Você está na página 1de 3

História

202
4° bimestre
João Victor e Marco

1 - O imperialismo é a prática de expansão política, cultural, territorial e econômica, de uma nação com o objetivo
de dominar outras. Dessa forma, os Estados que possuem muito poder bélico e econômico, empreendem forças
visando a conquista de territórios e o aumento da influência sobre outros países por todo o mundo. Pode-se dizer
que as nações que praticam o imperialismo visam, além de ampliar sua influência, a manutenção do controle sobre
outros territórios, intervindo na política interna e na maneira das nações dominadas se relacionarem com outros
países.

2 - Imperialismo cultural como um modelo de organização de correlação de forças de poder que busca a
homogeneização da cultura de uma sociedade. Um fenômeno global em que indústrias culturais poderosas e atores
principalmente ocidentais dominam outras culturas locais, regionais e nacionais. A influência cultural ocorre em
sociedades que tem contato uma com a outra e acontece desde a Antiguidade. Embora o imperialismo cultural e as
influências culturais sejam melhor observados em países em desenvolvimento, vale ressaltar que o imperialismo
cultural não se restringe a dominação entre um país desenvolvido e um menos desenvolvido, mas também entre
países com níveis semelhantes de desenvolvimento.

3 - A industrialização favoreceu o avanço do imperialismo. No final do século XIX, o capitalismo ganhou força
com o crescimento da industrialização, o crescimento foi alcançado com base na acumulação de capital gerado
e adquirido nos primeiros anos de industrialização.

4 - O século XIX foi marcado pelo desenvolvimento do conhecimento científico. A busca por novas tecnologias,
alavancada pela Revolução Industrial, fez com que os estudiosos se multiplicassem nas mais variadas áreas do
conhecimento. Nessa época, várias academias e associações voltadas para o "progresso da ciência" reconheciam a
figura dos cientistas e colocavam os mesmos como importantes agentes de transformação social. No ano de 1859,
um estudioso chamado Charles Darwin transformou uma longa caminhada de viagens, anotações e análises no livro
"A origem das espécies”. Nas páginas daquela obra revolucionária nascia a teoria evolutiva, o mais novo progresso
galgado pela ciência da época. Negando as justificativas religiosas vigentes, Darwin apontou que a constituição dos
seres vivos é fruto de um longo e ininterrupto processo de transformação e adaptação ao ambiente.

Polêmicas à parte, Darwin expôs que as espécies se transformavam a partir de uma seleção em que características
mais adaptadas a um ambiente se tornaram predominantes. Com isso, os organismos que melhor se adaptam a um
meio poderiam sobreviver através do repasse de tais mudanças aos seus descendentes. Em contrapartida, os seres
vivos que não apresentavam as mesmas capacidades acabavam fadados à extinção.

5 - A Conferência de Berlim decorreu entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de Fevereiro de 1885.

Participaram nesta conferência 14 países, entre os quais Portugal, incluindo alguns Estados que não dispunham de
colónias, como foi o caso dos países escandinavos e dos EUA.

Três pontos principais constituíram a agenda da Conferência: a liberdade de comércio em toda a bacia do Zaire e sua
foz, a aplicação dos princípios do Congresso de Viena quanto à navegação nos rios internacionais (entre outros, do
Níger), a definição de "regras uniformes nas relações internacionais relativamente às ocupações que poderão
realizar-se no futuro nas costas do continente africano"; estatuir sobre o tráfico de escravos.

6 - No século XIX, a ação imperialista belga se estabeleceu na região do Congo, na parte central do continente
africano. Em 1885, o domínio belga nessa região foi confirmado na chamada Conferência de Berlim, quando o rei
Leopoldo II transformou o extenso território em sua propriedade pessoal. No ano de 1908, o território congolês voltou
a ser controlado pelo governo, recebendo o nome de Congo Belga. Até a década de 1940, o território colonizado
experimentou uma fase de relativa prosperidade econômica. Chegando à década de 1950, observamos que a
população congolesa passou a aderir o discurso nacionalista de lideranças locais que exigiam o fim da dominação
belga no território. Em 1955, uma visita oficial do rei Balduíno I reforçou o sentimento autonomista ao não atender às
várias demandas sociais, políticas e econômicas da população nativa. Nesse instante, uma associação chamada
Abako entrou em evidência e logo se transformou em um partido político defensor da independência definitiva.
7 - No século XIX, as relações entre a Ásia e o mundo ocidental se resumiam ao contato estabelecido entre as
cidades portuárias e as embarcações comerciais europeias. Algumas poucas experiências coloniais se desenvolviam
nas regiões de Macau (China), Damão, Goa e Diu (Índia), e Timor (Indonésia), todas elas controladas pelos
portugueses. Além disso, os espanhóis exploraram as Filipinas e os holandeses se fixaram nas regiões de Java e
Sumatra.
Na segunda metade do século XVIII, com a criação da Companhia das Índias Orientais, os ingleses passaram a
realizar a progressiva conquista da Índia. Nesse processo, entraram em luta contra a presença dos franceses na
região subcontinental e impuseram sua força contra os príncipes locais. Até a primeira metade do XIX, os ingleses já
realizavam a cobrança de impostos, praticavam o comércio e vigiavam a população local com o uso de tropas nativas,
conhecidos como civis. A ação inglesa também se estendeu até a China, quando os britânicos descobriram que
poderiam explorar a comercialização do ópio como droga entorpecente. Inconformado com os prejuízos causados à
saúde da população, o governo chinês estabeleceu a proibição do comércio da droga e uma severa política contra
qualquer tentativa de contrabando do mesmo produto. Logicamente, os britânicos sentiram-se intensamente
prejudicados com a medida.

8 - A Guerra do Ópio foi um conflito armado ocorrido entre a Grã-Bretanha e a China nos anos de 1839 a 1842 e 1856
a 1860. Com o fim das Guerras Napoleônicas, todo o comércio marítimo voltou para o Oriente, porém havia um
problema: a China ainda mantinha algumas restrições em relação ao comércio com países estrangeiros.

9 - A Restauração Meiji, foi a derrubada do Xogunato Tokugawa. Refere-se a uma série de transformações do regime
teocrático do governo do Imperador Meiji. As mudanças se deram nas áreas do governo, instituição, educação,
economia, religião, entre outros. Data de início: 1868; Data de término: 1889

10 - A frase ressalta a interpretação que os povos nativos africanos deram ao período colonial, e associa a
religião cristã, um elemento mais superficial da cultura europeia, com a mudança das estruturas políticas e
econômicas dos países africanos ocupados pelos europeus.

11 - Nos Séculos XIX e XX a Europa ocupou, em muitos casos com o uso da força, diversos territórios na África,
passando a se apropriar dos recursos naturais dos nativos e impor o seu modelo civilizacional, o que acabou fazendo
com que muitas culturas nativas fossem marginalizadas ou mesmo desaparecessem, tendo sido um período bastante
difícil da história da África, marcado pela exploração e pelo desrespeito sistemático à dignidade humana.

12 - Os europeus acreditavam firmemente serem uma raça superior aos indígenas e que de uma forma ou outra se
tornariam donos de suas terras por possuírem teóricas qualidades e virtudes, a chamada dominação cultural.
Pensavam ser esta a sua missão de acordo com a política imperialista que defendiam com tanta firmeza.
13 - Os conflitos na África são consequências da divisão territorial estabelecida pelo conjunto de acordos entre
as potências imperialistas europeias do século XIX, que não levaram em consideração as diferenças étnicas e
culturais da população local, separando grupos étnicos que vivam em harmonia e colocando em uma mesma
área, grupos rivais.

14 - Os britânicos se consideravam superiores aos indianos, porém ambos possuíam a mesma origem racial;
além disso, não explicava por que a miscigenação enfraqueceu as raças superiores e não fortaleceu as
inferiores. E era um suporte ao padrão imperialista de dominação ocidental, sob a liderança das potências
europeias que deveriam assegurar a missão civilizatória, sem contudo, ameaçar os valores nativos.

Você também pode gostar