Você está na página 1de 109

EXTENSIVO 2022.

1
MATEMÁTICA PARA ESA
GEOMETRIA PLANA III

Prof. Victor So

AULA 04
01 DE FEVEREIRO DE 2021
ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Sumário
APRESENTAÇÃO 4

1. QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS 5

1.1. TRAPÉZIO 5
1.1.1. DEFINIÇÃO 5
1.1.2. PROPRIEDADES 6

1.2. Paralelogramo 10
1.2.1. Definição 10
1.2.2. PROPRIEDADES 10

1.3. RETÂNGULO 12
1.3.1. DEFINIÇÃO 12
1.3.2. PROPRIEDADES 12

1.4. LOSANGO 13
1.4.1. DEFINIÇÃO 13
1.4.2. PROPRIEDADES 14

1.5. QUADRADO 15
1.5.1. DEFINIÇÃO 15
1.5.2. PROPRIEDADES 15

2. CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA 16

2.1. CONCEITOS INICIAIS 16


2.1.1. NOTAÇÃO 16
2.1.2. ELEMENTOS 17
2.1.3. CÁLCULO DA FLECHA 19

2.2. POSIÇÃO ENTRE RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS 20


2.2.1. CLASSIFICAÇÃO 20
2.2.2. PROPRIEDADE DA TANGENTE 21

2.3. ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA 22


2.3.1. ÂNGULO CENTRAL 22
2.3.2. ÂNGULO INSCRITO 23
2.3.3. ÂNGULO EX-INSCRITO 23

2.4. QUADRILÁTERO E CIRCUNFERÊNCIA 24


2.4.1. QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL 24
2.4.2. QUADRILÁTERO CIRCUNSCRITÍVEL 26
2.4.3. TEOREMA DE PITOT 27
2.4.4. TEOREMA DE PTOLOMEU 29

2.5. POTÊNCIA DE PONTO 31


2.5.1. DEFINIÇÃO 31

3. LISTA DE QUESTÕES 32
3.1. GABARITO 55

4. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 56

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 2


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS DA AULA 108

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 108

7. VERSÕES DAS AULAS 109

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 3


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

APRESENTAÇÃO
Olá,
Nessa aula, vamos estudar quadriláteros e círculos. No capítulo de quadriláteros, veremos algumas
propriedades válidas para cada tipo de quadrilátero e no capítulo de círculos, estudaremos os elementos
presentes no círculo e alguns teoremas e propriedades válidas para essa figura geométrica.
Os exercícios ao longo da teoria dessa aula exploram melhor o conhecimento do aluno e, por isso,
você poderá ter dificuldades em resolver algumas. Mas, tenha calma. Caso isso ocorra, leia a resolução e
tente entender o raciocínio por trás da questão.
Lembre-se, só leia as resoluções ou comentários das questões se você tiver alguma dúvida ou não
souber como resolver. Se você acha que já tem um bom conhecimento dos tópicos dessa aula, vá direto
para as listas de questões, resolva e verifique se acertou no gabarito.
E qualquer dúvida, crítica ou sugestão não hesite em nos procurar pelo fórum de dúvidas ou pelos
meios de contato abaixo:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 4


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

1. QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
Um quadrilátero é formado pela união de 4 pontos distintos do plano e três desses pontos não
podem ser colineares. Vejamos os dois tipos de quadriláteros abaixo:

Os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐶 e ̅̅̅̅
𝐵𝐷 são as diagonais dos quadriláteros acima. A soma dos ângulos internos do
quadrilátero é igual a 360° e a soma dos ângulos externos também é igual a 360°. Basta notar que o
quadrilátero é formado pela união de dois triângulos, por exemplo, no caso do quadrilátero convexo,
temos a união dos triângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐶𝐵𝐷.
Para nossa prova, vamos estudar apenas os quadriláteros convexos. Os principais que podem ser
cobrados na prova são: trapézio, paralelogramo, retângulo, losango e quadrado.

1.1. TRAPÉZIO

1.1.1. DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é um trapézio se possui dois lados paralelos entre si. Chamamos
esses lados de base do trapézio. Essa figura geométrica pode receber a seguinte classificação dependendo
dos lados adjacentes às bases:
1) Trapézio Escaleno: os lados adjacentes não são congruentes.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 5


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2) Trapézio Isósceles: os lados adjacentes são congruentes.

3) Trapézio Retângulo: um dos lados adjacentes forma dois ângulos retos com as bases.

1.1.2. PROPRIEDADES
P1) Ângulo Interno

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 6


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Sendo ̅̅̅̅
𝐴𝐷 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 , segmentos transversais às bases paralelas ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 , temos:
𝐴̂ + 𝐷
̂ = 180°
𝐵̂ + 𝐶̂ = 180°
𝑨 + 𝑫 = 𝑩 + 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎°

P2) Base Média

A base média de um trapézio de bases 𝑎 e 𝑏 possui a seguinte relação:


𝒂+𝒃
𝑴𝑵 =
𝟐
Demonstração:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 7


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̅̅̅̅ . De acordo com a figura, temos:


̅̅̅̅ paralelo à 𝐵𝐶
Traçamos o segmento de reta 𝑃𝐷
𝑀𝐷 𝑀𝑄 𝑙 𝑥 𝑏−𝑎
Δ𝑀𝑄𝐷~Δ𝐴𝑃𝐷 ⇒ = ⇒ = ⇒𝑥=
𝐴𝐷 𝐴𝑃 2𝑙 𝑏 − 𝑎 2
𝑏−𝑎
𝑀𝑁 = 𝑥 + 𝑎 ⇒ 𝑀𝑁 = +𝑎
2
𝑎+𝑏
∴ 𝑀𝑁 =
2

P3) Base que intercepta o encontro das diagonais

Sejam 𝑃, 𝑄, 𝑅 pontos do trapézio tal que 𝑄 é o ponto de encontro das diagonais e 𝑃𝑅 é paralelo
às bases 𝐴𝐵e 𝐶𝐷, então:
𝒂𝒃
𝑷𝑸 = 𝑸𝑹 =
𝒂+𝒃
𝟐𝒂𝒃
𝑷𝑹 =
𝒂+𝒃

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 8


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Demonstração:

Sejam ℎ e 𝐻 as alturas dos triângulos 𝑃𝑄𝐷 e 𝐴𝐵𝐷, respectivamente. Então, aplicando a


semelhança de triângulos, temos:
𝑥 ℎ
Δ𝑃𝑄𝐷~Δ𝐴𝐵𝐷 ⇒ = (𝐼)
𝑏 ℎ+𝐻
𝑥 𝐻
Δ𝑃𝑄𝐴~Δ𝐷𝐶𝐴 ⇒ = (𝐼𝐼)
𝑎 ℎ+𝐻
Dividindo (𝐼) por (𝐼𝐼):
𝑎 ℎ
= (𝐼𝐼𝐼)
𝑏 𝐻
Isolando ℎ/𝐻 em (𝐼):
ℎ 𝑥
𝑥ℎ + 𝑥𝐻 = 𝑏ℎ ⇒ 𝑥𝐻 = ℎ(𝑏 − 𝑥) ⇒ = (𝐼𝑉)
𝐻 𝑏−𝑥
Igualando (𝐼𝐼𝐼) e (𝐼𝑉):
𝑎 𝑥 𝑎𝑏
= ⇒ 𝑎𝑏 − 𝑎𝑥 = 𝑏𝑥 ⇒ 𝑥 =
𝑏 𝑏−𝑥 𝑎+𝑏
Analogamente, para os triângulos 𝐵𝑄𝑅 e 𝐵𝐷𝐶:
𝑦 𝐻 ℎ 𝑦−𝑎
Δ𝐵𝑄𝑅~Δ𝐵𝐷𝐶 ⇒ = ⇒ 𝑦ℎ + 𝑦𝐻 = 𝑎𝐻 ⇒ 𝑦ℎ = 𝐻(𝑦 − 𝑎) ⇒ =
𝑎 ℎ+𝐻 𝐻 𝑦
Usando a relação (𝐼𝐼𝐼):
𝑎 𝑦−𝑎 𝑎𝑏
= ⇒ 𝑎𝑦 = 𝑏𝑦 − 𝑎𝑏 ⇒ 𝑦 =
𝑏 𝑦 𝑎+𝑏
𝑎𝑏
∴ 𝑃𝑄 = 𝑄𝑅 =
𝑎+𝑏
2𝑎𝑏
∴ 𝑃𝑅 =
𝑎+𝑏

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 9


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

1.2. PARALELOGRAMO

1.2.1. Definição
Um quadrilátero plano convexo é classificado como paralelogramo quando seus lados opostos são
paralelos.

̅̅̅̅ ̅̅̅̅ e ̅̅̅̅


𝐴𝐵//𝐶𝐷 ̅̅̅̅
𝐴𝐷//𝐵𝐶

1.2.2. PROPRIEDADES
P1) Lados opostos congruentes
Traçando-se a diagonal ̅̅̅̅
𝐵𝐷 , temos pela propriedade das retas paralelas:

Pelo critério de congruência ALA, temos Δ𝐴𝐵𝐷 ≡ Δ𝐶𝐷𝐵, então:


̅̅̅̅
𝐴𝐷 = ̅̅̅̅
𝐵𝐶 e ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = ̅̅̅̅
𝐶𝐷

P2) Ângulos opostos congruentes

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 10


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̂ = 𝛼 + 𝛽 e 𝐵̂ = 𝛼 + 𝛽, logo:
Note que 𝐷
𝐵̂ ≡ 𝐷
̂
Analogamente para 𝐴̂ e 𝐶̂ :
𝐴̂ ≡ 𝐶̂

P3) As diagonais se interceptam nos respectivos pontos médios

Se 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um paralelogramo, então:


𝐴𝐵 = 𝐶𝐷
̂ 𝐶 e 𝐵𝐴̂𝐶 ≡ 𝐷𝐶̂ 𝐴
𝐴𝐵̂𝐷 ≡ 𝐵𝐷
Pelo critério de congruência ALA, temos:
Δ𝐴𝑀𝐵 ≡ Δ𝐶𝑀𝐷
Logo:
𝑀𝐷 = 𝑀𝐵 e 𝐴𝑀 = 𝐶𝑀
Portanto, 𝑀 é ponto médio das diagonais.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 11


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

1.3. RETÂNGULO

1.3.1. DEFINIÇÃO
Se um quadrilátero plano convexo é equiângulo, então, ele é um retângulo.

1.3.2. PROPRIEDADES
P1) Todo retângulo é paralelogramo
Pela definição de ângulos opostos congruentes do paralelogramo, como todos os ângulos internos
do retângulo são congruentes, temos que todo retângulo é paralelogramo. Logo, todas as propriedades
do paralelogramo são válidas para o retângulo.

P2) Diagonais congruentes

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 12


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Sabendo que todo retângulo é um paralelogramo, então, 𝐴𝐵 = 𝐶𝐷 e 𝐴𝐷 = 𝐵𝐶. Usando o critério


de congruência LAL:
𝐴𝐷 = 𝐵𝐶, 𝐴̂ ≡ 𝐵̂ e 𝐴𝐵 = 𝐴𝐵 ⇒ Δ𝐴𝐵𝐷 ≡ Δ𝐵𝐴𝐶 ⇒ 𝐴𝐶 = 𝐵𝐷
Uma consequência dessa propriedade é que se 𝑀 é o ponto de cruzamento das diagonais do
retângulo, temos:
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 = 𝐷𝑀 = 𝑀𝐵

1.4. LOSANGO

1.4.1. DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é equilátero, então, ele é um losango.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 13


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

1.4.2. PROPRIEDADES
P1) Todo losango é um paralelogramo.
Todas as propriedades do paralelogramo são válidas para o losango.

P2) As diagonais são bissetrizes e mediatrizes.


Como o losango é equilátero, temos:

Os triângulos 𝐴𝐶𝐷 e 𝐴𝐶𝐵 são isósceles, então, como 𝐴𝐷 = 𝐶𝐷 = 𝐴𝐵 = 𝐶𝐵 e ̅̅̅̅


𝐴𝐶 é um segmento
em comum:
𝐷𝐴̂𝐶 ≡ 𝐷𝐶̂ 𝐴 ≡ 𝐵𝐴̂𝐶 ≡ 𝐵𝐶̂ 𝐴
Logo, a diagonal ̅̅̅̅
𝐴𝐶 é bissetriz do losango. Analogamente, podemos provar que ̅̅̅̅
𝐵𝐷 também é
bissetriz.
Assim, os ângulos opostos são congruentes, portanto, um losango também é um paralelogramo.
Seja 𝑀 o ponto de intersecção das diagonais:

Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 também é um paralelogramo, temos que 𝑀 divide as diagonais ao meio. Então:
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 e 𝐷𝑀 = 𝑀𝐵
Usando o critério de congruência LLL, temos:
̂ 𝐷 ≡ 𝐴𝑀
Δ𝑀𝐴𝐷 ≡ Δ𝑀𝐴𝐵 ≡ Δ𝑀𝐶𝐵 ≡ Δ𝑀𝐶𝐷 ⇒ 𝐴𝑀 ̂ 𝐵 ≡ 𝐶𝑀
̂ 𝐵 ≡ 𝐶𝑀
̂𝐷 = 𝜃
𝜃 + 𝜃 + 𝜃 + 𝜃 = 360° ⇒ 𝜃 = 90°
Desse modo, as diagonais são perpendiculares entre si e 𝑀 é o ponto médio deles, portanto, as
diagonais também são mediatrizes.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 14


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

1.5. QUADRADO

1.5.1. DEFINIÇÃO
Um quadrilátero convexo plano é um quadrado quando é equilátero e equiângulo.

1.5.2. PROPRIEDADES
Todo quadrado é um retângulo e losango.
Todas as propriedades do retângulo e losango são válidas para o quadrado.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 15


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2. CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA
2.1. CONCEITOS INICIAIS

2.1.1. NOTAÇÃO
É comum confundir os termos círculo e circunferência. A diferença entre eles é que o primeiro
pode ser considerado um disco enquanto o segundo é apenas um anel. Em termos matemáticos, se 𝜆1 é
uma circunferência e 𝜆2 é um círculo, então para um ponto 𝑃 pertencente a um plano 𝛼:
𝜆1 = {𝑃 ∈ 𝛼|𝑑𝑃,𝑂 = 𝑟}
𝜆2 = {𝑃 ∈ 𝛼|𝑑𝑃,𝑂 ≤ 𝑟}
𝑟 é uma distância fixa do plano e é chamado de raio.
𝑑𝑃,𝑂 é a distância do ponto 𝑃 a um ponto 𝑂 fixo do plano, este ponto é chamado de centro da
circunferência ou do círculo.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 16


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Chamamos de exterior o conjunto de pontos que distam 𝑥 > 𝑟 em relação ao centro 𝑂. Todos os
pontos que distam 𝑥 < 𝑟 em relação ao centro 𝑂 são chamados de pontos do interior.
Podemos usar a seguinte notação para definir uma circunferência ou círculo de raio 𝑟 e centro 𝑂:
𝜆(𝑂, 𝑟)
Também podemos definir uma circunferência usando 3 pontos distintos no plano, seja 𝐴, 𝐵, 𝐶
pontos distintos:
𝜆(𝐴; 𝐵; 𝐶)

2.1.2. ELEMENTOS
Os elementos presentes em uma circunferência são: centro, raio, diâmetro, arco, corda e flecha.
Vejamos a definição de cada um deles:
Centro: ponto interno que equidista de todos os pontos da circunferência.
Raio: é a distância do centro a qualquer ponto da circunferência.
Diâmetro: é o comprimento do segmento de reta que passa pelo centro e toca dois pontos da
circunferência. Também podemos dizer que ele é igual a 2 raios.
Arco: é o conjunto de pontos entre dois pontos distintos da circunferência. Esses dois pontos
dividem a circunferência em arco maior e arco menor. Normalmente, usamos o arco menor.
Corda: é o segmento de reta que une as extremidades de um arco.
Flecha: é o segmento de reta compreendido entre a corda e o arco e pertence à mediatriz dessa
corda.
Observe a figura abaixo os elementos da circunferência:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 17


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̅̅̅̅̅
Flecha: 𝑀𝑁
̂
Arco: 𝐴𝐵
Diâmetro: ̅̅̅̅
𝐶𝐷
̅̅̅̅
Corda: 𝐴𝐵
Note que a maior corda é o diâmetro. Veja:

Se aplicarmos a desigualdade triangular no Δ𝐴𝑂𝐵, encontramos:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 18


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̅̅̅̅ < 𝑅 + 𝑅 ⇒ 0 < 𝐴𝐵


𝑅 − 𝑅 < 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ < 2𝑅
̅̅̅̅ < 2𝑅
∴ 𝐴𝐵
2𝑅 é a medida do diâmetro de uma circunferência, logo, a maior corda é o diâmetro.

2.1.3. CÁLCULO DA FLECHA


Podemos calcular a medida da flecha em função da medida do raio e da corda dada. Seja 𝑎 a
medida da corda ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e 𝑅 o raio da circunferência, assim, temos:

Perceba que Δ𝐴𝑀𝐶~Δ𝑁𝑀𝐴, desse modo:


𝑎
𝑀𝐶 𝐴𝑀 2𝑅 − 𝑥 2 2
𝑎2
= ⇒ 𝑎 = ⇒ 2𝑅𝑥 − 𝑥 = ⇒ 4𝑥 2 − 8𝑅𝑥 + 𝑎2 = 0
𝐴𝑀 𝑁𝑀 𝑥 4
2
Encontrando as raízes:
4𝑅 ± √16𝑅2 − 4𝑎2 √4𝑅2 − 𝑎2
𝑥= =𝑅±
4 2
√𝟒𝑹𝟐 − 𝒂𝟐 √𝟒𝑹𝟐 − 𝒂𝟐
𝒙𝟏 = 𝑹 − 𝐞 𝒙𝟐 = 𝑹 +
𝟐 𝟐

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 19


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2.2. POSIÇÃO ENTRE RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS

2.2.1. CLASSIFICAÇÃO
Podemos classificar as retas de acordo com sua posição em relação à circunferência. Temos três
classificações:
1) Reta secante
Uma reta é secante quando cruza a circunferência em dois pontos distintos, seja 𝑠 uma reta
secante à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂, então:
𝑠 ∩ 𝜆 = {𝐴, 𝐵}
𝑑<𝑅

2) Reta tangente
Uma reta é tangente quando intercepta a circunferência em um único ponto. Seja 𝑡 uma reta
tangente à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂:
𝑡 ∩ 𝜆 = {𝑇}
𝑑=𝑅

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 20


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

3) Reta exterior
Uma reta é exterior à circunferência quando não intercepta a circunferência. Seja 𝑒 a reta exterior
à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂:
𝑒∩𝜆 =∅
𝑑>𝑅

2.2.2. PROPRIEDADE DA TANGENTE


Sejam 𝑡1 e 𝑡2 as retas tangentes à circunferência 𝜆 e que passam pelo mesmo ponto 𝑃:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 21


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Note que os triângulos 𝑂𝑇1 𝑃 e 𝑂𝑇2 𝑃 são retângulos, então, podemos aplicar o teorema de
Pitágoras:

Δ𝑂𝑇1 𝑃 ⇒ 𝑂𝑃2 = 𝑂𝑇12 + 𝑃𝑇12 ⇒ 𝑃𝑇1 = √𝑂𝑃2 − 𝑅2


Δ𝑂𝑇2 𝑃 ⇒ 𝑂𝑃2 = 𝑂𝑇22 + 𝑃𝑇22 ⇒ 𝑃𝑇2 = √𝑂𝑃2 − 𝑅2
⇒ 𝑷𝑻𝟏 = 𝑷𝑻𝟐
Pelo critério de congruência LLL, temos Δ𝑂𝑇1 𝑃 ≡ Δ𝑂𝑇2 𝑃, então:
𝑂𝑃̂𝑇1 ≡ 𝑂𝑃̂𝑇2 ⇒ ̅̅̅̅
𝑶𝑷 é bissetriz

2.3. ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA


Já estudamos alguns conceitos de ângulos na circunferência. Vamos relembrá-los.

2.3.1. ÂNGULO CENTRAL


Chamamos de ângulo central o ângulo que possui seu vértice no centro da circunferência:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 22


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

A medida do ângulo central 𝛼 é dada por:


̂
𝜶 = 𝑨𝑩

2.3.2. ÂNGULO INSCRITO


Um ângulo é inscrito a uma circunferência quando possui seu vértice na circunferência:

A medida do ângulo inscrito é dada por:


̂
𝑨𝑩
𝜶=
𝟐

2.3.3. ÂNGULO EX-INSCRITO


Ângulo ex-inscrito é o menor ângulo entre a reta tangente e a reta secante que passa pelo ponto
de tangência:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 23


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

A medida do ângulo ex-inscrito é igual à medida do ângulo inscrito que enxerga o segmento 𝐴𝑇:
̂
𝑨𝑻
𝜶=
𝟐

2.4. QUADRILÁTERO E CIRCUNFERÊNCIA

2.4.1. QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL


Um quadrilátero convexo é inscritível se, e somente se, seus quatro vértices pertencem à
circunferência.
Exemplo:

Teorema: Um quadrilátero convexo é inscritível se, e somente se, seus ângulos opostos são
suplementares.
Demonstração:
Vamos provar a primeira parte:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 24


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̂ ̂
𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível ⇒ { 𝐴 + 𝐶 = 180°
̂ ̂
𝐵 + 𝐷 = 180°

Como 𝐵̂ e 𝐷
̂ são ângulos inscritos à circunferência, temos:
̂
𝐴𝐷𝐶
𝐵̂ =
2
̂
𝐴𝐵𝐶
̂=
𝐷
2
̂ + 𝐴𝐵𝐶
Sabendo que 𝐴𝐷𝐶 ̂ = 360°:
̂ + 𝐴𝐵𝐶
𝐴𝐷𝐶 ̂ 360°
𝐵̂ + 𝐷
̂= = = 180°
2 2
Como a soma dos ângulos internos do quadrilátero é igual a 360°:
𝐴̂ + 𝐶̂ + 𝐵 ̂ = 360° ⇒ 𝐴̂ + 𝐶̂ = 180°
̂ +𝐷

180°

Para a segunda parte:


̂ ̂
{ 𝐴 + 𝐶 = 180° ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível
𝐵̂ + 𝐷
̂ = 180°
Supondo que 𝐴𝐵𝐶𝐷 seja um quadrilátero convexo não inscritível à circunferência 𝜆 com 𝐷 ∉ 𝜆,
então, existe um ponto 𝐸 pertencente à 𝜆 tal que 𝐴𝐵𝐶𝐸 é inscritível:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 25


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

𝐴𝐵𝐶𝐸 é inscritível por construção, logo, 𝐵̂ + 𝐸̂ = 180°. Como 𝐸 é um ângulo externo ao triângulo
𝐷𝐸𝐶, temos pelo teorema do ângulo externo que 𝐸̂ > 𝐷 ̂ . Pela hipótese temos 𝐵̂ + 𝐷
̂ = 180°, então, 𝐷
̂≡
𝐸̂ . O que é um absurdo! Portanto, se os ângulos opostos são suplementares, o quadrilátero é inscritível.

2.4.2. QUADRILÁTERO CIRCUNSCRITÍVEL


Um quadrilátero convexo é circunscritível se, e somente se, seus quatro lados são tangentes à
circunferência.
Exemplo:

Com base nesses conceitos, temos dois teoremas que são bastante úteis para resolver questões
de geometria plana envolvendo quadriláteros. Vamos estudá-los.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 26


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2.4.3. TEOREMA DE PITOT


Um quadrilátero é circunscritível se, e somente se, a soma dos lados opostos forem iguais.

𝑨𝑩 + 𝑪𝑫 = 𝑨𝑫 + 𝑩𝑪
Demonstração:
Para a primeira parte:
𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível ⇒ 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 o quadrilátero circunscritível representado abaixo, usando a propriedade das retas
tangentes à circunferência, temos:

Analisando a figura, podemos escrever:


𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = (𝑥 + 𝑦) + (𝑧 + 𝑤) = 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 + 𝑤

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 27


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 = (𝑥 + 𝑤) + (𝑦 + 𝑧) = 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 + 𝑤
∴ 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
Para a segunda parte:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível
Supondo que 𝐴𝐵𝐶𝐷 seja não circunscritível à circunferência 𝜆 com ̅̅̅̅
𝐶𝐷 ∩ 𝜆 = ∅, então, podemos
̅̅̅̅ tangencia a circunferência 𝜆:
construir o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐸 tal que 𝐶𝐸

Como 𝐴𝐵𝐶𝐸 é circunscritível, podemos escrever:


𝐴𝐸 + 𝐵𝐶 = 𝐴𝐵 + 𝐶𝐸 (𝐼)
Pela hipótese:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 (𝐼𝐼)
Somando as expressões (𝐼) e (𝐼𝐼):
𝐴𝐸 + 𝐵𝐶 + 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐵 + 𝐶𝐸 + 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
𝐴𝐸 + 𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐴𝐷 ⇒ 𝐴𝐸 + 𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐴𝐸 + 𝐸𝐷
⇒ 𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐸𝐷
Como 𝐶𝐸𝐷 é um triângulo, temos pela desigualdade triangular:
𝐶𝐷 < 𝐶𝐸 + 𝐸𝐷
Logo, chegamos a um absurdo! Portanto:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 28


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2.4.4. TEOREMA DE PTOLOMEU


Se o quadrilátero convexo 𝑨𝑩𝑪𝑫 é inscritível, então, o produto de suas diagonais é igual à soma
dos produtos dos lados opostos.

𝑨𝑪 ⋅ 𝑩𝑫 = 𝑨𝑩 ⋅ 𝑪𝑫 + 𝑨𝑫 ⋅ 𝑩𝑪
Demonstração:
Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 um quadrilátero convexo inscritível. Podemos prolongar o lado ̅̅̅̅
𝐶𝐷 tal que 𝐵𝐶̂ 𝐸 ≡
𝐷𝐶̂ 𝐴 e 𝐸 é o prolongamento do lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵:

Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível, temos 𝛽 + 𝛾 = 180°. Perceba que no vértice 𝐵, 𝐶𝐵̂𝐸 é suplementar de
𝐴𝐵̂𝐶, então, 𝐶𝐵̂𝐸 = 𝛽.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 29


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Assim, podemos ver que Δ𝐴𝐷𝐶~Δ𝐸𝐵𝐶, então, temos:


𝐶𝐷 𝐴𝐷
= ⇒ 𝐴𝐷 ∙ 𝐵𝐶 = 𝐶𝐷 ∙ 𝐵𝐸 (𝐼)
𝐵𝐶 𝐵𝐸
Os ângulos inscritos 𝐵𝐴̂𝐶 e 𝐵𝐷 ̂ , então, 𝐵𝐴̂𝐶 ≡ 𝐵𝐷
̂ 𝐶 enxergam o mesmo arco 𝐵𝐶 ̂ 𝐶. Note que
𝐷𝐶̂ 𝐵 ≡ 𝐴𝐶̂ 𝐸, pois 𝐴𝐶̂ 𝐵 é um ângulo em comum entre eles. Desse modo:

𝐶𝐷 𝐵𝐷
Δ𝐷𝐶𝐵~Δ𝐴𝐶𝐸 ⇒ = ⇒ 𝐴𝐸 ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐵𝐷 ⋅ 𝐴𝐶 (𝐼𝐼)
𝐴𝐶 𝐴𝐸
Podemos ver pela figura que 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 + 𝐵𝐸, substituindo essa relação em (𝐼𝐼):
(𝐴𝐵 + 𝐵𝐸) ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐵𝐷 ⋅ 𝐴𝐶 ⇒ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐶𝐷 + 𝐵𝐸 ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐴𝐶 ⋅ 𝐵𝐷
Usando a relação (𝐼), encontramos:
𝐴𝐶 ⋅ 𝐵𝐷 = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐶𝐷 + 𝐴𝐷 ⋅ 𝐵𝐶

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 30


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2.5. POTÊNCIA DE PONTO

2.5.1. DEFINIÇÃO
Para finalizar o capítulo de circunferência, vamos estudar o que é a potência de um ponto 𝑃 em
relação a uma circunferência 𝜆. Podemos ter dois casos possíveis:
1) 𝑃 está no interior da circunferência.

2) 𝑃 está no exterior da circunferência.

Para qualquer um desses casos, temos pela definição de potência de ponto:


𝑃𝑜𝑡𝜆𝑃 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵
Lê-se potência do ponto 𝑃 em relação à circunferência 𝜆.
Vamos ver sua aplicação. Passando por 𝑃 duas retas concorrentes tal que essas retas interceptam
a circunferência nos pontos 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷, temos:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 31


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Analisando as figuras, podemos ver que:


Caso 1)
𝑃𝐵 𝑃𝐷
Δ𝑃𝐵𝐷~Δ𝑃𝐶𝐴 ⇒ = ⇒ 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷
𝑃𝐶 𝑃𝐴
Caso 2)
𝑃𝐵 𝑃𝐶
Δ𝑃𝐵𝐶~Δ𝑃𝐷𝐴 ⇒ = ⇒ 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷
𝑃𝐷 𝑃𝐴
𝑷𝒐𝒕𝑷𝝀 = 𝑷𝑨 ⋅ 𝑷𝑩 = 𝑷𝑪 ⋅ 𝑷𝑫

3. LISTA DE QUESTÕES

1. (EEAR/2021.2)
O ponto 𝑂𝐼 é o centro da circunferência I, que tem raio medindo 6 cm. O ponto 𝑂𝐼𝐼 é o
centro da circunferência II, que tem raio medindo 2 cm. O segmento ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 é tangente à
circunferência I, em A, e passa por 𝑂𝐼𝐼 . Se 𝑂𝐼 𝑂𝐼𝐼 = 10 cm, então AB = ______ cm.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 32


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 12
b) 10
c) 9
d) 7

2. (EEAR/2021)
Os pontos O e P são centros de duas circunferências que possuem raios medindo,
̅̅̅̅ é tangente a
respectivamente, 8 cm e 3 cm, conforme a figura. Se 𝑶𝑷 = 𝟓√𝟑𝟕 cm e 𝑨𝑩
essas circunferências, em A e B, então AB = ____ cm.

a) 28
b) 29
c) 30
d) 31

3. (EEAR/2019)
O segmento 𝑨𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝑹 = 𝟖 𝒄𝒎. A potência
de 𝑨 em relação à circunferência é igual a ___ 𝒄𝒎𝟐 .

a) 𝟏𝟔
b) 𝟔𝟒
c) 𝟏𝟗𝟐

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 33


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

d) 𝟐𝟓𝟔

4. (EEAR/2019)
Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um circular, de raio 𝟑 𝒎, e o outro
triangular, cujo perímetro é igual ao comprimento da circunferência do primeiro.
Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros,
serão necessários ___ metros de arame.
a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟎
c) 𝟑𝟓
d) 𝟑𝟖

5. (EEAR/2018)
Considere o quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑶, de vértices 𝑨, 𝑩 e 𝑪 na circunferência e vértice 𝑶 no
centro dela. Nessas condições 𝒙 mede

a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟓𝟓°
d) 𝟔𝟎°

6. (EEAR/2018)
Considere uma roda de 𝟐𝟎 𝒄𝒎 de raio que gira, completamente e sem interrupção, 𝟐𝟎
vezes no solo. Assim, a distância que ela percorre é ___𝝅 𝒎.
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟖𝟎
c) 𝟏𝟎
d) 𝟖

7. (EEAR/2018)
Seja BDEF um losango de lado medindo 𝟐𝟒𝒄𝒎, inscrito no triângulo ABC.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 34


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Se 𝑩𝑪 = 𝟔𝟎𝒄𝒎, então 𝑨𝑩 = ? 𝒄𝒎.


a) 𝟑𝟔
b) 𝟒𝟎
c) 𝟒𝟐
d) 𝟒𝟖

8. (EEAR/2018)
Seja 𝑨𝑩𝑪𝑫 um paralelogramo com 𝑨𝑩//𝑪𝑫 e 𝑩𝑪//𝑨𝑫. Se a interseção de 𝑨𝑪 e 𝑩𝑫 é o
ponto O, sempre é possível garantir que
̅̅̅̅ = 𝑩𝑶
a) 𝑨𝑶 ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 𝑪𝑩
b) 𝑨𝑩
c) ̅̅̅̅̅
𝑫𝑶 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑶
𝑨𝑫 = ̅̅̅̅
d) ̅̅̅̅ 𝑪𝑫

9. (EEAR/2017)
No trapézio ACDF abaixo, considere 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪 e 𝑫𝑬 = 𝑬𝑭.

Assim, o valor de 𝒙𝟐 é
a)𝟏
b) 𝟒
c) 𝟗
d) 𝟏𝟔

10. (EEAR/2017)
Se 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑫 são pontos da circunferência, o valor de 𝒙 é múltiplo de

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 35


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖

11. (EEAR/2016)
Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular completa 𝟖 voltas, percorrendo
um total de 𝟒𝟖 𝒎. Desprezando a largura da pista e considerando 𝝅 = 𝟑, o seu raio é, em
metros, igual a
a) 𝟎, 𝟖
b) 𝟏, 𝟎
c) 𝟏, 𝟐
d) 𝟐, 𝟎

12. (EEAR/2015)
Um trapézio isósceles tem base maior e base menor medindo, respectivamente, 12 cm e
6 cm.

Se esse trapézio tem altura medindo 4 cm, então seu perímetro é ___cm.
a) 22
b) 26
c) 28
d) 30

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 36


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

13. (EEAR/2013)
Seja o paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫. Sabendo que ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ são bissetrizes dos ângulos internos D
𝑨𝑷 e 𝑫𝑷
e A, respectivamente, o valor de 𝒙 é:

a) 𝟓𝟓°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟓°

14. (EEAR/2013)
Seja ABCD o trapézio isóscele da figura.

A soma das medidas dos ângulos A e C é:


a) 𝟗𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟎°
c) 𝟏𝟓𝟎°
d) 𝟏𝟖𝟎°

15. (EEAR/2013)
Utilizando a Potência do Ponto 𝑷 em relação à circunferência dada, calcula-se que o valor
de 𝒙 é

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 37


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒

16. (EEAR/2012)
Na figura, 𝑷𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝟔 𝒎.

Sabendo que 𝑷 está situado a 𝟏𝟎 𝒎 de 𝑶, então 𝑷𝑻 = ___ 𝒎.


a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖

17. (EEAR/2012)
Na figura, as circunferências 𝟏, 𝟐, 𝟑 e 𝟒 são congruentes entre si e cada uma delas
tangencia duas das outras.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 38


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Se a circunferência 𝟓 tem apenas um ponto em comum com cada uma das outras quatro,
é correto afirmar que
a) a circunferência 𝟓 é secante às outras quatro circunferências.
b) a circunferência 𝟓 é tangente exterior às outras quatro circunferências.
c) todas as circunferências são tangentes interiores entre si.
d) todas as circunferências são tangentes exteriores entre si.

18. (EEAR/2012)
Um trapézio de bases 𝒙 + 𝟑 e 𝟒𝒙 − 𝟑, tem base média 𝟐𝒙 + 𝟐. A menor base mede:
a) 𝟕
b) 𝟖
c) 𝟗
d) 𝟏𝟎

19. (EEAR/2011)
𝑪𝑷 𝑷𝑫
Na figura, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são cordas tais que 𝑨𝑷 = 𝟐𝑷𝑩, 𝑪𝑫 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, e = .
𝟐 𝟑

A medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 39


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟔√𝟑
b) 𝟕√𝟑
c) 𝟖√𝟐
d) 𝟗√𝟐

20. (EEAR/2011)
Na figura, 𝑶 é o centro da circunferência e 𝑷𝑨 é tangente a ela, em 𝑷.

Se 𝑷𝑨𝑶 = 𝟑𝟎° e 𝑶𝑨 = 𝟏𝟐√𝟑 𝒄𝒎, então a medida do raio da circunferência, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟖√𝟑
b) 𝟖√𝟐
c) 𝟔√𝟑
d) 𝟔√𝟐

21. (EEAR/2011)
Para dar 𝟏𝟎 voltas completas em volta de um jardim circular, uma pessoa percorrerá
𝟐𝟏𝟗𝟖 𝒎. Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a medida, em metros, do diâmetro desse jardim é
a) 𝟕𝟎.
b) 𝟔𝟓.
c) 𝟓𝟖.
d) 𝟓𝟐.

22. (EEAR/2010)
Numa circunferência, a soma das medidas de dois arcos é 𝟑𝟏𝟓°. Se um desses arcos mede
𝟏𝟏𝝅
rad, a medida do outro é
𝟏𝟐

a) 𝟏𝟓𝟎°.
b) 𝟏𝟐𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 40


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

d) 𝟕𝟓°.

23. (EEAR/2010)
Na figura, 𝑷𝑨 é tangente à circunferência em 𝑨, e 𝑩 é ponto médio de 𝑷𝑪. 𝑷𝑪 mede, em
𝒄𝒎,

a) 𝟏𝟐√𝟐.
b) 𝟏𝟒√𝟐.
c) 𝟏𝟔.
d) 𝟐𝟎.

24. (EEAR/2010)
Um ângulo central 𝜶 determina, em uma circunferência de raio 𝒓, um arco de
𝟐𝝅𝒓
comprimento 𝒍 = . A medida desse ângulo é:
𝟑

a) 150°
b) 120°
c) 100°
d) 80°

25. (EEAR/2010)
Quando dadas em cm, as medidas dos lados do trapézio ABCD são expressas por números
consecutivos.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 41


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Assim, o valor de x é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

26. (EEAR/2009)
Os ângulos da base maior de um trapézio são complementares, e a diferença entre suas
medidas é 𝟏𝟖°. O maior ângulo desse trapézio mede
a) 𝟏𝟎𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟔°
c) 𝟏𝟒𝟒°
d) 𝟏𝟓𝟐°

27. (EEAR/2008)
Dada uma circunferência de diâmetro 𝒂, o comprimento de um arco, cujo ângulo central
correspondente é 𝟑𝟎°, é
𝝅𝒂
a)
𝟐
𝝅𝒂
b)
𝟒
𝝅𝒂
c)
𝟏𝟎
𝝅𝒂
d)
𝟏𝟐

28. (EEAR/2008)
Seja a circunferência e duas de suas cordas, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 42


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

A medida de 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟏𝟎.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟒.
d) 𝟏𝟔.

29. (EEAR/2008)
Em um trapézio, a base média mede 𝟔, 𝟓𝒄𝒎 e a base maior, 𝟖𝒄𝒎. A base menor desse
trapézio mede, em cm.
a) 𝟒
b) 𝟓
c) 𝟔
d) 𝟕

30. (EEAR/2008)
̂ 𝑨 é:
No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑨𝑫 = 𝑫𝑬. A medida de 𝑫𝑬

a) 𝟓𝟎°.
b) 𝟓𝟓°.
c) 𝟔𝟎°.
d) 𝟔𝟓°.

31. (EEAR/2007)

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 43


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Na figura, 𝒕 é tangente à circunferência em 𝑩.

Se 𝑨𝑪 = 𝟖 𝒄𝒎 e 𝑪𝑫 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎, então a medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟒√𝟏𝟎.
b) 𝟐√𝟓.
c) √𝟏𝟎.
d) √𝟓.

32. (EEAR/2006)
Na figura, o valor de 𝒙 é

a) 𝟑𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟎°.
d) 𝟒𝟓°.

33. (EEAR/2006)
Um trapézio retângulo está circunscrito a uma circunferência. Se as bases desse trapézio
medem 𝟏𝟎 𝒄𝒎 e 𝟏𝟓 𝒄𝒎, e o lado oblíquo às bases mede 𝟏𝟑 𝒄𝒎, então o raio da
circunferência, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟒, 𝟓.
b) 𝟓.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 44


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

c) 𝟓, 𝟓.
d) 𝟔.

34. (EEAR/2006)
Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a diagonal do outro, que por sua vez
tem o lado medindo 𝟏𝟎𝒄𝒎. O módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em
cm, é
a) 𝟏𝟎(𝟐 − √𝟐)
b) 𝟏𝟎(√𝟐 − 𝟏)
c) 𝟓(𝟐 − √𝟐)
d) 𝟓(√𝟐 − 𝟏)

35. (EEAR/2006)
Num trapézio isósceles 𝑨𝑩𝑪𝑫 as bases 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 medem, respectivamente, 𝟏𝟔𝒄𝒎 e 𝟒𝒄𝒎.
Traçando-se 𝑬𝑭 paralelo às bases, sendo 𝑬 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑭 ∈ 𝑩𝑪 , obtêm-se os segmentos 𝑨𝑬 e
𝑨𝑬 𝟏
𝑫𝑬, de modo que = . O comprimento de 𝑬𝑭, em cm, é:
𝑫𝑬 𝟓

a) 8.
b) 10.
c) 12.
d) 14.

36. (EEAR/2005)
̂ 𝑩 são 𝟑𝟎° é 𝟒𝟓°,
̂ 𝑨 e 𝑫𝑪
O trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 é isósceles, e as medidas dos ângulos 𝑫𝑩
respectivamente:

Se 𝑩𝑪 = 𝟏𝟐𝒄𝒎, então a medida de 𝑩𝑫, em cm, é:


a) 𝟔√𝟐
b) 𝟖√𝟐
c) 𝟏𝟎√𝟐
d) 𝟏𝟐√𝟐

37. (EEAR/2005)

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 45


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Por um ponto 𝑷, distante 𝟏𝟖 𝒄𝒎 do centro de uma circunferência de raio 𝟏𝟐 𝒄𝒎, conduz-


se um “segmento secante” que determina na circunferência uma corda de 𝟖 𝒄𝒎. A medida
da parte exterior desse segmento, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟏𝟖.
b) 𝟏𝟎.
c) 𝟖.
d) 𝟔.

38. (EEAR/2004)
Observando-se a figura e considerando-se que as medidas são dadas em 𝒄𝒎, pode-se
afirmar que a medida, em 𝒄𝒎, do raio da circunferência de centro 𝑶 é

a) 𝟏𝟏.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟑.
d) 𝟏𝟒.

39. (EEAR/2004)
̂ =
Sobre uma circunferência, num mesmo sentido de percurso, marcam-se os arcos 𝑴𝑵
̂ = 𝟏𝟏𝟎° e 𝑷𝑸
𝟖𝟎°, 𝑵𝑷 ̂ = 𝟏𝟐𝟎°. O maior dos ângulos formados pelas diagonais do
quadrilátero 𝑴𝑵𝑷𝑸 mede
a) 𝟏𝟎°.
b) 𝟏𝟎𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟖𝟎°.

40. (EEAR/2004)
É correto afirmar que:
a) todo quadrilátero de lados congruentes é um quadrado.
b) os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são suplementares.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 46


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

c) as bissetrizes dos ângulos opostos de qualquer paralelogramo são perpendiculares entre


si.
d) os pontos médios dos lados consecutivos de todo quadrilátero convexo são vértices de
um paralelogramo.

41. (EEAR/2004)
Seja dado o triângulo 𝑨𝑩𝑪 em que 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝟓𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟕𝒄𝒎. Sobre o lado 𝑩𝑪,
tomemos um ponto 𝑫 tal que 𝑩𝑫 = 𝟑𝒄𝒎 e, a partir do ponto 𝑫, tracemos 𝑫𝑬//𝑨𝑪 e
𝑫𝑭//𝑨𝑩 , que cruzam 𝑨𝑩 em 𝑬 e 𝑨𝑪 em 𝑭. O perímetro do quadrilátero 𝑨𝑬𝑫𝑭, em cm,
é:
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟒

42. (EEAR/2003)
Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos é 190. O maior
dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse quadrilátero
medem:
a) 𝟏𝟎𝟓°
b) 𝟏𝟎𝟎°
c) 𝟗𝟓°
d) 𝟖𝟓°

43. (EEAR/2003)
Seja 𝑷 o conjunto dos retângulos, 𝑸 o conjunto dos quadrados e 𝑳 o conjunto dos losangos.
É correto afirmar que:
a) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐋 − 𝐏
b) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐋 − 𝐐
c) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐏
d) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐐

44. (EEAR/2003)
Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 𝟓𝟖° com um de seus lados. A medida
do menor ângulo desse losango é:
a) 𝟓𝟖°
b) 𝟔𝟒°

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 47


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

c) 𝟏𝟏𝟔°
d) 𝟏𝟐𝟐°

45. (EEAR/2003)
̂ medem, respectivamente, 𝟏𝟎° e 𝟓𝟎°. Assim
̂e𝑶
Na figura abaixo, os ângulos assinalados 𝑨
sendo, o valor de 𝒕𝒈 𝒙 é

𝟏
a)
𝟐
√𝟐
b)
𝟐
√𝟑
c)
𝟑

d) 1

46. (EEAR/2003)
̂e𝑫
Considere o trapézio retângulo ABCD, onde 𝑨 ̅̅̅̅ = 𝑨𝑫
̂ são retos, 𝑨𝑩 ̅̅̅̅ = 𝟕 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪
̅̅̅̅, 𝑪𝑫 ̅̅̅̅ −
̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 𝒄𝒎. Assinale a afirmativa verdadeira.
𝟏
̂) =
a) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟑
𝟒
̂) =
b) 𝒄𝒐𝒔 (𝑪
𝟓

̂) = 𝟑
c) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟓
𝟒
̂) =
d) 𝒕𝒈 (𝑪
𝟑

47. (EEAR/2003)
Do ponto 𝑷, situado a 𝟏𝟎 𝒄𝒎 do centro 𝑶 de uma circunferência de raio igual a 𝟖 𝒄𝒎,
traça-se uma secante 𝑷𝑩 passando por 𝑨 tal que 𝑷𝑨 = 𝑨𝑩, sendo 𝑨 e 𝑩 pontos da
circunferência. A medida de 𝑷𝑩, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟑√𝟐
b) 𝟔√𝟐

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 48


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

c) 𝟖
d) 𝟔

48. (EEAR/2003)
Na figura abaixo, 𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑨𝑫 = 𝟒 𝒄𝒎 e o ponto 𝑶 é o centro da
circunferência.

O perímetro do triângulo 𝑨𝑶𝑪 é, em 𝒄𝒎,


a) 𝟒𝟓
b) 𝟒𝟖
c) 𝟓𝟎
d) 𝟓𝟒

49. (EEAR/2003)
Na figura, as cordas são dadas em 𝒄𝒎.

Se 𝑨𝑰 = 𝟒𝒙 + 𝟏, 𝑰𝑩 = 𝒙, 𝑫𝑰 = 𝒙 + 𝟏 e 𝑰𝑪 = 𝟑𝒙, então a medida da corda 𝑨𝑩 é, em 𝒄𝒎,


a) 𝟗
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟏
d) 𝟏𝟗

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 49


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

50. (EEAR/2002)
Dadas as afirmações:
I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.
II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.
III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam no seu
ponto médio, então este paralelogramo é um losango.
Pode-se garantir que
a) todas são verdadeiras.
b) apenas I e II são verdadeiras.
c) apenas I e III são verdadeiras.
d) apenas II e III são verdadeiras.

51. (EEAR/2002)
Na figura, 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um losango. Se 𝑴𝑻 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑴𝑺 = 𝟔 𝒄𝒎, então o lado do losango,
em 𝒄𝒎, mede

a) 𝟐.
b) 𝟒.
c) 𝟖.
d) 𝟏𝟐.

52. (EEAR/2002)
Seja 𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência. Por 𝑨 traça-se uma tangente à circunferência,
que encontra o prolongamento de uma corda 𝑴𝑵 paralela ao diâmetro, num ponto 𝑷.
Sabendo que 𝑷𝑴 mede 𝟗 𝒄𝒎 (𝑴 está mais próximo de 𝑷 do que 𝑵) e que o raio do círculo
vale 𝟏𝟐, 𝟓 𝒄𝒎, então a distância do centro à corda 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟓

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 50


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

53. (EEAR/2002)
Na figura, sendo 𝑴𝑵 = 𝒙 𝒄𝒎, 𝑵𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑷𝑶 = 𝟓 𝒄𝒎 e 𝑶𝑸 = (𝟒𝒙 + 𝟏) 𝒄𝒎, então o valor
do segmento de reta 𝑷𝑸, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟓
c) 𝟏𝟐
d) 𝟑𝟒

54. (EEAR/2002)
Na figura, 𝑴 e 𝑵 são pontos de tangência.

Sendo os raios, respectivamente, 𝟏𝟒 𝒄𝒎 e 𝟕 𝒄𝒎 e a distância dos centros 𝑶𝑶𝟏 = 𝟐𝟒 𝒄𝒎,


então o segmento 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede
a) √𝟓𝟐𝟕
b) √𝟑𝟖𝟎
c) 𝟑√𝟏𝟓
d) 𝟏𝟐

55. (EEAR/2002)
A razão entre os comprimentos das circunferências circunscrita a um quadrado e inscrita
no mesmo quadrado é
a) 𝟐

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 51


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

b) √𝟐
c) 𝟑√𝟐
d) 𝟐√𝟐

56. (EEAR/2001)
Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 𝟖 𝒎 e 𝟏𝟐 𝒎 e formam entre si um
ângulo de 𝟔𝟎°. As medidas das diagonais desse paralelogramo são tais que o número que
expressa
a) o seu produto é racional.
b) a sua razão é maior que 2.
c) a sua soma é maior que 32.
d) a sua diferença é irracional.

57. (EEAR/2001)
Seja ABCD um trapézio isósceles. Sabe-se que a medida de um de seus ângulos obtusos
internos é o dobro da medida de um de seus ângulos agudos internos, e que a diagonal ̅̅̅̅
𝑨𝑪
̅̅̅̅
é perpendicular ao lado 𝑩𝑪. Se a base maior mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então o perímetro desse
trapézio, em cm, é
a) 20
b) 25
c) 28
d) 30

58. (EEAR/2001)
̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎, 𝑩𝑫
No trapézio escaleno abaixo, tem-se: 𝑨𝑫 ̂ 𝑫 = 𝟒𝟓°. Nessas
̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑨
̅̅̅̅̅
condições, a medida da diagonal 𝑩𝑫, em cm, é

a) 𝟓√𝟐
b) 𝟓√𝟑
c) 𝟓√𝟓
d) 𝟓

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 52


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

59. (EEAR/2001)
Num triângulo isósceles de 𝟓𝟒 𝒄𝒎 de altura e 𝟑𝟔 𝒄𝒎 de base está inscrito um retângulo de
𝟏𝟖 𝒄𝒎 de altura, com base na base do triângulo. A base do retângulo mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔

60. (EEAR/2001)
As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑨𝑩 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟑𝟓 𝒄𝒎. Uma
paralela ao lado 𝑩𝑪 intercepta os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 nos pontos 𝑫 e 𝑬, respectivamente.
Sabendo que perímetro do trapézio 𝑩𝑫𝑬𝑪 mede 𝟕𝟒 𝒄𝒎, então a base menor desse trapézio
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔

61. (EEAR/2001)
De um ponto externo a uma circunferência, traçamos um segmento secante de 𝟑𝟐 𝒄𝒎 que
determina uma corda de 𝟐𝟕, 𝟓 𝒄𝒎. O segmento tangente traçado do mesmo ponto externo
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟒, 𝟓
b) 𝟏𝟐
c) 𝟏𝟒, 𝟒
d) 𝟐√𝟓𝟓

62. (EEAR/2001)
Duas cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 de uma circunferência cortam-se num ponto 𝑴. Sabendo que 𝑨𝑩 =
𝟐𝟏 𝒄𝒎, 𝑴𝑩 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑪𝑴 = 𝟑 ⋅ 𝑫𝑴, então 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, mede:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔

63. (ESA/2018)

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 53


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

O valor do raio da circunferência que circunscreve o triângulo 𝑨𝑩𝑪 de lados 𝟒, 𝟒, e 𝟒√𝟑 é


igual a
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟒√𝟑

64. (ESA/2017)
Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente proporcionais aos números 𝟐, 𝟑,
𝟒 e 𝟓. O maior ângulo interno desse quadrilátero mede, aproximadamente
a) 𝟐𝟏𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟐𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟎𝟎°
e) 𝟏𝟒𝟎°

65. (ESA/2010)
A medida do raio de uma circunferência inscrita em um trapézio isósceles de bases 𝟏𝟔 e
𝟑𝟔 é um número
a) primo
b) par
c) irracional
d) múltiplo de 𝟓
e) múltiplo de 𝟗

66. (ESA/2009)
Um triângulo 𝑨𝑬𝑼 está inscrito em uma circunferência de centro 𝑶, cujo raio possui a
mesma medida do lado 𝑬𝑼. Determine a medida do ângulo 𝑨𝑬 ̂ 𝑼 em graus, sabendo que o
lado 𝑨𝑼 é o maior lado do triângulo e tem como medida o produto entre a medida do lado
𝑬𝑼 e √𝟑.
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟎°
c) 𝟗𝟎°
d) 𝟏𝟓𝟎°
e) 𝟑𝟎°

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 54


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

67. (ESA/2004)
A partir de um ponto exterior a uma circunferência, é traçado um segmento secante de
32cm, que determina, nesta circunferência, uma corda de 30cm. Quando mede, em
centímetros, o segmento tangente traçado do mesmo ponto?
a) √𝟏𝟓
b) 𝟒√𝟏𝟓
c) 8
d) 𝟖√𝟓
e) 4

3.1. GABARITO
1. b 24. b 47. b
2. c 25. c 48. d
3. c 26. c 49. c
4. d 27. d 50. d
5. d 28. b 51. b
6. d 29. b 52. c
7. b 30. d 53. d
8. b 31. a 54. c
9. b 32. b 55. b
10. b 33. d 56. d
11. b 34. a 57. b
12. c 35. d 58. a
13. b 36. d 59. b
14. d 37. b 60. c
15. d 38. c 61. b
16. d 39. c 62. b
17. b 40. d 63. a
18. a 41. b 64. e
19. a 42. d 65. b
20. c 43. d 66. b
21. a 44. b 67. c
22. a 45. c
23. c 46. d

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 55


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

4. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS


1. (EEAR/2021.2)
O ponto 𝑂𝐼 é o centro da circunferência I, que tem raio medindo 6 cm. O ponto 𝑂𝐼𝐼 é o
centro da circunferência II, que tem raio medindo 2 cm. O segmento 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ é tangente à
circunferência I, em A, e passa por 𝑂𝐼𝐼 . Se 𝑂𝐼 𝑂𝐼𝐼 = 10 cm, então AB = ______ cm.

a) 12
b) 10
c) 9
d) 7
Comentários
Sendo tangente, temos a seguinte figura:

Podemos aplicar o teorema de Pitágoras:


𝑂𝐼 𝑂𝐼𝐼2 = 𝐴𝑂𝐼2 + 𝐴𝑂𝐼𝐼2
102 = 62 + 𝐴𝑂𝐼𝐼2
𝐴𝑂𝐼𝐼2 = 100 − 36 = 64 ∴ 𝐴𝑂𝐼𝐼 = 8
Assim, temos:
𝐴𝑂𝐼𝐼 = 𝐴𝐵 − 𝐵𝑂𝐼𝐼 ⇒ 𝐴𝐵 = 𝐴𝑂𝐼𝐼 + 𝐵𝑂𝐼𝐼 = 8 + 2 = 10 𝑐𝑚
Gabarito: B
2. (EEAR/2021)
Os pontos O e P são centros de duas circunferências que possuem raios medindo,
respectivamente, 8 cm e 3 cm, conforme a figura. Se 𝑶𝑷 = 𝟓√𝟑𝟕 cm e ̅̅̅̅
𝑨𝑩 é tangente a
essas circunferências, em A e B, então AB = ____ cm.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 56


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 28
b) 29
c) 30
d) 31
Comentários
Como A e B são tangentes, temos a seguinte figura:

Assim, podemos aplicar o teorema de Pitágoras no Δ𝑂𝑃𝐴′:


2
(5√37) = 52 + 𝑥 2
𝑥 2 = 52 ⋅ 37 − 52 = 52 ⋅ 36 = 52 ⋅ 62
∴ 𝑥 = 5 ⋅ 6 = 30 cm
Gabarito: C
3. (EEAR/2019)
O segmento 𝑨𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝑹 = 𝟖 𝒄𝒎. A potência
de 𝑨 em relação à circunferência é igual a ___ 𝒄𝒎𝟐 .

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 57


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟏𝟔
b) 𝟔𝟒
c) 𝟏𝟗𝟐
d) 𝟐𝟓𝟔
Comentário:
Dada uma corda qualquer ou um segmento tangente que passa por 𝐴 e corta a circunferência em
dois pontos (não necessariamente distintos, como no caso de tangência) 𝐵 e 𝐶, a potência de 𝐴 em relação
a essa circunferência é definida como 𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶.
Tomando 𝐵 = 𝐶 = 𝑇, temos 𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = 𝐴𝑇 ⋅ 𝐴𝑇 = 𝐴𝑇 2 .
Como o triângulo ∆𝐴𝑇𝑂 é retângulo no ponto de tangência 𝑇, temos que
𝑂𝑇 𝑂𝑇 8 𝑐𝑚
tg 𝑇Â𝑂 = ⇒ 𝐴𝑇 = = = 8√3 𝑐𝑚
𝐴𝑇 tg 30° √3
3
Logo,
2
𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = (8√3 𝑐𝑚) = 192 𝑐𝑚2 .
Gabarito: “c”
4. (EEAR/2019)
Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um circular, de raio 𝟑 𝒎, e o outro
triangular, cujo perímetro é igual ao comprimento da circunferência do primeiro.
Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros,
serão necessários ___ metros de arame.
a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟎
c) 𝟑𝟓
d) 𝟑𝟖
Comentário:
O comprimento da circunferência do jardim circular 𝐿 é:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 58


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

𝐿 = 2𝜋 ⋅ 3𝑚 = 6𝜋 𝑚.
Portanto, temos que cercar um perímetro total 𝐿 + 𝐿 = 2𝐿 = 12 𝜋 𝑚 ≈ 38 𝑚
Gabarito: “d”
5. (EEAR/2018)
Considere o quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑶, de vértices 𝑨, 𝑩 e 𝑪 na circunferência e vértice 𝑶 no
centro dela. Nessas condições 𝒙 mede

a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟓𝟓°
d) 𝟔𝟎°
Comentário:
O ângulo 𝐴𝐵̂𝐶 = 110° pois é inscrito à circunferência e enxerga o arco de 220°. O ângulo 𝐴Ô𝐶 =
140° porque é o que falta aos 220° para completar a volta em torno do ponto 𝑂. Como a soma dos
ângulos internos de qualquer quadrilátero é 360°, temos:
360° = 𝑥 + 110° + 50° + 140° ∴ 𝑥 = 60°
Gabarito: “d”
6. (EEAR/2018)
Considere uma roda de 𝟐𝟎 𝒄𝒎 de raio que gira, completamente e sem interrupção, 𝟐𝟎
vezes no solo. Assim, a distância que ela percorre é ___𝝅 𝒎.
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟖𝟎
c) 𝟏𝟎
d) 𝟖
Comentário:
Seja 𝐿 o comprimento da circunferência da roda e 𝐷 a distância que ela percorre. Como a roda dá
20 voltas, temos
𝐷 = 20 ⋅ 𝐿 = 20 ⋅ (2𝜋 ⋅ 20 𝑐𝑚) = 800𝜋 𝑐𝑚 = 8𝜋 𝑚.
Gabarito: “d”
7. (EEAR/2018)

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 59


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Seja BDEF um losango de lado medindo 𝟐𝟒𝒄𝒎, inscrito no triângulo ABC.

Se 𝑩𝑪 = 𝟔𝟎𝒄𝒎, então 𝑨𝑩 = ? 𝒄𝒎.


a) 𝟑𝟔
b) 𝟒𝟎
c) 𝟒𝟐
d) 𝟒𝟖
Comentários
Com base na seguinte figura presente no enunciado, temos

Perceba que na semelhança entre os triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐶 e 𝛥𝐴𝐹𝐸 obtemos a seguinte proporção:
𝐴𝐵 𝐵𝐶
=
𝐴𝐹 𝐹𝐸
Dessa relação obtemos o valor de 𝐴𝐹, sabendo que 𝐴𝐵 = 𝐵𝐹 + 𝐴𝐹
𝐵𝐹 + 𝐴𝐹 𝐵𝐶
=
𝐴𝐹 𝐹𝐸
Sabemos que no losango 𝐵𝐹 = 𝐹𝐸 = 𝐸𝐷 = 𝐷𝑏 = 24
24 + 𝐴𝐹 60 5
= =
𝐴𝐹 24 2
5𝐴𝐹 = 48 + 2𝐴𝐹
3𝐴𝐹 = 48
𝐴𝐹 = 16
∴ 𝐴𝐵 = 𝐵𝐹 + 𝐴𝐹 = 24 + 16 = 40

Gabarito: “b”
8. (EEAR/2018)
Seja 𝑨𝑩𝑪𝑫 um paralelogramo com 𝑨𝑩//𝑪𝑫 e 𝑩𝑪//𝑨𝑫. Se a interseção de 𝑨𝑪 e 𝑩𝑫 é o
ponto O, sempre é possível garantir que
a) ̅̅̅̅
𝑨𝑶 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑶

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 60


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 𝑪𝑩
b) 𝑨𝑩
̅̅̅̅̅ = 𝑩𝑶
c) 𝑫𝑶 ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 𝑪𝑫
d) 𝑨𝑫
Comentários
Com base no enunciado temos a seguinte figura:

No ponto de encontro das diagonais de um paralelogramo, no ponto 𝑂, sabemos que ele divide as
diagonais ao meio, portanto os seguimentos ̅̅̅̅
𝐴𝑂 = ̅̅̅̅
𝑂𝐶 e ̅̅̅̅
𝐷𝑂 = ̅̅̅̅
𝑂𝐵 para qualquer paralelogramo de
mesma configuração.
a) ̅̅̅̅
𝐴𝑂 = ̅̅̅̅
𝐵𝑂 (F)
̅̅̅̅ = 𝐶𝐵
b) 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ (F)
c) ̅̅̅̅
𝐷𝑂 = ̅̅̅̅
𝐵𝑂 (V)
d) ̅̅̅̅
𝐴𝐷 = ̅̅̅̅
𝐶𝐷 (F)
Gabarito: “b”
9. (EEAR/2017)
No trapézio ACDF abaixo, considere 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪 e 𝑫𝑬 = 𝑬𝑭.

Assim, o valor de 𝒙𝟐 é
a)𝟏
b) 𝟒
c) 𝟗
d) 𝟏𝟔
Comentários
Da figura do enunciado, obtemos que 𝐵𝐸 é base média do trapézio:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 61


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

:
Portanto, temos a relação:
𝐴𝐹 + 𝐶𝐷
𝐵𝐸 =
2
4𝑥 − 2 + 5𝑥 + 4
3𝑥 + 4 =
2
6𝑥 + 8 = 9𝑥 + 2
6 = 3𝑥
𝑥=2
Assim o valor de 𝑥 2 é:
𝑥 2 = 22 = 4
Gabarito: “b”
10. (EEAR/2017)
Se 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑫 são pontos da circunferência, o valor de 𝒙 é múltiplo de

a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖
Comentário:
Por potência de ponto em 𝑃, temos que 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷. Logo:
𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) = (𝑥 − 2) ⋅ [(𝑥 − 2) + 14] ⇒ 𝑥 2 + 8𝑥 = (𝑥 − 2)(𝑥 + 12) = 𝑥 2 + 10𝑥 − 24 ⇒
⇒ 2𝑥 = 24 ∴ 𝑥 = 12. (múltiplo de 6).
Gabarito: “b”
11. (EEAR/2016)

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 62


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular completa 𝟖 voltas, percorrendo
um total de 𝟒𝟖 𝒎. Desprezando a largura da pista e considerando 𝝅 = 𝟑, o seu raio é, em
metros, igual a
a) 𝟎, 𝟖
b) 𝟏, 𝟎
c) 𝟏, 𝟐
d) 𝟐, 𝟎
Comentário:
Seja 𝑟 o raio da pista e 𝑙 o seu comprimento. Então:
48 𝑚 48 𝑚
48𝑚 = 8𝑙 = 8 ⋅ 2𝜋𝑟 ⇒ 𝑟 = ≈ = 1,0 𝑚.
8 ⋅ 2𝜋 8 ⋅ 2 ⋅ 3
Gabarito: “b”
12. (EEAR/2015)
Um trapézio isósceles tem base maior e base menor medindo, respectivamente, 12 cm e
6 cm.

Se esse trapézio tem altura medindo 4 cm, então seu perímetro é ___cm.
a) 22
b) 26
c) 28
d) 30
Comentários

Como o trapézio é isósceles devemos considerar a simetria. Então, pela simetria m = n. E como os
ângulos em M e N são retos, ̅̅̅̅
𝐷𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 = 6

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 63


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̅̅̅̅:
Vamos agora calcular o valor de m. Considere a medida total do seguimento 𝐴𝐵
̅̅̅̅
𝐴𝐵 = ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 + ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 + ̅̅̅̅
𝑁𝐵
⇒ 12 = 𝑚 + 6 + 𝑚
⇒ 2 ⋅ 𝑚 = 12 − 6 = 6
⇒ 𝑚=3
Agora que sabemos o valor de m, consideremos o triângulo AMD, sabendo que ̅̅̅̅̅
𝐷𝑀 = 4
representa a altura do trapézio, conforme dito no enunciado.

Aplicando o Teorema de Pitágoras para obter o valor de x:


𝑥 2 = (3)2 + (4)2
⇒𝑥=5
Logo, o perímetro do trapézio é dado por:
𝑃 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝐶 + ̅̅̅̅
𝐶𝐷 + ̅̅̅̅
𝐷𝐴
⇒ 𝑃 = 12 + 5 + 6 + 5 = 28
O perímetro vale 28cm.
Gabarito: “c”
13. (EEAR/2013)
Seja o paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫. Sabendo que ̅̅̅̅
𝑨𝑷 e ̅̅̅̅̅
𝑫𝑷 são bissetrizes dos ângulos internos D
e A, respectivamente, o valor de 𝒙 é:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 64


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟓𝟓°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟓°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Sabemos que 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um paralelogramo, logo os ângulos 𝐷 e 𝐵 são congruentes:


𝐷 = 110°
Sabemos também que os ângulos 𝐴 e 𝐵 são suplementares:
𝐴 + 𝐵 = 180°
𝐴 + 110° = 180°
𝐴 = 70°
Por fim, temos pelo triângulo 𝛥𝐴𝐷𝐹 que:
𝐴 𝐷
+ + 2𝑥 = 180
2 2
110 70
+ + 2𝑥 = 180
2 2
2𝑥 = 90
𝑥 = 45
Gabarito: “b”

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 65


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

14. (EEAR/2013)
Seja ABCD o trapézio isóscele da figura.

A soma das medidas dos ângulos A e C é:


a) 𝟗𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟎°
c) 𝟏𝟓𝟎°
d) 𝟏𝟖𝟎°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Sabemos que 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um trapézio isóscele, logo os lados ̅̅̅̅


𝐴𝐷 e ̅̅̅̅
𝐶𝐵 são congruentes.
Sabemos, portanto que os ângulos:
𝐶̂ ~𝐷
̂
̂
{̂ ̂ ⟶ Â é 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝐷
𝐴 é 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝐷

̂ , temos que  + 𝐷
Como  é suplementar a 𝐷 ̂ = 180°
Gabarito: “d”
15. (EEAR/2013)
Utilizando a Potência do Ponto 𝑷 em relação à circunferência dada, calcula-se que o valor
de 𝒙 é

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 66


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
Comentário:
A potência de ponto em 𝑃 nos dá: 𝐴𝑃 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝐶𝑃 ⋅ 𝑃𝐷 ⇒ 15𝑥 = 60 ∴ 𝑥 = 4.
Gabarito: “d”
16. (EEAR/2012)
Na figura, 𝑷𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝟔 𝒎.

Sabendo que 𝑷 está situado a 𝟏𝟎 𝒎 de 𝑶, então 𝑷𝑻 = ___ 𝒎.


a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖
Comentário:
Como 𝑇 é um ponto de tangência, o triângulo ∆𝑃𝑇𝑂 é retângulo em 𝑇. Pelo teorema de Pitágoras,
𝑃𝑂2 = 𝑃𝑇 2 + 𝑂𝑇 2 ⇒ (10 𝑚)2 = 𝑃𝑇 2 + (6 𝑚)2 ∴ 𝑃𝑇 = 8 𝑚.
Gabarito: “d”

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 67


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

17. (EEAR/2012)
Na figura, as circunferências 𝟏, 𝟐, 𝟑 e 𝟒 são congruentes entre si e cada uma delas
tangencia duas das outras.

Se a circunferência 𝟓 tem apenas um ponto em comum com cada uma das outras quatro,
é correto afirmar que
a) a circunferência 𝟓 é secante às outras quatro circunferências.
b) a circunferência 𝟓 é tangente exterior às outras quatro circunferências.
c) todas as circunferências são tangentes interiores entre si.
d) todas as circunferências são tangentes exteriores entre si.
Comentário:
Por definição, temos que a circunferência 5 tangencia todas as outras.
Gabarito: “b”
18. (EEAR/2012)
Um trapézio de bases 𝒙 + 𝟑 e 𝟒𝒙 − 𝟑, tem base média 𝟐𝒙 + 𝟐. A menor base mede:
a) 𝟕
b) 𝟖
c) 𝟗
d) 𝟏𝟎
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 68


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Sabemos que a base média de um trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 qualquer é a média do valor das duas bases
paralelas, logo:
𝑨𝑩 + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝑪𝑫
= ̅̅̅̅
𝑬𝑭
𝟐
Portanto temos:
𝟒𝒙 − 𝟑 + 𝒙 + 𝟑
= 𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
𝟓𝒙
= 𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
𝟓𝒙 = 𝟒𝒙 + 𝟒
𝒙=𝟒
Assim temos os lados:
̅̅̅̅ = 𝟒 · 𝟒 − 𝟑 = 𝟏𝟑
{𝑨𝑩̅̅̅̅
𝑪𝑫 = 𝟒 + 𝟑 = 𝟕
Logo o menor lado vale 7.
Gabarito: “a”
19. (EEAR/2011)
𝑪𝑷 𝑷𝑫
Na figura, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são cordas tais que 𝑨𝑷 = 𝟐𝑷𝑩, 𝑪𝑫 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, e = .
𝟐 𝟑

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 69


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

A medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟔√𝟑
b) 𝟕√𝟑
c) 𝟖√𝟐
d) 𝟗√𝟐
Comentário:
3 5 2 2
Temos 𝐶𝑃 = 𝐶𝐷 − 𝑃𝐷 = 𝐶𝐷 − ( 𝐶𝑃) ⇒ 𝐶𝐷 = 𝐶𝑃 ⇒ 𝐶𝑃 = 𝐶𝐷 = ⋅ 10 𝑐𝑚 = 4 𝑐𝑚
2 2 5 5

Logo 𝑃𝐷 = 𝐶𝐷 − 𝐶𝑃 = 10 𝑐𝑚 − 4 𝑐𝑚 = 6 𝑐𝑚
Chamando 𝐴𝐵 = 𝑥, temos 𝐴𝑃 = 2𝑃𝐵 ⇒ 𝑥 = 𝐴𝐵 = 𝐴𝑃 + 𝑃𝐵 = 2𝑃𝐵 + 𝑃𝐵 = 3𝑃𝐵
𝑥 2𝑥
Logo 𝑃𝐵 = e 𝐴𝑃 = .
3 3

Portanto, por potência e ponto em 𝑃: 𝐴𝑃 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝐶𝑃 ⋅ 𝑃𝐷, temos:


2𝑥 𝑥
⋅ = (4 𝑐𝑚) ⋅ (6 𝑐𝑚) ⇒ 𝑥 2 = 108 𝑐𝑚2 ⇒ 𝑥 = 6√3 𝑐𝑚
3 3
Gabarito: “a”
20. (EEAR/2011)
Na figura, 𝑶 é o centro da circunferência e 𝑷𝑨 é tangente a ela, em 𝑷.

Se 𝑷𝑨𝑶 = 𝟑𝟎° e 𝑶𝑨 = 𝟏𝟐√𝟑 𝒄𝒎, então a medida do raio da circunferência, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟖√𝟑
b) 𝟖√𝟐
c) 𝟔√𝟑
d) 𝟔√𝟐
Comentário:
Por ser 𝑃 um ponto de tangência, temos que o triângulo ∆𝐴𝑃𝑂 é retângulo em 𝑃. Portanto, o seno
do ângulo 𝑃𝐴̂𝑂 nos dá a informação procurada:
𝑃𝑂 𝑟 1 𝑟
sen 𝑃Â𝑂 = = ⇒ = sen 30° = ∴ 𝑟 = 6√3 𝑐𝑚
𝑂𝐴 𝑂𝐴 2 12√3
Gabarito: “c”

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 70


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

21. (EEAR/2011)
Para dar 𝟏𝟎 voltas completas em volta de um jardim circular, uma pessoa percorrerá
𝟐𝟏𝟗𝟖 𝒎. Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a medida, em metros, do diâmetro desse jardim é
a) 𝟕𝟎.
b) 𝟔𝟓.
c) 𝟓𝟖.
d) 𝟓𝟐.
Comentário:
Seja 𝑅 o raio do jardim e 𝐿 o comprimento de sua circunferência. Temos:
2198 𝑚 2198 𝑚
10𝐿 = 10 ⋅ 2𝜋𝑅 = 2198 𝑚 ⇒ 2𝑅 = ≈ = 70𝑚 (divisão exata)
10𝜋 31,4

Gabarito: “a”
22. (EEAR/2010)
Numa circunferência, a soma das medidas de dois arcos é 𝟑𝟏𝟓°. Se um desses arcos mede
𝟏𝟏𝝅
rad, a medida do outro é
𝟏𝟐

a) 𝟏𝟓𝟎°.
b) 𝟏𝟐𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟕𝟓°.
Comentário:
𝜋 𝑟𝑎𝑑 ⟺ 180°
11𝜋
𝑟𝑎𝑑 ⟺ 𝑥°
12
11𝜋
⋅ 180
𝑥 = 12 = 165.
𝜋
Como a soma é 315°, o outro deve medir 315° − 165° = 150°.
Gabarito: “a”
23. (EEAR/2010)
Na figura, 𝑷𝑨 é tangente à circunferência em 𝑨, e 𝑩 é ponto médio de 𝑷𝑪. 𝑷𝑪 mede, em
𝒄𝒎,

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 71


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟏𝟐√𝟐.
b) 𝟏𝟒√𝟐.
c) 𝟏𝟔.
d) 𝟐𝟎.
Comentário:
Potência de ponto em 𝑃:
𝑃𝐶
𝑃𝐴2 = 𝑃𝐵 ⋅ 𝑃𝐶 = ⋅ 𝑃𝐶 ⇒ 𝑃𝐶 = 𝑃𝐴√2 = 8√2√2 = 16 𝑐𝑚.
2
Gabarito: “c”
24. (EEAR/2010)
Um ângulo central 𝜶 determina, em uma circunferência de raio 𝒓, um arco de
𝟐𝝅𝒓
comprimento 𝒍 = . A medida desse ângulo é:
𝟑

a) 150°
b) 120°
c) 100°
d) 80°
Comentário:
Regra de três simples:
360° ⟺ 2𝜋𝑟 de comprimento
2𝜋𝑟
𝑥° ⟺ de comprimento
3

∴ 𝑥 = 120°
Gabarito: “b”
25. (EEAR/2010)
Quando dadas em cm, as medidas dos lados do trapézio ABCD são expressas por números
consecutivos.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 72


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Assim, o valor de x é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentários
Sabemos que as medidas são expressas por números consecutivos, sendo assim, há um lado
medindo 𝑥 + 1 e outro lado medindo 𝑥 + 2.
̅̅̅̅ é maior que o lado 𝐴𝐷
Perceba que o lado 𝐵𝐶 ̅̅̅̅. Posto isso, obtemos a seguinte figura:

̅̅̅̅ = 𝑥 + 1
̅̅̅̅̅ = 𝐴𝐷
Perceba que o seguimento 𝐵𝑀
Destacando agora o triângulo BMC, obtemos:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 73


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Aplicando o Teorema De Pitágoras no triângulo BMC:


(𝑥 + 2)2 = (𝑥 + 1)2 + (3)2
𝑥2 + 4 ⋅ 𝑥 + 4 = 𝑥2 + 2 ⋅ 𝑥 + 1 + 9
2⋅𝑥 =9+1−4=6
𝑥=3
Gabarito: “c”
26. (EEAR/2009)
Os ângulos da base maior de um trapézio são complementares, e a diferença entre suas
medidas é 𝟏𝟖°. O maior ângulo desse trapézio mede
a) 𝟏𝟎𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟔°
c) 𝟏𝟒𝟒°
d) 𝟏𝟓𝟐°
Comentários
Supondo que os ângulos maior e menor são respectivamente 𝑎 e 𝑏, temos:

Como 𝑎 e 𝑏 são complementares: 𝑎 + 𝑏 = 90°

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 74


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Pelo enunciado: 𝑎 − 𝑏 = 18°


𝑎 + 𝑏 = 90° 𝑎 = 54°
Portanto: { ⟹ {
𝑎 − 𝑏 = 18° 𝑏 = 36°
Em um trapézio os ângulos da base menor são suplementares aos seus respectivos ângulos da
base maior, logo:
𝐶̂ = 180° − 36° = 144°
̂ = 180° − 54° = 126°
𝐷
O maior ângulo é o 𝐶̂ .
Gabarito: “c”
27. (EEAR/2008)
Dada uma circunferência de diâmetro 𝒂, o comprimento de um arco, cujo ângulo central
correspondente é 𝟑𝟎°, é
𝝅𝒂
a)
𝟐
𝝅𝒂
b)
𝟒
𝝅𝒂
c)
𝟏𝟎
𝝅𝒂
d)
𝟏𝟐

Comentário:
O comprimento de um arco completo (de 360°) é 𝜋𝑎, pela definição de 𝜋. Por regra de três:
360° ⟺ 𝜋𝑎
30° ⟺ 𝑥
Temos:
30 𝜋𝑎
𝑥 = 𝜋𝑎 ⋅ =
360 12
Gabarito: “d”
28. (EEAR/2008)
Seja a circunferência e duas de suas cordas, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫.

A medida de 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, é

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 75


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟏𝟎.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟒.
d) 𝟏𝟔.
Comentário:
Por potência de ponto: 16 ⋅ 2 = 2𝑎 ⋅ 𝑎 ⇒ 𝑎 = 4 ∴ 𝐶𝐷 = 3𝑎 = 12 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
29. (EEAR/2008)
Em um trapézio, a base média mede 𝟔, 𝟓𝒄𝒎 e a base maior, 𝟖𝒄𝒎. A base menor desse
trapézio mede, em cm.
a) 𝟒
b) 𝟓
c) 𝟔
d) 𝟕
Comentários
Sabemos que o comprimento da base média de um trapézio é a média aritmética das bases maior
e menor, logo:
𝐵𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
𝐵𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
2
8 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
6,5 =
2
13 = 8 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 = 5
Gabarito: “b”
30. (EEAR/2008)
̂ 𝑨 é:
No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑨𝑫 = 𝑫𝑬. A medida de 𝑫𝑬

a) 𝟓𝟎°.
b) 𝟓𝟓°.
c) 𝟔𝟎°.
d) 𝟔𝟓°.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 76


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Comentários
De acordo com a figura do enunciado, temos:

Por se tratar de um paralelogramo,


𝐴𝐵̂𝐶 = 𝐴𝐷
̂𝐸
Do enunciado 𝐴𝐷 = 𝐷𝐸, logo o triângulo 𝛥𝐴𝐷𝐸 é um triângulo isósceles de base 𝐴𝐸 e, portanto,
os ângulos da base são iguais,
𝐷𝐴̂𝐸 = 𝐷𝐸̂ 𝐴 = 𝜃
Assim, temos que:
50° + 𝜃 + 𝜃 = 180° ⇒ 𝜃 = 65°
Logo:
⟹ 𝐷𝐸̂ 𝐴 = 65°
Gabarito: “d”
31. (EEAR/2007)
Na figura, 𝒕 é tangente à circunferência em 𝑩.

Se 𝑨𝑪 = 𝟖 𝒄𝒎 e 𝑪𝑫 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎, então a medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟒√𝟏𝟎.
b) 𝟐√𝟓.
c) √𝟏𝟎.
d) √𝟓.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 77


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Comentário:
Potência de ponto em 𝐴: 𝐴𝐵2 = 𝐴𝐶 ⋅ 𝐴𝐷 = 8 ⋅ (8 + 12) = 160 ∴ 𝐴𝐵 = 4√10.
Gabarito: “a”
32. (EEAR/2006)
Na figura, o valor de 𝒙 é

a) 𝟑𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟎°.
d) 𝟒𝟓°.
Comentário:
Observe o quadrilátero. Seus ângulos internos são 2𝑥, 3𝑥, 90° − 𝑥, 180° − (2𝑥 − 20°), pois o
ângulo agudo faltante é oposto pelo vértice com o complementar de 𝑥 e o obtuso é suplementar do
ângulo de 2𝑥 − 20°. Como a soma dos ângulos internos de qualquer quadrilátero é de 360°, temos:
2𝑥 + 3𝑥 + (90° − 𝑥) + (180° − (2𝑥 − 20°)) = 360° ⇒ 2𝑥 = 70° ∴ 𝑥 = 35°
Gabarito: “b”
33. (EEAR/2006)
Um trapézio retângulo está circunscrito a uma circunferência. Se as bases desse trapézio
medem 𝟏𝟎 𝒄𝒎 e 𝟏𝟓 𝒄𝒎, e o lado oblíquo às bases mede 𝟏𝟑 𝒄𝒎, então o raio da
circunferência, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟒, 𝟓.
b) 𝟓.
c) 𝟓, 𝟓.
d) 𝟔.
Comentário:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 78


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Na figura, 𝐴𝐵 = 15, 𝐶𝐷 = 10, 𝐵𝐶 = 13. Seja 𝐸 o ponto obtido projetando-se 𝐶 sobre 𝐴𝐵. Temos
𝐸𝐵 = 𝐴𝐵 − 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 − 𝐶𝐷 = 5 e que o ∆𝐶𝐸𝐵 é retângulo em 𝐸. Logo, pelo teorema de Pitágoras, 𝐶𝐸 =
√𝐵𝐶 2 − 𝐸𝐵2 = √132 − 52 = 12 Mas 𝐶𝐸 tem a mesma medida que o diâmetro da circunferência, 𝐶𝐸 =
2𝑟, donde 𝑟 = 6 𝑐𝑚.
Gabarito: “d”
34. (EEAR/2006)
Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a diagonal do outro, que por sua vez
tem o lado medindo 𝟏𝟎𝒄𝒎. O módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em
cm, é
a) 𝟏𝟎(𝟐 − √𝟐)
b) 𝟏𝟎(√𝟐 − 𝟏)
c) 𝟓(𝟐 − √𝟐)
d) 𝟓(√𝟐 − 𝟏)
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 79


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

O valor da diagonal do quadrado é: 𝐷 = √2 · 𝑙


Para o menor quadrado, temos:
𝐷𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = 10√2
Para o maior quadrado:
𝐷𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 = √2 ⋅ 10√2 = 20
Portanto, 𝐷𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 − 𝐷𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = 20 − 10√2 = 10(2 − √2)
Gabarito: “a”
35. (EEAR/2006)
Num trapézio isósceles 𝑨𝑩𝑪𝑫 as bases 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 medem, respectivamente, 𝟏𝟔𝒄𝒎 e 𝟒𝒄𝒎.
Traçando-se 𝑬𝑭 paralelo às bases, sendo 𝑬 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑭 ∈ 𝑩𝑪 , obtêm-se os segmentos 𝑨𝑬 e
𝑨𝑬 𝟏
𝑫𝑬, de modo que = . O comprimento de 𝑬𝑭, em cm, é:
𝑫𝑬 𝟓

a) 8.
b) 10.
c) 12.
d) 14.
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 80


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Pelo teorema de tales, temos que:


𝐴𝐵 − 𝐷𝐶 𝐷𝐴
=
𝐸𝐹 − 𝐷𝐶 𝐷𝐸
16 − 4 𝐷𝐸 + 𝐴𝐸
=
𝐸𝐹 − 4 𝐷𝐸
12 6𝐴𝐸
=
𝐸𝐹 − 4 5𝐴𝐸
12
𝐸𝐹 − 4 = 5 ·
6
𝐸𝐹 − 4 = 10
𝐸𝐹 = 14

Gabarito: “d”
36. (EEAR/2005)
̂ 𝑩 são 𝟑𝟎° é 𝟒𝟓°,
̂ 𝑨 e 𝑫𝑪
O trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 é isósceles, e as medidas dos ângulos 𝑫𝑩
respectivamente:

Se 𝑩𝑪 = 𝟏𝟐𝒄𝒎, então a medida de 𝑩𝑫, em cm, é:


a) 𝟔√𝟐
b) 𝟖√𝟐
c) 𝟏𝟎√𝟐
d) 𝟏𝟐√𝟐
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 81


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Por se tratar de trapézio isósceles, temos 𝐴𝐷 = 𝐵𝐶 = 12𝑐𝑚


Analisando o triângulo 𝛥𝐷𝐵𝐶, temos:

Pela lei dos senos no triângulo 𝛥𝐷𝐵𝐶:


12 𝐷𝐵
=
𝑠𝑒𝑛 30° 𝑠𝑒𝑛 45°
√2
𝑠𝑒𝑛 45°
𝐷𝐵 = 12 · = 12 · 2 = 12√2
𝑠𝑒𝑛 30° 1
2
𝐷𝐵 = 12√2
Gabarito: “d”
37. (EEAR/2005)
Por um ponto 𝑷, distante 𝟏𝟖 𝒄𝒎 do centro de uma circunferência de raio 𝟏𝟐 𝒄𝒎, conduz-
se um “segmento secante” que determina na circunferência uma corda de 𝟖 𝒄𝒎. A medida
da parte exterior desse segmento, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟏𝟖.
b) 𝟏𝟎.
c) 𝟖.
d) 𝟔.
Comentário:
Seja 𝑥 𝑐𝑚 a medida da parte exterior do segmento secante. Então, por potência de ponto em 𝑃,
182 − 122 = 𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) ⇒ 180 = 𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) ∴ 𝑥 = 10 ou 𝑥 = −18 (absurdo). Logo, 𝑥 = 10.
Gabarito: “b”
38. (EEAR/2004)

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 82


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Observando-se a figura e considerando-se que as medidas são dadas em 𝒄𝒎, pode-se


afirmar que a medida, em 𝒄𝒎, do raio da circunferência de centro 𝑶 é

a) 𝟏𝟏.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟑.
d) 𝟏𝟒.
Comentário:
Sendo 𝑥 𝑐𝑚 o tamanho do segmento entre os segmentos de tamanhos 4 e 12, temos, por potência
de ponto no ponto à extrema direita da figura:
5 ⋅ (5 + 11) = 4 ⋅ (4 + 𝑥 + 12) ⇒ 𝑥 = 4
Sendo 𝑦 cm o tamanho do segmento que contém o ponto 𝑂 que liga o ponto de encontro de
12, 2 e 𝑥 à circunferência, por potência de ponto no ponto de encontro dos segmentos de tamanhos 2 e
12:
12 ⋅ 𝑥 = 2 ⋅ 𝑦 ⇒ 12 ⋅ 4 = 2 ⋅ 𝑦 ⇒ 𝑦 = 24
Como 2 + 𝑦 é diâmetro, temos que, se o raio da circunferência é 𝑟:
2 + 𝑦 = 2𝑟 ⇒ 2 + 24 = 2𝑟 ∴ 𝑟 = 13 𝑐𝑚.
Gabarito: “c”
39. (EEAR/2004)
̂ =
Sobre uma circunferência, num mesmo sentido de percurso, marcam-se os arcos 𝑴𝑵
̂ = 𝟏𝟏𝟎° e 𝑷𝑸
𝟖𝟎°, 𝑵𝑷 ̂ = 𝟏𝟐𝟎°. O maior dos ângulos formados pelas diagonais do
quadrilátero 𝑴𝑵𝑷𝑸 mede
a) 𝟏𝟎°.
b) 𝟏𝟎𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟖𝟎°.
Comentário:
Seja 𝑋 o ponto de encontro das diagonais. Temos então:
̂
̂ + 𝑃𝑄
𝑀𝑁
𝑀𝑋̂𝑁 = 𝑃𝑋̂𝑄 = = 100°.
2

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 83


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Logo, o ângulo suplementar mede 80°, donde 100° é o maior dos ângulos formado pelas
diagonais.
Gabarito: “c”
40. (EEAR/2004)
É correto afirmar que:
a) todo quadrilátero de lados congruentes é um quadrado.
b) os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são suplementares.
c) as bissetrizes dos ângulos opostos de qualquer paralelogramo são perpendiculares entre
si.
d) os pontos médios dos lados consecutivos de todo quadrilátero convexo são vértices de
um paralelogramo.
Comentários
a) (F) Temos exemplos de quadriláteros como o losango, que pode tem lados congruentes, mas
não é quadrado. ·
b) (F) Os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são iguais, como visto na figura a seguir

c) (V) De acordo com afigura, temos:

Temos que os ângulos A e B são suplementares, logo:


𝐴 + 𝐵 = 180°
𝐴 𝐵
+ = 90°
2 2
No triângulo 𝛥𝐴𝐺𝐵 temos:
𝐴 𝐵
+ + 𝐴𝐺𝐵 = 180°
2 2
90° + 𝐴𝐺𝐵 = 180°
𝐴𝐺𝐵 = 90°

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 84


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

d) (F) Qualquer quadrilátero de todos os lados diferentes já não segue esse padrão.

Gabarito: “d”
41. (EEAR/2004)
Seja dado o triângulo 𝑨𝑩𝑪 em que 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝟓𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟕𝒄𝒎. Sobre o lado 𝑩𝑪,
tomemos um ponto 𝑫 tal que 𝑩𝑫 = 𝟑𝒄𝒎 e, a partir do ponto 𝑫, tracemos 𝑫𝑬//𝑨𝑪 e
𝑫𝑭//𝑨𝑩 , que cruzam 𝑨𝑩 em 𝑬 e 𝑨𝑪 em 𝑭. O perímetro do quadrilátero 𝑨𝑬𝑫𝑭, em cm,
é:
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟒
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Pela relação de semelhança LAL temos que o triângulo𝛥𝐴𝐵𝐶 é semelhante aos seus subsequentes
triângulos 𝛥𝐵𝐸𝐷 𝑒 𝛥𝐷𝐻𝐶
Temos, portanto, pela semelhança 𝛥𝐴𝐵𝐶~𝛥𝐵𝐸𝐷

𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= =
𝐵𝐸 𝐵𝐷 𝐸𝐷
𝐵𝐶 7
=
𝐵𝐷 3

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 85


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

5 5 7
⟹ = =
𝐵𝐸 𝐸𝐷 3
15 15
𝐵𝐸 = , 𝐸𝐷 =
7 7
Pela semelhança 𝛥𝐴𝐵𝐶~𝛥𝐷𝐻𝐶

𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= =
𝐷𝐻 𝐷𝐶 𝐻𝐶
𝐵𝐶 7
=
𝐶𝐷 4
5 5 7
⟹ = =
𝐷𝐻 𝐷𝐶 4
20 20
𝐷𝐻 = , 𝐷𝐶 =
7 7
Assim, temos que o perímetro do quadrado 𝐴𝐸𝐷𝐹
15 20 70
𝑃 =2· +2· = = 10
7 7 7
Gabarito: “b”
42. (EEAR/2003)
Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos é 190. O maior
dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse quadrilátero
medem:
a) 𝟏𝟎𝟓°
b) 𝟏𝟎𝟎°
c) 𝟗𝟓°
d) 𝟖𝟓°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 86


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Pela soma dos ângulos interno do quadrilátero, temos a relação 1:


2𝛼 + 2𝛽 + 𝐶̂ + 𝐷
̂ = 360°
Perceba que 𝐶̂ + 𝐷
̂ = 190° pelo enunciado, logo temos
2𝛼 + 2𝛽 + 190° = 360°
2𝛼 + 2𝛽 = 170°
𝛼 + 𝛽 = 85°
Por outro lado, temos no triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐺 a seguinte relação:
𝛼 + 𝛽 + 𝐴𝐺̂ 𝐵 = 180°
85° + 𝐴𝐺̂ 𝐵 = 180°
𝐴𝐺̂ 𝐵 = 95°
Gabarito: “d”
43. (EEAR/2003)
Seja 𝑷 o conjunto dos retângulos, 𝑸 o conjunto dos quadrados e 𝑳 o conjunto dos losangos.
É correto afirmar que:
a) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐋 − 𝐏
b) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐋 − 𝐐
c) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐏
d) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐐
Comentários
Sabemos que:
⟹ 𝐿 ⋂ 𝑃 são os losangos todos com 90°, logo quadrados: L ⋂ P = Q
⟹ 𝐿 ⋂ 𝑄 são os losangos que são quadrados, logo quadrados. L ⋂ Q = Q
a) (F) O conjunto dos losangos 𝐿 excluso todos os retângulos forma o conjunto dos losangos não
quadrados
b) (F) O conjunto dos losangos 𝐿 excluso todos os não quadrados compõe somente conjunto dos
quadrados
c) (F) 𝐿 ⋂ 𝑄 são os losangos que são quadrados, logo quadrados. L ⋂ Q = Q
d) (V) 𝐿 ⋂ 𝑃 = 𝑄

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 87


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Gabarito: “d”
44. (EEAR/2003)
Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 𝟓𝟖° com um de seus lados. A medida
do menor ângulo desse losango é:
a) 𝟓𝟖°
b) 𝟔𝟒°
c) 𝟏𝟏𝟔°
d) 𝟏𝟐𝟐°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Temos no triângulo 𝛥𝐷𝐸𝐶:


𝐷𝐸̂ 𝐶 = 90° − 58°
𝐷𝐸̂ 𝐶 = 32°
Logo, temos 𝐷𝐸̂ 𝐺 = 32° · 2 = 64°.
Gabarito: “b”
45. (EEAR/2003)
̂ medem, respectivamente, 𝟏𝟎° e 𝟓𝟎°. Assim
̂e𝑶
Na figura abaixo, os ângulos assinalados 𝑨
sendo, o valor de 𝒕𝒈 𝒙 é

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 88


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

𝟏
a)
𝟐
√𝟐
b)
𝟐
√𝟑
c)
𝟑

d) 1
Comentários
A soma dos ângulos internos de um quadrilátero é 𝟑𝟔𝟎°. O ângulo suplementar ao ângulo reto é
de 𝟑𝟔𝟎° − 𝟗𝟎° = 𝟐𝟕𝟎°.
Logo,
𝒙 + 𝟐𝟕𝟎° + 𝟏𝟎° + 𝟓𝟎° = 𝟑𝟔𝟎°
𝒙 = 𝟑𝟔𝟎° − 𝟑𝟑𝟎° = 𝟑𝟎°
√𝟑
Da tabela de ângulos sabemos que 𝒕𝒈(𝟑𝟎°) = .
𝟑

Gabarito: “c”
46. (EEAR/2003)
̂e𝑫
Considere o trapézio retângulo ABCD, onde 𝑨 ̅̅̅̅ = 𝑨𝑫
̂ são retos, 𝑨𝑩 ̅̅̅̅ = 𝟕 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪
̅̅̅̅, 𝑪𝑫 ̅̅̅̅ −
̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 𝒄𝒎. Assinale a afirmativa verdadeira.
̂) = 𝟏
a) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟑
𝟒
̂) =
b) 𝒄𝒐𝒔 (𝑪
𝟓

̂) = 𝟑
c) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟓

̂) = 𝟒
d) 𝒕𝒈 (𝑪
𝟑

Comentários
Primeiramente, perceba que ̅̅̅̅
𝑩𝑪 − ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 ⇒ ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = ̅̅̅̅
𝑨𝑩 + 𝟏
Do enunciado, pode-se obter 2 figuras distintas:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 89


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Obs: as figuras estão fora de escala e proporção, mas não mudará a álgebra do problema.
A diferença nas figuras é que não sabemos se ̅̅̅̅
𝑪𝑫 é maior ou menor que ̅̅̅̅
𝑨𝑩.
Desenhando o triângulo retângulo formado pela projeção do vértice obtuso na base maior,
obtemos:

Em ambos os casos, a aplicação de Pitágoras resultará na obtenção da mesma equação:


(𝒙 + 𝟏)𝟐 = (𝒙)𝟐 + (𝟕 − 𝒙)𝟐
𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟏 = 𝒙𝟐 + 𝟒𝟗 − 𝟏𝟒𝒙 + 𝒙𝟐
⇒ 𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 + 𝟒𝟖 = 𝟎
Resolvendo a equação de segundo grau, obtemos que 𝒙 = 𝟏𝟐 𝒐𝒖 𝒙 = 𝟒. Então, obtemos:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 90


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Em 1:
̂ 𝑫 = 𝑩𝑪
O ângulo pedido é o ângulo no trapézio. 𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°
𝟓
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏(𝑩𝑪
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ ) = −
𝟏𝟑
𝟏𝟐
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) = 𝒄𝒐𝒔(𝑩𝑪̂ 𝑪′ ) =
𝟏𝟑
𝟏𝟐
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) 𝟏𝟐
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) =
𝐭𝐠(𝑩𝑪 = 𝟏𝟑 = −
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) 𝟓 𝟓

𝟏𝟑
Em 2:
̂ 𝑫 = 𝑩𝑪
O ângulo pedido é o ângulo no trapézio. 𝑩𝑪 ̂ 𝑩′
𝟑
̂ 𝑩′) =
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪
𝟓
𝟒
̂ 𝑩′) =
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪
𝟓
𝟒
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪̂ 𝑩′) 𝟒
𝐭𝐠(𝑩𝑪̂ 𝑩′) = =𝟓=
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪̂ 𝑩′) 𝟑 𝟑
𝟓
̂ 𝑫 calculados, o valor que é previsto no
De todos os valores de seno, cosseno e tangente de 𝑩𝑪
gabarito corresponde com o item d.
Gabarito: “d”
47. (EEAR/2003)
Do ponto 𝑷, situado a 𝟏𝟎 𝒄𝒎 do centro 𝑶 de uma circunferência de raio igual a 𝟖 𝒄𝒎,
traça-se uma secante 𝑷𝑩 passando por 𝑨 tal que 𝑷𝑨 = 𝑨𝑩, sendo 𝑨 e 𝑩 pontos da
circunferência. A medida de 𝑷𝑩, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟑√𝟐
b) 𝟔√𝟐

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 91


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

c) 𝟖
d) 𝟔
Comentário:
Temos a seguinte figura:

Veja que
𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵
2 ⋅ (2 + 8 + 8) = 𝑥 ⋅ 2𝑥
36 = 2𝑥 2
𝑥 2 = 18
∴ 𝑥 = 3√2
Portanto, queremos 𝑃𝐵 = 2𝑥 = 6√2.
Gabarito: “b”
48. (EEAR/2003)
Na figura abaixo, 𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑨𝑫 = 𝟒 𝒄𝒎 e o ponto 𝑶 é o centro da
circunferência.

O perímetro do triângulo 𝑨𝑶𝑪 é, em 𝒄𝒎,

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 92


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) 𝟒𝟓
b) 𝟒𝟖
c) 𝟓𝟎
d) 𝟓𝟒
Comentário:
Por potência de ponto em 𝐴, sendo 𝑟 o raio da circunferência:
𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶 = 𝐴𝐷 ⋅ 𝐴𝐸 ⇒ 8 ⋅ (8 + 10) = 4 ⋅ (4 + 2𝑟) ∴ 𝑟 = 16 𝑐𝑚
Portanto, o perímetro 2𝑝 do ∆𝐴𝑂𝐶 é:
2𝑝 = 𝐴𝑂 + 𝑂𝐶 + 𝐶𝐴 = (4 + 16) + 16 + (10 + 8) = 54 𝑐𝑚
Gabarito: “d”
49. (EEAR/2003)
Na figura, as cordas são dadas em 𝒄𝒎.

Se 𝑨𝑰 = 𝟒𝒙 + 𝟏, 𝑰𝑩 = 𝒙, 𝑫𝑰 = 𝒙 + 𝟏 e 𝑰𝑪 = 𝟑𝒙, então a medida da corda 𝑨𝑩 é, em 𝒄𝒎,


a) 𝟗
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟏
d) 𝟏𝟗
Comentário:
Por potência de ponto em 𝐼:
𝐼𝐴 ⋅ 𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 ⋅ 𝐼𝐷 ⇒ (4𝑥 + 1) ⋅ 𝑥 = 3𝑥 ⋅ (𝑥 + 1) ⇒ 4𝑥 2 + 𝑥 = 3𝑥 2 + 3𝑥 ⇒ 𝑥 2 = 2𝑥 ⇒
⇒ 𝑥 = 0 ou 𝑥 = 2.
Mas 𝑥 ≠ 0 pois 𝐼𝐵 = 𝑥. Logo, 𝑥 = 2 ∴ 𝐴𝐵 = 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵 = (4 ⋅ 2 + 1) + 2 = 11 𝑐𝑚.
Gabarito: “c”
50. (EEAR/2002)
Dadas as afirmações:
I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.
II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 93


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam no seu


ponto médio, então este paralelogramo é um losango.
Pode-se garantir que
a) todas são verdadeiras.
b) apenas I e II são verdadeiras.
c) apenas I e III são verdadeiras.
d) apenas II e III são verdadeiras.
Comentário:
I. Falso. Contraexemplo: um paralelogramo não retângulo.
II. Verdadeiro. Basta verificar que ângulos consecutivos são colaterais internos, pois temos retas
paralelas cortadas por uma transversal.
III. Verdadeiro. As diagonais de um paralelogramo 𝐴𝐵𝐶𝐷 sempre se cruzam no seu ponto médio,
mas se elas se cruzarem perpendicularmente no ponto 𝑃, então os triângulos ∆𝐴𝑃𝐵, ∆𝐵𝑃𝐶, ∆𝐶𝑃𝐷, ∆𝐷𝑃𝐴
são todos retângulos em 𝑃 e têm catetos de mesma medida (cada um mede metade de uma das
diagonais). Portanto são congruentes pelo cado 𝐿𝐴𝐿, donde 𝐴𝐵 = 𝐵𝐶 = 𝐶𝐷 = 𝐷𝐴, isto é, o quadrilátero
é um losango.
Gabarito: “d”
51. (EEAR/2002)
Na figura, 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um losango. Se 𝑴𝑻 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑴𝑺 = 𝟔 𝒄𝒎, então o lado do losango,
em 𝒄𝒎, mede

a) 𝟐.
b) 𝟒.
c) 𝟖.
d) 𝟏𝟐.
Comentário:
Trace 𝑀𝑃. Como 𝑀𝑁𝑃𝑄 é um losango, temos 𝑁𝑀 ̂ 𝑃 = 𝑁𝑃̂𝑀 = 𝑃𝑀 ̂ 𝑄 = 𝑄𝑃̂𝑀 = 𝛼. Portanto,
𝑁𝑀 ̂ 𝑄 = 𝑁𝑀 ̂ 𝑃 + 𝑃𝑀̂ 𝑄 = 𝛼 + 𝛼 = 2𝛼. Pelo teorema do ângulo externo, 𝑇𝑁̂ 𝑃 = 𝑁𝑀̂ 𝑃 + 𝑁𝑃̂𝑀. Logo,
temos que 𝑇𝑁 ̂ 𝑃 = 𝛼 + 𝛼 = 2𝛼. Como 𝑇𝑁 ̂𝑃 = 2𝛼 = 𝑁𝑀̂ 𝑄 = 𝑇𝑀̂ 𝑆 e 𝑁𝑇̂𝑃 = 𝑀𝑇̂𝑆, temos que os
triângulos ∆𝑁𝑇𝑃 ~ ∆𝑀𝑇𝑆 são semelhantes, pois têm dois ângulos respectivamente congruentes. Seja 𝑙 o
lado do losango. Então, da semelhança de triângulos:
𝑁𝑇 𝑁𝑃 12 − 𝑙 𝑙
= ⇒ = ∴ 𝑙 = 4 𝑐𝑚.
𝑀𝑇 𝑀𝑆 12 6

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 94


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Gabarito: “b”
52. (EEAR/2002)
Seja 𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência. Por 𝑨 traça-se uma tangente à circunferência,
que encontra o prolongamento de uma corda 𝑴𝑵 paralela ao diâmetro, num ponto 𝑷.
Sabendo que 𝑷𝑴 mede 𝟗 𝒄𝒎 (𝑴 está mais próximo de 𝑷 do que 𝑵) e que o raio do círculo
vale 𝟏𝟐, 𝟓 𝒄𝒎, então a distância do centro à corda 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟓
Comentário:
Sejam 𝑂 o centro da circunferência e 𝑄 o ponto médio de 𝑀𝑁. Queremos calcular 𝑑 = 𝑂𝑄, a
distância entre a corda 𝑀𝑁 e o centro 𝑂 da circunferência (aqui usamos o fato de que o segmento que
liga o ponto médio de uma corda ao centro de uma circunferência é perpendicular à corda). Como 𝐴 é
ponto de tangência entre a circunferência e a reta 𝐴𝑃, 𝐴𝑃 ⊥ 𝐴𝑂 ∥ 𝑃𝑄 ⊥ 𝑂𝑄, donde se conclui que 𝐴𝑃𝑄𝑂
é um retângulo e portanto 𝐴𝑃 = 𝑂𝑄 = 𝑑. Por potência de ponto em 𝑃, temos que 𝑑 2 = 𝑃𝐴2 = 𝑃𝑀 ⋅
𝑃𝑁 = 𝑃𝑀 ⋅ (𝑃𝑀 + 𝑀𝑄 + 𝑄𝑁). Como 𝐴𝑃𝑄𝑂 é um retângulo, 𝑃𝑄 = 𝐴𝑂 = 𝑟, o raio da circunferência.
Além disso, como 𝑄 é o ponto médio de 𝑀𝑁, temos 𝑄𝑁 = 𝑀𝑄. Logo,
𝑑2 = 𝑃𝑀(𝑃𝑀 + 𝑀𝑄 + 𝑄𝑁) = 𝑃𝑀(𝑃𝑀 + 2 𝑀𝑄) = 𝑃𝑀(𝑃𝑀 + 2(𝑃𝑄 − 𝑃𝑀)) = 𝑃𝑀(2𝑃𝑄 − 𝑃𝑀)
⇒ 𝑑2 = 𝑃𝑀 ⋅ (2𝑟 − 𝑃𝑀) = (9 𝑐𝑚) ⋅ (2 ⋅ 12,5 𝑐𝑚 − 9 𝑐𝑚) = 144 𝑐𝑚2 ∴ 𝑑 = 12 𝑐𝑚.
Gabarito: “c”
53. (EEAR/2002)
Na figura, sendo 𝑴𝑵 = 𝒙 𝒄𝒎, 𝑵𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑷𝑶 = 𝟓 𝒄𝒎 e 𝑶𝑸 = (𝟒𝒙 + 𝟏) 𝒄𝒎, então o valor
do segmento de reta 𝑷𝑸, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟓
c) 𝟏𝟐
d) 𝟑𝟒
Comentário:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 95


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Por potência de ponto no ponto 𝑃, temos


𝑃𝑀 ⋅ 𝑃𝑁 = 𝑃𝑂 ⋅ 𝑃𝑄 ⇒ (10 + 𝑥) ⋅ 10 = 5 ⋅ [5 + (4𝑥 + 1)] ⇒ 100 + 10𝑥 = 20𝑥 + 30 ⇒ 𝑥 = 7
Logo,
𝑃𝑄 = [5 + (4𝑥 + 1)] = 4𝑥 + 6 = 4 ⋅ 7 + 6 ∴ 𝑃𝑄 = 34 𝑐𝑚.
Gabarito: “d”
54. (EEAR/2002)
Na figura, 𝑴 e 𝑵 são pontos de tangência.

Sendo os raios, respectivamente, 𝟏𝟒 𝒄𝒎 e 𝟕 𝒄𝒎 e a distância dos centros 𝑶𝑶𝟏 = 𝟐𝟒 𝒄𝒎,


então o segmento 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede
a) √𝟓𝟐𝟕
b) √𝟑𝟖𝟎
c) 𝟑√𝟏𝟓
d) 𝟏𝟐
Comentário:
Seja 𝑠 a reta paralela a 𝑀𝑁 que passa por 𝑂. Seja 𝑃 a projeção de 𝑂1 sobre 𝑠. Como 𝑀 e 𝑁 são
pontos de tangência, temos que 𝑀𝑁𝑃𝑂 é um retângulo. Logo, 𝑂𝑀 = 𝑃𝑁 = 14 𝑐𝑚, 𝑂𝑃 = 𝑀𝑁 e o
triângulo ∆𝑂𝑃𝑂1 é retângulo em 𝑃. Pelo teorema de Pitágoras, 𝑂𝑂12 = 𝑂𝑃2 + 𝑃𝑂12 ⟺ 𝑂𝑂12 = 𝑀𝑁 2 +
(𝑃𝑁 + 𝑁𝑂1 )2 ⟺ 242 = 𝑀𝑁 2 + (14 + 7)2 ⇒ 𝑀𝑁 2 = 242 − 212 = 135 ∴ 𝑀𝑁 = 3√15.
Gabarito: “c”
55. (EEAR/2002)
A razão entre os comprimentos das circunferências circunscrita a um quadrado e inscrita
no mesmo quadrado é
a) 𝟐
b) √𝟐
c) 𝟑√𝟐
d) 𝟐√𝟐
Comentário:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 96


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

O diâmetro da circunscrita é igual a 𝑙√2 e o da inscrita é 𝑙, sendo 𝑙 o lado do quadrado. Como o


comprimento de uma circunferência é proporcional ao seu diâmetro – de fato, a constante de
proporcionalidade é 𝜋, isto é, 𝐶 = 𝜋 ⋅ 𝐷, sendo 𝐶 o comprimento da circunferência e 𝐷 o diâmetro, temos
que a razão pedida é √2.
Gabarito: “b”
56. (EEAR/2001)
Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 𝟖 𝒎 e 𝟏𝟐 𝒎 e formam entre si um
ângulo de 𝟔𝟎°. As medidas das diagonais desse paralelogramo são tais que o número que
expressa
a) o seu produto é racional.
b) a sua razão é maior que 2.
c) a sua soma é maior que 32.
d) a sua diferença é irracional.
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

̂ 𝑪 = 𝟏𝟐𝟎°
Como propriedade dos paralelogramos, o ângulo 𝑨𝑫
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ABD a fim de descobrir o valor do lado ̅̅̅̅̅
𝑫𝑩, obtemos:
̅̅̅̅̅
𝑫𝑩𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟖)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟖) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟔𝟎°)
⇒ 𝒙 = 𝟒√𝟕
∴ ̅̅̅̅̅
𝑫𝑩 = 𝟒√𝟕
Analogamente, no triângulo ADC a fim de obter o valor do lado ̅̅̅̅
𝑨𝑪
̅̅̅̅
𝑨𝑪𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟖)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟖) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟏𝟐𝟎°)
⇒ 𝒙 = 𝟒√𝟏𝟗
̅̅̅̅ = 𝟒√𝟏𝟗
∴ 𝑨𝑪
Analisando as alternativas:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 97


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

a) FALSO.
𝟒√𝟕 ⋅ 𝟒√𝟏𝟗 = 𝟏𝟔√𝟏𝟑𝟑,
133 não é quadrado perfeito, logo, o produto é irracional
b) FALSO.
Em comparações com raízes é interessante utilizar valores conhecidos para facilitar a visualização
do resultado.

𝟒√𝟏𝟗 𝟏𝟗 𝟐𝟖
=√ < 𝟐 = √𝟒 = √
𝟒√𝟕 𝟕 𝟕

Fazendo esta comparação note que 19 é menor que 28. E concluir que a razão é menor do que 2.
c) FALSO.
𝟒√𝟏𝟗 + 𝟒√𝟕 = 𝟒(√𝟏𝟗 + √𝟕) < 𝟑𝟐 = 𝟒 ⋅ 𝟖 = 𝟒(𝟑 + 𝟓) = 𝟒(√𝟗 + √𝟐𝟓)
Nesta comparação é fácil comparar com quadrados perfeitos conhecidos e ver que sendo
√𝟕 < √𝟗 e √𝟏𝟗 < √𝟐𝟓, logo (√𝟕 + √𝟏𝟗) < (√𝟗 + √𝟐𝟓) = (𝟑 + 𝟓) = 𝟖
d) VERDADEIRO.
𝟒√𝟏𝟗 − 𝟒√𝟕 = 𝟒(√𝟏𝟗 − √𝟕), é irracional
Gabarito: “d”
57. (EEAR/2001)
Seja ABCD um trapézio isósceles. Sabe-se que a medida de um de seus ângulos obtusos
internos é o dobro da medida de um de seus ângulos agudos internos, e que a diagonal ̅̅̅̅
𝑨𝑪
̅̅̅̅
é perpendicular ao lado 𝑩𝑪. Se a base maior mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então o perímetro desse
trapézio, em cm, é
a) 20
b) 25
c) 28
d) 30
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 98


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Como o trapézio é isósceles, temos que:


̂ 𝑫 e 𝑨𝑫
̂ 𝑪 = 𝑩𝑨
𝑨𝑩 ̂𝑩
̂ 𝑪 = 𝑫𝑪
̂𝑫 = 𝜶
Logo, 𝑩𝑨
Como propriedade dos trapézios, temos que:
̂ 𝑫 + 𝑨𝑫
𝑩𝑨 ̂ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎°
𝜶 + 𝟐𝜶 = 𝟏𝟖𝟎° ⇒ 𝜶 = 𝟔𝟎°
⇒ ̂ 𝑪 = 𝟑𝟎°
𝑩𝑨 ⇒ ̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°
𝑪𝑨
Destacando o triângulo ABC, obtemos:

̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎.
Aplicando a definição de cosseno do ângulo de 𝟔𝟎°, descobrimos que 𝑩𝑪
Destacando agora o triângulo CAD, obtemos:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 99


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°, o que torna o triângulo ACD


Dados os valores dos ângulos internos, temos que 𝑨𝑪
̅̅̅̅
isósceles. Logo 𝑪𝑫 = 𝟓 𝒄𝒎.
Dispondo todas as informações obtidas numa mesma figura:

Efetuando a soma das distâncias dos lados, obtemos um perímetro de 𝟐𝟓 𝒄𝒎.


Gabarito: “b”
58. (EEAR/2001)
No trapézio escaleno abaixo, tem-se: ̅̅̅̅ ̂ 𝑫 = 𝟒𝟓°. Nessas
̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑨
𝑨𝑫 = 𝟓 𝒄𝒎, 𝑩𝑫
̅̅̅̅̅, em cm, é
condições, a medida da diagonal 𝑩𝑫

a) 𝟓√𝟐
b) 𝟓√𝟑
c) 𝟓√𝟓

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 100


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

d) 𝟓
Comentários
Perceba que os ângulos 𝑨𝑩 ̂ 𝑫 = 𝑩𝑫 ̂ 𝑪, pois tratam-se de ângulos alternos internos em relação as
̅̅̅̅ (que são paralelas segundo a definição de trapézio).
̅̅̅̅ e 𝑪𝑫
retas definidas por 𝑨𝑩
Posto isto, obtemos o triângulo ADB com as seguintes dimensões:

Aplicando a Lei dos Senos a fim de obter o valor de DB, obtemos:


̅̅̅̅
𝑨𝑫 ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫
=
𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓°
𝟓 𝒙
= ⇒ 𝒙 = 𝟓√𝟐
𝟏⁄ √𝟐
𝟐 ⁄
𝟐
̅̅̅̅̅
𝑩𝑫 = 𝟓√𝟐 𝒄𝒎
Gabarito: “a”
59. (EEAR/2001)
Num triângulo isósceles de 𝟓𝟒 𝒄𝒎 de altura e 𝟑𝟔 𝒄𝒎 de base está inscrito um retângulo de
𝟏𝟖 𝒄𝒎 de altura, com base na base do triângulo. A base do retângulo mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
Comentário:
O retângulo determina, acima dele, um outro triângulo semelhante ao primeiro. Como a altura do
retângulo é 18 𝑐𝑚, sobram pra esse novo triângulo uma altura de 54 𝑐𝑚 − 18 𝑐𝑚 = 36 𝑐𝑚. Logo a razão
de semelhança é a razão entre as alturas:
36 𝑐𝑚 2
= .
54 𝑐𝑚 3
2
Portanto o novo triângulo tem base de tamanho em relação ao tamanho da original, isto é, a
3
base dele mede

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 101


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

2
⋅ 36 𝑐𝑚 = 24 𝑐𝑚.
3
Mas essa base coincide com a base superior do retângulo, que mede, portanto, assim como a
inferior, 24 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
60. (EEAR/2001)
As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑨𝑩 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟑𝟓 𝒄𝒎. Uma
paralela ao lado 𝑩𝑪 intercepta os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 nos pontos 𝑫 e 𝑬, respectivamente.
Sabendo que perímetro do trapézio 𝑩𝑫𝑬𝑪 mede 𝟕𝟒 𝒄𝒎, então a base menor desse trapézio
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
Comentário:
Seja 𝑥 = 𝐷𝐸 o tamanho da base menor do trapézio. Como as retas 𝐷𝐸 e 𝐵𝐶 são paralelas, temos
que os triângulos ∆𝐴𝐵𝐷 ~ ∆𝐴𝐷𝐸 são semelhantes, por terem lados respectivamente paralelos. Logo,
sendo 𝑘 a constante de proporcionalidade:
𝐴𝐷 𝐴𝐸 𝐷𝐸
= = = 𝑘.
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
Por outro lado, o perímetro do trapézio 𝐵𝐷𝐸𝐶 mede 74 cm, ou seja:
74 = 𝐵𝐷 + 𝐷𝐸 + 𝐸𝐶 + 𝐶𝐵 = (𝐴𝐵 − 𝐴𝐷) + 𝐷𝐸 + (𝐴𝐶 − 𝐴𝐸) + 35
39 = (𝐴𝐵 − 𝑘 ⋅ 𝐴𝐵) + 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶 + (𝐴𝐶 − 𝑘 ⋅ 𝐴𝐶) = (1 − 𝑘) ⋅ (𝐴𝐵 + 𝐴𝐶) + 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶
5
39 = (1 − 𝑘) ⋅ (28 + 21) + 𝑘 ⋅ 35 = 49 − 14𝑘 ⇒ 𝑘 = .
7
Logo,
5
𝑥 = 𝐷𝐸 = 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶 = ⋅ 35 = 25 𝑐𝑚.
7
Gabarito: “c”
61. (EEAR/2001)
De um ponto externo a uma circunferência, traçamos um segmento secante de 𝟑𝟐 𝒄𝒎 que
determina uma corda de 𝟐𝟕, 𝟓 𝒄𝒎. O segmento tangente traçado do mesmo ponto externo
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟒, 𝟓
b) 𝟏𝟐
c) 𝟏𝟒, 𝟒
d) 𝟐√𝟓𝟓
Comentário:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 102


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Usemos potência de ponto. Seja 𝑃 o ponto externo, 𝑃𝐵 a secante, 𝐴𝐵 a corda determinada por
𝑃𝐵. Se 𝑇 é o ponto de tangência da tangente 𝑃𝑇, temos 𝑃𝑇 2 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵. Do enunciado, 𝑃𝐵 = 32 𝑐𝑚,
𝑃𝐴 = 𝑃𝐵 − 𝐴𝐵 = 32 𝑐𝑚 − 27,5 𝑐𝑚 = 4,5 𝑐𝑚. Logo, 𝑃𝑇 2 = 32 ⋅ 4,5 ⇒ 𝑃𝑇 2 = 144 𝑐𝑚2
∴ 𝑃𝑇 = 12 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
62. (EEAR/2001)
Duas cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 de uma circunferência cortam-se num ponto 𝑴. Sabendo que 𝑨𝑩 =
𝟐𝟏 𝒄𝒎, 𝑴𝑩 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑪𝑴 = 𝟑 ⋅ 𝑫𝑴, então 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, mede:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
Comentário:
Usemos potência de ponto, no ponto 𝑀. Temos 𝑀𝐴 ⋅ 𝑀𝐵 = 𝑀𝐶 ⋅ 𝑀𝐷. Do enunciado, 𝑀𝐵 =
12 𝑐𝑚, 𝑀𝐴 = 𝐴𝐵 − 𝑀𝐵 = 21 𝑐𝑚 − 12 𝑐𝑚 = 9 𝑐𝑚, 𝑀𝐷 = 𝑥, 𝑀𝐶 = 3𝑥. Logo,
9 ⋅ 12 = 3𝑥 ⋅ 𝑥 ⇒ 𝑥 2 = 36 ⇒ 𝑥 = 6 ∴ 𝐶𝐷 = 4𝑥 = 24 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
63. (ESA/2018)
O valor do raio da circunferência que circunscreve o triângulo 𝑨𝑩𝑪 de lados 𝟒, 𝟒, e 𝟒√𝟑 é
igual a
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟒√𝟑
Comentário:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 103


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Sabemos, pelo enunciado, que 𝐴𝐶 = 4√3. Como os triângulos ∆𝐴𝐵𝑂 𝑒 ∆𝐶𝐵𝑂 têm lados de
mesma medida, eles são congruentes. Logo, 𝐴𝐵̂𝑂 = 𝐶𝐵̂𝑂 = 𝛼. Pela lei dos cossenos no triângulo ∆𝐴𝐵𝐶:
2
𝐴𝐶 2 = 𝐴𝐵2 + 𝐵𝐶 2 − 2 ⋅ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐵𝐶 ⋅ cos 2𝛼 ⇒ (4√3) = 42 + 42 − 2 ⋅ 4 ⋅ 4 ⋅ cos 2𝛼 ⇒
1
⇒ 48 = 32 − 32 cos 2𝛼 ⇒ cos 2𝛼 = − ⇒ 2𝛼 = 120° ∴ 𝛼 = 60°.
2
Como 𝑂𝐵 = 𝑂𝐴 = 𝑟, ∆𝑂𝐴𝐵 é isósceles de base 𝐴𝐵. Como um dos ângulos da base, 𝐴𝐵̂𝑂 = 𝛼 =
60°, ∆𝑂𝐴𝐵 é mais que isósceles, é equilátero. Logo, 𝑟 = 4.
Gabarito: “a”.
64. (ESA/2017)
Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente proporcionais aos números 𝟐, 𝟑,
𝟒 e 𝟓. O maior ângulo interno desse quadrilátero mede, aproximadamente
a) 𝟐𝟏𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟐𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟎𝟎°
e) 𝟏𝟒𝟎°
Comentário:
Sejam 𝛼, 𝛽, 𝛾 e 𝛿 os ângulos internos do quadrilátero. Se 𝑘 é a constante de proporcionalidade,
temos:
𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
𝛼= ,𝛽 = ,𝛾 = ,𝛿 = .
2 3 4 5
A soma dos ângulos internos de um quadrilátero deve ser 360°:

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 104


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

𝑘 𝑘 𝑘 𝑘 30𝑘 + 20𝑘 + 15𝑘 + 12𝑘 77𝑘 360 ⋅ 60 o


+ + + = 360° ⇒ = 360° ⇒ = 360° ∴ 𝑘 = ( )
2 3 4 5 60 60 77
O maior ângulo interno é
𝑘 180 ⋅ 60 o
𝛼= =( ) ≈ 140°
2 77
Gabarito: “e”.
65. (ESA/2010)
A medida do raio de uma circunferência inscrita em um trapézio isósceles de bases 𝟏𝟔 e
𝟑𝟔 é um número
a) primo
b) par
c) irracional
d) múltiplo de 𝟓
e) múltiplo de 𝟗
Comentário:

A fim de descobrir a medida 𝑟 do raio, calcularemos a medida da altura ℎ = 𝑀𝑁 = 𝐸𝐷 = 2𝑟.


Como 𝐴𝑀 e 𝐴𝑃 são tangentes à circunferência por um mesmo ponto 𝐴, temos que 𝐴𝑃 = 𝐴𝑀.
Pelo mesmo motivo, no ponto 𝐷, temos que 𝐷𝑃 = 𝐷𝑁. Logo,
1 1 1 1
𝐴𝐷 = 𝐴𝑃 + 𝐷𝑃 = 𝐴𝑀 + 𝐷𝑁 = 𝐴𝐵 + 𝐷𝐶 = (𝐴𝐵 + 𝐶𝐷) = (36 + 16) ∴ 𝐴𝐷 = 26.
2 2 2 2
Por outro lado,
1 1 1 1
𝐴𝐸 = 𝐴𝑀 − 𝐸𝑀 = 𝐴𝑀 − 𝐷𝑁 = 𝐴𝐵 − 𝐷𝐶 = (𝐴𝐵 − 𝐶𝐷) = (36 − 16) ∴ 𝐴𝐸 = 10.
2 2 2 2

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 105


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Pelo teorema de Pitágoras no ∆𝐴𝐵𝐸, temos:


𝐴𝐷2 = 𝐴𝐸 2 + 𝐸𝐷2 ⇒ 𝐸𝐷2 = 𝐴𝐷2 − 𝐴𝐸 2 = 262 − 102 ∴ 𝐸𝐷 = 24.
Logo, 𝐸𝐷 = 2𝑟 = 24 ∴ 𝑟 = 12. Portanto, 𝑟 é par.
Gabarito: “b”.
66. (ESA/2009)
Um triângulo 𝑨𝑬𝑼 está inscrito em uma circunferência de centro 𝑶, cujo raio possui a
mesma medida do lado 𝑬𝑼. Determine a medida do ângulo 𝑨𝑬 ̂ 𝑼 em graus, sabendo que o
lado 𝑨𝑼 é o maior lado do triângulo e tem como medida o produto entre a medida do lado
𝑬𝑼 e √𝟑.
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟎°
c) 𝟗𝟎°
d) 𝟏𝟓𝟎°
e) 𝟑𝟎°
Comentário:

A figura acima encapsula os dados do enunciado. Percebemos, de imediato, a formação de um


̂ 𝐸 = 60°.
triângulo equilátero de lado 𝑟, o raio da circunferência. Portanto, temos que o ângulo 𝑂𝑈
Além disso, aplicando a lei dos cossenos ao triângulo ∆𝑂𝑈𝐴, obtemos:
2
̂ 𝐴 ⇒ 𝑟 2 = (𝑟√3) + 𝑟 2 − 2 ⋅ (𝑟√3) ⋅ 𝑟 ⋅ cos 𝑂𝑈
𝑂𝐴2 = 𝐴𝑈 2 + 𝑂𝑈 2 − 2 ⋅ 𝐴𝑈 ⋅ 𝑂𝑈 ⋅ cos 𝑂𝑈 ̂𝐴

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 106


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

3 √3
̂𝐴 ⇒ cos 𝑂𝑈
⇒ 𝑟 2 = 4𝑟 2 − 2√3𝑟 2 ⋅ cos 𝑂𝑈 ̂𝐴 = = ̂ 𝐴 = 30°
∴ 𝑂𝑈
2√3 2
Logo,
̂ 𝐸 = 𝑂𝑈
𝐴𝑈 ̂ 𝐸 − 𝑂𝑈
̂𝐴 = 60° − 30° = 30°.
Assim, temos que os triângulos ∆𝑂𝑈𝐴 e ∆𝐸𝑈𝐴 são semelhantes pelo caso 𝐿𝐴𝐿, donde se conclui
que 𝐸𝐴 = 𝑂𝐴 = 𝑟. Dai, temos que o triângulo ∆𝑂𝐸𝐴 também é equilátero e, portanto, temos que o
ângulo pedido mede
𝐴𝐸𝑈 = 𝐴𝐸̂ 𝑂 + 𝑂𝐸̂ 𝑈 = 60° + 60° = 120°.
Gabarito: “b”.
67. (ESA/2004)
A partir de um ponto exterior a uma circunferência, é traçado um segmento secante de
32cm, que determina, nesta circunferência, uma corda de 30cm. Quando mede, em
centímetros, o segmento tangente traçado do mesmo ponto?
a) √𝟏𝟓
b) 𝟒√𝟏𝟓
c) 8
d) 𝟖√𝟓
e) 4
Comentários
Fazendo o desenho desse segmento e da corda, bem como do segmento tangente a partir desse
ponto, temos:

Usando a Potência do ponto K em relação à circunferência:


2 ⋅ 32 = 𝐾𝐿2 ⇒ 64 = 𝑥 2 ⇒ 𝑥 = 8

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 107


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

Portanto, o segmento tangente mede 8.


Gabarito: “c”.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS DA AULA


Chegamos ao final dessa aula, a próxima possui os tópicos mais cobrados da geometria plana.
Então, prepare-se para resolver diversos exercícios!
Nessa aula, o importante é entender os diferentes tipos de quadriláteros e saber as propriedades
válidas para cada um deles. Para as circunferências, saiba aplicar os teoremas de Pitot e Ptolomeu.
Também é importante saber as consequências de uma figura ser inscritível ou circunscritível e conhecer
o conceito de potência de ponto.
Sempre que precisar nos procure no fórum de dúvidas ou se preferir:

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Dolce, Osvaldo. Pompeo, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar, 9: geometria plana.
9. ed. Atual, 2013. 456p.
[2] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria I. 5 ed. Livraria Francisco Alves
Editora, 1990. 151p.
[3] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria II. 1 ed. FC & Z Livros, 2002.
296p.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 108


ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III

7. VERSÕES DAS AULAS

Caro aluno! Para garantir que o curso esteja atualizado, sempre que alguma mudança no conteúdo
for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.

AULA 04 – GEOMETRIA PLANA III 109

Você também pode gostar