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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

UFAM – UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS ICE – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

FÍSICA

ANÁLISE GRÁFICA DE DADOS

Aluno: Luan Victor de Albuquerque Nascimento


Prof. Haroldo de Almeida Guerreiro
Turma: FB01

RELATÓRIO

MANAUS

2023
SUMÁRIO
1. Fundamentação Teórica ....................................................................................... 4

1.1. Construção de gráficos .................................................................................. 5

1.2. Aspectos gerais a serem considerados na construção de gráficos ................ 7

1.3. Representação de Dados............................................................................... 9

1.4. Como Traçar a Curva Resultante ................................................................... 9

1.5. Interpretação e análise do gráfico .................................................................. 9

1.6. Representação dos dados ........................................................................... 10

2. Objetivo............................................................................................................... 12

3. Parte Experimental ............................................................................................. 12

3.1. Material necessário ...................................................................................... 12

3.2. Procedimento Experimental ......................................................................... 12

4. Resultados E Discussões ................................................................................... 13

Conclusão ................................................................................................................. 18

Referências Bibliográficas ......................................................................................... 19


12

2. OBJETIVO
Determinar leis e grandezas físicas a partir da análise de gráficos.

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Material necessário

• 1 mola de 9 mm de diâmetro;
• 1 porta-peso de 10 g;
• 5 massas de 50 g;
• 1 suporte;
• 1 cilindro com furo;
• 1 régua milimetrada,

3.2. Procedimento Experimental

3.2.1. Experimento 1

Objetivo

Determinar a constante elástica a partir da análise de gráficos de dados


experimentais.

Procedimento Experimental
1. Foi presa uma mola no suporte, com o porta peso.

2. Escolhemos um ponto de referência e anotamos a posição na régua vertical.

3. Foram colocados no porta-peso, de uma a uma, as 5 massas de 50 g, foram


anotados cada uma das novas posições.
4

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um gráfico é uma curva que mostra a relação entre duas variáveis medidas. Quando,
em um fenômeno físico, duas grandezas estão relacionadas entre si o gráfico dá uma
ideia clara de como a variação de uma das quantidades afeta a outra. Assim, um
gráfico bem feito pode ser a melhor forma de apresentar os dados experimentais. Uma
das técnicas utilizadas por profissionais das mais diversas áreas é a construção e
interpretação de gráficos.

A utilização de gráficos constitui uma maneira muito fácil de se ter uma visualização e
um melhor entendimento do comportamento das variáveis do fenômeno estudado,
além dos mesmos possibilitarem a obtenção de muitas outras informações
importantes. As técnicas de construção de gráficos são extremamente úteis quando
se quer fazer uma comparação entre os dados experimentais e teóricos. Isto pode ser
realizado de duas maneiras:

1) através do gráfico traçado a partir de dados experimentais, pode-se estabelecer a


relação matemática entre as variáveis e compará-la com a expressão teórica.

2) pode-se traçar a curva teórica e experimental num mesmo sistema de eixo e então
compará-las. É ainda através de gráficos que se determinam com mais facilidade os
diversos coeficientes ligados às propriedades de certos materiais ou se encontram
parâmetros para situações particulares. De acordo com a natureza da relação entre
as grandezas envolvidas, os gráficos podem ser feitos em papel milimetrado, mono-
log, di-log, além de outros com padrões especiais.

Um gráfico é uma curva que mostra a relação entre duas variáveis medidas. Quando,
em um fenômeno físico, duas grandezas estão relacionadas entre si o gráfico dá uma
ideia clara de como a variação de uma das quantidades afeta a outra. Assim, um
gráfico bem feito pode ser a melhor forma de apresentar os dados experimentais. Uma
das técnicas utilizadas por profissionais das mais diversas áreas é a construção e
interpretação de gráficos.

A utilização de gráficos constitui uma maneira muito fácil de se ter uma visualização e
um melhor entendimento do comportamento das variáveis do fenômeno estudado,
além dos mesmos possibilitarem a obtenção de muitas outras informações
5

importantes. As técnicas de construção de gráficos são extremamente úteis quando


se quer fazer uma comparação entre os dados experimentais e teóricos. Isto pode ser
realizado de duas maneiras:

1) Através do gráfico traçado a partir de dados experimentais, pode-se estabelecer a


relação matemática entre as variáveis e compará-la com a expressão teórica.

2) Pode-se traçar a curva teórica e experimental num mesmo sistema de eixo e então
compará-las. É ainda através de gráficos que se determinam com mais facilidade os
diversos coeficientes ligados às propriedades de certos materiais ou se encontram
parâmetros para situações particulares. De acordo com a natureza da relação entre
as grandezas envolvidas, os gráficos podem ser feitos em papel milimetrado, mono-
log, di-log, além de outros com padrões especiais.

1.1. Construção de gráficos

Há algumas regras básicas que devem ser seguidas na construção de gráficos:

1. Colocar um título, especificando o fenômeno físico em estudo, que relaciona as


grandezas medidas;

2. Escrever nos eixos coordenados as grandezas representadas, com suas


respectivas unidades. A escala deve conter a informação do número de algarismos
significativos das medidas. No eixo horizontal (abscissa) é lançada a variável
independente, isto é, a variável cujos valores são escolhidos pelo experimentador, e
no eixo vertical é lançada a variável dependente, ou seja, aquela obtida em função da
primeira;

3. Em geral, a relação de aspecto (altura/largura) deve ser menor do que 1, pois o


gráfico será de mais fácil leitura (por esta razão é que a tela de cinema e a da televisão
tem relação de aspecto menor do que 1);

4. Se possível cada eixo deve começar em zero;

5. Escolher escalas convenientes tais que facilitem tanto a construção quanto a leitura
dos gráficos. A escala deve ser simples e sugere-se adotar valores múltiplos ou
submúltiplos de números inteiros;

6. A escala adotada num eixo não precisa ser igual à do outro;


6

7. Escolher escalas tais que a curva cubra aproximadamente toda a folha disponível
do papel do gráfico;

8. Deve-se ter o cuidado de nunca assinalar na escala as coordenadas dos dados


experimentais;

9. Marque cada um dos pontos do gráfico, cuidadosamente e claramente, escolhendo


para isto um símbolo adequado e de tamanho facilmente visível (por exemplo, um
círculo ou um quadradinho) com um pontinho no centro. Nunca marque os pontos
apenas com um pontinho do lápis;

10. Marque claramente as barras de erro em cada ponto. Se o erro for muito pequeno
para aparecer na escala escolhida anote ao lado: as barras de erro são muito
pequenas para aparecer na figura;

Figura 1 – Gráfico mostrando os dados experimentais e a curva traçada.

A seguir são representados 3 exemplos de como devem ser feitas as construções e


análises gráficas de um conjunto de dados experimentais

Exemplo 1:

Um aluno mediu a velocidade de um objeto em função do tempo e construiu a seguinte


tabela:
7

Tabela 1 – Valores do tempo e velocidade

Ele deve fazer um gráfico dessas duas grandezas, isto é, distribuir os valores de v e t
em eixo horizontal e vertical.

1.2. Aspectos gerais a serem considerados na construção de gráficos

1.2.1. Título

O gráfico tem que conter todas as informações necessária à sua compreensão,


evitando que se leia todo o texto no qual o mesmo este inserido, para saber do que
se trata. Deve ser escolhido um título conciso e ao mesmo tempo bem explicativo.

1.2.2. Eixos

É norma universal colocar a variável independente no eixo das abcissas (eixo x) e a


variável dependente no eixo das ordenadas (eixo y). No gráfico três coisas precisam
estar claras em relação aos eixos;

a) a grandeza física a ser representada no eixo;

b) as unidades empregadas;

c) os valores numéricos da grandeza e unidade apropriadas, representadas


por intervalos adequados ao longop dos eixo.

No exemplo da tabela 1, nota-se que v foi medido em função de t, ou seja, v = f(t),


sendo v a variável dependente e t a variável independente.

1.2.3. Escala

Deverá estar de acordo com os valores numéricos referentes aos dados das
grandezas físicas envolvidas no problema objeto de estudo, sendo escolhida de
maneira que facilite a interpolação. Também deve permitir que os pontos
experimentais fiquem contidos no papel, de forma que os mesmos sejam distribuídos
na maior parte de sua extensão, isto é, não fiquem concentrados somente em uma
pequena região do mesmo.
8

1.2.4. Barras de incerteza: No nosso contexto elas serão ignoradas.

Como explicitado no exemplo da tabela 1, inspecionado os valores da


velocidade, verifica-se que o menor deles é 4,3 m/s e o maior 20,0 m/s. Isto significa
que a variação entre eles é 15,7 m/s. Caso se deseje incluir o valor v = 0, apesar do
mesmo não constar na tabela, esta variação será igual a 20 m/s.

Os valores de t expressos nesta mesma tabela, serão representados mais facilmente


no gráfico se forem escritos em forma de número inteiros (não é obrigatório),
expressos como potências de 10, como indicado adiante.

Tabela 2 – Simplificação da notação do tempo

A respectiva variação, ao se incluir o valor t = 0, é de 21 s (não se preocupe com o


fator 10−¹, por enquanto). Logo, a variação de v é de 20 m/s e a variação de t é de 21
s. Neste caso as variações são muito próximas, sendo indiferente representar v ou t
ao longo do eixo situado no lado maior do papel (o papel milimetrado mais utilizado
tem 28 cm⇥18 cm). Escolhendo os valores de v para o lado maior, ter-se-ia 20 m/s
equivalendo a 28 cm, ou seja, 1 cm 0, 701...m/s. O correto seria escolher a escala
inteira imediatamente superior, o que daria 1 cm 1 m/s.

Pelas mesmas razões, se os valores de t, estiverem dispostos em toda extensão do


lado menor do papel, 18 cm, resultaria numa representação em que 1cm
corresponderia a 1,166...s. A escala inteira imediatamente superior corresponde a 1
cm 2 s, ou seja, 1:2. É importante enfatizar que se deve evitar trabalhar com escalas
como 1:3, 1:7, 1:9, etc., pela dificuldade na marcação de decimais.

Os gráficos devem ser autoexplicativos e de fácil compreensão, de preferência sem


comentários inseridos. Logo são requisitos básicos de um gráfico: simplicidade e
clareza. Em trabalhos científicos a finalidade principal dos gráficos é evidenciar
informações.

Embora as regras para construção dos gráficos não sejam tão rigorosas como as de
tabelas, a preocupação com a exatidão na sua representação deve ser iminente.
Alguns aspectos as serem considerados na construção de gráficos:
9

-Tamanho que deve ser adequado com a publicação;

-Escala adequada de forma a não desfigurar os dados;

-Título logo acima do gráfico;

-As escalas devem crescer da esquerda para a direita e de baixo para cima (setas
indicativas são aconselhadas);

-A legenda é um elemento do gráfico utilizado para identificação.

Principais elementos:

-Número, título, fonte, nota e chamada.

-Eixos e escalas

1.3. Representação de Dados

Após determinar as escalas em ambos os eixos, localiza-se cada um dos valores


numéricos “v" e “t", fazendo-se a seguir a derivada.

1.4. Como Traçar a Curva Resultante

Ao se observar a distribuição dos pontos vê-se que a reta é a curva que se a melhor
se ajusta a esse ponto como esses não são perfeitamente colineares (geralmente não
o são ) chama-se essa reta de reta média a maneira mais simples de se obter a reta
média é com o auxílio de uma régua transparente. Ao traçar a reta que representa o
comportamento médio dos dados da tabela deve-se levar em conta o desvio
experimental avaliado que afeta cada ponto médio.

1.5. Interpretação e análise do gráfico

Conforme mostrado na Figura 2, a curva obtida para v = f(t) a reta, cuja equação geral
é:

Y = ax + b

onde y é a variável dependente, x a variável independente, a é a inclinação da reta e


b o ponto onde esta corta o eixo y. Para o presente exemplo esta equação
corresponde à expressão

v = v0 + At,
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onde v0 é a velocidade para t = 0. Para determinar o valor de v0, basta prolongar a


reta até que a mesma encontre o eixo v. Este procedimento recebe o nome de
extrapolação.

A inclinação A é determinado através da tangente ao ângulo.

Figura 2 – Gráfico v=f(t) construído a partir da tabela 1.

1.6. Representação dos dados

Como T = 2π√[m/k] para o sistema massa mola, se for feito um gráfico do tipo T =
f(m), em papel milimetrado, a curva obtida não será uma reta, pois o valor da massa
esta elevado a 1/2(T ↵m). Para linearizar esta expressão, aplica-se o logaritmo nos
dois lados da igualdade, obtendo-se:

LogT = log2π + (1/2)logm-(1/2)logk,

logT = (1/2)logm + log(2π/k).

Chamando y = logT, x = logm e c = log(2π/k) tem-se: y = (1/2)x + c,

que representa uma reta de inclinação 21 e de coeficiente linear c.

Portanto, se a tabela dois for refeita tomando-se os logaritmos da massa(m) e o


período (T), o gráfico da função y = f(x) será uma reta.

1.6.1. Interpretação e análise do gráfico

Como mostrado na Fig. 3 a curva obtida para T= f(m), em papel di-log é uma reta.

Prolongando-se a reta e tomando m = (1, 0 ± 0, 01) kg, tem-se que T = (0, 89± 0, 01)
s. Isolando a constante elástica da expressão T = 2π√(mk),resulta: k = 4πm^2/T^2.
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Substituindo-se os -se:

k = (4π^2x1, 0)/0, 89^2 = 49, 78 N/m. valores acima, obtêm

Figura 3 – Gráfico di-log do período versus a massa para um sistema massa-mola.


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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
No início do experimento foi escolhido um ponto da régua que representaria o ponto
“zero”, no sentido de origem ou começo.

Após a montagem do sistema foram computados os dados das respectivas massas e


deformações sofridas pela mola, para assim dar continuidade ao experimento, agora
na parte matemática.

Massa (g) X1 (mm) X2 (mm) X3 (mm) X (mm)


10 5 6 5 5,3
60 33 34 33 33,3
110 60 60 60 60,0
160 88 88 88 88,0
210 116 116 115 115,7
260 143 143 142 142,7
Tabela 3 – Dados obtidos a partir do experimento.

Depois das medições foram feitos os cálculos matemáticos das respectivas forças
peso em cada uma das situações. A tabela a seguir ilustra as forças e as deformações
que estas causaram nas molas, os cálculos seguem abaixo da tabela.

x ± Δx(m) F ± ΔF(N)
5,0 x 10-3 ± 0,002 9,8 x 10-2 ± 1,0
33,3 x 10-3 ± 0,002 59,0 x 10-2 ± 2,0
60,0 x 10-3 ± 0,002 108,0 x 10-2 ± 3,0
88,0 x 10-3 ± 0,002 157,0 x 10-2 ± 4,0
116,0 x 10-3 ± 0,002 206,0 x 10-2 ± 5,0
143,0 x 10-3 ± 0,002 255,0 x 10-2 ± 6,0
Tabela 4 – Força e a deformação por ela causada.

Cálculo da força e de sua incerteza em relação a massa 10g:

𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ ⇒ 𝐹⃗ = 10,0𝑥10−3 𝑥9,8 ⇒ 𝐹⃗ ≅ 9,8 x 10−2

∆𝐹⃗ ∆𝑚 ∆𝑔 ∆𝐹⃗ 10−3 0,2 ∆𝐹⃗


= (𝑚 + ) 𝐹⃗ ⇒ = (10,0𝑥10−3 + ) 9,8𝑥10−2 ⇒ = 0,01
𝐹⃗ 𝑔 𝐹⃗ 9,8 𝐹⃗
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Cálculo da força e de sua incerteza em relação a massa 60g:

𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ ⇒ 𝐹⃗ = 60,0𝑥10−3 𝑥9,8 ⇒ 𝐹⃗ ≅ 59,0 x 10−2

∆𝐹⃗ ∆𝑚 ∆𝑔 ⃗ −3 ∆𝐹⃗
= (𝑚 + ) ⃗ ⇒ ∆𝐹 = ( 10 −3 +
𝐹
0,2
) 59,0𝑥10−2 ⇒ = 0,02
𝐹⃗ 𝑔 𝐹⃗ 60,0𝑥10 9,8 𝐹⃗

Cálculo da força e de sua incerteza em relação a massa 110g:

𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ ⇒ 𝐹⃗ = 110,0𝑥10−3 𝑥9,8 ⇒ 𝐹⃗ ≅ 108,0 x 10−2

∆𝐹⃗ ∆𝑚 ∆𝑔 ⃗ −3 ∆𝐹⃗
= (𝑚 + ) ⃗ ⇒ ∆𝐹 = ( 10 −3 +
𝐹
0,2
) 108,0𝑥10−2 ⇒ = 0,03
𝐹⃗ 𝑔 𝐹⃗ 110,0𝑥10 9,8 𝐹⃗

Cálculo da força e de sua incerteza em relação a massa 160g:

𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ ⇒ 𝐹⃗ = 160,0𝑥10−3 𝑥9,8 ⇒ 𝐹⃗ ≅ 157,0 x 10−2

∆𝐹⃗ ∆𝑚 ∆𝑔 ∆𝐹 ⃗ 10 −3 0,2 ∆𝐹⃗


= (𝑚 + ) 𝐹⃗ ⇒ 𝐹⃗ = (160,0𝑥10−3 + ) 157,0𝑥10−2 ⇒ = 0,04
𝐹⃗ 𝑔 9,8 𝐹⃗

Cálculo da força e de sua incerteza em relação a massa 210g:

𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ ⇒ 𝐹⃗ = 210,0𝑥10−2 𝑥9,8 ⇒ 𝐹⃗ ≅ 206,0 x 10−2

∆𝐹⃗ ∆𝑚 ∆𝑔 ∆𝐹⃗ 10−3 0,2 ∆𝐹⃗


𝐹⃗
= (𝑚 + 𝑔
) 𝐹⃗ ⇒ 𝐹⃗
= (210,0𝑥10−3 + 9,8
) 206,0𝑥10−2 ⇒ 𝐹⃗
= 0,05

Cálculo da força e de sua incerteza em relação a massa 260g:

𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ ⇒ 𝐹⃗ = 260,0𝑥10−2 𝑥9,8 ⇒ 𝐹⃗ ≅ 255,0 x 10−2

∆𝐹⃗ ∆𝑚 ∆𝑔 ⃗ −3 ∆𝐹⃗
= (𝑚 + ) ⃗ ⇒ ∆𝐹 = ( 10 −3 +
𝐹
0,2
) 255,0𝑥10−2 ⇒ = 0,06
𝐹⃗ 𝑔 𝐹⃗ 260,0𝑥10 9,8 𝐹⃗

A deformação resultante da atuação de forças externas em um corpo sólido depende


de diversos fatores como a extensão do material, direção e tipo de força aplicada.
Dependendo da reação do material à força aplicada, ele pode ser chamado elástico
ou inelástico. A mola, que é foi dos componentes deste experimento, por exemplo, é
um material elástico.

No decorrido experimento a força que agiu sob o material foi a força peso. Sabendo
que o cálculo da força peso pode ser muito bem desenvolvido a partir de uma variação
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da segunda lei de Newton, 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗, bastando utilizar a gravidade como a aceleração,


e conhecendo as respectivas massas que foram adicionadas ao sistema foi possível
obter os dados mostrados na tabela 4.

Com os dados em mãos foi possível construir o gráfico da F x Δx (força pela


deformação). O gráfico foi montado em uma folha milimetrada com auxílio de régua.

Após a montagem do gráfico. distribuindo os pontos, com suas respectivas incertezas,


no plano foi iniciado o cálculo da constante elástica da mola.

O material elástico, como a mola que foi utilizada no experimento, por exemplo, está
a mercê da lei de Hooke, manuseando algebricamente essa fórmula foi possível
encontrar a equação que nos disponibiliza a constante elástica da mola.

𝐹⃗ 108,0𝑥10−2
𝐹⃗ = 𝑘∆𝑥 ⇒ 𝑘 = ⇒ 𝑘= ⇒ 𝑘 ≅ 18,0 𝑁
∆𝑥 60,0𝑥10−3
Manipulação algébrica realizada para encontrar a equação da constante elástica da mola.
16

Figura 4 - Gráfico F x Δx (força pela deformação)


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Calculando o valor da constante elástica da mola pela equação foi obtido o valor de
k≅18,0 N. Assim foi iniciado o cálculo a partir do gráfico para que ao final os dois
valores fossem comparados.

Escolhidos dois pontos em cada eixo do gráfico foi notado havia a possibilidade de
montar um triângulo retângulo, como ilustra a figura 5, notamos ainda que era possível
calcular a tangente de tal.

Figura 5 - Triangulo retângulo formado a partir do gráfico.

Ao calcular a tangente foi obtida a mesma razão encontrada na equação da constante


elástica da mola, sendo assim essa tangente corresponde à tal constante. Agora só
faltava confirmar o valor de k, já obtido, mas dessa vez pela tangente deste triângulo.
Calculado o valor de K a correspondência se fez verdadeira.

𝐹⃗ 108 − 20 88,0𝑥10−2
𝑘= = 𝑡𝑔 ∝ → 𝑡𝑔 ∝= → 𝑡𝑔 ∝= → 𝑡𝑔 ∝= 1,80𝑥10 → 𝑡𝑔 ∝= 18,0 𝑁
∆𝑥 60 − 11 49,0𝑥10−3
18

CONCLUSÃO

Ao final do experimento houve o consenso de que o fato de os valores da constante,


calculados a partir da lei de Hooke e a partir do gráfico, serem iguais ilustra que o
experimento foi bem-sucedido. Ainda foi notado que o valor de k encontrado foi igual
ao valor real da constante elástica da mola, assim foi deduzido que a mola se manteve
bem conservada e sem alterações significantes em suas propriedades até o momento
do experimento.

Respondendo as questões propostas para o experimento 1:


1)Sendo k a inclinação da reta, a equação que representa a reta obtida no gráfico F =
f(y)
será: f (x)= kx .
2) A força necessária para criar uma deformação numa mola é igual ao produto da
constante elástica pela deformação.
Respondendo as questões propostas para o experimento 2:
1) Obtivemos uma curva do tipo logarítmica, isso deve ao fato de T ser dado por
2π √l/g.
2) Pois o gráfico 1 não é linear, assim seria foi necessário linearizar o gráfico para
podermos calcular o ângulo da reta. Isso foi feito elevando ambos os lados da
equação por 2.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Principal fonte:

Oliveira, Gláucia Maria Gleibe de. et al. Manual de laboratório; Física Geral; Parte I:
Mecânica. 4· Ed. Manaus: Universidade Federal do Amazonas, 2012

Demais fontes:

Nome: Apostila de Física Experimental 1

Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.fisica.alegre.ufe
s.br/apostila-de-f%25C3%25ADsica-experimental-
1&ved=2ahUKEwjj28Pm7rPhAhVxH7kGHa6SCN0QFjAAegQIAxAB&usg=AOvVaw1
BPaVHnWKQZaZahug98PKi
Nome: Gráficos

Disponível em:
https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com/estatistica/graficos/amp/

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