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Douglas Norberto Salomão Douglas

Tema: Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no


Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna unguiculata Wap L), Nas
Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, Posto
Administrativo de Mapupulo (CIAM)

Universidade Pedagógica
Montepuez

2019
Douglas Norberto Salomão Douglas

Tema: Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no


Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna unguiculata Wap L), Nas Condições
Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, Posto Administrativo de Mapupulo
(CIAM)

Licenciatura em agro-pecuária habilitações em extensão rural

A presente Monografia é de carácter avaliativo


para ser entregue ao Departamento de ciências
naturais e Matemática como condição parcial,
para a obtenção do grau de licenciatura em
Agro-pecuária

Supervisores: Eng o. Badrodines A. Adamuge

Co-Supervisor: MSC. Banu B. Irénio

Universidade Pedagógica
Montepuez
2019
1

Declaração de Honra
iii

Declaro que este trabalho de fim do curso nunca foi apresentado, na sua essência para nenhuma
entidade, para obtenção de qualquer grau académico ou científico, e que ele constitui o
resultado da minha investigação pessoal, estando indicadas no texto e na bibliografia as fontes
que por mim foram consultadas e usadas.

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Douglas Norberto Salomão Douglas

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
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Agradecimento iv

Em primeiro lugar agradeço a Deus (Altíssimo seja) por ter me guiado para senda recta,
moldando o meu coração de muita paciência, coragem, força e a todos aqueles que directas
ou indirectamente contribuíram para que este trabalho se tornasse realidade vão os meus
profundos agradecimentos, especialmente:

Agradeço ão Engo Badrodines. A. Adamuge, supervisor deste trabalho, pela sua


disponibilidade, paciência, dedicação e orientação científica.
Não obstante, agradeço ao co-supervisor Engo Banu. B. Irénio, que foi o pioneiro e que
motivo me a se destacar no tema e na paixão de estudo de plantas com efeitos de insecticidas
e ao Centro de investigação agrária de Mapupulo, que autorizou para o efeito deste estudo, ao
todo corpo docente da Faculdade de em particular os do ISTEC, pela transmissão de
conhecimentos.
Aos meus pais, em especial à minha mãe Ermelinda Cesário, por todo o apoio e todos os
conselhos, que me ajudaram a crescer de forma humilde e motivada. A vocês o meu eterno
agradecimento.
Aos meus irmãos Abel, Sofio e Shelsia, Ermelindo, Anselmo, Mercito e Cansio e as minhas
tias Ir Maria Anselmina Cesário, Irene Cesário, Idalina Cesário, Anastácia Cesário, Laura
Cesário e Maria de Lurdes Cesário, tios Bonifácio Cesário Jeremias Muassinde, Alves
Cesário, Justino Cesário, Manuel Cesário e a minha namorada, por existirem e fazerem parte
da minha vida.

A todos vocês o meu sincero “agradecimento

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ÍNDICE

Declaração de Honra...................................................................................................................iii

Agradecimento............................................................................................................................iv

Dedicatória..................................................................................................................... .............v

Epígrafe.......................................................................................................................................vi

Lista de Gráficos, figuras e


tabelas..............................................................................................vi

Resumo.........................................................................................................................................x

Abstrat.........................................................................................................................................xi

I. INTRODUÇÃO..................................................................................................................10

1.1. Objectivos........................................................................................................................11

1.2. Geral................................................................................................................................11

1.3. Específicos......................................................................................................................11

Hipóteses................................................................................................................................11

1.4. Problema do estudo.............................................................................................................11

1.5. Justificativa.........................................................................................................................12

CAPÍTULO: I.............................................................................................................................13

1. Fudamentação teórica.............................................................................................................14

1.2. Breve descrição da cultura de feijão nhemba......................................................................14

1.3. Condições edafóclimaticas..................................................................................................14

1.4. Pragas e doenças.................................................................................................................14

1.5. Insecticidas naturais............................................................................................................15

1.6. Vantagens e desvantagens do insecticida botânico:............................................................15

1.7. Formas de utilização dos insecticidas botânicos no controle de pragas e doenças............16

1.8. Métodos de controlo alternativos........................................................................................16

1.9. Breve discrição das plantas utilizadas no ensaio.................................................................17


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1.10. Chenopodium ambrosioides L. (Chenopodiaceae);..........................................................17

1.11. Descrição botânica da planta:............................................................................................17

1.12. Aspectos morfológicos:.....................................................................................................17

1.13. Importância e utilização:...................................................................................................17

1.14. Catharanthus roseus L.......................................................................................................17

1.15. Descrição botânica da planta:............................................................................................18

1.16. Aspectos morfológicos:.....................................................................................................18

1.17. Importância e utilização:...................................................................................................18

1.18. Taraxacum officinale.........................................................................................................18

1.19. Descrição botânica da planta:............................................................................................18

1.20. Aspectos morfológicos:.....................................................................................................19

1.21. Importância e utilização....................................................................................................19

1.22. Khaya nyasica...................................................................................................................19

1.23. Descrição botânica da planta:............................................................................................19

1.24. Aspectos morfológicos:.....................................................................................................19

1.25. Importância e utilização:...................................................................................................20

CAPÍTULO: II METODOLOGIA E MATERIAIS..................................................................21

2.1. Localização da área de Ensaio............................................................................................21

2.2. Materiais..............................................................................................................................21

2.3. Factores climáticos no período de estudo...........................................................................22

2.4. Métodos...............................................................................................................................23

2.4. 1. Desenho experimental e tratamentos...............................................................................23

2.4.2. Preparação dos extractos aquosos dos pesticidas botânicos.............................................24

2.4.3. Condução Técnica do Ensaio...........................................................................................25

2.5. Recolha de dados e os parâmetros observados e a colectados............................................26

2.6. Processamento de dados......................................................................................................30


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2.7. Análise estatística dos dados...............................................................................................31

2.8. Constrangimentos:...............................................................................................................31

CAPITULO: III..........................................................................................................................32

3. Análise e discussão de resultados...........................................................................................32

3.3. Peso de Vagem....................................................................................................................33

3.4. Peso de grão........................................................................................................................34

3.5. Percentagem de perda de rendimento(%)............................................................................35

3.6. Rendimento da cultura do feijão nhemba em Kg/ha...........................................................37

3.7. Percentagem de redução de população de pragas de insectos de Besouro da


folha(%)...............................................................................................................................38

3.8. Percentagem de redução e infestação da população de pragas de Afídios (Aphis


craccivora)..........................................................................................................................40

3.9. Percentagem de redução e infestação de população de inimigos naturais.........................42

3.10. Correlação linear de componente de rendimento em (Kg/ha)...........................................43

Conclusões.................................................................................................................................44

recomendações...........................................................................................................................46

referencias bibliográficas...........................................................................................................47

Apêndices...................................................................................................................................49

Anexos........................................................................................................................................64

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Dedicatória v

Dedico este trabalho, aos meus pais Luís dos Santos Arnaldo e Ermelinda Cesário

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Epígrafe vi

“Solo – doente – plantas - doentes e homem – doente, significa todos se inter-relacionam.”

(Provérbio Indiano)

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Lista de Gráficos, figuras e tabelas vii

Tabela: 1 Detalhamento dos tratamentos.................................................................................. 26


Tabela 2: Escala de avaliação de níveis de ataque e infestação de afídios no feijão nhemba. .31
Tabela 3: Escala de avaliação de níveis de infestação de percevejos no feijão nhemba..........32
Tabela 4: Escala de avaliação de níveis de infestação de broca no Feijão Nhemba.................32
Tabela 5: Resumo de analises de variâncias em medias dos resultados observados e registados
sobre o efeito dos extractos das plantas nativas..................................................................35
Tabela 6: Medias referentes ao Peso médio de vagem submetidas ao teste de Tukey’s de 5%
de probabilidade..................................................................................................................36
Tabela 7: Medias referentes ao Peso de grão submetidas ao teste de Tukey’s.........................37
Tabela 8: Medias referentes a Percentagem de perda de rendimento submetidas ao teste de
Tukey’s............................................................................................................................... 39
Tabela 9: Medias referentes ao Rendimento da cultura do feijão nhemba (Kg-ha) submetidas
ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades....................................................................40
Tabela 10: Medias referentes ao AUDPC de besouro da folha(Ootheca mutabilis) da cultura
do feijão nhemba submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades.................... 42
Tabela 11: Medias referentes ao AUDPC de Afídios (Aphis craccivora) da cultura do feijão
nhemba submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades................................... 43
Tabela 12: Medias referentes ao AUDPC de inimigos natural da cultura do feijão nhemba
submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades.................................................45
Tabela 13: Correlação entre rendimento(Kg/ha) e as variáveis dos tratamentos.....................47
Gráfico 1: ilustração gráfica das medias de peso médio da vagem submetidas ao teste de
Tukey's a 5% de probabilidade........................................................................................... 37
Grafico 2: Ilustração gráfica de Médias de Peso médio de grão submetidas ao teste de Tukey's
a 5% de probabilidade.........................................................................................................38
Gráfico 3: Ilustração gráfica de Médias de percentagem de perda de rendimento submetidas ao
teste de Tukey's a 5% de probabilidade..............................................................................39
Gráfico 4: Ilustração gráfica de Médias de Rendimento em Kg/ha submetidas ao teste de
Tukey's a 5% de probabilidade........................................................................................... 41
Gráfico 5: Ilustração gráfica de Médias de AUDPC de besouro da folha(Ootheca mutabilis) da
cultura do feijão nhemba, submetidas ao teste de Tukey's a 5% de probabilidade............42
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Gráfico 6: Ilustração gráfica de Médias de AUDPC de Afídios (Aphis craccivora) da cultura


do feijão nhemba, submetidas ao teste de Tukey's a 5% de probabilidade........................ 44
Gráfico 7: Correlação entre rendimento Kg/ha.........................................................................44

Figura 1: Mapa de Localização geográfica da área de estudo..................................................20

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Lista dos Apêndices e anexos viii

Apêndices 1: Esquema do campo expermental.........................................................................53

Apêndices 2: Ficha de levantamento de dados..........................................................................53

Apêndice 3 : Resultados de ANOVA do ensaio........................................................................54

1.Analise de variancia de Rendimento em kg/ha...................................................................... 55

2. Analise de variancia de Número de vagem por planta...........................................................55

3. Analise de variancia de número de grão por vagem.............................................................. 56

4. Analise de variancia de Peso da vagem.................................................................................57

5. Analise de variancia de Peso de grão....................................................................................58

6. Analise de variancia de Percentagem de perda de rendimento em kg/ha.............................. 59

7. Analise de variancia de Humidade da semente.....................................................................60

8. Analise de variancia de Stand inicial.................................................................................... 61

9. Analise de variancia de Stand final.......................................................................................62

10. Analise de variancia de Peso de 100 sementes.....................................................................62

11. Analise de variancia de Percentagem de redução e infestacao de besouros de folhas.........64

12. Analise de variancia de Percentagem de redução e infestação de inimigos natural.............64

13. Analise de variancia de Percentagem de redução e infestação de afidios........................ ..65


14. Anexos: imagem das plantas utilizadas nos ensaio..............................................................68

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Lista de abreviaturas e Acrónimos ix

% Percentagem
ANOVA Analise de variância
AUDPC The Area Under the Disease Progress Curve

CIAM Centro de Investigação Agrária de Mapupulo


Cm Centímetros
CV Coeficiente de variação

DBCC Delineamento de blocos completos casualizados

Gr Gramas
IIAM Instituto de Investigação Agrária de Moçambique
INE Instituto Nacional de Estatística
IT-18- Variedade de feijão nhemba

Kg/ha Quilogramas por hectare


m2 Metros quadrados

mm Milímetros

NGV Numero de grão por vagem

NVP Numero de vagem por plantas


o
C Graus celcius
PG Peso de grão

PV Peso da vagem

R7 Região agro-ecologica

RG Rendimento por grão

SA Substancia activa

UP Universidade pedagógica

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Resumo x

Durante a companhia de 2018/2019, nas condições de sequeiros, conduziu-se um ensaio no


Centro de investigação Agrária de Mapupulo (CIAM), Distrito de Montepuez. Com o
objectivo de avaliar a eficiência dos extractos de plantas nativas com efeito insecticidas no
controlo de pragas no rendimento da cultura de feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap. L).
Para o efeito obedeceu-se o desenho experimental, neste caso o delineamento de blocos
completos casualizados (DBCC), numa área total de 504m2 com 4 repetições e 28 parcelas,
testando-se 7 tratamentos relativamente a 5 extractos, Cipermetrina (1) e sem tratamento,
usou-se o pacote estatístico R studio e Excel para as analises estatísticas, cujos os parâmetros
testados foram: Stand inicial, Stand final, peso médio de vagem, peso Médio de grão, número
de vagem por plantas, número de grão por vagem, peso de 100 sementes, percentagem de
perda de rendimento, e rendimento em kg/ha, e para a determinação do efeito de população de
pragas e insectos. Usou-se o teste de Tukey's com 95% de confiança. Onde não se verificou
diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos tratamentos nos parâmetros,
número de vagem por planta, percentagem de perda de rendimento, percentagem de redução e
infestação de afidio (Aphis craccivora) e humidade da semente, no entanto os restantes
parâmetros mostraram haver diferenças estatisticamente significativas em medias entre os
tratamentos. Após os resultados alcançados no estudo, o rendimento em Kg/ha apresentou os
maiores desempenhos produtivos entre os tratamentos: T4-Nthema (2.305Kg/ha), T5-Beijo da
mulata (1.760Kg/ha) e T1-Nlimihotho (1.618Kg/ha) e as menores foram: T7- Sem tratamento
(1.107Kg/ha), T2- Navatha (1.331Kg/ha) e T3-Mbaua (1.514Kg/ha) e T6-Cipermetrina
(1.524Kg/ha). As menores médias de percentagem de redução e infestação de pragas de
besoura da folha foram constatadas em T4-Nthema (19%), T2-Navatha (19.25%), apresentam
vantagens de níveis de redução de besouros da folha e aos afídios com T4-Nthema(1.75%) e
T3-Mbaua(1.75%) e as presenças de inimigos naturais foram detectadas nos tratamentos T4-
Nhtema(35.7%) e T3-Mbaua(16.25%) e T2-Navatha(16.5%), relativamente estes apresentam
acção menos tóxico para os inimigos naturais. foram efectuadas correlações usando-se o
método de ''Qui-quadrado conhecido por "Pearson", onde analisou-se a correlação entre duas
variáveis da componente de rendimento em Kg/ha com o nível de significância de 0.5% de
probabilidade e mostrou haver diferenças estatisticamente significativas entre o rendimento e o
peso médio de grão, com um grau de associação positivas de 0.99% e muito forte, que cresce
na mesma proporção com o rendimento em Kg/ha.

Palavras chaves: Extractos, infestação e rendimento em kg/ha

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Abstrat xi

During the 2018/2019 company, under dry conditions, a trial was conducted at the Centro de
Investigacion Agrária de Mapupulo (CIAM), Montepuez District. In order to evaluate the
efficiency of native plant extracts with insecticidal effect on pest control in yield of the bean
crop (Vigna unguiculata Wap. L). For this purpose the experimental design was ob- served, in
this case the complete block design (DBCC), in a total area of 504m2 with 4 replicates and 28
plots, 7 treatments were tested for 5 extracts, cypermethrin (1) and without treatment, the
statistical package R studio and excel were used for the statistical analysis. The parameters
tested were: Initial booth, final booth, average pod weight, mean grain weight, number of pods
per plant, number of grain per pod , weight of 100 seeds, percent yield loss, and yield in kg /
ha, and for determining the population effect of pests and insects. The Tukey's test was used
with 95% confidence. Where there were no statistically significant differences between the
means of treatments in the parameters, number of pod per plant, percentage of loss of yield,
percentage of reduction and infestation of aphid (Aphis craccivora) and seed moisture,
however the remaining parameters showed statistically significant differences in means
between treatments, After the results obtained in the study, yields in kg / ha presented the
highest yields among the treatments: T4-Nthema (2,305 kg / ha), Mulatta T5-Kiss (1,760 kg /
ha) and T1-Nlimihotho (1,618 kg / ha) and the lowest were: T7- Without treatment (1,107 kg /
ha), T2-Navatha (1,331 kg / ha) and T3-Mbaua (1,514 kg / ha) and T6-cypermethrin (1,524
kg / ha). The lowest mean percentage of leaf beetle pest reduction and infestation were
observed in T4-Nthema (19%), T2-Navatha (19.25%), and showed advantages of leaf beetle
reduction levels and aphids with T4- Nthema (1.75%) and T3-Mbaua (1.75%) and the
presence of natural enemies were detected in treatments T4-Nhtema (35.7%) and T3-Mbaua
(16.25%) and T2-Navatha (16.5%). less toxic action for natural enemies. correlations were
made using the Chi-square method known as "Pearson", where the correlation between two
variables of the yield component in kg / ha was analyzed with a significance level of 0.5%
probability and showed statistically significant differences between yield and mean weight of
grain, with a positive degree of association of 0.99% and very strong, which grows in the same
proportion with the yield in kg / ha.

Key words: Extracts, infestation and yield in kg / ha

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I. INTRODUÇÃO

O feijão nhemba (Vigna unguiculata (L.) Walp.), é uma cultura bem adaptada às condições das
zonas tropicais e subtropicais do mundo. Por ser considerada tolerante a seca, é uma das
culturas preferidas para cultivo em diversas regiões secas do mundo, onde a precipitação
média anual é inferior a 600 mm ou pode varia entre 1000 e 1500 mm (Dadson et al., 2005),
citado por (Acácio, 2013). Porém, a cultura tem maior expressão em África onde é
maioritariamente cultivada pelo sector familiar. Sendo que, na África sub-Sahariana, em
particular, a cultura é cultivada para obtenção de folhas, vagem verde e grão (Singh e Rachie,
1985), citado por (Acácio., 2013).

O Feijão Nhemba é predominantemente produzido em África. Estatísticas da Faostat., (2012)


indicam que cerca de 95% da produção total mundial da cultura estimadas em cerca de
10,688,653 hectares são feitos em África. Dentre os maiores produtores da cultura destacam-se
a Nigéria, seguida de Níger, Burkina Faso e República Unida da Tanzânia.

Actualmente em Moçambique os dados indicam que a região norte do pais é maior produtor,
principalmente na variedade IT-18, porém esta cultura torna-se susceptível aos diversos
ataques de pragas agrícolas com variação de uma região a outra. Entretanto a: Afídio (Aphis
craccivora), besouro da folha (Ootheca mutabilis), Brocas das vagens (Maruca testulali ),
Percevejo (Clavigralla spp), e Tripes do botão (Megalutrothrips sjostedti ), que acarretam
perdas significativas na produtividade, contudo induzindo aos produtores ao uso de
insecticidas químicos sintéticos.

Para Wiesbook., (2004), citado por Lopes, J.W.B. et al, (2013), afirma que existem métodos
alternativos de controlo destas pestes, a utilização de insecticidas botânicos derivados de
plantas ou parte delas, que normalmente podem ser moídos, e reduzido a pó, para extracção de
solução aquosas ou como solventes orgânicos.

Neste ponto de vista importa-nos ampliar este estudo para possibilitar a avaliar a eficiência de
extractos de (5) plantas nativas com efeitos insecticida no controlo de pragas no rendimento da
cultura de feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L), pois estas plantas nativas têm potencial
insecticida que tem sido bastante promissor e pode alavancar de vez o seu uso.

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Deste modo espera-se que o estudo contribua para a compreensão científico de diferentes
plantas nativas com efeitos insecticidas.

1.1. Objectivos

1.2. Geral

 Avaliar a eficiência de extractos de plantas nativas com efeitos insecticidas no


controlo de pragas no rendimento da cultura de feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L),
nas condições agro-ecológica do Distrito de Montepuez, posto administrativo de
Mapupulo (CIAM)

1.3. Específicos

 Determinar a eficiência de plantas nativas com efeitos insecticidas no controlo de


pragas (besouro da folha, afídios, brocas de vagens e percevejos) no rendimento de feijão
nhemba;
 Comparar os níveis de incidência de pragas dentre os 7 tratamentos aplicados a melhor
percentagens de redução de danos de pragas na cultura de feijão nhemba;
 Identificar o melhor insecticidas nas plantas nativas mais eficientes no controlo de
pragas no rendimento da cultura de feijão nhemba.

Hipóteses

O estudo testara as seguintes hipóteses:

H0: Espera-se que nenhum insecticida das plantas nativas seja eficiente no controlo de pragas
no rendimento da cultura de Feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L).
H1: Espera-se que pelo menos uma das plantas nativas apresenta efeitos insecticidas, melhor
na eficiência no controlo de pragas no rendimento da cultura de Feijão nhemba (Vigna
unguiculata Wap L).
I.4. Problema do estudo

A cultura de Feijão nhemba (Vigna unguiculata Wap L), é praticada pela maioria dos
produtores em Moçambique, em particular no Distrito de Montepuez, Província de Cabo
Delgado, como cultura de subsistência e rendimento que contribui para a melhoria da dieta
alimentar e no aumento de renda no sector familiar.
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Não obstante a sua importância, os rendimentos observados continuam muito baixos, de


acordo com os dados correspondestes ao período compreendido entre 2009 e 2012, indicam
que o rendimento nacional esteve sempre abaixo da média mundial (Faostat, 2012), citado por
(Acácio, 2013). E os factores que contribuem para os baixos rendimentos incluem: pragas,
doenças, resistências das pragas aos produtos sintéticos, os custos de aquisição dos pesticidas
sintéticos que culmina na falta de tratamento da cultura e como se não basta se a falta de
conhecimento de um bom maneio dos insumos sintéticos como pesticidas químicos que são
estáveis e persistes, com o potêncial de toxicidade para os inimigos naturais.

Neste contexto o Distrito de Montepuez, em particular o posto administrativo de Mapupulo,


nos últimos tempos verifica-se a colisão dos factores mencionados no que tangem aos
prejuízos na produção e produtividade desta cultura. Porém, alguns estudos ressaltam que estas
perdas podem oscilar entre 30 e 90% da produção, dependendo do período do ano, duma
região para outra, e dentre outros factores. que podem contribuir para um abandono de
produção desta cultura a nível do sector familiar.

Deste modo, como forma de ajudar os produtores deste Distrito, surgem a seguinte questão:
quais são os extractos de plantas nativas com potencial insecticida para o controlo de pragas
no rendimento da cultura de Feijão Nhemba de forma alternativa e sustentável?

I.5. Justificativa

A agricultura em geral é actividade de sobrevivência da maioria da comunidade


moçambicana, o Distrito de Montepuez têm potências na produção agrícola ao nível da
província de Cabo Delgado. O Feijão Nhemba é considerado uma cultura de subsistência e de
rendimento, e é conhecida como fonte de proteína de baixo custo para a alimentação humana e
de geração de renda, principalmente para a Região norte, assumindo assim grande importância
socioeconômica para o pais.

No entanto, o uso de pesticidas botânicos para o controlo de pragas no rendimento da cultura


de Feijão Nhemba, utilizando diferentes tipos de extractos de plantas nativas com potências
que podem ser usadas como fonte de componentes activos que contribuem em grande parte
para a redução de percentagens de infecção de pragas na cultura.
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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Neste contexto, devido todos esses pressupostos mencionados é importante e imperioso a


adopção de medidas alternativas para reduzir o uso de pesticidas sintéticos no sector familiar,
em particular para a cultura de Feijão Nhemba. Pesticidas botânicos são uma alternativa
efectiva para a substituição dos pesticidas sintéticos. Devido à sua biodegradabilidade no solo
e na agua, menos persistência e menos tóxicos paras inimigos naturais, fácil manuseio e de
baixo custo económico.

Este estudo faz parte dos poucos desenhados para avaliar a eficiência de extractos de plantas
nativas no controlo de pragas no rendimento da cultura de Feijão Nhemba em condições agro-
ecológica do Distrito de Montepuez assim como na região norte de Moçambique.

A informação produzida com base neste estudo vai permitir a identificação de plantas nativas
capazes de serem eficiente no controlo de pragas no rendimento da cultura de feijão nhemba.

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CAPÍTULO: I

1. Fundamentação teórica

O objectivo deste Capitulo é de resgatar a teorização sobre o fenómeno de plantas com efeito
de insecticida na visão de diferentes autores, explanar aspectos técnicos da produção da cultura
de Feijão Nhemba, e bem como dar uma breve revisão das principais abordagens, por forma a
compreender e discutir os efeitos de plantas nativas de controlo de pragas no rendimento de
Feijão Nhemba (Vigna unguiculata Wap L), nas agro-ecológica do Centro de Investigação
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De acordo com Roel, (2001), os derivados tóxicos de plantas têm efeitos sobre as pragas, como
repelentes, inibidores de oviposição e de alimentação, alteração no sistema hormonal causando
distúrbios no desenvolvimento, deformação em diversas fases do ciclo de vida. E assim
quando comparados com os insecticidas sintéticos, os insecticidas botânicos tem mais
vantagens.

1.2. Breve descrição da cultura de feijão nhemba

O Feijão Nhemba (Vigna unguiculata Wap L), é uma leguminosa anual, herbácea como o
feijão comum, e pertence à família botânica Leguminosa e ou Fabaceae (Sánchez, 2010).

É difícil dizer sobre a origem do Feijão Nhemba, foi provavelmente na Etiópia ou na Índia.

1.3. Condições edafóclimaticas

Segundo Sanchez, (2010), o Feijão Nhemba é uma espécie que precisa de temperaturas altas
nos primeiros meses do seu desenvolvimento e mais frescas na etapa da floração. A incidência
da luz solar não afeita muito o desenvolvimento da planta. Este feijão tem uma certa
resistência à seca, comparando-se com o feijão vulgar.

1.4. Pragas e doenças

A produção de Feijão Nhemba, tem sido muito prejudicada pela presença de insectos - pragas
que atacam, conforme suas características próprias, as diversas partes da planta.
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Conforme com Sanchez, (2010), as pragas mais importantes de Feijão Nhemba podem ser:

 Besouro da folha (Ootheca mutabilis)


 Afídios (Aphis craccivora);
 Broca (Maruca lestulalis)
 Trips (Megalitro thrips)
 Percevejos (Crinocerus sanctus)

1.5. Insecticidas naturais

Para Sousa., (2017), os insecticidas de sintéticos são utilizados normalmente como controlador
de pragas e doenças, porém seu uso inadequado provoca morte de outros insectos benéficos
causando efeito negativo ao meio ambiente. Os predadores e parasitoides são exemplos desses
organismos e, em suas ausências, há ressurgência da praga. Diante da problemática do uso e
efeitos negativos de produtos sintéticos, ocorre a necessidade de se buscar novas alternativas
para controle das pragas agrícolas.

Morais., (2013), citado por Sousa., (2017), define insecticida naturais como sendo produtos de
origem biológica, orgânica ou natural (com proveniência vegetal), com eficiência no controlo
de microrganismos nocivos e insectos praga, fácil de ser manejado e que não sejam agressivos
ao homem e ao ambiente, apresentando pouca toxidez.

Entretanto, mais estudos são necessários para que os produtos botânicos se fixem
definitivamente na agricultura, embora o uso de plantas com potencial insecticida, antifúngico
e herbicida tenha demonstrado que são de grande utilidade para o combate de pragas, doenças
e infestantes.

1.6. Vantagens e desvantagens do insecticida botânico:

A utilização de compostos extraídos de plantas visando no controle de vários outros insectos-


praga, e possui vantagens e desvantagens quando comparadas aos insecticidas sintéticos.

Portanto os insecticidas botânicos apresentam as seguintes vantagens:

 São renováveis, facilmente degradáveis e não contaminam assim o meio ambiente; os


insectos apresentam pouca resistência a estas substâncias; não deixam resíduos nos
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alimentos, entre muitas outras vantagens que tornam este método de controlo mais
acessível aos pequenos produtores (Oliveira et al., 2007, citado por Bairros., 2016).

Desvantagens:

 Rápida degradação: Por isto podem ser exigidas muitas aplicações para se obter o
controlo satisfatório de ácaros e insectos – praga.
 Falta dados de pesquisa: A falta de resultados de pesquisa quanto a eficácia, efeitos
secundários e toxicidade crónica.
 Os compostos bioativos podem variar conforme a espécie e variedade da planta,
elementos climáticos (como luz, temperatura, humidade relativa e chuvas) e a posição
geográfica do cultivo (latitude e altitude), horário de colecta (Shalaby et el., 1988; Carvalho et
al., 1999, citado por Martins., 2015).

1.7. Formas de utilização dos insecticidas botânicos no controle de pragas e doenças

Segundo Martins., (2015), a utilização dos insecticidas botânicos pode ser:

 Preparo do produto “in natura” (cru) em pó, e extracção aquosa ou alcoólica;


 Formulações concentradas comerciais e semi-comerciais;
 Purificação e isolamento de compostos puros obtidos de extractos de plantas;
 Moléculas modelos para síntese de novos agro químicos, com características
desejáveis, mais activos, selectivos e com menores riscos ao homem e meio ambiente;

1.8. Métodos de controlo alternativos

O uso de extractos de plantas de efeitos como insecticidas iniciou desde os tempos de 400
A.C., no contexto de controlo de piolhos, espalhando um pó obtido de flores secas de piretro
(Chrysanthemun cinerariaefolium). E depois o primeiro uso definido de insecticida natural, foi
efectuado em 1736, quando folhas de tabaco trituradas foram utilizadas na França para
exterminar afídios (Homma, 2007, citado por Martins., 2015).

Assim os insecticidas botânicos podem ser obtidos de uma só espécie vegetal ou de misturas
de obtidas de mais de uma espécie de planta.

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Neste contexto vamos citar alguns exemplos de plantas com efeitos de insecticida botânico
testados.

a). Óleo de margosa: é extraído da semente da árvore de margosa, Azadirachta indica da


família Meliaceae, e é considerada a planta insecticida mais importante do mundo;
b). Nicotina: é um alcalóide simples extraído de Nicotiana spp. Especialmente do fumo
Nicotiana tabacum (Solanaceae). A nicotina é uma toxina que age sobre o sistema nervoso e
com efeito muito rápido.

1.9. Breve discrição das plantas utilizadas no ensaio

Para a utilização de plantas que apresentem efeitos contra insectos deve-se saber em qual parte
da planta se concentra os princípios activos insecticidas, pois estes princípios podem ser por
exemplo da planta inteira ou partes da planta, como folha, caule, e etc.

Pelo exposto surgi a necessidade do estudo para comprovar e caracterizar os efeitos de plantas
nativas do posto administrativo de Mapupulo, com boa acção insecticida e viável, que pode-se
observar efeitos de repelência, inibição da oviposição, da alimentação e do crescimento,
mudanças do sistema hormonal e morfogenéticas, alterações no comportamento sexual, morte
na fase larval ou adulta, dos insectos ou pragas e doenças.

1.10. Chenopodium ambrosioides L. (Chenopodiaceae);

Nome científico: Chenopodium ambrosioides L.

Nome Popular ou local: Navatha

1.11. Descrição botânica da planta:

É uma espécie cosmopolita de hábito herbáceo muito utilizada como medicinal, sendo um
potente anti-helmíntico.

1.12. Aspectos morfológicos:

Apresenta hábito herbáceo, com até um metro de altura, caule piloso e sulcado, folhas inteiras
e simples, sendo as superiores sésseis e as inferiores pecioladas, de dimensões variadas e
providas de pêlos (Paciornik., 1990, citado por Tavares, et al., 2005).
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1.13. Importância e utilização:

É utilizada em muitos lugares como febrífugo, antiespasmódico, tónico, auxiliar da digestão,


anti reumático e antipirético, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde como
uma das espécies mais utilizadas entre os remédios tradicionais no mundo inteiro. Portanto
alguns estudos demonstram que a espécie possui actividades moluscicida, fungicida,
nematicida, larvicida, alelopática, antibacteriana e a infusão das folhas é utilizada contra gripe;
(Lall & Meyer., 1999, citado por Tavares; et al., 2005).

Portanto existem ainda uma grande lacuna no conhecimento, especialmente, no que se refere
esta planta para ensaios de produção agrícola e na agricultura.

1.14. Catharanthus roseus L.

Nome científico: Catharanthus roseus L.

Nome Popular ou local: Beijo de mulata

1.15. Descrição botânica da planta:

Segundo Nakayama., (2011); é uma planta herbácea, da família Apocinaceae, nativa de


Madagascar, com ampla dispersão em áreas tropicais e subtropicais do mundo.

1.16. Aspectos morfológicos:

Apresenta haste prolongada e tombadas, com folhas, entre ovaladas e elíptica, um pouco duras
e completamente sem tricomas, o seu crescimento e rápido e a planta atingem altura de 40-
80cm, as folhas são de cor lilas, rosa e brancas (Paris & Moyses., 1957. citado por Ferreira.,
2003).

1.17. Importância e utilização:

No que diz respeito a aspectos agronómicos, pouco se sabe sobre esta planta, pois são raras as
pesquisas e literaturas sobre o seu uso e efeitos na medicina tradicional e moderna.

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Portanto é cultivada quase em todo mundo, principalmente como planta ornamental, sendo
facilmente encontrada em jardins domésticos e praças de várias cidades. É apreciada como
ornamental em virtude de sua resistência a ambientes secos e solos com baixa fertilidade.

Em países asiáticos e África, é utilizada na medicina popular como antidiabética, contra


pressão arterial elevada e como anticancerígena. Do látex de seu caule já foram obtidos cerca
de 70 alcaloides, sendo dois deles com reconhecida acção contra diversos tipos de câncer.
(Ferreira., 2003).

1.18. Taraxacum officinale

Nome científico: Taraxacum officinale

Nome Popular ou local: Nliminanhotho

1.19. Descrição botânica da planta:

Segundo Ribeiro; et al., (2004), é uma planta que pertence a família asteracae (Compositae),
mostra se como espécie ruderal, com amplas distribuições geográfica.

1.20. Aspectos morfológicos:

A planta pode ser encontrada em 200 m de altitude, sem apresenta exigências quanto a
fertilidade do solo e apresenta um sabor amargo, as raízes são fusiforme, pivotantes e carnosas,
bem desenvolvidas, duras e quebradiças chegando a medir 30 cm, tendo 5-20 mm de diâmetro.
Assim as folhas a assemelham se com alface (Costa., 1979, citado por Ribeiro., 2004).

1.21. Importância e utilização

Segundo Pios Corrêa., (1984), citado por Ribeiro; et al., (2004), esta planta tem sido usada
desde os tempos terramotos na alimentação humana e animal, sendo para fins medicinais,
chegando a ser produzida nos jardins.

Portanto é mencionado nos compêndios terapêuticos da sua propriedade diurética e também


com excelentes vulnerários. Assim depois de alguns estudos oficiais passou a ser considerada
como diurética e uma das melhores, indicadoras para tratar transtornos hepáticos. Alem desta é
estimulante da secreção de seco gástrico.
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1.22. Khaya nyasica

Nome científico: Khaya nyasica

Nome Popular ou local: Mbaua

1.23. Descrição botânica da planta:

É um género equatorial botânico, pertence a família meliaceae. E é nativa de África, pois


incluem Republica Democrática de Congo, Malawi, Mozambique, Tanzânia, Uganda, as
árvores desta é produtoras de madeiras. Conhecida como mogno-africano.1

1.24. Aspectos morfológicos:

É uma árvore grande, às vezes superior a 60 m de altura. Casca cinzenta a castanha,


principalmente lisa, folhas compostas, paripinadas, grandes, 2-7 pares de folhetos. Flores
brancas, até 10 mm de diâmetro, adocicadas, de muitas flores, axilares e ramificadas. Fruto
uma cápsula lenhosa ovóide, 3-5 cm de diâmetro, castanho cremoso, dividindo-se em 4-5
válvulas; sementes aladas.

Biologia Reprodutiva a flor é pequena, branca e doce. Um racimo ou panícula de muitas flores
se desenvolve no final da estação seca ou no início da estação chuvosa, principalmente em
Novembro. As flores são conhecidas por serem polinizadas por insectos. Na África do Sul, os
frutos das flores do ano anterior amadurecem entre Março e Julho e até mais tarde.

1.25. Importância e utilização:

Combustível de produtos: Adequado para lenha. Madeira: Utilizada para enquadramento,


painéis e folheado. Em grandes lagos são usados para fazer canoas.

Na Medicina é usado para infusões de casca contendo uma substância amarga são bebidas para
tratar resfriados, e dores de estômago e óleo das sementes é esfregado no cabelo para matar
piolhos. Quando produzido serve como uma sombra densa, portanto adequada como uma
árvore de sombra usado como uma árvore ornamental por causa de seu denso dossel.1

1
Khaya nyasica (african mahogany), precious timber, disponível em Www.tandfonline.com, disponível [online],
acessado
Efeitos pelas 05h:09 minutos
de Extractos em 03
de Plantas de Setembro
Nativas de 2018
no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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CAPÍTULO: II METODOLOGIA E MATERIAIS

2.1. Localização da área de Ensaio

O experimento foi conduzido nas campanhas entre 2018/2019 nas condições de sequeiro, nos
campos experimentais do Centro de Investigação Agrária de Mapupulo (CIAM), pertencente
ao Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM). Portanto encontra-se
representado na região agro-ecológica (R7). Nesta Região, predominam os solos
hidromórficos, cuja textura varia entre arenosos, arenosos sobre argila e solos argilosos
estratificados, de cor escura do tipo mollic, gleic e dystric gleysols, e haplic e luvic phaeozems
e clima semiárido e Sub-húmido seco com precipitação média anual que varia de 800 a 1200
mm e temperatura media anual variando entre 20 a 25oC. (IIAM, 2018).

Segundo o INE., (2010), indica que, o feijão nhemba é uma das principais culturas alimentares
de sequeiro, produzida nessa região.

Figura: 1 Mapa de localização do estudo(Distrito de Montepuez-Posto administrativo de


Mapupulo)

Fonte: adaptado pelo autor a partir do INE


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2.2. Materiais

Para a execução do presente ensaio foi necessários fita-métrica, sementes de Feijão nhemba
(Vigna unguiculata Wap L) ‘’Variedade IT-18’’, Pulverizador micro ulvas; insecticida como
cipermitrina, baldes, pilão; seringa, lupa, balança simples, balança electrónica de precisão para
o peso de 100 grãos e o peso total do grão de cada unidade experimental e as partes das plantas
nativas.

As sementes foram fornecidas pelo Centro de Investigação Agrária de Mapupulo (CIAM). con
seguintes características fisiológicas:

Hábito de crescimento: indeterminado

Formato da folha: oval

Formato da flor: irregular

Cor da flor: violeta

Cor do grão: castanho claro

Características morfológicas:

Rendimento (Kg/ha): 1500

Peso de 100 sementes (g): 14,5

Ciclo de maturação (dias): 70 – 75 (precoce a médio) (CIAM., 2018)

2.3. Factores climáticos no período de estudo

Os factores climáticos influenciam na dinâmica populacional das pragas da cultura de feijão


nhemba. Nesta região durante o período de realização deste trabalho foi verificado a
precipitação mensal oscilo entre Fevereiro-374.6mm, Marco-297.8mm, abril-130mm e Maio-
84.1mm, a precipitação mas elevada foi registada no mes de Fevereiro. A temperatura variou
entre 27 e 30ºC de máxima e 13 e 20ºC de mínima. A temperatura máxima mais elevada foi
registada nos meses de Maio e a mínima mais baixa no mês de Março. A temperatura média
foi de 23ºC e variou entre 20 em Maio e 25 em Fevereiro (CIAM., 2018).

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2.4. Métodos

2.4. 1. Desenho experimental e tratamentos

Para avaliar a eficiência dos pesticidas botânicos, foi montando um experimentais usando o
delineamento de Blocos Completos Casualizados (DBCC), numa área total de 504m2, e com a
área útil de 350 m2 (12.5x28=350m2)
, com 4 repetições, as dimensões das parcelas obedeceram a
seguinte ordem de 5 m de comprimento x 2.5 m de largura, com área total de 12.5 m 2 para cada
parcela, pre-fezando num total de 28 parcelas. Tanto as parcelas como os blocos foram
separados com uma distância de 1 m, para minimizar o efeito dos pesticidas, onde foram
colocadas 5 linhas de sementeira separada por 0.5 m entre linhas e 0.2 m entre plantas para
fazer face a sementeira, entre as linhas de sementeira as 3 três centrais serviram de amostras
com 9 plantas, num universo de 100 plantas por parcela e o numero total de plantas no ensaio
foi de 2800 dois mil e oitocentos, com 3 cm de profundidade.

Os tratamentos aplicados no ensaio foram seguintes:

 Cinco (5) pesticidas botânicos


Tabela: 1 Detalhamento dos tratamentos

Nome cientifico Nome local Códigos Partes da planta utilizada

Taraxacum officinale Nliminanhotho T1 Folhas e raízes

Chenopodium ambrosioides L, Navatha T2 Folhas e raízes

Kaya nyasica Mbaua T3 Casca

Flacourtia indica Nthema/Iittema T4 Folhas

Catharantus roseus Beijo de mulata T5 Folhas, raízes e ramos

Fonte: Autor, (2019)


 Um (1) tratamento convencional (Cypermethrin) e,
 Um (1) tratamento controle (sem aplicação de pesticida)

O material vegetal obtido de plantas nativas foram localizadas nas proximidades do CIAM.
Colheu se de preferência material vegetal fresco e preparar de seguida.

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2.4.2. Preparação dos extractos aquosos dos pesticidas botânicos

O método para a extracção aquosa foi adaptado do método descrito por Alão e Adebayo.,
(2011).

Para preparar o extracto, foram colhidas nas primeiras horas de manha, 2000 gramas de folhas,
casca e raízes frescas e trituradas com um pilão. As partes da planta esmagadas foram
colocadas num balde plástico contendo 5 litros de água. A mistura foi deixada sedimentar
durante 24 horas e a suspensão aquosa era filtrada através de tecido/pano de algodão limpo.
Com agitação ocasional para a total extracção do conteúdo (Vinodhini & Malaik., 2011).

Para a pulverização no experimento, a dose do extracto aquoso da planta foi diluído para a
concentração de 5% ou 5 litros de água. Onde foi acrescentado na solução sabão liquido para
uma concentração final de 0.1% ou 10ml que actuará como aderente e espalhador.

Para obter um quadro comparativo dos diferentes produtos testados neste ensaio, foram
considerados como controlo positivo, o produto químico (Cipermetrina), bem como um
controlo negativo, o nível zero (sem aplicação), o qual foram comparado com todos os outros
produtos avaliados.

Insecticida químico:

No experimento o tratamento do insecticida convencional foi aplicado na dosagem de 1.4ml/l


(Cypermethrin, SL, AGRI FOCUS Moçambique), da substancia activa (SA) ha-1.

Intervalo de aplicação:

A primeira aplicação foi efectuada depois dos danos causados atingirem o nível económico
“economic treshold level” (Khattak et al., 2006) das seguintes pragas:

 Afídios 10-29% de plantas afectadas;


 Lagartas 1 ovo ou 1 larva por planta;
 Besouro/folhas 3-5 danificações de folhas com infestação > 5 e < 50% das partes
danificadas em 6-9 esqueletos de folhagens de população media;
 Percevejos 10-20 número de percevejos encontrado nas plantas
identificadas.
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Depois da primeira aplicação seguiu se as pulverização através de micro ulvas com um


intervalo de 7 dias por cada aplicação.

2.4.3. Condução Técnica do Ensaio

O estudo teve o seu início nos meados de Fevereiro de 2018, com o término previsto para o
mês de Junho. Entretanto, as actividades realizadas para a condução do ensaio foram as
seguintes:

a). Preparação do Solo:

A preparação do solo foi realizado com auxílio de tractor antes da sementeira, com o objectivo
de criar um leito adequado para o crescimento e desenvolvimento da cultura através de
modificações na estrutura do solo, modificações no teor de água do solo, incorporação de
materiais estranhos e adubos, redução da população de infestantes.

b). Sementeira:

A sementeira foi manual, realizada no dia 25 de Fevereiro de 2018, neste caso realizou se a
sementeira da cultura de Feijão nhemba.

c). Desbaste:

O primeiro desbaste efectuou se 15 dias após a emergência, deixando duas plantas por covacho
e o segundo desbaste foi realizado deixando uma planta por covacho aos 21 dias após a
emergência.

d). Sachas

As operações de sachas foram realizadas 3 vezes, Com propósito de manter o campo livre das
ervas daninhas e facilitar a realização dos tratamentos e condução do experimento.

e). Pulverização (Aplicação do pesticida ou natural)

Para o controlo de pragas no rendimento da cultura de feijão nhemba, foram realizadas


aplicadas com produto químico Cipermetrina e extractos de plantas nativas de forma aquosa,
através de micro ulvas com um intervalo de 7 dias por cada aplicação. A dose usada foi de 1.4
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ml/350m2 de produto químico e 5 litros de extractos de produto aquoso de plantas nativas,


culminando com processo de monitoramento para avaliar a eficácia da aplicação.

f). Colheita:

A colheita foi feita de forma manual, após as plantas atingirem total maturação fisiológica.
Com sacos ou plásticos e depois armazenados, e de segunda foram devidamente identificados
em função da repetição e mantidos separados para facilitar por conseguinte a respectiva
pesagem por repetição.

g). Secagem e armazenamento das culturas:

A secagem foi feita pela exposição de 8 horas dos sacos ou plásticos ao sol durante 6 dias
consecutivos, no soalho. Após essa operação, seguiu se á debulha sendo esta feita manual. E
depois foram armazenados em sacos em função da repetição e mantidos separados para
facilitar por conseguinte a respectiva pesagem por repetição.

2.5. Recolha de dados e os parâmetros observados e a colectados

De acordo com os objectivos do ensaio os dados a observados, registados e colectados foram:


a ocorrência de infestação de pestes de insectos como, (Besouro de folhas (Ootheca mutabilis),
Afídios (Aphis craccivora), Percevejos (Clavigalla sp) e Broca das vagens (Maruca vitrata),
assim os inimigos naturais, números de vagens por plantas, peso de vagem por tratamento
números de grãos por vagens, peso de grão por tratamento, Humidade da semente, peso de
100 sementes, percentagem de perda de rendimento do grão, percentagem de redução na
população de pragas de insectos e por ultimo o rendimento do grão.

A medição das diferentes variáveis foi feita da seguinte forma:

Número de vagens por planta (NVP): o número de vagens por planta foi obtido a partir de
nove plantas seleccionadas nas três linhas centrais. Nessas plantas foram contadas todas as
vagens e o número total de vagens foi dividido pelo número total de plantas da amostra.

Peso de vagem por tratamento (PV): o peso da vagem por tratamento foi obtido a partir de
nove plantas seleccionadas nas três linhas centrais, onde fez se a colheita e a posterior a
pesagem total das vagens na área útil.
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Número de grão por vagem (NGV): o número de grãos por vagem foi obtido a partir das
noves plantas seleccionadas nas linhas centrais de cada tratamento, essas vagens foram abertas
e a posterior a contagem de números de grão por vagem da seguinte maneira: contou-se uma
vagem por planta e dividindo o numero total de sementes pelo numero de plantas
seleccionadas.

Peso de grãos (PG): o peso de grão por planta foi obtido a partir de nove plantas nas três
linhas centrais, para a colheita de peso de grão total.

Peso de 100 sementes (P100S): após a debulha em cada parcela, as vagens foram colocados
num saco devidamente etiquetado com referência da variedade em causa. De cada saco, foram
colhidas cinco amostras de cem sementes, sem reposição, e estas foram pesadas. Os pesos
foram somados e divididos por cinco para obtenção de uma média de peso de cem sementes.

Rendimento de grão (RG):

Cada parcela do ensaio foi feita a pesagem do grão total em grama em cada parcela de todos
tratamentos e posteriormente fez-se a conversão para kg/ha através da fórmula abaixo.

Para as observações sobre a incidência de pragas e determinação de eficiência dos extractos de


plantas nativas: foram registadas nove (9) plantas de Feijão Nhemba seleccionadas
aleatoriamente usando o método de diagonal por parcela (de 2 em 2 passos). Em cada parcela
um mínimo de 3 locais e 3 plantas em cada linha de sementeira das três linhas de centrais (área
útil) de cada parcela do ensaio, onde fez se a contagem da presença de pragas e inimigos
naturais (coccinellids, syrphids, aranhas).

Os danos de pragas foram avaliados em 4 fase vegetativa, floração, frutificação e maturação.


Na fase vegetativa a principal praga de insecto a observar foi o besouro de folhas (Ootheca
mutabilis) e afídios (Aphis craccivora). Na floração broca das vagens (Maruca vitrata). E
finalmente na frutificação e maturação a broca das vagens (Maruca vitrata) e percevejos
(Clavigalla sp).

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Besouro de folhas (Ootheca mutabilis)

A severidade de ataque da O. mutabilis foi avaliada com base na pontuação das plantas
previamente seleccionadas numa escala de 1-5 pontos: Dados a colhidos das 6-8 horas de
manha. 1 = Sem infestação ou dano; 2 = Dano leve e infestação < 5% partes da planta
danificadas ou infestadas por pragas, 1-5 contagens de população de besouros na folhagem; 3
= Dano médio e infestação > 5 e < 50% das partes da planta danificadas, 6-9 esqueleto da
folhagem da população média; 4 = Alta infestação e dano > 50% das partes das plantas
danificadas e desfolhação ou amarelecimento severo das plantas, 10-15 besouros da folhagem;
5 = Dano grave que resulta em plantas mortas ou com nível de infestação > 15 insectos por
planta.

Afídios (Aphis craccivora)

Para a determinação de A. craccivora, sendo a prado do cedo, foi cada planta seleccionada
cuidadosamente inspeccionada para determinação da infestação e o tamanho da colónia de
afídios visualmente usando uma escala de 1-9 pontos (Tabela 1). Dados a colhidos das 6-10
horas de manha.

Tabela 2: Escala de avaliação de níveis de ataque e infestação de afídios no feijão nhemba

Pontos Número de Afídios Aparência


0 0 25% - Baixa (Sem infestação e Alguns
1 1-4 colónias)

3 5-20 50% Moderada (Algumas colónias isoladas


de afídios)
5 21-100 75% Moderadamente alta (Varias
7 101-500 pequenas colónias de afídio)

9 >500 100% Alta ( Largas e continuas colónias


de afídios)
Boyd et al., 2004) citado por Macuacua.,(2015)

Percevejos (Clavigalla
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de Plantas
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Os danos causados por percevejos têm danos similares, portanto todos foram contados juntos
(onde foi importante identificar as espécies dos percevejos presentes). Foram contados os
números de percevejos encontrados nas plantas seleccionadas nas 3 linhas centrais.

Tabela 3: Escala de avaliação de níveis de infestação de percevejos no feijão nhemba


Pontos % dano da
vagem
1 0-10
2 11-20
3 21-30
4 31-40
5 41-50
6 51-60
7 61-70
8 71-80
9 81-100

Broca das vagens (Maruca vitrata)

A avaliação dos danos causados por M. vitrata, foi realizado 45 dias depois da sementeira,
entre as 15 as 17 horas da tarde. Onde colheu se 20 Flores das plantas das 2 linhas de
bordadura aleatoriamente seleccionadas. Cada flor foi cuidadosamente aberta e inspeccionada
no local para determinação das larvas ou danos das larvas.

Dano na vagem por M. vitrata, foi determinado quando as vagens estavam totalmente
preenchidas, maduras, mas verdes ainda no campo mediante uma escala visual de 1-9 pontos
(Tabela 4). Pela presença de buracos e excremento na vagem.

Tabela 4: Escala de avaliação de níveis de infestação de broca no Feijão Nhemba


Pontos % dano da Escalas Percentagem de severidade
vagem (DV)
1 10 1 Danos Ligeiros
2 20
3 30
3
4 40
5 50
5 Danos Moderados
6 60
7 70 7
8 80
9 Danos perigosos
9 100

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2.6. Processamento de dados

A superfície inferior das folhas recebeu maior atenção para a inspecção. As contagens das
médias de insectos foram realizadas posteriormente depois de inseridos os dados na planilha
EXCEL.

Os dados pré-tratamento foram registados 24 horas antes da pulverização e os dados pós-


tratamento foram registados 24 horas após o tratamento para determinar o efeito dos
tratamentos. A percentagem de redução na população de pragas de insectos foi calculada
usando a fórmula abaixo (Henderson and Tilton, 1955).

Formula: 1 para determinar a percentagem de redução na população de pragas de


insectos utilizou-se AUDPC (The Area Under the Disease Progress Curve), sobre os
intervalos de aplicação de 7 dias. onde foi considerado os registos de 24horas pois o
tratamento dos extractos.

, onde:

= Nível de ataque e infestação da pragas e doenças;

= Tempo de intervalo de aplicação do controlo da praga e doenças.

Formula: 2 para determinar a percentagem de perda de rendimento

Foi calculada pela seguinte fórmula (Nboyine et all., 2013):

Onde:

PR (%) = Perda de Rendimento em percentagem

NTV = Numero total de vagem

VS = Vagens sãs

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34

2.7. Análise estatística dos dados

Para o processamento de dados e a análise estatística foi usado o programa R-studio (Version Ri386
3.5.2)
para a análise de variância (ANOVA), onde fez-se a comparação dos cinco (5) pesticidas
botânicos junto ao tratamento controlo. Também foram pré-formadas correlações lineares de
Matrizes entre todas as variáveis em estudo, e foram submetidos aos testes de homogeneidade
e normalidade, após a confirmação dos pressupostos de normalidade com Shapiro. test wilk,
foram analisadas usando ANOVA. A comparação das médias dos tratamentos foi feita usando
o teste de Tukey's com nível de significância de 5% de probabilidades. E enquanto que as
variáveis que não apresentaram a confirmação do teste de homogeneidade e normalidades
foram transformados em raiz quadrada(sqrt), para eliminar problemas da distribuição não-
normal de dados, após a permanência da rejeição da hipótese nula, as variáveis foram
analisadas usando o teste não paramétrico de Kruskal wallis e as comparações das medias dos
tratamentos foi usado o método de "bonferroni" e na determinação da eficiência dos extractos
de plantas nativas e percentagem de redução de pragas de insectos foi usado AUDPC, para
mostrar o nível de redução de ataque e infestação de pragas de insectos .

Para cálculos matemáticos da planilha do estudo recorreu-se ao MS-EXCEL e para a


construção gráfica.

2.8. Constrangimentos:

o Chuvas irregulares, verificou-se durante o ensaio e também podem ser considerada um


factor que determinou em alguns parâmetros baixo rendimento;

o Défice de literaturas relacionadas com o tema, facto esse que contribuem para que
houvesse um números reduzidos de autores para a discussão dos resultados;

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CAPITULO: III

3. Análise e discussão de resultados

Neste capítulo estão apresentados os resultados, análise estatística e a discussão dos resultados
observados durante o estudo. Com base nos resultados constatados neste ensaio foi detectada
as diferenças de efeitos significativos e não significativos entre os tratamentos em relação a
efeito do extractos de plantas nativas, em que estes foram submetidos a testes de Turkey a 5%
de probabilidade.

3.1. Tabela: 5 Resumo de analises de variâncias em medias dos resultados observados e


registados sobre o efeito dos extractos das plantas nativas

Trat Cód S.I S.F PMV PMG NVP NGV P100s %perda RG
/R
Nliminhoto T1 402.75ab 53.50ab 402.75ab 0.28375ab 6.75a 10.00ab 7.75ab 17.800a 1.61825bc

Navatha T2 346.25ab 45.25ab 346.25ab 0.21950ab 7.75a 9.00ab 7.75ab 18.475a 1.33150bc

Mbaua T3 519.50a 56.75a 519.50a 0.30075ab 8.25a 8.25ab 7.25ab 17.800a 1.51475bc

Nthema T4 454.50ab 55.00a 454.50ab 0.34725a 11.00a 10.50a 8.00a 8.375a 2.30475a

Beijo da T5 336.25ab 41.75ab 336.25ab 0.23850ab 10.00a 9.75ab 7.50ab 9.575a 1.76000b
mulata
Cipermetri T6 426.75ab 56.50a 426.75ab 0.29025ab 7.50a 8.75ab 7.75ab 22.450a 1.52475bc
na
Sem T7 226.75b 36.25b 226.75b 0.16600b 6.75a 8.00b 6.00b 22.90a 1.10725c
tratamento
CV (%) 14.2 15.7 28.5 23.19 35.13 11.4 10.9 62.3 26.2

* As médias que têm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem diferenças significativas
entre os tratamentos em estudo.

Dada aos registo realizadas, alguns parâmetros não foram analisados estatisticamente, para a
determinação de níveis de ataque e infestação de Percevejos, Percentagem de níveis de
infestação de danos da vagem e Percentagem de níveis de infestação de danos de larvas, pois
estes ocorreram de forma esporádica. Para determinação de percentagem de redução e
infestação de ataques de pragas tais como:

a) Percentagem de ataques e infestação de Afidios (Aphis craccivora);

b) Percentagem de ataques e infestação de besouro da folha (Ootheca mutabilis) e


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c) Percentagem de infestação de Inimigo natural.

Nestes parâmetros acima citados foram analisado usando AUDPC, para determinar a eficiência
dos extractos de plantas nativas e na redução de danos de pragas, com a seguinte formula:

, onde:

= Nível de ataque e infestação da pragas e doenças;

= Tempo de intervalo de aplicação do controlo da praga e doenças.

3.3. Peso de Vagem

De analises de variâncias feitas constatou-se que no peso médio de vagem, houve diferenças
significativas estatisticamente entre os tratamentos em relação os efeitos dos extractos de
plantas nativas estudadas.

Tabela: 6 Medias referentes ao Peso médio de vagem submetidas ao teste de Tukey’s de


5% de probabilidade

Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 402.75ab
Navatha T2 346.25ab
Mbaua T3 519.50a
Nthema T4 454.50ab
Beijo da mulata T5 336.25ab
Cipermetrina T6 426.75ab

Sem tratamento T7 226.75b

*As médias que contem as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos.

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Gráfico: 2 ilustração gráfica das medias de peso médio da vagem submetidas ao teste de
Tukey's a 5% de probabilidade

Na comparação dos tratamentos, a tabela 5 acima referente ao peso médio da vagem, mostra
que no teste Tukey's da ANOVA pelo menos dois tratamento são diferente dos outros para
todas as variáveis em estudo (T5-Mbaua = 519.5g e T4-Nthema = 454.5g), apresentam um
bom desempenho produtivo referente ao peso médio de vagem, isso deve-se aos altos números
de plantas por parcelas no stand final, desta forma o T6-Cipermetrina e T7-Controlo não foram
capaz de superar o efeito significativo dos extractos de plantas nativas. isso deve-se ao facto do
T7-Sem tratamento ter maior nível de ataques e infestação de danos por lavas na fase de
formação do botões florais, que atingiu 40% de danos moderados e seguida o T6-Cipermetrina
com 20% de percentagem de nível de ataque e infestação por danos de larvas na fase de
floração.

3.4. Peso de grão

De análise de variância feita nos revela sobre o peso médio de grão, foram detectadas
diferenças significativas em relação os extractos de plantas nativas estudada entre os
tratamentos.

4.2. Tabela: 7 Medias referentes ao Peso de grão submetidas ao teste de Tukey’s


Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 0.28375ab

Navatha T2 0.21950ab

Mbaua T3 0.30075ab

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Nthema T4 0.34725a

Beijo da mulata T5 0.23850ab

Cipermetrina T6 0.29025ab

Sem tratamento T7 0.16600b

*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que existem diferenças
significativas entre os tratamentos.

4.3. Gráfico: 3 Ilustração gráfica de Médias de Peso médio de grão submetidas ao teste de
Tukey's a 5% de probabilidade

Na comparação dos tratamentos, a tabela 5 acima referente ao peso médio de grão, mostra que
no teste Tukey's da ANOVA pelo menos dois tratamento são diferente dos outros para todas
as variáveis em estudo (T4-Nthema = 0.3473g e T5-Mbaua = 0.3008g ), que apresentam
efeitos significativos que contribui relativamente no rendimento de grão mais elevados,
embora são os mesmos que apresentaram alto performance no desempenho produtivo do peso
médio de vagem, e o baixo valor do peso médio de grão observou-se no T7-Sem tratamento =
0.166g, que deu-se provavelmente no facto deste não receber nenhum tratamento.

3.5. Percentagem de perda de rendimento(%)

De analises de variâncias feitas constatou-se que, a percentagem de perda de rendimento, não


apresentaram diferenças significativas estatisticamente entre os tratamentos em relação o efeito
dos extractos de plantas nativas estudadas.

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Tabela: 8 Medias referentes a Percentagem de perda de rendimento submetidas ao teste de


Tukey’s
Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 17.800a

Navatha T2 18.475a

Mbaua T3 17.800a

Nthema T4 8.375a

Beijo da mulata T5 9.575a

Cipermetrina T6 22.450a

Sem tratamento T7 22.90a

*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos em estudo.

Gráfico: 4 Ilustração gráfica de Médias de percentagem de perda de rendimento


submetidas ao teste de Tukey's a 5% de probabilidade

Na comparação dos tratamentos, a tabela 5 acima referente a percentagem de perda de


rendimento, mostra que no teste Tukey's da ANOVA, não apresentam efeitos significativos
estatisticamente para todas as variáveis em estudo, mas em termos de número absolutos
verifica-se a redução de percentagem de perda de rendimento nos T4-Nthema = 8.37% e T5=
Beijo da mulata = 9.57%, dos resultados obtidos pelo Hoff, (1998), citado por Gonçalves et
al, (2015), extraindo alcalóides de Beijo da mulata verificou que este composto não poderá ser
usado com mulheres grávidas, ou que planejam em engravidar e em fase de a amamentação,
pois este causara efeitos no nascimento devido os altos níveis de alcalóides. E há maiores
percentagem de perda de rendimento da produção entre 4 tratamentos (T6-Cipermetrina =
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22.45%, T7-Sem tratamento = 22.90%, T1-Nliminhotho=17.8%, T3-Mbaua = 17.8%, e T2-


Navatha = 18.45%. Contudo no tratamento T7- Sem tratamento possuiu maior nível de
ataque e infestação de pragas ao longo da produção, assim observando-se maior ataque e
infestação de colónias de afideos na parte inferior da folha, em que essa causou a resistência
das pragas ao produto químico no T6-Cipermetrina e estes resultados vão de acordo com os
resultados obtidos por Ivan, (2002), onde verificou o aparecimento de populações resistentes a
produtos químicos ''Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho) do feijão nhemba'' em que
explicou que foi um dos problemas graves enfrentado pelo agricultor em relação ao controlo
dessas pragas.

3.6. Rendimento da cultura do feijão nhemba em Kg/ha

De analises de variâncias feitas do Rendimento em Kg/ha, apresentaram diferenças


significativas estatisticamente entre os tratamentos em relação o efeito dos extractos de plantas
nativas estudadas.

Tabela: 9 Medias referentes ao Rendimento da cultura do feijão nhemba (Kg/ha)


submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades

Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 1.61825bc
Navatha T2 1.33150bc
Mbaua T3 1.51475bc
Nthema T4 2.30475a
Beijo da mulata T5 1.76000b
Cipermetrina T6 1.52475bc
Sem tratamento T7 1.10725c

*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos em estudo.

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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Gráfico: 5 Ilustração gráfica de Médias de Rendimento em Kg/ha submetidas ao teste de


Tukey's a 5% de probabilidade

Na comparação dos tratamentos, a tabela 5 acima referente ao Rendimento em Kg/ha em


relação os extractos de plantas nativas, mostra que no teste Tukey's da ANOVA, houve
diferenças significativas estatisticamente os seguintes tratamentos: T4-Nthema = 2.305kg-ha,
T5-Beijo da mulata = 1.760kg-ha e T7-Sem tratamento = 1.107kg-ha, a produtividade de grãos
respondeu quadraticamente os extractos de plantas nativas, enquanto que os tratamentos: T1-
Nliminhoto, T2-Navatha, T3-Mbaua, e T6-Cipermitrina, não mostraram haver diferenças
significativas estatisticamente quando submetido ao teste do Tukey's ao nível de 5% de
probabilidades, mas em termos de valores absolutos os resultados mostram haver diferenças
entre eles relativamente com baixa produtividade media de 1.331kg-ha e superior com
1.618kg-ha. os resultados vão de acordo com (Cardoso, et al., 1997), que estimou a baixa
produtividade media de grãos > 1.340 kg-ha, esta relacionada a vários factores do processo
produtivo, dentre eles o maneio inadequado das praticas de produção e de outras praticas de
maneio da cultura necessárias para o aumento da produtividade.

3.7. Percentagem de redução e infestação de população de pragas de insectos de


Besouro da folha(%)

De analises de variâncias feitas houve diferenças significativas estatisticamente entre a


percentagem de redução e infestação de população de pragas de besouro da folha ao nível do
efeito dos extractos de plantas nativas estudadas.

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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Tabela: 10 Medias referentes ao AUDPC de besouro da folha(Ootheca mutabilis) da


cultura do feijão nhemba submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades
Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 37.500a
Navatha T2 19.250b
Mbaua T3 35.125ab
Nthema T4 19.000b
Beijo da mulata T5 23.000ab
Cipermetrina T6 31.000ab
Sem tratamento T7 39.250a

*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não existem
diferenças significativas entre os tratamentos em estudo.

Gráfico: 6 Ilustração gráfica de Médias de AUDPC de besouro da folha(Ootheca


mutabilis) da cultura do feijão nhemba, submetidas ao teste de Tukey's a 5% de
probabilidade.

Na comparação dos tratamentos, a tabela 10 acima referente a percentagem de redução e


infestação de população de pragas de besouro de folha em relação os extractos de plantas
nativas, mostra que no teste Tukey's da ANOVA, registou-se diferenças significativas
estatisticamente ao nível do efeito dos extractos de plantas nativas, que afectarão
significativamente para a contribuição da redução do progresso de infestação de besouro de
folha nos T4-Nthema = 19% e T2-Navatha = 19.25%, desta forma podemos confirmar pelos
resultados alcançados de que as a plantas Nthema e Navatha são altamente eficaz no controlo
de besouro na cultura de feijão nhemba. Segundo Vasconcello, et al.,(2014), no estudo da
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43

eficiência de Navatha mostrou uma maior eficácia da planta em relação os produtos químicos
em função ao intervalo de aplicações de extractos, e os maiores níveis de danos de infestação
de população de besouro de folha destacaram-se nos tratamentos T1-Nlimihotho = 37.5%, T3-
Mbaua = 35.12%, T6-Cipermetrina = 31% e T7-Sem tratamento = 39.25%. Vale salientar que
não comprovam um efeito nocivo no controlo de besouro de folhas, e pode se afirma que o
intervalo de aplicação de 7 (dias) interferiu nos resultados entre as plantas com maiores
percentagem de níveis de infestação de população de besouro de folha (Ootheca mutabilis),
que não conseguiram eliminar as pragas de insectos, mas tiveram efeitos repelentes as
mesmas.

3.8. Percentagem de redução e infestação da população de pragas de Afídios (Aphis


craccivora)

De analises de variâncias feitas registou-se não diferenças significativas estatisticamente entre


a percentagem de redução e infestação de população de pragas de afídios ao nível do efeito dos
extractos de plantas nativas estudadas.

Tabela: 11 Medias referentes ao AUDPC de Afídios (Aphis craccivora) da cultura do


feijão nhemba submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades

Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 3.500. 1
Navatha T2 8.500. 1
Mbaua T3 1.750. 1
Nthema T4 1.750. 1
Beijo da mulata T5 1.000. 1
Cipermetrina T6 14.625. 1
Sem tratamento T7 8.500. 1
C.V 163.7
Significância 1

*As médias que contêm as mesmos números nas colunas iguais, indicam que não diferem
significativas entre os tratamentos em estudo.

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Gráfico: 7 Ilustração gráfica de Médias de AUDPC de Afídios (Aphis craccivora) da


cultura do feijão nhemba, submetidas ao teste de Tukey's a 5% de probabilidade.

Na comparação dos tratamentos, a tabela 11 acima referente a percentagem de redução e


infestação de população de afidios em relação os extractos de plantas nativas, mostra que no
teste Tukey's da ANOVA, não existiu diferenças significativas estatisticamente entre todas as
variáveis em estudo, no entanto em termos de valores absolutos indica diferenças em relação
os níveis de infestação da praga. Neste contexto os tratamentos: T6-Cipermetrina = 14.6%, T7-
Sem tratamento = 8.5% e por ultimo T2- Navatha = 8.5%, apresentaram maiores índices de
infestação de população de afidios, com esses resultados pode-se afirmar que os tratamentos
não indicam melhor eficiência no controlo, devido ao NED (níveis de danos económicos) que
se levou em consideração para a aplicação dos pesticidas. estudo similar feito por Bowden
(1970) citado por Macucua, (2014), recomendam que para o controlo da praga de afidios deve
ser efectuado cedo, onde verificou que logo após a emergência da cultura, ocorreu o
surgimento de população de colónias de afidios e também refere que geralmente o pico de
afídios está associado ao pico das chuvas, visto que condições de humidade e tempo quente
favorecem sua ocorrência. E os baixos índices foram apresentados nos seguintes tratamentos:
T1-Nlimihotho = 3.5%, T5-Beijo de mulata = 1%, T3-Mbaua = 1.75%, e por ultimo T4-
Nthema = 1.75% . que demonstram seu potencial insecticida sobre o afidio, desta forma
observou-se que os compostos dessas plantas influenciaram directamente sua a eficiência no
controlo desta praga.

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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3.9. Percentagem de redução e infestação de população de inimigos naturais

De analises de variâncias feitas registou-se diferenças significativas estatisticamente entre a


percentagem de redução e infestação de população de inimigos naturais ao nível do efeito dos
extractos de plantas nativas estudadas.

Tabela: 12 Medias referentes ao AUDPC de inimigos natural da cultura do feijão


nhemba submetidas ao teste de Tukey’s em 5% de probabilidades

Tratamentos Códigos Medias

Nliminhoto T1 17.25ab

Navatha T2 16.50ab
Mbaua T3 16.25ab
Nthema T4 35.75a
Beijo da mulata T5 21.50ab
Cipermetrina T6 13.00b
Sem tratamento T7 4.00b

*As médias que contêm as mesmas letras nas colunas iguais, indicam que não diferem
significativas entre os tratamentos em estudo.

Gráfico: 8 Ilustração gráfica de Médias de AUDPC de população de inimigos naturais da


cultura do feijão nhemba, submetidas ao teste de Tukey's a 5% de probabilidade.

Na comparação dos tratamentos, a tabela 12, acima referente a percentagem de redução e


infestação de população de inimigos natural em relação os extractos de plantas nativas, mostra
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
46

que no teste Tukey's da ANOVA, registou-se diferenças significativas estatisticamente ao nível


do efeito dos extractos de plantas nativas. As espécies registadas foram as aranhas,
cochonilhas, joaninhas, e sirfídeos. onde verificou-se um efeito significativo na densidade
média dos inimigos naturais (p=0.05) nos tratamentos T4-Nthema =35.75% onde teve efeito
significativo na ocorrência destes organismos benéficos com maior os T5-Beijo da mulata =
21.50% e menor T7-Sem tratamento = 4.0%. O teste de comparação entre médias sugere que
o tratamento com 35.75% foi o que mais favoreceu a ocorrência dos inimigos naturais, onde as
densidades foram relativamente maiores em relação os restantes tratamentos. Neste contexto o
extracto de Nthema, contribuiu para o aumento da diversidade biológica de inimigos naturais,
assim como os extractos de beijo de mulata, que também pode manter as populações das
pragas em equilíbrio e facilitar a acção de controlo natural das mesmas.

3.10. Correlação linear de componente de rendimento em (Kg/ha)

Para avaliar níveis de associação entre as duas variáveis dependente e independente, utilizou-
se a matriz de correlação com método de " Pearson's product-moment correlation " em relação
os feitos dos extractos de plantas nativas estudadas.

Das análises de correlação efectuadas foi possível observar que o rendimento em Kg/ha, na
cultura baixa, foi verificada que na medida em que o nível de infestação de pragas aumenta:
(Besouro da folha e afidio), mostra que há diferenças significativas no test de Pearson's e
com o grau de correlação negativa e apresentando assim um grau de associação do nível
fraco, e de seguida não houve diferenças significativas no test de Pearson's, entre o
rendimento em kg/ha e o peso de grau, mas apresentou uma correlação com um grau de
associação positiva e muito forte, em que o rendimento em Kg/ha, que cresce quase na mesma
proporção que a variável do peso de grão.

Como se não basta-se também mostrou haver diferenças significativas no test de Pearson's nas
variáveis número de grão por vagem e número de vagem por planta, que apresentou um grau
de correlação positiva e moderada associação entre número de grãos por vagem e número de
vagem por plantas, onde estas variáveis crescem na mesma proporção com o rendimento.

Segundo Cardoso et al., (2005) citado por Acácio., (2013), diz que o rendimento do feijão
nhemba depende do NVP, NGV e o Peso de grão. Neste contexto o presente estudo, houve
correlação positiva de
Efeitos de Extractos e significativa
Plantas Nativasentre o rendimento
no Controlo de Pragasdo
no grão com odenúmero
Rendimento de vagens
Feijão Nhemba por
(Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
47

planta e o número de grão por vagem. Contudo, esta correlação foi variável dum local para o
outro indicando que há correlação entre o rendimento e as suas componentes que é
influenciado pelo ambiente onde a cultura foi testada.

Tabela 13: Correlação entre rendimento(Kg/ha) e as variáveis dos tratamentos


Variáveis Rendimento (Kg/ha) e R2
Peso da vagem 0.3206943
Peso de grão 0.9913841
Peso de 100 sementes 0.2867137
Numero de grão por vagem 0.4473181
Numero de vagem por planta 0.5979076
AUDPC-inimigos natural 0.6634022
AUDPC-Afidios -0.3598738
AUDPC-Besouro da folha -0.3735356
Fonte: Autor, (2019)

Gráfico 7: Matriz de Correlação entre rendimento e os seus componentes

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
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CONCLUSÕES

De acordo com os resultados obtidos pelo teste de Tukey's de 0,5% de probabilidades com o
nível de confiança de 95% aplicado para as médias, mostrou haver diferenças estatísticas
significativas e não significativas em relação aos extractos de plantas nativas. Para os
parâmetros número de vagem por planta, percentagem de perda de rendimento, percentagem
de redução e infestação de afidio (Aphis craccivora) e humidade da semente não mostrou
diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos, no entanto os restantes parâmetros
mostraram haver diferenças estatisticamente significativas entre elas.

Os resultados obtidos permite concluir que de uma maneira crescente que os extractos de
plantas nativas de: Nthema = 2.304Kg/ha, beijo da mulata = 1.760Kg/ha e Nliminhotho =
1.618Kg/ha, foram as que-se destacaram melhor em termos de aumento do desempenho
produtivo do rendimento em kg/ha e tanto para a percentagem de diminuição de perdas de
rendimento foram as que apresentaram os resultados satisfatórios. Os resultados destas,
podem estar associados os compostos activas que estas plantas nativas apresentam no controlo
da cultura de feijão nhemba. Assim como estas plantas podem ser utilizadas como medicinas.
Como se não basta-se os extractos da planta Nhtema foi destacada com um potencial
insecticida que contribuiu para a eficiência no controlo de pragas e insectos com 19% no
Besouro da folha, 1.75% de afidio e maior percentagem de ocorrência de população de
inimigos naturais 35.75%, mediante isso pode se concluir que foi aceite a hipótese H 1-
alternativa que diz espera-se que pelo menos uma das plantas nativas apresenta efeitos
insecticidas, melhor na eficiência no controlo de pragas no rendimento da cultura de Feijão
nhemba (Vigna unguiculata Wap L).

Enquanto que para os tratamentos que obterem resultados relativamente baixos em relação o
desempenho produtivo do feijão nhemba durante o ensaio foram do mas decrescente T7- Sem
tratamento = 1.107Kg/ha, T2- Navatha = 1.331Kg/ha, T3- Mbaua = 1.514% T6- Cipermetrina
= 1.524Kg/ha, os baixos rendimentos em Kg/ha pode se justificar devido os maiores índices de
percentagem de infestação de população de pragas como: Besouro da folha, afídios e também
contribuiu para a redução de eficiência desta para o controlo de pragas, um outro factor
importante são os factores edafoclimaticos que por vezes tem influencias no desempenho de
certos extractos para obtenção de rendimentos eficazes durante a produção de certas culturas,
principalmente a cultura
Efeitos de Extractos de feijão
de Plantas nhemba.
Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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RECOMENDAÇÕES

Aos Agricultores de que:


 Que se use os métodos alternativos de controlo de pragas no rendimento da cultura de
feijão nhemba(Vigna unguiculata wap L) extractos de plantas nativas como: Nthema,
Mbaua e Beijo da mulata, onde os resultados do estudo indicam que foram as plantas
com feito insecticida mais eficazes para a melhoria do rendimento em kg /ha. Também
para a redução de perdas de rendimento da produção recomenda-se Nthema, Beijo de
Mulata e Mbaua, que mostram ser mais eficiência na redução das perdas de
rendimento.
Aos investigadores:

 Recomenda-se que se desenvolvam alternativas adequadas baseadas na pesquisa no


sentido de diminuir a resistência da praga aos pesticidas, já que estas constituem a
principal abordagem no controlo da praga.
 Seja efectuados outros estudos e que sejam contempladas observações e medição de
comprimentos da vagem e comprimento de grãos como forma de encontrar resultados
diferentes.
 Recomenda-se a realização de estudos do género que combinam com os intervalos de
aplicação de modo a determinar resultados mas eficientes em relação a eficiência dos
extractos de plantas nativas utilizadas nesse ensaio.
 O facto de não se identificar os compostos químicos e activos constituiu um desafio,
nisso também recomenda-se que sejam realizados mais estudos semelhantes
laboratoriais para apurar o potencial agronómico dos composto químicos e biológico.
A Universidade pedagógica (Unirovuma-Up de Montepuez) de que:

 É importante que envie estudantes ao Centro de investigação agrária de Mapupulo que-


se faca a continuidade de estudos com estas plantas partindo-se de outros métodos
extractivos e/ou o emprego de outros solventes para obtenção de extractos que possam
ter outros componentes químicos ou em concentrações distintas das utilizadas neste
estudo;

 Introdução de aulas praticas para utilização de pacotes estatísticas, mesmo como um


programa de analise de dados.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICES

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APÊNDICES: 1 TABELA: 14 ESQUEMA DO CAMPO


Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4

T1 T4 T5 T6

T2 T6 T3 T7

T3 T7 T4 T2

T4 T1 T2 T5

T5 T3 T7 T4

T6 T2 T1 T3

T7 T5 T6 T1

Figura:1 play out do ensaio

Compasso: 0.70 m * 0.20 m


Comprimento da linha: 5 m
Plantas: 25 plantas por linha
1 linha de cada lado servira de bordadura (3 linhas uteis)

APÊNDICES 2: FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS


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Planilhas de dados de todas as variáveis observados e medidos na companhia agrícola


2018/2019 no CIAM

Percevejos_s
Rep Plot Trat S.I S.F PV PG Hdd 100S R/kg_ha NVP NGV DV Larva %P/R Besouro Afidio I.Natural p
1 1 T1 59 45 503 0.290 12.7 7 1.933 9 10 1 3 33.3 29.5 0.0 20 1
1 2 T2 52 49 390 0.247 12.3 8 1.646 7 10 1 2 42.9 17.0 0.0 25 1
1 3 T3 70 62 433 0.240 13.4 8 1.600 5 8 1 1 15.3 26.0 0.0 9 1
1 4 T4 65 62 567 0.320 12.7 8 2.133 10 11 1 1 10.6 16.0 7.0 41 1
1 5 T5 30 28 360 0.240 12.6 7 1.600 7 11 1 0 14.3 16.0 4.0 45 0
1 6 T6 68 58 430 0.210 12.7 7 1.400 5 8 1 6 40.0 26.0 30.5 10 0
1 7 T7 48 45 230 0.179 12.0 6 1.194 5 7 1 6 36.4 48.5 3.5 3 1
2 8 T5 38 35 390 0.207 13.0 8 1.380 5 11 1 2 10.0 26.0 0.0 7 0
2 9 T2 50 46 350 0.180 12.3 8 1.200 5 7 1 3 16.2 26.0 34.0 19 0
2 10 T3 56 52 508 0.246 12.8 6 1.640 10 8 1 1 10.9 42.5 0.0 30 1
2 11 T1 62 52 500 0.239 12.8 8 1.593 9 10 1 1 17.9 48.5 0.0 10 2
2 12 T7 39 35 260 0.151 12.6 6 1.007 7 9 1 3 15.1 29.5 21.0 6 0
2 13 T6 60 57 450 0.230 13.2 8 1.533 7 9 1 2 20.3 36.5 14.0 23 0
2 14 T4 62 52 323 0.359 12.8 8 2.393 11 11 1 1 9.5 20.5 0.0 33 0
3 15 T5 58 56 358 0.350 11.7 6 2.334 16 9 1 2 6.0 20.5 0.0 24 1
3 16 T3 54 55 365 0.208 13.4 7 1.386 9 9 1 1 12.8 29.5 0.0 6 1
3 17 T4 66 57 543 0.308 12.8 8 2.053 11 10 1 2 10.0 20.5 0.0 32 1
3 18 T2 51 52 207 0.195 12.4 8 1.300 6 8 1 1 8.3 26.0 0.0 10 0
3 19 T7 45 41 307 0.179 13.0 7 1.194 6 8 1 4 20.6 36.5 0.0 0 0
3 20 T1 65 57 310 0.225 11.7 7 1.500 5 10 1 3 15.0 46.0 0.0 22 1
3 21 T6 64 61 318 0.221 12.4 8 1.473 7 8 1 2 20.1 26.0 7.0 19 1
4 22 T1 63 60 298 0.217 12.3 9 1.447 4 10 1 1 5.0 26.0 14.0 17 1
4 23 T3 63 58 772 0.215 11.3 8 1.433 9 8 1 3 11.1 42.5 7.0 20 1
4 24 T4 56 49 385 0.350 12.3 8 2.640 12 10 1 0 3.4 19.0 0.0 37 1
4 25 T5 50 48 345 0.259 11.6 9 1.726 12 8 1 2 8.0 29.5 0.0 10 1
4 26 T2 39 34 438 0.177 11.8 7 1.180 13 11 1 0 6.5 8.0 0.0 12 1
4 27 T7 26 24 160 0.155 12.7 5 1.034 9 8 1 3 19.5 42.5 6.0 7 0
4 28 T6 52 50 509 0.254 11.8 8 1.693 11 10 1 1 9.4 35.5 7.0 0 0
Autor, (2019)
PV Peso da vagem
PG Peso de grão
NGV Numero de grãos por vagem
NVP Numero de vagem por planta
DV Dano da vagem
HUDD Humidade da semente
P100S Peso de 100 sementes
% de larva Percentagem de infestação de larvas,
% perda de rendimento Percentagem de perda de rendimento,
Rend/Kg-ha Rendimento Kg-ha.

APÊNDICE: 3 RESULTADOS DE ANOVA DO ENSAIO

Dados de ANOVA, teste de normalidade e homogeneidade

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1. Rendimento em Kg/ha
Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.Rendimento.log)
W = 0.94049, p-value = 0.1138
Teste de homogeneidade:
qqPlot(resid(model.Rendimento.log))
[1] 15 8
Grafico:1 confirmação de homogeneidade da variável

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 3.401 0.5668 10.63 1.87e-05 ***
Residuals 21 1.120 0.0533
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de comparação de medias:
MSerror Df Mean CV MSD
0.05334042 21 1.594464 14.48483 0.5308859
Rendimento_kg_ha groups
T4 (Nthema) 2.30475a
T5 (Beijo da mulata) 1.76000b
T1 (Nliminhoto) 1.61825bc
T6 (Cipermetrina) 1.52475bc
T3 (Mbaua) 1.51475bc
T2 (Navatha ) 1.33150bc
T7 (Sem tratamento) 1.10725c

2. Número de vagem por planta


Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.Plantas)
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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56

W = 0.9754, p-value = 0.7298


Teste de homogeneidade:
qqPlot(resid(model.Plantas))
[1] 15 26
Grafico: 2 confirmação de homogeneidade da variável

Teste de ANOVA de Tukey's


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 63.71 10.619 1.253 0.32
Residuals 21 178.00 8.476
Teste de Comparação de Medias:
MSerror Df Mean CV MSD
8.47619 21 8.285714 35.13746 6.692269
Numero_Vagem_Planta groups
T4 (Nthema) 11.00a
T5 (Beijo da mulata) 10.00a
T3 (Mbaua) 8.25a
T2 ( Navatha ) 7.75a
T6 (Cipermetrina) 7.50a
T1 (Nliminhoto) 6.75a
T7 (Sem tratamento) 6.75a

3.Número de grão por vagem


Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.numero)
W = 0.97736, p-value = 0.7833
Teste de homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.numero))
[1] 9 26
Grafico:3 confirmação homogeneidade da variável

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
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57

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 20.86 3.476 3.14 0.0234 *
Residuals 21 23.25 1.107
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de comparação de medias:
MSerror Df Mean CV MSD
1.107143 21 9.178571 11.46375 2.41866
Numero_de_Grao_Vagem groups
T4 (Nthema) 10.50a
T1 (Nliminhoto) 10.00ab
T5 (Beijo da mulata) 9.75ab
T2 ( Navatha ) 9.00ab
T6 (Cipermetrina) 8.75ab
T3 (Mbaua) 8.25ab
T7 (Sem tratamento) 8.00b
4. Peso da vagem
Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.Vagem)
W = 0.94467, p-value = 0.1453
Teste de homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.Vagem))
[1] 23 16
Grafico:4 confirmação de Homogeneidade da variável

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
58

Teste de ANOVA de tukey's


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 215419 35903 2.923 0.0312 *
Residuals 21 257970 12284
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de comparação das medias:
MSerror Df Mean CV MSD
12284.27 21 387.5357 28.5998 254.7697
Peso_de_Vagem groups
T3 (Mbaua) 519.50a
T4 (Nthema) 454.50ab
T6 (Cipermetrina) 426.75ab
T1 (Nliminhoto) 402.75ab
T2 ( Navatha ) 346.25ab
T5 (Beijo da mulata) 336.25ab
T7 (Sem tratamento) 226.75b

5. Peso de grão
Teste de normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.grao)
W = 0.97086, p-value = 0.6038
Teste de homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.grao))
[1] 15 28
Gráfico: 6 confirmação de homogeneidade da variável

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
59

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 0.08638 0.014396 3.847 0.00958 **
Residuals 21 0.07858 0.003742
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de comparação de medias:
MSerror Df Mean CV MSD
0.003742143 21 0.2637143 23.19672 0.1406155
Peso_de_Grao groups
T4 (Nthema) 0.34725a
T3 (Mbaua) 0.30075ab
T6 (Cipermetrina) 0.29025ab
T1 (Nliminhoto) 0.28375ab
T5 (Beijo da mulata) 0.23850ab
T2 ( Navatha ) 0.21950ab
T7 (Sem tratamento) 0.16600b

6. Percentagem de perda de rendimento em Kg/ha


Teste de normalidades:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.Pr_de_.perda_por_Rendimento)
W = 0.9406, p-value = 0.1145
Teste de homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.Pr_de_.perda_por_Rendimento))
[1] 6 7
Gráfico 7:confirmacao de homogeneidade

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
60

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 840.3 140.05 1.405 0.259
Residuals 21 2092.8 99.66
Teste de Comparação de medias:
MSerror Df Mean CV MSD
99.65905 21 16.01429 62.3377 22.94729
Pr_de_.perda_por_Rendimento groups
T7 (Sem tratamento) 22.900a
T6 (Cipermetrina) 22.450a
T2 ( Navatha ) 18.475a
T1 (Nliminhoto) 17.800a
T3 (Mbaua) 12.525a
T5 (Beijo da mulata) 9.575a
T4 (Nthema) 8.375a

7. Humidade da semente
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.humidade)
W = 0.94117, p-value = 0.1183
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.humidade))
[1] 23 8
Gráfico 8: confirmação de homogeneidade

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 1.014 0.1689 0.503 0.799
Residuals 21 7.047 0.3356
Teste de comparação de medias:
MSerror
Efeitos de Df Meande Plantas
Extractos CV Nativas
MSD no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
61

0.3355952 21 12.46786 4.646394 1.331622


Humidade_da_semente groups
T3 (Mbaua) 12.725a
T4 (Nthema) 12.650a
T7 (Sem tratamento) 12.575a
T6 (Cipermetrina) 12.525a
T1 (Nliminhoto) 12.375a
T5 (Beijo da mulata) 12.225a
T2 ( Navatha ) 12.200a
8. Stand inicial
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.inicial)
W = 0.97321, p-value = 0.6689
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.inicial))
[1] 15 5
Gráfico 9: de homogeneidade da variável

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 2308 384.6 6.528 0.00053 ***
Residuals 21 1237 58.9
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de comparação de medias:
MSerror Df Mean CV MSD
58.91667 21 53.96429 14.2237 17.6438
Stand_inicial groups
T1 (Nliminhoto) 62.25a
T4 (Nthema) 62.25a
T6 (Cipermetrina) 61.00ab
T3 (Mbaua) 60.75ab
T2 ( Navatha ) 48.00abc
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
62

T5 (Beijo da mulata) 44.00bc


T7 (Sem tratamento) 39.50c
9. Stand final
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.final)
W = 0.97417, p-value = 0.6954
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.final))
[1] 15 5
Gráfico 10: teste de homogeneidade de variável

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 1605 267.45 4.454 0.00466 **
Residuals 21 1261 60.05
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de comparação de medias:
MSerror Df Mean CV MSD
60.04762 21 49.28571 15.72269 17.81234
Stand_final groups
T3 (Mbaua) 56.75a
T6 (Cipermetrina) 56.50a
T4 (Nthema) 55.00a
T1 (Nliminhoto) 53.50ab
T2 ( Navatha ) 45.25ab
T5 (Beijo da mulata) 41.75ab
T7 (Sem tratamento) 36.25b

10. Peso de 100 sementes


Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.sementes)
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
63

W = 0.96522, p-value = 0.4597


Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.sementes))
[1] 15 25
Gráfico 11: confirmação de teste de homogeneidade da variável

Teste de ANOVA de kruskal.test


Kruskal-Wallis rank sum test
data: Peso_de_100_sementes by Trat
Kruskal-Wallis chi-squared = 10.151, df = 6, p-value = 0.1184
Teste de Comparação de medias
Comparison Z P.unadj P.adj
1 T1 - T2 0.000000 1.00000000 1
2 T1 - T3 0.000000 1.00000000 1
3 T2 - T3 0.000000 1.00000000 1
4 T1 - T4 0.000000 1.00000000 1
5 T2 - T4 0.000000 1.00000000 1
6 T3 - T4 0.000000 1.00000000 1
7 T1 - T5 0.000000 1.00000000 1
8 T2 - T5 0.000000 1.00000000 1
9 T3 - T5 0.000000 1.00000000 1
10 T4 - T5 0.000000 1.00000000 1
11 T1 - T6 0.000000 1.00000000 1
12 T2 - T6 0.000000 1.00000000 1
13 T3 - T6 0.000000 1.00000000 1
14 T4 - T6 0.000000 1.00000000 1
15 T5 - T6 0.000000 1.00000000 1
16 T1 - T7 -1.870829 0.06136883 1
17 T2 - T7 -1.870829 0.06136883 1
18 T3 - T7 -1.870829 0.06136883 1
19 T4 - T7 -1.870829 0.06136883 1
20 T5 - T7 -1.870829 0.06136883 1
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
64

21 T6 - T7 -1.870829 0.06136883 1
0.40020822
11. Percentagem de redução e infestação de pragas de Besouros de folhas
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.besouro.sqrt)
W = 0.94206, p-value = 0.1247
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.besouro.sqrt))
[1] 26 22
Gráfico 12: confirmação de homogeneidade

Teste de ANOVA de tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 1479 246.43 4.111 0.00697 **
Residuals 21 1259 59.95
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de Comparação de medias
MSerror Df Mean CV MSD
59.9494 21 30.33929 25.52038 17.79776
AUDPC_BESOURO groups
T7 (Sem tratamento) 39.250a
T1 (Nliminhoto) 37.500ab
T3 (Mbaua) 35.125abc
T6 (Cipermetrina) 31.000abc
T5 (Beijo da mulata) 29.500abc
T4 (Nthema) 20.750bc
T2 ( Navatha ) 19.250c

12. Percentagem de redução e infestação de pragas de Inimigos naturais


Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.iminigos.sqrt)
Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
65

W = 0.9824, p-value = 0.9034


Teste de homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.iminigos.sqrt))
[1] 28 5
Gráfico 13: confirmação de homogeneidade

Teste de ANOVA de Tukey's:


Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Trat 6 2215 369.2 4.123 0.00687 **
Residuals 21 1880 89.5
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Teste de Comparação de medias
MSerror Df Mean CV MSD
89.53571 21 17.75 53.30891 21.7506
AUDPC_Iminigos_naturaisl groups
T4 (Nthema) 35.75a
T5 (Beijo da mulata) 21.50ab
T1 (Nliminhoto) 17.25ab
T2 (Navatha ) 16.50ab
T3 (Mbaua) 16.25ab
T6 (Cipermetrina) 13.00b
T7 (Sem tratamento) 4.00b
13. Percentagem de redução e infestação de pragas de Afidio
Teste de Normalidade:
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(model.APHL)
W = 0.85728, p-value = 0.001316
Teste de Homogeneidade:
> qqPlot(resid(model.APHL))
[1] 9 6
Gráfico: confirmação de homogeneidade da variável

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
66

Teste de ANOVA de kruskal.test


Kruskal-Wallis rank sum test
data: AUDPC_Afidio_Aphis by Trat
Kruskal-Wallis chi-squared = 5.2243, df = 6, p-value = 0.5154
Teste de Comparação de medias:
dunnTest(AUDPC_Afidio_Aphis ~ Trat, data=bio6, method = "bonferroni")
Dunn (1964) Kruskal-Wallis multiple comparison
p-values adjusted with the Bonferroni method.
Comparison Z P.unadj P.adj
1 T1 (Nliminhoto) - T2 (Navatha) -0.1710240 0.8642049 1
2 T1 (Nliminhoto) - T3 (Mbaua) 0.1465920 0.8834541 1
3 T2 (Navatha) - T3 (Mbaua) 0.3176160 0.7507763 1
4 T1 (Nliminhoto) - T4 (Nthema) 0.1465920 0.8834541 1
5 T2 (Navatha) - T4 (Nthema) 0.3176160 0.7507763 1
6 T3 (Mbaua) - T4 (Nthema) 0.0000000 1.0000000 1
7 T1 (Nliminhoto) - T5 (Beijo da mulata) 0.1465920 0.8834541 1
8 T2 (Navatha) - T5 (Beijo da mulata) 0.3176160 0.7507763 1
9 T3 (Mbaua) - T5 (Beijo da mulata) 0.0000000 1.0000000 1
10 T4 (Nthema) - T5 (Beijo da mulata) 0.0000000 1.0000000 1
11 T1 (Nliminhoto) - T6 (Cipermetrina) -1.4903519 0.1361317 1
12 T2 (Navatha) - T6 (Cipermetrina) -1.3193279 0.1870595 1
13 T3 (Mbaua) - T6 (Cipermetrina) -1.6369439 0.1016422 1
14 T4 (Nthema) - T6 (Cipermetrina) -1.6369439 0.1016422 1
15 T5 (Beijo da mulata) - T6 (Cipermetrina) -1.6369439 0.1016422 1
16 T1 (Nliminhoto) - T7 (Sem tratamento) -1.0017119 0.3164827 1
17 T2 (Navatha) - T7 (Sem tratamento) -0.8306879 0.4061499 1
18 T3 (Mbaua) - T7 (Sem tratamento) -1.1483039 0.2508431 1
19 T4 (Nthema) - T7 (Sem tratamento) -1.1483039 0.2508431 1
20 T5 (Beijo da mulata) - T7 (Sem tratamento) -1.1483039 0.2508431 1
21 T6 (Cipermetrina) - T7 (Sem tratamento) 0.4886400 0.6250966 1

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
67

Anexos

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)
68

Anexos:1 Imagem das plantas utilizadas no ensaio

Efeitos de Extractos de Plantas Nativas no Controlo de Pragas no Rendimento de Feijão Nhemba (Vigna
unguiculata Wap L), Nas Condições Agro-ecológica do Distrito de Montepuez, no Centro de Investigação
Agrária de Mapupulo (CIAM)

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