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MATEMÁTICA
E SUAS Índice
3
TECNOLOGIAS
Álgebra
4 – Médias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
6 –Regra de Três . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
7 – Porcentagem e Juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
9 – Binômio de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
10 – Determinantes .................................. 88
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Geometria Analítica
Geometria Métrica
1 – Prismas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Álgebra
POLINÔMIOS
1
1. Definição 3. Grau de uma função polinomial
Dados os números complexos a0, a1, a2, ..., an e
sendo n um número natural, chama-se função polino-
mial a função P : → definida por A função polinomial
P(x) = a0 . xn + a1 . xn –1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an P(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + ap . xn–p + ... + an – 1 . x + an
em que: é de grau n – p, e representa-se gr(P) = n – p, quando, e
a) a0, a1, a2, ..., an são coeficientes. somente quando, a0, a1, a2, ...., ap – 1 são nulos e ap é
b) a0 . xn, a1 . xn – 1, a2 . xn – 2, ..., an são os termos diferente de zero. Simbolicamente:
ou monômios. gr(P) = n – p ⇔ a0 = a1 = a2 = ... = ap – 1 = 0 e ap ⬆ 0
c) a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an
᭙p {0, 1, 2, ..., n}
é o polinômio.
Assim sendo:
Observação: Usaremos muitas vezes, por simplici-
a0 ≠ 0 ⇔ gr(P) = n
dade, a palavra “polinômio” com o mesmo sentido de
a0 = 0 e a1 ≠ 0 ⇔ gr (P) = n – 1
“função polinomial”.
a0 = a1 = 0 e a2 ≠ 0 ⇔ gr(P) = n – 2
2. Valor numérico a0 = a1 = a2 = ... an – 2 = 0 e an – 1 ≠ 0 ⇔ gr (P) = 1
Dada a função polinomial a0 = a1 = a2 = ... an – 2 = an – 1 = 0 e an ≠ 0 ⇔ gr (P) = 0
P(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x + an
chama-se valor numérico de P para x = ␣ ao número Observação: O grau de P(x) não é definido quando
P(␣) = a0 . ␣n + a1 . ␣n – 1 + a2 . ␣n – 2 + ... + an – 1 . ␣ + an todos os coeficientes são nulos. Portanto:
O valor numérico P(␣) é, portanto, a imagem de ␣ a) a0 = a1 = a2 = ... = an = 0 ⇔ P não tem grau
por P. b) ∃ ai ≠ 0, i {0, 1, 2, ..., n} ⇔ P tem grau
Exemplo: Se P(x) = x3 – 3ix2 + 4, temos: Exemplo
P(0) = 03 – 3i . 02 + 4 = 4 Seja a função polinomial
P(1) = 13 – 3i . 12 + 4 = 5 – 3i P(x) = (a – 2) . x3 + b x2 + (c – 1) x + d
P(i) = i3 – 3i . i2 + 4 = 4 + 2i a) se a ≠ 2, então gr(P) = 3
b) se a = 2 e b ≠ 0, então gr(P) = 2
c) se a = 2 e b = 0 e c ≠ 1, então gr(P) = 1
d) se a = 2 e b = 0 e c = 1 e d ≠ 0, então gr(P) = 0
e) se a = 2 e b = 0 e c = 1 e d = 0, então P não tem
grau.
2
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Assim sendo, podemos escrever o seguinte sistema dizemos que as funções A e B são idênticas (ou iguais),
quando, e somente quando, os valores numéricos de A e
a0 . xn + a1 . x n – 1 + a2 . x n – 2 + ... + an – 1 . x0 + an = 0
0 0 0 B, respectivamente, são iguais para todo x complexo.
a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . x n – 2 + ... + an – 1 . x1 + an = 0
1 1 1 Simbolicamente
a0 . xn + a1 . xn – 1 + a2 . xn – 2 + ... + an – 1 . x2 + an = 0
2 2 2
.......................................................................................... A(x) B(x) ⇔ A(x) = B(x) , ᭙x
a0 . x n + a1 . x n – 1 + a2 . x n – 2 + ... + an – 1 . xn + an = 0
n n n
a ≠ 1 e a ≠ 4 ⇒ gr(P) = 3
2. Discutir, em relação a a , o grau da função polinomial P : →
definida por P(x) = (a2 – 5a + 4)x3 + (a – 1)x2 + (a – 3) . x + 7
Resposta:
a = 1 ⇒ gr(P) = 1
a = 4 ⇒ gr(P) = 2
3
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a+d=0 a=1
+ (3a – 7)x3 + (a – 2) . x2 + 3x – a ⇒
c + 3d = 0 b=–6
᭙x – {0; – 3} ⇔ ⇔
⇒ (f + g) (x) = (5a – 10) . x3 + (a – 2)x2 + (a + 2) x + (3 – a) b + 3c = 3 c=3
3b = – 18 d=–1
Assim sendo: gr(f + g) = 3 ⇔ 5a – 10 ≠ 0 ⇔ a ≠ 2
Resposta: a ≠ 2 Resposta: a = 1, b = – 6, c = 3, d = – 1
4. Com relação à questão anterior, sabendo-se que gr(f + g) = 1, 6. Determinar os valores reais de a e b para que o polinômio
x3 + 6x2 + ax + b seja um cubo perfeito.
calcule (f . g) (x).
Resolução
Resolução
Sendo x3 + 6x2 + ax + b um polinômio de grau 3, será ele um
5a – 10 = 0
gr(f + g) = 1 ⇔ a–2=0 ⇔ a=2 cubo perfeito se for idêntico a (mx + n)3. Assim sendo:
a+2≠0
x3 + 6x2 + ax + b (mx + n)3 ⇔
Se a = 2, então:
⇔ x3 + 6x2 + ax + b m3x3 + 3m2nx2 + 3mn2x + n3 ⇔
f(x) = x3 + x + 3 e g(x) = – x3 + 3x – 2 e portanto:
m3 = 1 m=1
(f . g) (x) = (x3 + x + 3) (– x3 + 3x – 2) ⇔
3m2n = 6 n=2
⇔ ⇔
⇔ (f . g) (x) = – x6 + 3x4 – 2x3 – x4 + 3x2 – 2x – 3x3 + 9x – 6 ⇔ 3mn2 = a a = 12
⇔ (f . g) (x) = – x6 + 2x4 – 5x3 + 3x2 + 7x – 6 n3 =b b=8
a=1 a=–1
3
x (x + 3) x3(x + 3) a2 = 1 3 3
⇔ b = –– ou b = – ––
᭙ x – {0; – 3} ⇔ 2ab = 3 ⇔ 2 2
b2 = m 9 9
3x – 18 ax3 + bx + 3b + cx2 + 3cx + dx3 + 3dx2 m = –– m = ––
⇔ ––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––––––– , 4 4
x3(x + 3) x3(x + 3)
9
Resposta: m = ––
᭙ x – {0; – 3} ⇔ 4
10. (MACKENZIE) – Se o polinômio do segundo grau P(x) = Ax2 + Bx + C é tal que P(1) = 3, P(2) = 11 e P(4) = 45, o valor de B é
a) 0 b) 1 c) – 1 d) – 2 e) – 5
4
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11. (INSPER) – Uma caixa com a forma de paralelepípedo reto a) P(1) = – 1 b) P(1) = 0 c) P(2) = 0
retângulo, sem tampa, pode ser produzida a partir de uma folha d) P(2) = – 8 e) P(2) = 12
é de grau 2:
a
a) se, e somente se, m = 4 ou m = – 4
b) se, e somente se, m ≠ 4
c) se, e somente se, m ≠ – 4
d) se, e somente se, m ≠ 4 e m ≠ – 4
e) para nenhum valor de m
14. (FGV) – Considere dois polinômios, f(x) e g(x), tais que o grau de
f(x) é n + 2 e o grau de g(x) é n – 1.
a
Sejam q(x) e r(x) (r(x) ≠ 0), respectivamente, o quociente e o resto
da divisão de f(x) por g(x).
O que se pode afirmar a respeito dos graus dos polinômios q(x) e r(x)?
12. (FGV) – O polinômio P(x) = ax3 + bx2 + cx + 2 satisfaz as é válida para todo x ∈ .
P(– 1) = 0
e b) Resolva esse sistema e encontre os valores dessas
, qualquer que seja x real. Então:
P(x) – P(– x) = x3 constantes.
8. Divisão de polinômios
Dada a função polinomial A, chamada dividendo, e a função polinomial B, não identicamente nula, chamada
divisor, dividir A por B é obter a função polinomial Q, chamada quociente, e a função polinomial R, chamada resto,
tais que A(x) B(x) . Q(x) + R(x) e o grau do resto é menor que o grau do divisor ou o resto é identicamente nulo.
Simbolicamente
A B0 A(x) B(x) . Q(x) + R(x)
⇔
R Q gr(R) < gr(B) ou R(x) 0
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Exemplo 1
Na divisão de A(x) = x3 + 2x + 1 por B(x) = x4 + 3x3 + 4 obtemos quociente Q(x) = 0 e resto R(x) = x3 + 2x + 1,
pois:
Simbolicamente
gr(A) < gr(B) ⇔ Q(x) 0 e P(x) A(x)
Daqui em diante, excluiremos este caso particular e consideraremos apenas os casos em que gr(A) ≥ gr(B).
Exemplo 2
Na divisão de A(x) = x3 + 3x + 4 por B(x) = x2 – 1, obtemos quociente Q(x) = x e resto R(x) = 4x + 4, pois:
x3 + 3x + 4 = (x2 – 1) . x + (4x + 4)
x3 + 3x + 4 x2 – 1
⇔
4x + 4 x gr(R) = 1 < gr(B) = 2
Observação
A divisão de polinômios é “muito parecida” com a divisão euclidiana definida em . Existem, porém, duas
diferenças, pois na divisão de polinômios:
a) o valor numérico do divisor pode ser eventualmente nulo. No exemplo anterior, apesar de o polinômio B
não ser identicamente nulo, temos B(– 1) = B(1) = 0
b) o valor numérico do resto pode ser maior ou igual ao valor numérico do divisor. No exemplo ante rior,
apesar de gr(R) < gr(B), temos R(5) = B(5) = 24 e R(2) = 12 > B(2) = 3.
O quociente e o resto da divisão de A por B, com B(x) 0, existem e são únicos. Podem ser calculados pelo
método da chave ou pelo Método de Descartes.
Supondo que os polinômios A e B já estejam reduzidos e ordenados, o método da chave é um dispositivo prático
que consiste em obter o quociente Q e o resto R, em várias etapas, de modo análogo ao que se faz na divisão
euclidiana de números naturais.
Exemplo 1
Dividir A(x) = 2x3 + 7x2 + 4x – 4 por B(x) = x2 + 2x – 3 pelo método da chave.
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2 x3 + 7x2 + 4x – 4 x2 + 2x – 3
– 2 x3 – 4x2 + 6x 2x
2 x3 + 7x2 + 4x – 4 x2 + 2x – 3
– 2 x3 – 4x2 + 6x 2x + 3
Exemplo 2
Dividir A(x) = x5 – 2x3 + 3x + 2 por x2 + 3x + 1 pelo método da chave.
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Resolução
Assim sendo, na divisão de 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 por x2 + 2x – 3, obtêm-se quociente Q(x) = 3x2 – 4x + 10 e
resto R(x) = – 29x + 26.
Resolução
a) O quociente é do tipo Q(x) = ax2 + bx + c, pois gr(A) = 4, gr(B) = 2 e gr(Q) = 4 – 2 = 2.
b) O resto é do tipo R(x) = mx + n, pois gr(B) = 2 e gr(R) < gr(B) ou R(x) 0.
c) De acordo com a definição, temos:
3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 x2 + 2x – 3
⇔
mx + n ax2 + bx + c
⇔ 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 ⇔ (x2 + 2x – 3)(ax2 + bx + c) + (mx + n)
a=3 a=3
2a + b = 2 b=–4
Q(x) = 3x2 – 4x + 1
⇔ – 3a + 2b + c = – 7 ⇔ c = 10 ⇔
R(x) = – 29x + 26
– 3b + 2c + m = 3 m = – 29
– 3c + n = – 4 n = 26
Assim sendo, na divisão de 3x4 + 2x3 – 7x2 + 3x – 4 por x2 + 2x – 3, obtêm-se quociente Q(x) = 3x2 – 4x + 10 e
resto R(x) = – 29x + 26.
9. Divisão por x – ␣
Nas divisões de A(x) por x – ␣, o resto é um número independente de x, que passaremos a representar por r. De fato:
Por este motivo, além de poder dividir pelo método da chave ou pelo Método de Descartes, nas divisões por x – ␣
existe um processo mais simples para obter o quociente e o resto. Para obter apenas o resto, podemos utilizar o Teorema
de D’Alembert e para obter o quociente e o resto, o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini.
A(x) x–␣
⇔ A(x) (x – ␣) . Q(x) + r ⇒ A(␣) = (␣ – ␣) . Q(␣) + r ⇔ A(␣) = 0 . Q(␣) + r ⇔ A(␣) = r
r Q(x)
Exemplos
O resto da divisão de A(x) = x3 + 7x2 – 3x + 1 por x – 2 é 31, pois:
x3 + 7x2 – 3x + 1 x–2
⇒ r = A(2) ⇒ r = 23 + 7 . 22 – 3 . 2 + 1 ⇒ r = 31
r Q(x)
O resto da divisão de A(x) = x5 – 3x + 2 por x + 1 é 4, pois:
x5 – 3x + 2 x+1
⇒ r = A(– 1) ⇒ r = (– 1)5 – 3 . (– 1) + 2 ⇒ r = 4
r Q(x)
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A(x) (x – ␣)
⇔
r q0 . xn – 1 + q1 . xn – 2 + q2 . xn – 3 + ... + qn – 2 . x + qn–1
⇔ A(x) (x – ␣) . (q0xn – 1 + q1 . xn – 2 + q2 . xn – 3 + ... + qn – 2 . x + qn – 1) + r ⇔
⇔ A(x) q0 . xn + (q1 – ␣q0) . xn – 1 + (q2 – ␣q1) . xn – 2 + ... + (qn – 1 – ␣ . qn – 2) . x + (r – ␣ . qn – 1)
Igualando, dois a dois, os coeficientes deste último polinômio com os coeficientes iniciais de A(x), respectivamente,
a0, a1, a2, ..., an, tem-se:
q0 = a0 q0 = a0
q1 – αq0 = a1 q1 – αq0 = a1
q2 – αq1 = a2 q2 – αq1 = a2
⇔
qn – 1 – αqn – 2 = an – 1 qn – 1 – αqn – 2 = an – 1
r – αqn – 1 = an r – αqn – 1 = an
É “nessa equação” que se baseia o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini. Observe as várias etapas:
a2 . . . an – 1
a0 a1 an
α
a) a0 = q0 ⇒ =
q0
+
a0 a1 a2 . . . an – 1 an α
b) q0 . α + a1 = q1 ⇒ = =
q0
+
a0 a1 a2 . . . an – 1 an α
c) q1 . α + a2 = q2 ⇒ = = =
q0 q1 q2
+
e assim por diante. Portanto, a partir de a0 = q0, seguindo a flecha obtemos q1, q2, q3, ..., qn – 1 e r.
10
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a0 a1 a2 . . . an – 1 an α
= = = = =
q0 q1 q2 . . . qn – 1 r
+
Exemplo a) o número ␣, tanto no Teorema de D’Alembert
Dividir x4 – 7x2 + 3x – 1 por x – 2. como no Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, é sempre
Resolução a raiz de ax + b = 0.
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, tem-se: b) no Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, o último
coeficiente já é o resto r.
1 0 –7 3 –1 2
c) para obter os coeficientes de Q, os demais coefi-
1 2 –3 –3 –7 cientes do dispositivo devem ser divididos por a, que é o
coeficiente de x no divisor ax + b.
resto
Logo: Exemplo
x4 – 7x2 + 3x – 1 x – 2 Dividir 2x4 – 6x3 + 4x – 7 por 2x + 2.
–7 1x3 + 2x2 – 3x – 3 Resolução
a) pelo Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, com
10. Divisão por ax + b ␣ = – 1 que é a raiz de 2x + 2 = 0, tem-se:
b) – –– é a raiz de ax + b = 0 1 –4 4 –2 resto
a
c) nas duas divisões, o resto é o mesmo
coeficientes de Q
d) dividindo-se a . Q(x) por a, obtém-se Q(x)
Logo:
Nas divisões de A(x) por ax + b, com a ≠ 0, podemos
utilizar, portanto, o Teorema de D’Alembert e o 2x4 – 6x3 + 4x – 7 2x + 2
Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, observando que –3 x3 – 4x2 + 4x – 2
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⇒
A() = a .  + b (V)
0 Q1(x) A(x) (x – a) . (x – b)
e) Substituindo (I) e (II) em (IV) e (V), vem: ⇔
A(x) x –  0 Q2(x)
a . ␣ + b = r1
0 Q2(x)
⇒ (␣ – ) . a = r1 – r2 ⇒
a .  + b = r2 Dos itens anteriores, conclui-se que
r1 – r2 c) a condição necessária e suficiente para que a fun-
⇒ a = –––––––, pois ␣ ≠ 
␣– ção polinomial A seja divisível por (x – ␣) . (x – ), com
␣ ≠ , é que ␣ e  sejam raízes de A.
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18. Dividir, pelo método da chave, x4 + 2x – 3 por x2 + x + 1. 22. Determinar a e b de modo que x4 – 3x3 + ax + b seja divisível por
Resolução x2 – 2x + 4.
Resolução
x4 + 0x3 + 0x2 + 2x – 3 x2 + x + 1
Dividindo, pelo método da chave, temos:
– x4 – x3 – x2 x2 – x
– x3 – x2 + 2x – 3 x4 – 3x3 + 0x2 + ax + b x2 – 2x + 4
+ x3 + x2 + x – x4 + 2x3 – 4x2 x2 – x – 6
3x – 3 – x3 – 4x2 + ax + b
Resposta: Q(x) = x2 – x e R(x) = 3x – 3 + x3 – 2x2 + 4x
– 6x2 + (a + 4)x + b
19. (UNESP – MODELO ENEM) – Seja x um número real positivo. O + 6x2 – 12x + 24
volume de um paralelepípedo reto retângulo é dado, em função (a – 8)x + (b + 24)
de x, pelo polinômio x3 + 7x2 + 14x + 8. Se uma aresta do
O resto R(x) = (a – 8) . x + (b + 24) é identicamente nulo, pois a
paralelepípedo mede x+1, a área da face perpendicular a essa divisão é exata. Assim sendo:
aresta pode ser expressa por: (a – 8) . x + (b + 24) 0 ⇔ a – 8 = 0 e b + 24 = 0 ⇔
a) x2 – 6x + 8 b) x2 + 14x + 8 c) x2 + 7x + 8 ⇔a=8 e b = – 24
d) x2 – 7x + 8 e) x2 + 6x + 8 Resposta: a = 8 e b = – 24
Resolução
Se o volume do paralelepípedo reto retângulo é dado por 23. Dividir, pelo método dos coeficientes a determinar, x4 + 2x – 3 por
x2 + x + 1
x3 + 7x2 + 14x + 8, com x > 0, então, a área da face perpendicular
Resolução
à aresta de medida x + 1 é dada por
a) A(x) = x4 + 2x – 3 e B(x) = x2 + x + 1
x3 + 7x2 + 14x + 8
–––––––––––––––––– = x2 + 6x + 8, pois b) gr(R) < gr(B) ou R(x) 0 ⇒ gr(R) < 2 ou R(x) 0 ⇒
x+1
⇒ R(x) = ax + b
1 7 14 8 –1 c) gr(A) > gr(B) ⇒ gr(Q) = gr(A) – gr(B) ⇒
1 6 8 0 ⇒ gr(Q) = 4 – 2 ⇒ gr(Q) = 2 ⇒ Q(x) = px2 + qx + r
x + 2x (x + 3x – 2x + 1) . 0 + (x x4 + 2x – 3 px4 + (p + q)x3 + (r + q + p) x2 + (r + q + a) x + (r + b)
gr(R)
3 4 2 3 + 2x)
= 3 < gr(B) = 4 f) igualando os coeficientes, dois a dois, decorre:
Resposta: Q(x) 0 e R(x) = x3 + 2x
p=1 p=1
q = – 1 ⇒ Q(x) = x – x
2
p+q=0 ⇒
Obs.: Se gr(A) < gr(B), então R(x) A(x) e Q(x) 0
r+q+p=0 r=0
r+q+a=2
b=–3
21. Dividir, pelo método de chave, 3x 4 + 2x 3 – 5x 2 + 3x – 4 por a=3
r+b=–3 ⇒ ⇒ R(x) = 3x – 3
x 2 – 5x + 1.
Resolução Resposta: Q(x) = x2 – x e R(x) = 3x – 3
3x4 + 2x3 – 5x2 + 3x – 4 x2 – 5x + 1
– 3x4 + 15x3 – 3x2 3x2 + 17x + 77 24. Determinar p e q de modo que o resto da divisão de x3 + px + q
17x3 – 8x2 + 3x – 4 por x2 – x – 2 seja igual a 4.
– 17x3 + 85x2 – 17x Resolução
Uma maneira de resolver a questão é dividir pelo método da
77x2 + 14x – 4 chave e impor, no final, a condição R(x) = 4. É o processo utilizado
– 77x2 + 385x – 77 no exercício anterior.
Outra maneira é dividir pelo método dos coeficientes a deter-
371x – 81
minar. É o que vamos utilizar neste exercício. Assim, sendo
Resposta: Q(x) = 3x2 + 17x + 77 e R(x) = 371x – 81 Q(x) = x + a e R(x) = 4, temos:
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a–1=0 a=1 2 7 0 –4 –2
⇔ –a–2=p ⇔ p = – 3 ⇒ Q(x) = x + 1 2 3 –6 8
– 2a + 4 = q q=2
1 0 3 –7 2 2 A(x) x–1
A(1) = 13 – 6 . 12 + 9 . 1 – 4 = 0 ⇒
0 Q1(x)
1 2 7 7 16 ⇒
A(x) x–4
A(4) = 43 – 6 . 42 + 9 . 4 – 4 = 0 ⇒
coeficientes de Q resto 0 Q2(x)
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34. O polinômio x4 + ax3 – 5x2 + b é divisível por x2 – 3x + 2. c) Aplicando-se a definição de divisão, tem-se:
Determinar a e b.
A(x) (x – 1)(x – 2)
Resolução ⇔
ax + b Q(x)
Lembrando-se de que x2 – 3x + 2 (x – 1) (x – 2), tem-se:
⇔ A(x) (x – 1) . (x – 2) . Q(x) + ax + b (III)
A(x) x2 – 3x + 2 A(x) (x – 1)(x – 2)
⇔ ⇔ d) De (III), para x = 1 e x = 2, resulta:
0 Q(x) 0 Q(x)
x = 1 ⇒ A(1) = (1 – 1) . (1 – 2) . Q(1) + a . 1 + b ⇒
A(x) x–1 ⇒ A(1) = a + b (IV)
⇔ A(1) = 0
0 Q1(x) x = 2 ⇒ A(2) = (2 – 1) . (2 – 2) . Q(2) + a . 2 + b ⇒
⇔
A(x) x–2 ⇒ A(2) = 2a + b (V)
⇔ A(2) = 0
0 Q2(x) e) Substituindo-se (I) e (II) em (IV) e (V), vem:
2a + b = 3
Assim sendo: a+b=2
⇔ a=1eb=1
A(1) = 0 ⇒ 14 + a . 13 – 5 . 12 + b = 0
b=4
a+b=4 a=0
⇔ ⇔
A(2) = 0 ⇒ 24 + a . 23 – 5 . 22 + b = 0 8a + b = 4 Resposta: O resto da divisão é R(x) = x + 1.
1 0 0 0 … 0 an a
1 –4 4 a+4 1
b) 1 a a2 a3 … an – 1 2an
1 –3 1 a+5
coeficientes de Q resto
coeficientes de Q resto
Resposta:
c) Já que a divisão é exata, os restos são nulos.
xn + an x–a
a+5=0
a+b+4=0
Assim: ⇔ a=–5eb=1 2an xn – 1 + a . xn – 2 + a2 . xn – 3 + ... + an – 2 . x + an – 1
Resposta: a = – 5 e b = 1
39. Dividir xn + an por x + a, com n *.
Resolução
36. Dividindo-se a função polinomial A por x – 1, obtém-se resto 2 e
Utilizando o Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, temos:
dividindo-se por x – 2, obtém-se resto 3. Calcular o resto da
divisão de A por (x – 1) . (x – 2). n – 1 zeros
Resolução 1 0 0 0 … 0 an a
a) Pelo enunciado, tem-se:
1 –a a2 – a3 … (– a)n – 1 (– a)n + an
A(x) x–1
⇒ A(1) = 2 (I)
2 Q1(x) coeficientes de Q resto
Resposta:
A(x) x–2
⇒ A(2) = 3 (II) xn + an x–a
3 Q2(x)
r xn – 1 – a . xn – 2 + a2 . xn – 3 + ... + (– a)n – 1
b) O resto da divisão de A por B(x) (x – 1) (x – 2) é do tipo
R(x) = ax + b, pois gr(B) = 2. Sendo r = 0 se n for ímpar, e r = 2an se n for par.
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40. (UESPI) – O resto da divisão do polinômio P(x) = x4 + 69 por 50. O resto da divisão do polinômio p(x) = 2x4 – 3x + 1 por g(x) = 2x – 1 é:
x2 + 4x + 8 é: 4 4 3 3 2
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) ––
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 5 5 8 8 5
41. (UFGO) – Na divisão do polinômio P(x) = ax3 + bx2 + cx + d pelo 51. (UEL) – Se o resto da divisão do polinômio p = x4 – 4x3 – kx – 75
polinômio D(x) = x2 + 1, encontra-se para quociente o polinômio por (x – 5) é 10, o valor de k é:
Q(x) = 2x – 1 e para resto o polinômio R(x) = x + 1. Então P(x) é o a) – 5 b) – 4 c) 5 d) 6 e) 8
polinômio
a) x3 – x2 + x + 1 b) 2x3 – x2 + 1 c) 2x3 – x2 – x + 1 52. (PUCCAMP) – Dividindo-se um polinômio f por g = x2 – 1, obtêm-
d) 2x3 – x2 + 3x e) x3 – x2 –1 se quociente q = 2x + 1 e resto r = kx – 9, sendo k . Se f é
divisível por x – 2, então k é igual a
42. (FGV) – Dividindo o polinômio P(x) por x2 + x – 1, obtêm-se a) 6 b) 3 c) – 1 d) – 3 e) – 6
quociente igual a x – 5 e resto igual a 13x + 5. O valor de P(1) é:
a) 12 b) 13 c) 15 d) 16 e) 14 53. (MACKENZIE) – Um polinômio p(x) tem resto A, quando dividido
por (x – A), e resto B, quando dividido por (x – B), sendo A e B
43. (FEI) – O valor de m para que o resto da divisão de números reais. Se o polinômio p(x) é divisível por (x – A).(x – B),
então:
p(x) = 2x5 – 4x3 + mx – 3 por x – 2 seja igual a 33 é:
a) A = B = 0 b) A = B = 1
a) m = 1 b) m = 2 c) m = 3
c) A = 1 e B = – 1 d) A = 0 e B = 1
d) m = 4 e) m = 5
e) A = 1 e B = 0
ax4 + 5x2 – ax + 4 x2 – 4
44. (MACKENZIE) 54. (FGV) – Dividindo o binômio P(x) = 3x101 + 1 pelo binômio
r(x) Q(x) D(x) = x2 – 1, obtemos como resto o binômio R(x) = ax + b.
Considerando o resto r(x) e o quociente Q(x) da divisão acima, se Determine os coeficientes a e b do binômio R(x).
r(4) = 0, Q(1) vale 55. Dividindo-se o polinômio p(x) por 2x – 1, obtêm-se quociente x2 –
a) 1 b) – 3 c) – 5 d) – 4 e) 2 x e resto m. Se p(– 1) = 0, então o valor de m é:
a) 0 b) 1 c) 3 d) 4 e) 6
45. (UEL) – Sabe-se que na divisão do polinômio f = x3 – 2x2 + kx + t
por g = x2 – x + 1, obtém-se resto 3x – 2. Nessas condições, os 56. O polinômio P(x) = x5 + ax4 – bx é divisível por x – 2. Dividido por
números reais k e t são tais que k – t é igual a: x + 2, dá resto 8. Então, o valor de b é:
a) 8 b) 4 c) 2 d) – 2 e) – 8 1 1
a) –– b) – 18 c) 18 d) – –– e) 12
4 4
46. (FGV) – Sabendo-se que o resto da divisão do polinômio
57. (FUVEST) – O polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx, em que a e b são
P(x) = x3 – x2 + 2k + 2 por x – 3 é igual a 4k – 220, o valor de k é
números reais, tem restos 2 e 4 quando dividido por x – 2 e x – 1,
a) – 4 b) – 2 c) 2 d) 3 e) 4
respectivamente. Assim, o valor de a é
47. (FGV) – Se x2
– x – 1 é um dos fatores da fatoração de a) – 6 b) – 7 c) – 8 d) – 9 e) – 10
mx3 + nx2 + 1, com m e n inteiros, então, n + m é igual a
58. Para que o polinômio x3 – 6x2 + mx + n seja divisível por (x – 1) (x – 2),
a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
o produto mn deve ser igual a:
x–1 0 1 59. Sejam m e n determinados de tal modo que o polinômio
f= –3 x–1 0 por g = x2 – 1 é x4 – 12x3 + 47x2 + mx + n seja divisível por x2 – 7x + 6. Então
–2 –1 x–1 m + n é igual a:
a) 6x – 3 b) 6x + 3 c) 3x – 6 a) 72 b) 0 c) – 36 d) 36 e) 58
d) 6x e) – 3
60. (UNESP) – Considere o polinômio p(x) = x3 + bx2 + cx + d, em
49. (UEL) – Dividindo-se o polinômio x4 + 2x3 – 2x2 – 4x – 21 por x + 3, que b, c e d são constantes reais. A derivada de p(x) é, por
obtêm-se: definição, o polinômio p’(x) = 3x2 + 2bx + c. Se p’(1) = 0,
a) x3 – 2x2 + x – 12 com resto nulo p’(–1) = 4 e o resto da divisão de p(x) por x – 1 é 2, então o
b) x3 – 2x2 + 3 com resto 16 polinômio p(x) é:
c) x3 + x2 – 13x + 35 e resto 84 a) x3 – x2 + x + 1 b) x3 – x2 – x + 3
d) x3 + x2 – 3x + 1 com resto 2 c) x3 – x2 –x–3 d) x3 – x2 – 2x + 4
e) x3 – x2 + x – 7 e resto nulo e) x3 – x2 –x+2
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61. (UNESP) – Se x0 = – 2 é um zero de p(x) = x3 + 5x2 + kx – 1, 67. (UNESP) – O polinômio P(x) = a . x3 + 2 . x + b é divisível por
sendo k uma constante, então p(x) é divisível por x – 2 e, quando divisível por x + 3, deixa resto – 45. Nessas
a) 2x2 + 6x – 1 b) 2x2 + 6x + 1 c) x2 + 3x – 1 condições, os valores de a e b, respectivamente, são
d) x2 + 3x e) x2 + 1 a) 1 e 4. b) 1 e 12. c) –1 e 12.
d) 2 e 16. e) 1 e –12.
62. (FUVEST) – Seja p(x) um polinômio divisível por x – 3. Dividindo
p(x) por x – 1, obtemos quociente q(x) e resto r = 10. O resto da 68. (FUVEST) – Dividindo-se o polinômio p(x) por 2x2 – 3x + 1,
divisão de q(x) por x – 3 é: obtém-se quociente 3x2 + 1 e resto – x + 2. Nessas condições, o
a) – 5 b) – 3 c) 0 d) 3 e) 5 resto da divisão de p(x) por x – 1 é:
a) 2 b) 1 c) 0 d) – 1 e) – 2
63. (MACKENZIE) – Um polinômio p(x), de grau maior que 1, deixa
resto 1, quando dividido por x – 2, e deixa resto 2, quando dividi- 69. (FGV) – Considere a função y = f(x), tal que:
do por x – 3. O resto da divisão de p(x) por x2 – 5x + 6 é
f(x) = x3 – 2x2 – x + 2
a) x b) 2x + 1 c) 2x d) x – 1 e) 2
e cujo gráfico está representado na figura abaixo.
A + D=0
B + C + 2D = 0
17) a) 5
4A + 2C + 2D = 0 63) D 64) B 65) a) – x + 3 b) –––
4B + 2C =1 2
1 3 1 1 66) D 67) E 68) B
b) A = ––– , B = ––– , C = – ––– e D = – –––
10 10 10 10
69) – 2 ≤ x ≤ – 1 ou 1 ≤ x ≤ 2
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EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
Álgebra
2
1. Definição 2. Redução à forma F(x) = 0
Equação algébrica ou equação polinomial é toda a) A equação algébrica P(x) = Q(x) é equivalente à
sentença aberta do tipo P(x) = Q(x), em que P e Q são equação P(x) + A(x) = Q(x) + A(x), qualquer que seja a
funções polinomiais. função polinomial A.
Exemplo O significado desta propriedade é: podemos transpor
Sendo P(x) = x3 – 3x2 e Q(x) = x – 3, a sentença um termo de um membro para outro, trocando o sinal do
aberta x3 – 3x2 = x – 3 é uma equação algébrica. coeficiente, sem mudar o conjunto verdade.
Exemplo
A equação x2 – x + 9 = 3x + 6 é equivalente à
O número r é raiz da equação P(x) = Q(x) se,
equação x2 – 4x + 3 = 0, pois:
e somente se, P(r) = Q(r).
x2 – x + 9 = 3x + 6 ⇔
Exemplo
⇔ (x2 – x + 9) + (– 3x – 6) = 3x + 6 + (– 3x – 6) ⇔
O número 1 é raiz da equação x3 – 3x2 = x – 3, pois:
⇔ x2 – x + 9 – 3x – 6 = 3x + 6 – 3x – 6 ⇔
P(1) = 13 – 3 . 12 = 1 – 3 = – 2 ⇔ x2 – 4x + 3 = 0
Q(1) = 1 – 3 = – 2
⇒ P(1) = Q(1)
Das propriedades anteriores, concluímos que toda Por ser impossível resolver qualquer equação al-
equação algébrica P(x) = Q(x) é redutível à forma F(x) = 0, gébrica por processos gerais de aplicação de fórmulas,
em que F é uma função polinomial. Toda equação abandonaremos a ideia das “fórmulas resolutivas” e
algébrica pode, portanto, ser colocada na forma: passaremos a apresentar teoremas válidos para qualquer
F(x) = a0 xn + a1 xn–1 + a2 xn–2 + ...+ an– 1 x+ an = 0 equação algébrica.
Estes teoremas possibilitam, muitas vezes, a reso-
Nesta redução, podemos ter os seguintes casos: lução das equações ou fornecem, ao menos, informações
a) F(x) 0 úteis na obtenção das raízes de uma equação. Na apre-
sentação dos teoremas, excluiremos os casos F(x) 0 e
A equação é do tipo 0 . xn + 0 . xn–1 + ... + 0 . x + 0 = 0, F(x) = k ≠ 0 e consideraremos, portanto, as equações
que é uma sentença verdadeira, qualquer que seja x algébricas do tipo F(x) = 0 com gr(F) ≥ 1.
complexo. Logo: V=
3. Teorema fundamental
b) F(x) = k ≠ 0
da álgebra (T.F.A.)
A equação é do tipo 0 . xn + 0 . xn–1 + ... + 0 . x + k = 0,
Toda equação algébrica, de grau estritamente
que é uma sentença falsa, qualquer que seja x complexo. positivo, admite no campo complexo pelo menos
Logo: V = Ø uma raiz.
c) F(x) = ax + b, com a ≠ 0
Aceitaremos este teorema sem demonstração e nos
A equação é ax + b = 0. Sendo ax + b = 0 ⇔ ax = –b ⇔ limitaremos aos seguintes comentários e exemplos:
a) O T.F.A. assegura, tão-somente, a existência de
b b pelo menos uma raiz; não mostra como calculá-la e nem
⇔ x = – –––, concluímos que V = – –––
a a qual o número de raízes de uma equação algébrica.
b) O teorema é válido em e não é válido em .
d) F(x) = ax2 + bx + c com a ≠ 0 Significa dizer que uma equação algébrica pode ou não
ter raiz em , mas sempre terá em pelo menos uma
A equação é ax2 + bx + c = 0. Sendo, de acordo com
raiz.
a Fórmula de Báskara, ax2 + bx + c = 0 ⇔ c) A equação x2 + 1 = 0, por exemplo, não tem ne-
– b ±
Δ nhuma raiz real. Admite, porém, no campo complexo os
⇔ x = –––––––––, com Δ = b2 – 4ac, concluímos que
2a números i e – i como raízes.
– b + – b –
Δ Δ 4. Teorema da decomposição
V = ––––––––––; ––––––––––
2a 2a
f) gr(F) > 4
A menos da ordem dos fatores, tal decomposição é
Para equações de grau maior que quatro, não existem
única.
“fórmulas resolutivas”.
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a1 a1
r1 + r2 = – –––– r1 + r2 + r3 + r4 = – –––
a0 a0
a2 a2
r1 . r2 = + –––– r1r2 + r1r3 + r1r4 + r2r3 + r2r4 + r3r4 = + –––
a0
a0
a3
r1r2r3 + r1r2r4 + r1r3r4 + r2r3r4 = – –––
a0
a4
r1 . r2 . r3 . r4 = + –––
a0
r1 + r2 + r3 = – ––– dada. Verifique este fato para uma equação de grau 2.
a0
Por esta razão, normalmente, ao se perguntar qual o
a2
r1 r2 + r1 r3 + r2 r3 = + ––– conjunto verdade de uma equação, são dadas, juntamente
a0 com a equação, algumas “relações auxiliares” para suas
a3 raízes. As Relações de Girard juntamente com estas “re-
r1 . r2 . r3 = – ––– lações auxiliares” tornam-se suficientes para determinar
a0
o conjunto verdade.
1. Determinar a sabendo-se que 2 é raiz da equação 3. Resolver a equação x4 – 5x2 – 10x – 6 = 0, sabendo-se que duas
x4 – 3x3 + 2x2 + ax – 3 = 0. de suas raízes são –1 e 3.
Resolução
Resolução
Se –1 e 3 são raízes de F(x) = 0, então F é divisível por (x + 1)(x – 3).
Se 2 é raiz da equação, então:
Lembrando-se de que
24 – 3 . 23 + 2 . 22 + a . 2 – 3 = 0
F(x) (x + 1)(x – 3) F(x) x+1
e daí 16 – 24 + 8 + 2a – 3 = 0 ⇔ 2a – 3 = 0 ⇔ a = 3/2 ⇔
0 Q(x) 0 Q1(x) x–3
Resposta: a = 3/2 0 Q(x)
1 0 –5 – 10 –6 –1
2. Obter uma equação do terceiro grau cujas raízes são 2, 1, – 2.
1 –1 –4 –6 0 3
Resolução
1 2 2 0
O polinômio na forma fatorada é
coeficiente de Q
F(x) = a0 (x – r1) (x – r2) (x – r3) e, portanto,
F(x) = a0(x – 1) (x – 2) (x + 2) = a0 (x3 – x2 – 4x + 4) e, portanto, F(x) = x4 – 5x2 – 10x – 6 (x + 1) . (x – 3) . (x2 + 2x + 2)
–2 ± 2i
As equações são do tipo a0 (x3 – x2 – 4x + 4) = 0, com a0 ≠ 0. As raízes da equação x2 + 2x + 2 = 0 são x = ––––––––– = –1 ± i
2
Uma delas é x3 – x2 – 4x + 4 = 0
Assim sendo, as raízes da equação x4 – 5x2 – 10x – 6 = 0
Resposta: Uma das equações é x3 – x2 – 4x + 4 = 0.
são – 1, 3, – 1 + i, – 1 – i
Resposta: V = {– 1; 3; – 1 + 1; – 1 – i}
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4. Resolver a equação x3 – 3x2 – x + 3 = 0, sabendo-se que a soma Pelo enunciado, temos x1 + x2 = 4x3 (II)
de duas raízes é zero. 1
De (I) e (II), resulta x3 = ––
Resolução 2
1
Sendo V = {r1, r2, r3} o conjunto verdade da equação, temos: Sendo –– uma raiz de 2x3 – 5x2 –
(m – 1)x + 3 = 0, então: 2
r1 + r2 + r3 = 3 (I)
3
Relações de Girard r1 . r2 + r1 . r3 + r2 r3 = – 1 (II)
––2 – (m – 1) .
1 1 1
r1 . r2 . r3 = – 3 (III) 2. –– –5. –– + 3 = 0 ⇔
2 2
Relação auxiliar: r1 + r2 = 0 (IV) 1 5 m 1 5 m
⇔ –– – –– – –– + –– + 3 = 0 ⇔ –– – –– = 0 ⇔ m = 5
Substituindo (IV) em (I), temos: 4 4 2 2 2 2
0 + r3 = 3 ⇒ r3 = 3
Resposta: m = 5
Sendo r3 = 3 e r1 + r2 = 0, de (III) e (IV), resulta:
r1 . r2 = – 1
⇔ r1 = – 1 e r2 = +1 8. Determine as raízes de x3 – 2x2 + 2x – 1 = 0, sabendo-se que x0 = 1
r1 + r2 = 0
é uma raiz.
Resposta: O conjunto verdade da equação é {–1; 1; 3}. Resolução
x0 = 1 é raiz de P(x) = x3 – 2x2 + 2x – 1 ⇔ P(x) é divisível por (x – 1)
5. Sabendo-se que 1 é raiz da equação x3 – 2x2 + ax + 6 = 0, Para dividir P(x) por (x – 1), usaremos o dispositivo de Briot-Ruffini,
determinar a e as demais raízes da equação. como se segue:
Resolução
1 –2 2 –1 1
a) Se 1 é raiz da equação, então 13 – 2 . 12 + a . 1 + 6 = 0 e, por-
tanto, a = – 5 e a equação é x3 – 2x2 – 5x + 6 = 0. 1 –1 1 0
1
3 1
3
Resposta: a = – 5 e as demais raízes são – 2 e 3. Resposta: V = 1; ––– + –––– i; ––– – –––– i
2 2 2 2
ab + ac + bc = n (II)
P(r) = 0 ⇒ r3 – 2r2 + 2r – 1 = 0 (I)
––r :
abc = – p (III) 1
Cálculo de P
Substituindo (I) e (II) em (a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2 (ab + ac + bc),
3 2
Resolução
De acordo com (I), vem:
Pela 1a. Relação de Girard, temos:
= ––––– ⇔ P –– = 0 ⇔ ––
1 –0 1 1
a1 5 P –– é raiz da equação dada.
x1 + x2 + x3 = – ––– ⇒ x1 + x2 + x3 = ––– (I) r r r 3 r
a0 2
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Utilize as informações a seguir para a questão 10 e 11 11. (INSPER) – A diferença entre a maior e a menor raiz de p(x) é igual a
Considere o polinômio dado por a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
p(x) = x3 − x2 − 22x + 40. Resolução
A figura a seguir mostra parte do gráfico da função f, dada por Pelo gráfico, 2 é uma das raízes do polinômio p(x). Pelo
Dispositivo Prático de Briott-Rufini, temos
f(x) = ␣ · p(x), em que ␣ é um número real.
1 –1 – 22 40 2
y resulta que
3 1 1 – 20 0
23
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21. (FGV) – A equação polinomial 2x3 – 3x2 – 11x + 6 = 0 tem o 29. (FATEC) – Se o polinômio P(x) = 2x3 – 5x2 – 28x + 15 pode ser
conjunto solução S = {a, b, c}. Pode-se afirmar que o valor de fatorado na forma (2x – 1) . (x + 3) . (x – k), então o valor de k é:
(a + 1)(b + 1)(c + 1) é: a) 5 b) – 5 c) 10 d) 15 e) – 15
a) – 7 b) – 5 c) – 6 d) – 4 e) – 8
30. (FGV) – Observe o gráfico da função f no plano cartesiano.
22. (MACKENZIE) – A equação 2x3 + 3x2 – 3x – 2 = 0 tem como
1
raízes – –– , m e n. Então, mn é igual a
2
1
a) – 1 ou 0 b) – –– ou 2 c) – 2 ou – 1
2
1 1
d) –– ou – –– e) – 2 ou 1
2 2
1 1 1
raízes dessa equação, então ––– + ––– + ––– é igual a
x1 x2 x3
d c d a b
a) – –– . b) – –– . c) – –– . d) – –– . e) – –– .
c d a b a
a c . x = e .
28. (UFCE) – Sabendo-se que as raízes do polinômio d b y f
P(x) = x3 – 18x2 + 8x + 384 estão em progressão aritmética, Determine para que valores da razão q esse sistema tem solução
determinar a maior delas. única
24
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Im
Q
1
a b c x
P
0 1 2 3 4 Re
-1
R
-2
c
O valor de ––– é igual a
a
Dessa forma, o valor de c é igual a
a) 16 b) 18 c) 20 d) 22 e) 24
a) 1 + 7 b) 2 + 3 c) 2 + 6
d) 3 + 2 e) 3 + 5
35. (INSPER) – As quantidades de raízes reais dos polinônios 40. (FUVEST) – Sabe-se que P(x) é um polinômio cujas raízes
p(x) = x4 + 10, q(x) = 10x2 + 1 e r(x) = p(x) − q(x) formam uma progressão geométrica de razão 2 e primeiro termo
2. O coeficiente do termo de mais alto grau de P(x) é 1 e o termo
são, respectivamente,
independente é igual a 221. O grau do polinômio é:
a) 0, 0 e 4. b) 4, 0 e 4. c) 0, 2 e 2. a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
d) 4, 2 e 2. e) 4, 2 e 4.
41. (FGV) – O polinômio p(x) = x3 – 5x2 – 52x + 224 tem três raízes
inteiras. Se a primeira delas é o dobro da terceira e a soma da
primeira com a segunda é 1, então, o produto da primeira e a
36. (INSPER) – Se as raízes da equação x3 + 4x2 – 7x – 10 = 0 são
segunda é
–5, –1 e 2, então a soma dos quadrados das raízes da equação
a) – 224 b) – 167 c) – 56 d) 28 e) 5
(x– 3)3 + 4(x – 3)2 – 7(x – 3) – 10 = 0 é igual a
42. (MACKENZIE) – Se as três raízes reais, não necessariamente
a) 16 b) 25 c) 29 d) 33 e) 41
distintas, do polinômio p(x) = x3 – a3x2 + ax – 1, a , formam
uma progressão geométrica, então o valor de a – a3 é
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2
37. (FUVEST) – O produto de duas das raízes do polinômio
p(x) = 2x3 – mx2 + 4x + 3 é igual a – 1. Determinar 43. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação
33x – 13 . 32x + 39 . 3x – 27 = 0 é:
a) o valor de m;
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 2 e) 3
b) as raízes de p.
44. (FGV) – O polinômio P(x) = x3 + kx2 + 6x + 5 é divisível por
x + 5. Então, a soma das raízes da equação P(x + 1) = 0 é:
38. (FUVEST) – Seja P(x) = x4 + bx3 + cx2 + dx + e um polinômio com a) – 6 b) – 7 c) 6 d) – 9 e) – 3
coeficientes inteiros. Sabe-se que as quatro raízes de P(x) são
45. (UNICAMP)
inteiras e que três delas são pares e uma é ímpar. Quantos
a) Qual é o valor de na equação z3 – 5z2 + 8z – = 0, de modo
coeficientes pares tem o polinômio P(x)? que z = 3 seja uma raiz dessa equação?
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 b) Para esse valor de , ache as três raízes, z1, z2, z3, dessa equa-
ção.
c) Ache o volume do sólido obtido quando a região triangular,
39. (INSPER) – Na figura, que mostra o gráfico da função polinomial
cujos vértices são os pontos z1, z2, z3, gira em torno da reta de
p(x) = 3x3 − 16x2 + 19x, os valores a e c são tais que a + c = 4. equação x = 1.
25
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p
a) Se r é raiz simples de F(x) = 0, então r não é raiz Se o número racional –– , com p e q primos entre si,
q
de F’(x) = 0. for raiz da equação a0 .xn +a1 .xn – 1 +...+an – 1 .x + an = 0,
b) Se r é raiz dupla de F(x) = 0, então r é raiz com a0 ≠ 0 e coeficientes inteiros, então p é divisor de
simples de F’(x) = 0 e r não é raiz de F’’(x) = 0. an e q é divisor de a0.
c) Se r é raiz tripla de F(x) = 0, então r é a raiz du- Demonstração
pla de F’(x) = 0, raiz simples de F’’(x) = 0 e não é raiz p
Se –– for raiz da equação, então:
de F’’’(x) = 0 etc. q
Exemplo –1
p n p p
Notando-se que
a0 . –– + a1 . ––
q q q
+ ... + an–1 . –– + an = 0 ⇔
(x – 1)3 . (x – 2) = x4 – 5x3 + 9x2 – 7x + 2, podemos
pn pn – 1 p
concluir que ⇔ a0 . –––
n + a1 . ––––– + ... + an – 1 . ––– + an = 0 ⇔
q qn – 1 q
a) na equação F(x) = x4 – 5x3 + 9x2 – 7x + 2 = 0, o
número 1 é raiz tripla e o número 2 é raiz simples. ⇔ a0 . pn + a1 . pn – 1 . q + a2 . pn – 2 . q2 + ... +
b) na equação F’(x) = 4x3 – 15x2 + 18x – 7 = 0, o
número 1 é raiz dupla e o número 2 não é raiz. + an – 1 . p . qn – 1 + an . qn = 0
c) na equação F’’(x) = 12x2 – 30x + 18 = 0, o núme- Na igualdade acima, isolando-se o termo a0 . pn, po-
ro 1 é raiz simples.
de-se colocar q em evidência; analogamente, isolando-se
d) na equação F’’’(x) = 24x – 30 = 0, o número 1 não
é raiz. an . qn, pode-se colocar p em evidência. Assim sendo:
Supondo
F(x) = a0.xn + a1.xn–1 + a2.xn–2 + ... + an–3.x3 + an–2.x2 + an–1.x + an
– a1 . pn – 1 – a2 . pn – 2 . q –... – an – 1 . p . qn– 2 – an . qn – 1 = k
Relativamente às raízes nulas da equação F(x) = 0,
pode-se afirmar que:
–a .p 0
n–1 – a1 . pn – 2 . q –... – an – 1 . qn– 1 = r
26
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temos: Consequências
a) Uma equação do 2o. grau, de coeficientes reais,
an . qn = p . r, com r
a0 . pn = q . k, com k
⇔ tem só raízes reais ou duas raízes complexas
conjugadas (não reais).
b) Uma equação do 3o. grau, de coeficientes reais,
p é divisor de an . qn
⇔ q é divisor de a0 . pn
⇔ tem: só raízes reais ou uma real e duas complexas con-
jugadas (não reais).
Além disso, a + bi e a – bi serão raízes de mesma equação F(x) = 0 terá pelo menos uma raiz real r, tal que
multiplicidade. r [x1; x2].
27
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Exemplos Observação
Nos gráficos a seguir, a equação F(x) = 0, no inter- Se F(x1) . F(x2) > 0, a equação F(x) = 0 pode ou não
valo [x1; x2], tem: ter raízes reais no intervalo ]x1; x2[.
a) uma só raiz real Nos gráficos a seguir, pode-se concluir que a
equação F(x) = 0, no intervalo ]x1; x2[:
a) tem duas raízes reais distintas
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46. Resolver a equação x4 – 7x3 + 18x2 – 20x + 8 = 0, sabendo-se que 49. Resolver a equação 2x3 – x2 – 8x + 4 = 0, sabendo-se que pelo
Pela 1a. Relação de Girard 2 + 2 + 2 + r4 = 7 e, portanto, r4 = 1 portanto, 2 é raiz e F(x) é divisível por x – 2.
Resposta: V = {1; 2}
Desta forma:
47. Determinar a para que a equação x3 – 9x2 + 15x + a = 0 tenha
2 –1 –8 4 2 2x3 – x2 – 8x + 4 x–2
uma raiz dupla. ⇒ ⇔
Resolução 2 3 –2 0 0 2x2 + 3x –2
As possíveis raízes duplas da equação F(x) = 0 são raízes simples
de F’(x) = 0 ⇔ 2x3 – x2 – 8x + 4 (x – 2) (2x2 + 3x – 2) e as demais raízes são
1
Assim: – 2 e –– .
2
F(x) = x3 – 9x2 + 15x + a
F’(x) = 3x2 – 18x + 15
1
Resposta: V = – 2; 2; ––
As raízes de 3x2 – 18x + 15 = 0 são 1 e 5 e estas são as únicas 2
possíveis raízes duplas de x3 – 9x2 + 15x + a = 0
Se 1 for raiz dupla, então 13 – 9 . 12 + 15 . 1 + a = 0 e, portanto, 50. Resolver a equação x3 – 3x2 + 4x – 2 = 0, sabendo-se que 1 – i é
a = – 7. raiz.
Se 5 for raiz dupla, então 53 – 9 . 52 + 15 . 5 + a = 0 e, portanto,
Resolução
a = 25.
Logo, se a = – 7, a equação será x3 – 9x2 + 15x – 7 = 0 e terá uma Se a equação tem coeficientes reais e admite 1 – i como raiz,
raiz dupla igual a 1. então admite também o conjugado 1 + i como raiz. Assim sendo,
Se a = 25, a equação será x3 – 9x2 + 15x + 25 = 0 e terá uma raiz o conjunto verdade é {r; 1 – i; 1 + i}. Para calcular r, usar a 1a.
dupla igual a 5.
Relação de Girard. Assim: r + (1 – i) + (1 + i) = 3 ⇔ r = 1
Resposta: a = – 7 ou a = 25
Resposta: V = {1; 1 – i; 1 + i}
48. A equação x4 – 2x3 + (a2 – 4)x2 + (b – 3)x + (a + b – 2) = 0 tem
uma raiz dupla igual a zero. Determinar a e b e o conjunto verdade
51. Determinar o conjunto verdade da equação
da equação.
x5 – 6x4 + 10x3 – 8x2 + 9x – 2 = 0, sabendo-se que duas de suas
Resolução
raízes são i e 2 –
3.
Se 0 é raiz dupla da equação
Resolução
x4 – 2x3 + (a2 – 4) . x2+ (b – 3)x + (a + b – 2) = 0, então:
Se a equação tem coeficientes reais e admite i como raiz, então
b–3=0
a+b–2=0
⇒ a=–1eb=3 Se a equação tem coeficientes racionais e admite 2 –
3 como
raiz, então 2 +
3 também é raiz.
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52. Achar o conjunto verdade da equação Já que F(0) = – 21 e F(2) = 5, F(0) . F(2) < 0 e, portanto, a
x3 – (4i + 2)x2 + (8i – 3)x + 6 = 0, sabendo-se que uma das raízes é i. equação admite pelo menos uma raiz real r1 no intervalo ]0; 2[.
1
⇔ x = 3 ou x = ––
3
5 1 5
Se t = –– , x + –– = –– ⇔ 2x2 – 5x + 2 = 0 ⇔
2 x 2
1
F(0) = 03 – 11 . 02 + 31 . 0 – 21 = – 21 ⇔ x = 2 ou x = ––
2
F(2) = 23 – 11 . 22 + 31 . 2 – 21 = 5
––3 ; ––2 ; 2; 3
1 1
F(4) = 43 – 11 . 42 + 31 . 4 – 21 = – 9 Resposta: V =
55. Na equação x4 – x3 – 3x2 + 5x – 2 = 0, o número 1 é raiz 58. (MACKENZIE) – Se a equação x3 + mx2 + nx – 8 = 0, com m e n
a) simples. b) dupla. c) tripla. números reais não nulos, tem uma raiz real de multiplicidade 3,
d) quádrupla. e) quíntupla. então (m – n) vale:
a) – 18 b) 18 c) 0 d) 12 e) – 12
56. O número 2 é raiz da equação x4 – 7x3 + 18x2 – 20x + 8 = 0 com
multiplicidade: 59. (UnB) – Sabe-se que P(x) é um polinômio que possui unicamente
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 2 1
as raízes –– (com multiplicidade 2) e –– (com multiplicidade 3).
3 2
Então P(x) poderá ser:
57. (VUNESP) – Assinale a alternativa que indica o polinômio que
possui os números 0 e 1 como raízes, sendo 0 uma raiz de a) 5x6 – 8x4 + 7x2 + 4
multiplicidade 3. b) x6 + x4 – 7x3 + 8x2 + 9x + 2
30
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60. (FUVEST) – Suponha que o polinômio do 3o. grau a) encontre todas as raízes desse polinômio;
P(x) = x3 + x2 + mx + n, em que m e n são números reais, seja b) determine os valores de a e b.
divisível por x – 1.
a) Determine n em função de m. 68. Sabe-se que o número complexo i é solução da equação
b) Determine m para que P(x) admita raiz dupla diferente de 1. x4 – 3x2 – 4 = 0. Então:
c) Que condições m deve satisfazer para que P(x) admita três a) essa equação tem uma solução de multiplicidade 2.
raízes reais e distintas? b) as soluções dessa equação formam uma progressão.
61. (ITA) – Sejam α, β‚ γ ∈ . Considere o polinômio p(x) dado por c) a equação tem duas soluções reais irracionais.
x5 – 9x4+ (α – β – 2γ)x3
+ (α + 2β + 2γ – 2) + x2 d) a equação tem 2 soluções reais racionais.
+ (α – β – γ + 1) x + (2α + β + γ – 1). e) a equação não tem soluções reais.
Encontre todos os valores de α, β‚ e γ de modo que
x = 0 seja uma raiz com multiplicidade 3 de p(x).
69. (UFB) – Sendo i
2 uma raiz do polinômio
62. (MACKENZIE) – Na equação (x3 – x2 + x – 1)20 = 0, a multiplicidade x3 + 5x2 + 2x + 10 = 0, as outras raízes serão:
da raiz x = 1 é a) 5; – i
2 b) 3; 5i c) 5; 2i
a) 1 b) 18 c) 9 d) 20 e) 40 d) – i
2;–5 e) i
2; 5
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76. (ITA) – Sobre a equação polinomial 2x4 + ax3 + bx2 + cx – 1 = 0, d) o produto de suas raízes é menor que – 6.
sabemos que os coeficientes a, b, c são reais, duas de suas raízes e) há uma raiz de multiplicidade 2.
são inteiras e distintas e 1/2 – i/2 também é sua raiz. Então, o
78. O polinômio p(x) = x3 – 2x2 – x + 2 tem
máximo de a, b, c é igual a:
a) – 1 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 a) duas raízes reais no intervalo [– 1; 0]
1
b) pelo menos uma raiz real no intervalo 0; ––
2
77. (FGV) – Considere a função polinomial definida por
c) pelo menos uma raiz real no intervalo ]2; 3[
P(x) = ax3 + bx2 + cx + d, com a, b, c, d sendo números reais, e
d) duas raízes reais no intervalo [1; 3]
cuja representação gráfica é dada na figura.
e) uma raiz real no intervalo [3; 4]
1 –
5 (b2 – 2ac) 8π
13) a) –––––––– b) ––––––––––– 14) E 45) a) = 6 b) 3, 1 + i, 1 – i c) ––– unidades cúbicas
2 3
c2
55) C 56) B 57) C 58) A
15) x3 + x2 – 4x + 2 16) B 17) 1; i; – i
59) C 60) a)n = – m – 2 b) m = – 1 c) m ≠ – 5 e m < – 1
18) A 19) E 20) A 21) C
61) α = 0, β = 1 – m e γ = m, com m ∈ e m ≠ – 1
22) E 23) A 24) A 25) A
62) D 63) C 64) E
26) B 27) C 28) 16 29) A
65) a) 1; – 2 b)
13 66) E
30) D 31) C 32) a) Demonstração
67) a) {– 1; 1; 3} b) a = – 3; b = – 1 68) D
b) q ≠ 1 e q ≠ – 1
69) D 70) C 71) A 72) E
33) E 34) D 35) A 36) D
73) E 74) a) a = 5 b) 2 – i e 1 75) E
37) a) m = 7 b) V = {(1 –
2 ), (1 +
2 ), 3/2} 38) D
76) C 77) A 78) D 79) C
39) B 40) C 41) C 42) C
80) a) V = {– 2; 1; 2} b) Não existe k nas condições do
43) E 44) D problema.
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Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA
(POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS) 3
1. O polinômio, de coeficientes racionais x4 + ax3 + bx2 + 8x + 4, é 8. (UnB) – P1(x) e P2(x) são polinômios do 2o. grau que se anulam
um quadrado perfeito. Pode-se, então, afirmar que: quando x = 0. O resto da divisão de P1(x) por (x – 1) (x + 2) é 3x + 1.
O resto da divisão de P2(x) por (x + 1) (x + 2) é 2x – 1. Então, o
a) a = 6 b) a = 4b c) b = 4a
quociente da divisão de P1(x) por P2(x) é:
d) b – a = 2 e) b – a = 4
a) 1 b) 0 c) x + 1 d) 2 e) x – 1
2. (UFRGS) – Sabendo-se que um polinômio p(x) de grau 2 satisfaz 9. (FGV) – Sejam Q(x) e R(x) o quociente e o resto da divisão de
p(1) = – 1, p(2) = – 2 e p(3) = – 1, é correto afirmar que a soma de 5x3 + (m – 12)x2 + (m2 – 2m)x – 2m2 + p + 9 por x – 2, res-
suas raízes é pectivamente. Permutando-se os coeficientes de Q(x), obtém-se
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 o polinômio Q' (x) tal que Q' (x) = R(x) para qualquer x .
Se m e p são constantes reais positivas, então, m + p é igual a
a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4
3. O resto da divisão de p(x) = 4x3 + 2x2 – mx + 5 por x + 2 é 1.
Então m é igual a: 10. Um polinômio P1(x) anula-se em 3 pontos distintos. Um polinômio
a) 22 b) – 20 c) 20 d) 10 e) – 10 P2(x) anula-se em 4 pontos distintos. Então, o produto dos
polinômios P1(x) e P2(x)
4. (UNIFESP) – Dividindo-se os polinômios p1(x) e p2(x) por x – 2, a) pode não se anular em nenhum ponto.
obtêm-se, respectivamente, r1 e r2 como restos. Sabendo-se que b) anula-se em exatamente 7 pontos distintos.
c) pode anular-se em mais de 7 pontos distintos.
r1 e r2 são os zeros da função quadrática y = ax2 + bx + c, confor-
d) pode anular-se em apenas 5 pontos distintos.
me gráfico,
e) anula-se em exatamente 12 pontos distintos.
h f(x + h) – f(x)
g x + ––– = ––––––––––––– , para todo x, h ∈ , h ≠ 0.
2 h
o resto da divisão do polinômio produto p1(x).p2(x) por x – 2 é: b) Supondo que n = 3 e que a3 = 1, determine a expressão do
polinômio f(x), sabendo que f(1) = g(1) = f(–1) = 0.
a) 3 b) 5 c) 8 d) 15 e) 21
33
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equação é:
a) (3x – 1) . (x – 1) . (x + 3) = 0 28. O polinômio x7 – 2x6 + x5 – x4 + 2x3 – x2 = 0 tem
34
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x 1 x
x então k + m vale:
A= 0 x 1 – ––– .
2 a) 2 b) 1 c) 0 d) –2 e) –1
2 0 x
O determinante de A é um polinômio p(x). 45. (UNICAMP) – As três raízes da equação x3 – 3x2 + 12x – q = 0,
a) Verifique se 2 é uma raiz de p(x). em que q é um parâmetro real, formam uma progressão
b) Determine todas as raízes de p(x). aritmética.
a) Determine q.
38. (UFG) b) Utilizando o valor de q determinado no item (a), encontre as
a) Encontre a, b , tais que raízes (reais e complexas) da equação.
(x4 + 1) = (x2 + ax + 1) . (x2 + bx + 1), ᭙x
b) Encontre todas as raízes complexas da equação x4 + 1 = 0. 46. (ITA) – Se as soluções da equação algébrica
2x3 – ax2 + bx + 54 = 0, com coeficientes a, b ∈ , b ≠ 0, formam,
numa determinada ordem, uma progressão geométrica, então,
39. (MACKENZIE) – A soma dos cubos das raízes da equação a
–– é igual a
x3 – 2x2 + 3x + 1 = 0 é: b
a) 12 b) – 12 c) – 13 d) 13 e) 14 1 1
a) – 3 b) – –– c) –– d) 1 e) 3
3 3
35
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47. (PUC) – Sabe-se que a equação 2x3 + x2 – 6x – 3 = 0 admite uma 53. (ITA) – Um polinômio P é dado pelo produto de 5 polinômios cujos
única raiz racional e não inteira. As demais raízes dessa equação são graus formam uma progressão geométrica. Se o polinômio de
a) inteiras e positivas. b) inteiras e de sinais contrários. menor grau tem grau igual a 2 e o grau de P é 62, então o de
c) não reais. d) irracionais e positivas. maior grau tem grau igual a:
e) irracionais e de sinais contrários. a) 30 b) 32 c) 34 d) 36 e) 38
48. (PUC) – Sabe-se que o número complexo 1 – i é raiz da 54. (FUVEST) – Um polinômio de grau 3 possui três raízes reais que,
equação 2x3 – 3x2 + kx + t = 0, na qual k e t são constantes reais. colocadas em ordem crescente, formam uma progressão
O produto das raízes dessa equação é 9
aritmética em que a soma dos termos é igual a –– . A diferença
5
1 1
a) –1 b) – –– c) –– d) 1 e) 2
2 2 24
entre o quadrado da maior raiz e o quadrado da menor raiz é ––– .
5
Sabendo-se que o coeficiente do termo de maior grau do
49. (UNIF) – O número 2 é raiz dupla da equação ax3 + bx + 16 = 0.
polinômio é 5, determine
Então b – a é igual a
a) a progressão aritmética.
a) –12 b) –13 c) 1 d) 0 e) –11
b) o coeficiente do termo de grau 1 desse polinômio.
36
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5) D 6) m = 0; p = 4 38) a) (a =
2; b = –
2 ) ou (a = – 2; b = 2 )
7) a) y = 2x + 1
x3
3
x
b) P(x) = ––– + x2 – ––– + 1
3
b) {
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
–––– + –––– i; – –––– + –––– i; – –––– – –––– i; –––– – –––– i }
39) C 40) D 41) D 42) A 43) x + 1
8) A 9) C 10) D
20 30
25) a) k = –––– + –––– i b) as raízes da equação são 1, 4, i e –i 7 3 13 73
13 13 54) a) – ––– , ––– e ––– b) – ––– 55) A
5 5 5 5
26) D 27) D 28) B 29) {5; 6}
56) A 57) D 58) D 59) A 60) B
30) m = 5; n = – 10 31) B 32) E
37
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Álgebra
MÉDIAS
4
1. Noção geral de média x . x . .... x = x . x . x . ... . xn ⇔ xn = x1 . x2 . x3 . ... . xn
14243 1 2 3
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} n fatores
n
e efetue uma certa operação com todos os elementos de A.
e, portanto, x =
x1 . x2 . x3 . ... . xn
Se for possível substituir cada um dos elementos do
conjunto A por um número x de modo que o resultado
Conclusão
da operação citada seja o mesmo, diz-se, por definição, A média geométrica dos n elementos do conjunto
que x será a média dos elementos de A relativa a essa numérico A é a raiz enésima do produto de todos os
operação. seus elementos.
A média dos elementos do conjunto numérico A rela- A média dos elementos do conjunto numérico A rela-
tiva à adição é chamada média aritmética. tiva à adição dos inversos é chamada média harmônica.
x1 + x2 + x3 + ... + xn 1 1 1 1 1
⇔ n . –– = –– + –– + –– + ... + –– ⇔
x = –––––––––––––––––––– x x1 x2 x3 xn
n
1 1 1 1
Conclusão –– + –– + –– + ... + ––
1 x1 x2 x3 xn
A média aritmética dos n elementos do conjunto ⇔ –– = –––––––––––––––––––––– e, portanto,
numérico A é a soma de todos os seus elementos, divi- x n
dida por n.
1
x = ––––––––––––––––––––––––––
3. Média geométrica 1 1 1 1
––– + ––– + ––– + ... + –––
x1 x2 x3 xn
––––––––––––––––––––––––––
A média dos elementos do conjunto numérico A rela- n
tiva à multiplicação é chamada média geométrica.
Conclusão
Se x for a média geométrica dos elementos do con- A média harmônica dos n elementos do conjunto nu-
junto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, todos positivos, mérico A é o inverso da média aritmética dos inversos.
então, por definição:
38
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7. Observação
p1.x1 + p2.x2 + p3.x3 + ... + pn.xn
x = ––––––––––––––––––––––––––––– A palavra média, sem especificar se é aritmética,
p1 + p2 + p3 + ... + pn geométrica ou harmônica, deve ser entendida como mé-
dia aritmética.
39
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Mg =
2 . 8 ⇔ Mg = 4 b) Ma > Mg > Mh
o aluno tem que ter nota final maior ou igual a 5,4. final podiam variar de 0 a 100 e a nota mínima para aprovação era
De acordo com esse critério, um aluno será aprovado nessa 70. Realizado o exame, verificou-se que oito alunos foram repro-
vados. A média aritmética das notas desses oito alunos foi 65,
disciplina, independentemente das notas tiradas nas duas
enquanto a média dos aprovados foi 77. Após a divulgação dos
primeiras provas, se tirar na P3, no mínimo, nota
resultados, o professor verificou que uma questão havia sido mal
a) 7,6 b) 7,9 c) 8,2 d) 8,4 e) 8,6
formulada e decidiu atribuir 5 pontos a mais para todos os alunos.
Com essa decisão, a média dos aprovados passou a ser 80 e a
dos reprovados, 68,8.
12. Os candidatos K, L, M, N e P estão disputando uma
a) Calcule a média aritmética das notas da classe toda antes da
única vaga de emprego em uma empresa e fizeram
atribuição dos cinco pontos extras.
provas de português, matemática, direito e informática. A tabela b) Com a atribuição dos cinco pontos extras, quantos alunos,
apresenta as notas obtidas pelos cinco candidatos. inicialmente reprovados, atingiram nota para aprovação?
40
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R$ 3000,00 4 Experimento
6 7 8 7 9
3
R$ 4000,00 4
Experimento
6 6 10 8 10
R$ 10000,00 1 4
Experimento
Pode-se afirmar que a média salarial dos funcionários dessa 11 5 11 12 11
5
empresa é de:
a) R$ 2 380,00 b) R$ 2 605,00 c) R$ 3 910,00 Levando-se em consideração os experimentos feitos, o reagente
d) R$ 3 720,00 e) R$ 4 400,00 que atende às expectativas do pesquisador é o
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
17. (VUNESP) – Suponha que o país A receba de volta uma parte de
seu território T, que por certo tempo esteve sob a administração 20. (FGV) – O professor Haroldo tem três turmas do 3o. ano do Ensino
do país B, devido a um tratado entre A e B. Estimemos a Médio: A, B e C. Após uma prova de matemática, as médias de
população de A, antes de receber T, em 1,2 bilhão de habitantes, cada turma foram apresentadas no gráfico seguinte:
Qual das alternativas representa melhor a média de idades dos que a idade média (média aritmética das idades) da população
alunos? feminina é de 38 anos e a da masculina é de 36 anos, qual a idade
a) 16 anos e 10 meses b) 17 anos e 1 mês média da população?
c) 17 anos e 5 meses d) 18 anos e 6 meses a) 37,02 anos b) 37,00 anos c) 37,20 anos
e) 19 anos e 2 meses d) 36,60 anos e) 37,05 anos
19. Um pesquisador está realizando várias séries de 22. (UNESP – MODELO ENEM) – Sejam dois bairros, A e B, de certa
experimentos com alguns reagentes para verificar
cidade. O bairro A possui 1000 residências, sendo o consumo
qual o mais adequado para a produção de um
médio mensal de energia elétrica por residência 250 kWh. Já o
determinado produto. Cada série consiste em avaliar um dado
bairro B possui 1500 residências, sendo o consumo médio
reagente em cinco experimentos diferentes. O pesquisador está
especialmente interessado naquele reagente que apresentar a mensal por residência igual a 300 kWh. O consumo médio mensal
maior quantidade dos resultados de seus experimentos acima da de energia elétrica por residência, considerando os dois bairros,
média encontrada para aquele reagente. Após a realização de A e B, é
cinco séries de experimentos, o pesquisador encontrou os a) 275 kWh b) 280 kWh c) 287,5 kWh
seguintes resultados: d) 292,5 kWh e) 550 kWh
41
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23. Ao final de uma competição de ciências em uma 26. (INSPER) – Durante um campeonato de futebol de salão, o
escola, restaram apenas três candidatos. De acordo jogador A disputou p partidas e marcou, no total, g gols. No
com as regras, o vencedor será o candidato que mesmo campeonato, o jogador B disputou g partidas, conse-
obtiver a maior média ponderada entre as notas das provas finais guindo marcar um total de p3 gols. Mesmo assim, a média de gols
nas disciplinas química e física, considerando, respectivamente, marcados por partida disputada foi a mesma para os dois
os pesos 4 e 6 para elas. As notas são sempre números inteiros.
jogadores. Sendo p e g números maiores do que 1, é correto
Por questões médicas, o candidato II ainda não fez a prova final
concluir que
de química. No dia em que sua avaliação for aplicada, as notas dos 3
Candidato Química Física 27. (ITA) – Sabe-se que a média harmônica entre o raio e a altura de
I 20 23 um cilindro de revolução vale 4. Quanto valerá a razão entre o
II X 25 volume e a área total deste cilindro?
A menor nota que o candidato II deverá obter na prova final de 28. (FUVEST) – O número de gols marcados nos 6 jogos da primeira
química para vencer a competição é rodada de um campeonato de futebol foi 5, 3, 1, 4, 0 e 2. Na
a) 18 b) 19 c) 22 d) 25 e) 26 segunda rodada, serão realizados mais 5 jogos. Qual deve ser o
número total de gols marcados nessa rodada para que a média de
24. (INSPER) – Uma empresa tem 15 funcionários e a média dos gols, nas duas rodadas, seja 20% superior à média obtida na
salários deles é igual a R$ 4.000,00. A empresa é dividida em três primeira rodada?
departamentos, sendo que:
• A média dos salários dos 6 funcionários administrativos é igual
29. (FGV) – Seja uma sequência de n elementos (n > 1), dos quais
a R$ 3.750,00.
1 , e os demais são todos iguais a 1. A média
um deles é 1 – ––
• A média dos salários dos 4 funcionários de desenvolvimento de n
produto é igual a R$ 4.125,00.
aritmética dos n números dessa sequência é
A média dos salários dos outros funcionários, do departamento
1 1
comercial, é igual a a) 1 b) n – –– c) n – –––
n n2
a) R$ 3.800,00. b) R$ 3.900,00. c) R$ 4.000,00.
d) R$ 4.100,00. e) R$ 4.200,00. 1 1 1
d) 1 – ––– e) 1 – –– – –––
n2 n n2
25. (INSPER) – O gráfico abaixo representa o número de gols mar-
cados (barras em verde) e o número de gols sofridos (barras em 30. (FGV – MODELO ENEM) – As tabelas seguintes mostram o
vermelho) por uma equipe de futebol de salão nos 10 jogos de um
tempo de escolaridade de candidatos a uma vaga de vendedor de
campeonato.
uma empresa nos anos de 1990 e 2000.
6 1990 2000
5 Tempo de Tempo de
Número de Número de
4 escolaridade escolaridade
candidatos candidatos
(anos) (anos)
3
8 4 10 4
2
4 8 5 8
1
5 11 10 11
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 3 15 12 15
gols da equipe nesses dez jogos é igual a vaga de vendedor dessa empresa cresceu, em média,
a) – 0,3 b) – 0,1 c) 0 d) 0,1 e) 0,3 a) 7% b) 12% c) 15% d) 18% e) 22%
42
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Prova I II III IV V
Nota 6,5 7,3 7,5 ? 6,2
Peso 1 2 3 2 2
32. (UFPE – MODELO ENEM) – O gráfico a seguir ilustra a variação Qual a média do IPC nestes cinco meses? (Aproxime sua res-
do IPC, Índice de Preços ao Consumidor, em Recife, de abril a posta até os décimos.)
agosto de 2005. a) 0,1% b) 0,2% c) 0,3% d) 0,4% e) 0,5%
31) B 32) C
17) Média final = 29,975 > 29,9 18) C
43
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Álgebra
RAZÕES E PROPORÇÕES
5
1. Razão b) a c a+b c+d
––– = ––– ⇔ –––––– = ––––––
A razão entre dois números a e b ≠ 0, nessa ordem, b d b d
a
é o quociente –– . Costuma-se dizer: a soma dos dois primeiros está para
b
O número a é chamado antecedente ou primeiro o segundo, assim como a soma dos dois últimos está
termo e o número b é chamado consequente ou segun- para o último.
do termo.
a c a+c a c
Exemplos c) –– = –– ⇔ ––––– = –– = ––
3 b d b+d b d
A razão entre 3 e 2 é 1,5, pois –– = 1,5 e a razão
2
2 Costuma-se dizer: a soma dos antecedentes está
entre 2 e 10 é 0,2, pois ––– = 0,2.
10 para a soma dos consequentes assim como cada an-
tecedente está para o correspondente consequente.
2. Proporção
Os números a, b, c e d, com b ≠ 0 e d ≠ 0, formam, 4. Grandezas proporcionais
nessa ordem, uma proporção se, e somente se, a razão
A notação A = (a1, a2, a3,...) é utilizada para indicar
entre a e b for igual à razão entre c e d. Representa-se por:
que a1, a2, a3,... são valores assumidos pela grandeza A.
a c Ao escrever, num dado problema, que A = (a1, a2,
––– = –––
b d a3,...) e B = (b1, b2, b3,...), queremos dizer que quando a
grandeza A assumir o valor a1, a grandeza B assumirá o
e lê-se: a está para b, assim como c está para d
valor b1. Queremos dizer, portanto, que a1 e b1 são valo-
Os números a e d são chamados extremos e os res correspondentes das grandezas A e B. Analogamente,
números b e c são chamados meios. a2 e b2 são valores correspondentes, o mesmo
Exemplo acontecendo com a3 e b3 e, assim, sucessivamente.
Os números 4, 2, 6, e 3 formam, nessa ordem, uma
4 6 _ 4 6
proporção, pois –– = 2 e –– = 2. Escreve-se –– = ––
2 3 2 3
e lê-se: 4 está para 2, assim como 6 está para 3. Uma grandeza A é diretamente proporcional a
uma grandeza B se, e somente se, as razões entre os valo-
3. Propriedades das proporções res de A e os correspondentes valores de B são iguais. Se
Se os números a, b, c e d formam, nessa ordem, uma A = (a1, a2, a3,...) e B = (b1, b2, b3,...) forem grandezas
proporção, então: diretamente proporcionais, então:
a c
a) ––– = ––– ⇔ ad = bc a1 a2 a3
b d –––– = –––– = –––– = … = k
b1 b2 b3
Costuma-se dizer: o produto dos extremos é igual
ao produto dos meios. e o número k é a constante de proporcionalidade.
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45
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5. Divisão proporcional
N x a.N
––––––––– = ––– x = ––––––––––
a+b+c a a+b+c
N y b.N
Dividir um número N em partes diretamente pro- ⇔ ––––––––– = ––– ⇔ y = ––––––––––
porcionais aos números a, b, e c significa determinar os a+b+c b a+b+c
números x, y e z, de tal modo que: N z c.N
––––––––– = ––– z = ––––––––––
(I) as sequências (x, y, z) e (a, b, c) sejam a+b+c a a+b+c
diretamente proporcionais.
(II) x + y + z = N
x y z x+y+z x y z
–– = –– = –– ––––––––– = –– = –– = ––
a b c ⇔ a+b+c a b c ⇔ dividir M em partes diretamente proporcionais aos
x+y+z=N x+y+z=N inversos de m , n e p, com m . n . p ≠ 0.
1. Um produto que custa R$ 18,00 para ser fabricado é vendido por 3 x 3.8
R$ 27,00. Determinar a razão entre: De ––– = ––– , temos: x = –––––– = 4
6 8 6
a) o preço de venda e o de custo.
3 14 6 . 14
b) o lucro e o preço de venda. De ––– = ––– , temos: y = –––––– = 28
6 y 3
Resolução
Sendo C o preço de custo, V o preço de venda e L o lucro, temos: Assim sendo, x + y = 32
Resposta: E
V 27 3
a) ––– = ––– = ––– = 1,5
C 18 2
4. Calcular x e y sabendo-se que (1, 2, x,...) e (12, y, 4,...) são
L V–C 27 – 18 9 1 grandezas inversamente proporcionais.
b) ––– = ––––– = –––––––– = ––– = ––
V V 27 27 3 Resolução
1 Se (1, 2, x,...) e (12, y, 4,...) forem grandezas inversamente
Resposta: a) 1,5 b) ––
3 proporcionais, então:
1 . 12 = 2 . y = x . 4 ⇔ 2y = 12 e 4x = 12 ⇔ y = 6 e x = 3
x–3 1
2. Determinar x na proporção: –––––– = ––
6–x 2 Resposta: x = 3 e y = 6
Resolução
Supondo x ≠ 6
5. Dividir o número 160 em três partes diretamente proporcionais
x–3 1 aos números 2, 3 e 5.
–––––– = –– ⇒ 2(x – 3) = 1 . (6 – x) ⇒
6–x 2 Resolução
⇒ 2x – 6 = 6 – x ⇒ 2x + x = 6 + 6 ⇒ 3x = 12 ⇒ x = 4 Sendo x, y e z as partes, temos:
Resposta: x = 4 x y z x+y+z x y z
–– = –– = –– –––––––––– = ––– = ––– = –––
2 3 5 ⇒ 10 2 3 5 ⇒
3. Se (3, x, 14,...) e (6, 8, y,...) forem grandezas diretamente pro- x + y + z = 160 x + y + z = 160
porcionais, então o valor de x + y é:
a) 20 b) 22 c) 24 d) 28 e) 32 x
16 = –– ⇒ x = 32
2
Resolução
160 x y z y
Se (3, x, 14,...) e (6, 8, y,...) forem grandezas diretamente propor- ⇒ –––– = –– = –– = –– ⇒ 16 = –– ⇒ x = 48
10 2 3 5 3
cionais, então: z
16 = –– ⇒ x = 80
3 x 14 5
––– = ––– = –––
6 8 y Resposta: As partes são: 32, 48, 80.
46
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6. Dividir o número 81 em três partes inversamente proporcionais 7. Repartir uma herança de R$ 495.000,00 entre três pessoas na
1 , 2 e 1.
aos números –– razão direta do número de filhos e na razão inversa das idades de
––
2 3
cada uma delas. Sabe-se que a 1a. pessoa tem 30 anos e 2 filhos, a
Resolução 2a. pessoa tem 36 anos e 3 filhos e a 3a. pessoa, 48 anos e 6 filhos.
O problema equivale a dividir 81 em partes diretamente propor- Resolução
3 e 1. Se x, y e z forem as quantias que cada uma das 3 pessoas deve
cionais aos inversos 2, ––
2 receber, então:
Assim, sendo x, y e z as partes, temos: x y z x y z
––––––– = ––––––– = ––––––– –––– = –––– = ––––
1 1 1 1 1 1
2 . ––– 3 . ––– 6 . ––– ⇒ ––– ––– ––– ⇒
30 36 48 15 12 8
x y z x+y+z x y z
–– = ––– = –– ––––––––––– = ––– = –––– = ––– x + y + z = 495 000
2 3 1 3 2 3 1 x + y + z = 495 000
–– ⇒ 2 + –– + 1 –– ⇒
2 2 2
x+y+z x y z
x + y + z = 81 x + y + z = 81 ––––––––––––––– = –––– = –––– = ––––
1 1 1 1 1 1
⇒ ––– + ––– + ––– ––– ––– ––– ⇒
15 12 8 15 12 8
x
18 = –– ⇒ x = 36 x + y + z = 495 000
2
y 495 000 = ––– y
x = ––– z ⇒ 1800000 = 15x = 12y = 8z ⇒
81 x y z 18 = –– ⇒ y = 27 ⇒ –––––––– = –––
⇒ ––– = –– = ––– = –– ⇒ 3 33 1 1 1
9 2 3 1 –– ––––– ––– ––– –––
–– –– 2 120 15 12 8
2 2
z
18 = –– ⇒ z = 18 ⇒ x = 120 000, y = 150 000, z = 225 000
1
Resposta: A primeira pessoa deve receber R$ 120 000,00, a
Resposta: As partes são: 36, 27 e 18.
segunda, R$ 150 000,00 e a terceira, R$ 225 000,00.
8. Dois números estão na razão de 2 para 3. Acrescentando-se 2 a dólares reservados por Gardênia seriam totalmente repassados a
cada um, as somas estão na razão de 3 para 5. Então, o produto Jasmim e Flora em partes proporcionais às quantias que cada
dos dois números é: uma delas tinha inicialmente.
a) 90 b) 96 c) 180 d) 72 e) – 124 Considerando que o acordo foi cumprido, quantos dólares
Jasmim recebeu a mais do que Flora?
3 a) 20 b) 25 c) 30 d) 35 e) 40
9. A razão entre dois números é –– . Se a soma do maior com o
8
dobro do menor é 42, o maior deles é: 13. (FGV) – Sueli colocou 40 mL de café em uma xícara vazia de
a) 9 b) 15 c) 24 d) 30 e) 32 80 mL, e 40 mL de leite em outra xícara vazia de mesmo
tamanho. Em seguida, Sueli transferiu metade do conteúdo da
primeira xícara para a segunda e, depois de misturar bem,
10. (PUC) – Se (2; 3; x; ...) e (8; y; 4; ...) forem duas sucessões de
transferiu metade do novo conteúdo da segunda xícara de volta
números diretamente proporcionais, então:
para a primeira. Do conteúdo final da primeira xícara, a fração
a) x = 1 e y = 6 b) x = 2 e y = 12
correspondente ao leite é
c) x = 1 e y = 12 d) x = 4 e y = 2
1 1 3 2 1
e) x = 8 e y = 12 a) ––– . b) ––– . c) ––– . d) ––– . e) ––– .
4 3 8 5 2
11. (UEL) – A distância entre as cidades mineiras de Belo Horizonte 14. (FUVEST) – Na tabela abaixo, y é inversamente proporcional ao
e Montes Claros, em um mapa representado em escala quadrado de x (x > 0). Calcule os valos de p e de m.
1:7000000, é de 6,5 cm. Assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a distância real entre essas duas cidades. x y
a) 45,5 km b) 455,0 km c) 92,8 km 1 2
d) 928,0 km e) 107,0 km
2 p
47
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15. (UFPE – MODELO ENEM) – Consideremos a conhecida fórmula Você deve concordar que, em casos como este, é justo que cada
S=π. R2 que nos fornece, genericamente, a área S de um círculo um pague proporcionalmente ao que consumiu. A conta foi de
de raio R. Podemos, então, dizer que 28 (vinte e oito) reais. Considere que Hagar tenha consumido o
24. (FGV – MODELO ENEM) – Três sócios – Ari, Bia e Caio – criaram a) a divisão for feita em partes diretamente proporcionais a 8, 5 e 7?
uma empresa. Bia entrou com um capital igual ao dobro do de Ari, b) a divisão for feita em partes inversamente proporcionais a 5, 2 e 10?
e Caio, com um capital 50% superior ao de Bia.
Se em 2014 o lucro distribuído de 588 mil reais for proporcional à 28. Um complexo energético de potência 2.800.000W deve ceder
participação de cada um no capital da empresa, a diferença entre essa quantidade a dois sistemas, o primeiro realiza um trabalho
o maior e o menor lucros recebidos será de: de 1.200J em 400s, o segundo realiza um trabalho de 800J em
a) 197 mil reais b) 195 mil reais 200s. Sabendo-se que a potência (em W) é diretamente
c) 196 mil reais d) 194 mil reais proporcional ao trabalho realizado (em J) e ao mesmo tempo
e) 198 mil reais inversamente proporcional ao intervalo de tempo gasto (em s),
qual é a potência que coube a cada sistema?
25. (UNICAMP) – A tabela abaixo informa alguns valores nutricionais
para a mesma quantidade de dois alimentos. A e B. 29. (MODELO ENEM) – Uma herança de R$ 690.000,00 deve ser
repartida entre três pessoas na razão direta do número de filhos.
Alimento A B
Sabendo-se que as pessoas têm, respectivamente, 3, 4 e 5 filhos,
Quantidade 20 g 20 g deseja-se saber quando receberá cada uma delas.
Considere duas porções isocalóricas (de mesmo valor energético) medem, em metros:
a) 150, 310 e 240 b) 240, 170 e 290
dos alimentos A e B. A razão entre a quantidade de proteína em
c) 300, 160 e 240 d) 200, 180 e 320
A e a quantidade do proteínas em B é igual a
e) 250, 170 e 280
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10
27. (UNICAMP – MODELO ENEM) – A quantia de R$ 1.280,00 de- a) 18 anos b) 16 anos c) 14 anos
verá ser divida entre 3 pessoas. Quantos receberá cada uma, se d) 11 anos e) 9 anos
49
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Álgebra
REGRA DE TRÊS
6
1. Regra de três simples proporcional a uma grandeza B(b1; b2; ...) e inversamen-
te proporcional a uma grandeza C(c1; c2; ...), então:
GRANDEZA A GRANDEZA B a1 b1 c1 d1 e1
––– = ––– . ––– . ––– . –––
a c a2 b2 c2 d2 e2
b d
Se A e B forem grandezas diretamente proporcio- Tomemos o seguinte exemplo:
nais, então: Com 16 máquinas de costura, aprontaram-se 720 uni-
a b a c
–– = –– ⇔ –– = –– formes em 3 dias de trabalho. Quantas máquinas serão
c d b d
necessárias para confeccionar 2160 uniformes em 24 dias?
Se A e B forem grandezas inversamente propor-
cionais, então: Número de Número de Número
a d Grandezas
máquinas uniformes de dias
ac = bd ⇔ –– = ––
b c
16 720 3
2. Regra de três composta Valores
x 2160 24
Chama-se regra de três composta ao método prá- A grandeza número de máquinas, em que está a
tico empregado para resolver problema análogo ao da incógnita, deve ser comparada com as grandezas
regra de três simples, só que envolvendo mais de duas número de uniformes e número de dias. Assim:
grandezas proporcionais. a) número de máquinas e número de uniformes
são grandezas diretamente proporcionais, pois, para o
a) Se uma grandeza A(a1, a2, ...) é diretamente mesmo número de dias, quanto maior o número de
proporcional a uma grandeza B(b1, b2, ...) e a uma máquinas, maior será o número de uniformes.
grandeza C(c1, c2, ...), então: b) número de máquinas e número de dias são
grandezas inversamente proporcionais, pois, para o
a1 b1 c1 mesmo número de uniformes, quanto maior o número
––– = ––– . –––
a2 b2 c2 de máquinas, menor será o número de dias gastos.
Assim:
ou seja: A é diretamente proporcional ao produto das
grandezas B e C. 16 720 24
–––– = –––––– . –––– ⇔ x = 6 máquinas
b) Se uma grandeza A(a1; a2; ...) é diretamente x 2160 3
50
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1. Calcular a altura de uma torre que projeta uma sombra de Como as duas grandezas são inversamente proporcionais, temos:
28,80 m no mesmo instante em que uma árvore de 4,2 m de 30 x 30 . 30
–––– = ––––– ⇔ x = –––––––––– ⇔ x = 45
altura, plantada verticalmente, projeta uma sombra de 3,6 m. 20 30 20
Resolução Resposta: A ração duraria 45 dias.
Aplicando a técnica operatória da regra de três simples, temos:
3. Se 25 operários trabalhando 10 horas por dia abriram um canal de
Altura Sombra 238 metros de comprimento em 17 dias, quantos operários serão
necessários para abrir 686 metros do mesmo canal em 25 dias de
x 28,8
7 horas de trabalho?
4,2 3,6
Resolução
Como a altura e a sombra são G.D.P., temos: Pela técnica operatória da regra de três composta, temos:
4. (UFRN – MODELO ENEM) – Uma gravura de forma retangular, 30 litros por minuto, e pelo segundo encanamento é de 70 litros
medindo 20 cm de largura por 35 cm de comprimento, deve ser por minuto. A quantidade de água, em litros, drenada do
ampliada para 1,2 m de largura. O comprimento correspondente reservatório por um período de 12 horas é
será: a) 56.600 b) 70.000 c) 42.000
a) 0,685 m b) 1,35 m c) 2,1 m d) 72.000 e) 82.400
d) 6,85 m e) 18 m
5. (MODELO ENEM) – Cem quilogramas de trigo fornecem 85 kg 9. (MODELO ENEM) – Num acampamento avançado, 30 soldados
de farinha. Quantos quilogramas de farinha se obtêm com dispõem de víveres para 60 dias. Se mais 90 soldados chegam ao
150 sacas de trigo de 75 kg cada uma? acampamento, então, por quanto tempo o acampamento estará
abastecido?
6. (MODELO ENEM) – Quatorze pedreiros levam 180 dias para
construir uma casa. Quanto tempo levarão 10 pedreiros para
10. (VUNESP – MODELO ENEM) – Um determinado medicamento
construir a mesma casa? deve ser administrado a um doente três vezes ao dia, em doses
de 5 mᐉ cada vez, durante 10 dias. Se cada frasco contém
7. (MODELO ENEM) – Um trem percorre 240 km em 3 horas.
100 cm3 do medicamento, o número de frascos necessários e
Quanto tempo levará esse trem, com a mesma velocidade, para
suficientes é:
percorrer 400 km?
a) 2,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 3
51
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12. (MODELO ENEM) – Uma máquina varredeira limpa uma área de 20. (MODELO ENEM) – Um motorista conclui que, percorrendo
5100 m2 em 3 horas de trabalho. Nas mesmas condições, em 100 km, o consumo de gasolina é de um litro por cada 15 km. Se
quanto tempo limpará uma área de 11 900 m2? utilizar a mesma quantidade de gasolina, ache
a) 7 horas b) 5 horas c) 9 horas d) 4 horas a) a distância que poderia percorrer, se o consumo de gasolina
fosse 12 km por litro;
13. (MODELO ENEM) – Duas rodas dentadas que estão engrenadas b) a média de consumo se percorrer 120 km.
28. (PUCC – MODELO ENEM) – Uma máquina, operando 10 horas falta para encher o 2o. tanque é 1/4 do volume que falta para
por dia, leva 10 dias para produzir 1000 objetos. Quantos dias se- encher o 1o. tanque?
rão necessários para que outra máquina, 50% mais eficiente que
a primeira, produza 3000 daqueles objetos operando 20 horas por 31. (MODELO ENEM) – Uma caixa-d’água tem duas torneiras
29. (FUVEST – MODELO ENEM) – Duas garotas realizam um serviço torneiras ao mesmo tempo, a caixa-d’água é enchida em 1,5 hora.
de digitação. A mais experiente consegue fazê-lo em 2 horas, a A torneira de saída é capaz de esvaziar o tanque em:
a) 1,5 hora b) 2,5 horas c) 72 minutos refa é executada por Andréa em 6 horas de trabalho e por Cláudia
30. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Duas torneiras são abertas a) 4 horas b) 5 horas e 20 minutos
juntas, a 1a. enchendo um tanque em 5 horas, a 2a. enchendo outro c) 6 horas d) 12 horas
tanque de igual volume em 4 horas. No fim de quanto tempo, a e) 13 horas e 20 minutos
partir do momento em que as torneiras são abertas, o volume que
18) C 19) C
53
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Álgebra
PORCENTAGEM E JUROS
7
1. Noção de porcentagem 2. Aumento e desconto
Porcentagem é uma fração de denominador 100.
Assim, ao escrevermos p%, estamos representando o a) Aumentar um valor x de p% equivale a mul-
p
número –––– . tiplicá-lo por (100 + p)%, pois:
100
p p p
x – p%x = x – –––– x = 1 – –––– x =
p% = –––– 100 100
100
100 – p
= ––––––– x = (100 – p)%x
100
Exemplos
34
a) 34% = –––– = 0,34 b) Aumentar um valor x de 20%, por exemplo,
100
equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois:
342
b) 342% = ––––– = 3,42 120
100 (100 + 20)%x = 120%x = –––– x = 1,20x
100
1000
c) 1000% = ––––– = 10 c) Aumentar um valor x de 70% equivale a mul-
100
tiplicá-lo por 1,70.
d) (30%)2 = 9%, pois d) Aumentar um valor x de 200% equivale a mul-
30 2 3 2 9
(30%)2 = –––
100 = –––
10
= –––– = 9%
100
tiplicá-lo por 3, pois: (100 + 200)%x = 300%x = 3x
e)
25% = 50%, pois
a) Diminuir um valor x de p% equivale a multi-
25 5 50 plicá-lo por (100 – p)%, pois:
25% = –––– = ––– = –––– = 50%
100 10 100
p p
f) 25% de 400 é igual a 100, pois 100
x – p%x = x – –––– x = 1 – –––– x =
100
25 100 – p
25% . 400 = –––– . 400 = 100 = ––––––– x = (100 – p)%x
100 100
80
g) 32 é 80% de 40, pois 80% de 40 = –––– . 40 = 32
100
b) Diminuir um valor x de 20%, por exemplo,
125
h) 40 é 125% de 32, pois 125% de 32 = –––– . 32 = 40 equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
100
xy 80 x = 0,80x
(100 – 20)%x = ––––
i) x% de y = y% de x = –––– 100
100
p c) Diminuir um valor x de 40% equivale a
Observação: p‰ = –––– e lê-se “p por mil” multiplicá-lo por 0,60.
1000
54
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b) Dois descontos sucessivos de 10% equivalem a Denominamos juros compostos aqueles que são
um único desconto de 19% (e não de 20%), pois: calculados a partir do montante, que é a soma do capital
90 90 81 inicial com os juros.
90% . (90%x) = –––– . –––– x = –––– x =
100 100 100 Um capital C aplicado a uma taxa de i% ao mês,
= 81%x = (100 – 19)%x durante t meses, rende juros compostos j, tais que:
– 1 . C
100 + i t
c) Um aumento de 10% seguido de um desconto j= –––––––
100
de 10% equivalem a um único desconto de 1%, pois:
90 110 99
90% . (110%x) = –––– . –––– x = –––– x =
100 100 100 Observações
= 99%x = (100 – 1)%x a) Os juros usados na prática, principalmente no
mercado financeiro, são os juros compostos.
3. Juros
b) A taxa i e o tempo t referem-se sempre à mesma
unidade de tempo, qualquer que seja ela (dias, semanas,
Denominamos juros simples aqueles que são cal- meses, anos, ...).
culados sempre a partir do capital inicial. Os juros c) Para efeito de cálculo, o ano é considerado de 12
simples são, portanto, diretamente proporcionais ao meses de 30 dias cada um.
capital e ao tempo de aplicação.
4 2 20
4% = –––– = ––– = –––– = 20%
100 10 100
3. Quais são os juros simples produzidos por um capital de R$ 7 200,00
empregado a 10% ao ano, durante 5 anos?
30 Resolução
30% de 4,2 = –––– . 4,2 = 1,26 C.i.t 7200 . 10 . 5
100 Sabe-se que j = ––––––––. Logo: j = –––––––––––––– ⇒ j = 3600
100 100
Resposta: C Resposta: Os juros produzidos são de R$ 3600,00.
55
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4. A que taxa anual foi empregado o capital de R$ 108.000,00 que, Outro modo
em 130 dias, rendeu juros simples de R$ 3.900,00? 576 576
––––– + ––––– + 500 = 480 + 400 + 500 = 1380
Resolução 1,2 1,22
C.i.t
Sabe-se que j = –––––––––. Resposta: A
100
130
Logo, lembrando-se de que 130 dias = ––––– anos, temos: 6. Um capital de R$ 1.000,00 é aplicado no mercado financeiro a
360
uma taxa mensal fixa de 10% ao mês. Calcular os juros (simples
130 e compostos) e o montante, mês a mês, durante os quatro
108000 . i . ––––
360 3900 . 100 . 360 primeiros meses.
3900 = ––––––––––––––––– ⇒ i = ––––––––––––––––– ⇒ i = 10
100 108000 . 130 Resolução
Resposta: A taxa é de 10% ao ano. De acordo com as fórmulas apresentadas, os juros simples (js) e
os juros compostos (jc) valem:
5. (FGV) – Uma mercadoria é vendida com entrada de R$ 500,00 1.000 . 10 . t
js = –––––––––––––– ⇒ js = 100t
mais 2 parcelas fixas mensais de R$ 576,00. Sabendo-se que as 100
parcelas embutem uma taxa de juros compostos de 20% ao mês,
–––––––––
100
– 1 . 1000 ⇒ j
t
100 + 10
o preço à vista dessa mercadoria, em reais, é igual a jc = c = [(1, 1)t – 1] . 1000
a) 1.380,00. b) 1.390,00. c) 1.420,00.
Fazendo-se t igual a 1, 2, 3 e 4, temos:
d) 1.440,00. e) 1.460,00.
Resolução Juros simples Juros compostos
Se d, em reais, for o valor da dívida, que será paga em duas par-
Juros Montante Juros Montante
celas mensais iguais de R$ 576,00, com juros compostos de 20%
ao mês, então: Inicialmente 0 1000,00 0 1000,00
I) Após um mês, a dívida atualizada será 1,2d
Após 1 mês 100,00 1100,00 100,00 1100,00
II) Depois de pagar a primeira parcela, a dívida passará para
1, 2d – 576. Após 2 meses 200,00 1200,00 210,00 1210,00
III) Após dois meses, a dívida atualizada será 1, 2 . (1, 2d – 576).
Após 3 meses 300,00 1300,00 331,00 1331,00
IV) 1, 2 . (1, 2d – 576) = 576 ⇔ 1,44d = 1267,2 ⇔ d = 880
V) O preço à vista dessa mercadoria, em reais, é igual a Após 4 meses 400,00 1400,00 464,10 1464,10
880 + 500 = 1380
vidros desse fabricante terão instaladas, nos vidros das portas, Norte 232 079 15 864 454 1,5%
películas protetoras cuja transparência, dependendo do lote Sudeste 1 521 766 80 364 410 1,9%
fabricado, estará entre 50% e 70%. Considere que uma
Centro-Oeste 362 334 14 058 094 2,6%
porcentagem P da intensidade da luz, proveniente de uma fonte
externa, atravessa o vidro e a película. Sul 690 391 27 386 891 2,5%
De acordo com as informações, o intervalo das porcentagens que Total 3 627 529 190 755 799 1,9%
representam a variação total possível de P é
Os resultados obtidos permitiram que estados, municípios e o
a) [35; 63] b) [40; 63] c) [50; 70] governo federal estabelecessem as regiões prioritárias do país
d) [50; 90] e) [70; 90] para a intensificação das campanhas de doação de sangue.
A campanha deveria ser intensificada nas regiões em que o percen-
8. O Ministério da Saúde e as unidades federadas tual de doadores por habitantes fosse menor ou igual ao do país.
promovem frequentemente campanhas nacionais Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br.
e locais de incentivo à doação voluntária de Acesso em: 2 ago. 2013 (adaptado).
sangue, em regiões com menor número de doadores por As regiões brasileiras onde foram intensificadas as campanhas na
habitante, com o intuito de manter a regularidade de estoques época são
nos serviços hemoterápicos. Em 2010, foram recolhidos dados a) Norte, Centro-Oeste e Sul. b) Norte, Nordeste e Sudeste.
sobre o número de doadores e o número de habitantes de cada c) Nordeste, Norte e Sul. d) Nordeste, Sudeste e Sul.
região conforme o quadro seguinte. e) Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
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9. O tabagismo (vício do fumo) é responsável por De acordo com esses dados, o percentual dos jogadores dos qua-
uma grande quantidade de doenças e mortes tro clubes que concluíram o Ensino Médio é de aproximadamente:
prematuras na atualidade. O Instituto Nacional do
Câncer divulgou que 90% dos casos diagnosticados de câncer de
pulmão e 80% dos casos diagnosticados de enfisema pulmonar
estão associados ao consumo de tabaco. Paralelamente, foram
mostrados os resultados de uma pesquisa realizada em um grupo
de 2000 pessoas com doenças de pulmão, das quais 1500 são
casos diagnosticados de câncer, e 500 são casos diagnosticados
(O Globo, 24/7/2005)
de enfisema. Com base nessas informações, pode-se estimar
a) 14% b) 48% c) 54% d) 60% e) 68%
que o número de fumantes desse grupo de 2000 pessoas é,
aproximadamente:
13. Para uma alimentação saudável, recomenda-se inge-
a) 740 b) 1100 c) 1310 d) 1620 e) 1750
rir, em relação ao total de calorias diárias, 60% de
10. Para se obter 1,5 kg do dióxido de urânio puro, carboidratos, 10% de proteínas e 30% de gorduras.
matéria-prima para a produção de combustível Uma nutricionista, para melhorar a visualização dessas porcen-
nuclear, é necessário extrair-se e tratar-se 1,0 tone- tagens, quer dispor esses dados em um polígono. Ela pode fazer
lada de minério. Assim, o rendimento (dado em % em massa) do isso em um triângulo equilátero, um losango, um pentágono
tratamento do minério até chegar ao dióxido de urânio puro é de regular, um hexágono regular ou um octógono regular, desde que o
a) 0,10% b) 0,15% c) 0,20% d) 1,5% e) 2,0% polígono seja dividido em regiões cujas áreas sejam proporcionais
às porcentagens mencionadas. Ela desenhou as seguintes figuras:
12. A escolaridade dos jogadores de futebol nos gran- Entre esses polígonos, o único que satisfaz as condições neces-
des centros é maior do que se imagina, como sárias para representar a ingestão correta de diferentes tipos de
mostra a pesquisa a seguir, realizada com os alimentos é o
jogadores profissionais dos quatro principais clubes de futebol do a) triângulo b) losango c) pentágono
Rio de Janeiro. d) hexágono e) octógono
57
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14. As “margarinas” e os chamados “cremes vege- d) a população do Paquistão crescerá mais de 100%.
tais” são produtos diferentes, comercializados em e) a China será o país com maior taxa de crescimento popula-
embalagens quase idênticas. O consumidor, para cional do mundo.
diferenciar um produto do outro, deve ler com atenção os dizeres
do rótulo, geralmente em letras muito pequenas. As figuras que 16. Com base nas informações dos gráficos mostrados,
se seguem representam rótulos desses dois produtos.
suponha que, no período 2050-2100, a taxa de
crescimento populacional da Índia seja a mesma
projetada para o período 2000-2050. Sendo assim, no início do
século XXII, a população da Índia, em bilhões de habitantes, será
a) inferior a 2,0.
b) superior a 2,0 e inferior a 2,1.
c) superior a 2,1 e inferior a 2,2.
d) superior a 2,2 e inferior a 2,3.
Uma função dos lipídios no preparo das massas alimentícias é e) superior a 2,3.
torná-las mais macias. Uma pessoa que, por desatenção, use
200 g de creme vegetal para preparar uma massa cuja receita
17. O Brasil é um país com uma vantagem econômica
pede 200 g de margarina, não obterá a consistência desejada,
clara no terreno dos recursos naturais, dispondo de
pois estará utilizando uma quantidade de lipídios que é, em rela-
uma das maiores áreas com vocação agrícola do
ção à recomendada, aproximadamente
mundo. Especialistas calculam que, dos 853 milhões de hectares
a) o triplo. b) o dobro. c) a metade.
do país, as cidades, as reservas indígenas e as áreas de
d) um terço. e) um quarto.
preservação, incluindo florestas e mananciais, cubram por volta
de 470 milhões de hectares. Aproximadamente 280 milhões se
Texto para as questões 15 e 16. destinam à agrocuperária, 200 milhões para pastagens e 80 mi-
lhões para a agricultura, somandas as lavouras anuais e as
Nos últimos anos, ocorreu redução gradativa da taxa de
perenes, como o café e a fruticultura.
crescimento populacional em quase todos os continentes. A
FORTES, G. Recuperação de pastagens é alternativa
seguir, são apresentados dados relativos aos países mais
para ampliar cultivos. Folha de S. Paulo, 30 out. 2011.
populosos em 2000 e também as projeções para 2050.
58
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19. Uma cooperativa de radiotáxis tem como meta 21. Uma pesquisa sobre orçamentos familiares,
atender, em no máximo 15 minutos, a pelo menos realizada recentemente pelo IBGE, mostra alguns
95% das chamadas que recebe. O controle dessa itens de despesa na distribuição de gastos de dois
meta é feito ininterruptamente por um funcionário que utiliza um grupos de famílias com rendas mensais bem diferentes.
equipamento de rádio para monitoramento. A cada 100
chamadas, ele registra o número acumulado de chamadas que TIPO DE RENDA ATÉ RENDA MAIOR OU
não foram atendidas em 15 minutos. DESPESA R$ 400,00 IGUAL A R$ 6.000,00
Ao final de um dia, a cooperativa apresentou o seguinte desem-
penho: Habitação 37% 23%
total acumulado
100 200 300 400 482 Alimentação 33% 9%
de chamadas
Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida foi Educação 0,3% 5%
atingida
a) nas primeiras 100 chamadas.
b) nas primeiras 200 chamadas. Outros 17,7% 40%
c) nas primeiras 300 chamadas.
d) nas primeiras 400 chamadas.
e) ao final do dia. Considere duas famílias com rendas de R$ 400,00 e R$ 6.000,00,
respectivamente, cujas despesas variam de acordo com os
20. De acordo com a ONU, da água utilizada diaria- valores das faixas apresentadas. Nesse caso, os valores, em R$,
mente, gastos com alimentação pela família de maior renda, em relação
aos da família de menor renda, são, aproximadamente,
• 25% são para tomar banho, lavar as mãos e escovar os dentes. a) dez vezes maiores.
No Brasil, o consumo de água por pessoa chega, em média, a e) nove vezes menores.
200 litros por dia.
O quadro mostra sugestões de consumo moderado de água por 22. Antes de uma eleição para prefeito, certo instituto
pessoa, por dia, em algumas atividades. realizou uma pesquisa em que foi consultado um
número significativo de eleitores, dos quais 36%
Atividade Consumo de água na
responderam que iriam votar no candidato X; 33%, no candidato
atividade (em litros)
Y e 31%, no candidato Z. A margem de erro estimada para cada
Tomar banho 24,0 um desses valores é de 3% para mais ou para menos. Os
técnicos do instituto concluíram que, se confirmado o resultado
Dar descarga 18,0
da pesquisa,
Lavar as mãos 3,2 a) apenas o candidato X poderia vencer e, nesse caso, teria 39%
do total de votos.
Escovar os dentes 2,4 b) apenas os candidatos X e Y teriam chances de vencer.
c) o candidato Y poderia vencer com uma diferença de até 5 pon-
22,0
Beber e cozinhar tos percentuais sobre X.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água indicado no quadro, d) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de, no máxi-
mantendo o mesmo consumo nas demais atividades, então mo, 1 ponto percentual sobre X.
economizará diariamente, em média, em litros de água, e) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de até 5 pon-
a) 30,0 b) 69,6 c) 100,4 d) 130,4 e) 170,0 tos percentuais sobre o candidato Y.
59
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23. A tabela refere-se a um estudo realizado entre A associação de pais e mestres concorda com o aumento nas
1994 e 1999 sobre violência sexual com pessoas mensalidades, mas não com o índice proposto.
do sexo feminino no Brasil. Pode-se afirmar que
a) o diretor fez um cálculo incorreto e o reajuste proposto nas
Tipificação Crianças Adolescentes Adultas
mensalidades não é suficiente para cobrir os gastos adicionais.
do agressor
Quant. % Quant. % Quant. % b) o diretor fez os cálculos corretamente e o reajuste nas mensali-
identificado
dades que ele propõe cobrirá exatamente os gastos adicionais.
Pai biológico 13 21,7 21 13,9 6 6 c) a associação está correta em não concordar com o índice
Padrasto 10 16,7 16 10,6 0 0 proposto pelo diretor, pois a arrecadação adicional baseada
nesse índice superaria em muito os gastos adicionais.
Pai adotivo 1 1,6 0 0 0 0
d) a associação, ao recusar o índice de reajuste proposto pelo
Tio 7 11,6 14 9,4 1 1,4 diretor, não levou em conta o fato de alunos carentes pagarem
mensalidades reduzidas.
Avô 6 10,0 0 0 1 1,4
e) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas mensali-
Irmão 0 0 7 4,6 0 0 dades, baseado no fato de que a metade dos alunos paga
Vizinho 10 16,7 42 27,8 19 27,9 25. Considere que as médias finais dos alunos de um
Conhecido
– – 8 5,3 5
(trabalho) 7,3
Outro
13 21,7 25 16,5 18 26,5
conhecido
60
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26. O número de residências atingidas nessa 30. Uma pessoa compra semanalmente, numa
pesquisa foi aproximadamente de: mesma loja, sempre a mesma quantidade de um
produto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já
a) 100 b) 135 c) 150 d) 200 e) 220 sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a
quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de
27. A percentagem de entrevistados que declararam eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja,
estar assistindo à TvB é aproximadamente igual foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado
a: 20%. Devido a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era
a) 15% b) 20% c) 22% d) 27% e) 30% a quantia exata para comprar duas unidades a menos em relação
à quantidade habitualmente comprada.
28. Uma ponte precisa ser dimensionada de forma A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer a
que possa ter três pontos de sustentação. Sabe- compra era
se que a carga máxima suportada pela ponte será a) R$ 166,00 b) R$ 156,00 c) R$ 84,00
de 12 t. O ponto de sustentação central receberá 60% da carga
d) R$ 46,00 e) R$ 24,00
da ponte, e o restante da carga será distribuído igualmente entre
os outros dois pontos de sustentação.
31. A taxa de fecundidade é um indicador que ex-
No caso de carga máxima, as cargas recebidas pelos três pontos
pressa a condição reprodutiva média das
de sustentação serão, respectivamente,
mulheres de uma região, e é importante para uma
a) 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t b) 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t
análise da dinâmica demográfica dessa região. A tabela apresenta
c) 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t d) 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t
os dados obtidos pelos Censos de 2000 e 2010, feitos pelo IBGE,
e) 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t
com relação à taxa de fecundidade no Brasil.
29. Uma indústria produz malhas de proteção solar Ano Taxa de fecundidade no Brasil
para serem aplicadas em vidros, de modo a
2000 2,38
diminuir a passagem de luz, a partir de fitas
plásticas entrelaçadas perpendicularmente. Nas direções vertical 2010 1,90
61
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33. (FUVEST) – Uma certa mercadoria, que custava R$ 12,50, teve De acordo com os gráficos, a quantidade de embalagens PET
um aumento, passando a custar R$ 13,50. A majoração sobre o recicladas destinadas à produção de tecidos e malhas, em kton, é
preço antigo é de: mais aproximada de
a) 1% b) 10,0% c) 12,5% d) 8,0% e) 10,8% a) 16,0 b) 22,9 c) 32,0 d) 84,6 e) 106,6
35. (VUNESP – MODELO ENEM) – Enquanto as taxas centesimais A primeira prestação é paga um mês após a liberação dos
se referem a relações do tipo x por 100, simbolicamente deno- recursos e o valor da prestação mensal é de R$ 500,00 mais juro
tadas por x%, as taxas milesimais se referem a relações do tipo de 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes do pagamento).
x por 1000, sendo simbolicamente denotadas por x‰. Segundo Observe que, a cada pagamento, o saldo devedor se reduz em
estimativas recentes, dos 150 milhões de brasileiros, cerca de R$ 500,00 e considere que não há prestação em atraso.
5‰ (5 por 1000) seriam portadores do vírus HIV, causador da Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a ser pago
AIDS. Nesse caso, o número de brasileiros portadores do HIV ao banco na décima prestação é de
seria de, aproximadamente, a) 2 075,00 b) 2 093,00 c) 2 138,00
a) 7,5 milhões de pessoas. b) 750 mil pessoas. d) 2 255,00 e) 2 300,00
c) 300 mil pessoas. d) 30 mil pessoas.
e) 5 mil pessoas.
40. Em uma cidade, o valor total da conta de energia
36. De certa população, 12% de seus membros foram afetados por
elétrica é obtido pelo produto entre o consumo (em
uma doença epidêmica. Das pessoas atingidas pela doença, 20%
kWh) e o valor da tarifa do kWh (com tributos),
morreram. Qual a porcentagem da população que morreu
adicionado à Cosip (contribuição para custeio da iluminação
vitimada pela doença?
pública), conforme a expressão:
a) 2,4% b) 1,8% c) 3,6% d) 3,2% e) 0,8%
Valor do kWh (com tributos) x consumo (em kWh) + Cosip
62
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41. Uma organização não governamental divulgou um Do total de pessoas desse município com menos de 15 anos de
levantamento de dados realizado em algumas idade, 250 podem ser consideradas alfabetizadas. Com base nas
cidades brasileiras sobre saneamento básico. Os resultados informações apresentadas, é correto afirmar que, da população
indicam que somente 36% do esgoto gerado nessas cidades é total desse município, são alfabetizados
tratado, o que mostra que 8 bilhões de litros de esgoto sem a) 76,1% b) 66,5% c) 94,5%
nenhum tratamento são lançados todos os dias nas águas. d) 89,0% e) 71,1%
Uma campanha para melhorar o saneamento básico nessas
cidades tem como meta a redução da quantidade de esgoto 44. (UNESP) – Um capital de R$ 1.000,00 é aplicado durante 4 meses.
lançado nas águas diariamente, sem tratamento, para 4 bilhões de a) Encontre o rendimento da aplicação, no período, considerando
litros nos próximos meses. a taxa de juros simples de 10% ao mês.
Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e a meta b) Determine o rendimento da aplicação, no período,
dessa campanha se concretizar, o percentual de esgoto tratado considerando a taxa de juros compostos de 10% ao mês.
passará a ser
a) 72% b) 68% c) 64% d) 54% e) 18% 45. (UNB) – Um capital aplicado, a juros simples, a uma taxa de
20% ao ano duplica em:
a) 24 anos b) 6 anos c) 12 anos
42. O HPV é uma doença sexualmente transmissível.
Uma vacina com eficácia de 98% foi criada com o d) 10 anos e) 5 anos
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51. (FEI) – O preço atual de certo terreno é de x reais e, a cada ano Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o aumento no
que passa, se valoriza em 8%. O preço desse terreno daqui a valor da cesta básica de R$ 310 para R$ 350 e um reajuste no
4 anos é dado por: valor do salário de 8,5%.
a) 0,32x b) 1,32x c) (1,8)4x (...) Renilda Cavalcante, que representa as empresas respon-
d) (1,08)4x e) (1,008)4x
sáveis pelas obras, afirma que a adesão à greve foi de cerca de
30%.
Adaptado de: http://www.valor.com.br/brasil/
52. (PUC – MODELO ENEM) – Em virtude da prolongada estiagem
4055142/funcionarios-deobras-para-olimpiada
que vem assolando o Estado de São Paulo nos últimos meses, a
-2016-entram-em-greve-no-rio.
Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) ofereceu um desconto sobre o valor da conta d’água das
residências que conseguirem reduzir em 20% o seu consumo. 54. (INSPER – MODELO ENEM) – Se o salário atual dos trabalha-
Com base em um relatório técnico sobre o consumo de água em dores é de R$ 2.000,00, o aumento total pleiteado por eles,
dois edifícios residenciais, X e Y, nos quais todos os apartamentos incluindo o reajuste da cesta básica, será de, aproximadamente,
têm hidrantes individuais, constatou-se que atingiram a meta para a) 8% b) 9% c) 10% d) 11% e) 12%
a obtenção do desconto:
• 15% do total de apartamentos dos dois edifícios pesquisados;
• 20% do total de apartamentos do edifício X e 10% do total de 55. (INSPER – MODELO ENEM) – Considere que:
apartamentos do edifício Y. • T é o tempo que resta para a obra ser concluída, a partir do
início da greve;
Nessas condições, o número de apartamentos do edifício X • p é o percentual, em relação a T, correspondente ao tempo
corresponde a que porcentagem do total de apartamentos que durar a greve;
pesquisados? • a partir do momento em que a greve terminar, serão
a) 30% b) 45% c) 50% contratados funcionários adicionais suficientes para que a obra
d) 60% e) 65% seja finalizada dentro do prazo, para trabalharem em todo
período restante;
• a produtividade de cada trabalhador na ativa é sempre a
53. (UEL) – Considere que um contribuinte deve pagar determinado
mesma, independentemente do período.
imposto no valor de R$ 5000,00 em 5 parcelas de mesmo valor.
Para que o impacto no período subsequente ao fim da greve seja
Sabendo que sobre o valor de cada parcela incide 1% de juros
o mesmo da reforma do Maracanã, o valor de p deve ser
mais uma taxa fixa T de 0,82%, assinale a alternativa que
aproximadamente igual a
apresenta, corretamente, o valor de cada parcela a ser paga pelo
a) 44% b) 55% c) 66% d) 77% e) 88%.
contribuinte.
a) R$ 1008,20 b) R$ 1010,00 c) R$ 1018,20
d) R$ 1050,00 e) R$ 1090,00 56. (INSPER – MODELO ENEM) – Uma universidade decidiu fazer
uma análise sobre a quantidade de alunos cursando depen-
dências, ou seja, aqueles que foram reprovados em alguma
Texto para as questões 54 e 55 matéria em determinado semestre e tiveram de cursá-la
novamente no semestre seguinte. As conclusões, todas
Funcionários de obras para referentes a uma mesma turma de um curso, foram:
Olimpíada 2016 entram em greve no Rio • Cerca de 30% dos alunos tiveram dependência em pelo
18/05/2015 às 20h23 menos uma matéria ao término do 1o. semestre do curso;
• Ao término do 2o. semestre, cerca de 80% dos que não
RIO - Funcionários das principais obras para a Olimpíada de 2016, cursavam dependências foram aprovados em todas as
no Rio, entraram em greve nesta segunda-feira. (...) matérias, ao passo que apenas 30% dos que cursavam alguma
"Decidimos iniciar a greve (...) e caso não ocorra um acordo dependência foram aprovados em todas as matérias;
ficaremos parados por tempo indeterminado.", declarou o diretor • As mesmas porcentagens do 2o. semestre se repetiram ao final
do sindicato. do 3o. semestre.
Ele ainda afirmou que a paralisação por um tempo maior pode
Assim, ao término do 3o. semestre, os alunos livres de
gerar problemas na entrega das obras. "Caso não haja acordo, a
dependências para o semestre seguinte representavam
greve pode afetar os prazos de entrega. Isso ainda pode gerar até
a) 35,0% da turma. b) 37,5% da turma.
um custo maior para as empresas como ocorreu na reforma do
Maracanã para a Copa do Mundo, onde na fase final tiveram que c) 50,0% da turma. d) 62,5% da turma.
dobrar o número de funcionários para concluir a obra.” e) 65,0% da turma.
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57. (FGV) – Ronaldo aplicou seu patrimônio em dois fundos de inves- 60. (FAMERP) – A análise bioquímica de uma molécula de DNA de
timentos, A e B. No período de um ano ele teve um rendimento um micro-organismo indicou a presença de 35% de nucleotídeos
de R$ 26 250,00 aplicando 75% de seu patrimônio em A e 25% contendo timina. Nessa mesma molécula, as porcentagens dos
em B. Sabendo que o fundo B rendeu uma taxa de juro anual 20% nucleotídeos contendo guanina, citosina e adenina são, respecti-
superior à de A, então, se tivesse aplicado 100% do patrimônio vamente,
em A, teria recebido: a) 35%, 15% e 35% b) 35%, 15% e 15%
a) R$ 25 200,00 b) R$ 25 000,00 c) R$ 25 600,00 c) 15%, 15% e 35% d) 35%, 35% e 15%
d) R$ 24 800,00 e) R$ 25 400,00 e) 15%, 35% e 35%
58. (FGV) – Em determinado período em que 1 dólar valia R$ 3,20, o 61. (INSPER – MODELO ENEM) – Um analista de recursos humanos
custo de produção em reais de um bem exportável era assim desenvolveu o seguinte modelo matemático para relacionar os
constituído: 20% em matéria-prima e 80% em mão de obra. Se o anos de formação (t) com a remuneração mensal (R) de uma
preço da matéria-prima subir 5% e o da mão de obra subir 10%, pessoa ao ingressar no mercado de trabalho:
valor de 1 dólar para que o custo de produção em dólares em que k é um fator de carreira, determinado de acordo com a
permaneça constante? área que a pessoa estudou. A tabela a seguir apresenta os anos
a) 3,47 b) 3,41 c) 3,45 d) 3,43 e) 3,49 de formação e os correspondentes fatores de carreira de três
pessoas (A, B e C).
19) E 20) C 21) B 22) D 23) D 24) C 48) B 49) C 50) B 51) D 52) C 53) C
25) E 26) D 27) A 28) C 29) A 30) B 54) B 55) D 56) D 57) B 58) E 59) D
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8
Álgebra
EXERCÍCIOS-TAREFA (MÉDIA, RAZÕES E PROPORÇÕES,
REGRA DE TRÊS, PORCENTAGEM E JUROS)
1. (FGV – MODELO ENEM) – No orçamento da Prefeitura de uma 5. (FUVEST) – O número de gols marcados nos 6 jogos da primeira
determinada cidade, a verba mensal total de R$ 24 000 000,00 é rodada de um campeonato de futebol foi 5, 3, 1, 4, 0 e 2. Na
destinada à Educação. Sabe-se que 1/8 deste montante é dirigido segunda rodada, serão realizados mais 5 jogos. Qual deve ser o
à Educação Infantil e 3/8 ao Ensino Fundamental. Sabe-se também número total de gols marcados nessa rodada para que a média de
que 1/3 dos recursos dirigidos à Educação Infantil são destinados gols, nas duas rodadas, seja 20% superior à média obtida na pri-
ao pagamento de salários e o restante, para outras despesas. meira rodada?
Sabe-se ainda que 2/5 dos recursos dirigidos ao Ensino Fun-
damental destinam-se ao pagamento de salários e o restante, 6. (FGV) – Se a média aritmética entre dois números é 15 e sua
para outras despesas. Pede-se: média geométrica é 12, então, uma equação cujas duas raízes
1.1. Quais são, em reais, os recursos destinados para a Educação reais sejam esses dois números é
Infantil e para o Ensino Fundamental? a) 2x2 – 60x + 37 = 0 b) x2 – 30x + 120 = 0
1.2. Quais são as frações da verba total correspondentes aos c) x2 – 30x + 144 = 0 d) x2 + 6x + 120 = 0
recursos para pagamento de salários em cada um dos dois e) 2x2 + 12x – 15 = 0
níveis de Ensino?
1.3. Qual é a fração da verba total correspondente a outras 7. (UFSCAR) – Em uma pesquisa, foram consultados 600 consumi-
despesas para a Educação Infantil? dores sobre sua satisfação em relação a uma certa marca de
1.4. Mantidos os números do enunciado, exceto a última fração sabão em pó. Cada consumidor deu uma nota de 0 a 10 para o
(2/5) referente aos recursos dirigidos para o pagamento de produto, e a média final das notas foi 8,5. O número mínimo de
salários do Ensino Fundamental, pergunta-se qual deverá ser consumidores que devem ser consultados, além dos que já
o novo valor desta última fração para que os recursos para foram, para que essa média passe para 9 é igual a
pagamento de salários sejam iguais nos dois níveis de a) 250 b) 300 c) 350 d) 400 e) 450
Ensino?
Analise o gráfico para responder às questões de números 8 e 9.
2. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Para ser aprovado num curso,
um estudante precisa submeter-se a três provas parciais durante
o período letivo e a uma prova final, com pesos 1, 1, 2 e 3,
respectivamente, e obter média no mínimo igual a 7. Se um
estudante obteve nas provas parciais as notas 5, 7 e 5,
respectivamente, a nota mínima que necessita obter na prova
final para ser aprovado é
a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5
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9. (FATEC) – O ângulo central formado pelo setor circular que a inflação acumulada entre julho de 1994 e julho de 2009
corresponde ao número de acidentes analisados no setor representa em relação à inflação anual de 1993 é:
econômico da construção é, aproximadamente, igual a a) 5% b) 10% c) 11% d) 13% e) 15%
a) 97° b) 92° c) 89° d) 84° e) 80°.
15. (FUVEST) – Um reservatório, com 40 litros de capacidade, já
10. (UNICAMP) – A quantia de R$ 1.280,00 deverá ser dividida entre contém 30 litros de uma mistura gasolina/álcool com 18% de
3 pessoas. Quanto receberá cada uma, se álcool. Deseja-se completar o tanque com uma nova mistura
a) a divisão for feita em partes diretamente proporcionais a 8, 5 e 7? gasolina/álcool de modo que a mistura resultante tenha 20% de
b) a divisão for feita em partes inversamente proporcionais a 5, 2 álcool. A porcentagem de álcool nessa nova mistura deve ser de:
e 10? a) 20% b) 22% c) 24% d) 26% e) 28%
11. (PUC) – Os gráficos abaixo apresentam parte dos resultados 16. (UNESP) – Uma empresa agropecuária desenvolveu uma
de uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da mistura, composta de fécula de batata e farinha, para substituir a
Indústria) sobre o grau de inovação da indústria brasileira, em que farinha de trigo comum. O preço da mistura é 10% inferior ao da
foram ouvidos 100 líderes empresariais dessa Confederação. farinha de trigo comum. Uma padaria fabrica e vende 5 000 pães
por dia. Admitindo-se que o kg de farinha comum custa R$ 1,00 e
O que com 1 kg de farinha ou da nova mistura a padaria fabrica
50 pães, determine
a) a economia, em reais, obtida em um dia, se a padaria usar a
mistura ao invés da farinha de trigo comum;
b) o número inteiro máximo de quilos da nova mistura que
poderiam ser comprados com a economia obtida em um dia e,
com esse número de quilos, quantos pães a mais poderiam
ser fabricados por dia.
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20. (FUVEST – MODELO ENEM) – Um recenseamento revelou as Tendo em vista as informações fornecidas:
seguintes características sobre a idade e a escolaridade da 1.1. Qual é o total de usuários que, em julho de 2004, utilizam
população de uma cidade. celulares no plano pós-pago?
1.2. Qual é o total de celulares com tecnologia analógica em julho
de 2004?
1.3. Supondo que os porcentuais da divisão do mercado por plano
se aplicam aos celulares com tecnologia TDMA, calcule o
total de usuários desses celulares no plano pós-pago.
Carga transportada
Se for sorteada, ao acaso, uma pessoa da cidade, a probabilidade Participação no total
Meio de (em milhões de
de esta pessoa ter curso superior (completo ou incompleto) é transportado ao porto
transporte toneladas)
a) 6,12% b) 7,27% c) 8,45%
2007 2008 2007 2008
d) 9,57% e) 10,23%
Ferroviário 18 % 24% 6,8 8,8
21. (FGV – MODELO ENEM) – Os gráficos abaixo mostram a
evolução aproximada, de julho a julho, do mercado de telefonia Rodoviário 77 % 29,1
celular no Brasil, no período de 1998 até 2004.
Dutoviário
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25. (UFRGS – MODELO ENEM) – A propagação do vírus H1N1, equipamentos esteja a uma altura de 76,2 cm do piso, como
causador da gripe A, foi preocupação mundial em 2009. Quatro indicado na figura abaixo.
meses após a eclosão dos casos da gripe nos Estados Unidos e
no México, foi feita uma avaliação dos danos causados pela
moléstia, com a utilização de dados de 28 países. Os quadros
abaixo, publicados no jornal Zero Hora de 27/08/2009, apresentam
os países onde haviam ocorrido mais óbitos até aquela data e as
borda do
maiores taxas de mortalidade, por 100 mil habitantes. bebedouro
A moléstia do mundo
76,2 cm
País Óbitos
Brasil 557
EUA 522
Um bebedouro que tenha sido instalado a uma altura de 91,4 cm
Argentina 439
do piso à borda excedeu a altura recomendada. Dentre os
México 179 percentuais abaixo, o que mais se aproxima do excesso em
Austrália 132 relação à altura recomendada é:
a) 5% b) 10% c) 15% d) 20% e) 25%
Chile 128
Tailândia 119
69
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28. (FATEC – MODELO ENEM) – Com base nessas informações, é 31. (FGV) – O capital de R$ 12.000,00 foi dividido em duas partes
correto afirmar que em 2014, em relação à porcentagem dos (x e y), sendo que a maior delas (x) foi aplicada à taxa de juros de
usuários ativos em 2013, 12% ao ano, e a menor (y), à taxa de 8% ao ano, ambas as
a) a região Ásia e Pacífico experimentou um crescimento aproxi- aplicações feitas em regime de capitalização anual. Se, ao final de
mado de 7,5%. um ano, o montante total resgatado foi de R$ 13.300,00, então
b) a região Ásia e Pacífico experimentou um crescimento aproxi- y está para x assim como 7 está para
mado de 4,7%.
a) 15 b) 16 c) 17 d) 18 e) 19
c) a região América Latina experimentou um crescimento aproxi-
mado de 1,9%.
d) a região América Latina experimentou um crescimento aproxi- 32. (UFSCAR) – Com o reajuste de 10% no preço da mercadoria A,
e) a região América Latina experimentou um crescimento aproxi- Dando um desconto de 5% no preço da mercadoria B, o novo
mado de 9,5%. preço dessa mercadoria se igualará ao preço da mercadoria A
antes do reajuste de 10%. Assim, o preço da mercadoria B, sem
29. Uma pesquisa de mercado foi realizada entre os o desconto de 5%, em R$, é
consumidores das classes sociais A, B, C e D que
a) 222,00 b) 233,00 c) 299,00
costumam participar de promoções tipo sorteio ou
d) 333,00 e) 466,00
concurso. Os dados comparativos, expressos no gráfico, revelam
a participação desses consumidores em cinco categorias: via
33. (FGV) – Chama-se margem de contribuição unitária à diferença
Correios (juntando embalagens ou recortando códigos de barra),
entre o preço unitário de venda e o custo unitário de um produto.
via internet (cadastrando-se no site da empresa/marca
Se o preço unitário de venda é p e o custo unitário é c:
promotora), via mídias sociais (redes sociais), via SMS
a) Qual o valor de c, sabendo-se que a margem de contribuição
(mensagem por celular) ou via rádio/Tv.
unitária é 10% do preço de venda?
b) Se a margem de contribuição unitária for 30% do preço de
venda, qual a margem de contribuição unitária em porcen-
tagem do custo unitário?
37. (VUNESP) – Suponhamos que, para uma dada eleição, uma cida- sexta-feira, com finais 9 e 0. Com esse tipo de rodízio, supondo
de tivesse 18.500 eleitores inscritos. Suponhamos ainda que, pa- uma distribuição uniforme de finais de placas, somente 80% da
ra essa eleição, no caso de se verificar um índice de abstenções frota de veículos circulam diariamente. Considere outro rodízio de
de 6% entre os homens e de 9% entre as mulheres, o número veículos como descrito na tabela a seguir.
de votantes do sexo masculino será exatamente igual ao de
votantes do sexo feminino. Nova proposta de rodízio
42. (UEL – MODELO ENEM) – Uma das tentativas para minimizar os mundo, ao preço de US$ 5,86. A mesma matéria aponta o preço
congestionamentos de trânsito nas metrópoles é o rodízio de do Big Mac nos EUA (US$ 4,80) como o décimo quarto mais caro
veículos. Na cidade de São Paulo, isso se faz de acordo com o do mundo. Se usássemos o preço do Big Mac nos EUA (em US$)
final das placas. Na segunda-feira, não circulam os veículos com como referência de preço, então o preço do Big Mac no Brasil (em
placas de final 1 e 2; na terça-feira, com finais 3 e 4; na US$) supera o dos EUA em, aproximadamente,
quarta-feira, com finais 5 e 6; na quinta-feira, com finais 7 e 8 e na a) 22% b) 18% c) 16% d) 12% e) 6%
71
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47. (FGV) – Ao aplicar hoje 100 mil reais a juros compostos a uma compra. Entretanto, com o inverno atípico daquele ano, não
taxa de juros anual positiva, Jaime receberá 60 mil reais daqui a estava conseguindo vender o resto do estoque. Resolveu, então,
um ano e 55 mil reais daqui a dois anos. Se a mesma aplicação fazer uma liquidação e conseguiu vender todas as blusas
fosse feita por dois anos a juros compostos e à mesma taxa restantes, mas com prejuízo de 10% em relação ao preço de
anterior, Jaime receberia: compra. O total arrecadado na venda das blusas foi R$ 31 200,00.
a) 127 mil reais b) 118 mil reais c) 121 mil reais Nessas condições, é verdade que o
d) 115 mil reais e) 124 mil reais a) valor de X é 15.
b) valor de venda do primeiro lote de blusas foi R$ 14 300,00.
48. (FGV – MODELO ENEM) – O gráfico abaixo apresenta a receita c) prejuízo na venda do segundo lote de blusas foi R$ 15 800,00.
semestral (em milhões de reais) de uma empresa em função do
d) valor de venda do segundo lote de blusas foi R$ 16 000,00.
tempo em que I/2012 representa o 1º semestre de 2012, II/2012
e) lucro na venda do primeiro lote de blusas foi R$ 28 000,00.
representa o 2º semestre de 2012 e assim por diante.
400 375
350 51. (FGV) – Ao investir todo mês o montante de R$ 1.200,00 em uma
300
250 aplicação financeira, o investidor notou que imediatamente após o
250
Receita
220
200 terceiro depósito, seu montante total era de R$ 3.900,00. A taxa
200
150 mensal de juros dessa aplicação, em regime de juros compostos, é
100
50 2 –
3 2 –
3
10 – 3
a) –––––––– b) –––––––– c) ––––––––
0 5 4 2
I/2012 II/2012 I/2013 II/2013
Semestre
11 – 3 2
3–3
d) –––––––– e) ––––––––
Estima-se que 3 2
• a variação porcentual da receita de I/2014 em relação à de
I/2013 seja igual à variação porcentual da receita de I/2013 em
52. (FGV) – Uma instituição financeira oferece um tipo de aplicação
relação à de I/2012;
tal que, após t meses, o montante relativo ao capital aplicado é
• a variação porcentual da receita de II/2014 em relação à de
dado por M(t)= C . 20,04t, em que C > 0. O menor tempo possível
II/2013 seja igual à variação porcentual da receita de II/2013 em
para quadruplicar uma certa quantia aplicada nesse tipo de aplica-
relação à de II/2012.
ção é
Nessas condições, pode-se afirmar que a receita total do ano de
a) 5 meses b) 2 anos e 6 meses
2014, em milhões de reais, será de
c) 4 anos e 2 meses d) 6 anos e 4 meses
a) 802,4 b) 804,5 c) 806,6
e) 8 anos e 5 meses.
d) 808,7 e) 810,8
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73
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59. (FATEC) – O voto válido é aquele destinado diretamente a um Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que determina
candidato ou a um partido político. Votos nulos e brancos não são o número de unidades produzidas P em função de t, para t ⭓ 1?
considerados votos válidos. Para que um candidato conquiste a a) P(t) = 0,5 . t –1 + 8 000
eleição em 1o. turno, ele deve conquistar mais de 50% dos votos b) P(t) = 50 . t –1 + 8 000
válidos. A eleição ao governo de um estado foi realizada entre
c) P(t) = 4 000 . t –1 + 8 000
apenas quatro candidatos (A, B, C e D). O resultado final dos
d) P(t) = 8 000 . (0,5)t –1
votos destinados a esses candidatos no 1o. turno está na tabela:
e) P(t) = 8 000 . (1,5)t – 1
de funcionamento da indústria.
74
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75
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Álgebra
BINÔMIO DE NEWTON
9
1. Fatorial De um modo geral, pois, temos:
O fatorial de um número natural n, representado n! = n . (n – 1) . (n – 2) ... 3 . 2 . 1
pelo símbolo n! (lê-se: n fatorial ou fatorial de n), é um
número definido por:
0! = 1 , ᭙n * 2. Número binomial
n! = n . (n – 1)! Sendo n e k dois números naturais, o número bino-
mial de ordem n e classe k, ou simplesmente o binomial
Observe que é uma definição por recorrência, ou
n
seja, cada fatorial é calculado com a utilização do fatorial n sobre k, representado pelo símbolo , é um novo
k
anterior. Assim: número natural definido por:
0! = 1
k
1! = 1 . 0! = 1 . 1 = 1 n n!
= –––––––––– , se n ≥ k
2! = 2 . 1! = 2 . 1 k! (n – k)!
3! = 3 . 2! = 3 . 2 . 1! = 3 . 2 . 1
4! = 4 . 3! = 4 . 3 . 2! = 4 . 3 . 2 . 1 n
n! = n . (n – 1)! = n . (n – 1) . (n – 2)! = ...
k = 0 , se n < k
3
1. Calcular 5! 5
5. Calcular
Resolução
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 Resolução
3 = ––––––––––
7! 5 5! 5! 5 . 4 . 3!
= –––––– = –––––––––– = 10
2. Calcular ––– 3! (5 – 3)! 3! 2! 3! . 2 . 1
6!
Resolução
4
7
6. Calcular
7! 7 . 6!
––– = ––––––– = 7
6! 6!
Resolução
4 = ––––––
7 7! 7 . 6 . 5 . 4!
6! = ––––––––––––– = 35
3. Calcular ––– 4! 3! 4! . 3 . 2 . 1
4!
0 , 6 e 0
Resolução 6 6 0
7. Calcular
6! 6 . 5 . 4!
––– = ––––––––– = 6 . 5 = 30
4! 4! Resolução
0 = ––––––
6 6! 6!
= –––––– = 1
10! – 9! 0! . 6! 1 . 6!
4. Calcular –––––––
6 = ––––––
8! 6 6! 6!
= –––––– = 1
Resolução 6! . 0! 6! . 1
0 = ––––––
10! – 9! 10 . 9 . 8! – 9 . 8! 8! (10 . 9 – 9) 8! . 81 0 0! 1!
––––––– = ––––––––––––––––– = ––––––––––––– = ––––––– = 81 = –––––– = 1
8! 8! 8! 8! 0! . 0! 1.1
76
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5e8
2 3 um aperto de mãos e foram registrados 190 cumprimentos desse
8. Calcular
tipo, quantas pessoas estavam presentes no local?
a) 15 b) 18 c) 20 d) 24 e) 26
Resolução
Resolução
= =0
2 3
2 = 190 ⇒ –––––––––––
Por definição, n n!
5 8 = 190 ⇒
2! . (n – 2)!
2 = –––––––––
n n!
então o total de apertos de mãos é dado por
2! (n – 2)! ⇒ n2 – n – 380 = 0 ⇒ n = 20, pois n ∈ .
200
tende-se o produto de n fatores distintos, n . (n – 1) . (n – 2) ... 2 . 1. 19. O valor do número binomial é:
198
Nestas condições, qual é o algarismo das unidades do número
(9!8!)7!? a) 19900 b) 20000 c) 19800
d) 39800 e) 5460
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
x+1 x–1
15. (UESPI) – Se n1 e n2 são os números inteiros positivos que satis- 20. Resolver a equação 2 =7
4 2
2 1 1
fazem a equação ––––––––– – ––––––––– – ––––––––– = 0, então
5!(n – 5)! 4!(n – 4)! 6!(n – 6)!
n1 + n1 . n2 + n2 é igual a:
4 7
n+1
a) 119 b) 129 c) 139 d) 149 e) 159 21. (UEL) – A solução da equação ––––––– = –– é um número inteiro
2
2
n–1
3. Propriedades dos
números binomiais Simbolicamente, supondo n ≥ k:
Os números binomiais
n
k
e
n
n–k , chama- nk = n n– k
dos complementares, são iguais.
77
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Demonstração Demonstração
k . ––––––
n n–k n! n–k
k = –––––––––
n 1
I) = ––––––––– . –––––– =
k!(n – k)! k+1 k!(n – k)! k+1
⇒
n!
n n! n! = ––––––––––––––––––
= ––––––––––––––––– = ––––––––– (k + 1)!(n – k – 1)!
n–k (n – k)![n – (n – k)] (n – k)!k!
k + 1 = ––––––––––––––––––
n n!
n n II)
⇒ = (k + 1)!(n – k – 1)!
k n–k
III)De (I) e (II), conclui-se que:
Consequência da propriedade
n n–k n
Se os números naturais n, k e p forem tais que n ≥ k . –––––– =
k k+1 k+1
e n ≥ p, então:
Observação
k = p ⇔ k = p ou k + p = n
n n
A Relação de Fermat permite calcular, de uma
maneira muito simples, os coeficientes do desen-
volvimento de (x + y)n.
Se n *, k * e n ≥ k, então:
k–1 k
n–1 n–1 n
0 = 1 n = 1
+ = n n
k e , ᭙n
Demonstração
Demonstração
0=
n n! n!
a) ––––– = ––––– = 1
+ =
n–1 n–1
0!n! 1 . n!
k–1 k
b)
n
n n! n!
= ––––– = ––––– = 1
(n – 1)! (n – 1)! n!0! n . 1!
= ––––––––––––– + ––––––––––––– =
(k – 1)(n – k)! k!(n – k – 1)!
4. Triângulo de Pascal
k . (n – 1)! + (n – k) . (n – 1)!
= –––––––––––––––––––––––––– =
k!(n – k)!
É uma tabela formada por números binomiais dis-
[k + (n – k) . (n – 1)! postos de tal forma que os binomiais de mesmo
= ––––––––––––––––––– =
k!(n – k)! numerador situam-se na mesma linha e os de mesmo
denominador na mesma coluna.
k
n . (n – 1)! n! n 0
= –––––––––– = –––––––––– =
k!(n – k)! k!(n – k)!
0
Observação 1 1
0 1
A principal aplicação da Relação de Stifel é na
0 1 2
construção do Triângulo de Pascal, como veremos 2 2 2
no tem 5.
78
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n
números pela definição. Pode-se, entretanto, a) 1
k
construí-lo sem calcular cada um dos binomiais. 1 1
Basta notar que:
1 1
a) O primeiro e o último elemento de cada linha
são sempre iguais a 1, pois: 1 1
0 = 0 = 0 = … = 0 = 1, ᭙n
0 1 2 n 1 1
0 = 1 = 2 = … = n = 1, ᭙n
0 1 2 n
b) 1
k – 1 + k k – 1 +
n–1 n–1 n n–1 n–1 1 1
= ⇔
k k
= 1 + 2 1
=
k
n
1 3 1
e, portanto:
1 1
n
0
0 1
1 1
d) 1
1 2 + 1
=
+
n–1 n–1 n–1 n–1 n–1
… … 1 3 3 1
0 0 0 k–1 k
= 1 1
0 1 2 … k – 1 k
n n n n n
…
79
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e) 1
1 1 ( 00 )
+
1 2 1
( 10 ) ( 11 )
1 + 3 3 1 +
=
(0) ( 1) (2 )
2 2 2
1 4 1
+ +
( ) ( ) ( 32 ) ( 33 )
3 3
f) 1
0 1
1 1 + +
( ) ( ) (2) (3) ( 44 )
4 4 4 4
1 2 1 0 1
= =
1 3 + 3
=
1
( )
5
0 ( ) 5
1 ( )5
2
( 53 ) ( 54 )
1 4 6 4 1
Exemplos:
1 5 10 10 5 1
+ 0 + 0 + 0 = 1
0 1 2 3 4 5
+
0 0
1 6 15 20 15 6 1
+ 2 = 3
2 3 4 5
+
2 2
6. Propriedades do Generalizando
triângulo de Pascal
a) Em qualquer linha, a partir da segunda, dois bi-
kk + k k+ 1 + k k+ 2 +…+ nk = nk ++ 11
nomiais equidistantes dos extremos são iguais, pois
d) A soma dos n primeiros binomiais de uma dia-
são binomiais complementares. gonal (“paralela” ao lado oblíquo do triângulo), é igual
Exemplo: ao binomial localizado abaixo da última parcela.
A linha do triângulo correspondente a n = 5 é:
1 5 10 10 5 1
( 00 )
+
1
b) A soma de todos os binomiais da linha n é 2 n. ( )
0 ( 11 )
+
0 n n n 2 2
0
+
1
+
2
+…+
n
= 2n ( )
0 ( )
1 ( 22 )
+ +
3 3 3
Exemplo:
( )
0 ( )
1 ( ) ( 33 )
2
0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 25 = 32
5 5 5 5 5 5 + +
4 4
( )
4
0 ( )
4
1
( ) ( ) ( 44 )
2 3
c) A soma dos n primeiros binomiais da coluna k é = =
igual ao binomial localizado “na próxima linha e na ( )
5
0 ( )
5
1
( ) ( ) ( 54 ) ( 55 )
5
2
5
3
próxima coluna”.
80
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Exemplos: Generalizando
8 8 4 2
e são iguais.
2 6
(x + 2)! 11 . x! (x + 2) (x + 1) . x! 11 x!
–––––––––– = –––––––––– ⇔ –––––––––––––––– = ––––– =
Resolução 4! (x – 2)! 2! (x – 2)! 4.3.2 2
8 8! 8 . 7 . 6! = (x + 2) . (x + 1) = 132 ⇔ x2 + 3x – 130 = 0 ⇔
= –––––– = –––––––––– = 28
2 2! 6! 2 . 1 . 6! ⇔ x = 10, pois x ≥ 2
8 8! 8 . 7 . 6!
= –––––– = –––––––––– = 28
6 6! 2! 6! . 2 . 1 c) De (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade da equação é:
V = {0; 1; 10}
2x 2x 26. Calcular o valor da expressão:
= ≠ 0, sendo x um número natural maior que 1.
x–1 3
0 + 1 + 2 + 3 + 2
2 + 2 + 2
3 3 3 3 2 3 4
10
Resolução –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
0 + 1 + 2 + 3
2 3 4 5
2x 2x
= ⇔ x – 1 = 3 ou x – 1 + 3 = 2x ⇔
x–1 3
Resolução
⇔ x = 4 ou x + 2 = 2x ⇔ x = 4 ou x = 2
0 + 1 + 2 + 3 + 2
2 + 2 + 2
3 3 3 3 2 3 4
Resposta: V = {2; 4} 10
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– =
2 3 4 5
24. Resolver a equação + + +
0 1 2 3
17 17
= ≠0
3
2x + 1 7–x 5
10 . 23 + 2 .
10 . 8 + 2 . 10 100
Resolução = –––––––––––––––––– = –––––––––––––––– = ––––– = 5
3
17 17 6 20 20
= ≠0⇔
2x + 1 7–x
Resposta: 5
⇔ 2x + 1 = 7 – x ou 2x + 1 + 7 – x = 17 ⇔ x = 2 ou x = 9
O número 9 não é raiz, pois para x = 9 o número 7 – x não é na-
27. (MODELO ENEM) – Sabendo-se que a soma dos elementos de
tural.
uma coluna do triângulo de Pascal pode ser calculada pela fórmula
Resposta: V = {2}
p + + p = p + 1 ,
p p+1 p+2 n n+1
+ … +
p p
x+2 x
25. Resolver a equação = 11
p é o número binomial
n
4 2 com n e p número naturais (n ≥ p) e
Resolução
de n sobre p, podemos concluir que a soma
0≤x+2<4
x+2 x
2 + 2 + 2 + … + 2 resulta igual a
a) Se =11 = 0, então 2 3 4 18
S=
4 2 0≤x<2
81
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Resolução Resolução
2 + 2 +…+ 2 = =
2 3 4 18 18 + 1 De acordo com a disposição apresentada, as camadas, (de cima
+
2 2+1 para baixo) podem ser representadas da seguine maneira:
3
19 19! 19!
2
= = ––––––––––––– = ––––––– = 2
3!(19 – 3)! 3!16! 1a. camada: 2
19 . 18 . 17 . 16! 19 . 18 . 17!
2
3
= ––––––––––––––––– = ––––––––––––– = 969 2a. camada: 2
3 . 2 . 1 . 16! 3.2.1
Resposta: B
2
4
3a. camada: 2
28. (MODELO ENEM) – Em uma barraca de frutas, as laranjas são
arrumadas em camadas retangulares, obedecendo à seguinte
2
16
disposição: uma camada de duas laranjas encaixa-se sobre uma 15a. camada: 2
camada de seis; essa camada de seis encaixa-se sobre outra de
doze; e assim por diante, conforme ilustração abaixo
Assim, o número total de laranjas que compõem 15 camadas é
igual à soma:
2 + 2 + 2 +…+ 2 =
2 3 4 16
2.
2 + 1 = 2 . 3 = 2 . –––––––––––
16 +1 17 17!
=2. ⇔
3!.(17 – 3)!
17! 17 . 16 . 15 . 14! 17 . 16 . 15
⇔ 2 . ––––––– = 2 . –––––––––––––––– = 2 . ––––––––––– = 1360
3!.14! 3 . 2 . 1 . 14! 3.2.1
Assim, o número total de laranjas que compõem quinze camadas é:
a) 680 b) 1360 c) 2040 d) 2720 e) 3400 Resposta: B
= 10 e m – p = 55, então
m–1 m m–1
k = p ≠ 0, então, obrigatoriamente:
n n 33. (PUC) – Se
29. Se p–1 p
é igual a:
a) k = p b) k + p = n c) k = n
a) 40 b) 45 c) 50 d) 55 e) 60
n
d) k = p = –– e) k = p ou k + p = n
2
p–1 p–1
+
2 3 5
34. Calcular p, p > 3, sendo dado: ––––––––––––––––– = ––
14 3
5 – x = 5x – 7 ≠ 0
14
30. Resolver a equação p p–1
–
2 1
3–x =
15 15
31. Resolver a equação
2x (MODELO ENEM) – Questões de 35 a 43
7
Lembrando que ∑ ak, por exemplo, significa
13 + 14 é:
20 20
32. O valor de k=2
a2 + a3 + a4 + a5 + a6 + a7 e utilizando as propriedades do
14 15 14
20 20 21 Triângulo de Pascal, calcular:
a) b) c)
4
d)
21
e)
21
35. ∑ 4k = 40 + 41 + 24 + 34 + 44 =
15 13 k=0
82
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 83
5 10
∑ k = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 =
6 6 6 6 6 6
4 =
p
36. 41. ∑
k=1 p=4
7
∑ =
5 3+p
∑ 2 = 2 + 2 + 2 + 2 =
k 2 3 4 5 42.
37. p
p=0
k=2
3
∑ =
p+8
4 43.
∑ 0 1 2 3 4
k+2 2 3 4 5 6 p
38. = + + + + = p=0
k
k=0
10
44. (MODELO ENEM) – O valor de m que satisfaz a sentença
∑p=
10
39.
m
k = 512 é:
p=0 m
∑
k=0
9
p =
9
40. ∑ a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
p=2
7. Desenvolvimento de (x + y)n
Observando as identidades
(x + y)0 = 1
(x + y)1 = 1 . x + 1 . y
(x + y)2 = 1 . x2 + 2 . xy + 1 . y2
(x + y)3 = 1 . x3 + 3 . x2y + 3 . xy2 + 1 . y3
nota-se que, nas parcelas de cada desenvolvimento:
a) as potências de x aparecem com expoentes em ordem decrescente;
b) as potências de y aparecem com expoentes em ordem crescente;
c) os coeficientes numéricos coincidem com os elementos das linhas do Triângulo de Pascal.
A partir dessas considerações, induz-se uma maneira genérica de desenvolver (x + y)n. É o Teorema do Binômio de
Newton.
8. Teorema do Binômio de Newton
a) Sendo x e y dois números reais e n um número natural, demonstra-se que:
0 . xn . y0 + 1 . xn – 1 . y1 + 2 . xn – 2 . y2 + … + k . xn – k . yk + … n . x0 . yn
n n n n n
(x + y)n =
T1 T2 T3 Tk + 1 Tn + 1
n
k . xn – k . yk
n
(x + y)n = ∑
k=0
83
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 84
k . xn – k . yk
n
Tk + 1 =
k . xk . yn – k
n
Tk + 1 =
ou então podem ser obtidos diretamente de cada linha do Triângulo de Pascal. A maneira mais prática de calcular os
coeficientes, porém, é lembrar que o primeiro é sempre igual a 1 e que os demais são obtidos a partir do anterior pela
Relação de Fermat, que é
k . ––––– =
k+1
n n–k n
.
k+1
Observe:
n n
k . (n – k) ÷ (k + 1) = k + 1
cada coeficiente . expoente de x ÷ expoente de y aumentado de 1 = coeficiente seguinte
g) Observando que (x – y)n = [(x + (– y)n] e que (– y)0 = y0, (– y)1 = – y1, (– y)2 = y2, (– y)3 = – y3 etc., temos:
h) A soma dos coeficientes numéricos do desenvolvimento de (ax + by)n, com a e b constantes, obtém-se fazendo
x = y = 1. A soma vale, portanto, (a . 1 + b . 1)n ou seja (a + b)n.
Exemplo 1
= 1 . x5y0 + 5 . x4y1 + 10 . x3y2 + 10 . x2y3 + 5 . x1y4 + 1 . x0y5 = x5 + 5x4y + 10x3y2 + 10x2y3 + 5xy4 + y5
Exemplo 2
84
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45. Calcular o 6o. termo do desenvolvimento de (x + y)15, feito 49. (MODELO ENEM) – O termo geral do desenvolvimento do bi-
segundo expoentes decrescentes para x.
n
nômio (x + y)n, Tk + 1 = xk . yn – k, pode ser utilizado para
Resolução k
15 15 resolver certos problemas de probabilidade. Por exemplo, se um
T6 = T5 + 1 = . x15 – 5 y5 = x10y5 = 3003x10y5
5 5 casal tem n filhos (n ≥ 2), a probabilidade de serem k homens e,
Resposta: 3003x10y5 n
consequentemente, n – k mulheres é dada por p = xk . yn – k,
k
em que x e y são, respectivamente, as probabilidades de, em
46. Calcular o 10o. termo do desenvolvimento de (x – y)12, feito cada nascimento, o filho ser homem ou mulher.
segundo expoentes crescentes para x. Então, a probabilidade de um casal ter 6 filhos, sendo 2 homens
Resolução e 4 mulheres é igual a
(x – y)12 = [(– y) + x]12 2 1 7 15 7
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
12 12 3 6 32 64 64
T10 = T9 + 1 = . (– y)12 – 9x9 = – y3x9 = – 220y3x9
9 9 Resolução
Resposta: – 220y3x9 n 1
p= xkyn – k e n = 6, k = 2, x = y = –––
k 2
2 4
47. Calcular o termo independente de x, no desenvolvimento de 6 1 1
Logo, resulta p = ––– . ––– =
12 2 2 2
1
x + ___
x2 6! 1 1 1 15
= –––––– . ––– . –––– = 15 . –––– = ––––
Resolução 2!.4! 4 16 64 64
Para expoentes decrescentes de x temos: Resposta: D
12 12
Tk +1 = . x12 – k . (x–2)k = . x12 – k . x–2 k =
k k 50. (MODELO ENEM) – Jogando dez vezes um dado honesto, com
faces numeradas de 1 a 6, a probabilidade de se obter somente
12
= . x12 – 3k duas vezes a face 6 voltada para cima é
k 8 10
12 12 8 9
Tk + 1 = T4 + 1 =
4
x0 =
4
= 495 5
c) ––– .
4
5
–––
6
2
d) ––– .
5 1
–––
6
Resposta: 495 8
15 Resolução
1
x3 – ___
x2 A probabilidade de ocorrer a face 6 em cada lançamento é
1 1 5
x = ––– e a de não ocorrer é y = 1 – ––– = ––– .
Resolução 6 6 6
Para expoentes decrescentes de x: Temos, então
15
Tk + 1 = (– 1)k . . (x3)15 – k (x –2)k
x y
= n k n – k,
1 5
p= x = ––– , y = ––– , n = 10 e k = 2
k k 6 6
15 15 Logo, resulta
= (– 1)k . x45 – 3k . x – 2k = (– 1)k . . x45 – 5k
k k 2 8
58
–––6 . –––6
10 1 5
p= = 45 . –––– =
Se o termo é de grau 15, então 45 – 5k = 15 ⇔ k = 6 2 610
Para k = 6, temos: 8 8
58
45 5 5 5
15 15 = 45 . –––––– = –––– . ––– = ––– . –––
T6 + 1 = (– 1)6 . . x45 – 5 . 6 ⇔ T7 = . x15 = 5005x15 2
6 .6 8 36 6 4 6
6 6
Resposta: C
Resposta: 5005x15
85
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1
desenvolvimento do binômio
x + ––– ?
x
51. (x + y)3 52. (x – y)4
15
1
53. (2x + 1)5 54. (x – 2)6 64. (UEL) – No desenvolvimento do binômio
x + –––– , o termo
3
x
55. (MACKENZIE) – O sistema independente de x é igual a:
a) 1287 b) 1365 c) 3003 d) 5005 e) 12870
30 x + 13 x y + 23 xy + 33 y
3 2 2 3 =8
65. (CESGRANRIO) – O coeficiente de x no desenvolvimento de
x2
– y2
=6 21
x + ––2
1
é:
tem por solução um par ordenado (x, y) cuja representação gráfica
é um ponto do: 21 1 20! 1
a) –––– b) –––– c) –––– d) 21 e) ––
a) primeiro quadrante. b) segundo quadrante. 220 220 21 2
c) terceiro quadrante. d) quarto quadrante.
1 25
x
e) eixo das abscissas. 3
66. No binômio + ––– , escreva o termo que contém x9, cal-
y2
culando o respectivo coeficiente.
56. (MAUÁ) – Calcular a e b, sabendo-se que (a + b)3 = 64 e que
67. Calcular o termo de grau 2 no desenvolvimento de
a5 –
5
1
a4b +
5
2
a3b2 –
5
3
a2b3 + 5
4
ab4 – b5 = – 32
x 2 1
+ –––
12
.
x3
8
4
68. (PUC) – No desenvolvimento do binômio x + –––
3x ( ) , o termo
x independente de x é o:
do as potências decrescentes de x, o sétimo termo é: a) 1o. b) 3o. c) 2o. d) 5o. e) 4o.
11
– –––
4
a) 210 . x–4 b) 120 . x c) 210 . x–2 69. (U.F.GOIÁS) – Determine o valor que deve ser atribuído a k de
11
––– modo que o termo independente de x, no desenvolvimento de
4
d) 120 . x e) 210 . x4 6
x + ––x
k
, seja igual a 160.
y 8
58. (UEL) – No desenvolvimento do binômio kx – –– , segundo as 3 k
x
k 2
70. (MACKENZIE) – No desenvolvimento + –– , k , os
potências decrescentes de x, o quarto termo é – 224x5y3. Nessas x
coeficientes binomiais do quarto e do décimo-terceiro termos são
condições, k4 é um número compreendido entre
iguais. O termo independente de x, feito segundo os expoentes
a) 1 e 5 b) 6 e 11 c) 12 e 17
decrescentes de x, é o:
d) 18 e 23 e) 24 e 29
a) décimo. b) décimo-primeiro.
c) nono. d) décimo-segundo.
59. Calcular o sexto termo do desenvolvimento de 5y .
10
2x –
e) oitavo.
60. Calcular o quarto termo do desenvolvimento de (x2 + 2)10, feito 71. Calcular a soma dos coeficientes dos termos do desenvolvimento
segundo os expoentes decrescentes de x. de (3x + 2y)5.
4
72. A soma dos coeficientes numéricos dos termos do
3 10
61. (UESPI) – O coeficiente de x4 no desenvolvimento de x2 + ––
é:
2 desenvolvimento de ––– + –––
2 2 ( x2 3x3
) é igual a:
86
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:39 Página 87
13) V = {4} 14) A 15) A 53) 32x5 + 80x4 + 80x3 + 40x2 + 10x + 1
55) D 56) a = 1; b = 3
19) A 20) V = {1, 2, 6}
x9
37) 20 38) 35 39) 1024 66) 2300 –––– 67) não existe 68) D
y44
40) 502 41) 462 42) 330
69) k = 2 70) B 71) 3125
87
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Álgebra
DETERMINANTES
10
1. Conceito 3. Como calcular
Submetendo os elementos de uma matriz qua- A definição apresentada é complexa e de difícil
drada (tabela de números) a operações (mediante uma aplicação. Assim sendo, o cálculo do determinante da
definição), obtém-se como resultado um número que é matriz quadrada A de ordem n será feito:
chamado determinante dessa matriz. a) pela definição apenas para n = 1.
Esquematicamente, b) utilizando regras práticas para n = 2 e n = 3.
c) pelo abaixamento da ordem para n > 3.
MATRIZ QUADRADA DETERMINANTE
(Tabela de Números) (Número)
4. Matriz de ordem 1
O determinante da matriz Se A = (a11), então, por definição,
a11 a12 a13 ... a1n det A = a11
a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... . 5. Matriz de ordem 2
. . . ... .
, então det A será calculado
a11 a12
an1 an2 . ... ann Se A =
a21 a22
é indicado por:
pelo seguinte dispositivo prático:
a11 a12 a13 ... a1n
a11 a12
a21 a22 a23 ... a2n
det . . . ... . ou det A det A = = a11 . a22 - a12 . a21
. . . ... .
a21 a22
an1 an2 an3 ... ann
ou simplesmente
det A = a11 . a22 – a12 . a21
a11 a12 a13 ... a1n
a21 a22 a23 ... a2n Exemplo
. . . ... .
2 3 2 3
. . . ... . A= ⇒ det A = ⇒
an1 an2 an3 ... ann 1 5 1 5
2. Definição de determinante ⇒ det A = 2 . 5 – 3 . 1 = 7
Se A = (aij) for uma matriz quadrada de ordem n e
det A o seu determinante, então, por definição: 6. Matriz de ordem 3
nn =≥ 21 ⇒⇒ det
det A = a 11 a11 a12 a13
A = ∑ (–1) . a p
1k1. a2k2 . a3k3 . ... . ankn Se A = a21 a22 a23 , então o det A será
a31 a32 a33
sendo (k1, k2, k3, ..., kn) uma permutação genérica dos
segundos índices e p o número de inversões em relação calculado por um dispositivo prático chamado Regra de
à fundamental (1, 2, 3, ..., n). Sarrus, que consiste em:
88
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 29/06/2018 15:42 Página 89
II) Obter os produtos a11 . a22 . a33, a12 . a23 . a31 e a11 a12 a13
a13 . a21 . a32
a21 a22 a23
a 21 a 22 a a 21 a 22
23
Pode ser usada, ainda, sem repetir linhas e sem repe-
a31 a32 a
33
a31 a 32 tir colunas. Observe o esquema e confirme o resultado.
a 21 a22 a23 a 21 a 22
冢 冣
2 1 –3 2 1 –3
A= 3 2 4 ⇒ det A = 3 2 4 =
IV) Obter o det A fazendo a diferença entre a soma
das parcelas do item (II) e a soma das parcelas do item 2 5 –2 2 5 –2
(III). 2 1 –3 2 1
det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 +
+ a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – = 3 2 4 3 2 =
– a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a33 2 5 –2 2 5
Em resumo, pela Regra de Sarrus, temos:
䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝
a11 a12 a13
det A = a21 a22 a23 = = 2 . 2 (–2) + 1 . 4 . 2 + (–3) . 3 . 5 – 2 . 2 . (–3) –
a31 a32 a33 – 5 . 4 . 2 – (–2) . 3 . 1 =
= –8 + 8 – 45 + 12 – 40 + 6 = –67
a11 a a13 a11 a
12 12
7. Determinante nulo
= a 21 a 22 a23 a 21 a 22 ⇒
a31 a
32
a33 a31 a 32 O determinante de uma matriz quadrada se anula
quando a matriz possui uma fila nula.
Exemplo
⇒ det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + 2 0 7
+ a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – 3 0 3 = 0, pois a segunda coluna é nula.
– a11 . a23 . a32 – a12 . a21 . a33 5 0 1
89
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1 5 2 1 5 a b c
3 4 4 3 4 Se A = m n p , então:
=0
x y z
1 5 2 1 5
a) A primeira linha de A será proporcional à
–8 – 20 – 30 + 8 + 20 + 30 segunda linha de A, por exemplo, se
a=k.m
O determinante de uma matriz quadrada se anula b = k . n , com k *
quando a matriz possui duas filas paralelas propor- c=k.p
cionais.
Exemplo b) A terceira linha de A, por exemplo, será uma
combinação linear das demais linhas de A, se
5 2 3
15 6 9 = 0, pois a segunda linha é proporcional x = k1 . a + k2 . m
1 5 2 y = k1 . b + k2 . n , com k1 *, k2 *.
à primeira [2a. linha =3. (1a. linha)]. z = k1 . c + k2 . p
De fato:
Observação 2
Se det A = 0, então a matriz A tem uma fila nula
5 2 3 5 2 ou filas paralelas iguais ou filas paralelas propor-
cionais ou fila combinação linear das demais.
15 6 9 15 6 =0
Observação 3
1 5 2 1 5 Se o determinante de uma matriz for zero, e esta
matriz não possuir uma fila nula, não possuir filas
– 18 – 225 – 60 + 60 + 18 + 225 paralelas iguais e nem filas paralelas proporcionais,
certamente uma das filas dessa matriz é combi-
nação linear das demais filas paralelas, apesar
O determinante de uma matriz quadrada se anula dessa combinação linear ser, muitas vezes, de difícil
quando a matriz possui uma fila que é combinação visualização.
90
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 91
⇔ 15 + 2x + (– 8) – 2 – (– 3x) – 40 = 0 ⇔ 5x – 35 = 0 ⇔ x = 7
2 5
1. Calcular o determinante da matriz A = Resposta: V = {7}
3 7
Observação:
Resolução
Para x = 7, o determinante é zero, pois a terceira linha é com-
2 5
det A = = 2 . 7 – 5 . 3 = –1 binação linear das outras duas.
3 7
De fato: 3a. linha = 1 . (2a. linha) – 1 . (1a. linha)
Resposta: det A = –1
a b 5
1 2 1 5. Dada a matriz A = 0 c d , mostrar que
2. Calcular o determinante da matriz A = 2 2 0 6 8 e
1 3 3
Resolução a) se c = d = 0, então det A = 0.
1 2 1 1 2 b) se a = 6, b = 8 e e = 5, então det A = 0.
c) se a = 3, b = 4 e e = 10, então det A = 0.
det A = 2 2 0 2 2 =
d) se a = b = c = d = 1 e e = 32, então det A = 0.
1 3 3 1 3
Resolução
䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝
a) se c = d = 0, então:
=1.2.3+2.0.1+1.2.3–1.2.1–3.0.1–3.2.2=
a b 5
= 6 + 0 + 6 – 2 – 0 – 12 = – 2
A= 0 0 0 e det A = 0,
Resposta: det A = – 2 6 8 e
= 1 2 3 6 8 5
–3 x A= 0 c d e det A = 0,
2 3 5
Resolução 6 8 5
b) 3 4 5
x x2 0 x x2 A= 0 c d e det A = 0,
6 8 10
1 2 3 1 2 =
2 3 5 2 3 pois a 3a. linha é proporcional à 1a. linha (3a. linha = 2 . (1a. linha)).
䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝 d) se a = b = c = d = 1 e e = 32, então:
( )
1 1 5
= 10x + 6x2 + 0 – 0 – 9x – 5x2 = x2 + x A= 0 1 1 e det A = 0,
x x2 0 6 8 32
2x –2
c) = 1 2 3 ⇔ 2x2 – 6 = x2 + x ⇔ pois
–3 x 2 3 5
1 1 5 1 1
⇔ x2 – x – 6 = 0 ⇔ x = 3 ou x = – 2
0 1 1 0 1 =
Resposta: V = { – 2; 3}
6 8 32 6 8
4. Resolver, em , a equação: 䊞 䊞 䊞 䊝 䊝 䊝
3 2 2
4 1 x =0
= 32 + 6 + 0 – 30 – 8 – 0 = 0
1 –1 5
Resolução Note que, neste caso, det A = 0 e em A não há fila nula, nem filas
paralelas iguais e nem filas paralelas proporcionais. Certa-
91
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 92
x2 e B = 4y .
2 0 z
Alberto Bruno André
A=
Carlos Denise Alvaro y+z –x
Daniele Fernanda Barone
A tabela que representa essa distribuição pode ser chamada de Se A = Bt (transposta de B), o determinante da matriz
matriz e se substituirmos o nome de cada um desses candidatos x y –1
z 1 1 é igual a:
pelo número que representa a posição ocupada, em nosso
4 5 2
alfabeto, pela letra com a qual se inicia o nome, obteremos uma
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 2 e) 3
nova matriz. O determinante dessa nova matriz é igual a:
a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2
seja
1+a –1
14. (FEI) – Para que o determinante da matriz
3 1–a
0 y x y+1 nulo, o valor de a deve ser:
8. A sentença x 1 + =
0 x y 1 y x+1
a) 2 ou – 2 b) 1 ou 3 c) – 3 ou 5
0x 1x + y 1 = y
0 y x y+1 d) – 5 ou 3 e) 4 ou – 4
a) é equivalente a
y+1
b)
c)
só é verdadeira se x = y ≠ 0.
só é verdadeira se x = y = 0.
15. (MACKENZIE) – Se as matrizes A =
–a4 1b , B =
–14 –15 e
d) nunca é verdadeira.
e) é equivalente a x = y. I =
10 01 são tais que A . B = I, então o determinante da
1 x
1 1 | |1 1
matriz A2 é:
| | | |
9. O conjunto solução de ––––––––– = é: a) 1 b) 4 c) 9 d) 16 e) 25
1 1 x 1
x 1
a) {x
x ≠ 1}
d) {– 1}
b) {0, 1}
e) {0}
c) {1} 16. (FATEC) – Seja M a matriz 22 –1
5 e I a matriz identidade de
segunda ordem. Os valores reais de k que anulam o determinante
da matriz M + k . I são
10. (PUC) – A matriz A = (aij) é quadrada de ordem 2
a) um positivo e outro negativo.
a = 3i – 2j para i ≠ j
aij = 2i – j para i = j
com b) inteiros e positivos.
ij c) inteiros e negativos.
O determinante de A é igual a: d) irracionais e positivos.
a) 1 b) 2 c) 4 d) 5 e) 6 e) irracionais e negativos
8. O determinante se altera 2 3 1
5 0 2 , por exemplo, obtém-se:
1 1 0
O determinante de uma matriz quadrada muda de
sinal, quando duas filas paralelas trocam entre si de 2 3 1 2 1 3
posição. 5 0 2 =7 e 5 2 0 =–7
Exemplo 1 1 0 1 0 1
Trocando entre si as duas últimas colunas da matriz
92
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 93
De fato:
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n
2 3 1 2 3 fica multiplicado por ␣n, quando a matriz é multipli-
5 0 2 5 0 cada por ␣.
=7e
Exemplo
1 1 0 1 1
1 1 –1 1 1 –1
–0 – 4 – 0 + 0 + 6 + 5 M= 2 3 0 ⇒ det M = 2 3 0 = – 4.
1 4 1 1 4 1
2 2 –2
1 0 1 1 0 2M = 4 6 0 ⇒
2 8 2
–6 – 0 – 5 + 4 + 0 + 0
⇒ det (2M) = 23 . det M = 8 . (– 4) = – 32
De fato:
O determinante de uma matriz quadrada fica mul-
tiplicado por ␣, quando os elementos de uma fila são
multiplicados por ␣. 1 1 –1 1 1
Exemplo
det M = 2 3 0 2 3 =
1 2 3
Se 1 1 2 = 4, então multiplicando os elementos 1 4 1 1 4
1 3 0
+3 – 0 – 2 + 3 + 0 – 8
da primeira linha, por exemplo, por 3, obtém-se:
=3–2+3–8=–4e
3 6 9 1 2 3
1 1 2 =3. 1 1 2 = 3 . 4 = 12
1 3 0 1 3 0 2 2 –2 2 2
–3 – 6 – 0 + 0 + 4 + 9 Observação 1
a b c
=–3–6+4+9=4 e Lembrando que se A = m n p
x y z
3 6 9 3 6 a b c
1 1 2 1 1 = então det A = m n p , note que
x y z
1 3 0 1 3
a b c ka kb kc
a) k . m n p = km kn kp
–9 – 18 – 0 + 0 + 12 + 27
x y z kx ky kz
= – 9 – 18 + 12 + 27 = 3 . (– 3 – 6 + 4 + 9) = 12
93
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 11/04/2018 10:18 Página 94
a b c ka kb kc ka kb kc a b c
b) k . m n p = m n p b) m n p =k. m n p
x y z x y z x y z x y z
a b c a kb c
c) k . m n p = m kn p = ... ka k2b kc a kb c a b c
x y z x ky z 2
m kn p = k. m kn p = k . m n p
c)
Observação 2 x ky z x ky z x y z
冢 冣 冢 冣
k.a k.b k.c a b c ka kb kc
a) k.m k.n k.p =k. m n p d) km kn kp = k3 . m n p
k.x k.y k.z x y z kx ky kz x y z
冢 冣
c d 1 2 3
A= 1 1 m cujo determinante é D, então o determinante
a 1 b a c d
a) =D–1 b) =D c) =D 1 1 1
c 1 d c a b
da nova matriz é:
d c a2 b2
d) =D e) = D2 a) 2D b) 3D c) 4D d) 5D e) 6D
b a c2 d2
冢 冣
18. Sendo x e y, respectivamente, os determinantes não nulos das 2 1 0
23. (UESPI) – Se o determinante da matriz k k k é igual a 10,
冤 冥e冤 冥
a b – 2a – 2c y
matrizes , então –– vale: 1 2 –2
c d 3b 3d x
冢 冣
a) 36 b) 12 c) – 6 d) – 12 e) –15 2 1 0
então o determinante da matriz k+4 k+3 k–1 é igual a:
1 2 –2
19. (FGV) – Considere as matrizes
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11
冤 冥 冤 冥
4 a m m a 3
A= 4 b n eB= n b 3 .
4 c p p c 3
冤 冥
1 1 1
Se o determinante da matriz A é igual a 2, então o determinante 24. (FGV) – Seja a matriz A = cujo determinante é
a b c
da matriz B é igual a:
a2 b2 c2
3 2 3 2
a) –– b) –– c) – 兹苵苵
3 d) – –– e) – –– igual a 8.
2 3 2 3
Nessas condições, o determinante da matriz 2A será igual a
20. (MACKENZIE) – A é uma matriz quadrada de ordem 4 e
a) 128 b) 32 c) 64 d) 16 e) 256
det A = – 6. O valor de x tal que det (2A) = x – 97 é:
97
冢 冣
a) – 12 b) 0 c) 1 d) ––– e) 194 1 2 0
2
25. (FEI) – Seja a matriz A = 3 1 4 e considere uma
0 –1 2
21. (CESGRANRIO) – Quando os elementos da 3a. linha de uma
matriz quadrada são divididos por x (x diferente de zero) e os matriz quadrada B de ordem 3. Se det (A . B) = 12, então det (2B)
elementos da 1a. coluna são multiplicados por y (y diferente de é igual a:
1 x y x3
a) xy b) ––– c) –– d) –– e) –––
xy y x y3
94
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 95
–2 1 5 –2 1 5
A= 1 1 3 ⇒ det A = 1 1 3 = 35 Exemplo 3
3 4 1 3 4 1 1 –2 1 1 –2 1 + 2 . 1 + 3(– 2)
2 1 5 = 2 1 5+2.2 + 3.1 =
–2 1 3 –2 1 3
–3 4 –2 –3 4 – 2 + 2(– 3) + 3 . 4
At= 1 1 4 ⇒ det At = 1 1 4 = 35
5 3 1 5 3 1 1 –2 –3
De fato: = 2 1 12
–3 4 4
–2 1 5 –2 1 De fato:
det A = 1 1 3 1 1 = 35
1 –2 1 1 –2
3 4 1 3 4
2 1 5 2 1 = 11
– 15 + 24 – 1 – 2 + 9 + 20
–3 4 –2 –3 4
+ 3 – 20 – 8 – 2 + 30 + 8
–2 1 3 –2 1
t
det A = 1 1 4 1 1 = 35
1 –2 –3 1 –2
5 3 1 5 3
2 1 12 2 1 = 11
– 15 + 24 – 1 – 2 + 20 + 9
–3 4 4 –3 4
– 9 – 48 + 16 + 4 + 72 – 24
95
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冢 冣
281 2 8
3 5 7 9 3–2 5–4 7–6 9–8
det A = = =
M= 394 3 9 6 8 10 12 6–2 8 – 4 10 – 6 12 – 8
211 2 1 1 19 36 5 1 19 36 5
Resolução 2 4 6 8
281 – 100.2 – 10.8 2 8 1 1 1 1
281 2 8 = =0
4 4 4 4
det M = 394 3 9 = 394 – 100.3 – 10.9 3 9 = 1 19 36 5
211 2 1 211 – 100.2 – 10.1 2 1
Resposta: det A = 0
冢 冣
1 2 8 1 2 k a m x
= 4 3 9 4 3 = k b n y
M= , cujo determinante vale D, obte-
k c p w
1 2 1 1 2 k d q z
冢 冣
27. Calcular o determinante da matriz 3k a + 2k m + 2k x + 2k
3k b + 2k n + 2k y + 2k
冢 冣
m 2m + 4 3m +1 N=
3k c + 2k p + 2k w + 2k
A= n 2n + 4 3n + 1 3k d + 2k q + 2k z + 2k
p 2p + 4 3p + 1
Assim sendo:
3k a + 2k m + 2k x + 2k
Resolução
3k b + 2k n + 2k y + 2k
det N = 3k c + 2k p + 2k w + 2k =
m 2m + 4 3m +1
3k d + 2k q + 2k z + 2k
det A = n 2n + 4 3n + 1 =
p 2p + 4 3p + 1
k a + 2k m + 2k x + 2k
m 2m + 4 – 2 . m 3m +1 – 3 . m
k b + 2k n + 2k y + 2k
= n 2n + 4 – 2 . n 3n + 1 – 3 . n = =3. =
k c + 2k p + 2k w + 2k
p 2p + 4 – 2 . p 3p + 1 – 3 . p
k d + 2k q + 2k z + 2k
m 4 1 m 1 1
= n 4 1 =4. n 1 1 =4.0=0 k a + 2k – 2k m + 2k – 2k x + 2k – 2k
p 4 1 p 1 1 k b + 2k – 2k n + 2k – 2k y + 2k – 2k
=3. =
k c + 2k – 2k p + 2k – 2k w + 2k – 2k
Resposta: det A = 0
k d + 2k – 2k q + 2k – 2k z + 2k – 2k
冢 冣
2 4 6 8 =3. = 3 . det M = 3D
k c p w
A= 3 5 7 9 k d q z
6 8 10 12
1 19 36 5 Resposta: det N = 3D
96
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a11 a12 ... a1j ... a1n
a21 a22 ... a2j ... a2n
1 a b c
. . . .
. . . . x m–a.x n–b.x p–c.x
Se M = , então: y . . .
ai1 ai2 ... aij ... ain
. . . . z . . .
. . . .
an1 an2 ... anj ... ann 1 a b c
x m–a.x n–b.x p–c.x
det M = a1j . A1j + a2j . A2j + ... + aij . Aij + ... + anj . Anj y q–a.y r–b.y s–c.y
z . . .
ou
1 a b c
det M = ai1 . Ai1 + ai2 . Ai2 + ... + aij . Aij + ... + ain . Ain x m–a.x n–b.x p–c.x
y q–a.y r–b.y s–c.y
z t–a.z u–b.z v–c.z
O Teorema de Laplace permite calcular o deter- c) calcular o determinante da matriz assim obtida e
minante de uma matriz de ordem n utilizando o deter-
multiplicar o resultado por (–1)i + j.
minante de matrizes de ordem n – 1.
m–a.x n–b.x p–c.x
Permite, pois, abaixar a ordem.
q–a.y r–b.y s – c . y . (–1)1 + 1
t–a.z u–b.z v–c.z
O determinante, de acordo com o teorema, pode ser
calculado utilizando qualquer fila. Deve-se escolher, Observação
então, a fila que mais simplifica esse cálculo, a qual é, Torna-se mais cômodo utilizar o elemento igual a 1
obviamente, a que tem a maior quantidade possível de que se encontre num dos “cantos” da matriz, isto é, a11
zeros. ou a1n ou an1 ou ann.
A fila ideal, se existir, é aquela que tem um só ele-
mento diferente de zero.
97
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1 5 2 1 5 2
matriz M = 4 8 3 det M = 4 8 3 = 1 . A11 + 5 . A12 + 2 . A13 =
1 2 –1 1 2 –1
Resolução
8 3 4 3
= 1 . (–1)1 + 1 . + 5 . (–1)1 + 2 . +
1 5 2 2 –1 1 –1
Na matriz M = 4 8 3 , temos a23 = 3 e, portanto,
1 2 –1
4 8
+ 2 . (–1)1 + 3 . = 1 . 1 . (–14) + 5 . (–1) . (–7) + 2 . 1 . 0 = 21
1 2
1 5
D23 = =2–5=–3
1 2 Resposta: det M = 21
1 5
A23 = (– 1)2 + 3 . D23 = (– 1)5 . = (– 1) . (– 3) = 3
1 2 Observações
a) Os exercícios 44 e 45 confirmam que o valor do determinante
independe da fila escolhida.
Resposta: D23 = – 3; A23 = 3
b) Pela Regra de Sarrus, obteríamos, é claro, o mesmo resultado.
De fato:
31. Calcular o cofator dos elementos a13 e a33 da matriz
1 5 2
M= 4 8 3 1 5 2 1 5
1 2 –1 4 8 3 4 8 = 21
1 2 –1 1 2
Resolução
–16 –6 +20 –8 +15 +16
1 5 2
Na matriz M = 4 8 3 , temos a13 = 2 e a33 = – 1
1 2 –1
Logo:
2 4 6 3 8
0 3 1 4 2
1 5 M= 0 0 0 3 0
A33 = (–1)3 + 3 . = 1 . (8 – 20) = – 12
4 8 0 1 2 1 3
0 2 1 5 1
Resposta: A13 = 0; A33 = – 12
Resolução
1 5 2
32. Calcular o determinante da matriz M = 4 8 3 apli-
2 4 6 3 8
1 2 –1 3 1 4 2
0 3 1 4 2
do o Teorema de Laplace e utilizando a 3a. coluna. det M = 0 0 0 3 0 = 2 . (–1)2 . 0 0 3 0 =
1 2 1 3
0 1 2 1 3
Resolução 2 1 5 1
0 2 1 5 1
De acordo com os exercícios 43 e 44, temos A13 = 0; A23 = 3;
A33 = –12. Assim sendo, pelo Teorema de Laplace, temos: 3 1 4 2
3 1 2
det M = a13 . A13 + a23 . A23 + a33 . A33 = 0 0 3 0
=2. = 2 . 3 . (– 1)5 . 1 2 3 =
= 2 . 0 + 3 . 3 + (– 1) . (– 12) = 9 + 12 = 21 1 2 1 3
2 1 5 1 2 1 1
Resposta: det M = 21
1 5 2 3 1 2
33. Calcular o determinante da matriz M = 4 8 3 apli- =–6. 1 2 3 = – 6 . (– 4) = 24
2 1 1
1 2 –1
98
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1 1 2 3 3 4 2 0
2 3 5 8 M= 2 3 2 –1
35. Calcular o determinante da matriz M = –1 2 –3 2
1 3 3 5
2 3 1 4
3 2 7 9
Resolução Resolução
2a. 1a.
coluna – coluna O único elemento de M que é igual a 1 é o a43, que dificulta o
Fazendo 3a. coluna – 2 . (1a. coluna) cálculo pela Regra de Chió. Um recurso é transformar a11 = 3 em
4a. coluna – 3 . (1a. coluna) a11 = 1 fazendo, pelo Teorema de Jacobi, (1.a coluna) – (3.a coluna).
Assim sendo:
obtemos uma nova matriz, sem alterar o determinante. O deter-
3 4 2 0 1 4 2 0
minante dessa nova matriz pode ser calculado facilmente, pois na
2 3 2 –1 0 3 2 –1
primeira linha existe um único elemento diferente de zero. det M = = =
–1 2 –3 2 2 2 –3 2
Assim sendo:
2 3 1 4 1 3 1 4
1 1 2 3 1 1–1 2–2.1 3–3.1
2 3 5 8 2 3–2 5–2.2 8–3.2 1 4 2 0
det M = = =
1 3 3 5 1 3–1 3–2.1 5–3.1 = 0 3–4.0 2–2.0 –1–0.0 =
3 2 7 9 3 2–3 7–2.3 9–3.3 2 2–4.2 –3–2.2 2–0.2
1 3–4.1 1–2.1 4–0.1
1 0 0 0
1 1 2 3 2 –1
2 1 1 2
= = 1 . (– 1)2 . 2 1 2 =1 . 2 = 2 = –6 –7 2 . (– 1)1 + 1 = 1 . (– 33) = – 33
1 2 1 2
–1 1 0 –1 –1 4
3 –1 1 0
Resposta: det M = – 33
Resposta: det M = 2
Observação:
Outro recurso para transformar a11 = 3 em a11 = 1 é trocar a 1a. linha
36. Calcular, pela Regra de Chió, o determinante da matriz
com a 4a. linha e em seguida a 1a. coluna com a 3a. coluna.
2 1 3 1 1 3 1
37. (PUC) – O cofator do elemento a23 da matriz A = 1 2 1 é: 1 3 3 2
40. (MACKENZIE) – O valor de é:
0 1 2 2 5 3 3
1 1 1 1
a) 2 b) 1 c) – 1 d) – 2 e) 3
a) – 4 b) – 2 c) 0 d) 1 e) 1131
0 0 2 0
0 x2 41. (MODELO ENEM) – Doze candidatos a uma vaga de estagiário foram
38. (UEMT) – O maior valor real de x tal que x 0 = 0 é:
1 x log x 8 distribuídos em uma sala de espera como representado a seguir:
0 8 1 x
Alberto Bruno André Geraldo
a) – 8 b) 0 c) 1 d) 8 e) 16 Carlos Denise Márcia Deise
Daniele Daniel Barone Carla
Alvaro Benedito Estela Antonio
1 a a 0 A tabela que representa essa distribuição pode ser chamada de
a 1 0 a
39. Os valores de a para os quais > 0 são tais que: matriz e se substituirmos o nome de cada um desses candidatos
a 0 1 a
0 a a 1 pelo número que representa a posição ocupada, em nosso alfabeto,
pela letra com a qual se inicia o nome, obteremos uma nova matriz.
1 1 O determinante dessa nova matriz é igual a:
a) – 1 < a < 1 b) – ––– < a < –––
2 2 a) – 192 b) – 119 c) 0 d) 119 e) 192
1 1
c) a < – 2 ou a > 2 d) a < – ––– ou a > ––– 1 1 1 1
2 2 1 2 2 2
42. (FUVEST) =
1 2 3 3
1 2 3 4
e) a > ––– 1
2
a) 2 b) 1 c) 0 d) –1 e) – 2
99
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Para calcular o determinante do produto de duas matrizes A e B, quadradas e de mesma ordem, podemos, portanto:
a) obter o produto A . B das duas matrizes e, em seguida, calcular o determinante dessa matriz;
b) calcular, separadamente, os determinantes de A e de B e, em seguida, multiplicar os dois valores obtidos
(Teorema de Binet).
1 1 1 ... 1
a1 a2 a3 ... an
2
A matriz a2 a 2
a ... a 2
é chamada matriz de Vandermonde ou matriz das potências
1 2 3 n
M M M M
n–1 n–1 n–1 ... n–1
a a a a
1 2 3 n
da linha (a1, a2, a3, ..., an).
O determinante dessa matriz é igual ao produto de todas as diferenças possíveis entre um elemento qualquer da
linha (a1, a2, a3, ..., an) e todos os anteriores.
Representando o produto com o símbolo π, temos:
1 1 1 ... 1
a1 a2 a3 ... an
a12 a2 2 a3 2 ... an2 = π (ai – ak), para 1 ≤ k < i ≤ n
M M M M
a1n–1 a2n–1 a3n–1 ... ann–1
Exemplo 1 Exemplo 2
1 1 1 1 1 1 1
a b c = (b – a).(c – a).(c – b) a b c d
= (b – a).(c – a).(c – b).(d – a).(d – b).(d – c)
a2 b2 c2 a2 b2 c2 d2
a3 b3 c3 d3
a11 a12 ... x1j ... a1n a11 a12 ... y1j ... a1n a11 a12 ... x1j + y1j ... a1n
a21 a22 ... x2j ... a2n a21 a22 ... y2j ... a2n a21 a22 ... x2j + y2j ... a2n
a31 a32 ... x3j ... a3n + a31 a32 ... y3j ... a3n = a31 a32 ... x3j + y3j ... a3n
... ... ... ... ... ...
an1 an2 ... xnj ... ann an1 an2 ... ynj ... ann an1 an2 ... xnj + ynj ... ann
100
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 101
Exemplo
2 1 6 2 1 6 2 1+1 6 2 2 6
3 5 2 + 3 –3 2 = 3 5–3 2 = 3 2 2
4 1 1 4 2 1 4 1+2 1 4 3 1
De fato:
2 1 6 2 1 6 2 2 6
3 5 2 + 3 –3 2 = – 91 + 99 = 8 e 3 2 2 =8
4 1 1 4 2 1 4 3 1
Observe a diferença:
2 a 1 2 x 1 2 a+x 1
a) 3 b 4 + 3 y 4 = 3 b+y 4 , pois é uma soma de determinantes.
5 c 3 5 z 3 5 c+z 3
2 a 1 2 x 1 2+2 a+x 1+1 4 a+x 2
b) 3 b 4 + 3 y 4 = 3+3 b+y 4+4 = 6 b+y 8
5 c 3 5 z 3 5+5 c+z 3+3 10 c+z 6
pois é uma soma de matrizes.
Se numa matriz quadrada forem nulos todos os elementos situados de um mesmo lado da diagonal principal, o seu
determinante será igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplo 1 Exemplo 2
k 0 0 0 2 7 3 –4
x y 0 0 =k.y.p.d 0 3 7 4 = 2 . 3 . 4 . 5 = 120
m n p 0 0 0 4 1
a b c d 0 0 0 5
Se numa matriz quadrada de ordem n forem nulos todos os elementos situados de um mesmo lado da diagonal
n(n – 1)
–––––––
secundária, o seu determinante será igual ao produto dos elementos dessa diagonal, multiplicado por (–1) 2
Exemplo 1
1 3 2 1 4.3
5 7 2 0 = (–1) –––––
2 . 4 . 5 . 2 . 1 = (–1)6 . 40 = 40
3 5 0 0
4 0 0 0
Exemplo 2
0 0 3 3.2
–––––
0 2 1 = (–1) 2 . 1 . 2 . 3 = (–1)3 . 6 = (– 1) . 6 = – 6
1 6 a
101
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2 –1 5 2
A.B= eB= 2 3 5 –4 2 3 5 –4
3 4 1 3 det A = = =
4 9 25 16 22 32 52 (– 4)2
Resolução
8 27 125 – 64 23 33 53 (– 4)3
Primeiro Processo
= (3 – 2) . (5 – 2) . (5 – 3) . (– 4 – 2) . (– 4 – 3) . (– 4 – 5) =
2 –1 5 2 = 1 . 3 . 2 . (– 6) . (– 7) . (– 9) = – 2268
A.B= . =
3 4 1 3 Resposta: det A = – 2268
9 1 9 1
= ⇒ det (AB) = = 162 – 19 = 143 45. O valor de
19 18 19 18
1 sen2a a 1 cos2a a
2 –1 5 2 1 sen2c c 1 cos2c c
det (AB) = det A . det B = . =
3 4 1 3 a) 1 b) sena . senb . senc c) a . b . c
d) 3 e) 0
= (8 + 3) . (15 – 2) = 11 . 13 = 143 Resolução
1 sen2b b + 1 cos2b b =
1 sen2c c 1 cos2c c
44. Calcular o determinante da matriz
1 1 1 1 1 sen2a + cos2a a 1 1 a
A= 2 3 5 –4 = 1 sen2b + cos2b b = 1 1 b =0
4 9 25 16 1 sen2c + cos2c c 1 1 c
8 27 125 – 64 Resposta: E
x 3 e B = 0 x ,
1 2 1 –1
49. (MACKENZIE) – Dadas as matrizes A =
x 0 ,
1 –1 a) sempre det (2 . A) = 2 . det A
48. (FATEC) – Se x é um número real positivo tal que A =
b) sempre det (A2) = (det A)2
102
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1 0 0 5 0 0 0 0
A= –1 –1
1 1
eB=
03 1
4
2
5 e n = det (AB). Calcule 7 .
n 0 0 0 0 5 6 0 0 0 0 0
obtém-se:
a) 840 b) – 840 c) 600 d) – 600 e) 0
2 1 1
1 1 1
1
a b c 56. Se A = 3 1 2 e f(x) = – x2 – x – 1, então f – –––––
det A
1 –1 0
a2 b2 c2
vale:
a) é sempre positivo.
1 3 5
b) depende de a. a) – ––– b) – ––– c) – ––– d) – 3 e) 3
4 4 4
1
10) E 11) x = –– ou x = – 1 12) V = {19} 40) B 41) A 42) B 46) A
2
13) B 14) A 15) A 16) C 47) A 48) B 49) E 50) B
103
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1
Geometria Analítica
ESTUDO DA RETA
x y 1
xA yA 1 = 0 1o. Caso
a = 0; b ≠ 0 e c ≠ 0
xB yB 1
A partir da equação geral, resulta:
Desenvolvendo o determinante, teremos: c
by + c = 0 ⇔ y = – –– ou y = k = cte
b
(yA – yB)x + (xB – xA)y + x A y B – x B y A = 0.
123 123 14243 Estas expressões indicam que todos os pontos da
a b c
reta têm ordenada constante, logo, trata-se de uma reta
Tomando-se: →
paralela ao eixo Ox.
yA – yB = a; xB – xA = b e xA . yB – xB . yA = c,
obtemos ax + by + c = 0, com a e b não simultaneamente
nulos, que é chamada equação geral da reta.
Podemos também demonstrar o seguinte teorema:
“Toda equação do primeiro grau do tipo ax + by + c = 0,
com a e b não simultaneamente nulos, é equação de
uma reta.”
104
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 105
Exemplos
1o. ) y = 2: Indica que todos os pontos da reta têm
ordenada constante, igual a 2. Logo, trata-se da
→
3o. Caso reta paralela ao eixo Ox, cujo gráfico é:
a = 0; b ≠ 0 e c = 0
4o. Caso
a ≠ 0; b = 0 e c = 0
105
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2. Coeficiente angular ou
declividade de uma reta
106
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a 3 3
m = – –– = – –––– = ––
b –7 7
3. Outras formas
de equação da reta
Observação
Na equação ax + by + c = 0, se fizermos x = 0, teremos
c
by + c = 0 ⇔ y = – –– . Portanto, na equação reduzida,
b
o coeficiente h é o intercepto da reta com o eixo das
Portanto:
3
3x + 2y – 6 = 0 ⇔ 2y = – 3x + 6 ⇔ y = – –– . x + 3.
2
Note que
3
– coeficiente angular: m = – ––
2
107
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→
Sendo: P = r Ox ⇒ P = (p; 0)
→
Q = r Oy ⇒ Q = (0; q)
então:
–c
P(p; 0) r ⇔ a . p + b . 0 + c = 0 ⇔ p = –––
a (I)
–c
Q(0; q) r ⇔ a . 0 + b . q + c = 0 ⇔ q = ––– (II)
b
A partir da equação geral, temos:
ax + by + c = 0 ⇔ a . x + b . y = – c ⇔
ax by x + –––––y
⇔ ––––
–c + –––– = 1 ⇔ –––––
–c – c = 1 (III) Estas equações dão as coordenadas (x; y) de um
–c
––– –––
a b ponto qualquer da reta em função de um parâmetro t:
Substituindo (I) e (II) em (III), resulta a chamada x = f(t)
equação segmentária da reta r: y = g(t)
x y Observação
–– + –– = 1 A partir das equações paramétricas, obtém-se a
p q
equação geral da reta, eliminando-se o parâmetro t.
Exemplo
Exemplo
A equação segmentária da reta, a partir da equação x=2.t–1
Seja a reta com equações paramétricas y = t + 3
geral 3x + 2y – 6 = 0, é obtida fazendo-se:
3x + 2y – 6 = 0 ⇔ 3x + 2y = 6 ⇔ A obtenção da equação geral dessa reta é feita
eliminando-se o parâmetro t, assim:
3x 2y x y
⇔ ––– + ––– = 1 ⇔ ––– + ––– = 1.
y = t + 3 y – 3 = t
6 6 2 3 x=2.t–1 x=2.t–1
⇔ ⇔
x y
Pela equação segmentária ––– –––
2 + 3 = 1, identifi- ⇔ x = 2 . (y – 3) – 1 ⇔ x – 2y + 7 = 0
camos os interceptos P(2; 0) e Q(0; 3) da reta, o que per-
Obs.: Os pontos dessa reta podem ser obtidos atri-
mite facilmente a obtenção do seu gráfico. buindo-se valores reais ao parâmetro t.
1. Dados os pontos A(2; 1) e B(3; 2), determine a equação geral e a Note que
equação reduzida da reta AB. Em seguida, esboce o seu gráfico tg = m = 1 (coeficiente angular positivo) indica que a “reta é
no sistema cartesiano. estritamente crescente”.
→
Resolução h = – 1 indica que a reta “corta o eixo Oy no ponto de ordenada – 1”.
Seja P(x; y) um ponto genérico da reta determinada por A e B. Resposta:
A equação geral é obtida fazendo-se
x y 1
2 1 1 = 0 ⇔ x + 3y + 4 – 3 – 2x – 2y = 0 ⇔
3 2 1
⇔ x – y – 1 = 0 (equação geral)
Isolando a variável y, teremos:
108
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x + y = 0 (bissetriz dos quadrantes pares)
x + y – 2 = 0 é a equação geral ⇔ ou
y = – x + 2 é a equação reduzida x – y = 0 (bissetriz dos quadrantes ímpares)
3. Determinar a equação geral, a partir da equação segmentária da 6. (MODELO ENEM) – Achar a equação da reta que corta o eixo dos
reta que passa pelos pontos P(5; 0) e Q(0; – 3). y no ponto de ordenada – 3 e forma com o eixo dos x um ângulo
Resolução
de 30°.
a)
3.x–3.y–9=0 b) x –
3.y–9=0
c) 3x – 3y – 1 = 0 d) x – y –
3=0
e) 3x – 3y + 1 = 0
Resolução
x y
A partir da equação segmentária ––– + ––– = 1, temos:
5 –3
x y
–– + ––– = 1 ⇔ – 3x + 5y = – 15 ⇔ Temos:
5 –3
⇔ 3x – 5y – 15 = 0, que é a equação geral. 3
a) = 30° ⇒ m = tg = tg 30° = ––––
3
Resposta: 3x – 5y – 15 = 0
b) A reta corta o eixo dos y no ponto de ordenada – 3. Indica que
109
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—
7. Obter as equações geral, reduzida e segmentária da reta, cujas b) N é o ponto médio de AC.
equações paramétricas são:
xA + xC 0 + (–8)
t+1 xN = ––––––––– = –––––––– = – 4
x = ––––– 2 2
2 ⇒ N(– 4; 0)
yA + yC 0+0
y = 3t – 2 yN = –––––––– = –––––– = 2
2 2
Resolução —
c) P é o ponto médio de BC.
Das equações paramétricas, isolamos o parâmetro t.
xB + xC 0 + (–8)
t+1 xp = ––––––––– = –––––––– = – 4
x = ––––– ⇒ t = 2x – 1 2 2
2 y+2 ⇒ P(– 4; 2)
⇒ 2x – 1 = ––––– ⇔ yB + yC 4+0
y+2 3 yp = –––––––– = ––––––– = 2
y = 3t – 2 ⇒ t = –––––– 2 2
3
⇔ 6x – 3 = y + 2 ⇔ 6x – y – 5 = 0 (equação geral). Em seguida, obtemos as equações das retas suportes das media-
Isolando a variável y, teremos a equação reduzida nas:
—
y=6.x–5 d) Reta suporte da mediana AP.
A partir da equação geral: 6x – 1y – 5 = 0, temos: x y 1
0 0 1 = 0 ⇔ x + 2y = 0
6x –1y 5
6x – 1y = 5 ⇔ ––– + –––– = ––– ⇔ –4 2 1
5 5 5
—
e) Reta suporte da mediana BN.
x y
⇔ –––– + –––– = 1, denominada equação segmentária x y 1
5 –5 0 4 1 =0⇔x–y+4=0
––
6 –4 0 1
a reta corta o eixo dos y no ponto – 5 —
f) Reta suporte da mediana CM.
5
a reta corta o eixo dos x no ponto ––– x y 1
6
–8 0 1 = 0 ⇔ x – 4y + 8 = 0
0 2 1
Respostas: x + 2y = 0; x – y + 4 = 0; x – 4y + 8 = 0
Resolução
A partir das equações paramétricas, temos:
Resposta: 6x – y – 5 = 0 é a equação geral
y = 6x – 5 é a equação reduzida x+2
–––––– = t
x = 3t – 2 x + 2 = 3t 3
x y ⇔ ⇔
–––– + –––– = 1 é a equação segmentária y = 2t + 1 y – 1 = 2t y–1
5 –5 –––––– = t
–– 2
6
x+2 y–1
Portanto: –––––– = –––––– ⇔ 2x – 3y + 7 = 0 (I)
8. Um triângulo tem vértices A(0; 0), B(0; 4) e C(– 8; 0). Determinar 3 2
a equação geral e a equação reduzida das retas suportes das
medianas do triângulo. A intersecção da reta com o eixo Ox é obtida fazendo-se y = 0 em 쎻
I :
Resolução 7
2x + 7 = 0 ⇔ x = – ––
A mediana é o segmento que vai de um vértice ao ponto médio 2
do lado oposto. Inicialmente, devemos obter os pontos médios 7
Logo: Ix – –– ; 0
dos lados do ∆ABC. 2
7
Logo: Iy 0; ––
3
A partir dos interceptos da reta, obtemos a equação segmentária:
Assim: x y
–––––– + –––––– = 1
— –7 7
a) M é o ponto médio de AB. ––– –––
2 3
xA + xB 0+0
xM = –––––––– = –––––– = 0
2 2 x y
⇒ M(0; 2) Resposta: –––––– + –––––– = 1
yA + yB 0+4 –7 7
yM = –––––––– = –––––– = 2 ––– –––
2 2 2 3
110
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10. (MODELO ENEM) – Qual é a equação da reta que passa por a) Se A r, então as coordenadas de A verificam a equação de r.
P(3; 1), intercepta (r) 3x – y = 0 em A e (s) x + 5y = 0, em B, tal Fazendo xA = a, temos:
—
que P é médio do segmento AB? 3xA – yA = 0 ⇔ yA = 3 . xA ⇔ yA = 3a
a) x – y + 4 = 0 b) x + y – 4 = 0 c) x – y – 2 = 0 Logo: A(a; 3a).
d) x + y – 2 = 0 e) x + y – 8 = 0 b) Se B s, então as coordenadas de B verificam a equação de s.
a – 5b = 6 햲
⇔ a=1 e b=–1
3a + b = 2 햳
Portanto, os pontos A e B são:
A(1; 3) e B(5; – 1)
d) A equação da reta AB é:
| |
x y 1
1 3 1 = 0 ⇔ 4x + 4y – 16 = 0 ⇔ x + y – 4 = 0
5 –1 1
Resposta: A
11. (FUVEST – MODELO ENEM) – Os pontos (a; 1) e (2; b) estão sobre Quando o número de torcedores atingiu 45.000, o relógio es-
a reta x + 2y = 0. A distância entre eles é: tava marcando 15 horas e:
a) 2
5 b)
6 c)
10 d) 2 e) 4
5 a) 20 min b) 30 min c) 40 min d) 50 min e) 60 min
3 3
a) y = – ––– x + 3 b) y = – ––– x – 3
5 5
3 3
c) y = ––– x + 3 d) y = ––– x – 3
5 5
3
e) y = – ––– x + 1
5
111
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15. (UNA) – A soma das abscissas de I1 e I2 vale: De acordo com os dados disponíveis nesse gráfico, n é igual a
a) – 4,5 b) – 4 c) – 5,5 d) – 3,5 e) – 5.
3 3 5 5
a) – ––– b) ––– c) – ––– d) ––– e) – 3
5 5 3 3
20. (PUC) – Suponha que no plano cartesiano mostrado na figura
16. (PUC) – Considere duas retas de equações y = 2x + 3 e y = x – 4. abaixo, em que a unidade de medida nos eixos coordenados é o
Marque a opção que apresenta a alternativa correta. quilômetro, as retas r e s representam os trajetos percorridos por
a) As retas não se interceptam dois navios, N1 e N2, antes de ambos atracarem em uma ilha,
b) As retas se interceptam no ponto (3, – 4) localizada no ponto I.
c) As retas se interceptam no ponto (– 7, – 11)
d) Não se pode dizer se as retas se interceptam ou não y
e) As retas são iguais I
1
45º
x
-2 0 3
r s
a) 28 b) 30 c) 34 d) 36 e) 40
No gráfico anterior estão representadas as funções do 1o. grau 21. (FGV) – No plano cartesiano, o triângulo equilátero ABC é tal que
f(x) e g(x), cujas retas se interceptam no ponto P, de abscissa
o vértice
3. A expressão que define g(x) é:
x–1 • A é a origem;
a) x – 1 b) 2x – 2 c) –––––
2 • B tem coordenadas (6, 0);
x+1 x+2 • C pertence ao quarto quadrante.
d) ––––– e) –––––
2 2
4 5
d) – ––– e) – –––
3 3
a) A b) B c) C d) D e) E
112
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24. (UNIFESP) – Na figura, as retas r, s e t estão em um mesmo plano 26. (PUC-RS) – Uma reta r é paralela ao eixo das abscissas e passa
cartesiano. Sabe-se que r e t passam pela origem desse sistema, pelo ponto (2; – 3). Outra reta, s, passa pela origem e intercepta r
no ponto de abscissa 3. A área da região limitada pelo eixo das
e que PQRS é um trapézio.
ordenadas e pelas retas r e s, em unidades de área, é:
y a) 1,5 b) 2,5 c) 3,5 d) 4,5 e) 5,5
r s
Q t
7 27. (UNI.FED.LAVRAS – MODELO ENEM) – A parábola abaixo é o
gráfico da função quadrática g(x) = x2 – 3x. Sabendo-se que o
P triângulo ABC tem área 3,5, a equação da reta AB é:
R
3,5
S
x
0 3,5 8
a) Determine as coordenadas do ponto de intersecção entre as
retas r e s.
a) 6y – 7x – 14 = 0
b) Prove que os lados não paralelos do trapézio PQRS não
b) 6y + 7x + 14 = 0
possuem a mesma medida, ou seja, que o trapézio PQRS não
é isósceles. c) y + x – 2 = 0
d) y + x + 2 = 0
25. (UNIP) – O lugar geométrico dos pontos P(x; y) do plano e) 3y – 6x + 12 = 0
cartesiano, tais que x2 – 1 = y2 – 1 = 0, é:
28. A equação ax + by + c = 0 é equação de uma reta:
a) ᭙a, b, c .
b) passando pela origem, quando a . b . c ≠ 0.
c) paralela a um dos eixos, quando a . b ≠ 0.
d) cortando os dois eixos, quando a . b ≠ 0.
e) paralela ao eixo x, quando b = 0.
13 13
a) y = ––– x b) x = –––
2 2
13 13 3
c) y = ––– d) y = ––– x + –––
2 2 2
13 3
e) x = ––– y + –––
2 2
113
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33. (FGV) – Determinar a equação da reta r da figura: 36. (F. CARLOS CHAGAS) – Sejam a e b, respectivamente, as
5 abscissas dos pontos A e B, representados na figura abaixo.
a) y = 3x b) y = ––– . x Pode-se concluir que:
18
a) 3b – a = 6 b) a + b = 4 c) b = 2a
3 d) a + 3 = 2b e) a = b – 3
c) y = 3x + 5 d) y = ––– . x
4
e) y = 4x + 2
5 5 –2 1
a) – ––– b) ––––– c) ––––– d)
3 e) ––––
2
13 5 3
x = 3 . t + 11
e
y = – 6 . t – 21
35. Determinar o coeficiente angular e a inclinação da reta que passa
pelos pontos de coordenadas: (2; 2) e (3; 2 +
3 ). Determinar a equação segmentária da trajetória.
– –––
11 11
23) E 24) a) 7 14 x y
; ––– 37) D 38) ––– +––– = 1
1 1
––
b) Demonstração 2
– ––– ; –––
15 10
7 7
114
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 115
2
Geometria Analítica
POSIÇÃO RELATIVA DE DUAS RETAS E FEIXE DE RETAS
Consideremos o sistema:
Com 0° ≤ r < 180° e 0° ≤ s < 180°, teremos:
a1x + b1y + c1 = 0
S r e s concorrentes ⇔ r ≠ s ⇔ tg r ≠ tg s ⇔
a2x + b2y + c2 = 0
⇔ mr ≠ ms
determinado pelas equações das retas r e s.
115
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 116
⇔ tg s = tg (90° + r) ⇔ tg s = – cotg r ⇔ r = s ⇔ tg r = tg s ⇔ mr = ms
–1 ⇔ r e s coincidentes ⇔
⇔ tg s = ––––– hr = hs
tg r
– 1 ou
⇔ ms = ––––
mr ms . mr = – 1
Se duas retas são coincidentes, seus coeficientes
angulares são iguais e seus coeficientes lineares
são iguais, e vice-versa.
Se duas retas são perpendiculares, o coeficien-
A partir das condições acima, podemos estabelecer
te angular de uma é o oposto do inverso do
relações entre os coeficientes da equação geral das retas:
coeficiente angular da outra, e vice-versa.
(r) : a1 . x + b1 . y + c1 = 0
c) retas paralelas (distintas) (s) : a2 . x + b2 . y + c2 = 0
Lembrando que
– a1 –c – a2 –c
mr = –––– e hr = ––––1 ; ms = –––– e hs = ––––2
b1 b1 b2 b2
resultará:
a) retas concorrentes
r e s concorrentes ⇔ mr ≠ ms ⇔
– a1 – a2 a1 b1
Com 0° ≤ r < 180° e 0° ≤ s < 180°, teremos: ⇔ –––– ≠ –––– ⇔ ––– ≠ –––
b1 b2 a2 b2
r e s paralelas r = s ⇔ tg r = tg s ⇔ mr = ms
⇔ b) retas perpendiculares
(distintas) hr ≠ hs
1
r e s perpendiculares ⇔ mr = – ––– ⇔
ms
–a1 1 ⇔ a .a +b .b =0
Se duas retas são paralelas distintas, seus coe- ⇔ –––– = – –––––
– a2 1 2 1 2
ficientes angulares são iguais e seus coeficientes b1
–––
lineares são diferentes, e vice-versa. b2
116
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r e s paralelas ⇔
– c1 – c2 b1 c1
hr ≠ hs ⇔ ––––– = ––––– ⇔ ––– ≠ –––
b1 b2 b2 c2
a b c
Portanto, r e s paralelas (distintas) ⇔ –––1 = –––1 ≠ –––1
a2 b2 c2
d) retas coincidentes
– a1 – a2 a1 b1
mr = ms ⇔ –––– = –––– ⇔ ––– = –––
b1 b2 a2 b2
r e s coincidentes ⇔
– c1 – c2 b1 c1
hr ≠ hs ⇔ ––––– = ––––– ⇔ ––– = –––
b1 b2 b2 c2
a1 b1 c1
Portanto, r e s coincidentes ⇔ ––– = ––– = –––
a2 b2 c2
2. Feixe de retas
concorrentes num ponto
117
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Se atribuirmos todos os valores (reais) possíveis para o coeficiente angular m, obteremos as equações de todas as
retas que passam pelo centro C, exceto a reta vertical. A reta vertical do feixe, passando por C(x0; y0), terá equação:
x = x0 .
1. Determine a posição relativa das seguintes retas tomadas duas a Fazendo m = – 2, obtemos a equação da reta procurada:
duas: y – 5 = – 2(x – 2) ⇔ 2x + y – 9 = 0
(r) 2x – y + 3 = 0 (s) 3x – 6y + 3 = 0 Resposta: 2x + y – 9 = 0
(t) x – 2y + 3 = 0 (u) 2x + 4y + 3 = 0
3. O que representa no plano cartesiano a equação
(v) 4x – 2y + 6 = 0
3x + 2y + k = 0, k ?
Resolução Resolução
2 –1 A equação 3x + 2y + k = 0 representa, para cada valor real de k,
a) retas r e s: ––– ≠ ––– ⇒ r e s são concorrentes
3 –6
3
uma reta com coeficiente angular m = – ––– .
2 –1 2
b) retas r e t: ––– ≠ ––– ⇒ r e t são concorrentes
1 –2 Daí, se k assume todos os possíveis valores reais, a equação
118
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c) A reta x – 2y + 3 = 0 tem coeficiente angular m2 = ––– . 1+4–2
2 xG = –––––––––– ⇒ xG = 1
3
⇒ G(1; 0)
Portanto, a reta paralela terá o mesmo coeficiente angular 3 + (– 3) + 0
yG = –––––––––––– ⇒ yG = 0
1 3
m = m2 = –––
2
Lembrando que a equação do feixe de retas de centro P(x0; y0) é
A partir da equação do feixe, obtemos a reta procurada:
y – y0 = m(x – x0) ou x = x0, então a equação do feixe de retas de
1
y – 3 = ––– (x + 2) ⇔ x – 2y + 8 = 0 centro (1; 0) é:
2
y – 0 = m(x – 1) ou x = 1 ⇔ y = mx – m, com m ou x = 1
Respostas: a) y – 3 = m(x + 2) ou x = – 2, m
Resposta: y = m . x – m, com m ou x = 1
b) 3x + 2y = 0
c) x – 2y + 8 = 0
8. (MODELO ENEM) – Os valores de K para os quais a reta que 9. (FUVEST) – As retas de equações x – 5y + 1 = 0 e 10y – 2x + 22 = 0
passa pelos pontos (K; 3) e (– 2; 1) é paralela à reta determinada a) são reversas.
pelos pontos (5; K) e (1; 0) b) concorrem na origem.
a) não são todos racionais. b) são todos positivos. c) não têm ponto em comum.
c) não são todos inteiros. d) são todos negativos. d) formam um ângulo de 90°.
e) não satisfazem nenhuma das 4 afirmativas anteriores. e) têm um único ponto em comum.
119
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10. (FEI) – Se duas retas ax + by + c = 0 e a’x + b’y + c’ = 0 são 20. (FGV) – No plano cartesiano, a área do polígono determinado pelo
perpendiculares, então temos, necessariamente:
0≤x≤3
a b sistema de inequações – 4x + 12 é igual a
a) ––– = ––– b) a . a’ + b . b’ = – 1 ––––––––––– ≤ y ≤ 2x + 4
a’ b’ 3
a a’ 1
a) 12 b) 12,5 c) 14 d) 14,5 e) 15
c) a . a’ + b . b’ = 0 d) b b’ 1 = 0
c c’ 1
e) a . a’ – b . b’ = 0 21. (FGV) – O ponto da reta x – 3y = 5 que é mais próximo ao ponto
(1, 3) tem coordenadas cuja soma é:
11. (FUVEST) – Dadas as retas de equações:
x+y=1 a) 1,6 b) 1,2 c) 1,0 d) 1,4 e) 0,8
mx + y = 2
x + my = 3 22. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe o gráfico da função f(x) = l/x,
a) Qual a posição relativa dessas retas, quando m = 1?
b) Determine m para que elas passem por um mesmo ponto. definida para todo número real x > 0. Os pontos P e Q têm
abscissas x = 1 e x = a, respectivamente, onde a é um número
12. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A curva de equações para-
real e a > 1.
métricas
y = – 1 + 3 cos t
x = 2 – cos t
0 ≤ t ≤ π representa:
120
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• as localizações da quadra, do vestiário e da casa devem estar entre P e a origem O do sistema de coordenadas é igual a 6.
sobre uma mesma linha reta;
Fonte y
• o vestiário deve ser um ponto do segmento de reta que liga a
casa à quadra.
P Raio X
O Sr. Antônio fez uma anotação adicional em seu esquema para o 75°
arquiteto. Das opções a seguir, a única que atende às exigências 6 Detector
impostas pela esposa do Sr. Antônio é: 60°
x
O
Objeto
26. (MACKENZIE)
y (cm)
V P = (1,3)
x (cm)
O R
50 25 10 2 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 3 3 3
representa
a) um ponto b) uma reta
c) um par de retas paralelas d) um par de retas concorrentes
1,5 3 .
y =
n representa
1 2 x k
tangente ao eixo Ox e à reta r : x – y = 0. Sabendo-se que a potên- 38. O sistema
cia do ponto O = (0, 0) em relação a essa circunferência é igual a
4, então o centro e o raio de C são, respectivamente, iguais a a) duas retas paralelas, distintas, se e somente se, k = n = 0.
b) duas retas concorrentes, quaisquer que sejam k e n.
2 1 2 1
a) (2, 2
2 – 2) e 2
2–2 b) 2, ––– – ––– e ––– – ––– c) duas retas paralelas, distintas, se e somente se, n ≠ 1,5k.
2 2 2 2
d) duas retas perpendiculares.
c) (2,
2 – 1) e
2 –1 d) (2, 2 – 2 ) e 2 – 2 e) a equação de uma circunferência.
e) (2, 4
2 – 4) e 4
2 –4 39. (MACKENZIE) – As retas dadas pela equação 2x2 – 2y2 + 3xy = 0
a) são paralelas.
31. Provar que a equação 2x2 – xy + x – y2 – y = 0 representa duas b) fazem um ângulo de 45°.
retas. c) são perpendiculares.
d) determinam com os eixos um triângulo de área 4.
32. (FGV) – Sabendo que o ∅ABC é um triângulo retângulo em B, e) nenhuma das anteriores está correta.
calcular as coordenadas do vértice C.
40. Os vértices de um triângulo são A(2; 3), B(4; – 5) e C(– 3; – 6).
Verificar que o segmento que une os pontos médios de dois lados
é paralelo ao terceiro e vale a sua metade.
42. Achar a equação geral da reta que passa pelo ponto (3; –2) e
forma um ângulo (inclinação) de 135° com o eixo dos x.
Questões de 43 a 46.
a) (5; – 2) b)
( 7
––– ; – 2
2 ) c) (4; – 2) Determinar a equação da reta que passa pelo ponto P(3; – 2) e é:
2x + py = 6
3x + 6y = 9 dicular a r. Sendo B e C os pontos em que s intercepta o eixo x e
sistema é uma reta. Então:
a reta r, respectivamente,
a) p = 2 b) p = 3 c) p = 4
a) determine a equação de s;
d) indeterminado e) não existe p nestas condições b) calcule a área do triângulo ABC.
122
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50. (FUVEST) – O ponto A(– 4; 5) é o vértice de um quadrado que 60. (FUVEST) – Determinar o pé da perpendicular baixada do ponto
possui uma diagonal contida na reta 7x – y + 8 = 0. A equação da P(– 1; 2) à reta 3x – 5y – 21 = 0.
reta suporte da outra diagonal é:
a) 3x – 8y – 4 = 0 b) x + 7y – 8 = 0 61. (FUVEST) – Entre os pontos da reta de equação x + 3y – 8 = 0,
c) x + 7y – 14 = 0 d) x + 7y – 31 = 0 existe um ponto Q cuja distância ao ponto P(1; 2) é mínima. As
e) x – 7y – 8 = 0 coordenadas do ponto Q são:
51. (FUVEST) – A equação da reta que passa pelo ponto (3; 4) e é a) –––
10 10
11 ; –––
23 b) (2; 2) c) (8; 0)
paralela à bissetriz do 2o. quadrante é:
a) y = x – 1
d) 3x + 6y = 33
b) x + y – 7 = 0
e) y = – x – 7
c) y = x + 7 d) –––
5 5
11 ; –––
23 e) 2; –––
10
13
52. A equação da reta perpendicular à reta y = x e que passa pela 62. Determinar as coordenadas do ortocentro do triângulo A(2; 6),
intersecção das retas: 2x – 3y – 1 = 0 e 3x – y – 2 = 0 é: B(– 2; 6) e C(0; 0).
a) 2x + 2y + 5 = 0 b) – 2x + 2y – 5 = 0
c) 7x + 7y – 6 = 0 d) 5x + 5y – 4 = 0 63. Determinar as equações das retas suportes das alturas do triân-
e) 5x + 5y – 6 = 0 gulo A(0; – 3); B(– 4; 0) e C(2; 1) e provar que elas concorrem no
mesmo ponto H (ortocentro).
53. Determinar a equação da reta que passa pelo ponto de
intersecção das retas: x – 3y + 2 = 0 e 5x + 6y – 4 = 0 e é
paralela à reta 4x + y + 7 = 0. 64. (FEI) – Determinar as coordenadas do ponto médio do segmento
cujas extremidades são os dois pontos da reta y = k que distam
54. (MAUÁ) – Num sistema de eixos ortogonais, são dados os
x (k > 0).
k unidades da reta y = ––
pontos A(1; 0), B(6; 0) e C(2; 6), que definem um ∆ABC. k
Escrever as equações das retas suportes da mediana relativa ao
lado BC e da altura relativa do lado AC. 65. Determinar as retas paralelas a 3x – 4y + 5 = 0 e que definem
55. (MODELO ENEM) – As retas y = 4x, y = 2x – 1 e a perpendicular com os eixos um triângulo de área 6.
pela origem à reta y = 2x – 1 determinam um triângulo. Sua área é:
72. Mostrar que os quatro pontos, A(2; 4), B(7; 3), C(6; – 2) e D(1; – 1),
59. (FUVEST) – Dados os pontos P(3; 2) e a reta (r) x – y + 1 = 0,
determinar as coordenadas da projeção ortogonal de P sobre a são os vértices de um quadrado e que suas diagonais se dividem
reta r. mutuamente ao meio e são perpendiculares uma à outra.
123
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81
11) a) paralelas (distintas) 12) E 47) A 48) a) x – 2y + 3 = 0 b) –––
20
b) m = 4
49) 9 50) D 51) B
13) 4 ou – 5 14) B 15) D
52) C 53) 12x + 3y – 2 = 0
16) par de retas perpendiculares 17) B
54) x – y – 1 = 0; x + 6y – 6 = 0
18) B 19) A 20) E
55) C 56) B
21) D 22) a) Verificação 23) A
b) 4 57) x – 2y – 1 = 0 58) B
b) y = (
3 – 2)x + 6 16
61) A 62) 0; –––
3
26) A 27) D 28) C
63) x + 2y + 4 = 0; 6x + y + 3 = 0; 4x – 3y – 5 = 0
29) D 30) A
64) (k2; k) 65) 3x – 4y + 12 = 0; 3x – 4y – 12 = 0
124
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3
Geometria Analítica
ÂNGULO ENTRE DUAS RETAS E DISTÂNCIA DE PONTO A RETA
^ = – tg rs,
^ pois sr
^ + rs
^ = 180°
1. Ângulo entre duas retas c) Observe que tg sr
No caso de se pretender calcular os dois ângulos,
calcula-se um deles e o outro é o seu suplementar.
No plano cartesiano, sejam as retas concorrentes r e s d) Se, na fórmula, resultar
(não verticais), com declividades mr e ms, respectivamente: –1
1 + mr . ms = 0 ⇔ mr = –––– , significa que as
ms
^ = – , então:
Da figura, sr r s
^ = tg ( – ) ⇔ tg sr tg r – tg s
^ = –––––––––––––
tg sr r s
1 + tg r . tg s
Como mr = tg r e ms = tg s, resulta:
mr – ms
^ = –––––––––––
tg sr
1 + mr . ms
^ = 90° – ⇒ tg rs
rs ^ = tg (90° – ) ⇔
Observações r r
^ . Pela ^ = cotg ⇔ tg rs
⇔ tg rs 1
^ = –––––
a) A fórmula permite a determinação da tg sr r
tg r
^.
trigonometria, obtém-se o valor do ângulo sr
1
^ = –––
b) Analogamente, teríamos: Portanto: tg rs
mr
ms – m r
^ = ––––––––––
tg rs –1
^ = ––––
1 + ms . mr Analogamente, teríamos: tg sr
mr
125
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126
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Demonstração
b
A reta s, que passa pelo ponto P(x0; y0) e é perpendicular a r, tem ms = –– e equação:
a
b
y – y0 = –– . (x – x0) ⇔ b . x – a . y + a . y0 – b . x0 = 0
a
a.x+b.y+c=0
b . x – a . y + a . y0 – b . x0 = 0
O ponto M, intersecção entre r e s, é determinado pelo sistema: cuja solução
resulta:
b2 . x 0 – a . b . y0 – a . c a2 . y0 – a . b . x 0 – b . c
M ––––––––––––––––––
a2 + b2
; ––––––––––––––––––
a2 + b2
Calculando a distância entre o ponto M e o ponto P(x0; y0), obtemos:
2 2
b2 . x0 – a . b . y0 – a . c a2 . y0 – a . b . x0 – b . c (a . x 0 + b . y0 + c)2
dMP = dP,r = ––––––––––––––– – x0 – ––––––––––––––– – y0 ⇔ dP,r = –––––––––––––––––
a2 + b2 a2 + b2 a2 + b2
Finalmente:
a . x0 + b . y0 + c
dP,r = ––––––––––––––––––
a2 + b2
Observação
Podemos considerar a distância d como sendo dada pela relação algébrica
a . x0 + b . y0 + c
d = ± ––––––––––––––––
a2 + b2
127
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d = –––––––––––
Resolver um problema de L.G. significa determinar
a2 + b2 a equação de uma curva e interpretar essa equação no
plano cartesiano; isto é, dizer que tipo de curva é a
equação do lugar geométrico.
Distância entre duas retas paralelas Para resolver um problema de L.G., devemos:
1. Tomar um ponto P(x; y) no L.G.
2. Impor, analiticamente, condições para que o
ponto pertença ao L.G.
3. Obter a equação do L.G.
4. Interpretar essa equação no plano cartesiano.
a) Mediatriz de um segmento
^= ms – mr
tg rs ––-––––––––– ⇔
1 + m s . mr
2 2
ms – ––– ms – –––
3 3
⇔ tg 45° = ––-––––––––– ⇔ 1 = ––-––––––––– ⇔ ms = 5
2 2
1 + ms . ––– 1 + ––– . ms
3 3
1 1 3 Resposta: C
a) ––– b) – 5 c) 5 d) – ––– e) –––
5 5 2
129
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—
2. Um triângulo equilátero ABC tem seu lado AB sobre a reta y
(r) x + y = 0. Sabendo que o vértice A tem coordenadas (– 2; 2), +
—
determinar a equação da reta suporte do lado AC. -
Resolução x+y-3>0
B (0; 3)
Seja a reta (r) x + y = 0, com mr = – 1.
x+y-3<0
A (3; 0)
x
0
+
-
x+y-3=0
3x + 2y – 5 ≤ 0 햲
2x – y + 4 ≥ 0 햳
Resolução
O problema admite duas soluções, pois o triângulo ABC pode
a) A reta 3x + 2y – 5 = 0 tem interceptos
estar nos dois lados da reta AB (reta r).
5
— ––– ; 0 com o eixo das abscissas e
I) Determinação da reta s (reta suporte de AC) 3
0; –––
2
^ = 60° ⇔ tg rs
^= ms – mr 5
a) rs
3 ⇔ –––––––––––– =
3 ⇔ com o eixo das ordenadas.
1 + m s . mr
y – 2 = (2 –
3 ) . (x + 2).
—
II) Determinação da reta s’ (reta suporte de AC’). Considerando-
^ = 60°, analogamente teríamos:
se o ângulo sr
y – 2 = (2 +
3 ) . (x + 2).
gativo e o outro é positivo. Dessa forma, temos a seguinte re- ⇒ em relação à reta 2x – y + 4 = 0, o semiplano que contém
presentação gráfica: a origem é positivo.
130
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|c2 – c1|
fórmula d = –––––––––––
a2 + b2
7
5
Resposta: d = ––––––
5
e) A solução do problema será a intersecção das soluções das 7. Determinar a distância entre as retas: 3x – 4y + 1 = 0 e
inequações 햲 e 햳. Portanto: 3x – 4y – 6 = 0.
Resolução
y
1o. método:
a) Determinar um ponto na reta 3x – 4y + 1 = 0, por exemplo:
4 1 1
x = 0 ⇒ y = ––– … P 0; ––– .
4 4
5/2
b) Calcular a distância desse ponto à reta 3x – 4y – 6 = 0.
-2 5/3
x
0 1
3 . 0 – 4 . ––– – 6
4 7
d = ––––––––––––––––– = ––––
32 + (– 4)2 5
2x - y + 4 = 0 3x + 2y - 5 = 0 2o. método:
Aplicar diretamente a fórmula:
c2 – c1 1+6 7
5. (MODELO ENEM) – Determine a distância entre o ponto P(2; 3) e d = ––––––––––– ⇒ d = ––––––––––– = –––
5
a reta 3x + 4y + 1 = 0.
a2 + b2
32 + (– 4)2
1 19 7 3 7
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) 5 Resposta: d = –––
5 5 5 5 5
Resolução
8. Determinar as bissetrizes dos ângulos formados pelas retas:
a=3
Temos: 3x + 4y + 1 = 0 ⇒ b=4 (r) 4x – 3y – 1 = 0 e (s) 3x – 4y + 2 = 0
c=1 Resolução
y
x0 = 2 Seja P(x; y) um ponto das bissetrizes, então dP,r = dP,s
P(2; 3) ⇒
0 =3 Para as retas dadas, teremos:
|
ax0 + by0 + c | |
3.2+4.3+1
19
d = ––––––––––––––– = ––––––––––––––––– = ––––
| |4x – 3y – 1 | |
3x – 4y + 2
–––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔ |
a2 + b2
32 + 42
5
42 + (– 3)2
32 + (– 4)2
⇔ 4x – 3y – 1 = ± (3x – 4y + 2)
Resposta: B
Da qual: 7x – 7y + 1 = 0 ou x+y–3=0
Observação: Observe que ax0 + by0 + c significa substituir as
131
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Resolução
a) Determinemos as equações das bissetrizes dos ângulos
formados pelas retas r e s.
|3x + 4y – 1 | |
5x – 12y + 3
–––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔ |
32 + 4
2
52 + (–12)
2
32x – 4y + 1 = 0
x + 8y – 2 = 0 (b1)
⇒
(b2) |
1 . (–1) + 8 . 1 – 2 5 |
d1 = dP, b = ––––––––––––––––––––– = ––––––
1
2
1 +8 2
65
b) Devemos agora descobrir qual das equações, acima encon-
tradas, é a bissetriz do ângulo obtuso.
|
32 . (– 1) – 4 . 1 + 1 |
35 35
d2 = dP, b = ––––––––––––––––––––– = ––––––– = ––––––––
2
2
32 + (– 4) 2
1040 4 .
65
Na figura a seguir, se d2 > d1, então b2 é a bissetriz do ângulo
obtuso. Como d2 > d1, significa que a equação da bissetriz do ângulo obtuso
é: (b2) 32x – 4y + 1 = 0
Resposta: 32x – 4y + 1 = 0
x y x y
14. Calcular a sabendo que as retas ––– + –– = 1 e –– + –– = 1 formam
–1 a 2 4
um ângulo de 45°.
17. 2x – y < 0
132
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 133
29. Seja a reta r que passa pelo ponto (3; 2) e é perpendicular à reta
x + y – 1 = 0. Então, a distância do ponto (3; 0) a r é:
2
a) –––– b) 2 c)
2
d)
2
3
2
e) ––––
––––
4 2 2
41. (PUC) – A equação do lugar geométrico do ponto P(x; y), tal que a
soma dos quadrados das distâncias aos pontos A(1; 0) e B(0; 2) seja
igual à soma dos quadrados das distâncias dos pontos C(3; 0) e
D(0; 4), é:
a) x + y – 5 = 0 b) x2 + y2 – 5 = 0 c) x – y – 5 = 0
d) x2 – y2 – 5 = 0 e) x2 + y2 + 5 = 0
133
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42. Dados no plano os pontos A(3; 2) e B(1; 3), a reta que passa pela 50. (FGV – MODELO ENEM) – No plano cartesiano, a reta de
__
origem O e divide o triângulo ABO em dois polígonos de mesma equação y = x + 1 corta o lado AC do triângulo de vértices
área é:
A = (1, 7), B = (1, 1) e C = (10, 1), no ponto
a) 5x + 4y = 0 b) 4x + 5y = 0 c) 4x – 5y = 0
d) 5x – 4y = 0 e) x – y = 0 a) (3, 4). b) (4, 5). c) (5, 6).
x – 2y + 2 = 0. Um possível valor de a é:
1 1 2 2 4
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) – –– 1 3
4 4 5 5 7 51. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – As retas y = ––– x, y= –––
2 4
44. (FUVEST) – O ponto P(2; – 5) é um vértice de um quadrado que e x = 0 definem um triângulo, cuja raiz quadrada da área é
tem um dos lados não adjacente a P sobre a reta x – 2y – 7 = 0.
3
2
3 3 3
Qual é a área do quadrado? a) ––– b) ––– c) –––– d) ––– e) –––
4 6 4 8 5
34 17 5 17
49. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O raio da circunferência que c) y = ––– x – ––– d) y = ––– x – –––
30 5 2 5
passa pelos pontos (1, 3) e (3, 1) e que tem centro na reta
x – 4 = 0, é: 34 5
e) y = ––– x + –––
a)
5 b)
2 c)
10 d) 2
2 e) 2
5 35 2
134
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53. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma parábola tem equação Sabendo-se que a reta r tangencia a parábola no ponto P de
y= 2x2 – 4x + 3 abscissa 2 e passa pelo ponto Q(0; – 5), a equação reduzida da
reta r é:
a) y = 2x + 5
b) y = 4x + 5
c) y = 2x – 5
d) y = 4x – 5
e) y = 5x – 5
18)
1
10) = arc tg ––
2
1
11) = arc tg ––
3
^ 10
12) A = arc tg –––– ;
11 ^
B = arc tg (5);
^
5
C = arc tg ––
3
13) 5x – y – 11 = 0 ou x + 5y + 3 = 0
1
14) a = 3 ou a = – ––
3
19)
15) E
16)
20) A
21)
17)
135
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38) x + y – 3 = 0 ou 7x – 7y + 1 = 0
39) 3x – 4y – 29 = 0 ou 3x – 4y + 31 = 0
46) E 47)
34
26) 4 27) ––– 28) A
5
4
10 4
10
29) D 30) 2
2 , –––––– e ––––––
5 5
S π.k 4
48) a) ––– = ––––– b) ––– 49) C
31) | 2c |
13
32) –––––– 33) D
T 4 π
––––––––– 26
a2 + b2
50) B 51) A 52) A
81
34) ––– 35) D 36) (–10; – 4) 53) D
5
136
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4
Geometria Analítica
EXERCÍCIOS-TAREFA
1. (UNESP – MODELO ENEM) – Determine as equações das retas 6. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Dada a matriz, 3 x 3,
que formam um ângulo de 135° com o eixo dos x e estão à x y 1
A = 1 1 1 , a distância entre as retas r e s de
distância
2 do ponto (– 4, 3).
–1 –1 1
equações, respectivamente, det(A) = 0 e det(A) = 1 vale:
2
a) –––– b)
2 c) 2 d) 3 e) 3
2
4
^
7. (FGV – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, os ângulos OCA e
^ ^
AMN são retos; o ângulo C OA mede 45°, e as medidas dos seg-
— —
mentos OC e MN são, respectivamente, 2 cm e 5 cm. Escreva a
—
equação da reta t, suporte do segmento MN.
137
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11. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, a reta é o gráfico em B, o valor cobrado por tempo utilizado é de 25% mais barato
de uma função f. Então, f(2k + 1) é igual a: do que em A. Nessas condições, dentre os esboços abaixo, o que
representa graficamente, de forma mais aproximada, os valores
cobrados pelas duas empresas A e B é:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
12 11 13 13 11
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
5 2 6 2 3
O gráfico de y = f(x) está esboçado na figura.
f(5) f(3) f(4) 16. (UNESP) – Dado o triângulo de vértices A = (1, 1), B = (3, 3) e
Se –––– = –––– , então –––– é
3 5 4 C = (2, 3), determine os vértices D e E do retângulo ABDE, tal
que um lado é o lado AB do triângulo e o lado paralelo a AB passa
1 1 pelo vértice C do triângulo.
a) –––– b) – 1 c) 2 d) – –––– e) 1
8 2
17. (FGV)
14. (U.F.PELOTAS – MODELO ENEM) – Numa empresa A de telefo-
a) Represente a região do plano cartesiano determinada pelas
nia, a tarifação mínima corresponde a 30 unidades de tempo e
inequações: x + y – 5 ≤ 0, y ≤ 3, x ≥ 0 e y ≥ 0.
não é gratuita. Após essa tarifação inicial, a cobrança é feita
b) Obter a área dessa região.
proporcionalmente ao tempo utilizado. Em outra empresa, B, o
tempo de tarifação inicial é o dobro do considerado na empresa
A, porém o valor cobrado é 50% mais caro. Após a tarifação inicial
138
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18. (UFB) – Qual a equação da reta que é bissetriz do ângulo obtuso 21. (ESPM) – A equação da reta r do plano cartesiano abaixo é:
formado pelas retas com equações y = 3x/4 e y = 5x/12, esboça-
das a seguir?
a) y = – 7x/4 b) y = – 3x/7 c) y = – 4x/5 22. (FGV) – Maria comprou um aquário e deseja criar dois tipos de
d) y = – 5x/7 e) y = – 6x/7 peixes: os vermelhos e os amarelos. Cada peixe vermelho ne-
cessita de 5 litros de água e consome 10 gramas de ração por dia.
Cada peixe amarelo necessita de 3 litros de água e consome
4 gramas de ração por dia. O aquário de Maria tem 300 litros, e
ela deseja gastar, no máximo, 500 gramas de ração por dia.
19. (ESPM) – A figura abaixo representa um trapézio delimitado pelas a) Considere as quantidades de peixes vermelhos e amarelos
retas r e s e pelos eixos cartesianos. A reta t, que passa pela como valores reais x e y, respectivamente. Determine a região
origem e que divide esse trapézio em duas partes de mesma área do primeiro quadrante do plano xy, cujos pares ordenados
definem as quantidades de peixes vermelhos e amarelos que
tem coeficiente angular igual a:
podem estar no aquário .
b) Determine a quantidade de cada tipo de peixe no aquário, de
forma a consumirem o total da ração disponível e utilizarem o
total da água do aquário.
x y
––– + ––– ≤ 1
10 5
x≤6
x≥0
y≥0
20. (UNIFESP)
24. (UFSCAR) – Os pontos P e Q dividem o segmento de extremos
a) Em um plano cartesiano, represente o triângulo T, que delimita
(5,8) e (1,2) em três partes iguais. Se as retas perpendiculares a
a região definida pelas inequações: y ≤ 2; x ≥ 0 e x – y ≤ 2. esse segmento pelos pontos P e Q interceptam o eixo y nos
b) Obtenha as equações de todas as retas que são equidistantes pontos (0,p) e (0,q), com p >q, então 6q – 3p é igual a
dos 3 vértices do triângulo T. a) 10. b) 8. c) 7. d) 5. e) 2.
139
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25. (UFMG) – Nesta figura, está representada a região T, do plano car- número acumulado aproximado de baleias minke antárticas
tesiano, limitada pelo eixo y e pelas retas y = x + 1 e y = 3x: capturadas por barcos japoneses, soviéticos/russos e brasileiros,
entre o final de 1965 e o final de 2005.
a) No gráfico a seguir, trace a curva que fornece o número
aproximado de baleias caçadas anualmente por barcos
soviéticos/russos entre o final de 1965 e o final de 2005.
Indique também os valores numéricos associados às letras A
e B apresentadas no gráfico, para que seja possível identificar
a escala adotada para o eixo vertical.
b) Calcule o número aproximado de baleias caçadas pelo grupo
de países indicado no gráfico entre o final de 1965 e o final de
1990.
π π π π π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
24 12 8 4 6
140
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28. (UNICAMP) – Duas locadoras de automóveis oferecem planos 29. (UFPB) – As transmissões de uma emissora de rádio são feitas
diferentes para a diária de um veículo econômico. A locadora por meio de quatro antenas representadas, no plano cartesiano,
Saturno cobra uma taxa fixa de R$ 30,00, além de R$ 0,40 por pelos pontos A, B, C e D, conforme figura a seguir
quilômetro rodado. Já a locadora Mercúrio tem um plano mais
elaborado: ela cobra uma taxa fixa de R$ 90,00 com uma franquia
de 200 km, ou seja, o cliente pode percorrer 200 km sem custos
adicionais. Entretanto, para cada km rodado além dos 200 km
incluídos na franquia, o cliente deve pagar R$ 0,60.
a) Para cada locadora, represente no gráfico abaixo a função que
descreve o custo diário de locação em termos da distância
percorrida no dia.
b) Determine para quais intervalos cada locadora tem o plano
mais barato. Supondo que a locadora Saturno vá manter
inalterada a sua taxa fixa, indique qual deve ser seu novo custo
por km rodado para que ela, lucrando o máximo possível,
tenha o plano mais vantajoso para clientes que rodam
quaisquer distâncias.
3) A 4) C 5) D 6) A 20) a)
7) x + y – 3
2=0 8) E 9) B
b)
(r1) y = 0
(r2) x = 2
(r3) y = x
b) A = 10,5.
141
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90,00, se 0 ≤ x ≤ 200
22) a) CM(x) = 90,00 + 0,60 . (x – 200), se x > 200
27) a)
34 200 – 0
Obs.: ––––––––––––– = 2280
1987 – 1972
b) 83840
142
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1
Geometria Métrica
PRISMAS
4. Nomenclatura
Os prismas são chamados triangulares, quadran-
2. Elementos gulares, pentagonais etc., conforme as bases sejam
triângulos, quadriláteros, pentágonos etc.
A1A2A3 … An e B1B2B3 … Bn são polígonos
côngruos e paralelos chamados de bases.
–––– –––– ––––
A1B1 , A2B2 , … AnBn são segmentos côngruos e
paralelos chamados arestas laterais.
–––– –––– –––––––
– –––– ––––
Os segmentos A1A2, A2A3,… An – 1An , AnA1, B1B2 ,
–––– –––––––
– ––––
B2B3, … Bn–1Bn, BnB1são chamados arestas das bases.
A1A2B2B1, A2A3B3B2, … são paralelogramos cha-
mados faces laterais.
143
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5. Áreas
Área de uma face lateral é a área de um dos
polígonos que constitui uma face lateral do prisma.
Se o prisma for regular, todas as faces laterais terão
mesma área.
Área lateral é a soma das áreas de todas as faces
laterais de um prisma.
Área total é a soma das áreas de todas as faces do
prisma.
Assim, sendo Al a área lateral de um prisma, Ab a
área de uma das bases e At a área total, temos:
Observação: O volume de um prisma também pode
At = 2 . Ab + Al ser calculado como o produto da área de sua secção reta
pela medida de sua aresta lateral.
6. Volume V = ASR . al
1. Calcular a área da base, a área lateral e a área total de um prisma 2. Determinar o volume do prisma do exercício anterior.
triangular regular cuja aresta da base mede 5 cm e a altura 10 cm. Resolução
V = Ab . h
25
3 125
3
Assim: V = ––––––– . 10 ⇔ V = –––––––
4 2
125
3
Resposta: ––––––– cm3
2
52 . 3 25
3
1o. ) Ab = –––––––– ⇔ Ab = ––––––––
4 4
2o. ) Al = 3 . (5 . 10) ⇔ Al = 150
50
3 25(12 +
3)
3o. ) At = Al + 2Ab = 150 + ––––––– ⇔ At = ––––––––––––
4 2
Respostas:
25
3 25(12 +
3)
Ab = ––––––– cm2, Al = 150 cm2 e At = –––––––––––– cm2
4 2
144
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1o. ) A base é triângulo equilátero: 7. Determinar o volume do prisma oblíquo da figura cuja base é um
Al = 3 . ab . h ⇒ Al = 3a2b
Al = 10
⇒ a = ––––
10
2
b3
hexágono regular de aresta 1 m e a aresta lateral que faz um
ângulo de 60° com o plano da base mede 2 m.
3
a2b 10
3
2o. ) Área da base: Ab = ––––––– ⇒ Ab = –––––––
4 12
10
3
3o. ) At = Al + 2Ab ⇒ At = 10 + 2 . –––––––
12
3
Resposta: At = 10 1 + ––––
6 m2
h 3 h
sen 60° = ––– ⇔ –––– = ––– ⇔ h =
3
2 2 2
–––––
1
⇔A 3
2 3 3
Ab = 6 . b = –––––
4 2
a2
3
Ab = –––––– , Al = 3a2 e At = Al + 2Ab 3o. ) Cálculo do volume V, em metros cúbicos:
4
Assim: 3
3 9
V = Ab . h = ––––– .
3 = ––– = 4,5
a2
3 a2(6 +
3) 2 2
At = 3a2 + 2 . –––––– ⇔ At = ––––––––––
4 2 Resposta: 4,5 m3
(6 + 3)a2
Resposta: ––––––––––
2 8. Calcular o volume de um prisma oblíquo, sabendo-se que a base
é um triângulo equilátero de aresta medindo 6 m e que a aresta
5. Calcular o volume do prisma anterior.
lateral, inclinada 45° em relação ao plano da base, mede 8 m.
Resolução
Resolução
a2
3 a3
3
V = Ab . h = –––––– . a = ––––––
4 4
3 a3
Resposta: –––––––
4
10
3 Resposta: 36
6 m3
Resposta: ––––– cm
9
145
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9. Calcular a razão entre a área lateral e a área da base de um prisma 10. Calcular o volume de um prisma reto, cuja base é um triângulo de
regular hexagonal cujas dezoito arestas são todas congruentes. lados medindo 4, 6 e 8 unidades lineares, respectivamente, saben-
Resolução do-se que a área lateral desse prisma é de 90 unidades quadradas.
Resolução
Assim: 18h = 90 ⇔ h = 5
1o. ) Área lateral: Al = 6 . (l . l) = 6l2
l23 3
3l2 2o. ) Cálculo da área da base Ab do prisma:
2o. ) Área da base: Ab = 6 . ––––– = ––––––
4 2 De acordo com a Fórmula de Hieron, tem-se:
3o. ) Razão entre a área lateral e a área da base:
Ab = 9 . 5 . 3 . 1 = 3
p(p – a)(p – b)(p – c) = 15
Al 6l2 4 8 8
3
––– = ––––––––– = 6 . ––––– = –––– = ––––––
Ab 3
3l 2 3
3 3 3 3o. ) Cálculo do volume V do prisma:
––––––
4
V = Ab . h = 3
15 . 5 = 15
15
8
3
Resposta: –––––– Resposta: 15
15 unidades cúbicas.
3
11. Um prisma regular triangular tem todas as arestas congruentes e 15. (UFRN) – Um triângulo isósceles cujos
48 m2 de área lateral. Seu volume vale: lados medem 10 cm, 10 cm e 12 cm é a
base do prisma reto do volume igual a
a) 16 m3 b) 32 m3 c) 64 m3 d) 4
3 m3 e)16
3 m3
528 cm3, conforme a figura seguinte.
Pode-se afirmar que a altura h do prisma é
12. (UNESP – MODELO ENEM) – Se dobrarmos convenientemente igual a:
as linhas tracejadas da figura abaixo, obteremos uma figura a) 8 cm
13. (PUC) – A base de um prisma reto é um triângulo de lados que necessário para a forração é:
a) 12 b) 24 c) 36 d) 42 e) 60 b) 1,105 m
c) 1,350 m
14. (PUC) – Tem-se um prisma reto de base hexagonal cuja altura é d) 1,250 m
3 e cujo raio do círculo, que circunscreve a base, é 2. A área total e) 1,125 m
146
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22. (MACKENZIE)
d) 16
3 e) 19
3
a) 250 500
2
b) –––––––– 500
3
c) ––––––––
3 3
d) 250
2 e) 500
147
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24. (CESGRANRIO) – De um bloco cúbico de isopor de aresta 3a 28. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Em uma estrada de ferro, os
recorta-se o sólido, em forma de “H”, mostrado na figura. O dormentes e os trilhos são assen-
tados sobre uma base composta
volume do sólido é:
basicamente por brita. Essa base
a) 27 a3 b) 21 a3 c) 18 a3 d) 14 a3 e) 9 a3
(ou lastro) tem uma seção trape-
zoidal, conforme representado na
figura ao lado. A base menor do
trapézio, que é isósceles, tem
2 m, a base maior tem 2,8 m e as
arestas laterais têm 50 cm de
comprimento. Supondo que um
trecho de 10 km de estrada deva ser construído, responda às
seguintes questões.
a) Que volume de brita será gasto com o lastro nesse trecho de
ferrovia?
b) Se a parte interna da caçamba de um caminhão basculante
tem 6 m de comprimento, 2,5 m de largura e 0,6 m de altura,
quantas viagens de caminhão serão necessárias para transpor-
25. (UNICAMP) – A figura abaixo apresenta um prisma reto cujas
tar toda a brita?
bases são hexágonos regulares. Os lados dos hexágonos medem
5 cm cada um e a altura do prisma mede 10 cm. 29. (PUC) – Se a área da base de um prisma diminui 10% e a altura
26. (ITA) – Dado um prisma hexagonal regular, sabe-se que sua altura
mede 3 cm e que sua área lateral é o dobro da área de sua base.
O volume deste prisma, em centímetros cúbicos, é:
a) 27
3 b) 13
2 c) 12 d) 54
3 e) 17
5
27. (UNESP) – Um prisma reto tem como base um triângulo Em cada um dos quatro cantos do teto da barraca será amarrado
equilátero de lado a. A altura do prisma para que a área da um pedaço de corda, que será esticado e preso a um gancho
superfície lateral coincida com a área da base é: fixado no chão, como mostrado na figura.
a) Calcule qual será o volume do interior da barraca.
a
3 a2
3 a
–––
a) ––––– b) ––––– c) b) Se cada corda formará um ângulo de 30° com a lateral da
12 4 2
barraca, determine, aproximadamente, quantos metros de
a
3 a corda serão necessários para fixar a barraca, desprezando-se os
d) ––––– e) maior que –––
6 6 nós. (Use, se necessário, a aproximação
3 = 1,73).
148
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32. (UFRGS) – Observe abaixo as planificações de duas caixas. A aresta F’E’ sobre a base ABCDEF coincide com a aresta BC. O
base de uma das caixas é um hexágono regular; a base da outra volume do prisma é:
é um triângulo equilátero. 33 9 53
a) ––––– a3 b) ––– a3 c) ––––– a3
2 4 3
9 5
d) ––– a3 e) ––– a3
2 2
D C
34. (UNESP) – Um paralelepípedo reto-retângulo foi dividido em dois
prismas por um plano que contém as diagonais de duas faces
opostas, como indica a figura.
A B
D Z
A’ B’ T C
A
B
W
Segunda caixa
V
H
Se os retângulos ABCD e A’B’C’D’ são congruentes, então a razão G
dos volumes da primeira e da segunda caixa é: Y
E
1 2 3 X F
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
2 3 2
Se a aresta do cubo mede 6 cm, o volume do prisma reto que tem
4 cm de altura e cuja base é o polígono TVXYWZ, em centímetros
cúbicos, é
33. (IME) – Em um prisma oblíquo ABCDEFA’B’C’D’E’F’, cuja base
a) 108
3 b) 216 c) 216
3
ABCDEF é um hexágono regular de lado a, a face lateral EFF’E’
está inclinada 45° em relação à base, e a projeção ortogonal da d) 648 e) 648
3
15) B 16) E 17) B 18) B 26) D 27) A 28) a) 7200 m3 b) 800 viagens
19) a) 2 cm b) 30
3 cm3 20) C 29) A 30) A 31) a) 36 m3 b) 9,23 m
149
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2
Geometria Métrica
PARALELEPÍPEDOS E CUBOS
4. Volume
Sendo V o volume de um paralelepípedo reto retân-
gulo de dimensões a, b e c, e considerando um dos
retângulos cujos lados medem a e b, por exemplo, como
base, temos:
V = Ab . h = (a . b) . c ⇔ V=a.b.c
3. Área total
––
Sejam D a medida da diagonal AG do paralelepípedo
reto retângulo de dimensões a, b e c da figura e d a
–––
medida da diagonal EG da face EFGH.
150
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D =
a2 + b2 + c2
6. Cubo
• Cubo de aresta a
a) Diagonal: D = a . 3
b) Área total: At = 6 . a2
c) Volume: V = a3
At = 6 . a2 D = a .
3 V = a3
1. Determinar a área total de um paralelepípedo reto retângulo de 2. No exercício anterior, determinar a diagonal do paralelepípedo.
dimensões 3 cm, 4 cm e 5 cm.
Resolução
Resolução D=
a2 + b2 + c2 =
52 + 42 + 32 =
At = 2(ab + bc + ac)
=
50 = 5
2 cm
At = 2(5 . 3 + 3 . 4 + 4 . 5) = 94
Resposta: 5
2 cm
Resposta: 94 cm2
151
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Sejam:
Af = área de uma face Em cada viagem serão transportadas 5 . 2 . 2 = 20 caixas. Para
At = área total transportar as 240 caixas serão necessárias, e suficientes,
240
a2
3 ⇔ A = a2
1o. ) Af = 2 . –––––– 3 ––––– = 12 viagens.
f –––––– 20
4 2
a2
3 ⇔ A = 3a2 Resposta: C
2o. ) At = 6 . Af = 6 . –––––– t 3
2
Resposta: 3
3 a2 7. Calcular a área total de um cubo cuja diagonal tem medida x.
Resolução
x
x = a
3 ⇔ a = ––––
3
2 x2
x
At = 6a2 = 6 . –––– = 6 . ––– = 2x2
3
a2 + b2 + c2
(9k)2 + (12k)2 + (20k)2
3
D= =
Resposta: 2x2
152
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 153
Assim:
2(2x2 + 15x + 30x) = 424 ⇔ 2x2 + 15x + 30x = 212 ⇔
⇔ 2x2 + 45x – 212 = 0 ⇔ x = 4
1o. ) Cálculo da aresta a do cubo.
Resposta: As dimensões da base são 4 cm e 8 cm.
x = a x = x
3 ⇔ a = –––– 3
–––––
3 3
11. Demonstrar que, num paralelepípedo reto retângulo, o quadrado
2o. ) Cálculo do volume V do cubo.
da soma das medidas das arestas é igual à soma do quadrado da
3
V = a3 =
x
3
–––––
3 3
3
= ––––––––
27
=
x33
–––––
9
x3 diagonal com a área total.
3 x3
Resposta: –––––––
9
Resolução
1o. ) D =
a2 + b2 + c2 ⇔ D2 = a2 + b2 + c2 (I)
2o. ) At = 2(ab + bc + ac) ⇔ At = 2ab + 2bc + 2ac (II)
Somando-se (I) e (II), membro a membro, tem-se:
D2 + At = a2 + b2 + c2 + 2ab + 2bc + 2ac ⇔
⇔ D2 + At = (a + b + c)2 ⇔ (a + b + c)2 = D2 + At
153
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A medida do segmento PQ é
a) 10 b) 5
6 c) 12 d) 6
5 e) 15
a 3 cm, 1 cm e 2 cm. d) 20
3. e) 200
2.
a
3 a
3 a
3
a) –––––– b) –––––– c) ––––––
5 3 2
d) a
3 e) 2a
3 a) 9 b) 10 c) 7 d) 12 e) 6
154
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21. (MACKENZIE) – Aumentando-se em 1 m a aresta de um cubo, a Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura de topo e 20 m
sua área lateral aumenta em 164 m2.
O volume do cubo original é: de comprimento. Para cada metro de altura do silo, a largura do
a) 6000 m3 b) 7000 m3 c) 8000 m3 topo tem 0,5 m a mais do que a largura do fundo. Após a silagem,
d) 12000 m3 e) 16400 m3 1 tonelada de forrragem ocupa 2 m3 desse tipo de silo.
EMBRAPA. Gado de corte.
22. Conforme regulamento da Agência Nacional de
Disponível em: www.cnpgc.embrapa.br
Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar em
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
voo doméstico poderá transportar bagagem de mão, contudo a
soma das dimensões da bagagem (altura + comprimento +
Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que cabe no
largura) não pode ser superior a 115 cm.
solo, em toneladas, é
A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a forma de
a) 110 b) 125 c) 130 d) 220 e) 260
um paralelepípedo retângulo.
A diferença entre a área total (a soma das áreas das seis faces) do
novo sólido e a área total do sólido original será:
O maior valor possível para x, em centímetros, para que a caixa
1 1 1
permaneça dentro dos padrões permitidos pela Anac é a) ––– a2. b) ––– a2. c) ––– a2.
6 3 2
a) 25 b) 33 c) 42 d) 45 e) 49
2 5
d) ––– a2. e) ––– a2.
3 6
23. Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo
retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
mostradas na figura. 26. (FEI) – O sólido abaixo é composto de dois cubos de arestas 2 cm
Será produzida uma nova lata, com e 1 cm e centros M e N.
os mesmos formato e volume, de a) Determinar a distância AB. b) Determinar a distância MN.
tal modo que as dimensões de sua
base sejam 25% maiores que as
da lata atual.
Para obter a altura da nova lata, a
altura da lata atual deve ser
reduzida em
4 4
a) 3
3 b) 2
3 c) 3
9
4
d)
27 e) 3
155
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156
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— — —
36. (FUVEST) – Os segmentos VA, VB e VC são arestas de um cubo.
Um plano ␣, paralelo ao plano ABC, divide esse cubo em duas
partes iguais. A intersecção do plano ␣ com o cubo é um
a) triângulo. b) quadrado. c) retângulo.
d) pentágono. e) hexágono.
157
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 158
5
d)
3a e) –– a
3
48. (MACKENZIE) – A área total do sólido abaixo é: 53. (MODELO ENEM) – Um engenheiro deseja projetar um bloco
a) 204 b) 206 c) 222 d) 244 e) 262 vazado cujo orifício sirva para encaixar um pilar. O bloco, por
motivos estruturais, deve ter a forma de um cubo de lado igual a
80 cm e o orifício deve ter a forma de um prisma reto de base
quadrada e altura igual a 80 cm, conforme as figuras seguintes. É
exigido que o volume do bloco deva ser igual ao volume do
orifício.
158
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54. (MODELO ENEM) – Quando se diz que numa determinada região Como sempre enchem as carroças, os catadores resolveram
a precipitação pluviométrica foi de 10 mm, significa que a preci- modificar a altura delas para aumentar a coleta.
pitação naquela região foi de 10 litros de água por metro quadra-
do, em média.
A espessura da massa é considerada para compensar as perdas uma camada de cortiça com 1 centímetro de espessura e passa a
que normalmente ocorrem. O total de tijolos que o pedreiro deve- ter arestas externas de 20 centímetros cada uma. O volume, em
rá adquirir para realizar o serviço é: centímetros cúbicos, de cortiça utilizada para revestir essa peça é
a) 40 b) 60 c) 80 d) 100 e) 120
igual a:
a) 1141 b) 2008 c) 2016
56. (MODELO ENEM) – As embalagens de duas marcas de man- d) 2168 e) 2320
teiga, de mesmo preço e ambas de boa qualidade, têm a forma
de paralelepípedos, conforme indicam as figuras abaixo.
60. (MODELO ENEM) – Cisterna é um reservatório de água usado,
normalmente, para colher água da chuva em regiões assoladas
pela seca. Um grupo de moradores de uma região quer dobrar a
capacidade de uma cisterna como a representada no desenho.
159
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 160
16) PC =
29 e PD =
33 17) C 34) a) 80 cm b) 512 litros 35) D
11 45) B 46) C 47) E
26) AB =
10 cm e MN = –––– cm
2
48) D 49) 150(2 + 3) cm2
27) D 28) A
50) C 51) E
1 +
5
29) a) r = –––––––
2 52) a) CK = 2 cm e DL = 4 cm b) 42 cm3
b) A soma das áreas de superfície dos três sólidos é 50 cm2.
53) B 54) B 55) C
6
30) a) ––– 56) C 57) B 58) A
7
2 59) D 60) D
b) A área é de –––– m2 e os segmentos determinados pela
2
bissetriz medem (3 –
6 )m e (
6 – 2) m
160
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3
Geometria Métrica
PIRÂMIDES
3. Pirâmide reta
Uma pirâmide é denominada reta quando todas as
faces laterais são triângulos isósceles.
4. Pirâmide regular
Uma pirâmide é denominada regular, quando ela é
reta e o polígono da base é regular.
––
Pirâmide é a união de todos os segmentos VP, tais
que P S.
O ponto V é denominado vértice da pirâmide e a
região poligonal S é denominada base da pirâmide.
2. Elementos da pirâmide
Na pirâmide VABCDEF da figura:
(VA)2 = R2 + h2 .
5. Área lateral
A área lateral da pirâmide é a soma das áreas de
todas as faces laterais.
a2
3
6. Área total At = 4 . AΔABC = 4 . –––––– ⇔ At = a2
3
4
A área total da pirâmide é a soma da área da base
com a área lateral. 10. Altura
Assim, sendo At a área total, Ab a área da base e Al
a área lateral, temos:
A t = Ab + Al
7. Volume
Demonstra-se que toda pirâmide tem por volume a
terça parte do volume de um prisma de mesma base e
mesma altura.
Assim, sendo V o volume da pirâmide, temos:
Se a for a medida da aresta do tetraedro regular
1 VABC, então:
V = –– . Ab . h
3 –––
a) AM é a altura do triângulo equilátero ABC e,
a
3 .
portanto, AM = –––––
2
b) O é o baricentro do triângulo equilátero ABC e,
portanto, AO = –– a
3
2 . AM = –––––
3 3
c) O triângulo VOA é retângulo em O e, portanto,
( )
a3
(VA)2 = (VO)2 + (AO)2 ⇔ a2 = h2 + ––––
3
2
⇔
⇔ h2 = a2 – ––– 6a2 ⇔ h = a
3a2 ⇔ h2 = ––– 6
––––
9 9 3
162
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Al = 80 m2
Ab = 64 m2
At = Al + Ab
Assim: At = 80 m2 + 64 m2 ⇒ At = 144 m2
Resposta: 144 m2
A partir da figura, temos:
Ab = (5 cm)2 = 25 cm2 e altura h = 3 cm.
4. Calcular o volume de uma pirâmide hexagonal regular de aresta
O volume é calculado por
da base l e altura l.
1 1
V = –– Ab . h = –– . 25 cm2 . 3 cm = 25 cm3
3 3 Resolução
Resposta: 25 cm3
l2
3 3
3 l2
Ab = 6 . –––––– = –––––––
4 2
h=l
1
V = –– . Ab . h
3
Ab = l2 = 64 ⇒ l = 8 m
No triângulo VOH, temos 1 3
3l2 3l3
Assim: V = –– . –––––– . l ⇔ V = –––––
3 2 2
l
g2 = a2 + 32 e a = ––– = 4 m, então:
2
3l3
Resposta: –––––
g2 = 42 + 32 ⇒ g = 5 m 2
163
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2 a3
Resposta: ––––––
6
8. Calcular o volume de um octaedro regular de aresta a.
Resolução
l
–––––
2
7l
2
3 7l2
g2 = a2 + l2 ⇒ g2 = + l2 ⇒ g2 = –––– ⇒ g = –––– Basta calcular a soma dos volumes de duas pirâmides congruen-
4 2
tes de bases quadradas, conforme a figura.
3o. ) Cálculo da área da face lateral Af: Assim:
l. g l 7 . l 7l2 1 1 a
2 2 a3
Af = ––––– = –– . –––––– = –––––– V = 2 . –– . Ab . h ⇔ V = 2 . –– . a2 . ––––– ⇔ V = ––––––
2 2 4 3 3 2 3
2
4o. ) Cálculo da área lateral Al: 2 a3
Resposta: ––––––
3
7 l2 3
7 l2
Al = 6 . Af = 6 . –––––– = –––––––
4 2 9. Calcular a área da superfície total do octaedro da questão anterior.
Resolução
3
7 l2
Resposta: –––––––
2 A superfície total desse octaedro é composta de oito triângulos
equiláteros congruentes de lado a e, assim, a sua área At é dada
6. Calcular a altura de uma pirâmide regular de base quadrada cujas
por:
oito arestas medem a. a2
3
At = 8 . ––––– ⇔ At = 2
3 a2
Resolução 4
Resposta: 2
3 a2
–––2
d
d = a
2 e a2 = h2 +
2
Assim: a2 = h2 + a2
–––––
2 2a2
⇔ h2 = a2 – –––– ⇔
4
2a2 a
2
⇔ h2 = –––– ⇔ h = ––––– A distância d = MN corresponde à altura relativa à base do
4 2
a
3
triângulo isósceles NAB, em que NA = NB = ––––– e AB = a.
a
2 2
Resposta: –––––
2 Assim, de acordo com o Teorema de Pitágoras, aplicado no triân-
gulo retângulo MNA, tem-se:
7. Calcular o volume da pirâmide do exercício anterior.
2
2
Resolução a a
3 3a2 a2 2a2 a
2
d2 + –– = –––– ⇔ d2 = ––– – –– ⇔ d2 = ––– ⇔ d = ––––
2 2 4 4 4 2
a
2 1
Ab = a2, h = ––––– e V = ––– . Ab . h a
2
2 3 Resposta: –––––
2
164
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165
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c)
d)
P 22. (ITA) – Uma pirâmide regular tem por base um quadrado de lado
2 cm. Sabe-se que as faces formam com a base ângulos de 45°.
Então, a razão entre a área da base e a área lateral é igual a:
1
2
3
Q a)
2 b) ––– c)
6 d) –––– e) ––––
3 2 2
166
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25. (PUC) – A base de uma pirâmide reta é um quadrado cujo lado O volume da pirâmide formada após as sobreposições e
mede 82 cm. Se as arestas laterais da pirâmide medem 17 cm, colagens, em cm3, é igual a
o seu volume, em centímetros cúbicos, é:
a) 520 b) 640 c) 680 d) 750 e) 780
a) 3
2 b) 3
3 c) 4
2
a) 2 cm b) 4 cm c) 6 cm
d) 8 cm e) 10 cm
V1
sendo, a razão –––– é igual a:
V2
3 5
a) 1 b) ––– c) 2 d) ––– e) 3
2 2
a) 432 cm3
b) 576 cm3
c) 864 cm3
d) 1440 cm3
e) 1728 cm3
167
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33. (FUVEST) – Cada aresta do tetraedro regular ABCD mede 10. formem um ângulo reto e constituam duas faces do tetraedro.
—
Por um ponto P na aresta AC, passa o plano α paralelo às arestas Numa segunda etapa, de maneira adequada, completa-se com
— —
AB e CD. Dado que AP = 3, o quadrilátero determinado pelas outro papel as faces restantes para formar o tetraedro. Obtenha
interseções de α com as arestas do tetraedro tem área igual a
as medidas das arestas do tetraedro.
21
2
a) 21 b) –––––– c) 30
2 40. (PUC – MODELO ENEM) – Um imperador de uma antiga civiliza-
ção mandou construir uma pirâmide que seria usada como seu
30
d) ––– 30
3
e) –––––– túmulo. As características dessa pirâmide são:
2 2
1o.) Sua base é um quadrado com 100 m de lado.
34. (ITA) – Um tetaedro regular tem área total igual a 6
3 cm2. Então
2o.) Sua altura é de 100 m.
sua altura, em cm, é igual a:
Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000 m3, os
a) 2 b) 3 c) 2
2 d) 3
2 e) 2
3
escravos, utilizados como mão-de-obra, gastavam em média 54
35. (FUVEST) – Qual a altura de uma pirâmide quadrangular que tem dias. Mantida essa média, o tempo necessário para a construção
as oito arestas iguais a
2? da pirâmide, medido em anos de 360 dias, foi de:
a)
1 b)
1,5 c)
2 d)
2,5 e)
3 a) 40 anos. b) 50 anos. c) 60 anos.
d) 90 anos. e) 150 anos.
36. (FGV) – Um octaedro regular está inscrito num cubo de aresta
41. (UFSCar) – As bases ABCD e ADGF das pirâmides ABCDE e
com 4 cm de comprimento, isto é, seus vértices coincidem com
ADGFE são retângulos e estão em planos perpendiculares.
o centro de cada face do cubo, como mostra a figura. O volume
Sabe-se também que ABCDE é uma pirâmide regular de altura
do octaedro é
3 cm e apótema lateral 5 cm, e que ADE é face lateral comum às
64 32
a) –––– cm3. b) –––– cm3. duas pirâmides.
3 3
16 8
c) –––– cm3. d) ––– cm3.
3 3
4
e) ––– cm3.
3
168
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 169
43. (MODELO ENEM) – Paulo está construindo caixas em forma de Qual dos seguintes gráficos poderá traduzir a variação da altura da
pirâmide para montar o cenário de uma peça de teatro e tem à sua água, no recipiente, com o tempo que decorre desde o início do
disposição peças de madeira recortadas como nas figuras a seu enchimento?
seguir.
a3 5a 2 5 a
41
31) D 32) B 33) A 34) A 35) A 45) a) ––– b) –––– c) –––––––––
6 8 41
169
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 170
4
Geometria Métrica
CILINDROS
1. Cilindro de bases circulares Como o cilindro circular reto pode ser gerado por
uma rotação completa de uma região retangular em torno
Sejam ␣ e  dois planos paralelos distintos, r uma
de um de seus lados, ele também é denominado cilindro
reta que intercepta os planos ␣ e  e S uma região
de revolução.
circular contida em α.
Chama-se cilindro de base circular a união de todos Na figura:
––
os segmentos PQ paralelos a r, com P S e Q . ↔
a) BC é o eixo do cilindro
—
b) AD é a geratriz da superfície lateral do cilindro.
3. Secção meridiana
do cilindro circular reto
É o retângulo que se obtém ao seccionar o cilindro
por um plano que contém o seu eixo.
Sendo R a medida do raio da base e h a medida da
altura de um cilindro circular reto, a área da secção
meridiana Asm é dada por :
Asm = 2 . R . h
a) A distância h entre os planos ␣ e  é a altura do
cilindro.
b) A região circular S é chamada base do cilindro.
––
c) O segmento de reta PQ da figura é chamado
geratriz do cilindro.
170
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 171
4. Cilindro equilátero
É a soma das áreas das bases com a área lateral.
É todo cilindro circular reto cuja secção meridiana é Assim,
um quadrado.
Assim, no cilindro equilátero, temos: A t = 2 . A b + Al
h = 2R
Ab = π . R2
Al = 2 . π . R . e
A superfície lateral é a de um retângulo de dimensões
2πR (comprimento da circunferência da base) e h.
Assim, O volume é dado pelo produto da área da secção reta
pela medida do segmento do eixo.
Al = 2 . π . R . h
V = π . R2 . e
171
Livro 3_Matematica_2018_ROSE 10/04/2018 09:40 Página 172
1. Determinar o volume de um cilindro circular reto cujo raio da base 2o.) Cálculo da área da secção meridiana Asm:
mede 5 m e a altura 3 m. Asm = 2 Rh = 2R . 2R = 4R2
Resolução
Ab πR2 π
Assim: ––––– = ––––– = –––
Asm 4R2 4
π
Resposta: –––
4
5. Calcular a área total de um cilindro equilátero de altura h.
Resolução
Sendo R o raio da base, tem-se:
V= πR2h = π . (5 m)2 . 3 m = 75 π m3
h
Resposta: 75 π m3 1o. ) 2R = h ⇔ R = –––
2
2. Calcular a área lateral e a área total do cilindro da questão anterior. 2o. ) At = Al + 2 . Ab ⇔ At = 2πR(h + R) ⇔
Resolução
h
h
3πh2
⇔ At = 2 . π . ––– h + ––– ⇔ At = –––––
2 2 2
1o.) Cálculo da área lateral Al, em metros quadrados:
3πh2
Resposta: –––––
Al = 2 . π . R . h = 2 . π . 5 . 3 = 30π
2
2o.) Cálculo da área total At, em metros quadrados:
At = Al + 2 . Ab = 2 π R h + 2 π R2 =
= 2 πR(h + R) = 2 . π . 5 . (3 + 5) = 80π 6. O volume do cilindro do problema anterior é igual a:
Resposta: 30 π m2 e 80 π m2, respectivamente. πh3 πh3 πh3 πh3
a) πh3 b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
2 3 4 8
3. Calcular a área total e o volume de um cilindro equilátero de raio R.
Resolução Resolução 2
π . h3
h
V = π . R2 . h = π . –––
2
. h = ––––––
4
Resposta: D
H+h 19 + 13
e = –––––– = –––––––– = 16
2 2
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8. Dentre todos os cilindros retos que apresentam a base e a secção 10. Os pontos B e D são vértices não-consecutivos de uma das
meridiana equivalentes, calcule o volume daquele que tem 1 cm secções meridianas do cilindro equilátero de raio R da figura
de raio da base. seguinte. Determinar o “menor caminho” x pela superfície lateral,
Resolução para unir B a D.
π2 cm3
Resposta: –––
2
11. (MACKENZIE) – Uma lata tem forma cilíndrica com diâmetro da industrial, a sua altura alongada em 20% e a área de sua seção
4 transversal paralela à base reduzida em 20%. O volume do
base e altura iguais a 10 cm. Do volume total, ––– é ocupado
5 recipiente, após o processo:
por leite em pó. Adotando-se π = 3, o volume de leite em pó, em a) diminuiu de 4%. b) diminuiu de 2%.
cm3, contido na lata é c) aumentou de 4%. d) aumentou de 2%.
a) 650 b) 385 c) 600 d) 570 e) 290 e) não se alterou.
12. (FATEC – MODELO ENEM) – Um tanque, com a forma de um 14. (UNISA) – Se a altura de um cilindro circular reto é igual ao
cilindro circular reto, tem 4 m de altura. Ao esboçar um projeto diâmetro da base, então a razão entre a área total e a área lateral
para a reforma desse tanque, um engenheiro percebeu que, do cilindro é igual a:
independentemente de aumentar o raio de sua base ou a sua
3
altura em 5 m, o volume, nos dois casos, sofreria o mesmo a) 3 b) ––– c) 2πR2 d) 2 e) 1
2
acréscimo de x m3.
Assim, o volume do tanque original, em metros cúbicos, é
a) 300 π b) 350 π c) 375 π d) 400 π e) 425 π 15. (UFMA) – Um cilindro equilátero tem área total igual a 48 π cm2.
O volume desse cilindro é:
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16. (UNIVEST) – Um cilindro circular reto tem volume igual a 64 dm3 topo abertos), toma a forma aproximada de um cilindro oco de
e área lateral igual a 400 cm2. O raio da base mede: 0,23 m de altura e 0,05 m de raio, de modo que, ao ser cortado
a) 3,2 dm b) 24 dm c) 32 dm d) 48 dm e) 64 dm acompanhando sua altura, obtemos um retângulo. Nos cálculos,
use o valor aproximado π = 3.
17. (UNICAMP) – Um cilindro circular reto, com raio da base e altura
iguais a R, tem a mesma área de superfície total que uma esfera
de raio
a) 2R. b)
3 R. c)
2 R. d) R.
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28. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma fábrica de tintas está estudando Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de papel
novas embalagens para seu produto, comercializado em latas usado na confecção do diploma?
cilíndricas cuja circunferência mede 10 π cm. As latas serão a) πd b) 2 π d c) 4 π d d) 5 π d e) 10 π d
distribuídas em caixas de papelão ondulado, dispostas vertical-
mente sobre a base da caixa, numa única camada. Numa caixa de 32. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma empresa usa, para um
base retangular medindo 25 cm por 45 cm, quantas latas caberiam? determinado produto, as embalagens fechadas da figura,
a) 12 b) 6 c) 11 d) 9 e) 8 confeccionadas com o mesmo material, que custa R$ 0,10 o cm2.
Supondo π = 3, a diferença entre os custos das embalagens A e
29. (MACKENZIE) – Aumentando-se em 50% o raio de base do B é de
cilindro I, obteve-se o cilindro II, cuja área lateral é igual à área total a) R$ 9,00 b) R$ 7,00 c) R$ 10,00
do primeiro. Se o volume do cilindro I é 16π, então a altura h dos d) R$ 8,00 e) R$ 0,00
cilindros I e II é:
a) 10 b) 8 c) 6 d) 4 e) 2
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35. (FUVEST) – A grafite de um lápis tem quinze centímetros de 38. (FATEC) – Sabe-se que um cilindro de revolução de raio igual a
comprimento e dois milímetros de espessura. Dentre os valores 10 cm, quando cortado por um plano paralelo ao eixo, a uma
abaixo, o que mais se aproxima do número de átomos presentes distância de 6 cm desse eixo, apresenta uma secção retangular
nessa grafite é equivalente à base. O volume desse cilindro, em centímetros
a) 5 x 1023 b) 1 x 1023 c) 5 x 1022 cúbicos, é:
d) 1 x 1022 e) 5 x 1021 a) 1250 π b) 1260 π2 c) 6,25 π2
d) 625 π e) 625 π2
Nota:
1) Assuma que a grafite é um cilindro circular reto, feito de 39. (FEI) – Um cilindro reto com diâmetro da base igual a 6 cm é
grafita pura. A espessura da grafite é o diâmetro da base do seccionado por um plano oblíquo a ela, que determina no cilindro
cilindro. “alturas” entre 2 cm e 8 cm, como indicado na figura. O volume
c) 8
3π
36. (UNESP) – Uma moeda circular é composta por duas partes: a d) 45π
parte central, de material prateado, de raio 9 mm, e a parte
e) 10
3π
externa, de material dourado, em forma de um anel de
4 mm de largura, conforme figura. A espessura de cada parte da
moeda é igual a 1,5 mm.
40. (FGV) – Um cilindro de ferro de raio r e altura h está totalmente
imerso na água contida em um recipiente cilindrico de raio interno
R, com R > r. Ao retirarmos o cilindro de ferro, o nível da água
baixará de:
2 2
––R h h
Rh rh r r
a) ––– b) ––– c) d) h e) π ––
r R R
O proprietário decidiu enchê-la com água e, para este fim, Admitindo-se que o copo tenha sido inclinado com movimento
contratou caminhões-pipa, cujos reservatórios são cilindros suave em relação à situação inicial, a menor quantidade de líquido
circulares retos com raio da base de 1,5 m e altura igual a 8 m. derramada corresponde a um percentual do líquido contido
Determine o número mínimo de caminhões-pipa necessário para inicialmente no copo de
encher completamente a vala. a) 48%. b) 36%. c) 28%. d) 24%. e) 18%.
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43. (FGV) – A figura A mostra um copo cilíndrico reto com diâmetro raio R e altura h2. O cilindro do meio enche e, após transbordar,
da base de 10 cm e altura de 20 cm, apoiado sobre uma mesa começa a encher o outro.
plana e horizontal, completamente cheio de água. O copo foi
inclinado lentamente até sua geratriz formar um ângulo de 45°
com o plano da mesa, como mostra a figura B.
h1
Se R = r2 e h2 = ––– e, para encher o cilindro do meio,
3
foram necessários 30 minutos, então, para se conseguir encher
essa fonte e o segundo cilindro, de modo que fique
completamente cheio, serão necessários
a) 20 minutos. b) 30 minutos. c) 40 minutos.
Então, o volume de água derramada, em cm3, foi:
d) 50 minutos. e) 60 minutos.
a) 125π b) 250π c) 500π d) 120π e) 300π
^
Se o ângulo AFD é reto e CD = 2 cm, a perda de volume do novo
sólido com relação ao cilindro original, em cm3, foi de
a) 50 (π – 2) b) 90 (π – 3) c) 25 (π – 2).
d) 50 (π – 3) e) 60 (π – 3)
Sejam L o lado da base da forma quadrada, r o raio da base da 48. (MODELO ENEM) – Para viabilizar o escoamento do trânsito nu-
forma redonda, A1 e A2 as áreas das bases das formas 1 e 2, e V1 ma certa cidade, será escavado um túnel atravessando uma mon-
e V2 os seus volumes, respectivamente. Se as formas têm a tanha de rocha em linha reta, com 300 metros de comprimento,
mesma altura h, para que elas comportem a mesma quantidade cujas secções transversais são semi-círculos com dez metros de
de massa de bolo, qual é a relação entre r e L? raio. Para transportar todo o material retirado dessa escavação,
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49. (MODELO ENEM) – Uma garrafa de bojo cilíndrico, como mostra 51. O índice pluviométrico é utilizado para mensurar a
a figura 1, contém um líquido que ocupa quase completamente precipitação da áqua da chuva, em milímetros, em
seu bojo. Para calcular a capacidade total da garrafa, dispondo determinado período de tempo. Seu cálculo é feito
apenas de uma régua milimetrada e lembrando que é possível de acordo com o nível de água da chuva acumulada em 1 m2, ou
virá-la, fazemos as seguintes medições, todas em centímetros: seja, se o índice for de 10 mm, significa que a altura do nível de
água acumulada em um tanque aberto, em formato de um cubo
com 1 m2 de área de base, é de 10 mm. Em uma região, após um
forte temporal, verificou-se que a quantidade de chuva acumulada
em uma lata de formato cilíndrico, com raio 300 mm e altura
1 200 mm, era de um terço da sua capacidade.
Utilize 3,0 como aproximação para π.
O índice pluviométrico da região, durante o período do temporal,
em milímetros, é de
a) 10,8 b) 12,0 c) 32,4 d) 108,0. e) 324,0.
1) O diâmetro d e a altura H, conforme mostra a figura 1. 52. (FGV – MODELO ENEM) – Determinada marca de ervilhas vende
2) A altura h que caracteriza a parte vazia após ser virada a garrafa. o produto em embalagens com a forma de cilindros circulares
retos. Uma delas tem raio da base 4 cm. A outra, é uma amplia-
De acordo com estas informações, a capacidade total da garrafa,
ção perfeita da embalagem menor, com raio da base 5 cm. O
em centímetros cúbicos, é:
preço do produto vendido na embalagem menor é de R$ 2,00. A
π d2 (H + h) π d2 (H – h) embalagem maior dá um desconto, por mL de ervilha, de 10%
a) π d2 (H + h) b) –––––––––––– c) ––––––––––––
2 2 em relação ao preço por mL de ervilha da embalagem menor.
Nas condições dadas, o preço do produto na embalagem maior é
π d2 (H + h) π d2 (H – h) de, aproximadamente,
d) ––––––––––– e) ––––––––––––
4 4 a) R$ 3,51 b) R$ 3,26 c) R$ 3,12
d) R$ 2,81 e) R$ 2,25
50. (ALBERT EINSTEIN) – Sobre uma artéria média, sabe-se que o 53. (INSPER) – Em um sistema ortogonal de 3 coordenadas, a super-
diâmetro externo de uma seção reta e a espessura da parede fície lateral de um sólido é descrita pela união das seguintes
medem 0,04 dm e 1 mm, respectivamente. Considerando que regiões:
uma seção reta dessa artéria, obtida por dois cortes transversais • x2 + y2 = 4, com 0 ≤ z ≤ 3
distantes 1,5 cm um do outro, tem a forma de um cilindro circular • x2 + y2 ≤ 4, com z = 0 ou z = 3
reto, quantos mililitros de sangue ela deve comportar, em relação A área lateral e o volume desse sólido são, respectivamente,
ao seu diâmetro interno? (Considere a aproximação: π = 3) a) 6π e 12π b) 12π e 48π c) 6π e 48π
a) 0,018 b) 0,045 c) 0,18 d) 0,45 d) 12π e 48π e) 12π e 12π
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