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O PANO CAIU
A internet abriu e fechou um grande número de oportunidades, e o
“Aluno Decorador” saiu de cena para dar lugar ao “Aluno Pesquisador”: um
aluno que sabe utilizar a tecnologia a seu favor, sendo protagonista da
construção do seu próprio conhecimento, aprendendo a aprender e
buscando aplicações reais para seus aprendizados.
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O ENIAC se rebela contra o status quo e afirma que uma instituição
de ensino é mais que uma emissora de certificado, e que o “saber” não é
um fim, mas sim um caminho que desemboca no “saber fazer”. Então, por
esse motivo, todo o conhecimento deve ser conectado intimamente com a
realidade, demonstrando os problemas que ele pode solucionar, e as
habilidades e competências em que está relacionado.
O NOVO
Ao observar o cenário em que vivemos, é possível afirmar que
cursar o COMATEC pode ser considerado um ato de rebeldia.
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A sala será dividida em grupos para encarar os desafios propostos a
cada aula e todos iremos nos ajudar em busca do entendimento mútuo. A
figura do professor não será vista mais como “o detentor do saber” e sim
como um facilitador. O objetivo dos professores em sala será de ajudar
cada um de vocês a encontrar a melhor solução para cada situação e
também a melhor forma de explicar isso para os outros.
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METODOLOGIAS ATIVAS
Se você pensar em uma televisão de 50 anos atrás, e
compará-la com uma atual. Ou um carro da mesma época com um
atual, ou ainda, se você tentar criar um paralelo entre um aparelho
telefônico antigo e um atual!
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O método das aulas continua sendo o que chamamos de “Aula
Expositiva”, onde um professor, centro do saber, discursa sobre o
conteúdo a frente da sala, e os alunos escutam sentados de forma
passiva, com poucas interações e sem protagonismo no ambiente.
Mesmo sendo cada ser humano, um ser único, com
habilidades e competências mais ou menos desenvolvidas, com
inspirações e talentos naturais, a sala de aula tradicional trata todos
os alunos como iguais, pressupondo que existe uma única forma de
aprender e que todos deverão compreender aquele conteúdo
embalado e padronizado.
É possível que um sistema de ensino que denomina uma
determinada área do conhecimento de “Disciplina”, e um conjunto de
“Disciplinas” de “Grade”, tenha sido concebido para aprisionar o
conhecimento e não para compartilha-lo, e provavelmente este tipo
de sistema deva ser contestado quando vivemos em uma era
colaborativa.
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As metodologias ativas de ensino buscam, literalmente, ativar
o aluno em sala de aula, entregando a ele o protagonismo pela
construção do seu conhecimento. Esta alteração retira do centro da
sala de aula a figura do professor palestrante e coloca como centro o
próprio aluno.
Cada aluno poderá encontrar a melhor forma para receber um
determinado conteúdo, podendo optar por um debate com colegas
de grupo, assistindo um tutorial ou lendo um manual na internet. Os
alunos têm espaço para se auxiliarem, e caso encontrem alguma
dificuldade, recebem o auxílio do professor.
Logo, podemos afirmar que o professor assume a postura de
um “Facilitador” que facilita a passagem do aluno pelo obstáculo
encontrado, mas que posteriormente, devolve ao aluno a condução
para que ele continue guiando seu próprio aprendizado.
Esta mudança de postura, traz benefícios mais abrangentes e
profundos do que o simples aprendizado de um conteúdo. Ao
assumir o volante dos seus estudos o aluno começa a aprender a
aprender, se tornando autônomo para construir qualquer outro
conhecimento que lhe seja importante ou interessante.
Então a grande mágica acontece, sai de cena o “aluno
decorador”, aquele que decora fórmulas e teorias para uma prova,
sem entender seu contexto e utilização passando o restante da vida
afirmando que nunca precisou dos conteúdos aprendidos na escola
para sua vida real. E em seu lugar, entra o “aluno pesquisador”,
aquele que tem domínio de áreas como português, matemática,
inglês e tecnologia, e que em poder destas ciências consegue
construir qualquer outro conhecimento que se faça necessário.
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O aluno pesquisador, é em essência um autodidata, que já
entendeu que a capacidade de armazenamento do nosso cérebro é
limitada, é por isso é preciso escolher muito bem o que armazenar
dentro das nossas mentes. E conteúdos que podem ser facilmente
acessados com dois ou três cliques, podem ceder espaço para
conhecimentos estruturais.
Talvez na época em que meu pai, técnico de contabilidade,
arrumou seu primeiro emprego na área, trazer decoradas todas as
fórmulas era vital para seu sucesso, me lembro que sobre sua mesa,
repousavam apenas uma calculadora, e muitas pastas recheadas de
papéis.
Para um profissional daquela época consultar os conteúdos
teóricos de sua profissão, era necessário que todas as empresas
disponibilizassem bibliotecas físicas dentro dos seus escritórios. Mas
hoje em dia, um simples dispositivo pode ter a sua disposição a maior
biblioteca já construída: a internet.
E se hoje o conhecimento já não é um diferencial, o super
poder de um profissional de alta performance está no que Steve Jobs
chamada de criatividade.
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E o que seriam estas “coisas” citadas por Jobs? São seu repertório
mental, coisas que você assiste na televisão, escuta no rádio, vê em
suas redes sociais. Estes conteúdos são armazenados em diferentes
graus dentro do seu cérebro e dependendo do tempo passado,
podem ser acessados e “ligados” um com os outros criando soluções
diferentes para os problemas.
Quanto mais inusitadas e incomuns forem as “ligações de
coisas” que você faz, mais criativo você será considerado. Mas é claro
que um cérebro “sem coisas diferentes” não pode fazer estar
ligações, é preciso municiá-lo seu cérebro com informações
diferentes, novos tipos de passeios, novos tipos de filmes, de livros,
de músicas, etc.
PEER INSTRUCTION
Eu sei, serei redundante ao dizer que nosso mundo mudou e
continua mudando todos os dias. E nesse novo mundo, com seu novo
normal, a importância do talento individual perde importância para a
capacidade de colaboração e trabalho em grupo.
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Para que você possa aprimorar sua capacidade de trabalho em grupo,
de liderança e colaboração, trazemos para dentro do COMATEC, a
metodologia Peer Instruction.
Essa metodologia consiste em juntar grupos com
desempenhos diferentes, para fomentar a colaboração entre seus
integrantes, trazendo muito mais dinamismo e personalização para o
processo de aprendizado.
Com base no desempenho de cada aluno na Prova
Diagnóstica, a turma será organizada da seguinte forma entre alunos
proficientes, aptos e iniciantes. E cada grupo será montado da
seguinte forma:
- 10% de alunos proficientes;
- 60% de alunos aptos;
- 30% de alunos iniciantes.
O MONITOR
Os alunos proficientes serão denominados “Monitores” dentro
de seus grupos, e passarão por um processo diferente de ensino.
Estes alunos serão lideranças dentro dos seus grupos, ficando
responsáveis pelo auxílio e organização dos trabalhos.
O monitor deverá receber uma preparação para desempenhar
seu papel, o que ocorrerá todos os sábados de forma presencial ou
online, com horário marcado por um dos integrantes do COMATEC.
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As preparações são fundamentais para que este aluno
entenda os conteúdos que serão abordados na próxima semana, e
receba uma preparação para lidar com conflitos e crises que possam
obstruir sua liderança e a produção dos entregáveis em aula.
O monitor estará automaticamente dispensado das atividades
avaliativas, tendo como nota final, a média das notas dos integrantes
do seu grupo, acrescidas de dois pontos, até o limite de 10 pontos.
O APTO
O aluno apto, será o grande pilar da produção dos trabalhos,
estando a frente efetivamente dos desafios. Ele estará como um elo
de ligação entre os monitores e os alunos iniciantes, recendo auxilio e
promovendo a inclusão.
Espera-se que este aluno consiga desenvolver seus
conhecimentos técnicos e suas habilidades de relação e empatia.
Este aluno também será preparado para a transferência de
conhecimento e auto gestão.
O INICIANTE
O aluno iniciante receberá uma atenção especial e individualizada,
sendo convocado para os plantões aos sábados, onde terá uma
revisão de todo o conteúdo da semana.
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A missão do aluno iniciante é se tornar apto nos conhecimentos
abordados em sala, utilizando para isso, todo o time de professores,
auxiliares e alunos monitores e aptos.
O aluno iniciante deverá se comprometer com o próprio aprendizado,
trabalhando possíveis dificuldades e obstáculos que venha a
encontrar durante sua jornada.
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GAMEFICAÇÃO
O processo de gameficação traz para a educação a estrutura
de pontuação e superação dos jogos, promovendo maior interação e
competitividade entre os grupos.
Durante as aulas do COMATEC todos os processos serão
gameficados em menor ou maior quantidade, sempre estimulando a
melhoria continua do grupo.
A correção dos exercícios será o principal momento de
aplicação dessa metodologia, criando uma disputa animada e
produtiva entre os grupos.
DINÂMICA
Hoje você foi incluindo em um grupo de trabalho e é
importante que você interaja com seus colegas de grupo. Para
facilitar essa interação, seu professor irá promover uma dinâmica com
vocês, participe e acredite no processo.
Bons estudos!
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CLASSROOM
bit.ly/COMATECnologia
código: mhc27ez
tutorial
como acessar o
classroom
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