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Aprenda a
usar o Anki
E esqueça de esquecer!
5 Extra
Configurações recomendadas
Extensões
Cap. 1: Introdução
Estudo Ativo?
Teste de recordação ativa’ ou ‘estudo ativo’
significa ser questionado e tentar
relembrar a resposta. Em contraste,
ocorre o ‘estudo passivo’, onde nós lemos,
assistimos ou escutamos algo sem um
intervalo para refletir se nós sabemos a
resposta.
Várias pesquisas demonstram que a
revisão ativa é de longe mais efetiva em
construir memórias robustas do que o
estudo passivo. Há duas razões para isso:
O ato de relembrar algo ‘fortalece’ a
memória, aumentando as chances de
que estejamos aptos a recordar aquilo
novamente.
Quando não somos capazes de
responder uma pergunta, isso nos
quer dizer que precisamos voltar ao
material para revisar ou reaprender.
Você provavelmente estudou por anos
situações de recordação ativa na sua
escola, faculdade ou pré-vestibular sem ao
menos perceber isto. Quando bons
professores lhe atribuem uma lista de
atividades após a leitura de um material,
ou o submetem a um teste semanal de
verificação de progresso, eles não estão
fazendo isso simplesmente para verificar
se você entendeu ou não a disciplina. Por
testá-lo, eles estão aumentando as
chances de que você estará apto a
recordar o material no futuro.
Uma boa forma de integrar o teste de
recordação ativa em seus estudos é com o
uso de flashcards. Com os flashcards
tradicionais, ou seja, de papel, você
escreve uma pergunta de um lado do
cartão e a resposta no outro lado. Por não
virar o cartão até que você tenha pensado
sobre a resposta, você pode aprender
coisas mais efetivamente do que a
observação passiva permite.
Uso e desuso
Nossos cérebros são máquinas eficientes,
e eles rapidamente descartam
informações que não parecem ser úteis.
As chances são de que você não lembre o
que jantou na segunda-feira de duas
semanas atrás, porque essa informação
geralmente não é útil. Entretanto, se você
foi a um restaurante fantástico naquele
dia e gastou as últimas duas semanas
dizendo às pessoas sobre o quão boa foi
essa experiência, as chances são de que
você ainda se lembre de detalhes vívidos
desse momento.
A política do nosso cérebro de “uso e
desuso” se aplica a tudo o que
aprendemos. Se passarmos uma tarde
inteira memorizando alguns termos
científicos e não pensarmos sobre aquele
material por duas semanas, é provável
que esqueceremos grande parte. De fato,
estudos têm demonstrado que nós
esquecemos cerca de 75% do material
apreendido dentro do período de 4 dias.
Isso pode parecer bem desanimador
quando você precisa aprender um monte
de informações, mas é assim que a curva
do esquecimento funciona.
Curva do esquecimento?
Sim, o conceito de curva do esquecimento
é antigo, foi criado pelo psicólogo alemão
Hermann Ebbinghaus (1850 – 1909) em
1885, o conceito aponta que quanto mais
o tempo passa, mais esquecemos o que
foi visto ou lido por nós. Para ilustrar a
teoria, o filósofo montou um gráfico em
curva (imagem 1)
Repetição Espaçada
O efeito do espaçamento foi relatado por
um Ebbinghaus em 1885 e desde a
década de 30 houve várias propostas de
utilização do efeito do espaçamento para
melhorar o aprendizado, algo que passou
a ser conhecido como ‘repetição
espaçada’.
Um exemplo vem de 1972, quando um
cientista alemão chamado Sebastian
Leitner popularizou o método da
repetição espaçada com flashcards. Ao
separar os cartões de papel em uma série
de caixas, movendo o cartão para uma
caixa diferente a cada sucesso ou
insucesso na revisão, foi possível verificar
de relance uma estimativa superficial de o
quão bem um cartão foi reconhecido e
quando ele deve ser revisado novamente.
Esse foi um grande aperfeiçoamento
considerando o modelo com apenas uma
caixa de cartões, e tem sido largamente
adotado por programas de computador
de cartões de estudo computadorizados.
Entretanto, essa é uma abordagem
bastante grosseira, uma vez que ela não
pode dizer com exatidão o data em que
você deve novamente revisar algo, e ela
não se adequa muito bem com materiais
de dificuldade variada.
As maiores contribuições nos últimos 30
anos têm sido dos autores do
SuperMemo, um programa comercial de
flashcards que implementaram a
repetição espaçada. O SuperMemo foi
pioneiro na concepção de um sistema que
registre o tempo ideal para revisar um
material e se auto otimize baseado na
performance do usuário.
Tipos de Cartões
Para que o Anki possa criar cartões
baseados em nossas anotações, nós
precisamos fornecer um diagrama
descrevendo quais campos devem ser
exibidos na frente ou no verso de cada
cartão. Esse diagrama é chamado ‘tipo de
cartão’. Cada tipo de nota pode ter um ou
mais tipos de cartão; quando você
adiciona uma nota o Anki irá criar um
cartão para cada tipo de cartão. Cada tipo
de cartão tem dois ‘modelos’, um para a
pergunta e outro para a resposta.
Quando você adiciona uma coleção nova,
o Anki automaticamente acrescenta nela
alguns tipos de notas padrão. Esses tipos
de notas são fornecidos para tornar o Anki
mais simples para novos usuários, mas
com o passar do tempo é recomendado
que você defina seus próprios tipos de
nota para o conteúdo que esteja
estudando. Os tipos de nota padrão mais
importantes são os seguintes:
Básico (Basic)
Possui os campos Frente e Verso e criará
um cartão. O texto que for digitado em
Frente aparecerá na frente do cartão, e o
texto digitado em Verso aparecerá no
verso do cartão.
7. Clique em Adicionar
Criando Cards Cloze
(omissão de palavras)
1. No painel inicial, clique em Adicionar:
8. Clique em Adicionar
Importando Decks Prontos:
1. No painel inicial, clique em Importar
Arquivo:
Respondendo os Cards:
Quando um cartão é exibido, apenas a
questão é apresentada primeiro. Depois
de pensar sobre a resposta, você pode
tanto clicar no botão Mostrar Resposta,
quando pressionar a barra de espaço no
teclado. A resposta então será exibida.
Novos Cards:
Revisando:
@ankiclass
ou leia o próprio manual do Anki em:
HTTPS://DOCS.ANKIWEB.NET
Espero que tenha gostado dessa breve
introdução ao Anki Flashcards!