Você está na página 1de 224

Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 14/08/2019 13:34 Página I

MATEMÁTICA
E SUAS Índice
2
TECNOLOGIAS
Álgebra

GIUSEPPE NOBILIONI 1 – Função Logarítmica .................................... 1


Coordenador e Professor
do Curso e Colégio Objetivo 2 – Exercícios-Tarefa (Função
JORGE KRIKORIAN
MAURO GRESPAN Exponencial e Função Logarítmica) ................. 20
Professores do Curso e Colégio Objetivo
3 – Módulo ................................................... 26

4 – Exercícios-Tarefa (Módulo) ........................... 38

5 – Conjuntos Numéricos .................................. 43

6 – Números Complexos ................................... 57

7 – Exercícios-Tarefa (⺞, ⺪, ⺡, ⺢, ⺓) ................... 74

8 – Progressões Aritméticas ........................... 78

9 – Progressões Geométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

10 – Exercícios-Tarefa (Progressões

Geométricas e Aritméticas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

11 – Matrizes ................................................ 101

Wassily Kandinsky – Composition VIII – 1923


Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página II

Trigonometria

1 – Funções Trigonométricas de Arco: Soma, Diferença, Duplo e Triplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113


2 – Transformações em Produto – Lei dos Senos e
dos Cossenos – Funções Circulares Inversas ................................................ 126

Geometria Analítica
1 – Coordenadas Cartesianas no Plano – Distância
Entre Dois Pontos – Alinhamento de Três Pontos ........................................ 139

Geometria Plana
1 – Pontos e Segmentos Notáveis dos Triângulos ............................................. 157
2 – Ângulos e Arcos na Circunferência – Potência de Ponto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
3 – Áreas das Figuras Planas – Polígonos Regulares .......................................... 178
4 – Exercícios Complementares ................................................................... 202

II
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 1

1
Álgebra
FUNÇÃO LOGARÍTMICA

1. Definição de logaritmo b) log10 100 = 2, pois 102 = 100


–4
Chama-se logaritmo de um número N > 0 numa
base a, com a > 0 e a ≠ 1, o expoente  a que se deve
c) log1/3 81 = – 4, pois   1
__
3
= 81
elevar a base para que a potência obtida seja igual a N.
Simbolicamente: d) log7 1 = 0, pois 70 = 1

e) antilog2 3 = 23 = 8
logaN = α ⇔ aα = N

f) antilog2 4 = 24 = 16
O número N é chamado logaritmando ou antiloga-
ritmo (N = antiloga = a) a é a base e  é o logaritmo. g) colog2 8 = – log2 8 = – 3
De acordo com a definição, o logaritmo  existe se,
e somente se: h) colog10 100 = – log10 100 = – 2

N>0 a>0 a≠1 Consequências da definição

Embora desnecessário, e por isso pouco usado, a) loga 1 = 0, pois a0 = 1


define-se, ainda, o cologaritmo de N na base a como
sendo o oposto do logaritmo de N na base a. b) loga a = 1, pois a1 = a
Simbolicamente:
c) loga(a) = , pois a = a
cologaN = – logaN
log N
Exemplos: d) a
a
= N, pois logaN = log N
a
a) log2 8 = 3, pois 23 = 8

1. Calcule log432. 3. Determinar a base do sistema em que o logaritmo de 0,0016 é – 4.


Resolução Resolução

log432 =  ⇔ 4 = 32 ⇔ (22) = 25 ⇔ 22 = 25 ⇔ 2 = 5 ⇔  = 5/2 16


loga 0,0016 = – 4 ⇔ a– 4 = 0,0016 ⇔ a– 4 = ––––––– ⇔
10000
Resposta: log432 = 5/2
4 –4

   
2 10 10
3 ⇔ a–4 = ––– ⇔ a–4 = ––– ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
2. Determinar o logaritmo de 
32 na base 2 
2. 10 2 2
Resolução Resposta: A base do sistema é 5, ou seja, log5 0,0016 = – 4.
3
log .3 
32 =  ⇔ (2 
2) = 
32 ⇔ (2 . 21/3) = 
25 ⇔
2 
Calcular log51 + log33 + log77 –4
2
4.
4
___ 5
__
4 = __
5 ⇔  = ___
15 Resolução
⇔ (24/3) = (25)1/2 ⇔ 23
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8 –4
log51 + log33 + log77 = 0 + 1 + (– 4) = – 3
15
32 = ___
Resposta: log .3  Resposta: log51 + log33 + log77 –4 =–3
2 
2 8

1
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 2

5. Calcular 23 + log27 Para t = 7, o diâmetro, em centímetros, é dado por


7
Resolução ––
7
100 . D(7) = 100 . (0,1) . 2 = 100 . (0,1) . 2 = 20
23 + log27 = 23 . 2log27 = 8 . 7 = 56
Respostas: a) altura: 1 metro; diâmetro: 10 cm
Resposta: 23 + log27 = 56
b) 20 cm

6. (UNESP) – Numa plantação de certa espécie de árvore, as


7. (UNESP) – A escala de pH, que mede a concentração de íons de
medidas aproximadas da altura e do diâmetro do tronco, desde o
hidrogênio em soluções, vai de 0 (o grau mais ácido) até 14
instante em que as árvores são plantadas até completarem 10
(o grau mais alcalino). Atualmente, a água dos oceanos é meio
anos, são dadas respectivamente pelas funções:
alcalina, com pH de 8,1. Dependendo da queima de combustíveis
altura: H(t) = 1 + (0,8).log2 (t + 1) fósseis, o pH dos oceanos pode cair para 7,9 em 2100. A função
t
––
7
f(x) = – log10(x)
diâmetro do tronco: D(t) = (0,1). 2
fornece o pH de uma solução em função do número x de íons de
com H(t) e D(t) em metros e t em anos. hidrogênio (H3O). Com base nessas informações, determine a
a) Determine as medidas aproximadas da altura, em metros, e do porcentagem estimada de aumento dos íons de hidrogênio nos
diâmetro do tronco, em centímetros, das árvores no momento oceanos de hoje para 2100. (Use a aproximação log10(1,3) = 0,1
em que são plantadas. ou, equivalentemente, 10(0,1) = 1,3)
b) A altura de uma árvore é 3,4 m. Determine o diâmetro
Resolução
aproximado do tronco dessa árvore, em centímetros.
Se na e nf representarem, respectivamente, o número de íons de
Resolução
hidrogênio de hoje e em 2100, então:
a) A medida da altura dessa espécie de árvore, em metros, no

  
momento em que é plantada é – log na = 8,1 log na = – 8,1 na = 10 – 8,1
10 ⇔ 10 ⇔ ⇔
H(0) = 1 + (0,8) . log2(0 + 1) = 1 + 0,8 . 0 = 1
– log n = 7,9 log nf = – 7,9 nf = 10 – 7,9
A medida do diâmetro do tronco, em centímetros, no 10 f 10

momento em que a árvore é plantada é


0 nf 10 – 7,9 nf
––
7 ⇒ ––– = –––––––– = 10 0,2 ⇔ ––– = (10 0,1) 2 = (1,3) 2 = 1,69 ⇔
100 . D(0) = 100 . (0,1) . 2 = 100 . 0,1 . 1 = 10 na – 8,1 na
10
b) H(t) = 1 + (0,8) . log2 (t + 1) e H(t) = 3,4 ⇒ ⇔ nf = 1,69 . na ⇔ nf = na + 69%na
⇒ 3,4 = 1 + (0,8) . log2(t + 1) ⇔ log2(t + 1) = 3 ⇔ Resposta: A porcentagem estimada de aumento dos íons de
⇔t+1=8⇔t=7 hidrogênio nos oceanos, de hoje para 2100, é de
69%.

8. Calcular pela definição:


ab 
 –––
1
14. (MACKENZIE) – O valor de log , sabendo que a e b são
a) log28 b) log381 c) log464
raízes da equação x2 – 7x + 10 = 0, é
d) log832 e) log927 f) log8 (4 
2)
1 1
g) log27 (9 
3) a) 2 b) –1 c) – ––– d) 1 e) –––
2 2
9. O valor de log __
1 32 é:
15. (PUC) – A expressão alogab é igual a:
4
a) b b) a c) ab c) ba e) ab
4 2 1 5
a) __ b) – __ c) __ d) – 1 e) – __ (supor 0 < a ≠ 1 e b > 0)
5 5 5 2

16. (UNICAMP) – A solução da equação na variável real x,


81
10. Em que base o logaritmo de ___ é igual a – 4? logx(x + 6) = 2, é um número
16 a) primo. b) par. c) negativo. d) irracional.

1
11. (UNIFOR) – Qual é o valor de [log5 (25 log232)]3 ? 17. (UNESP) – O valor de x na equação log x = ––– é
33 3
3

 
33
12. (ITA) – A expressão log216 – log432 é igual a: 1 3 
3
a) ––– b) –––– c) ––––
1 3 1 3 3 3
a) –– b) –– c) –––––––––– d) 4 e) 1
2 2 3
2 . log42 d) 3 e) 3

13. (MAUÁ) – Achar o valor da expressão: 18. (INSPER) – O número de soluções reais da equação
1 [log2(x2 + 1)]2 − 34 log2(x2 + 1) + 64 = 0 é
3 – log2 __ – log 5
1 3
M = log __
4 5 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
3
2
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 3

2. Propriedades dos logaritmos ⇔ az = ax – y ⇔ z = x – y e, portanto,


Se M > 0, N > 0, a > 0 e a ≠ 1, então:
a) o logaritmo de um produto é igual à soma dos
loga
N 
 __
M
= logaM – logaN

logaritmos de cada fator, ou seja:


c) Fazendo logaN = x e loga(Nm) = y, temos:
loga( M . N) = logaM + logaN
ax = N

b) O logaritmo de um quociente é igual à diferen- ay = Nm  ⇒ ay = Nm ⇒ ay = (ax)m ⇔ ay = am . x ⇔

ça entre o logaritmo do numerador e o do denominador,


ou seja: ⇔ y = m . x e, portanto, loga(Nm) = m . logaN

 
M 1
loga ––– = logaM – logaN m __
N d) Lembrando que 
N = N m ,  m  *, temos:
1
__
 –––
m 
m 1
c) O logaritmo de uma potência é igual ao
loga ( N ) = loga m
(N ) = . logaN
expoente multiplicado pelo logaritmo da base da
potência, ou seja:
3. Mudança de base
loga(Nm) = m . logaN ,m
O logaritmo de um número N (N > 0), numa base a
d) O logaritmo de uma raiz é igual ao inverso do (a > 0 e a ≠ 1) é igual ao quociente entre o logaritmo de
índice da raiz multiplicado pelo logaritmo do N e o logaritmo de a, ambos na base b, qualquer que
radicando, ou seja seja b, com b > 0 e b ≠ 1.
m 1
loga(  Simbolicamente:
N) = –– . logaN , m  *
m
logbN
logaN = –––––––
Demonstrações logba
a) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga(M . N) = z,
temos:
Demonstração
ax = M


Sendo logaN = x, logbN = y e logba = z, temos:
ay = N ⇒ az = M . N ⇔ az = ax. ay ⇔
az = M . N ax = N
14243

x
(bz) = N
123

by = N ⇒ ⇒
⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y e, portanto, by = N
bz = a
loga(M . N) = logaM + logaN
y
⇒ bxz = by ⇔ xz = y ⇔ x = –––
  = z,
M
b) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga ––– z
N
temos:


ax = M logbN
e, portanto, logaN = –––––––
ax logba
ay = N M
⇒ az = ––– ⇒ az = ––– ⇒
N ay
M
az = __
N

3
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 4

Questões de 19 a 24 25. Desenvolver a expressão:


Sendo logab = 2 e logac = 3, calcular: 4
3 a2 b – 3 
c
x= –––––––––––– com o uso de logaritmos de base 10.
19. loga(a . b . c)
pq
Resolução
loga(a . b . c) = logaa + logab + logac = 1 + 2 + 3 = 6 Resolução

 
Resposta: loga(a . b . c) = 6 3 a2 b – 3 
c 1 a2 b – 3 
c
log x = log –––––––––––– = ––– . log –––––––––––– =
3
pq pq

 –––––
c 
20. loga a.b

 –––3 
1
= [log (a2 b–3
c ) – log (pq)] =
Resolução

  = log (a. b) – log c = log a + log b – log c =1 + 2 – 3 = 0


a.b
 –––3  . [2 log a – 3 log b +  –––2  . log c – log p – log q] =
loga ––––– a a a a a
1 1
c =

  =0
a.b
Resposta: loga –––––
 –––3  log a – log b +  –––6  . log c –  –––3  log p –  –––3  log q
c 2 1 1 1
=

21. loga (b2 . c3)


Resolução
loga(b2 . c3) = logab2 + logac3 = 2 logab + 3 logac = 1 1
26. Sendo x, y, z  * 3
+ e log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z ,
4 2
= 2 . 2 + 3 . 3 = 4 + 9 = 13 calcular o valor de E.
Resposta: loga (b2 . c3) = 13
Resolução
4

 
1 1
22. loga a3 . 
b log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z3 ⇔
––––––––
4 2
c
1 log2 x log2 4z3
Resolução ⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2 
y – –––––––– ⇔
4 4 log2 4 log2 8

 
a3 . 
b 4
loga –––––––– = loga (a3 . 
b) – loga
c=
1 log2 x log2 4z3
c ⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2 
y – –––––––– ⇔
4 2 3
1 log b – ––
= 3 logaa + –– 1 log c = 3 . 1 + ––
1 . 2 – ––
1 .3=
4 a 2 a 4 2 1 1
y – ––– . log2 4z3 ⇔
⇔ log2 E = ––– . log2x + log2 
8 3
1 3
= 3 + –– – –– = 2
2 2 8 3
4 ⇔ log2 E = log2 
x + log2 
y – log2 
4z3 ⇔

 
a3 . 
b
Resposta: loga –––––––– =2 8 8
c x . y x . y
⇔ log2 E = log2 ––––––––––– ⇔ E = –––––––––––
3 3

4z3 4 . z
23. logcb
8
Resolução x . y
Resposta: E = –––––––––––
3
logab 2
logcb = ––––––– = ––– 4 . z
logac 3

2 27. (UNESP) – O nível sonoro N, medido em decibéis (dB), e a


Resposta: logcb = –––
3
intensidade I de um som, medida em watt por metro quadrado
(W/m2), estão relacionados pela expressão:
24. (log2b) . (log192) . (loga19) N = 120 + 10.log10 (I).
Resolução
Suponha que foram medidos em certo local os níveis sonoros, N1
(log2b) . (log192) . (loga19) = e N2, de dois ruídos com intensidades I1 e I2, respectivamente.
logab loga2 loga19 I1
= ———— . –––––––– . ——–––– = logab = 2 Sendo N1 – N2 = 20 dB, a razão ––– é:
loga2 loga19 logaa I2

Resposta: (log2b) . (log192) . (loga19) = 2 a) 10–2 b) 10–1 c) 10 d) 102 e) 103

4
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 5

Resolução Resolução

Se N = 120 + 10 . log10(I), então: O número de habitantes de uma cidade será N = 40 000 . (1,02)t
daqui a t anos. Assim sendo, o número de habitantes hoje é
N1 = 120 + 10 . log (I1), N2 = 120 + 10 . log10(I2) e
10
40 000 . (1,02) 0 = 40 000 . 1 = 40 000. Se T for o número de anos
N1 – N2 = (120 + 10 . log I1) – (120 + 10 . log I2) = necessários para que a população dobre, em relação à de hoje,
10 10

 
I1 então:
= 10 . (log10 I1 – log10 I2) = 10 . log10 –––
I2 40 000 . (1,02)T = 80 000 ⇔ (1,02)T = 2 ⇔
Como N1 – N2 = 20, então: log 2
⇔ T = log1,02 2 ⇔ T = ––––––––

   
I1 I1 I1 log 1,02
10 . log10 ––– = 20 ⇔ log10 ––– = 2 ⇔ ––– = 10 2 Resposta: A
I2 I2 I2
Resposta: D 30. (FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano,
compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as aproxima-
28. (UNESP) – A temperatura média da Terra começou a ser medida ções fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma aplicação de
por volta de 1870 e em 1880 já apareceu uma diferença: estava R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00
(0,01) °C (graus Celsius) acima daquela registrada em 1870 após
(10 anos antes). A função t(x) = (0,01).2(0,05)x, com t(x) em °C e x x log x
em anos, fornece uma estimativa para o aumento da temperatura 2 0,30
média da Terra (em relação àquela registrada em 1870) no ano
5 0,70
(1880 + x), x ≥ 0. Com base na função, determine em que ano a
temperatura média da Terra terá aumentado 3°C. (Use as 11 1,04

aproximações log2(3) = 1,6 e log2(5) = 2,3.) a) mais de 1 século. b) 1 século.


Resolução 4 2
c) ––– de século. d) ––– de século.
Para t(x) = 3, tem-se: (0,01) . 2(0,05)x =3⇔ 2(0,05)x = 300 ⇔ 5 3
⇔ (0,05)x = log2 300 ⇔ (0,05)x = log2 3 + 2 log2 5 + log2 4 ⇔
3
⇔ (0,05)x = 1,6 + 4,6 + 2 ⇔ (0,05)x = 8,2 ⇔ x = 164 e) ––– de século.
4
Assim, a temperatura média da Terra terá aumentado 3°C no ano
(1880 + x) = (1880 + 164) = 2044 Resolução
O montante resultante de uma aplicação de R$ 1.000,00 a juros
Resposta: ano de 2044
de 10% ao ano, compostos anualmente, durante t anos, é dado
por M = 1.000 . (1 + 10%) t
29. (FGV-SP) – Daqui a t anos, o número de habitantes de uma
Desta forma,
cidade será N = 40 000 (1,02)t.
1.000 . (1 + 0,10)t = 1.000.000 ⇔ 1,10 t = 1.000 ⇔
O valor de t para que a população dobre em relação à de hoje é:
11
⇔ log 1,10 t = log 1.000 ⇔ t . log ––– = 3 ⇔
log 2 10
a) –––––––– b) 50 c) (log 2)(log 1,02)
log 1,02 ⇔ t . (log 11 – log 10) = 3 ⇔ t . (1,04 – 1) = 3 ⇔
3 3 3
log 2 ⇔ t = ––––– = –– . 100 anos, portanto, t = –– de século.
d) 2 . –––––––– e) 2(log 2)(log 1,02) 0,04 4 4
log 1,02
Resposta: E

31. (PUC) – Assinale a propriedade válida sempre: b


33. (FEFISA) – Se log3b – log3a = 4, o quociente –– vale:
a) log (a . b) = log a . log b a
b) log (a + b) = log a + log b a) 12 b) 64 c) 81 d) 243 e) 27
c) log m . a = m . log a
d) log am = log m . a 34. (CESGRANRIO) – Se log10123 = 2,09, o valor de log101,23 é:
e) log am = m . log a a) 0,0209 b) 0,09 c) 0,209
(Supor válidas as condições de existências dos logaritmos) d) 1,09 e) 1,209

32. (UNIP) – O valor de log4(24,96) – log4(3, 12) é: 35. (MACKENZIE) – Se log m = 2 – log 4, então, m vale:
3 5
a) 1 b) ––– c) 2 d) ––– e) 1,4 a) 0,04 b) 1,5 c) 20 d) 25 e) 200
2 2

5
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 6

46. (FUVEST) – Sabendo-se que 5p = 2, podemos concluir que


a3 . 
b . c2
36. logca = 3, logcb = 4 e y = ––––––––––– então o valor de logcy será: log2100 é igual a
b . c4
2 2 + 2p
a) ––– b) 2p c) 2 + p2 d) 2 + 2p e) ––––––––
a) 7 b) 5 c) 4 d) 3 e) 1
p p

37. (VUNESP) – Se log 2 = x e log 3 = y, log 72 é igual a:


a) 2x + 3y b) 3x + 2y c) 2x – 3y 47. (FUVEST) – O número real a é o menor dentre os valores de x
d) 3x – 2y e) x + y que satisfazem a equação 2 log2(1 + 
2 x) – log2(
2 x) = 3.

1 3
38. (MACKENZIE) – Se ––– log m5 – ––– log m = log 3, m > 0,
Então, log2  2a + 4
–––––––
3  é igual a

4 4
1 1 3
o valor de m é a) –– b) –– c) 1 d) –– e) 2
4 2 2
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 10

48. (UNICAMP) – A escala de um aparelho de medir ruídos é definida


39. Dados log23 = a e log35 = b, obtém-se, para a expressão
como R = 12 + log10 I, em que R é a medida do ruído, em bels,
log32 + log325 . log52, o valor
e I é a intensidade sonora, em W/m2. No Brasil, a unidade mais
1 + ab 3 5
a) 3 b) a (1 + 5b) c) ––––––– d) –– e) –– usada para medir ruídos é o decibel, que equivale a um décimo do
a a b
bel. O ruído dos motores de um avião a jato equivale a 160 deci-
3 béis, enquanto o tráfego em uma esquina movimentada de uma
40. O valor de x = log35 . log427 . log25 
2 é:
grande cidade atinge 80 decibéis, que é o limite a partir do qual o
1 1
a) 2 b) –– c) –– d) 4 e) – 2 ruído passa a ser nocivo ao ouvido humano.
2 4
a) Escreva uma fórmula que relacione a medida do ruído Rd, em
41. (FGV-SP) – O conjunto solução da equação
decibéis, com a intensidade sonora I, em W/m2. Empregue

x
 log2(7x) + log2
 7
–––
3  + log2(21x) = 0, essa fórmula para determinar a intensidade sonora máxima
que o ouvido humano suporta sem sofrer qualquer dano.
b) Usando a fórmula dada no enunciado ou aquela que você
sendo log2(N), o logaritmo do número N na base 2 é:
obteve no item (a), calcule a razão entre as intensidades sono-
a) Ø b) {0} c) {1} d) {0, – 2} e) {0, 2} ras do motor de um avião a jato e do tráfego em uma esquina
movimentada de uma grande cidade.
5 , então o valor de
42. (MACKENZIE) – Se loga2
5 + loga3
5 = ––––
12 49. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é descrito
a é: pela função P(t) = P0 . 2 –bt, onde t é um instante de tempo,
1 5 medido em anos, b é uma constante real e P0 é a concentração
a) 
5 b) 52 c) ––– d) 5 e) ––––
5 5 inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no instante t = 0.
Dada uma concentração inicial P0 de estrôncio 90 (a concentração
de estrôncio 90 se reduz à metade em 29 anos), determine o
43. (MACKENZIE) – Se a e b são números reais não nulos, tais que
tempo necessário para que a concentração seja reduzida a 20%
12
a2 + b2 = 28ab, então, adotando-se log 3 = ––– , o valor de de P0. Considere log210 3,32.
25
(a + b)2
log3 –––––––– é 50. (FUVEST) – Use as propriedades do logaritmo para simplificar a
ab
expressão
37 25 17
a) ––– b) 3 c) ––– d) ––– e) 7 1 1 1
12 13 5 S = ––––––––––– + ––––––––––– + ––––––––––––
2 . log22016 5 . log32016 10 . log72016
44. (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar que o
O valor de S é
log56 é:
1 1 1 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
2mn m+n m+n 2 3 5 7 10
a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
1–m 1+m mn

m+n 3mn 51. (UNESP) – Um torneio de futebol será disputado por 16 equipes
d) ––––––– e) –––––––
1–m 1+m que, ao final, serão classificadas do 1o. ao 16o. lugar.
Para efeitos da classificação final, as regras do torneio impedem
45. (MACKENZIE) – Se log5 81 = k, então log3 
15 vale: qualquer tipo de empate.
Considerando para os cálculos log 15! = 12 e log 2 = 0,3, a ordem
k+4 k+4 k+2
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––– de grandeza do total de classificações possíveis das equipes nes-
2 k 2k
se torneio é de
k+4 k+2 a) bilhões. b) quatrilhões. c) quintilhões.
d) ––––––– e) –––––––
2k 4k d) milhões. e) trilhões.

6
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 7

52. (MACKENZIE) – Se log 2, log (2x – 1) e log (2x + 3), nessa ordem, 54. (FGV-Economia) – Estima-se que o PIB de uma ilha, daqui a
estão em progressão aritmética crescente, então o valor de x é x anos, seja y1 = 60 000e0,05x unidades monetárias, em que x = 0
a) 2 b) log23 c) log25 d) 23 e) 25 é o ano de 2014, x = 1 o ano de 2015 e assim por diante.
Estima-se também que o número de habitantes da ilha, daqui a
x anos, seja y2 = 10 000e0,04x.
53. (FGV-Economia) – Sendo p e q números reais, com p > q e Daqui a quantos anos o PIB per capita (ou PIB por pessoa) será
p + q > 0, definiremos a operação # entre p e q da seguinte forma: aproximadamente 50% superior ao de 2014?
p#q = p2 – q2 + log(p + q), com log(p + q) sendo o logaritmo na a) 31 b) 26 c) 36 d) 41 e) 46
base 10 de (p + q). Utilizando-se essa definição, o valor de Utilize a tabela:
10#(–5) é igual a
x 0,5 1 2 3 4 5
a) 176 – log 2 b) 174 – log 2 c) 76 – log 2
d) 74 + log 2 e) 74 – log 2 n(x) –0,6931 0 0,6931 1,0986 1,3863 1,6094

4. Função logarítmica
Chama-se função logarítmica de base a, com a > 0
e a ≠ 1, a função f :  * →  definida por
+

f (x) = logax

Como obter o gráfico


Exemplo 1
Construir o gráfico da função f : *+ →  definida
por f(x) = log2x.
Resolução Exemplo 2
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a Construir o gráfico da função f : +* →  definida por
x e calculando as imagens correspondentes. f(x) = log1/2x.

x y = log2x (x; y) Resolução


Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a

  ––; – 3
1 1 x e calculando as imagens correspondentes.
1/8 y = log2 –– = log2 (2 – 3) = – 3
8 8
x y = log1/2x (x; y)

  ––; – 2
1 1
y = log2 –– = log2 (2 – 2) = – 2
  ––;
8 
1/4 1 1
4 4 1/8 y = log1/2 –– = 3 3
8

  ––; – 1
1 1
y = log2 –– = log2 (2 – 1) = – 1
  ––;
4 
1/2 1 1
2 2 1/4 y = log1/2 –– = 2 2
4
y = log21 = 0
  ––;
2 
1 (1; 0) 1 1
1/2 y = log1/2 –– = 1 1
2
2 y = log22 = 1 (2; 1) 1 y = log1/21 = 0 (1; 0)
–1
 
4 y = log24 = 2 (4; 2) 1
2 y = log1/2 2 = log1/2 –– =–1 (2; – 1)
2
–2
 
8 y = log28 = 3 (8; 3) 1
4 y = log1/2 4 = log1/2 –– =–2 (4; – 2)
2
–3
 
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- 1
8 y = log1/2 8 = log1/2 –– =–3 (8; –3)
denadas cartesianas. 2
7
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 8

Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- 5. Conclusões


denadas cartesianas.
a) O gráfico da função logarítmica y = logax é do
tipo
a>1 0<a<1

b) logax1 = logax2 ⇔ x1 = x2 > 0 pois a função

logarítmica é injetora;
Demonstra-se que
a) o gráfico da função logarítmica está sempre “à c) logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0 para a > 1,

direita do eixo Oy”, pois seu domínio é +*;
pois a função logarítmica é estritamente crescente;
b) o gráfico da função logarítmica sempre intercepta

o eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0, a  *+ – {1}; d) logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2 para 0 < a < 1,

c) se a > 1, a função logarítmica é estritamente pois a função logarítmica é estritamente decrescente;


crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1;
e) Por serem inversas, uma da outra, o gráfico da
d) se 0 < a < 1, a função logarítmica é estritamente função exponencial e o gráfico da função logarítmica são
decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2; simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes
e) a função logarítmica é sobrejetora, pois o con- ímpares, que é a reta de equação y = x.

tra-domínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a ; a>1 0<a<1


f) a função logarítmica é injetora, pois qualquer
reta horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez;
g) a função logarítmica é, pois, bijetora;
h) a função exponencial de  em +* e a função
logarítmica de * em  são inversas uma da outra, pois
+
y = ax ⇔ x = loga y

55. Resolver a equação log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53. 56. Determinar o domínio da função definida por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6).
Resolução Resolução
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53 ⇔ log5 (x – 1) (x – 3) = log53 ⇔ O domínio de f é
D(f) = (x   | x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1)
⇔ (x – 1) (x – 3) = 3 ⇔ x2 – 4x + 3 = 3 ⇔ x(x – 4) = 0 ⇔
Assim sendo:
⇔ x = 0 ou x = 4 ⇔ x = 4, pois 0 não verifica as condições de
a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
existência dos logaritmos.
g(x) = x2 – x – 6 é do tipo
Resposta: V = {4}

8
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 9

De (a)  (b), temos V = {x   | – 3 ≤ x < 0 ou 3 < x ≤ 6}, pois

58. Resolver a equação: log2(x2 – 6x) = 4


Resolução
log2(x2 – 6x) = 4 ⇔ x2 – 6x = 24 ⇔ x2 – 6x – 16 = 0 ⇔
⇔ x = + 8 ou x = – 2
b) x–1>0⇔x>1 Como os dois valores satisfazem as condições de existência,
c) x–1≠1⇔x≠2 então V = { –2, 8}
Resposta: V = {– 2; 8}
d) De (a)  (b)  (c), temos:
59. Resolver a equação log9log3log5 x = 0
Resolução

log9 log3log5 x = 0 ⇔ log3 log5x = 90 = 1 ⇔

⇔ log5 x = 31 = 3 ⇔ x = 53 ⇔ x = 125

Resposta: V = {125}

1
60. Resolver a equação –– log(x + 2) + log100(x – 2) = 1
Resposta: D(f) = {x  
x > 3} 2
Resolução
57. Resolver, em , a inequação log7(x2 – 3x) ≤ log718 I) Condições de existência dos logaritmos:

 x–2>0  x>2
Resolução x+2>0 x>–2
⇔ ⇔ x>2


x2 – 3x > 0 (a)
log7(x2 – 3x) ≤ log718 ⇔ 0 < x2 – 3x ≤ 18 ⇔
x2 – 3x ≤ 18 (b) II) Vamos efetuar uma mudança para a base 10:
1 log (x – 2)
a) x2 – 3x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 3, pois o gráfico de f(x) = x2 – 3x é –– log(x + 2) + ––––––––––– = 1 ⇒
2 log 100
do tipo
log (x + 2) log (x – 2)
⇒ ––––––––––– + ––––––––––– = 1 ⇒
2 2
⇒ log (x + 2) + log (x – 2) = 2 ⇒
⇒ log [(x + 2) . ( x – 2)] = 2 ⇒ log [x2 – 4] = 2 ⇒
⇒ x2 – 4 = 102 ⇒ x2 – 4 = 100 ⇒
⇒ x2 = 104 ⇒ x = ± 
104 ⇒ x = ± 226
Verificando-se as condições de existência para os dois logaritmos,
somente servirá a raiz positiva, logo, V = {2
26}.

61. Resolver, em , a inequação: log1/3 (x2 – 4x + 3) < – 1


Resolução
–1

 
1
b) x2 – 3x ≤ 18 ⇔ – 3x – 18 ≤ 0 ⇔ – 3 ≤ x ≤ 6, pois o gráfico de
x2 log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 >
–– ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔
3
g(x) = x2 – 3x – 18 é do tipo ⇔ x2 – 4x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 4, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x é
do tipo

Resposta: V = {x   | x < 0 ou x > 4}

9
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 10

62. Resolver, em , a inequação log 5 < log 2 Especialistas avaliam que, a partir de 2004, o número de usuários
(2x–1–1) (2x–1–1) por 10 mil habitantes crescerá à taxa de 10% ao ano no país B e
Resolução
Como 5 > 2 e log 5 < log 2 , então 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ de 20% ao ano no país A.
(2x–1–1) (2x–1–1)
Baseado nessa estimativa, calcule o número mínimo de anos
⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2. completos para que o número de usuários do país A supere o do
Resposta: V = {x  
1 < x < 2} país B.
Use as aproximações: log 2 = 0,3; log 3 = 0,48; log 11 = 1,04,
63. Resolver, em , a equação 25x + 4 = 5x + 1 sendo log k o logaritmo de k na base 10.
Resolução
25x + 4 = 5x + 1 ⇔ (52)x + 4 = 5x . 51 ⇔ (5x)2 – 5 . (5x) + 4 = 0 Resolução
Fazendo 5x = y, temos: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 4 n anos após 2004, o número de usuários por 10 mil habitantes do
Assim sendo:
país A é dado por an = 284,5 . (1,20)n e o do país B é dado por
5 x = 1 ⇔ 5 x = 50 ⇔ x = 0
5x = 4 ⇔ x = log54 bn = 728,32 . (1,10)n.
Resposta: V = {0; log54} O número mínimo de anos completos para que an > bn é o menor
inteiro tal que 284,5 . (1,20) n ≥ 728,32 . (1 . 10) n ⇔
64. (UNICAMP) – Um capital de R$12.000,00 é aplicado a uma taxa n n

   
anual de 8%, com juros capitalizados anualmente. Considerando 1,20 728,32 12
⇔ ––––– > ––––––– ⇔ –––– > 2,56 ⇔
que não foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre: 1,10 284,5 11
a) O capital acumulado após 2 anos.

 
12 log 2,56
b) O número inteiro mínimo de anos necessários para que o ⇔ n . log > log 2,56 ⇔ n > ––––––––––––––
–––– log 12 – log 11
capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial. 11
[Se necessário, use log102 = 0,301 e log103 = 0,477].
256 28
Resolução Como log 2,56 = log –––– = log –––– =
100 100
 
2
108
a) 12 000 . –––– = 13 996,80
100
= 8 log 2 – log 100 = 8 . 0,30 – 2 = 0,4 e
b) Sendo n o número inteiro mínimo de anos necessários para
que o capital seja maior que o dobro do capital inicial, temos: log 12 = log (2 2 . 3) = 2 . log 2 + log 3 =

 ––––
100   ––––
100 
n = 2 . 0,30 + 0,48 = 1,08
108 108
12 000 . > 2 . 12 000 ⇒ n . log > log 2 ⇒
0,4
tem-se n > ––––––––––––– ⇔ n > 10
⇒ n.(log 3 3 + log 2 2 – log 10 2) > log 2 ⇔ 1,08 – 1,04
⇔ n.(3 . 0,477 + 2 . 0,301 – 2) > 0,301 ⇔ Assim, o número mínimo de anos completos é 11.
⇔ 0,033n > 0,301 ⇔ n > 9,1212 ⇒ n = 10, pois n é inteiro. Resposta: no mínimo 11 anos.
Respostas: a) R$ 13 996,80 b) 10 anos

65. Um instituto de pesquisa publicou os dados abaixo, referentes ao 66. Resolver em  a equação 7x – 8–1 . 7x = 8x.
número de usuários da Internet (por 10 mil habitantes) no ano de Resolução
2004.
  =8
7x 1
7x – 8–1 . 7x = 8x ⇔ 7x – –– = 8x ⇔ 7x . 1 – –– x ⇔
8 8
País Internet (2004): Usuários por 10 mil habitantes
x –1

   
7 7x 8 7 7
A 284,5 ⇔ –– . 7x = 8x ⇔ ––x = –– ⇔ –– = –– ⇔ x=–1
8 8 7 8 8
B 728,32 Resposta: V = {– 1}

67. (MACKENZIE) – O domínio da função definida por a) {x  


x ≥ 2 ou x = 1}
3

 x  
– ––2 < x < 1 e x ≠ ––2 
1 1
f(x) = log(x2 + x + 7) é o conjunto: b)
a) Ø b) {x  
x > 0}

 x  
– ––2 < x < 0 e x ≠ 0 
c) {x  
– 1 < x < 1} d) {x  
x > – 23} 1
c)
e) 

 x  
– 1 < x < 0 ou 0 < x < ––2 ou x > 2 
1
68. (AFA) – No conjunto dos números reais, o campo de definição da d)
função f(x) = log(x + 1) (2x2 – 5x + 2) é dado por
e) Ø

10
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 11

69. (UNIFESP) – Com base na figura, o comprimento da diagonal AC 1 3 4


a) 1 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
do quadrilátero ABCD, de lados paralelos aos eixos coordenados, é: 2 4 3

73. Um engenheiro projetou um automóvel cujos vidros


das portas dianteiras foram desenhados de forma
que suas bordas superiores fossem representadas
pela curva de equação y = log (x), conforme a figura.

y(m)

a) 2
2 b) 4
2 c) 8 d) 4
5 e) 6
3 y=log(x)

70. (UFSCar) – A curva a seguir indica a representação gráfica da


função f(x) = log2 x, sendo D e E dois dos seus pontos.

1
h
0 x(m)

Se os pontos A e B têm coordenadas respectivamente iguais a


(k,0) e (4,0), com k real e k > 1, a área do triângulo CDE será igual
a 20% da área do trapézio ABDE quando k for igual a
3 3 4
a) 
2 b) 
2 c) 2 
2 d) 2 
2 e) 3 
2 n

71. (FIC/FACEM) – Se a curva da figura representa o gráfico da


função y = log x, com x > 0, então o valor da área hachurada é
A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo x sempre
igual a:
divida ao meio a altura h do vidro e a base do vidro seja paralela
ao eixo x. Obedecendo a essas condições, o engenheiro
determinou uma expressão que fornece a altura h do vidro em
função da medida n de sua base, em metros.

A expressão algébrica que determina a altura do vidro é

a) log
 n+ 
n2 + 4
–––––––––––––
2  – log
 n– 
n2 + 4
–––––––––––
2 
a) log 12 b) 3 . log 2 c) log 4
d) log 6 e) log 64
   
n n
b) log 1 + ––– – log 1 – –––
2 2
72. (MACKENZIE) – A figura mostra o esboço do gráfico da função
y = loga (x + b). A área do retângulo assinalado é

   
n n
c) log 1 + ––– + log 1 – –––
2 2

d) log
 n+ 
n2 + 4
–––––––––––––––
2 
e) 2 log
 n+ 
n2 + 4
–––––––––––––––
2 

11
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 12

74. (MACKENZIE) – A figura mostra os esboços dos gráficos das c) inteiro.


funções f(x) = 22x e g(x) = log2(x + 1). d) racional menor que zero.
e) irracional menor que zero.

83. (UNESP) – Considere as funções

 
1
f(x) = log3(9x2) e g(x) = log3 ––– , definidas para todo x > 0.
x

a) Resolva as duas equações: f(x) = 1 e g(x) = – 3.

b) Mostre que 1 + f(x) + g(x) = 3 + log3x.

84. (FAMERP) – A imagem indica o gráfico das funções 1 e 2, ambas


definidas para x real e maior do que zero.

A área do triângulo ABC é


1 5 3 2 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 2 5 3

75. (MACKENZIE) – A raiz real da equação log3(9x – 2) = x é


2
a) log3
2 b) 2log32 c) log3 ––
3
d) log32 e) log3
3
De acordo com o gráfico, as funções 1 e 2 podem ser,
76. (FATEC) – A raiz real k da equação respectivamente,
4 a) y = log 1 x e y = log 1 2x b) y = 2x–2 e y = 22x
6.23x – 1 + –––––– = 23x + 8 é tal que ––
2
––
2
2 –1
3x

2 3 2
c) y = 
x – 1 e y = 
x+1 d) y = log2 x e y = log2 4x
a) k > ––– b) ––– < k ≤ –––
5 10 5 e) y = 
xey= 
4x
1 3 1 1
c) ––– < k ≤ ––– d) ––– < k ≤ ––– 85. Resolva o sistema de equações abaixo:
5 10 10 5


log2x+ log2y = 5
1
e) k ≤ ––– log2x – log2y = – 1
10

77. (MACKENZIE) – A solução real da equação 4x + 6x = 2 . 9x está 86. (FUVEST) – Se x é um número real, x > 2 e
no intervalo: log2(x – 2) – log4x = 1, então o valor de x é:
a) – 1 ≤ x ≤ 1 b) 2 ≤ x ≤ 3 c) 3 ≤ x ≤ 4
d) – 4 ≤ x ≤ – 3 e) 20 ≤ x ≤ 30 a) 4 – 2
3 b) 4 – 
3 c) 2 + 2
3
d) 4 + 2
3 e) 2 + 43
78. (UNICAMP) – Determine o dobro da soma das raízes da equação
8 . 22x – 3 – 6 . 2x + 1 + 32 = 0 87. (PUC-MG) – Se log 1,5 = 0,18 e log 2x – log 3x = 9, o valor de x é:
a) – 5 b) – 18 c) – 50 d) 5 e) 50
79. (MACKENZIE) – A solução da equação 8x – 5x = 0 é:
a) log58 b) log85 c) 5/8 d) 8/5 e) 0 88. (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real que
satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre
80. Resolver a equação exponencial: 7x + 7x – 1 = 8x a) – 5 e 0 b) 0 e 8 c) 8 e 15
d) 15 e 20 e) 20 e 25
81. Os valores de x que satisfazem log x + log (x – 5) = log 36 são:
a) 9 e – 4 b) 9 e 4 c) – 4 d) 9 e) 5 e – 4 89. A desigualdade log2(5x – 3) < log27 é verdadeira para

3
82. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que a) x < 2 b) 2 < x < 5 c) ––– < x < 2
5
log 
5x + 1 – log(1 – 5x) = 0, é um número 3
a) racional maior que zero. d) 0 < x < ––– e) x < 7
5
b) irracional maior que zero.

12
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 13

90. Resolver a inequação log1/2 (2x + 5) > 0. 99. (MACKENZIE) – A equação do 2° grau x2 + x . log t + 0,5 . log t = 0
tem duas raízes reais distintas, se
91. Para todo x tal que log 1 x < 1, tem-se:
–– a) t > 0 b) t > 1 c) t = 0 ou t = 2
2
1 d) 0 < t < 2 e) 0 < t < 1 ou t > 100
a) x > ––– b) x > 1 c) x < 1
2
100. (FEI) – Uma nova empresa projeta a evolução de seu lucro
1 acumulado nos primeiros t meses de existência de acordo com a
d) x < ––– e) x > 0
2 relação:
L(t) = (2, 048)t, L em reais.
92. O conjunto de todos os x para os quais Qual é a quantidade mínima necessária de meses para que o lucro
log1 (– x2 + 5x + 24) > log 1 18 é: acumulado supere 8 000 reais?
–– ––
2 2 Considere log2 = 0,301.
a) {x  
x < – 1 ou x > 6} a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13
b) {x  
x < – 3 ou x > 8}
101. (FUVEST) – O nível de intensidade sonora β, em decibéis (dB), é
c) {x  
– 3 < x < – 1 ou 6 < x < 8}
definido pela expressão β = 10 log10 (I/I0), na qual I é a intensidade
d) {x  
– 4 < x < 2 ou 7 < x < 9} do som em W/m2 e l0 = 10–12 W/m2 é um valor de referência. Os
e) {x  
2 < x < 7} valores de nível de intensidade sonora β = 0 e β = 120 dB
correspondem, respectivamente, aos limiares de audição e de dor
93. (GV) – Os valores de x para os quais log10 x + log10 (x + 3) < 1 para o ser humano. Como exposições prolongadas a níveis de
são: intensidade sonora elevados podem acarretar danos auditivos, há
a) x > – 5 b) x > 2 uma norma regulamentadora (NR-15) do Ministério do Trabalho e
c) 0 < x < 2 d) x < – 5 ou x > 2 Emprego do Brasil, que estabelece o tempo máximo de 8 horas
e) – 5 < x < 2 para exposição ininterrupta a sons de 85 dB e especifica que a
cada acréscimo de 5 dB no nível da intensidade sonora, deve-se
94. (UNIP) – O conjunto solução, em , da inequação dividir por dois o tempo máximo de exposição. A partir dessas
informações, determine
log0,4log2(0,5)x – 5 ≤ log0,4(x + 2) é:
a) a intensidade sonora ID correspondente ao limiar de dor para
a) {x  
x > 5} b) {x  
– 2 < x < 5} o ser humano;
b) o valor máximo do nível de intensidade sonora β, em dB, a que

 
3
c) x  
– 2 < x ≤ ––– d) { x  
2 < x ≤ 5} um trabalhador pode permanecer exposto por 4 horas
2
seguidas;
e) {x  
0 < x < 2} c) os valores da intensidade I e da potência P do som no tímpano
de um trabalhador quando o nível de intensidade sonora é 100 dB.
95. (FUVEST) – Se log10x ≤ log24 log46 log68 – 1, então: Note e adote:

π=3
a) 0 < x ≤ 102 b) 102 ≤ x < 104
c) 104 < x ≤ 106 d) 106 < x ≤ 108 Diâmetro do tímpano = 1 cm

e) x ≥ 108

96. (FUVEST) – O conjunto dos números reais x que satisfazem a 102. (UNICAMP) – Considere a função f(x) = 101+x + 101−x, definida
para todo número real x.
inequação log2(2x + 5) – log2(3x – 1) > 1 é o intervalo:
a) ]– ∞, – 5/2[ b) ]7/4, ∞ [ c) ]– 5/2, 0[ a) Mostre que f(log10(2 + 
3)) é um número inteiro.

d) ]1/3, 7/4[ e) ]0, 1/3[ b) Sabendo que log102 0,3, encontre os valores de x para os
quais f(x) = 52.
97. (PUC) – Resolvendo a inequação 1 ≤ log10(x – 1) ≤ 2, com x > 1,
encontramos: 103. (FUVEST) – Considere as funções f e g definidas por
a) 10 ≤ x ≤ 100 b) 10 < x < 100 f(x) = 2 log2(x – 1), se x ∈ , x > 1,
c) 11 ≤ x ≤ 101 d) 9 ≤ x ≤ 99

 
x
e) 9 < x < 99 g(x) = log2 1 – ––– , se x ∈ , x < 4.
4

 
98. (PUCCAMP) – As soluções reais da inequação 3
a) Calcule f ––– , f(2), f(3), g(– 4), g(0) e g(2).
log (x + 3) 2
 
1 5
––– > 1 são todos os números tais que
2 b) Encontre x, 1 < x < 4, tal que f(x) = g(x).

a) – 3 < x < – 2 b) x > – 3


c) Levando em conta os resultados dos itens a) e b), esboce os
c) x > – 2 d) x < – 2 gráficos de f e de g no sistema cartesiano impresso na página
e) 0 < x < 3 de resposta.

13
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 14

6. Bases mais usadas: e e 10 O número inteiro c é chamado característica e o


número decimal m é chamado mantissa do log N.
O número real e irracional e, introduzido por Euler,
é o limite da sequência 8. Como obter a característica
 1 1
1 + –– ,
1   1 2
  1 3

1 + –– , 1 + –– ,...,
2 3  1 n
 
1 + –– ,...
n
a) A característica do logaritmo decimal de um
número N > 1 é igual ao número de algarismos de sua
quando n cresce indefinidamente. Simbolicamente: parte inteira, diminuido de uma unidade.
n

 
1 Exemplos
e = lim 1 + — = 2,7182818284590453... portanto
n→∞ n
número de
e 2,71828 N algarismos de característica log N
parte inteira
Os logaritmos de base e, representados por logeN ou
ln N, têm todas as propriedades de qualquer logaritmo de 3 1 0 log 3 = 0,...
base a > 1 e são chamados logaritmos naturais ou
logaritmos neperianos. 4,9 1 0 log 4,9 = 0,...
O nome “logaritmo neperiano”, frequentemente
utilizado, é uma merecida homenagem ao matemático 13 2 1 log 13 = 1,...
escocês John Napier (lê-se Néper), que em 1614
publicou a primeira tabela de logaritmos, apesar de essa 139 3 2 log 139 = 2,...
tabela não ser a dos logaritmos de base e.
Em 1615, Henry Briggs visitou Napier e propôs a este 721,4 3 2 log 721,4 = 2,...
último o uso da base 10; Napier concordou com a ideia.
15124 5 4 log 15124 = 4,...
Em 1617, ano em que Napier morreu, Briggs pu-
blicou a primeira tabela de logaritmos de base 10.
Esses logaritmos de base 10 sempre foram de grande b) A característica do logaritmo decimal de um
utilidade em cálculos numéricos e são usados até hoje. número N, com 0 < N < 1, é igual ao oposto do número
São chamados logaritmos decimais ou de Briggs e re- de zeros que precedem o primeiro algarismo não nulo
presentados por log10N ou log N. Veremos, a seguir, de N.
como fazer esses cálculos com o auxílio da “Tábua de Exemplos
Logaritmos”, apesar de as calculadoras atuais já forne-
número caracte-
cerem diretamente esses resultados. N log N
de zeros rística

7. Logaritmos decimais 0,31 1 –1


_
log 0,31 = – 1 + 0,... = 1,...
Lembrando que log1010n = n, n  , podemos
_
construir a seguinte tabela: 0,0103 2 –2 log 0,0103 = – 2 + 0,... = 2,...

N ... 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 ... _
0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,... = 3,...
log N ... – 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 ...
_
Da tabela, concluímos que: 0,00003 5 –5 log 0,00003 = – 5 + 0,... = 5,...
a) Se N for uma potência de 10 com expoente
inteiro, então log N é inteiro e igual ao próprio expoente.
Nos demais casos, o log N estará compreendido entre 9. Como obter a mantissa
dois inteiros consecutivos. a) Por não existir nenhum processo simples para
b) Sendo N um número real estritamente positivo, ser obtida, ou a mantissa é dada ou deve ser procurada
sempre existe um c   tal que numa tabela chamada tábua de logaritmos.
10c ≤ N < 10c + 1 ⇔ log10c ≤ log N < log10c + 1 ⇔
b) Propriedade
⇔ c ≤ log N < c + 1 ⇔ log N = c + 0,.... ⇔ Os logaritmos decimais de dois números que
⇔ log N = c + m , com c   e 0 ≤ m < 1. diferem apenas pela posição da vírgula possuem a
mesma mantissa.
14
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 15

Exemplos duas potências de 10 com expoentes inteiros e con-


log 2 = 0 + 0,3010 = 0,3010 secutivos (102 e 103, respectivamente). Fornece também
log 20 = 1 + 0,3010 = 1,3010 a mantissa de qualquer número decimal positivo cuja
log 2000 = 3 + 0,3010 = 3,3010 representação difere dos anteriores apenas pela posição

log 0,2 = – 1 + 0,3010 = 1,3010 = – 0,6990 da vírgula.

log 0,02 = – 2 + 0,3010 = 2,3010 = – 1,6990 Assim, pelo exemplo anterior, podemos dizer que
0,6955 é a mantissa do logaritmo decimal não só do
Observação
número 496, como também dos números: 4960; 49600;
Para passar um logaritmo negativo para a forma
49,6; 4,96; 0,496 etc. No entanto, é possível que a
mista (característica negativa e mantissa positiva), basta
mantissa procurada não esteja na tabela, por se tratar de
somar 1 à sua parte decimal e subtrair 1 da sua parte in-
um número cuja representação decimal, a menos da
teira.
posição da vírgula, não coincida com a de nenhum
Exemplo
número inteiro de 100 a 999. Neste caso, a mantissa pode
log 0,02 = – 1,6990 = – 1 – 0,6990
ser calculada aproximadamente, fazendo-se uma inter-
–1 +1
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– polação linear entre dois valores muito próximos da
– tabela, conforme exemplo seguinte.
– 2 + 0,3010 = 2,3010
(forma mista) Exemplo
Utilizando a tábua de logaritmos, calcular, por inter-
c) Exemplo polação linear, o logaritmo decimal de 128,4.
Resolução
Sabendo que log 21 = 1,3222, calcular o logaritmo
Da tábua de logaritmos, obtemos log128 = 2,1072 e
decimal de: 0,021; 0,21; 2,1; 210; 21000.
log129 = 2,1106.
Resolução Localizando os pontos A (128; 2,1072),
B (128,4; log128,4) e C (129; 2,1106) no gráfico da
caracte- função logarítmica de base 10, temos:
N mantissa log N
rística
_
0,021 –2 0,3222 log 0,021 = – 2 + 0,3222 = 2,3222
_
0,21 –1 0,3222 log 0,21 = – 1 + 0,3222 = 1,3222

2,1 0 0,3222 log 2,1 = 0 + 0,3222 = 0,3222

210 2 0,3222 log 210 = 2 + 0,3222 = 2,3222


Fazer a interpolação linear significa supor que o
21000 4 0,3222 log 21000 = 4 + 0,3222 = 4,3222 gráfico de y = log10x entre os pontos A e C é um seg-
mento de reta, que é uma aproximação aceitável, uma
vez que os pontos A e C estão próximos entre si e muito
10. Tábua de logaritmos afastados da origem.
Na folha seguinte, apresentamos uma tabela que Da semelhança entre os triângulos ABP e ACQ,
fornece a mantissa do logaritmo decimal dos números obtemos o valor de x, pois:
inteiros de 100 a 999. É impropriamente denominada x 128,4 – 128
TÁBUA DE LOGARITMOS, visto que não fornece ––––––––––––––– = ––––––––––––– ⇔
2,1106 – 2,1072 129 – 128
os logaritmos, mas tão somente as mantissas.
Nessa tabela, para determinar, por exemplo, a man- x 0,4
⇔ –––––––– = –––––– ⇔
tissa do logaritmo decimal do número 496, devemos 0,0034 1
procurar a intersecção da linha 49 com a coluna 6.
⇔ x = 0,4 . 0,0034 ⇔ x = 0,00136 ⇔ x 0,0014.
Encontramos então 6955, o que significa que a mantissa
procurada é 0,6955. Note que a tabela fornece direta- Logo,
mente a mantissa de todos os números inteiros de 100 a log128,4 = 2,1072 + x = 2,1072 + 0,0014 = 2,1086
999 e portanto de todos os inteiros compreendidos entre Resposta: log 128,4 = 2,1086
15
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 16

TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 6911 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 7110 7118 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
16
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 17

N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 8116 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 9112 9117 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
17
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 18

104. (MACKENZIE) – Se log x = 0,565257, então: 106. (UNICAMP) – O sistema de ar-condicionado de um ônibus
a) 10–1 < x < 100 b) 100 < x < 10 quebrou durante uma viagem. A função que descreve a tempe-
–2
c) 10 < x < 10 –1 d) 10 < x < 102 ratura (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t, o
2
e) 10 < x < 10 3 tempo transcorrido, em horas, desde a quebra do ar-con-
dicionado, é T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura
Resolução
interna do ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a
Se log x = 0,565257, a característica é zero, assim, x deve ter um
temperatura externa (que supomos constante durante toda a
algarismo na parte inteira.
viagem). Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule o tempo
Portanto, 100 < x < 101. gasto, a partir do momento da quebra do ar-condicionado, para
Resposta: B que a temperatura subisse 4°C.
Se necessário, use log102 ≈ 0,30, log103 ≈ 0,48 e log10 5 ≈ 0,70.
105. (PUC) – Se log x = –4,3751157, sua “característica” e “mantissa”
serão respectivamente: Resolução

a) – 4 e 0,3751157 b) – 4 e 0,6248843 Para que a temperatura interna do ônibus subisse 4°C, devería-

c) – 5 e 0,6248843 d) – 6 e 0,6248843 mos ter T(t) = 25.

e) 3 e 0,3751157 t
– ––
t
– –– ––
t
4 4 5 4 9
Resolução Assim: 30 – 9 . 10 = 25 ⇔ 10 = ––– ⇔ 10 = ––– ⇔
9 5
log x = – 4,3751157 = – 4 – 0,3751157 =
– t
= – 4 – 1 + 1 – 0,3751157 == – 5 + 0,6248843 = 5, 6248843 ⇔ ––– = log 9 – log 5 ⇔ t = 4 (log 3 + log 3 – log 5) ⇔
4
A característica é – 5 e a mantissa é 0,6248843.
Resposta: C ⇔ t ≈ 4 (0,48 + 0,48 – 0,70) ⇔ t ≈ 1,04
Resposta: aproximadamente 1,04 hora

107. A soma das características dos logaritmos decimais dos números a) Por quanto devemos multiplicar x2 para obter x1?
3,2; 158 e 0,8 é b) Se x3 = 0,0000001, qual deve ser o valor correspondente y3
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 3 e) 5 nessa escala?

108. A característica de log (


2 + 3 ) é igual a:
113. (PUC) – Se log 2 0,3, então log 25 é igual a
a) 2 b) 0 c) – 1 d) 1 e) – 2
a) 1,4 b) 2,8 c) 1,8 d) 1,0 e) 2,5


109. (PUC) – Se multiplicarmos o número 2,4112 por 3, teremos:
– – 114. (UFSCar) – Em notação científica, um número é escrito na forma
a) 5,2336 b) 7,2336 c) – 5,2336 p.10q, sendo p um número real tal que 1 ≤ p < 10, e q um número

d) –7,2336 e) 6,4112 inteiro. Considerando log 2 = 0,3, o número 2255, escrito em
notação científica, terá p igual a
110. (PUC) – Da adição dos números decimais a) 
10 b) 
3 c) 
2 d) 1,2 e) 1,1
– –
2,53112 + 1,43001 + 0,37002, resultará:
– –
a) 4,33115 b) 4,33115 c) 2,33115 115. (PUC) – Sendo log 3 = 0,4771213 e log 2 = 0,3010300, então os
– valores de x e y, do sistema:
d) 2,33115 e) 3,33115

111. Sendo log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcule:  2loglogx +x –2 log y =


log y =
0,7269987
1,5563026
a) log 200 b) log 0,002 c) log 6 são respectivamente:
d) log 60 e) log 1,5 f) log281 a) 2 e 3 b) 4 e 2 c) 3 e 5 d) 2 e 5 e) 4 e 3

112. (UNESP) – Uma escala logarítmica foi construída para representar


116. (UERJ) – Em uma calculadora científica de 12 dígitos, quando se
valores muito pequenos de uma variável x, usando a fórmula
aperta a tecla log, aparece no visor o logaritmo decimal do
y = – log10x. A tabela mostra dois desses valores:
número que estava no visor. Se a operação não for possível,
x x1 … x2 … aparece no visor a palavra ERRO. Depois de digitar 42 bilhões, o
números de vezes que se deve apertar a tecla log para que, no
y = – log10x 1,9 … 4,9 … visor, apareça ERRO pela primeira vez é
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

18
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 19

117. (GV) – Consultando uma tabela de logaritmos decimais, encon- 120. (FGV) – Considere a seguinte tabela, em que ln(x) representa o
tramos para mantissa dos números 2738 e 2739, respectivamen- logaritmo neperiano de x:
te, os números 0,437433 e 0,437592. Então o logaritmo decimal
x 1 2 3 4 5
de 27385 é:
a) 6,393122 b) 4,943122 c) 5,401322 ln(x) 0 0,69 1,10 1,39 1,61
d) 4,437513 e) 5,177513
O valor de x que satisfaz a equação 6x = 10 é aproximadamente
118. (FGV-SP) – Considerando os valores log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, igual a
o valor de x que satisfaz a equação 36x = 24 é: a) 1,26 b) 1,28 c) 1,30 d) 1,32 e) 1,34

49 69 59
a) –––– b) –––– c) –––– 121. (FGV) – A soma dos montantes de n depósitos anuais, de valor R
78 78 78 cada um, feitos nos anos 1, 2, 3 ... n a juros compostos e à taxa
64 54 de juros anual i, calculados na data n, é dada pela fórmula:
d) –––– e) ––––
78 78 [(1 + i)n – 1] .
S = R ––––––––––––
i
119. (UNESP) – No artigo “Desmatamento na Amazônia Brasileira:
com que intensidade vem ocorrendo?”, o pesquisador Philip M. Se forem feitos depósitos anuais de R$ 20 000,00 à taxa anual de
Fearnside, do INPA, sugere como modelo matemático para o 20%, o número n de depósitos para que a soma dos montantes
cálculo da área de desmatamento a função D(t) = D(0) . ek.t, em seja R$ 148 832,00 é:
que D(t) representa a área de desmatamento no instante t, sendo
t medido em anos desde o instante inicial, D(0) a área de log 1,48832 log 3,48832
a) –––––––––––– b) ––––––––––––
desmatamento no instante inicial t = 0, e k a taxa média anual de log 1,2 log 1,2
desmatamento da região. Admitindo que tal modelo seja
representativo da realidade, que a taxa média anual de log 0,48832 log 4,48832
desmatamento (k) da Amazônia seja 0,6% e usando a c) –––––––––––– d) ––––––––––––
log 1,2 log 1,2
aproximação ln2 0,69, o número de anos necessários para que
a área de desmatamento da Amazônia dobre seu valor, a partir de
log 2,48832
um instante inicial prefixado, é aproximadamente e) ––––––––––––
a) 51 b) 115 c) 15 log 1,2
d) 151 e) 11

8) a) 3; b) 4; c) 3; d) 5/3; e) 3/2; f) 5/6; g) 5/6


102) a) Demonstração; f[log10(2 + 
3)] = 40 b) 0,7 e – 0,7
2 1
9) E 10) ––– 11) 27 12) B 13) M = – –––
 = – 2, f(2) = 0, f(3) = 2,
3
3 2

103) a) f –––
2
14) B 15) A 16) A 17) E 18) D
31) E 32) B 33) C 34) B 35) D 36) C g(– 4) = 1, g(0) = 0 e g(2) = – 1
37) B 38) B 39) D 40) C 41) D 42) D 7
b) x = –––
4
43) A 44) D 45) D 46) E 47) B
c)
48) a) Rd = 120 + 10 · log10I; 10 – 4 W/m2 b) 108
49) 67,28 anos 50) E 51) E 52) C 53) C
54) D 67) E 68) D 69) D 70) C 71) E
72) B 73) E 74) C 75) D 76) B 77) A

78) 10 79) E 80) V = {1} 81) D 82) C

3
83) a) Vf =  ––––
3 
e Vg = {27} 84) D 85) V = {(4, 8)}

b) demonstração

86) D 87) C 88) B 89) C


5
90) V = {x  
– ––– < x < – 2} 91) A 92) C
2 107) C 108) B 109) A 110) C
93) C 94) C 95) A 96) D 97) C 98) A –
111) a) 2,301; b) 3,301; c) 0,778; d) 1,778; e) 0,176; f) 6,339
99) E 100) E W
101) a) ID = 1,0 ––– b)  = 90dB
m2 112) a) 1000 b) 7 113) A 114) A
115) E 116) D 117) D 118) B
c) I = 1,0 . 10–2 W/m2; P = 7,5 . 10–7 W
119) B 120) B 121) E

19
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 20

Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (FUNÇÃO EXPONENCIAL
E FUNÇÃO LOGARÍTMICA) 2
1. (FGV) – A raiz da equação (5x – 5
3 )(5x + 5
3 ) = 50 é: 7. (MACKENZIE) – O menor valor assumido pela função
(2 – x2)

 
2 3 3 2 1 1
a) – ––– b) – ––– c) –– d) –– e) –– g(x) = ––– é
3 2 2 3 2 2

2. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação 1 1 1


a) 8 b) 4 c) ––– d) ––– e) –––
22x + 1 – 2x + 4 = 2x + 2 – 32 é 2 4 8
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
8. (MACKENZIE) – Se f(x) = 2x + 2–x, g(x) = 2x – 2–x e x satisfaz a
3. (ITA) – A soma de todos os valores de x que satisfazem a equa- 3
igualdade f(x) . g(x) = –– , então log2 x é igual a
ção abaixo: 2
1
x – –– 4
9 2 – ––––– = – 1, é:
31 – x 1 1 1
a) 2 b) –– c) –– d) – 1 e) – ––
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 3 2 2

9. (PUC) – Um número  é obtido triplicando-se a base e o expoente


4. (UNIFESP) – Considere as funções:
de 2y, em que y  . Se  é igual ao produto de 2y por xy, qual é
f1(x) = 3x, f2(x) = log1/3x, f3(x) = – (x + 1) (x – 2) e f4(x) = sen(2x) o valor de log x? (Use: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48)
e os gráficos G1, G2, G3 e G4 seguintes. a) 2,04 b) 2,08 c) 2,12 d) 2,26 e) 2,28

10. (UEL) – Em relação aos tremores de terra, a escala Richter atribui


um número para quantificar sua magnitude. Por exemplo, o terre-
moto no Nepal, em 12 de maio de 2015, teve magnitude 7,1 graus
nessa escala.
Sabendo-se que a magnitude y de um terremoto pode ser
descrita por uma função logarítmica, na qual x representa a
energia liberada pelo terremoto, em quilowatts-hora, assinale a
alternativa que indica, corretamente, o gráfico dessa função.

a) y d) y

0 x
Das associações entre funções e gráficos, exibidas a seguir, a 0 x
única inteiramente correta é:
a) f1 – G1; f3 – G4 b) f4 – G2; f3 – G3 b) y
e) y
c) f3 – G4; f4 – G3 d) f2 – G1; f3 – G2
e) f2 – G3; f1 – G4
0 x 0 x
5. (MACKENZIE) – Se os inteiros x e y satisfazem a equação
3x+1 + 2y = 2y+2 – 3x, então o valor de 3x é:
1 1
a) 1 b) ––– c) ––– d) 3 e) 9 c) y
3 9

6. (UNIP) – O número de raízes reais da equação


x

 ––2  = – x
1 2 + 4 é:
0 x

a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

20
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 21

11. (INSPER) – 14. (UNESP) – Seja V0 o volume inicial de um líquido volátil, o qual
Informação I diminui à taxa de 20% por hora.
a) Encontre a equação do volume V do líquido em função do
A figura a seguir exibe parte do gráfico da função tempo.
f(x) = log0,85 x, cujo domínio é {x ∈ 
0 < x ≤ 0,85}. b) Determine o valor aproximado do tempo em que o volume se
reduz à metade (dado: log102 = 0,301).

15. (UFRJ) – Uma calculadora eletrônica pode escrever números


inteiros de até oito dígitos. Quando uma operação cujo resultado
é maior ou igual a 100.000.000 é realizada, aparece no visor o
símbolo “E”, que indica a incapacidade da máquina de fazer
aquele cálculo.
Uma pessoa digitou o número 5 na máquina e, em seguida,
efetuou a operação “multiplicação por 2” diversas vezes, até
aparecer o símbolo “E” no visor.
Sabendo que log102 ≈ 0,301, determine o número de vezes que a
operação foi realizada.

16. (MACKENZIE) – O valor de (x + y), com x e y reais positivos, tais


que


5 . log5 x – log5 xy = log5 4
x2 = 0 ,é
log5 –––y
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10
Observação: foram utilizadas escalas diferentes nos dois eixos
17. (FUVEST) – Dispõe-se de 2 litros de uma solução aquosa de soda
para facilitar a visualização do gráfico.
cáustica que apresenta pH 9. O volume de água, em litros, que
deve ser adicionado a esses 2 litros para que a solução resultante
Informação II
apresente pH 8 é
Um carro, que no ato da compra vale R$ 40.000,00, tem uma a) 2 b) 6 c) 10 d) 14 e) 18
desvalorização de 15% ao ano. Ou seja, após um ano, o carro
tem, a cada instante, um valor 15% menor do que o valor que 18. (FUVEST) – Sejam a1, a2, a3, a4, a5 números estritamente
tinha exatamente um ano antes.
positivos tais que log2a1, log2a2, log2a3, log2a4, log2a5 formam,
1
Para que o carro perca 80% do seu valor, é necessário que se nesta ordem, uma progressão aritmética de razão –– . Se a1 = 4,
passem 2
a) entre 5 e 6 anos. b) entre 6 e 7 anos. então o valor da soma a1 + a2 + a3 + a4 + a5 é igual a
c) entre 7 e 8 anos. d) entre 8 e 9 anos.
a) 24 + 
2 b) 24 + 2
2 c) 24 + 12
2
e) entre 9 e 10 anos.
d) 28 + 12
2 e) 28 + 18
2
12. (UFRGS) – Um número real satisfaz somente uma das seguintes
inequações. 19. (FUVEST) – O número real x que satisfaz a equação
2
I) log x ≤ 0 II) 2 log x ≤ log(4x) III) 2x + 8 ≤ 26x log2 (12 – 2x) = 2x é:
Então, esse número está entre
a) 0 e 1 b) 1 e 2 c) 2 e 3 d) 2 e 4 e) 3 e 4 a) log2 5 b) log2 
3 c) 2 d) log2 
5 e) log23

20. (MACKENZIE) – Se na figura temos os esboços dos gráficos das


13. (FATEC) – Na figura abaixo está representada a função real f, dada funções f(x) = log2x e g(x) = ax2 + bx + c, então
por f(x) = logax, para todo x > 0.

  
g f 1 é igual a
–––
8

De acordo com os dados da figura, é correto concluir que a área


do trapézio ABCO, em unidades de superfície, é
a) 4 b) 4,5 c) 5 d) 5,5 e) 6 a) 14 b) 15 c) 16 d) 17 e) 18
21
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 22

21. (FUVEST) – Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função 27. (MACKENZIE) – Se D é o determinante da matriz
y = logax, com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x,0),
C = (x + 1,0) e A = (x – 1, 0). Então, o valor de x, para o qual a área
do trapézio BCDE é o triplo da área do triângulo ABE , é
 3x + 3–x
3x – 3–x
3x – 3–x
3x + 3–x  , o valor de log
1
––
2

a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3

28. (MACKENZIE) – As soluções reais da equação


2x – 4 = log2(x + 4) estão nos intervalos:
a) [ – 4, –3 ] e [ 1, 2 ] b) [ – 3, – 2 ] e [ 2, 3 ]
c) [ – 4, –3 ] e [ 3, 4 ] d) [ – 4, – 3 ] e [ 2, 3 ]
e) [ – 2, –1 ] e [ 1, 2 ]

8
29. (UNESP) – A função p(t) = 9 + –––––––––––––– expressa, em
1 + 12×3 –(0,1)t

função do tempo t (em anos), aproximadamente, a população, em


milhões de habitantes, de um pequeno país, a partir de 1950
(t = 0). Um esboço do gráfico dessa função, para 0 ≤ t ≤ 80, é dado
na figura.
1 
5 
5 1
a) ––– + –––– b) 1 + –––– c) ––– + 
5
2 2 2 2

1
d) 1 + 
5 e) ––– + 2
5
2

22. (VUNESP) – Se a equação x2 – b.x + 100 = 0 tem duas raízes


reais r e s, r > 0 e s > 0, prove que log10(r.s)r + log10(r.s)s = 2b.

23. (ESPM) – Resolva a equação (log10x)2 – 3 log10x + 2 = 0.


a) V = {10, 100 } b) V = {1, 2} c) x = 10
d) x = 1 e) x = 0

24. (FUVEST) – Os números reais x e y são soluções do sistema


a) De acordo com esse modelo matemático, calcule em que ano


2 . log2x – log2(y – 1) = 1 a população atingiu 12 milhões de habitantes. (Use as aproxi-
1 mações log32 = 0,6 e log35 = 1,4.)
log2(x + 4) – ––– log2y = 2
2 b) Determine aproximadamente quantos habitantes tinha o país
em 1950. Com base no gráfico, para 0 ≤ t ≤ 80, admitindo que
Então 7(
y – x) vale
p(80) = 17, dê o conjunto solução da inequação p(t) ≥ 15 e
a) – 7 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 7
responda, justificando sua resposta, para quais valores de k a
equação p(t) = k tem soluções reais.
25. (MACKENZIE) – O produto das raízes da equação 4x – xlog2x = 0
vale:
5, + ∞[ →  e
30. (UFOP) – Sejam as funções f: ]
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
g: *+ → R, definidas por f(x) = log2(x – 
5 ) e g(x) = log 1
x,
––
26. (UNESP) – As estradas (oficiais e não oficiais) na Amazônia têm 2
cujos gráficos estão representados no plano XY.
um importante papel na evolução do desmatamento: análises
mostram que o risco de desmatamento aumenta nas áreas mais
próximas às estradas. A função
3–1,3d + 3,5
P(d) = ––––––––––––––
1 + 3–1,3d + 3,5
fornece, aproximadamente, a probabilidade de desmatamento de
uma área na Amazônia em função da distância d da estrada, em
quilômetros (INPE, Anais do XIII Simpósio de Sensoriamento
Remoto, 2007 – modificada).
Com base nessa função, determine para qual distância d a
probabilidade de desmatamento é igual a 0,8.
Use a aproximação log32 = 0,6. Calcule a, b, c e d.
22
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 23

m–y 40. (ITA) – Considere a equação (ax – a–x)/(ax + a–x) = m, na variável


31. (INATEL) – Dada a relação x = –––––––––––– , com m   e 0 < m ≠ 1,
real x, com 0 < a  1. O conjunto de todos os valores de m para
1 + m–y
determine o domínio da os quais esta equação admite solução real é
função y = f(x). a) (– 1,0)  (0,1) b) (– ∞,– 1)  (1,+ ∞) c) (– 1,1)
d) (0,∞) e) (– ∞,+ ∞)
32. (Notação: In = loge em que e = 2,718 ...)
Para que a equação x2 – 4x + In(a + 1) = 0 admita raízes reais 41. (MACKENZIE) – O número de indivíduos de um certo grupo é
distintas, devemos ter:
a) a + 1 > e4 b) –1 < a < e4 – 1 c) a + 1 = e4  1

dado por f(x) = 10 – –––– . 1000, sendo x o tempo medido em
10x
d) –1 < a + 1 < e4 e) 1 < a < e4 dias. Desse modo, entre o 2o. e o 3o. dia, o número de indivíduos
do grupo
33. (GV) – A função y = log (x2 – 6x + 2K + 1) é definida para todo a) aumentará em exatamente 10 unidades.
x   se: b) aumentará em exatamente 90 unidades.
a) K > 4 b) K ≥ 4 c) – 4 < K < 4 c) diminuirá em exatamente 9 unidades.
d) K < 4 e) K ≤ 4 d) aumentará em exatamente 9 unidades.
e) diminuirá em exatamente 90 unidades.
34. (UNESP) – Considere as funções f(x) = – 5 + log2(1–x), definida
para x < 1, e g(x) = x2 – 4x – 4, definida para todo x real.
42. (UNICAMP) – A concentração de CO2 na atmosfera vem sendo
a) Resolva a inequação f(x) ≤ g(4) e a equação g(x) = f(7/8).
medida, desde 1958, pelo Observatório de Mauna Loa, no Havaí.
b) Determine o domínio da função composta fog, isto é, os
Os dados coletados mostram que, nos últimos anos, essa con-
valores de x ∈ R para os quais fog está definida. Determine
centração aumentou, em média, 0,5% por ano. É razoável supor
também em qual valor de x a composta fog atinge seu valor
que essa taxa anual de crescimento da concentração de CO2 irá
máximo.
se manter constante nos próximos anos.
a) Escreva uma função C(t) que represente a concentração de
35. (FAAP) – Sejam a e b bases e x > 0
CO2 na atmosfera em relação ao tempo t, dado em anos.
a) calcular aloga10
Considere como instante inicial – ou seja, aquele em que
b) que relação existe entre os números reais: xlogab e blogax?
t = 0 – o ano de 2004, no qual foi observada uma concentração
de 377,4 ppm de CO2 na atmosfera.
36. (MACKENZIE) – Se a soma dos 20 primeiros termos da pro-
b) Determine aproximadamente em que ano a concentração de
gressão aritmética (log x, log x3, …) é 200, o valor de x4 é
CO2 na atmosfera será 50% superior àquela observada em
a) 2000 b) 10000 c) 100
2004. Se necessário, use
d) 1000 e) 3000
log10 2 0,3010, log10 2,01 0,3032 e log10 3 0,4771.

37. (FGV-SP) – Sabe-se que o sistema linear

 2x + ay = log (– a)
x–y=2 43. (FGV) – No gráfico seguinte estão representados os três
b primeiros trapézios de uma sequência infinita. Pelos vértices A, B,
C, D ... desses trapézios passa o gráfico de uma função expo-
nas variáveis x e y, é possível e indeterminado. Nessas condições,
nencial f(x) = ax. Se a área total dos infinitos trapézios dessa
ba é igual a
4 4 5
a) 2
2 b) 
2 c) 
2 sequência é ––– , então
6
4

2 
2
d) –––– e) ––––
2 2

38. (MACKENZIE) – Se log7193,5 = x, então:


a) 0 < x < 1 b) 1 < x < 2 c) 2 < x < 3
d) 3 < x < 4 e) 4 < x < 5

39. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que log 2x – log 5x – x – 1 = 0,


pertence ao intervalo: x

 
1
(Obs.: admita log 2 = 0,3) a) f(x) = 3x b) f(x) = ––
2


3 1 1
a) – –––, –1 b) –1, – ––– c) – –––, 0 x x
2
   
2 2 1 1
c) f(x) = –– d) f(x) = ––
3 4


1 1
d) 0, ––– e) –––, 1
2 2 e) f(x) = (– 2)x

23
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 24

44. (FGV) – A posição de um objeto A num eixo numerado é descrita 48. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções f e g, que são
1 7 simétricos em relação à reta de equação y = x.
pela lei ––– – ––– . 2–0,5t onde t é o tempo em segundos. No
8 8
mesmo eixo, move-se o objeto B, de acordo com a lei 2–t.
Os objetos A e B se encontrarão num certo instante tAB. O valor
de tAB, em segundos, é um divisor de
a) 28 b) 26 c) 24 d) 22 e) 20

45. (FGV) – Uma certa mercadoria foi promovida por uma substancial
campanha de propaganda e, pouco antes de encerrar a promoção,
a quantidade diária de vendas era 10000 unidades. Imediata-
mente após, as vendas diárias decresceram a uma taxa propor-
cional às vendas diárias, tal que: V(t) = B . ek . t, sendo B o número
de unidades vendidas em um determinado dia; V(t) a quantidade
de vendas por dia, após t dias; e = 2,72 e k um número real.
Sabe-se que 10 dias após encerrar a promoção o volume diário de
vendas era 8 000 unidades.
a) Qual o volume diário de vendas 30 dias após o encerramento
da promoção?
b) Quando se espera que a venda diária seja reduzida a 6 400
unidades? 3
1 – 
x
Se a função f é dada pela lei f(x) = 1 + 3 , então a lei da
3
Considere que log 2 = ––– , sendo log 2 o logaritmo de 2 na base 10. função g é
10
a) g(x) = [1 – log3(x – 1)]3
b) g(x) = [1 + log3(x – 1)]3
46. (UNESP) – O sistema de equações
c) g(x) = 1 – log3(x – 1)3


2x + y d) g(x) = 1 + log3(x – 1)3
–––––––– = 32
2x
e) g(x) = 1 – log3(x3 – 1)
3x – y
–––––––– = 81
3y 49. (ITA) – Considere as seguintes afirmações:

tem solução única (x, y) se e somente se x–1

a)  =  b)  ≠  c) 2 – 2 ≠ 1
I.
x
A função f(x) = log10 –––––
 é estritamente crescente no
d) 2 + 2 = 1 e) 2 + 2 ≠ 1 intervalo ]1, + ∞[.

47. (MACKENZIE) – Na figura, a reta r encontra o gráfico de II. A equação 2x + 2 = 3x–1 possui uma única solução real.
y = log 3x no ponto (9, b). O valor de a + b é
lIl. A equação (x + 1)x = x admite pelo menos uma solução real
positiva.

É (são) verdadeira(s)
a) apenas I b) apenas I e II c) apenas II e III
d) I, II e III e) apenas III

50. (ITA) – Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o


7
número de dígitos da parte inteira de 
x é igual a

a) 285 b) 286 c) 287


d) 288 e) 289

51. (IME) – Quantos inteiros k satisfazem à desigualdade


1
––
1 7 2 2
log10 k – 1 + 10log10 –1 k 4
+3>0 ?
a) 2 b) – ––– c) ––– d) – 1 e) –––
2 4 9
a) 10 b) 89 c) 90 d) 99 e) 100

24
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 25

52. (FGV) – A lei de Benford, também chamada de “lei do primeiro Tabela 1


dígito”, sugere que, em vários conjuntos de dados numéricos, a 1526 2341 5122 242 1444 788 4029 333 426 1981
ocorrência dos algarismos de 1 a 9 no início dos números (da
2589 503 1276 5477 229 579 1987 719 1236 2817
esquerda para a direita em cada número) do conjunto de dados
456 886 1424 470 113 342 345 433 192 343
não é igualmente provável. A lei se verifica em diversos conjuntos
de dados reais como, por exemplo, o conjunto das populações a) Complete a tabela na página de resolução e resposta, regis-
dos diversos municípios de um país, o conjunto dos dados numé- trando a frequência do primeiro dígito (da esquerda para a
ricos contidos nas contas de energia elétrica da população de um direita) dos dados da tabela 1 para os casos em que n = 2,
município, o conjunto dos comprimentos dos rios de um país etc. n = 3 e n = 4. Registre também a frequência relativa desses
Quando a lei de Benford se aplica aos dados analisados, a proba- algarismos (ver exemplo para o caso em que n = 1).
bilidade P(n) de que o algarismo n seja o primeiro algarismo em n 1 2 3 4
um dado numérico qualquer do conjunto de dados será
Frequência de n 9
P(n) = log
 n+1
––––––
n . Frequência 9 3
––– = –––
relativa de n 30 10
Por exemplo, se a lei se aplica, a probabilidade de que o algarismo
1 (n=1) seja o primeiro (da esquerda para a direita) em um número b) Admita que uma declaração de imposto de renda vai para a
sorteado ao acaso do conjunto de dados é igual a log 2, ou seja, “malha fina” (análise mais detalhada da Receita Federal) se a
aproximadamente 30%, já que log 2 ≈ 0,30. diferença, em módulo, entre a frequência relativa do primeiro
Admita que os dados numéricos indicados na tabela 1 tenham dígito, em porcentagem, e a probabilidade dada pelo modelo
sido retirados da declaração de imposto de renda de um contri- da lei de Benford, também em porcentagem, seja maior do
buinte. Também admita que a Receita Federal tenha a expectativa que quatro pontos percentuais para algum n. Argumente, com
de que tais dados obedeçam, ainda que aproximadamente, à lei dados numéricos, se a declaração analisada na tabela 1 deverá
de Benford. ou não ir para a “malha fina”.
Adote nos cálculos log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48.

1) C 2) C 3) B 4) A

5) D 6) C 7) D 8) D

5+3
30) a = 1; b = ––––––– ; c = 1 + 
2
5; d = log2  3 – 
5
–––––––
2 
9) A 10) B 11) E 12) B
31) D = {x  
0 < x < 1} 32) B 33) A

13) E 14) a) V = V0 . (80%)t 15) 25 vezes


34) a) S1 = {x  
– 1 ≤ x < 1} e S2 ={2}
b) t = 3h 6 min
b) D (fog) = {x  
– 1 < x < 5}; x = 2
16) C 17) E 18) D 19) E
35) a) 10 b) são iguais 36) C 37) D
20) C 21) A

22) Se r e s são raízes da equação x2 – bx + 100 = 0, então 38) C 39) B 40) C 41) D
r+s=b
 r . s = 100 . Assim sendo:
42) a) C(t) = 377,4 . (1,005)t
b) Em aproximadamente 80 anos, ou seja, no ano de 2084.
log10(r . s)r + log10(r . s)s = r log10100 + s log10100 =

= r . 2 + s . 2 = 2 (r + s) = 2b
43) D 44) C 45) a) 5 120 unidades
23) A 24) D 25) B b) 20 dias após o encerramento

26) Aproximadamente 1,77 km. 46) C 47) C 48) A 49) B

27) A 28) D
50) D 51) C 52) a) Tabela
29) a) 1968 b) Sim
125
b) 9,6 milhões; S = {t   | 32 ≤ t ≤ 80}; ––––– ≤ k ≤ 17
13

25
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 26

3
Álgebra
MÓDULO

1. Definição f)
7–2
=7–2
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x g)
2 – 7
= – (2 – 7) = – 2 + 7
é indicado por
x
e assim definido: h) Se x ≥ 2, então
x – 2
= x – 2
i) Se x ≤ 2, então
x – 2
= – (x – 2) = – x + 2

x
= x , se x ≥ 0 Observações
a)
x
≥ 0,  x  .

x
= – x , se x ≤ 0 b) Geometricamente, o módulo de um número real
representa a distância deste número à origem de uma reta
Exemplos real.
a)
13
= 13 ; pois 13 > 0
b)
π
= π ; pois π > 0

c)
– 
5
= – ( – 
5 ) = 
5 ; pois – 
5<0

 – ––2  =
1 1 1 1
d) – –– = – –– ; pois – –– < 0
2 2 2

e)
0
= 0

1. Se x ≥ 3, então  x – 1  +  x – 3  é igual a: 4. Resolver, em , a equação 2  x – 1  = – x + 4


a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 Resolução
d) 4 e) 2x – 2 Já que x – 1 = 0 ⇔ x = 1,
Resolução a) se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e, portanto:
Se x ≥ 3, então x – 1 > 0 e x – 3 ≥ 0 e, portanto: 2  x – 1  = – x + 4 ⇔ 2 (– x + 1) = – x + 4 ⇔
 x – 1  +  x – 3  = x – 1 + x – 3 = 2x – 4 ⇔ – 2x + 2 = – x + 4 ⇔ x = – 2.
Resposta: A Logo, V1 = { – 2 }, pois – 2  ] – ∞ ; 1 ];

2. Se 1 ≤ x ≤ 3, então  x – 1  +  x – 3  é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
Se 1 ≤ x ≤ 3, então x – 1 ≥ 0 e x – 3 ≤ 0 e, portanto: 2  x – 1  = – x + 4 ⇔ 2(x – 1) = – x + 4 ⇔
x–1+x–3=x–1–x+3=2 ⇔ 2x – 2 = – x + 4 ⇔ 3x = 6 ⇔ x = 2.
Resposta: B Logo, V2 = { 2 }, pois 2  [ 1 ; + ∞ [;

3. Se x ≤ 1, então  x – 1  +  x – 3  é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução c) de (a) e (b), o conjunto verdade é V = V1  V2 = { – 2 ; 2 }.
Se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e x – 3 < 0 e, portanto:
 x – 1  +  x – 3  = – x + 1 – x + 3 = – 2x + 4
Resposta: C

26
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 27

5. Resolver, em , a inequação 2  x – 1  ≤ – x + 4 7. Resolver, em , a inequação  2x – 3  +  x + 2  < 5


Resolução Resolução
Já que x – 1 = 0 ⇔ x = 1, 3
Já que 2x – 3 = 0 ⇔ x = ––– e x + 2 = 0 ⇔ x = – 2
a) se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e, portanto: 2

2  x – 1  ≤ – x + 4 ⇔ 2(– x + 1) ≤ – x + 4 ⇔ a) se x ≤ – 2, então 2x – 3 < 0 e x + 2 ≤ 0 e, portanto:


⇔ – 2x + 2 ≤ – x + 4 ⇔ – x ≤ 2 ⇔ x ≥ – 2.  2x – 3  +  x + 2  < 5 ⇔ – 2x + 3 – x – 2 < 5 ⇔
Logo, V1 = { x    – 2 ≤ x ≤ 1 }, que é a intersecção de
4
{ x    x ≤ 1 } com { x    x ≥ – 2 }; ⇔ – 3x < 4 ⇔ 3x > – 4 ⇔ x > – –––
3
Logo, V1 = Ø, que é a intersecção de

 ;
4
{ x    x ≤ – 2 } com x    x > – –––
3
b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔ 2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔
⇔ 2x – 2 ≤ – x + 4 ⇔ 3x ≤ 6 ⇔ x ≤ 2.
Logo, V2 = { x    1 ≤ x ≤ 2 }, que é a intersecção de
{ x    x ≥ 1 } com { x    x ≤ 2 };
3
b) se – 2 ≤ x ≤ ––– , então 2x – 3 ≤ 0 e x + 2 ≥ 0 e, portanto,
2

 2x – 3  +  x + 2  < 5 ⇔ – 2x + 3 + x + 2 < 5 ⇔
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é ⇔ – x < 0 ⇔ x > 0.
V = V1  V2 = {x    – 2 ≤ x ≤ 2 }.
 x    0 < x ≤ –––2 , que é a intersecção de
3
Logo, V2 =

 x    – 2 ≤ x ≤ –––2  com { x    x > 0 };


3

6. Resolver, em , a inequação  x – 3  > x + 3.


Resolução
Já que x – 3 = 0 ⇔ x = 3,
a) se x ≤ 3, então x – 3 ≤ 0 e, portanto: 3
c) se x ≥ ––– , então 2x – 3 ≥ 0 e x + 2 > 0 e, portanto,
 x – 3  > x + 3 ⇔ – x + 3 > x + 3 ⇔ – 2x > 0 ⇔ x < 0. 2
Logo, V1 = { x    x < 0 }, que é a intersecção de
 2x – 3  +  x +2 < 5 ⇔ 2x – 3 + x + 2 < 5 ⇔ 3x < 6 ⇔ x < 2.
{ x    x ≤ 3 } com { x    x < 0 };

 x    –––2 ≤ x < 2 , que é a intersecção de


3
Logo, V3 =

 x    x ≥ –––2  com { x    x < 2 };


3
b) se x ≥ 3, então x – 3 ≥ 0 e, portanto:
 x – 3  > x + 3 ⇔ x – 3 > x + 3 ⇔ 0 x > 6, que é falsa para
qualquer x real.
Logo, V2 = Ø;

d) de (a), (b) e (c), concluímos que o conjunto verdade é

c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é V = V1  V2  V3 = { x    0 < x < 2 }.

V = V1  V2 = { x    x < 0 }.

27
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 28

8. Esboçar o gráfico da função f :  →  definida por f(x) =  x – 2  . x O gráfico é do tipo:


Resolução
Já que x – 2 = 0 ⇔ x = 2,
a) se x ≤ 2, então x – 2 ≤ 0 e, portanto:
f(x) =  x – 2  . x ⇔ f(x) = (– x + 2) . x ⇔ f(x) = – x2 + 2x
O gráfico é do tipo:

c) de (a) e (b), concluímos que o gráfico de f é:

b) se x ≥ 2, então x – 2 ≥ 0 e, portanto:
f(x) =  x – 2  . x ⇔ f(x) = (x – 2) . x ⇔ f(x) = x2 – 2x

9. Resolver, em A = [4; + ∞[, a equação 5.


x – 4
+ 10 = 3x + 4. 19. (FGV) – O conjunto dos valores assumidos pela expressão


a

b

a b

10. Resolver, em B = ] – ∞; 1], a equação 2.


x – 1
+ x – 8 = 2. algébrica ––– + ––– – ––––– , sendo a e b dois números reais
a b ab

11. Resolver, em , a equação 3 .


x – 2
= x + 4. diferentes de zero, é:
a) { – 3, – 1, 1, 3} b) {– 1, 1} c) {– 1, 3}
12. Resolver, em , a equação 2 .
x – 1
+
x – 6
= 13. d) {– 3, 1} e) {– 3, 3}

13. Resolver, em A = [2; + ∞[, a inequação


3x – 6
+ 2x < 9. 20. (MACKENZIE) – A soma dos valores de x que satisfazem a igual-
dade
x2 – x – 2
= 2x + 2 é
14. Resolver, em B = ]– ∞; 1], a inequação 2 .
x – 1
 – x + 4. a) 1 b) 3 c) – 2 d) 2 e) – 3

21. (FUVEST) – Sendo x um número real,


15. Resolver, em , a inequação
2x – 4
> x.
(1 + x)(1 –  x  ) ≥ 0 se e somente se:
16. Resolver, em , a inequação 2x – 7 +
x + 1
 0. a)  x  ≤ 1 b) x ≤ 1 c)  x  ≥ 1
d) x ≥ 1 e) x ≤ – 1
17. Resolver, em , a inequação 2 .
x – 4
+
x + 1
 10.
22. (CESGRANRIO) – Determine o conjunto solução da desigualdade
 x + 1  –  x  ≤ x + 2.

n

18. (PUC) – O conjunto A = { x


x = –––– , em que n ∈ *} é dado por:
n 23. (PUC-RIO) – O conjunto dos números reais que satisfazem a ine-
a) { ... –3, –2, –1, 1, 2, 3, ... } quação  x + 2  ≤ 2x + 5 é:
b) { –1, 0, 1 } a) x ≥ – 3 b) x ≥ – 2 c) x ≥ – 7/3
c) { –1, 1} d) x ≤ – 7/3 e) x ≤ – 2
d) { ... –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ... }
24. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por f(x) = x .  x + 2 .
e) { –2, –1, 1, 2}

28
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 29

2. Função modular 3. Propriedades


Chama-se função modular a função f :  →  Sendo a um número real positivo e x e y números
definida por: reais quaisquer, demonstra-se que:
f(x) =
x
a) 
x2 =  x 
b)  x  = a ⇔ x = – a ou x = a
Como obter o gráfico
a) Se x ≥ 0 ⇒ f(x) =  x  = x

c)  x  < a ⇔ – a < x < a

d)  x  > a ⇔ x < – a ou x > a

e)  x  =  – x 
f) x2 =  x 2 =  x2 
g)  x . y  =  x  .  y 

x
x

b) Se x ≤ 0 ⇒ f(x) =  x  = – x  
h) ––– = ––––– com y ≠ 0
y
y

i)
x + y

x
+
y

4. Aplicações gráficas
Seja f :  → , por exemplo, a função definida pela
sentença aberta f(x) = x2 – 4x + 3. A partir do gráfico
de f construir o gráfico das funções g, h e p, também
de  em , definidas por g(x) = f(
x
), h(x) =
f(x)
e
p(x) =
f(
x
)
.

Gráfico de g (“módulo no x”).


Sendo g(x) = f( x ) =  x 2 – 4  x  + 3, notar que:
a) para x ≥ 0, g e f têm o mesmo gráfico, pois
x = x e, portanto, g(x) = f(x).
c) De (a) e (b), temos:

b) para x ≤ 0, deve-se rebater o gráfico, já obtido,


“em torno do eixo das ordenadas”, pois  x  =  – x  e,
portanto, g(x) = g(–x), ou seja, g é par.
29
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 30

Gráfico de p (“módulo no x e na
função”)
Sendo p(x) = f(x) =  x2 – 4x + 3, notar que
p(x) = g(x) e, portanto, a partir de f obtém-se o gráfico
de g, já apresentado, e em seguida:

a) para g(x) ≥ 0, p e g têm o mesmo gráfico.

Gráfico de h (“módulo na função”)


Sendo h(x) =  f(x)  =  x2 – 4x + 3 , notar que:
a) para f(x) ≥ 0, h e f têm o mesmo gráfico, pois
f(x) = f(x) e, portanto, h(x) = f(x);

b) para g(x) ≤ 0, deve-se rebater o gráfico de g


“em torno do eixo das abscissas”.
b) para f(x) ≤ 0, deve-se rebater o gráfico de f “em
torno do eixo das abscissas”, pois  f(x)  = – f(x) e,
portanto, h(x) = – f(x).

25. Resolver, em , a equação | 2x – 3 | = 5. 26. Resolver, em , a equação | x |2 – 5 | x | + 6 = 0.


Resolução Resolução
| 2x – 3 | = 5 ⇔ 2x – 3 = 5 ou 2x – 3 = – 5 ⇔ Fazendo | x | = y, resulta a equação
⇔ 2x = 8 ou 2x = – 2 ⇔ y2 – 5y + 6 = 0 ⇔ y = 2 ou y = 3.
⇔ x = 4 ou x = – 1. Para y = 2, | x | = 2 ⇔ x = 2 ou x = –2
Logo, o conjunto verdade é V = { –1; 4} Para y = 3, | x | = 3 ⇔ x = 3 ou x = –3
Logo, o conjunto verdade é V = {– 3; – 2; 2; 3}

30
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 31

27. Resolver, em , a inequação


2x – 5
≤ 3. Esboçar o gráfico das funções g, h e p, também de  em ,
Resolução definidas por g(x) = f(|x|), h(x) = |f(x)| e p(x) = |f(|x|)|.

2x – 5
≤ 3 ⇔ – 3 ≤ 2x – 5 ≤ 3 ⇔ 2 ≤ 2x ≤ 8 ⇔ 1 ≤ x ≤ 4. Resolução

Logo, o conjunto verdade é V = { x  


1 ≤ x ≤ 4 } a) Gráfico de g (“módulo no x”)

28. Resolver, em , a inequação 


(2x – 5)2 ≥ 1.
Resolução


(2x – 5)2 ≥ 1 ⇔
2x – 5
≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≤ –1 ou
2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x ≤ 4 ou 2x ≥ 6 ⇔ x ≤ 2 ou x ≥ 3.
Logo, o conjunto verdade é V = { x  
x ≤ 2 ou x ≥ 3 }

29. Resolver, em , o sistema 1 ≤


2x – 5
≤ 3.
Resolução

2x – 5
≥ 1
1 ≤
2x – 5
≤ 3 ⇔ 

2x – 5
≤ 3

De acordo com os resultados obtidos nos exercícios 27 e 28,


temos:
b) Gráfico de h (“módulo na função”)

Logo, o conjunto verdade é V = { x   | 1 ≤ x ≤ 2 ou 3 ≤ x ≤ 4 }

30. Seja a função f :  → , definida pelo gráfico representado


abaixo:

c) Gráfico de p (“módulo no x e na função”)

31. (LONDRINA) – Quaisquer que sejam os números reais x e y, 33. (PUC-RIO) – Se


2x – 3
≤ 5, então:
a) se
x
<
y
, então x < y a) x ≤ – 1 b) x ≤ 2
b)
x . y
=
x
.
y
c) – 1 ≤ x ≤ 4 d) x ≤ – 1 ou x ≥ 2
c)
x + y
=
x
+
y
e) x ≥ 4
d)

x

= – x
e) se x < 0, então
x
< x
34. (FGV-SP) – A soma dos valores inteiros de x que satisfazem
simultaneamente as desigualdades:
x – 5
< 3 e
x – 4
≥ 1 é:
32. (FEI) – Os valores reais de x que satisfazem a inequação
a) 25 b) 13 c) 16 d) 18 e) 21

2x – 1
< 3 são tais que:

a) x < 2 b) x > – 1
35. (MACKENZIE) – O número de soluções reais da equação

c) —1< x < 2 4
2
d) x > 2
| 4 – x | = 4
4 é:
e) – 1 < x < 2
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

31
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 32

36. (UF. GOIÁS) –- Considere a função f :  → , definida por 41. (UNICAMP) – Seja a um número real. Considere as parábolas de
f(x) = x +
x
e faça o que se pede: equações cartesianas y = x2 + 2x + 2 e y = 2x2 + ax + 3. Essas
parábolas não se interceptam se e somente se
a) mostre que f(x) =  0 se x < 0
2x se x ≥ 0
a)
a
= 2 b)
a
< 2
c)
a – 2
< 2 d)
a – 2
≥ 2
b) resolva a equação f(x + 2) – x = 3

2x – 1
37. (UFG) – Os zeros da função f(x) = ––––––– – 3 são
5 42. (FUVEST) – Das alternativas abaixo, a que melhor corresponde ao
gráfico da função f(x) = 1 – 2–
x
é:
a) – 7 e – 8 b) 7 e – 8 c) 7 e 8
d) – 7 e 8 e) – 7 e 7

x–1
38. (FEI) – O conjunto solução da inequação 1 – ––––– ≥ 4 é:
2

a) {x ∈  / – 5 < x < 11}


b) {x ∈  / x ≥ –9 e x ≤ 11}
c) {x ∈  / x < –9 ou x < 11}
d) {x ∈  / –9 < x < 11}
e) {x ∈  / x ≤ –5 ou x ≥ 11}

39. (MACKENZIE) – Os gráficos de f(x) = 2


x2 − 4
e g(x) = (x − 2)2
se interceptam em
a) apenas um ponto. b) dois pontos.
c) três pontos. d) quatro pontos.
e) nenhum ponto.

40. (INSPER) – O gráfico da função f :  → , dada por


f(x) = x2 − 5
x
+ 6, é melhor representado por
a) b)
y y
6 6
43. (USF-BRAGANÇA) – O conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem
5 5


4 4
x
≤2
o sistema é
3 3
y
≤2
2 2
1 1
a)
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
c) d)
y y
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2

e) b)
y
1

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7

32
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 18/09/2019 13:18 Página 33

c) c)

d)
d)

e)

e)

44. (PUC-MG) – O gráfico da função f(x) = x2 – 4 兩 x 兩 + 3 é:

a)
45. (UNAMA) – O gráfico que melhor representa a função f(x) = | x2 – 4 | é:
a)
y

-2 0 2 x

b)
b) y
4

-2 0 2 x

33
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 34

c) II) O gráfico de f, em que f(x) = | x |, é:


y

-2 0 2 x

d)
y III) O gráfico de f, em que f(x) = 2x, é:
4

-2 0 2 x

e)
y
4

IV) O gráfico de f, em que f(x) =


2x
, é:

-2 0 2 x

46. (UFG) – Esboce o gráfico de


y
+ x =
x
.

47. (GV) – Esboce o gráfico da função definida por



x2 – x – 2

f(x) = –––––––––––– .
x2 – x – 2

48. Considere as proposições:


V) O gráfico de f, em que f(x) = 2x – 2, é:
I) O gráfico de f, em que f(x) = x, é:

34
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 35

VI) O gráfico de f, em que f(x) =


2x – 2
, é: III) O gráfico de f, em que f(x) = x2 – 2x, é:

IV) O gráfico de f, em que f(x) = | x2 – 2x |, é:

VII) O gráfico de f, em que f(x) = 2 .


x
– 2, é:

V) O gráfico de f, em que f(x) = | x |2 – 2 . | x |, é:


Então:
a) todas são corretas.
b) apenas (I) e (V) são falsas.
c) apenas (III) e (V) são falsas.
d) apenas (VII) é falsa.
e) apenas (VI) é falsa.

49. Considere as proposições:


I) O gráfico de f, em que f(x) = x2 – 6x + 8, é:

Então:
a) todas são corretas. b) apenas (III) é falsa.
c) apenas (IV) e (V) são falsas. d) apenas (II) é falsa.
e) apenas (IV) é falsa.

50. (MACKENZIE) – Seja y = f(x) uma função definida no intervalo


[– 3; 3] pelo gráfico abaixo.

II) O gráfico de f, em que f(x) = | x2 – 6x + 8 |, é:

35
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 36

Considere a função g: [ –3, 3] →  definida por c)

|f(x)| – f(x)
g(x) = ––––––––––––
2

O gráfico que melhor a representa é:

a)

d)

b)

e)

9) V = {7}
 x ∈ 
x < ––3 ou x > 4 
4
15) V =
10) V = {– 8}

16) V = {x ∈ 
x  2}
11) V =  1
––; 5
2 
x ∈ 
– 1  x  
17
17) V = –––
3
12) V =  5
– –––; 7
3 
18) C 19) D

13) V = [2; 3[
20) B 21) B

14) V = [– 2; 1]
22) {x  
x ≥ – 3} 23) C

36
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 37

24) 46)

47)
31) B 32) E

33) C 34) E

35) D

36) a) x < 0 ⇒
x
= –x ⇒ f(x) = x – x ⇒ f(x) = 0

x ≥ 0 ⇒
x
= x ⇒ f(x) = x + x ⇒ f(x) = 2x
b) {– 3; – 1}

48) A 49) A
37) D 38) E

50) B
39) C 40) A

41) C 42) C

43) E 44) B

45) B

37
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 38

4
Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (MÓDULO)

1. Considere as igualdades abaixo:


6. (PUC-MG) – Uma raiz da equação  x  +1 + 
  x  = 2 é:
4
I) 
9 =±3 II) 
(– 2)4 = – 2
3 4 25
III) 
x2 – 9 = x – 3 IV) 
(x – 1)2 = x – 1 a) – ––– b) – ––– c) – –––
4 25 16
Pode-se afirmar corretamente que
a) I, II, III e IV são verdadeiras.
b) apenas III é verdadeira. 9 9
d) – ––– e) – –––
c) apenas IV é verdadeira. 16 25
d) apenas III e IV são verdadeiras.
e) apenas I e II são verdadeiras.

2. (MACKENZIE) – Em y =
x2 – 1
+ x – 1, x  , o menor valor 7. O gráfico que melhor representa a função f :  →  definida por
real de y é:
f (x) =
2x – 2
é:
a) – 3 b) – 2 c) – 1 d) 0 e) 1

3. Dados os conjuntos:
A = { x  
– 3 < x < 2}
B = { x  

x – 1
< 2}
C = { x  

x +1
> 1 }
O resultado de (A  C) – B é:
a) { x  
1 < x < 3}
b) { x  
2 <
x
< 3}
c) { x  
– 3 < x < – 1 e 0 < x < 3}
d) { x  

x
> 3}
e) { x  
– 3 < x < – 2}

4. (UFSCAR) – Considere as funções reais f e g, definidas por


x–2
f(x) = –––––––– e g(x) =
3 – 2x
+ 1
x –
 2

a) Determine o domínio da função f e a imagem da função g.


b) Determine o domínio de f(g(x)).

5. (MACKENZIE) – Na figura, temos o gráfico da função de  – {–1}


1
em  definida por f (x) = –––––––– . A área da região assinalada

x + 1

vale:

8. (FUVEST) – O conjunto dos pontos (x,y), do plano cartesiano que


satisfazem t2 – t – 6 = 0, onde t =
x – y
, consiste de
a) uma reta.
b) duas retas.
c) quatro retas.
d) uma parábola.
e) duas parábolas.
7 9 11
a) –– b) 4 c) –– d) 5 e) –––
2 2 2

38
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 39

9. (MACKENZIE) – A melhor representação gráfica da função real Nas questões de 11 a 18 esboçar os gráficos das funções defini-
x4 – 1 das, de  em , por:
definida por y = ––––––––– é:
 x2 – 1  11. f (x) = 2x 12. f (x) = 2 x

13. f (x) =
2 x
14. f (x) = 2 x 

15. f (x) = 2x – 3 16. f (x) = 2 x –3

17. f (x) =  2x – 3  18. f (x) =  2 x –3

19. Esboçar o gráfico da função f : *+ →  definida por f (x) = log2 x.

20. Esboçar o gráfico da função f : * →  definida por f (x) = log2 x.

+ →  definida por f (x) =  log2 x .


21. Esboçar o gráfico da função f : *

22. Esboçar o gráfico da função f : * →  definida por f (x) = log2 x .

23. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f (x) =  sen x .

24. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f(x) = sen x.

25. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f (x) = sen x .

26. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f(x) = cos x .

27. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f(x) = cos x.

28. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por


f(x) = cos x .

29. (UNICAMP) – Sabe-se que a reta r(x) = mx + 2 intercepta o


gráfico da função y =
x
em dois pontos distintos, A e B.
a) Determine os possíveis valores para m.
b) Se O é a origem dos eixos cartesianos, encontre o valor de m
que faz com que a área do triângulo OAB seja mínima.

30. (FGV) – A e B são subconjuntos do conjunto dos números reais


(), definidos por:
A = {x  
2x + 1 =
x + 1

x
};
B = {x  
2 ≤

x + 1
– 2
}
–– –– ––
Determine o intervalo real que representa A  B sendo A e
––
B os complementares de A e B, respectivamente, em relação a .

31. (FUVEST)
10. (CESGRANRIO) – A melhor representação gráfica de f :  → ,
a) Represente, no sistema de coordenadas, os gráficos das fun-
definida por f(x) =  x2 – 1  – (x2 – 1), é:
x+7
ções f(x) =
4 – x2
e g(x) = –––––– .
2

x+7
b) Resolva a inequação
4 – x2
≤ –––––– .
2

32. (FGV-SP) – Determine a área da região limitada pelas curvas:


x
f(x) =

x – 1
– 1
e g(x) = 2 – –––
2

39
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 40

33. (UFRGS) – Representando no mesmo sistema de coordenadas


os gráficos das funções reais de variável real f(x) = log x e
g(x) = x(x2 – 4), verificamos que o número de soluções da
equação f(x) = g(x) é

a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

34. (ITA) – Sejam S1 = {(x, y) ∈ 2 : y ≥


x
– 1 } e

S2 = {(x, y) ∈ 2 : x2 + (y + 1)2 ≤ 25}. A área da região S1  S2 é

25 25 25
a) –––π – 2 b) –––π – 1 c) –––π
4 4 4
75 75
d) –––π – 1 e) –––π – 2
4 4

35. (UNICAMP) – Considere a função f(x) =


2x – 4
+ x – 5, definida
para todo número real x.
a) Esboce o gráfico de y = f(x) no plano cartesiano para – 4 ≤ x ≤ 4. b) Determine os valores dos números reais a e b para os quais a
equação loga(x + b) = f(x) admite como soluções x1 = – 1 e x2 =
6.

1) C 2) B 3) E 4) a) D(f) = {x  
x > 2} 5) B
Im(g) = {y  
y ≥ 1}
b) D(fog) = {x  
x < 1 ou x > 2}

6) D 7) D 8) B 9) A 10) D

11) 12) 13)

14) 15) 16)

40
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 41

17) 22)

18) 23)

24)
19)

20) 25)

26)
y
21)
1

-2p -3p -p -p p p 3p 2p x
2 2 2 2

41
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 42

27) 29) a) –1 < m < 1


b) m = 0

–– –
30) A  B = {x  
– 5 < x < – 1 ou 0 < x < 3}

31) a)

28)
y

 x ∈ 
– –––2 ≤ x ≤ – 1 ou –––2 ≤ x ≤ 3 
5 1
b) S =

-2p -3p -p -p p p 3p 2p 19
x 32) ––– 33) D 34) A
2 2 2 2 3

3
35) a) gráfico b) a = 
2 eb=2

42
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 43

5
Álgebra
CONJUNTOS NUMÉRICOS

1. Números naturais 2. Números inteiros


O conjunto  O conjunto 
Os números naturais são 0, 1, 2, 3, ..., n, ... . O Os números inteiros são: ..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...
conjunto formado por todos estes números é chamado O conjunto formado por todos estes números é chama-
conjunto dos números naturais e é representado por  . do conjunto dos números inteiros e é representado por  .

 = {0, 1, 2, 3, ..., n, ...}  = {..., –3, –2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}


* = {1, 2, 3, ..., n, ...} =  – {0}
* = {..., – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, ...} =  – {0}
Estrutura de  + = {0, 1, 2, 3, ...} = 
Em , estão definidas duas operações: adição e
multiplicação. Sendo a, b, c, números naturais, valem as +* = {1, 2, 3, ...} = *
seguintes propriedades:
a) Propriedades de Adição: Estrutura de 
• Associativa: (a + b) + c = a + (b + c) Em , estão definidas a adição e a multiplicação e
• Comutativa: a + b = b + a valem para elas as mesmas propriedades válidas em .
• Elemento Neutro (zero): a + 0 = a Além disso, todo número inteiro a tem inverso aditivo
• Lei do Cancelamento: a + c = b + c ⇒ a = b (oposto) que é – a.
b) Propriedades da Multiplicação:
Múltiplo e divisor em 
• Associativa: (a . b) . c = a . (b . c)
• Comutativa: a . b = b . a a) Sejam a e b dois números inteiros. Diz-se que b
• Elemento Neutro (um): a . 1 = a é divisor (ou fator) de a e que a é múltiplo de b se, e
somente se, existe c inteiro tal que a = b . c.
• Lei do Cancelamento: a . c = b . c e c ≠ 0 ⇒ a = b
Assim, sendo a, b, c números inteiros, temos:
c) Propriedade Distributiva da Multiplicação em

b e c são ambos divisores (ou fatores) de a


relação à Adição: a . (b + c) = a . b + a . c a é múltiplo de b e c
a=b.c⇒
Divisão euclidiana ou divisão aproximada
Teorema de Euclides b) Indicando por D(a) o conjunto dos divisores do
Dados dois números naturais, a e b, com b ≠ 0, sem- número inteiro a, temos:
pre existe um único número natural q, chamado quo- D(a) = {x  
x . k = a, k  }
ciente, e um único número natural r, chamado resto, tais
c) Indicando por M(a) o conjunto dos múltiplos do
que a = b . q + r e r < b.
número inteiro a, temos:
Simbolicamente:
M(a) = {x  
x = k . a, k  }
a
r
b
–––– ⇔
q 
a=b.q+r
r<b d) Exemplos:
D(6) = {x  
x . k = 6, k  } =
a) Se r = 0, a divisão é chamada exata. = {– 6, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 6}

b) Se a < b, então a b . M(6) = {x  


x = k . 6, k  } =
a 0 = {0, ± 6, ± 12, ± 18, ...}
43
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 44

Propriedades de D(a) naturais de a, e os naturais k1, k2, k3, ..., kn são os


a) D(a) = D(– a), a   respectivos expoentes, então:
b) {1, – 1, a, – a}  D(a), a   n[D+(a)] = (k1 + 1) . (k2 + 1) . (k3 + 1) . ... . (kn + 1)
c) D(0) =  e D(1) = D(–1) = {1, – 1} n[D(a)] = 2 . (k1 + 1) . (k2 + 1) . (k3 + 1) . ... . (kn + 1)

Propriedades de M(a)
Máximo divisor comum (mdc)
a) M(a) = M(– a), a  
a) Sejam a e b dois inteiros não simultaneamente
b) {0, a, – a}  M(a), a  
nulos. O máximo divisor comum de a e b é o número
c) M(0) = {0} e M(1) = M(– 1) =  max [D(a)  D(b)]. Representa-se mdc(a,b) .
d) O número de elementos de M(a) é infinito, Simbolicamente:
a  *
mdc(a,b) = max[D(a)  D(b)]
Número par e número ímpar
a) Um número inteiro a é par se, e somente se, a é b) mdc(a, 0) = a , a  *
múltiplo de 2.
b) Um número inteiro a é ímpar se, e somente se, c) b  D(a) ⇒ mdc(a, b) = b , b  *
a não é múltiplo de 2.
c) Se k   então, simbolicamente: Mínimo múltiplo comum (mmc)
a   é par ⇔ a  M(2) ⇔ a = 2k a) Sejam a e b dois inteiros não nulos. O mínimo múl-
a   é ímpar ⇔ a  M(2) ⇔ a = 2k + 1 tiplo comum de a e b é o número min[M+*(a)  M+*(b)].
Representa-se mmc(a,b) .
Número primo e número composto
Simbolicamente:
a) Um número inteiro p, com p ≠ 0, p ≠ 1 e p ≠ –1,
é primo se os únicos divisores são 1, – 1, p e – p. mmc(a,b) = min[M+*(a)  M+*(b)]
b) Um número inteiro a, com a ≠ 0, a ≠ 1 e a ≠ – 1
é composto se tem mais de 4 divisores.
c) Simbolicamente: b) mmc(a, 1) = a , a  *

p   – {0, 1, – 1} é primo ⇔ D(p) = {1, – 1, p, – p} c) b  D(a) ⇒ mmc(a, b) = a , a  *


a   – {0, 1, – 1} é composto ⇔ n[D(a)] > 4
d) mdc(a, b) . mmc(a, b) = a . b , {a,b}  *
Teorema fundamental da Aritmética
Todo número composto pode ser decomposto e Números primos entre si
fatorado num produto de fatores primos. A menos da a) Dois números inteiros a e b, não nulos, são
ordem dos fatores, e do “sinal dos fatores”, tal decom- chamados primos entre si se, e somente se, os únicos
posição é única. divisores comuns de a e b são 1 e – 1.
Exemplo: Simbolicamente:


18 2
9 3
a e b primos entre si ⇔ mdc(a, b) = 1 , a, b  *
3 3 ⇒ 18 = 2 . 32
b) Dois números inteiros consecutivos são primos
1
entre si, pois mdc(n, n + 1) = 1.
c) Dois números primos, distintos e não simétri-
Número de elementos de D(a) cos, são primos entre si.
Se a  *, o número de elementos de D(a) é finito. d) Se {a, b}  *, então:
Além disso, se a  * e se a = pk1 . pk2 . pk3 ... p kn, em
1 2 3 n a e b primos entre si ⇔mdc(a, b) = 1⇔mmc(a, b) = ab
que os inteiros p1, p2, p3, ..., pn são os divisores primos

44
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 45

Teoremas importantes Critérios de divisibilidade


a) Se a e b forem divisíveis por x, então a ± b será a) Divisibilidade por 2
também divisível por x. Um número inteiro será divisível por 2 se, e somente
Simbolicamente: se, o algarismo das unidades for 0 ou 2 ou 4 ou 6 ou 8.
x  D(a)

b) Divisibilidade por 3
⇒ x  D(a ± b)
x  D(b) Um número inteiro a será divisível por 3 se, e somen-
te se, a soma de seus algarismos for divisível por 3.
c) Divisibilidade por 5
b) Os números inteiros a, b e a ± b têm o mesmo Um número inteiro a será divisível por 5 se, e
máximo divisor comum. somente se, o algarismo das unidades for 0 ou 5.
Simbolicamente: d) Divisibilidade por 7
mdc (a; b) = mdc(a; a ± b) Um número inteiro a será divisível por 7 se, e
somente se, for divisível por 7 a diferença entre o
c) Se a . b for divisível por um número primo p, número que se obtém de a, eliminando o algarismo das
então a será divisível por p, ou b será divisível por p. unidades, e o dobro desse algarismo eliminado.
Simbolicamente: Exemplo:
Verificar se o número 413 é divisível por 7.
 ⇒ p  D(a) ou p  D(b)
p é primo
a) Eliminando o algarismo das unidades, encon-
p  D(a . b)
tramos o número 41.
b) Efetuando a diferença entre 41 e o dobro do alga-
d) Se x for divisível por a e b, com a e b primos rismo 3, obtemos 41 – 6 = 35, que é divisível por 7,
entre si, então x será divisível por a . b. portanto, concluímos que 413 também é divisível por 7.
Simbolicamente: e) Divisibilidade por 11
Um número inteiro a será divisível por 11 se, e
a  D(x)
b  D(x)
mdc(a, b) = 1
 ⇒ a . b  D(x)
somente se, sendo x a soma dos algarismos de ordem ím-
par e y a soma dos algarismos de ordem par, então x – y é
divisível por 11.

1. Dividindo 47 por n (n  *), obtêm-se quociente 6 e resto 5. Resolução


Determinar n.
 4<b 0<4
a b a=b.4+4 a = 4 . (b + 1) + 0 a 4
Resolução ⇔ ⇔ ⇔
4 4 0 b+1


47 n 47 = n . 6 + 5 (I)
⇔ Resposta: b + 1 é o quociente e zero é o resto.
5 6 5 < n (II)

De (I), temos: 47 = n . 6 + 5 ⇔ 6n = 42 ⇔ n = 7
Sendo 5 < 7, concluímos que 7 satisfaz (I) e (II) e é a solução. 4. Provar: Se n  * e a divisão de n por 3 não é exata, então o resto
Resposta: 7 da divisão de n2 por 3 é igual a 1.
Demonstração:
2. Dividindo a por b, a   e b  *, obtêm-se quociente 6 e resto
 0<r<3  r ∈ {1, 2}
n 3 n=3.q+r n = 3q + r
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 6. ⇔ ⇔
r q
Resolução
1o. Caso: n = 3q + 1
 
a b a=b.6+4 a=b.6+4 a 6
⇔ ⇔ ⇔ n = 3q + 1 ⇔ n2 = (3q + 1)2 ⇔
4 6 4<b 4<b 4 b
⇔ n2 = 9q2 + 6q + 1 ⇔ n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 ⇔
Resposta: b é o quociente e 4 é o resto.
3
1<3
n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 n2
⇔ ⇔
1 3q2 + 2q
3. Dividindo a por b, a   e b  *, obtêm-se quociente 4 e resto
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4. Logo: Se r = 1, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (I)

45
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 46

2o. Caso: n = 3q + 2 8. Calcular o número de divisores naturais de 90.


n = 3q + 2 ⇔ n2 = (3q + 2)2 ⇔ Resolução
⇔ n2 = 9q2 + 12q + 4 ⇔ n2 = 9q2 + 12q + 3 + 1 ⇔ Sejam a  *, D+ (a) o conjunto dos divisores naturais de a e
⇔ n2 = 3 . (3q2 + 4q + 1) + 1 ⇔ n[D+ (a)] o número de divisores naturais de a.
n2 = 3 . (3q2 + 4q + 1) + 1 n2 Assim, sendo 90 = 21 . 32 . 51, temos:
1<3
3
⇔ ⇔ n[D+(90)] = (1 + 1) . (2 + 1) . (1 + 1) = 2 . 3 . 2 = 12
1 3q2 + 4q + 1
Resposta: o número 90 tem 12 divisores naturais.
Logo: Se r = 2, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (II)
Conclusão: De (I) e (II), fica provado que o resto da divisão de n2 9. Calcular o número de divisores de 90.
por 3 é igual a 1. Resolução
Sejam a  *, D(a) o conjunto dos divisores inteiros de a e
5. Os números de identificação utilizados no cotidiano n[D(a)] o número de divisores inteiros de a.
(de contas bancárias, de CPF, de Carteira de Identida- Notando que x  D(a) ⇔ – x  D(a), concluímos que
de etc.) usualmente possuem um dígito de verifica- n[D(a)] = 2 . n[D+(a)]
ção, normalmente representado após o hífen, como em 17326-9. Assim sendo:
Esse dígito adicional tem a finalidade de evitar erros no n[D(90)] = 2 . n [D+(90)] = 2 . 12 = 24
preenchimento ou digitação de documentos. Um dos métodos Resposta: o número 90 tem 24 divisores inteiros.
usados para gerar esse dígito utiliza os seguintes passos:
• multiplica-se o último algarismo do número por 1, o penúltimo 10. Escrever o conjunto dos divisores inteiros de 90.
por 2, o antepenúltimo por 1, e assim por diante sempre alter- Resolução
nando multiplicações por 1 e por 2.
1
• soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplicações
90 2 2
que forem maiores do que ou iguais a 10. 45 3 3, 6
• somam-se os resultados obtidos. 15 3 9, 18
• calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, obtendo-se 5 5 5, 10, 15, 30, 45, 90
assim o dígito verificador. 1
O dígito de verificação fornecido pelo processo acima para o divisores naturais de 90
número 24685 é divisores primos naturais de 90
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 Assim sendo: D+(90) = {1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90}
Resolução Resposta:
Considerando os três primeiros passos que devem ser seguidos D(90) = {±1, ±2, ±3, ±5, ±6, ±9, ±10, ±15, ±18, ±30, ±45, ±90}
para gerarmos o dígito de verificação do número 24685, temos:
1 . 5 + (2 . 8 + 1) + 1 . 6 + 2 . 4 + 1 . 2 = 38 11. Determinar o máximo divisor dos números 12 e 18.
De acordo com o quarto passo, temos: 38 = 10 . 3 + 8 Resolução
Dessa forma conclui-se que o dígito de verificação do número 1o. Processo:
24685 é 8. Utilizar a definição de mdc.
Resposta: E 1 1
12 2 2 18 2 2
6. Provar: Se a e b são dois números inteiros ímpares, então a + b é 6 2 4 9 3 3, 6
par. 3 3 3, 6, 12 3 3 9, 18
Demonstração: 1 1

 b é ímpar ⇔ ∃ k 
a é ímpar ⇔ ∃ k1  
a = 2k1 + 1

2  
b = 2k2 + 1
D(12) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 12}
D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6, ± 9, ± 18}
⇒
k k ,k
⇒ D(12)  D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} ⇒
a + b = (2k1 + 1) + (2k2 + 1) a + b = 2k1 + 2k2 + 2
⇒ ⇒ ⇒
1  , k2   1 2  ⇒ máx. [D(12)  D(18)] = 6 ⇒ mdc(12, 18) = 6

2o. Processo:

a + b = 2 . (k1 + k2 + 1)
⇒ ⇒ a + b é par Produto dos fatores primos comuns e com o menor expoente.
k1 + k2 + 1  


12 = 22 . 3
7. Decompor 90 em fatores primos. ⇒ mdc (12, 18) = 2 . 3 = 6
18 = 2 . 32
Resolução
3o. Processo:


90 2
Método das divisões sucessivas.
45 3
⇒ 90 = 21 . 32 . 51 1 2
15 3
5 5 18 12 6 ⇒ mdc (18, 12) = 6
1
6 0
Resposta: 90 = 21 . 32 . 51
Resposta: mdc(12, 18) = 6

46
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 47

12. Escrever o conjunto dos múltiplos de 3. (1) (2) (1) (1) (2) (1) (1) (3) (2)
Resolução 351 253 98 57 41 16 9 7 2 1
Sejam a   e M(a) o conjunto dos múltiplos de a. 98 57 41 16 9 7 2 1 0
Assim: M(3) = {x
x = 3k, k  } = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ...}
Então, como mdc(351, 253) = 1, esta fração é irredutível.
Resposta: M(3) = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ± 12, ...}

Os incas desenvolveram uma maneira de registrar


13. Determinar o mínimo múltiplo comum dos números 12 e 18. 18.
quantidades e representar números utilizando um
Resolução
sistema de numeração decimal posicional: um
1o. Processo:
conjunto de cordas com nós denominado quipus. O quipus era
Utilizar a definição de mmc.
feito de uma corda matriz, ou principal (mais grossa que as

⇒
M*+(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, ...} demais), na qual eram penduradas outras cordas, mais finas, de
M*+(18) = {18, 36, 54, 72, 90, ...} diferentes tamanhos e cores (cordas pendentes). De acordo com
a sua posição, os nós significavam unidades, dezenas, centenas
⇒ M*+(12)  M*+(18)= {36, 72, ...} ⇒
e milhares. Na Figura 1, o quipus representa o número decimal
⇒ mín [M*+(12)  M*+(18)] = 36 ⇒ mmc = (12,18) = 36
2453. Para representar o “zero” em qualquer posição, não se
2o. Processo: coloca nenhum nó.
Produto dos fatores primos comuns e não comuns e, quando
Quipus
comuns, com o maior expoente.
Corda principal
12 = 22 . 3
18 = 2 . 32  ⇒ mmc (12, 18) = 2 2 . 32 = 36 Corda
pendente
Milhares

3o. Processo:
Decomposição simultânea em fatores primos. Centenas
12, 18, 2
6, 9, 2
3, 9, 3 ⇒ mmc(12, 18) = 2 . 2 . 3 . 3 = 36
Dezenas
1, 3, 3
1, 1,
Resposta: mmc(12, 18) = 36
Unidades
14. O produto de dois números naturais, a e b, é 5040 e o máximo
divisor comum é 6. Determinar o mínimo múltiplo comum.
Resolução
Figura 1 Figura 2
[mmc(a, b)] . [mdc(a,b)] = a . b
Assim sendo: Disponível em: www.culturaperuana.com.br.
[mmc(a, b)] . 6 = 5040 ⇒ mmc(a, b) = 840 Acesso em: 13 dez. 2012.
Resposta: mmc(a, b) = 840
O número da representação do quipus da Figura 2, em base deci-
15. Determinar o conjunto dos divisores comuns dos números natu-
mal, é
rais a e b do exercício 14.
a) 364 b) 463 c) 3064 d) 3640 e) 4603
Resolução
Resolução
Os divisores comuns são os divisores do máximo divisor comum.
O quipus da figura 2 representa o número 3064, pois
Simbolicamente:
D(a)  D(b) = D[mdc(a, b)]. Logo:
mdc(a, b) = 6 D(a)  D(b) = D(6) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}
3 Milhares = 3000
Resposta: {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}

16. Determinar o conjunto dos múltiplos comuns dos números a e b


0 Centenas = 0
do exercício 14.
Resolução
Os múltiplos comuns são os múltiplos do mínimo múltiplo comum.
Simbolicamente:
6 Dezenas = 60
M(a)  M(b) = M[mmc(a,b)]. Logo:
⇒ M(a)  M(b) = M(840) = {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...}
Resposta: {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...}
4 Unidades = 4
253 é irredutível:
17. Verificar se a fração ––––
351
Resolução
Uma fração é irredutível quando o numerador e o denominador 3000 + 0 + 60 + 4 = 3064
são números primos entre si, pois assim o mdc é 1, e não pode Resposta: C
ser simplificada.

47
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 48

19. A figura abaixo apresenta uma reta real na qual estão assinalados 20. Na reta numérica indicada a seguir, todos os pontos marcados
os números reais 0, x, y e 1. estão igualmente espaçados.

Sendo x e y os números assinalados, considere as seguintes


afirmações:
y x Sendo assim, a soma do numerador com o denominador da
(1) x > x . y (2) y² – x² > 0 (3) –––
x < –––
y fração irredutível que representa x é igual a
a) 39 b) 40 c) 41 d) 42 e) 43
Relativamente a essas afirmações, é correto afirmar que
a) as três são verdadeiras. Resolução
b) apenas duas são verdadeiras. 3 4
Entre ––– e ––– existem 4 “espaços”. Cada “espaço” mede
c) apenas (1) é verdadeira. 7
7
d) apenas (2) é verdadeira.
e) apenas (3) é verdadeira. 4 3 1
Resolução ––– – ––– –––
7 7 7 1
0<x<y<1 ––––––––––– = ––––– = ––– .
(1) Verdadeira, pois x > 0 e y < 1 ⇔ x . y < x . 1 ⇔ 4 4 28
⇔x>x.y
(2) Verdadeira, pois x < y ⇒ y – x > 0 e, como y + x > 0, temos 3 1 12 + 1 13
Então, x = ––– + ––– = ––––––– = ––– , e a soma do numerador
(y – x) . (y + x) > 0 ⇒ y2 – x2 > 0
7 28 28 28
y x
(3) Falsa, pois 0 < x < y < 1 ⇒ –––
x > 1 e ––– < 1, portanto, 13
y com o denominador da fração irredutível ––– é igual a 13 + 28 = 41.
y x 28
––– > –––
x y
Resposta: C
Resposta: B

21. Determinar o valor do divisor na divisão em que 37 é o dividendo, 27. (UNIP) – O resto da divisão de 223 por a é 2 e o quociente é b,
7 é o quociente, e 2 é o resto. com {a, b}  *. O valor de a + b pode ser
a) 30 b) 28 c) 25 d) 20 e) 10
22. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 8 e resto 1. Determinar x.
28. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma empresa entrevistou k
23. O número a dividido pelo número b dá quociente 2 e resto 3. O candidatos a um determinado emprego e rejeitou um número de
número a + 2 dividido pelo número b dá quociente 3 e a divisão é candidatos igual a 5 vezes o número de candidatos aceitos. Um
exata. Determine a . b. possível valor para k é:
a) 156 b) 280 c) 490 d) 548 e) 650
24. Ao dividir x por y, obteve-se quociente 5 e resto 2; ao dividir x por
y + 1, obteve-se quociente e resto iguais a 4. Calcular x + y. 29. (FGV) – A diferença entre os quadrados de dois números naturais
é 24. Um possível valor do quadrado da soma desses dois
25. (FGV) – A soma de dois números é 224. Dividindo-se o maior por números é:
18, encontra-se o mesmo quociente que o da divisão do menor a) 576 b) 144 c) 64 d) 400 e) 529
por 14. Sabendo que as duas divisões são exatas, a soma do
maior com a metade do menor é: 30. (UEG) – Prove que todo número de quatro algarismos, alterna-
a) 165 b) 215 c) 180 d) 175 e) 180 damente iguais, isto é, números da forma abab (por exemplo, o
número 5353), são divisíveis por 101.

108 k
26. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na divisão ,ker
r 5 31. (ALBERT EINSTEIN) – Seja N um número natural da forma
são números naturais com 0 ≤ r < k. Os possíveis valores de k xyxyxyx, cujos algarismos x e y são escolhidos entre 1, 2, 3, 4, 5,
são em número de: 6 e 7. Sabendo que a soma dos algarismos de N é igual a 15, é
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 correto afirmar que:
a) N é um número par. b) N < 3.106
c) 3.106 <N< 5.106 d) N > 5.106

48
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 49

32. (FATEC) – Sejam a e b algarismos. Existem exatamente N vespertina e 320 ingressos para uma sessão noturna de um
números naturais de cinco algarismos, da forma 1a79b, que são mesmo filme. Várias escolas podem ser escolhidas para
divisíveis por 15. receberem ingressos. Há alguns critérios para a distribuição dos
Tendo isso em vista, o valor de N é ingressos:

a) 15 b) 12 c) 9 d) 6 e) 2 1) cada escola deverá receber ingressos para uma única sessão;

Lembre-se de que um número natural é divisível por: 2) todas as escolas contempladas deverão receber o mesmo

• 3, quando a soma dos seus algarismos for divisível por 3; número de ingressos;

• 5, quando o algarismo das unidades for 0 ou 5. 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os ingressos
serão distribuídos).

33. (INSPER) – O grêmio de uma faculdade convidou os alunos do O número mínimo de escolas que podem ser escolhidas para

primeiro semestre para uma atividade de integração. obter ingressos, segundo os critérios estabelecidos, é
a) 2 b) 4 c) 9 d) 40 e) 80
Eles contaram os calouros presentes e tentaram agrupá-los de
forma que todos os grupos tivessem a mesma quantidade de
41. (MACKENZIE) – A soma de dois números inteiros positivos, a e
pessoas, mas não havia maneira de fazê-lo, pois não queriam
b, é 43. Sabendo-se que mdc(a,b).mmc(a,b)=190, o valor absoluto
apenas uma pessoa por grupo e nem um único grande grupo.
da diferença desses números é
Pode-se concluir que a quantidade de calouros era necessa-
a) 25 b) 33 c) 41 d) 49 e) 57
riamente um número
a) par. b) quadrado perfeito.
42. (FUVEST) – Sejam a e b o máximo divisor comum e o mínimo
c) primo. d) menor do que 300.
múltiplo comum de 360 e 300, respectivamente. Então o produto
e) maior do que 50.
ab vale:
a) 243453 b) 253252 c) 253353
34. (MACKENZIE) – Dos números abaixo, o único que pode ser es-
d) 263352 e) 263452
crito como o produto de quatro números naturais consecutivos é
a) 512 b) 748 c) 926 d) 1350 e) 1680
43. (PUC) – Se n é um número inteiro positivo, chama-se indicador de
n o número de elementos do conjunto Ø (n) = {x
1 ≤ x ≤ n e
35. Calcular o número de divisores de 1200.
mdc (x,n) = 1}. Com base nessa definição, é correto afirmar que o
indicador do número 24 é igual a:
36. Calcular o número de divisores de 31 . m . n . p, sendo m, n e p
a) 16 b) 12 c) 10 d) 8
números primos distintos e menores que 20.

44. (UNESP – MODELO ENEM) – Três viajantes partem num mesmo


37. Durante a Segunda Guerra Mundial, para decifrarem
dia de uma cidade A. Cada um desses três viajantes retorna à
as mensagens secretas, foi utilizada a técnica de
cidade A exatamente a cada 30, 48 e 72 dias, respectivamente. O
decomposição em fatores primos. Um número N é
número mínimo de dias transcorridos para que os três viajantes
dado pela expressão 2x . 5y . 7z, na qual x, y e z são números
estejam juntos novamente na cidade A é:
inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10 e não é
a) 144 b) 240 c) 360 d) 480 e) 720
múltiplo de 7.
O número de divisores de N, diferentes de N, é
45. (PUC) – Suponha que a professora Dona Marocas tenha pedido a
a) x . y . z b) (x + 1) . (y + 1)
seus alunos que efetuassem as quatro operações mostradas na
c) x . y . z – 1 d) (x + 1) . (y + 1) . z
tira abaixo e, em seguida, que calculassem o produto P dos
e) (x + 1) . (y + 1) . (z + 1) – 1
resultados obtidos.

38. (MACKENZIE) – Se A = {x ∈  / x é divisor de 60} e


B = {x ∈  / 1≤ x ≤ 5} , então o número de elementos do conjunto
das partes de A ∩ B é um número
a) múltiplo de 4, menor que 48.
b) primo, entre 27 e 33.
c) divisor de 16.
O Estado de S. Paulo. Caderno 2. C5-27/03/2014
d) par, múltiplo de 6.
e) pertencente ao conjunto {x ∈  / 32 < x ≤ 40} .
Observando que, bancando o esperto, Chico Bento tentava
“colar” os resultados de seus colegas, Dona Marocas resolveu
39. Determine o mdc e o mmc dos números 36, 40, 56.
aplicar-lhe um “corretivo”: ele deveria, além de obter P, calcular o
número de divisores positivos de P. Assim sendo, se Chico Bento
40. O gerente de um cinema fornece anualmente
ingressos gratuitos para escolas. Este ano serão obtivesse corretamente tal número, seu valor seria igual a:
distribuídos 400 ingressos para uma sessão a) 32 b) 45 c) 160 d) 180 e) 240

49
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 50

46. (FUVEST) – Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas dividido por 5, deixa resto 4. Conclua que o menor valor de n
quadradas, todas com lado de mesma medida inteira, em pertence ao intervalo:
centímetros. A sala é retangular, de lados 2 m e 5 m. Os lados das a) 30 < n < 50 b) 50 < n < 80
lajotas devem ser paralelos aos lados da sala, devendo ser c) 80 < n < 110 d) 110 < n < 140
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são os possíveis valores e) 130 < n < 180
do lado das lajotas?
51. (UECE – MODELO ENEM) – A senha do cartão de crédito de Luiz
47. Um arquiteto está reformando uma casa. De modo a é um número maior do que 2008, divisível por 5, formado por
contribuir com o meio ambiente, decide reaproveitar quatro algarismos, todos diferentes de zero. Se a soma dos alga-
tábuas de madeira retiradas da casa. Ele dispõe de rismos da senha é igual a nove, então seu terceiro algarismo é
40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm, todas de a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
mesma largura e espessura. Ele pediu a um carpinteiro que
cortasse as tábuas em pedaços de mesmo comprimento, sem 52. Considere-se o número de 9 algarismos, dos quais o algarismo
deixar sobras, e de modo que as novas peças ficassem com o das unidades é n e todos os demais são iguais a 2. (Isto é: o
maior tamanho possível, mas de comprimento menor que 2 m. número 22222222n .)
Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir O valor de n, a fim de que este número seja divisível por 6, é:
a) 105 peças. b) 120 peças. a) 2 ou 8 b) 2 ou 7 c) 0 ou 6
c) 210 peças. d) 243 peças. d) 3 ou 9 e) 4
e) 420 peças.
53. (MACKENZIE) – Os números
48. (PUC) – Dispõe-se de N tubos cilíndricos, todos iguais entre si, (2 + 100!); (3 + 100!); ...; (100 + 100!)
cada qual com diâmetro interno de 4 cm. Se esses tubos a) são todos divisíveis por 100
transportam a mesma quantidade de água que um único tubo b) são todos ímpares
cilíndrico, cujo diâmetro interno mede 12 cm e cujo comprimento c) são todos inteiros consecutivos não primos
é igual ao dobro do comprimento dos primeiros, então: d) formam uma progressão aritmética de razão 100!
a) N > 15 b) 10 < N < 15 e) formam uma progressão aritmética de razão 100
c) 6 < N < 10 d) N < 6

n 54. (INSPER) – Dez dados convencionais não viciados serão lançados


49. (FEI) – Para que valores de n o número Pn = ∑ 10i é divisível por 3? simultaneamente. Se o produto dos números obtidos nas faces
i=0
dos dados for igual a 22 . 35 . 52, então a maior soma possível dos
50. (PUC) – No conjunto dos números naturais, considere um número números obtidos nas faces dos dez dados será
n que, dividido por 3, deixa resto 2; dividido por 4, deixa resto 3 e a) 30 b) 31 c) 32 d) 33 e) 34

3. Números decimais b) Não Periódicos


Exemplos:
Números decimais exatos
0,25255255525555...
São os que apresentam um número finito de casas
decimais não nulas. π = 3,1415926535...
Exemplos: e = 2,7182818284590453...
2357 
2 = 1,4142...
a) 2,357 = –––––
1000
75
b) 0,75 = ––––
4. Números reais
100 O conjunto 
Números decimais não exatos Um número é chamado real quando é inteiro ou de-
São os que apresentam um número infinito de casas cimal. O conjunto formado por estes números é chamado
decimais não nulas. Podem ser: conjunto dos números reais e é representado por  .
a) Periódicos (dízimas) Estrutura de 
Exemplos: a) Propriedades de Adição:
2,333... • Associativa: (x + y) + z = x + (y + z)
0,424242... • Comutativa: x + y = y + x
3,5262626... • Elemento neutro: x + 0 = 0 + x = x
0,73444... • Simétrico aditivo ou oposto: x + (–x) = (–x) + x = 0
50
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 51

b) Propriedades de Multiplicação: Teorema


• Associativa: (x . y) . z = x . (y . z)
• Comutativa: x . y = y . x Sejam a   e b  *. O quociente (número racio-
• Elemento neutro: x . 1 = 1 . x = x nal) da divisão de a por b ou é inteiro ou decimal
• Simétrico multiplicativo ou inverso: exato ou decimal não exato periódico.
x . x–1 = x–1 . x = 1
Consequência
c) Propriedade Distributiva da Multiplicação em
relação à Adição: x . (y + z) = xy + xz Os únicos números reais que não são racionais são os
d) Propriedades da Relação de Ordem: números decimais não exatos e não periódicos.
Reflexiva: x ≤ x O conjunto  – 
Antissimétrica: x ≤ y e y ≤ x ⇒ x = y
Diz-se que um número real  é irracional se, e
Transitiva: x ≤ y e y ≤ z ⇒ x ≤ z
somente se,  não é racional. O conjunto formado por
Tricotomia ou Ordem Total:
todos estes números é chamado conjunto dos números
x < y ou x = y ou x > y
Compatibilidade com a adição: irracionais e é representado por  –  .
x≤y⇒x+z≤y+z
Compatibilidade com a multiplicação  –  = {x  
x  }
Se z > 0, então: x≤y⇒x.z≤y.z
Se z < 0, então: x≤y⇒x.z≥y.z É claro que:
Notações: a)   
* =  – {0} _ = {x  
x ≤ 0} b)  –   
+ = {x  
x ≥ 0} *– = {x  
x < 0} c)   ( – ) = Ø
+* = {x  
x > 0} d)   ( – ) = 
Valor absoluto Estrutura de 
Sendo x  , o valor absoluto de x ou o módulo de a c
Sendo –– e –– números racionais, estão definidas
x, representado por
x
, é um número real positivo assim b d
definido: em :
x≥0⇒
x
=x a c
a) a igualdade: –– = –– ⇔ ad = bc
x≤0⇒
x
=–x b d

a c ad + bc
5. Números racionais b) a adição: –– + –– = –––––––  
b d bd
e números irracionais
a c a.c
O conjunto  c) a multiplicação: –– . –– = –––––  
b d b.d
Diz-se que um número real x é racional se, e a c a c
somente se, existem números inteiros a e b, com b ≠ 0, d 
b d 
d) a relação de ordem: –– ≤ –– ⇔ –– – ––  _
b
a
tais que x = –– .
b
O conjunto formado por todos estes números é cha- Propriedades do fechamento
mado conjunto dos números reais racionais e é represen- a)  é fechado em relação à adição, à subtração, à
tado por  . multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a diferença, o
produto e o quociente de dois números racionais é sem-



a pre racional.
Q = x   x = ––, a  , b  * b)  –  não é fechado em relação à adição, à
b
subtração, à multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a
diferença, o produto e o quociente de dois números ir-
Notar que:  racionais nem sempre é irracional.
51
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 52

Conclusão
algarismo algarismo algarismo algarismo
Sendo r e s números racionais,  e  números
irracionais, podemos concluir que: ……… dos das das das
milhares centenas dezenas unidades
r+s r+α– α+β∈
O verdadeiro valor, ou o valor relativo, de cada al-
r–s r–α– α–β∈
garismo depende da posição ocupada. No exemplo apre-
sentado, temos:
r.s r . α   – (r ≠ 0) α.β∈
a) O valor relativo do algarismo 6 é 6, pois
r r α
––   (s ≠ 0) ––   –  (α ≠ 0) ––   (β ≠ 0) 6 unidades = 6 . 100 = 6 . 1 = 6
s α β 2 3 5 6

b) O valor relativo do algarismo 5 é 50, pois


Radical duplo
5 dezenas = 5 . 101 = 5 . 10 = 50 2 3 5 6
Se os números naturais a e b são tais que a ± b  +
c) O valor relativo do algarismo 3 é 300, pois
e c = 
a
2 – b  , então:
3 centenas = 3 . 102 = 3 . 100 = 300 2 3 5 6
a+c a–c

a ± 
b= ––––– ± –––––
d) O valor relativo do algarismo 2 é 2000, pois
2 2 2 milhares = 2 . 103 = 2 . 1000 = 2000 2 3 5 6

Outros sistemas posicionais


6. Sistemas de numeração
O estudo da História da Matemática mostra clara-
Sistema decimal mente que, no passado, sistemas como os de base 5, base
O sistema de numeração decimal, ou de base 10, 10, base 12, base 20 e base 60, entre outros, foram am-
atualmente de uso universal, utiliza os 10 algarismos do plamente utilizados. Com o passar do tempo, o sistema
conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e a representação de base 10 ganhou notoriedade e hoje é utilizado no
posicional, já que o valor de cada algarismo depende da mundo todo. A razão fundamental da escolha do sistema
decimal é o fato de o número total de dedos das mãos
posição por ele ocupada.
ser 10, o que, com certeza, facilita os primeiros
No sistema de numeração decimal, dispositivos de cálculo.


2000 Apesar de o sistema decimal ser, praticamente,
o numeral (2356)10 , ou simplesmente o único utilizado na linguagem escrita e falada, torna-
300 +
2356 , por exemplo, é a representação ram-se importantes atualmente, por causa da informática,
50 o sistema binário e o sistema hexadecimal.
simbólica do número natural dois mil, 6 Apresentaremos, a seguir, alguns desses sistemas,
––––– mostrando como representar os números nestas bases e
trezentos e cinquenta e seis, que signi- 2356
como passar de uma base qualquer para a base 10. Nesta
fica 2 . 1000 + 3 . 100 + 5 . 10 + 6 . 1 . apresentação, lembre-se de que:

Assim sendo, Um sistema de numeração de base b, com b   e


b > 1, utiliza os b algarismos do conjunto {0, 1,
(2356)10 = 2 . 103 + 3 . 102 + 5 . 101 + 6 . 100 2, ..., b – 1} e a representação posicional com as
mesmas características do sistema de base 10.
que, por sua vez, equivale a
(2 356)10 = 2 milhares + 3 centenas + 5 dezenas + 6 unidades a) Sistema de base 2
O sistema binário, ou de base 2, utiliza os 2 alga-
No sistema decimal, portanto, cada número natural é rismos do conjunto {0; 1}.
a soma de unidades com dezenas, com centenas, com
Exemplos:
milhares etc. Os algarismos utilizados na representação
indicam o número de unidades, dezenas, centenas, • (101)2 = 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 = 4 + 0 + 1 = 5
milhares etc. A disposição destes algarismos é: Logo: (101)2 = (5)10

52
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 53

• (11101)2 = 1 . 24 + 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 = Substituindo (II) em (I), concluímos que


= 16 + 8 + 4 + 0 + 1 = 29
Logo: (11101)2 = (29)10 69 = (2 . 5 + 3) 5 + 4 ⇔ 69 = 2 . 52 + 3 . 51 + 4 . 50
b) Sistema de base 6
Logo (69)10 = (234)5 .
O sistema de base 6 utiliza os 6 algarismos do con-
junto {0, 1, 2, 3, 4, 5}. O exemplo apresentado sugere o seguinte dispositivo
Exemplos: para passar da base 10 para outra base qualquer: dividir o
• (251)6 = 2 . 62 + 5 . 61 + 1 . 60 = 72 + 30 + 1 = 103 número dado (no caso 69) e também os quocientes
Logo: (251)6 = (103)10 obtidos, sucessivamente, pela nova base (no caso 5) até
• (40)6 = 4 . 61 + 0 . 60 = 24 + 0 = 24 que o quociente obtido seja 0. Os restos obtidos, do
Logo: (40)6 = (24)10 último para o primeiro, são os algarismos na nova base.
c) Sistema de base 12 Simbolicamente:
O sistema duodecimal, ou de base 12, utiliza os 12
algarismos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a, b} e 69 5
os algarismos a e b correspondem, respectivamente, aos
4 13 5
números 10 e 11 do sistema decimal. 2 3 4 ⇒ (69)10 = (234)5
Exemplos: 3 2 5
• (71ba)12 = 7 . 123 + 1 . 122 + (11) . 121 + (10) . 120 =
2 0
= 12 096 + 144 + 132 + 10 = 12 382
Logo: (71ba)12 = (12 382)10
• (314)12 = 3 . 122 + 1 . 121 + 4 . 120 = 432 + 12 + 4 = 448
Logo: (314)12 = (448)10
d) Sistema de base 16 Exemplos:
O sistema hexadecimal, ou de base 16, utiliza os 16 al- a) Passar o número 103 do sistema decimal para o
garismos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a, b, c, d, e, f}, sistema de base 6.
e os algarismos a, b, c, d, e e f correspondem, respec- Resolução:
tivamente, aos números 10, 11, 12, 13, 14 e 15 do sistema
103 6
decimal.
Exemplos: 1 17 6
• (1c9)16 = 1 . 162 + 12 . 161 + 9 . 160 = 256 + 192 + 9 = 457 2 5 1
5 2 6
Logo: (1c9)16 = (457)10
2 0
• (cafe)16 = 12 . 163 + 10 . 162 + 15 . 161 + 14 . 160 =
= 49152 + 2560 + 240 + 14 = 51966
Logo: (cafe)16 = (51966)10 Resposta: (103)10 = (251)6

Mudança de base b) Escrever o número 12 382 no sistema de base 12.


Resolução:
Passar o número 69 do sistema decimal para o siste-
ma de base 5, por exemplo, é decompor 69 numa soma 12382 12
de potências de 5.
10 1031 12
Dividindo, então, 69 por 5, temos:
a 11 85 12
69
4

5
––––– ⇒ 69 = 13 . 5 + 4 (I)
13 7 1 b a b 1 7 12

Dividindo 13 por 5, temos: 7 0

13
3
5
––––– ⇒
2
13 = 2 . 5 + 3 (II)
Resposta: (12382)10 = (71ba)12
53
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 54

c) Passar o número 51 966 do sistema decimal para


215 3
o sistema de base 16.
Resolução: 2 71 3

2 1 2 2 2 2 23 3
51966 16
2 7 3
14 3247 16 1 2 3

e 15 202 16 2 0

c a f e f 10 12 16
a 12 0 Resposta: (425)7 = (21222)3

c
7. Princípio da indução finita
Sejam n   e P(n) uma proposição que depende do
número natural n.
Resposta: (51966)10 = (cafe)16
Demonstrar que a proposição P(n) é verdadeira para
TODO número natural n ≥ m significa:
d) Representar o número (425)7 no sistema de base 3.
a) Provar que P(n) é verdadeira para n = m.
Resolução:
b) Supor que P(n) é verdadeira para n = k
(425)7 = 4 . 72 + 2 . 71 + 5 . 70 = 196 + 14 + 5 = (215)10
e provar que P(n) é verdadeira para n = k + 1.

55. Obter a fração geratriz da dízima periódica 0,313131... 10 vezes 10 vezes


678 678
Resolução n = 0,444… – 0,444…4 = 0,000…0444… =
31
0,313131... = ––– 4
99 = 0,444… . 10–10 = ––– . 10–10
31 9
Resposta: –––
99
4 2 2 1
56. Obter a fração geratriz de 2,1323232...
Assim, 
n= ––– . 10–10 = ––– . 10– 5 = ––––––– = –––––––
9 3 300 000 150 000
Resolução
Resposta: C
21,323232... 21 + 0,323232...
2,1323232... = –––––––––––– = –––––––––––––––– =
10 10
32
21 + –––
2079 + 32
–––––––––– 58. Simplificar o radical 
3 + 2 
2 escrevendo-o na forma de radicais
99 99 2111 simples.
= ––––––––– = –––––––––– = ––––––
10 10 990
Resolução
2111
Resposta: –––––– Primeiro processo:
990

  


a+c a–c
Utilizando a fórmula a ± 
b= ––––– ± ––––– , na qual
57. (FGV) – A raiz quadrada da diferença entre a dízima periódica 2 2
10 vezes
a2 – b, e observando que 
2 = 
3
678
c=  3 + 2  + 
8 , temos:
0,444... e o decimal de representação finita 0,444...4 é igual a
1 dividido por a) c = 
a2 – b = 
32 – 8 = 
1 =1
a) 90 000. b) 120 000. c) 150 000.

2 =  8 = 
3 
3+1 3–1
d) 160 000. e) 220 000. b) 3 + 2  +  ––––– + ––––– = 
2 +1
2 2
Resolução
Segundo processo:
Sendo n a diferença entre a dízima periódica
10 vezes 2
64748
 (2 ) = (
2
2 = 
3 + 2  x + 
y ⇔ 3 + 2  y) ⇔
x + 
0,444… e o decimal 0,444…4, temos:

54
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 55

Resolução

x+y=3
⇔3+2 
2 = x + y + 2 
xy ⇔ ⇔ (2134)5 = 2 . 53 + 1 . 52 + 3 . 51 + 4 . 50 = 250 + 25 + 15 + 4 = 294
xy = 2
Resposta: (2134)5 = (294)10
⇔ x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 2

Logo 2 = 


3 + 2  2 + 
1 = 
2 +1
62. Determinar o número natural x tal que (134)x = (101100)2.
Resolução
Resposta: 
2 +1 (134)x = (101100)2 ⇔ 1 . x2 + 3 . x1 + 4 . x0 =
= 1 . 25 + 0 . 24 + 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 0 . 20 ⇔
⇔ x2 + 3x + 4 = 32 + 8 + 4 ⇔ x2 + 3x – 40 = 0 ⇔
59. Sendo n um número natural, e n > 2, dispor em ordem crescente
– 3 ± 13
n–1 n n–1 ⇔ x = –––––––– ⇔ x = 5, pois x é natural.
os números racionais –––––– , –––––– , –––––– . 2
n+1 n–1 n–2
Resposta: 5
Resolução
n–1 n 63. Passar o número 327 do sistema de base 10 para o sistema de
a) Se x = –––––– – –––––– , então:
n+1 n–1 base 4.
Resolução
(n – 1)2 – n(n + 1) n2 – 2n + 1 – n2 – n
x = ––––––––––––––––– ⇒ x = –––––––––––––––––––– ⇒ Dividir 327 por 4, sucessivamente, até que o quociente seja 0. Os
(n + 1) (n – 1) n2 – 1
restos obtidos, do último para o primeiro, são os algarismos na
– 3n + 1 nova base:
⇒ x = –––––––– ⇒ x < 0, pois sendo n > 2, resulta
n2 – 1
327 4
– 3n + 1 < 0 e n2 – 1 > 0
3 81 4
n–1 n
Sendo x < 0, então –––––– – –––––– < 0 e, portanto, 1 20 4
n+1 n–1
0 5 4
n–1 n
–––––– < –––––– (I)
n+1 n–1 1 1 4

n n–1 1 0
b) Se y = –––––– – –––––– , então: 1 1 0 1 3
n–1 n–2
n(n – 2) – (n – 1)2 n2 – 2n – n2 + 2n – 1
y = –––––––––––––––– ⇒ y = ––––––––––––––––––– ⇒
(n – 1) (n – 2) (n – 1) . (n – 2)
–1
⇒ y = –––––––––––––– ⇒ y < 0, pois sendo n > 2, resulta
(n – 1) (n – 2)
Resposta: (327)10 = (11013)4
(n – 1) (n – 2) > 0.

n n–1 64. (MODELO ENEM) – O sistema de numeração de base 2 utiliza os


Se y < 0, então –––––– – –––––– < 0 e, portanto, algarismos 0 e 1 e a representação posicional com as mesmas
n–1 n–2
características do sistema decimal.
n n–1
–––––– < –––––– (II) Exemplo:
n–1 n–2
(11011)2 = 1 . 24 + 1 . 23 + 0 . 22 + 1 . 21 + 1 . 20 =
c) De (I) e (II), concluímos que:
= 16 + 8 + 0 + 2 + 1 = 27
n–1 n n–1
–––––– < –––––– < –––––– Observe as tabelas básicas para somar e multiplicar números no
n+1 n–1 n–2
sistema de base 2.
n–1 n n–1
Resposta: –––––– < –––––– < ––––––
n+1 n–1 n–2 + 0 1 x 0 1

0 0 1 0 0 0
60. (MODELO ENEM) – Seja “cdu” um número de três algarismos,
escrito no sistema de base 10, sendo c o algarismo das centenas, 1 1 10 1 0 1
d o das dezenas e u o das unidades. O número “cdu-udc” é
sempre múltiplo de: Os resultados de (1100101)2 + (110101)2 e (101)2 . (111)2 são,
a) 2 b) 5 c) 7 d) 11 e) 17 respectivamente:
Resolução a) (111111110)2; (11101)2 b) (1000011)2; (100001)2
(cdu)10 – (udc)10 = (100c + 10d + u) – (100u + 10d + c) = c) (10101010)2; (101010)2 d) (10011010)2; (100011)2
= 100c + 10d + u – 100u – 10d – c = 99c – 99u e) (11100011)2; (111000)2
Assim sendo: Resolução
(cdu)10 – (udc)10 = 99(c – u) = 3 . 3 . 11 . (c – u), portanto, o número 1100101 101
 
(cdu)10 – (udc)10 é sempre múltiplo de 11. 110101 111
––––––––––––––– –––––––––––
Resposta: D 101
10011010
101
61. O número 2134 está escrito no sistema de base 5. Escreva-o no 101
sistema de base 10. ––––––––––
Resposta: D 100011

55
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 56

65. Determinar a fração geratriz do número decimal periódico a) a diferença entre os dois números é, exatamente, 3/4 do pri-
N = 121,434343... meiro.
b) a diferença entre os algarismos é 5.
a c) a soma dos algarismos é 8.
66. Seja ––– a fração geratriz da dízima 0,1222..., com a e b primos
b d) não existe esse número.
entre si. Nestas condições, temos: e) a soma dos números é 90.
a) ab = 99 b) ab = 900 c) a – b = 80
72. (FGV) – Considere, no sistema de numeração decimal, o número
d) a + b = 110 e) b – a = 79
n formado por 3 algarismos distintos e diferentes de zero. Se
triplicarmos o algarismo das centenas e dobrarmos o das deze-
67. Assinale a afirmação verdadeira:
nas, obteremos outro número, p, tal que p = n + 240. O número
a) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é racional de possíveis valores de n é:
a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 8
b) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,99... é racional
73. (UNIFESP) – O conhecido quebra-cabeça “Leitor Virtual de
c) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,999... é irracional
Pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se x ≠ 0 é o algarismo
d) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é irracional das dezenas e y é o algarismo das unidades do número inteiro
positivo “xy”, então o número z = “xy” − (x + y) é sempre
e) 0,99 é racional e 0,999... é irracional
múltiplo de 9.
a) Verifique a veracidade da afirmação para os números 71 e 30.
68. Sendo a   e b  , a falsa é: b) Prove que a afirmativa é verdadeira para qualquer número
a) Se a + b 
3 = 2 + 5 
3, então a = 2 e b = 5 inteiro positivo de dois algarismos.
b) Se a + b 
3 = 
12 , então a = 0 e b = 2
74. Assinale a falsa:
c) Se a + b 
3 = 
9 , então a = 3 e b = 0 a) (311)4 = (110101)2 b) (10000)2 = 16
d) Se a + b 
3 = 0, então a = 0 e b = 0 c) (1101)2 = (15)8 d) (1000)2 = 8
e) 3 = 
Se a + b  4 + 
4, então a = 2 e b = 3 e) (134)5 = (113)6

2 = a + b 2.
75. (MODELO ENEM) – No nosso sistema de numeração decimal
69. Determinar a   e b  , de modo que 22 + 12 (base 10), o número 4376 pode ser assim decomposto:
4376 = 4 . 103 + 3 . 102 + 7 . 101 + 6 . 100 = 4000 + 300 + 70 + 6
70. Um número natural de dois algarismos ab se escreve por 10a + b. Da mesma forma, um número no sistema binário (base 2), que
A soma desses algarismos é 10 e o número ba é 54 unidades utiliza somente os algarismos 0 e 1, pode ser assim decomposto:
maior que o número anterior. Que número é este? 1101 (escrito na base 2) = 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 =
a) 46 b) 28 c) 64 d) 82 e) 55 = 8 + 4 + 0 + 1 = 13

71. (PUCC – MODELO ENEM) – Um número de dois algarismos é tal Se a = 1011 e b = 11001 estão na base 2, então o número a + b
que o algarismo das unidades é o dobro do das dezenas. no sistema binário será
Invertendo-se a ordem dos algarismos, obtém-se outro número, a) 110110 b) 100100 c) 11101
que é 27 unidades maior do que o primeiro. Podemos afirmar que d) 111110 e) 100011

21) 5 22) não existe 23) 65 24) 38 46) D 47) E 48) A 49) B

25) D 26) A 27) A 28) A 50) n = 2, 5, 8, …, isto é, números da forma n = 3k – 1, k  *

29) B 51) A 52) A 53) C 54) E


12022
30) Sendo a e b dois algarismos do sistema decimal de numera- 65) ––––––– 66) E 67) B
ção, com a ≠ 0, temos que 99
(abab)10 = 1000a + 100b + 10a + b = 1010a + 101b = 68) E 69) a = 2 e b = 3 70) B
= 101 (10a + b).
71) A 72) A
Portanto, números da forma (abab)10 são divisíveis por 101.
73) a) Para o número 71, z1 = 71 – (7 + 1) = 63 = 9 . 7  M(9)
31) C 32) D 33) C 34) E
Para o número 30, z2 = 30 – (3 + 0) = 27 = 9 . 3  M(9)
35) 60 36) 32 37) E 38) A b) Para o número inteiro positivo “xy”, em que x ≠ 0 é o
39) 4 e 2520 40) C 41) B algarismo das dezenas, temos
z = “xy” – (x + y) = x . 10 + y – x – y = 10x – x = 9 . x  M(9)
42) C 43) D 44) E
45) 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100 (em centímetros) 74) E 75) B

56
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 57

6
Álgebra
NÚMEROS COMPLEXOS

1. , , ,  Os números reais, além disso, estão em correspon-


dência biunívoca com os pontos da reta e podem ser por
a) O conjunto  = {0, 1, 2, 3, ...} tem, entre outras,
as seguintes características: ela representados.

{m; n}   ⇒ {m + n; m . n}  
m – n pode não pertencer a . Ex.: 2 – 5  
2. Ampliação de 
b) O conjunto  = {..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}
Pelo fato de não existir, em , a raiz de índice par de
tem, pelo menos, estas características:
números reais negativos, “ampliaremos o conjunto ”
definindo o conjunto dos números complexos, represen-

tado por  .
{a; b}   ⇒ {a + b; a . b; a – b}   Este conjunto deverá ter, pelo menos, as seguintes
características:
a 3
––– pode não pertencer a . Ex.: –––  
b 4 

{z; w}   ⇒ {z + w; z . w; z – w}  
c) O conjunto  = 0; ± 1; ± 2; ± ––
2 ; ± ... tem
1
z
as seguintes características: z  ; w  * ⇒ –––  
w
n
 z  , n  * ⇒ 
z 
{p; q}   ⇒ {p + q; p . q; p – q}  

p 3. O conjunto 
p  ; q  * ⇒ –––  
q a) O conjunto dos números complexos, represen-
tado por , contém todos, e somente, os pares ordenados
n 3

a pode não pertencer a . Ex.: 
2  de números reais. Simbolicamente:

 = {(x; y)
x  , y  } =  x 
d) O conjunto  tem as seguintes características:
b) O conjunto  pode ser

representado geometricamente
{x; y}   ⇒ {x + y; x . y; x – y}   pelos pontos do plano cartesiano.
c) A estrutura algébrica de
x  é estabelecida definindo, em
x  ; y  * ⇒ –––  
y , a adição e a multiplicação.
n Assim, se (a; b)   e (c; d)  , define-se:
x  +, n  * ⇒ 
x 
(a; b) + (c; d) = (a + c; b + d)
n
x  *– , n par ⇒ 
x  , pois an ≥ 0, a   (a; b) . (c; d) = (ac – bd; ad + bc)

57
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 58

4. Forma algébrica • se a = 0, então z = bi é chamado imaginário


a) Observando-se puro.

 (a; 0) . (b; 0) = (a . b – 0 . 0; a . 0 + 0 . b) ⇒
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0 + 0)
5. Operações na forma algébrica
Na forma algébrica a + bi, podemos efetuar todas as
operações como sempre fizemos em , substituindo i2
 (a; 0) . (b; 0) = (a . b; 0)
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0)
⇒ por – 1, quando necessário.
Chega-se aos mesmos resultados obtidos na forma (a; b),
concluímos que adicionar e multiplicar números da for- porém de uma maneira bem mais simples e prática. Observe!
ma (a; 0) e (b; 0) de acordo com a definição é o mesmo
Adição
que abandonar ( ; 0) e calcular a soma a + b e o produto
a . b dos números reais correspondentes a e b. (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i
Por esta razão, os números (a; 0) e (b; 0) serão
substituídos, respectivamente, por a e b.
Subtração
Escreveremos, então:
(a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d) i
(x; 0) = x , x  

b) O número complexo (0; 1), representado por i, é Multiplicação


chamado unidade imaginária e o valor de i2 é – 1. De (a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci + bdi2 =
fato: = ac + (ad + bc)i – bd
i2 = i . i = (0; 1) . (0; 1) = (0 – 1; 0 + 0) = (– 1; 0) = – 1
Logo:
Logo: (0; 1) = i ⇒ i2 = – 1 (a + bi) . (c + di) = (ac – bd) + (ad + bc) i

c) Os números complexos da forma (0; y) são Divisão


chamados imaginários puros e são iguais a yi. De fato: Para dividir a + bi por c + di ≠ 0, multiplicamos o
y . i = (y; 0) . (0; 1) = (0 – 0; y + 0) = (0; y) numerador e o denominador da fração pelo conjugado
do denominador, que é c – di.
Logo: (0; y) = yi Assim sendo:

a + bi a+ bi c – di ac – adi + bci – bdi2


d) O número complexo z = (x; y) pode sempre ser ––––– = ––––– . ––––– = –––––––––––––––––– =
escrito na forma z = (x; 0) + (0; y). Sendo (x; 0) = x, de c + di c + di c – di c2 – d2i2
acordo com o item (a), e (0; y) = yi, de acordo com o (ac + bd) + (bc – ad)i
item (c), temos: = ––––––––––––––––––––
c2 + d2
z = (x; y) = x + yi
 c +d   c +d 
a + bi ac + bd bc – ad
Logo: –––––– = –––––––– + –––––––– . i
Chamada forma algébrica de z. c + di 2 2 2 2

e) Na forma z = a + bi, com {a; b}  , dizemos Exemplos:


que: a) (2 + 3i) + (3 – 2i) = (2 + 3) + (3 – 2)i = 5 + i
• a é a parte real de z; simbolicamente: Re(z) = a ; b) (3 + 4i) – (2 + i) = (3 – 2) + (4 – 1)i = 1 + 3i
• bi é a parte imaginária de z; c) (2 + 3i) (3 – 4i) = 6 – 8i + 9i – 12i2 =
• b é o coeficiente da parte imaginária; simboli- = 6 + i + 12 = 18 + i
camente: Im(z) = b ; 18 + i 18 + i 3 + 4i 54 + 72i + 3i + 4i2
• i = (0; 1) é a unidade imaginária e = – 1; i2 d) ––––– = ––––– . –––––– = –––––––––––––––– =
3 – 4i 3 – 4i 3 + 4i 9 – 16i2
• a + bi é a forma algébrica de z;
• –z = a – bi é chamado conjugado de z; 54 + 75i – 4 50 + 75i 50 75
= –––––––––– = ––––––– = ––– + ––– i = 2 + 3i
9 + 16 25 25 25
• se b = 0, então z = a é chamado real;

58
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 59

6. Potências de i 7. Propriedades do conjugado


Calculando as primeiras potências de i com expoente Se z  , w  , –z e w – os respectivos conjugados,
natural, temos: demonstra-se, facilmente, que:
i0 = 1, por definição a) z = w ⇔ –z = w –
i1 = i, por definição =
b) z = z
i2 = – 1, como foi provado no item(4) –––––
c) z + w = –z + w–
i3 = i2 . i = (– 1) . i = – i –––––
d) z – w = –z – w–
i4 = i2 . i2 = (– 1) . (– 1) = 1 ––––
i5 = i4 . i = 1 . i = i

e) z . w = –z . w
—– –
z z–
i6 = i4 . i2 = 1 . (– 1) = – 1
i7 = i4 . i3 = 1 . (– i) = – i
( )
f) –– = –––,
w –– w ≠ 0
w
i8 = i4 . i4 = 1 . 1 = 1 etc. 8. Observações importantes
Teorema a) O que se esperava do conjunto  aconteceu, pois:
Se n   e r é o resto da divisão de n por 4, então x
in = ir
• 
z = x + 0i  
⇒ z=x ⇒
Demonstração • {z; w}   ⇒ {z + w; z . w; z – w}  
|
n –––
4 ⇒ n = 4q + r ⇒ in = i4q + r ⇔ in = (i2)2q . ir ⇔ z
• z   e w  * ⇒ –––  
|
r q w
⇔ in = (– 1)2q . ir ⇔ in = 1 . ir ⇔ in = ir • bi e – bi são as raízes quadradas de – b2, pois
(± bi)2 = b2 . i2 = – b2;
Se r é o resto da divisão de n por 4, então • As raízes quadradas de – 4, por exemplo, são 2i
r  {0, 1, 2, 3}. Assim sendo:
e – 2i, pois (± 2i)2 = 4i2 = – 4.
r = 0 ⇒ in = i0 = 1


b) O cálculo de (x + yi)n e das raízes enésimas de
r = 1 ⇒ in = i1 = i x + yi, usando a forma algébrica, é muito trabalhoso.
⇒ in  {1, i, – 1, – i}
r = 2 ⇒ in = i2 = – 1 Apresentaremos no próximo item uma maneira bem prá-
r = 3 ⇒ in = i3 = – i tica de efetuar estas operações, utilizando a forma trigo-
nométrica.
Conclusões: c) O conjunto  é ordenado, e o conjunto  não o é.
i0 = 1 i1 = i i2 = – 1 i3 = – i Assim sendo:

in = ir, sendo r o resto da divisão de n por 4 {x; y}   ⇒ x < y ou x = y ou x > y


i n  {1, i, – 1, – i } {z; w}   ⇒ z = w ou z  w

1. Sendo z1 = 2 + 3i , z2 = 4 – 3i, z3 = – 1 + i, calcular: d) z1 + z2 + z3 = (2 + 3i) + (4 – 3i) + (– 1 + i) =


a) z1 + z2 b) z1 + z3 c) z2 – z3 = (2 + 4 – 1) + (3 – 3 + 1)i = 5 + i
d) z1 + z2 + z3 e) z1 . z2 f) z1 . z3 e) z1 . z2 = (2 + 3i) . (4 – 3i) = 8 – 6i + 12i – 9i2 =
z1 z3 = (8 + 9) + (12 – 6) i = 17 + 6i
g) z12 h) z22 i) ––– j) –––
z2 z1
f) z1 . z3 = (2 + 3i) . (– 1 + i) =
Resolução = – 2 + 2i – 3i + 3i2 = (– 2 – 3) + (2 – 3)i = – 5 – i
a) z1 + z2 = (2 + 3i) + (4 – 3i) = (2 + 4) + (3 – 3) . i = 6 + 0 . i = 6
g) z12 = (2 + 3i)2 = 4 + 12i + 9i2 = (4 – 9) + 12i = – 5 + 12i
b) z1 + z3 = (2 + 3i) + (– 1 + i) = (2 – 1) + (3 + 1)i = 1 + 4i
c) z2 – z3 = (4 – 3i) – (– 1 + i) = 4 – 3i + 1 – i = 5 – 4i h) z22 = (4 – 3i)2 = 16 – 24i+ 9i2 = (16 – 9) – 24i = 7 – 24i

59
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 60

z1 2 + 3i (2 + 3i) (4 + 3i) 3 – 2x2 – 7x


i) ––– = –––––– = –––––––––––––– = = –––––––– + ––––––––– i
z2 4 – 3i (4 – 3i) (4 + 3i) 1 + 4x2 1 + 4x2
8 + 6i + 12i + 9i2 (8 – 9) + (6 + 12)i Sabemos que z = a + bi, {a, b}   é imaginário puro se a = 0.
= –––––––––––––––– = –––––––––––––––– =
16 – 9i2 16 + 9 Assim sendo:

– 1 + 18i –1 18 3 – xi 3 – 2x2
= –––––––––– = –––– + –––– i –––––––– é imaginário puro se ––––––––– =0
25 25 25 1 + 2xi 1 + 4x2
Resolvendo a equação, temos:
z3 – 1 + i (–1 + i) (2 – 3i) – 2 + 3i + 2i – 3i2
j) ––– = –––––– = –––––––––––––– = ––––––––––––––––– = 3 – 2x2
z1 2 + 3i (2 + 3i) (2 – 3i) 4 – 9i2 –––––––– = 0 ⇒ 3 – 2x2 = 0 ⇒
1 + 4x2
(–2 + 3) + (3 + 2)i 1 + 5i 1 5
= –––––––––––––––– = –––––––– = –––– + –––– i 3 
6
4+9 13 13 13 ⇒ x2 = ––– ⇒ x = ± ––––
2 2
3 – xi 
6
2. Calcular: Resposta: –––––––– é imaginário puro para x = ± ––––
1 + 2xi 2
a) i7 b) i19 c) i49
Resolução – + 2 = z – 2i
Sendo r o resto da divisão de n por 4, temos que in = ir. 6. Sendo z um número complexo, resolver a equação 3z
Assim: Resolução

7 4 Sendo z = x + yi, com x, y  R, temos:


a) ⇒ i 7 = i3 = – i – + 2 = z – 2i ⇒ 3(x – yi) + 2 = x + yi – 2i ⇒
3 1 3z
3x + 2 = x ⇒ x = – 1
b)
19
3
4
4
⇒ i19 = i3 = – i ⇒ (3x + 2) – 3yi = x + (y – 2)i ⇒
 1
– 3y = y – 2 ⇒ y = –––
2
1
49 4 Como z = x + yi, então a resposta é: z = – 1 + ––– i
c) ⇒ i49 = i1 = i 2
1 12
1
Resposta: – 1 + ––– i
2
Respostas: a) i7 = – i b) i19 = – i c) i49 = i

7. Achar o conjunto verdade da equação z2 = 1 + i 3 em .


+ +i8 i5 i2 Resolução
3. Sendo z = ––––––––––– , mostrar que z  –
2i + 3i3 Sendo z = x + yi, com x   e y  , resulta:
Resolução z2 = 1 + i 
3 ⇔ (x + yi)2 = 1 + i 
3⇔
i8 + i5 + i2 i0 + i1 + i2 1 + i + (– 1) ⇔ x2 + 2xyi + y2i2 = 1 + i 
3⇔
z = –––––––––––
3 = ––––––––––– = ––––––––––– =
2i + 3i3

2i + 3i 2i + 3 . (– i) x 2 – y2 = 1 (I)
⇔ (x2 – y2) + 2xyi = 1 + i 
3⇔
1 + i + (– 1) i 2xy = 3
= ––––––––––– = –––– = – 1
2i – 3i –i (II)

3
Assim, sendo z = – 1, resulta que z  – De (II) temos y = –––– , cuja substituição em (I), resulta:
2x
2

4. Sendo z = a + bi, com a, b   e sendo z– o conjugado de z,


x2 –  ––––

3
2x
 =1⇔x 2 3
– –––– = 1 ⇔ 4x4 – 3 = 4x2 ⇔
4x2
provar que : ⇔ 4x4 – 4x2 – 3 = 0
=
a) z = z b) z . z– = a2 + b2 Resolvendo esta última equação em , pois x  , obtemos
Resolução

6 
6
= ====== ––––– x1 = –––– , x2 = – ––––
a) z = a + bi = a – bi = a + bi = z 2 2

b) z . –z = (a + bi) . (a – bi) = a2 – (bi)2 = a2 – b2 i2 = a2 + b2 


3
Lembrando que y = –––– , resulta:
2x

3 – xi 
6 
2 
6 
2
5. Determinar o número real x para que ––––––– seja imaginário puro. a) x1 = –––– ⇒ y1 = –––– b) x2 = – –––– ⇒ y2 = – ––––
1 + 2xi 2 2 2 2
Resolução Assim sendo, a equação tem duas soluções, a saber:

3 – xi 3 – xi 1 – 2xi 
6 
2 
6 
2
––––––––– = ––––––––– . –––––––– = z1 = –––– + –––– i; z2 = – –––– – –––– i
1 + 2xi 1 + 2xi 1 – 2xi 2 2 2 2

3 – 6xi – xi + 2x2i2
= –––––––––––––––––– =
1 + 4x2
Resposta: V =  ––––

2
6
+ –––– i; – –––– – –––– i 

2
2 
2
6 
2
2

60
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 61

8. (MODELO ENEM) – No sistema de coordenadas cartesianas, C. A área do triângulo ABC resulta, em unidades de área, igual a
dizemos que o módulo de um número complexo z, indicado por a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

z
, é a distância do afixo P de z até a origem. Resolução
Representando, no sistema de coordenadas cartesianas, os
Sendo a, b ∈ , i2 = – 1 e z = a + bi, então
z
= 
a2 + b2
pontos A, B e C, obtemos:
Os módulos dos números complexos z1 = 3 – 4i e z2 = 2 + 2i são,
respectivamente, iguais a
a) 5 e 4 b) 
2e5 c) 5 e 
2
d) 5 e 2
2 e) 7 e 4

Resolução

a)
z1
= 
32 + (– 4)2 = 
9 + 16 = 
25 = 5

b)
z2
= 
22 + 22 = 
2 . 22 = 2
2

Resposta: D

9. (MODELO ENEM) – Um número complexo z = a + bi, em que a


e b são números reais e i é a unidade imaginária (i2 = – 1) é re-
Se D(6, 2) é o pé da altura do triângulo ABC em relação à base
presentado por um ponto P(a; b), no sistema de coordenadas car- —
AB, então a área desse triângulo é
tesianas. Esse ponto é chamado afixo do número. Assim, o afixo
do número 2 + 5i é o ponto (2; 5), e o de – 3 + 2i é (– 3; 2). AB . CD (7 – 3) . (4 – 2) 4.2
–––––––– = ––––––––––––– = –––––– = 4
Considere os números complexos z1 = 3 + 2i, z2 = 7 + 2i e 2 2 2
z3 = 6 + 4i, cujos afixos são, respectivamente, os pontos A, B e Resposta: D

10. O produto (5 + 7i) (3 – 2i) vale:


17. (UNICAMP) – Sejam x e y números reais tais que x + yi = 
3 + 4i,
a) 1 + 11i b) 1 + 31i c) 29 + 11i
onde i é a unidade imaginária. O valor de xy é igual a
d) 29 – 11i e) 29 + 31i
a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2
11. Se f(z) = z2 – z + 1, então f(1 – i) é igual a:
a) i b) – i + 1 c) i – 1 d) i + 1 e) – i 5+i
18. –––––– é igual a:
7 – 2i
12. Os números reais de x e y que satisfazem a equação
33 17 5 1 35 5
2x + (y – 3)i = 3y – 4 + xi são tais que: a) ––– + ––– i b) –– – –– i c) ––– – –– i
53 53 7 2 53 2
a) x + y = 7 b) x – y = 3 c) xy = 10
6 6 5 1
x x d) –– – –– i e) – –– + –– i
d) –– = 3 e) y = 32 7 2 2 7
y

13. Dados os complexos z1 = a + 8ai e z2 = – 4 + bi, determine a, b   19. (VUNESP) – Os números complexos z1 = x + yi e z2 = 2 + i são
tais que z1 + z2 seja imaginário puro.
z1
tais que o quociente ––– é um número real. Nessas condições, os
z2
14. Para que o produto (a + i) . (3 + 2i) seja um número real, o valor
real de a deve ser: afixos do número z1 determinam, no plano complexo, uma reta de
1 3
a) – –– b) 0 c) 1 d) – –– e) 3 equação
2 2
a) x – 2y = 0 b) 2x – y = 0 c) 2x + y = 0
15. (FUVEST) – Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), pergunta-se: d) x – y = 0 e) x + 2y = 1
quantos números reais a existem para os quais (a + i)4 é um
número real?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) infinitos 20. (VUNESP – MODELO ENEM) – Sendo i a unidade imaginária, o

 1––––
1 – i
4
+i
16. (MACKENZIE) – Se i é a unidade imaginária e valor de é


(1 + i)– 1 b a) – 1 b) – i c) 2i d) i e) 1
M=
i–2 – 2a
21. (MACKENZIE) – Se p = 4n e n ∈ *, o valor da expressão
tem determinante igual a 3i, os valores de a e b são, respectivamente,
(1 + i)p
a) 6 e 3 b) 3 e 1 c) 0 e 6 –––––––––– é igual a
(1 – i)p – 2
d) 2 e 4 e) 4 e 2
a) – 2i b) 2i c) i d) – i e) 1 – 2i

61
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 62

1 27. (CONVESU) – Sejam u e v dois complexos tais que u2 – v2 = 6 e


22. O número complexo –––––––– é igual a:
(1 + i)10 –u + –v = 1 – i (u
–ev
– são conjugados de u e v). Então u – v é igual a:

i i i a) 1 – i b) 1 + i c) 3 + 3i
a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64 d) 3 – 3i e) 2 + 2i
i i
d) – ––––– e) – ––––
1024 512 28. Se z é um número complexo e z– o seu conjugado, então, o
número de soluções da equação –z = z2 é:
i246 + i121 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
23. O valor de ––––––––– é:
i34
29. Se –z é o conjugado de z = x + iy, com {x; y}  , então a equação
a) i b) 2i c) – i d) 1 – i e) 2 z . –z – 4 = 0 representa
a) uma reta paralela ao eixo real.
24. (MACKENZIE) – Se k = i1 + i2 + … + in, i2 = – 1, e se n é o número b) uma circunferência com centro na origem.
binomial  49 , então k é igual a c) a semirreta bissetriz do primeiro quadrante.
d) um segmento de reta de comprimento 4.
a) 1 b) –1 c) –1 + i d) i e) 0 e) uma elipse de eixo maior igual a 8.

25. (1 + i)5 é equivalente a: 30. (UNICAMP) – Dado um número complexo z = x + iy, o seu
a) 1 + i b) 4(i – 1) c) – 4(1 + i) conjugado é o número complexo –z = x – iy.
a) Resolva as equações: z . –z = 4 e (z–)2 = z2.
d) 5(1 + i) e) 16(1 + i)
b) Ache os pontos de intersecção dos lugares geométricos que
representam as soluções dessas equações.
26. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O número (1 + i)10 é igual a:
a) 32i b) – 32i c) 32 + 10i 31. Se z1 = 3 + 4i e z2 = 5 – 7i, então:
a) z1 = z2 b) z1 < z2 c) z1 > z2
d) 2 + 10i e) 2 – 10i d) Re(z1) > Re(z2) e) Im(z1) > Im(z2)

9. Módulo de um a)
z
≥ 0
número complexo b) Re(z) ≤
Re(z)

z

Definição c) Im(z) ≤
Im(z)

z

Seja z = x + yi, com {x, y}  , um número d)


z
=
–z
=
– z
=
– –z

complexo. Chama-se módulo de z, e representa-se


z
ou e)
z1 . z2
=
z1
.
z2

, o número real  z1


z1

x2 + y2.
Simbolicamente:
f)
| |
–––– = ––––––, com z2 ≠ 0
z2
z2

g)
z1 + z2

z1
+
z2

 =
z
= 
x2 + y2

A definição apresentada é coerente com a definição 10. Argumento de


de módulo de um número real. um número complexo
De fato: Definição
x  , z = x + 0i ⇒
z
= 
x2 + 02 ⇒ Seja z = x + yi ≠ 0, com {x; y}  . O argumento
de z, representado por arg z ou  é definido por:

z
= 
x2 ⇒
z
=
x


Exemplos: cos θ = ––
ρ
a) z = 3 + 4i ⇒  = | z | = 
32 + 42 = 
25 = 5 y
arg z = θ ⇔ sen θ = ––
b) z = 3i ⇒ z = 0 + 3i ⇒  = | z | = 
02 + 32 = 
9=3 ρ
Propriedades 0 ≤ θ < 2π
Sendo z um complexo qualquer, valem as seguintes Observações:
propriedades: a) Não se define argumento para o número z = 0.
62
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 63

b) A condição 0 ≤  < 2π assegura que para cada c) forma trigonométrica:


complexo z corresponde um único argumento . π π
Exemplos
(
z = 4 . cos –– + i . sen ––
4 4 )
Sendo    tal que 0 ≤  < 2π: 12. Representação geométrica dos


1
cos θ = –– números complexos

x=1
2 π
a) z = 1 + 3 i ⇒ y = 3 ⇒ ⇒ θ = –– Plano de Argand-Gauss

sen θ = –––3 3
ρ=2
2 Consideremos, num plano chamado Plano de


0 Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema de coor-
cos θ = –– = 0


x=0
3 π denadas cartesianas ortogonais xOy e, nele, um ponto P
b) z = 3i ⇒ y=3 ⇒ ⇒ θ = ––
3 2
ρ=3 sen θ = –– = 1 de coordenadas (x, y). Lembrando que z = (x, y) = x + yi,
3
concluímos que existe uma correspondência biunívoca



3


x = – 3 cos θ = – ––– entre os pontos do plano e os números complexos.
2 5π
c) z = – 3 +1⇒ y = 1 ⇒ ⇒ θ = ––– O conjunto  pode, pois, ser representado pelos
1 6
ρ=2 sen θ = –– pontos do Plano Cartesiano, ou Plano Complexo, ou
2
Plano de Argand-Gauss.
O ponto P é a imagem geométrica de z ou o afixo de z.
11. Forma trigonométrica
O eixo das abscissas Ox é chamado eixo real, pois seus
Se z = x + yi ≠ 0, com {x; y}  , então
pontos são os afixos dos números reais. O eixo das
ordenadas Oy é chamado eixo imaginário, pois seus


x
cos θ = ––
ρ x = ρ . cos θ

pontos são os afixos dos números imaginários puros.

z
= ρ = 
x2 + y2 e ⇔
y y = ρ . sen θ
sen θ = ––
ρ

Podemos então escrever o número complexo z numa


nova forma, chamada forma trigonométrica ou forma
polar, utilizando apenas  e , pois:
z = x + yi =  cos  +  sen  . i = (cos  + i . sen )
Assim sendo:
z = (x; y) = x + y i = ρ . (cos θ + i . sen θ)
123 123 144424443 Interpretação Geométrica
↓ ↓ ↓
forma a) O módulo  representa a distância entre os
forma de forma
par ordenado algébrica trigonométrica pontos P e O, pois, pelo Teorema de Pitágoras, temos:

Exemplo: d2OP = x2 + y2 ⇒ dOP = 


x2 + y2 ⇒ dOP = 

Sendo z = 2
2 + 2
2 i, temos:

a) módulo de z:  = 
(22 )2 + (22 )2 = 4 b) O argumento  representa a medida do ângulo
→ →
formado por Ox e OP, medido no sentido anti-horário e
b) argumento de z: →
a partir do semieixo positivo Ox. De fato, da trigono-


2
2 
2
cos  = ––––– = ––––– metria, temos:
4 2 π
⇒  = –––
2
2 
2 4 x y
sen  = ––––– = ––––– cos  = –– e sen  = ––
4 2  

63
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 64

c) Ao escrever o complexo z na forma algébrica,


estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas coor-
denadas cartesianas.
z = x + yi ⇔ P(x, y)

d) Ao escrever o complexo z na forma trigonomé-


trica, estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas
coordenadas polares.
z =  (cos  + i . sen ) ⇔ P(ρ, )

13. Operações na forma trigonométrica


Multiplicação
a) Se z1 = 1(cos 1 + i . sen 1) ≠ 0 e z2 = 2(cos 2 + i . sen 2) ≠ 0, então:
z1 . z2 = [1(cos 1 + i . sen 1)] . [2(cos 2 + i . sen 2)] ⇔
⇔ z1 . z2 = (1 . 2) . [(cos 1 . cos 2 – sen 1 . sen 2) + i(sen 1 . cos 2 + sen 2 . cos 1)] ⇔
⇔ z1 . z2 = (1 . 2) . [cos (1 + 2) + i . sen (1 + 2)], pois

cos 1 . cos 2 – sen 1 . sen 2 = cos (1 + 2)


 sen  1 . cos 2 + sen 2 . cos 1 = sen (1 + 2)

b) Conclusão: o módulo do produto é o produto dos módulos e o argumento do produto é a primeira deter-
minação positiva ou nula da soma dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 . z2 = (1 . 2) . [cos (1 + 2) + i . sen(1 + 2)]

d) O mesmo resultado pode ser generalizado para n fatores. Assim:

z1 . z2 . z3 . ... . zn = (1 2 3 ... n) . [cos (1 + 2 + 3 + ... + n) + i . sen(1 + 2 + 3 + ... + n)]

e) Exemplo:
Se z1 = 2(cos 15° + i . sen 15°) e z2 = 3 (cos 30° + i . sen 30°), o valor do produto z1 . z2 é:
z1 . z2 = (2 . 3) . [cos(15° + 30°) + i . sen(15° + 30°)] ⇒ z1 z2 = 6 . (cos 45° + i . sen 45°) ⇒
 
(2 2
)
⇒ z1 z2 = 6 –––– + i . –––– ⇒ z1 z2 = 3 
2 2
2 + 3 
2 . i

Divisão
a) Se z1 = 1 (cos 1 + i . sen 1) ≠ 0 e z2 = 2 (cos 2 + i . sen 2) ≠ 0, então:

z1 1 (cos 1 + i . sen 1) 1 (cos 1 + i . sen 1) (cos 2 – i . sen 2)


–––
z2 = –––––––––––––––––––– = –––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
2 (cos 2 + i . sen 2) 2 (cos 2 + i . sen 2) (cos 2 – i . sen 2)

z1 1 [(cos 1 . cos 2 + sen 1 . sen ) + i . (sen 1 . cos 2 – sen 2 . cos 1)]


⇔ –––
z2 = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
2 [cos2 2 + sen2 2]
64
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 65

z1 1
⇔ ––– = ––– . [cos (1 – 2) + i . sen (1 – 2)], pois
z2 2
cos 1 . cos 2 + sen 1 . sen 2 = cos (1 – 2)
 sen  1 . cos 2 – sen 2 . cos 1 = sen (1 – 2)

b) Conclusão: o módulo do quociente é o quociente dos módulos, e o argumento do quociente é a primeira


determinação positiva ou nula da diferença dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 1
––– = ––– . [cos (1 – 2) + i . sen (1 – 2)]
z2 2

d) Exemplo:
z1
Se z1 = 6(cos 45° + i . sen 45°) e z2 = 3 (cos 15° + i . sen 15°), o valor do quociente ––– é:
z2
z1 6 z1
––– = ––– . [cos (45° – 15°) + i . sen (45° – 15°)] ⇒ ––– = 2 . (cos 30° + i . sen 30°) ⇒
z2 3 z2

z1 1 z1
⇒ –––
z2 = 2 (

2
3
–––– + i . –––
2 ⇒ )
z2 = 
––– 3+i

Potenciação com expoente inteiro


a) Expoente n ≥ 2 e n  
Se z =  . (cos  + i . sen ) ≠ 0, então zn é o produto de n fatores iguais a z, portanto:

zn = ( .  . ... . ) . [cos ( +  + ... + ) + i . sen ( +  + ... + )] ⇒ zn = n . [cos (n ) + i . sen (n )] (I)
14243 14243 1442443
n fatores n parcelas n parcelas

b) Expoente n = 1
z1 = z =  . (cos  + i . sen ) = 1 . [cos (1 . ) + i . sen (1 . )]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 1.

c) Expoente n = 0
z0 = 1 = 1 . (cos 0 + i . sen 0) = 0 . [cos (0 . ) + i . sen (0 . )]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 0.
d) Expoente n < 0 e n  
Sendo n < 0, resulta que – n > 0 e para ele (– n) vale a fórmula (I); assim sendo:
1 1 . (cos 0 + i . sen 0) 1
zn = –––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– = –––– . {cos [0 – (– n )] + i . sen [0 – (– n )]} =
z–n –n . [cos (– n . ) + i . sen (– n . )] –n

= n . [cos (n ) + i . sen (n )]; portanto, a fórmula (I) vale para n < 0.

e) Conclusão: Se z =  (cos  + i . sen ) ≠ 0 e n  , então o módulo de zn é n e o argumento de zn é a


primeira determinação positiva ou nula de n .

65
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 66

f) Simbolicamente:
zn = n . [cos (n ) + i . sen (n )] Fórmula de Moivre
g) Exemplo:
Se z = 2 (cos 30° + i . sen 30°), então z6 = 26 . [cos (6 . 30°) + i . sen (6 . 30°)] ⇒
⇒ z6 = 64 (cos 180° + i . sen 180°) ⇒ z6 = 64 (– 1 + i . 0) ⇒ z6 = – 64

Radiciação
a) Definição
O número w é uma raiz enésima de z, se, e somente se, elevado ao expoente n, reproduz w. Simbolicamente:

w é raiz enésima de z ⇔ wn = z , n  , n ≥ 2

b) Exemplos:
O número i é uma raiz quadrada de – 1, pois i2 = – 1. O número – 2i é uma raiz quarta de 16, pois (– 2i)4 = 16. O
número 2i é uma raiz cúbica de – 8i, pois (2i)3 = – 8i. O número 3 é uma raiz quadrada de 9, pois 32 = 9. O número
– 3 também é uma raiz quadrada de 9, pois (– 3)2 = 9.

c) Raiz aritmética
Pela definição dada acima, frisamos, no último exemplo, que os números 3 e – 3 são ambos raízes quadradas de 9,
pois (– 3)2 = 32 = 9. Sabemos, no entanto, que o número real positivo 3 é a raiz quadrada aritmética de 9 e é indicado
por 
9. Em vista disso, o número real negativo – 3, por ser o simétrico de 3, é representado pelo símbolo – 
9.
Assim sendo:

9 = 3; – 
9 = – 3; ± 
9 = ± 3; as raízes quadradas de 9 são 3 e – 3
n
De um modo geral, se a  +, n   e n ≥ 2, dizemos que o número positivo 
a existe, é único e é chamado
raiz enésima aritmética de a.
d) Cálculo das raízes enésimas
Seja z = (cos  + i . sen ) um número complexo diferente de zero e zk = k(cos k + i . sen k) uma de suas raízes
enésimas. De acordo com a definição, e utilizando a Fórmula de Moivre, temos:

znk = z ⇔ ρnk . [cos (n θk) + i . sen (n θk)] = ρ . (cos θ + i . sen θ) ⇔


ρnk = ρ pk = ρ


(I)
⇔ ⇔ θ 2π
nθk = θ + k . 2π θk = ––– + –––– . k (II)
n n

n
De (I), concluímos que o módulo de todas as raízes enésimas de z é 
.
De (II), concluímos que:

0 ≤ 0 < 1 < 2 < ... < n – 1 < 2π


 n, n + 1, ... são maiores que 2π e são côngruos de 0, 1, ...

Existem, portanto, somente n valores distintos de k que são: 0, 1, 2, ..., n – 1 .

66
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 67

e) Conclusão: todo número complexo z =  (cos  + i . sen ) ≠ 0 admite n raízes enésimas cujos módulos são
n
todos iguais a 
 e cujos argumentos são
  2π  2π  2π
0 = –––, 1 = ––– + –––– . 1, 2 = ––– + –––– . 2, ..., n – 1 = ––– + –––– . (n – 1)
n n n n n n n
Estes argumentos são os n primeiros termos de uma progressão aritmética com primeiro termo igual
 2π
a ––– e razão igual a –––– .
n n

f) Simbolicamente:
Sendo z =  (cos  + i . sen ) ≠ 0 e zk uma de suas raízes enésimas, temos:

   
n  2π  2π
zk =  . cos ––– + –––– . k + i . sen ––– + –––– . k , k  {0, 1, 2, ..., n – 1}
n n n n

g) Exemplo:
Se z = 8 (cos 60° + i . sen 60°) e zk uma raiz cúbica de z, temos:

3 60° 360° 60° 360°


zk = 
8 . [ cos(––––
3
+ ––––– . k) + i . sen (–––– + ––––– . k)], com k  {0, 1, 2}
3 3 3
ou ainda zk = 2 . [cos (20° + 120° k) + i . sen (20° + 120°k)], com k  {0, 1, 2}

Temos, portanto, três raízes cúbicas, a saber:

k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 20° + i . sen 20°)


k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 140° + i . sen 140°)
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 260° + i . sen 260°)

h) Interpretação geométrica da radiciação


Dado um complexo z = (cos  + i . sen ) ≠ 0, os afixos de
suas raízes enésimas são pontos do Plano de Argand-Gauss que per-
n
tencem a uma circunferência com centro na origem e raio 
 e
dividem esta circunferência em n partes iguais. Assim sendo, os
afixos das raízes enésimas de z são os vértices de um polígono re-
n
gular de n lados (n ≥ 3) inscrito numa circunferência de raio 
.

As raízes cúbicas de 1, por exemplo, são os números z0 = 1,


2π 2π 4π 4π
z1 = cos ––– + i . sen ––– e z2 = cos ––– + i . sen ––– , cujos afixos
3 3 3 3
são os pontos P0, P1, P2 da figura.
Notar que estes 3 pontos são vértices de um triângulo equilátero.

67
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 68

32. Achar o módulo do complexo z = – 3 + 2i.


2


2
Resolução cos  = ––––– = ––––
2 π
Por definição, se z = x + y i, então | z | = 
x2 + y2 , x,y  . ⇒ 2
2 ⇒  = ––
4
Assim sendo: 2 2
z = – 3 + 2i ⇒
z
= 

(– 3)2 + 22 = 
9 + 4 = 
13 sen  = ––––– = ––––
2
2
2
Resposta:
z
= 
13

33. Provar que:


z
≥ 0, z  
Demonstração:
Sendo z = x + yi, com x   e y  , temos:

x   ⇒ x2 ≥ 0
x   ⇒ y2 ≥ 0 ⇒ x 2 + y2 ≥ 0 ⇒ 
x2 + y2 ≥ 0 ⇒ | z | ≥ 0

34. Provar que: Re(z) ≤


Re(z)

z
, z  
Demonstração:
Sendo z = x + y i, com x   e y  , temos:
a)

 ⇒ x ≤
x
,x   ⇒ Re (z) ≤
Re (z)
, z  
x≥0⇒x=
x
38. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números
x<0⇒x<
x
π π
complexos z tais que — ≤ arg z ≤ — .
6 3
b) 0 ≤ x2 ≤ x2 + y2 ⇒ 
x2 ≤ 
x2 + y2 ⇒
x

z
, z   Resolução
Sendo  = arg z, devemos representar todos os pontos P do 1o.
c) De (a) e (b), resulta Re (z) ≤
Re (z)

z
, z  
quadrante tais que o ângulo entre o eixo Ox e OP esteja entre
π π
35. Provar que
z1 . z2
=
z1
.
z2
, z1 . z2   — e —.
6 3
Demonstração:
Sendo z1 = a + bi e z2 = c + d i, com a, b, c, d  , temos:

z1 . z2
=
(a + bi) . (c + di)
=
(ac – bd) + (bc + ad) i
=

= 
(ac – bd)2 +
(bc + ad)2 =

= 
a2c2 – 2a bcd + b2 d2 + b2 c2 + 2abcd + a2d2 =

= 
a2 c2 + b2 d2 + b2 c2 + a2 d2 = 
c2 (a2 + b2) + d2 (a2 + b2) =

= 
(a2 + b2) . (c2 + d2) = 
a2 + b2 . 
c2 + d2 =
z1
.
z2

36. Provar que:


z1 | z1| , z
| |
–––
z2
= ––––
| z2| 1   e z2  * 39. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números
complexos z tais que – 1 ≤ Re(z) ≤ 1.
Demonstração: Resolução
Sendo z = x + y i   e x = Re(z), devemos representar todos os
z1 z1 z1
z2 ≠ 0 ⇒ –––
z2
. z2 = z1 ⇒ –––
z2 | |
. z2 = | z1 | ⇒ ––– . z = z ⇒
| |
z2 | 2 | | 1 |
pontos P(x, y) cuja abscissa obedeça à condição – 1 ≤ x ≤ 1.

z1
= |–––
z1 |
| |
⇒ –––
z2
| z2 |

37. Determinar o argumento do complexo z = 2 + 2i


Resolução
x
Sendo z = x + yi ≠ 0, por definição  = 
x2 + y2 , cos  = ––
 e
y
sen  = –– , com {x; y}  . Assim sendo:


 
x=2
z = 2 + 2i ⇒ y=2 ⇒
 = 2
2

68
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 69

40. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números


1
cos  = –––
complexos z tais que
z
≤ 2. 2
⇒  = 60°
Resolução 3
sen  = ––––
Sendo z = x + yi, z  ,com {x; y}   e
z
= 
x2 + y2 , temos: 2

z
≤2⇒ 
x2 + y2 ≤ 2 ⇒ x 2 + y2 ≤ 22 Logo: z = 1 + 3 i = 2 (cos 60° + i . sen 60°)
Devemos, pois, representar no plano complexo todos os pontos Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
P(x, y) cujas coordenadas obedeçam à condição x2 + y2 ≤ 2 2, que (1 + 3 i)7 = [2 . (cos 60° + i . sen 60°)]7 =
é a equação de um círculo de centro na origem e raio 2. = 27 . [cos (7 . 60°) + i . sen(7 . 60°)] =
= 128 . (cos 420° + i . sen 420°) =
1 3
= 128 (cos 60° + i . sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64
3i
2 2

Resposta: (1 + 3 i)7 = 64 + 643i

46. Calcular (1 + i)10.


Resolução
A resolução é análoga à do anterior; podemos, entretanto, obter a so-
lução mais rapidamente se notarmos que (1 + i)2 = 1 + 2i + i2 = 2i.
Assim sendo: (1 + i)10 = [(1 + i)2]5 = [2i]5 = 25 . i5 = 32i
41. Escrever o complexo z = 2 + 2i na forma trigonométrica. Resposta: (1 + i)10 = 32i

Resolução
π 47. Calcular as raízes quartas de z = – 8 + 8
3i
Conforme o exercício 40,  = 2
2 e  = — . Assim sendo, a forma
4 Resolução
trigonométrica de z é: a) Escrever z na forma trigonométrica:
π π
 


z = 2
2 . cos — + i . sen —
4 4 = 
(–8)2 + (8
3)2 = 16


–8 1
z = – 8 + 8 
3i cos  = –––– = – –––
Questões de 42 a 44. 16 2
⇒  = 120°
Dados os complexos z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°) e 8
3 3
sen  = ––––– = ––––
z2 = 5 . (cos 10° + i . sen 10°), calcular: 16 2

42. z1 . z2 Portanto, z = 16 (cos 120° + i . sen 120°)


Resolução
b) Aplicar a fórmula:
z1 z2 = (2 . 5) . [cos(30° + 10°) + i . sen(30° + 10°)]
4
16 . cos –––– + –––– . k + i . sen  –––– + –––– . k ,
120° 360° 120° 360°
Resposta: z1 . z2 = 10 . (cos 40° + i . sen 40°) zk = 
4 4 4 4
z1 com k  {0, 1, 2, 3}, ou ainda:
43. —–
z2
zk = 2 . [cos(30° + 90° . k) + i . sen(30° + 90° . k)],
Resolução com k  {0, 1, 2, 3}.
z1 2
—– = —– . [ cos (30° – 10°) + i . sen (30° – 10°)] Assim sendo, as raízes quartas z0, z1, z2, z3 valem:
z2 5
z1 2 k = 0 ⇒ z0 = 2 . (cos 30° + i . sen 30°)
Resposta: —– = —– . (cos 20° + i . sen 20°)
z2 5 k = 1 ⇒ z1 = 2 . (cos 120° + i . sen 120°)

44. z
7 k = 2 ⇒ z2 = 2 . (cos 210° + i . sen 210°)
1
Resolução k = 3 ⇒ z3 = 2 . (cos 300° + i . sen 300°)
7
z = 27 . [cos (7 . 30°) + i . sen (7 . 30°)] c) Voltar para forma algébrica, se possível:
1

3
 ⇒z
7 1
z = 128 . [cos 210° + i . sen 210°]
1 z0 = 2 –––– + i . –– 0 = 3 + i
2 2
3 + i . – ––
7
1
z = 128 . – ––––
2
1
2   = – 643 – 64 i 1
 3
z1 = 2 – ––– + i . –––– ⇒z 1 =–1+ 3 i
2 2
Resposta: z = – 64
7
3– 64 i
1
3
45. Calcular (1 + 
3 i)7.

2
1
z2 = 2 – –––– – i . –––
2 ⇒z 2 =– 3 – i

Resolução
3
Sendo z = 1 +  3 i, temos  = 
1 + 3 = 2:
1
2 
z3 = 2 ––– – i . ––––
2 ⇒z 3 =1– 3 i

69
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 70

d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3 são os afixos das


raízes quartas de – 8 + 8 
3 i. Estes pontos são vértices de
um quadrado inscrito numa circunferência de raio 2 e
centro na origem.

Resposta: 
3 + i, 2i, –
3 + i, –
3 – i, –2i, 
3–i

49. (MODELO ENEM) – No conjunto dos números complexos, o


produto de todas as raízes quartas do número 16 resulta igual a
a) 16 b) – 16 c) 64 d) 16i e) – 16i
Resolução
Resposta: 
3 + i; – 1 + 
3 i; – 
3 – i e 1 – 
3i As raízes quartas de 16 são todos os números que elevados a
expoente 4 fornecem resultado igual a 16.
48. Calcular as raízes sextas de – 64 São eles: 2, – 2, 2i e – 2i
Resolução Observe que 24 = (– 2)4 = (2i)4 = (– 2i)4
a) Escrever o número z = – 64 na forma trigonométrica: O produto deles é 2 . (– 2) . (2i) (– 2i) = 16i2 = – 16
 = 64 Resposta: B
z = – 64 ⇒ z = – 64 + 0 i ⇒ 
 = 180°
Portanto, z = 64 (cos 180° + i . sen 180°)
50. Calcular as raízes quadradas de z = 3 + 4i
b) Aplicar a fórmula: Resolução
Sendo z = 3 + 4 i, temos  = 5, portanto:
  ,
6
zk = 
180° 360°
 
180° 360°
64 . cos —— + —— . k + i . sen —— + —— .k
6 6 6 6


3
cos  = ––
com k  {0, 1, 2, 3, 4, 5}, ou ainda: 5
⇒ não conseguimos obter  sem uma tabela.
zk = 2 [cos (30° + 60°k) + i . sen (30° + 60°k)], com 4
sen  = ––
5
k  {0, 1, 2, 3, 4, 5}.
Assim sendo, as raízes sextas z0, z1, z2, z3, z4, z5 valem: Em casos como este, por ser difícil trabalhar na forma trigo-
k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 30° + i . sen 30°) nométrica, o cálculo das raízes pode ser feito na própria forma al-
k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 90° + i . sen 90°) gébrica usando a definição de raiz. Seja zk = x + y i, com {x;y}  ,
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 150° + i . sen 150°) uma raiz quadrada de z = 3 + 4 i.
k = 3 ⇒ z3 = 2 (cos 210° + i . sen 210°) Por definição (x + y i)2 = 3 + 4i, portanto, x2 – y2 + 2xyi = 3 + 4i.
k = 4 ⇒ z4 = 2 (cos 270° + i . sen 270°) Da igualdade dos dois complexos acima, temos:
k = 5 ⇒ z5 = 2 (cos 330° + i . sen 330°)
 2xy
x2 – y2 = 3
c) Voltar para a forma algébrica, se possível: =4

 –—

+ i . —  = 
Resolvendo, em , o sistema acima, obtemos x = 2 e y = 1
3 1
z0 = 2 3+i
2 2 ou x = – 2 e y = – 1.
z1 = 2 (0 + i . 1) = 2 i As raízes quadradas de z = 3 + 4i são, pois: z0 = 2 + i, z1 = – 2 – i.
Resposta: 2 + i, – 2 – i


2
3 1
z2 = 2 – –— + i . —
2
 = –3 + i
51. Achar o conjunto verdade, em , da equação



z3 = 2 – —–
2
1
3 +i. – —
2
  = –
3–i 1 – 4i
x2 – 2x + ——– = 0
4
z4 = 2 [0 + i . (–1)] = – 2i
Resolução
z5 = 2 —–

2
 12  = 3 – i
3 +i. – —
a) Cálculo do Δ:
d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3, P4, P5 são os 1 – 4i
Δ = (–2)2 – 4 . 1 . ——–– ⇒ Δ = 4 – 1 + 4i ⇒ Δ = 3 + 4i
4
afixos das raízes sextas de – 64. Estes pontos são vértices de
um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio 2 e b) Cálculo de ± 
Δ:

centro na origem. De acordo com o exercício anterior, ± 


Δ = ± (2 + i)

70
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 71

c) Aplicando a Fórmula de Báskara: 53. (MODELO ENEM) – Os afixos das raízes n-ésimas (n ≥ 2) de um
número complexo z ≠ 0 são pontos de uma circunferência com


4+i
x1 = ——– n
–b ± 
Δ 2 ± (2 + i) 2 centro na origem do plano complexo, raio igual a 

z
e que
x = ——–—– ⇒ x = ——–—— –i
2a 2 x2 = —– dividem essa circunferência em n partes congruentes.
2 Então, a área do polígono cujos vértices são os afixos das raízes
sextas de 1 é
Resposta: V =  ——–
4+i
2
; – —
i
2 a) 
3 b) 2
3 c) 7
3 d) 4
3
3
3
e) –––––
2
Resolução
52. Achar o conjunto verdade, em , da equação x8 – 17x4 + 16 = 0
Resolução
Substituindo x4 = y, temosy2 – 17y + 16 = 0.
Resolvendo a equação em y, obtemos y = 1, y = 16.
Voltando para a variável x, temos: x4 = 1, x4 = 16.
Assim sendo:
a) se x4 = 1, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas de
1, a saber: 1, i, –1, –i.
b) se x4 = 16, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas O polígono regular cujos vértices são as raízes sextas de 1 é um
12
3 3
3
de 16, a saber: 2, 2i, –2, –2i. hexágono regular cujo lado mede 1. Sua área é 6 . ––––– = ––––– .
4 2
Resposta: V = {1, i, –1, –i, 2, 2i, –2, –2i}
Resposta: E

54. (MODELO ENEM) – Dado o complexo z = 4 – 3i, o módulo de z é: 61. (MODELO ENEM)
a) 1 b) 
7 c) 5 d) 7 e) n. d. a.

55. (MACKENZIE) – A solução da equação


z
+ z = 2 + i é um
número complexo de módulo:
5 5
a) — b) 
5 c) 1 d) 
5 e) —
4 —– 2
2
56. (MODELO ENEM) – O argumento principal do número complexo
Na figura acima, o ponto P é a imagem do número complexo z, no
z = – i é:
Plano de Argand-Gauss. Então, z é igual a:
π π 3π
a) 0 b) — c) — d) π e) —
4 2 2 
2 
2
a) 1 + 
3i b) 
3+i c) —– + —– i
2 2
57. O argumento do número complexo z = –2
3 + 2i é:
d)  e) — + 
1
3 +— 1 3 i
—– i —–
a) 120° b) 150° c) 210° d) 300° e) 330° 2 2 2 2

1+i
58. (FEI) – O argumento θ do número complexo z = ––––– é: 62. (MACKENZIE) – A forma trigonométrica do número complexo
1–i
i –
3 é:
π π π
a) θ = ––– b) θ = ––– c) θ = ––– π π π π
6 4 3 
a) 2 cos — + i . sen —
3 3  
b) 2 cos — + i . sen —
6 6 
π π
d) θ = ––– e) θ = –––
   
2π 2π 5π 5π
2 5 c) 2 cos —– + i . sen —– d) 2 cos —– + i . sen —–
3 3 3 3

 
59. (UNESP) – Considere os números complexos w = 2i e z = (1 + i). 5π 5π
e) 2 cos —– + i . sen —–
Determine: 6 6
– –
a) z2 e (w2 . z + w), em que z indica o conjugado de z;
b)
z
e
w
. Mostre que a sequência (1,
z
,
w
,
zw
,
w2
) é uma 63. Dados z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°), z2 = cos 10° + i . sen 10° e
progressão geométrica, determinando todos os seus termos e z3 = 4 (cos 60° + i . sen 60°), calcular
a sua razão.
6
a) z1 . z3 b) z2 c) z3 ÷ z1
60. (FEI) – Seja o número complexo z = 1 + 
3 i. 3
d) z1 ÷ z3 e) z1 . z2 f) (z1 . z2)3
Escreva o complexo z na forma trigonométrica.
71
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 72

64. Dados os números complexos:


a) o módulo de u + v é igual a 4
2.
z = 8 (cos 75° + i . sen 75°) e w = 2 (cos 15° + i . sen 15°),
pode-se dizer que: b) o módulo de u – v é igual a 2
2.
a) zw = 16 b) —z = 2 + 2  3i c) B pertence ao terceiro quadrante.
w
d) B pertence ao quarto quadrante.
z
c) — = 4 (sen 60° + i . cos 60°) d) zw = –16i
w e) o triângulo AOB é equilátero.

w
e) — = 2 + 2 
3i
z
68. (ALBERT EINSTEIN) – Sejam os números complexos
2. (cos 315° + i.sen 315°) e w = u2.
u = 2
65. (PUC – MODELO ENEM) – Geometricamente, o módulo de um Se P e Q são as respectivas imagens de u e w, no plano
número complexo z é dado pela distância da origem O do plano —
complexo, então a equação da reta perpendicular a PQ, traçada
complexo ao ponto imagem de z. Assim, dado o complexo
pelo seu ponto médio, é
z = 3 + 2i, considere o triângulo ABO, cujos vértices A e B são os
respectivos pontos imagem de z e z.i. É verdade que esse a) 3x + y + 2 = 0 b) 3x – y + 2 = 0
triângulo é c) x + 3y + 14 = 0 d) x – 3y + 14 = 0
a) equilátero. b) escaleno.
c) retângulo e isósceles. d) retângulo e não 1
69. (MACKENZIE) – O número complexo z = a + bi tal que z, ––– e
isósceles. z
e) isósceles e não retângulo. 1 – z tenham o mesmo módulo é

66. (FGV) – Observe o plano Argand-Gauss a seguir: 1 


3
a) z = ––– ± –––– i
2 2
b) z = 2 ±

3i

2 
3
c) z = 1 ± 3 i d) z = ––– ± –––– i
3 3

1 
2
e) z = ––– ± –––– i
3 3

70. (INSPER) – Seja z ∈  um complexo de módulo


z
e argumento θ,
θ ∈ ]− π, π]. Defina w ∈  da seguinte forma:
Elevando-se a 2015 o número complexo indicado nesse plano
w = log3
z
+ i . θ
Argand-Gauss, o afixo do número obtido será um ponto desse
π
plano com coordenadas idênticas e iguais a Se w = 2 + i . ––– , o valor de z10 é
2
a) 22015 b) 21007 c) 1 d) 2–2015
e) –2 1007 a) 910 b) −910 c) 910 . i d) −910 . i e) 1

  2 
67. (PUC) – No plano complexo de origem O, representado na figura n
71. (CESGRANRIO) – O menor n > 0, de modo que 1
3 +—
abaixo, o ponto A é a imagem de um número complexo u cujo —– i
2
módulo é igual a 4. seja real positivo, é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 12

72. (UEM) – Dado um número complexo z e um número natural


n
n ≥ 2, chama-se raiz enésima de z ( z) qualquer número
complexo ω tal que ωn = z. Entre os itens a seguir, assinale aquele
cujo número complexo ω é uma raiz sexta de z = – 64.
a) ω = – 2
b) ω não existe, pois não existe raiz par de número real negativo.
c) ω = 3i.
d) ω = – 
3 + i.
e) ω = 1 + 
3 + i.

73. Calcular as raízes


a) quadradas de – 4 b) cúbicas de 1
u c) cúbicas de 8i d) quartas de – 16
Se B é o ponto imagem do complexo v = –– , então é correto e) quartas de 16 f) sextas de 1
i
afirmar que: g) sextas de 64

72
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 73

10) C 11) E 12) C 13) a = 4, b   1 3 3 1


63) a) 8i b) ––– + ––– i c) 
3+i d) ––– – ––– i
14) D 15) C 16) A 17) D 2 2 4 4
18) A 19) A 20) E 21) A e) 1 + 
3i f) – 4 + 4 
3i

22) A 23) D 24) C 25) C 64) B 65) C 66) B 67) A


26) A 27) D 28) E 29) B 68) C 69) A 70) B 71) E
30) a)  z  = 2; Re(z) = 0 ou Im(z) = 0 b) (2; 0); (0;2); (– 2; 0); (0; – 2) 72) D

31) E 54) C 55) A 56) E 1 3 1 3


73) a) 2i; – 2i b) 1; – ––– + ––– i; – ––– – ––– i
57) B 58) D 2 2 2 2
––
59) a) z2 = 2i e w2 . z + w = – 4 + 6i c) 
3 + i; – 
3 + i; – 2i

b)  z  = 
2,  w  = 2. A sequência é (1; 
2; 2;2
2;4), que é uma d) 
2 + 
2 i; – 
2 + 
2 i; 
2 – 
2 i; – 
2 – 
2i
progressão geométrica de razão 
2. e) 2; 2 i; – 2; – 2 i
1 3 1 3 1 3 1 3
π π

60) z = 2 cos ––– + isen –––
3 3
 61) B 62) E
f) 1; –– + ––– i; – –– + ––– i; –1; – –– – ––– i; –– – ––– i
2 2 2 2 2 2 2 2

g) 2; 1 + 
3 i; – 1 + 
3 i; – 2; – 1 – 
3 i; 1 – 
3i

73
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 74

7
Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (, , , , )

1. (PUC – MODELO ENEM) – Numa divisão, sabe-se que o divi- 8. (UFSCar) – No dia do aniversário dos seus dois filhos gêmeos,
dendo é 427, e o quociente, 12. Calculando o divisor e o resto, Jairo e Lúcia foram almoçar em um restaurante com as crianças
conclui-se que e o terceiro filho, caçula do casal, nascido há mais de 12 meses.
a) o problema admite três soluções. O restaurante cobrou R$ 49,50 pelo casal, e R$ 4,55 por cada ano
b) o problema admite somente duas soluções. completo de idade das três crianças. Se o total da conta foi de
c) o problema admite somente uma solução. R$ 95,00, a idade do filho caçula do casal, em anos, é igual a
d) o problema não tem solução. a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
e) o problema admite infinitas soluções.
9. (FUVEST)
2. (PUC) – Na divisão do número 206 por um inteiro positivo n, a) Fatorar a4 + a2 + 1
obtêm-se quociente q e resto 60. Quantos pares de valores (n; q) b) Para que valores inteiros positivos de a o número a4 + a2 + 1
satisfazem as condições dadas? é primo?
a) Um. b) Dois. c) Três.
d) Quatro. e) Mais do que 4. 10. (UFPE) – Se x, y e z são inteiros positivos e satisfazem
xyz + xy + xz + yz + x + y + z = 384, quanto vale xyz?
3. Seja a um número natural tal que: a = 3m . 4n, com m, n  *. a) 200 b) 220 c) 230 d) 240 e) 250
Se 25a possui 60 divisores inteiros, calcular a.
11. Sabendo que n é inteiro positivo maior que 1, resolver a dupla
4. (PUC) – O número N = 2a . 3b é tal que o número de divisores de n(n + 1) < n + 3 e determinar para que
inequação n + 2 < ––––––––
N2 é o triplo do número de divisores de N. Portanto: n–1
a) há duas soluções. b) o problema é impossível. n(n + 1) é um inteiro positivo.
valores de n a expressão ––––––––
c) N = 144. d) há três soluções. n–1
e) o problema tem infinitas soluções.
12. (FGV) – Se calcularmos o valor de 295, iremos obter um número
5. (FUVEST) – Mostre que se m é um número ímpar, então natural N. O algarismo final (das unidades) desse número N vale:
m2 – 1 é divisível por 8. a) 4 b) 8 c) 2 d) 6 e) 5

6. (UFTM – MODELO ENEM) – Num determinado ano, o mês de 13. (ESPM – MODELO ENEM) – Uma conta de restaurante no valor
maio, que tem 31 dias, teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e de R$ 216,00 seria dividida igualmente entre um grupo de
5 domingos. Assim, nesse ano, o primeiro sábado do mês de amigos, dando para cada um deles, uma importância igual a um
abril, que tem 30 dias, ocorreu no dia número inteiro de reais, formado por 2 algarismos. No momento
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1 do pagamento, decidiu-se que essa conta seria dividida por um
número menor de pessoas, o que acabou resultando para cada
7. (PUC – MODELO ENEM) – Seja n um número qualquer, inteiro e um, uma importância formada pelos mesmos 2 algarismos
positivo. Se n é par, divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por anteriores, mas em ordem inversa. O número de pessoas que
3 e adicione 1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido deixou de pagar a conta foi:
até que se obtenha como resultado final o número 1. Assim, por a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
exemplo, se n = 12, tem-se:
12 → 6 → 3 → 10 → 5 → 16 → 8 → 4 → 2 → 1 14. (PUC) – São dados os conjuntos: A = {x  
x < 20} e
Ou seja, foram necessárias 9 passagens até obter-se o resultado B = {x  
10 < x < 30}. Sabe-se que mmc (x, 21) = 126 e que
1. Nessas condições, se n = 11, o número de passagens necessá- mmc (x, 45) = 90. Podemos afirmar que:
rias para obter-se o resultado final 1 será a) x  A  B b) x  (A – B) c) x  A
a) 7 b) 8 c) 11 d) 14 e) 17 d) x  (B – A) e) x  B

74
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 75

15. (PUC) – Sabe-se que n . p = 756 e que mdc (n,p) = 6. Portanto: 25. Se o número complexo z = 1 + i é uma das raízes da equação x8 = a,
a) n = 21 e p = 36 o valor de a é:
b) n = 84 e p = 9 a) 4 b) 16 c) 128 d) 16i e) 128i
c) n = 6 e p = 126 ou n = 18 e p = 42
26. A expressão (in+1 + in)4, com n   e i2 = – 1, é igual a:
d) n = 28 e p = 27 ou n = 63 e p = 12
a) 1 b) 4in c) 4 d) – 4 e) – 4 . in
e) n = 12 e p = 63 ou n = 21 e p = 36
Observação: Supor p > n. (2 + i)101 . (2 – i)50
27. (MACKENZIE) – Simplificando —–—––—————– , obtém-se:
(–2 – i)100 . (i – 2)49
16. Ao multiplicar dois números positivos, um dos quais é maior que a) 1 b) 2 + i c) 2 – 1 d) 5 e) –5
o outro em 36 unidades, o aluno cometeu um erro, diminuindo de
28. (ITA) – Suponhamos que z1 = a + xi e z2 = a + yi, a ≠ 0, x ≠ 0,
8 unidades o algarismo das dezenas do produto. Em seguida,
são dois números complexos tais que z1 . z2 = 2. Então temos,
com objetivo de tirar a prova da operação realizada, dividiu o pro-
sendo a, b, x, y reais:
duto pelo menor dos fatores e encontrou quociente 53 e resto 4.
(Obs.: z– indica o conjugado de z)
Assinale, entre as escolhas abaixo, aquela que representa o
a) z = –z e a2 + x2 = a2 + y2 = 
1 2 2
produto entre os dois números. –
b) –z1 = z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = 
2
a) 1197 b) 1045 c) 1357 d) 1120 e) 1276 –
c) z1= z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = 2
d) z1 + z2 = 2a e a2 + y2 = 4
17. Determinar o menor número natural x, de modo que 1260 . x = n3,
e) –z1 + –z2 = 2a e a2 + x2 = a2 + y2 = 4
com n  *.

29. Das afirmativas:


18. (PUC – MODELO ENEM) – A função de Euler Ø é definida para
I. Dois números complexos conjugados possuem o mesmo
todo natural n > 1 da seguinte maneira: Ø(n) é o número de
módulo.
números naturais primos com n e menores que n. Quanto vale
II. O quadrado da unidade imaginária é igual a um.
Ø(12)?
III. O módulo da unidade imaginária é igual a um.
a) 4 b) 5 c) 3 d) 6 e) 0
a) Todas são verdadeiras.
b) Todas são falsas.
19. “Dizemos que um número inteiro a > 1 é perfeito se, e somente
c) Somente a segunda é verdadeira.
se, a soma de seus divisores positivos é igual a 2a.”
d) Apenas uma delas é falsa.
a) Mostrar que 6 é perfeito.
e) Somente a terceira é verdadeira.
b) Mostrar que 28 é perfeito.
c) Mostrar que 56 não é perfeito. 30. Considere a família de curvas do plano complexo, definida por

 —z  = C, em que z é um complexo não nulo e C é uma


1
Re
20. (FUVEST)
a) Entre as frações com denominador 10, qual a que mais se constante real positiva. Para cada C, temos uma
aproxima de 2π? a) circunferência com centro no eixo real e raio igual a C.
b) Achar um número inteiro k tal que 0 < 100 – 2kπ < 2π
1 .
b) circunferência tangente ao eixo real e raio igual a –—–
1 1–i 2C
21. Se a = ––––– , b = ——– e c = (b – i)2, em que i = 
 então ac
–1,
1+i 1+i 1
c) circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a –—– .
é igual a: 2C
a) 1 – i b) – 4 c) i d) 1 + i e) 4 1
d) circunferência com centro no eixo real e raio igual a — .
C
22. Seja a um número real tal que o número complexo 2 – ai é imagi-
——–– 1
e) circunferência com centro na origem e raio igual a — .
nário puro. Portanto: 1 + 2ai C
a) a = 1 ou a = –1 b) a = 2 ou a = –2 c) a = 0
31. O conjunto de todos os números complexos z, z ≠ 0, que
d) a = 
2 e) a = –
2
|
satisfazem a igualdade z + 1 + i = | || z | – | 1 + i || é:
23. (PUC) [(1 – i)3 + i157](1 + i5)–1 é igual a:
 

a) z  : arg z = —– + 2kπ, k  
i–3 i 1 4
a) ——– b) — c) – ––
2 2 2 π
1+ i 1–i
b) z  : arg z = —4 + 2kπ, k  
d) –—–– e) —–––
2 2
c) z  :
z
= 1 e arg z = —π6 + kπ, k  
24. Sabendo-se que (1 + i)2 = 2i, então o valor da expressão
y = (1 + i)48 – (1+ i)49 é:
d) z  :
z
= 2 e arg z = —4π + 2kπ, k  
c) 224 . i
z  : arg z = —4 + kπ, k  
a) 1 + i b) –1 – i π
e)
d) 248 .i e) –224 .i

75
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 76

πi
(2, 0), é uma circunferência.
––
2
32. (ITA) – As raízes de ordem 4 do número z = e , em que i é a b) Ache a equação da reta que passa pelo ponto (– 2, 0) e é
unidade imaginária, são: tangente àquela circunferência.
1 + 4k
a) zk = cos k + i . sen k, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
8 35. (FUVEST) – Entre os números complexos z = a + bi, não nulos,
1 + 3k π
b) zk = eik, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3 que têm argumento igual a — , aquele cuja representação geo-
8 4
métrica está sobre a parábola y = x2 é:
c) zk = eik, em que k = 4kπ, com k = 0,1, 2, 3
a) 1 + i b) 1 – i c) –1 + i
1 + 4k d) 
2 + 2i e) – 
2 + 2i
d) zk = eik, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
2
1 + 4k 36. (UNICAMP) – Um triângulo equilátero, inscrito numa circunferên-
e) zk = eik, em que k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
4 cia de centro na origem, tem como um de seus vértices o ponto
Observação: exi = cos x + i . sen x do plano associado ao número complexo 
3 + i.
a) Que números complexos estão associados aos outros dois
33. Sabe-se que eix = cos x + i . sen x, x  . Assinalar a falsa: vértices do mesmo triângulo? Faça a figura desse triângulo.
πi

2
π π b) Qual a medida do lado desse triângulo?
a) e = cos — + i . sen —
2 2
b) eπi = cos π + i . sen π
37. (ITA) – Considere as afirmações a seguir:
3πi
—–
2 3π 3π I. Se z e w são números complexos tais que z – iw = 1 – 2i e
c) e = cos ––– + i . sen —–
2 2
w – z = 2 + 3i, então z2 + w2 = –3 + 6i.
d) e2πi = –1 II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem
e) e3πi = –1 2 | z |2 + z2 = 4 + 2i é igual a zero.
III. Se z = 1 – i, então z59 = 229 (–1 + i).
34. (FUVEST) – Se z = x + iy é um número complexo, o número É (são) verdadeira(s)
real x é chamado parte real de z e é indicado por Re(z), ou seja, a) apenas I.
Re (x + iy) = x. b) apenas I e II.
a) Mostre que o conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem a c) apenas I e III.

 
z + 2i 1 d) apenas II e III.
equação Re ——–– = — , ao qual se acrescenta o ponto
z–2 2 e) I, II e III.

1) A 2) B 3) 48 4) A 63
20) a) ––– b) k = 15 21) B 22) A
10
5) Se m = 2k + 1, k  , então
m2 – 1= (2k + 1)2 – 1 = 4k2 + 4k + 1 – 1 = 4 k (k + 1)
23) A 24) E 25) B 26) D
Como k (k + 1) é par (produto de dois inteiros consecutivos),
resulta que m2 – 1 = 4 . 2p, p  , isto é, m2 – 1 é múltiplo de 8. 27) E 28) C 29) D 30) C

6) B 7) D 8) D 31) A 32) A 33) D

9) a) (a2 + a + 1) (a2 – a + 1) b) a = 1
34) a) Se z = x + yi, com z ≠ 2, então:
10) D 11) n > 3; n = 2 ou n = 3 12) B
z + 2i x + yi + 2i x + (y + 2)i
––––––– = ––––––––––– = –––––––––––– =
13) C 14) A 15) C 16) A z–2 x + yi – 2 (x – 2) + yi

17) 7350 18) A [x + (y + 2)i] . [(x – 2) – yi]


= –––––––––––––––––––––––––– =
[(x – 2) + yi] . [(x – 2) – yi]
19) a) A soma dos divisores positivos de 6 é 1 + 2 + 3 + 6 = 12 = 2.6.
x(x – 2) + y(y + 2) + [(y + 2)(x – 2) – xy]i
b) A soma dos divisores positivos de = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– =
28 é 1 + 2 + 4 + 7 + 14 + 28 = 56 = 2.28. (x – 2)2 + y2
c) A soma dos divisores positivos de 56 é x2 – 2x + y2 + 2y 2x – 2y – 4
= –––––––––––––––––– + –––––––––––––––– . i
1 + 2 + 4 + 7 + 8 + 14 + 28 + 56 = 120 ≠ 2.56. 2
x – 4x + 4 + y 2 x – 4x + 4 + y2
2

76
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 77

35) A
z + 2i 1

Se Re –––––––
z–2
 = –– então:
2
36)
x2 + y2
– 2x +2y 1
––––––––––––––––– = –– ⇔
2 2
x + y – 4x + 4 2

⇔ 2x2 + 2y2 – 4x + 4y = x2 + y2 – 4x + 4 ⇔

⇔ x2 + y2 + 4y + 4 = 8 ⇔ x2 + (y + 2)2 = 8
A equação x2 + (y + 2)2 = 8 representa a circunferência de
centro (0; – 2) e raio 2
2, com excessão do ponto (2;0), pois
z ≠ 2.

a) – 
3 + i; – 2i b) 2
3

37) B

b) y = x + 2

77
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 78

8
Álgebra
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS

1. Sequências Lei de recorrência


Definição Fornece o 1o. termo a1 e expressa um termo qualquer
an + 1 em função do seu antecedente an.
Chama-se sequência de números reais, ou
simplesmente sequência real, a qualquer função f de * Por exemplo, na sequência:
em .
a1 = —1
3 , temos:
an + 1 = 2 . an; n  *

1 2
a2 = 2 . a1 = 2 . –– = ––
3 3
2 4
a3 = 2 . a2 = 2 . –– = ––
3 3
4 8
a4 = 2 . a3 = 2 . –– = ––
3 3

Notação 1 2 4 8
A sequência f : * →  tal que f(n) = an será
Portanto: (an) =  ––; ––; ––; ––; ... 
3 3 3 3
indicada por: f = (an) = (a1; a2; a3; ...; an ; ...)
Os números a1; a2; a3; ...; an; ... são chamados 3. Classificação das sequências
termos da sequência. Sequências monotônicas
• (an) é estritamente crescente se, e somente se,
2. Lei de formação an < an+1, n  *.
das sequências • (an) é crescente se, e somente se, an ≤ an+1, n  *.
Termo em função da posição
• (an) é estritamente decrescente se, e somente se,
Expressa an em função de n. Por exemplo: na se- an > an+1, n  *.
quência an = 2n + 1, n  *, temos:
• (an) é decrescente se, e somente se, an ≥ an+1,
a1 = 2 . 1 + 1 = 3 n  *.
a2 = 2 . 2 + 1 = 5 • (an) é constante se, e somente se, an = an+1, n  *.
a3 = 2 . 3 + 1 = 7
Sequências alternantes
a4 = 2 . 4 + 1 = 9
Uma sequência (an) é alternante se, e somente se,
Portanto: (an) = (3, 5, 7, 9, ...).
(an) não é monotônica.

78
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 79

1. Dada a sequência f : * → , tal que f(n) = n2 – 3n, determinar os 3. Achar uma fórmula que forneça o termo geral da sequência:

 –––; –––; –––; –––; ... 


quatro primeiros termos. 1 2 3 4
Resolução 2 3 4 5
f(1) = 12 – 3 . 1 = – 2;
Resolução
f(2) = 22 – 3 . 2 = – 2; Observando-se que:
f(3) = 32 – 3 . 3 = 0; 1 1 2 2 3 3
a1 = –– = –––––– a2 = –– = –––––– a3 = –– = ––––––
2 1+1 3 2+1 4 3+1
f(4) = 42 – 3 . 4 = 4 ;
n
f = (– 2, – 2, 0, 4, ...) conclui-se que: an = ––––––
n+1

4. Obter uma lei de recorrência que forneça os termos da seguinte


2. Dada a sequência f : * → , tal que
sequência: (1; 3; 7; 15; 31; 63; ...)


a1 = 1; a2 = 1 Resolução
, determinar o sexto termo.
an + 1 = an + an – 1 a1 = 1
a2 = 2 . 1 + 1 = 2 . a1 + 1
Resolução
a3 = 2 . 3 + 1 = 2 . a2 + 1
a3 = a2 + a1 = 1 + 1 = 2 a4 = 2 . 7 + 1 = 2 . a3 + 1
a4 = a3 + a2 = 2 + 1 = 3 a5 = 2 . 15 + 1 = 2 . a4 + 1
a5 = a4 + a3 = 3 + 2 = 5


a1 = 1
a6 = a5 + a4 = 5 + 3 = 8 Logo:
an + 1 = 2 . an + 1

5. Classificar quanto à monotonicidade as sequências dadas a seguir: 7. A sequência (a1, a2, a3, ... an, ...) é tal que a1 = 1, a2 = 3 e
an+2 = an + an+1; n  *. A soma dos 5 primeiros termos desta
a) f(n) = 2n + 3; n  * sequência é:
n a) 11 b) 22 c) 25 d) 26 e) 44
 ––2  ; n  *
1
b) f(n) =

8. (UNIP – MODELO ENEM) – A sequência (a1, a2, a3, …, an, …) é


a
a1 = 2
c)
n+1 = an + 3; n  * 1
definida por an = 1 – –––––– , ∀n ∈ *. O produto dos noventa e
n+1
a
a1 = 2
d)
n+1 = an – 3; n  * nove primeiros termos desta sequência é:
a) 99 b) 0,99 c) 0,01 d) 0,09 e) 0,9
e) (1; 2; 2; 3; 4; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 8;...)

f) (7; 7; 6; 3; 3; 1; – 1; – 1; – 3; – 5; – 5;...)
9. (ESPM – MODELO ENEM) – O 15o. termo da sequência de
g) an = (–1)n . n; n  * frações

 –––; –––; –––; –––; –––– ...  vale:


1 2 4 8 16
6. (FATES – MODELO ENEM) – Considere as seguintes sequências
de números: 2 3 4 5 6
I) 3, 7, 11,...
II) 2, 6, 18,... a) 2048 b) 1024 c) 832 d) 768 e) 512
III) 2, 5, 10, 17,...
10. (U.E.Londrina) – Sejam as sequências de termos gerais
Os números que continuam cada uma das sequências na ordem
dada devem ser, respectivamente: an = 2n + 1; bn = 2n e cn = an . bn + 1, em que n ∈ *. O vigésimo
a) 15, 36 e 24; b) 15, 54 e 24; termo da sequência de termo geral cn é:
c) 15, 54 e 26; d) 17, 54 e 26;
a) 400 b) 841 c) 882 d) 1722 e) 1764
e) 17, 72 e 26.

79
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 80

4. Definição de 6. Termo geral de uma P.A.


Progressão Aritmética Seja (an) uma P.A. com primeiro termo a1 e razão r.
Sejam a e r dois números reais. Chama-se Pro- Da definição de P.A., temos:
gressão Aritmética (P.A.) a sequência (an) tal que: a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
a =a
 a1n + 1 = an + r , n  *
a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r

e assim por diante
Observe que, na progressão aritmética, cada termo, a
Estas igualdades sugerem que, numa progressão arit-
partir do segundo, é obtido adicionando-se r ao termo
mética, o termo de ordem n é igual à soma do primeiro
anterior.
termo com o produto de (n – 1) pela razão, ou seja:
O número real r é chamado razão da P.A.
Segue-se da definição que: an = a1 + (n – 1) . r , n  *
r = an+1 – an , n  N*
Obs.: a demonstração desta propriedade pode ser
feita utilizando o Princípio da Indução Finita.
Por exemplo, na P.A. (2; 5; 8; 11; 14;...), temos: Se an e am são dois termos quaisquer de uma P.A.,
r = 5 – 2 = 8 – 5 = 11 – 8 = 14 – 11 = ... = 3 da fórmula do termo geral, temos:

an = a1 + (n – 1) . r
5. Classificação de uma P.A.
Se (an) é uma P.A., então:


am = a1 + (m – 1) . r
––––––––––––––––––––––––
a) (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0. an – am = n . r – r – mr + r ⇔ an – am = n . r – m . r
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0.
Portanto: an = am + (n – m) . r
c) (an) é constante ⇔ r = 0.

11. (PUC) – Considere a progressão aritmética (a1, a2, a3, ...) com 13. Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27.
a1 + a5 = 9 e a2 + a3 = 8. Quanto vale a10? Calcular a5.
Resolução Resolução


5 Utilizando a fórmula an = am + (n – m) . r, que relaciona dois

 
a1 + a5 = 9 2a1 + 4r = 9 a1 = –––
I) ⇔ ⇔ 2 termos quaisquer de uma P.A., temos:
a1 + a3 = 8 2a1 + 3r = 8 r=1 a4 = 12

5 23
II) a10 + 9r ⇔ a10 = ––– + 9 . 1 ⇔ a10 = –––
a9 = 27
a9 = a4 + (9 – 4) . r
 ⇒ 27 = 12 + 5 . r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3

2 2
Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos: a5 = 12 + 3 = 15
23
Resposta: a10 = ––– Resposta: a5 = 15
2

14. Sabendo que, numa P.A., an = 44, a1 = 4 e r = 5, determinar n.


12. Calcular o vigésimo termo da progressão aritmética (5; 9; 13; ...).
Resolução
Resolução

 ⇒ 44 = 4 + (n – 1) . 5 ⇔
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos: an = 44; a1 = 4; r = 5
a1 = 5 an = a1 + (n – 1) . r
r=4
a20 = a1 + 19 . r

⇒ a20 = 5 + 19 . 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81 ⇔ 40 = (n – 1) . 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9

Resposta: n = 9
Resposta: a20 = 81

80
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 81

15. Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57 e escrever a P.A. 16. Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo
que estão em progressão aritmética.
correspondente com primeiro termo igual a 2.
Resolução
Resolução
Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57, nesta ordem, é
construir uma P.A. em que a1 = 2 e a12 = 57, pois:

14243
(2, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, 57)
↑ ↑
a1 10 termos a12

Representando os ângulos por x – r, x, x + r, com r > 0, e


Assim sendo, já que an = a1 + (n – 1) . r, temos:
lembrando que a soma dos ângulos internos de um triângulo é
a1 = 2


180°, temos:
a12 = 57 ⇒ 57 = 2 + 11 . r ⇔ r = 5

x + r = 90°  x + r = 90° ⇔  r = 30°


a12 = a1 + (12 – 1) . r (x – r) + x + (x + r) = 180° x = 60° x = 60°

Se a1 = 2 e r = 5, a progressão aritmética é (2; 7; 12; ...) Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°
Resposta: (2; 7; 12; 17; ...)
Resposta: 30°, 60° e 90°

17. (UFRN – MODELO ENEM) – Um atleta iniciou seu treinamento a) 4 877 b) 4 640 c) 4 726
correndo 3 km e pretende aumentar essa distância diariamente, d) 5 195 e) 5 162
em progressão aritmética, de modo que, no 15o. dia, ele esteja
correndo 10 km. Para atingir seu objetivo, o atleta deverá correr a 23. (UFABC – MODELO ENEM) – Atualmente, um quarto da popu-
mais, por dia: lação mundial, que corresponde a 1,5 bilhão de pessoas, não tem
a) 500 m b) 600 m c) 200 m d) 400 m acesso à água potável. A previsão é de que em 2025, dois terços
da humanidade estarão nesta mesma situação. (JB Ecológico,
18. (SANTA FÉ DO SUL) – O trigésimo primeiro termo de uma P.A.
junho de 2007)
(progressão aritmética) de 1o. termo igual a 2 e razão 3 é:
Suponha que a população mundial cresça, até 2025, em progres-
a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 102
são aritmética, na qual p1 é a população mundial atual, p2, a popu-
19. (FMU) – O primeiro termo de uma progressão aritmética, com lação mundial em 2008, p3, a população mundial em 2009, e assim
a7 = 12 e razão igual a 5, é: sucessivamente. Se p2 = 6,095 bilhões de pessoas, pode-se
a) – 18 b) 18 c) 42 d) – 42 e) 2 afirmar, de acordo com a previsão, que o número de habitantes da
Terra, em 2025, que não terão acesso à água potável será igual a
20. (OSEC) – A razão r da sucessão aritmética (a1; a2; a3; …; an; …)
em que a2 = 14 e a62 = – 346 é igual a: a) 5,14 bilhões. b) 5,23 bilhões. c) 5,44 bilhões.
a) – 8 b) – 5 c) – 7 d) – 4 e) – 6 d) 5,81 bilhões. e) 6,04 bilhões.

21. (UNESP – MODELO ENEM) – Um viveiro clandestino com quase 24. (MODELO ENEM) – Um restaurante inaugurado em 1o. de março
trezentos pássaros foi encontrado por autoridades ambientais. serviu 20 refeições no primeiro dia de funcionamento. Seu proprie-
Pretende-se soltar esses pássaros seguindo um cronograma, de tário notou que a cada dia servia três refeições a mais que no dia
acordo com uma progressão aritmética, de modo que no primeiro anterior e pretende atingir a meta de 152 refeições diárias. Saben-
dia sejam soltos cinco pássaros, no segundo dia sete pássaros, do-se que 1o. de março foi segunda-feira e que o restaurante não
no terceiro nove, e assim por diante. Quantos pássaros serão abre ao domingos, o dia da semana no qual se atingiu a meta foi
soltos no décimo quinto dia? a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira
a) 55 b) 43 c) 33 d) 32 e) 30 d) quinta-feira e) sexta-feira

22. (UNESP) – A figura indica o padrão de uma sequência de grades,


25. (MACKENZIE) – A soma do primeiro com o quarto termo de uma
feitas com vigas idênticas, que estão dispostas em posição
progressão aritmética é 9. Se a razão é igual a 4/3 do 1o. termo, o
horizontal e vertical. Cada viga tem 0,5 m de comprimento. O
terceiro termo será:
padrão da sequência se mantém até a última grade, que é feita
13 11 7 15 3
com o total de 136,5 metros lineares de vigas. a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 2 2

26. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Numa progressão aritmética em


que a soma do 7o. com o 12o. termo é igual a 52 e a soma do 5o.
O comprimento do total de vigas necessárias para fazer a sequên- com o 23o. termo é igual a 70, o primeiro termo é
cia completa de grades, em metros, foi de a) 2 b) 5 c) 7 d) 9 e) 23

81
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 82

27. (ALBERT EINSTEIN) – Suponha que, em certo país, observou-se 30. (MACKENZIE) – O enésimo termo da P.A.(1,87; 3,14; 4,41; ...) é:
que o número de exames por imagem, em milhões por ano, havia a) 1,27 n2 + 0,6 b) 1,27 n + 0,6
crescido segundo os termos de uma progressão aritmética de c) 1,27 + 0,6 n d) 1,27 – 0,6 n
razão 6, chegando a 94 milhões/ano, ao final de 10 anos. Nessas e) 1,27 + n
condições, o aumento percentual do número de tais exames, des-
de o ano da observação até ao final do período considerado, foi de 31. (MAUÁ) – Determine o número total de múltiplos de 15
a) 130%. b) 135%. c) 136%. d) 138%. compreendidos entre 1492 e 3427.

28. Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 e 98,


32. (FGV) – As prestações de um financiamento imobiliário cons-
obtém-se uma progressão aritmética cujo quinto termo vale
tituem uma progressão aritmética na ordem em que são pagas.
a) 45 b) 52 c) 54 d) 55 e) 57
Sabendo que a 15a. prestação é R$ 3 690,00 e a 81a. prestação é
29. (FGV) – Seja f uma função de * →  tal que R$ 2 700,00, o valor da 1a. prestação é
2 . f(n) + 1 a) R$ 3 800,00 b) R$ 3 850,00
f(n + 1) = –––––––––– e f(1) = 2. Nessas condições, f(101) é igual a
2 c) R$ 3 900,00 d) R$ 3 950,00
e) R$ 4 000,00
a) 49 b) 50 c) 51 d) 52 e) 53

7. Propriedade de três termos


consecutivos de uma P.A.
123 123
a1, ....................., ap, ...................., ak, ......................., an

(p – 1) termos (n – k) termos
Numa P.A., (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão
Se ap e ak são termos equidistantes de a1 e an, então:
r, temos:
p–1=n–k ⇒ p+k=1+n
a  a =a
ap = ap –1 + r ap = ap–1 + r
⇔ 
p +1 = ap + r p p+1–r Propriedade de dois termos
–––––––––––––––– equidistantes dos extremos de uma P.A.
2ap = ap –1 + ap+1
Numa P.A. de razão r, sendo ap e ak termos equi-
ap – 1 + ap + 1 distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n,
Portanto: ap = ––––––––––––– temos:
2
ap + ak = a1 + (p – 1) . r + a1 + (k – 1) . r =
Cada termo, a partir do segundo, é a média arit-
mética entre o termo anterior e o termo posterior. = a1 + a1 + (p + k – 2) . r =
= a1 + a1 + (1 + n – 2) . r =
8. Termos equidistantes
dos extremos = a1 + a1 + (n – 1) . r = a1 + an

Definição Logo ap + ak = a1 + an
Dois termos são chamados equidistantes dos extre-
mos se o número de termos que precede um deles é igual A soma de dois termos equidistantes dos extremos
ao número de termos que sucede o outro. é igual à soma dos extremos.

33. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números 34. Sabendo-se que a soma do terceiro e do décimo nono termo de
em P.A. nesta ordem. uma P.A. é igual a 100, determinar o décimo primeiro termo.
Resolução Resolução
Como os três números em P.A. são termos consecutivos, o termo Do enunciado, temos: a3 + a19 = 100.
do meio é média aritmética dos outros dois. Por outro lado, da propriedade dos termos equidistantes dos ex-
Assim: tremos de uma P.A., vem:
(2x – 3) + (3x + 1) a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
2x + 1 = ––––––––––––––––– ⇔ 4X + 2 = 5X – 2 ⇔ x = 4
2 Logo: a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
Resposta: x = 4

82
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 83

35. (MACKENZIE) – O valor de r para que a sequência da medida do menor, então a diferença entre a medida do maior
(r – 1, 3r – 1, r – 3, ...) seja uma P.A. é: ângulo e a soma das medidas dos outros dois é:
1 1 π 2π 4π 2π π
a) – 1 b) – ––– c) 1 d) ––– e) 2 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 9 9 9 3 2

40. (PUC) – Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área de


36. (FEI) – Uma empresa vendeu 6 200 unidades de certo produto em
um quadrado estão em P.A., nessa ordem. O lado do quadrado
2005 e 7 920 unidades do mesmo produto em 2007. Se desde
mede:
2005 a venda anual desse produto vem aumentando segundo
a) 
2 b) 2
2–1 c) 1 + 
2
uma progressão aritmética, então o número de unidades vendidas
em 2010 foi igual a: d) 4 e) 2
2
a) 10 200 b) 9 800 c) 10 500
d) 11 200 e) 11 500 41. Se a1 = (x – 1)3 e an = (x + 1)3 são termos de uma progressão arit-
mética de 100 termos e de razão não nula, então a9 + an – 8 é igual
37. (FUVEST) – Em uma progressão aritmética de termos reais, os a:
três primeiros termos são: 1 – a, – a, 
11 – a. O quarto termo a) 2x3 + 6x b) 2 c) 2x(x2 + 3x)
desta P.A. é: d) 2x3 e) 2x(x + 3)
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
42. (UFSC) – Numa P.A. de n termos, a soma do primeiro com o de
38. (UNICAMP) – Se (a1, a2, …, a13) é uma progressão aritmética (PA) ordem n é 120. A soma do sexto termo com o de ordem n – 5 é:
cuja soma dos termos é 78, então a7 é igual a
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 a) 120 b) 60n c) 90

39. (FATEC) – Se as medidas dos ângulos de um triângulo estão em 120 (n + 1)


d) ––––––––––– e) 120n
progressão aritmética e a medida do maior ângulo é o quíntuplo n

9. Soma dos n primeiros (a1 + an) . n


termos de uma P.A. Logo, temos: Sn = –––––––––––
2
Sendo (an) uma P.A. e Sn a soma dos n primeiros
termos, temos:
10. Progressão harmônica (P.H.)
+  Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an–2 + an–1 + an
Sn = an + an–1 + an–2 + ... + a3 + a2 + a1 Seja (an) uma sequência de termos não nulos.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– A sequência (an) é uma Progressão Harmônica (P.H.)
2 Sn = (a1 + an) + (a2 + an–1) + (a3 + an–2) + ... + (an + a1)
 
1
se, e somente se, a sequência ––– é uma Progressão Arit-
Da propriedade de dois termos equidistantes dos an
extremos, temos: a2 + an–1 = a3 + an–2 = ........... = a1 + an. mética (P.A.). Isto é, a sequência (a1, a2, a3, ..., an, ...) é
Portanto, uma P.H. se, e somente se, a sequência:
2Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an) ⇔
–––, –––, –––, … , –––, …  é uma P.A.
1 1 1 1
⇔ 2Sn = (a1 + an) . n a a a a
1 2 3 n

43. Obter a P.A. em que a soma dos n primeiros termos é 3n2, n  *. 44. Determinar a soma dos n primeiros termos da progressão
Resolução
 —–––, —––––, —––––, ... .  .
1–n 2–n 3–n
aritmética
Se Sn = 3n2, n  *, para n = 1 e n = 2, temos: n n n
n = 1 ⇒ S1 = a1 = 3 . 12 = 3 ⇒ a1 = 3 Resolução
n = 2 ⇒ S2 = a1 + a2 = 3 . 22 = 12 ⇒ a1 + a2 = 12 ⇒ 3 + a2 = 12 ⇒ a2 = 9 A razão da P.A. é:
Se a1 = 3 e a2 = 9, então r = 9 – 3 ⇒ r = 6 2–n 1–n 2–n–1+n 1
r = —–––— – —–—– ⇔ r = —————––— ⇔ r = –––
Resposta: (3, 9, 15, ...) n n n n

83
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 84

1–n 1 an = a1 + (n – 1) . r an = 2 + (n – 1) . 3 (I)

 
Se a1 = —––––, r = —– e an = a1 + (n – 1) . r, então,
n n
(a1 + an) . n ⇒ (2 + an) . n
1–n 1 1–n+n–1
an = ——— + (n – 1) . —- ⇔ an = —–————— ⇔ an = 0 Sn = ————–––– 57 = –—————– (II)
n n n 2 2
1–n (a1 + an) . n
Se a1 = —––––, an = 0 e Sn = —————––, então,
n 2 Substituindo (I) em (II), temos:
114 = (2 + 3n – 1) . n ⇔ 3n2 + n – 114 = 0
   
1–n 1–n
–––––– + 0 . n —–—- . n
n n 1–n
Sn = ———————–– ⇔ Sn = ——————–- ⇔ Sn = —–––– Resolvendo-se a equação do 2o. grau, obtém-se:
2 2 2
1–n 19
Resposta: Sn = ——–– n = 6 ou n = – –––. A solução possível é, somente, n = 6,
2 3
pois n  *. Substituindo em (I), temos:
45. Em uma P.A., são dados a1 = 2, r = 3 e Sn = 57. Calcular an e n.
Resolução a6 = 2 + (6 – 1) . 3 ⇔ a6 = 17
Com os dados, podemos montar o sistema Resposta: n = 6 e a6 = 17

46. (FGV) – Carlos tem oito anos de idade. É um aluno brilhante,


porém comportou-se mal na aula, e a professora mandou-o cal-
cular a soma dos mil primeiros números ímpares. Carlos resolveu
o problema em dois minutos, deixando a professora impressio-
nada. A resposta correta encontrada por Carlos foi:
a) 1.000.000 b) 512.000 c) 1.210.020
d) 780.324 e) 2.048.000 Se Tn representa o n-ésimo número triangular, então T1 = 1, T2 = 3,
T3 = 6, T4 = 10, e assim por diante. Dado que Tn satisfaz a relação
47. (CEFET) – A soma dos múltiplos de 7 compreendidos entre 100 Tn = Tn–1 + n, para n = 2,3,4,..., pode-se deduzir que T100 é igual a
e 250 é igual a: a) 5 050 b) 4 950 c) 2 187 d) 1 458 e) 729
a) 3325 b) 3850 c) 3500
52. (FATEC) – Observe a sequência de figuras.
d) 3825 e) 3675

48. (VUNESP) – A soma dos 11 primeiros termos de uma progressão


aritmética é 1474. O sexto termo dessa progressão é:
a) 126 b) 130 c) 134
d) 138 e) 142

49. (UNIFESP) – Uma pessoa resolve caminhar todos os finais de


tarde. No 1o. dia de caminhada, ela percorre uma distância de x
metros. No 2o. dia, ela caminha o dobro do que caminhou no 1o.
dia; no 3o. dia, caminha o triplo do que caminhou no 1o. dia, e assim
por diante. Considerando o período do 1o. ao 25o. dia, ininterruptos,
ela caminhou um total de 243 750 metros.
a) Encontre a distância x percorrida no 1o. dia.
b) Verifique quanto ela terá percorrido no 30o. dia.

50. (FGV) – A soma de todos os inteiros entre 50 e 350 que possuem


o algarismo das unidades igual a 1 é
A primeira figura é um triângulo retângulo cinza. A partir da segun-
a) 4 566 b) 4 877 c) 5 208 d) 5 539 e) 5 880
da, cada nova figura foi obtida por uma composição, utilizando a
figura imediatamente anterior na sequência, seguindo sempre o
51. (UNIFESP) – “Números triangulares” são números que podem mesmo critério.
ser representados por pontos arranjados na forma de triângulos Nessas condições, o número de triângulos brancos da oitava
equiláteros. É conveniente definir 1 como o primeiro número trian- figura, independentemente do tamanho deles, é
gular. Apresentamos a seguir os primeiros números triangulares. a) 121 b) 364 c) 1 093 d) 3280 e) 9841

84
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 85

53. (INSPER) – Considere a seguinte sequência de figuras formadas a) 49 700 b) 65 450 c) 83 870
a partir de pontos. d) 54 650 e) 75 550

57. (UFPE – MODELO ENEM) – Os 25 DVDs de uma coleção estão


alinhados em ordem crescente de preço. Além disso, o preço de
cada DVD, a partir do segundo, é superior em R$ 2,00 ao preço
do DVD que o antecede. Se o DVD mais caro custou sete vezes
o preço do mais barato, quanto custou a coleção inteira?
Para escrever a 30a. figura dessa sequência, a quantidade de a) R$ 792,00 b) R$ 794,00 c) R$ 796,00
pontos adicionais que devem ser utilizados em relação ao que é d) R$ 798,00 e) R$ 800,00
necessário para escrever a 29a. figura é igual a
a) 55 b) 56 c) 57 d) 58 e) 59 58. (MODELO ENEM) – As equipes de busca e salvamento exe-
cutam resgastes adotando o seguinte procedimento de busca:
54. (UNIMEP) – O valor de x na igualdade: 3x = 31 . 32 . 33 ... 350 é:
1) A partir do suposto ponto do naufrágio andam três milhas para
a) 50 b) 150 c) 2550 d) 2250 e) 1275 o leste.
2) Viram para o norte e andam mais três milhas.
55. (FGV) – Um álbum de figurinhas possui 35 páginas, cada uma com
3) Viram para oeste e andam seis milhas.
25 figurinhas, distribuídas em 5 linhas e 5 colunas. As figurinhas
4) Viram para o sul e andam mais seis milhas.
estão ordenadas e numeradas de 1 até 875. Nesse álbum, são
5) Viram para o leste e andam nove milhas e assim por diante,
consideradas figurinhas especiais a 7ª., 14ª., 21ª., 28ª. e assim
sucessivamente. A figura ilustra a primeira página desse álbum. virando sempre para norte, oeste, sul e leste e andando, em
milhas, (3; 3; 6; 6; 9; 9; 12; …).
Uma equipe que começou as buscas a 15
2 milhas a nordeste
1 2 3 4 5 do ponto do naufrágio, e que trafegava 30 milhas por hora até
encontrar os naúfragos, levou:
a) 10 horas b) 11 horas c) 12 horas
6 7 8 9 10
d) um dia e) uma semana

11 12 13 14 15 59. (FGV) – Seja a progressão aritmética (a1, a2, a3, …), cuja soma
dos p primeiros termos é p . (p – 2). O décimo primeiro termo

16 17 19 18 20 dessa sequência é:
a) 15 b) 17 c) 19 d) p – 1 e) 10 . p

21 22 23 24 25 60. (FUVEST)
página 1 a) Prove que numa P.A. (a1, a2, a3, …), a1 + a9 = a2 + a8.
b) Sabendo que a soma dos 9 primeiros termos da P.A. é 17 874,
Depois que o álbum for completado com todas as figurinhas, a
calcule seu 5o. termo.
última página que se iniciará com uma figurinha especial é a de
número
a) 27 b) 28 c) 32 d) 33 e) 34 61. (INSPER) – Admita que ⱡ x ⱡ represente a soma dos números
inteiros de 1 até x. Sendo assim, ⱡ 86 ⱡ – ⱡ 43 ⱡ será igual a
56. (MACKENZIE) – Considere os naturais n, 100 ≤ n ≤ 999, que, a) 2838. b) 2795. c) 2730.
divididos por 9, deixam resto 2. A soma deles é: d) 1764. e) 1365.

5) a) estritamente crescente b) estritamente decrescente 39) A 40) B 41) A 42) A 46) A


c) estritamente crescente d) estritamente decrescente 47) E 48) C 49) a) 750 m 50) E
e) crescente f) decrescente b) 22500 m
g)alternante
51) A 52) C 53) E 54) E 55) E
6) C 7) D 8) C 9) B 10) D
56) D 57) E 58) B 59) C
17) A 18) C 19) A 20) E 21) C
60) a) a1 + a9 = a1 + a1 + 8r = a1 + r + a1 + 7r = a2 + a8
22) C 23) A 24) C 25) B 26) D
b) 1986
27) B 28) C 29) D 30) B 31) 129
61) B
32) C 35) B 36) C 37) B 38) A

85
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 86

9
Álgebra
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS

1. Definição de c) (an) é constante ⇔ a1 ≠ 0 e q = 1


Progressão Geométrica d) (an) é singular ⇔ a1 = 0 ou q = 0
e) (an) é alternante ⇔ a1 ≠ 0 e q < 0
Sejam a e q dois números reais. Chama-se Progressão
Geométrica (P.G.) a sequência (an) tal que: 3. Termo geral de uma P.G.
a1 = a

Seja (an) uma P.G. com primeiro termo a1 e razão q.
an + 1 = an . q , n  * Da definição de P.G., temos:
a2 = a1 . q
Observe que, na progressão geométrica, cada termo, a3 = a2 . q = a1 . q . q = a1 . q2
a partir do segundo, é obtido multiplicando-se por q o a4 = a3 . q = a1 . q2 . q = a1 . q3
termo anterior. a5 = a4 . q = a1 . q3 . q = a1 . q4
O número real q é chamado razão da P.G. .
Segue-se da definição que, se a1 ≠ 0, e q ≠ 0, então .
.
an+1
q = ––––– , n  * Essas igualdades sugerem que, numa P.G., o termo
an
de ordem n é igual ao produto do primeiro termo pela
razão elevada a (n – 1), ou seja:
Por exemplo, na P.G. (2; 6; 18; 54; 162; ...), temos:
6 18 54 162 an = a1 . qn–1 , n  *
q = –– = –––– = –––– = –––– = ..... = 3
2 6 18 54
Obs.: a demonstração desta propriedade pode ser
feita utilizando o Princípio da Indução Finita.
2. Classificação
Se (an) é uma P.G., então: Se an e am forem dois termos quaisquer de uma P.G.,
a) (an) é estritamente crescente ⇔ da fórmula do termo geral, temos:


a1 > 0 e q > 1 an = a1 . qn–1
⇔ ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
÷
 am = a1 . qm–1
––––––––––––––
an a1 . qn – 1
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ –––– = –––––––––– ⇔ an = am . qn – 1 – (m – 1)
am a1 . q m – 1


a1 > 0 e 0 < q < 1
⇔ ou Portanto: an = am . qn – m
a1 < 0 e q > 1

86
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 87

1. Determine a P.G. (an) em que a1 = 3 e an+1 = 2 . an. a14 = a11 . q14 – 11 ⇒ a14 = (– 2048) . (– 2)3 ⇔ a14 = 16384
Resolução Resposta: a14 = 16384
A partir da fórmula de recorrência, temos:
a1 = 3 a2 = 2 . a1 = 6 5. Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem.
a3 = 2 . a2 = 12 a4 = 2 . a3 = 24 Resolução
Ao inserir quatro meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem,
Resposta: (an) = (3, 6, 12, 24, 48, 96, ...)
pode-se construir uma P.G. em que a1 = 2 e a6 = 486.
(2, a2, a3, a4, a5, 486, ...)
2. Calcule o quinto e o oitavo termo da P.G. (2, 6, 18, ...).
↑ 1442443 ↑
Resolução
a1 4 termos a6
A razão da P.G. é
a2 6 Assim sendo, já que an = a1 . qn–1, temos:
q = —— = —— = 3 e an = a1 . qn–1


a1 2 a1 = 2
a6 = 486 ⇒ 486 = 2 . q5 ⇔ q5 = 243 ⇔ q5 = 35 ⇔ q = 3
a5 = a1 . q4 ⇒ a5 = 2 . 34 ⇔ a5 = 162
Logo: a8 = a1 . q7 ⇒ a8 = 2 . 37 ⇔ a8 = 4374
a6 = a1 . q5
Se a1 = 2 e q = 3, a P.G. é (2, 6, 18, 54, ...).
Resposta: a5 = 162 e a8 = 4374 Resposta: (2, 6, 18, 54, 162, 486, ...)

3. Calcule o quarto e o sétimo termo da P.G. (3, – 6, 12, ...). 6. Determine a P.G. em que a4 + a6 = 120 e a7 + a9 = 960.
Resolução Resolução
A razão da P.G. é Sendo a1 o primeiro, q a razão e lembrando que an = a1 . qn–1, pelo
a2 –6 enunciado, temos:
q = —–– = —— = – 2 e an = a1 . qn–1
a a
a1 3 a4 + a6 = 120 a1 . q3 + a1 . q5 = 120
⇒ ⇒
Logo: 6 8
7 + a9 = 960 1 . q + a1 . q = 960
a4 = a1 . q3 ⇒ a4 = 3 . (– 2)3 ⇔ a4 = – 24

a
a7 = a1 . q6 ⇒ a7 = 3 . (– 2)6 ⇔ a7 = 192 a1 . q3 . (1 + q2) = 120 (I)

6 2
Resposta: a4 = – 24 e a7 = 192 1 . q . (1 + q ) = 960 (II)

Dividindo (II) por (I), temos: q3 = 8 ⇔ q = 2


4. Determine o décimo quarto termo da P.G. de razão – 2 e décimo Substituindo q = 2 em (I), vem: a1 . 8 . (1 + 4) = 120 ⇔ a1 = 3
primeiro termo – 2048.
Se a1 = 3 e q = 2, a P.G. é (3, 6, 12, ...)
Resolução
Sendo a11 = – 2048, q = – 2 e an = am . qn–m, temos: Resposta: (3, 6, 12, 24, ...)

7. (UFRGS) – Considere o padrão de construção representado pelos 8. (PUC – MODELO ENEM) – Pode-se estimar o crescimento de
desenhos abaixo. uma população supondo que ela ocorra em progressão geo-
métrica. Nessas condições, a tabela deve ser completada com o
número:
ano no. de habitantes
1988 110 000
1989 121 000
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
1990 ..............
Na Etapa 1, há um único quadrado com lado 10. Na Etapa 2, esse
a) 128 600 b) 130 900 c) 132 000
quadrado foi dividido em quatro quadrados congruentes, sendo
d) 133 100 e) 231 000
um deles retirado, como indica a figura. Na Etapa 3 e nas seguin-
tes, o mesmo processo é repetido em cada um dos quadrados da
9. (FEI) – Se, num triângulo retângulo, os ângulos internos estão em
etapa anterior.
PG (progressão geométrica), então o menor ângulo é, em radianos:
Nessas condições, a área restante na Etapa 6 será de
π π π
5 6 5
a) ––– ( b) ––– ( c) ––– (3 – 
     
1 1 1 5 – 1) 5 – 2) 5)
a) 100 –– b) 100 –– c) 100 –– 4 4 4
4 3 3
6 5
π π
  e) 100  
3 3
d) 100 –– –– d) ––– (2 – 
3) e) ––– (2 + 
3)
4 4 6 6

87
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 88

 –––9  é:
10. (FATEC – MODELO ENEM) – Uma certa espécie de bactéria 1 , 1
13. O número de termos da P.G. ––– , 1, ..., 729
divide-se em duas a cada 20 minutos, e uma outra, a cada 30 3
minutos. Depois de 3 horas, a relação entre o número de
a) 8 b) 9 c) 10 d) 81 e) 4
bactérias da 1a. e o da 2a. espécie, originadas por uma bactéria de
cada espécie, é:
a) 8 b) 4 c) 6 d) 2/3 e) 3/2 14. (CEFET-PR) – Em uma progressão geométrica, o quinto termo é
24 e o oitavo termo é 3. A razão entre o sexto termo e o décimo é:
11. (UNIP) – A sequência (1, a, …) é uma P.G. O nono termo desta 1 1
progressão é 256. O valor de a pode ser: a) 4 b) 8 c) ––– d) 16 e) –––
8 16
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1/2 e) 8
15. Inserindo 5 meios positivos entre 4 e 2916, nesta ordem,
obtém-se uma P.G. de razão:
12. (FUVEST – MODELO ENEM) – A cada ano que passa, o valor de 1 1 1
um carro diminui de 30% em relação ao seu valor no ano anterior. a) 3 b) ––– c) 2 d) ––– e) –––
3 2 4
Se v for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano
será: 16. (PUC) – Numa progressão geométrica, a diferença entre o 2o. e o
a) (0,7)7v b) (0,3)7v c) (0,7)8v 1o. termo é 9 e a diferença entre o 5o. e o 4o. termo é 576. O
1o. termo da progressão é:
d) (0,3)8v e) (0,3)9v
a) 3 b) 4 c) 6 d) 8 e) 9

4. Propriedade de três termos Logo,


ap . ak = a1 . an
consecutivos de uma P.G.
Na P.G. (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão q ≠ 0 O produto de dois termos equidistantes dos extremos
e a1 ≠ 0, temos: é igual ao produto dos extremos.

ap ap – 1 . q

ap = ap – 1. q 6. Produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––––––– ⇔
ap + 1 = ap . q ap + 1 ap . q termos de uma P.G.
ap ap – 1 Sendo (an) uma P.G. e Pn o produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––– , portanto, termos, temos:
ap + 1 ap
Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an–2 . an–1 . an
a2p = ap – 1 . ap + 1
Pn = an . an–1 . an–2 . ... . a3 . a2 . a1
Cada termo, a partir do segundo, é a média geomé-
Multiplicando, membro a membro, as duas igual-
trica entre o termo anterior e o termo posterior.
dades, obtém-se:
Obs.: a propriedade é válida também se a1 = 0 ou
2
q = 0. Pn = (a1 . an) . (a2 . an – 1) . (a3 . an – 2) . ... . (an . a1)

5. Propriedade de dois termos Da propriedade de dois termos equidistantes dos


equidistantes dos extremos extremos, temos:

Numa P.G. de razão q, sendo ap e ak termos equi- a2 . an – 1 = a3 . an – 2 = ... = a1 . an, portanto,


2
distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n , Pn = (a1 . an) . (a1 . an) . ... . (a1 . an) ⇔
temos: 2
⇔ Pn = (a1 . an)n , logo,
ap . ak = a1 . qp – 1 . a1 . qk – 1 =
= a1 . a1 . qp – 1 + k – 1 =
= a1 . a1 . qp + k – 2 =
|P | = 
n (a . a )
1 n
n

= a1 . a1 . qn + 1 – 2 =
Observe que a fórmula nos permite calcular o mó-
= a1 . a1 . qn – 1 = dulo do produto. O sinal de Pn será obtido analisando-se
= a1 . an o primeiro termo, o número de termos e a razão da P.G.
88
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 89

17. Adicionando-se uma constante a 20, 50 e 100, obtém-se, na a =1 a = 1024


ordem dada, três termos consecutivos de uma progressão geo- ⇒  a16 = 1024 ou  a16 = 1
métrica. Qual a razão desta progressão?
Como a P.G. é estritamente crescente, consideramos a1 = 1 e
Resolução
a6 = 1024.
5
(..., 20 + k , 50 + k, 100 + k, ...) é uma P.G., portanto, Sendo a6 = a1 . q5, tem-se: 1024 = 1 . q5, ⇒ q = 
210 ⇔ q = 4
(50 + k)2 = (20 + k) . (100 + k) ⇔ Resposta: q = 4
⇔ 502 + 100k + k2 = 2000 + 20k + 100k + k2 ⇔
19. Calcule o produto dos nove primeiros termos da progressão geo-
⇔ 20 k = 2500 – 2000 ⇔ 20 k = 500 ⇔ k = 25.
métrica (– 1, 2, – 4, ...).
Assim sendo, a progressão geométrica é
Resolução
75 5
(..., 45, 75, 125, ...) e a razão é q = ––– = ––– . Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 . qn–1, temos:
45 3
a1 = – 1
Resposta: q = –––
5
3
q=–2
a9 = a1 . q8
 ⇒ a9 = –1 . (–2)8 ⇒ a9 = –28

Utilizando a fórmula do produto,


Pn
= 
(a1 . an)n, temos:
18. Na P.G. estritamente crescente (a1, a2, a3, ...), tem-se a1 + a6 = 1025 a1 = –1
e a3 . a4 = 1024. Determine a razão da progressão geométrica.
Resolução
a9 = –28

P9
= 
(a1 . a9)9 

P9
= 
[(– 1) . (– 28)]9 = 
272 ⇒
P9
= 236

a1 + a6 = 1025


a + a = 1025 O produto dos nove primeiros termos da P.G. é negativo, pois
a3 . a4 = 1024 ⇒  a11 . a66= 1024 ⇒ cinco termos são negativos e quatro são positivos.
a3 . a4 = a1 . a6 Resposta: P9 = –236

 –––3 , a, 27  , na qual a > 0, é


20. (VUNESP) – Os números 
3; 
3; x formam, nesta ordem, uma 1
24. (PUC) – Sabe-se que a sequência
progressão geométrica. Então x vale
3 3 6
a) 9 b) 3 c) 
3 d) 
9 e) 
3 uma progressão geométrica e a sequência (x, y, z), na qual
x + y + z =15, é uma progressão aritmética. Se as duas
21. (MODELO ENEM) – A sequência (1; 1; 2; 3; 5; …) em que, a partir progressões têm razões iguais, então:
do terceiro termo, cada termo é a soma dos dois termos que o a) x = – 4 b) y = 6
precedem é conhecido como sequência de Fibonacci. c) z = 12 d) x = 2y
Se do seu quinto e sétimo termo subtrairmos uma mesma
e) y = 3x
quantia inteira e acrescentarmos os valores subtraído ao seu nono
termo, obteremos, nessa ordem, três termos consecutivos de
25. (FGV) – Três números cuja soma vale 15 formam uma progressão
uma progressão geométrica. A razão dessa progressão geomé-
trica é: aritmética crescente.
a) 2 b) 3 c) 5 d) 6 e) 7 Adicionando 2 ao primeiro, 5 ao segundo e 13 ao terceiro, tere-
mos uma progressão geométrica também crescente.
22. (VUNESP) – Sejam a, b e c números reais estritamente positivos, O maior número dessa progressão geométrica vale:
distintos entre si. Se log a, log b e log c são termos consecutivos a) 25 b) 30 c) 18 d) 24 e) 20
de uma progressão aritmética, então:
a) a, b e c é uma progressão aritmética 26. Calcular o produto dos 21 primeiros termos da P.G. (2, 6, 18, ...).
b) a, b e c é uma progressão geométrica
c) a + c = b 27. O produto dos 19 termos iniciais da P.G. alternante, em que o
d) a < b < c 10o. termo é 2, vale:
e) c < b < a
a) 219 b) – 219 c) – 218 d) 218 e) 2
23. (MODELO ENEM) – Adicionando-se um número fixo x aos nú-
meros 1, 3 e 6, têm-se, nesta ordem, os três primeiros termos de 28. (FUVEST) – Uma progressão geométrica tem primeiro termo igual
uma progressão geométrica. A razão da progressão geométrica é: a 1 e razão igual a 
2. Se o produto dos termos dessa progressão
1 3 5 é 239, então o número de termos é igual a
a) ––– b) 1 c) ––– d) 2 e) –––
2 2 2 a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16

89
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 90

7. Soma dos n primeiros Multiplicando (I) por q, temos:


termos de uma P.G. q . Sn = a1 . q + a2 . q + a3 . q + ... + an . q, ou ainda:
q . Sn = a2 + a3 + a4 + ... + an + an . q (II)
Sendo (an) uma P.G. de razão q e Sn a soma dos n
Subtraindo (I) e (II), membro a membro, resulta:
primeiros termos, temos:
Sn – q . Sn = a1 + 0 + 0 + 0 + ... + 0 + 0 – an . q ⇔
• Se q = 1, então: Sn = a1 + a1 + a1 + ... + a1
144424443 ⇔ Sn . (1 – q) = a1 – a1 . qn–1 . q ⇔
n parcelas
⇔ Sn . (1 – q) = a1 . (1 – qn). Logo:
Sn = n . a1
a1 . (1 – qn)
• Se q ≠ 1, então: Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an (I) Sn = ––––––––––––
1–q

29. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão geo- 1 . (1 – 320) 320 – 1
métrica (1, 3, 9, ...). S20 = ––––––––––– = –––––––––
1–3 2
Resolução
a1 . (1 – q8)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S8 = ––––––––––– , temos: 320 – 1
Resposta: S20 = –––––––––
1–q 2
1 . (1 – 38) 38 – 1 6561 – 1 31. Calcule o valor de k para que a soma dos k primeiros termos da
S8 = ––––––––––– = ––––––– = ––––––––– = 3280
1–3 2 2 progressão geométrica (1, 3, 9, ...) seja igual a 797161.
Resolução
Resposta: S8 = 3280
a1 . (1 – qk)
Sendo a1 = 1, q = 3, Sk = –––––––––– e Sk = 797161, temos:
1–q
30. Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão geomé-
trica (1, 3, 9, ...). 1 . (1 – 3k) 3k – 1
–––––––––– = 797161 ⇔ ––––––– = 797161 ⇔
Resolução 1–3 2
a1 . (1 – q20)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S20 = ––––––––––– , temos: ⇔ 3k – 1 = 1594322 ⇔ 3k = 1594323 ⇔ 3k = 313 ⇔ k = 13
1–q Resposta: k = 13

32. (FGV) – Qual é a soma dos 20 primeiros termos da seguinte 35. Para percorrer 1 km, o jovem Zeno adota a estratégia de dividir
progressão: 1, 2, 4, 8, 16, …? seu movimento em várias etapas, percorrendo, em cada etapa,
a) 165 – 1 b) 220 c) 524288 d) 219 e) 410 + 1 metade da distância que ainda falta até o ponto de chegada. A
tabela mostra a distância percorrida por ele em cada etapa.
33. (U.E.PARAÍBA – MODELO ENEM) – Durante os sete dias des-
tinados às inscrições de um concurso, o número de candidatos Etapa Distância percorrida (km)
cresceu em progressão geométrica do primeiro ao sétimo dia. 1
1 –––
Sabendo que no 1o. dia se inscreveram 2 candidatos e no sétimo 2
1
dia 1458, concluímos que o total de candidatos inscritos para o 2 –––
4
referido concurso foi de:
1
a) 2916 b) 1460 c) 2186 d) 1458 e) 1944 3 –––
8

34. (UNESP) – Em uma determinada região de floresta na qual, a  


princípio, não havia nenhum desmatamento, registrou-se, no 1
n –––
2n
período de um ano, uma área desmatada de 3 km2, e a partir daí,
durante um determinado período, a quantidade de área des- Ao final da etapa n, a distância total percorrida por Zeno será igual a
matada a cada ano cresceu em progressão geométrica de razão 2n – 1 2n + 1 n
a) ––––––– b) ––––––– c) –––
2. Assim, no segundo ano, a área total desmatada era de 2n 2n 2n
3 + 2 . 3 = 9 km2. Se a área total desmatada nessa região atingiu
381 km2 nos n anos em que ocorreram desmatamentos, deter- 2n – 1 2n + 1
d) ––––––– e) –––––––
mine o valor de n. 2n 2n

90
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 91

36. O vazamento de uma torneira aumenta a cada hora de modo que 3 1 1


a) ––– . 499 b) ––– . 499 c) ––– . (4100 – 1)
na primeira hora do dia vazou uma gota de água, na segunda hora 4 4 3
vazaram duas gotas, na terceira hora, quatro gotas, e assim por
diante, formando uma progressão geométrica. Admitindo-se que 1 1
d) ––– . 4100 e) ––– . 4100 – 1
214 gotas correspondem a um litro, a quantidade aproximada de 3 3
litros de água que vazaram nesse dia, é:
a) 1024 b) 2048 c) 4096 d) 8172 e) 16344 38. Dado x0 = 1, uma sequência de números x1, x2, x3, ... satisfaz a
condição xn = axn – 1, para todo inteiro n ≥ 1, em que a é uma
37. (MACKENZIE) – Sejam l1 , l2 , ... , l100 os lados dos quadrados constante não nula.
a) Quando a = 2, obtenha o termo x11 dessa sequência.
Q1 , Q2 , ..., Q100, respectivamente. Se l1 = 1 e lk = 2 lk–1, para
b) Quando a = 3, calcule o valor da soma x1 + x2 + ... + x8.
k = 2, 3, ... , 100 , a soma das áreas desses quadrados é igual a

8. Soma dos infinitos ⇒ S = a1 + a2 + a3 + ... = lim Sn =


n →+∞
termos de uma P.G.
a1 . (1 – qn) a1 . (1 – 0) a1
Seja (an) uma P.G. de razão q tal que –1 < q < 1 . = lim ––––––––––– = –––––––––– = –––––
n →+∞ 1–q 1–q 1–q
A soma S dos infinitos termos da P.G. existe, é
Assim sendo, a soma dos infinitos termos de uma
finita e pode ser obtida calculando-se o limite de Sn,
P.G. de primeiro termo a1 e razão q, com –1 < q < 1, é
quando n tender ao infinito.
a1
De fato: S = ––––––
–1 < q < 1 ⇒ lim (qn) = 0 ⇒ 1–q
n →+∞

3 3 3 3 1 1 1 2
39. Calcule a soma S = 3 + —- + —- + —- + ... + ——- + ... S = ——––—–— = —––——- = ——- = —
2n–1
 
2 4 8 1 1 3 3
1– –— 1+— ––
Resolução 2 2 2

S é a soma dos infinitos termos da progressão geométrica ∞ n


Σ – —–
1 2
Resposta: = —–
 
3 3 3 1 n=0 2 3
3; –––; –––; –––; ... em que a1 = 3 e q = –––.
2 4 8 2 ∞
a1
Como – 1 < q < 1, então S = ——–. Logo:
41. Resolva a equação Σ (cos x)n = 1; para 0 ≤ x ≤ 2π.
n=1
1–q
Resolução
3 3
S = —–––—- = —–- = 6 ∞
1–—
1 1
— Σ (cos x)n = cos x + cos2x + cos3x + ...
2 2 n=1

Resposta: S = 6 ∞
Assim, Σ (cos x)n é a soma S dos “infinitos termos” da progressão
∞ n=1
n
1
40. Calcule Σ  
–— geométrica (cos x, cos2x, cos3x, ...) em que a1 = cos x e q = cos x.
n=0 2
Admitindo-se –1 < q < 1, temos:

Resolução cos x
S = ————–, portanto, Σ cos x
(cos x)n = 1 ⇔ ————— = 1 ⇔
∞ n 1 – cos x n=1 1 – cos x
Σ  
1 1 1 1
– — = 1 – — + — – — + ... 1 π 5π
n=0 2 2 4 8 ⇔ cos x = 1 – cos x ⇔ cos x = –– ⇔ x = –– ou x = –––
2 3 3
∞ n
Σ  
1
Assim, –— é a soma S dos infinitos termos da progressão 1
2 Observe que: q = cos x e cos x = –– , portanto –1 < q < 1, como
n=0 2

 
1 1 1 1 foi admitido anteriormente.
geométrica 1; – —; —; – —; ... em que a1 = 1 e q = – —.
2 4 8 2 π
 –––3 ; –––3 

a1 Resposta: V =
Como –1 < q < 1, então S = —–––. Logo:
1–q
91
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 92

42. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0, 444... Tomando-se as medidas em metros (m), temos:
Resolução 3
MN = NP = PM = –– e consequentemente
a) 0,444 ... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + ... 2
b) A sequência (an) = (0,4; 0,04; 0,004; ...) é uma P.G. de primeiro 3 3 3 9
MN + NP + PM = –– + –– + –– = –– .
termo a1 = 0,4 e razão q = 0,1. 2 2 2 2
a1
c) A soma da série gerada por (an) é S = –––––– . Logo:
1–q Analogamente, sendo R, S e T os pontos médios dos lados do
0,4 0,4 4 3
S = –––––– = ––––– = –– ∆ MNP equilátero de lado –– , conclui-se que o ∆ RST tem lado
1 – 0,1 0,9 9 2
3 3 3 3 9
–– e que RS + ST + TR = –– + –– + –– = –– .
4 4 4 4 4 4
Resposta: 0,444... = ––
9
Portanto, os sucessivos triângulos MNP; RST; ..., construídos de
acordo com o enunciado, têm seus correspondentes perímetros,
43. O lado de um triângulo equilátero mede 3 m. Unindo-se os pontos
9 1
médios de seus lados, obtém-se um novo triângulo equilátero. P1, P2, P3, em P.G. com P1 = –– e q = –– .
Unindo-se os pontos médios do novo triângulo, obtém-se outro 2 2
triângulo equilátero e, assim, sucessivamente. Determine a soma
Assim sendo,
dos perímetros de todos os triângulos construídos.
9
Resolução –––
∞ P1 2
P1 + P2 + P3 + ... =
Σ
Pn = ––––––– = –––––––––– = 9
1–q 1
n=1 1 – –––
2

Resposta: P1 + P2 + P3 + ... = 9 m

44. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0,1323232...


Resolução
a) 0,1323232... = 0,1 + 0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ...
b) A sequência (an) = (0,032; 0,00032; 0,0000032; ...) é uma P.G.
de primeiro termo a1 = 0,032 e razão q = 0,01.
c) De modo análogo ao anterior, temos:
0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ... =
0,032 0,032 16
= –––––––– = ––––––– = ––––
1 – 0,01 0,99 495

16 1 16 99 + 32 131
Como M, N e P são os pontos médios dos lados do ∆ ABC, d) 0,1323232 ... = 0,1 + –––– = ––– + –––– = –––––––– = ––––
495 10 495 990 990
podemos concluir que ∆ MNP ~ ∆ ABC e que a razão de seme-
1
lhança é –– . 131
2 Resposta: 0,1323232 ... = ––––
990

45. (UNIFESP – MODELO ENEM) – No interior de uma sala, na forma 46. (ACAFE) – Os raios de infinitos círculos formam a

 3, –––2 , –––4 , ...  . A soma das áreas desses círculos será:


de um paralelepípedo com altura h, 3 3
P.G.
empilham-se cubos com arestas de
1 1 1 a) 6 π u.a. b) 9 π u.a. c) 12 π u.a.
medidas 1, –– , –– , ––– , e assim
3 9 27 d) 18 π u.a. e) 24 π u.a.

por diante, conforme mostra a


47. (MACKENZIE) – Sendo S a soma dos infinitos termos da progres-
figura.

 –––3 , –––9 , ––– 


2a a a a
, ––––– , … , o valor de “a” de
O menor valor para a altura h, se o empilhamento pudesse ser são geométrica
54 324
feito indefinidamente, é:
tal forma que log2S = 2 é
5 7 3
a) 3 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
2 3 2 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

92
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 93

48. (U. JUIZ DE FORA) – A soma dos infinitos termos de uma cias consistia em escolher um número x1 qualquer, somar 5 e
512 dividir o resultado por 2, obtendo um novo número x2. A seguir
progressão geométrica decrescente é igual a –––– . Se o primeiro
3 ele somava 5 a x2 e dividia o resultado por 2, obtendo um novo
termo dessa progressão é 128, o quinto é: número x3. Repetindo esse processo, ele obteve uma sequência
1 de números x1, x2, x3, x4, x5,…, xn .
a) 8 b) ––– c) 2
2 Após repetir o processo muitas vezes, não importando com qual

1 1 valor tivesse iniciado a sequência de operações, João reparou que


d) ––– e) –––
8 32 o valor xn se aproximava sempre do mesmo número. Que número
era esse?
5 15
a) 5 b) 0 c) ––– d) 1 e) –––
49. (FAMECA) – Em uma progressão geométrica infinita, de segundo 2 2
3
termo negativo, o primeiro termo é 12 e o quinto é ––– . 51. (FGV) – O conjunto solução da equação
4
A soma dos termos da progressão é: x x x 1
x2 – x – ––– – ––– – ––– – … = – ––– é
a) 8 b) 24 c) 36 d) – 24 e) – 6 3 9 27 2

–––, 1 – –––, 1
1 1
50. (MODELO ENEM) – João pegou a calculadora de seu pai e a) b) c) {1, 4}
2 2
começou a brincar, repetindo uma mesma sequência de opera-
ções várias vezes para ver o que acontecia. Uma dessas experiên- d) {1, – 4} e) {1, 2}

7) E 8) D 9) C 10) A 32) A 33) C 34) n = 7 35) A

11) C 12) A 13) B 14) D 36) A 37) C 38) a) x11 = 2048


15) A 16) A 20) D 21) B b) x1 + x2 + … + x8 = 9840

22) B 23) C 24) A 25) E 45) E 46) C 47) E 48)B

26) 221 . 3210 27) A 28) B 49) A 50) A 51) A

93
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 94

Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (PROGRESSÕES
GEOMÉTRICAS E ARITMÉTICAS) 10
1. Determine a fórmula do termo geral das seguintes sequências: 9. (FAAP) – Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e
5000 são divisíveis por 3 e por 7?
 
1 1 1 1
a) —; —; —; —; … b) a1 = a e an+1 = an . a
2 3 4 5
10. (FUVEST) – Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números
2. (PUC) – São dadas duas P.As infinitas: inteiros estritamente positivos.
(an) de razão 2 e o primeiro termo a1 = 1; a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?
(bn) de razão 3 e o primeiro termo b1 = – 10 b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3
O menor valor de n, tal que bn ≥ an, é: nem de 5?
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
11. (UFF-RJ) – A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias para
3. (F.F. RECIFE – MODELO ENEM) – Se os ângulos internos de um dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calen-
triângulo estão em P.A. e o menor deles é a metade do maior, dário comum (por convenção) tem 365 dias solares. As horas
então o maior mede: excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma
a) 60° b) 80° c) 70° d) 50° e) 40° inteira de um dia (4 . 6h = 1 dia). Assim, surge a ideia de se criar,
para efeito de correção, o ano bissexto. No calendário Juliano, o
4. (AFA – MODELO ENEM) – Os ângulos internos de um pentágono ano bissexto ocorria de três em três anos, tendo passado a
são os cinco primeiros termos de uma progressão aritmética. O ocorrer de quatro em quatro anos no calendário Augustiano. Já a
3o. termo, em graus, dessa progressão vale: regra atual (no calendário Gregoriano) é dada da seguinte forma:
a) 54 b) 108 c) 162 d) 216 e) 184

5. (UF. PELOTAS) – Uma harpa deverá ser construída tendo 13 cor-


das equidistantes. Os comprimentos da maior e da menor são,
respectivamente, 1,8 m e 0,6 m. Sabendo-se que os com-
primentos das cordas estão em P.A., determine-os.

6. (VUNESP) – Uma pessoa obesa, pesando num certo momento


156kg, recolhe-se a um spa onde se anunciam perdas de peso de
até 2,5kg por semana. Suponhamos que isso realmente ocorra.
Nessas condições:
a) Encontre uma fórmula que espresse o peso mínimo, Pn , que
essa pessoa poderá atingir após n semanas.
b) Calcule o número mínimo de semanas completas que a
pessoa deverá permanecer no spa para sair de lá com menos
de 120 kg de peso.

7. (UF. PELOTAS) – O aluguel de uma moto numa agência A é de


R$ 280,00, acrescido de R$ 3,00 por quilômetro rodado. Numa
agência B, o aluguel é de R$ 400,00, acrescido de R$ 1,00 por
quilômetro rodado.
Qual deve ser o número de quilômetros rodados para que o gasto
seja o mesmo em qualquer das agências? • São bissextos todos os anos múltiplos de 4 e não múltiplos
de 100;
8. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Numa prova de resistência • Também são bissextos todos os anos múltiplos de 400;
com 135 km, um ciclista percorre k km nos primeiros 12 minutos, • Não são bissextos todos os demais anos.
k – 3 km nos 12 minutos subsequentes, k – 6 km nos 12 minutos Sabendo que o ano de 1600 foi bissexto, pode-se afirmar que
seguintes e assim sucessivamente. Se nos últimos 12 minutos o entre 1601 e 2007 ocorreram:
ciclista percorreu 15 km, então o tempo total de prova foi de: a) 97 anos bissextos b) 98 anos bissextos
a) 48 min b) 2 horas c) 84 min c) 99 anos bissextos d) 100 anos bissextos
d) 1 hora e) 72 min e) 101 anos bissextos

94
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 95

12. (PUC) – Três números positivos estão em progressão aritmética. 24. Determinar a soma dos “n” primeiros inteiros positivos con-
A soma deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é: secutivos, maiores que o número n.
a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3
25. Numa Olimpíada de Matemática, envolvendo alunos de 2o. grau,
13. (FATEC) – Seja a sequência M = (3x; 2x + 1; x + 3; ...), em que foi proposto o seguinte problema:
x ∈ . É verdade que: “Em certa progressão aritmética, a soma dos termos de ordem
a) M é uma progressão aritmética, qualquer que seja x. ímpar é 140 e a soma dos termos de ordem par é 161; a soma de
b) Não existe x que torne M uma progressão aritmética. dois termos equidistantes dos extremos é 43. Calcule o número
c) M é uma progressão aritmética para x = –1. de termos dessa progressão aritmética.”
d) M é uma progressão aritmética para x = 0.
e) M é uma progressão aritmética de razão 2. 26. (MACKENZIE) – Considere a sequência de números inteiros dada
por an = 3n + (– 1)n, com n ∈ *. A soma dos 20 primeiros termos
14. As medidas, em cm, dos lados de um triângulo são expressas por dessa sequência é:
4x + 2, 10x – 2, 6x + 4 e estão em p.a., nesta ordem. Calcule a a) 580 b) 630 c) 950 d) 840 e) 760
área do triângulo.
27. (FGV) – Seja SA a soma dos n primeiros termos da progressão
15. (UFSM – MODELO ENEM) – Um quadrado de área A1 está aritmética (8, 12, ...), e SB a soma dos n primeiros termos da
contido no interior de um outro maior de área A1 + A2. Se o lado progressão aritmética (17, 19, ...). Sabendo-se que n ≠ 0 e
do quadrado maior é 9cm e os números A1, A2, A1 + A2 formam, SA = SB, o único valor que n poderá assumir é
nessa ordem, uma progressão aritmética, então o lado do menor a) múltiplo de 3. b) múltiplo de 5. c) múltiplo de 7.
quadrado mede, em centímetros, d) divisor de 16. e) primo.
a) 
3 b) 3 c) 2
3 d) 33 e) 4,5
28. (FUVEST – MODELO ENEM) – Os comprimentos dos lados de
16. (UVF) – Os números reais, a, b e c estão em progressão aritmé- um triângulo ABC formam uma PA. Sabendo-se também que o
^
tica de razão r e a < b < c. O valor de a – 2b + c é: perímetro de ABC vale 15 e que o ângulo A mede 120°, então o
a) r b) – r c) a d) 0 e) b produto dos comprimentos dos lados é igual a
a) 25 b) 45 c) 75 d) 105 e) 125
17. (GV) – Quantos termos devemos tomar na progressão aritmética
– 7, – 3, …a fim de que a soma valha 3150? 29. Dada uma P.A. em que ap = a, aq = b, com q > p, ap + q vale:
a) 40 b) 39 c) 43 d) 41 e) 42 bq – pa b–a
a) ––––––– b) a + b c) –––––––
q–p q–p
18. (UNIP) – A soma dos 11 primeiros termos da progressão
bq + pa q–p
aritmética (a1, a2, a3, ..., an, ...) é 176. Se a11 = a1 + 30, então, d) ––––––– e) –––––––
q–p b–a
para qualquer n  *,temos:
a) an = 3n – 2 b) an = 2n – 3 c) an = n + 3 30. (MODELO ENEM) – João iniciou uma campanha para arrecadar
d) an = 2n + 3 e) an = 3n + 2 alimentos. Numa 1a. etapa, convidou dois amigos, que deveriam
doar 1 kg de alimentos cada um; numa 2a. etapa, cada um desses
19. (FAAP) – Seja a expressão 28 + 26 + 24 + … + x = 0. Quantos amigos convidou mais dois amigos, que deveriam doar 1 kg de
termos existem no primeiro membro? alimentos cada um, e assim por diante. Suponha que entre as
a) 28 b) 32 c) 29 d) 31 e) 15 pessoas chamadas nenhuma deixou de convidar mais duas e que
todas fizeram a doação.
20. (UF. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros termos de uma Com base nessas informações, podemos afirmar que:
3 n2 + n (01) O número de pessoas que entraram na campanha, em
progressão aritmética é dada por Sn = ––––––––– .
2 cada etapa é 21,22,23,24,25…;
(02) Até a 4a. etapa, João consegue arrecadar só 16 kg de ali-
Então, a soma do sexto termo com o sétimo dessa progressão é
mentos;
igual a:
(04) Considerando que cada pessoa entre nessa campanha
a) 37 b) 39 c) 40 d) 41 e) 43
apenas uma vez, o número de pessoas envolvidas apenas
na 24a. etapa é maior que a população de Goiânia (considere
21. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n2 + 4n. Então, o
Goiânia com 106 habitantes);
termo geral desta P.A. é:
(08) Jõao guarda estes alimentos em caixas. Se em cada caixa
a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4
cabem 128 kg de alimentos, ao atingir a 5a. etapa João
d) n + 6 e) 7 + 3n
encherá a 1a. caixa;
(16) Num galpão de 10 m de largura, 10 m de comprimento e
22. A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é
3 m de altura João poderá armazenar 2 400 caixas cúbicas
a) 5000 b) 3950 c) 4000 d) 4950 e) 4500
de aresta 0,5 m;
(32) O número de pessoas envolvidas em cada etapa cresce
23. (FAAP) – Calcular a soma dos números inteiros positivos inferio-
em progressão geométrica.
res a 501 e que não sejam divisíveis por 7.

95
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 96

31. (FGV) – Três números formam uma progressão geométrica. A 37. (MODELO ENEM) – No primeiro dia útil de janeiro de 2002, Pedro
média aritmética dos dois primeiros é 6, e a do segundo com o aplicou R$ 100,00 em uma caderneta de poupança e resolveu
terceiro é 18. Sendo assim, a soma dos termos dessa progressão continuar aplicando R$ 100,00 a cada primeiro dia útil dos meses
é igual a seguintes. Se a rentabilidade da poupança foi de 2% ao mês
a) 18. b) 36. c) 39. d) 42. e) 48. durante todo o ano de 2002 e considerando (1,02)12 = 1,268, o
saldo da poupança de Pedro no primeiro dia útil de 2003, antes de
32. (USF – MODELO ENEM) – O censo realizado numa cidade efetuar seu costumeiro depósito, era de aproximadamente:
apontou uma população de 250 mil habitantes e um crescimento a) R$ 1 200,00 b) R$ 1 224,00 c) R$ 1 260,00
populacional de 2% ao ano. Chamando de y a população em d) R$ 1 300,00 e) R$ 1 367,00
milhares de habitantes e de x o tempo em anos a partir da data do
censo, a função que permite projetar a população futura dessa 38. (MODELO ENEM) – Em um triângulo, a medida da base, a
cidade em função do tempo é medida da altura e a medida da área formam, nessa ordem, uma
a) y = 250 + 1,02x b) y = 250 + 1,02x P.G. de razão 8. Então, a medida da base vale:
c) y = 250 . 1,02x d) y = 250 + 0,02x a) 4 b) 8 c) 16 d) 1 e) 2
e) y = 250 + 2x
39. (MODELO ENEM) – As medidas do lado, do perímetro e da área
33 (ITA) – Sejam a1, a2, ... , an números reais positivos e Pn = a1 . a2 . a3 . ... de um quadrado estão em progressão geométrica, nessa ordem.
2 A área do quadrado será:
pn + n
... . an. Se p > 0 é uma constante real tal que Pn = ––––––– , então
2n a) 256 b) 64 c) 16 d) 243 e) 729
podemos afirmar que os números a1, a2, a3, ... ,
an, nesta ordem, 40. (FGV) – Três números estão em progressão geométrica de razão
p2n 3
a) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = ––– ––– . Diminuindo 5 unidades do terceiro número da progressão,
2 2
ela se transforma em uma progressão aritmética.
pn Sendo k o primeiro dos três números inicialmente em progressão
b) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = –––
2 geométrica, então, log k é igual à soma de 1 com
a) log 2. b) log 3. c) log 4.
pn d) log 5. e) log 6.
c) formam uma progressão geométrica de razão q =p2 e an = –––
2
41. (INSPER) – Sejam An e Bn, com n ∈ *, valores definidos por:
p2n • An = 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + . . . + 2n−1
d) formam uma progressão geométrica de razão q = p2 e an = –––
2 • Bn = 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + . . . + (2n + 1)
e) não formam uma progressão geométrica O valor de A30 + B30 é igual a
a) 229 + 261. b) 229 + 260.
30
c) 2 − 960. d) 230 + 960.
34. (VUNESP) – Se (a1, a2, …, an) é uma progressão aritmética de 30
e) 2 + 959.
a a
razão r, então (2 1, 2 2, …)
a) é uma progressão geométrica de razão 2r. 42. (FGV) – Em uma progressão aritmética (P.A.) crescente, o
b) é uma progressão geométrica de razão diferente de 2r. segundo, o quarto e nono termo, nessa ordem, formam uma
c) é uma progressão aritmética de razão 2r. progressão geométrica (P.G.) de três termos.
d) é uma progressão aritmética de razão diferente de 2r. Se o quarto termo da P.A. é igual a 10, então a razão da P.G. é
e) não é progressão aritmética nem geométrica. a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3

35. (FUVEST) – Sabe-se sobre a progressão geométrica a1, a2, a3, … 43. A soma dos n primeiros termos da P.G. (2 . 32; 22 . 33; 23 . 34; ...)
que a1 > 0 e a6 = – 9
3. Além disso, a progressão geométrica a1, é:
a5, a9, … tem razão igual a 9. Nessas condições, o produto a2 . a7 18 . (6n – 1) 18
a) ––– b) 6n . –––
vale 5 5
a) – 273 b) – 3
3 c) – 
3
18 108n
d) 3 3 e) 273 c) 6n–1 . ––– d) ––––– – 1
5 5
36. (FUVEST) – Uma sequência de números reais a1, a2, a3, ... 18
e) ––– . 6n + 1
satisfaz a lei de formação 5
an+1 = 6an, se n é ímpar
1 x x x
an+1 = ––– an, se n é par. 44. Encontre x de modo que 5x + ––– + ––– + ––– + ..... = 60
3 2 4 8

Sabendo-se que a1 =  2,


a) 45 b) 50 c) 10 d) 9 e) 4
a) escreva os oito primeiros termos da sequência.
b) determine a37 e a38.

96
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 97

45. (MODELO ENEM) – Uma bola de borracha é jogada de uma altura 53. (FGV) – Considere a série seguinte:
de 81 m. Cada vez que bate no chão, ela sobe até 2/3 da altura de 7 7
28 – 21 + 14 – 7 + 7 – ––– + ––– ...............
onde caiu da última vez. Determine a distância total que percorreu 3 2
até parar. a) Qual o valor do 20o. termo da série?
a) 243 m b) 486 m c) 297 m b) Determine o valor da soma dos infinitos termos dessa série.
d) 405 m e) 324 m
54. (FGV – MODELO ENEM) – A figura indica infinitos triângulos
46. (MACKENZIE) – Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + … (0 < x < 1), isósceles, cujas bases medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...
pode-se afirmar que:
1 x 2
a) S = –––––––– b) S = –––––––– c) S = ––––––––
(1 – x)2 (1 – x)2 (2 – x)2

1 x
d) S = –––––––– e) S = ––––––––
(2 – x)2 (2 – x)2

Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados


47. (MACKENZIE) – A soma dos valores inteiros negativos de x, para na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
x x x lados h e d é igual a
os quais a expressão 2 + ––– + ––– + ––– + … é um nú-
2 4 8 a) 68 b) 102 c) 136 d) 153 e) 192

mero real, é 55. (UFSCAR – MODELO ENEM) – X é o ângulo em radianos dado


a) – 1 b) – 2 c) – 3 d) – 4 e) – 5 π π π
pela expressão, X = ––– + ––– + ––– + …, então o valor de
3 9 27
48. (UF. UBERLÂNDIA) – Os lados de um triângulo retângulo estão
sen(X) é
em progressão geométrica. O cosseno do maior ângulo agudo é:

3 1 1
3 1 3 – 1 a) –––– b) ––– c) – ––– d) 1 e) – 1
a) –––– b) ––– c) –––––––– 2 2 2
2 2
2
56. (UNICAMP) – Dada uma progressão geométrica cujos termos
2 satisfazem as relações:
–––––––– 5 – 1
d) e) ––––––––
a
a1 + a3 + a5 = 5
5 – 1 2
2 + a4 + a6 = 10, determine a razão q.

49. (CESUPA – MODELO ENEM) – As áreas dos círculos de uma 57. (ITA) – Se a soma dos termos da progressão geométrica dada
sequência de círculos concêntricos formam uma P.G. de razão 4. por 0,3 : 0,03 : 0,003 : … é igual ao termo médio de uma progres-
Os comprimentos das circunferências desses círculos formam são aritmética de três termos, então a soma dos termos da
uma progressão aritmética vale
a) P.A. de razão 2 b) P.G. de razão 4
1 2 1
c) P.A. de razão 1/2 d) P.G. de razão 2 a) ––– b) ––– c) 1 d) 2 e) –––
3 3 2
e) P.G de razão 1/2
58. (ITA) – A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão
50. (UNIP) – A sequência (a, a + b, 2a, …) é uma progressão aritmética de razão r é 50 e a soma dos termos de uma progres-
aritmética e a sequência (a, a + b, 2a + 4, …) é uma progressão são geométrica infinita de razão q é 12. Se ambas as progressões
geométrica. A soma dos dez primeiros termos da progressão tiverem o mesmo termo inicial menor do que 10 e sabendo-se
aritmética é: que q = r2, podemos afirmar que a soma dos quatro primeiros
a) 88 b) 260 c) 490 d) 520 e) 1040 termos da progressão geométrica será:
623 129 35 765
51. (VUNESP) – A sequência de números reais a, b, c, d forma, a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) 13
11 32 2 64
nessa ordem, uma progressão aritmética cuja soma dos termos é
110; a sequência de números reais a, b, e, f forma, nessa ordem, 59. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1,
uma progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é igual a sabe-se que a1 . an = 243, logq an = 6 e logq Pn = 20, em que an é
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132 e) 142 o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto dos
2 4 8 n primeiros termos.
52. (FGV) – Seja a sequência .......3, 
3, 
3, 
3, …, cujos termos são Então a soma dos n primeiros termos é igual a:
radicais de radicando 3, e o índice de cada termo é o dobro do 39 – 1 310 – 1 38 – 1
índice do termo anterior. Calcule o produto a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
6 6 6
a) dos 10 primeiros termos dessa sequência;
39 – 1 38 – 1
b) dos infinitos termos dessa sequência. d) ––––––– e) –––––––
3 3

97
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 98

60. (ITA) – Seja (a, b, c, d, e, ...) uma progressão geométrica de razão Suponha que PA seja a sequência que representa a quantidade de
a, com a > 0 e a ≠ 1. Se a soma dos 5 primeiros termos é igual a alimentos, em toneladas, produzidos no tempo t > 0, e que PG
13a + 12 e x é um número real positivo diferente de 1 tal que seja a sequência que representa o número de habitantes de uma
1 1 1 1 1 5 determinada região, nesse mesmo tempo t.
–––––– + –––––– + –––––– + –––––– + –––––– = –––
logax logbx logcx logdx logex 2 A partir dessas informações, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a razão entre a quantidade de alimentos, em kg, e
então x é igual a: o número de habitantes, para t = 10 anos.
3
2 –– 2
2 53 54 55 53 54
     –––2 
5 5 2
a) 33 b) 23 c) ––– d) ––– e) a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 26 26 26 25 25

61. (ITA) – Seja (a1, a2, a3, ... , an, ... ) uma progressão geométrica 67. (UEL) – João publicou na Internet um vídeo muito engraçado que
fez com sua filha caçula. Ele observou e registrou a quantidade de
com um número ímpar de termos e razão q > 0. O produto de
visualizações do vídeo em cada dia, de acordo com o seguinte
seus termos é igual 225 e o termo do meio é 25. Se a soma dos
quadro.
(n – 1) primeiros termos é igual a 2(1 + q)(1 + q2), então
a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 Quantidade de visualizações do
Dias
c) a1 + q = 10 d) a1 + q + n = 20 vídeo em cada dia
e) a1 + q + n = 11 1 7x
2 21x
62. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:
3 63x
(1) O produto do logaritmo natural do primeiro termo a1 pelo
logaritmo natural da razão é 24. ... ...
(2) A soma do logaritmo natural do segundo termo com o loga- Na tentativa de testar os conhecimentos matemáticos de seu
ritmo natural do terceiro termo é 26. filho mais velho, João o desafiou a descobrir qual era a quantidade
Se ln q é um número inteiro, então o termo geral an vale: x, expressa no quadro, para que a quantidade total de
a) e6n–2 b) e4+6n c) e24n visualizações ao final dos 5 primeiros dias fosse 12705.
n
d) e 4+6 e) e 6+4n a) Sabendo que o filho de João resolveu corretamente o desafio,
Notação: ln x denota o logaritmo natural ou neperiano de x. qual resposta ele deve fornecer ao pai para informar a
Assim: ln x = logex quantidade exata de visualizações representada pela incógnita
x? Apresente os cálculos realizados na resolução deste item.
b) Nos demais dias, a quantidade de visualizações continuou
63. (ITA) – Seja a1, a2,…, an, (ai > 0,i = 1,2 …, n), uma progressão
aumentando, seguindo o mesmo padrão dos primeiros dias.
geométrica de razão r e f : + →  uma função definida por
Em um único dia houve exatamente 2066715 visualizações
f(x) = log (q xp), em que p e q são números reais positivos. Nestas registradas desse vídeo. Que dia foi este? Apresente os
condições, f(a1), f(a2), f(a3), … f(an) é: cálculos realizados na resolução deste item.
a) uma progressão geométrica de razão log (q rp)
b) uma progressão geométrica de razão p log r 68. (FUVEST) – Um “alfabeto minimalista” é constituído por apenas
c) uma progressão aritmética de razão log q + p log a1 dois símbolos, representados por * e #. Uma palavra de
d) uma progressão aritmética de razão log q + p log r comprimento n, n ≥ 1, é formada por n escolhas sucessivas de
e) uma progressão aritmética de razão p log r um desses dois símbolos. Por exemplo, # é uma palavra de
comprimento 1 e #**# é uma palavra de comprimento 4.
Usando esse alfabeto minimalista,
64. (VUNESP) – Sejam a, b e c três números reais estritamente po-
a) quantas palavras de comprimento menor do que 6 podem ser
sitivos e tais que a < b + c. Se a, b, c formam, nessa ordem, uma formadas?
progressão geométrica de razão q, prove que: b) qual é o menor valor de N para o qual é possível formar
1.000.000 de palavras de tamanho menor ou igual a N?
– 1 + 
5
a) q2 + q – 1 > 0; b) q > –––––––––
2
69. (MACKENZIE) – Se os números 3, A e B, nessa ordem, estão
65. (FUVEST) – Os números 1, 5, 8 podem ser termos de uma em progressão aritmética e os números 3, A – 6 e B, nessa
ordem, estão em progressão geométrica, então o valor de A é
mesma P.G.? Justifique.
a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24

66. (UEL) – Leia o texto a seguir.


Segundo teorias demográficas, a população mundial cresceria em
70. (UNESP) – Para cada n natural, seja o número
ritmo rápido, comparado a uma PG = (2, 4, 8, 16, 32, 64, ..., at ,
...), e a produção mundial de alimentos cresceria em um ritmo
lento, comparado a uma PA = (1, 2, 3, 4, ..., bt , ...). Kn = 
1442443
3 
3.
3.
3.(…). 2.
2.
1442443
2.(…).
2
(Adaptado de: <http://educação.uol.com.br/disciplinas/geografia/teorias-
n vezes n vezes
demograficas-malthusianos-neomalthusianos-e-reformistas.htm>.
Acesso em: 15 jun. 2015.) Se n → + ∞, para que valor se aproxima Kn?

98
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 99

2
71. (FUVEST) – Dadas as sequências an = n2 + 4n + 4, bn = 2n , quadrado do termo anterior (caso esse termo seja um número de
bn + 1 apenas um algarismo).
cn = a n + 1 – an e dn = –––––– , definidas para valores inteiros Assim, o segundo termo dessa sequência é 92 + 12 = 82.
bn
Nessas condições, o algarismo das unidades do número que
positivos de n, considere as seguintes afirmações:
ocupa a 10a. posição nessa sequência é
I. an é uma progressão geométrica;
a) 0 b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
II. bn é uma progressão geométrica;
III. cn é uma progressão aritmética;
75. (FAMERP) – Observe as três primeiras linhas de um padrão, que
IV. dn é uma progressão geométrica.
continua nas linhas subsequentes.
São verdadeiras apenas
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III. 1a. linha 1 + 2 = 12 + (12 + 1) = 3
d) II e IV. e) III e IV.
2a. linha 4 + 5 + 6 = 22 + (22 + 1) + (22 + 2) = 7 + 8

72. (FGV) – Mauro iniciou um programa de perda de peso quando 3a. linha 9 + 10 + 11 + 12 = 32 + (32 + 1) + (32 + 2) + (32 + 3) = 13 + 14 + 15
estava pesando 90 kg. A programação previa a perda de 1,6 kg na
primeira semana, 1,5 kg na segunda, 1,4 kg na terceira, 1,3 kg na Na 30a. linha desse padrão, o maior número da soma em
quarta, e assim sucessivamente até que a perda semanal de peso vermelho, indicada dentro do retângulo, será igual a
se estabilizasse em 0 kg, ocasião em que ele iniciaria o controle a) 929 b) 930 c) 959 d) 1 029 e) 960
de manutenção do peso atingido. Sabe-se que o programa
realizado por Mauro foi plenamente cumprido. 76. (FMABC) – Seja Sn a soma dos n primeiros termos da sequência
a) Considere o período que vai do início do regime até o final da (1, 2, 22, 23, ...). O menor número inteiro n, que satisfaz a
última semana em que Mauro perdeu algum peso e calcule a 26
sentença log8 (1 + Sn) > –––– , está compreendido entre
média mensal de perda de peso desse período. Para isso, 3
admita meses com 4 semanas. a) 0 e 10 b) 10 e 20 c) 20 e 30
b) Sendo P o peso de Mauro em quilogramas e n o número de d) 30 e 40 e) 40 e 50
semanas completas decorridas a partir do instante em que
Mauro iniciou o programa de perda de peso, determine P em 77. (UFRGS) – Na sequência 1, 3, 7, 15, ..., cada termo, a partir do
função de n, com n inteiro positivo. segundo, é obtido adicionando-se uma unidade ao dobro do
termo anterior. O 13° termo dessa sequência é
a) 211 – 1 b) 211 + 1 c) 212 – 1
73. (UNICAMP) – Seja (a, b, c) uma progressão geométrica de
d) 212 + 1 e) 213 – 1
números reais com a  0. Definindo s = a + b + c, o menor valor
possível para s/a é igual a 78. (UFRGS) – Sabendo-se que os números 1 + log a, 2 + log b,
3 + log c formam uma progressão aritmética de razão r, é correto
1 2 3 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– afirmar que os números a, b, c formam uma
2 3 4 5
a) progressão geométrica de razão 10r – 1
74. (FATEC) – Em uma sequência de números naturais, o primeiro b) progressão geométrica de razão 10r – 1
termo é 91 e, a partir do segundo termo, cada termo corresponde: c) progressão geométrica de razão log r
à soma dos quadrados dos algarismos do termo anterior (caso d) progressão aritmética de razão 1 + log r
esse termo seja um número com mais de um algarismo) ou ao e) progressão aritmética de razão 101 + log r

1 3n2 + n
1) a) a = –––––– , n  * b) a = an, n  * 21) B 22) D 23) 107 358 24) ––––––––
n n+1 n 2

25) 14 26) B 27) B 28) D 29) A

2) C 3) B 4) B 5) 0,6; 0,7; 0,8; ... ; 1,8


30) (01) V (02) F (04) V (08) F (16) V (32) V

6) a) Pn = 156 – 2,5 n b) 15 semanas


31) C 32) C 33) D 34) A 35) A
7) 60 8) E 9) 238 10) a) 132 b) 1063
36) a) 
2, 6
2, 2
2, 12
2, 4
2, 24
2, 8
2 e 48
2
11) B 12) D 13) B 14) 24 15) D
b) a37 = 
237 e a38 = 3
239
16) D 17) E 18) A 19) C 20) A

99
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 100

37) E 38) C 39) A 40) A 41) E 66) B 67) a) x = 15 b) n = 10

42) D 43) A 44) C 45) D 46) A 68) a) 62 b) 19 69) B 70) 1 71) E

72) a) 3,4 kg
47) C 48) E 49) D 50) D 51) D


0,1n2 3,3
512
7 49 ––––– – –––– n + 90, se 0 ≤ n ≤ 16
52) a) 
31023 b) 9 53) a) – ––––– b) ––– b) P = 2 2
6561 2
76,4, se n > 16

54) C 55) D 56) 2 57) C 58) D


73) C 74) B 75) E

59) C 60) A 61) E 62) A 63) E


76) C 77) E 78) A

64) a) a < b + c ⇒ a < aq + aq2 ⇒ q2 + q – 1 > 0, pois a > 0

b) Resolvendo a inequação q2 + q – 1 > 0 e sabendo que

– 1 + 
5
q > 0, encontra-se q > –––––––––
2

65) Não, pois, sendo am = 1, an = 5 e ap = 8, temos:

a 5 = q 5
ap = am . qp–m 8 = qp–m 8n–m = q(p–m)(n–m)
⇒ ⇒ ⇒
n = am . qn–m n–m p–m = q(n–m)(p–m)

⇒ 8n–m= 5p–m ⇒ 23n–3m = 5p–m

Não existem m, n e p naturais, e dois a dois distintos, que


3n–3m
verificam a última igualdade; basta notar que 2 é par e
p–m
5 é ímpar.

100
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 101

11
Álgebra
MATRIZES

1. Noção intuitiva de matriz De modo análogo, x é o elemento a21, y é o elemento


a22 e z é o elemento a23.
Chama-se matriz de ordem m×n, lê-se m por n, a
Assim sendo, uma matriz A de ordem 2×3 pode ser
uma tabela de m. n números reais dispostos em m linhas
assim representada:
e n colunas.
a11 a12 a13
a 
Representa-se por letras maiúsculas (A ou Am×n, B
ou Bm×n, ...) e escreve-se a matriz utilizando A=
21 a22 a23

  ou ou   De modo geral, indicando por aij o elemento da


linha de ordem i e da coluna de ordem j, pode-se
Exemplos: representar a matriz A de ordem m x n, como se segue:

 
1 3
1 2 3 ,B = 1 2
A= 2 4  3×2
2 1 ,C= 3 4

 
1 a11 a12 a13 ... a1n
4 1 a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... .
D1×2 = [1 3], E= 1 3 5 7 ,
. . . ... .
3 1 4 2
am1 am2 am3 ... amn
F2×3 = 1 3 2 etc.
Pode-se, também, escrever simplesmente A = (aij)m×n,
2 1 4
com i  {1, 2, 3, ..., m} e j  {1, 2, 3, ..., n}.
Observação:
2. Representação Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, esta-
m n p
Seja A = x y z  uma matriz genérica de mos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente,
matriz é uma função que a cada par (i; j), de números
ordem 2×3. naturais, não nulos, associa o número real aij.
O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a um um.

 
a11

O elemento n, situado na 1a. linha e na 2a. coluna,


pode ser representado pelo símbolo a12. Lê-se a um dois.

 
a12
3. Linha, coluna e fila
a) Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos
O elemento p, situado na 1a. linha e na 3a. coluna, com o mesmo primeiro índice.
pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a um três.
Exemplo: a segunda linha de uma matriz A = (aij)2×4 é

 
a13

 a21 a22 a23 a24 


101
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 102

b) Coluna de uma matriz é uma ênupla de elementos 5. Matriz Identidade


com o mesmo segundo índice.
A matriz quadrada A = (aij)n x n definida por
Exemplo: a terceira coluna de uma matriz


A = (aij)3×4 é aij = 1 ⇔ i = j
,  i, j  {1, 2, 3, ..., n}

 
a13 aij = 0 ⇔ i ≠ j
a23
é chamada matriz identidade de ordem n, ou matriz
a33 unidade de ordem n, e é representada pelo símbolo In.
Assim sendo:
c) Fila de uma matriz significa linha ou coluna, in- 1 0
distintamente. I2 = 0 1
é a matriz identidade de ordem 2,
d) A matriz Am×n é chamada quadrada, quando o
número de linhas é igual ao número de colunas. Nos
 
1 0 0
demais casos, é chamada retangular. I3 = 0 1 0 é a matriz identidade de ordem 3,
Simbolicamente, a matriz Am×n pode ser: 0 0 1


Quadrada ⇔ m = n

 
1 0 0 0
ou I4 = 0 1 0 0 é a matriz identidade de ordem 4.
Retangular ⇔ m ≠ n 0 0 1 0
0 0 0 1
e) A matriz Am×n é chamada matriz linha, quando
tem uma única linha. A que tem uma única coluna é
chamada matriz coluna. 6. Matriz Oposta
Simbolicamente, a matriz Am×n é chamada: A matriz oposta de A = (aij)m×n é a matriz
– A = (– aij)m x n.


Matriz linha ⇔ m = 1

Matriz coluna ⇔ n = 1 Exemplo:

   
1 3 2 –1 –3 –2
f) Considerando, por exemplo, as matrizes A= ⇔–A=
1 2 3 3 3 –5 –3 –3 5
   
2 2
A= , B= ,
2 1 4 1 3
7. Matriz Transposta
 
1
C= 3 e D = (1 4),
A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz
2
At = (bji)n x m, tal que
pode-se dizer que: bji = aij
– A é uma matriz retangular.
– B é uma matriz quadrada. i  {1, 2, 3, ..., m}, j  {1, 2, 3, ..., n}.
– C é uma matriz coluna e é também retangular.
Exemplo:
– D é uma matriz linha e é também retangular.

   
1 3 7 1 2
4. Matriz Nula A= ⇔ At = 3 4
Matriz nula é aquela que tem todos os elementos 2 4 6 7 6
iguais a zero. Note que:
Representa-se por 0m×n. a) obter a transposta é trocar, ordenadamente,
Exemplos: linhas por colunas.
0 0
02×3 = 
0
0
0
0
0
0 
; 03×2 =  
0
0
0
0
b) a transposta da transposta de A é a própria
matriz A.

102
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 103

8. Igualdade de Matrizes Exemplo:

     
Duas matrizes de mesma ordem, Am×n e Bm×n, são 1 2 0 4 1 3 5 3 3
+ =
iguais se, e somente se, todos os elementos corres- 2 4 –1 2 4 5 4 8 4
pondentes forem dois a dois iguais.
Se A = B, então cada elemento aij de A é igual ao 10. Subtração de Matrizes
correspondente elemento bij de B. Simbolicamente: Dadas duas matrizes, A e B, de mesma ordem,
define-se diferença entre A e B como a soma de A com
A = B ⇔ aij = bij a oposta de B. Simbolicamente:
A – B = A + (– B)
i  {1, 2, 3, ..., m}, j  {1, 2, 3, ..., n}.
Exemplos:
11. Multiplicação de
       
1 3 1 3 1 3 1 3
a) = e ≠ Número Real por Matriz
2 4 2 4 2 쏹
4 2 쏹
5 Dada a matriz A = (aij)m×n e o número real ,
1 2 쏹 define-se o produto de  por A como a matriz
   
5 1 2 쏹
z
b) = ⇔ B = (bij)m×n tal que cada elemento bij de B é igual ao
3 쏹
x 쏹
y 4 쏹
3 쏹 7
produto do número  pelo correspondente elemento da
⇔ x = 4, y = 7 e z = 5 matriz A. Simbolicamente:

9. Adição de Matrizes B =  . A ⇔ bij =  . aij


Dadas duas matrizes de mesma ordem, A = (aij)m×n e i  {1, 2, 3, ..., m} e j  {1, 2, 3, ..., n}.
B = (bij)m×n, define-se soma de A com B como a matriz
Exemplo
C = (cij)m×n, tal que cada elemento de C é a soma dos
elementos correspondentes de A e B. Simbolicamente:

4   12 
1 3 7 3 9 21
C = A + B ⇔ cij = aij + bij 3 . =
0 –3 0 –9
i  {1, 2, 3, ..., m} e j  {1, 2, 3, ..., n}.

1. Obter a matriz A = (aij)2 x 2 definida por aij = 3 i – j. Assim sendo:


Resolução X = 2 . A + At ⇒ X = 2 .
 32 1
 +  31 2
⇔
 
a11 a12 5 5
A = (aij)22 ⇔ A = . Se aij = 3 i – j, então:

 64  +  31  ⇔ X =  95 
a21 a22 2 2 4
⇔X=
10 5 15

 
a11 = 3 . 1 – 1 a11 = 2

 
a12 = 3 . 1 – 2 a12 = 1 2 1
⇒ ⇒ A=
5 
9 4
a21 = 3 . 2 – 1 a21 = 5 5 4 Resposta: X = 15
a22 = 3 . 2 – 2 a22 = 4
3. Resolva a equação X + A = Ct, sabendo-se que:
Resposta: A =
 2
5
1
4  A=
1
2
3
1
1
4
eC=

1
2 –3
0
 
1 2
Resolução

2. Dada a matriz A =
 3
2
1
5  , obter a matriz X = 2A + At . X + A = Ct ⇒ X +
1
2
3
1
1
4  =
1
0 –3
2
  1
2  ⇔

0  –  12  ⇔ X =  –2 
1 2 1 3 1 0 –1 0
Resolução ⇔X=
–3 2 1 4 –4 –2

   
3 1 3 2
, então At =
 –2 
Se A = 0 –1 0
Resposta: X =
2 5 1 5 –4 –2

103
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 104

 
2 x 2

   
1 2 1 2 4 2
4. Calcular x + y + z, sabendo que 2 . +3. =4.
2 1 2 0 2 0 1 y z

Resolução

           
1 2 1 2 4 2 2 x 2 2 4 2 6 12 6 8 4x 8
2 +3. =4. ⇔ + = ⇔
2 1 2 0 2 0 1 y z 4 2 4 0 6 0 4 4y 4z

  
4x = 16 x=4

  
8 16 8 8 4x 8
⇔ = ⇔ 4y = 8 ⇔ y=2 ⇒x+y+z=7
4 8 4 4 4y 4z 4z = 4 z=1
Resposta: x + y + z = 7

5. (PUC) – A matriz A de ordem 2 x 3 definida por aij = i . j é dada para a conclusão do serviço. Os orçamentos (em milhares de
por: reais) das três empresas que apresentaram propostas estão
indicados na matriz A3x3 abaixo, onde cada aij corresponde ao
a) 12 4
2
6
3
 b) 12 2
4
6
12
 c) 12 2
4
3
6
 orçamento da empresa i para a manutenção do avião j.

 
23 66 17

  – 1 
1 1 1 –2 –4 –6 A= 19 62 12
d) e)
1 2 3 –2 –3 28 57 08
Como cada uma dessas empresas só terá condições de efetuar,
aij = 2i – j, se i ≠ j no prazo estabelecido, a manutenção de um avião, a companhia
6. (UFBA) – A matriz 2 x 3, com  aij = i + j, se i = j
, é:
terá que escolher, para cada avião, uma empresa distinta.
A escolha que a companhia de aviação deverá fazer para que sua

     
2 0 2 3 2 3
despesa seja a menor possível será:
a) –3 4 b) 0 4 c) 0 4
a) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 2.
–1 1 1 1 –1 1
b) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 3.

d) 32 0 –1
4 1
 e) – 23 0
4
–1
1
 c) empresa 1: avião 3; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 1.
d) empresa 1: avião 2; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 1.

7. (UNICAMP) – Em uma matriz, chamam-se elementos internos 11. (MODELO ENEM) – Os alunos de uma sala estão dispostos em
aqueles que não pertencem à primeira nem à última linha ou fileira da forma mostrada na matriz A seguinte:
coluna. O número de elementos internos em uma matriz com 5


Antonio Benedito Carlos
linhas e 6 colunas é igual a Daniela Elisa Fabiana
a) 12. b) 15. c) 16. d) 20. Gabriel Hilário Igor
A=
José Klauss Lino
8. (INSPER) – Sabendo que o traço de uma matriz quadrada é a Maria Nair Olívia
soma dos elementos de sua diagonal principal, o traço da matriz Pedro Quélves Roberto
(A + 3 . I3) é
O professor de Matemática resolve aplicar uma chamada oral para
a) 3. b) 4. c) 6. d) 12. e) 16.
todos os alunos A = (aij) acima, tais que 3 ≤ i + j ≤ 5, com
i ∈ {1; 2; 3; ...; 6} e j ∈ {1; 2; 3}.
9. (ITA) – Seja A = (aij)5x5 a matriz tal que aij = 2i – 1(2j – 1), 1 ≤ i . j ≤ 5.
O número de alunos escolhidos que possuem nomes masculinos
Considere as afirmações a seguir:
é igual a:
I. Os elementos de cada linha i formam uma progressão
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
aritmética de razão 2i.
II. Os elementos de cada coluna j formam uma progressão


geométrica de razão 2. 1 2 2 0
III. tr A é um número primo. 12. Se A = 3 2 eB= 1 4 , então A + B resultará:
4 3 2 2
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II.


3 2 3 2
c) apenas II e III.
e) I, II e III.
d) apenas I e III. a) 4
6
6
5
b) 4
6
0
1
c) 23 4
4
6
5


10. (UFRN – MODELO ENEM) – Uma companhia de aviação 3 3 3 2
d) 4 1 e) 4 2
pretende fazer manutenção em três de seus aviões e, para isso,
1 2 6 5
definiu o período de 4 dias, a contar da aprovação das propostas,

104
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 105

termine quando se atinge o marco de destino final pela primeira


2 1 –1 2 4 –1
13. (PUC) – Se A = ,B= eC= então vez. As flechas da figura 1 indicam o sentido das pistas de
3 –1 1 0 2 1 rodagem.

B+X
X – A = ––––––
a matriz X, de ordem 2, tal que –––––– + C é igual a:
2 3

a) 28 1
24 3
 b) 2823 31  c) 2825 31 
d) 2830 31  e) 2822 31 

14. (UFBA) – Dadas as matrizes A =


32 
–1 e B =
2
10 01  , o valor
1
de 2 B – –– A é:
2

     
1 1 1 Durante período de obras na malha viária descrita, a pista de
1 – –– 1 – –– 1 ––
2 2 2 rodagem entre os marcos A e D passou a ser de mão simples
a) b) c)
3 3 3 (sentido de A para D), e a pista do marco C para o marco D, ainda
–– 1 – –– 3 – –– 1
2 2 2 que tenha permanecido com mão simples, teve seu sentido
invertido, passando a ser de D para C. Comparando os 16

 
1 elementos da matriz da figura 2 com seus correspondentes na
–1 ––
d)
1
– ––
2

3
e)  – 31 1
3  matriz da nova configuração de malha viária, a quantidade de
elementos que mudarão de valor é igual a
2
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

15. (UFCE) – Sejam as matrizes P1 = 10 11  , 17. (PUC) – Se a .


      
1
–2 +b.
2
3 +c.
3
2 =
0
0 , então, os
–3 –1 1 0
P2 = 02 23 e I = 10 01  . valores de a, b e c são, respectivamente:
a) 1,1,1 b) 0,0,0 c) 2,2,2 d) 4,4,4 e) 5,5,5
Se (2 – n) . I + n . P1 = P2, então n2 – 2n + 7 é igual a:
18. Se uma matriz quadrada A é tal que At = – A, ela é chamada matriz
a) 6 b) 7 c) 10 d) 15 e) 16
antissimétrica e se At = A, ela é chamada simétrica. Sabe-se que
M é antissimétrica e:


16. (FGV) – Os marcos A, B, C e D de uma cidade estão conectados 4+a a12 a13
por pistas de rodagem, conforme mostra a malha viária indicada M= a b+2 a23
no diagrama da figura 1. A figura 2 indica uma matriz que repre- b c 2c – 8
senta as quantidades de caminhos possíveis de deslocamento
Os termos a12, a13 e a23 de M valem, respectivamente:
entre os marcos (dois a dois). Considera-se um caminho entre
dois marcos qualquer percurso que não viole o sentido da pista, a) – 4, – 2 e 4 b) 4, 2 e – 4 c) 4, – 2 e – 4
que não passe novamente pelo marco de onde partiu e que d) 2, – 4 e 2 e) 2, 2 e 4

12. Multiplicação de Matrizes


O produto da matriz A = (aik)m x p pela matriz B = (bkj)p x n é a matriz C = (cij)m x n tal que cada elemento cij de C
é igual à soma dos produtos dos elementos da i-ésima linha de A pelos correspondentes elementos da j-ésima coluna
de B.
Simbolicamente:

C = A . B ⇔ cij = ai1 . b1j + ai2 . b2j + ai3 . b3j + ... + aip . bpj

105
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 106

13. Existência da matriz produto


a) A matriz produto A . B existe se, e somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de
linhas da matriz B.
b) Existindo, a matriz produto A . B tem o mesmo número de linhas da matriz A e o mesmo número de colunas
da matriz B.
c) A existência de A . B não implica a existência de B . A.
Exemplo 1:
Se A = (aik)2×7 e B = (bkj)7×5, então:
a) a matriz produto A . B existe, pois o número de colunas de A (sete) é igual ao número de linhas de B (sete);
b) a matriz produto C = A . B é de ordem 2×5, pois a matriz A possui 2 linhas e a matriz B possui 5 colunas:
Simbolicamente:
A2×7 . B7×5 = C2×5

c) não existe a matriz produto D = B . A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas
de A (dois).
Exemplo 2:
Se A = (aik)2×3 e B = (bkj)3×2, então existe AB e BA.
De fato:
A2×3 . B3×2 = C2×2 B3×2 . A2×3 = D3×3

14. Exemplo

2   
1 3 2 2 1 3
Dadas as matrizes A = e B= 1 0 2 , obter a matriz A.B.
1 1 1 1 0
2×3 3×3
Resolução:
• O elemento c11 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 7, pois:

( 1 3 2
)( 2
. 1
1
)(
=
1.2 + 3.1 + 2.1
)(=
7
)
• O elemento c12 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:

( )( ) ( ) ( )
1 3 2 1 7 1.1 + 3.0 + 2.1 7 3
. 0 = =
1

• O elemento c13 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 9, pois:

( )( ) ( ) ( )
1 3 2 3 7 3 1.3 + 3.2 + 2.0 7 3 9
. 2 = =
0

106
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 107

• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a primeira coluna de B e


21
é igual a 6, pois:

( 2 1 1
)( 2
. 1
1
) (
=
7

2.2 + 1.1 + 1.1


3 9
) ( =
7

6
3 9
)
• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a segunda coluna de B e
22
é igual a 3, pois:

( 2 1 1
)( .
1
0
1
) (
=
7

6
3

2.1 + 1.0 + 1.1


9
) ( =
7

6
3

3
9
)
• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a terceira coluna de B e
23
é igual a 8, pois:

( 2 1 1
)( .
3
2
0
) (
=
7

6
3

3
9

2.3 + 1.2 + 1.0


) ( =
6
7 3

3
9

8
)
     
1 3 2 2 1 3 7 3 9
Assim sendo, A . B = . 1 0 2 =
2 1 1 1 1 0 6 3 8

15. “Propriedades” que “não valem”


a) A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, as matrizes AB e BA não são obrigatoriamente iguais.
Existem, portanto, matrizes A e B tais que AB ≠ BA.

     
1 0 2 1 2 0
Sendo A = ,B= eC= , por exemplo, temos:
2 1 0 1 0 2


       
1 0 2 1 2+0 1+0 2 1
AB = . = =
2 1 0 1 4+0 2+1 4 3
⇒ AB ≠ BA

       
2 1 1 0 2+2 0+1 4 1
BA = . = =
0 1 2 1 0+2 0+1 2 1


       
1 0 2 0 2+0 0+0 2 0
AC = . = =
2 1 0 2 4+0 0+2 4 2
⇒ AC = CA

       
2 0 1 0 2+0 0+0 2 0
CA = . = =
0 2 2 1 0+4 0+2 4 2

107
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 108

b) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja, o produto de duas matrizes
pode ser nulo, mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A ≠ 0, B ≠ 0 e AB = 0.

   
1 1 1 1
Sendo A = eB= , por exemplo, temos:
1 1 –1 –1

        ⇒ AB = 0
1 1 1 1 1–1 1–1 0 0
AB = . = =
1 1 –1 –1 1–1 1–1 0 0

        ⇒ BA ≠ 0
1 1 1 1 1+1 1+1 2 2
BA = . = =
–1 –1 1 1 –1 – 1 –1 – 1 –2 –2

Assim sendo, apesar de A ≠ 0 e B ≠ 0, temos AB = 0 e BA ≠ 0

c) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja, na igualdade AB = AC, não se pode
“cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B ≠ C.

     
1 2 0 1 2 3 1 2 3
Sendo A = 1 1 0 , B= 1 1 –1 e C= 1 1 –1 , por exemplo, temos:
–1 4 0 2 2 2 1 1 1

 
3 4 1
AB = AC = 2 3 2 apesar de B ≠ C
3 2 –7

16. Propriedades da transposta


Se A e B forem matrizes conformes para a operação indicada e k um número real, então:
a) A = B ⇔ At = Bt b) (At)t = A c) (A + B)t = At + Bt
d) (kA)t = k . At e) (AB)t = Bt . At

   m n  .  4  =  0  , então, necessariamente,
x y 2 0

 
1 2 2 0 20. Se
19. Sendo A = eB= , calcular AB e BA.
3 1 1 2
a) x=y=0
Resolução b) x=y=m=n=0
c) x=y e m=n

     
1 2 2 0 2+2 0+4 4 4
d) y = – 2x e n = – 2m
AB = . = =
e) x = – 2y e m = – 2n
3 1 1 2 6+1 0+2 7 2
Resolução

       m n  .  4  =  0  ⇔  2m + 4n  =  0  ⇔
2 0 1 2 2+0 4+0 2 4 x y 2 0 2x + 4y 0
BA = . = =
1 2 3 1 1+6 2+2 7 4
 2m + 4n = 0 ⇔  m = – 2n
2x + 4y = 0 x = –2y

   
4 4 2 4
Resposta: AB = ; BA =
7 2 7 4 Resposta: E

108
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 109


Número de botões Camisa A: 3 . 50
 1   3 
1 0 2 1
21. Se I = e A = , então a solução da
0 1 pequenos (p) Camisa B: 1 . 100
utilizados em junho Camisa C: 3 . 50
equação X + 5 . A = A2 + 2 . I é:
a) X = 3 . I b) X = 2 . I c) X = –2 . I Total de botões pequenos (p) utilizados em junho:
d) X = I e) X = –3 . I 3 . 50 + 1 . 100 + 3 . 50 = 400
Resolução


Número de botões Camisa A: 6 . 100
a) Se A2 = A . A, então
grandes (G) Camisa B: 5 . 50

 3   3 
2 1 2 1 utilizados em maio Camisa C: 5 . 50
A2 = . ⇔
1 1
Total de botões grandes (G) utilizados em maio:
6 . 100 + 5 . 50 + 5 . 50 = 1100
  ⇔A =  
4+1 2+3 5 5
⇔ A2 = 2
2+3 1+9 5 10


Número de botões Camisa A: 6 . 50
grandes (G) Camisa B: 5 . 100
b) X + 5A = A2 + 2 . I ⇔ X = A2 + 2 . I – 5A
utilizados em junho Camisa C: 5 . 50
Assim,
Total de botões grandes (G) utilizados em junho:

     
5 5 1 0 2 1
X= +2 –5 ⇔ 6 . 50 + 5 . 100 + 5 . 50 = 1050
5 10 0 1 1 3
Resposta:

 + – ⇔
5 5 2 0 10 5
⇔X=
5 10 0 2 5 15 Maio Junho

Botões p 500 400


⇔X=
 –03 –03  ⇔ X = – 3  1
0
0
1  ⇔ X = –3 . I Botões G 1100 1050

Resposta: E
Observe que a tabela acima é o produto da matriz “número de
botões x número de camisas” pela matriz “número de
22. (MODELO ENEM) – Na confecção de três modelos de camisas camisas x mês”, ou seja
(A, B e C), são usados botões grandes (G) e pequenos (p). O


3 1 3 100 50 500 400
número de botões por modelo é dado pela tabela: . 50 100 =
6 5 5 50 50 1100 1050
Camisa A Camisa B Camisa C

Botões p 3 1 3

Botões G 6 5 5

O número de camisas fabricadas, de cada modelo, nos meses de


23. Se A =  0
tg 
cotg 
0  , com  ≠ –––

2
e k  , então:

maio e junho é dado pela tabela:

1 1 1 0 0 1
1 1 0 1 1 0
a) A2 = b) A2 = c) A2 =
Maio Junho

Camisa A 100 50
 –1 1 
1 –1
d) A2 = e) A2 = A
Camisa B 50 100

Camisa C 50 50 Resolução

 cotg 
. cotg 
⇔
0 0
Nestas condições, obter a tabela que dá o total de botões usados A2 = A . A =
tg  0 tg  0
em maio e junho.
Resolução
 0 + cotg  . tg 
⇔
0+0
⇔ A2 =


Número de botões Camisa A: 3 . 100
0+0 tg  . cotg  + 0
pequenos (p) Camisa B: 1 . 50

0 1
utilizados em maio Camisa C: 3 . 50 1 0
⇔ A2 =
Total de botões pequenos (p) utilizados em maio:
3 . 100 + 1 . 50 + 3 . 50 = 500 Resposta: C

109
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 110

24. Sobre as sentenças: No mês de setembro desse mesmo ano, a fábrica entrou em
I. O produto de matrizes A3x2 . B2x1 é uma matriz 3x1. liquidação e deu desconto de 5% sobre o preço de agosto de
II. O produto de matrizes A5x4 . B5x2 é uma matriz 4x2. todos os modelos de mesa. Admitindo-se que um lojista tenha
III. O produto de matrizes A2x3 . B3x2 é uma matriz quadrada 2x2. comprado uma mesa de cada modelo nos meses de julho e
agosto, e duas mesas de cada modelo no mês de setembro, uma
É verdade que
matriz que representa o total de gastos desse lojista nesses três
a) somente I é falsa; b) somente II é falsa;
meses, por modelo de mesa adquirida da fábrica, pode ser obtida
c) somente III é falsa; d) somente I e III são falsas;
por meio da operação matricial
e) I, II e III são falsas.

25. (MACKENZIE) – Se A é uma matriz 3x4 e B uma matriz nxm,


a) X + Y + Y .
1
0,95
1
0,95 b) X + 1,95 . Y2

então


a) existe A + B se, e somente se, n = 4 e m = 3; 1 2,9
c) X + 2,9 . Y d) X + Y .
b) existe AB se, e somente se, n = 4 e m = 3; 1 1,9
c) existem AB e BA se, e somente se, n = 4 e m = 3;


d) existem, iguais, A + B e B + A se, e somente se, A = B; 1 0,95
e) Xt + . Yt
e) existem, iguais, AB e BA se, e somente se, A = B. 1 0,95

26. (FGV) – Considere as matrizes A = (aij)3x3, em que aij = (– 2)j e


B = (bij)3x3, em que bij = (– 1)i. O elemento c23, da matriz 31. (INSPER) – Uma matriz X de tamanho 7 x 5 é tal que det (Xt X)  0,
C = (cij)3x3, em que C = A.B é: sendo que Xt representa a matriz transposta de X. Nessas
a) 14 b) – 10 c) 12 d) – 8 e) 4 condições, chama-se matriz de projeção de X a matriz P definida
como:
27. (MACKENZIE) – Considere as matrizes A e B, tais que P = X (Xt X)-1Xt
O tamanho da matriz P e o resultado da multiplicação PX são,
A=  13 25  e A.B =  114 1 8 .
3 21  respectivamente,
a) 5 x 5 e Xt. b) 5 x 5 e X. c) 5 x 7 e XXt.
A soma dos elementos da primeira coluna da matriz B é igual a: d) 7 x 7 e Xt. e) 7 x 7 e X.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

32. (UEL) – Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil


 1 2  e B =  0 1  , calcule:
2 3 1 3
28. Sendo A = (ANAC), no Brasil, existem 720 aeródromos públicos e 1.814
aeródromos privados certificados. Os programas computacionais
a) AB b) (A . B)t c) At . Bt d) Bt . At
utilizados para gerenciar o tráfego aéreo representam a malha
aérea por meio de matrizes. Considere a malha aérea entre quatro
29. (MACKENZIE) – Se o produto de matriz cidades com aeroportos por meio de uma matriz. Sejam as
cidades A, B, C e D indexadas nas linhas e colunas da matriz 4x4

 
x
   
1 0 0 1 –1
. . y é a matriz nula, x + y é igual a: dada a seguir. Coloca-se 1 na posição X e Y da matriz 4x4 se as
–1 1 1 0 2
1 cidades X e Y possuem conexão aérea direta, caso contrário
a) 0 b) 1 c) – 1 d) 2 e) – 2 coloca-se 0. A diagonal principal, que corresponde à posição
X = Y, foi preenchida com 1.
A B C D
30. (FAMERP) – Uma fábrica de móveis vende mesas de madeira em


dois tamanhos (médio e grande), e de quatro tipos diferentes de A 1 0 0 1
madeira (mogno, pinus, cedro e grápia). As matrizes a seguir indi- B 0 1 1 1
cam preços unitários de venda (em reais) de cada modelo de mesa C 0 1 1 0
nessa fábrica nos meses de julho (matriz X) e agosto (matriz Y) de D 1 1 0 1
2014.

Considerando que, no trajeto, o avião não pode pousar duas ou


Médio Gande Médio Grande mais vezes em uma mesma cidade, nem voltar para a cidade de


origem, assinale a alternativa correta.
Mogno → 654 654 654 920
a) Pode-se ir da cidade A até B passando por outras cidades.
Pinus → 580 580 609 840
=X =Y b) Pode-se ir da cidade D até B passando por outras cidades.
Cedro → 820 820 738 981
c) Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
Grápia → 900 900 990 1265 d) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e B.
e) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e C.

110
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 111

símbolos são números, uma permutação pode ser efetuada


1 1 0 1 0 0
33. (MACKENZIE) – Se A = 0 1 0 ,B= 0 1 0 usando-se multiplicações por matrizes de permutação, que são
0 0 1 0 0 1 matrizes quadradas que satisfazem as seguintes condições:
• cada coluna possui um único elemento igual a 1 (um) e todos


0 0 0
e C = 0 0 0 e os inteiros x e y são tais que os demais elementos são iguais a zero;
0 0 0 • cada linha possui um único elemento igual a 1 (um) e todos os
demais elementos são iguais a zero.
A2 + x.A + y.B = C , então


0 1 0
a) x = 0 b) x = 1 c) x = – 2
Por exemplo, a matriz M= 0 0 1 permuta os elementos
d) x = – 1 e) x = 2
1 0 0


a b

e B = [5 8]. A matriz
1 –4
34. (INSPER) – Sejam as matrizes A = da matriz coluna Q = b , transformando-a na matriz P = c ,
2 0
c a
pois P = M . Q .
X que satisfaz a equação matricial XA = B tem elementos cuja


a
soma é
Pode-se afirmar que a matriz que permuta b , transfor-
a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5 c


c
35. (INSPER) – Seja A a matriz formada pelos elementos aij , em que mando-a em a ,é
i são as regiões e j os tipos de criadouros apresentados na tabela. b
Considerando que cada região tenha seus tipos de criadouros


1 0 1 1 0 0
aumentados em 10%, devido a um desequilíbrio ambiental, a) 0 0 0 b) 0 0 1
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a matriz B 0 1 0 0 1 0
resultante.


0 1 0 0 0 1
a) B3×5 = k · A3×5, em que k = 10, 0 c) 1 0 0 d) 0 1 0
b) B3×5 = (1 + k) · A3×5, em que k = 0, 1 0 0 1 1 0 0

c) B5×3 = (1 + k) · A5×3, em que k = 0, 1


1 0 0
d) B5×3 = (10 + k) · A5×3, em que k = 0, 1 e) 0 1 0
0 0 1
e) B5×3 = k · A5×3, em que k = 0, 1

38. (UNESP) – Um ponto P, de coordenadas (x, y) do plano cartesiano


36. (UEL) – Uma reserva florestal foi dividida em quadrantes de 1 m2

y ,
de área cada um. Com o objetivo de saber quantas samambaias x
ortogonal, é representado pela matriz coluna assim
havia na reserva, o número delas foi contado por quadrante da
seguinte forma:
y
x
como a matriz coluna representa, no plano cartesiano
Número de samambaias Número de
por quadrante quadrantes ortogonal, o ponto P de coordenadas (x, y).


0 8
1 12 Sendo assim, o resultado da multiplicação matricial

1
2 7 0 –1 x
. é uma matriz coluna que, no plano cartesiano
A7x1 = 3 B7x1 = 16 0 y
4 14 ortogonal, necessariamente representa um ponto que é
5 6 a) uma rotação de P em 180° no sentido horário, e com centro
6 3 em (0, 0).
b) uma rotação de P em 90° no sentido anti-horário, e com centro
em (0, 0).
O elemento aij da matriz A corresponde ao elemento bij da matriz
c) simétrico de P em relação ao eixo horizontal x.
B, por exemplo, 8 quadrantes contêm 0 (zero) samambaia, 12 qua-
d) simétrico de P em relação ao eixo vertical y.
drantes contêm 1 samambaia.
e) uma rotação de P em 90° no sentido horário, e com centro em
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a operação
(0, 0).
efetuada entre as matrizes A e B, que resulta no número total de
samambaias existentes na reserva florestal.
39. (ITA) – Seja A a matriz de ordem 3 x 2, dada por
a) At × B b) Bt × At c) A × B


d) At + Bt e) A + B 1 0
A= 0 1
1 1
37. (UFFRJ) – A transmissão de mensagens codificadas em tempos de a) Determine todas as matrizes B tais que BA = I2.
conflitos militares é crucial. Um dos métodos de criptografia mais b) Existe uma matriz B com BA = I2 que satisfaça BBT = I2? Se
antigos consiste em permutar os símbolos das mensagens. Se os sim, dê um exemplo de uma dessas matrizes.
111
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 112

5) C 6) D 7) A 32) A 33) C 34) C

8) D 9) E 10) A 35) C 36) A

11) E 12) A 13) B


37) A 38) B

14) C 15) C 16) B

 
x x–1 1–x
39) a) B =
17) B 18) B 24) B y y+1 –y

25) C 26) A 27) C

 
1 0 0
b) Sim, um exemplo é
0 1 0
 1 5  9 5  9 2  9 5
2 9 2 1 5 1 2 1
28) a) b) c) d)

29) C 30) C 31) E

112
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 113

Trigonometria
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DE ARCO:
SOMA, DIFERENÇA, DUPLO E TRIPLO 1
A “Trigonometria” era então baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve a
respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar de a corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido o valor
do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda, dividido pelo
comprimento do raio do círculo, é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o
comprimento da corda

 
x
subtendida por um ângulo x é 2 . sen ––– , conforme figura:
2
^
Sendo: x = A OB
OA = OB = r = 1

 
— x
comp ( AB ) = 2 . sen –––
2
Hiparco de Niceia (180-125 a.C) acreditava que a melhor base de contagem
era a 60. Não se sabe, quando se tornou comum dividir a circunferência em 360 partes,
mas deve-se a ele a atribuição de 1 grau a cada parte do arco.
Hiparco construiu o que foi presumivelmente a primeira tabela trigonométrica com os
valores das cordas de ângulos de 0° a 180°.
Assim, representou um grande avanço no estudo de medidas de arcos, ângulos, cordas, e por isso recebeu o título de “Pai
da Trigonometria”.

1. Adição e Subtração de Arcos


Se a e b são as determinações de dois arcos, verifi-
ca-se que:
Cosseno de (a + b)
cos (a+b) = cos a . cos b – sen a . sen b
Demonstração:
Consideremos um círculo trigonométrico (raio igual
짰 짰
a 1), com arco AP (com determinação a) e um arco PQ

(com determinação b). Então o arco AQ terá deter-
minação (a + b).
113
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 114

A partir das construções geométricas, representadas π π


na figura acima, conclui-se que os triângulos OMP,    
= cos –– – a . cos b + sen –– – a . sen b =
2 2
OVS e QTS são retângulos e semelhantesl, portanto: = sen a . cos b + cos a . sen b
I) OM = cos a
PM = sen a Seno de (a – b)
OS = cos b sen (a + b) = sen a . cos b – cos a . sen b
QS = sen b
Demonstração:
ON = cos (a + b)
Como cos (– b) = cos b
II) ΔOVS ~ ΔOMP: sen (– b) = – sen b, temos:
OV OS OV cos b sen (a – b) = sen [a + (– b)] =
––– = ––– ⇒ –––– = –––– ⇒
OM OP cos a 1 = sen a . cos (– b) + cos a . sen (– b) =
⇒ OV = cos a . cos b = sen a . cos b – cos a . sen b

III) ΔQTS ~ ΔOMP:


Tangente de (a + b)
TS QS TS sen b
––– = ––– ⇒ –––– = –––– ⇒
PM OP sen a 1 tg a + tg b
⇒ TS = sen a . sen b
tg (a + b) = –––––––––––––
1 – tg a . tg b
Como: ON = OV – NV = OV – TS,
Demonstração:
resulta: cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b
sen (a + b)
tg (a + b) = ––––––––– =
Cosseno de (a – b) cos (a + b)

cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b sen a . cos b + cos a . sen b


= –––––––––––––––––––––––
Demonstração: cos a . cos b – sen a . sen b
Como cos (– b) = cos b Dividindo o numerador e o denominador por
sen (– b) = – sen b, temos: cos a . cos b ≠ 0, temos:
cos (a – b) = cos [a + (– b)] = sen a sen b
––––– + –––––
= cos a . cos (– b) – sen a . sen (– b) = cos a cos b
tg (a + b) = ––––––––––––––––– =
= cos a . cos b + sen a . sen b sen a sen b
1 – ––––– . –––––
cos a cos b
Seno de (a + b)
sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b tg a + tg b
= ––––––––––––
1 – tg a . tg b
Demonstração:
π Observação:
Como 
2 
cos –– – a = sen a
π
a, b e (a + b) devem ser diferentes de –– + n . π (n  ).
π 2
 
sen –– – a = cos a, temos:
2
Tangente de (a – b)
π

sen (a + b ) = cos –– – (a + b) =
2 tg a – tg b
π tg (a – b) = –––––––––––––
= cos  2 
–– – a – b = 1 + tg a . tg b

114
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 115

Demonstração:
 

Como tg (– b) = – tg b, temos: 2) cos ––– + x = + sen x
2
tg (a – b) = tg [a + (– b)] =
tg a + tg (– b) tg a – tg b
= –––––––––––––– = ––––––––––––


Note que ––– + x
2  é um arco do 4. quadrante,
o

1 – tg a . tg (– b) 1 + tg a . tg b
no qual a função cosseno é positiva; como no arco
Observação: a, b e (a – b) devem ser diferentes de

π aparece ––– , toma-se a cofunção da função cosseno
–– + n . π (n  ). 2
2 (seno).
3) tg (180° – x) = – tg x
Complemento
Note que (180° – x) é um arco do 2o. quadrante,
A obtenção das funções trigonométricas de um arco
no qual a função tangente é negativa; como no arco apa-
situado em um quadrante qualquer, a partir de um arco
do 1.o quadrante, pode ser feita de dois modos: rece 180°, manteve-se a própria função (tangente).
1.o) utilizando as fórmulas da adição ou subtração
4) cotg (270° + x) = – tg x
de arcos;
o
2. ) a partir de uma regra prática, denominada de Note que (270° + x) é um arco do 4o. quadrante,
redução ao 1.o quadrante. no qual a função cotangente é negativa; como no arco
A redução ao 1.o quadrante consiste em: aparece 270°, toma-se a cofunção da função cotangente
a) determinar em que quadrante (2.o, 3o. ou 4o. ) está (tangente).
localizado o arco em estudo;
   
7π 3π
b) a partir do quadrante, tomar o sinal  ou , da 5) sen ––– – a = sen ––– – a = – cos a
2 2
função a ser determinada;

   
c) se o arco apresentar as medidas π (180°) ou 2π 7π 3π
(360°), deve-se manter a própria função em estu- Note que ––– – a ou ––– – a é um arco do 3o.
2 2
do;
π quadrante, no qual a função seno é negativa; como
d) se o arco apresentar as medidas –– (90°) ou
2
3π 3π
––– (270°), deve-se tomar a cofunção da no arco aparece ––– , toma-se a cofunção da função seno
2 2
(cosseno).
função em estudo.
Exemplos: Observação:
1) sen (π + x) = –sen x Na determinação do quadrante do arco a ser estudado,
Note que (π + x) é um arco do 3.o quadrante, no deve-se considerar que a medida x (ou a) está representando
qual a função seno é negativa; como no arco aparece π, a primeira determinação positiva de um arco no 1.o qua-
manteve-se a própria função (seno). drante, daí o nome redução ao 1.o quadrante.

1. (MODELO ENEM) – Calcular sen 15°. Resolução


sen 15° = sen (45° – 30°) = sen 45° . cos 30° – cos 45° . sen 30° =

3 – 
2 
3 
2–1
a) ––––––––– b) –––– c) –––––––––
2 4 2 
2 
3 
2 1 
6 – 
2
= –––– . –––– – –––– . ––– = –––––––––
2 2 2 2 4

6 – 
2
c) 
3–1 e) –––––––––
4 Resposta: E

115
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 116

2. Calcular cos 105°. Sendo F o foco do incêndio e d a distância do foco ao centro da


Resolução base da torre e admitindo que 1,70 m é a distância dos olhos do
cos 105° = cos (60° + 45°) = cos 60° . cos 45° – sen 60° . sen 45° = guarda aos pés, concluímos que:

1 
2 
3 
2 
2 – 
6 10 + 1,70 11,70
= ––– . –––– – –––– . –––– = ––––––––– tg 15° = –––––––––– ⇔ tg (60° – 45°) = –––––– ⇔
2 2 2 2 4 d d


2 – 
6 tg 60°– tg 45° 11,70 3 – 1 11,70
Resposta: ––––––––– ⇔ –––––––––––––––––– = –––––– ⇔ –––––––– = –––––– ⇔
4 1 + tg 60° . tg 45° d 3 + 1 d

3. Calcular tg 75°. 1,7 – 1 11,7 2,7 . 11,7


⇔ –––––––– = ––––– ⇔ d = –––––––––––– 43 m
Resolução 1,7 + 1 d 0,7
tg 45° + tg 30°
tg 75° = tg (45° + 30°) = –––––––––––––––– = Resposta: E
1 – tg 45° . tg 30°

3 5. Demonstrar que: cos (a + b) . cos (a – b) = cos2b – sen2a
1 + ––––
3 3 + 
3 3 + 
3 3 + 
3 Resolução
= –––––––––––––– = –––––––– = –––––––– . –––––––– =

3 3 – 
3 3 – 
3 3 + 
3 1.o. m = cos (a + b) . cos (a – b) =
1 – 1 . –––– = (cos a . cos b – sen a . sen b) . (cos a . cos b + sen a . sen b) =
3
= cos2a . cos2b – sen2a . sen2b =
12 + 6
3 6 . (2 + 
3) = (1 – sen2a) . cos2b – sen2a . (1 – cos2b) =
= ––––––––– = ––––––––––––– = 2 + 
3
6 6 = cos2b – sen2a . cos2b – sen2a + sen2a . cos2b =
= cos2b – sen2a
Resposta: 2 + 
3
6. Determinar o gráfico, domínio, imagem e período da função:
4. (MODELO ENEM) – Em uma região plana de um parque estadual,
um guarda florestal trabalha no alto de uma torre cilíndrica de ma-
deira de 10m de altura. Em um dado momento, o guarda, em pé
x
  x
f : x → f(x) = cos x . cos –– + sen x . sen ––
2 2  
Resolução

   
no centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio x x
próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15° em Sendo cos x . cos –– + sen x . sen –– =
2 2
relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m e sabendo

tg a – tg b
que tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da tg 15°, calule  2
x
 2
x
  2
x
= cos x – –– = cos –– , concluímos que f(x) = cos –– :  
1 + tg a . tg b

 
x
aproximadamente a distância do foco ao centro da base da torre, O gráfico da função f(x) = cos –– é:
2
em metros.

 
x
Obs: use 
3 = 1,7 antes de racionalizar. A função f(x) = cos –– tem:
2
a) 31 b) 33 c) 35 d) 37 e) 43

Resolução D(f) = ; Im(f) = {y   | –1 ≤ y ≤ 1} ; P = ––– = 4π
1/2
De acordo com o enunciado, temos a figura seguinte:
Respostas: D(f) = , Im(f) = [– 1; 1] e P = 4π

7. Simplificar a expressão:

cos (270° – x) . sen (360° – x) . cotg (270° + x)


y = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
sen (90° – x) . cos (180° + x)
Resolução
Usando a regra prática de redução ao 1o. quadrante, temos:
cos (270° – x) = – sen x
sen (360° – x) = – sen x
cotg (270° + x) = – tg x

116
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:24 Página 117

sen (90° – x) = cos x A soma das expressões obtidas resulta:


cos (180° + x) = – cos x
 
1 3
(– sen x) . (– sen x) . (– tg x) y = cos2x + 2 . –– . cos2x + –– . sen2x =
Então: y = ––––––––––––––––––––––––––– = tg3x 4 4
cos x . (– cos x)
1 3 3
Resposta: y = tg3x = cos2x + –– . cos2x + –– . sen2x = –– . (sen2x + cos2x)
2 2 2
8. Calcular o valor da expressão: 3
Resposta: y = ––
   
2π 2π 2
y= cos2x + cos2 ––– + x + cos2 ––– – x
3 3
π
 
Resolução
sec (2π – x) . tg –– + x
2
 
2π 2π 2π 9. Simplificar: y = ––––––––––––––––––––––––––
a) cos ––– + x = cos ––– . cos x – sen ––– . sen x = cossec (3π – x) . cotg (– x)
3 3 3
Resolução
1 
3
= – –– . cos x – –––– . sen x ⇒ Usando a regra prática, temos:
2 2
sec (2π – x) = sec x

⇒ cos2


3
1
4 
3
4

2
3
–– +x = –– . cos2x + –– . sen2x + ––– . sen x . cos x  π

tg –– + x = – cotg x
2
cossec (3π – x) = cossec x

 
2π 2π 2π cotg (– x) = – cotg x
b) cos –– – x = cos ––– . cos x + sen ––– . sen x =
3 3 3
Então:
1
1 
3 ––––––
= – –– . cos x + –––– . sen x ⇒ sec x . (– cotg x) cos x sen x
2 2 y = –––––––––––––––––– = –––––––– = –––––– = tg x
cossec x . (– cotg x) 1 cos x
–––––

  
2π 1 3 3 sen x
⇒ cos2 –– – x = –– . cos2x + –– . sen2x – ––– . sen x . cos x
3 4 4 2 Resposta: y = tg x

2. Arco Duplo b) cos(2 . a) = (1 – sen2a) – sen2a = 1 – sen2a – sen2a


Neste item, devemos obter as fórmulas das funções cos (2 . a) = 1 – 2 . sen2a
trigonométricas dos arcos da forma 2 . a . É um caso
particular de adição de arcos. É suficiente tomar-se b = a
Cálculo de sen (2 . a)
nas fórmulas de adição:
sen (2 . a) = sen (a + a) = sen a . cos a + cos a . sen a
• cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b Assim:
• sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b
sen (2 . a) = 2 . sen a . cos a
tg a + tg b
• tg (a + b) = ––––––––––––
1 – tg a . tg b
Cálculo de tg (2 . a)
Cálculo de cos (2 . a) tg a + tg a
cos (2 . a) = cos (a + a) = cos a . cos a – sen a . sen a. tg (2 . a) = tg (a + a) = –––––––––––
1 – tg a . tg a
Assim:
Assim:
cos (2 . a) = cos2a – sen2a
2 . tg a
Essa expressão pode ser escrita de outras maneiras: tg (2 . a) = –––––––––
1 – tg2a
a) cos (2 . a) = cos2a – (1 – cos2a) =
= cos2a – 1 + cos2a π π π
com a ≠ –– + n . π e a ≠ –– + n . –– (n  )
cos (2 . a) = 2 . cos2a – 1 2 4 2

117
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 118

3. Arco Triplo Assim:

Trata-se de obter as expressões das funções trigono- cos (3 . a) = 4 . cos3a – 3 . cos a


métricas dos arcos da forma 3 . a .
Cálculo de sen (3 . a)
Pela importância, destacam-se os seguintes casos: sen (3 . a) = sen (2a + a) =
= sen (2 . a) . cos a + cos (2 . a) . sen a =
Cálculo de cos (3 . a)
= 2 . sen a . cos2a + (1 – 2 . sen2a) . sen a =
cos (3 . a) = cos (2a + a) = = 2 . sen a (1 – sen2a) + (1 – 2sen2a) . sen a =
= cos (2 . a) . cos a – sen (2 . a) . sen a = = 2 . sen a – 2 . sen3a + sen a – 2 . sen3a
= (2 . cos2a – 1) . cos a – 2 . sen2a . cos a =
Assim:
= (2 . cos2a – 1) . cos a – 2 . cos a . (1 – cos2a) =
= 2 . cos3a – cos a – 2 . cos a + 2 . cos3a sen (3 . a) = 3 . sen a – 4 . sen3a

2 1 1
10. (MODELO ENEM) – Sendo cos x = –– , calcular cos (2 . x). ⇔ 1 + sen (2 . x) = –– ⇔ sen (2 . x) = –– – 1 ⇔
3 4 4
a) 1/9 b) 8/9 c) – 1/9 d) – 2/3 e) – 1/2 3
⇔ sen (2 . x) = – ––
Resolução 2 4

 
2 1
cos (2 . x) = 2 . cos2x – 1 = 2 . –– – 1 = – –– Resposta: B
3 9
Resposta: C
cos (33° + a)
14. Calcular: E = –––––––––––––
sen (123° + a)
11. Sendo tg x = 3, calcular tg (2x). Resolução
Resolução 1o.) cos (33° + a) = sen[90° – (33° + a)] = sen (57° – a)
2 . tg x 2.3 3 2o.) como os ângulos (123° + a) e (57° – a) são suplementares,
tg (2x) = –––––––– = –––––– = – ––
1 – tg2x 1 – 32 4 então: sen (123° + a) = sen (57° – a)
3 cos (33° + a) sen (57° – a)
Resposta: – –– 3o.) E = ––––––––––––– = –––––––––––– = 1
4 sen (123° + a) sen (57° – a)
Resposta: 1

 
x 1
12. Sendo sen –– = –– , calcular cos x.
2 3 15. Determinar o valor da expressão:
Resolução E = cos 15° + cos 30° + cos 45° + ........ + cos 150° + cos 165°.
2

   
x 1 7 Resolução
cos x = 1 – 2 . sen2 –– =1–2. –– = ––
2 3 9 Notando que os ângulos, a partir de 15°, aumentam de 15° em
7 15°, até 165° (num total de 11 ângulos), e que
Resposta: ––


9 cos 165° = – cos 15°
cos 150° = – cos 30°
ângulos suplementares têm
13. (MODELO ENEM) – Calcular sen (2x), sabendo que cos 135° = – cos 45°
cossenos opostos
1 cos 120° = – cos 60°
sen x + cos x = –– . cos 105° = – cos 75°
2
a) 3/4 b) – 3/4 c) 3/8 d) – 3/8 e) 7/8 cos 90° = 0
Resolução conclui-se que E = 0.
1
Sabendo que sen x + cos x = –– , elevam-se os dois membros Resposta: E = 0
2
ao quadrado, resultando:
2 π
2 16. Calcular sen (2a) e cos (2a): sen a = –– e 0 < a < –– .
 
1
(sen x + cos x)2 = –– ⇔ 3 2
2 Resolução
1 π
⇔ sen2x + 2 . sen x . cos x + cos2x = –– ⇔ Sendo 0 < a < –– , temos:
4 2

118
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 119

1o.) Cálculo do cos a: 20. (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC representa
2 uma torre metálica vertical com 10 metros de altura, sobre a qual

 
2 5
cos a = + 
1 – sen2a = 1– –– = –––– está fixada uma antena transmissora de sinais de uma estação de
3 3 rádio FM, também vertical, com x metros de comprimento.

2o.) Cálculo do sen (2a):


2 
5 4 . 
5
sen (2a) = 2 . sen a . cos a = 2 . –– . ––––– = –––––––
3 3 9
3o.) Cálculo do cos (2a):

4 1
cos (2a) = 1 – 2 . sen2a = 1 – 2 . –– = ––
9 9

4 . 
5 1
Resposta: sen (2a) = –––––– e cos (2a) = ––
9 9

17. Determinar o período da função y = sen x . cos x.

Resolução
A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base B
Sabendo-se que sen (2x) = 2 . sen x . cos x, então
1 da torre. Sabe-se que o ângulo CÂD, no qual A é um ponto de r,
y = sen x . cos x ⇔ y = –– . sen (2x) distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o tamanho da
2
2π antena CD, se o ângulo CÂB também tiver a medida α?
Logo: P = –––– ⇒ P = π a) 20 m. b) 18 m. c) 17,5 m.
2
d) 14 m. e) 12,5 m.
Resposta: π Resolução
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura.
18. Construir o gráfico (um período completo) da função
y = 2 . sen x . cos x . (2 . cos2x – 1)
Resolução

y = 2 . sen x . cos x . (2 . cos2x – 1) ⇔ y = sen (2x) . cos (2x) ⇔


1
⇔ y = –– . 2 . sen (2x) . cos (2x) ⇔
2
1 2π π
⇔ y = –– . sen (4x) cujo período é P = ––– = ––
2 4 2

Então, o gráfico de y é:

BC 10 1
1.o No Δ ABC, temos: tgα = –––– = ––– = –– .
AB 30 3

BD x + 10
2.o No Δ ABD, temos: tg (2α) = –––– = ––––––
AB 30

2 . tgα
Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
1 – tg2α

1
2. ––
19. Verificar que 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) = cos (2b) – cos (2a). x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔
30 30 4
 
Resolução 1 2
1– ––
I o. m = 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) = 3
⇔ x + 10 = 22,5 ⇔ x = 12,5 m
= 2 . (cos2b – cos2a) = 2 . cos2b – 2 . cos2a =
Resposta: E
= 2 . cos2b – 2 . cos2a – 1 + 1 = (2 . cos2b – 1) – (2 . cos2a – 1) =

= cos (2b) – cos (2a) = II o. m

119
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 120

21. Calcular cos 22° 30’ 1 


3
= sen a . –– + cos a . ––––
Resolução 2 2

 ––2  – 1, temos:
x
A partir de cos x = 2 . cos2
 
2π 2π 2π
sen a + ––– = sen a . cos ––– + cos a . sen ––– =
3 3 3

––2  = ±
x 1 + cos x

 
cos –––––––––– 1 
3
2 = – –– . sen a + –––– . cos a
2 2
x
Se –– = 22° 30’ e x = 45°, então: Assim, tem-se:
2

   
π 2π
4 . sen a . sen a + –– . sen a + ––– =

2 3 3
1 + cos 45°
1 + ––––
2 
2 + 
2
cos 22° 30’ = + –––––––––– = ––––––––– = –––––––––––
–––– ––––
2  1
3 . cos a + –– . sen a 
3 . cos a – –– . sen a = 1
2 2 = 4 . sen a .
2 2 2 2


2 + 
2
––4 . cos a – ––4 . sen a = 3 . sen a . cos a – sen a =
Resposta: ––––––––––– 3 1
= 4 . sen a . 2 2 2 3
2

sen (3x) + sen3x π = 3 . sen a . (1 – sen2a) – sen3a = 3 . sen a – 3 . sen3a – sen3a =


22. Simplificar a expressão y = ––––––––––––––– , com x ≠ n . ––
cos3x – cos (3x) 2
= 3 . sen a – 4 . sen3a = sen (3a)
Resolução
Resposta: sen (3a)
3 . sen x – 4 . sen3x + sen3x 3 . sen x – 3 . sen3x
y = –––––––––––––––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– =
cos3x – (4 . cos3x – 3 . cos x) 3 . cos x – 3 . cos3x
2 . sen x
24. Provar que ––––––––––––––– = sec (2x) . tg x
3 . sen x . (1 – sen2x) sen x . cos2x cos x cos (3x) + cos x
= –––––––––––––––––––– = –––––––––––– = ––––– = cotg x
2
3 . cos x . (1 – cos x) 2
cos x . sen x sen x Resolução

Resposta: y = cotg x 2 . sen x 2 . sen x


I o. m = ––––––––––––––––––––––––– = –––––––––––––––––– =

 
π 3 4 . cos3x – 2 . cos x

4 . cos x – 3 . cos x + cos x


23. Calcular 4 . sen a . sen a + –– . sen a + –––
3 3
Resolução sen x sen x sen x
= ––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– = ––––––––––––– =
Temos que: 2 . cos3x – cos x cos x . (2 . cos2 x – 1) cos x . cos(2x)

 
π π π
sen a + –– = sen a . cos –– + cos a . sen –– = = sec (2x) . tg x = II o. m
3 3 3

25. (PUC – MODELO ENEM) – Sendo 75° = 45° + 30°, o valor de


 
3 π
sen 75° é: 31. (FEI) – Se cos x = –– , calcular sen –– + x .
5 2
  
 
3 3 +1 2 π
a) –––– b) –––––––– c) –––– 32. (PUC) – Calcular E = sen (– x) + sen (π + x) – sen –– – x + cos x.
4

2 
3 2
1 
6 + 
2 π
d) ––
4 e) ––––––––––– 33. (FUVEST) – Se  é um ângulo tal que 0 <  < –– e sen  = a,
4 2
então tg (π – ) é igual a:
26. (FEI) – Calcular sen 15° + cos 15°.
–a a
27. (POLI) – Calcular y = sen 105° – cos 75°. a) ––––––––– b) ––––––––– c) 
1 – a2
–––––––––

1 – a2 
1 – a2 a
tg (x + y) – tg y
28. (PUC) – Calcular: ––––––––––––––––––
1 + tg (x + y) . tg y 
1 – a2 1 – a2
d) – ––––––––– e) – ––––––
a a
29. (PUC) – Se tg (x + y) = 33 e tg x = 3, então tg y é igual a:
34. (CEFET) – O valor da expressão
a) 0,2 b) 0,3 c) 0,4 d) 0,5 e) 0,6 π
   
15π
sen ––– – x . cotg x – ––
π 3 2 2
30. Calcular sen x, sabendo-se que x + y = –– e sen y = –– . y = –––––––––––––––––––––––––– ,
4 5 cos (180° + x) . sec (– x)

 
π com x pertencente ao 1o. quadrante, é:
0 < x < ––
2 a) y = – cos x b) y = – sen x c) y = tg x
d) y = – sec x e) y = cossec x

120
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 121

35. (FAAP) – Resolver a equação:


3 1 
3
–––– . sen x + –– . cos x = ––––
2 2 2

36. (FEI) – Dada a equação A . sen x + B . cos x = 1:


I) Resolva com A = B = 1, para 0 ≤ x ≤ 2π.

II) Resolva com A = 1 e B = 


3; solução geral.

π
37. (MACKENZIE) – Se x = –– , o valor de
5

 

2 . cos π . sen (π – x) . sen ––– + x é igual a:
2

2π 2π 2π 2π a) 
2 
3
b) ––––
2
c) –––
––––
a) cos ––– b) – ––– c) sen ––– d) – sen ––– e) 1 7 7 7
5 5 5 5

38. (FGV) – Calcular 2


2 2
3
d) ––––– e) –––––
7 7
cos (90° + x) + cos (180° – x) + cos (360° – x) + 3 . cos (90° – x)
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
sen (270° + x) – sen (90° + x) – cos (90° – x) + sen (360° + x)
3 1
46. Sendo cotg  = –– e cotg  = –– ( e  agudos), calcular  + .
4 7
39. (PUC) – Sendo a + b = 30°, o valor da expressão
(cos a + sen b)2 + (cos b + sen a)2 é:
47. (MACKENZIE) – O valor da expressão
a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 3
y = 1 + tg 16° + tg 16° . tg 61° é:

1 1 a) tg 45° b) tg 16° c) tg 61° d) tg 77° e) tg 32°


40. (PUC) – Se tg x = –– e tg y = –– , então tg (x – y) é igual a:
3 5
— —
3 2 4 1 1 48. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC
a) –– b) –– c) –– d) –– e) – –– —
4 3 7 8 15 medem 2 + 
3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto de AB tal
que AD = AC. Calcule tg ( + ), em que  e  são, respecti-
41. (MACKENZIE) – Calcular y = sen (123° + a) – sen (57° – a). ^ ^
vamente, as medidas de ADC e ABC.

 
π
42. (FEI) – Sendo sen (8π – a) . cos –– – a + sec 10π = cosn a, 49. (MAUÁ) – Os valores de x (0 < x < 2π) que verificam a condição
2
cos x + 
3 . sen x > 
2 estão no intervalo:
determinar n.
π 7π π 7π π π
a) –– < x < –– b) –– < x < –– c) –– < x < ––
12 12 6 6 4 2
43. (SANTA CASA) – Se ,  e são as medidas dos ângulos
internos de um triângulo, então: π
d)
e) –– < x < π
a) sen  + sen  + sen = sen 180° 2
b) sen  = – sen ( + )
4
c) cos  = – cos ( + ) 50. Se sen a = –– , calcular:
5
d) cos ( +  + ) = 1
e) sen 2 = 2 . sen ( + ) a) sen 2a b) cos 2a

51. (ITA) – Sendo sen x = –1, calcular sen 2x.


44. (FUVEST) – Sabe-se que existem números reais A e x0, sendo
A > 0, tais que sen x + 2 cos x = A cos (x – x0) para todo x real. 3
52. (FATEC) – Se cos x = –– , calcular cos 4x.
O valor de A é igual a 4

   d) 2 e) 2



a) 2 b) 3 c) 5 2 3 1 π
53. (UFLA – MODELO ENEM) – Se cos (2x) = –– e x  0; –– ,
2 2
o valor de sen x é
45. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, ilustrado na figura, a
— —
hipotenusa AC mede 12 cm e o cateto BC mede 6 cm. Se M é o 
3 1 
2 1
a) –––– b) – –– c) –––– d) –– e) 1
— ២ 2 2 2 2
ponto médio de BC, então a tangente do ângulo MAC é igual a

121
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 122

^ ^
1 64. (FUVEST) – No quadrilátero plano ABCD, os ângulos ABC e ADC
54. (UEL – MODELO ENEM) – Se sen x = –– e x é um arco do 2o. —
são retos, AB = AD = 1, BC = CD = 2 e BD é uma diagonal.
2
^
quadrante, então cos (2x) é igual a O cosseno do ângulo BCD vale

3 1 1 3 
3 2 3 2
3 4
a) 1 b) –– c) –– d) – –– e) – –– a) –––– b) –– c) –– d) ––––– e) ––
4 2 2 4 5 5 5 5 5

65. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe um círculo de raio r que



3 tangencia internamente um setor circular de raio R e ângulo
55. (USF) – A soma das soluções da equação 2 . sen x . cos x = –––– ,
2 central .
no intervalo [0, π], é

7π 2π π π
a) ––– b) π c) ––– d) –– e) ––
6 3 2 3

 
2 1 sen x
56. (PUC) – O determinante da matriz cos x sen x 1 é
1 0 cos x
igual a
a) cos 2x b) sen 2x c) 1 – sen x
d) 1 + cos x e) – sen2x

1
57. (FMABC) – Se sen a – cos a = –– , então sen 2a vale:
5
7 24 12 14 a) Para  = 60°, determine a razão entre as áreas do círculo e do
a) ––– b) ––– c) – ––– d) – ––– e) 1 setor circular.
25 25 15 25
b) Determine o valor de cos  no caso em que R = 4r.

π 66. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções reais f e g,


58. (MACKENZIE) – Se y = 3 + sen x . cos x, 0 ≤ x ≤ –– , então, o
2 dadas, respectivamente, pelas leis
maior valor que y pode assumir é: f(x) = cos(2x) e g(x) = 4 cos x
2 13 10 7 y
a) –– b) ––– c) ––– d) –– e) 4
7 4 3 2

59. (FUVEST) – Calcular o valor de y = (sen 22° 30’ + cos 22° 30’)2.

60. (MACKENZIE) – O valor de  que satisfaz o sistema


x = 1 – sen 2θ
, para x e  reais, com 0 ≤  ≤ π é a
2x = 2 + cos θ x
P
π π π
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) –––
2 4 3

61. (FGV) – Sabendo que x pertence ao 2o. quadrante e que sen x = 0,8,
pode-se afirmar que o valor de sen 2x + cos 2x é igual a
a) – 1,24 b) – 0,43 c) 0,68
d) 0,95 e) 1,72

1 Os dois gráficos interceptam-se no ponto P, de abscissa .


62. (FEI) – Se sen x + cos x = –– , então o valor de sen (2x) é igual a:
2 Assim, o valor de cos  é igual a

1 1 3 3 3
a) ––
2
b) – ––
2
c) ––
2
d) – ––
2
e) – ––
4 a) 1 – 
2 b) 1 – 
3

2
3 
5
63. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação c) 1 – ––––– d) 1 – –––
3 2
cos 2x + cos 4x = 0, no intervalo [0, π], é
π 3π 2π 
6
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) ––– e) 1 – –––
2 2 3 2

122
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 123

67. (FUVEST) – As retas r e s são paralelas e A é um ponto entre elas 75. A figura representa parte dos gráficos das funções
que dista 1 de r e 2 de s. Considere um ângulo reto, de vértice f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = 1 + cos(x).
em A, cujos lados interceptam r e s nos pontos B e C, respectiva-

mente. O ângulo agudo entre o segmento AB e a reta r mede .

a) Calcule a área do triângulo ABC em função do ângulo .


b) Para que valor de  a área do triângulo ABC é mínima? Se x1, x2 e x3 são, respectivamente, as abscissas dos pontos P, Q
e R de intersecção dos gráficos das funções f(x) e g(x) no intervalo
68. (MACKENZIE) – A expressão loga sen x + log (1 – sen2x), com [0,π], a soma x1 + x2 + x3 é:
a2
π
0 < a ≠ 1 e 0 < x < –– , pode ser escrita como: 2π 4π 3π
2 a) ––– b) ––– c) –––
3 3 2

   
sen 2x sen x
a) loga ––––––– b) loga –––––– c) loga (sen x) 5π 7π
2 2 d) ––– e) –––
6 12
d) loga(sen2x) e) logasen x2

π
69. (MACKENZIE) – Se 6 cos x tg x = 0, 0 < x < ––– , sec2x vale 76. (FEI – MODELO ENEM) – Na figura seguinte, C é uma circun-
sen 2x cos x 2 ferência de raio R, as retas r e s são tangentes à circunferência e
OT = 3R, então o ângulo  entre as duas retas é tal que:
a) 4 b) 2 c) 1 d) 3 e) 5
r

70. (FCC) – Simplificar y = (sen x + cos x)2.

71. (POLI) – A expressão y = (sen x + cos x + 1) (sen x + cos x – 1) C


é idêntica a:
a) sen x b) cos x c) sen 2x d) cos 2x e) 1

72. (MACKENZIE) – A soma de todas as soluções da equação


tg a + cotg a = 2, 0 ≤ a ≤ 2π, é
R
5π 2π 3π 7π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– s a
4 3 2 4 3
T O

π
73. (MACKENZIE) – Se sec x = 4, com 0 ≤ x < ––– , então tg(2x) é
2
igual a:

10 3
a) sen  = ––––– e cos  = ––
4
15 
15 2
15 5 5
a) – ––––– b) –––– c) – ––––––
5 4 7
4 3
b) sen  = ––– e cos  = –––

15 
15 5 5
d) ––––– e) – –––––
16 7
3 4
c) sen  = ––– e cos  = –––
5 5

 
tg x
74. (MACKENZIE) – Se a sequência sen 2x, – cos(x), ––––– ,
6 1 
3
d) sen  = ––– e cos  = ––––
2 2

π < x < ––– , é uma progressão geométrica, então x é igual a
2

3 1
3π 7π 4π 2π 5π e) sen  = –––– e cos  = –––
a) ––– b) ––– c) ––– d) – ––– e) ––– 2 2
4 6 3 3 4

123
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 124

77. (UFTM – MODELO ENEM) – A figura ilustra recomendações dos


π
 x ∈ 
–––3 < x < –––3 

especialistas em visão para o posicionamento correto de um c) S =
indivíduo diante da tela do computador.

π
 x ∈ 
0 < x < –––6 v –––6 < x < π 

d) S =

π
 x ∈ 
0 ≤ x < –––6 v –––6 < x ≤ π 

e) S =

82. (FUVEST) –
a) Calcule cos 3 em função de sen  e de cos .
b) Calcule sen 3 em função de sen  e de cos .
Seguindo-se tais recomendações e admitindo-se cos 10° = k,
todos os comprimentos possíveis da linha de visada (v), em cm, π
c) Para 0 <  < –– , resolva a equação:
estão no intervalo 2
1 sen 3 cos 3
60 65 60 65 sen2 + –– . cos  + 1 = –––––– – ––––––
a) ––– ≤ v ≤ –––––––– b) ––– ≤ v ≤ –––––––– 2 sen  cos 
k 2k2 – 1 k 2 – k2

65 60 60 65
c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ –––– 83. (IME) – O número de soluções da equação
2k k k k2
cos (8x) = sen (2x) + tg2 (x) + cotg2 (x) no intervalo [0, 2π] é:
30 65 a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8
e) ––– ≤ v ≤ ––––
k 2k

–– ––
78. (FUVEST) – No cubo de aresta 1, considere as arestas AC e BD
––
e o ponto médio, M, de AC.
84. (ITA) – Se tg x = 
7 ex   3π
π, –––
2
, então sen 3x é igual a


14 .
a) – ––––– 
14 .
b) ––––– 
14 .
c) –––––
8 8 4


14 .
d) – ––––– 
14 .
e) –––––
4 6

1 1
85. (FAAP) – Se tg a = –– e sen b = –––– , calcular tg (a + 2b), sendo
7
^ 
10
a) Determine o cosseno do ângulo BAD. b agudo.
^
b) Determine o cosseno do ângulo BMD.
^ ^
c) Qual dos ângulos, BAD ou BMD, é o maior? Justifique. sen (2x) 1
86. (IME) – Seja a equação ––––––– = –– . As soluções dessa equação
tg x 2
1
π
79. (PUCRJ) – Encontre todas as soluções da equação cos (2x) = –– ,
2
para x  – –– ; π formam um polígono no círculo trigonométrico
2
intervalo [0,2π]. de área:

80. (FUVEST) – 


3 5 
3 1
a) ––– b) 
3 c) –––– d) ––– e) 1
a) Expresse sen (3) em função de sen . 2 8 2
b) Resolva a inequação sen (3) > 2 . sen , para 0 <  < π.

81. (MACKENZIE) – O conjunto solução da inequação π 2 – 


3
87. (ITA) – Seja n um inteiro positivo tal que sen –––– = –––––– .
1 2n 4
cos4 x – sen4x < ––– , no intervalo [0, π], é
2
a) Determine n.
a) S = Ø
π
π
 x ∈ 
–––6 < x < –––6 
5π b) Determine sen –––– .
b) S = 24

124
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 125


6 
2 66) E
2
67) a) ––––––– b) 45° 68) A
25) E 26) –––– 27) –––– 28) tg x
2 2 sen(2)


2 3 69) A 70) 1 + sen(2x) 71) C 72) C
29) B 30) –––– 31) –––
10 5
73) E 74) C 75) C 76) C
32) – 2 . sen x 33) A 34) B

6 7
77) A 78) a) –––– b) –––
3 9
35) x = 30° + n . 360° ou x = 90° + n . 360° (n  )
^ ^
^D > cos BMD ⇒ BA
c) cos BA ^ D < BMD, pois

36) I)  π

0; ––– ;2π ;
2
a função cosseno é decrescente para
ângulos agudos.

 
π π π 5π 7π 11π
II) x = – ––– + n . 2π ou x = ––– + n . 2π (n  ) 79) –– , ––– , ––– , ––––
6 2 6 6 6 6

37) C 38) – tg x 39) E 40) D


80) a) sen (3) = 3 . sen  – 4 . sen3 81) B
41) y = 0 42) n = 2 43) C 44) C
 
π 5π
b)   
0 <  < –– ou ––– <  < π
6 6
45) B 46) 135° 47) C 48) 
3

24 7 82) a) cos(3) = cos  (2cos2 – 2sen2 – 1) 83) C


49) A 50) a) ± ––– b) – ––– 51) 0
25 25 b) sen(3) = sen  (2cos2 – 2sen2 + 1)
31 π
52) – ––– 53) D 54) C 55) D c) ––
32 3

56) B 57) B 58) D 84) B 85) 1 86) A


2 2 – 
 2 + 
3
59) 1 + –––– 60) B 61) A 62) E 87) a) 6 b) ––––––––––––––––
2 2

2 7
63) D 64) C 65) a) ––– b) –––
3 9

125
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 126

Trigonometria
TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO – LEI DOS SENOS
E DOS COSSENOS – FUNÇÕES CIRCULARES INVERSAS 2
A palavra cosseno surgiu somente no século XVII, como x o
seno do complemento de um ângulo. Os conceitos de seno e cosseno foram
originados pelos problemas relativos à Astronomia, e o de tangente, ao que
parece, surgiu da necessidade de calcular alturas e distâncias.
A mais influente e significativa obra trigonométrica da Antiguidade
foi a Syntaxis mathematica, obra escrita por Ptolomeu de
Alexandria, que contém 13 livros. Este tratado é famoso por sua
compacidade e elegância, e para distingui-lo de outros foi associado a ele o
termo megiste ou “o muito grande”. Mais tarde na Arábia chamaram-no de
Almajesto (traduzido), e a partir de então a obra é conhecida por esse nome.

Mostrando a mesma influência babilônica apresentada por Hiparco, Ptolomeu dividiu a circunferência em
377
360 partes e o diâmetro em 120 partes. Usou ––––– como aproximação para o número π.
120

1. Transformação em produto As expressões assim obtidas chamam-se fórmulas


de reversão ou Fórmulas de Werner.
Neste capítulo, estudamos as transformações de
Fazendo-se:
certas expressões, nas quais aparecem soma de funções


p+q
trigonométricas de um ou mais arcos, em expressões nas a = ––––––

a+b=p 2
quais aparecem apenas produtos de funções trigonomé- ⇒
a–b=q p–q
tricas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles
b = ––––––
relacionados (fatoração entre funções trigonométricas). 2
Foi visto que: nas fórmulas de Reversão, obtêm-se as fórmulas de trans-
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b (I) formação em produto ou fórmulas de prostaférese.
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b (II)
   
p+q p–q
sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b (III) cos p + cos q = 2 . cos –––––– . cos ––––––
2 2
sen (a – b) = sen a . cos b – cos a . sen b (IV)

   
p+q p–q
cos p – cos q = –2 . sen –––––– . sen ––––––
Somando ou subtraindo convenientemente estas ex- 2 2
pressões, temos:
   
p+q p–q
(I) + (II) cos (a + b) + cos (a – b) = 2 . cos a . cos b sen p + sen q = 2 . sen –––––– . cos ––––––
2 2
(I) – (II) cos (a + b) – cos (a – b) = –2 . sen a . sen b
   
(III) + (IV) sen (a + b) + sen (a – b) = 2 . sen a . cos b p+q p–q
sen p – sen q = 2 . cos –––––– . sen ––––––
(III) – (IV) sen (a + b) – sen (a – b) = 2 . cos a . sen b 2 2

126
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 127

 ––4 + ––2 
π x
1. Calcular: sen 75° + sen 15°. 1 + sen x = 2 . sen2
Resolução

 ––4 + ––2 
Transformando em produto, temos: π x
Resposta: 2 . sen2

  . cos  =
75° + 15° 75° – 15°
sen 75° + sen 15° = 2 . sen ––––––––– –––––––––
2 2
5. Transformar em produto: sen 2x + 2 . cos x.

2 
3 
6 Resolução
= 2 . sen 45° . cos 30° = 2 . –––– . –––– = ––––
2 2 2 sen 2x + 2 . cos x = 2 . sen x . cos x + 2 . cos x =

 ––4 + ––2 
6 π x
Resposta: –––– = 2 . cos x . (sen x + 1) = 2 . cos x . 2 . sen2
2

2. Calcular cos 75° – sen 75°. questão 4


Resolução
π
 ––4 + ––2 
x
Como sen 75° = cos 15°, temos: Assim: sen 2x + 2 . cos x = 4 . cos x . sen2

cos 75° – sen 75° = cos 75° – cos 15° =


 ––4 + ––2 
π x
Resposta: 4 . cos x . sen2

  . sen  =
75° + 15° 75° – 15°
= – 2 . sen ––––––––– –––––––––
2 2
7π 5π

2 1 
2 6. Calcular o valor da expressão: y = 2 . sen ––– . cos ––– .
= – 2 . sen 45° . sen 30° = – 2 . –––– . ––– = – –––– 12 12
2 2 2
Resolução

2 Como: 2 . sen a . cos b = sen (a + b) + sen (a – b), vem:
Resposta: – ––––
2

  + sen  ––– – –––  =


7π 5π 7π 5π 7π 5π
2 . sen ––– . cos ––– = sen ––– + –––
12 12 12 12 12 12
3. Transformar em produto: sen x + cos x.
π 1 1
Resolução = sen π + sen –– = 0 + –– = ––
6 2 2

 ––2 – x  =
π
sen x + cos x = sen x + sen 1
Assim: y = ––
2


π π
   
1
x + –– – x x – –– – x Resposta: y = ––
2 2 2
= 2 . sen ––––––––––– . cos ––––––––––– =
2 2
7.

5–1
Calcular y = sen2 24° – sen2 6°, dado sen 18° = ––––––– .

   
π π 
2 π 4
= 2 . sen –– . cos x – –– = 2 . –––– . cos x – ––
4 4 2 4 Resolução
y = sen2 24° – sen2 6° = (sen 24° + sen 6°) . (sen 24° – sen 6°) =
Assim:
= (2 . sen 15° . cos 9°) . (2 . cos 15° . sen 9°) =
 
π
sen x + cos x = 
2 . cos x – –– = (2 . sen 15° . cos 15°) . (2 . sen 9° . cos 9°) =
4
1 
5–1 
5–1
 
π = sen 30° . sen 18° = –– . ––––––– = –––––––
Resposta: 
2 . cos x – –– 2 4 8
4

5–1
Assim: y = –––––––
4. Transformar em produto: 1 + sen x. 8

Resolução 
5–1

   
π π Resposta: –––––––
–– + x –– – x 8
π 2 2
1 + sen x = sen –– + sen x = 2 . sen –––––– . cos –––––– =
2 2 2 π cos  . cos 13
8. Sendo  = ––– , calcular y = ––––––––––––––––
17 cos 3 + cos 5
  . cos  
π x π x
= 2 . sen –– + –– –– – ––
4 2 4 2 Resolução
cos  . cos 13 cos  . cos 13

  = sen   , vem:
π x π x y = –––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– =
Como: cos cos 3 + cos 5
   
–– – –– –– + –– 3 + 5 3 – 5
4 2 4 2 2 cos –––––––– . cos –––––––
2 2

127
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 128

= cos 2x . (2 . cos2x – 2 . cos2x + 1) = cos 2x


cos  . cos 13 cos  . cos 13 cos 13
= ––––––––––––––––––– = –––––––––––––––– = ––––––––– Da qual: f(x) = cos 2x
2 . cos 4 . cos (– ) 2 . cos 4 . cos  2 . cos 4
1 1
Para f(x) = –– , tem-se cos 2x = ––
π π 2 2
Mas 13 + 4 = 17 = 17 . ––– = π (para  = ––– , tem-se que
17 17
13 e 4 são suplementares), logo cos 13 = – cos 4.
cos 13 – cos 4 1
Assim: y = ––––––––– = –––––––––– = – ––
2 . cos 4 2 . cos 4 2

1
Resposta: – ––
2

9. Exprimir f(x) = cosx . cos 3x + cos2x – cos22x em função do


1
arco 2x. Em seguida, resolver a equação f(x) = –– . π π
2 Então: 2x = ± –– + n . 2π ⇔ x = ± –– + n . π (n  )
Resolução 3 6
f(x) = cos x . cos 3x + cos2x – cos22x = π
Portanto: V = {x   | x = ± –– + n π} (n  )
= cos x (cos 3x + cos x) – cos22x = 6

= cos x . (2 . cos 2x . cos x) – cos22x = cos 2x . (2 . cos2x – cos 2x) = π


Resposta: {x   | x = ± –– + n π} (n  )
= cos 2x . [2 . cos2x – (2 . cos2x – 1)] = 6

2. Relações em
um triângulo qualquer
A trigonometria permite determinar elementos (la-
dos ou ângulos) não dados de um triângulo.
O cálculo dessas resoluções, em um triângulo qual-
quer, fundamenta-se em relações existentes entre os
elementos do triângulo (lados e ângulos). As relações
mais importantes são conhecidas como lei dos senos e lei
dos cossenos.
Lei dos Senos
“Em todo triângulo, as medidas dos lados são pro-
porcionais aos senos dos ângulos opostos e a razão de
proporcionalidade é a medida do diâmetro da circun-
ferência circunscrita ao triângulo.”
Consideremos o triângulo ABC, inscrito na circunfe-
rência de raio R. Verifica-se que:

a b c Seja BD = 2R (diâmetro da circunferência) e o


–––––– = –––––– = –––––– = 2 . R ^
triângulo retângulo BCD, com C = 90°.
sen A sen B sen C
BC a
Portanto: sen  = ––– ou sen  = –––– .
BD 2.R
^ ^
Se A é agudo, tem-se A =  (ambos têm por medida
a metade do ângulo central correspondente – figura I).
^ ^
Se A é obtuso, tem-se A = 180° –  (todo quadrilátero
inscritível tem os ângulos opostos suplementares – figura II).
Nos dois casos, sen  = sen A, portanto,
Demonstração: a a
Seja o triângulo ABC, inscrito na circunferência de sen A = –––– ⇔ 2R = –––––
2.R sen A
raio R.
128
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 129

Considerando-se os diâmetros que passam por C e


por A, de modo análogo, obtém-se:
b c
––––– = 2R e ––––– = 2R
sen B sen C
Consequentemente:

a b c
–––––– = –––––– = –––––– = 2 . R
sen A sen B sen C No triângulo ABC (das figuras), a altura relativa ao
lado AB é h.
Lei dos Cossenos ^ AD
Se A é agudo, temos: cos A = ––– ⇔ AD = b . cos A.
“Em todo triângulo, o quadrado da medida de um b
lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos ou- AD
^
tros lados, menos o dobro do produto dessas medidas Se A é obtuso, temos: cos (180° – A) = ––– ⇔
b
pelo cosseno do ângulo que eles formam.”
Seja o triângulo ABC, da figura. ⇔ AD = – b . cos A.

Decorre, em qualquer caso, que:


BD = AB – b . cos  = c – b . cos 
h2 = b2 – AD2 = b2 – (± b . cos )2 = b2 – (b . cos )2

Verifica-se que: Como no triângulo BCD temos: h2 = a2 – BD2, con-


a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A clui-se que:
a2 – (c – b . cos )2 = b2 – (b . cos )2 ⇔
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
⇔ a2 – (c2 – 2bc . cos  + b2 . cos2) = b2 – b2 . cos2 ⇔

c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C ⇔ a2 – c2 + 2bc . cos  – b2 . cos2 = b2 – b2 . cos2 ⇔


⇔ a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos 
Demonstração:

Tomando-se as outras alturas do triângulo, de modo


análogo, obtém-se:
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C

10. Determinar a medida do lado BC, no triângulo da figura. Resolução


Pela lei dos cossenos, temos:

a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A

Então: BC2 = 32 + 42 – 2 . 3 . 4 . cos 60° ⇔


1
⇔ BC2 = 9 + 16 – 24 . –– ⇔ BC2 = 13, portanto, BC = 
13
2

Resposta: 
13

129
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 130

11. (MODELO ENEM) – Leia com atenção o problema proposto a 12. Calcular as diagonais de um paralelogramo cujos lados medem 5
Calvin na tira seguinte. e 10 e formam entre si um ângulo agudo de 60°.
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos:
1o.)

x2 = 102 + 52 – 2 . 10 . 5 . cos 60° ⇔

⇔ x2 = 75 ⇔ x = 
75 = 5 . 
3
2o.)

y2 = 52 + 102 – 2 . 5 . 10 . cos 120° ⇒

⇒ y2 = 175 ⇒ y = 
175 = 5 . 
7

Resposta: 5 
3 e 5 
7
^
13. Num triângulo ABC, tem-se a2 = b2 + c2 – bc. Calcular o ângulo A.
Resolução
Conforme a lei dos cossenos, a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A;
comparada com a relação dada, decorre:
1
2 . cos A = 1 ⇒ cos A = –– ⇒ A = 60°
2
Jornal O Estado de S. Paulo, 28/04/2007 Resposta: 60°

Supondo que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo 14. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
cujo ângulo do vértice A mede 60°, então a resposta correta que sabendo que AC = 15
2 cm.
Calvin deveria encontrar para o problema é, em centímetros,

5
3 8
3 10
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––
3 3 3

d) 5
3 e) 10
3
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as dimensões indica-
das na figura a seguir: Resolução
Pela lei dos senos, temos:
AB AC AB 15
2
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
sen 30° sen 45° 1 
2
–– ––––
2 2
Resposta: 15 cm

15. (MODELO ENEM) – Num triângulo ABC, são dados:


^ ^
A = 75°; B = 45° e AB = 
6. Calcular a medida do lado AC.
a) 2 b) 
6 c) 1/2 d) 4 e) 1/4
Pela Lei dos Cossenos, temos: Resolução
52 = (2x) 2 + x 2 – 2 . (2x) . x . cos 60° ⇔
1
⇔ 25 = 4x 2 + x 2 – 4x 2 . ––– ⇔
2
25 5
3
⇔ 25 = 3x 2 ⇔ x 2 = ––– ⇔ x = –––––
3 3

10
3
Portanto, AC = ––––––
3
Resposta: C
130
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 131

^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°. 17. (MODELO ENEM) – No mapa abaixo, as distâncias de Campinas
Pela lei dos senos, temos: a Campo Grande e da primeira até Belo Horizonte são de 4 cm e
3 cm, respectivamente:
AC AB AC 6
––––––– = ––––––– ⇔ ––––––– = ––––––– ⇔
sen 45° sen 60° sen 45° sen 60°

AC 6
⇔ ––––– = ––––– ⇔ AC = 2
6 3
–––– ––––
2 2
Resposta: A

16. Obter o raio da circunferência, circunscrita ao triângulo ABC,


^
dados A = 30° e BC = 7 cm.
Resolução

Se as cidades formam entre si um ângulo de 120o, como indicado


na figura, determinar qual será a distância (em km) entre as
cidades de Campo Grande e Belo Horizonte.
3 = 1,7, 
2 = 1,4, 
Se necessário use as aproximações  13 = 3,6.
a) 900. b) 250. c) 780. d) 1200. e) 680.
Resolução
Considerando-se as indicações no mapa, temos a seguinte figura.

Pela lei dos senos, temos:

BC
–––––– = 2 . R, portanto: Pela lei dos Cossenos, resulta:
sen A AB2 = 42 + 3 – 2 . 4 . 3 . cos 120o ⇔

 
1
7 7 ⇔ AB2 = 16 + 9 – 24 . – –– = 13 ⇔ AB = 
13 = 3,6.
––––––– = 2 . R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7 2
sen 30° 1 Como o mapa está na escala 1 : 25 000 000, resulta que a distân-
––
2 cia real entre A e B é: 3,6 . 25 000 000 = 90 000 000 cm = 900km.
Resposta: 7 cm Resposta: A

3. Funções circulares inversas Graficamente, temos:

Introdução
Dada uma função y = f(x), sabe-se que para definir a
sua função inversa, é necessário que a função f seja bije-
tora. Entretanto, nas funções trigonométricas, isto não
acontece, tornando-se necessário restringir os seus
domínios. Esta restrição é feita arbitrariamente, de modo
que a função f passe a ser bijetora.
Função
y = arccos x

Consideremos a função y = cos x com domínio res-


trito ao intervalo [0; π] e contradomínio [–1; 1]. Nestas
condições, y = cos x é bijetora, tornando-se possível de-
finir a sua função inversa y = arc cos x (lê-se: y é o arco
cujo cosseno é x).

131
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 132

Função Função
y = arcsen x y = arctg x


π π Consideremos a função y = tg x com domínio
Seja a função y = sen x com domínio – ––; –– e


2 2 π π
– ––; –– e contradomínio . Nestas condições,
contradomínio [–1; 1]. Nestas condições, pode-se definir 2 2
a função inversa y = arcsen x. pode-se definir a função inversa y = arctg x.
Graficamente, temos: Graficamente, temos:
D(f) = - p ; p
[ ] y = sen x
2 2
CD(f) = [-1;1]
1

-p -p/2
0 p/2 p x

-1

y = arc sen x
D(f -1) = [-1; 1]
p p
CD(f -1) = - ; ]
2 2 ] p/2

-1
0 1 x

De modo análogo, tratam-se as funções: y = arccotg x;


-p/2
y = arc sec x e y = arccoss x.

18. Calcular a nos seguintes casos:


1
3 1 sen a = – ––
π
 
a) a = arc sen –––– b) a = arc cos –– 1 2
2 2 d) a = arc sen – –– ⇒ ⇒ a = – ––
2 π π 6
– –– ≤ a ≤ ––
 
1
c) a = arc tg 1 d) a = arc sen – –– 2 2
2

e) a = 2 . arc cos (–1) f) a = arc tg ( – 


3)

  
a
cos –– = – 1
Resolução 2
e) a = 2 . arc cos (– 1) ⇒ ⇒ a = 2π


3 a
3 sen a = ––––
π 0 ≤ –– ≤ π
2 2
a) a = arc sen –––– ⇒ ⇒ a = ––
2 π π 3
– –– ≤ a ≤ ––
2 2


tg a = –
3 π
f) a = arc tg (–
3)⇒ π ⇒ a = – ––


1 π
1 cos a = –– π – –– < a < –– 3
b) a = arc cos –– ⇒ 2 ⇒ a = –– 2 2
2 3
0≤a≤π


tg a = 1
π π π π π π
c) a = arc tg 1 ⇒ π π ⇒ a = –– Respostas: a) –– b) –– c) –– d) – –– e) 2π f) – ––
– –– ≤ a ≤ –– 4 3 3 4 6 3
2 2

132
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 133

arc cos – ––5 


1


19. Calcular y = tg 1
tg b = ––
  =b⇒
1 3
arc tg ––
Resolução 3 π
Seja: 0 < b < ––
2


1

 
1 cos a = – ––
a = arc cos – –– ⇒ 5 ⇒ sen a = 
1 – cos2a
5
0≤a≤π Calculemos tg (a + b):
Então:
2 2
6 1 1 5
 
1
sen a = 
1 – cos2a = 1 – – ––– = –––––
tg a + tg b
–– + ––
2 3
––
6
5 5
tg (a + b) = –––––––––––– = ––––––––– = –––– = 1
Vem: 1 – tga . tgb 1 1 5
1 – –– . –– ––
2
6 2 3 6
–––––
sen a 5
y = tg a = –––––– = –––––– ⇒ y = –2 . 
6
cos a 1
– –– π π
5 Como tg (a + b) = 1, 0 < a < –– e 0 < b < –– ,
2 2
Resposta: y = – 2 . 
6
π
resulta: 0 < a + b < π, portanto, a + b = –– ou
  + arc tg  
1 1
20. Calcular arc tg –– –– 4
2 3

––2  + arc tg ––3  = ––4


Resolução 1 1 π
arc tg
Seja:


1
tg a = ––
  =a⇒ π
1 2
arc tg –– Resposta: ––
2 π 4
0 < a < ––
2

21. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Sabendo-se que 27. Transformar em produto y = 1 + cos a.
p+q p–q
sen p + sen q = 2 . sen ––––– . cos ––––– e 28. (ITA) – Transformar em produto y = sen 3x + sen x.
2 2
p+q p–q 29. Determinar o número de soluções da equação:
cos p – cos q = –2 . sen ––––– . sen ––––– ,
2 2 sen x + sen 3x = 2 . sen 2x, para 0 ≤ x ≤ π.
sen 6x + sen 2x a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) ≥ 4
simplificar a expressão E = –––––––––––––––
cos 6x – cos 2x sen 30° – sen 80°
30. Simplificar y = ––––––––––––––––
cos 6x + cos 4x sen 10° + sen 40°
22. Simplificar y = –––––––––––––––
sen 6x – sen 4x 31. Transformar em produto y = sen2x – sen2 3x.

sen (a + 3b) + sen (3a + b) 32. (MACKENZIE) – Resolver a equação sen x + cos x = 
2.
23. Simplificar ––––––––––––––––––––––––
sen 2a + sen 2b
33. Resolver a equação cos 3x = sen 2x.

24. Simplificando-se y = cos 80° + cos 40° – cos 20°, obtém-se: 34. Transformar em produto a expressão:
1 y = 2 . sen x + sen 2x
a) 0 b) sen 20° c) 2 d) –– e) –1
2
35. Resolver a equação cos x – 2 . cos 2x + cos 3x = 0.
cos (a – 3b) – cos (3a – b)
25. Simplificar ––––––––––––––––––––––– 36. (U. MARÍLIA) – O lado c de um triângulo ABC no qual a = 20,
sen 2a + sen 2b
B = 45° e C = 30° é:
26. (FUVEST) – A medida x, em radianos, de um ângulo satisfaz 40
2 
6 + 
2 40
π a) c = ––––––––– b) c = ––––––––– c) c = –––––––––
––– < x < π e verifica a equação sen x + sen 2x + sen 3x = 0. 
6 + 
2 40
2 
6 + 
2
2
Assim, 202 20
3
a) determine x; d) c = ––––––– e) c = –––––––
b) calcule cos x + cos 2x + cos 3x. 
8 
2

133
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 134

37. (CEFET – MODELO ENEM) – A medida do ângulo  na figura 43. Um triângulo tem dois lados, com medidas 4 e 2 . 
3, formando
abaixo, na qual a = 2 cm e b = 
2 cm, é: um ângulo de 60°. Calcular a área do triângulo.
a) 150° b) 135° c) 120° d) 105° e) 100°
44. (FUVEST) – Em um triângulo ABC, o lado AB mede 4 . 
2eo
^
ângulo C, oposto ao lado AB, mede 45°. Determine o raio da
circunferência que circunscreve o triângulo.

45. (PUC) – Qual é o valor de x na figura abaixo?

38. (MODELO ENEM) – A figura mostra o trecho de um rio onde se


deseja construir uma ponte AB. De um ponto P, a 100 m de B,
^
mediu-se o ângulo APB = 45° e do ponto A, mediu-se o ângulo
^
PAB = 30°. Calcular o comprimento da ponte.

a) 100
2m

b) 50
2m

2 5
3 10
3 15
3 20
3
a) –––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
c) 100 m 3 3 3 4 3

d) 110 m
46. (UNIRIO – MODELO ENEM)
e) 100
3m

39. Calcular o raio da circunferência circunscrita a um triângulo do —


^ Um barco está preso por uma corda ( AC) ao cais, através de um
qual se conhecem um lado AB = 10 m e o ângulo oposto C = 60°. —
mastro ( AB) de comprimento 3 m, como mostra a figura. A

distância, em metros, da proa do barco até o cais ( BC) é igual a:
40. Dois lados de um triângulo medem 6 m e 10 m e formam entre
si um ângulo de 120°. Determinar a medida do terceiro lado. 3
2 + 
6 3
2 + 
6 
2 + 
6
a) –––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
2 4 2
41. Determinar a medida do segmento AB (figura), dado
PB = 
6 – 
2. 
2 + 
6
d) –––––––––– e) 
6
4

47. (MACKENZIE) – Na figura, a área do triângulo ABC é:

42. Num triângulo ABC, a = 


39, b = 5 e c = 7. Calcular a medida do a) 2
3 b) 4
3 c) 6
3 d) 8
3 e) 10
3
^
ângulo BAC.

134
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 135


48. (UNIRIO) – Deseja-se medir a distância entre duas cidades, B e No triângulo ABC, da figura acima, AM é mediana relativa ao lado
— — — —
C, sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que AB = 80 km e BC e é perpendicular ao lado AB. Se as medidas de BC e AM são,

AC = 120 km, sendo A uma cidade conhecida, como mostra a respectivamente, 4 cm e 1 cm, então a medida do lado AC,
figura a seguir. Logo, a distância entre B e C, em km, é: em cm, é
a) menor que 90. a) 
2 b) 
3 c) 
5 d) 
6 e) 
7
b) maior que 90 e menor que 100.
c) maior que 100 e menor que 110. 53. (INSPER) – Partindo de um ponto A, um avião deslocava-se, em
d) maior que 110 e menor que 120. linha reta, com velocidade v km/h. Após duas horas, quando se
e) maior que 120. encontrava no ponto B, o avião desviou α graus de sua rota
original, conforme indica a figura, devido às condições climáticas.
Mantendo uma trajetória reta, o avião voou mais uma hora com a
mesma velocidade v km/h, até atingir o ponto C.
Dados:
___
7
sen a =
4
C __
3
cos a =
4

49. (FEI) – Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem a


6 cm e 23 cm e formam um ângulo de 30º. A menor diagonal B A
desse paralelogramo mede: A distância entre os pontos A e C, em quilômetros, é igual a
a) 2
3 cm b) 2
21 cm c) 3
2 cm a) 2v b) v
5 c) v
6 d) v
7 e) 2v
2
d) 5
2 cm e) 9
2 cm
54. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe um quadrilátero ABCD, onde
AB = AD e BC = CD = 2 cm. A área do quadrilátero ABCD é
50. (UFRGS) – As medidas dos lados de um triângulo são proporcio-
igual a
nais a 2, 2 e 1. Os cossenos de seus ângulos internos são,
portanto,
1 1 1 1 1 1 1 1 7
a) –– , –– , –– b) –– , –– , –– c) –– , –– , ––
8 8 2 4 4 8 4 4 8
1 1 1 1 1 7
d) –– , –– , –– e) –– , –– , ––
2 2 4 2 2 8

51. (FGV) – O triângulo ABC possui medidas conforme indica a figura


a seguir.

a) 2 cm2. b) 2 cm2.

c) 2
2 cm2. d) 3 cm2.
A área desse triângulo, em cm2, é igual a

a) 8 b) 6
2 c) 4
6 d) 10 e) 6
6 55. (INSPER) – Na figura, o hexágono regular ABCDEF tem lado me-
dindo 2 cm e o arco de circunferência CE tem centro no vértice A.
52. (MACKENZIE) –

A área da região sombreada, em cm2, é igual a


a) 2π + 2
3 b) π + 2
3 c) π + 
3

d) 2π + 
3 e) 3π + 
3

135
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 136

56. (MACKENZIE)
 
x–π
61. (UFMG) – A função f :  → [–1; 1] tal que f(x) = sen –––––
C 2
admite função inversa no intervalo:
π π π
D a) – π ≤ x ≤ –– b) – –– ≤ x ≤ –– c) 0 ≤ x ≤ 2π
4 4 4
π π
d) – –– ≤ x ≤ –– e) – π ≤ x ≤ π
2 2

E
62. (MACKENZIE) – O conjunto imagem da função definida por
y = cos (arctg x) é:
a) ]–1; 0[ b) ]0; 1] c) [0; 1[
A B d) ]0; 1[ e) [0; 1]
Na figura acima, ABC e AED são triângulos retângulos.
— ^ ^ 63. (MACKENZIE) – A circunferência da figura tem centro O e raio 6;
Se m(AC) = , m(B AC) = α, m(A DE) = β e
^ ^ —
se PQ = 8, então:
m(ABC) = m (D AE) = 90º , então m(BD) é

a)  . cos α b)  . sen2α c)  . cos α . sen β  



3
3
a)  = arc tg ––––

. cos2α . sen2α b)  = arc tg 1


d) ––––––––– e) –––––––––
sen β cos β

 
1
c)  = arc tg ––
2
57. (UNICAMP) – Considere o triângulo exibido na figura abaixo, com
lados de comprimentos a, b e c e ângulos α, β e γ. d)  = arc tg 
3

1
e)  = arc tg ––
4

3
64. Calcular o valor de y = sen [2 . arccos –– ].
5

3 8
65. Calcular y = sen (arcsen –– + arcsen ––– ).
5 17

66. (MAUÁ) – Determinar as soluções da equação:


a) Suponha que a sequência (α, β, γ) é uma progressão aritmética
π
arctg 2x + arctg 3x = ––
(PA). Determine a medida do ângulo β. 4
b) Suponha que a sequência (a, b, c) é uma progressão
geométrica (PG) de razão q = 2. Determine o valor de tan β.
67. (UNICAMP) – A figura a seguir exibe um pentágono com todos
os lados de mesmo comprimento.

 
1
58. (OSEC) – Seja y = arcsen – –– . Então o valor de y é:
2
π π
a) – ––– b) π c) 2π d) 3π e) –––
6 2



1 3
59. Calcular y = sen arcsen –– + arcsen –––– .
2 2


1
60. A solução da equação arcsen x = 2 . arcsen –– é:
2

a) x = –2 b) x = 1 c) x = π

π 
3 A medida do ângulo θ é igual a
d) x = ± –– + k . π e) x = ––––
4 2 a) 105°. b) 120°. c) 135°. d) 150°.

136
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 137

68. (FGV – MODELO ENEM) – Uma estrela regular de 4 bicos está 71. (ITA) – Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os
inscrita numa circunferência de raio 2m. Levando-se em conta a ––– ––– –––
pontos P, M e N pertencentes aos lados AB , BC e AC ,
medida do ângulo assinalado na figura e os dados a seguir,
pode-se afirmar que o perímetro da estrela é de respectivamente, tais que
–––
a) P é o ponto médio de AB ;
Medida
seno cosseno
–––
ângulo b) M é o ponto médio de BC ;
^
c) PN é a bissetriz do ângulo A PC.
1
––– 3 –––
30° 2 –––– Então, o comprimento do segmento MN é igual a
2

2 2 a) 


10 – 4 
3 b) 
5 – 2 
3
45° –––– ––––
2 2
c) 
6 – 3 
3 d) 
10 – 5 
3
3 1
60° –––
2
–––
2 e) 
5 
3 –5

90° 1 0
72. (FUVEST) – No cubo ABCDEFGH, representado na figura, na
página de respostas, cada aresta tem medida 1. Seja M um ponto
26 46 86
a) –––––– b) –––––– c) –––––– na semirreta de origem A que passa por E. Denote por θ o ângulo
3 3 3 ^ —
BMH e por x a medida do segmento AM.
a) Exprima cos θ em função de x.
166 326 b) Para que valores de x o ângulo θ é obtuso?
d) –––––– e) ––––––
3 3 c) Mostre que, se x = 4, então θ mede menos do que 45°.

69. (UNESP) – Dada a expressão trigonométrica

π π

cos (5x) – cos x + ––
2  = 0, resolva-a em  para x  0, ––2 .

70. (ITA) – Sendo [– π/2, π/2] o contradomínio da função arcosseno e


[0, π] o contradomínio da função arcocosseno, assinale o valor de:

 arcsen 
3 4
cos –– + arccos ––
5 5

1 7 4
a) ––––– b) ––– c) –––
25 15

12

1 1
d) ––––– e) ––––––

15 2
5

137
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 138

21) E = – cotg 2x 22) y = cotg x 42) 60° 43) 6 44) 4

23) 2 . cos (a + b) 24) A 45) E 46) A 47) B



25) 2 . sen (a – b) 26) a) ––– b) 0 48) C 49) A 50) C
3
a
 
27) y = 2 . cos2 ––
2
28) y = 2 . sen (2x) . cos x 51) A 52) E 53) E

cos 55° 54) B 55) A 56) D


29) D 30) y = – –––––––
cos 15°
57) a) 60° 58) A 59) y = 1
31) y = – sen (2x) . sen (4x)
7
π b) ––––
32) {x   | x = –– + n . 2π, n  } 3
4
60) E 61) C 62) B
π π 2π
33) {x  
x = – –– + n . 2π ou x = –– + n . –– , n  }
2 10 5 24 77
63) C 64) ––– 65) –––
25 85

 ––2 
x
34) 4 . sen x . cos2
1
66) ––
6   67) B 68) D

π π
35) {x   | x = n . 2π ou x = –– + n . –– , n  } π π
4 2 69)  ––8 ; ––4  70) B 71) D

36) C 37) D x2 – x
72) a) cos θ = –––––––––––––––––––––––

10
3 
x2 + 1 . 
x2 – 2x + 2
38) A 39) –––––– m
3 b) 0 < x < 1
c) demonstração
40) 14 m 41) 3 – 
3

138
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 139

Geometria Analítica
COORDENADAS CARTESIANAS NO PLANO – DISTÂNCIA
ENTRE DOIS PONTOS – ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS 1
René Descartes
(31 de março de 1596 – 11 de fevereiro de 1650)

Ele foi apelidado de “pai da filosofia moderna”, visto que


grande parte da filosofia ocidental posterior é uma resposta a seus
escritos. A influência de Descartes na Matemática é determinante
no estudo da Geometria Analítica (a ele é creditado o título de
“pai da Geometria Analítica”); por meio do sistema de
coordenadas cartesianas, foi possível relacionar formas
geométricas e sua expressão pelas equações algébricas.

1. Coordenadas cartesianas na reta c) Abscissa


Seja e um eixo cartesiano.
Definições A cada ponto P de e corresponde um único número
a) Eixo cartesiano real xp e reciprocamente. Isto é:
Eixo cartesiano é toda reta orientada, com uma
“Existe uma aplicação bijetora
origem estabelecida e com um segmento adotado como
entre o conjunto dos números reais e o
unitário.
O é a origem conjunto dos pontos de um eixo cartesiano e.”
u é a unidade Nestas condições:
b) Medida algébrica A abscissa de um ponto P sobre um eixo cartesiano
A medida algébrica de um segmento orientado e é o número real xp que a ele corresponde.
sobre um eixo (e) é um número real, cujo módulo é o
comprimento do segmento e cujo sinal é positivo ou
negativo, conforme o sentido do segmento concorde ou
discorde do sentido do eixo.
Exemplos:

AB = + AB = + 3

CD = – CD = – 3 Representação:
P(xP) ........... abscissa de P é xP
A(xA)........... abscissa de A é xA
139
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 140

Observe que a abscissa de um ponto P de um eixo é Tomemos um ponto P qualquer do plano  e por ele
— →
na realidade a medida algébrica do segmento OP. conduzamos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e
Observe também que a origem divide o eixo em dois →
Oy, respectivamente em P1 e P2.
conjuntos de pontos: um com pontos de abscissas posi-
tivas e outro com pontos de abscissas negativas.

Medida algébrica de
um segmento orientado Escolhida uma unidade (em geral a mesma sobre os
Dadas as abscissas dos pontos A e B de e, calcu- dois eixos), adotaremos a seguinte nomenclatura:
lemos a medida algébrica (AB) do segmento orientado a) Abscissa: é número real xP = OP1.
— b) Ordenada: é número real yP = OP2.
AB.
c) Coordenadas de P: são os números reais xP e yP
indicados na forma (xP; yP) de um par ordenado.

d) O eixo dos x ou Ox será chamado eixo das abs-
cissas.

e) O eixo dos y ou Oy será chamado eixo das or-
denadas.
→ →
Sendo A(xA) e B(xB), a Relação de Chasles permite f) O plano formado pelo par de eixos Ox e Oy
será chamado plano cartesiano.
concluir que:
g) O ponto O é a origem do sistema de coordenadas.
OA + AB + BO = 0 ⇔ OA + AB – OB = 0 ⇔
⇔ AB = OB – OA Observações importantes
a) Todo ponto do eixo das abscissas tem
Logo: ordenada nula
AB = xB – xA

2. Coordenadas cartesianas →
P  Ox ⇔ yP = 0
ortogonais no plano
Sistema de coordenadas ortogonais
→ →
Consideremos dois eixos, Ox e Oy, perpendicula-
res em O e seja  o plano determinado por eles. b) Todo ponto do eixo das ordenadas tem
abscissa nula


P  Oy ⇔ xP = 0

140
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 141

c) As coordenadas da origem são nulas Quadrantes


→ →
Os eixos Ox e Oy dividem o plano em quatro re-
giões, denominadas quadrantes.

d) Segmento paralelo ao eixo das abscissas


Dados dois pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) distintos,

o segmento de reta AB é paralelo ao eixo das abscissas
se, e somente se, A e B têm a mesma ordenada.
Simbolicamente
— →
AB // Ox ⇔ yA = yB Os sinais das coordenadas dos pontos são os
seguintes:

A medida do segmento AB é dada pelo módulo da 쎻
a) Um ponto pertencerá ao 1o. quadrante se, e
diferença das abscissas dos pontos A e B. somente se, tiver a abscissa e a ordenada positivas.
Simbolicamente:


P(x; y)  1o. quadrante ⇔ x > 0 e y > 0

AB =
xB – xA

e) Segmento paralelo ao eixo das ordenadas


Dados dois pontos C (xC; yC) e D (xD; yD) distintos, o

segmento de reta CD será paralelo ao eixo das ordenadas
se, e somente se, C e D tiverem a mesma abscissa. 쎻
b) Um ponto tiver ao 2o. quadrante se, e somente
Simbolicamente: se, pertencerá a abscissa negativa e a ordenada positiva.
Simbolicamente:
— →
CD // Oy ⇔ xC = xD

쎻 quadrante ⇔ x < 0 e y > 0
P(x; y)  2o.
A medida do segmento CD é dada pelo módulo da
diferença das ordenadas dos pontos C e D.

CD =
yD – yC

141
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 142


c) Um ponto pertencerá ao 3o. quadrante se, e
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares
tem abscissa igual à ordenada.
somente se, apresentar a abscissa e a ordenada nega-
Simbolicamente:
tivas. Simbolicamente:

P(x; y)  쎻 quadrante ⇔ x < 0 e y < 0


3o.
쎻 쎻
P  bissetriz do 1o. e do 3o. quadrantes

xP = yP

Resulta daí que a equação da bissetriz dos qua-


drantes ímpares é x = y ou x – y = 0 .

• Bissetriz dos quadrantes pares (II e IV)


d) Um ponto pertencerá ao 4o. quadrante se, e
somente se, tiver a abscissa positiva e a ordenada
negativa. Simbolicamente:


P(x; y)  4o. quadrante ⇔ x > 0 e y < 0
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes pares tem
abscissa oposta à ordenada.
Simbolicamente:

쎻 쎻
P  bissetriz do 2o. e do 4o. quadrantes


xP = – yP

Resulta daí que a equação da bissetriz dos quadran-


tes pares é x = – y ou x + y = 0 .
Bissetrizes dos quadrantes
3. Distância entre dois pontos
• Bissetriz dos quadrantes ímpares (I e III)
Dados dois pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) distintos,
para calcularmos a distância entre os pontos A e B,
vamos aplicar o Teorema de Pitágoras no triângulo ABC
da figura.

142
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 143

A distância entre os pontos A e B será indicada por dAB.


↔ ↔
Assim, temos: a) Como MN // BC, temos:
(dAB)2 = (xB – xA)2 + (yB – yA)2 ⇔ AM = MB ⇔ AN = NC ⇔

⇔ xM – xA = xB – xM ⇔
⇔ dAB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
xA + xB
⇔ 2xM = xA + xB ⇔ xM = ––––– –––
2
4. Ponto médio de um segmento
Dados os pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) com A ⫽ B, ↔ ↔
b) Como MP // AC, temos:

as coordenadas do ponto M, médio de AB, são obtidas
aplicando-se o Teorema de Tales, na figura abaixo. AM = MB ⇔ CP = PB ⇔

⇔ yM – yA = yB – yM ⇔

yA + yB
⇔ 2yM = yA + yB ⇔ M
y = ––––– –––
2

Assim, temos:

 
xA + xB yA + yB
M ––––––––; ––––––––
2 2

1. Representar no sistema de coordenadas cartesianas ortogonais Assim, teremos:


os pontos A(– 1; 2), B(4; 2) e C(4; 4). Classificar o triângulo ABC,
quanto aos ângulos.
Resolução

Logo:

 A (0; 3)
Ax(2; 0)
A(2; 3) ⇒
y
— → — →
Observando que AB // Ox e BC // Oy, conclui-se que o ∆ABC é
 B (0; – 1)
Bx(3; 0)
B(3; – 1) ⇒
retângulo. y

 C (0; 1)
Cx(– 5; 0)
C(– 5; 1) ⇒
2. Dar as coordenadas das projeções dos pontos A(2; 3); B(3; – 1); y
C(– 5; 1); D(– 3; – 2); E(– 5; – 1), sobre os eixos cartesianos.
 D (0; – 2)
Dx(– 3; 0)
D(– 3; – 2) ⇒
Resolução
y
Dado P(x; y), chamaremos Px e Py as projeções do ponto P sobre
 E (0; – 1)
Ex(– 5; 0)
E(– 5; – 1) ⇒
os eixos das abscissas e das ordenadas, respectivamente.
y

143
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 144

3. Dar as coordenadas dos pontos simétricos aos pontos A(– 1; 2),


B(3; – 1), C(– 2; – 2), D(– 2; 5), E(3; – 5) em relação ao eixo das AC = 
(4 – 2)2 + (3 + 3)2 = 
40 = 2 . 
10
ordenadas. Como: AB ≠ BC ≠ AC ⇒ ∆escaleno
Resolução e BC2 < AB2 + AC2 ⇒ ∆acutângulo
Dado P(x; y), chamaremos P1 o ponto simétrico de P em relação
Portanto, o triângulo é escaleno e acutângulo.
ao eixo das ordenadas.
Assim, teremos:
7. (MODELO ENEM) – Determinar o ponto do eixo Ox equidistante
dos pontos A(6; 5) e B(– 2; 3).
a) (– 3; 0) b) (– 2; 0) c) (2; 0) d) (1; 0) e) (3; 0)
Resolução
Se o ponto procurado é do eixo x, sua ordenada é nula, então:
P(x; 0). Como P(x; 0) é equidistante de A e de B, temos:

dPA = dPB

Então: 
(x – 6)2 + (0 – 5)2 = 
(x + 2)2 + (0 – 3)2
Portanto: se P(x; y), então P1(– x; y) é o simétrico de P em relação
ao eixo y. Elevando-se ao quadrado, tem-se:
Logo: x2 – 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9
A(– 1; 2) ⇒ A1(1; 2) B(3; – 1) ⇒ B1(– 3; – 1) Simplificando: x = 3
C(– 2; – 2) ⇒ C1(2; – 2) D(– 2; 5) ⇒ D1(2; 5) Portanto, o ponto procurado é P(3; 0).
E(3; – 5) ⇒ E1(– 3; – 5)
Resposta: E

4. Determinar em que quadrante pode estar situado o ponto P(x; y) se:


8. Os vértices de um triângulo são: A(– 3; 6); B(9; – 10) e C(– 5; 4).
a) x . y > 0 b) x . y < 0
c) x – y = 0 d) x + y = 0 Determinar o centro e o raio da circunferência circunscrita ao
Resolução triângulo.
a) Se x . y > 0, então teremos duas possibilidades, a saber: Resolução
1a. possibilidade: x > 0 e y > 0 ⇒ P(x; y)  1o. quadrante Sendo P(x; y) o centro da circunferência de raio R, temos:
2a. possibilidade: x < 0 e y < 0 ⇒ P(x; y)  3o. quadrante R = dPA = dPB = dPC
b) Se x . y < 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
1a. possibilidade: x > 0 e y < 0 ⇒ P(x; y)  4o. quadrante.
2a. possibilidade: x < 0 e y > 0 ⇒ P(x; y)  2o. quadrante.

 P(x; y)  1 . quadrante ou
o
c) Se x – y = 0 ⇔ x = y ⇒
P(x; y)  3 . quadrante
o

 P(x;
P(x; y)  2 . quadrante ou
o
d) Se x + y = 0 ⇔ x = – y ⇒
y)  4 . quadrante
o

5. (MODELO ENEM) – O ponto M, pertencente ao eixo das


abscissas cuja distância até o ponto P(2; – 3) é igual a 5 unidades,
tem coordenadas:
a) (6; 0) ou (– 2; 0) b) (– 6; 0) ou (2; 0)
c) (3; 0) ou (– 1; 0) d) (– 3; 0) ou (1; 0)
e) (7; – 3) I) dPA = dPB ⇔ d2PA = d2PB ⇔
Resolução
⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = (x – 9)2 + [y – (– 10)]2 ⇔

Seja M(x; 0), pois M  Ox ⇔ y = 0 ⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 – 18x + 81 + y2 + 20y + 100 ⇔

dMP = 5 ⇔ 
(xM – xP)2 + (yM – yP)2 =5 ⇔ 6x – 12y + 18x – 20y = 81 + 100 – 9 – 36 ⇔
⇔ 24x – 32y = 136 ⇔ 3x – 4y = 17
Assim: 
(x – 2)2 + [0 – (– 3)]2 = 5 ⇒ (x – 2)2 + 9 = 25 ⇔
II) dPA = dPC ⇔ d2PA = d2PC ⇔
 x=6
⇔ (x – 2)2 = 16 ⇔ x – 2 = ± 4 ⇔ ⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = [x – (– 5)]2 + (y – 4)2 ⇔
x=–2
Portanto: M(6; 0) ou M(– 2; 0) ⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 + 10x + 25 + y2 – 8y + 16 ⇔
Resposta: A ⇔ 6x – 12y – 10x + 8y = 25 + 16 – 9 – 36 ⇔
⇔ – 4x – 4y = – 4 ⇔ x + y = 1
6. Determinar a natureza do triângulo de vértices A(2; – 3), B(– 5; 1) Resolvendo o sistema:
e C(4; 3).
Resolução  3xx +– 4yy == 117 ⇔  yx == –3 2
Determinação dos comprimentos dos lados do triângulo. obtemos o ponto P(3; – 2), que é o centro da circunferência.

AB = 
(2 + 5)2 + (– 3 – 1)2 = 
65 O raio da circunferência é R = dPA = 
[3 – (– 3)]2 + (– 2 – 6)2 ⇔
⇔ R = 10
BC = 
(4 + 5)2 + (3 – 1)2 = 
85
Portanto, o centro é P(3; – 2) e o raio é R = 10.
144
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 145

9. Dados os pontos A(– 3; 6) e B(7; – 1), determinar as coordenadas


 –––––––––––– ,
xA + xB + xC yA + yB + yC
— ––––––––––––
do ponto médio do segmento AB. G 3 ; 3 o baricentro do triân-
Resolução

Se M(xM; yM) é o ponto médio de AB, então: gulo de vértices A(– 2; 3), B(5; 2) e C(6; – 8) é:
xA + xB (– 3) + 7 a) (– 3; 1) b) (6; 4) c) (3; – 1) d) (9; – 3) e) (– 1; 3)
xM = –––––––– ⇒ xM = ––––––––– = 2
2 2 Resolução
yA + yB 6 + (– 1) 5 Sendo:
yM = –––––––– ⇒ yM = ––––––––– = –––
2 2 2 x A + xB + x C (– 2) + 5 + 6
xG = –––––––––––– = –––––––––––– = 3
3 3
  é o ponto médio de AB
5 —
Portanto, M 2; ––– .
2 yA + yB + yC 3 + 2 + (– 8)
yG = –––––––––––– = –––––––––––– = – 1
3 3
10. (MODELO ENEM) – Sabendo que as coordenadas do baricentro temos: G(3; – 1).
G de um triângulo ABC são dadas por Resposta: C

11. Representar no sistema de eixos cartesianos ortogonais os pontos: 20. A área do quadrilátero abaixo vale:
A(3; 4), B(–1; 2), C(– 3; – 4), D(4; – 2), E(3; 0), F(0; – 3) e G(0; 0).

12. Dados os pontos A(a; 3) e B(– 2; b), determinar a e b, para que A


e B sejam coincidentes.

13. Determinar a e b, para que o ponto P(a; b) pertença


a) ao eixo Ox. b) ao eixo Oy.
c) ao 4o. quadrante. d) à bissetriz dos quadrantes pares.

14. (FCC – MODELO ENEM) – Se a < 0 e b > 0, os pontos P(a; – b)


e Q(b; – a) pertencem respectivamente aos quadrantes:
a) 4o. e 2o. b) 1o. e 3o. c) 3o. e 4o.
d) 3o. e 1o. e) 2o. e 3o.
a) 10ua b) 15ua c) 20ua d) 25ua e) 30ua

15. Dados os pontos A(a – 3; 5) e B(4; 2b), determinar a e b, sa- 21. Observe atentamente a figura:
bendo-se que os pontos A e B pertencem, respectivamente, às
bissetrizes dos quadrantes ímpares e pares.

16. Qual é o lugar geométrico dos pontos P(x; y), cujas:


a) abscissas são iguais a 3. b) ordenadas são iguais a – 2.

17. (PUCC) – Dados os conjuntos A = {x  


1 ≤ x ≤ 3} e
B = {y  
– 1 ≤ y ≤ 1}, represente graficamente o produto B X A.

18. Se os pontos (0; 0), (a; 0), (a; b) e (0; b), com a > b > 0, forem
ligados, na ordem dada, por linhas retas, qual é a figura formada?
Qual a área dela? Onde fica o centro?

19. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Os pontos A(0; 0) e B(1; 0)


são vértices de um triângulo equilátero ABC, situado no 1o. —
Sabendo que o segmento OP = 3 cm, podemos afirmar que o
quadrante. O vértice C é dado por: centro C da circunferência é:

a)   3 1
–––– ; –––
2 2  b)  1 
3
––– ; ––––
2 2  c)  1 ; –––
–––
2
1
2 
a) (3; 
b) (
3)
3 ; 3)
c) (3 – 
3 ; 3)
d)  
3 
3
–––– ; ––––
2 2   e)

3 
3
–––– ; ––––
3 2  d) (3; 3 – 
3)
e) (3 + 
3 ; 3 – 
3)

145
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 146

22. (MACKENZIE) – Considere a figura abaixo.


O comprimento do segmento MN é:


2 –1
a) –––––––
2
1
b) 
2 + ––––

2

c) 
2 +1


2
d) 1 – ––––
2

e) 
2 –1

23. (FUVEST) – Uma das diagonais de um quadrado tem extremida-


des A(1; 1) e C(3; 3). As coordenadas dos outros dois vértices são:
a) (2; 3) e (3; 2) b) (3; 1) e (1; 3)
c) (1; 3) e (3; 2) d) (5; 2) e (4; 1)
e) (3; 5) e (5; 3)
A figura que melhor representa a projeção ortogonal, sobre o piso
24. Devido ao aumento do fluxo de passageiros, uma da casa (plano), do caminho percorrido pela mão dessa pessoa é:
empresa de transporte coletivo urbano está fazendo
estudos para a implantação de um novo ponto de
parada em uma determinada rota. A figura mostra o percurso,
indicado pelas setas, realizado por um ônibus nessa rota e a
localização de dois de seus atuais pontos de parada, represen-
tados por P e Q.

26. Achar as distâncias entre os seguintes pares de pontos:


A e B, A e C, A e D, B e E, B e F, C e D, C e G, D e E, E e F

Dados: A(4; 3) B(5; 0) C(0; 4) D(2; –3)


E(–4; 2) F(0; 0) G(– 6; – 4)

Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, 27. (PUC) – Seja P(– 1; a) um ponto do 2o. quadrante. O valor de a, para
nesse percurso, entre as paradas já existentes P e Q, de modo
que a distância do ponto Q(a; – 2) ao ponto P seja 5, é:
que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T e
1 1 3
entre os pontos T e Q sejam iguais. a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
3 2 2
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de
parada são 28. Os pontos A(3; 8), B(– 11; 3) e C(– 8; – 2) são
a) (290; 20) b) (410;0) c) (410; 20) a) alinhados.
d) (440; 0) e) (440; 20) b) vértices de um triângulo isósceles.
c) vértices de um triângulo escaleno.
25. O acesso entre os dois andares de uma casa é feito d) vértices de um triângulo equilátero.
através de uma escada circular (escada caracol), e) vértices de um triângulo retângulo.
representada na figura. Os cinco pontos A, B, C, D, E
sobre o corrimão estão igualmente espaçados, e os pontos P, A 29. Os pontos A(7; 5), B(2; 3) e C(6; – 7) são
e E estão em uma mesma reta. Nessa escada, uma pessoa a) vértices de um triângulo retângulo.
b) vértices de um triângulo obtusângulo.
caminha deslizando a mão sobre o corrimão do ponto A até o
c) vértices de um triângulo acutângulo.
ponto D.
d) vértices de um triângulo equilátero.
e) alinhados.

146
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 147

30. Calcular o perímetro do triângulo de vértices: A(3; 4), B(– 2; 4) e 48. Os pontos médios dos lados de um triângulo são os pontos D(2; 1),
C(2; 2). E(– 6; 3) e F(– 4; – 5). Calcular as coordenadas dos vértices do
triângulo.
31. Determinar a natureza do triângulo A(5; 10), B(11; 2) e C(8; 11)
quanto aos ângulos e achar sua área. 49. (FUVEST) – Dados os pontos A(1; – 4), B(1; 6) e C(5; 4) e
sabendo-se que AB2 = BC2 + AC2, então a soma das coordenadas
32. Determinar a natureza do quadrilátero A(0; 1), B(3; 5), C(7; 2) e do centro da circunferência que passa pelos pontos A, B e C é:
D(4; – 2). a) 2 b) 1 c) 3 d) 4 e) 5

33. O triângulo A(2; – 2), B(– 3; – 1), C(1; 6) é 50. (UNISA) – Se num sistema cartesiano ortogonal no plano o ponto
a) retângulo. b) equilátero. c) isósceles. A(9; 4) é um dos vértices de um quadrado inscrito num círculo de
d) não existe. e) escaleno. centro C(6; 0), então um outro vértice do quadrado poderia ter
como coordenadas:
34. (MACKENZIE) – Determinar o ponto P, distante 10 unidades do a) (1; 0) b) (11; 0) c) (3; 5) d) (6; 5) e) (3; – 4)
ponto A(– 3; 6), com abscissa igual a 3.
51. São dadas as operações e ∆ sobre o conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5, 6},
35. (FUVEST) – Determinar o ponto P equidistante da origem e dos definidas pelas tábuas seguintes:
pontos A(1; 0) e B(0; 3).

36. Determinar o ponto P equidistante dos pontos A(0; 0), B(1; 7) e


C(7; – 1).

37. Determinar o circuncentro do triângulo: A(2; 0), B(– 3; 3) e C(5; 3).


a) (2; 3) b) (1; 4) c) (– 1; – 4) d) (0; 0) e) (4; 1)

38. Um ponto é equidistante dos pontos A(3; 5) e B(– 2; 4). A sua


distância ao eixo dos y é o dobro da distância ao eixo dos x. Achar
as suas coordenadas.

39. Mostrar analiticamente que a soma dos quadrados dos lados de um Assim, por exemplo, temos
paralelogramo é igual à soma dos quadrados de suas diagonais. 4 [2 ∆ (5 ∆ 4)] = 4 [2 ∆ 6] = 4 5=1

40. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um pon- Seja a representação da função f : E → E, dada por f(x) = (x x) ∆ x,
to qualquer P(x; y) a dois vértices opostos de um retângulo é igual em um sistema cartesiano ortogonal, no qual a unidade de
à soma dos quadrados de suas distâncias aos outros dois vértices. medida nos eixos é o centímetro, e suponha que cada ponto do
Tomar por vértices os pontos A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e D(a; 0). gráfico de f represente a posição de certo barco num oceano, em
um dado momento.
41. (FEI) – Dado o triângulo de vértices A(0; 0), B(1; 1) e C(5; – 1),
determinar as coordenadas do baricentro do triângulo ABC.
Considere que, na origem daquele sistema de eixos, localiza-se
um porto para o qual se dirige tal barco e suponha que o sistema
42. Uma circunferência, com centro C(– 4; 1), tem a extremidade de
um diâmetro em P(2; 6). Determinar as coordenadas do ponto Q tenha sido construído na escala 1 : 1 500 000, ou seja, para cada
da outra extremidade. 1cm de medida no plano cartesiano correspondem 1 500 000 cm
de medida real. Nessas condições, usando a aproximação
43. Os vértices de um triângulo são os pontos A(3; 8), B(2; – 1) e 
10 = 3,2, a distância real do porto ao barco, no instante em que
C(6; – 3). Determinar o comprimento da mediana AM. ele ocupa a posição (2, f(3)) é de

a) 2
17 b) 11 c) 10 d) 3
11 e) 
101 a) 96 km b) 102 km c) 118 km
d) 192 km e) 204 km
44. Dados os vértices A(1; 1), B(3; – 4) e C(– 5; 2) de um triângulo, o
comprimento da mediana que tem extremidade no vértice B é: 52. (PUC) – Os pontos (0; 0), (1; 3) e (10; 0) são vértices de um

221 retângulo. O quarto vértice do retângulo é o ponto:
a) 12 b) 10 c) 15 d) –––––– e) 11
2 a) (9; – 3) b) (9; – 2) c) (9; – 1) d) (8; – 2) e) (8; – 1)

45. Calcular o comprimento da mediana AM do triângulo de vértices 53. (FCC) – O triângulo ABC é tal que A é a origem do sistema de
A(0; 0), B(3; 7), C(5; – 1). coordenadas, B e C estão no 1o. quadrante e AB = BC. A reta s, que

contém a altura do triângulo traçada por B, intercepta AC no ponto
46. Um lado de um paralelogramo tem extremidades nos pontos
A(– 3; 5) e B(1; 7). Sabendo-se que P(1; 1) é ponto médio das M. Sendo M(2; 1) e C(x; y), então x + y é igual a:
diagonais, determinar os outros vértices. a) 3 b) 5 c) 6 d) 7 e) 9

47. (MAUÁ) – Determinar as coordenadas dos vértices de um triân- 54. Determinar as coordenadas dos pontos que dividem o segmento

gulo, sabendo que os pontos médios de seus lados são (– 2; 1), AB em 3 partes iguais. São dados A(– 2; 3) e B(7; – 3).
(5; 2) e (2; – 3).

147
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 148

55. (FCC) – Determinar o ponto D, no paralelogramo abaixo:


a) (1; – 1) b) (2; – 2) c) (2; – 4) d) (3; – 2) e) (3; – 4)

O Sr. Antônio disse ao engenheiro que queria o poço numa


localização que estivesse à mesma distância da casa, da piscina e
do vestiário. Para atendê-lo, o engenheiro deve construir o poço
na posição, em relação à casa, dada por, aproximadamente,
a) 4, 2 m para o leste e 13, 8 m para o norte.
b) 3, 8 m para o oeste e 13, 1 m para o norte.
56. O Sr. Antônio resolveu construir um poço em seu sítio. Ele passou c) 3, 8 m para o leste e 13, 1 m para o norte.
ao engenheiro o esquema abaixo, indicando a posição da piscina d) 3, 4 m para o oeste e 12, 5 m para o norte.
e do vestiário em relação à localização da casa. e) 3, 4 m para o leste e 12, 5 m para o norte.

5. Área do triângulo 1
SΔAP = –– (xC – xA)(yA – yC)
3C 2

Consideremos o triângulo de vértices A(xA; yA),
B(xB; yB) e C(xC; yC). 1
SΔBP C = –– (xC – xB)(yC – yB)
2 2

A área do triângulo ABC vale:
1
SΔAP B = –– (xA – xB)(yA – yB)
1 2

 
xA yA 1
1
AΔABC = –– .
D
em que D = xB yB 1 Substituindo 쩹 쩺 쩻 e 쩼 em 쩸 e simplifican-
2 xC yC 1 do-a, teremos:
1
SΔABC = –– [xAyB + xCyA + xByC – xCyB – xAyC – xByA]
Demonstração: 2
que pode ser escrito na forma:

 
xA yA 1
1
SΔABC = –– xB yB 1
2
xC yC 1

(a menos do sinal).
Para que o sinal do determinante não interfira no
resultado, devemos tomá-lo em módulo; daí:

 
A partir da figura, temos: xA yA 1
1
SΔABC = –– xB yB 1
SΔABC = S쩧P
1BP2P3
– SΔAP
1B
– SΔAP
3C
– SΔBCP
2
쩸 2
xC yC 1

S쩧P
1BP2P3
= (xC – xB)(yA – yB) 쩹 c.q.d.

148
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 149

6. Condição de alinhamento a) as coordenadas de todos os pontos de


satisfizerem a equação;
de três pontos
b) todo par (x; y) solução da equação
Admitiremos o seguinte teorema: representar um ponto da curva .
A condição necessária e suficiente para que três
pontos A(xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) sejam alinhados
é que seja nulo o determinante:

 
xA yA 1
D= xB yB 1 =0
xC yC 1

Notas Note que, se o ponto P(xP; yP) pertencer a , suas


coordenadas xP e yP satisfarão a equação de .
1. A condição é necessária: supondo-se A, B e C
alinhados, devemos ter D = 0 . Exemplos
1o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma reta:
2. A condição é suficiente: supondo-se D = 0 , deve- x + y = 0, significa que todos os pontos da reta, e só
mos ter A, B, C alinhados. eles, no plano cartesiano, têm coordenadas, tais que:
Observação:
ABSCISSA + ORDENADA = 0
A condição de alinhamento de 3 pontos pode ser
interpretada geometricamente a partir da área do triân- 2o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma
gulo, da seguinte maneira: circunferência: x2 + y2 = 1, significa que todos os
pontos da circunferência, e só eles, no plano car-
tesiano, têm coordenadas, tais que:

(ABSCISSA)2 + (ORDENADA)2 = 1

3o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma


parábola: y2 – x = 0, significa que todos os pontos da
parábola, e só eles, no plano cartesiano, têm coor-
denadas, tais que:
1 (ORDENADA)2 – ABSCISSA = 0
A área do triângulo é ––
D
. Se o ponto A tender ao
2
lado BC, a área do triângulo ABC será cada vez menor, e Devemo-nos acostumar com a seguinte lingua-
podemos dizer que, quando o ponto A estiver alinhado gem:
com o ponto B e o ponto C, o valor da área será nulo. Daí:
1. “As coordenadas de um ponto satisfazem a equa-
1
SΔABC = 0 ⇔ ––
D
= 0 ⇔
D
= 0 ⇔ D = 0, onde: ção de uma curva”: significa que, substituindo-se
2
x e y, na equação da curva, pelos valores da
abscissa e da ordenada do ponto, respectivamente,

 
xA yA 1
resultará uma sentença verdadeira.
D= xB yB 1
xC yC 1 2. “Um ponto pertence a uma curva”: significa que
as coordenadas do ponto satisfazem a equação da
curva e vice-versa.

7. Equação de uma curva Interceptos de uma curva


Uma equação nas variáveis x e y será a equação de Chamam-se interceptos de uma curva os pontos, se
uma curva se, e somente se: existirem, em que a curva corta os eixos cartesianos.

149
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 150

Na figura abaixo, o ponto A(xA; 0) é o intercepto no Assim,


→ →


eixo Ox, e B(0; yB) é o intercepto no eixo Oy. P  1
⇔ P é intersecção de 1 e 2 ⇔
P  2

⇔ P satisfaz as equações s1 e s2.

É importante saber que:


a) As intersecções entre curvas são obtidas resol-
vendo-se o sistema formado pelas equações das
É importante saber que: curvas.
→ b) Somente serão consideradas intersecções as
a) Para se obter o intercepto no eixo Ox, toma-se
soluções reais, obtidas através da resolução do
a equação da curva, e nela faz-se y = 0, cal-
sistema.
culando, em seguida, o valor de x.

b) Para se obter o intercepto no eixo Oy toma-se
a equação da curva, e nela faz-se x = 0, cal-
culando, em seguida, o valor de y.
c) Somente serão considerados interceptos os
valores reais obtidos para x e y.
Intersecção de curvas
Sejam 1 e 2 duas curvas planas de equações s1 e s2,
respectivamente.
Chamamos intersecção de 1 e 2 todo ponto P, tal Note que, se P(xp; yp) é a intersecção das curvas 1
que P pertença, simultaneamente, às duas curvas, 1 e 2 , e 2, então as coordenadas xP e yP do ponto P satisfazem
e, portanto, satisfaça as equações s1 e s2. as equações de 1 e 2.

57. Dados os pontos A(10; – 2) e B(1; 1), determinar o ponto em que 2 5 1


1
a reta AB intercepta o eixo das abscissas. Daí: S∆ = ––– |D|, em que D = 1 0 1 = – 6
2
Resolução 0 1 1
1 1
O ponto P, em que a reta AB intercepta o eixo das abscissas, é | |
Portanto: S∆ = ––– . – 6 = ––– . 6 = 3
2 2
tal que
a) sua ordenada é nula (y = 0) ⇒ P(x; 0); Resposta: SΔABC = 3u.a.
b) P, A e B são colineares, portanto: 59. Determinar a intersecção das curvas de equações:
x 0 1
y
D = 10 –2 1 = 0 ⇔ – 2x + 10 + 2 – x = 0 ⇔ 2x + y – 4 = 0
2 – 4x = 0
1 1 1
⇔ – 3x + 12 = 0 ⇔ x = 4 Resolução
Logo, o ponto procurado é: P(4; 0). A intersecção de 2 curvas é determinada como resultado da reso-
Resposta: P(4; 0) lução do sistema determinado pelas equações das 2 curvas, por-
tanto:

 2x + y – 4 = 0
58. Calcular a área do triângulo formado pelo ponto A(2; 5) e pontos y2 – 4x = 0 (I)
B e C, interceptos da reta x + y = 1 (II)
De (II), tem-se: y = 4 – 2x, cuja substituição em (I), resulta:
Resolução
(4 – 2x)2 – 4x = 0 ⇔ x2 – 5x + 4 = 0 ⇔ x = 1 ou x = 4
Os interceptos da reta x + y = 1 são:
→ Em (II), obtemos os valores correspondentes para “y”:
a) intercepto com Ox: y = 0 ⇒ x = 1 ⇒ B(1; 0);
→ x=1→y=4–2.1=2
b) intercepto com Oy: x = 0 ⇒ y = 1 ⇒ C(0; 1).
x=4→y=4–2.4=–4
Os vértices do triângulo são: As soluções do sistema são, analiticamente, os pontos de inter-
A(2; 5), B(1; 0) e C(0; 1) secção (1; 2) e (4; – 4).
Resposta: I1(1; 2) e I2(4; – 4)
150
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 151

60. Determinar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1), A área do quadrilátero representa a soma das áreas dos triân-
C(3; – 4) e D(– 2; 3). gulos, portanto:
Resolução
41 38 79
A partir da representação do quadrilátero no sistema cartesiano e SABCD = ––– + ––– = ––– = 39,5
2 2 2
da divisão dele em 2 triângulos, temos:

Resposta: SABCD = 39,5u.a.


61. Dados os pontos A(xA; 5), B(– 3; 8) e C 4; ––
2 
9 , determinar x para
A

que os pontos sejam colineares.

Resolução
Para que os pontos A, B e C sejam colineares, devemos impor
que: D = 0

Logo:

xA 5 1
D= –3 8 1 =0
2 5 1 9
4 ––– 1
7 1 1 2
3 –4 1 41
a) S∆ABC = ––––––––––––– = ––– 27 9
2 2 ⇔ 8xA + 20 – ––– – 32 + 15 – –– xA = 0 ⇔
2 2
2 5 1 ⇔ 16xA + 40 – 27 – 64 + 30 – 9xA = 0 ⇔
3 –4 1
–2 3 1 ⇔ 7xA = 21 ⇔ xA = 3
38
b) S∆ACD = ––––––––––––– = –––
2 2 Resposta: xA = 3

62. Os pontos A(4; – 1), B(8; 1) e C(– 2; – 4) são alinhados? 69. (MODELO ENEM) – Um jardim em forma triangular está
delimitado por uma rua AB e por um poste no ponto C, conforme
63. Determinar P(x0; y0) colinear, simultaneamente com A(– 1; – 2) e a figura a seguir. Pretendendo-se plantar grama neste jardim foi
B(2; 1), e com C(– 2; 1) e D(1; – 4). necessário calcular sua área.
A área obtida é igual a:
64. Determinar a área do quadrilátero ABCD, cujos vértices são os
pontos:
A(1; 1), B(2; 2), C(4; 1) e D(3; 2).

65. (MAUÁ) – Achar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5),


B(7; 1), C(3; – 4) e D(– 2; – 3).

66. (UMG) – Determinar o perímetro e a área do triângulo A(1; 3),


B(4; 7) e C(6; 5).

67. (MACKENZIE) – O ponto (3; m) é interno a um dos lados do


triângulo A(1; 2), B(3; 1) e C(5; – 4). Então:
a) m = – 1 b) m = 0 c) m = – 1/2
d) m = – 2 e) m = – 3
a) 20 b) 6 c) 9 d) 15 e) 18

68. (FUVEST) – Para que valores de a os pontos A(0; a), B(a; – 4) e


70. (FAU) – Determine a área do triângulo ABC, em que A, B e C são,
C(1; 2) são vértices de um mesmo triângulo? –— –—
respectivamente, os pontos médios dos segmentos MN, NP e
a) a   b) a ≠ 1 e a ≠ – 4 c) a ≠ 0 —
d) a ≠ 4 e a ≠ – 1 e) a = 5 PM, sendo M(– 1; – 5), N(1; 3) e P(7; – 5).

151
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 152

71. Dados os pontos P(0; 0), Q(2; 2) e R(a; b), temos 83. (FGV) – A área do trapézio determinado pelas retas de equações
dist(PQ) = dist(PR) + dist(RQ), quando, e somente quando: x = 3, y = 5; y = x + 1 e pelo eixo y é:
a) P, Q e R forem alinhados; a) 7,5 b) 7 c) 6,5 d) 6 e) 5,5
b) P  R ou R  Q;
84. (UNICAMP) – Considere, no plano xy, as retas y = 1, y = 2x – 5 e
c) 0 ≤ a ≤ 2 ou 0 ≤ b ≤ 2;
x – 2y + 5 = 0.
d) 0 ≤ a ≤ 2 e a = b;
a) Quais são as coordenadas dos vértices do triângulo ABC
e) a igualdade acima nunca se verifica.
formado por essas retas?
b) Qual é a área do triângulo ABC?
72. Determinar o valor inteiro de x, sabendo-se que os pontos A(7; 5),
B(3; – 4) e C(x; 6) formam um triângulo de 29 unidades de área.
85. (MACKENZIE) – Na figura, temos o esboço do gráfico de uma
73. (MODELO ENEM) – Em uma competição de pipas, verificou-se função f, de  em . O melhor esboço gráfico da função
que o comprimento total y é uma função linear do comprimento g(x) = f(|x|) é:
da cauda x, ou seja, y = ax + b.
Duas pipas foram medidas e obtiveram-se os seguintes resulta-
dos: y1 = 1,80 m, x1 = 1,10 m, y2 = 2,13 m e x2 = 1,21 m.
Logo, podemos afirmar que:

a) a + b = 4,5 b) a . b = – 4,5 c) a < 0


a
d) –– = 3 e) a = b
b

74. Determinar os interceptos da curva de equação x2 – 4y2 + 16y = 0

75. Calcular o comprimento do segmento cujas extremidades são os


pontos de intersecção das curvas y = 1 e x2 + y2 = 10.
a) 10 b) 6 c) 20 d) 2 e) 7

76. Determinar os pontos de intersecção das curvas:


x – 7y + 25 = 0 e x2 + y2 = 25.

77. Determinar os pontos de intersecção das curvas de equação:


2x2 + 3y2 = 35 e 3x2 – 4y = 0.

78. As retas x – 1 = 0, y = x e x + y – 4 = 0 determinam um triângulo.


As frases corretas são:
1. o triângulo é equilátero.
2. o triângulo é retângulo.
3. o triângulo é obtusângulo.
4. o triângulo é isósceles.
5. o triângulo está inscrito numa circunferência de centro na
origem.

79. Achar a área do triângulo formado pelo ponto A(3; 4) e pelos


pontos B e C, em que a reta x + y = 1 encontra os eixos
coordenados.
a) 6 b) 3 c) 3/2 d) 2 e) 4

80. (PUC) – A parábola de equação y = x2 – 6 tem vértice M e corta


o eixo x nos pontos A e B. Qual a área do triângulo ABM?

a) 1 b) 6 c) 
6 d) 6 
6 e) 12
6 86. (UNESP) – O comprimento da corda que a reta y = x deter-
mina na circunferência de equação (x + 2)2 + (y – 2)2 = 16 é:
81. Determinar a, de modo que as retas 3x + y – a = 0, 3x – y + 1 = 0
a) 4 b) 4
2 c) 2 d) 2
2 e) 
2
e 5x – y – 1 = 0 definam um triângulo.

87. (MACKENZIE) – Se P(a; b) é o ponto da reta y = x – 1 e é


82. Dadas as curvas y = x2 e y = cos x, podemos afirmar que
a) elas não têm ponto em comum. interno à circunferência de equação (x – 3)2 + (y – 4)2 = 4,
b) elas se interceptam em 1 ponto. então necessariamente:
c) elas se interceptam em 2 pontos. a) 3
2 < a < 5
2 b) 2
2<a<4
d) elas se interceptam em 3 pontos. c) 4 < a < 3
2 d) 3 < a < 5
e) elas se interceptam em 4 pontos. e) 2 < a < 4

152
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 153

88. (FGV – MODELO ENEM) – No quadriculado seguinte, está repre- 93. Nesta figura, está representado um quadrado de vértices ABCD:
sentado o caminho percorrido por uma joaninha eletrônica, em
que o menor quadrado tem lado cujo comprimento representa
1 m. A distância real entre o ponto de partida C da joaninha e o de
chegada A é:

a) 2 
10 m. b) 2 
5 m. c) 2 
2 m.
Sabe-se que as coordenadas cartesianas dos pontos A e B são
2 
2 A = (0, 0) e B= (3, 4).
d) 2 m. e) –––––– m. Então, é correto afirmar que o resultado da soma das
3
coordenadas do vértice D é
1
a) – 2 b) – 1 c) – ––––
89. (FGV – MODELO ENEM) – Observe as figuras seguintes. A figura 2
1 foi ampliada para a figura 2 e esta também foi ampliada para a
1
figura 3. d) –––– e) 1
2

94. (MODELO ENEM) – Seja P = (a,b) um ponto no plano cartesiano


tal que 0 < a < 1 e 0 < b < 1.
As retas paralelas aos eixos coordenados que passam por P
dividem o quadrado de vértices (0,0), (2,0), (0,2) e (2,2) nas
regiões I, II, III e IV, como mostrado nesta figura:

O fator de ampliação da figura 2 para a figura 3 é


7 3 4 5 7
a) –– . b) –– . c) –– . d) –– . e) –– .
4 2 3 4 6

90. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Qual é a área do triângulo ABC,


com vértices A(3; 1), B(– 3; 1) e C(5; 5)?

91. (FEI – MODELO ENEM) – Se os pontos A = (k; 0); B = (2; – 6) e


C = (1; 3) são os vértices de um triângulo, então, necessariamente:
4 3 4
a) k = ––– b) k = ––– c) k  –––
3 4 3

4 4
d) k  – ––– e) k = – –––
3 3 Considere o ponto Q (
a2 + b2, ab).

Então, é correto afirmar que o ponto Q está na região


92. (UNIFESP) – Se P é o ponto de intersecção das retas de a) I. b) II. c) III. d) IV.
1 e) não é possível sua determinação.
equações x – y – 2 = 0 e ––– x + y = 3, a área do triângulo de
2
vértices A(0,3), B(2,0) e P é: 95. (UNESP) – Um triângulo tem vértices P = (2;1), Q = (2;5) e
R = (x0;4), com x0 > 0. Sabendo-se que a área do triângulo é 20,
1 5 8 10 20
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– a abscissa x0 do ponto R é:
3 3 3 3 3
a) 8. b) 9. c) 10. d) 11. e) 12.

153
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 154

96. (FEI – MODELO ENEM) – O simétrico do ponto A = (1; 3) em


relação ao ponto P = (3; 1) é:
a) B = (5; –1) b) B = (1; –1) c) B = (–1; 3)
d) B = (2; 2) e) B = (4; 0)

97. (FEI – MODELO ENEM) – Os pontos X, Y e Z possuem as seguin-


tes coordenadas no plano cartesiano: (0; 0), (m; 8) e (n; n + 3).
__
Se Z é ponto médio do segmento XY, então
a) m = 2 b) m = 1 c) n = 3
d) m = 5 e) n = 2

98. (UNESP – MODELO ENEM) – O valor da área S do triângulo de


vértices A, B e C no plano cartesiano, sendo A = (6, 8), B = (2, 2),
103. (FEI) – Se d é a distância do ponto A = (1, 1) a um ponto qualquer
C = (8, 4), é igual a
da parábola descrita por y = x2, então
a) 5,4 b) 12 c) 14
d) 28 e) 56,3 a) d = 
x4 – x2 – 2x + 2 b) d = 
x4 + x2 + 2x + 2

c) d = 
x4 – 2x2 – x + 2 d) d = 
x4 – x2
99. (PUC – MODELO ENEM) – Os pontos A(3; 5), B(1; – 1) e
C(x; – 16) pertencem a uma mesma reta, se x for igual a e) d = 
x4 – x2 + 4
a) – 5 b) – 1 c) – 3
d) – 4 e) – 2 104. (UNIFESP) – No triângulo QPP’ do plano cartesiano, temos
Q(a; 0), com a < 0, P(4;2) e P’ o simétrico de P em relação ao eixo
x. Sabendo que a área desse triângulo é 16, o valor de a é
100. (UEL – MODELO ENEM) – Considere os pontos A(1; – 2), B(2; 0)
a) – 5 b) – 4 c) – 3
e C(0; – 1). O comprimento da mediana do triângulo ABC, relativa d) – 2 e) – 1

ao lado AC, é:
105. (FUVEST) – Uma reta passa pelo ponto P(3;1) e é tangente à
a) 8
2 b) 6
2 c) 4
2 circunferência de centro C(1;1) e raio 1 num ponto T. Então a
medida do segmento PT é:
3
2
d) 3
2 e) ––––––
2 a) 3 b) 2 c) 
5
d) 
6 e) 
7

101. (MODELO ENEM) – O crescimento da “Tilápia do Nilo” – peixe


106. (UNESP) – Ao ser inaugurada, uma represa possuía 8 mil m3 de
de origem africana e bem adaptado em águas brasileiras – pode
água. A quantidade de água da represa vem diminuindo anual-
ser expresso aproximadamente por uma função linear nas primei-
mente. O gráfico mostra que a quantidade de água na represa 8
ras 8 semanas de vida.
anos após a inauguração é de 5 mil m3.
Suponha que o gráfico do comprimento médio da tilápia em rela-
ção à sua idade, em semanas, seja

Se for mantida essa relação de linearidade entre o tempo e a


sendo C0 o comprimento médio da tilápia ao nascer.
quantidade de água em m3, determine em quantos anos, após a
Pode-se afirmar que a razão entre os comprimentos médios da
inauguração, a represa terá 2 mil m3.
tilápia com 6 semanas de idade e ao nascer é

12 15 17 5 19 107. (MACKENZIE) – Um triângulo ABC está inscrito numa circun-


a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 8 8 8 8 ferência de raio r.
Se, num sistema de coordenadas cartesianas, A = (1; 3), B = (5;
7) e C = (5;1), então r é igual a
102. (UFLA) – Calcule as coordenadas do ponto P = (x,y), sabendo-se
que a área do triângulo APD é o dobro da área do triângulo PBC e 10
a) 2
5 b) 2
2 c) 3 d) ––– e) 
10
que esse tem área igual ao dobro da área do triângulo PDC. 3

154
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 155

108. (UNIFESP)

A figura representa, em um sistema ortogonal de coordenadas, duas retas, sistema, e os


pontos A = (1, 2), B, C, D, E e F, correspondentes às interseções das retas e do eixo Ox
com a circunferência.

Nestas condições, determine


a) as coordenadas dos vértices B, C, D, E e F e a área do hexágono ABCDEF.
b) o valor do cosseno do ângulo AÔB.

11) a b
18) retângulo; (a . b) u.a.; ( ––– ; –––
2 2 )
19) B 20) C 21) A 22)E

23) B 24) E 25) C

26) AB = 
10 ; AC = 
17 ; AD = 2 
10 ; BE = 
85 ;
BF = 5; CD = 
53; CG = 10; DE = 
61; EF = 2
5

27) E 28)B 29) A 30) 5 + 3


5

15u.a.
31) triângulo retângulo 32) quadrado 33) C

34) P(3; – 2) ou P(3; 14)


1 3
35) P ––– ; –––
2 2  36)P(4; 3)

12) a = – 2 e b = 3
37) B 14 7
38) ––– ; –––
11 11  ou  –––
14
9
; – ––– 
7
9
13) a) b = 0; b) a = 0; c) a > 0 e b < 0; d) a = – b 39)

14) D 15) a = 8 e b = – 2

16) a) reta paralela ao eixo das ordenadas (eixo y)


b) reta paralela ao eixo das abscissas (eixo x)

17)

demonstrar que: AB2 + BC2 + CD2 + DA2 = AC2 + BD2

40) demonstrar que: PA2 + PC2 = PB2 + PD2

41) G(2; 0)

42) Q(– 10; – 4) 43) E 44) D

45) AM = 5 46) (5; – 3) e (1; – 5)

155
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 156

47) (1; 6), (9; – 2) e (– 5; – 4) 48) (0; 9), (4; – 7) e (– 12; – 3) 82) C 83) A 84) a) (3; 1), (– 3; 1) e (5; 5)
b) 12u.a.
49) A 50) E 51) A 52) A
85) E 86)B 87) D 88) A
53) C 54) (1; 1) e (4; – 1) 55) E
89) C 90) 12 u. a. 91) C 92) D
56) C 62) Sim  1 3
63) P – –– ;– ––
2 2  93) B 94) B 95) E 96) A

64) 2u.a. 65) 42,5u.a. 97) A 98) C 99) D 100) E

2 5
66) perímetro = 5 + 2
 área = 7
2 + 
29 101) C (
102) P –– ; ––
3 6 ) 103) A

104) B 105) A 106) 16 anos 107) E


67) A 68)D 69) C 70) 8

108) a) B(– 1; 2), C(– 


5; 0), D(– 1; – 2), E(1; – 2) e F(
5; 0)
71) D 72) x = 1 73) B 74) (0; 0) e (0; 4)
área: S = 4(
5 + 1) u.a.
^
75) B 76) (– 4; 3) e (3; 4) 77)(2; 3) e (– 2; 3) b) cos(AOB) = 0,6

78) 2 e 4 79)B 80) D 81) a ≠ 7

156
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 157

Geometria Plana
PONTOS E SEGMENTOS
NOTÁVEIS DOS TRIÂNGULOS 1
1. Lugares geométricos 3) Retas concorrentes
Distância entre duas figuras
Dadas duas figuras planas, F1 e F2, a distância d
entre elas é a medida do menor segmento de reta que se
pode obter, tomando um ponto em cada figura.
4) Ponto e circunferência

5) Reta e circunferência

Definição de lugar geométrico


Uma figura é um lugar geométrico se, e somente se,
todos os seus pontos, e apenas eles, possuem uma certa
propriedade. Apresentaremos, a seguir, os principais luga-
res geométricos.
Circunferência
Exemplos: A circunferência é o lugar geométrico dos pontos de
1) Ponto e reta um plano, cujas distâncias a um ponto fixo O deste plano
é uma constante r dada.
O ponto O é o centro da circunferência, e a constante
r é a medida do raio.
Observe que qualquer ponto da circunferência está a
uma distância r do ponto O e que qualquer ponto do
plano que está a uma distância r do ponto O pertence à
circunferência.

2) Retas paralelas

157
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 158

Par de paralelas O incentro equidista dos lados do triângulo e é o


O lugar geométrico dos pontos de um plano, que centro da circunferência inscrita (circunferência tangente
distam uma constante k dada de uma reta r desse plano, é aos lados) no triângulo.
o par de retas paralelas à reta r e a uma distância k de r.
Observe que qualquer ponto de uma das retas do par
de paralelas está a uma distância k da reta r, e que
qualquer ponto do plano que está a uma distância k da
reta r é elemento de uma das retas do par de paralelas.

Circuncentro
Circuncentro é o ponto de intersecção das media-
trizes dos lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e
é o centro da circunferência circunscrita (que contém os
vértices) ao triângulo.

Mediatriz
A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um
plano que equidistam dos extremos de um segmento
deste plano.
Assim, qualquer ponto da mediatriz mAB do
––
segmento de reta AB da figura equidista de A e B, e
qualquer ponto do plano que equidista de A e B pertence
a mAB.

É importante saber que:


a) o circuncentro do triângulo acutângulo é sempre
um ponto da região interior do triângulo;
b) o circuncentro do triângulo obtusângulo é
sempre um ponto da região exterior do triângulo;
Par de retas perpendiculares c) o circuncentro do triângulo retângulo é o ponto
médio da hipotenusa.
O lugar geométrico dos pontos de um plano, que
equidistam de duas retas concorrentes deste plano, é um
par de retas perpendiculares entre si e que contém as
bissetrizes dos ângulos formados pelas concorrentes.

Baricentro
Baricentro é o ponto de intersecção das medianas
do triângulo.

2. Pontos notáveis do triângulo


Incentro
Incentro é o ponto de intersecção das bissetrizes
internas do triângulo.

158
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 159

O baricentro é o centro de gravidade do triângulo e O ortocentro do triângulo ABC é o incentro do triân-


divide cada mediana na razão 2 : 1. gulo órtico.
Assim,
PB QB RB 2
–––––– = –––––– = –––––– = –––
BMP BMQ BMR 1

Ortocentro
Ortocentro é o ponto de intersecção das retas supor-
tes das alturas do triângulo.
O é o incentro do triângulo HA HB HC.
É importante saber que: Ex-incentros
a) o ortocentro do triângulo acutângulo é sempre um As bissetrizes externas interceptam-se duas a duas
ponto da região interior do triângulo; em três pontos, denominados ex-incentros, e estes são
b) o ortocentro do triângulo obtusângulo é sempre centros de circunferências que tangenciam as retas
suportes dos lados do triângulo.
um ponto da região exterior do triângulo;
c) o ortocentro do triângulo retângulo é o vértice do
ângulo reto.

Particularidades
No triângulo isósceles, os quatro pontos notáveis
são alinhados; no triângulo equilátero, os quatro pon-
tos notáveis são coincidentes.

Triângulo órtico
Num triângulo acutângulo ABC, os pontos HA, HB e

HC, que são, respectivamente, os pés das alturas AHA,
— —
BHB e CHC, determinam um triângulo denominado
órtico.

159
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 160


1. No triângulo ABC da figura seguinte, AM é a mediana relativa ao
— 1
lado BC e G é o seu baricentro. Prove que AG = 2 . GM Logo: NP = ––– . AN
3
1 1
Mas AN = ––– . BC = ––– . 6 = 3
2 2
1
Portanto NP = ––– . 3 = 1
3
Resposta: NP = 1

3. Prove que em qualquer triângulo a medida de cada mediana é


menor que a média aritmética das medidas dos lados adjacentes
a ela.
Resolução Resolução

— —
Sejam N e P os pontos médios dos lados AC e AB, respectiva-

mente, e D um ponto da reta AM tal que AG = GD(I).
— —
Assim, GN é base média no triângulo ADC e PG é base média no

triângulo ABD. Seja o triângulo ABC, em que CM é a mediana relativa ao lado

Logo: AB, BC = a, AC = b e CM = m.


— — — —
GN // CD ⇒ BG // CD a+b
⇒ BGCD é paralelogramo ⇒ Devemos provar que m < ––––– .
— — — — 2
PG // BD ⇒ GC // BD ___ ___
Se prolongarmos a mediana CM de um segmento MD, tal que
GD
⇒ GM = MD ⇒ GM = –––– ⇒ GD = 2 . GM (II) CM = MD = m, então os triângulos CMB e DMA serão congruen-
2
tes pelo critério LAL e assim BC = AD = a; no triângulo ACD,
De (I) e (II), tem-se finalmente: AG = 2 . GM temos:
a+b
De modo análogo, pode-se provar que: CD < AD + AC ⇒ 2m < a + b ⇒ m < ––––– .
2
BG = 2 . GN e CG = 2 . GP
4. Num triângulo qualquer ABC, em que BC = a, AC = b e h é a altura
___ a+b
2. No triângulo retângulo ABC
___ da figura seguinte,___
M é o ponto médio relativa ao lado AB , prove que h < ––––– .
___
de AB e o segmento NM é paralelo ao lado AC . Sendo BC = 6, 2
— Resolução
calcule a medida do segmento NP.

A altura h é um dos catetos do triângulo retângulo HBC de


Resolução hipotenusa a e também é um dos catetos do triângulo retângulo
___ ___ ___
Sendo M o ponto médio de AB e NM paralelo ao lado AC, então HAC de hipotenusa b.
— Assim:
N é ponto médio de BC.
___ ___ a+b
Assim, os segmentos AN e CM são medianas e P é o baricentro h < a e h < b ⇒ h + h < a + b ⇒ 2h < a + b ⇒ h < –––––
do triângulo ABC. 2

160
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 161

5. Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor da medida do 7. Com os dados da figura, determine o valor de x.
^C.
ângulo BA

Resolução

Resolução

h x + 10
O triângulo é equilátero e assim: r = ––– ⇔ 6 = –––––– ⇔ x = 8.
3 3
Resposta: x = 8

→ ^ → ^
1o.) BI é bissetriz de ABC e CI é bissetriz de AC B
8. O raio da circunferência circunscrita a um triângulo equilátero de
2o.)  +  + 100° = 180° ⇔  +  = 80° lado  mede:
3o.) x + 2 + 2 = 180° ⇔ x + 2 ( + ) = 180°   
3  
3
a) ––– b) ––––– c) –––––
Assim: x + 2 . 80° = 180° ⇔ x = 20° 2 2 3
Resposta: 20°
 
3  
3
d) ––––– e) –––––
4 6
6. Calcular a medida do raio da circunferência inscrita num triângulo
equilátero cuja altura mede 3 cm. Resolução
Resolução

O circuncentro coincide com o baricentro.


Assim:
Num triângulo equilátero, o incentro e o baricentro são coinciden-
tes. 2 2  
3  
3
R = ––– . h = ––– . ––––– = –––––
h 3 cm 3 3
Assim: r = ––– = ––––– = 1 cm 2 3
3 3 Resposta: C
Resposta: 1 cm

161
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 162

9. O lugar geométrico dos pontos de um plano, equidistantes de b) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 1 cm.
duas retas concorrentes desse plano, é c) as circunferências de raio 10 cm e centros A, B e C.
^ ^
a) uma circunferência; d) as bissetrizes de C AB e CBA e a circunferência de centro C e
b) uma mediatriz; raio 10 cm.
^ ^
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares; e) as bissetrizes de CAB e CBA e a circunferência de centro C e
d) duas retas concorrentes e perpendiculares; raio 1 cm.
e) uma semirreta (bissetriz).
17. (FGV) – Dados dois pontos distintos, A e B, de um plano, os
10. Considere duas retas, r e s, paralelas distintas e uma reta t trans- pontos X desse plano que satisfazem a condição AX = 2 . BX
versal às duas. O número de pontos do plano das paralelas equi- pertencem todos a uma mesma circunferência. A expressão do
distantes das retas r, s e t é: raio da circunferência em função do comprimento d do segmento
___
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 AB é:
d 2 2d
a) ––– b) ––– c) 2d d) d e) –––
11. O número de pontos que constituem o lugar geométrico dos pon- 2 d 3
tos de um plano, que equidistam das retas suportes dos lados de
um triângulo desse plano, é:
a) 1 ponto b) 2 pontos c) 4 pontos 18. Um ponto P equidista dos vértices de um triângulo ABC. O ponto
d) infinitos pontos e) nenhum ponto. Pé
a) o baricentro do triângulo ABC.
12. (UEPA) – O lugar geométrico dos pontos de um plano equidis- b) o incentro do triângulo ABC.
tantes de dois pontos, A e B, do mesmo plano é c) o circuncentro do triângulo ABC.

a) a mediana do segmento AB. d) o ortocentro do triângulo ABC.
b) uma circunferência que passa pelos pontos A e B. e) um ex-incentro do triângulo ABC.

c) o circuncentro de um triângulo que tenha AB como um de
seus lados. 19. Um ponto Q, pertencente à região interna de um triângulo DEF,

d) a mediatriz do segmento AB. equidista dos lados desse triângulo. O ponto Q é

e) o ponto médio do segmento AB. a) o baricentro do triângulo DEF.
b) o incentro do triângulo DEF.
13. Num plano, são dados um ponto O e uma circunferência de c) o circuncentro do triângulo DEF.
centro O. O lugar geométrico dos pontos do plano, equidistantes d) o ortocentro do triângulo DEF.
de O e de , é e) um ex-incentro do triângulo DEF.
a) uma reta. b) uma circunferência.
c) uma semirreta. d) uma parábola. 20. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser um de seus
e) um segmento de reta. vértices?
a) baricentro b) incentro
14. Num plano, são dados um ponto P e uma circunferência tal que c) circuncentro d) ortocentro
P  . O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de e) ex-incentro
P e de é
a) uma reta. b) uma circunferência. 21. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser o ponto médio
c) uma semirreta. d) um par de retas paralelas. de um de seus lados?
e) um par de retas perpendiculares. a) baricentro b) incentro
c) circuncentro d) ortocentro
→ →
15. Num plano, são dadas duas semirretas OA e OB com A ≠ B. O lu- e) ex-incentro
→ →
gar geométrico dos pontos do plano equidistantes de OA e OB é
a) um ponto. b) uma semirreta. 22. Como se posicionam o baricentro, o incentro, o circuncentro e o
c) uma reta. d) uma circunferência. ortocentro de um mesmo triângulo isósceles?
e) um par de retas.
23. Quais pontos notáveis de um triângulo nunca se posicionam
16. (FGV – MODELO ENEM) – A cidade D localiza-se à mesma dis- externamente em relação à sua região triangular?
tância das cidades A e B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa a) baricentro e ortocentro
rodoviário de escala 1:100 000, a localização das cidades A, B, C b) incentro e circuncentro
e D mostra que A, B e C não estão alinhadas. Nesse mapa, a c) baricentro e circuncentro
cidade D está localizada na intersecção entre d) incentro e ortocentro
a) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 10 cm. e) baricentro e incentro

162
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 163

24. O baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro de um 31. O e C são respectivamente o ortocentro e o circuncentro de um
mesmo triângulo são coincidentes. Pode-se afirmar que esse triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em

triângulo é centímetros, do segmento OC é igual a:
a) isósceles e retângulo. b) isósceles e obtusângulo. 5 10
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
c) escaleno e retângulo. d) escaleno e acutângulo. 3 3
e) equilátero.
32. O e I são respectivamente o ortocentro e o incentro de um
25. (UNITAU) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em

de um triângulo à reta suporte do lado oposto é denominado centímetros, do segmento OI é igual a:
a) mediana. b) mediatriz. c) bissetriz. a) 2 b) 2 
2 c) 3 d) 3 
2 e) 2
3
d) altura. e) base.
33. (CESESP) – Dentre os quatro centros principais de um triângulo
26. (MODELO ENEM) – Chama-se triângulo órtico ao triângulo qualquer, há dois deles que podem situar-se no seu exterior,
cujos vértices são os “pés” das alturas nos lados, conforme ilus- conforme o tipo de triângulo. Assinale a alternativa em que eles
tra a figura a seguir. são citados.
Demonstra-se que “as alturas de um triângulo acutângulo são a) O baricentro e o ortocentro.
bissetrizes do triângulo órtico correspondente”. Portanto, o orto- b) O baricentro e o incentro.
centro de um triângulo acutângulo ABC, para seu triângulo órtico c) O circuncentro e o incentro.
HaHbHc, é d) O circuncentro e o ortocentro.
e) O incentro e o ortocentro.

34. (PUC) – Uma circunferência de raio 1 tangencia os lados de um


ângulo de 60°. A distância entre o centro dessa circunferência e o
vértice do ângulo é igual a:
a) 1 b) 
2 c) 
3 d) 2 e) 
5

35. (UNIFESP) – Tem-se um triângulo equilátero em que cada lado


mede 6 cm. O raio do círculo circunscrito a esse triângulo, em
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. centímetros, mede
d) ortocentro. e) ex-incentro. a) 
3. b) 2
3. c) 4. d) 3
2. e) 3
3.

27. (ESAM) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice de 36. (MACKENZIE) – O lado de um triângulo equilátero inscrito em
um triângulo à reta do lado oposto é denominada altura. O ponto uma circunferência mede 2 
3 . O raio da circunferência é igual a:
de intersecção das três retas suportes das alturas do triângulo é a) 
3 b) 2 c) 2
3 d) 4 e) 33
chamado
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. 37. (MACKENZIE) – Se, na figura, T é o incentro do triângulo MNP, a
d) ortocentro. e) mediano. medida do ângulo  é:
a) 45° b) 50° c) 60° d) 70° e) 80°

28. A medida da bissetriz em relação à hipotenusa de um triângulo


retângulo cujos catetos medem 6 cm e 8 cm é igual a:
a) 5 cm b) 3 
2 cm c) 4 
2 cm

24 
2 14 
2
d) –––––––– cm e) –––––––– cm
7 5

29. O raio da circunferência inscrita num triângulo equilátero de lado


“” mede:

  2  
3  
3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) –––––
3 2 3 3 6

30. O e B são respectivamente o ortocentro e o baricentro de um 38. (UNESP) – Sejam A, B, C pontos distintos no interior de um
triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em círculo, sendo C o centro dele. Se construirmos um triângulo
— inscrito no círculo com um lado passando por A, outro por B e
centímetros, do segmento OB é igual a:
outro por C, podemos afirmar que este triângulo
5 10 a) é acutângulo. b) é retângulo. c) é obtusângulo.
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
3 3 d) não é isósceles. e) pode ser equilátero.

163
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 164

39. (FGV) – O lado de um quadrado inscrito num círculo mede


122 m; a medida do lado do triângulo equilátero circunscrito
vale: 1 2 3 4
a) 20
3m b) 20
5m c) 24
5m
d) 24
3m e) 40 m
5 6 7 8
40. (ITA) – Seja C1 uma circunferência de raio R1 inscrita num
triângulo equilátero de altura h. Seja C2 uma segunda
circunferência, de raio R2, que tangencia dois lados do triângulo
9 10 11 12
internamente e C1 externamente. Calcule (R1 – R2)/h.

41. (FUVEST) – Uma circunferência tem centro O e raio r. Duas retas


distintas passam por um ponto P e são tangentes à circunferência 13 14 15 16
nos pontos A e B. Se o triângulo PAB é equilátero, então PO vale:
Figura 1
2 π 3
a) ––– r b) r 
2 c) 2r d) ––– r e) ––– r
3 3 2
2ª dobra
1ª dobra
42. (UFRGS) – O perímetro do triângulo equilátero cirscunscrito a um
círculo de raio 3 é
a) 18 3 b) 20  3 c) 36
d) 15 6 e) 38

43. (FUVEST) – Os pontos A, B e C são colineares, AB = 5, BC = 2 e


Números
B está entre A e C. Os pontos C e D pertencem a uma cir- sobrepostos
cunferência com centro em A. Traça-se uma reta r perpendicular

ao segmento BD passando pelo seu ponto médio. Chama-se de

P a interseção de r com AD . Então, AP + BP vale
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

44. (INSPER) – Em um papel quadriculado n x n, com n par, pode-se


escrever todos os números inteiros de 1 a n2 em sequência, Figura 2
como no exemplo da figura 1, em que se escolheu n = 4. Em
seguida, dobrando o papel ao meio duas vezes, uma na direção Repetindo o procedimento descrito acima para um papel
vertical e outra na horizontal, faz-se com que alguns dos números quadriculado 50 x 50, um dos números que ficaria sobreposto ao
escritos se sobreponham. Observe que, no caso em que n = 4, os número 2016 é
números 1, 4, 13 e 16 iriam se sobrepor no canto superior a) 435. b) 436. c) 484.
esquerdo da folha dobrada, como mostrado na figura 2. d) 485. e) 536.

9) D 10) B 11) C 12) D 28) D 29) E 30) C 31) E

13) B 14) C 15) C 16) A 32) B 33) D 34) D 35) B

17) E 18) C 19) B 20) D 36) B 37) E 38) B 39) D

2
21) C 22) são pontos alinhados 23) E 40) ––– 41) C 42) A 43) D
9
24) E 25) D 26) B 27) D 44) D

164
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 165

Geometria Plana
ÂNGULOS E ARCOS NA CIRCUNFERÊNCIA –
POTÊNCIA DE PONTO 2
1. Elementos da circunferência 2. Posições relativas de
Numa circunferência de centro O e raio r, define-se: reta e circunferência
a) Corda Tangente
Corda de uma circunferência é qualquer segmen- Toda reta com um único ponto em comum com uma
to de reta cujas extremidades são pontos distintos da circunferência é chamada reta tangente, ou simples-
circunferência. mente tangente, à circunferência.
Se a reta t é tangente à circunferência de centro O e
––
b) Diâmetro raio r no ponto T, então t é perpendicular a OT, e a
Diâmetro de uma circunferência é qualquer corda distância do ponto O à reta t é igual a r.
que passa pelo centro da circunferência. ––
A medida do diâmetro da circunferência é o dobro t
OT e dist (T; O) = r
do raio.

Secante
Toda reta que possui dois pontos em comum com
uma circunferência é chamada reta secante, ou simples-
mente secante, à circunferência.
c) Arco A distância do centro da circunferência a uma reta
Arco de circunferência é cada uma das partes em secante é menor que o raio.
que fica dividida uma circunferência quando tomamos Externa
dois pontos distintos dela.
Toda reta que não possui ponto em comum com uma
d) Semicircunferência circunferência é chamada reta externa, ou simplesmente
Semicircunferência é todo arco cujas extremi- externa, à circunferência.
dades são também extremidades de um diâmetro da A distância do centro da circunferência a uma reta
circunferência. externa é maior que o raio.

u é secante à circunferência; dist (O; u) < r


v é externa à circunferência; dist (O; v) > r
165
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 166

3. Ângulos na circunferência Ângulo excêntrico interior


Ângulo central Ângulo excêntrico interior é todo ângulo que tem
Ângulo central de uma circunferência é todo ângulo como vértice um ponto (distinto do centro) da região
que tem o vértice no centro da circunferência. interior de uma circunferência.
짰 ^
Na figura, o ângulo AP B é excêntrico interior e
Na figura, AB é o arco correspondente ao ângulo 짰 ↔ ↔
^ determina na circunferência o arco AB. As retas PA e PB
central AOB.
interceptam a circunferência nos pontos C e D, respec-
Se tomarmos, para unidade de arco (arco unitário), o 짰
tivamente, determinando o arco CD .
arco definido na circunferência por um ângulo central ^
^ A medida do ângulo APB é a metade da soma dos
unitário, teremos a medida do ângulo AOB igual à 짰 짰
짰 arcos AB e CD .
medida do arco AB.
Assim,
짰 짰
AB + CD
짰  = –––––
––––––
 = AB 2

Ângulo inscrito
Ângulo inscrito numa circunferência é todo ângulo que
tem o vértice na circunferência e os lados secantes a ela.
A medida do ângulo inscrito é a metade da medida
do arco que ele determina na circunferência.

Ângulo excêntrico exterior


짰 Ângulo excêntrico exterior é todo ângulo que tem
AB
 = –––– como vértice um ponto da região exterior de uma circun-
2 ferência e lados secantes ou tangentes à circunferência.
^
Na figura, o ângulo AP B é excêntrico exterior e
짰 짰
determina na circunferência os arcos AB e CD .
^
A medida do ângulo APB é a metade da diferença
짰 짰
Ângulo de segmento entre os arcos AB e CD por ele determinados.
Ângulo de segmento é todo ângulo que tem como Assim,
vértice um ponto da circunferência, sendo um dos lados
짰 짰
secante e o outro tangente à circunferência. AB – CD
Na figura,  é um ângulo de segmento e ele  = –––––
––––––
짰 2
determina na circunferência o arco AB.
A medida do ângulo de segmento é a metade da
medida do arco por ele determinado.


AB
 = ––––
2

166
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 167

Resumo

1.
)
Na figura abaixo, o ponto O é o centro da circunferência. De-

AB
Assim:
^
x = OPA = OAP
^

monstrar que  = ––––


^ ^
2 y = OPB = OBP

Por outro lado:


=x+y
 = 2x + 2y ⇒

⇒  = 2 ⇒  = –––

)
2

짰 AB
Resolução Como AB = , temos  = ––––
Os triângulos OPA e OPB são isósceles, pois OP = OA = OB 2

167
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 168

២ ២
AB + CD )
Assim:


2. Com os dados da figura, provar que  = –––––––––
2
AB
x = –––– ) ) ) )
)2
CD
AB CD AB – CD
⇒ –––– =  + –––– ⇒  = –––––––––
y = –––– 2 2 2
2
x=+y

De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios de


4 a 6, associando-o com:
a) 35° b) 56° c) 65° d) 80° e) 140°

4.
Resolução

) )
Os ângulos inscritos x e y determinam na circunferência os arcos
CD e AB, respectivamente, e  é ângulo externo em relação ao
triângulo PAD.

Resolução
x é ângulo inscrito
112°
Assim: x = –––– ⇔ x = 56°
2
Assim: Resposta: B


CD
) )
5.
x = ––––
2

AB
AB + CD
⇒  = –––––––––
2
y = ––––
2
=x+y
) )
AB – CD
3. Com os dados da figura, provar que  = –––––––––
2

Resolução
x é ângulo excêntrico interior
80° + 50°
Assim: x = ––––––––– ⇔ x = 65°
2
Resposta: C

6.

Resolução

) )
x e y são ângulos inscritos, que determinam na circunferência os
arcos AB e CD, respectivamente, e x é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo CPA.

Resolução
x é ângulo excêntrico exterior

Assim:
110° – 40° 70°
x = –––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 35°
2 2
Resposta: A

168
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 169

7. Demonstrar que os ângulos  e  do quadrilátero inscritível ABCD Resolução


da figura seguinte são suplementares.
) )
Os ângulos  e  estão inscritos na circunferência e determinam
os arcos BCD e DAB, respectivamente.
Assim:


BCD
 = –––––
2 ២ ២
BCD + DAB
⇒  +  = ––––––––––––

DAB 2
 = –––––
2

360°
⇒  +  = –––– ⇒  +  = 180° ⇒  e  são suplementares.
2

Nos exercícios de 8 a 13, calcular x e associar o resultado às se- 12.


guintes alternativas:
a) 35° b) 40° c) 65° d) 80° e) 140°

8.

13.

9.

––
)
14. (PUC – MODELO ENEM) – Na figura, AB é diâmetro da circun-
ferência. O menor dos arcos AC mede:

a) 100°
10. b) 120°
c) 140°
d) 150°
e) 160°

)
15. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Em um círculo de centro O,
está inscrito o ângulo  (ver figura). Se o arco AMB mede 130°,
então o ângulo  mede:

11.
a) 25°
b) 30°
c) 40°
d) 45°
e) 50°

169
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 170

16. (UNIFENAS) – O quadrilátero ABCD está inscrito em uma circun- 20. (FUVEST) – Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência
^ ^ –– –––
ferência e o ângulo ABC mede 108°. A medida do ângulo CDA é de centro O. Sabe-se que OA é perpendicular a OB e forma com

igual a: BC um ângulo de 70°. Então, a tangente à circunferência no ponto

C forma com a reta OA um ângulo de:
a) 22° a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50°
b) 36°
c) 72°
21. (FUVEST) – A, B, C e D são vértices consecutivos de um hexágo-
d) 92°
no regular. A medida, em graus, de um dos ângulos formados
e) 108° ––– –––
pelas diagonais AC e BD é:
a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150

22. (UFMG – MODELO ENEM) – Observe a figura:


— —
17. (FGV) – As cordas AB e CD de uma circunferência de centro O
são, respectivamente, lados de polígonos regulares de 6 e 10
lados inscritos nessa circunferência. Na mesma circunferência, as
— —
cordas AD e BC se intersectam no ponto P, conforme indica a
figura a seguir.

^ ^ ^
Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR e SPR, assina-
lados na figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A medida
^
do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38 b) 63 c) 79 d) 87

^
23. (FGV) – A medida do ângulo A DC inscrito na circunferência de
centro O é:
^ a) 125° b) 110° c) 120° d) 100° e) 135°
A medida do ângulo BPD, indicado na figura por α, é igual a
a) 120°. b) 124°. c) 128°. d) 130°. e) 132°.

18. (UNIMEP) – Na figura, o ângulo  é igual a:


a) 95° b) 120° c) 115° d) 85° e) 105°

––
24. (FUVEST) – Na figura abaixo, o lado BC do triângulo é congruente
^
ao raio da circunferência. Qual a medida do ângulo BAC?
a) 30° b) 40° c) 35° d) 45° e) 50°

19. (FUVEST) – Os pontos, B, P e C pertencem a uma circunferência


–––
e BC é lado de um polígono regular inscrito em . Sabendo-se
^
que o ângulo BPC mede 18°, podemos concluir que o número de
lados do polígono é igual a:

a) 5
b) 6
c) 7
d) 10 25. (ITA) – Numa circunferência, increve-se um quadrilátero convexo
^
e) 12 ABCD tal que A BC = 70°.
^ ^
Se x = ACB + BDC, então x é igual a:
a) 120° b) 110° c) 100° d) 90° e) 80°

170
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 171

26. (CESGRANRIO) – Um quadrilátero está inscrito em um círculo. A


soma, em radianos, dos ângulos  e  da figura é: a) 72°.
b) 108°.
π π 3π
a) ––– b) ––– c) π d) ––– e) 2π c) 120°.
4 2 2
d) 135°.
e) 144°.

30. (PUC) – O pentágono ABCDE da figura seguinte está inscrito em


^
um círculo de centro O. O ângulo central C OD mede 60°. Então
x + y é igual a:
a) 180° b) 185° c) 190° d) 210° e) 250°

27. (UNESP) – Os pontos A, B, C, D, E e F pertencem à uma circun-


ferência. O valor de  é
a) 60° b) 50° c) 45° d) 40° e) 35°

) ) )
28. (UNICAMP) – Calcule a medida angular y em função de x. )
31. (CESGRANRIO) – Se, na figura, AB = 20°, BC = 124°, CD = 36° e

DE = 90°, então o ângulo x mede:


a) 34° b) 35°30’ c) 37° d) 38°30’ e) 40°

29. (FGV) – Dado um pentágono regular ABCDE, constrói-se uma


— —
circunferência pelos vértices B e E de tal forma que BC e ED
sejam tangentes a essa circunferência, em B e E, respectivamen-
te. A medida do menor arco BE na circunferência construída é

4. Potência de ponto
Potência de um ponto em relação a uma circunferência
Dados um ponto P e uma circunferência , consideremos uma reta r que passa por P e intercepta nos pontos A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P, em relação a , o produto das medidas dos segmentos PA e PB.

Potência de P em relação a = PA . PB

É importante observar que


a) se P é um ponto de , temos PA = 0 ou PB = 0, portanto, a potência é nula;
b) se P  e r é tangente a , temos A = B = T, portanto, a potência do ponto, em relação à circunferência, é
PA . PB = PT . PT = (PT)2.

171
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 172

Propriedade da potência de ponto


A potência é uma característica do ponto em relação à circunferência, portanto não depende da reta escolhida,
desde que intercepte a circunferência.
É importante destacar, pois:

Utilize as informações a seguir para as questões 32 e 33.

É fato conhecido por estudantes do ensino médio que uma


d
circunferência de raio R tem comprimento igual a 2πR. Porém,
R
nem sempre a humanidade soube calcular tal comprimento, e
para isso lançou mão de aproximações. Um dos jeitos de se
estimar o comprimento da circunferência é inscrevendo-se nela
um polígono regular; quanto mais lados tiver o polígono, melhor a
aproximação. A figura a seguir ilustra uma circunferência de raio
R e o octógono regular de lado d nela inscrito.

172
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 173

Dessa forma, o comprimento da circunferência pode ser 33. O método descrito no texto também permite obter uma apro-
aproximado por 8d. Outra possibilidade é circunscrever um ximação para a área do círculo. Utilizando-se o octógono inscrito,
polígono regular, em vez de inscrever, como mostra a figura a a razão entre a área exata e a aproximada do círculo é
seguir.

2
a) 
2. b) 2
2. c) –––– .
4

π
2
d) 2π
2. e) ––––– .
4
Resolução
R
D

R
p
4
B
Nesse caso, o comprimento é aproximado por 8D. 0

32. A razão entre o comprimento exato de uma circunferência e o


comprimento aproximado, obtido com o perímetro do octógono
circunscrito, é

a)
π
––––––––––– π . tg ––
b) –– π
  π
c) –––––––––
 
8 8
π
8 . tg ––
8
π
tg ––
8   A área do octógono inscrito é 8 vezes a área do triângulo OAB, ou

 
π
d) π . tg ––
8
e) π
π . tg ––
4 
seja: π
R . R . sen ––

2
4
Soctógono = 8 . SΔOAB = 8 . –––––––––––––– = 4R . –––– = 2R2 
2
2
Resolução 2 2
A área do círculo é π R2.

A razão entre a área exata e a área aproximada do círculo é

πR2 π π
2
––––––––– = –––––– = –––––– .
D 4
2 2R2
2 2
2
q
R Resposta: E

34. Com os dados da figura abaixo, provar que:


PA . PB = PC . PD

D
–––
1 2π π 2
Na figura, θ = ––– . ––– = ––– e ––––– = tg θ ⇒
2 8 8 R

π
⇒ D = 2R tg θ = 2R tg
 ––8 
π
O perímetro do octógono circunscrito é 8D = 16R tg
 ––8  Resolução

O comprimento exato da circunferência é 2πR e a razão entre o


comprimento exato da circunferência e o comprimento aproxima-
do, obtido pelo perímetro do octógono, é
2π R π
––––––––––– = –––––––––

 
π
 
π
16R tg –– 8 tg ––
8 8
Resposta: A

173
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 174

) ^ ^ AT
)
^ ^ BC Como: P TA = P BT = –––– , temos:
Como: C AP = BDP = –––– , temos: 2
2
PT PA
PA PC ∆ PTA ~ ∆ PBT ⇒ ––– = ––– ⇒ (PT)2 = PA . PB
∆PAC ~ ∆PDB ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD PB PT
PD PB

De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios de


35. Com os dados da figura seguinte, provar que: PA . PB = PC . PD.
37 a 39, associando-o com:
a) 4 b) 12 c) 5
7 d) 15 e) 20

37.

Resolução

Resolução
x . 9 = 12 . 3 ⇔ 9x = 36 ⇔ x = 4
Resposta: A

38.

^ ^ AC
)
Como: C BP = A DP = –––– , temos:
2

PB PC
∆ PBC ~ ∆ PDA ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD
PD PA

36. Com os dados da figura seguinte, em que T é o ponto de


tangência, provar que (PT)2 = PA . PB.
Resolução
x . (x + x) = 25 . (25 + 7) ⇔ 2x2 = 25 . 32 ⇔ x2 = 25 . 16 ⇔ x = 20
Resposta: E

39.

Resolução

Resolução
x2 = 9 . (9 + 16) ⇔ x2 = 9 . 25 ⇔ x = 15
Resposta: D

174
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 175

40. No quadrilátero circunscritível ABCD da figura seguinte, provar Resolução


que:
AB + CD = BC + DA

AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE
Assim: AF + FB + CH + HD = EA + BG + GC + DE ⇒
⇒ (AF + FB) + (CH + HD) = (BG + GC) + (DE + EA) ⇒
⇒ AB + CD = BC + DA

Nos exercícios de 41 a 43, calcular o valor de x e associar o resul- 44. (FUVEST) – O valor de x na figura abaixo é:
tado com as seguintes alternativas: a) 20/3 b) 3/5 c) 1 d) 4 e) 15
4
a) ––– b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
5

41.

––
45. (FEI) – Na figura seguinte, AB é tangente à circunferência no
–– ––
ponto B e mede 8 cm. Se AC e CD têm a mesma medida x, o
valor de x, em cm, é:

42. a) 4 b) 4
3 c) 8 d) 3
2 e) 4
2

43. O é o centro da circunferência e T é ponto de tangência. 46. (CESGRANRIO) – Na figura a seguir, AB = 8 cm, BC = 10 cm,
AD = 4 cm e o ponto O é o centro da circunferência. O perímetro
do triângulo AOC mede, em centímetros:

a) 36 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54

175
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 176

47. (UNESP – MODELO ENEM) – Em uma residência, há uma área


de lazer com uma piscina redonda de 5 m de diâmetro. Nessa
área há um coqueiro, representado na figura por um ponto Q.

53. (FEI) – Na figura seguinte, em que D, E e F são pontos de tan-


gência e AE = 10 cm, o perímetro do triângulo ABC (hachurado)
Se a distância de Q (coqueiro) ao ponto de tangência T (da piscina) vale:

é 6 m, a distância d = QP, do coqueiro à piscina, é: a) 10 cm b) 15 cm c) 20 cm d) 25 cm e) 30 cm
a) 4 m. b) 4,5 m. c) 5 m. d) 5,5 m. e) 6 m.

48. (MACKENZIE) – Um ponto P está no interior de uma circunferên-


cia de centro O de 13 cm de raio e dista 5 cm do ponto O. Pelo
––
ponto P traça-se uma corda AB de 25 cm. As medidas que P
––
determina sobre a corda AB são:
a) 11 cm e 14 cm b) 7 cm e 18 cm
c) 16 cm e 9 cm d) 5 cm e 20 cm
e) 8 cm e 17 cm

49. (FUVEST) – Os segmentos AB e CD se interceptam num ponto


P e são cordas perpendiculares de um mesmo círculo. Se
AP = CP = 2 e PB = 6, ache o raio do círculo. 54. (PUC) – Um quadrilátero convexo está inscrito em uma circun-
ferência de diâmetro 2. Dois lados não adjacentes do quadrilátero
50. (ITA) – Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os seg- medem  2 e 1 e uma de suas diagonais contém o centro da
— —
mentos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B e circunferência. As medidas dos outros lados são:

A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência inter- a) 1 e 2 b) 1 e  3 c) 0,5 e 2

cepta o segmento ED no ponto G. Se EB = 5, BA = 7, EC = 4, d) 0,5 e 3 e) 2 e  3
GD = 3 e AG = 6, então GF vale
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 55. Prove que o raio da circunferência inscrita num triângulo retângulo
de hipotenusa a e semiperímetro p é igual a p – a.
51. (FGV) – A circunferência λ, de centro C, é tangente aos eixos
cartesianos coordenados e à hipotenusa do triângulo PQT. Se 56. (MACKENZIE) – Dado um triângulo retângulo de catetos a e b e

m(P TQ) = 60° e QT = 1, como indica a figura, o raio da circunfe- sendo r e R os raios das circunferências inscrita e circunscrita
rência λ é igual a respectivamente, temos:
a) a + b = R + r b) a + b = 2 (R + r)
c) a + b = 4 (R + r) d) a + b = 4 (R – r)
e) a + b = 8 (R – r)


57. (FGV) – Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro, B pertence
— ^ 짰
a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e m(ABO) = CD = 60°.

3 + 2
3 3 + 
3 2 + 
3
a) –––––––– . b) –––––––– . c) –––––––– .
2 2 2

3 + 
3 2 + 
3
d) –––––––– . e) –––––––– .
3 3
Nas condições dadas, BC é igual a

52. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, se MB = 18 cm e



10 – 
3
a) –––––––– b) 3 c) 3 + 
3
A, B e C são pontos de tangência, o perímetro do triângulo as- 5
sinalado é igual a:
a) 30 cm b) 32 cm c) 34 cm 12 – 
3
d) 5 e) ––––––––
d) 36 cm e) 38 cm 2

176
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 177

8) C 9) C 10) A 11) D 12) E 13) B 14) A 15) A 16) C 17) E 18) A


x
19) D 20) D 21) D 22) C 23) A 24) A 25) B 26) C 27) B 28) y = –––
4

29) E 30) D 31) C 41) C 42) C 43) E 44) B 45) E 46) E 47) A

48) C 49) R = 2


5 50) D 51) B 52) D 53) C 54) E

55)


b – r + c – r = a ⇒ b + c = a + 2r
⇒ a + a + 2r = 2p ⇒ 2r = 2p – 2a ⇒ r=p–a
a + b + c = 2p

56) B 57) D

177
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 178

Geometria Plana
ÁREAS DAS FIGURAS
PLANAS – POLÍGONOS REGULARES 3
I. ÁREA DOS QUADRILÁTEROS

1. Definição
Área de uma figura é um número, associado à sua
superfície, que exprime a relação existente entre esta su-
perfície e a superfície de um quadrado de lado unitário.
Dizemos que duas superfícies são equivalentes se
Assim,
possuírem a mesma área.
S=b.h
2. Área do retângulo
A área S de um retângulo é o produto das medidas a 5. Área do losango
e b de dois de seus lados consecutivos. O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos
retângulos congruentes. O losango PQRS, cujas diago-
nais medem D e d, é composto por quatro desses
triângulos. A área S do losango é, portanto, a metade da
área do retângulo.

Assim,
S=a.b

3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado  é S =  . .

Assim,
D.d
S = –––––
2

Assim,
S = 2 6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
4. Área do paralelogramo altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo A união dos dois trapézios é o paralelogramo
critério LAAo e, portanto, são equivalentes. PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT, ambos A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área S. área do paralelogramo.
178
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 179

3. Em função do raio da
circunferência inscrita
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da
circunferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
Assim, triângulos BOC, COA e AOB.
(B + b) . h
S = ––––––––––
2

II. ÁREA DOS TRIÂNGULOS

1. Em função da base e da altura


O triângulo PQR, cuja base mede b e a altura h, é
equivalente ao triângulo RQ’P.
A área S do triângulo PQR é, portanto, a metade da Assim,
área do paralelogramo PQRQ’, cuja base mede b e a a.r b.r c.r
S = SBOC + SCOA + SAOB = –––– + –––– + –––– =
altura mede h. 2 2 2

a+b+c a+b+c
= ( –––––––
2 ) . r = p . r, em que p = ––––––– é o
2

semiperímetro.
Assim,
Assim, S=p.r
b.h
S = –––––
2
4. Em função de dois lados
e do ângulo entre eles
2. Triângulo equilátero
Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede , ABC e  a medida do ângulo entre eles.
a altura h e a área S.

3 .h
Lembrando que h = –––– e S = –––– , temos: A altura h relativa ao lado a é dada por h = b . sen .
2 2
Assim, a área S do triângulo ABC é:

2 . 
3 a . b . sen 
S = –––––––– S = ––––––––––––
4 2

179
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 180

5. Em função do raio da 6. Em função dos lados


circunferência circunscrita Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
Sendo S a área do triângulo ABC, cujos lados medem ABC de área S, temos:
a, b e c e cujo raio da circunferência circunscrita mede
R, temos:
S = 
p . (p – a) . (p – b) . (p – c)

(Fórmula de Hierão)

a+b+c
em que p = –––––––– é o semiperímetro.
2

a.b.c
S = ––––––––
4R

1. Demonstrar que a área S de um quadrado de diagonal d é dada 1o.) h2 + 52 = 132 ⇒ h = 12 cm


por: d2 (B + b) . h (18 + 8) . 12
S = ––– 2o.) S = ––––––––––– ⇔ S = –––––––––––– = 156
2 2 2
Resolução Resposta: 156 cm2

Sendo  a medida do lado do 4. (MODELO ENEM) – Na figura seguinte, o quadrado ABCD tem
quadrado, tem-se: lado de medida 10 cm. Sabe-se que AE = AF e que as medidas
–– ––
de AE e EB estão na razão de 1 para 4. A área da região
2 + 2 = d2 ⇔ S + S = d2 ⇔ sombreada é, em centímetros quadrados:
d2
⇔ 2 . S = d2 ⇔ S = –––
2 a) 63
b) 59
2. A diagonal de um quadrado mede 2  7 cm. A área desse
c) 64
quadrado, em centímetros quadrados, é igual a:
a) 7 b) 14 c) 21 d) 28 e) 35 d) 70
Resolução e) 58
2
d2 (2 7 )
S = ––– ⇔ S = –––––––– ⇔ S = 14
2 2
Resposta: B Resolução

3. Num trapézio isósceles, as bases medem 8 cm e 18 cm e os


lados transversos medem 13 cm cada um. Determinar a área do
trapézio.
Resolução

2.2 10 . 8
S = Squadrado – S1 – S2 ⇔ S = 102 – ––––– – ––––– ⇒ S = 58
2 2
Resposta: E

180
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 181

5. (MODELO ENEM) – No jardim do quintal da casa de dona Ana, Resolução


existe um canteiro quadrado com 10 metros de lado. Ele é total-
mente gramado e cercado por flores, dispostas em floreiras
estreitas ao longo dos lados do quadrado, como mostra a figura
seguinte.

1o.) Os triângulos retângulos ADB e ECB são semelhantes pelo


critério (AA~)
AB DB c 2R ac
Assim: ––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ h = –––––
EB CB h a 2R

b.h b
Para cuidar do canteiro, um jardineiro cobrou R$ 50,00, sendo 2o.) A área S do triângulo ABC é dada por: S = ––––– ⇔ S = ––– . h
2 2
R$ 30,00 para aparar toda a grama e R$ 20,00 para cuidar das
floreiras. b ac abc
Assim: S = ––– . –––– ⇔ S = –––––
Dona Berenice, que mora nas proximidades e que também possui 2 2R 4R
no quintal da sua casa um canteiro semelhante, mas com
20 metros de lado, durante uma visita à casa de dona Ana aprovou 7. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c e o
o resultado do trabalho do jardineiro e resolveu contratá-lo para o seu semiperímetro é p. Prove que a área S desse triângulo é dada
por:
mesmo serviço no seu canteiro.
S= 
p(p – a)(p – b)(p – c)
Assim, se o jardineiro mantiver os valores cobrados por metro
quadrado de grama e por metro linear de floreira, então o valor, Resolução
em reais, a ser cobrado de dona Berenice para a manutenção do
canteiro do quintal de sua casa será igual a:
a) 100 b) 120 c) 140 d) 160 e) 200

Resolução
1) O canteiro do quintal de dona Ana tem 10 m x 10 m = 100 m2 de
área de grama e 4 x 10 m = 40 m de perímetro de floreiras.

2) O preço, em reais, cobrado pelo jardineiro, por metro


30,00 c2 = h2 + x2
quadrado de grama, é igual a –––––– = 0,30. 1o.) ⇒ c2 – a2 = x2 – (b – x)2 ⇒
100 a2 = h2 + (b – x)2

3) O preço, em reais, cobrado pelo jardineiro, por metro b2 + c2 – a2


⇒ c2 – a2 = 2bx – b2 ⇒ x = ––––––––––––
20,00 2b
linear de floreira, é igual a –––––– = 0,50.
40 2o.) h2 = c2 – x2
2
(b2 + c2 – a2) ⇒
4) O canteiro do quintal de dona Berenice tem Assim: h2 = c2 – ––––––––––––––
4b2
20 m x 20 m = 400 m2 de área de grama e 4 x 20 m = 80 m de
⇒ 4b2h2 = 4b2c2 – (b2 + c2 – a2)2 ⇒
floreiras.
⇒ 4b2h2 = (2bc + b2 + c2 – a2) (2bc – b2 – c2 + a2) ⇒
Assim, o valor a ser cobrado de dona Berenice, para a ⇒ 4b2h2 = [(b + c)2 – a2] . [a2 – (b – c)2] ⇒
manutenção de seu canteiro, em reais, é igual a
⇒ (2bh)2 = (b + c + a) (b + c – a) (a + b - c) (a – b + c) (I)
400 x 0,30 + 80 x 0,50 = 120 + 40 = 160.
bh
Resposta: D 3o.) S = ––– ⇒ 2bh = 4S
2


2p – 2a = b + c – a
4o.) 2p = a + b + c ⇒ 2p – 2b = a + c – b
6. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c. Se o 2p – 2c = a + b – c
raio da circunferência circunscrita a esse triângulo é R, então a
Assim, na igualdade (I), tem-se:
área S desse triângulo é dada por:
(4S)2 = 2p(2p – 2a)(2p – 2c)(2p – 2b) ⇒
abc
S = ––––– ⇒ 16S2 = 2p . 2(p - a) . 2(p – c) . 2(p – b) ⇒
4R
⇒ S2 = p(p – a) (p – c) (p – b) ⇒ S = 
p(p – a)(p – b)(p – c)
181
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 182

8. Calcular a área de um triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm e 10. O raio da circunferência circunscrita ao triângulo descrito na
7 cm. questão 8 mede, em centímetros:
Resolução
5
6 256
a) 4 b) ––––– c) ––––––
5+6+7 4 18
1o.) p = ––––––––– ⇒ p = 9 cm
2 356
d) –––––– e) 6
2o.) S = 
p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ S = 
9 . 4 . 3 . 2 ⇒ S = 6
6 cm2 24
Resolução
Resposta: 6
6 cm2
a.b.c a.b.c
S = ––––––––– ⇔ R = ––––––––– ⇔
9. A medida, em centímetros, do raio da circunferência inscrita no 4R 4S
triângulo da questão anterior é igual a:
6.5.7 356

6 
6 2
6 ⇔ R = –––––––––– ⇒ R = ––––––
a) –––– b) –––– c) ––––– d) 
6 e) 2
3 24
3 2 3 4 . 6
6

Resolução Resposta: D
6
6 2
6
S = p . r ⇔ 6
6 = 9 . r ⇔ r = ––––– ⇔ r = –––––
9 3
Resposta: C

11. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma escola de educação artística 13. (UNESP) – A figura representa um triângulo retângulo de vértices
tem seus canteiros de forma geométrica. Um deles é o trapézio A, B e C, onde o segmento de reta DE é paralelo ao lado AB do
retângulo com as medidas indicadas na figura. A área do canteiro triângulo.
representado pela figura é:

Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a área do trapézio


ABED, em cm2, é
a) 84. b) 96. c) 120. d) 150. e) 192.
a) 26 m2 b) 13 m2 c) 6,5 m2
d) 52 m2 e) 22 m2 14. (FGV) – Na figura abaixo, a razão entre as áreas do triângulo AED
e do quadrado ABCD é igual a:

12. (PUCCAMP) – Considere o trapézio representado na figura


abaixo, cujas medidas dos lados são dadas em centímetros.

A área desse trapézio, em centímetros quadrados, é:


3 1 2 3 3
a) 18 b) 24 c) 30 d) 32 e) 36 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 3 4 5

182
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 183

15. (UNIFESP) – Na figura, o ângulo C é reto, D é ponto médio de AB, 20. (FGV) – Sejam a, b e c retas paralelas e distintas, com b entre a
DE é perpendicular a AB, AB = 20 cm e AC = 12 cm. e c, tais que a distância entre a e b seja 5, e a distância entre
b e c seja 7. A área de um quadrado ABCD em que A ∈ a, B ∈ b
e C ∈ c é igual a:
a) 35 b) 50 c) 144 d) 42 e) 74

21. (UNESP) – Os polígonos ABC e DEFG estão desenhados em uma


malha formada por quadrados. Suas áreas são iguais a S1 e S2,
A área do quadrilátero ADEC, em centímetros quadrados, é respectivamente, conforme indica a figura.
a) 96. b) 75. c) 58,5. d) 48. e) 37,5.

16. (UNESP – MODELO ENEM) – Na figura, ABCD é um retângulo


de base 10 cm e altura 6 cm. Os pontos E e F dividem o lado CD
em três partes iguais.

Sabendo que os vértices dos dois polígonos estão exatamente


A área do triângulo AEF é sobre pontos de cruzamento das linhas da malha, é correto
20 S2
a) ––– cm2. b) 8 cm2. c) 10 cm2. afirmar que –––– é igual a
3 S1

d) 16 cm2. e) 20 cm2. a) 5,25 b) 4,75 c) 5,00 d) 5,50 e) 5,75

17. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Os lados do retângulo da 22. (FATEC) – A altura de um triângulo equilátero e a diagonal de um
figura, de área 48, foram divididos em partes iguais pelos pontos quadrado têm medidas iguais. Se a área do triângulo equilátero é
assinalados. A área do quadrilátero destacado é: 16
3 m2, então a área do quadrado, em metros quadrados, é:
a) 6 b) 24 c) 54 d) 96 e) 150
a) 32
b) 24 23. (UEPA) – Se os lados de um triângulo medem, respectivamente,
c) 20 10 cm, 12 cm e 18 cm, então a área desse triângulo é:
d) 16 a) 40
462 cm2 b) 40
3 cm2 c) 20
2 cm2
e) 22
d) 40
2 cm2 e) 40
10 cm2

24. (MACKENZIE) – O lado, a altura e a área de um triângulo


equilátero formam, nesta ordem, uma progressão geométrica. O
18. (UNIFESP) – A figura representa um retângulo subdividido em 4
perímetro do triângulo é:
outros retângulos com as respectivas áreas.

a 8 3
3
a) –––––– 3
3
b) –––––– c) 3
3
2 4
9 2a
d) 
3 
3
e) ––––
O valor de a é:
2
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12

19. (FUVEST) – Considere o triângulo representado na malha pon- 25. (UNIFENAS) – Considere um quadrado de lado 2. Unindo os
tilhada com quadrados de lados iguais a 1 cm. A área do triângulo, pontos médios dos lados desse quadrado, obtém-se um novo
em centímetros quadrados, é: quadrado. Unindo os pontos médios desse novo quadrado,
obtém-se outro quadrado. Repetindo-se esse processo indefi-
a) 2 nidamente, a soma das áreas de todos esses quadrados é:
b) 3 a) 8 b) 32 b) 128
c) 4 d) 1024 e) infinito
d) 5
e) 6

183
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 184

26. (UFABC) – Deseja-se construir uma calçada contornando dois la-


dos consecutivos de um jardim, cuja forma é retangular, conforme
mostra a figura.

No projeto descrito, a área da superfície do lago, em m2, será


igual a
a) 4,1 b) 4,2 c) 3,9 d) 4,0 e) 3,8

29. (UNESP) – Renata pretende decorar parte de uma parede


Deseja-se que a calçada ocupe uma área de 15 m2. Desse modo, quadrada ABCD com dois tipos de papel de parede, um com
a equação que permite calcular o valor de x é linhas diagonais e outro com riscos horizontais. O projeto prevê
a) x2 – 10x – 24 = 0. que a parede seja dividida em um quadrado central, de lado x, e
quatro retângulos laterais, conforme mostra a figura.
b) x2 – 10x + 15 = 0.
c) x2 – 15x + 9 = 0.
d) x2 – 15x + 24 = 0.
e) x2 – 24x – 15 = 0.

27. (ESPM) – Examine o polígono abaixo desenhado, que é formado


a partir de três quadrados, cada um com lados de medida x cm.

Se o total da área decorada com cada um dos dois tipos de papel


é a mesma, então x, em metros, é igual a

a) 1 + 2
3 b) 2 + 2
3 c) 2 + 
3

d) 1 + 
3 e) 4 + 
3
O perímetro, em centímetros, e a área, em centímetros qua-
drados, desse polígono, são dados, respectivamente, pelas 30. (FGV) – Dois triângulos são semelhantes. O perímetro do primei-
expressões: ro é 24 m e o do segundo é 72 m.
Se a área do primeiro for 24 m2, a área do segundo será
11x 7x2 a) 108 m2 b) 144 m2 c) 180 m2
a) –––– ; 3x2 b) 6x + 
2 ; ––––
2 2 d) 216 m2 e) 252 m2

7x2 31. Uma pessoa possui um espaço retangular de lados


c) (6 + 2 )x; –––– d) (6 + 2 )x; 7x2 11,5 m e 14 m no quintal de sua casa e pretende
2
fazer um pomar doméstico de maçãs. Ao pesquisar
11x2 sobre o plantio dessa fruta, descobriu que as mudas de maçã
e) 6x + 
2; –––––
2 devem ser plantadas em covas com uma única muda e com
espaçamento mínimo de 3 metros entre elas e entre elas e as
laterais do terreno. Ela sabe que conseguirá plantar um número
28. (UNESP) – Em um terreno retangular ABCD, de 20 m2, serão maior de mudas em seu pomar se dispuser as covas em filas
construídos um deque e um lago, ambos de superfícies
alinhadas paralelamente ao lado de maior extensão.
retangulares de mesma largura, com as medidas indicadas na
O número máximo de mudas que essa pessoa poderá plantar no
figura. O projeto de construção ainda prevê o plantio de grama na
espaço disponível é
área restante, que corresponde a 48% do terreno.
a) 4 b) 8 c) 9 d) 12 e) 20

184
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 185

32. (FUVEST) – A área de um triângulo de lados a, b e c é dada pela


Se DF = 5
74 m, a área da superfície do jardim, em metros
fórmula S = 
p.(p – a).(p – b).(p – c) em que p é o semiperímetro
quadrados, é
(2p = a + b + c). Qual a área de um triângulo de lados 5, 6 e 7?
a) 325 b) 350 c) 375 d) 400 e) 425
a) 15 b) 21 c) 7
5 d) 
210 e) 6
6
— —
35. (PUC) – As medianas BD e CE do triângulo ABC indicado na figura
33. O Esquema I mostra a configuração de uma quadra
são perpendiculares, BD = 8 e CE = 12. Assim, a área do triângulo
de basquete. Os trapézios em cinza, chamados de
ABC é
garrafões, correspondem a áreas restritivas.

a) 96 b) 64 c) 48 d) 32 e) 24
Esquema I: área restritiva antes de 2010

Visando atender às orientações do Comitê Central da Federação


36. (UFRGS) – O tangran é um jogo chinês formado por uma peça
lnternacional de Basquete (Fiba) em 2010, que unificou as
quadrada, uma peça em forma de paralelogramo e cinco peças
marcações das diversas ligas, foi prevista uma modificação nos
triângulares, todas obtidas a partir de um quadrado de lado ,
garrafões das quadras, que passariam a ser retângulos, como
como indica a figura abaixo.
mostra o Esquema II.

l 1 5

Esquema II: área restritiva a partir de 2010


l
__
Após executadas as modificações previstas, houve uma alteração
4 2
na área ocupada por cada garrafão, que corresponde a um(a) 7
a) aumento de 5 800 cm2. 3
b) aumento de 75 400 cm2.
c) aumento de 214 600 cm2.
l
__
2
d) diminuição de 63 800 cm2.
e) diminuição de 272 600 cm2.
Três peças do tangram possuem a mesma área. Essa área é

34. (PUC-SP) – No esquema abaixo desenhado, considere que: 2 2 2 2 2


a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
– ABCD representa um terreno de formato retangular, de 16 12 8 6 4
dimensões (30 m) x (40 m), no qual será construída uma casa;
– a região sombreada representa uma parte desse terreno que
será destinada à construção de um jardim que contornará a futura 37. (ITA) – Considere o triângulo de vértices A, B e C, sendo D um
— — —
casa. ponto do lado AB e E um ponto do lado AC. Se m( AB) = 8 cm,
— — —
m( AC) = 10 cm, m( AD) = 4 cm e m( AE) = 6 cm, a razão das áreas
dos triângulos ADE e ABC é

1 3 3 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 5 8 10 4

185
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 186

38. (MACKENZIE) – Na figura, r e s são as bissetrizes dos ângulos c) Se as cores forem invertidas (sendo a área cinza pintada de
^ ^ preto e a área preta pintada de cinza), qual será a variação
B e C. A área do triângulo ABC é:
percentual do custo total de pintura do quadro, com relação ao
custo total obtido no item B?

41. (FUVEST) – Os lados de um retângulo de área 12 m2 estão na


razão 1:3. Qual o perímetro do retângulo?
a) 8 m b) 12 m c) 16 m d) 20 m e) 24 m

42. (FUVEST) – Aumentamos a altura de um triângulo em 10% e


diminuímos a sua base em 10%. Então a área do triângulo:
a) aumenta 1% b) aumenta 0,5% c) decresce 0,5%
d) decresce 1% e) não se altera

a) 4 b) 5 c) 10 d) 20 e) 25
43. A Figura 1 representa uma gravura retangular com
39. (FATEC) – Na figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos 8 m de comprimento e 6 m de altura.
lados do quadrado MNPQ de lado de medida .

Os pontos E e F pertencem ao segmento BD de modo que

BE = FD = ––– .
4
A área do quadrado MNPQ é igual a k vezes a área da superfície
destacada em amarelo.
B N
M

A C

Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular com 42 cm


Q D P
de comprimento e 30 cm de altura, deixando livres 3 cm em cada
Assim sendo, o valor de k é margem, conforme a Figura 2.
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10

40. (FGV) – A figura a seguir representa a tela de um quadro pós-mo-


derno, um quadrado cujos lados medem 2 metros.
Deseja-se pintar o quadro nas cores cinza e preta, como descrito
na figura.
1m 1m

1m

1m

a) Qual a área que deverá ser pintada em preto? Expresse a


A reprodução da gravura deve ocupar o máximo possível da
resposta em metros quadrados. Qual é a proporção de cor
região disponível, mantendo-se as proporções da Figura 1.
preta para cor cinza?
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).
b) Se a pintura na cor preta custa R$ 100,00 o metro quadrado, e
a pintura na cor cinza, R$ 200,00 o metro quadrado, qual será A escala da gravura reproduzida na folha de papel é
o custo total de pintura do quadro? a) 1: 3 b) 1: 4 c) 1: 20 d) 1: 25 e) 1: 32

186
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 187

44. (FUVEST) – Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 2 e Chegando à casa, perceberam que, embora as telas dos dois
a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é: monitores tivessem a mesma medida para as suas diagonais
a) 2
2 b) 6 c) 4
2 d) 3 e) 
6 (17 polegadas), a área da tela do monitor de Beatriz era maior do
que a área da tela do monitor de André e a superava em
45. (FUVEST) – Na figura abaixo, a reta r é paralela ao segmento aproximadamente:
— a) 16% b) 12% c) 9% d) 6% e) 4%
AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determinada
por D e C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e 10, res-
pectivamente, e a área do quadrilátero ABED é 21, então a área 49. (MACKENZIE) – Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de
do triângulo BCE é: lado 1 cm. A área do triângulo BCE, em cm2, é:

2
a) ––––
2

3
b) ––––
2

c) 3
2

d) 2
3
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10

e) 
3
46. (FUVEST) – A soma das distâncias de um ponto interior de um
triângulo equilátero aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado
do triângulo é
50. (UNIFESP) – O hexágono cujo interior aparece destacado na
a) 5 
3 b) 6
3 c) 7
3 d) 8
3 e) 9
3 figura é regular e origina-se da sobreposição de dois triângulos
equiláteros.
47. (MODELO ENEM) – Na figura seguinte, encontra-se a represen- Se k é a área do hexágono, a
tação (fora de escala) do terreno plano ABCD na forma de um soma das áreas desses dois
quadrilátero convexo com 2100 m2 de área. Por motivos am- triângulos é igual a:
bientais, será desmembrado do terreno original o triângulo CDE, a) k. b) 2k.
cuja área será destinada à construção de um jardim. c) 3k. d) 4k.
e) 5k.

51. (PUC) – Para formar uma estrela regular de seis pontas, foram
superpostos dois triângulos equiláteros, cada qual com 12 cm2 de
área, como mostra a figura a seguir.

Nessas condições, a área da superfície


da estrela, em centímetros quadrados, é
Um topógrafo, com o auxílio de alguns instrumentos, verifica que a) 16 b) 18 c) 21
↔ ↔
as retas DC e AE são paralelas e os triângulos ABE e ACE têm d) 24 e) 27
áreas iguais a 900 m2 e 500 m2, respectivamente. Pode-se
concluir que a área do terreno CDE a ser ajardinado é, em metros
quadrados, igual a
a) 600 b) 700 c) 800 d) 900 e) 1000 52. (FUVEST) – A figura representa sete hexágonos regulares de lado
1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem com os centros
48. (MODELO ENEM) – O senhor João dirigiu-se a uma loja de de seis dos hexágonos menores. Então a área do pentágono ha-
suprimentos de informática para adquirir novos monitores para os churado é igual a
microcomputadores dos seus filhos André e Beatriz, que até a) 3
3
então utilizavam os já ultrapassados monitores do tipo CRT, ou b) 2
3
seja tubos de raios catódicos. Os filhos foram junto e lá na loja
foram informados de que um monitor de p polegadas é um 3
3
c) ––––––
monitor cuja tela retangular tem diagonal medindo p polegadas e 2
resolveram então comprar dois monitores de tela plana, ambos do d) 
3
tipo LCD (Liquid Crystal Display) e ambos de 17 polegadas.
Beatriz preferiu ficar com um monitor de tela retangular plana 
3
e) ––––
comum, ou seja, com base e altura proporcionais a 4 e 3, enquan- 2
to André optou por um monitor de tela retangular plana do tipo
widescreen (tela larga), com base e altura proporcionais a 16 e 9.
187
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 188

III. ÁREA DAS FIGURAS Assim,


CIRCULARES .R R.h R
S = ––––– – ––––– ⇔ S = ––– . ( – h)
2 2 2

1. Área do círculo
Sendo S a área do círculo de raio R, temos:

S = π . R2

IV. ÁREA DOS POLÍGONOS


Observação:
O comprimento da circunferência de raio R é dado 1. Polígonos circunscritos
por C = 2π R , em que π 3,1416. Dizemos que um polígono é circunscritível quando
ele admite uma circunferência inscrita.
A área S de um polígono circunscrito a uma circun-
2. Área da coroa circular ferência de raio r é:
Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, S=p.r
temos: S = π R2 – π r 2. em que p é semiperímetro do polígono.
Assim, S=π. (R2 – r2)

3. Área do setor circular


Sendo S a área do setor circular de raio R limitado
por um arco de comprimento , temos: De fato:
.R S = SO A + SO A + … + SO A + SO A ⇒
 1 A2 2 A3 n–1 A n n A1
S = ––––– . πR2 ⇒ S = ––––––
2πR 2 a1 . r a2 . r an . r
⇒ S = ––––– + –––––– + … + ––––– =
2 2 2
a1 + a2 + … + an
= ––––––––––––––– . r ⇒ S = p . r
2
Se o polígono for regular, então o raio da circun-
ferência inscrita recebe o nome de apótema e é represen-
tado por a.

4. Área do segmento circular 2. Área dos polígonos regulares


A área S de um polígono regular de perímetro 2p e
A área S do segmento circular limitado pela corda
–– ២ é obtida da diferença entre a área do
AB e pelo arco AB
apótema a é, portanto:
S=p.a
setor circular AOB e a área do triângulo AOB.
188
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 189

3. Triângulo equilátero a) Diagonal: d = 


2
Sendo  a medida do lado do triângulo equilátero da
figura, temos: 
b) Apótema: a = –––
2
c) Raio da circunferência circunscrita:

d  
2
R = –– ⇒ R = –––––
2 2

d) Área: S = 2

5. Hexágono regular
 
3
a) Altura: h = ––––– Sendo  a medida do lado do hexágono regular da
2
figura, temos:

1 
3
b) Apótema: a = –– h ⇒ a = –––––
3 6

c) Raio da circunferência circunscrita:

2  
3
R = –– h ⇒ R = –––––
3 3

2 
3
d) Área: S = –––––  
3
4 a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
2
e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da equilátero AOB).
inscrita:
b) Raio da circunferência circunscrita: R=
R = 2r
(lado do triângulo equilátero AOB).

4. Quadrado 3 
3
c) Área: S = 6 . SΔAOB ⇒ S = ––––––
2

2
Sendo  a medida do lado do quadrado da figura,
temos:
6. Segmento Áureo

Sendo AB um segmento qualquer de medida a e P

um ponto de sua reta suporte, diz-se que AP é o

segmento áureo de AB se, e somente se, ele satisfizer a
relação:
AP2 = AB . PB

189
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 190


Assim, se x é a medida de AP, temos:
x2 = a(a – x) ⇔ x2 + ax – a2 = 0, cujas raízes são: 
⇔ 12 = R(2R – 
4R2 – R2 ) ⇔

a(
5 – 1) a(
5 + 1)
x = –––––––––
2
e x = – –––––––––
2

⇔ 12 = R(2R – R
3) ⇔

⇔ 12 = 
R2(2 – 
3) ⇔
Observação:
a) A raiz negativa indica que o ponto P é externo ao

segmento AB (normalmente não considerado).
⇔ 12 = R 
2 – 
3


5–1
b) a razão ––––––– é chamada de número áureo.
2
9. Áreas de figuras semelhantes
7. Decágono regular A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é
igual ao quadrado da razão de semelhança.
Demonstra-se que o lado de um decágono regular é
Exemplo:
o segmento áureo do raio R da circunferência circuns-
Os seguintes polígonos ABCDE e PQRST são seme-
crita.
lhantes e a razão de semelhança é k.

Assim: Sendo S1 e S2 as áreas dos polígonos ABCDE e


R 
PQRST, respectivamente, temos:
(
5–1 )
10 = –––––––––– S1
a b c d e
2 –– = –– = –– = –– = –– = k e –––– = k2
a’ b’ c’ d’ e’ S2

8. Polígono de 2n lados Assim, quando duplicamos os lados de um quadra-


A medida do lado de um polígono regular de 2n do, a sua área quadruplica e quando reduzimos o raio de
lados, inscrito numa circunferência de raio R, pode ser um círculo à sua metade, a sua área fica reduzida à sua
obtida a partir da medida do lado do polígono de n lados, quarta parte.
inscrito na mesma circunferência, com a aplicação da
fórmula:

2n = (
R 2R – 
4R2 – 2n )

Exemplo:
A medida do lado (12) de um dodecágono regular
inscrito numa circunferência de raio R é dada por:

12 = 
R(2R – 
4R –  ) ⇔
2 2
6

190
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 191


53. Calcular a área do setor circular da figura seguinte. 56. (MODELO ENEM) – ___ O arco DB de centro A da figura seguinte
intercepta a diagonal AC do quadrado ABCD de 4 cm de lado no
ponto E. A área do segmento circular assinalado vale, em cm2:
a) 2 (π – 2 
2) b) 2 (π – 
2) c) (2π – 
3)
2π 3π
d) –––– e) ––––
3 2

Resolução
72° 1 πr2
S = ––––– . πr2 ⇔ S = ––– πr2 ⇔ S = ––––
360° 5 5
πr2
Resposta: ––––
5

54. Calcular a área do segmento circular da figura seguinte.

Resolução

Resolução
A área S do segmento circular da figura é dada pela diferença
entre a área de um setor circular de raio  com ângulo central de
60° e a área de um triângulo equilátero de lado .
Assim:
60° 2 
3 π2 2 
3 4 . 4 . sen 45°
S = –––– . π2 – –––––– ⇔ S = –––– – –––––– ⇔ 1o.) S1 = SΔAEB = –––––––––––– ⇒ S1 = 4 
2 cm2
360° 4 6 4 2
2π2 – 3 
3 2 (2π – 3 
3 ) 2 Scirc π42
⇔ S = ––––––––––––– ⇔ S = ––––––––––––– 2o.) S2 = Ssetor circ = ––––– ⇒ S2 = ––––– ⇒ S2 =2π cm2
12 12 8 8

(2π – 3 
3 ) 2 3o.) S = S2 – S1 = 2π – 4 
2 ⇒ S = 2(π – 2 
2 ) cm2
Resposta: –––––––––––––
12
Resposta: A
55. Calcular a área da superfície plana assinalada:
___
57. Sendo de 16π cm2 a área da coroa circular, e AB, uma corda da
circunferência externa, tangente à circunferência interna, calcular
o lado do quadrado ABCD.

Resolução
A área S, em centímetros quadrados, da região plana assinalada é
dada pela diferença entre a área de um quadrado de lado 4 cm e
a área de um setor de 90° com 4 cm de raio.
Assim:
90°
S = 42 – ––––– . π . 42 ⇔ S = 16 – 4π ⇔ S = 4 (4 – π)
360°
Resposta: 4(4 – π) cm2
191
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 192

Resolução 59. (MODELO ENEM) – Com centro no ponto médio de cada lado e
com raio igual à metade de cada um, descrevem-se quatro
semicircunferências que passam pelo centro do quadrado,
conforme a figura. A área da rosácea de quatro folhas assim
formada, em m2, é igual a:

π
a) –––
2

π
b) –––
4

π–2
c) –––––
2
2
 
 2
π–2
1o.) R2 = r2 + ––– ⇔ ––– = R2 – r2
2 4 d) –––––
3
2o.) π (R2 – r2) = 16π ⇒ R2 – r2 = 16 π–1
e) –––––
2 2
Assim: ––– = 16 ⇔ 2 = 64 ⇔  = 8 Resolução
4

Resposta: 8 cm

58. Sabendo-se que o triângulo ABC é equilátero de lado 6 cm, o arco


menor tem___centro em B e o arco maior tem centro no ponto
médio de AC , determine a área de região assinalada.

   
Scirc π (1/2)2 1 . 1/2
S=4. ––––– – S∆ =4. ––––––– – ––––––– =
2 2 2

 
π 1 π π–2
=2 ––– – ––– = ––– – 1 ⇒ S = ––––– m2
4 2 2 2
Resolução
Resposta: C
Sendo S a área, em centímetros quadrados, da região assinalada
e S1 a área, em cen ___tímetros quadrados, do segmento circular

limitado pela corda AC e pelo arco AC, temos: 60. Calcular o apótema de um triângulo equilátero de lado .
Resolução

π62 62 
3
1o.) S1 = Ssetor – S∆ ⇔ S1 = –––– – –––––– ⇔ S1 = 6π – 9 
3
6 4

Scirc π . 32  
3
2o.) S = ––––– – S1 ⇔ S = ––––– – 6π + 9 
3 ⇔ –––––
2 2 h 2 
3
a = ––– ⇔ a = ––––––– ⇔ a = ––––
3π 3 3 3 6
⇔ S = 9 
3 – ––– ⇔ S = ––– (6 
3 – π)
2 2

3
3 Resposta: ––––
3 – π) cm2
Resposta: ––– (6 6
2

192
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 193

61. O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência 4 o. ) Pelo teorema da bissetriz interna aplicado ao triângulo OBA,
de raio 8 cm vale, em centímetros: tem-se:
a) 4 b) 4 
3 c) 8 d) 8 
2 e) 12 OB BA R 
Resolução –––– = –––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ 2 = R2 – R ⇔
OC AC  R–
– R + 

R2 – 4(– R2)
⇔ 2 + R – R2 = 0 ⇔  = ––––––––––––––––––––– ⇔
2
– R + 
2
5R R 
5–R R( 
5 – 1)
⇔  = –––––––––––––– ⇔  = ––––––––– ⇔  = –––––––––
2 2 2

64. Dois triângulos são semelhantes numa razão k (k > 0). Provar que
a razão entre suas áreas, nessa ordem, é igual a k2.
Resolução

Sendo a a altura, em centímetros, de um triângulo equilátero cujo


lado mede 8 cm, temos:
8 
3
a = –––– ⇔ a = 4 
3
2
Resposta: B
Sejam dois triângulos semelhantes de áreas S e S’, bases b e b’
62. A área, em centímetros quadrados, do hexágono regular da ques- e alturas h e h’, respectivamente.
tão anterior é: Assim:
a) 64 2 b) 64 
3 c) 96 
3 b h
1o.) ––– = ––– = k
d) 108 
3 e) 108 b’ h’
Resolução b.h
6.8 –––––
S = p . a, em que a = 4 
3 cm e p = –––– = 24 cm S 2 S b h
2 2o.) ––– = –––––– ⇔ ––– = ––– . –––
S’ b’ h’ S’ b’ h’
Assim: S = 24 cm . 4 
3 cm = 96 
3 cm2 –––––
2
Resposta: C
S S
Logo: ––– = k . k ⇔ ––– = k2
63. Demonstrar que se um decágono regular de lado  está inscrito S’ S’
numa circunferência de raio R, então:
65. A razão entre a área do círculo inscrito e a área do círculo circuns-
R (
5 – 1)
 = –––––––––– crito a um mesmo hexágono regular é igual a:
2
Resolução 1 1 3 2 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
^ 4 2 4 3 5
1.o) O ângulo central AOB do decágono regular mede:
^ 360° Resolução
AOB = ––––– = 36°
10
^ ^
2.o) O triângulo OAB é isósceles, e assim os ângulos OAB e OBA
180° – 36°
são congruentes e medem ––––––––– = 72° cada um.
2

Sendo Si a área do círculo inscrito (de raio r) e Sc a área do círculo


circunscrito (de raio R) ao hexágono regular de lado  = R, temos:

 
3 R 
3 r 
3
1o.) r = ––––– ⇔ r = ––––– ⇔ ––– = ––––
2 2 R 2
2

 
Si r
2o.) ––– = –––
Sc R

 
2
→ ^ Si 
3 3
3 o. ) Traçando-se a bissetriz BC do ângulo OBA, obtêm-se os Assim: ––– = ––– = –––
triângulos isósceles BCA e COB, e assim BC = BA = , Sc 2 4

OC = BC =  e CA = OA – OC = R – . Resposta: C

193
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 194


66. (UNICRUZ) – Se o arco de 10° de um círculo tem 2π cm de 71. (MACKENZIE) – Na figura, o raio OA da circunferência mede
comprimento, então a área do círculo é: 6 cm. Adotando-se π = 3, a área da região sombreada, em
a) 416π cm2 b) 798π cm2 c) 1296π cm2 cm2, é igual a
d) 1148π cm2 e) 1148 cm2

67. (FUVEST) – Considere um arco AB de 110° numa circunferência

de raio 10 cm. Considere a seguir um arco A’B’de 60° numa
circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se o comprimento do arco
 
AB pelo arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se:
11 11 22
a) ––– b) 2 c) ––– d) ––– e) 11
6 3 3

68. (INATEL – MODELO ENEM) – Uma competição de velocidade é


realizada numa pista circular de 60 metros de raio. Do ponto de
partida até o de chegada, os competidores percorrem um arco de
135°. Quantos metros, aproximadamente, tem essa competição?
a) 120 b) 125 c) 135 d) 141 e) 188
a) 9(4 – 
3) b) 9 – 
3 c) 4
3 d) 9
3 e) 4(9 – 
3)

69. (MODELO ENEM) 72. (UFSCar) – A área da figura sombreada é:


As maiores rodas-gigantes do mundo
No início de 2009, serão inauguradas as duas maiores rodas-gi- a) 4 – π
gantes do mundo. Uma em Pequim e a outra em Berlim. Elas b) 4(1 – π)
suplantarão a Singapore Flyer, a atual recordista em altura. c) 2(2 – π)
d) 4
Roda-gigante comum Singapore Flyer
e) π
Altura 20 metros 165 metros
Inauguração 1893 Março de 2008
Passageiros 50, em média 784
73. (FGV) – A seta indica um heptágono com
O que se Até 6 quilômetros A Malásia e a Indonésia,
vê de cima de distância a 48 quilômetros AB = GF = 2AG = 4BC = 4FE = 20 cm.

Grande Roda de Berlim Grande Roda de Pequim


Altura 180 metros 208 metros
Inauguração 2009 2009
Passageiros 1 440 1 920
O que se Tudo em um raio de A Grande Muralha,
vê de cima 55 quilômetros a 64 quilômetros

(Veja; 28.05.2008)

Considerando-se que as alturas indicadas no quadro acima cor- ^


Sabe-se ainda que CD = ED, e que o ângulo CDE é reto. Nas con-
respondem ao diâmetro das rodas e utilizando π = 3,14, pode-se dições dadas, a área da região limitada por essa seta, em cm2, é
afirmar que a diferença entre os comprimentos das circunferên- a) 250 b) 260 c) 280 d) 300 e) 320
cias das rodas-gigantes de Pequim e Berlim é igual a
74. (PUC) – Na figura abaixo, temos dois círculos concêntricos, com
a) 63,90 m b) 72,30 m c) 87,92 m
raios 5 cm e 3 cm.
d) 90,03 m e) 93,40 m

70. A maior piscina do mundo, registrada no livro


Guiness, está localizada no Chile, em San Alfonso
del Mar, cobrindo um terreno de 8 hectares de área.
Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro quadrado.
Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta pelo terreno
da piscina? A área da região sombreada, em centímetros quadrados, é:
a) 8 b) 80 c) 800 d) 8 000 e) 80 000 a) 9π b) 12π c) 16π d) 20π e) 25π

194
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 195

75. (UNESP) – Para divulgar a venda de um galpão retangular de


5000 m2, uma imobiliária elaborou um anúncio em que constava
a planta simplificada do galpão, em escala, conforme mostra a
figura.

π
 π – –––2   –––4 – 3 
3 
2 3
a) ––– . b) ––– .
4 2
π π
 –––2   –––4 – 2 
9 9
c) ––– . – 
2 d) ––– .
4 2

π
 –––2 – 1 
9
e) ––– .
2
O maior lado do galpão mede, em metros,
a) 200 b) 25 c) 50 d) 80 e) 100 79. (UNAERP) – Uma pista de atletismo tem a forma de coroa
circular, e a maior distância que pode ser percorrida em linha reta

76. (MACKENZIE) – Na figura, O é o centro da circunferência de raio nessa pista é 40 m. A área da pista, em metros quadrados, é:
— — a) 200π b) 300π c) 400π d) 1600π e) 2000π
20 cm e OM = 10 cm, sendo M o ponto médio de AB. Uma
empresa quer produzir 3000 adesivos plásticos, para propaganda,
com o formato sombreado na figura. Adotando π = 3, a área de 80. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se o quadrado ABCD, cujo lado

material plástico a ser utilizado é: mede 30 cm. As retas verticais dividem os lados AB e

CD em 6 partes iguais; as retas horizontais dividem os lados AD e
BC em 4 partes iguais.

Considere o maior número possível de círculos que podem ser

a) 12000 cm2 b) 120 m2 c) 300 m2 construídos com centros nos pontos assinalados, raios medindo

d) 20000 cm2 e) 240 m2 5 cm e sem pontos internos comuns.


Se do quadrado forem retirados todos esses círculos, a área da
região remanescente, em centímetros quadrados, será igual a:

77. (MACKENZIE) – No círculo da figura a seguir, de centro O e a) 150.(6 – π) b) 160.(4 – π) c) 180.(5 – π)


d) 180.(4 – π) e) 300.(3 – π)
raio 1, a área do setor assinalado é:

7π 7π
a) ––– b) ––– 81. (UNIFENAS) – Considere três círculos concêntricos de modo que
9 18
as áreas do círculo interno e da coroa circular externa sejam
5π 5π iguais. Se o raio do menor círculo é 5 cm e o do maior é 13 cm,
c) ––– d) –––
18 9 então a largura da coroa circular intermediária é:
a) 7 cm b) 8 cm c) 9 cm

e) ––– d) 12 cm e) 
157 cm
9
82. (FUVEST) – Numa circunferência de raio 1, está inscrito um qua-
drado. A área da região interna à circunferência e externa ao
78. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se uma circunferência C de
quadrado é:
centro O e raio de medida 3 cm. Os pontos A e B pertencem a C,
^
a) maior que 2 b) igual à área do quadrado
e a medida do ângulo AO B é 45°. c) igual a π2 – 2 d) igual a π – 2
A área da região sombreada, em centímetros quadrados, é igual a: e) igual a π/4

195
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 196

83. (UFRGS) – Os lados do quadrilátero da figura abaixo são segmen-


A C
tos das retas y = x + 2, y = – x – 2, y = – 2x + 2 e y = 2x – 2.

y P

B
Esse quadrado tem 40 cm de lado e o ponto P foi posicionado
8 cm para a direita e 8 cm para baixo do ponto A. Traçando a
diagonal do quadrado e tomando o ponto P como vértice, ela
x construiu o triângulo em preto e, usando a simetria em relação à
diagonal, ela construiu o triângulo em branco, com vértice no
ponto Q.
Em seguida, reproduzindo esse quadrado-base 16 vezes, ela
construiu o quadro em relevo mostrado abaixo, elevando 2 tetra-
edros sobre cada quadrado-base, cada um com altura de 6 cm em
relação ao plano do quadrado-base, conforme ilustra a figura a
seguir.

A área desse quadrilátero é


a) 18 b) 19 c) 20 d) 21 e) 22

84. (MODELO ENEM) – Dois holofotes iguais, situados em H1 e H2,


respectivamente, iluminam regiões H1 H2 circulares, ambas de
raio R. Essas regiões se sobrepõem e determinam uma região S
de maior intensidade luminosa, conforme figura.

α R2
Área do setor circular: Asc = ––––– , α em radianos.
2
A área do triângulo PBC do quadrado-base é igual a
A área da região S, em unidades de área, é igual a: a) 320 cm2. b) 480 cm2. c) 640 cm2.
2πR2 
3 R2 (2π – 3
3)R2 d) 800 cm2. e) 960 cm2.
a) –––––– – –––––– b) ––––––––––––––
3 2 12
86. (FUVEST) – Na figura seguinte, estão representados um qua-
πR2 R2 πR2
c) ––––– – ––– d) ––––– drado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircunferência
12 8 2
de raio 2. Então a área da região hachurada é:
πR2 π
e) ––––– a) b) π + 2
3 ––– + 2
2

c) π + 3 d) π + 4
85. (INSPER) – Uma artista plástica está criando uma nova obra, que
será um quadro com alto relevo de formas geométricas. Para
e) 2π + 1
iniciar o projeto, ela desenhou o quadrado base da obra, mostrada
a seguir.

196
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 197

87. (MACKENZIE) – A área da parte sombreada vale: 90. (UNESP – MODELO ENEM) – Um cavalo se encontra preso num
cercado de pastagem, cuja forma é um quadrado com lado me-
dindo 50 m. Ele está amarrado a uma corda de 40 m que está
fixada num dos cantos do quadrado. Considerando π = 3,14, cal-
cule a área, em metros quadrados, da região do cercado que o
cavalo não conseguirá alcançar, por que está amarrado.
a) 1244 b) 1256 c) 1422 d) 1424 e) 1444

91. Uma empresa produz tampas circulares de


alumínio para tanques cilíndricos a partir de
chapas quadradas de 2 metros de lado, conforme
a) a2 (4 – π) b) a2 (π – 2) c) 2a2 a figura. Para 1 tampa grande, a empresa produz 4 tampas médias
d) π a2 e) 4a2 e 16 tampas pequenas.
Obs.: a figura contém semicircunferências de raio a e centro nos
vértices do quadrado menor.

88. (FUVEST) – Na figura, ABCD é um quadrado de lado 1, DEB e


CEA são arcos de circunferências de raio 1. Logo, a área da região
hachurada é:

As sobras de material da produção diária das tampas grandes,


médias e pequenas dessa empresa são doadas, respectivamente,
a três entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem do material.
A partir dessas informações, pode-se concluir que
a) a entidade I recebe mais material do que a entidade II.
b) a entidade I recebe metade de material do que a entidade III.

π 3 π 3 c) a entidade II recebe o dobro de material do que a entidade III.


a) 1 – ––– + –––– b) 1 – ––– + –––– d) as entidades I e II recebem, juntas, menos material do que a
6 4 3 2
entidade III.
π 3 π 3 e) as três entidades recebem iguais quantidades de material.
c) 1 – ––– – –––– d) 1 + ––– – ––––
6 4 3 2

π 3 92. (PUCCAMP) – Com o objetivo de desenhar uma “meia-lua”, uma


e) 1 – ––– – ––––
3 4 pessoa traçou uma circunferência de centro O e raio 3 cm, e outra
de centro A e raio AB. A área da “meia-lua” assim obtida, em cen-
89. (FUVEST) – Na figura, OAB é um setor circular com centro em O, tímetros quadrados, é:

ABCD é um retângulo e o segmento CD é tangente em X ao arco
de extremos A e B do setor circular. Se AB = 2
3 e AD = 1, então
a área do setor OAB é igual a:

π 2π 4π 5π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– 9 3π 3π 9π
3 3 3 3 3 a) 9 b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 4 2 2

197
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 198

— —
93. (UnB) – Na figura ao lado, aparecem 2 semicircunferências de Sendo CB perpendicular a AD, e sabendo-se que AB = 4 cm e
diâmetro igual ao lado do quadrado. Calcular a área da figura des- DB = 3 cm, a medida da área da região sombreada na figura, em
tacada. cm2, é igual a
a) 1,21 π. b) 1,25 π. c) 1,36 π. d) 1,44 π. e) 1,69 π.

97. (FUVEST) – Um triângulo tem 12 cm de perímetro e 6 cm2 de


área. Quanto mede o raio da circunferência inscrita nesse triân-
gulo?

98. (MACKENZIE) – Se p é o perímetro de um triângulo equilátero


inscrito num círculo, a área do círculo é:
π p2 π p2 π p2 
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––––
27 9 27
94. (UNICAMP) – No canto A de uma casa de forma quadrada ABCD,
π p2
de 4 metros de lado, prende-se uma corda flexível e inextensível, d) ––––– e) π p2
3
em cuja extremidade livre é amarrada uma pequena estaca que
serve para riscar o chão, o qual se supõe que seja plano. A corda 99. (USF) – Considere um triângulo equilátero cuja área é numerica-
tem 6 metros de comprimento, do ponto em que está presa até mente igual ao perímetro. O apótema desse triângulo mede, em
sua extremidade livre. Mantendo-se a corda sempre esticada, de centímetros:
tal forma que inicialmente sua extremidade livre esteja encostada 4 
3
a) 2 
3 b) ––––– c) 2
à parede BC, risca-se o contorno do chão, em volta da casa, até 2
que a extremidade livre toque a parede CD. 4 2 
3
d) ––– e) –––––
a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita. 3 3
b) Calcule a área da região exterior à casa, delimitada pelo tra-
çado da estaca. 100. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência está inscrita no he-
xágono regular de lado 2; adotando π = 3, a área da região

π sombreada é
95. (UFSCar) – Na figura indicada, 0 < α < –– , C é o centro do
2

círculo, AB tangencia o círculo no ponto A, os pontos B, C e D a) 2 . (6 
3 – 5)

estão alinhados, assim como os pontos A, C e E. b) 3 . (4 


3 – 3)

c) 4 . (3 
3 – 2)

d) 6 . (2 
3 – 1)

e) 12 . (
3 – 1)

101. (PUCCAMP) – Considere-se o hexágono regular inscrito numa


circunferência cujo raio mede 12 cm. A medida do apótema desse
Uma condição necessária e suficiente para que as duas áreas
hexágono, em centímetros, é:
sombreadas na figura sejam iguais é
a) 6 
3 b) 5 
3 c) 4 
3 d) 3 
3 e) 2 
3
a) tg α = α. b) tg α = 2α. c) tg α = 4α.
α
d) tg 2α = α. e) tg –– = α. 102. (FUVEST) – Os pontos A, B e C são vértices consecutivos de um
2
hexágono regular de área igual a 6. Qual a área do triângulo ABC?
96. (UFSCar) – A figura representa três semicírculos, mutuamente
— — —
tangentes dois a dois, de diâmetros AD, AC e CD.

a) 1 b) 2 c) 3 d) 
2 e) 
3

198
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 199

103. (MACKENZIE) – Se o hexágono regular da figura tem área 2, a 108. (UNIFESP-MODELO ENEM) – Você tem dois pedaços de arame
área do pentágono assinalado é: de mesmo comprimento e pequena espessura. Um deles você
usa para formar o círculo da figura I, e o outro você corta em 3
partes iguais para formar os três círculos da figura II.

Se S é a área do círculo maior e s é a área de um dos círculos


menores, a relação entre S e s é dada por
a) S = 3s. b) S = 4s. c) S = 6s.
7 7 5 4 5 d) S = 8s. e) S = 9s.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 3 6 3 3
↔ ↔
109. (INSPER) – As retas AQ e BP interceptam-se no ponto T do lado
104. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – ABCDEF é um hexágono re- – – –
CD do retângulo ABCD e os segmentos PQ e AB são paralelos,
gular de lado a. Sabendo que a área do quadrilátero ABCM é um conforme mostra a figura.
quarto da área do hexágono, o comprimento do segmento AM é:

P Q

D C
T

figura fora
de escala

A B

Sabendo que 3QT = 2TA e que a área do triângulo PQT é igual a


5a 7a 9a 7a 5a
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– 12 cm², é correto concluir que a área do retângulo ABCD, em cm²,
3 4 4 3 4 é igual a
a) 36 b) 42 c) 54 d) 72 e) 108

105. (MACKENZIE) – A área da figura que se obtém eliminando-se do


110. (ITA) – A razão entre as áreas de um triângulo equilátero inscrito
hexágono de lado 2 a sua intersecção com os 6 círculos de raios
numa circunferência e de um hexágono regular, cujo apótema me-
unitários e centros nos vértices do hexágono é:
de 10 cm, circunscrito a esta mesma circunferência é:
a) 6 
3 – 2π b) 6 
6 –π c) 
6 – 

3 – π)
d) 6( e) 3 
6 – 2π 1 1 3 1
a) ––– b) 1 c) ––– d) ––– e) –––
2 3 8 4
106. (PUC) – A área de um polígono regular de apótema a e de n lados,
inscrito numa circunferência de raio r, em unidades de área, é:
111. (UFPE) – As figuras F1 e F2 são semelhantes e os lados AB e CD
1 1 medem 2 cm e 4 cm, respectivamente. Sabendo que F1 tem área
a) ––– na 
r
2 – a2 b) ––– na 
r
2 – a2
2 4 9 cm2, qual a área de F2?

c) na 
r
2 – a2 d) 2na 
r
2 – a2

e) 4na 
r
2 – a2

107. (CESGRANRIO) – Um círculo de área C e um triângulo equilátero


de área T têm o mesmo perímetro. A razão C vale:
–––
T
9 3 
3 8 π 
3
a) 1 b) ––– c) –––––– d) ––– e) ––––– a) 27 cm2 b) 30 cm2 c) 36 cm2
π π π 2
d) 20 cm2 e) 18 cm2

199
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 200

112. (FAMERP) – Uma reta r divide um retângulo ABCD em dois 115. (FUVEST) – Na figura, BC é paralelo a DE, AB = 4 e BD = 5.
trapézios, de tal forma que a área do trapézio ADPQ é a quarta Determine a razão entre as áreas do triângulo ABC e do trapézio
parte da área desse retângulo. BCDE.

116. (FUVEST) – De quanto se deve aumentar o lado de um quadrado


Sabendo que DP = 1,4 cm e AQ = 3,2 cm, é correto afirmar que para que a sua área dobre?
AB, em centímetros, é igual a
a) 9,2 b) 9,0 c) 9,6 d) 8,5 e) 9,8 117. (FUVEST) – No papel quadriculado da figura abaixo, adota-se como

unidade de comprimento o lado do quadrado hachurado. DE é

113. (MACKENZIE) – No terreno ABC da figura, uma pessoa pretende paralelo a BC. Para que a área do triângulo ADE seja a metade da
___
construir uma residência, preservando a área verde da região área do triângulo ABC, a medida de AD, na unidade adotada, é:
assinalada. Se BC = 80 m, AC = 120 m e MN = 40 m, a área livre
para a construção, em metros quadrados, é de:

a) 4 
2 b) 4 c) 3 
3
a) 1400 b) 1600 c) 1800 d) 2000 e) 2200
8 
3 7 
3
d) ––––– e) –––––
3 2
114. (MACKENZIE) – O triângulo ABC da figura foi dividido em duas
___ ___
partes de mesma área pelo segmento DE , que é paralelo a BC. A 118. (FUVEST) – Na figura, ABC é um triângulo retângulo de catetos
___ ___
AB = 4 e AC = 5. O segmento DE é paralelo a AB, F é um ponto
BC ___ ___ ___
razão –––– vale: de AB e o segmento CF intercepta DE no ponto G, com CG = 4
DE
e GF = 2. Assim, a área do triângulo CDE é:

3 5 3 
2 16 35 39 40 70
a) 2 b) ––– c) ––– d) 
2 e) ––––– a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 3 6 8 9 9

200
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 201

119. (PUC) – Seja o triângulo equilátero T1 cujo lado mede x cm.


Unindo-se os pontos médios dos lados de T1, obtém-se um novo
triângulo equilátero T2; unindo-se os pontos médios dos lados do
triângulo T2, obtém-se um novo triângulo equilátero T3; e, assim,
sucessivamente. Nessas condições, se a área do triângulo T9 é
25
3
igual a –––––– cm2, então x é igual a:
64
a) 640 b) 520 c) 440 d) 320
Considere que a célula 1 circunscreva a 2, como mostra a figura a
120. (FUVEST) – No retângulo ABCD da figura tem-se CD =  e AD = 2. seguir.

Além disso, o ponto E pertence à diagonal BD, o ponto F pertence
— — —
ao lado BC e EF é perpendicular a BD. Sabendo que a área do

retângulo ABCD é cinco vezes a área do triângulo BEF, então BF
mede

A diferença entre as áreas das células 1 e 2, nessa ordem, é igual a


3 
3 
3 
3 
3
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
18 4 3 2 6

122. (IME) – Seja um trapézio retângulo de bases a e b com diagonais


perpendiculares. Determine a área do trapézio.

2 
2 
2
a) ––––– b) ––––– c) –––––
8 4 2 2
 –––––
2 
ab a+b
a) ––– b)
3
2 2
d) ––––– e) 
2
4

 –––––
2    ––––––  
a+b 2a + b
c) ab d) ab
2
121. (FAMERP) – Atualmente existem estudos que utilizam geometria
fractal na investigação da forma de células cancerígenas. Um

 –––––
2 
a+b 2
desses estudos parte de uma célula hexagonal regular de lado 1 e) a b
e sugere o seguinte modelo:

11) A 12) A 13) B 14) B 15) C 16) C 94) a) b) 29π m2


17) E 18) B 19) A 20) E 21) A 22) B
23) D 24) C 25) A 26) B 27) C 28) D
29) B 30) D 31) C 32) E 33) A 34) A
35) B 36) C 37) D 38) B 39) B

Apreto 5
40) a) 2,5 m2 e –––––– = ––– b) R$ 550,00
Acinza 3

c) aproximadamente 18,18%

41) C 42) D 43) D 44) C 45) B 46) B


47) B 48) B 49) B 50) C 51) A 52) E
95) B 96) D 97) 1 cm 98) A 99) C 100) B
66) C 67) C 68) D 69) C 70) E 71) A
101) A 102) A 103) E 104) B 105) A 106) C
72) A 73) D 74) C 75) E 76) B 77) B
107) C 108) E 109) C 110) D 111) C 112) A
78) C 79) C 80) A 81) A 82) D 83) A
16
84) A 85) B 86) B 87) C 88) C 89) C 113) C 114) D 115) ––– 116) 
2 – 1 da medida do lado
65
90) A 91) E 92) A 93) 8(6 – π) cm2 117) A 118) D 119) D 120) E 121) C 122) C

201
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 202

4
Geometria Plana
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

1. (UFMG) – Observe a figura:

Nela, AB = 8, BC = 12 e BFDE é um losango inscrito no triângulo


ABC. A medida do lado do losango é:
a) 4 b) 4,8 c) 5 d) 5,2 Sendo assim, pode-se afirmar que o raio do disco-voador mede,
em metros, aproximadamente:
2. (FUVEST) – No triângulo acutângulo ABC, a base AB mede 4 cm a) 3,0 b) 3,5 c) 4,0 d) 4,5 e) 5,0
e a altura relativa a essa base também mede 4 cm. MNPQ é um
retângulo cujos vértices M e N pertencem ao lado AB, P pertence 4. (UNESP) – Um homem sobe numa escada de 5 metros de com-
ao lado BC e Q ao lado AC. O perímetro desse retângulo, em cm, é primento, encostada em um muro vertical. Quando ele está num
degrau que dista 3 metros do pé da escada, esta escorrega, de
modo que a extremidade A se desloca para a direita, conforme a
seta da figura a seguir e a extremidade B desliza para baixo,
mantendo-se aderente ao muro.

a) 4 b) 8 c) 12 d) 14 e) 16

3. (UNIRIO – MODELO ENEM) – Numa cidade do interior, à noite,


surgiu um objeto voador não identificado, em forma de disco, que
estacionou a 50 m do solo, aproximadamente. Um helicóptero do Encontre a fórmula que expressa a distância h, do degrau em que
exército, situado a aproximadamente 30 m acima do objeto, está o homem até o chão em função da distância x, do pé da
iluminou-o com um holofote, conforme mostra a figura a seguir. escada ao muro.

202
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 203

5. (UFRS – MODELO ENEM) – Para estimar a profundidade de um


poço com 1,10 m de largura, uma pessoa cujos olhos estão a
1,60 m do chão posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma,
a borda do poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a
figura.

a) 2,5 b) 2,75 c) 3,25 d) 3,5 e) 3,75

9. (VUNESP – MODELO ENEM) – Uma gangorra é formada por


uma haste rígida AB, apoiada sobre uma mureta de concreto no
ponto C, como na figura. Quando a extremidade B da haste toca
o chão, a altura da extremidade A em relação ao chão é:

Com os dados acima, a pessoa conclui que a profundidade do


poço é
a) 2,82 m b) 3,00 m c) 3,30 m d) 3,52 m e) 3,85 m

6. (ITA) – A base AB, de uma folha de papel triangular que está so-
bre uma mesa, mede 12 cm. O papel é dobrado levantando-se sua
base, de modo que a dobra fique paralela à mesma. A base da
parte do triângulo que fica visível, após o papel ter sido dobrado,
vale 60% da base do triângulo ABC. O comprimento da dobra vale:
a) 9,6 cm b) 9,4 cm c) 10 cm d) 8 cm e) 7 cm

6 
3
a) 
3m b) 3 
3m c) ––––––– m
7. (ITA) – O comprimento da diagonal de um pentágono regular de 5
lado medindo 1 unidade é igual à raiz positiva de:
5 
3
d) ––––––– m e) 2 
2m
6

10. (FUVEST) – O triângulo ABC da figura a seguir é equilátero de


lado 1. Os pontos E, F e G pertencem, respectivamente, aos
— — — ^
lados AB, AC e BC do triângulo. Além disso, os ângulos AFE e
^ —
CGF são retos e a medida do segmento AF é x.

a) x2 + x – 2 = 0 b) x2 – x – 2 = 0
c) x2 – 2x + 1 = 0 d) x2 + x – 1 = 0
e) x2 –x–1=0

8. (PUCCAMP) – Um quadrado tem dois vértices numa circunferên-


cia e um lado tangente a ela, como mostra a figura a seguir. Se a Assim, determine:
área do quadrado é de 36 cm2, o raio da circunferência é, em cen- a) A área do triângulo AFE em função de x.
^
tímetros, b) O valor de x para o qual o ângulo F EG também é reto.

203
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 204

___
11. (UnB) – Duas placas metálicas, com os comprimentos indicados, Na posição I o círculo também tangencia AB e na posição
___
são soldadas formando um ângulo reto, como mostra a figura F ele é tangente a BC. Os lados do triângulo medem AB = 6 cm,
adiante. AC = 8 cm e BC = 10 cm.
A distância percorrida pelo centro do círculo, em centímetros, é
igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

14. (UERJ) – Observe a figura:

Uma formiga, situada inicialmente no vértice A, move-se ao longo


das placas, em direção ao vértice B, seguindo o caminho de
menor comprimento. Calcule, em centímetros, o comprimento
desse caminho, desconsiderando a parte fracionária do resultado,
caso exista.

12. (MACKENZIE) – A folha de papel retangular na figura I é dobrada


___
como mostra a figura II. Então, o segmento DP mede:
Depois de tirar medidas de uma modelo, Jorge resolveu fazer
uma brincadeira:
___
1o.) esticou uma linha AB , cujo comprimento é metade da altura
dela;
2o.) ligou B ao seu pé no ponto C;
___
3o.) fez uma rotação de BA com centro B, obtendo o ponto D
___
sobre BC ;
___ ___
4o.) fez uma rotação de CD com centro C, determinando E sobre AC .
Para surpresa da modelo, CE é a altura do seu umbigo.
Tomando AB como unidade de comprimento e considerando

5 = 2,2, a medida CE da altura do umbigo da modelo é:

a) 1,3 b) 1,2 c) 1,1 d) 1,0

a) 12 
5 b) 10 
5 c) 8 
5
d) 21 e) 25 15. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Uma folha quadrada de
papel ABCD é dobrada de modo que o vértice C coincide com o
___
13. (UFRJ) – Na figura a seguir, o círculo de raio 1 cm rola da posição ponto M médio de AB . Se o lado de ABCD é 1, o comprimento
___
I para a posição F, sempre tangenciando o cateto AC do triângulo BP é:
retângulo ABC.

a) 0,300 b) 0,325 c) 0,375


d) 0,450 e) 0,500

204
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 205

16. (FAAP) – A figura a seguir mostra uma antena retransmissora de Sabe-se que o arco mostrado na figura acima é o arco de uma
rádio de 72 m de altura. Ela é sustentada por 3 cabos de aço que circunferência de centro e raio desconhecidos. Sobre a
___
ligam o topo da antena ao solo, em pontos que estão a 30 m do circunferência marca-se uma corda AB de 4 cm de comprimento.

pé da antena. Sendo D o ponto médio do arco AB e C o pé da perpendicular
___ ___
baixada de D sobre AB, verifica-se que o segmento de reta CD
mede 1,2 cm.
Considerando esses dados, calcule a medida do raio da
circunferência.

20. (UNESP) – A figura representa um trapézio retângulo em que a


medida de AB é k centímetros, o lado AD mede 2k e o ângulo
^
DAE mede 30°.

A quantidade (em metros) aproximada de cabo que será gasta


para sustentar a antena é:
a) 234 b) 78 c) 156 d) 102 e) 306
Nestas condições, a área do trapézio, em função de k, é dada por:
17. (INSPER) – Uma pizzaria vende pizzas circulares com 32 cm de
diâmetro, divididas em 8 pedaços iguais. O dono do estabeleci-
mento pensou em criar uma pizza de tamanho maior, a ser dividida
a) k2 (2 + 
3) b) k2  2 + 
3
––––––––
2  3k2 
3
c) –––––––––
2

em 12 pedaços iguais, de modo que a área de cada um deles seja


d) 3k2 
3 e) k2 
3
igual à área de um pedaço da pizza menor. Para isso, o diâmetro da
pizza de 12 pedaços deve ser aproximadamente igual a
a) 36 cm b) 40 cm c) 44 cm d) 48 cm e) 52 cm
21. Um marceneiro deseja construir uma escada trape-
zoidal com 5 degraus, de forma que o mais baixo e
18. (UNESP) – Um televisor comum tem tela retangular plana com
o mais alto tenham larguras respectivamente iguais
base e altura proporcionais a 4 e 3. Um televisor de tela larga
a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura:
(widescreen) tem tela retangular plana com base e altura
proporcionais a 16 e 9.
a) Tomando-se um televisor comum e um de tela larga, ambos
com telas de mesma altura, obtenha a razão da área da tela do
widescreen pela área da tela do comum.
b) Um televisor de p polegadas (p in) tem a diagonal da sua tela
medindo p polegadas. Obtenha a área, em polegadas qua-
dradas (in2), de um televisor comum de 20 polegadas.

19. (UNESP) Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira
cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:
a) 144 b) 180 c) 210 d) 225 e) 240

22. A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura


mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a
sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se,
mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a sombra da
pessoa passou a medir:
a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm
d) 80 cm e) 90 cm

205
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 206

23. O proprietário de um parque aquático deseja cons- 25. (FGV) – A figura indica um semicírculo de centro C e diâmetro
truir uma piscina em suas dependências. A figura DE = 24 cm, e um triângulo retângulo ABC. A área sombreada no
representa a vista superior dessa piscina, que é semicírculo é igual a 69π cm2.
formada por três setores circulares idênticos, com ângulo central
igual a 60°. O raio R deve ser um número natural.

^
Nas condições descritas, a medida do ângulo C AB, denotado por
O parque aquático já conta com uma piscina em formato α, é igual a
retangular com dimensões 50 m x 24 m. a) 75° b) 75,5° c) 82° d) 82,5° e) 85°
O proprietário quer que a área ocupada pela nova piscina seja
menor que a ocupada pela piscina já existente. 26. Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secre-
Considere 3,0 como aproximação para π. tário de saúde de um município comprou 16 galões
O maior valor possível para R, em metros, deverá ser de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para
a) 16 b) 28 c) 29 d) 31 e) 49 distribuir igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do
município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de
recipientes, com suas respectivas capacidades listadas:
24. Uma empresa de telefonia celular possui duas • Recipiente I: 0,125 litro
antenas que serão substituídas por uma nova, mais • Recipiente II: 0,250 litro
potente. • Recipiente III: 0,320 litro
As áreas de cobertura das antenas que serão substituídas são • Recipiente IV: 0,500 litro
círculos de raio 2 km, cujas circunferências se tangenciam no • Recipiente V: 0,800 litro
ponto O, como mostra a figura. O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo tipo,
de modo a instalar 20 deles em cada escola, abastecidos com
álcool em gel na sua capacidade máxima, de forma a utilizar todo
o gel dos galões de uma só vez.
Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar?
a) I b) II c) III d) IV e) V

27 (MACKENZIE)

O ponto O indica a posição da nova antena, e sua região de cober-


tura será um círculo cuja circunferência tangenciará externamente
as circunferências das áreas de cobertura menores.
Com a instalação da nova antena, a medida da área de cobertura,
em quilômetros quadrados, foi ampliada em O valor da área sombreada na figura acima é
πx2 πx2 πx2 πx2 πx2
a) 8π b) 12π c) 16π d) 32π e) 64π a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
4 2 8 12 6

206
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 207

28. (MACKENZIE) – O retângulo assinalado na figura possui área 31. (FGV) – Na figura, ABCD é um quadrado, e M, N e P são pontos
máxima. médios de AD, BC e CD, respectivamente:

Sabendo-se que os segmentos de reta BM, BD e NP dividem o


quadrado em polígonos de áreas S1, S2, S3 e S4, conforme indica
a figura, é correto afirmar que
a) 6 S1 = 6 S2 = 4 S3 = 3 S4
b) 4 S1 = 3 S2 = 3 S3 = 5 S4
Essa área é igual a c) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 4 S4
a) 12 b) 10 c) 15 d) 8 e) 14 d) 3 S1 = 3 S2 = 6 S3 = 2 S4
e) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 6 S4
29. (FGV) – A figura indica infinitos triângulos isósceles, cujas bases
medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ... 32. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência de raio 6 é tangente
às retas r e s nos pontos P e Q. A área da região sombreada é

Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados


na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
lados h e d é igual a
a) 68. b) 102. c) 136. d) 153. e) 192.

30. (FGV)

a) 8
2 b) 6
2+2 c) 6
3
d) 8
3–4 e) 4
3+4

33. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, M e N são pontos médios dos


lados do quadrado ABCD e T é o ponto de tangência. Se CT mede
k, então a área do quadrado vale:

— —
A área do quadrado ABCD é 4 cm2. Sobre os lados AB e AD do
quadrado são tomados dois pontos: M e N, tais que AM + AN = AB.
Desse modo, o maior valor que pode assumir a área do triângulo
AMN é:

1 1
a) ––– cm2 b) 2 cm2 c) ––– cm2
4 2
3k2 k2 4k2
a) 2k2 b) –––– c) k2 d) ––– e) ––––
1 4 4 5
d) 4 cm2 e) ––– cm2
8

207
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 208

34. (PUC – MODELO ENEM) – Toda energia necessária para o 37. (FGV) – Os pontos médios dos lados de um hexágono regular
consumo na Terra provém de fonte natural ou sintética. ABCDEF são os vértices do hexágono menor MNPQRS, confor-
Ultimamente, tem havido muito interesse em aproveitar a energia me indica a figura.
solar, sob a forma de radiação eletromagnética, para suprir ou
substituir outras fontes de potência. Sabe-se que células solares
podem converter a energia solar em energia elétrica e que para
cada centímetro quadrado de célula solar, que recebe diretamente
a luz do sol, é gerado 0,01 watt de potência elétrica.
Considere que a malha quadriculada abaixo representa um painel
que tem parte de sua superfície revestida por 9 células solares
octogonais, todas feitas de um mesmo material.
a) Calcule o perímetro do hexágono menor, sabendo-se que o
lado do hexágono maior mede 6 cm.
b) Calcule a porcentagem que a área do hexágono menor ocupa
da área do hexágono maior.

38. (UNESP) – Considere o triângulo retângulo isósceles ABC (reto


em B) e o trapézio retângulo EFCD cujos ângulos internos retos
são os dos vértices F e C, conforme a figura a seguir. Sabe-se que
a medida do segmento BF é igual a 8 cm, do segmento DC é
4 cm e que a área do trapézio EFCD é 30 cm2.

Se, quando a luz do sol incide diretamente sobre tais células, elas
são capazes de, em conjunto, gerar 50 400 watts de potência
elétrica, então a área, em metros quadrados, da superfície do
painel não ocupada pelas células solares, é
a) 144 b) 189 c) 192 d) 432 e) 648

35. (UNIFESP) – Dado x > 0, considere o retângulo de base 4 cm e


altura x cm.
Seja y, em centímetros quadrados, a área desse retângulo menos
a área de um quadrado de lado x/2 cm.
a) Obtenha os valores de x para os quais y > 0.
b) Obtenha o valor de x para o qual y assume o maior valor ___
A medida de AB é:
possível, e dê o valor máximo de y.
a) 12 cm b) 14 cm c) 16 cm d) 18 cm e) 20 cm

36. (FUVEST) – Os quadrados da figura têm lados medindo 10 cm e


39. (VUNESP) – O mosaico da figura adiante foi desenhado em
20 cm, respectivamente. Se C é o centro do quadrado de menor
papel quadriculado 1x1. A razão entre a área da parte escura e a
lado, o valor da área hachurada, em cm2, é:
área da parte clara, na região compreendida pelo quadrado
ABCD, é igual a

1 1 3 5 5
a) 25 b) 27 c) 30 d) 35 e) 40 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 3 5 7 8

208
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 209

40. (VUNESP) – A área do quadrado ABCD da figura adiante é 1. Nos 43. (UERJ) – Observe o desenho a seguir.
— —
lados BC E DC tomam-se, respectivamente, os pontos M e N de
— —
modo que MN seja paralelo à diagonal DB.

Ele representa uma folha retangular com 8 cm x 13 cm, que foi


Se as áreas do triângulo CMN, do trapézio MNDB e do triângulo recortada formando duas figuras I e II, que, apesar de distintas,
ABD formam, nessa ordem, uma progressão aritmética, calcule a possuem a mesma área.

medida de MC. A diferença entre o perímetro da figura I e o da figura II, em cm,
corresponde a:

41. (VUNESP) – O lado BC do triângulo ABC mede 20 cm. Traça-se o a) 0 b) 2 c) 4 d) 6
___ —
segmento MN, paralelo a BC conforme a figura, de modo que a
área do trapézio MNBC seja igual a 3/4 da área do triângulo ABC. 44. (FAAP) – A projeção vertical da cobertura de uma churrascaria

Calcule o comprimento de MN. tem a forma de um quadrilátero cujas diagonais são perpen-
diculares entre si e medem 20 metros e 25 metros. A área da
projeção (em metros quadrados) é:
a) 500 b) 125 c) 325 d) 250
e) impossível determinar com os dados

45. (MACKENZIE) – Num losango, a diagonal maior é o dobro da


diagonal menor e a distância entre os lados paralelos é 4. A área
desse losango é:
a) 12 b) 16 c) 18 d) 20 e) 24

46. (MACKENZIE) – Na figura, AC = BC. Então a área do retângulo


assinalado vale:

42. (CESGRANRIO) – Seja D o ponto médio do lado AB do triângulo
— —
ABC. Sejam E e F os pontos médios dos segmentos DB e BC,
respectivamente, conforme se vê na figura. Se a área do triângulo
ABC vale 96, então a área do triângulo AEF vale:
a) 42 b) 36 c) 32 d) 30 e) 28

a) 12 b) 15 c) 18 d) 20 e) 24

209
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 210

— —
47. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, AC e BD 50. (MACKENZIE) – Unindo-se os pontos médios dos lados de um
medem, respectivamente, 8
3 e 5. Então a área do quadrilátero hexágono regular H1, obtém-se um hexágono regular H2. A razão
ABCD é: entre as áreas de H1 e H2 é:

3 5 4 6
a) –– b) –– c) –– d) 2 e) ––
2 4 3 5

51. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, pelo ponto O, foram traçadas


retas parelelas aos lados do triângulo ABC, obtendo-se os
triângulos assinalados com áreas 1, 4 e 9. Então a área do
triângulo ABC é

a) 30 b) 35 c) 40 d) 60 e) 80

48. (MACKENZIE) – Na figura, ABC é um triângulo equilátero de


perímetro 24. Se r e s são bissetrizes, então a área do triângulo
assinalado é:

a) 25 b) 36 c) 49 d) 64 e) 81

52. (MACKENZIE)

16
3
a) –––––– b) 8
3 c) 16
3
3

8
3
d) ––––– e) 12
3
3 Na figura, se r // s, AB = 4, BC = 3, CD = 2 e CF = 5, a área de
CDEF é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
49. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, o perí-
53. (UELON) – Dois quadrados, com os lados respectivamente para-
metro do triângulo equilátero ABC é 12 e o ponto P é médio do
— lelos, interceptam-se como mostra a figura a seguir.
lado BC. Então a área do triângulo AED é:

Se AM = MD, HM = ME e as áreas desses quadrados são 100


cm2 e 144 cm2, a área do quadrilátero MDNE, em centímetros

3 
2
a) –––– b) 
3 c) 4 d) 2 e) –––– quadrados, é igual a
2 2
a) 30 b) 50 c) 60 d) 80 e) 120

210
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 211

54. (CESGRANRIO) – Um triângulo tem lados 20, 21 e 29. O raio da 59. (UERJ)
circunferência a ele circunscrita vale:
a) 8 b) 8,5 c) 10 d) 12,5 e) 14,5

55. (CESGRANRIO) – O polígono a seguir, em forma de estrela, tem


todos os lados iguais a 1 cm e todos os ângulos iguais a 60° ou
240°. Sua área é:

O decágono da figura anterior foi dividido em 9 partes: 1 quadrado


no centro, 2 hexágonos regulares e 2 triângulos equiláteros, todos
com os lados congruentes ao do quadrado e mais 4 outros triângu-
los. Sendo T a área de cada triângulo equilátero e Q a área do qua-
drado, pode-se concluir que a área do decágono é equivalente a:
a) 14T + 3Q b) 14T + 2Q
c) 18T + 3Q d) 18T + 2Q

a) 3 cm2 b) 3
3 cm2 c) 6 cm2 60. (UNIP) – Os pontos A, B, C, D, E e F são os vértices de um
d) 6
3 cm2 e) 9 cm2 hexágono regular de área S. A área do pentágono ABCDE é:

56. (UNIFOR – MODELO ENEM) – O piso de um salão foi totalmente


revestido por lajotas, cada qual com a forma de um triângulo
equilátero com 20,4 cm de altura. Se foram usadas 3500 lajotas,
a área da superfície desse piso está compreendida entre:
(Use 
3 = 1,7)
a) 820 m2 e 860 m2 b) 750 m2 e 790 m2
c) 82 m2 e 86 m2 d) 78 m2 e 81 m2
e) 60 m2 e 75 m2 3S 4S 5S S
3 2S
2
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) ––––––
4 5 6 6 3
\57. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência de centro O tem raio 4 cm,

os pontos C, M e D são de tangência e M é o ponto médio de AB. A
área assinalada, em cm2, vale 61. (MACKENZIE) – Na figura, se a área do quadrilátero assinalado é
16
3, então a distância do vértice A do hexágono regular à

diagonal BC é:
a) 4,5 b) 5,0 c) 5,5 d) 6,0 e) 6,5

a) 12 b) 18 c) 36 d) 16 e) 24

58. (UELON) – Se um círculo de 5 cm de raio está inscrito em um 62. (VUNESP) – A distância entre dois lados paralelos de um hexágo-
hexágono regular, o perímetro do hexágono, em centímetros, é no regular é igual a 2
3 cm. A medida do lado desse hexágono,
igual a em centímetros, é:
a) 20
3 b) 18
3 c) 15
2 d) 12
3 e) 9
2 a) 
3 b) 2 c) 2,5 d) 3 e) 4

211
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 212

63. (UnB) – Considere um triângulo equilátero e um hexágono regular


4
2 3
2 5
3
a) ––––– b) ––––– c) –––––
de perímetro iguais. Determine a área do hexágono, em 3 2 3
centímetros quadrados, sabendo que o triângulo tem área de
3
3 5
2
d) ––––– e) –––––
48 cm2. Desconsidere a parte fracionária de seu resultado, caso 2 3
exista.
68. (FAAP) – Os pontos P, Q, R e S são pontos médios dos lados de
64. (ITA) – Num triângulo de lados a = 3 m e b = 4 m, diminuindo-se um paralelogramo ABCD de área a2. Qual a área da figura
de 60° o ângulo que esses lados formam, obtém-se uma dimi- A’B’C’D’?
nuição de 3 m2 em sua área. Portanto, a área do triângulo inicial é
de:
a) 4 m2 b) 5 m2 c) 6 m2 d) 9 m2 e) 12 m2

65. (ITA) – Num triângulo PQR, considere os pontos M e N perten-


–– ––
centes aos lados PQ e PR, respectivamente, tais que o segmento
––
MN seja tangente à circunferência inscrita ao triângulo PQR. Sa-
bendo-se que o perímetro do triângulo PQR é 25 e que a medida
––
de QR é 10, então o perímetro do triângulo PMN é igual a
a) 5 b) 6 c) 8 d) 10 e) 15 69. (UELON) – Considere o sistema de roldanas circulares, de cen-
tros A e B, respectivamente, e as medidas dadas no esquema a
66. (ITA) – Sejam uma circunferência de raio 4 cm e P
Q uma corda seguir.
em de comprimento 4 cm. As tangentes a em P e em Q
interceptam-se no ponto R exterior a . Então, a área do triângulo
PQR, em cm2, é igual a

2
3 3
2 
6
a) –––––– b) –––––– c) –––––
2
3 2

2
3 4
3
d) –––––– e) ––––––
5 3
As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada,
67. (MACKENZIE) – Na figura, a reta t é tangente à circunferência de que transmite o movimento de uma roldana para outra. O
centro O e raio 
2. A área do triângulo ABC é igual a: comprimento dessa correia, em centímetros, é
54π 52π 52π
a) –––– + 10
3 b) –––– + 16
3 c) –––– + 20
3
3 3 3
58π 59π
d) –––– + 20
3 e) –––– + 24
3
3 3

70. (UFRS) – Uma correia esticada passa em torno de três discos de


5 m de diâmetro, conforme a figura a seguir. Os pontos A, B e C
representam os centros dos discos. A distância AC mede 26 m, e
a distância BC mede 10 m.

O comprimento da correia é
a) 60 m b) (60 + 5π) m c) 65 m
d) (60 + 10π) m e) 65π m
212
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 213

71. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, A, B e C são centros de 75. (UNIRIO) – Uma placa de cerâmica com uma decoração simé-
circunferências iguais. Se a área do trapézio assinalado é 3, então trica, cujo desenho está na figura a seguir, é usada para revestir a
a área do retângulo vale: parede de um banheiro. Sabendo-se que cada placa é um qua-
drado de 30 cm de lado, a área da região hachurada é:
a) 900 – 125π b) 900 (4 – π) c) 500π – 900
d) 500π – 225 e) 225 (4 – π)

a) 4 + 4
3 b) 8 + 4
3 c) 8 + 8
3

d) 4 + 8
3 e) 8 + 
3

72. (PUC) – O comprimento de uma circunferência é o quádruplo do


perímetro de um quadrado. A razão entre a área do quadrado e a
área do círculo é:
π
a) ––– π
b) ––– π
c) ––– π
d) ––– π
e) ––– 76. (UFRJ) – As cinco circunferências da figura são tais que a interior
64 72 80 120 128
tangencia as outras quatro e cada uma das exteriores também
73. (PUC) – Na figura, o lado do quadrado ABCD mede uma unidade. tangencia duas das demais exteriores.

O arco BED pertence à circunferência de centro em A e raio

unitário; o arco BFD pertence à circunferência de centro em C e
raio unitário. A medida da área da região sombreada é:
(π – 2) (π – 2) (π – 2)
a) π – 2 b) ––––––– c) ––––––– d) –––––––
2 3 4

Sabendo que as circunferências exteriores têm todas raio 1, cal-


cule a área da região sombreada situada entre as cinco circunfe-
rências.

77. (FATEC) – Nas competições olímpicas de Tiro com Arco, o alvo


possui 1,22 m de diâmetro. Ele é formado por dez circunferências
concêntricas pintadas sobre um mesmo plano e a uma distância
constante de 6,1 cm entre si, como vemos no esquema.
74. (MACKENZIE) – O perímetro da figura não pontilhada a seguir é
8π, e os arcos foram obtidos com centros nos vértices do
quadrado cujo lado mede:

Podemos afirmar corretamente que a razão entre a área da região


cinza e a área total do alvo, nessa ordem, é igual a
3. 2 1 10 5
a) –– b) –– . c) –– . d) –– . e) –– .
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 8 10 15 25 61 21
213
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 214

78. (INSPER) – 80. (UFMG) – Observe a figura a seguir. Nessa figura, a região
 
hachurada está delimitada pelos arcos BC, AC e AB das


10 pontos circunferências de centros A, B e C, respectivamente, e a medida



do segmento BC é 2. A área dessa região é:
20 pontos

40 pontos

80 pontos

160 pontos

320
pontos

(3
3)
a) π – –––––––
8 ( 
3)
b) π – –––––––
4 c) π – 
3

( 
3)
d) π + –––––––
4 e) π + 
3

81. (UFPE) – Num círculo, inscreve-se um quadrado de lado 7 cm.


Sobre cada lado do quadrado, considera-se a semicircunferência
exterior ao quadrado com centro no ponto médio do lado e raio
A figura mostra o alvo de uma academia de arco e flecha. A
3,5 cm, como na figura a seguir. Calcule a área da região hachurada.
pontuação que um jogador recebe ao acertar uma flecha em cada
uma das faixas circulares está indicada na respectiva faixa. O raio
do círculo maior mede 60 cm, o do menor mede 10 cm e a
diferença entre os raios de quaisquer dois círculos consecutivos é
de 10 cm. Todos os círculos têm o mesmo centro.
A soma das áreas das faixas em cinza na figura é igual a
a) 900π cm2. b) 1100π cm2.
c) 1300π cm2. d) 1500π cm2.
e) 1700π cm2.

79. (ALBERT EINSTEIN) – Na figura abaixo, ABCD é um retângulo tal



que BC = 6 cm e M é ponto médio do lado AB.
Se os semicírculos no interior do retângulo são dois a dois
tangentes entre si, nos pontos M, P e R, então a área de ABCD,
em centímetros quadrados, é 82. (UELON) – Considere a região hachurada, no interior do círculo de
centro O, limitada por semicircunferências, conforme a figura a
seguir.

Se a área dessa região é 108π cm2 e AM = MN = NB, então a

a) 36
3 b) 36
2 medida do raio do círculo, em centímetros, é

3
c) 18 d) 18
2 a) 9 b) 12 c) 16 d) 18 e) 24

214
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 215

83. (UFRJ) – No círculo a seguir, a figura é formada a partir de semi- A medida da área protegida pelo animal, em metros quadrados, é
circunferências e AC = CD = DE = EB. mais próxima de:
a) 21 b) 27 c) 32 d) 37 e) 43

87. (UNOPAR) – As três circunferências representadas na figura têm


o mesmo raio, igual a 2 cm, e são exteriormente tangentes duas
a duas, sendo A, B e C os pontos de tangência, conforme
indicado. A área do triângulo sombreado, de vértices A, B e C, em
cm2, vale

Determine S1/S2, a razão entre as áreas hachuradas.

84. (UFGO) – Considere duas circunferências de mesmo centro, uma


de raio r e a outra de raio R, sendo r < R. O segmento AB,
representado na figura abaixo, é tangente à circunferência menor.
Sejam A1 a área da região exte-
rior ao círculo menor, e interior
ao maior, e A2 a área de um a) 
7 b) 
5 c) 2 d) 
3 e) 1

círculo cujo diâmetro é igual ao


segmento AB. Uma das áreas, 88. (CESGRANRIO) – OPQ é um quadrante de círculo, no qual foram

citadas acima, é maior que a traçados semicírculos de diâmetros OP e OQ. Determine o valor

outra? Justifique sua resposta. da razão das áreas hachuradas, a/b.

85. (UELON) – A área do triângulo equilátero OAB, representado na


figura a seguir, é 9
3 cm2. A área do círculo de centro O e

tangente ao lado AB do triângulo é, em centímetros quadrados,

1 1 π π
a) –––– b) ––– c) ––– d) 1 e) –––
2 4 3

2

a) 27π b) 32π c) 36π d) 42π e) 48π 89. (FATEC – MODELO ENEM) – Comprei um terreno de forma
retangular que tem 15 m de frente por 40 m de profundidade.

86. (PUC – MODELO ENEM) – Um cão de guarda está preso à Nesse terreno, construí uma casa que tem a forma de um

extremidade de uma corrente de 2,5 m de comprimento. A outra losango, com diagonais medindo, respectivamente, 12 m e 24 m,

extremidade desliza ao longo de uma barra de 7 m, afixada em um uma piscina de forma circular com 4 m de raio e um vestiário, com

muro. a forma de um quadrado, com 3,5 m de lado. Todo o restante do


terreno será gramado.
Se o metro quadrado da grama custa R$ 2,40, a quantia gasta para
comprar a grama será, aproximadamente,
a) R$ 645,10 b) R$ 795,60 c) R$ 944,40
d) R$ 1005,50 e) R$1376,20

215
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 216

90. (UFRJ) – O retângulo ABCD está inscrito no retângulo WXYZ, a) 4 . (


2 – 1)

2
como mostra a figura. b) –––– + 1
2

4 . (
2 + 1) 8
2
c) ––––––––––––– d) –––––
5 7


2 + 11
e) ––––––––––
8

94. (UNIFESP) – A figura exibe cinco configurações que pretendem


representar uma circunferência de centro O1 e perímetro 2π cm e
um quadrado de centro O2 e perímetro 4 cm.
Sabendo que AB = 2 e AD = 1, determine o ângulo  para que a
Aponte a alternativa que corresponde à configuração descrita.
área de WXYZ seja a maior possível.

91. (UFSCAR) – Considere a região R, pintada de preto, exibida a


seguir, construída no interior de um quadrado de lado medindo
4 cm.
Sabendo-se que os arcos de circunferência que aparecem nos
cantos do quadrado têm seus centros nos vértices do quadrado e
que cada raio mede 1 cm, pede-se:
a) a área da região interna ao quadrado, complementar à região R;
b) a área da região R.

95. (FGV) – Na figura, a reta suporte do lado BC do triânguIo ABC pas-


^ —
sa pelo centro da circunferência . Se A = 15°, BC = 4 cm, e o raio
92. (FUVEST) – Num plano, são dados dois círculos cujas circun-
de mede 2 cm, a área sombreada na figura, em cm2, é igual a
ferências têm raio igual a 1. A distância entre os centros é
também igual a 1. Calcule a área da intersecção dos dois círculos.

93. (MACKENZIE) – Na figura, um octógono regular e um quadrado


estão inscritos na circunferência de raio r = 
2. A área da região
sombreada é:

9–π 6
3 – 2π 9 – 2π
a) –––––– . b) –––––––––– . c) –––––– .
3 3 3

3
3–π 2
6–π
d) ––––––––– . e) ––––––––– .
3 3

216
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 217

96. (MACKENZIE) – Se, na figura, o lado do triângulo equilátero ABC matada na forma de um círculo. Outra foto da mesma região,
mede 6 cm, então a área da região sombreada, em cm2, é igual a tirada após algum tempo (foto 2), mostrou que a área desmatada
havia aumentado.

Suponha que as fotos, tiradas ortogonalmente ao centro da região


e a partir de uma mesma posição, sejam quadrados de lado , que
o centro do círculo e do quadrado coincidam e que o raio do
 . Usando a aproximação π = 3, a porcentagem de
círculo é –––
4

aumento da área desmatada, da foto 1 para a foto 2, é aproxima-


5
3
a) 4π
3. b) 3π. c) ––––– π. damente
2
a) 16,7. b) 33,3. c) 66,7.
d) 4π. e) 2π
3. d) 75,3. e) 83,3.

100. (UNESP) – As rodas dianteiras de um trator têm 0,70 m de diâme-


97. (UFSCar) – A sequência de figuras mostra um único giro do ponto
tro e as traseiras têm o dobro desse diâmetro.
A, marcado em uma roda circular, quando ela rola, no plano, sobre
— — Considerando π = 3,14, a distância percorrida por esse trator, em
a rampa formada pelos segmentos RQ e QP.
metros, se as rodas dianteiras derem 2 500 voltas a mais que as
traseiras é
a) 5 000. b) 7 500. c) 8 345.
d) 10 990. e) 12 500.

101. (MACKENZIE) – Uma barra, metálica e reta, tem comprimento de


40 cm e extremidades A e B fixadas. Ao ser aquecida, a barra
dilata-se, assumindo a forma de um arco de circunferência de
centro O, como na figura.
Além do que indicam as figuras, sabe-se que o raio da roda mede
3 cm, e que ela gira sobre a rampa sem deslizar em falso. Sendo
assim, o comprimento RQ + QP da rampa, em cm, é igual a
a) 5π + 2
3. b) 4π + 3
5. c) 6π + 
3.
d) 7π – 
3. e) 8π – 3
5.

98. (MACKENZIE) – Na figura, ABCD é um paralelogramo cujo lado


— Supondo 
2 = 1,4 e π = 3, a porcentagem de aumento do com-
BC é tangente, no ponto B, à circunferência de diâmetro AD = 6.
primento da barra é:
A área da região assinalada é:
a) 10% b) 8% c) 5% d) 4% e) 7%

102. (FGV) – Um círculo é inscrito em um quadrado de lado m. Em


seguida, um novo quadrado é inscrito nesse círculo, e um novo
círculo é inscrito nesse quadrado, e assim sucessivamente. A
soma das áreas dos infinitos círculos descritos nesse processo é
igual a

a) 11 b) 12 c) 9 d) 8 e) 10 πm2 3πm2 πm2


a) ––––– . b) –––––– . c) –––––– .
2 8 3

99. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma foto de satélite de uma πm2 πm2
d) ––––– . e) ––––– .
região da floresta amazônica (foto 1) mostrava uma área des- 4 8

217
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 218

103. (FGV) – Na figura estão representados dois quadrados de lado 107. (FUVEST) – A figura representa duas circunferências de raios R
d e dois setores circulares de 90° e raio d: e r com centros nos pontos A e B, respectivamente, tangen-
ciando-se externamente no ponto D. Suponha que:
a) As retas t1 e t2 são tangentes a ambas as circunferências e
interceptam-se no ponto C.
b) A reta t2 é tangente às circunferências no ponto D. Calcule a
área do triângulo ABC, em função dos raios R e r.

Sabendo que os pontos A, E e C estão alinhados, a soma dos



comprimentos do segmento CF e do arco de circunferência AD,
em função de d, é igual a

(2
3 + π) (3 + π) (4
3 + π)
a) ––––––––– d b) ––––––– d c) ––––––––– d
6 6 12

(12 + π) (2
3 + π)
d) ––––––– d d) ––––––––– d
24 12 —
108. (FUVEST) – A figura representa um trapézio ABCD de bases AB

104. (UNICAMP) – Sejam A, B, C e D os vértices de um quadrado e CD, inscrito em uma circunferência cujo centro O está no inte-
cujos lados medem 10 cm cada. Suponha que a circunferência C rior do trapézio. Sabe-se que AB = 4, CD = 2 e AC = 3 
2.
passe pelos pontos C e D, que formam o lado CD do quadrado, e
que seja tangente, no ponto M, ao lado oposto AB.
a) Calcule a área do triângulo cujos vértices são C, D e M.
b) Calcule o raio da circunferência C.

105. (UNICAMP) – Em um triângulo com vértices A, B e C, inscre-


^
vemos um círculo de raio r. Sabe-se que o ângulo A tem 90° e que
o círculo inscrito tangencia o lado BC no ponto P, dividindo esse
— —
lado em dois trechos com comprimentos PB = 10 e PC = 3. a) Determine a altura do trapézio.
a) Determine r. b) Calcule o raio da circunferência na qual ele está inscrito.
— —
b) Determine AB e AC. c) Calcule a área da região exterior ao trapézio e delimitada pela
c) Determine a área da região que é, ao mesmo tempo, interna ao circunferência.

triângulo e externa ao círculo.


109. (FUVEST) – Na figura, estão representadas a circunferência C, de
centro O e raio 2, e os pontos A, B, P e Q, de tal modo que:
106. (FUVEST) – O círculo C, de raio R, está inscrito no triângulo —
1. O ponto O pertence ao segmento PQ.
equilátero DEF. Um círculo de raio r está no interior do triângulo
2. OP = 1, OQ = 
2.
DEF e é tangente externamente a C e a dois lados do triângulo, — — — —
3. A e B são pontos da circunferência, AP ⊥ PQ e BQ ⊥ PQ.
conforme a figura.

Assim sendo, determine:


Assim, determine
a) A área do triângulo APO.
a) a razão entre R e r.
b) Os comprimentos dos arcos determinados por A e B em C.
b) a área do triângulo DEF em função de r.
c) A área da região hachurada.
218
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 219

110. (MODELO ENEM) – Um carpinteiro tem 32 metros de tábua e O alcance dos aspersores é a distância que a água atinge, medida
quer construir o contorno de um canteiro para o jardim. Ele está a partir do aspersor.
pensando em utilizar um dos seguintes diagramas.

A família Coelho comprou dois aspersores de 5 m de alcance: um


com «bico 90°» e um com «bico 270°»; colocou-os no jardim,
nos pontos assinalados com X, de forma a regar a maior área
possível do jardim.
O(s) diagrama(s) que ele pode usar são:
a) todos b) só A e C
c) só A, B e C d) só A, C e D
e) só B, C e D

111. (MODELO ENEM) – Na praça principal de uma vila será inaugurado


um mural retangular. No projeto ilustrado na figura, o mural está
representado pelo retângulo maior, e a tapeçaria pelo retângulo
menor, sombreado; x representa a medida, em metros, de um dos
lados do mural. Cada um dos lados da tapeçaria ficará paralelo a
dois dos lados do mural, com margens de 0,5 m e de 1 m, como a
figura ilustra. O mural terá 26 m de perímetro e 1 < x < 11.

Obs.: Supor p = 3,14.

112. (MODELO ENEM) – A área do jardim, em metros quadrados, que


não será regada por nenhum dos aspersores é:
a) 6,14 b) 8,40 c) 10,75
d) 14,25 e) 16,20
A área da tapeçaria em metros quadrados e o perímetro, em
metros, valem respectivamente:
113. (MODELO ENEM) – A área do jardim, em metros quadrados, que
a) x2 – 11x – 12 e 12
será regada, simultaneamente, pelos dois aspersores é:
b) x2 – 12x – 11 e 20
a) 4,60 b) 6,25 c) 10,40
c) – x2 – 11x – 12 e 12
d) 14,25 e) 16,10
d) – x2 + 12x – 11 e 20
e) – x2 – 12x – 11 e 10
114. (MODELO ENEM) – Em um bairro de certa cidade, há uma praça
retangular, bastante frequentada pela população, medindo 150 m
de comprimento e 80 m de largura. Em um momento em que
Texto para as questões 112 e 113.
várias pessoas estão nessa praça, a distância entre duas dessas
pessoas pode ser, no máximo, de:
A família Coelho pretende instalar, no jardim da sua casa, um
a) 150 m b) 170 m c) 200 m d) 283 m e) 125 m
sistema de rega, utilizando aspersores.

219
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 220

115. (MODELO ENEM) – Um pedreiro quer calcular a quantidade 118. (MODELO ENEM) – Suponha que o mesmo processo descrito no
necessária de ladrilhos, todos iguais, para cobrir o piso de um texto seja utilizado para estimar a área do Estado de Minas Gerais da
salão. Procurando no catálogo, ele se interessou por dois modelos seguinte forma: em um mapa traçado com escala de 1 : 5 000 000,
quadrados como os representados a seguir: a figura desse Estado, recortada da mesma cartolina, apresentou
massa de 3,38 gramas. Assim sendo, a área do Estado de Minas
Gerais, em quilômetros quadrados, é aproximadamente:
a) 425 000 b) 564 000 c) 587 000
d) 597 000 e) 620 000

119. (MODELO ENEM) – O cancro cítrico, causado por uma bactéria,


é uma das mais graves doenças da citricultura brasileira. O seu
controle é regulado por lei, que estipula a erradicação (plantas
arrancadas pela raiz) em um raio (r) de 30 metros em torno do
Se ele comprar certa quantidade de ladrilhos do tipo (I), sobrarão
foco de contaminação. Um produtor consciente coloca em
20 unidades, mas, se ele comprar essa mesma quantidade de
rigorosa observação as plantas localizadas em um raio (R) de até
ladrilhos do tipo (II), ficará uma área de 15,3 m2 sem ser 90 metros desse foco, conforme mostra a figura, em que as
ladrilhada. Essa quantidade de ladrilhos é igual a circunferências concêntricas determinam a região erradicada e a
a) 760. b) 790. c) 820. d) 850. e) 920. região em observação.

116. (MODELO ENEM) – Em uma região rural, serão assentadas 50


famílias. A área de assentamento tem 15 000 m2 e as famílias
decidiram reservar 2 500 m2 para fazer uma horta coletiva. Os
terrenos para cada família serão retangulares, todos terão a
mesma área e a frente com 10 m.
Pode-se afirmar que a outra dimensão de cada lote é:
a) 15 m b) 20 m c) 25 m d) 30 m e) 35 m

Utilizando as informações do texto, responda às questões 117 e


118.
A área da região em observação, excluindo a área erradicada, con-
forme mostra a figura, em torno do foco de contaminação, tem
Para analisar a transpiração das plantas, os botânicos precisam a) 2 400 π m2. b) 5 200 π m2. c) 6 400 π m2.
conhecer a área das suas folhas. Essa área pode ser obtida pelo d) 7 200 π m 2. e) 8 100 π m2.
seguinte processo: coloca-se a folha da planta sobre uma cartolina
e traça-se o seu contorno. Na mesma cartolina, desenha-se um 120. (MODELO ENEM) – Uma das formas de se obter um valor
quadrado com 10 cm de lado, como mostram as figuras a seguir. aproximado para a área de um terreno irregular é fazer sua divisão
em triângulos, como na representação abaixo, em que a área do
terreno foi dividida em 10 triângulos.

Após serem recortadas, as duas figuras são pesadas em uma


balança de alta precisão, que indica uma massa de 1,44 g para o
quadrado de cartolina. Desse modo, usando grandezas proporcio- Se a área for dividida em 20 triângulos em vez de 10, teremos
nais, os botânicos podem determinar a área das folhas. a) o mesmo valor para a área.
b) um valor necessariamente maior para a área.
117. (MODELO ENEM) – Se a figura da folha tem massa de 3,24 g, c) um valor necessariamente menor para a área.
então a área da folha, em centímetros quadrados, é: d) um valor mais próximo do verdadeiro valor da área.
a) 260 b) 225 c) 240 d) 220 e) 200 e) o valor verdadeiro da área.
220
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 221

Texto para as questões 121 e 122. 124. (MODELO ENEM) – Encarregado de obter a área de um terreno,
o funcionário de uma empresa utilizou apenas uma trena e, após
medir algumas dimensões (em metros), elaborou, sem escala, o
desenho a seguir.

Deseja-se construir uma janela com a forma de um retângulo


acoplado a duas semicircunferências de raio x, conforme está
indicado na figura. Sabe-se que o perímetro da janela deve ter 8
unidades de comprimento. Podemos concluir, com esses dados, que
a) a área do terreno é 6150 metros quadrados.
121. (MODELO ENEM) – O valor de x, em unidade de comprimento, b) a área do terreno é 6450 metros quadrados.
não pode ser: c) a área do terreno é 6750 metros quadrados.
d) para calcular a área, é necessário conhecer apenas mais uma
2 3 7
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2 medida.
π π 2π
e) para calcular a área, é necessário conhecer pelo menos mais
122. (MODELO ENEM) – A área, S, da janela em função de x é: duas medidas.
a) S = –π x2 + 8x
b) S = π x2 + 8x 125. (MODELO ENEM) – Uma fotografia tirada em uma câmera digital
c) S = π x2 – 4x é formada por um grande número de pontos, denominados
d) S = –π x2 + 4x pixels. Comercialmente, a resolução de uma câmera digital é es-
e) S = –2π x2 + 8x pecificada indicando os milhões de pixels, ou seja, os megapixels
de que são constituídas as suas fotos.
123. (MODELO ENEM) – No esquema a seguir, tem-se um “limpador” Ao se imprimir uma foto digital em papel fotográfico, esses
de para-brisa ABC, formado por um conjunto rígido de duas pontos devem ser pequenos para que não sejam distinguíveis a
–– ––
hastes retilíneas AB e BC de 30 cm de comprimento cada uma, olho nu. A resolução de uma impressora é indicada pelo termo dpi
^ ––
tais que o ângulo ABC mede 120° e a haste BC sustenta uma (dot per inch), que é a quantidade de pontos que serão impressos
borracha de 30 cm de comprimento que serve para limpar o vidro. em uma linha com uma polegada de comprimento. Uma foto
impressa com 300 dpi, que corresponde a cerca de 120 pontos
por centímetro, terá boa qualidade visual, já que os pontos serão
tão pequenos que o olho não será capaz de vê-los separados e
passará a ver um padrão contínuo.
Para se imprimir uma foto retangular de 15 cm por 20 cm, com
resolução de pelo menos 300 dpi, qual é o valor aproximado de
megapixels que a foto terá?
a) 1,00 megapixel.
Se o limpador girar 90° no sentido anti-horário, em torno do ponto b) 2,52 megapixels.
A, qual será a área, em centímetros quadrados, da região do vidro c) 2,70 megapixels.
––
“varrida” pela borracha presa à haste BC ? d) 3,15 megapixels.
a) 450π b) 600π c) 675π d) 750π e) 900π e) 4,32 megapixels.

221
Livro 2_MATEMATICA_2019_Rose 28/02/2019 14:25 Página 222

126. (MODELO ENEM) – Um fazendeiro doa, como incentivo, uma De acordo com a figura anterior, o novo terreno do filho cumpre a
área retangular de sua fazenda para seu filho, que está indicada na lei, após acrescentar uma faixa de largura x metros contornando
figura como 100% cultivada. De acordo com as leis, deve-se ter o terreno cultivado, que se destinará à reserva legal (filho). O
uma reserva legal de 20% de sua área total. Assim, o pai resolve dobro da largura x da faixa é:
doar mais uma parte para compor a reserva para o filho, conforme
a figura. a) 10%(a + b)2 b) 10%(a . b)2

c) 
a + b – (a + b) d) 
(a + b)2 + ab – (a + b)

e) 
(a + b)2 + ab + (a + b)

3
25 – x2 76) 4 – 2 (2 – 
2 )π 77) C 78) D 79) B
1) B 2) B 3) A 4) h = ——–—––
5 S1
80) C 81) 49 cm2 82) D 83) —– = 1
5) D 6) A 7) E 8) E 9) D S2

x2
3 1 π . (AB)2
10) a) –––––– b) ––– 11) 65 cm
2 5 84) Não, pois A1 = A2 = π(R2 – r2) = —–––––––
4
12) B 13) B 14) B 15) C
85) A 86) B 87) D 88) D 89) C
4
16) A 17) B 18) a) ––– b) 192 in2
3 90)  = 45° 91) a) (8 + π) cm2
34 b) (8 – π) cm2
19) —–– cm 20) B 21) D 22) B
15
4π – 3
3
92) —––––––– unidades de área
23) B 24) A 25) D 26) C 27) C 6

93) A 94) D 95) A 96) D 97) A


28) A 29) C 30) C 31) E 32) C
98) C 99) E 100) D 101 C 102) A
33) C 34) A 35) a) 0 < x < 16 b) x = 8; y = 16
103) A 104) a) 50 cm2 b) 6,25 cm

36) A 37) a) 18


3 cm b) 75% 38) B 39) A
105) a) r = 2 b) AB = 12 e AC = 5 c) (30 – 4π) u.a.


3
40) MC = –––– 41) MN = 10 cm 42) B (R + r)
Rr
3 106) a) 3 b) 27
3 r2 107) –––––––––––
2
43) D 44) D 45) D 46) B 47) A
108) a) 3 b) 
5 c) 5π – 9
48) A 49) A 50) C 51) B 52) C


3 5π 19π 3
3 + 6 + 5π
53) A 154) E 55) B 56) C 57) E 109) a) ––––– b) –––– e –––– c) ––––––––––––––
2 6 6 6

58) A 59) A 60) C 61) D 62) B


110) D 111) D 112) C 113) D 114) B

63) 72 cm2 64) C 65) A 66) E


115) E 116) C 117) B 118) C 119) D

a2
67) D 68) —– 69) D 70) B 71) B 120) D 121) E 122) A 123) A 124) D
5

72) A 73) B 74) D 75) E 125) E 126) D

222

Você também pode gostar