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IMPERIALISMO
História do Imperialismo
Muitos são os exemplos de impérios que surgiram e tiveram seu fim. Destacam-se o
Império Egípcio e o Império Romano, os quais figuram modelos mais antigos de Império que
conhecemos.
Todavia, a concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães,
franceses e ingleses somente na primeira metade do século XIX.
Portanto, apesar de falarmos de impérios desde a antiguidade, será no período em
que o sistema capitalista torna-se industrialmente mais tecnológico, que notaremos a
utilização de artifícios mais invasivos na busca de mercados.
Essa busca passa a abranger todo o globo, o qual, por sua vez, será manipulado por
empresas multinacionais e por grandes bancos.
Esta ação mais agressiva do capitalismo teve início a partir da Segunda Revolução
Industrial (1850-1950).
As inovações tecnológicas, tal como motores elétricos e à explosão, a siderurgia do
aço, os barcos movidos à hélice, os sistemas ferroviários e rodoviários, o telégrafo, o
telefone, o automóvel, o avião, irão permitir um avanço das forças imperialistas de um modo
sem precedentes na história.
Cabe aqui também citar uma distinção entre Colonialismo e Imperialismo:
Colonialismo sugere controle político, abarcando incorporação de território e
perda da soberania pela força militar.
Imperialismo se refere ao domínio exercido tanto do ponto de vista formal
quanto informal, direta ou indiretamente, porém, com o mesmo resultado, que é o controle
político e econômico da região.
Portanto, com o imperialismo, não há anexação do país que recebe a influência.
Ademais, o capitalismo é pacifista em essência se considerar os preceitos do
Liberalismo, enquanto a política imperialista subverte aqueles valores ao mesmo tempo que
é confundida com o próprio capitalismo.
Desse modo, o expansionismo se deve às estruturas remanescentes do período pré-
capitalista, baseadas numa política de guerras e conquistas.
A capitalização das nações imperialistas gradativamente se amplia, assim como a
"absorção" dos países dominados pelos monopólios, levando ao ciclo de colonialismo, o qual
é produto da expansão do imperialismo.
Sob a égide do progresso, as nações imperialistas do período moderno lançaram-se
numa corrida civilizacionista pelo mundo.
Seu domínio sobre outro país era justificado pelas correntes teóricas que pregavam o
etnocentrismo, o qual afirmava a superioridade de alguns povos sobre outros. Nesse
sentido, vale lembrar que os europeus se consideravam superiores a todos os outros povos.
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Também podemos citar aqui, o darwinismo social, que promovia a sobrevivência dos mais
fortes como um fator social.
Os países imperialistas, principalmente os europeus, dominaram e exploraram os
povos de quase todo o planeta. Assim, provocaram muitos conflitos como a Guerra do Ópio
na China, a Revolução dos Cipaios na Índia e a Primeira e Segunda Guerra Mundial.
Paralelo a isso, tem início uma nova era imperialista, na qual os EUA irão figurar com
destaque entre as nações dominantes. O Imperialismo deste país pode ser percebido ao
nível militar, cultural, econômico e político.
Ásia e África
O período da conquista europeia na Ásia começa por volta de 1500 e continua até a
metade do século XX e até a I Guerra Mundial, a maior parte da Ásia estava sob controle
europeu.
Por sua vez, durante o século XIX na África, alguns acontecimentos despertaram a
atenção da Europa sobre a importância econômica e estratégica do continente:
a abertura do Canal de Suez, em 1869;
a descoberta de uma série de minas de diamantes na África do Sul.
Curiosidade
Fonte: https://www.todamateria.com.br/imperialismo/
IMPERIALISMO
O Imperialismo consistiu em uma dominação de algumas regiões por parte de países
potência, e trouxe consequência tanto para os Impérios quanto para as regiões dominadas.
Imperialismo
A Ásia foi dominada de forma gradativa, com alguns pequenos portos que foram
abertos em pequenas ilhas no decorrer do século XVIII, porém houve uma desenfreada
exploração por parte da Rússia, que ligou seu território à Ásia com uma estrada de ferro às
margens do Pacífico Oriental, objetivando a dominação e a influência sobre a Mongólia e a
China. O Japão entrou no grupo dos países imperialistas devido à pressão feita pelo Reino
Unido e pelos Estados Unidos. Decidiram, portanto, abrir portos para países ocidentais,
causando revoltas que ficaram conhecidas como a Restauração Meiji, objetivando restaurar
os poderes plenamente ao Imperador. Isso trouxe um imenso crescimento econômico e
Industrial, incluindo o país na disputa imperialista e a tornando mais competitiva para o
Reino Unido, França, Rússia e Estados Unidos.
O Exército japonês invadiu a China, e acabou anexando seu território e o Reino Unido
começou a investir por meio de acordos comerciais com o Imperador da China que, em
1839, proíbe o comércio de Ópio, que era comercializado pelo Reino Unido. A
comercialização continuou, e por isso a China afundava alguns dos navios britânicos, o que
gerou a guerra contra a China. O Reino Unido venceu e teve que ceder Hong-Kong e abrir os
portos. No ano de 1884, houve a Conferência de Berlim, objetivando acabar com as disputas
e promover a partilha amigável do território africano, reunindo representantes das
potências europeias. França e Inglaterra foram beneficiadas, tendo controle sobre um
número maior de colônias, além de estas estarem em áreas economicamente interessadas,
mas os povos das regiões, é claro, não foram consultados quanto às decisões tomadas com
relação à partilha.
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/historia/imperialismo