Você está na página 1de 25

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA


COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

CLARO ALVINO SEGUNDO FILHO


JOAO VICTOR LOPES

ANÁLISE MATRICIAL DE TRELIÇAS 2D

Cajazeiras/PB
2020
CLARO ALVINO SEGUNDO FILHO
JOAO VICTOR LOPES

ANÁLISE MATRICIAL DE TRELIÇAS 2D

Trabalho apresentado à Disciplina de


teoria das estruturas II do Curso de
Bacharelado em Engenharia Civil do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Paraíba, IFPB, Campus
Cajazeiras, como requisito parcial das
atividades desenvolvidas na referida
disciplina.

Professor: Sebastião Simão da Silva.

Cajazeiras
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 5
2.1. Análise matricial ................................................................................................ 5
2.2. Estruturas reticuladas ......................................................................................... 6
2.3. Ferramentas computacionais no ensino de estruturas ........................................ 7
2.3.1 FTOOL.....................................................................................................................6

2.3.2 SCILAB....................................................................................................................7

2.4. Formulação do elemento de barra ...................................................................... 8


2.5. Programa executado no Scilab ......................................................................... 13
3. EXEMPLOS NUMÉRICOS ................................................................................... 15
3.1 Exemplos de Cálculo ....................................................................................... 15
3.2 Resultados ............................................................................................................ 19
4.CONCLUSÃO..............................................................................................................25

5. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 25
1. INTRODUÇÃO

O processo de análise estrutural corresponde à fase do projeto onde se


determinam os esforços internos (tensões e/ou esforços internos solicitantes) e reações
de apoio (no caso de estruturas ligadas ao terreno), além dos deslocamentos da estrutura
e constitui uma das fases mais importantes do projeto.
Existem dois grupos de análise estrutural, os analíticos e os numéricos. Para
estruturas simples, como estruturas onde só existem esforços internos axiais nas barras
(forças normais), o método analítico é representativo, achando soluções aproximadas,
porém para estruturas mais complexas, onde, por exemplo, o pórtico esteja interagindo
com todos os elementos da edificação é preciso empregar os métodos numéricos.
Diante disto e devido a análise estrutural se tratar de um processo de alta
complexidade, que requer tempo e precisão, vêm sendo desenvolvidos ferramentas e
softwares computacionais de auxílio ao cálculo estrutural, visando aprimorar o processo
de análise, bem como tornar mais econômico e seguro.
Atualmente o método numérico matricial mais utilizado para cálculo estrutural
que pode ser desenvolvido através de técnicas computacionais é o método dos
elementos finitos (MEF). Que segundo Queiroz (2010) “é uma técnica de cálculo
estabelecida a partir da discretização do meio contínuo, de maneira que o sólido é
subdividido em um número finito de partes, denominados de elementos, conectados
entre si por intermédio de pontos discretos, chamados de nós”.
Os métodos dos elementos finitos são comumente utilizados para resolução de
estruturas reticuladas, que são sistemas estruturais compostos por elementos lineares ou
barras, podendo ser subdivididas em seis grupos: treliças planas, treliças espaciais,
pórticos planos, pórticos espaciais, vigas e grelhas.
São inúmeras as possibilidades de um arranjo estrutural, sendo necessário cada
vez mais precisão nos cálculos estruturais. Dessa forma é preciso desenvolver métodos
que levem a soluções cada vez mais próximas da realidade, a fim de que possa garantir
um projeto estrutural muito bem elaborado e com exatidão.
Portanto, o presente trabalho nos propõe a realizar uma análise matricial de uma
estrutura reticulada, mais precisamente uma treliça plana ou treliça 2D, utilizando-se do
software Scilab, de forma a aprimorar os nossos conhecimentos sobre a análise de
tensões e deformações nesse tipo de estrutura, bem como conhecer todas as etapas de
elaboração e cálculo estrutural através de um software.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Análise matricial

A análise matricial de estruturas tem como objetivo determinar deslocamentos,


esforços solicitantes e reações de estruturas compostas por barras, como vigas contínuas
ou poligonais, treliças planas e grelhas, para isso modela tais estruturas através de um
arranjo de suas barras, unidas por meio de suas extremidades, chamadas de nós. A partir
do conhecimento das variáveis nodais poderão ser determinadas os valores de esforços
nos seus interiores (MAZZILLI et.al., 2010).
O passo mais importante na análise matricial de estruturas é a formulação de um
modelo matemático de elementos discretos equivalente à estrutura contínua real. Este
modelo é necessário a fim de se obter um sistema com um número finito de variáveis
(graus de liberdade) nos quais as operações de álgebra matricial poderão ser realizadas.
À formulação de tal modelo chama-se de idealização estrutural.
Se para o mesmo problema aplicar-se a Análise matricial como forma de
resolução, as mesmas condições devem ser consideradas, ressalvando as características
naturais dos elementos serem finitos (MOREIRA, 1977). Sendo assim:
a) Relações tensões-deformações são demonstradas como matrizes de
flexibilidade e de rigidez dos elementos;
b) Condições de equilíbrio, ou compatibilidade estática entre os esforços é
chamada de matriz {S}, nos elementos, e as ações externas, matriz {R},
essas são formalizadas através de uma matriz de incidência estática {B}, de
forma que {S}=[B]{R};
c) A compatibilidade geométrica entre deformações {s} e deslocamentos {r} é
resumida pela matriz de incidência cinemática [A], de maneira que se possa
escrever {s}=[A]{r}.

2.2. Estruturas reticuladas

De acordo com Silva (2011) “Estruturas reticuladas são aquelas formadas por
barras (elementos com uma dimensão preponderante em relação as demais), que são
ligadas por nós”. Essas estruturas são normalmente classificadas em estruturas planas
ou espaciais, ou tridimensionais.

Para efeito de análise estrutural, as estruturas reticuladas são descritas e


caracterizadas pelas suas barras e pelos seus nós. A enumeração das barras e nós é
essencial para a análise computacional da estrutura. Por esse motivo todas as barras e
nós devem ser numerados de forma racional e lógica.
Além de numerar adequadamente nós e barras, deve-se estabelecer a
conectividade da estrutura, que nada mais é do que listar todas as barras, especificando
os números do nó inicial e do nó final de cada barra. No decorrer deste trabalho iremos
nos deparar com exemplos de forma prática.

2.3. Ferramentas computacionais no ensino de estruturas

2.3.1 FTOOL

O FTOOL é um programa de análise estrutural de quadros planos que tem como


principal objetivo obter protótipos de estruturas de uma forma mais simples e eficiente.
O programa que foi inicialmente desenvolvido para uso em salas de aula, evoluiu de
maneira que se tornou uma ferramenta utilizada por profissionais em projetos
estruturais.

Figura 1: Demonstração da utilização do Ftool.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

O software permite aos seus usuários definir modelos de uma forma rápida além
de realizar a análise de modelos estruturais obtendo assim resultados de diagramas de
força e configuração deformada das estruturas. Sessões transversais podem ser definidas
parametricamente de acordo com os vários modelos (formas em T, L, I e etc.) a partir
dos formatos padronizados ou de modelos genéricos.
2.3.2 SCILAB

O Scilab é um software gratuito, de código aberto e multi-plataforma orientado à


computação cientíca. A sintaxe de programação utilizada pelo Scilab é muito similar ao
MATLAB, sendo muito fácil a transição entre os dois programas. Assim como
MATLAB, o Scilab permite a manipulação de matrizes de maneira simples e direta,
possibilitando a resolução de problemas complexos através da aplicação de métodos
numéricos.

Figura 2: Demonstração da Utilização do SCILAB.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

A principal vantagem da utilização de programas como o Scilab é a facilidade


em operar com matrizes. As matrizes são categorizadas com base no número de linhas,
número de colunas e tipo de dado (por exemplo, valores reais, inteiros, booleanos, etc.).
Do ponto de vista do programa, vetores são interpretados como matrizes com número
de linhas ou número de colunas igual a 1. Até mesmo os escalares são interpretados
como matriz com dimensão 1 × 1.

2.4. Formulação do elemento de barra


Analisando uma barra treliçada é possível notar que seu comportamento
assimila-se ao de uma mola cuja constante elástica e nesta prerrogativa que

Alves Filho (2000) apresenta o cálculo da matriz de rigidez de um elemento de barra de


forma idêntica ao elemento mola, apenas substituindo os valores de K por coeficientes
que definem a rigidez axial da barra.
Deste modo, enquanto que para os elementos de mola a relação entre as forças e
os deslocamentos dos elementos do sistema local é dada por:
(1)

{ } [ ] { }

Para os elementos de barra, onde , temos:

(2)

{ } [ ] { }

Ou matricialmente dada conforme a seguir, enquanto elemento isolado:


(3)

(4)

[ ] [ ]

Alves Filho (2000) destaca ainda que para se modificar essa matriz de rigidez
local para o sistema global se faz necessário o uso de um procedimento de modo a
transformar a representação do equilíbrio do elemento, para isso se introduz a matriz de
transformação . Porém essa transformação carrega consigo um problema no que trata
do número de componentes de força e deslocamento uma vez que sobre a representação
do equilíbrio no Sistema Global passa de duas para quatro, fazendo com que a matriz
rigidez tenha dimensão 4x4.
Deste modo Alves Filho (2000) representa o equilíbrio da barra no sistema local,
também por quatro forças, tornando a matriz de Rigidez no Sistema Local e Global
hierarquicamente iguais de modo que correspondam entre si conforme apresenta-se:
(5)

[ ] { }
{ }

Assim tem-se:
(6)

{ } [ ] { }

Sendo { }as forças nodais, [ ] a matriz de rigidez e { }os deslocamentos


nodais, todos no Sistema Local.
Para que se possa obter a Matriz Transformação é necessário fazer o equilíbrio
dos esforços globais sobre os nós, conforme demonstra Alves Filho (2000) a partir da
figura abaixo:
Figura 3: Equilíbrio sobre os nós do elemento para a determinação da matriz que
transforma forças do sistema local para o sistema global.

Fonte: Alves Filho, 2000.

A partir da imagem tem-se que:

Sendo,
{

[ ] { }
{ }

Logo:

(7)

{ } [ ] { }

Onde [ ] é a matriz Transformação e { } contém as forças nodais no Sistema


Global. Uma vez que se verifica a semelhança entre a relação das componentes de
deslocamentos com as de força:
(8)

{ } [ ] { }

Substituindo (7) e (8) em (6):

(9)

[ ] { } [ ] [ ] { }

A fim de utilizar-se dos artifícios matemáticos em que [ ] [ ] [ ], onde [ ]


é uma matriz identidade e [ ] [ ] , multiplica-se em (9) ambos os lados por [ ] ,
deste modo:

[ ] [ ] { } [ ] [ ] { } [ ]

[ ] { } [ ] [ ] { } [ ]

Como [ ] { } { }:

{ } [ ] [ ] { } [ ]

Logo a matriz de rigidez no Sistema Global será dada por:

(10)
[ ] [ ] [ ] [ ]

2.5. Programa executado no Scilab

// MATLAB codes for Finite Element Analysis


// problema 6.19
// Estática Dinamica - Hibbeler
// clear memory
//
clear all
warning off
// E; modulus of elasticity
// A: area of cross section
// L: length of bar
E=200e9; A=0.0020; EA=E*A;
// generation of coordinates and connectivities
numberElements=6;//Numero de elementos
numberNodes=5; //Número de nós
elementNodes=[1 2;2 3;3 4;4 2;4 5;5 2]; //Nós dos elementos (Conectividades do elem.)
nodeCoordinates=[0 0;3 2;6 4;3 4;0 4]; //Coordenadas dos nós
xx=nodeCoordinates(:,1);
yy=nodeCoordinates(:,2);

// for structure:
// displacements: displacement vector
// force : force vector
// stiffness: stiffness matrix
GDof=2*numberNodes; // GDof=8: total number of degrees of freedom
displacements=zeros(GDof,1); //Deslocamentos
force=zeros(GDof,1);
// applied load at node 2

force(6)=-2000;
force(8)=-3000;

// computation of the system stiffness matrix


stiffness=zeros(GDof,GDof);

// computation of the system stiffness matrix

for e=1:numberElements;
// elementDof: element degrees of freedom (Dof)
indice=elementNodes(e,:); //Matriz onde tem os nós das linhas barras

elementDof=[ indice(1)*2-1 indice(1)*2 indice(2)*2-1 indice(2)*2]; //(u)Nº(nó)*G. de liber. -1


//(v)Nº(nó)*G. de liberdade
xa=xx(indice(2))-xx(indice(1)); //Cateto do triângulo
ya=yy(indice(2))-yy(indice(1)); //Cateto do triângulo

length_element=sqrt(xa*xa+ya*ya);

C=xa/length_element; //Cosseno
S=ya/length_element; //Seno

k1=EA/length_element*[C*C C*S -C*C -C*S; C*S S*S -C*S -S*S; -C*C -C*S C*C C*S;-C*S -S*S C*S
S*S];//Matriz de rigidez do elemento

stiffness(elementDof,elementDof)=stiffness(elementDof,elementDof)+k1; //Matriz 8x8 - Matriz de rigidez da


estrutura

end
// Condições de contorno
prescribedDof=[1;2;9;10];//Graus de liberdade prescrito (os graus de liberdade que não apresentam deslocamentos)-
Cria um vetor chamado prescribedDof[3 4 5 6 7 8]

// solução
activeDof=setdiff([1:GDof]',[prescribedDof]);//pega os graus de liberdades total e diminui os ativos

U=stiffness(activeDof,activeDof)\force(activeDof); //A barra invertida significa a matriz é invertida


displacements=zeros(GDof,1);
displacements(activeDof)=U; //Calcula os deslocamentos

// stresses at elements
for e=1:numberElements

indice=elementNodes(e,:);

elementDof=[ indice(1)*2-1 indice(1)*2 indice(2)*2-1 indice(2)*2];

xa=xx(indice(2))-xx(indice(1));
ya=yy(indice(2))-yy(indice(1));
length_element=sqrt(xa*xa+ya*ya);

C=xa/length_element;
S=ya/length_element;

sigma(e)=E/length_element*[-C -S C S]*displacements(elementDof);
forca(e)=sigma(e)*A
end

// reações
F=stiffness*displacements;
reactions=F(prescribedDof);

//Mostrar resultados
disp('Deslocamentos')
disp(displacements)

disp('Reações')
disp(reactions)

disp('Tensões')
disp(sigma)

disp('Forças')
disp(forca)
3. EXEMPLOS NUMÉRICOS

Após estudar a teoria acerca do processo de desenvolvimento e na


implementação do programa, se fez necessário realizar exemplos que venham a
complementar o conhecimento adquirido sobre o tema, bem como verificar se as etapas
foram desenvolvidas corretamente para obtenção dos resultados.

Desta forma, foram definidas três treliças planas a serem testadas. As escolhas
das treliças com estrutura reticulada tiveram como objetivo facilitar o entendimento do
processo corrente e posteriormente testar a aplicação desses exemplos de modo que
retratasse algo próximo da realidade. As três treliças executadas foram obtidas no livro
do Hibbeler – Estática Dinâmica.

3.1 Exemplos de Cálculo

Para solucionar os exemplos das treliças é necessário alimentarmos o programa


Scilab com os dados da treliça a ser calculada. Os dados principais dos exemplos
realizados estão contidos na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Dados das 3 treliças resolvidas.


Dado de entrada Treliça 01 Treliça 02 Treliça 03
Número de nós 5 5 5
Número de barras 6 6 7
Módulo de elasticidade
Seção da barra 2 2 2
Fonte: Autoria Própria, 2020.
Figura 4: Treliça 1.

Fonte: Hibbeler, 2010.

COORDENADAS GRAU DE
CONECTIVIDADES
Nós X Y Elem. Nó01 Nó02 LIBERDADE
1 (E) 0 0 1 1 2 Nó Eixo
2 (D) 3 2 2 2 3 01 x 1
3 3 4 y 2
3 (C) 6 4
4 4 2
4 (B) 3 4 02 x 3
5 4 5
5 (A) 0 4 6 5 2 y 4
03 x 5
y 6
04 x 7
y 8
05 x 9
y 10
Figura 5: Treliça 2.

Fonte: Hibbeler, 2010.

COORDENADAS CONECTIVIDADES GRAU DE LIBERDADE


Nós X Y Elem. Nó01 Nó02 Nó Eixo
1 (A) 0 0 1 1 2 01 x 1
2 (E) 1.5 0 2 2 3 y 2
3 (D) 3.5 0 02 x 3
3 3 5
4 (C) 3.5 2
4 4 5 y 4
5 (B) 1.5 2
5 5 2 03 x 5
6 5 1 y 6
04 x 7
y 8
05 x 9
y 10
Figura 6: Treliça 3.

Fonte: Hibbeler, 2010.

COORDENADAS
CONECTIVIDADES
Nós X Y GRAU DE
Elem. Nó01 Nó02 LIBERDADE
1 0 4
1 1 2 Nó Eixo
2 4 4 x 1
2 2 3 01
3 8 4 y 2
3 3 4
4 8 0 x 3
4 4 5 02
5 4 2 y 4
5 3 5
6 5 2 03 x 5
7 5 1 y 6
04 x 7
y 8
05 x 9
y 10
3.2 Resultados

 Treliça 01:
Tabela 2: Deslocamentos na treliça 1.

Deslocamento Horizontal Deslocamento Vertical


Programa Ftool Programa Ftool
Nó 01 (E) 0 0 0 0
Nó 02 (D) -0,0000195 -0,007812 -0,0000732 -0,0293
Nó 03 (C) 0,000045 0,018 -0,0002286 -0,09145
Nó 04 (B) 0,0000225 0,002 -0,0000882 -0,0353
Nó 05 (A) 0 0 0 0
Fonte: Autoria Própria, 2020.

Tabela 3: Reações na treliça 1.

Reações Horizontais Reações Verticais


Programa Ftool Programa Ftool
Nó 01 5,25 KN 5,2 KN 3,5 KN 3,5 KN
Nó 05 -5,25 KN -5,2 KN 1,5 KN 1,5 KN
Fonte: Autoria Própria, 2020.

Tabela 4: Tensões na treliça 1. Tabela 5: Forças na treliça 1.

Tensões no Programa Força em cada barra


Elem. Nó 01 Nó 02 Forças
Nó 01 (E) -3154857.4 1 1 2 -6309,71 N
Nó 02 (D) -1802775.6 2 2 3 -3605,55 N
Nó 03 (C) 1500000 3 3 4 3000 N
Nó 04 (B) -1500000 4 4 2 -3000 N
Nó 05 (A) 1500000 5 4 5 3000 N
6 5 2 2704,16 N

Fonte: Autoria Própria, 2020. Fonte: Autoria Própria, 2020.


Figura 7: Deslocamentos encontrados em X (Horizontal) no Ftool para a treliça 1.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

Figura 8: Deslocamentos encontrados em Y (Vertical) no Ftool para a treliça 1.

Fonte: Autoria Própria, 2020.


 Treliça 02:
Tabela 6: Deslocamentos na treliça 2.

Deslocamento Horizontal Deslocamento Vertical


Programa Ftool Programa Ftool
Nó 01 (A) 0,0000394 0,01575 -0,000448 -0,1792
Nó 02 (E) 0,0000225 0,0090 -0,0003305 -0,1322
Nó 03 (D) 0 0 0 0
Nó 04 (C) 0 0 0 0
Nó 05 (B) -0,0000925 -0,0370 -0,0002905 -0,1162
Fonte: Autoria Própria, 2020.

Tabela 7: Reações na treliça 2.

Reações Horizontais Reações Verticais


Programa Ftool Programa Ftool
Nó 03 -18,5 KN -18,5KN 14 KN 14 KN
Nó 04 18,5 KN 18,5 KN 0 0
Fonte: Autoria Própria, 2020.

Tabela 8: Forças na treliça 2. Tabela 9: Tensões na treliça 2.

Forças em cada barra Força Tensões no Programa


Elem. Nó01 Nó02 -2250000
Nó 01 (E)
1 1 2 -4500 N Nó 02 (D) -9899494.9
2 2 3 -4500 N Nó 03 (C) 9250000
3 3 5 -19799 N Nó 04 (B) 4000000
4 4 5 18500 N Nó 05 (A) 3750000
5 5 2 8000 N
6 5 1 7500 N

Fonte: Autoria Própria, 2020. Fonte: Autoria Própria, 2020.


Figura 9: Deslocamentos encontrados em X (Horizontal) no Ftool para a treliça 2.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

Figura 10: Deslocamentos encontrados em Y (Vertical) no Ftool para a treliça 1.

Fonte: Autoria Própria, 2020.


 Treliça 03:

Tabela 10: Deslocamentos na treliça 3.

Deslocamento Horizontal Deslocamento Vertical


Programa Ftool Programa Ftool
Nó 01 (A) -0,00008 -0,0160 -0,0004954 -0,09908
Nó 02 (E) -0,00004 -0,0080 -0,0001877 -0,03754
Nó 03 (D) 0 0 0 0
Nó 04 (C) 0 0 0 0
Nó 05 (B) 0,000028 0,005590 -0,0002905 -0,03354
Fonte: Autoria Própria, 2020.

Tabela 11: Reações na treliça 3.

Reações Horizontais Reações Verticais


Programa Ftool Programa Ftool
Nó 03 8 KN 8 KN 2 KN 2KN
Nó 04 -8 KN -8 KN 4 KN 4 KN
Fonte: Autoria Própria, 2020.

Tabela 12: Tensões na treliça 3. Tabela 13: Forças na treliça 3.

Tensões no Programa Forças em cada barra


Elem. Nó 01 Nó 02
Nó 01 (E) 2000000
Nó 02 (D) -4472136 1 1 2 4000 N
Nó 03 (C) 2236068 2 2 3 4000 N
Nó 04 (B) -2000000 3 3 4 0
Nó 05 (A) -2236068 4 4 5 -8944,27 N
5 3 5 4472,13 N
6 5 2 -4000N
7 5 1 4472,13 N

Fonte: Autoria Própria, 2020. Fonte: Autoria Própria, 2020.


Figura 11: Deslocamentos encontrados em X (Horizontal) no Ftool para a treliça 3.

Fonte: Autoria Própria, 2020.

Figura 13: Deslocamentos encontrados em Y (Vertical) no Ftool para a treliça 3.

Fonte: Autoria Própria, 2020.


4. CONCLUSÃO
A análise estrutural é fase do projeto de estabilidade mais importante. Onde é feita a
previsão do comportamento estrutural (Consiste em obter a resposta da estrutura perante
as acções que lhe são submetidas). Os resultados obtidos na análise
estrutural influenciam diretamente nas fases posteriores do projeto. Uma análise
imprecisa ou extremamente simplificada pode gerar respostas totalmente erradas com a
realidade, fazendo com o que a estrutura seja mal dimensionada.
Por isso, esse trabalho nos remeteu a importância de ser realizado o estudo das
estruturas pelo método da análise matricial, o que se mostra uma alternativa muito
viável no dimensionamento e calculo das ações que influenciam a estrutura. Além disso,
esse trabalho nos mostrou uma experiência nova para nosso currículo acadêmico,
contribuiu também para o aprendizado a cerca de dois programas que facilitam os
cálculos, os quais ainda não tínhamos conhecimento (no caso, o Scilab) e que se
mostraram bastantes úteis para o estudo desse tema, o Scilab e o Ftool. Após a
resolução dos exemplos propostos, tanto pelo programa Scilab, quanto pelo Ftool,
observamos varias semelhanças nos resultados, em questão das forças, tensões e
reações. Quanto aos deslocamentos, tiveram algumas incongruências nos resultados do
Scilab em relação ao encontrado no Ftool. Porém quando comparamos a resolução da
treliça 1 feita a mão, obtemos os mesmos resultados apresentados em ambos os
programas para as forças obtidas, o que nos leva a conclusão de que as diferenças no
caso dos deslocamentos pode ser fruto de algum manuseio inadequado dos softwares,
visto que temos pouca experiência com o Scilab.

5. REFERÊNCIAS

KIMURA, A. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: cálculos de


edifícios com uso de sistemas computacionais. Editora PINI, 632 p. São Paulo, 2007.

HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais – 7ª Edição. Editora Pearson, São Paulo,


2010.
FONTANA, E. Breve Introdução à Programação em Scilab 6.0. Universidade
Federal do Paraná – UFPR. Curitiba, 2018.

Você também pode gostar