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Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
Douglas Norberto Salomão Douglas
Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
1
Declaração de Honra
iii
Declaro que este trabalho de fim do curso nunca foi apresentado, na sua essência para nenhuma
entidade, para obtenção de qualquer grau académico ou científico, e que ele constitui o
resultado da minha investigação pessoal, estando indicadas no texto e na bibliografia as fontes
que por mim foram consultadas e usadas.
-------------------------------------------------------
Douglas Norberto Salomão Douglas
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
1
Agradecimento iv
Em primeiro lugar agradeço a Deus (Altíssimo seja) por ter me guiado para senda recta,
moldando o meu coração de muita paciência, coragem, força e a todos aqueles que directas
ou indirectamente contribuíram para que este trabalho se tornasse realidade vão os meus
profundos agradecimentos, especialmente:
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unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
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ÍNDICE
Declaração de Honra...................................................................................................................iii
Agradecimento............................................................................................................................iv
Dedicatória..................................................................................................................... .............v
Epígrafe.......................................................................................................................................vi
Resumo.........................................................................................................................................x
Abstrat.........................................................................................................................................xi
I. INTRODUÇÃO..................................................................................................................10
1.1. Objectivos........................................................................................................................11
1.2. Geral................................................................................................................................11
1.3. Específicos......................................................................................................................11
Hipóteses................................................................................................................................11
1.5. Justificativa.........................................................................................................................12
CAPÍTULO: I.............................................................................................................................13
1. Fudamentação teórica.............................................................................................................14
2.2. Materiais..............................................................................................................................21
2.4. Métodos...............................................................................................................................23
2.8. Constrangimentos:...............................................................................................................31
CAPITULO: III..........................................................................................................................32
Conclusões.................................................................................................................................44
recomendações...........................................................................................................................46
referencias bibliográficas...........................................................................................................47
Apêndices...................................................................................................................................49
Anexos........................................................................................................................................64
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Dedicatória v
Dedico este trabalho, aos meus pais Luís dos Santos Arnaldo e Ermelinda Cesário
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Epígrafe vi
(Provérbio Indiano)
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% Percentagem
ANOVA Analise de variância
AUDPC The Area Under the Disease Progress Curve
Gr Gramas
IIAM Instituto de Investigação Agrária de Moçambique
INE Instituto Nacional de Estatística
IT-18- Variedade de feijão nhemba
mm Milímetros
PV Peso da vagem
R7 Região agro-ecologica
SA Substancia activa
UP Universidade pedagógica
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Resumo x
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Abstrat xi
During the 2018/2019 company, under dry conditions, a trial was conducted at the Centro de
Investigacion Agrária de Mapupulo (CIAM), Montepuez District. In order to evaluate the
efficiency of native plant extracts with insecticidal effect on pest control in yield of the bean
crop (Vigna unguiculata Wap. L). For this purpose the experimental design was ob- served, in
this case the complete block design (DBCC), in a total area of 504m2 with 4 replicates and 28
plots, 7 treatments were tested for 5 extracts, cypermethrin (1) and without treatment, the
statistical package R studio and excel were used for the statistical analysis. The parameters
tested were: Initial booth, final booth, average pod weight, mean grain weight, number of pods
per plant, number of grain per pod , weight of 100 seeds, percent yield loss, and yield in kg /
ha, and for determining the population effect of pests and insects. The Tukey's test was used
with 95% confidence. Where there were no statistically significant differences between the
means of treatments in the parameters, number of pod per plant, percentage of loss of yield,
percentage of reduction and infestation of aphid (Aphis craccivora) and seed moisture,
however the remaining parameters showed statistically significant differences in means
between treatments, After the results obtained in the study, yields in kg / ha presented the
highest yields among the treatments: T4-Nthema (2,305 kg / ha), Mulatta T5-Kiss (1,760 kg /
ha) and T1-Nlimihotho (1,618 kg / ha) and the lowest were: T7- Without treatment (1,107 kg /
ha), T2-Navatha (1,331 kg / ha) and T3-Mbaua (1,514 kg / ha) and T6-cypermethrin (1,524
kg / ha). The lowest mean percentage of leaf beetle pest reduction and infestation were
observed in T4-Nthema (19%), T2-Navatha (19.25%), and showed advantages of leaf beetle
reduction levels and aphids with T4- Nthema (1.75%) and T3-Mbaua (1.75%) and the
presence of natural enemies were detected in treatments T4-Nhtema (35.7%) and T3-Mbaua
(16.25%) and T2-Navatha (16.5%). less toxic action for natural enemies. correlations were
made using the Chi-square method known as "Pearson", where the correlation between two
variables of the yield component in kg / ha was analyzed with a significance level of 0.5%
probability and showed statistically significant differences between yield and mean weight of
grain, with a positive degree of association of 0.99% and very strong, which grows in the same
proportion with the yield in kg / ha.
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I. INTRODUÇÃO
O feijão nhemba (Vigna unguiculata (L.) Walp.), é uma cultura bem adaptada às condições das
zonas tropicais e subtropicais do mundo. Por ser considerada tolerante a seca, é uma das
culturas preferidas para cultivo em diversas regiões secas do mundo, onde a precipitação
média anual é inferior a 600 mm ou pode varia entre 1000 e 1500 mm (Dadson et al., 2005),
citado por (Acácio, 2013). Porém, a cultura tem maior expressão em África onde é
maioritariamente cultivada pelo sector familiar. Sendo que, na África sub-Sahariana, em
particular, a cultura é cultivada para obtenção de folhas, vagem verde e grão (Singh e Rachie,
1985), citado por (Acácio., 2013).
Actualmente em Moçambique os dados indicam que a região norte do pais é maior produtor,
principalmente na variedade IT-18, porém esta cultura torna-se susceptível aos diversos
ataques de pragas agrícolas com variação de uma região a outra. Entretanto a: Afídio (Aphis
craccivora), besouro da folha (Ootheca mutabilis), Brocas das vagens (Maruca testulali ),
Percevejo (Clavigralla spp), e Tripes do botão (Megalutrothrips sjostedti ), que acarretam
perdas significativas na produtividade, contudo induzindo aos produtores ao uso de
insecticidas químicos sintéticos.
Para Wiesbook., (2004), citado por Lopes, J.W.B. et al, (2013), afirma que existem métodos
alternativos de controlo destas pestes, a utilização de insecticidas botânicos derivados de
plantas ou parte delas, que normalmente podem ser moídos, e reduzido a pó, para extracção de
solução aquosas ou como solventes orgânicos.
Neste ponto de vista importa-nos ampliar este estudo para possibilitar a avaliar a eficiência de
extractos de (5) plantas nativas com efeitos insecticida no controlo de pragas no rendimento da
cultura de feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L), pois estas plantas nativas têm potencial
insecticida que tem sido bastante promissor e pode alavancar de vez o seu uso.
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Deste modo espera-se que o estudo contribua para a compreensão científico de diferentes
plantas nativas com efeitos insecticidas.
1.1. Objectivos
1.2. Geral
1.3. Específicos
Hipóteses
H0: Espera-se que nenhum insecticida das plantas nativas seja eficiente no controlo de pragas
no rendimento da cultura de Feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L).
H1: Espera-se que pelo menos uma das plantas nativas apresenta efeitos insecticidas, melhor
na eficiência no controlo de pragas no rendimento da cultura de Feijão nhemba (Vigna
unguiculata Wap L).
I.4. Problema do estudo
A cultura de Feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L), é praticada pela maioria dos
produtores em Moçambique, em particular no Distrito de Montepuez, Província de Cabo
Delgado, como cultura de subsistência e rendimento que contribui para a melhoria da dieta
alimentar e no aumento de renda no sector familiar.
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Deste modo, como forma de ajudar os produtores deste Distrito, surgem a seguinte questão:
quais são os extractos de plantas nativas com potencial insecticida para o controlo de pragas
no rendimento da cultura de Feijão Nhemba de forma alternativa e sustentável?
I.5. Justificativa
Este estudo faz parte dos poucos desenhados para avaliar a eficiência de extractos de plantas
nativas no controlo de pragas no rendimento da cultura de Feijão Nhemba em condições agro-
ecológica do Distrito de Montepuez assim como na região norte de Moçambique.
A informação produzida com base neste estudo vai permitir a identificação de plantas nativas
capazes de serem eficiente no controlo de pragas no rendimento da cultura de feijão nhemba.
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CAPÍTULO: I
1. Fundamentação teórica
O objectivo deste Capitulo é de resgatar a teorização sobre o fenómeno de plantas com efeito
de insecticida na visão de diferentes autores, explanar aspectos técnicos da produção da cultura
de Feijão Nhemba, e bem como dar uma breve revisão das principais abordagens, por forma a
compreender e discutir os efeitos de plantas nativas de controlo de pragas no rendimento de
Feijão Nhemba (Vigna unguiculata Wap L), nas agro-ecológica do Centro de Investigação
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De acordo com Roel, (2001), os derivados tóxicos de plantas têm efeitos sobre as pragas, como
repelentes, inibidores de oviposição e de alimentação, alteração no sistema hormonal causando
distúrbios no desenvolvimento, deformação em diversas fases do ciclo de vida. E assim
quando comparados com os insecticidas sintéticos, os insecticidas botânicos tem mais
vantagens.
O Feijão Nhemba (Vigna unguiculata Wap L), é uma leguminosa anual, herbácea como o
feijão comum, e pertence à família botânica Leguminosa e ou Fabaceae (Sánchez, 2010).
É difícil dizer sobre a origem do Feijão Nhemba, foi provavelmente na Etiópia ou na Índia.
Segundo Sanchez, (2010), o Feijão Nhemba é uma espécie que precisa de temperaturas altas
nos primeiros meses do seu desenvolvimento e mais frescas na etapa da floração. A incidência
da luz solar não afeita muito o desenvolvimento da planta. Este feijão tem uma certa
resistência à seca, comparando-se com o feijão vulgar.
A produção de Feijão Nhemba, tem sido muito prejudicada pela presença de insectos - pragas
que atacam, conforme suas características próprias, as diversas partes da planta.
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Conforme com Sanchez, (2010), as pragas mais importantes de Feijão Nhemba podem ser:
Para Sousa., (2017), os insecticidas de sintéticos são utilizados normalmente como controlador
de pragas e doenças, porém seu uso inadequado provoca morte de outros insectos benéficos
causando efeito negativo ao meio ambiente. Os predadores e parasitoides são exemplos desses
organismos e, em suas ausências, há ressurgência da praga. Diante da problemática do uso e
efeitos negativos de produtos sintéticos, ocorre a necessidade de se buscar novas alternativas
para controle das pragas agrícolas.
Morais., (2013), citado por Sousa., (2017), define insecticida naturais como sendo produtos de
origem biológica, orgânica ou natural (com proveniência vegetal), com eficiência no controlo
de microrganismos nocivos e insectos praga, fácil de ser manejado e que não sejam agressivos
ao homem e ao ambiente, apresentando pouca toxidez.
Entretanto, mais estudos são necessários para que os produtos botânicos se fixem
definitivamente na agricultura, embora o uso de plantas com potencial insecticida, antifúngico
e herbicida tenha demonstrado que são de grande utilidade para o combate de pragas, doenças
e infestantes.
alimentos, entre muitas outras vantagens que tornam este método de controlo mais
acessível aos pequenos produtores (Oliveira et al., 2007, citado por Bairros., 2016).
Desvantagens:
Rápida degradação: Por isto podem ser exigidas muitas aplicações para se obter o
controlo satisfatório de ácaros e insectos – praga.
Falta dados de pesquisa: A falta de resultados de pesquisa quanto a eficácia, efeitos
secundários e toxicidade crónica.
Os compostos bioativos podem variar conforme a espécie e variedade da planta,
elementos climáticos (como luz, temperatura, humidade relativa e chuvas) e a posição
geográfica do cultivo (latitude e altitude), horário de colecta (Shalaby et el., 1988; Carvalho et
al., 1999, citado por Martins., 2015).
O uso de extractos de plantas de efeitos como insecticidas iniciou desde os tempos de 400
A.C., no contexto de controlo de piolhos, espalhando um pó obtido de flores secas de piretro
(Chrysanthemun cinerariaefolium). E depois o primeiro uso definido de insecticida natural, foi
efectuado em 1736, quando folhas de tabaco trituradas foram utilizadas na França para
exterminar afídios (Homma, 2007, citado por Martins., 2015).
Assim os insecticidas botânicos podem ser obtidos de uma só espécie vegetal ou de misturas
de obtidas de mais de uma espécie de planta.
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Neste contexto vamos citar alguns exemplos de plantas com efeitos de insecticida botânico
testados.
Para a utilização de plantas que apresentem efeitos contra insectos deve-se saber em qual parte
da planta se concentra os princípios activos insecticidas, pois estes princípios podem ser por
exemplo da planta inteira ou partes da planta, como folha, caule, e etc.
Pelo exposto surgi a necessidade do estudo para comprovar e caracterizar os efeitos de plantas
nativas do posto administrativo de Mapupulo, com boa acção insecticida e viável, que pode-se
observar efeitos de repelência, inibição da oviposição, da alimentação e do crescimento,
mudanças do sistema hormonal e morfogenéticas, alterações no comportamento sexual, morte
na fase larval ou adulta, dos insectos ou pragas e doenças.
É uma espécie cosmopolita de hábito herbáceo muito utilizada como medicinal, sendo um
potente anti-helmíntico.
Apresenta hábito herbáceo, com até um metro de altura, caule piloso e sulcado, folhas inteiras
e simples, sendo as superiores sésseis e as inferiores pecioladas, de dimensões variadas e
providas de pêlos (Paciornik., 1990, citado por Tavares, et al., 2005).
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Portanto existem ainda uma grande lacuna no conhecimento, especialmente, no que se refere
esta planta para ensaios de produção agrícola e na agricultura.
Apresenta haste prolongada e tombadas, com folhas, entre ovaladas e elíptica, um pouco duras
e completamente sem tricomas, o seu crescimento e rápido e a planta atingem altura de 40-
80cm, as folhas são de cor lilas, rosa e brancas (Paris & Moyses., 1957. citado por Ferreira.,
2003).
No que diz respeito a aspectos agronómicos, pouco se sabe sobre esta planta, pois são raras as
pesquisas e literaturas sobre o seu uso e efeitos na medicina tradicional e moderna.
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Portanto é cultivada quase em todo mundo, principalmente como planta ornamental, sendo
facilmente encontrada em jardins domésticos e praças de várias cidades. É apreciada como
ornamental em virtude de sua resistência a ambientes secos e solos com baixa fertilidade.
Segundo Ribeiro; et al., (2004), é uma planta que pertence a família asteracae (Compositae),
mostra se como espécie ruderal, com amplas distribuições geográfica.
A planta pode ser encontrada em 200 m de altitude, sem apresenta exigências quanto a
fertilidade do solo e apresenta um sabor amargo, as raízes são fusiforme, pivotantes e carnosas,
bem desenvolvidas, duras e quebradiças chegando a medir 30 cm, tendo 5-20 mm de diâmetro.
Assim as folhas a assemelham se com alface (Costa., 1979, citado por Ribeiro., 2004).
Segundo Pios Corrêa., (1984), citado por Ribeiro; et al., (2004), esta planta tem sido usada
desde os tempos terramotos na alimentação humana e animal, sendo para fins medicinais,
chegando a ser produzida nos jardins.
Biologia Reprodutiva a flor é pequena, branca e doce. Um racimo ou panícula de muitas flores
se desenvolve no final da estação seca ou no início da estação chuvosa, principalmente em
Novembro. As flores são conhecidas por serem polinizadas por insectos. Na África do Sul, os
frutos das flores do ano anterior amadurecem entre Março e Julho e até mais tarde.
Na Medicina é usado para infusões de casca contendo uma substância amarga são bebidas para
tratar resfriados, e dores de estômago e óleo das sementes é esfregado no cabelo para matar
piolhos. Quando produzido serve como uma sombra densa, portanto adequada como uma
árvore de sombra usado como uma árvore ornamental por causa de seu denso dossel.1
1
Khaya nyasica (african mahogany), precious timber, disponível em Www.tandfonline.com, disponível [online],
acessado
Efeitos pelas 05h:09 minutos
de Extractos em 03
de Plantas de Setembro
Nativas de 2018
no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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O experimento foi conduzido nas campanhas entre 2018/2019 nas condições de sequeiro, nos
campos experimentais do Centro de Investigação Agrária de Mapupulo (CIAM), pertencente
ao Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM). Portanto encontra-se
representado na região agro-ecológica (R7). Nesta Região, predominam os solos
hidromórficos, cuja textura varia entre arenosos, arenosos sobre argila e solos argilosos
estratificados, de cor escura do tipo mollic, gleic e dystric gleysols, e haplic e luvic phaeozems
e clima semiárido e Sub-húmido seco com precipitação média anual que varia de 800 a 1200
mm e temperatura media anual variando entre 20 a 25oC. (IIAM, 2018).
Segundo o INE., (2010), indica que, o feijão nhemba é uma das principais culturas alimentares
de sequeiro, produzida nessa região.
2.2. Materiais
Para a execução do presente ensaio foi necessários fita-métrica, sementes de Feijão nhemba
(Vigna unguiculata Wap L) ‘’Variedade IT-18’’, Pulverizador micro ulvas; insecticida como
cipermitrina, baldes, pilão; seringa, lupa, balança simples, balança electrónica de precisão para
o peso de 100 grãos e o peso total do grão de cada unidade experimental e as partes das plantas
nativas.
As sementes foram fornecidas pelo Centro de Investigação Agrária de Mapupulo (CIAM). con
seguintes características fisiológicas:
Características morfológicas:
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2.4. Métodos
Para avaliar a eficiência dos pesticidas botânicos, foi montando um experimentais usando o
delineamento de Blocos Completos Casualizados (DBCC), numa área total de 504m2, e com a
área útil de 350 m2 (12.5x28=350m2)
, com 4 repetições, as dimensões das parcelas obedeceram a
seguinte ordem de 5 m de comprimento x 2.5 m de largura, com área total de 12.5 m 2 para cada
parcela, pre-fezando num total de 28 parcelas. Tanto as parcelas como os blocos foram
separados com uma distância de 1 m, para minimizar o efeito dos pesticidas, onde foram
colocadas 5 linhas de sementeira separada por 0.5 m entre linhas e 0.2 m entre plantas para
fazer face a sementeira, entre as linhas de sementeira as 3 três centrais serviram de amostras
com 9 plantas, num universo de 100 plantas por parcela e o numero total de plantas no ensaio
foi de 2800 dois mil e oitocentos, com 3 cm de profundidade.
O material vegetal obtido de plantas nativas foram localizadas nas proximidades do CIAM.
Colheu se de preferência material vegetal fresco e preparar de seguida.
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O método para a extracção aquosa foi adaptado do método descrito por Alão e Adebayo.,
(2011).
Para preparar o extracto, foram colhidas nas primeiras horas de manha, 2000 gramas de folhas,
casca e raízes frescas e trituradas com um pilão. As partes da planta esmagadas foram
colocadas num balde plástico contendo 5 litros de água. A mistura foi deixada sedimentar
durante 24 horas e a suspensão aquosa era filtrada através de tecido/pano de algodão limpo.
Com agitação ocasional para a total extracção do conteúdo (Vinodhini & Malaik., 2011).
Para a pulverização no experimento, a dose do extracto aquoso da planta foi diluído para a
concentração de 5% ou 5 litros de água. Onde foi acrescentado na solução sabão liquido para
uma concentração final de 0.1% ou 10ml que actuará como aderente e espalhador.
Para obter um quadro comparativo dos diferentes produtos testados neste ensaio, foram
considerados como controlo positivo, o produto químico (Cipermetrina), bem como um
controlo negativo, o nível zero (sem aplicação), o qual foram comparado com todos os outros
produtos avaliados.
Insecticida químico:
Intervalo de aplicação:
A primeira aplicação foi efectuada depois dos danos causados atingirem o nível económico
“economic treshold level” (Khattak et al., 2006) das seguintes pragas:
O estudo teve o seu início nos meados de Fevereiro de 2018, com o término previsto para o
mês de Junho. Entretanto, as actividades realizadas para a condução do ensaio foram as
seguintes:
A preparação do solo foi realizado com auxílio de tractor antes da sementeira, com o objectivo
de criar um leito adequado para o crescimento e desenvolvimento da cultura através de
modificações na estrutura do solo, modificações no teor de água do solo, incorporação de
materiais estranhos e adubos, redução da população de infestantes.
b). Sementeira:
A sementeira foi manual, realizada no dia 25 de Fevereiro de 2018, neste caso realizou se a
sementeira da cultura de Feijão nhemba.
c). Desbaste:
O primeiro desbaste efectuou se 15 dias após a emergência, deixando duas plantas por covacho
e o segundo desbaste foi realizado deixando uma planta por covacho aos 21 dias após a
emergência.
d). Sachas
As operações de sachas foram realizadas 3 vezes, Com propósito de manter o campo livre das
ervas daninhas e facilitar a realização dos tratamentos e condução do experimento.
f). Colheita:
A colheita foi feita de forma manual, após as plantas atingirem total maturação fisiológica.
Com sacos ou plásticos e depois armazenados, e de segunda foram devidamente identificados
em função da repetição e mantidos separados para facilitar por conseguinte a respectiva
pesagem por repetição.
A secagem foi feita pela exposição de 8 horas dos sacos ou plásticos ao sol durante 6 dias
consecutivos, no soalho. Após essa operação, seguiu se á debulha sendo esta feita manual. E
depois foram armazenados em sacos em função da repetição e mantidos separados para
facilitar por conseguinte a respectiva pesagem por repetição.
Número de vagens por planta (NVP): o número de vagens por planta foi obtido a partir de
nove plantas seleccionadas nas três linhas centrais. Nessas plantas foram contadas todas as
vagens e o número total de vagens foi dividido pelo número total de plantas da amostra.
Peso de vagem por tratamento (PV): o peso da vagem por tratamento foi obtido a partir de
nove plantas seleccionadas nas três linhas centrais, onde fez se a colheita e a posterior a
pesagem total das vagens na área útil.
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Número de grão por vagem (NGV): o número de grãos por vagem foi obtido a partir das
noves plantas seleccionadas nas linhas centrais de cada tratamento, essas vagens foram abertas
e a posterior a contagem de números de grão por vagem da seguinte maneira: contou-se uma
vagem por planta e dividindo o numero total de sementes pelo numero de plantas
seleccionadas.
Peso de grãos (PG): o peso de grão por planta foi obtido a partir de nove plantas nas três
linhas centrais, para a colheita de peso de grão total.
Peso de 100 sementes (P100S): após a debulha em cada parcela, as vagens foram colocados
num saco devidamente etiquetado com referência da variedade em causa. De cada saco, foram
colhidas cinco amostras de cem sementes, sem reposição, e estas foram pesadas. Os pesos
foram somados e divididos por cinco para obtenção de uma média de peso de cem sementes.
Cada parcela do ensaio foi feita a pesagem do grão total em grama em cada parcela de todos
tratamentos e posteriormente fez-se a conversão para kg/ha através da fórmula abaixo.
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31
A severidade de ataque da O. mutabilis foi avaliada com base na pontuação das plantas
previamente seleccionadas numa escala de 1-5 pontos: Dados a colhidos das 6-8 horas de
manha. 1 = Sem infestação ou dano; 2 = Dano leve e infestação < 5% partes da planta
danificadas ou infestadas por pragas, 1-5 contagens de população de besouros na folhagem; 3
= Dano médio e infestação > 5 e < 50% das partes da planta danificadas, 6-9 esqueleto da
folhagem da população média; 4 = Alta infestação e dano > 50% das partes das plantas
danificadas e desfolhação ou amarelecimento severo das plantas, 10-15 besouros da folhagem;
5 = Dano grave que resulta em plantas mortas ou com nível de infestação > 15 insectos por
planta.
Para a determinação de A. craccivora, sendo a prado do cedo, foi cada planta seleccionada
cuidadosamente inspeccionada para determinação da infestação e o tamanho da colónia de
afídios visualmente usando uma escala de 1-9 pontos (Tabela 1). Dados a colhidos das 6-10
horas de manha.
Percevejos (Clavigalla
Efeitos de Extractos sp) Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
de Plantas
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Os danos causados por percevejos têm danos similares, portanto todos foram contados juntos
(onde foi importante identificar as espécies dos percevejos presentes). Foram contados os
números de percevejos encontrados nas plantas seleccionadas nas 3 linhas centrais.
A avaliação dos danos causados por M. vitrata, foi realizado 45 dias depois da sementeira,
entre as 15 as 17 horas da tarde. Onde colheu se 20 Flores das plantas das 2 linhas de
bordadura aleatoriamente seleccionadas. Cada flor foi cuidadosamente aberta e inspeccionada
no local para determinação das larvas ou danos das larvas.
Dano na vagem por M. vitrata, foi determinado quando as vagens estavam totalmente
preenchidas, maduras, mas verdes ainda no campo mediante uma escala visual de 1-9 pontos
(Tabela 4). Pela presença de buracos e excremento na vagem.
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A superfície inferior das folhas recebeu maior atenção para a inspecção. As contagens das
médias de insectos foram realizadas posteriormente depois de inseridos os dados na planilha
EXCEL.
, onde:
Onde:
VS = Vagens sãs
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Para o processamento de dados e a análise estatística foi usado o programa R-studio (Version Ri386
3.5.2)
para a análise de variância (ANOVA), onde fez-se a comparação dos cinco (5) pesticidas
botânicos junto ao tratamento controlo. Também foram pré-formadas correlações lineares de
Matrizes entre todas as variáveis em estudo, e foram submetidos aos testes de homogeneidade
e normalidade, após a confirmação dos pressupostos de normalidade com Shapiro. test wilk,
foram analisadas usando ANOVA. A comparação das médias dos tratamentos foi feita usando
o teste de Tukey's com nível de significância de 5% de probabilidades. E enquanto que as
variáveis que não apresentaram a confirmação do teste de homogeneidade e normalidades
foram transformados em raiz quadrada(sqrt), para eliminar problemas da distribuição não-
normal de dados, após a permanência da rejeição da hipótese nula, as variáveis foram
analisadas usando o teste não paramétrico de Kruskal wallis e as comparações das medias dos
tratamentos foi usado o método de "bonferroni" e na determinação da eficiência dos extractos
de plantas nativas e percentagem de redução de pragas de insectos foi usado AUDPC, para
mostrar o nível de redução de ataque e infestação de pragas de insectos .
2.8. Constrangimentos:
o Défice de literaturas relacionadas com o tema, facto esse que contribuem para que
houvesse um números reduzidos de autores para a discussão dos resultados;
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CAPITULO: III
Neste capítulo estão apresentados os resultados, análise estatística e a discussão dos resultados
observados durante o estudo. Com base nos resultados constatados neste ensaio foi detectada
as diferenças de efeitos significativos e não significativos entre os tratamentos em relação a
efeito do extractos de plantas nativas, em que estes foram submetidos a testes de Turkey a 5%
de probabilidade.
Trat Cód S.I S.F PMV PMG NVP NGV P100s %perda RG
/R
Nliminhoto T1 402.75ab 53.50ab 402.75ab 0.28375ab 6.75a 10.00ab 7.75ab 17.800a 1.61825bc
Navatha T2 346.25ab 45.25ab 346.25ab 0.21950ab 7.75a 9.00ab 7.75ab 18.475a 1.33150bc
Mbaua T3 519.50a 56.75a 519.50a 0.30075ab 8.25a 8.25ab 7.25ab 17.800a 1.51475bc
Nthema T4 454.50ab 55.00a 454.50ab 0.34725a 11.00a 10.50a 8.00a 8.375a 2.30475a
Beijo da T5 336.25ab 41.75ab 336.25ab 0.23850ab 10.00a 9.75ab 7.50ab 9.575a 1.76000b
mulata
Cipermetri T6 426.75ab 56.50a 426.75ab 0.29025ab 7.50a 8.75ab 7.75ab 22.450a 1.52475bc
na
Sem T7 226.75b 36.25b 226.75b 0.16600b 6.75a 8.00b 6.00b 22.90a 1.10725c
tratamento
CV (%) 14.2 15.7 28.5 23.19 35.13 11.4 10.9 62.3 26.2
* As médias que têm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem diferenças significativas
entre os tratamentos em estudo.
Dada aos registo realizadas, alguns parâmetros não foram analisados estatisticamente, para a
determinação de níveis de ataque e infestação de Percevejos, Percentagem de níveis de
infestação de danos da vagem e Percentagem de níveis de infestação de danos de larvas, pois
estes ocorreram de forma esporádica. Para determinação de percentagem de redução e
infestação de ataques de pragas tais como:
Nestes parâmetros acima citados foram analisado usando AUDPC, para determinar a eficiência
dos extractos de plantas nativas e na redução de danos de pragas, com a seguinte formula:
, onde:
De analises de variâncias feitas constatou-se que no peso médio de vagem, houve diferenças
significativas estatisticamente entre os tratamentos em relação os efeitos dos extractos de
plantas nativas estudadas.
Nliminhoto T1 402.75ab
Navatha T2 346.25ab
Mbaua T3 519.50a
Nthema T4 454.50ab
Beijo da mulata T5 336.25ab
Cipermetrina T6 426.75ab
*As médias que contem as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos.
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Gráfico: 2 ilustração gráfica das medias de peso médio da vagem submetidas ao teste de
Tukey's a 5% de probabilidade
Na comparação dos tratamentos, a tabela 5 acima referente ao peso médio da vagem, mostra
que no teste Tukey's da ANOVA pelo menos dois tratamento são diferente dos outros para
todas as variáveis em estudo (T5-Mbaua = 519.5g e T4-Nthema = 454.5g), apresentam um
bom desempenho produtivo referente ao peso médio de vagem, isso deve-se aos altos números
de plantas por parcelas no stand final, desta forma o T6-Cipermetrina e T7-Controlo não foram
capaz de superar o efeito significativo dos extractos de plantas nativas. isso deve-se ao facto do
T7-Sem tratamento ter maior nível de ataques e infestação de danos por lavas na fase de
formação do botões florais, que atingiu 40% de danos moderados e seguida o T6-Cipermetrina
com 20% de percentagem de nível de ataque e infestação por danos de larvas na fase de
floração.
De análise de variância feita nos revela sobre o peso médio de grão, foram detectadas
diferenças significativas em relação os extractos de plantas nativas estudada entre os
tratamentos.
Nliminhoto T1 0.28375ab
Navatha T2 0.21950ab
Mbaua T3 0.30075ab
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Nthema T4 0.34725a
Cipermetrina T6 0.29025ab
*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que existem diferenças
significativas entre os tratamentos.
4.3. Gráfico: 3 Ilustração gráfica de Médias de Peso médio de grão submetidas ao teste de
Tukey's a 5% de probabilidade
Na comparação dos tratamentos, a tabela 5 acima referente ao peso médio de grão, mostra que
no teste Tukey's da ANOVA pelo menos dois tratamento são diferente dos outros para todas
as variáveis em estudo (T4-Nthema = 0.3473g e T5-Mbaua = 0.3008g ), que apresentam
efeitos significativos que contribui relativamente no rendimento de grão mais elevados,
embora são os mesmos que apresentaram alto performance no desempenho produtivo do peso
médio de vagem, e o baixo valor do peso médio de grão observou-se no T7-Sem tratamento =
0.166g, que deu-se provavelmente no facto deste não receber nenhum tratamento.
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Nliminhoto T1 17.800a
Navatha T2 18.475a
Mbaua T3 17.800a
Nthema T4 8.375a
Cipermetrina T6 22.450a
*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos em estudo.
Nliminhoto T1 1.61825bc
Navatha T2 1.33150bc
Mbaua T3 1.51475bc
Nthema T4 2.30475a
Beijo da mulata T5 1.76000b
Cipermetrina T6 1.52475bc
Sem tratamento T7 1.10725c
*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos em estudo.
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Nliminhoto T1 37.500a
Navatha T2 19.250b
Mbaua T3 35.125ab
Nthema T4 19.000b
Beijo da mulata T5 23.000ab
Cipermetrina T6 31.000ab
Sem tratamento T7 39.250a
*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos em estudo.
eficiência de Navatha mostrou uma maior eficácia da planta em relação os produtos químicos
em função ao intervalo de aplicações de extractos, e os maiores níveis de danos de infestação
de população de besouro de folha destacaram-se nos tratamentos T1-Nlimihotho = 37.5%, T3-
Mbaua = 35.12%, T6-Cipermetrina = 31% e T7-Sem tratamento = 39.25%. Vale salientar que
não comprovam um efeito nocivo no controlo de besouro de folhas, e pode se afirma que o
intervalo de aplicação de 7 (dias) interferiu nos resultados entre as plantas com maiores
percentagem de níveis de infestação de população de besouro de folha (Ootheca mutabilis),
que não conseguiram eliminar as pragas de insectos, mas tiveram efeitos repelentes as
mesmas.
Nliminhoto T1 3.500. 1
Navatha T2 8.500. 1
Mbaua T3 1.750. 1
Nthema T4 1.750. 1
Beijo da mulata T5 1.000. 1
Cipermetrina T6 14.625. 1
Sem tratamento T7 8.500. 1
C.V 163.7
Significância 1
*As médias que contêm as mesmos números nas colunas iguais, indicam que não diferem
significativas entre os tratamentos em estudo.
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Nliminhoto T1 17.25ab
Navatha T2 16.50ab
Mbaua T3 16.25ab
Nthema T4 35.75a
Beijo da mulata T5 21.50ab
Cipermetrina T6 13.00b
Sem tratamento T7 4.00b
*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não diferem
significativas entre os tratamentos em estudo.
Para avaliar níveis de associação entre as duas variáveis dependente e independente, utilizou-
se a matriz de correlação com método de " Pearson's product-moment correlation " em relação
os feitos dos extractos de plantas nativas estudadas.
Das análises de correlação efectuadas foi possível observar que o rendimento em Kg/ha, na
cultura baixa, foi verificada que na medida em que o nível de infestação de pragas aumenta:
(Besouro da folha e afidio), mostra que há diferenças significativas no test de Pearson's e
com o grau de correlação negativa e apresentando assim um grau de associação do nível
fraco, e de seguida não houve diferenças significativas no test de Pearson's, entre o
rendimento em kg/ha e o peso de grau, mas apresentou uma correlação com um grau de
associação positiva e muito forte, em que o rendimento em Kg/ha, que cresce quase na mesma
proporção que a variável do peso de grão.
Como se não basta-se também mostrou haver diferenças significativas no test de Pearson's nas
variáveis número de grão por vagem e número de vagem por planta, que apresentou um grau
de correlação positiva e moderada associação entre número de grãos por vagem e número de
vagem por plantas, onde estas variáveis crescem na mesma proporção com o rendimento.
Segundo Cardoso et al., (2005) citado por Acácio., (2013), diz que o rendimento do feijão
nhemba depende do NVP, NGV e o Peso de grão. Neste contexto o presente estudo, houve
correlação positiva de
Efeitos de Extractos e significativa
Plantas Nativasentre o rendimento
no Controlo de Pragasdo
no grão com odenúmero
Rendimento de vagens
Feijão Nhemba por
(Vigna
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planta e o número de grão por vagem. Contudo, esta correlação foi variável dum local para o
outro indicando que há correlação entre o rendimento e as suas componentes que é
influenciado pelo ambiente onde a cultura foi testada.
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CONCLUSÕES
De acordo com os resultados obtidos pelo teste de Tukey's de 0,5% de probabilidades com o
nível de confiança de 95% aplicado para as médias, mostrou haver diferenças estatísticas
significativas e não significativas em relação aos extractos de plantas nativas. Para os
parâmetros número de vagem por planta, percentagem de perda de rendimento, percentagem
de redução e infestação de afidio (Aphis craccivora) e humidade da semente não mostrou
diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos, no entanto os restantes parâmetros
mostraram haver diferenças estatisticamente significativas entre elas.
Os resultados obtidos permite concluir que de uma maneira crescente que os extractos de
plantas nativas de: Nthema = 2.304Kg/ha, beijo da mulata = 1.760Kg/ha e Nliminhotho =
1.618Kg/ha, foram as que-se destacaram melhor em termos de aumento do desempenho
produtivo do rendimento em kg/ha e tanto para a percentagem de diminuição de perdas de
rendimento foram as que apresentaram os resultados satisfatórios. Os resultados destas,
podem estar associados os compostos activas que estas plantas nativas apresentam no controlo
da cultura de feijão nhemba. Assim como estas plantas podem ser utilizadas como medicinas.
Como se não basta-se os extractos da planta Nhtema foi destacada com um potencial
insecticida que contribuiu para a eficiência no controlo de pragas e insectos com 19% no
Besouro da folha, 1.75% de afidio e maior percentagem de ocorrência de população de
inimigos naturais 35.75%, mediante isso pode se concluir que foi aceite a hipótese H 1-
alternativa que diz espera-se que pelo menos uma das plantas nativas apresenta efeitos
insecticidas, melhor na eficiência no controlo de pragas no rendimento da cultura de Feijão
nhemba (Vigna unguiculata Wap L).
Enquanto que para os tratamentos que obterem resultados relativamente baixos em relação o
desempenho produtivo do feijão nhemba durante o ensaio foram do mas decrescente T7- Sem
tratamento = 1.107Kg/ha, T2- Navatha = 1.331Kg/ha, T3- Mbaua = 1.514% T6- Cipermetrina
= 1.524Kg/ha, os baixos rendimentos em Kg/ha pode se justificar devido os maiores índices de
percentagem de infestação de população de pragas como: Besouro da folha, afídios e também
contribuiu para a redução de eficiência desta para o controlo de pragas, um outro factor
importante são os factores edafoclimaticos que por vezes tem influencias no desempenho de
certos extractos para obtenção de rendimentos eficazes durante a produção de certas culturas,
principalmente a cultura
Efeitos de Extractos de feijão
de Plantas nhemba.
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RECOMENDAÇÕES
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13. LOPES. C.Willer., Bleicher, Ervino. Uso de extratos da semente e da folha da mamona,
pp. 43-50. 2013.
14. MACUÁCUA. R; Franisse, Potencial do Cultivo em Faixas do Algodão e Feijão bóer no
Maneio Integrado de Pragas do Algodão no Distrito de Morrumbala, p. 4-67. Maputo, 2015.
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17. RIBEIRO. M; ALBIERO. A. L. M ; MILLANEZE-GULTIERRE, M. A. Taraxacum
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18. ROEL, R. A. Utilização de plantas com propriedades inseticidas: uma contribuição para
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vegetais fixos e essenciais, pp. 1-49, Teresina – pi 2017.
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APÊNDICES
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T1 T4 T5 T6
T2 T6 T3 T7
T3 T7 T4 T2
T4 T1 T2 T5
T5 T3 T7 T4
T6 T2 T1 T3
T7 T5 T6 T1
Percevejos_s
Rep Plot Trat S.I S.F PV PG Hdd 100S R/kg_ha NVP NGV DV Larva %P/R Besouro Afidio I.Natural p
1 1 T1 59 45 503 0.290 12.7 7 1.933 9 10 1 3 33.3 29.5 0.0 20 1
1 2 T2 52 49 390 0.247 12.3 8 1.646 7 10 1 2 42.9 17.0 0.0 25 1
1 3 T3 70 62 433 0.240 13.4 8 1.600 5 8 1 1 15.3 26.0 0.0 9 1
1 4 T4 65 62 567 0.320 12.7 8 2.133 10 11 1 1 10.6 16.0 7.0 41 1
1 5 T5 30 28 360 0.240 12.6 7 1.600 7 11 1 0 14.3 16.0 4.0 45 0
1 6 T6 68 58 430 0.210 12.7 7 1.400 5 8 1 6 40.0 26.0 30.5 10 0
1 7 T7 48 45 230 0.179 12.0 6 1.194 5 7 1 6 36.4 48.5 3.5 3 1
2 8 T5 38 35 390 0.207 13.0 8 1.380 5 11 1 2 10.0 26.0 0.0 7 0
2 9 T2 50 46 350 0.180 12.3 8 1.200 5 7 1 3 16.2 26.0 34.0 19 0
2 10 T3 56 52 508 0.246 12.8 6 1.640 10 8 1 1 10.9 42.5 0.0 30 1
2 11 T1 62 52 500 0.239 12.8 8 1.593 9 10 1 1 17.9 48.5 0.0 10 2
2 12 T7 39 35 260 0.151 12.6 6 1.007 7 9 1 3 15.1 29.5 21.0 6 0
2 13 T6 60 57 450 0.230 13.2 8 1.533 7 9 1 2 20.3 36.5 14.0 23 0
2 14 T4 62 52 323 0.359 12.8 8 2.393 11 11 1 1 9.5 20.5 0.0 33 0
3 15 T5 58 56 358 0.350 11.7 6 2.334 16 9 1 2 6.0 20.5 0.0 24 1
3 16 T3 54 55 365 0.208 13.4 7 1.386 9 9 1 1 12.8 29.5 0.0 6 1
3 17 T4 66 57 543 0.308 12.8 8 2.053 11 10 1 2 10.0 20.5 0.0 32 1
3 18 T2 51 52 207 0.195 12.4 8 1.300 6 8 1 1 8.3 26.0 0.0 10 0
3 19 T7 45 41 307 0.179 13.0 7 1.194 6 8 1 4 20.6 36.5 0.0 0 0
3 20 T1 65 57 310 0.225 11.7 7 1.500 5 10 1 3 15.0 46.0 0.0 22 1
3 21 T6 64 61 318 0.221 12.4 8 1.473 7 8 1 2 20.1 26.0 7.0 19 1
4 22 T1 63 60 298 0.217 12.3 9 1.447 4 10 1 1 5.0 26.0 14.0 17 1
4 23 T3 63 58 772 0.215 11.3 8 1.433 9 8 1 3 11.1 42.5 7.0 20 1
4 24 T4 56 49 385 0.350 12.3 8 2.640 12 10 1 0 3.4 19.0 0.0 37 1
4 25 T5 50 48 345 0.259 11.6 9 1.726 12 8 1 2 8.0 29.5 0.0 10 1
4 26 T2 39 34 438 0.177 11.8 7 1.180 13 11 1 0 6.5 8.0 0.0 12 1
4 27 T7 26 24 160 0.155 12.7 5 1.034 9 8 1 3 19.5 42.5 6.0 7 0
4 28 T6 52 50 509 0.254 11.8 8 1.693 11 10 1 1 9.4 35.5 7.0 0 0
Autor, (2019)
PV Peso da vagem
PG Peso de grão
NGV Numero de grãos por vagem
NVP Numero de vagem por planta
DV Dano da vagem
HUDD Humidade da semente
P100S Peso de 100 sementes
% de larva Percentagem de infestação de larvas,
% perda de rendimento Percentagem de perda de rendimento,
Rend/Kg-ha Rendimento Kg-ha.
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1. Rendimento em Kg/ha
Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.Rendimento.log)
W = 0.94049, p-value = 0.1138
Teste de homogeneidade:
qqPlot(resid(model.Rendimento.log))
[1] 15 8
Grafico:1 confirmação de homogeneidade da variável
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5. Peso de grão
Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.grao)
W = 0.97086, p-value = 0.6038
Teste de homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.grao))
[1] 15 28
Gráfico: 6 confirmação de homogeneidade da variável
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7. Humidade da semente
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.humidade)
W = 0.94117, p-value = 0.1183
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.humidade))
[1] 23 8
Gráfico 8: confirmação de homogeneidade
21 T6 - T7 -1.870829 0.06136883 1
0.40020822
11. Percentagem de redução e infestação de pragas de Besouros de folhas
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.besouro.sqrt)
W = 0.94206, p-value = 0.1247
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.besouro.sqrt))
[1] 26 22
Gráfico 12: confirmação de homogeneidade
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Anexos
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