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Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:24 Página I

LIVRO

1
2 MATEMÁTICA
MATEMÁTICA Índice
E SUAS
TECNOLOGIAS
GIUSEPPE NOBILIONI Álgebra
Coordenador e Professor
do Curso e Colégio Objetivo
JORGE KRIKORIAN 1 – Função Logarítmica .................................... 1
MAURO GRESPAN
2 – Exercícios-Tarefa (Função
Professores do Curso e Colégio Objetivo

Exponencial e Função Logarítmica) ................. 21

3 – Módulo ................................................... 26

4 – Exercícios-Tarefa (Módulo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

5 – Conjuntos Numéricos .................................. 42

6 – Números Complexos ................................... 55

7 – Exercícios-Tarefa (, , , , ) ..................... 70

8 – Progressões Aritméticas ............................... 73

9 – Progressões Geométricas ........................... 80

10 – Exercícios-Tarefa (Progressões

Geométricas e Aritméticas) .................... 88

11 – Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
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Trigonometria

1 – Funções Trigonométricas de Arco: Soma, Diferença, Duplo e Triplo .................. 104


2 – Transformações em Produto – Lei dos Senos e
dos Cossenos – Funções Circulares Inversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

Geometria Analítica

1 – Coordenadas Cartesiana no Plano – Distância


Entre Dois Pontos – Alinhamento de Três Pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

Geometria Plana

1 – Pontos e Segmentos Notáveis dos Triângulos ............................................. 149


2 – Ângulos e Arcos na Circunferência – Potência de Ponto ................................ 156
3 – Áreas das Figuras Planas – Polígonos Regulares .......................................... 168
4 – Exercícios Complementares ................................................................... 189

II
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CAPÍTULO
Álgebra

1 FUNÇÃO LOGARÍTMICA

1. Definição de logaritmo b) log10 100 = 2, pois 102 = 100


Chama-se logaritmo de um número N > 0 numa –4
base a, com a > 0 e a ≠ 1, o expoente α a que se deve
elevar a base para que a potência obtida seja igual a N.
c) log1/3 81 = – 4, pois   1
__
3
= 81

Simbolicamente:
d) log7 1 = 0, pois 70 = 1
logaN = α ⇔ aα = N e) antilog2 3 = 23 = 8

O número N é chamado logaritmando ou antiloga- f) antilog2 4 = 24 = 16


ritmo (N = antilogaα = aα) a é a base e α é o logarit-
mo.
g) colog2 8 = – log2 8 = – 3
De acordo com a definição, o logaritmo α existe se,
e somente se:
h) colog10 100 = – log10 100 = – 2
N>0 a>0 a≠1
Consequências da definição
Embora desnecessário, e por isso pouco usado,
define-se, ainda, o cologaritmo de N na base a como a) loga 1 = 0, pois a0 = 1
sendo o oposto do logaritmo de N na base a.
b) loga a = 1, pois a1 = a
Simbolicamente:
c) loga(aα) = α, pois aα = aα
cologaN = – logaN

Exemplos log N
a
d) a = N, pois logaN = log N
a
a) log2 8 = 3, pois 23 =8

1. Calcule log432. 3. Determinar a base do sistema em que o logaritmo de 0,0016 é – 4.


Resolução Resolução
16
log432 = α ⇔ 4α = 32 ⇔ (22)α = 25 ⇔ 22α = 25 ⇔ 2α = 5 ⇔ α =5/2 loga 0,0016 = – 4 ⇔ a– 4 = 0,0016 ⇔ a– 4 = ––––––– ⇔
10000
Resposta: log432 = 5/2 4 –4

   
2 10 10
3
⇔ a–4 = ––– ⇔ a–4 = ––– ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
10 2 2
2. Determinar o logaritmo de 
32 na base 2 
2.
Resolução Resposta: A base do sistema é 5, ou seja log5 0,0016 = – 4.
3
log .3 
32 = α ⇔ (2 
2)α = 
32 ⇔ (2 . 21/3)α = 
25 ⇔
2 
2
4. Calcular log51 + log33 + log77 –4

___ 5
__
4α = __
5 ⇔ α = ___
15 Resolução
⇔ (24/3)α = (25)1/2 ⇔ 2 3
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8 –4
log51 + log33 + log77 = 0 + 1 + (– 4) = – 3
Resposta: log 3  15
___
32 =
2. 
2 8 Resposta: log51 + log33 + log77 –4 =–3

1
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5. Calcular 23 + log27 7
––
Resolução 100 . D(7) = 100 . (0,1) . 2 7 = 100 . (0,1) . 2 = 20
23 + log27 = 23 . 2log27 = 8 . 7 = 56
Respostas: a) altura: 1 metro; diâmetro: 10 cm
Resposta: 23 + log27 = 56 b) 20 cm

7. (UNESP) – A escala de pH, que mede a concentração de íons de


6. (UNESP) – Numa plantação de certa espécie de árvore, as hidrogênio em soluções, vai de 0 (o grau mais ácido) até 14 (o
medidas aproximadas da altura e do diâmetro do tronco, desde o grau mais alcalino). Atualmente, a água dos oceanos é meio
instante em que as árvores são plantadas até completarem 10 alcalina, com pH de 8,1. Dependendo da queima de combustíveis
anos, são dadas respectivamente pelas funções: fósseis, o pH dos oceanos pode cair para 7,9 em 2100. A função
altura: H(t) = 1 + (0,8).log2 (t + 1) f(x) = – log10(x)
t
–– fornece o pH de uma solução em função do número x de íons de
diâmetro do tronco: D(t) = (0,1). 2 7
hidrogênio (H3O). Com base nessas informações, determine a
porcentagem estimada de aumento dos íons de hidrogênio nos
com H(t) e D(t) em metros e t em anos.
oceanos de hoje para 2100. (Use a aproximação log10(1,3) = 0,1
ou, equivalentemente, 10(0,1) = 1,3)
a) Determine as medidas aproximadas da altura, em metros, e do
diâmetro do tronco, em centímetros, das árvores no momento Resolução
em que são plantadas. Se na e nf representarem respectivamente o número de íons de
b) A altura de uma árvore é 3,4 m. Determine o diâmetro hidrogênio de hoje e em 2100, então:
aproximado do tronco dessa árvore, em centímetros.
Resolução
a) A medida da altura dessa espécie de árvore, em metros, no  – log na = 8,1
10
– log nf = 7,9
10

 log na = – 8,1
10
log nf = – 7,9
10

momento em que é plantada é


H(0) = 1 + (0,8) . log2(0 + 1) = 1 + 0,8 . 0 = 1 na = 10 – 8,1 nf 10 – 7,9
⇔ ⇒ ––– = –––––––– = 10 0,2 ⇒
A medida do diâmetro do tronco, em centímetros, no
nf = 10 – 7,9 na 10 – 8,1
momento em que a árvore é plantada é
0
––
7 nf
100 . D(0) = 100 . (0,1) . 2 = 100 . 0,1 . 1 = 10
⇔ ––– = (10 0,1) 2 = (1,3) 2 = 1,69 ⇔
na
b) H(t) = 1 + (0,8) . log2 (t + 1) e H(t) = 3,4 ⇒
⇔ nf = 1,69 . na ⇔ nf = na + 69%na
⇒ 3,4 = 1 + (0,8) . log2(t + 1) ⇔ log2(t + 1) = 3 ⇔
⇔t+1=8⇔t=7 Resposta: A porcentagem estimada de aumento dos íons de
hidrogênio nos oceanos, de hoje para 2100, é de
Para t = 7 o diâmetro, em centímetros, é dado por 69%.

8. (U.E.LONDRINA) – Supondo que exista, o logaritmo de a na base 13. (UNIFOR) – Qual é o valor de [log5 (25 log232)]3 ?

a) o número ao qual se eleva a para se obter b. 14. (ITA) – A expressão log216 – log432 é igual a:
b) o número ao qual se eleva b para se obter a.
1 3 1
c) ––––––––––
c) a potência de base b e expoente a. a) –– b) –– d) 4 e) 1
2 2 2 . log42
d) a potência de base a e expoente b.
e) a potência de base 10 e expoente a.
15. (MAUÁ) – Achar o valor da expressão:
9. Calcular pela definição: 1
3 – log2 __ – log 5
1 3
M = log __
4 5
a) log28 b) log381 c) log464 3

d) log832 e) log927 f) log8 (4 


2) 16. (PUC-SP) – Se x e y são números reais tais que log82x = y + 1 e
g) log27 (9 
3) log39y = x – 9, então x – y é igual a

a) 5 b) 8 c) 10 d) 12 e) 15
10. O valor de log __
1 32 é:
4

ab 
 –––
1
4 2 1 5 17. (MACKENZIE) – O valor de log , sabendo que a e b são
a) __ b) – __ c) __ d) – 1 e) – __
5 5 5 2
raízes da equação x2 – 7x + 10 = 0, é
11. (MOJI) – O logaritmo de 7776 no sistema de base 6 vale: 1 1
a) 2 b) –1 c) – ––– d) 1 e) –––
a) 6 b) 5 c) 3 d) 2,5 2 2
e) não pode ser determinado sem tabela apropriada.
18. (PUC) – A expressão alogab é igual a:
81 a) b b) a c) ab c) ba e) ab
12. Em que base o logaritmo de ___ é igual a – 4?
16 (supor 0 < a ≠ 1 e b > 0)

2
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19. (CESULON) – Resolvendo a equação log3(2x – 7) = 4, obtemos:


1
a) S = {40} b) S = {41} c) S = {42} 21. (UNESP) – O valor de x na equação log x = ––– é
33
3
d) S = {43} e) S = {44}
3

 
33
1 3 
3
20. (UNIFOR) – Seja m um número real que satisfaz a equação a) ––– . b) –––– . c) –––– .
log2(x2 – 1) = 3. Nestas condições, o valor de m + 1 é 3 3 3
a) 10 ou – 8 b) 4 ou – 2 c) 9 3
d) 5 e) 3 d) 3. e) 3.

2. Propriedades dos logaritmos ⇔ az = ax – y ⇔ z = x – y e, portanto,

N 
 __
Se M > 0, N > 0, a > 0 e a ≠ 1, então M
loga = logaM – logaN
a) o logaritmo de um produto é igual à soma dos
logaritmos de cada fator, ou seja:
c) Fazendo logaN = x e loga(Nm) = y, temos:
loga( M . N) = logaM + logaN
ax = N

123
b) O logaritmo de um quociente é igual à diferença ⇒ ay = Nm ⇒ ay = (ax)m ⇔ ay = am . x ⇔
entre o logaritmo do numerador e do denominador, ou ay = Nm
seja:
⇔ y = m . x e, portanto, loga(Nm) = m . logaN
 
M
loga ––– = logaM – logaN
N 1
m __
d) Lembrando que 
N = N m , ∀ m ∈ *, temos:
c) O logaritmo de uma potência é igual ao expoente
1
__
 –––
m 
multiplicado pelo logaritmo da base da potência, ou m 1
seja:
loga ( N ) = loga m
(N ) = . logaN

loga(Nm) = m . logaN , ∀m ∈ 
3. Mudança de base
d) O logaritmo de uma raiz é igual ao inverso do O logaritmo de um número N (N > 0), numa base a
índice da raiz multiplicado pelo logaritmo do (a > 0 e a ≠ 1) é igual ao quociente entre o logaritmo de
radicando, ou seja N e o logaritmo de a, ambos na base b, qualquer que
m 1 seja b, com b > 0 e b ≠ 1.
loga( 
N) = –– . logaN , m ∈ *
m
Simbolicamente:
Demonstrações
a) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga(M . N) = z, logbN
temos: logaN = –––––––
logba
ax = M
14243

ay = N ⇒ az = M . N ⇔ az = ax. ay ⇔ Demonstração
az = M . N Sendo logaN = x, logbN = y e logba = z, temos:
⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y e, portanto,
ax = N
14243

x
(bz) = N
123

loga(M . N) = logaM + logaN


by = N ⇒ ⇒
by = N
  = z,
M
b) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga ––– bz = a
N
temos:
1
ax = M ⇒ bxz = by ⇔ xz = y ⇔ x = –––
1442443

m
ay = N M M
⇒ az = ––– ⇒ az = ––– ⇔ logbN
N N e, portanto, logaN = –––––––
M
az = __ logba
N
3
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Questões de 22 a 27 28. Desenvolver a expressão:


Sendo logab = 2 e logac = 3, calcular: 4
3 a2 b – 3 
c
22. loga(a . b . c) x= –––––––––––– com o uso de logaritmos de base 10.
pq
Resolução
loga(a . b . c) = logaa + logab + logac = 1 + 2 + 3 = 6 Resolução
Resposta: loga(a . b . c) = 6

 
3 a2 b – 3 
c 1 a2 b – 3 
c
log x = log –––––––––––– = ––– . log –––––––––––– =
 
23. loga a.b 3
––––– pq pq
c
Resolução
 –––3 
1
= [log (a2 b–3
c ) – log (pq)] =
 
a.b
loga ––––– = loga(a. b) – logac = logaa + logab – logac =1 + 2 – 3 = 0
c

  =0
a.b
Resposta: loga –––––
 –––3  . [2 log a – 3 log b +  –––2  . log c – log p – log q] =
c 1 1
=

24. loga (b2 . c3)

 –––3  log a – log b +  –––6  . log c –  –––3  log p –  –––3  log q


2 1 1 1
Resolução =
loga(b2 . c3) = logab2 + logac3 = 2 logab + 3 logac =

= 2 . 2 + 3 . 3 = 4 + 9 = 13
Resposta: loga (b2 . c3) = 13 1 1
29. Sendo x, y, z ∈ * 3
+ e log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z ,
4 2
4 calcular o valor de E.

 
25. loga a3 . 
b
–––––––– Resolução
c
1 1
Resolução log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z3 ⇔
4 4 2

 
a3 . 
b 4
loga –––––––– = loga (a3 . 
b) – loga
c=
c 1 log2 x log2 4z3
⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2 
y – –––––––– ⇔
4 log2 4 log2 8
1 log b – ––
= 3 logaa + –– 1 log c = 3 . 1 + ––
1 . 2 – ––
1 .3=
4 a 2 a 4 2
1 log2 x log2 4z3
⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2 
y – –––––––– ⇔
1 3 4 2 3
= 3 + –– – –– = 2
2 2
4 1 1

 
a3 . 
b ⇔ log2 E = ––– . log2x + log2 
y – ––– . log2 4z3 ⇔
Resposta: loga –––––––– =2 8 3
c 8 3
⇔ log2 E = log2 
x + log2 
y – log2 
4z3 ⇔

26. logcb 8 8
x . y x . y
Resolução ⇔ log2 E = log2 ––––––––––– ⇔ E = –––––––––––
3 3
logab 2
logcb = ––––––– = ––– 
4z3 4 . z
logac 3
8
2
Resposta: logcb = ––– x . y
3 Resposta: E = –––––––––––
3
4 . z
27. (log2b) . (log192) . (loga19)
Resolução 30. (UNESP) – O nível sonoro N, medido em decibéis (dB), e a
intensidade I de um som, medida em watt por metro quadrado
(log2b) . (log192) . (loga19) =
(W/m2), estão relacionados pela expressão:
logab loga2 loga19 N = 120 + 10.log10 (I).
= ———— . –––––––– . ——–––– = logab = 2
loga2 loga19 logaa Suponha que foram medidos em certo local os níveis sonoros, N1
e N2, de dois ruídos com intensidades I1 e I2, respectivamente.
Resposta: (log2b) . (log192) . (loga19) = 2

4
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I1 Resolução
Sendo N1 – N2 = 20 dB, a razão ––– é: O número de habitantes de uma cidade será N = 40 000 . (1,02)t
I2
daqui a t anos. Assim sendo, o número de habitantes hoje é
a) 10–2. b) 10–1. c) 10. d) 102. e) 103. 40 000 . (1,02) 0 = 40 000 . 1 = 40 000. Se T for o número de anos
Resolução necessários para que a população dobre, em relação à de hoje,
Se N = 120 + 10 . log10(I), então: então:
N1 = 120 + 10 . log (I1), N2 = 120 + 10 . log10(I2) e 40 000 . (1,02)T = 80 000 ⇔ (1,02)T = 2 ⇔
10
log 2
N1 – N2 = (120 + 10 . log I1) – (120 + 10 . log I2) = ⇔ T = log1,02 2 ⇔ T = ––––––––
10 10

 
I1 log 1,02
= 10 . (log10 I1 – log10 I2) = 10 . log10 ––– Resposta: A
I2
Como N1 – N2 = 20, então: 33. (FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano,
compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as aproxima-
   
I1 I1 I1
10 . log10 ––– = 20 ⇔ log10 ––– = 2 ⇔ ––– = 10 2 ções fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma aplicação de
I2 I2 I2 R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00
Resposta: D após
x log x
31. (UNESP) – A temperatura média da Terra começou a ser medida
por volta de 1870 e em 1880 já apareceu uma diferença: estava 2 0,30
(0,01) °C (graus Celsius) acima daquela registrada em 1870 (10 5 0,70
anos antes). A função t(x) = (0,01).2(0,05)x, com t(x) em °C e x em
anos, fornece uma estimativa para o aumento da temperatura 11 1,04
média da Terra (em relação àquela registrada em 1870) no ano a) mais de 1 século. b) 1 século.
(1880 + x), x ≥ 0. Com base na função, determine em que ano a
4 2
temperatura média da Terra terá aumentado 3°C. (Use as c) ––– de século. d) ––– de século.
aproximações log2(3) = 1,6 e log2(5) = 2,3) 5 3

Resolução 3
e) ––– de século.
Para t(x) = 3, tem-se: (0,01) . 2(0,05)x = 3 ⇔ 2(0,05)x = 300 ⇔ 4
⇔ (0,05)x = log2 300 ⇔ (0,05)x = log2 3 + 2 log2 5 + log2 4 ⇔ Resolução
⇔ (0,05)x = 1,6 + 4,6 + 2 ⇔ (0,05)x = 8,2 ⇔ x = 164 O montante resultante de uma aplicação de R$ 1.000,00 a juros
Assim, a temperatura média da Terra terá aumentado 3°C no ano de 10% ao ano, compostos anualmente, durante t anos, é dado
(1880 + x) = (1880 + 164) = 2044 por
M = 1.000 . (1 + 10%) t
Resposta: ano de 2044
Desta forma,

32. (FGV-SP) – Daqui a t anos, o número de habitantes de uma cidade 1.000 . (1 + 0,10)t = 1.000.000 ⇔ 1,10 t = 1.000 ⇔
será N = 40 000 (1,02)t. 11
⇔ log 1,10 t = log 1.000 ⇔ t . log ––– = 3 ⇔
O valor de t para que a população dobre em relação à de hoje é: 10
log 2
a) –––––––– b) 50 c) (log 2)(log 1,02) ⇔ t . (log 11 – log 10) = 3 ⇔ t . (1,04 – 1) = 3 ⇔
log 1,02
3 3 3
log 2 ⇔ t = ––––– = –– . 100 anos, portanto, t = –– de século.
0,04 4 4
d) 2 . –––––––– e) 2(log 2)(log 1,02)
log 1,02 Resposta: E

34. (PUC) – Assinale a propriedade válida sempre: 1


__
1
a) log (a . b) = log a . log b b) log (a + b) = log a + log b c) log A + __ log B = log A . log B 2 ;
2
c) log m . a = m . log a d) log am = log m . a log A
m
d) log A – log B/4 = ––––––––;
e) log a = m . log a 4.log B
(Supor válidas as condições de existências dos logaritmos)
e) logA – logB2 = log(A/B)2.

35. (UNIJUÍ) – Sendo os números A e B reais e positivos, a sentença 2


36. (MACKENZIE) – Se ––– logb27 + 2logb2 – logb3 = – 1, 0 < b ≠ 1,
verdadeira é: 3
a) log (A + B) = log A . log B; o valor de b é
1 1 1
b) 3 log A – log B = log
 –––B  ;
A3 a) 2. b) ––– .
12
c) ––– .
9
d) 3. e) ––– .
8

5
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37. (UNIP) – O valor de log4(24,96) – log4(3, 12) é: 5


50. (MACKENZIE) – Se log 25 + log 3
5 = –––– , então o valor de
3 5 a a
a) 1 b) __ c) 2 d) __ e) 1,4 12
2 2 a é:
b 1 5
38. (FEFISA) – Se log3b – log3a = 4, o quociente __ vale: a) 5 b) 52 c) ––– d) 5 e) ––––
a 5 5
a) 12 b) 64 c) 81 d) 243 e) 27
51. (MACKENZIE) – Se a e b são números reais não nulos, tais que
39. (CESGRANRIO) – Se log10123 = 2,09, o valor de log101,23 é:
12
a) 0,0209 b) 0,09 c) 0,209 a2 + b2 = 28ab, então, adotando-se log 3 = ––– , o valor de
d) 1,09 e) 1,209 25
(a + b)2
40. (MACKENZIE) – Se log m = 2 – log 4, então, m vale: log3 –––––––– é
a) 0,04 b) 1,5 c) 20 ab
d) 25 e) 200 37 25 17
a) ––– b) 3 c) ––– d) ––– e) 7
1 12 13 5
41. (F.F.RECIFE) – Se log x = log b + 2 log c – ––– log a, então:
3

b
c 2bc b
c 52. (MACKENZIE) – Se o par de números reais (x; y) é solução do
a) x = –––––– b) –––––– c) x = ––––––
3 a/3 a3 x.y=3

a sistema 3 , então o valor de x + y é
log x + log y = –––
3 9 2
b c2 b.c2
d) x = –––––– e) x = –––––– 7 25 28 5 7
3 a3 a) –– b) ––– c) ––– d) –– c) ––

a 3 3 3 9 9

42. (EDSON QUEIROZ-CE) – Se x e y são números reais positivos e 53. (FGV-SP) – A população de uma cidade cresce aproximadamente
1 1
x = log y2 + __ log y + log y–3, então x é igual a
tais que log  4,166...% ao ano, ou seja, –––– ao ano.
2
1 1 24
a) y b) __ c) 0 d) – __ e) – y
y y Após quantos anos o número de habitantes dessa cidade será o
dobro da sua população atual?
a3 . 
b . c2
43. logca = 3, logcb = 4 e y = –––––––––––– então o valor de logcy será: São dados: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48.
b . c4
a) 7 b) 5 c) 4 d) 3 e) 1 54. (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar que o
log56 é:
44. (VUNESP) – Se log 2 = x e log 3 = y, log 72 é igual a:
2mn m+n m+n
a) 2x + 3y b) 3x + 2y c) 2x – 3y a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
d) 3x – 2y e) x + y 1–m 1+m mn

m+n 3mn
1 3 d) ––––––– e) –––––––
45. (MACKENZIE) – Se ––– log m5 – ––– log m = log 3, m > 0, 1–m 1+m
4 4
o valor de m é
55. (MACKENZIE) – Se log5 81 = k, então log3 
15 vale:
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 10
k+4 k+4 k+2
46. (FUVEST) – O número real a é o menor dentre os valores de x a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
2 k 2k
que satisfazem a equação 2 log2(1 + 
2 x) – log2(
2 x) = 3.

 
2a + 4 k+4 k+2
Então, log2 ––––––– é igual a d) ––––––– e) –––––––
3 2k 4k
1 1 3 p
a) –– b) –– c) 1 d) –– e) 2 56. (FUVEST) – Sabendo-se que 5 = 2, podemos concluir que
4 2 2 log2100 é igual a

47. Dados log23 = a e log35 = b, obtém-se, para a expressão 2


a) ––– b) 2p c) 2 + p2
log32 + log325 . log52, o valor p
1 + ab 2 + 2p
a) 3 b) a (1 + 5b) c) ––––––– d) 2 + 2p e) ––––––––
a p
3 5
d) –– e) –– 57. (FGV) – Admita que oferta (S) e demanda (D) de uma mercadoria
a b sejam dadas em função de x real pelas funções S(x) = 4x + 2x+1 e
3
48. O valor de x = log35 . log427 . log25 
2 é: D(x) = – 2x + 40. Nessas condições, a oferta será igual à demanda
para x igual a
a) 2 b) 1/2 c) 1/4 d) 4 e) – 2

49. (FGV-SP) – O conjunto solução da equação 1 2 log 3 log 2 + log 3


a) –––––– . b) ––––––– . c) ––––––––––––– .

  
7 log 2 log 2 log 2
x log2(7x) + log2 ––– + log2(21x) = 0,
3
1 – log 2 log 3
sendo log2(N), o logaritmo do número N na base 2 é: d) ––––––––– . e) ––––––– .
log 2 log 2
a) Ø b) {0} c) {1} d) {0, – 2} e) {0, 2}
6
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:24 Página 7

58. (UNICAMP) – A escala de um aparelho de medir ruídos é definida 59. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é descrito
como Rβ = 12 + log10 I, em que Rβ é a medida do ruído, em bels, pela função P(t) = P0 . 2 –bt, onde t é um instante de tempo,
e I é a intensidade sonora, em W/m2. No Brasil, a unidade mais medido em anos, b é uma constante real e P0 é a concentração
inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no instante t = 0.
usada para medir ruídos é o decibel, que equivale a um décimo do
Dada uma concentração inicial P0, de estrôncio 90 (a concen-
bel. O ruído dos motores de um avião a jato equivale a 160 tração de estrôncio 90 se reduz à metade em 29 anos), determine
decibéis, enquanto o tráfego em uma esquina movimentada de o tempo necessário para que a concentração seja reduzida a 20%
uma grande cidade atinge 80 decibéis, que é o limite a partir do de P0. Considere log210  3,32.
qual o ruído passa a ser nocivo ao ouvido humano.
a) Escreva uma fórmula que relacione a medida do ruído Rdβ, em
decibéis, com a intensidade sonora I, em W/m2. Empregue
essa fórmula para determinar a intensidade sonora máxima 60. (FGV-SP) – Um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de
que o ouvido humano suporta sem sofrer qualquer dano. 2% ao mês. Três meses depois, um outro capital igual a C é
b) Usando a fórmula dada no enunciado ou aquela que você aplicado também a juros compostos, porém à taxa de 3% ao mês.
obteve no item (a), calcule a razão entre as intensidades sono- Durante quanto tempo o 1o. capital deve ficar aplicado para dar um
ras do motor de um avião a jato e do tráfego em uma esquina montante igual ao do 2o. capital?
movimentada de uma grande cidade. Você pode deixar indicado o resultado.

4. Função logarítmica
Chama-se função logarítmica de base a, com a > 0
e a ≠ 1, a função f : +* →  definida por

f (x) = logax

Exemplo 1
Construir o gráfico da função f : *+ →  definida
por f(x) = log2x.

Exemplo 2
Resolução
Construir o gráfico da função f : +* →  definida por
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a f(x) = log1/2x.
x e calculando as imagens correspondentes.
Resolução
x y = log2x (x; y) Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
  ––; – 3
1 1
1/8 y = log2 –– = log2 (2 – 3) = – 3
8 8 x y = log1/2x (x; y)

  ––; – 2
1 1
  ––;
8 
1/4 y = log2 –– = log2 (2 – 2) = – 2 1 1
4 4 1/8 y = log1/2 –– = 3 3
8

  ––; – 1
1 1
  ––;
4 
1/2 y = log2 –– = log2 (2 – 1) = – 1 1 1
2 2 1/4 y = log1/2 –– = 2 2
4

  ––;
2 
1 y = log21 = 0 (1; 0) 1 1
1/2 y = log1/2 –– = 1 1
2

2 y = log22 = 1 (2; 1) 1 y = log1/21 = 0 (1; 0)


–1
 
1
4 y = log24 = 2 (4; 2) 2 y = log1/2 2 = log1/2 –– =–1 (2; – 1)
2
–2
 
1
8 y = log28 = 3 (8; 3) 4 y = log1/2 4 = log1/2 –– =–2 (4; – 2)
2
–3
 
Localizamos os pontos obtidos num sistema de 1
8 y = log1/2 8 = log1/2 –– =–3 (8; –3)
coordenadas cartesianas. 2

7
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:24 Página 8

Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- 5. Conclusões


denadas cartesianas.
a) O gráfico da função logarítmica y = logax é do
tipo
a>1 0<a<1

b) logax1 = logax2 ⇔ x1 = x2 > 0 pois a fun-

ção logarítmica é injetora.

c) logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0 para a > 1, pois


Demonstra-se que
a) o gráfico da função logarítmica está sempre “à a função logarítmica é estritamente crescente.

direita do eixo Oy”, pois seu domínio é +*;
b) o gráfico da função logarítmica sempre intercepta o d) logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2 para 0 < a < 1,

eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0, ∀ a ∈ *+ – {1}; pois a função logarítmica é estritamente decrescente.
c) se a > 1, a função logarítmica é estritamente e) Por serem inversas, uma da outra, o gráfico da
crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1; função exponencial e o gráfico da função logarítmica são
d) se 0 < a < 1, a função logarítmica é estritamente simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes
decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2; ímpares, que é a reta de equação y = x.
e) a função logarítmica é sobrejetora, pois o contra- a>1 0<a<1
domínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a ;
f) a função logarítmica é injetora, pois qualquer reta
horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez;
g) a função logarítmica é, pois, bijetora;
h) a função exponencial de  em +* e a função
logarítmica de *+ em  são inversas uma da outra, pois
y = ax ⇔ x = loga y

61. Resolver a equação log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53. 62. Determinar o domínio da função definida por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6).
Resolução Resolução
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53 ⇔ log5 (x – 1) (x – 3) = log53 ⇔ O domínio de f, é
⇔ (x – 1) (x – 3) = 3 ⇔ x2 – 4x + 3 = 3 ⇔ x(x – 4) = 0 ⇔ D(f) = (x ∈  | x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1}
⇔ x = 0 ou x = 4 ⇒ x = 4, pois 0 não verifica as condições de Assim sendo:
existência dos logaritmos. a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
Resposta: V = {4} g(x) = x2 – x – 6 é do tipo

8
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:24 Página 9

64. Resolver a equação: log2(x2 – 6x) = 4


Resolução
log2(x2 – 6x) = 4 ⇔ x2 – 6x = 24 ⇔ x2 – 6x – 16 = 0 ⇔
⇔ x = + 8 ou x = – 2
Como os dois valores satisfazem as condições de existência,
então V = { –2, 8}
b) x–1>0⇔x>1 Resposta: V = {– 2; 8}
c) x–1≠1⇔x≠2
d) De (a) ∩ (b) ∩ (c), temos: 65. Resolver a equação log9log3log5 x = 0
Resolução

log9 log3log5 x = 0 ⇔ log3 log5x = 90 = 1 ⇔

⇔ log5 x = 31 = 3 ⇔ x = 50 ⇔ x = 125

Resposta: V = {125}

1
66. Resolver a equação __ log(x + 2) + log100(x – 2) = 1
2
Resposta: D(f) = {x ∈  | x > 3} Resolução
I) Condições de existência dos logaritmos:
63. Resolver, em , a inequação log7(x2 – 3x) ≤ log718
 x–2>0  x>2
x+2>0 x>–2
⇔ ⇔ x>2
Resolução


x2 – 3x > 0 (a) II) Vamos efetuar uma mudança para a base 10:
log7(x2 – 3x) ≤ log718 ⇔ 0 < x2 – 3x ≤ 18 ⇔
x2 – 3x ≤ 18 (b) 1 log (x – 2)
__ log(x + 2) + —————- = 1 ⇒
2 log 100
a) x2– 3x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 3, pois o gráfico de f(x) = x2 – 3x é
do tipo log (x + 2) log (x – 2)
⇒ —————- + —————- = 1 ⇒
2 2
⇒ log (x + 2) + log (x – 2) = 2 ⇒
⇒ log [(x + 2) . ( x – 2)] = 2 ⇒ log [x2 – 4] = 2 ⇒
⇒ x2 – 4 = 102 ⇒ x2 – 4 = 100 ⇒
⇒ x2 = 104 ⇒ x = ± 
104 ⇒ x = ± 2
26
Verificando-se as condições de existência para os dois logaritmos,
somente servirá a raiz positiva, logo, V = {2
26}

67. Resolver, em , a inequação: log1/3 (x2 – 4x + 3) < – 1


Resolução
–1

 
1
log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 > –– ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔
b) x2 – 3x ≤ 18 ⇔ – 3x – 18 ≤ 0 ⇔ – 3 ≤ x ≤ 6, pois o gráfico de
x2 3
g(x) = x2 – 3x – 18 é do tipo
⇔ x2 – 4x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 4, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x é

do tipo

De (a) ∩ (b), temos V = {x ∈  | – 3 ≤ x < 0 ou 3 < x ≤ 6}, pois Resposta: V = {x ∈  | x < 0 ou x > 4}

9
Livro 2_MATEMATICA 12/06/12 09:20 Página 10

68. Resolver, em ⺢, a inequação log(2x–1 – 1)5 < log(2x–1 – 1)2 Especialistas avaliam que, a partir de 2004, o número de usuários
Resolução por 10 mil habitantes crescerá à taxa de 10% ao ano no país B e
Como 5 > 2 e log(2x – 1 – 1) 5 < log(2x – 1 – 1) 2, então 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ de 20% ao ano no país A.
⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2. Baseado nessa estimativa, calcule o número mínimo de anos
Resposta: V = {x ∈ ⺢ | 1 < x < 2} completos para que o número de usuários do país A supere o do
país B.
69. Resolver, em ⺢, a equação 25x + 4 = 5x + 1 Use as aproximações: log 2 = 0,3; log 3 = 0,48; log 11 = 1,04,
Resolução sendo log k o logaritmo de k na base 10.
25x + 4 = 5x + 1 ⇔ (52)x + 4 = 5x . 51 ⇔ (5x)2 – 5 . (5x) + 4 = 0 Resolução
Fazendo 5x = y, temos: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 4 n anos após 2004, o número de usuários por 10 mil habitantes do
Assim sendo: país A é dado por
5x = 1 ⇔ 5x = 50 ⇔ x = 0 an = 284,5 . (1,20)n e do país B é dado por bn = 728,32 . (1,10)n
5x = 4 ⇔ x = log54
Resposta: V = {0; log54} O número mínimo de anos completos para que an > bn é o menor
inteiro tal que 284,5 . (1,20) n ≥ 728,32 . (1 . 10) n ⇔
n n

冢 冣 冢 冣
70. (UNICAMP) – Um capital de R$12.000,00 é aplicado a uma taxa 1,20 728,32 12
anual de 8%, com juros capitalizados anualmente. Considerando ⇔ ––––– > ––––––– ⇔ –––– > 2,56 ⇔
1,10 284,5 11
que não foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre:

冢 冣
a) O capital acumulado após 2 anos. 12 log 2,56
⇔ n . log > log 2,56 ⇔ n > ––––––––––––––
b) O número inteiro mínimo de anos necessários para que o –––– log 12 – log 11
11
capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial.
[Se necessário, use log102 = 0,301 e log103 = 0,477]. 256 28
Como log 2,56 = log –––– = log –––– =
100 100
Resolução

100 冣
冢 ––––
2
108 = 8 log 2 – log 100 = 8 . 0,30 – 2 = 0,4 e
a) 12 000 . = 13 996,80
log 12 = log (2 2 . 3) = 2 . log 2 + log 3 =
b) Sendo n o número inteiro mínimo de anos necessários para que
= 2 . 0,30 + 0,48 = 1,08
o capital seja maior que o dobro do capital inicial, temos:
0,4
冢 ––––
100 冣 冢 ––––
100 冣
n
108 108 tem-se n > ––––––––––––– ⇔ n > 10
12 000 . > 2 . 12 000 ⇒ n . log > log 2 ⇒
1,08 – 1,04

⇒ n.(log 3 3 + log 2 2 – log 10 2) > log 2 ⇔ Assim, o número mínimo de anos completos é 11.
⇔ n.(3 . 0,477 + 2 . 0,301 – 2) > 0,301 ⇔ Respostas: No mínimo 11 anos.
⇔ 0,033n > 0,301 ⇔ n > 9,1212 ⇒ n = 10, pois n é inteiro
Respostas:a) R$ 13996,80 b) 10 anos
72. Resolver em ⺢ a equação 7x – 8–1 . 7x = 8x.
71. Um instituto de pesquisa publicou os dados abaixo, referentes ao
número de usuários da Internet (por 10 mil habitantes) no ano de Resolução
2004.
冢 冣 =8
7x 1
7x – 8–1 . 7x = 8x ⇔ 7x – –– = 8x ⇔ 7x . 1 – –– x ⇔
País Internet (2004): Usuários por 10 mil habitantes 8 8
x –1

冢 冣 冢 冣
A 284,5 7 7x 8 7 7
⇔ –– . 7x = 8x ⇔ ––x = –– ⇔ –– = –– ⇔ x=–1
8 8 7 8 8
B 728,32
Resposta: V = {– 1}

73. (V.E.FEIRA DE SANTANA) – O domínio da função a) Ø b) {x ∈ ⺢ 兩 x > 0}


f(x) = log 1 (5x2 – 26x + 5) é c) {x ∈ ⺢ 兩 – 1 < x < 1} d) {x ∈ ⺢ 兩 x > – 23}
––
2 e) ⺢

冦 x ∈ ⺢, 0 < x < ––5 冧


1
a) {x ∈ ⺢, x > 5} b)
75. (AFA) – No conjunto dos números reais, o campo de definição da

冦 冧
1 função f(x) = log(x + 1) (2x2 – 5x + 2) é dado por
c) x ∈ ⺢, x < –– ou x > 5 d) {x ∈ ⺢, x < – 2}
5 a) {x ∈ ⺢ 兩 x ≥ 2 ou x = 1}
e) ⺢
冦 x ∈ ⺢ 兩 – ––2 < x < 1 e x ≠ ––2 冧
1 1
b)
74. (MACKENZIE) – O domínio da função definida por
冦 x ∈ ⺢ 兩 – ––2 < x < 0 e x ≠ 0 冧
3
1
c)
f(x) = log(x2 + x + 7) é o conjunto:

10
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:24 Página 11

Se os pontos A e B têm coordenadas respectivamente iguais a


x ∈ 
1
d) – 1 < x < 0 ou 0 < x < –– ou x > 2 (k,0) e (4,0), com k real e k > 1, a área do triângulo CDE será igual
2
a 20% da área do trapézio ABDE quando k for igual a
e) ∅ 3 3 4
a) 
2. b) 
2. c) 2 
2. d) 2 
2. e) 3 
2.

80. (FIC/FACEM) – Se a curva da figura representa o gráfico da


76. (MACKENZIE) – Os pontos (1,2) e (5,10) pertencem ao gráfico de
função y = log x, com x > 0, então o valor da área hachurada é
log x
f(x) = a.b 2 . O valor de a + b é igual a:
a) 3. b) 4. c) 6. d) 8. e) 5.

77. (UFSCar) – A cafeína tem ação central e periférica, podendo


influir positivamente no raciocínio, concentração e metabolismo.
Em 1927 um pesquisador fez um experimento com 60 indivíduos
que foram submetidos a doses crescentes de cafeína, de 5 a 60
centigramas (cg). Esses indivíduos realizavam operações aritmé-
ticas cuja velocidade aumentava linearmente com o logaritmo da
dose.
(Hernani Pinto de Lemos Júnior, Vamos tomar café?,
Diagnóstico & Tratamento, julho/agosto/setembro 2007. Adaptado.)

Utilize os dados da tabela a seguir e responda.

a) log 12 b) 3 . log 2 c) log 4


x log x
d) log 6 e) log 64
2 0,3
3 0,5 81. (MACKENZIE) – Na figura, temos o esboço do gráfico da função
definida por y = log(a + b) (x – b). O valor de 2a é
a) Admita que um indivíduo submetido a 5 cg de cafeína realize
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
7 operações aritméticas a cada dez segundos. Calcule quantas
operações aritméticas a cada dez segundos esse indivíduo
deverá realizar se estiver sob efeito de 60 cg de cafeína.
b) Faça em seu caderno de respostas um esboço do gráfico da
velocidade (operações aritméticas por dez segundos) em fun-
ção do logaritmo da dose (dose em centigramas) de cafeína
ingerida, tomando como base o intervalo descrito no enun-
ciado do problema.

78. (UNIFESP) – Com base na figura, o comprimento da diagonal AC


do quadrilátero ABCD, de lados paralelos aos eixos coordenados,
é:

82. (MACKENZIE) – A figura mostra o esboço do gráfico da função


y = loga (x + b). A área do retângulo assinalado é

2
a) 2 b) 4
2 c) 8 d) 4
5 e) 6
3

79. (UFSCar) – A curva a seguir indica a representação gráfica da


função f(x) = log2 x, sendo D e E dois dos seus pontos.

1 3 4
a) 1 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
2 4 3

11
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:24 Página 12

83. (MACKENZIE) – A figura mostra os esboços dos gráficos das 91. (MACKENZIE) – A solução da equação 8x – 5x = 0 é:
funções f(x) = 22x e g(x) = log2(x + 1). a) log58 b) log85 c) 5/8 d) 8/5 e) 0

92. Resolver a equação exponencial: 7x + 7x – 1 = 8x

93. Os valores de x que satisfazem log x + log (x – 5) = log 36 são:


a) 9 e – 4 b) 9 e 4 c) – 4 d) 9 e) 5 e – 4

94. (U.E.PONTA GROSSA) – O conjunto solução da equação


log2(x + 2) + log2(x – 2) = xlogx5 é dado por:
a) S = {– 6} b) S = {– 6, 6} c) S = {0, 6}
d) S = Ø e) S = {6}

95. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que

log 
5x + 1 – log(1 – 5x) = 0, é um número
a) racional maior que zero.
b) irracional maior que zero.
c) inteiro.
A área do triângulo ABC é d) racional menor que zero.
1 5 3 2 1 e) irracional menor que zero.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 2 5 3 96. (UNEMAT) – A solução da equação logarítmica
84. (MACKENZIE) – A raiz real da equação log3(9x – 2) = x é 2 log5x = log5x + log58 é:
a) {0} b) {8} c) {0, 8} d) {– 8} e) {0, – 8}
2
a) log3
2 b) 2log32 c) log3 ––
3 97. (UNESP) – Considere as funções
d) log32 e) log3
3

 
1
f(x) = log3(9x2) e g(x) = log3 ––– , definidas para todo x > 0.
85. (U.CAXIAS DO SUL) – A solução da equação 2x – 72 = – 4x, no x
conjunto dos números reais, é a) Resolva as duas equações: f(x) = 1 e g(x) = – 3.
a) – 3 b) 4 c) – 4 d) 3 e) 6
b) Mostre que 1 + f(x) + g(x) = 3 + log3x.
86. (FATEC) – A raiz real k da equação


4 2logyx + (logxy)– 1 = 6
6.23x – 1 + –––––– = 23x + 8 é tal que 98. (MACKENZIE) – Se , com x >1 e y >1,
23x – 1 x – y = 12
então o valor de x + y é:
2 3 2
a) k > ––– b) ––– < k ≤ ––– a) 12 b) 18 c) 20 d) 24 e) 36
5 10 5

1 3 1 1 99. Resolva o sistema de equações abaixo:


c) ––– < k ≤ ––– d) ––– < k ≤ –––


5 10 10 5 log2x+ log2y = 5
log2x – log2y = – 1
1
e) k ≤ –––
10
100. (MACKENZIE) – Se (x,y) é a solução do sistema


x
87. (MACKENZIE) – A solução real da equação 4x + 6x = 2 . 9x está (
3)
––––––– = 3y
no intervalo: 3
a) – 1 ≤ x ≤ 1 b) 2 ≤ x ≤ 3 c) 3 ≤ x ≤ 4
d) – 4 ≤ x ≤ – 3 e) 20 ≤ x ≤ 30 log (x – 1) – log y
––––––––––––––––– = log 
3
2
88. (SANTA FÉ DO SUL) – A equação 72x + 25x = 2 . 35x
a) tem duas raízes reais positivas. o valor de x + y é
b) tem duas raízes reais negativas.
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
c) tem uma única raiz real.
d) não tem raízes reais.
101. (FUVEST) – Se x é um número real, x > 2 e
e) tem duas raízes reais de sinais contrários.
log2(x – 2) – log4x = 1, então o valor de x é:
89. (UNICAMP) – Determine o dobro da soma das raízes da equação
a) 4 – 2
3 b) 4 – 
3 c) 2 + 2
3
8 . 22x – 3 – 6 . 2x + 1 + 32 = 0
d) 4 + 2
3 e) 2 + 4
3
90. (MACKENZIE) – Se a e b são números inteiros positivos, tais que
log 3 2
2b = a , então um possível valor de a é: 102. (PUC-MG) – Se log 1,5 = 0,18 e log 2x – log 3x = 9, o valor de x é:
a) 15 b) 18 c) 27 d) 30 e) 36 a) – 5 b) – 18 c) – 50 d) 5 e) 50

12
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103. (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real que 112. A desigualdade log2(5x – 3) < log27 é verdadeira para
satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre 3
a) x < 2 b) 2 < x < 5 c) ––– < x < 2
a) – 5 e 0 b) 0 e 8 c) 8 e 15 5
d) 15 e 20 e) 20 e 25 3
d) 0 < x < ––– e) x < 7
5
104. (ITA) – Considere a equação, em x, ax + 1 = b1/x, onde a e b são
números reais positivos, tais que ln b = 2 ln a > 0. A soma das
soluções da equação é 113. Resolver a inequação log1/2 (2x + 5) > 0

a) 0. b) –1. c) 1. d) ln 2. e) 2. 114. Para todo x tal que log 1 x < 1, tem-se:


––
2
1 1
105. (PARANÁ) – O domínio da função f(x) = ––––––––––––– é: a) x > ––– b) x > 1 c) x < 1
2

(1/3)x –9
1
a) ]– 2; +∞[ b) [– 2; + ∞[ c) ]– ∞; – 2[ d) x < ––– e) x > 0
2
d) ]– ∞; – 2] e) ]– ∞; + ∞[
115. O conjunto de todos os x para os quais
106. (AFA) – O conjunto solução da inequação log1 (– x2 + 5x + 24) > log 1 18 é:
–– ––
22x+2 – (0, 75)2x + 2 <1é 2 2

a) Ø b) {x ∈  x > 0} a) {x ∈  x < – 1 ou x > 6}


{x ∈  x < – 3 ou x > 8}

1 b)
c) {x ∈  x < 0} d) x ∈  – ––– < x < 1
4 c) {x ∈  – 3 < x < – 1 ou 6 < x < 8}
d) {x ∈  – 4 < x < 2 ou 7 < x < 9}
e) {x ∈  x < 1}
e) {x ∈  2 < x < 7}

107. (PUC-MG) – A soma dos inteiros positivos que satisfazem a 116. (GV) – Os valores de x para os quais log10 x + log10 (x + 3) < 1 são:
1 a) x > – 5 b) x > 2
desigualdade ––– < 4n – 1 < 16 é:
32 c) 0 < x < 2 d) x < – 5 ou x > 2
e) – 5 < x < 2
a) 0 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
117. (UNIP) – O conjunto solução, em , da inequação
108. (GV) – Resolver a inequação
4
log0,4log2(0,5)x – 5 ≤ log0,4(x + 2) é:

2
( ––––––––––––
x2 + 3x + 2 )≥4 a) {x ∈  x > 5} b) {x ∈  – 2 < x < 5}


3
c) x ∈  – 2 < x ≤ ––– d) { x ∈  2 < x ≤ 5}
109. (UF.UBERLÂNDIA) – O conjunto dos números reais x que 2
satisfazem a inequação
e) {x ∈  0 < x < 2}

   
(3x + 1) (x – 1)
1 2 1
––– . 4(1 + 2x – x ) ≥ ––– é: 118. (FUVEST) – Se log10x ≤ log24 log46 log68 – 1, então:
2x 8
a) 0 < x ≤ 102 b) 102 ≤ x < 104
c) 104 < x ≤ 106 d) 106 < x ≤ 108

1
a) x∈ ––– ≤ x ≤ 1 e) x ≥ 108
5

b) Ø 119. (FUVEST) – O conjunto dos números reais x que satisfazem a


inequação log2(2x + 5) – log2(3x – 1) > 1 é o intervalo:
c) {x ∈  1 ≤ x ≤ 5}
a) ]– ∞, – 5/2[ b) ]7/4, ∞ [ c) ]– 5/2, 0[
d) {x ∈  x ≤ 1 ou x ≥ 5} d) ]1/3, 7/4[ e) ]0, 1/3[


1
e) x ∈  | x ≤ ––– ou x ≥ 1 120. (PUC) – Resolvendo a inequação 1 ≤ log10(x – 1) ≤ 2, com x > 1,
5 encontramos:
a) 10 ≤ x ≤ 100 b) 10 < x < 100 c) 11 ≤ x ≤ 101
x d) 9 ≤ x ≤ 99
 
1 e) 9 < x < 99
110. Resolver a inequação ––– <0
2 121. (PUCCAMP) – As soluções reais da inequação
log (x + 3)

 
1
–– 1 5
x ––– > 1 são todos os números tais que
111. (UFSC) – Dada a função y = 3 , calcule os valores de x para os quais 2
1 a) – 3 < x < – 2 b) x > – 3 c) x > – 2
se tenha y < ––– .
9 d) x < – 2 e) 0 < x < 3

13
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6. Bases mais usadas: e e 10 O número inteiro c é chamado característica e o


número decimal m é chamado mantissa do log N.
O número real e irracional e, introduzido por Euler,
é o limite da sequência
8. Como obter a característica
 1 1
1 + –– ,
1   1 2
  1 3

1 + –– , 1 + –– ,...,
2 3  1 n
 
1 + –– ,...
n
a) A característica do logaritmo decimal de um
número N > 1 é igual ao número de algarismos de sua
quando n cresce indefinidamente. Simbolicamente: parte inteira, diminuido de uma unidade.
n

 
1 Exemplos
e = lim 1 + — = 2,7182818284590453... e portanto
n→∞ n
número de
e 2,71828
N algarismos de característica log N
Os logaritmos de base e, representados por logeN ou parte inteira
ln N, têm todas as propriedades de qualquer logaritmo de
base a > 1 e são chamados logaritmos naturais ou 3 1 0 log 3 = 0,...
logaritmos neperianos.
O nome “logaritmo neperiano”, frequentemente 4,9 1 0 log 4,9 = 0,...
utilizado, é uma merecida homenagem ao matemático
13 2 1 log 13 = 1,...
escocês John Napier (lê-se Néper), que em 1614
publicou a primeira tabela de logaritmos, apesar de essa
139 3 2 log 139 = 2,...
tabela não ser a dos logaritmos de base e.
Em 1615, Henry Briggs visitou Napier e propôs a este 721,4 3 2 log 721,4 = 2,...
último o uso da base 10; Napier concordou com a idéia.
Em 1617, ano em que Napier morreu, Briggs pu- 15124 5 4 log 15124 = 4,...
blicou a primeira tabela de logaritmos de base 10.
Esses logaritmos de base 10 sempre foram de grande
b) A característica do logaritmo decimal de um
utilidade em cálculos numéricos e são usados até hoje. número N, com 0 < N < 1, é igual ao oposto do número
São chamados logaritmos decimais ou de Briggs e re- de zeros que precedem o primeiro algarismo não
presentados por log10N ou log N. Veremos, a seguir, nulo de N.
como fazer esses cálculos com o auxílio da “Tábua de
Exemplos
Logaritmos”, apesar de as calculadoras atuais já forne-
cerem diretamente esses resultados. número caracte-
N log N
de zeros rística
7. Logaritmos decimais _
0,31 1 –1 log 0,31 = – 1 + 0,... = 1,...
Lembrando que log1010n = n, n ∈ , podemos
construir a seguinte tabela: _
0,0103 2 –2 log 0,0103 = – 2 + 0,... = 2,...
N ... 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 ...
_
log N ... – 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 ... 0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,... = 3,...

Da tabela, concluímos que: _


0,00003 5 –5 log 0,00003 = – 5 + 0,... = 5,...
a) Se N for uma potência de 10 com expoente
inteiro, então log N é inteiro e igual ao próprio expoente.
Nos demais casos, o log N estará compreendido entre 9. Como obter a mantissa
dois inteiros consecutivos.
a) Por não existir nenhum processo simples para ser
b) Sendo N um número real estritamente positivo,
obtida, ou a mantissa é dada ou deve ser procurada numa
sempre existe um c ∈  tal que
tabela chamada Tábua de logaritmos.
10c ≤ N < 10c + 1 ⇔ log10c ≤ log N < log10c + 1 ⇔ b) Propriedade
⇔ c ≤ log N < c + 1 ⇔ log N = c + 0,.... ⇔ Os logaritmos decimais de dois números que diferem
apenas pela posição da vírgula possuem a mesma
⇔ log N = c + m , com c ∈  e 0 ≤ m < 1. mantissa.
14
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Exemplos consecutivos (102 e 103, respectivamente). Fornece tam-


log 2 = 0 + 0,3010 = 0,3010 bém a mantissa de qualquer número decimal positivo
log 20 = 1 + 0,3010 = 1,3010 cuja representação difere dos anteriores apenas pela
log 2000 = 3 + 0,3010 = 3,3010 posição da vírgula.

log 0,2 = – 1 + 0,3010 = 1,3010 = – 0,6990 Assim, pelo exemplo anterior, podemos dizer que

log 0,02 = – 2 + 0,3010 = 2,3010 = – 1,6990 0,6955 é a mantissa do logaritmo decimal não só do
número 496, como também dos números: 4960; 49600;
Observação 49,6; 4,96; 0,496; etc. No entanto, é possível que a
Para passar um logaritmo negativo para a forma mantissa que se procura não esteja na tabela, por se tratar
mista (característica negativa e mantissa positiva), basta de um número cuja representação decimal, a menos da
somar 1 à sua parte decimal e subtrair 1 da sua parte in- posição da vírgula, não coincida com a de nenhum
teira. número inteiro de 100 a 999. Neste caso, a mantissa pode
Exemplo ser calculada aproximadamente, fazendo-se uma
log 0,02 = – 1,6990 = – 1 – 0,6990 interpolação linear entre dois valores muito próximos da
–1 +1 tabela, conforme exemplo seguinte.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
– Exemplo
– 2 + 0,3010 = 2,3010
(forma mista) Utilizando a Tábua de logaritmos, calcular, por inter-
polação linear, o logaritmo decimal de 128,4.
c) Exemplo Resolução
Da Tábua de logaritmos, obtemos log128 = 2,1072 e
Sabendo que log 21 = 1,3222, calcular o logaritmo
log129 = 2,1106.
decimal de: 0,021; 0,21; 2,1; 210; 21000. Localizando os pontos A (128; 2,1072),
Resolução B (128,4; log128,4) e C (129; 2,1106) no gráfico da
função logarítmica de base 10, temos:
caracte-
N mantissa log N
rística
_
0,021 –2 0,3222 log 0,021 = – 2 + 0,3222 = 2,3222
_
0,21 –1 0,3222 log 0,21 = – 1 + 0,3222 = 1,3222

2,1 0 0,3222 log 2,1 = 0 + 0,3222 = 0,3222

210 2 0,3222 log 210 = 2 + 0,3222 = 2,3222


Fazer a interpolação linear significa supor que o
21000 4 0,3222 log 21000 = 4 + 0,3222 = 4,3222 gráfico de y = log10x entre os pontos A e C é um
segmento de reta, que é uma aproximação aceitável, uma
vez que os pontos A e C estão próximos entre si e muito
10. Tábua de logaritmos afastados da origem.
Na folha seguinte, apresentamos uma tabela que Da semelhança entre os triângulos ABP e ACQ,
fornece a mantissa do logaritmo decimal dos números obtemos o valor de x, pois:
inteiros de 100 a 999. É impropriamente denominada x 128,4 – 128
––––––––––––––– = ––––––––––––– ⇔
TÁBUA DE LOGARITMOS, visto que não fornece 2,1106 – 2,1072 129 – 128
os logaritmos, mas tão somente as mantissas.
Nessa tabela, para determinar, por exemplo, a x 0,4
⇔ –––––––– = –––––– ⇔
mantissa do logaritmo decimal do número 496, devemos 0,0034 1
procurar a intersecção da linha 49 com a coluna 6.
Encontramos então 6955, o que significa que a mantissa ⇔x = 0,4 . 0,0034 ⇔ x = 0,00136 ⇔ x ≅ 0,0014.
procurada é 0,6955. Note que a tabela fornece direta- Logo,
mente a mantissa de todos os números inteiros de 100 a
999 e portanto de todos os inteiros compreendidos entre log128,4 = 2,1072 + x = 2,1072 + 0,0014 = 2,1086
duas potências de 10 com expoentes inteiros e Resposta: log 128,4 = 2,1086
15
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TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 6911 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 7110 7118 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
16
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N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 8116 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 9112 9117 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
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122. (UNESP) – O altímetro dos aviões é um instrumento que mede a Resolução


pressão atmosférica e transforma esse resultado em altitude. A quantidade inicial da droga fica reduzida à metade quando
Suponha que a altitude h acima do nível do mar, em quilômetros,
1
detectada pelo altímetro de um avião seja dada, em função da Q0(0,64)t = ––– . Q0 ⇒ (26 . 10 – 2)t = 2 –1 ⇔
pressão atmosférica p, em atm, por 2

  ⇔ log10(2 6 . 10 –2)t = log10 2 –1 ⇒


1
h(p) = 20 . log 10 . ––– .
p
⇒ t[6 . log 2 – 2 . log 10] = – 1 . log 2 ⇒
10 10 10
Num determinado instante, a pressão atmosférica medida pelo
altímetro era 0,4 atm. Considerando a aproximação log10 2 = 0,3, – 0,30
⇒ t[6 . 0,30 – 2 . 1] = – 0,30 ⇒ t = ––––––– ⇒ t = 1,5 hora
a altitude h do avião nesse instante, em quilômetros, era de – 0,20
a) 5. b) 8. c) 9. d) 11. e) 12. Resposta: 1,5 hora

Resolução

 
1 124. (UNICAMP) – O sistema de ar condicionado de um ônibus
Para p = 0,4 atm e sendo h(p) = 20 . log10 ––– quebrou durante uma viagem. A função que descreve a tempe-
p
ratura (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t, o
a altitude do avião, acima do nível do mar, em quilômetros em
tempo transcorrido, em horas, desde a quebra do ar con-
função da pressão atmosférica p, temos: dicionado, é T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura

 
1 interna do ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a
h(0,4) = 20 . log10 –––– = temperatura externa (que supomos constante durante toda a
0,4
viagem). Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule o tempo

   
1 10 gasto, a partir do momento da quebra do ar condicionado, para
= 20 . log10 ––––– = 20 . log10 –––– =
4 4 que a temperatura subisse 4°C.
–––
10 Se necessário, use log102 ≈ 0,30, log103 ≈ 0,48 e log10 5 ≈ 0,70.

Resolução
= 20[log10 10 – 2 log10 2] = 20(1 – 2 . 0,3) = 8
Para que a temperatura interna do ônibus subisse 4°C, devería-
Resposta: B
mos ter T(t) = 25
t t t
– –– – –– ––
4 4 5 4 9
123. (UNIFESP) – Uma droga na corrente sangüínea é eliminada len- Assim: 30 – 9 . 10 = 25 ⇔ 10 = ––– ⇔ 10 = ––– ⇔
tamente pela ação dos rins. Admita que, partindo de uma 9 5
quantidade inicial de Q0 miligramas, após t horas a quantidade da t
⇔ ––– = log 9 – log 5 ⇔ t = 4 (log 3 + log 3 – log 5) ⇔
droga no sangue fique reduzida a Q(t) = Q0(0,64)t miligramas. 4
Determine o tempo necessário para que a quantidade inicial da
⇔ t ≈ 4 (0,48 + 0,48 – 0,70) ⇔ t ≈ 1,04
droga fique reduzida à metade.
Utilize log 2 = 0,30. Resposta: aproximadamente 1,04 hora
10

125. A soma das características dos logaritmos decimais dos números ––


129. (PUC) – Se multiplicarmos o número 2,4112 por 3, teremos:
3,2; 158 e 0,8 é – –
a) 5,2336 b) 7,2336 c) – 5,2336
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 3 e) 5 –
d) –7,2336 e) 6,4112
126. A característica de log (
2 + 
3 ) é igual a:
130. (PUC) – Da adição dos números decimais
a) 2 b) 0 c) – 1 d) 1 e) – 2 – –
2,53112 + 1,43001 + 0,37002, resultará:
127. (MACKENZIE) – Se log x = 0,565257 então: – –
a) 10–1 < x < 100 b) 100 < x < 10 a) 4,33115 b) 4,33115 c) 2,33115

c) 10–2 < x < 10–1 d) 10 < x < 102 d) 2,33115 e) 3,33115

e) 102 < x < 103


131. (FGV) – Ao longo de uma campanha publicitária pelo desarma-
128. (PUC) – Se log x = –4,3751157, sua “característica” e “mantissa” mento, verificou-se que o número de armas em poder das
pessoas de uma comunidade decresceu à taxa de 20% ao mês.
serão respectivamente:
Após um tempo t, o número de armas nessa comunidade foi
a) – 4 e 0,3751157 b) – 4 e 0,6248843 reduzido à metade. Se log 2 = 0,30, o valor de t é:
c) – 5 e 0,6248843 d) – 6 e 0,6248843 a) 3 meses b) 2 meses c) 137 dias
e) 3 e 0,3751157 d) 80 dias e) 57 dias
18
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132. Sendo log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477 calcule: 138. (PUC) – Sendo log 3 = 0,4771213 e log 2 = 0,3010300, então os
a) log 200 b) log 0,002 c) log 6 valores de x e y, do sistema:
d) log 60 e) log 1,5 f) log281

133. (UNESP) – Uma escala logarítmica foi construída para representar


 2loglogx +x –2 log y
log y
= 0,7269987
= 1,5563026
valores muito pequenos de uma variável x, usando a fórmula são respectivamente:
y = – log10x. A tabela mostra dois desses valores:
a) 2 e 3 b) 4 e 2 c) 3 e 5 d) 2 e 5 e) 4 e 3
x x1 … x2 …
139. (UERJ) – Em uma calculadora científica de 12 dígitos, quando se
y = – log10x 1,9 … 4,9 … aperta a tecla log, aparece no visor o logaritmo decimal do
número que estava no visor. Se a operação não for possível,
a) Por quanto devemos multiplicar x2 para obter x1? aparece no visor a palavra ERRO. Depois de digitar 42 bilhões, o
números de vezes que se deve apertar a tecla log para que, no
b) Se x3 = 0,0000001, qual deve ser o valor correspondente y3 visor, apareça ERRO pela primeira vez é
nessa escala?
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
134. (PUC) – Se log 2 0,3, então log 25 é igual a
a) 1,4 b) 2,8 c) 1,8 d) 1,0 e) 2,5 140. (GV) – Consultando uma tabela de logaritmos decimais, encon-
tramos para mantissa dos números 2738 e 2739, respectivamen-
135. (UFSCar) – Em notação científica, um número é escrito na forma te, os números 0,437433 e 0,437592. Então o logaritmo decimal
p.10q, sendo p um número real tal que 1 ≤ p < 10, e q um número de 27385 é:
inteiro. Considerando log 2 = 0,3, o número 2255, escrito em
a) 6,393122 b) 4,943122 c) 5,401322
notação científica, terá p igual a
d) 4,437513 e) 5,177513
a) 
10. b) 
3. c) 
2. d) 1,2. e) 1,1.
141. (FGV-SP) – Considerando os valores log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48,
136. (MACKENZIE) – O número N de bactérias de uma cultura é dado,
o valor de x que satisfaz a equação 36x = 24, é:
em função do tempo t, em horas, por N(t) = 105.24t. Supondo
log 2 = 0,3, o tempo necessário para que o número inicial de 49 69 59
a) –––– b) –––– c) ––––
bactérias fique multiplicado por 100 é: 78 78 78
a) 2 horas e 2 minutos b) 2 horas e 12 minutos
c) 1 hora e 40 minutos d) 1 hora e 15 minutos 64 54
d) –––– e) ––––
e) 2 horas e 20 minutos 78 78

137. (MACKENZIE) – Adotando-se log2 = 0,3, o valor de x real que 142. (UFTM) – Adotando-se log 5 = p e log 6 = q, o zero da função
1 f(x) = 9.4x – 6.2x + 1 é igual a
2x – ––
satisfaz a equação 5 . 22x – 4 2 = 0 pertence ao intervalo
q q q
a) 1 + –––––– b) 1 + –––––– c) ––––––––
a) ] – 1; 0 [ b) ] 1; 2 [ c) ] 2; 3 [ p–1 1– p 4(p – q)

1 1 q
d) 0; –– e) –– ; 1 d) –––––––– e) – p2 . q
2 2 4(q – p)

56) E 57) D
8) B 9) a) 3; b) 4; c) 3; d) 5/3; e) 3/2; f) 5/6; g) 5/6
58) a) Rdβ = 120 + 10 · log10I; 10 – 4 W/m2 b) 108
2
10) E 11) B 12) ––– 13) 27
3 3 . log 1,03
59) 67,28 anos 60) ––––––––––––––––––– meses
1 log 1,03 – log 1,02
14) B 15) M = – ––– 16) E
2
73) C 74) E 75) D 76) B
17) B 18) A 19) E 20) B
77) a) 18 b)
21) E 34) E 35) B 36) B

37) B 38) C 39) B 40) D

41) D 42) B 43) C 44) B

45) B 46) B 47) D 48) C

49) D 50) D 51) A 52) C

53) 15 anos 54) D 55) D

19
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78) D 79) C 80) E 81) B 1


109) A 110) V = Ø 111) – ––– < x < 0
2
82) B 83) C 84) D 85) D
5
86) B 87) A 88) C 89) 10 112) C 113) V = {x ∈  – ––– < x < – 2}
2

90) C 91) E 92) V = {1} 93) D 114) A 115) C 116) C 117) C

94) E 95) C 96) B 118) A 119) D 120) C 121) A

3
97) a) Vf =  ––––
3
e Vg = {27}
125) C 126) B 127) B 128) C

129) A 130) C 131) A


b) demonstração

132) a) 2,301; b) 3,301; c) 0,778; d) 1,778; e) 0,176; f) 6,339
98) C 99) V = {(4, 8)} 100) A

133) a) 1000 b) 7 134) A


101) D 102) C 103) B

135) A 136) C 137) B 138) E


104) B 105) C 106) C 107) C

108) {x ∈  – 3 ≤ x < – 2 ou – 1 < x ≤ 0} 139) D 140) D 141) B 142) A

20
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CAPÍTULO
Álgebra

2 EXERCÍCIOS-TAREFA (FUNÇÃO
EXPONENCIAL E FUNÇÃO LOGARÍTMICA)
1. (UFSCar) – Se 22008 – 22007 – 22006 + 22005 = 9k . 22005, o valor de Das associações entre funções e gráficos, exibidas a seguir, a
ké única inteiramente correta é:
1 1 1 1 a) f1 – G1; f3 – G4. b) f4 – G2; f3 – G3.
a) –––––– . b) ––––– . c) 1. d) –– . e) –– .
log 3 log 4 2 3 c) f3 – G4; f4 – G3. d) f2 – G1; f3 – G2.
e) f2 – G3; f1 – G4.
2. (FGV) – A raiz da equação (5x – 5
3 )(5x + 5
3 ) = 50 é:
7. (MACKENZIE) – Se os inteiros x e y satisfazem a equação
2 3 3 2 1
a) – ––– b) – ––– c) –– d) –– e) –– 3x+1 + 2y = 2y+2 – 3x, então o valor de 3x é:
3 2 2 3 2
1 1
a) 1 b) ––– c) ––– d) 3 e) 9
3. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação 3 9
22x + 1 – 2x + 4 = 2x + 2 – 32 é
8. (UNIP) – O número de raízes reais da equação
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
x

  =–x
1 2
–– + 4 é:
4. (ITA) – A soma de todos os valores de x que satisfazem a equa- 2
ção abaixo: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
1
x – –– 4
9 2 – ––––– = – 1, é:
31 – x 9. (MACKENZIE) – O menor valor assumido pela função
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 (2 – x2)

 
g(x) = 1 é
4x – x2
–––

 
1 2
5. (GV) – Dada a expressão ––– , então:
2 1 1 1
a) 8 b) 4 c) ––– d) ––– e) –––
2 4 8
a) o maior valor da expressão é 1
b) o menor valor da expressão é 1
10. (MACKENZIE) – Se f(x) = 2x + 2–x, g(x) = 2x – 2–x e x satisfaz a
c) o menor valor da expressão é 1/16
3
d) o maior valor da expressão é 1/4 igualdade f(x) . g(x) = –– , então log2 x é igual a
2
e) o menor valor da expressão é 1/4
1 1 1
a) 2. b) –– . c) –– . d) – 1. e) – –– .
3 2 2
6. (UNIFESP) – Considere as funções:
f1(x) = 3x, f2(x) = log1/3x, f3(x) = – (x + 1) (x – 2) e f4(x) = sen(2x)
11. (PUC) – Um número  é obtido triplicando-se a base e o expoente
e os gráficos G1, G2, G3 e G4 seguintes. de 2y, em que y ∈ . Se  é igual ao produto de 2y por xy, qual é
o valor de log x? (Use: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48)
a) 2,04 b) 2,08 c) 2,12 d) 2,26 e) 2,28

12. (FGV) – Considere as funções: f(x) = 3x – 3 e g(x) = log3(x + 1),


sendo loga(b) o logaritmo de b na base a.
a) Esboce a representação gráfica das funções f(x) e g(x) num
mesmo sistema cartesiano de eixos.
b) Escreva a equação das retas r e s, assíntotas das funções f(x)
e g(x), respectivamente.
c) Determine as coordenadas dos pontos P e R, intersecções das
funções f(x) e g(x), respectivamente, com o eixo Ox e as
coordenadas dos pontos Q e S, intersecções das funções f(x)
e g(x), respectivamente, com o eixo Oy.
d) Determine graficamente o número de soluções da equação
f(x) = g(x).

21
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 22

13. (FATEC) – Na figura abaixo está representada a função real f, dada 20. (FUVEST) – Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função
por f(x) = logax, para todo x > 0. y = logax, com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x,0),
C = (x + 1,0) e A = (x – 1, 0). Então, o valor de x, para o qual a área
do trapézio BCDE é o triplo da área do triângulo ABE , é

De acordo com os dados da figura, é correto concluir que a área


do trapézio ABCO, em unidades de superfície, é
a) 4 b) 4,5 c) 5 d) 5,5 e) 6

14. (U. PASSO FUNDO) – O preço de um imóvel varia, em R$, no


decorrer do tempo, obedecendo à equação: T = 15.000 (4/5)t.
Após quanto tempo o imóvel valerá R$ 10.000,00?
a) t = log (5/6) b) t = – log (2/15)
c) t = log (2/3) / log (4/5) d) t = log (4/5) / log (2/3)
e) t = log (4/5) . log (2/3)
1 
5 
5 1
a) ––– + –––– b) 1 + –––– c) ––– + 
5
15. (UNESP) – Seja V0 o volume inicial de um líquido volátil, o qual 2 2 2 2
diminui à taxa de 20% por hora.
1
a) Encontre a equação do volume V do líquido em função do d) 1 + 
5 e) ––– + 2
5
tempo. 2
b) Determine o valor aproximado do tempo em que o volume se
reduz à metade (dado: log102 = 0,301). 21. (MACKENZIE) – Se na figura temos os esboços dos gráficos das
funções f(x) = log2x e g(x) = ax2 + bx + c, então

  
g f 1 é igual a
16. (UFRJ) – Uma calculadora eletrônica pode escrever números –––
inteiros de até oito dígitos. Quando uma operação cujo resultado 8
é maior ou igual a 100.000.000 é realizada, aparece no visor o
símbolo “E”, que indica a incapacidade da máquina de fazer
aquele cálculo.
Uma pessoa digitou o número 5 na máquina e, em seguida,
efetuou a operação “multiplicação por 2” diversas vezes, até
aparecer o símbolo “E” no visor.
Sabendo que log102 ≈ 0,301, determine o número de vezes que a
operação foi realizada.

17. (FUVEST) – Sejam a1, a2, a3, a4, a5, números estritamente
positivos tais que log2a1, log2a2, log2a3, log2a4, log2a5, formam,

1
nesta ordem, uma progressão aritmética de razão –– . Se a1 = 4,
2
a) 14 b) 15 c) 16 d) 17 e) 18
então o valor da soma a1 + a2 + a3 + a4 + a5 é igual a
22. (VUNESP) – Se a equação x2 – b.x + 100 = 0 tem duas raízes
a) 24 + 
2 b) 24 + 2
2 c) 24 + 12
2 reais r e s, r > 0 e s > 0, prove que log10(r.s)r + log10(r.s)s = 2b
d) 28 + 12
2 e) 28 + 18
2
23. (ESPM) – Resolva a equação (log10x)2 – 3 log10x + 2 = 0
18. (FUVEST) – O número real x que satisfaz a equação a) V = {10, 100 } b) V = {1, 2} c) x = 10

log2 (12 – 2x) = 2x é: d) x=1 e) x = 0

24. (FUVEST) – Os números reais x e y são soluções do sistema


a) log2 5 b) log2 
3 c) 2 d) log2 
5 e) log23


2 . log2x – log2(y – 1) = 1
1
log2(x + 4) – ––– log2y = 2
19. (U. E. PONTA GROSSA) – Sendo log 5 = a e log 7 = b, então 2
log50175 vale:
Então 7(
y – x) vale
2ab 2a + b a+b
a) ––––– b) –––––– c) –––––– a) – 7 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 7
a+1 a+1 ab
25. (MACKENZIE) – O produto das raízes da equação 4x – xlog2x = 0
2a + b ab
d) –––––– e) ––––– vale:
ab a–1 a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8

22
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 23

26. (UNESP) – As estradas (oficiais e não oficiais) na Amazônia têm cujos gráficos estão representados no plano XY.
um importante papel na evolução do desmatamento: análises
mostram que o risco de desmatamento aumenta nas áreas mais
próximas às estradas. A função

3–1,3d + 3,5
P(d) = ––––––––––––––
1 + 3–1,3d + 3,5

fornece, aproximadamente, a probabilidade de desmatamento de


uma área na Amazônia em função da distância d da estrada, em
quilômetros (INPE, Anais do XIII Simpósio de Sensoriamento
Remoto, 2007 – modificada).
Com base nessa função, determine para qual distância d a
probabilidade de desmatamento é igual a 0,8. Calcule a, b, c e d.
Use a aproximação log32 = 0,6. m–y
31. (INATEL) – Dada a relação x = ———— , com m ∈  e 0 < m ≠ 1,
1 + m–y
27. (MACKENZIE) – Se D é o determinante da matriz
determine o domínio da função y = f(x).

 3x + 3–x
3x – 3–x
3x – 3–x
3x + 3–x  , o valor de log
1
––
2
Dé 32. (Notação: In = loge em que e = 2,718 ...)
Para que a equação x2 – 4x + In(a + 1) = 0 admita raízes reais
distintas, devemos ter:
a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3
a) a + 1 > e4 b) –1 < a < e4 – 1 c) a + 1 = e4
d) –1 < a + 1 < e4 e) 1 < a < e4
28. (MACKENZIE) – As soluções reais da equação
2x – 4 = log2(x + 4) estão nos intervalos: 33. (GV) – A função y = log (x2 – 6x + 2K + 1) é definida para todo
a) [ – 4, –3 ] e [ 1, 2 ] b) [ – 3, – 2 ] e [ 2, 3 ] x ∈  se:
c) [ – 4, –3 ] e [ 3, 4 ] d) [ – 4, – 3 ] e [ 2, 3 ] a) K > 4 b) K ≥ 4 c) – 4 < K < 4
d) K < 4 e) K ≤ 4
e) [ – 2, –1 ] e [ 1, 2 ]
34. (UNESP) – Considere as funções f(x) = – 5 + log2(1–x), definida
8 para x < 1, e g(x) = x2 – 4x – 4, definida para todo x real.
29. (UNESP) – A função p(t) = 9 + –––––––––––––– expressa, em
1 + 12×3 –(0,1)t a) Resolva a inequação f(x) ≤ g(4) e a equação g(x) = f(7/8).
b) Determine o domínio da função composta fog, isto é, os
função do tempo t (em anos), aproximadamente, a população, em valores de x ∈ R para os quais fog está definida. Determine
milhões de habitantes, de um pequeno país, a partir de 1950 também em qual valor de x a composta fog atinge seu valor
(t = 0). Um esboço do gráfico dessa função, para 0 ≤ t ≤ 80, é dado máximo.
na figura. x
35. (MACKENZIE) – A solução da equação ab = c, para quaisquer a,
b e c reais (0 < a, b, c ≠ 1), é:

 
c
log –––
log c – log a a
a) ––––––––––––– b) ––––––––––––
log b log a

c) logb (logac) d) logb (ca)

log (ca)
e) ––––––––
log b

36. (FAAP) – Sejam a e b bases e x > 0


a) calcular aloga10
b) que relação existe entre os números reais: xlogab e blogax?

37. (MACKENZIE) – Se a soma dos 20 primeiros termos da pro-


gressão aritmética (log x, log x3, …) é 200, o valor de x4 é
a) 2000 b) 10000 c) 100
a) De acordo com esse modelo matemático, calcule em que ano d) 1000 e) 3000
a população atingiu 12 milhões de habitantes. (Use as aproxi-
38. (ITA) – Considere as seguintes afirmações sobre a expressão
mações log32 = 0,6 e log35 = 1,4.)
101
b) Determine aproximadamente quantos habitantes tinha o país S = ∑ log8 (4k 
2 ):
k=0
em 1950. Com base no gráfico, para 0 ≤ t ≤ 80, admitindo que
p(80) = 17, dê o conjunto solução da inequação p(t) ≥ 15 e I. S é a soma dos termos de uma progressão geométrica finita
responda, justificando sua resposta, para quais valores de k a ll. S é a soma dos termos de uma progressão aritmética finita de
equação p(t) = k tem soluções reais. razão 2/3
III. S = 3451
5, + ∞[ →  e
30. (UFOP) – Sejam as funções f: ] IV. S ≤ 3434 + log8 
2
g: *+ → R, definidas por f(x) = log2(x – 
5 ) e g(x) = log 1
x, Então, pode-se afirmar que é (são) verdadeira(s) apenas
––
2 a) I e Ill b) ll e Ill c) ll e lV d) ll e) Ill
23
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 24

39. (FGV-SP) – Sabe-se que o sistema linear

 2xx –+y ay= 2= log (– a)


b

nas variáveis x e y, é possível e indeterminado. Nessas condições,


ba é igual a
4 4
a) 2
2. b) 
2. c) 
2.
4

2 
2 x x

 ––2   ––3  .
1 1
d) –––– . e) –––– . a) f(x) = 3x. b) f(x) = . c) f(x) =
2 2
x

 ––4 
1
d) f(x) = . e) f(x) = (– 2)x.
40. (MACKENZIE) – Se log7193,5 = x, então:
a) 0 < x < 1 b) 1 < x < 2 c) 2 < x < 3
d) 3 < x < 4 e) 4 < x < 5 46. (FGV) – A posição de um objeto A num eixo numerado é descrita
1 7
pela lei ––– – ––– . 2–0,5t onde t é o tempo em segundos. No
41. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que log 2x – log 5x – x – 1 = 0, 8 8
pertence ao intervalo: mesmo eixo, move-se o objeto B, de acordo com a lei 2–t.
(Obs.: admita log 2 = 0,3) Os objetos A e B se encontrarão num certo instante tAB. O valor
de tAB, em segundos, é um divisor de
3 1 1 a) 28. b) 26. c) 24. d) 22. e) 20.
a) – –––, –1 b) –1, – ––– c) – –––, 0
2 2 2 47. (FGV) – Uma certa mercadoria foi promovida por uma substancial
campanha de propaganda e, pouco antes de encerrar a promoção,
1 1 a quantidade diária de vendas era 10000 unidades. Imediata-
d) 0, ––– e) –––, 1
2 2 mente após, as vendas diárias decresceram a uma taxa propor-
cional às vendas diárias, tal que: V(t) = B . ek . t, sendo B o número
de unidades vendidas em um determinado dia; V(t) a quantidade
42. (ITA) – Considere a equação (ax – a–x)/(ax + a–x) = m, na variável de vendas por dia, após t dias; e = 2,72 e k um número real.
real x, com 0 < a ≠ 1. O conjunto de todos os valores de m para Sabe-se que 10 dias após encerrar a promoção o volume diário de
os quais esta equação admite solução real é vendas era 8 000 unidades.
a) Qual o volume diário de vendas 30 dias após o encerramento
a) (– 1,0)  (0,1) b) (– ∞,– 1)  (1,+ ∞) c) (– 1,1)
da promoção?
d) (0,∞) e) (– ∞,+ ∞)
b) Quando se espera que a venda diária seja reduzida a 6 400
unidades?
43. (MACKENZIE) – O número de indivíduos de um certo grupo é
3
10 – –––– . 1000, sendo x o tempo medido em
1 Considere que log 2 = –––
dado por f(x) = 10 , sendo log 2 o logaritmo de 2 na
10 x
base 10.
dias. Desse modo, entre o 2o. e o 3o. dia, o número de indivíduos
do grupo 48. (UNESP) – O sistema de equações


a) aumentará em exatamente 10 unidades. 2x + βy
–––––––– = 32
b) aumentará em exatamente 90 unidades. 2αx
c) diminuirá em exatamente 9 unidades.
3βx – y
d) aumentará em exatamente 9 unidades. –––––––– = 81
e) diminuirá em exatamente 90 unidades. 3αy
tem solução única (x, y) se e somente se
44. (UNICAMP) – A concentração de CO2 na atmosfera vem sendo a) α = β. b) α ≠ β. c) α2 – β2 ≠ 1.
medida, desde 1958, pelo Observatório de Mauna Loa, no Havaí. d) α2 + β2 = 1. e) α2 + β2 ≠ 1.
Os dados coletados mostram que, nos últimos anos, essa con-
centração aumentou, em média, 0,5% por ano. É razoável supor 49. (MACKENZIE) – Na figura, a reta r encontra o gráfico de
que essa taxa anual de crescimento da concentração de CO2 irá y = log 3x no ponto (9, b). O valor de a + b é
se manter constante nos próximos anos.
a) Escreva uma função C(t) que represente a concentração de
CO2 na atmosfera em relação ao tempo t, dado em anos.
Considere como instante inicial – ou seja, aquele em que
t = 0 – o ano de 2004, no qual foi observada uma concentração
de 377,4 ppm de CO2 na atmosfera.
b) Determine aproximadamente em que ano a concentração de
CO2 na atmosfera será 50% superior àquela observada em
2004. Se necessário, use
log10 2 0,3010, log10 2,01 0,3032 e log10 3 0,4771.

45. (FGV) – No gráfico seguinte estão representados os três


primeiros trapézios de uma seqüência infinita. Pelos vértices A, B,
C, D ... desses trapézios passa o gráfico de uma função
exponencial f(x) = ax. Se a área total dos infinitos trapézios dessa
5 1 7 2
sequência é –– , então a) 2. b) – ––– . c) ––– . d) – 1. e) ––– .
6 2 4 9

24
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50. (FGV-SP) – Na figura a seguir estão representados os gráficos de


uma função linear e de uma função logarítmica que se intercep-
tam em 2 pontos.

Então:

a) a = p – 1

b) a= log(p – 2)(p – 1)

c) a= (p – 1)p – 2
–1
d) a = (p – 1)(p – 2)

e) a= (p – 1)2 – p

1) D 2) C 3) C 4) B 5) C 23) A 24) D 25) B

6) A 7) D 8) C 9) D 10) D 26) Aproximadamente 1,77 km. 27) A

28) D 29)a) 1968


11) A 12) a)
b) 9,6 milhões
S = {t ∈  | 32 ≤ t ≤ 80}
125
––––– ≤ k ≤ 17
13


5+3
30) a = 1; b = ––––––– ; c = 1 + 
2
5; d = log2  3 – 
5
–––––––
2 
31) D = {x ∈  0 < x < 1} 32) B

33) A

34) a) S1 = {x ∈  – 1 ≤ x < 1} e S2 ={2}

b) D (fog) = {x ∈  – 1 < x < 5}; x = 2


b) r: y = – 3
s: x = – 1 35) C 36) a) 10 b) são iguais 37) C
c) P(1; 0); R (0; 0); Q(0; – 2); S(0; 0)
d) 2 soluções 38) B 39) D 40) C 41) B

13) E 14) C 15) a) V = V0 . (80%)t 42) C 43) D


b) t = 3h 6 min
44) a) C(t) = 377,4 . (1,005)t
16) 25 vezes 17) D 18) E 19) B
b) Em aproximadamente 80 anos, ou seja, no ano de 2084.

20) A 21) C
45) D 46) C
22) Se r e s são raízes da equação x2 – bx + 100 = 0, então
47) a) 5 120 unidades 48) C

r+s=b
. Assim sendo: b) 20 dias após o encerramento
r . s = 100
log10(r . s)r + log10(r . s)s = r log10100 + s log10100 = 49) C 50) D

= r . 2 + s . 2 = 2 (r + s) = 2b

25
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

3 MÓDULO

1. Definição f) 7 – 2 = 7 – 2
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x g) 2 – 7 = – (2 – 7) = – 2 + 7
é indicado por x e assim definido: h) Se x ≥ 2, então x – 2 = x – 2
i) Se x ≤ 2, então x – 2 = – (x – 2) = – x + 2
x =x , se x ≥ 0
Observações
a) x ≥ 0, ∀x ∈ .
x =–x , se x ≤ 0
b) Geometricamente, o módulo de um número real
representa a distância deste número à origem de uma reta
Exemplos
real.
a) 13 = 13 ; pois 13 > 0
b) π = π ; pois π > 0

c) – 
5 = – ( – 
5 ) = 
5 ; pois – 
5<0

 – ––2  =
1 1 1 1
d) – –– = – –– ; pois – –– < 0
2 2 2

e) 0 = 0

1. Se x ≥ 3, então ⎪ x – 1 ⎪ + ⎪ x – 3 ⎪ é igual a: a) se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e, portanto:


a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 2 ⎪ x – 1 ⎪ = – x + 4 ⇔ 2 (– x + 1) = – x + 4 ⇔
d) 4 e) 2x – 2 ⇔ – 2x + 2 = – x + 4 ⇔ x = – 2.
Resolução Logo, V1 = { – 2 } pois – 2 ∈ ] – ∞ ; 1 ]
Se x ≥ 3, então x – 1 > 0 e x – 3 ≥ 0 e, portanto:
⎪ x – 1 ⎪ + ⎪ x – 3 ⎪ = x – 1 + x – 3 = 2x – 4
Resposta: A
b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
2. Se 1 ≤ x ≤ 3, então ⎪ x – 1 ⎪ + ⎪ x – 3 ⎪ é igual a: 2 ⎪ x – 1 ⎪ = – x + 4 ⇔ 2(x – 1) = – x + 4 ⇔
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2 ⇔ 2x – 2 = – x + 4 ⇔ 3x = 6 ⇔ x = 2.
Resolução Logo, V2 = { 2 }, pois 2 ∈ [ 1 ; + ∞ [.
Se 1 ≤ x ≤ 3, então x – 1 ≥ 0 e x – 3 ≤ 0 e, portanto:
⎪x–1⎪+⎪x–3⎪=x–1–x+3=2
Resposta: B
c) De (a) e (b), o conjunto verdade é V = V1 ∪ V2 = { – 2 ; 2 }
3. Se x ≤ 1, então ⎪ x – 1 ⎪ + ⎪ x – 3 ⎪ é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução
Se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e x – 3 < 0 e, portanto:
⎪ x – 1 ⎪ + ⎪ x – 3 ⎪ = – x + 1 – x + 3 = – 2x + 4
5. Resolver, em , a inequação 2 ⎪ x – 1 ⎪ ≤ – x + 4
Resposta: C
Resolução
4. Resolver, em , a equação 2 ⎪ x – 1 ⎪ = – x + 4 Já que x – 1 = 0 ⇔ x = 1,
Resolução a) se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e, portanto:
Já que x – 1 = 0 ⇔ x = 1, 2 ⎪ x – 1 ⎪ ≤ – x + 4 ⇔ 2(– x + 1) ≤ – x + 4 ⇔

26
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⇔ – 2x + 2 ≤ – x + 4 ⇔ – x ≤ 2 ⇔ x ≥ – 2.
3
Logo, V1 = { x ∈  ⎪ – 2 ≤ x ≤ 1 }, que é a intersecção de b) se – 2 ≤ x ≤ —-, então 2x – 3 ≤ 0 e x + 2 ≥ 0 e, portanto,
2
{ x ∈  ⎪ x ≤ 1 } com { x ∈  ⎪ x ≥ – 2 } ⎪ 2x – 3 ⎪ + ⎪ x + 2 ⎪ < 5 ⇔ – 2x + 3 + x + 2 < 5 ⇔

⇔ – x < 0 ⇔ x > 0.

b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
Logo, V2 =  x ∈  ⎪ 0 < x ≤ —-32 , que é a intersecção de

2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔ 2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔
⇔ 2x – 2 ≤ – x + 4 ⇔ 3x ≤ 6 ⇔ x ≤ 2.
 x ∈  ⎪ – 2 ≤ x ≤ —-32 com { x ∈  ⎪ x > 0 }

Logo, V2 = { x ∈  ⎪ 1 ≤ x ≤ 2 }, que é a intersecção de


{ x ∈  ⎪ x ≥ 1 } com { x ∈  ⎪ x ≤ 2 }

3
c) se x ≥ —-, então 2x – 3 ≥ 0 e x + 2 > 0 e, portanto,
2
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é ⎪ 2x – 3 ⎪ + ⎪ x +2⎪ < 5 ⇔ 2x – 3 + x + 2 < 5 ⇔ 3x < 6 ⇔ x < 2.
V = V1 ∪ V2 = {x ∈  ⎪ – 2 ≤ x ≤ 2 }

Logo, V3 =  x ∈  ⎪ —-32 ≤ x < 2 , que é a intersecção de

6. Resolver, em , a inequação ⎪ x – 3 ⎪ > x + 3


 x ∈  ⎪ x ≥ —-23 com { x ∈  ⎪ x < 2 }.

Resolução
Já que x – 3 = 0 ⇔ x = 3,
a) se x ≤ 3, então x – 3 ≤ 0 e, portanto:
⎪ x – 3 ⎪ > x + 3 ⇔ – x + 3 > x + 3 ⇔ – 2x > 0 ⇔ x < 0.
Logo, V1 = { x ∈  ⎪ x < 0 }, que é a intersecção de
d) de (a), (b) e (c), concluímos que o conjunto verdade é
{ x ∈  ⎪ x ≤ 3 } com { x ∈  ⎪ x < 0 }
V = V1 ∪ V2 ∪ V3 = { x ∈  ⎪ 0 < x < 2 }

b) se x ≥ 3, então x - 3 ≥ 0 e, portanto:
⎪ x – 3 ⎪ > x + 3 ⇔ x – 3 > x + 3 ⇔ 0 x > 6, que é falsa para
qualquer x real. 8. Esboçar o gráfico da função f :  →  definida por f(x) = ⎪ x – 2 ⎪ . x
Logo, V2 = Ø Resolução
Já que x – 2 = 0 ⇔ x = 2,
a) se x ≤ 2, então x – 2 ≤ 0 e, portanto:

c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é f(x) = ⎪ x – 2 ⎪ . x ⇔ f(x) = (– x + 2) . x ⇔ f(x) = – x2 + 2x


V = V1 ∪ V2 = { x ∈  ⎪ x < 0 } O gráfico é do tipo:

7. Resolver, em , a inequação ⎪ 2x – 3 ⎪ + ⎪ x + 2 ⎪ < 5


Resolução
3
Já que 2x – 3 = 0 ⇔ x = —- e x + 2 = 0 ⇔ x = – 2
2
a) se x ≤ – 2, então 2x – 3 < 0 e x + 2 ≤ 0 e, portanto:
⎪ 2x – 3 ⎪ + ⎪ x + 2 ⎪ < 5 ⇔ – 2x + 3 – x – 2 < 5 ⇔
4
⇔ – 3x < 4 ⇔ 3x > – 4 ⇔ x > – —-
3
Logo, V1 = Ø, que é a intersecção de

 4
{ x ∈  ⎪ x ≤ – 2 } com x ∈  ⎪ x > – —-
3

27
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 28

b) se x ≥ 2, então x – 2 ≥ 0 e, portanto: De (a) e (b), concluímos que o gráfico de f é:


f(x) = ⎪ x – 2 ⎪ . x ⇔ f(x) = (x – 2) . x ⇔ f(x) = x2 – 2x
O gráfico é do tipo:

16. (CESGRANRIO) – Determine o conjunto solução da desigualdade


n
9. (PUC) – O conjunto A = { x x = –––– , em que n ∈ *} é dado por: ⎪x+1⎪–⎪x⎪≤x+2
n
a) { ... –3, –2, –1, 1, 2, 3, ... } b) { –1, 0, 1 } 17. (FUVEST) – Sendo x um número real,
c) { –1, 1} d) { ... –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ... } (1 + x)(1 – ⎪ x ⎪ ) ≥ 0 se e somente se:
e) { –2, –1, 1, 2} a) ⎪ x ⎪ ≤ 1 b) x ≤ 1 c) ⎪ x ⎪ ≥ 1
d) x ≥ 1 e) x ≤ – 1
10. (FAAP) – O conjunto solução da inequação ⎪ x2 – 6x + 5 ⎪ < – 5 é
a) S = { x ∈  ⎪ x < 0 ou x > 6 } b) S = { x ∈  ⎪ 0 < x < 6 } 18. Resolver a inequação ⎪ x2 – 4 ⎪ < 3x
c) S = ∅ d) S = _
e)  1 – x2
19. (MACKENZIE) – O conjunto solução da inequação ———- > 2x2 é:
11. (MACKENZIE) – A soma dos valores de x que satisfazem a igual- 1 – ⎪x⎪
dade x2 – x – 2 = 2x + 2 é a) ] – 1, 0 ] b) [ 0, 1 [ c) ] – 1, 1 [
a) 1. b) 3. c) – 2. d) 2. e) – 3. d) + e) –
12. O conjunto solução da equação ⎪3x – 2⎪ = 3x – 2, no universo , é:
20. (CESUPA) – Considere os conjuntos:
2 A = { x ∈  : 2x – ⎪ x – 1 ⎪ = 4 } e B = { x ∈  :⎪ 3x – 5 ⎪ < 4 } .
a)  b) + c) —- ; + ∞
3 A intersecção entre A e B corresponde ao
2 2 a) conjunto vazio b) intervalo ] 1/3; 3 [
d) —- ; + ∞ e) – ∞ ; —-
3 3 c) conjunto { 3; 5/3 } d) intervalo ] 5/3; 3[
e) conjunto { 5/3 }
13. (UNEMAT) – O conjunto de todos os x para os quais ⎪ 2x – 4 ⎪ > x é:

a) { x ∈  ⎪ x < 0 } b) 4
x ∈  ⎪ —- < x < 4
3
21. Esboçar o gráfico da função f: [–1, 0 [ U ] 0, 1] →  definida por
⎪x⎪
f(x) = x + ——-
 x ∈  ⎪ x < —-3 ou x > 4
4 x
c) d) { x ∈  ⎪ 1 < x < 3}
22. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por
e) { x ∈  ⎪ x < 0 ou x ≥ 4} f(x) = x . ⎪ x + 2 ⎪

23. (FGV) – O conjunto dos valores assumidos pela expressão


14. (PUC-RIO) – O conjunto dos números reais que satisfazem a ine-
quação ⎪ x + 2 ⎪ ≤ 2x + 5 é: a b ab
algébrica ––– + ––– – ––––– sendo a e b dois números reais
a) x ≥ – 3 b) x ≥ – 2 c) x ≥ – 7/3 a b ab
d) x ≤ – 7/3 e) x ≤ – 2 diferentes de zero, é:
a) { – 3, – 1, 1, 3} b) {– 1, 1} c) {– 1, 3}
15. (CESULON) – Resolver em  a inequação 2x – 7 + ⎪ x + 1 ⎪ ≥ 0
d) {– 3, 1} e) {– 3, 3}
a) S = { x ∈  ⎪ x > 2 } b) S = { x ∈  ⎪ x < 2 }
24. (FGV) – Determine o conjunto solução da equação modular
c) S = { x ∈  ⎪ x > 3 } d) S = { x ∈  ⎪ x ≥ 2 }
x2 – x – 6 + x2 + x – 2 = 0. Para x ∈ 
e) S = { x ∈  ⎪ x ≤ 3 }
28
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 29

2. Função modular 3. Propriedades


Chama-se função modular a função f :  →  Sendo a um número real positivo e x e y números
definida por: reais quaisquer, demonstra-se que:

f(x) = ⎪ x ⎪ a) 
x2 = ⎪ x ⎪
b) ⎪ x ⎪ = a ⇔ x = – a ou x = a
Como obter o gráfico
a) Se x ≥ 0 ⇒ f(x) = ⎪ x ⎪ = x

c) ⎪ x ⎪ < a ⇔ – a < x < a

d) ⎪ x ⎪ > a ⇔ x < – a ou x > a

e) ⎪ x ⎪ = ⎪ – x ⎪
f) x2 = ⎪ x ⎪2 = ⎪ x2 ⎪
g) ⎪ x . y ⎪ = ⎪ x ⎪ . ⎪ y ⎪

b) Se x ≤ 0 ⇒ f(x) = ⎪ x ⎪ = – x ⎪ ⎪
x ⎪x⎪
h) ––– = ––––– com y ≠ 0
y ⎪y⎪
i) ⎪ x + y ⎪ ≤ ⎪ x ⎪ + ⎪ y ⎪

4. Aplicações gráficas
Seja f :  → , por exemplo, a função definida pela
sentença aberta f(x) = x2 – 4x + 3. A partir do gráfico
de f construir o gráfico das funções g, h e p, também
de  em , definidas por g(x) = f( x ), h(x) = f(x) e
p(x) = f( x ) .

Gráfico de g (“módulo no x”).


Sendo g(x) = f(⎪x⎪) = ⎪ x ⎪2 – 4 ⎪x ⎪ + 3, notar que
a) para x ≥ 0, g e f, têm o mesmo gráfico, pois
⎪x⎪ = x e, portanto, g(x) = f(x).

c) De (a) e (b), temos:

b) para x ≤ 0, deve-se rebater o gráfico, já obtido,


“em torno do eixo das ordenadas”, pois ⎪ x ⎪ = ⎪ – x ⎪
e, portanto, g(x) = g(–x), ou seja, g é par.

29
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Gráfico de p (“módulo no x e na função”)

Sendo p(x) = ⎪f(⎪x⎪)⎪ = ⎪⎪x⎪2 – 4⎪x⎪ + 3⎪, notar


que p(x) = ⎪g(x)⎪ e, portanto, a partir de f obtém-se o
gráfico de g, já apresentado, e em seguida:

a) para g(x) ≥ 0, p e g têm o mesmo gráfico.

Gráfico de h (“módulo na função”)


Sendo h(x) = ⎪ f(x) ⎪ = ⎪ x2 – 4x + 3 ⎪, notar que
a) para f(x) ≥ 0, h e f têm o mesmo gráfico, pois
⎪f(x)⎪ = f(x) e, portanto, h(x) = f(x).

b) para g(x) ≤ 0, deve-se rebater o gráfico de g “em


torno do eixo das abscissas”.

b) para f(x) ≤ 0, deve-se rebater o gráfico de f “em


torno do eixo das abscissas”, pois ⎪ f(x) ⎪ = –f(x) e,
portanto, h(x) = – f(x).

25. Resolver, em , a equação | 2x – 3 | = 5. 26. Resolver, em , a equação | x |2 – 5 | x | + 6 = 0.


Resolução Resolução

| 2x – 3 | = 5 ⇔ 2x – 3 = 5 ou 2x – 3 = – 5 ⇔ Fazendo | x | = y, resulta a equação


y2 – 5y + 6 = 0 ⇔ y = 2 ou y = 3.
⇔ 2x = 8 ou 2x = – 2 ⇔
Para y = 2, | x | = 2 ⇔ x = 2 ou x = –2
⇔ x = 4 ou x = –1.
Para y = 3, | x | = 3 ⇔ x = 3 ou x = –3
Logo, o conjunto verdade é V = { –1; 4} Logo, o conjunto verdade é V = {– 3; – 2; 2; 3}

30
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27. Resolver, em , a inequação 2x – 5 ≤ 3. Esboçar o gráfico das funções g, h e p, também de  em ,


Resolução definidas por g(x) = f(|x|), h(x) = |f(x)| e p(x) = |f(|x|)|
Resolução
2x – 5 ≤ 3 ⇔ – 3 ≤ 2x – 5 ≤ 3 ⇔ 2 ≤ 2x ≤ 8 ⇔ 1 ≤ x ≤ 4.
a) Gráfico de g (“módulo no x”)
Logo, o conjunto verdade é V = { x ∈  1 ≤ x ≤ 4 }

28. Resolver, em , a inequação 


(2x – 5)2 ≥ 1.
Resolução


(2x – 5)2 ≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≤ –1 ou
2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x ≤ 4 ou 2x ≥ 6 ⇔ x ≤ 2 ou x ≥ 3.
Logo, o conjunto verdade é V = { x ∈  x ≤ 2 ou x ≥ 3 }

29. Resolver, em , o sistema 1 ≤ 2x – 5 ≤ 3.


Resolução
2x – 5 ≥ 1
1 ≤ 2x – 5 ≤ 3 ⇔  2x – 5 ≤ 3
De acordo com os resultados obtidos nos exercícios 27 e 28,
temos:

b) Gráfico de h (“módulo na função”)

Logo, o conjunto verdade é V = { x ∈  | 1 ≤ x ≤ 2 ou 3 ≤ x ≤ 4 }

30. Seja a função f :  → , definida pelo gráfico representado abai-


xo:

c) Gráfico de p (“módulo no x e na função”)

31. (LONDRINA) – Quaisquer que sejam os números reais x e y, 33. (PUC-RIO) – Se 2x – 3 ≤ 5, então:
a) se x < y , então x < y a) x ≤ – 1 b) x ≤ 2
b) x.y = x . y c) – 1 ≤ x ≤ 4 d) x ≤ – 1 ou x ≥ 2
c) x+y = x + y e) x ≥ 4

d) – x =–x 34. (CEFET-BA) – A sentença x ≥ 1 é verdadeira se, e somente se:


e) se x < 0, então x < x a) x ∈  b) x ≥ 0
c) – 1 ≤ x ≤ 1 d) x ≥ 1 ou x = 0
32. (FEI) – Os valores reais de x que satisfazem a inequação e) x ≤ –1 ou x ≥ 1
2x – 1 < 3 são tais que: 35. O conjunto verdade de x2 – 5x + 5 < 1 é:
a) x < 2 b) x > – 1 a) V = { x ∈  x < 2 ou x > 3 }
b) V = { x ∈  1 < x < 2 ou 3 < x < 4 }
1 c) V = { x ∈  2 < x <3}
c) — < x < 2 d) x > 2
2
d) V = { x ∈  1 < x <4}
e) – 1 < x < 2 e) V = { x ∈  x < 1 ou x > 4}
31
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 32

36. (MACKENZIE) – O número de soluções reais da equação


4
| 4 – x | = 4
4 é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

37. (POUSO ALEGRE) – Considere as raízes da equação


x 2 + 2 x – 15 = 0. Pode-se afirmar que
a) sua soma vale 0. b) seu produto vale – 6.
c) não existem. d) existe uma só.
e) ambas são positivas.

38. (UNIP) – O conjunto solução, em , do sistema


x2 – 7x + 6 ≤ 0
é:
x–2 <3

a) { x ∈  – 1 < x ≤ 6 } b) { x ∈  1 ≤ x ≤ 6 }
c) { x ∈  – 1 < x < 5 } d) { x ∈  1 ≤ x < 5 }
e) { x ∈  – 1 < x ≤ 1 }

39. (FGV-SP) – A soma dos valores inteiros de x que satisfazem


simultaneamente as desigualdades: x – 5 < 3 e x – 4 ≥ 1 é:
a) 25 b) 13 c) 16 d) 18 e) 21

2x – 1
40. (UFG) – Os zeros da função f(x) = ––––––– – 3 são
5

a) – 7 e – 8 b) 7 e – 8 c) 7 e 8
d) – 7 e 8 e) – 7 e 7

41. (UF. GOIÁS) –- Considere a função f :  → , definida por


f(x) = x + x e faça o que se pede:


0 se x < 0
a) mostre que f(x) =
2x se x ≥ 0

b) resolva a equação f(x + 2) – x = 3


43. (FUVEST) – Das alternativas abaixo, a que melhor corresponde ao
gráfico da função f(x) = 1 – 2– x é:
42. (CATÓLICA DE GOIÁS) – Assinale V (verdadeira) ou F (falsa).
( ) Se a figura (I), abaixo, representa o esboço do gráfico de uma
função real y = f(x), então as figuras (II) e (III) representam,
respectivamente, os esboços dos gráficos das funções
y = – f(x) e y = f(x) .

32
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 33

44. (USF-BRAGANÇA) – O conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem 45. (PUC-MG) – O gráfico da função f(x) = x2 – 4 x + 3 é:


x ≤2 a)
o sistema é
y ≤2

a)

b)
b)

c)

c)

d)

d)

e) e)

33
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 34

46. (UNAMA) – O gráfico que melhor representa a função f(x) = | x2 – 4 |, 47. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por f(x) = x . x + 2
é:
a)
48. (UFG) – Esboce o gráfico de y + x = x

49. (GV) – Esboce o gráfico da função definida por


x2 – x – 2
f(x) = ––––––––––––
x2 – x – 2

50. Considere as proposições:


(I) O gráfico de f, em que f(x) = x, é:

b)

(II) O gráfico de f, em que f(x) = | x |, é:

c)

(III) O gráfico de f, em que f(x) = 2x, é:

d)

(IV) O gráfico de f, em que f(x) = 2x , é:


e)

34
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 35

(V) O gráfico de f, em que f(x) = 2x – 2, é: (II) O gráfico de f, em que f(x) = | x2 – 6x + 8 |, é:

(III) O gráfico de f, em que f(x) = x2 – 2x, é:

(VI) O gráfico de f, em que f(x) = 2x – 2 , é:

(IV) O gráfico de f, em que f(x) = | x2 – 2x |, é:

(VII)O gráfico de f, em que f(x) = 2 . x – 2, é:

(V) O gráfico de f, em que f(x) = | x |2 – 2 . | x |, é:

Então:
a) todas são corretas.
b) apenas (I) e (V) são falsas.
c) apenas (III) e (V) são falsas.
d) apenas (VII) é falsa.
e) apenas (VI) é falsa.

51. Considere as proposições:


(I) O gráfico de f, em que f(x) = x2 – 6x + 8, é:

Então:
a) todas são corretas.
b) apenas (III) é falsa.
c) apenas (IV) e (V) são falsas.
d) apenas (II) é falsa.
e) apenas (IV) é falsa.

35
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 36

52. (MACKENZIE) – Seja y = f(x) uma função definida no intervalo


[– 3; 3] pelo gráfico abaixo. c)

|f(x)| – f(x)
Considere a função g: [ –3, 3] →  definida por g(x) = —————
2
d)
O gráfico que melhor a representa é:

a)

e)

b)

9) C 10) C 15) D 16) {x ∈  x ≥ – 3}

11) B 12) C 17) B 18) {x ∈  1 < x < 4}

13) C 14) C 19) C 20) A

36
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21) 42) V 43) C 44) E

45) B 46) B

47)

22)
48)

49)

23) D 24) {– 2} 31) B

32) E 33) C 34) E

35) B 36) D 37) A

38) D 39) E 40) D

41) a) x < 0 ⇒ x = –x ⇒ f(x) = x – x ⇒ f(x) = 0


50) A 51) A 52) B
x ≥ 0 ⇒ x = x ⇒ f(x) = x + x ⇒ f(x) = 2x
b) {– 3; – 1}

37
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CAPÍTULO
Álgebra

4 EXERCÍCIOS-TAREFA (MÓDULO)

1. (VIÇOSA) – Considere as igualdades abaixo: 7 9 11


4
a) —- b) 4 c) —- d) 5 e) –––
2 2 2
I) 
9 =±3 II) 
(– 2)4 = – 2

III) 
x2 – 9 = x – 3 IV) 
(x – 1)2 = ⎜x – 1⎜ 7. (PUC-MG) – Uma raiz da equação 
⎜x ⎜+1 + 
⎜x ⎜ = 2 é:

Pode-se afirmar corretamente que 3 4 25


a) – —— b) – —— c) – ——-
a) I, II, III e IV são verdadeiras. 4 25 16
b) apenas III é verdadeira.
c) apenas IV é verdadeira. 9 9
d) – ——- e) – ——
d) apenas III e IV são verdadeiras. 16 25
e) apenas I e II são verdadeiras.

2. (FEBA) – O domínio da função: f (x) = 


x + 3 é: 8. O gráfico que melhor representa a função f :  →  definida por

a) x ≠ 3 b) x ∈  c) x ∈ + d) x ≥ – 3 e) x ≠ – 3 f (x) = 2x – 2 é:

3. (MACKENZIE) – Em y = x2 – 1 + x – 1, x ∈ , o menor valor real de y


é:
a) – 3 b) – 2 c) – 1 d) 0 e) 1
4. Dados os conjuntos:
A = { x ∈  – 3 < x < 2}
B={x∈ x – 1 < 2}
C={x∈ x +1 > 1 }
O resultado de (A ∩ C) – B é:
a) { x ∈  1 < x < 3}
b) { x ∈  2 < x < 3}
c) { x ∈  – 3 < x < – 1 e 0 < x < 3}
d) { x ∈  x > 3}
e) { x ∈  – 3 < x < – 2}

5. (UFSCAR) – Considere as funções reais f e g, definidas por


x–2
f(x) = –––––––– e g(x) = 3 – 2x + 1
x –
 2
a) Determine o domínio da função f e a imagem da função g.
b) Determine o domínio de f(g(x)).

6. (MACKENZIE) – Na figura, temos o gráfico da função de  – {–1}


1
em  definida por f (x) = –––––––– . A área da região assinalada
x+1
vale:

9. (FUVEST) – O conjunto dos pontos (x,y), do plano cartesiano que


satisfazem t2 – t – 6 = 0, onde t = x – y , consiste de
a) uma reta. b) duas retas. c) quatro retas.
d) uma parábola. e) duas parábolas.

10. (MACK) – A melhor representação gráfica da função real definida


x4 – 1
por y = ————- é:
⎜ x2 – 1 ⎜

38
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 39

Nas questões de 12 a 19 esboçar os gráficos das funções defini-


das de  em  por:

12. f (x) = 2x 13. f (x) = 2 ⎜x ⎜

14. f (x) = 2 x 15. f (x) = ⎜2 ⎜x ⎜ ⎜

16. f (x) = 2x –3 17. f (x) = 2 ⎜x ⎜ –3

18. f (x) = ⎜ 2x – 3 ⎜ 19. f (x) = ⎜ 2 ⎜x ⎜ –3⎜

20. Esboçar o gráfico da função f : *+ →  definida por f (x) = log2 x.

21. Esboçar o gráfico da função f : * →  definida por f (x) = log2 ⎜x ⎜.

22. Esboçar o gráfico da função f : *


+ →  definida por f (x) = ⎜ log2 x ⎜.

23. Esboçar o gráfico da função f : * →  definida por f (x) = ⎜log2 ⎜x ⎜ ⎜.

24. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f (x) = ⎜sen x ⎜.

25. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f(x) = sen ⎜x ⎜.

26. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f (x) = ⎜sen ⎜x ⎜ ⎜.

27. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f(x) = ⎜cos x ⎜.

28. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por f(x) = cos ⎜x ⎜.

29. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] →  definida por


f(x) = ⎜cos ⎜x ⎜⎜.

30. (UNICAMP) – Sabe-se que a reta r(x) = mx + 2 intercepta o


gráfico da função y = x em dois pontos distintos, A e B.
a) Determine os possíveis valores para m.
b) Se O é a origem dos eixos cartesianos, encontre o valor de m
que faz com que a área do triângulo OAB seja mínima.

31. (FGV) – A e B são subconjuntos do conjunto dos números reais


(), definidos por:
A = {x ∈  2x + 1 = x + 1 – x };

B = {x ∈  2 ≤ x+1 –2 }
–– –– –– ––
Determine o intervalo real que representa A ∩ B sendo A e B os

11. (CESGRANRIO) – A melhor representação gráfica de f :  → , complementares de A e B, respectivamente, em relação a .


definida por f (x) = ⎜ x2 – 1 ⎜ – (x2 – 1), é:
32. (FUVEST)
a) Represente, no sistema de coordenadas, os gráficos das fun-
ções
x+7
f(x) = 4 – x2 e g(x) = –––––– .
2
x+7
b) Resolva a inequação 4 – x2 ≤ –––––– .
2

33. (FGV-SP) – Determine a área da região limitada pelas curvas:


x
f(x) = x – 1 – 1 e g(x) = 2 – –––
2

39
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 40

1) C 2) B 3) B 4) E 5) a) D(f) = {x ∈  x > 2} 6) B
Im(g) = {y ∈  y ≥ 1}
b) D(fog) = {x ∈  x < 1 ou x > 2}
7) D 8) D 9) B 10) A 11) D

12) 13) 14)

15) 16) 17)

18) 19)

20) 21)

40
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 41

22) 23)

24) 25)

26)

27)

28)

29)

–– –
30) a) –1 < m < 1 31) A ∩ B = {x ∈  – 5 < x < – 1 ou 0 < x < 3}
b) m = 0
19
32) a) 33) –––
3

x∈
5 1
b) S = – ––– ≤ x ≤ – 1 ou ––– ≤ x ≤ 3
2 2

41
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CAPÍTULO
Álgebra

5 CONJUNTOS NUMÉRICOS

1. Números naturais 2. Números inteiros

Os números naturais são 0, 1, 2, 3, ..., n, ... . O Os números inteiros são: ..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...
conjunto formado por todos estes números é chamado O conjunto formado por todos estes números é chama-
conjunto dos números naturais e é representado por  . do conjunto dos números inteiros e é representado por  .
 = {0, 1, 2, 3, ..., n, ...}
 = {...., –3, –2, – 1, 0, 1, 2, 3, .........}
* = {1, 2, 3, ..., n, ...} =  – {0}
* = {...., – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, .......} =  – {0}

Em , estão definidas duas operações: adição e + = {0, 1, 2, 3, ..............} = 


multiplicação. Sendo a, b, c, números naturais, valem as
seguintes propriedades: +* = {1, 2, 3, ..........} = *
a) Propriedades de Adição
Associativa: (a + b) + c = a + (b + c)
Em , estão definidas a adição e a multiplicação e
Comutativa: a + b = b + a
valem para elas as mesmas propriedades válidas em .
Elemento Neutro (zero): a + 0 = a
Além disso, todo número inteiro a tem inverso aditivo
Lei do Cancelamento: a + c = b + c ⇒ a = b (oposto) que é – a.
b) Propriedades da Multiplicação
Associativa: (a . b) . c = a . (b . c)
a) Sejam a e b dois números inteiros. Diz-se que b
Comutativa: a . b = b . a
é divisor (ou fator) de a e que a é múltiplo de b se, e
Elemento Neutro (um): a . 1 = a somente se, existe c inteiro tal que a = b . c.
Lei do Cancelamento: a . c = b . c e c ≠ 0 ⇒ a = b Assim, sendo a, b, c números inteiros, temos:
c) Propriedade Distributiva da Multiplicação em

 b e c são ambos divisores (ou fatores) de a


relação à adição: a . (b + c) = a . b + a . c a é múltiplo de b e c
a=b.c⇒

b) Indicando por D(a) o conjunto dos divisores do


número inteiro a, temos:
Teorema de Euclides
Dados dois números naturais, a e b, com b ≠ 0, sem- D(a) = {x ∈  x . k = a, k ∈ }
pre existe um único número natural q, chamado quo- c) Indicando por M(a) o conjunto dos múltiplos do
ciente, e um único número natural r, chamado resto, tais número inteiro a, temos:
que a = b . q + r e r < b.
Simbolicamente M(a) = {x ∈  x = k . a, ∀k ∈ }
a b a=b.q+r d) Exemplos
r
–––– ⇔
q  r<b D(6) = {x ∈  x . k = 6, k ∈ } =
= {– 6, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 6}
a) Se r = 0, a divisão é chamada exata
M(6) = {x ∈  x = k . 6, ∀k ∈ } =
b) Se a < b, então a b
= {0, ± 6, ± 12, ± 18, ...}
a 0
42
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a) D(a) = D(– a), ∀a ∈  a) Sejam a e b dois inteiros não simultaneamente


b) {1, – 1, a, – a}  D(a), ∀a ∈  nulos. O máximo divisor comum de a e b é o número
c) D(0) =  e D(1) = D(–1) = {1, – 1} max [D(a)  D(b)]. Representa-se mdc(a,b) .
Simbolicamente:
a) M(a) = M(– a), ∀a ∈ mdc(a,b) = max[D(a)  D(b)]
b) {0, a, – a}  M(a), ∀a ∈ 
c) M(0) = {0} e M(1) = M(– 1) =  b) mdc(a, 0) = a , ∀a ∈ *
d) O número de elementos de M(a) é infinito, ∀a ∈ *
c) b ∈ D(a) ⇒ mdc(a, b) = b , ∀b ∈ *
a) Um número inteiro a é par se, e somente se, a é
múltiplo de 2.
a) Sejam a e b dois inteiros não nulos. O mínimo múl-
b) Um número inteiro a é ímpar se, e somente se,
a não é múltiplo de 2. tiplo comum de a e b é o número min[M+*(a)  M+*(b)].
c) Se k ∈  então, simbolicamente: Representa-se mmc(a,b) .
a ∈  é par ⇔ a ∈ M(2) ⇔ a = 2k Simbolicamente:
a ∈  é ímpar ⇔ a ∉ M(2) ⇔ a = 2k + 1 mmc(a,b) = min[M+*(a)  M+*(b)]

b) mmc(a, 1) = a , ∀a ∈ *

a) Um número inteiro p, com p ≠ 0, p ≠ 1 e p ≠ –1, c) b ∈ D(a) ⇒ mmc(a, b) = a , ∀a ∈ *


é primo se os únicos divisores são 1, – 1, p e – p.
b) Um número inteiro a, com a ≠ 0, a ≠ 1 e a ≠ – 1 d) mdc(a, b) . mmc(a, b) = a . b , {a,b}  *
é composto se tem mais de 4 divisores.
c) Simbolicamente
p ∈  – {0, 1, – 1} é primo ⇔ D(p) = {1, – 1, p, – p} a) Dois números inteiros a e b, não nulos, são
chamados primos entre si se, e somente se, os únicos
a ∈  – {0, 1, – 1} é composto ⇔ n[D(a)] > 4 divisores comuns de a e b são 1 e – 1.
Simbolicamente:
a e b primos entre si ⇔ mdc(a, b) = 1 , ∀a, b ∈ *

Todo número composto pode ser decomposto e b) Dois números inteiros consecutivos são primos
fatorado num produto de fatores primos. A menos da entre si, pois mdc(n, n + 1) = 1.
ordem dos fatores, e do “sinal dos fatores”, tal decom- c) Dois números primos, distintos e não
posição é única. simétricos, são primos entre si.
Exemplo d) Se {a, b}  *, então:
18 2 a e b primos entre si ⇔mdc(a, b) = 1⇔ mmc(a, b) = ab
9 3
3 3 ⇒ 18 = 2 . 32
1 a) Se a e b forem divisíveis por x, então a ± b será
também divisível por x.
Se a ∈ *, o número de elementos de D(a) é finito. Simbolicamente:
Além disso, se a ∈ * e se a = pk1 . pk2 . pk3 ..... p kn, em x ∈ D(a)
1 2 3 n ⇒ x ∈ D(a ± b)
que os inteiros p1, p2, p3, ..., pn são os divisores primos x ∈ D(b)
naturais de a e os naturais k1, k2, k3, ..., kn os respectivos
b) Os números inteiros a, b e a ± b tem o mesmo
expoentes, então: máximo divisor comum.
n[D+(a)] = (k1 + 1) . (k2 + 1) . (k3 + 1) . ... . (kn + 1) Simbolicamente:
n[D(a)] = 2 . (k1 + 1) . (k2 + 1) . (k3 + 1) . ... . (kn + 1) mdc (a; b) = mdc(a; a ± b)
43
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c) Se a . b for divisível por um número primo p, c) Divisibilidade por 5


então a será divisível por p ou b será divisível por p. Um número inteiro a será divisível por 5 se, e
Simbolicamente: somente se, o algarismo das unidades for 0 ou 5.
p é primo d) Divisibilidade por 7
⇒ p ∈ D(a) ou p ∈ D(b)
p ∈ D(a . b) Um número inteiro a será divisível por 7 se, e
somente se, for divisível por 7 a diferença entre o
d) Se x for divisível por a e b, com a e b primos número que se obtém de a eliminando o algarismo das
entre si, então x será divisível por a . b. unidades, e o dobro desse algarismo eliminado.
Simbolicamente:
Exemplo
a ∈ D(x) Verificar se o número 413 é divisível por 7.
b ∈ D(x) ⇒ a . b ∈ D(x) a) Eliminando o algarismo das unidades, encon-
mdc(a, b) = 1 tramos o número 41.
b) Efetuando a diferença entre 41 e o dobro do alga-
rismo 3, obtemos 41 – 6 = 35, que é divisível por 7 e,
a) Divisibilidade por 2 portanto, concluímos que 413 também é divisível por 7.
Um número inteiro será divisível por 2 se, e somente e) Divisibilidade por 11
se, o algarismo das unidades for 0 ou 2 ou 4 ou 6 ou 8. Um número inteiro a será divisível por 11 se, e
b) Divisibilidade por 3 somente se, sendo x a soma dos algarismos de ordem ím-
Um número inteiro a será divisível por 3 se, e somen- par e y a soma dos algarismos de ordem par, então x – y é
te se, a soma de seus algarismos for divisível por 3. divisível por 11.

1. Dividindo 47 por n (n ∈ *), obtêm-se quociente 6 e resto 5. 5. Dividindo a por b, a ∈  e b ∈ *, obtêm-se quociente 4 e resto
Determinar n. 7. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4.
Resolução Resolução

  
47 n 47 = n . 6 + 5 (I) a b a=b.4+7 a=b.4+4+3
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
5 6 5 < n (II) 7 4 7<b 3<4
De (I), temos: 47 = n . 6 + 5 ⇔ 6n = 42 ⇔ n = 7
3<4
a = 4(b + 1) + 3 a 4
Sendo 5 < 7, concluímos que 7 satisfaz (I) e (II) e é portanto a solu- ⇔ ⇔
3 b+1
ção.
Resposta: 7 Resposta: b + 1 é o quociente e 3 é o resto

2. Dividindo 57 por n (n ∈ *), obtêm-se quociente 6 e resto 9. 6. Provar: “Se n ∈ * e a divisão de n por 3 não é exata, então o
Determinar n. resto da divisão de n2 por 3 é igual a 1.
Resolução Demonstração:


57
 0<r<3  r ∈ {1, 2}
n 57 = n . 6 + 9 (I) n 3 n=3.q+r n = 3q + r
⇔ ⇔ ⇔
9 6 9 < n (II) r q
De (I), temos: 57 = n . 6 + 9 ⇔ 6n = 48 ⇔ n = 8 1o. Caso: n = 3q + 1
Notando que 8 (que é a única solução da equação I), não satisfaz
n = 3q + 1 ⇔ n2 = (3q + 1)2 ⇔
a condição II, concluímos que o problema não tem nenhuma so-
lução. ⇔ n2 = 9q2 + 6q + 1 ⇔ n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 ⇔
Resposta: não existe n
3
1<3
n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 n2
⇔ ⇔
3. Dividindo a por b, a ∈  e b ∈ *, obtêm-se quociente 6 e resto 1 3q2 + 2q
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 6.
Logo: Se r = 1, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (I)
Resolução
2o. Caso: n = 3q + 2
 4<b  4<b
a b a=b.6+4 a=b.6+4 a 6
⇔ ⇔ ⇔ n = 3q + 2 ⇔ n2 = (3q + 2)2 ⇔
4 6 4 b
⇔ n2 = 9q2 + 12q + 4 ⇔ n2 = 9q2 + 12q + 3 + 1 ⇔
Resposta: b é o quociente e 4 é o resto
⇔ n2 = 3 . (3q2 + 4q + 1) + 1 ⇔
4. Dividindo a por b, a ∈  e b ∈ *, obtêm-se quociente 4 e resto
n2 = 3 . (3q2 + 4q + 1) + 1 n2
1<3
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4. 3
Resolução ⇔ ⇔
1 3q2 + 4q + 1

 
a b a=b.4+4 a = 4 . (b + 1) + 0 a 4
⇔ ⇔ ⇔ Logo: Se r = 2, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (II)
4 4 4<b 0<4 0 b+1
Conclusão: De (I) e (II), fica provado que o resto da divisão de n2 por
Resposta: b + 1 é o quociente e zero é o resto 3 é igual a 1.

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7. (MODELO ENEM) – Uma pessoa decidiu depositar moedas de 1, 10. Decompor 90 em fatores primos.
5, 10, 25 e 50 centavos em um cofre durante certo tempo. Todo Resolução
dia da semana ela depositava uma única moeda, sempre nesta 90 2
ordem: 1, 5, 10, 25, 50, e, novamente, 1, 5, 10, 25, 50, assim 45 3
sucessivamente. 15 3 ⇒ 90 = 21 . 32 . 51
Se a primeira moeda foi depositada em uma segunda-feira, então 5 5
essa pessoa conseguiu a quantia exata de R$ 95,05 após depo- 1
sitar a moeda de
a) 1 centavo no 679o. dia, que caiu numa segunda-feira. Resposta: 90 = 21 . 32 . 51
b) 5 centavos no 186o. dia, que caiu numa quinta-feira.
c) 10 centavos no 188o. dia, que caiu numa quinta-feira. 11. Calcular o número de divisores naturais de 90.
d) 25 centavos no 524o. dia, que caiu num sábado. Resolução
e) 50 centavos no 535o. dia, que caiu numa quinta-feira. Sejam a ∈ *, D+ (a) o conjunto dos divisores naturais de a e
Resolução n[D+ (a)] o número de divisores naturais de a.
A cada cinco dias a pessoa deposita
1 + 5 + 10 + 25 + 50 = 91 centavos. Para depositar R$ 95,05 Assim, sendo 90 = 21 . 32 . 51, temos:
(9505 centavos) serão necessários 104 grupos de cinco dias mais
n[D+(90)] = (1 + 1) . (2 + 1) . (1 + 1) = 2 . 3 . 2 = 12
quatro dias para depositar 41 centavos, pois 9505 = 91 . 104 + 41,
como se vê na conta Resposta: o número 90 tem 12 divisores naturais

12. Calcular o número de divisores de 90.


9505 91
Resolução
41 104
Sejam a ∈ *, D(a) o conjunto dos divisores inteiros de a e
No total serão necessários 5 . 104 + 4 = 524 dias, correspon- n[D(a)] o número de divisores inteiros de a.
dendo a 74 semanas completas mais seis dias. Notando que x ∈ D(a) ⇔ – x ∈ D(a), concluímos que
Seis dias contados a partir de segunda-feira inclusive, cai no sába-
n[D(a)] = 2 . n[D+(a)]
do.
Assim sendo:
Resposta: D
n[D(90)] = 2 . n [D+(90)] = 2 . 12 = 24
Resposta: o número 90 tem 24 divisores inteiros
8. Os números de identificação utilizados no cotidiano
(de contas bancárias, de CPF, de Carteira de 13. Escrever o conjunto dos divisores inteiros de 90.
Identidade etc) usualmente possuem um dígito de Resolução
verificação, normalmente representado após o hífen, como em
1
17326-9. Esse dígito adicional tem a finalidade de evitar erros no
preenchimento ou digitação de documentos. Um dos métodos 90 2 2
usados para gerar esse dígito utiliza os seguintes passos: 45 3 3, 6
• multiplica-se o último algarismo do número por 1, o penúltimo 15 3 9, 18
por 2, o antepenúltimo por 1, e assim por diante sempre alter- 5 5 5, 10, 15, 30, 45, 90
nando multiplicações por 1 e por 2. 1
• soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplicações divisores naturais de 90
que forem maiores do que ou iguais a 10. divisores primos naturais de 90
• somam-se os resultados obtidos.
• calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, obtendo-se Assim sendo: D+(90) = {1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90}
assim o dígito verificador. Resposta:
O dígito de verificação fornecido pelo processo acima para o D(90) = {±1, ±2, ±3, ±5, ±6, ±9, ±10, ±15, ±18, ±30, ±45, ±90}
número 24685 é
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 14. Determinar o máximo divisor dos números 12 e 18.
Resolução
Resolução
Considerando os três primeiros passos que devem ser seguidos
para gerarmos o dígito de verificação do número 24685, temos: 1o. Processo:
1 . 5 + (2 . 8 + 1) + 1 . 6 + 2 . 4 + 1 . 2 = 38 Utilizar a definição de m.d.c.
De acordo com o quarto passo, temos: 38 = 10 . 3 + 8 1 1
Dessa forma conclui-se que o dígito de verificação do número 12 2 2 18 2 2
24685 é 8. 6 2 4 9 3 3, 6
Resposta: E 3 3 3, 6, 12 3 3 9, 18
1 1
9. Provar: “Se a e b são dois números inteiros ímpares, então a + b D(12) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 12}
é par”. ⇒
D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6, ± 9, ± 18}
Demonstração:
⇒ D(12)  D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} ⇒

 a é ímpar ⇔ ∃ k1 ∈  a = 2k1 + 1
b é ímpar ⇔ ∃ k2 ∈  b = 2k2 + 1
⇒ ⇒ máx. [D(12)  D(18)] = 6 ⇒ mdc(12, 18) = 6

2o. Processo:
k 
a + b = (2k1 + 1) + (2k2 + 1) a + b = 2k1 + 2k2 + 2
⇒ ⇒ ⇒ É o produto dos fatores primos comuns e com o menor ex-
∈ , k2 ∈  k1, k2 ∈ 
1 poente

k 12 = 22 . 3
a + b = 2 . (k1 + k2 + 1)
⇒ ⇒ a + b é par ⇒ mdc (12, 18) = 2 . 3 = 6
1 + k2 + 1 ∈  18 = 2 . 32

45
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3o. Processo: 17. O produto de dois números naturais, a e b, é 5040 e o máximo


Método das divisões sucessivas divisor comum é 6. Determinar o mínimo múltiplo comum.
Resolução
1 2 [mmc(a, b)] . [mdc(a,b)] = a . b
18 12 6 ⇒ mdc (18, 12) = 6 Assim sendo:
6 0 [mmc(a, b)] . 6 = 5040 ⇒ mmc(a, b) = 840
Resposta: mmc(a, b) = 840
Resposta: mdc(12, 18) = 6
18. Determinar o conjunto dos divisores comuns dos números natu-
15. Escrever o conjunto dos múltiplos de 3. rais a e b do exercício 17.
Resolução Resolução
Sejam a ∈  e M(a) o conjunto dos múltiplos de a. Os divisores comuns são os divisores do máximo divisor comum.
Assim Simbolicamente:
M(3) = {x x = 3k, k ∈ } = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ...} D(a)  D(b) = D[mdc(a, b)]. Logo:
Resposta: M(3) = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ± 12, ...} mdc(a, b) = 6 D(a)  D(b) = D(6) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}
Resposta: {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}
16. Determinar o mínimo múltiplo comum dos números 12 e 18.
Resolução 19. Determinar o conjunto dos múltiplos comuns dos números a e b
1o. Processo
do exercício 17.
Utilizar a definição de mmc.
Resolução
M*+(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, ...}
⇒ Os múltiplos comuns são os múltiplos do mínimo múltiplo comum.
M*+(18) = {18, 36, 54, 72, 90, .........}
Simbolicamente:
⇒ M*+(12)  M*+(18)= {36, 72, .......} ⇒ M(a)  M(b) = M[mmc(a,b)]. Logo:
⇒ mín [M*+(12)  M*+(18)] = 36 ⇒ mmc = (12,18) = 36 ⇒ M(a)  M(b) = M(840) = {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...}
2o. Processo Resposta: {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...}
Produto dos fatores primos comuns e não comuns e, quando
comuns, com o maior expoente.
12 = 22 . 3 253 é irredutível:
20. Verificar se a fração ––––
⇒ mmc (12, 18) = 22 . 32 = 36 351
18 = 2 . 32
Resolução
3o. Processo: Uma fração é irredutível quando o numerador e o denominador
Decomposição simultânea em fatores primos são números primos entre si, pois assim o mdc é 1 e não pode
12, 18, 2 ser simplificada.
6, 9, 2 (1) (2) (1) (1) (2) (1) (1) (3) (2)
3, 9, 3 ⇒ mmc(12, 18) = 2 . 2 . 3 . 3 = 36
351 253 98 57 41 16 9 7 2 1
1, 3, 3
1, 1, 98 57 41 16 9 7 2 1 0

Resposta: mmc(12, 18) = 36 Então, como mdc(351, 253) = 1, esta fração é irredutível.

21. Determinar o valor do divisor na divisão em que 37 é o dividendo, 108 k


7 é o quociente e 2 é o resto. 28. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na divisão ,ker
r 5

22. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 7 e resto 6. Determinar x. são números naturais com 0 ≤ r < k. Os possíveis valores de k
são em número de:
23. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 8 e resto 1. Determinar x. a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

24. O número a dividido pelo número b dá quociente 2 e resto 3. O 29. (UNIP) – O resto da divisão de 223 por a é 2 e o quociente é b,
número a + 2 dividido pelo número b dá quociente 3 e a divisão é com {a, b}  *. O valor de a + b pode ser
exata. Determine a . b. a) 30 b) 28 c) 25 d) 20 e) 10
25. Ao dividir x por y, obteve-se quociente 5 e resto 2; ao dividir x por 30. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma empresa entrevistou k
y + 1, obteve-se quociente e resto iguais a 4. Calcular x + y. candidatos a um determinado emprego e rejeitou um número de
candidatos igual a 5 vezes o número de candidatos aceitos. Um
26. (FGV) – A soma de dois números é 224. Dividindo-se o maior por possível valor para k é:
18, encontra-se o mesmo quociente que o da divisão do menor a) 156 b) 280 c) 490 d) 548 e) 650
por 14. Sabendo que as duas divisões são exatas, a soma do
maior com a metade do menor é: 31. (FGV) – A diferença entre os quadrados de dois números naturais
a) 165 b) 215 c) 180 d) 175 e) 180 é 24. Um possível valor do quadrado da soma desses dois
números é:
27. (FGV) – Numa divisão, o quociente é 8 e o resto é 24. Sabe-se a) 576 b) 144 c) 64 d) 400 e) 529
que a soma do dividendo, do divisor, do quociente e do resto é 32. (UEG) – Prove que todo número de quatro algarismos, alterna-
344. Então, a diferença entre o dividendo e o divisor é: damente iguais, isto é, números da forma abab (por exemplo, o
a) 127 b) – 127 c) 100 d) 248 e) – 248 número 5353), são divisíveis por 101.

46
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33. (MACKENZIE) – Dos números abaixo, o único que pode ser es- mesmo número de páginas (superior a 10 e inferior a 50). Cada
crito como o produto de quatro números naturais consecutivos é fascículo
a) 512 b) 748 c) 926 d) 1350 e) 1680 a) pode ter 32 páginas. b) pode ter 24 páginas.
c) tem 16 páginas. d) tem 18 páginas.
34. Calcular o número de divisores de 1200.
e) tem 22 páginas.
35. Calcular o número de divisores de 31.
46. (PUC) – No conjunto dos números naturais, considere um número
36. Calcular o número de divisores de 31 . m . n . p, sendo m, n e p n que, dividido por 3, deixa resto 2; dividido por 4, deixa resto 3 e
números primos distintos e menores que 20. dividido por 5, deixa resto 4. Conclua que o menor valor de n
pertence ao intervalo:
a) 30 < n < 50 b) 50 < n < 80
37. (UNB) – Sejam 1 < P1 < P2, ..., < Pn os n primeiros números pri-
mos positivos (n um número natural ≥ 5) e α = P1 . P2 . P3 . ... . Pn. c) 80 < n < 110 d) 110 < n < 140
O número total de divisores positivos de α é: e) 130 < n < 180
a) n b) nn c) 2n d) n2 e) (2n)2 n

2n
38. Sejam a e b dois números naturais tais que a = . 5 e b = 2 . 3 . 5n.
47. (FEI) – Para que valores de n o número Pn = Σ 10i é divisível por
i=0
Sabendo-se que ab possui 18 divisores naturais, determinar a e b. 3?

39. Determine o mdc e o mmc dos números 36, 40, 56. 48. (UECE – MODELO ENEM) – A senha do cartão de crédito de Luiz
é um número maior do que 2008, divisível por 5, formado por
40. (MACKENZIE) – A soma de dois números inteiros positivos, a e quatro algarismos, todos diferentes de zero. Se a soma dos
b, é 43. Sabendo-se que mdc(a,b).mmc(a,b)=190, o valor absoluto algarismos da senha é igual a nove, então seu terceiro algarismo
da diferença desses números é é
a) 25 b) 33 c) 41 d) 49 e) 57 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6

41. (FUVEST) – Sejam a e b o máximo divisor comum e o mínimo 49. Considere-se o número de 9 algarismos, dos quais o algarismo
múltiplo comum de 360 e 300, respectivamente. Então o produto das unidades é n e todos os demais são iguais a 2. (Isto é: o
ab vale: número 22222222n).
a) 243453 b) 253252 c) 253353 O valor de n a fim de que este número seja divisível por 6 é:
a) 2 ou 8 b) 2 ou 7 c) 0 ou 6
d) 263352 e) 263452
d) 3 ou 9 e) 4
42. (UNIOESTE) – Dois números naturais, x e y, x < y, são tais que o
50. (UNA) – Dos conjuntos abaixo, qual não apresenta números
máximo divisor comum entre eles é 2 e o mínimo múltiplo
primos entre si?
comum entre eles é 78. Sabendo-se que tanto x quanto y são
compostos por dois fatores primos, pode-se afirmar que a) {3, 4, 6} b) {2, 5, 15} c) {3, 6, 9}
a) x2 – y = 10 b) xy = 146 c) y – x = 30 d) {2, 3, 7} e) {3, 5, 8}
d) x/y = 3/5 e) x + y = 35
51. (MACKENZIE) – Os números
(2 + 100!); (3 + 100!); ...; (100 + 100!)
43. (UNESP – MODELO ENEM) – Três viajantes partem num mesmo
dia de uma cidade A. Cada um desses três viajantes retorna à a) são todos divisíveis por 100
cidade A exatamente a cada 30, 48 e 72 dias, respectivamente. O b) são todos ímpares
número mínimo de dias transcorridos para que os três viajantes c) são todos inteiros consecutivos não primos
estejam juntos novamente na cidade A é:
d) formam uma progressão aritmética de razão 100!
a) 144 b) 240 c) 360 d) 480 e) 720
e) formam uma progressão aritmética de razão 100
44. (FUVEST) – Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas
quadradas, todas com lado de mesma medida inteira, em
centímetros. A sala é retangular, de lados 2 m e 5 m. Os lados das 52. O máximo divisor comum entre a + 4 e a, sendo a ∈ *, é:
lajotas devem ser paralelos aos lados da sala, devendo ser a) 1 b) 2 c) 2 ou 4
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são os possíveis valores d) 1 ou 4 e) 1 ou 2 ou 4
do lado das lajotas?
2a + 1 é
53. Sendo a um número natural, mostre que a fração –––––––
45. (PUCC – MODELO ENEM) – Dois livros, um dos quais tem 256 3a + 1
páginas e outro, 160 páginas, são formados por fascículos com o irredutível.

3. Números decimais
São os que apresentam um número infinito de casas
decimais não nulas. Podem ser:
São os que apresentam um número finito de casas
decimais não nulas. a) Periódicos (dízimas)
Exemplos Exemplos
2357 2,333...
a) 2,357 = –––––
1000 0,424242...
75 3,5262626...
b) 0,75 = ––––
100 0,73444...
47
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 48

b) Não Periódicos 5. Números racionais


Exemplos e números irracionais
0,25255255525555...
π = 3,14 15926535...
Diz-se que um número real x é racional se, e
e = 2,7182818284590453...
somente se, existem números inteiros a e b, com b ≠ 0,

2 = 1,4142... a
tais que x = –– .

3 = 1,7320... b
O conjunto formado por todos estes números é cha-
4. Números reais
mado conjunto dos números reais racionais e é represen-
tado por  .
Um número é chamado real quando é inteiro ou de-


a
cimal. O conjunto formado por estes números é chamado Q = x ∈  x = ––, a ∈ , b ∈ *
b
conjunto dos números reais e é representado por  .

Notar que:       
a) Propriedades de Adição
Associativa: (x + y) + z = x + (y + z)
Comutativa: x + y = y + x Sejam a ∈  e b ∈ *. O quociente (número racio-
Elemento neutro: x + 0 = 0 + x = x nal) da divisão de a por b, ou é inteiro, ou decimal
Simétrico aditivo ou oposto: x + (–x) = (–x) + x = 0 exato, ou decimal não exato periódico.
b) Propriedades de Multiplicação:
Associativa: (x . y) . z = x . (y . z) Consequência
Comutativa: x . y = y . x Os únicos números reais que não são racionais são os
Elemento neutro: x . 1 = 1 . x = x números decimais não exatos e não periódicos.
Simétrico multiplicativo ou inverso: x . x–1 = x–1 . x = 1
c) Propriedade Distributiva da multiplicação em
relação à adição: x . (y + z) = xy + xz Diz-se que um número real α é irracional se, e
d) Propriedades da Relação de ordem: somente se, α não é racional. O conjunto formado por
Reflexiva: x ≤ x todos estes números é chamado conjunto dos números
Antissimétrica: x ≤ y e y ≤ x ⇒ x = y
irracionais e é representado por  –  .
Transitiva: x ≤ y e y ≤ z ⇒ x ≤ z
Tricotomia ou Ordem Total: x < y ou x = y ou x > y
Compatibilidade com a adição: x ≤ y ⇒ x + z ≤ y + z
 –  = {x ∈  x ∉ }
Compatibilidade com a multiplicação É claro que:
Se z > 0, então: x≤y⇒x.z≤y.z
Se z < 0, então: x≤y⇒x.z≥y.z a)   
b)  –   
c)   ( – ) = Ø
* =  – {0} _ = {x ∈  x ≤ 0}
d)   ( – ) = 
+ = {x ∈  x ≥ 0} *– = {x ∈  x < 0}
+* = {x ∈  x > 0}
a c
Sendo –– e –– números racionais, estão definidas
b d
Sendo x ∈ , o valor absoluto de x ou o módulo de em :
x, representado por x , é um número real positivo assim a c
a) a igualdade: –– = –– ⇔ ad = bc
definido: b d

x≥0⇒ x =x a c ad + bc
b) a adição: –– + –– = ––––––– ∈ 
x≤0⇒ x =–x b d bd

48
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 49

a c a.c Assim sendo,


c) a multiplicação: –– . –– = ––––– ∈ 
b d b.d
(2 356)10 = 2 . 103 + 3 . 102 + 5 . 101 + 6 . 100
a a
c ⇔ –– c
d) a relação de ordem: –– ≤ ––
b d b d
– –– ∈ _  que, por sua vez, equivale a
(2 356)10 = 2 milhares + 3 centenas + 5 dezenas + 6 unidades

a)  é fechado em relação à adição, à subtração, à No sistema decimal, portanto, cada número natural é
multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a diferença, o a soma de unidades com dezenas com centenas com
produto e o quociente de dois números racionais é sem- milhares etc. Os algarismos utilizados na representação
pre racional. indicam o número de unidades, o número de dezenas,
b)  –  não é fechado em relação à adição, à o número de centenas, o número de milhares etc. A
subtração, à multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a disposição destes algarismos é:
diferença, o produto e o quociente de dois números ir-
racionais nem sempre é irracional. algarismo algarismo algarismo algarismo
Conclusão
……… dos das das das
Sendo r e s números racionais, α e β números
milhares centenas dezenas unidades
irracionais, podemos concluir que:

r+s∈ r+α∈– α+β∈ O verdadeiro valor, ou o valor relativo, de cada al-


garismo depende da posição ocupada. No exemplo apre-
r–s∈ r–α∈– α–β∈ sentado, temos:

r.s∈ r . α ∈  – (r ≠ 0) α.β∈ a) O valor relativo do algarismo 6 é 6, pois


6 unidades = 6 . 100 = 6 . 1 = 6 2 3 5 6
r α ∈  (β ≠ 0)
r ∈  –  (α ≠ 0) ––
s ∈  (s ≠ 0) α
–– ––
β b) O valor relativo do algarismo 5 é 50, pois
5 dezenas = 5 . 101 = 5 . 10 = 50 2 3 5 6
c) O valor relativo do algarismo 3 é 300, pois
Se os números naturais a e b são tais que a ± b ∈ +
3 centenas = 3 . 102 = 3 . 100 = 300 2 3 5 6
e c = 
a
2 – b ∈ , então

d) O valor relativo do algarismo 2 é 2000, pois


a+c a–c

a ± 
b= ––––– ± ––––– 2 milhares = 2 . 103 = 2 . 1000 = 2000 2 3 5 6
2 2

6. Sistemas de numeração
O estudo da História da Matemática mostra clara-
mente que, no passado, sistemas como os de base 5, base
O sistema de numeração decimal, ou de base 10, 10, base 12, base 20 e base 60, entre outros, foram am-
atualmente de uso universal, utiliza os 10 algarismos do plamente utilizados. Com o passar do tempo, o sistema
conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e a representação de base 10 ganhou notoriedade e hoje é utilizado no
mundo todo. A razão fundamental da escolha do sistema
posicional, já que o valor de cada algarismo depende da
decimal é o fato de o número total de dedos das mãos
posição por ele ocupada.
ser 10, o que, com certeza, facilita os primeiros
No sistema de numeração decimal, dispositivos de cálculo.
2000 Apesar de o sistema decimal ser, praticamente,
o numeral (2356)10 ou simplesmente o único utilizado na linguagem escrita e falada, torna-
300 +
2356 , por exemplo, é a representação ram-se importantes atualmente, por causa da informática,
50 o sistema binário e o sistema hexadecimal.
simbólica do número natural dois mil, 6 Apresentaremos, a seguir, alguns desses sistemas,
––––– mostrando como representar os números nestas bases e
trezentos e cinquenta e seis, que signi- 2356
como passar de uma base qualquer para a base 10. Nesta
fica 2 . 1000 + 3 . 100 + 5 . 10 + 6 . 1 apresentação, lembre-se de que:

49
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 50

Um sistema de numeração de base b, com b ∈  e


b > 1, utiliza os b algarismos do conjunto {0, 1, 2, ..., Passar o número 69 do sistema decimal para o siste-
b – 1} e a representação posicional com as mesmas ma de base 5, por exemplo, é decompor 69 numa soma
características do sistema de base 10. de potências de 5.
Dividindo, então, 69 por 5, temos:
a) Sistema de base 2
O sistema binário, ou de base 2, utiliza os 2 alga- 69 5
––––– ⇒ 69 = 13 . 5 + 4 (I)
rismos do conjunto {0; 1}. 4 13
Exemplos
• (101)2 = 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 = 4 + 0 + 1 = 5 Dividindo 13 por 5, temos:
Logo: (101)2 = (5)10 13 5
––––– ⇒ 13 = 2 . 5 + 3 (II)
• (11101)2 = 1 . 24 + 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 = 3 2
= 16 + 8 + 4 + 0 + 1 = 29
Substituindo (II) em (I), concluímos que
Logo: (11101)2 = (29)10
b) Sistema de base 6 69 = (2 . 5 + 3) 5 + 4 ⇔ 69 = 2 . 52 + 3 . 51 + 4 . 50
O sistema de base 6 utiliza os 6 algarismos do con- e, portanto, que (69)10 = (234)5
junto {0, 1, 2, 3, 4, 5}. O exemplo apresentado sugere o seguinte dispositi-
Exemplos
vo para passar da base 10 para outra base qualquer:
• (251)6 = 2 . 62 + 5 . 61 + 1 . 60 = 72 + 30 + 1 = 103 Dividir o número dado (no caso 69) e também os
Logo: (251)6 = (103)10 quocientes obtidos, sucessivamente, pela nova base
• (40)6 = 4 . 61 + 0 . 60 = 24 + 0 = 24 (no caso 5) até que o quociente obtido seja 0. Os restos
obtidos, do último para o primeiro, são os algarismos
Logo: (40)6 = (24)10 na nova base.
c) Sistema de base 12
Simbolicamente:
O sistema duodecimal, ou de base 12, utiliza os 12
algarismos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a, b} e
os algarismos a e b correspondem, respectivamente, aos 69 5
números 10 e 11 do sistema decimal. 4 13 5
Exemplos 2 3 4 ⇒ (69)10 = (234)5
3 2 5
• (71ba)12 = 7 . 123 + 1 . 122 + (11) . 121 + (10) . 120 =
= 12 096 + 144 + 132 + 10 = 12 382 2 0
Logo: (71ba)12 = (12 382)10
• (314)12 = 3 . 122 + 1 . 121 + 4 . 120 = 432 + 12 + 4 = 448
Logo: (314)12 = (448)10
Exemplos
d) Sistema de base 16 a) Passar o número 103 do sistema decimal para o
O sistema hexadecimal, ou de base 16, utiliza os 16 al- sistema de base 6.
garismos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a, b, c, d, e, f} Resolução
e os algarismos a, b, c, d, e, e f correspondem, respec-
tivamente, aos números 10, 11, 12, 13, 14 e 15 do sistema 103 6
decimal.
1 17 6
Exemplos 2 5 1
• (1c9)16 = 1 . 162 + 12 . 161 + 9 . 160 = 256 + 192 + 9 = 457 5 2 6
Logo: (1c9)16 = (457)10 2 0
• (cafe)16 = 12 . 163
+ 10 . 162
+ 15 . 161
+ 14 . 160 =
= 49152 + 2560 + 240 + 14 = 51966
Logo: (cafe)16 = (51966)10 Resposta: (103)10 = (251)6
50
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 51

b) Escrever o número 12 382 no sistema de base 12. d) Representar o número (425)7 no sistema de base 3
Resolução: Resolução:

12382 12 (425)7 = 4 . 72 + 2 . 71 + 5 . 70 = 196 + 14 + 5 = (215)10

10 1031 12 215 3

a 11 85 12 2 71 3
7 1 b a b 1 7 12 2 1 2 2 2 2 23 3
7 0 2 7 3
1 2 3
2 0
Resposta: (12382)10 = (71ba)12
c) Passar o número 51 966 do sistema decimal para
o sistema de base 16.
Resolução: Resposta: (425)7 = (21222)3

51966 16
7. Princípio da indução finita
14 3247 16 Sejam n ∈  e P(n) uma proposição que depende do
número natural n.
e 15 202 16
c a f e f 10 12 16 Demonstrar que a proposição P(n) é verdadeira para
a 12 0 TODO número natural n ≥ m significa:

c
a) Provar que P(n) é verdadeira para n = m
b) Supor que P(n) é verdadeira para n = k
e provar que P(n) é verdadeira para n = k + 1
Resposta: (51966)10 = (cafe)16

54. Obter a fração geratriz da dízima periódica 0,313131...


Resolução 56. Simplificar o radical 
3 + 2 
2 escrevendo-o na forma de radicais
simples.
31
0,313131... = –––
99 Resolução
31 Primeiro processo:
Resposta: –––
99

  


a+c a–c
Utilizando a fórmula a ± 
b= ––––– ± ––––– , na
55. Obter a fração geratriz de 2,1323232... 2 2

a2 – b , e observando que 2 = 


3
Resolução
21,323232... 21 + 0,323232...
qual c =  3 + 2  + 
8,
2,1323232... = –––––––––––– = –––––––––––––––– =
10 10 temos:
32 2079 + 32
21 + ––– ––––––––––
99 99 2111
= ––––––––– = –––––––––– = ––––––
a) c = 
a2 – b = 
32 – 8 = 
1 =1
10 10 990

2 =  8 = 
3 
3+1 3–1
2111
Resposta: –––––– b) 3 + 2  +  ––––– + ––––– = 
2 +1
990 2 2

51
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 52

Segundo processo: Resolução


(cdu)10 – (udc)10 = (100c + 10d + u) – (100u + 10d + c) =
2
 (2 ) = (
2 = 100c + 10d + u – 100u – 10d – c = 99c – 99u
2 = 
3 + 2  x + 
y ⇔ 3 + 2  y) ⇔
x + 
Assim sendo:
(cdu)10 – (udc)10 = 99(c – u) = 3 . 3 . 11 . (c – u) e portanto o
⇔3+2 
2 = x + y + 2 
xy ⇔ { x+y=3
xy = 2
⇔ número (cdu)10 – (udc)10 é sempre múltiplo de 11.
Resposta: D
⇔ x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 2

Logo 2 = 


3 + 2  2 + 
1 = 
2 +1
60. O número 2134 está escrito no sistema de base 5. Escreva-o no
sistema de base 10.
Resposta: 
2 +1 Resolução
(2134)5 = 2 . 53 + 1 . 52 + 3 . 51 + 4 . 50 = 250 + 25 + 15 + 4 = 294

57. Escrever o número 


7 – 
24 na forma de radicais simples.
Resposta: (2134)5 = (294)10

Resolução 61. Determinar o número natural x tal que (134)x = (101100)2.


b = 
 
a+c a–c
Lembrando que a ±  ––––– ± ––––– , com Resolução
2 2
(134)x = (101100)2 ⇔ 1 . x2 + 3 . x1 + 4 . x0 =
c= 
a2 – b , temos: = 1 . 25 + 0 . 24 + 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 0 . 20 ⇔
⇔ x2 + 3x + 4 = 32 + 8 + 4 ⇔ x2 + 3x – 40 = 0 ⇔
a) c = 
72 – 24 ⇒ c = 
49 – 24 ⇒ c = 
25 ⇒ c = 5
– 3 ± 13
⇔ x = –––––––– ⇔ x = 5, pois x é natural.
2
b) 
7 – 
24 =

7+5
––––– –
2 
––––– ⇒ 
7–5
2
24 = 
7 –  6 – 
1 Resposta: 5

62. Passar o número 327 do sistema de base 10 para o sistema de


Resposta: 
24 = 
7 –  6 – 
1 = 
6 –1 base 4.
Resolução
Dividir 327 por 4, sucessivamente, até que o quociente seja 0. Os
58. Sendo n um número natural, e n > 2, dispor em ordem crescente restos obtidos, do último para o primeiro, são os algarismos na
n–1 n n–1 nova base:
os números racionais –––––– , –––––– , –––––– .
n+1 n–1 n–2
Resolução 327 4
n–1 n
a) Se x = –––––– – –––––– , então: 3 81 4
n+1 n–1
(n – 1)2 – n(n + 1) n2
– 2n + 1 – n2
–n 1 20 4
x = ––––––––––––––––– ⇒ x = –––––––––––––––––––– ⇒
(n + 1) (n – 1) n2 – 1 0 5 4
– 3n + 1
⇒ x = ––––––––– ⇒ x < 0, pois sendo n > 2, resulta – 3n + 1 < 0 1 1 4
n2 – 1
e n2 – 1 > 0 1 0
1 1 0 1 3
n–1 n
Sendo x < 0, então –––––– – –––––– < 0 e, portanto
n+1 n–1
n–1 n
–––––– < –––––– (I)
n+1 n–1
n n–1
b) Se y = –––––– – –––––– , então: Resposta: (327)10 = (11013)4
n–1 n–2
n(n – 2) – (n – 1)2 n2 – 2n – n2 + 2n – 1
y = –––––––––––––––– ⇒ y = ––––––––––––––––––– ⇒ 63. (MODELO ENEM) – O sistema de numeração de base 2 utiliza os
(n – 1) (n – 2) (n – 1) . (n – 2)
algarismos 0 e 1 e a representação posicional com as mesmas
–1 características do sistema decimal.
⇒ y = –––––––––––––– ⇒ y < 0, pois sendo n > 2, resulta
(n – 1) (n – 2) Exemplo:
(n – 1) (n – 2) > 0. (11011)2 = 1 . 24 + 1 . 23 + 0 . 22 + 1 . 21 + 1 . 20 =
n n–1 = 16 + 8 + 0 + 2 + 1 = 27
Se y < 0, então –––––– – –––––– < 0 e, portanto
n–1 n–2 Observe as tabelas básicas para somar e multiplicar números no
n n–1 sistema de base 2.
–––––– < –––––– (II)
n–1 n–2
+ 0 1 x 0 1
c) De (I) e (II), concluímos que:
n–1 n n–1
–––––– < –––––– < –––––– 0 0 1 0 0 0
n+1 n–1 n–2
n–1 n n–1
Resposta: –––––– < –––––– < –––––– 1 1 10 1 0 1
n+1 n–1 n–2
Os resultados de (1100101)2 + (110101)2 e (101)2 . (111)2 são
59. (MODELO ENEM) – Seja “cdu” um número de três algarismos, respectivamente:
escrito no sistema de base 10, sendo c o algarismo das centenas,
a) (111111110)2; (11101)2 b) (1000011)2; (100001)2
d o das dezenas e u o das unidades. O número “cdu-udc” é
sempre múltiplo de: c) (10101010)2; (101010)2 d) (10011010)2; (100011)2
a) 2 b) 5 c) 7 d) 11 e) 17 e) (11100011)2; (111000)2

52
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 53

Resolução

1100101

101  3k
Hip 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k = ––– (k + 1)
2
110101 111
––––––––––––
10011010
––––––––––
101
 3(k + 1)
Tese: 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = –––––––– (k + 2)
2
101 Demonstração da 2a. parte
101
–––––––––– Da hipótese, somando 3(k + 1) aos dois membros, temos:
100011 3k
Resposta: D 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k = ––– (k + 1) ⇔
2
3k
64. Demonstrar pelo P.I.F. que: ⇔ 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = ––– (k + 1) + 3(k + 1) ⇔
3n 2
3 . 1 + 3 . 2 + 3 . 3 + ... + 3 . n = –––– (n + 1), ∀n ∈ *
2 k
⇔ 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = 3(k + 1) ––– + 1 ⇔
Demonstração: 2
1a. Parte: A propriedade vale para n = 1, pois 3(k + 1)
⇔ 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = ––––––– (k + 2)
2
1o. membro = 3 . 1 = 3 Conclusão
3.1 ⇒ 1o. membro = 2o. membro
2o. membro = –––––– . (1 + 1) = 3
2 A 1a. parte e a 2a. parte, juntas, demonstram que
2a. Parte: Supor válida a propriedade para o caso n = k e provar 3n
3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . n = ––– (n + 1), ∀n ∈ *
que ela é válida para o caso n = k + 1 2

65. (UNISA) – Se x = 5120,555..., então 72. Um número natural de dois algarismos ab se escreve por 10a + b.
a) x > 100 b) 0 < x ≤ 25 c) 25 < x ≤ 50 A soma desses algarismos é 10 e o número ba é 54 unidades
d) 50 < x ≤ 75 e) 75 < x ≤ 100 maior que o número anterior. Que número é este?
a) 46 b) 28 c) 64 d) 82 e) 55
66. Determinar a fração geratriz do número decimal periódico
N = 121,434343... 73. A soma dos 3 algarismos de um número é 9; a diferença entre o
algarismo das dezenas e o das unidades é 6; a razão entre o
a algarismo das dezenas e o das centenas é 2. Determinar o
67. Seja ––– a fração geratriz da dízima 0,1222..., com a e b primos
b número.
entre si. Nestas condições, temos:
74. (PUCC – MODELO ENEM) – Um número de dois algarismos é tal
a) ab = 99 b) ab = 900 c) a – b = 80
que o algarismo das unidades é o dobro do das dezenas.
d) a + b = 110 e) b – a = 79 Invertendo-se a ordem dos algarismos, obtém-se outro número,
que é 27 unidades maior do que o primeiro. Podemos afirmar que
68. Assinale a afirmação verdadeira: a) a diferença entre os dois números é, exatamente, 3/4 do pri-
a) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é racional meiro.
b) a diferença entre os algarismos é 5.
b) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,99... é racional c) a soma dos algarismos é 8.
d) não existe esse número.
c) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,999... é irracional e) a soma dos números é 90.
d) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é irracional
75. (FGV) – Considere, no sistema de numeração decimal, o número
e) 0,99 é racional e 0,999... é irracional
n formado por 3 algarismos distintos e diferentes de zero. Se
triplicarmos o algarismo das centenas e dobrarmos o das deze-
69. Sendo a ∈  e b ∈ , a falsa é: nas, obteremos outro número, p, tal que p = n + 240. O número
a) Se a + b 
3 = 2 + 5 
3, então a = 2 e b = 5 de possíveis valores de n é:
a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 8
b) Se a + b 
3 = 
12 , então a = 0 e b = 2
c) Se a + b 
3 = 
9 , então a = 3 e b = 0 76. (UNIFESP) – O conhecido quebra-cabeça “Leitor Virtual de
Pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se x ≠ 0 é o algarismo
d) Se a + b 
3 = 0, então a = 0 e b = 0 das dezenas e y é o algarismo das unidades do número inteiro
positivo “xy”, então o número z = “xy” − (x + y) é sempre
e) Se a + b 
3 = 
4 + 
4 , então a = 2 e b = 3
múltiplo de 9.
a) Verifique a veracidade da afirmação para os números 71 e 30.
70. Comparando-se os números reais racionais b) Prove que a afirmativa é verdadeira para qualquer número
a = 10–49 e b = 2 . 10–50: inteiro positivo de dois algarismos.
a) a excede b em 8 . 10–1. b) a excede b em 2 . 10–1.
77. (PUCC) – Um número N, de 4 algarismos, é tal que:
c) a excede b em 8 . 10– 49. d) a excede b em 5. O algarismo das centenas é igual à soma do algarismo das de-
e) a é igual a 5 vezes b . zenas com o dos milhares. A soma dos algarismos das dezenas e
das unidade é igual ao algarismo das centenas aumentado do
triplo do dos milhares.
71. Determinar a ∈  e b ∈  de modo que 
2 = a + b 2
22 + 12 A soma dos algarismos das centenas e dos milhares é igual a 8.

53
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 54

A soma dos algarismos das unidades, das dezenas e dos milhares 80. (MODELO ENEM) – No nosso sistema de numeração decimal
é 11. (base 10), o número 4376 pode ser assim decomposto:
Podemos afirmar que:
4376 = 4 . 103 + 3 . 102 + 7 . 101 + 6 . 100 = 4000 + 300 + 70 + 6
a) 1846 < N < 1998 b) N > 1998
c) N < 1750 d) 1750 < N < 1846 Da mesma forma, um número no sistema binário (base 2), que
e) 1800 < N < 1900 utiliza somente os algarismos 0 e 1, pode ser assim decomposto:
1101 (escrito na base 2) = 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 =
78. Assinale a falsa: = 8 + 4 + 0 + 1 = 13
a) (311)4 = (110101)2 b) (10000)2 = 16
c) (1101)2 = (15)8 d) (1000)2 = 8 Se a = 1011 e b = 11001 estão na base 2, então o número a + b
e) (134)5 = (113)6 no sistema binário será
a) 110110 b) 100100 c) 11101
79. Represente o número 216 nas bases 5 e 7. d) 111110 e) 100011

21) 5 22) não existe 23) 5 24) 65 25) 38 53) De fato, a fração é irredutível, pois
mdc(2a + 1; 3a + 1) = mdc(2a + 1; a) = mdc (a; a + 1) =
26) D 27) D 28) A 29) A 30) A 31) B = mdc (a; 1) = 1, ∀ a ∈ *

32) Sendo a e b dois algarismos do sistema decimal de numera- 12022


65) C 66) ––––––– 67) E 68) B
ção, com a ≠ 0, temos que 99
(abab)10 = 1000a + 100b + 10a + b = 1010a + 101b =
= 101 (10a + b).
69) E 70) E 71) a = 2 e b = 3 72) B
Portanto, números da forma (abab)10 são divisíveis por 101.
73) 360 74) A 75) A
33) E 34) 60 35) 4 36) 32 37) C
76) a) Para o número 71, z1 = 71 – (7 + 1) = 63 = 9 . 7 ∈ M(9)
38) a = 10 e b = 30 39) 4 e 2520 40) B
Para o número 30, z2 = 30 – (3 + 0) = 27 = 9 . 3 ∈ M(9)
41) C 42) A 43) E b) Para o número inteiro positivo “xy”, em que x ≠ 0 é o
algarismo das dezenas, temos
44) 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100 (em centímetros)
z = “xy” – (x + y) = x . 10 + y – x – y = 10x – x = 9 . x ∈ M(9)
45) A 46) B
77) D 78) E 79) (1331)5 e (426)7 80) B
47) n = 2, 5, 8, …, isto é, números da forma n = 3k – 1, k ∈ *

48) A 49) A 50) C 51) C 52) E

54
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

6 NÚMEROS COMPLEXOS

1. , , ,  Os números reais, além disso, estão em correspon-


dência biunívoca com os pontos da reta e podem ser por
a) O conjunto  = {0, 1, 2, 3, ...} tem, entre outras,
as seguintes características: ela representados.

{m; n}   ⇒ {m + n; m . n}  

m – n pode não pertencer a . Ex.: 2 – 5 ∉ 


2. Ampliação de 
b) O conjunto  = {..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}
Pelo fato de não existir, em , a raiz de índice par de
tem, pelo menos, estas características:
números reais negativos, “ampliaremos o conjunto ”
 definindo o conjunto dos números complexos, represen-
tado por  .
{a; b}   ⇒ {a + b; a . b; a – b}   Este conjunto deverá ter, pelo menos, as seguintes
características:
a 3
––– pode não pertencer a . Ex.: ––– ∉ 
b 4 

{z; w}   ⇒ {z + w; z . w; z – w}  
c) O conjunto  = 0; ± 1; ± 2; ± ––
1
2 ; ± ... tem
z
as seguintes características: z ∈ ; w ∈ * ⇒ ––– ∈ 
w
n
 z ∈ , n ∈ * ⇒ 
z ∈

{p; q}   ⇒ {p + q; p . q; p – q}  
p 3. O conjunto 
p ∈ ; q ∈ * ⇒ ––– ∈ 
q a) O conjunto dos números complexos, represen-
tado por , contém todos, e somente, os pares ordenados
n 3
 2 ∉
a pode não pertencer a . Ex.:  de números reais. Simbolicamente:

 = {(x; y) x ∈ , y ∈ } =  x 
d) O conjunto  tem as seguintes características

 b) O conjunto  pode ser


representado geometricamente
{x; y}   ⇒ {x + y; x . y; x – y}   pelos pontos do plano cartesiano.
c) A estrutura algébrica de
x
x ∈ ; y ∈ * ⇒ ––– ∈   é estabelecida definindo, em
y
, a adição e a multiplicação.
n Assim, se (a; b) ∈  e (c; d) ∈ , define-se:
x ∈ +, n ∈ * ⇒ 
x ∈
(a; b) + (c; d) = (a + c; b + d)
n
x ∈ *– , n par ⇒ 
x ∉ , pois an ≥ 0, ∀a ∈  (a; b) . (c; d) = (ac – bd; ad + bc)

55
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 56

4. Forma algébrica Chega-se aos mesmos resultados obtidos na forma (a; b),
porém de uma maneira bem mais simples e prática. Obser-
a) Observando que
ve!

 (a; 0) . (b; 0) = (a . b – 0 . 0; a . 0 + 0 . b) ⇒
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0 + 0)

(a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i

 (a; 0) . (b; 0) = (a . b; 0)
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0)

concluímos que adicionar e multiplicar números da for-


(a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d) i
ma (a; 0) e (b; 0) de acordo com a definição é o mesmo
que abandonar ( ; 0) e calcular a soma a + b e o produto
a . b dos números reais correspondentes a e b. (a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci + bdi2 =
Por esta razão, os números (a; 0) e (b; 0) serão = ac + (ad + bc)i – bd
substituídos, respectivamente, por a e b.
Escreveremos, então: Logo:

(x; 0) = x , ∀x ∈  (a + bi) . (c + di) = (ac – bd) + (ad + bc) i

b) O número complexo (0; 1), representado por i, é


chamado unidade imaginária e o valor de i2 é – 1. De
fato: Para dividir a + bi por c + di ≠ 0, multiplicamos o
numerador e o denominador da fração pelo conjugado
i2 = i . i = (0; 1) . (0; 1) = (0 – 1; 0 + 0) = (– 1; 0) = – 1 do denominador, que é c – di.
Logo: (0; 1) = i ⇒ i2 = – 1 Assim sendo:
a + bi a+ bi c – di ac – adi + bci – bdi2
c) Os números complexos da forma (0; y) são ––––– = ––––– . ––––– = –––––––––––––––––– =
chamados imaginários puros e são iguais a yi. De fato: c + di c + di c – di c2 – d2i2
y . i = (y; 0) . (0; 1) = (0 – 0; y + 0) = (0; y) (ac + bd) + (bc – ad)i
= ––––––––––––––––––––
c2 + d2
Logo: (0; y) = yi

c  c 
d) O número complexo z = (x; y) pode sempre ser a + bi ac + bd
Logo: –––––– = –––––––– + –––––––– . i
bc – ad
escrito na forma z = (x; 0) + (0; y). Sendo (x; 0) = x, de c + di 2 + d2 2 + d2
acordo com o item (a), e (0; y) = yi, de acordo com o
Exemplos:
item (c), temos:
a) (2 + 3i) + (3 – 2i) = (2 + 3) + (3 – 2)i = 5 + i
z = (x; y) = x + yi b) (3 + 4i) – (2 + i) = (3 – 2) + (4 – 1)i = 1 + 3i
que é chamada forma algébrica de z. c) (2 + 3i) (3 – 4i) = 6 – 8i + 9i – 12i2 =
e) Na forma z = a + bi, com {a; b}  , dizemos que: = 6 + i + 12 = 18 + i
• a é a parte real de z; simbolicamente: Re(z) = a 18 + i 18 + i 3 + 4i 54 + 72i + 3i + 4i2
• bi é a parte imaginária de z d) ––––– = ––––– . –––––– = –––––––––––––––– =
3 – 4i 3 – 4i 3 + 4i 9 – 16i2
• b é o coeficiente da parte imaginária; simboli-
camente: Im(z) = b 54 + 75i – 4 50 + 75i 50 75
= –––––––––– = ––––––– = ––– + ––– i = 2 + 3i
• i = (0; 1) é a unidade imaginária e i2 = – 1 9 + 16 25 25 25
• a + bi é a forma algébrica de z
• –z = a – bi é chamado conjugado de z 6. Potências de i
• Se b = 0, então z = a é chamado real Calculando as primeiras potências de i com expoente
• Se a = 0, então z = bi é chamado imaginário puro natural, temos:
i0 = 1, por definição
5. Operações na forma algébrica i1 = i, por definição
i2 = – 1, como foi provado no item(4)
Na forma algébrica a + bi, podemos efetuar todas as i3 = i2 . i = (– 1) . i = – i
operações como sempre fizemos em , substituindo i2 i4 = i2 . i2 = (– 1) . (– 1) = 1
por – 1, quando necessário. i5 = i4 . i = 1 . i = i
56
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i6 = i4 . i2 = 1 . (– 1) = – 1 a) z = w ⇔ –z = w –
i7 = i4 . i3 = 1 . (– i) = – i =
b) z = z
i8 = i4 . i4 = 1 . 1 = 1 etc. –––––
c) z + w = –z + w

––––– –
d) z – w = –z – w
Se n ∈  e r é o resto da divisão de n por 4, então –––– –
e) z . w = –z . w
i = ir
n —– –
z z–
Demonstração
w( )
f) –– = –––,
w–
– w≠0

|
n –––
4 ⇒ n = 4q + r ⇒ in = i4q + r ⇔ in = (i2)2q . ir ⇔
8. Observações importantes
|
r q
a) O que se esperava do conjunto  aconteceu, pois:
⇔ in = (– 1)2q . ir ⇔ in = 1 . ir ⇔ in = ir
x∈
Se r é o resto da divisão de n por 4, então
• 
z = x + 0i ∈ 
⇒ z=x∈ ⇒
r ∈ {0, 1, 2, 3}. Assim sendo: • {z; w}   ⇒ {z + w; z . w; z – w}  
z
• z ∈  e w ∈ * ⇒ ––
w ∈


r = 0 ⇒ in = i0 = 1
r = 1 ⇒ in = i1 = i
⇒ in ∈ {1, i, – 1, – i} • bi e – bi são as raízes quadradas de – b2, pois
r = 2 ⇒ in = i2 = – 1
(±bi)2 = b2 . i2 = – b2
r = 3 ⇒ in = i3 = – i
• As raízes quadradas de – 4, por exemplo, são 2i
e – 2i, pois (± 2i)2 = 4i2 = – 4
Conclusões
b) O cálculo de (x + yi)n e das raízes enésimas de
i0 = 1 i1 = i i2 = – 1 i3 = – i
x + yi, usando a forma algébrica, é muito trabalhoso.
in = ir, sendo r o resto da divisão de n por 4 Apresentaremos no próximo item uma maneira bem prá-
tica de efetuar estas operações utilizando a forma trigo-
i n ∈ {1, i, – 1, – i } nométrica.
c) O conjunto  é ordenado e o conjunto  não o é.
Assim sendo:
7. Propriedades do conjugado {x; y}   ⇒ x < y ou x = y ou x > y
Se z ∈ , w ∈ , –z e w – os respectivos conjugados,
demonstra-se, facilmente, que: {z; w}   ⇒ z = w ou z ≠ w

1. Sendo z1 = 2 + 3i , z2 = 4 – 3i, z3 = – 1 + i, calcular: = – 2 + 2i – 3i + 3i2 = (– 2 – 3) + (2 – 3)i = – 5 – i


a) z1 + z2 b) z1 + z3 c) z2 – z3 g) z12 = (2 + 3i)2 = 4 + 12i + 9i2 = (4 – 9) + 12i = – 5 + 12i
d) z1 + z2 + z3 e) z1 . z2 f) z1 . z3 h) z22 = (4 – 3i)2 = 16 – 24i+ 9i2 = (16 – 9) – 24i = 7 – 24i
z1 z3
g) z12 h) z22 i) ––– j) ––– z1 2 + 3i (2 + 3i) (4 + 3i)
z2 z1 i) ––– = –––––– = –––––––––––––– =
z2 4 – 3i (4 – 3i) (4 + 3i)
Resolução
8 + 6i + 12i + 9i2 (8 – 9) + (6 + 12)i
a) z1 + z2 = (2 + 3i) + (4 – 3i) = (2 + 4) + (3 – 3) . i = 6 + 0 . i = 6 = –––––––––––––––– = –––––––––––––––– =
16 – 9i2 16 + 9
b) z1 + z3 = (2 + 3i) + (– 1 + i) = (2 – 1) + (3 + 1)i = 1 + 4i
– 1 + 18i –1 18
c) z2 – z3 = (4 – 3i) – (– 1 + i) = 4 – 3i + 1 – i = 5 – 4i = –––––––––– = –––– + –––– i
25 25 25
d) z1 + z2 + z3 = (2 + 3i) + (4 – 3i) + (– 1 + i) =
z3 – 1 + i (–1 + i) (2 – 3i) – 2 + 3i + 2i – 3i2
= (2 + 4 – 1) + (3 – 3 + 1)i = 5 + i j) ––– = –––––– = –––––––––––––– = ––––––––––––––––– =
z1 2 + 3i (2 + 3i) (2 – 3i) 4 – 9i2
e) z1 . z2 = (2 + 3i) . (4 – 3i) = 8 – 6i + 12i – 9i2 =
= (8 + 9) + (12 – 6) i = 17 + 6i (–2 + 3) + (3 + 2)i 1 + 5i 1 5
= –––––––––––––––– = –––––––– = –––– + –––– i
f) z1 . z3 = (2 + 3i) . (– 1 + i) = 4+9 13 13 13

57
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2. Calcular: 3 – 2x2 – 7x
= –––––––– + ––––––––– i
a) i7 b) i19 c) i49 1 + 4x2 1 + 4x2
Resolução
Sendo r o resto da divisão de n por 4, temos que in = ir Sabemos que z = a + bi, {a, b}  , é imaginário puro se a = 0.
Assim: Assim sendo
7 4 3 – xi 3 – 2x2
a) ⇒ i7 = i3 = – i –––––––– é imaginário puro se ––––––––– =0
3 1 1 + 2xi 1 + 4x2

19 4 Resolvendo a equação, temos:


b) ⇒ i19 = i3 = – i
3 4 3 – 2x2 3 
6
–––––––– = 0 ⇒ 3 – 2x2 = 0 ⇒ x2 = ––– ⇒ x = ± ––––
1 + 4x2 2 2
49 4
c) ⇒ i49 = i1 = i
1 12 3 – xi 
6
Resposta: –––––––– é imaginário puro para x = ± ––––
1 + 2xi 2
Resposta: a) i7 = – i b) i19 = – i c) i49 = i
– + 2 = z – 2i
8. Sendo z um número complexo, resolver a equação 3z
3. Calcular i147 + i149 + i521
Resolução Resolução
Sendo z = x + yi, com x, y ∈ R, temos:
147 4
a) ⇒ i47 = i3 = – i 3z– + 2 = z – 2i ⇒ 3(x – yi) + 2 = x + yi – 2i ⇒
3 36
3x + 2 = x ⇒ x = – 1

b)
149
3
4
37
⇒ i49 = i1 = i
⇒ (3x + 2) – 3yi = x + (y – 2)i ⇒
 1
– 3y = y – 2 ⇒ y = –––
2
1
521 4 Como z = x + yi, então a resposta é: z = – 1 + ––– i
c) ⇒ i521 = i1 = i 2
1 130 1
Resposta: – 1 + ––– i
2
Logo: i147 + i149 + i521 = (– i) + i + i = i
Resposta: i 9. Achar o conjunto verdade da equação 2z2 + 3iz = 0 em .
Resolução
i8 + i5 + i2
4. Sendo z = ––––––––––– , mostrar que z ∈ – 2z2 + 3iz = 0 ⇔ z . (2z + 3i) = 0 ⇔ z = 0 ou 2z + 3i = 0
2i + 3i3
3i
Resolução ⇔ z = 0 ou z = – –––
2
i8 + i5 + i2 i0 + i1 + i2
z = –––––––––––
2i + 3i3
= –––––––––––
2i + 3i3
1 + i + (– 1)
= ––––––––––– =
2i + 3 . (– i)
 3i
Resposta: V = 0; – –––
2
1 + i + (– 1) i
= ––––––––––– = –––– = – 1 10. Achar o conjunto verdade da equação z2 = 1 + i 3 em .
2i – 3i –i
Resolução
Assim, sendo z = – 1, resulta que z ∈ – Sendo z = x + yi, com x ∈  e y ∈ , resulta:
z2 = 1 + i 
3 ⇔ (x + yi)2 = 1 + i 
3⇔
5. Sendo z = a + bi, com a, b ∈  e sendo z– o conjugado de z,
⇔ x2 + 2xyi + y2i2 = 1 + i 
3⇔
provar que :


= x2 – y2 = 1 (I)
a) z = z b) z . z– = a2 + b2 ⇔ (x2 – y2) + 2xyi = 1 + i 
3⇔
Resolução 2xy = 3 (II)
= ====== ––––– 
3
a) z = a + bi = a – bi = a + bi = z De (II) temos y = –––– , e substituindo em (I), resulta:
2x
b) z . z– = (a + bi) . (a – bi) = a2 – (bi)2 = a2 – b2 i2 = a2 + b2 2

6. Provar ∈

que se z1 = a + bi e z2 = c + di, com a, b, c, d  e z1 e z2
— x2 –  ––––

3
2x
 =1⇔x 2 3
– –––– = 1 ⇔ 4x4 – 3 = 4x2 ⇔
4x2
–––––– — — ⇔ 4x4 – 4x2 – 3 = 0
são os conjugados de z1 e z2, respectivamente, então z1 + z2 = z1 + z2
Resolução
Resolvendo esta última equação em , pois x ∈ , obtemos
––—— —–—————— —–—————— 
6 
6
1o. Membro = z1 + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i = x1 = –––– , x2 = – ––––
2 2
= (a + c) – (b + d)i = a + c – bi – di = (a – bi) + (c – di) =
— —

3
Lembrando que y = –––– , resulta:
= z1 + z2 = 2o. Membro 2x
Observação:

6 
2 
6 
2
Analogamente: a) x1 = –––– ⇒ y1 = –––– b) x2 = – –––– ⇒ y2 = – ––––
––—— — — –—— — — ––—— — — 2 2 2 2
z1 – z2 = z1 – z2 ; z1 z2 = z1 . z2 ; z1 ÷ z2 = z1 ÷ z2 (z2 ≠ 0)
Assim sendo, a equação tem duas soluções, a saber:
3 – xi 
6 
2 
6 
2
7. Determinar o número real x para que ––––––– seja imaginário puro. z1 = –––– + –––– i; z2 = – –––– – –––– i
1 + 2xi 2 2 2 2
Resolução
3 – xi
1 + 2xi
3 – xi
1 + 2xi
1 – 2xi 3 – 6xi – xi + 2x2i2
––––––––– = ––––––––– . –––––––– = ––––––––––––––––––
1 – 2xi 1 + 4x2
= Resposta: V =  ––––

2
6 
2 
6 
2
+ –––– i; – –––– – –––– i
2 2 2

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11. (MODELO ENEM) – No sistema de coordenadas cartesianas, Resolução


dizemos que o módulo de um número complexo z, indicado por Representando, no sistema de coordenadas cartesianas, os
z , é a distância do afixo P de z até a origem. pontos A, B e C, obtemos:
Sendo a, b ∈ , i2 = – 1 e z = a + bi, então z = 
a2 + b2
Os módulos dos números complexos z1 = 3 – 4i e z2 = 2 + 2i são,
respectivamente, iguais a
a) 5 e 4 b) 
2e5 c) 5 e 
2
d) 5 e 2
2 e) 7 e 4
Resolução
a) z1 = 
32 + (– 4)2 = 
9 + 16 = 
25 = 5

b) z2 = 
22 + 22 = 
2 . 22 = 2
2
Resposta: D

12. (MODELO ENEM) – Um número complexo z = a + bi, em que a


e b são números reais e i é a unidade imaginária (i2 = – 1) é re-
presentado por um ponto P(a; b), no sistema de coordenadas car-
tesianas. Esse ponto é chamado afixo do número. Assim, o afixo Se D(6, 2) é o pé da altura do triângulo ABC em relação à base

do número 2 + 5i é o ponto (2; 5) e o de – 3 + 2i é (– 3; 2). AB, então a área desse triângulo é
Considere os números complexos z1 = 3 + 2i, z2 = 7 + 2i e
AB . CD (7 – 3) . (4 – 2) 4.2
z3 = 6 + 4i, cujos afixos são, respectivamente, os pontos A, B e –––––––– = ––––––––––––– = –––––– = 4
C. A área do triângulo ABC resulta, em unidades de área, igual a 2 2 2
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resposta: D

13. O produto (5 + 7i) (3 – 2i) vale: 21. (VUNESP) – Os números complexos z1 = x + yi e z2 = 2 + i são
a) 1 + 11i b) 1 + 31i c) 29 + 11i z1
tais que o quociente ––– é um número real. Nessas condições, os
d) 29 – 11i e) 29 + 31i z2

14. Se f(z) = z2 – z + 1, então f(1 – i) é igual a: afixos do número z1 determinam, no plano complexo, uma reta de
a) i b) –i + 1 c) i – 1 d) i + 1 e) – i equação
a) x – 2y = 0 b) 2x – y = 0 c) 2x + y = 0
15. Os números reais de x e y que satisfazem a equação
d) x – y = 0 e) x + 2y = 1
2x + (y – 3)i = 3y – 4 + xi são tais que:
a) x + y = 7 b) x – y = 3 c) xy = 10
x x
22. (VUNESP – MODELO ENEM) – Sendo i a unidade imaginária, o
d) –– = 3 e) y = 32
y
 1––––
1 – i
4
+i
valor de é
16. Dados os complexos z1 = a + 8ai e z2 = – 4 + bi, determine a, b ∈ 
tais que z1 + z2 seja imaginário puro.
a) – 1 b) – i c) 2i d) i e) 1
17. Para que o produto (a + i) . (3 + 2i) seja um número real, o valor
1
real de a deve ser: 23. O número complexo –––––––– é igual a:
(1 + i)10
1 3
a) – –– b) 0 c) 1 d) – –– e) 3 i i i
2 2 a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64
18. (FUVEST) – Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), pergunta-se: i i
quantos números reais a existem para os quais (a + i)4 é um d) – ––––– e) – ––––
1024 512
número real?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) infinitos
i246 + i121
2–i 24. O valor de ––––––––– é:
19. O valor de ––––– é igual a: i34
2+i
3 4 a) i b) 2i c) – i d) 1 – i e) 2
a) –– + –– i b) 3 – 4i c) 4 + 3i
5 5
2 4 3 4 25. (MACKENZIE) – Se k = i1 + i2 + … + in, i2 = – 1, e se n é o número
d) –– – –– i e) –– – –– i
 
3 3 5 5
binomial 9 , então k é igual a
5+i 4
20. –––––– é igual a:
7 – 2i a) 1 b) –1 c) –1 + i d) i e) 0
33 17 5 1 35 5
a) ––– + ––– i b) –– – –– i c) ––– – –– i
53 53 7 2 53 2 26. (1 + i)5 é equivalente a:
6 6 5 1 a) 1 + i b) 4(i – 1) c) – 4(1 + i)
d) –– – –– i e) – –– + –– i
7 2 2 7 d) 5(1 + i) e) 16(1 + i)
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27. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O número (1 + i)10 é igual a: 31. Se z é um número complexo e z– o seu conjugado, então, o
a) 32i b) – 32i c) 32 + 10i número de soluções da equação z– = z2 é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) 2 + 10i e) 2 – 10i
32. Se –z é o conjugado de z = x + iy, com {x; y}  , então a equação
28. (MODELO ENEM) – A potência (1 – i)16 equivale a: z . –z – 4 = 0 representa
a) 8 b) 16 – 4i c) 16 – 16i a) uma reta paralela ao eixo real.
d) 256 – 16i e) 256 b) uma circunferência com centro na origem.
c) a semirreta bissetriz do primeiro quadrante.
29. (CONVESU) – Sejam u e v dois complexos tais que u2 – v2 = 6 e d) um segmento de reta de comprimento 4.
–u + –v = 1 – i (u
–ev
– são conjugados de u e v). Então u – v é igual e) uma elipse de eixo maior igual a 8.
a: 33. (UNICAMP) – Dado um número complexo z = x + iy, o seu
a) 1 – i b) 1 + i c) 3 + 3i conjugado é o número complexo z– = x – iy.
a) Resolva as equações: z . –z = 4 e (z–)2 = z2.
d) 3 – 3i e) 2 + 2i
b) Ache os pontos de intersecção dos lugares geométricos que
representam as soluções dessas equações.
30. Se a soma dos valores complexos z + 2z– + 3z + 4z– é 320 + 28i
(z– é o conjugado de z), então: 34. Se z1 = 3 + 4i e z2 = 5 – 7i, então:
a) z = 10 – 2i b) z = 10 + 2i c) z = 32 – 14i a) z1 = z2 b) z1 < z2 c) z1 > z2
d) z = 32 – 2i e) z = 2 + 14i d) Re(z1) > Re(z2) e) Im(z1) > Im(z2)

9. Módulo de um 10. Argumento de


número complexo um número complexo

Seja z = x + yi, com {x, y}  , um número Seja z = x + yi ≠ 0, com {x; y}  . O argumento


de z, representado por arg z ou θ é definido por:
complexo. Chama-se módulo de z, e representa-se z ou
x


ρ, ao número real 
x2 + y2. Simbolicamente: cos θ = –––
ρ
ρ = z = 
x2 + y2 y
arg z = θ ⇔ sen θ = –––
ρ
A definição apresentada é coerente com a definição
de módulo de um número real. 0 ≤ θ < 2π
De fato:

x ∈ , z = x + 0i ⇒ z = 
x2 + 02 ⇒ Observações
⇒ z = 
x2 ⇒ z = x a) Não se define argumento para o número z = 0.
b) A condição 0 ≤ θ < 2π assegura que para cada
Exemplos:
complexo z corresponde um único argumento θ.
a) z = 3 + 4i ⇒ ρ = | z | = 
32 + 42 = 
25 = 5
b) z = 3i ⇒ z = 0 + 3i ⇒ ρ = | z | = 
02 + 32 = 
9=3
Exemplos
Sendo θ ∈  tal que 0 ≤ θ < 2π:


1
cos θ = ––


Sendo z um complexo qualquer, valem as seguintes x=1
2 π
propriedades: a) z = 1 + 3 i ⇒ y = 3 ⇒ ⇒ θ = ––

3
sen θ = ––– 3
ρ=2
a) z ≥0 2
b) Re(z) ≤ Re(z) ≤ z


0
cos θ = –– = 0


x=0
c) Im(z) ≤ Im(z) ≤ z 3 π
b) z = 3i ⇒ y=3 ⇒ ⇒ θ = ––
d) z = –z = – z = – –z ρ=3 3 2
sen θ = –– = 1
3
e) z1 . z2 = z1 . z2


z1 z1 
3
f)

g)
| |
–––– = ––––––, com z2 ≠ 0
z2 z2
z1 + z2 ≤ z1 + z2
x = – 3

c) z = – 3 +1⇒ y = 1 ⇒
ρ=2
cos θ = – –––
1
sen θ = ––
2
2 5π
⇒ θ = –––
6

60
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11. Forma trigonométrica O ponto P é a imagem geométrica de z ou o afixo de z.


O eixo das abscissas Ox é chamado eixo real, pois seus
Se z = x + yi ≠ 0, com {x; y}  , então
pontos são os afixos dos números reais. O eixo das
x ordenadas Oy é chamado eixo imaginário, pois seus


cos θ = –– pontos são os afixos dos números imaginários puros.
ρ x = ρ . cos θ
z = ρ = 
x2 + y2 e
y
sen θ = ––
⇔ 
y = ρ . sen θ
ρ

Podemos então escrever o número complexo z numa


nova forma, chamada forma trigonométrica ou forma
polar, utilizando apenas ρ e θ, pois:
z = x + yi = ρ cos θ + ρ sen θ . i = ρ(cos θ + i . sen θ)

Assim sendo:

z = (x; y) = x + y i = ρ . (cos θ + i . sen θ)


a) O módulo ρ representa a distância entre os
pontos P e O, pois, pelo Teorema de Pitágoras, temos:
forma de par forma forma
ordenado algébrica trigonométrica d2OP = x2 + y2 ⇒ dOP = 
x2 + y2 ⇒ dOP = ρ

Exemplo: b) O argumento θ representa a medida do ângulo


→ →
2 + 2
Sendo z = 2 2 i, temos: formado por Ox e OP, medido no sentido anti-horário e

a partir do semieixo positivo Ox. De fato, da trigono-
a) módulo de z: ρ = 
(2 2 )2 + 
(2 2 )2 = 4 metria, temos:
x y
b) argumento de z: cos θ = –– e sen θ = ––
ρ ρ


2
2 
2
cos θ = ––––– = –––––
4 2 π
⇒ θ = ––––
2
2 
2 4
sen θ = ––––– = –––––
4 2

c) forma trigonométrica:
π π
(
z = 4 . cos –– + i . sen ––
4 4 )
12. Representação geométrica dos
números complexos
c) Ao escrever o complexo z na forma algébrica,
Consideremos num plano chamado Plano de estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas coor-
Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema de coor- denadas cartesianas.
denadas cartesianas ortogonais xOy e, nele, um ponto P z = x + yi ⇔ P(x, y)
de coordenadas (x, y). Lembrando que z = (x, y) = x + yi,
concluímos que existe uma correspondência biunívoca d) Ao escrever o complexo z na forma trigonomé-
entre os pontos do plano e os números complexos. trica, estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas
O conjunto  pode, pois, ser representado pelos coordenadas polares.
pontos do Plano Cartesiano ou Plano Complexo ou z = ρ (cos θ + i . sen θ) ⇔ P(ρ, θ)
Plano de Argand-Gauss.
61
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 62

13. Operações na forma trigonométrica

a) Se z1 = ρ1(cos θ1 + i . sen θ1) ≠ 0 e z2 = ρ2(cos θ2 + i . sen θ2) ≠ 0, então:


z1 . z2 = [ρ1(cos θ1 + i . sen θ1)] . [ρ2(cos θ2 + i . sen θ2)] ⇔
⇔ z1 . z2 = (ρ1 . ρ2) . [(cos θ1 . cos θ2 – sen θ1 . sen θ2) + i(sen θ1 . cos θ2 + sen θ2 . cos θ1)] ⇔
⇔ z1 . z2 = (ρ1 . ρ2) . [cos (θ1 + θ2) + i . sen (θ1 + θ2)], pois

cos θ1 . cos θ2 – sen θ1 . sen θ2 = cos (θ1 + θ2)


 sen θ 1 . cos θ2 + sen θ2 . cos θ1 = sen (θ1 + θ2)

b) Conclusão: o módulo do produto é o produto dos módulos e o argumento do produto é a primeira


determinação positiva ou nula da soma dos argumentos.

c) Simbolicamente:
z1 . z2 = (ρ1 . ρ2) . [cos (θ1 + θ2) + i . sen(θ1 + θ2)]

d) O mesmo resultado pode ser generalizado para n fatores. Assim:

z1 . z2 . z3 . .... . zn = (ρ1 ρ2 ρ3 ..... ρn) . [cos (θ1 + θ2 + θ3 + .... + θn) + i . sen(θ1 + θ2 + θ3 + ... + θn)]

e) Exemplo: Se z1 = 2(cos 15° + i . sen 15°) e z2 = 3 (cos 30° + i . sen 30°), o valor do produto z1 . z2 é:
z1 . z2 = (2 . 3) . [cos(15° + 30°) + i . sen(15° + 30°)] ⇒ z1 z2 = 6 . (cos 45° + i . sen 45°) ⇒
 
(2 2
)
⇒ z1 z2 = 6 –––– + i . –––– ⇒ z1 z2 = 3 
2 2
2 + 3 
2 . i

a) Se z1 = ρ1 (cos θ1 + i . sen θ1) ≠ 0 e z2 = ρ2 (cos θ2 + i . sen θ2) ≠ 0, então:

z1 ρ1 (cos θ1 + i . sen θ1) ρ1 (cos θ1 + i . sen θ1) (cos θ2 – i . sen θ2)


z2 = ρ (cos θ + i . sen θ ) = ρ (cos θ + i . sen θ ) (cos θ – i . sen θ ) ⇔
––– –––––––––––––––––––– ––––––––––––––––––––––––––––––––––––
2 2 2 2 2 2 2 2

z1 ρ1 [(cos θ1 . cos θ2 + sen θ1 . sen θ2) + i . (sen θ1 . cos θ2 – sen θ2 . cos θ1)]
⇔ ––– = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
z2 ρ2 [cos2 θ2 + sen2 θ2]

z1 ρ1
z2 = ρ . [cos (θ1 – θ2) + i . sen (θ1 – θ2)], pois
⇔ ––– –––
2
cos θ1 . cos θ2 + sen θ1 . sen θ2 = cos (θ1 – θ2)
 sen θ 1 . cos θ2 – sen θ2 . cos θ1 = sen (θ1 – θ2)

b) Conclusão: o módulo do quociente é o quociente dos módulos e o argumento do quociente é a primeira


determinação positiva ou nula da diferença dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 ρ1
––– = ––– . [cos (θ1 – θ2) + i . sen (θ1 – θ2)]
z2 ρ2

62
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d) Exemplo:
z1
Se z1 = 6(cos 45° + i . sen 45°) e z2 = 3 (cos 15° + i . sen 15°), o valor do quociente ––– é:
z2
z1 6 z1
––– = ––– . [cos (45° – 15°) + i . sen (45° – 15°)] ⇒ ––– = 2 . (cos 30° + i . sen 30°) ⇒
z2 3 z2

z1 1 z1
⇒ –––
z2 = 2 (

2
3
–––– + i . –––
2 ⇒ )
z2 = 
––– 3+i

a) Expoente n ≥ 2 e n ∈ 
Se z = ρ . (cos θ + i . sen θ) ≠ 0, então zn é o produto de n fatores iguais a z e portanto:

zn = (ρ . ρ . ... . ρ) . [cos (θ + θ + ... + θ) + i . sen (θ + θ + ... + θ)] ⇒ zn = ρn . [cos (n θ) + i . sen (n θ)] (I)
14243 14243 1442443
n fatores n parcelas n parcelas

b) Expoente n = 1
z1 = z = ρ . (cos θ + i . sen θ) = ρ1 . [cos (1 . θ) + i . sen (1 . θ)] e portanto a fórmula (I) vale para n = 1
c) Expoente n = 0
z0 = 1 = 1 . (cos 0 + i . sen 0) = ρ0 . [cos (0 . θ) + i . sen (0 . θ)] e portanto a fórmula (I) vale para n = 0
d) Expoente n < 0 e n ∈ 
Sendo n < 0, resulta que – n > 0 e para ele (– n) vale a fórmula (I) e assim sendo:
1 1 . (cos 0 + i . sen 0) 1
zn = –––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– = –––– . {cos [0 – (– n θ)] + i . sen [0 – (– n θ)]} =
z–n ρ . [cos (– n . θ) + i . sen (– n . θ)]
–n ρ–n
= ρn . [cos (n θ) + i . sen (n θ)] e portanto a fórmula (I) vale para n < 0.

e) Conclusão: Se z = ρ (cos θ + i . sen θ) ≠ 0 e n ∈ , então o módulo de zn é ρn e o argumento de zn é a


primeira determinação positiva ou nula de nθ.
f) Simbolicamente:

zn = ρn . [cos (n θ) + i . sen (n θ)] Fórmula de Moivre

g) Exemplo:
Se z = 2 (cos 30° + i . sen 30°), então z6 = 26 . [cos (6 . 30°) + i . sen (6 . 30°)] ⇒
⇒ z6 = 64 (cos 180° + i . sen 180°) ⇒ z6 = 64 (– 1 + i . 0) ⇒ z6 = – 64

a) Definição
O número w é uma raiz enésima de z se, e somente se, elevado ao expoente n, reproduz w. Simbolicamente
w é raiz enésima de z ⇔ wn = z , ∀n ∈ , n ≥ 2
b) Exemplos:
O número i é uma raiz quadrada de – 1, pois i2 = – 1. O número – 2i é uma raiz quarta de 16, pois (– 2i)4 = 16. O
número 2i é uma raiz cúbica de – 8i, pois (2i)3 = – 8i. O número 3 é uma raiz quadrada de 9, pois 32 = 9. O número
– 3 também é uma raiz quadrada de 9, pois (– 3)2 = 9.
63
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c) Raiz aritmética
Pela definição dada acima, frisamos, no último exemplo, que os números 3 e – 3 são ambos raízes quadradas de 9,
pois (– 3)2 = 32 = 9. Sabemos, no entanto, que o número real positivo 3 é a raiz quadrada aritmética de 9 e é indicado
por 9. Em vista disso, o número real negativo – 3, por ser o simétrico de 3, é representado pelo símbolo – 
9.
Assim sendo:

9 = 3; – 
9 = – 3; ± 
9 = ± 3; as raízes quadradas de 9 são 3 e – 3
n
De um modo geral, se a ∈ +, n ∈  e n ≥ 2, dizemos que o número positivo 
a existe, é único e é chamado
raiz enésima aritmética de a.
d) Cálculo das raízes enésimas
Seja z = ρ(cos θ + i . sen θ) um número complexo diferente de zero e zk = ρk(cos θk + i . sen θk) uma de suas raízes
enésimas. De acordo com a definição, e utilizando a Fórmula de Moivre, temos:

znk = z ⇔ ρnk . [cos (n θk) + i . sen (n θk)] = ρ . (cos θ + i . sen θ) ⇔


n


ρnk = ρ pk = ρ

(I)
⇔ ⇔ θ 2π
nθk = θ + k . 2π θk = ––– + –––– . k (II)
n n
n
De (I), concluímos que o módulo de todas as raízes enésimas de z é 
ρ.
De (II), concluímos que:
0 ≤ θ0 < θ1 < θ2 < ... < θn – 1 < 2π
 θ ,θn n + 1, ... são maiores que 2π e são congruos de θ0, θ1, ...

Existem, portanto, somente n valores distintos de θk que são: θ0, θ1, θ2, ..., θn – 1
e) Conclusão: Todo número complexo z = ρ (cos θ + i . sen θ) ≠ 0 admite n raízes enésimas cujos módulos
n
são todos iguais a 
ρ e cujos argumentos são
θ θ 2π θ 2π θ 2π
θ0 = –––, θ1 = ––– + –––– . 1, θ2 = ––– + –––– . 2, . . ., θn – 1 = ––– + –––– . (n – 1)
n n n n n n n
Estes argumentos são os n primeiros termos de uma progressão aritmética com primeiro termo igual
θ 2π
a ––– e razão igual a ––––
n n
f) Simbolicamente:
Sendo z = ρ (cos θ + i . sen θ) ≠ 0 e zk uma de suas raízes enésimas, temos:

   
n θ 2π θ 2π
zk = ρ . cos ––– + –––– . k + i . sen ––– + –––– . k , k ∈ {0, 1, 2, ..., n – 1}
n n n n

g) Exemplo
Se z = 8 (cos 60° + i . sen 60°) e zk uma raiz cúbica de z, temos:
3 60° 360° 60° 360°
zk = 
8 . [ cos(––––
3
+ ––––– . k) + i . sen (–––– + ––––– . k)], com k ∈ {0, 1, 2}
3 3 3
ou ainda zk = 2 . [cos (20° + 120° k) + i . sen (20° + 120°k)], com k ∈ {0, 1, 2}

64
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 65

Temos portanto três raízes cúbicas, a saber:


k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 20° + i . sen 20°)
k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 140° + i . sen 140°)
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 260° + i . sen 260°)

h) Interpretação geométrica da radiciação


Dado um complexo z = ρ(cos θ + i . sen θ) ≠ 0, os afixos de
suas raízes enésimas são pontos do Plano de Argand-Gauss que
n
pertencem a uma circunferência com centro na origem e raio 
ρ
e dividem esta circunferência em n partes iguais. Assim sendo, os
afixos das raízes enésimas de z são os vértices de um polígono re-
n
gular de n lados (n ≥ 3) inscrito numa circunferência de raio 
ρ.

As raízes cúbicas de 1, por exemplo, são os números z0 = 1,


2π 2π 4π 4π
z1 = cos ––– + i . sen ––– e z2 = cos ––– + i . sen ––– , cujos afixos
3 3 3 3
são os pontos P0, P1, P2 da figura.
Notar que estes 3 pontos são vértices de um triângulo equilá-
tero.

35. Achar o módulo do complexo z = – 3 + 2i = 


a2 c2 + b2 d2 + b2 c2 + a2 d2 = 
c2 (a2 + b2) + d2 (a2 + b2) =
Resolução
Por definição, se z = x + y i, então | z | = 
x2 + y2 , x,y ∈  = 
(a2 + b2) . (c2 + d2) = 
a2 + b2 . 
c2 + d2 = z1 . z2
Assim sendo:
z = – 3 + 2i ⇒ z = 

(– 3)2 + 22 = 
9 + 4 =  13 39. Provar que:
 z1 | z1| , ∀z
Resposta: z = 13

36. Provar que: z ≥ 0, ∀z ∈ 


| |
–––
z2
= ––––
| z2| 1 ∈  e ∀z2 ∈ *

Demonstração:
Demonstração
Sendo z = x + yi, com x ∈  e y ∈ , temos: z1 z1 z1
x ∈  ⇒ x2 ≥ 0
⇒ x2 + y2 ≥ 0 ⇒ 
x2 + y2 ≥ 0 ⇒ | z | ≥ 0
z2 ≠ 0 ⇒ –––
z2
. z2 = z1 ⇒ –––
z2 | |
. z2 = | z1 | ⇒ ––– . z = z ⇒
| |
z2 | 2 | | 1 |
x ∈  ⇒ y2 ≥ 0 z1
= |–––
z1 |

37. Provar que: Re(z) ≤ Re(z) ≤ z , ∀z ∈


| |
⇒ –––
z2
| 2|
z

Demonstração:
Sendo z = x + y i, com x ∈  e y ∈ , temos: 40. Determinar o argumento do complexo z = 2 + 2i
a) Resolução
x≥0⇒x= x Sendo z = x + yi ≠ 0, por definição ρ =  x
x2 + y2 , cos θ = ––
⇒ x ≤ x ,∀x ∈  ⇒ Re (z) ≤ Re (z) , ∀z ∈  ρ e
x<0⇒x< x y
sen θ = –– , com {x; y}  . Assim sendo:
b) 0 ≤ x2 ≤ x2 + y2 ⇒ 
x2 ≤ 
x2 + y2 ⇒ x ≤ z , ∀z ∈ ρ

∈

c) De (a) e (b), resulta Re (z) ≤ Re (z) ≤ z , ∀z x=2
z = 2 + 2i ⇒ y=2 ⇒
38. Provar que z1 . z2 = z1 . z2 , ∀z1 . z2 ∈  ρ = 2
2
Demonstração
Sendo z1 = a + bi e z2 = c + d i, com a, b, c, d ∈ , temos: 2


2
z1 . z2 = (a + bi) . (c + di) = (ac – bd) + (bc + ad) i = cos θ = ––––– = ––––
2 π
⇒ 22 ⇒ θ = ––
4
= 
(ac – bd)2+
(bc + ad)2 = 2 2
sen θ = ––––– = ––––
= 
a2c2– 2a bcd + b2 +d2 + 2abcd +  =
b2 c2 a2 d2 22 2

65
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 66

41. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números 44. Escrever o complexo z = 2 + 2i na forma trigonométrica.
π π Resolução
complexos z tais que — ≤ arg z ≤ —
6 3 π
Resolução Conforme o exercício 40, ρ = 2
2 e θ = — . Assim sendo, a forma
4
trigonométrica de z é:
Sendo θ = arg z, devemos representar todos os pontos P do 1o.
π π
quadrante tais que o ângulo entre o eixo Ox e OP esteja entre z = 2 
2 . cos — + i . sen —
4 4 
π π
— e —
6 3
Questões de 45 a 47.
Dados os complexos z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°) e
z2 = 5 . (cos 10° + i . sen 10°), calcular:

45. z1 . z2
Resolução
z1 z2 = (2 . 5) . [cos(30° + 10°) + i . sen(30° + 10°)]
Resposta: z1 . z2 = 10 . (cos 40° + i . sen 40°)
z1
46. —–
z2
Resolução
z1 2
—– = —– . [ cos (30° – 10°) + i . sen (30° – 10°)]
z2 5
z1 2
42. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números Resposta: —– = —– . (cos 20° + i . sen 20°)
z2 5
complexos z tais que – 1 ≤ Re(z) ≤ 1.
7
Resolução 47. z
1
Sendo z = x + y i ∈  e x = Re(z), devemos representar todos os Resolução
pontos P(x, y) cuja abscissa obedeça à condição – 1 ≤ x ≤ 1 7
z = 27 . [cos (7 . 30°) + i . sen (7 . 30°)]
1
7
z = 128 . [cos 210° + i . sen 210°)
1
3 + i . – ––
7
z = 128 . – ––––
1 2
1
2   = – 64
3 – 64 i

Resposta: z = – 64
7
3– 64 i
1

48. Calcular (1 + 3 i)7


Resolução
Sendo z = 1 + 
3 i, temos ρ = 
1+3=2
1
cos θ = –––
2
⇒ θ = 60°
3
sen θ = ––––
2

43. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números Logo: z = 1 + 3 i = 2 (cos 60° + i . sen 60°)
complexos z tais que z ≤ 2 Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
Resolução
(1 + 3 i)7 = [2 . (cos 60° + i . sen 60°)]7 =
Sendo z = x + yi, z ∈ ,com {x; y}   e z = 
x2 + y2 , temos:
= 27 . [cos (7 . 60°) + i . sen(7 . 60°) =
z ≤2⇒ 
x2 + y2 ≤ 2 ⇒ x2 + y2 ≤ 22 = 128 . (cos 420° + i . sen 420°) =
1 3
Devemos, pois, representar no plano complexo todos os pontos = 128 (cos 60° + i . sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64
3i
2 2
P(x, y) cujas coordenadas obedeçam à condição x2 + y2 ≤ 22, que
é a equação de um círculo de centro na origem e raio 2. Resposta: (1 + 3 i)7 = 64 + 643i
66
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49. Calcular (1 + i)10 51. Calcular as raízes sextas de – 64


Resolução Resolução
A resolução é análoga à do anterior; podemos, entretanto, obter a so- a) Escrever o número z = – 64 na forma trigonométrica:
lução mais rapidamente se notarmos que (1 + i)2 = 1 + 2i + i2 = 2i ρ = 64
Assim sendo: (1 + i)10 = [(1 + i)2]5 = [2i]5 = 25 . i5 = 32i z = – 64 ⇒ z = – 64 + 0 i ⇒ 
θ = 180°
Resposta: (1 + i)10 = 32i e portanto z = 64 (cos 180° + i . sen 180°}

50. Calcular as raízes quartas de z = – 8 + 8


3i b) Aplicar a fórmula
6
Resolução
a) Escrever z na forma trigonométrica:
zk =  
180° 360°
 
180° 360°
64 . cos —— + —— . k + i . sen —— + —— .k
6 6 6 6  ,

com k ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5}, ou ainda:


ρ= 
(–8)2 + (8
3)2 = 16 zk = 2 [cos (30° + 60°k) + i . sen (30° + 60°k)], com
–8 1 k ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5}
z = – 8 + 8 
3i cos θ = –––– = – –––
16 2 Assim sendo, as raízes sextas z0, z1, z2, z3, z4, z5 valem:
⇒ θ = 120°
8
3 3 k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 30° + i . sen 30°)
sen θ = ––––– = –––– k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 90° + i . sen 90°)
16 2
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 150° + i . sen 150°)
e, portanto, z = 16 (cos 120° + i . sen 120°)
k = 3 ⇒ z3 = 2 (cos 210° + i . sen 210°)
b) Aplicar a fórmula k = 4 ⇒ z4 = 2 (cos 270° + i . sen 270°)
4 k = 5 ⇒ z5 = 2 (cos 330° + i . sen 330°)
   ,
120° 360° 120° 360°
zk = 
16 . cos –––– + –––– . k + i . sen –––– + –––– . k
4 4 4 4
c) Voltar para a forma algébrica, se possível
com k ∈ {0, 1, 2, 3}, ou ainda



3 1
zk = 2 . [cos(30° + 90° . k) + i . sen(30° + 90° . k)], z0 = 2 –— + i . — =  3+i
2 2
com k ∈ {0, 1, 2, 3}.
Assim sendo, as raízes quartas z0, z1, z2, z3 valem: z1 = 2 (0 + i . 1) = 2 i
k = 0 ⇒ z0 = 2 . (cos 30° + i . sen 30°)
k = 1 ⇒ z1 = 2 . (cos 120° + i . sen 120°) 

2
3 1
z2 = 2 – –— + i . —
2
 = –3 + i
k = 2 ⇒ z2 = 2 . (cos 210° + i . sen 210°)
k = 3 ⇒ z3 = 2 . (cos 300° + i . sen 300°)

z3 = 2 – —–
2
1
3 +i. – —
2
  = –
3–i

c) Voltar para forma algébrica, se possível


z4 = 2 [0 + i . (–1)] = – 2i
3
z0 = 2  ––––
1
+ i . –– ⇒z = 3 + i

 
2 2 0 1
z5 = 2 3 +i. – — = 
3–i
—–
2 2
3
1
2
z1 = 2 – ––– + i . ––––
2 ⇒z 1 =–1+ 3 i
d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3, P4, P5, são os
3
 ⇒z
1 afixos das raízes sextas de – 64. Estes pontos são vértices de
z2 = 2 – –––– – i . ––– 2 =– 3 – i um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio 2
2 2
e centro na origem.
3
1

z3 = 2 ––– – i . ––––
2 2 ⇒z 3 =1– 3 i

d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3 são os afixos das


raízes quartas de – 8 + 8 
3 i. Estes pontos são vértices de
um quadrado inscrito numa circunferência de raio 2 e
centro na origem.

Resposta: 
3 + i, 2i, –
3 + i, –
3 – i, –2i, 
3–i

52. (MODELO ENEM) – No conjunto dos números complexos, o


produto de todas as raízes quartas do número 16 resulta igual a
a) 16 b) – 16 c) 64 d) 16i e) – 16i
Resolução
As raízes quartas de 16 são todos os números que elevados a
expoente 4 fornecem resultado igual a 16.
São eles: 2, – 2, 2i e – 2i
Observe que 24 = (– 2)4 = (2i)4 = (– 2i)4
O produto deles é 2 . (– 2) . (2i) (– 2i) = 16i2 = – 16
Resposta: 
3 + i; – 1 + 
3 i; – 
3 – i e 1 – 
3i Resposta: B

67
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53. Calcular as raízes quadradas de z = 3 + 4i 55. Achar o conjunto verdade, em , da equação


Resolução x8 – 17x4 + 16 = 0
Sendo z = 3 + 4 i, temos ρ = 5 e portanto: Resolução
3
cos θ = ––– Substituindo x4 = y, temos y2 – 17y + 16 = 0
5
⇒ não conseguimos obter θ sem uma tabela. Resolvendo a equação em y, obtemos y = 1, y = 16.
4 Voltando para a variável x, temos: x4 = 1, x4 = 16.
sen θ = –––
5 Assim sendo:
Em casos como este, por ser difícil trabalhar na forma trigo- a) se x4 = 1, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas de
nométrica, o cálculo das raízes pode ser feito na própria forma al- 1, a saber: 1, i, –1, –i.
gébrica usando a definição de raiz. Seja zk = x + y i, com {x;y}  , b) se x4 = 16, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas
uma raiz quadrada de z = 3 + 4 i. de 16, a saber: 2, 2i, –2, –2i
Por definição (x + y i)2 = 3 + 4i e portanto x2 – y2 + 2xyi = 3 + 4i Resposta: V = {1, i, –1, –i, 2, 2i, –2, –2i}
Da igualdade dos dois complexos acima, temos:
56 (MODELO ENEM) – Os afixos das raízes n-ésimas (n ≥ 2) de um
 2xy
x2 – y2 = 3
=4 número complexo z ≠ 0 são pontos de uma circunferência com
n
Resolvendo, em , o sistema acima, obtemos x = 2 e y = 1 centro na origem do plano complexo, raio igual a 
z e que
ou x = – 2 e y = – 1 dividem essa circunferência em n partes congruentes.
As raízes quadradas de z = 3 + 4i são, pois: z0 = 2 + i, z1 = – 2 – i Então, a área do polígono cujos vértices são os afixos das raízes
Resposta: 2 + i, – 2 – i sextas de 1 é
33
54. Achar o conjunto verdade, em , da equação a) 
3 b) 2
3 c) 7
3 d) 4
3 e) –––––
2
1 – 4i Resolução
x2 – 2x + ——– = 0
4
Resolução
a) Cálculo do Δ:
1 – 4i
Δ = (–2)2 – 4 . 1 . ——–– ⇒ Δ = 4 – 1 + 4i ⇒ Δ = 3 + 4i
4
b) Cálculo de ± 
Δ:
De acordo com o exercício anterior, ± 
Δ = ± (2 + i)

c) Aplicando a Fórmula de Báskara


4+i
x1 = ——–
–b ± 
Δ 2 ± (2 + i) 2
x = ——–—– ⇒ x = ——–—— –i O polígono regular cujos vértices são as raízes sextas de 1 é um
2a 2 x2 = —–
2 12
3 3
3
hexágono regular cujo lado mede 1. Sua área é 6 . ––––– = –––––
Resposta: V =  4+i i
——– ; – —
2 2 Resposta: E
4 2

57. (MODELO ENEM) – Dado o complexo z = 4 – 3i, o módulo de z b) z e w . Mostre que a sequência (1, z , w , zw , w2 ) é uma
é:
progressão geométrica, determinando todos os seus termos e
a) 1 b) 
7 c) 5 d) 7 e) n. d. a.
a sua razão.

58. (MACKENZIE) – A solução da equação z + z = 2 + i é um 62. (FEI) – Seja o número complexo z = 1 + 
3 i.
número complexo de módulo:
Escreva o complexo z na forma trigonométrica.
5 5
a) — b) 
5 d) 
c) 1 5 e) —
4 —– 2
2 63. (MODELO ENEM)
59. (MODELO ENEM) – O argumento principal do número complexo
z = – i é:
π π 3π
a) 0 b) — c) — d) π e) —
4 2 2

60. O argumento do número complexo z = –2


3 + 2i é:
a) 120° b) 150° c) 210° d) 300° e) 330°

61. (UNESP) – Considere os números complexos w = 2i e z = (1 + i).


Determine
Na figura acima, o ponto P é a imagem do número complexo z, no
a) z2 e (w2 . z– + w), em que z– indica o conjugado de z; Plano de Argand-Gauss. Então, z é igual a:

68
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 69


2 
2 z
a) 1 + 
3i b) 
3+i c) —– + —– i c) — = 4 (sen 60° + i . cos 60°)
w
d) zw = –16i
2 2
w
d)  e) — +  e) — = 2 + 2 
1
3 +— 1 3 i 3i
—– i —– z
2 2 2 2

64. (MACKENZIE) – A forma trigonométrica do número complexo 68. (PUC – MODELO ENEM) – Geometricamente, o módulo de um
i –
3 é: número complexo z é dado pela distância da origem O do plano
complexo ao ponto imagem de z. Assim, dado o complexo
π π π π

a) 2 cos — + i . sen —
3 3  
b) 2 cos — + i . sen —
6 6  z = 3 + 2i, considere o triângulo ABO, cujos vértices A e B são os
respectivos pontos imagem de z e z.i. É verdade que esse

   
2π 2π 5π 5π triângulo é
c) 2 cos —– + i . sen —– d) 2 cos —– + i . sen —–
3 3 3 3 a) equilátero. b) escaleno.
c) retângulo e isósceles. d) retângulo e não isósceles.
 
5π 5π
e) 2 cos —– + i . sen —– e) isósceles e não retângulo.
6 6

  2 
i133 – i134 1
3 +—
n
65. (UPF) – O número z = —–——— , escrito na forma polar, é: 69. (CESGRANRIO) – O menor n > 0, de modo que —– i
i1999 2
seja real positivo, é:
π π
a) z =  
2 cos — + i . sen —
4 4  a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 12

b) z = cos 30° – i sen 30°


70. (UEM) – Dado um número complexo z e um número natural
c) z = sen 135° + cos 135° n
n ≥ 2, chama-se raiz enésima de z ( z) qualquer número
d) z = 
2 (cos π + i sen π)
complexo ω tal que ωn = z. Entre os itens a seguir, assinale aquele
 
3 3
e) z = 
2 cos — π + i sen — π cujo número complexo ω é uma raiz sexta de z = – 64.
4 4
a) ω = – 2
66. Dados z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°), z2 = cos 10° + i . sen 10° e b) ω não existe, pois não existe raiz par de número real negativo.
z3 = 4 (cos 60° + i . sen 60°), calcular c) ω = 3i.
a) z1 . z3 b) z2
6
c) z3 ÷ z1 d) ω = – 3 + i.
3 e) ω = 1 + 3 + i.
d) z1 ÷ z3 e) z1 . z2 f) (z1 . z2)3

67. Dados os números complexos: 71. Calcular as raízes


z = 8 (cos 75° + i . sen 75°) e w = 2 (cos 15° + i . sen 15°), a) quadradas de – 4 b) cúbicas de 1
pode-se dizer que: c) cúbicas de 8i d) quartas de – 16
z = 2 + 2  e) quartas de 16 f) sextas de 1
a) zw = 16 b) — 3i
w g) sextas de 64

13) C 14) E 15) C 16) a = 4, ∀b ∈  1 3 3 1


17) D 18) C 19) E 20) A 21) A 66) a) 8i b) ––– + ––– i c) 
3+i d) ––– – ––– i
2 2 4 4
22) E 23) A 24) D 25) C 26) C
e) 1 + 
3i f) – 4 + 4 
3i
27) A 28) E 29) D 30) C 31) E
32) B 67) B 68) C 69) E 70) D
33) a)  z  = 2; Re(z) = 0 ou Im(z) = 0 b) (2; 0); (0;2); (– 2; 0); (0; – 2)
1 3 1 3
71) a) 2i; – 2i b) 1; – ––– + ––– i; – ––– – ––– i
34) E 57) C 58) A 59) E 60) B 2 2 2 2
––
61) a) z2 = 2i e w2 . z + w = – 4 + 6i
c) 
3 + i; – 
3 + i; – 2i
b)  z  = 
2,  w  = 2. A sequência é (1; 
2; 2;2
2;4), que é uma
d) 
2 + 
2 i; – 
2 + 
2 i; 
2 – 
2 i; – 
2 – 
2i
progressão geométrica de razão 
2.
e) 2; 2 i; – 2; – 2 i
π π    
 
1 3 1 3 1 3 1 3
62) z = 2 cos ––– + isen ––– f) 1; –– + ––– i; – –– + ––– i; –1; – –– – ––– i; –– – ––– i
63) B 64) E
3 3 2 2 2 2 2 2 2 2

65) E g) 2; 1 + 
3 i; – 1 + 
3 i; – 2; – 1 – 
3 i; 1 – 
3i

69
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

7 EXERCÍCIOS-TAREFA (, , , , )

1. (PUC – MODELO ENEM) – Numa divisão, sabe-se que o 10. (UFPE) – Se x, y e z são inteiros positivos e satisfazem
dividendo é 427, e o quociente, 12. Calculando o divisor e o resto, xyz + xy + xz + yz + x + y + z = 384, quanto vale xyz?
conclui-se que a) 200 b) 220 c) 230 d) 240 e) 250
a) o problema admite três soluções.
b) o problema admite somente duas soluções.
11. Sabendo que n é inteiro positivo maior que 1, resolver a dupla
c) o problema admite somente uma solução.
n(n + 1)
d) o problema não tem solução. inequação n + 2 < –––––––– < n + 3 e determinar para que
n–1
e) o problema admite infinitas soluções.
n(n + 1)
valores de n a expressão –––––––– é um inteiro positivo.
n–1
2. (PUC) – Na divisão do número 206 por um inteiro positivo n,
obtêm-se quociente q e resto 60. Quantos pares de valores (n; q)
12. (FGV) – Se calcularmos o valor de 295, iremos obter um número
satisfazem as condições dadas?
a) Um. b) Dois. c) Três. natural N. O algarismo final (das unidades) desse número N vale:
d) Quatro. e) Mais do que 4. a) 4 b) 8 c) 2 d) 6 e) 5

3. Seja a um número natural tal que: a = 3m . 4n, com m, n ∈ *. Se 13. (ESPM – MODELO ENEM) – Uma conta de restaurante no valor
25a possui 60 divisores inteiros, calcular a. de R$ 216,00 seria dividida igualmente entre um grupo de
amigos, dando para cada um deles, uma importância igual a um
4. (PUC) – O número N = 2a . 3b é tal que o número de divisores de número inteiro de reais, formado por 2 algarismos. No momento
N2 é o triplo do número de divisores de N. Portanto: do pagamento, decidiu-se que essa conta seria dividida por um
a) há duas soluções. b) o problema é impossível. número menor de pessoas, o que acabou resultando para cada
c) N = 144. d) há três soluções. um, uma importância formada pelos mesmos 2 algarismos
anteriores, mas em ordem inversa. O número de pessoas que
e) o problema tem infinitas soluções.
deixou de pagar a conta foi:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
5. (FUVEST) – Mostre que se m é um número ímpar, então
m2 – 1 é divisível por 8.
14. (PUC) – São dados os conjuntos: A = {x ∈  x < 20} e
B = {x ∈  10 < x < 30}. Sabe-se que mmc (x, 21) = 126 e que
6. (UFTM – MODELO ENEM) – Num determinado ano, o mês de
mmc (x, 45) = 90. Podemos afirmar que:
maio, que tem 31 dias, teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5
domingos. Assim, nesse ano, o primeiro sábado do mês de abril, a) x ∈ A  B b) x ∈ (A – B) c) x ∈
/A
que tem 30 dias, ocorreu no dia d) x ∈ (B – A) e) x ∉ B
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
15. (PUC) – Sabe-se que n . p = 756 e que mdc (n,p) = 6. Portanto:
7. (PUC – MODELO ENEM) – Seja n um número qualquer, inteiro e a) n = 21 e p = 36
positivo. Se n é par, divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por b) n = 84 e p = 9
3 e adicione 1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido c) n = 6 e p = 126 ou n = 18 e p = 42
até que se obtenha como resultado final o número 1. Assim, por d) n = 28 e p = 27 ou n = 63 e p = 12
exemplo, se n = 12, tem-se:
e) n = 12 e p = 63 ou n 21 e p = 36
12 → 6 → 3 → 10 → 5 → 16 → 8 → 4 → 2 → 1 Observação: Supor p > n.

16. Ao multiplicar dois números positivos, um dos quais é maior que


Ou seja, foram necessárias 9 passagens até obter-se o resultado
o outro em 36 unidades, o aluno cometeu um erro, diminuindo de
1. Nessas condições, se n = 11, o número de passagens
necessárias para obter-se o resultado final 1 será 8 unidades o algarismo das dezenas do produto. Em seguida,
a) 7 b) 8 c) 11 d) 14 e) 17 com objetivo de tirar a prova da operação realizada, dividiu o
produto pelo menor dos fatores e encontrou quociente 53 e resto
8. (UFSCar) – No dia do aniversário dos seus dois filhos gêmeos, 4. Assinale entre as escolhas abaixo aquela que representa o
Jairo e Lúcia foram almoçar em um restaurante com as crianças produto entre os dois números.
e o terceiro filho, caçula do casal, nascido há mais de 12 meses. a) 1197 b) 1045 c) 1357 d) 1120 e) 1276
O restaurante cobrou R$ 49,50 pelo casal, e R$ 4,55 por cada ano
completo de idade das três crianças. Se o total da conta foi de 17. Determinar o menor número natural x de modo que 1260 . x = n3,
R$ 95,00, a idade do filho caçula do casal, em anos, é igual a com n ∈ *.
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
18. (PUC – MODELO ENEM) – A função de Euler Ø é definida para
9. (FUVEST) todo natural n > 1 da seguinte maneira: Ø(n) é o número de
a) Fatorar a4 + a2 + 1 números naturais primos com n e menores que n. Quanto vale
b) Para que valores inteiros positivos de a o número Ø(12)?
a4 + a2 + 1 é primo? a) 4 b) 5 c) 3 d) 6 e) 0

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Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 71

19. “Dizemos que um número inteiro a > 1 é perfeito se, e somente 31. Das afirmativas:
se, a soma de seus divisores positivos é igual a 2a.” I. Dois números complexos conjugados possuem o mesmo
a) Mostrar que 6 é perfeito. módulo.
b) Mostrar que 28 é perfeito.
II. O quadrado da unidade imaginária é igual a um.
c) Mostrar que 56 não é perfeito.
III. O módulo da unidade imaginária é igual a um.
20. (FUVEST) a) Todas são verdadeiras.
a) Entre as frações com denominador 10, qual a que mais se b) Todas são falsas.
aproxima de 2π? c) Somente a segunda é verdadeira.
b) Achar um número inteiro k tal que 0 < 100 – 2kπ < 2π d) Apenas uma delas é falsa.
21. Se z = 1 + 2i, então z–1 é igual a: e) Somente a terceira é verdadeira.

1 2 2 1 2 1
a) — + — i b) — – — i c) — + — i 32. Considere a família de curvas do plano complexo, definida por
5 5 5 5 5 5
 
1
Re — = C, em que z é um complexo não nulo e C é uma
1 2 2 z
d) — – — i e) 1 – — i
5 5 5 constante real positiva. Para cada C, temos uma

1 1–i a) circunferência com centro no eixo real e raio igual a C.


22. Se a = ––––– ,b = ——– e c = (b – i)2, em que i = 
 então ac é
–1,
1+i 1+i
1 .
b) circunferência tangente ao eixo real e raio igual a –—–
igual a: 2C
a) 1 – i b) – 4 c) i d) 1 + i e) 4 1
c) circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a –—– .
z 2C
23. Calcular o quociente — dos números complexos z = 2 + 3i e
w 1
w = 5 – 2i. d) circunferência com centro no eixo real e raio igual a — .
C
2 – ai
24. Seja a um número real tal que o número complexo ——–– é imagi- 1 .
1 + 2ai e) circunferência com centro na origem e raio igual a —
nário puro. Portanto: C
a) a = 1 ou a = –1 b) a = 2 ou a = –2 c) a = 0
33. O conjunto de todos os números complexos z, z ≠ 0, que
d) a = 
2 e) a = –
2
|
satisfazem a igualdade z + 1 + i = | || z | – | 1 + i || é:
25. (PUC) [(1 – i)3 + i157](1 + i5)–1 é igual a:
i–3 i 1
a) z ∈ : arg z = —–

4
+ 2kπ, k ∈ 
a) ——– b) — c) – ––
2
1+ i
2
1–i
2 b) z ∈ : arg z = —π4 + 2kπ, k ∈ 
d) –—–– e) —–––
z ∈ : z = 1 e arg z = —π6
2 2
c) + kπ, k ∈ 
26. Sabendo-se que (1 + i)2 = 2i, então o valor da expressão
y = (1 + i)48 – (1+ i)49 é: d) z ∈ : z = 2 e arg z = —4π + 2kπ, k ∈ 
a) 1 + i b) –1 – i c) 224 . i
d) 248 . i e) –224 . i e) z ∈ : arg z = —4π + kπ, k ∈ 

27. Se o número complexo z = 1 + i é uma das raízes da equação x8 = a,


o valor de a é: πi
––
2
a) 4 b) 16 c) 128 d) 16i e) 128i 34. (ITA) – As raízes de ordem 4 do número z = e , em que i é a
unidade imaginária, são:
1 + 4k
28. A expressão (in+1 + in)4, com n ∈  e i2 = – 1, é igual a: a) zk = cos θk + i . sen θk, em que θk = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
8
a) 1 b) 4in c) 4 d) – 4 e) – 4 . in
iθk 1 + 3k
b) zk = e , em que θk = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
8
(2 + i)101 . (2 – i)50 iθ
29. (MACKENZIE) – Simplificando —–—––—————– , obtém-se: c) zk = e k, em que θk = 4kπ, com k = 0,1, 2, 3
(–2 – i)100 . (i – 2)49
iθ 1 + 4k
d) zk = e k, em que θk = —–—– . π com k = 0, 1, 2, 3
a) 1 b) 2 + i c) 2 – 1 d) 5 e) –5 2
iθ 1 + 4k
30. (ITA) – Suponhamos que z1 = a + xi e z2 = a + yi, a ≠ 0, x ≠ 0, e) zk = e k, em que θk = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3
4
são dois números complexos tais que z1 . z2 = 2. Então temos,
sendo a, b, x, y reais: Observação: exi = cos x + i . sen x

(Obs.: z– indica o conjugado de z)


35. Sabe-se que eix = cos x + i . sen x, ∀x ∈ . Assinalar a falsa:
a) z1= –z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = 2 πi

π π
b) –z1 = –z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = 
2
2 a) e = cos — + i . sen — b) eπi = cos π + i . sen π
– 2 2
2 2 2
c) z = z e a + x = a + y = 2 2
1 2 3πi
—– 3π 3π
2
d) z1 + z2 = 2a e a2 + y2 = 4 c) e = cos ––– + i . sen —– d) e2πi = –1
2 2
e) –z1 + –z2 = 2a e a2 + x2 = a2 + y2 = 4 e) e3πi = –1

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Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 72

36. (FUVEST) – Se z = x + iy é um número complexo, o número π , aquele cuja representação geométrica


que têm argumento igual a —
real x é chamado parte real de z e é indicado por Re(z), ou seja, 4
Re (x + iy) = x. está sobre a parábola y = x2 é:
a) 1 + i b) 1 – i c) –1 + i
a) Mostre que o conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem a
d) 
2 + 2i e) – 
2 + 2i
 
z + 2i 1
equação Re ——–– = — , ao qual se acrescenta o ponto
z–2 2
(2, 0), é uma circunferência. 38. (UNICAMP) – Um triângulo equilátero, inscrito numa circunferên-
cia de centro na origem, tem como um de seus vértices o ponto
b) Ache a equação da reta que passa pelo ponto (– 2, 0) e é do plano associado ao número complexo 
3 + i.
tangente àquela circunferência. a) Que números complexos estão associados aos outros dois
vértices do mesmo triângulo? Faça a figura desse triângulo.
37. (FUVEST) – Entre os números complexos z = a + bi, não nulos, b) Qual a medida do lado desse triângulo?

1) A 2) B 3) 48 4) A z + 2i 1
5) Se m = 2k + 1, k ∈ , então 
Se Re –––––––
z–2
 = ––2 então:

m2 – 1= (2k + 1)2 – 1 = 4k2 + 4k + 1 – 1 = 4 k (k + 1)


x2 + y2 – 2x +2y 1
Como k (k + 1) é par ( produto de dois inteiros consecutivos), ––––––––––––––––– = –– ⇔
2 2
x + y – 4x + 4 2
resulta que m2 – 1 = 4 . 2p, p ∈ , isto é, m2 – 1 é múltiplo de 8.
⇔ 2x2 + 2y2 – 4x + 4y = x2 + y2 – 4x + 4 ⇔
6) B 7) D 8) D
⇔ x2 + y2 + 4y + 4 = 8 ⇔ x2 + (y + 2)2 = 8
9) a) (a2 + a + 1) (a2 – a + 1) b) a = 1 ou a = – 1 A equação x2 + (y + 2)2 = 8, representa a circunferência de
centro (0; – 2) e raio 2
2, com excessão do ponto (2;0), pois
10) D 11) n > 3; n = 2 ou n = 3 12) B z ≠ 2.

13) C 14) A 15) C 16) A

17) 7350 18) A

19) a) A soma dos divisores positivos de 6 é 1 + 2 + 3 + 6 = 12 = 2.6


b) A soma dos divisores positivos de
28 é 1 + 2 + 4 + 7 + 14 + 28 = 56 = 2.28
c) A soma dos divisores positivos de 56 é
1 + 2 + 4 + 7 + 8 + 14 + 28 + 56 = 120 ≠ 2.56

63
20) a) ––– b) k = 15 21) D 22) B
10
b) y = x + 2
4 19
23) ––– + ––– i 24) A 25) A
29 29
37) A
26) E 27) B 28) D 29) E
38)
30) C 31) D 32) C 33) A

34) A 35) D

36) a) Se z = x + yi, com z ≠ 2, então:


z + 2i x + yi + 2i x + (y + 2)i
––––––– = ––––––––––– = –––––––––––– =
z–2 x + yi – 2 (x – 2) + yi
[x + (y + 2)i] . [(x – 2) – yi]
= –––––––––––––––––––––––––– =
[(x – 2) + yi] . [(x – 2) – yi]
x(x – 2) + y(y + 2) + [(y + 2)(x – 2) – xy]i
= ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– =
(x – 2)2 + y2
x2 – 2x + y2 + 2y 2x – 2y – 4 a) – 
3 + i; – 2i b) 2
3
= –––––––––––––––––– + –––––––––––––––– . i
x2 – 4x + 4 + y2 x – 4x + 4 + y2
2

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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

8 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS

1. Sequências
Fornece o 1o. termo a1 e expressa um termo qualquer
an + 1 em função do seu antecedente an.
Chama-se sequência de números reais, ou Por exemplo, na sequência:
simplesmente, sequência real a qualquer função f de *
em . a1 = —1
3 , temos:
an + 1 = 2 . an; ∀n ∈ *
1 2
a2 = 2 . a1 = 2 . –– = ––
3 3
2 4
a3 = 2 . a2 = 2 . –– = ––
3 3
4 8
a4 = 2 . a3 = 2 . –– = ––
3 3
1 2 4 8

e, portanto, (an) = ––; ––; ––; ––; ...
3 3 3 3 
3. Classificação das sequências
A sequência f : * →  tal que f(n) = an será
indicada por: f = (an) = (a1; a2; a3; ...; an ; ...)
Os números a1; a2; a3; ...; an; ... são chamados • (an) é estritamente crescente se, e somente se,
termos da sequência. an < an+1, ∀n ∈ *.
• (an) é crescente se, e somente se, an ≤ an+1, ∀n ∈ *.
2. Lei de formação • (an) é estritamente decrescente se, e somente se,
das sequências an > an+1, ∀n ∈ *.
• (an) é decrescente se, e somente se, an ≥ an+1,
Expressa an em função de n. Por exemplo: na se- ∀n ∈ *.
• (an) é constante se, e somente se, an = an+1, ∀n ∈ *.
quência an = 2n + 1, ∀n ∈ *, temos:
a1 = 2 . 1 + 1 = 3 a2 = 2 . 2 + 1 = 5
a3 = 2 . 3 + 1 = 7 a4 = 2 . 4 + 1 = 9 Uma sequência (an) é alternante se, e somente se,
e, portanto, (an) = (3, 5, 7, 9, ...). (an) não é monotônica.

1. Dada a sequência f : * → , tal que f(n) = n2 – 3n, determinar os quatro primeiros termos.
Resolução

f(1) = 12 – 3 . 1 = – 2; f(2) = 22 – 3 . 2 = – 2; f(3) = 32 – 3 . 3 = 0; f(4) = 42 – 3 . 4 = 4 ; f = (– 2, – 2, 0, 4, ...)

73
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2. Dada a sequência f : * → , tal que 1 1 2 2 3 3


a1 = —- = ——— a2 = ––– = –––––– a3 = ––– = ––––––


a1 = 1; a2 = 1 2 1+1 3 2+1 4 3+1
, determinar o sexto termo.
an + 1 = an + an – 1 n
conclui-se que: an = ––––––
Resolução n+1

a3 = a2 + a1 = 1 + 1 = 2 4. Obter uma lei de recorrência que forneça os termos da seguinte


sequência: (1; 3; 7; 15; 31; 63; ...)
a4 = a3 + a2 = 2 + 1 = 3
Resolução
a5 = a4 + a3 = 3 + 2 = 5 a1 = 1
a6 = a5 + a4 = 5 + 3 = 8 a2 = 2 . 1 + 1 = 2 . a 1 + 1
a3 = 2 . 3 + 1 = 2 . a2 + 1
3. Achar uma fórmula que forneça o termo geral da sequência: a4 = 2 . 7 + 1 = 2 . a3 + 1

 –––; –––; –––; –––; ... 


1 2 3 4 a5 = 2 . 15 + 1 = 2 . a4 + 1
2 3 4 5

a1 = 1
Logo:
Resolução an + 1 = 2 . an + 1
Observando-se que:

5. Classificar quanto à monotonicidade as sequências dadas a seguir: 7. A sequência (a1, a2, a3, ... an, ...) é tal que a1 = 1, a2 = 3 e
n an+2 = an + an+1; ∀n ∈ *. A soma dos 5 primeiros termos desta
  ; ∀n ∈ *
1
a) f(n) = 2n + 3; ∀n ∈ * b) f(n) = ––
2 sequência é:
a) 11 b) 22 c) 25 d) 26 e) 44

a a
a1 = 2 a1 = 2
c) d) 8. (UNIP – MODELO ENEM) – A sequência (a1, a2, a3, …, an, …) é
n+1 = an + 3; ∀n ∈ * n+1 = an – 3; ∀n ∈ *
1
e) (1; 2; 2; 3; 4; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 8;...) definida por an = 1 – –––––– , ∀n ∈ *. O produto dos noventa e
n+1
f) (7; 7; 6; 3; 3; 1; – 1; – 1; – 3; – 5; – 5;...)
nove primeiros termos desta sequência é:
g) an = (–1)n . n; ∀n ∈ * a) 99 b) 0,99 c) 0,01 d) 0,09 e) 0,9
9. (ESPM – MODELO ENEM) – O 15o. termo da sequência de
6. (FATES – MODELO ENEM) – Considere as seguintes sequências
frações
de números:

 –––;  vale:
I) 3, 7, 11,... 1 2 4 8 16
–––; –––; –––; –––– ...
II) 2, 6, 18,... 2 3 4 5 6
III) 2, 5, 10, 17,... a) 2048 b) 1024 c) 832 d) 768 e) 512
Os números que continuam cada uma das sequências na ordem 10. (U.E.Londrina) – Sejam as sequências de termos gerais
dada devem ser, respectivamente: an = 2n + 1; bn = 2n e cn = an . bn + 1, em que n ∈ *. O vigésimo
a) 15, 36 e 24; b) 15, 54 e 24; c) 15, 54 e 26; termo da sequência de termo geral cn é:
d) 17, 54 e 26; e) 17, 72 e 26. a) 400 b) 841 c) 882 d) 1722 e) 1764

4. Definição de 5. Classificação de uma P.A.


Progressão Aritmética Se (an) é uma P.A., então:
Sejam a e r dois números reais. Chama-se Pro- a) (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0.
gressão Aritmética (P.A.) à sequência (an) tal que: b) (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0.
a =a c) (an) é constante ⇔ r = 0.
 a1n + 1 = an + r , ∀n ∈ *
6. Termo geral de uma P.A.
Observe que, na progressão aritmética, cada termo, a
partir do segundo, é obtido adicionando-se r ao termo • Seja (an) uma P.A. com primeiro termo a1 e razão
anterior. r. Da definição de P.A., temos:
O número real r é chamado razão da P.A. a2 = a1 + r
Segue-se da definição que: a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
r = an+1 – an , ∀n ∈ N* a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
Por exemplo, na P.A. (2; 5; 8; 11; 14;...), temos: 
r = 5 – 2 = 8 – 5 = 11 – 8 = 14 – 11 = ... = 3 e assim por diante
74
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 75

Estas igualdades sugerem que, numa progressão arit- • Se an e am são dois termos quaisquer de uma P.A.,
mética, o termo de ordem n é igual à soma do primeiro da fórmula do termo geral, temos:
termo com o produto de (n – 1) pela razão, ou seja: an = a1 + (n – 1) . r

 am = a1 + (m – 1) . r
an = a1 + (n – 1) . r , ∀n ∈ * ––––––––––––––––––––––––
an – am = n . r – r – mr + r ⇔ an – am = n . r – m . r

Obs.: A demonstração desta propriedade pode ser e, portanto, an = am + (n – m) . r


feita utilizando o Princípio da Indução Finita.

11. Determinar o primeiro termo de uma progressão aritmética de ra- 15. Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57 e escrever a P.A.
zão – 5 e décimo termo igual a 12. correspondente com primeiro termo igual a 2.
Resolução Resolução
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos: Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57, nesta ordem, é
r=–5 construir uma P.A. em que a1 = 2 e a12 = 57, pois:
a10 = 12 ⇒ 12 = a1 + 9 . (–5) ⇔ 12 + 45 = a1 ⇔ a1 = 57

14243
(2, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, 57)
a10 = a1 + 9r
↑ ↑
Resposta: a1 = 57 a1 a12
10 termos
12. Calcular o vigésimo termo da progressão aritmética (5; 9; 13; ...). Assim sendo, já que an = a1 + (n – 1) . r, temos:
Resolução a1 = 2
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos: a12 = 57 ⇒ 57 = 2 + 11 . r ⇔ r = 5
a1 = 5 a12 = a1 + (12 – 1) . r
r=4 ⇒ a20 = 5 + 19 . 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81
a20 = a1 + 19 . r Se a1 = 2 e r = 5, a progressão aritmética é (2; 7; 12; ...)
Resposta: (2; 7; 12; 17; ...)
Resposta: a20 = 81

13. Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27. 16. Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo
Calcular a5. que estão em progressão aritmética.
Resolução Resolução
Utilizando a fórmula an = am + (n – m) . r, que relaciona dois
termos quaisquer de uma P.A., temos:
a4 = 12
a9 = 27 ⇒ 27 = 12 + 5 . r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3
a9 = a4 + (9 – 4) . r
Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos: a5 = 12 + 3 = 15
Resposta: a5 = 15
14. Sabendo que, numa P.A., an = 44, a1 = 4 e r = 5, determinar n. Representando os ângulos por x – r, x, x + r, com r > 0, e
Resolução lembrando que a soma dos ângulos internos de um triângulo é
180°, temos:
an = 44; a1 = 4; r = 5
⇒ 44 = 4 + (n – 1) . 5 ⇔
x + r = 90°  x + r = 90° ⇔  r = 30°
(x – r) + x + (x + r) = 180° x = 60° x = 60°
an = a1 + (n – 1) . r ⇔

⇔ 40 = (n – 1) . 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9
Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°
Resposta: n = 9 Resposta: 30°, 60° e 90°

17. (UFRN – MODELO ENEM) – Um atleta iniciou seu treinamento a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 102


correndo 3 km e pretende aumentar essa distância diariamente,
em progressão aritmética, de modo que, no 15o. dia, ele esteja 19. (FMU) – O primeiro termo de uma progressão aritmética, com
correndo 10 km. Para atingir seu objetivo, o atleta deverá correr a a7 = 12 e razão igual a 5, é:
mais, por dia: a) – 18 b) 18 c) 42 d) – 42 e) 2
a) 500 m b) 600 m c) 200 m d) 400 m
20. (OSEC) – A razão r da sucessão aritmética (a1; a2; a3; …; an; …)
18. (SANTA FÉ DO SUL) – O trigésimo primeiro termo de uma P.A. em que a2 = 14 e a62 = – 346 é igual a:
(progressão aritmética) de 1o. termo igual a 2 e razão 3 é: a) – 8 b) – 5 c) – 7 d) – 4 e) – 6

75
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 76

21. (UNESP – MODELO ENEM) – Um viveiro clandestino com quase anterior e pretende atingir a meta de 152 refeições diárias.
trezentos pássaros foi encontrado por autoridades ambientais. Sabendo-se que 1o. de março foi segunda-feira e que o restaurante
Pretende-se soltar esses pássaros seguindo um cronograma, de não abre ao domingos, o dia da semana no qual se atingiu a meta
acordo com uma progressão aritmética, de modo que no primeiro foi
dia sejam soltos cinco pássaros, no segundo dia sete pássaros, no a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira
terceiro nove, e assim por diante. Quantos pássaros serão soltos d) quinta-feira e) sexta-feira
no décimo quinto dia?
a) 55 b) 43 c) 33 d) 32 e) 30 25. (MACKENZIE) – A soma do primeiro com o quarto termo de uma
progressão aritmética é 9. Se a razão é igual a 4/3 do 1o. termo, o
22. (UFABC – MODELO ENEM) – O gráfico mostra a população terceiro termo será:
mundial em 2000 e em 2005, e as previsões para 2015 e 2030. 13 11 7 15 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 2 2

26. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Numa progressão aritmética em


que a soma do 7o. com o 12o. termo é igual a 52 e a soma do 5o.
com o 23o. termo é igual a 70, o primeiro termo é
a) 2 b) 5 c) 7 d) 9 e) 23

27. (FUND.CARLOS CHAGAS) – A razão da progressão aritmética

a
a1 + a3 = 8
(a1; a2; …; an), em que , é:
2 – a4 = – 14

7
a) – 18 b) – 7 c) – ––– d) – 3 e) 7
2

28. Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 e 98,


obtém-se uma progressão aritmética cujo quinto termo vale
(FAO e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.)
a) 45 b) 52 c) 54 d) 55 e) 57

Suponha que de 2030 até 2050 (quando se prevê que sete entre 29. (U.F.Paraná – MODELO ENEM) – Os lados de um triângulo
dez pessoas no mundo estejam vivendo nas cidades) a população retângulo estão em progressão aritmética de razão 4. A soma de
mundial cresça em progressão aritmética, na qual p1 é a popu- seus lados é igual a:
lação mundial prevista para 2030, p2 a população mundial prevista a) 48 b) 15 c) 18 d) 30 e) 72
para 2031, p3 a população mundial prevista para 2032, e assim
sucessivamente. Se p2 = 8,37 bilhões de pessoas, então, em 30. (FGV) – Seja f uma função de * →  tal que
2050, de acordo com a previsão, a população urbana, em bilhões 2 . f(n) + 1
de pessoas, será, aproximadamente, de f(n + 1) = –––––––––– e f(1) = 2. Nessas condições, f(101) é igual a
2
a) 6,8 b) 7,7 c) 8,6 d) 9,6 e) 10,7
a) 49 b) 50 c) 51 d) 52 e) 53
23. (UFABC – MODELO ENEM) – Atualmente, um quarto da
população mundial, que corresponde a 1,5 bilhão de pessoas, não 31. (MACKENZIE) – O enésimo termo da P.A. 1,87; 3,14; 4,41; ... é:
tem acesso à água potável. A previsão é de que em 2025, dois a) 1,27 n2 + 0,6 b) 1,27 n + 0,6 c) 1,27 + 0,6 n
terços da humanidade estarão nesta mesma situação. (JB Eco- d) 1,27 – 0,6 n e) 1,27 + n
lógico, junho de 2007)
Suponha que a população mundial cresça, até 2025, em progres- 32. (MAUÁ) – Determine o número total de múltiplos de 15
são aritmética, na qual p1 é a população mundial atual, p2, a popu- compreendidos entre 1492 e 3427.
lação mundial em 2008, p3, a população mundial em 2009, e assim
sucessivamente. Se p2 = 6,095 bilhões de pessoas, pode-se 33. (CEFET-BA – MODELO ENEM) – Uma montadora de automóveis
afirmar, de acordo com a previsão, que o número de habitantes da produz uma quantidade fixa de 5000 carros ao mês e outra, no
Terra, em 2025, que não terão acesso à água potável será igual a mesmo tempo, produz 600, para atender ao mercado interno. Em
a) 5,14 bilhões. b) 5,23 bilhões. c) 5,44 bilhões. janeiro de 1995, ambas as montadoras farão um contrato de
d) 5,81 bilhões. e) 6,04 bilhões. exportação. Mensalmente, a primeira e a segunda montadoras
deverão aumentar o volume de produção, respectivamente, em
24. (MODELO ENEM) – Um restaurante inaugurado em 1o. de março 100 e 200 unidades. O número de meses necessários para que as
serviu 20 refeições no primeiro dia de funcionamento. Seu proprie- montadoras produzam a mesma quantidade de carros é:
tário notou que a cada dia servia três refeições a mais que no dia a) 44 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54

7. Propriedade de três termos ap – 1 + ap + 1


consecutivos de uma P.A. e, portanto, ap = –––––––––––––
2
Numa P.A., (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão ou seja: cada termo, a partir do segundo, é a média
r, temos: aritmética entre o termo anterior e o termo posterior.

8. Termos
a  a =a
ap = ap –1 + r ap = ap–1 + r

 equidistantes dos extremos
p +1 = ap + r p –r
p+1
––––––––––––––––
2ap = ap –1 + ap+1 Dois termos são chamados equidistantes dos extre-
mos se o número de termos que precede um deles é igual
76
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 77

ao número de termos que sucede o outro. distantes dos extremos a1 e an, ou seja p + k = 1 + n,
123 123
a1, ....................., ap, ...................., ak, ......................., an temos:
ap + ak = a1 + (p – 1) . r + a1 + (k – 1) . r =
(p – 1) termos (n – k) termos
Se ap e ak são termos equidistantes de a1 e an, então: = a1 + a1 + (p + k – 2) . r =
= a1 + a1 + (1 + n – 2) . r =
p–1=n–k ⇒ p+k=1+n
= a1 + a1 + (n – 1) . r = a1 + an.

Logo ap + ak = a1 + an

ou seja: a soma de dois termos equidistantes dos


Numa P.A. de razão r, sendo ap e ak termos equi- extremos é igual à soma dos extremos.

34. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números 35. Sabendo-se que a soma do terceiro e do décimo nono termo de
em P.A. nesta ordem. uma P.A. é igual a 100, determinar o décimo primeiro termo.
Resolução Resolução
Como os três números em P.A. são termos consecutivos, o termo Do enunciado, temos: a3 + a19 = 100.
do meio é média aritmética dos outros dois. Por outro lado, da propriedade dos termos equidistantes dos ex-
Assim: tremos de uma P.A., vem:
(2x – 3) + (3x + 1) a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
2x + 1 = —–––———————- ⇔ 4x + 2 = 5x – 2 ⇔ x = 4
2
Logo: a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
Resposta: x = 4

36. (MACKENZIE) – O valor de r para que a sequência 40. (FATEC) – Se as medidas dos ângulos de um triângulo estão em
(r – 1, 3r – 1, r – 3, ...) seja uma P.A. é: progressão aritmética e a medida do maior ângulo é o quíntuplo
1 1 da medida do menor, então a diferença entre a medida do maior
a) –1 b) – —- c) 1 d) —- e) 2 ângulo e a soma das medidas dos outros dois é:
2 2
37. (MODELO ENEM) – Os filhos de Francisca têm idades que π 2π 4π
a) ––– b) ––– c) –––
formam uma progressão aritmética. Se a soma das idades dos 9 9 9
cinco filhos é 100 anos e a diferença de idade entre o mais velho
e o mais novo é de 12 anos, a idade do segundo filho, em anos, 2π π
d) ––– e) –––
é 3 2
a) 19 b) 23 c) 24 d) 26 e) 28
41. (PUC) – Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área de
38. (FUVEST) – Em uma progressão aritmética de termos reais, os um quadrado estão em P.A., nessa ordem. O lado do quadrado
três primeiros termos são: 1 – a, – a, 
11 – a. O quarto termo mede:
desta P.A. é: a) 
2 b) 2
2–1 c) 1 + 
2
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
d) 4 e) 2
2

39. (MODELO ENEM) – Os irmãos Antonio, Bene e Carlos possuem 42. Se a1 = (x – 1)3 e an = (x + 1)3 são termos de uma progressão arit-
respectivamente 15, 4 e 17 mil reais cada um. Bene, querendo mética de 100 termos e de razão não nula, estão a9 + an – 8 é igual
comprar um carro, resolveu pedir emprestado a cada um dos a:
irmãos uma mesma quantia. Ao fazer isso, notou que as quantias
a) 2x3 + 6x b) 2 c) 2x(x2 + 3x)
com que os três ficaram formavam, na ordem Antonio, Bene e
Carlos, uma progressão aritmética. Para, daqui a um ano, devolver d) 2x3 e) 2x(x + 3)
a quantia emprestada, com 20% de juros, Bene deverá desem-
bolsar 43. (UFSC) – Numa P.A. de n termos, a soma do primeiro com o de
a) R$ 3600,00 b) R$ 4800,00 c) R$ 6000,00 ordem n é 120. A soma do sexto termo com o de ordem n – 5 é:
d) R$ 8400,00 e) R$ 9600,00 120 (n + 1)
a) 120 b) 60n c) 90 d) —————- e) 120n
n

77
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9. Soma dos n primeiros (a1 + an) . n


termos de uma P.A. Logo, temos: Sn = –––––––––––
Sendo (an) uma P.A. e Sn a soma dos n primeiros
2
termos, temos:
10. Progressão harmônica (P.H.)
+  Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an–2 + an–1 + an
Sn = an + an–1 + an–2 + ... + a3 + a2 + a1
Seja (an) uma sequência de termos não nulos.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– A sequência (an) é uma Progressão Harmônica (P.H.)
2 Sn = (a1 + an) + (a2 + an–1) + (a3 + an–2) + ... + (an + a1)
 
1
se, e somente se, a sequência ––– é uma Progressão Arit-
Da propriedade de dois termos equidistantes dos an
extremos, temos: a2 + an–1 = a3 + an–2 = ........... = a1 + an. mética (P.A.). Isto é, a sequência (a1, a2, a3, ..., an, ...) é
Portanto, uma P.H. se, e somente se, a sequência:
2Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an) ⇔
–––, –––, –––, … , –––, …  é uma P.A.
1 1 1 1
⇔ 2Sn = (a1 + an) . n a 1 a a 2 a 3 n

44. Calcular a soma dos 20 primeiros termos da progressão aritmética 1–n 1 1–n+n–1
(2, 5, 8, ...). an = ——— + (n – 1) . —- ⇔ an = —–————— ⇔ an = 0
n n n
Resolução
Sendo a1 = 2, r = 3 e a20 = a1 + (20 – 1) r, temos: 1–n (a1 + an) . n
Se a1 = —––––, an = 0 e Sn = —————––, então
a20 = 2 + 19 . 3 ⇔ a20 = 59 n 2
(a1 + a20) . 20
–––––– + 0. n —–—-. n
1–n 1–n
De a1 = 2, a20 = 59 e S20 = ———————-, temos:
2 n 1–n n
Sn = ———————–– ⇔ Sn = ——————–- ⇔ Sn = —––––
(2 + 59) . 20 2 2 2
S20 = —————–—- ⇔ S20 = 61 . 10 ⇔ S20 = 610
2 1–n
Resposta: Sn = ——––
Resposta: S20 = 610 2

45. Obter a P.A. em que a soma dos n primeiros termos é 3n2, ∀n ∈ *. 47. Em uma P.A., são dados a1 = 2, r = 3 e Sn = 57. Calcular an e n.
Resolução Resolução
Se Sn = 3n2, ∀n ∈ *, para n = 1 e n = 2, temos:
Com os dados, podemos montar o sistema
n = 1 ⇒ S1 = a1 = 3 . 12 = 3 ⇒ a1 = 3

 
an = a1 + (n – 1) . r an = 2 + (n – 1) . 3 (I)
n = 2 ⇒ S2 = a1 + a2 = 3 . 22 = 12 ⇒ a1 + a2 = 12 ⇒ 3 + a2 = 12 ⇒ a2 = 9
(a1 + an) . n ⇒ (2 + an) . n
Se a1 = 3 e a2 = 9, então r = 9 – 3 ⇒ r = 6 Sn = ————–––– 57 = –—————– (II)
Resposta: (3, 9, 15, ...) 2 2
Substituindo (I) em (II), temos:
46. Determinar a soma dos n primeiros termos da progressão
114 = (2 + 3n – 1) . n ⇔ 3n2 + n – 114 = 0
 
1–n 2–n 3–n
aritmética —–––, —––––, —––––, ... . .
n n n Resolvendo-se a equação do 2o. grau, obtém-se
Resolução 19
n = 6 ou n = – –––. A solução possível é, somente, n = 6,
A razão da P.A. é: 3
2–n 1–n 2–n–1+n 1 pois n ∈ *. Substituindo em (I), temos
r = —–––— – —–—– ⇔ r = —————––— ⇔ r = –––
n n n n
a6 = 2 + (6 – 1) . 3 ⇔ a6 = 17
1–n 1
Se a1 = —––––, r = —– e an = a1 + (n – 1) . r, então Resposta: n = 6 e a6 = 17
n n

48. (OSEC) – A soma dos dez primeiros termos de uma P.A. de nada. A resposta correta encontrada por Carlos foi:
primeiro termo 1,87 e de razão 0,004 é: a) 1.000.000 b) 512.000 c) 1.210.020
a) 18,88 b) 9,5644 c) 9,5674 d) 18,9 e) 21,3. d) 780.324 e) 2.048.000

49. (FGV) – Carlos tem oito anos de idade. É um aluno brilhante,


porém comportou-se mal na aula, e a professora mandou-o cal- 50. (CEFET) – A soma dos múltiplos de 7 compreendidos entre 100 e
cular a soma dos mil primeiros números ímpares. Carlos resolveu 250 é igual a:
o problema em dois minutos, deixando a professora impressio- a) 3325 b) 3850 c) 3500 d) 3825 e) 3675
78
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51. (UNICID) – A soma dos 11 primeiros termos de uma progressão 58. (MACKENZIE) – Considere os naturais n, 100 ≤ n ≤ 999, que,
aritmética é 1474. O sexto termo dessa progressão é: divididos por 9, deixam resto 2. A soma deles é:
a) 126 b) 130 c) 134 d) 138 e) 142 a) 49 700 b) 65 450 c) 83 870
d) 54 650 e) 75 550
52. (UNIFESP) – Uma pessoa resolveu fazer sua caminhada matinal
passando a percorrer, a cada dia, 100 metros mais do que no dia
anterior. Ao completar o 21o. dia de caminhada, observou ter per- 59. (UFPE – MODELO ENEM) – Os 25 DVDs de uma coleção estão
corrido, nesse dia, 6 000 metros. A distância total percorrida nos alinhados em ordem crescente de preço. Além disso, o preço de
21 dias foi de: cada DVD, a partir do segundo, é superior em R$ 2,00 ao preço
a) 125 500 m b) 105 000 m c) 90 000 m do DVD que o antecede. Se o DVD mais caro custou sete vezes
d) 87 500 m e) 80 000 m o preço do mais barato, quanto custou a coleção inteira?
a) R$ 792,00 b) R$ 794,00 c) R$ 796,00
53. (UNIFESP) – Uma pessoa resolve caminhar todos os finais de d) R$ 798,00 e) R$ 800,00
tarde. No 1o. dia de caminhada, ela percorre uma distância de x
metros. No 2o. dia, ela caminha o dobro do que caminhou no 1o.
dia; no 3o. dia, caminha o triplo do que caminhou no 1o. dia, e assim 60. (MODELO ENEM) – As equipes de busca e salvamento exe-
por diante. Considerando o período do 1o. ao 25o. dia, ininterruptos, cutam resgastes adotando o seguinte procedimento de busca:
ela caminhou um total de 243 750 metros. 1) A partir do suposto ponto do naufrágio andam três milhas para
a) Encontre a distância x percorrida no 1o. dia. o leste.
b) Verifique quanto ela terá percorrido no 30o. dia. 2) Viram para o norte e andam mais três milhas.
3) Viram para oeste e andam seis milhas.
54. (FGV) – A soma de todos os inteiros entre 50 e 350 que possuem
4) Viram para o sul e andam mais seis milhas.
o algarismo das unidades igual a 1 é
5) Viram para o leste e andam nove milhas e assim por diante,
a) 4 566 b) 4 877 c) 5 208 d) 5 539 e) 5 880
virando sempre para norte, oeste, sul e leste e andando, em
milhas, (3; 3; 6; 6; 9; 9; 12; …).
55. (UNIFESP) – “Números triangulares” são números que podem
ser representados por pontos arranjados na forma de triângulos Uma equipe que começou as buscas a 15 2 milhas a nordeste do
equiláteros. É conveniente definir 1 como o primeiro número ponto do naufrágio, e que trafegava 30 milhas por hora, até encon-
triangular. Apresentamos a seguir os primeiros números trian- trar os naúfragos levou:
gulares. a) 10 horas b) 11 horas c) 12 horas
d) um dia e) uma semana

61. (FAMECA) – Em uma progressão aritmética, a soma dos n


primeiros termos é dada por Sn = 2n2 + 3n. A razão da progressão
é:
a) 5 b) 14 c) 9 d) 4 e) 2

62. (FGV) – Seja a progressão aritmética (a1, a2, a3, …), cuja soma dos
Se Tn representa o n-ésimo número triangular, então T1 = 1, p primeios termos é p . (p – 2). O décimo primeiro termo dessa
T2 = 3, T3 = 6, T4 = 10, e assim por diante. Dado que Tn satisfaz sequência é:
a relação Tn = Tn–1 + n, para n = 2,3,4,..., pode-se deduzir que T100 a) 15 b) 17 c) 19 d) p – 1 e) 10 . p
é igual a
a) 5 050 b) 4 950 c) 2 187 d) 1 458 e) 729 63. (FUVEST)
a) Determinar a soma dos dez primeiros números naturais ímpares.
56. (UNIMEP) – O valor de x na igualdade: 3x = 31 . 32 . 33 ... 350 é: b) Qual é a soma dos n primeiros números naturais ímpares?
a) 50 b) 150 c) 2550 d) 2250 e) 1275
64. (FUVEST)
57. (U.F. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros números naturais a) Prove que numa P.A. (a1, a2, a3, …), a1 + a9 = a2 + a8.
ímpares é dada por: b) Sabendo que a soma dos 9 primeiros termos da P.A. é 17 874,
n
a) n2 b) 2n c) —- d) 2n – 1 e) n3 calcule seu 5o. termo.
2

5) a) estritamente crescente 38) B 39) E 40) A 41) B


b)estritamente decrescente
42) A 43) A 48) A 49) A
c) estritamente crescente
d)estritamente decrescente 50) E 51) C 52) B
e) crescente
f) decrescente 53) a) 750 m b) 22500 m 54) E 55) A
g)alternante 56) E 57) A 58) D 59) E
6) C 7) D 8) C 9) B 60) B 61) D 62) C
10) D 17) A 18) C 19) A 63) a) 100 b) n2
20) E 21) C 22) A 23) A 64) a) a1 + a9 = a1 + a1 + 8r = a1 + r + a1 + 7r = a2 + a8
24) C 25) B 26) D 27) E b) 1986
28) C 29) A 30) D 31) B
32) 129 33) A 36) B 37) B
79
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

9 PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS

1. Definição de c) (an) é constante ⇔ a1 ≠ 0 e q = 1


Progressão Geométrica d) (an) é singular ⇔ a1 = 0 ou q = 0
Sejam a e q dois números reais. Chama-se Pro- e) (an) é alternante ⇔ a1 ≠ 0 e q < 0
gressão Geométrica (P.G.) a sequência (an) tal que:
a1 = a 3. Termo geral de uma P.G.
 an + 1 = an . q
, ∀n ∈ *
Seja (an) uma P.G. com primeiro termo a1 e razão q.

Observe que, na progressão geométrica, cada termo, Da definição de P.G., temos:


a partir do segundo, é obtido multiplicando-se por q o a2 = a1 . q
termo anterior. a3 = a2 . q = a1 . q . q = a1 . q2
O número real q é chamado razão da P.G.
a4 = a3 . q = a1 . q2 . q = a1 . q3
Segue-se da definição que, se a1 ≠ 0, e q ≠ 0, então
a5 = a4 . q = a1 . q3 . q = a1 . q4
an+1 .
.
q = ––––– , ∀n ∈ * .
an e assim por diante.
Essas igualdades sugerem que, numa P.G., o termo
Por exemplo, na P.G. (2; 6; 18; 54; 162; ...) de ordem n é igual ao produto do primeiro termo pela
Temos: razão elevada a (n – 1), ou seja:
6 18 54 162
q = –– = –––– = –––– = –––– = ..... = 3 an = a1 . qn–1 , ∀n ∈ *
2 6 18 54
2. Classificação Obs.: A demonstração desta propriedade pode ser
Se (an) é uma P.G., então: feita utilizando o Princípio da Indução Finita.
Se an e am forem dois termos quaisquer de uma P.G.,
a) (an) é estritamente crescente ⇔
da fórmula do termo geral, temos:


a1 > 0 e q > 1 an = a1 . qn–1
⇔ ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
÷
 am = a1 . qm–1
––––––––––––––
an a1 . qn – 1
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ –––– = –––––––––– ⇔ an = am . qn – 1 – (m – 1)
am a1 . qm – 1


a1 > 0 e 0 < q < 1
⇔ ou
a1 < 0 e q > 1 Portanto: an = am . qn – m

1. Determine a P.G. (an) em que a1 = 3 e an+1 = 2 . an. a1 = 3 a2 = 2 . a 1 = 6


Resolução a3 = 2 . a2 = 12 a4 = 2 . a3 = 24
A partir da fórmula de recorrência, temos: Resposta: (an) = (3, 6, 12, 24, 48, 96, ...)

80
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2. Calcule o quinto e o oitavo termo da P.G. (2, 6, 18, ...). pode-se construir uma P.G. em que a1 = 2 e a6 = 486.
Resolução
A razão da P.G. é (2, a2, a3, a4, a5, 486, ...)
a2 6 ↑ 1442443 ↑
q = —— = —— = 3 e an = a1 . qn–1
a1 2 a1 4 termos a6

a5 = a1 . q4 ⇒ a5 = 2 . 34 ⇔ a5 = 162
a
Assim sendo, já que an = a1 . qn–1, temos:
Logo:
8 = a1 . q7 ⇒ a8 = 2 . 37 ⇔ a8 = 4374 a1 = 2
a6 = 486 ⇒ 486 = 2 . q5 ⇔ q5 = 243 ⇔ q5 = 35 ⇔ q = 3
Resposta: a5 = 162 e a8 = 4374
a6 = a1 . q5
3. Calcule o quarto e o sétimo termo da P.G. (3, –6, 12, ...).
Se a1 = 2 e q = 3, a P.G. é (2, 6, 18, 54, ...).
Resolução
A razão da P.G. é Resposta: (2, 6, 18, 54, 162, 486, ...)
a2 –6
q = —–– = —— = – 2 e an = a1 . qn–1
a1 3
6. Determine a P.G. em que a4 + a6 = 120 e a7 + a9 = 960.
Logo:
Resolução
a4 = a1 . q3 ⇒ a4 = 3 . (– 2)3 ⇔ a4 = – 24
Sendo a1 o primeiro, q a razão e lembrando que an = a1 . qn–1, pelo
a7 = a1 . q6 ⇒ a7 = 3 . (– 2)6 ⇔ a7 = 192
enunciado, temos:
Resposta: a4 = – 24 e a7 = 192

a a
a4 + a6 = 120 a1 . q3 + a1 . q5 = 120
4. Determine o décimo quarto termo da P.G. de razão – 2 e décimo ⇒ ⇒
6 8
primeiro termo – 2048. 7 + a9 = 960 1 . q + a1 . q = 960
Resolução

a
a1 . q3 . (1 + q2) = 120 (I)
Sendo a11 = – 2048, q = – 2 e an = am . qn–m, temos: ⇒
6 2
1 . q . (1 + q ) = 960 (II)
a14 = a11 . q14 – 11 ⇒ a14 = (– 2048) . (– 2)3 ⇔ a14 = 16384
Resposta: a14 = 16384 Dividindo (II) por (I), temos: q3 = 8 ⇔ q = 2
Substituindo q = 2 em (I), vem: a1 . 8 . (1 + 4) = 120 ⇔ a1 = 3
5. Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem.
Resolução Se a1 = 3 e q = 2, a P.G. é (3, 6, 12, ...)
Ao inserir quatro meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem, Resposta: (3, 6, 12, 24, ...)

7. (PUC) – Se a razão de uma P.G. é maior que 1 e o primeiro termo 11. (FGV – MODELO ENEM) – Uma pintura de grande importância
é negativo, a P.G. é chamada histórica foi comprada em 1902 por 100 dólares, e, a partir de
a) decrescente. b) crescente . c) constante. então, seu valor tem dobrado a cada 10 anos. O valor dessa
d) alternante. e) singular. pintura, em 2002, era de
a) 100 000 dólares b) 200 000 dólares
8. (PUC – MODELO ENEM) – Pode-se estimar o crescimento de c) 51 200 dólares d) 102 400 dólares
uma população supondo que ela ocorra em progressão geo-
e) 150 000 dólares
métrica. Nessas condições, a tabela deve ser completada com o
número:
12. (FATEC – MODELO ENEM) – Uma certa espécie de bactéria
ano no. de habitantes divide-se em duas a cada 20 minutos, e uma outra, a cada 30
minutos. Depois de 3 horas, a relação entre o número de
1988 110 000 bactérias da 1a. e o da 2a. espécie, originadas por uma bactéria de
cada espécie, é:
1989 121 000 a) 8 b) 4 c) 6 d) 2/3 e) 3/2

1990 .............. 13. (UNIP) – A sequência (1, a, …) é uma P.G.. O nono termo desta
progressão é 256. O valor de a pode ser:
a) 128 600 b) 130 900 c) 132 000 a) 4 b) 3 c) 2 d) 1/2 e) 8
d) 133 100 e) 231 000
14. (FUVEST – MODELO ENEM) – A cada ano que passa, o valor de
9. O 21o. termo da sequência (1; 2; 4; 8; 16; 32; ...) é um número um carro diminui de 30% em relação ao seu valor no ano anterior.
a) menor que 100 Se v for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano
b) entre 100 e 1000 será:
c) entre 1000 e 100 000 a) (0,7)7v b) (0,3)7v c) (0,7)8v
d) entre 100 000 e 1 000 000
d) (0,3)8v e) (0,3)9v
e) entre 1 000 000 e 1 050 000

—–, —–, 1, ..., 729


1 1
2 1 15. O número de termos da P.G. é:
10. (PUC) - Dada a progressão geométrica 1, – ––––– , ––– , ... , 9 3
2 2
determine seu 11o. termo. a) 8 b) 9 c) 10 d) 81 e) 4
81
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16. (CEFET-PR) – Em uma progressão geométrica, o quinto termo é 1 1 1


24 e o oitavo termo é 3. A razão entre o sexto termo e o décimo é: a) 3 b) — c) 2 d) — e) ––
3 2 4
a) 4 b) 8 c) 1/8 d) 16 e) 1/16 18. (PUC) – Numa progressão geométrica, a diferença entre o 2o. e o
1o. termo é 9 e a diferença entre o 5o. e o 4o. termo é 576. O 1o.
17. Inserindo 5 meios positivos entre 4 e 2916, nesta ordem, termo da progressão é:
obtém-se uma P.G. de razão: a) 3 b) 4 c) 6 d) 8 e) 9

4. Propriedade de três termos Logo,


ap . ak = a1 . an
consecutivos de uma P.G.
Na P.G. (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão q ≠ 0 ou seja: o produto de dois termos equidistantes dos
e a1 ≠ 0, temos: extremos é igual ao produto dos extremos.

ap ap – 1 . q

ap = ap – 1. q 6. Produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––––––– ⇔
ap + 1 = ap . q ap + 1 ap . q termos de uma P.G.
Sendo (an) uma P.G. e Pn o produto dos n primeiros
ap ap – 1
⇔ –––––– = –––––– , portanto, termos, temos:
ap + 1 ap
Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an–2 . an–1 . an
a2p = ap – 1 . ap + 1 Pn = an . an–1 . an–2 . ... . a3 . a2 . a1

ou seja: cada termo, a partir do segundo, é a média Multiplicando, membro a membro, as duas igual-
geométrica entre o termo anterior e o termo posterior. dades, obtém-se:
Obs.: a propriedade é válida também se a1 = 0 ou 2
Pn = (a1 . an) . (a2 . an – 1) . (a3 . an – 2) . ... . (an . a1)
q = 0.

5. Propriedade de dois termos Da propriedade de dois termos equidistantes dos


equidistantes dos extremos extremos, temos:
a2 . an – 1 = a3 . an – 2 = ... = a1 . an, portanto,
Numa P.G. de razão q, sendo ap e ak termos equi-
2
distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n , Pn = (a1 . an) . (a1 . an) . ... . (a1 . an) ⇔
2
temos: ⇔ Pn = (a1 . an)n , logo,
ap . ak = a1 . qp – 1 . a1 . qk – 1 =
= a1 . a1 . qp – 1 + k – 1 = |Pn | = 
(a1 . an)n
= a1 . a1 . qp + k – 2 =
= a1 . a1 . qn + 1 – 2 = Observe que a fórmula nos permite calcular o mó-
= a1 . a1 . qn – 1 = dulo do produto. O sinal de Pn será obtido analisando-se
= a1 . an o primeiro termo, o número de termos e a razão da P.G.

19. Adicionando-se uma constante a 20, 50 e 100, obtém-se, na ⇔ 502 + 100k + k2 = 2000 + 20k + 100k + k2 ⇔
ordem dada, três termos consecutivos de uma progressão geo- ⇔ 20 k = 2500 – 2000 ⇔ 20 k = 500 ⇔ k = 25.
métrica. Qual a razão desta progressão? Assim sendo, a progressão geométrica é
Resolução 75 5
(..., 45, 75, 125, ...) e a razão é q = —–- = —-.
(..., 20 + k , 50 + k, 100 + k, ...) é uma P.G., portanto, 45 3
5
(50 + k)2 = (20 + k) . (100 + k) ⇔ Resposta: q = —–
3

82
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20. Na P.G. estritamente crescente (a1, a2, a3, ...), tem-se a1 + a6 = 1025 Resolução
e a3 . a4 = 1024. Determine a razão da progressão geométrica. Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 . qn–1, temos:
Resolução a1 = – 1
q=–2 ⇒ a9 = –1 . (–2)8 ⇒ a9 = –28


a1 + a6 = 1025

a1 + a6 = 1025
a3 . a4 = 1024 ⇒ a1 . a6 = 1024
⇒ a9 = a1 . q8
a3 . a4 = a1 . a6
Utilizando a fórmula do produto, Pn = 
(a1 . an)n, temos:
 
a1 = 1 a1 = 1024
⇒ ou
a6 = 1024 a6 = 1
a1 = –1
Como a P.G. é estritamente crescente, consideramos a1 = 1 e
a9 = –28 ⇒ P9 = 
[(– 1) . (– 28)]9 = 
272 ⇒ P9 = 236
a6 = 1024.
5
P9 = 
(a1 . a9)9
Sendo a6 = a1 . q5, tem-se: 1024 = 1 . q5, ⇒ q = 
210 ⇔ q = 4
Resposta: q = 4
O produto dos nove primeiros termos da P.G. é negativo, pois
cinco termos são negativos e quatro são positivos.
21. Calcule o produto dos nove primeiros termos da progressão geo-
métrica (– 1, 2, – 4, ...). Resposta: P9 = –236

3
22. (VUNESP) – Os números 
3; 
3; x formam, nesta ordem, uma 1 3 5
a) ––– b) 1 c) ––– d) 2 e) –––
progressão geométrica. Então x vale 2 2 2
3 3 6
a) 9 b) 3 c) 
3 d) 
9 e) 
3
 –––3 , a, 27  , na qual a > 0, é
1
27. (PUC) – Sabe-se que a sequência
23. (PUC) – Se a sequência (4x, 2x + 1, x – 1, ...) é uma P.G., então o
valor de x é:
uma progressão geométrica e a sequência (x, y, z), na qual
1 1 x + y + z =15, é uma progressão aritmética. Se as duas
a) – –– b) – 8 c) – 1 d) 8 e) ––
8 8 progressões têm razões iguais, então:
24. (MODELO ENEM) – A sequência (1; 1; 2; 3; 5; …) em que, a partir a) x = – 4 b) y = 6 c) z = 12
do terceiro termo, cada termo é a soma dos dois termos que o d) x = 2y e) y = 3x
precedem é conhecido como sequência de Fibonacci.
Se do seu quinto e sétimo termo subtrairmos uma mesma 28. (FGV) – Três números cuja soma vale 15 formam uma progressão
quantia inteira e acrescentarmos os valores subtraído ao seu nono aritmética crescente.
termo, obteremos, nessa ordem, três termos consecutivos de Adicionando 2 ao primeiro, 5 ao segundo e 13 ao terceiro, tere-
uma progressão geométrica. A razão dessa progressão geomé- mos uma progressão geométrica também crescente.
trica é:
O maior número dessa progressão geométrica vale:
a) 2 b) 3 c) 5 d) 6 e) 7
a) 25 b) 30 c) 18 d) 24 e) 20
25. (VUNESP) – Sejam a, b e c números reais estritamente positivos,
distintos entre si. Se log a, log b e log c são termos consecutivos 29. Calcular o produto dos 21 primeiros termos da P.G. (2, 6, 18, ...).
de uma progressão aritmética, então:
a) a, b e c é uma progressão aritmética 30. O produto dos 19 termos iniciais da P.G. alternante, em que o 10o.
b) a, b e c é uma progressão geométrica termo é 2, vale:
c) a + c = b a) 219 b) – 219 c) – 218 d) 218 e) 2
d) a < b < c
e) c < b < a 31. (FUVEST) – Uma progressão geométrica tem primeiro termo igual
a 1 e razão igual a 
2. Se o produto dos termos dessa progressão
26. (MODELO ENEM) – Adicionando-se um número fixo x aos nú-
meros 1, 3 e 6, têm-se, nesta ordem, os três primeiros termos de é 239, então o número de termos é igual a
uma progressão geométrica. A razão da progressão geométrica é: a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16

7. Soma dos n primeiros Multiplicando (I) por q, temos:


termos de uma P.G. q . Sn = a1 . q + a2 . q + a3 . q + ... + an . q, ou ainda
q . Sn = a2 + a3 + a4 + ... + an + an . q (II)
Sendo (an) uma P.G. de razão q e Sn a soma dos n
Subtraindo (I) e (II), membro a membro, resulta:
primeiros termos, temos:
Sn – q . Sn = a1 + 0 + 0 + 0 + ... + 0 + 0 – an . q ⇔
• Se q = 1, então: Sn = a1 + a1 + a1 + ... + a1
144424443 ⇔ Sn . (1 – q) = a1 – a1 . qn–1 . q ⇔
n parcelas ⇔ Sn . (1 – q) = a1 . (1 – qn). Logo:
Sn = n . a1
a1 . (1 – qn)
Sn = ––––––––––––
• Se q ≠ 1, então: Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an (I) 1–q
83
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32. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão geo- 1 . (1 – 320) 320 – 1
métrica (1, 3, 9, ...). S20 = ——–—–—— = —–———
1–3 2
Resolução
a1 . (1 – q8) 320 – 1
Resposta: S20 = ————
Sendo a1 = 1, q = 3 e S8 = —————–-, temos: 2
1–q
34. Calcule o valor de k para que a soma dos k primeiros termos da
1 . (1 – 38) 38 – 1 6561 – 1
S8 = ————––– = ——––– = —–———– = 3280 progressão geométrica (1, 3, 9, ...) seja igual a 797161.
1–3 2 2 Resolução
Resposta: S8 = 3280 a1 . (1 – qk)
Sendo a1 = 1, q = 3, Sk = ———–—— e Sk = 797161, temos:
1–q
33. Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão geomé- 1 . (1 – 3k) 3k – 1
trica (1, 3, 9, ...). ———––—- = 797161 ⇔ ——— = 797161 ⇔
1–3 2
Resolução
a1 . (1 – q20) ⇔ 3k – 1 = 1594322 ⇔ 3k = 1594323 ⇔ 3k = 313 ⇔ k = 13
Sendo a1 = 1, q = 3 e S20 = —–—————, temos:
1–q Resposta: k = 13

35. (FGV) – Qual é a soma dos 20 primeiros termos da seguinte 39. O vazamento de um torneira aumenta a cada hora de modo que
progressão: 1, 2, 4, 8, 16, …? na primeira hora do dia vazou uma gota de água, na segunda hora
a)165 – 1 b) 220 c) 524288 d) 219 e) 410 + 1 vazaram duas gotas, na terceira hora quatro gotas e assim por
diante formando uma progressão geométrica. Admitindo-se que
36. (F. CARLOS CHAGAS) – Os frutos de uma árvore atacados por 214 gotas corresponde a um litro, a quantidade aproximada de
uma moléstia foram apodrecendo dia após dia, segundo os ter- litros de água que vazaram nesse dia, é:
mos de uma progressão geométrica de primeiro termo 1 e razão a) 1024 b) 2048 c) 4096 d) 8172 e) 16344
3, isto é, no 1o. dia apodreceu 1 fruto, no 2o. dia 3 outros, no 3o. dia
9 outros e assim sucessivamente. Se, no 7o. dia, apodreceram os 40. (FEI) – Dada a progressão geométrica 1, 3, 9, 27, ... se a sua soma
últimos frutos, o número de frutos atacados pela moléstia foi: é 3280, então ela apresenta
a) 363 b) 364 c) 729 d) 1092 e) 1093 a) 9 termos. b) 8 termos. c) 7 termos.
d) 6 termos. e) 5 termos.
37. (U.E.PARAÍBA – MODELO ENEM) – Durante os sete dias des-
tinados às inscrições de um concurso, o número de candidatos 41. (F.I.A.) – Numa progressão geométrica, tem-se a 3 = 40 e
cresceu em progressão geométrica do primeiro ao sétimo dia. a6 = –320. A soma dos oito primeiros termos é
Sabendo que no 1o. dia se inscreveram 2 candidatos e no sétimo a) – 1700 b) – 850 c) 850
dia 1458, concluímos que o total de candidatos inscritos para o d) 1700 e) 750
referido concurso foi de:
a) 2916 b) 1460 c) 2186 d) 1458 e) 1944 42. (AFA) – Numa progressão geométrica, com n termos, a1 = 2,
an = 432 e Sn = 518, tem-se
38. (UNESP) – Em uma determinada região de floresta na qual, a
princípio, não havia nenhum desmatamento, registrou-se, no a) q < n b) q = n c) q > n
período de um ano, uma área desmatada de 3 km2, e a partir daí, d) q < a1 e) q = a1
durante um determinado período, a quantidade de área des-
matada a cada ano cresceu em progressão geométrica de razão 43. Dado x0 = 1, uma sequência de números x1, x2, x3, ... satisfaz a
2. Assim, no segundo ano, a área total desmatada era de condição xn = axn – 1, para todo inteiro n ≥ 1, em que a é uma
3 + 2 . 3 = 9 km2. Se a área total desmatada nessa região atingiu constante não nula.
381 km2 nos n anos em que ocorreram desmatamentos, deter- a) Quando a = 2, obtenha o termo x11 dessa sequência.
mine o valor de n. b) Quando a = 3, calcule o valor da soma x1 + x2 + ... + x8.

8. Soma dos infinitos De fato:


termos de uma P.G. –1 < q < 1 ⇒ lim (qn) = 0 ⇒
n → +∞
Seja (an) uma P.G. de razão q tal que –1 < q < 1 .
⇒ S = a1 + a2 + a3 + ... = lim Sn =
n → +∞
A soma S dos infinitos termos da P.G. existe, é
finita e pode ser obtida calculando-se o limite de Sn, a1 . (1 – qn) a1 . (1 – 0) a1
= lim ––––––––––– = –––––––––– = –––––
quando n tender ao infinito. n → +∞ 1–q 1–q 1–q

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Assim sendo, a soma dos infinitos termos de uma P.G. de primeiro termo a1 e razão q, com –1 < q < 1, é
a1
S = ––––––
1–q

3 3 3 3 x x x 5
44. Calcule a soma S = 3 + —- + —- + —- + ... + ——- + ... Assim, x + –– + –– + –– + ... = 5 ⇔ 2x = 5 ⇔ x = ––
2 4 8 2n–1 2 4 8 2
Resolução
 ––2
5
Resposta: V =
S é a soma dos infinitos termos da progressão geométrica

 
3 3 3 1
3; –––; –––; –––; ... em que a1 = 3 e q = –––. ∞
2 4 8 2 47. Resolva a equação Σ (cos x)n = 1; para 0 ≤ x ≤ 2π
n=1
a1
Como – 1 < q < 1, então S = ——–. Logo: Resolução
1–q ∞
3 3 Σ (cos x)n = cos x + cos2x + cos3x + ...
S = —–––—- = —–- = 6 n=1
1 1 ∞
1–—
2

2 Assim, Σ (cos x)n é a soma S dos “infinitos termos” da progressão
n=1
Resposta: S = 6
geométrica (cos x, cos2x, cos3x, ...) em que a1 = cos x e q = cos x.
∞ Admitindo-se –1 < q < 1, temos:
n

45. Calcule Σ  
1
–— cos x
S = ————–, portanto, Σ cos x
(cos x)n = 1 ⇔ ————— = 1 ⇔
n=0 2 1 – cos x n=1 1 – cos x
Resolução 1 π 5π
∞ n ⇔ cos x = 1 – cos x ⇔ cos x = –– ⇔ x = –– ou x = –––

 
2 3 3
Σ 1 1 1 1
– — = 1 – — + — – — + ...
n=0 2 2 4 8 1
Observe que: q = cos x e cos x = –– , portanto –1 < q < 1, como
2
∞ n
Σ  
1 foi admitido anteriormente.
Assim, –— é a soma S dos infinitos termos da progressão
n=0 2
π
 –––3 ; –––3

Resposta: V =
 
1 1 1 1
geométrica 1; – —; —; – —; ... em que a1 = 1 e q = – —.
2 4 8 2
a1
Como –1 < q < 1, então S = —–––. Logo: 48. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0, 444...
1–q Resolução
1 1 1 2 a) 0,444 ... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + ...
S = ——––—–— = —––——- = ——- = —

 
1 1 3 3 b) A sequência (an) = (0,4; 0,04; 0,004; ...) é uma P.G. de primeiro
1– –— 1+— ––
2 2 2 termo a1 = 0,4 e razão q = 0,1.
a1
∞ n c) A soma da série gerada por (an) é S = –––––– . Logo:
Σ  
1 2 1–q
Resposta: – —– = —– 0,4
n=0 2 3 0,4 4
S = –––––– = ––––– = ––
1 – 0,1 0,9 9
x x x 4
46. Resolva a equação x + –– + –– + –– + ... = 5
2 4 8 Resposta: 0,444... = ––
9
Resolução
x x x
S = x + –– + –– + –– + ... é a soma dos infinitos termos da 49. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0,1323232...
2 4 8 Resolução
a) 0,1323232... = 0,1 + 0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ...
  em que a
x x x 1.
progressão geométrica x; –– ; –– ; –– 1 = x e q = ––
2 4 8 2 b) A sequência (an) = (0,032; 0,00032; 0,0000032; ...) é uma P.G.
de primeiro termo a1 = 0,032 e razão q = 0,01.
a1
Como –1 < q < 1, então S = ––––– . c) De modo análogo ao anterior, temos:
1–q
0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ... =
x x
Logo S = ––––––– = –––– = 2x. 0,032 0,032 16
1 1 = –––––––– = ––––––– = ––––
1 – –– –– 1 – 0,01 0,99 495
2 2

85
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 86

16 1 16 99 + 32 131 Como M, N e P são os pontos médios dos lados do Δ ABC,


d) 0,1323232 ... = 0,1 + –––– = ––– + –––– = –––––––– = ––––
495 10 495 990 990 podemos concluir que Δ MNP ~ Δ ABC e que a razão de seme-
1
lhança é –– .
131 2
Resposta: 0,1323232 ... = ––––
990
Tomando-se as medidas em metros (m), temos:
50. O lado de um triângulo equilátero mede 3 m. Unindo-se os pontos 3
MN = NP = PM = –– e consequentemente
médios de seus lados, obtém-se um novo triângulo equilátero. 2
Unindo-se os pontos médios do novo triângulo, obtém-se outro
triângulo equilátero e, assim, sucessivamente. Determine a soma 3 3 3 9
MN + NP + PM = –– + –– + –– = –– .
dos perímetros de todos os triângulos construídos. 2 2 2 2
Resolução
Analogamente, sendo R, S e T os pontos médios dos lados do
3
Δ MNP equilátero de lado –– , conclui-se que o Δ RST tem lado
2

3 3 3 3 9
–– e que RS + ST + TR = –– + –– + –– = –– .
4 4 4 4 4

Portanto, os sucessivos triângulos MNP; RST; ..., construídos de


acordo com o enunciado, têm seus correspondentes perímetros,
9 1
P1, P2, P3, em P.G. com P1 = –– e q = –– .
2 2

Assim sendo,
9
–––
∞ P1 2
P1 + P2 + P3 + ... = Σ Pn = ––––––– = –––––––––– = 9
1–q 1
n=1 1 – –––
2

Resposta: P1 + P2 + P3 + ... = 9 m

51. (UNIFESP – MODELO ENEM) – No interior de uma sala, na forma 53. (ACAFE) – Os raios de infinitos círculos formam a

 
de um paralelepípedo com altura h, empilham-se cubos com 3 3
P.G. 3, ––– , ––– , ... . A soma das áreas desses círculos será:
1 1 1 2 4
arestas de medidas 1, –– , –– , ––– , e assim por diante, con-
3 9 27 a) 6 π u.a. b) 9 π u.a. c) 12 π u.a.
forme mostra a figura.
d) 18 π u.a. e) 24 π u.a.

54. (MACKENZIE) – Sendo S a soma dos infinitos termos da progres-

 
2a a a a
são geométrica ––– , ––– , ––– , ––––– , … , o valor de “a” de
3 9 54 324
tal forma que log2S = 2 é
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

O menor valor para a altura h, se o empilhamento pudesse ser 55. (U. JUIZ DE FORA) – A soma dos infinitos termos de uma
feito indefinidamente, é: 512
progressão geométrica decrescente é igual a –––– . Se o primeiro
5 7 3 3
a) 3 b) ––– c) ––– d) 2 e) ––– termo dessa progressão é 128, o quinto é:
2 3 2
1 1 1
52. (UNESP – MODELO ENEM) – Considere um triângulo equilátero a) 8 b) ––– c) 2 d) ––– e) –––
2 8 32
cuja medida do lado é 4cm. Um segundo triângulo equilátero é
construído, unindo-se os pontos médios dos lados do triângulo
original. Novamente, unindo-se os pontos médios dos lados do 56. (FAMECA) – Em uma progressão geométrica infinita, de segundo
segundo triângulo, obtém-se um terceiro triângulo equilátero, e 3 .
termo negativo, o primeiro termo é 12 e o quinto é –––
assim por diante, infinitas vezes. A soma dos perímetros da infini- 4
dade de triângulos formados na sequência, incluindo o triângulo A soma dos termos da progressão é:
original, é igual a
a) 16 cm. b) 18 cm. c) 20 cm. d) 24 cm. e) 32 cm. a) 8 b) 24 c) 36 d) – 24 e) – 6

86
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57. (U.E.FEIRA DE SANTANA) – A solução da equação Após repetir o processo muitas vezes, não importando com qual
x x x valor tivesse iniciado a sequência de operações, João reparou que
x + ––– + ––– + ––– + ... = 60 é o valor xn se aproximava sempre do mesmo número. Que número
3 9 27
era esse?
a) 15 b) 40 c) 120 d) 600 e) 2400 a) 5 b) 0 c) 5/2 d) 1 e) 15/2
58. (MODELO ENEM) – João pegou a calculadora de seu pai e 59. (FGV) – O conjunto solução da equação
começou a brincar, repetindo uma mesma sequência de opera-
ções várias vezes para ver o que acontecia. Uma dessas experiên- x x x 1
x2 – x – ––– – ––– – ––– – … = – ––– é
cias consistia em escolher um número x1 qualquer, somar 5 e 3 9 27 2
dividir o resultado por 2, obtendo um novo número x2. A seguir ele
–––, – –––,
somava 5 a x2 e dividia o resultado por 2, obtendo um novo 1 1
a) 1 b) 1 c) {1, 4}
número x3. Repetindo esse processo, ele obteve uma sequência 2 2
de números x1, x2, x3, x4, x5,…, xn
d) {1, – 4} e) {1, 2}

1 35) A 36) E 37) C 38) n = 7 39) A


7) A 8) D 9) E 10) —— 11) D
32
40) B 41) B 42) C 43) a) x11 = 2048

12) A 13) C 14) A 15) B 16) D b) x1 + x2 + … + x8 = 9840

17) A 18) A 22) D 23) A 24) B


51) E 52) D 53) C 54) E 55)B

25) B 26) C 27) A 28) E


56) A 57) B 58) A 59) A
29) P21 = 221 . 3210 30) A 31) B

87
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

10 EXERCÍCIOS-TAREFA
(PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS E ARITMÉTICAS)

1. (FEFISA) – Se numa sequência temos que 11. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Numa prova de resistência
f(1) = 3 e f(n+1) = 2.f(n) + 1, então o valor de f(4) é: com 135 km, um ciclista percorre k km nos primeiros 12 minutos,
a) 4 b) 7 c) 15 d) 31 e) 42 k – 3 km nos 12 minutos subsequentes, k – 6 km nos 12 minutos
seguintes e assim sucessivamente. Se nos últimos 12 minutos o
2. Definir as sequências dadas a seguir, por meio de uma fórmula de
ciclista percorreu 15 km, então o tempo total de prova foi de:
recorrência:
a) 48 min b) 2 horas c) 84 min
a) (5; 6; 7; 8; ...)
d) 1 hora e) 72 min

 
1 1 1 1
b) 1; —; —; —; —; …
2 3 4 5 12. (FAAP) – Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e
5000 são divisíveis por 3 e por 7?
3. Dar a fórmula do termo geral das seguintes sequências:
13. (FUVEST) – Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números
 
1 1 1 1
a) —; —; —; —; … inteiros estritamente positivos.
2 3 4 5 a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?
b) a1 = a e an+1 = an . a b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3
nem de 5?
4. (PUC) – São dadas duas P.As infinitas :
(an) de razão 2 e o primeiro termo a1 = 1; 14. (UFF-RJ) – A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias para
(bn) de razão 3 e o primeiro termo b1 = – 10 dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calen-
O menor valor de n, tal que bn ≥ an, é: dário comum (por convenção) tem 365 dias solares. As horas
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16 excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma
inteira de um dia (4 . 6h = 1 dia). Assim, surge a ideia de se criar,
5. (F.F. RECIFE – MODELO ENEM) – Se os ângulos internos de um para efeito de correção, o ano bissexto. No calendário Juliano, o
triângulo estão em P.A. e o menor deles é a metade do maior, ano bissexto ocorria de três em três anos, tendo passado a
então o maior mede: ocorrer de quatro em quatro anos no calendário Augustiano. Já a
a) 60° b) 80° c) 70° d) 50° e) 40° regra atual (no calendário Gregoriano) é dada da seguinte forma:

6. (AFA – MODELO ENEM) – Os ângulos internos de um pentágono


são os cinco primeiros termos de uma progressão aritmética. O
3o. termo, em graus, dessa progressão vale:
a) 54 b) 108 c) 162 d) 216 e) 184
7. (UF. PELOTAS) – Uma harpa deverá ser construída tendo 13 cor-
das equidistantes. Os comprimentos da maior e da menor são,
respectivamente, 1,8 m e 0,6 m. Sabendo-se que os com-
primentos das cordas estão em P.A., determine-os.

8. (VUNESP) – Uma pessoa obesa, pesando num certo momento


156kg, recolhe-se a um spa onde se anunciam perdas de peso de
até 2,5kg por semana. Suponhamos que isso realmente ocorra.
Nessas condições:
a) Encontre uma fórmula que espresse o peso mínimo, Pn , que
essa pessoa poderá atingir após n semanas.
b) Calcule o número mínimo de semanas completas que a
pessoa deverá permanecer no spa para sair de lá com menos
de 120 kg de peso.

9. (ACAFE – MODELO ENEM) – Em um estacionamento, o preço por


hora é R$ 2,00 até a terceira hora. Após a terceira hora, há um
decréscimo de R$ 0,10 a cada hora que o carro permanecer no
estacionamento. Um carro permanecendo 8 horas nesse
estacionamento pagará, em reais:
a) 16,50 b) 15,50 c) 14,50 d) 10,50 e) 6,50

10. (UF. PELOTAS) – O aluguel de uma moto numa agência A é de


R$ 280,00, acrescido de R$ 3,00 por quilômetro rodado. Numa
agência B, o aluguel é de R$ 400,00, acrescido de R$ 1,00 por
quilômetro rodado.
Qual deve ser o número de quilômetros rodados para que o gasto
seja o mesmo em qualquer das agências?

88
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 89

• São bissextos todos os anos múltiplos de 4 e não múltiplos de 25. Para que a soma dos termos da sequência ( – 81; – 77; – 73; …)
100; seja um número positivo, deve-se considerar no mínimo:
• Também são bissextos todos os anos múltiplos de 400; a) 35 termos b) 39 termos c) 41 termos
• Não são bissextos todos os demais anos. d) 42 termos e) 43 termos

Sabendo que o ano de 1600 foi bissexto, pode-se afirmar que 26. (MODELO ENEM) – Um cinema possui 20 poltronas na primeira
entre 1601 e 2007 ocorreram: fila, 24 poltronas na segunda fila, 28 na terceira fila, 32 na quarta
fila e as demais fileiras se compõem na mesma sequência.
a) 97 anos bissextos b) 98 anos bissextos Quantas filas são necessárias para a casa ter 800 lugares?
c) 99 anos bissextos d) 100 anos bissextos a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17
e) 101 anos bissextos
27. (UF. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros termos de uma
3 n2 + n
progressão aritmética é dada por Sn = ––––––––– .
15. (PUC) – Três números positivos estão em progressão aritmética. 2
A soma deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é:
a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3 Então, a soma do sexto termo com o sétimo dessa progressão é
igual a:
16. (PUCC) – A soma dos 3 termos consecutivos de uma progressão a) 37 b) 39 c) 40 d) 41 e) 43
aritmética é 27 e seu produto é 720. Com base nisto, determine-os.
28. (U.E. PONTA GROSSA) – A soma dos termos de uma P.A. é dada
por Sn = n2 – n, n = 1, 2, 3, ...
17. (FATEC) – Seja a sequência M = (3x; 2x + 1; x + 3; ...), em que Então o 10o. termo da P.A. vale:
x ∈ . É verdade que: a) 18 b) 90 c) 8 d) 100 e) 9
a) M é uma progressão aritmética, qualquer que seja x.
b) Não existe x que torne M uma progressão aritmética. 29. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n2 + 4n. Então, o
c) M é uma progressão aritmética para x = –1. termo geral desta P.A. é:
d) M é uma progressão aritmética para x = 0. a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4
e) M é uma progressão aritmética de razão 2. d) n + 6 e) 7 + 3n

30. (F. IBERO AMERICANA) – A soma dos múltiplos de 3 compreen-


18. As medidas, em cm, dos lados de um triângulo são expressas por didos entre 100 e 200 é
4x + 2, 10x – 2, 6x + 4 e estão em p.a., nesta ordem. Calcule a a) 5000 b) 3950 c) 4000 d) 4950 e) 4500
área do triângulo.
31. (FAAP) – Calcular a soma dos números inteiros positivos inferio-
res a 501 e que não sejam divisíveis por 7.
19. (UFSM – MODELO ENEM) – Um quadrado de área A1 está
contido no interior de um outro maior de área A1 + A2. Se o lado 32. (FEI-MAUÁ) – Achar a soma dos “n” primeiros inteiros positivos
do quadrado maior é 9cm e os números A1, A2, A1 + A2 formam, consecutivos, maiores que o número n.
nessa ordem, uma progressão aritmética, então o lado do menor 33. (UF. PELOTAS) – Numa Olimpíada de Matemática, envolvendo
quadrado mede, em centímetros, alunos de 2o. grau, foi proposto o seguinte problema:
“Em certa progressão aritmética, a soma dos termos de ordem
a) 
3 b) 3 c) 2
3 d) 3
3 e) 4,5
ímpar é 140 e a soma dos termos de ordem par é 161; a soma de
dois termos equidistantes dos extremos é 43. Calcule o número
20. (U.F. VIÇOSA) – Os números reais, a, b e c estão em progressão de termos dessa progressão aritmética.”
aritmética de razão r e a < b < c. O valor de a – 2b + c é:
a) r b) – r c) a d) 0 e) b 34. (MACKENZIE) – Considere a sequência de números inteiros dada
por an = 3n + (– 1)n, com n ∈ *. A soma dos 20 primeiros termos
dessa sequência é:
21. (F.C. AGRÁRIAS-PA) – Numa progressão aritmética, o quinto a) 580 b) 630 c) 950 d) 840 e) 760
termo é a + 8 b e o décimo segundo, a + 22 b. A soma dos 16
primeiros termos é: 35. (FGV) – Seja SA a soma dos n primeiros termos da progressão
a) 16a + 242b b) 16a + 238b c) 16a + 240b
aritmética (8, 12, ...), e SB a soma dos n primeiros termos da
d) 18a + 242b e) 20a + 242b
progressão aritmética (17, 19, ...). Sabendo-se que n ≠ 0 e
SA = SB, o único valor que n poderá assumir é
22. (GV) – Quantos termos devemos tomar na progressão aritmética a) múltiplo de 3. b) múltiplo de 5.
– 7, – 3, …a fim de que a soma valha 3150?
c) múltiplo de 7. d) divisor de 16.
a) 40 b) 39 c) 43 d) 41 e) 42
e) primo.

36. (FUVEST – MODELO ENEM) – Os comprimentos dos lados de


23. (UNIP) – A soma dos 11 primeiros termos da progressão
um triângulo ABC formam uma PA. Sabendo-se também que o
aritmética (a1, a2, a3, ..., an, ...) é 176. Se a11 = a1 + 30, então, ^
perímetro de ABC vale 15 e que o ângulo A mede 120°, então o
para qualquer n ∈ *,temos:
produto dos comprimentos dos lados é igual a
a) an = 3n – 2 b) an = 2n – 3
a) 25 b) 45 c) 75 d) 105 e) 125
c) an = n + 3 d) an = 2n + 3
e) an = 3n + 2 37. Dada uma P.A. em que ap = a, aq = b, com q > p, ap + q vale:
bq – pa b–a
a) ––––––– b) a + b c) –––––––
24. (FAAP) – Seja a expressão 28 + 26 + 24 + … + x = 0. Quantos q–p q–p
termos existem no primeiro membro?
a) 28 b) 32 c) 29 d) 31 e) 15 bq + pa q–p
d) ––––––– e) –––––––
q–p b–a
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38. (MODELO ENEM) – Um tipo especial de flor de ciclo mensal, p2n


antes de murchar e morrer, lança ao solo duas sementes para a d) formam uma progressão geométrica de razão q = p2 e an = –––
perpetuação da espécie. Supondo que todas as sementes 2
lançadas germinem e repitam o ciclo, quantos meses após o e) não formam uma progressão geométrica
lançamento das duas primeiras sementes, 8192 sementes esta-
rão sendo lançadas ao solo? 44. (VUNESP) – Se (a1, a2, …, an) é uma progressão aritmética de
a) 10 b) 12 c) 13 d) 11 e) 14
a a
razão r, então (2 1, 2 2, …)
39. (GOIÂNIA – MODELO ENEM) – João iniciou uma campanha a) é uma progressão geométrica de razão 2r.
para arrecadar alimentos. Numa 1a. etapa, convidou dois amigos,
b) é uma progressão geométrica de razão diferente de 2r.
que deveriam doar 1 kg de alimentos cada um; numa 2a. etapa,
cada um desses amigos convidou mais dois amigos, que c) é uma progressão aritmética de razão 2r.
deveriam doar 1 kg de alimentos cada um, e assim por diante. d) é uma progressão aritmética de razão diferente de 2r.
Suponha que entre as pessoas chamadas nenhuma deixou de e) não é progressão aritmética nem geométrica.
convidar mais duas e que todas fizeram a doação.
Com base nessas informações, podemos afirmar que:
45. (FUVEST) – Sabe-se sobre a progressão geométrica a1, a2, a3, …
(01) O número de pessoas que entraram na campanha, em cada
etapa é 21,22,23,24,25…; que a1 > 0 e a6 = – 9
3. Além disso, a progressão geométrica a1,
(02) Até a 4a. etapa, João consegue arrecadar só 16 kg de ali- a5, a9, … tem razão igual a 9. Nessas condições, o produto a2 . a7
mentos; vale
(04) Considerando que cada pessoa entre nessa campanha
a) – 273 b) – 33 c) – 
3
apenas uma vez, o número de pessoas envolvidas apenas na
24a. etapa é maior que a população de Goiânia (considere d) 3 3 e) 27 3
Goiânia com 106 habitantes);
(08) Jõao guarda estes alimentos em caixas. Se em cada caixa 46. (FUVEST) – Uma sequência de números reais a1, a2, a3, ...
cabem 128 kg de alimentos, ao atingir a 5a. etapa João satisfaz a lei de formação
encherá a 1a. caixa; an+1 = 6an, se n é ímpar
(16) Num galpão de 10 m de largura, 10 m de comprimento e 1
3 m de altura João poderá armazenar 2 400 caixas cúbicas de an+1 = ––– an, se n é par.
3
aresta 0,5 m;
(32) O número de pessoas envolvidas em cada etapa cresce em Sabendo-se que a1 =  2,
progressão geométrica. a) escreva os oito primeiros termos da sequência.
b) determine a37 e a38.
40. (UNICASTELO – MODELO ENEM) – Sabe-se que uma cultura de
fungos triplica seu volume a cada dia. Se colocarmos uma amostra 47. (CEFET-BA) – O 15o. termo da progressão geométrica
com 8 cm3 em um recipiente de 216 cm3, após quantos dias o (x – 2, x + 2, 2x + 4,…), não singular, é:
recipiente estará cheio?
a) após 30 dias b) após 27 dias a) 25 b) 214 c) 215 d) 216 e) 218
c) após 3 dias d) após 12 dias e 6 horas
e) após 5 dias e meio 48. (MODELO ENEM) – No primeiro dia útil de janeiro de 2002, Pedro
aplicou R$ 100,00 em uma caderneta de poupança e resolveu
41. (USF – MODELO ENEM) – O censo realizado numa cidade continuar aplicando R$ 100,00 a cada primeiro dia útil dos meses
apontou uma população de 250 mil habitantes e um crescimento seguintes. Se a rentabilidade da poupança foi de 2% ao mês
populacional de 2% ao ano. Chamando de y a população em durante todo o ano de 2002 e considerando (1,02)12 = 1,268, o
milhares de habitantes e de x o tempo em anos a partir da data do saldo da poupança de Pedro no primeiro dia útil de 2003, antes de
censo, a função que permite projetar a população futura dessa efetuar seu costumeiro depósito, era de aproximadamente:
a) R$ 1 200,00 b) R$ 1 224,00 c) R$ 1 260,00
cidade em função do tempo é
d) R$ 1 300,00 e) R$ 1 367,00
a) y = 250 + 1,02x b) y = 250 + 1,02x
c) y = 250 . 1,02x d) y = 250 + 0,02x 49. (MODELO ENEM) – Em um triângulo, a medida da base, a
e) y = 250 + 2x medida da altura e a medida da área formam, nessa ordem, uma
P.G. de razão 8. Então, a medida da base vale:
42. (UNICASTELO – MODELO ENEM) – As idades de três irmãos a) 4 b) 8 c) 16 d) 1 e) 2
estão em progressão geométrica. Sabendo-se que o irmão do
meio é 8 anos mais velho que o mais novo e 24 anos mais novo 50. (MODELO ENEM) – As medidas do lado, do perímetro e da área
que o irmão mais velho, a idade deste último é: de um quadrado estão em progressão geométrica, nessa ordem.
a) 4 b) 8 c) 12 d) 24 e) 36 A área do quadrado será:
a) 256 b) 64 c) 16 d) 243 e) 729
43 (ITA) – Sejam a1, a2, ... , an números reais positivos e Pn = a1 . a2 . a3 . ...
2
51. (FGV) – Em uma progressão aritmética (P.A.) crescente, o
pn + n segundo, o quarto e nono termo, nessa ordem, formam uma
... . an. Se p > 0 é uma constante real tal que Pn = ––––––– , então
2n progressão geométrica (P.G.) de três termos.
podemos afirmar que os números a1, a2, a3, ... , an, nesta ordem, Se o quarto termo da P.A. é igual a 10, então a razão da P.G. é
a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3
p2n
a) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = –––
2 52. A soma dos n primeiros termos da P.G. (2 . 32; 22 . 33; 23 . 34; ...)
é:
pn 18 18 18
b) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = ––– a) ––– . (6n – 1) b) 6n . ––– c) 6n–1 . –––
2 5 5 5
pn 108n 18
c) formam uma progressão geométrica de razão q =p2 e an = –––
d) ––––– – 1 e) ––– . 6n + 1
2 5 5

90
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 91

53. (U.E.PONTA GROSSA) – Encontre x de modo que 63. (VUNESP) – Seja (a1, a2, a3, … an, ...) uma progressão geomé-
x x x trica de razão q ≠ 0. Então (a1 + q; a2 + q2; a3 + q3; …; an + qn; ...)
5x + ––– + ––– + ––– + ..... = 60
2 4 8 é uma progressão
a) 45 b) 50 c) 10 d) 9 e) 4 a) aritmética, de razão q. b) aritmética, de razão 2.q.
c) geométrica, de razão a1 + q. d) geométrica, de razão q2.
54. (MODELO ENEM) – Uma bola de borracha é jogada de uma altura e) geométrica, de razão q.
de 81 m. Cada vez que bate no chão, ela sobe até 2/3 da altura de
onde caiu da última vez. Determine a distância total que percorreu 64. (FATEC) – A sequência (a1, a2, a3, ...) é uma progressão geo-
até parar. métrica de razão 2 e a sequência (b1, b2, b3, ...) é uma progressão
a) 243 m b) 486 m c) 297 m aritmética. Se b1 = a2, b2 = a3 – 2 e b3 = a3, então a soma das
d) 405 m e) 324 m razões dessas progressões é
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
55. (MACKENZIE) – Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + … (0 < x < 1), 2 4 8
pode-se afirmar que: 65. (FGV) – Seja a sequência .......3, 
3, 
3, 
3, …, cujos termos são
radicais de radicando 3, e o índice de cada termo é o dobro do
1 x 2
a) S = ———— b) S = ———— c) S = ——–—– índice do termo anterior. Calcule o produto
(1 – x)2 (1 – x)2 (2 – x)2 a) dos 10 primeiros termos dessa sequência;
b) dos infinitos termos dessa sequência.
1 x
d) S = ———— e) S = ————
(2 – x)2 (2 – x)2 66. (FGV) – Considere a série seguinte:
7 7
56. (MACKENZIE) – A soma dos valores inteiros negativos de x, para 28 – 21 + 14 – 7 – ––– + ––– ...............
3 2
x x x a) Qual o valor do 20o. termo da série ?
os quais a expressão 2 + ––– + ––– + ––– + … é um nú-
2 4 8 b) Determine o valor da soma dos infinitos termos dessa série.
mero real, é
67. (FGV – MODELO ENEM) – A figura indica infinitos triângulos
a) – 1 b) – 2 c) – 3 d) – 4 e) – 5 isósceles, cujas bases medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...

57. (F.F. RECIFE) – A soma dos termos de ordem par de uma P.G.
infinita é 10 e a soma dos termos de ordem ímpar é 20. O 3o.
termo da progressão é:
a) 13/4 b) 15/4 c) 11/3 d) 12/5 e) 10/3

58. (UF. UBERLÂNDIA) – Os lados de um triângulo retângulo estão


em progressão geométrica. O cosseno do maior ângulo agudo é:

3 1 3 – 1
a) –––– b) ––– c) ––––––––
2 2 Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados
2
na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
2 lados h e d é igual a
–––––––– 5 – 1
d) e) –––––––– a) 68 b) 102 c) 136 d) 153 e) 192
5 – 1 2
68. (UFSCAR – MODELO ENEM) – X é o ângulo em radianos dado
59. (CESUPA – MODELO ENEM) – As áreas dos círculos de uma pela expressão,
sequência de círculos concêntricos formam uma P.G. de razão 4. π π π
Os comprimentos das circunferências desses círculos formam X = ––– + ––– + ––– + …, então o valor de sen(X) é
uma 3 9 27
a) P.A. de razão 2 b) P.G. de razão 4
c) P.A. de razão 1/2 d) P.G. de razão 2 
3 1 1
a) –––– b) ––– c) – ––– d) 1 e) – 1
e) P.G de razão 1/2 2 2 2

60. (FACCEBA) – A soma de três números em progressão geométrica 69. (UEL) – Uma progressão aritmética de n termos tem razão igual
é 70. Multiplicando-se os termos extremos por 4 e o termo médio a 3. Se retirarmos os termos de ordem impar, os de ordem par
por 5, os produtos obtidos estarão em progressão aritmética. formarão uma progressão
O produto desses três números é igual a a) aritmética de razão 2 d) geométrica de razão 3
b) aritmética de razão 6 e) geométrica de razão 6
a) 11880 b) 11250 c) 8640 d) 8000 e) 1200 c) aritmética de razão 9

61. (UNIP) – A sequência (a, a + b, 2a, …) é uma progressão 70. (UNICAMP) – Dada uma progressão geométrica cujos termos
aritmética e a sequência (a, a + b, 2a + 4, …) é uma progressão satisfazem as relações:
geométrica. A soma dos dez primeiros termos da progressão

a1 + a3 + a5 = 5
aritmética é:
a2 + a4 + a6 = 10, determine a razão q.
a) 88 b) 260 c) 490 d) 520 e) 1040
71. (PUCCAMP) – São dadas uma progressão aritmética de 1o. termo
62. (VUNESP) – A sequência de números reais a, b, c, d forma, igual a 1 e razão positiva r; uma progressão geométrica de 1o.
nessa ordem, uma progressão aritmética cuja soma dos termos é termo igual a –1 e razão negativa q. Somando-se os termos
110; a sequência de números reais a, b, e, f forma, nessa ordem, correspondentes das duas progressões, obtém-se a sequência
uma progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é igual a (0 ; 5 ; 1 ; 15; …), cujo 11o. termo é
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132 e) 142. a) – 1 045 b) – 1003 c) – 985 d) 843 e) 1 185

91
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 92

72. (ITA) – Se a soma dos termos da progressão geométrica dada Se ln q é um número inteiro, então o termo geral an vale:
por 0,3 : 0,03 : 0,003 : … é igual ao termo médio de uma a) e6n–2 b) e4+6n c) e24n
progressão aritmética de três termos, então a soma dos termos n
da progressão aritmética vale d) e4+6 e) e6+4n
a) 1/3 b) 2/3 c) 1 d) 2 e) 1/2 Notação: ln x denota o logaritmo natural ou neperiano de x.
Assim: ln x = logex
73. (ITA) – A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão
aritmética de razão r é 50 e a soma dos termos de uma
progressão geométrica infinita de razão q é 12. Se ambas as pro- 78. (ITA) – Seja a1, a2,…, an, (ai > 0,i = 1,2 …, n), uma progressão
gressões tiverem o mesmo termo inicial menor do que 10 e geométrica de razão r e f : + →  uma função definida por
sabendo-se que q = r2, podemos afirmar que a soma dos quatro
f(x) = log (q xp), em que p e q são números reais positivos. Nestas
primeiros termos da progressão geométrica será:
condições, f(a1), f(a2), f(a3), … f(an) é:
623 129 35 765 a) uma progressão geométrica de razão log (q rp)
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) 13
11 32 2 64 b) uma progressão geométrica de razão p log r
c) uma progressão aritmética de razão log q + p log a1
74. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1, d) uma progressão aritmética de razão log q + p log r
sabe-se que a1 . an = 243, logq an = 6 e logq Pn = 20, em que an é e) uma progressão aritmética de razão p log r.
o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto dos
n primeiros termos.
Então a soma dos n primeiros termos é igual a: 79. (VUNESP) – Sejam a, b e c três números reais estritamente po-
39 – 1 310 – 1 38 – 1 sitivos e tais que a < b + c. Se a, b, c formam, nessa ordem, uma
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––– progressão geométrica de razão q, prove que:
6 6 6
39 – 1 38 – 1 – 1 + 
5
d) ––––––– e) ––––––– a) q2 + q – 1 > 0; b) q > –––––––––
3 3 2

75. (ITA) – Seja (a, b, c, d, e, ...) uma progressão geométrica de razão 80. (FEDERAL GOIÁS) –
a, com a > 0 e a ≠ 1. Se a soma dos 5 primeiros termos é igual a a) Se a1, a2, … an é uma progressão aritmética de razão r > 0 e
13a + 12 e x é um número real positivo diferente de 1 tal que a1 > 0, mostre que 2a1, 2a2, … 2an é uma progressão geomé-
1 1 1 1 1 5 trica.
——— + ——— + ——— + ———- + ———- = –––
logax logbx logcx logdx logex 2 b) Se b1, b2, … bn é uma progressão geométrica de razão q > 0
e b1 > 0, mostre que log b1, log b2,… log bn é uma progressão
então x é igual a:
3
––
aritmética.
2 2 2

     
5 5 2
a) 33 b) 23 c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2
81. (PUCC) – Numa parede, há 3 relógios, todos marcando zero hora.
76. (ITA) – Seja (a1, a2, a3, ... , an, ... ) uma progressão geométrica com Se o relógio A funciona corretamente, o relógio B atrasa numa
progressão geométrica de razão q = 2 segundos por hora (2s na
um número ímpar de termos e razão q > 0. O produto de seus 1a. hora, 4s na 2a. hora, …) e o relógio C adianta numa progressão
termos é igual 225 e o termo do meio é 25. Se a soma dos (n – 1) aritmética de razão r = 2 minutos por hora (2min. na 1a. hora, 4min.
primeiros termos é igual a 2(1 + q)(1 + q2), então na 2a. hora, …), pergunta-se:
a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 c) a1 + q = 10 — partindo de zero hora, todos simultaneamente, qual, entre os
d) a1 + q + n = 20 e) a1 + q + n = 11 relógios B e C, estará marcando a hora mais corretamente,
em relação ao relógio A, após 12 horas de funcionamento?
77. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:
(1) O produto do logaritmo natural do primeiro termo a1 pelo 82. (FUVEST) – Os números 1, 5, 8 podem ser termos de uma
logaritmo natural da razão é 24. mesma P.G.? Justifique.
(2) A soma do logaritmo natural do segundo termo com o loga-
ritmo natural do terceiro termo é 26.

1) D 8) a) Pn = 156 – 2,5 n b) 15 semanas


a1 = 1 9) C 10)60


a1 = 5 1
2) a) b) an + 1 = ––––––––, ∀n ∈ *
an + 1 = an + 1, ∀n ∈ * 1
––– + 1 11) E 12) 238 13) a) 132 b) 1063
an
14) B 15) D 16) 8, 9, 10 17)B 18)24
1
3) a) an = –––––– , ∀n ∈ * b) an = an, ∀n ∈ *
n+1 19) D 20)D 21)C 22)E 23)A

4) C 5) B 6) B 7) 0,6; 0,7; 0,8; ... ; 1,8 24) C 25)D 26)D 27)A 28)A

92
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3n2 + n DEMONSTRAÇÕES
29) B 30)D 31)107 358 32) ––––––––
2

33) 14 34)B 35)B 36)D 79) a) a < b + c ⇒ a < aq + aq2 ⇒ q2 + q – 1 > 0, pois a > 0

b) Resolvendo a inequação q2 + q – 1 > 0 e sabendo que


37) A 38)B
– 1 + 
5
39) (01) V (02) F (04) V (08) F (16) V (32) V q > 0, encontra-se q > –––––––––
2
40) C 41)C 42)E 43)D
80) a) a2 – a1 = a3 – a2 = ... = an – an–1 = r ⇒
44) A 45)A
a2 a1 a3 a2 an an–1 r
⇒ 2 ÷2 =2 ÷2 = ... = 2 ÷2 =2 ⇒
46) a) 
2, 6
2, 2
2, 12
2, 4
2, 24
2, 8
2 e 48
2
; ...) é uma P.G. de razão 2r
a1 a2 a3 an
⇒ (2 ;2 ;2 ; ... ; 2
b) a37 = 
237 e a38 = 3
239
b2 b3 bn
b) ––– = ––– = ... = ––––– = q ⇒
47) D 48)E 49)C 50)A b1 b2 bn–1

51) D 52)A 53)C 54)D ⇒ log b2 – log b1 = log b3 – log b2 = ... =

55) A 56)C 57)B 58)E = log bn – log bn–1 = log q ⇒


⇒ (log b1 ; log b2 ; log b3 ; ... ; log bn ; ... ) é uma P.A. de razão
59) D 60)D 61)D 62)D
log q.
512
63) E 64)C 65)a) 
31023 b) 9
81) Relógio B, pois B atrasou 136 min e 30 s e C adiantou 156 min.

7 49
66) a) – ––––– b) ––– 67)C 68)D 82) Não, pois, sendo am = 1, an = 5 e ap = 8, temos:
6561 2

a 5 = q 5
ap = am . qp–m 8 = qp–m 8n–m = q(p–m)(n–m)
⇒ ⇒ ⇒
69) B 70) 2 71)B 72)C n = am . qn–m n–m p–m = q(n–m)(p–m)
⇒ 8n–m= 5p–m ⇒ 23n–3m = 5p–m
73) D 74)C 75) A 76)E
Não existem m, n e p naturais, e dois a dois distintos, que
77) A 78)E 3n–3m
verificam a última igualdade; basta notar que 2 é par e
p–m
5 é ímpar.

93
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática

11 MATRIZES

1. Noção intuitiva de matriz De modo análogo, x é o elemento a21, y é o elemento


a22 e z é o elemento a23.
Chama-se matriz de ordem m×n, lê-se m por n, a
Assim sendo, uma matriz A de ordem 2×3 pode ser
uma tabela de m. n números reais dispostos em m linhas
assim representada:
e n colunas.
a11 a12 a13
a 
Representa-se por letras maiúsculas (A ou Am×n, B
ou Bm×n, ...) e escreve-se a matriz utilizando A=
21 a22 a23

  οu ou   De modo geral, indicando por aij o elemento da


linha de ordem i e da coluna de ordem j, pode-se
Exemplos representar a matriz A de ordem m x n como se segue:

 
1 3
1 2 3 ,B = 1 2
A= 2 4  3×2
2 1 ,C=

 
1 3 4 a11 a12 a13 ... a1n
4 1 a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... .
D1×2 = [1 3], E= 1 3 5 7 ,
. . . ... .
3 1 4 2
am1 am2 am3 ... amn
F2×3 = 1 3 2 etc.
Pode-se, também, escrever simplesmente A = (aij)m×n,
2 1 4
com i ∈ {1, 2, 3, ..., m} e j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
Observação
2. Representação Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, esta-
m n p mos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente,
Seja A = x y z  uma matriz genérica de
matriz é uma função que a cada par (i; j), de números
ordem 2×3. naturais, não nulos, associa o número real aij.
O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a um um.

 
a11

O elemento n, situado na 1a. linha e na 2a. coluna,


pode ser representado pelo símbolo a12. Lê-se a um dois.

 
a12
3. Linha, Coluna e Fila
a) Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos
O elemento p, situado na 1a. linha e na 3a. coluna, com o mesmo primeiro índice.
pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a um três. Exemplo: a segunda linha de uma matriz A = (aij)2×4 é

   
a13

a21 a22 a23 a24

94
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 95

b) Coluna de uma matriz é uma ênupla de elementos 5. Matriz Identidade


com o mesmo segundo índice.
A matriz quadrada A = (aij)n x n definida por
Exemplo: a terceira coluna de uma matriz


A = (aij)3×4 é aij = 1 ⇔ i = j
, ∀ i, j ∈ {1, 2, 3, ..., n}

 
a13 aij = 0 ⇔ i ≠ j
a23
é chamada matriz identidade de ordem n, ou matriz
a33 unidade de ordem n, e é representada pelo símbolo In.
Assim sendo:
c) Fila de uma matriz significa linha ou coluna, in-
1 0
distintamente. I2 = 0 1  é a matriz identidade de ordem 2,
d) A matriz Am×n é chamada quadrada, quando o
número de linhas é igual ao número de colunas. Nos

 
1 0 0
demais casos, é chamada retangular. I3 = é a matriz identidade de ordem 3,
0 1 0
Simbolicamente, a matriz Am×n pode ser: 0 0 1


Quadrada ⇔ m = n

 
1 0 0 0
ou 0 1 0 0
I4 = é a matriz identidade de ordem 4.
Retangular ⇔ m ≠ n 0 0 1 0
0 0 0 1
e) A matriz Am×n é chamada matriz linha, quando
tem uma única linha. A que tem uma única coluna é
chamada matriz coluna. 6. Matriz Oposta
Simbolicamente, a matriz Am×n é chamada: A matriz oposta de A = (aij)m×n é a matriz


Matriz linha ⇔ m = 1 – A = (– aij)m x n.

Matriz coluna ⇔ n = 1 Exemplo:

   
1 3 2 –1 –3 –2
f) Considerando, por exemplo, as matrizes A= ⇔–A=
1 2 3 3 3 –5 –3 –3 5
   
2 2
A= , B= ,
2 1 4 1 3

 
1 7. Matriz Transposta
C= 3 e D = (1 4)
2 A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz
At = (bji)n x m, tal que
pode-se dizer que:
– A é uma matriz retangular. bji = aij
– B é uma matriz quadrada.
– C é uma matriz coluna e é também retangular. ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m), ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
– D é uma matriz linha e é também retangular. Exemplo:

4. Matriz Nula
   
1 3 7 1 2
A= ⇔ At = 3 4
Matriz nula é aquela que tem todos os elementos 2 4 6 7 6
iguais a zero.
Note que
Representa-se por 0m×n.
a) obter a transposta é trocar, ordenadamente,
Exemplos
0 0 linhas por colunas.
02×3 = 
0
0
0
0
0
0; 03×2 =  
0
0
0
0
b) a transposta da transposta de A é a própria
matriz A.

95
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 96

8. Igualdade de Matrizes Exemplo:

     
Duas matrizes de mesma ordem, Am×n e Bm×n, são 1 2 0 4 1 3 5 3 3
+ =
iguais se, e somente se, todos os elementos corres- 2 4 –1 2 4 5 4 8 4
pondentes forem dois a dois iguais.
Se A = B, então cada elemento aij de A é igual ao
10. Subtração de Matrizes
correspondente elemento bij de B. Simbolicamente:
Dadas duas matrizes, A e B, de mesma ordem,
A = B ⇔ aij = bij define-se diferença entre A e B como sendo a soma de
A com a oposta de B. Simbolicamente:
∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m), ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}. A – B = A + (– B)
Exemplos

       
1 3 1 3 1 3 1 3
a) = e ≠ 11. Multiplicação de
2 4 2 4 2 쏹
4 2 쏹
5 Número Real por Matriz
1 2 쏹
   
5 1 2 쏹
z Dada a matriz A = (aij)m×n e o número real α,
b) = ⇔
3 쏹
x 쏹
y 4 쏹
3 쏹 7 define-se o produto de α por A como sendo a matriz
B = (bij)m×n tal que cada elemento bij de B é igual ao
⇔ x = 4, y = 7 e z = 5
produto do número α pelo correspondente elemento da
matriz A. Simbolicamente:
9. Adição de Matrizes
Dadas duas matrizes de mesma ordem, A = (aij)m×n e B = α . A ⇔ bij = α . aij
B = (bij)m×n, define-se soma de A com B como sendo a ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m) e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
matriz C = (cij)m×n, tal que cada elemento de C é a soma
Exemplo
dos elementos correspondentes de A e B. Simbolica-
mente:

4   12 
1 3 7 3 9 21
C = A + B ⇔ cij = aij + bij 3 . =
0 –3 0 –9
∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m) e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.

1. Obter a matriz A = (aij)2 x 2 definida por aij = 3 i – j. Assim sendo:


Resolução
X = 2 . A + At ⇒ X = 2 .  32 1
5  +  31 2
5 ⇔
 
a11 a12
A = (aij)22 ⇔ A = . Se aij = 3 i – j, então:
a21 a22
⇔X=  64 2
10  +  31 2
5  ⇔ X =  95 4
15 

 
a11 = 3 . 1 – 1 a11 = 2
5 
9 4
a12 = 3 . 1 – 2 a12 = 1 Resposta: X =
 
⇔ ⇒ A= 2 1 15
a21 = 3 . 2 – 1 a21 = 5
5 4
a22 = 3 . 2 – 2 a22 = 4 3. Resolva a equação X + A = Ct, sabendo-se que:

   
1 3 1 1 0

 
2 1 A= eC= 2 –3
Resposta: A = 2 1 4 1 2
5 4
Resolução

2. Dada a matriz A =

3
2
1
5  , obter a matriz X = 2A + At
X + A = Ct ⇒ X +
1
2
3
1
1
4 =
1
0 –3
2
  1
2  ⇔

0  –  12  ⇔ X =  –2 
1 2 1 3 1 0 –1 0
Resolução ⇔X=
–3 2 1 4 –4 –2

   
3 1 3 2
Se A = , então At =
 –2 
0 –1 0
2 5 1 5 Resposta: X =
–4 –2
96
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 97

 
2 x 2

   
1 2 1 2 4 2
4. Calcular x + y + z, sabendo que 2 +3. =4.
2 1 2 0 2 0 1 y z
Resolução

           
1 2 1 2 4 2 2 x 2 2 4 2 6 12 6 8 4x 8
2 +3. =4. ⇔ + = ⇔
2 1 2 0 2 0 1 y z 4 2 4 0 6 0 4 4y 4z

  
4x = 16 x=4

  
8 16 8 8 4x 8
⇔ = ⇔ 4y = 8 ⇔ y=2 ⇒x+y+z=7
4 8 4 4 4y 4z 4z = 4 z=1
Resposta: x + y + z = 7

5. (PUC) – A matriz A de ordem 2 x 3 definida por aij = i . j é dada 1 2 2 0


por: 3 2 1 4
9. Se A = eB= , então A + B resultará:
a) 
2 4 6
1 2 3
b) 
1 2
2 4 12
6
c)
1 2 3
2 4 6    4 3 2 2

3 2 3 2
11  –– 12 
1 1 –4 –6 3 4 6
d) e) a) 4 6 b) 4 0 c)
2 3 –2 –3 6 5 6 1 2 4 5

aij = 2i – j, se i ≠ j
a
3 3 3 2
6. (UFBA) – A matriz 2 x 3, com , é:
ij = i + j, se i = j
d) 4 1 e) 4 2
1 2 6 5

     
2 0 2 3 2 3
a) –3 4 b) 0 4 c) 0 4
2 1 –1 2 4 –1
–1 1 1 1 –1 1 10. (PUC) – Se A = ,B= eC= então
3 –1 1 0 2 1
d)  2
3
0 –1
4 1  e)  2
–3
0
4
–1
1  B+X
X – A = ––––––
a matriz X, de ordem 2, tal que –––––– + C é igual a:
2 3
7. (UFRN – MODELO ENEM) – Uma companhia de aviação

24  2823 31  2825 31 


pretende fazer manutenção em três de seus aviões e, para isso, 28 1
definiu o período de 4 dias, a contar da aprovação das propostas, a) b) c)
3
para a conclusão do serviço. Os orçamentos (em milhares de
reais) das três empresas que apresentaram propostas estão
indicados na matriz A3x3 abaixo, onde cada aij corresponde ao
orçamento da empresa i para a manutenção do avião j.
d) 2830 31  e) 2822 31 

 
23 66 17
A= 19
28
62
57
12
08
11. (UFBA) – Dadas as matrizes A =
32 2 
–1 e B =
10 01  , o valor
1
Como cada uma dessas empresas só terá condições de efetuar, de 2 B – –– A é:
2
no prazo estabelecido, a manutenção de um avião, a companhia
terá que escolher, para cada avião, uma empresa distinta.

     
1 1 1
A escolha que a companhia de aviação deverá fazer para que sua 1 – –– 1 – –– 1 ––
2 2 2
despesa seja a menor possível será: a) b) c)
a) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 2. 3 3 3
–– 1 – –– 3 – –– 1
b) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 3. 2 2 2
c) empresa 1: avião 3; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 1.

 
d) empresa 1: avião 2; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 1. 1
–1 ––
 – 31 
2 1
d) e)
8. (MODELO ENEM) – Os alunos de uma sala estão dispostos em 1 3
– –– 3
fileira da forma mostrada na matriz A seguinte: 2
Antonio Benedito Carlos
Daniela Elisa Fabiana 1 2 –1 3 2
Gabriel Hilário Igor 12. (UFRN) – Dadas as matrizes A = 3 4 eB= ,
A= 5 6 2 0 1
José Klauss Lino
Maria Nair Olívia então a matriz A – Bt é:
Pedro Quélves Roberto 2 0
0 –1 2 0 3
O professor de Matemática resolve aplicar uma chamada oral para a) b) 0 4 c)
todos os alunos A = (aij) acima, tais que 3 ≤ i + j ≤ 5, com 1 4 3 5 0 4 5
i ∈ {1; 2; 3; ...; 6} e j ∈ {1; 2; 3}.
O número de alunos escolhidos que possuem nomes masculinos 0 0
2 1
é igual a: d) e) 0 4
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 –1 4 3 5

97
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 98

13. (PUC) – Da equação matricial

      
1 2 3 0
x 1 2 y 3 2 16. (PUC) – Se a . –2 +b. 3 +c. 2 = 0 , então, os
+ = , resulta:
1 2 0 –1 z t –3 –1 1 0
valores de a, b e c são, respectivamente:
a) x = y = z = t = 1 b) x = 1, y = 2, z = t = 0
a) 1,1,1 b) 0,0,0 c) 2,2,2 d) 4,4,4 e) 5,5,5
c) x = 1, y = 1, z = 3, t = 2 d) x = 2, y = 0, z = 2, t = 3
17. Se uma matriz quadrada A é tal que At = – A, ela é chamada matriz
3
e) x = –––, y = 2, z = 0, t = – 2 antissimétrica e se At = A, ela é chamada simétrica. Sabe-se que
2
M é antissimétrica e:

14. (U.F.CEARÁ) – Sejam as matrizes P1 = 1


0
1
1,
M=
4+a
a
a12
b+2
a13
a23

  eI=  .
2 3 1 0 b c 2c – 8
P2 =
0 2 0 1 Os termos a12, a13 e a23 de M valem, respectivamente:
Se (2 – n) . I + n . P1 = P2, então n2 – 2n + 7 é igual a: a) – 4, – 2 e 4 b) 4, 2 e – 4 c) 4, – 2 e – 4
a) 6 b) 7 c) 10 d) 15 e) 16 d) 2, – 4 e 2 e) 2, 2 e 4

     
25 5 –1
15. Da equação X + 0 1
–1 0   =
1
0
0
1  , concluímos que: 18. (PUC) – Se A = 12
13
, B = –8
3
e C = 10
–1
, então a

matriz X tal que A + B – C – X = 0 é:


a) X = I b) X = 0 c) X = –11 –11
         
31 17 – 31 21 31

   
–1 1 1 –1 a) –6 b) –6 c) – 6 d) – 6 e) 0
d) X = e) X =
0 –1 1 1 17 31 – 17 17 17

12. Multiplicação de Matrizes


O produto da matriz A = (aik)m x p pela matriz B = (bkj)p x n é a matriz C = (cij)m x n tal que cada elemento cij de C
é igual à soma dos produtos dos elementos da i-ésima linha de A pelos correspondentes elementos da j-ésima coluna
de B.
Simbolicamente:

C = A . B ⇔ cij = ai1 . b1j + ai2 . b2j + ai3 . b3j + ... + aip . bpj

13. Existência da matriz produto


a) A matriz produto A . B existe se, e somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de
linhas da matriz B.
b) Existindo, a matriz produto A . B tem o mesmo número de linhas da matriz A e o mesmo número de colunas
da matriz B.
c) A existência de A . B não implica a existência de B . A.
Exemplo 1
Se A = (aik)2×7 e B = (bkj)7×5, então:
a) a matriz produto A . B existe, pois o número de colunas de A (sete) é igual ao número de linhas de B (sete);
b) a matriz produto C = A . B é de ordem 2×5, pois a matriz A possui 2 linhas e a matriz B possui 5 colunas:
Simbolicamente:

A2×7 . B7×5 = C2×5

98
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 99

c) não existe a matriz produto D = B . A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas
de A (dois).

Exemplo 2
Se A = (aik)2×3 e B = (bkj)3×2, então existe AB e BA.
De fato:
A2×3 . B3×2 = C2×2 B3×2 . A2×3 = D3×3

14. Exemplo

2   
1 3 2 2 1 3
Dadas as matrizes A = e B= 1 0 2 , obter a matriz A.B.
1 1 1 1 0
2×3 3×3
Resolução:
• O elemento c11 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 7, pois:

( 1 3 2
)( 2
. 1
1
)(
=
1.2 + 3.1 + 2.1
)(
=
7
)
• O elemento c12 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:

( )( ) ( ) ( )
1 3 2 1 7 1.1 + 3.0 + 2.1 7 3
. 0 = =
1

• O elemento c13 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 9, pois:

( )( ) ( ) ( )
1 3 2 3 7 3 1.3 + 3.2 + 2.0 7 3 9
. 2 = =
0

• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a primeira coluna de B e


21
é igual a 6, pois:

( 2 1 1
)( 2
. 1
1
) (
=
7

2.2 + 1.1 + 1.1


3 9
) ( =
7

6
3 9
)
• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a segunda coluna de B e
22
é igual a 3, pois:

( 2 1 1
)(
.
1
0
1
) (
=
6
7 3

2.1 + 1.0 + 1.1


9
) ( =
7

6
3

3
9
)
99
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 100

• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a terceira coluna de B e


23
é igual a 8, pois:

( 2 1 1
)(
.
3
2
0
) ( =
7

6
3

3
9

2.3 + 1.2 + 1.0


) ( =
7

6
3

3
9

8
)
     
1 3 2 2 1 3 7 3 9
Assim sendo, A . B = . 1 0 2 =
2 1 1 1 1 0 6 3 8

15. “Propriedades” que “não valem”


a) A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, as matrizes AB e BA não são obrigatoriamente iguais.
Existem, portanto, matrizes A e B tais que AB ≠ BA.

     
1 0 2 1 2 0
Sendo A = ,B= eC= , por exemplo, temos:
2 1 0 1 0 2

       
1 0 2 1 2+0 1+0 2 1
AB = . = =
2 1 0 1 4+0 2+1 4 3
⇒ AB ≠ BA

       
2 1 1 0 2+2 0+1 4 1
BA = . = =
0 1 2 1 0+2 0+1 2 1

       
1 0 2 0 2+0 0+0 2 0
AC = . = =
2 1 0 2 4+0 0+2 4 2
⇒ AC = CA

       
2 0 1 0 2+0 0+0 2 0
CA = . = =
0 2 2 1 0+4 0+2 4 2

b) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja, o produto de duas matrizes
pode ser nulo, mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A ≠ 0, B ≠ 0 e AB = 0.

   
1 1 1 1
Sendo A = eB= , por exemplo, temos:
1 1 –1 –1

        ⇒ AB = 0
1 1 1 1 1–1 1–1 0 0
AB = . = =
1 1 –1 –1 1–1 1–1 0 0

        ⇒ BA ≠ 0
1 1 1 1 1+1 1+1 2 2
BA = . = =
–1 –1 1 1 –1 – 1 –1 – 1 –2 –2

Assim sendo, apesar de A ≠ 0 e B ≠ 0, temos AB = 0 e BA ≠ 0

c) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja, na igualdade AB = AC, não se pode
“cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B ≠ C.

100
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 101

     
1 2 0 1 2 3 1 2 3
Sendo A = 1 1 0 , B= 1 1 –1 e C= 1 1 –1 , por exemplo, temos:
–1 4 0 2 2 2 1 1 1

 
3 4 1
AB = AC = 2 3 2 apesar de B ≠ C
3 2 –7

16. Propriedades da transposta


Se A e B forem matrizes conformes para a operação indicada e k um número real, então:
a) A = B ⇔ At = Bt b) (At)t = A c) (A + B)t = At + Bt
d) (kA)t = k . At e) (AB)t = Bt . At

a) x = y = 0 b) x = y = m = n = 0

   
1 2 2 0
19. Sendo A = eB= , calcular AB e BA. c) x = y e m = n d) y = – 2x e n = – 2m
3 1 1 2 e) x = – 2y e m = – 2n
Resolução Resolução

 m n  .  4  =  0  ⇔  2m + 4n  =  00  ⇔
x y 2 0 2x + 4y

     
1 2 2 0 2+2 0+4 4 4
AB = . = =
3 1 1 2 6+1 0+2 7 2
 2m + 4n = 0 ⇔  m = – 2n
2x + 4y = 0 x = –2y

     
2 0 1 2 2+0 4+0 2 4
BA = . = = Resposta: E
1 2 3 1 1+6 2+2 7 4

    , então a solução da
1 0 2 1
22. Se I = e A =

   
4 4 2 4 0 1 1 3
Resposta: AB = ; BA =
7 2 7 4 equação X + 5 . A = A2 + 2 . I é:
a) X = 3 . I b) X = 2 . I c) X = –2 . I
d) X = I e) X = –3 . I

 
2
Resolução
20. Sendo A = (1 2 1) e B = 0 , calcular AB e BA.
a) Se A2 = A . A, então
1

 . ⇔
Resolução 2 1 2 1
A2 =

 
2 1 3 1 3
AB = (1 2 1) . 0 = (2 + 0 + 1) = (3)

  ⇔A =  
1 4+1 2+3 5 5
⇔ A2 = 2
2+3 1+9 5 10

   
2 2.1 2.2 2.1
BA = 0 . (1 2 1) = 0.1 0.2 0.1 = b) X + 5A = A2 + 2 . I ⇔ X = A2 + 2 . I – 5A
1 1.1 1.2 1.1
Assim,

    +2   –5  ⇔
2 4 2 5 5 1 0 2 1
= 0 0 0 X=
5 10 0 1 1 3
1 2 1

   + – ⇔
2 4 2 5 5 2 0 10 5
Resposta: AB = (3); BA = 0 0 0 ⇔X=
5 10 0 2 5 15
1 2 1

⇔X=
 –03 –03  ⇔ X = – 3  1 0
 ⇔ X = –3 . I
m n 4 0
x y 2 0 0 1
21. Se . = então, necessariamente,
Resposta: E
101
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 102

23. (MODELO ENEM) – Na confecção de três modelos de camisas


Número de botões Camisa A: 6 . 50
(A, B e C), são usados botões grandes (G) e pequenos (p). O grandes (G) Camisa B: 5 . 100
número de botões por modelo é dado pela tabela: utilizados em junho Camisa C: 5 . 50
Camisa A Camisa B Camisa C
Total de botões grandes (G) utilizados em junho:
Botões p 3 1 3 6 . 50 + 5 . 100 + 5 . 50 = 1050

Botões G 6 5 5 Resposta:

O número de camisas fabricadas, de cada modelo, nos meses de Maio Junho


maio e junho é dado pela tabela:
Botões p 500 400
Maio Junho
Botões G 1100 1050
Camisa A 100 50
Observe que a tabela acima é o produto da matriz “número de
Camisa B 50 100 botões x número de camisas” pela matriz “número de
camisas x mês”, ou seja
Camisa C 50 50
3 1 3 100 50 500 400
Nestas condições, obter a tabela que dá o total de botões usados . 50 100 =
em maio e junho. 6 5 5 50 50 1100 1050
Resolução


Número de botões Camisa A: 3 . 100
pequenos (p)
utilizados em maio
Camisa B: 1 . 50
Camisa C: 3 . 50
24. Se A =  0
tg α
cotg α
0  , com α ≠ –––

2
e k ∈ , então:

1 1 1 0 0 1
Total de botões pequenos (p) utilizados em maio: 1 1 0 1 1 0
a) A2 = b) A2 = c) A2 =
3 . 100 + 1 . 50 + 3 . 50 = 500

 –1 1 
1 –1


Número de botões Camisa A: 3 . 50 d) A2 = e) A2 = A
pequenos (p) Camisa B: 1 . 100
utilizados em junho Camisa C: 3 . 50 Resolução

 . ⇔
Total de botões pequenos (p) utilizados em junho: 0 cotg α 0 cotg α
A2 = A . A =
3 . 50 + 1 . 100 + 3 . 50 = 400 tg α 0 tg α 0

 ⇔
0 + cotg α . tg α 0+0
⇔ A2 =


Número de botões Camisa A: 6 . 100 0+0 tg α . cotg α + 0
grandes (G) Camisa B: 5 . 50

0 1
utilizados em maio Camisa C: 5 . 50 1 0
⇔ A2 =
Total de botões grandes (G) utilizados em maio:
6 . 100 + 5 . 50 + 5 . 50 = 1100 Resposta: C

   
25. Sobre as sentenças: 4 1 3 1
I. O produto de matrizes A3x2 . B2x1 é uma matriz 3x1. a) 8 2 6 b) 2 . (4 1 3) c) (21)
II. O produto de matrizes A5x4 . B5x2 é uma matriz 4x2. 20 5 15 5
III. O produto de matrizes A2x3 . B3x2 é uma matriz quadrada 2x2.

 
4
É verdade que
a) somente I é falsa; b) somente II é falsa; d) 8 e) (4)
c) somente III é falsa; d) somente I e III são falsas; 10
e) I, II e III são falsas.
3 0 2 1
28. (PUC) – Dadas as matrizes A = eB= ,
1 –4 –1 0
26. (MACKENZIE) – Se A é uma matriz 3x4 e B uma matriz nxm, então AB – BA é igual a:
então 0 0 –1 7 –3 1
a) b) c)
a) existe A + B se, e somente se, n = 4 e m = 3; 0 0 9 1 2 7
b) existe AB se, e somente se, n = 4 e m = 3;
1 0 2 –3
c) existem AB e BA se, e somente se, n = 4 e m = 3; d) e)
d) existem, iguais, A + B e B + A se, e somente se, A = B; 0 1 5 0
e) existem, iguais, AB e BA se, e somente se, A = B.
29. (FGV) – Considere as matrizes A = (aij)3x3, em que aij = (– 2)j e

 
1 B = (bij)3x3, em que bij = (– 1)i. O elemento c23, da matriz
27. (4 1 3) . 2 = C = (cij)3x3, em que C = A.B é:
5 a) 14 b) – 10 c) 12 d) – 8 e) 4

102
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 103

 0 1  1 0  0 0
30. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma rede de comunicação tem 1 2 0 0 0 0
cinco antenas que transmitem uma para a outra, conforme a) b) c)
mostrado na matriz A = (aij), onde aij = 1 significa que a antena i

 0 0  1 0
transmite diretamente para a antena j, e aij = 0 significa que a 0 1 0 1
antena i não transmite para a antena j. d) e)

0 1 0 0 0
1 0 1 0 0
1 1 0 1 0 1 b –19 – 8
34. (FATEC) – Seja a matriz A = tal que A2 = .
1 1 1 0 1 a 1 10 –19
1 0 0 1 0 É verdade que a + b é igual a:

Qual o significado do elemento b41 da matriz B = A2? a) 0 b) 1 c) 9 d) – 1 e) – 9


a) Como b41 = 0, isso significa que a antena 4 não transmite para
 1 2  e B =  0 1  , calcule:
2 3 1 3
a antena 1. 35. Sendo A =
b) Como b41 = 1, isso significa que a antena 4 transmite para a
antena 1. a) AB b) (A . B)t c) At . Bt d) Bt . At
c) Como b41 = 3, isso significa que a antena 4 transmite para a
antena 1.
 y z , B =  1 
1 x 1 2
36. (UNESP) – Considere as matrizes A =
d) Como b41 = 3, isso significa que existem 3 maneiras diferen- 1
tes de a antena 4 transmitir para a antena 1, usando apenas

 36 45  , com x, y e z números reais.


uma retransmissão entre elas. 4 5
C=
e) Como b41 = 3, isso nada significa, pois bij só pode valer 0 ou
1, conforme definido no enunciado da questão. Se A . B = C, a soma dos elementos da matriz A é:
a) 9 b) 40 c) 41 d) 50 e) 81
31. (MACKENZIE) – Considere as matrizes A e B, tais que

 13 25  e A.B =  114 
1 8 . x 1 2
A=
3 21 37. (MACKENZIE) – Sabe-se que A = 3 y 5 , B = (bij)3x3 é uma

A soma dos elementos da primeira coluna da matriz B é igual a: 2 3 z


a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 2 3 10
matriz diagonal, ou seja, bij = 0 se i ≠ j e AB = 6 12 25 .
32. (MACKENZIE) – Considerando o produto de matrizes, 4 9 20
Os valores de x, y e z são respectivamente:
 0a –1
1  .  –a1 1
0  =  10 01  , o valor de a é: a) 2, 3, 4 b) 1, 4, 4 c) 7, 7, 7
d) 2, 3, 1 e) 1, 1, 1
a) 0 b) – 1 c) 2 d) – 2 e) 1

38. (MACKENZIE) – Se o produto de matriz


 1 2

, então A2 + 2 . A – 11 . I, em que
 
33. (PUC) – Se A = x
4 –3
 –11 01  .  01 1 –1
0 2  . y é a matriz nula, x + y é igual a:
I=  1
0
0
1  , é igual a:
a) 0 b) 1 c) – 1
1
d) 2 e) – 2

5) C 6) D 7) A 8) E 31) C 32) E 33) C 34) B

 1 5  9 5  9 2  9 5
9) A 10) B 11) C 12) B 2 9 2 1 5 1 2 1
35) a) b) c) d)
13) A 14) C 15) E 16) B

17) B 18) A 25) B 26) C


36) B 37) B 38) C
27) C 28) B 29) A 30) D

103
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 104

CAPÍTULO
Trigonometria
Cinemática

1 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DE ARCO:


SOMA, DIFERENÇA, DUPLO E TRIPLO

A “Trigonometria” era então baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve
a respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar da corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido
o valor do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda
dividido pelo comprimento do raio do círculo é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o

 
x
comprimento da corda subtendida por um ângulo x é 2 . sen ––– , conforme figura:
2
^
Sendo: x = A OB
OA = OB = r = 1

 
— x
comp ( AB ) = 2 . sen –––
2
Hiparco de Nicéia (180-125 a.C), acreditava que a melhor base de
contagem era a 60. Não se sabe, quando se tornou comum dividir a circunferência
em 360 partes, mas deve-se a Hiparco a atribuição de cada parte do arco de 1 grau.
Hiparco construiu o que foi presumivelmente a primeira tabela trigonométrica com
os valores das cordas de ângulos de 0° a 180°.
Assim, Hiparco representou um grande avanço no estudo de medidas de arcos, ângulos, cordas e por isso recebeu
o título de “Pai da Trigonometria”.

1. Adição e Subtração de Arcos


Se a e b são as determinações de dois arcos, verifi-
ca-se que:

cos(a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b


Demonstração
Consideremos num círculo trigonométrico (raio

igual a 1), com arco AP (com determinação a) e um arco
짰 짰
PQ (com determinação b). Então o arco AQ terá deter-
minação (a + b).
104
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 105

A partir das construções geométricas, representadas π π


na figura acima, conclui-se que os triângulos OMP,    
= cos –– – a . cos b + sen –– – a . sen b =
2 2
OVS e QTS são retângulos e semelhantes, e portanto: = sen a . cos b + cos a . sen b
I) OM = cos a
PM = sen a
OS = cos b sen(a – b) = sen a . cos b – cos a .sen b
QS = sen b
Demonstração
ON = cos (a + b)
Como cos (– b) = cos b
II) ΔOVS ~ ΔOMP:
sen (– b) = – sen b, temos:
OV OS OV cos b
––– = ––– ⇒ –––– = –––– ⇒ sen(a – b) = sen[a + (– b)] =
OM OP cos a 1
= sen a . cos(– b) + cos a . sen (– b) =
⇒ OV = cos a . cos b = sen a . cos b – cos a . sen b
III) ΔQTS ~ ΔOMP:
TS QS TS sen b
––– = ––– ⇒ –––– = –––– ⇒
PM OP sen a 1
tg a + tg b
⇒ TS = sen a . sen b tg(a + b) = –––––––––––––
Como: ON = OV – NV = OV – TS,
1 – tg a . tg b
resulta: cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b Demonstração
sen(a + b)
tg(a + b) = ––––––––– =
cos(a + b)
cos(a – b) = cos a . cos b + sen a.sen b sen a . cos b + cos a . sen b
= –––––––––––––––––––––––
cos a . cos b – sen a . sen b
Demonstração
Como cos (– b) = cos b Dividindo o numerador e o denominador por
sen (– b) = – sen b, temos: cos a . cos b ≠ 0, temos:
cos(a – b) = cos[a + (– b)] =
sen a sen b
= cos a . cos(– b) – sen a . sen (– b) = ––––– + –––––
cos a cos b
= cos a . cos b + sen a . sen b tg(a + b) = ––––––––––––––––– =
sen a sen b
1 – ––––– . –––––
cos a cos b

tg a + tg b
sen(a + b) = sen a .cos b + cos a . sen b = ––––––––––––
1 – tg a . tg b
Demonstração
Observação
π
2  
Como cos –– – a = sen a π
a, b e (a + b) devem ser diferentes de –– + n . π (n ∈ ).
2
π
 
sen –– – a = cos a, temos:
2
π
sen (a + b ) = cos –– – (a + b) =
2 tg a – tg b
π
tg(a – b) = –––––––––––––
 
= cos –– – a – b =
2
1 + tg a . tg b

105
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 106

Demonstração
 

Como tg(– b) = – tg b, temos: 2) cos ––– + x = + sen x
2

 
tg (a – b) = tg [a + (– b)] = 3π
Note que ––– + x é um arco do 4o. quadrante, no
tg a + tg (– b) tg a – tg b 2
= –––––––––––––– = –––––––––––– qual a função cosseno é positiva, e como no arco
1 – tg a . tg (– b) 1 + tg a . tg b

Observação aparece ––– , toma-se a cofunção da função cosseno
π 2
a, b e (a – b) devem ser diferentes de –– + n . π (n ∈ ). (seno).
2
3) tg (180° – x) = – tg x
Note que (180° – x) é um arco do 2o. quadrante, no
O obtenção das funções trigonométricas de um arco qual a função tangente é negativa, e como no arco apa-
situado em um quadrante qualquer, a partir de um arco
rece 180°, manteve-se a própria função (tangente).
do 1.o quadrante, pode ser feita de dois modos:
1.o) utilizando as fórmulas da adição ou subtra- 4) cotg (270° + x) = – tg x
ção de arcos.
Note que (270° + x) é um arco do 4o. quadrante,
2.o) a partir de uma regra prática, denominada de
redução ao 1.o quadrante. no qual a função cotangente é negativa, e como no arco
A redução ao 1.o quadrante consiste em: aparece 270°, toma-se a cofunção da função cotangente
a) determinar em que quadrante (2.o, 3o. ou 4o. ) está (tangente).
localizado o arco em estudo.
   
7π 3π
b) a partir do quadrante, tomar o sinal  ou , da 5) sen ––– – a = sen ––– – a = – cos a
2 2
função a ser determinada.
   
c) se o arco apresentar as medidas π (180°) ou 2π 7π 3π
Note que ––– – a ou ––– – a é um arco do
(360°), deve-se manter a própria função em estudo. 2 2
π 3o. quadrante, no qual a função seno é negativa, e como
d) se o arco apresentar as medidas –– (90°) ou
2 3π
3π no arco aparece ––– , toma-se a cofunção da função seno
––– (270°), deve-se tomar a cofunção da 2
2 (cosseno).
função em estudo.
Observação
Exemplos
Na determinação do quadrante do arco a ser estudado,
1) sen (π + x) = –sen x
Note que (π + x) é um arco do 3.o quadrante, no deve-se considerar que a medida x (ou a) está representando
qual a função seno é negativa, e como no arco aparece π, a primeira determinação positiva de um arco no 1.o qua-
manteve-se a própria função (seno). drante, daí o nome redução ao 1.o quadrante.

1. (MODELO ENEM) – Calcular sen 15°. 2. Calcular cos 105°.


3 – 
2 
3 
2–1 Resolução
a) ––––––––– b) –––– c) –––––––––
2 4 2
cos 105° = cos (60° + 45°) = cos 60° . cos 45° – sen 60° . sen 45° =

6 – 
2
c) 
3–1 e) –––––––––
4 1 
2 
3 
2 
2 – 
6
= ––– . –––– – –––– . –––– = –––––––––
Resolução 2 2 2 2 4
sen 15° = sen (45° – 30°) = sen 45° . cos 30° – cos 45° . sen 30° =


2 
3 
2 1 
6 – 
2 
2 – 
6
= –––– . –––– – –––– . ––– = ––––––––– Resposta: –––––––––
2 2 2 2 4 4
Resposta: E

106
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 107

3. Calcular tg 75°.
3 – 1 11,70 1,7 – 1 11,7
Resolução ⇔ –––––––– = –––––– ⇔ –––––––– = ––––– ⇔
tg 45° + tg 30° 3 + 1 d 1,7 + 1 d
tg 75° = tg (45° + 30°) = –––––––––––––––– =
1 – tg 45° . tg 30°
2,7 . 11,7

3 ⇔ d = –––––––––––– ≅ 43 m
1 + –––– 0,7
3 3 + 
3 3 + 
3 3 + 
3
= –––––––––––––– = –––––––– = –––––––– . –––––––– = Resposta: E

3 3 – 
3 3 – 
3 3 + 
3
1 – 1 . –––– 5. Demonstrar que: cos (a + b) . cos (a – b) = cos2b – sen2a
3
Resolução
12 + 6
3 6 . (2 + 
3) 1.o. m = cos(a + b) . cos(a – b) =
= ––––––––– = ––––––––––––– = 2 + 
3
6 6 = (cos a . cos b – sen a . sen b) . (cos a . cos b + sen a . sen b) =
= cos2a . cos2b – sen2a . sen2b =
Resposta: 2 + 
3 = (1 – sen2a) . cos2b – sen2a . (1 – cos2b) =
= cos2b – sen2a . cos2b – sen2a + sen2a . cos2b =
4. (MODELO ENEM) – Em uma região plana de um parque estadual,
= cos2b – sen2a = IIo. m
um guarda florestal trabalha no alto de uma torre cilíndrica de ma-
deira de 10m de altura. Em um dado momento, o guarda, em pé
no centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio 6. Determinar o gráfico, domínio, imagem e período da função:
próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15° em
relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m e sabendo
tg a – tg b
x
  x
f : x → f(x) = cos x . cos –– + sen x . sen ––
2 2  
que: tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da tg 15° (usar Resolução

   
1 + tg a . tg b x x
Sendo cos x . cos –– + sen x . sen –– =

3 = 1,7 antes de razionalizar), calcular aproximadamente a dis- 2 2
tância do foco ao centro da base da torre, em metros,

 2
x
 2
x
  2
x
= cos x – –– = cos –– , concluímos que f(x) = cos –– :  
 
x
O gráfico da função f(x) = cos –– , é:
2

Obs: use 


3 = 1,7 antes de racionalizar
a) 31 b) 33 c) 35 d) 37 e) 43

 
x
Resolução A função f(x) = cos –– tem:
De acordo com o enunciado temos a figura seguinte: 2

D(f) = ; Im(f) = {y ∈  | –1 ≤ y ≤ 1} ; P = ––– = 4π
1/2
Respostas: D(f) = , Im(f) = [– 1; 1] e P = 4π

7. Simplificar a expressão:

cos (270° – x) . sen (360° – x) . cotg (270° + x)


y = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
sen (90° – x) . cos (180° + x)
Resolução
Usando a regra prática de redução ao 1o. quadrante, temos:
cos (270° – x) = – sen x
Sendo F o foco do incêndio e d a distância do foco ao centro da
sen (360° – x) = – sen x
base da torre e admitindo que 1,70 m é a distância dos olhos do
cotg (270° + x) = – tg x
guarda aos pés, concluímos que:
sen (90° – x) = cos x
10 + 1,70 11,70
tg 15° = –––––––––– ⇔ tg(60° – 45°) = –––––– ⇔ cos (180° + x) = – cos x
d d
(– sen x) . (– sen x) . (– tg x)
11,70 Então: y = ––––––––––––––––––––––––––– = tg3x
tg 60°– tg 45° cos x . (– cos x)
⇔ –––––––––––––––––– = –––––– ⇔
1 + tg 60° . tg 45° d Resposta: y = tg3x
107
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8. Calcular o valor da expressão: 1 3 3


= cos2x + –– . cos2x + –– . sen2x = –– . (sen2x + cos2x)
2 2 2
   
2π 2π
y = cos2x + cos2 ––– + x + cos2 ––– – x 3
3 3 Resposta: y = ––
Resolução 2

 
2π 2π 2π
a) cos ––– + x = cos ––– . cos x – sen ––– . sen x = 9. Simplificar:
3 3 3
π
1 
3
= – –– . cos x – –––– . sen x ⇒
sec (2π – x) . tg –– + x
2  
2 2 y = ––––––––––––––––––––––––––
cossec (3π – x) . cotg (– x)

  
2π 1 3 3 Resolução
⇒ cos2 –– +x = –– . cos2x + –– . sen2x + ––– . sen x . cos x
3 4 4 2
Usando a regra prática, temos:
sec (2π – x) = sec x
 
2π 2π 2π
b) cos –– – x = cos ––– . cos x + sen ––– . sen x =
3 3 3 tg  ––2π + x = – cotg x
1 
3 cossec (3π – x) = cossec x
= – –– . cos x + –––– . sen x ⇒
2 2 cotg (– x) = – cotg x

 
Então:
2π 1 3 
3
⇒ cos2 –– – x = –– . cos2x + –– . sen2x – ––– . sen x . cos x
3 4 4 2 1
––––––
sec x . (– cotg x) cos x sen x
A soma das expressões obtidas resulta: y = –––––––––––––––––– = –––––––– = –––––– = tg x
cossec x . (– cotg x) 1 cos x
–––––
 
1 3 sen x
y = cos2x + 2 . –– . cos2x + –– . sen2x =
4 4 Resposta: y = tg x

2. Arco Duplo b) cos (2.a) = (1 – sen2a) – sen2a =


Neste item, devemos obter as fórmulas das funções = 1 – sen2a – sen2a
trigonométricas dos arcos da forma 2 . a . É um caso
particular de adição de arcos. É suficiente tomar-se b = a
cos (2 . a) = 1 – 2 . sen2a
nas fórmulas de adição:

• cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b


sen (2 . a) = sen (a + a) = sen a . cos a + cos a . sen a
• sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b
Assim:
tg a + tg b
• tg (a + b) = ––––––––––––
1 – tg a . tg b sen(2 . a) = 2 . sen a . cos a

cos (2. a) = cos (a + a) = cos a . cos a – sen a . sen a.


Assim: tg a + tg a
tg(2 . a) = tg (a + a) = –––––––––––
1 – tg a . tg a
cos(2 . a) = cos2a – sen2a Assim:

Essa expressão pode ser escrita de outras maneiras: 2 . tg a


tg (2 . a) = –––––––––
a) cos (2.a) = cos2a – (1 – cos2a) =
1 – tg2a
= cos2a – 1 + cos2a
π π π
cos (2 . a) = 2 . cos2a – 1 com a ≠ –– + n . π e a ≠ –– + n . –– (n ∈ )
2 4 2

108
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3. Arco Triplo Assim:

Trata-se de obter as expressões das funções trigono- cos (3 . a) = 4 . cos3a – 3 . cos a


métricas dos arcos da forma 3.a .

Pela importância, destacam-se os seguintes casos: sen3a = sen (2a + a) = sen 2a . cos a + cos 2a . sen a =
= 2 . sen a . cos2a + (1 – 2 . sen2a) . sen a =
= 2 . sen a (1 – sen2a) + (1 – 2sen2a) . sen a =
cos3a = cos (2a + a) = cos2a . cos a – sen2a . sen a =
= 2 . sen a – 2 . sen3a + sen a – 2 . sen3a
= (2 . cos2a – 1) . cos a – 2 . sen2a . cos a = Assim:
= (2 . cos2a – 1) . cos a – 2 . cos a . (1 – cos2a) =
sen (3 . a) = 3 . sen. a – 4 . sen3a
= 2 . cos3a – cos a – 2 . cos a + 2 . cos3a

2 1 1
10. (MODELO ENEM) – Sendo cos x = –– , calcular cos (2 . x). ⇔ 1 + sen (2 . x) = –– ⇔ sen (2 . x) = –– – 1 ⇔
3 4 4
a) 1/9 b) 8/9 c) – 1/9 d) – 2/3 e) – 1/2 3
Resolução ⇔ sen (2 . x) = – ––
2 4

 
2 1
cos (2 . x) = 2 . cos2x – 1 = 2 . –– – 1 = – –– Resposta: B
3 9
Resposta: C
cos (33° + a)
14. Calcular: E = –––––––––––––
sen (123° + a)
11. Sendo tg x = 3, calcular tg (2x). Resolução
Resolução 1o.) cos (33° + a) = sen[90° – (33° + a)] = sen (57° – a)
2 . tg x 2.3 3 2o.) como os ângulos (123° + a) e (57° – a) são suplementares,
tg (2x) = –––––––– = –––––– = – ––
1 – tg2x 1 – 32 4 então: sen (123° + a) = sen (57° – a)
3 cos (33° + a) sen (57° – a)
Resposta: – –– 3o.) E = ––––––––––––– = –––––––––––– = 1
4 sen (123° + a) sen (57° – a)
Resposta: 1

 
x 1
12. Sendo sen –– = –– , calcular cos x.
2 3 15. Determinar o valor da expressão:
Resolução E = cos 15° + cos 30° + cos 45° + ........ + cos 150° + cos 165°.
2

   
x 1 7 Resolução
cos x = 1 – 2 . sen2 –– =1–2. –– = ––
2 3 9 Notando que os ângulos, a partir de 15°, aumentam de 15° em
7 15°, até 165° (num total de 11 ângulos), e que
Resposta: ––
9 cos 165° = – cos 15°
cos 150° = – cos 30°
ângulos suplementares têm
13. (MODELO ENEM) – Calcular sen (2x), sabendo que cos 135° = – cos 45°
cossenos opostos
1 cos 120° = – cos 60°
sen x + cos x = –– . cos 105° = – cos 75°
2
a) 3/4 b) – 3/4 c) 3/8 d) – 3/8 e) 7/8 cos 90° = 0
Resolução conclui-se que E = 0.
1
Sabendo que sen x + cos x = –– , elevam-se os dois membros Resposta: E = 0
2
ao quadrado, resultando:
2
2 π
16. Calcular sen (2a) e cos (2a) sendo dado sen a = –– e 0 < a < –– .
 
1
(sen x + cos x)2 = –– ⇔ 3 2
2 Resolução
1 π
⇔ sen2x + 2 . sen x . cos x + cos2x = –– ⇔ Sendo 0 < a < –– , temos:
4 2

109
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 110

1o.) Cálculo do cos a: 20. (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC representa
2 uma torre metálica vertical com 10 metros de altura, sobre a qual

 
2 5
cos a = + 
1 – sen2a = 1– –– = –––– está fixada uma antena transmissora de sinais de uma estação de
3 3 rádio FM, também vertical, com x metros de comprimento.

2o.) Cálculo do sen(2a):


2 
5 4 . 
5
sen(2a) = 2 . sen a . cos a = 2 . –– . ––––– = –––––––
3 3 9

3o.) Cálculo do cos(2a):

4 1
cos(2a) = 1 – 2 . sen2a = 1 – 2 . –– = ––
9 9

4 . 
5 1
Resposta: sen (2a) = –––––– e cos (2a) = ––
9 9

17. Determinar o período da função y = sen x . cos x.

Resolução

Sabendo-se que sen (2x) = 2 . sen x . cos x, então A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base B
1 da torre. Sabe-se que o ângulo CÂD, no qual A é um ponto de r,
y = sen x . cos x ⇔ y = –– . sen (2x) distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o tamanho da
2 antena CD, se o ângulo CÂB também tiver a medida α?
2π a) 20 m. b) 18 m. c) 17,5 m.
Logo: P = –––– ⇒ P = π d) 14 m. e) 12,5 m.
2
Resposta: π Resolução
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura.

18. Construir o gráfico (um período completo) da função


y = 2 . sen x . cos x . (2 . cos2x – 1)
Resolução

y = 2 . sen x . cos x . (2 . cos2x – 1) ⇔ y = sen (2x) . cos (2x) ⇔


1
⇔ y = –– . 2 . sen (2x) . cos (2x) ⇔
2
1 2π π
⇔ y = –– . sen (4x) cujo período é P = ––– = ––
2 4 2

Então, o gráfico de y é:

BC 10 1
1.o No Δ ABC, lemos: tgα = –––– = ––– = –– .
AB 30 3

BD x + 10
2.o No Δ ABD, lemos: tg (2α) = –––– = ––––––
AB 30
2 . tgα
Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
1 – tg2α

1
2. ––
x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔
30 30 4
 
1 2
1– ––
3
19. Verificar que 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) = cos (2b) – cos (2a).
⇔ x + 10 = 22,5 ⇔ x = 12,5 m
Resolução
Resposta: E
I o. m = 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) =

= 2 . (cos2b – cos2a) = 2 . cos2b – 2 . cos2a = 21. Calcular cos 22° 30’

=2. cos2b –2. cos2a – 1 + 1 = (2 . cos2b – 1) – (2 . cos2a – 1) = Resolução

 ––2  – 1, temos:
x
= cos (2b) – cos (2a) = II o. m A partir de cos x = 2 . cos2

110
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 111

 
2π 2π 2π
––2  = ±
x 1 + cos x
cos –––––––––– sen a + ––– = sen a . cos ––– + cos a . sen ––– =
2 3 3 3

  
x 1 3
Se –– = 22° 30’ e x = 45°, então: = – –– . sen a + –––– . cos a
2 2 2

Assim, tem-se:

2
1 + ––––

2 + 
   
1 + cos 45° 2 2 π 2π
cos 22° 30’ = + –––––––––– = ––––––––– = ––––––––––– 4 . sen a . sen a + –– . sen a + ––– =
2 2 2 3 3

 1  1
Resposta:

2 + 
2
––––––––––– 2
3 .cos a + ––
= 4.sen a. ––––
2
.sen a
2
3
–––– .cos a – –– .sen a =
2
2
3 1
sen (3x) + sen3x π = 4 . sen a . –– . cos2a – –– . sen2a = 3 . sen a . cos2a – sen3a =
22. Simplificar a expressão y = ––––––––––––––– , com x ≠ n . –– 4 4
3
cos x – cos (3x) 2
Resolução = 3 . sen a . (1 – sen2a) – sen3a = 3 . sen a – 3 . sen3a – sen3a =

3 . sen x – 4 . sen3x + sen3x 3 . sen x – 3 . sen3x = 3 . sen a – 4 . sen3a = sen (3a)


y = –––––––––––––––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– =
cos3x – (4 . cos3x – 3 . cos x) 3 . cos x – 3 . cos3x
Resposta: sen (3a)
3 . sen x . (1 – sen2x) sen x . cos2x cos x
= –––––––––––––––––––– = –––––––––––– = ––––– = cotg x
2
3 . cos x . (1 – cos x) 2
cos x . sen x sen x 2 . sen x
24. Provar que ––––––––––––––– = sec (2x) . tg x
Resposta: y = cotg x cos (3x) + cos x

 
π
 
2π Resolução
23. Calcular 4 . sen a . sen a + –– . sen a + –––
3 3
Resolução 2 . sen x 2 . sen x
I o. m = ––––––––––––––––––––––––– = –––––––––––––––––– =
Temos que: 4 . cos3x – 3 . cos x + cos x 4 . cos3x – 2 . cos x

 
π π π
sen a + –– = sen a . cos –– + cos a . sen –– = sen x sen x sen x
3 3 3 = ––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– = ––––––––––––– =
3
2 . cos x – cos x 2
cos x . (2 . cos x – 1) cos x . cos(2x)
1 
3
= sen a . –– + cos a . –––– = sec (2x) . tg x = II o. m
2 2

25. (F. CARLOS CHAGAS) – Calcular sen 1920°. π 3


32. Calcular sen x, sabendo-se que x + y = –– e sen y = –– .
26. (F. CARLOS CHAGAS) – Calcular sen 3690°. 4 5

 
π
0 < x < ––
27. (PUC – MODELO ENEM) – O valor de sen 1200° é igual a: 2

a) cos 60° b) – sen 60° c) cos 30°


d) – sen 30° e) cos 45° 33. (PUC) – Se tg (x + y) = 33 e tg x = 3, então tg y é igual a:

a) 0,2 b) 0,3 c) 0,4 d) 0,5 e) 0,6


28. (PUC – MODELO ENEM) – Sendo 75° = 45° + 30°, o valor de sen
75° é: 34. (MAUÁ) – Determinar 0 ≤ x, y < 2π que verifique

3 
3 +1 
2
 sen x + cos y = 2
a) –––– b) –––––––– c) –––– sen (x + y) + sen (x – y) = 2
4 
2 
3
1 
6 + 
2
d) ––
4 e) –––––––––––
4
35. (F. CARLOS CHAGAS) – Calcular E = sen (150° + a) + sen (150° – a).
29. (FEI) – Calcular sen 15° + cos 15°.

 
3 π
30. (POLI) – Calcular y = sen 105° – cos 75°. 36. (FEI) – Se cos x = –– , calcular sen –– + x .
5 2

tg (x + y) – tg y

 
31. (PUC) – Calcular: –––––––––––––––––– π
1 + tg (x + y) . tg y 37. (PUC) – Calcular E = sen (– x) + sen (π + x) – sen –– – x + cos x.
2

111
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 112

38. (MACKENZIE) – O valor de 50. (FGV) – Calcular


E = sen (275° + 3x + y) – cos (535° – 3x – y) é tal que: cos (90° + x) + cos (180° – x) + cos (360° – x) + 3 . cos (90° – x)
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1 1 1 sen (270° + x) – sen (90° + x) – cos (90° – x) + sen (360° + x)
a) – 2 < E ≤ – 1 b) – 1 < E < – –– c) – –– ≤ E ≤ ––
2 2 2 51. (PUC) – Sendo a + b = 30°, o valor da expressão
1 3 3 (cos a + sen b)2 + (cos b + sen a)2 é:
d) –– < E < –– e) –– ≤ E ≤ 1
2 4 4 a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 3

1 1
– cos (385° + x + y) 52. (PUC) – Se tg x = –– e tg y = –– , então tg (x – y) é igual a:
39. (MACKENZIE) – Calcular y = –––––––––––––––––– 3 5
sen (425° – x – y)
3 2 4 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) – ––
40. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A expressão 4 3 7 8 15
y = cos 20° + cos 40° + cos 60° + ......... + cos 180°, vale: π
1 1 53. (FUVEST) – Se α é um ângulo tal que 0 < α < –– e sen α = a,
a) 0 b) 1 c) –1 d) –– e) – –– 2
2 2 então tg (π – α) é igual a:
–a a
41. (MACKENZIE) – Calcular y = sen (123° + a) – sen (57° – a). a) ––––––––– b) ––––––––– c) 
1 – a2
–––––––––
42. (SANTA CASA) – Consideremos a expressão: 
1 – a2 
1 – a2 a

A = cos 12° + cos 25° + ... + cos 142° + cos 155° + cos 168°. 
1 – a2 1 – a2
d) – ––––––––– e) – ––––––
a a
Calculando-se o valor de A, podemos afirmar que f(A) = 1 + 2A,
vale:
54. (CEFET) – O valor da expressão
a) 23,2 + 1 b) 3 c) 2 d) – 1 e) – 2
π
   
15π
sen ––– – x . cotg x – ––

 
π 2 2
43. (FEI) – Sendo sen (8π – a) . cos –– – a + sec 10π = cosn a, y = –––––––––––––––––––––––––– ,
2 cos (180° + x) . sec (– x)
determinar n.
com x pertencente ao 1o. quadrante, é:
a) y = – cos x b) y = – sen x c) y = tg x
44. (SANTA CASA) – Se α, β e γ são as medidas dos ângulos internos
d) y = – sec x e) y = cossec x
de um triângulo, então:
a) sen α + sen β + sen γ = sen 180° a–b b–a
55. (ALFENAS) – Se tg (x – y) = –––––– e tg (y – z) = –––––– ,
b) sen β = – sen (α + γ) a+b a+b
c) cos β = – cos (α + γ) a + b ≠ 0 , então tg (x – z) vale
d) cos (α + β + γ) = 1 b a
a) 0 b) 1 c) –– d) –– e) ab
e) sen 2β = 2 . sen (α + γ) a b

3 1 56. (UN. FED. FLUMINENSE) – A expressão


45. Sendo cotg α = –– e cotg β = –– (α e β agudos), calcular α + β.
4 7

 
π
cos (x + π) + sen –– + x – tg (– x) + cotg x,
46. (FAAP) – Resolver a equação: 2
π

3 1 
3 em que 0 < x < –– , é equivalente a:
–––– . sen x + –– . cos x = –––– 2
2 2 2
2
a) –––––––– b) x c) 2 cos(2x)
47. (FEI) – Dada a equação A . sen x + B . cos x = 1: sen(2x)
I) Resolva com A = B = 1, para 0 ≤ x ≤ 2π.
tg x
II) Resolva com A = 1 e B = 
3; solução geral. d) –––– e) x . cotg x
x
48. (MACKENZIE) – O valor da expressão 57. (BRASÍLIA) – Sejam α, β e γ os ângulos internos de um triângulo.
y = 1 + tg 16° + tg 16° . tg 61° é: Sabendo que tg α e tg β são soluções da equação
x2 – ax + a + 1 = 0 (a > 0), calcular γ.
a) tg 45° b) tg 16° c) tg 61° d) tg 77° e) tg 32°
π — —
49. (MACKENZIE) – Se x = –– , o valor de 58. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC
5 —
medem 2 + 
3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto de AB tal
que AD = AC. Calcule tg (α + β), em que α e β são, respecti-
 
3π ^ ^
2 . cos π . sen (π – x) . sen ––– + x é igual a: vamente, as medidas de ADC e ABC.
2

2π 2π 2π 2π 59. (POLI) – As raízes da equação x2 – (3 – 


3 )x + (2 – 
3 ) = 0 são
a) cos ––– b) – ––– c) sen ––– d) – sen ––– e) 1 as tangentes dos ângulos B e C de um triângulo ABC. Determine
5 5 5 5
o ângulo A do triângulo.

112
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 113

60. (MAUÁ) – Os valores de x (0 < x < 2π) que verificam a condição


π
cos x + 
3 . sen x > 
2 estão no intervalo: 
c) S = x ∈  | x = n . ––
2
d) S = {x ∈  | x = n . 2 . π}
π 7π π 7π π π
a) –– < x < –– b) –– < x < –– c) –– < x < –– e) ⭋
12 12 6 6 4 2
π 73. (FUVEST) – Calcular o valor de y = (sen 22° 30’ + cos 22° 30°)2.
d) ⭋ e) –– < x < π
2
1 74. (FGV) – Sendo x um arco de quarto quadrante e sendo
61. (UN. FED. LAVRAS – MODELO ENEM) – Se cos (2x) = –– e 1
2 sen x = – –– , o valor de sen 4x é:
π 2
x ∈ 0; –– , o valor de sen x é
2  

3 
3 3 
3 3
a) – –––– b) –––– c) – –––– d) –––– e) – ––––

3 1 
2 1 8 8 4 4 2
a) –––– b) – –– c) –––– d) –– e) 1
2 2 2 2
75. (F. CARLOS CHAGAS) – Considere a equação trigonométrica
1
62. (UEL – MODELO ENEM) – Se sen x = –– e x é um arco do 2o. sen x – sen 2x = 2. Então:
2
a) existem soluções todas irracionais.
quadrante, então cos(2x) é igual a
b) existem soluções todas racionais.
3 1 1 3
a) 1 b) –– c) –– d) – –– e) – –– π π
4 2 2 4 c) x = –– + 2kπ ou x = –– + k . π, k ∈ 
2 4

 
2 1 sen x d) não existe x que satisfaça a equação.
63. (PUC) – O determinante da matriz cos x sen x 1 é e) x = 0
1 0 cos x
igual a 76. (MAUÁ) – Determine x, no intervalo aberto (0; 5π), que satisfaça
a) cos 2x b) sen 2x c) 1 – sen x a equação: 2 . cos(2x) – cos x = 3.
d) 1 + cos x e) – sen2x

3 77. (POLI) – Simplificando-se a expressão y = 
cos22a – cos 4a,
64. (USF) – A soma das soluções da equação 2 . sen x . cos x = –––– ,
2 obtém-se
no intervalo [0, π], é a) sen 2a b) sen 2a c) cos 2a d) cos 2a e) 1
7π 2π π π
a) ––– b) π c) ––– d) –– e) ––
6 3 2 3 78. (F. CARLOS CHAGAS) – Sejam f e g funções definidas por
4 f(x) = cos 2x e g(x) = sen2x – 1. Então, f(x) + g(x) é:
65. Se sen a = –– , calcular: a) – cos2x – 1 b) sen x . (2 . cos x + sen x) – 1
5
a) sen 2a b) cos 2a c) – sen2x d) sen2x
e) 0
66. (ITA) – Sendo sen x = –1, calcular sen 2x.
 ––2  = ––2 , então tg a vale:
a 1
3 79. (FGV) – Se tg
67. (FATEC) – Se cos x = –– , calcular cos 4x.
4
4 3
68. (F. CARLOS CHAGAS) – Simplificar y = (sen x + cos x)2. a) –– b) –– c) 2 d) 1 e) – 2
3 4
69. (POLI) – A expressão y = (sen x + cos x + 1) (sen x + cos x – 1) é
80. (CESGRANRIO) – No intervalo [0; 6π], a equação trigonométrica
idêntica a:
cos 2x + 2 sen2x + 2 = 0
a) sen x b) cos x c) sen 2x d) cos 2x e) 1
1 a) possui uma infinidade de raízes.
70. (MED. ABC) – Se sen a – cos a = –– , então sen 2a vale: b) possui exatamente duas raízes.
5
c) não possui raízes.
7 24 12 14
a) ––– b) ––– c) – ––– d) – ––– e) 1 d) possui uma única raiz.
25 25 15 25
e) possui exatamente três raízes.
π
71. (MACKENZIE) – Se y = 3 + sen x . cos x, 0 ≤ x ≤ –– , então, o
2
maior valor que y pode assumir é: 81. (CESGRANRIO) – Quantas soluções tem a equação:
cos2x + 2 . sen2x + 2 = 0, sendo 0 ≤ x < 2π?
2 13 10 7
a) –– b) ––– c) ––– d) –– e) 4
7 4 3 2 82. (POLI) – Resolver a equação:

1 sen x . (2 – sen 2x) = cos x . sen 2x


72. (POLI) – A solução da equação sen x = ––––– é:
cos x 83. (FEI) – Calcular sen 2x sabendo-se que tg x + cotg x = 3.
π
a) S = {x ∈  | x = n . π} 
b) S = x ∈  | x = –– + n . π
2
3
84. Dado cos x = –– , calcular cos
5  –––2 + ––2 
3π x

113
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:48 Página 114

85. (FAAP) – Resolver a equação: 99. (POLI) – Sendo x ≠ n . π, determinar os valores do parâmetro k
1 para que a equação sen 2x = k . tg x admita solução.
sen3x . cos x + sen x . cos3x = ––
4 100. (MAUÁ) – Determinar as soluções da equação:
86. (POLI) – Calcular: sen (2x – 180°) – cos x = 0, no intervalo π < x < 2π
π π π
冢 冣 冢 冣 冢 冣 冢 冣
14π
y = sen2 ––– – cos2 ––– + tg –– + tg –––– 101. (FUVEST) – As retas r e s são paralelas e A é um ponto entre elas
12 12 3 3
que dista 1 de r e 2 de s. Considere um ângulo reto, de vértice em
A, cujos lados interceptam r e s nos pontos B e C, respectiva-
87. (MACKENZIE) – Se tg x = m e tg 2x = 3m (m > 0), determinar o —
mente. O ângulo agudo entre o segmento AB e a reta r mede α.
ângulo x.

88. (MAUÁ) – Dada a equação (sen x + cos y) (sec x + cossec y) = 4,


resolva-a para x = y.

89. (FUNJOB) – Se t = tg x, então cos 2x + sen 2x vale:

1 + 2t – t2 (1 – t)2
a) –––––––––– b) 1 + 2t – t2 c) –––––––
1 + t2 1 + t2
1 – t2
d) 1 + t2 e) ––––––
1 + t2 a) Calcule a área do triângulo ABC em função do ângulo α.
90. A expressão y = sen a . cos3a + sen3a . cos a, para todo a real, é b) Para que valor de α a área do triângulo ABC é mínima?
igual a:
1
a) sen 3a b) cos 3a c) –– . sen 2a d) 1 e) cos 2a 102. (POLI) – Calcular a expressão do sen 2x em função de tg x e
2 aplicá-la à resolução da equação sen 2x = cotg2x.

91. O período e o valor máximo da função


103. (MACKENZIE) – A expressão loga sen x + log (1 – sen2x), com
y = sen x . cos3x – sen3x . cos x são, respectivamente: a2
π
π 1 1 π 1 0 < a ≠ 1 e 0 < x < –– , pode ser escrita como:
a) –– e –– b) π e –– c) –– e –– 2
2 4 4 2 2

冢 冣 冢 冣
sen 2x sen 2x
1 π a) loga ––––––– b) loga ––––––– c) loga (sen x)
d) π e –– e) –– e 1 2 2
2 4
d) loga(sen2x) e) logasen x2
92. (ITA) – Quais os valores de x que satisfazem a equação

冢 冣
x
cos x – cos –– =2 104. (MACKENZIE) – Resolver a equação 2 . sen2x + 6 . cos x – cos 2x = 5.
2
π π
a) – –– ≤ x ≤ –– b) x = k . π, k ∈ ⺪
2 2 105. (U. C. PELOTAS) – Determinar o conjunto solução da equação:
c) x = (k + 1) . π, k ∈ ⺪ d) x = (2k + 2) . π, k ∈ ⺪ cos 2x + 4 cos x + 3 = 0

e) x = (4k + 2) . π, k ∈ ⺪ 1 – t2
106. (FEI) – Sendo tg x = t, prova-se que cos 2x = –––––– . Então:
1 + t2
93. (PELOTAS) – Resolver, para 0 ≤ x < π, a inequação:
a) Achar sen 2x em função de t.
cos 2x + 2 . cos2 x ≤ 0 b) Resolver a equação sen 2x + cos 2x = 1.
3 4
94. (OSEC) – Se um ângulo α é tal que sen α = –– e cos α = – –– , –– ––
5 5 107. (FUVEST) – No cubo de aresta 1, considere as arestas AC e BD
––
então 2 . α pertence ao e o ponto médio M, de AC.
a) 1.o quadrante. b) 2.o quadrante. c) 3.o quadrante. a) Determine o cosseno do ângulo
d) 4.o quadrante. e) 1.o ou 3.o quadrantes. ^
BAD.
兹苵苵苵
2 π b) Determine o cosseno do ângulo
95. (FEI) – Resolver a equação sen x . cos x = –––– , 0 ≤ x ≤ –– . ^
4 2 BMD.
^ ^
1 2 c) Qual dos ângulos, BAD ou BMD
96. Provar que –––– – –––––– = tg x
tg x tg 2x é maior? Justifique.

sen cos3ex 3ex


97. (ITA) – Mostrar que a função f(x) = ––––––– – ––––––– 108. (FUVEST) –
sen ex cos ex a) Expresse sen(3α) em função de sen α.
é igual a 2, qualquer que seja x pertencente ao domínio da função. b) Resolva a inequação sen(3α) > 2 . sen α, para 0 < α < π.
1 1
98. (FAAP) – Se tg a = –– e sen b = –––– , calcular tg (a + 2b), sendo
7 兹苵苵苵
10 109. (UFC) – Expresse cos 3x em função de cos x. Use este resultado
b agudo. para mostrar que cos 20° não é um número racional.

114
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 115

110. (FUVEST) –
a) Calcule cos 3θ em função de sen θ e de cos θ.
b) Calcule sen 3θ em função de sen θ e de cos θ.
π
c) Para 0 < θ < –– , resolva a equação:
2
1 sen 3θ cos 3θ
sen2θ + –– . cos θ + 1 = –––––– – ––––––
2 sen θ cos θ

π
111. (MACKENZIE) – Se 6 cos x tg x = 0, 0 < x < ––– , sec2x vale
sen 2x cos x 2

a) 4 b) 2 c) 1 d) 3 e) 5

112. A figura representa parte dos gráficos das funções Seguindo-se tais recomentações e admitindo-se cos 10° = k,
f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = 1 + cos(x). todos os comprimentos possíveis da linha de visada (v), em cm,
estão no intervalo

60 65 60 65
a) ––– ≤ v ≤ –––––––– b) ––– ≤ v ≤ ––––––––
k 2k2 – 1 k 2 – k2

65 60 60 65
c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ ––––
2k k k k2
30 65
e) ––– ≤ v ≤ ––––
k 2k

117. (FEI – MODELO ENEM) – Na figura seguinte, C é uma circun-


ferência de raio R, as retas r e s são tangentes à circunferência e
OT = 3R, então o ângulo α entre as duas retas é tal que:

Se x1, x2 e x3 são, respectivamente, as abscissas dos pontos P, Q


e R de intersecção dos gráficos das funções f(x) e g(x) no intervalo
[0,π], a soma x1 + x2 + x3 é:

2π 4π 3π 5π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 2 6 12

113. (MACKENZIE) – A soma de todas as soluções da equação


tg a + cotg a = 2, 0 ≤ a ≤ 2π, é
5π 2π 3π 7π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 3 2 4 3

π
114. (MACKENZIE) – Se sec x = 4, com 0 ≤ x < ––– ,então tg(2x) é
2 
10 3
a) sen α = ––––– e cos α = ––
igual a: 5 5

4 3
4
15 
15 2
15 b) sen α = ––– e cos α = –––
a) – ––––– b) –––– c) – –––––– 5 5
5 4 7
3 4
c) sen α = ––– e cos α = –––

15 
15 5 5
d) ––––– e) – –––––
16 7 1 
3
d) sen α = ––– e cos α = ––––
2 2

 
tg x
115. (MACKENZIE) – Se a sequência sen 2x, – cos(x), ––––– ,
6 
3 1
e) sen α = –––– e cos α = –––
3π 2 2
π < x < ––– , é uma progressão geométrica, então x é igual a
2
3π 7π 4π 2π 5π 118. (FUVEST) – A medida x, em radianos, de um ângulo satisfaz
a) ––– b) ––– c) ––– d) – ––– e) –––
4 6 3 3 4 π
––– < x < π e verifica a equacão sen x + sen 2x + sen 3x = 0.
2

116. (F.MED.TRIÂNGULO MINEIRO – MODELO ENEM) – A figura Assim,


ilustra recomendações dos especialistas em visão para o posicio- a) determine x;
namento correto de um indivíduo diante da tela do computador. b) calcule cos x + cos 2x + cos 3x.

115
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 116


3 1 2 1 1 – tg2x
25) –––– 26) 1 27) C 28) E 96) –––––– – –––––––– = –––––– – –––––––––– = tg x
2 tg x tg (2x) tg x tg x


6 
2 
2 97) f(x) = 2, ∀x 98) 1 99) 0 < k < 2
29) –––– 30) –––– 31) tg x 32) ––––
2 2 10
100)  3π 7π 11π
–––– ; –––– ; ––––
2 6 6
2
101) a) –––––––
sen(2α)
b) 45°

33) B 34)  π
––– ;0
2  35) cos a
3
36) –––
5 2 . tg x
102) sen(2x) = –––––––––
π
x = ––– + n . π(n ∈ )
1 + tg2x 4
37) – 2 . sen x 38) C 39) – 1 40) C

41) y = 0 42) C 43) n = 2 44) C π


103) A 104) x = n . 2π ou x = ± ––– + n . 2π, n ∈ 
3
45) 135° 46) x = 30° + n . 360° ou x = 90° + n . 360° (n ∈ )
105) x = π + n . 2π, n ∈ 

47) I)  π
0; ––– ;2π ; II) x = – 30° + n . 360° ou x = 90° + n . 360° (n ∈ )
2 2.t
106) a) ––––––
π
b) x = n . π ou x = ––– + n . π, n ∈ 
1 + t2 4
48) C 49) C 50) – tg x 51) E

52) D 53) A 54) B 55) A 


6 7
107) a) –––– b) –––
3 9
56) A 57) 45° 58) 
3 59) 120° ^ ^ ^ ^
c) cos BAD > cos BMD ⇒ BAD < BMD, pois a função cosseno
60) A 61) D 62) C 63) B é decrescente para ângulos agudos.

24 7 108) a) sen (3α) = 3 . sen α – 4 . sen3α


64) D 65) a) ± ––– b) – ––– 66) 0


25 25 π 5π
b) α ∈  | 0 < α < –– ou ––– < α < π
31 6 6
67) – ––– 68) 1 + sen(2x) 69) C 70) B
32
109) cos (3x) = 4 . cos3(x) – 3 . cos(x)

2 Fazendo x = 20° na igualdade acima, obtemos:
71) D 72) E 73) 1 + –––– 74) E
2 cos(60°) = 4 . cos3(20°) – 3 . cos(20°) ∴
75) D 76) {π; 3π} 77) B 78) C 4 . cos3(20°) – 3 . cos(20°) – (1/2) = 0
Portanto, cos(20°) é raiz da equação 4x3 – 3x – (1/2) = 0. Para
79) A 80) C 81) nenhuma as raízes racionais desta equação, temos as seguintes
π 2 possibilidades: ± 1; ± 1/2; ± 1/4; ± 1/8. Testando estes oito
82) x = n . π ou x = ––– + n . π (n ∈ ) 83) –––
4 3 valores, vemos que nenhum deles é raiz. Portanto, a equação
4x2 – 3x – (1/2) = 0 não possui raiz racional e como cos(20°) é

5 π 5π uma das raízes desta equação, não pode ser racional.
84) ± –––– 85) x = ––– + n . π ou x = –––– + n . π(n ∈ )
5 12 12
110) a) cos(3θ) = cos θ (2cos2θ – 2sen2θ – 1)

3 π
86) – –––– 87) x = ––– + n . π (n ∈ ) b) sen(3θ) = sen θ (2cos2θ – 2sen2θ + 1)
2 6
π
π c) ––
88) x = y = ––– + n . π (n ∈ ) 89) A 90) C 3
4

π 2π 111) A 112) C 113) C 114) E


91) A 92) E 93) ––– ≤ x ≤ –––
3 3
115) C 116) A 117) C

94) D 95)  π
8

––– ; ––––
8

118) a) –––
3
b) 0

116
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 117

CAPÍTULO
Trigonometria
Cinemática

2 TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO – LEI DOS SENOS


E DOS COSSENOS – FUNÇÕES CIRCULARES INVERSAS

A palavra cosseno surgiu somente no século XVII, como sendo o


seno do complemento de um ângulo. Os conceitos de seno e cosseno
foram originados pelos problemas relativos à Astronomia, enquanto que o
conceito de tangente, ao que parece, surgiu da necessidade de calcular
alturas e distâncias.
A mais influente e significativa obra trigonométrica da Antiguidade foi a
Syntaxis mathematica, obra escrita por Ptolomeu de
Alexandria que contém 13 livros. Este tratado é famoso por sua
compacidade e elegância, e para distinguí-lo de outros foi associado a ele o
superlativo magiste ou “o maior”. Mais tarde na Arábia o chamaram de
Almajesto, e a partir de então a obra é conhecida por esse nome.
Mostrando a mesma influência babilônica apresentada por Hiparco, Ptolomeu dividiu a circunferência em
377
360 partes e o diâmetro em 120 partes. Usou ––––– como aproximação para o número π.
120

1. Transformação em produto Fazendo-se:


p+q


Neste capítulo, estudamos as transformações de a = ––––––
a–b=q
certas expressões, nas quais aparecem soma de funções a+b=p 2
trigonométricas de um ou mais arcos, em expressões nas ⇒
p–q
quais aparecem apenas produtos de funções trigonomé- b = ––––––
tricas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles 2
relacionados (fatoração entre funções trigonométricas).
nas fórmulas de Reversão, obtém-se as fórmulas de
Foi visto que:
transformação em produto ou fórmulas de prosta-
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b (I)
férese.
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b (II)
sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b (III)
sen (a – b) = sen a . cos b – cos a . sen b (IV) 
p+q
2  p–q

cos p + cos q = 2 . cos –––––– . cos ––––––
2 
Somando ou subtraindo convenientemente estas ex-
pressões, temos:
(I) + (II) cos (a + b) + cos (a – b) = 2 . cos a . cos b

p+q
2  
p–q
cos p – cos q = –2 . sen –––––– . sen ––––––
2 
   
(I) – (II) cos (a + b) – cos (a – b) = –2 . sen a . sen b p+q p–q
(III) + (IV) sen (a + b) + sen (a – b) = 2 . sen a . cos b sen p + sen q = 2 . sen –––––– . cos ––––––
2 2
(III) – (IV) sen (a + b) – sen (a – b) = 2 . cos a . sen b
As expressões assim obtidas chamam-se fórmulas 
p+q
2  p–q

sen p – sen q = 2 . cos –––––– . sen ––––––
2 
de reversão ou Fórmulas de Werner.
117
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 118

1. Calcular: sen 75° + sen 15°.


 ––4 + ––2 
π x
Resolução 1 + sen x = 2 . sen2
Transformando em produto, temos:

 ––4 + ––2 
π x
 –––––––––  . cos  ––––––––– =
75° + 15° 75° – 15° Resposta: 2 . sen2
sen 75° + sen 15° = 2 . sen
2 2


2 
3 
6 5. Transformar em produto: sen 2x + 2 . cos x.
= 2 . sen 45° . cos 30° = 2 . –––– . –––– = ––––
2 2 2 Resolução

6 sen 2x + 2 . cos x = 2 . sen x . cos x + 2 . cos x =
Resposta: ––––
2
 ––4 + ––2 
π x
= 2 . cos x . (sen x + 1) = 2 . cos x . 2 . sen2
2. Calcular cos 75° – sen 75°.
Resolução questão 4
Como sen 75° = cos 15°, temos:
π
 ––4 + ––2 
x
Assim: sen 2x + 2 . cos x = 4 . cos x . sen2
cos 75° – sen 75° = cos 75° – cos 15° =

 ––4 + ––2 
π
 –––––––––  . sen  ––––––––– =
75° + 15° 75° – 15° x
= – 2 . sen Resposta: 4 . cos x . sen2
2 2


2 1 
2
= – 2 . sen 45° . sen 30° = – 2 . –––– . ––– = – –––– 7π 5π
2 2 2 6. Calcular o valor da expressão: y = 2 . sen ––– . cos ––– .
12 12

2 Resolução
Resposta: – ––––
2 Como: 2 . sen a . cos b = sen (a + b) + sen (a – b), vem:

  + sen  ––– – –––  =


7π 5π 7π 5π 7π 5π
2 . sen ––– . cos ––– = sen ––– + –––
3. Transformar em produto: sen x + cos x. 12 12 12 12 12 12

Resolução π 1 1
= sen π + sen –– = 0 + –– = ––
6 2 2
 ––2 – x  =
π
sen x + cos x = sen x + sen 1
Assim: y = ––
2
π π

= 2 . sen
2 
x + –– – x  . cos

2 
x – –– – x
=
1
Resposta: y = ––
2
––––––––––– –––––––––––
2 2

7.

5–1
Calcular y = sen2 24° – sen2 6°, dado sen 18° = ––––––– .

   
π π 
2 π 4
= 2 . sen –– . cos x – –– = 2 . –––– . cos x – –– Resolução
4 4 2 4
y = sen2 24° – sen2 6° = (sen 24° + sen 6°) . (sen 24° – sen 6°) =
Assim: = (2 . sen 15° . cos 9°) . (2 . cos 15° . sen 9°) =

 
π
sen x + cos x = 
2 . cos x – –– = (2 . sen 15° . cos 15°) . (2 . sen 9° . cos 9°) =
4
1 
5–1 
5–1
= sen 30° . sen 18° = –– . ––––––– = –––––––

 
π 2 4 8
Resposta: 
2 . cos x – ––
4 
5–1
Assim: y = –––––––
8
4. Transformar em produto: 1 + sen x.

5–1
Resposta: –––––––
Resolução 8

   
π π
–– + x –– – x
π 2 2
cos α . cos 13α
1 + sen x = sen –– + sen x = 2 . sen –––––– . cos –––––– = π
2 2 2 8. Sendo α = ––– , calcular y = ––––––––––––––––
17 cos 3α + cos 5α

 ––4 + ––2  . cos  ––4 – ––2 


π x π x Resolução
= 2 . sen
cos α . cos 13α cos α . cos 13α
y = –––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– =

   
cos 3α + cos 5α
 ––4 – ––2  = sen  ––4 + ––2  , vem:
π x π x 3α + 5α 3α – 5α
Como: cos 2 cos –––––––– . cos –––––––
2 2

118
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 119

= cos 2x . (2 . cos2x – 2 . cos2x + 1) = cos 2x


cos α . cos 13α cos α . cos 13α cos 13α
= ––––––––––––––––––– = –––––––––––––––– = –––––––––
2 . cos 4α . cos (– α) 2 . cos 4α . cos α 2 . cos 4α Da qual: f(x) = cos 2x

1 1
π π Para f(x) = –– , vem: cos 2x = ––
Mas 13α + 4α = 17α = 17 . ––– = π (para α = ––– , vem que 13α 2 2
17 17
e 4α são suplementares), logo cos 13α = –cos 4α.
cos 13α – cos 4α 1
Assim: y = ––––––––– = –––––––––– = – ––
2 . cos 4α 2 . cos 4α 2

1
Resposta: – ––
2

9. Exprimir f(x) = cosx . cos 3x + cos2x – cos22x em função do


1
arco 2x. Em seguida, resolver a equação f(x) = –– . π π
2 Então: 2x = ± –– + n . 2π ⇔ x = ± –– + n . π (n ∈ )
3 6
Resolução
f(x) = cos x . cos 3x + cos2x – cos22x = π
Portanto: V = {x ∈  | x = ± –– + n π} (n ∈ )
= cos x (cos 3x + cos x) – cos22x = 6
= cos x . (2 . cos 2x . cos x) – cos22x = cos 2x . (2 . cos2x – cos 2x) =
π
= cos 2x . [2 . cos2x – (2 . cos2x – 1)] = Resposta: {x ∈  | x = ± –– + n π} (n ∈ )
6

2. Relações em Demonstração
um triângulo qualquer Seja o triângulo ABC, inscrito na circunferência de
raio R.
A trigonometria permite determinar elementos (lados
ou ângulos) não dados de um triângulo.
O cálculo dessas resoluções, em um triângulo qual-
quer, fundamenta-se em relações existentes entre os
elementos do triângulo (lados e ângulos). As relações
mais importantes são conhecidas como lei dos senos e lei
dos cossenos.

“Em todo triângulo, as medidas dos lados são pro-


porcionais aos senos dos ângulos opostos e a razão de
proporcionalidade é a medida do diâmetro da circun-
ferência circunscrita ao triângulo.”
Consideremos o triângulo ABC, inscrito na circunfe-
rência de raio R. Verifica-se que:
a b c
–––––– = –––––– = –––––– = 2 . R
sen A sen B sen C
Seja BD = 2R (diâmetro da circunferência) e o
^
triângulo retângulo BCD, com C = 90°.
BC a
Portanto: sen α = ––– ou sen α = –––– .
BD 2.R
^ ^
Se A é agudo, tem-se A = α (ambos tem por medida
a metade do ângulo central correspondente – figura I).
^ ^
Se A é obtuso, tem-se A = 180° – α (todo quadrilátero
inscritível tem os ângulos opostos suplementares – figura II).
119
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 120

Nos dois casos, sen α = sen A e portanto Demonstração


a a
sen A = –––– ⇔ 2R = –––––
2.R sen A
Considerando-se os diâmetros que passam por C e
por A, de modo análogo, obtém-se:
b c
––––– = 2R e ––––– = 2R
sen B sen C

Consequentemente:

a b c
–––––– = –––––– = –––––– = 2 . R
sen A sen B sen C

“Em todo triângulo, o quadrado da medida de um No triângulo ABC (das figuras), a altura relativa ao
lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos ou- lado AB é h.
tros lados, menos o dobro do produto dessas medidas ^ AD
Se A é agudo, temos: cos A = ––– ⇔ AD = b . cos A
pelo cosseno do ângulo que eles formam.” b
^ AD
Seja o triângulo ABC, da figura. Se A é obtuso, temos: cos (180° – A) = ––– ⇔
b
⇔ AD = – b . cos A
Decorre, em qualquer caso, que:
BD = AB – b . cos α = c – b . cos α
h2 = b2 – AD2 = b2 – (± b . cos α)2 = b2 – (b . cos α)2
Como no triângulo BCD temos: h2 = a2 – BD2, con-
clui-se que:
a2 – (c – b . cos α)2 = b2 – (b . cos α)2 ⇔
Verifica-se que: ⇔ a2 – (c2 – 2bc . cos α + b2 . cos2α) = b2 – b2 . cos2α ⇔
⇔ a2 – c2 + 2bc . cos α – b2 . cos2α = b2 – b2 . cos2α ⇔
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
⇔ a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos α
Tomando-se as outras alturas do triângulo, de modo
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B análogo, obtém-se:
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C

10. Determinar a medida do lado BC, no triângulo da figura. Resolução


Pela lei dos cossenos, temos:

a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A

Então: BC2 = 32 + 42 – 2 . 3 . 4 . cos 60° ⇔


1
⇔ BC2 = 9 + 16 – 24 . –– ⇔ BC2 = 13 e, portanto, BC = 
13
2
Resposta: 
13

120
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 121

11. (MODELO ENEM) – Leia com atenção o problema proposto a 12. Calcular as diagonais de um paralelogramo cujos lados medem 5
Calvin na tira seguinte. e 10 e formam entre si um ângulo agudo de 60°.
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos:
1o.)

x2 = 102 + 52 – 2 . 10 . 5 . cos 60° ⇔


⇔ x2 = 75 ⇔ x = 
75 = 5 . 
3
2o.)

y2 = 52 + 102 – 2 . 5 . 10 . cos 120° ⇒

⇒ y2 = 175 ⇒ y = 
175 = 5 . 
7

Resposta: 5 
3 e 5 
7
^
13. Num triângulo ABC, tem-se a2 = b2 + c2 – bc. Calcular o ângulo A.
Resolução
Conforme a lei dos cossenos, a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A;
comparada com a relação dada, decorre:
1
2 . cos A = 1 ⇒ cos A = –– ⇒ A = 60°
2
Resposta: 60°
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 28/04/2007
14. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
Supondo que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo sabendo que AC = 15
2 cm.
cujo ângulo do vértice A mede 60°, então a resposta correta que
Calvin deveria encontrar para o problema é, em centímetros,
5
3 8
3 10
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––
3 3 3

d) 5
3 e) 10
3
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as dimensões indica-
das na figura a seguir: Resolução
Pela lei dos senos, temos:
AB AC AB 15
2
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
sen 30° sen 45° 1 
2
–– ––––
2 2
Resposta: 15 cm

15. (MODELO ENEM) – Num triângulo ABC, são dados:


^ ^
A = 75°; B = 45° e AB = 
6. Calcular a medida do lado AC.
a) 2 b) 
6 c) 1/2 d) 4 e) 1/4
Pela Lei dos Cossenos, temos: Resolução

52 = (2x) 2 + x 2 – 2 . (2x) . x . cos 60° ⇔


1
⇔ 25 = 4x 2 + x 2 – 4x 2 . ––– ⇔
2

25 5
3
⇔ 25 = 3x 2 ⇔ x 2 = ––– ⇔ x = –––––
3 3

10
3
Portanto, AC = ––––––
3
^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°.
Resposta: C
121
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 122

Pela lei dos senos, temos:


17. (MODELO ENEM) – o mapa abaixo, as distâncias de Campinas a
AC AB AC 6 Campina Grande e Belo Horizonte são de 4 cm e 3 cm respecti-
––––––– = ––––––– ⇔ ––––––– = ––––––– ⇔ vamente:
sen 45° sen 60° sen 45° sen 60°

AC 6
⇔ ––––– = ––––– ⇔ AC = 2
6 3
–––– ––––
2 2

Resposta: A

16. Obter o raio da circunferência, circunscrita ao triângulo ABC,


^
dados A = 30° e BC = 7 cm.
Resolução

Se as cidades formam entre si um ângulo de 120o como indicado


na figura, determinar qual será a distância (em fim) entre as
cidades de Campina Grande e Belo Horizonte.
Se necessário use as aproximações 
2 = 1,4, 
3 = 1,7, 
13 = 3,6.
a) 900. b) 250. c) 780. d) 1200. e) 680.
Resolução
Considerando-se as indicações no mapa temos a seguinte figura.

Pela lei dos senos, temos:


Pela lei dos Cossenos, resulta:
BC
–––––– = 2 . R e, portanto: AB2 = 42 + 3 – 2 . 4 . 3 . cor 120o ⇔
sen A

 
1
⇔ AB2 = 16 + 9 – 24 . – –– = 13 ⇔ AB = 
13 = 3,6.
7 7 2
––––––– = 2 . R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7
sen 30° 1 Como o mapa está na escola 1 : 25 000 000, resulta que a distân-
––
2 cia real entre A e B é: 3,6 . 25 000 000 = 90 000 000 cm = 900km.
Resposta: 7 cm Resposta: A

3. Funções circulares inversas Graficamente, temos:

Dada uma função y = f(x), sabe-se que para definir a


sua função inversa, é necessário que a função f seja bije-
tora. Entretanto, nas funções trigonométricas, isto não
acontece, tornando-se pois, necessário restringir os seus
domínios. Esta restrição é feita arbitrariamente, de modo
que a função f passe a ser bijetora.

y = arc cos x
Consideremos a função y = cos x com domínio res-
trito ao intervalo [0; π] e contradomínio [–1; 1]. Nestas
condições, y = cos x é bijetora, tornando-se possível de-
finir a sua função inversa y = arc cos x (lê-se: y é o arco
cujo cosseno é x.)

122
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 123

y = arc sen x y = arc tg x


π π Consideremos a função y = tg x com domínio
Seja a função y = sen x com domínio – ––; –– e
2 2 π π
– ––; –– e contradomínio . Nestas condições,
contradomínio [–1; 1]. Nestas condições, pode-se definir 2 2
a função inversa y = arc sen x. pode-se definir a função inversa y = arc tg x.
Graficamente, temos: Graficamente, temos:

De modo análogo, tratam-se as funções: y = arc cotg x;


y = arc sec x e y = arc cossec x.

18. Calcular a nos seguintes casos:


1
3 1 sen a = – ––
π
 
a) a = arc sen –––– b) a = arc cos –– 1 2
2 2 d) a = arc sen – –– ⇒ ⇒ a = – ––
2 π π 6
– –– ≤ a ≤ ––
 
1 2 2
c) a = arc tg 1 d) a = arc sen – ––
2

e) a = 2 . arc cos (–1) f) a = arc tg ( – 


3)

  
a
Resolução cos –– = – 1
2
e) a = 2 . arc cos (– 1) ⇒ ⇒ a = 2π


3 a
sen a = –––– 0 ≤ –– ≤ π
3 2 π 2
a) a = arc sen –––– ⇒ ⇒ a = ––
2 π π 3
– –– ≤ a ≤ ––
2 2


tg a = –
3 π
f) a = arc tg (–


1 3)⇒ π π ⇒ a = – ––
1 cos a = –– π – –– < a < –– 3
b) a = arc cos –– ⇒ 2 ⇒ a = –– 2 2
2 3
0≤a≤π


tg a = 1 π π π π π
π Respostas: a) –– b) –– c) –– d) – –– e) 2π f) – ––
c) a = arc tg 1 ⇒ π π ⇒ a = –– 3 3 4 6 3
– –– ≤ a ≤ –– 4
2 2

123
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 124

– ––5 
1


19. Calcular y = tg arc cos 1
tg b = ––
  =b⇒
1 3
arc tg ––
Resolução 3 π
0 < b < ––
Seja: 2


1

 
1 cos a = – ––
a = arc cos – –– ⇒ 5 ⇒ sen a = 
1 –cos2a
Calculemos tg (a + b):
5
0≤a≤π
Então: 1 1 5
–– + –– ––
2 2
6 tg a + tg b 2 3 6
 
1
sen a = 
1 – cos2a = 1 – – ––– = –––––
5
tg (a + b) = –––––––––––– = ––––––––– = –––– = 1
1 – tga . tgb 1 1 5
5 1 – –– . –– ––
2 3 6
Vem:
2
6
–––––
sen a 5
y = tg a = –––––– = –––––– ⇒ y = –2 . 
6 π π
cos a 1 Como tg (a + b) = 1, 0 < a < –– e 0 < b < –– ,
– –– 2 2
5
π
Resposta: y = – 2 . 
6 resulta: 0 < a + b < π e, portanto, a + b = –– ou
4

––2  + arc tg ––3 


1 1
20. Calcular arc tg
––2  + arc tg ––3  = ––4
1 1 π
arc tg
Resolução


Seja: 1
tg a = ––

  =a⇒
1 2
arc tg –– π
2 π Resposta: ––
0 < a < –– 4
2

21. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Sabendo-se que 


2 π 
2
p+q p–q c) M = –––– e a = –– d) M = –––– e a = 0
sen p + sen q = 2 . sen ––––– . cos ––––– e 2 2 2
2 2 e) nda
p+q p–q
cos p – cos q = –2 . sen ––––– . sen ––––– , 27. (F. CARLOS CHAGAS) – Transformar em produto y = 1 + cos a.
2 2
28. (ITA) – Transformar em produto y = sen 3x + sen x.
sen 6x + sen 2x
simplificar a expressão E = –––––––––––––––
cos 6x – cos 2x 29. (SANTO ANDRÉ) – Determinar o número de soluções da equa-
ção: sen x + sen 3x = 2 . sen 2x, para 0 ≤ x ≤ π.
cos 6x + cos 4x
22. Simplificar y = ––––––––––––––– a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) ≥ 4
sen 6x – sen 4x
sen 30° – sen 80°
sen (a + 3b) + sen (3a + b) 30. (JUIZ DE FORA) – Simplificar y = ––––––––––––––––
23. Simplificar –––––––––––––––––––––––– sen 10° + sen 40°
sen 2a + sen 2b
31. (POLI) – Transformar em produto y = sen2x – sen2 3x.
24. Simplificando-se y = cos 80° + cos 40° – cos 20°, obtém-se: 32. (MACKENZIE) – Resolver a equação sen x + cos x = 
2.
1 33. (POLI) – Resolver a equação cos 3x = sen 2x.
a) 0 b) sen 20° c) 2 d) –– e) –1
2
34. (JUIZ DE FORA) – Transformar em produto a expressão:
cos (a – 3b) – cos (3a – b) y = 2 . sen x + sen 2x
25. Simplificar –––––––––––––––––––––––
sen 2a + sen 2b 35. Resolver a equação cos x – 2 . cos 2x + cos 3x = 0.

36. (ITA) – Sendo a e b dois arcos complementares tais que


26. (FEI) – A expressão sen x + cos x pode ser escrita na forma
π π cos a + cos b
M . sen (x + a), em que: 0 < a < –– , 0 < b < –– e ––––––––––––– = 
3 , calcular o valor
2 2 sen a – sen b

2 π π
a) M = –––– e a = –– b) M = 
2 e a = ––
2 4 4 12a
de y = sen 2b – cos –––– .
5

124
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 125

37. (U. MARÍLIA) – O lado c de um triângulo ABC no qual a = 20,


B = 45° e C = 30° é:

40
2 
6 + 
2 40
a) c = ––––––––– b) c = ––––––––– c) c = –––––––––

6 + 
2 40
2 
6 + 
2

20
2 20
3
d) c = ––––––– e) c = –––––––

8 
2

38. (CEFET – MODELO ENEM) – A medida do ângulo β na figura


abaixo, na qual a = 2 cm e b = 
2 cm, é: 44. Num triângulo ABC, a = 
39, b = 5 e c = 7. Calcular a medida do
^
a) 150° b) 135° c) 120° d) 105° e) 100° ângulo BAC.

45. Um triângulo tem dois lados, com medidas 4 e 2 . 


3, formando
um ângulo de 60°. Calcular a área do triângulo.

46. (FUVEST) – Em um triângulo ABC, o lado AB mede 4 . 


2eo
^
ângulo C, oposto ao lado AB, mede 45°. Determine o raio da
circunferência que circunscreve o triângulo.

47. (PUC) – Qual é o valor de x na figura abaixo?

39. (UEL) – Sobre uma circunferência λ, de centro O e raio


r = 2
3 cm, são marcados dois pontos, A e B, que determinam
em λ uma corda de 6 cm de comprimento. A medida, em
^
radianos, do menor dos ângulos A OB é:
5π 2π π π π
a) ––– b) ––– c) –– d) –– e) ––
6 3 3 4 6

40. (MODELO ENEM) – A figura mostra o trecho de um rio onde se


deseja construir uma ponte AB. De um ponto P, a 100 m de B,
^
mediu-se o ângulo APB = 45° e do ponto A, mediu-se o ângulo

2 5
3 10
3 15
3 20
3
a) –––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
^
PAB = 30°. Calcular o comprimento da ponte. 3 3 3 4 3

a) 100
2m
48. (UNIRIO – MODELO ENEM)
b) 50
2m

c) 100 m

d) 110 m

e) 100
3m


Um barco está preso por uma corda ( AC) ao cais, através de um

mastro ( AB) de comprimento 3 m, como mostra a figura. A

distância, em metros, da proa do barco até o cais ( BC) é igual a:

3
2 + 
6 3
2 + 
6 
2 + 
6
a) –––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
41. Calcular o raio da circunferência circunscrita a um triângulo do 2 4 2
^
qual se conhecem um lado AB = 10 m e o ângulo oposto C = 60°.

2 + 
6
d) –––––––––– e) 
6
42. Dois lados de um triângulo medem 6 m e 10 m e formam entre si 4
um ângulo de 120°. Determinar a medida do terceiro lado.
49. (MACKENZIE) – Na figura, a área do triângulo ABC é:
43. Determinar a medida do segmento AB (figura), dado
PB = 
6 – 
2. a) 2
3 b) 4
3 c) 6
3 d) 8
3 e) 10
3

125
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 126

55. (ITA) – Os lados de um triângulo medem a, b e c (centímetros).


Qual o valor do ângulo interno deste triângulo, oposto ao lado que
50. (UNIRIO) – Deseja-se medir a distância entre duas cidades, B e C, mede a centímetros, se forem satisfeitas as relações: 3a = 7c e
sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que AB = 80 km e 3b = 8c.
AC = 120 km, sendo A uma cidade conhecida, como mostra a a) 30° b) 60° c) 45° d) 120° e) 135°
figura a seguir. Logo, a distância entre B e C, em km, é:
a) menor que 90. 56. (ITA) – Sejam d e L, respectivamente, os comprimentos da diago-
b) maior que 90 e menor que 100. nal BD e do lado BC do paralelogramo ABCD a seguir. Conhe-
c) maior que 100 e menor que 110. cendo-se os ângulos α e β, o comprimento x do lado AB é dado
d) maior que 110 e menor que 120. por:
e) maior que 120.

51. (SANTO AMARO) – Se forem indicados por a, b e c os três lados d . cos α d . sen α
a) x = –––––––––– b) x = ––––––––––
^ ^ ^
de um triângulo e A, B e C, respectivamente, os ângulos opostos cos (α + β) sen (α + β)

a esses lados, então sendo conhecidos os lados a, b e o ângulo L . sen α L . cos α


^ c) x = –––––––––– d) x = ––––––––––
B, assinale qual das fórmulas abaixo poderá ser utilizada para cos (α + β) sen (α + β)
calcular o lado c. e) nda
a) a2 = b2 + c2 – 2bc cos A ^
57. Num triângulo ABC, o ângulo A é obtuso. Os lados AB e AC
b) b2 = a2 + c2 + 2ac cos (A + C) medem 3 e 4, respectivamente. Então
c) c2 = a2 + b2 – 2ab cos C a) BC < 4 b) BC < 5 c) BC > 7
d) c2 = a2 + b2 – 2ab cos (A + B) d) 5 < BC < 7 e) nda
e) b2 = a2 + c2 + 2ac cos (A + B)

 
1
^ ^ 58. (OSEC) – Seja y = arc sen – –– . Então o valor de y é:
52. (GOIÂNIA) – Em um triângulo retângulo ABC, os ângulos B e C 2
1
são agudos. Se a hipotenusa mede 3 cm e sen C = –– . sen B, π π
2 a) – ––– b) π c) 2π d) 3π e) –––
6 2
calcule os catetos.
^ 1 
3
53. (FEI) – Calcular c, sabendo que a = 4, b = 3
2 , C = 45°. 59. Calcular y = sen arc sen –– + arc sen ––––
2 2

 
1
60. (LINS) – A solução da equação arc sen x = 2 . arc sen –– é:
2
a) x = –2 b) x = 1 c) x = π

π 
3
d) x = ± –– + k . π e) x = ––––
4 2

 
x–π
61. (UFMG) – A função f :  → [–1; 1] tal que f(x) = sen –––––
2
admite função inversa no intervalo:
π π π
a) – π ≤ x ≤ –– b) – –– ≤ x ≤ –– c) 0 ≤ x ≤ 2π
^ 4 4 4
54. (MAUÁ) – Num triângulo ABC, temos AC = 3 m, BC = 4 m e α = B AC.
a) Se AB = 3 m, calcule cos α. π π
d) – –– ≤ x ≤ –– e) – π ≤ x ≤ π
^ — 2 2
b) Se β = A BC, oposto ao lado AC, for 60°, calcule sen α.
126
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 127

62. (MACKENZIE) – O conjunto imagem da função definida por 71. (UFSCar) – Se os lados de um triângulo medem x, x + 1 e x + 2,
y = cos (arc tg x) é: então, para qualquer x real e maior que 1, o cosseno do maior
ângulo interno desse triângulo é igual a
a) ]–1; 0[ b) ]0; 1] c) [0; 1[
x x x+1
d) ]0; 1[ e) [0; 1] a) –––––– b) –––––– c) ––––––
x+1 x+2 x+2
63. (MACKENZIE) – A circunferência da figura tem centro O e raio 6;
se PQ = 8, então: x–2 x–3
d) –––––– e) ––––––

 
3x 2x

3
a) α = arc tg ––––
3
72. (FGV – MODELO ENEM) – Uma estrela regular de 4 bicos está
b) α = arc tg 1 inscrita numa circunferência de raio 2m. Levando-se em conta a
medida do ângulo assinalado na figura e os dados a seguir,
 
1 pode-se afirmar que o perímetro da estrela é de
c) α = arc tg ––
2
Medida
seno cosseno
ângulo
d) α = arc tg 
3

1
e) α = arc tg ––
1
––– 3
30° 2 ––––
4 2

45°
2 2
3 –––– ––––
64. Calcular o valor de y = sen [2 . arc cos –– ] 2 2
5

3 8 60°
3 1
–––
65. Calcular y = sen (arc sen –– + arc sen ––– ) –––
2 2
5 17

66. (MAUÁ) – Determinar as soluções da equação: 90° 1 0


π
arc tg 2x + arc tg 3x = –– 26 46 86
4 a) –––––– b) –––––– c) ––––––
3 3 3

67. (FUVEST) – Um triângulo T tem lados iguais a 4, 5 e 6. O cosseno 166 326


do maior ângulo de T é: d) –––––– e) ––––––
3 3
5 4 3 2 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
6 5 4 3 8 73. (UNESP) – Dada a expressão trigonométrica
π π
68. (FUVEST) – No quadrilátero ao lado,

2 
cos (5x) – cos x + –– = 0, resolva-a em  para x ∈ 0, –– .
2
AB = CD = 3 cm, BC = 2 cm, 74. (ITA) – Sendo [– π/2, π/2] o contradomínio da função arcosseno e
^ ^
ADC = 60° e ABC = 90°. A medida, em [0, π] o contradomínio da função arcocosseno, assinale o valor de:
cm, do perímetro do quadrilátero é:
 arcsen 
3 4
a) 11 b) 12 c) 13 cos –– + arccos ––
5 5
d) 14 e) 15
1 7 4
a) ––––– b) ––– c) –––
25 15

12
1 1
69. (UFC) – Um octógono regular está inscrito em uma circunferência d) ––––– e) ––––––

de raio 1. Os vértices A, D e E do octógono são tais que AE é um 
15 2
5
diâmetro de sua circunferência circunscrita e D e E são adjacen-
— 75. (ITA) – O conjunto imagem e o período de
tes. Determine o comprimento da diagonal AD.
f(x) = 2 sen2 (3x) + sen(6x) – 1 são, respectivamente,

70. (UN.FED. PB) – Na figura, o valor de cos(2α) é: a) [– 3; 3] e 2π b) [– 2; 2] e ––––
3
1 7 3 1 3
a) – –– b) –– c) – –– d) –– e) ––
π π
8 8 4 8 4 c) [– 2; 2 ] e ––– d) [– 1; 3] e –––
3 3


e) [– 1; 3] e –––
3

76. (ITA) – A soma de todas as soluções distintas da equação


cos (3x) + 2 cos (6x) + cos (9x) = 0, que estão no intervalo
0 ≤ x ≤ π/2, é igual a:
23 9 7 13
a) 2π b) ––– π c) ––– π d) ––– π e) ––– π
12 6 6 12

127
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 128

21) E = – cotg 2x 22) y = cotg x 45) 6 46) 4 47) E

23) 2 . cos (a + b) 24) A 48) A 49) B 50) C

25) 2 . sen (a – b) 26) B


3
5 6
5
a 51) B 52) ––––– e ––––– 53) c = 
10
 
27) y = 2 . cos2 ––
2
28) y = 2 . sen (2x) . cos x 5 5

cos 55° 1
29) D 30) y = – ––––––– 54) a) cos α = ––
cos 15° 9

b) Nas condições propostas, não existe o triângulo.


31) y = – sen (2x) . sen (4x)

55) B 56) B 57) D


π
32) {x ∈  | x = –– + n . 2π, n ∈ }
4
58) A 59) y = 1 60) E
π π 2π
33) {x ∈  x = – –– + n . 2π ou x = –– + n . –– , n ∈ } 61) C 62) B 63) C
2 10 5


24 77 1
 
x 64) ––– 65) ––– 66) ––
34) 4 . sen x . cos2 –– 25 85 6
2

67) E 68) B
π π
35) {x ∈  | x = n . 2π ou x = –– + n . –– , n ∈ }
4 2
69) 
2
+ 
2 70) D
3
36) –– 37) C 38) D
2
π π
10
3
71) E 72) D 73)  ––8 ; ––4
39) B 40) A 41) ––––––
3
74) B 75) C 76) E
42) 14 m 43) 3 – 
3 44) 60°

128
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 129

CAPÍTULO
Geometria Analítica

1 COORDENADAS CARTESIANAS NO PLANO – DISTÂNCIA


ENTRE DOIS PONTOS – ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS

René Descartes
(31 de março de 1596 – 11 de fevereiro de 1650)

E le foi apelidado de “pai da filosofia moderna”, visto


que grande parte da filosofia ocidental posterior é uma resposta
a seus escritos. A influência de Descartes na Matemática é
determinante no estudo da Geometria Analítica (a ele é creditado
o título de “pai da Geometria Analítica”), quando através do
sistema de coordenadas cartesianas, foi possível relacionar
formas geométricas e expressar através de equações algébricas.

1. Coordenadas cartesianas na reta c) Abscissa


Seja e um eixo cartesiano.
A cada ponto P de e corresponde um único número
a) Eixo cartesiano real xp e reciprocamente. Isto é:
Eixo cartesiano é toda reta orientada, com uma “Existe uma aplicação bijetora
origem estabelecida e com um segmento adotado como entre o conjunto dos números reais e o
unitário.
conjunto dos pontos de um eixo cartesiano e.”
O é a origem
u é a unidade Nestas condições:
b) Medida algébrica A abscissa de um ponto P sobre um eixo cartesiano
A medida algébrica de um segmento orientado e é o número real xp que a ele corresponde.
sobre um eixo (e) é um número real, cujo módulo é o
comprimento do segmento e cujo sinal é positivo ou
negativo, conforme o sentido do segmento concorde ou
discorde do sentido do eixo.
Exemplos

AB = + AB = + 3

CD = – CD = – 3 Representação
P(xP) ........... abscissa de P é xP
A(xA)........... abscissa de A é xA
129
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 130

Observe que a abscissa de um ponto P de um eixo é Tomemos um ponto P qualquer do plano α e por ele

na realidade a medida algébrica do segmento OP. →
conduzamos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e
Observe também que a origem divide o eixo em dois →
Oy, respectivamente em P1 e P2.
conjuntos de pontos: um com pontos de abscissas
positivas e outro com pontos de abscissas negativas.

Dadas as abscissas dos pontos A e B de e, calcu-


Escolhida uma unidade (em geral a mesma sobre os
lemos a medida algébrica (AB) do segmento orientado dois eixos), adotaremos a seguinte nomenclatura:

AB. a) Abscissa: é número real xP = OP1.
b) Ordenada: é número real yP = OP2.
c) Coordenadas de P: são os números reais xP e yP
indicados na forma (xP; yP) de um par ordenado.

d) O eixo dos x ou Ox será chamado eixo das
abscissas.

e) O eixo dos y ou Oy será chamado eixo das or-
Sendo A(xA) e B(xB), a Relação de Chasles permite denadas.
→ →
concluir que: f) O plano formado pelo par de eixos Ox e Oy será
chamado plano cartesiano.
OA + AB + BO = 0 ⇔ OA + AB – OB = 0 ⇔
g) O ponto O é a origem do sistema de coordenadas.
⇔ AB = OB – OA

Daí:
a) Todo ponto do eixo das abscissas tem ordenada
AB = xB – xA nula.

2. Coordenadas cartesianas
ortogonais no plano →
P ∈ Ox ⇔ yP = 0

→ →
Consideremos dois eixos, Ox e Oy, perpendiculares
em O e seja α o plano determinado por eles. b) Todo ponto do eixo das ordenadas tem abscissa
nula.


P ∈ Oy ⇔ xP = 0

130
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:48 Página 131

c) As coordenadas da origem são nulas


→ →
Os eixos Ox e Oy dividem o plano em quatro re-
giões, denominadas quadrantes.

d) Segmento paralelo ao eixo das abscissas


Dados dois pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) distintos,

o segmento de reta AB é paralelo ao eixo das abscissas
se, e somente se, A e B têm a mesma ordenada.
Simbolicamente
— →
AB // Ox ⇔ yA = yB Os sinais das coordenadas dos pontos são os
— seguintes.
A medida do segmento AB é dada pelo módulo da
diferença das abscissas dos pontos A e B.

a) Um ponto pertence ao 1o. quadrante se, e
somente se, tiver a abscissa e a ordenada positivas.
Simbolicamente:

P(x; y) ∈ 쎻
1o. quadrante ⇔ x > 0 e y > 0

AB = 兩 xB – xA 兩

e) Segmento paralelo ao eixo das ordenadas


Dados dois pontos C (xC; yC) e D (xD; yD) distintos,

o segmento de reta CD é paralelo ao eixo das ordenadas
se, e somente se, C e D têm a mesma abscissa.
Simbolicamente 쎻
b) Um ponto pertence ao 2o. quadrante se, e
somente se, tem a abscissa negativa e a ordenada
— →
CD // Oy ⇔ xC = xD positiva. Simbolicamente:


A medida do segmento CD é dada pelo módulo da P(x; y) ∈ 쎻
2o. quadrante ⇔ x < 0 e y > 0
diferença das ordenadas dos pontos C e D.

CD = 兩 yD – yC 兩

131
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 132


c) Um ponto pertence ao 3o. quadrante se, e
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares
tem abscissa igual à ordenada. Simbolicamente:
somente se, tem a abscissa e a ordenada negativas.
P ∈ bissetriz do 쎻
1o. e do 쎻
Simbolicamente:
3o. quadrantes
P(x; y) ∈ 쎻
3o. quadrante ⇔ x < 0 e y < 0 
xP = yP
Resulta daí que a equação da bissetriz dos qua-
drantes ímpares é x = y ou x – y = 0

• Bissetriz dos quadrantes pares (II e IV)


d) Um ponto pertence ao 4o. quadrante se, e so-
mente se, tem a abscissa positiva e ordenada negativa.
Simbolicamente:

P(x; y) ∈ 쎻
4o. quadrante ⇔ x > 0 e y < 0
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes pares tem
abscissa oposta à ordenada. Simbolicamente:

P ∈ bissetriz do 쎻
2o. e do 쎻
4o. quadrantes

xP = – yP

Resulta daí que a equação da bissetriz dos quadran-


tes pares é x = – y ou x + y = 0

3. Distância entre dois pontos


• Bissetriz dos quadrantes ímpares (I e III) Dados dois pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) distintos,
para calcularmos a distância entre os pontos A e B,
vamos aplicar o Teorema de Pitágoras no triângulo ABC
da figura.

132
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 133

A distância entre os pontos A e B será indicada por dAB.


↔ ↔
Assim, temos: a) Como MN // BC, temos:
(dAB)2 = (xB – xA)2 + (yB – yA)2 ⇔ AM = MB ⇔ AN = NC ⇔

⇔ xM – xA = xB – xM ⇔
⇔ dAB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
xA + xB
⇔ 2xM = xA + xB ⇔ xM = ––––– –––
2
4. Ponto médio de um segmento
Dados os pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) com A ⬅ B, ↔ ↔
b) Como MP // AC, temos:

as coordenadas do ponto M, médio de AB, são obtidas
aplicando-se o Teorema de Tales, na figura abaixo. AM = MB ⇔ CP = PB ⇔

⇔ yM – yA = yB – yM ⇔

Ay +yB
⇔ 2yM = yA + yB ⇔ yM = ––––– –––
2

Assim, temos:

 
xA + xB yA + y B
M ––––––––; ––––––––
2 2

1. Representar no sistema de coordenadas cartesianas ortogonal os Teremos:


pontos A(– 1; 2), B(4; 2) e C(4; 4). Classificar o triângulo ABC,
quanto aos ângulos.
Resolução

Daí:

 A (0; 3)
Ax(2; 0)
A(2; 3) ⇒
y

 B (0; – 1)
Bx(3; 0)
— → — → B(3; – 1) ⇒
Observando que AB // Ox e BC // Oy, conclui-se que o ΔABC é
y
retângulo.

 C (0; 1)
Cx(– 5; 0)
C(– 5; 1) ⇒
2. Dar as coordenadas das projeções dos pontos A(2; 3); B(3; – 1); y

 D (0; – 2)
C(– 5; 1); D(– 3; – 2); E(– 5; – 1), sobre os eixos cartesianos. Dx(– 3; 0)
D(– 3; – 2) ⇒
Resolução y
Dado P(x; y), chamaremos Px e Py as projeções do ponto P sobre
 E (0; – 1)
Ex(– 5; 0)
o eixo das abscissas e sobre o eixo das ordenadas, respec- E(– 5; – 1) ⇒
y
tivamente.

133
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 134

3. Dar as coordenadas dos pontos simétricos aos pontos A(– 1; 2), 7. (MODELO ENEM) – Determinar o ponto do eixo Ox equidistante
B(3; – 1), C(– 2; – 2), D(– 2; 5), E(3; – 5) em relação ao eixo das dos pontos A(6; 5) e B(– 2; 3).
ordenadas. a) (– 3; 0) b) (– 2; 0) c) (2; 0) d) (1; 0) e) (3; 0)
Resolução Resolução
Dado P(x; y), chamaremos P1 o ponto simétrico de P em relação Se o ponto procurado é do eixo x, sua ordenada é nula, então:
ao eixo das ordenadas. P(x; 0). Como P(x; 0) é equidistante de A e de B, temos:
Teremos: dPA = dPB

Então: 
= 
(x – 6)2 + (0 – 5)2 (x + 2)2 + (0 – 3)2
Elevando-se ao quadrado, vem:
x2 – 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9
que, simplificando, resulta: x = 3
Portanto, o ponto procurado é P(3; 0).
Resposta: E

8. Os vértices de um triângulo são: A(– 3; 6); B(9; – 10) e C(– 5; 4).


Portanto: Se P(x; y), então P1(– x; y) é o simétrico de P em relação Determinar o centro e o raio da circunferência circunscrita ao
ao eixo y. triângulo.
Daí: Resolução
A(– 1; 2) ⇒ A1(1; 2) B(3; – 1) ⇒ B1(– 3; – 1) Sendo P(x; y) o centro da circunferência de raio R, temos:
C(– 2; – 2) ⇒ C1(2; – 2) D(– 2; 5) ⇒ D1(2; 5) R = dPA = dPB = dPC
E(3; – 5) ⇒ E1(– 3; – 5)
4. Determinar em que quadrante pode estar situado o ponto P(x; y) se:
a) x . y > 0 b) x . y < 0
c) x – y = 0 d) x + y = 0
Resolução
a) Se x . y > 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
1a. possibilidade: x > 0 e y > 0 ⇒ P(x; y) ∈ 1o. quadrante
2a. possibilidade: x < 0 e y < 0 ⇒ P(x; y) ∈ 3o. quadrante
b) Se x . y < 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
1a. possibilidade: x > 0 e y < 0 ⇒ P(x; y) ∈ 4o. quadrante.
2a. possibilidade: x < 0 e y > 0 ⇒ P(x; y) ∈ 2o. quadrante.

 P(x;
P(x; y) ∈ 1 . quadrante ou
o
c) Se x – y = 0 ⇔ x = y ⇒
y) ∈ 3 . quadrante
o
I) dPA = dPB ⇔ d2PA = d2PB ⇔
⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = (x – 9)2 + [y – (– 10)]2 ⇔
 P(x;
P(x; y) ∈ 2 . quadrante ou
o
d) Se x + y = 0 ⇔ x = – y ⇒
y) ∈ 4 . quadrante
o
⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 =
5. (MODELO ENEM) – O ponto M, pertencente ao eixo das = x2 – 18x + 81 + y2 + 20y + 100 ⇔
abscissas cuja distância até o ponto P(2; – 3) é igual a 5 unidades,
⇔ 6x – 12y + 18x – 20y = 81 + 100 – 9 – 36 ⇔
tem coordenadas:
a) (6; 0) ou (– 2; 0) b) (– 6; 0) ou (2; 0) ⇔ 24x – 32y = 136 ⇔ 3x – 4y = 17
c) (3; 0) ou (– 1; 0) d) (– 3; 0) ou (1; 0) II) dPA = dPC ⇔ d2PA = d2PC ⇔
e) (7; – 3)
Resolução ⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = [x – (– 5)]2 + (y – 4)2 ⇔

Seja M(x; 0), pois M ∈ Ox ⇔ y = 0 ⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 + 10x + 25 + y2 – 8y + 16 ⇔

dMP = 5 ⇔ 
(xM – xP)2 + (yM – yP)2 =5 ⇔ 6x – 12y – 10x + 8y = 25 + 16 – 9 – 36 ⇔
⇔ – 4x – 4y = – 4 ⇔ x + y = 1
Assim: 
(x – 2)2 + [0 – (– 3)]2 = 5 ⇔ (x – 2)2 + 9 = 25 ⇒
Resolvendo o sistema:
⇔ (x – 2)2 = 16 ⇔ x – 2 = ± 4 ⇔  xx == 6– 2
Portanto: M(6; 0) ou M(– 2; 0)
 3xx +– 4yy == 117 ⇔  yx == –3 2
Resposta: A obtemos o ponto P(3; – 2), que é o centro da circunferência.
6. Determinar a natureza do triângulo de vértices A(2; – 3), B(– 5; 1) O raio da circunferência é R = dPA = 
[3 – (– 3)]2 + (– 2 – 6)2 ⇔
e C(4; 3). ⇔ R = 10
Resolução
Portanto, o centro é P(3; – 2) e o raio é R = 10.
Determinação dos comprimentos dos lados do triângulo.
AB = 
(2 + 5)2 + (– 3 – 1)2 = 
65 9. Dados os pontos A(– 3; 6) e B(7; – 1), determinar as coordenadas

BC = 
(4 + 5)2 + (3 – 1)2 = 
85 do ponto médio do segmento AB.
Resolução
AC = 
(4 – 2)2 + (3 + 3)2 = 
40 = 2 . 
10 —
Se M(xM; yM) é o ponto médio de AB, então:
Como: AB ≠ BC ≠ AC ⇒ Δescaleno
xA + xB (– 3) + 7
BC2 < AB2 + AC2 ⇒ Δacutângulo xM = –––––––– ⇒ xM = ––––––––– = 2
Portanto, o triângulo é escaleno e acutângulo. 2 2

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Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 135

yA + yB 6 + (– 1) 5 gulo de vértices A(– 2; 3), B(5; 2) e C(6; – 8) é:


yM = –––––––– ⇒ yM = ––––––––– = –––
2 2 2 a) (– 3; 1) b) (6; 4) c) (3; – 1) d) (9; – 3) e) (– 1; 3)
Resolução
  é o ponto médio de AB.
5 —
Portanto, M 2; ––– Sendo:
2
xA + xB + xC (– 2) + 5 + 6
xG = –––––––––––– = –––––––––––– = 3
3 3
10. (MODELO ENEM) – Sabendo que as coordenadas do baricentro
yA + yB + yC 3 + 2 + (– 8)
G de um triângulo ABC são dadas por yG = –––––––––––– = –––––––––––– = – 1
3 3

 –––––––––––– ,
xA + xB + xC yA + yB + yC temos: G(3; – 1).
G ; –––––––––––– o baricentro do triân-
3 3 Resposta: C

11. Representar no sistema de eixos cartesianos ortogonais os pontos: 21. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – Observe atentamente a figura:
A(3; 4), B(–1; 2), C(– 3; – 4), D(4; – 2), E(3; 0), F(0; – 3) e G(0; 0).

12. Dados os pontos A(a; 3) e B(– 2; b), determinar a e b, para que A


e B sejam coincidentes.

13. Determinar a e b, para que o ponto P(a; b) pertença


a) ao eixo Ox. b) ao eixo Oy.
c) ao 4o. quadrante. d) à bissetriz dos quadrantes pares.

14. (F. CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – Se a < 0 e b > 0, os


pontos P(a; – b) e Q(b; – a) pertencem respectivamente aos
quadrantes:
a) 4o. e 2o. b) 1o. e 3o. c) 3o. e 4o.
d) 3o. e 1o. e) 2o. e 3o.

15. Dados os pontos A(a – 3; 5) e B(4; 2b), determinar a e b, sa-



bendo-se que os pontos A e B pertencem respectivamente às bis- Sabendo que o segmento OP = 3 cm, podemos afirmar que o
setrizes dos quadrantes ímpares e pares. centro C da circunferência é:
16. Qual é o lugar geométrico dos pontos P(x; y), cujas: a) (3; 
3) b) (
3 ; 3) c) (3 – 
3 ; 3)
a) abscissas são iguais a 3. b) ordenadas são iguais a – 2. d) (3; 3 – 
3) e) (3 + 
3 ; 3 – 
3)
17. (PUCC) – Dados os conjuntos A = {x ∈  1 ≤ x ≤ 3} e 22. (MACKENZIE) – Considere a figura abaixo.
B = {y ∈  – 1 ≤ y ≤ 1}, represente graficamente o produto B X A. O comprimento do segmento MN é:

18. Se os pontos (0; 0), (a; 0), (a; b) e (0; b), com a > b > 0, forem 
2 –1
a) –––––––
ligados, na ordem dada, por linhas retas, qual é a figura formada? 2
Qual a área dela? Onde fica o centro? 1
b) 
2 + ––––
19. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Os pontos A(0; 0) e B(1; 0)

2
são vértices de um triângulo equilátero ABC, situado no 1o. c) 
2 +1
quadrante. O vértice C é dado por: 
2
d) 1 – ––––
a)  
3 1
–––– ; –––
2 2  b)  1 
3
––– ; ––––
2 2  c)  1 ; –––
–––
2
1
2 
e) 
2 –1
2

d)  
3 
3
–––– ; ––––
2 2  e)  
3
3 
2
3
–––– ; –––– 23. (FUVEST) – Uma das diagonais de um quadrado tem
extremidades A(1; 1) e C(3; 3). As coordenadas dos outros dois
20. (UNA) – A área do quadrilátero abaixo vale: vértices são:
a) (2; 3) e (3; 2) b) (3; 1) e (1; 3) c) (1; 3) e (3; 2)
d) (5; 2) e (4; 1) e) (3; 5) e (5; 3)
a) 10ua 24. Seja P(x; y) o ponto simétrico do ponto A(1; 1) em relação à reta
b) 15ua que passa pelos pontos B(4; 1) e C(1; 4). Então x + y é igual a:
a) 4 b) 8 c) 6 d) 10 e) 12
c) 20ua
d) 25ua 25. Num sistema de coordenadas ortogonais, estão certas as frases:
1. Pontos com abscissa nula estão no eixo Ox.
e) 30ua
2. A distância do ponto (– 3; 5) ao eixo Oy é 3.
3. A distância entre os pontos A(– 2; 4) e B(8; 4) vale 10.
4. A distância entre os pontos A(1; 5) e B(– 3; 2) vale 5.
5. Os pontos da bissetriz dos quadrantes pares têm abscissa e
ordenada iguais.

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26. (CEFET-PARANÁ – MODELO ENEM) – Considere G(1; 0) o cen- 33. Os pontos A(7; 5), B(2; 3) e C(6; – 7) são
tro de uma circunferência de raio 1uc. Marca-se sobre a a) vértices de um triângulo retângulo.
circunferência, a partir da origem do sistema cartesiano ortogonal, b) vértices de um triângulo obtusângulo.
6 (seis) pontos de forma que os consecutivos sempre sejam c) vértices de um triângulo acutângulo.
equidistantes. Com base nessas informações, concluímos que a d) vértices de um triângulo equilátero.
área do polígono definido pelos pontos que não pertencem ao 4o. e) alinhados.
quadrante é, em unidades de área, igual a:
34. (UNISA) – Num sistema cartesiano ortogonal no plano, as
3 
3 
3 3 
3
a) ––––––– b) –––– c) ––––––– coordenadas de um triângulo isósceles ABC são A(0; 8), B(0; 18)
4 2 2 e C(x; 0), sendo x ≠ 0. Então, a área do triângulo ABC é igual a:
a) 54 b) 50 c) 30
3 
2
d) 2 e) ––––––– d) 72 e) desconhecida, por insuficiência de dados.
4
35. Calcular o perímetro do triângulo de vértices: A(3; 4), B(– 2; 4) e
C(2; 2).
27. Achar as distâncias entre os seguintes pares de pontos:
A e B, A e C, A e D, B e E, B e F, C e D, C e G, D e E, E e F 36. Determinar a natureza do triângulo A(5; 10), B(11; 2) e C(8; 11)
quanto aos ângulos e achar sua área.
Dados: A(4; 3) B(5; 0) C(0; 4) D(2; –3)
E(–4; 2) F(0; 0) G(– 6; – 4) 37. Determinar a natureza do quadrilátero A(0; 1), B(3; 5), C(7; 2) e
D(4; – 2).
28. (F.CARLOS CHAGAS) – Sabe-se que A(1; 2) e B(2; 1). A distância
do centro do quadrado ABCD à origem é: 38. O triângulo A(2; – 2), B(– 3; – 1), C(1; 6) é
a) retângulo. b) equilátero. c) isósceles.
a) 0 ou 1 b) 1 ou 2

2
c) –––– ou 2 d) não existe. e) escaleno.
2
d) 
2 ou 2 e) 
2 ou 2 . 
2 39. (MACKENZIE) – Determinar o ponto P, distante 10 unidades do
ponto A(– 3; 6), com abscissa igual a 3.
29. (U.P.F.) – A distância entre os pontos P e Q é 8 unidades. Se P(x; – 8)
e se Q pertence ao eixo x e tem abscissa igual a 3, então x será 40. (UNISA) – Se A representa o conjunto dos pontos equidistantes
igual a: de P(– 5; 0), Q(2; 0) e R(– 1; 0) e B representa o conjunto dos
a) – 3 b) ⫾ 3 c) 3 d) ⫾ 6 e) ⫾ 9 pontos de ordenada igual a 2, então, pode-se afirmar que:
a) A  B = B b) A  B = A c) A  B = Ø
30. (PUC) – Seja P(– 1; a) um ponto do 2o. quadrante. O valor de a, para d) A  B = B e) B  A
que a distância do ponto Q(a; – 2) ao ponto P seja 5, é:
1 1 3 41. (UN.EST.MATO GROSSO – MODELO ENEM) – Um topógrafo,
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
3 2 2 que se encontrava no portão de saída da escola, foi chamado para
medir a distância entre o local em que se encontrava até o latão
— — —
31. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – Na figura, os segmentos OA, AB e BC de lixo reciclável (M), equidistante de 2 latões, A e B, de lixo não
apresentam o mesmo comprimento. Se as coordenadas de A são reciclável da escola. As coordenadas são A(2; 2), B(4; 8) e o local
— do topógrafo P(3; 9). Considerando todas as coordenadas em
(6; 3), o comprimento do segmento OC será igual a:
metros, calcule a distância do portão de saída (P) ao ponto médio

de AB, ou seja, o local do latão de lixo reciclável.

a) 2m

b) 3m

c) 5m

d) 4m

e) 1m

42. (FUVEST) – Determinar o ponto P equidistante da origem e dos


pontos A(1; 0) e B(0; 3).

43. (FEI-MAUÁ) – Calcular a distância da origem ao vértice da


parábola: y = x2 – 6x + 10.

44. Determinar o ponto P equidistante dos pontos A(0; 0), B(1; 7) e


a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17 C(7; – 1).

32. Os pontos A(3; 8), B(– 11; 3) e C(– 8; – 2) são 45. Determinar o circuncentro do triângulo: A(2; 0), B(– 3; 3) e C(5; 3).
a) alinhados. a) (2; 3) b) (1; 4) c) (– 1; – 4) d) (0; 0) e) (4; 1)
b) vértices de um triângulo isósceles.
c) vértices de um triângulo escaleno. 46. Um ponto é equidistante dos pontos A(3; 5) e B(– 2; 4). A sua
distância ao eixo dos y é o dobro da distância ao eixo dos x. Achar
d) vértices de um triângulo equilátero.
as suas coordenadas.
e) vértices de um triângulo retângulo.

136
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47. (UN.UBERABA) – Seja uma circunferência cujo centro pertence 60. Os pontos médios dos lados de um triângulo são os pontos D(2; 1),
ao eixo das abscissas e os pontos (2; 2) e (8; 4) as extremidades E(– 6; 3) e F(– 4; – 5). Calcular as coordenadas dos vértices do
de uma de suas cordas. A área da superfície plana limitada por triângulo.
essa circunferência mede
a) 20π b) 36π c) 40π d) 20 5π e) 48π 61. (FUVEST) – Dados os pontos A(1; – 4), B(1; 6) e C(5; 4) e
sabendo-se que AB2 = BC2 + AC2, então a soma das coordenadas
48. Mostrar analiticamente que a soma dos quadrados dos lados de um do centro da circunferência que passa pelos pontos A, B e C é:
paralelogramo é igual à soma dos quadrados de suas diagonais. a) 2 b) 1 c) 3 d) 4 e) 5

49. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um pon- 62. (UNISA) – Se num sistema cartesiano ortogonal no plano o ponto
to qualquer P(x; y) a dois vértices opostos de um retângulo é igual A(9; 4) é um dos vértices de um quadrado inscrito num círculo de
à soma dos quadrados de suas distâncias aos outros dois vértices. centro C(6; 0), então um outro vértice do quadrado poderia ter
Tomar por vértices os pontos A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e D(a; 0). como coordenadas:
a) (1; 0) b) (11; 0) c) (3; 5) d) (6; 5) e) (3; – 4)
50. (UN.PARANÁ) – Sejam os pontos A e B extremidades de um seg-
mento e M(2; 3) o ponto médio do segmento AB. Sendo A(5; 2), 63. (F.CARLOS CHAGAS) – Determinar o ponto D, no paralelogramo
as coordenadas do ponto B são: abaixo:
 
7 5
a) (1; 3) b) (3; 1) c) –––; ––– a) (1; – 1) b) (2; – 2) c) (2; – 4) d) (3; – 2) e) (3; – 4)
2 2
d) (4; – 1) e) (– 1; 4)

51. (UN.EST.CEARÁ) – Se (2; 5) é o ponto médio do segmento de


extremos (5; y) e (x; 7), então o valor de x + y é igual a:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

52. (FEI) – Dado o triângulo de vértices A(0; 0), B(1; 1) e C(5; – 1),
determinar as coordenadas do baricentro do triângulo ABC.

53. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – Seja G o baricentro do triângulo OAB de


ângulo reto A. Sendo O(0; 0) e A(3; 0), a abscissa de G é:
3
a) xG < 1 b) xG = 1 c) xG = –––
2
d) xG = 2 e) xG = – 1

54. Uma circunferência, com centro C(– 4; 1), tem a extremidade de


um diâmetro em P(2; 6). Determinar as coordenadas do ponto Q
da outra extremidade.
64. (PUC) – Os pontos (0; 0), (1; 3) e (10; 0) são vértices de um
55. Os vértices de um triângulo são os pontos A(3; 8), B(2; – 1) e retângulo. O quarto vértice do retângulo é o ponto:
C(6; – 3). Determinar o comprimento da mediana AM.
a) (9; – 3) b) (9; – 2) c) (9; – 1) d) (8; – 2) e) (8; – 1)
a) 2
17 b) 11 c) 10 d) 3
11 e) 
101
65. (F.CARLOS CHAGAS) – O triângulo ABC é tal que A é a origem do
56. Dados os vértices A(1; 1), B(3; – 4) e C(– 5; 2) de um triângulo, o
sistema de coordenadas, B e C estão no 1o. quadrante e AB = BC. A
comprimento da mediana que tem extremidade no vértice B é:
reta s, que contém a altura do triângulo traçada por B, intercepta
a) 12 b) 10 c) 15 
221
d) –––––– e) 11 —
AC no ponto M. Sendo M(2; 1) e C(x; y), então x + y é igual a:
2
a) 3 b) 5 c) 6 d) 7 e) 9
57. Calcular o comprimento da mediana AM do triângulo de vértices
A(0; 0), B(3; 7), C(5; – 1). 66. Determinar as coordenadas dos pontos que dividem o segmento

AB em 3 partes iguais. São dados A(– 2; 3) e B(7; – 3).
58. Um lado de um paralelogramo tem extremidades nos pontos
A(– 3; 5) e B(1; 7). Sabendo-se que P(1; 1) é ponto médio das
diagonais, determinar os outros vértices. 67. (F.E.S.Órgãos) – Se A(1; 2) e B(4; – 1), até que ponto se deve

prolongar o segmento AB, no sentido de A para B, de modo que
59. (MAUÁ) – Determinar as coordenadas dos vértices de um triân- seu comprimento triplique?
gulo, sabendo que os pontos médios de seus lados são (– 2; 1), a) (7; – 4) b) (10; – 7) c) (12; – 9)
(5; 2) e (2; – 3). d) (13; – 10) e) (15; – 12)

5. Área do triângulo Demonstração:


Consideremos o triângulo de vértices A(xA; yA),
B(xB; yB) e C(xC; yC).
A área do triângulo ABC vale:

xA yA 1
1
AΔABC = –– . D em que D = xB yB 1
2 xC yC 1
137
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 138

A partir da figura, temos: interpretada geometricamente a partir da área do triân-


gulo, da seguinte maneira:
SΔABC = S쩧P1BP2P3 – SΔAP1B – SΔAP3C – SΔBCP2 쩸
S쩧P1BP2P3 = (xC – xB)(yA – yB) 쩹
1
SΔAP3C = –– (xC – xA)(yA – yC)
2

1
SΔBP2C = –– (xC – xB)(yC – yB)
2

1
SΔAP1B = –– (xA – xB)(yA – yB)
2

1
A área do triângulo é –– D . Se o ponto A tender ao
Substituindo 쩹 쩺 쩻 e 쩼 em 쩸 e simplifican- 2
do-a, teremos: lado BC, a área do triângulo ABC será cada vez menor, e
1 podemos dizer que quando o ponto A estiver alinhado
SΔABC = –– [xAyB + xCyA + xByC – xCyB – xAyC – xByA] com o ponto B e o ponto C, o valor da área será nulo. Daí:
2
que pode ser escrito na forma: 1
SΔABC = 0 ⇔ –– D = 0 ⇔ D = 0 ⇔ D = 0, onde:
2
xA yA 1
1 xA yA 1
SΔABC = –– xB yB 1
2 xC yC 1 D = xB yB 1
xC yC 1
(a menos do sinal).
Para que o sinal do determinante não interfira no 7. Equação de uma curva
resultado, devemos tomá-lo em módulo; daí: Uma equação nas variáveis x e y é a equação de uma
curva λ se, e somente se:
xA yA 1 a) as coordenadas de todos os pontos de λ
1
SΔABC = –– xB yB 1 satisfazem a equação.
2 xC yC 1 b) todo par (x; y) solução da equação representa
um ponto da curva λ.
c.q.d.

6. Condição de
alinhamento de três pontos
Admitiremos o seguinte teorema:
A condição necessária e suficiente para que três
pontos A(xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) sejam
alinhados, é que seja nulo o determinante: Note que, se o ponto P(xP; yP) pertence a λ, suas
coordenadas xP e yP satisfazem a equação de λ.
xA yA 1 Exemplos
D = xB yB 1 =0 1o. ) Quando escrevemos que a equação de uma reta é x + y = 0,
xC yC 1 isto significa que todos os pontos da reta, e só eles,
no plano cartesiano, têm coordenadas, tais que:

ABSCISSA + ORDENADA = 0
1. A condição é necessária: supondo-se A, B e C
2o. ) Quando escrevemos que a equação de uma circun-
alinhados, devemos ter D = 0 . ferência é x2 + y2 = 1, isto significa que todos os
2. A condição é suficiente: supondo-se D = 0 , deve- pontos da circunferência, e só eles, no plano car-
tesiano, têm coordenadas, tais que:
mos ter A, B, C alinhados.
Observação (ABSCISSA)2 + (ORDENADA)2 = 1
A condição de alinhamento de 3 pontos pode ser
138
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 139


3o. ) Quando escrevemos que a equação de uma parábola b) Para se obter o intercepto no eixo Oy, toma-se
é y2 – x = 0, isto significa que todos os pontos da a equação da curva, e nela faz-se x = 0, cal-
parábola, e só eles, no plano cartesiano, têm coor- culando, em seguida, o valor de y.
denadas, tais que: c) Somente serão considerados interceptos os
valores reais obtidos para x e y.
(ORDENADA)2 – ABSCISSA = 0

Devemo-nos acostumar com a seguinte lingua- Sejam λ1 e λ2 duas curvas planas de equações s1 e s2,
gem: respectivamente.
Chamamos intersecção de λ1 e λ2 todo ponto P, tal
1. As coordenadas de um ponto satisfazem a equa- que P pertença, simultaneamente, às duas curvas λ1 e λ2
ção de uma curva – significa que, substituindo-se
e, portanto, satisfaça as equações s1 e s2.
x e y, na equação da curva, pelos valores da
abscissa e da ordenada do ponto, respectivamente, Assim,
resultará uma sentença verdadeira.
P ∈ λ1
2. Um ponto pertence a uma curva – significa que as ⇔ P é intersecção de λ1 e λ2 ⇔
coordenadas do ponto satisfazem a equação da P ∈ λ2
curva e vice-versa.
⇔ P satisfaz as equações s1 e s2.

É importante saber que:


Chamam-se interceptos de uma curva os pontos, se a) As intersecções entre curvas são obtidas resol-
existirem, em que a curva corta os eixos cartesianos. vendo-se o sistema formado pelas equações das
Na figura abaixo, o ponto A(xA; 0) é o intercepto no curvas.
→ → b) Somente serão consideradas intersecções as
eixo Ox e B(0; yB) é o intercepto no eixo Oy.
soluções reais, obtidas através da resolução do
sistema.

É importante saber que:



a) Para se obter o intercepto no eixo Ox , toma-se Note que, se P(xp; yp) é a intersecção das curvas λ1
a equação da curva, e nela faz-se y = 0, cal- e λ2, então as coordenadas xP e yP do ponto P satisfazem
culando, em seguida, o valor de x. as equações de λ1 e λ2.

68. Calcular a área do triângulo formado pelo ponto A(2; 5) e pontos B 2 5 1


1
e C, interceptos da reta x + y = 1 Daí: SΔ = ––– |D|, em que D = 1 0 1 = – 6
2
0 1 1
Resolução 1 1
Os interceptos da reta x + y = 1 são: 2 | |
Portanto: SΔ = ––– . – 6 = ––– . 6 = 3
2
→ Resposta: SΔABC = 3u.a.
a) intercepto com Ox: y = 0 ⇒ x = 1 ⇒ B(1; 0)
→ 69. Dados os pontos A(10; – 2) e B(1; 1), determinar o ponto em que
b) Intercepto com Oy: x = 0 ⇒ y = 1 ⇒ C(0; 1)
a reta AB intercepta o eixo das abscissas.
Os vértices do triângulo são: Resolução
O ponto P, em que a reta AB intercepta o eixo das abscissas é tal
A(2; 5), B(1; 0) e C(0; 1)
que
139
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 140

a) sua ordenada é nula (y = 0) ⇒ P(x; 0)


b) P, A e B são colineares, portanto: 2 5 1
7 1 1
x 0 1 3 –4 1
D = 10 –2 1 = 0 ⇔ – 2x + 10 + 2 – x = 0 ⇔ 41
a) SΔABC = ––––––––––––– = –––
1 1 1 2 2
⇔ – 3x + 12 = 0 ⇔ x = 4
2 5 1
Logo, o ponto procurado é: P(4; 0) 3 –4 1
Resposta: P(4; 0) –2 3 1 38
b) SΔACD = ––––––––––––– = –––
2 2
70. Determinar a intersecção das curvas de equações:

y
2x + y – 4 = 0
A área do quadrilátero representa a soma das áreas dos triân-
2 – 4x = 0
gulos, portanto:
Resolução
A intersecção de 2 curvas é determinada como resultado da reso- 41 38 79
SABCD = ––– + ––– = ––– = 39,5
lução do sistema determinado pelas equações das 2 curvas, por- 2 2 2
tanto:

 2x + y – 4 = 0
y2 – 4x = 0 (I) Resposta: SABCD = 39,5u.a.
(II)
De (II), vem: y = 4 – 2x que, substituindo em (I), resulta:
(4 – 2x)2 – 4x = 0 ⇔ x2 – 5x + 4 = 0 ⇔ x = 1 ou x = 4
Retornando em (II), obtemos os valores correspondentes para “y”

72. Dados os pontos A(xA; 5), B(– 3; 8) e C 4; ––
2 
9 , determinar x para
A

x=1→y=4–2.1=2 que os pontos sejam colineares.


x=4→y=4–2.4=–4
As soluções do sistema são, analiticamente, os pontos de inter- Resolução
secção (1; 2) e (4; – 4). Para que os pontos A, B e C sejam colineares, devemos impor
Resposta: I1(1; 2) e I2(4; – 4) que: D = 0

71. Achar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1), C(3; – 4) Logo:
e D(– 2; 3).
Resolução xA 5 1
A partir da representação do quadrilátero no sistema cartesiano e D= –3 8 1 =0
em seguida dividindo-o em 2 triângulos, temos:
9
4 ––– 1
2

27 9
⇔ 8xA + 20 – ––– – 32 + 15 – –– xA = 0 ⇔
2 2

⇔ 16xA + 40 – 27 – 64 + 30 – 9xA = 0 ⇔

⇔ 7xA = 21 ⇔ xA = 3

Resposta: xA = 3

73. Os pontos A(4; – 1), B(8; 1) e C(– 2; – 4) são alinhados? 76. (FUVEST) – Para que valores de a os pontos A(0; a), B(a; – 4) e
C(1; 2) são vértices de um mesmo triângulo?
74. (F.CARLOS CHAGAS) – Os pontos A(– 3; – 2), B(5; 2) e C(9; 4) são
a) ∀a ∈  b) a ≠ 1 e a ≠ – 4 c) a ≠ 0
a) colineares.
d) a ≠ 4 e a ≠ – 1 e) a = 5
b) vértices de um triângulo equilátero.
c) vértices de um triângulo isósceles.
77. Determinar P(x0; y0) colinear, simultaneamente com A(– 1; – 2) e
d) vértices de um triângulo retângulo.
e) vértices de um triângulo escaleno. B(2; 1) e com C(– 2; 1) e D(1; – 4).

75. (MACKENZIE) – O ponto (3; m) é interno a um dos lados do 78. (MODELO ENEM) – Um jardim em forma triangular está
triângulo A(1; 2), B(3; 1) e C(5; – 4). Então: delimitado por uma rua AB e por um poste no ponto C, conforme
a) m = – 1 b) m = 0 c) m = – 1/2 a figura a seguir. Pretendendo-se plantar grama neste jardim foi
d) m = – 2 e) m = – 3 necessário calcular sua área.

140
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 141

A área obtida é igual a: 89. (FAC. INT. DA BAHIA) – Considere as funções reais dadas por
f(x) = 3x – 2 e g(x) = 2x + 3. Se b = f(a) e g(b) = 5, então é falso
afirmar que:
a) a + b = 2 b) a = b c) a – b = 2a
2a
d) ab = ba e) ––– = 2
b

90. (UECE) – Considere o triângulo limitado pelos eixos coordenados


x y
e pela reta –– + –– = 1. A área deste triângulo, em unidades da
3 2
área, é igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8

91. (U.V.RIO DOS SINOS) – Se a reta 3mx + y – 6 = 0 forma com os


eixos coordenados um triângulo retângulo situado no 1o. quadrante
cuja área é 9u.a. (unidades de área), então o valor de m é:
2
a) –– 3
b) –– c) 2 d) 3 e) 6
a) 20 b) 6 c) 9 d) 15 e) 18 3 2

92. (U.ITAÚNA) – Observe a figura:


79. Achar a área do triângulo formado pelo ponto A(3; 4) e pelos
pontos B e C, em que a reta x + y = 1 encontra os eixos
coordenados.
a) 6 b) 3 c) 3/2 d) 2 e) 4

80. Achar a área do quadrilátero ABCD, cujos vértices são os pontos:


A(1; 1), B(2; 2), C(4; 1) e D(3; 2).

81. (MAUÁ) – Achar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5),


B(7; 1), C(3; – 4) e D(– 2; – 3).

82. (UMG) – Determinar o perímetro e a área do triângulo A(1; 3),


B(4; 7) e C(6; 5).

83. (FAU) – Determine a área do triângulo ABC, em que A, B e C são,


–— –—
respectivamente, os pontos médios dos segmentos MN, NP e

PM, sendo M(– 1; – 5), N(1; 3) e P(7; – 5).

Nessa figura, AD: 2x – y + 2 = 0 e ABCD é um losango. Então o
84. Dados os pontos P(0; 0), Q(2; 2) e R(a; b), temos —
dist(PQ) = dist(PR) + dist(RQ), quando e somente quando: valor da diagonal BD é, em cm:
a) P, Q e R forem alinhados; b) P ≡ R ou R ≡ Q; a) 8 b) 6 c) 4 d) 2 e) 10

c) 0 ≤ a ≤ 2 ou 0 ≤ b ≤ 2; d) 0 ≤ a ≤ 2 e a = b; 93. (MODELO ENEM) – Em uma competição de pipas, verificou-se


e) a igualdade acima nunca se verifica. que o comprimento total y é uma função linear do comprimento
da cauda x, ou seja, y = ax + b.
85. Determinar o valor inteiro de x, sabendo-se que os pontos A(7; 5), Duas pipas foram medidas e obtiveram-se os seguintes resulta-
B(3; – 4) e C(x; 6) formam um triângulo de 29 unidades de área. dos: y1 = 1,80 m, x1 = 1,10 m, y2 = 2,13 m e x2 = 1,21 m.
Logo, podemos afirmar que:
1
  1
86. (UN-PARANÁ) – Se os três pontos A –– ; 1 , B(– 3; 4) e C t; – ––
2 2  a) a + b = 4,5
a
b) a . b = – 4,5 c) a < 0

são colineares, então o valor de t é: d) –– = 3 e) a = b


b
9 5 1 9 94. Determinar os interceptos da curva de equação
a) –– b) –– c) 1 d) –– e) – ––
4 2 2 4 x2 – 4y2 + 16y = 0

87. (UNICASTELO) – Dados 3 pontos do plano A(1; 2), B(3; 4) e C(4; 5): 95. Calcular o comprimento do segmento cujas extremidades são os
a) eles formam um triângulo cuja área mede 16; pontos de intersecção das curvas y = 1 e x2 + y2 = 10.
b) eles formam um triângulo cuja área mede 32; a) 10 b) 6 c) 20 d) 2 e) 7
c) eles formam um triângulo cuja área mede 64;
96. (F.CARLOS CHAGAS) – Os gráficos x2 + y = 10 e x + y = 10
d) eles estão alinhados e são parte do gráfico de f(x) = x + 1;
interceptam-se em dois pontos; a distância entre esses pontos é:
e) eles estão alinhados e são parte do gráfico de f(x) = – 3x + 5.
a) menor do que 1 b) 
2 c) 1
d) 2 e) maior que 2
88. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – O ponto P pertence à reta de equação
x – y + 1 = 0 e dista 5 unidades do ponto Q(1; 3). Pode-se afirmar 97. Determinar os pontos de intersecção das curvas:
que P é um ponto
x – 7y + 25 = 0 e x2 + y2 = 25.
a) do eixo das ordenadas b) do eixo das abscissas
c) do 1o. ou do 2o. quadrante d) do 2o. quadrante 98. Determinar os pontos de intersecção das curvas de equação:
e) do 1o. ou 3o. quadrante 2x2 + 3y2 = 35 e 3x2 – 4y = 0.
141
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 142

99. As retas x – 1 = 0, y = x e x + y – 4 = 0 determinam um triângulo. Nesse gráfico, estão representadas as funções f(x) = a . x – 1
As frases corretas são:
 
11
1. o triângulo é equilátero. e g(x) = – x + 4. O valor de f–1 g ––– pertence ao intervalo:
3
2. o triângulo é retângulo.
3. o triângulo é obtusângulo. a) ]0; 1] b) ]– 4; 2[ c) ]– 2; 2]
4. o triângulo é isósceles. d) ]– 3; 0] e) [– 5; – 3[
5. o triângulo está inscrito numa circunferência de centro na
origem. 108. (UN.FED.FLUMINENSE) – A reta y – 2x + 5 = 0 tangencia, no
100. (UN.METROPOLITANA-SANTOS) – As retas r e s, de equações ponto M, a circunferência C de equação x 2 + y 2 = 5. A reta
x + y – 7 = 0 e 2x – y + 1 = 0, respectivamente, se interceptam y = – x + p intercepta C nos pontos M e Q.
num ponto P(a, b). A soma das coordenadas do ponto P será: Determine
a) 5 b) 2 c) 7 d) 10 e) 4
a) o valor de p;
101. (UESB) – A reta y – x = 2 determina sobre a circunferência b) as coordenadas dos pontos M e Q.
x2 + 4x + y2 + 6y + 4 = 0 uma corda. O comprimento dessa corda,
em unidades de comprimento, é: 109. (UN.EST.CEARÁ) – Se a soma das coordenadas do ponto de
intersecção das retas x = 1 e – 2x + y = k é igual a 8, então o valor
a) 
17 b) 2
3 c) 3
2 d) 7
2 e) 9 
3
de k é igual a:
102. (UN.ITAÚNA) – O par ordenado solução do sistema a) – 1 b) 1 c) 5 d) 8 e) – 5


1 1
–– + –– = 5 110. (F.E.Serra dos Órgãos) – O ponto comum às retas y = 2x – 6 e
x y
é: y = 3x – 7 está situado
1 1
–– – –– = 1 a) em um dos eixos coordenados. b) no 1o. quadrante.
x y
c) no 2o. quadrante. d) no 3o. quadrante.
 ––3 ; ––2  – ––2 ; – ––3 
1 1 1 1
a) b) (2; 3) c) e) no 4o. quadrante.

d) (– 3; – 2) e) (– 2; 1) 111. (UN.PELOTAS) – As curvas representativas das funções


y = x2 – 2x e y = 6x – x2 interceptam-se nos pontos de abscissa:
103. (CEFET-PARANÁ) – A soma dos números inteiros que exprimem as
coordenadas de um dos pontos de intersecção da reta 3x – y + 2 = 0 a) x = 0 e x = 4 b) x = 0 e x = 6
com a circunferência x2 + y2 + 6x – 10y + 18 = 0 é: c) x = 2 e x = 6 d) x = 0 e x = 2
a) – 6 b) – 4 c) 4 d) 6 e) 7 e) x = 4 e x = 6

104. (PUC) – Sejam f e g funções de  em  definidas por f(x) = x + 1 e 112. (PUC) – A parábola de equação y = x2 – 6 tem vértice M e corta
g(x) = 1 – x2. Relativamente ao gráfico da função dada por o eixo x nos pontos A e B. Qual a área do triângulo ABM?
g(f(x)), é correto afirmar que a) 1 b) 6 c) 
6 d) 6 
6 e) 12
6
a) tangencia o eixo das abscissas.
b) não intercepta o eixo das abscissas. 113. (UNIVEST) –
c) contém o ponto (– 2; 0).
d) tem concavidade voltada para cima.
e) intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0; – 1).

105. (UNIV.FED.GOIÁS) – Considere, em um sistema de coordena-


das cartesianas, o triângulo determinado pela reta de equação
4x + 3y = 24 e pelos eixos coordenados. Considerando que os
eixos estão graduados em centímetros, assinale certo (C) ou
errado (E):
1. ( ) o perímetro do triângulo mede 24cm;
2. ( ) a área do triângulo mede 24cm 2;
3. ( ) a altura relativa ao maior lado mede 5cm;
4. ( ) a circunferência que contém os três vértices do
triângulo tem raio igual a 5cm. No gráfico, acima, estão representadas as funções f(x) = x – 1 e
g(x) = 3 – x, que se interceptam no ponto Q. A razão entre as
106. (VUNESP) – Encontrar a função quadrática cujo gráfico passa áreas dos triângulos MQT e RQP pode ser expressa pela fração:
pelos pontos P1(0; 1), P2(– 1; – 2) e P3(– 2; 7). 1 1 3 3 5
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
4 2 4 2 2
107. (UN.ITAÚNA) – Observe o gráfico:

114. Determinar a, de modo que as retas 3x + y – a = 0, 3x – y + 1 = 0


e 5x – y – 1 = 0 definam um triângulo.

115. Dadas as curvas y = x2 e y = cos x, podemos afirmar que


a) elas não têm ponto em comum.
b) elas se interceptam em 1 ponto.
c) elas se interceptam em 2 pontos.
d) elas se interceptam em 3 pontos.
e) elas se interceptam em 4 pontos.

142
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 143

116. (FGV) – A área do trapézio determinado pelas retas de equações a) 3


2 < a < 5
2 b) 2
2<a<4
x = 3, y = 5; y = x + 1 e pelo eixo y é:
a) 7,5 b) 7 c) 6,5 d) 6 e) 5,5 c) 4 < a < 3
2 d) 3 < a < 5
e) 2 < a < 4
117. (UNICAMP) – Considere, no plano xy, as retas y = 1, y = 2x – 5 e
x – 2y + 5 = 0. 122. (FGV – MODELO ENEM) – No quadriculado seguinte, está repre-
a) Quais são as coordenadas dos vértices do triângulo ABC sentado o caminho percorrido por uma joaninha eletrônica, em
formado por essas retas? que o menor quadrado tem lado cujo comprimento representa
b) Qual é a área do triângulo ABC? 1 m. A distância real entre o ponto de partida C da joaninha e o de
chegada A é:
118. (U.F. SÃO CARLOS) – No plano cartesiano, seja r uma reta de
equação a . x + 2 . y – 2 = 0. Sabendo que P(1; – 1) é um ponto
de r, determine o valor de a.

119. (MACKENZIE) – Na figura, temos o esboço do gráfico de uma


função f, de  em . O melhor esboço gráfico da função
g(x) = f(|x|) é:

a) 2 
10 m. b) 2 
5 m. c) 2 
2 m.
2 
2
d) 2 m. e) –––––– m.
3

123. (FGV – MODELO ENEM) – Observe as figuras seguintes. A figura


1 foi ampliada para a figura 2 e esta também foi ampliada para a
figura 3.

O fator de ampliação da figura 2 para a figura 3 é


7 3 4 5 7
a) –– . b) –– . c) –– . d) –– . e) –– .
4 2 3 4 6

124. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Qual é a área do triângulo ABC,


com vértices A(3; 1), B(– 3; 1) e C(5; 5)?

125. (FEI – MODELO ENEM) – Se os pontos A = (k; 0); B = (2; – 6) e


C = (1; 3) são os vértices de um triângulo, então, necessariamen-
te:
4 3 4
a) k = ––– b) k = ––– c) k ≠ –––
3 4 3
4 4
d) k ≠ – ––– e) k = – –––
3 3
120. (UNESP) – O comprimento da corda que a reta y = x deter-
mina na circunferência de equação (x + 2)2 + (y – 2)2 = 16 é: 126. (UNIFESP) – Se P é o ponto de intersecção das retas de

a) 4 b) 4
2 c) 2 d) 2
2 e) 
2 1
equações x – y – 2 = 0 e ––– x + y = 3, a área do triângulo de
2
vértices A(0,3), B(2,0) e P é:
121. (MACKENZIE) – Se P(a; b) é o ponto da reta y = x – 1 e é
interno à circunferência de equação (x – 3)2 + (y – 4)2 = 4, 1 5 8 10 20
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
então necessariamente: 3 3 3 3 3

143
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 144

127. (UN. PASSO FUNDO) – A reta 2x – 3y – 6 = 0 intercepta o eixo 1


das ordenadas no ponto A. O ponto simétrico ao ponto A, em a) – 2 b) – 1 c) – ––––
2
relação à origem do sistema cartesiano, tem coordenadas:
a) (0; 2) b) (– 3; 2) c) (0; – 2) 1
d) –––– e) 1
d) (– 3; 0) e) (– 2; 0) 2

128. (UNI.FEDERAL PELOTAS – MODELO ENEM) – Na gravura abai-


131. (MODELO ENEM) – Seja P = (a,b) um ponto no plano cartesiano
xo, é possível observar as trajetórias parabólicas descritas pela
tal que 0 < a < 1 e 0 < b < 1.
água jogada por meio de duas bombas.
As retas paralelas aos eixos coordenados que passam por P
Considere que as bombas e os pontos de alcance atingidos pela
dividem o quadrado de vértices (0,0), (2,0), (0,2) e (2,2) nas
água sejam colineares, que a primeira bomba esteja localizada na
regiões I, II, III e IV, como mostrado nesta figura:
origem de um sistema cartesiano e que o ponto mais alto da
curva formada pelo jato dessa bomba tenha coordenadas (1, 2).

Com base nos textos e em seus conhecimentos, é correto afirmar


que a função que determina a parábola representada no jato
d’água e o ponto no qual esse jato chega ao solo são, respectiva-
mente,
a) f(x) = 2x2 – 4x; P(2, 0) b) f(x) = – 2x2 – 4x; P(2, 0)
c) f(x) = + 2x2 + 4x; P(– 2, 0) d) f(x) = – 2x2 – 4x; P(– 2, 0) Considere o ponto Q (
a2 + b2, ab).
e) f(x) = – 2x2 + 4x; P(2, 0)
Então, é correto afirmar que o ponto Q está na região
129. (UNI.FEDERAL PELOTAS – MODELO ENEM) – Considere o a) I. b) II. c) III. d) IV.
triângulo limitado pelas retas y = x, y = – x + 2 e y = ax, com e) não é possível sua determinação.
a > 1. O valor de a, de forma que a área desse triângulo seja
132. (UFPB – MODELO ENEM) – Seu Juvenal fez um desenho para

2 representar os cinco postes de iluminação que vai colocar em seu
–––– , é terreno. Para isso, ele usou o plano cartesiano para fazer a planta
2 da região a ser iluminada, e identificou os postes pelos pontos
a) 2
2+3 b) 3
2+2 c) 
2+1 A = (− 2, 1), B = (3, 1), C = (3, 5), D = (− 2,5) e E = (0, 5). Nesse
contexto, considere as afirmações a seguir:
d) 
2–1 e) 
2
I. Os pontos A, B e C são vértices de um triângulo retângulo.
II. Os pontos A, B e E são vértices de um triângulo isósceles.
130. Nesta figura, está representado um quadrado de vértices ABCD: III. Os pontos A, B, C e E são vértices de um trapézio.
IV. Os pontos A, B, C e D são vértices de um polígono cujo
perímetro mede 18 unidades de comprimento.
V. Os triângulos ADE e BCE são semelhantes.
Pode-se afirmar que:
a) todas são corretas
b) todas são falsas
c) apenas I e II são verdadeiras
d) somente a V é falsa
e) somente a V é verdadeira

133. (UFPB) – Um percurso feito por um atleta, em uma região plana,


pode ser representado no plano cartesiano por um segmento de

reta AB. Sabendo-se que os pontos A e B são as representações
2 + 4i35
geométricas dos números complexos z1 = ––––––––– e
3–i
z2 = 4 + 3i, é correto afirmar que esse percurso, em unidades de
comprimento, mede:
a) 6 b) 4,5 c) 5,5 d) 5 e) 6,5

134. (UNESP) – Um triângulo tem vértices P = (2;1), Q = (2;5) e


Sabe-se que as coordenadas cartesianas dos pontos A e B são R = (x0;4), com x0 > 0. Sabendo-se que a área do triângulo é 20,
A = (0, 0) e B= (3, 4). a abscissa x0 do ponto R é:
Então, é correto afirmar que o resultado da soma das
coordenadas do vértice D é a) 8. b) 9. c) 10. d) 11. e) 12.

144
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 145

135. (FEI – MODELO ENEM) – O simétrico do ponto A = (1; 3) em 142. (MACKENZIE) – Uma reta passa pelos pontos A(2, 1) e
relação ao ponto P = (3; 1) é: B(k + 2, k – 1), encontrando o eixo das abscissas num ponto
a) B = (5; –1) b) B = (1; –1) c) B = (–1; 3) P(m, 0), com m > 2. Assinale, dentre as alternativas abaixo, um
d) B = (2; 2) e) B = (4; 0) possível valor de k.
5 5 9 11 9
136. (FEI – MODELO ENEM) – Os pontos X, Y e Z possuem as seguin- a) – ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) – –––
4 4 4 4 4
tes coordenadas no plano cartesiano:
__ (0; 0), (m; 8) e (n; n + 3).
Se Z é ponto médio do segmento XY, então
a) m = 2 b) m = 1 c) n = 3 143. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O gráfico esboçado, da fun-
d) m = 5 e) n = 2 ção y = ax + b, representa o custo unitário de produção de uma
peça em função da quantidade mensal produzida. Para que esse
137. (UNESP – MODELO ENEM) – O valor da área S do triângulo de custo unitário seja R$ 6,00, a produção mensal deve ser igual a:
vértices A, B e C no plano cartesiano, sendo A = (6, 8), B = (2, 2),
C = (8, 4), é igual a
a) 5,4 b) 12 c) 14 d) 28 e) 56,3

138. (PUC – MODELO ENEM) – Os pontos A(3; 5), B(1; – 1) e


C(x; – 16) pertencem a uma mesma reta, se x for igual a
a) – 5 b) – 1 c) – 3 d) – 4 e) – 2

139. (UEL – MODELO ENEM) – Considere os pontos A(1; – 2), B(2; 0)


e C(0; – 1). O comprimento da mediana do triângulo ABC, relativa

ao lado AC, é:

a) 8
2 b) 6
2 c) 4
2

3
2
d) 3
2 e) ––––––
2 a) 930 b) 920 c) 940 d) 960 e) 980

140. (MACKENZIE) – A figura mostra os gráficos de y = x2 e 144. (MACKENZIE) – Uma partícula desliza sobre a curva
y = x2 – 3x – 4, a partir de um ponto P, de ordenada 14, até chegar
y=– x2 + p . A medida de AB é:
a um ponto Q, de ordenada – 4. A diferença, em valor absoluto,
entre as abscissas de P e de Q pode ser igual a:
a) 6 b) 4 c) 5 d) 7 e) 8

145. (FMU – MODELO ENEM) – O ponto P(5; 4) está entre A(2; 1) e


AP 1
B(x; y) de tal forma que –––– = –– .
PB 3
As coordenadas do ponto B são, respectivamente,
a) 14 e 13 b) – 4 e – 5 c) 14 e 5
d) 4 e 5 e) – 4 e 13

146. (UEPI) – Seja (r) a reta que passa pelos pontos A(1; 3) e B(4; 1).
Se P(k; k + 12) é um ponto de r, então 3k + 2 é igual a
a) – 19 b) – 16 c) – 13 d) 11 e) 17

147. (MODELO ENEM) – O crescimento da “Tilápia do Nilo” – peixe


de origem africana e bem adaptado em águas brasileiras – pode
a) 2
5 b) 4
5 c) 6 d) 3
6 e) 5
2 ser expresso aproximadamente por uma função linear nas primei-
ras 8 semanas de vida.
141. (FGV) – Considere a receita R de uma indústria como a quantia Suponha que o gráfico do comprimento médio da tilápia em rela-
em dinheiro recebida por ela com a venda dos milhares de litros ção à sua idade, em semanas, seja
de suco que produz e o custo de produção C como a quantia gasta
por ela para produzir esse suco. Chamamos de lucro dessa
empresa a diferença, quando positiva, entre a receita e o custo de
produção, e de prejuízo, essa diferença, quando negativa. Sa-
bendo que a receita R e o custo de produção C, referentes à quan-
tidade x em milhares de litros de suco produzidos e vendidos por
essa empresa, variam de acordo com as leis R = 2x e C = x + 3,
em milhares de reais,
a) Represente R e C num mesmo sistema cartesiano.
b) Interprete o significado:
– do ponto P = (xP,yP), comum às duas curvas;
– da posição relativa das duas curvas para x < xP e para x > xP,
de acordo com a situação apresentada.
145
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 146

sendo C0 o comprimento médio da tilápia ao nascer. Quando apanhou o mosquito, o sapo “voava” a uma altura que
Pode-se afirmar que a razão entre os comprimentos médios da está entre
tilápia com 6 semanas de idade e ao nascer é a) 1,50 e 2,00 metros. b) 2,00 e 3,00 metros.
12 15 17 5 19 c) 4,00 e 6,00 metros. d) 6,00 e 10,00 metros.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 8 8 8 8 e) 10,00 e 18,00 metros.

148. (ITA) – A área de um triângulo é de 4 unidades de superfície, 154. (FEI) – Se d é a distância do ponto A = (1, 1) a um ponto qualquer
sendo dois de seus vértices os pontos A(2; 1) e B(3; – 2). da parábola descrita por y = x2, então
Sabendo-se que o terceiro vértice se encontra sobre o eixo das
abscissas, pode-se afirmar que suas coordenadas são a) d = 
x4 – x2 – 2x + 2 b) d = 
x4 + x2 + 2x + 2

– –––; 0 – –––; 0 ou (4; 0)  


1 1 c) d = x4 – 2x2 – x + 2 d) d = x4 – x2
a) ou (5; 0) b)
2 2
e) d = 
x4 – x2 + 4

– –––; 0 – –––; 0 ou (4; 0)


1 1
c) ou (5; 0) d)
3 3
155. (UNIFESP) – No triângulo QPP’ do plano cartesiano, temos

 
1 Q(a; 0), com a < 0, P(4;2) e P’ o simétrico de P em relação ao eixo
e) – –––; 0 ou (3; 0)
5 x. Sabendo que a área desse triângulo é 16, o valor de a é
a) – 5 b) – 4 c) – 3 d) – 2 e) – 1
149. (FGV) – Seja r a reta 4x + 7y – 56 = 0 que intercepta o eixo das
156. (FUVEST) – Uma reta passa pelo ponto P(3;1) e é tangente à
ordenadas no ponto A e o eixo das abscissas no ponto B.
circunferência de centro C(1;1) e raio 1 num ponto T. Então a
Considere uma reta s, que passa pela origem O(0, 0) e intercepta
medida do segmento PT é:
a reta r no ponto C, de modo que a área do triângulo OCB seja
igual à metade da área do triângulo OAC. a) 3 b) 2 c) 
5 d) 
6 e) 
7
Determine as coordenadas do ponto C.
157. (UNESP) – Ao ser inaugurada, uma represa possuía 8 mil m3 de
150. (UFLA) – Calcule as coordenadas do ponto P = (x,y), sabendo-se água. A quantidade de água da represa vem diminuindo anual-
que a área do triângulo APD é o dobro da área do triângulo PBC e mente. O gráfico mostra que a quantidade de água na represa 8
que esse tem área igual ao dobro da área do triângulo PDC. anos após a inauguração é de 5 mil m3.

Se for mantida essa relação de linearidade entre o tempo e a


151. (MACKENZIE) – As representações gráficas dos complexos 1 + i, quantidade de água em m3, determine em quantos anos, após a
(1 + i)2, – 1 e (1 – i)2, com i2 = – 1, são vértices de um polígono de inauguração, a represa terá 2 mil m3.
área:
3
a) 2 b) 1 c) ––– d) 3 e) 4 158. (UFSCar) – A figura indica a representação gráfica, no plano carte-
2
siano ortogoral xOy, das funções y = x2 + 2x – 5 e xy = 6.
152. (UFP) – Considere os pontos A(4, 5), B(– 1, 1) e C(a, 0). Para que

o triângulo ABC seja isósceles com base BC, o valor de a poderá
ser
a) 0 ou 8 b) 2 ou – 2 c) 1 ou 3
d) 
2 ou – 
2 e) 
2 ou – 1

153. (IBMEC) – Para alcançar um suculento mosquito, um sapo deu


dois saltos, partindo do ponto (0, 0) de um sistema de coordena-
das, cuja unidade representa 1 cm. A trajetória do sapo pode ser
descrita como se segue:
x2
• obedeceu o gráfico da parábola dada por p1(x) = 6x − –––– para
10
pousar sobre uma cadeira de altura 50 cm (já na parte descen-
dente do gráfico, após o ponto de máximo);
• no mesmo ponto onde “aterrisou” na cadeira tomou impulso e
seguiu sobre o gráfico da parábola p2(x) = − x2 + bx − 3600;
• no ponto de altura máxima de p2(x), laçou o mosquito com o seu
tradicional golpe de língua.

146
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 147

Sendo P, Q e R os pontos de intersecção das curvas, e p, q e r as


respectivas abscissas dos pares ordenados que representam
esses pontos, estão p + q + r é igual a

2 3
a) – –– . b) – 1. c) – –– . d) – 2. e) – 3.
3 2

159. (MACKENZIE) – Um triângulo ABC está inscrito numa circun-


ferência de raio r. Se, num sistema de coordenadas cartesianas,
A = (1; 3), B = (5; 7) e C = (5;1), então r é igual a

10
a) 2
5 b) 2
2 c) 3 d) ––– e) 
10
3

160. (UNIFESP) – A figura representa, em um sistema ortogonal de


coordenadas, duas retas, r e s, simétricas em relação ao eixo Oy, Nestas condições, determine
uma circunferência com centro na origem do sistema, e os pontos a) as coordenadas dos vértices B, C, D, E e F e a área do
A = (1, 2), B, C, D, E e F, correspondentes às interseções das retas hexágono ABCDEF.
e do eixo Ox com a circunferência. b) o valor do cosseno do ângulo AÔB.

11) 19) B 20) C 21) A 22)E

23) B 24) B 25)2, 3 e 4 26)A

27) AB = 
10 ; AC = 
17 ; AD = 2 
10 ; BE = 
85 ;
BF = 5; CD = 
53; CG = 10; DE = 
61; EF = 2
5

28) E 29) C 30) E 31) C

32) B 33) A 34) C 35) 5 + 3


5

15u.a.
36) triângulo retângulo 37) quadrado 38) C

39) P(3; – 2) ou P(3; 14) 40)D 41)D


1 3
42) P ––– ; –––
2 2  43) 
10 44)P(4; 3)

   ––– ; – ––– 
12) a = – 2 e b = 3 14 7 14 7
45) B 46) ––– ; ––– ou
13) a) b = 0; b) a = 0; c) a > 0 e b < 0; d) a = – b 11 11 9 9

14) D 15) a = 8 e b = – 2
47) A
16) a) reta paralela ao eixo das ordenadas (eixo y)
b) reta paralela ao eixo das abscissas (eixo x) 48)

17)

demonstrar que: AB2 + BC2 + CD2 + DA2 = AC2 + BD2

49) demonstrar que: PA2 + PC2 = PB2 + PD2

50) E 51) B 52) G(2; 0) 53) D


a b
18) retângulo; (a . b) u.a.; ( ––– ; –––
2 2 ) 54) Q(– 10; – 4) 55) E 56) D

147
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 148

57) AM = 5 58) (5; – 3) e (1; – 5) 132) D 133) D 134) E 135) A

136) A 137) C 138) D 139) E


59) (1; 6), (9; – 2) e (– 5; – 4) 60) (0; 9), (4; – 7) e (– 12; – 3)
140) A
61) A 62) E 63) E 64) A
141) a)
65) C 66)(1; 1) e (4; – 1) 67) B

73) Sim 74) A 75) A

76) D  1 3
77) P – –– ;– ––
2 2  78) C

79) B 80) 2u.a. 81) 42,5u.a.

perímetro = 5 + 2
2 + 
 área = 7
82) 29 83) 8

84) D 85) x = 1 86) A 87) D

88) E 89) C 90) A 91) A b) P = (xp ;yp ) = (3; 6) é o ponto de equilíbrio (em milhares)
– para x > 3000 litros a empresa tem lucro
92) C 93) B 94) (0; 0) e (0; 4)
– para x < 3000 litros a empresa tem prejuízo
95) B 96) B 97) (– 4; 3) e (3; 4)

98) (2; 3) e (– 2; 3) 99) 2 e 4 100) C 142) B 143) D 144) A 145) A

101) C 102) A 103) D 104) C


28 8
105) 1(C), 2(C), 3(E), 4(C) 106) y = 6 . x2 + 9 . x + 1
146) C 147) C 148) C (
149) C ––– ; –––
3 3 )
107) C 108) a) p = 1 b) M(2; – 1) e Q(– 1; 2) 2 5
109) C 110) E 111) A 112) D
(
150) P –– ; ––
3 6 ) 151) E 152) A

113) A 114) a ≠ 7 115) C 116) A 153) A 154) A 155) B 156) A


117) a) (3; 1), (– 3; 1) e (5; 5) 118) a = 4 119) E 157) 16 anos 158) D 159) E
b) 12u.a.
160) a) B(– 1; 2), C(– 
5; 0), D(– 1; – 2), E(1; – 2) e F(
5; 0)
120) B 121) D 122) A 123) C
área: S = 4(
5 + 1) u.a.
124) 12 u. a. 125) C 126) D 127) A
^
b) cos(AOB) = 0,6
128) E 129) A 130) B 131) B

148
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 149

CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática

1 PONTOS E SEGMENTOS
NOTÁVEIS DOS TRIÂNGULOS

1. Lugares geométricos 3) Retas concorrentes


Distância entre duas figuras
Dadas duas figuras planas F1 e F2, a distância d entre
elas é a medida do menor segmento de reta que se pode
obter, tomando um ponto em cada figura.
4) Ponto e circunferência

5) Reta e circunferência

Uma figura é um lugar geométrico se, e somente se,


todos os seus pontos e apenas eles possuem uma certa
propriedade. Apresentaremos, a seguir, os principais
lugares geométricos.

Exemplos A circunferência é o lugar geométrico dos pontos de


1) Ponto e reta um plano, cujas distâncias a um ponto fixo O deste plano
é uma constante r dada.
O ponto O é o centro da circunferência e a constante
r é a medida do raio.
Observe que qualquer ponto da circunferência está a
uma distância r do ponto O e que qualquer ponto do
plano que está a uma distância r do ponto O pertence à
circunferência.

2) Retas paralelas

149
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 150

O incentro equidista dos lados do triângulo e é o


centro da circunferência inscrita (circunferência tangente
O lugar geométrico dos pontos de um plano, que
aos lados) no triângulo.
distam uma constante k dada de uma reta r desse plano,
é o par de retas paralelas à reta r e a uma distância k de
r.
Observe que qualquer ponto de uma das retas do par
de paralelas está a uma distância k da reta r, e que
qualquer ponto do plano que está a uma distância k da
reta r, é elemento de uma das retas do par de paralelas.

Circuncentro é o ponto de intersecção das media-


trizes dos lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e
é o centro da circunferência circunscrita (que contém os
vértices) ao triângulo.

A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um


plano que equidistam dos extremos de um segmento
deste plano.
Assim, qualquer–– ponto da mediatriz mAB do
segmento de reta AB da figura equidista de A e B, e
qualquer ponto do plano que equidista de A e B pertence
a mAB.
É importante saber que
a) o circuncentro do triângulo acutângulo é sempre
um ponto da região interior do triângulo.
b) o circuncentro do triângulo obtusângulo é sempre
um ponto da região exterior do triângulo.
c) o circuncentro do triângulo retângulo é o ponto
médio da hipotenusa.

O lugar geométrico dos pontos de um plano, que


equidistam de duas retas concorrentes deste plano, é um
par de retas perpendiculares entre si e que contém as
bissetrizes dos ângulos formados pelas concorrentes.

Baricentro é o ponto de intersecção das medianas


do triângulo.

2. Pontos notáveis do triângulo

Incentro é o ponto de intersecção das bissetrizes


internas do triângulo.
150
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 151

O baricentro é o centro de gravidade do triângulo e


divide cada mediana na razão 2 : 1.
Assim,
PB QB RB 2
–––––– = –––––– = –––––– = –––
BMP BMQ BMR 1

Ortocentro é o ponto de intersecção das retas supor-


tes das alturas do triângulo.
O é o incentro do triângulo HA HB HC.
É importante saber que
a) o ortocentro do triângulo acutângulo é sempre um
ponto da região interior do triângulo. As bissetrizes externas interceptam-se duas a duas
b) o ortocentro do triângulo obtusângulo é sempre em três pontos denominados ex-incentros e estes são
um ponto da região exterior do triângulo. centros de circunferências que tangenciam as retas
c) o ortocentro do triângulo retângulo é o vértice do suportes dos lados do triângulo.
ângulo reto.

No triângulo isósceles, os quatro pontos notáveis


são alinhados, e no triângulo equilátero, os quatro pon-
tos notáveis são coincidentes.

Num triângulo acutângulo ABC, os pontos HA, HB e



HC, que são, respectivamente, os pés das alturas AHA,
— —
BHB e CHC, determinam um triângulo que é denomi-
nado triângulo órtico.

O ortocentro do triângulo ABC é o incentro do triân-


gulo órtico.
151
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 152


1. No triângulo ABC da figura seguinte, AM é a mediana relativa ao
— 1
lado BC e G é o seu baricentro. Prove que AG = 2 . GM Logo: NP = ––– . AN
3
1 1
Mas AN = ––– . BC = ––– . 6 = 3
2 2
1
Portanto NP = ––– . 3 = 1
3
Resposta: NP = 1

3. Prove que em qualquer triângulo a medida de cada mediana é


menor que a média aritmética das medidas dos lados adjacentes
a ela.
Resolução Resolução

— —
Sejam N e P os pontos médios dos lados AC e AB, respectiva-
←→
mente, e D um ponto da reta AM tal que AG = GD(I).
— —
Assim, GN é base média no triângulo ADC e PG é base média no

triângulo ABD. Seja o triângulo ABC, em que CM é a mediana relativa ao lado

Logo: AB, BC = a, AC = b e CM = m.
— — — —
GN // CD ⇒ BG // CD a+b
⇒ BGCD é paralelogramo ⇒ Devemos provar que m < ––––– .
— — — — 2
PG // BD ⇒ GC // BD
___ ___
Se prolongarmos a mediana CM de um segmento MD, tal que
GD
⇒ GM = MD ⇒ GM = –––– ⇒ GD = 2 . GM (II) CM = MD = m, então os triângulos CMB e DMA serão congruen-
2
tes pelo critério LAL e assim BC = AD = a e no triângulo ACD,
De (I) e (II), tem-se finalmente: AG = 2 . GM
temos:
De modo análogo, pode-se provar que: a+b
CD < AD + AC ⇒ 2m < a + b ⇒ m < ––––– .
2
BG = 2 . GN e CG = 2 . GP
4. Num triângulo qualquer ABC, em que BC = a, AC = b e h é a altura
___ a+b
2. No triângulo retângulo ABC
___ da figura seguinte,___
M é o ponto médio relativa ao lado AB , prove que h < –––––
___
de AB e o segmento NM é paralelo ao lado AC . Sendo BC = 6, 2
— Resolução
calcule a medida do segmento NP.

h é um dos catetos do triângulo retângulo HBC de hipotenusa a e


Resolução também é um dos catetos do triângulo retângulo HAC de hipote-
___ ___ ___ nusa b.
Sendo M o ponto médio de AB e NM paralelo ao lado AC, então
— Assim:
N é ponto médio de BC.
___ ___ a+b
Assim, os segmentos AN e CM são medianas e P é o baricentro h < a e h < b ⇒ h + h < a + b ⇒ 2h < a + b ⇒ h < –––––
2
do triângulo ABC.
152
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 153

5. Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor da medida do 7. Com os dados da figura, determine o valor de x.
^C.
ângulo BA

Resolução

Resolução

h x + 10
O triângulo é equilátero e assim: r = ––– ⇔ 6 = –––––– ⇔ x = 8
3 3
Resposta: x = 8

→ ^ → ^
1o.) BI é bissetriz de ABC e CI é bissetriz de AC B
8. O raio da circunferência circunscrita a um triângulo equilátero de
2o.) α + β + 100° = 180° ⇔ α + β = 80°
lado  mede:
3o.) x + 2α + 2β = 180° ⇔ x + 2 (α + β) = 180°
  
3  
3
Assim: x + 2 . 80° = 180° ⇔ x = 20° a) ––– b) ––––– c) –––––
2 2 3
Resposta: 20°
 
3  
3
d) ––––– e) –––––
6. Calcular a medida do raio da circunferência inscrita num triângulo 4 6
equilátero cuja altura mede 3 cm.
Resolução
Resolução

O circuncentro coincide com o baricentro.


Assim:
Num triângulo equilátero, o incentro e o baricentro são coinciden-
tes. 2 2  
3  
3
h 3 cm R = ––– . h = ––– . ––––– = –––––
Assim: r = ––– = ––––– = 1 cm 3 3
3 3 2 3
Resposta: C
Resposta: 1 cm

153
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 154

9. O lugar geométrico dos pontos de um plano equidistantes de 18. Um ponto P equidista dos vértices de um triângulo ABC. O ponto
duas retas concorrentes desse plano é Pé
a) uma circunferência; a) o baricentro do triângulo ABC.
b) uma mediatriz; b) o incentro do triângulo ABC.
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares; c) o circuncentro do triângulo ABC.
d) duas retas concorrentes e perpendiculares; d) o ortocentro do triângulo ABC.
e) uma semirreta (bissetriz). e) um ex-incentro do triângulo ABC.
10. Considere duas retas r e s paralelas distintas e uma reta t trans- 19. Um ponto Q pertencente à região interna de um triângulo DEF
versal às duas. O número de pontos do plano das paralelas equidista dos lados desse triângulo. O ponto Q é
equidistantes das retas r, s e t é: a) o baricentro do triângulo DEF.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 b) o incentro do triângulo DEF.
11. O número de pontos que constituem o lugar geométrico dos pon- c) o circuncentro do triângulo DEF.
tos de um plano que equidistam das retas suportes dos lados de d) o ortocentro do triângulo DEF.
um triângulo desse plano é: e) um ex-incentro do triângulo DEF.
a) 1 ponto b) 2 pontos c) 4 pontos
d) infinitos pontos e) nenhum ponto. 20. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser um de seus
vértices?
12. (UEPA) – O lugar geométrico dos pontos de um plano equidis- a) baricentro b) incentro c) circuncentro
tantes de dois pontos, A e B,—do mesmo plano é d) ortocentro e) ex-incentro
a) a mediana do segmento AB.
b) uma circunferência que passa pelos pontos A—e B. 21. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser o ponto médio
c) o circuncentro de um triângulo que tenha AB como um de de um de seus lados?
seus lados. a) baricentro b) incentro c) circuncentro

d) a mediatriz do segmento AB. — d) ortocentro e) ex-incentro
e) o ponto médio do segmento AB.
22. Como se posicionam o baricentro, o incentro, o circuncentro e o
13. Num plano, são dados um ponto O e uma circunferência γ de ortocentro de um mesmo triângulo isósceles?
centro O. O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes
de O e de γ é 23. Quais pontos notáveis de um triângulo nunca se posicionam
a) uma reta. b) uma circunferência. externamente em relação à sua região triangular?
c) uma semirreta. d) uma parábola. a) baricentro e ortocentro b) incentro e circuncentro
e) um segmento de reta. c) baricentro e circuncentro d) incentro e ortocentro
e) baricentro e incentro
14. Num plano, são dados um ponto P e uma circunferência γ tal que
P ∈ γ. O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de P 24. O baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro de um
e de γ é mesmo triângulo são coincidentes. Pode-se afirmar que esse
a) uma reta. b) uma circunferência. triângulo é
c) uma semirreta. d) um par de retas paralelelas. a) isósceles e retângulo. b) isósceles e obtusângulo.
e) um par de retas perpendiculares. c) escaleno e retângulo. d) escaleno e acutângulo.
→ → e) equilátero.
15. Num plano, são dadas duas semirretas OA e OB com A→ ≠ B. O
→lu-
gar geométrico dos pontos do plano equidistantes de OA e OB é 25. (MODELO ENEM) – Chama-se triângulo órtico ao triângulo
a) um ponto. b) uma semirreta. cujos vértices são os “pés” das alturas nos lados, conforme ilus-
c) uma reta. d) uma circunferência. tra a figura a seguir.
e) um par de retas. Demonstra-se que “as alturas de um triângulo acutângulo são
bissetrizes do triângulo órtico correspondente”. Portanto, o orto-
16. (FGV – MODELO ENEM) – A cidade D localiza-se à mesma dis- centro de um triângulo acutângulo ABC, para seu triângulo órtico
tância das cidades A e B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa
HaHbHc, é
rodoviário de escala 1:100 000, a localização das cidades A, B, C
e D mostra que A, B e C não estão alinhadas. Nesse mapa, a
cidade D está localizada na intersecção entre
a) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 10 cm.
b) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 1 cm.
c) as circunferências de raio 10 cm e centros A, B e C.
^ ^
d) as bissetrizes de C AB e CBA a circunferência de centro C e raio
10 cm.
^ ^
e) as bissetrizes de CAB e CBA a circunferência de centro C e raio
1 cm.

17. (FGV) – Dados dois pontos distintos, A e B, de um plano, os


a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro.
pontos X desse plano que satisfazem a condição AX = 2 . BX
pertencem todos a uma mesma circunferência. A expressão do d) ortocentro. e) ex-incentro.
raio
___ da circunferência em função do comprimento d do segmento 26. (UNITAU) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice
AB é:
de um triângulo à reta suporte do lado oposto é denominado
d 2 2d
a) ––– b) ––– c) 2d d) d e) ––– a) mediana. b) mediatriz. c) bissetriz.
2 d 3 d) altura. e) base.
154
Livro 2_MATEMATICA 12/06/12 09:21 Página 155

27. (ESAM) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice de 35. (UNIFESP) – Tem-se um triângulo equilátero em que cada lado
um triângulo à reta do lado oposto é denominada altura. O ponto mede 6 cm. O raio do círculo circunscrito a esse triângulo, em
de intersecção das três retas suportes das alturas do triângulo é centímetros, mede
chamado
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. a) 兹苵苵
3. b) 2兹苵苵
3. c) 4. d) 3兹苵苵
2. e) 3兹苵苵
3.
d) ortocentro. e) mediano.
36. (MACKENZIE) – O lado de um triângulo equilátero inscrito em
28. A medida da bissetriz em relação à hipotenusa de um triângulo uma circunferência mede 2 兹苶苵
3 . O raio da circunferência é igual a:
retângulo cujos catetos medem 6 cm e 8 cm é igual a: a) 兹苵苵
3 b) 2 c) 2兹苵苵
3 d) 4 e) 3兹苵苵
3
a) 5 cm b) 3 兹苶苵
2 cm c) 4 兹苶苵
2 cm
37. (MACKENZIE) – Se, na figura, T é o incentro do triângulo MNP, a
24 兹苶苵
2 14 兹苶苵
2 medida do ângulo α é:
d) –––––––– cm e) –––––––– cm
7 5 a) 45° b) 50° c) 60° d) 70° e) 80°

29. O raio da circunferência inscrita num triângulo equilátero de lado


“” mede:
  2  兹苶苵
3  兹苶苵
3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) –––––
3 2 3 3 6

30. O e B são respectivamente o ortocentro e o baricentro de um


triângulo cujos lados medem

6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
centímetros, do segmento OB é igual a:
5 10
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
3 3

31. O e C são respectivamente o ortocentro e o circuncentro de um


triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
— 38. (UNESP) – Sejam A, B, C pontos distintos no interior de um
centímetros, do segmento OC é igual a:
círculo, sendo C o centro dele. Se construirmos um triângulo
5 10 inscrito no círculo com um lado passando por A, outro por B e
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
3 3 outro por C, podemos afirmar que este triângulo
a) é acutângulo. b) é retângulo. c) é obtusângulo.
32. O e I são respectivamente o ortocentro e o incentro de um d) não é isósceles. e) pode ser equilátero.
triângulo cujos lados medem

6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
centímetros, do segmento OI é igual a: 39. (FGV) – O lado de um quadrado inscrito num círculo mede
a) 兹苵苵
2 b) 2 兹苵苵
2 c) 3 d) 3 兹苵苵
2 e) 2兹苵苵
3 12兹苵苵2 m; a medida do lado do triângulo equilátero circunscrito
vale:
33. (CESESP) – Dentre os quatro centros principais de um triângulo a) 20兹苵苵
3m b) 20兹苵苵
5m c) 24兹苵苵
5m
qualquer, há dois deles que podem situar-se no seu exterior,
conforme o tipo de triângulo. Assinale a alternativa em que eles d) 24兹苵苵
3m e) 40 m
são citados.
a) O baricentro e o ortocentro. 40. (ITA) – Seja C1 uma circunferência de raio R1 inscrita num
b) O baricentro e o incentro. triângulo equilátero de altura h. Seja C2 uma segunda
c) O circuncentro e o incentro. circunferência, de raio R2, que tangencia dois lados do triângulo
d) O circuncentro e o ortocentro. internamente e C1 externamente. Calcule (R1 – R2)/h.
e) O incentro e o ortocentro.
41. (FUVEST) – Uma circunferência tem centro O e raio r. Duas retas
distintas passam por um ponto P e são tangentes à circunferência
34. (PUC) – Uma circunferência de raio 1 tangencia os lados de um nos pontos A e B. Se o triângulo PAB é equilátero, então PO vale:
ângulo de 60°. A distância entre o centro dessa circunferência e o
vértice do ângulo é igual a: 2 π 3
a) ––– r b) r 兹苶苵
2 c) 2r d) ––– r e) ––– r
a) 1 b) 兹苵苵
2 c) 兹苵苵
3 d) 2 e) 兹苵苵
5 3 3 2

9) D 10) B 11) C 12) D 28) D 29) E 30) C 31) E

13) B 14) C 15) C 16) A 32) B 33) D 34) D 35) B

17) E 18) C 19) B 20) D 36) B 37) E 38) B 39) D

21) C 22) são pontos alinhados 23) E 2


40) ––– 41) C
24) E 25) B 26) D 27) D 9

155
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 156

CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática

2 ÂNGULOS E ARCOS NA
CIRCUNFERÊNCIA – POTÊNCIA DE PONTO

1. Elementos da circunferência 2. Posições relativas de


Numa circunferência de centro O e raio r, define-se: reta e circunferência

Corda de uma circunferência é qualquer segmen- Toda reta com um único ponto em comum com uma
to de reta cujas extremidades são pontos distintos da circunferência é chamada reta tangente ou simples-
circunferência. mente tangente à circunferência.
Se a reta t é tangente à circunferência de centro O e
––
Diâmetro de uma circunferência é qualquer corda raio r no ponto T, então t é perpendicular a OT e a
que passa pelo centro da circunferência. distância do ponto O à reta t é igual a r.
A medida do diâmetro da circunferência é o dobro ––
do raio. t ⊥ OT e dist (T; O) = r

Toda reta que possui dois pontos em comum com


uma circunferência é chamada reta secante ou simples-
mente secante à circunferência.
Arco de circunferência é cada uma das partes em A distância do centro da circunferência a uma reta
que fica dividida uma circunferência quando tomamos secante é menor que o raio.
dois pontos distintos dela.
Toda reta que não possui ponto em comum com uma
Semicircunferência é todo arco cujas extremi- circunferência é chamada reta externa ou simplesmente
dades são também extremidades de um diâmetro da externa à circunferência.
circunferência. A distância do centro da circunferência a uma reta
externa é maior que o raio.

u é secante à circunferência; dist (O; u) < r


v é externa à circunferência; dist (O; v) > r
156
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 157

3. Ângulos na circunferência
Ângulo excêntrico interior é todo ângulo que tem
Ângulo central de uma circunferência é todo ângulo como vértice um ponto (distinto do centro) da região
que tem o vértice no centro da circunferência. interior de uma circunferência.
^
짰 Na figura, o ângulo AP B é excêntrico interior e
Na figura, AB é o arco correspondente ao ângulo 짰 ↔ ↔
^ determina na circunferência o arco AB. As retas PA e PB
central AOB.
interceptam a circunferência nos pontos C e D, respec-
Se tomarmos para unidade de arco (arco unitário), o 짰
tivamente, determinando o arco CD .
arco definido na circunferência por um ângulo central ^
^ A medida do ângulo APB é a metade da soma dos
unitário, teremos a medida do ângulo AOB igual à 짰 짰
짰 arcos AB e CD .
medida do arco AB. Assim,
២ + CD ២
AB
α = –––––
––––––

α = AB 2

Ângulo inscrito numa circunferência é todo ângulo que


tem o vértice na circunferência e os lados secantes a ela.
A medida do ângulo inscrito é a metade da medida
do arco que ele determina na circunferência.

២ Ângulo excêntrico exterior é todo ângulo que tem


AB
α = –––– como vértice um ponto da região exterior de uma circun-
2 ferência e lados secantes ou tangentes à circunferência.
^
Na figura, o ângulo AP B é excêntrico exterior e
짰 짰
determina na circunferência os arcos AB e CD .
^
A medida do ângulo APB é a metade da diferença
짰 짰
entre os arcos AB e CD por ele determinados.
Ângulo de segmento é todo ângulo que tem como
vértice um ponto da circunferência, sendo um dos lados Assim,
secante e o outro tangente à circunferência. ២ – CD២
AB
Na figura, α é um ângulo de segmento e ele

α = –––––
––––––
determina na circunferência o arco AB. 2
A medida do ângulo de segmento é a metade da
medida do arco por ele determinado.


AB
α = ––––
2

157
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 158

1.
)
Na figura abaixo, o ponto O é o centro da circunferência. De-

AB
Assim:
^
x = OPA = OAP
^

monstrar que α = –––– ^ ^


2 y = OPB = OBP

Por outro lado:


α=x+y

β = 2x + 2y

β
⇒ β = 2α ⇒ α = –––
2

Resolução 짰
)
AB
Como AB = β, temos α = ––––
Os triângulos OPA e OPB são isósceles, pois OP = OA = OB 2

158
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 159

២ ២
AB + CD )
Assim:
2. Com os dados da figura, provar que α = –––––––––
2 AB
x = –––– ) ) ) )
)2
CD
AB CD AB – CD
⇒ –––– = α + –––– ⇒ α = –––––––––
y = –––– 2 2 2
2
x=α+y

De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios de


4 a 6, associando-o com:
a) 35° b) 56° c) 65° d) 80° e) 140°

4.
Resolução

) )
x e y são ângulos inscritos, que determinam na circunferência os
arcos CD e AB, respectivamente, e α é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo PAD.

Resolução
x é ângulo inscrito
112°
Assim: x = –––– ⇔ x = 56°
2
Resposta: B
Assim:

CD 5.
x = ––––
2 ) )

AB
AB + CD
⇒ α = –––––––––
2
y = ––––
2

) )
α=x+y

AB – CD
3. Com os dados da figura, provar que α = –––––––––
2

Resolução
x é ângulo excêntrico interior
80° + 50°
Assim: x = ––––––––– ⇔ x = 65°
2
Resposta: C

6.

Resolução

) )
x e y são ângulos inscritos, que determinam na circunferência os
arcos AB e CD, respectivamente, e x é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo CPA.

Resolução
x é ângulo excêntrico exterior

Assim:
110° – 40° 70°
x = –––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 35°
2 2

Resposta: A

159
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7. Demonstrar que os ângulos α e β do quadrilátero inscritível ABCD Resolução


da figura seguinte são suplementares.
) )
α e β são ângulos inscritos na circunferência, que determinam os
arcos BCD e DAB, respectivamente
Assim:

BCD
α = –––––
2
២ ២
BCD + DAB
⇒ α + β = ––––––––––––
២DAB
2
β = –––––
2
360°
⇒ α + β = –––– ⇒ α + β = 180° ⇒ α e β são suplementares
2

Nos exercícios de 8 a 13, calcular x e associar o resultado às se- 12.


guintes alternativas:
a) 35° b) 40° c) 65° d) 80° e) 140°

8.

13.

9.

––
)
14. (PUC – MODELO ENEM) – Na figura, AB é diâmetro da circun-
ferência. O menor dos arcos AC mede:

a) 100°

10. b) 120°
c) 140°
d) 150°
e) 160°

)
15. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Em um círculo de centro O,
está inscrito o ângulo α (ver figura). Se o arco AMB mede 130°,
então o ângulo α mede:

11. a) 25°
b) 30°
c) 40°
d) 45°
e) 50°

160
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 161

16. (UNIFENAS) – O quadrilátero ABCD está inscrito em uma circun- 22. (UFMG – MODELO ENEM) – Observe a figura:
^ ^
ferência e o ângulo ABC mede 108°. A medida do ângulo CDA é
igual a:
a) 22°
b) 36°
c) 72°
d) 92°
e) 108°

^ ^ ^
Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR e SPR,
assinalados na figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A
17. (PUC) – O ângulo x da figura mede: ^
medida do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38 b) 63 c) 79 d) 87
^
23. (FGV) – A medida do ângulo A DC inscrito na circunferência de
centro O é:
a) 125° b) 110° c) 120° d) 100° e) 135°

a) 60° b) 80° c) 90° d) 100° e) 120°

18. (UNIMEP) – Na figura, o ângulo α é igual a:


a) 95° b) 120° c) 115° d) 85° e) 105°

––
24. (FUVEST) – Na figura abaixo, o lado BC do triângulo é congruente
^
ao raio da circunferência. Qual a medida do ângulo BAC?
a) 30° b) 40° c) 35° d) 45° e) 50°

19. (FUVEST) – Os pontos, B, P e C pertencem a uma circunferência


–––
γ e BC é lado de um polígono regular inscrito em γ. Sabendo-se
^
que o ângulo BPC mede 18°, podemos concluir que o número de
lados do polígono é igual a:
a) 5
25. (ITA) – Numa circunferência, increve-se um quadrilátero convexo
b) 6 ^
ABCD tal que A BC = 70°.
c) 7 ^ ^
Se x = ACB + BDC, então x é igual a:
d) 10 a) 120° b) 110° c) 100° d) 90° e) 80°
e) 12
26. (CESGRANRIO) – Um quadrilátero está inscrito em um círculo. A
soma, em radianos, dos ângulos α e β da figura é:

π π 3π
a) ––– b) ––– c) π d) ––– e) 2π
4 2 2
20. (FUVEST) – Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência
–– –––
de centro O. Sabe-se que OA é perpendicular a OB e forma com

BC um ângulo de 70°. Então, a tangente à circunferência no ponto

C forma com a reta OA um ângulo de:
a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50°

21. (FUVEST) – A, B, C e D são vértices consecutivos de um he-


xágono regular. A medida, em graus, de um dos ângulos
––– –––
formados pelas diagonais AC e BD é:
a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150

161
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 162

27. (UNESP) – Os pontos A, B, C, D, E e F pertencem à uma circun- 30. (PUC) – O pentágono ABCDE da figura seguinte está inscrito em
^
ferência. O valor de α é um círculo de centro O. O ângulo central C OD mede 60°. Então
a) 60° b) 50° c) 45° d) 40° e) 35° x + y é igual a:
a) 180° b) 185° c) 190° d) 210° e) 250°

28. (UNICAMP) – Calcule a medida angular y em função de x.

) ) )
)
31. (CESGRANRIO) – Se, na figura, AB = 20°, BC = 124°, CD = 36° e

DE = 90°, então o ângulo x mede:


a) 34° b) 35°30’ c) 37° d) 38°30’ e) 40°
29. (FGV) – Dado um pentágono regular ABCDE, constrói-se uma
— —
circunferência pelos vértices B e E de tal forma que BC e ED
sejam tangentes a essa circunferência, em B e E, respectivamen-
te. A medida do menor arco BE na circunferência construída é

a) 72°.
b) 108°.
c) 120°.
d) 135°.
e) 144°.

4. Potência de ponto

Dados um ponto P e uma circunferência λ, consideremos uma reta r que passa por P e intercepta λ nos pontos A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P, em relação a λ, o produto das medidas dos segmentos PA e PB.

Potência de P em relação a λ = PA . PB
É importante observar que
a) se P é um ponto de λ, temos PA = 0 ou PB = 0 e portanto a potência é nula.
b) se P ∉ λ e r é tangente a λ, temos A = B = T e portanto a potência do ponto, em relação à circunferência, é
PA . PB = PT . PT = (PT)2.

162
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 163

A potência é uma característica do ponto em relação à circunferência, e portanto não depende da reta escolhida,
desde que intercepte a circunferência.
É importante destacar, pois:

32. Com os dados da figura abaixo, provar que: 33. Com os dados da figura seguinte, provar que: PA . PB = PC . PD
PA . PB = PC . PD

Resolução Resolução

) ^ ^ AC
)
^ ^ BC Como: C BP = A DP = –––– , temos:
Como: C AP = BDP = –––– , temos:
2 2

PB PC
PA PC Δ PBC ~ Δ PDA ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD
ΔPAC ~ ΔPDB ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD PD PA
PD PB
163
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 164

34. Com os dados da figura seguinte, em que T é o ponto de Resolução


tangência, provar que (PT)2 = PA . PB. x . (x + x) = 25 . (25 + 7) ⇔ 2x2 = 25 . 32 ⇔ x2 = 25 . 16 ⇔ x = 20
Resposta: E

37.

Resolução

Resolução
x2 = 9 . (9 + 16) ⇔ x2 = 9 . 25 ⇔ x = 15
Resposta: D

38. No quadrilátero circunscritível ABCD da figura seguinte, provar


que:

^ ^ AT
) AB + CD = BC + DA
Como: P TA = P BT = –––– , temos:
2

PT PA
Δ PTA ~ Δ PBT ⇒ ––– = ––– ⇒ (PT)2 = PA . PB
PB PT

De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios de


35 a 37, associando-o com:
a) 4 b) 12 c) 5
7 d) 15 e) 20

35.

Resolução

Resolução
x . 9 = 12 . 3 ⇔ 9x = 36 ⇔ x = 4
Resposta: A

36.

AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE
Assim: AF + FB + CH + HD = EA + BG + GC + DE ⇒
⇒ (AF + FB) + (CH + HD) = (BG + GC) + (DE + EA) ⇒
⇒ AB + CD = BC + DA

164
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 165

Nos exercícios de 39 a 41, calcular o valor de x e associar o resul-


tado com as seguintes alternativas
4
a) ––– b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
5

39.

44. (CESGRANRIO) – Na figura a seguir, AB = 8 cm, BC = 10 cm,


AD = 4 cm e o ponto O é o centro da circunferência. O perímetro
do triângulo AOC mede, em centímetros:

40.

a) 36 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54

45. (UFMA) – De um ponto exterior a uma circunferência são traça-


das uma tangente e uma secante, conforme a figura seguinte. A
–– –– ––
tangente AB mede 10 m e as medidas de AC e CD são iguais.
41. O é o centro da circunferência e T é ponto de tangência. ––
Assim, o comprimento da secante AD é igual a:
a) 10 m b) 5
2 m c) 10
2 m
d) 15
2 m e) 15 m

42. (FUVEST) – O valor de x na figura abaixo é:


a) 20/3 b) 3/5 c) 1 d) 4 e) 15
46. (UEPA) – Na figura abaixo, sabe-se que PA = 3 . PC. Então:
a) PB = 4PC b) PB = 9PC c) 2PB = 3PC
d) PB = 3PC e) 3PB = 4PC

––
43. (FEI) – Na figura seguinte, AB é tangente à circunferência no
–– ––
ponto B e mede 8 cm. Se AC e CD têm a mesma medida x, o
valor de x, em cm, é:

a) 4 b) 4
3 c) 8 d) 3
2 e) 4
2

165
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 166


47. (UNESP – MODELO ENEM) – Em uma residência, há uma área 54. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, se MB = 18 cm e
de lazer com uma piscina redonda de 5 m de diâmetro. Nessa A, B e C são pontos de tangência, o perímetro do triângulo as-
área há um coqueiro, representado na figura por um ponto Q. sinalado é igual a:
a) 30 cm b) 32 cm c) 34 cm d) 36 cm e) 38 cm

Se a distância de Q (coqueiro) ao ponto de tangência T (da piscina)



é 6 m, a distância d = QP, do coqueiro à piscina, é:
a) 4 m. b) 4,5 m. c) 5 m. 55. (FEI) – Na figura seguinte, em que D, E e F são pontos de tan-
gência e AE = 10 cm, o perímetro do triângulo ABC (hachurado)
d) 5,5 m. e) 6 m.
vale:
a) 10 cm b) 15 cm c) 20 cm d) 25 cm e) 30 cm
48. (MACKENZIE) – Um ponto P está no interior de uma circunferên-
cia de centro O de 13 cm de raio e dista 5 cm do ponto O. Pelo
––
ponto P traça-se uma corda AB de 25 cm. As medidas que P
––
determina sobre a corda AB são:
a) 11 cm e 14 cm b) 7 cm e 18 cm c) 16 cm e 9 cm
d) 5 cm e 20 cm e) 8 cm e 17 cm

49. (FATEC) – A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 1 cm. Se


3
a medida de um dos catetos é igual a ––– da medida do outro,
4
então a medida do raio da circunferência inscrita nesse triângulo é:
a) 0,05 cm b) 0,10 cm c) 0,15 cm
d) 0,20 cm e) 0,25 cm

50. (FUVEST) – Os segmentos AB e CD se interceptam num ponto 56. (PUC) – Um quadrilátero convexo está inscrito em uma circun-
P e são cordas perpendiculares de um mesmo círculo. Se ferência de diâmetro 2. Dois lados não adjacentes do quadrilátero
AP = CP = 2 e PB = 6, ache o raio do círculo.
medem  2 e 1 e uma de suas diagonais contém o centro da
circunferência. As medidas dos outros lados são:
51. (ITA) – Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os seg-
— — a) 1 e 
2 b) 1 e 
3 c) 0,5 e 
2
mentos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B e

A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência inter- d) 0,5 e 
3 e) 
2 e 
3

cepta o segmento ED no ponto G. Se EB = 5, BA = 7, EC = 4,
57. Prove que o raio da circunferência inscrita num triângulo retângulo
GD = 3 e AG = 6, então GF vale
de hipotenusa a e semiperímetro p é igual a p – a.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

52. (MAUÁ) – Dada uma circunferência de centro O e raio R = 6 m, 58. (MACKENZIE) – Dado um triângulo retângulo de catetos a e b e
tome um ponto P distante 10 m do centro. Pelo ponto P trace sendo r e R os raios das circunferências inscrita e circunscrita
uma reta r que corte a circunferência em A e B, de modo que o respectivamente, temos:
segmento externo PA seja igual à corda AB. Determinar a dis- a) a + b = R + r b) a + b = 2 (R + r)
tância do centro O a essa reta r. c) a + b = 4 (R + r) d) a + b = 4 (R – r)
e) a + b = 8 (R – r)
53. (FGV) – A circunferência λ, de centro C, é tangente aos eixos
cartesianos coordenados e à hipotenusa do triângulo PQT. Se

m(P TQ) = 60° e QT = 1, como indica a figura, o raio da 59. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Na figura, o segmento AC é per-
^
circunferência λ é igual a pendicular à reta r. Sabe-se que o ângulo AOB, com O sendo um
ponto da reta r, será máximo quando O for o ponto onde r tan-
gencia uma circunferência que passa por A e B. Se AB representa
uma estátua de 3,6 m sobre um pedestal BC de 6,4 m, a distância
^
OC, para que o ângulo AOB de visão da estátua seja máximo, é

3 + 2
3 3 + 
3 2 + 
3
a) –––––––– . b) –––––––– . c) –––––––– .
2 2 2

3 + 
3 2 + 
3
d) –––––––– . e) –––––––– .
3 3
a) 10 m. b) 8,2 m. c) 8 m. d) 7,8 m. e) 4,6 m.

166
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 167

––
60. (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC representa 61. (UFMG) – Num círculo, a corda CD é perpendicular ao diâmetro
uma torre metálica vertical com 32 metros de altura, sobre a qual –– ––
AB no ponto E. Se AE . EB = 3, então a medida de CD é:
está fixada uma antena transmissora de sinais de uma estação de
rádio FM, também vertical, com 18 metros de comprimento. a) 
3 b) 2
3 c) 3
3 d) 3 c) 6


62. (FGV) – Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro,

B pertence a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e
^ 짰
m(ABO) = CD = 60°. Nas condições dadas, BC é igual a

A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base B
^D, no qual A é um ponto de r,
da torre. Sabe-se que o ângulo CA
10 – 
3
tem abertura máxima quando A é o ponto onde a reta r tangencia a) –––––––– . b) 3. c) 3 + 
3.
uma circunferência que passa pelos pontos C e D. Assim, o 2
ângulo CA ^D, de visão da antena será máximo, quando a distância
AB for igual a 12 – 
3
d) 5. e) –––––––– .
a) 25m b) 25m c) 30m d) 40m e) 48m 2

8) C 9) C 10) A 11) D 12) E 13) B 14) A 15) A 16) C 17) B 18) A


x
19) D 20) D 21) D 22) C 23) A 24) A 25) B 26) C 27) B 28) y = –––
4

29) E 30) D 31) C 39) C 40) C 41) E 42) B 43) E 44) E 45) C

46) B 47) A 48) C 49) D 50) 2


5 51) D 52) 2
7m 53) B 54) D

55) C 56) E 57)

b – r + c – r = a ⇒ b + c = a + 2r
⇒ a + a + 2r = 2p ⇒ 2r = 2p – 2a ⇒ r=p–a
a + b + c = 2p

58) B 59) C 60) D 61) B 62) D

167
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CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática

3 ÁREAS DAS FIGURAS


PLANAS – POLÍGONOS REGULARES

I. ÁREA DOS QUADRILÁTEROS


1. Definição
Área de uma figura é um número, associado à sua
superfície, que exprime a relação existente entre esta su-
perfície e a superfície de um quadrado de lado unitário.
Dizemos que duas superfícies são equivalentes
quando possuem a mesma área. Assim,
S=b.h
2. Área do retângulo
A área S de um retângulo é o produto das medidas a
e b de dois de seus lados consecutivos. 5. Área do losango
O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos
retângulos congruentes. O losango PQRS, cujas diago-
nais medem D e d, é composto por quatro desses
triângulos. A área S do losango é, portanto, a metade da
área do retângulo.

Assim,
S=a.b

3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado  é S =  . .

Assim,
D.d
S = –––––
2
Assim,
S = 2 6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
4. Área do paralelogramo altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo A união dos dois trapézios é o paralelogramo
critério LAAo e, portanto, são equivalentes. PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT, ambos A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área S. área do paralelogramo.
168
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 169

3. Em função do raio da
circunferência inscrita
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da
circunferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
Assim, triângulos BOC, COA e AOB.
(B + b) . h
S = ––––––––––
2

II. ÁREA DOS TRIÂNGULOS

1. Em função da base e da altura


O triângulo PQR, cuja base mede b e a altura h, é
equivalente ao triângulo RQ’P.
A área S do triângulo PQR é, portanto, a metade da
área do paralelogramo PQRQ’, cuja base mede b e a Assim,
altura mede h. a.r b.r c.r
S = SBOC + SCOA + SAOB = –––– + –––– + –––– =
2 2 2

a+b+c a+b+c
= ( –––––––
2 ) . r = p . r, em que p = ––––––– é o
2

semiperímetro.
Assim,
Assim,
b.h S=p.r
S = ––––––
2
4. Em função de dois
2. Triângulo equilátero lados e do ângulo entre eles
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede , Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo
a altura h e a área S. ABC e α a medida do ângulo entre eles.

3 .h A altura h relativa ao lado a é dada por h = b . sen α


Lembrando que h = –––– e S = –––– , temos:
2 2 Assim, a área S do triângulo ABC é:

2 . 
3 a . b . sen α
S = –––––––– S = ––––––––––––
4 2
169
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 170

5. Em função do raio da 6. Em função dos lados


circunferência circunscrita Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
Sendo S a área do triângulo ABC, cujos lados medem ABC de área S, temos:
a, b e c e cujo raio da circunferência circunscrita mede
R, temos:
S = 
p . (p – a) . (p – b) . (p – c)
(Fórmula de Hierão)

a+b+c
em que p = –––––––– é o semiperímetro.
2

a.b.c
S = ––––––––
4R

1. Demonstrar que a área S de um quadrado de diagonal d é dada 1o.) h2 + 52 = 132 ⇒ h = 12 cm


por:
d2 (B + b) . h (18 + 8) . 12
S = ––– 2o.) S = ––––––––––– ⇔ S = –––––––––––– = 156
2 2 2
Resolução
Resposta: 156 cm2
Sendo  a medida do lado do
quadrado, tem-se:
4. (MODELO ENEM) – Na figura seguinte, o quadrado ABCD tem
lado de medida 10 cm. Sabe-se que AE = AF e que as medidas de
2 + 2 = d2 ⇔S+S= d2 ⇔ –– ––
AE e EB estão na razão de 1 para 4. A área da região sombreada
d2 é, em centímetros quadrados:
⇔ 2 . S = d2 ⇔ S = –––
2 a) 63
b) 59
c) 64
2. A diagonal de um quadrado mede 2  7 cm. A área desse d) 70
quadrado, em centímetros quadrados, é igual a: e) 58
a) 7 b) 14 c) 21 d) 28 e) 35
Resolução
2
d2 (2 7 )
S = ––– ⇔ S = –––––––– ⇔ S = 14
2 2
Resposta: B Resolução

3. Num trapézio isósceles, as bases medem 8 cm e 18 cm e os


lados transversos medem 13 cm cada um. Determinar a área do
trapézio.
Resolução

2.2 10 . 8
S = Squadrado – S1 – S2 ⇔ S = 102 – ––––– – ––––– ⇒ S = 58
2 2
Resposta: E

170
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 171

5. (MODELO ENEM) – No jardim do quintal da casa de dona Ana, 1o.) Os triângulos retângulos ADB e ECB são semelhantes pelo
existe um canteiro quadrado com 10 metros de lado. Ele é total- critério (AA~)
mente gramado e cercado por flores, dispostas em floreiras
estreitas ao longo dos lados do quadrado, como mostra a figura AB DB c 2R ac
Assim: ––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ h = –––––
seguinte. EB CB h a 2R
b.h
2 .) A área S do triângulo ABC é dada por: S = ––––– ⇔
o
2
b
⇔ S = ––– . h
2
b ac abc
Assim: S = ––– . –––– ⇔ S = –––––
2 2R 4R

7. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c e o


seu semiperímetro é p. Prove que a área S desse triângulo é dada
por:
S= 
p(p – a)(p – b)(p – c)
Para cuidar do canteiro, um jardineiro cobrou R$ 50,00, sendo Resolução
R$ 30,00 para aparar toda a grama e R$ 20,00 para cuidar das
floreiras.
Dona Berenice, que mora nas proximidades e que também possui
no quintal da sua casa um canteiro semelhante, mas com 20
metros de lado, durante uma visita à casa de dona Ana aprovou o
resultado do trabalho do jardineiro e resolveu contratá-lo para o
mesmo serviço no seu canteiro.
Assim, se o jardineiro mantiver os valores cobrados por metro
quadrado de grama e por metro linear de floreira, então o valor,
em reais, a ser cobrado de dona Berenice para a manutenção do
canteiro do quintal de sua casa será igual a:
a) 100 b) 120 c) 140 d) 160 e) 200 c2 = h2 + x2
Resolução 1o.) ⇒ c2 – a2 = x2 – (b – x)2 ⇒
a2 = h2 + (b – x)2
1) O canteiro do quintal de dona Ana tem 10 m x 10 m = 100 m2 de
área de grama e 4 x 10 m = 40 m de perímetro de floreiras. b2 + c2 – a2
⇒ c2 – a2 = 2bx – b2 ⇒ x = ––––––––––––
2) O preço, em reais, cobrado pelo jardineiro, por metro 2b
30,00 2o.) h2 = c2 – x2
quadrado de grama, é igual a –––––– = 0,30.
2
100 (b2 + c2 – a2) ⇒
3) O preço, em reais, cobrado pelo jardineiro, por metro Assim: h2 = c2 – ––––––––––––––
4b2
20,00
linear de floreira, é igual a ––––––– = 0,50. ⇒ 4b2h2 = 4b2c2 – (b2 + c2 – a2)2 ⇒
40
4) O canteiro do quintal de dona Berenice tem ⇒ 4b2h2 = (2bc + b2 + c2 – a2) (2bc – b2 – c2 + a2) ⇒
20 m x 20 m = 400 m2 de área de grama e 4 x 20 m = 80 m de
floreiras. ⇒ 4b2h2 = [(b + c)2 – a2] . [a2 – (b – c)2] ⇒

Assim, o valor a ser cobrado de dona Berenice, para a ⇒ (2bh)2 = (b + c + a) (b + c – a) (a + b - c) (a – b + c) (I)


manutenção de seu canteiro, em reais, é igual a
bh
400 x 0,30 + 80 x 0,50 = 120 + 40 = 160. 3o.) S = ––– ⇒ 2bh = 4S
2


Resposta: D 2p – 2a = b + c – a
4o.) 2p = a + b + c ⇒ 2p – 2b = a + c – b
6. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c. 2p – 2c = a + b – c
Prove que se o raio da circunferência circunscrita a esse triângulo
é R, então a área S desse triângulo é dada por: Assim, na igualdade (I), tem-se:
abc (4S)2 = 2p(2p – 2a)(2p – 2c)(2p – 2b) ⇒
S = –––––
4R ⇒ 16S2 = 2p . 2(p - a) . 2(p – c) . 2(p – b) ⇒
Resolução
⇒ S2 = p(p – a) (p – c) (p – b) ⇒ S = 
p(p – a)(p – b)(p – c)

8. Calcular a área de um triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm e


7 cm.
Resolução
5+6+7
1o.) p = ––––––––– ⇒ p = 9 cm
2

2o.) S = 
p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ S = 
9 . 4 . 3 . 2 ⇒ S = 6
6 cm2

Resposta: 6
6 cm2

171
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 172

9. A medida, em centímetros, do raio da circunferência inscrita no


triângulo da questão anterior é igual a: 5
6 256 356
a) 4 b) ––––– c) –––––– d) –––––– e) 6
4 18 24

6 
6 2
6
a) –––– b) –––– c) ––––– d) 
6 e) 2
3
3 2 3 Resolução

Resolução a.b.c a.b.c


S = ––––––––– ⇔ R = ––––––––– ⇔
6
6 2
6
S = p . r ⇔ 6
6 = 9 . r ⇔ r = ––––– ⇔ r = ––––– 4R 4S
9 3
Resposta: C 6.5.7 356
⇔ R = –––––––––– ⇒ R = ––––––
24
4 . 6
6
10. O raio da circunferência circunscrita ao triângulo descrito na
questão 8 mede, em centímetros: Resposta: D

11. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma escola de educação artística 14. (FGV) – Na figura abaixo, a razão entre as áreas do triângulo AED
tem seus canteiros de forma geométrica. Um deles é o trapézio e do quadrado ABCD é igual a:
retângulo com as medidas indicadas na figura. A área do canteiro
representado pela figura é:
a) 26 m2 b) 13 m2 c) 6,5 m2
d) 52 m2 e) 22 m2

3 1 2 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 3 4 5

15. (UNIFESP) – Na figura, o ângulo C é reto, D é ponto médio de AB,


DE é perpendicular a AB, AB = 20 cm e AC = 12 cm.
12. (PUCCAMP) – Considere o trapézio representado na figura
abaixo, cujas medidas dos lados são dadas em centímetros.

A área desse trapézio, em centímetros quadrados, é: A área do quadrilátero ADEC, em centímetros quadrados, é
a) 18 b) 24 c) 30 d) 32 e) 36 a) 96. b) 75. c) 58,5. d) 48. e) 37,5.

13. (UNESP) – A figura representa um triângulo retângulo de vértices 16. (UNESP – MODELO ENEM) – Na figura, ABCD é um retângulo
A, B e C, onde o segmento de reta DE é paralelo ao lado AB do
de base 10 cm e altura 6 cm. Os pontos E e F dividem o lado CD
triângulo.
em três partes iguais.

A área do triângulo AEF é


Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a área do trapézio 20
a) ––– cm2. b) 8 cm2. c) 10 cm2.
ABED, em cm2, é 3
a) 84. b) 96. c) 120. d) 150. e) 192. d) 16 cm2. e) 20 cm2.

172
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 173

17. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Os lados do retângulo da c) 20


2 cm2 d) 40
2 cm2
figura, de área 48, foram divididos em partes iguais pelos pontos
assinalados. A área do quadrilátero destacado é: e) 40
10 cm2

a) 32 24. (MACKENZIE) – O lado, a altura e a área de um triângulo


equilátero formam, nesta ordem, uma progressão geométrica. O
b) 24
perímetro do triângulo é:
c) 20
d) 16 3
3
a) –––––– 3
3
b) –––––– c) 3
3
e) 22 2 4

d) 
3 
3
e) ––––
2

25. (UNIFENAS) – Considere um quadrado de lado 2. Unindo os


18. (UNIFESP) – A figura representa um retângulo subdividido em 4
pontos médios dos lados desse quadrado, obtém-se um novo
outros retângulos com as respectivas áreas.
quadrado. Unindo os pontos médios desse novo quadrado
a 8 obtém-se outro quadrado. Repetindo-se esse processo indefi-
nidamente, a soma das áreas de todos esses quadrados é:
9 2a a) 8 b) 32 b) 128 d) 1024 e) infinito
O valor de a é:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12 26. (UFABC) – Deseja-se construir uma calçada contornando dois la-
dos consecutivos de um jardim, cuja forma é retangular, conforme
19. (FUVEST) – Considere o triângulo representado na malha mostra a figura.
pontilhada com quadrados de lados iguais a 1 cm. A área do
triângulo, em centímetros quadrados, é:
a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

e) 6

20. (FGV) – Sejam a, b e c retas paralelas e distintas, com b entre a


e c, tais que a distância entre a e b seja 5, e a distância entre
b e c seja 7. A área de um quadrado ABCD em que A ∈ a, B ∈ b
e C ∈ c é igual a:
a) 35 b) 50 c) 144 d) 42 e) 74
Deseja-se que a calçada ocupe uma área de 15 m2. Desse modo,
21. (UNESP) – Seja ABC o triângulo de lados ,  e  2. Foram
traçadas retas paralelas aos lados, passando pelos pontos que a equação que permite calcular o valor de x é
dividem os lados em três partes iguais, conforme ilustra a figura. a) x2 – 10x – 24 = 0. b) x2 – 10x + 15 = 0.
c) x2 – 15x + 9 = 0. d) x2 – 15x + 24 = 0.
e) x2 – 24x – 15 = 0.

27. (ESPM) – Examine o polígono abaixo desenhado, que é formado


a partir de três quadrados, cada um com lados de medida x cm.
O perímetro, em centíme-
tros, e a área, em centíme-
tros quadrados, desse polí-
gono, são dados, respec-
Qual a razão entre a área da figura em destaque e a área do tivamente, pelas expres-
triângulo? sões:
1 1 1 1 1
a) ––– . b) ––– . c) ––– . d) ––– . e) ––– .
9 6 5 4 3

22. (FATEC) – A altura de um triângulo equilátero e a diagonal de um


quadrado têm medidas iguais. Se a área do triângulo equilátero é 11x 7x2
a) –––– ; 3x2 b) 6x + 
2 ; ––––
16
3 m2, então a área do quadrado, em metros quadrados, é: 2 2
a) 6 b) 24 c) 54 d) 96 e) 150
7x2
23. (UNIV.ESTADUAL DO PARÁ) – Se os lados de um triângulo c) (6 + 2 )x; –––– d) (6 + 2 )x; 7x2
2
medem, respectivamente, 10 cm, 12 cm e 18 cm, então a área
desse triângulo é: 11x2
e) 6x + 
2; –––––
a) 40
462 cm2 b) 40
3 cm2 2

173
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 174

28. (UNESP) – Considere um quadrado ABCD cuja medida dos lados


é 1 dm. Seja P um ponto interior ao quadrado e equidistante dos
—–
vértices B e C e seja Q o ponto médio do lado DA.

a) 15,80 b) 18,75 c) 20,84 d) 23,15 e) 26,03

32. (FUVEST) – A área de um triângulo de lados a, b e c é dada pela


fórmula S = 
p.(p – a).(p – b).(p – c) em que p é o semiperímetro
(2p = a + b + c). Qual a área de um triângulo de lados 5, 6 e 7?

a) 15 b) 21 c) 7
5 d) 
210 e) 6
6

33. (UNICAMP) – A área S de um triângulo pode ser calculada pela


Se a área do quadrilátero ABPQ é o dobro da área do triângulo fórmula:
S = 
p.(p – a).(p – b).(p – c)
— em que a, b, c são os comprimentos dos lados e p é o semipe-
BCP, a distância do ponto P ao lado BC é:
rímetro.
2 dm 2 dm 3 dm
a) ––– b) ––– c) ––– a) Calcule a área do triângulo cujos lados medem 21, 17 e 10
3 5 5
centímetros.
1 dm 4 b) Calcule o comprimento da altura relativa ao lado que mede 21
d) ––– e) ––– dm
2 7 centímetros.

34. (PUC – MODELO ENEM) – Uma pessoa dispõe de um terreno


29. (UNESP) – Considere um quadrado subdividido em quadradinhos plano e de formato retangular, que tem 20 m de largura por 80 m
idênticos, todos de lado 1, de comprimento, no qual ela pretende fazer um gramado que
conforme a figura. Dentro deverá ter a forma de um triângulo retângulo, como é mostrado
do quadrado encontram-se 4 no esquema abaixo.
figuras geométricas, desta-
cadas.
A razão entre a área do qua-
drado e a soma das áreas
das 4 figuras é
a) 3. b) 3,5. c) 4.
d) 4,5. e) 5.
Se a região gramada for tal que o maior lado que a limita tenha
20 m de comprimento e sua área corresponda a 6% da área total
do terreno, então o seu perímetro, em metros, deverá ser igual a
a) 40 b) 48 c) 50 d) 52 e) 56
30. (FUVEST) – Dois irmãos herdaram um terreno com a seguinte — —
forma e medidas: 35. (PUC) – As medianas BD e CE do triângulo ABC indicado na figura
são perpendiculares, BD = 8 e CE = 12. Assim, a área do triângulo
ABC é

a) 96.
b) 64.
c) 48.
d) 32.
e) 24.

Para dividir o terreno em duas partes de mesma área, eles usaram 36. (MACKENZIE) – A figura ao lado representa as peças do Tangram,

uma reta perpendicular a AB. Para que a divisão tenha sido feita quebra-cabeça chinês forma-
corretamente, a distância dessa reta ao ponto A, em metros, do por 5 triângulos, 1 parale-
deverá ter sido: logramo e 1 quadrado. Sendo
a) 31 b) 32 c) 33 d) 34 e) 35 a área do quadrado ABCD
igual a 4 cm2, a área do triân-
31. (UNISINOS – MODELO ENEM) – Um homem deixou como gulo sombreado, em cm2, é
herança para seus dois filhos um terreno que tem a forma de um 1 1 1
a) ––– b) ––– c) –––
trapézio retângulo (conforme figura a seguir). Para que a parte de 6 8 9
cada um tivesse a mesma área, os dois filhos resolveram dividir
— 1 1
o terreno, traçando uma paralela ao lado AD. A que distância do d) ––– e) –––
ponto D, em metros, deve ser traçada esta paralela? 2 4

174
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 175

37. (ITA) – Considere o triângulo de vértices A, B e C, sendo D um 43. (FUVEST) – Aumentando-se os lados a e b de um retângulo de 15%
— — —
ponto do lado AB e E um ponto do lado AC. Se m( AB) = 8 cm, e 20%, respectivamente, a área do retângulo é aumentada em:
— — — a) 35% b) 30% c) 3,5% d) 3,8% e) 38%
m( AC) = 10 cm, m( AD) = 4 cm e m( AE) = 6 cm, a razão das áreas
dos triângulos ADE e ABC é 44. (FUVEST) – Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 2 e
a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é:
1 3 3 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– a) 2
2 b) 6 c) 4
2 d) 3 e) 
6
2 5 8 10 4
45. (FUVEST) – Na figura abaixo, a reta r é paralela ao segmento

38. (MACKENZIE) – Na figura, r e s são as bissetrizes dos ângulos AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determinada
^ ^ por D e C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e 10, res-
B e C. A área do triângulo ABC é:
pectivamente, e a área do quadrilátero ABED é 21, então a área
do triângulo BCE é:

a) 6

b) 7

c) 8

d) 9

e) 10

46. (FUVEST) – A soma das distâncias de um ponto interior de um


triângulo equilátero aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado
do triângulo é
a) 4 b) 5 c) 10 d) 20 e) 25
a) 5 
3 b) 6
3 c) 7
3 d) 8
3 e) 9
3
39. (FATEC) – O lado de um octógono regular mede 8 cm. A área da 47. (MODELO ENEM) – Na figura seguinte, encontra-se a represen-
superfície desse octógono, em centímetros quadrados, é igual a tação (fora de escala) do terreno plano ABCD na forma de um
quadrilátero convexo com 2100 m2 de área. Por motivos am-
a) 128 . (1 + 
2) b) 64 . (1 +
2) c) 32 . (1 + 
2)
bientais, será desmembrado do terreno original o triângulo CDE,
d) 64 + 
2 e) 128 + 
2 cuja área será destinada à construção de um jardim.

40. (PUC) – Seja o octógono EFGHIJKL, inscrito num quadrado de


12 cm de lado, conforme mostra a figura abaixo.

Um topógrafo, com o auxílio de alguns instrumentos, verifica que


↔ ↔
as retas DC e AE são paralelas e os triângulos ABE e ACE têm
áreas iguais a 900 m2 e 500 m2, respectivamente. Pode-se
concluir que a área do terreno CDE a ser ajardinado é, em metros
quadrados, igual a
a) 600 b) 700 c) 800 d) 900 e) 1000

48. (MODELO ENEM) – O senhor João dirigiu-se a uma loja de


suprimentos de informática para adquirir novos monitores para os
Se cada lado do quadrado está dividido pelos pontos assinalados microcomputadores dos seus filhos André e Beatriz, que até
em segmentos congruentes entre si, então a área do octógono, então utilizavam os já ultrapassados monitores do tipo CRT, ou
em centímetros quadrados, é: seja tubos de raios catódicos. Os filhos foram junto e lá na loja
a) 98 b) 102 c) 108 d) 112 e) 120 foram informados de que um monitor de p polegadas é um
monitor cuja tela retangular tem diagonal medindo p polegadas e
resolveram então comprar dois monitores de tela plana, ambos do
41. (FUVEST) – Os lados de um retângulo de área 12 m2 estão na tipo LCD (Liquid Crystal Display) e ambos de 17 polegadas.
Beatriz preferiu ficar com um monitor de tela retangular plana
razão 1:3. Qual o perímetro do retângulo? comum, ou seja com base e altura proporcionais a 4 e 3, enquanto
a) 8 m b) 12 m c) 16 m d) 20 m e) 24 m André optou por um monitor de tela retangular plana do tipo
widescreen (tela larga), com base e altura proporcionais a 16 e 9.
42. (FUVEST) – Aumentamos a altura de um triângulo em 10% e Chegando em casa, perceberam que embora as telas dos dois
diminuímos a sua base em 10%. Então a área do triângulo: monitores tivessem a mesma medida para as suas diagonais (17
a) aumenta 1% b) aumenta 0,5% polegadas), a área da tela do monitor de Beatriz era maior do que
a área da tela do monitor de André e a superava em aproximada-
c) decresce 0,5% d) decresce 1%
mente:
e) não se altera a) 16% b) 12% c) 9% d) 6% e) 4%
175
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 176

49. (MACKENZIE) – Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de 51. (PUC) – Para formar uma estrela regular de seis pontas foram
lado 1 cm. A área do triângulo BCE, em cm2, é: superpostos dois triângulos equiláteros, cada qual com 12 cm2 de
área, como mostra a figura a seguir.
2 Nessas condições, a área da superfície
a) ––––
2 da estrela, em centímetros quadrados,
é
a) 16 b) 18 c) 21
3
b) –––– d) 24 e) 27
2

c) 3
2

d) 2
3
52. (FUVEST) – A figura representa sete hexágonos regulares de lado
e) 
3 1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem com os centros
de seis dos hexágonos menores. Então a área do pentágono ha-
churado é igual a

50. (UNIFESP) – O hexágono cujo interior aparece destacado na a) 3


3
figura é regular e origina-se da sobreposição de dois triângulos
equiláteros. b) 2
3
Se k é a área do hexágono, a
soma das áreas desses dois 3
3
c) ––––––
triângulos é igual a: 2
a) k. b) 2k.
c) 3k. d) 4k.
d) 
3

e) 5k.

3
e) ––––
2

III. ÁREA DAS 3. Área do setor circular


FIGURAS CIRCULARES Sendo S a área do setor circular de raio R limitado
por um arco de comprimento , temos:

1. Área do círculo  .R


S = ––––– . πR2 ⇒ S = ––––––
2πR 2
Sendo S a área do círculo de raio R, temos:

S = π . R2

Observação
O comprimento da circunferência de raio R é dado 4. Área do segmento circular
por C = 2π R , em que π ≅ 3,1416. A área S do segmento circular limitado pela corda
–– ២ é obtida da diferença entre a área do
AB e pelo arco AB
2. Área da coroa circular setor circular AOB e a área do triângulo AOB.
Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, Assim,
temos: S = π R2 – π r 2. .R R.h R
Assim, S = ––––– – ––––– ⇔ S = ––– . ( – h)
S = π . (R2 – r2) 2 2 2

176
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 177

IV. ÁREA DOS POLÍGONOS  


3
a) Altura: h = –––––
2
1. Polígonos circunscritos
Dizemos que um polígono é circunscritível quando 1 
3
b) Apótema: a = –– h ⇒ a = –––––
ele admite uma circunferência inscrita. 3 6
A área S de um polígono circunscrito a uma
circunferência de raio r é: c) Raio da circunferência circunscrita:
S=p.r
2  
3
em que p é semiperímetro do polígono. R = –– h ⇒ R = –––––
3 3

2
3
d) Área: S = –––––
4
e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da inscrita:

R = 2r

4. Quadrado
De fato:
Sendo  a medida do lado do quadrado da figura,
S = S O A A + SO A + … + SO A + SO A ⇒
1 2 2 A3 n–1 A n n A1 temos:
a1 . r a2 . r an . r
⇒ S = ––––– + –––––– + … + ––––– =
2 2 2
a1 + a2 + … + an
= ––––––––––––––– . r ⇒ S = p . r
2
Se o polígono for regular, então o raio da circun-
ferência inscrita recebe o nome de apótema e é represen-
tado por a.

2. Área dos polígonos regulares


A área S de um polígono regular de perímetro 2p e
apótema a é, portanto:
S=p.a a) Diagonal: d = 
2

3. Triângulo equilátero

Sendo  a medida do lado do triângulo equilátero da b) Apótema: a = –––
figura, temos: 2

c) Raio da circunferência circunscrita:

d
R = –– ⇒  
2
2
R = –––––
2

d) Área: S = 2

177
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 178

5. Hexágono regular 7. Decágono regular


Sendo  a medida do lado do hexágono regular da Demonstra-se que o lado de um decágono regular é
figura, temos: o segmento áureo do raio R da circunferência circuns-
crita.

Assim:
 
3
a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
2 R(
5 – 1)
equilátero AOB) 10 = ––––––––––
2
b) Raio da circunferência circunscrita: R=
(lado do triângulo equilátero AOB). 8. Polígono de 2n lados
32
3 A medida do lado de um polígono regular de 2n
c) Área: S = 6 . SΔAOB ⇒ S = –––––– lados, inscrito numa circunferência de raio R, pode ser
2
obtida a partir da medida do lado do polígono de n lados,
inscrito na mesma circunferência, com a aplicação da
6. Segmento Áureo fórmula:


Sendo AB um segmento qualquer de medida a e P

um ponto de sua reta suporte, diz-se que AP é o 2n = R(2R – 
4R2 – 2n )

segmento áureo de AB se, e somente se, ele satisfaz a
relação: Exemplo
A medida do lado (12) de um dodecágono regular
AP2 = AB . PB
inscrito numa circunferência de raio R é dada por:

12 = 
R(2R – 
4R –  ) ⇔
2 2
6

⇔ 12 = 
R(2R – 
4R – R )2 2 ⇔

Assim, se x é a medida de AP, temos:

⇔ 12 = R(2R – R
3) ⇔
x2 = a(a – x) ⇔ x2 + ax – a2 = 0, cujas raízes são:
a(
5 – 1) a(
5 + 1) ⇔ 12 = 
R2(2 – 
3) ⇔
x = ––––––––– e x = – –––––––––
2 2
Observação ⇔ 12 = R 
2 – 
3
a) A raiz negativa indica que o ponto P é externo ao

segmento AB (normalmente não considerado)
9. Áreas de figuras semelhantes

5–1
b) a razão ––––––– é chamada de número áureo. A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é
2
igual ao quadrado da razão de semelhança.
178
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 179

Exemplo Assim, quando duplicamos os lados de um quadrado,


Os polígonos ABCDE e PQRST da figura seguinte a sua área quadruplica e quando reduzimos o raio de um
são semelhantes e a razão de semelhança é k. círculo à sua metade, a sua área fica reduzida à sua quarta
parte.

Sendo S1 e S2 as áreas dos polígonos ABCDE e


PQRST, respectivamente, temos:
a b c d e S1
–– = –– = –– = –– = –– = k e –––– = k2
a’ b’ c’ d’ e’ S2

53. Calcular a área do setor circular da figura seguinte. 55. Calcular a área da superfície plana assinalada:

Resolução
72° 1 πr2
S = ––––– . πr2 ⇔ S = ––– πr2 ⇔ S = –––– Resolução
360° 5 5 A área S, em centímetros quadrados, da região plana assinalada é
πr2 dada pela diferença entre a área de um quadrado de lado 4 cm e
Resposta: ––––
5 a área de um setor de 90° com 4 cm de raio.
54. Calcular a área do segmento circular da figura seguinte. Assim:
90°
S = 42 – ––––– . π . 42 ⇔ S = 16 – 4π ⇔ S = 4 (4 – π)
360°
Resposta: 4(4 – π) cm2

56. (MODELO ENEM) – ___ O arco DB de centro A da figura seguinte
intercepta a diagonal AC do quadrado ABCD de 4 cm de lado no
ponto E. A área do segmento circular assinalado, vale, em cm2:
a) 2 (π – 2 
2) b) 2 (π – 
2) c) (2π – 
3)

Resolução 2π 3π
d) –––– e) ––––
A área S do segmento circular da figura é dada pela diferença 3 2
entre a área de um setor circular de raio  com ângulo central de
60° e a área de um triângulo equilátero de lado .
Assim:
60° 2 
3 π2 2 
3
S = –––– . π2 – –––––– ⇔ S = –––– – –––––– ⇔
360° 4 6 4

2π2 – 3 
3 2 (2π – 3 
3 ) 2
⇔ S = ––––––––––––– ⇔ S = –––––––––––––
12 12

(2π – 3 
3 ) 2
Resposta: –––––––––––––
12

179
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 180

Resolução 58. Sabendo-se que o triângulo ABC


é equilátero de lado 6 cm, o arco
menor tem centro em B e o arco
maior tem ___centro no ponto
médio de AC , determine a área
de região assinalada.

Resolução
Sendo S a área, em centíme-
tros quadrados, da região
assinalada e S1 a área, em cen-
tímetros quadrados, do seg-
mento ___
circular limitado pela
4 . 4 . sen 45° 
1o.) S1 = SΔAEB = –––––––––––– ⇒ S1 = 4 
2 cm2 corda AC e pelo arco AC,
2
temos:
Scirc π42
2o.) S2 = Ssetor circ = ––––– ⇒ S2 = ––––– ⇒ S2 =2π cm2
8 8
π62 62 
3
3o.) S = S2 – S1 = 2π – 4 
2 ⇒ S = 2(π – 2 
2 ) cm2 1o.) S1 = Ssetor – SΔ ⇔ S1 = –––– – –––––– ⇔ S1 = 6π – 9 
3
6 4
Resposta: A
Scirc π . 32
2o.) S = ––––– – S1 ⇔ S = ––––– – 6π + 9 
3 ⇔
2 2
___
57. Sendo de 16π cm2 a área da coroa circular, e AB, uma corda da 3π 3
⇔ S = 9 
3 – ––– ⇔ S = ––– (6 
3 – π)
circunferência externa, tangente à circunferência interna, calcular 2 2
o lado do quadrado ABCD. 3
3 – π) cm2
Resposta: ––– (6
2

59. (MODELO ENEM) – Com centro no ponto médio de cada lado e


com raio igual à metade de cada um, descrevem-se quatro
semicircunferências que passam pelo centro do quadrado,
conforme a figura. A área da rosácea de quatro folhas assim
formada, em m2, é igual a:
π
a) –––
2

π
b) –––
4
π–2
c) –––––
Resolução 2

π–2
d) –––––
3
π–1
e) –––––
2
Resolução

2
 
 2
1o.) R2 = r2 + ––– ⇔ ––– = R2 – r2
2 4

   
Scirc π (1/2)2 1 . 1/2
S=4. ––––– – SΔ =4. ––––––– – ––––––– =
2o.) π (R2 – r2) = 16π ⇒ R2 – r2 = 16 2 2 2
2
 
π 1 π π–2
Assim: ––– = 16 ⇔ 2 = 64 ⇔  = 8 =2 ––– – ––– = ––– – 1 ⇒ S = ––––– m2
4 4 2 2 2
Resposta: 8 cm Resposta: C

180
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 181

^ ^
60. Calcular o apótema de um triângulo equilátero de lado . 2.o) O triângulo OAB é isósceles e assim os ângulos OAB e OBA
Resolução 180° – 36°
são congruentes e medem ––––––––– = 72° cada um.
2

 
3
–––––
h 2 
3
a = ––– ⇔ a = ––––––– ⇔ a = ––––
3 3 6


3
Resposta: ––––
6 → ^
3 o. ) Traçando-se a bissetriz BC do ângulo OBA, obtém-se os
61. O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência triângulos isósceles BCA e COB e assim BC = BA = ,
de raio 8 cm, vale, em centímetros: OC = BC =  e CA = OA – OC = R – 
a) 4 b) 4 
3 c) 8 d) 8 
2 e) 12
4 o. ) Pelo teorema da bissetriz interna aplicado ao triângulo OBA,
Resolução
tem-se:
OB BA R 
–––– = –––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ 2 = R2 – R ⇔
OC AC  R–

– R + 

R2 – 4(– R2)
⇔ 2 + R – R2 = 0 ⇔  = ––––––––––––––––––––– ⇔
2
– R + 
2
5R R 
5–R R( 
5 – 1)
⇔  = –––––––––––––– ⇔  = ––––––––– ⇔  = –––––––––
2 2 2

64. Dois triângulos são semelhantes numa razão k (k > 0). Provar que
a é a altura, em centímetros, de um triângulo equilátero cujo lado
a razão entre suas áreas, nessa ordem, é igual a k2.
mede 8 cm.
Assim: Resolução
8 3
a = –––– ⇔ a = 4  3
2
Resposta: B

62. A área, em centímetros quadrados, do hexágono regular da ques-


tão anterior é:
a) 64 2 b) 64 
3 c) 96 
3
d) 108 
3 e) 108
Resolução
6.8 Sejam dois triângulos semelhantes de áreas S e S’, bases b e b’
S = p . a, em que a = 4 
3 cm e p = –––– = 24 cm e alturas h e h’, respectivamente.
2
Assim:
Assim: S = 24 cm . 4 
3 cm = 96 
3 cm2
b h
Resposta: C 1o.) ––– = ––– = k
b’ h’
63. Demonstrar que se um decágono regular de lado  está inscrito
numa circunferência de raio R, então: b.h
–––––
R (
5 – 1) S 2 S b h
 = –––––––––– 2o.) ––– = –––––– ⇔ ––– = ––– . –––
2 S’ b’ h’ S’ b’ h’
–––––
Resolução 2
^
1.o) O ângulo central AOB do decágono regular mede:
S S
^ 360° Logo: ––– = k . k ⇔ ––– = k2
AOB = ––––– = 36° S’ S’
10

181
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 182

65. A razão entre a área do círculo inscrito e a área do círculo circuns- Sendo Si a área do círculo inscrito (de raio r) e Sc a área do círculo
crito a um mesmo hexágono regular é igual a: circunscrito (de raio R) ao hexágono regular de lado  = R, temos:
1 1 3 2 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 4 3 5  
3 R 
3 r 
3
1o.) r = ––––– ⇔ r = ––––– ⇔ ––– = ––––
Resolução 2 2 R 2

 
Si r
2o.) ––– = –––
Sc R

 
2
Si 
3 3
Assim: ––– = ––– = –––
Sc 2 4

Resposta: C

66. (UNICRUZ) – Se o arco de 10° de um círculo tem 2π cm de Considerando-se que as alturas indicadas no quadro acima cor-
comprimento, então a área do círculo é: respondem ao diâmetro das rodas, e utilizando π = 3,14, pode-se
a) 416π cm2 b) 798π cm2 c) 1296π cm2 afirmar que a diferença entre os comprimentos das circunferên-
d) 1148π cm2 e) 1148 cm2 cias das rodas-gigantes de Pequim e Berlim é igual a
 a) 63,90 m b) 72,30 m c) 87,92 m
67. (FUVEST) – Considere um arco AB de 110° numa circunferência d) 90,03 m e) 93,40 m

de raio 10 cm. Considere a seguir um arco A’B’de 60° numa
circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se o comprimento do arco 70. (VUNESP – MODELO ENEM) – Uma pista de minikart tem forma
  circular. Um dos carros se encontra em um ponto A da pista, que
AB pelo arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se:
fica a 12 metros de distância de um ponto B de seu diâmetro,
11 11 22
a) ––– b) 2 c) ––– d) ––– e) 11 conforme figura. Sabendo que o ponto B divide o diâmetro em
6 3 3 duas porções, na razão de 4 para 1, conclui-se que o comprimento
da pista, em metros, é, aproximadamente,
68. (INATEL – MODELO ENEM) – Uma competição de velocidade é a) 94,2 b) 88,4 c) 75,36 d) 60 e) 47,1
realizada numa pista circular de 60 metros de raio. Do ponto de
partida até o de chegada, os competidores percorrem um arco de
135°. Quantos metros, aproximadamente, tem essa competição?
a) 120 b) 125 c) 135 d) 141 e) 188
69. (MODELO ENEM)
As maiores rodas-gigantes do mundo
No início de 2009, serão inauguradas as duas maiores rodas-gi-
gantes do mundo. Uma em Pequim e a outra em Berlim. Elas
suplantarão a Singapore Flyer, a atual recordista em altura.
Roda-gigante comum Singapore Flyer —
71. (MACKENZIE) – Na figura, o raio OA da circunferência mede
Altura 20 metros 165 metros 6 cm. Adotando-se π = 3, a área da região sombreada, em
cm2, é igual a
Inauguração 1893 Março de 2008

Passageiros 50, em média 784

O que se Até 6 quilômetros A Malásia e a Indonésia,


vê de cima de distância a 48 quilômetros

Grande Roda de Berlim Grande Roda de Pequim

Altura 180 metros 208 metros

Inauguração 2009 2009

Passageiros 1 440 1 920


O que se Tudo em um raio de 55 A Grande Muralha,
vê de cima quilômetros a 64 quilômetros
(Veja; 28.05.2008) a) 9(4 – 
3) b) 9 – 
3 c) 4
3 d) 9
3 e) 4(9 – 
3)

182
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 183

72. (UFSCar) – A área da figura sombreada é: 78. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se uma circunferência C de centro
a) 4 – π b) 4(1 – π) c) 2(2 – π) O e raio de medida 3 cm. Os pontos A e B pertencem a C, e a
^
d) 4 e) π medida do ângulo AOB é 45°.
A área da região sombreada, em centímetros quadrados, é igual a:

73. (FGV – MODELO ENEM) – Em uma cidade do interior, a praça


principal, em forma de um setor circular de 180 metros de raio e
200 metros de comprimento do arco, ficou lotada no comício
político de um candidato a prefeito. Admitindo uma ocupação π
 π – –––2   –––4 – 3 
3 
2 3
média de 4 pessoas por metro quadrado, a melhor estimativa do a) ––– . b) ––– .
número de pessoas presentes ao comício é: 4 2
a) 70 mil b) 30 mil c) 100 mil
d) 90 mil e) 40 mil
π π
 –––2   –––4 – 2 
9 9
c) ––– . – 
2 d) ––– .
74. (PUC) – Na figura abaixo, temos dois círculos concêntricos, com 4 2
raios 5 cm e 3 cm.
A área da região sombreada,
π
 –––2 – 1 
em centímetros quadrados, é: 9
e) ––– .
a) 9π 2
b) 12π
c) 16π
d) 20π
79. (UNAERP) – Uma pista de atletismo tem a forma de coroa
e) 25π
circular, e a maior distância que pode ser percorrida em linha reta
nessa pista é 40 m. A área da pista, em metros quadrados, é:
75. (UNESP) – A área do anel entre dois círculos concêntricos é
25π cm2. O comprimento da corda do círculo maior, que é a) 200π b) 300π c) 400π d) 1600π e) 2000π
tangente ao menor, em centímetros, é
5 80. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se o quadrado ABCD, cujo lado
a) ––––– . b) 5. c) 5
2. d) 10. e) 10
2. mede 30 cm. As retas verticais dividem os lados AB e


2 CD em 6 partes iguais; as retas horizontais dividem os lados AD e
BC em 4 partes iguais.
76. (MACKENZIE)—
– Na figura, O é o centro da circunferência

de raio
20 cm e OM = 10 cm, sendo M o ponto médio de AB . Uma
empresa quer produzir 3000 adesivos plásticos, para propaganda,
com o formato sombreado na figura. Adotando π = 3, a área de
material plástico a ser utilizado é:
a) 12000 cm2
b) 120 m2
c) 300 m2
d) 20000 cm2
e) 240 m2

Considere o maior número possível de círculos que podem ser


construídos com centros nos pontos assinalados, raios medindo
5 cm e sem pontos internos comuns.
Se do quadrado forem retirados todos esses círculos, a área da
região remanescente, em centímetros quadrados, será igual a:
77. (MACKENZIE) – No círculo da figura, de centro O e raio 1, a área
a) 150.(6 – π) b) 160.(4 – π) c) 180.(5 – π)
do setor assinalado é:
7π 7π d) 180.(4 – π) e) 300.(3 – π)
a) ––– b) –––
9 18
5π 5π 81. (UNIFENAS) – Considere três círculos concêntricos de modo que
c) ––– d) ––– as áreas do círculo interno e da coroa circular externa sejam
18 9 iguais. Se o raio do menor círculo é 5 cm e o do maior é 13 cm,
8π então a largura da coroa circular intermediária é:
e) –––
9 a) 7 cm b) 8 cm c) 9 cm
d) 12 cm e) 
157 cm

183
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 184

82. (FUVEST) – Numa circunferência de raio 1, está inscrito um qua- 86. (FUVEST) – Na figura seguinte, estão representados um qua-
drado. A área da região interna à circunferência e externa ao drado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircunferência
quadrado é: de raio 2. Então a área da região hachurada é:
a) maior que 2 b) igual à área do quadrado π
c) igual a π2 – 2 d) igual a π – 2 a) ––– + 2 b) π + 2
2
e) igual a π/4
83. (SÃO JUDAS) – Sabendo-se que o lado do quadrado ABCD mede c) π + 3 d) π + 4
2 cm, podemos afirmar que a área da figura hachurada mede, em
centímetros quadrados: e) 2π + 1

87. (MACKENZIE) – A área da parte sombreada vale:


a) a2 (4 – π) b) a2 (π – 2) c) 2a2
d) π a2 e) 4a2


2
a) 4 b) π c) 2π d) π – 2 e) ––––
2

84. (MODELO ENEM) – Dois holofotes iguais, situados em H1 e H2,


Obs.: a figura contém semicircunfências de raio a e centro nos
respectivamente, iluminam regiões H1 H2 circulares, ambas de
vértices do quadrado menor.
raio R. Essas regiões se sobrepõem e determinam uma região S
de maior intensidade luminosa, conforme figura.
88. (FUVEST) – Na figura, ABCD é um quadrado de lado 1, DEB e
CEA são arcos de circunferências de raio 1. Logo, a área da região
hachurada é:

α R2
Área do setor circular: Asc = ––––– , α em radianos.
2
A área da região S, em unidades de área, é igual a:

2πR2 
3 R2 (2π – 3
3)R2
a) –––––– – –––––– b) ––––––––––––––
3 2 12
π 3 π 3
πR2 R2 πR2 a) 1 – ––– + –––– b) 1 – ––– + ––––
c) ––––– – ––– d) ––––– 6 4 3 2
12 8 2
π 3 π 3
πR2 c) 1 – ––– – –––– d) 1 + ––– – ––––
e) ––––– 6 4 3 2
3
π 3
e) 1 – ––– – ––––
85. (UELON) – Na figura a seguir tem-se a reta r tangente à circun- 3 4
ferência de centro C e o triângulo equilátero ABC, cujo lado mede
8 
3 cm. 89. (FUVEST) – Na figura, OAB é um setor

circular com centro em O,
ABCD é um retângulo e o segmento CD é tangente em X ao arco
de extremos A e B do setor circular. Se AB = 2
3 e AD = 1, então
a área do setor OAB é igual a:

A área da região sombreada é, em centímetros quadrados, π 2π 4π 5π 7π


a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
a) 52π b) 48π c) 36π d) 30π e) 24π 3 3 3 3 3

184
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 185

90. (UNESP – MODELO ENEM) – Um cavalo se encontra preso num 94. (UNICAMP) – No canto A de uma casa de forma quadrada ABCD,
cercado de pastagem, cuja forma é um quadrado com lado me- de 4 metros de lado, prende-se uma corda flexível e inextensível,
dindo 50 m. Ele está amarrado a uma corda de 40 m que está em cuja extremidade livre é amarrada uma pequena estaca que
fixada num dos cantos do quadrado. Considerando π = 3,14, cal- serve para riscar o chão, o qual se supõe que seja plano. A corda
cule a área, em metros quadrados, da região do cercado que o tem 6 metros de comprimento, do ponto em que está presa até
cavalo não conseguirá alcançar, por que está amarrado. sua extremidade livre. Mantendo-se a corda sempre esticada, de
a) 1244 b) 1256 c) 1422 d) 1424 e) 1444 tal forma que inicialmente sua extremidade livre esteja encostada
à parede BC, risca-se o contorno do chão, em volta da casa, até
91. Uma empresa produz tampas circulares de alumínio que a extremidade livre toque a parede CD.
para tanques cilíndricos a partir de chapas quadradas a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
de 2 metros de lado, conforme a figura. Para 1 tampa b) Calcule a área da região exterior à casa, delimitada pelo tra-
grande, a empresa produz 4 tampas médias e 16 tampas peque- çado da estaca.
nas.
π
95. (UFSCar) – Na figura indicada, 0 < α < –– , C é o centro do

2
círculo, AB tangencia o círculo no ponto A, os pontos B, C e D
estão alinhados, assim como os pontos A, C e E.

As sobras de material da produção diária das tampas grandes,


Uma condição necessária e suficiente para que as duas áreas
médias e pequenas dessa empresa são doadas, respectivamente,
sombreadas na figura sejam iguais é
a três entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem do material.
A partir dessas informações, pode-se concluir que a) tg α = α. b) tg α = 2α. c) tg α = 4α.
a) a entidade I recebe mais material do que a entidade II.
α
b) a entidade I recebe metade de material do que a entidade III. d) tg 2α = α. e) tg –– = α.
c) a entidade II recebe o dobro de material do que a entidade III. 2
d) as entidades I e II recebem, juntas, menos material do que a 96. (UFSCar) – A figura representa três semicírculos, mutuamente
— — —
entidade III. tangentes dois a dois, de diâmetros AD, AC e CD.
e) as três entidades recebem iguais quantidades de material.

92. (PUCCAMP) – Com o objetivo de desenhar uma “meia-lua”, uma


pessoa traçou uma circunferência de centro O e raio 3 cm, e outra
de centro A e raio AB. A área da “meia-lua” assim obtida, em cen-
tímetros quadrados, é:

— —
Sendo CB perpendicular AD, e sabendo-se que AB = 4 cm e
DB = 3 cm, a medida da área da região sombreada na figura, em
cm2, é igual a
a) 1,21 π. b) 1,25 π. c) 1,36 π. d) 1,44 π. e) 1,69 π.

97. (FUVEST) – Um triângulo tem 12 cm de perímetro e 6 cm2 de


área. Quanto mede o raio da circunferência inscrita nesse triân-
gulo?

98. (MACKENZIE) – Se p é o perímetro de um triângulo equilátero


inscrito num círculo, a área do círculo é:
9 3π 3π 9π
a) 9 b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– π p2 π p2 π p2 
3
2 4 2 2 a) ––––– b) ––––– c) ––––––––
27 9 27
π p2
93. (UnB) – Na figura ao lado, apare- d) ––––– e) π p2
cem 2 semicircunferências de 3
diâmetro igual ao lado do quadra-
do. Calcular a área da figura des- 99. (USF) – Considere um triângulo equilátero cuja área é numerica-
tacada. mente igual ao perímetro. O apótema desse triângulo mede, em
centímetros:
4 
3
a) 2 
3 b) ––––– c) 2
2
4 2 
3
d) ––– e) –––––
3 3

185
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 186

100. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência está inscrita no he- 106. (PUC) – A área de um polígono regular de apótema a e de n lados,
xágono regular de lado 2; adotando π = 3 , a área da região inscrito numa circunferência de raio r, em unidades de área, é:
sombreada é
1 1
a) 2 . (6 
3 – 5) a) ––– na 
r
2 – a2 b) ––– na 
r
2 – a2
2 4
b) 3 . (4 
3 – 3)
c) 4 . (3 
3 – 2) c) na 
r
2 – a2 d) 2na 
r
2 – a2

d) 6 . (2 
3 – 1)
e) 4na 
r
2 – a2
e) 12 . (
3 – 1)

107. (CESGRANRIO) – Um círculo de área C e um triângulo equilátero


C
de área T têm o mesmo perímetro. A razão ––– vale:
T

101. (PUCCAMP) – Considere-se o hexágono regular inscrito numa 9 3 


3 8 π 
3
a) 1 b) ––– c) –––––– d) ––– e) –––––
circunferência cujo raio mede 12 cm. A medida do apótema desse π π π 2
hexágono, em centímetros, é:
a) 6 
3 b) 5 
3 c) 4 
3 d) 3 
3 e) 2 
3
108. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Você tem dois pedaços de arame
102. (FUVEST) – Os pontos A, B e C são vértices consecutivos de um de mesmo comprimento e pequena espessura. Um deles você
usa para formar o círculo da figura I, e o outro você corta em 3
hexágono regular de área igual a 6. Qual a área do triângulo ABC?
partes iguais para formar os três círculos da figura II.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 
2
e) 
3

Se S é a área do círculo maior e s é a área de um dos círculos


menores, a relação entre S e s é dada por
a) S = 3s. b) S = 4s. c) S = 6s.
103. (MACKENZIE) – Se o hexágono regular da figura tem área 2, a d) S = 8s. e) S = 9s.
área do pentágono assinalado é:
109. (MACKENZIE) – Em um trapézio ABCD, os pontos P , Q , M e N
7 7
a) ––– b) ––– são médios dos lados AB, BC, CD e DA, respectivamente. A razão
2 3 entre a área do quadrilátero PQMN e a área do trapézio é:
5 4 1 1 1 2 4
c) ––– d) ––– a) — b) — c) — d) — e) —
6 3 4 2 3 3 5

5
e) –––
3 110. (ITA) – A razão entre as áreas de um triângulo equilátero inscrito
numa circunferência e de um hexágono regular, cujo apótema me-
de 10 cm, circunscrito a esta mesma circunferência é:
1 1 3 1
104. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – ABCDEF é um hexágono re- a) ––– b) 1 c) ––– d) ––– e) –––
2 3 8 4
gular de lado a. Sabendo que a área do quadrilátero ABCM é um
quarto da área do hexágono, o comprimento do segmento AM é:
111. (UFPE) – As figuras F1 e F2 são semelhantes e os lados AB e CD
5a 7a
a) ––– b) ––– medem 2 cm e 4 cm, respectivamente. Sabendo que F1 tem área
3 4 9 cm2, qual a área de F2?
9a 7a
c) ––– d) –––
4 3
5a
e) –––
4

105. (MACKENZIE) – A área da figura que se obtém eliminando-se do


hexágono de lado 2 a sua intersecção com os 6 círculos de raios
unitários e centros nos vértices do hexágono é:
a) 6 3 – 2π b) 6 
6 –π c) 
6 – 
3π a) 27 cm2 b) 30 cm2 c) 36 cm2
3 – π)
d) 6( e) 3 
6 – 2π d) 20 cm2 e) 18 cm2
186
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 187

112. (UNISA) – Sendo dado um triângulo obtusângulo de área A, a


área do triângulo que se obtém ligando-se os pontos médios dos
lados do triângulo dado é igual a:
1 1 1
a) ––– . A b) ––– . A c) ––– . A
2 3 4

3 2
d) ––– . A e) ––– . A
4 3

113. (MACKENZIE) – No terreno ABC da figura, uma pessoa pretende


construir uma residência, preservando a área verde da região
116. (FUVEST) – De quanto se deve aumentar o lado de um quadrado
assinalada. Se BC = 80 m, AC = 120 m e MN = 40 m, a área livre
para que a sua área dobre?
para a contrução, em metros quadrados, é de:
117. (FUVEST) – No papel quadriculado da figura abaixo, adota-se
como unidade de comprimento o lado do quadrado hachurado.
— —
DE é paralelo a BC. Para que a área do triângulo
___ ADE seja a me-
tade da área do triângulo ABC, a medida de AD, na unidade ado-
tada, é:

a) 1400 b) 1600 c) 1800 d) 2000 e) 2200

114. (MACKENZIE) – O triângulo ABC da figura foi dividido em duas a) 4 


2 b) 4 c) 3 
3
___ ___
partes de mesma área pelo segmento DE , que é paralelo a BC. A 8 
3 7 
3
d) ––––– e) –––––
BC 3 2
razão –––– vale:
DE
118. (FUVEST) – Na figura, ABC é um triângulo retângulo de catetos
___ ___
AB = 4 e AC = 5. O segmento DE é paralelo a AB, F é um ponto
___ ___ ___
de AB e o segmento CF intercepta DE no ponto G, com CG = 4
e GF = 2. Assim, a área do triângulo CDE é:

3 5 3 
2
a) 2 b) ––– c) ––– d) 
2 e) –––––
2 2 2

115. (FUVEST) – Na figura, BC é paralelo a DE, AB = 4 e BD = 5. 16 35 39 40 70


Determine a razão entre as áreas do triângulo ABC e do trapézio a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 6 8 9 9
BCDE.

187
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 188

119. (PUC) – A figura abaixo representa um terreno com a forma de 120. (FUVEST) – No retângulo ABCD da figura tem-se CD =  e
um trapézio isósceles, cujas dimensões indicadas são dadas em —
AD = 2. Além disso, o ponto E pertence à diagonal BD, o ponto
metros. — — —
F pertence ao lado BC e EF é perpendicular a BD. Sabendo que a
área do retângulo ABCD é cinco vezes a área do triângulo BEF,

então BF mede

a) 
2/8 b) 
2 /4 c) 
2/2

d) 3
2/4 e) 
2


Pretende-se construir uma cerca paralela ao lado AB de modo a
dividir o terreno em duas superfícies de áreas iguais. O compri-
mento dessa cerca, em metros, deverá ser aproximadamente
igual a
a) 26 b) 29 c) 33 d) 35 e) 37

11) A 12) A 13) B 14) B 94) a) b) 29π m2


15) C 16) C 17) E 18) B
19) A 20) E 21) E 22) B
23) D 24) C 25) A 26) B
27) C 28) B 29) B 30) D
31) B 32) E 33) a) 84 cm2 b) 8 cm
34) B 35) B 36) E 37) D

38) B 39) A 40) D 41) C

42) D 43) E 44) C 45) B

46) B 47) B 48) B 49) B

50) C 51) A 52) E 66) C


95) B 96) D 97) 1 cm 98) A
67) C 68) D 69) C 70) A
99) C 100) B 101) A 102) A
71) A 72) A 73) A 74) C
103) E 104) B 105) A 106) C
75) D 76) B 77) B 78) C
107) C 108) E 109) B 110) D
79) C 80) A 81) A 82) D
111) C 112) C 113) C 114) D
83) D 84) A 85) E 86) B 16
115) ––– 116) 
2 – 1 da medida do lado 117) A
65
87) C 88) C 89) C 90) A 118) D 119) B 120) E

91) E 92) A 93) 8(6 – π) cm2

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CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática

4 EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

1. (UFMG) – Observe a figura. 8


3 8
3 9
3
a) ––––– . b) ––––– . c) ––––– .
9 5 8

5
3 9
3
d) ––––– . e) ––––– .
8 4

5. (UFMG) – Observe esta figura:

___ ^
Nessa figura, AB = BD = DE e o segmento BD é bissetriz de EBC.
^
A medida de AEB, em graus, é
a) 96 b) 100 c) 104 d) 108 e) 110

2. (VUNESP) – Considere o triângulo ABC da figura seguinte

←→
Nessa figura, os pontos F, A e B estão em uma reta e as retas CB
←→
e ED são paralelas.
^
Assim sendo, o ângulo ABC mede
a) 39° b) 44° c) 47° d) 48°

6. (UNICAMP) –
a) Quantos são os triângulos não congruentes cujas medidas dos
lados são NÚMEROS INTEIROS e cujos perímetros medem
11 metros?
^
Se a bissetriz interna do ângulo B forma com a bissetriz externa b) Quantos dos triângulos considerados no item anterior são
^
do ângulo C um ângulo de 50°, determine a medida do ângulo equiláteros? E quantos são isósceles?
^
interno A .
7. (FATEC) – Dada a figura:
3. (UFES) – Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles
mede 100°. Qual é a medida do ângulo agudo formado pelas
bissetrizes dos outros ângulos internos?
a) 20° b) 40° c) 60° d) 80° e) 140°

4. (MACKENZIE) – No triângulo retângulo ABC da figura, AM é a


mediana e AH é a altura, ambas relativas à hipotenusa. Se
BC = 6 cm, a área do triângulo AMH, em cm2, é

Sobre as sentenças
I. O triângulo CDE é isósceles.
II. O triângulo ABE é equilátero.
^
III. AE é bissetriz do ângulo BA D.
é verdade que
a) somente a I é falsa. b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa. d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.

189
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 190

8. (ESPM) – Uma folha de papel determina um triângulo ABC 14. (PUC) – O matemático K. F. Gauss (1777-1855) demonstrou que
(figura 1). Esta folha é dobrada em torno de AD, de modo que o um polígono regular com p lados, em que p é primo, só pode ser
n
^ construído com régua e compasso se p é da forma 22 + 1, com
lado AB fique contido no lado AC (figura 2), DAC = 49° e
^ n natural. Qual dos polígonos abaixo não pode ser construído
ABD = 60°.
com régua e compasso?
a) pentágono b) hexágono c) heptágono
d) octógono e) heptadecágono

15. (VUNESP) – Sejam


P o conjunto dos paralelogramos,
L o conjunto dos losangos,
R o conjunto dos retângulos, e
Q o conjunto dos quadrados.
Então:
a) L  P = P b) R  Q = R c) P  R = R
d) L  R = Ø e) Q  L = L

16. (PUCCAMP) – Considere as afirmações:


(I) Todo retângulo é um paralelogramo.
(II) Todo quadrado é um retângulo.
(III) Todo losango é um quadrado.
Associe a cada uma delas a letra V, se for verdadeira, ou F caso
seja falsa.
^ Na ordem apresentada, temos:
A medida do ângulo BCD é: a) F F F b) F F V c) V F F d) V V F e) F V F
a) 22° b) 21° c) 20° d) 19° e) 18°

9. (UNIFOA) – Três polígonos convexos têm n, n + 1 e n + 2 lados, 17. (PUC-RIO) – ABCD é um paralelogramo, M é o ponto médio do
— — —
respectivamente. Se a soma de todos os ângulos internos dos lado CD e T é o ponto de intersecção de AM com BD. O valor da
três polígonos é de 2700°, então n é igual a razão DT/BD é:
a) 6 b) 7 c) 5 d) 4 e) 8
1 1 2 1 2
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
10. (ITA) – A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono 2 3 5 4 7
regular é 2160°. Então o número de diagonais deste polígono, que
não passam pelo centro da circunferência que o circunscreve, é: 18. (MACKENZIE) – As medidas dos lados de um triângulo retângulo
a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 e) 90 estão em progressão aritmética. Se b é a medida do maior cateto,
a área do triângulo é
11. (CESGRANRIO) – ABCDE é um pentágono regular convexo. O 4b2 3b2 3b2
— —
ângulo das diagonais AC e AD vale: a) –––– b) –––– c) 4b2 d) –––– e) b2
3 2 8
a) 30° b) 36° c) 45° d) 60° e) 72°
19. (UNIV. ESTÁCIO DE SÁ) – No triângulo ABC desenhado a seguir,
12. (CESGRANRIO) tem-se: AB = 6, BC = 10 e AC = 12.

Origami é a arte japonesa das dobraduras de papel. Observe as


figuras anteriores, nas quais estão descritos os passos iniciais
para se fazer um passarinho: comece marcando uma das
diagonais de uma folha de papel quadrada. Em seguida, faça ___
— —
coincidir os lados AD E CD sobre a diagonal marcada, de modo Se AM é a bissetriz do ângulo A, pode-se afirmar que:
___ ___ ___ ___
que os vértices A e C se encontrem. Considerando-se o a) BM = CM = 5 b) CM = 2 BM
^
quadrilátero BEDF da fig. 3, pode-se concluir que o ângulo BED ___ ___
___ __ AB AC
mede: c) CM = 3 BM ___
d) ––– = –––___
a) 100° b) 112° 30’ c) 115° CM BM
d) 125° 30’ e) 135° e) Os triângulos ABM e ACM são semelhantes.
^
13. (UFF) – O triângulo MNP é tal que ângulo M = 80° e ângulo 20. A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura
^
P = 60°. mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a
A medida do ângulo formado pela bissetriz do ângulo interno sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se,
^ ^ mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a sombra da
N com a bissetriz do ângulo externo P é:
pessoa passou a medir:
a) 20° b) 30° c) 40° d) 50° e) 60°
a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm d) 80 cm e) 90 cm
190
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21. (UNIP) – As retas r, s e t são duas a duas paralelas e o triângulo Dobra-se o papel de modo que os pontos Q e M coincidam,
EFG é equilátero. conforme ilustrado acima.
O perímetro do trapézio PSTR, em cm, é igual a:
a) 9 b) 17,5 c) 24,5 d) 28 e) 49

25. (UNESP) – Um homem sobe numa escada de 5 metros de com-


primento, encostada em um muro vertical. Quando ele está num
degrau que dista 3 metros do pé da escada, esta escorrega, de
modo que a extremidade A se desloca para a direita, conforme a
seta da figura a seguir e a extremidade B desliza para baixo,
mantendo-se aderente ao muro.
Encontre a fórmula que expressa a distância h, do degrau em que
— — — está o homem até o chão em função da distância x, do pé da
Se AB é congruente a BC e a medida do segmento DE é 5 cm, escada ao muro.

então a medida de FG é:
a) 7 cm b) 3 cm c) 5 cm d) 2,5 cm e) 10 cm

22. Um marceneiro deseja construir uma escada trape-


zoidal com 5 degraus, de forma que o mais baixo e o
mais alto tenham larguras respectivamente iguais a
60 cm e a 30 cm, conforme a figura:

Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira 26. (FEI) – Na figura abaixo ABCD é um retângulo e M é ponto médio
cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser: de AB. Se h é a altura do triângulo CDX relativa ao lado CD, e x e
a) 144 b) 180 c) 210 d) 225 e) 240 y são as medidas dos lados do retângulo, então:

23. (UELON) – Na figura a seguir, são dados:


AD = 20 cm, BC = 80 cm e AB = 100 cm

a) 2h = 3x – 2y b) 4h = y – x c) 3h = 2x
d) 2h = y e) 5h = 3x – y

27. (FUVEST) – No triângulo acutângulo ABC, a base AB mede 4 cm


e a altura relativa a essa base também mede 4 cm. MNPQ é um
retângulo cujos vértices M e N pertencem ao lado AB, P pertence
ao lado BC e Q ao lado AC. O perímetro desse retângulo, em cm, é
___
A medida do segmento EF , em centímetros, é:
a) 15 b) 16 c) 16,5 d) 18 e) 18,5

24. (UFF) – Um pedaço de papel tem a forma do triângulo equilátero


PQR, com 7 cm de lado, sendo M o ponto médio do lado PR:

a) 4 b) 8 c) 12 d) 14 e) 16

191
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28. (UFMG) – Observe a figura:

Nela, AB = 8, BC = 12 e BFDE é um losango inscrito no triângulo


ABC. A medida do lado do losango é:
a) 4 b) 4,8 c) 5 d) 5,2
Com os dados acima, a pessoa conclui que a profundidade do
29. (UFMG) – Observe a figura
poço é
a) 2,82 m b) 3,00 m c) 3,30 m d) 3,52 m e) 3,85 m

32. (ITA) – A base AB, de uma folha de papel triangular que está so-
bre uma mesa, mede 12 cm. O papel é dobrado levantando-se sua
base, de modo que a dobra fique paralela à mesma. A base da
parte do triângulo que fica visível após o papel ter sido dobrado, va-
le 60% da base do triângulo ABC. O comprimento da dobra vale:
a) 9,6 cm b) 9,4 cm c) 10 cm d) 8 cm e) 7 cm

33. (ITA) – O comprimento da diagonal de um pentágono regular de


lado medindo 1 unidade é igual à raiz positiva de:
a) x2 + x – 2 = 0
b) x2 – x – 2 = 0
___ ___
c) x2 – 2x + 1 = 0
Nessa figura, os segmentos AD e BC são paralelos, AD = 8,
←→ d) x2 + x – 1 = 0
AB = 3 e BC = 7. Sendo P o ponto
___ de intersecção das retas AB e
←→ e) x2 – x – 1 = 0
DC , a medida do segmento BP é
a) 23 b) 22 c) 24 d) 21

30. (UNIRIO – MODELO ENEM)


34. (UFES) – Um poligono regular possui a partir de cada um de seus
vértices tantas diagonais quantas são as diagonais de um
hexágono. Cada ângulo interno desse polígono mede em graus:
a) 140 b) 150 c) 155 d) 160 e) 170

35. (UERJ) – Ao observar, em seu computador, um desenho como o


apresentado a seguir, um estudante pensou tratar-se de uma curva.

Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador não


identificado, em forma de disco, que estacionou a 50 m do solo,
aproximadamente. Um helicóptero do exército, situado a aproxi-
madamente 30 m acima do objeto, iluminou-o com um holofote,
conforme mostra a figura anterior. Sendo assim, pode-se afirmar
que o raio do disco-voador mede, em metros, aproximadamente: Porém, após aumentar muito a figura, verificou que a tal “curva”
a) 3,0 b) 3,5 c) 4,0 d) 4,5 e) 5,0 era, de fato, um polígono, com o menor perímetro possível, for-
mado por uma quantidade finita de lados, todos paralelos ao eixo
31. (UFRS – MODELO ENEM) – Para estimar a profundidade de um x ou ao eixo y. Verificou ainda que esse polígono possuía um lado
poço com 1,10 m de largura, uma pessoa cujos olhos estão a em cada uma das seguintes retas: x = 1, x = 8, y = 2 e y = 5.
1,60 m do chão posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma, Se foi utilizada a mesma unidade de comprimento em ambos os
a borda do poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a eixos, a medida do perímetro desse polígono é:
figura. a) 10 b) 13 c) 18 d) 20
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36. (PUCCAMP) – Um quadrado tem dois vértices numa circunferên- 41. (UFF) – Na figura abaixo, os triângulos ABC e DEF são equiláteros.
cia e um lado tangente a ela, como mostra a figura a seguir. Se a
área do quadrado é de 36 cm2, o raio da circunferência é, em cen-
tímetros,

— — —
Sabendo que AB, CD e DE medem, respectivamente, 6 m, 4 m e

4 m, calcule a medida de BE.
a) 2,5 b) 2,75 c) 3,25 d) 3,5 e) 3,75
42. (UnB) – Duas placas metálicas, com os comprimentos indicados,
37. (FEI) – A medida da altura do triângulo equilátero cujo lado mede são soldadas formando um ângulo reto, como mostra a figura
20 cm é: adiante.
a) 20 cm b) 10 cm c) 10 3 cm
d) 20 
3 cm e) 5 cm

38. (VUNESP – MODELO ENEM) – Uma gangorra é formada por


uma haste rígida AB, apoiada sobre uma mureta de concreto no
ponto C, como na figura. Quando a extremidade B da haste toca
o chão, a altura da extremidade A em relação ao chão é:

Uma formiga, situada inicialmente no vértice A, move-se ao longo


das placas, em direção ao vértice B, seguindo o caminho de
menor comprimento. Calcule, em centímetros, o comprimento
desse caminho, desconsiderando a parte fracionária do resultado,
caso exista.

43. (UNIFESP) – Na figura, os triângulos ABD e BCD são isósceles. O


triângulo BCD é retângulo, com o ângulo C reto, e A, B, C estão
alinhados.

6 
3
a) 
3m b) 3 
3m c) ––––––– m
5
5 
3
d) ––––––– m e) 2 
2m
6

39. (ITA) – Considere a circunferência inscrita num triângulo isósceles


com base de 6 cm e altura de 4 cm. Seja t a reta tangente a esta
circunferência e paralela à base do triângulo. O segmento de t
compreendido entre os lados do triângulo mede
a) 1 cm b) 1,5 cm c) 2 cm d) 2,5 cm e) 3 cm

40. (FUVEST) – O triângulo ABC da


figura ao lado é equilátero de a) Dê a medida do ângulo BÂD em graus.
lado 1. Os pontos E, F e G per- b) Se BD = x, obtenha a área do triângulo ABD em função de x.
tencem, respectivamente, aos
— — — 44. (UNICAMP) – Dois navios partiram ao mesmo tempo, de um
lados AB, AC e BC do triângulo. mesmo porto, em direções perpendiculares e a velocidades
^
Além disso, os ângulos AFE e constantes.
^
CGF são retos e a medida do Trinta minutos após a partida, a distância entre os dois navios era
— de 15 km e, após mais 15 minutos, um dos navios estava 4,5 km
segmento AF é x.
mais longe do porto que o outro.
Assim, determine: a) Quais as velocidades dos dois navios, em km/h?
a) A área do triângulo AFE em função de x . b) Qual a distância de cada um dos navios até o porto de saída,
^
b) O valor de x para o qual o ângulo F EG também é reto. 270 minutos após a partida?

193
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45. (FAAP) – Um arquiteto projetou uma pequena ponte sobre um 52. (UFRJ) – Na figura a seguir, o círculo de raio 1 cm ___
rola da posição
lago circular. Sua projeção vertical coincide com um diâmetro I para a posição F, sempre tangenciando o cateto AC do triângulo
cujos extremos distam 8 m e 12 m de um caminho reto tangente retângulo ABC.
ao lago. O diâmetro (em metros) do lago mede:

a) 22 b) 4 c) 12 d) 8 e) 20 ___
Na posição I o círculo
___ também tangencia AB e na posição
46. (MACKENZIE) – A folha de papel retangular ___
na figura I é dobrada F ele é tangente a BC. Os lados do triângulo medem AB = 6 cm,
como mostra a figura II. Então, o segmento DP mede: AC = 8 cm e BC = 10 cm.
A distância percorrida pelo centro do círculo, em centímetros, é
igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
53. (UERJ) – Observe a figura:

a) 12 
5 b) 10 
5 c) 8 
5 d) 21 e) 25

47. (PUC) – A hipotenusa de um triângulo retângulo mede


2 
61. A diferença entre os comprimentos dos dois outros lados
é 2. Então o menor lado tem comprimento:
a) 
30 b) 7 c) 10 d) 5 
6 e) 11 Depois de tirar medidas de uma modelo, Jorge resolveu fazer
uma brincadeira: ___
48. (PUCCAMP) – Num triângulo retângulo e isósceles, a razão entre 1o.) esticou uma linha AB , cujo comprimento é metade da altura
a medida da hipotenusa e o perímetro, nessa ordem, é dela;
2o.) ligou B ao seu pé no ponto
___ C;
a) 
2 b) 2 
2 c) 
2+1
3o.) fez uma___rotação de BA com centro B, obtendo o ponto D
d) 
2–1 e) 2 – 
2 sobre BC ; ___ ___
4o.) fez uma rotação de CD com centro C, determinando E sobre AC .
49. (ACAFE-SC) – As projeções dos catetos de um triângulo retân- Para surpresa da modelo, CE é a altura do seu umbigo.
gulo sobre a hipotenusa medem 9 dm e 16 dm. Neste caso, os Tomando AB como unidade de comprimento e considerando
catetos medem, em centímetros 
5 = 2,2, a medida CE da altura do umbigo da modelo é:
a) 15 e 20 b) 10 e 12 c) 3 e 4 d) 8 e 6 a) 1,3 b) 1,2 c) 1,1 d) 1,0

50. (UELON) – O ponto P dista 17 cm do centro de uma circunferên- 54. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Uma folha quadrada de
cia. Conduzindo-se por P um segmento de reta que é tangente à papel ABCD é dobrada
___ de modo que o vértice C coincide com o
circunferência no ponto T, tem-se PT = 15 cm. A medida do raio ponto M médio de AB . Se o lado de ABCD é 1, o comprimento
dessa circunferência, em centímetros, é igual a BP é:
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11

51. (UNIRIO) – Dado um triângulo retângulo cujos catetos medem


2 cm, construímos um segundo triângulo retângulo no qual um
dos catetos está apoiado na hipotenusa do primeiro e o outro
cateto mede 2 cm. Construímos um terceiro triângulo com um
dos catetos medindo 2 cm e o outro apoiado na hipotenusa do
segundo triângulo. Se continuarmos a construir triângulos sempre
da mesma forma, a hipotenusa do 15o. triângulo medirá:
a) 15 cm b) 15 2 cm c) 14 cm
d) 8 cm e) 8 
2 cm a) 0,300 b) 0,325 c) 0,375 d) 0,450 e) 0,500
194
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55. (CESGRANRIO) – As rodas de uma bicicleta, de modelo antigo, 60. (FGV) – Na figura plana abaixo, os triângulos ABC e CDE são
têm diâmetros de 110 cm e de 30 cm e seus centros distam equiláteros.
202 cm. A distância entre os pontos de contato das rodas com o
chão é igual a:
a) 198 cm b) 184 cm c) 172 cm d) 160 cm e) 145 cm

56. (FAAP) – A figura a seguir mostra uma antena retransmissora de


rádio de 72 m de altura. Ela é sustentada por 3 cabos de aço que
ligam o topo da antena ao solo, em pontos que estão a 30 m do
pé da antena.

Os lados medem 4 cm e 6 cm respectivamente.


Calcule a área do quadrilátero ABDE.

61. (UNESP) – Sabe-se que o arco mostrado na figura adiante é o arco


de uma circunferência de centro e ___
raio desconhecidos. Sobre a
circunferência marca-se uma corda AB de 4 cm de comprimento.

___ do arco AB e C o pé da perpendicular
Sendo D o ponto médio ___
baixada de D sobre AB, verifica-se que o segmento de reta CD
mede 1,2 cm.

A quantidade (em metros) aproximada de cabo que será gasta


para sustentar a antena é:
a) 234 b) 78 c) 156 d) 102 e) 306

57. (PUC) – A figura a seguir mostra a trajetória percorrida por uma


pessoa para ir do ponto X ao ponto Y, caminhando em um terreno
plano e sem obstáculos.

Considerando esses dados, calcule a medida do raio da


circunferência.

62. (UNESP) – A figura representa um trapézio retângulo em que a


medida de AB é k centímetros, o lado AD mede 2k e o ângulo
^
DAE mede 30°.

Se ela tivesse usado o caminho mais curto para ir de X a Y, teria


percorrido
a) 15 m b) 16 m c) 17 m d) 18 m e) 19 m

58. (UNESP) – Um televisor comum tem tela retangular plana com


base e altura proporcionais a 4 e 3. Um televisor de tela larga
(widescreen) tem tela retangular plana com base e altura
proporcionais a 16 e 9.
Nestas condições, a área do trapézio, em função de k, é dada por:
a) Tomando-se um televisor comum e um de tela larga, ambos

 2 + 
 3k2 
com telas de mesma altura, obtenha a razão da área da tela do 3 3
widescreen pela área da tela do comum. a) k2 (2 + 
3) b) k2 –––––––– c) –––––––––
2 2
b) Um televisor de p polegadas (p in) tem a diagonal da sua tela
medindo p polegadas. Obtenha a área, em polegadas qua-
dradas (in2), de um televisor comum de 20 polegadas. d) 3k2 
3 e) k2 
3


59. (UNESP) – Seja ABCD um retângulo cujos lados têm as seguintes 63. (UNIUBE) – Seja AB um diâmetro de uma circunferência e AD e
medidas: AB
___= CD = 6 cm e AD = BC = 1,2 cm. Se M é o ponto BC tangentes a essa circunferência, traçadas de tal modo que
médio de AB , então o raio da circunferência determinada pelos
AC e BD se interceptam num ponto da mesma circunferência. Se
pontos C, M e D mede:
AD = 4 e BC = 9, então AB é igual a:
a) 4,35 cm b) 5,35 cm c) 3,35 cm
d) 5,34 cm e) 4,45 cm a) 5 b) 6 c) 7 d) 4 e) 3

195
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64. (PUC) – Pitágoras, nascido na ilha de Samos, por volta de 596a.C., 67. (UNIRIO)
é uma figura controvertida, com características da fronteira entre
a verdade histórica e a lenda. Matemático, e talvez profeta, é tido
como fundador de uma escola filosófica ou seita religiosa que
reunia matemática e misticismo.
São várias as contribuições matemáticas dos pitagóricos. Uma
delas, que constitui o objeto desta questão, são as ternas
pitagóricas.
Definição: Chama-se terna pitagórica qualquer terna de inteiros
positivos (a, b, c), tais que a2 + b2 = c2.
Evidentemente, se (a, b, c) é uma terna pitagórica, então a, b e c
são as medidas dos lados de um triângulo retângulo.
Os seguintes conjuntos de fórmulas nos permitem calcular uma
infinidade de ternas pitagóricas:
(I) a = 2n + 1; b = 2n2 + 2n; c = 2n2 + 2n + 1,∀n ∈ * Na figura anterior, o triângulo ABD é equilátero, e seu lado mede
ou 3 m; H é o ortocentro,
___ sendo
___ que os pontos F e G são os pontos
(II) a = 2n; b = n2 – 1; c = n2 + 1, ∀n ∈  e n > 1 médios dos lados AD e BD, respectivamente. Quantos rolos de
fita adesiva serão necessários, no mínimo, para cobrir todos os
Por exemplo, fazendo-se n = 5, em (I), temos: segmentos da figura, se cada rolo possui 1m de fita?
a = 2 . 5 + 1 = 11; a) 18 b) 20 c) 22 d) 24 e) 26
b = 2 . 52 + 2 . 5 = 60;
68. (PUC) – Na figura, o triângulo ABC é equilátero e está circunscrito
c = 2 . 52 + 2 . 5 + 1 = 61
ao círculo de centro O e raio 2 cm. AD
___é altura do triângulo. Sendo
E ponto de tangência, a medida de AE, em centímetros, é:

a2 + b2 = 112 + 602 = 3721
Como temos a2 + b2 = c2
c2 = 612 = 3721,

Logo, (11, 60, 61) é uma terna pitagórica.


Usando as informações dadas no texto, mostre, expondo com cla-
reza todos os raciocínios e cálculos usados, porque, se
a = 2n + 2, b = n2 + 2n e c = n2 + 2n + 2, ∀n ∈ *, então
(a, b, c) é uma terna pitagórica, e também como você determinaria
uma terna pitagórica da forma (a, 40, c), usando convenien-
temente um dos conjuntos de fórmulas dados.

65. (UFPE) – Na figura a seguir, os retângulos ABCD e A’B’C’D’ têm


o mesmo centro e lados iguais a 5 cm e 9 cm.

a) 2 
3 b) 2 
5 c) 3 d) 5 e) 
26

69. (MACKENZIE) – O retângulo assinalado na figura possui área


máxima.

Qual o diâmetro da maior circunferência contida na região hachu-


rada?
Essa área é igual a
a) 4 cm b) 5 cm c) 5 
2 cm a) 12 b) 10 c) 15 d) 8 e) 14
d) 9 cm e) 9 
2 cm
70. (FATEC) – Dispõe-se de um pedaço de tecido com a forma de um
triângulo retângulo de lados 1,5 m, 2 m
66. (UNICAMP) –
e 2,5 m. Pretende-se recortar desse
a) Dois círculos concêntricos têm raios 3 e 5 centímetros. Faça
tecido um pedaço retangular, confor-
um desenho desses círculos de maneira a representar adequa- me mostra a figura abaixo.
damente seus tamanhos relativos. Para que seja desperdiçada a menor
b) Desenhe, na figura obtida, e inteiramente contido na região quantidade possível do pedaço origi-
anelar interna ao círculo maior e externa ao círculo menor, um nal, o perímetro do pano retangular
segmento de reta de maior comprimento possível. deverá ser, em metros,
c) Calcule o comprimento desse segmento. a) 2,5 b) 2,75 c) 3,5 d) 3,75 e) 4

196
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 197

— —
71. (FATEC) – Na figura, se AB = AC, a área do triângulo ABC é
 
75. (UFPE) – Na figura a seguir, o círculo tem raio 1, os arcos AB e CD
medem π/6 e π/9 respectivamente (ambos orientados no sentido
1
a) ––– anti-horário). Se α é medido em radianos, calcule (144/π) α.
2

3
b) –––
4

1
c) –––
4

3
d) –––
2 76. (UFSC) – Na figura a seguir O é o centro da circunferência, o
^ ^
ângulo OAB mede 50°, e o ângulo OBC mede 15°. Determine a
4 ^
e) ––– medida, em graus, do ângulo OAC.
3

72. (FGV) – A figura indica infinitos triângulos isósceles, cujas bases


medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...

77. (FGV)

Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados


na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
lados h e d é igual a
a) 68. b) 102. c) 136. d) 153. e) 192.

73. (CESGRANRIO) – Em um círculo de raio 5, está inscrito um qua-


^ ^
drilátero ABCD. Sobre a soma dos ângulos opostos BAD e BC D,
podemos afirmar que vale:
a) 5 x 180° b) 3 x 180° c) 2 x 180°
d) 180° e) 90°

74. (UFPE) – Na figura a seguir, tem-se um círculo de raio 1 e sobre


  A área do quadrado ABCD é 4 cm2. Sobre os lados
este círculo, consideram-se arcos AB e CD medindo π/6 e π/9 — —
respectivamente (ambos orientados no sentido anti-horário). Se α AB e AD do quadrado são tomados dois pontos: M e N, tais que
^ AM + AN = AB. Desse modo, o maior valor que pode assumir a
é a medida em radianos do ângulo AOB, calcule (144/π) α.
área do triângulo AMN é:
1 1
a) ––– cm2 b) 2 cm2 c) ––– cm2
4 2

1
d) 4 cm2 e) ––– cm2
8
78. (FGV)
a) Obtenha a área de um triângulo equilátero em função da me-
dida h da altura.
b) Considere um ponto P situado no interior da região triangular
determinada por um triângulo equilátero com lado de medida
m. Sejam h1, h2 e h3 as distâncias de P a cada um dos lados.
Mostre que h1 + h2 + h3 é constante para qualquer posição de
P e determine essa constante em função de m .

197
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 198

79. (FGV) – Na figura, ABCD é um quadrado, e M, N e P são pontos


médios de AD, BC e CD, respectivamente:

Sabendo-se que os segmentos de reta BM, BD e NP dividem o


quadrado em polígonos de áreas S1, S2, S3 e S4, conforme indica
a figura, é correto afirmar que
a) 6 S1 = 6 S2 = 4 S3 = 3 S4 b) 4 S1 = 3 S2 = 3 S3 = 5 S4 83. (MACKENZIE) – No triângulo da figura a seguir, a circunferência
inscrita tem raio 1 e T é o ponto de tangência. Então o menor lado
c) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 4 S4 d) 3 S1 = 3 S2 = 6 S3 = 2 S4 do triângulo mede:
e) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 6 S4

80. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência de raio 6 é tangente


às retas r e s nos pontos P e Q. A área da região sombreada é

20 7 9 30
a) 3 b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
7 2 2 7

84. (PUC – MODELO ENEM) – Toda energia necessária para o


consumo na Terra provém de fonte natural ou sintética.
Ultimamente, tem havido muito interesse em aproveitar a energia
solar, sob a forma de radiação eletromagnética, para suprir ou
substituir outras fontes de potência. Sabe-se que células solares
podem converter a energia solar em energia elétrica e que para
a) 8
2 b) 6
2+2 c) 6
3 cada centímetro quadrado de célula solar, que recebe diretamente
d) 8
3–4 e) 4
3+4 a luz do sol, é gerado 0,01 watt de potência elétrica.
Considere que a malha quadriculada abaixo representa um painel
— que tem parte de sua superfície revestida por 9 células solares
81. (FATEC) – Na figura, a circunferência tem raio de medida r e AB é octogonais, todas feitas de um mesmo material.
um diâmetro. Considere todos os triângulos AXB, nos quais o vér-
tice X pertence à circunferência.

O maior valor possível para a área desses triângulos é


r2 r
3
a) ––– b) –––– c) r
3 d) 3r e) r2
2 2

82. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, M e N são pontos médios dos


lados do quadrado ABCD e T é o ponto de tangência. Se CT mede Se, quando a luz do sol incide diretamente sobre tais células, elas
k, então a área do quadrado vale: são capazes de, em conjunto, gerar 50 400 watts de potência
elétrica, então a área, em metros quadrados, da superfície do
3k2 k2 4k2
a) 2k2 b) –––– c) k2 d) ––– e) –––– painel não ocupada pelas células solares, é
4 4 5 a) 144 b) 189 c) 192 d) 432 e) 648

198
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 199

85. (UESB) 90. (ITA) – Num trapézio retângulo circunscritível, a soma dos dois
lados paralelos é igual a 18 cm e a diferença dos dois outros lados
é igual a 2 cm. Se r é o raio da circunferência inscrita e a é o
comprimento do menor lado do trapézio, então a soma a + r (em
cm) é igual a:
a) 12 b) 11 c) 10 d) 9 e) 8

91. (UNICAMP) – Um triângulo escaleno ABC tem área igual a


— —
96 m2. Sejam M e N os pontos médios dos lados AB e AC,
respectivamente. Faça uma figura e calcule a área do quadrilátero
Sendo x e y representados na figura, o valor de y2 + x é
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 8 BMNC.

86. (UELON) – Na figura a seguir, tem-se os ângulos XYW, XZW e 92. (UNICAMP) – Prove que a soma das distâncias de um ponto
XTW, inscritos em uma circunferência de centro O. qualquer do interior de um triângulo equilátero a seus três lados é
igual à altura desse triângulo.

93. (UNICAMP) – Em um quadrilátero convexo ABCD, a diagonal AC
mede 12 cm e os vértices B e D distam, respectivamente, 3 cm

e 5 cm da diagonal AC.
a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
b) Calcule a área do quadrilátero.

94. (UNICAMP) – Sejam A, B, C e D os vértices de um quadrado


— —
de
lado a = 10 cm; sejam ainda E e F pontos nos lados AD e DC,
respectivamente, de modo que BEF seja um triângulo equilátero.
Se a medida do ângulo XOW = 80°, então a medida do ângulo a) Qual o comprimento do lado desse triângulo?
XYW mais a medida do ângulo XTW mais a medida do ângulo b) Calcule a área do mesmo.
XZW é igual a
a) 160° b) 150° c) 140° d) 120° e) 100° 95. (UNICAMP) – Uma folha retangular de cartolina mede 35 cm de
largura por 75 cm de comprimento. Dos quatro cantos da folha
87. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, os arcos
 
QMP e MTQ medem, respectivamente, 170° e 130°. Então, o
são cortados quatro quadrados iguais, sendo que o lado de cada
um desses quadrados mede x cm de comprimento.

arco MSN mede:
a) Calcule a área do retângulo inicial.
b) Calcule x de modo que a área da figura obtida, após o corte
dos quatro cantos, seja igual a 1.725 cm2.
^
96. (FUVEST) – ABCD é um trapézio; BC = 2, BD = 4 e o ângulo ABC
é reto.

a) 60° b) 70° c) 80° d) 100° e) 110°

88. (FUVEST) – No triângulo ABC , tem-se que AB > AC , AC = 4 e


^ 3
cos C = ––– . Sabendo-se que o ponto R pertence ao segmento
8
— BR 4
BC e é tal que AR = AC e –––– = ––– , calcule a) Calcule a área do triângulo ACD.
BC 7 b) Determine AB sabendo que BV = 3VD.

a) a altura do triângulo ABC relativa ao lado BC.
^
b) a área do triângulo ABR. 97. (FUVEST) – No quadrilátero ABCD a seguir, ABC = 150°,
AD = AB = 4 cm, BC = 10 cm, MN = 2 cm, sendo M e N, respec-
89. (MACKENZIE) – Na figura tivamente, os pontos médios de CD e BC.
___ a seguir, M, N e P são pontos de
tangência e a medida de OM é 16. Então o perímetro do triângulo
assinalado é:

A medida, em cm2, da área do triângulo BCD é:


a) 32 b) 34 c) 36 d) 38 e) 40 a) 10 b) 15 c) 20 d) 30 e) 40
199
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98. (FUVEST) – Na figura, ABCD


___ é um quadrado de 6 cm___
de lado, M 102. (FUVEST) – No triângulo ABC, AB = 20 cm, BC = 5 cm e o ângulo
^
é o ponto médio do lado DC e A é o ponto médio de PC . ABC é obtuso. O quadrilátero MBNP é um losango, de área
8 cm2.

Calcule a área do triângulo MDN. ^


A medida, em graus do ângulo B NP é:
a) 15 b) 30 c) 45 d) 60 e) 75
99. (FUVEST) – Num terreno, na forma de um triângulo retângulo
com catetos com medidas 20 e 30 metros, deseja-se construir 103. (FUVEST) – Os quadrados da figura têm lados medindo 10 cm e
uma casa retangular de dimensões x e y, como indicado na figura 20 cm, respectivamente. Se C é o centro do quadrado de menor
adiante. lado, o valor da área hachurada, em cm2, é:
a) Exprima y em função de x.
b) Para que valores de x e de y a área ocupada pela casa será
máxima?

a) 25 b) 27 c) 30 d) 35 e) 40

104. (VUNESP) – Corta-se um pedaço de arame de 12 dm em duas


partes e constroi-se, com cada uma delas, um quadrado. Se a
soma das áreas é 5 dm2, determine a que distância de uma das
extremidades do arame foi feito o corte.
100. (FUVEST) – O retângulo ABCD representa um terreno retangular
cuja largura é 3/5 do comprimento. A parte hachurada representa 105. (VUNESP) – O menor país do mundo em extensão é o Estado do
um jardim retangular cuja largura é também 3/5 do comprimento. Vaticano, com uma área de 0,4 km2. Se o território do Vaticano
tivesse a forma de um quadrado, então a medida de seus lados
estaria entre:
a) 200 m e 201 m. b) 220 m e 221 m.
c) 401 m e 402 m. d) 632 m e 633 m.
e) 802 m e 803 m.

106. (FGV) – Os pontos médios dos lados de um hexágono regular


ABCDEF são os vértices do hexágono menor MNPQRS,
conforme indica a figura.

Qual a razão entre a área do jardim e a área total do terreno?


a) 30% b) 36% c) 40% d) 45% e) 50%

101. (UNIFESP) – Dado x > 0, considere o retângulo de base 4 cm e


altura x cm.
Seja y, em centímetros quadrados, a área desse retângulo menos
a área de um quadrado de lado x/2 cm. a) Calcule o perímetro do hexágono menor, sabendo-se que o
a) Obtenha os valores de x para os quais y > 0. lado do hexágono maior mede 6 cm.
b) Obtenha o valor de x para o qual y assume o maior valor b) Calcule a porcentagem que a área do hexágono menor ocupa
possível, e dê o valor máximo de y. da área do hexágono maior.
200
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107. (UNESP) – Considere o triângulo retângulo isósceles ABC (reto 110. (VUNESP) ___– O lado BC do triângulo ABC mede 20 cm. Traça-se o
em B) e o trapézio retângulo EFCD cujos ângulos internos retos —
segmento MN, paralelo a BC conforme a figura, de modo que a
são os dos vértices F e C, conforme a figura a seguir. Sabe-se que área do trapézio MNBC seja igual a 3/4 da área do triângulo ABC.
a medida do segmento BF é igual a 8 cm, do segmento DC é —
Calcule o comprimento de MN.
4 cm e que a área do trapézio EFCD é 30 cm2.


111. (CESGRANRIO) – Seja D o ponto médio do lado AB do— triângulo

ABC. Sejam E e F os pontos médios dos segmentos DB e BC,
respectivamente, conforme se vê na figura. Se a área do triângulo
ABC vale 96, então a área do triângulo AEF vale:
___ a) 42 b) 36 c) 32 d) 30 e) 28
A medida de AB é:
a) 12 cm b) 14 cm c) 16 cm d) 18 cm e) 20 cm

108. (VUNESP) – O mosaico da figura adiante foi desenhado em papel


quadriculado 1x1. A razão entre a área da parte escura e a área da
parte clara, na região compreendida pelo quadrado ABCD, é igual
a

112. (CESGRANRIO)

a) 1/2 b) 1/3 c) 3/5 d) 5/7 e) 5/8


Na figura anterior vemos uma “malha” composta de 55 retângulos
109. (VUNESP) – A área do quadrado ABCD da figura adiante é 1. Nos iguais. Em três dos nós da malha são marcados os pontos A, B e
— —
lados BC E DC tomam-se, respectivamente, os pontos M e N de C, vértices de um triângulo. Considerando-se a área S de cada
— —
modo que MN seja paralelo à diagonal DB. retângulo, a área do triângulo ABC pode ser expressa por:
a) 4S b) 6S c) 12S d) 18S e) 24S

113. (UNESP) – Considere uma circunferência de diâmetro L e centro


C, conforme figura:

Se as áreas do triângulo CMN, do trapézio MNDB e do triângulo


ABD formam, nessa ordem, uma progressão aritmética, calcule a Calcule a razão entre a área do círculo e a área da região som-

medida de MC. breada.

201
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— —
114. (UERJ) – Observe o desenho a seguir. 119. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, AC e BD
medem, respectivamente, 8
3 e 5. Então a área do quadrilátero
ABCD é:
a) 30 b) 35 c) 40 d) 60 e) 80

120. (MACKENZIE) – Na figura, ABC é um triângulo equilátero de


perímetro 24. Se r e s são bissetrizes, então a área do triângulo
assinalado é:
Ele representa uma folha retangular com 8 cm x 13 cm, que foi
16
3
recortada formando duas figuras I e II, que, apesar de distintas, a) –––––– b) 8
3 c) 16
3
possuem a mesma área. 3
A diferença entre o perímetro da figura I e o da figura II, em cm,
8
3
corresponde a: d) ––––– e) 12
3
a) 0 b) 2 c) 4 d) 6 3

115. (FAAP) – A projeção vertical da cobertura de uma churrascaria


tem a forma de um quadrilátero cujas diagonais são perpen-
diculares entre si e medem 20 metros e 25 metros. A área da
projeção (em metros quadrados) é:
a) 500
b) 125
c) 325
d) 250
e) impossível determinar com os dados

116. (FAAP) – A massa por área do papel ou papelão chama-se


gramatura. Assim, por exemplo, há um papel chamado sulfite que
tem gramatura de 90 g/m2. Então, podemos afirmar que a massa
de uma folha retangular desse papel sulfite cujos lados medem
20 cm e 30 cm é:
121. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, o perí-
a) 54 g b) 5,4 g c) 0,54 g d) 54 kg e) 4,8 g
metro do triângulo equilátero ABC é 12 e o ponto P é médio do

117. (MACKENZIE) – Num losango, a diagonal maior é o dobro da lado BC. Então a área do triângulo AED é:
diagonal menor e a distância entre os lados paralelos é 4. A área 
3 
2
desse losango é: a) –––– b) 
3 c) 4 d) 2 e) ––––
a) 12 b) 16 c) 18 d) 20 e) 24 2 2

118. (MACKENZIE) – Na figura, AC = BC. Então a área do retângulo


assinalado vale:
a) 12 b) 15 c) 18 d) 20 e) 24

122. (MACKENZIE) – Unindo-se os pontos médios dos lados de um


hexágono regular H1, obtém-se um hexágono regular H2. A razão
entre as áreas de H1 e H2 é:
3 5 4 6
a) –– b) –– c) –– d) 2 e) ––
2 4 3 5

202
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123. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, pelo ponto O, foram traçadas


retas parelelas aos lados do triângulo ABC, obtendo-se os
triângulos assinalados com áreas 1, 4 e 9. Então a área do
triângulo ABC é
a) 25 b) 36 c) 49 d) 64 e) 81

124. (MACKENZIE) 127. (UNICAMP) – Na planta de um edifício em construção, cuja es-


cala é 1:50, as dimensões de uma sala retangular são 10 cm e
8 cm. Calcule a área real da sala projetada.

128. (UNICAMP) – Considere dois quadrados congruentes de lado


4 cm. O vértice de um dos quadrados está no centro do outro
quadrado, de modo que esse quadrado possa girar em torno de
seu centro. Determine a variação da área obtida pela intersecção
das áreas dos quadrados durante a rotação.

Na figura, se r // s, AB = 4, BC = 3, CD = 2 e CF = 5, a área de
CDEF é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
129. (UNESP) – Na figura adiante, ABCD é um quadrado de lado a.
Tomando-se E e G nos prolongamentos da diagonal AC e F e H
125. (UELON) – Na figura a seguir, ABCD representa um jardim com nos prolongamentos da diagonal BD, com EA = AC = CG e
área de 150 m2 que deve ser ampliado para EFGD, de maneira FB = BD = DH, determine a área do octógono AFBGCHDE em
que o novo jardim tenha forma geometricamente semelhante ao função de a.
anterior.

Se DC = 15 m e CG = 7,5 m, a área do novo jardim, em metros 130. (CESGRANRIO) – Um triângulo tem lados 20, 21 e 29. O raio da
quadrados, deverá ser circunferência a ele circunscrita vale:
a) 8 b) 8,5 c) 10 d) 12,5 e) 14,5
a) 225 b) 337,5 c) 350 d) 355,5 e) 425
131. (CESGRANRIO) – O polígono ao lado,
em forma de estrela, tem todos os
126. (UELON) – Dois quadrados, com os lados respectivamente lados iguais a 1 cm e todos os ângulos
paralelos, interceptam-se como mostra a figura a seguir. Se iguais a 60° ou 240°. Sua área é:
AM = MD, HM = ME e as áreas desses quadrados são 100 cm2
a) 3 cm2 b) 3
3 cm2
e 144 m2, a área do quadrilátero MDNE, em centímetros qua-
c) 6 cm2 d) 6
3 cm2
drados, é igual a
a) 30 b) 50 c) 60 d) 80 e) 120 e) 9 cm2

203
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 204

132. (UNIFOR – MODELO ENEM) – O piso de um salão foi totalmente 138. (MACKENZIE) – Na figura, se a área do quadrilátero assinalado é
revestido por lajotas, cada qual com a forma de um triângulo 16
3, então a distância do vértice A do hexágono regular à
equilátero com 20,4 cm de altura. Se foram usadas 3500 lajotas, —
diagonal BC é:
a área da superfície desse piso está compreendida entre:
a) 4,5 b) 5,0 c) 5,5 d) 6,0 e) 6,5
(Use 
3 = 1,7)
a) 820 m2 e 860 m2 b) 750 m2 e 790 m2
c) 82 m2 e 86 m2 d) 78 m2 e 81 m2
e) 60 m2 e 75 m2

133. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência de centro O tem raio 4 cm,



os pontos C, M e D são de tangência e M é o ponto médio de AB. A
área assinalada, em cm2, vale

139. (VUNESP) – A distância entre dois lados paralelos de um


hexágono regular é igual a 2
3 cm. A medida do lado desse
hexágono, em centímetros, é:
a) 
3 b) 2 c) 2,5 d) 3 e) 4

140. (UnB) – Considere um triângulo equilátero e um hexágono regular


de perímetro iguais. Determine a área do hexágono, em
a) 12 b) 18 c) 36 d) 16 e) 24 centímetros quadrados, sabendo que o triângulo tem área de
48 cm2. Desconsidere a parte fracionária de seu resultado, caso
134. (UESB) – Um triângulo equilátero e um hexágono regular têm a exista.
mesma área. Se o perímetro do hexágono mede 24 cm, então o
perímetro do triângulo, em cm, é igual a 141. (ITA) – Num triângulo de lados a = 3 m e b = 4 m, diminuindo-se
de 60° o ângulo que esses lados formam, obtém-se uma dimi-
a) 4
3 b) 12
6 c) 24
2 d) 24
6 e) 36
2
nuição de 3 m2 em sua área. Portanto, a área do triângulo inicial é
de:
135. (UELON) – Se um círculo de 5 cm de raio está inscrito em um a) 4 m2 b) 5 m2 c) 6 m2 d) 9 m2 e) 12 m2
hexágono regular, o perímetro do hexágono, em centímetros, é
igual a 142. (MACKENZIE) – Na figura, a reta t é tangente à circunferência de
a) 20
3 b) 18
3 c) 15
2 d) 12
3 e) 9
2 centro O e raio 
2. A área do triângulo ABC é igual a:

136. (UERJ)

O decágono da figura anterior foi dividido em 9 partes: 1 quadrado


no centro, 2 hexágonos regulares e 2 triângulos equiláteros, todos
com os lados congruentes ao do quadrado e mais 4 outros
triângulos. Sendo T a área de cada triângulo equilátero e Q a área
do quadrado, pode-se concluir que a área do decágono é
equivalente a:
a) 14T + 3Q b) 14T + 2Q c) 18T + 3Q d) 18T + 2Q

137. (UNIP) – Os pontos A, B, C, D, E e F são os vértices de um


hexágono regular de área S. A área do pentágono ABCDE é:
3S
a) –––
4
4S
b) –––
5

5S
c) –––
6

S
3
d) –––––
6

2S
2 4
2 3
2 5
3 3
3 5
2
e) –––––– a) ––––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
3 3 2 3 2 3

204
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 205

143. (FAAP) – Os pontos P, Q, R e S são pontos médios dos lados de 150. (UELON) – Considere o sistema de roldanas circulares, de
um paralelogramo ABCD de área a2. Qual a área da figura centros A e B, respectivamente, e as medidas dadas no esquema
A’B’C’D’? a seguir.

As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada,


que transmite o movimento de uma roldana para outra. O
144. (ESPM) – Uma circunferência está inscrita em um quadrado cuja comprimento dessa correia, em centímetros, é
diagonal mede 20 cm. O comprimento da circunferência é:
54π 52π 52π
a) π
2 cm b) 5π
2 cm c) 10π
2 cm a) –––– + 10
3 b) –––– + 16
3 c) –––– + 20
3
3 3 3
d) 20π
2 cm e) 30π
2 cm
58π 59π
d) –––– + 20
3 e) –––– + 24
3
145. (FUVEST – MODELO ENEM) – Um arco de circunferência mede 3 3
300°, e seu comprimento é 2 km. Qual o número inteiro mais
próximo da medida do raio em metros? 151. (UFRS) – Uma correia esticada passa em torno de três discos de
a) 157 b) 284 c) 382 d) 628 e) 764 5 m de diâmetro, conforme a figura a seguir. Os pontos A, B e C
representam os centros dos discos. A distância AC mede 26 m, e
146. (PUC – MODELO ENEM) – João e Maria costumavam namorar a distância BC mede 10 m.
atravessando um caminho reto que passava pelo centro de um
canteiro circular, cujo raio mede 5 m. Veja a figura 1. Certo dia,
após uma desavença que tiveram no ponto de partida P, partiram
emburrados, e, ao mesmo tempo, para o ponto de chegada C.
Maria caminhou pelo diâmetro do canteiro. João andou ao longo
do caminho que margeava o canteiro (sobre o círculo), cuidando
para estar, sempre, à “mesma altura” de Maria, isto é, de modo
que a reta MJ, formada por Maria e João, ficasse sempre
perpendicular ao diâmetro do canteiro. Veja a figura 2.

O comprimento da correia é
a) 60 m b) (60 + 5π) m c) 65 m
d) (60 + 10π) m e) 65π m

152. (FUVEST) – Deseja-se construir um anel rodoviário circular em


torno da cidade de São Paulo, distando aproximadamente 20 km
da Praça da Sé.

Quando a medida do segmento PM, percorrido por Maria, for igual a) Quantos quilômetros deverá ter essa rodovia?
b) Qual a densidade demográfica da região interior do anel (em ha-
a 7,5 = 5 + 5/2 metros, o comprimento do arco de circunferência bitantes por km2), supondo que lá residam 12 milhões de pes-

PJ , percorrido por João, será igual a soas? Adote o valor π = 3.
a) 10 . π / 3 m b) 2 . π m c) 5 . π / 3 m
d) 2 . π / 3 m e) π / 3 m 153. (UNICAMP) – O retângulo de uma bandeira do Brasil, cuja parte
externa ao losango é pintada de verde, mede 2 m de
147. (UNESP) – Certos registros históricos babilônicos indicam o uso comprimento por 1,40 m de largura. Os vértices do losango, cuja
de uma regra para o cálculo da área do círculo equivalente à parte externa ao círculo é pintada de amarelo, distam 17 cm dos
fórmula (em notação atual) A = c2 / 12, em que c representa o lados do retângulo, e o raio do círculo mede 35 cm. Para calcular
comprimento da circunferência correspondente. Determine o a área do círculo, use a fórmula A = π . r2 e, para facilitar os
valor de π oculto nesses registros. cálculos, tome π como 22/7.
a) Qual é a área da região pintada de verde?
b) Qual é a porcentagem da área da região pintada de amarelo,
148. (ITA) – Considere um losango ABCD cujo perímetro mede 100 cm
em relação à área total da Bandeira? Dê sua resposta com duas
e cuja maior diagonal mede 40 cm. Calcule a área, em cm2, do
casas decimais depois da vírgula.
círculo inscrito neste losango.

154. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Um cavalo deve ser amar-


149. (UFLAVRAS) – Um automóvel percorreu uma distância de
rado a uma estaca situada em um dos vértices de um pasto, que
125,6 km. Sabendo-se que os pneus têm 0,5 m de diâmetro, o
tem a forma de um quadrado cujo lado mede 20 m. Para que ele
número de voltas dadas por um pneu foi, aproximadamente:
possa pastar em 20% da área total do pasto, o comprimento da
a) 251.200 b) 125.600 c) 80.000 corda que o prende à estaca deve ser de, aproximadamente
d) 40.000 e) 12.560 a) 1 m b) 2 m c) 5 m d) 8 m e) 10 m
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Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 206

155. (CESGRANRIO) – No futebol de salão, a área de meta é 160. (UNIRIO) – A área da região hachurada vale:
delimitada por dois segmentos de reta (de comprimento de 11 m a) 12π – 2 b) 16 – 2π c) 9 – π d) 8 – 2π e) 4 – π
e 3 m) e dois quadrantes de círculos (de raio 4 m), conforme a
figura. A superfície da área de meta mede, aproximadamente
a) 25 m2 b) 34 m2 c) 37 m2 d) 41 m2 e) 61 m2

161. (FATEC) – Três pedaços de arame de mesmo comprimento foram


moldados: um na forma de um quadrado, outro na forma de um
triângulo equilátero e outro na forma de um círculo. Se Q, T e C
156. (MACKENZIE) – Um jardineiro, trabalhando sempre no mesmo
são, respectivamente, as áreas das regiões limitadas por esses
ritmo, demora 3 horas para carpir um canteiro circular de 3 m de
raio. Se o raio fosse igual a 6 m, ele demoraria arames, então é verdade que
a) 8 horas. b) 9 horas. c) 6 horas. a) Q < T < C b) C < T < Q c) C < Q < T
d) 12 horas. e) 15 horas. d) T < C < Q e) T < Q < C

157. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, A, B e C são centros de 162. (MACKENZIE) – O perímetro da figura não pontilhada a seguir é
circunferências iguais. Se a área do trapézio assinalado é 3, então 8π, e os arcos foram obtidos com centros nos vértices do
a área do retângulo vale: quadrado cujo lado mede:
a) 4 + 4
3 b) 8 + 4
3 c) 8 + 8
3 a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 8

d) 4 + 8
3 e) 8 + 
3

158. (PUC) – O comprimento de uma circunferência é o quádruplo do


perímetro de um quadrado. A razão entre a área do quadrado e a
163. (UNIRIO) – Uma placa de cerâmica com uma decoração simé-
área do círculo é:
trica, cujo desenho está na figura a seguir, é usada para revestir a
a) π / 64 b) π / 72 c) π / 80
parede de um banheiro. Sabendo-se que cada placa é um qua-
d) π / 120 e) π / 128
drado de 30 cm de lado, a área da região hachurada é:
159. (PUC) – Na figura, o lado do quadrado ABCD mede uma unidade. a) 900 – 125π b) 900 (4 – π)
 c) 500π – 900 d) 500π – 225
O arco BED pertence à circunferência de centro em A e raio
 e) 225 (4 – π)
unitário; o arco BFD pertence à circunferência de centro em C e
raio unitário. A medida da área da região sombreada é:
a) π – 2 b) (π – 2) / 2 c) (π – 2) / 3 d) (π – 2) / 4

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Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 207

164. (UFRJ) – As cinco circunferências da figura são tais que a interior


tangencia as outras quatro e cada uma das exteriores também
tangencia duas das demais exteriores.

a) Determine a distância entre os pontos de tangência P e Q e o


^
valor do seno do ângulo BPQ.
b) Quando a bicicleta avança, supondo que não haja deslizamento,
se os raios da roda maior descrevem um ângulo de 60°,
determine a medida, em graus, do ângulo descrito pelos raios
da roda menor. Calcule, também, quantas voltas terá dado a
roda menor quando a maior tiver rodado 80 voltas.
Sabendo que as circunferências exteriores têm todas raio 1, cal-
cule a área da região sombreada situada entre as cinco circunfe- 168. (UELON) – Considere a região hachurada, no interior do círculo de
rências. centro O, limitada por semicircunferências, conforme a figura a
seguir.
165. (UFMG) – Observe a figura a seguir. Nessa figura, a região
  
hachurada está delimitada pelos arcos BC, AC e AB das
circunferências de centros A, B e C, respectivamente, e a medida

do segmento BC é 2. A área dessa região é:
a) π – [(3
3 ) / 8] b) π – [(
3 ) / 4] c) π – 
3
d) π + [(
3 ) / 4] e) π + 
3

Se a área dessa região é 108π cm2 e AM = MN = NB, então a


medida do raio do círculo, em centímetros, é
a) 9 b) 12 c) 16 d) 18 e) 24
169. (UFRJ) – No círculo a seguir, a figura é formada a partir de semi-
circunferências e AC = CD = DE = EB.
166. (UFPE) – Num círculo, inscreve-se um quadrado de lado 7 cm.
Sobre cada lado do quadrado, considera-se a semicircunferência
exterior ao quadrado com centro no ponto médio do lado e raio
3,5 cm, como na figura a seguir. Calcule a área da região hachu-
rada.

Determine S1/S2, a razão entre as áreas hachuradas.

170. (UFGO) – Considere duas circunferências de mesmo centro, uma


de raio r e a outra de raio R, sendo r < R. O segmento AB,
representado na figura abaixo, é tangente à circunferência menor.
Sejam A1 a área da região ex-
terior ao círculo menor e interior
ao maior, e A2 a área de um
167. (UNESP) – Paulo fabricou uma bicicleta, tendo rodas de
círculo cujo diâmetro é igual ao
tamanhos distintos, com o raio da roda maior (dianteira) medindo
segmento AB. Uma das áreas,
3 dm, o raio da roda menor medindo 2 dm e a distância entre os
citadas acima, é maior que a
centros A e B das rodas sendo 7 dm. As rodas da bicicleta, ao
outra? Justifique sua resposta.
serem apoiadas no solo horizontal, podem ser representadas no
plano (desprezando-se os pneus) como duas circunferências, de
centros A e B, que tangenciam a reta r nos pontos P e Q, como
indicado na figura.

207
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 208

171. (UNIUBE) – A malha abaixo é formada por 36 quadrados cujos 176. (CESGRANRIO) – OPQ é um quadrante de círculo, no qual foram
lados medem 1 cm. A área da região sombreada, considerando traçados semicírculos de diâmetros OP e OQ. Determine o valor
π = 3,14, é igual a: da razão das áreas hachuradas, a/b.
a) 19,14 cm2 b) 19,7 cm2 c) 20 cm2 d) 18,84 cm2 a) 1/
2 b) 1/2 c) π/4 d) 1 e) π/3

172. (UELON) – A área do triângulo equilátero OAB, representado na 177. (FATEC – MODELOE ENEM) – Comprei um terreno de forma
figura a seguir, é 9
3 cm2. A área do círculo de centro O e retangular que tem 15 m de frente por 40 m de profundidade.
— Nesse terreno, construí uma casa que tem a forma de um
tangente ao lado AB do triângulo é, em centímetros quadrados,
losango, com diagonais medindo, respectivamente, 12 m e 24 m,
a) 27π b) 32π c) 36π d) 42π e) 48π
uma piscina de forma circular com 4 m de raio e um vestiário, com
a forma de um quadrado, com 3,5 m de lado. Todo o restante do
terreno será gramado.
Se o metro quadrado da grama custa R$ 2,40, a quantia gasta para
comprar a grama será, aproximadamente
a) R$ 645,10 b) R$ 795,60 c) R$ 944,40
d) R$ 1005,50 e) R$1376,20

178. (UFRJ) – O retângulo ABCD está inscrito no retângulo WXYZ,


como mostra a figura.

173. (ACAFE) – A área compreendida entre uma circunferência de raio


a e um hexágono regular inscrito nesta circunferência é, em
unidades de área:
a) a2(π + 3
3) b) a2(π – 3
3)
c)a2[π – (2
3) / 3] d) a2[π – (3
3) / 2]
e) n.d.a.

174. (PUC – MODELO ENEM) – Um cão de guarda está preso à


extremidade de uma corrente de 2,5 m de comprimento. A outra
extremidade desliza ao longo de uma barra de 7 m, afixada em um
muro. A medida da área protegida pelo animal, em metros
quadrados, é mais próxima de: Sabendo que AB = 2 e AD = 1, determine o ângulo θ para que a
a) 21 b) 27 c) 32 d) 37 e) 43 área de WXYZ seja a maior possível.
179. (UFSCAR) – Considere a região R, pintada de preto, exibida a
seguir, construída no interior de um quadrado de lado medindo
4 cm.

175. (U.NORTE DO PARANÁ) – As três circunferências representadas


na figura têm o mesmo raio, igual a 2 cm, e são exteriormente
tangentes duas a duas, sendo A, B e C os pontos de tangência,
conforme indicado. A área do triângulo sombreado, de vértices A,
B e C, em cm2, vale
a) 
7 b) 
5 c) 2 d) 
3 e) 1

Sabendo-se que os arcos de circunferência que aparecem nos


cantos do quadrado têm seus centros nos vértices do quadrado e
que cada raio mede 1 cm, pede-se:
a) a área da região interna ao quadrado, complementar à região R;
b) a área da região R.
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180. (FUVEST) – Num plano, são dados dois círculos cujas circun- 184. (UNIFESP) – A figura exibe cinco configurações que pretendem
ferências têm raio igual a 1. A distância entre os centros é representar uma circunferência de centro O1 e perímetro 2π cm e
também igual a 1. Calcule a área da intersecção dos dois círculos. um quadrado de centro O2 e perímetro 4 cm.
Aponte a alternativa que corresponde à configuração descrita.
181. (FUVEST) – Um agricultor irriga uma de suas plantações utilizan-
do duas máquinas de irrigação. A primeira irriga uma região
retangular, de base 100 m e altura 20 m, e a segunda irriga uma
região compreendida entre duas circunferências de centro O, e de
raios 10 m e 30 m. A posição relativa dessas duas regiões é dada
na figura

em que A e B são os pontos médios das alturas do retângulo.


Sabendo-se ainda que os pontos A, B e O estão alinhados e que
BO = 20 m, determine
a) a área da intersecção das regiões irrigadas pelas máquinas;
b) a área total irrigada.
Utilize as seguintes aproximações: 
2 = 1,41, π = 3,14 e
arcsen1/3 = 0,340 rad.

182. (FGV) – Na figura, a reta suporte do lado BC do triânguIo ABC


^ —
passa pelo centro da circunferência. Se A = 15°,BC = 4 cm, e o raio 185. (MACKENZIE) – Se, na figura, o lado do triângulo equilátero ABC
de mede 2 cm, a área sombreada na figura, em cm2, é igual a mede 6 cm, então a área da região sombreada, em cm2, é igual a

9–π 6
3 – 2π 9 – 2π
a) –––––– . b) –––––––––– . c) –––––– . 5
3
3 3 3 a) 4π
3. b) 3π. c) ––––– π.
2
d) 3
3–π 2
6–π d) 4π. e) 2π
3.
––––––––– . e) ––––––––– .
3 3
186. (UFSCar) – A sequência de figuras mostra um único giro do ponto
183. (MACKENZIE) – Na figura, um octógono regular e um quadrado A, marcado em uma roda circular, quando

ela rola, no plano, sobre

a rampa formada pelos segmentos RQ e QP.
estão inscritos na circunferência de raio r = 
2. A área da região
sombreada é:
a) 4 . (
2 – 1)


2
b) –––– + 1
2

4 . (
2 + 1)
c) –––––––––––––
5
8
2 Além do que indicam as figuras, sabe-se que o raio da roda mede
d) –––––
7 3 cm, e que ela gira sobre a rampa sem deslizar em falso. Sendo
assim, o comprimento RQ + QP da rampa, em cm, é igual a

2 + 11
e) –––––––––– a) 5π + 23. b) 4π + 3
5. c) 6π + 
3.
8
d) 7π – 
3. e) 8π – 3
5.

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187. (MACKENZIE) – Na figura, ABCD é um paralelogramo cujo lado



BC é tangente, no ponto B, à circunferência de diâmetro AD = 6.
A área da região assinalada é:

Sabendo que os pontos A, E e C estão alinhados, a soma dos


a) 11 b) 12 c) 9 d) 8 e) 10 짰
comprimentos do segmento CF e do arco de circunferência AD,
188. (UNESP) – As rodas dianteiras de um trator têm 0,70 m de em função de d, é igual:
diâmetro e as traseiras têm o dobro desse diâmetro.
Considerando π = 3,14, a distância percorrida por esse trator, em (2
3 + π) (3 + π) (4
3 + π)
a) ––––––––– d b) ––––––– d c) ––––––––– d
metros, se as rodas dianteiras derem 2 500 voltas a mais que as 6 6 12
traseiras é
a) 5 000. b) 7 500. c) 8 345. (12 + π) (2
3 + π)
d) 10 990. e) 12 500. d) ––––––– d d) ––––––––– d
24 12
189. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma foto de satélite de uma região
da floresta amazônica (foto 1) mostrava uma área desmatada na 193. (UNICAMP) – Sejam A, B, C e D os vértices de um quadrado
forma de um círculo. Outra foto da mesma região, tirada após cujos lados medem 10 cm cada. Suponha que a circunferência C
algum tempo (foto 2), mostrou que a área desmatada havia passe pelos pontos C e D, que formam o lado CD do quadrado, e
aumentado. que seja tangente, no ponto M, ao lado oposto AB.
a) Calcule a área do triângulo cujos vértices são C, D e M.
h) Calcule o raio da circunferência C.
— —
194. (FUVEST) – Na figura abaixo, os segmentos AB e CD são pa-
^
ralelos, o ângulo OAB mede 120°, AO = 3 e AB = 2. Sabendo-se
ainda que a área do triângulo OCD vale 600
3,

Suponha que as fotos, tiradas ortogonalmente ao centro da região


e a partir de uma mesma posição, sejam quadrados de lado , que
o centro do círculo e do quadrado coincidam e que o raio do
 . Usando a aproximação π = 3, a porcentagem de
círculo é –––
4
aumento da área desmatada, da foto 1 para a foto 2, é aproxima-
damente
a) 16,7. b) 33,3. c) 66,7. d) 75,3. e) 83,3.

a) calcule a área do triângulo OAB.


190. (MACKENZIE) – Uma barra, metálica e reta, tem comprimento de b) determine OC e CD.
40 cm e extremidades A e B
fixadas. Ao ser aquecida, a barra
195. (FUVEST) – Na figura abaixo A, B e D são colineares e o valor da
dilata-se, assumindo a forma de
abscissa m do ponto C é positivo. Sabendo-se que a área do
um arco de circunferência de
centro O, como na figura. Supon- 5
triângulo retângulo ABC é ––– , determine o valor de m.
do 
2 = 1,4 e π = 3, a porcenta- 2
gem de aumento do comprimen-
to da barra é:
a) 10% b) 8% c) 5% d) 4% e) 7%

191. (FGV) – Um círculo é inscrito em um quadrado de lado m. Em


seguida, um novo quadrado é inscrito nesse círculo, e um novo
círculo é inscrito nesse quadrado, e assim sucessivamente. A
soma das áreas dos infinitos círculos descritos nesse processo é
igual a

πm2 3πm2 πm2 196. (UNICAMP) – Em um triângulo com vértices A, B e C, inscre-


a) ––––– . b) –––––– . c) –––––– . ^
2 8 3 vemos um círculo de raio r. Sabe-se que o ângulo A tem 90° e que
o círculo inscrito tangencia o lado BC no ponto P, dividindo esse
πm2 πm2 — —
d) ––––– . e) ––––– . lado em dois trechos com comprimentos PB = 10 e PC = 3.
4 8 a) Determine r.— —
b) Determine AB e AC.
192. (FGV) – Na figura estão representados dois quadrados de lado
c) Determine a área da região que é, ao mesmo tempo, interna ao
d e dois setores circulares de 90° e raio d: triângulo e externa ao círculo.
210
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 211

197. (FUVEST) – O círculo C, de raio R, está inscrito no triângulo


equilátero DEF. Um círculo de raio r está no interior do triângulo
DEF e é tangente externamente a C e a dois lados do triângulo,
conforme a figura.

Assim, determine Assim sendo, determine:


a) a razão entre R e r. a) A área do triângulo APO.
b) a área do triângulo DEF em função de r. b) Os comprimentos dos arcos determinados por A e B em C.
c) A área da região hachurada.
198. (FUVEST) – A figura representa duas circunferências de raios R
e r com centros nos pontos A e B, respectivamente, tangen- 201. (MODELO ENEM) – Um carpinteiro tem 32 metros de tábua e
ciando-se externamente no ponto D. Suponha que: quer construir o contorno de um canteiro para o jardim. Ele está
a) As retas t1 e t2 são tangentes a ambas as circunferências e pensando em utilizar um dos seguintes diagramas.
interceptam-se no ponto C.
b) A reta t2 é tangente às circunferências no ponto D. Calcule a
área do triângulo ABC, em função dos raios R e r.

O(s) diagrama(s) que ele pode usar são:


a) todos b) só A e C c) só A, B e C

199. (FUVEST) – A figura representa um trapézio ABCD de bases AB d) só A, C e D e) só B, C e D

e CD, inscrito em uma circunferência cujo centro O está no
interior do trapézio. 202. (MODELO ENEM) – Na praça principal de uma vila será inaugurado
um mural retangular. No projeto ilustrado na figura, o mural está
Sabe-se que AB = 4, CD = 2 e AC = 3 
2. representado pelo retângulo maior, e a tapeçaria pelo retângulo
menor, sombreado; x representa a medida, em metros de um dos
lados do mural. Cada um dos lados da tapeçaria ficará paralelo a
dois dos lados do mural, com margens de 0,5 m e de 1 m, como a
figura ilustra. O mural terá 26 m de perímetro e 1 < x < 11.

a) Determine a altura do trapézio.


b) Calcule o raio da circunferência na qual ele está inscrito.
c) Calcule a área da região exterior ao trapézio e delimitada pela
circunferência.

200. (FUVEST) – Na figura, estão representadas a circunferência C, de


centro O e raio 2, e os pontos A, B, P e Q, de tal modo que: A área da tapeçaria em metros quadrados e o perímetro em
— metros, valem respectivamente:
1. O ponto O pertence ao segmento PQ.
a) x2 – 11x – 12 e 12 b) x2 – 12x – 11 e 20
2. OP = 1, OQ = 
2. 2
c) – x – 11x – 12 e 12 d) – x2 + 12x – 11 e 20
— — — —
3. A e B são pontos da circunferência, AP ⊥ PQ e BQ ⊥ PQ. 2
e) – x – 12x – 11 e 10
211
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Texto para as questões 203 e 204 206. (MODELO ENEM) – Um pedreiro quer calcular a quantidade
necessária de ladrilhos, todos iguais, para cobrir o piso de um
A família Coelho pretende instalar, no jardim da sua casa, um salão. Procurando no catálogo, ele se interessou por dois modelos
sistema de rega, utilizando aspersores. quadrados como os representados a seguir:
O alcance dos aspersores é a distância que a água atinge, medida
a partir do aspersor.

Se ele comprar certa quantidade de ladrilhos do tipo (I), sobrarão


20 unidades, mas, se ele comprar essa mesma quantidade de
ladrilhos do tipo (II), ficará uma área de 15,3 m2 sem ser ladrilhada.
A família Coelho comprou dois aspersores de 5 m de alcance: um Essa quantidade de ladrilhos é igual a
com «bico 90°» e um com «bico 270°»; colocou-os no jardim, a) 760. b) 790. c) 820. d) 850. e) 920.
nos pontos assinalados com X, de forma a regar a maior área
possível do jardim. 207. (MODELO ENEM) – Em um bairro de certa cidade, há uma praça
retangular, bastante frequentada pela população, medindo 150 m
de comprimento e 80 m de largura. Em um momento em que
várias pessoas estão nessa praça, a distância entre duas dessas
pessoas pode ser, no máximo, de:
a) 150 m b) 170 m c) 200 m d) 283 m e) 125 m

208. (MODELO ENEM) – Em uma região rural, serão assentadas 50


famílias. A área de assentamento tem 15 000 m2 e as famílias
decidiram reservar 2 500 m2 para fazer uma horta coletiva. Os
terrenos para cada família serão retangulares, todos terão a
mesma área e a frente com 10 m.
Pode-se afirmar que a outra dimensão de cada lote é:
a) 15 m b) 20 m c) 25 m d) 30 m e) 35 m

Utilizando as informações do texto, responda às questões 209 e


210.

Para analisar a transpiração das plantas, os botânicos precisam


conhecer a área das suas folhas. Essa área pode ser obtida pelo
seguinte processo: coloca-se a folha da planta sobre uma cartolina
e traça-se o seu contorno. Na mesma cartolina, desenha-se um
quadrado com 10 cm de lado, como mostram as figuras a seguir.
Obs.: Supor p = 3,14 e dê a resposta com duas casas decimais.

203. (MODELO ENEM) – A área do jardim, em metros quadrados, que


não vai ser regada por nenhum dos aspersores é:
a) 6,14 b) 8,40 c) 10,75
d) 14,25 e) 16,20

204. (MODELO ENEM) – A área do jardim, em metros quadrados, que


vai ser regada, simultaneamente, pelos dois aspersores é:
a) 4,60 b) 6,25 c) 10,40
d) 14,25 e) 16,10
Após serem recortadas, as duas figuras são pesadas em uma
205. (MODELO ENEM) – A figura, com dimensões em metros, balança de alta precisão, que indica uma massa de 1,44 g para o
representa um terreno re- quadrado de cartolina. Desse modo, usando grandezas
tangular vizinho de uma proporcionais, os botânicos podem determinar a área das folhas.
pequena praça com a for-
ma de um triângulo isós- 209. (MODELO ENEM) – Se a figura da folha tem massa de 3,24 g,
celes, ambos com frente então a área da folha, em centímetros quadrados, é:
para a Av. São Carlos. a) 260 b) 225 c) 240 d) 220 e) 200
Sabendo-se que a área do
terreno é igual ao triplo da 210. (MODELO ENEM) – Suponha que o mesmo processo descrito no
área da praça, pode-se texto seja utilizado para estimar a área do Estado de Minas Gerais
afirmar que a medida y, da seguinte forma: em um mapa traçado com escala de 1 : 5 000
assinalada na figura, é igual 000, a figura desse Estado, recortada da mesma cartolina, apre-
a sentou massa de 3,38 gramas. Assim sendo, a área do Estado de
Minas Gerais, em quilômetros quadrados, é aproximadamente:
a) 6 m. b) 8 m. c) 10 m. a) 425 000 b) 564 000 c) 587 000
d) 12 m. e) 16 m. d) 597 000 e) 620 000

212
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211. (MODELO ENEM) – O cancro cítrico, causado por uma bactéria, 213. (MODELO ENEM) – O valor de x, em unidade de comprimento,
é uma das mais graves doenças da citricultura brasileira. O seu não pode ser:
controle é regulado por lei, que estipula a erradicação (plantas 2 3 7
arrancadas pela raiz) em um raio (r) de 30 metros em torno do a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
foco de contaminação. Um produtor consciente coloca em π π 2π
rigorosa observação as plantas localizadas em um raio (R) de até
90 metros desse foco, conforme mostra a figura, em que as 214. (MODELO ENEM) – A área, S, da janela em função de x é:
circunferências concêntricas determinam a região erradicada e a a) S = –π x2 + 8x b) S = π x2 + 8x
região em observação. c) S = π x2 – 4x d) S = –π x2 + 4x
e) S = –2π x2 + 8x

215. (MODELO ENEM) – No esquema a seguir, tem-se um “limpador”


de para-brisas ABC, formado por um conjunto rígido de duas
–– ––
hastes retilíneas AB e BC de 30 cm de comprimento cada uma,
^ ––
tais que o ângulo ABC mede 120° e a haste BC sustenta uma
borracha de 30 cm de comprimento que serve para limpar o vidro.

A área da região em observação, excluindo a área erradicada, con-


forme mostra a figura, em torno do foco de contaminação, tem
a) 2 400 π m2. b) 5 200 π m2. c) 6 400 π m2. Se o limpador girar 90° no sentido anti-horário, em torno do ponto
d) 7 200 π m2. e) 8 100 π m2. A, qual será a área, em centímetros quadrados,
–– da região do vidro
“varrida” pela borracha presa à haste BC ?
212. (MODELO ENEM) – Uma das formas de se obter um valor
aproximado para a área de um terreno irregular é fazer sua divisão a) 450π b) 600π c) 675π d) 750π e) 900π
em triângulos, como na representação abaixo, em que a área do
terreno foi dividida em 10 triângulos. 216. (MODELO ENEM) – Encarregado de obter a área de um terreno,
o funcionário de uma empresa utilizou apenas uma trena e, após
medir algumas dimensões (em metros), elaborou, sem escala, o
desenho a seguir.

Se a área é dividida em 20 triângulos em vez de 10, obtém-se


a) o mesmo valor para a área.
b) um valor necessariamente maior para a área.
c) um valor necessariamente menor para a área.
d) um valor mais próximo do verdadeiro valor da área.
e) o valor verdadeiro da área.

Texto para as questões 213 e 214. Podemos concluir, com esses dados, que
a) a área do terreno é 6150 metros quadrados.
b) a área do terreno é 6450 metros quadrados.
c) a área do terreno é 6750 metros quadrados.
d) para calcular a área, é necessário conhecer apenas mais uma
medida.
e) para calcular a área, é necessário conhecer pelo menos mais
Deseja-se construir uma janela duas medidas.
com a forma de um retângulo
acoplado a duas semicircunferências 217. (MODELO ENEM) – Uma fotografia tirada em uma câmera digital
de raio x, conforme está indicado na é formada por um grande número de pontos, denominados pixels.
figura. Sabe-se que o perímetro da Comercialmente, a resolução de uma câmera digital é
janela deve ter 8 unidades de especificada indicando os milhões de pixels, ou seja, os
comprimento. megapixels de que são constituídas as suas fotos.
Ao se imprimir uma foto digital em papel fotográfico, esses
pontos devem ser pequenos para que não sejam distinguíveis a
olho nu. A resolução de uma impressora é indicada pelo termo dpi

213
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 214

(dot per inch) , que é a quantidade de pontos que serão impressos


em uma linha com uma polegada de comprimento. Uma foto
impressa com 300 dpi, que corresponde a cerca de 120 pontos
por centímetro, terá boa qualidade visual, já que os pontos serão
tão pequenos, que o olho não será capaz de vê-los separados e
passará a ver um padrão contínuo.
Para se imprimir uma foto retangular de 15 cm por 20 cm, com
resolução de pelo menos 300 dpi, qual é o valor aproximado de
megapixels que a foto terá?
a) 1,00 megapixel. b) 2,52 megapixels. De acordo com a figura acima, o novo terreno do filho cumpre a
c) 2,70 megapixels. d) 3,15 megapixels. lei, após acrescentar uma faixa de largura x metros contornando o
e) 4,32 megapixels. terreno cultivado, que se destinará à reserva legal (filho). O dobro
da largura x da faixa é:
218. (MODELO ENEM) – Um fazendeiro doa, como incentivo, uma
a) 10%(a + b)2 b) 10%(a . b)2
área retangular de sua fazenda para seu filho, que está indicada na
figura como 100% cultivada. De acordo com as leis, deve-se ter
uma reserva legal de 20% de sua área total. Assim, o pai resolve c) 
a + b – (a + b) d) 
(a + b)2 + ab – (a + b)
doar mais uma parte para compor a reserva para o filho, conforme
a figura. e) 
(a + b)2 + ab + (a + b)

1) D 2) 100° 3) B 4) C 5) D 65) C
6) a) Quatro triângulos
66)
b) Nenhum equilátero e três isósceles
7) E 8) A 9) A 10) C 11) B
12) B 13) C 14) C 15) C 16) D
17) B 18) D 19) B 20) B 21) C

3
25 – x2
22) D 23) B 24) B 25) h = ——–—––
5

26) C 27) B 28) B 29) D 30) A c) 8 cm

31) D 32) A 33) E 34) B 35) D 67) E 68) A 69) A 70) C 71) A
36) E 37) C 38) D 39) B 72) C 73) D 74) 4 75) 20 76) 25°

x2
3 1 h2
3 m
3
40) a) –––––– b) ––– 41) 2
21 m 42) 65 cm 77) C 78) a) –––––– b) –––––– 79) E 80) C
2 5 3 2

x2
2 81) E 82) C 83) B 84) A 85) E
43) a) 22°30’ b) –––––– u.a.
4
44) a) 24 km/h e 18 km/h b) 108 km e 81 km 45) E 
55
86) D 87) A 88) a) –––––– u.c. b) 
55 u.a.
2
46) B 47) C 48) D 49) A 50) B

51) D 52) B 53) B 54) C 55) A 89) A 90) C 91) ; 72 m2


4
56) A 57) C 58) a) ––– b) 192 in2
3
34
59) A 60) 19
3 cm2 61) —–– cm
15
62) B 63) B

64) a2 = (2n + 2)2 = 4n2 + 8n + 4


b2 = (n2 + 2n)2 = n4 + 4n3 + 4n2 92) x y z h
––– + ––– + ––– = ––– ⇒
c2 = (n2 + 2n + 2)2 = (n2 + 2n)2 +2.2 (n2 + 2n) + 22 = 2 2 2 2
= (n4 + 2n3 + 4n2) + (4n2 + 8n + 4) = a2 + b2  
Por outro lado, na fórmula (I), fazendo b = 40, tem-se: ⇒ –– (x + y + z) = –– . h ⇒
2 2
2n2 + 2n = 40 ⇔ n2 + n – 20 = 0 ⇔ n = 4, já que n ∈ .
⇒x+y+z=h
Assim: a = 2n + 1 = 2 . 4 + 1 = 9 e c = 2n2 + 2n + 1 =
= 2 . 42 + 2 . 4 + 1 = 41
Logo, a terna (9, 40, 41) é uma terna pitagórica.

214
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93) a) b) 48 cm2 159) B 160) D 161) E 162) D 163) E

164) 4 – 2 (2 – 
2 )π 165) C 166) 49 cm2

^ 
13
167) a) PQ = 4
3 dm e sen B PQ = –––––
13
b) 90° e 120 voltas

S1
94) a) 10(
6 – 
2 ) cm b) 100(2
3 – 3) cm2 168) D 169) —– = 1
S2
95) a) 2625 cm2 b) x = 15 cm
π . (AB)2
170) Não, pois A1 = A2 = π(R2 – r2) = —–––––––
96) a) 2
3 b) 6
3 4

97) C 98) 6 cm2


171) A 172) A 173) D 174) B 175) D
2(30 – x)
99) a) y = ––––––––– b) x = 15 m e y = 10 m
3 176) D 177) C 178) θ = 45°

100) B 101) a) 0 < x < 16 b) x = 8; y = 16


4π – 3
3
179) a) (8 + π) cm2 180) —––––––– unidades de área
102) B 103) A 104) 4 dm b) (8 – π) cm2 6

105) D 106) a) 18


3 cm b) 75% 181) a) 188 m2 182) A 183) A 184) D
b) 4324 m2

3
107) B 108) A 109) MC = ––––
3 185) D 186) A 187) C 188) D

110) MN = 10 cm 111) B 112) B 189) E 190) C 191) A 192) A

4π 193) a) 50 cm2 b) 6,25 cm


113) –––––– 114) D 115) D 116) B
π–2

117) D 118) B 119) A 120) A 121) A 3


3
194) a) ––––– u.a. b) OC = 60 u.c. e CD = 40 u.c.
2
122) C 123) B 124) C 125) B 126) A
5
2
195) m = 2 + –––––
2
127) 20 m2

196) a) r = 2 b) AB = 12 e AC = 5 c) (30 – 4π) u.a.


128) Não há variação da área da intersecção durante a rotação e
tal área é sempre igual a 4 cm2
(R + r)
Rr
197) a) 3 b) 27
3 r2 198) –––––––––––
129) 3a2 130) E 131) B 132) C 133) E 2

134) B 135) A 136) A 137) C 138) D 199) a) 3 b) 


5 c) 5π – 9

139) B 140) 72 cm2 141) C 142) D 


3 5π 19π 3
3 + 6 + 5π
200) a) ––––– b) –––– e –––– c) ––––––––––––––
a2 2 6 6 6
143) —– 144) C 145) C 146) A 147) π = 3
5
201) D 202) D 203) C 204) D 205) B
148) 144π cm2 149) C 150) D 151) B
206) E 207) B 208) C 209) B 210) C
152) a) 120 km b) 10000 hab/km2
211) D 212) D 213) E 214) A 215) A
153) a) 1,9202 m2 b) 17,67%
216) D 217) E 218) D
154) E 155) C 156) D 157) B 158) A

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