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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC

BACHARELADO EM ENGENHARIA
ELÉTRICA LABORATÓ RIO DE FISICA GERAL
I

DOSCENTE: José Carlos da Silva


DISCENTE: Ismael de Souza Nicácio

Aula Prática – Construção de gráficos em


planilhas do Excel

Rio Branco – Acre, 09 de setembro de 2022


Objetivo:
O objetivo desta prática era construir os gráficos com os dados apresentados
pelo professor, em escala milimetrada e em escala logarítmica. Para isso usamos o
formato de gráficos milimetrado e dilog, porém desta vez utilizamos da ajuda do Excel
para obter resultados mais precisos ainda.

Introdução:

Um gráfico é uma maneira conveniente de se representar uma relação entre


valores experimentais (ou valores teóricos) de duas ou mais grandezas, de forma a
facilitar a visualização, a interpretação e a obtenção da função matemática que
exprime aquela relação. Um gráfico é composto por dois ou mais eixos perpendiculares
entre si, cada um dos quais representando uma grandeza. Para se construir um gráfico,
deve-se estabelecer uma escala para cada eixo, de forma que todos os pontos de
interesse para cada grandeza, que são as coordenadas dos eixos selecionados, possam
ser representados independentemente do intervalo de variação dos valores e/ou do
comprimento dos eixos.
Nesta prática utilizamos das escalas milimetrada e logarítmica, o papel em
escala milimetrada (papel milimetrado) possuí todas as escalas milimetradas, já o
papel em escala logarítmica (papel dilog) possui as duas escalas logarítmicas.
No gráfico produzido pelo Excel é possível obter as barras de erro, o que é
muito necessário pois quando as medidas experimentais são acompanhadas das
seguintes barras de erros tem se uma noção clara do quão preciso são os resultados.

Procedimentos experimentais:
Previamente foi disponibilizado pelo professor quatro tabelas para realizarmos
a confecção do gráfico, estas eram duas relacionadas a posição em função do tempo
de um móvel e as outras duas relacionadas a velocidade em função do tempo de uma
partícula. Estas tabelas possuíam dados de posição e velocidade na forma de notação
científica.
Com o auxílio das planilhas do Excel partimos para a construção destes gráficos,
os valores em notação científica foram postos de forma decimal no Excel para se ter
uma melhor performance na visualização do gráfico, para realizar esta construção
previamente organizamos na planilha uma tabela semelhante a que estava no material
disponibilizado em sala, após isto selecionamos todos os dados da tabela e nas opções
de inserir clicamos em gráficos recomendados.
Para cada tabela foi construído dois gráficos com linha de tendência, em gráfico
em escala logarítmica e outro em escala milimetrada e depois selecionamos a opção
de mostrar as equações e as barras de erro de cada gráfico.
Conclusão:
Após construir os oito gráficos podemos concluir que com os gráficos de escala
logarítmica obtém-se uma linearização das linhas de tendencia mesmo que estas sejam
de equação exponencial. Isto acontece por conta da alta variação dos erros de alguns
gráficos, por isso notamos que em alguns gráficos não se obteve uma reta quando
dispomos em escala logarítmica isto porque a variação de erros nestes gráficos foi
menor.
Em relação as barras de erro, percebemos que em um gráfico de f(x) versus x os
pontos são representados pelo par ordenado [f(x),x] e as barras de erro verticais 𝛥𝑓(𝑥)
e horizontais 𝛥𝑥 podem ser traçadas segundo as escalas obtidas para cada eixo.
Em alguns casos é possível que algumas barras de erro não possam ser
representadas no papel milimetrado devido ao valor muito pequeno, no entanto elas
existem e devem ser calculadas.

Referências:
Regras de arredondamento na numeração decimal, Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT/NB 87), 1977

Grandezas e unidades, Princípios gerais, Anexo B: "Guia para o arredondamento de números",


3 a Ed., 1992; esta norma está em revisão e será editada proximamente sob o novo número:
ISO 80000.

BIPM/IEC/IFCC/ISO/IUPAC/OIML, "Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement",


(corrected and reprinted, 1995), International Organization for Standardization (ISO), 1993,
Geneva.

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