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Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página I

MATEMÁTICA
E SUAS Índice
3
TECNOLOGIAS
Álgebra

GIUSEPPE NOBILIONI 1 – Polinômios ............................................... 1


Coordenador e Professor
do Curso e Colégio Objetivo
2 – Equações Algébricas ................................... 18
JORGE KRIKORIAN
MAURO GRESPAN 3 – Exercícios-Tarefa
Professores do Curso e Colégio Objetivo

(Polinômios e Equações Algébricas) ................ 33

4 – Médias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

5 – Razões e Proporções ................................... 44

6 –Regra de Três . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

7 – Porcentagem e Juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

8 – Exercícios-Tarefa (Média, Razões e Proporções,

Regra de Três, Porcentagem e Juros) . . . . . . . . 66

9 – Binômio de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

10 – Determinantes .................................. 88
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Geometria Analítica

1 – Estudo da Reta .................................................................................. 104

2 – Posição relativa de duas retas e feixe de retas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

3 – Ângulo entre duas retas e distância de ponto a reta ...................................... 125

4 – Exercícios-tarefa ................................................................................. 137

Geometria Métrica
1 – Prismas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

2 – Paralelepípedos e Cubos ...................................................................... 150

3 – Pirâmides ......................................................................................... 161

4 – Cilindros .......................................................................................... 170


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Álgebra
POLINÔMIOS
1
1. Definição 3. Grau de uma função polinomial
Dados os números complexos a0, a1, a2, ..., an e
sendo n um número natural, chama-se função polino-
mial a função P :  →  definida por A função polinomial
P(x) = a0 . xn + a1 . xn –1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an P(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + ap . xn–p + ... + an – 1 . x + an
em que: é de grau n – p, e representa-se gr(P) = n – p, quando, e
a) a0, a1, a2, ..., an são coeficientes. somente quando, a0, a1, a2, ...., ap – 1 são nulos e ap é
b) a0 . xn, a1 . xn – 1, a2 . xn – 2, ..., an são os termos diferente de zero. Simbolicamente:
ou monômios. gr(P) = n – p ⇔ a0 = a1 = a2 = ... = ap – 1 = 0 e ap ⬆ 0
c) a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an
᭙p  {0, 1, 2, ..., n}
é o polinômio.
Assim sendo:
Observação: Usaremos muitas vezes, por simplici-
a0 ≠ 0 ⇔ gr(P) = n
dade, a palavra “polinômio” com o mesmo sentido de
a0 = 0 e a1 ≠ 0 ⇔ gr (P) = n – 1
“função polinomial”.
a0 = a1 = 0 e a2 ≠ 0 ⇔ gr(P) = n – 2

2. Valor numérico a0 = a1 = a2 = ... an – 2 = 0 e an – 1 ≠ 0 ⇔ gr (P) = 1
Dada a função polinomial a0 = a1 = a2 = ... an – 2 = an – 1 = 0 e an ≠ 0 ⇔ gr (P) = 0
P(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an
chama-se valor numérico de P para x = ␣ ao número Observação: O grau de P(x) não é definido quando
P(␣) = a0 . ␣n + a1 . ␣n – 1 + a2 . ␣n – 2 + ... + an – 1 . ␣ + an todos os coeficientes são nulos. Portanto:
O valor numérico P(␣) é, portanto, a imagem de ␣ a) a0 = a1 = a2 = ... = an = 0 ⇔ P não tem grau
por P. b) ∃ ai ≠ 0, i  {0, 1, 2, ..., n} ⇔ P tem grau
Exemplo: Se P(x) = x3 – 3ix2 + 4, temos: Exemplo
P(0) = 03 – 3i . 02 + 4 = 4 Seja a função polinomial
P(1) = 13 – 3i . 12 + 4 = 5 – 3i P(x) = (a – 2) . x3 + b x2 + (c – 1) x + d
P(i) = i3 – 3i . i2 + 4 = 4 + 2i a) se a ≠ 2, então gr(P) = 3
b) se a = 2 e b ≠ 0, então gr(P) = 2
c) se a = 2 e b = 0 e c ≠ 1, então gr(P) = 1
d) se a = 2 e b = 0 e c = 1 e d ≠ 0, então gr(P) = 0
e) se a = 2 e b = 0 e c = 1 e d = 0, então P não tem
grau.

4. Função polinomial soma


A soma dos termos semelhantes a . xp e b . xp é o
Observação: Se P(␣) = 0, dizemos que ␣ é raiz de P. monômio (a + b) . xp.
1
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Dadas as funções polinomiais A e B de  em , a b) Se A(x) = 2x2 – 3x + 1, então:


função polinomial soma A + B :  →  tal que
(A2) (x) = (2x2 – 3x + 1) (2x2 – 3x + 1)
(A + B) (x) = A(x) + B(x) é definida pelo polinômio em
que cada termo é a soma dos termos semelhantes dos (A2) (x) = 4x4 – 6x3 + 2x2 – 6x3 + 9x2 – 3x + 2x2 – 3x + 1
polinômios parcelas. (A2) (x) = 4x4 – 12x3 + 13x2 – 6x + 1
O grau de A + B é tal que: Note que
a) gr (A) > gr(B) ⇒ gr (A + B) = gr (A) gr(A) = 2 e gr(A2) = gr(A) + gr(A) = 2 + 2 = 4
b) gr (A) = gr (B) ⇒ gr (A + B) ≤ gr (A) ou A + B
não tem grau 6. Função polinomial
identicamente nula
Exemplos
a) Se A(x) = 2x3 + 3x2 + 5x – 4 e B(x) = x2 – 3x + 1,
então
Dada a função polinomial P :  →  tal que
(A + B) (x) = (2x3 + 3x2 + 5x – 4) + (x2 – 3x + 1)
P(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an,
(A + B) (x) = 2x3 + 4x2 + 2x – 3
dizemos que P é identicamente nula, quando, e somente
Note que
quando, o valor numérico de P é igual a zero para todo
gr(A) = 3, gr(B) = 2 e gr(A + B) = gr(A) = 3
x complexo.
Simbolicamente
b) Se A(x) = 2x3 + 4x2 – 5x + 3 e B(x) = – 2x3 + x2 – 3, P(x) ; 0 ⇔ P(x) = 0 , ᭙x  
então
(A + B) (x) = (2x3 + 4x2 – 5x + 3) + (–2x3 + x2 – 3)
(A + B) (x) = 5x2 – 5x
Note que A condição necessária e suficiente para que a função
gr(A) = gr(B) = 3 e gr(A + B) = 2 < gr (A) polinomial P seja identicamente nula é que todos os
seus coeficientes sejam nulos.
5. Função polinomial produto
Simbolicamente
O produto dos termos a . xp e b . xq é o monô -
mio (a . b) . xp + q. P(x)  0 ⇔ a0 = a1 = a2 = ... = an = 0
Dadas as funções polinomiais A e B de  em , a
Demonstração
função polinomial produto A . B :  →  tal que
a) a0 = a1 = a2 = . . . = an = 0 ⇒ P(x)  0
(A . B)(x) = A(x) . B(x) é definida pelo polinômio
cujos termos são todos os produtos possíveis entre um De fato
termo de A e um termo de B. a0 = a1 = a2 = ... = an = 0 ⇒
Se as funções polinomiais A e B têm grau, então: ⇒ P(x) = 0 . xn + 0 . xn – 1 + 0 . xn – 2 + ... + 0 . x + 0 ⇒
gr(A . B) = gr(A) + gr(B) ⇒ P(x) = 0 + 0 + 0 + ... + 0 = 0, ᭙x ⇒ P(x)  0

Exemplos b) P(x)  0 ⇒ a0 = a1 = a2 = ... = an – 1 = an = 0


a) Se A(x) = 2x2 – 3x + 1 e B(x) = 3x + 2, então:
De fato
(A . B) (x) = (2x2 – 3x + 1) . (3x + 2)
P(x)  0 ⇒ P(x) = 0, ᭙x   ⇒
(A . B) (x) = 6x3 + 4x2 – 9x2 – 6x + 3x + 2
⇒ P(x0) = P(x1) = P(x2) = ... = P(xn) = 0
(A . B) (x) = 6x3 – 5x2 – 3x + 2
Note que sendo x0, x1, x2, ..., xn, números complexos dois a
gr(A) = 2, gr(B) = 1, gr(A . B) = 2 + 1 = 3 dois distintos.

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Assim sendo, podemos escrever o seguinte sistema dizemos que as funções A e B são idênticas (ou iguais),
quando, e somente quando, os valores numéricos de A e


a0 . xn + a1 . x n – 1 + a2 . x n – 2 + ... + an – 1 . x0 + an = 0
0 0 0 B, respectivamente, são iguais para todo x complexo.
a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . x n – 2 + ... + an – 1 . x1 + an = 0
1 1 1 Simbolicamente
a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x2 + an = 0
2 2 2
.......................................................................................... A(x)  B(x) ⇔ A(x) = B(x) , ᭙x  
a0 . x n + a1 . x n – 1 + a2 . x n – 2 + ... + an – 1 . xn + an = 0
n n n

que é um sistema linear homogêneo com n + 1 equações


nas n + 1 incógnitas a0, a1, a2, ..., an – 1, an. A condição necessária e suficiente para que as
Notando que funções A e B sejam idênticas (ou iguais) é que
os coeficientes dos termos semelhantes sejam
xn xn – 1 xn – 2 ...... x0 1
0 0 0 dois a dois iguais.
xn xn–1
xn – 2 ...... x1 1
1 1 0
n
x xn – 1 xn – 2 ...... x2 1 ≠0
2 2 0
. . . . . Simbolicamente
. . . ...... . .
. . . . .
xn xn – 1 xn – 2 ...... xn 1 A(x)  B(x) ⇔ ai = bi , ᭙x  
n n 0

pois é um determinante de Vandermonde com os ele- Demonstração


mentos característicos dois a dois distintos, resulta que A(x)  B(x) ⇔ A(x) = B(x), ᭙x   ⇔
tal sistema admite somente a solução trivial, e portanto: ⇔ A(x) – B(x) = 0, ᭙x   ⇔
a0 = a1 = a2 = ..... = an – 1 = an = 0
⇔ (A – B)(x) = 0, ᭙x   ⇔ (A – B)(x)  0 ⇔
7. Funções polinomiais idênticas ⇔ (a0 – b0) . xn + (a1 – b1) . xn – 1 +

+ (a2 – b2) . xn – 2 + ... + (an – bn)  0 ⇔


Dadas as funções polinomiais A e B de  em  tais ⇔ a0 – b0 = a1 – b1 = a2 – b2 = ... = an – bn = 0 ⇔
que
⇔ a0 = b0, a1 = b1, a2 = b2, ..., an = bn ⇔
A(x) = a0.xn + a1.xn – 1 + a2.xn – 2 + ... + an – 1 . x + an
 B(x) = b0.xn + b1.xn – 1 + b2.xn – 2 + ... + bn – 1 . x+ bn
⇔ ai = bi, ᭙i  {0, 1, 2, ..., n}

1. Calcular o valor numérico do polinômio P(x) = x3 – 7x2 + 3x – 4 Resolução:


para x = 2. Lembrando que o coeficiente de x3 é a2 – 5a + 4 e que
Resolução a2 – 5a + 4 = 0 ⇔ a = 1 ou a = 4, temos:
P(2) = 23 –7. 22 +3.2–4 a) a ≠ 1 e a ≠ 4 ⇒ gr(P) = 3
P(2) = 8 – 28 + 6 – 4 = – 18 b) a = 1 ⇒ P(x) = 0 . x3 + 0 . x2 – 2x + 7 ⇒ gr(P) = 1

Resposta: P(2) = – 18 c) a = 4 ⇒ P(x) = 0 . x3 + 3x2 + x + 7 ⇒ gr(P) = 2

a ≠ 1 e a ≠ 4 ⇒ gr(P) = 3
2. Discutir, em relação a a  , o grau da função polinomial P :  → 
definida por P(x) = (a2 – 5a + 4)x3 + (a – 1)x2 + (a – 3) . x + 7
Resposta:
 a = 1 ⇒ gr(P) = 1
a = 4 ⇒ gr(P) = 2

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3. Sejam f e g duas funções polinomiais definidas por: 3x – 18 (a + d)x3 + (c + 3d)x2 + (b + 3c)x + 3b


⇔ ––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––––––– ,
f(x) = (2a – 3)x3 + (a – 1)x + 3 e 3
x (x + 3) x3(x + 3)
g(x) = (3a – 7)x3 + (a – 2)x2 + 3x – a ᭙x   – {0; – 3}
Determinar a   para que a função (f + g) tenha grau 3.
Identificando os numeradores, temos:
Resolução
3x – 18 = (a + d)x3 + (c + 3d) x2 + (b + 3c) x + 3b,
(f + g) (x) = f(x) + g(x) = (2a – 3)x3 + (a – 1)x + 3 +

 
a+d=0 a=1
+ (3a – 7)x3 + (a – 2) . x2 + 3x – a ⇒
c + 3d = 0 b=–6
᭙x   – {0; – 3} ⇔ ⇔
⇒ (f + g) (x) = (5a – 10) . x3 + (a – 2)x2 + (a + 2) x + (3 – a) b + 3c = 3 c=3
3b = – 18 d=–1
Assim sendo: gr(f + g) = 3 ⇔ 5a – 10 ≠ 0 ⇔ a ≠ 2
Resposta: a ≠ 2 Resposta: a = 1, b = – 6, c = 3, d = – 1

4. Com relação à questão anterior, sabendo-se que gr(f + g) = 1, 6. Determinar os valores reais de a e b para que o polinômio
x3 + 6x2 + ax + b seja um cubo perfeito.
calcule (f . g) (x).
Resolução
Resolução
Sendo x3 + 6x2 + ax + b um polinômio de grau 3, será ele um


5a – 10 = 0
gr(f + g) = 1 ⇔ a–2=0 ⇔ a=2 cubo perfeito se for idêntico a (mx + n)3. Assim sendo:
a+2≠0
x3 + 6x2 + ax + b  (mx + n)3 ⇔
Se a = 2, então:
⇔ x3 + 6x2 + ax + b  m3x3 + 3m2nx2 + 3mn2x + n3 ⇔
f(x) = x3 + x + 3 e g(x) = – x3 + 3x – 2 e portanto:

 
m3 = 1 m=1
(f . g) (x) = (x3 + x + 3) (– x3 + 3x – 2) ⇔
3m2n = 6 n=2
⇔ ⇔
⇔ (f . g) (x) = – x6 + 3x4 – 2x3 – x4 + 3x2 – 2x – 3x3 + 9x – 6 ⇔ 3mn2 = a a = 12
⇔ (f . g) (x) = – x6 + 2x4 – 5x3 + 3x2 + 7x – 6 n3 =b b=8

Resposta: (f . g)(x) = – x6 + 2x4 – 5x3 + 3x2 + 7x – 6 Resposta: a = 12 e b = 8

5. Determinar a, b, c, d de modo que: 7. Determinar os valores de m para que a função polinomial f,


3(x – 6) a b c d definida por f(x) = x2 + 3x + m, seja quadrado perfeito.
–––––––––– = ––––––– + ––– + ––– + ––– , ᭙x   – {0; – 3}
x3(x + 3) (x + 3) x3 x2 x Resolução
Sendo x2 + 3x + m de grau 2, será ele quadrado perfeito
Resolução
se for idêntico a (ax + b)2.
3(x – 6) a b c d
–––––––––– = ––––––– + ––– + ––– + ––– , ᭙x   – {0; – 3} ⇔ Assim sendo: x2 + 3x + m  (ax + b)2 ⇔
x3(x + 3) (x + 3) x3 x2 x
⇔ x2 + 3x + m  a2x2 + 2abx + b2 ⇔
3x – 18 ax3 + b(x + 3) + cx (x + 3) + dx2 (x + 3)
⇔ ––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ,

 
a=1 a=–1


3
x (x + 3) x3(x + 3) a2 = 1 3 3
⇔ b = –– ou b = – ––
᭙ x   – {0; – 3} ⇔ 2ab = 3 ⇔ 2 2
b2 = m 9 9
3x – 18 ax3 + bx + 3b + cx2 + 3cx + dx3 + 3dx2 m = –– m = ––
⇔ ––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––––––– , 4 4
x3(x + 3) x3(x + 3)
9
Resposta: m = ––
᭙ x   – {0; – 3} ⇔ 4

8. Dado o polinômio x3 + (2 + m)x2 + (3 + 2m)x + 3m, calcule o valor numérico para x = m.

9. (UESB) – Se P(x) = xn – xn – 1 + xn – 2 – ... + x2 – x + 1 e P(– 1) = 19, então n é igual a:


a) 10 b) 12 c) 14 d) 16 e) 18

10. (MACKENZIE) – Se o polinômio do segundo grau P(x) = Ax2 + Bx + C é tal que P(1) = 3, P(2) = 11 e P(4) = 45, o valor de B é
a) 0 b) 1 c) – 1 d) – 2 e) – 5

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11. (INSPER) – Uma caixa com a forma de paralelepípedo reto a) P(1) = – 1 b) P(1) = 0 c) P(2) = 0
retângulo, sem tampa, pode ser produzida a partir de uma folha d) P(2) = – 8 e) P(2) = 12

de cartolina quadrada, de lados medindo a as marcações


indicadas na figura abaixo. 13. O polinômio p(x) = (m – 4) . x3 + (m2 – 16) . x2 + (m + 4) . x + 4

é de grau 2:
a
a) se, e somente se, m = 4 ou m = – 4
b) se, e somente se, m ≠ 4
c) se, e somente se, m ≠ – 4
d) se, e somente se, m ≠ 4 e m ≠ – 4
e) para nenhum valor de m

14. (FGV) – Considere dois polinômios, f(x) e g(x), tais que o grau de
f(x) é n + 2 e o grau de g(x) é n – 1.
a
Sejam q(x) e r(x) (r(x) ≠ 0), respectivamente, o quociente e o resto
da divisão de f(x) por g(x).

O que se pode afirmar a respeito dos graus dos polinômios q(x) e r(x)?

15. (UNESP) – Se a, b, c são números reais tais que


x
ax2 + b(x + 1)2 + c(x + 2)2 = (x + 3)2 para todo x real, então o valor
de a – b + c é
x
a) – 5 b) – 1 c) 1 d) 3 e) 7
Para montar a caixa, deve-se:
• recortar os quatro cantos quadrados hachurados, de lados 16. Os valores de m, n e p de modo que sejam idênticos os poli-
medindo x; nômios:
• dobrar os quatro retângulos escuros, prendendo-os com fita P1(x) = (m + n + p)x4 – (p + 1)x3 + mx2 + (n – p)x + n e
crepe para formar as paredes laterais da caixa. P2(x) = 2mx3 + (2p + 7)x2 + 5mx + 2m são, respectivamente:
O volume da caixa obtida é dado pela expressão: a) 1, 2, – 3 b) 2, 3, 1 c) – 1, 2, 2
a) a2x – 2ax2 + x3 d) 2, 1, – 3 e) 1, – 3, 2
b) a2x – 4ax2 +4x3
c) 4a2x – 4ax2 + x3 17. (FUVEST) – As constantes A, B, C e D são tais que a igualdade

d) 2a2x – 2ax2 + 4x3 1 Ax + B Dx + C


–––––––––––––––––– = –––––––––– + ––––––––
e) 2a2x – ax2 + 2x3 (x2 + 2x + 2)(x2 + 4) x2 + 2x + 2 x2 + 4

12. (FGV) – O polinômio P(x) = ax3 + bx2 + cx + 2 satisfaz as é válida para todo x ∈ .

seguintes condições: a) Deduza, da igualdade acima, um sistema linear com quatro


equações satisfeito pelas constantes A, B, C e D.


P(– 1) = 0
e b) Resolva esse sistema e encontre os valores dessas
, qualquer que seja x real. Então:
P(x) – P(– x) = x3 constantes.

8. Divisão de polinômios

Dada a função polinomial A, chamada dividendo, e a função polinomial B, não identicamente nula, chamada
divisor, dividir A por B é obter a função polinomial Q, chamada quociente, e a função polinomial R, chamada resto,
tais que A(x)  B(x) . Q(x) + R(x) e o grau do resto é menor que o grau do divisor ou o resto é identicamente nulo.
Simbolicamente


A B0 A(x)  B(x) . Q(x) + R(x)

R Q gr(R) < gr(B) ou R(x)  0

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Exemplo 1
Na divisão de A(x) = x3 + 2x + 1 por B(x) = x4 + 3x3 + 4 obtemos quociente Q(x) = 0 e resto R(x) = x3 + 2x + 1,
pois:

x3 + 2x + 1 x4 + 3x3 + 4 x3 + 2x + 1 = (x4 + 3x3 + 4) . 0 + (x3 + 2x + 1)


x3 + 2x + 1 0
⇔  gr(R) = 3 < gr(B) = 4
É fácil verificar que: se o grau do dividendo for menor que o grau do divisor, então o quociente será nulo e o
resto será igual ao dividendo; e reciprocamente.

Simbolicamente
gr(A) < gr(B) ⇔ Q(x)  0 e P(x)  A(x)

Daqui em diante, excluiremos este caso particular e consideraremos apenas os casos em que gr(A) ≥ gr(B).

Exemplo 2

Na divisão de A(x) = x3 + 3x + 4 por B(x) = x2 – 1, obtemos quociente Q(x) = x e resto R(x) = 4x + 4, pois:

x3 + 3x + 4 = (x2 – 1) . x + (4x + 4)

x3 + 3x + 4 x2 – 1

4x + 4 x gr(R) = 1 < gr(B) = 2

Observação
A divisão de polinômios é “muito parecida” com a divisão euclidiana definida em . Existem, porém, duas
diferenças, pois na divisão de polinômios:
a) o valor numérico do divisor pode ser eventualmente nulo. No exemplo anterior, apesar de o polinômio B
não ser identicamente nulo, temos B(– 1) = B(1) = 0
b) o valor numérico do resto pode ser maior ou igual ao valor numérico do divisor. No exemplo ante rior,
apesar de gr(R) < gr(B), temos R(5) = B(5) = 24 e R(2) = 12 > B(2) = 3.

O quociente e o resto da divisão de A por B, com B(x)  0, existem e são únicos. Podem ser calculados pelo
método da chave ou pelo Método de Descartes.

Supondo que os polinômios A e B já estejam reduzidos e ordenados, o método da chave é um dispositivo prático
que consiste em obter o quociente Q e o resto R, em várias etapas, de modo análogo ao que se faz na divisão
euclidiana de números naturais.

Exemplo 1
Dividir A(x) = 2x3 + 7x2 + 4x – 4 por B(x) = x2 + 2x – 3 pelo método da chave.

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a) Primeiro grupo de operações


Dividir a primeira parcela do dividendo pela primeira parcela do divisor, obtendo a primeira parcela do quociente.
Obter, em seguida, o primeiro resto parcial, lembrando-se de que R = A – B . Q.

2 x3 + 7x2 + 4x – 4 x2 + 2x – 3
– 2 x3 – 4x2 + 6x 2x

3x2 + 10x – 4 Primeira Parcela do Quociente

Primeiro Resto Parcial

Observe que, ao efetuar este grupo de operações:


a) o grau do resto parcial é menor que o grau do dividendo, pois há o cancelamento da primeira parcela.
b) 2x3 + 7x2 + 4x – 4  (x2 + 2x – 3) . (2x) + (3x2 + 10x – 4)
c) o grau do resto parcial não é menor que o grau do divisor e, portanto, a divisão ainda não terminou.

b) Segundo grupo de operações


Dividir a primeira parcela do primeiro resto parcial pela primeira parcela do divisor obtendo a próxima parcela do
quociente. Obter, em seguida, o segundo resto parcial, lembrando-se de que R = A – B . Q.

2 x3 + 7x2 + 4x – 4 x2 + 2x – 3
– 2 x3 – 4x2 + 6x 2x + 3

3x2 + 10x – 4 Segunda Parcela do Quociente


– 3x2 – 6x + 9
4x + 5

Segundo Resto Parcial

Observe que, ao efetuar o segundo grupo de operações:


a) o grau do segundo resto parcial é menor que o grau do primeiro resto parcial, pois há o cancelamento da primei-
ra parcela.
b) 2x3 + 7x2 + 4x – 4  (x2 + 2x – 3) . (2x + 3) + (4x + 5)
c) o grau do segundo resto parcial já é menor que o grau do divisor e, portanto, a divisão terminou.
Assim sendo, na divisão de 2x3 + 7x2 + 4x – 4 por x2 + 2x – 3, obtêm-se quociente Q(x) = 2x + 3 e resto
R(x) = 4x + 5.

Exemplo 2
Dividir A(x) = x5 – 2x3 + 3x + 2 por x2 + 3x + 1 pelo método da chave.

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Resolução

x5 + 0x4 – 2x3 + 0x2 + 3x + 2 x2 + 3x + 1


– x5 – 3x4 – x3 x3 – 3x2 + 6x – 15

– 3x4 – 3x3 + 0x2 + 3x + 2 Quarta Parcela do Quociente


+ 3x4 + 9x3 + 3x2 Terceira Parcela do Quociente
Segunda Parcela do Quociente
6x3 + 3x2 + 3x + 2
– 6x3 – 18x2 – 6x Primeira Parcela do Quociente
Primeiro Resto Parcial
– 15x2 – 3x + 2
Segundo Resto Parcial
+ 15x2 + 45x + 15
Terceiro Resto Parcial
42x + 17
Resto Final

Assim sendo, na divisão de x5 – 2x3 + 3x + 2 por x2 + 3x + 1, obtêm-se quociente Q(x) = x3 – 3x2 + 6x – 15 e


resto R(x) = 42x + 17.
Exemplo 3
Dividir A(x) = 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 por B(x) = x2 + 2x – 3 pelo método da chave.
Resolução

3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 x2 + 2x – 3


– 3x4 – 6x3 + 9x2 3x2 – 4x + 10
– 4x3 + 2x2 + 3x – 4 Terceira Parcela do Quociente
+ 4x3 + 8x2 – 12x Segunda Parcela do Quociente
Primeira Parcela do Quociente
10x2 – 9x – 4
Primeiro Resto Parcial
– 10x2 – 20x + 30
Segundo Resto Parcial
– 29x + 26
Resto Final

Assim sendo, na divisão de 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 por x2 + 2x – 3, obtêm-se quociente Q(x) = 3x2 – 4x + 10 e
resto R(x) = – 29x + 26.

Este método, também chamado método dos coeficientes a determinar, consiste em


a) escrever o quociente Q, em função de coeficientes a serem determinados, lembrando que gr(Q) = gr(A) – gr(B).
b) escrever o resto R, em função de coeficientes a serem determinados, lembrando que gr(R) < gr(B) ou R(x)  0.
c) utilizar a definição de divisão.
d) obter os coeficientes de Q e R, identificando os polinômios.
Exemplo
Dividir A(x) = 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 por B(x) = x2 + 2x – 3 pelo Método de Descartes.
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Resolução
a) O quociente é do tipo Q(x) = ax2 + bx + c, pois gr(A) = 4, gr(B) = 2 e gr(Q) = 4 – 2 = 2.
b) O resto é do tipo R(x) = mx + n, pois gr(B) = 2 e gr(R) < gr(B) ou R(x)  0.
c) De acordo com a definição, temos:
3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 x2 + 2x – 3

mx + n ax2 + bx + c
⇔ 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 ⇔ (x2 + 2x – 3)(ax2 + bx + c) + (mx + n)

d) Identificando os polinômios, vem:

3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4  ax4 + (2a + b)x3 + (– 3a + 2b + c)x2 + (– 3b + 2c + m)x + (– 3c + n) ⇔

 
a=3 a=3
2a + b = 2 b=–4


Q(x) = 3x2 – 4x + 1
⇔ – 3a + 2b + c = – 7 ⇔ c = 10 ⇔
R(x) = – 29x + 26
– 3b + 2c + m = 3 m = – 29
– 3c + n = – 4 n = 26

Assim sendo, na divisão de 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 por x2 + 2x – 3, obtêm-se quociente Q(x) = 3x2 – 4x + 10 e
resto R(x) = – 29x + 26.

9. Divisão por x – ␣
Nas divisões de A(x) por x – ␣, o resto é um número independente de x, que passaremos a representar por r. De fato:

 ⇒ gr(R) = 0 ou R(x)  0 ⇒ R(x) = r, com r  


gr(B) = 1
gr(R) < gr(B) ou R(x)  0

Por este motivo, além de poder dividir pelo método da chave ou pelo Método de Descartes, nas divisões por x – ␣
existe um processo mais simples para obter o quociente e o resto. Para obter apenas o resto, podemos utilizar o Teorema
de D’Alembert e para obter o quociente e o resto, o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini.

O resto da divisão do polinômio A por x – ␣ é o valor numérico de A para x = ␣.


Simbolicamente
A(x) x – ␣
⇔ r = A(␣)
r Q(x)
Demonstração

A(x) x–␣
⇔ A(x)  (x – ␣) . Q(x) + r ⇒ A(␣) = (␣ – ␣) . Q(␣) + r ⇔ A(␣) = 0 . Q(␣) + r ⇔ A(␣) = r
r Q(x)

Exemplos
O resto da divisão de A(x) = x3 + 7x2 – 3x + 1 por x – 2 é 31, pois:

x3 + 7x2 – 3x + 1 x–2
⇒ r = A(2) ⇒ r = 23 + 7 . 22 – 3 . 2 + 1 ⇒ r = 31
r Q(x)
O resto da divisão de A(x) = x5 – 3x + 2 por x + 1 é 4, pois:
x5 – 3x + 2 x+1
⇒ r = A(– 1) ⇒ r = (– 1)5 – 3 . (– 1) + 2 ⇒ r = 4
r Q(x)
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Dividindo A(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an, com a0 ≠ 0, por x – ␣, utilizando o Método


de Descartes, obtém-se um quociente do tipo Q(x) = q0 . xn – 1 + q1 . xn – 2 + q2 . xn – 3 + ... + qn – 2 . x + qn – 1, com
q0 ≠ 0, e um resto do tipo R(x) = r. Assim sendo:

A(x) (x – ␣)

r q0 . xn – 1 + q1 . xn – 2 + q2 . xn – 3 + ... + qn – 2 . x + qn–1
⇔ A(x)  (x – ␣) . (q0xn – 1 + q1 . xn – 2 + q2 . xn – 3 + ... + qn – 2 . x + qn – 1) + r ⇔
⇔ A(x)  q0 . xn + (q1 – ␣q0) . xn – 1 + (q2 – ␣q1) . xn – 2 + ... + (qn – 1 – ␣ . qn – 2) . x + (r – ␣ . qn – 1)

Igualando, dois a dois, os coeficientes deste último polinômio com os coeficientes iniciais de A(x), respectivamente,
a0, a1, a2, ..., an, tem-se:

 
q0 = a0 q0 = a0
q1 – αq0 = a1 q1 – αq0 = a1
q2 – αq1 = a2 q2 – αq1 = a2

 
qn – 1 – αqn – 2 = an – 1 qn – 1 – αqn – 2 = an – 1
r – αqn – 1 = an r – αqn – 1 = an

Além de a0 = q0, o sistema anterior significa que:


(cada coeficiente de Q) x ␣ + (próximo coeficiente de A) = próximo coeficiente de Q

É “nessa equação” que se baseia o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini. Observe as várias etapas:
a2 . . . an – 1
a0 a1 an
α
a) a0 = q0 ⇒ =

q0
+

a0 a1 a2 . . . an – 1 an α
b) q0 . α + a1 = q1 ⇒ = =

q0
+

a0 a1 a2 . . . an – 1 an α
c) q1 . α + a2 = q2 ⇒ = = =
q0 q1 q2
+


e assim por diante. Portanto, a partir de a0 = q0, seguindo a flecha obtemos q1, q2, q3, ..., qn – 1 e r.
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Assim sendo, o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini é:

a0 a1 a2 . . . an – 1 an α
= = = = =

q0 q1 q2 . . . qn – 1 r

+
Exemplo a) o número ␣, tanto no Teorema de D’Alembert
Dividir x4 – 7x2 + 3x – 1 por x – 2. como no Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, é sempre
Resolução a raiz de ax + b = 0.
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, tem-se: b) no Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, o último
coeficiente já é o resto r.
1 0 –7 3 –1 2
c) para obter os coeficientes de Q, os demais coefi-
1 2 –3 –3 –7 cientes do dispositivo devem ser divididos por a, que é o
coeficiente de x no divisor ax + b.
resto
Logo: Exemplo
x4 – 7x2 + 3x – 1 x – 2 Dividir 2x4 – 6x3 + 4x – 7 por 2x + 2.
–7 1x3 + 2x2 – 3x – 3 Resolução
a) pelo Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, com
10. Divisão por ax + b ␣ = – 1 que é a raiz de 2x + 2 = 0, tem-se:

Se o divisor é do tipo ax + b, com a ≠ 0, então: 2 –6 0 4 –7 –1


2 –8 8 –4 –3
b
A(x) x + –––
A(x) ax + b a
⇔ b) o último coeficiente – 3 já é o resto.
r Q(x) r a . Q(x) c) os demais coeficientes devem ser divididos por
2, que é o coeficiente de x no divisor 2x + 2. O dispo-
sitivo completo, portanto, é:
Dessa equivalência, nota-se que:
b b 2 –6 0 4 –7 –1
a) x + –– é do tipo x – ␣ com ␣ = – ––
a a
b 
2 –8 8 –4 –3


b) – –– é a raiz de ax + b = 0 1 –4 4 –2 resto
a
c) nas duas divisões, o resto é o mesmo
coeficientes de Q
d) dividindo-se a . Q(x) por a, obtém-se Q(x)
Logo:
Nas divisões de A(x) por ax + b, com a ≠ 0, podemos
utilizar, portanto, o Teorema de D’Alembert e o 2x4 – 6x3 + 4x – 7 2x + 2
Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, observando que –3 x3 – 4x2 + 4x – 2
11
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11. Divisão por (x – ␣) . (x – ␤) f) Substituindo o valor de a em a . ␣ + b = r1, resulta:


Se A(x) for divisível por (x – ␣) . (x – ␤), então para r1 – r2 ␣ r2 – ␤r1
––––––– . ␣ + b = r1 ⇒ b = ––––––––––
obter o quociente, pode-se efetuar duas divisões suces- ␣–␤ ␣– ␤
sivas, utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini.
g) Conclusão: O resto da divisão de A por
Simbolicamente
(x – ␣) . (x – ␤), com ␣ ≠ ␤, é:
A(x) x–α ␣ r2 – ␤ r1
   
r1 – r2
R(x) = ––––––– . x + ––––––––––
A(x) (x – α)(x – α) 0 Q1(x) x–β ␣ –␤ ␣–␤

r Q(x) 0 Q(x) Observações
a) Dados os restos r1, r2 e r3 das divisões da função
polinomial A por x – ␣1, x – ␣2 e x – ␣3, respecti-
Se A(x) não for divisível por (x – ␣) . (x – ␤), então vamente, com ␣1, ␣2 e ␣3 dois a dois distintos, pode-se
a obtenção do quociente e do resto deve ser feita pelo determinar, de modo análogo, o resto da divisão de A(x)
método da chave ou pelo Método de Descartes. por (x – ␣1) . (x – ␣2) . (x – ␣3).
b) Dados os restos r1, r2, r3 e r4 das divisões de
A(x) por x – ␣1, x – ␣2, x – ␣3 e x – ␣4, respectivamente,
Dados os restos r1 e r2 das divisões da função poli-
com ␣1, ␣2, ␣3 e ␣4 dois a dois distintos, pode-se
nomial A por x – ␣ e x – ␤, respectivamente, com ␣ ≠ ␤,
determinar, de modo análogo, o resto da divisão de A(x)
determinar o resto da divisão de A por (x – ␣) . (x – ␤).
por (x – ␣1).(x – ␣2).(x – ␣3).(x – ␣4). E assim por diante...
Resolução
a) Pelo enunciado, tem-se:
12. Teoremas importantes
A(x) x–␣ a) A condição necessária e suficiente para que a função
⇔ A(␣) = r1 (I)
r1 Q1(x) polinomial A seja divisível por x – ␣ é que ␣ seja raiz de A.

A(x) x–␤ Demonstração


⇔ A(␤) = r2 (II) A(x) x – ␣
r2 Q2(x) ⇔ r = A(␣) = 0 ⇔ A(␣) = 0 ⇔ ␣ é raiz de A
0 Q(x)
b) O resto da divisão de A por (x – ␣) . (x – ␤) é do
tipo R(x) = ax + b, pois gr(B) = 2 b) Se a função polinomial A for divisível por x – ␣ e
por x – ␤, com ␣ ≠ ␤, então A será também divisível por
c) Da definição de divisão, tem-se:
(x – ␣) . (x – ␤).
A(x) (x – ␣) . (x – ␤) Demonstração

ax + b Q(x) Utilizando o resultado do problema do item anterior,
no caso particular em que r1 = r2 = 0, concluímos que o
⇔ A(x)  (x – ␣) . (x – ␤) . Q(x) + ax + b (III)
resto da divisão de A(x) por (x – ␣) . (x – ␤), com ␣ ≠ ␤, é:
␣.0–␤.0
   
d) De (III), para x = ␣ e x = ␤, tem-se: 0–0
R(x) = –––––– . x + –––––––––––– ⇔
␣–␤ ␣–␤
x = ␣ ⇒ A(␣) = (␣ – ␣) . (␣ – ␤) . Q(␣) + a ␣ + b
x = ␤ ⇒ A(␤) = (␤ – ␣) . (␤ – ␤) . Q(␤) + a ␤ + b
⇒ ⇔ R(x) = 0 . x + 0 ⇔ R(x)  0.
Assim sendo, se ␣ ≠ ␤, tem-se:
A(␣) = a . ␣ + b

(IV)
A(x) x – ␣



A(␤) = a . ␤ + b (V)
0 Q1(x) A(x) (x – a) . (x – b)
e) Substituindo (I) e (II) em (IV) e (V), vem: ⇔
A(x) x – ␤ 0 Q2(x)
a . ␣ + b = r1

0 Q2(x)
⇒ (␣ – ␤) . a = r1 – r2 ⇒
a . ␤ + b = r2 Dos itens anteriores, conclui-se que
r1 – r2 c) a condição necessária e suficiente para que a fun-
⇒ a = –––––––, pois ␣ ≠ ␤
␣–␤ ção polinomial A seja divisível por (x – ␣) . (x – ␤), com
␣ ≠ ␤, é que ␣ e ␤ sejam raízes de A.

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18. Dividir, pelo método da chave, x4 + 2x – 3 por x2 + x + 1. 22. Determinar a e b de modo que x4 – 3x3 + ax + b seja divisível por
Resolução x2 – 2x + 4.
Resolução
x4 + 0x3 + 0x2 + 2x – 3 x2 + x + 1
Dividindo, pelo método da chave, temos:
– x4 – x3 – x2 x2 – x
– x3 – x2 + 2x – 3 x4 – 3x3 + 0x2 + ax + b x2 – 2x + 4
+ x3 + x2 + x – x4 + 2x3 – 4x2 x2 – x – 6
3x – 3 – x3 – 4x2 + ax + b
Resposta: Q(x) = x2 – x e R(x) = 3x – 3 + x3 – 2x2 + 4x

– 6x2 + (a + 4)x + b
19. (UNESP – MODELO ENEM) – Seja x um número real positivo. O + 6x2 – 12x + 24
volume de um paralelepípedo reto retângulo é dado, em função (a – 8)x + (b + 24)
de x, pelo polinômio x3 + 7x2 + 14x + 8. Se uma aresta do
O resto R(x) = (a – 8) . x + (b + 24) é identicamente nulo, pois a
paralelepípedo mede x+1, a área da face perpendicular a essa divisão é exata. Assim sendo:
aresta pode ser expressa por: (a – 8) . x + (b + 24)  0 ⇔ a – 8 = 0 e b + 24 = 0 ⇔
a) x2 – 6x + 8 b) x2 + 14x + 8 c) x2 + 7x + 8 ⇔a=8 e b = – 24
d) x2 – 7x + 8 e) x2 + 6x + 8 Resposta: a = 8 e b = – 24
Resolução
Se o volume do paralelepípedo reto retângulo é dado por 23. Dividir, pelo método dos coeficientes a determinar, x4 + 2x – 3 por
x2 + x + 1
x3 + 7x2 + 14x + 8, com x > 0, então, a área da face perpendicular
Resolução
à aresta de medida x + 1 é dada por
a) A(x) = x4 + 2x – 3 e B(x) = x2 + x + 1
x3 + 7x2 + 14x + 8
–––––––––––––––––– = x2 + 6x + 8, pois b) gr(R) < gr(B) ou R(x)  0 ⇒ gr(R) < 2 ou R(x)  0 ⇒
x+1
⇒ R(x) = ax + b
1 7 14 8 –1 c) gr(A) > gr(B) ⇒ gr(Q) = gr(A) – gr(B) ⇒
1 6 8 0 ⇒ gr(Q) = 4 – 2 ⇒ gr(Q) = 2 ⇒ Q(x) = px2 + qx + r

Resposta: E d) pela definição de divisão, tem-se:

20. Dividir x3 + 2x por x4 + 3x2 – 2x + 1. x4 + 2x – 3 x2 + x + 1



Resolução ax + b px2 + qx + r
x3 + 2x x4 + 3x2 – 2x + 1 ⇔ x4 + 2x – 3  (x2 + x + 1) . (px2 + qx + r) + (ax + b)
, pois
x3 + 2x 0 e) reduzindo e ordenando os polinômios, vem:

x + 2x  (x + 3x – 2x + 1) . 0 + (x x4 + 2x – 3  px4 + (p + q)x3 + (r + q + p) x2 + (r + q + a) x + (r + b)
 gr(R)
3 4 2 3 + 2x)
= 3 < gr(B) = 4 f) igualando os coeficientes, dois a dois, decorre:
Resposta: Q(x) 0 e R(x) = x3 + 2x

 
p=1 p=1
q = – 1 ⇒ Q(x) = x – x
2
p+q=0 ⇒
Obs.: Se gr(A) < gr(B), então R(x)  A(x) e Q(x)  0
r+q+p=0 r=0
r+q+a=2
b=–3
21. Dividir, pelo método de chave, 3x 4 + 2x 3 – 5x 2 + 3x – 4 por a=3
r+b=–3 ⇒ ⇒ R(x) = 3x – 3
x 2 – 5x + 1.
Resolução Resposta: Q(x) = x2 – x e R(x) = 3x – 3
3x4 + 2x3 – 5x2 + 3x – 4 x2 – 5x + 1
– 3x4 + 15x3 – 3x2 3x2 + 17x + 77 24. Determinar p e q de modo que o resto da divisão de x3 + px + q
17x3 – 8x2 + 3x – 4 por x2 – x – 2 seja igual a 4.
– 17x3 + 85x2 – 17x Resolução
Uma maneira de resolver a questão é dividir pelo método da
77x2 + 14x – 4 chave e impor, no final, a condição R(x) = 4. É o processo utilizado
– 77x2 + 385x – 77 no exercício anterior.
Outra maneira é dividir pelo método dos coeficientes a deter-
371x – 81
minar. É o que vamos utilizar neste exercício. Assim, sendo
Resposta: Q(x) = 3x2 + 17x + 77 e R(x) = 371x – 81 Q(x) = x + a e R(x) = 4, temos:

13
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30. Dividir 2x3 + 7x2 – 4 por x + 2.


x3 + px + q x2 – x – 2
⇒ x3 + px + q  (x2 – x – 2) . (x + a) + 4 ⇔ Resolução
4 x+a
Utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini com ␣ = – 2, que
⇔ x3 + 0x2 + px + q  x3 + (a – 1)x2 + (– a – 2)x + (–2a + 4) ⇔ é a raiz de x + 2 = 0, tem-se:

 
a–1=0 a=1 2 7 0 –4 –2
⇔ –a–2=p ⇔ p = – 3 ⇒ Q(x) = x + 1 2 3 –6 8
– 2a + 4 = q q=2

Resposta: p = – 3 e q = 2 coeficientes de Q resto

Resposta: Q(x) = 2x2 + 3x – 6 e R(x) = 8

25. Achar o resto da divisão de A(x) = x3 – 2x + 2 por x – 3.


31. Dividir 2x4 + 3x3 – 6x2 + 7 por 2x + 4.
Resolução
Resolução
O resto da divisão de A(x) por x – 3 é, pelo Teorema de D’Alembert, a) Utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini com ␣ = – 2,
A(3). que é a raiz de 2x + 4 = 0, tem-se:
A(x) x–3 2 3 –6 0 7 –2
⇒ r = A(3)
r Q(x) 2 –1 –4 8 –9
Assim: r = A(3) = 33 – 2 . 3 + 2 = 23
coeficientes de 2 . Q resto
Resposta: O resto da divisão é 23.
b) O último coeficiente, – 9, já é o resto.
26. Achar o resto da divisão de A(x) = x4 + 2x3 – 2x + 1 por x + 2. c) Os demais coeficientes devem ser divididos por 2, que é coe-
Resolução ficiente de x no divisor 2x + 4. Os coeficientes de Q são, pois:
O resto é A(– 2), lembrando que – 2 é raiz de x + 2 = 0. 1
1, – ––– , – 2, 4
Assim: r = A(– 2) = (– 2)4 + 2(– 2)3 – 2(– 2) + 1 = 5 2
Resposta: O resto da divisão é 5. 1
Resposta: Q(x) = x3 – ––x2 – 2x + 4 e R(x) = – 9
2
27. Achar o resto da divisão de A(x) = 2x4 + 3x2 – 7x + 3 por 2x + 4.
32. Sabendo-se que o resto da divisão de A(x) = x3 + 7x2 + ax + 1
Resolução
por x – 2 é 27, determinar o valor de a.
O resto é A(– 2), lembrando que – 2 é a raiz de 2x + 4 = 0.
Resolução
Assim: r = A(– 2) = 2 . (– 2)4 + 3 . (– 2)2 – 7 . (– 2) + 3 = 61
De acordo com o Teorema de D’Alembert, temos:
Resposta: O resto da divisão é 61.
A(x) x–2
⇒ r = 27 = A(2)
28. Dividir x4 + 3x2 – 7x + 2 por x – 2 pelo método da chave. 27 Q(x)
Resolução Assim sendo:
x4 + 0x3 + 3x2 – 7x + 2 x2 –2 A(2) = 27 ⇒ 23 + 7 . 22 + a . 2 + 1 = 27 ⇒ a = – 5
– x4 + 2x3 x3 + 2x2 + 7x + 7 Resposta: a = – 5

2x3 + 3x2 – 7x + 2 33. Mostrar que o polinômio x3 – 6x2 + 9x – 4 é divisível por


– 2x3 + 4x2 x2 – 5x + 4.
7x2 – 7x + 2 Resolução
– 7x2 + 14x 1o. Processo

7x + 2 Dividir pelo método da chave e mostrar que R(x)  0.


2o. Processo
– 7x + 14
Dividir pelo método dos coeficientes a determinar e mostrar que
16
R(x)  0.
Resposta: Q(x) = x3 + 2x2 + 7x + 7 e R(x) = 16 3o. Processo
Notando-se que x2 – 5x + 4  (x – 1) (x – 4), utilizar o teorema:
29. Repetir a questão anterior, utilizando o Dispositivo Prático de
Briot-Ruffini. “Se A é divisível por x – ␣ e por x – ␤, com ␣ ≠ ␤, então A é
Resolução divisível por (x – ␣) . (x – ␤).“
Para ␣ = 2, que é a raiz de x – 2 = 0, tem-se: Resolvendo por este último processo, tem-se:


1 0 3 –7 2 2 A(x) x–1
A(1) = 13 – 6 . 12 + 9 . 1 – 4 = 0 ⇒
0 Q1(x)
1 2 7 7 16 ⇒
A(x) x–4
A(4) = 43 – 6 . 42 + 9 . 4 – 4 = 0 ⇒
coeficientes de Q resto 0 Q2(x)

O resto é 16 e os coeficientes de Q são 1, 2, 7, 7. A(x) (x – 1)(x – 4)


⇒ ⇒ A é divisível por x2 – 5x + 4
Resposta: Q(x) = x3 + 2x2 + 7x + 7 e R(x) = 16 0 Q(x)

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34. O polinômio x4 + ax3 – 5x2 + b é divisível por x2 – 3x + 2. c) Aplicando-se a definição de divisão, tem-se:
Determinar a e b.
A(x) (x – 1)(x – 2)
Resolução ⇔
ax + b Q(x)
Lembrando-se de que x2 – 3x + 2  (x – 1) (x – 2), tem-se:
⇔ A(x)  (x – 1) . (x – 2) . Q(x) + ax + b (III)
A(x) x2 – 3x + 2 A(x) (x – 1)(x – 2)
⇔ ⇔ d) De (III), para x = 1 e x = 2, resulta:
0 Q(x) 0 Q(x)
x = 1 ⇒ A(1) = (1 – 1) . (1 – 2) . Q(1) + a . 1 + b ⇒


A(x) x–1 ⇒ A(1) = a + b (IV)
⇔ A(1) = 0
0 Q1(x) x = 2 ⇒ A(2) = (2 – 1) . (2 – 2) . Q(2) + a . 2 + b ⇒

A(x) x–2 ⇒ A(2) = 2a + b (V)
⇔ A(2) = 0
0 Q2(x) e) Substituindo-se (I) e (II) em (IV) e (V), vem:

 2a + b = 3
Assim sendo: a+b=2
⇔ a=1eb=1
A(1) = 0 ⇒ 14 + a . 13 – 5 . 12 + b = 0
   b=4
a+b=4 a=0
⇔ ⇔
A(2) = 0 ⇒ 24 + a . 23 – 5 . 22 + b = 0 8a + b = 4 Resposta: O resto da divisão é R(x) = x + 1.

Resposta: a = 0 e b = 4 37. Dividir xn – an por x – a, com n  *.


Resolução
35. Sabendo-se que o polinômio x4 – 5x3 + 8x2 + ax + b é divisível Utilizando o Dispositivo de Briot-Ruffini, tem-se:
por (x – 1)2, calcular a e b.
n – 1 zeros
Resolução
O teorema utilizado nos dois exercícios anteriores não vale neste 1 0 0 0 … 0 – an a
caso, pois (x – 1)2  (x – 1)(x – 1) é do tipo (x – ␣) . (x – ␤) com ␣ = ␤. 1 a a2 a3 … an – 1 0
Resolveremos a questão efetuando duas divisões sucessivas por
x – 1, pois: coeficientes de Q resto

A(x) (x – 1)2 A(x) x–1 Resposta:



0 Q(x) 0 Q1(x) x–1 xn – a n x–a
0 Q(x) 0 xn – 1 + a . xn – 2 + a2 . xn – 3 + ... + an – 2 . x + an – 1

Utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, tem-se:


38. Dividir xn + an por x – a, com n  *.
1 –5 8 a b 1 Resolução
a)
1 –4 4 a+4 a+b+4 Utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, tem-se:

coeficientes de Q1 resto n – 1 zeros

1 0 0 0 … 0 an a
1 –4 4 a+4 1
b) 1 a a2 a3 … an – 1 2an
1 –3 1 a+5
coeficientes de Q resto
coeficientes de Q resto
Resposta:
c) Já que a divisão é exata, os restos são nulos.
xn + an x–a

 a+5=0
a+b+4=0
Assim: ⇔ a=–5eb=1 2an xn – 1 + a . xn – 2 + a2 . xn – 3 + ... + an – 2 . x + an – 1

Resposta: a = – 5 e b = 1
39. Dividir xn + an por x + a, com n  *.
Resolução
36. Dividindo-se a função polinomial A por x – 1, obtém-se resto 2 e
Utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, temos:
dividindo-se por x – 2, obtém-se resto 3. Calcular o resto da
divisão de A por (x – 1) . (x – 2). n – 1 zeros
Resolução 1 0 0 0 … 0 an a
a) Pelo enunciado, tem-se:
1 –a a2 – a3 … (– a)n – 1 (– a)n + an
A(x) x–1
⇒ A(1) = 2 (I)
2 Q1(x) coeficientes de Q resto
Resposta:
A(x) x–2
⇒ A(2) = 3 (II) xn + an x–a
3 Q2(x)
r xn – 1 – a . xn – 2 + a2 . xn – 3 + ... + (– a)n – 1
b) O resto da divisão de A por B(x)  (x – 1) (x – 2) é do tipo
R(x) = ax + b, pois gr(B) = 2. Sendo r = 0 se n for ímpar, e r = 2an se n for par.

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40. (UESPI) – O resto da divisão do polinômio P(x) = x4 + 69 por 50. O resto da divisão do polinômio p(x) = 2x4 – 3x + 1 por g(x) = 2x – 1 é:
x2 + 4x + 8 é: 4 4 3 3 2
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) ––
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 5 5 8 8 5

41. (UFGO) – Na divisão do polinômio P(x) = ax3 + bx2 + cx + d pelo 51. (UEL) – Se o resto da divisão do polinômio p = x4 – 4x3 – kx – 75
polinômio D(x) = x2 + 1, encontra-se para quociente o polinômio por (x – 5) é 10, o valor de k é:
Q(x) = 2x – 1 e para resto o polinômio R(x) = x + 1. Então P(x) é o a) – 5 b) – 4 c) 5 d) 6 e) 8
polinômio
a) x3 – x2 + x + 1 b) 2x3 – x2 + 1 c) 2x3 – x2 – x + 1 52. (PUCCAMP) – Dividindo-se um polinômio f por g = x2 – 1, obtêm-
d) 2x3 – x2 + 3x e) x3 – x2 –1 se quociente q = 2x + 1 e resto r = kx – 9, sendo k  . Se f é
divisível por x – 2, então k é igual a
42. (FGV) – Dividindo o polinômio P(x) por x2 + x – 1, obtêm-se a) 6 b) 3 c) – 1 d) – 3 e) – 6
quociente igual a x – 5 e resto igual a 13x + 5. O valor de P(1) é:
a) 12 b) 13 c) 15 d) 16 e) 14 53. (MACKENZIE) – Um polinômio p(x) tem resto A, quando dividido
por (x – A), e resto B, quando dividido por (x – B), sendo A e B
43. (FEI) – O valor de m para que o resto da divisão de números reais. Se o polinômio p(x) é divisível por (x – A).(x – B),
então:
p(x) = 2x5 – 4x3 + mx – 3 por x – 2 seja igual a 33 é:
a) A = B = 0 b) A = B = 1
a) m = 1 b) m = 2 c) m = 3
c) A = 1 e B = – 1 d) A = 0 e B = 1
d) m = 4 e) m = 5
e) A = 1 e B = 0

ax4 + 5x2 – ax + 4 x2 – 4
44. (MACKENZIE) 54. (FGV) – Dividindo o binômio P(x) = 3x101 + 1 pelo binômio
r(x) Q(x) D(x) = x2 – 1, obtemos como resto o binômio R(x) = ax + b.
Considerando o resto r(x) e o quociente Q(x) da divisão acima, se Determine os coeficientes a e b do binômio R(x).
r(4) = 0, Q(1) vale 55. Dividindo-se o polinômio p(x) por 2x – 1, obtêm-se quociente x2 –
a) 1 b) – 3 c) – 5 d) – 4 e) 2 x e resto m. Se p(– 1) = 0, então o valor de m é:
a) 0 b) 1 c) 3 d) 4 e) 6
45. (UEL) – Sabe-se que na divisão do polinômio f = x3 – 2x2 + kx + t
por g = x2 – x + 1, obtém-se resto 3x – 2. Nessas condições, os 56. O polinômio P(x) = x5 + ax4 – bx é divisível por x – 2. Dividido por
números reais k e t são tais que k – t é igual a: x + 2, dá resto 8. Então, o valor de b é:
a) 8 b) 4 c) 2 d) – 2 e) – 8 1 1
a) –– b) – 18 c) 18 d) – –– e) 12
4 4
46. (FGV) – Sabendo-se que o resto da divisão do polinômio
57. (FUVEST) – O polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx, em que a e b são
P(x) = x3 – x2 + 2k + 2 por x – 3 é igual a 4k – 220, o valor de k é
números reais, tem restos 2 e 4 quando dividido por x – 2 e x – 1,
a) – 4 b) – 2 c) 2 d) 3 e) 4
respectivamente. Assim, o valor de a é

47. (FGV) – Se x2
– x – 1 é um dos fatores da fatoração de a) – 6 b) – 7 c) – 8 d) – 9 e) – 10
mx3 + nx2 + 1, com m e n inteiros, então, n + m é igual a
58. Para que o polinômio x3 – 6x2 + mx + n seja divisível por (x – 1) (x – 2),
a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
o produto mn deve ser igual a:

48. (FMABC) – O resto da divisão do polinômio a) 2 b) – 66 c) – 2 d) 66 e) 0


x–1 0 1 59. Sejam m e n determinados de tal modo que o polinômio
f= –3 x–1 0 por g = x2 – 1 é x4 – 12x3 + 47x2 + mx + n seja divisível por x2 – 7x + 6. Então
–2 –1 x–1 m + n é igual a:
a) 6x – 3 b) 6x + 3 c) 3x – 6 a) 72 b) 0 c) – 36 d) 36 e) 58
d) 6x e) – 3
60. (UNESP) – Considere o polinômio p(x) = x3 + bx2 + cx + d, em
49. (UEL) – Dividindo-se o polinômio x4 + 2x3 – 2x2 – 4x – 21 por x + 3, que b, c e d são constantes reais. A derivada de p(x) é, por
obtêm-se: definição, o polinômio p’(x) = 3x2 + 2bx + c. Se p’(1) = 0,
a) x3 – 2x2 + x – 12 com resto nulo p’(–1) = 4 e o resto da divisão de p(x) por x – 1 é 2, então o
b) x3 – 2x2 + 3 com resto 16 polinômio p(x) é:
c) x3 + x2 – 13x + 35 e resto 84 a) x3 – x2 + x + 1 b) x3 – x2 – x + 3
d) x3 + x2 – 3x + 1 com resto 2 c) x3 – x2 –x–3 d) x3 – x2 – 2x + 4
e) x3 – x2 + x – 7 e resto nulo e) x3 – x2 –x+2

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61. (UNESP) – Se x0 = – 2 é um zero de p(x) = x3 + 5x2 + kx – 1, 67. (UNESP) – O polinômio P(x) = a . x3 + 2 . x + b é divisível por
sendo k uma constante, então p(x) é divisível por x – 2 e, quando divisível por x + 3, deixa resto – 45. Nessas
a) 2x2 + 6x – 1 b) 2x2 + 6x + 1 c) x2 + 3x – 1 condições, os valores de a e b, respectivamente, são
d) x2 + 3x e) x2 + 1 a) 1 e 4. b) 1 e 12. c) –1 e 12.
d) 2 e 16. e) 1 e –12.
62. (FUVEST) – Seja p(x) um polinômio divisível por x – 3. Dividindo
p(x) por x – 1, obtemos quociente q(x) e resto r = 10. O resto da 68. (FUVEST) – Dividindo-se o polinômio p(x) por 2x2 – 3x + 1,
divisão de q(x) por x – 3 é: obtém-se quociente 3x2 + 1 e resto – x + 2. Nessas condições, o
a) – 5 b) – 3 c) 0 d) 3 e) 5 resto da divisão de p(x) por x – 1 é:
a) 2 b) 1 c) 0 d) – 1 e) – 2
63. (MACKENZIE) – Um polinômio p(x), de grau maior que 1, deixa
resto 1, quando dividido por x – 2, e deixa resto 2, quando dividi- 69. (FGV) – Considere a função y = f(x), tal que:
do por x – 3. O resto da divisão de p(x) por x2 – 5x + 6 é
f(x) = x3 – 2x2 – x + 2
a) x b) 2x + 1 c) 2x d) x – 1 e) 2
e cujo gráfico está representado na figura abaixo.

64. (MACKENZIE) – Se R(x) é o resto da divisão


(x80 + 3x79 – x2 – x – 1) ÷ (x2 + 2x – 3), então R(0) vale:
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2

65. (FUVEST) – Considere P(x) um polinômio de grau ≥ 2 tal que


P(1) = 2 e P(2) = 1. Sejam D(x) = (x – 2) (x – 1) e Q(x) o quociente
da divisão de P(x) por D(x).
a) Determine o resto da divisão de P(x) por D(x).
b) Sabendo-se que o termo independente de P(x) é igual a 8,
determine o termo independente de Q(x).

66. (UNIF) – O resto da divisão de f(x) = xn + an por g(x) = x + a, sendo


n par, é
Determine o conjunto solução da inequação
1
a) 0 b) –– an c) an d) 2an e) 4an 0 ≤ x3 – 2x2 – x + 14 ≤ 12.
2

8) P(m) = 2m3 + 4m2 + 6m 9) E 40) D 41) D 42) E 43) B

10) C 11) B 12) C 44) C 45) A 46) E 47) B

13) E 48) A 49) E 50) D 51) E

14) gr(q) = 3 e 0 ≤ gr(r) < n – 1, n  *, n ≥ 2 52) D 53) A 54) a = 3 e b = 1

15) E 16)A 55) E 56) C 57) A 58) B

59) C 60) B 61) A 62) A


A + D=0
B + C + 2D = 0
17) a) 5
4A + 2C + 2D = 0 63) D 64) B 65) a) – x + 3 b) –––
4B + 2C =1 2
1 3 1 1 66) D 67) E 68) B
b) A = ––– , B = ––– , C = – ––– e D = – –––
10 10 10 10
69) – 2 ≤ x ≤ – 1 ou 1 ≤ x ≤ 2

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EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
Álgebra

2
1. Definição 2. Redução à forma F(x) = 0

Equação algébrica ou equação polinomial é toda a) A equação algébrica P(x) = Q(x) é equivalente à
sentença aberta do tipo P(x) = Q(x), em que P e Q são equação P(x) + A(x) = Q(x) + A(x), qualquer que seja a
funções polinomiais. função polinomial A.
Exemplo O significado desta propriedade é: podemos transpor
Sendo P(x) = x3 – 3x2 e Q(x) = x – 3, a sentença um termo de um membro para outro, trocando o sinal do
aberta x3 – 3x2 = x – 3 é uma equação algébrica. coeficiente, sem mudar o conjunto verdade.

Exemplo
A equação x2 – x + 9 = 3x + 6 é equivalente à
O número r   é raiz da equação P(x) = Q(x) se,
equação x2 – 4x + 3 = 0, pois:
e somente se, P(r) = Q(r).
x2 – x + 9 = 3x + 6 ⇔
Exemplo
⇔ (x2 – x + 9) + (– 3x – 6) = 3x + 6 + (– 3x – 6) ⇔
O número 1 é raiz da equação x3 – 3x2 = x – 3, pois:
⇔ x2 – x + 9 – 3x – 6 = 3x + 6 – 3x – 6 ⇔
P(1) = 13 – 3 . 12 = 1 – 3 = – 2 ⇔ x2 – 4x + 3 = 0
Q(1) = 1 – 3 = – 2
 ⇒ P(1) = Q(1)

b) A equação algébrica P(x) = Q(x) é equivalente à


equação k . P(x) = k . Q(x), qualquer que seja k  *.
Conjunto Solução ou Conjunto Verdade de uma O significado desta propriedade é: podemos mul-
equação algébrica é o conjunto de todas, e somente, as tiplicar ambos os membros de uma equação por um
raízes da equação. Representa-se por S ou V. Simboli- número, diferente de zero, sem alterar o seu conjunto
camente, V = {r  
P(r) = Q(r)}. verdade.
Resolver uma equação é obter o seu conjunto ver-
dade. Exemplo
x 1
A equação x2 – ––– + ––– = 2 é equivalente à
Exemplo 2 3
O conjunto verdade de x3 – 3x2 = x – 3 é V = {–1; 1; 3} equação 6x2 – 3x – 10 = 0, pois:
x 1 x 1
2 3
 2 3

x2 – ––– + ––– = 2 ⇔ 6 . x2 – ––– + ––– = 6 . 2 ⇔
Duas equações algébricas são equivalentes se, e
somente se, seus conjuntos verdade são iguais. ⇔ 6x2 – 3x + 2 = 12 ⇔
Exemplo ⇔ (6x2 – 3x + 2) + (– 12) = 12 + (– 12) ⇔
A equação x3 – 3x2 = x – 3 e a equação x3 – 3x2 – x + 5 = 2
⇔ 6x2 – 3x + 2 – 12 = 12 – 12 ⇔
são equivalentes, pois ambas têm conjunto verdade
⇔ 6x2 – 3x – 10 = 0
V = {–1; 1; 3}.
18
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Das propriedades anteriores, concluímos que toda Por ser impossível resolver qualquer equação al-
equação algébrica P(x) = Q(x) é redutível à forma F(x) = 0, gébrica por processos gerais de aplicação de fórmulas,
em que F é uma função polinomial. Toda equação abandonaremos a ideia das “fórmulas resolutivas” e
algébrica pode, portanto, ser colocada na forma: passaremos a apresentar teoremas válidos para qualquer
F(x) = a0 xn + a1 xn–1 + a2 xn–2 + ...+ an– 1 x+ an = 0 equação algébrica.
Estes teoremas possibilitam, muitas vezes, a reso-
Nesta redução, podemos ter os seguintes casos: lução das equações ou fornecem, ao menos, informações
a) F(x)  0 úteis na obtenção das raízes de uma equação. Na apre-
sentação dos teoremas, excluiremos os casos F(x)  0 e
A equação é do tipo 0 . xn + 0 . xn–1 + ... + 0 . x + 0 = 0, F(x) = k ≠ 0 e consideraremos, portanto, as equações
que é uma sentença verdadeira, qualquer que seja x algébricas do tipo F(x) = 0 com gr(F) ≥ 1.
complexo. Logo: V=
3. Teorema fundamental
b) F(x) = k ≠ 0
da álgebra (T.F.A.)
A equação é do tipo 0 . xn + 0 . xn–1 + ... + 0 . x + k = 0,
Toda equação algébrica, de grau estritamente
que é uma sentença falsa, qualquer que seja x complexo. positivo, admite no campo complexo pelo menos
Logo: V = Ø uma raiz.

c) F(x) = ax + b, com a ≠ 0
Aceitaremos este teorema sem demonstração e nos
A equação é ax + b = 0. Sendo ax + b = 0 ⇔ ax = –b ⇔ limitaremos aos seguintes comentários e exemplos:
a) O T.F.A. assegura, tão-somente, a existência de

 
b b pelo menos uma raiz; não mostra como calculá-la e nem
⇔ x = – –––, concluímos que V = – –––
a a qual o número de raízes de uma equação algébrica.
b) O teorema é válido em  e não é válido em .
d) F(x) = ax2 + bx + c com a ≠ 0 Significa dizer que uma equação algébrica pode ou não
ter raiz em , mas sempre terá em  pelo menos uma
A equação é ax2 + bx + c = 0. Sendo, de acordo com
raiz.
a Fórmula de Báskara, ax2 + bx + c = 0 ⇔ c) A equação x2 + 1 = 0, por exemplo, não tem ne-
– b ±
Δ nhuma raiz real. Admite, porém, no campo complexo os
⇔ x = –––––––––, com Δ = b2 – 4ac, concluímos que
2a números i e – i como raízes.

– b + – b –
 
Δ Δ 4. Teorema da decomposição
V = ––––––––––; ––––––––––
2a 2a

e) gr(F) = 3 ou gr(F) = 4 Toda função polinomial de grau estritamente positivo


F(x) = a0 xn + a1 xn–1 + a2 xn–2 + ... + an – 1 x + an,
As raízes das equações do terceiro e do quarto grau
com a0 ≠ 0, pode ser decomposta e fatorada na forma:
podem ser obtidas, ainda, com auxílio de fórmulas gerais;
F(x) = a0 . (x – r1) . (x – r2) . ... . (x – rn)
estas “fórmulas resolutivas” são, porém, extremamente
trabalhosas. em que r1, r2, ... , rn são as raízes de F.

f) gr(F) > 4
A menos da ordem dos fatores, tal decomposição é
Para equações de grau maior que quatro, não existem
única.
“fórmulas resolutivas”.
19
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Demonstração Assim, Fn(x) = a0 e portanto:


De acordo com T.F.A., a equação F(x) = 0 tem pelo
F(x) = a0 . (x – r1) . (x – r2) . ... . (x – rn)
menos uma raiz r1. Se r1 é raiz de F, então, pelo Teorema
de D’Alembert, F é divisível por x – r1. Assim: Observações
a) A forma fatorada da função polinomial F,
F(x)
F(x) = a0 (x – r1) . (x – r2) ... (x – rn), mostra que a equa-
a0 . xn + a1 . xn – 1 + … + an – 1 . x + an x – r1 ção F(x) = 0 tem no máximo n raízes, e não exatamente
0 a0 . xn – 1 + … n, pois não sabemos se os números r1, r2, r3, ..., rn são to-
dos distintos dois a dois.
F1(x)
b) O TFA e o Teorema da Decomposição permitem
concluir que toda equação algébrica F(x) = 0, de grau
e, portanto, podemos escrever:
estritamente positivo, admite no campo complexo
F(x) = (x – r1) . F1 (x) (I) pelo menos uma raiz e no máximo n raízes (distintas).

em que F1 é uma função polinomial de grau n–1 e coe- 5. Relações de Girard


ficiente inicial a0. Se n = 1, o teorema está demonstrado, Seja a função polinomial
pois F1 (x) = a0 e de (I) decorre F(x) = a0 . (x – r1). F(x) = a0 . xn + a1 . xn–1 + a2 . xn–2 +...+ an–1 . x + an,
Se n > 1, então n – 1 > 0 e a equação F1 (x) = 0 tem, com a0 ≠ 0 e n ≥ 1.
pelo T.F.A., pelo menos uma raiz r2. Se r2 é raiz de F1,
De acordo com o teorema da decomposição, pode-
então F1 é divisível por x – r2. Assim:
mos escrever F(x) = a0 . (x – r1) . (x – r2) . … . (x – rn).
F1(x) Usando-se a propriedade distributiva, reduzindo-se
os termos semelhantes e, em seguida, ordenando-se o
a0 . xn – 1 + ...................... x – r2
polinômio, tem-se:
0 a0 . xn – 2 + …
F(x) = a0 . xn – a0(r1 + r2 +...+rn). xn – 1 +
F2(x)
+ a0 (r1r2 + r1r3 + …) xn – 2 + ...

e portanto F1 (x) = (x – r2) . F2(x).


Igualando-se dois a dois os coeficientes deste último
Substituindo-se este valor de F1(x) em (I), resulta: polinômio, respectivamente, com os coeficientes iniciais
a0, a1, a2, ..., an, obtêm-se n relações entre as raízes e os
F(x) = (x – r1) . (x – r2) . F2(x) (II) coeficientes de F. São chamadas Relações de Girard e
são as seguintes:
em que F2 é uma função polinomial de grau n – 2 e coe-
a1
ficiente inicial a0. r1 + r2 + r3 + ... + rn = – –––
a0
Se n = 2, o teorema está demonstrado, pois F2(x) = a0
a2
e de (II) decorre F(x) = a0(x – r1) (x – r2). r1 r2 + r1 r3 + ... + rn–1 . rn = + –––
a0
Se n > 2, então n – 2 > 0 e a equação F2(x) = 0 tem,
a3
pelo TFA, pelo menos uma raiz r3 e assim por diante. r1 r2 r3 + r1 r2 r4 + ... + rn–2 . rn–1 . rn = – –––
a0
Após n aplicações sucessivas do TFA, atingimos ..
. a
F(x) = (x – r 1) . (x – r 2) . ... . (x – r n) . Fn(x) em que n
r1 . r2 . r3 . ... . rn = (– 1)n . ––––
Fn é uma função polinomial de grau n – n = 0 e coefi- a0
ciente inicial a0.

20
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Se as raízes da equação a0 x2 + a1 x + a2 = 0 forem Se as raízes da equação


r1 e r2, então: a0x4 + a1x3 + a2x2 + a3 x + a4 = 0 forem r1, r2, r3 e r4, então:

a1 a1


r1 + r2 = – –––– r1 + r2 + r3 + r4 = – –––
a0 a0
a2 a2
r1 . r2 = + –––– r1r2 + r1r3 + r1r4 + r2r3 + r2r4 + r3r4 = + –––
a0
a0
a3
r1r2r3 + r1r2r4 + r1r3r4 + r2r3r4 = – –––
a0
a4
r1 . r2 . r3 . r4 = + –––
a0

Se as raízes da equação a0 x3 + a1 x2 + a2 x + a3 = 0 Observação


As n Relações de Girard são insuficientes para calcu-
forem r1, r2 e r3, então:
lar as n raízes r1, r2, ..., rn, pois, apesar de se tratar de um
sistema de n equações com n incógnitas, ao resolvê-lo
a1 sempre recaímos na equação de grau n, originariamente


r1 + r2 + r3 = – ––– dada. Verifique este fato para uma equação de grau 2.
a0
Por esta razão, normalmente, ao se perguntar qual o
a2
r1 r2 + r1 r3 + r2 r3 = + ––– conjunto verdade de uma equação, são dadas, juntamente
a0 com a equação, algumas “relações auxiliares” para suas
a3 raízes. As Relações de Girard juntamente com estas “re-
r1 . r2 . r3 = – ––– lações auxiliares” tornam-se suficientes para determinar
a0
o conjunto verdade.

1. Determinar a sabendo-se que 2 é raiz da equação 3. Resolver a equação x4 – 5x2 – 10x – 6 = 0, sabendo-se que duas
x4 – 3x3 + 2x2 + ax – 3 = 0. de suas raízes são –1 e 3.
Resolução
Resolução
Se –1 e 3 são raízes de F(x) = 0, então F é divisível por (x + 1)(x – 3).
Se 2 é raiz da equação, então:
Lembrando-se de que
24 – 3 . 23 + 2 . 22 + a . 2 – 3 = 0
F(x) (x + 1)(x – 3) F(x) x+1
e daí 16 – 24 + 8 + 2a – 3 = 0 ⇔ 2a – 3 = 0 ⇔ a = 3/2 ⇔
0 Q(x) 0 Q1(x) x–3
Resposta: a = 3/2 0 Q(x)

1 0 –5 – 10 –6 –1
2. Obter uma equação do terceiro grau cujas raízes são 2, 1, – 2.
1 –1 –4 –6 0 3
Resolução
1 2 2 0
O polinômio na forma fatorada é
coeficiente de Q
F(x) = a0 (x – r1) (x – r2) (x – r3) e, portanto,
F(x) = a0(x – 1) (x – 2) (x + 2) = a0 (x3 – x2 – 4x + 4) e, portanto, F(x) = x4 – 5x2 – 10x – 6  (x + 1) . (x – 3) . (x2 + 2x + 2)
–2 ± 2i
As equações são do tipo a0 (x3 – x2 – 4x + 4) = 0, com a0 ≠ 0. As raízes da equação x2 + 2x + 2 = 0 são x = ––––––––– = –1 ± i
2
Uma delas é x3 – x2 – 4x + 4 = 0
Assim sendo, as raízes da equação x4 – 5x2 – 10x – 6 = 0
Resposta: Uma das equações é x3 – x2 – 4x + 4 = 0.
são – 1, 3, – 1 + i, – 1 – i
Resposta: V = {– 1; 3; – 1 + 1; – 1 – i}

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4. Resolver a equação x3 – 3x2 – x + 3 = 0, sabendo-se que a soma Pelo enunciado, temos x1 + x2 = 4x3 (II)
de duas raízes é zero. 1
De (I) e (II), resulta x3 = ––
Resolução 2
1
Sendo V = {r1, r2, r3} o conjunto verdade da equação, temos: Sendo –– uma raiz de 2x3 – 5x2 –
(m – 1)x + 3 = 0, então: 2


r1 + r2 + r3 = 3 (I)
3
Relações de Girard r1 . r2 + r1 . r3 + r2 r3 = – 1 (II)
   ––2  – (m – 1) .
1 1 1
r1 . r2 . r3 = – 3 (III) 2. –– –5. –– + 3 = 0 ⇔
2 2
Relação auxiliar: r1 + r2 = 0 (IV) 1 5 m 1 5 m
⇔ –– – –– – –– + –– + 3 = 0 ⇔ –– – –– = 0 ⇔ m = 5
Substituindo (IV) em (I), temos: 4 4 2 2 2 2
0 + r3 = 3 ⇒ r3 = 3
Resposta: m = 5
Sendo r3 = 3 e r1 + r2 = 0, de (III) e (IV), resulta:


r1 . r2 = – 1
⇔ r1 = – 1 e r2 = +1 8. Determine as raízes de x3 – 2x2 + 2x – 1 = 0, sabendo-se que x0 = 1
r1 + r2 = 0
é uma raiz.
Resposta: O conjunto verdade da equação é {–1; 1; 3}. Resolução
x0 = 1 é raiz de P(x) = x3 – 2x2 + 2x – 1 ⇔ P(x) é divisível por (x – 1)
5. Sabendo-se que 1 é raiz da equação x3 – 2x2 + ax + 6 = 0, Para dividir P(x) por (x – 1), usaremos o dispositivo de Briot-Ruffini,
determinar a e as demais raízes da equação. como se segue:
Resolução
1 –2 2 –1 1
a) Se 1 é raiz da equação, então 13 – 2 . 12 + a . 1 + 6 = 0 e, por-
tanto, a = – 5 e a equação é x3 – 2x2 – 5x + 6 = 0. 1 –1 1 0

b) Para achar as demais raízes, pode-se repetir o exercício ante-


rior, usando-se como relação auxiliar r1 = 1 ou então fatorar a Logo:

equação, pois se 1 é raiz, então o polinômio é divisível por P(x) x–1


€ P(x) = (x – 1)(x2 – x + 1)
x – 1. 0 x2 – x + 1
Resolvendo-se por este último processo, temos:

1 –2 –5 6 1 Assim, as demais raízes de P(x) são as raízes de x2 – x + 1 = 0,


x3 – 2x2 – 5x + 6 x–1
⇒ ⇔ ou seja:
1 –1 –6 0 0 x2 – x – 6
1 ±
3 i
x = –––––––––
⇔ x3 – 2x2 – 5x + 6  (x – 1) . (x2 – x – 6) 2
As raízes de x2 – x – 6 = 0 são –2 e 3.

 
1
3 1
3
Resposta: a = – 5 e as demais raízes são – 2 e 3. Resposta: V = 1; ––– + –––– i; ––– – –––– i
2 2 2 2

6. Determinar a soma dos quadrados das raízes da equação


9. Dada a equação x3 – 2x2 + 2x – 1 = 0, mostre que se r for uma
x3 + mx2 + nx + p = 0. 1 também o será:
raiz, então –––
Resolução r
Se o conjunto verdade da equação é {a, b, c}, devemos calcular Resolução
a2 + b2 + c2. Seja P(x) = x3 – 2x2 + 2x – 1
Pelas Relações de Girard, temos:
Se x = r é raiz da equação dada, então
a+b+c=–m (I)

 ab + ac + bc = n (II)
P(r) = 0 ⇒ r3 – 2r2 + 2r – 1 = 0 (I)

 ––r  :
abc = – p (III) 1
Cálculo de P
Substituindo (I) e (II) em (a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2 (ab + ac + bc),
3 2

 ––r  =  ––r  – 2 ––r   ––r  – 1 ⇔


temos: 1 1 1 1
P +2
(– m)2 = a2 + b2 + c2 + 2 . n e daí a2 + b2 + c2 = m2 – 2n
1 – 2r + 2r2 – r3
  = ––– – ––– + –– – 1⇔ P ––  = –––––––––––––– ⇔
Resposta: A soma dos quadrados das raízes é m2 – 2n. 1 1 2 2 1
⇔ P ––
r r r r
3 r 2 r 3

7. As raízes da equação 2x3 – 5x2 – (m – 1)x + 3 = 0 são x1, x2, x3 e


– (r3 – 2r2 + 2r – 1)
 ––r  = –––––––––––––––––––
1
verificam a relação x1 + x2 = 4x3. Determinar m. ⇔P
r 3

Resolução
De acordo com (I), vem:
Pela 1a. Relação de Girard, temos:
  = ––––– ⇔ P ––  = 0 ⇔ ––
1 –0 1 1
a1 5 P –– é raiz da equação dada.
x1 + x2 + x3 = – ––– ⇒ x1 + x2 + x3 = ––– (I) r r r 3 r
a0 2

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Utilize as informações a seguir para a questão 10 e 11 11. (INSPER) – A diferença entre a maior e a menor raiz de p(x) é igual a
Considere o polinômio dado por a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
p(x) = x3 − x2 − 22x + 40. Resolução

A figura a seguir mostra parte do gráfico da função f, dada por Pelo gráfico, 2 é uma das raízes do polinômio p(x). Pelo
Dispositivo Prático de Briott-Rufini, temos
f(x) = ␣ · p(x), em que ␣ é um número real.
1 –1 – 22 40 2
y resulta que
3 1 1 – 20 0

p(x) = (x – 2)(x2 + x – 20) = 0 ⇔ x – 2 = 0 ou


2
x2 + x – 20 = 0 ⇔ x = 2, x = – 5 ou x = 4
As raízes de p(x) = 0 são 2, 4 e – 5 e a diferença entre a maior e
1
a menor raiz é 4 – (– 5) = 9
x Resposta: E
-2 -1 1 2
12. (UNICAMP) – Considere o polinômio cúbico p(x) = x3 + x2 – ax – 3,
-1
onde a é um número real. Sabendo que r e – r são raízes reais de
p(x) , podemos afirmar que p(1) é igual a
-2 a) 3 b) 1 c) -2 d) -4
Resolução
Se {α, r, – r}   for o conjunto solução da equação
10. (INSPER) – O valor de ␣ é
x3 + x2 – ax – 3 = 0, então:
a) 0,05 b) 0,5 c) 2 d) 5 e) 20
I) α + r + (– r) = – 1 ⇔ α = – 1
Resolução
II) Como – 1 é uma das raízes, então
Pelo gráfico, temos f(0) = 2. Assim,
f(0) = ␣ . p(0) = ␣ . (03 – 02 – 22 . 0 + 40) = 40␣ = 2 –1+1+a–3=0⇔a=3
2 1 III) Para a = 3, tem-se
Desta forma, ␣ = ––– = ––– = 0,05.
p(x) = x3 + x2 – 3x – 3 e p(1) = 1 + 1 – 3 – 3 = – 4
40 20
Resposta: A Resposta: D

13. (FGV) 17. (FUVEST) – O polinômio p(x) = x3 – x2 + x + a é divisível por x – 1.


a) Determine o menor número real cuja soma com o próprio Determine todas as raízes complexas de p(x).
quadrado é igual ao próprio cubo.
18. (PUC) – Se 2 é a única raiz real da equação x3 – 4x2 + 6x – 4 = 0,
1 1
b) Determine o valor de W = ––– + ––– , sendo r e s as raízes então, relativamente às demais raízes dessa equação, é verdade
r2 s2 que são números complexos
da equação ax2 + bx + c = 0; a ≠ 0; c ≠ 0. a) cujas imagens pertencem ao primeiro e quarto quadrantes do
plano complexo.
14 (PUCCAMP) – Sobre as raízes da equação 3x3 – 5x2 – 2x = 0, é b) que têm módulos iguais a 2.
verdade que c) cujos argumentos principais são 45° e 135°.
d) cuja soma é igual a 2i.
a) são todas inteiras b) a menor delas é – 2
2 19. (MACKENZIE) – Seja P (x) = 2x3 – 11x2 + 17x – 6 um polinômio
c) a maior delas é –– d) somente uma delas é irracional
3 do 3o. grau e 2x – 1 um de seus fatores. A média aritmética das
e) somente uma delas é estritamente negativa raízes de P (x) é
7 8 9 10 11
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
15. Determinar o polinômio do 3o. grau que se anula para x = 1 e que, 2 2 2 2 6

dividido por x + 1, x – 2 e x + 2, dá restos iguais a 6.



x
20. (FGV) – Considere o polinômio P(X) tal que P –– = x2 + x + 1.
3
16. Se P(x) = x3 + ax + b, em que a, b são números reais e – 1, 2, c
A soma de todas as raízes da equação P(3x) = 7 é igual a
são raízes do polinômio P(x), então c é igual a: 1 1 5 5
a) – ––– b) – ––– c) 0 d) ––– e) –––
a) 0 b) – 1 c) 3 d) 1 e) – 3 9 3 9 3

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21. (FGV) – A equação polinomial 2x3 – 3x2 – 11x + 6 = 0 tem o 29. (FATEC) – Se o polinômio P(x) = 2x3 – 5x2 – 28x + 15 pode ser
conjunto solução S = {a, b, c}. Pode-se afirmar que o valor de fatorado na forma (2x – 1) . (x + 3) . (x – k), então o valor de k é:
(a + 1)(b + 1)(c + 1) é: a) 5 b) – 5 c) 10 d) 15 e) – 15
a) – 7 b) – 5 c) – 6 d) – 4 e) – 8
30. (FGV) – Observe o gráfico da função f no plano cartesiano.
22. (MACKENZIE) – A equação 2x3 + 3x2 – 3x – 2 = 0 tem como
1
raízes – –– , m e n. Então, mn é igual a
2
1
a) – 1 ou 0 b) – –– ou 2 c) – 2 ou – 1
2

1 1
d) –– ou – –– e) – 2 ou 1
2 2

23. (MACKENZIE) – Se o polinômio p(x) = x3 + 3x2 + a – 2b é


divisível por (x – a)2 . (x – b), então o produto dos números reais
a e b é:
a) – 2 b) 4 c) – 3 d) 2 e) 3

24. (FGV) – A equação polinomial x3 + 12x2 – 96x – 512 = 0 tem raízes


reais em progressão geométrica quando colocadas em ordem
crescente de seus valores absolutos. A razão essa progressão
geométrica é:
a) – 2 b) – 3,5 c) – 4 d) – 3 e) – 2,5

25. (FGV) – A equação algébrica ax3 + bx2 + cx + d = 0 possui

coeficientes reais a, b, c, d, todos não nulos. Sendo x1, x2 e x3 as


–1

 
1 1 1
raízes dessa equação, então ––– + ––– + ––– é igual a
x1 x2 x3

d c d a b
a) – –– . b) – –– . c) – –– . d) – –– . e) – –– .
c d a b a

26. (UEL) – Uma das raízes do polinômio x3 + 2x2 – 7x – 2 é 2. O


Dentre as expressões apresentadas nas alternativas a seguir, a
produto das outras raízes é:
única que pode corresponder à lei da função f é
a) 2 b) 1 c) 0 d) –1 e) – 2
a) f(x) = (x – 1)2 · (x – 2)2
b) f(x) = (x – 1)2 · (x – 2)2 · (x + 1) · (x + 2)
27. (MACKENZIE) – Se na figura temos o esboço do gráfico da
c) f(x) = (x2 – 1) · (x2 – 4)
função y = p(x) = x3 + ax2 + bx + c , a soma das raízes de p(x) é:
d) f(x) = (x2 – 1) · (x2 – 4) · (x – 1)
e) f(x) = (x2 – 1) · (x2 – 4) · (x + 1)

31. (UNICAMP) – Considere o polinômio p(x) = x3 – x2 + ax – a, onde


a é um número real. Se x = 1 é a única raiz real de p(x), então
podemos afirmar que
a) a < 0 b) a < 1 c) a > 0 d) a > 1

32. (UNICAMP) – Seja (a, b, c, d) uma progressão geométrica (PG) de


números reais, com razão q ⫽ 0 e a ⫽ 0.
a) Mostre que x = −1/q é uma raiz do polinômio cúbico
p(x) = a + bx + cx2 + dx3.
b) Sejam e e f números reais quaisquer e considere o sistema
4 8 5
a) 2 b) – 3 c) – ––– d) ––– e) ––– linear nas variáveis x e y,
3 5 2

    
a c . x = e .
28. (UFCE) – Sabendo-se que as raízes do polinômio d b y f

P(x) = x3 – 18x2 + 8x + 384 estão em progressão aritmética, Determine para que valores da razão q esse sistema tem solução
determinar a maior delas. única

24
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 25

33. (VUNESP) – Se as raízes do polinômio p(x) = x3 – 6x2 + kx – 6 são p(x)


reais e estão em progressão aritmética, o valor de k é:
a) 0 b) 2 c) 3 d) 5 e) 11

34. (INSPER) – No plano complexo desenhado abaixo, os pontos


P, Q e R representam os afixos das soluções da equação
4
ax3 + bx2 + cx + d = 0, em que a, b, c e d são números reais.

Im

Q
1
a b c x
P
0 1 2 3 4 Re

-1
R

-2

c
O valor de ––– é igual a
a
Dessa forma, o valor de c é igual a
a) 16 b) 18 c) 20 d) 22 e) 24
a) 1 + 7 b) 2 + 3 c) 2 + 6
d) 3 + 2 e) 3 + 5
35. (INSPER) – As quantidades de raízes reais dos polinônios 40. (FUVEST) – Sabe-se que P(x) é um polinômio cujas raízes
p(x) = x4 + 10, q(x) = 10x2 + 1 e r(x) = p(x) − q(x) formam uma progressão geométrica de razão 2 e primeiro termo
2. O coeficiente do termo de mais alto grau de P(x) é 1 e o termo
são, respectivamente,
independente é igual a 221. O grau do polinômio é:
a) 0, 0 e 4. b) 4, 0 e 4. c) 0, 2 e 2. a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
d) 4, 2 e 2. e) 4, 2 e 4.
41. (FGV) – O polinômio p(x) = x3 – 5x2 – 52x + 224 tem três raízes
inteiras. Se a primeira delas é o dobro da terceira e a soma da
primeira com a segunda é 1, então, o produto da primeira e a
36. (INSPER) – Se as raízes da equação x3 + 4x2 – 7x – 10 = 0 são
segunda é
–5, –1 e 2, então a soma dos quadrados das raízes da equação
a) – 224 b) – 167 c) – 56 d) 28 e) 5
(x– 3)3 + 4(x – 3)2 – 7(x – 3) – 10 = 0 é igual a
42. (MACKENZIE) – Se as três raízes reais, não necessariamente
a) 16 b) 25 c) 29 d) 33 e) 41
distintas, do polinômio p(x) = x3 – a3x2 + ax – 1, a  , formam
uma progressão geométrica, então o valor de a – a3 é
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2
37. (FUVEST) – O produto de duas das raízes do polinômio
p(x) = 2x3 – mx2 + 4x + 3 é igual a – 1. Determinar 43. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação
33x – 13 . 32x + 39 . 3x – 27 = 0 é:
a) o valor de m;
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 2 e) 3
b) as raízes de p.
44. (FGV) – O polinômio P(x) = x3 + kx2 + 6x + 5 é divisível por
x + 5. Então, a soma das raízes da equação P(x + 1) = 0 é:
38. (FUVEST) – Seja P(x) = x4 + bx3 + cx2 + dx + e um polinômio com a) – 6 b) – 7 c) 6 d) – 9 e) – 3
coeficientes inteiros. Sabe-se que as quatro raízes de P(x) são
45. (UNICAMP)
inteiras e que três delas são pares e uma é ímpar. Quantos
a) Qual é o valor de ␭ na equação z3 – 5z2 + 8z – ␭ = 0, de modo
coeficientes pares tem o polinômio P(x)? que z = 3 seja uma raiz dessa equação?
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 b) Para esse valor de ␭, ache as três raízes, z1, z2, z3, dessa equa-
ção.
c) Ache o volume do sólido obtido quando a região triangular,
39. (INSPER) – Na figura, que mostra o gráfico da função polinomial
cujos vértices são os pontos z1, z2, z3, gira em torno da reta de
p(x) = 3x3 − 16x2 + 19x, os valores a e c são tais que a + c = 4. equação x = 1.

25
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6. Raízes múltiplas a) an ≠ 0 ⇔ zero não é raiz, pois F(0) = an ≠ 0


b) an = 0 e an–1 ≠ 0 ⇔ zero é raiz simples, pois
O número r   é raiz múltipla da equação F(x) = 0 neste caso a equação dada é equivalente a
com multiplicidade m se, e somente se x . (a0 . xn – 1 + a1 . xn–2 + a2 . xn–3 + ... + an–3 . x2 + an–2 . x + an–1) = 0
c) an = an – 1 = 0 e an – 2 ≠ 0 ⇔ zero é raiz dupla,
F(x) = (x – r)m . Q(x) e Q(r) ≠ 0
pois neste caso a equação dada é equivalente a
Assim, se as raízes da equação F(x) = 0 forem r1, x2 . (a0 . xn – 2 + a1 . xn – 3 + a2 . xn – 4 + ... + an – 3 . x + an – 2) = 0
r2, ..., rp com multiplicidades m1, m2, ..., mp, respecti- d) an = an – 1 = an – 2 = 0 e an – 3 ≠ 0 ⇔ zero é raiz
vamente, a decomposição vista no item (4) passará a ser: tripla etc.
F(x) = a0 . (x – r1)m1 . (x – r2)m2 . ... . (x – rp)mp Exemplo
com m1 + m2 + ... + mp = n e r1, r2, ... , rp distintas duas Na equação x4 + 3x3 – 7x2 + (a – b)x + (a – 4) = 0, po-
a duas. de-se afirmar que:
a) a ≠ 4 ⇔ zero não é raiz
b) a = 4 e b ≠ 4 ⇔ zero é raiz simples
Se r é raiz da equação F(x) = 0 com multiplicidade
c) a = b = 4 ⇔ zero é raiz dupla
m, então r é raiz da equação F’(x) = 0 com multipli-
cidade m – 1, sendo F’ a função derivada da função 8. Raízes racionais
polinomial F.

p
a) Se r é raiz simples de F(x) = 0, então r não é raiz Se o número racional –– , com p e q primos entre si,
q
de F’(x) = 0. for raiz da equação a0 .xn +a1 .xn – 1 +...+an – 1 .x + an = 0,
b) Se r é raiz dupla de F(x) = 0, então r é raiz com a0 ≠ 0 e coeficientes inteiros, então p é divisor de
simples de F’(x) = 0 e r não é raiz de F’’(x) = 0. an e q é divisor de a0.
c) Se r é raiz tripla de F(x) = 0, então r é a raiz du- Demonstração
pla de F’(x) = 0, raiz simples de F’’(x) = 0 e não é raiz p
Se –– for raiz da equação, então:
de F’’’(x) = 0 etc. q
Exemplo –1
p n p p
Notando-se que  
a0 . –– + a1 . ––
q q   q 
+ ... + an–1 . –– + an = 0 ⇔
(x – 1)3 . (x – 2) = x4 – 5x3 + 9x2 – 7x + 2, podemos
pn pn – 1 p
concluir que ⇔ a0 . –––
n + a1 . ––––– + ... + an – 1 . ––– + an = 0 ⇔
q qn – 1 q
a) na equação F(x) = x4 – 5x3 + 9x2 – 7x + 2 = 0, o
número 1 é raiz tripla e o número 2 é raiz simples. ⇔ a0 . pn + a1 . pn – 1 . q + a2 . pn – 2 . q2 + ... +
b) na equação F’(x) = 4x3 – 15x2 + 18x – 7 = 0, o
número 1 é raiz dupla e o número 2 não é raiz. + an – 1 . p . qn – 1 + an . qn = 0
c) na equação F’’(x) = 12x2 – 30x + 18 = 0, o núme- Na igualdade acima, isolando-se o termo a0 . pn, po-
ro 1 é raiz simples.
de-se colocar q em evidência; analogamente, isolando-se
d) na equação F’’’(x) = 24x – 30 = 0, o número 1 não
é raiz. an . qn, pode-se colocar p em evidência. Assim sendo:

7. Raízes nulas a0 . pn = q . [– a1 . pn – 1 – a2 .pn – 2 . q – ... – an – 1 . p. qn– 2 – an . qn – 1]

Seja F :  →  a função polinomial definida por


 a . q = p . [– a . p
n
n
0
n – 1 – a . pn – 2 . q – ... – a
1 n–1 . q
n– 1]

Supondo
F(x) = a0.xn + a1.xn–1 + a2.xn–2 + ... + an–3.x3 + an–2.x2 + an–1.x + an
– a1 . pn – 1 – a2 . pn – 2 . q –... – an – 1 . p . qn– 2 – an . qn – 1 = k  
Relativamente às raízes nulas da equação F(x) = 0,
pode-se afirmar que:
 –a .p 0
n–1 – a1 . pn – 2 . q –... – an – 1 . qn– 1 = r  

26
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temos: Consequências
a) Uma equação do 2o. grau, de coeficientes reais,
an . qn = p . r, com r  
 a0 . pn = q . k, com k  
⇔ tem só raízes reais ou duas raízes complexas
conjugadas (não reais).
b) Uma equação do 3o. grau, de coeficientes reais,
p é divisor de an . qn
⇔  q é divisor de a0 . pn
⇔ tem: só raízes reais ou uma real e duas complexas con-
jugadas (não reais).

 q é divisor de a c) Uma equação do 4o. grau, de coeficientes reais,


p é divisor de an
⇔ (pois p e q são primos entre si)
0 tem: só raízes reais ou duas raízes complexas
conjugadas (não reais) e as demais reais ou ainda só
Consequências raízes complexas (não reais), duas a duas conjugadas.
a) Se a equação a0 . xn + a1 . xn – 1 + ... + an – 1 . x + an = 0, d) Uma equação do 5o. grau, de coeficientes reais,
de coeficientes inteiros, admitir uma raiz inteira p, tem só raízes reais ou duas raízes complexas
então p será divisor de an. conjugadas (não reais) e as demais reais ou ainda pelo
b) Toda raiz racional da equação 1 . xn + a1 . xn – 1 + menos uma raiz real e as demais raízes complexas (não
+ ... + an . x + an = 0, de coeficientes inteiros, é reais), duas a duas conjugadas. E assim por diante.
– 1
e) O número de raízes complexas não reais de uma
obrigatoriamente inteira.
equação algébrica de coeficientes reais é sempre par.
Exemplo
f) Toda equação algébrica de coeficientes reais e
Na equação 2x3 – ax2 + bx + 6 = 0, com a   e b  ,
grau ímpar tem pelo menos uma raiz real.
temos: g) Se a + bi, com b ≠ 0, for raiz da equação F(x) = 0
a) D(6) = {1; – 1; 2; – 2; 3; – 3; 6; – 6}
e a – bi não for raiz da mesma equação, então pelo
b) D(2) = {1; – 1; 2; – 2} menos um dos coeficientes de F não será real.
p Exemplos
c) Se –– for raiz, com p e q primos entre si, então
q a) Se 2 + i for raiz da equação x3 – 2x2 + ax + b = 0,
p  D(6) e q  D(2). com a   e b  , então 2 – i também será raiz e a
d) O conjunto das possíveis raízes racionais da equa- terceira raiz será obrigatoriamente real.
ção é b) Se 2 + i e 3 – 2i forem raízes da equação
1 1 3 3 x4 + ax3 + bx2 + cx + d = 0, com {a, b, c, d}  , então o con-

A = 1; – 1; — ; – –– ; 2; – 2; 3; – 3; –– ; – –– ; 6; – 6
2 2 2 2 
junto verdade dessa equação será {2 + i; 3 – 2i; 2 – i; 3 + 2i}.
e) Se x   e x  A, então x poderá ser raiz da equação.
c) Se i e 2 + 3i forem raízes de uma equação, de
f) Se x   e x  A, então x não será raiz da equação.
coeficientes reais, então o grau dessa equação será maior
g) Se nenhum dos 12 elementos de A for raiz, então ou igual a quatro.
a equação não terá nenhuma raiz racional. d) Se {2i; 3 – i} for o conjunto verdade da equação
x2 + ax + b = 0, então {a; b}  .
9. Raízes complexas
10. Raízes reais
Se o número complexo a + bi, com b ≠ 0, for raiz da
equação a0 . xn + a1 . xn – 1 + ... + an – 1 . x + an = 0, de
Seja F uma função polinomial de coeficientes reais e
coeficientes reais, então o seu conjugado a – bi também
será raiz. {x1; x2}  , com x1 < x2. Se F(x1) . F(x2) ≤ 0, então a

Além disso, a + bi e a – bi serão raízes de mesma equação F(x) = 0 terá pelo menos uma raiz real r, tal que
multiplicidade. r  [x1; x2].
27
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Exemplos Observação
Nos gráficos a seguir, a equação F(x) = 0, no inter- Se F(x1) . F(x2) > 0, a equação F(x) = 0 pode ou não
valo [x1; x2], tem: ter raízes reais no intervalo ]x1; x2[.
a) uma só raiz real Nos gráficos a seguir, pode-se concluir que a
equação F(x) = 0, no intervalo ]x1; x2[:
a) tem duas raízes reais distintas

b) três raízes reais distintas

b) não tem raiz real

c) uma raiz real dupla e uma simples


c) tem quatro raízes reais distintas

d) uma raiz real tripla


d) tem uma raiz real dupla e duas raízes reais simples

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46. Resolver a equação x4 – 7x3 + 18x2 – 20x + 8 = 0, sabendo-se que 49. Resolver a equação 2x3 – x2 – 8x + 4 = 0, sabendo-se que pelo

tem uma raiz tripla. menos uma raiz é racional.


Resolução
Resolução
Seja F(x) = 2x3 – x2 – 8x + 4
Se r é raiz tripla de F(x) = 0, é raiz dupla de F’(x) = 0 e é raiz
De acordo com o critério apresentado, as possíveis raízes racionais
simples de F’’(x) = 0.
p
Assim: são os números da forma –– com p  D(4) e q  D(2) e, portanto:
q
F(x) = x4 – 7x3 + 18x2 – 20x + 8
1 1
F’(x) = 4x3 – 21x2 + 36x – 20 2; – 2; 4; – 4; 1; – 1; –– ; – –– .
2 2
F’’(x) = 12x2 – 42x + 36
3
Como 12x2 – 42x + 36 = 0 ⇔ 2x2 – 7x + 6 = 0 ⇔ x = 2 ou x = –– Pelo menos uma delas é raiz da equação F(x) = 0.
2
e F’(2) = 0 e F(2) = 0, então 2 é a raiz tripla de F(x) = 0 Calculando-se F(2), F(– 2), F(4), ..., descobrimos que F(2) = 0 e,

Pela 1a. Relação de Girard 2 + 2 + 2 + r4 = 7 e, portanto, r4 = 1 portanto, 2 é raiz e F(x) é divisível por x – 2.
Resposta: V = {1; 2}
Desta forma:
47. Determinar a para que a equação x3 – 9x2 + 15x + a = 0 tenha
2 –1 –8 4 2 2x3 – x2 – 8x + 4 x–2
uma raiz dupla. ⇒ ⇔
Resolução 2 3 –2 0 0 2x2 + 3x –2
As possíveis raízes duplas da equação F(x) = 0 são raízes simples
de F’(x) = 0 ⇔ 2x3 – x2 – 8x + 4  (x – 2) (2x2 + 3x – 2) e as demais raízes são
1
Assim: – 2 e –– .
2
F(x) = x3 – 9x2 + 15x + a
F’(x) = 3x2 – 18x + 15
 
1
Resposta: V = – 2; 2; ––
As raízes de 3x2 – 18x + 15 = 0 são 1 e 5 e estas são as únicas 2
possíveis raízes duplas de x3 – 9x2 + 15x + a = 0
Se 1 for raiz dupla, então 13 – 9 . 12 + 15 . 1 + a = 0 e, portanto, 50. Resolver a equação x3 – 3x2 + 4x – 2 = 0, sabendo-se que 1 – i é
a = – 7. raiz.
Se 5 for raiz dupla, então 53 – 9 . 52 + 15 . 5 + a = 0 e, portanto,
Resolução
a = 25.
Logo, se a = – 7, a equação será x3 – 9x2 + 15x – 7 = 0 e terá uma Se a equação tem coeficientes reais e admite 1 – i como raiz,

raiz dupla igual a 1. então admite também o conjugado 1 + i como raiz. Assim sendo,
Se a = 25, a equação será x3 – 9x2 + 15x + 25 = 0 e terá uma raiz o conjunto verdade é {r; 1 – i; 1 + i}. Para calcular r, usar a 1a.
dupla igual a 5.
Relação de Girard. Assim: r + (1 – i) + (1 + i) = 3 ⇔ r = 1
Resposta: a = – 7 ou a = 25
Resposta: V = {1; 1 – i; 1 + i}
48. A equação x4 – 2x3 + (a2 – 4)x2 + (b – 3)x + (a + b – 2) = 0 tem
uma raiz dupla igual a zero. Determinar a e b e o conjunto verdade
51. Determinar o conjunto verdade da equação
da equação.
x5 – 6x4 + 10x3 – 8x2 + 9x – 2 = 0, sabendo-se que duas de suas
Resolução
raízes são i e 2 –
3.
Se 0 é raiz dupla da equação
Resolução
x4 – 2x3 + (a2 – 4) . x2+ (b – 3)x + (a + b – 2) = 0, então:
Se a equação tem coeficientes reais e admite i como raiz, então

a2 – 4 ≠ 0 o número – i também é raiz.

 b–3=0
a+b–2=0
⇒ a=–1eb=3 Se a equação tem coeficientes racionais e admite 2 –
3 como

raiz, então 2 +
3 também é raiz.

Se a = – 1 e b = 3, a equação será x4 – 2x3 – 3x2 =0 Assim sendo, o conjunto verdade é { i; – i; 2 –


3, 2 +
3, r }
Para calcular r, usar a primeira Relação de Girard. Assim:
Como x4 – 2x3 – 3x2  x2 . (x2 – 2x – 3), o conjunto verdade da
i + (– i) + (2 –
3) + (2 +
3) + r = 6 ⇒ r = 2
equação é {0; – 1; 3}.

Resposta: a = – 1; b = 3; V = {0; –1; 3} Resposta: V = { i; – i; 2 –


3; 2 +
3, 2 }

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52. Achar o conjunto verdade da equação Já que F(0) = – 21 e F(2) = 5, F(0) . F(2) < 0 e, portanto, a

x3 – (4i + 2)x2 + (8i – 3)x + 6 = 0, sabendo-se que uma das raízes é i. equação admite pelo menos uma raiz real r1 no intervalo ]0; 2[.

Resolução De modo análogo, F(2) . F(4) < 0 e, portanto, existe pelo


Notar, inicialmente, que embora uma das raízes da equação seja menos uma raiz real r2 no intervalo ]2; 4[.
o número i, não se pode concluir que o conjugado – i seja também b) Se r1  ]0; 2[ e r1  , então r1 = 1; se r2  ] 2; 4[ e r2  ,
raiz, pois a equação não tem todos os coeficientes reais. então r2 = 3. O conjunto verdade da equação é, portanto,
Sendo i raiz da equação, o polinômio é divisível por x – i. Assim: {1; 3; r} e 1 + 3 + r = 11 ⇔ r = 7

1 – 4i – 2 8i – 3 6 i Resposta: a) demonstração b) V = {1; 3; 7}



1 – 3i – 2 6i 0
54. Resolver a equação 6x4 – 35x3 + 62x2 – 35x + 6 = 0
x3 – (4i + 2)x2 + (8i – 3)x + 6 x–i Resolução

0 x2 – (3i + 2)x + 6i Dividir ambos os membros por x2 e agrupar os termos:

Assim sendo: 6x4 – 35x3 + 62x2 – 35x + 6 = 0


(x – i) . [x2 – 3ix – 2x + 6i] = 0 ⇔ (x – i) . [x(x – 3i) – 2(x – 3i)] = 0 ⇔
1 1
⇔ (x – i) . (x – 3i) (x – 2) = 0 ⇒ x = i ou x = 3i ou x = 2 ⇔ 6x2 – 35x + 62 – 35 . –– + 6 . ––2 = 0 ⇔
x x
Resposta: V = {i; 3i; 2}
  – 35  x + ––x  + 62 = 0
1 1
⇔ 6 x2 + ––2
x
53. Considere a equação x3 – 11x2 + 31x – 21 = 0. 1 1
Se x + –– = t, então x2 + ––2 = t2 – 2 e, portanto,
a) Provar que essa equação tem pelo menos uma raiz real no x x
intervalo ]0; 2[ e também no intervalo ]2; 4[.
6(t2 – 2) – 35t + 62 = 0 ⇔ 6t2 – 35t + 50 = 0 ⇔
b) Resolva a equação, sabendo-se que as raízes são inteiras.
10 5
Resolução ⇔ t = ––– ou t = ––
3 2
a) Se F(x) = x3 – 11x2 + 31x – 21, então:
10 1 10
Se t = ––– , x + –– = ––– ⇔ 3x2 – 10x + 3 = 0 ⇔
3 x 3

1
⇔ x = 3 ou x = ––
3

5 1 5
Se t = –– , x + –– = –– ⇔ 2x2 – 5x + 2 = 0 ⇔
2 x 2

1
F(0) = 03 – 11 . 02 + 31 . 0 – 21 = – 21 ⇔ x = 2 ou x = ––
2
F(2) = 23 – 11 . 22 + 31 . 2 – 21 = 5
 ––3 ; ––2 ; 2; 3 
1 1
F(4) = 43 – 11 . 42 + 31 . 4 – 21 = – 9 Resposta: V =

55. Na equação x4 – x3 – 3x2 + 5x – 2 = 0, o número 1 é raiz 58. (MACKENZIE) – Se a equação x3 + mx2 + nx – 8 = 0, com m e n
a) simples. b) dupla. c) tripla. números reais não nulos, tem uma raiz real de multiplicidade 3,
d) quádrupla. e) quíntupla. então (m – n) vale:
a) – 18 b) 18 c) 0 d) 12 e) – 12
56. O número 2 é raiz da equação x4 – 7x3 + 18x2 – 20x + 8 = 0 com
multiplicidade: 59. (UnB) – Sabe-se que P(x) é um polinômio que possui unicamente
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 2 1
as raízes –– (com multiplicidade 2) e –– (com multiplicidade 3).
3 2
Então P(x) poderá ser:
57. (VUNESP) – Assinale a alternativa que indica o polinômio que
possui os números 0 e 1 como raízes, sendo 0 uma raiz de a) 5x6 – 8x4 + 7x2 + 4
multiplicidade 3. b) x6 + x4 – 7x3 + 8x2 + 9x + 2

a) p(x) = x(x3 – 1) b) p(x) = x(x – 1)3 c) (9x2 – 12x + 4) (8x3 – 12x2 + 6x – 1)

c) p(x) = x3(x – 1) d) p(x) = (x3 – x) (x – 1) d) (3x – 2)3 (2x – 1)2

e) p(x) = x(x3 + x2 – 2) e) (2x – 3)2 (x – 2)3

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60. (FUVEST) – Suponha que o polinômio do 3o. grau a) encontre todas as raízes desse polinômio;
P(x) = x3 + x2 + mx + n, em que m e n são números reais, seja b) determine os valores de a e b.
divisível por x – 1.
a) Determine n em função de m. 68. Sabe-se que o número complexo i é solução da equação
b) Determine m para que P(x) admita raiz dupla diferente de 1. x4 – 3x2 – 4 = 0. Então:
c) Que condições m deve satisfazer para que P(x) admita três a) essa equação tem uma solução de multiplicidade 2.
raízes reais e distintas? b) as soluções dessa equação formam uma progressão.

61. (ITA) – Sejam α, β‚ γ ∈ . Considere o polinômio p(x) dado por c) a equação tem duas soluções reais irracionais.

x5 – 9x4+ (α – β – 2γ)x3
+ (α + 2β + 2γ – 2) + x2 d) a equação tem 2 soluções reais racionais.
+ (α – β – γ + 1) x + (2α + β + γ – 1). e) a equação não tem soluções reais.
Encontre todos os valores de α, β‚ e γ de modo que
x = 0 seja uma raiz com multiplicidade 3 de p(x).
69. (UFB) – Sendo i
2 uma raiz do polinômio
62. (MACKENZIE) – Na equação (x3 – x2 + x – 1)20 = 0, a multiplicidade x3 + 5x2 + 2x + 10 = 0, as outras raízes serão:
da raiz x = 1 é a) 5; – i
2 b) 3; 5i c) 5; 2i
a) 1 b) 18 c) 9 d) 20 e) 40 d) – i
2;–5 e) i
2; 5

63. (UNESP) – Sabe-se que 1 é uma raiz de multiplicidade 3 da


70. Se x4 – 3x3 + 2x2 + 2x – 4 = 0 admite a raiz complexa 1 – i, então
equação x5 – 3 . x4 + 4 . x3 – 4 . x2 + 3 . x – 1 = 0. As outras raízes
a soma das duas raízes reais dessa equação é:
dessa equação, no Conjunto Numérico dos Complexos, são
a) – 3 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3
a) (– 1 – i) e (1 + i) b) (1 – i)2
c) (– i) e (+ i) d) (– 1) e (+ 1) 71. (MACKENZIE) – Um polinômio P(x), de coeficientes reais e menor
e) (1 – i) e (1 + i). grau possível, admite as raízes 1 e i. Se P(0) = – 1, então P(– 1) vale:
a) – 4 b) 4 c) – 2 d) 2 e) – 1
64. (FGV) – Dada a equação polinomial x4 – 3x3 – 8x2 + 22x – 24 = 0
e sabendo-se que 1 + i é uma das raízes (i é a unidade imaginária), 72. (MACKENZIE) – O produto das raízes não reais do polinômio
pode-se afirmar que as outras duas raízes a e b são tais que P(x) = x3 + x – 10 é
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
1 1
–– + –– vale
a b
73. (ITA) – Seja p um polinômio com coeficientes reais, de grau 7,
1 1 1 1 1 que admite 1 – i como raiz de multiplicidade 2. Sabe-se que a
a) – –– b) – –– c) – –– d) – –– e) – ––
4 6 8 10 12 soma e o produto de todas as raízes de p são, respectivamente,
10 e – 40. Sendo afirmado que três raízes de p são reais e
65. (UNICAMP) – Considere o polinômio cúbico p(x) = x3 – 3x + a, distintas e formam uma progressão aritmética, então, tais raízes
são
onde a é um número real.
a) No caso em que p(1) = 0, determine os valores de x para os 3 193 3 193
a) ––– – ––– , 3, ––– + –––
2 6 2 6
quais a matriz A abaixo não é invertível.
x 1 0 2 – 4
13, 2, 2 + 4

b) 13
A= 0 x 1 c) – 4, 2, 8
a 3 x d) – 2, 3, 8
e) – 1, 2, 5
b) Seja b um número real não nulo e i a unidade imaginária, isto
é, i2 = –1. Se o número complexo z = 2 + bi é uma raiz de p(x),
determine o valor de
z
. 74. (UNICAMP) – Dada a equação polinomial com coeficientes reais
x3 – 5x2 + 9x – a = 0:
a) Encontre o valor numérico de a de modo que o número
66. (PUCCAMP) – Sabe-se que a equação 2x3 + x2 – 6x – 3 = 0
complexo 2 + i seja uma das raízes da referida equação.
admite uma única raiz racional e não inteira. As demais raízes
b) Para o valor de a encontrado no item anterior, determine as
dessa equação são outras duas raízes da mesma equação.
a) inteiras e positivas. b) inteiras e de sinais contrários.
c) não reais. d) irracionais e positivas.
e) irracionais e de sinais contrários. 75. (FUVEST) – A equação x3 + mx2 + 2x + n = 0, em que m e n são
números reais, admite 1 + i (i sendo a unidade imaginária) como
67. (VUNESP) – Os coeficientes do polinômio f(x) = x3 + ax2 + bx + 3 raiz. Então m e n valem, respectivamente:
são números inteiros. Supondo que f(x) tenha duas raízes racio- a) 2 e 2 b) 2 e 0 c) 0 e 2
nais positivas distintas, d) 2 e – 2 e) – 2 e 0

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76. (ITA) – Sobre a equação polinomial 2x4 + ax3 + bx2 + cx – 1 = 0, d) o produto de suas raízes é menor que – 6.
sabemos que os coeficientes a, b, c são reais, duas de suas raízes e) há uma raiz de multiplicidade 2.
são inteiras e distintas e 1/2 – i/2 também é sua raiz. Então, o
78. O polinômio p(x) = x3 – 2x2 – x + 2 tem
máximo de a, b, c é igual a:
a) – 1 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 a) duas raízes reais no intervalo [– 1; 0]
1
b) pelo menos uma raiz real no intervalo 0; ––
2 
77. (FGV) – Considere a função polinomial definida por
c) pelo menos uma raiz real no intervalo ]2; 3[
P(x) = ax3 + bx2 + cx + d, com a, b, c, d sendo números reais, e
d) duas raízes reais no intervalo [1; 3]
cuja representação gráfica é dada na figura.
e) uma raiz real no intervalo [3; 4]

79. (UnB) – Considere um polinômio p(x) de grau n + 2 e tal que


p(x)
––––– = x2 + 1, em que o polinômio d(x) tem raízes reais
d(x)
␣1 < ␣2 < ␣3 < ... < ␣n. Sendo dados x1 e x2 satisfazendo
x1 < ␣1 < x2 < ␣2, tem-se:

a) p(x1) . p(x2) é necessariamente maior que zero.


b) p(x1) . p(x2) pode ser igual a zero.
c) p(x1) . p(x2) é necessariamente menor que zero.
d) p(x1) pode ser igual a p(x2).
e) Nada se pode afirmar sobre p(x1) em relação a p(x2).

80. (FGV) – Dado o polinômio P(x) = x4 + x3 – 6x2 – 4x + k:


É correto afirmar que
a) Resolva a equação P(x) = 0, para k = 8.
a) – 1 < a + b + c + d < 0.
b) Determine o valor de k de modo que as raízes estejam em
b) 0 < d < 1.
progressão aritmética de razão igual a 3.
c) para – 1 ≤ x ≤ 1, P(x) > 0.

1 –
5 (b2 – 2ac) 8π
13) a) –––––––– b) ––––––––––– 14) E 45) a) ␭ = 6 b) 3, 1 + i, 1 – i c) ––– unidades cúbicas
2 3
c2
55) C 56) B 57) C 58) A
15) x3 + x2 – 4x + 2 16) B 17) 1; i; – i
59) C 60) a)n = – m – 2 b) m = – 1 c) m ≠ – 5 e m < – 1
18) A 19) E 20) A 21) C
61) α = 0, β = 1 – m e γ = m, com m ∈  e m ≠ – 1
22) E 23) A 24) A 25) A
62) D 63) C 64) E
26) B 27) C 28) 16 29) A
65) a) 1; – 2 b)
13 66) E
30) D 31) C 32) a) Demonstração
67) a) {– 1; 1; 3} b) a = – 3; b = – 1 68) D
b) q ≠ 1 e q ≠ – 1
69) D 70) C 71) A 72) E
33) E 34) D 35) A 36) D
73) E 74) a) a = 5 b) 2 – i e 1 75) E
37) a) m = 7 b) V = {(1 – 
2 ), (1 + 
2 ), 3/2} 38) D
76) C 77) A 78) D 79) C
39) B 40) C 41) C 42) C
80) a) V = {– 2; 1; 2} b) Não existe k nas condições do
43) E 44) D problema.

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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA
(POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS) 3
1. O polinômio, de coeficientes racionais x4 + ax3 + bx2 + 8x + 4, é 8. (UnB) – P1(x) e P2(x) são polinômios do 2o. grau que se anulam
um quadrado perfeito. Pode-se, então, afirmar que: quando x = 0. O resto da divisão de P1(x) por (x – 1) (x + 2) é 3x + 1.
O resto da divisão de P2(x) por (x + 1) (x + 2) é 2x – 1. Então, o
a) a = 6 b) a = 4b c) b = 4a
quociente da divisão de P1(x) por P2(x) é:
d) b – a = 2 e) b – a = 4
a) 1 b) 0 c) x + 1 d) 2 e) x – 1

2. (UFRGS) – Sabendo-se que um polinômio p(x) de grau 2 satisfaz 9. (FGV) – Sejam Q(x) e R(x) o quociente e o resto da divisão de
p(1) = – 1, p(2) = – 2 e p(3) = – 1, é correto afirmar que a soma de 5x3 + (m – 12)x2 + (m2 – 2m)x – 2m2 + p + 9 por x – 2, res-
suas raízes é pectivamente. Permutando-se os coeficientes de Q(x), obtém-se
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 o polinômio Q' (x) tal que Q' (x) = R(x) para qualquer x  .
Se m e p são constantes reais positivas, então, m + p é igual a
a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4
3. O resto da divisão de p(x) = 4x3 + 2x2 – mx + 5 por x + 2 é 1.
Então m é igual a: 10. Um polinômio P1(x) anula-se em 3 pontos distintos. Um polinômio
a) 22 b) – 20 c) 20 d) 10 e) – 10 P2(x) anula-se em 4 pontos distintos. Então, o produto dos
polinômios P1(x) e P2(x)
4. (UNIFESP) – Dividindo-se os polinômios p1(x) e p2(x) por x – 2, a) pode não se anular em nenhum ponto.
obtêm-se, respectivamente, r1 e r2 como restos. Sabendo-se que b) anula-se em exatamente 7 pontos distintos.
c) pode anular-se em mais de 7 pontos distintos.
r1 e r2 são os zeros da função quadrática y = ax2 + bx + c, confor-
d) pode anular-se em apenas 5 pontos distintos.
me gráfico,
e) anula-se em exatamente 12 pontos distintos.

11. (UNICAMP) – Seja f(x) = anxn + an–1xn–1 + ... + a1x + a0 um


polinômio de grau n tal que an ≠ 0 e aj ∈  para qualquer j entre
0 e n. Seja g(x) = nanxn–1 + (n – 1)an–1xn–2 + ... + 2a2x + a1 o
polinômio de grau n – 1 em que os coeficientes a1, a2, ..., an são
os mesmos empregados na definição de f(x).
a) Supondo que n = 2, mostre que

 
h f(x + h) – f(x)
g x + ––– = ––––––––––––– , para todo x, h ∈ , h ≠ 0.
2 h

o resto da divisão do polinômio produto p1(x).p2(x) por x – 2 é: b) Supondo que n = 3 e que a3 = 1, determine a expressão do
polinômio f(x), sabendo que f(1) = g(1) = f(–1) = 0.
a) 3 b) 5 c) 8 d) 15 e) 21

12. (MACKENZIE) – P(x) é um polinômio do 2o. grau e k um número


5. (MACKENZIE) – Um polinômio p(x), de grau maior que 1, deixa
real não nulo. Se P(k) = 0, P(– k) = 2k2 e P(x) = P(k – x) para todo
resto 1, quando dividido por x – 2, e deixa resto 2, quando dividi-
x real, então o resto da divisão de P(x) por x – 1 é igual a
do por x – 3. O resto da divisão de p(x) por x2 – 5x + 6 é
a) k b) 2 c) –1 – 3k d) 1 – k e) –2 – 4k
a) x b) 2x + 1 c) 2x d) x – 1 e) 2

13. (ITA) – Os valores de a e b, tais que os polinômios


6. Determinar m e p para que o polinômio x3 – 2ax2 + (3a + b)x – 3b e x3 – (a + 2b) x + 2a sejam divisíveis
x4 – 5x2 + mx + p seja divisível por x2 – x – 2. por x + 1, são
a) dois números inteiros positivos.
7. (UFSCar) – Em relação a P(x), um polinômio de terceiro grau, b) dois números inteiros negativos.
c) números inteiros, sendo que um é positivo e outro negativo.
sabe-se que P(−1) = 2, P(0) = 1, P(1) = 2 e P(2) = 7. d) dois números reais, sendo um racional e outro irracional.
a) Determine a equação reduzida da reta que passa pelo ponto e) dois números reais irracionais.
em que o gráfico da função polinomial P(x) cruza o eixo y,
14. (UnB) – O resto da divisão do polinômio 3–10 . (x + 3)12 pelo
sabendo que essa reta tem coeficiente angular numerica-
polinômio x3 é:
mente igual à soma dos coeficientes de P(x). a) 66x2 + 36x + 9 b) zero c) 48x2 + 12x + 9
b) Determine P(x). d) 66x2 – 9 e) x2 + x + 9

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23. Se a equação x3 – 3x2 – 4x + 12 = 0 tem duas raízes simétricas,


15. (UFMG) – O valor de a para que 1 +
2 seja raiz do polinômio
a outra raiz é um número
P(x) = x3 + ax2 + x + 1 é:
a) negativo. b) irracional. c) maior que 12.
a) – 3 b) – 1 c) 1 d) 3 e) 5
d) entre 2 e 4. e) entre 0 e 1.

16. (INSPER) – Considere um polinômio P(x) do 4º. grau, de coeficien-


24. Dada a equação x3 – 9x2 + 26x + a = 0, determine o valor de a
tes reais, tal que:
para que as raízes dessa equação sejam números naturais
• P( – 3) = P(1) = P(5) = 0;
consecutivos.
• P(0) e P(2) são, ambos, números positivos.
Nessas condições, os sinais dos números P(–5), P(4) e P(6) são, 25. (UFSCar) – Considere a equação algébrica
respectivamente, – x4 + kx3 – kx2 + kx – 4 = 0, na variável x, com k  .
a) positivo, negativo e negativo. a) Determine k = a + bi, com a e b reais, para que o número
b) positivo, negativo e positivo. complexo 2i seja uma das raízes da equação.
c) negativo, negativo e negativo. b) Determine todas as raízes da equação quando k = 5.
d) negativo, positivo e negativo.
e) negativo, positivo e positivo. 26. (MACKENZIE) – Considere o esboço do gráfico da função
y = p(x) = (x – a) . (x – b) . (x2 – 2x + c).
17. (UFSC) – Sendo a e b dois números tais que o polinômio Sendo i a unidade imaginária, é correto afirmar que uma das
P(x) = 2x3 + ax2 + bx – 6 é divisível por (x + 3) e por (2x + 1), raízes complexas de p(x) é:
calcular o valor de a – b. 1
a) 2 – i b) 1 + i c) ––– i
2

18. (VUNESP) – Indicando por m, n e p, respectivamente, o número 1


d) 1 + 2i e) 1 – ––– i
de raízes racionais, raízes irracionais e raízes não reais do 2

polinômio p(x) = x5 – x3 + 2x2 – 2, temos:


a) m = 1, n = 1 e p = 3 b) m = 1, n = 2 e p = 2
c) m = 2, n = 1 e p = 2 d) m = 2, n = 2 e p = 1
e) m = 1, n = 3 e p = 1

19. (UEL) – As soluções de uma das equações abaixo, para um valor


adequado de k, são – 2, 3 e 5. Qual é essa equação?
a) x3 + 6x2 – 21x + k = 0 b) x3 + kx2 – x + 36 = 0
c) 2x3 + 6x2 –x+k=0 d) 2x3 – 12x2 – 2x + k = 0
e) 2x3 – 12x2 + kx + 20 = 0

20. (MACKENZIE) – As raízes da equação x3 – 9x2 + 23x – 15 = 0,


colocadas em ordem crescente, são os termos iniciais de uma
progressão aritmética cuja soma dos 10 primeiros termos é:
27. (MACKENZIE) – O polinômio P(x) = 3x3 + ax2 + bx + c é divisível
a) 80 b) 90 c) 100 d) 110 e) 120
por x2 – 3x + 2 e por x2 – 2x + 1. Então, a soma dos números reais

21. (UEL) – Se a soma de duas das raízes reais da equação a, b e c é:

3x3 + 5x2 – 26x + 8 = 0 é igual a – 2, a forma fatorada dessa a) 2 b) – 2 c) 3 d) – 3 e) zero

equação é:
a) (3x – 1) . (x – 1) . (x + 3) = 0 28. O polinômio x7 – 2x6 + x5 – x4 + 2x3 – x2 = 0 tem

b) (3x + 1) . (x – 1) . (x + 3) = 0 a) 2 raízes duplas. b) 1 raiz tripla.

c) (3x – 1) . (x + 2) . (x – 4) = 0 c) 4 raízes não reais. d) 6 raízes não reais.


d) (3x + 1) . (x – 2) . (x + 4) = 0 e) 3 raízes duplas.
e) (3x – 1) . (x – 2) . (x + 4) = 0
29. Determine as raízes da equação x3 – 16x2 + 85x – 150 = 0,
22. (MACKENZIE) – Se a, b e c são as raízes da equação
sabendo-se que uma das raízes tem multiplicidade 2.
1 1 1
x3 – 2x2 + 3x – 4 = 0, então ––– + ––– + ––– vale
a b c
30. Se, na equação x3 – 75x + 250 = 0, m é raiz dupla e n = – 2m é a
2 4 7 3 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– outra raiz, determinar m e n.
3 3 3 4 4

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31. (UEL) – Sabe-se que – 2 é raiz de multiplicidade 2 da equação x –1 x+1


2x4 + x3 – 17x2 – 16x + 12 = 0. A soma das demais raízes dessa 40. (FATEC) – O polinômio p = –1 0 1 admite
equação é: 2 – x2 1

7 7 a) três raízes reais.


a) 7 b) –– c) 3 d) – –– e) – 7
2 2 b) uma raiz de multiplicidade 2.
c) nenhuma raiz real.
32. (ITA) – O número complexo 2 + i é raiz do polinômio d) uma única raiz real.
f(x) = x4 + x3 + px2 + x + q, e) uma raiz de multiplicidade 3.
com p, q  . Então, a alternativa que mais se aproxima da soma
das raízes reais de f é 41. (MACKENZIE) – Relativamente à equação x3 + x – 7 = 0,
a) 4 b) – 4 c) 6 d) 5 e) – 5 considere as afirmações abaixo.
I. Não admite raízes racionais.
33. (UFSCar) – Sendo z1 e z2 as raízes não reais da equação algébrica II. A única raiz real ␣ é tal que 1 < ␣ < 2.
x3 + 5x2 + 2x + 10 = 0, o produto z1z2 resulta em um número III. A soma dos quadrados das raízes é – 2.
a) natural. b) inteiro negativo. Então:
c) racional não inteiro. d) irracional. a) somente I e II são verdadeiras.
e) complexo não real. b) somente I e III são verdadeiras.
c) somente II e III são verdadeiras.
34. (ITA) – Considere as funções d) todas são verdadeiras.
f(x) = x4 + 2x3 – 2x – 1 e g(x) = x2 – 2x + 1. e) todas são falsas.
A multiplicidade das raízes não reais da função composta fog é
igual a 42. (ITA) – No desenvolvimento de (ax2 – 2bx + c + 1)5, obtém-se um
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 polinômio p(x) cujos coeficientes somam 32. Se 0 e –1 são raízes
de p(x), então a soma a + b + c é igual a
35. (UNI-RIO) – Dado o polinômio x4 + bx3 + cx2 + dx + e, de 1 1 1 3
a) – –– b) – –– c) –– d) 1 e) ––
coeficientes reais, sabendo-se que i, – 1 e 2 são algumas de suas 2 4 2 2
raízes, o valor de b + c + d + e é:
a) 0 b) – 1 c) – 3 d) – 4 e) – 5 43. (CFG) – Seja o polinômio P(x) de grau (4n + 1) com todos os seus
coeficientes positivos e unitários. Dividindo-se P(x) por D(x), de
36. (FUVEST) – Determinar as raízes ␣, ␤ e ␥ do polinômio grau 3, obtém-se o resto R(x).
x3 – px2 + qx – r, dado que ␣ + ␤ = 0. Determine R(x), sabendo-se que as raízes de D(x) são raízes de
A(x) = x4 – 1 e que D(1) ≠ 0.
37. (UNESP) – Considere a matriz
44. (MACKENZIE) – Se P(x) = x3 + kx + m é divisível por x2 – 2x + 1,


x 1 x
x então k + m vale:
A= 0 x 1 – ––– .
2 a) 2 b) 1 c) 0 d) –2 e) –1
2 0 x

O determinante de A é um polinômio p(x). 45. (UNICAMP) – As três raízes da equação x3 – 3x2 + 12x – q = 0,
a) Verifique se 2 é uma raiz de p(x). em que q é um parâmetro real, formam uma progressão
b) Determine todas as raízes de p(x). aritmética.
a) Determine q.
38. (UFG) b) Utilizando o valor de q determinado no item (a), encontre as
a) Encontre a, b  , tais que raízes (reais e complexas) da equação.
(x4 + 1) = (x2 + ax + 1) . (x2 + bx + 1), ᭙x  
b) Encontre todas as raízes complexas da equação x4 + 1 = 0. 46. (ITA) – Se as soluções da equação algébrica
2x3 – ax2 + bx + 54 = 0, com coeficientes a, b ∈ , b ≠ 0, formam,
numa determinada ordem, uma progressão geométrica, então,
39. (MACKENZIE) – A soma dos cubos das raízes da equação a
–– é igual a
x3 – 2x2 + 3x + 1 = 0 é: b
a) 12 b) – 12 c) – 13 d) 13 e) 14 1 1
a) – 3 b) – –– c) –– d) 1 e) 3
3 3

35
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47. (PUC) – Sabe-se que a equação 2x3 + x2 – 6x – 3 = 0 admite uma 53. (ITA) – Um polinômio P é dado pelo produto de 5 polinômios cujos
única raiz racional e não inteira. As demais raízes dessa equação são graus formam uma progressão geométrica. Se o polinômio de
a) inteiras e positivas. b) inteiras e de sinais contrários. menor grau tem grau igual a 2 e o grau de P é 62, então o de
c) não reais. d) irracionais e positivas. maior grau tem grau igual a:
e) irracionais e de sinais contrários. a) 30 b) 32 c) 34 d) 36 e) 38

48. (PUC) – Sabe-se que o número complexo 1 – i é raiz da 54. (FUVEST) – Um polinômio de grau 3 possui três raízes reais que,
equação 2x3 – 3x2 + kx + t = 0, na qual k e t são constantes reais. colocadas em ordem crescente, formam uma progressão
O produto das raízes dessa equação é 9
aritmética em que a soma dos termos é igual a –– . A diferença
5
1 1
a) –1 b) – –– c) –– d) 1 e) 2
2 2 24
entre o quadrado da maior raiz e o quadrado da menor raiz é ––– .
5
Sabendo-se que o coeficiente do termo de maior grau do
49. (UNIF) – O número 2 é raiz dupla da equação ax3 + bx + 16 = 0.
polinômio é 5, determine
Então b – a é igual a
a) a progressão aritmética.
a) –12 b) –13 c) 1 d) 0 e) –11
b) o coeficiente do termo de grau 1 desse polinômio.

50. (CEFET-PR) – Se as raízes da equação x3 – ax + bx2 + 36 = 0


55. (IME) – A soma dos termos de uma progressão aritmética é 244.
forem inversamente proporcionais a 1, 2 e 3, o valor de a + b será
O primeiro termo, a razão e o número de termos formam, nessa
igual a:
ordem, outra progressão aritmética de razão 1. Determine a razão
a) –47 b) –25 c) 15 d) 47 e) zero
da primeira progressão aritmética.
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11
51. (UNESP) – Considere as funções polinomiais
f(x) = x3 + x2 + 2x – 1 e g(x) = x3 + 3x + 1,
56. (IME) – Determine o produto dos valores máximo e mínimo
cujos gráficos se interceptam em dois pontos, como esboçado na
de y que satisfazem às inequações dadas para algum valor de x.
figura (não em escala).
2x2 – 12x + 10 ≤ 5y ≤ 10 – 2x
a) – 3,2 b) – 1,6 c) 0 d) 1,6 e) 3,2

57. (IME) – Qual o resto da divisão do polinômio


x26 – x25 – 6x24 + 5x4 – 16x3 + 3x2 pelo polinômio x3 – 3x2 – x + 3?
a) x2 + x – 2 b) 6x2 – 4x + 3
c) 3x – 9 d) 6x2 – 17x – 3
e) 6x + 1

58. (IME) – Seja P(x) = x2 + ax + b. Sabe-se que P(x) e P(P(P(x))) têm


uma raiz em comum. Pode-se afirmar que para todo valor a e b:
a) P(– 1)P(1) < 0 b) P(– 1)P(1) = 0
Determine para quais valores reais f(x) ≥ g(x), isto é, determine o
c) P(– 1) + P(1) = 2 d) P(0)P(1) = 0
conjunto S = {x  
f(x) ≥ g(x)}.
e) P(0) + P(1) = 0

52. (UNICAMP) – Para resolver equações do tipo


59. (IME) – O polinômio x3 + ax2 + bx + c tem raízes reais ␣, – ␣ e
x4 + ax3 + bx2 + ax +1 = 0, podemos proceder do seguinte modo:
como x = 0 não é uma raiz, divide-se a equação por x2 e, após
1 b
––– . Portanto o valor da soma b + c2 + ac + ––– é:
1 ␣ c2
fazer a mudança de variáveis u = x + –– , resolve-se a equação
x
obtida [na variável u]. Observe que, se x   e x > 0, então u ≥ 2. a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2

a) Ache as 4 raízes da equação x4 – 3x3 + 4x2 – 3x + 1 = 0.


60. (ITA) – Considere o polinômio p dado por
b) Encontre os valores de b   para os quais a equação
p(x) = 2x3 + ax2 + bx –16, com a, b ∈ . Sabendo-se que p admite
x4 – 3x3 + bx2 – 3x + 1 = 0 tem pelo menos uma raiz real posi-
tiva. raiz dupla e que 2 é uma raiz de p, então o valor de b – a é igual a
a) –36 b) –12 c) 6 d) 12 e) 24

36
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 37

1) E 2) E 3) D 4) E 37) a) 2 é raiz, pois p(2) = 0 b) As raízes de p(x) são: – 1; 1 e 2.

5) D 6) m = 0; p = 4 38) a) (a =
2; b = –
2 ) ou (a = – 2; b = 2 )

7) a) y = 2x + 1
x3
3
x
b) P(x) = ––– + x2 – ––– + 1
3
b) {
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
–––– + –––– i; – –––– + –––– i; – –––– – –––– i; –––– – –––– i }
39) C 40) D 41) D 42) A 43) x + 1
8) A 9) C 10) D

44) E 45) a) q = 10 b) 1; 1 + 3i; 1 – 3i 46) B


11)a) demonstração b) f(x) = x3 – x2 – x + 1

47) E 48) A 49) B 50) B


12) D 13) C 14) A

15) A 16) D 17) a – b = 14 51) S = {x  


x ≤ – 1 ou x ≥ 2}

18) C 19)D 20) C 21) E


1 + 
3i 1 – 
3i
52) a) 1; 1; –––––––– ; –––––––– b) b ≤ 4 53) B
22) D 23) D 24) a = – 24
2 2

20 30
25) a) k = –––– + –––– i b) as raízes da equação são 1, 4, i e –i 7 3 13 73
13 13 54) a) – ––– , ––– e ––– b) – ––– 55) A
5 5 5 5
26) D 27) D 28) B 29) {5; 6}
56) A 57) D 58) D 59) A 60) B
30) m = 5; n = – 10 31) B 32) E

33) A 34) C 35) E 36) –


– q;
– q; p

37
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Álgebra
MÉDIAS
4
1. Noção geral de média x . x . .... x = x . x . x . ... . xn ⇔ xn = x1 . x2 . x3 . ... . xn
14243 1 2 3
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} n fatores
n
e efetue uma certa operação com todos os elementos de A.
e, portanto, x =
x1 . x2 . x3 . ... . xn
Se for possível substituir cada um dos elementos do
conjunto A por um número x de modo que o resultado
Conclusão
da operação citada seja o mesmo, diz-se, por definição, A média geométrica dos n elementos do conjunto
que x será a média dos elementos de A relativa a essa numérico A é a raiz enésima do produto de todos os
operação. seus elementos.

2. Média aritmética 4. Média harmônica

A média dos elementos do conjunto numérico A rela- A média dos elementos do conjunto numérico A rela-
tiva à adição é chamada média aritmética. tiva à adição dos inversos é chamada média harmônica.

Se x for a média harmônica dos elementos do con-


Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto
junto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por defini-
numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por definição:
ção:
= x1 + x2 + x3 + ... + xn ⇔
14243
x + x + x + ... + x 1 1 1 1 1 1 1 1
–– + –– + –– + ... + –– = –– + –– + –– + ... + –– ⇔
n parcelas 14243
x x x x x1 x2 x3 xn
⇔ n . x = x1 + x2 + x3 + ... + xn e, portanto, n parcelas

x1 + x2 + x3 + ... + xn 1 1 1 1 1
⇔ n . –– = –– + –– + –– + ... + –– ⇔
x = –––––––––––––––––––– x x1 x2 x3 xn
n
1 1 1 1
Conclusão –– + –– + –– + ... + ––
1 x1 x2 x3 xn
A média aritmética dos n elementos do conjunto ⇔ –– = –––––––––––––––––––––– e, portanto,
numérico A é a soma de todos os seus elementos, divi- x n
dida por n.
1
x = ––––––––––––––––––––––––––
3. Média geométrica 1 1 1 1
––– + ––– + ––– + ... + –––
x1 x2 x3 xn
––––––––––––––––––––––––––
A média dos elementos do conjunto numérico A rela- n
tiva à multiplicação é chamada média geométrica.

Conclusão
Se x for a média geométrica dos elementos do con- A média harmônica dos n elementos do conjunto nu-
junto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, todos positivos, mérico A é o inverso da média aritmética dos inversos.
então, por definição:

38
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5. Média aritmética ponderada Observe que se p1 = p2 = p3 = ... = pn = 1, então:


x1 + x2 + x3 + ... + xn
x = ––––––––––––––––––– , que é a média aritmética
A média dos elementos do conjunto numérico A n
relativa à adição e na qual cada elemento tem um simples.
“determinado peso” é chamada média aritmética Conclusão
ponderada. A média aritmética ponderada dos n elementos do
conjunto numérico A é a soma dos produtos de cada
elemento multiplicado pelo respectivo peso, dividida
pela soma dos pesos.
Se x for a média aritmética ponderada dos elementos
6. Propriedades
do conjunto numérico A = {x1, x2; x3; …; xn} com
Sejam Ma, Mg e Mh as médias aritmética, geométri-
“pesos” p1; p2; p3; …; pn, respectivamente, então, por
ca e harmônica, respectivamente. Se a e b forem dois nú-
definição: meros reais estritamente positivos, então:
p1 . x + p2 . x + p3 . x + ... + pn . x = a+b 2ab
a) Ma = –––––– Mg =
ab Mh = ––––––
= p1 . x1 + p2 . x2 + p3 . x3 + ... + pn . xn ⇔ 2 a+b
b) Ma ≥ Mg ≥ Mh
⇔ (p1 + p2 + p3 + ... + pn) . x =
c) a = b ⇔ Ma = Mg = Mh = a
= p1 . x1 + p2 . x2 + p3 . x3 + ... + pn . xn e, portanto,

7. Observação
p1.x1 + p2.x2 + p3.x3 + ... + pn.xn
x = ––––––––––––––––––––––––––––– A palavra média, sem especificar se é aritmética,
p1 + p2 + p3 + ... + pn geométrica ou harmônica, deve ser entendida como mé-
dia aritmética.

1. Calcular a média aritmética entre os números 3, 4, 6, 9 e 13. Assim:


Resolução 1 1
x = ––––––––––––– ⇔ x = ––––––––––– ⇔
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto {3, 4, 6, 9, 13},
1 1 1 6+2+1
então x será a soma dos 5 elementos, dividida por 5. Assim: –– + –– + –– –––––––––
1 3 6 6
3 + 4 + 6 + 9 + 13 35 –––––––––––– –––
x = –––––––––––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 7 3 3
5 5
1 18
Resposta: A média aritmética é 7. ⇔ x = ––––––– ⇔ x = ––– ⇔ x = 2
9 1 9
–– . ––
6 3
2. Calcular a média geométrica entre os números 12, 45 e 50.
Resolução Resposta: A média harmônica é 2.
Se x for a média geométrica dos elementos do conjunto {12; 45; 50},
então x será a raiz cúbica do produto dos três números. Assim: 4. Calcular a média aritmética ponderada dos números 35, 20 e 10
3 3 com pesos 2, 3 e 5, respectivamente.
x =
12 . 45 . 50 ⇔ x =
22 . 3 . 32 . 5 . 2 . 52 ⇔
Resolução
3 3
⇔ x =
23 . 33 . 53 ⇔ x =
(2 . 3 . 5)3 ⇔ x = 30
Se x for a média aritmética ponderada, então:
Resposta: A média geométrica é 30.
2 . 35 + 3 . 20 + 5 . 10 70 + 60 + 50
x = ––––––––––––––––––––––– ⇔ x = –––––––––––––– ⇔
2+3+5 10
3. Calcular a média harmônica dos números 1, 3 e 6.
Resolução 180
⇔ x = –––– ⇔ x = 18
Se x for a média harmônica dos três números, então x será o 10
inverso da média aritmética dos inversos. Resposta: A média aritmética ponderada é 18.

39
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5. a) Calcular a média aritmética Ma, a média geométrica Mg e a 1 1 16


Mh = –––––––– = ––––––––––––– = –––– = 3,2
média harmônica Mh dos números 2 e 8. 1 1 4+1 1 5
–– + –– –––––– . –––
b) Compare os três resultados obtidos. 2 8 8 2
–––––––
2
Resolução
2+8 b) Se Ma = 5, Mg = 4 e Mh = 3,2, então Ma > Mg > Mh.
a) Ma = –––––– ⇔ Ma = 5
2 Respostas:a) Ma = 5; Mg = 4; Mh = 3,2

Mg =
2 . 8 ⇔ Mg = 4 b) Ma > Mg > Mh

3 13 Candidatos Português Matemática Direito Informática


6. (FUVEST) – Calcule a média aritmética dos números ––– , –––
5 4
K 33 33 33 34
1
e –– .
2 L 32 39 33 34
M 35 35 36 34
7. Calcular a média geométrica dos números 6, 16 e 18. N 24 37 40 35
P 36 16 26 41
3 13 1
8. Calcular a média harmônica dos números ––– , ––– e –– . Segundo o edital de seleção, o candidato aprovado será aquele
5 4 2
para o qual a mediana das notas obtidas por ele nas quatro

9. Seja A um conjunto de sete números estritamente positivos. disciplinas for a maior.


O candidato aprovado será
Sabendo-se que a média geométrica dos três primeiros números
3 a) K b) L c) M d) N e) P
do conjunto A é 2
2 e que a média geométrica dos quatro
últimos números do conjunto A é 4
2, calcular a média
13. (PUCCAMP) – Sabe-se que os números x e y fazem parte de um
geométrica de todos os números do conjunto A.
conjunto de 100 números, cuja média aritmética é 9,83. Retiran-
do-se x e y desse conjunto, a média aritmética dos números
10. Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada um, 3 doces a R$ 1,50 cada um
restantes será 8,5. Se 3x – 2y = 125, então:
e 2 doces a R$ 2,50 cada um. O preço médio, por doce, foi de:
a) x = 75 b) y = 55 c) x = 80 d) y = 65 e) x = 95
a) R$ 1,75 b) R$ 1,85 c) R$ 1,93
d) R$ 2,00 e) R$ 2,40
14. (FUVEST) – Sabe-se que a média aritmética de 5 números
inteiros distintos, estritamente positivos, é 16. O maior valor que
11. (FGV) – Um professor de matemática aplica três provas em seu
um desses inteiros pode assumir é:
curso (P1, P2, P3), cada uma valendo de 0 a 10 pontos. A nota final a) 16 b) 20 c) 50 d) 70 e) 100
do aluno é a média aritmética ponderada das três provas, sendo
que o peso da prova Pn é igual a n2. Para ser aprovado na matéria, 15. (FUVEST) – Numa classe com vinte alunos, as notas do exame

o aluno tem que ter nota final maior ou igual a 5,4. final podiam variar de 0 a 100 e a nota mínima para aprovação era

De acordo com esse critério, um aluno será aprovado nessa 70. Realizado o exame, verificou-se que oito alunos foram repro-
vados. A média aritmética das notas desses oito alunos foi 65,
disciplina, independentemente das notas tiradas nas duas
enquanto a média dos aprovados foi 77. Após a divulgação dos
primeiras provas, se tirar na P3, no mínimo, nota
resultados, o professor verificou que uma questão havia sido mal
a) 7,6 b) 7,9 c) 8,2 d) 8,4 e) 8,6
formulada e decidiu atribuir 5 pontos a mais para todos os alunos.
Com essa decisão, a média dos aprovados passou a ser 80 e a
dos reprovados, 68,8.
12. Os candidatos K, L, M, N e P estão disputando uma
a) Calcule a média aritmética das notas da classe toda antes da
única vaga de emprego em uma empresa e fizeram
atribuição dos cinco pontos extras.
provas de português, matemática, direito e informática. A tabela b) Com a atribuição dos cinco pontos extras, quantos alunos,
apresenta as notas obtidas pelos cinco candidatos. inicialmente reprovados, atingiram nota para aprovação?

40
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16. (FEI) – A tabela a seguir contém a distribuição de salários dos


Reagente Reagente Reagente Reagente Reagente
funcionários de uma empresa. 1 2 3 4 5

Salário Número de funcionários Experimento


1 0 2 2 1
1
R$ 1200,00 5
Experimento
6 6 3 4 2
R$ 1350,00 6 2

R$ 3000,00 4 Experimento
6 7 8 7 9
3
R$ 4000,00 4
Experimento
6 6 10 8 10
R$ 10000,00 1 4

Experimento
Pode-se afirmar que a média salarial dos funcionários dessa 11 5 11 12 11
5
empresa é de:
a) R$ 2 380,00 b) R$ 2 605,00 c) R$ 3 910,00 Levando-se em consideração os experimentos feitos, o reagente
d) R$ 3 720,00 e) R$ 4 400,00 que atende às expectativas do pesquisador é o
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
17. (VUNESP) – Suponha que o país A receba de volta uma parte de
seu território T, que por certo tempo esteve sob a administração 20. (FGV) – O professor Haroldo tem três turmas do 3o. ano do Ensino
do país B, devido a um tratado entre A e B. Estimemos a Médio: A, B e C. Após uma prova de matemática, as médias de

população de A, antes de receber T, em 1,2 bilhão de habitantes, cada turma foram apresentadas no gráfico seguinte:

e a de T em 6 milhões de habitantes. Se as médias de idade das 8


7
populações de A e T, antes de se reunirem, eram, respectiva- 7
mente, 30 anos e 25 anos, mostre que a média de idade após a 6 5,4
5
reunião é superior a 29,9 anos. 5
4
18. (FUVEST – MODELO ENEM) – A distribuição das idades dos 3
alunos de uma classe é dada pelo seguinte gráfico: 2
1
0
A B C
A turma A tem 25 alunos, a B tem 35 alunos e a C tem 40 alunos.
Se as notas das três turmas forem agrupadas em um único
conjunto, a média global do conjunto será:
a) 5,84 b) 5,80 c) 5,82 d) 5,78 e) 5,86

21. (FUVEST – MODELO ENEM) – Num determinado país, a popu-


lação feminina representa 51% da população total. Sabendo-se

Qual das alternativas representa melhor a média de idades dos que a idade média (média aritmética das idades) da população
alunos? feminina é de 38 anos e a da masculina é de 36 anos, qual a idade
a) 16 anos e 10 meses b) 17 anos e 1 mês média da população?
c) 17 anos e 5 meses d) 18 anos e 6 meses a) 37,02 anos b) 37,00 anos c) 37,20 anos
e) 19 anos e 2 meses d) 36,60 anos e) 37,05 anos

19. Um pesquisador está realizando várias séries de 22. (UNESP – MODELO ENEM) – Sejam dois bairros, A e B, de certa
experimentos com alguns reagentes para verificar
cidade. O bairro A possui 1000 residências, sendo o consumo
qual o mais adequado para a produção de um
médio mensal de energia elétrica por residência 250 kWh. Já o
determinado produto. Cada série consiste em avaliar um dado
bairro B possui 1500 residências, sendo o consumo médio
reagente em cinco experimentos diferentes. O pesquisador está
especialmente interessado naquele reagente que apresentar a mensal por residência igual a 300 kWh. O consumo médio mensal

maior quantidade dos resultados de seus experimentos acima da de energia elétrica por residência, considerando os dois bairros,
média encontrada para aquele reagente. Após a realização de A e B, é
cinco séries de experimentos, o pesquisador encontrou os a) 275 kWh b) 280 kWh c) 287,5 kWh
seguintes resultados: d) 292,5 kWh e) 550 kWh

41
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23. Ao final de uma competição de ciências em uma 26. (INSPER) – Durante um campeonato de futebol de salão, o
escola, restaram apenas três candidatos. De acordo jogador A disputou p partidas e marcou, no total, g gols. No
com as regras, o vencedor será o candidato que mesmo campeonato, o jogador B disputou g partidas, conse-
obtiver a maior média ponderada entre as notas das provas finais guindo marcar um total de p3 gols. Mesmo assim, a média de gols
nas disciplinas química e física, considerando, respectivamente, marcados por partida disputada foi a mesma para os dois
os pesos 4 e 6 para elas. As notas são sempre números inteiros.
jogadores. Sendo p e g números maiores do que 1, é correto
Por questões médicas, o candidato II ainda não fez a prova final
concluir que
de química. No dia em que sua avaliação for aplicada, as notas dos 3

outros dois candidatos, em ambas as disciplinas, já terão sido a) p =


g b) p =
g c) p = 2g
divulgadas. O quadro apresenta as notas obtidas pelos finalistas d) p = g2 e) p = g3
nas provas finais.

Candidato Química Física 27. (ITA) – Sabe-se que a média harmônica entre o raio e a altura de
I 20 23 um cilindro de revolução vale 4. Quanto valerá a razão entre o
II X 25 volume e a área total deste cilindro?

III 21 18 a) 1 b) 2 c) 2,5 d) 3 e) 3,5

A menor nota que o candidato II deverá obter na prova final de 28. (FUVEST) – O número de gols marcados nos 6 jogos da primeira
química para vencer a competição é rodada de um campeonato de futebol foi 5, 3, 1, 4, 0 e 2. Na
a) 18 b) 19 c) 22 d) 25 e) 26 segunda rodada, serão realizados mais 5 jogos. Qual deve ser o
número total de gols marcados nessa rodada para que a média de
24. (INSPER) – Uma empresa tem 15 funcionários e a média dos gols, nas duas rodadas, seja 20% superior à média obtida na
salários deles é igual a R$ 4.000,00. A empresa é dividida em três primeira rodada?
departamentos, sendo que:
• A média dos salários dos 6 funcionários administrativos é igual
29. (FGV) – Seja uma sequência de n elementos (n > 1), dos quais
a R$ 3.750,00.
1 , e os demais são todos iguais a 1. A média
um deles é 1 – ––
• A média dos salários dos 4 funcionários de desenvolvimento de n
produto é igual a R$ 4.125,00.
aritmética dos n números dessa sequência é
A média dos salários dos outros funcionários, do departamento
1 1
comercial, é igual a a) 1 b) n – –– c) n – –––
n n2
a) R$ 3.800,00. b) R$ 3.900,00. c) R$ 4.000,00.
d) R$ 4.100,00. e) R$ 4.200,00. 1 1 1
d) 1 – ––– e) 1 – –– – –––
n2 n n2
25. (INSPER) – O gráfico abaixo representa o número de gols mar-
cados (barras em verde) e o número de gols sofridos (barras em 30. (FGV – MODELO ENEM) – As tabelas seguintes mostram o
vermelho) por uma equipe de futebol de salão nos 10 jogos de um
tempo de escolaridade de candidatos a uma vaga de vendedor de
campeonato.
uma empresa nos anos de 1990 e 2000.

6 1990 2000

5 Tempo de Tempo de
Número de Número de
4 escolaridade escolaridade
candidatos candidatos
(anos) (anos)
3
8 4 10 4
2
4 8 5 8
1
5 11 10 11
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 3 15 12 15

Em cada partida, o saldo de gols da equipe é dado pela diferença


entre os gols marcados e os gols sofridos. A média dos saldos de De 1990 a 2000, o tempo de escolaridade entre os candidatos à

gols da equipe nesses dez jogos é igual a vaga de vendedor dessa empresa cresceu, em média,
a) – 0,3 b) – 0,1 c) 0 d) 0,1 e) 0,3 a) 7% b) 12% c) 15% d) 18% e) 22%

42
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31. (UNESP – MODELO ENEM) – Durante o ano letivo, um professor


de matemática aplicou cinco provas para seus alunos. A tabela
apresenta as notas obtidas por um determinado aluno em quatro
das cinco provas realizadas e os pesos estabelecidos pelo
professor para cada prova.

Prova I II III IV V
Nota 6,5 7,3 7,5 ? 6,2
Peso 1 2 3 2 2

Se o aluno foi aprovado com média final ponderada igual a 7,3,


calculada entre as cinco provas, a nota obtida por esse aluno na
prova IV foi:
a) 9,0 b) 8,5 c) 8,3 d) 8,0 e) 7,5

32. (UFPE – MODELO ENEM) – O gráfico a seguir ilustra a variação Qual a média do IPC nestes cinco meses? (Aproxime sua res-
do IPC, Índice de Preços ao Consumidor, em Recife, de abril a posta até os décimos.)
agosto de 2005. a) 0,1% b) 0,2% c) 0,3% d) 0,4% e) 0,5%

29 117 19) B 20) E 21) A


6) ––– 7) 12 8) ––––
20 155
22) B 23) A 24) E
9) 4 10) B 11) D

25) E 26) A 27) A


12) D 13) D 14) D

28) 18 29) D 30) E


15) a) 72,2 b) 3 16) B

31) B 32) C
17) Média final = 29,975 > 29,9 18) C

43
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Álgebra
RAZÕES E PROPORÇÕES
5
1. Razão b) a c a+b c+d
––– = ––– ⇔ –––––– = ––––––
A razão entre dois números a e b ≠ 0, nessa ordem, b d b d
a
é o quociente –– . Costuma-se dizer: a soma dos dois primeiros está para
b
O número a é chamado antecedente ou primeiro o segundo, assim como a soma dos dois últimos está
termo e o número b é chamado consequente ou segun- para o último.
do termo.
a c a+c a c
Exemplos c) –– = –– ⇔ ––––– = –– = ––
3 b d b+d b d
A razão entre 3 e 2 é 1,5, pois –– = 1,5 e a razão
2
2 Costuma-se dizer: a soma dos antecedentes está
entre 2 e 10 é 0,2, pois ––– = 0,2.
10 para a soma dos consequentes assim como cada an-
tecedente está para o correspondente consequente.
2. Proporção
Os números a, b, c e d, com b ≠ 0 e d ≠ 0, formam, 4. Grandezas proporcionais
nessa ordem, uma proporção se, e somente se, a razão
A notação A = (a1, a2, a3,...) é utilizada para indicar
entre a e b for igual à razão entre c e d. Representa-se por:
que a1, a2, a3,... são valores assumidos pela grandeza A.
a c Ao escrever, num dado problema, que A = (a1, a2,
––– = –––
b d a3,...) e B = (b1, b2, b3,...), queremos dizer que quando a
grandeza A assumir o valor a1, a grandeza B assumirá o
e lê-se: a está para b, assim como c está para d
valor b1. Queremos dizer, portanto, que a1 e b1 são valo-
Os números a e d são chamados extremos e os res correspondentes das grandezas A e B. Analogamente,
números b e c são chamados meios. a2 e b2 são valores correspondentes, o mesmo
Exemplo acontecendo com a3 e b3 e, assim, sucessivamente.
Os números 4, 2, 6, e 3 formam, nessa ordem, uma
4 6 _ 4 6
proporção, pois –– = 2 e –– = 2. Escreve-se –– = ––
2 3 2 3
e lê-se: 4 está para 2, assim como 6 está para 3. Uma grandeza A é diretamente proporcional a
uma grandeza B se, e somente se, as razões entre os valo-
3. Propriedades das proporções res de A e os correspondentes valores de B são iguais. Se
Se os números a, b, c e d formam, nessa ordem, uma A = (a1, a2, a3,...) e B = (b1, b2, b3,...) forem grandezas
proporção, então: diretamente proporcionais, então:

a c
a) ––– = ––– ⇔ ad = bc a1 a2 a3
b d –––– = –––– = –––– = … = k
b1 b2 b3
Costuma-se dizer: o produto dos extremos é igual
ao produto dos meios. e o número k é a constante de proporcionalidade.
44
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Exemplo 1 dos valores das grandezas velocidade (em quilômetros


A tabela a seguir por hora) e tempo (em horas) da viagem de um trem,
numa distância de 240km, nos mostra que:
DISTÂNCIA (km) 80 160 240 …
40 . 6 = 80 . 3 = 120 . 2 = 240 e que, portanto, nesse
TEMPO (horas) 1 2 3 … exemplo, a velocidade e o tempo são grandezas inver-
samente proporcionais (GIP).
dos valores das grandezas distância (em quilômetros) e
Exemplo 2
tempo (em horas) da viagem de um trem com velocidade
Sabendo-se que (x, 3, 4) e (2, y, 6) são sucessões
constante de 80km/h, nos mostra que: inversamente proporcionais, determine x e y.
80 160 240 Resolução
––– = –––– = –––– = 80 e que, portanto, a distân-
1 2 3
Se (x, 3, 4) e (2, y, 6) são GIP, então: 2x = 3y = 24
cia e o tempo, neste exemplo, são grandezas direta-
De 2x = 24, temos x = 12
mente proporcionais (GDP).
De 3y = 24, temos y = 8
Exemplo 2
Respostas: x = 12 e y = 8
Sabendo-se que (2,3,x) e (6,y,15) são sucessões
diretamente proporcionais, determine x e y.
Observações
Resolução a) Se a grandeza A(a1, a2, a3,...) for inversamente
Se (2,3,x) e (6,y,15) são G.D.P., então: proporcional à grandeza B(b1, b2, b3,...), então A será
2 3 x 1 , 1 , 1 ,... ,
–– = –– = –––
6 y 15 diretamente proporcional à grandeza –––
––– –––
b1 b2 b3 
2 3
De –– = –– , temos: 2y = 3 . 6 ⇒ y = 9 ou seja:
6 y
2 x a1 a2 a3
De –– = ––– , temos: 6x = 2 . 15 ⇒ x = 5 a1 . b1 = a2 . b2 = a3 . b3 ⇔ –––– = –––– = ––––
6 15
1 1 1
––– ––– –––
Resposta: x = 5 e y = 9 b1 b2 b3

b) Existem grandezas que não são nem diretamente


proporcionais e nem inversamente proporcionais. A tabe-
Uma grandeza A é inversamente proporcional a la a seguir, por exemplo,
uma grandeza B se, e somente se, os produtos entre os
valores de A e os correspondentes de B são iguais. Se LADO (cm) 2 4 6 ...
A = (a1, a2, a3,...) e B = (b1, b2, b3,...) forem grandezas ÁREA (cm2) 4 16 36 ...
inversamente proporcionais, então:
dos valores das grandezas lado de um quadrado (em cm)
a1b1 = a2b2 = a3b3 = ... = k e área do quadrado (em cm2) nos mostra que:
2 4 6
e o número k é a constante de proporcionalidade. –– ≠ ––– ≠ ––– e 2 . 4 ≠ 4 . 16 ≠ 6 . 36 e, portanto:
4 16 36
Exemplo 1 as grandezas medida do lado do quadrado e medida da
A tabela a seguir área do quadrado não são nem diretamente proporcio-
nais e nem inversamente proporcionais.
VELOCIDADE (km/h) 40 80 120 ...
c) Ao dizer “A e B são grandezas proporcionais”,
TEMPO (horas) 6 3 2 ... subentende-se que são “grandezas diretamente propor-
cionais”.

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5. Divisão proporcional

 
N x a.N
––––––––– = ––– x = ––––––––––
a+b+c a a+b+c
N y b.N
Dividir um número N em partes diretamente pro- ⇔ ––––––––– = ––– ⇔ y = ––––––––––
porcionais aos números a, b, e c significa determinar os a+b+c b a+b+c
números x, y e z, de tal modo que: N z c.N
––––––––– = ––– z = ––––––––––
(I) as sequências (x, y, z) e (a, b, c) sejam a+b+c a a+b+c
diretamente proporcionais.
(II) x + y + z = N

Para isso, observando a definição de GDP e as pro-


priedades das proporções, podemos usar a seguinte
técnica operatória: Dividir um número M em partes inversamente
proporcionais aos números m, n e p é o mesmo que

 
x y z x+y+z x y z
–– = –– = –– ––––––––– = –– = –– = ––
a b c ⇔ a+b+c a b c ⇔ dividir M em partes diretamente proporcionais aos
x+y+z=N x+y+z=N inversos de m , n e p, com m . n . p ≠ 0.

1. Um produto que custa R$ 18,00 para ser fabricado é vendido por 3 x 3.8
R$ 27,00. Determinar a razão entre: De ––– = ––– , temos: x = –––––– = 4
6 8 6
a) o preço de venda e o de custo.
3 14 6 . 14
b) o lucro e o preço de venda. De ––– = ––– , temos: y = –––––– = 28
6 y 3
Resolução
Sendo C o preço de custo, V o preço de venda e L o lucro, temos: Assim sendo, x + y = 32
Resposta: E
V 27 3
a) ––– = ––– = ––– = 1,5
C 18 2
4. Calcular x e y sabendo-se que (1, 2, x,...) e (12, y, 4,...) são
L V–C 27 – 18 9 1 grandezas inversamente proporcionais.
b) ––– = ––––– = –––––––– = ––– = ––
V V 27 27 3 Resolução
1 Se (1, 2, x,...) e (12, y, 4,...) forem grandezas inversamente
Resposta: a) 1,5 b) ––
3 proporcionais, então:
1 . 12 = 2 . y = x . 4 ⇔ 2y = 12 e 4x = 12 ⇔ y = 6 e x = 3
x–3 1
2. Determinar x na proporção: –––––– = ––
6–x 2 Resposta: x = 3 e y = 6
Resolução
Supondo x ≠ 6
5. Dividir o número 160 em três partes diretamente proporcionais
x–3 1 aos números 2, 3 e 5.
–––––– = –– ⇒ 2(x – 3) = 1 . (6 – x) ⇒
6–x 2 Resolução
⇒ 2x – 6 = 6 – x ⇒ 2x + x = 6 + 6 ⇒ 3x = 12 ⇒ x = 4 Sendo x, y e z as partes, temos:
Resposta: x = 4 x y z x+y+z x y z

 
–– = –– = –– –––––––––– = ––– = ––– = –––
2 3 5 ⇒ 10 2 3 5 ⇒
3. Se (3, x, 14,...) e (6, 8, y,...) forem grandezas diretamente pro- x + y + z = 160 x + y + z = 160
porcionais, então o valor de x + y é:
a) 20 b) 22 c) 24 d) 28 e) 32 x


16 = –– ⇒ x = 32
2
Resolução
160 x y z y
Se (3, x, 14,...) e (6, 8, y,...) forem grandezas diretamente propor- ⇒ –––– = –– = –– = –– ⇒ 16 = –– ⇒ x = 48
10 2 3 5 3
cionais, então: z
16 = –– ⇒ x = 80
3 x 14 5
––– = ––– = –––
6 8 y Resposta: As partes são: 32, 48, 80.

46
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6. Dividir o número 81 em três partes inversamente proporcionais 7. Repartir uma herança de R$ 495.000,00 entre três pessoas na
1 , 2 e 1.
aos números –– razão direta do número de filhos e na razão inversa das idades de
––
2 3
cada uma delas. Sabe-se que a 1a. pessoa tem 30 anos e 2 filhos, a
Resolução 2a. pessoa tem 36 anos e 3 filhos e a 3a. pessoa, 48 anos e 6 filhos.
O problema equivale a dividir 81 em partes diretamente propor- Resolução
3 e 1. Se x, y e z forem as quantias que cada uma das 3 pessoas deve
cionais aos inversos 2, ––
2 receber, então:

 
Assim, sendo x, y e z as partes, temos: x y z x y z
––––––– = ––––––– = ––––––– –––– = –––– = ––––
1 1 1 1 1 1
2 . ––– 3 . ––– 6 . ––– ⇒ ––– ––– ––– ⇒
30 36 48 15 12 8

 
x y z x+y+z x y z
–– = ––– = –– ––––––––––– = ––– = –––– = ––– x + y + z = 495 000
2 3 1 3 2 3 1 x + y + z = 495 000
–– ⇒ 2 + –– + 1 –– ⇒
2 2 2
x+y+z x y z


x + y + z = 81 x + y + z = 81 ––––––––––––––– = –––– = –––– = ––––
1 1 1 1 1 1
⇒ ––– + ––– + ––– ––– ––– ––– ⇒
15 12 8 15 12 8
x


18 = –– ⇒ x = 36 x + y + z = 495 000
2
y 495 000 = ––– y
x = ––– z ⇒ 1800000 = 15x = 12y = 8z ⇒
81 x y z 18 = –– ⇒ y = 27 ⇒ –––––––– = –––
⇒ ––– = –– = ––– = –– ⇒ 3 33 1 1 1
9 2 3 1 –– ––––– ––– ––– –––
–– –– 2 120 15 12 8
2 2
z
18 = –– ⇒ z = 18 ⇒ x = 120 000, y = 150 000, z = 225 000
1
Resposta: A primeira pessoa deve receber R$ 120 000,00, a
Resposta: As partes são: 36, 27 e 18.
segunda, R$ 150 000,00 e a terceira, R$ 225 000,00.

8. Dois números estão na razão de 2 para 3. Acrescentando-se 2 a dólares reservados por Gardênia seriam totalmente repassados a
cada um, as somas estão na razão de 3 para 5. Então, o produto Jasmim e Flora em partes proporcionais às quantias que cada
dos dois números é: uma delas tinha inicialmente.
a) 90 b) 96 c) 180 d) 72 e) – 124 Considerando que o acordo foi cumprido, quantos dólares
Jasmim recebeu a mais do que Flora?
3 a) 20 b) 25 c) 30 d) 35 e) 40
9. A razão entre dois números é –– . Se a soma do maior com o
8
dobro do menor é 42, o maior deles é: 13. (FGV) – Sueli colocou 40 mL de café em uma xícara vazia de
a) 9 b) 15 c) 24 d) 30 e) 32 80 mL, e 40 mL de leite em outra xícara vazia de mesmo
tamanho. Em seguida, Sueli transferiu metade do conteúdo da
primeira xícara para a segunda e, depois de misturar bem,
10. (PUC) – Se (2; 3; x; ...) e (8; y; 4; ...) forem duas sucessões de
transferiu metade do novo conteúdo da segunda xícara de volta
números diretamente proporcionais, então:
para a primeira. Do conteúdo final da primeira xícara, a fração
a) x = 1 e y = 6 b) x = 2 e y = 12
correspondente ao leite é
c) x = 1 e y = 12 d) x = 4 e y = 2
1 1 3 2 1
e) x = 8 e y = 12 a) ––– . b) ––– . c) ––– . d) ––– . e) ––– .
4 3 8 5 2

11. (UEL) – A distância entre as cidades mineiras de Belo Horizonte 14. (FUVEST) – Na tabela abaixo, y é inversamente proporcional ao
e Montes Claros, em um mapa representado em escala quadrado de x (x > 0). Calcule os valos de p e de m.
1:7000000, é de 6,5 cm. Assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a distância real entre essas duas cidades. x y
a) 45,5 km b) 455,0 km c) 92,8 km 1 2
d) 928,0 km e) 107,0 km
2 p

12. (PUC) – Três irmãs – Jasmim, Flora e Gardênia – reservaram para m 8


as compras de Natal as quantias de 600 reais, 360 reais e
120 dólares, respectivamente. Antes de sair às compras, as três a) p = 1/8 e m = 1/4 b) p = 1/2 e m = 1/2
fizeram o seguinte acordo: o total de reais reservados por Jasmim c) p = 1/2 e m = 1/4 d) p = 3/4 e m = 3/4
e Flora seria igualmente dividido entre as três, enquanto que, os e) p = 1/4 e m = 1/8

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15. (UFPE – MODELO ENEM) – Consideremos a conhecida fórmula Você deve concordar que, em casos como este, é justo que cada
S=π. R2 que nos fornece, genericamente, a área S de um círculo um pague proporcionalmente ao que consumiu. A conta foi de
de raio R. Podemos, então, dizer que 28 (vinte e oito) reais. Considere que Hagar tenha consumido o

I) π é diretamente proporcional a S. triplo do que consumiu o seu acompanhante; assim, proporcional-


mente, Hagar deve pagar:
II) S é diretamente proporcional a R.
a) R$ 18,00 b) R$ 19,00 c) R$ 21,00
III) π é inversamente proporcional a R.
d) R$ 12,00 e) R$ 24,00
IV) S é inversamente proporcional a R2.
V) S é diretamente proporcional a R2. 21. (UFLA – MODELO ENEM) – Três pessoas montam uma socie-
dade, na qual cada uma delas aplica, respectivamente,
y x R$ 20.000,00, R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00. O balanço anual
16. (FGV) – Sendo x, y e z números reais tais que ––– = 7 e ––– = 3,
z y
da firma acusou um lucro de R$ 40.000,00.
x–y
o valor de –––––– é igual a Supondo-se que o lucro seja dividido em partes diretamente
y–z
proporcionais ao capital aplicado, cada sócio receberá,
5 4 3 5 7
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 3 2 3 3 respectivamente:
a) R$ 5.000,00; R$ 10.000,00 e R$ 25.000,00
b) R$ 7.000,00; R$ 11.000,00 e R$ 22.000,00
17. (MACKENZIE) – Dividindo-se 70 em partes proporcionais a 2, 3 e
c) R$ 8.000,00; R$ 12.000,00 e R$ 20.000,00
5, a soma entre a menor e a maior parte é: d) R$ 10.000,00; R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00
a) 35 b) 49 c) 56 d) 42 e) 28 e) R$ 12.000,00; R$ 13.000,00 e R$ 15.000,00

18. (MACKENZIE) – Dividindo-se 660 em partes proporcionais aos


22. Para economizar em suas contas mensais de água,
1 1 1
números –– , –– , –– , obtêm-se, respectivamente:
2 3 6 uma família de 10 pessoas deseja construir um reserva-
tório para armazenar a água captada das chuvas, que tenha
a) 330, 220 e 110 b) 120, 180 e 360
c) 360, 180 e 120 d) 110, 220 e 330 capacidade suficiente para abastecer a família por 20 dias. Cada
e) 200, 300 e 160 pessoa da família consome, diariamente, 0,08 m3 de água.
Para que os objetivos da família sejam atingidos, a capacidade
19. (FAMERP – MODELO ENEM) – A hipertensão é a principal causa mínima, em litros, do reservatório a ser construído deve ser
mundial de mortes e afeta tanto homens como mulheres. Apesar de a) 16 b) 800 c) 1 600
30% da população adulta sofrer de hipertensão (pressão acima de d) 8 000 e) 16 000
140/90 mmHg), um terço dos hipertensos desconhece sua condição
e dois terços inicia tratamento. Um terço da população que inicia 23. Alguns medicamentos para felinos são administra-
tratamento contra a hipertensão deixa de aderir ao tratamento e não dos com base na superfície corporal do animal. Foi
consegue manter a pressão abaixo de 140/90 mmHg. receitado a um felino pesando 3,0 kg um medica-
(Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e mento na dosagem diária de 250 mg por metro quadrado de
Organização Mundial da Saúde (OMS). superfície corporal.

www.paho.org. Adaptado.) O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, em


quilogramas, e a área de sua superfície corporal, em metros
quadrados.
Um país tem 120 milhões de adultos e, destes, apenas os que
sabem ser hipertensos iniciam o tratamento da doença.
Relação entre a massa de um felino
Se a população desse país se enquadra nas estatísticas da
e a área de sua superfície corporal
OPAS/OMS, o número de adultos hipertensos que mantêm a
adesão ao tratamento da hipertensão, em milhões de pessoas, é Massa (kg) Área (m2)
1,0 0,100
igual a
2,0 0,159
a) 8 b) 24 c) 16 d) 12 e) 18
3,0 0,208
4,0 0,252
20. (UFRJ – MODELO ENEM) – Leia com atenção:
5,0 0,292

NORSWORTHY, G. D. O paciente felino. São Paulo: Roca, 2009.

A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá receber é de


a) 0,624 b) 52,0 c) 156,0
d) 750,0 e) 1 201,9
48
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24. (FGV – MODELO ENEM) – Três sócios – Ari, Bia e Caio – criaram a) a divisão for feita em partes diretamente proporcionais a 8, 5 e 7?
uma empresa. Bia entrou com um capital igual ao dobro do de Ari, b) a divisão for feita em partes inversamente proporcionais a 5, 2 e 10?
e Caio, com um capital 50% superior ao de Bia.
Se em 2014 o lucro distribuído de 588 mil reais for proporcional à 28. Um complexo energético de potência 2.800.000W deve ceder
participação de cada um no capital da empresa, a diferença entre essa quantidade a dois sistemas, o primeiro realiza um trabalho
o maior e o menor lucros recebidos será de: de 1.200J em 400s, o segundo realiza um trabalho de 800J em
a) 197 mil reais b) 195 mil reais 200s. Sabendo-se que a potência (em W) é diretamente
c) 196 mil reais d) 194 mil reais proporcional ao trabalho realizado (em J) e ao mesmo tempo
e) 198 mil reais inversamente proporcional ao intervalo de tempo gasto (em s),
qual é a potência que coube a cada sistema?
25. (UNICAMP) – A tabela abaixo informa alguns valores nutricionais
para a mesma quantidade de dois alimentos. A e B. 29. (MODELO ENEM) – Uma herança de R$ 690.000,00 deve ser
repartida entre três pessoas na razão direta do número de filhos.
Alimento A B
Sabendo-se que as pessoas têm, respectivamente, 3, 4 e 5 filhos,
Quantidade 20 g 20 g deseja-se saber quando receberá cada uma delas.

Valor energético 60 kcal 80 kcal


30. (MODELO ENEM) – Deseja-se cortar um fio de arame de 700 m
Sódio 10 mg 20 mg
em três partes, de forma que a razão da primeira para a segunda
Proteína 6g 1g seja 2/3 e, desta para a terceira, 4/5. Neste caso, os pedaços

Considere duas porções isocalóricas (de mesmo valor energético) medem, em metros:
a) 150, 310 e 240 b) 240, 170 e 290
dos alimentos A e B. A razão entre a quantidade de proteína em
c) 300, 160 e 240 d) 200, 180 e 320
A e a quantidade do proteínas em B é igual a
e) 250, 170 e 280
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10

31. (MODELO ENEM) – Por coincidência, uma mãe e suas duas


26. (FUVEST) – São dados três números reais, a < b < c. Sabe-se que
filhas fazem aniversário no mesmo dia, e, nesse dia, o marido en-
o maior deles é a soma dos outros dois e o menor é um quarto
viou-lhes 10 dúzias de rosas, que foram divididas em partes
do maior. Então a, b e c são, respectivamente, proporcionais a:
diretamente proporcionais à idade de cada uma delas, cabendo à
a) 1, 2 e 3 b) 1, 2 e 5 c) 1, 3 e 4
mãe 70 rosas. Se a mãe tem 35 anos e uma das filhas 14 anos, a
d) 1, 3 e 6 e) 1, 5 e 12
idade da outra filha é:

27. (UNICAMP – MODELO ENEM) – A quantia de R$ 1.280,00 de- a) 18 anos b) 16 anos c) 14 anos

verá ser divida entre 3 pessoas. Quantos receberá cada uma, se d) 11 anos e) 9 anos

8) B 9) C 10) C 25) C 26)C

11) B 12) C 13) D 27)a) R$ 512,00; R$ 320,00 e R$ 448,00


b) R$ 320,00; R$ 800,00 e R$ 160,00
14) B 15) Somente a afirmação (V) é correta.
28) P1 = 1.200.000 W e P2 = 1.600.000 W
16) E 17) B 18) A
29) As pessoas receberão, respectivamente, R$ 172.500,00;
19) C 20) C 21) C R$ 230.000,00 e R$ 287.500,00

22) E 23) B 24) C 30) C 31) D

49
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Álgebra
REGRA DE TRÊS
6
1. Regra de três simples proporcional a uma grandeza B(b1; b2; ...) e inversamen-
te proporcional a uma grandeza C(c1; c2; ...), então:

Sendo a e b dois valores da grandeza A, e c e d os a1 b1 c2


––– = ––– . –––
valores correspondentes da grandeza B, chama-se de a2 b2 c1
regra de três simples ao processo prático para
determinar um desses quatro valores, sendo conhecidos c) Se uma grandeza A(a1; a2; ...) é diretamente
os outros três. proporcional às grandezas B(b1; b2; ...), C(c1; c2; ...),
D(d1; d2; ...) e E(e1; e2; ...), então:

GRANDEZA A GRANDEZA B a1 b1 c1 d1 e1
––– = ––– . ––– . ––– . –––
a c a2 b2 c2 d2 e2
b d
Se A e B forem grandezas diretamente proporcio- Tomemos o seguinte exemplo:
nais, então: Com 16 máquinas de costura, aprontaram-se 720 uni-
a b a c
–– = –– ⇔ –– = –– formes em 3 dias de trabalho. Quantas máquinas serão
c d b d
necessárias para confeccionar 2160 uniformes em 24 dias?
Se A e B forem grandezas inversamente propor-
cionais, então: Número de Número de Número
a d Grandezas
máquinas uniformes de dias
ac = bd ⇔ –– = ––
b c
16 720 3
2. Regra de três composta Valores
x 2160 24

Chama-se regra de três composta ao método prá- A grandeza número de máquinas, em que está a
tico empregado para resolver problema análogo ao da incógnita, deve ser comparada com as grandezas
regra de três simples, só que envolvendo mais de duas número de uniformes e número de dias. Assim:
grandezas proporcionais. a) número de máquinas e número de uniformes
são grandezas diretamente proporcionais, pois, para o
a) Se uma grandeza A(a1, a2, ...) é diretamente mesmo número de dias, quanto maior o número de
proporcional a uma grandeza B(b1, b2, ...) e a uma máquinas, maior será o número de uniformes.
grandeza C(c1, c2, ...), então: b) número de máquinas e número de dias são
grandezas inversamente proporcionais, pois, para o
a1 b1 c1 mesmo número de uniformes, quanto maior o número
––– = ––– . –––
a2 b2 c2 de máquinas, menor será o número de dias gastos.
Assim:
ou seja: A é diretamente proporcional ao produto das
grandezas B e C. 16 720 24
–––– = –––––– . –––– ⇔ x = 6 máquinas
b) Se uma grandeza A(a1; a2; ...) é diretamente x 2160 3

50
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1. Calcular a altura de uma torre que projeta uma sombra de Como as duas grandezas são inversamente proporcionais, temos:
28,80 m no mesmo instante em que uma árvore de 4,2 m de 30 x 30 . 30
–––– = ––––– ⇔ x = –––––––––– ⇔ x = 45
altura, plantada verticalmente, projeta uma sombra de 3,6 m. 20 30 20
Resolução Resposta: A ração duraria 45 dias.
Aplicando a técnica operatória da regra de três simples, temos:
3. Se 25 operários trabalhando 10 horas por dia abriram um canal de
Altura Sombra 238 metros de comprimento em 17 dias, quantos operários serão
necessários para abrir 686 metros do mesmo canal em 25 dias de
x 28,8
7 horas de trabalho?
4,2 3,6
Resolução

Como a altura e a sombra são G.D.P., temos: Pela técnica operatória da regra de três composta, temos:

x 28,8 4,2 . 28,8 Número de Número de Número


–––– = ––––– ⇔ x = –––––––––– ⇔ x = 33,6 Comprimento
4,2 3,6 3,6 operários horas por dia de dias
25 10 238 17
Resposta: A altura da torre é 33,6 m.
x 7 686 25
2. A ração existente em um quartel de cavalaria é suficiente para ali- Comparando a grandeza número de operários com as demais,
mentar 30 cavalos durante 30 dias. Quantos dias duraria a ração temos:
se existissem apenas 20 cavalos? Número de operários e número de horas são GIP.
Resolução Número de operários e comprimento são GDP.
Aplicando a técnica operatória da regra de três simples, temos: Número de operários e número de dias são GIP.
Assim sendo:
Número de cavalos Número de dias
25 7 238 25 25 7 . 238 . 25
–––– = –––– . ––––– . –––– ⇔ –––– = –––––––––––––– ⇔
x 10 686 17 x 10 . 686 . 17
30 30
10 . 686 . 17 . 25
⇔ x = ––––––––––––––––– ⇔ x = 70
7 . 238 . 25
20 x
Resposta: Serão necessários 70 operários.

4. (UFRN – MODELO ENEM) – Uma gravura de forma retangular, 30 litros por minuto, e pelo segundo encanamento é de 70 litros
medindo 20 cm de largura por 35 cm de comprimento, deve ser por minuto. A quantidade de água, em litros, drenada do
ampliada para 1,2 m de largura. O comprimento correspondente reservatório por um período de 12 horas é
será: a) 56.600 b) 70.000 c) 42.000
a) 0,685 m b) 1,35 m c) 2,1 m d) 72.000 e) 82.400
d) 6,85 m e) 18 m

5. (MODELO ENEM) – Cem quilogramas de trigo fornecem 85 kg 9. (MODELO ENEM) – Num acampamento avançado, 30 soldados
de farinha. Quantos quilogramas de farinha se obtêm com dispõem de víveres para 60 dias. Se mais 90 soldados chegam ao
150 sacas de trigo de 75 kg cada uma? acampamento, então, por quanto tempo o acampamento estará
abastecido?
6. (MODELO ENEM) – Quatorze pedreiros levam 180 dias para
construir uma casa. Quanto tempo levarão 10 pedreiros para
10. (VUNESP – MODELO ENEM) – Um determinado medicamento
construir a mesma casa? deve ser administrado a um doente três vezes ao dia, em doses
de 5 mᐉ cada vez, durante 10 dias. Se cada frasco contém
7. (MODELO ENEM) – Um trem percorre 240 km em 3 horas.
100 cm3 do medicamento, o número de frascos necessários e
Quanto tempo levará esse trem, com a mesma velocidade, para
suficientes é:
percorrer 400 km?
a) 2,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 3

8. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A água de um reservatório é


11. (MODELO ENEM) – Um automóvel com a velocidade de 60 km/h
drenada por meio de 2 encanamentos, ligados a diferentes bom- faz o percurso entre as cidades A e B, em 2 horas. Quanto tempo
bas. O volume de água drenada pelo primeiro encanamento é de levará se fizer o mesmo percurso a uma velocidade de 80 km/h?

51
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12. (MODELO ENEM) – Uma máquina varredeira limpa uma área de 20. (MODELO ENEM) – Um motorista conclui que, percorrendo
5100 m2 em 3 horas de trabalho. Nas mesmas condições, em 100 km, o consumo de gasolina é de um litro por cada 15 km. Se
quanto tempo limpará uma área de 11 900 m2? utilizar a mesma quantidade de gasolina, ache
a) 7 horas b) 5 horas c) 9 horas d) 4 horas a) a distância que poderia percorrer, se o consumo de gasolina
fosse 12 km por litro;
13. (MODELO ENEM) – Duas rodas dentadas que estão engrenadas b) a média de consumo se percorrer 120 km.

uma na outra têm, respectivamente, 12 e 54 dentes. Quantas


voltas dará a menor, enquanto a maior dá 8? 21. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A ração para 12 animais,
durante 8 dias, custa R$ 240,00. O custo da ração para 18 animais
14. (FUNDAÇÃO CARLOS CHARGAS – MODELO ENEM) – Um durante 6 dias é de:
laboratório dispõe apenas de frascos com volume de 125 cm3. a) R$ 480,00 b) R$ 270,00 c) R$ 213,33
Quantos frascos serão necessários para acomodar 35daᐉ de certa
d) R$ 160,00 e) R$ 120,00
substância?
a) 140 b) 280 c) 1250 d) 1400 e) 2800
22. (MODELO ENEM) – Uma família composta de 6 pessoas conso-
me, em 2 dias, 3 kg de pão. Quantos quilos serão necessários
15. (MODELO ENEM) – Uma costureira pagou R$ 960,00 por uma
para alimentá-la durante 5 dias, estando ausentes 2 pessoas?
peça de tecido e R$ 768,00 por outra de mesma qualidade. Qual
o comprimento de cada uma das peças, sabendo-se que a a) 3 b) 2 c) 4 d) 6 e) 5

primeira tem 12 m a mais do que a segunda?


23. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma impressora a laser, funcio-
16. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Um atleta, correndo com nando 6 horas por dia, durante 30 dias, produz 150 000 impres-
velocidade constante, completou a maratona em M horas. A sões. Em quantos dias 3 dessas mesmas impressoras, fun-
fração do percurso que ele correu em 2M minutos foi: cionando 8 horas por dia, produzirão 100 000 impressões?
1 1 1 1 1 a) 20 b) 15 c) 12 d) 10 e) 5
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 6 15 30 120
24. (MODELO ENEM) – Com 36 kg de fio, foram tecidos 126 m de
17. (MODELO ENEM) – Um avião bimotor com a velocidade de pano, de 0,6 m de largura. Quantos metros de pano, de 0,72 m
450 km/h efetua a viagem entre São Paulo e Brasília em 2 horas.
de largura, se podem tecer com 48 kg do mesmo fio?
Em quanto tempo, um avião a jato de velocidade igual a 1200 km/h
faria a mesma viagem?
25. (ALBERT EINSTEIN) – Certo dia, a administração de um hospital
designou duas de suas enfermeiras – Antonieta e Bernardete –
18. (MODELO ENEM) – Uma viagem foi feita em 15 dias percorren-
para atender os 18 pacientes de um ambulatório. Para executar tal
do-se 200 km por dia. Se forem percorridos diariamente 250 km,
incumbência, elas dividiram o total de pacientes entre si, em
para se efetuar a viagem serão necessários:
quantidades que eram, ao mesmo tempo, inversamente
a) 8 dias b) 10 dias c) 12 dias proporcionais às suas respectivas idades e diretamente
d) 15 dias e) 16 dias proporcionais aos seus respectivos tempos de serviço no
hospital. Sabendo que Antonieta tem 40 anos de idade e trabalha
19. (MODELO ENEM) – Um motor elétrico, tendo a si acoplada uma no hospital há 12 anos, enquanto que Bernardete tem 25 anos e
polia de 10 cm de diâmetro, transmite movimento circular ao lá trabalha há 6 anos, é correto afirmar que
volante de uma moenda com 1,2 m de diâmetro, através de uma a) Bernardete atendeu 10 pacientes.
b) Antonieta atendeu 12 pacientes.
correia, sem deslizamento (ver a figura abaixo).
c) Bernardete atendeu 2 pacientes a mais do que Antonieta.
d) Antonieta atendeu 2 pacientes a mais do que Bernardete.

26. (MODELO ENEM) – Dois computadores iguais calcularam a


média de 1.500 alunos em 3 horas. Quantos computadores iguais
serão necessários para se calcular a média de 4.000 alunos em
2 horas?

27. (MODELO ENEM) – Uma fábrica de refrigerantes utiliza-se de


Assinale a alternativa que corresponde à seguinte indagação: uma máquina que rotula 2000 garrafas em 5 dias, funcionando 8h
quantas rotações por minuto (rpm) deve desenvolver o motor a por dia. Em quantos dias essa mesma máquina rotulará 6000
fim de que o volante da moenda gire a 180 rpm?
garrafas, funcionando 12h por dia?
a) 1.800 rpm b) 360 rpm c) 2.160 rpm
a) 10 b) 12 c) 15 d) 17 e) 22
d) 4.320 rpm e) 1.200 rpm
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28. (PUCC – MODELO ENEM) – Uma máquina, operando 10 horas falta para encher o 2o. tanque é 1/4 do volume que falta para
por dia, leva 10 dias para produzir 1000 objetos. Quantos dias se- encher o 1o. tanque?
rão necessários para que outra máquina, 50% mais eficiente que
a primeira, produza 3000 daqueles objetos operando 20 horas por 31. (MODELO ENEM) – Uma caixa-d’água tem duas torneiras

dia? de entrada e uma de saída. A 1a. torneira é capaz de encher a


caixa-d’água em 2 horas, a 2a. em 3 horas. Abrindo as três

29. (FUVEST – MODELO ENEM) – Duas garotas realizam um serviço torneiras ao mesmo tempo, a caixa-d’água é enchida em 1,5 hora.

de digitação. A mais experiente consegue fazê-lo em 2 horas, a A torneira de saída é capaz de esvaziar o tanque em:

outra em 3 horas. Se dividirmos esse serviço de modo que as a) 7h b) 8h c) 3h d) 5h e) 6h

duas juntas possam fazê-lo no menor tempo possível, esse tem-


po será? 32. (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – Uma ta-

a) 1,5 hora b) 2,5 horas c) 72 minutos refa é executada por Andréa em 6 horas de trabalho e por Cláudia

d) 1 hora e) 95 minutos em 8 horas de trabalho. Se Andréa, após trabalhar 2 horas, deixas-


se o restante para Claúdia concluir, esta terminaria a tarefa em:

30. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Duas torneiras são abertas a) 4 horas b) 5 horas e 20 minutos

juntas, a 1a. enchendo um tanque em 5 horas, a 2a. enchendo outro c) 6 horas d) 12 horas
tanque de igual volume em 4 horas. No fim de quanto tempo, a e) 13 horas e 20 minutos
partir do momento em que as torneiras são abertas, o volume que

4) C 5) 9562,5 kg 20) a) 80km b) 18km/ᐉ 21) B

6) 252 dias 7) 5h 22) E 23) E

8) D 9) 15 dias 24) 140m 25) D

10) D 11) 1h30min 26) 8 computadores 27) A

12) A 13) 36 voltas 28) 10 dias 29) C

14) E 15) 60 m e 48 m 30) após 3h45min 31) E

16) D 17) 45 min 32) B

18) C 19) C

53
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Álgebra
PORCENTAGEM E JUROS
7
1. Noção de porcentagem 2. Aumento e desconto
Porcentagem é uma fração de denominador 100.
Assim, ao escrevermos p%, estamos representando o a) Aumentar um valor x de p% equivale a mul-
p
número –––– . tiplicá-lo por (100 + p)%, pois:
100

 
p p p
x – p%x = x – –––– x = 1 – –––– x =
p% = –––– 100 100
100
 100 – p

= ––––––– x = (100 – p)%x
100
Exemplos
34
a) 34% = –––– = 0,34 b) Aumentar um valor x de 20%, por exemplo,
100
equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois:
342
b) 342% = ––––– = 3,42 120
100 (100 + 20)%x = 120%x = –––– x = 1,20x
100
1000
c) 1000% = ––––– = 10 c) Aumentar um valor x de 70% equivale a mul-
100
tiplicá-lo por 1,70.
d) (30%)2 = 9%, pois d) Aumentar um valor x de 200% equivale a mul-
30 2 3 2 9

(30%)2 = –––
100  =  –––
10 
= –––– = 9%
100
tiplicá-lo por 3, pois: (100 + 200)%x = 300%x = 3x

e)
25% = 50%, pois
a) Diminuir um valor x de p% equivale a multi-
25 5 50 plicá-lo por (100 – p)%, pois:

25% = –––– = ––– = –––– = 50%
100 10 100
p p
f) 25% de 400 é igual a 100, pois 100 
x – p%x = x – –––– x = 1 – –––– x =
100 
 
25 100 – p
25% . 400 = –––– . 400 = 100 = ––––––– x = (100 – p)%x
100 100
80
g) 32 é 80% de 40, pois 80% de 40 = –––– . 40 = 32
100
b) Diminuir um valor x de 20%, por exemplo,
125
h) 40 é 125% de 32, pois 125% de 32 = –––– . 32 = 40 equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
100
xy 80 x = 0,80x
(100 – 20)%x = ––––
i) x% de y = y% de x = –––– 100
100
p c) Diminuir um valor x de 40% equivale a
Observação: p‰ = –––– e lê-se “p por mil” multiplicá-lo por 0,60.
1000
54
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Assim sendo, um capital C aplicado a uma taxa de


i% ao mês, durante t meses, rende juros j, tais que:
a) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a
um único aumento de 21% (e não de 20%), pois: C.i.t
j = ––––––––
110 110 121 100
110% . (110%x) = –––– . –––– x = ––––x =
100 100 100
= 121%x = (100 + 21)%x

b) Dois descontos sucessivos de 10% equivalem a Denominamos juros compostos aqueles que são
um único desconto de 19% (e não de 20%), pois: calculados a partir do montante, que é a soma do capital
90 90 81 inicial com os juros.
90% . (90%x) = –––– . –––– x = –––– x =
100 100 100 Um capital C aplicado a uma taxa de i% ao mês,
= 81%x = (100 – 19)%x durante t meses, rende juros compostos j, tais que:

  – 1 . C
100 + i t
c) Um aumento de 10% seguido de um desconto j= –––––––
100
de 10% equivalem a um único desconto de 1%, pois:
90 110 99
90% . (110%x) = –––– . –––– x = –––– x =
100 100 100 Observações
= 99%x = (100 – 1)%x a) Os juros usados na prática, principalmente no
mercado financeiro, são os juros compostos.
3. Juros
b) A taxa i e o tempo t referem-se sempre à mesma
unidade de tempo, qualquer que seja ela (dias, semanas,
Denominamos juros simples aqueles que são cal- meses, anos, ...).
culados sempre a partir do capital inicial. Os juros c) Para efeito de cálculo, o ano é considerado de 12
simples são, portanto, diretamente proporcionais ao meses de 30 dias cada um.
capital e ao tempo de aplicação.

1. Os números 8%, (7%)2,


4% e 30% de 4,2 são, respecti- 2. Numa cidade de 50000 habitantes, 42000 têm menos de 40 anos
vamente, iguais a: de idade. Qual a porcentagem dos que têm 40 anos ou mais?
a) 0,08; 49%; 2%; 126 b) 0,08; 49; 20%; 126 Resolução
c) 0,08; 0,49%; 20%; 1,26 d) 0,8; 0,49%; 20%; 12,6 De acordo com o enunciado o número de habitantes que têm 40
e) 0,8; 0,49%; 20%; 1,26 anos ou mais é 50000 – 42000 = 8000.
Se p% for a porcentagem dos habitantes que têm 40 anos ou
Resolução
mais então:
8 p% de 50000 = 8000 ⇔ p% . 50000 = 8000 ⇔
8% = –––– = 0,08
100 8000 16
⇔ p% = –––––– ⇔ p% = –––– ⇔ p% = 16%
50000 100
 
2
7 49 0,49
(7%)2 = –––– = –––––– = ––––– = 0,49% Resposta: 16%
100 10000 100

4 2 20

4% = –––– = ––– = –––– = 20%
100 10 100
3. Quais são os juros simples produzidos por um capital de R$ 7 200,00
empregado a 10% ao ano, durante 5 anos?

30 Resolução
30% de 4,2 = –––– . 4,2 = 1,26 C.i.t 7200 . 10 . 5
100 Sabe-se que j = ––––––––. Logo: j = –––––––––––––– ⇒ j = 3600
100 100
Resposta: C Resposta: Os juros produzidos são de R$ 3600,00.

55
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4. A que taxa anual foi empregado o capital de R$ 108.000,00 que, Outro modo
em 130 dias, rendeu juros simples de R$ 3.900,00? 576 576
––––– + ––––– + 500 = 480 + 400 + 500 = 1380
Resolução 1,2 1,22
C.i.t
Sabe-se que j = –––––––––. Resposta: A
100
130
Logo, lembrando-se de que 130 dias = ––––– anos, temos: 6. Um capital de R$ 1.000,00 é aplicado no mercado financeiro a
360
uma taxa mensal fixa de 10% ao mês. Calcular os juros (simples
130 e compostos) e o montante, mês a mês, durante os quatro
108000 . i . ––––
360 3900 . 100 . 360 primeiros meses.
3900 = ––––––––––––––––– ⇒ i = ––––––––––––––––– ⇒ i = 10
100 108000 . 130 Resolução
Resposta: A taxa é de 10% ao ano. De acordo com as fórmulas apresentadas, os juros simples (js) e
os juros compostos (jc) valem:
5. (FGV) – Uma mercadoria é vendida com entrada de R$ 500,00 1.000 . 10 . t
js = –––––––––––––– ⇒ js = 100t
mais 2 parcelas fixas mensais de R$ 576,00. Sabendo-se que as 100
parcelas embutem uma taxa de juros compostos de 20% ao mês,
–––––––––
100 
– 1 . 1000 ⇒ j
t
100 + 10
o preço à vista dessa mercadoria, em reais, é igual a jc = c = [(1, 1)t – 1] . 1000
a) 1.380,00. b) 1.390,00. c) 1.420,00.
Fazendo-se t igual a 1, 2, 3 e 4, temos:
d) 1.440,00. e) 1.460,00.
Resolução Juros simples Juros compostos
Se d, em reais, for o valor da dívida, que será paga em duas par-
Juros Montante Juros Montante
celas mensais iguais de R$ 576,00, com juros compostos de 20%
ao mês, então: Inicialmente 0 1000,00 0 1000,00
I) Após um mês, a dívida atualizada será 1,2d
Após 1 mês 100,00 1100,00 100,00 1100,00
II) Depois de pagar a primeira parcela, a dívida passará para
1, 2d – 576. Após 2 meses 200,00 1200,00 210,00 1210,00
III) Após dois meses, a dívida atualizada será 1, 2 . (1, 2d – 576).
Após 3 meses 300,00 1300,00 331,00 1331,00
IV) 1, 2 . (1, 2d – 576) = 576 ⇔ 1,44d = 1267,2 ⇔ d = 880
V) O preço à vista dessa mercadoria, em reais, é igual a Após 4 meses 400,00 1400,00 464,10 1464,10
880 + 500 = 1380

7. Os vidros para veículos produzidos por certo


Taxa de doação de sangue, por região, em 2010
fabricante têm transparências entre 70% e 90%,
Número de Doadores/
dependendo do lote fabricado. Isso significa que, Região Doadores
habitantes habitantes
quando um feixe luminoso incide no vidro, uma parte entre 70%
e 90% da luz consegue atravessá-lo. Os veículos equipados com Nordeste 820 950 53 081 950 1,5%

vidros desse fabricante terão instaladas, nos vidros das portas, Norte 232 079 15 864 454 1,5%
películas protetoras cuja transparência, dependendo do lote Sudeste 1 521 766 80 364 410 1,9%
fabricado, estará entre 50% e 70%. Considere que uma
Centro-Oeste 362 334 14 058 094 2,6%
porcentagem P da intensidade da luz, proveniente de uma fonte
externa, atravessa o vidro e a película. Sul 690 391 27 386 891 2,5%

De acordo com as informações, o intervalo das porcentagens que Total 3 627 529 190 755 799 1,9%
representam a variação total possível de P é
Os resultados obtidos permitiram que estados, municípios e o
a) [35; 63] b) [40; 63] c) [50; 70] governo federal estabelecessem as regiões prioritárias do país
d) [50; 90] e) [70; 90] para a intensificação das campanhas de doação de sangue.
A campanha deveria ser intensificada nas regiões em que o percen-

8. O Ministério da Saúde e as unidades federadas tual de doadores por habitantes fosse menor ou igual ao do país.
promovem frequentemente campanhas nacionais Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br.
e locais de incentivo à doação voluntária de Acesso em: 2 ago. 2013 (adaptado).
sangue, em regiões com menor número de doadores por As regiões brasileiras onde foram intensificadas as campanhas na
habitante, com o intuito de manter a regularidade de estoques época são
nos serviços hemoterápicos. Em 2010, foram recolhidos dados a) Norte, Centro-Oeste e Sul. b) Norte, Nordeste e Sudeste.
sobre o número de doadores e o número de habitantes de cada c) Nordeste, Norte e Sul. d) Nordeste, Sudeste e Sul.
região conforme o quadro seguinte. e) Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

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9. O tabagismo (vício do fumo) é responsável por De acordo com esses dados, o percentual dos jogadores dos qua-
uma grande quantidade de doenças e mortes tro clubes que concluíram o Ensino Médio é de aproximadamente:
prematuras na atualidade. O Instituto Nacional do
Câncer divulgou que 90% dos casos diagnosticados de câncer de
pulmão e 80% dos casos diagnosticados de enfisema pulmonar
estão associados ao consumo de tabaco. Paralelamente, foram
mostrados os resultados de uma pesquisa realizada em um grupo
de 2000 pessoas com doenças de pulmão, das quais 1500 são
casos diagnosticados de câncer, e 500 são casos diagnosticados
(O Globo, 24/7/2005)
de enfisema. Com base nessas informações, pode-se estimar
a) 14% b) 48% c) 54% d) 60% e) 68%
que o número de fumantes desse grupo de 2000 pessoas é,
aproximadamente:
13. Para uma alimentação saudável, recomenda-se inge-
a) 740 b) 1100 c) 1310 d) 1620 e) 1750
rir, em relação ao total de calorias diárias, 60% de

10. Para se obter 1,5 kg do dióxido de urânio puro, carboidratos, 10% de proteínas e 30% de gorduras.

matéria-prima para a produção de combustível Uma nutricionista, para melhorar a visualização dessas porcen-

nuclear, é necessário extrair-se e tratar-se 1,0 tone- tagens, quer dispor esses dados em um polígono. Ela pode fazer

lada de minério. Assim, o rendimento (dado em % em massa) do isso em um triângulo equilátero, um losango, um pentágono

tratamento do minério até chegar ao dióxido de urânio puro é de regular, um hexágono regular ou um octógono regular, desde que o

a) 0,10% b) 0,15% c) 0,20% d) 1,5% e) 2,0% polígono seja dividido em regiões cujas áreas sejam proporcionais
às porcentagens mencionadas. Ela desenhou as seguintes figuras:

11. No contexto da matemática recreativa, utilizando


diversos materiais didáticos para motivar seus
alunos, uma professora organizou um jogo com
um tipo de baralho modificado, No início do jogo, vira-se uma
carta do baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos nove
cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendo a primeira carta
a da mesa e a segunda, uma carta na mão do jogador, que tenha
um valor equivalente àquele descrito na carta da mesa. O objetivo
do jogo é verificar qual jogador consegue o maior número de
pares. Iniciado o jogo, a carta virada na mesa e as cartas da mão
de um jogador são como no esquema:

Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mão desse jogador


podem formar um par com a carta da mesa?
a) 9 b) 7 c) 5 d) 4 e) 3

12. A escolaridade dos jogadores de futebol nos gran- Entre esses polígonos, o único que satisfaz as condições neces-
des centros é maior do que se imagina, como sárias para representar a ingestão correta de diferentes tipos de
mostra a pesquisa a seguir, realizada com os alimentos é o
jogadores profissionais dos quatro principais clubes de futebol do a) triângulo b) losango c) pentágono
Rio de Janeiro. d) hexágono e) octógono

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14. As “margarinas” e os chamados “cremes vege- d) a população do Paquistão crescerá mais de 100%.
tais” são produtos diferentes, comercializados em e) a China será o país com maior taxa de crescimento popula-
embalagens quase idênticas. O consumidor, para cional do mundo.
diferenciar um produto do outro, deve ler com atenção os dizeres
do rótulo, geralmente em letras muito pequenas. As figuras que 16. Com base nas informações dos gráficos mostrados,
se seguem representam rótulos desses dois produtos.
suponha que, no período 2050-2100, a taxa de
crescimento populacional da Índia seja a mesma
projetada para o período 2000-2050. Sendo assim, no início do
século XXII, a população da Índia, em bilhões de habitantes, será
a) inferior a 2,0.
b) superior a 2,0 e inferior a 2,1.
c) superior a 2,1 e inferior a 2,2.
d) superior a 2,2 e inferior a 2,3.

Uma função dos lipídios no preparo das massas alimentícias é e) superior a 2,3.
torná-las mais macias. Uma pessoa que, por desatenção, use
200 g de creme vegetal para preparar uma massa cuja receita
17. O Brasil é um país com uma vantagem econômica
pede 200 g de margarina, não obterá a consistência desejada,
clara no terreno dos recursos naturais, dispondo de
pois estará utilizando uma quantidade de lipídios que é, em rela-
uma das maiores áreas com vocação agrícola do
ção à recomendada, aproximadamente
mundo. Especialistas calculam que, dos 853 milhões de hectares
a) o triplo. b) o dobro. c) a metade.
do país, as cidades, as reservas indígenas e as áreas de
d) um terço. e) um quarto.
preservação, incluindo florestas e mananciais, cubram por volta
de 470 milhões de hectares. Aproximadamente 280 milhões se
Texto para as questões 15 e 16. destinam à agrocuperária, 200 milhões para pastagens e 80 mi-
lhões para a agricultura, somandas as lavouras anuais e as
Nos últimos anos, ocorreu redução gradativa da taxa de
perenes, como o café e a fruticultura.
crescimento populacional em quase todos os continentes. A
FORTES, G. Recuperação de pastagens é alternativa
seguir, são apresentados dados relativos aos países mais
para ampliar cultivos. Folha de S. Paulo, 30 out. 2011.
populosos em 2000 e também as projeções para 2050.

De acordo com os dados apresentados, o percentual correspon-


dente à área utilizada para agricultura em relação à área do
território brasileiro é mais próximo de
a) 32,8% b) 28,6% c) 10,7% d) 9,4% e) 8,0%

18. A eficiência de anúncios num painel eletrônico loca-


lizado em uma certa avenida movimentada foi
avaliada por uma empresa. Os resultados mos-
traram que, em média:
– passam, por dia, 30000 motoristas em frente ao painel
15. Com base nas informações acima, é correto afirmar eletrônico;
que, no período de 2000 a 2050, – 40% dos motoristas que passam observam o painel;
– um mesmo motorista passa três vezes por semana pelo local.
a) a taxa de crescimento populacional da China será negativa. Segundo os dados acima, se um anúncio de um produto ficar ex-
b) a população do Brasil duplicará. posto durante sete dias nesse painel, é esperado que o número
c) a taxa de crescimento da população da Indonésia será menor mínimo de motoristas diferentes que terão observado o painel seja:
que a dos EUA. a) 15000 b) 28000 c) 42000 d) 71000 e) 84000

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19. Uma cooperativa de radiotáxis tem como meta 21. Uma pesquisa sobre orçamentos familiares,
atender, em no máximo 15 minutos, a pelo menos realizada recentemente pelo IBGE, mostra alguns
95% das chamadas que recebe. O controle dessa itens de despesa na distribuição de gastos de dois
meta é feito ininterruptamente por um funcionário que utiliza um grupos de famílias com rendas mensais bem diferentes.
equipamento de rádio para monitoramento. A cada 100
chamadas, ele registra o número acumulado de chamadas que TIPO DE RENDA ATÉ RENDA MAIOR OU
não foram atendidas em 15 minutos. DESPESA R$ 400,00 IGUAL A R$ 6.000,00
Ao final de um dia, a cooperativa apresentou o seguinte desem-
penho: Habitação 37% 23%

total acumulado
100 200 300 400 482 Alimentação 33% 9%
de chamadas

número acumulado Transporte 8% 17%


de chamadas não 6 11 17 21 24
atendidas em 15 minutos Saúde 4% 6%

Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida foi Educação 0,3% 5%
atingida
a) nas primeiras 100 chamadas.
b) nas primeiras 200 chamadas. Outros 17,7% 40%
c) nas primeiras 300 chamadas.
d) nas primeiras 400 chamadas.
e) ao final do dia. Considere duas famílias com rendas de R$ 400,00 e R$ 6.000,00,
respectivamente, cujas despesas variam de acordo com os
20. De acordo com a ONU, da água utilizada diaria- valores das faixas apresentadas. Nesse caso, os valores, em R$,
mente, gastos com alimentação pela família de maior renda, em relação
aos da família de menor renda, são, aproximadamente,

• 25% são para tomar banho, lavar as mãos e escovar os dentes. a) dez vezes maiores.

• 33% são utilizados em descarga de banheiro. b) quatro vezes maiores.

• 27% são para cozinhar e beber. c) equivalentes

• 15% são para demais atividades. d) três vezes menores.

No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em média, a e) nove vezes menores.
200 litros por dia.

O quadro mostra sugestões de consumo moderado de água por 22. Antes de uma eleição para prefeito, certo instituto

pessoa, por dia, em algumas atividades. realizou uma pesquisa em que foi consultado um
número significativo de eleitores, dos quais 36%
Atividade Consumo de água na
responderam que iriam votar no candidato X; 33%, no candidato
atividade (em litros)
Y e 31%, no candidato Z. A margem de erro estimada para cada
Tomar banho 24,0 um desses valores é de 3% para mais ou para menos. Os
técnicos do instituto concluíram que, se confirmado o resultado
Dar descarga 18,0
da pesquisa,

Lavar as mãos 3,2 a) apenas o candidato X poderia vencer e, nesse caso, teria 39%
do total de votos.
Escovar os dentes 2,4 b) apenas os candidatos X e Y teriam chances de vencer.
c) o candidato Y poderia vencer com uma diferença de até 5 pon-
22,0
Beber e cozinhar tos percentuais sobre X.

Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado no quadro, d) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de, no máxi-

mantendo o mesmo consumo nas demais atividades, então mo, 1 ponto percentual sobre X.
economizará diariamente, em média, em litros de água, e) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de até 5 pon-
a) 30,0 b) 69,6 c) 100,4 d) 130,4 e) 170,0 tos percentuais sobre o candidato Y.

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23. A tabela refere-se a um estudo realizado entre A associação de pais e mestres concorda com o aumento nas
1994 e 1999 sobre violência sexual com pessoas mensalidades, mas não com o índice proposto.
do sexo feminino no Brasil. Pode-se afirmar que
a) o diretor fez um cálculo incorreto e o reajuste proposto nas
Tipificação Crianças Adolescentes Adultas
mensalidades não é suficiente para cobrir os gastos adicionais.
do agressor
Quant. % Quant. % Quant. % b) o diretor fez os cálculos corretamente e o reajuste nas mensali-
identificado
dades que ele propõe cobrirá exatamente os gastos adicionais.
Pai biológico 13 21,7 21 13,9 6 6 c) a associação está correta em não concordar com o índice

Padrasto 10 16,7 16 10,6 0 0 proposto pelo diretor, pois a arrecadação adicional baseada
nesse índice superaria em muito os gastos adicionais.
Pai adotivo 1 1,6 0 0 0 0
d) a associação, ao recusar o índice de reajuste proposto pelo
Tio 7 11,6 14 9,4 1 1,4 diretor, não levou em conta o fato de alunos carentes pagarem
mensalidades reduzidas.
Avô 6 10,0 0 0 1 1,4
e) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas mensali-
Irmão 0 0 7 4,6 0 0 dades, baseado no fato de que a metade dos alunos paga

Primo 0 0 5 3,4 1 1,4 mensalidades reduzidas.

Vizinho 10 16,7 42 27,8 19 27,9 25. Considere que as médias finais dos alunos de um

Parceiro e curso foram representadas no gráfico a seguir.


– – 13 7,5 17 25,2
ex-parceiro

Conhecido
– – 8 5,3 5
(trabalho) 7,3

Outro
13 21,7 25 16,5 18 26,5
conhecido

TOTAL 60 100 151 100 68 100

(–) Não aplicável Fonte: Jornal da Unicamp,


No. 162. Maio 2001.

A partir dos dados da tabela e para o grupo feminino estudado,


são feitas as seguintes afirmações: Sabendo que a média para aprovação nesse curso era maior ou
I. A mulher não é poupada da violência sexual doméstica em igual a 6,0, qual foi a porcentagem de alunos aprovados?
nenhuma das faixas etárias indicadas. a) 18% b) 21% c) 36% d) 50% e) 72%
II. A maior parte das mulheres adultas é agredida por parentes
consanguíneos. Textos para as questões 26 e 27.
III. As adolescentes são vítimas de quase todos os tipos de
Uma pesquisa de opinião foi realizada para avaliar os níveis de
agressores.
audiência de alguns canais de televisão, entre 20h e 21h, durante
IV. Os pais, biológicos, adotivos e padrastos, são autores de mais
uma determinada noite.
de 1/3 dos casos de violência sexual envolvendo crianças.
Os resultados obtidos estão representados no gráfico de barras a
É verdadeiro apenas o que se afirma em
seguir:
a) I e III. b) I e IV. c) II e IV.

d) I, III e IV. e) Il, III e IV.

24. Em um colégio, 40% da arrecadação das mensa-


lidades corresponde ao pagamento dos salários
dos seus professores. A metade dos alunos desse
colégio é de estudantes carentes, que pagam mensalidades redu-
zidas. O diretor propôs um aumento de 5% nas mensalidades de
todos os alunos para cobrir os gastos gerados por reajuste de 5%
na folha de pagamento dos professores.

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26. O número de residências atingidas nessa 30. Uma pessoa compra semanalmente, numa
pesquisa foi aproximadamente de: mesma loja, sempre a mesma quantidade de um
produto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já
a) 100 b) 135 c) 150 d) 200 e) 220 sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a
quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de
27. A percentagem de entrevistados que declararam eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja,
estar assistindo à TvB é aproximadamente igual foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado
a: 20%. Devido a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era
a) 15% b) 20% c) 22% d) 27% e) 30% a quantia exata para comprar duas unidades a menos em relação
à quantidade habitualmente comprada.
28. Uma ponte precisa ser dimensionada de forma A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer a
que possa ter três pontos de sustentação. Sabe- compra era
se que a carga máxima suportada pela ponte será a) R$ 166,00 b) R$ 156,00 c) R$ 84,00
de 12 t. O ponto de sustentação central receberá 60% da carga
d) R$ 46,00 e) R$ 24,00
da ponte, e o restante da carga será distribuído igualmente entre
os outros dois pontos de sustentação.
31. A taxa de fecundidade é um indicador que ex-
No caso de carga máxima, as cargas recebidas pelos três pontos
pressa a condição reprodutiva média das
de sustentação serão, respectivamente,
mulheres de uma região, e é importante para uma
a) 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t b) 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t
análise da dinâmica demográfica dessa região. A tabela apresenta
c) 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t d) 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t
os dados obtidos pelos Censos de 2000 e 2010, feitos pelo IBGE,
e) 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t
com relação à taxa de fecundidade no Brasil.

29. Uma indústria produz malhas de proteção solar Ano Taxa de fecundidade no Brasil
para serem aplicadas em vidros, de modo a
2000 2,38
diminuir a passagem de luz, a partir de fitas
plásticas entrelaçadas perpendicularmente. Nas direções vertical 2010 1,90

e horizontal, são aplicadas fitas de 1 milímetro de largura, tal que


a distância entre elas é de (d – 1) milímetros, conforme a figura. Suponha que a variação percentual relativa na taxa de
O material utilizado não permite a passagem da luz, ou seja, fecundidade no período de 2000 a 2010 se repita no período de
somente o raio de luz que atingir as lacunas deixadas pelo 2010 a 2020. Nesse caso, em 2020 a taxa de fecundidade no
entrelaçamento consegue transpor essa proteção. Brasil estará mais próxima de
A taxa de cobertura do vidro é o percentual da área da região a) 1,14 b) 1,42 c) 1,52 d) 1,70 e) 1,80
coberta pelas fitas da malha, que são colocadas paralelamente às
bordas do vidro.
32. Boliche é um jogo em que se arremessa uma bola
sobre uma pista para atingir dez pinos, dispostos
em uma formação de base triangular, buscando
derrubar o maior número de pinos. A razão entre o total de vezes
em que o jogador derruba todos os pinos e o número de jogadas
determina seu desempenho.
Em uma disputa entre cinco jogadores, foram obtidos os
seguintes resultados:
Jogador I – Derrubou todos os pinos 50 vezes em 85 jogadas.
Jogador II –Derrubou todos os pinos 40 vezes em 65 jogadas.
Essa indústria recebeu a encomenda de uma malha de proteção Jogador III – Derrubou todos os pinos 20 vezes em 65 jogadas.
solar para ser aplicada em um vidro retangular de 5 m de largura Jogador IV – Derrubou todos os pinos 30 vezes em 40 jogadas.
por 9 m de comprimento. A medida de d, em milímetros, para que Jogador V – Derrubou todos os pinos 48 vezes em 90 jogadas.
a taxa de cobertura da malha seja de 75% é
Qual desses jogadores apresentou maior desempenho?
11 4 2
a) 2 b) 1 c) ––– d) ––– e) ––– a) I b) II c) III d) IV e) V
3 3 3

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33. (FUVEST) – Uma certa mercadoria, que custava R$ 12,50, teve De acordo com os gráficos, a quantidade de embalagens PET
um aumento, passando a custar R$ 13,50. A majoração sobre o recicladas destinadas à produção de tecidos e malhas, em kton, é
preço antigo é de: mais aproximada de
a) 1% b) 10,0% c) 12,5% d) 8,0% e) 10,8% a) 16,0 b) 22,9 c) 32,0 d) 84,6 e) 106,6

34. Uma casa é comprada por R$ 345.000,00 e vendida por


39. Um casal realiza um financiamento imobiliário
R$ 386.400,00. O lucro foi de:
de R$ 180 000,00, a ser pago em 360 prestações
a) 8% b) 10% c) 12% d) 15% e) 18%
mensais, com taxa de juros efetiva de 1% ao mês.

35. (VUNESP – MODELO ENEM) – Enquanto as taxas centesimais A primeira prestação é paga um mês após a liberação dos

se referem a relações do tipo x por 100, simbolicamente deno- recursos e o valor da prestação mensal é de R$ 500,00 mais juro

tadas por x%, as taxas milesimais se referem a relações do tipo de 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes do pagamento).
x por 1000, sendo simbolicamente denotadas por x‰. Segundo Observe que, a cada pagamento, o saldo devedor se reduz em
estimativas recentes, dos 150 milhões de brasileiros, cerca de R$ 500,00 e considere que não há prestação em atraso.
5‰ (5 por 1000) seriam portadores do vírus HIV, causador da Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a ser pago
AIDS. Nesse caso, o número de brasileiros portadores do HIV ao banco na décima prestação é de
seria de, aproximadamente, a) 2 075,00 b) 2 093,00 c) 2 138,00
a) 7,5 milhões de pessoas. b) 750 mil pessoas. d) 2 255,00 e) 2 300,00
c) 300 mil pessoas. d) 30 mil pessoas.
e) 5 mil pessoas.
40. Em uma cidade, o valor total da conta de energia
36. De certa população, 12% de seus membros foram afetados por
elétrica é obtido pelo produto entre o consumo (em
uma doença epidêmica. Das pessoas atingidas pela doença, 20%
kWh) e o valor da tarifa do kWh (com tributos),
morreram. Qual a porcentagem da população que morreu
adicionado à Cosip (contribuição para custeio da iluminação
vitimada pela doença?
pública), conforme a expressão:
a) 2,4% b) 1,8% c) 3,6% d) 3,2% e) 0,8%
Valor do kWh (com tributos) x consumo (em kWh) + Cosip

37. (UNESP – MODELO ENEM) – Um advogado, contratado por Marcos,


O valor da Cosip é fixo em cada faixa de consumo. O quadro
consegue receber 80% de uma causa avaliada em R$ 200 000,00 e
mostra o valor cobrado para algumas faixas.
cobra 15% da quantia recebida, a título de honorários.
A quantia, em reais, que Marcos receberá, descontada a parte do
advogado, será de Faixa de consumo
Valor da Cosip (R$)
a) 24 000 b) 30 000 c) 136 000 d) 160 000 e) 184 000 mensal (kWh)

38. O polímero de PET (Politereftalato de Etileno) é


Até 80 0,00
um dos plásticos mais reciclados em todo o
mundo devido à sua extensa gama de aplicações,
entre elas, fibras têxteis, tapetes, embalagens, filmes e cordas. Superior a 80 até 100 2,00

Os gráficos mostram o destino do PET reciclado no Brasil, sendo


que, no ano de 2010, o total de PET reciclado foi de 282 kton Superior a 100 até 140 3,00
(quilotoneladas).

Superior a 140 até 200 4,50

Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo seja de


150 kWh, e o valor do kWh (com tributos) seja de R$ 0,50. O
morador dessa residência pretende diminuir seu consumo
mensal de energia elétrica com o objetivo de reduzir o custo total
da conta em pelo menos 10%.
Qual deve ser o consumo máximo, em kWh, dessa residência
para produzir a redução pretendida pelo morador?
a) 134,1 b) 135,0 c) 137,1 d) 138,6 e) 143,1
Disponível em: www.abipet.org.br.
Acesso em: 12 jul. 2012 (adaptado).

62
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41. Uma organização não governamental divulgou um Do total de pessoas desse município com menos de 15 anos de
levantamento de dados realizado em algumas idade, 250 podem ser consideradas alfabetizadas. Com base nas
cidades brasileiras sobre saneamento básico. Os resultados informações apresentadas, é correto afirmar que, da população
indicam que somente 36% do esgoto gerado nessas cidades é total desse município, são alfabetizados
tratado, o que mostra que 8 bilhões de litros de esgoto sem a) 76,1% b) 66,5% c) 94,5%
nenhum tratamento são lançados todos os dias nas águas. d) 89,0% e) 71,1%
Uma campanha para melhorar o saneamento básico nessas
cidades tem como meta a redução da quantidade de esgoto 44. (UNESP) – Um capital de R$ 1.000,00 é aplicado durante 4 meses.
lançado nas águas diariamente, sem tratamento, para 4 bilhões de a) Encontre o rendimento da aplicação, no período, considerando
litros nos próximos meses. a taxa de juros simples de 10% ao mês.
Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e a meta b) Determine o rendimento da aplicação, no período,
dessa campanha se concretizar, o percentual de esgoto tratado considerando a taxa de juros compostos de 10% ao mês.
passará a ser
a) 72% b) 68% c) 64% d) 54% e) 18% 45. (UNB) – Um capital aplicado, a juros simples, a uma taxa de
20% ao ano duplica em:
a) 24 anos b) 6 anos c) 12 anos
42. O HPV é uma doença sexualmente transmissível.
Uma vacina com eficácia de 98% foi criada com o d) 10 anos e) 5 anos

objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa


forma, reduzir o número de pessoas que venham a desenvolver 46. (MACKENZIE) – Se uma pessoa aplica somente 2/5 de seu capital
câncer de colo de útero. Uma campanha de vacinação foi em letras durante 90 dias, à taxa de 2,5% ao mês (juros simples)
lançada em 2014 pelo SUS, para um público-alvo de meninas de e recebe R$ 9.600,00 de juros, então, todo o seu capital é de:
11 a 13 anos de idade. Considera-se que, em uma população não a) R$ 320.000,00 b) R$ 960.000,00
vacinada, o HPV acomete 50% desse público ao longo de suas c) R$ 240.000,00 d) R$ 400.000,00
vidas. Em certo município, a equipe coordenadora da campanha e) R$ 128.000,00
decidiu vacinar meninas entre 11 e 13 anos de idade em quan-
tidade suficiente para que a probabilidade de uma menina nessa 47. (FGV) – A que taxa mensal de juros um capital deve ser aplicado
faixa etária, escolhida ao acaso, vir a desenvolver essa doença a juros simples, durante 250 meses, para que quadruplique?
seja, no máximo, de 5,9%. Houve cinco propostas de cobertura,
a) 1,4% b) 1,5% c) 1,3% d) 1,6% e) 1,2%
de modo a atingir essa meta:
Proposta I: vacinação de 90% do público-alvo.
48. (UNICAMP) – Uma compra no valor de 1.000 reais será paga com
Proposta II: vacinação de 55,8% do público-alvo.
uma entrada de 600 reais e uma mensalidade de 420 reais. A taxa
Proposta III: vacinação de 88,2% do público-alvo.
de juros aplicada na mensalidade é igual a
Proposta IV: vacinação de 49% do público-alvo.
a) 2% b) 5% c) 0% d) 10%
Proposta V: vacinação de 95,9% do público-alvo.
Para diminuir os custos, a proposta escolhida deveria ser também 49. (FGV) – Certa empresa teve seu faturamento anual aumentado
aquela que vacinasse a menor quantidade possível de pessoas. de R$ 80.000,00 para R$ 400.000,00 em três anos. Se o
Disponível em: www.virushpv.com.br. faturamento cresceu a uma mesma taxa anual nesse período,
Acesso em: 30 ago. 2014 (adaptado) essa taxa foi igual a
3 3 3
A proposta implementada foi a de número
a) (100.log
5)% b) (100
4)% c) (100
5 – 100)%
a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
d)  ––––
3 
200
% e)  ––––
3 
100
%
43. (UNESP – MODELO ENEM) – A taxa de analfabetismo repre-
senta a porcentagem da população com idade de 15 anos ou mais 50. (FGV) – Uma televisão é vendida em duas formas de pagamento:
que é considerada analfabeta. A tabela indica alguns dados • Em uma única prestação de R$ 2 030,00, um mês após a compra.
estatísticos referentes a um município. • Entrada de R$ 400,00 mais umas prestação de R$ 1 600,00, um
mês após a compra.
Taxa de População com População com Sabendo que a taxa de juros do financiamento é a mesma nas
analfabetismo menos de 15 anos 15 anos ou mais duas formas de pagamento, pode-se afirmar que ela é igual a
a) 7% ao mês b) 7,5% ao mês
8% 2 000 8 000 c) 8% ao mês d) 8,5% ao mês
e) 9% ao mês

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51. (FEI) – O preço atual de certo terreno é de x reais e, a cada ano Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o aumento no
que passa, se valoriza em 8%. O preço desse terreno daqui a valor da cesta básica de R$ 310 para R$ 350 e um reajuste no
4 anos é dado por: valor do salário de 8,5%.
a) 0,32x b) 1,32x c) (1,8)4x (...) Renilda Cavalcante, que representa as empresas respon-

d) (1,08)4x e) (1,008)4x
sáveis pelas obras, afirma que a adesão à greve foi de cerca de
30%.
Adaptado de: http://www.valor.com.br/brasil/
52. (PUC – MODELO ENEM) – Em virtude da prolongada estiagem
4055142/funcionarios-deobras-para-olimpiada
que vem assolando o Estado de São Paulo nos últimos meses, a
-2016-entram-em-greve-no-rio.
Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) ofereceu um desconto sobre o valor da conta d’água das
residências que conseguirem reduzir em 20% o seu consumo. 54. (INSPER – MODELO ENEM) – Se o salário atual dos trabalha-
Com base em um relatório técnico sobre o consumo de água em dores é de R$ 2.000,00, o aumento total pleiteado por eles,
dois edifícios residenciais, X e Y, nos quais todos os apartamentos incluindo o reajuste da cesta básica, será de, aproximadamente,
têm hidrantes individuais, constatou-se que atingiram a meta para a) 8% b) 9% c) 10% d) 11% e) 12%
a obtenção do desconto:
• 15% do total de apartamentos dos dois edifícios pesquisados;
• 20% do total de apartamentos do edifício X e 10% do total de 55. (INSPER – MODELO ENEM) – Considere que:
apartamentos do edifício Y. • T é o tempo que resta para a obra ser concluída, a partir do
início da greve;
Nessas condições, o número de apartamentos do edifício X • p é o percentual, em relação a T, correspondente ao tempo
corresponde a que porcentagem do total de apartamentos que durar a greve;
pesquisados? • a partir do momento em que a greve terminar, serão
a) 30% b) 45% c) 50% contratados funcionários adicionais suficientes para que a obra
d) 60% e) 65% seja finalizada dentro do prazo, para trabalharem em todo
período restante;
• a produtividade de cada trabalhador na ativa é sempre a
53. (UEL) – Considere que um contribuinte deve pagar determinado
mesma, independentemente do período.
imposto no valor de R$ 5000,00 em 5 parcelas de mesmo valor.
Para que o impacto no período subsequente ao fim da greve seja
Sabendo que sobre o valor de cada parcela incide 1% de juros
o mesmo da reforma do Maracanã, o valor de p deve ser
mais uma taxa fixa T de 0,82%, assinale a alternativa que
aproximadamente igual a
apresenta, corretamente, o valor de cada parcela a ser paga pelo
a) 44% b) 55% c) 66% d) 77% e) 88%.
contribuinte.
a) R$ 1008,20 b) R$ 1010,00 c) R$ 1018,20
d) R$ 1050,00 e) R$ 1090,00 56. (INSPER – MODELO ENEM) – Uma universidade decidiu fazer
uma análise sobre a quantidade de alunos cursando depen-
dências, ou seja, aqueles que foram reprovados em alguma
Texto para as questões 54 e 55 matéria em determinado semestre e tiveram de cursá-la
novamente no semestre seguinte. As conclusões, todas
Funcionários de obras para referentes a uma mesma turma de um curso, foram:
Olimpíada 2016 entram em greve no Rio • Cerca de 30% dos alunos tiveram dependência em pelo
18/05/2015 às 20h23 menos uma matéria ao término do 1o. semestre do curso;
• Ao término do 2o. semestre, cerca de 80% dos que não
RIO - Funcionários das principais obras para a Olimpíada de 2016, cursavam dependências foram aprovados em todas as
no Rio, entraram em greve nesta segunda-feira. (...) matérias, ao passo que apenas 30% dos que cursavam alguma
"Decidimos iniciar a greve (...) e caso não ocorra um acordo dependência foram aprovados em todas as matérias;
ficaremos parados por tempo indeterminado.", declarou o diretor • As mesmas porcentagens do 2o. semestre se repetiram ao final
do sindicato. do 3o. semestre.
Ele ainda afirmou que a paralisação por um tempo maior pode
Assim, ao término do 3o. semestre, os alunos livres de
gerar problemas na entrega das obras. "Caso não haja acordo, a
dependências para o semestre seguinte representavam
greve pode afetar os prazos de entrega. Isso ainda pode gerar até
a) 35,0% da turma. b) 37,5% da turma.
um custo maior para as empresas como ocorreu na reforma do
Maracanã para a Copa do Mundo, onde na fase final tiveram que c) 50,0% da turma. d) 62,5% da turma.
dobrar o número de funcionários para concluir a obra.” e) 65,0% da turma.

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57. (FGV) – Ronaldo aplicou seu patrimônio em dois fundos de inves- 60. (FAMERP) – A análise bioquímica de uma molécula de DNA de
timentos, A e B. No período de um ano ele teve um rendimento um micro-organismo indicou a presença de 35% de nucleotídeos
de R$ 26 250,00 aplicando 75% de seu patrimônio em A e 25% contendo timina. Nessa mesma molécula, as porcentagens dos
em B. Sabendo que o fundo B rendeu uma taxa de juro anual 20% nucleotídeos contendo guanina, citosina e adenina são, respecti-
superior à de A, então, se tivesse aplicado 100% do patrimônio vamente,
em A, teria recebido: a) 35%, 15% e 35% b) 35%, 15% e 15%
a) R$ 25 200,00 b) R$ 25 000,00 c) R$ 25 600,00 c) 15%, 15% e 35% d) 35%, 35% e 15%
d) R$ 24 800,00 e) R$ 25 400,00 e) 15%, 35% e 35%

58. (FGV) – Em determinado período em que 1 dólar valia R$ 3,20, o 61. (INSPER – MODELO ENEM) – Um analista de recursos humanos
custo de produção em reais de um bem exportável era assim desenvolveu o seguinte modelo matemático para relacionar os
constituído: 20% em matéria-prima e 80% em mão de obra. Se o anos de formação (t) com a remuneração mensal (R) de uma
preço da matéria-prima subir 5% e o da mão de obra subir 10%, pessoa ao ingressar no mercado de trabalho:

ambos em reais, qual deverá ser, aproximadamente, em reais, o R = k(1, 1)t,

valor de 1 dólar para que o custo de produção em dólares em que k é um fator de carreira, determinado de acordo com a

permaneça constante? área que a pessoa estudou. A tabela a seguir apresenta os anos

a) 3,47 b) 3,41 c) 3,45 d) 3,43 e) 3,49 de formação e os correspondentes fatores de carreira de três
pessoas (A, B e C).

59. (FAMERP – MODELO ENEM) – Uma pesquisa sobre a altura de


Pessoa Anos de Formação (t) Fator de Carreira (k)
um grupo de homens apresentou os seguintes dados:
A 18 500
altura frequência
menor que 1,60 m 11% B 16 600

de 1,60 m até 1,70 m 57% C 19 500


entre 1,70 m e 1,80 m 20% Se as remunerações mensais das pessoas A, B e C são, respecti-
vamente, RA, RB e RC, então, de acordo com esse modelo,
Sabendo-se, ainda, que 60 homens do grupo têm altura igual ou
maior que 1,80 m, o total de homens desse grupo que não a) RB < RA < RC b) RA < RB < RC

tenham mais do que 1,70 m é igual a c) RA = RB < RC d) RC < RB < RA

a) 320 b) 380 c) 360 d) 340 e) 280 e) RB < RC = RA

7) A 8) B 9) E 10) B 11) E 12) D 43) A 44) a) R$ 400,00 45) E 46) A 47) E

13) C 14) C 15) D 16) E 17) D 18) B b) R$ 464,10

19) E 20) C 21) B 22) D 23) D 24) C 48) B 49) C 50) B 51) D 52) C 53) C

25) E 26) D 27) A 28) C 29) A 30) B 54) B 55) D 56) D 57) B 58) E 59) D

31) C 32) D 33) D 34) C 35) B 36) A 60) C 61) A

37) C 38) C 39) D 40) C 41) B 42) A

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8
Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (MÉDIA, RAZÕES E PROPORÇÕES,
REGRA DE TRÊS, PORCENTAGEM E JUROS)

1. (FGV – MODELO ENEM) – No orçamento da Prefeitura de uma 5. (FUVEST) – O número de gols marcados nos 6 jogos da primeira
determinada cidade, a verba mensal total de R$ 24 000 000,00 é rodada de um campeonato de futebol foi 5, 3, 1, 4, 0 e 2. Na
destinada à Educação. Sabe-se que 1/8 deste montante é dirigido segunda rodada, serão realizados mais 5 jogos. Qual deve ser o
à Educação Infantil e 3/8 ao Ensino Fundamental. Sabe-se também número total de gols marcados nessa rodada para que a média de
que 1/3 dos recursos dirigidos à Educação Infantil são destinados gols, nas duas rodadas, seja 20% superior à média obtida na pri-
ao pagamento de salários e o restante, para outras despesas. meira rodada?
Sabe-se ainda que 2/5 dos recursos dirigidos ao Ensino Fun-
damental destinam-se ao pagamento de salários e o restante, 6. (FGV) – Se a média aritmética entre dois números é 15 e sua
para outras despesas. Pede-se: média geométrica é 12, então, uma equação cujas duas raízes
1.1. Quais são, em reais, os recursos destinados para a Educação reais sejam esses dois números é
Infantil e para o Ensino Fundamental? a) 2x2 – 60x + 37 = 0 b) x2 – 30x + 120 = 0
1.2. Quais são as frações da verba total correspondentes aos c) x2 – 30x + 144 = 0 d) x2 + 6x + 120 = 0
recursos para pagamento de salários em cada um dos dois e) 2x2 + 12x – 15 = 0
níveis de Ensino?
1.3. Qual é a fração da verba total correspondente a outras 7. (UFSCAR) – Em uma pesquisa, foram consultados 600 consumi-
despesas para a Educação Infantil? dores sobre sua satisfação em relação a uma certa marca de
1.4. Mantidos os números do enunciado, exceto a última fração sabão em pó. Cada consumidor deu uma nota de 0 a 10 para o
(2/5) referente aos recursos dirigidos para o pagamento de produto, e a média final das notas foi 8,5. O número mínimo de
salários do Ensino Fundamental, pergunta-se qual deverá ser consumidores que devem ser consultados, além dos que já
o novo valor desta última fração para que os recursos para foram, para que essa média passe para 9 é igual a
pagamento de salários sejam iguais nos dois níveis de a) 250 b) 300 c) 350 d) 400 e) 450
Ensino?
Analise o gráfico para responder às questões de números 8 e 9.
2. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Para ser aprovado num curso,
um estudante precisa submeter-se a três provas parciais durante
o período letivo e a uma prova final, com pesos 1, 1, 2 e 3,
respectivamente, e obter média no mínimo igual a 7. Se um
estudante obteve nas provas parciais as notas 5, 7 e 5,
respectivamente, a nota mínima que necessita obter na prova
final para ser aprovado é
a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5

3. (FGV) – Um time de futebol tem 11 jogadores cuja média das


idades é 24 anos. Álvaro tem 35 anos. Se Álvaro for excluído do
time, a media das idades dos 10 jogadores restantes será:
a) 22,7 anos b) 22,6 anos c) 22,5 anos
d) 22,9 anos e) 22,8 anos.
<http://tinyurl.com/nf5g3wg>Acesso em: 17.03.2015.
4. (PUC) – Em abril João ganhava R$ 2000,00 por mês. Em maio, ele
ganhou um reajuste de 2% no salário e, em junho ,foi promovido 8. (FATEC) – Sabendo-se que em 2010 o número total de acidentes
e ganhou um aumento de 8%. Qual o salário de João em julho? analisados foi de 1944, pode-se afirmar corretamente que a quanti-
a) R$ 2010,00 b) R$ 2203,20 c) R$ 3127,00 dade de acidentes na indústria, naquele ano, foi de aproximadamente
d) R$ 2200,00 e) R$ 2183,40 a) 842 b) 816 c) 784 d) 728 e) 702

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9. (FATEC) – O ângulo central formado pelo setor circular que a inflação acumulada entre julho de 1994 e julho de 2009
corresponde ao número de acidentes analisados no setor representa em relação à inflação anual de 1993 é:
econômico da construção é, aproximadamente, igual a a) 5% b) 10% c) 11% d) 13% e) 15%
a) 97° b) 92° c) 89° d) 84° e) 80°.
15. (FUVEST) – Um reservatório, com 40 litros de capacidade, já
10. (UNICAMP) – A quantia de R$ 1.280,00 deverá ser dividida entre contém 30 litros de uma mistura gasolina/álcool com 18% de
3 pessoas. Quanto receberá cada uma, se álcool. Deseja-se completar o tanque com uma nova mistura
a) a divisão for feita em partes diretamente proporcionais a 8, 5 e 7? gasolina/álcool de modo que a mistura resultante tenha 20% de
b) a divisão for feita em partes inversamente proporcionais a 5, 2 álcool. A porcentagem de álcool nessa nova mistura deve ser de:
e 10? a) 20% b) 22% c) 24% d) 26% e) 28%

11. (PUC) – Os gráficos abaixo apresentam parte dos resultados 16. (UNESP) – Uma empresa agropecuária desenvolveu uma
de uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da mistura, composta de fécula de batata e farinha, para substituir a
Indústria) sobre o grau de inovação da indústria brasileira, em que farinha de trigo comum. O preço da mistura é 10% inferior ao da
foram ouvidos 100 líderes empresariais dessa Confederação. farinha de trigo comum. Uma padaria fabrica e vende 5 000 pães
por dia. Admitindo-se que o kg de farinha comum custa R$ 1,00 e
O que com 1 kg de farinha ou da nova mistura a padaria fabrica
50 pães, determine
a) a economia, em reais, obtida em um dia, se a padaria usar a
mistura ao invés da farinha de trigo comum;
b) o número inteiro máximo de quilos da nova mistura que
poderiam ser comprados com a economia obtida em um dia e,
com esse número de quilos, quantos pães a mais poderiam
ser fabricados por dia.

17. (UNESP) – Um industrial produziu 1 000 peças de um produto


manufaturado ao custo unitário de 200 reais. Vendeu 200 dessas
peças com um lucro de 30%. O industrial deseja obter um lucro
de 40% com a venda das 1 000 peças produzidas.
Nestas condições,
Estado de S. Paulo. Economia B5 – 13/05/2015
a) determine quanto lucrou o industrial, em reais, com a venda
das 200 peças;
Com base nas informações dadas pelos gráficos, é correto
b) encontre o preço pelo qual deve ser vendida cada uma das
concluir que o percentual do total das indústrias pesquisadas, que
800 peças restantes para que o industrial obtenha o lucro
destinam entre 3% e 5% do orçamento à inovação e cujo grau de
desejado.
inovação não é alto e nem baixo, é de:
a) 65,0% b) 49,0% b) 10,5% 18. (UNIFESP) – Uma empresa brasileira tem 30% de sua dívida em
d) 6,5% e) 4,9% dólares e os restantes 70% em euros. Admitindo-se uma
valorização de 10% do dólar e uma desvalorização de 2% do euro,
12. (UnB) – Com 16 máquinas de costura, aprontaram-se 720 unifor- ambas em relação ao real, pode-se afirmar que o total da dívida
mes em 6 dias de trabalho. Quantas máquinas serão necessárias dessa empresa, em reais,
para confeccionar 2160 uniformes em 24 dias? a) aumenta 8% b) aumenta 4,4%
c) aumenta 1,6% d) diminui 1,4%
13. A base de um retângulo de área S é aumentada de 20% e sua e) diminui 7,6%
altura é diminuída de 20%. A área do novo retângulo formado é:
a) 1,04.S b) 1,02.S c) S 19. (UNIFESP) – Os segmentos representam, em uma mesma
d) 0,98.S e) 0,96.S escala, as populações das cidades A, B, C, D e E nos anos
indicados, em milhares de habitantes.
14. (UFRGS) – Entre julho de 1994 e julho de 2009, a inflação
acumulada pela moeda brasileira, o real, foi de 244,15%. Em
1993, o Brasil teve a maior inflação anual de sua história. A revista
Veja de 08/07/2009 publicou uma matéria mostrando que, com
uma inflação anual como a de 1993, o poder de compra de A cidade que teve o maior aumento percentual na população, no
R$2000,00 se reduziria, em um ano, ao poder de compra de período de 1990 a 2000, foi
R$ 77,00. Dos valores abaixo, o mais próximo do percentual que a) A b) B c) C d) D e) E

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20. (FUVEST – MODELO ENEM) – Um recenseamento revelou as Tendo em vista as informações fornecidas:
seguintes características sobre a idade e a escolaridade da 1.1. Qual é o total de usuários que, em julho de 2004, utilizam
população de uma cidade. celulares no plano pós-pago?
1.2. Qual é o total de celulares com tecnologia analógica em julho
de 2004?
1.3. Supondo que os porcentuais da divisão do mercado por plano
se aplicam aos celulares com tecnologia TDMA, calcule o
total de usuários desses celulares no plano pós-pago.

22. (UNIFESP) – Num determinado local, o litro de combustível,


composto de 75% de gasolina e 25% de álcool, é comercializado
ao preço de R$ 2,05, sendo o litro de álcool comercializado ao
preço de R$ 1,00. Se os preços são mantidos proporcionais, o
preço do litro de gasolina é:
Escolaridade Jovens Mulheres Homens
a) R$ 2,15 b) R$ 2,20 c) R$ 2,30
Fundamental incompleto 30% 15% 18% d) R$ 2,40 e) R$ 3,05

Fundamental completo 20% 30% 28%


23. (UNICAMP – MODELO ENEM) – O transporte de carga ao porto
Médio incompleto 26% 20% 16% de Santos é feito por meio de rodovias, ferrovias e dutovias. A
tabela abaixo fornece alguns dados relativos ao transporte ao
Médio completo 18% 28% 28% porto no primeiro semestre de 2007 e no primeiro semestre de

Superior incompleto 4% 4% 5% 2008, indicando claramente o aumento da participação percentual


do transporte ferroviário nesse período. Com base nos dados da
Superior completo 2% 3% 5% tabela, responda às questões abaixo.

Carga transportada
Se for sorteada, ao acaso, uma pessoa da cidade, a probabilidade Participação no total
Meio de (em milhões de
de esta pessoa ter curso superior (completo ou incompleto) é transportado ao porto
transporte toneladas)
a) 6,12% b) 7,27% c) 8,45%
2007 2008 2007 2008
d) 9,57% e) 10,23%
Ferroviário 18 % 24% 6,8 8,8
21. (FGV – MODELO ENEM) – Os gráficos abaixo mostram a
evolução aproximada, de julho a julho, do mercado de telefonia Rodoviário 77 % 29,1
celular no Brasil, no período de 1998 até 2004.
Dutoviário

a) Determine a carga total (em milhões de toneladas) trans-


portada ao porto no primeiro semestre de 2007. Calcule
também quantas toneladas foram transportadas por dutos no
primeiro semestre de 2007.
b) Sabendo que, no primeiro semestre de 2008, foram transpor-
tadas por rodovias 2,7 milhões de toneladas a menos do que
o valor registrado pelo mesmo meio de transporte no primeiro
semestre de 2007, calcule a participação percentual do
transporte rodoviário no primeiro semestre de 2008.

24. (UNIFESP) – Um recipiente contém um litro de uma mistura de


diesel e álcool, na proporção de 40% de diesel e 60% de álcool.
Deseja-se modificar esta proporção para 30% de diesel e 70% de
álcool, sem retirar diesel. A quantidade mínima de álcool, em mili-
litros, que se deve adicionar à mistura original, considerando que
as proporções mencionadas são sempre em volume, é de:

(Fonte: adaptado do jornal 200 400 700 800 1000


a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
O Estado de São Paulo de 30 de agosto de 2004.) 3 3 3 3 3

68
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25. (UFRGS – MODELO ENEM) – A propagação do vírus H1N1, equipamentos esteja a uma altura de 76,2 cm do piso, como
causador da gripe A, foi preocupação mundial em 2009. Quatro indicado na figura abaixo.
meses após a eclosão dos casos da gripe nos Estados Unidos e
no México, foi feita uma avaliação dos danos causados pela
moléstia, com a utilização de dados de 28 países. Os quadros
abaixo, publicados no jornal Zero Hora de 27/08/2009, apresentam
os países onde haviam ocorrido mais óbitos até aquela data e as
borda do
maiores taxas de mortalidade, por 100 mil habitantes. bebedouro

A moléstia do mundo
76,2 cm
País Óbitos

Brasil 557

EUA 522
Um bebedouro que tenha sido instalado a uma altura de 91,4 cm
Argentina 439
do piso à borda excedeu a altura recomendada. Dentre os
México 179 percentuais abaixo, o que mais se aproxima do excesso em
Austrália 132 relação à altura recomendada é:
a) 5% b) 10% c) 15% d) 20% e) 25%
Chile 128

Tailândia 119

Peru 80 Leia o texto e a tabela para responder às questões de


números 27 e 28.
Canadá 71

Malásia 69 O Twitter é uma rede social e um microblog que habilita seus


usuários a publicarem mensagens curtas (tweets) de, no máximo,
País Taxa de mortalidade* 140 caracteres, e também permite a publicação de fotos e vídeos.
Ao final do ano de 2013, o Twitter atingiu a marca de 241 milhões
Argentina 1,08
de usuários ativos e, ao final de 2014, o Twitter já contava com
Chile 0,75 288 milhões de usuários ativos.

Costa Rica 0,67


Distribuição dos usuários ativos do Twitter
Uruguai 0,65 por região do mundo (2013-2014)

Austrália 0,61 Região 2013(%) 2014 (%)

Paraguai 0,61 Oriente Médio e África 6,9 7,2

Brasil 0,29 Europa Central e Oriental 7,3 7,3

Peru 0,27 América Latina 11,3 12,3

Malásia 0,24 Europa Ocidental 18,1 16,8

América do Norte 26,0 23,7


Canadá 0,21
Ásia e Pacífico 30,4 32,7
Por 100 mil habitantes
Fonte dos dados: <http://tinyurl.com/oh2yyej>
Com base nessas informações, é correto afirmar que, naquela data, Acesso em: 20.02.2015.
a) o Uruguai havia registrado mais de 70 óbitos.
b) a taxa de mortalidade no Peru era de 27%. 27. (FATEC – MODELO ENEM) – Podemos afirmar corretamente que
c) a população da Austrália era maior que a população do Paraguai. a variação do número de usuários ativos na Europa Central e
d) a população da Argentina era superior a 50 milhões de habitantes. Oriental, entre 2013 e 2014, representou
e) o Brasil era o país mais populoso dentre os citados. a) uma queda de mais de 3 milhões de usuários.
b) uma queda de menos de 3 milhões de usuários.
26. (UFRGS – MODELO ENEM) – Alguns especialistas recomendam c) um aumento de mais de 3 milhões de usuários.
que, para um acesso confortável aos bebedouros por parte de d) um aumento de menos de 3 milhões de usuários.
crianças e usuários de cadeiras de rodas, a borda desses e) a manutenção do número de usuários.

69
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28. (FATEC – MODELO ENEM) – Com base nessas informações, é 31. (FGV) – O capital de R$ 12.000,00 foi dividido em duas partes
correto afirmar que em 2014, em relação à porcentagem dos (x e y), sendo que a maior delas (x) foi aplicada à taxa de juros de
usuários ativos em 2013, 12% ao ano, e a menor (y), à taxa de 8% ao ano, ambas as
a) a região Ásia e Pacífico experimentou um crescimento aproxi- aplicações feitas em regime de capitalização anual. Se, ao final de
mado de 7,5%. um ano, o montante total resgatado foi de R$ 13.300,00, então
b) a região Ásia e Pacífico experimentou um crescimento aproxi- y está para x assim como 7 está para
mado de 4,7%.
a) 15 b) 16 c) 17 d) 18 e) 19
c) a região América Latina experimentou um crescimento aproxi-
mado de 1,9%.
d) a região América Latina experimentou um crescimento aproxi- 32. (UFSCAR) – Com o reajuste de 10% no preço da mercadoria A,

mado de 7,2%. seu novo preço ultrapassará o da mercadoria B em R$ 9,99.

e) a região América Latina experimentou um crescimento aproxi- Dando um desconto de 5% no preço da mercadoria B, o novo
mado de 9,5%. preço dessa mercadoria se igualará ao preço da mercadoria A
antes do reajuste de 10%. Assim, o preço da mercadoria B, sem
29. Uma pesquisa de mercado foi realizada entre os o desconto de 5%, em R$, é
consumidores das classes sociais A, B, C e D que
a) 222,00 b) 233,00 c) 299,00
costumam participar de promoções tipo sorteio ou
d) 333,00 e) 466,00
concurso. Os dados comparativos, expressos no gráfico, revelam
a participação desses consumidores em cinco categorias: via
33. (FGV) – Chama-se margem de contribuição unitária à diferença
Correios (juntando embalagens ou recortando códigos de barra),
entre o preço unitário de venda e o custo unitário de um produto.
via internet (cadastrando-se no site da empresa/marca
Se o preço unitário de venda é p e o custo unitário é c:
promotora), via mídias sociais (redes sociais), via SMS
a) Qual o valor de c, sabendo-se que a margem de contribuição
(mensagem por celular) ou via rádio/Tv.
unitária é 10% do preço de venda?
b) Se a margem de contribuição unitária for 30% do preço de
venda, qual a margem de contribuição unitária em porcen-
tagem do custo unitário?

34. (FGV) – Certo capital C aumentou em R$ 1.200,00 e, em seguida,


esse montante decresceu 11%, resultando em R$ 32,00 a menos
do que C. Sendo assim, o valor de C, em R$, é
a) 9.600,00 b) 9.800,00 c) 9.900,00
d) 10.000,00 e) 11.900,00
Uma empresa vai lançar uma promoção utilizando apenas uma
categoria nas classes A e B (A/B) e uma categoria nas classes C
35. (FUVEST) – João, Maria e Antônia tinham, juntos, R$ 100.000,00.
e D (C/D).
Cada um deles investiu sua parte por um ano, com juros de 10%
De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir o maior
ao ano. Depois de creditados seus juros no final desse ano,
número de consumidores das classes A/B e C/D, a empresa deve
Antônia passou a ter R$ 11.000,00 mais o dobro do novo capital
realizar a promoção, respectivamente, via
de João. No ano seguinte, os três reinvestiram seus capitais,
a) Correios e SMS b) internet e Correios
ainda com juros de 10% ao ano. Depois de creditados os juros de
c) internet e internet d) internet e mídias sociais
cada um no final desse segundo ano, o novo capital de Antônia
e) rádio/TV e rádio/TV
era igual à soma dos novos capitais de Maria e João. Qual era o
30. (UFBA – MODELO ENEM) – Numa escola, 45% dos estudantes capital inicial de João?
são crianças, 35% são adolescentes, e os 600 alunos restantes a) R$ 20.000,00 b) R$ 22.000,00
são adultos. Nessas condições, classifique as afirmações abaixo c) R$ 24.000,00 d) R$ 26.000,00
em V ou F: e) R$ 28.000,00
a) A escola possui um total de 3.000 alunos.
b) O número de adolescentes é de 1.250. 36. (FUVEST) – O valor, em reais, de uma pedra semipreciosa é
c) 270 crianças, menores de 5 anos, correspondem a 25% do sempre numericamente igual ao quadrado de sua massa, em
total de crianças. gramas. Infelizmente, uma dessas pedras, de 8 gramas, caiu e se
d) O percentual do número de adolescentes, em relação ao partiu em dois pedaços. O prejuízo foi o maior possível. Em
número de adultos, é de 175%. relação ao valor original, o prejuízo foi de
e) 420 adolescentes estudam à tarde e correspondem a 2/5 do
a) 92% b) 80% c) 50% d) 20% e) 18%
total de adolescentes.
70
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37. (VUNESP) – Suponhamos que, para uma dada eleição, uma cida- sexta-feira, com finais 9 e 0. Com esse tipo de rodízio, supondo
de tivesse 18.500 eleitores inscritos. Suponhamos ainda que, pa- uma distribuição uniforme de finais de placas, somente 80% da
ra essa eleição, no caso de se verificar um índice de abstenções frota de veículos circulam diariamente. Considere outro rodízio de
de 6% entre os homens e de 9% entre as mulheres, o número veículos como descrito na tabela a seguir.
de votantes do sexo masculino será exatamente igual ao de
votantes do sexo feminino. Nova proposta de rodízio

Determine o número de eleitores inscritos de cada sexo. Finais de placas que


Dia da semana
NÃO podem circular
38. (FGV – MODELO ENEM) – Num certo país, 10% das declarações
segunda-feira 0, 1, 2, 3
de imposto de renda são suspeitas e submetidas a uma análise
detalhada; entre estas verificou-se que 20% são fraudulentas. terça-feira 2, 3, 4, 5
Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas.
quarta-feira 4, 5, 6, 7
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade
dela ser suspeita e fraudulenta? quinta-feira 6, 7, 8, 9
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter
sexta-feira 8, 9, 0, 1
sido suspeita?
Supondo uma distribuição uniforme de finais de placas, a partir da
39. (UNICAMP) – A concentração de CO2 na atmosfera vem sendo configuração proposta nessa tabela, assinale a alternativa que
medida, desde 1958, pelo Observatório de Mauna Loa, no Havaí. apresenta, corretamente, o percentual da frota que circulará
Os dados coletados mostram que, nos últimos anos, essa
diariamente.
concentração aumentou, em média, 0,5% por ano. É razoável
a) 40% b) 55% c) 60% d) 65% e) 70%
supor que essa taxa anual de crescimento da concentração de
CO2 irá manter-se constante nos próximos anos.
43. (FGV) – Dos animais de uma fazenda, 40% são bois, 30% vacas,
a) Escreva uma função C(t) que represente a concentração de
e os demais são caprinos. Se o dono da fazenda vende 30% dos
CO2 na atmosfera em relação ao tempo t, dado em anos.
bois e 70% das vacas, o total de animais da fazenda se reduz em
Considere como instante inicial – ou seja, aquele em que t = 0
a) 30% b) 33% c) 45% d) 60% e) 66%
– o ano de 2004, no qual foi observada uma concentração de
377,4 ppm de CO2 na atmosfera.
44. (FGV) – Uma empresa vende regularmente um produto com uma
b) Determine aproximadamente em que ano a concentração de
demanda mensal constante a um certo preço por unidade.
CO2 na atmosfera será 50% superior àquela observada em
Se o preço por unidade sofrer um aumento de 8%, qual será a
2004. Se necessário, use log10 2  0,3010, log10 2,01  0,3032
redução porcentual da quantidade mensal vendida de modo que a
e log10 3  0,4771.
receita mensal não se altere?
a) 8% b) aproximadamente 7,8%
40. (UNESP) – Seja V0 o volume inicial de um líquido volátil, o qual
c) aproximadamente 7,6% d) aproximadamente 7,4%
diminui à taxa de 20% por hora.
e) 7%
a) Encontre a equação do volume V do líquido em função do
tempo.
45. (FGV) – Fabiana recebeu um empréstimo de R$15 000,00 a juros
b) Determine o valor aproximado do tempo em que o volume se
compostos à taxa de 12% ao ano. Um ano depois, pagou uma
reduz à metade
parcela de R$7 800,00; após mais um ano, pagou mais uma
(Dado: log10 2 = 0, 301).
parcela de R reais e liquidou a dívida.
Podemos afirmar que R pertence ao intervalo:
41. (UFPE) – Durante os 5 primeiros meses do ano, a média mensal a) [10 050; 10 100] b) [10 100; 10 150]
dos meus gastos foi de R$ 2.000,00. Computados os gastos c) [10 150; 10 200] d) [10 200; 10 250]
efetuados no mês de junho, a média dos 6 meses elevou-se para e) [10 250; 10 300]
R$ 2.100,00. Considerando X a quantia em reais gasta no mês de
X 46. (FGV) – De acordo com matéria da revista The Economist
junho, qual o valor de ––––– ?
100 divulgada em 2014, o Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do

42. (UEL – MODELO ENEM) – Uma das tentativas para minimizar os mundo, ao preço de US$ 5,86. A mesma matéria aponta o preço

congestionamentos de trânsito nas metrópoles é o rodízio de do Big Mac nos EUA (US$ 4,80) como o décimo quarto mais caro

veículos. Na cidade de São Paulo, isso se faz de acordo com o do mundo. Se usássemos o preço do Big Mac nos EUA (em US$)

final das placas. Na segunda-feira, não circulam os veículos com como referência de preço, então o preço do Big Mac no Brasil (em

placas de final 1 e 2; na terça-feira, com finais 3 e 4; na US$) supera o dos EUA em, aproximadamente,

quarta-feira, com finais 5 e 6; na quinta-feira, com finais 7 e 8 e na a) 22% b) 18% c) 16% d) 12% e) 6%

71
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47. (FGV) – Ao aplicar hoje 100 mil reais a juros compostos a uma compra. Entretanto, com o inverno atípico daquele ano, não
taxa de juros anual positiva, Jaime receberá 60 mil reais daqui a estava conseguindo vender o resto do estoque. Resolveu, então,
um ano e 55 mil reais daqui a dois anos. Se a mesma aplicação fazer uma liquidação e conseguiu vender todas as blusas
fosse feita por dois anos a juros compostos e à mesma taxa restantes, mas com prejuízo de 10% em relação ao preço de
anterior, Jaime receberia: compra. O total arrecadado na venda das blusas foi R$ 31 200,00.
a) 127 mil reais b) 118 mil reais c) 121 mil reais Nessas condições, é verdade que o
d) 115 mil reais e) 124 mil reais a) valor de X é 15.
b) valor de venda do primeiro lote de blusas foi R$ 14 300,00.
48. (FGV – MODELO ENEM) – O gráfico abaixo apresenta a receita c) prejuízo na venda do segundo lote de blusas foi R$ 15 800,00.
semestral (em milhões de reais) de uma empresa em função do
d) valor de venda do segundo lote de blusas foi R$ 16 000,00.
tempo em que I/2012 representa o 1º semestre de 2012, II/2012
e) lucro na venda do primeiro lote de blusas foi R$ 28 000,00.
representa o 2º semestre de 2012 e assim por diante.

400 375
350 51. (FGV) – Ao investir todo mês o montante de R$ 1.200,00 em uma
300
250 aplicação financeira, o investidor notou que imediatamente após o
250
Receita

220
200 terceiro depósito, seu montante total era de R$ 3.900,00. A taxa
200
150 mensal de juros dessa aplicação, em regime de juros compostos, é
100
50 2 –
3 2 –
3
10 – 3
a) –––––––– b) –––––––– c) ––––––––
0 5 4 2
I/2012 II/2012 I/2013 II/2013
Semestre

11 – 3 2
3–3
d) –––––––– e) ––––––––
Estima-se que 3 2
• a variação porcentual da receita de I/2014 em relação à de
I/2013 seja igual à variação porcentual da receita de I/2013 em
52. (FGV) – Uma instituição financeira oferece um tipo de aplicação
relação à de I/2012;
tal que, após t meses, o montante relativo ao capital aplicado é
• a variação porcentual da receita de II/2014 em relação à de
dado por M(t)= C . 20,04t, em que C > 0. O menor tempo possível
II/2013 seja igual à variação porcentual da receita de II/2013 em
para quadruplicar uma certa quantia aplicada nesse tipo de aplica-
relação à de II/2012.
ção é
Nessas condições, pode-se afirmar que a receita total do ano de
a) 5 meses b) 2 anos e 6 meses
2014, em milhões de reais, será de
c) 4 anos e 2 meses d) 6 anos e 4 meses
a) 802,4 b) 804,5 c) 806,6
e) 8 anos e 5 meses.
d) 808,7 e) 810,8

53. (UNESP – MODELO ENEM) – Na periferia de uma determinada


49. (FGV) – Um investidor aplicou certa quantia, em reais, à taxa de
cidade brasileira, há uma montanha de lixo urbano acumulado,
juro composto de 1% ao mês. Neste problema, desprezando
que tem a forma aproximada de uma pirâmide regular de 12 m de
qualquer tipo de correção monetária devida à inflação,
altura, cuja base é um quadrado de lado 100 m. Considere os
responda as perguntas a seguir.
dados, apresentados em porcentagem na tabela, sobre a
a) Neste investimento, após 2 meses, seria possível resgatar o
composição dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e no México.
valor aplicado com lucro de R$ 4.020,00. Calcule o valor
inicialmente aplicado.
b) No investimento indicado, é possível resgatar um montante de Orgânico Metais Plásticos Papelão/ Vidro Outros
PAÍS
4 vezes o capital inicialmente aplicado em 139,3 meses. (%) (%) (%) Papel (%) (%) (%)
Caso o cálculo fosse feito adotando-se log 2 = 0,301 e
Brasil 55 2 3 25 2 13
log 202 = 2,305, que são logaritmos com apenas 3 casas
decimais de aproximação, seria obtido um valor aproximado México 42,6 3,8 6,6 16,0 7,4 23,6
de t anos. Chamando de E = t – 139,3 ao erro cometido no
cálculo devido ao uso de apenas 3 casas decimais de (Cempre/Tetra Pak Américas/EPA 2002.)

aproximação nos logaritmos indicados, calcule E.


Supondo que o lixo na pirâmide esteja compactado, determine o
50. (UNISA) – Um comerciante comprou 2 000 blusas de lã pelo volume aproximado de plásticos e vidros existente na pirâmide de
2 lixo brasileira e quantos metros cúbicos a mais desses dois
preço unitário de X reais. No início do inverno, vendeu –– do
5 materiais juntos existiriam nessa mesma pirâmide, caso ela
número total de blusas, com lucro de 25% sobre o preço de estivesse em território mexicano.

72
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54. (UNESP) – O Ministério da Saúde e os estados brasileiros inves-


tigaram 3 670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. O
boletim de 02 de fevereiro aponta que, desse total, 404 tiveram
confirmação de microcefalia ou de outras alterações do sistema
central, e outros 709 casos foram descartados. Anteriormente, no
boletim de 23 de janeiro, havia 732 casos investigados e
classificados como confirmados ou como descartados.
(https://agencia.fiocruz.br. Adaptado.)

De acordo com os dados do texto, do boletim de 23 de janeiro


para o de 02 de fevereiro, o aumento no número de casos
classificados, como confirmados ou como descartados, foi de,
aproximadamente,
a) 52% b) 30% c) 66% d) 48% e) 28%.
Com base nos dados apresentados, podemos afirmar cor-
55. (UNESP – MODELO ENEM) – Quando os meteorologistas dizem retamente que, no período de 2014 a 2018, haverá crescimento
que a precipitação da chuva foi de 1 mm, significa que houve uma do valor do mercado de tecnologia vestível de,
precipitação suficiente para que a coluna de água contida em um aproximadamente,
recipiente que não se afunila como, por exemplo, um a) 14,4% b) 44,7% c) 74,4%
paralelepípedo reto-retângulo, subisse 1 mm. Essa precipitação, se d) 144,7%. e) 244,7%.
ocorrida sobre uma área de 1 m2, corresponde a 1 litro de água.
O esquema representa o sistema de captação de água da chuva 57. (FAMERP) – Certo método de observação da troca de potássio no
que cai perpendicularmente à superfície retangular plana e fluxo sanguíneo utiliza o isótopo do potássio K32 como marcador.
horizontal da laje de uma casa, com medidas 8 m por 10 m. Nesse Sabe-se que esse isótopo perde 5,4% de sua intensidade
sistema, o tanque usado para armazenar apenas a água captada radioativa a cada hora. Se a intensidade radioativa desse isótopo
da laje tem a forma de paralelepípedo reto-retângulo, com no início da observação é igual a I0, ao final de 10 horas será igual
medidas internas indicadas na figura. a I0 multiplicado por
a) 1,054– 10. b) 1,05410. c) 0,05410.
d) 0,946– 10. e) 0,94610.

58. (FAMERP) – O gráfico indica a proporção de óbitos por malária no


Brasil de 2000 até 2011, devido a duas espécies do parasita
Plasmodium.

Estando o tanque de armazenamento inicialmente vazio, uma precipi-


tação de 10 mm no local onde se encontra a laje da casa preencherá
a) 40% da capacidade total do tanque
b) 60% da capacidade total do tanque
c) 20% da capacidade total do tanque (http://bvsms.saude.gov.br. Adaptado.)
d) 10% da capacidade total do tanque
e) 80% da capacidade total do tanque De acordo com o gráfico, no período de 2000 a 2011 houve
aumento da proporção de óbitos devidos ao Pv em x pontos
56. (FATEC) – A Estatística é um dos ramos da Matemática que tem, percentuais, e redução da proporção de óbitos devidos ao Pf em
entre outras atribuições, a capacidade de fazer projeções. y pontos percentuais. Os valores aproximados de x e y são,
Como o mercado de tecnologia vestível é extremamente novo, é respectivamente,
interessante que se façam projeções do possível valor desse a) 40 e 20 b) 30 e 20 c) 40 e 30
mercado para os próximos anos. d) 20 e 40 e) 20 e 30

73
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59. (FATEC) – O voto válido é aquele destinado diretamente a um Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que determina
candidato ou a um partido político. Votos nulos e brancos não são o número de unidades produzidas P em função de t, para t ⭓ 1?
considerados votos válidos. Para que um candidato conquiste a a) P(t) = 0,5 . t –1 + 8 000
eleição em 1o. turno, ele deve conquistar mais de 50% dos votos b) P(t) = 50 . t –1 + 8 000
válidos. A eleição ao governo de um estado foi realizada entre
c) P(t) = 4 000 . t –1 + 8 000
apenas quatro candidatos (A, B, C e D). O resultado final dos
d) P(t) = 8 000 . (0,5)t –1
votos destinados a esses candidatos no 1o. turno está na tabela:
e) P(t) = 8 000 . (1,5)t – 1

CANDIDATO TOTAL DE VOTOS APURADOS (%)

62. Um concurso é composto por cinco etapas. Cada


A 20,3 etapa vale 100 pontos. A pontuação final de cada
candidato é a média de suas notas nas cinco
B 15,5
etapas. A classificação obedece à ordem decrescente das
pontuações finais. O critério de desempate baseia-se na maior
C 32,2
pontuação na quinta etapa.
D 2,0 Média nas quatro Pontuação na
Candidato
primeiras etapas quinta etapa
Com base nos dados apresentados, podemos concluir correta-
mente que A 90 60
a) o candidato C conquistou a eleição no 1o. turno, pois teve 52%
B 85 85
dos votos válidos.
b) o candidato C conquistou a eleição no 1o. turno, pois teve 70%
C 80 95
dos votos válidos.
c) o candidato C disputará o 2o. turno e teve 46% dos votos D 60 90
válidos.
d) o candidato A disputará o 2o. turno e teve 32% dos votos E 60 100
válidos.
e) o candidato A disputará o 2o. turno e teve 25% dos votos A ordem de classificação final desse concurso é
válidos. a) A, B, C, E, D.
b) B, A, C, E, D.
c) C, B, E,A, D.
60. (UEL) – No Paraná, a situação do saneamento público é preocu- d) C, B, E, D, A.
pante, já que o índice de tratamento de esgoto é de apenas 53%, ou e) E, C, D, B, A.
seja, quase metade das residências no Estado ainda joga esgoto em
fossas. José possui, em sua residência, uma fossa sanitária de
forma cilíndrica, com raio de 1 metro e profundidade de 3 metros. 63. Segundo dados apurados no Censo 2010, para
Supondo que José queira aumentar em 40% o volume de sua uma população de 101,8 milhões de brasileiros
fossa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, de com 10 anos ou mais de idade e que teve algum
quanto o raio deve ser aumentado percentualmente. tipo de rendimento em 2010, a renda média mensal apurada foi
Dado:
1,4 = 1, 183 de R$ 1 202,00. A soma dos rendimentos mensais dos 10% mais
a) 11,8% b) 14,0% c) 18,3% pobres correspondeu a apenas 1,1 % do total de rendimentos
d) 60,0% e) 71,2% dessa população considerada, enquanto que a soma dos
rendimentos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a 44,5%
desse total.
61. O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo
Disponivel em: www.estadao.com.br.
industrial tem por objetivo reduzir custos e
Acesso em: 16 nov. 2011(adaptado).
aumentar a produtividade. No primeiro ano de
funcionamento, uma indústria fabricou 8 000 unidades de um
Qual foi a diferença, em reais, entre a renda média mensal de um
determinado produto. No ano seguinte, investiu em tecnologia
brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos e de um
adquirido novas máquinas e aumentou a produção em 50%.
brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?
Estima-se que esse aumento percentual se repita nos próximos
a) 240,40 b) 548,11 c) 1 723,67
anos, garantindo um crescimento anual de 50%.
Considere P a quantidade anual de produtos fabricados no ano t d) 4 026,70 e) 5 216,68

de funcionamento da indústria.

74
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 75

1) 1.1 – R$ 3.000.000,00 e R$ 9.000.000,00 33) a) c = 0,9p b) 42,86% 34) D 35) A


1.2 – 1/24 e 3/20 da verba total
1.3 – 1/12 da verba total 36) C 37) 9.100 homens e 9.400 mulheres
1.4 – 1/9 dos recursos dirigidos ao Ensino Fundamental
38) a) 2% b) 52,63%
2) A 3) D 4) B 5) 18 gols
39) a) C(t) = 377,4(1,005)t
6) C 7) B 8) C 9) A b) Em aproximadamente 80 anos, ou seja, no ano de 2084.

10) a) R$ 512,00, R$ 320,00 e R$ 448,00 40) a) V = V0 .(80%)t b) t = 3h 6 min 41) 26


b) R$ 320,00, R$ 800,00 e R$ 160,00
42) C 43) B 44) D 45) A 46) A
11) E 12) 12 13) E 14) B 15) D
47) C 48) B 49) a) R$ 200 000,00
16) a) R$ 10,00 b) 11 kg da nova mistura e 550 pães b) E = 11,2 meses

17) a) R$ 12 000,00 b) R$ 285,00 18) C 50) A 51) C 52) C

19) C 20) B 53) O volume aproximado de plásticos e vidros existente na


pirâmide de lixo brasileira é 2000 m3 e se ela estivesse em
21) 1.1) 11 milhões de usuários 22) D território mexicano teria 3600 m3 a mais desses dois
1.2) 550 000 celulares materiais juntos.
1.3) 4,95 milhões de usuários
54) A 55) C 56) D 57) E 58) E
23) a) 37,8 milhões de toneladas e 1,9 milhão de toneladas
b) 72% 59) C 60) C 61) E 62) B 63) E

24) E 25) C 26) D 27) C 28) A

29) B 30) V, F, F, V, V 31) C 32) A

75
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Álgebra
BINÔMIO DE NEWTON
9
1. Fatorial De um modo geral, pois, temos:
O fatorial de um número natural n, representado n! = n . (n – 1) . (n – 2) ... 3 . 2 . 1
pelo símbolo n! (lê-se: n fatorial ou fatorial de n), é um
número definido por:
0! = 1 , ᭙n  * 2. Número binomial
n! = n . (n – 1)! Sendo n e k dois números naturais, o número bino-
mial de ordem n e classe k, ou simplesmente o binomial
Observe que é uma definição por recorrência, ou
 
n
seja, cada fatorial é calculado com a utilização do fatorial n sobre k, representado pelo símbolo , é um novo
k
anterior. Assim: número natural definido por:
0! = 1

k
1! = 1 . 0! = 1 . 1 = 1 n n!
= –––––––––– , se n ≥ k
2! = 2 . 1! = 2 . 1 k! (n – k)!
3! = 3 . 2! = 3 . 2 . 1! = 3 . 2 . 1
4! = 4 . 3! = 4 . 3 . 2! = 4 . 3 . 2 . 1 n

n! = n . (n – 1)! = n . (n – 1) . (n – 2)! = ...
 k = 0 , se n < k

3
1. Calcular 5! 5
5. Calcular
Resolução
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 Resolução

 3  = ––––––––––
7! 5 5! 5! 5 . 4 . 3!
= –––––– = –––––––––– = 10
2. Calcular ––– 3! (5 – 3)! 3! 2! 3! . 2 . 1
6!

Resolução
4
7
6. Calcular
7! 7 . 6!
––– = ––––––– = 7
6! 6!
Resolução

 4  = ––––––
7 7! 7 . 6 . 5 . 4!
6! = ––––––––––––– = 35
3. Calcular ––– 4! 3! 4! . 3 . 2 . 1
4!

 0 ,  6  e  0 
Resolução 6 6 0
7. Calcular
6! 6 . 5 . 4!
––– = ––––––––– = 6 . 5 = 30
4! 4! Resolução

 0  = ––––––
6 6! 6!
= –––––– = 1
10! – 9! 0! . 6! 1 . 6!
4. Calcular –––––––
 6  = ––––––
8! 6 6! 6!
= –––––– = 1
Resolução 6! . 0! 6! . 1

 0  = ––––––
10! – 9! 10 . 9 . 8! – 9 . 8! 8! (10 . 9 – 9) 8! . 81 0 0! 1!
––––––– = ––––––––––––––––– = ––––––––––––– = ––––––– = 81 = –––––– = 1
8! 8! 8! 8! 0! . 0! 1.1

76
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5e8
2 3 um aperto de mãos e foram registrados 190 cumprimentos desse
8. Calcular
tipo, quantas pessoas estavam presentes no local?
a) 15 b) 18 c) 20 d) 24 e) 26
Resolução
Resolução

  =   =0
2 3
 2  = 190 ⇒ –––––––––––
Por definição, n n!
5 8 = 190 ⇒
2! . (n – 2)!

9. (MODELO ENEM) – De uma reunião participam n pessoas n(n – 1)(n – 2)! n2 – n


⇒ ––––––––––––––– = 190 ⇒ –––––––– = 190 ⇒
(n ≥ 2). Se todas elas se cumprimentam com um aperto de mãos, 2! . (n – 2)! 2

 2  = –––––––––
n n!
então o total de apertos de mãos é dado por
2! (n – 2)! ⇒ n2 – n – 380 = 0 ⇒ n = 20, pois n ∈ .

Se em uma festa todos os presentes se comprimentarem com Resposta: C

21! 17. (VUNESP) – Seja n  , n ≥ 1. Então, (n – 1)! [(n + 1)! – n!] é


10. O valor de –––– é:
19! igual a:
a) 210 b) 400 c) 420 d) 7980 e) 540
a) n!n b) (n – 1)!n c) (n2)!

21! – 20! d) (n!)2 e) 2(n!)


11. O valor de –––––––––– é:
19!
a) 210 b) 420 c) 360 d) 400 e) 500 1 n
18. (MACKENZIE) – Efetuando –––– – –––––––– , obtém-se:
n! (n + 1)!
(n + 1)!
12. Simplificando a expressão ––––––––, obtemos:
(n – 1)! 1 2 n!(n + 1)!
a) –––––––– b) ––– c) ––––––––––
a) n b) n2+1 c) n2 +n (n + 1)! n! n–1
d) n2 – 1 e) n2 – n
2n + 1
d) –––––––– e) 0
13. Resolver, em , a equação n! = 12(n – 2)! (n + 1)!

14. (UNESP) – Se n é um número inteiro positivo, pelo símbolo n! suben-

 
200
tende-se o produto de n fatores distintos, n . (n – 1) . (n – 2) ... 2 . 1. 19. O valor do número binomial é:
198
Nestas condições, qual é o algarismo das unidades do número
(9!8!)7!? a) 19900 b) 20000 c) 19800
d) 39800 e) 5460
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

   
x+1 x–1
15. (UESPI) – Se n1 e n2 são os números inteiros positivos que satis- 20. Resolver a equação 2 =7
4 2
2 1 1
fazem a equação ––––––––– – ––––––––– – ––––––––– = 0, então
5!(n – 5)! 4!(n – 4)! 6!(n – 6)!
n1 + n1 . n2 + n2 é igual a:
 4  7
n+1
a) 119 b) 129 c) 139 d) 149 e) 159 21. (UEL) – A solução da equação ––––––– = –– é um número inteiro
2
 2 
n–1

16. (FEI) – Se (n + 4)! + (n + 3)! = 15(n + 2)!, então: múltiplo de


a) n = 4 b) n = 3 c) n = 2
a) 11 b) 9 c) 7 d) 5 e) 3
d) n = 1 e) n = 0

3. Propriedades dos
números binomiais Simbolicamente, supondo n ≥ k:

Os números binomiais
n
k
e   
n
n–k  , chama- nk  =  n n– k 
dos complementares, são iguais.
77
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Demonstração Demonstração

 k  . ––––––
n n–k n! n–k


 k  = –––––––––
n 1
I) = ––––––––– . –––––– =
k!(n – k)! k+1 k!(n – k)! k+1

n!
 
n n! n! = ––––––––––––––––––
= ––––––––––––––––– = ––––––––– (k + 1)!(n – k – 1)!
n–k (n – k)![n – (n – k)] (n – k)!k!

 k + 1  = ––––––––––––––––––
n n!
   
n n II)
⇒ = (k + 1)!(n – k – 1)!
k n–k
III)De (I) e (II), conclui-se que:
Consequência da propriedade
   
n n–k n
Se os números naturais n, k e p forem tais que n ≥ k . –––––– =
k k+1 k+1
e n ≥ p, então:
Observação
 k  =  p  ⇔ k = p ou k + p = n
n n
A Relação de Fermat permite calcular, de uma
maneira muito simples, os coeficientes do desen-
volvimento de (x + y)n.

Se n  *, k  * e n ≥ k, então:

k–1   k 
n–1 n–1 n
0  = 1  n = 1
+ = n n
k e , ᭙n  

Demonstração
Demonstração
0=
n n! n!
a) ––––– = ––––– = 1
 + =
n–1 n–1
0!n! 1 . n!
k–1 k
b) 
n 
n n! n!
= ––––– = ––––– = 1
(n – 1)! (n – 1)! n!0! n . 1!
= ––––––––––––– + ––––––––––––– =
(k – 1)(n – k)! k!(n – k – 1)!
4. Triângulo de Pascal
k . (n – 1)! + (n – k) . (n – 1)!
= –––––––––––––––––––––––––– =
k!(n – k)!
É uma tabela formada por números binomiais dis-
[k + (n – k) . (n – 1)! postos de tal forma que os binomiais de mesmo
= ––––––––––––––––––– =
k!(n – k)! numerador situam-se na mesma linha e os de mesmo
denominador na mesma coluna.
k
n . (n – 1)! n! n 0
= –––––––––– = –––––––––– =
k!(n – k)! k!(n – k)!  
0

   
Observação 1 1
0 1
A principal aplicação da Relação de Stifel é na
0 1 2
construção do Triângulo de Pascal, como veremos 2 2 2
no tem 5.

0 1 2 3


3 3 3 3

0 1 2 3


4 4 4 4
Se n  , k   e n ≥ k, então:
 
k  k + 1
n n–k n
    2 3 4 … n
. ––––––– = n n n n n n
k+1 0 1

78
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5. Construção do triângulo Dessa forma, é possível construir o triângulo, passo


Uma maneira de construir o triângulo é calcular os a passo. Observe:

 
n
números pela definição. Pode-se, entretanto, a) 1
k
construí-lo sem calcular cada um dos binomiais. 1 1
Basta notar que:
1 1
a) O primeiro e o último elemento de cada linha
são sempre iguais a 1, pois: 1 1

 0  =  0  =  0  = … =  0  = 1, ᭙n  
0 1 2 n 1 1

 0  =  1  =  2  = … =  n  = 1, ᭙n  
0 1 2 n
b) 1

b) Os demais elementos de cada linha são obtidos 1 + 1


=
usando a Relação de Stifel. 1 2 1
Observe que os binomiais da relação
1 1
     
n–1 n–1 n , dispostos no Triân-
+ =
k–1 k k
1 1
gulo de Pascal, sugerem que a soma de um binomial com
o binomial da direita é igual ao binomial abaixo deste
último.
De fato c) 1

k – 1 +   k  k – 1 +  
n–1 n–1 n n–1 n–1 1 1
= ⇔
k k
= 1 + 2 1
=
k
n
1 3 1
e, portanto:
1 1

 
n
0

0 1
1 1
d) 1

0 1 2


2 2 2
1 1

 1 2 + 1
=
     + 
n–1 n–1 n–1 n–1 n–1
… … 1 3 3 1
0 0 0 k–1 k
= 1 1

0 1  2  …  k – 1  k 
n n n n n

79
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e) 1

1 1 ( 00 )
+
1 2 1
( 10 ) ( 11 )
1 + 3 3 1 +
=
(0) ( 1) (2 )
2 2 2
1 4 1
+ +

( ) ( ) ( 32 ) ( 33 )
3 3
f) 1
0 1
1 1 + +

( ) ( ) (2) (3) ( 44 )
4 4 4 4
1 2 1 0 1
= =
1 3 + 3
=
1
( )
5
0 ( ) 5
1 ( )5
2
( 53 ) ( 54 )
1 4 6 4 1
Exemplos:
1 5 10 10 5 1
    + 0 + 0 + 0 = 1
0 1 2 3 4 5
+
0 0
1 6 15 20 15 6 1
    + 2 = 3
2 3 4 5
+
2 2
6. Propriedades do Generalizando
triângulo de Pascal
a) Em qualquer linha, a partir da segunda, dois bi-
kk  +  k k+ 1  +  k k+ 2  +…+ nk  =  nk ++ 11
nomiais equidistantes dos extremos são iguais, pois
d) A soma dos n primeiros binomiais de uma dia-
são binomiais complementares. gonal (“paralela” ao lado oblíquo do triângulo), é igual
Exemplo: ao binomial localizado abaixo da última parcela.
A linha do triângulo correspondente a n = 5 é:
1 5 10 10 5 1
( 00 )
+
1
b) A soma de todos os binomiais da linha n é 2 n. ( )
0 ( 11 )
+
     
0 n n n 2 2
0
+
1
+
2
+…+
n
= 2n ( )
0 ( )
1 ( 22 )
+ +
3 3 3
Exemplo:
( )
0 ( )
1 ( ) ( 33 )
2
 0  +  1  +  2  +  3  +  4  +  5  = 25 = 32
5 5 5 5 5 5 + +
4 4
( )
4
0 ( )
4
1
( ) ( ) ( 44 )
2 3
c) A soma dos n primeiros binomiais da coluna k é = =
igual ao binomial localizado “na próxima linha e na ( )
5
0 ( )
5
1
( ) ( ) ( 54 ) ( 55 )
5
2
5
3
próxima coluna”.

80
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Exemplos: Generalizando

 + + + + = 


0 1 2 3 4 5
0 1 2 3 4 4
 0k  +  k 1+ 1 +  k +2 2  +…+  n n– k  =  nn +– k1 
0 + 1 + 2 = 2
2 3 4 5

22. Verifique, utilizando a definição, que os binomiais


   
x+2 x
b) Se =11 ≠ 0, então:

   
8 8 4 2
e são iguais.
2 6
(x + 2)! 11 . x! (x + 2) (x + 1) . x! 11 x!
–––––––––– = –––––––––– ⇔ –––––––––––––––– = ––––– =
Resolução 4! (x – 2)! 2! (x – 2)! 4.3.2 2

 
8 8! 8 . 7 . 6! = (x + 2) . (x + 1) = 132 ⇔ x2 + 3x – 130 = 0 ⇔
= –––––– = –––––––––– = 28
2 2! 6! 2 . 1 . 6! ⇔ x = 10, pois x ≥ 2

 
8 8! 8 . 7 . 6!
= –––––– = –––––––––– = 28
6 6! 2! 6! . 2 . 1 c) De (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade da equação é:
V = {0; 1; 10}

Resposta: V = {0; 1; 10}


23. Resolver a equação

  
2x 2x 26. Calcular o valor da expressão:
= ≠ 0, sendo x um número natural maior que 1.
x–1 3
0  +  1 +  2 +  3 + 2  2 +  2 +  2
3 3 3 3 2 3 4
10
Resolução –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
0  +  1  +  2  +  3
2 3 4 5

   
2x 2x
= ⇔ x – 1 = 3 ou x – 1 + 3 = 2x ⇔
x–1 3
Resolução
⇔ x = 4 ou x + 2 = 2x ⇔ x = 4 ou x = 2

0  +  1 +  2 +  3 + 2  2 +  2 +  2
3 3 3 3 2 3 4
Resposta: V = {2; 4} 10
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– =

   
2 3 4 5
24. Resolver a equação + + +
0 1 2 3

   
17 17
= ≠0
 3
2x + 1 7–x 5
10 . 23 + 2 .
10 . 8 + 2 . 10 100
Resolução = –––––––––––––––––– = –––––––––––––––– = ––––– = 5

   3 
17 17 6 20 20
= ≠0⇔
2x + 1 7–x
Resposta: 5
⇔ 2x + 1 = 7 – x ou 2x + 1 + 7 – x = 17 ⇔ x = 2 ou x = 9
O número 9 não é raiz, pois para x = 9 o número 7 – x não é na-
27. (MODELO ENEM) – Sabendo-se que a soma dos elementos de
tural.
uma coluna do triângulo de Pascal pode ser calculada pela fórmula
Resposta: V = {2}

p +  +   p =  p + 1 ,
p p+1 p+2 n n+1
+ … +
p p

   
x+2 x
25. Resolver a equação = 11
 p  é o número binomial
n
4 2 com n e p número naturais (n ≥ p) e
Resolução
de n sobre p, podemos concluir que a soma
0≤x+2<4
    
x+2 x

 2  +  2  +  2  + … +  2  resulta igual a
a) Se =11 = 0, então 2 3 4 18
S=
4 2 0≤x<2

e, portanto, x = 0 ou x = 1 a) 870 b) 969 c) 1140 d) 1330 e) 1560

81
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Resolução Resolução

   2  +  2  +…+  2  =  =
2 3 4 18 18 + 1 De acordo com a disposição apresentada, as camadas, (de cima
+
2 2+1 para baixo) podem ser representadas da seguine maneira:

3
19 19! 19!
2
= = ––––––––––––– = ––––––– = 2
3!(19 – 3)! 3!16! 1a. camada: 2

19 . 18 . 17 . 16! 19 . 18 . 17!
2
3
= ––––––––––––––––– = ––––––––––––– = 969 2a. camada: 2
3 . 2 . 1 . 16! 3.2.1

Resposta: B

2
4
3a. camada: 2
28. (MODELO ENEM) – Em uma barraca de frutas, as laranjas são
arrumadas em camadas retangulares, obedecendo à seguinte 

 2
16
disposição: uma camada de duas laranjas encaixa-se sobre uma 15a. camada: 2
camada de seis; essa camada de seis encaixa-se sobre outra de
doze; e assim por diante, conforme ilustração abaixo
Assim, o número total de laranjas que compõem 15 camadas é
igual à soma:

 2  +  2  +  2  +…+  2  =
2 3 4 16
2.

 2 + 1  = 2 .  3  = 2 . –––––––––––
16 +1 17 17!
=2. ⇔
3!.(17 – 3)!

17! 17 . 16 . 15 . 14! 17 . 16 . 15
⇔ 2 . ––––––– = 2 . –––––––––––––––– = 2 . ––––––––––– = 1360
3!.14! 3 . 2 . 1 . 14! 3.2.1
Assim, o número total de laranjas que compõem quinze camadas é:
a) 680 b) 1360 c) 2040 d) 2720 e) 3400 Resposta: B

  = 10 e  m – p  = 55, então  
m–1 m m–1
 k  =  p  ≠ 0, então, obrigatoriamente:
n n 33. (PUC) – Se
29. Se p–1 p
é igual a:
a) k = p b) k + p = n c) k = n
a) 40 b) 45 c) 50 d) 55 e) 60
n
d) k = p = –– e) k = p ou k + p = n
2

   
p–1 p–1
+
2 3 5
34. Calcular p, p > 3, sendo dado: ––––––––––––––––– = ––
14 3
 5 – x  =  5x – 7  ≠ 0
14
  
30. Resolver a equação p p–1

2 1

 3–x  =  
15 15
31. Resolver a equação
2x (MODELO ENEM) – Questões de 35 a 43

7
Lembrando que ∑ ak, por exemplo, significa
 13  +  14  é:
20 20
32. O valor de k=2

a2 + a3 + a4 + a5 + a6 + a7 e utilizando as propriedades do

 14   15   14 
20 20 21 Triângulo de Pascal, calcular:
a) b) c)
4

d) 
21
 e) 
21

35. ∑  4k  =  40  +  41  +  24  +  34  +  44  =
15 13 k=0

82
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 83

5 10
∑  k  = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 =
6 6 6 6 6 6
4 =
p
36. 41. ∑
k=1 p=4

7
∑ =
5 3+p
∑ 2 = 2 + 2 + 2 + 2 =
k 2 3 4 5 42.
37. p
p=0
k=2

3
∑ =
p+8
4 43.
∑  0 1 2 3 4
k+2 2 3 4 5 6 p
38. = + + + + = p=0
k
k=0

10
44. (MODELO ENEM) – O valor de m que satisfaz a sentença
∑p=
10
39.
m
 k  = 512 é:
p=0 m

k=0
9
p =
9
40. ∑ a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
p=2

7. Desenvolvimento de (x + y)n
Observando as identidades
(x + y)0 = 1
(x + y)1 = 1 . x + 1 . y
(x + y)2 = 1 . x2 + 2 . xy + 1 . y2
(x + y)3 = 1 . x3 + 3 . x2y + 3 . xy2 + 1 . y3
nota-se que, nas parcelas de cada desenvolvimento:
a) as potências de x aparecem com expoentes em ordem decrescente;
b) as potências de y aparecem com expoentes em ordem crescente;
c) os coeficientes numéricos coincidem com os elementos das linhas do Triângulo de Pascal.
A partir dessas considerações, induz-se uma maneira genérica de desenvolver (x + y)n. É o Teorema do Binômio de
Newton.
8. Teorema do Binômio de Newton
a) Sendo x e y dois números reais e n um número natural, demonstra-se que:

 0  . xn . y0 +  1  . xn – 1 . y1 +  2 . xn – 2 . y2 + … + k . xn – k . yk + …  n . x0 . yn
n n n n n
(x + y)n =

T1 T2 T3 Tk + 1 Tn + 1

b) Utilizando o símbolo de somatória, pode-se também escrever:

n
k . xn – k . yk
n
(x + y)n = ∑
k=0

83
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 84

c) O termo de ordem k + 1 do desenvolvimento de (x + y)n, feito segundo os expoentes decrescentes de x, é:

 k  . xn – k . yk
n
Tk + 1 =

d) O termo de ordem k + 1 do desenvolvimento de (x + y)n, feito segundo os expoentes crescentes de x, é:

 k  . xk . yn – k
n
Tk + 1 =

e) Número de parcelas: o desenvolvimento de (x + y)n tem n + 1 parcelas.

f) Cálculo dos coeficientes

 0  ,  1  ,  2  , ...,  n  podem ser calculados pela definição de número binomial


n n n n
Os coeficientes numéricos

ou então podem ser obtidos diretamente de cada linha do Triângulo de Pascal. A maneira mais prática de calcular os
coeficientes, porém, é lembrar que o primeiro é sempre igual a 1 e que os demais são obtidos a partir do anterior pela
Relação de Fermat, que é

 k  . ––––– = 
k+1 
n n–k n
.
k+1
Observe:

n n
 k . (n – k) ÷ (k + 1) =  k + 1
cada coeficiente . expoente de x ÷ expoente de y aumentado de 1 = coeficiente seguinte

g) Observando que (x – y)n = [(x + (– y)n] e que (– y)0 = y0, (– y)1 = – y1, (– y)2 = y2, (– y)3 = – y3 etc., temos:

 0  . xny0 –  1  . xn – 1y1 +  2  . xn–2y2 –  3  xn – 3y3 + ...


n n n n
(x – y)n =

h) A soma dos coeficientes numéricos do desenvolvimento de (ax + by)n, com a e b constantes, obtém-se fazendo
x = y = 1. A soma vale, portanto, (a . 1 + b . 1)n ou seja (a + b)n.

Exemplo 1

 0  . x5y0 +  1  . x4y1 +  2  . x3y2 +  3  .  4  . x1y4 +  5  . x0y5 =


5 5 5 5 5 5
(x + y)5 = x 2y 3 +

= 1 . x5y0 + 5 . x4y1 + 10 . x3y2 + 10 . x2y3 + 5 . x1y4 + 1 . x0y5 = x5 + 5x4y + 10x3y2 + 10x2y3 + 5xy4 + y5

Exemplo 2

 0  . x6y0 –  1  . x5y1 +  2  . x4y2 –  3  .  4  . x2y4 –  5  . x1y5 +  6  . x0y6 =


6 6 6 6 6 6 6
(x – y)6 = x3y3 +

= 1 . x6y0 – 6 . x5y1 + 15 . x4y2 – 20 . x3y3 + 15 . x2y4 – 6 . x1y5 + 1 . x0y6 =

= x6 – 6x5y + 15x4y2 – 20x3y3 + 15x2y4 – 6xy5 + y6

84
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 85

45. Calcular o 6o. termo do desenvolvimento de (x + y)15, feito 49. (MODELO ENEM) – O termo geral do desenvolvimento do bi-
segundo expoentes decrescentes para x.
 
n
nômio (x + y)n, Tk + 1 = xk . yn – k, pode ser utilizado para
Resolução k

   
15 15 resolver certos problemas de probabilidade. Por exemplo, se um
T6 = T5 + 1 = . x15 – 5 y5 = x10y5 = 3003x10y5
5 5 casal tem n filhos (n ≥ 2), a probabilidade de serem k homens e,

 
Resposta: 3003x10y5 n
consequentemente, n – k mulheres é dada por p = xk . yn – k,
k
em que x e y são, respectivamente, as probabilidades de, em
46. Calcular o 10o. termo do desenvolvimento de (x – y)12, feito cada nascimento, o filho ser homem ou mulher.
segundo expoentes crescentes para x. Então, a probabilidade de um casal ter 6 filhos, sendo 2 homens
Resolução e 4 mulheres é igual a
(x – y)12 = [(– y) + x]12 2 1 7 15 7
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––

   
12 12 3 6 32 64 64
T10 = T9 + 1 = . (– y)12 – 9x9 = – y3x9 = – 220y3x9
9 9 Resolução

 
Resposta: – 220y3x9 n 1
p= xkyn – k e n = 6, k = 2, x = y = –––
k 2
2 4

    
47. Calcular o termo independente de x, no desenvolvimento de 6 1 1
Logo, resulta p = ––– . ––– =
12 2 2 2
 1
x + ___
x2  6! 1 1 1 15
= –––––– . ––– . –––– = 15 . –––– = ––––
Resolução 2!.4! 4 16 64 64
Para expoentes decrescentes de x temos: Resposta: D

   
12 12
Tk +1 = . x12 – k . (x–2)k = . x12 – k . x–2 k =
k k 50. (MODELO ENEM) – Jogando dez vezes um dado honesto, com
faces numeradas de 1 a 6, a probabilidade de se obter somente

 
12
= . x12 – 3k duas vezes a face 6 voltada para cima é
k 8 10

Se o termo é independente de x, então 12 – 3k = 0 ⇔ k = 4.


Portanto:
2
a) ––– .
3  
1
–––
6
3
b) ––– .
5   1
–––
6

   
12 12 8 9
Tk + 1 = T4 + 1 =
4
x0 =
4
= 495 5
c) ––– .
4  
5
–––
6
2
d) ––– .
5   1
–––
6
Resposta: 495 8

48. Calcular o termo de grau 15, no desenvolvimento de


3
e) ––– .
8  
5
–––
6

15 Resolução

 1
x3 – ___
x2  A probabilidade de ocorrer a face 6 em cada lançamento é
1 1 5
x = ––– e a de não ocorrer é y = 1 – ––– = ––– .
Resolução 6 6 6
Para expoentes decrescentes de x: Temos, então

 
15

Tk + 1 = (– 1)k . . (x3)15 – k (x –2)k
x y
= n k n – k,
1 5
p= x = ––– , y = ––– , n = 10 e k = 2
k k 6 6

   
15 15 Logo, resulta
= (– 1)k . x45 – 3k . x – 2k = (– 1)k . . x45 – 5k
k k 2 8
58
   –––6  .  –––6 
10 1 5
p= = 45 . –––– =
Se o termo é de grau 15, então 45 – 5k = 15 ⇔ k = 6 2 610
Para k = 6, temos: 8 8
58
   
45 5 5 5

   
15 15 = 45 . –––––– = –––– . ––– = ––– . –––
T6 + 1 = (– 1)6 . . x45 – 5 . 6 ⇔ T7 = . x15 = 5005x15 2
6 .6 8 36 6 4 6
6 6
Resposta: C
Resposta: 5005x15

85
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 86

Questões de 51 a 54 63. (UFSC) – Qual é o coeficiente numérico do termo em x2, no


Utilizando o Teorema do Binômio de Newton, desenvolver: 10

 
1
desenvolvimento do binômio
x + ––– ?
x
51. (x + y)3 52. (x – y)4
15

 
1
53. (2x + 1)5 54. (x – 2)6 64. (UEL) – No desenvolvimento do binômio
x + –––– , o termo
3

x
55. (MACKENZIE) – O sistema independente de x é igual a:


a) 1287 b) 1365 c) 3003 d) 5005 e) 12870
 30  x +  13  x y +  23  xy +  33  y
3 2 2 3 =8
65. (CESGRANRIO) – O coeficiente de x no desenvolvimento de
x2
– y2
=6 21

 x + ––2 
1
é:
tem por solução um par ordenado (x, y) cuja representação gráfica
é um ponto do: 21 1 20! 1
a) –––– b) –––– c) –––– d) 21 e) ––
a) primeiro quadrante. b) segundo quadrante. 220 220 21 2
c) terceiro quadrante. d) quarto quadrante.
1 25
x 
e) eixo das abscissas. 3
66. No binômio + ––– , escreva o termo que contém x9, cal-
y2
culando o respectivo coeficiente.
56. (MAUÁ) – Calcular a e b, sabendo-se que (a + b)3 = 64 e que
67. Calcular o termo de grau 2 no desenvolvimento de
a5 – 
5
1
a4b + 
5
2
a3b2 – 
5
3
a2b3 +  5
4
ab4 – b5 = – 32
x 2 1
+ ––– 
12
.
x3
8

57. (UEL) – No desenvolvimento do binômio


1 10
x + –––– , segun-

4


4
68. (PUC) – No desenvolvimento do binômio x + –––
3x ( ) , o termo


x independente de x é o:
do as potências decrescentes de x, o sétimo termo é: a) 1o. b) 3o. c) 2o. d) 5o. e) 4o.
11
– –––
4
a) 210 . x–4 b) 120 . x c) 210 . x–2 69. (U.F.GOIÁS) – Determine o valor que deve ser atribuído a k de
11
––– modo que o termo independente de x, no desenvolvimento de
4
d) 120 . x e) 210 . x4 6

 x + ––x 
k
, seja igual a 160.
y 8
58. (UEL) – No desenvolvimento do binômio kx – –– , segundo as   3 k
x 
k 2
70. (MACKENZIE) – No desenvolvimento + –– , k  , os
potências decrescentes de x, o quarto termo é – 224x5y3. Nessas x
coeficientes binomiais do quarto e do décimo-terceiro termos são
condições, k4 é um número compreendido entre
iguais. O termo independente de x, feito segundo os expoentes
a) 1 e 5 b) 6 e 11 c) 12 e 17
decrescentes de x, é o:
d) 18 e 23 e) 24 e 29
a) décimo. b) décimo-primeiro.
c) nono. d) décimo-segundo.
59. Calcular o sexto termo do desenvolvimento de  5y .
10
2x –
e) oitavo.

60. Calcular o quarto termo do desenvolvimento de (x2 + 2)10, feito 71. Calcular a soma dos coeficientes dos termos do desenvolvimento
segundo os expoentes decrescentes de x. de (3x + 2y)5.

4
72. A soma dos coeficientes numéricos dos termos do
 
3 10
61. (UESPI) – O coeficiente de x4 no desenvolvimento de x2 + ––

é:
2 desenvolvimento de ––– + –––
2 2 ( x2 3x3
) é igual a:

a) 1024 b) 1024–1 c) 512 d) 310 e) 512–1


27 29 33
a) ––– b) ––– c) 15 d) 16 e) –––
2 2 2 73. A soma dos coeficientes numéricos dos termos do
desenvolvimento de (x – y)104 é:
62. (U.F.CEARÁ) – O coeficiente de x6 no desenvolvimento de a) 1 b) – 1 c) 0 d) 104 e) 2

( 2 . x2 + 2)5 é: 74. A soma dos coeficientes numéricos dos termos do


desenvolvimento de (3x – 2y)n é:
a) 40
2 b) 48
2 c) 60
2 d) 80
2 e) 84
2
a) 1 b) – 1 c) 2 d) 2n e) – 2n

86
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10) C 11) D 12) C 52) x4 – 4x3y + 6x2y2 – 4xy3 + y4

13) V = {4} 14) A 15) A 53) 32x5 + 80x4 + 80x3 + 40x2 + 10x + 1

54) x6 – 12x5 + 60x4 – 160x3 + 240x2 – 192x + 64


16) E 17) D 18) A

55) D 56) a = 1; b = 3
19) A 20) V = {1, 2, 6}

57) C 58) C 59) – 25200


10 x5y5
21) E 29) E 30) V = {2, 4}

60) 960 . x14 61) A 62) D


31) V = {1} 32) C 33) B

63) 45 64) D 65) A


34) p = 5 35) 16 36) 62

x9
37) 20 38) 35 39) 1024 66) 2300 –––– 67) não existe 68) D
y44
40) 502 41) 462 42) 330
69) k = 2 70) B 71) 3125

43) 220 44) E


72) A 73) C 74) A
51) x3 + 3x2y + 3xy2 + y3

87
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 88

Álgebra
DETERMINANTES
10
1. Conceito 3. Como calcular
Submetendo os elementos de uma matriz qua- A definição apresentada é complexa e de difícil
drada (tabela de números) a operações (mediante uma aplicação. Assim sendo, o cálculo do determinante da
definição), obtém-se como resultado um número que é matriz quadrada A de ordem n será feito:
chamado determinante dessa matriz. a) pela definição apenas para n = 1.
Esquematicamente, b) utilizando regras práticas para n = 2 e n = 3.
c) pelo abaixamento da ordem para n > 3.
MATRIZ QUADRADA DETERMINANTE
(Tabela de Números) (Número)
4. Matriz de ordem 1
O determinante da matriz Se A = (a11), então, por definição,

 
a11 a12 a13 ... a1n det A = a11
a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... . 5. Matriz de ordem 2
. . . ... .
  , então det A será calculado
a11 a12
an1 an2 . ... ann Se A =
a21 a22
é indicado por:
pelo seguinte dispositivo prático:

 
a11 a12 a13 ... a1n
a11 a12
a21 a22 a23 ... a2n
det . . . ... . ou det A det A = = a11 . a22 - a12 . a21
. . . ... .
a21 a22
an1 an2 an3 ... ann
ou simplesmente
det A = a11 . a22 – a12 . a21
a11 a12 a13 ... a1n
a21 a22 a23 ... a2n Exemplo
. . . ... .

 
2 3 2 3
. . . ... . A= ⇒ det A = ⇒
an1 an2 an3 ... ann 1 5 1 5
 
2. Definição de determinante ⇒ det A = 2 . 5 – 3 . 1 = 7
Se A = (aij) for uma matriz quadrada de ordem n e
det A o seu determinante, então, por definição: 6. Matriz de ordem 3

 nn =≥ 21 ⇒⇒ det
 
det A = a 11 a11 a12 a13
A = ∑ (–1) . a p
1k1. a2k2 . a3k3 . ... . ankn Se A = a21 a22 a23 , então o det A será
a31 a32 a33
sendo (k1, k2, k3, ..., kn) uma permutação genérica dos
segundos índices e p o número de inversões em relação calculado por um dispositivo prático chamado Regra de
à fundamental (1, 2, 3, ..., n). Sarrus, que consiste em:
88
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 29/06/2018 15:42 Página 89

I) Repetir as duas primeiras colunas ao lado da Note que:


terceira coluna: A Regra de Sarrus pode ser utilizada, de modo
análogo, repetindo as duas primeiras linhas depois da ter-
ceira linha. Observe o esquema e confirme o resultado.
a11 a12 a12

a21 a22 a23

a31 a32 a33

II) Obter os produtos a11 . a22 . a33, a12 . a23 . a31 e a11 a12 a13
a13 . a21 . a32
a21 a22 a23

a11 a12 a a11 a 12


13

a 21 a 22 a a 21 a 22
23
Pode ser usada, ainda, sem repetir linhas e sem repe-
a31 a32 a
33
a31 a 32 tir colunas. Observe o esquema e confirme o resultado.

III) Obter os produtos a13 . a22 . a31, a11 . a23 . a32 e


a11 a12 a13
a12 . a21 . a33
a21 a22 a23

a11 a12 a13 a11 a 12 a31 a32 a33

a 21 a22 a23 a 21 a 22

a31 a32 a33 a31 a 32 Exemplo

冢 冣
2 1 –3 2 1 –3
A= 3 2 4 ⇒ det A = 3 2 4 =
IV) Obter o det A fazendo a diferença entre a soma
das parcelas do item (II) e a soma das parcelas do item 2 5 –2 2 5 –2
(III). 2 1 –3 2 1
det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 +
+ a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – = 3 2 4 3 2 =
– a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a33 2 5 –2 2 5
Em resumo, pela Regra de Sarrus, temos:
䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝
a11 a12 a13
det A = a21 a22 a23 = = 2 . 2 (–2) + 1 . 4 . 2 + (–3) . 3 . 5 – 2 . 2 . (–3) –
a31 a32 a33 – 5 . 4 . 2 – (–2) . 3 . 1 =
= –8 + 8 – 45 + 12 – 40 + 6 = –67
a11 a a13 a11 a
12 12
7. Determinante nulo
= a 21 a 22 a23 a 21 a 22 ⇒

a31 a
32
a33 a31 a 32 O determinante de uma matriz quadrada se anula
quando a matriz possui uma fila nula.
Exemplo
⇒ det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + 2 0 7
+ a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – 3 0 3 = 0, pois a segunda coluna é nula.
– a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a33 5 0 1

89
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 90

De fato: linear das demais filas paralelas.


Exemplo
1 1 2
2 0 7 2 0
3 1 0 = 0, pois a terceira linha é combinação
3 0 3 3 0 =0 5 3 4

5 0 1 5 0 linear das duas primeiras.


Observe que:
–0 – 0 – 0 + 0 + 0 + 0 3.a linha = 2 . (1.a linha) + 1 . (2.a linha).
De fato:
O determinante de uma matriz quadrada se anula
quando a matriz possui duas filas paralelas iguais. 1 1 2 1 1
Exemplo
3 1 0 3 1 =0
1 5 2
3 4 4 = 0, pois a primeira linha é igual à terceira. 5 3 4 5 3
1 5 2
– 10 – 0 – 12 + 4 + 0 + 18
De fato:
Observação 1

 
1 5 2 1 5 a b c

3 4 4 3 4 Se A = m n p , então:
=0
x y z
1 5 2 1 5
a) A primeira linha de A será proporcional à
–8 – 20 – 30 + 8 + 20 + 30 segunda linha de A, por exemplo, se


a=k.m
O determinante de uma matriz quadrada se anula b = k . n , com k  *
quando a matriz possui duas filas paralelas propor- c=k.p
cionais.
Exemplo b) A terceira linha de A, por exemplo, será uma
combinação linear das demais linhas de A, se
5 2 3


15 6 9 = 0, pois a segunda linha é proporcional x = k1 . a + k2 . m
1 5 2 y = k1 . b + k2 . n , com k1  *, k2  *.
à primeira [2a. linha =3. (1a. linha)]. z = k1 . c + k2 . p
De fato:
Observação 2
Se det A = 0, então a matriz A tem uma fila nula
5 2 3 5 2 ou filas paralelas iguais ou filas paralelas propor-
cionais ou fila combinação linear das demais.
15 6 9 15 6 =0
Observação 3
1 5 2 1 5 Se o determinante de uma matriz for zero, e esta
matriz não possuir uma fila nula, não possuir filas
– 18 – 225 – 60 + 60 + 18 + 225 paralelas iguais e nem filas paralelas proporcionais,
certamente uma das filas dessa matriz é combi-
nação linear das demais filas paralelas, apesar
O determinante de uma matriz quadrada se anula dessa combinação linear ser, muitas vezes, de difícil
quando a matriz possui uma fila que é combinação visualização.
90
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 91

⇔ 15 + 2x + (– 8) – 2 – (– 3x) – 40 = 0 ⇔ 5x – 35 = 0 ⇔ x = 7

 
2 5
1. Calcular o determinante da matriz A = Resposta: V = {7}
3 7
Observação:
Resolução
Para x = 7, o determinante é zero, pois a terceira linha é com-
2 5
det A = = 2 . 7 – 5 . 3 = –1 binação linear das outras duas.
3 7
De fato: 3a. linha = 1 . (2a. linha) – 1 . (1a. linha)
Resposta: det A = –1

 
a b 5

 
1 2 1 5. Dada a matriz A = 0 c d , mostrar que
2. Calcular o determinante da matriz A = 2 2 0 6 8 e
1 3 3
Resolução a) se c = d = 0, então det A = 0.

1 2 1 1 2 b) se a = 6, b = 8 e e = 5, então det A = 0.
c) se a = 3, b = 4 e e = 10, então det A = 0.
det A = 2 2 0 2 2 =
d) se a = b = c = d = 1 e e = 32, então det A = 0.
1 3 3 1 3
Resolução
䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝
a) se c = d = 0, então:
=1.2.3+2.0.1+1.2.3–1.2.1–3.0.1–3.2.2=

 
a b 5
= 6 + 0 + 6 – 2 – 0 – 12 = – 2
A= 0 0 0 e det A = 0,
Resposta: det A = – 2 6 8 e

pois a segunda linha é nula.


3. Resolver em , a equação:
b) se a = 6, b = 8 e e = 5, então:
2x x
–2 x2 0

 
= 1 2 3 6 8 5
–3 x A= 0 c d e det A = 0,
2 3 5
Resolução 6 8 5

2x –2 pois a 3a. linha é igual à 1a. linha.


a) = 2x . x – (– 2) . (– 3) = 2x2 – 6
–3 x c) se a = 3, b = 4 e e = 10, então:

 
b) 3 4 5
x x2 0 x x2 A= 0 c d e det A = 0,
6 8 10
1 2 3 1 2 =

2 3 5 2 3 pois a 3a. linha é proporcional à 1a. linha (3a. linha = 2 . (1a. linha)).

䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝 d) se a = b = c = d = 1 e e = 32, então:

( )
1 1 5
= 10x + 6x2 + 0 – 0 – 9x – 5x2 = x2 + x A= 0 1 1 e det A = 0,
x x2 0 6 8 32
2x –2
c) = 1 2 3 ⇔ 2x2 – 6 = x2 + x ⇔ pois
–3 x 2 3 5
1 1 5 1 1
⇔ x2 – x – 6 = 0 ⇔ x = 3 ou x = – 2
0 1 1 0 1 =
Resposta: V = { – 2; 3}
6 8 32 6 8
4. Resolver, em , a equação: 䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝
3 2 2
4 1 x =0
= 32 + 6 + 0 – 30 – 8 – 0 = 0
1 –1 5
Resolução Note que, neste caso, det A = 0 e em A não há fila nula, nem filas
paralelas iguais e nem filas paralelas proporcionais. Certa-

3 2 2 3 2 mente, uma das filas é combinação linear das demais filas


paralelas.
4 1 x 4 1 =0 ⇔
Verifique, por exemplo, que:
1 –1 5 1 –1
䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝 (3a. linha) = 6 . (1a. linha) + 2 . (2a. linha).

91
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 92

 23 14  e B =  43 –12  , calcular o número real x tal que


6. (UEL) – A solução positiva da equação
11. Se A =
2 5 = x 1 é um número:
x 5 4 x
det(A – x . B) = 0.
a) ímpar. b) primo. c) não inteiro.
d) cubo perfeito. e) quadrado perfeito. 2 x 3
12. (UFSC) – Resolver, em , a equação –2 –x 4 = 175.
7. (MODELO ENEM) – Nove candidatos a uma vaga de estagiário 1 –3 x

foram distribuídos em uma sala de espera como representado a


seguir: 13. (UNESP) – Considere as matrizes reais

  x2  e B =  4y .
2 0 z
Alberto Bruno André
A=
Carlos Denise Alvaro y+z –x
Daniele Fernanda Barone

A tabela que representa essa distribuição pode ser chamada de Se A = Bt (transposta de B), o determinante da matriz

 
matriz e se substituirmos o nome de cada um desses candidatos x y –1
z 1 1 é igual a:
pelo número que representa a posição ocupada, em nosso
4 5 2
alfabeto, pela letra com a qual se inicia o nome, obteremos uma
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 2 e) 3
nova matriz. O determinante dessa nova matriz é igual a:
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2

 seja
1+a –1
14. (FEI) – Para que o determinante da matriz
3 1–a
0 y x y+1 nulo, o valor de a deve ser:
8. A sentença x 1 + =
0 x y 1 y x+1
a) 2 ou – 2 b) 1 ou 3 c) – 3 ou 5

 0x 1x  +  y 1  =  y 
0 y x y+1 d) – 5 ou 3 e) 4 ou – 4
a) é equivalente a
y+1
b)
c)
só é verdadeira se x = y ≠ 0.
só é verdadeira se x = y = 0.
15. (MACKENZIE) – Se as matrizes A =
–a4 1b  , B = –14 –15  e
d) nunca é verdadeira.
e) é equivalente a x = y. I =
10 01  são tais que A . B = I, então o determinante da
1 x
1 1 | |1 1
matriz A2 é:

| | | |
9. O conjunto solução de ––––––––– = é: a) 1 b) 4 c) 9 d) 16 e) 25
1 1 x 1
x 1
a) {x  
x ≠ 1}
d) {– 1}
b) {0, 1}
e) {0}
c) {1} 16. (FATEC) – Seja M a matriz  22 –1
5  e I a matriz identidade de
segunda ordem. Os valores reais de k que anulam o determinante
da matriz M + k . I são
10. (PUC) – A matriz A = (aij) é quadrada de ordem 2
a) um positivo e outro negativo.

 a = 3i – 2j para i ≠ j
aij = 2i – j para i = j
com b) inteiros e positivos.
ij c) inteiros e negativos.
O determinante de A é igual a: d) irracionais e positivos.
a) 1 b) 2 c) 4 d) 5 e) 6 e) irracionais e negativos

 
8. O determinante se altera 2 3 1
5 0 2 , por exemplo, obtém-se:
1 1 0
O determinante de uma matriz quadrada muda de
sinal, quando duas filas paralelas trocam entre si de 2 3 1 2 1 3
posição. 5 0 2 =7 e 5 2 0 =–7
Exemplo 1 1 0 1 0 1
Trocando entre si as duas últimas colunas da matriz

92
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 93

De fato:
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n
2 3 1 2 3 fica multiplicado por ␣n, quando a matriz é multipli-
5 0 2 5 0 cada por ␣.
=7e
Exemplo
1 1 0 1 1


1 1 –1 1 1 –1
–0 – 4 – 0 + 0 + 6 + 5 M= 2 3 0 ⇒ det M = 2 3 0 = – 4.
1 4 1 1 4 1

2 1 3 2 1 Multiplicando todos os elementos dessa matriz, por


exemplo, por 2, obtém-se:
5 2 0 5 2 = –7


2 2 –2
1 0 1 1 0 2M = 4 6 0 ⇒
2 8 2
–6 – 0 – 5 + 4 + 0 + 0
⇒ det (2M) = 23 . det M = 8 . (– 4) = – 32
De fato:
O determinante de uma matriz quadrada fica mul-
tiplicado por ␣, quando os elementos de uma fila são
multiplicados por ␣. 1 1 –1 1 1
Exemplo
det M = 2 3 0 2 3 =
1 2 3
Se 1 1 2 = 4, então multiplicando os elementos 1 4 1 1 4
1 3 0
+3 – 0 – 2 + 3 + 0 – 8
da primeira linha, por exemplo, por 3, obtém-se:
=3–2+3–8=–4e
3 6 9 1 2 3
1 1 2 =3. 1 1 2 = 3 . 4 = 12
1 3 0 1 3 0 2 2 –2 2 2

De fato: det (2M) = 4 6 0 4 6 =


2 8 2 2 8
1 2 3 1 2
+ 24 – 0 – 16 + 24 + 0 – 64
1 1 2 1 1 =
= 24 – 16 + 24 – 64 = 8 . (3 – 2 + 3 – 8) =
1 3 0 1 3 = 8 . (– 4) = – 32

–3 – 6 – 0 + 0 + 4 + 9 Observação 1

 
a b c
=–3–6+4+9=4 e Lembrando que se A = m n p
x y z
3 6 9 3 6 a b c
1 1 2 1 1 = então det A = m n p , note que
x y z
1 3 0 1 3

   
a b c ka kb kc
a) k . m n p = km kn kp
–9 – 18 – 0 + 0 + 12 + 27
x y z kx ky kz
= – 9 – 18 + 12 + 27 = 3 . (– 3 – 6 + 4 + 9) = 12
93
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 11/04/2018 10:18 Página 94

a b c ka kb kc ka kb kc a b c
b) k . m n p = m n p b) m n p =k. m n p
x y z x y z x y z x y z
a b c a kb c
c) k . m n p = m kn p = ... ka k2b kc a kb c a b c
x y z x ky z 2
m kn p = k. m kn p = k . m n p
c)
Observação 2 x ky z x ky z x y z

Ao “fatorar”, lembre-se de que:


a b c

冢 冣 冢 冣
k.a k.b k.c a b c ka kb kc
a) k.m k.n k.p =k. m n p d) km kn kp = k3 . m n p
k.x k.y k.z x y z kx ky kz x y z

a b 22. (PUC) – Se somarmos 4 a todos elementos da matriz


17. (UEL) – Seja o determinante D = . É verdade que:

冢 冣
c d 1 2 3
A= 1 1 m cujo determinante é D, então o determinante
a 1 b a c d
a) =D–1 b) =D c) =D 1 1 1
c 1 d c a b
da nova matriz é:
d c a2 b2
d) =D e) = D2 a) 2D b) 3D c) 4D d) 5D e) 6D
b a c2 d2

冢 冣
18. Sendo x e y, respectivamente, os determinantes não nulos das 2 1 0
23. (UESPI) – Se o determinante da matriz k k k é igual a 10,
冤 冥e冤 冥
a b – 2a – 2c y
matrizes , então –– vale: 1 2 –2
c d 3b 3d x

冢 冣
a) 36 b) 12 c) – 6 d) – 12 e) –15 2 1 0
então o determinante da matriz k+4 k+3 k–1 é igual a:
1 2 –2
19. (FGV) – Considere as matrizes
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11
冤 冥 冤 冥
4 a m m a 3
A= 4 b n eB= n b 3 .
4 c p p c 3

冤 冥
1 1 1
Se o determinante da matriz A é igual a 2, então o determinante 24. (FGV) – Seja a matriz A = cujo determinante é
a b c
da matriz B é igual a:
a2 b2 c2
3 2 3 2
a) –– b) –– c) – 兹苵苵
3 d) – –– e) – –– igual a 8.
2 3 2 3
Nessas condições, o determinante da matriz 2A será igual a
20. (MACKENZIE) – A é uma matriz quadrada de ordem 4 e
a) 128 b) 32 c) 64 d) 16 e) 256
det A = – 6. O valor de x tal que det (2A) = x – 97 é:

97

冢 冣
a) – 12 b) 0 c) 1 d) ––– e) 194 1 2 0
2
25. (FEI) – Seja a matriz A = 3 1 4 e considere uma
0 –1 2
21. (CESGRANRIO) – Quando os elementos da 3a. linha de uma
matriz quadrada são divididos por x (x diferente de zero) e os matriz quadrada B de ordem 3. Se det (A . B) = 12, então det (2B)
elementos da 1a. coluna são multiplicados por y (y diferente de é igual a:

zero), o determinante da matriz fica dividido por: a) – 4 b) 4 c) 8 d) – 8 e) – 16

1 x y x3
a) xy b) ––– c) –– d) –– e) –––
xy y x y3

94
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 95

9. O determinante não se altera Exemplo 2


30 26 30 – 7 . 4 26 – 7 . 3
= =
O determinante de uma matriz quadrada A não 4 3 4 3
se altera quando trocamos ordenadamente as linhas
– 104 + 90
pelas colunas. Simbolicamente:
2 5
det A = det At = = – 14
4 3
Exemplo
– 20 +6

 
–2 1 5 –2 1 5
A= 1 1 3 ⇒ det A = 1 1 3 = 35 Exemplo 3
3 4 1 3 4 1 1 –2 1 1 –2 1 + 2 . 1 + 3(– 2)
2 1 5 = 2 1 5+2.2 + 3.1 =

 
–2 1 3 –2 1 3
–3 4 –2 –3 4 – 2 + 2(– 3) + 3 . 4
At= 1 1 4 ⇒ det At = 1 1 4 = 35
5 3 1 5 3 1 1 –2 –3
De fato: = 2 1 12
–3 4 4
–2 1 5 –2 1 De fato:
det A = 1 1 3 1 1 = 35
1 –2 1 1 –2
3 4 1 3 4
2 1 5 2 1 = 11
– 15 + 24 – 1 – 2 + 9 + 20
–3 4 –2 –3 4

+ 3 – 20 – 8 – 2 + 30 + 8
–2 1 3 –2 1
t
det A = 1 1 4 1 1 = 35
1 –2 –3 1 –2
5 3 1 5 3
2 1 12 2 1 = 11
– 15 + 24 – 1 – 2 + 20 + 9
–3 4 4 –3 4

– 9 – 48 + 16 + 4 + 72 – 24

Se a uma fila de uma matriz quadrada M somarmos Observe a diferença:


uma combinação linear das demais filas paralelas, ob-
a b 2a + 3b
teremos uma nova matriz N tal que det N = det M (Teo-
a) m n 2m + 3n = 0,
rema de Jacobi). x y 2x + 3y
Exemplo 1
pois a 3a. coluna é uma combinação linear das demais
a b a + 2m b + 2n
= colunas.
m n m n
a b c + 2a + 3b a b c
De fato: b) m n p + 2m + 3n = m n p ,
a b a + 2m b + 2n x y z + 2x + 3y x y z
= an – mb e =
m n m n
pois à 3a. coluna somamos uma combinação linear das
= an + 2mn – mb – 2mn = an – mb
demais colunas.

95
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 11/04/2018 10:18 Página 96

26. Calcular o determinante da matriz Resolução


2 4 6 8 2 4 6 8

冢 冣
281 2 8
3 5 7 9 3–2 5–4 7–6 9–8
det A = = =
M= 394 3 9 6 8 10 12 6–2 8 – 4 10 – 6 12 – 8
211 2 1 1 19 36 5 1 19 36 5

Resolução 2 4 6 8
281 – 100.2 – 10.8 2 8 1 1 1 1
281 2 8 = =0
4 4 4 4
det M = 394 3 9 = 394 – 100.3 – 10.9 3 9 = 1 19 36 5
211 2 1 211 – 100.2 – 10.1 2 1
Resposta: det A = 0

29. Somando 2k a todos os elementos da matriz

冢 冣
1 2 8 1 2 k a m x
= 4 3 9 4 3 = k b n y
M= , cujo determinante vale D, obte-
k c p w
1 2 1 1 2 k d q z

= 3 + 18 + 64 – 24 – 18 – 8 = 35 mos a matriz N. Calcular o determinante de N.


Resolução
Resposta: det M = 35
Somando 2k a todos os elementos da matriz M, obtemos:

冢 冣
27. Calcular o determinante da matriz 3k a + 2k m + 2k x + 2k
3k b + 2k n + 2k y + 2k

冢 冣
m 2m + 4 3m +1 N=
3k c + 2k p + 2k w + 2k
A= n 2n + 4 3n + 1 3k d + 2k q + 2k z + 2k
p 2p + 4 3p + 1

Assim sendo:
3k a + 2k m + 2k x + 2k
Resolução
3k b + 2k n + 2k y + 2k
det N = 3k c + 2k p + 2k w + 2k =
m 2m + 4 3m +1
3k d + 2k q + 2k z + 2k
det A = n 2n + 4 3n + 1 =
p 2p + 4 3p + 1

k a + 2k m + 2k x + 2k
m 2m + 4 – 2 . m 3m +1 – 3 . m
k b + 2k n + 2k y + 2k
= n 2n + 4 – 2 . n 3n + 1 – 3 . n = =3. =
k c + 2k p + 2k w + 2k
p 2p + 4 – 2 . p 3p + 1 – 3 . p
k d + 2k q + 2k z + 2k

m 4 1 m 1 1
= n 4 1 =4. n 1 1 =4.0=0 k a + 2k – 2k m + 2k – 2k x + 2k – 2k
p 4 1 p 1 1 k b + 2k – 2k n + 2k – 2k y + 2k – 2k
=3. =
k c + 2k – 2k p + 2k – 2k w + 2k – 2k
Resposta: det A = 0
k d + 2k – 2k q + 2k – 2k z + 2k – 2k

28. Calcular o determinante da matriz k a m x


k b n y

冢 冣
2 4 6 8 =3. = 3 . det M = 3D
k c p w
A= 3 5 7 9 k d q z
6 8 10 12
1 19 36 5 Resposta: det N = 3D

96
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10. Abaixamento da ordem 11. Regra de Chió


A Regra de Chió, que é uma consequência do
Teorema de Laplace, permite, também, abaixar em uma
O menor complementar Dij, do elemento aij da
unidade a ordem de uma matriz quadrada M sem alterar
matriz quadrada M, é o determinante que se obtém de M
o valor do seu determinante.
eliminando-se dela a linha “i” e a coluna “j”.
Só pode ser utilizada se a matriz M possuir um ele-
mento igual a 1.

O cofator do elemento aij da matriz quadrada M é Consiste em:


a) eliminar de M a linha e a coluna que contém o
Aij = (–1)i+j. Dij , elemento aij = 1.

em que Dij é o menor complementar de aij. 1 a b c


x m n p
y q r s
O determinante de qualquer matriz quadrada M z t u v
de ordem n é igual à soma dos produtos dos elementos
de uma fila pelos seus respectivos cofatores. b) de cada um dos elementos restantes, subtrair o
Simbolicamente, produto dos elementos correspondentes na linha e na
coluna eliminadas.

 
a11 a12 ... a1j ... a1n
a21 a22 ... a2j ... a2n
1 a b c
. . . .
. . . . x m–a.x n–b.x p–c.x
Se M = , então: y . . .
ai1 ai2 ... aij ... ain
. . . . z . . .
. . . .
an1 an2 ... anj ... ann 1 a b c
x m–a.x n–b.x p–c.x
det M = a1j . A1j + a2j . A2j + ... + aij . Aij + ... + anj . Anj y q–a.y r–b.y s–c.y
z . . .
ou
1 a b c
det M = ai1 . Ai1 + ai2 . Ai2 + ... + aij . Aij + ... + ain . Ain x m–a.x n–b.x p–c.x
y q–a.y r–b.y s–c.y
z t–a.z u–b.z v–c.z

O Teorema de Laplace permite calcular o deter- c) calcular o determinante da matriz assim obtida e
minante de uma matriz de ordem n utilizando o deter-
multiplicar o resultado por (–1)i + j.
minante de matrizes de ordem n – 1.
m–a.x n–b.x p–c.x
Permite, pois, abaixar a ordem.
q–a.y r–b.y s – c . y . (–1)1 + 1
t–a.z u–b.z v–c.z
O determinante, de acordo com o teorema, pode ser
calculado utilizando qualquer fila. Deve-se escolher, Observação
então, a fila que mais simplifica esse cálculo, a qual é, Torna-se mais cômodo utilizar o elemento igual a 1
obviamente, a que tem a maior quantidade possível de que se encontre num dos “cantos” da matriz, isto é, a11
zeros. ou a1n ou an1 ou ann.
A fila ideal, se existir, é aquela que tem um só ele-
mento diferente de zero.
97
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30. Calcular o menor complementar e o cofator do elemento a23 da Resolução

 
1 5 2 1 5 2
matriz M = 4 8 3 det M = 4 8 3 = 1 . A11 + 5 . A12 + 2 . A13 =
1 2 –1 1 2 –1

Resolução
8 3 4 3
= 1 . (–1)1 + 1 . + 5 . (–1)1 + 2 . +

 
1 5 2 2 –1 1 –1
Na matriz M = 4 8 3 , temos a23 = 3 e, portanto,
1 2 –1
4 8
+ 2 . (–1)1 + 3 . = 1 . 1 . (–14) + 5 . (–1) . (–7) + 2 . 1 . 0 = 21
1 2
1 5
D23 = =2–5=–3
1 2 Resposta: det M = 21

1 5
A23 = (– 1)2 + 3 . D23 = (– 1)5 . = (– 1) . (– 3) = 3
1 2 Observações
a) Os exercícios 44 e 45 confirmam que o valor do determinante
independe da fila escolhida.
Resposta: D23 = – 3; A23 = 3
b) Pela Regra de Sarrus, obteríamos, é claro, o mesmo resultado.
De fato:
31. Calcular o cofator dos elementos a13 e a33 da matriz

 
1 5 2
M= 4 8 3 1 5 2 1 5
1 2 –1 4 8 3 4 8 = 21
1 2 –1 1 2
Resolução
–16 –6 +20 –8 +15 +16

 
1 5 2
Na matriz M = 4 8 3 , temos a13 = 2 e a33 = – 1
1 2 –1
Logo:

4 8 34. Calcular o determinante da matriz


A13 = (–1)1 + 3 . = 1 . (8 – 8) = 0
1 2

 
2 4 6 3 8
0 3 1 4 2
1 5 M= 0 0 0 3 0
A33 = (–1)3 + 3 . = 1 . (8 – 20) = – 12
4 8 0 1 2 1 3
0 2 1 5 1
Resposta: A13 = 0; A33 = – 12
Resolução

 
1 5 2
32. Calcular o determinante da matriz M = 4 8 3 apli-
2 4 6 3 8
1 2 –1 3 1 4 2
0 3 1 4 2
do o Teorema de Laplace e utilizando a 3a. coluna. det M = 0 0 0 3 0 = 2 . (–1)2 . 0 0 3 0 =
1 2 1 3
0 1 2 1 3
Resolução 2 1 5 1
0 2 1 5 1
De acordo com os exercícios 43 e 44, temos A13 = 0; A23 = 3;
A33 = –12. Assim sendo, pelo Teorema de Laplace, temos: 3 1 4 2
3 1 2
det M = a13 . A13 + a23 . A23 + a33 . A33 = 0 0 3 0
=2. = 2 . 3 . (– 1)5 . 1 2 3 =
= 2 . 0 + 3 . 3 + (– 1) . (– 12) = 9 + 12 = 21 1 2 1 3
2 1 5 1 2 1 1
Resposta: det M = 21

 
1 5 2 3 1 2
33. Calcular o determinante da matriz M = 4 8 3 apli- =–6. 1 2 3 = – 6 . (– 4) = 24
2 1 1
1 2 –1

cando o Teorema de Laplace e utilizando a 1a. linha. Resposta: det M = 24

98
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1 1 2 3 3 4 2 0
2 3 5 8 M= 2 3 2 –1
35. Calcular o determinante da matriz M = –1 2 –3 2
1 3 3 5
2 3 1 4
3 2 7 9
Resolução Resolução


2a. 1a.
coluna – coluna O único elemento de M que é igual a 1 é o a43, que dificulta o
Fazendo 3a. coluna – 2 . (1a. coluna) cálculo pela Regra de Chió. Um recurso é transformar a11 = 3 em
4a. coluna – 3 . (1a. coluna) a11 = 1 fazendo, pelo Teorema de Jacobi, (1.a coluna) – (3.a coluna).
Assim sendo:
obtemos uma nova matriz, sem alterar o determinante. O deter-
3 4 2 0 1 4 2 0
minante dessa nova matriz pode ser calculado facilmente, pois na
2 3 2 –1 0 3 2 –1
primeira linha existe um único elemento diferente de zero. det M = = =
–1 2 –3 2 2 2 –3 2
Assim sendo:
2 3 1 4 1 3 1 4
1 1 2 3 1 1–1 2–2.1 3–3.1
2 3 5 8 2 3–2 5–2.2 8–3.2 1 4 2 0
det M = = =
1 3 3 5 1 3–1 3–2.1 5–3.1 = 0 3–4.0 2–2.0 –1–0.0 =
3 2 7 9 3 2–3 7–2.3 9–3.3 2 2–4.2 –3–2.2 2–0.2
1 3–4.1 1–2.1 4–0.1
1 0 0 0
1 1 2 3 2 –1
2 1 1 2
= = 1 . (– 1)2 . 2 1 2 =1 . 2 = 2 = –6 –7 2 . (– 1)1 + 1 = 1 . (– 33) = – 33
1 2 1 2
–1 1 0 –1 –1 4
3 –1 1 0
Resposta: det M = – 33
Resposta: det M = 2
Observação:
Outro recurso para transformar a11 = 3 em a11 = 1 é trocar a 1a. linha
36. Calcular, pela Regra de Chió, o determinante da matriz
com a 4a. linha e em seguida a 1a. coluna com a 3a. coluna.

 
2 1 3 1 1 3 1
37. (PUC) – O cofator do elemento a23 da matriz A = 1 2 1 é: 1 3 3 2
40. (MACKENZIE) – O valor de é:
0 1 2 2 5 3 3
1 1 1 1
a) 2 b) 1 c) – 1 d) – 2 e) 3
a) – 4 b) – 2 c) 0 d) 1 e) 1131

0 0 2 0
0 x2 41. (MODELO ENEM) – Doze candidatos a uma vaga de estagiário foram
38. (UEMT) – O maior valor real de x tal que x 0 = 0 é:
1 x log x 8 distribuídos em uma sala de espera como representado a seguir:
0 8 1 x


Alberto Bruno André Geraldo
a) – 8 b) 0 c) 1 d) 8 e) 16 Carlos Denise Márcia Deise
Daniele Daniel Barone Carla
Alvaro Benedito Estela Antonio
1 a a 0 A tabela que representa essa distribuição pode ser chamada de
a 1 0 a
39. Os valores de a para os quais > 0 são tais que: matriz e se substituirmos o nome de cada um desses candidatos
a 0 1 a
0 a a 1 pelo número que representa a posição ocupada, em nosso alfabeto,
pela letra com a qual se inicia o nome, obteremos uma nova matriz.
1 1 O determinante dessa nova matriz é igual a:
a) – 1 < a < 1 b) – ––– < a < –––
2 2 a) – 192 b) – 119 c) 0 d) 119 e) 192

1 1
c) a < – 2 ou a > 2 d) a < – ––– ou a > ––– 1 1 1 1
2 2 1 2 2 2
42. (FUVEST) =
1 2 3 3
1 2 3 4
e) a > ––– 1
2
a) 2 b) 1 c) 0 d) –1 e) – 2

99
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12. Propriedades complementares

Se A e B forem matrizes quadradas de mesma ordem, então

det (A . B) = det A . det B

Para calcular o determinante do produto de duas matrizes A e B, quadradas e de mesma ordem, podemos, portanto:
a) obter o produto A . B das duas matrizes e, em seguida, calcular o determinante dessa matriz;
b) calcular, separadamente, os determinantes de A e de B e, em seguida, multiplicar os dois valores obtidos
(Teorema de Binet).

 
1 1 1 ... 1
a1 a2 a3 ... an
2
A matriz a2 a 2
a ... a 2
é chamada matriz de Vandermonde ou matriz das potências
1 2 3 n

M M M M
n–1 n–1 n–1 ... n–1
a a a a
1 2 3 n
da linha (a1, a2, a3, ..., an).
O determinante dessa matriz é igual ao produto de todas as diferenças possíveis entre um elemento qualquer da
linha (a1, a2, a3, ..., an) e todos os anteriores.
Representando o produto com o símbolo π, temos:
1 1 1 ... 1
a1 a2 a3 ... an
a12 a2 2 a3 2 ... an2 = π (ai – ak), para 1 ≤ k < i ≤ n
M M M M
a1n–1 a2n–1 a3n–1 ... ann–1

Exemplo 1 Exemplo 2

1 1 1 1 1 1 1
a b c = (b – a).(c – a).(c – b) a b c d
= (b – a).(c – a).(c – b).(d – a).(d – b).(d – c)
a2 b2 c2 a2 b2 c2 d2
a3 b3 c3 d3

a11 a12 ... x1j ... a1n a11 a12 ... y1j ... a1n a11 a12 ... x1j + y1j ... a1n
a21 a22 ... x2j ... a2n a21 a22 ... y2j ... a2n a21 a22 ... x2j + y2j ... a2n
a31 a32 ... x3j ... a3n + a31 a32 ... y3j ... a3n = a31 a32 ... x3j + y3j ... a3n
  ...  ...    ...  ...    ...  ... 
an1 an2 ... xnj ... ann an1 an2 ... ynj ... ann an1 an2 ... xnj + ynj ... ann

100
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Exemplo
2 1 6 2 1 6 2 1+1 6 2 2 6
3 5 2 + 3 –3 2 = 3 5–3 2 = 3 2 2
4 1 1 4 2 1 4 1+2 1 4 3 1

De fato:
2 1 6 2 1 6 2 2 6
3 5 2 + 3 –3 2 = – 91 + 99 = 8 e 3 2 2 =8
4 1 1 4 2 1 4 3 1

Observe a diferença:
2 a 1 2 x 1 2 a+x 1
a) 3 b 4 + 3 y 4 = 3 b+y 4 , pois é uma soma de determinantes.
5 c 3 5 z 3 5 c+z 3

       
2 a 1 2 x 1 2+2 a+x 1+1 4 a+x 2
b) 3 b 4 + 3 y 4 = 3+3 b+y 4+4 = 6 b+y 8
5 c 3 5 z 3 5+5 c+z 3+3 10 c+z 6
pois é uma soma de matrizes.

Se numa matriz quadrada forem nulos todos os elementos situados de um mesmo lado da diagonal principal, o seu
determinante será igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplo 1 Exemplo 2
k 0 0 0 2 7 3 –4
x y 0 0 =k.y.p.d 0 3 7 4 = 2 . 3 . 4 . 5 = 120
m n p 0 0 0 4 1
a b c d 0 0 0 5

Se numa matriz quadrada de ordem n forem nulos todos os elementos situados de um mesmo lado da diagonal
n(n – 1)
–––––––
secundária, o seu determinante será igual ao produto dos elementos dessa diagonal, multiplicado por (–1) 2

Exemplo 1
1 3 2 1 4.3
5 7 2 0 = (–1) –––––
2 . 4 . 5 . 2 . 1 = (–1)6 . 40 = 40
3 5 0 0
4 0 0 0

Exemplo 2
0 0 3 3.2
–––––
0 2 1 = (–1) 2 . 1 . 2 . 3 = (–1)3 . 6 = (– 1) . 6 = – 6
1 6 a

101
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43. Calcular o determinante de A . B, sendo Resolução


1 1 1 1 1 1 1 1

   
2 –1 5 2
A.B= eB= 2 3 5 –4 2 3 5 –4
3 4 1 3 det A = = =
4 9 25 16 22 32 52 (– 4)2
Resolução
8 27 125 – 64 23 33 53 (– 4)3
Primeiro Processo
= (3 – 2) . (5 – 2) . (5 – 3) . (– 4 – 2) . (– 4 – 3) . (– 4 – 5) =

   
2 –1 5 2 = 1 . 3 . 2 . (– 6) . (– 7) . (– 9) = – 2268
A.B= . =
3 4 1 3 Resposta: det A = – 2268

 
9 1 9 1
= ⇒ det (AB) = = 162 – 19 = 143 45. O valor de
19 18 19 18
1 sen2a a 1 cos2a a

Segundo Processo 1 sen2b b + 1 cos2b b é

2 –1 5 2 1 sen2c c 1 cos2c c
det (AB) = det A . det B = . =
3 4 1 3 a) 1 b) sena . senb . senc c) a . b . c
d) 3 e) 0
= (8 + 3) . (15 – 2) = 11 . 13 = 143 Resolução

Resposta: det (AB) = 143 1 sen2a a 1 cos2a a

1 sen2b b + 1 cos2b b =
1 sen2c c 1 cos2c c
44. Calcular o determinante da matriz

 
1 1 1 1 1 sen2a + cos2a a 1 1 a

A= 2 3 5 –4 = 1 sen2b + cos2b b = 1 1 b =0
4 9 25 16 1 sen2c + cos2c c 1 1 c
8 27 125 – 64 Resposta: E

1  e det (A.B) = 2, então x


46. (PUC) – Qual das afirmações abaixo é falsa? Dadas A e B –x 1
B= –x é igual a:
matrizes de ordem n:
–1
a) det[A + B] = (det A) + (det B)
b) det (A) = det (At) 1
a) – 4 b) –– c) 1 d) 2 e) 4
c) (det A) . (det A) = (det A)2 4
d) det (A . B) = (det A) . (det B)
e) (det A) . (det At) = (det A)2

 x 3  e B =  0 x ,
1 2 1 –1
49. (MACKENZIE) – Dadas as matrizes A =

47. (UEL) – Se A é a matriz


 –63 –126  , o determinante da matriz A 2

a soma das raízes do polinômio p(x) = det(A.B) é:


a) – 1 b) 1 c) 2,5 d) – 2 e) 1,5
é igual a:
a) 0 b) 1 c) 4 d) 9 e) 25
50. (MACKENZIE) – Se A é uma matriz quadrada de ordem 2, então:

x 0 ,
1 –1 a) sempre det (2 . A) = 2 . det A
48. (FATEC) – Se x é um número real positivo tal que A =
b) sempre det (A2) = (det A)2

102
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c) depende só de r, qualquer que seja a.


c) det A = 0 ⇔ A =  00 0
0  d) é a3 – r3.
e) é 8r 3.
d) se det A = 1, então A =  1
0
0
0  54. Somando-se
e) sempre A = det A 0 0 0 0 0 1
1 0 0 0 0
0 0 0 0 2 0
0 2 0 0 0
0 0 0 3 0 0
51. (U.F.SANTA CATARINA) – Considere as matrizes 0 0 3 0 0 +
0 0 4 0 0 0
0 0 0 4 0


1 0 0 5 0 0 0 0
A= –1 –1
1 1
eB=
03 1
4
2
5  e n = det (AB). Calcule 7 .
n 0 0 0 0 5 6 0 0 0 0 0
obtém-se:
a) 840 b) – 840 c) 600 d) – 600 e) 0

x 2 4 55. (MACKENZIE) – Se 0 ≤ x ≤ 2, o menor valor de x tal que:


52. (MACKENZIE) – Na função real definida por f(x) = x 3 9,
x 4 16 – sen x –8 –5
f(0,001) vale: 0 – sen x cotg x = 0 é:
0 0 cos x
a) 0,02 b) 1000–1 c) 10–2 d) 500–1 e) 0,5
a) 0 b) π/6 c) π/4 d) π/2 e) π/3

53. Estando a, b e c em P.A. de razão r, o determinante da matriz


2 1 1

 
1 1 1
 
1
a b c 56. Se A = 3 1 2 e f(x) = – x2 – x – 1, então f – –––––
det A
1 –1 0
a2 b2 c2
vale:
a) é sempre positivo.
1 3 5
b) depende de a. a) – ––– b) – ––– c) – ––– d) – 3 e) 3
4 4 4

6) B 7) C 8) E 9) E 25) E 37) D 38) D 39) B

1
10) E 11) x = –– ou x = – 1 12) V = {19} 40) B 41) A 42) B 46) A
2
13) B 14) A 15) A 16) C 47) A 48) B 49) E 50) B

17) D 18) C 19) D 20) C 51) 1 52) D 53) C 54) D

21) C 22) D 23) C 24) C 55) D 56) B

103
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1
Geometria Analítica
ESTUDO DA RETA

1. Equação da reta Determinação da equação geral


Dados os pontos A(xA; yA) e B(xB; yB), a equação da
reta AB é obtida a partir do determinante:
“A toda reta r do plano cartesiano associa-se uma
equação do tipo ax + by + c = 0, com a e b não simul- x y 1
taneamente nulos, que é denominada equação geral da
reta.”
xA yA 1 = 0
Demonstração
xB yB 1
que resulta na equação
a.x+b.y+c=0
denominada equação geral da reta.
Observação importante:
Lembre sempre que na equação:
ax + by + c = 0
x e y são as coordenadas de um ponto qualquer da reta. Isto
significa que se um ponto P(xp; yp) pertence à reta, então
Seja r a reta do plano cartesiano determinada pelos suas coordenadas satisfazem a equação da reta, isto é:
pontos A(xA; yA) e B(xB; yB), com A e B distintos. Se a.xp + b.yp + c = 0 e reciprocamente. Simbolicamente:
P(x; y) é um ponto qualquer de r, então os pontos P, A e P(xp; yp)  r ⇔ a . xp + b . yp + c = 0
B estão alinhados e, portanto,

x y 1
xA yA 1 = 0 1o. Caso
a = 0; b ≠ 0 e c ≠ 0
xB yB 1
A partir da equação geral, resulta:
Desenvolvendo o determinante, teremos: c
by + c = 0 ⇔ y = – –– ou y = k = cte
b
(yA – yB)x + (xB – xA)y + x A y B – x B y A = 0.
123 123 14243 Estas expressões indicam que todos os pontos da
a b c
reta têm ordenada constante, logo, trata-se de uma reta
Tomando-se: →
paralela ao eixo Ox.
yA – yB = a; xB – xA = b e xA . yB – xB . yA = c,
obtemos ax + by + c = 0, com a e b não simultaneamente
nulos, que é chamada equação geral da reta.
Podemos também demonstrar o seguinte teorema:
“Toda equação do primeiro grau do tipo ax + by + c = 0,
com a e b não simultaneamente nulos, é equação de
uma reta.”
104
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 105

2o. Caso 5o. Caso


a ≠ 0; b = 0 e c ≠ 0 a ≠ 0; b ≠ 0 e c = 0

A partir da equação geral, resulta: A partir da equação geral, resulta: ax + by = 0


c Neste caso, a reta passa pela origem, pois as
ax + c = 0 ⇔ x = – ––
a ou
x = k = cte
coordenadas (0; 0) satisfazem a equação para quaisquer
valores de a e b.
Estas expressões indicam que todos os pontos da
reta têm abscissa constante, logo, trata-se de uma reta

paralela ao eixo Oy.

Exemplos
1o. ) y = 2: Indica que todos os pontos da reta têm
ordenada constante, igual a 2. Logo, trata-se da

3o. Caso reta paralela ao eixo Ox, cujo gráfico é:
a = 0; b ≠ 0 e c = 0

A partir da equação geral, resulta: by = 0 ⇔ y = 0


Esta expressão indica que todos os pontos da reta
têm ordenada nula, logo, trata-se do eixo dos x.
2o. ) x = 3: Indica que todos os pontos da reta têm
abscissa constante, igual a 3. Logo, trata-se da

reta paralela ao eixo Oy, cujo gráfico é:

4o. Caso
a ≠ 0; b = 0 e c = 0

A partir da equação geral, resulta: ax = 0 ⇔ x = 0


Esta expressão indica que todos os pontos da reta
têm abscissa nula, logo, trata-se do eixo dos y. 3o. ) 2x + 3y = 0: Indica uma reta que passa pela
origem, pois as coordenadas (0; 0) satisfazem a
equação dada. O gráfico da reta é:

105
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 106

2. Coeficiente angular ou
declividade de uma reta

Chama-se inclinação (␪) de uma reta o menor


ângulo entre a reta e o eixo dos x, orientado no sentido
anti-horário, do eixo dos x para a reta (0° ≤ ␪ < 180°).

No triângulo ABC, temos:


CB
yB – yA
m = tg ␪ = ––––
AC ⇒ m = ––––––––
x B – xA
Observações
a) Observe que o coeficiente angular de uma reta,
quando calculado conhecendo-se dois de seus
pontos, é:
Δy → diferença das ordenadas
m = –––
Δx → diferença das abscissas

b) Não se define coeficiente angular para retas ver-


ticais, pois:
r vertical ⇔ xB = xA ⇔ xB – xA = 0
Chama-se coeficiente angular (ou declividade) de
que resulta denominador nulo na fórmula do
uma reta não-vertical a tangente trigonométrica da sua
coeficiente angular.
inclinação, representada por “m”.
c) Na dedução da equação geral da reta ax + by + c = 0,
m = tg θ tivemos: yA – yB = a e xB – xA = b
Então:
Observações importantes: yB – yA yA – yB a
m = ––––––– = – ––––––– ⇒ m = – –––
1o.) ␪ = 0° ⇔ tg ␪ = tg 0° = 0 ⇔ m = 0 xB – xA xB – xA b
2o.) 0° < ␪ < 90° ⇔ tg ␪ > 0 ⇔ m > 0 Dessa maneira, o coeficiente angular da reta, tendo
em vista sua equação geral a . x + b . y + c = 0, pode ser
3o.) 90° < ␪ < 180° ⇔ tg ␪ < 0 ⇔ m < 0
obtido pela fórmula
4o.) ␪ = 90° ⇔ tg ␪ = tg 90° ⇔ m não está definido.
a
m = – –––
b
Exemplos
1. O coeficiente angular (declividade) da reta que passa
pelos pontos A(–1; 3) e B(2; 5) é:
Seja r uma reta (não-vertical) determinada por
y B – yA 5–3 2
A(xA;yA) e B(xB;yB), dois de seus pontos (note que xA ≠ xB). m = ––––––––– = ––––––––– = –– .
xB – xA 2 – (– 1) 3

106
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2. O coeficiente angular (declividade) da reta com – coeficiente linear: h = 3


3 x쎻
equação geral 쎻 –7 y + 1 = 0 é:
a b – gráfico:

a 3 3
m = – –– = – –––– = ––
b –7 7

3. Outras formas
de equação da reta

Seja a reta r, não vertical (b ≠ 0), cuja equação geral é:


Observação
ax + by + c = 0. A função polinomial de 1 o. grau, com equação
a c
Portanto: by = – ax – c ⇔ y = – –– . x – –– f(x) = a . x + b ou y = a . x + b, é a própria equação
b b
reduzida y = m . x + h da reta. Assim, a é o coeficiente
a
Sendo m = – –– , o coeficiente angular e fazendo angular e b é o coeficiente linear.
b
c
– –– = h, teremos a chamada equação reduzida da
b
reta r:
y=m.x+h

Observação
Na equação ax + by + c = 0, se fizermos x = 0, teremos
c
by + c = 0 ⇔ y = – –– . Portanto, na equação reduzida,
b
o coeficiente h é o intercepto da reta com o eixo das

ordenadas, denominado coeficiente linear da reta.

Seja a reta r, de equação geral ax + by + c = 0, não


paralela a nenhum dos eixos coordenados e que não
passa pela origem, isto é: a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0. Dessa
Exemplo → →
A equação reduzida da reta, a partir da equação geral forma, a reta r terá interceptos em Ox e Oy.
3x + 2y – 6 = 0, é obtida isolando-se “y”.

Portanto:
3
3x + 2y – 6 = 0 ⇔ 2y = – 3x + 6 ⇔ y = – –– . x + 3.
2
Note que
3
– coeficiente angular: m = – ––
2

107
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Sendo: P = r  Ox ⇒ P = (p; 0)

Q = r  Oy ⇒ Q = (0; q)
então:
–c
P(p; 0)  r ⇔ a . p + b . 0 + c = 0 ⇔ p = –––
a (I)
–c
Q(0; q)  r ⇔ a . 0 + b . q + c = 0 ⇔ q = ––– (II)
b
A partir da equação geral, temos:
ax + by + c = 0 ⇔ a . x + b . y = – c ⇔
ax by x + –––––y
⇔ ––––
–c + –––– = 1 ⇔ –––––
–c – c = 1 (III) Estas equações dão as coordenadas (x; y) de um
–c
––– –––
a b ponto qualquer da reta em função de um parâmetro t:


Substituindo (I) e (II) em (III), resulta a chamada x = f(t)
equação segmentária da reta r: y = g(t)

x y Observação
–– + –– = 1 A partir das equações paramétricas, obtém-se a
p q
equação geral da reta, eliminando-se o parâmetro t.
Exemplo
Exemplo

A equação segmentária da reta, a partir da equação x=2.t–1
Seja a reta com equações paramétricas y = t + 3
geral 3x + 2y – 6 = 0, é obtida fazendo-se:
3x + 2y – 6 = 0 ⇔ 3x + 2y = 6 ⇔ A obtenção da equação geral dessa reta é feita
eliminando-se o parâmetro t, assim:
3x 2y x y
⇔ ––– + ––– = 1 ⇔ ––– + ––– = 1.
y = t + 3 y – 3 = t
6 6 2 3 x=2.t–1 x=2.t–1
⇔ ⇔
x y
Pela equação segmentária ––– –––
2 + 3 = 1, identifi- ⇔ x = 2 . (y – 3) – 1 ⇔ x – 2y + 7 = 0
camos os interceptos P(2; 0) e Q(0; 3) da reta, o que per-
Obs.: Os pontos dessa reta podem ser obtidos atri-
mite facilmente a obtenção do seu gráfico. buindo-se valores reais ao parâmetro t.

1. Dados os pontos A(2; 1) e B(3; 2), determine a equação geral e a Note que
equação reduzida da reta AB. Em seguida, esboce o seu gráfico tg ␪ = m = 1 (coeficiente angular positivo) indica que a “reta é
no sistema cartesiano. estritamente crescente”.

Resolução h = – 1 indica que a reta “corta o eixo Oy no ponto de ordenada – 1”.
Seja P(x; y) um ponto genérico da reta determinada por A e B. Resposta:
A equação geral é obtida fazendo-se
x y 1
2 1 1 = 0 ⇔ x + 3y + 4 – 3 – 2x – 2y = 0 ⇔
3 2 1
⇔ x – y – 1 = 0 (equação geral)
Isolando a variável y, teremos:

y = 1 x – 1 , que é a equação reduzida.

coeficiente linear (h) x – y – 1 = 0 é a equação geral


y = x – 1 é a equação reduzida
coeficiente angular (m)

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2. Dados os pontos A(– 1; 3) e B(4; – 2), determinar a equação geral Resolução


e a equação reduzida da reta AB. Esboçar o seu gráfico no a) Equação geral:
sistema cartesiano. x y 1
–2 –3 1 = 0 ⇔ 5x – 6y – 8 = 0
Resolução
4 2 1
A equação geral é obtida fazendo-se
b) Equação reduzida:
x y 1 5 4
5x – 6y – 8 = 0 ⇔ 6y = 5x – 8 ⇔ y = ––– x – –––
–1 3 1 = 0 ⇔ 3x + 4y + 2 – 12 + 2x + y = 0 ⇔ 6 3
4 –2 1 c) Equação segmentária:
⇔ x + y – 2 = 0 (equação geral)
A partir da equação: 5x – 6y – 8 = 0, podemos obter os inter-
Isolando a variável y, teremos a equação reduzida: ceptos da reta:
y= –1 x +2  4
3  8
0; – –– e –– ; 0
5 
A partir deles, escrevemos a equação segmentária:
coeficiente linear (h) x y
–––––– + –––––– = 1
8 4
coeficiente angular (m) ––– – –––
5 3
d) Coeficiente angular:
Note que 2 – (– 3) 5
mAB = ––––––––– = –––
tg ␪ = m = – 1 (coeficiente angular negativo), então a reta é 4 – (– 2) 6
“estritamente decrescente”. Obs.: O coeficiente angular pode ser obtido diretamente da equa-

h = + 2, então a reta “corta o eixo Oy” no ponto de ordenada + 2. ção reduzida.
Resposta: 5 4
Respostas: a) 5x – 6y – 8 = 0 b) y = ––– x – –––
6 3
x y 5
c) ––––– + ––––– = 1 d) –––
8 4 6
––– – ––
5 3

5. Mostre que a equação x2 – y2 = 0 representa, no plano cartesiano,


um par de retas.
Resolução
x2 – y2 = 0 ⇒ (x + y) (x – y) = 0 ⇔


x + y = 0 (bissetriz dos quadrantes pares)
x + y – 2 = 0 é a equação geral ⇔ ou
y = – x + 2 é a equação reduzida x – y = 0 (bissetriz dos quadrantes ímpares)

3. Determinar a equação geral, a partir da equação segmentária da 6. (MODELO ENEM) – Achar a equação da reta que corta o eixo dos
reta que passa pelos pontos P(5; 0) e Q(0; – 3). y no ponto de ordenada – 3 e forma com o eixo dos x um ângulo
Resolução
de 30°.
a) 
3.x–3.y–9=0 b) x – 
3.y–9=0
c) 3x – 3y – 1 = 0 d) x – y – 
3=0
e) 3x – 3y + 1 = 0
Resolução

x y
A partir da equação segmentária ––– + ––– = 1, temos:
5 –3
x y
–– + ––– = 1 ⇔ – 3x + 5y = – 15 ⇔ Temos:
5 –3
⇔ 3x – 5y – 15 = 0, que é a equação geral. 3
a) ␪ = 30° ⇒ m = tg ␪ = tg 30° = ––––
3
Resposta: 3x – 5y – 15 = 0
b) A reta corta o eixo dos y no ponto de ordenada – 3. Indica que

4. Determinar o coeficiente linear da reta é h = – 3.


a) a equação geral, c) A equação reduzida da reta no plano cartesiano é:
b) a equação reduzida, 3
y = mx + h ⇒ y = –––– x + (– 3) ⇔
c) a equação segmentária e 3
d) o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos ⇔ 3y = 
3x – 9 ⇔ 
3x – 3y – 9 = 0
A(– 2; – 3) e B(4; 2).
Resposta: A

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7. Obter as equações geral, reduzida e segmentária da reta, cujas b) N é o ponto médio de AC.
equações paramétricas são:


xA + xC 0 + (–8)


t+1 xN = ––––––––– = –––––––– = – 4
x = ––––– 2 2
2 ⇒ N(– 4; 0)
yA + yC 0+0
y = 3t – 2 yN = –––––––– = –––––– = 2
2 2
Resolução —
c) P é o ponto médio de BC.
Das equações paramétricas, isolamos o parâmetro t.


xB + xC 0 + (–8)


t+1 xp = ––––––––– = –––––––– = – 4
x = ––––– ⇒ t = 2x – 1 2 2
2 y+2 ⇒ P(– 4; 2)
⇒ 2x – 1 = ––––– ⇔ yB + yC 4+0
y+2 3 yp = –––––––– = ––––––– = 2
y = 3t – 2 ⇒ t = –––––– 2 2
3
⇔ 6x – 3 = y + 2 ⇔ 6x – y – 5 = 0 (equação geral). Em seguida, obtemos as equações das retas suportes das media-
Isolando a variável y, teremos a equação reduzida nas:

y=6.x–5 d) Reta suporte da mediana AP.
A partir da equação geral: 6x – 1y – 5 = 0, temos: x y 1
0 0 1 = 0 ⇔ x + 2y = 0
6x –1y 5
6x – 1y = 5 ⇔ ––– + –––– = ––– ⇔ –4 2 1
5 5 5

e) Reta suporte da mediana BN.
x y
⇔ –––– + –––– = 1, denominada equação segmentária x y 1
5 –5 0 4 1 =0⇔x–y+4=0
––
6 –4 0 1
a reta corta o eixo dos y no ponto – 5 —
f) Reta suporte da mediana CM.
5
a reta corta o eixo dos x no ponto ––– x y 1
6
–8 0 1 = 0 ⇔ x – 4y + 8 = 0
0 2 1
Respostas: x + 2y = 0; x – y + 4 = 0; x – 4y + 8 = 0

9. Determinar a equação segmentária da reta cujas equações para-


métricas são:

 y=2.t+1
x=3.t–2 I

II

Resolução
A partir das equações paramétricas, temos:
Resposta: 6x – y – 5 = 0 é a equação geral


y = 6x – 5 é a equação reduzida x+2
–––––– = t
 
x = 3t – 2 x + 2 = 3t 3
x y ⇔ ⇔
–––– + –––– = 1 é a equação segmentária y = 2t + 1 y – 1 = 2t y–1
5 –5 –––––– = t
–– 2
6
x+2 y–1
Portanto: –––––– = –––––– ⇔ 2x – 3y + 7 = 0 (I)
8. Um triângulo tem vértices A(0; 0), B(0; 4) e C(– 8; 0). Determinar 3 2
a equação geral e a equação reduzida das retas suportes das
medianas do triângulo. A intersecção da reta com o eixo Ox é obtida fazendo-se y = 0 em 쎻
I :
Resolução 7
2x + 7 = 0 ⇔ x = – ––
A mediana é o segmento que vai de um vértice ao ponto médio 2

 
do lado oposto. Inicialmente, devemos obter os pontos médios 7
Logo: Ix – –– ; 0
dos lados do ∆ABC. 2

A intersecção da reta com eixo Oy é obtida fazendo-se x = 0 em 쎻


I :
7.
– 3y + 7 = 0 ⇔ y = ––
3

 
7
Logo: Iy 0; ––
3
A partir dos interceptos da reta, obtemos a equação segmentária:

Assim: x y
–––––– + –––––– = 1
— –7 7
a) M é o ponto médio de AB. ––– –––
2 3


xA + xB 0+0
xM = –––––––– = –––––– = 0
2 2 x y
⇒ M(0; 2) Resposta: –––––– + –––––– = 1
yA + yB 0+4 –7 7
yM = –––––––– = –––––– = 2 ––– –––
2 2 2 3

110
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10. (MODELO ENEM) – Qual é a equação da reta que passa por a) Se A  r, então as coordenadas de A verificam a equação de r.
P(3; 1), intercepta (r) 3x – y = 0 em A e (s) x + 5y = 0, em B, tal Fazendo xA = a, temos:

que P é médio do segmento AB? 3xA – yA = 0 ⇔ yA = 3 . xA ⇔ yA = 3a
a) x – y + 4 = 0 b) x + y – 4 = 0 c) x – y – 2 = 0 Logo: A(a; 3a).
d) x + y – 2 = 0 e) x + y – 8 = 0 b) Se B  s, então as coordenadas de B verificam a equação de s.

Resolução Fazendo yB = b, temos:


xB + 5 . yB = 0 ⇔ xB = – 5 . yB ⇔ xB = – 5b
Logo: B(– 5b; b).

c) Na condição do problema, temos P como ponto médio de AB,
então:
x A + xB a – 5b
xp = –––––––– ⇒ 3 = ––––––– ⇔ a – 5b = 6 햲
2 2
yA + yB 3a + b
yp = –––––––– ⇒ 1 = ––––––– ⇔ 3a + b = 2 햳
2 2
Resolvendo-se o sistema determinado por 햲 e 햳, temos:


a – 5b = 6 햲
⇔ a=1 e b=–1
3a + b = 2 햳
Portanto, os pontos A e B são:
A(1; 3) e B(5; – 1)
d) A equação da reta AB é:

| |
x y 1
1 3 1 = 0 ⇔ 4x + 4y – 16 = 0 ⇔ x + y – 4 = 0
5 –1 1
Resposta: A

11. (FUVEST – MODELO ENEM) – Os pontos (a; 1) e (2; b) estão sobre Quando o número de torcedores atingiu 45.000, o relógio es-
a reta x + 2y = 0. A distância entre eles é: tava marcando 15 horas e:
a) 2 
5 b) 
6 c) 
10 d) 2 e) 4 
5 a) 20 min b) 30 min c) 40 min d) 50 min e) 60 min

12. (FEI) – A soma dos valores p e q, para os quais as retas


3
y = 2x + p – 2q e y = –– x + q – 3 são concorrentes no ponto (1; 2), é: (UNA) – Observe o gráfico abaixo, e responda às questões 14 e 15.
2
7 1 21
a) –– b) – –– c) ––– d) 45 e) – 2
2 2 2

13. (UFRJ) – Em uma partida, Vasco e Flamengo levaram ao Ma-


racanã 90.000 torcedores. Três portões foram abertos às 12 ho-
ras e até as 15 horas entrou um número constante de pessoas
por minuto. A partir desse horário, abriram-se mais 3 portões e
o fluxo constante de pessoas aumentou.Os pontos que
definem o número de pessoas dentro do estádio em função do
horário de entrada estão contidos no gráfico a seguir:

14. (UNA) – A equação da reta é:

3 3
a) y = – ––– x + 3 b) y = – ––– x – 3
5 5

3 3
c) y = ––– x + 3 d) y = ––– x – 3
5 5

3
e) y = – ––– x + 1
5

111
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15. (UNA) – A soma das abscissas de I1 e I2 vale: De acordo com os dados disponíveis nesse gráfico, n é igual a
a) – 4,5 b) – 4 c) – 5,5 d) – 3,5 e) – 5.
3 3 5 5
a) – ––– b) ––– c) – ––– d) ––– e) – 3
5 5 3 3
20. (PUC) – Suponha que no plano cartesiano mostrado na figura
16. (PUC) – Considere duas retas de equações y = 2x + 3 e y = x – 4. abaixo, em que a unidade de medida nos eixos coordenados é o
Marque a opção que apresenta a alternativa correta. quilômetro, as retas r e s representam os trajetos percorridos por
a) As retas não se interceptam dois navios, N1 e N2, antes de ambos atracarem em uma ilha,
b) As retas se interceptam no ponto (3, – 4) localizada no ponto I.
c) As retas se interceptam no ponto (– 7, – 11)
d) Não se pode dizer se as retas se interceptam ou não y
e) As retas são iguais I

17. (U.GAMA FILHO – MODELO ENEM) –

1
45º
x
-2 0 3
r s

Considerando que, no momento em que N1 e N2 se encontravam


atracados em I, um terceiro navio, N3, foi localizado no ponto de
coordenadas (26; 29), a quantos quilômetros N3 distava de I?

a) 28 b) 30 c) 34 d) 36 e) 40

No gráfico anterior estão representadas as funções do 1o. grau 21. (FGV) – No plano cartesiano, o triângulo equilátero ABC é tal que
f(x) e g(x), cujas retas se interceptam no ponto P, de abscissa
o vértice
3. A expressão que define g(x) é:
x–1 • A é a origem;
a) x – 1 b) 2x – 2 c) –––––
2 • B tem coordenadas (6, 0);
x+1 x+2 • C pertence ao quarto quadrante.
d) ––––– e) –––––
2 2

Nessas condições, a reta que passa por B e C intercepta o eixo


18. (U.F.F.) – Uma reta r é paralela ao eixo x e contém a intersecção
das ordenadas no ponto de ordenada:
das parábolas y = (x – 1)2 e y = (x – 5)2. A equação de r é:
9
3 11
3
a) – ––––– b) – 5
3 c) – ––––––
2 2
a) x = 3 b) y = 4 c) y = 3x
x
d) x = 4y e) y = ––– 13
3
3 d) – 6
3 e) – ––––––
2

19. (FAMERP) – O gráfico indica uma reta r, que intersecta o eixo y no


22. (FGV) – No plano cartesiano, as retas de equações 2x + y = –1,
ponto de coordenadas (0, n).
x – y – 4 = 0 e 2x + my = 7 concorrem em um mesmo ponto. O
valor de m é:
1 2
a) – ––– b) – ––– c) – 1
3 3

4 5
d) – ––– e) – –––
3 3

23. (FGV) – Observe as coordenadas cartesianas de cinco pontos:


A(0,100), B(0, –100), C(10, 100), D(10, –100), E(100, 0). Se a reta de
equação reduzida y = mx + n é tal que mn > 0, então, dos cinco
pontos dados anteriormente, o único que certamente não pertence
ao gráfico dessa reta é

a) A b) B c) C d) D e) E

112
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24. (UNIFESP) – Na figura, as retas r, s e t estão em um mesmo plano 26. (PUC-RS) – Uma reta r é paralela ao eixo das abscissas e passa
cartesiano. Sabe-se que r e t passam pela origem desse sistema, pelo ponto (2; – 3). Outra reta, s, passa pela origem e intercepta r
no ponto de abscissa 3. A área da região limitada pelo eixo das
e que PQRS é um trapézio.
ordenadas e pelas retas r e s, em unidades de área, é:
y a) 1,5 b) 2,5 c) 3,5 d) 4,5 e) 5,5
r s

Q t
7 27. (UNI.FED.LAVRAS – MODELO ENEM) – A parábola abaixo é o
gráfico da função quadrática g(x) = x2 – 3x. Sabendo-se que o
P triângulo ABC tem área 3,5, a equação da reta AB é:

R
3,5
S

x
0 3,5 8
a) Determine as coordenadas do ponto de intersecção entre as
retas r e s.
a) 6y – 7x – 14 = 0
b) Prove que os lados não paralelos do trapézio PQRS não
b) 6y + 7x + 14 = 0
possuem a mesma medida, ou seja, que o trapézio PQRS não
é isósceles. c) y + x – 2 = 0
d) y + x + 2 = 0
25. (UNIP) – O lugar geométrico dos pontos P(x; y) do plano e) 3y – 6x + 12 = 0
cartesiano, tais que x2 – 1 = y2 – 1 = 0, é:
28. A equação ax + by + c = 0 é equação de uma reta:
a) ᭙a, b, c  .
b) passando pela origem, quando a . b . c ≠ 0.
c) paralela a um dos eixos, quando a . b ≠ 0.
d) cortando os dois eixos, quando a . b ≠ 0.
e) paralela ao eixo x, quando b = 0.

29. Demonstrar que as retas:


2x + 3y = 0
x – 2y + 5 = 0
(2K + 1)x + (3K – 2)y + 5 = 0
são concorrentes no mesmo ponto para ᭙K  . Obter o ponto
comum às 3 retas.

30. (FGV – MODELO ENEM) – Dada a reta de equação


x y 1
3 –2 1 = 0, determinar o valor de m, para que ela seja
1 m 1
perpendicular a x = 5.
1
a) 3 b) 0 c) – 2 d) – ––– e) 1
5

31. (FEI) – A reta determinada por A(3; – 2) e B(m; n) passa pela


origem. Qual é a relação entre m e n?

32. (MACKENZIE) – A equação da reta paralela ao eixo Ox e que pas-


sa pela intersecção das retas 3x + 5y – 7 = 0 e 4x + 6y – 5 = 0 é:

13 13
a) y = ––– x b) x = –––
2 2

13 13 3
c) y = ––– d) y = ––– x + –––
2 2 2

13 3
e) x = ––– y + –––
2 2

113
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33. (FGV) – Determinar a equação da reta r da figura: 36. (F. CARLOS CHAGAS) – Sejam a e b, respectivamente, as
5 abscissas dos pontos A e B, representados na figura abaixo.
a) y = 3x b) y = ––– . x Pode-se concluir que:
18
a) 3b – a = 6 b) a + b = 4 c) b = 2a
3 d) a + 3 = 2b e) a = b – 3
c) y = 3x + 5 d) y = ––– . x
4

e) y = 4x + 2

37. (PUC) – Dada a reta de equações paramétricas


x=5+t
 y = – 2 + t . 
3
, o seu coeficiente angular é:

5 5 –2 1
a) – ––– b) ––––– c) ––––– d) 
3 e) ––––
2 

13 5 3

38. (FUVEST) – Um móvel descreve uma trajetória retilínea e suas


34. Determinar os pontos do plano equidistantes de A(2; 6) e de coordenadas, em função do tempo t, são:
B(– 2; 5) e a uma distância 2 da reta x = 1.


x = 3 . t + 11
e
y = – 6 . t – 21
35. Determinar o coeficiente angular e a inclinação da reta que passa
pelos pontos de coordenadas: (2; 2) e (3; 2 + 
3 ). Determinar a equação segmentária da trajetória.

11) A 12) C 13) B 30) C 31) 2m + 3n = 0 32) C

14) A 15) A 16) C


33) B  19
34) – 1; –––
2   –13
ou 3; ––––
2 
17) D 18) B 19) B

20) B 21) D 22) E 35) m =


3 e ␪ = 60° 36) A

– –––
11 11 
23) E 24) a) 7 14 x y
; ––– 37) D 38) ––– +––– = 1
1 1
––
b) Demonstração 2

25) B 26) D 27) A

28) D 29) Demonstração

– ––– ; ––– 
15 10
7 7

114
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2
Geometria Analítica
POSIÇÃO RELATIVA DE DUAS RETAS E FEIXE DE RETAS

1. Posição relativa de duas retas Assim sendo, discutindo o sistema S, teremos:


a) Se o sistema for possível e determinado, então
existe uma única solução e as retas serão concorrentes.
Da geometria plana, sabemos que duas retas r e s (no
b) Se o sistema for possível e indeterminado,
plano) podem assumir as seguintes posições relativas: então existem infinitas soluções e as retas serão
a) concorrentes (caso particular importante: per- coincidentes.
pendiculares) c) Se o sistema foi impossível, então não existe
b) paralelas (distintas) solução e as retas serão paralelas (distintas).
c) coincidentes
Sejam as retas r e s (não verticais), cujas equações
reduzidas são, respectivamente:
(r) : y = mr . x + hr
(s) : y = ms . x + hs
As posições relativas das retas r e s são as seguintes:
a) retas concorrentes

No plano cartesiano, sejam as retas r e s de equações


a1x + b1y + c1 = 0 e a2x + b2y + c2 = 0, respectivamente.

Consideremos o sistema:
Com 0° ≤ ␪r < 180° e 0° ≤ ␪s < 180°, teremos:


a1x + b1y + c1 = 0
S r e s concorrentes ⇔ ␪r ≠ ␪s ⇔ tg ␪r ≠ tg ␪s ⇔
a2x + b2y + c2 = 0
⇔ mr ≠ ms
determinado pelas equações das retas r e s.

A posição relativa das retas r e s pode ser deter-


minada, lembrando que cada par (x; y) de números reais, Se duas retas são concorrentes, seus coefi-
que é solução do sistema S, representa no plano cartesiano cientes angulares são diferentes, e vice-versa.
um ponto P(x; y) comum às retas r e s, e vice-versa.

115
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b) retas perpendiculares d) retas coincidentes


(caso particular importante)

Com 0° ≤ ␪r < 180° e 0° ≤ ␪s < 180°, teremos:


Com 0° ≤ ␪r < 180° e 0° ≤ ␪s < 180°, teremos:
r e s perpendiculares ⇔ ␪s = 90° + ␪r ⇔


⇔ tg ␪s = tg (90° + ␪r) ⇔ tg ␪s = – cotg ␪r ⇔ ␪r = ␪s ⇔ tg ␪r = tg ␪ s ⇔ mr = ms
–1 ⇔ r e s coincidentes ⇔
⇔ tg ␪s = ––––– hr = hs
tg ␪r

– 1 ou
⇔ ms = ––––
mr ms . mr = – 1
Se duas retas são coincidentes, seus coeficientes
angulares são iguais e seus coeficientes lineares
são iguais, e vice-versa.
Se duas retas são perpendiculares, o coeficien-
A partir das condições acima, podemos estabelecer
te angular de uma é o oposto do inverso do
relações entre os coeficientes da equação geral das retas:
coeficiente angular da outra, e vice-versa.
(r) : a1 . x + b1 . y + c1 = 0
c) retas paralelas (distintas) (s) : a2 . x + b2 . y + c2 = 0
Lembrando que
– a1 –c – a2 –c
mr = –––– e hr = ––––1 ; ms = –––– e hs = ––––2
b1 b1 b2 b2
resultará:

a) retas concorrentes
r e s concorrentes ⇔ mr ≠ ms ⇔
– a1 – a2 a1 b1
Com 0° ≤ ␪r < 180° e 0° ≤ ␪s < 180°, teremos: ⇔ –––– ≠ –––– ⇔ ––– ≠ –––
b1 b2 a2 b2


r e s paralelas ␪r = ␪s ⇔ tg ␪r = tg ␪s ⇔ mr = ms
⇔ b) retas perpendiculares
(distintas) hr ≠ hs
1
r e s perpendiculares ⇔ mr = – ––– ⇔
ms

–a1 1 ⇔ a .a +b .b =0
Se duas retas são paralelas distintas, seus coe- ⇔ –––– = – –––––
– a2 1 2 1 2
ficientes angulares são iguais e seus coeficientes b1
–––
lineares são diferentes, e vice-versa. b2

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c) retas paralelas (distintas)


– a1 – a2 a1 b1
mr = ms ⇔ –––– = –––– ⇔ ––– = –––
b1 b2 a2 b2

r e s paralelas ⇔
– c1 – c2 b1 c1
hr ≠ hs ⇔ ––––– = ––––– ⇔ ––– ≠ –––
b1 b2 b2 c2

a b c
Portanto, r e s paralelas (distintas) ⇔ –––1 = –––1 ≠ –––1
a2 b2 c2

d) retas coincidentes
– a1 – a2 a1 b1
mr = ms ⇔ –––– = –––– ⇔ ––– = –––
b1 b2 a2 b2

r e s coincidentes ⇔
– c1 – c2 b1 c1
hr ≠ hs ⇔ ––––– = ––––– ⇔ ––– = –––
b1 b2 b2 c2

a1 b1 c1
Portanto, r e s coincidentes ⇔ ––– = ––– = –––
a2 b2 c2

2. Feixe de retas
concorrentes num ponto

O feixe de retas concorrentes num ponto é o conjunto


das infinitas retas concorrentes nesse ponto.

Seja C(x0; y0) o centro de um feixe de retas


concorrentes e P(x; y) um ponto genérico de uma das

retas (não perpendicular ao eixo Ox) do feixe. Sendo m
o coeficiente angular da reta tomada, teremos:
Dizemos que o feixe está definido quando se conhe- y – y0
m = –––––– ⇔ y – y0 = m(x – x0)
cem as coordenadas C(x0; y0) do centro do feixe. x – x0

117
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Se atribuirmos todos os valores (reais) possíveis para o coeficiente angular m, obteremos as equações de todas as
retas que passam pelo centro C, exceto a reta vertical. A reta vertical do feixe, passando por C(x0; y0), terá equação:
x = x0 .

Portanto, a equação do feixe de retas de centro C(x0; y0) será:

y – y0 = m(x – x0), com m   ou x = x0

1. Determine a posição relativa das seguintes retas tomadas duas a Fazendo m = – 2, obtemos a equação da reta procurada:
duas: y – 5 = – 2(x – 2) ⇔ 2x + y – 9 = 0
(r) 2x – y + 3 = 0 (s) 3x – 6y + 3 = 0 Resposta: 2x + y – 9 = 0
(t) x – 2y + 3 = 0 (u) 2x + 4y + 3 = 0
3. O que representa no plano cartesiano a equação
(v) 4x – 2y + 6 = 0
3x + 2y + k = 0, k  ?
Resolução Resolução
2 –1 A equação 3x + 2y + k = 0 representa, para cada valor real de k,
a) retas r e s: ––– ≠ ––– ⇒ r e s são concorrentes
3 –6
3
uma reta com coeficiente angular m = – ––– .
2 –1 2
b) retas r e t: ––– ≠ ––– ⇒ r e t são concorrentes
1 –2 Daí, se k assume todos os possíveis valores reais, a equação

2 –1 3x + 2y + k = 0 fornecerá todas as infinitas retas, de um feixe de


c) retas r e u: ––– ≠ ––– e 2 . 2 + (– 1) . 4 = 0 ⇒ r e u são
2 4
3
retas paralelas, com coeficiente angular m = – ––– .
perpendiculares 2
2 –1 3 Resposta: feixe de retas paralelas
d) retas r e v: ––– = ––– = ––– ⇒ r e v são coincidentes
4 –2 6
4. Discutir a posição relativa das retas (r)3mx – my – 4 = 0 e
3 –6 3
e) retas s e t: ––– = ––– ≠ ––– ⇒ s e t são paralelas (distintas) (s)12x – 4my + m = 0 em função de m.
1 –2 6
Resolução
3 –6 A partir das equações de r e s, e lembrando que m ≠ 0 (condição
f) retas s e u: ––– ≠ ––– e 3 . 2 + (–6) . 4 ≠ 0 ⇒ s e u são
2 4 de existência), temos:
a1 b1 c1
concorrentes (não perpendiculares)
3mx – m y –4 =0
3 –6
g) retas s e v: ––– ≠ ––– e 3 . 4 + (–6) . (–2) ≠ 0 ⇒ s e v são 12 x – 4m y +m =0
4 –2
a2 b2 c2
concorrentes (não perpendiculares)
1 –2 a1 b1
h) retas t e u: ––– ≠ ––– e 1 . 2 + (–2) . 4 ≠ 0 ⇒ t e u são 1) Concorrentes: ––– ≠ –––
2 4 a2 b2
concorrentes (não perpendiculares) 3m –m
–––– ≠ –––––– ⇔ m ≠ 1
1 –2 12 – 4m
i) retas t e v: ––– ≠ ––– e 1 . 4 + (–2) . (–2) ≠ 0 ⇒ t e v
4 –2
Portanto, r e s são concorrentes ⇔ m ≠ 0 e m ≠ 1
concorrentes (não perpendiculares)
2 4 a1 b1 a1 c1
j) retas u e v: ––– ≠ ––– e 2 . 4 + 4 . (–2) = 0 ⇒ u e v são 2) Coincidentes: ––– = ––– e ––– = –––
4 –2 a2 b2 a2 c2
perpendiculares 3m –m
a) –––– = ––––– ⇔ m = 1
12 – 4m
2. Determinar a equação da reta que passa pelo ponto P(2; 5) e tem 3m –4
b) –––– = –––– ⇔ m2 + 16 = 0 ⇔ ∃/ m  
coeficiente angular m = – 2. 12 m
Resolução Portanto, r e s nunca serão coincidentes.
As retas que passam pelo ponto P(2; 5) pertencem ao feixe de
a1 b1 a1 c1
retas de centro P, e, portanto, têm equação do tipo: 3) Paralelas: –––– = –––– e –––– ≠ ––––
a2 b2 a2 c2
y – 5 = m(x – 2)

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3m –m 6. (MODELO ENEM) – Determinar a equação da reta que passa pelo


a) –––– = ––––– ⇔ m = 1
12 – 4m 3π
ponto P(3; 5) e com inclinação igual a ––– .
4
3m –4
b) –––– ≠ ––––– ⇔ m2 + 16 ≠ 0 ⇔ ᭙m  
12 m
Portanto, r e s são paralelas ⇔ m = 1
4) Perpendiculares: a1 . a2 + b1 . b2 = 0
3m . 12 + (– m) . (– 4m) = 0 ⇔
⇔ 9m + m2 = 0 ⇔ m = – 9, pois m ≠ 0
Portanto, r e s são perpendiculares ⇔ m = – 9
Respostas: m = 1 ⇔ r e s são paralelas
m  , m ≠ 0 e m ≠ 1 ⇔ r e s são concorrentes a) x – y + 8 = 0 b) 2x + y – 8 = 0
m = – 9 ⇔ r e s são perpendiculares c) 2x – y – 1 = 0 d) x + y – 8 = 0
e) 2x + y – 11 = 0
5. Dado o ponto P(– 2; 3), determinar
Resolução
a) o feixe de retas concorrentes em P. 3π π
O coeficiente da reta será: m = tg ––– = – tg ––– = – 1
b) a reta do feixe de centro P e perpendicular à reta: 4 4
2x – 3y + 6 = 0 A equação da reta que passa pelo ponto P(3; 5) e tem coeficiente
c) a reta do feixe de centro P e paralela à reta:
angular m = – 1 é: y – 5 = – 1 (x – 3) ⇔ x + y – 8 = 0
x – 2y + 3 = 0
Resposta: D
Resolução
a) O feixe de retas concorrentes em P(– 2; 3) é:
y – 3 = m . (x + 2)… m  
x = – 2… reta vertical 7. Determinar a equação do feixe de retas de centro no baricentro
b) A reta 2x – 3y + 6 = 0 tem coeficiente angular: do triângulo de vértices A(1; 3); B(4; – 3) e C(– 2; 0).
–a 2 Resolução
m1 = –––– = ––––
b 3
O baricentro do triângulo de vértices A(xA; yA); B(xB; yB) e
Portanto, a reta perpendicular terá coeficiente angular: C(xC; yC) é o ponto G de coordenadas:
–1 3 xA + xB + xC yA + yB + yC
m = –––– = – ––––
m1 2 xG = ––––––––––––– e yG = –––––––––––––
3 3
A partir da equação do feixe, temos a reta procurada:
–3 Daí, o baricentro do triângulo de vértices A(1; 3); B(4; – 3) e C(– 2; 0)
y – 3 = –––– . (x + 2) ⇔ 3x + 2y = 0
2 será G(xG; yG), em que:
1


c) A reta x – 2y + 3 = 0 tem coeficiente angular m2 = ––– . 1+4–2
2 xG = –––––––––– ⇒ xG = 1
3
⇒ G(1; 0)
Portanto, a reta paralela terá o mesmo coeficiente angular 3 + (– 3) + 0
yG = –––––––––––– ⇒ yG = 0
1 3
m = m2 = –––
2
Lembrando que a equação do feixe de retas de centro P(x0; y0) é
A partir da equação do feixe, obtemos a reta procurada:
y – y0 = m(x – x0) ou x = x0, então a equação do feixe de retas de
1
y – 3 = ––– (x + 2) ⇔ x – 2y + 8 = 0 centro (1; 0) é:
2
y – 0 = m(x – 1) ou x = 1 ⇔ y = mx – m, com m   ou x = 1
Respostas: a) y – 3 = m(x + 2) ou x = – 2, m  
Resposta: y = m . x – m, com m   ou x = 1
b) 3x + 2y = 0
c) x – 2y + 8 = 0

8. (MODELO ENEM) – Os valores de K para os quais a reta que 9. (FUVEST) – As retas de equações x – 5y + 1 = 0 e 10y – 2x + 22 = 0
passa pelos pontos (K; 3) e (– 2; 1) é paralela à reta determinada a) são reversas.
pelos pontos (5; K) e (1; 0) b) concorrem na origem.
a) não são todos racionais. b) são todos positivos. c) não têm ponto em comum.
c) não são todos inteiros. d) são todos negativos. d) formam um ângulo de 90°.
e) não satisfazem nenhuma das 4 afirmativas anteriores. e) têm um único ponto em comum.

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10. (FEI) – Se duas retas ax + by + c = 0 e a’x + b’y + c’ = 0 são 20. (FGV) – No plano cartesiano, a área do polígono determinado pelo
perpendiculares, então temos, necessariamente:


0≤x≤3
a b sistema de inequações – 4x + 12 é igual a
a) ––– = ––– b) a . a’ + b . b’ = – 1 ––––––––––– ≤ y ≤ 2x + 4
a’ b’ 3
a a’ 1
a) 12 b) 12,5 c) 14 d) 14,5 e) 15
c) a . a’ + b . b’ = 0 d) b b’ 1 = 0
c c’ 1
e) a . a’ – b . b’ = 0 21. (FGV) – O ponto da reta x – 3y = 5 que é mais próximo ao ponto
(1, 3) tem coordenadas cuja soma é:
11. (FUVEST) – Dadas as retas de equações:
x+y=1 a) 1,6 b) 1,2 c) 1,0 d) 1,4 e) 0,8
mx + y = 2
x + my = 3 22. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe o gráfico da função f(x) = l/x,
a) Qual a posição relativa dessas retas, quando m = 1?
b) Determine m para que elas passem por um mesmo ponto. definida para todo número real x > 0. Os pontos P e Q têm
abscissas x = 1 e x = a, respectivamente, onde a é um número
12. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A curva de equações para-
real e a > 1.
métricas

 y = – 1 + 3 cos t
x = 2 – cos t
0 ≤ t ≤ π representa:

a) uma parábola b) uma reta


c) uma circunferência d) um ponto
e) um segmento de reta

13. Para que valor de k as retas


(r) kx + 5y + k = 0
(s) 4x + (k + 1) . y – 5 = 0
são paralelas (distintas)?

Nas questões 14 e 15, use o código abaixo:


a) somente 1 e 2 são corretas b) somente 1 e 3 são corretas
c) somente 2 e 3 são corretas d) todas são corretas
e) todas são incorretas a) Considere o quadrilátero T com vértices em (0,0), P, Q e (a, 0).
Para a = 2, verifique que a área de T é igual ao quadrado da
14. 1) Se AB ≠ 0, então as retas Ay + Bx + C = 0 e distância de P a Q.
By – Ax + D = 0 são perpendiculares. b) Seja r a reta que passa pela origem e é ortogonal à reta que
2) Ax + 2y + 7 = 0 é equação de um feixe de retas paralelas. passa por P e Q. Determine o valor de a para o qual o ponto
3) Se duas retas y = ax + b e y = cx + d são concorrentes na de intersecção da reta r com o gráfico da função f tem
origem, então: b = d = 0. ordenada y = a/2.

15. (MODELO ENEM)


1) A equação | y | = | x | representa duas retas passando pela 23. (INSPER) – O Sr. Antônio resolveu construir um poço em seu
origem. sítio. Ele passou ao engenheiro o esquema abaixo, indicando a
2) A equação | x – y | = 1 representa duas retas paralelas. posição da piscina e do vestiário em relação à localização da casa.
3) A equação x = 5 representa uma reta perpendicular ao eixo x.
16. O que representa a equação x2 = y2?

17. Para que valores de K as retas (K – 1) . x + 6 . y + 1 = 0 e


4 . x + (K + 1) . y – 1 = 0 são paralelas?
a) ± 3 b) ± 5 c) somente 5
d) ᭙K   e) nenhum

18. (FGV) – Considere os pontos A(3, 2) e B(6, –1) do plano


cartesiano. Seja P um ponto do eixo das abscissas tal que a reta
AP seja perpendicular à reta BP.
As abscissas possíveis de P têm por soma o número:
a) 11 b) 9 c) 12 d) 8 e) 10

19. (FGV) – No plano cartesiano, a reta (r) de equação y + kx = 2 é per-


pendicular à reta (s) que passa pela origem e pelo ponto (– 5, 1). Aproveitando que iria iniciar uma obra, o Sr. Antônio decidiu
construir uma quadra. Sua esposa, no entanto, exigiu as
O ponto de intersecção das retas (r) e (s) tem abscissa
seguintes condições para que se definisse a localização da
5 4 3 2 1
a) – ––– b) – ––– c) – ––– d) – ––– e) – ––– quadra, para que ninguém viesse suado para a casa:
13 13 13 13 13

120
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• as localizações da quadra, do vestiário e da casa devem estar entre P e a origem O do sistema de coordenadas é igual a 6.
sobre uma mesma linha reta;
Fonte y
• o vestiário deve ser um ponto do segmento de reta que liga a
casa à quadra.
P Raio X
O Sr. Antônio fez uma anotação adicional em seu esquema para o 75°
arquiteto. Das opções a seguir, a única que atende às exigências 6 Detector
impostas pela esposa do Sr. Antônio é: 60°
x
O

Objeto

a) Calcule as coordenadas (x, y) do ponto P.


b) Determine a equação reduzida da reta que contém o
segmento que representa o raio X da figura.

26. (MACKENZIE)
y (cm)

OPR é um ângulo reto

V P = (1,3)

x (cm)
O R

Na figura acima, a área, em cm2, do triângulo ORV é

50 25 10 2 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 3 3 3

27. (UNICAMP) – No plano cartesiano, a equação


x – y
=
x + y

representa
a) um ponto b) uma reta
c) um par de retas paralelas d) um par de retas concorrentes

28. (FGV) – As coordenadas (x, y) de y



cada ponto do segmento AB,
30 A
descrito na figura, representam o
comprimento (x) e a largura (y) de
um retângulo, ambos em cen-
tímetros. Por exemplo, o ponto de
coordenadas (4, 18) representa um
retângulo de comprimento 4 cm e
24. (ITA) – Seja C uma circunferência tangente simultaneamente às
largura 18 cm.
retas r : 3x + 4y – 4 = 0 e s: 3x + 4y – 19 = 0. A área do círculo
Dentre os infinitos retângulos
determinado por C é igual a
descritos dessa forma, aquele que 12 B
5π 4π 3π 8π 9π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– possui área máxima tem perí-
7 5 2 3 4
metro, em cm, igual a
25. (UNICAMP) – Um tomógrafo mapeia o interior de um objeto por a) 20 b) 38 c) 40
meio da interação de feixes de raios X com as diferentes partes e
d) 45 e) 48
constituições desse objeto. Após atravessar o objeto, a informa-
ção do que ocorreu com cada raio X é registrada em um detector, 0 6 x
o que possibilita, posteriormente, a geração de imagens do interior
29. (ITA) – Se a reta de equação x = a divide o quadrilátero cujos
do objeto.
vértices são (0, 1), (2, 0), (4, 0) e (6, 4) em duas regiões de mesma
No esquema indicado na figura, uma fonte de raios X está sendo
área, então o valor de a é igual a
usada para mapear o ponto P, que está no interior de um objeto
circular centrado na origem O de um plano cartesiano. O raio X a) 2 
5–1 b) 2 
6–1 c) 3 
5–4
que passa por P se encontra também nesse plano. A distância 7–2
d) 2  e) 3 
7–5
121
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30. (ITA) – Considere uma circunferência C, no primeiro quadrante,

1,5 3  . y  = n  representa
1 2 x k
tangente ao eixo Ox e à reta r : x – y = 0. Sabendo-se que a potên- 38. O sistema
cia do ponto O = (0, 0) em relação a essa circunferência é igual a
4, então o centro e o raio de C são, respectivamente, iguais a a) duas retas paralelas, distintas, se e somente se, k = n = 0.
b) duas retas concorrentes, quaisquer que sejam k e n.



2 1 2 1
a) (2, 2
2 – 2) e 2
2–2 b) 2, ––– – ––– e ––– – ––– c) duas retas paralelas, distintas, se e somente se, n ≠ 1,5k.
2 2 2 2
d) duas retas perpendiculares.
c) (2,
2 – 1) e
2 –1 d) (2, 2 – 2 ) e 2 – 2 e) a equação de uma circunferência.

e) (2, 4
2 – 4) e 4
2 –4 39. (MACKENZIE) – As retas dadas pela equação 2x2 – 2y2 + 3xy = 0
a) são paralelas.
31. Provar que a equação 2x2 – xy + x – y2 – y = 0 representa duas b) fazem um ângulo de 45°.
retas. c) são perpendiculares.
d) determinam com os eixos um triângulo de área 4.
32. (FGV) – Sabendo que o ∅ABC é um triângulo retângulo em B, e) nenhuma das anteriores está correta.
calcular as coordenadas do vértice C.
40. Os vértices de um triângulo são A(2; 3), B(4; – 5) e C(– 3; – 6).
Verificar que o segmento que une os pontos médios de dois lados
é paralelo ao terceiro e vale a sua metade.

41. Os pontos P(x; y), tais que |x| + |y| = 4, constituem


a) um par de retas.
b) um par de semirretas.
c) o contorno de um quadrado.
d) quatro retas paralelas.
e) o contorno de um triângulo.

42. Achar a equação geral da reta que passa pelo ponto (3; –2) e
forma um ângulo (inclinação) de 135° com o eixo dos x.

Questões de 43 a 46.
a) (5; – 2) b)
( 7
––– ; – 2
2 ) c) (4; – 2) Determinar a equação da reta que passa pelo ponto P(3; – 2) e é:

43. paralela ao eixo Ox.


d)
( 9
)
––– ; – 2
2
e) (3; – 2)
44. perpendicular ao eixo Ox.
33. (UNICAMP) – Uma reta intersecciona nos pontos A(3; 4) e B(– 4; 3) 45. paralela à reta: 2x – 3y – 4 = 0
uma circunferência centrada na origem.
a) Qual é o raio dessa circunferência? 46. perpendicular à reta: 2x – 3y – 4 = 0
b) Calcule a área do quadrilátero cujos vértices são os pontos A e
47. (FUVEST) – Dada a reta y = ––––1 . x + b, a equação da reta per-
B e seus simétricos em relação à origem. m
pendicular a esta, passando pela origem, é:
34. (FUVEST) – Os coeficientes angulares dos lados de um triângulo
a) y = mx b) y = bx c) x = my
são 1, – 1 e 0. Conclui-se que o triângulo é
–1 x
d) y = ––– e) y = – mx
a) equilátero. b) retângulo. c) escaleno. m
d) acutângulo. e) obtusângulo.
48. (FUVEST) – A reta r tem equação 2x + y = 3 e intercepta o eixo
35. (MACKENZIE) – A representação gráfica do conjunto solução do x no ponto A. A reta s passa pelo ponto P = (1; 2) e é perpen-

 2x + py = 6
3x + 6y = 9 dicular a r. Sendo B e C os pontos em que s intercepta o eixo x e
sistema é uma reta. Então:
a reta r, respectivamente,
a) p = 2 b) p = 3 c) p = 4
a) determine a equação de s;
d) indeterminado e) não existe p nestas condições b) calcule a área do triângulo ABC.

36. (FEI) – As retas 2x – y = 3 e 2x + ay = 5 são perpendiculares.


49. (UnB) – Em um plano cartesiano, considere a reta r, de equação
Então: 3x + 4y = 30, e os pontos A(5; 10) e B(13; 4), que estão sobre uma
a) a = – 1 b) a = 1 c) a = – 4 d) a = 4 1
e) a = ––
4 reta paralela à reta r. Considere ainda que um espelho tenha sido
colocado no plano que contém a reta r e é perpendicular ao plano
37. (MACKENZIE) – Determinar (m) para que as retas
cartesiano dado. Suponha que um raio luminoso, partindo do
m2x + my + 8 = 0 e 3x + (m + 1)y + 9 = 0 sejam perpendiculares.
ponto A, incida sobre o espelho plano no ponto de coordenadas
1
a) m = – –– b) m = – 1 c) m = – 4 (a; b) sobre a reta r e, em seguida, passe pelo ponto B. Nessas
4
condições, calcule a soma a + b, desprezando a parte fracionária
1
d) m = –– e) m = 1
4 de seu resultado, caso exista.

122
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 123

50. (FUVEST) – O ponto A(– 4; 5) é o vértice de um quadrado que 60. (FUVEST) – Determinar o pé da perpendicular baixada do ponto
possui uma diagonal contida na reta 7x – y + 8 = 0. A equação da P(– 1; 2) à reta 3x – 5y – 21 = 0.
reta suporte da outra diagonal é:
a) 3x – 8y – 4 = 0 b) x + 7y – 8 = 0 61. (FUVEST) – Entre os pontos da reta de equação x + 3y – 8 = 0,
c) x + 7y – 14 = 0 d) x + 7y – 31 = 0 existe um ponto Q cuja distância ao ponto P(1; 2) é mínima. As
e) x – 7y – 8 = 0 coordenadas do ponto Q são:

51. (FUVEST) – A equação da reta que passa pelo ponto (3; 4) e é a)  –––
10 10 
11 ; –––
23 b) (2; 2) c) (8; 0)
paralela à bissetriz do 2o. quadrante é:
a) y = x – 1
d) 3x + 6y = 33
b) x + y – 7 = 0
e) y = – x – 7
c) y = x + 7 d)  –––
5 5 
11 ; –––
23 e) 2; –––
10 
13

52. A equação da reta perpendicular à reta y = x e que passa pela 62. Determinar as coordenadas do ortocentro do triângulo A(2; 6),
intersecção das retas: 2x – 3y – 1 = 0 e 3x – y – 2 = 0 é: B(– 2; 6) e C(0; 0).
a) 2x + 2y + 5 = 0 b) – 2x + 2y – 5 = 0
c) 7x + 7y – 6 = 0 d) 5x + 5y – 4 = 0 63. Determinar as equações das retas suportes das alturas do triân-
e) 5x + 5y – 6 = 0 gulo A(0; – 3); B(– 4; 0) e C(2; 1) e provar que elas concorrem no
mesmo ponto H (ortocentro).
53. Determinar a equação da reta que passa pelo ponto de
intersecção das retas: x – 3y + 2 = 0 e 5x + 6y – 4 = 0 e é
paralela à reta 4x + y + 7 = 0. 64. (FEI) – Determinar as coordenadas do ponto médio do segmento
cujas extremidades são os dois pontos da reta y = k que distam
54. (MAUÁ) – Num sistema de eixos ortogonais, são dados os
x (k > 0).
k unidades da reta y = ––
pontos A(1; 0), B(6; 0) e C(2; 6), que definem um ∆ABC. k
Escrever as equações das retas suportes da mediana relativa ao
lado BC e da altura relativa do lado AC. 65. Determinar as retas paralelas a 3x – 4y + 5 = 0 e que definem
55. (MODELO ENEM) – As retas y = 4x, y = 2x – 1 e a perpendicular com os eixos um triângulo de área 6.
pela origem à reta y = 2x – 1 determinam um triângulo. Sua área é:

9 1 9 2 5 66. (MAUÁ) – Determine a equação da reta que passa pelo ponto


a) ––– b) –––– c) ––– d) –––– e) ––––
10 2 5 20 2 2 P(– 1; 2) e corta os eixos cartesianos ortogonais Oy e Ox em A e
56. (UNISA) – Sejam as retas de equações 2x + 3y – 5 = 0 e B (yA > 0, xB > 0), de modo que a área do triângulo OAB seja igual
7x + 15y + 1 = 0, que se interceptam num ponto P.
1 .
a ––
Neste caso, a reta que passa por P, e é perpendicular à reta de 2
equação 12x – 5y – 1 = 0, é:
a) 5x + 12y + 8 = 0 b) 5x + 12y + 6 = 0
c) 5x + 12y – 2 = 0 d) 5x + 12y + 4 = 0 67. (MAUÁ) – Num sistema de eixos ortogonais xOy, escrever a
e) 5x + 12y – 10 = 0 equação da reta que passa pelo ponto P(1; 2) e determina, com
9
57. (PUCCAMP) – Encontre a equação da reta r que possui o ponto os semieixos positivos Ox e Oy, um triângulo de área igual a –– .
2
de intersecção das retas y = – x + 1 e y = – 2x + 2 e é
perpendicular à reta (s) y = – 2x + 1. 68. Determinar o ponto P simétrico a Q(– 3; 2) em relação à reta
x + y – 1 = 0.
58. (MACKENZIE) – Na figura, a equação da reta r é:
69. São dados os pontos A(4; 2), B(0; 4), C(3; 0) e P(3; 4). Traçam-se
por P as perpendiculares aos lados do triângulo ABC. Demonstrar
que os pés das perpendiculares estão alinhados.

70. (FEI) – Determinar a equação da reta s simétrica da reta


(r) 2x + y – 2 = 0 em relação à reta x – 3y – 2 = 0.

71. O ponto P(2; 4) é o centro de um feixe de retas no plano car-


tesiano. Pede-se determinar as equações das retas desse feixe,
a) 2x – 3y – 1 = 0 b) x – y – 1 = 0
perpendiculares entre si, que interceptam o eixo Ox nos pontos A
c) 4x – 5y – 3 = 0 d) 4x – 3y – 5 = 0
e B, de modo que a distância entre eles seja igual a 10.
e) 3x – 2y – 4 = 0

72. Mostrar que os quatro pontos, A(2; 4), B(7; 3), C(6; – 2) e D(1; – 1),
59. (FUVEST) – Dados os pontos P(3; 2) e a reta (r) x – y + 1 = 0,
determinar as coordenadas da projeção ortogonal de P sobre a são os vértices de um quadrado e que suas diagonais se dividem
reta r. mutuamente ao meio e são perpendiculares uma à outra.

123
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 124

8) E 9) C 10) C 44) x – 3 = 0 45) 2x – 3y – 12 = 0 46) 3x + 2y – 5 = 0

81
11) a) paralelas (distintas) 12) E 47) A 48) a) x – 2y + 3 = 0 b) –––
20
b) m = 4
49) 9 50) D 51) B
13) 4 ou – 5 14) B 15) D
52) C 53) 12x + 3y – 2 = 0
16) par de retas perpendiculares 17) B
54) x – y – 1 = 0; x + 6y – 6 = 0
18) B 19) A 20) E
55) C 56) B
21) D 22) a) Verificação 23) A
b) 4 57) x – 2y – 1 = 0 58) B

24) E 25) a) (3; 3


3) 59) (2; 3) 60) (2; – 3)

 
b) y = (
3 – 2)x + 6 16
61) A 62) 0; –––
3
26) A 27) D 28) C
63) x + 2y + 4 = 0; 6x + y + 3 = 0; 4x – 3y – 5 = 0

29) D 30) A
64) (k2; k) 65) 3x – 4y + 12 = 0; 3x – 4y – 12 = 0

31) 2x2 – xy + x – y2 – y = 0 ⇔ (x – y) . (2x + y + 1) = 0 ⇔


66) x + y – 1 = 0 67) y – 2 = – (x – 1) ou y – 2 = – 4 . (x – 1)
⇔ x – y = 0 ou 2x + y + 1 = 0
68) P(–1; 4) 69) Demonstração
32) C 33) a) 5; b) 50 34) B
70) 11x + 2y – 12 = 0
35) C 36) D 37) A
71) (2x – y = 0 e x + 2y = 10) ou (2x + y = 8 e x – 2y = – 6)
38) C 39) C 40) demonstração
72) AB = BC = CD = DA =
26, AC = BD = 2
13,
41) C 42) x + y – 1 = 0 43) y + 2 = 0 3 2
M(4; 1), mAC = – –– , mBD = ––
2 3

124
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3
Geometria Analítica
ÂNGULO ENTRE DUAS RETAS E DISTÂNCIA DE PONTO A RETA

^ = – tg rs,
^ pois sr
^ + rs
^ = 180°
1. Ângulo entre duas retas c) Observe que tg sr
No caso de se pretender calcular os dois ângulos,
calcula-se um deles e o outro é o seu suplementar.
No plano cartesiano, sejam as retas concorrentes r e s d) Se, na fórmula, resultar
(não verticais), com declividades mr e ms, respectivamente: –1
1 + mr . ms = 0 ⇔ mr = –––– , significa que as
ms

retas r e s são perpendiculares, visto que tg ␪


não existe quando ␪ = 90°.
e) Pode-se também usar a fórmula:
mr – ms
tg ␪ = ± –––––––––––
1 + mr . ms

Se tg ␪ > 0, o ângulo ␪ é agudo.


Para identificação dos ângulos, entre as retas r e s,
usaremos a seguinte nomenclatura: Se tg ␪ < 0, o ângulo ␪ é obtuso.
^ → lê-se ângulo de s para r (sentido anti-horário)
sr
^ → lê-se ângulo de r para s (sentido anti-horário)
rs No caso de uma das retas ser perpendicular ao eixo

^:
• Cálculo do ângulo sr Ox, temos:

^ = ␪ – ␪ , então:
Da figura, sr r s

^ = tg (␪ – ␪ ) ⇔ tg sr tg ␪r – tg ␪s
^ = –––––––––––––
tg sr r s
1 + tg ␪r . tg ␪s
Como mr = tg ␪r e ms = tg ␪s, resulta:

mr – ms
^ = –––––––––––
tg sr
1 + mr . ms
^ = 90° – ␪ ⇒ tg rs
rs ^ = tg (90° – ␪ ) ⇔
Observações r r

^ . Pela ^ = cotg ␪ ⇔ tg rs
⇔ tg rs 1
^ = –––––
a) A fórmula permite a determinação da tg sr r
tg ␪r
^.
trigonometria, obtém-se o valor do ângulo sr
1
^ = –––
b) Analogamente, teríamos: Portanto: tg rs
mr
ms – m r
^ = ––––––––––
tg rs –1
^ = ––––
1 + ms . mr Analogamente, teríamos: tg sr
mr

125
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2. Posição dos pontos de um (sem considerar os pontos de r).


plano em relação a uma reta c) pertence ao semiplano 쎻
B ⇔
⇔ a . x + b . y + c < 0 (ou a . x + b . y + c > 0)
Seja no plano cartesiano uma reta r de equação: (sem considerar os pontos de r).
ax + by + c = 0

Para identificarmos qual dos semiplanos é positivo


ou negativo, procede-se da seguinte maneira:
1 o.) Procura-se o valor numérico do trinômio
a . x + b . y + c para o ponto 0(0; 0) (origem).
Em relação à reta r, os pontos do plano podem o
2 .) Se o resultado é positivo, conclui-se que o
assumir uma das seguintes posições relativas:
semiplano que contém a origem é positivo e o
a) podem pertencer à reta r.
outro, negativo.
b) podem pertencer ao semiplano 쎻 A o
3 .) Se o resultado é negativo, conclui-se que o
(sem considerar os pontos de r) semiplano que contém a origem é negativo e o
c) podem pertencer ao semiplano 쎻 B outro, positivo.
(sem considerar os pontos de r) o
4 .) Se o resultado for zero, significa que a origem
pertence à reta. Devemos, pois, tomar um outro
ponto, externo à reta – por exemplo, (1; 0),
Sendo P(x0; y0) e (r)a . x + b . y + c = 0 um ponto e
(2; 1), (0; 1), … – para então recairmos na
uma reta do plano cartesiano, verifica-se que
situação anterior.
• a . x0 + b . y0 + c = 0, para todos os pontos da reta r.
Na representação gráfica abaixo, a origem pertence
• a . x0 + b . y0 + c > 0, para todos os pontos de um ao semiplano negativo.
dos semiplanos.
• a . x0 + b . y0 + c < 0, para todos os pontos do outro
semiplano.

A partir do teorema anterior, se tomarmos uma reta


r, com equação a . x + b . y + c = 0, o ponto P(x; y) do
plano cartesiano assume as seguintes posições relativas
em relação à reta r:
a) pertence à reta r ⇔ a . x + b . y + c = 0. 3. Distância de um ponto a uma reta
b) pertence ao semiplano 쎻
A ⇔ Seja a reta (r) ax + by + c = 0 e o ponto P(x0; y0),
⇔ a . x + b . y + c > 0 (ou a . x + b . y + c < 0) não pertencente à reta.

126
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Demonstração

A distância do ponto P à reta r será:


Seja a reta r de equação ax + by + c = 0, então

a . x0 + b . y0 + c
a
dP,r = –––––––––––––––––– m r = – –– (coeficiente angular da reta r).
b

a2 + b2

b
A reta s, que passa pelo ponto P(x0; y0) e é perpendicular a r, tem ms = –– e equação:
a
b
y – y0 = –– . (x – x0) ⇔ b . x – a . y + a . y0 – b . x0 = 0
a

a.x+b.y+c=0
b . x – a . y + a . y0 – b . x0 = 0
O ponto M, intersecção entre r e s, é determinado pelo sistema: cuja solução

resulta:
b2 . x 0 – a . b . y0 – a . c a2 . y0 – a . b . x 0 – b . c

M ––––––––––––––––––
a2 + b2
; ––––––––––––––––––
a2 + b2 
Calculando a distância entre o ponto M e o ponto P(x0; y0), obtemos:
2 2
b2 . x0 – a . b . y0 – a . c a2 . y0 – a . b . x0 – b . c (a . x 0 + b . y0 + c)2
dMP = dP,r = ––––––––––––––– – x0 – ––––––––––––––– – y0 ⇔ dP,r = –––––––––––––––––
a2 + b2 a2 + b2 a2 + b2

Finalmente:

a . x0 + b . y0 + c

dP,r = ––––––––––––––––––

a2 + b2

Observação
Podemos considerar a distância d como sendo dada pela relação algébrica

a . x0 + b . y0 + c
d = ± ––––––––––––––––

a2 + b2

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devendo-se, neste caso, interpretar convenientemente o Substituindo (1) em (2), resulta:


sinal  ou  da seguinte maneira:
|– c1 + c2 | c2 – c1
| |
a) Sinal  quando P pertencer ao semiplano positivo. d = ––––––––––– ⇔ d = –––––––––––
b) Sinal  quando P pertencer ao semiplano negativo. 
a2 + b2
a2 + b2
c) Quando é dada a distância d e se quer obter o
ponto P, devemos considerar os dois sinais, pois 4. Lugares geométricos
o problema pode admitir duas soluções.
Lugar geométrico (L.G.) é um conjunto de pontos,
em que todos os pontos, e somente eles, gozam de uma
Distância de uma reta à origem propriedade comum. Dessa maneira, uma curva é um
Se o ponto P é a origem (0; 0), a distância da reta r lugar geométrico quando todos os seus pontos, e unica-
à origem resulta: mente eles, admitem uma propriedade comum.

d = –––––––––––
Resolver um problema de L.G. significa determinar

a2 + b2 a equação de uma curva e interpretar essa equação no
plano cartesiano; isto é, dizer que tipo de curva é a
equação do lugar geométrico.
Distância entre duas retas paralelas Para resolver um problema de L.G., devemos:
1. Tomar um ponto P(x; y) no L.G.
2. Impor, analiticamente, condições para que o
ponto pertença ao L.G.
3. Obter a equação do L.G.
4. Interpretar essa equação no plano cartesiano.

a) Mediatriz de um segmento

Mediatriz de um segmento é o L.G. dos pontos


do plano equidistantes dos extremos do segmento.

Dadas duas retas, r e s, paralelas, com equações:


Seja o segmento de extremos A(xA; yA) e B(xB; yB)
r: ax + by + c1 = 0
e seja P(x; y) um ponto da sua mediatriz.
s: ax + by + c2 = 0,
a distância entre r e s é igual à distância de um ponto
qualquer P(x0; y0) da reta r até a reta s.
Assim:
P(x0; y0)  r ⇔ ax0 + by0 + c1 = 0 ⇔
⇔ ax0 + by0 = – c1 (1)
A distância entre o ponto P(x0; y0) e a reta s será:
Temos: P(x; y)  mediatriz ⇔ dPA = dPB ⇔
|
ax0 + by0 + c2
d = ––––––––––––––––––
| (2)

(x – xA)2 + (y – yA)2 =
(x – xB)2 + (y – yB)2 ⇔

a2 + b2
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Se P(x; y) é um ponto genérico de uma das bissetrizes,


⇔ (x – xA)2 + (y – yA)2 = (x – xB)2 + (y – yB)2 ⇔
então:
2 2 2 2
⇔ 2(xA – xB)x + 2(yA – yB) y + xB + yB – xA – yA = 0 P(x; y)  bissetriz ⇔ dP, r = dP,s ⇔
123 123 144424443
a b c
|a1 x + b1 y + c1| |a2 x + b2 y + c2|
A equação da mediatriz resulta do tipo ax + by + c = 0, ⇔ –––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔
o que demonstra que a mediatriz é uma reta. a
1
2 + b2
1 a
2
2 + b2
2
b) Bissetrizes dos ângulos
entre duas retas concorrentes. a1 x + b1 y + c1 a2 x + b2 y + c2
⇔ –––––––––––––– = ± ––––––––––––––
Bissetrizes dos ângulos entre
duas retas concorrentes é o L.G. dos a
2 + b2
1 1
a
2 + b2
2 2

pontos do plano equidistantes das retas dadas.


Note que:
Sejam duas retas, r e s, concorrentes, com equações:
a) As bissetrizes serão obtidas utilizando os sinais
r : a1x + b1 y + c1 = 0
 ou , separadamente.
s : a2x + b2 y + c2 = 0
b) Pode ocorrer o interesse por uma única bissetriz
(b1 ou b2). Neste caso, procede-se da seguinte
maneira:
• o sinal  é usado quando se quer a bissetriz
pertencente a semiplanos de mesmo sinal em
relação a r e a s (b1 na figura).
• o sinal  é usado quando se quer a bissetriz
pertencente a semiplanos de sinais contrários
em relação a r e a s (b2 na figura).

1. (MODELO ENEM) – Determinar o coeficiente angular da reta s da Resolução


2 . Usando a convenção anti-horária para representação do ângulo
figura, sabendo que o coeficiente angular da reta r é –––
3 entre duas retas, verificamos que o ângulo (45°) assinalado na
figura é o de r para s, portanto a fórmula fica:

^= ms – mr
tg rs ––-––––––––– ⇔
1 + m s . mr

2 2
ms – ––– ms – –––
3 3
⇔ tg 45° = ––-––––––––– ⇔ 1 = ––-––––––––– ⇔ ms = 5
2 2
1 + ms . ––– 1 + ––– . ms
3 3

1 1 3 Resposta: C
a) ––– b) – 5 c) 5 d) – ––– e) –––
5 5 2

129
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2. Um triângulo equilátero ABC tem seu lado AB sobre a reta y
(r) x + y = 0. Sabendo que o vértice A tem coordenadas (– 2; 2), +

determinar a equação da reta suporte do lado AC. -
Resolução x+y-3>0
B (0; 3)
Seja a reta (r) x + y = 0, com mr = – 1.

x+y-3<0
A (3; 0)
x
0
+
-
x+y-3=0

4. Determinar a região do plano cartesiano cujos pontos têm coor-


denadas (x; y) satisfazendo o sistema:

3x + 2y – 5 ≤ 0 햲
 2x – y + 4 ≥ 0 햳
Resolução
O problema admite duas soluções, pois o triângulo ABC pode
a) A reta 3x + 2y – 5 = 0 tem interceptos
estar nos dois lados da reta AB (reta r).
 
5
— ––– ; 0 com o eixo das abscissas e
I) Determinação da reta s (reta suporte de AC) 3

0; –––
2 
^ = 60° ⇔ tg rs
^= ms – mr 5
a) rs
3 ⇔ –––––––––––– =
3 ⇔ com o eixo das ordenadas.
1 + m s . mr

ms – 1 b) Posição da origem em relação à reta 3x + 2y – 5 = 0:


⇔ ––––––– =
3 ⇔ ms + 1 =
3 –
3 ms ⇔
⇒3.0+2.0–5<0⇒
1 – ms 3x + 2y – 5
0 (0; 0)

3–1
3–1
⇔ (1 + 3 – 1 ⇔ ms = ––––––– . ––––––– = 2 –
3 ). ms = 3
⇒ em relação à reta 3x + 2y – 5 = 0, o semiplano que contém

3 + 1 3–1
a origem é negativo.
A representação gráfica da inequação 3x + 2y – 5 ≤ 0 é:
b) a equação da reta s que passa pelo ponto A(– 2; 2) e tem
coeficiente angular m = 2 –
3 é:

y – 2 = (2 –
3 ) . (x + 2).

II) Determinação da reta s’ (reta suporte de AC’). Considerando-
^ = 60°, analogamente teríamos:
se o ângulo sr

y – 2 = (2 +
3 ) . (x + 2).

Respostas: Equação da reta AC: y – 2 = (2 –


3) . (x + 2)

Equação da reta AC’: y – 2 = (2 +


3) . (x + 2)

c) A reta 2x – y + 4 = 0 tem interceptos


3. Estudar o sinal dos semiplanos determinados pela reta x + y – 3 = 0.
(– 2; 0) com o eixo das abscissas e
Resolução
(0; 4) com o eixo das ordenadas.
Os interceptos A(3; 0) e B(0; 3) determinam a posição da reta no sis-
tema de coordenadas. A determinação do sinal dos semiplanos é d) Posição da origem em relação à reta 2x – y + 4 = 0

feita a partir da regra prática x + y – 3 = 0 e 0(0; 0) ⇒ 0 + 0 – 3 < 0,


 ⇒2.0–0+4>0⇒
2x – y + 4 = 0
que permite concluir: o semiplano que contém a origem é ne- 0 (0; 0)

gativo e o outro é positivo. Dessa forma, temos a seguinte re- ⇒ em relação à reta 2x – y + 4 = 0, o semiplano que contém
presentação gráfica: a origem é positivo.

130
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 131

A representação gráfica da inequação 2x – y + 4 ≥ 0 é: 6. Determine a distância entre as retas:


r : 2x + y – 5 = 0 e s: 2x + y + 2 = 0.
Resolução
Sendo r e s retas paralelas, a distância entre r e s é obtida pela

|c2 – c1|
fórmula d = –––––––––––

a2 + b2

A partir das equações, os coeficientes são:


a=2 b=1 c2 = 2 e c1 = – 5

| 2 –(– 5)| = –––––


Portanto: d = –––––––––––
7 7
5
= ––––––

2
2 +1 2
5 5

7
5
Resposta: d = ––––––
5

e) A solução do problema será a intersecção das soluções das 7. Determinar a distância entre as retas: 3x – 4y + 1 = 0 e
inequações 햲 e 햳. Portanto: 3x – 4y – 6 = 0.
Resolução
y
1o. método:
a) Determinar um ponto na reta 3x – 4y + 1 = 0, por exemplo:

 
4 1 1
x = 0 ⇒ y = ––– … P 0; ––– .
4 4
5/2
b) Calcular a distância desse ponto à reta 3x – 4y – 6 = 0.
-2 5/3
x
0 1
3 . 0 – 4 . ––– – 6
4 7
d = ––––––––––––––––– = ––––

32 + (– 4)2 5

2x - y + 4 = 0 3x + 2y - 5 = 0 2o. método:
Aplicar diretamente a fórmula:

c2 – c1 1+6 7
5. (MODELO ENEM) – Determine a distância entre o ponto P(2; 3) e d = ––––––––––– ⇒ d = ––––––––––– = –––
5
a reta 3x + 4y + 1 = 0.
a2 + b2
32 + (– 4)2

1 19 7 3 7
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) 5 Resposta: d = –––
5 5 5 5 5

Resolução
8. Determinar as bissetrizes dos ângulos formados pelas retas:


a=3
Temos: 3x + 4y + 1 = 0 ⇒ b=4 (r) 4x – 3y – 1 = 0 e (s) 3x – 4y + 2 = 0
c=1 Resolução

y
x0 = 2 Seja P(x; y) um ponto das bissetrizes, então dP,r = dP,s
P(2; 3) ⇒
0 =3 Para as retas dadas, teremos:

|
ax0 + by0 + c | |
3.2+4.3+1
19
d = ––––––––––––––– = ––––––––––––––––– = ––––
| |4x – 3y – 1 | |
3x – 4y + 2
–––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔ |

a2 + b2
32 + 42
5
42 + (– 3)2
32 + (– 4)2
⇔ 4x – 3y – 1 = ± (3x – 4y + 2)
Resposta: B
Da qual: 7x – 7y + 1 = 0 ou x+y–3=0
Observação: Observe que ax0 + by0 + c significa substituir as

coordenadas do ponto na equação da reta. Resposta: 7x – 7y + 1 = 0 ou x + y – 3 = 0

131
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9. Determine a equação da bissetriz do ângulo obtuso formado pelas


retas r: 3x + 4y – 1 = 0 e s: 5x – 12y + 3 = 0.

Resolução
a) Determinemos as equações das bissetrizes dos ângulos
formados pelas retas r e s.

|3x + 4y – 1 | |
5x – 12y + 3
–––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔ |

32 + 4
2

52 + (– 12)

2

3x + 4y – 1 5x – 12y + 3 Dessa forma, se tomarmos um ponto P em r, a distância de P


⇔ ––––––––––– = ± ––––––––––– ⇔ à bissetriz do ângulo obtuso é maior do que a distância de P à
5 13
bissetriz do ângulo agudo.
⇔ 39x + 52y – 13 = ± (25x – 60y + 15) ⇒ No problema, seja P(– 1; 1) um ponto pertencente à reta
(r) 3x + 4y – 1 = 0, então:

 32x – 4y + 1 = 0
x + 8y – 2 = 0 (b1)

(b2) |
1 . (–1) + 8 . 1 – 2 5 |
d1 = dP, b = ––––––––––––––––––––– = ––––––
1

2
1 +8 2
65
b) Devemos agora descobrir qual das equações, acima encon-
tradas, é a bissetriz do ângulo obtuso.
|
32 . (– 1) – 4 . 1 + 1 |
35 35
d2 = dP, b = ––––––––––––––––––––– = ––––––– = ––––––––
2

2
32 + (– 4) 2
1040 4 .
65
Na figura a seguir, se d2 > d1, então b2 é a bissetriz do ângulo
obtuso. Como d2 > d1, significa que a equação da bissetriz do ângulo obtuso

é: (b2) 32x – 4y + 1 = 0
Resposta: 32x – 4y + 1 = 0

10. Determinar o ângulo agudo formado pelas retas: 18. 4x + y ≥ 0


x – y + 4 = 0 e 3x – y + 6 = 0
19. 5x + y – 5 ≤ 0
11. Qual o ângulo agudo formado pelas retas:
20. (PUC) – O semiplano hachurado é o conjunto dos pontos (x; y) tais
x + y – 5 = 0 e 2x + y – 6 = 0? que:
a) x ≥ 2y – 2 b) x ≥ – 2y – 2 c) x ≤ 2y + 2
12. Determinar os ângulos internos do triângulo de vértices A(–2; –2),
x
B(4; 2) e C(0; 6). d) y ≤ x + 2 e) y ≥ –– + 1
2
13. Determinar as equações das retas que passam pelo ponto P(2; – 1)
e formam, cada uma, um ângulo de 45° com a reta 2x – 3y + 7 = 0.

x y x y
14. Calcular a sabendo que as retas ––– + –– = 1 e –– + –– = 1 formam
–1 a 2 4
um ângulo de 45°.

15. A equação x + 2y + c = 0 é de uma reta


a) perpendicular à reta 2x + y + c = 0.
b) paralela à reta 2x – 4y + c = 0.
c) concorrente com a reta 3x + 6y + 2 = 0.
d) cuja distância ao ponto (– c; 1) é igual a zero.
Questões 21 e 22.
π
e) formando um ângulo –– com a reta 3x + y + c = 0.
4
Resolva graficamente os sistemas:
Questões de 16 a 19.

Resolva graficamente as inequações:


 x+y+2≤0  y≥2
x–y–1<0 5x – 2y < 10
21. 22.
16. 3x – 4y – 6 < 0

17. 2x – y < 0

132
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 133

x +y–2≤0 25. A inequação


x
+
y
> 1 representa
23. (MODELO ENEM) – O gráfico da relação:
 x
x
y
–y–1≤0
≥0
≥0
é: a) o exterior de um círculo.
c) o exterior de um quadrado.
e) o plano cartesiano.
b) o exterior de um triângulo.
d) uma coroa circular.

26. Calcular a distância da reta 3x – 4y + 20 = 0 à origem.

27. Calcular a distância do ponto P(– 3; 5) à reta 3x – 4y – 5 = 0.

28. Se a distância da reta ax + by + c = 0 à origem é 2, então:


a) 4a2 + 4b2 – c2 = 0 b) a2 + 4b2 – 4c2 = 0
2 2 2
c) 4a + b – 4c = 0 d) 4a2 – 4b2 + c2 = 0
2 2 2
e) 4a – b + 4c = 0

29. Seja a reta r que passa pelo ponto (3; 2) e é perpendicular à reta
x + y – 1 = 0. Então, a distância do ponto (3; 0) a r é:

2
a) –––– b) 2 c)

2
d)
2
3
2
e) ––––
––––
4 2 2

30. Determinar os comprimentos das alturas do triângulo cujos


vértices são os pontos A(1; 3), B(3; 1) e C(4; 4).

31. Determinar a distância entre as retas de equações:


ax + by + c = 0 e ax + by – c = 0

32. Determinar a distância entre as retas:


2x – 3y = – 4 e 4x – 6y = – 9

33. As retas 2x – y – 5 = 0 e 4x – 2y + 1 = 0 são paralelas. A equação


da reta paralela equidistante das duas retas é:
a) 2x – y – 2 = 0 b) 4x – 2y – 2 = 0
c) x + 2y – 1 0 d) 8x – 4y – 9 = 0
e) 4x – 2y – 9 = 0

34. (FUVEST) – Determinar a área do quadrado ABCD que tem o lado


AB na reta (r) 2x – y + 1 = 0 e o lado CD na reta (s) 2x – y – 8 = 0.

35. (PUC) – A equação da mediatriz do segmento de extremos


24. (FGV) – A representação gráfica da sentença | x | + | y | ≤ 5 é:
A(–2; – 3) e B(4; – 5) é:
a) y – 2x = 6 b) x + y + 3 = 0 c) x – y = 5
d) y – 3x + 7 = 0 e) 3x + y + 7 = 0

36.. (FAAP) – Achar o ponto da reta de equação 3x – 6y + 6 = 0 que


seja equidistante dos pontos A(3; – 4) e B(2; 1).

37. Qual é a equação do L.G. dos pontos do plano equidistantes das


retas 3x + 4y – 15 = 0 e 24x + 7y + 25 = 0.

38. Determinar as equações das bissetrizes dos ângulos formados


pelas retas 4x – 3y – 1 = 0 e 3x – 4y + 2 = 0.

39. Determinar o L.G. dos pontos do plano situados à distância 6 da


reta 3x – 4y + 1 = 0.

40. A bissetriz interna do ângulo agudo formado pelas retas


3x + 4y + 1 = 0 e 3x – 4y – 1 = 0 é:
a) 4y + 1 = 0 b) x = 0 c) 3x – 1 = 0
d) y = 0 e) 2y – 1 = 0

41. (PUC) – A equação do lugar geométrico do ponto P(x; y), tal que a
soma dos quadrados das distâncias aos pontos A(1; 0) e B(0; 2) seja
igual à soma dos quadrados das distâncias dos pontos C(3; 0) e
D(0; 4), é:
a) x + y – 5 = 0 b) x2 + y2 – 5 = 0 c) x – y – 5 = 0
d) x2 – y2 – 5 = 0 e) x2 + y2 + 5 = 0
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42. Dados no plano os pontos A(3; 2) e B(1; 3), a reta que passa pela 50. (FGV – MODELO ENEM) – No plano cartesiano, a reta de
__
origem O e divide o triângulo ABO em dois polígonos de mesma equação y = x + 1 corta o lado AC do triângulo de vértices
área é:
A = (1, 7), B = (1, 1) e C = (10, 1), no ponto
a) 5x + 4y = 0 b) 4x + 5y = 0 c) 4x – 5y = 0
d) 5x – 4y = 0 e) x – y = 0 a) (3, 4). b) (4, 5). c) (5, 6).

43. (FUVEST – MODELO ENEM) – Sabe-se que os pontos (– 1; 3) e


(– 3; a) estão em semiplanos opostos relativamente à reta
d)
 
117 
117
––––––– , ––––––– + 1
2 2
 . e) (5,5; 4).

x – 2y + 2 = 0. Um possível valor de a é:
1 1 2 2 4
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) – –– 1 3
4 4 5 5 7 51. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – As retas y = ––– x, y= –––
2 4

44. (FUVEST) – O ponto P(2; – 5) é um vértice de um quadrado que e x = 0 definem um triângulo, cuja raiz quadrada da área é
tem um dos lados não adjacente a P sobre a reta x – 2y – 7 = 0.
3
2
3 3 3
Qual é a área do quadrado? a) ––– b) ––– c) –––– d) ––– e) –––
4 6 4 8 5

45. (FGV – MODELO ENEM) – No plano cartesiano, os pontos


A (– 1, 4 ) e B (3,6) são simétricos em relação à reta (r). O coefi- 52. (U.F. FLUMINENSE) – Embora não compreendam plenamente as
ciente angular da reta (r) vale bases físicas da vida, os cientistas são capazes de fazer previsões
surpreendentes. Freeman J. Dyson, por exemplo, concluiu que a
a) – 1 b) – 2 c) – 3 d) – 4 e) – 5
vida eterna é de fato possível. Afirma que, no entanto, para que
tal fato se concretize o organismo inteligente precisaria reduzir a
46. (FGV – MODELO ENEM) – Considere as funções reais dadas por
sua temperatura interna e a sua velocidade de processamento de
f(x) = 2x – 1, g(x) = f(x) – x e h(x) = g(f(x)).
informações. Considerando-se v a velocidade cognitiva (em
As retas que representam as funções f e h.
pensamentos por segundo) e T a temperatura do organismo (em
a) são perpendiculares no ponto (2, 1).
graus Kelvin), Dyson explicitou a relação entre as variáveis
b) são perpendiculares no ponto (0, 0).
x = log10T e y = log10v por meio do gráfico abaixo:
c) não são perpendiculares, mas se encontram no ponto (1, 2).
d) passam pelos pontos (1, 1) e (0, 1).
e) não se encontram, isto é, são paralelas.

47. (FGV – MODELO ENEM) – No plano cartesiano, qual o gráfico


dos pontos (x, y) que satisfazem a relação x2 – y2 = 0?

48. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Considere, num sistema orto-


gonal, conforme a figura, a reta de equação r:y = kx (k > 0 um
número real), os pontos A(x0, 0), B(x0, kx0) (com x0 > 0) e o
semicírculo de diâmetro AB.

Adaptado de O Destino da Vida, Scientific American Brasil,


no. 19, dez. 2003.

Sabendo-se que o gráfico da figura está contido em uma reta que

 –––2 , 0  e B = (– 15, – 17), assinale a


5
passa pelos pontos A =

alternativa que contém a equação que descreve a relação entre x


a) Calcule a razão entre a área S, do semicírculo, e a área T, do
e y.
triângulo OAB, sendo O a origem do sistema de coordenadas.
b) Calcule, se existir, o valor de k que acarrete a igualdade S = T, 34 17 5
a) y = ––– x – ––– b) y = x – –––
para todo x0 > 0. 35 7 2

34 17 5 17
49. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O raio da circunferência que c) y = ––– x – ––– d) y = ––– x – –––
30 5 2 5
passa pelos pontos (1, 3) e (3, 1) e que tem centro na reta
x – 4 = 0, é: 34 5
e) y = ––– x + –––
a)
5 b)
2 c)
10 d) 2
2 e) 2
5 35 2

134
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53. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma parábola tem equação Sabendo-se que a reta r tangencia a parábola no ponto P de
y= 2x2 – 4x + 3 abscissa 2 e passa pelo ponto Q(0; – 5), a equação reduzida da
reta r é:
a) y = 2x + 5
b) y = 4x + 5
c) y = 2x – 5
d) y = 4x – 5
e) y = 5x – 5

18)
1
10) ␪ = arc tg ––
2  
1
11) ␪ = arc tg ––
3  
^ 10

12) A = arc tg –––– ;
11  ^
B = arc tg (5);
^
 
5
C = arc tg ––
3

13) 5x – y – 11 = 0 ou x + 5y + 3 = 0

1
14) a = 3 ou a = – ––
3
19)
15) E

16)

20) A

21)
17)

135
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22) 37) 9x – 13y + 100 = 0 ou 39x + 27y – 50 = 0

38) x + y – 3 = 0 ou 7x – 7y + 1 = 0

39) 3x – 4y – 29 = 0 ou 3x – 4y + 31 = 0

40) A 41) A 42) D

43) E 44) 5 45) B

46) E 47)

23) A 24) C 25) C

34
26) 4 27) ––– 28) A
5

4
10 4
10
29) D 30) 2
2 , –––––– e ––––––
5 5
S π.k 4
48) a) ––– = ––––– b) ––– 49) C
31) | 2c |
13
32) –––––– 33) D
T 4 π
––––––––– 26

a2 + b2
50) B 51) A 52) A
81
34) ––– 35) D 36) (–10; – 4) 53) D
5

136
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4
Geometria Analítica
EXERCÍCIOS-TAREFA

1. (UNESP – MODELO ENEM) – Determine as equações das retas 6. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Dada a matriz, 3 x 3,

 
que formam um ângulo de 135° com o eixo dos x e estão à x y 1
A = 1 1 1 , a distância entre as retas r e s de
distância
2 do ponto (– 4, 3).
–1 –1 1
equações, respectivamente, det(A) = 0 e det(A) = 1 vale:


2
a) –––– b)
2 c) 2 d) 3 e) 3
2
4

^
7. (FGV – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, os ângulos OCA e
^ ^
AMN são retos; o ângulo C OA mede 45°, e as medidas dos seg-
— —
mentos OC e MN são, respectivamente, 2 cm e 5 cm. Escreva a

equação da reta t, suporte do segmento MN.

2. (UFRN) – MODELO ENEM) – Num terreno retangular de 80 m


por 60 m, um ponto P localiza-se a 10 m de um dos lados e a
20 m do outro, conforme a figura ao lado. Determine a distância
de P à diagonal (d) desse terreno.

8. (FUVEST – MODELO ENEM) – As retas r e s são perpendiculares


e interceptam-se no ponto (2; 4). A reta s passa pelo ponto (0; 5).
Uma equação da reta r é:
a) 2y + x = 10. b) y = x + 2. c) 2y – x = 6.
d) 2x + y = 8. e) y = 2x.

3. (FGV – MODELO ENEM) – No plano cartesiano, existem dois


9. (IBMEC) – Considere as funções f(x) = 4x – x2, g(x) = x2 – 4x + 8
valores de m de modo que a distância do ponto P(m, 1) à reta de
e as retas q: y = 2x, r: y = 0, s: y = 8, t : x = 0 e v: x = 4. Se todas
equação 3x + 4y + 4 = 0 seja 6; a soma destes valores é:
essas retas e funções forem construídas num mesmo plano,
16 17 18 19 20
a) – ––– b) – ––– c) – ––– d) – ––– e) – ––– teremos um retângulo maior subdividido em
3 3 3 3 3
a) 4 partes. b) 6 partes. c) 8 partes.
4. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Um quadrado ABCD, de lado d) 10 partes. e) 12 partes.
3, tem os vértices consecutivos A e B na reta y = x. Se os vértices
C e D estão na reta y = ax + b, então a . b pode ser: x y
10. Sejam a reta –––– + –––– = 1 e a circunferência x2 + y2 = 400.
a) 4
2 b) 2
3 c) 3
2 d) 3
3 e) 2
2 10 20
Assinale a alternativa correta.
5. (FGV – MODELO ENEM) – No plano cartesiano, seja P o ponto a) O ponto A(0, 10) é um ponto de intersecção.
situado no 1.o quadrante e pertencente à reta de equação y = 3x. b) A distância entre os pontos de intersecção da reta com a
Sabendo que a distância de P à reta de equação 3x + 4y = 0 é circunferência é 16  5.
igual a 3, podemos afirmar que a soma das coordenadas de P c) O ponto B(– 16; 12) é um ponto de intersecção.
vale: d) Os dois pontos de intersecção estão no mesmo quadrante.
a) 5,6 b) 5,2 c) 4,8 d) 4,0 e) 4,4 e) A reta que une os dois pontos de intersecção passa pela origem.

137
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11. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, a reta é o gráfico em B, o valor cobrado por tempo utilizado é de 25% mais barato
de uma função f. Então, f(2k + 1) é igual a: do que em A. Nessas condições, dentre os esboços abaixo, o que
representa graficamente, de forma mais aproximada, os valores
cobrados pelas duas empresas A e B é:

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

12. (FGV – MODELO ENEM) – Sejam f e g duas funções de  em ,


tais que f(x) = 2x e g(x) = 2 – x.
Então o gráfico cartesiano da função f(g(x)) + g(f(x))
a) passa pela origem.
b) corta o eixo x no ponto (– 4,0).
c) corta o eixo y no ponto (6,0).
d) tem declividade positiva.
e) passa pelo ponto (1, 2).

13. (MACKENZIE – MODELO ENEM)

15. (MACKENZIE) – Num sistema cartesiano, as coordenadas dos


vértices de um triângulo ABC são A = (0;0), B(3;6) e C = (8;0). A
soma das coordenadas do ortocentro (encontro das alturas) deste
triângulo é:

12 11 13 13 11
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
5 2 6 2 3
O gráfico de y = f(x) está esboçado na figura.

f(5) f(3) f(4) 16. (UNESP) – Dado o triângulo de vértices A = (1, 1), B = (3, 3) e
Se –––– = –––– , então –––– é
3 5 4 C = (2, 3), determine os vértices D e E do retângulo ABDE, tal
que um lado é o lado AB do triângulo e o lado paralelo a AB passa
1 1 pelo vértice C do triângulo.
a) –––– b) – 1 c) 2 d) – –––– e) 1
8 2

17. (FGV)
14. (U.F.PELOTAS – MODELO ENEM) – Numa empresa A de telefo-
a) Represente a região do plano cartesiano determinada pelas
nia, a tarifação mínima corresponde a 30 unidades de tempo e
inequações: x + y – 5 ≤ 0, y ≤ 3, x ≥ 0 e y ≥ 0.
não é gratuita. Após essa tarifação inicial, a cobrança é feita
b) Obter a área dessa região.
proporcionalmente ao tempo utilizado. Em outra empresa, B, o
tempo de tarifação inicial é o dobro do considerado na empresa
A, porém o valor cobrado é 50% mais caro. Após a tarifação inicial

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18. (UFB) – Qual a equação da reta que é bissetriz do ângulo obtuso 21. (ESPM) – A equação da reta r do plano cartesiano abaixo é:
formado pelas retas com equações y = 3x/4 e y = 5x/12, esboça-
das a seguir?

a) 13x – 14y + 52 = 0 b) 12x – 13y + 48 = 0


c) 7x – 8y + 28 = 0 d) 9x – 11y + 36 = 0
e) 6x – 7y + 24 = 0

a) y = – 7x/4 b) y = – 3x/7 c) y = – 4x/5 22. (FGV) – Maria comprou um aquário e deseja criar dois tipos de
d) y = – 5x/7 e) y = – 6x/7 peixes: os vermelhos e os amarelos. Cada peixe vermelho ne-
cessita de 5 litros de água e consome 10 gramas de ração por dia.
Cada peixe amarelo necessita de 3 litros de água e consome
4 gramas de ração por dia. O aquário de Maria tem 300 litros, e
ela deseja gastar, no máximo, 500 gramas de ração por dia.
19. (ESPM) – A figura abaixo representa um trapézio delimitado pelas a) Considere as quantidades de peixes vermelhos e amarelos
retas r e s e pelos eixos cartesianos. A reta t, que passa pela como valores reais x e y, respectivamente. Determine a região
origem e que divide esse trapézio em duas partes de mesma área do primeiro quadrante do plano xy, cujos pares ordenados
definem as quantidades de peixes vermelhos e amarelos que
tem coeficiente angular igual a:
podem estar no aquário .
b) Determine a quantidade de cada tipo de peixe no aquário, de
forma a consumirem o total da ração disponível e utilizarem o
total da água do aquário.

23. (FGV) – No plano cartesiano, considere a região P, cujos pontos


satisfazem as inequações simultâneas


x y
––– + ––– ≤ 1
10 5

x≤6
x≥0
y≥0

1 2 3 3 9 Considere o feixe de retas paralelas x + y = c, c ∈ . O maior valor


a) –– b) –– c) ––– d) ––– e) –––
2 5 10 4 20 de c para o qual uma reta do feixe intercepta a região P é:
a) 9 b) 7,5 c) 8,5 d) 7 e) 8

20. (UNIFESP)
24. (UFSCAR) – Os pontos P e Q dividem o segmento de extremos
a) Em um plano cartesiano, represente o triângulo T, que delimita
(5,8) e (1,2) em três partes iguais. Se as retas perpendiculares a
a região definida pelas inequações: y ≤ 2; x ≥ 0 e x – y ≤ 2. esse segmento pelos pontos P e Q interceptam o eixo y nos
b) Obtenha as equações de todas as retas que são equidistantes pontos (0,p) e (0,q), com p >q, então 6q – 3p é igual a
dos 3 vértices do triângulo T. a) 10. b) 8. c) 7. d) 5. e) 2.

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25. (UFMG) – Nesta figura, está representada a região T, do plano car- número acumulado aproximado de baleias minke antárticas
tesiano, limitada pelo eixo y e pelas retas y = x + 1 e y = 3x: capturadas por barcos japoneses, soviéticos/russos e brasileiros,
entre o final de 1965 e o final de 2005.
a) No gráfico a seguir, trace a curva que fornece o número
aproximado de baleias caçadas anualmente por barcos
soviéticos/russos entre o final de 1965 e o final de 2005.
Indique também os valores numéricos associados às letras A
e B apresentadas no gráfico, para que seja possível identificar
a escala adotada para o eixo vertical.
b) Calcule o número aproximado de baleias caçadas pelo grupo
de países indicado no gráfico entre o final de 1965 e o final de
1990.

Seja S o sólido obtido pela rotação da região T em torno do eixo


y. Então, é correto afirmar que o volume de S é

π π π π π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
24 12 8 4 6

26. (UFPE) – O gráfico a seguir ilustra o peso p, em gramas, de uma


carta, incluindo o peso do envelope, em termos do número x de
folhas utilizadas. O gráfico é parte de uma reta e passa pelo ponto
com abscissa 0 e ordenada 10,2 e pelo ponto com abscissa 4 e
ordenada 29,4. Qual o peso de uma folha?

a) 4,2 g b) 4,4 g c) 4,6 g


d) 4,8 g e) 5,0 g

27. (UNICAMP) – Na década de 1960, com a redução do número de


baleias de grande porte, como a baleia azul, as baleias minke
antárticas passaram a ser o alvo preferencial dos navios baleeiros
que navegavam no hemisfério sul. O gráfico a seguir mostra o

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28. (UNICAMP) – Duas locadoras de automóveis oferecem planos 29. (UFPB) – As transmissões de uma emissora de rádio são feitas
diferentes para a diária de um veículo econômico. A locadora por meio de quatro antenas representadas, no plano cartesiano,
Saturno cobra uma taxa fixa de R$ 30,00, além de R$ 0,40 por pelos pontos A, B, C e D, conforme figura a seguir
quilômetro rodado. Já a locadora Mercúrio tem um plano mais
elaborado: ela cobra uma taxa fixa de R$ 90,00 com uma franquia
de 200 km, ou seja, o cliente pode percorrer 200 km sem custos
adicionais. Entretanto, para cada km rodado além dos 200 km
incluídos na franquia, o cliente deve pagar R$ 0,60.
a) Para cada locadora, represente no gráfico abaixo a função que
descreve o custo diário de locação em termos da distância
percorrida no dia.
b) Determine para quais intervalos cada locadora tem o plano
mais barato. Supondo que a locadora Saturno vá manter
inalterada a sua taxa fixa, indique qual deve ser seu novo custo
por km rodado para que ela, lucrando o máximo possível,
tenha o plano mais vantajoso para clientes que rodam
quaisquer distâncias.

Nesse contexto, desprezando-se a altura das antenas e supondo-


se que cada antena tem um raio de abrangência de, no máximo,
uma unidade de comprimento, identifique as afirmativas corretas:
I. O ponto médio do segmento AB está na área de abrangência
de alguma dessas antenas.
II. As antenas A e C são equidistantes da antena B.
III. A reta que passa pelos pontos B e C é perpendicular à que
passa pelos pontos A e B.
IV. O ponto M(2; 3) está na área de abrangência das antenas C e D.
V. A distância da antena D à reta que passa pelos pontos B e C é
menor do que duas unidades de comprimento.

1) x+y+3=0ex+y–1=0 2) 28 m 18) A 19) E

3) A 4) C 5) D 6) A 20) a)

7) x + y – 3
2=0 8) E 9) B

10) B 11) A 12) E 13) B


 
 
5 7 1 3
14) D 15) B 16)D ––– : ––– e E ––– : –––
2 2 2 2
17) a)

b)

(r1) y = 0
(r2) x = 2
(r3) y = x

b) A = 10,5.

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21) A 28) a) CS(x) = 30,00 + 0,40 . x e

90,00, se 0 ≤ x ≤ 200
22) a) CM(x) =  90,00 + 0,60 . (x – 200), se x > 200

b) 30 peixes vermelhos e 50 peixes amarelos


b) A locadora Saturno tem plano mais barato para quem
roda menos que 150 km ou mais de 300 km diários.
23) E 24) B
O novo custo por quilômetro rodado da locadora Saturno
deverá ser de 0,30 real (coeficiente angular da nova reta
25) B 26) D
(CS).

27) a)

29) Verdadeiras: II, III e V

34 200 – 0
Obs.: ––––––––––––– = 2280
1987 – 1972

b) 83840

142
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1
Geometria Métrica
PRISMAS

1. Definição de prisma 3. Classificação


Sejam ␣ e ␤ dois planos paralelos distintos. Con- Prisma reto é todo prisma cujas arestas laterais são
sideremos uma região poligonal com n lados contida em perpendiculares aos planos que contêm as bases.
␣ e uma reta r que intercepta os planos ␣ e ␤ nos pontos Prisma oblíquo é todo prisma cujas arestas laterais
A e B, respectivamente. Chama-se prisma a união de são oblíquas aos planos que contêm as bases.
––
todos os segmentos paralelos ao segmento de reta AB, Prisma regular é todo prisma reto cuja base é um
com uma extremidade na região poligonal e a outra ex-
polígono regular.
tremidade em ␤.

4. Nomenclatura
Os prismas são chamados triangulares, quadran-
2. Elementos gulares, pentagonais etc., conforme as bases sejam
triângulos, quadriláteros, pentágonos etc.
A1A2A3 … An e B1B2B3 … Bn são polígonos
côngruos e paralelos chamados de bases.
–––– –––– ––––
A1B1 , A2B2 , … AnBn são segmentos côngruos e
paralelos chamados arestas laterais.
–––– –––– –––––––
– –––– ––––
Os segmentos A1A2, A2A3,… An – 1An , AnA1, B1B2 ,
–––– –––––––
– ––––
B2B3, … Bn–1Bn, BnB1são chamados arestas das bases.
A1A2B2B1, A2A3B3B2, … são paralelogramos cha-
mados faces laterais.

A distância h, entre os planos que contêm as bases do


prisma, é chamada altura do prisma.

143
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5. Áreas
Área de uma face lateral é a área de um dos
polígonos que constitui uma face lateral do prisma.
Se o prisma for regular, todas as faces laterais terão
mesma área.
Área lateral é a soma das áreas de todas as faces
laterais de um prisma.
Área total é a soma das áreas de todas as faces do
prisma.
Assim, sendo Al a área lateral de um prisma, Ab a
área de uma das bases e At a área total, temos:
Observação: O volume de um prisma também pode
At = 2 . Ab + Al ser calculado como o produto da área de sua secção reta
pela medida de sua aresta lateral.
6. Volume V = ASR . al

Volume de um sólido é um número, associado a ele,


que exprime a razão existente entre o espaço por ele
ocupado e o espaço ocupado por um cubo de aresta
unitária.

O volume V de um prisma com área da base Ab e


altura h é dado por:
V = Ab . h

1. Calcular a área da base, a área lateral e a área total de um prisma 2. Determinar o volume do prisma do exercício anterior.
triangular regular cuja aresta da base mede 5 cm e a altura 10 cm. Resolução
V = Ab . h
25
3 125
3
Assim: V = ––––––– . 10 ⇔ V = –––––––
4 2
125
3
Resposta: ––––––– cm3
2

3. Um prisma triangular regular tem a aresta da base igual à altura.


Calcular a área total do sólido, sabendo-se que a área lateral é 10 m2.
Resolução
Al = 10 m2 e ab = h
Resolução

52 . 3 25
3
1o. ) Ab = –––––––– ⇔ Ab = ––––––––
4 4
2o. ) Al = 3 . (5 . 10) ⇔ Al = 150
50
3 25(12 +
3)
3o. ) At = Al + 2Ab = 150 + ––––––– ⇔ At = ––––––––––––
4 2
Respostas:

25
3 25(12 +
3)
Ab = ––––––– cm2, Al = 150 cm2 e At = –––––––––––– cm2
4 2
144
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1o. ) A base é triângulo equilátero: 7. Determinar o volume do prisma oblíquo da figura cuja base é um
Al = 3 . ab . h ⇒ Al = 3a2b

Al = 10
 ⇒ a = ––––
10
2
b3
hexágono regular de aresta 1 m e a aresta lateral que faz um
ângulo de 60° com o plano da base mede 2 m.

3
a2b 10
3
2o. ) Área da base: Ab = ––––––– ⇒ Ab = –––––––
4 12

10
3
3o. ) At = Al + 2Ab ⇒ At = 10 + 2 . –––––––
12

 3
Resposta: At = 10 1 + ––––
6  m2

4. Calcular a área total de um prisma triangular regular cujas arestas


são todas congruentes e têm medida a.
Resolução
Resolução

1o. ) Cálculo da altura h, em metros, do prisma:

h 3 h
sen 60° = ––– ⇔ –––– = ––– ⇔ h =
3
2 2 2

2o. ) Cálculo da área da base Ab, em metros quadrados:

 –––––
1
⇔A 3
2 3 3
Ab = 6 . b = –––––
4 2
a2
3
Ab = –––––– , Al = 3a2 e At = Al + 2Ab 3o. ) Cálculo do volume V, em metros cúbicos:
4
Assim: 3
3 9
V = Ab . h = ––––– .
3 = ––– = 4,5
a2
3 a2(6 +
3) 2 2
At = 3a2 + 2 . –––––– ⇔ At = ––––––––––
4 2 Resposta: 4,5 m3

(6 + 3)a2
Resposta: ––––––––––
2 8. Calcular o volume de um prisma oblíquo, sabendo-se que a base
é um triângulo equilátero de aresta medindo 6 m e que a aresta
5. Calcular o volume do prisma anterior.
lateral, inclinada 45° em relação ao plano da base, mede 8 m.
Resolução
Resolução
a2
3 a3
3
V = Ab . h = –––––– . a = ––––––
4 4

3 a3
Resposta: –––––––
4

6. O apótema da base de um prisma triangular regular mede 5 cm e


a área lateral mede 100 cm2. Calcular a altura do sólido.
Resolução

1o. ) Cálculo da área da base, em metros quadrados:


62
3
Ab = ––––– ⇔ Ab = 9
3
4
l
3 l
3
1o. ) 3a = ––––– ⇒ 15 = ––––– ⇒ l = 10
3
2 2 2o. ) Cálculo da altura, em metros:

2o. ) Al = 3 . (l . h) ⇒ 3lh = 100 h 2 h


sen 45° = ––– ⇔ –––– = ––– ⇔ h = 4
2
8 2 8
Assim:
10 10
3 3o. ) Cálculo do volume, em metros cúbicos:
3 . 10
3 . h = 100 ⇒ h = ––––– ⇒ h = –––––
3
3 9 V = Ab . h ⇔ V = 9
3 . 4
2 ⇔ V = 36
6

10
3 Resposta: 36
6 m3
Resposta: ––––– cm
9

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9. Calcular a razão entre a área lateral e a área da base de um prisma 10. Calcular o volume de um prisma reto, cuja base é um triângulo de
regular hexagonal cujas dezoito arestas são todas congruentes. lados medindo 4, 6 e 8 unidades lineares, respectivamente, saben-
Resolução do-se que a área lateral desse prisma é de 90 unidades quadradas.
Resolução

1o. ) Cálculo da altura h do prisma:


Al = 4h + 6h + 8h ⇔ Al = 18h

Assim: 18h = 90 ⇔ h = 5
1o. ) Área lateral: Al = 6 . (l . l) = 6l2
l2 3 3
3l2 2o. ) Cálculo da área da base Ab do prisma:
2o. ) Área da base: Ab = 6 . ––––– = ––––––
4 2 De acordo com a Fórmula de Hieron, tem-se:
3o. ) Razão entre a área lateral e a área da base:
Ab = 9 . 5 . 3 . 1 = 3
p(p – a)(p – b)(p – c) = 15
Al 6l2 4 8 8
3
––– = ––––––––– = 6 . ––––– = –––– = ––––––
Ab 3
3l 2 3
3 3 3 3o. ) Cálculo do volume V do prisma:
––––––
4
V = Ab . h = 3
15 . 5 = 15
15
8
3
Resposta: –––––– Resposta: 15
15 unidades cúbicas.
3

11. Um prisma regular triangular tem todas as arestas congruentes e 15. (UFRN) – Um triângulo isósceles cujos
48 m2 de área lateral. Seu volume vale: lados medem 10 cm, 10 cm e 12 cm é a
base do prisma reto do volume igual a
a) 16 m3 b) 32 m3 c) 64 m3 d) 4
3 m3 e)16
3 m3
528 cm3, conforme a figura seguinte.
Pode-se afirmar que a altura h do prisma é
12. (UNESP – MODELO ENEM) – Se dobrarmos convenientemente igual a:
as linhas tracejadas da figura abaixo, obteremos uma figura a) 8 cm

espacial cujo nome é: b) 11 cm


c) 12 cm
a) pirâmide de base pentagonal
b) paralelepípedo d) 13 cm
c) octaedro
d) tetraedro 16. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A base do cesto reto da
e) prisma figura é um quadrado de lado 25 cm. Se a parte lateral externa e
o fundo externo do cesto devem ser forrados com um tecido que
é vendido com 50 cm de largura, o menor comprimento de tecido

13. (PUC) – A base de um prisma reto é um triângulo de lados que necessário para a forração é:

medem 5 m, 5 m e 8 m, e a altura do prisma tem 3 m. O volume


desse prisma, em metros cúbicos, é igual a: a) 1,115 m

a) 12 b) 24 c) 36 d) 42 e) 60 b) 1,105 m
c) 1,350 m

14. (PUC) – Tem-se um prisma reto de base hexagonal cuja altura é d) 1,250 m


3 e cujo raio do círculo, que circunscreve a base, é 2. A área total e) 1,125 m

desse prisma é igual a:


a)
3 b) 24
3 c) 30 d) 10
2 e) 8

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17. (UNESP) – O volume do ar contido em um galpão com a forma e


as dimensões dadas pela figura abaixo é:

22. (MACKENZIE)

a) 288 b) 384 c) 480 d) 360 e) 768

A figura acima representa uma caçamba com água, na qual as


18. (UNIUBE) – Um prisma reto de base quadrada tem 3 m de altura
laterais oblíquas e o piso são retangulares e as laterais paralelas
e área total de 80 m2. O volume desse prisma é igual a:
têm o formato de trapézios isósceles. Se d =
2 m, a razão entre
a) 24 m3 b) 48 m3 c) 108 m3
o volume de água e o volume total da caçamba é
d) 192 m3 e) 300 m3
17 21 25 17 25
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
19. (UNESP) – Considere um prisma hexagonal regular, sendo a 25 32 28 28 32
altura igual a 5 cm e a área lateral igual a 60 cm2.
a) Encontre o comprimento de cada um de seus lados.
23. (MACKENZIE) – O sólido da figura I foi obtido, retirando-se, de
b) Calcule o volume do prisma.
um prisma triangular regular, três prismas iguais, também triangu-
lares e regulares, cada um deles representado pela figura II. Se
20. (MODELO ENEM) – Uma caixa cúbica sem tampa, com 1 litro de
5
capacidade, está completamente cheia de leite. Inclina-se a caixa d = –– x e o volume de cada prisma retirado é 
3, então o
8
30° em relação ao plano horizontal, de modo que apenas uma de
volume desse sólido é igual a
suas arestas fique em contato com o plano, conforme mostra a
figura: a) 12 
3 b) 14 
3 c) 15 
3

d) 16 
3 e) 19 
3

O volume do leite derramado, em cm3, é igual a:

a) 250 500
2
b) –––––––– 500
3
c) ––––––––
3 3
d) 250
2 e) 500

21. (FUVEST) – Na figura a seguir:


a) ABCD e EFGH são trapézios de lados 2, 8, 5 e 5.
b) Os trapézios estão em planos paralelos, cuja distância é 3.
c) As retas AE, BF, CG e DH são paralelas.
Calcule o volume do sólido.

147
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24. (CESGRANRIO) – De um bloco cúbico de isopor de aresta 3a 28. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Em uma estrada de ferro, os
recorta-se o sólido, em forma de “H”, mostrado na figura. O dormentes e os trilhos são assen-
tados sobre uma base composta
volume do sólido é:
basicamente por brita. Essa base
a) 27 a3 b) 21 a3 c) 18 a3 d) 14 a3 e) 9 a3
(ou lastro) tem uma seção trape-
zoidal, conforme representado na
figura ao lado. A base menor do
trapézio, que é isósceles, tem
2 m, a base maior tem 2,8 m e as
arestas laterais têm 50 cm de
comprimento. Supondo que um
trecho de 10 km de estrada deva ser construído, responda às
seguintes questões.
a) Que volume de brita será gasto com o lastro nesse trecho de
ferrovia?
b) Se a parte interna da caçamba de um caminhão basculante
tem 6 m de comprimento, 2,5 m de largura e 0,6 m de altura,
quantas viagens de caminhão serão necessárias para transpor-
25. (UNICAMP) – A figura abaixo apresenta um prisma reto cujas
tar toda a brita?
bases são hexágonos regulares. Os lados dos hexágonos medem
5 cm cada um e a altura do prisma mede 10 cm. 29. (PUC) – Se a área da base de um prisma diminui 10% e a altura

a) Calcule o volume do prisma. aumenta 20%, então o seu volume


a) aumenta 8%. b) aumenta 15%.
b) Encontre a área da secção desse prisma pelo plano que passa
c) aumenta 108%. d) diminui 8%.
pelos pontos A, C e A’.
e) não se altera.

30. (MACKENZIE) – A área total de um prisma triangular regular cujas


arestas são todas congruentes e cujo volume é 54
3 vale:
a) 18
3 + 108 b) 108
3 + 18
c) 108
3 – 18 d) 54
3 + 16
e) 36
3 + 12

31. (UNESP) – Em um camping, sobre uma área plana e horizontal,


será montada uma barraca com a forma e as dimensões dadas de
acordo com a figura.

26. (ITA) – Dado um prisma hexagonal regular, sabe-se que sua altura
mede 3 cm e que sua área lateral é o dobro da área de sua base.
O volume deste prisma, em centímetros cúbicos, é:

a) 27
3 b) 13
2 c) 12 d) 54
3 e) 17
5

27. (UNESP) – Um prisma reto tem como base um triângulo Em cada um dos quatro cantos do teto da barraca será amarrado
equilátero de lado a. A altura do prisma para que a área da um pedaço de corda, que será esticado e preso a um gancho
superfície lateral coincida com a área da base é: fixado no chão, como mostrado na figura.
a) Calcule qual será o volume do interior da barraca.
a
3 a2
3 a
–––
a) ––––– b) ––––– c) b) Se cada corda formará um ângulo de 30° com a lateral da
12 4 2
barraca, determine, aproximadamente, quantos metros de
a
3 a corda serão necessários para fixar a barraca, desprezando-se os
d) ––––– e) maior que –––
6 6 nós. (Use, se necessário, a aproximação
3 = 1,73).

148
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32. (UFRGS) – Observe abaixo as planificações de duas caixas. A aresta F’E’ sobre a base ABCDEF coincide com a aresta BC. O
base de uma das caixas é um hexágono regular; a base da outra volume do prisma é:

é um triângulo equilátero. 3 3 9 5 3
a) ––––– a3 b) ––– a3 c) ––––– a3
2 4 3

9 5
d) ––– a3 e) ––– a3
2 2

D C
34. (UNESP) – Um paralelepípedo reto-retângulo foi dividido em dois
prismas por um plano que contém as diagonais de duas faces
opostas, como indica a figura.

A B

Primeira caixa Comparando-se o total de tinta necessária para pintar as faces


externas do paralelepípedo antes da divisão com o total necessá-
rio para pintar as faces externas dos dois prismas obtidos após a
divisão, houve um aumento aproximado de
a) 42% b) 36% c) 32% d) 26% e) 28%
D’ C’

35. (UNESP) – Na figura abaixo, T, V, X, Y, W e Z são pontos médios


das arestas do cubo ABCDEFGH

D Z
A’ B’ T C

A
B
W
Segunda caixa
V
H
Se os retângulos ABCD e A’B’C’D’ são congruentes, então a razão G
dos volumes da primeira e da segunda caixa é: Y
E
1 2 3 X F
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
2 3 2
Se a aresta do cubo mede 6 cm, o volume do prisma reto que tem
4 cm de altura e cuja base é o polígono TVXYWZ, em centímetros
cúbicos, é
33. (IME) – Em um prisma oblíquo ABCDEFA’B’C’D’E’F’, cuja base
a) 108
3 b) 216 c) 216
3
ABCDEF é um hexágono regular de lado a, a face lateral EFF’E’
está inclinada 45° em relação à base, e a projeção ortogonal da d) 648 e) 648
3

11) E 12) E 13) C 14) B 23) C 24) B 25) a) 375


3 cm3 b) 50
3 cm2

15) B 16) E 17) B 18) B 26) D 27) A 28) a) 7200 m3 b) 800 viagens

19) a) 2 cm b) 30
3 cm3 20) C 29) A 30) A 31) a) 36 m3 b) 9,23 m

21) 60 unidades cúbicas 22) E 32) D 33) D 34) D 35) A

149
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2
Geometria Métrica
PARALELEPÍPEDOS E CUBOS

1. Paralelepípedo No paralelepípedo reto retângulo da figura, de di-


mensões a, b e c, temos:
Paralelepípedo é todo prisma cujas bases são
paralelogramos. AABCD = AEFGH = a . b
ABFGC = AAEHD = a . c
AABFE = ADCGH = b . c
Assim, sendo At a área total do paralelepípedo,
temos:
At = 2 . (ab + ac + bc)

4. Volume
Sendo V o volume de um paralelepípedo reto retân-
gulo de dimensões a, b e c, e considerando um dos
retângulos cujos lados medem a e b, por exemplo, como
base, temos:

V = Ab . h = (a . b) . c ⇔ V=a.b.c

2. Paralelepípedo reto retângulo


Paralelepípedo reto retângulo ou paralelepípedo
retângulo é todo paralelepípedo reto cujas faces são 5. Diagonal
retângulos.

3. Área total

––
Sejam D a medida da diagonal AG do paralelepípedo
reto retângulo de dimensões a, b e c da figura e d a
–––
medida da diagonal EG da face EFGH.

150
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No triângulo retângulo EFG, temos: Resumo


(EG)2 = (FG)2 + (EF)2 ⇒ d2 = a2 + b2 • Paralelepípedo
reto retângulo de dimensões a, b e c
No triângulo retângulo AEG, temos:
a) Diagonal: D=
a2 + b2 + c2
(AG)2 = (EG)2 + (AE)2 ⇒ D2 = d2 + c2
b) Área total: At = 2 . (ab + ac + bc)

Assim, D2 = a2 + b2 + c2 e, portanto: c) Volume: V=a.b.c

D =
a2 + b2 + c2

6. Cubo

• Cubo de aresta a
a) Diagonal: D = a . 3
b) Área total: At = 6 . a2
c) Volume: V = a3

Cubo é todo paralelepípedo reto retângulo cujas seis


faces são quadradas.
Num cubo de aresta a, sendo At a área total, D a
medida da diagonal e V o volume do cubo, temos:

At = 6 . a2 D = a .
3 V = a3

1. Determinar a área total de um paralelepípedo reto retângulo de 2. No exercício anterior, determinar a diagonal do paralelepípedo.
dimensões 3 cm, 4 cm e 5 cm.

Resolução

Resolução D=
a2 + b2 + c2 =
52 + 42 + 32 =
At = 2(ab + bc + ac)
=
50 = 5
2 cm
At = 2(5 . 3 + 3 . 4 + 4 . 5) = 94
Resposta: 5
2 cm
Resposta: 94 cm2

151
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3. Calcular o volume, a área total e a diagonal de um paralelepípedo D = 25k = 100 ⇔ k = 4


reto retângulo, cujas dimensões são 3 m, 4 m e 12 m. Portanto, a = 36 m, b = 48 m e c = 80 m
Resolução
O volume, em metros cúbicos, é dado por:
V = a . b . c = 36 . 48 . 80 = 138240
Resposta: 138240 m3

6. (MODELO ENEM) – Considere um caminhão que tenha uma


carroceria na forma de um paralelepípedo retângulo, cujas
1o. ) Cálculo do volume V, em metros cúbicos: dimensões internas são 5,1 m de comprimento, 2,1 m de largura
V = a . b . c = 3 . 4 . 12 = 144 e 2,1 m de altura. Suponha que esse caminhão foi contratado para
2o. ) Cálculo da área total At, em metros quadrados: transportar 240 caixas na forma de cubo com 1 m de aresta cada
At = 2 . (ab + bc + ac) = 2(3 . 4 + 4 . 12 + 3 . 12) = 192 uma e que essas caixas podem ser empilhadas para o transporte.
3o. ) Cálculo da diagonal D, em metros: Qual é o número mínimo de viagens necessárias para realizar
D=
a2 + b2 + c2 =
32 + 42 + 122 =
169 = 13 esse transporte?
Resposta: V = 144 m3, At = 192 m2 e D = 13 m a) 10 viagens. b) 11 viagens. c) 12 viagens.
d) 24 viagens. e) 27 viagens.
4. Calcular a área total de um paralelepípedo cujas faces são Resolução
losangos congruentes de lados “a”. Sabe-se que uma diagonal da Admitindo-se que as caixas serão empilhadas de forma
face também mede “a”. organizada e cada pilha não pode ultrapassar a altura da

Resolução carroceria, no comprimento caberão apenas cinco caixas, na


largura duas caixas e na altura duas caixas, como sugere a figura
seguinte.

Sejam:
Af = área de uma face Em cada viagem serão transportadas 5 . 2 . 2 = 20 caixas. Para
At = área total transportar as 240 caixas serão necessárias, e suficientes,
240
a2
3 ⇔ A = a2
1o. ) Af = 2 . –––––– 3 ––––– = 12 viagens.
f –––––– 20
4 2

a2
3 ⇔ A = 3a2 Resposta: C
2o. ) At = 6 . Af = 6 . –––––– t 3
2
Resposta: 3
3 a2 7. Calcular a área total de um cubo cuja diagonal tem medida x.
Resolução

5. Calcular o volume de um paralelepípedo reto retângulo,


sabendo-se que suas dimensões são proporcionais a 9, 12 e 20
e que a diagonal mede 100 m.
Resolução

1o. ) Cálculo da aresta a do cubo:

x
x = a
3 ⇔ a = ––––

3

2o. ) Cálculo da área total At do cubo:

 
2 x2
x
At = 6a2 = 6 . –––– = 6 . ––– = 2x2
3

a2 + b2 + c2
(9k)2 + (12k)2 + (20k)2
3
D= =
Resposta: 2x2

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Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 153

8. Calcular o volume de um cubo cuja diagonal tem medida x.


Resolução

Assim:
2(2x2 + 15x + 30x) = 424 ⇔ 2x2 + 15x + 30x = 212 ⇔
⇔ 2x2 + 45x – 212 = 0 ⇔ x = 4
1o. ) Cálculo da aresta a do cubo.
Resposta: As dimensões da base são 4 cm e 8 cm.
x = a x = x
3 ⇔ a = –––– 3
–––––

3 3
11. Demonstrar que, num paralelepípedo reto retângulo, o quadrado
2o. ) Cálculo do volume V do cubo.
da soma das medidas das arestas é igual à soma do quadrado da
3
V = a3 =
 x
3
–––––
3  3
3
= ––––––––
27
=
x33
–––––
9
x3 diagonal com a área total.


3 x3
Resposta: –––––––
9

9. Calcule a área total de um cubo, sabendo-se que, aumentando em


2 m a sua aresta, o seu volume aumenta em 56 m3.
Resolução

Resolução
1o. ) D =
a2 + b2 + c2 ⇔ D2 = a2 + b2 + c2 (I)
2o. ) At = 2(ab + bc + ac) ⇔ At = 2ab + 2bc + 2ac (II)
Somando-se (I) e (II), membro a membro, tem-se:
D2 + At = a2 + b2 + c2 + 2ab + 2bc + 2ac ⇔
⇔ D2 + At = (a + b + c)2 ⇔ (a + b + c)2 = D2 + At

12. A soma das medidas das doze arestas de um paralelepípedo


retângulo é igual a 20 cm. Calcular a medida da diagonal desse
sólido, sabendo que sua área total é de 16 cm2.

De acordo com o enunciado, tem-se: Resolução

(a + 2)3 = a3 + 56 ⇔ a3 + 6a2 + 12a + 8 = a3 + 56 ⇔


⇔ 6a2 + 12a – 48 = 0 ⇔ a2 + 2a – 8 = 0 ⇔ a = 2
Assim: At = 6a2 = 6 . 22 = 24
Resposta: 24 m2

10. Num prisma reto, a base é um retângulo que tem um lado


correspondente ao dobro do outro. A área total do prisma é de 1o. ) 4a + 4b + 4c = 20 ⇔ a + b + c = 5
424 cm2 e a altura mede 15 cm. Calcular as dimensões da base. 2o. ) At = 16
Resolução 3o. ) (a + b + c)2 = D2 + At
De acordo com o enunciado, conclui-se que tal sólido é um Assim:
paralelepípedo reto retângulo cujas dimensões, em centímetros, 52 = D2 + 16 ⇔ D2 = 25 – 16 ⇔ D2 = 9 ⇔ D = 3
são: x, 2x e 15. Resposta: 3 cm

153
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13. (FUVEST) – Qual é a distância entre os centros de duas faces


adjacentes de um cubo de aresta 4?
a) 2 b) 2
2 c) 4 d) 4
2 e) 8

14. (UFRGS) – Considere um cubo de aresta 10 e um segmento que


une o ponto P, centro de uma das faces do cubo, ao ponto Q,
vértice do cubo, como indicado na figura abaixo.

18. (UFABC) – A aresta do cubo representado na figura mede 20 cm.

A medida do segmento PQ é

a) 10 b) 5
6 c) 12 d) 6
5 e) 15

15. O condomínio de um edifício permite que cada pro-


prietário de apartamento construa um armário em
sua vaga de garagem. O projeto de garagem, na escala 1 : 100,
foi disponibilizado aos interessados já com as especificações das
dimensões do armário, que deveria ter o formato de um A área da secção representada pelo triângulo EDG, em cm2, é
paralelepípedo retângulo reto, com dimensões, no projeto, iguais a) 100
6. b) 25
6. c) 200
3.

a 3 cm, 1 cm e 2 cm. d) 20
3. e) 200
2.

O volume real do armário, em centímetros cúbicos, será


19. (FUVEST) – Uma caixa-d’água tem forma cúbica com 1 metro de
a) 6 b) 600 c) 6 000 d) 60 000 e) 6 000 000.
aresta. De quanto baixa o nível da água ao retirarmos 1 litro de
água da caixa?
16. (FUVEST) – A aresta do cubo ao lado mede 2 e BP = 3. Calcule
PC e PD.
20. (MACKENZIE) – O cubo da figura tem aresta 2 
2. Se P e Q são,
— —
respectivamente, os pontos médios de AB e de BC, a área do
quadrilátero PQDE é

17. (FUVEST) – O cubo de vértices ABCDEFGH, indicado na figura,


tem arestas de comprimentos a. Sabendo-se que M é o ponto

médio da aresta AE, então a distância do ponto M ao centro do
quadrado ABCD é igual a

a
3 a
3 a
3
a) –––––– b) –––––– c) ––––––
5 3 2

d) a
3 e) 2a
3 a) 9 b) 10 c) 7 d) 12 e) 6

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21. (MACKENZIE) – Aumentando-se em 1 m a aresta de um cubo, a Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura de topo e 20 m
sua área lateral aumenta em 164 m2.
O volume do cubo original é: de comprimento. Para cada metro de altura do silo, a largura do
a) 6000 m3 b) 7000 m3 c) 8000 m3 topo tem 0,5 m a mais do que a largura do fundo. Após a silagem,
d) 12000 m3 e) 16400 m3 1 tonelada de forrragem ocupa 2 m3 desse tipo de silo.
EMBRAPA. Gado de corte.
22. Conforme regulamento da Agência Nacional de
Disponível em: www.cnpgc.embrapa.br
Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar em
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
voo doméstico poderá transportar bagagem de mão, contudo a
soma das dimensões da bagagem (altura + comprimento +
Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que cabe no
largura) não pode ser superior a 115 cm.
solo, em toneladas, é
A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a forma de
a) 110 b) 125 c) 130 d) 220 e) 260
um paralelepípedo retângulo.

25. (UNIFESP) – Um cubo de aresta de comprimento a vai ser


transformado num paralelepípedo reto retângulo de altura 25%
menor, preservando-se, porém, o seu volume e o comprimento
de uma de suas arestas.

A diferença entre a área total (a soma das áreas das seis faces) do
novo sólido e a área total do sólido original será:
O maior valor possível para x, em centímetros, para que a caixa
1 1 1
permaneça dentro dos padrões permitidos pela Anac é a) ––– a2. b) ––– a2. c) ––– a2.
6 3 2
a) 25 b) 33 c) 42 d) 45 e) 49
2 5
d) ––– a2. e) ––– a2.
3 6
23. Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo
retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
mostradas na figura. 26. (FEI) – O sólido abaixo é composto de dois cubos de arestas 2 cm
Será produzida uma nova lata, com e 1 cm e centros M e N.
os mesmos formato e volume, de a) Determinar a distância AB. b) Determinar a distância MN.
tal modo que as dimensões de sua
base sejam 25% maiores que as
da lata atual.
Para obter a altura da nova lata, a
altura da lata atual deve ser
reduzida em

a) 14,4% b) 20,0% c) 32,0%


d) 36,0% e) 64,0%

24. Na alimentação de gado de corte, o processo de


cortar a forragem, colocá-la no solo, compactá-la e
protegê-la com uma vedação denomina-se silagem.
27. (UEL) – A figura abaixo representa um hexaedro regular. A área da
Os silos mais comuns são os horizontais, cuja forma é a de um
prisma reto trapezoidal, conforme mostrado na figura.
secção (ABCD) é
6 m2. O volume do sólido, em m3, é:

4 4
a) 3
3 b) 2
3 c) 3
9
4
d)
27 e) 3

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28. Diariamente, uma residência consome 20 160 Wh.


Essa residência possui 100 células solares
retangulares (dispositivos capazes de converter a luz solar em
energia elétrica) de dimensões 6 cm x 8 cm. Cada uma das tais
células produz, ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de
diagonal. O proprietário dessa residência quer produzir, por dia,
exatamente a mesma quantidade de energia que sua casa
consome.
Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele atinja o seu
objetivo?
a) Retirar 16 células b) Retirar 40 células
c) Acrescentar 5 células d) Acrescentar 20 células Sabendo-se que o volume do prisma da figura 1 é igual a 2(4 –
3)cm3,
e) Acrescentar 40 células x é igual a
7 5 3
a) 2 b) ––– c) 3 d) ––– e) –––
2 2 2
29. (UNICAMP) – Considere os três sólidos exibidos na figura abaixo,
um cubo e dois paralelepípedos retângulos, em que os
comprimentos das arestas, a e b, são tais que a > b > 0. 32. Um fazendeiro tem um depósito para armazenar leite
formado por duas partes cúbicas que se comunicam,
como indicado na figura. A aresta da parte cúbica de baixo tem
medida igual ao dobro da medida da aresta da parte cúbica de
cima. A torneira utilizada para encher o depósito tem vazão
constante e levou 8 minutos para encher metade da parte de
baixo.

a) Determine a razão r = a/b para a qual o volume de S1 é igual à


soma dos volumes de S2 e S3.
b) Sabendo que a soma dos comprimentos de todas as arestas
dos três sólidos é igual a 60 cm, determine a soma das áreas
de superfície dos três sólidos.

30. (FGV) – Um cubo possui aresta de medida 1 metro. Três vértices


desse cubo são sorteados ao acaso para que, com eles, seja
formado um triângulo.
a) Calcule a probabilidade de que o triângulo formado seja retângulo.
b) Admita que o triângulo formado após o sorteio tenha sido esca-
leno de vértices A, B e C, com AB sendo o menor dos seus
Quantos minutos essa torneira levará para encher completa-
lados. Calcule a área do triângulo ABC e, em seguida, calcule a
— mente o restante do depósito?
medida dos segmentos determinados sobre AB quando esse
a) 8 b) 10 c) 16 d) 18 e) 24
lado do triângulo é intersectado pela bissetriz do ângulo
oposto a ele.
33. (FGV) – A soma das medidas das 12 arestas de um paralelepípe-
Vocabulário
do reto retângulo é igual a 140 cm. Se a distância máxima entre
Triângulo escaleno: triângulo com três lados de medidas
dois vértices do paralelepípedo é 21 cm, sua área total, em cm2, é
diferentes.
a) 776. b) 784. c) 798. d) 800. e) 812.
Bissetriz de um ângulo: semirreta que divide o ângulo ao meio.

34. (UNICAMP) – Ao serem retirados 128 litros de água de uma caixa-


31. (UNESP) – Um cubo com aresta de medida igual a x centímetros d’água de forma cúbica, o nível da água baixa 20 centímetros.
foi seccionado, dando origem ao prisma indicado na figura 1. A a) Calcule o comprimento das arestas da referida caixa.
figura 2 indica a vista superior desse prisma, sendo que AEB é um b) Calcule a sua capacidade em litros
triângulo equilátero. (1 litro equivale a 1 decímetro cúbico).

156
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 157

35. (FUVEST) – Na figura, X e Y são, respectivamente, os pontos


— —
médios das arestas AB e CD do cubo. A razão entre o volume do
prisma AXFEDYGH e o do cubo é: a) 3 dm
b) 3 cm
c) 17 cm
d) 17 dm
e) 0,17 mm

42. (PUC – MODELO ENEM) – Para obter a peça esboçada na figura


abaixo, um artesão deve recortar 8 cubos iguais, a partir dos
vértices de um bloco maciço de madeira que tem as seguintes
3 1 2 3 5 dimensões: 25 cm × 18 cm × 18 cm.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 2 3 4 6

— — —
36. (FUVEST) – Os segmentos VA, VB e VC são arestas de um cubo.
Um plano ␣, paralelo ao plano ABC, divide esse cubo em duas
partes iguais. A intersecção do plano ␣ com o cubo é um
a) triângulo. b) quadrado. c) retângulo.
d) pentágono. e) hexágono.

37. (MACKENZIE) – Um paralelepípedo retângulo tem 142 cm2 de área


total e a soma dos comprimentos de suas arestas vale 60 cm.
Sabendo que os seus lados estão em progressão aritmética, eles
valem (em cm):
a) 2, 5, 8 b) 1, 5, 9 c) 12, 20, 28
d) 4, 6, 8 e) 3, 5, 7 Se ele pretende que o peso da peça obtida seja 6,603 kg e
sabendo que a densidade da madeira é 0,93 g/cm3, a aresta de
38. (PUC) – A soma das dimensões a, b, c de um paralelepípedo cada cubo recortado deverá medir, em centímetros,
retângulo é m e a diagonal é d. Tem-se para área total S: a) 6,5 b) 6 c) 5,5 d) 5 e) 4,5
a) S2 = m2 – d2 b) S = m2 – d2 c) S = m2 + d2
d) S = md e) S = 2 md 43. (FUVEST) – O volume de um paralelepípedo reto retângulo é
240 cm3. As áreas de duas de suas faces são 30 cm2 e 48 cm2.
39. (FGV) – Uma piscina com o formato de um paralelepípedo A área total do paralelepípedo, em cm2, é:
retângulo tem dimensões, em metros, iguais a 20 por 8 por h, em a) 96 b) 118 c) 236 d) 240 e) 472
que h é a profundidade. Quando ela está cheia de água até 80%
de sua capacidade, o volume de água é 256 m3. Podemos 44. (FUVEST) – Um tanque em forma de paralelepípedo tem por
concluir que a medida em metros de h é: base um retângulo horizontal de lados 0,8 m e 1,2 m. Um
a) Um número racional não inteiro. indivíduo, ao mergulhar completamente no tanque, faz o nível da
b) Um número inteiro. água subir 0,075 m. Então o volume do indivíduo, em litros, é:
c) Um número menor que 1,8. a) 66 b) 68 c) 70 d) 72 e) 75
d) Um número maior que 2,2.
e) Um número irracional.
45. (UNESP – MODELO ENEM) – A área da superfície da Terra é
estimada em 510.000.000 km2. Por outro lado, estima-se que se
40. (MACKENZIE) – As dimensões a, b e c de um paralelepípedo reto todo o vapor de água da atmosfera terrestre fosse condensado, o
retângulo são tais que a > b > c. Aumentando-se a em 25% e volume de líquido resultante seria de 13.000 km3. Imaginando
mantendo-se b constante, para que o volume do paralelepípedo que toda essa água fosse colocada no interior de um
se mantenha o mesmo, a dimensão c deve ser diminuída de: paralelepípedo retângulo, cuja área da base fosse a mesma da
a) 15% b) 18% c) 20% d) 25% e) 28% superfície da Terra, a medida que mais se aproxima da altura que
o nível da água alcançaria é:
41. (MACKENZIE) – A figura abaixo representa um reservatório de a) 2,54 mm b) 2,54 cm c) 25,4 cm
água totalmente cheio. Após terem sido consumidos 12 litros, o d) 2,54 m e) 0,254 km
nível-d’água terá baixado de:

157
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46. (MACKENZIE) 51. (MACKENZIE) – A figura representa a maquete de uma escada


que foi construída com a retirada de um paralelepípedo reto
retângulo, de outro parale-
lepípedo reto retângulo de
dimensões 12, 4 e 6. O
menor volume possível
para essa maquete é
a) 190 b) 180
c) 200 d) 194
Dois paralelepípedos retângulos de mesmas dimensões cortam-se e) 240
conforme a figura, sendo igual a 1 o volume da região assinalada.
Se ABCD é um quadrado, e o volume total do sólido obtido,
52. (UNICAMP) – Seja ABCDA1B1C1D1 um cubo com aresta de com-
incluindo a região assinalada, é 9, a dimensão b é igual a
primento 6 cm e sejam M o ponto médio de BC e O o centro da
a) 2 b) 6 c) 5 d) 3 e) 4 face CDD1C1, conforme mostrado na figura abaixo.

47. (FUVEST) – No paralelepípedo reto retângulo da figura abaixo,


sabe-se que AB = AD = a, AE = b e que M é a intersecção das
–––

diagonais da face ABFE. Se a medida de MC também é igual a b,
o valor de b será:
3 7
a)
2a b) –– a c) –– a
2 5

5
d)
3a e) –– a
3

a) Se a reta AM intercepta a reta CD no ponto P e a reta PO


intercepta CC1 e DD1 em K e L, respectivamente, calcule os
comprimentos dos segmentos CK e DL.
b) Calcule o volume do sólido com vértices A, D, L, K, C e M.

48. (MACKENZIE) – A área total do sólido abaixo é: 53. (MODELO ENEM) – Um engenheiro deseja projetar um bloco
a) 204 b) 206 c) 222 d) 244 e) 262 vazado cujo orifício sirva para encaixar um pilar. O bloco, por
motivos estruturais, deve ter a forma de um cubo de lado igual a
80 cm e o orifício deve ter a forma de um prisma reto de base
quadrada e altura igual a 80 cm, conforme as figuras seguintes. É
exigido que o volume do bloco deva ser igual ao volume do
orifício.

49. (PUC) – Um paralelepípedo retângulo tem 750 cm3 de volume.


Uma das suas diagonais é o dobro da diagonal de uma das faces
de menor área; esta diagonal é, por sua vez, o dobro da menor
dimensão do paralelepípedo. Calcule a área total do sólido.

É correto afirmar que o valor “L” do lado da base quadrada do


50. (FGV) – O acréscimo de volume do paralelepípedo retângulo de
prisma reto corresponde a:
arestas de medidas a, b e c, quando aumentamos cada aresta em
a) 20 
2 cm b) 40 
2 cm c) 50 
2 cm
10%, é:
a) 30,0% b) 0,13% c) 33,1% d) 21,0% e) 10,8% d) 60 
2 cm e) 80 
2 cm

158
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54. (MODELO ENEM) – Quando se diz que numa determinada região Como sempre enchem as carroças, os catadores resolveram
a precipitação pluviométrica foi de 10 mm, significa que a preci- modificar a altura delas para aumentar a coleta.
pitação naquela região foi de 10 litros de água por metro quadra-
do, em média.

(Medidas das carroças atuais)


Se numa região de 10 km2 de área ocorreu uma precipitação de
5 cm, quantos litros de água foram precipitados? A altura da nova carroça deverá ter, em metros,
a) 5 x 107. b) 5 x 108. c) 5 x 109. a) 1,10. b) 1,20. c) 2,10. d) 2,20. e) 2,40.
d) 5 x 1010. e) 5 x 1011.
58. (MODELO ENEM) – Com o objetivo de trabalhar com seus alunos
o conceito de volume de sólidos, um professor fez o seguinte
55. (MODELO ENEM) – Um pedreiro necessita comprar tijolos para experimento: pegou uma caixa de polietileno, na forma de um
construir uma mureta de 2 metros de comprimento. As dimen- cubo com 1 metro de lado, e colocou nela 600 litros de água. Em
sões de um tijolo e a forma da mureta estão descritas nas figuras seguida, colocou, dentro da caixa com água, um sólido que ficou
abaixo. completamente submerso.
Considerando que, ao colocar o sólido dentro da caixa, a altura do
nível da água passou a ser 80 cm, qual era o volume do sólido?
a) 0,2 m3 b) 0,48 m3 c) 4,8 m3
d) 20 m3 e) 48 m3

59. (MODELO ENEM) – Uma peça cúbica de madeira é revestida por

A espessura da massa é considerada para compensar as perdas uma camada de cortiça com 1 centímetro de espessura e passa a
que normalmente ocorrem. O total de tijolos que o pedreiro deve- ter arestas externas de 20 centímetros cada uma. O volume, em
rá adquirir para realizar o serviço é: centímetros cúbicos, de cortiça utilizada para revestir essa peça é
a) 40 b) 60 c) 80 d) 100 e) 120
igual a:
a) 1141 b) 2008 c) 2016
56. (MODELO ENEM) – As embalagens de duas marcas de man- d) 2168 e) 2320
teiga, de mesmo preço e ambas de boa qualidade, têm a forma
de paralelepípedos, conforme indicam as figuras abaixo.
60. (MODELO ENEM) – Cisterna é um reservatório de água usado,
normalmente, para colher água da chuva em regiões assoladas
pela seca. Um grupo de moradores de uma região quer dobrar a
capacidade de uma cisterna como a representada no desenho.

Pode-se afirmar que é mais vantajoso comprar manteiga da marca


I porque, em relação à marca II, tem, a mais, uma quantidade de
manteiga equivalente a:
a) 10 cm3 b) 20 cm3 c) 30 cm3
d) 40 cm3 e) 50 cm3
Para isso, é necessário dobrar
a) seu comprimento, sua altura e sua largura.
57. (MODELO ENEM) – A coleta de lixo constitui o ganha-pão de
b) seu comprimento e sua altura.
cerca de 500 mil catadores em todo o País. Porém, a queda do
dólar tem aumentado a desvalorização do alumínio, que tem c) seu comprimento e sua largura.
cotação internacional. Para manter os rendimentos mensais, uma d) sua altura, ou seu comprimento, ou sua largura.
cooperativa de catadores deverá aumentar em 20% a coleta. e) sua altura e sua largura.

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13) B 14) B 15) E 31) A 32) B 33) B

16) PC =
29 e PD =
33 17) C 34) a) 80 cm b) 512 litros 35) D

18) C 19) 1 mm 20) A 36) E 37) E 38) B

21) C 22) E 23) D 39) B 40) C 41) B

24) A 25) A 42) D 43) C 44) D


11 45) B 46) C 47) E
26) AB =
10 cm e MN = –––– cm
2
48) D 49) 150(2 + 3) cm2
27) D 28) A
50) C 51) E
1 + 
5
29) a) r = –––––––
2 52) a) CK = 2 cm e DL = 4 cm b) 42 cm3
b) A soma das áreas de superfície dos três sólidos é 50 cm2.
53) B 54) B 55) C
6
30) a) ––– 56) C 57) B 58) A
7

2 59) D 60) D
b) A área é de –––– m2 e os segmentos determinados pela
2
bissetriz medem (3 – 
6 )m e (
6 – 2) m

160
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3
Geometria Métrica
PIRÂMIDES

1. Definição f) A distância (h) do vértice V ao plano ␣ que


Sejam um plano ␣, um ponto V tal que V  ␣ e uma contém a base é a altura da pirâmide.
região poligonal S do plano ␣.

3. Pirâmide reta
Uma pirâmide é denominada reta quando todas as
faces laterais são triângulos isósceles.

4. Pirâmide regular
Uma pirâmide é denominada regular, quando ela é
reta e o polígono da base é regular.

––
Pirâmide é a união de todos os segmentos VP, tais
que P  S.
O ponto V é denominado vértice da pirâmide e a
região poligonal S é denominada base da pirâmide.

2. Elementos da pirâmide
Na pirâmide VABCDEF da figura:

a) O ponto V é o vértice da pirâmide.


–– –– ––
b) Os segmentos VA, VB, VC etc., são as arestas
laterais.
c) Os triângulos VAB, VBC, VCD etc., são as faces
laterais.
–– –– ––
d) Os segmentos AB, BC, CD etc., são as arestas da
base.
e) O polígono ABCDEF é a base da pirâmide.
161
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Nas pirâmides regulares da figura: 8. Definição de um tetraedro regular


a) OA = R é o raio da circunferência circunscrita à
O tetraedro regular é uma pirâmide triangular em
base ou simplesmente o raio da base.
que todas as faces são triângulos equiláteros.
b) OM = a é o apótema da base.
c) VM = g é o apótema da pirâmide (altura de
uma face lateral). 9. Área total de um tetraedro regular
d) O triângulo VOM é retângulo em O e, portanto, Se a for a medida da aresta do tetraedro regular
VABC e At sua área total, então:
g2 = a2 + h2 .

e) O triângulo VOA é retângulo em O e, portanto,

(VA)2 = R2 + h2 .

5. Área lateral
A área lateral da pirâmide é a soma das áreas de
todas as faces laterais.

a2
3
6. Área total At = 4 . AΔABC = 4 . –––––– ⇔ At = a2
3
4
A área total da pirâmide é a soma da área da base
com a área lateral. 10. Altura
Assim, sendo At a área total, Ab a área da base e Al
a área lateral, temos:

A t = Ab + Al

7. Volume
Demonstra-se que toda pirâmide tem por volume a
terça parte do volume de um prisma de mesma base e
mesma altura.
Assim, sendo V o volume da pirâmide, temos:
Se a for a medida da aresta do tetraedro regular
1 VABC, então:
V = –– . Ab . h
3 –––
a) AM é a altura do triângulo equilátero ABC e,
a
3 .
portanto, AM = –––––
2
b) O é o baricentro do triângulo equilátero ABC e,

portanto, AO = –– a
3
2 . AM = –––––
3 3
c) O triângulo VOA é retângulo em O e, portanto,

( )
a 3
(VA)2 = (VO)2 + (AO)2 ⇔ a2 = h2 + ––––
3
2

⇔ h2 = a2 – ––– 6a2 ⇔ h = a
3a2 ⇔ h2 = ––– 6
––––
9 9 3

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11. Volume de um tetraedro regular a2 3


Se a for a medida da aresta do tetraedro regular Af = –––––
4
VABC e V o volume, então:
1 1 a2 3 a 6 a3
2 At = a2 3
V = –– . Ab . h = –– . ––––– . ––––– ⇔ V = ––––––
3 3 4 3 12
a 6
12. Resumo h = –––––
3
Se VABC for um tetraedro regular de aresta a, então
a área de uma face, a área total, a altura e o volume a3 2
V = –––––
valem, respectivamente: 12

1. Determinar o volume de uma pirâmide de base quadrada cujo l.g


Al = 4 . ––––– = 2 . 8 . 5 ⇒ Al = 80 m2
lado mede 5 cm e cuja altura mede 3 cm. 2
Resolução
Resposta: 80 m2

3. Calcular a área total da pirâmide do exercício anterior.


Resolução

Al = 80 m2
Ab = 64 m2

At = Al + Ab

Assim: At = 80 m2 + 64 m2 ⇒ At = 144 m2

Resposta: 144 m2
A partir da figura, temos:
Ab = (5 cm)2 = 25 cm2 e altura h = 3 cm.
4. Calcular o volume de uma pirâmide hexagonal regular de aresta
O volume é calculado por
da base l e altura l.
1 1
V = –– Ab . h = –– . 25 cm2 . 3 cm = 25 cm3
3 3 Resolução

Resposta: 25 cm3

2. Determinar a área lateral de uma pirâmide quadrangular regular


cuja base tem 64 m2 de área e cuja altura mede 3 m.
Resolução

l2
3 3
3 l2
Ab = 6 . –––––– = –––––––
4 2

h=l
1
V = –– . Ab . h
3
Ab = l2 = 64 ⇒ l = 8 m
No triângulo VOH, temos 1 3
3l2 3l3
Assim: V = –– . –––––– . l ⇔ V = –––––
3 2 2
l
g2 = a2 + 32 e a = ––– = 4 m, então:
2
3l3
Resposta: –––––
g2 = 42 + 32 ⇒ g = 5 m 2

163
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5. Calcular a área lateral da pirâmide do exercício anterior. 1 a


2 2 a3
Assim: V = ––– . a2 . ––––– ⇔ V = ––––––
Resolução 3 2 6

2 a3
Resposta: ––––––
6
8. Calcular o volume de um octaedro regular de aresta a.
Resolução

1o. ) Cálculo do apótema da base a:


l
3
a = ––––– (altura de um triângulo equilátero de lado l)
2
2o. ) Cálculo do apótema lateral g:

l
 –––––
2 
7l
2
3 7l2
g2 = a2 + l2 ⇒ g2 = + l2 ⇒ g2 = –––– ⇒ g = –––– Basta calcular a soma dos volumes de duas pirâmides congruen-
4 2
tes de bases quadradas, conforme a figura.
3o. ) Cálculo da área da face lateral Af: Assim:
l. g l 7 . l 7l2 1 1 a
2 2 a3
Af = ––––– = –– . –––––– = –––––– V = 2 . –– . Ab . h ⇔ V = 2 . –– . a2 . ––––– ⇔ V = ––––––
2 2 4 3 3 2 3
2
4o. ) Cálculo da área lateral Al: 2 a3
Resposta: ––––––
3
7 l2 3
7 l2
Al = 6 . Af = 6 . –––––– = –––––––
4 2 9. Calcular a área da superfície total do octaedro da questão anterior.
Resolução
3
7 l2
Resposta: –––––––
2 A superfície total desse octaedro é composta de oito triângulos
equiláteros congruentes de lado a e, assim, a sua área At é dada
6. Calcular a altura de uma pirâmide regular de base quadrada cujas
por:
oito arestas medem a. a2
3
At = 8 . ––––– ⇔ At = 2
3 a2
Resolução 4

Resposta: 2
3 a2

10. Calcular a distância entre os pontos médios de duas arestas


reversas de um tetraedro regular cujas arestas têm medida a.
Resolução

 –––2 
d
d = a
2 e a2 = h2 +

2
Assim: a2 = h2 +  a 2
–––––
2  2a2
⇔ h2 = a2 – –––– ⇔
4

2a2 a
2
⇔ h2 = –––– ⇔ h = ––––– A distância d = MN corresponde à altura relativa à base do
4 2
a
3
triângulo isósceles NAB, em que NA = NB = ––––– e AB = a.
a
2 2
Resposta: –––––
2 Assim, de acordo com o Teorema de Pitágoras, aplicado no triân-
gulo retângulo MNA, tem-se:
7. Calcular o volume da pirâmide do exercício anterior.
2

   
2
Resolução a a
3 3a2 a2 2a2 a
2
d2 + –– = –––– ⇔ d2 = ––– – –– ⇔ d2 = ––– ⇔ d = ––––
2 2 4 4 4 2
a
2 1
Ab = a2, h = ––––– e V = ––– . Ab . h a
2
2 3 Resposta: –––––
2

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11. Calcular a área lateral de uma pirâmide quadrangular regular que


tem 12 cm de altura e 40 cm de perímetro da base.

12. (FATEC) – As arestas laterais de uma pirâmide reta medem


15 cm, e sua base é um quadrado cujos lados medem 18 cm. A
altura dessa pirâmide, em cm, é igual a:
a) 3 5 b) 3
7 c) 2 5 d) 2
7 e)
7

Se o volume dessa pirâmide é igual a 54 cm3, x é igual a


3
a) 7 cm b) 6 cm c) 2
9 cm
3 3
d) 3
6 cm e) 2
6 cm

19. (FATEC) – O sólido representado na figura é um tetraedro regular.

13. (UNIV. AMAZONAS) – Qual a área total de uma pirâmide


quadrangular regular, sabendo-se que sua altura mede 24 cm e
que o apótema da pirâmide mede 26 cm?
a) 1440 cm2 b) 1540 cm2
c) 840 cm2 d) 1400 cm2

14. (MACKENZIE) – Uma barraca de lona tem forma de uma pirâmide


regular de base quadrada com 1 metro de lado e altura igual a
1,5 metro. Das alternativas abaixo, a que indica a menor
quantidade suficiente de lona, em m2, para forrar os quatro lados Assinale a alternativa que apresenta uma planificação de um
da barraca é: tetraedro regular, em que cada lado comum a dois triângulos
a) 2 b) 2,5 c) 4,5 d) 3,5 e) 4
representa uma aresta do tetraedro.

15. (UNISA) – O apótema de uma pirâmide regular de base arbitrária a)


tem 15 cm e a aresta lateral, 17 cm; então, a aresta da base
mede:
a) 8 cm b) 16 cm c) 14 cm
d) 10 cm e) 12 cm

16. (FATEC) – Uma pirâmide quadrangular regular de base ABCD e


vértice P tem volume igual a 36
3 cm3. Considerando que a base
da pirâmide tem centro O e que M é o ponto médio da aresta
— ^
BC, se a medida do ângulo P MO é 60°, então a medida da aresta
da base dessa pirâmide é, em centímetros, igual a
3 3 3
a)
216 b)
324 c)
432
3 3
d)
564 e)
648 b)

17. (ITA) – A área lateral de uma pirâmide quadrangular regular de


altura 4 m e de área da base 64 m2 vale:
a) 128 m2 b) 64
2 m2 c) 135 m2
d) 60
5 m2 e) 32(
2 + 1) m2

18. (FAMERP) – A figura representa uma pirâmide com base quadrada


— 3x
ABCD de lado x, e altura AE de medida ––– .
4

165
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c)

d)

Para garantir o efeito visual que desejava, a artista plástica fez as


faces dos tetraedros de material transparente e encheu com um
e) líquido contendo material reflexivo. O volume de líquido necessá-
rio para encher todo o quadro é de, aproximadamente,
a) 45 litros b) 47 litros c) 49 litros
d) 51 litros e) 53 litros

21. (UNISA) – Um prisma e uma pirâmide têm bases com mesma


área. Se o volume do prisma for o dobro do volume da pirâmide,
a altura da pirâmide será
a) o triplo da do prisma.
20. (INSPER) – Uma artista plástica está criando uma nova obra, que
b) o dobro da do prisma.
será um quadro com alto relevo de formas geométricas. Para
iniciar o projeto, ela desenhou o quadrado base da obra, mostrada c) o triplo da metade da do prisma.

abaixo. d) o dobro da terça parte da do prisma.


e) o quádruplo da do prisma.
A C

P 22. (ITA) – Uma pirâmide regular tem por base um quadrado de lado
2 cm. Sabe-se que as faces formam com a base ângulos de 45°.
Então, a razão entre a área da base e a área lateral é igual a:
1
2
3
Q a)
2 b) ––– c)
6 d) –––– e) ––––
3 2 2

B 23. (UFU) – Se uma face de um tetraedro regular está inscrita em um


círculo de raio 1, então o volume desse tetraedro é:
Esse quadrado tem 40 cm de lado e o ponto P foi posicionado
2
3
a) –––––

6
b) ––––

3
c) ––––
3
3
d) –––––

3
e) ––––
8 cm para a direita e 8 cm para baixo do ponto A. Traçando a
3 4 2 4 3
diagonal do quadrado e tomando o ponto P como vértice, ela
construiu o triângulo em preto e, usando a simetria em relação à 24. (ITA) – Uma pirâmide regular tem por base um hexágono cuja
diagonal, ela construiu o triângulo em branco, com vértice no diagonal menor mede 3
3 cm. As faces laterais desta pirâmide
ponto Q. formam diedros de 60° com o plano da base. A área total da
Em seguida, reproduzindo esse quadrado base 16 vezes, ela
pirâmide, em cm2, é
construiu o quadro em relevo mostrado abaixo, elevando
2 tetraedros sobre cada quadrado base, cada um com altura de 81
3 81
2 81
a) –––––– b) –––––– c) ––––
2 2 2
6 cm em relação ao plano do quadrado base, conforme ilustra a
figura a seguir. d) 27
3 e) 27
2

166
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25. (PUC) – A base de uma pirâmide reta é um quadrado cujo lado O volume da pirâmide formada após as sobreposições e
mede 8 2 cm. Se as arestas laterais da pirâmide medem 17 cm, colagens, em cm3, é igual a
o seu volume, em centímetros cúbicos, é:
a) 520 b) 640 c) 680 d) 750 e) 780
a) 3
2 b) 3
3 c) 4
2

26. (UNISA) – A aresta do cubo ABCDEFGH mede 6 cm e P é ponto


–– 9 2 9 3
médio do segmento FG. O volume do sólido AEFP, em d) ––––– e) –––––
2 2
centímetros cúbicos, é:
a) 9 b) 9
2 c) 18 d) 36 e) 54
30. (FUVEST) – O sólido da figura é formado pela pirâmide SABCD
sobre o paralelepípedo reto ABCDEFGH. Sabe-se que S pertence
à reta determinada por A e E e que AE = 2 cm, AD = 4 cm e

AB = 5 cm. A medida do segmento SA que faz com que o volume
4
do sólido seja igual a –– do volume da pirâmide SEFGH é
3

27. (UESB-BA) – A base de uma pirâmide regular é um quadrado,


inscrito em uma circunferência cujo raio mede 3 2 cm. Se a
altura da pirâmide é igual ao dobro do lado da base, então o seu
volume, em centímetros cúbicos, é:
a) 216 b) 144 c) 72 d) 54 e) 36

28. (UFMG) – Observe a figura:

a) 2 cm b) 4 cm c) 6 cm
d) 8 cm e) 10 cm

31. (MACKENZIE) – Remove-se, do cubo da figura, a pirâmide trian-


Essa figura representa um prisma reto de base triangular. O plano
gular ABCD.
que contém os vértices B, D e F divide esse prisma em dois
sólidos: DACFB de volume V1 e DEFB de volume V2. Assim

V1
sendo, a razão –––– é igual a:
V2

3 5
a) 1 b) ––– c) 2 d) ––– e) 3
2 2

29. (FGV) – Em uma folha de papel, desenha-se um hexágono regular


ABCDEF de lado 3 cm e inscrito em uma circunferência de centro
O. O hexágono é recortado, e, em seguida, faz-se um recorte no Obtém-se, dessa forma, um sólido de volume:

raio OB. A partir do recorte no raio, o pedaço de papel será usado 14 11 18 20 16
para formar uma pirâmide de base quadrangular e centro O. Tal a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 5 5 3 5
pirâmide será feita com a sobreposição e a colagem dos
triângulos OAB e OCD, e dos triângulos OAF e OBC. 32. (PUC) – No cubo da figura seguinte, cada aresta mede 12 cm.
Qual o volume da pirâmide de vértice E e base ABCD?

a) 432 cm3

b) 576 cm3

c) 864 cm3

d) 1440 cm3

e) 1728 cm3

167
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33. (FUVEST) – Cada aresta do tetraedro regular ABCD mede 10. formem um ângulo reto e constituam duas faces do tetraedro.

Por um ponto P na aresta AC, passa o plano α paralelo às arestas Numa segunda etapa, de maneira adequada, completa-se com
— —
AB e CD. Dado que AP = 3, o quadrilátero determinado pelas outro papel as faces restantes para formar o tetraedro. Obtenha
interseções de α com as arestas do tetraedro tem área igual a
as medidas das arestas do tetraedro.

21
2
a) 21 b) –––––– c) 30
2 40. (PUC – MODELO ENEM) – Um imperador de uma antiga civiliza-
ção mandou construir uma pirâmide que seria usada como seu
30
d) ––– 30
3
e) –––––– túmulo. As características dessa pirâmide são:
2 2
1o.) Sua base é um quadrado com 100 m de lado.
34. (ITA) – Um tetaedro regular tem área total igual a 6
3 cm2. Então
2o.) Sua altura é de 100 m.
sua altura, em cm, é igual a:
Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000 m3, os
a) 2 b) 3 c) 2
2 d) 3
2 e) 2
3
escravos, utilizados como mão-de-obra, gastavam em média 54
35. (FUVEST) – Qual a altura de uma pirâmide quadrangular que tem dias. Mantida essa média, o tempo necessário para a construção
as oito arestas iguais a
2? da pirâmide, medido em anos de 360 dias, foi de:
a)
1 b)
1,5 c)
2 d)
2,5 e)
3 a) 40 anos. b) 50 anos. c) 60 anos.
d) 90 anos. e) 150 anos.
36. (FGV) – Um octaedro regular está inscrito num cubo de aresta
41. (UFSCar) – As bases ABCD e ADGF das pirâmides ABCDE e
com 4 cm de comprimento, isto é, seus vértices coincidem com
ADGFE são retângulos e estão em planos perpendiculares.
o centro de cada face do cubo, como mostra a figura. O volume
Sabe-se também que ABCDE é uma pirâmide regular de altura
do octaedro é
3 cm e apótema lateral 5 cm, e que ADE é face lateral comum às
64 32
a) –––– cm3. b) –––– cm3. duas pirâmides.
3 3
16 8
c) –––– cm3. d) ––– cm3.
3 3
4
e) ––– cm3.
3

37. (UFSCar) – Os segmentos de reta que unem os pontos centrais


das faces adjacentes de um cubo determinam um octaedro (ver
figura abaixo). Se a aresta do cubo mede l cm, então o volume do
octaedro é igual a:

Se a aresta AF é 5% maior que a aresta AD, então o volume da


l3 l3
a) ––– cm3 b) ––– cm3 pirâmide ADGFE, em cm3, é
8 4
a) 67,2. b) 80. c) 89,6. d) 92,8. e) 96.
l3 l3
c) ––– cm3 d) ––– cm3 42. (UNESP) – Cada aresta de um tetraedro regular de vértices A, B,
5 7
C e D mede 1 dm. M é um ponto da aresta AB, e N é um ponto
l3
e) ––– cm3 da aresta CD.
6

38. (UEL) – Na molécula do Metano (CH4), o átomo de carbono ocupa


o centro de um tetraedro regular em cujos vértices estão os
átomos de hidrogênio.
Considerando que as arestas l do tetraedro regular medem 6 cm
1
e que a altura mede h = ––– l
2 , assinale a alternativa que apre-
3
senta, corretamente, o volume desse tetraedro.
3 cm3
a) 3 2 cm3
b) 18 3 cm3
c) 18
d) 2 cm3
36 e) 2 cm3
54
a) Calcule a área total da superfície do tetraedro.
39. (ITA) – Na construção de um tetraedro, dobra-se uma folha b) Sabe-se que o menor valor possível para a distância de M a N
retangular de papel, com lados de 3 cm e 4 cm, ao longo de uma ocorre quando eles são pontos médios das arestas. Obtenha
de suas diagonais, de modo que essas duas partes da folha o valor dessa distância mínima.

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43. (MODELO ENEM) – Paulo está construindo caixas em forma de Qual dos seguintes gráficos poderá traduzir a variação da altura da
pirâmide para montar o cenário de uma peça de teatro e tem à sua água, no recipiente, com o tempo que decorre desde o início do
disposição peças de madeira recortadas como nas figuras a seu enchimento?
seguir.

Como base para a pirâmide, Paulo pode usar as peças


a) III e IV. b) II e V. c) I e III.
d) II e IV. e) I e IV.

44. (MODELO ENEM) – Imagine que um recipiente com a forma de


uma pirâmide, inicialmente vazio, vai encher-se com água. A
quantidade de água que sai da torneira, por unidade de tempo, até 45. (FUVEST) – O cubo ABCDEFGH possui arestas de comprimento

o recipiente ficar cheio, é constante. a. O ponto M está na aresta AE e AM = 3.ME. Calcule:

a) O volume do tetraedro BCGM.


b) A área do triângulo BCM.

c) A distância do ponto B à reta suporte do segmento CM.

11) 260 cm2 12) B 13) A 14) D 15) B



337
36) B 37) E 38) B 39) ––––––
16) A 17) B 18) B 19) D 20) D 41

40) B 41) C 42) a)


3 dm2
2
b) ––––– dm
21) C 22) D 23) B 24) A 25) B
2

26) C 27) B 28) C 29) D 30) E 43) D 44) D

a3 5a 2 5 a
41
31) D 32) B 33) A 34) A 35) A 45) a) ––– b) –––– c) –––––––––
6 8 41

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4
Geometria Métrica
CILINDROS

1. Cilindro de bases circulares Como o cilindro circular reto pode ser gerado por
uma rotação completa de uma região retangular em torno
Sejam ␣ e ␤ dois planos paralelos distintos, r uma
de um de seus lados, ele também é denominado cilindro
reta que intercepta os planos ␣ e ␤ e S uma região
de revolução.
circular contida em α.
Chama-se cilindro de base circular a união de todos Na figura:
––
os segmentos PQ paralelos a r, com P  S e Q  ␤. ↔
a) BC é o eixo do cilindro

b) AD é a geratriz da superfície lateral do cilindro.

c) AB = CD é raio da base do cilindro.

3. Secção meridiana
do cilindro circular reto
É o retângulo que se obtém ao seccionar o cilindro
por um plano que contém o seu eixo.
Sendo R a medida do raio da base e h a medida da
altura de um cilindro circular reto, a área da secção
meridiana Asm é dada por :

Asm = 2 . R . h
a) A distância h entre os planos ␣ e ␤ é a altura do
cilindro.
b) A região circular S é chamada base do cilindro.
––
c) O segmento de reta PQ da figura é chamado
geratriz do cilindro.

2. Cilindro circular reto


Quando a reta r é perpendicular ao plano ␣, o
cilindro é denominado cilindro circular reto.
No cilindro circular reto, a altura e a geratriz têm
mesma medida.

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4. Cilindro equilátero
É a soma das áreas das bases com a área lateral.
É todo cilindro circular reto cuja secção meridiana é Assim,
um quadrado.
Assim, no cilindro equilátero, temos: A t = 2 . A b + Al

h = 2R

O cilindro é equivalente a um prisma de mesma


5. Cálculo de áreas e volumes altura e mesma área da base.
Assim,
É a área de um círculo de raio R.
V = Ab . h ou V = π . R2 . h
Assim,

Ab = π . R2

6. Tronco de cilindro reto

A área lateral de um tronco de cilindro é o produto


do comprimento da circunferência da secção reta pela
medida do segmento do eixo.

Al = 2 . π . R . e
A superfície lateral é a de um retângulo de dimensões
2πR (comprimento da circunferência da base) e h.
Assim, O volume é dado pelo produto da área da secção reta
pela medida do segmento do eixo.
Al = 2 . π . R . h
V = π . R2 . e

171
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1. Determinar o volume de um cilindro circular reto cujo raio da base 2o.) Cálculo da área da secção meridiana Asm:
mede 5 m e a altura 3 m. Asm = 2 Rh = 2R . 2R = 4R2
Resolução
Ab πR2 π
Assim: ––––– = ––––– = –––
Asm 4R2 4

π
Resposta: –––
4
5. Calcular a área total de um cilindro equilátero de altura h.
Resolução
Sendo R o raio da base, tem-se:

V= πR2h = π . (5 m)2 . 3 m = 75 π m3
h
Resposta: 75 π m3 1o. ) 2R = h ⇔ R = –––
2

2. Calcular a área lateral e a área total do cilindro da questão anterior. 2o. ) At = Al + 2 . Ab ⇔ At = 2πR(h + R) ⇔

Resolução
h
 h
 3πh2
⇔ At = 2 . π . ––– h + ––– ⇔ At = –––––
2 2 2
1o.) Cálculo da área lateral Al, em metros quadrados:
3πh2
Resposta: –––––
Al = 2 . π . R . h = 2 . π . 5 . 3 = 30π
2
2o.) Cálculo da área total At, em metros quadrados:
At = Al + 2 . Ab = 2 π R h + 2 π R2 =
= 2 πR(h + R) = 2 . π . 5 . (3 + 5) = 80π 6. O volume do cilindro do problema anterior é igual a:
Resposta: 30 π m2 e 80 π m2, respectivamente. πh3 πh3 πh3 πh3
a) πh3 b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
2 3 4 8
3. Calcular a área total e o volume de um cilindro equilátero de raio R.
Resolução Resolução 2
π . h3
 
h
V = π . R2 . h = π . –––
2
. h = ––––––
4
Resposta: D

7. Calcular o volume de um tronco de cilindro reto, cujo raio da base


mede 10 cm, sabendo que a maior geratriz mede 19 cm e a
menor geratriz mede 13 cm.
Resolução

1o.) Cálculo da área total At:


At = Al + 2 . Ab = 2πR(h + R) = 2 πR(2R + R) = 6 πR2
2o.) Cálculo do volume V:
V = πR2h = πR2 . 2R = 2πR3
Resposta: 6πR2 e 2πR3, respectivamente.

4. Calcular a razão entre a área da base e a área da secção meridiana


de um cilindro equilátero.
Resolução

1o.) Cálculo do comprimento e do eixo, em centímetros:

H+h 19 + 13
e = –––––– = –––––––– = 16
2 2

2o.) Cálculo do volume V do tronco, em centímetros cúbicos:


V = π . R2 . e = π . 102 . 16 = 1600π
Resposta: 1600 π cm3
1o.) Cálculo da área da base Ab: Ab = πR2

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8. Dentre todos os cilindros retos que apresentam a base e a secção 10. Os pontos B e D são vértices não-consecutivos de uma das
meridiana equivalentes, calcule o volume daquele que tem 1 cm secções meridianas do cilindro equilátero de raio R da figura
de raio da base. seguinte. Determinar o “menor caminho” x pela superfície lateral,
Resolução para unir B a D.

Duas figuras planas são equivalentes quando têm a mesma área.


Assim:
π
Asm = Ab ⇔ 2Rh = πR2 ⇔ 2 . 1 . h = π . 12 ⇔ h = ––– Resolução
2
e: Desenvolvendo a superfície lateral do cilindro num plano, temos:
π π2
V = πR2h = π . 12 . ––– = –––
2 2

π2 cm3
Resposta: –––
2

9. Quantos litros de água aproximadamente pode conter uma lata


cilíndrica com 40 cm de diâmetro da base e 50 cm de altura?
Resolução
1o.) Cálculo do raio da base R, em decímetros:
2R = 40 cm ⇒ R = 20 cm ⇒ R = 2 dm.
2o.) Cálculo da altura h, em decímetros:
Assim, de acordo com o Teorema de Pitágoras, aplicado ao triân-
h = 50 cm ⇒ h = 5 dm
gulo retângulo ADB, tem-se:
3o.) Cálculo do volume V, em decímetros cúbicos:
V = πR2h = π . 22 . 5 = 20π  62,8 x2 = (2R)2 + (πR)2 ⇔ x2 = R2 (4 + π2) ⇔ x = R
4 + π2

Resposta: Aproximadamente 62,8 litros. Resposta: R


4 + π2

11. (MACKENZIE) – Uma lata tem forma cilíndrica com diâmetro da industrial, a sua altura alongada em 20% e a área de sua seção
4 transversal paralela à base reduzida em 20%. O volume do
base e altura iguais a 10 cm. Do volume total, ––– é ocupado
5 recipiente, após o processo:
por leite em pó. Adotando-se π = 3, o volume de leite em pó, em a) diminuiu de 4%. b) diminuiu de 2%.
cm3, contido na lata é c) aumentou de 4%. d) aumentou de 2%.
a) 650 b) 385 c) 600 d) 570 e) 290 e) não se alterou.

12. (FATEC – MODELO ENEM) – Um tanque, com a forma de um 14. (UNISA) – Se a altura de um cilindro circular reto é igual ao
cilindro circular reto, tem 4 m de altura. Ao esboçar um projeto diâmetro da base, então a razão entre a área total e a área lateral
para a reforma desse tanque, um engenheiro percebeu que, do cilindro é igual a:
independentemente de aumentar o raio de sua base ou a sua
3
altura em 5 m, o volume, nos dois casos, sofreria o mesmo a) 3 b) ––– c) 2πR2 d) 2 e) 1
2
acréscimo de x m3.
Assim, o volume do tanque original, em metros cúbicos, é
a) 300 π b) 350 π c) 375 π d) 400 π e) 425 π 15. (UFMA) – Um cilindro equilátero tem área total igual a 48 π cm2.
O volume desse cilindro é:

13. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Um recipiente metálico, com a) 48 π cm3 b) 36 π cm3 c) 48


2 π cm3

a forma de um cilindro reto, teve, por meio de um processo d) 36


2 π cm3 e) 32
2 π cm3

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16. (UNIVEST) – Um cilindro circular reto tem volume igual a 64 dm3 topo abertos), toma a forma aproximada de um cilindro oco de
e área lateral igual a 400 cm2. O raio da base mede: 0,23 m de altura e 0,05 m de raio, de modo que, ao ser cortado
a) 3,2 dm b) 24 dm c) 32 dm d) 48 dm e) 64 dm acompanhando sua altura, obtemos um retângulo. Nos cálculos,
use o valor aproximado π = 3.
17. (UNICAMP) – Um cilindro circular reto, com raio da base e altura
iguais a R, tem a mesma área de superfície total que uma esfera
de raio
a) 2R. b)
3 R. c)
2 R. d) R.

18. (PUC) – Quantos mililitros de tinta podem ser acondicionados no


reservatório cilíndrico de uma caneta esferográfica, sabendo que
seu diâmetro é 2 mm e seu comprimento é 12 cm?
24. (UNIMEP) – O líquido contido em uma lata cilíndrica deve ser
a) 0,3768 b) 3,768 c) 0,03768
1
d) 37,68 e) 0,003768 distribuído em potes também cilíndricos, cuja altura é –– da altura
4
1
da lata e cujo raio da base é –– do raio da base da lata. O número
3
19. (PUC) – As projeções ortogonais de um cilindro sobre dois planos
de potes necessários é:
perpendiculares são, respectivamente, um círculo e um quadrado.
Se o lado do quadrado é 10, qual é o volume do cilindro? a) 6 b) 12 c) 18 d) 24 e) 36
a) 1000π b) 750π c) 500π
25. (PUCCAMP) – Uma piscina circular tem 5 m de diâmetro. Um
d) 250π e) 100π
produto químico deve ser misturado à água na razão de 25 g por
500 litros de água. Se a piscina tem 1,6 m de profundidade e está
20. (FGV – MODELO ENEM) – Um produto (creme de leite) pode ser
totalmente cheia, quanto do produto deve ser misturado à água?
embalado em dois tipos de latas, A e B, ambas com formato de
a) 1,45 kg b) 1,55 kg c) 1,65 kg
cilindro reto. Suas características são:
d) 1,75 kg e) 1,85 kg
• Tipo A: raio da base 8cm e altura 2cm,
(Use: π = 3,1)
• Tipo B: altura igual ao diâmetro da base.
As duas latas devem ter o mesmo volume. Uma delas gasta de
26. (FGV) – O sólido da figura 1 foi obtido a partir de duas secções
material na sua construção, x% a mais em relação à outra. O valor
em um cilindro circular reto de altura 24 cm e raio da base 10 cm.
de x é aproximadamente igual a:
As secções foram feitas na intersecção do cilindro com um diedro
a) 33,4 b) 44,5 c) 66,7 d) 55,6 e) 77,8
de 60°, como mostra a figura 2:

21. (UELON) – Considere um cilindro circular reto que tem 4 cm de


altura. Aumentando-se indiferentemente o raio da base ou a altura
desse cilindro em 12 cm, obtêm-se, em qualquer caso, cilindros
de volumes iguais. A medida, em centímetros, do raio do cilindro
original é:
a) 12 b) 10 c) 8 d) 6 e) 4

22. (USF) – Em um cilindro circular reto de altura medindo 4 cm, a


área da base, a área lateral e o volume formam, nessa ordem,
Sabendo que os pontos A, B, C, A’, B’ e C’ pertencem às faces do
uma progressão geométrica. A área total desse cilindro, em
diedro e às circunferências das bases do cilindro, como mostra a
centímetros quadrados, é igual a:
figura 2, a área da superfície BB’C’C, contida na face lateral do
a) 16π b) 24π c) 32π d) 48π e) 64π
cilindro, em cm2, é igual a
a) 60 π. b) 40 
3 π. c) 80 π.
23. (UNESP) – Por ter uma face aluminizada, a embalagem de leite
d) 90 
3 π. e) 160 π.
“longa vida” mostrou-se conveniente para ser utilizada como
manta para subcoberturas de telhados, com a vantagem de ser
27. (FAAP) – Uma lata cilíndrica tem rótulo retangular, envolvendo-a
uma solução ecológica que pode contribuir para que esse material
completamente (mas sem superposição). O rótulo mede 10 cm
não seja jogado no lixo. Com a manta, que funciona como isolante
de altura e 12 cm de largura. Outra lata, de mesma altura tem
térmico, refletindo o calor do sol para cima, a casa fica mais
rótulo semelhante medindo 10 cm de altura e largura de
confortável. Determine quantas caixinhas precisamos para fazer
14 cm. A razão entre o volume da lata maior e o do lata menor é:
uma manta (sem sobreposição) para uma casa que tem um
telhado retangular com 6,9 m de comprimento e 4,5 m de largura, 5 7 3 4 49
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
sabendo-se que a caixinha, ao ser desmontada (e ter o fundo e o 2 6 2 3 36

174
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28. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma fábrica de tintas está estudando Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de papel
novas embalagens para seu produto, comercializado em latas usado na confecção do diploma?
cilíndricas cuja circunferência mede 10 π cm. As latas serão a) πd b) 2 π d c) 4 π d d) 5 π d e) 10 π d
distribuídas em caixas de papelão ondulado, dispostas vertical-
mente sobre a base da caixa, numa única camada. Numa caixa de 32. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma empresa usa, para um
base retangular medindo 25 cm por 45 cm, quantas latas caberiam? determinado produto, as embalagens fechadas da figura,
a) 12 b) 6 c) 11 d) 9 e) 8 confeccionadas com o mesmo material, que custa R$ 0,10 o cm2.
Supondo π = 3, a diferença entre os custos das embalagens A e
29. (MACKENZIE) – Aumentando-se em 50% o raio de base do B é de
cilindro I, obteve-se o cilindro II, cuja área lateral é igual à área total a) R$ 9,00 b) R$ 7,00 c) R$ 10,00
do primeiro. Se o volume do cilindro I é 16π, então a altura h dos d) R$ 8,00 e) R$ 0,00
cilindros I e II é:

a) 10 b) 8 c) 6 d) 4 e) 2

30. (MACKENZIE) – Um reservatório que tem a forma de um cilindro

reto contém um volume de água igual a –– 2 de sua capacidade. Se


3
forem retirados 50 litros do líquido, a altura do seu nível baixará de

10%. O volume total do reservatório, em litros, é:


33. (UNIFESP) – A figura indica algumas das dimensões de um bloco
a) 500 b) 650 c) 750 d) 900 e) 1000 de concreto formado a partir de um cilindro circular oblíquo, com
uma base no solo, e de um semicilindro.
31. Uma empresa que organiza eventos de formatura
confecciona canudos de diplomas a partir de folhas
de papel quadradas. Para que todos os canudos
fiquem idênticos, cada folha é enrolada em torno de um cilindro
de madeira de diâmetro d em centímetros, sem folga, dando-se 5
voltas completas em torno de tal cilindro. Ao final, amarra-se um
cordão no meio do diploma, bem ajustado, para que não ocorra o
desenrolamento, como ilustrado na figura. Dado que o raio da circunferência da base do cilindro oblíquo
mede 10 cm, o volume do bloco de concreto, em cm3, é
a) 11 000 π. b) 10 000 π. c) 5 500 π.
d) 5 000 π. e) 1 100 π.

34. Um reservatório tem o formato de um cilindro reto


com área da base igual a 10 m2 e altura igual a 5 m.
O reservatório, inicialmente vazio, é preenchido com
um líquido a uma vazão de 200 litros por minuto. Após 3 horas e
Em seguida, retira-se o cilindro de madeira do meio do papel meia, a porcentagem do volume do líquido no reservatório em
enrolado, finalizando a confecção do diploma. Considere que a relação ao volume total do reservatório é:
espessura da folha de papel original seja desprezível. a) 84% b) 88% c) 86% d) 87% e) 85%

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35. (FUVEST) – A grafite de um lápis tem quinze centímetros de 38. (FATEC) – Sabe-se que um cilindro de revolução de raio igual a
comprimento e dois milímetros de espessura. Dentre os valores 10 cm, quando cortado por um plano paralelo ao eixo, a uma
abaixo, o que mais se aproxima do número de átomos presentes distância de 6 cm desse eixo, apresenta uma secção retangular
nessa grafite é equivalente à base. O volume desse cilindro, em centímetros
a) 5 x 1023 b) 1 x 1023 c) 5 x 1022 cúbicos, é:
d) 1 x 1022 e) 5 x 1021 a) 1250 π b) 1260 π2 c) 6,25 π2
d) 625 π e) 625 π2
Nota:
1) Assuma que a grafite é um cilindro circular reto, feito de 39. (FEI) – Um cilindro reto com diâmetro da base igual a 6 cm é
grafita pura. A espessura da grafite é o diâmetro da base do seccionado por um plano oblíquo a ela, que determina no cilindro
cilindro. “alturas” entre 2 cm e 8 cm, como indicado na figura. O volume

2) Adote os valores aproximados de: do tronco resultante, em cm3, é:

• 2,2 g/cm3 para a densidade da grafita;


a) 7

• 12 g/mol para a massa molar do carbono;
• 6,0 x l023 mol–1 para a constante de Avogadro. b) 30π

c) 8

36. (UNESP) – Uma moeda circular é composta por duas partes: a d) 45π
parte central, de material prateado, de raio 9 mm, e a parte
e) 10

externa, de material dourado, em forma de um anel de
4 mm de largura, conforme figura. A espessura de cada parte da
moeda é igual a 1,5 mm.
40. (FGV) – Um cilindro de ferro de raio r e altura h está totalmente
imerso na água contida em um recipiente cilindrico de raio interno
R, com R > r. Ao retirarmos o cilindro de ferro, o nível da água
baixará de:
2 2
 ––R  h  h
Rh rh r r
a) ––– b) ––– c) d) h e) π ––
r R R

41. (FUVEST) – Na figura ao lado, tem-se


Qual a razão entre os volumes das partes prateada e dourada?
um cilindro circular reto, em que A e B são
os centros das bases e C é um ponto da
37. (FUVEST) – Um castelo está cercado por uma vala cujas bordas intersecção da superfície lateral com a
são dois círculos concêntricos de raios 41 m e 45 m. A profun- base inferior do cilindro. Se D é o ponto do
— — —
didade da vala é constante e igual a 3 m. segmento BC, cujas distâncias a AC e AB
são ambas iguais a d, obtenha a razão
entre o volume do cilindro e sua área total
(área lateral somada com as áreas das
bases), em função de d.

42. (FGV) – Inclinando-se em 45° um copo cilíndrico reto de altura


15 cm e raio da base 3,6 cm, derrama-se parte do líquido que
completava totalmente o copo, conforme indica a figura.

O proprietário decidiu enchê-la com água e, para este fim, Admitindo-se que o copo tenha sido inclinado com movimento
contratou caminhões-pipa, cujos reservatórios são cilindros suave em relação à situação inicial, a menor quantidade de líquido
circulares retos com raio da base de 1,5 m e altura igual a 8 m. derramada corresponde a um percentual do líquido contido
Determine o número mínimo de caminhões-pipa necessário para inicialmente no copo de
encher completamente a vala. a) 48%. b) 36%. c) 28%. d) 24%. e) 18%.

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43. (FGV) – A figura A mostra um copo cilíndrico reto com diâmetro raio R e altura h2. O cilindro do meio enche e, após transbordar,
da base de 10 cm e altura de 20 cm, apoiado sobre uma mesa começa a encher o outro.
plana e horizontal, completamente cheio de água. O copo foi
inclinado lentamente até sua geratriz formar um ângulo de 45°
com o plano da mesa, como mostra a figura B.

h1
Se R = r 2 e h2 = ––– e, para encher o cilindro do meio,
3
foram necessários 30 minutos, então, para se conseguir encher
essa fonte e o segundo cilindro, de modo que fique
completamente cheio, serão necessários
a) 20 minutos. b) 30 minutos. c) 40 minutos.
Então, o volume de água derramada, em cm3, foi:
d) 50 minutos. e) 60 minutos.
a) 125π b) 250π c) 500π d) 120π e) 300π

47. (FAMERP) – Um cilindro circular reto de raio da base 10 cm foi


44. (MODELO ENEM) – Um tanque, na forma de um cilindro circular reduzido à forma indicada na figura, sendo que A, B, C, D, E e F
reto, com 6 m de comprimento e 4 m de diâmetro, é usado para são pontos pertencentes à superfície do cilindro original, e F é o
armazenar gasolina em um posto de combustível. Sabendo-se centro de uma das bases do cilindro. Sabe-se, ainda, que o plano
que esse tanque estava completamente cheio e que, com essa que contém os pontos A, B, C e D é perpendicular às bases do
gasolina, foram abastecidos 1500 carros, cada um com 44 litros, cilindro original, e que o plano que contém os pontos B, C e E é
a quantidade de gasolina existente nesse tanque, em litros, ao paralelo às bases do cilindro original.
final desses abastecimentos, era:
Use π = 3,14
a) 10 000 b) 11 500 c) 12 000
d) 8 500 e) 9 360

45. (MODELO ENEM) – Em uma padaria, há dois tipos de forma de


bolo, formas 1 e 2, como mostra a figura abaixo.

^
Se o ângulo AFD é reto e CD = 2 cm, a perda de volume do novo
sólido com relação ao cilindro original, em cm3, foi de
a) 50 (π – 2) b) 90 (π – 3) c) 25 (π – 2).
d) 50 (π – 3) e) 60 (π – 3)

Sejam L o lado da base da forma quadrada, r o raio da base da 48. (MODELO ENEM) – Para viabilizar o escoamento do trânsito nu-
forma redonda, A1 e A2 as áreas das bases das formas 1 e 2, e V1 ma certa cidade, será escavado um túnel atravessando uma mon-
e V2 os seus volumes, respectivamente. Se as formas têm a tanha de rocha em linha reta, com 300 metros de comprimento,
mesma altura h, para que elas comportem a mesma quantidade cujas secções transversais são semi-círculos com dez metros de
de massa de bolo, qual é a relação entre r e L? raio. Para transportar todo o material retirado dessa escavação,

a) L = r b) L = 2r c) L = 3r será contratada uma frota de caminhões do tipo “basculante”,


que “carregam” seis metros cúbicos desse material por viagem.
d) L = r
π e) L = (π r2)/2
O número de viagens necessárias para o escoamento de todo
esse material escavado é aproximadamente igual a:
46. (MODELO ENEM) – Em uma praça pública, há uma fonte que é a) 5000 b) 5650 c) 6750
formada por dois cilindros, um de raio r e altura h1, e o outro de d) 7850 e) 8950

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49. (MODELO ENEM) – Uma garrafa de bojo cilíndrico, como mostra 51. O índice pluviométrico é utilizado para mensurar a
a figura 1, contém um líquido que ocupa quase completamente precipitação da áqua da chuva, em milímetros, em
seu bojo. Para calcular a capacidade total da garrafa, dispondo determinado período de tempo. Seu cálculo é feito
apenas de uma régua milimetrada e lembrando que é possível de acordo com o nível de água da chuva acumulada em 1 m2, ou
virá-la, fazemos as seguintes medições, todas em centímetros: seja, se o índice for de 10 mm, significa que a altura do nível de
água acumulada em um tanque aberto, em formato de um cubo
com 1 m2 de área de base, é de 10 mm. Em uma região, após um
forte temporal, verificou-se que a quantidade de chuva acumulada
em uma lata de formato cilíndrico, com raio 300 mm e altura
1 200 mm, era de um terço da sua capacidade.
Utilize 3,0 como aproximação para π.
O índice pluviométrico da região, durante o período do temporal,
em milímetros, é de
a) 10,8 b) 12,0 c) 32,4 d) 108,0. e) 324,0.

1) O diâmetro d e a altura H, conforme mostra a figura 1. 52. (FGV – MODELO ENEM) – Determinada marca de ervilhas vende

2) A altura h que caracteriza a parte vazia após ser virada a garrafa. o produto em embalagens com a forma de cilindros circulares
retos. Uma delas tem raio da base 4 cm. A outra, é uma amplia-
De acordo com estas informações, a capacidade total da garrafa,
ção perfeita da embalagem menor, com raio da base 5 cm. O
em centímetros cúbicos, é:
preço do produto vendido na embalagem menor é de R$ 2,00. A
π d2 (H + h) π d2 (H – h) embalagem maior dá um desconto, por mL de ervilha, de 10%
a) π d2 (H + h) b) –––––––––––– c) ––––––––––––
2 2 em relação ao preço por mL de ervilha da embalagem menor.
Nas condições dadas, o preço do produto na embalagem maior é
π d2 (H + h) π d2 (H – h) de, aproximadamente,
d) ––––––––––– e) ––––––––––––
4 4 a) R$ 3,51 b) R$ 3,26 c) R$ 3,12
d) R$ 2,81 e) R$ 2,25

50. (ALBERT EINSTEIN) – Sobre uma artéria média, sabe-se que o 53. (INSPER) – Em um sistema ortogonal de 3 coordenadas, a super-
diâmetro externo de uma seção reta e a espessura da parede fície lateral de um sólido é descrita pela união das seguintes
medem 0,04 dm e 1 mm, respectivamente. Considerando que regiões:
uma seção reta dessa artéria, obtida por dois cortes transversais • x2 + y2 = 4, com 0 ≤ z ≤ 3
distantes 1,5 cm um do outro, tem a forma de um cilindro circular • x2 + y2 ≤ 4, com z = 0 ou z = 3
reto, quantos mililitros de sangue ela deve comportar, em relação A área lateral e o volume desse sólido são, respectivamente,
ao seu diâmetro interno? (Considere a aproximação: π = 3) a) 6π e 12π b) 12π e 48π c) 6π e 48π
a) 0,018 b) 0,045 c) 0,18 d) 0,45 d) 12π e 48π e) 12π e 12π

11) C 12) D 13) A 81


35) C 36) ––– 37) 58 caminhões
88
14) B 15) E 16) C
38) E 39) D 40) C
17) D 18) A 19) D
d
41) ––– 42) D 43) A
20) C 21) A 22) E 2

23) 450 caixinhas 24) E 25) B 44) E 45) D 46) C

26) E 27) E 28) D 47) A 48) D 49) D

29) D 30) C 31) D 50) B 51) D 52) A

32) D 33) A 34) A 53) E

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