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REVISÃO BRASIL COLONIAL

1. (Uefs 2018) O “coração” econômico da época, Veneza, tem cada vez mais dificuldades
em assegurar a competitividade de seus produtos. Em 1504, os navios venezianos já
quase não encontram pimenta em Alexandria. As especiarias desta proveniência se
revelam muito mais caras do que as que são encaminhadas da Índia portuguesa: a
pimenta embarcada pelos portugueses em Calicute é quarenta vezes menos onerosa do
que a que transita por Alexandria.

(Jacques Attali. 1492, 1991. Adaptado.)

 O início da colonização efetiva do Brasil por Portugal, historicamente condicionado


pelos fatos referidos pelo excerto,
a) teve início assim que os navegadores chegaram às novas terras.    
b) projetou a hegemonia portuguesa no comércio atlântico.    
c) enriqueceu a Metrópole com a descoberta de metais preciosos.    
d) atardou-se devido aos lucros auferidos com o comércio oriental.    
e) foi financiado pelos lucros gerados pelo comércio de especiarias . 

2- (Ifsul 2016) De 1500 a 1530, os portugueses não desenvolveram um grande projeto de


colonização para a sua colônia na América (Brasil). Nesse período, ocorreram as
expedições de reconhecimentos e as expedições guarda-costas.

A economia, nesse período,

a) deteve-se ao cultivo de café na região do Vale do rio Paraíba.   


b) limitou-se ao cultivo de cana-de-açúcar no nordeste com o trabalho escravo.   
c) dedicou-se à extração de metais preciosos, sobretudo prata, nas Gerais.   
d) baseou-se na extração do pau-brasil através do escambo com os nativos.
e) fundamentou-se no tráfico de africanos.

3- (Espcex (Aman) 2015) “Os primeiros trinta anos da História do Brasil são conhecidos
como período Pré-Colonial. Nesse período, a coroa portuguesa iniciou a dominação das
terras brasileiras, sem, no entanto, traçar um plano de ocupação efetiva. […] A atenção
da burguesia metropolitana e do governo português estavam voltados para o comércio
com o Oriente, que desde a viagem de Vasco da Gama, no final do século XV, havia sido
monopolizado pelo Estado português. […] O desinteresse português em relação ao
Brasil estava em conformidade com os interesses mercantilistas da época, como
observou o navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral brasileiro, pode-
se dizer que não encontramos nada de proveito”.

Berutti, 2004.

Sobre o período retratado no texto, pode-se afirmar que o(a) 


a) desinteresse português pelo Brasil nos primeiros anos de colonização, deu-se em
decorrência dos tratados comerciais assinados com a Espanha, que tinha prioridade pela
exploração de terras situadas a oeste de Greenwich. 
b) maior distância marítima era a maior desvantagem brasileira em relação ao comércio com as
Índias. 
c) desinteresse português pode ser melhor explicado pela resistência oferecida pelos indígenas
que dificultavam o desembarque e o reconhecimento das novas terras. 
d) abertura de um novo mercado na América do Sul, ampliava as possibilidades de lucro da
burguesia metropolitana portuguesa. 
e) relativo descaso português pelo Brasil, nos primeiros trinta anos de História, explica-se pela
aparente inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos interesses daqueles que
patrocinavam as expedições. 

4- (Unesp 2013) [Os tupinambás] têm muita graça quando falam [...]; mas faltam-lhe três
letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar;
porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adoram; nem os
nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus
Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E
se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem
preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade;
sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se
não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem
obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um
vive ao som da sua vontade [...].

(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.)

O texto destaca três elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambás,
no final do século XVI. Esses três elementos podem ser associados, respectivamente, 
a) à diversidade religiosa, ao poder judiciário e às relações familiares. 
b) à fé religiosa, à ordenação jurídica e à hierarquia política. 
c) ao catolicismo, ao sistema de governo e ao respeito pelos diferentes. 
d) à estrutura política, à anarquia social e ao desrespeito familiar. 
e) ao respeito por Deus, à obediência aos pais e à aceitação dos estrangeiros. 

5- Administração da Colônia Brasileira: (UNESP/2003) O Brasil foi dividido em quinze


quinhões, por uma série de linhas paralelas ao Equador, que iam do litoral ao
meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues (…)
[a] um grupo diversificado, no qual havia gente da pequena nobreza, burocratas e
comerciantes, tendo em comum suas ligações com a Coroa.
(B. Fausto, “História do Brasil”.)

No texto, o historiador refere-se às:


a) câmaras setoriais.
b) sesmarias.
c) colônias de povoamento.
d) capitanias hereditárias.
e) controladorias.

6- (Unesp/2014) Em 1534, a Coroa portuguesa estabeleceu o regime de capitanias


hereditárias no Brasil Colônia. Entre as funções dos donatários, podemos citar

a) a nomeação de funcionários e a representação diplomática.


b) a erradicação de epidemias e o estímulo ao crescimento demográfico.
c) a interação com os povos nativos e a repressão ao trabalho escravo.
d) a organização de entradas e bandeiras e o extermínio dos indígenas.
e) a fundação de vilas e cidades e a cobrança de impostos.

7- Administração da Colônia Brasileira: (UEPB/2014) São aspectos que marcaram o


Sistema de Capitanias Hereditárias, EXCETO:

a) O sistema de Capitanias Hereditárias revelou-se um fracasso. Alguns donatários nem vieram


ao Brasil, e poucas prosperaram como ocorreu com Pernambuco e São Vicente.
b) O rei regulamentava a doação das Capitanias, os privilégios e deveres de cada donatário por
meio da Carta de Doação, editada junto com o Foral.
c) Seria montado com recursos públicos e não tinha a preocupação de garantir a soberania
portuguesa sobre o território
d) O território pertencente a Portugal, de acordo com o Tratado de Tordesilhas, foi dividido em
15 lotes perpendiculares à costa, com áreas desiguais.
e) Os donatários tinham a responsabilidade de arrecadar os principais tributos destinados à
Coroa, entre eles 20% sobre os lucros obtidos com o pau-brasil

8- Administração da Colônia Brasileira: (UFTM MG/2010) Com o intuito de


operacionalizar um modelo administrativo sediado nas vilas, aplicou-se no Brasil a
organização municipal portuguesa (…). O principal organismo do poder municipal era a
Câmara Municipal (…) A formação dos membros da câmara – quando escolhidos entre
os colonos – era feita através de eleições, de que participavam como eleitores e
elegíveis apenas os chamados homens bons (…) (Rubim Santos Leão Aquino et alii,
sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais)

Eram eleitores e elegíveis:

a) os que possuíam sesmarias doadas diretamente pelo rei português e que já estivessem
morando em alguma capitania do Brasil há, ao menos, 5 anos ininterruptos.
b) os proprietários de terras e escravos, e que tinham a obrigação da pureza de sangue, ou
seja, a ausência, por algumas gerações, de ascendência judaica, moura ou africana.
c) aqueles que recebessem, por merecimento, essa condição do rei português ou do
governador-geral do Brasil e que fossem portugueses com ascendência fdalga.
d) quaisquer colonos, nascidos dentro do Império colonial português, que morassem na mesma
vila há mais de 10 anos e que professassem o catolicismo.
e) apenas os proprietários portugueses que explicitassem fdelidade ao rei de Portugal e que
tivessem seus investimentos voltados para a agroexportação.

9-  (UFV/2003) Durante o período colonial no Brasil, a desorganização da administração


metropolitana e a prática da venalidade do funcionalismo real (compra e venda de
cargos), aliadas às dificuldades de comunicação entre a Europa e a América,
contribuíram para o crescimento do poder dos “homens bons”. Essa expressão era
utilizada para designar aqueles que:

a) integravam a Companhia de Jesus, ordem religiosa formada em torno de Inácio de Loyola, a


qual, no Brasil, buscou promover a conversão dos índios ao cristianismo.
b) podiam eleger e ser eleitos para os cargos públicos ligados às câmaras municipais, principal
instância de representação local da monarquia portuguesa.
c) participaram da Inconfidência Mineira, um levante contra o governo colonial, no fnal
do século XVIII, tendo como uma de suas motivações a cobrança da derrama.
d) habitavam os quilombos e mocambos e lutavam pela liberdade, sendo em sua maioria
comerciantes e escravos negros fugidos, de origem africana ou nascidos no Brasil.
e) integravam as expedições armadas, de caráter ofcial ou particular, entre os séculos XVI e
XVIII, e se aventuravam pelo interior do Brasil, em busca de ouro ou de indígenas para fazê-los
escravos.

10- (UFRJ) Para garantir a posse da terra, Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para
isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução
encontrada foi implantar em certos trechos do litoral:
a) a produção açucareira.
b) a exploração do ouro.
c) a extração do pau-brasil.
d) a criação de gado.
e) o comércio de especiarias.

11- O país que atuava como parceiro econômico de Portugal na produção do açúcar por
meio do financiamento dos engenhos, refinamento do açúcar e distribuição da
mercadoria pela Europa foi:
a) Holanda.
b) Espanha.
c) França.
d) Índia.
e) Cabo Verde.

12- Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implantada por Portugal no
Brasil?
a) policultura, trabalho assalariado e grande propriedade.
b) monocultura, trabalho escravo e pequena propriedade familiar.
c) monocultura, trabalho assalariado e pequena propriedade familiar.
d) monocultura, trabalho escravo e grande propriedade.
e) policultura, trabalho escravo e grande propriedade.

13- (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores na ocupação holandesa no Nordeste do


Brasil e na sua posterior expulsão:

a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de


Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de
engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio
estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola
em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia
das Índias Ocidentais.

14- Durante a primeira fase de ocupação da Capitania de Pernambuco, de 1630 a 1637, os


holandeses procuraram fazer um reconhecimento do lugar para melhor instituir as
estruturas de exploração da cana-de-açúcar na região e, ao mesmo tempo, combater de
forma mais eficaz a resistência de portugueses e nativos. Entretanto, os holandeses
receberam a colaboração de nativos nessa empreitada. Um desses nativos destacou-se
e entrou para a história como traidor dos portugueses. Quem era ele?

a) Maurício de Nassau
b) Domingos Jorge Velho
c) Bartolomeu Bueno da Silva
d) João Pessoa
e) Domingos Fernandes Calabar
15- (Fatec) A administração de Maurício de Nassau, no Brasil Holandês, foi importante,
pois, entre outras realizações:

a) eliminou as divergências existentes com os representantes da Companhia das Índias


Ocidentais.
b) criou condições para que a Reforma Luterana se afirmasse no Nordeste.
c) promoveu a efetiva consolidação do sistema de produção açucareira.
d) integrou o sistema econômico baiano ao de Pernambuco.
e) realizou alterações na estrutura fundiária, eliminando os latifúndios.

16- (FUVEST)
No século XVII, contribuíram para a penetração para o interior brasileiro:

a) o desenvolvimento das culturas da cana-de-açúcar e do algodão


b) o apresamento de indígenas e a procura de riquezas minerais
c) a necessidade de defesa e o combate aos franceses
d) o fim do domínio espanhol e a restauração da monarquia portuguesa
e) a Guerra dos Emboabas e a transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro

17- (UEL) No Brasil Colônia, a pecuária teve um papel decisivo na

a) ocupação das áreas litorâneas


b) expulsão do assalariado do campo
c) formação e exploração dos minifúndios
d) fixação do escravo na agricultura
e) expansão para o interior

18-A economia mineradora brasileira, florescida na época colonial, na passagem do


século XVII para o século XVIII, só foi possível pela ação de determinadas figuras
históricas que desbravaram e adentraram pelo sertão brasileiro. Tais figuras eram:

a) os jesuítas
b) os bandeirantes
c) os militares
d) os comunistas
e) os huguenotes

19-(UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a


América Portuguesa cuja população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690
para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográfico ocorreu na região
mineradora. Considerando essas afirmações, pode-se afirmar que:

a) O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado
interno desenvolvido pela mineração e, assim, contribuiu como fator de integração regional na
América Portuguesa.
b) A população atraída para a mineração também desenvolveu intensa atividade agrária de
subsistência, propiciando reconhecida autossuficiência que inibiu qualquer tipo de polarização.
c) O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas
que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante
vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro
e diamantes.
d) O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as
riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o
denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII.
e) A integração regional da América Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-
1640) quando foi removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de
pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas Gerais.

20-(Mackenzie-SP) Duas atividades econômicas destacaram-se durante o período


colonial brasileiro: a açucareira e a mineração. Com relação a essas atividades
econômicas, é correto afirmar que:
a) na atividade açucareira, prevaleciam o latifúndio e a ruralização, a mineração favorecia a
urbanização e a expansão do mercado interno.
b) o trabalho escravo era predominante na atividade açucareira e o assalariado na mineradora.
c) o ouro do Brasil foi para a Holanda e os lucros do açúcar serviram para a acumulação de
capitais ingleses.
d) geraram movimentos nativistas como a Guerra dos Emboabas e a Revolução Farroupilha.
e) favoreceram o abastecimento de gêneros de primeira necessidade para os colonos e o
desenvolvimento de uma economia independente da metrópole.

21-(Fuvest-SP) Podemos afirmar, sobre o período da mineração no Brasil, que


a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a
mineração.
b) a exploração das minas de ouro só trouxe benefícios para Portugal.
c) a mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na
Independência do Brasil.
d) o ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou sua exploração.
e) a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil e foi fator de diferenciação
da sociedade.

22- (IDHTEC) A respeito da Revolta de Filipe dos Santos (1720), assinale a alternativa
incorreta.

A) O governo português proibiu a circulação de ouro em pó em Minas Gerais, exigindo que


todo o minério extraído fosse entregue às Casas de Fundição.
B) Filipe dos Santos Freire era um rico fazendeiro e tropeiro, e a revolta durou um ano.
C) Filipe dos Santos, considerado líder, foi julgado e condenado à morte por enforcamento.
D) Após a revolta, a coroa portuguesa aumentou ainda mais a fiscalização na região das
minas, visando a combater a evasão fiscal e o contrabando de ouro.
E) Para aumentar o controle sobre a região, foi criada a capitania de Minas Gerais.

23- (Ameosc — adaptado) O maior combate ocorreu junto ao rio das Mortes. Os paulistas
foram cercados e assassinados na mata, embora os emboabas prometessem garantir
suas vidas, se eles entregarem suas armas. O lugar ficou conhecido como Capão da
Traição. O trecho acima descreve um fato ocorrido durante o/a:

A) Levante dos 18 do Forte.


B) Guerra dos Emboabas.
C) Guerra dos Mascates.
D) Intentona Comunista.
E) Conjuração Baiana

24-Em qual cidade brasileira se deu a Revolta de Beckman?

A) Belém
B) Natal
C) Fortaleza
D) Recife
E) São Luís
25-A Guerra dos Mascates foi travada pelas elites de quais cidades brasileiras?

A) Vila Rica e Diamantina


B) Rio de Janeiro e Petrópolis
C) Recife e Olinda
D) São Luís e Belém
E) Vila Boa e Cuiabá

26-A Revolta de Filipe Santos, que aconteceu em 1720, também é conhecida como:

A) Revolta de Vila Rica


B) Revolta de Beckman
C) Revolta dos Malês
D) Revolução Pernambucana
E) Revolução Praieira

27-Qual das revoltas abaixo não é considerada uma revolta nativista?

A) Aclamação de Amador Bueno


B) Guerra dos Mascates
C) Guerra dos Emboabas
D) Conjuração Mineira
E) Revolta de Beckman

28- (UECE) Leia atentamente o seguinte excerto:

“O papel de herói da Inconfidência Mineira cabe ainda a Tiradentes porque ele foi o

inconfidente que recebeu a pena maior: a morte na forca, uma vez que o próprio réu,

durante a devassa, assumiu para si toda a culpa. Sabe-se, no entanto, que sua morte se

deve também em grande parte à acusação dos demais inconfidentes, bem como a sua

condição social: pertencente à camada média da sociedade mineira, sem importantes

ligações de família, sem ilustração nem boas maneiras”.

Cândida Vilares Gancho & Vera Vilhena de Toledo. Inconfidência Mineira. São Paulo,

Editora Ática, Série Princípios,1991. p.45.

Sobre a Inconfidência Mineira, ocorrida em Vila Rica no período da mineração aurífera, é

correto afirmar que

a)Representou o exemplo de revolta popular contra a dominação colonial portuguesa no Brasil,


uma vez que, oriunda das camadas mais humildes de Minas Gerais, inclusive escravos,
chegou a contagiar indivíduos pertencentes às mais altas posições sociais.
b)Foi uma representação dos interesses de grupo da elite local, intelectuais, religiosos,
militares fazendeiros, em livrarem-se do controle e dos impostos cobrados pela coroa
portuguesa na região, mas não havia consenso em relação à libertação dos escravos.
c)Marcou o início do processo de independência do Brasil, baseado na luta armada do povo
contra as forças leais a Portugal, e em defesa dos ideais liberais e republicanos, como o fim da
escravidão, direito ao voto universal masculino e governo presidencialista.
d)Apesar de bem sucedida, com a proclamação da independência de Minas Gerais, teve pouco
impacto na história do Brasil, uma vez que seus objetivos extremamente populares não foram
bem aceitos pelas elites econômicas de outras regiões da colônia.
e) N.D.A

29- (FCC-SP) A Conjuração Baiana (1798) caracterizou-se por ser um movimento que:

A Conjuração Baiana (1798) caracterizou-se por ser um movimento que:

a)Teve participação popular, com vista à concretização de reivindicações sociais.


b)Atraiu a burguesia conservadora, que não desejava a continuação do pacto colonial.
c)Envolveu, predominantemente, grupos militaresinfluenciados pela Revolução Norte-
Americana.
d)Visava a impedir a crescente influência da maçonaria na política de Portugal em relação ao
Brasil.
e)Criou condições favoráveis à concretização da “inversão brasileira” (1808-21).

30-Unifenas-MG. A Família Real no Brasil: O Bloqueio Continental, em 1807, a vinda da


família real para o Brasil e a abertura dos portos em 1808 constituíram fatos importantes:
a) na formação do caráter nacional brasileiro.
b) na evolução do desenvolvimento industrial.
c) no processo de independência política.
d) na constituição do ideário federalista.
e) no surgimento das disparidades regionais.

31- UEM-PR. Ao chegar ao Brasil, em 1808, D. João VI decretou a abertura dos portos.


Sobre o(s) motivo(s) que explica(m) esse fato, assinale a alternativa correta.

a) O Bloqueio Continental imposto por Napoleão Bonaparte e a influência da doutrina do


liberalismo econômico.
b) A descoberta do ouro, em Minas Gerais.
c) A iniciativa da metrópole portuguesa, no final do século XVIII, de abrir mão do monopólio de
produtos tropicais do Brasil.
d) O progresso nos sistemas de cultivo dos produtos tropicais, com o aumento da produtividade
agrícola e com o uso de técnicas de conservação dos solos.
e) A procura por tecidos de linho e de algodão fabricados no Brasil.

32-UFMG. A Família Real no Brasil:


A Revolução Francesa continua sendo o grande modelo de um movimento político que
abalou os costumes e as tradições da aristocracia e deu início ao domínio burguês na
modernidade. Napoleão Bonaparte foi exemplo de um governante que atuou,
consolidando aspirações da burguesia. Suas vitórias militares contribuíram para a
divulgação das idéias liberais.

Entre suas medidas, o Bloqueio Continental, em 1806:


a) visava a isolar a Inglaterra do comércio com suas colônias, favorecendo Portugal e Espanha.
b) obteve êxito inicial com os exércitos franceses, ocupando os domínios portugueses e
impedindo a Inglaterra de influenciar no comércio com o Brasil durante décadas.
c) tinha como objetivo isolar a Inglaterra do resto da Europa, trazendo prejuízos para as
atividades econômicas inglesas.
d) apenas atingiu Portugal, forçando a fuga da Corte para o Brasil.
e) assegurou a supremacia francesa por um bom período, trazendo o fracasso econômico para
as negociações inglesas com os países da Península Ibérica.

33- (UDESC 2009) O ano de 2008 assinala os duzentos anos da chegada da Família Real
ao Brasil. Sobre isso assinale a alternativa correta:

a) A monarquia que chegava ao Brasil representava, em realidade, boa parte dos ideais da
Revolução Francesa e do liberalismo europeu daquele período.
b) As motivações da vinda da Família Real para o Brasil estão relacionadas mais à realidade
européia do período do que à idéia de desenvolvimento de um Brasil monárquico e
posteriormente independente de Portugal.
c) Foi incentivada a manifestação pública de nossos problemas, seguindo as práticas liberais e
laicas da monarquia portuguesa.
d) Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a ampliação da cidadania.
e) A política de terras foi imediatamente implementada e, em 1810, o Brasil realizava sua
primeira reforma agrária.

34-  (MACKENZIE) Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil:

a) a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo


brasileiro devido à extinção do monopólio;
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos
importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica
praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu
acelerado desenvolvimento.

35- (UNIFENAS) Foram fatos importantes na política externa de D. João VI, no Brasil:

a) a invasão da Guiana Francesa e a anexação da Província Cisplatina;


b) os tratados de Methuen e Madri;
c) os diversos tratados de limites resolvendo as questões do Acre e do Amapá;
d) a guerra contra a Inglaterra devido à questão Cisplatina;
e) a questão Christie e a guerra contra o Uruguai.

36-Um dos fatos que fizeram o processo de independência do Brasil ser diferente das
demais nações da América hispânica foi:

a) A vinda Família Real portuguesa para o Brasil.


b) As guerras napoleônicas na Europa.
c) As ideias iluministas surgidas na França.
d) A crise do sistema colonial

37-A expansão do Império napoleônico refletiu diretamente na independência do Brasil,


pois:

a) Portugal apoiou a Inglaterra e foi obrigado a lutar ao seu lado contra Bonaparte, deixando as
colônias abandonadas.
b) Napoleão Bonaparte invadiu Portugal, a Família Real portuguesa foi para o Brasil e assim,
os brasileiros ganharam mais vantagens comerciais.
c) As batalhas napoleônicas mudaram o mapa europeu fazendo com que Portugal
modernizasse seu exército e se fortalecesse.
d) Os franceses invadiram Portugal e ajudaram os brasileiros a lutar contra Dom João VI.

38- Na primeira metade do século XIX, as colônias de Portugal e da Espanha, na


América, proclamam a independência em relação à metrópole. Assinale a opção que
mostra a diferença sobre a consequência deste processo:

a) As colônias hispanas foram ajudadas pelos Estados Unidos e adotaram o pensamento


liberal protestante após a separação da Espanha.
b) O processo de emancipação brasileira foi inteiramente pacífico, enquanto na América
espanhola se verificam guerras que ceifaram boa parte da população.
c) As colônias hispânicas adotaram o regime republicano enquanto o Brasil se tornou uma
monarquia constitucional.
d) Após a independência das colônias hispânicas, os ex-escravos conseguiram maior
participação social, mas no Brasil, o regime de trabalho escravo permaneceu.

39-Sobre a Independência do Brasil é correto afirmar:

a) a independência do Brasil se faz com ativa participação popular, praticamente impulsionada


pelo povo.
b) estimulou a criação de várias comunidades autônomas que foram legitimadas através da
Constituição de 1824.
c) a elite agrária, defensora do liberalismo político, lutava não apenas pela emancipação
política, mas também a implantação de uma república.
d) o projeto vencedor contemplava a manutenção da escravidão, a separação entre Brasil e
Portugal e a continuidade de Dom Pedro no trono.

40-(Enem/2010) Leia o texto:

“Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando
promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas
e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este
respeito no Estado do Brasil”.

(Alvará de liberdade para as indústrias (1º de Abril de 1808). In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol. 1. Brasília: Senado
Federal, 2002 (adaptado).

O projeto industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou.


Que características desse período explicam esse fato?

a) A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas


portuguesas.
b) A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês sobre suas redes de
comércio.
c) A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família real
portuguesa.
d) O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição dúbia assumida por Portugal no
comércio internacional.
e) O atraso industrial da colônia provocado pela perda de mercados para as indústrias
portuguesas.

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