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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA

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Criado pelo Decreto nº 24/07 do Conselho de Ministros, em 07 Maio de 2017
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE CONTABILIDADE

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

Autor: Ataide Deolinda Simão Tchinhama

CAXITO-ISTA
2024
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA
________________________________________________________________
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE CONTABILIDADE

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

Trabalho apresentado ao professor da Cadeira de


Estatística, como requisito parcial para avaliação, no
Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) no curso de
Contabilidade.

O Professor da cadeira: Elísio Africano

AUTOR: ATAIDE DEOLINDA SIMÃO TCHINHAMA


1º ANO
PERÍODO: PÓS-LABORAL
SALA: 05

CAXITO / 2024
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO.....................................................................................2

2.1. Gráficos Estatísticos....................................................................................................2

2.2. Aspectos básicos no tracejado.....................................................................................2

2.3. Diagramas....................................................................................................................2

2.3.1. Gráfico em linha ou em curva..................................................................................3

2.3.2. Gráfico em colunas ou em barras.............................................................................3

2.3.3. Gráfico em colunas...................................................................................................4

2.3.4. Gráfico em barras.....................................................................................................4

2.3.5. Gráfico em colunas ou em barras múltiplas.............................................................5

2.3.6. Gráfico em sectores..................................................................................................5

2.3.7. Gráfico Polar............................................................................................................6

2.3.8. Gráfico Cartograma..................................................................................................6

2.3.9. Gráfico Pictograma...................................................................................................7

2.3.10. Gráfico Radar.........................................................................................................7

2.3.11. Gráfico Superfície..................................................................................................8

3. CONCLUSÃO...................................................................................................................9

4. BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísticos, cujo


objectivo é o de produzir, no investigador ou no público em geral, uma impressão mais
rápida e viva do fenômeno em estudo, já que os gráficos falam mais rápido à compreensão
do que as séries.

O gráfico é um instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o significado de


planilhas ou tabelas complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. Não adianta
você saber efetuar a confecção de um gráfico se não souber a que finalidade se destina
determinado gráfico. Desta forma você correrá o risco de apresentar um gráfico que não
seja adequado a uma determinada situação.

O gráfico apresenta de forma detalhada, a elaboração e utilização do fichário


imagem. Uma representação gráfica tem por objectivo fazer aparecer as relações que
existem entre elementos que são representados prévia e rigorosamente de modo a garantir a
monossemia que envolve a "Graphique". O exemplo utilizado é o de uma cooperativa com
diferentes tipos de informações que foram representadas na forma gráfica com o auxílio do
fichário-imagem.
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2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

2.1. Gráficos Estatísticos

Para se criar um gráfico é preciso primeiro conhecer o tipo de informação que se


deseja transmitir, pois um gráfico poderá informar de forma visual as tendências de uma
série de valores em relação a um determinado espaço de tempo, a comparação de duas ou
mais situações e muitas outras.

Cada tipo de gráfico é adequado para uma diferente situação a ser analisada. Se um
gráfico for definido de forma incorreta, poderá ocorrer a análise errada de uma situação,
causando uma série de interpretações distorcidas do assunto em questão, tornando desta
forma o desenho do gráfico sem qualquer efeito aproveitável.

Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos uma


correspondência entre os termos da série e determinada figura geométrica, de tal modo que
cada elemento da série seja representado por uma figura proporcional. A representação
gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos requisitos fundamentais para ser realmente
útil:

2.2. Aspectos básicos no tracejado

a) Simplicidade: o gráfico deve ser destituído de detalhes de importância secundária,


assim como de traços desnecessários que possam levar o observador a uma análise
morosa ou com erros;
b) Clareza: o gráfico deve possibilitar uma interpretação correta dos valores
representativos do fenômeno em estudo;
c) Veracidade: o gráfico deve expressar a verdade sobre o fenômeno em estudo, ou
seja, cálculos devem coincidir com as marcações.

2.3. Diagramas

Os diagramas são gráficos geométricos de, no máximo, duas dimensões; para sua
construção, em geral, faz-se uso do sistema cartesiano. Dentre os principais diagramas,
destacamos:
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2.3.1. Gráfico em linha ou em curva

São ideais para ilustrar tendências em dados que ocorrem ao longo do tempo. Esse
tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar a série estatística. Constitui
uma aplicação do processo de construção do gráfico de uma função no sistema de
coordenadas cartesianas.

Construção: O gráfico pode apresentar linhas contínuas ou conter marcadores de dados.

Exemplo:

2.3.2. Gráfico em colunas ou em barras

É a representação de uma série por meio de retângulos, dispostos verticalmente (em


colunas) ou horizontalmente (em barras). Quando em colunas, os retângulos têm a mesma
base e as alturas são proporcionais aos respectivos dados.

Quando em barras, os retângulos têm a mesma altura e os Comprimentos são


proporcionais aos respectivos dados. Desse modo, estamos garantindo a proporcionalidade
entre as áreas dos retângulos e os dados estatísticos.

 Construção: As Categorias são organizadas horizontalmente e os valores


verticalmente. Quando há mais de uma sequência, é interessante inserir a legenda
no gráfico; cada sequência é diferenciada por uma cor ou padrão.

Exemplos:
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2.3.3. Gráfico em colunas

O gráfico em questão terá a finalidade de demonstrar a projeção dos valores de


vendas de diversos produtos durante o primeiro trimestre de um determinado ano em
relação à taxa de projeção aplicada a cada mês.

TRIMESTRE 1 TRIMESTRE TRIMESTRE


2 3
BENGO Akz 1000,00 Akz 300,00 Akz 150,00
LUANDA Akz 500,00 Akz 200,00 Akz 125,00

2.3.4. Gráfico em barras

 Construção: As Categorias são organizadas verticalmente, para focalizar a


comparação de valores. São usualmente bem ilustrados num simples gráfico de
barras onde a altura da barra é igual à frequência.

Dados qualitativos, particularmente quando as categorias são ordenadas, Gráficos de barras


empilhadas mostram o relacionamento de itens individuais com o todo.

AKZ 0,00 AKZ 40.000,00 AKZ 80.000,00


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2.3.5. Gráfico em colunas ou em barras múltiplas

Esse tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos representar,


simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados com o propósito de comparação.

Exemplo:

2.3.6. Gráfico em sectores

 Construção: Esse gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado


sempre que desejamos ressaltar a participação do dado no total. O total é
representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores quantas são as partes.

Os sectores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais aos dados da
série. Obtemos cada setor por meio de regra de três simples e direta, lembrando que o total
da série corresponde a 360°. Os sectores do gráfico são desenhados de tal forma que eles
tenham área proporcional à frequência.

Exemplo:
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2.3.7. Gráfico Polar

É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, séries temporais
que apresentam em seu desenvolvimento determinada periodicidade, como.

Exemplo:

A variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou da temperatura ao


longo do dia, a arrecadação da Zona Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica
durante o mês ou o ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo do dia
ou da semana, etc. O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.

2.3.8. Gráfico Cartograma

O cartograma é a representação sobre uma carta geográfica (mapa). Este gráfico é


empregado quando o objetivo é o de figurar os dados estatísticos diretamente relacionados
com áreas geográficas ou políticas. Cartograma do efetivo bovino de Mato Grosso do Sul
1980.
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2.3.9. Gráfico Pictograma

O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao público, pela
sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A representação gráfica consta de figuras.

Na confecção de gráficos pictóricos temos que utilizar muita criatividade,


procurando obter uma otimização na união da arte com a técnica.

Exemplo:

Na Papelaria "Universal" foram feitos estudos de mercado. Contabilizaram-se as


bolinhas coloridas vendidas, e procuraram saber quais as cores com mais saída. Para isso
fizeram um estudo das vendas na 1ª semana de Janeiro. No caso das bolinhas verdes os
resultados obtidos estão na tabela seguinte:

2ª 10
3ª 6
4ª 4
5ª 5
6ª 7
Sáb. 11

Com os dados da tabela constrói-se um tipo de gráfico de barras diferente, ou seja,


as barras foram substituídas pelos símbolos “bolinhas verdes” e o n° de bolinhas
correspondem à frequência absoluta.

2.3.10. Gráfico Radar

Portanto, um gráfico de radar compara os valores agregados de várias séries de


dados. Em um gráfico de radar, cada categoria tem seu próprio eixo de valor, a partir de
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um centro comum. Linhas fazem a conexão de todos os valores da mesma sequência. Um


gráfico de radar compara os valores agregados de várias sequências de dados.

Exemplo:

A sequência de dados que cobre a maior representa o continente com as maiores


vendas. Existe um subtipo com marcadores e outro não. O subtipo radar preenchido coloca
cores distintas sobre as áreas cobertas pelas sequências de dados.

2.3.11. Gráfico Superfície

Um gráfico de superfície é útil quando você deseja localizar combinações


vantajosas entre dois conjuntos de dados. Como em um mapa tipotográfico, as cores e os
padrões indicam áreas que estão no mesmo intervalo de valores. Pode-se usar um gráfico
de Superfície quando tanto as categorias quanto as séries de dados são valores numéricos.

Exemplo:

Esse gráfico mostra as várias combinações de temperatura que resultam na medida


de resistência à tração.
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3. CONCLUSÃO

Depois de fazermos um resumo sobre o tema gráficos estáticos, cheguei a


conclusão de que, a Estatística pode ser pensada como a ciência de aprendizagem a partir
de dados. Em linhas gerais, a estatística fornece métodos que auxiliam o processo de
tomada de decisão. A estatística está presente em todas as áreas da ciência que envolvam a
coleta e análise de dados.

Entretanto, o gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísticos,


cujo objetivo é o de proporcionar, ao leitor, uma visualização mais rápida, e de forma mais
agradável e atrativa à maioria das pessoas, do conjunto de dados.

Portanto, além disso, é uma forma de resumir as informações do conjunto de dados


brutos facilitando a leitura e interpretação dos dados.

Enfim, gráficos são técnicas de visualização de dados amplamente utilizados em


todas as áreas da pesquisa. A sua popularidade se deve à maneira como elucidam
informações que estavam escondidas nas colunas do banco de dados, sendo que muitos
deles podem ser compreendidos até mesmo por leigos no assunto que está sendo discutido.
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4. BIBLIOGRAFIA

 CAIRO, A. (2016). A arte verdadeira: dados, gráficos e mapas para comunicação.


Nova York: NOVOS PASSEIOS.
 CLEVELAND, WS (1993). Visualizando Dados. Nova Jersey: Hobart Press.
POUCOS, S. (2009). Agora você vê: Técnicas Simples de Visualização para
Análise Quantitativa. Califórnia: Analytics Press.
 KNAFLIC, CN (2015). Contação de histórias com dados: um guia de visualização
de dados para profissionais de negócios. Canadá: Wiley.
 UNECE (2009a). Tornando os dados significativos – Parte 1 – um guia para
escrever histórias sobre números.
 UNECE (2009b). Tornando os dados significativos – Parte 2 – um guia para
apresentação de estatísticas.
 WILD, CJ e Seber, GAF. (2004). Encontros com o acaso: um primeiro curso de
análise de dados e inferência. Rio de Janeiro: LTC Editora.

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