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BIOLOGIA
C3_TEO-EXER_CURSO_A_Biologia_Clayton_2020_aluno.qxp 07/02/2020 16:37 Página II
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Citologia FRENTE 1
FÍSICA A
2. As mutações
cromossômicas numéricas
Cada espécie tem um número característico de cro-
mossomos. Geralmente, os organismos são diploides,
com dois grupos de cromossomos homólogos: um dos
grupos ou genoma é doado pelo pai, sendo o outro ge-
noma proveniente da mãe. As mutações cromossômicas
numéricas envolvem modificações no número cromos-
sômico da espécie e podem ser divididas em: euploidias Fig. 1 – Poliploidia em drosófila.
e aneuploidias.
Os alopoliploides originam-se da duplicação dos geno-
3. As euploidias mas de um híbrido diploide resultante de cruzamento in-
As euploidias consistem na variação numérica do con- terespecífico (Fig. 2).
junto básico de cromossomos, designado n. Compreen-
dem a haploidia e a poliploidia.
BIOLOGIA A
Monoploidia ou haploidia
Ocorre quando os organismos possuem apenas um
genoma, sendo designados n. São haploides os machos
de abelhas e vespas, originados de processos partenoge-
néticos.
Na maioria das algas e fungos e em todas as briófitas,
a fase haploide representa a fase predominante do ciclo
vital.
Naturalmente não há dominância e recessividade nos
haploides, enquanto a gametogênese é desprovida da
meiose.
Poliploidia
É a existência de três ou mais conjuntos cromossômi-
cos básicos nas células. Tais organismos são designados
Fig. 2 – O cruzamento interespecífico.
triploides (3n), tetraploides (4n), pentaploides (5n) etc.
Os poliploides podem ser autopoliploides e alopoli-
O exemplo clássico de alopoliploide experimental é o
ploides.
vegetal Raphanobrassica, estudado pelo cientista russo
Nos autopoliploides, existem três ou mais conjuntos
Karpechenko.
cromossômicos básicos (genomas) da mesma espécie.
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Síndrome de Down com implantação baixa; mãos fechadas e pés tortos, além
O afetado apresenta l autossoma a mais, o de de defeitos cardíacos. Cerca de 90% dos afetados mor-
número 21. As fórmulas cromossômicas são: 47, XX, + rem nos primeiros 6 meses de vida.
21 (mulher) e 47, XY, + 21 (homem).
A síndrome de Down se manifesta por um grande Síndrome de Patau
número de sintomas que variam bastante de indivíduo pa- Trata-se de uma trissomia do cromossomo 13 (47 +
ra indivíduo. Entre os principais, citamos: QI de 15 a 29, 13). O afetado apresenta deficiência mental e surdez,
prega palpebral presente, inflamação das pálpebras, prega lábio leporino e palato fendido, anomalias cardíacas e poli-
transversal contínua na palma das mãos, uma única prega dactilia. A morte ocorre dentro de horas ou dias.
no dedo mínimo.
Na figura 6, observamos o cariótipo de um homem, Síndrome do triplo X
no qual notamos a trissomia do cromossomo 21. As mulheres 47, XXX, têm, nas células somáticas,
dois Corpúsculos de Barr. Geralmente, tais pacientes são
normais quanto ao aspecto, mas portadoras de subnor-
malidade mental ou psicótica; outras são retardadas e
apresentam genitália pouco desenvolvida. Aparentemen-
te, todas são férteis.
Síndrome do tetra X
As mulheres com quatro cromossomos X (48, XXXX)
FÍSICA A
apresentam três Corpúsculos de Barr e são bastante
retardadas. Observa-se que, com o aumento dos cromos-
somos X, a inteligência é reduzida progressivamente.
Nulissomia
Representa a perda de um par de cromossomos ho-
mólogos, sendo representada por 2n – 2.
O resultado, geralmente, é letal para os diploides (2n
Fig. 6 – Cariótipo na síndrome de Down.
– 2). Porém, alguns poliploides podem perder dois
Síndrome de Klinefelter homólogos de um grupo e ainda sobreviver.
Trata-se de uma síndrome que só atinge os indivíduos No trigo são conhecidos diversos nulissômicos de
de sexo masculino. Os afetados são 47, XXY, apresen- hexaploides (6n – 2). Na figura 8, apresentamos o quadro
tando um cromossomo X extra. geral das mutações cromossômicas numéricas.
Na síndrome de Klinefelter, o homem apresenta-se
BIOLOGIA A
com testículos pequenos e atrofiados, caracteres sexuais
masculinos pouco desenvolvidos, corpo eunucoide e
retardamento mental.
Na figura 7, mostramos o cariótipo de um homem
portador da síndrome de Klinefelter.
Síndrome de Edwards
É provocada pela trissomia do cromossomo 18 (47 +
18). É caracterizada por múltiplas más-formações, entre
as quais citamos: retardo mental, orelhas malformadas
Fig 8. – As modificações cromossômicas numéricas.
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1. (UVSP-2018) – A tabela contém o número de cromossomos 4. (SSA-2019) – Com cuidados precoces, pessoas com Síndrome de
existentes no núcleo de células somáticas de três espécies de animais. Down (SD) podem vir a ter uma participação ativa na sociedade e
Espécie Número de cromossomos exercer sua cidadania. Mas nem sempre os cidadãos compreendem
como a SD ocorre.
Gallus gallus (galo) 78
Assinale a alternativa que apresenta a correta proposição sobre SD.
Felis catus (gato) 76 a) A euploidia surge quando os cromossomos se duplicam, e a célula
se divide, causando orelhas mais baixas e olhos puxadinhos aos seus
Pan troglodytes (chimpanzé) 48 portadores.
Dessa forma, o óvulo, o zigoto e o espermatozoide, respectivamente, b) Pode ocorrer durante um erro na formação de um gameta diploide
a) da chimpanzé, do gato e do galo apresentam 24, 76 e 39 que receberá um cromossomo qualquer a mais, o que levará à
cromossomos. formação de mãos curtas e largas.
b) da galinha, do gato e do chimpanzé apresentam 39, 38 e 24 c) A representação para a SD como mutação estrutural é (2n +1), na
cromossomos. qual 2n representa o número diploide da espécie, e o +1 significa
c) da gata, do galo e do chimpanzé apresentam 76, 78 e 48 que há um cromossomo sexual a mais, originando nariz pequeno e
cromossomos. achatado e rosto arredondado.
d) da chimpanzé, do galo e do gato apresentam 24, 39, 38 d) É uma das aneuploidias mais conhecidas em humanos, ocasionada,
cromossomos. na maioria dos casos, pela trissomia do cromossomo 21, o que leva
e) da galinha, do chimpanzé e do gato apresentam 39, 24, 38 a graus variados de dificuldade no aprendizado.
cromossomos. e) Seus portadores surgem por meio da não disjunção mitótica, na qual
acontece a separação adequada do par 21 durante a anáfase I; assim,
o gameta com o cromossomo extra deve conter duas cópias
paternas ou maternas, ocasionando a fraqueza nos músculos.
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2. Deficiência ou deleção
É a perda de uma parte do cromossomo. Segundo a
posição, a deficiência pode ser terminal ou intercalar. As
terminais são mais raras que as intercalares. Os fragmen-
tos que permanecem com o centrômetro passam a fun-
cionar como cromossomos deficientes. Os pedaços que
FÍSICA A
não contiverem o centrômetro irão perder-se, pois, na mi-
tose, eles não podem prender-se às fibras do fuso. As de-
ficiências representam perda de genes e só permitirão a
sobrevivência se forem diminutas, ou incidirem em mate-
rial cromossômico de pouca importância. A deficiência po-
de ser originada de uma volta, seguida de uma ruptura, Fig. 2 – A deficiência Notch em drosófila.
como mostra a Fig. 1.
Na mulher, a perda de parte de um cromossomo X
não é letal porque, de qualquer modo, um dos cromos-
somos X das fêmeas dos mamíferos é praticamente
inativo.
No homem, existe um caso de deficiência autossômi-
ca que determina a leucemia mieloide crônica, uma varie-
dade de câncer. Os pacientes têm 46 cromossomos, mas
BIOLOGIA A
um dos que pertencem ao grupo 22 é menor. Tal cromos-
somo é designado como cromossomo de Philadelphia.
Uma deficiência do cromossomo número 5 causa, no
homem, a síndrome do miado de gato, assim chamada
em virtude do choro dos afetados lembrar um gato mian-
do. A síndrome mostra retardamentos neuromotor e
mental graves, bem como hipotrofia muscular.
Fig. 1 – A formação de uma deleção.
3. Duplicação
Em drosófila, é bem conhecida a alteração Notch,
É a presença de uma parte em duplicata no cromos-
uma mutação das asas produzida por uma deficiência no
somo, de maneira que a mesma sequência de genes
cromossomo X, constituindo um caráter sex-linked. A de-
aparece duas vezes. A duplicação resulta da inclusão, em
ficiência também atinge o lócus contendo os genes V pa-
um cromossomo, de um pedaço extra proveniente do seu
ra olho vermelho e v para olho branco. A deficiência Notch
homólogo, o qual fica, portanto, com uma deficiência. É
é sempre letal nos machos; nas fêmeas só é letal quando
evidente que a aberração resulta de uma troca de pe-
homozigótica. A figura 2 ilustra a herança da deficiência
daços desiguais entre homólogos (Fig. 3), pois a troca de
Notch no cruzamento de uma fêmea Notch de olho
pedaços iguais constitui uma simples permuta.
vermelho com um macho normal de olho branco.
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5. Translocação
A translocação é a transferência de parte de um cro-
mossomo para um cromossomo não homólogo (Fig. 6).
Fig. 3 – Duplicação e Deficiência.
4. Os isocromossomos
Os isocromossomos são cromossomos que
mostram, simultaneamente, um braço com deficiência Fig. 7 – Tipos de translocação.
total e outro com duplicação completa. Tais cromossomos
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6. Inversão
A inversão consiste em duas fraturas cromossômicas
seguidas da reconstituição com o pedaço invertido entre
elas. Se ocorre em um único braço do cromossomo, é
chamada de paracêntrica; se envolve o centrômero, ela
é pericêntrica (Fig. 8).
FÍSICA A
Fig. 8 – Tipos de inversão.
7. O pareamento na meiose
Na figura 9, observamos as figuras do pareamento (sinapse zigotênica) em meioses com as respectivas aberrações.
BIOLOGIA A
Fig. 9 – O pareamento na meiose.
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1. (UDESC-2019) – Os cromossomos são os portadores do material 3. (UFBA) – O esquema representa um par de cromossomo pareado
genético – o DNA. São geralmente alongados, apresentam-se com durante a meiose evidenciando uma alteração denominada
“constantes” bem definidas: forma, tamanho e número. Só que essas
chamadas “constantes” cromossômicas não são realmente constantes;
se o fossem, não haveria evolução.
Texto extraído de: Teoria da Evolução: De Darwin à Teoria Sintética; Freire-Maia,
Newton; 1988; São Paulo; p. 415. Editora da Universidade de São Paulo.
a) adição. b) inversão.
Com base no texto, analise as proposições. c) deficiência. d) duplicação.
I. Alterações cromossômicas como translocações, deleções, e) translocação.
duplicações, entre outras, são mecanismos evolutivos das espécies.
II. Alterações no número de cromossomos, como as monossomias ou
as trissomias, podem resultar em síndromes.
III. Poliploidias podem resultar em espécies viáveis. 4. Durante a meiose de organismos de uma determinada espécie,
IV. Os cromossomos aparecem por ocasião da divisão celular e são o foram observados os pareamentos cromossômicos seguintes.
resultado da compactação do DNA com proteínas específicas.
V. O aumento ou a diminuição do tamanho dos cromossomos,
resultantes de deleções ou translocações, podem ocasionar doenças
ou mesmo a morte dos indivíduos.
Esta mutação estrutural se associa com o desenvolvimento de tumor uma alteração que julgou ser provocada pelo uso contínuo de agrotóxico.
por promover ganho de função de Um dos cromossomos do par de homólogos de número 11 encontra-se
a) genes homeóticos. alterado.
b) DNA não codificante. Observe na figura que o cromossomo maior é normal.
c) gene de controle do ciclo celular.
d) genes de reparo do DNA.
e) oncogene.
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MÓDULO 13 Os Vírus
1. A estrutura dos vírus
Os vírus são micro-organismos constituídos por um
ácido nucleico circundado por uma cápsula proteica.
O ácido nucleico pode ser o DNA ou o RNA, mas
nunca os dois. A cápsula proteica é chamada de capsí-
deo. Em vírus mais complexos, ela apresenta outros
compostos, como lipídios e hidratos de carbono (Fig. 1).
FÍSICA A
4. O metabolismo dos vírus
Os vírus não tem metabolismo próprio e dependem
Fig. 1 – A estrutura de um vírus.
das células hospedeiras tanto das substâncias quanto dos
organoides para a realização de sua multiplicação ou
Cada partícula de vírus, quando completa, é chamada replicação. Por isso os vírus são parasitas intracelulares
de vírion. obrigatórios.
BIOLOGIA A
bactérias. reconhecimento da proteína do vírus, sofre uma
imaginação e forma uma espécie de vacúolo no citosol,
que depois se desfaz, conforme o esquema abaixo.
3. A forma dos vírus
Os menores vírus são geralmente esféricos ou octaédri-
cos, sendo os maiores habitualmente icosaédricos (20 fa-
ces triangulares). Existem vírus, como os bacteriófagos
(vírus bacterianos), com morfologia mais complexa, dota-
dos de cabeça e cauda. A Fig. 2 apresenta algumas formas
virais.
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7. Ciclo lítico
Adsorção
Consiste na fixação do vírus na superfície da célula
hospedeira.
Penetração
É a fase em que o ácido nucleico do vírus (DNA)
penetra no interior da célula hospedeira, ficando a cápsula
no exterior.
BIOLOGIA A
Eclipse
É a fase em que, no interior da célula hospedeira,
acontece a replicação do DNA e a montagem da cápsula.
Na replicação sucessiva, são formadas novas moléculas
de DNA. Nesse processo, são utilizados os nucleotídeos
resultantes da hidrólise do DNA da célula hospedeira.
Usando ribossomos, enzimas e aminoácidos da célula
parasitada, os vírus produzem as proteínas da cápsula.
Após a síntese dos diversos componentes, começa a
montagem dos novos vírus, processo automático que in-
depende da ação enzimática e do gasto de energia.
Liberação
Com a destruição enzimática da célula hospedeira,
ocorre a liberação dos vírus, potencialmente capazes de
nova infecção.
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8. Ciclo lisogênico
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9. Vírus de RNA
• Vírus de RNA senso positivo
O RNA genômico do vírus é do mesmo sentido RNA mensageiro (RNAm) e neste caso quando penetra na célula
pode ser traduzido imediatamente na infecção da célula hospedeira.
Exemplos: Poliovírus que provoca a poliomielite nos seres humanos possui RNA de cadeia simples.
Flavivírus = vírus da dengue, zica, chikungunya (arboviroses) febre amarela.
• Retrovírus
Vírus de RNA de cadeia simples. O RNA entra no citoplasma (citosol) da célula hospedeira e utiliza a enzima
transcriptase reversa para sintetizar uma cópia de DNA de fita dupla a partir do RNA genomico. O DNA sintetizado, de
cadeia dupla, entra no núcleo e por recombinação liga-se ao DNA do hospedeiro. O DNA viral pode ficar latente ou
produzir novas cópias do RNA viral. Durante a replicação o RNA viral, no citosol, utilizando os ribossomos da célula,
produz as proteínas da cápsula viral. Essas proteínas serão incorporadas à membrana plasmática da célula hospedeira.
Na saída do vírus a membrana plasmática da célula hospedeira forma um envelope em torno do capsídeo daí a
denominação de vírus envelopados ou encapsulados.
Exemplo: HIV (vírus da AIDS) – Figura a seguir
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10. As viroses
Viroses são doenças causadas por vírus. Esses micro-organismos são parasitas intracelulares que necessitam de
FÍSICA A
células vivas. Quando parasitam células humanas, fazem com que eleas deixem de realizar suas funçõs específicas e
passem a usar maquinaria para a produção de novos vírus. São numerosas as doenças provocadas por vírus, entre as
quais citamos: gripe, resfriado, rubéola, dengue, febre amarela, hepatite, poliomielite e Aids.
A prevenção contra viroses pode ser feita com vacinação. Os antivirais só impedem a multiplicação dos vírus sem
matá-los. Os organismos infectados desenvolvem anticorpos contra novas infecções. Esta é a função fundamental da
vacina. Observação: os antibióticos não devem ser utilizados nas infecções por vírus.
1. (UNIFACEF-2019) – Um estudante precisa multiplicar os vírus Influenza para uma pesquisa e para isso os inseriu em quatro diferentes ambientes de
cultura:
Ambiente 1: rico em proteínas e carboidratos.
Ambiente 2: com células mortas do sistema respiratório humano.
Ambiente 3: com células vivas de folhas de tabaco.
BIOLOGIA A
Ambiente 4: ovos de galinha embrionados.
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dos linfócitos.
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5. (PUC-PR-2018) – Leia as informações a seguir. 6. (UFU-2019) – O Truvada é o nome comercial da associação entre
A presença do vírus da febre amarela em amostras de urina e de sêmen duas drogas antirretrovirais (anti-HIV). Nos Estados Unidos, ele já é
de um paciente que sobreviveu à doença foi detectada quase um mês utilizado pelos adultos desde 2012; no Brasil, a Agência Nacional de
após ele ter sido infectado. A descoberta foi feita por pesquisadores do Vigilância Sanitária (ANVISA) o aprovou em 2017. O esquema abaixo
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB- representa o seu funcionamento como terapia preventiva.
USP), em colaboração com colegas dos institutos Butantan, de
Infectologia Emílio Ribas e da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP).
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/02/09/virus-da-febre-
amarela-e-detectado-em-urina-e-semen-quase-um-mes-apos-a-infecção/.
Acesso: 13/02/2018.
FÍSICA A
desencadear reações anafiláticas como cirrose hepática.
d) sugere, primeiramente, que o período de transmissibilidade do vírus
da febre amarela pode ser mais extenso do que o esperado em uma
infecção aguda.
e) mostra a fragilidade do organismo humano diante do vírus, que, <https://aenfermagem.com.br/noticia/medicamento-que-previne-contra-hiv-sera-
mesmo em condições inóspitas, consegue realizar divisão binária e comercializado-truvada/>. Acesso em 14. fev.2019. Adaptado).
se multiplicar fora da corrente sanguínea. Qual o mecanismo de ação do Truvada?
a) Estimular o organismo a gerar uma resposta imunológica ao HIV.
b) Evitar a entrada do vírus no organismo.
c) Combater as moléculas de DNA viral das células infectadas.
d) Inibir que a replicação do vírus seja completada nas células de
defesa.
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Nutrição
A maioria é incapaz de produzir o seu próprio alimento
e precisa obtê-lo do meio em que vive. A sua nutrição é
chamada heterótrofa. Muitas se nutrem de matéria orgâ-
nica morta e agem como decompositoras. São muito
importantes porque promovem a reciclagem da matéria
nos ecossistemas. Outras atuam como parasitas de
vegetais, animais e do homem, provocando graves
doenças. Outras ainda são autótrofas, produzindo o seu
próprio alimento através da fotossíntese ou da
Fig. 5 – A conjugação bacteriana.
quimiossíntese.
Respiração: apresentam respiração aeróbia ou
anaeróbia, conforme utilizem ou não o oxigênio para
esse processo. As anaeróbias realizam a chamada fer-
mentação, processo usado para a fabricação de alguns
produtos, entre eles: coalhadas, iogurtes, probióticos,
vinagres etc.
Reprodução: ocorre principalmente pelo fenômeno
assexuado conhecido por bipartição ou cissiparidade.
FÍSICA A
Nesse caso uma bactéria pode dar origem a duas outras
num espaço de tempo de apenas 20 minutos. É a forma
mais rápida de multiplicação que se conhece na natureza Fig. 6 – Bactéria com esporo.
(Fig. 4). Também podem apresentar reprodução sexua- Finalmente chamamos de transdução a um proces-
da, chamada conjugação bacteriana, permitindo a re- so de transferência de material genético de uma bactéria
combinação genética. Nesse caso, duas bactérias para outra similar, através de um bacteriófago. Assim, um
unem-se através dos pili e uma delas conhecida por F䊝 gene bacteriano pode ser incorporado ao fago e, por es-
(fator de fertilidade) transfere plasmídeo para outra te, ser transmitido a outra bactéria, promovendo recom-
chamada F両, que passa então a ser F䊝 (Fig. 5). binação genética. Ocorre a transformação bacteriana
quando a célula engloba o DNA livre no meio ambiente,
que pode ser originado a partir de uma célula procariota
morta.
Cianobactérias: também denominadas cianofíceas
ou algas azuis são incluídas entre as eubactérias. Podem
aparecer isoladas ou associadas, tomando esses agrega-
BIOLOGIA A
dos formas variadas, sendo as mais conhecidas as fila-
mentosas.
Nas células de cianobactérias a membrana plasmá-
tica forma invaginações, originando vesículas achatadas
semelhantes aos tilacoides, encontrados nos
cloroplastos. Essas vesículas encontram-se somente na
parte periférica do citoplasma. No interior delas ocorrem
a clorofila a e os carotenoides e na superfície das
membranas os demais pigmentos, ficocianina (azul) e
Fig. 4 – A divisão da bactéria. ficoeritrina (vermelho), pigmentos conhecidos por
ficobilinas.
Em condições ambientais desfavoráveis, as bactérias Realizam fotossíntese utilizando água, carbônico e luz
dos gêneros Clostridium, Bacillus e Sporosarcina formam para a produção de compostos orgânicos, liberando o
os esporos, estruturas de resistência. Formados interna- oxigênio para o meio ambiente.
mente (endósporos), contêm, no interior de uma espes- São encontradas na água doce, no mar e no solo
sa membrana, o DNA e enzimas (Fig. 5). Altamente úmido. Reproduzem-se por cissiparidade e até hoje não
resistentes à dessecação, os esporos germinam em con- se conhecem processos de reprodução sexuada entre as
dições favoráveis (Fig. 6). cianobactérias.
Algumas espécies produzem toxinas capazes de
afetar o sistema nervoso, muscular e até o fígado.
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Bacterioses Humanas
Doenças causadas por bactérias
As bactérias são procariontes. Pertencem ao reino Monera. São agentes etiológicos relacionados às seguintes
doenças:
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que produzem o metano, as halófilas que vivem em
lagoas supersalgadas, as termoacidófilas, adaptadas à • Muitas são patogênicas, provocando graves doen-
acidez e altas temperaturas etc. ças no homem (veja tabela na página anterior).
As arqueobactérias são diferentes das eubactérias
em alguns aspectos, entre eles: a parede celular não • Muitas são decompositoras (sapróvoras ou sapró-
contém glicanopeptídeos e sim outros compostos como fitas), agem sobre a matéria orgânica morta, decompon-
glicoproteínas e heteropolissacarídeos, e as vias do-a. São muito importantes porque promovem,
metabólicas são diferentes daquelas encontradas na juntamente com os fungos, a ciclagem da matéria. São
eubactérias. especialmente importantes no ciclo do nitrogênio.
BIOLOGIA A
“São seres unicelulares procarióticos, com estrutura celular composta c) O que representam os pilli ou fímbrias?
por membrana plasmática, parede celular, citoplasma e material d) Explique os tipos de nutrição das bactérias.
genético.”
Fonte: OSORIO, Tereza Costa. Ser protagonista: biologia, 2.o ano: ensino médio.
2.a ed. São Paulo: Edições SM, 2013.
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3. (PUC-RS-Modificado) – Com relação às bactérias, foram feitas as 5. (UEPB) – As informações abaixo referem-se a processos de repro-
seguintes afirmativas: dução bacteriana. Identifique-os e assinale a alternativa que apresenta
I. Sua parede celular é constituída por uma rede de peptídeos ligada a a sequência correta.
polissacarídeos, denominada de peptoglicano. • Corresponde à transferência de genes de uma bactéria para outra
II. A forma mais comum de reprodução é por bipartição, um por meio de bacteriófagos.
mecanismo assexuado, em que não há troca de DNA por uma ponte • Mecanismo de reprodução assexuada em que um indivíduo dá
citoplasmática. origem a dois outros, geneticamente idênticos entre si.
III. Possuem DNA circular que se encontra associado a histonas, ou não • Processo por meio do qual alguns tipos de bactérias conseguem
histonas. adquirir trechos de moléculas de DNA dispersos no meio e incorporá-
IV. Algumas são fotoautotróficas e as moléculas de clorofila ficam em los ao seu próprio DNA.
plastos especiais, chamados de plasmídeos. • É a transferência direta de DNA de uma bactéria para outra, por meio
Pode-se afirmar que: de uma ponte citoplasmática que se estabelece temporariamente
a) Apenas I e II estão corretas. entre essas bactérias.
b) Apenas II e IV estão corretas.
a) Transdução, cissiparidade, transformação, conjugação bacteriana.
c) Apenas III e IV estão corretas.
b) Transdução, bipartição, conjugação bacteriana, cissiparidade.
d) Apenas I e IV estão corretas.
c) Transformação, bipartição, transdução, conjugação bacteriana.
e) Estão corretas I, II, III e IV.
d) Conjugação bacteriana, cissiparidade, transformação, transdução.
e) Transformação, transdução, conjugação bacteriana, cissiparidade.
20 –
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Genética FRENTE 2
MÓDULO 11 Poli-Hibridismo
1. O Poli-hibridismo 5. Determinação da frequência de qualquer classe fenotípica
Falamos em poli-hibridismo quan-
Procede-se de maneira idêntica, analisando-se os caracteres independentes
do analisamos, simultaneamente, a
e multiplicando-se as frequências para os aspectos desejados.
herança de três ou mais caracteres.
Como veremos, não há necessidade
de se realizar o cruzamento completo
para a obtenção dos resultados.
2. Determinação do número de
tipos de gametas
Quando se deseja saber o número
de gametas que um indivíduo produz,
conhecendo-se o seu genótipo, usa-se
FÍSICA A
a seguinte expressão:
Número de gametas = 2n
sendo n o número de hibridismos exis-
tentes no genótipo. Vejamos um exemplo prático: dado o cruzamento AaBbCCtt x AabbccTt,
Exemplos: qual será a frequência (ou probabilidade) de nascer um indivíduo de genótipo
aaBbCctt?
No. de Tipos
Genótipos
de gametas Cruzamentos Geração Frequência desejada
AA bb cc dd EE 20 =1
AA x Aa AA, Aa, Aa e aa P(aa) = 1/4
AA Bb cc DD ee 21 = 2
Bb x bb Bb e bb P(Bb) = 1/2
AA BB Cc DD Ee 22 = 4
CC x cc Cc P(Cc) = 1
Aa BB Cc Dd ee 23 = 8
Aa bb Cc Dd Ee 24 = 16 tt x Tt Tt e tt P(tt) = 1/2
BIOLOGIA A
Aa Bb Cc Dd Ee 25 = 32 P(aa Bb Cc tt) = 1/4 x 1/2 x 1/2 = 1/16
4. Determinação da frequência de Rr
RR x rr P (lisa) = 1
qualquer classe genotípica 1 lisa
– 21
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1. Complete a tabela abaixo, relacionada ao cruzamento de duas 3. No cruzamento de AaBbCcDd com AabbCcDD, a proporção de
plantas, designadas por (1) e (2). descendentes que apresentam 4 caracteres dominantes é de:
a) 3/32 b) 9/32 c) 27/32 d) 27/54 e) 0
(1) AabbCCDd x (2) AaBbccDd
4. Considere o seguinte:
AaBbCcDdEeFfGg x AaBbCcDdEeFfGg
I II III IV
Número de
A 49 128 343 2187
fenótipos
Número de
B 343 2.187 21 128
genótipos
Número de
C 16.384 12.834 343 21.128
combinações
Estão corretas, respectivamente:
a) AII – BIV – CIV b) AIII – BI – CI c) AII – BII – CI
BIOLOGIA A
22 –
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FÍSICA A
BIOLOGIA A
– 23
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1. Conceito P F1 F2
Os casos de herança até agora
Selvagem x 3 Selvagem:
estudados envolviam sempre carac- Selvagem
Chinchila 1 Chinchila
teres determinados por dois alelos, Selvagem x 3 Selvagem:
um dominante e outro recessivo. Exis- Selvagem
Himalaia 1 Himalaia
tem, entretanto, casos de herança em Selvagem x 3 Selvagem:
que um caráter é determinado por Selvagem
Albino 1 Albino
mais de dois alelos, constituindo uma Chinchila x 3 Chinchila:
série de alelos múltiplos. Tais alelos Chinchila
Himalaia 1 Himalaia
são produzidos por mutação de um Chinchila x 3 Chinchila:
Chinchila
gene inicial e ocupam o mesmo lócus Albino 1 Albino
em cromossomos homólogos. As re- Himalaia x
Himalaia
3 Himalaia:
lações entre os diversos alelos da Albino 1 Albino
e focinho) pretas.
IAIB Grupo AB
4) Albino, sem pigmento. Damos, ii Grupo O
a seguir, os resultados dos cruzamen-
tos de parentais (P) homozigotos e o 5. O número de genótipos
endocruzamento de F1. Como verificamos, existem 3 ale-
Como tais genes são alelos, ocu- los e 6 genótipos no sistema ABO e 4
Os cruzamentos mostram a exis-
pam o mesmo lócus em cromosso- alelos e 10 genótipos na pelagem de
tência de 4 alelos com a seguinte re-
mos homólogos e cada indivíduo só coelhos. Note que, à medida que o
lação de dominância:
poderá ter um par de genes, determi- número de alelos aumenta, cresce
C (selvagem) > cch (chinchila) >
nando dez genótipos (Fig. 1). rapidamente o número de genótipos.
> ch (himalaia) > ca (albino)
Número de Genótipos
Número de alelos Total Homozigotos Heterozigotos
3 (A, a1 e a2) 6 3 (AA, a1a1 e a2a2) 3 (Aa1, Aa2 e a1a2)
4 (A, a1, a2 e a3) 10 4 (AA, a1a1, a2a2 e a3a3) 6 (Aa1, Aa2, Aa3, a1a2, a1a3 e a2a3)
10 (Aa1, Aa2, Aa3, Aa4, a1a2, a1a3,
5 (A, a1, a2, a3 e a4) 15 5 (AA, a1a1, a2a2, a3a3 e a4a4)
a1a4, a2a3, a2a4, a3a4)
n (n + 1) n (n – 1)
n ————— n —————
2 2
24 –
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1. Na prímula chinesa, a flor tem um centro, o “olho”, de uma cor 2. Em uma determinada espécie animal, a cor da pelagem é um caráter
diferente da do restante das pétalas. Normalmente, esse olho é de condicionado por uma série de 5 alelos múltiplos, com a seguinte
tamanho médio e de cor amarela. Estas variantes também ocorrem: relação de dominância:
olho amarelo muito grande (Primrose Queen), olho branco (Alexandra)
A (preto) > ac (cinza) > am (marrom) > ah (himalaia) > a (albino)
e olho azul (Blue Moon). Os resultados de alguns cruzamentos são:
P F1 F2 Complete a tabela abaixo, indicando os possíveis genótipos.
FÍSICA A
a) Disponha estes fenótipos em ordem de dominância relativa.
b) Qual é o número total de genótipos possíveis?
BIOLOGIA A
condicionados por alelos múltiplos. Um deles (X) com uma série de 6
alelos e outro (Y) com uma série de 3. Estudando os dois caracteres
simultaneamente, quantos genótipos distintos são possíveis?
a) 9 b) 18 c) 36 d) 72 e) 126
– 25
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4. (UEG) – O heredograma a seguir representa as linhagens de 5. (UFU-2019) – Em coelhos, os genes que condicionam a cor
coelhos definidas pela cor da pelagem (selvagem, chinchila, da pelagem apresentam a seguinte relação de dominância: C
himalaia e albino). Utilizando os alelos C, Cch, Ch e c, determine (aguti) > Cch (chinchila) > Ch (himalaia) > Ca (albina).
o genótipo de cada um desses coelhos. Baseando-se nessas informações, responda:
a) Quais são as proporções fenotípicas e genotípicas resultantes do
1 2 cruzamento entre uma fêmea chinchila heterozigota para himalaia e
um macho aguti heterozigoto para albino?
b) Qual a probabilidade de nascer um descendente chinchila
6 heterozigoto para albino do cruzamento entre uma fêmea aguti
3 4 5
heterozigota para chinchila e um macho himalaia heterozigoto?
Demonstre o cruzamento e a descendência por meio do Quadro de
7 8 9 10 Punett.
26 –
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FÍSICA A
2. Antígenos e Anticorpos necessitam de passagem pelo timo e ação das células de memória; por isso,
são responsáveis pela produção de é chamada de anamnésica.
Antígenos são substâncias que anticorpos circulantes, realizando a
5. Tipos de Imunização
podem estimular a produção de um chamada imunidade humoral e atuan-
Imunização Ativa
anticorpo e reagir especificamente do principalmente na lise de micro-
Trata-se da produção de anticorpos
com o próprio. organismos e na neutralização de
pelo próprio indivíduo que recebeu
Um antígeno típico é uma proteína venenos de animais peçonhentos e
antígenos. A imunização ativa pode ser
ou um polissacarídeo, ou um complexo toxinas bacterianas. Ao ser formado, o
natural ou artificial.
contendo ambas as substâncias. O linfócito, ainda imaturo, apresenta na
a) Natural: ocorre quando o
anticorpo é sempre uma proteína superfície uma série de anticorpos
antígeno penetra naturalmente no or-
denominada imunoglobulina. Com a específicos. Quando esse linfócito en-
ganismo nos processos infecciosos
formação do complexo antígeno-an- contra um antígeno específico para os
provocados por vírus, bactérias etc.
ticorpo, inicia-se uma série de reações seus anticorpos, acontece a união
b) Artificial: é determinada pela
que visam à remoção do antígeno entre antígenos e anticorpos. O linfó-
inoculação proposital de antígenos. A
BIOLOGIA A
estranho ao organismo. Esses pro- cito é, então, ativado e sofre divisão de
vacina é constituída pelo agente in-
cessos constituem a resposta imune. diferenciação, produzindo dois tipos de
células: os plasmócitos e feccioso enfraquecido ou por toxinas
as células de memória. As por ele produzidas. A vacina contém
primeiras produzem os anti- antígenos específicos, sendo utilizada
corpos circulantes e as de como um agente profilático.
memória persistem na circu- Quando um micro-organismo pe-
lação, secretando anticorpos netra em pessoas vacinadas, já en-
após reagirem com os antí- contra os anticorpos que inativam os
genos específicos (Fig. 1). antígenos por ele produzidos.
Imunização Passiva
4. Resposta primária e Consiste na inoculação, no orga-
secundária nismo, de anticorpos produzidos por
outro organismo contra o correspon-
Quando ocorre a primei- dente agente infeccioso. Constitui um
ra injeção de um antígeno, processo de soros terapêuticos. A
após uma semana começa a soroterapia é utilizada durante a fase
produção de anticorpos em aguda de uma infecção. Salienta-se
um nível pouco elevado, di- que o anticorpo inoculado só protege
minuindo a seguir: é a por tempo relativamente curto, sendo
Fig. 1 – A produção de anticorpos. resposta primária. logo destruído e eliminado.
– 27
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1. (FUVEST) – Se quisermos provocar uma imunização específica e 3. (FUVEST-2019) – Desde 2013, a cobertura vacinal para doenças
duradoura em uma pessoa em relação a um determinado antígeno, qual como caxumba, sarampo, rubéola e poliomielite vem caindo ano a ano
dos dois procedimentos abaixo é mais adequado? em todo o País, devido, entre outros motivos, ____I____. Contudo,
a) Injeção do próprio antígeno no indivíduo a ser imunizado. sabe-se que a vacina é o único meio de prevenir essas doenças e
b) Injeção de soro sanguíneo de um animal previamente inoculado consiste na inoculação de _____II_____.
como antígeno. Justifique a sua resposta. As lacunas I e II podem ser corretamente preenchidas por:
a)
anticorpos que estimulam uma resposta imunológica
II
passiva contra uma doença específica, em pessoas sadias.
c)
antígenos do agente patogênico, estimulando uma resposta
II
imunológica ativa, em pessoas sadias.
II
a) Identifique as curvas que correspondem à primeira e à segunda um curto espaço de tempo, em pessoas doentes.
injeção de antígenos.
b) Quais são as características das duas curvas que permitem distinguir
à baixa incidência dessas doenças atualmente, não
a curva correspondente à primeira injeção de antígenos daquela que I
representando mais riscos à saúde pública.
representa a segunda injeção?
c) Por que as respostas a essas duas injeções de antígenos são e)
anticorpos específicos produzidos em outro organismo, que
diferentes? II se multiplicam e eliminam o agente patogênico, em
pessoas doentes.
28 –
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FÍSICA A
evolução, a probabilidade de um evento adverso alérgico ficou muito
100
pequena, quase nula.
Resposta
(https://saude.abril.com.br, 31.05.2018. Adaptado.) secundária
a) Explique por que, no processo de produção da vacina, são utilizados 10
ovos embrionados nos quais os vírus são inoculados. Resposta
b) Excluídos os casos dos alérgicos ao ovo, muitas pessoas ainda primária
1
relutam em se vacinar contra a gripe, alegando, erroneamente, que
o vírus presente na vacina pode causar a doença no vacinado.
Explique por que essa alegação é incorreta e explique por que a 0 10 20 30 40 50 60 Tempo
vacina protege o vacinado contra a gripe. em dias
1.a inoculação 2.a inoculação
do antígeno do mesmo antígeno
Compare as duas resposta imunológicas e identifique, dentre as opções
a seguir, qual delas representa o que acontece com o organismo da
criança ao receber o antígeno na 2.a inoculação:
a) O tempo para produção de anticorpos é maior, e a quantidade de
BIOLOGIA A
anticorpos é menor do que na 1.a inoculação.
b) O tempo para produção de anticorpos é menor, e a quantidade de
anticorpos é maior do que na 1.a inoculação.
c) O tempo e a quantidade de anticorpos produzidos são os mesmos
5. da 1.a inoculação.
d) O tempo e a quantidade de anticorpos produzidos se tornam
constantes, a partir da 2.a inoculação.
Imunobiológicos: e) O tempo e a quantidade de anticorpos dobram em relação à 1.a
diferentes formas de produção, diferentes aplicações inoculação e, a partir da 2.a inoculação, a quantidade de anticorpos
não se altera.
– 29
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30 –
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1. O heredograma a seguir mostra os tipos sanguíneos dos indivíduos a) O, A, B, AB. b) AB, B, A, O. c) AB, A, B, O.
de uma família. Com base nessas informações: d) O, B, A, AB. e) A, O, AB, B.
a) Determine os genótipos dos diversos indivíduos.
b) Calcule a probabilidade de um descendente do casal 12 X 13 ser do
sangue tipo O.
FÍSICA A
3. (FUVEST) – O casal Fernando e Isabel planeja ter um filho e ambos
têm sangue do tipo A. A mãe de Isabel tem sangue do tipo O. O pai e
a mãe de Fernando têm sangue do tipo A, mas um outro filho deles tem
sangue do tipo O.
a) Com relação ao tipo sanguíneo, quais são os genótipos do pai e da
mãe de Fernando?
b) Qual é a probabilidade de que uma criança gerada por Fernando e
Isabel tenha sangue do tipo O?
BIOLOGIA A
2. Grupo SORO
– 31
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4. (UNESP-2018) – O heredograma mostra os tipos sanguíneos do 5. (UFRGS-2018) – Assinale a alternativa que preenche corretamente
sistema ABO de alguns familiares de João e de Maria. as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem.
Pessoas que pertencem ao grupo sanguíneo A têm na membrana
plasmática das suas hemácias_________________ e no plasma
sanguíneo __________________.
As que pertencem ao grupo sanguíneo O não apresentam ___________
na membrana plasmática das hemácias.
a) aglutinina anti-B – aglutinina anti-A e anti-B – aglutinogênio
b) aglutinogênio A – aglutinina anti-B – aglutinogênio
c) aglutinogênio B – aglutinogênio A e B – aglutinina anti-A e anti-B
d) aglutinina anti-A – aglutinogênio B – aglutinina anti-A e anti-B.
A probabilidade de João e Maria terem uma criança com o mesmo tipo e) aglutinina anti-A e anti-B – aglutinogênio A – aglutinina anti-B.
sanguíneo da mãe de Maria é
a) 1/8
b) 1/2
c) 1/4
d) 1/16
e) 1/32
BIOLOGIA A
32 –
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FÍSICA A
não podem ser utilizados e que, se Ameba (protozoário dulcaquícola). que correm ao longo das linhas late-
acumulados em grandes quantidades, rais. Na parte anterior, os dois tubos
seriam prejudiciais ao organismo. Alguns protozoários de água doce unem-se e formam um único, que se
apresentam outro mecanismo excre- abre na linha mediana ventral. Cada
Principais excretas
tor. Neles há estruturas chamadas tubo é constituído por uma única célula
As principais excretas são:
vacúolos contráteis ou pulsáteis, canaliculada. As paredes dos tubos
– CO2 (dióxido de carbono);
cuja principal função é remover o absorvem por osmose os catabólitos,
– H2O (água);
excesso de água que entra na célula que são enviados para o poro excretor.
– sais;
por osmose. Esse excesso é coletado Os crustáceos apresentam um
– bile;
nesses vacúolos que se contraem par de glândulas verdes situado ven-
– NH3 (amônia);
periodicamente e expulsam seu con- tralmente na cabeça, anterior em rela-
– CO (NH2)2 (ureia);
teúdo para o meio. Neles foram en- ção ao esôfago.
– C5H4N4O3 (ácido úrico);
contradas pequenas quantidades de Em cada glândula verde, distin-
– creatinina.
amônia, o que indica a função real- guem-se o saco terminal, o labirinto, o
A amônia, a ureia e o ácido úrico
tubo branco, a bexiga e o poro ex-
BIOLOGIA A
são provenientes do metabolismo dos mente excretora de tais vacúolos.
Os vermes achatados (platielmin- cretor.
aminoácidos.
tos) enfrentam o mesmo problema O saco terminal é uma cavidade
Denomina-se homeostase a ca-
dos protozoários de água doce, ou de natureza celomática, em contato
pacidade que tem o organismo de
seja, é o excesso de água que se com o labirinto, uma estrutura de cor
manter seu meio interno em estado
difunde para o interior das células e verde, também chamada córtex, cons-
de equilíbrio dinâmico.
que deve ser eliminado. Na planária, o tituída por numerosos canículos anas-
A homeostase é essencial para a
CO2 e a maior parte da amônia (NH3) tomosados, ficando o conjunto com
vida, e a manutenção de um meio inter-
são excretados por difusão. uma consistência esponjosa. Do labi-
no equilibrado depende tanto do sistema
Para remover o excesso de água, rinto sai o tubo branco, de contorno
excretor quanto dos sistemas digestório
a planária tem um sistema constituído sinuoso, dilatando-se na extremidade
e circulatório. Nos animais que têm
por um conjunto de tubos ramificados, e formando a bexiga com um curto
sistema circulatório, as substâncias que
terminando as ramificações menores ducto terminado em poro excretor,
devem ser removidas são transportadas
em uma célula especializada, a célu- situado na base da antena. As glân-
pelo sangue. Podemos dizer, portanto,
la-flama. Cada célula-flama abre-se dulas verdes absorvem catabólitos do
que o sistema excretor funciona de
em uma cavidade onde se projetam di- sangue e dos líquidos intersticiais.
modo que mantém praticamente
versos flagelos, cujo movimento leva a Os anelídeos (vermes metameri-
constante a composição do sangue.
água para os canais excretores. O no- zados), como a minhoca, utilizam o
2. Excreção nos Invertebrados me “célula-flama” deve-se ao movi- sistema circulatório como principal
Nos protozoários em geral e nos mento dos flagelos internos que meio de remoção do CO2 e também
pluricelulares mais simples (poríferos possui. apresentam tubos excretores que se
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dispõem em pares em quase todos os do sangue os produtos de excreção e A principal excreta nitrogenada
segmentos do corpo (não ocorrem nos os transferem para o tubo digestório, dos insetos é o ácido úrico. O fato de
dois primeiros e no último); são deno- de onde os catabólitos são eliminados, ser praticamente insolúvel em água é
minados nefrídios. pelo ânus, com as fezes. a propriedade mais importante dessa
Fluidos contendo as excretas (água substância, pois não requer água para
e amônia) entram na abertura em funil conservar os cristais de ácido úrico no
de cada tubo e são levados à porção interior dos seus tubos excretores.
terminal deste, que é circundada por Esses cristais passam para o tubo di-
numerosos vasos sanguíneos. A gestório e daí são eliminados, pelo
abertura configura-se na cavidade do ânus, com as fezes.
corpo, de onde as excretas são Nematoide – sistema excretor em H.
coletadas. A parte final do tubo abre-se
em um poro na parede do corpo, por
onde as excretas são eliminadas.
Os moluscos também apresentam
nefrídios.
Os insetos utilizam-se de diferen-
tes mecanismos de excreção: o dióxi-
do de carbono é eliminado pelas
traqueias; as excretas nitrogenadas
são eliminadas através de estruturas Nefrídio de um anelídeo.
especializadas, os túbulos de Malpi-
ghi. Uma das extremidades desembo-
ca no intestino e a outra se aloja nas
lacunas do sistema sanguíneo. Retiram Glândula verde de crustáceo.
BIOLOGIA A
34 –
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O fato de os insetos excretarem o Classificam-se os animais, quanto em tal sistema fechado, poderia ser
ácido úrico, e não amônia ou ureia, é à principal excreta nitrogenada, em fatal porque tais excretas são tóxicas.
uma adaptação para a vida no meio três grupos: amonotélicos, ureotélicos Esses embriões produzem ácido úrico
ambiente terrestre, onde a economia e uricotélicos. que, por ser insolúvel, precipita e per-
hídrica é vital para a sobrevivência. Animais que vivem em ambiente manece acumulado no alantoide
A amônia é a excreta nitrogenada terrestre não têm um suprimento ilimi- (anexo embrionário). Tais caracterís-
de animais de pequeno porte que dis- tado de água em contato tão próximo ticas, tão necessárias ao desenvolvi-
põem de muita água. A ureia, como a com seus tecidos, como é o caso dos mento embrionário, são levadas
amônia, também necessita de água aquáticos. Por ser bastante tóxica, a posteriormente ao indivíduo adulto.
para sua eliminação; portanto, sua ex- amônia produzida no metabolismo não O girino, que é aquático, excreta
creção ocorre em animais que dis- pode ser acumulada. Assim, muitos principalmente amônia. Entretanto, ao
põem de água em quantidades animais terrestres desenvolveram pro- sofrer o processo de metamorfose,
suficientes. cessos para converter a amônia em torna-se um verdadeiro anfíbio e passa
O homem excreta ureia dissolvida ureia ou ácido úrico. muito tempo fora d’água. Durante a
em água em quantidade tal que a sua De acordo com Needham, bioquí- metamorfose, o animal começa a pro-
concentração é bastante baixa. mico inglês, a excreção de ureia ou duzir ureia em lugar de amônia e,
Os peixes ósseos eliminam amô- ácido úrico é determinada pelas con- quando a metamorfose se completa,
nia, e os peixes cartilaginosos excre- dições em que o embrião se forma. O a ureia passa a ser produto de
FÍSICA A
tam ureia. embrião do mamífero desenvolve-se excreção predominante.
Os répteis e as aves, da mesma em estreito contato com o sistema Os peixes dipnoicos constituem
maneira que os insetos, também eli- circulatório materno. Assim, a ureia, outro exemplo interessante. Enquan-
minam o ácido úrico como principal que é bastante solúvel, pode ser to na água, excretam principalmente
excreta nitrogenada. Nesses animais, removida do embrião pela circulação amônia; quando o rio ou o lago secam,
a excreção se dá com uma perda de materna e, a seguir, excretada. permanecem na lama e começam a
água muito pequena. Sob esse aspec- Os embriões de ave e de réptil estivar e acumular ureia como produto
to, insetos, aves e répteis ajustam-se desenvolvem-se em um ovo de casca final nitrogenado. Quando as chuvas
da mesma maneira à vida terrestre, na rígida e no meio externo (ovíparos). Os voltam, esses peixes excretam uma
qual, frequentemente, o suprimento ovos são postos com água suficiente grande quantidade de ureia e iniciam
de água é limitado. para mantê-los durante a incubação. A novamente a excreção de amônia.
produção de amônia ou mesmo ureia,
BIOLOGIA A
Animais Ocorrência Observação
Uricotélicos
Insetos, répteis, aves. Insolúvel (não tóxica).
C5H4N4O3
– 35
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1. (FUVEST-2018) – Borboleta, lula e avestruz têm como principal 3. Durante uma expedição, um grupo de estudantes
excreta nitrogenado, respectivamente, perdeu-se de seu guia. Ao longo do dia em que esse
a) ácido úrico, amônia e ácido úrico. grupo estava perdido, sem água e debaixo de sol, os
b) ácido úrico, ureia e amônia. estudantes passaram a sentir cada vez mais sede.
c) amônia, ácido úrido e amônia. Consequentemente, o sistema excretor desses indivíduos teve um
d) amônia, ureia e ácido úrico. acréscimo em um dos seus processos funcionais.
e) ureia, amônia e ácido úrico. Nessa situação o sistema excretor dos estudantes
a) aumentou a filtração glomerular.
b) produziu maior volume de urina.
c) produziu urina com menos ureia.
d) produziu urina com maior concentração de sais.
e) reduziu a reabsorção de glicose e aminoácidos.
corporal.
d) Os túbulos de Malpighi retiram excretas de vasos sanguíneos e do
mesênquima; já as células-flama absorvem excretas do intestino,
eliminando-as pela superfície do corpo.
e) As células-flama retiram excretas de vasos sanguíneos, eliminando-
as pela superfície do corpo; já os metanefrídios retiram excretas do
mesênquima e do fluido celomático, enviando-as ao intestino.
36 –
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4. (UNICID-MEDICINA) – As glândulas lacrimais de alguns animais 5. (UEFS) – A estrutura a seguir é típica de um grupo de animais
marinhos, como a tartaruga, são adaptadas a esse ambiente e auxiliam invertebrados e apresenta um conjunto de cílios que se movem
no importante processo fisiológico osmorregulador. Em contrapartida, a promovendo o fluxo de fluido intersticial que é direcionado para uma
presença de narinas indica que o sistema respiratório é adaptado ao rede de túbulos.
ambiente terrestre.
núcleo
fluido
intersticial
cílios
túbulo
(https://biology-forums.com. Adaptado.)
Essa estrutura tem por função realizar
(http://ultimosegundo.ig.com.br)
a) a excreção em platelmintos.
a) O que é osmorregulação? Cite o principal órgão responsável por esse
b) o fluxo de líquidos em equinodermos.
processo.
FÍSICA A
c) a digestão em poríferos.
b) Considerando o sistema respiratório das tartarugas marinhas, em
d) a troca de gases em artrópodes.
que local ocorre a hematose nesse animal? Como é transportada a
e) a circulação da hemolinfa em artrópodes.
maior porção do gás oxigênio absorvido?
BIOLOGIA A
– 37
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letor é variável. Assim, nessas por- 2. O Fator Natriurético Atrial (FNA) menos tóxico, a ureia; desse modo,
ções, a reabsorção da água é contro- nos animais ureotélicos, a ureia é
lada pelo hormônio antidiurético Adolpho de Bold descobriu um produzida principalmente no fígado, a
(ADH). hormônio denominado FNA. Trata-se partir dos resíduos metabólicos de
O ADH faz aumentar a permeabi- de um composto químico produzido amônia e de carbono, de acordo com
lidade da membrana, levando a uma pelo átrio cardíaco. O FNA promove a seguinte reação:
uma vasodilatação da arteríola afe-
maior reabsorção de água. Na ausên- 2NH3 + CO2 → H2N — C — NH2 + H2O
cia do ADH, a membrana torna-se im- rente e uma vasoconstrição simultâ- ||
nea da arteríola eferente, aumentando O
permeável à água, que, então, é
eliminada na urina. Essa absorção de a pressão glomerular e o volume de A ureogênese dá-se da seguinte
água controlada pelo ADH é denomi- urina produzida e contribuindo para a maneira: uma molécula de amônia e
nada reabsorção facultativa, porque diminuição da pressão sanguínea. uma de CO2 combinam-se com a
depende somente das necessidades ornitina, originando outro aminoácido,
hídricas do organismo e não tem rela- 3. Ciclo da Ornitina a citrulina. Este aminoácido se com-
ção com a concentração dos solutos Os aminoácidos que não são uti- bina com uma molécula de ácido
do fluido tubular. lizados na síntese proteica são trans- aspártico (uma segunda molécula de
formados, para fornecer parte da amônia é consumida na produção do
Secreção tubular energia utilizada pelo organismo. Esse ácido aspártico), formando a arginina,
Ao longo do néfron, substâncias processo envolve a perda do grupo que reage com água, dando ureia e
FÍSICA A
indesejáveis podem ser eliminadas NH2. Os grupos NH2 reagem forman- ornitina. Note que temos aqui um
pelo sangue, diretamente no fluido do do amônia. No fígado, a maior parte da mecanismo cíclico, que se denomina
túbulo renal. É o que ocorre, por amônia dá origem a um composto ciclo da ornitina.
exemplo, com o antibiótico que o
indivíduo doente recebeu. Ele é secre-
tado ativamente na urina em
formação.
BIOLOGIA A
I. ácido úrico, glicose, água e cloreto de sódio.
II. ureia, ácido úrico, água e cloreto de sódio.
III. proteínas, ureia, água e glicose.
IV. ureia, ácido úrico, glicose, água e cloreto de sódio.
V. ureia, proteínas, água e cloreto de sódio.
– 39
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2. (UERJ) – Observe nas ilustrações dois tipos de néfrons: o néfron 3. (UNICAMP) – O hormônio ADH (antidiurético), produzido no
cortical, com alça néfrica ou alça de Henle, curta; o néfron justamedular, hipotálamo e armazenado na hipófise, é o príncipal regulador fisiológico
com alça néfrica longa. do equilíbro hídrico no corpo humano. Assinale a alternativa correta.
a) A redução na ingestão de água aumenta a pressão osmótica do
sangue. O ADH atua nos rins, aumentando a reabsorção de água e
diminuindo a pressão osmótica do sangue.
NÉFRON CORTICAL NÉFRON JUSTAMEDULAR b) O aumento na ingestão de água aumenta a pressão osmótica do
sangue. O ADH atua nos rins, aumentando a reabsorção de água e
cápsula diminuindo a pressão osmótica do sangue.
néfrica c) A redução na ingestão de água diminui a pressão osmótica do
túbulo cápsula sangue. O ADH atua nos rins, aumentando a reabsorção de água e
proximal néfrica túbulo
túbulo aumentando a pressão osmótica do sangue.
distal proximal d) O aumento na ingestão de água diminui a pressão osmótica do
túbulo sangue. O ADH atua nos rins, diminuindo a reabsorção de água e
distal aumentando a pressão osmótica do sangue.
alça
néfrica
alça
ducto ducto néfrica
coletor coletor
córtex renal
medula renal
40 –
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5. Em relação ao ciclo da ornitina, esquematizado abaixo, assinale a c) estímulo à síntese de ADH que irá atuar sobre os túbulos contorcidos
alternativa falsa: proximal e distal tornando-os mais permeáveis à água, que será
reabsorvida para o sangue do capilar.
d) inibição da síntese de ADH que deixará de atuar sobre o túbulo
proximal, o qual irá reter a glicose elevando a osmolariade do líquido
tubular, que reabsorverá água do capilar.
e) inibição da síntese de ADH que deixará de atuar sobre o duto coletor,
o qual permanecerá impermeável à água impedindo que esta seja
reabsorvida para o sangue na veia renal.
FÍSICA A
6. (UEA) – O esquema representa um nefro, uma unidade
morfofuncional do rim humano.
arteríola
eferente capilar peritubular
túbulo
contorcido
distal
BIOLOGIA A
túbulo
arteríola cápsula contorcido
aferente renal proximal
alça
néfrica
veia renal
duto
coletor
urina
(https://resumosparaensinomedio.wordpress.com. Adaptado.)
– 41
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– manutenção da forma;
ta-se com estriação transversal. que se dirigem para os filamentos quando há uma separação entre nervo
Observando-se uma célula isolada (em finos de actina. e músculo, não há mais contração e os
3), nota-se que há inúmeras fibrilas músculos se atrofiam.
dispostas longitudinalmente no seu 2. Mecanismo da Contração
O músculo estriado nunca está
interior – são denominadas miofibri- Muscular
em repouso completo, mas levemen-
las, com cerca de 1 µm de espessura.
Segundo Huxley (Prêmio Nobel em te contraído, porque recebe constan-
Nos esquemas 4, 5 e 6, aparecem, em
aumento crescente, porções de uma 1963), a contração muscular obedece à temente impulsos nervosos da
miofibrila. A miofibrila apresenta es- teoria dos filamentos deslizantes. medula e do cérebro. Esse estado de
triações transversais e tais estrias De acordo com essa teoria, quan- contração chama-se tônus.
seguem um padrão definido: o trecho do ocorre a contração, os miofilamen- Quando o impulso nervoso atinge
compreendido entre duas estrias Z tos de actina e miosina não se a junção neuromuscular, ocorre aí uma
denomina-se sarcômero (unidade encurtam nem se esticam; eles desli- série de fenômenos bioquímicos.
estrutural e fisiológica da contração); zam uns sobre os outros, de maneira Nem todas essas reações são comple-
estria Z é uma região de condensação que os filamentos de actina se aproxi- tamente conhecidas. O resultado final
de proteína; a faixa mais clara, situa- mam, diminuindo a faixa H. Observan- do impulso nervoso é a contração das
da entre duas bandas A, chama-se do a figura que se segue, notamos
fibras musculares. A contração total
banda I. que a banda A não altera suas dimen-
do músculo esquelético é o resultado
sões durante a contração e o rela-
da contração maciça das fibrilas das
xamento, enquanto a banda I diminui
de comprimento na contração e au- células musculares.
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Liso ou S. N. Autônomo
1 ausentes lenta
viceral (involuntário)
Estriado S. N. Autônomo
1 ou 2 presentes rápida
cardíaco (involuntário)
FÍSICA A
Estriado Cerebral
vários presentes rápida
esquelético (voluntário)
3. Excitabilidade Muscular tricos) ao músculo ou ao nervo (es- Uma fibra muscular isolada, quan-
timulação direta ou indireta, respec- do estimulada, obedece à “Lei do
A contração pode ser provocada tivamente). Tudo ou Nada”.
artificialmente nos músculos in situ ou Se o estímulo for subliminar, a
recém-separados do organismo. O fibra não responde, mas, se for limiar
agente aplicado ao músculo para se ou supraliminar, responde com intensi-
obter a resposta deste chama-se es- dade máxima.
tímulo. O músculo, bem como o nervo,
Em preparações neuromuscula- obedece à “Lei do Tudo ou Nada”.
BIOLOGIA A
res, pode-se produzir a contração apli-
cando-se diversas classes dos Observação da contração de
estímulos (mecânicos, químicos, elé- um músculo na tela de um osciloscópio.
– 43
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A figura acima mostra a estrutura da célula (fibra) muscular estriada esquelética, desde o músculo visível a olho nu em 1 até o nível ultramicroscópico
em 6.
44 –
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FÍSICA A
6. (UNITAU-Med. Taubaté) – O gráfico indica a produção de ácido
lático num músculo humano, em 4 níveis de intensidade de exercícios:
I, II, III e IV.
4. Se um músculo da perna de uma rã for dissecado e mantido em
uma solução isotônica em recipiente hermeticamente fechado, ele será
capaz de se contrair algumas vezes quando estimulado, mas logo
deixará de responder aos estímulos.
BIOLOGIA A
No entanto, se a solução for arejada, o músculo readquirirá a capacidade
de se contrair quando estimulado. A explicação para o fenômeno é que
o ar fornece o gás
a) nitrogênio, necessário à transmissão do impulso nervoso ao
músculo.
b) nitrogênio, necessário à síntese dos aminoácidos componentes da
miosina.
c) oxigênio, necessário à oxidação da miosina e da actina que se unem
na contração.
d) oxigênio, necessário à respiração celular da qual provém a energia
para a contração.
e) carbônico, necessário à oxidação do ácido láctico acumulado nas
A maior intensidade de exercícios e a predominância de exercício
fibras musculares.
aeróbico ocorreram, respectivamente, em
a) I e II. b) II e III. c) I e IV.
d) III e IV. e) IV e II.
– 45
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MÓDULO 14 O Neurônio
3. Condução do Impulso
46 –
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1. (FM-JUNDIAI) – O gráfico mostra a formação de um potencial de 2. O gráfico a seguir mostra a correlação entre a massa corporal dos
ação em um neurônio. animais e o custo em energia de três tipos de locomoção por eles
usados: natação, corrida e voo.
FÍSICA A
Assim, de acordo com o gráfico, após ocorrer o estímulo, a Indique qual das três curvas representa a natação. Justifique sua
despolarização consiste na resposta.
a) saída de íons sódio por transporte passivo.
b) entrada de íons potássio por transporte ativo.
c) saída de íons cloro por difusão.
d) saída de íons potássio por transporte ativo.
e) entrada de íons sódio por difusão.
BIOLOGIA A
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3. (MODELO ENEM) – Foi Galvani (1780) quem constatou, pela primeira 4. (FMTM) – Pode-se comparar a resposta de um neurônio aos
vez, a natureza elétrica da atividade nervosa. Sabe-se que, em repouso, estímulos recebidos com um interruptor de lâmpada elétrica: acionada,
a membrana do axônio tem carga elétrica positiva externamente e, a lâmpada acende, sempre com a mesma intensidade. Da mesma
negativa, internamente. Na figura abaixo mostra-se forma, quando o estímulo for suficiente para desencadear o potencial de
ação, este terá sempre a mesma intensidade. É o que os fisiologistas
chamam de lei do tudo ou nada. O gráfico que melhor representa essa
lei é:
48 –
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5. (Santa Casa-2019) – As figuras representam três diferentes 6. (UNICASTELO-Med.) – Analise a imagem que retrata a sinapse,
estágios do axônio de um neurônio. região pela qual se dá a transmissão do impulso nervoso, fundamental
para o funcionamento do sistema nervoso.
(www.todamateria.com.br. Adaptado.)
FÍSICA A
d) repolarização, potencial de repouso e despolarização.
e) repolarização, despolarização e potencial de repouso. (Roberto Lent. Cem bilhões de neurônios?, 2010. Adaptado.)
BIOLOGIA A
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luz
12H2O + 6CO2 ⎯⎯⎯⎯→ C6H12O6 + 6H2O + 6O2 Fig. 2 – Estrutura do cloroplasto.
clorofila
Os pigmentos fotossintéticos
O órgão da planta adaptado para a fotossíntese é a Pigmentos são substâncias que absorvem a luz que
folha. As células dos parênquimas clorofilianos são ricas será utilizada na fotossíntese.
em cloroplastos, e é no interior destas estruturas que As plantas apresentam dois grupos de pigmentos:
ocorre a transformação de energia luminosa em energia clorofilas e carotenoides. As clorofilas pertencem a
química. dois tipos: a e b. São verdes e absorvem as radiações
Atualmente, a fotossíntese é dividida em duas vermelha, azul e violeta. Refletem intensamente as
etapas: radiações verde e amarela, daí a sua coloração. Os
1.a) luminosa ou fotoquímica (ocorre nos grana do carotenoides podem ser alaranjados, vermelhos ou
cloroplasto). amarelos. Absorvem luz nas radiações azul, verde e
2.a) química, escura ou enzimática (ocorre na matriz violeta. Dividem-se em dois tipos: carotenos e xantofilas.
ou estroma do cloroplasto). As algas vermelhas apresentam pigmentos denomi-
nados ficobilinas: ficoeritrina e ficocianina. O pigmen-
to predominante é a ficoeritrina, que reflete coloração
vermelha e absorve luz azul e verde.
A clorofila b, os carotenoides e as ficobilinas são
chamados pigmentos antena, porque absorvem luz nos
BIOLOGIA A
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Clorofila a: é o pigmento que participa diretamente Existem dois tipos de fotossistemas (PS) conhecidos
das reações luminosas da fotossíntese. Essa molécula por PSI e PSII. Foram assim denominados na ordem em
apresenta uma “cabeça” (responsável pela absorção de que foram descobertos. No entanto PSII ocorre em pri-
luz) constituída por quatro radicais pirrol, formando um meiro lugar, seguido pelo PSI.
anel de porfirina e contendo no centro um átomo de mag- PSI absorve luz em torno de 700nm, por esse motivo
nésio, com ligações simples ou duplas que têm também é chamada P700. PSII absorve luz ao redor de
participação especial nas reações luminosas, uma vez que 680nm, daí a denominação P680.
são fornecedores de elétrons para a cadeia transportadora
de elétrons. Ligado ao anel existe uma longa cadeia de Reações luminosas
hidrocarboneto, o fitol. A luz é absorvida pelos fotossistemas (PSI e PSII) nas
membranas do tilacoide, provocando um transporte de
A seguir a molécula da clorofila a:
elétrons através de uma cadeia transportadora de
elétrons. Existem dois caminhos para o transporte de
elétrons, conhecidos por fotofosforilação cíclica e foto-
fosforilação acíclica. Fotofosforilação é a síntese de ATP
(adenosina trifosfato) a partir do ADP e P (fosfato).
Fotofosforilação acíclica
Os elétrons realizam dois caminhos através da cadeia
FÍSICA A
transportadora, provocando a síntese de ATP e NADPH2
(nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato reduzido).
A fotofosforilação acíclica começa no PSII, seguindo
os caminhos:
Fotossistema II (P680): a luz é absorvida e elétrons
da clorofila a são energizados, isto é, passam de um nível
energético baixo para outro mais elevado. Esses elétrons
são capturados por um aceptor primário de elétrons.
BIOLOGIA A
será liberado como um subproduto da fotossíntese.
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Fig. 5 – Fotofosforilações.
52 –
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FÍSICA A
• absorção de luz pelos pigmentos do cloroplasto,
especialmente as clorofilas; A reação pode ser representada:
• transformação de energia luminosa em energia luz
química, que leva à formação de dois compostos ener- 4H2O + 2NADP ⎯⎯⎯→ 2NADPH2 + 2H2O + O2
clorofila
géticos: ATP (Adenosina Trifosfato) e NADPH (Nicoti-
namida Adenina Dinucleotídeo Fosfato reduzido). Simplificando, a reação também pode ser expressa
O ATP é uma substância de alto conteúdo energético. por:
A energia fica acumulada nas ligações fosfatos (P). Esse luz
2H2O + 2NADP ⎯⎯⎯⎯→ 2NADPH2 + O2
composto é formado por uma base nitrogenada chamada clorofila
adenina, um açúcar chamado ribose (pentose) e três
grupos fosfatos (PO4–3). 2. Fase escura,
A molécula de ATP está assim esquematizada: bioquímica ou enzimática
Ocorre na matriz (estroma) do cloroplasto onde estão
as enzimas que catalisam as reações até a formação dos
compostos orgânicos, entre eles a glicose (C6H12O6).
BIOLOGIA A
Essa etapa caracteriza-se pela
• utilização dos produtos da fase luminosa (ATP e
NADPH2);
~ = ligação de alto
• absorção do dióxido de carbono (CO2);
conteúdo
energético.
• fixação do CO2;
Quando o ATP, por hidrólise, transforma-se em ADP • redução do CO2 e a consequente formação do
e fosfato, libera muita energia; essa energia será utilizada carboidrato ou açúcar que pode ser representado pela
pelo cloroplasto na síntese dos compostos orgânicos. fórmula mínima (CH2O).
Assim, na fotossíntese, ocorre a síntese de ATP a A redução do CO2 pode ser expressa pela seguinte
partir de ADP e fosfato. Esse processo absorve a energia equação:
luminosa captada pelas moléculas de clorofila.
O processo chama-se fotofosforilação e a reação
pode ser assim representada:
luz Nessa fase, o desdobramento do ATP em ADP + P
ADP + P ⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ ATP fornece a energia que será utilizada para a síntese do
clorofila
açúcar.
O NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) Melvin Calvin e seus colaboradores forneceram CO2
é uma substância aceptora de hidrogênio. Através da com carbono 14 (carbono radiativo) a uma suspensão de
enzima NADP redutase sofre uma redução transfor- algas verdes do gênero Chlorella e conseguiram de-
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As plantas são autótrofas, isto é, a partir de H2O, gás ácido oxalacético (oxalacetato), daí o nome plantas C-4.
carbônico, luz e minerais, são capazes de produzirem A enzima que catalisa essa reação é a PEP carbo-
todos os compostos orgânicos necessários a sua vida. xilase. Essa enzima não reage com o oxigênio e é capaz
Observe no ciclo de Calvin que a partir do gliceraldeido-3- de fixar o CO2 mais eficientemente do que a rubisco.
fosfato podem-se obter carboidratos, aminoácidos e daí • A partir do oxalacetato, as células do mesófilo pro-
as proteínas, lípides e ácidos nucleicos. duzem o ácido málico (malato), que é bombeado
através dos plasmodesmos para as células da bainha do
feixe. Uma vez nestas células, o malato libera CO2 que
será incorporado ao PGAL no ciclo de Calvin. Devido ao
fato de a bainha do feixe estar profundamente localizada
na folha, a quantidade de O2 presente nesta região é pe-
quena e a enzima rubisco pode fixar eficientemente o
CO2 sem passar pelo caminho da fotorrespiração. Esse
caminho alternativo é chamado de Hatch-Slack. O seu
propósito é remover o CO2 do ar da câmara substomática.
• Com o sequestro do CO2 nas células da bainha do
feixe, ocorre um aumento do gradiente entre os espaços
intercelulares próximos aos estômatos e o ar externo.
Com isto aumenta-se a difusão do CO2 para o interior da
FÍSICA A
folha e minimiza-se o espaço de tempo em que os estô-
Fig. 9 – Cloroplasto e as duas fases da fotossíntese (luminosa e escura). matos devem ficar abertos.
• A estrutura das folhas C-4 difere daquela das C-3.
Fotorrespiração: em muitas plantas o CO2 entra no Nas folhas C-4 a bainha do feixe fica abaixo das células do
ciclo de Calvin e é fixado e transformado em 3-fosfo- mesófilo.
glicerato (3-PGA) pela enzima rubisco. Essas plantas são As reações luminosas ocorrem nas células do mesó-
chamadas C-3 porque produzem o 3-PGA, um composto filo, enquanto as reações de escuro, nas células da
de 3 carbonos. Este primeiro passo não é muito eficiente bainha do feixe.
porque a enzima rubisco combina tanto com o O2 quanto
com o CO2. Quando a rubisco combina com o O2 no lugar
do CO2, o processo é chamado fotorrespiração e difere
da fotossíntese em dois processos:
1.º) Diferentemente da respiração normal não produz
ATP;
2.º) Diferentemente da fotossíntese não produz
BIOLOGIA A
açúcar.
Os peroxissomos quebram os produtos da fotorres-
piração.
Plantas C-4: essas plantas apresentam uma modifi- Fig. 10 – Estrutura de uma folha C-3.
cação na fotossíntese para adaptação a ambientes secos.
Plantas C-4 exibem modificações anatômicas e bioquím-
icas que permitem minimizar a falta de água e maximizar
a produção de açúcar. O resultado é que as plantas C-4
sobrevivem em ambientes quentes e ensolarados onde
normalmente as C-3 murcham e morrem. As plantas C-4
são gramíneas, como o milho, a cana-de-açúcar os capins,
entre outras.
Nas plantas C-4, uma série de etapas precede o ciclo
de Calvin que bombeia o CO2 nas células das folhas que
formam uma bainha em torno do feixe vascular. A
sequência a seguir mostra os principais acontecimentos Fig. 11 – Estrutura de uma folha C-4.
nessas plantas:
• CO2 penetra nas células do mesófilo foliar e se Plantas CAM (metabolismo ácido das crassuláceas):
combina com uma molécula de 3 carbonos, o fosfoenol- são plantas também adaptadas às condições de seca.
piruvato (PEP), formando uma molécula de 4 carbonos, o Essas plantas mantêm os estômatos fechados durante o
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dia e abrem-nos durante a noite. O CO2 que penetra du- Existem ainda bactérias que são capazes de sintetizar
rante a noite é armazenado sob forma de compostos os compostos orgânicos através de um fenômeno
orgânicos (malatos). denominado quimiossíntese.
Energia
CO2 + H2O ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ Composto orgânico
(carboidrato)
Bactérias sulfurosas
Fig. 12 – Planta C-4. Essas bactérias oxidam o sulfidreto (H2S) em duas
etapas:
Os malatos são armazenados nos vacúolos e durante
1.a) O H2S é oxidado a enxofre elementar e água,
o dia o CO2 é liberado e utilizado no ciclo de Calvin. Esse
liberando energia:
ciclo ocorre nas células da bainha do feixe e não nas
células do mesófilo (parênquima clorofiliano). Plantas
CAM utilizam a enzima PEP carboxilase para fixar CO2 e 2H2S + O2 ⎯⎯→ 2H2O + 2S + energia
transformá-lo em ácido málico.
Nas folhas C-3, todas as células clorofiladas têm aces-
2.a) O enxofre é oxidado em presença de água, for-
so ao CO2.
mando ácido sulfúrico e liberando energia:
Durante o dia, quando ocorrem as reações luminosas,
BIOLOGIA A
4. Fotossíntese em bactérias
As bactérias, como já sabemos, são seres procarion- Nitrobactérias
tes. Suas células não possuem cloroplastos, mas podem Neste caso, temos:
possuir clorofilas chamadas bacterioclorofilas. Essas Nitrosomonas e nitrosococcus: bactérias que oxi-
bactérias realizam fotossíntese, mas nunca utilizam a dam a amônia a nitrito:
água como fonte de hidrogênio e nunca liberam oxigênio
para a atmosfera. 2NH3 + 3 O2 ⎯→ 2NO2– + 2H+ + 2H2O + energia
O composto inorgânico doador de hidrogênio pode
ser o sulfeto de hidrogênio (H2S), como ocorre com as Nitrobacter: são bactérias que oxidam o nitrito a
sulfobactérias, que vivem em águas sulfurosas, ricas nitrato:
nesse composto.
Essas bactérias retiram o hidrogênio do H2S e libe- 2NO2– + O2 ⎯⎯→ 2NO3–
ram enxofre (S). O hidrogênio é usado na redução do CO2
até a formação do carboidrato (CH2O). A reação pode ser Essas bactérias vivem no solo, e o NO3– formado é
expressa por: absorvido pelas raízes das plantas. Esse NO3– é reduzido
no interior das plantas e transformado em matérias orgâ-
luz
2H2S + CO2 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ (CH2O) + H2O + 2S nicas nitrogenadas.
bacterioclorofila
56 –
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1. (PUC-SP-2019) – A figura a seguir ilustra uma organela 2. (VUNESP) – O esquema a seguir mostra importante fenômeno
citoplasmática e alguns dos processos químicos ocorridos em seu biológico.
interior. Os algarismos I, II, III e IV representam compostos requeridos
para a ocorrência desses processos e outros que são produzidos a partir
deles e distribuídos para os demais setores celulares.
FÍSICA A
4
d) 12 NADPH2 + 6 CO2 → 6 (CH2O) + 6 H2O + 12 NADP
(Reece e Cols. Biologia de Campbell. e) 12 NADPH2 + 12 CO2 → 12 C6H12O6
Ed. Artmed, 10 ed., 2015 (adaptado).)
BIOLOGIA A
(http://meioambiente.culturamix.com)
Com relação aos processos indicados, é correto afirmar que
a) a fotossíntese é responsável por produzir o gás oxigênio a partir do
gás carbônico.
b) a maior parte das moléculas de água liberadas na transpiração é
produzida na respiração.
c) as plantas realizam a fotossíntese apenas durante o dia e a respiração
apenas durante a noite.
d) a transpiração envolve a participação de válvulas foliares
denominadas estômatos.
e) a respiração é realizada na mesma organela celular que realiza a
fotossíntese.
– 57
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4. (UFFS-2018) – Com relação à fotossíntese: 6. (UFCE) – A fotossíntese é um processo que produz a energia
a) As reações da fase fotoquímica produzem ATP e NADPH utilizados necessária ao início da cadeia alimentar, daí a incontestável importância
na fixação de CO2 pelas reações da fase química ou bioquímica da das plantas para a manutenção da vida no planeta. Durante a
fotossíntese. fotossíntese, a energia luminosa é absorvida principalmente pela
b) O O2 liberado pelas plantas durante a fase fotoquímica da clorofila e, posteriormente, transformada em energia química. Para isso
fotossíntese é proveniente da oxidação do CO2 atmosférico. as plantas precisam consumir ____________e _________________ para
c) A enzima rubisco pode atuar também durante a noite, desde que as produzir _________________ e ao final liberar ___________________.
células fotossintetizantes apresentem um acúmulo de ATP e NADPH Assinale a alternativa que contém a sequência que preenche
para fixação de CO2. corretamente e na ordem as lacunas do texto anterior.
d) Radiação fotossinteticamente ativa compreende os comprimentos a) água, CO2, glicose e oxigênio.
de onda absorvidos somente pelas clorofilas. b) CO2, oxigênio, glicose e água.
e) O monossacarídeo que inicia o Ciclo de Calvin ou Ciclo C3 é a c) glicose, água, CO2 e oxigênio.
glicose. d) água, glicose, oxigênio e CO2.
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FÍSICA A
difunde para o interior da folha depende fundamental- Observe o gráfico abaixo:
mente da concentração de CO2 no ar. Um aumento na
taxa de CO2 no ar provoca um aumento na velocidade de
difusão do gás. Assim, uma das técnicas para aumentar
a produtividade das plantas é o enriquecimento do ar de
estufas com CO2, durante o dia. O processo é chamado
adubação por CO2.
O cultivo de tomates, pepinos, verduras e tabaco em
ar contendo 0,1% de CO2 provocou uma duplicação na
velocidade de crescimento desses vegetais.
O gráfico seguinte mostra a influência da concentra-
ção de CO2 na velocidade de fotossíntese de uma planta
terrestre.
Fig. 18 – Influência da temperatura na fotossíntese.
BIOLOGIA A
O gráfico mostra que, com baixa intensidade lumi-
nosa, a temperatura praticamente não influi no processo,
pois a luz é fator limitante. Já com alta intensidade lu-
minosa, o aumento da temperatura intensifica o processo
de fotossíntese, como em qualquer reação enzimática.
Em plantas aquáticas e subtropicais, a fotossíntese
cessa à temperatura de alguns graus acima de zero. Já
nas zonas temperadas, só paralisa quando a temperatura
cai a 0°C ou a temperaturas abaixo de zero.
De um modo geral, a temperatura ótima está entre
Fig. 17 – Influência do CO2 na fotossíntese.
30 e 38°C.
Em temperaturas elevadas (57°C), a fotossíntese
Atualmente, a utilização de combustíveis fósseis (pe-
cessa (destruição das enzimas).
tróleo e carvão) e as queimadas de matas tendem a pro-
vocar um aumento na taxa de CO2 na atmosfera. Esse
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1. (UNESP) – CO2 e temperatura são dois importantes fatores que 3. Sobre a fotossíntese, analise as assertivas a seguir, marcando V, se
influenciam o processo de fotossíntese. Copie em seu caderno de verdadeiras, ou F, se falsas.
respostas as coordenadas apresentadas. Em uma delas trace a curva que ( ) Plantas C3 toleram temperaturas mais elevadas e condições mais
representa a variação na taxa de fotossíntese em resposta à concentração secas do que as plantas C4.
de CO2 e, na outra, em resposta à variação de temperatura. ( ) Plantas C4 têm sucesso ao competirem em temperaturas abaixo de
25°C.
( ) Plantas C4 são mais sensíveis ao frio do que plantas C3.
( ) Plantas CAM são bem adaptadas a condições muito áridas.
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5. Em um aquário de vidro com algas verdes, mantido em ambiente 6. (UEL) – Analise o gráfico a seguir.
tropical, em local aberto e iluminado apenas pela luz solar, mas fechado
Plantas C3
1% 50% 100%
Insolação máxima
Luminosidade
0º 20º 40º
FÍSICA A
Temperatura (ºC)
BIOLOGIA A
III. As plantas C4 são particularmente numerosas na família das
dicotiledôneas, mas ocorrem em muitas outras famílias.
Estão corretas:
a) apenas I. b) apenas II.
c) apenas III. d) apenas I e II.
e) apenas I e III.
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Questões Interdisciplinares Biologia/Inglês 8. Which of the following is reasonable hypothesis for the evolution of
the chloroplast?
The table below compares the genomes of a plant nucleus to those of a) Chloroplast evolved as intracellular parasites after plants colonized
the chloroplast and cyanobacteria. land.
Number of Number of Chromosome Ribosome b) Chloroplasts evolved as starch storage organelles from the
Genome mitochondria, an organelle that produces large amounts of starch
Base Pairs Chromosomes Shape Size (S)
from respiration.
Plant nucleus 1 x 109 Many Linear 80 c) Chloroplasts originated long before land plants when ancestors of
cyanobacteria became engulfed in heterotrofic cells.
Chloroplast 1 x 106 One Circular 70
d) Chloroplasts evolved as outgrowths of the endoplasmic reticulum.
Cyanobacteria 1 x 106 One Circular 70
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FÍSICA A
“Quando um processo é influenciado por diversos tese requerem cerca de 4 quanta por molécula de CO2
fatores que agem isoladamente, a velocidade do absorvida.
processo fica limitada pelo fator que está em menor As medições, no entanto, efetuadas em folhas de
intensidade.” plantas superiores, mostram que são necessários de 9 a
13 quanta; o que indica uma eficiência entre 30 e 45%.
Tal princípio está ilustrado no gráfico abaixo, que
Os pigmentos mais importantes nas plantas que ab-
mostra o efeito da concentração de CO2 na fotossíntese
sorvem luz utilizada na fotossíntese são:
de uma planta, em três diferentes intensidades
• Clorofila a: pigmento de coloração verde-azulada
luminosas:
que ocorre em todos os vegetais clorofilados. Os picos
de absorção estão próximos de 430nm (violeta) e 660nm
(vermelho).
• Clorofila b: verde-amarela, ocorrendo associada
com a clorofila a nas clorofíceas, briófitas e traqueófitas.
Os picos máximos de absorção estão na região de 465nm
(azul) e 660nm (vermelho).
BIOLOGIA A
• Carotenoides: pigmentos amarelos, alaranjados,
vermelhos ou pardos. Dividem-se em dois grupos: caro-
tenos e xantofilas, que absorvem na faixa de 400 a 500
nm (azul) do espectro luminoso visível. Ocorrem em todos
os vegetais.
Fig. 1 – Influência da concentração de CO2 na fotossíntese.
• Ficobilinas: pigmentos azuis (ficocianinas) ou ver-
Nesse gráfico, pode-se observar que em A (concen- melhos (ficoeritrinas). São encontrados nas algas azuis
tração zero de CO2) não há fotossíntese. À medida que se (cianofíceas) e nas algas vermelhas (rodofíceas).
aumenta a concentração de CO2, a velocidade de fotos- As ficobilinas absorvem fortemente entre 500 e 600
síntese também aumenta até 5cc de CO2 absorvido por nm do espectro (verde e amarelo).
hora. Nessa porção AB da curva, a concentração de CO2
é fator limitante. Entretanto, na porção BC, a luz passa a
ser o fator limitante. Agora, para um aumento na veloci-
dade do processo, em resposta ao aumento da concen-
tração de CO2 (BD), deve-se aumentar a intensidade
luminosa, a qual passa a ser limitada na porção DE, e
assim sucessivamente.
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Verificando-se o espectro de absorção de clorofila a, Quando uma planta recebe luz no seu ponto de com-
observam-se maior intensidade de absorção nas radia- pensação fótico, toda a glicose produzida na fotossíntese
ções violeta e vermelha e pequena absorção na região será consumida na respiração; assim como todo o O2
azul e verde, daí a coloração verde-azulada que apresenta. produzido na fotossíntese será gasto na respiração, todo o
Já a clorofila b absorve mais intensamente a azul e CO2 produzido na respiração será utilizado na fotossíntese.
vermelha. A absorção na verde e amarela é muito Conclui-se que os dois fenômenos se neutralizam no
reduzida, daí a coloração verde-amarelada que possui. chamado ponto de compensação luminoso.
No entanto, quando a planta recebe luz acima do
3. Ação da luz na fotossíntese
ponto de compensação fótico, a taxa de fotossíntese é
Quando se quer saber a ação da luz no fenômeno da maior que a taxa de respiração, sendo a produção de gli-
fotossíntese, varia-se o comprimento de onda e mede-se cose e oxigênio maior do que o seu consumo; em con-
a velocidade de fotossíntese em função dessa variação. sequência, ocorre o crescimento da planta.
O ponto de compensação varia de espécie para espé-
cie, mas, de um modo geral, as plantas são classificadas
em plantas de sombra (umbrófilas), quando possuem
ponto de compensação baixo, e plantas de sol (heliófilas),
quando o ponto de compensação é alto.
fotossíntese
⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ C H O + 6H O + 6O
12H2O + 6CO2 ←⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 6 12 6 2 2
respiração
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2. A maioria dos seres autotróficos capta a energia da radiação Esse experimento permite inferir que a atividade
luminosa que recebem. No entanto, seus pigmentos fotossintetizantes a) fotossintética da alga é maior nas faixas do azul, do verde e do
são capazes de absorver essa radiação, com eficiência, apenas para amarelo.
determinadas frequências. b) fotossintética da alga é maior nas faixas do violeta, do laranja e do
O gráfico abaixo mostra o espectro de absorção de luz desses vermelho.
pigmentos, encontrados em um determinado fitoplâncton: c) fotossintética não varia nas diferentes faixas do espectro luminoso.
d) respiratória da alga é maior nas faixas do azul, do verde e do amarelo.
taxa de absorção de radiação
FÍSICA A
Uma mesma quantidade desse fitoplâncton foi adicionada a cada um mesma idade, peso e tamanho. A luminosidade proveniente da fonte
de quatro recipientes, contendo meio de crescimento adequado. luminosa F é tal que a planta 2 se encontra no ponto de compensação
Durante determinado tempo, os recipientes foram mantidos sob fótico.
temperatura constante e iluminados com a mesma quantidade de
energia. Foram usados, porém, comprimentos de onda diferentes, como
mostra a tabela:
1 700
2 650
3 500
No gráfico a seguir localize a posição das plantas 1, 2 e 3.
4 400
BIOLOGIA A
respectivamente, nos recipientes de números:
a) 1 e 4 b) 2 e 3 c) 2 e 4 d) 3 e 1
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Gráfico a seguir para as questões 5 e 6. 7. O gráfico abaixo mostra a variação da taxa de fotossíntese e de
respiração em duas espécies de vegetais em função da intensidade
luminosa.
66 –
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FÍSICA A
• Glicólise: ocorre no citoplasma (citosol ou
hialoplasma).
BIOLOGIA A
Principais eventos da glicólise: coenzima-A, que entra no ciclo de Krebs. A
– Ocorre no citoplasma. acetilcoenzima-A reage com o ácido oxalacético
–
– Produz 2NADH2 (4H+ + 4 e ). originando o ácido cítrico. Inicia-se assim o ciclo de Krebs
– Consome 2 ATPs na ativação da molécula de ou ciclo do ácido cítrico.
glicose. Principais eventos do ciclo de Krebs:
– Produz 4 ATPs, deixando um saldo de 2ATPs. • Ocorre na matriz (estroma) da mitocôndria.
– Forma 2 moléculas de ácido pirúvico. • Série de reações enzimáticas que se inicia quando
Reações da Glicólise: a acetilcoenzima-A se combina com o ácido oxala-
cético para formar o ácido cítrico.
• Cada volta do ciclo usa 1 piruvato. Desde que a
glicólise produza 2 piruvatos, tem-se que para cada
molécula de glicose ocorrem 2 voltas no ciclo.
• Cada volta do ciclo de Krebs produz 3NADH,
1FADH, 1ATP e 2CO2, que serão eliminados.
• NAD (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo) e FAD
(Flavina Adenina Dinucleotídeo) são coenzimas que
transportam prótons (H+) e elétrons (e–) provenientes da
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Os prótons fluem para o interior da matriz somente através dos canais da proteína ATPsintetase ou ATPsintase. À
medida que fluem através da ATPsintetase, geram a energia para a síntese de ATP a partir do ADP e P, fenômeno
conhecido por fosforilação oxidativa também conhecida por quimiosmose.
O oxigênio é aceptor final de hidrogênio.
A combinação de 1/2 O2 + 2 prótons + 2 elétrons forma uma molécula de água.
Fosforilação ao nível do substrato ocorre quando, por ação enzimática (quinase), um fosfato do substrato, com
alta energia, é transferido diretamente ao ADP. Apenas uma pequena quantidade de ATP é produzida dessa maneira. É
o caso da produção de 2ATPs na glicólise e de 2ATPs no ciclo de Krebs.
68 –
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FÍSICA A
ao nível do substrato)
formada varia, mesmo porque a eficiência do processo
também é variada entre as células. Assim alguns autores Piruvato → Acetil-CoA 2 6
consideram a produção de 38ATPs a partir de uma Ciclo de Krebs 2 4
molécula de glicose e outros, apenas 36ATPs. Em geral Ciclo de Krebs 6 18
1 NADH entrando na cadeia transportadora de elétrons
produz 3ATPs; 1 FADH nessa cadeia produz 2ATPs. Ciclo de Krebs (fosforilação
2 2
ao nível do substrato)
Total de ATP a partir
38
de 1 molécula de glicose
1. (CESGRANRIO) – No que se refere à respiração aeróbia, podemos 2. (PUCCAMP) – As etapas da respiração celular que ocorrem nas
BIOLOGIA A
dizer que mitocôndrias são:
a) é no Ciclo de Krebs que ocorre diretamente a conversão de ADP em ATP. a) o Ciclo de Krebs, na matriz, e a cadeia transportadora de elétrons,
b) é no interior das mitocôndrias que se processa a glicólise, uma das nas cristas.
etapas da respiração. b) a via glicolítica, nas cristas e o ciclo de Krebs no espaço entre as
c) é no nível do hialoplasma que se realiza o Ciclo de Krebs. membranas.
d) é no nível da membrana interna das mitocôndrias que ficam c) o Ciclo de Krebs, nas cristas, e a cadeia transportadoras de elétrons,
localizadas as substâncias que formam a cadeia transportadora de na matriz.
elétrons. d) a via glicolítica, no espaço entre as membranas, e o Ciclo de Krebs,
e) é na glicólise que se dá a maior produção de moléculas de ATP. nas cristas.
e) a quimiosmose, no espaço entre as membranas, e o fluxo de
elétrons, na matriz.
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3. (VUNESP) – Observe o esquema abaixo. 6. Analise a reação a seguir e assinale a opção correta sobre esse
fenômeno: C6H12O6 + 6 O2 → 6 H2O + 6 CO2 + 38 ATP
a) A reação é um processo endergônico de redução.
b) A reação é um processo exergônico de redução.
c) A reação é um processo endergônico de oxidação.
d) A reação é um processo exergônico de oxidação.
e) A reação não é um processo de oxidação ou redução.
Ciclo de Krebs.
70 –