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ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR

DIVISÃO DE ENSINO
NACN – Núcleo de Aprofundamento em Ciências da Natureza
Laboratório de Física

1. MODELO DE RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Professor: Antônio Ribeiro

Barbacena, 04 de maio de 2023.


1. ESTRUTURA DO RELATÓRIO

O relatório deve ser apresentado em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm),
digitados na cor preta, utilizando fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, com
espaçamento entre linhas de 1,5, no formato Justificado. As legendas das Figuras e Tabelas
devem ser escritas usando a mesma fonte do texto, tamanho 10, espaçamento simples e
centralizados.
As folhas devem apresentar margens esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de
2 cm. Todas as folhas do relatório devem ser numeradas sequencialmente, levando em
consideração a Capa e o número de páginas do Sumário, contudo, estes não devem ter
numeração. A numeração iniciará na Introdução. O trabalho deverá ser entregue impresso e
apresentar a seguinte estrutura:

1.1- CAPA;
1.2- INTRODUÇÃO;
1.3- OBJETIVOS;
1.4- MATERIAIS E MÉTODOS;
1.5- RESULTADOS E DISCUSSÕES;
1.6- CONCLUSÕES;
1.7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

1.1- CAPA

Elemento obrigatório, para proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as


informações indispensáveis à sua identificação. As informações são transcritas na seguinte
ordem:
• nome da instituição e da disciplina;
• nomes de Guerra dos alunos;
• título da aula prática: em letras maiúsculas;
• local e data da aula prática.

A figura 1 é um exemplo da disposição dos elementos que compõem a capa. A data da


aula prática no formato DD/MM/AA, deve estar no rodapé da página.

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Figura 1. Exemplo dos elementos que compõem a capa do relatório.

1.2- INTRODUÇÃO

Parte inicial do texto, que contém a delimitação do assunto tratado e outros elementos
necessários para apresentar o tema do relatório.

1.3- OBJETIVOS

Descrever os objetivos da aula prática realizada.


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1.4- MATERIAIS E MÉTODOS

Deverá abordar os materiais utilizados nas aulas práticas, bem como, os equipamentos.
Por exemplo:
• Material utilizado na prática: liga metálica, material compósito;
• Tipo de corpo de prova, geometria, dimensão;
• Equipamento usado para a prática: máquina de ensaio, forno, termopar, cadinho, entre
outros.;
• Parâmetros para execução da prática: temperatura de ensaio, carga utilizada, etc.
Além da abordagem sobre os materiais e equipamentos, o procedimento experimental
utilizado deverá ser descrito na íntegra. A utilização de tabelas e figuras devem seguir as
orientações do item 1.5.

1.5- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados deverão ser apresentados na forma de tabelas, gráficos e imagens,


quando for o caso, seguida de discussão técnica e crítica sobre os mesmos. Qualquer material
gráfico que não esteja na forma de tabela é designado de figura. Qualquer tabela ou figura
deve ser obrigatoriamente, e previamente, citada no texto, além de ser devidamente numerada
em sequência.

Tabelas

As tabelas devem estar centralizadas no documento. Toda tabela deve ser identificada
com seu número e com uma legenda na sua parte superior, de acordo com o exemplo a seguir:

Tabela 1. Tratamento de dados experimentais - MRU

Abreviações precisam ser definidas por extenso no rodapé da tabela. Caso a tabela
utilizada não seja do autor do relatório, é preciso adicionar a referência na legenda.

Figuras

As figuras devem estar no formato JPEG, coloridas e no tamanho que seja legível

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todos os detalhes. As figuras devem ser identificadas com seu número e legenda na parte
inferior. Quando for o caso, identificar na figura o nome dos “detalhes”:

Exemplo:

Figura 2. Esquema do trilho de ar utilizado em nosso laboratório (Manual CIDEPE).

Assim como as tabelas, as figuras a serem utilizadas e que não são obra do autor do
relatório precisam ter a citação da fonte de onde foram retiradas.
Todas as afirmações feitas nas discussões devem se basear em fatos da literatura que
por sua vez deve ser corretamente citada, veja item 1.7.

Gráficos

Os gráficos devem ser feitos utilizando o programa Graph.

Figura 3. Evolução da posição do móvel em função do tempo.

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Assim como em outras figuras e tabelas, dados utilizados que não sejam dos autores
precisam ter a citação da fonte. É oportuno colocar as figuras, tabelas e gráficos no corpo do
texto, ou seja, à medida que vai se desenrolando o texto, coloca-se a figura citada em seguida,
facilitando a construção do trabalho. Comentar os resultados de forma clara, sem rodeios,
sempre embasado em informações técnicas sobre o assunto podendo eventualmente fazer
algum comentário particular, quando for pertinente ao assunto estudado.

1.6- CONCLUSÕES

Expor as conclusões diante dos resultados obtidos e esperados durante o experimento


realizado. Trata-se de uma síntese conclusiva do que foi discutido no item 1.5.

1.7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Elemento obrigatório, que consiste na relação das obras consultadas e citadas no texto,
de maneira que permita a identificação individual de cada uma delas. As referências devem
ser organizadas conforme aparecem no texto e utilizando o sistema numérico de chamada,
entre colchetes, como [1], ou em ordem alfabética.
a) Livros: SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se
houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume.
(Coleção ou série).
b) Artigo de periódico: SOBRENOME, PRENOME; SOBRENOME, PRENOME abreviado
Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume, número ou
fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
c) Documento publicado na internet: AUTOR (ES). Título: subtítulo (se houver). Disponível
em:<endereço da URL>. Data de acesso.

Exemplos de referências:

Usando sistema numérico:


[1] ATHAYDE, Tristão de. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931. 180 p.
[2] KUHN, H. A.; LASCH, H. G. Avaliação clínica e funcional do doente. São Paulo: E.P.U.,
1977. 4 v.
[3] MATSUO, T. et al. Science of the rice plant. Tokyo: Food and Agriculture Policy Research
Center, 1997. v. 3: Genetics.
[4] BOYD, A. L.; SAMID, D. Molecular biology of transgenic animals. Journal of Animal
Science, Albany, v. 71, n. 3, p. 1-9, 1993.

Usando a ordem alfabética:


ATHAYDE, Tristão de. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931. 180 p.
BOYD, A. L.; SAMID, D. Molecular biology of transgenic animals. Journal of Animal
Science, Albany, v. 71, n. 3, p. 1-9, 1993.
KUHN, H. A.; LASCH, H. G. Avaliação clínica e funcional do doente. São Paulo: E.P.U.,
1977. 4 v.
MATSUO, T. et al. Science of the rice plant. Tokyo: Food and Agriculture Policy Research
Center, 1997. v. 3: Genetics.

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DIVISÃO DE ENSINO
LABORATÓRIO DE FÍSICA

2. ESTUDO DO MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME DE UM


CARRINHO EM UM TRILHO SEM ATRITO

Alunos: Fulano
Cicrano
Beltrano

Professor: Antônio Ribeiro

Barbacena, 04 de maio de 2023.


2.1- INTRODUÇÃO

Movimento Retilíneo Uniforme

Define-se Movimento Retilíneo Uniforme como sendo aquele movimento que tem
velocidade escalar constante. Pode-se dizer ainda que o móvel percorre distâncias iguais em
intervalos de tempos iguais.
Nesse caso, a velocidade escalar instantânea coincide com a velocidade escalar média
ΔS
em qualquer instante. Substituindo ∆S = S − S0 e ∆t = t − t0, em vm = , obtém-se
Δt
S - So
vm = v = .
t - to
ou, assumindo t0 = 0, obtém-se a equação horária do Movimento Retilíneo Uniforme:
S = So + vt.
Esta equação mostra que a posição S(t) de um corpo em Movimento Retilíneo Uniforme em
função do tempo t se comporta como uma função linear.

2.2- Objetivo

 Identificar um movimento retilíneo e uniforme (MRU);

 Coletar dados para que através de ferramentas matemáticas consigamos identificar o MRU;

 Determinar a velocidade média do carrinho;

 Construir o gráfico da variação da posição do móvel em função do tempo;

 Identificar as variáveis da expressão S = S0 + vt;

 Obter o valor da velocidade média do móvel a partir do gráfico S versus t;

 Fornecer a equação horária de um móvel em MRU, a partir de suas observações e medições.

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2.3- Materiais Utilizados para a Realização do Experimento

 Trilho de ar, unidade geradora de fluxo de ar;


 Sensores fotoelétrico;
 Carro;
 Impulsor eletromagnético;
 Bobina e Suporte;
 Multicronômetro.

2.4- Procedimento experimental

Inicialmente foram posicionados no trilho de ar os sensores fotoelétricos, ligados no


cronômetro conforme ilustrado na Figura 1. O trilho de ar tem por finalidade gerar uma
coluna de ar no local onde passará o carrinho com o intuito de diminuir o atrito ele e a
superfície.
O primeiro sensor, denominado S0, corresponde à posição inicial, igual a 1100 mm. Os
demais sensores foram colocados a 150 mm de distância entre si. Desta forma os sensores S 1,
S2, S3 e S4, foram posicionados a 950 mm, 800 mm, 650 mm, 500 mm e 350 mm,
respectivamente.
O cronômetro digital foi ajustado e zerado. O gerador de fluxo de ar foi ligado, sendo
o carrinho posicionado no início do trilho, numa posição anterior a posição do sensor S 0,
pressionando uma mola que serve como impulsor para o movimento.
Após esses procedimentos, a operação foi repetida cinco vezes com intuito de
completar a tabela 1 para posterior análise dos dados obtidos.

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Figura 1. Esquema do trilho de ar utilizado em nosso laboratório (Manual CIDEPE).

Tabela 1 – Posição do carrinho como função do tempo

2.5- Análise dos dados experimentais

A partir dos dados coletados na Tabela 1 realizou-se os procedimentos a seguir:


2.5.1) Usando o programa Graph, inseriu-se os pontos da tabela 1, conforme ilustrado na
figura 2.

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Figura 2. Editando a série de pontos da Tabela 1 no programa Graph.

2.5.2) A seguir, foi plotado o gráfico S x t, conforme ilustrado na figura 3, onde a reta foi
obtida utilizando-se do ajuste linear, a partir do conjunto de dados obtidos no experimento
(Tabela 1).

Figura 3. Evolução da posição do móvel em função do tempo.


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A partir da análise deste gráfico, pode-se perceber, que se obteve uma boa
aproximação do movimento retilíneo uniforme, ou seja, para cada intervalo de tempo
aproximadamente igual obteve-se uma velocidade aproximadamente constante.
Ainda, se um gráfico da aceleração no tempo fosse construído para este experimento,
seu valor seria igual a zero — aproximadamente. Esta é a principal característica do MRU,
aceleração nula.
Observa-se que o coeficiente angular e o coeficiente linear da função obtidos no
gráfico foram, respectivamente, -513,4 e 1098,6 O coeficiente angular representa a velocidade
v do carrinho (em mm/s) e o coeficiente linear o espaço inicial So (em mm).
A figura 4 representa graficamente o módulo da velocidade do carrinho, obtida a partir
do gráfico da figura 3.

Figura 4. Diagrama da velocidade do carrinho em função do tempo, obtido a partir do gráfico S x t.

A partir dos valores da Tabela 1, foi calculada a velocidade média desenvolvida pelo
ΔS
carrinho, conforme a equação v m = , e a partir dos dados obtidos, confeccionou-se tabela
Δt
2.

Tabela 2 –Velocidade média entre dois sensores consecutivos.


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Observa-se que, para cada intervalo de tempo entre dois sensores consecutivos, a
velocidade média desenvolvida pelo carrinho foi diferente; o que na prática significa que o
movimento do carrinho não foi uniforme ao longo de todo o seu trajeto. Entretanto, os
resultados obtidos neste experimento são válidos, pois algumas leves discrepâncias são
facilmente atribuídas ao manuseio do carrinho, resistência do ar, um pequeno atrito com o
trilho, dentre outros.

2.6- Conclusão

Neste experimento, a velocidade do carrinho não apresentou um valor constante, no


entanto percebe-se que a oscilação não foi muito grande. É importante ressaltarmos que
fatores ambientais podem influenciar bastante no resultado do experimento, como por
exemplo, o atrito, que apesar de ser reduzido com a utilização do colchão de ar, ainda faz com
que haja mudanças relevantes nos valores práticos em relação aos teóricos. Também é
possível que esse erro tenha ocorrido devido à má nivelação do trilho, mal posicionamento de
algum sensor, ou a um erro sistemático, na qual o experimentador, sem muita habilidade, não
conseguiu realizar as medições diretas perfeitamente, dentre outros fatores.
Mas entende-se que o carrinho descreveu um movimento muito próximo de um MRU,
como pode-se observar do gráfico S x t da figura 3.

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2.7- Referências Bibliográficas
Juraitis, K. R. Introdução ao Laboratório de física experimental: Método de obtenção,
registro e análise de dados experimentais. Londrina EDUEL, 2009.
Piacentini, J. J., et al. Introdução ao Laboratório de Física. 5. ed. Florianópolis: Editora
da UFSC, 2013.
Timoner, A.; Majorana, F.S. e Leiderman, G.B. - Práticas de Física.V.3 – Editora Edgard
Blucher Ltda, São Paulo,1976.

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