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Brasil

a) 1415
i) A conquista de Ceuta iniciou um processo de consolidação de colônias
portuguesas na costa africana e de algumas ilhas do oceano atlântico.
b) 1491
i) O navegador Vasco da Gama empreendeu as últimas explorações que
concretizaram a rota ruma às índias, via a circunavegação do continente
africano. Com essa descoberta o projeto de expansão marítima de Portugal
parecia ter concretizado seus planos.
c) 1500
i) O processo de expansão marítima português chegou ao seu auge quando,
com o navegador Pedro Álvares Cabral anunciando a descoberta das terras
brasileiras – O NOVO MUNDO.
d) Depois
i) Anos depois, com a ascensão do processo de expansão marítima de outras
nações europeias e a decadência dos empreendimentos comerciais
portugueses no Oriente, as terras do Brasil tornaram-se o principal foco do
mercantilismo português.

Descoberta e colonização do Brasil


a) Chegada
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 Caravelas português lideradas por
Pedro Álvares Cabral. À primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um
Grande Monte, e chamara-o de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi
celebrada a primeira missa no Brasil;
a) Época
Aconteceu na época das expansões marítimas.
Era forte o comércio com o Oriente.
Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras.
b) Tratado de Tordesilhas
Foi dessa preocupação dos portugueses em conter a expansão espanhola que
saíras dois acordos: a bula inter Caetera (1493) e o Tratado de Tordesilhas
(1494);
c) Pós descoberta
A partir da década de 1530, com o declínio do comércio de especiarias e as
invasões francesas, é que os portugueses iniciaram uma política de colonização.
Começaram implantando algumas feitorias no litoral brasileiro e passaram a
explorar o pau-brasil.
d) Causa da colonização
Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as
novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de
Tordesilhas, como, por exemplo, Franceses, holandeses e ingleses.
e) Início das atividades de colonização
A colonização era uma das formas de ocupar e proteger o território, para isso,
os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-
açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

Invasão Holandesa
a) Finalidade
Retomar e manter o controle sobre a produção e comércio de açúcar no
Nordeste, resultando no controle holandês desta região por quase 25 anos.
b) Causas
O início da empreitada açucareira foi financiada pelos holandeses;
Com a instituição da União Ibérica, se viram expulso do comércio de açúcar do
Brasil;
Os flamengos eram inimigos da Coroa espanhola, assim, foram proibidas de
aportar em terras portuguesas;
Mercenários a serviço da República das Províncias Unidas invadiram as terras
canavieiras para controlas a produção dos engenhos do Nordeste.
c) O período
Portugal consegue sua independência em relação à Espanha;
É assinado, então, um armistício de dez anos entre Portugal e Holanda;
Esse acordo permitiu aos Holandeses consolidarem sua dominação, sobretudo
após invasão do maranhão em 1641, quando estende seus limites entre o Ceará
e o rio São Francisco;

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Após o regresso de Maurício de Nassau à Europa, a situação pacífica com os
senhores de engenho local começa a se deteriorar, culminando na insurreição
Pernambucana;
Com o auxílio militar de portugueses e ingleses, os luso-brasileiros expulsam
os holandeses definitivamente do Brasil em 1654.
Revolução Liberal do Porto
i) Reivindicações: Retorno imediato do Rei; Retorno do pacto colonial;
Monarquia constitucional em Portugal.
ii) Nova constituição: Novas taxas alfandegárias (representava monopólio de
comércio); províncias brasileiras serias adotadas por juntas de governo; fim
dos órgãos e repartições públicas.
Grupos políticos Brasileiro (1820-1822)
i) Partido Português: era favorável às medidas recolonizadoras propostas pela
corte de Lisboa;
ii) Partido Brasileiro: antiga elite colonial. Era contra a tentativa de
recolonização Monarquista;
iii) Liberias Radicais: camadas médias urbanas. Defendia a independência e a
criação de uma república.
Constituição da Mandioca (1824)
i) Monarquistas: Antigo partido Português;
ii) Liberais moderados: Teve origem na divisão do antigo partido brasileiro.
Eram moderados e defendiam a monarquia constitucional;
iii) Liberais exaltados: Originários da divisão do Partido brasileiro. Defendiam
o federalismo e a república.
iv) Dom Pedro I dissolve a Assembleia e outorga uma constituição com as
seguintes atribuições de poderes:
(a) Poder executivo: Imperador e seus ministros;
(b) Conselho de Estado: Era ouvido em assuntos graves. Aconselhavam
o imperador.
(c) Poder legislativo: Senado e Câmara dos deputados legislavam;
(d) Poder judiciários: aplicava a Justiça.
(e) Poder moderador: Plenos poderes ao imperador.
Noite das Garrafadas
i) Foi uma revolta ocorrida em 1831, no Rio de Janeiro, entre portugueses
que apoiavam o imperador Dom Pedro I e brasileiros que lhe faziam
oposição.

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Período Regencial
i) País não contava com autoridade do imperador e as elites locais
organizaram uma forma de governo que pudesse satisfazer suas
necessidades. Poder moderador não foi colocado em prática, e
inicialmente o movimento político foi de descentralização.
ii) Primeiros anos do Período Regencial Ficaram conhecidos como avanço
liberal.
Partidos Políticos
i) Partido liberal moderado: partido das elites latifundiárias e escravistas.
ii) Partido Liberal radical: Formado pela população livre e urbana. Queriam
descentralização, federalismo e república.
iii) Partido de restauração: Defendiam a volta de Dom Pedro I ao Brasil para
assumir a coroa.
Revoltas Regenciais
i) O contexto das revoltas regenciais se caracteriza pela ausência do poder
moderador e da figura do imperador. Elas podem ter motivações liberais
federalistas ou conservadoras centralistas, dependendo dos interesses em
jogo. A população pobre também participou ativamente desses movimentos,
demonstrando sua insatisfação com o mandonismo das elites.
Revolta dos Malês (1835)
ii) Revolta escrava ocorrida em Salvador, protagonizada por negros de ganho
muçulmanos. Lutavam contra a escrevidão e a imposição da religião
católica.
iii) O movimento foi reprimido pelas forças oficiais, sendo que muitos escravos
forma mortos e tantos outros degredados para a África.
Cabanagem (1835-1840)
i) A tendência autonomista do Pará tem viés histórico. Após a independência,
fortaleceram-se as tendências republicanas na Província, e a Cabanagem foi
encampada pela população pobre, os “Cabanos”, reivindicando terras e
melhores condições de vida.
ii) Derrotados na capital em 1835, os cabanos recolheram-se ao interior, onde
as lutas permaneceram até 1840. Estima-se que o número de mortos esteja
em torno de 30 mil, 20% da população da província à época.
Sabinada (1837-1838)
i) Liderada por Francisco Sabino, contestava a concentração de poder local
pelas autoridades nomeadas pela regência. Propunha a criação de uma
república na Bahia até a maioridade do Imperador. A república foi
proclamada, mas durou poucos meses.

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ii) Revolta urbana, a Sabinada contou com a participação de revoltosos da
cidade. Foram duramente reprimidos, com muitas mortes em combate e os
líderes executados ou deportados.
Balaiada (1838-1841)
i) Ocorrida no Maranhão, nasceu da disputa política de grupos rivais e das
dificuldades econômicas da Província. A revolta contou com grande
participação dos escravos fugitivos e um dos líderes do movimento foi
Manuel Francisco do Anjos Ferreira, apelidado de Balaio. No âmbito das
elites, havia conflitos entre os fazendeiros de gado liberais, denominados
bem-te-vis, e os conservadores da região. As rivalidades se ampliaram,
atingindo as camadas populares.
ii) A revolta foi dominada em 181 pelas tropas do coronel Luís Alves de Lima
e Silva, Duque de Caxias, a mando do governo regencial.
Revolução Farroupilha (1835-1845)
i) Os farrapos, como os rebeldes eram denominados, reivindicavam maior
autonomia política e econômica para o Sul. Na raiz do conflito estava o
descontentamento dos poderosos estancieiros gaúchos com a política de
impostos do governo central. Tendências políticas diferentes – republicanos
ou monarquistas, federalistas ou centralistas – conviviam no interior do
movimento.
ii) A rebelião expandiu-se e culminou, em 1838, com a proclamação da
República Rio-Grandense, ou República de Piratini, tendo Bento Gonçalves
como primeiro presidente. Um ano depois, o movimento chegou à cidade de
Laguna, onde foi proclamada a república de Juliana. Depois de vários anos
de combates, uma paz negociada foi alcançada em 1845.
Parlamentarismo às avessas
i) Foi uma ideia contraditória, tendo em vista que Dom Pedro II era quem
indicava o primeiro ministro e te indicava os parlamentares, completamente
o oposto do parlamentarismo.
Revolução Praieira (1848)
ii) Após a pacificação Farroupilha, estourou na Província de Pernambuco a
Revolução Praieira;
iii) Em 1848, Dom Pedro II destituiu o ministério formado por representantes
do Partido Liberal, e como sempre acontecia nessas ocasiões, alterou alguns
cargos. Na ocasião, o presidente Liberal da Província de Pernambuco foi
substituído por um Conservador, gerando uma reação negativa que somada
a outros problemas da região serviu de estopim para a eclosão da Revolução
Praieira.
Lei importante do 2º reinado

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i) Eusébio de queiroz (1850): Em virtude da grande pressão da Inglaterra, o
Brasil proíbe o comércio de escravos vinda da África. Marinha inglesa
fiscalizava o Atlântico. Aumento do tráfico e elevação no preço dos
escravos.
ii) Lei de terras: Terras sem escritura de posse e documentação passaram a ser
vendidas. Terra não mais como status e prestígio social, mas como
mercadoria. Determina que toda terra deve ser comprada em leilão público
e com pagamento à vista. O preço mínimo deveria ser alto o suficiente para
garantir que ex-escravos e imigrantes não se tornassem proprietários, e
continuassem se tornando mãe de obra para as fazendas.
iii) Tarifa Alves Branco (1844): Taxas de 20% e 60% em alguns produtos
importados.
Imigração
i) Vinda dos imigrantes para o Brasil: Substituir trabalho escravo e
”branquear” a raça.
ii) Na primeira metade do XIX se inicia o processo migração para nossa
região. SC, RS e PR.
iii) A imigração, de fato, parecia ser a grande solução para a escravidão no
Brasil.
iv) Unificação Italiana gerando crise econômica e política. EUA não estavam
recebendo eles, Brasil se tornou uma opção
Elementos da Crise do Segundo Reinado
i) Movimento abolicionista
ii) Movimento republicano
iii) Questão militar
iv) Questão religiosa
v) Lei Áurea
Movimento Abolicionista
i) Lei do Ventre Livre (1871): Filho de escravo seria liberto. Crianças
ficariam sob tutela dos senhores até os 8 anos. Aí decidiriam se libertariam
mediante indenização ou manteriam cativos até os 21. Províncias do norte e
nordeste votaram em massa em favor dessa lei. Províncias do Sudeste
votaram contra. Isso demonstra a dependência da economia dessas regiões
do trabalho escravo.
ii) Lei Saraiva Cotegipe ou Lei dos Sexagenários (1885): Liberdade para os
escravos com mais de 60 anos, mediante indenização. Foi uma lei
“abolicionista”, mas era “vantajosa” para os senhores.
Questão religiosa

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iii) Após o Papa da igreja católica sancionar lei canônica que Maçons deveriam
ser expulsos da igreja, Dom Pedro não concordando ordenou que bispos do
território brasileiro continuasse a frequentar tais locais, sendo duramente
criticado.
Republica da Espada
iv) Marechal Deodoro da Fonseca: Fechamento do Congresso, 1ª Revolta da
Armada Renúncia.
v) Marechal Floriano Peixoto (Marechal de Ferro): 2º Revolta da Armada
(Vitória do governo); Revolução Federalista (Vitória do governo).
Crise do Encilhamento
i) Medidas do Ministro Rui Barbosa (Fazenda):
(a) Aumento das tarifas alfandegárias para bens de consumo;
(b) Diminuição das tarifas alfandegárias para bens de produção;
(c) Permissão para que alguns bancos emitissem dinheiro (facilitar o
crédito).
ii) Consequências:
(a) Empréstimos usados para a criação de empresas (alguns reais, outro
fantasma);
(b) Negociação de ações de empresas fantasma na bolsa de valores;
(c) Aumento vertiginoso da inflação e do custo e vida;
(d) Quebra da bolsa de valores;
(e) Falência de empresa e de banco reais.
Política dos governadores
i) Governo central: Precisava de apoio do partido Republicano no Congresso;
ii) Governadores: Se comprometiam em eleger deputados do Partido
Republicano em troca de algum tipo de vantagem;
iii) Coronéis: Utilizavam sua autoridade local para conseguir os votos. Voto de
cabresto.
Movimentos Rurais
i) Cangaço: grupos armados que saqueavam propriedades rurais na região
Nordeste. Pela população eram vistos como justiceiros de uma ordem social
perversa. Pelas autoridades, eram vistos como criminosos. Temendo
ataques, muitos coronéis faziam acordos com bandos de cangaceiros,
cedendo-lhes algumas vantagens. O bando que mais se destacou foi o
Lampião e Maria Bonita, que chegou a contar com mais de 100 homens.

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ii) Canudos (1893): O beato Antônio Conselheiro Organizou no interior baiano
um pequeno povoado reunindo sertanejos pobres que fugiam da exploração
dos latifundiários. O povoado chegou a contar com 30 mil pessoas.
Canudos chegou a ser a segunda cidade economicamente ativa da Bahia. O
governo federal organizou quatro expedições contra Canudos, sendo
vitoriosos somente na quarta. Os sertões – Euclídes da Cunha.
iii) Guerra do Contestado (1912-1916): na divisa do Paraná com Santa
Catarina, terra que era contestada pelos dois estados, líderes messiânicos
organizaram vilas santas. O beato José Maria organizou o povoado de
Taquaruaçu, que reunia sertanejos pobre, desempregados da estrada de ferro
Brasil Railway e posseiros num grupo que, segundo acreditavam, vivam de
acordo com a lei de Deus. Considerados fanáticos e comparados a Canudos,
foram dizimados pelo exércio federal, na primeira guerra em que o mesmo
utilizou aviões. Mais de 10 mil mortos.
Movimentos Urbanos
i) Revolta da Vacina: Governo decreta obrigatoriedade da Vacina contra febre
amarela. Os opositores reclamavam de autoritarismo e de que a vacina não
tinha eficácia comprovada. A revolta começou com um motim espontâneo,
com milhares de rebeldes depredando bens e enfrentando a polícia. O
governo só reestabeleceu a ordem com o apoio das forças armadas. 30
mortos e muitos feridos. Aproximadamente 460 pessoas pobres deportadas
para o Acre.
ii) Revolta da Chibata: Movimento feito por militares, mas de caráter mais
social do que militar. Liderada por João Candido (almirante negro),
reivindicava o fim dos castigos físicos, aumento de salários e melhor
qualidade de comida. Ameaçavam bombardear o RJ caso não tivessem as
reinvidicações atendidas. Presidente Hermes da Fonseca aceitou atender o
pedido, mas logo após mandou prender os líderes. Alguns foram mortos e
outros deportados para a Amazônia.
iii) Movimento Operário: com o crescimento da industrialização e as
experiências socialistas, anarquistas e sindicalistas trazidas pelos operários
imigrantes, o movimento operário brasileiro começou a fazer suas primeiras
greves e reinvindicações. 1922 – Criação do PCB.
iv) Tenentismo: Levante do forte de Copacabana. Levante de 1924; Coluna
Prestes.

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