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II] O reconhecimento da Independência
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o Qual o preço pago pelo reconhecimento da independência?
O trato negreiro
Trato ou trá fico negreiro?
Tipos de explicaçã o para compreender as pressõ es inglesas para o fim do trato
negreiro no Brasil:
o Liberal:
William Wilberforce, abolicionista britâ nica, defende fim da
escravidã o nas colô nias inglesas.
Ê xito parcial em 1807.
o Mercantil:
Concorrência escrava, no Brasil, em relaçã o aos lucros auferidos nas
produçõ es antilhanas.
Alto valor do escravo seria responsá vel por encarecer, na cadeia
industrial, todas as etapas de produçã o.
Libertar a mã o de obra era libertar fracçã o de capital que tornaria o
antigo traficante de escravos em consumidor potencial.
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Litoral do Sul do Império sofre com a guerra:
o Açã o dos corsá rios.
Prejuízos ao comércio imperial.
o Incidente entre o Brasil e os EUA:
Tentativas feitas por navios mercantes dos EUA de romper o
bloqueio imperial imposto ao porto de Buenos Aires.
1827: navio Spark é apresado pela esquadra imperial,
acusado de agir como corsá rio ao serviço das
Províncias Unidas.
o EUA rompem relaçõ es diplomá ticas com o
Brasil.
Situaçã o superada em 1828, com
Tratado de Amizade, Navegaçã o e
Comércio.
Impasse na Batalha de Passo do Rosá rio (Ituzaingó ), fevereiro de 1827:
o Inicia-se processo de negociaçã o.
o Inglaterra articula, visto que bloqueio comercial no Prata era
sinô nimo de perdas financeiras.
o Rivadavia renuncia, e Dorrego aceita proposta de negociaçã o inglesa.
Convençã o de paz de 1828:
o Lord Ponsonby, Dorrego e Dom Pedro I.
Reconhecer independência do Uruguai.
o Províncias Unidas do Rio da Prata entabulam plano de invasã o: Bolivar agiria pelo
Norte, via o Amazonas, com apoio de Sucre, no Centro-Oeste; pelo Sul, Lavalleja.
Foreign Office desaconselha a iniciativa portenha!
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o Relaçõ es bilaterais sã o de igual para igual?
Contrariando as expectativas de Bolivar:
o Dom Pedro I envia o Marquês de Santo Amaro à Europa entre 1828 e 1831.
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A Regência(1831-1840)
I] Caracterização do período
Expulsos os portugueses, o Brasil atravessou até 1840 período de agitaçã o política e social,
à semelhança do que ocorrera na América hispânica de 1810 a 1825.
Se a centralizaçã o do Primeiro Reinado garantiu a unidade territorial tã o cara a José
Bonifá cio, a Regência dava lugar ao caos que caracteriza os anos de formaçã o do Estado
nacional, ou pelo menos assim afirmava a historiografia do Instituto Histó rico e Geográ fico
Brasileiro (IHGB) no pó s-1840.
Pouco mais de um século se passou para que uma releitura marxista da Regência
vislumbrasse nas sediçõ es provinciais um movimento de classes agindo contra a opressã o
do centro dirigente, o Rio de Janeiro.
o Para essa historiografia dos anos de 1970, a Regência nã o foi caó tica, mas
republicana.
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o Entusiasmo com a abdicaçã o.
o À s províncias interessavam mais as localidades do que o Rio de Janeiro.
o Nos primeiros meses de Regência, irrompem rebeliõ es denominadas “tropa e
povo”:
Eram soldados pobres de baixa patente e pequenos funcioná rios
comprometidos com a expulsã o dos portugueses.
Rebeliõ es ocorrem no RJ, CE e PE: localidades de maior presença
portuguesa.
Primeiras reformas: