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no século XIX
Capítulo 10
A industrialização e o
capitalismo monopolista
O inicio do capitalismo monopolista foi em 1870, esse surgimento foi uma das
principais mudanças econômicas da História Contemporânea. Dessa forma, o
acirramento da concorrência intercapitalista (expresso pelo aparecimento dos
trustes e cartéis) e a revolução da estrutura produtiva propiciaram as condições para
o surgimento de um novo padrão de acumulação, que define um novo estádio de
desenvolvimento capitalista, o capitalismo monopolista. As principais
características do capitalismo financeiro ou monopolista são: Período a partir do
século XX; Monopólio dos bancos; Capital especulativo (investimentos
desconectados da produção)
As grandes concentrações industriais
A aceleração do processo de industrialização em Acúmulo de capital: o uso
países europeus - como Alemanha, Inglaterra e ampliado de meios de produção
e força de trabalho para a
França - durante o século XIX, teve como produção crescente de
consequência o aumento do acúmulo de capital. mercadorias;
Mais tarde, já no final desse mesmo século, as
indústrias e empresas presentes nesses países
Monopólio: exclusividade
passaram a se movimentar em direção à sobre algo;
concentração desse capital na mão de grandes
conglomerados, a partir de acordos de mercado.
Além disso, após a Grande Depressão das
décadas de 1880 e 1890, inúmeras empresas
pequenas acabaram falindo ou foram
incorporadas a empresas maiores, dando
origem aos monopólios. Dessa forma, as
empresas e indústrias começaram a criar
mecanismos de fusão e administração, que
fizeram surgir grandes corporações
hegemônicas no ramo financeiro e industrial,
configurando monopólio. Cartel, Truste e
Holding são três dos principais mecanismos
desenvolvidos.
É importante pontuar que essas práticas são proibidas em diversos
países, por serem extremamente prejudiciais para os consumidores,
devido a consequências negativas, como:
• Perda de livre concorrência;
• Menor produtividade e pluralidade de bens e serviços;
• Aumento constante dos preços;
No Brasil, por exemplo, cartéis e trustes são proibidos, apesar de ainda
ser comum que aconteçam por falta de fiscalização ou brechas na lei. Os
holdings, entretanto, ainda são permitidos no país.
Fatores que contríbuiram para
a corrida imperialista
• Expansão industrial;
• Aumento na busca por matérias primas;
• Crescimento na busca por mercados consumidores;
• Crescimento da população europeia;
Conceito de imperialismo ou Neocolonialismo
O imperialismo ou neocolonialismo do século XIX se constituiu como movimento de
domínio, conquista e exploração política e econômica das nações industrializadas
europeias (Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Holanda) sobre os continentes
africano e asiático. Os colonizados foram territórios e países dos continentes asiático e
africano. Várias ideologias foram difundidas nessa época, como o eurocentrismo
(noção de que a Europa era o centro do mundo porque nela era onde havia
“progresso”). Neocolonialismo, chamado por muitos de imperialismo, foi o ciclo de
colonização que afetou os continentes africano e asiático. Por meio dele, as nações
europeias invadiram e exploraram as riquezas de suas colônias, cometendo diversas
violências contra as populações desses estados.
Colonialismo X Neocolonialismo
Nos séculos XV e XVI, também ocorreu a extensão da dominação europeia fora
do continente, por meio da expansão ultramarina que resultou na colonização do
continente americano pelos europeus. Nessa época, os europeus desejavam
produzir em terras distantes para comerciarem os produtos coloniais na Europa.
Além disso, os europeus procuravam grandes mercados que pudessem consumir
o excedente industrial que não era vendido na Europa. Além disso, os Estados
Unidos já haviam proclamado a Doutrina Monroe , em que se colocavam
contrários a qualquer tentativa de recolonização europela na região e buscavam
ampliar sua influência sobre o continente.
No entanto, a América Latina não se
livrou de uma dominação Indireta dos
europeus, especialmente da Inglaterra,
com a sua aplicação de capitais,
concessão de empréstimos, venda de
tecnologia e a assinatura de multos
tratados comerciais desvantajosos
para as antigas colônias.
A ideologia do
Imperialismo e as formas
de dominação
Os colonizadores reforçavam que posição ao lançarem mão de um domínio ideológico
e cultural, quando afirmavam a superioridade de sua civilização, de suas ideias e de sua
religião, considerando inferiores as manifestações culturais dos povos dominados e,
portanto, ignorando-as Impunham sun lingue, religião e costumes. As escoles orem
usadas para formar uma minoria de colonizados mais próximos de civilização
ocidental. Esses eram chamados de "assimilados" o foram importante meio de controle
da mentalidade coletiva, servindo como "exemplo da possibilidade de evolução para os
demais. Sobre essa dominação, o intelectual e revolucionário martinicano, Frantz
Fanon, mostra como o colonialismo e racismo atingem a estrutura psíquica do
colonizado
Essas expedições mapearam o território e suas riquezas, e, bem como as
características culturais e sociais das populações nativas, e iniciaram o
trabalho de convencimento e rompimento com suas tradições religiosas. A
partilha econômica e política do mundo feita por meio da guerra de saques,
de pilhagens e de violências de toda ordem não produziu apenas uma única
forma de relação de dependência entre os países. Surgiram formas
transitorias de dependència, como os protetorados, em que os chefes locais
eram mantidos com os poderes formals, mas controle da administração О
pertencia ao país Imperialista, que enviava funcionários liderados por um
vice-governador.
É o caso do Marrocos em relação à França, Egito e Índia em relação à
Inglaterra, Havia também as colônias propriamente ditas, que sofriam
ocupação territorial e tinham os serviços politico-administrativos e
militares dirigidos por funcionários metropolitanos Esse tipo de
dominação ocorreu na Argélia, em Angola e na África do Sul. " Esses
eram chamados de "assimilados" o foram importante meio de controle da
mentalidade coletiva, servindo como "exemplo da possibilidade de
evolução para os demais Sobre essa dominação, o intelectual e
revolucionário martinicano, Frantz Fanon, mostra como o colonialismo e
racismo atingem a estrutura psíquica do colonizado
A dominação na
África
Um conjunto de acordos entre as potências imperialistas europeias do século
XIX sobre a posse de territórios no continente africano determinou a
Partilha da África.
Com o advento dos Estados nacionalistas industrializados na Europa do
século XIX, as demandas econômicas (matérias-primas, mercado
consumidor e mão de obra) tornaram-se acirradas. Essa disputa lançou as
principais potências europeias a outras regiões, sobretudo aos continentes
asiático e africano, com o objetivo de satisfazer essas necessidades. O
continente africano, em especial, foi o que mais sofreu transformações. A
chamada Partilha da África tornou-se a expressão principal dessas
mudanças.
A expansão dos domínios das potências
europeias sobre a África ocorreu entre
as décadas de 1830 e 1880 e ficou
conhecida a partir de duas designações
principais: imperialismo e
neocolonialismo. O Imperialismo na
África teve como pontapé inicial a
expansão do Império Francês, que
conquistou a Argélia e ansiava
recuperar o esplendor do período
napoleônico.
A confêrencia de
Berlin
Um dos momentos decisivos para a Partilha da África foi
a Conferência de Berlim, que tinha por principal objetivo
estabelecer um acordo pacífico e “amigável” para a
disputa por território entre os países europeus, já que
esses territórios da África eram cobiçados pelas nações
europeias desde a queda do império napoleônico e as
resoluções do Congresso de Viena em 1815.
A conferência de Berlim, finalizada em fevereiro de 1885,
permitiu a posse de quase 90% das terras africanas. Os
europeus deixaram de lado as características culturais,
sociais, étnicas e linguísticas das populações nativas,
dividindo o continente de acordo com as suas preferência
A dominação Europeia na Ásia