Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abraços,
Equipe Google for Education
A SALA DE AULA HÍBRIDA NA PRÁTICA: DICAS E MODELOS
Tem Escape para suas aulas! Monte seu escape room com
atividades online e offline
Antes de falarmos como esse modelo veio parar na sala de aula, vale a pena
explorarmos um pouco a sua história. Escape room, em tradução livre, “salas de
fuga” é um jogo que, apesar de ter caído no gosto dos brasileiros há pouco
tempo, já tem história no mundo desde 1976. Os primeiros registros contam com
um espaço digital, no qual o jogador - normalmente em primeira pessoa -
precisa resolver um enigma para sair do ambiente em que está (o que
exemplifica bem o nome “salas de fuga”) e seguir com a história. Geralmente, o
jogo começa com uma história, a qual apresenta o contexto de como o
jogador/personagem foi parar onde está no momento e onde precisa
chegar/missão principal. Aliás, para saber um pouco mais da história desse tipo
de jogo e suas variações, vale a leitura rápida aqui.
Apesar do escape room ter “nascido” no universo virtual, desde 2015, têm surgido
diversas salas de escape room presencial (offline) espalhadas pelo Brasil. A
dinâmica nos escapes presenciais é similar ao online: normalmente jogados em
equipe, os participantes entram em uma sala e, para sair dela, precisam resolver
os desafios. Assim, cada detalhe conta, desde a posição de um objeto até
alguma charada. Em geral, a competição entre os grupos de participantes se dá
por resolver o desafio e sair das salas no menor tempo possível.
Já deu para imaginar como esse jogo pode ser um modelo aplicado nas práticas
pedagógicas, não é mesmo? Quando pensamos no escape room como uma
estratégia para a aula, assim como nos jogos, também haverá um tema geral,
com um enredo/história; desafios e problemas a serem resolvidos dentro de um
tempo pré-determinado. Nesse tipo de prática, como você já deve estar
percebendo, os alunos aplicarão não somente o conteúdo aprendido em sala,
mas também habilidades, como resolver problemas, trabalhar em equipe,
flexibilidade, comunicação, dentre outras que podem ser recrutadas
dependendo dos desafios que você propor.
Fique tranquilo(a)! Vamos ensinar cada etapa para você criar o seu escape
room utilizando os Formulários Google e lançar os desafios e charadas, que
poderão ser intercalados entre atividades online e offline. Mas, para isso, você
precisará sair do desafio “Domine o escape room”. Assim, terá a experiência de
usuário com o escape room.
Agora que você já teve a experiência de jogar um rápido escape room, chegou a
hora de entender como ele foi criado e como você pode criar o seu. Para isso,
assista a este vídeo no YouTube em que mostramos todo o processo de criação
e apresentamos ideias de como colocar em prática o escape em uma aula
sobre Machado de Assis.
Uma ideia para aproveitar ainda melhor o vídeo? Pegue um papel e uma caneta
e já anote:
Como você já deve estar imaginando, temos o modelo prontinho aqui. Basta
clicar para fazer a sua cópia e, em seguida, editar com as suas perguntas e
respostas.
Para criar esse escape room, você deve ter percebido que utilizamos duas
ferramentas do Google Workspace:
Com as suas anotações sobre o conteúdo e os objetivos que você quer alcançar
na aula, vamos à criação do seu escape room.
Para começar, eis algumas perguntas que guiarão a criação.
1. Que tipo de perguntas você quer fazer? Apenas para completar com uma
palavra/expressão ou de assinalar?
2. Qual o tempo que os alunos terão para resolver o escape room?
3. O escape room será alternado com outras atividades? Quando e como
será proposto para os alunos?
4. Você criará uma história na qual os alunos são os personagens presos
dentro dela ou o escape room será para “concluir” uma aula, após
explicações teóricas?
Feito isso, você pode escolher se prefere fazer um escape room apenas online ou
com interação offline.
Mas isso tudo pode ser adaptado de acordo com seus objetivos, tempo
disponível e a faixa etária dos alunos.
Lembre-se de cadastrar a resposta tal como você deseja que o seu aluno
responda e sempre edite a mensagem de erro. Caso contrário, acabará
aparecendo uma dica de resposta para ele!
E não fica só por aí! As áreas com números também têm vez nesse jogo! Afinal,
poderiam ser colocados desafios de cálculos de Física, conexões de elementos
químicos ou, ainda, contas de Matemática. Assim, ao invés de textos, os alunos
colocam os números como resultados.
Se quiser deixar mais complexo, você pode fazer conexões com vídeos e links
externos ou com tarefas presenciais, como fizemos no nosso exemplo, em que o
aluno precisava ler algumas obras de Machado de Assis, ou até mesmo tê-las
em mãos, para serem resolvidas e depois lançadas no formulário.
Gostou, não é? Então, para ter mais dicas e inspirações, deixamos alguns outros
modelos abaixo como referência e artigos publicados por professores que usam
o escape room em suas práticas pedagógicas.
Antes de mais nada, traçaremos aqui alguns cenários nos quais a sala de aula
invertida acaba sendo uma solução de prática pedagógica extremamente
viável e aplicável em diferentes contextos. Vamos lá?
Para essa primeira atividade, é importante que cada estudante esteja com seu
caderno sobre a mesa e registre a condução da conversa de acordo com seu
nível de aprendizagem. O professor pode avisá-los que esses registros podem
ser a partir de desenhos ou com a escrita de palavras.
O que vocês sabem que pode ser muito legal contar aos outros colegas da
sala de aula?
Antes de mais nada, vamos aqui recapitular um pouquinho sobre o que é a aula
invertida.
● deixe claro quais são os objetivos que pretende atingir com os estudantes,
nesse caso;
● inclua todos os alunos na trilha de aprendizagem que está desenvolvendo;
● oriente o que deverá ser realizado com os vídeos que os estudantes
assistirão. Você pode ter um roteiro com perguntas a serem respondidas,
desenhos a serem elaborados, pequenos parágrafos para redigirem;
● lembre-se de que o território em que você está inserido é muito singular.
Por isso, faça de acordo com suas possibilidades.
Tem um modelo para ver se eu entendi?
Confira aqui a estrutura que preparamos para você. Copie o seu modelo da
sequência de aula invertida. Acompanhe toda a ideia neste vídeo que
preparamos para você.
Dica
Toquinho - Aquarela
● Tem um momento na música em que ele diz “com cinco ou seis retas é
fácil fazer um castelo”. E você, o que faria com cinco ou seis retas?
● Na música, ele gira um compasso e consegue circular o mundo.
Desenhe o mundo utilizando um copo de plástico.
Passei o vídeo para realizarem a tarefa em casa. E agora, o
que eu faço?
Que tal pensar, agora, num cenário que pode ser utilizado tanto na Educação de
Jovens e Adultos quanto no Ensino Fundamental anos finais?
Imagine que, após longos anos, uma senhora de 72 anos retorna às aulas, com
todos os aflitos pedagógicos possíveis, carregando consigo a memória de uma
escola que ela havia presenciado quando tinha ainda seus sete anos de idade,
no interior da Bahia, e, devido às várias incongruências da vida, teve que largar e
seguir outro rumo que afastava o conhecimento escolar de seu cotidiano.
Acompanhe até o final, porque temos algumas sugestões para tornar a sua aula
no EJA e, também, nos anos finais do ensino fundamental superengajadora.
O modelo anterior tanto pode ser usado online com os alunos quanto
offline. Basta imprimir cópias para eles levarem para casa.
1
É importante solicitar as fotos dos estudantes com antecedência. Para isso, procure
utilizar o WhatsApp, o Google Fotos ou o Google Drive para receber as fotos.
Organize a sala de tal modo que possam trabalhar em grupo. A troca de
informações aqui sempre é muito rica, devido à grande diversidade de faixas
etárias presentes na EJA.
2
Nesse caso, é importante solicitar a impressão das fotografias dos alunos para que o
varal possa ser elaborado.
Fiz todo o passo a passo e a aula acabou! E agora, como
conduzirei as discussões com os estudantes relacionando o
currículo e as características pessoais que eles me
apresentaram?
Exemplo
Este é Dom Pedro I, o primeiro imperador do Brasil e um dos responsáveis
pela independência do país. Foi com ele que o Brasil conseguiu deixar de
ser colônia e passou a ser um país regulado por leis a partir da
Constituição de 1824.
Exemplo:
Meu nome é Ribamar e estou aqui em São Paulo tem 45 anos! Nasci no
interior de Pernambuco, mas com 10 anos, acompanhando os meus
pais, tive que me mudar para São Paulo. Trabalhei em diversas
profissões até me encontrar como pedreiro que me deu a possibilidade
de sustentar cinco filhos.
3
Num contexto de Ensino Fundamental anos finais, a atividade pode ser adaptada de tal
modo que os estudantes escrevam características de suas famílias para serem
exploradas como currículo escolar.
Ihh… mas como posso adaptar a estratégia de sala de aula
invertida para o meu contexto?
Sabemos dos muitos desafios que você tem em sala de aula, mas também
sabemos do seu amor por educar e construir pontes que teçam cada vez mais o
aprendizado. Por isso, caso não consiga utilizar algumas das ferramentas que
que sugerimos para a aula invertida, fique em paz, utilize o que você tem em
mãos. Seguem algumas outras sugestões, utilizando a lógica da aula invertida
de forma bem prática.
Baseado na série de livros infantis “Choose your own adventure” em que o leitor
se torna autor da própria história, escolhendo o caminho que quer percorrer
mediante seleção das páginas, essa estratégia também já foi adaptada para
vídeo, pela Netflix, por meio de histórias interativas em que o próprio usuário
determina o final.
Em sala de aula, esse tipo de atividade interativa permite ao professor criar um
ambiente de aprendizagem personalizado, fazendo com que o estudante seja
parte integrante das histórias e das rotas, baseadas nas suas decisões, e
aprenda no seu ritmo e da forma como prefere.
Viu como você pode criar esse tipo de atividade até mesmo com vídeos,
utilizando os recursos do YouTube?
Você percebeu que tem dois caminhos a percorrer? Mas nada impede de seguir
os dois! Esse poder de escolha pode aguçar a curiosidade dos seus estudantes,
fazendo com que queiram explorar os diferentes caminhos da atividade e os
ajudando a consolidar ainda mais a aprendizagem.
Temos sim! Tire um momento para navegar por este modelo já pronto. Percebeu
como as suas escolhas definiram a sua história? Pois, agora, vamos lhe dar um
modelo em branco, para você criar essa mesma experiência com os seus
estudantes. Clique em “Usar modelo” para ter a sua cópia salva no seu Google
Drive.
Ao lado, insira perguntas motivadoras para deixá-los ainda mais curiosos e servir
de guia para saberem quais informações interessantes devem ser pesquisadas.
Ao avançar, os alunos encontram o slide três: Explore a sua aventura. Eles só
conseguem acessar a atividade se clicarem no botão “Clique para iniciar”. Neste
primeiro momento, vamos lhe mostrar a versão para uma boa conectividade.
Mas se você possui problemas com baixa conectividade, nós temos uma opção
adaptada para essa realidade também logo abaixo.
Perceba que o slide quatro é para você, professor(a). Ele não aparece no modo
apresentação e lhe mostra todas as possibilidades que os estudantes podem
seguir! Funciona como um índice para guiá-lo(a) no momento da edição.
E por que não trabalhar a importância de se checar a fonte por meio de uma
atividade com bifurcações baseadas nas decisões dos estudantes,
apresentando notícias reais e as famosas fake news?
Se você está trabalhando com os seus estudantes de forma offline ou com baixa
conectividade, temos um modelo adaptado para você! Já com todas as dicas de
como usar.
No slide três, eles possuem três opções e devem escolher uma. Sugerimos o uso
de textos (ou reportagens), áudios (ou podcasts) e vídeos. A ideia é que o
estudante escolha a maneira como prefere aprender um novo conteúdo: lendo,
ouvindo ou assistindo. Se você tiver alguma conexão e for usar no formato de
slides, pode deixar os recursos que escolher linkados na apresentação.
Sugestão de organização:
Eu quero mais!
Gostou, não é? Então, para ter mais inspiração, deixamos algumas outras dicas
abaixo como referência. Nelas, foram usados o Formulários Google para criar as
dinâmicas. Aproveite e aprenda outra forma de inovar em sala de aula com
atividades de “Escolha a sua aventura”.
O que é um hyperdoc?
Você pode estar pensando: "mas eu crio documentos com hiperlinks para os
meus alunos, só não sabia que o nome disso era hyperdoc". Na verdade, um
hyperdoc é muito mais do que um documento com links, já que a atividade é
feita diretamente no documento (ou slide, ou planilha). Outra vantagem é que
ele pode ser um trabalho em grupo, no qual todos os estudantes colaboram
simultaneamente, mesmo ocupando diferentes espaços físicos.
Os hyperdocs podem ser um excelente veículo para o ensino híbrido e devem ser
criados para promover o engajamento dos alunos e conduzir investigação,
reflexão, criação e colaboração.
Como eu crio um hyperdoc?
Claro! Pensando nas habilidades que serão trabalhadas no novo ensino médio,
criamos um hyperdoc sobre empreendedorismo social, que você acessa
clicando aqui. Esse tema pode ser desenvolvido em diversos contextos e, com
pequenas adaptações, pois essa atividade funciona para qualquer faixa etária. O
arquivo é uma Apresentação Google que já tem todas as instruções que os
estudantes precisam para completar as etapas, com vídeos, links para leituras e
campos para respostas e reflexões.
Perceba que você não acessa o documento logo de cara, o link o(a) leva a uma
página para criação da sua própria cópia do hyperdoc e essa é uma das
maneiras de entregar esse tipo de atividade para os seus alunos. Não é
necessário (nem desejável) converter ou baixar esse documento, mas lembre-se
de que os arquivos do Workspace funcionam muito bem offline, então a conexão
com a internet só é fundamental no momento de criá-lo. Seus alunos podem
fazer boa parte do trabalho com uma conexão baixa ou mesmo sem conexão.
Para mais informações sobre como trabalhar com documentos offline, acesse
esse link.
Olhando nosso modelo, você deve ter notado que, ao invés de uma aula
expositiva, o hyperdoc deve ser utilizado em uma atividade exploratória,
apresentando os conteúdos de forma variada, com uma sequência lógica de
atividades que culmina com um pedido de criação. Não é uma leitura, nem uma
lista de exercícios, é muito mais do que isso. É uma maneira de oferecer
instruções diferenciadas e direcionadas, de incorporar tecnologia às suas aulas e
de atender igualmente tanto os alunos que estão com você quanto aqueles que,
por algum motivo, não podem estar na sala de aula. Os hyperdocs também são
ferramentas poderosas para recuperações paralelas e projetos
extra-curriculares.
Fique tranquilo(a). Você pode usar nosso modelo para uma primeira atividade,
adaptá-lo para outro conteúdo ou mesmo criar um hyperdoc do zero. Várias
dicas de criação, adaptação e entrega dos hyperdocs estão neste vídeo.
Opção 1 - usando o Google Sala de Aula, você pode criar uma atividade e clicar
no botão "Adicionar um arquivo do Google Drive". Escolha o arquivo modelo e, em
seguida, escolha a opção "Fazer uma cópia para cada aluno". Pronto! Seus
alunos receberão uma cópia criada automaticamente, com o nome deles e você
pode corrigir tudo dentro da própria plataforma do Sala de Aula.
Opção 2 - você pode gerar um link que leva o aluno a criar uma cópia do seu
modelo de hyperdoc com uma dica: todos os arquivos do Google Workspace
(Documentos, Apresentações e Planilhas) têm um endereço, ou URL, que você vê
na parte de cima do seu navegador. Não se assuste, é um endereço grande e
cheio de letras e números, mas no final dele sempre tem um /edit (às vezes, com
algo a mais após o "edit"). É só você apagar tudo que estiver depois da barra e
substituir pela palavra "copy". Veja este exemplo:
O endereço do nosso arquivo modelo, sobre empreendedorismo social é:
https://docs.google.com/presentation/d/1I88HhsoB6ZAz0siZjRb6V_NPzyEpLQKE
Nn2QXWRElOM/edit
https://docs.google.com/presentation/d/1I88HhsoB6ZAz0siZjRb6V_NPzyEpLQKE
Nn2QXWRElOM/copy
IMPORTANTE: para que esse link de cópia funcione, você precisa liberar a
visualização do seu arquivo para qualquer pessoa, o que não é um padrão dos
arquivos do Google Workspace, mas é simples de alterar.
1. Clique em Compartilhar ou Compartilhar Gerar link.
2. Em "Copiar link", clique na seta para baixo .
3. Escolha a opção "Qualquer pessoa com o link" e selecione a opção "Leitor".
Parece mágica, não é mesmo? E, depois que você fizer a primeira vez, vai
perceber como é simples e intuitivo.
Eu quero mais!
Gostou, não é? Então, para ter mais dicas e inspirações, deixamos alguns outros
modelos abaixo como referência.
Talvez, a sua primeira impressão quando viu a palavra “menu” tenha sido
lembrar-se do cardápio que está sobre a mesa no seu restaurante favorito. A
ideia é bem parecida! É poder dispor para o seu aluno uma série de recursos,
ideias, possibilidades para que ele possa exercer a autonomia e você, como
professor, possa conhecer ainda mais sobre o universo do seu aluno a partir das
escolhas realizadas por ele, no Menu de Aprendizagem.
Como eu crio um “Menu de aprendizagem”?
Exemplos:
- e muito mais!
Tem um modelo para ver se eu entendi?
Temos sim! O MenuEdu é um cardápio digital, que o aluno pode acessar pelo
computador ou celular, criado no Google Sites e gratuito!
Clique aqui para realizar uma cópia do MenuEdu e editar conforme a sua
preferência.
Eu quero mais!
Gostou, não é? Então, para ter mais dicas e inspirações, deixamos alguns outros
modelos abaixo como referência.
É um jogo em que os alunos irão navegar por uma rota de desafios ou estágios
de desenvolvimento de um projeto até alcançar o objetivo final, que pode ser a
apresentação de um trabalho, a conclusão de uma lista, a
montagem/confecção de um protótipo/produto, ou o que você preferir!
Dica
Pode ser, ainda, mais divertido e engajador definir os estágios do jogo com os
alunos. Assim, eles terão clareza de quais são as etapas de desenvolvimento do
projeto.
Defina as equipes
Vai funcionar assim: à medida que as equipes avançam nos estágios, os alunos
vão lá e movem o emblema/peça um nível acima.
Líder da rodada
Você vai notar que na página dos emblemas tem a figura de uma coroa. Ela
pode ser usada para incrementar o jogo como uma forma de identificar a equipe
que chegou primeiro àquele estágio.
● Textos
Clique nos textos para editá-los, na borda da caixa de texto, e
reposicione-os.
● Imagens
Clique com o botão direito nas figuras e, depois, em “substituir imagem”.
Em seguida, clique em “pesquisar na web”.
● Linhas
Após clicar na linha, você pode copiar e colar para criar mais linhas. Clique
nelas para movê-las.
● Tamanho
Para alterar o tamanho do documento e inserir mais estágios, clique em
“Arquivo” > “Configurações da Página” > Altere o valor de “Altura” >
“Aplicar”.
● Emblemas
Você ou os alunos podem copiar e colar para o slide do mapa e movê-los
apenas clicando e arrastando. Para redimensioná-los, clique no emblema
e, depois, em um dos quadrados azuis das diagonais.
E como observo e meço o desempenho dos alunos e equipes?
Procure observar quem são as equipes mais ágeis e quais são as mais lentas.
Busque equilibrar o jogo, dando responsabilidades aos mais ágeis e suporte aos
mais lentos.
Esse modelo traz cinco níveis de progresso, mas é possível escalonar para
projetos de curto ou longo prazo, removendo ou adicionando níveis.
Faça uma cópia da versão para impressão aqui. Baixe o arquivo como PDF. No
menu superior, acesse “Arquivo” > “Fazer download” > “Documento PDF''.
"Trabalhar educação socioemocional é uma demanda
urgente da sociedade e da escola, mas, muitas vezes, nós,
professores especialistas, nos vemos sem saber qual
estratégia usar. A rotação por estações ‘Mundo que sentimos’
traz boas ferramentas para o tema ser trabalhado de forma
assertiva e leve na sala de aula! Trabalhamos competências
importantes, como autoconhecimento, cooperação e
empatia. Recursos possíveis de serem trabalhados em
turmas de diferentes tamanhos, online ou presencialmente."
Tipo de estratégia: rotação por estações
A rotação por estações é uma ótima forma para envolvimento ativo dos
estudantes com o conteúdo, em um trabalho em equipe, na otimização de
conteúdos em tempo reduzido e na revisão de temas.
Você, também, tem livre acesso aos modelos editáveis para cada estação!
Basta clicar em “Usar modelo” e ter a sua cópia salva no seu Google Drive.
Esse modelo de atividade de rotação por estações foi pensado para ser
desenvolvido em dois tempos de aula de 45 minutos, com a realização anterior
de uma introdução ao tema e um encontro posterior para uma conversa sobre o
que foi desenvolvido, com a utilização do Apresentações Google disponível no
guia para professores. Vamos, então, conhecer as estações? Bora!
Estação C: Reaja!
A. Cada aluno deve expor uma situação do seu cotidiano que o leva a ter
alguma daquelas reações.
B. Observem e conversem: as reações dos membros do grupo foram iguais
ou diferentes? Por que as diferenças e semelhanças?
Estação D: Emoções animadas
Se você está trabalhando com os seus estudantes de forma offline ou com baixa
conectividade, adapte as estratégias! Realize impressões prévias ou compartilhe
arquivos via Bluetooth. Leve as músicas em um celular ou aparelho de som e
utilize vídeos do YouTube deixando-os carregar previamente, pois ajuda quando
a conexão não está muito boa.
Eu quero mais!
Deixamos aqui alguns conteúdos que podem ser boas referências para a sua
prática pedagógica.
➔ http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=downloa
d&alias=15891-habilidades-socioemocionais-produto-1-pdf&Itemid=30192
➔ http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno
-de-praticas/aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais-co
mo-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying
➔ http://www.publicacoes.ifba.edu.br/ensinoemfoco/article/view/548
➔ https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8804
➔ https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7768691
➔ https://cieb.net.br/que-tal-planejar-uma-aula-em-rotacao-por-estacoes
-de-aprendizagem/
➔ https://www.16personalities.com/br/descricoes-dos-tipos
“Listas de exercícios são uma das ferramentas mais antigas e
tradicionais para fixação de conteúdos e checagem de
aprendizado, mas o quanto elas atendem ao contexto e aos
interesses dos estudantes? A lista da geral é um convite para
professores compartilharem o controle e a responsabilidade
pela experiência de aprendizado com suas turmas. Ao invés
de entregar pronta uma lista com um gabarito estático, por
que não criar junto, abraçar o erro como oportunidade de
aprendizado e extrapolar os limites da sua disciplina?”
Tipo de estratégia: Resolução colaborativa de problemas
Todo mundo que concluiu o ensino tradicional sabe o que é uma lista de
exercícios. Nas mais diversas áreas e níveis, há até professores que são
conhecidos entre os estudantes por elaborar listas mais difíceis, mais fáceis, mais
divertidas, melhores para estudar para a prova etc. Porém, a lista deveria mesmo
ser do professor? De quem é a aula?
Cada estudante não só promove uma solução para um problema da lista, mas
também sugere um novo problema. A resolução, correção e formatação da lista
é responsabilidade do grupo inteiro e, além da disciplina em questão, eles
aprenderão também sobre criação colaborativa e responsabilidade
compartilhada.
A preparação para aplicação de uma lista da geral é, sem dúvida, a parte mais
sensível centrada no professor. Para que sua turma assuma o controle, as regras
precisam estar claras e o documento organizado. Mas, por mais organizada que
possa estar a lista e, por mais vezes que tenha repetido as instruções, é possível e
provável que você tenha desafios. Mas siga adiante! Vai valer a pena.
A lista da geral é uma atividade democrática. Então, não tenha medo de pedir
ajuda para seus estudantes a fim de decidirem o que fazer quando uma
resolução for postada no lugar errado ou o mesmo problema for proposto mais
de uma vez. A interação de todos os envolvidos na criação é uma oportunidade
de desenvolver habilidades, como argumentação e negociação, além de
proporcionar reflexões a respeito de que tipo de postura um aprendiz para a vida
inteira tem quando "o previsto dá errado".
Antes de criar sua lista, você precisa decidir por onde seus estudantes vão
começar: resolvendo ou elaborando um problema? Eu gosto de sugerir para
meus colegas e minhas colegas que, pelo menos na primeira vez, apresentem a
lista com um problema para cada estudante. Aqui, tem um modelo começando
com questões propostas pelo professor e, também, um outro modelo já
começando pela elaboração.
Depois de escolher seu template e fazer uma cópia, você precisa adaptá-lo para
a sua quantidade de estudantes, além de incluir as questões de sua escolha, se
for o caso.
Você pode corrigir a numeração, mas eu sugiro que faça isso com seus
estudantes. É um jeito de checar rapidamente se todo mundo consegue editar o
documento. No nosso exemplo, a diferença entre 45 e o número de alunos é 18,
então, o comando seria algo do tipo:
"Por favor, localize sua segunda questão (as maiores do que 45) e corrija o
número subtraindo dezoito unidades."
Você vai precisar fazer a atribuição das questões. Gosto de fazer
randomicamente (o famoso sorteio) e incluir os nomes dos estudantes, mas isso
é algo que pode ser feito tanto previamente quanto em sala de aula, junto com a
turma. Para cada nome, você (ou o próprio estudante) vai:
1. procurar Estudante##;
2. clicar nos três pontos para acessar as opções;
3. substituir todas as ocorrências de Estudante## pelo nome.
Hora de criar uma atividade no Google Sala de Aula anexando a sua lista da
geral e sem se esquecer de dar permissão de edição para todos os estudantes.
Será preciso fornecer o link para a sua turma e, supondo que você tem acesso ao
Sala de Aula, no momento de apresentação, todo mundo já vai ter acesso de
edição à lista da geral.
Eu sugiro, fortemente, que você inclua seu nome na lista e comece modelando
como adicionar uma resolução. Aí vai depender muito da sua área/disciplina e
do tipo de problema que está sendo proposto. As possibilidades são muitas:
Agora é hora de propor um novo problema. Mais uma vez, sugiro que o professor
comece modelando. Se você for trabalhar com questões de vestibulares ou
fontes externas, deixe claro para sua turma que a fonte deve ser fornecida. Além
disso, antes de partir para a próxima fase de resoluções, faça uma verificação
por questões duplicadas ou muito fora da proposta. Mais uma vez, melhor ainda
se puder incluir seus estudantes no processo.
Cabe orientar quanto à qualidade do feedback, que sempre deve ser gentil,
específico e útil.
E depois?
Qual é a qualidade da melhor lista que você já fez? Mesmo que todos os seus
estudantes que já tiveram contato com ela tenham resolvido todas as questões
com excelência, dificilmente terão praticado muitas habilidades envolvidas na
lista da geral.
Além disso, a lista da geral tem uma função de legado. As listas de anos podem
servir de exemplo, modelo ou simplesmente material de referência para outros
estudantes em outros anos, sempre abertas a serem melhoradas e
transformadas.
● Você pode incluir questões elaboradas por alunos para a lista da geral a
fim de ilustrar suas aulas ou mesmo compor avaliações.
Esquema 1
Fonte: a autora. Baseado no Arco de Maguerez (Bordenave e Pereira, 2011)
O que usar:
● textos impressos, revistas, jornais;
● slides;
● sites de notícias;
● YouTube;
● redes sociais;
● fórum de discussão.
2. Pontos-chave
Nesta etapa da rota, o professor deve instigar a turma a falar o que pensa sobre
a temática detonada no primeiro ponto da rota e levantar tópicos importantes
da discussão, explorar os aspectos da realidade que se quer salientar para
construir um modelo simplificado do problema. Chamaremos essa etapa de
explorar.
O que usar:
● fórum de discussão;
● criação de diagramas ou mapas mentais;
● paralelos para levantamento de pontos positivos e negativos (pode usar
post-it no quadro);
● atividades com ferramentas digitais ou não.
3. Teorização
É o ponto da rota mais abstrato do raciocínio e, para isso, a proposta do
professor é a busca pela pesquisa em livros, sites confiáveis, ouvir opiniões de
outros profissionais que estudam sobre a temática abordada (aproveitar e
apresentar estratégias de como fazer pesquisa confiável), ver vídeos com
explicações teóricas e científicas sobre o assunto. A partir disso, levar os
estudantes a analisar, entender e formular uma explanação lógica e
argumentativa. Chamaremos essa etapa de entender.
O que usar:
● pesquisa em sites confiáveis;
● trabalho em times, em duplas ou trio;
● livros, revistas, vídeos, textos de pesquisas e artigos científicos (dentro do
nível de compreensão dos estudantes);
● registro de pontos relevantes da pesquisa;
● direcionar perguntas que respondam à questão: com base nos nossos
estudos, como podemos contribuir para um entendimento melhor sobre a
questão?
4. Hipóteses de solução e teste de aplicabilidade
O que usar:
● ferramentas de criação e produtividade para trabalho coletivo
(Apresentações Google, Desenhos Google, aplicativos de criação de
vídeos);
● ferramentas de criação de posts para redes sociais, dicionários, ebooks,
podcast, vídeos, dentre outros.
5. Aplicação à realidade
O que usar:
● Apresentações Google para divulgação das construções para outras
turmas;
● Google Sites para disponibilizar e divulgar os materiais criados e estudos
realizados;
● redes sociais da escola para compartilhamento dos materiais.
Tem um modelo para ver se eu entendi?
Ferramentas utilizadas
● Documentos Google;
● Formulários Google;
● Google Jamboard;
● Apresentações Google.
Avaliação
Avaliar todo o processo. Para isso, crie uma planilha e registre a participação dos estudantes nas atividades propostas.
Fazer uma retrospectiva com os estudantes passando pelo desafio da rota, de forma que eles possam perceber
visualmente todo o processo de construção do conhecimento por meio do trabalho realizado. Perguntas como: “O que
você sabia sobre o assunto?” “O que mudou em relação ao seu conhecimento do assunto?” devem ser exploradas. Para
registro, use um Formulário Google contendo essas questões e outras que julgar necessárias.
Então!
Vamos ao desafio da rota numa proposta interdisciplinar?
1. Observar
3. Entender
● Hora de buscar conhecimento e entender alguns pontos sobre o assunto.
E, nesse percurso da rota, vale ir um pouco mais longe e pegar carona no
componente de Ciências para conhecer os vários processos de criação
de energia, os meios energéticos mais ecológicos, os impactos
econômicos e sociais em um mundo com e sem as práticas sustentáveis
etc. E onde essa energia é criada é uma ótima oportunidade de promover
a pesquisa individual ou coletiva, conduzindo os estudantes na utilização
de mapas, que podem ser impressos ou apresentados em slides
(Apresentações Google) pelo professor ou, se tiver uma boa conectividade
de internet na escola, fazer uso pedagógico do Google Maps para os
estudantes saberem onde se situam as hidrelétricas do Brasil. E, então,
esse percurso fica compartilhado com a Geografia, que terá muito a
contribuir com seus objetos de conhecimento.
4. Propor e criar
● E já que existe um desafio, é hora de usar a problematização e indagar
aos estudantes: “o que podemos fazer para contribuir com as famílias a
fim de que possam usar a energia de forma consciente e, de quebra, fazer
uma economia financeira?” Aqui, você pode usar o Google Jamboard para
registrar as ideias, mas, se tem baixa conectividade ou não tem internet
na escola, entregue “post-its” para eles e peça-lhes que escrevam as
ideias e selecionem com eles as mais viáveis e atrativas.
5. Compartilhar a criação
● É tanto aprendizado que não deve ficar apenas entre quatro paredes de
uma sala de aula e entre as famílias dos estudantes. Aproveite e leve a
turma a compartilhar esse conhecimento nas redes sociais da escola. E a
função social da escrita se efetiva, uma vez que será usada em contextos
reais, para utilização prática, o que lhe dá o status de experiência
significativa. Lembre-se de que, nas redes sociais, a produção dos
estudantes deve tomar um outro formato. Aproveite novamente a Língua
Portuguesa para apresentar quais gêneros textuais são mais propícios
para as redes. E, se você trabalha com alunos dos Anos Finais, explore o
Desenhos Google para isso. O componente curricular Arte finaliza a rota
demonstrando a criatividade dos estudantes nas atividades propostas.
● Quer ir mais longe? Crie o Clube de Blogueiros usando o
https://www.blogger.com/ e proponha a escrita de textos semanais ou
quinzenais para alimentar o blog da turma, com temáticas relevantes.
Legal, não é?
Eu quero mais!