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Praticamente sem opositores, Napoleão foi nomeado pelo diretório para o cargo de primeiro
cônsul. A República passou então a ser governada pelo consulado – órgão executivo formado
por 3 cônsules, sendo o primeiro deles, o próprio Napoleão Bonaparte.
Napoleão e o consulado
Anunciando a busca de uma conciliação nacional, Napoleão afirmava estar acima dos
interesses particulares e garantiu que, a partir daquele momento, faria da França a maior
potência do mundo.
Ele incentivou a liberdade de comércio defendida pela burguesia e para agradar as camadas
populares, manteve a reforma agrária.
O principal símbolo foi o código civil napoleônico, criado em 1804. Esse documento foi
resultado da organização e unificação das leis na França, regulamentando o direito a
propriedade, garantindo a igualdade dos franceses perante a lei, confirmando o confisco das
terras da nobreza de origem feudal.
A maior dificuldade de Napoleão era atingir a Inglaterra, isolada pelo mar e protegida pela
mais poderosa frota marítima do mundo.
Napoleão acreditava que a única forma de derrotar a Inglaterra e dar continuidade a expansão
política e militar seria destruir a economia inglesa. Pra isso, decretou o bloqueio continental,
que proibia os países da Europa de comercializar com os ingleses com a ameaça de invasão
do território aqueles que o desobedecessem.
Agitação Política
Após Napoleão ocupar a Espanha e nomear seu irmão como novo governante do país, um
movimento popular espanhol organizou as juntas de governo.
Em 1797, a Espanha entrou em guerra contra a Inglaterra, afetando o seu controle sobre as
colônias americanas. A ampliação do comércio interno gerou crescimento econômico e
fortaleceu os criollos.
As principais decisões quanto à economia e política das colônias continuavam sendo tomadas
em Madri e implementadas pelos chapetones. Essa centralização administrativa incomodou os
criollos que ansiavam por autonomia e independência.
Mulheres, indígenas e negros e os processos de independências da América Espanhola.
Para boa parte da população das antigas colônias espanholas na América, a independência não
representou a conquista de maior liberdade: mulheres, escravizados e seus descendentes
indígenas permaneceram excluídos do exército pleno da cidadania.
Em alguns países o tributo indígena foi restabelecido. Em outros, campanhas militares foram
organizadas para expulsar os nativos de seus domínios, como foi o caso da Argentina.
Muitos indígenas foram expulsos de suas terras por grandes fazendeiros, sendo obrigados
assim a trabalhar em condições precárias na mineração e na agricultura.
Apesar da bravura das mulheres que participaram ativamente das guerras de independência
na América Espanhola ao longo do século XIX, a maioria delas experimentou o anonimato em
vida. Um dos principais motivos era a praticamente nula visibilidade feminina perante a
sociedade nos tempos das guerras de independência.
A exploração do ouro em Minas Gerais gerou uma rica e letrada elite urbana formada por
contratadores homens de prestígio que compravam da coroa o direito de cobrar os impostos
da população mineira.
A Lei da Derrama obrigava o pagamento de 100 arrobas de ouro anuais para a Coroa
portuguesa. Membros da elite econômica e intelectual de Minas Gerais passaram a se reunir
em Vila Rica e a planejar um movimento contra o domínio colonial, que ficou conhecido como
Conjuração Mineira.
A Conspiração Delatada
O plano dos conspiradores era proclamar uma República em Minas Gerais. Alguns deles eram
contrários a escravidão, mas a maioria defendia a continuidade dela, por serem proprietários
de negros escravizados.
O movimento foi rapidamente contido, homens pobres e mulatos foram condenados a morte
e executados.
Marquês de Pombal instituiu nas Minas em 1750. A cobrança do mínimo de 100 arrobas de
ouro anuais em 1763 transferiu a capital de Salvador para o Rio de Janeiro afim de aproximar o
governo da área mineradora.