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LIVRO
1
2 MATEMÁTICA
MATEMÁTICA Índice
E SUAS
TECNOLOGIAS
GIUSEPPE NOBILIONI Álgebra
Coordenador e Professor
do Curso e Colégio Objetivo
JORGE KRIKORIAN 1 – Função Logarítmica .................................... 1
MAURO GRESPAN
2 – Exercícios-Tarefa (Função
Professores do Curso e Colégio Objetivo
3 – Módulo ................................................... 26
4 – Exercícios-Tarefa (Módulo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
10 – Exercícios-Tarefa (Progressões
11 – Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
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Trigonometria
Geometria Analítica
Geometria Plana
II
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CAPÍTULO
Álgebra
1 FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Simbolicamente:
d) log7 1 = 0, pois 70 = 1
logaN = α ⇔ aα = N e) antilog2 3 = 23 = 8
Exemplos log N
a
d) a = N, pois logaN = log N
a
a) log2 8 = 3, pois 23 =8
2 10 10
3
⇔ a–4 = ––– ⇔ a–4 = ––– ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
10 2 2
2. Determinar o logaritmo de
32 na base 2
2.
Resolução Resposta: A base do sistema é 5, ou seja log5 0,0016 = – 4.
3
log .3
32 = α ⇔ (2
2)α =
32 ⇔ (2 . 21/3)α =
25 ⇔
2
2
4. Calcular log51 + log33 + log77 –4
4α
___ 5
__
4α = __
5 ⇔ α = ___
15 Resolução
⇔ (24/3)α = (25)1/2 ⇔ 2 3
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8 –4
log51 + log33 + log77 = 0 + 1 + (– 4) = – 3
Resposta: log 3 15
___
32 =
2.
2 8 Resposta: log51 + log33 + log77 –4 =–3
1
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5. Calcular 23 + log27 7
––
Resolução 100 . D(7) = 100 . (0,1) . 2 7 = 100 . (0,1) . 2 = 20
23 + log27 = 23 . 2log27 = 8 . 7 = 56
Respostas: a) altura: 1 metro; diâmetro: 10 cm
Resposta: 23 + log27 = 56 b) 20 cm
H(0) = 1 + (0,8) . log2(0 + 1) = 1 + 0,8 . 0 = 1 na = 10 – 8,1 nf 10 – 7,9
⇔ ⇒ ––– = –––––––– = 10 0,2 ⇒
A medida do diâmetro do tronco, em centímetros, no
nf = 10 – 7,9 na 10 – 8,1
momento em que a árvore é plantada é
0
––
7 nf
100 . D(0) = 100 . (0,1) . 2 = 100 . 0,1 . 1 = 10
⇔ ––– = (10 0,1) 2 = (1,3) 2 = 1,69 ⇔
na
b) H(t) = 1 + (0,8) . log2 (t + 1) e H(t) = 3,4 ⇒
⇔ nf = 1,69 . na ⇔ nf = na + 69%na
⇒ 3,4 = 1 + (0,8) . log2(t + 1) ⇔ log2(t + 1) = 3 ⇔
⇔t+1=8⇔t=7 Resposta: A porcentagem estimada de aumento dos íons de
hidrogênio nos oceanos, de hoje para 2100, é de
Para t = 7 o diâmetro, em centímetros, é dado por 69%.
8. (U.E.LONDRINA) – Supondo que exista, o logaritmo de a na base 13. (UNIFOR) – Qual é o valor de [log5 (25 log232)]3 ?
bé
a) o número ao qual se eleva a para se obter b. 14. (ITA) – A expressão log216 – log432 é igual a:
b) o número ao qual se eleva b para se obter a.
1 3 1
c) ––––––––––
c) a potência de base b e expoente a. a) –– b) –– d) 4 e) 1
2 2 2 . log42
d) a potência de base a e expoente b.
e) a potência de base 10 e expoente a.
15. (MAUÁ) – Achar o valor da expressão:
9. Calcular pela definição: 1
3 – log2 __ – log 5
1 3
M = log __
4 5
a) log28 b) log381 c) log464 3
a) 5 b) 8 c) 10 d) 12 e) 15
10. O valor de log __
1 32 é:
4
ab
–––
1
4 2 1 5 17. (MACKENZIE) – O valor de log , sabendo que a e b são
a) __ b) – __ c) __ d) – 1 e) – __
5 5 5 2
raízes da equação x2 – 7x + 10 = 0, é
11. (MOJI) – O logaritmo de 7776 no sistema de base 6 vale: 1 1
a) 2 b) –1 c) – ––– d) 1 e) –––
a) 6 b) 5 c) 3 d) 2,5 2 2
e) não pode ser determinado sem tabela apropriada.
18. (PUC) – A expressão alogab é igual a:
81 a) b b) a c) ab c) ba e) ab
12. Em que base o logaritmo de ___ é igual a – 4?
16 (supor 0 < a ≠ 1 e b > 0)
2
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33
1 3
3
20. (UNIFOR) – Seja m um número real que satisfaz a equação a) ––– . b) –––– . c) –––– .
log2(x2 – 1) = 3. Nestas condições, o valor de m + 1 é 3 3 3
a) 10 ou – 8 b) 4 ou – 2 c) 9 3
d) 5 e) 3 d) 3. e) 3.
N
__
Se M > 0, N > 0, a > 0 e a ≠ 1, então M
loga = logaM – logaN
a) o logaritmo de um produto é igual à soma dos
logaritmos de cada fator, ou seja:
c) Fazendo logaN = x e loga(Nm) = y, temos:
loga( M . N) = logaM + logaN
ax = N
123
b) O logaritmo de um quociente é igual à diferença ⇒ ay = Nm ⇒ ay = (ax)m ⇔ ay = am . x ⇔
entre o logaritmo do numerador e do denominador, ou ay = Nm
seja:
⇔ y = m . x e, portanto, loga(Nm) = m . logaN
M
loga ––– = logaM – logaN
N 1
m __
d) Lembrando que
N = N m , ∀ m ∈ *, temos:
c) O logaritmo de uma potência é igual ao expoente
1
__
–––
m
multiplicado pelo logaritmo da base da potência, ou m 1
seja:
loga ( N ) = loga m
(N ) = . logaN
loga(Nm) = m . logaN , ∀m ∈
3. Mudança de base
d) O logaritmo de uma raiz é igual ao inverso do O logaritmo de um número N (N > 0), numa base a
índice da raiz multiplicado pelo logaritmo do (a > 0 e a ≠ 1) é igual ao quociente entre o logaritmo de
radicando, ou seja N e o logaritmo de a, ambos na base b, qualquer que
m 1 seja b, com b > 0 e b ≠ 1.
loga(
N) = –– . logaN , m ∈ *
m
Simbolicamente:
Demonstrações
a) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga(M . N) = z, logbN
temos: logaN = –––––––
logba
ax = M
14243
ay = N ⇒ az = M . N ⇔ az = ax. ay ⇔ Demonstração
az = M . N Sendo logaN = x, logbN = y e logba = z, temos:
⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y e, portanto,
ax = N
14243
x
(bz) = N
123
m
ay = N M M
⇒ az = ––– ⇒ az = ––– ⇔ logbN
N N e, portanto, logaN = –––––––
M
az = __ logba
N
3
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3 a2 b – 3
c 1 a2 b – 3
c
log x = log –––––––––––– = ––– . log –––––––––––– =
23. loga a.b 3
––––– pq pq
c
Resolução
–––3
1
= [log (a2 b–3
c ) – log (pq)] =
a.b
loga ––––– = loga(a. b) – logac = logaa + logab – logac =1 + 2 – 3 = 0
c
=0
a.b
Resposta: loga –––––
–––3 . [2 log a – 3 log b + –––2 . log c – log p – log q] =
c 1 1
=
= 2 . 2 + 3 . 3 = 4 + 9 = 13
Resposta: loga (b2 . c3) = 13 1 1
29. Sendo x, y, z ∈ * 3
+ e log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z ,
4 2
4 calcular o valor de E.
25. loga a3 .
b
–––––––– Resolução
c
1 1
Resolução log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z3 ⇔
4 4 2
a3 .
b 4
loga –––––––– = loga (a3 .
b) – loga
c=
c 1 log2 x log2 4z3
⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2
y – –––––––– ⇔
4 log2 4 log2 8
1 log b – ––
= 3 logaa + –– 1 log c = 3 . 1 + ––
1 . 2 – ––
1 .3=
4 a 2 a 4 2
1 log2 x log2 4z3
⇔ log2 E = ––– . ––––––– + log2
y – –––––––– ⇔
1 3 4 2 3
= 3 + –– – –– = 2
2 2
4 1 1
a3 .
b ⇔ log2 E = ––– . log2x + log2
y – ––– . log2 4z3 ⇔
Resposta: loga –––––––– =2 8 3
c 8 3
⇔ log2 E = log2
x + log2
y – log2
4z3 ⇔
26. logcb 8 8
x . y x . y
Resolução ⇔ log2 E = log2 ––––––––––– ⇔ E = –––––––––––
3 3
logab 2
logcb = ––––––– = –––
4z3 4 . z
logac 3
8
2
Resposta: logcb = ––– x . y
3 Resposta: E = –––––––––––
3
4 . z
27. (log2b) . (log192) . (loga19)
Resolução 30. (UNESP) – O nível sonoro N, medido em decibéis (dB), e a
intensidade I de um som, medida em watt por metro quadrado
(log2b) . (log192) . (loga19) =
(W/m2), estão relacionados pela expressão:
logab loga2 loga19 N = 120 + 10.log10 (I).
= ———— . –––––––– . ——–––– = logab = 2
loga2 loga19 logaa Suponha que foram medidos em certo local os níveis sonoros, N1
e N2, de dois ruídos com intensidades I1 e I2, respectivamente.
Resposta: (log2b) . (log192) . (loga19) = 2
4
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I1 Resolução
Sendo N1 – N2 = 20 dB, a razão ––– é: O número de habitantes de uma cidade será N = 40 000 . (1,02)t
I2
daqui a t anos. Assim sendo, o número de habitantes hoje é
a) 10–2. b) 10–1. c) 10. d) 102. e) 103. 40 000 . (1,02) 0 = 40 000 . 1 = 40 000. Se T for o número de anos
Resolução necessários para que a população dobre, em relação à de hoje,
Se N = 120 + 10 . log10(I), então: então:
N1 = 120 + 10 . log (I1), N2 = 120 + 10 . log10(I2) e 40 000 . (1,02)T = 80 000 ⇔ (1,02)T = 2 ⇔
10
log 2
N1 – N2 = (120 + 10 . log I1) – (120 + 10 . log I2) = ⇔ T = log1,02 2 ⇔ T = ––––––––
10 10
I1 log 1,02
= 10 . (log10 I1 – log10 I2) = 10 . log10 ––– Resposta: A
I2
Como N1 – N2 = 20, então: 33. (FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano,
compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as aproxima-
I1 I1 I1
10 . log10 ––– = 20 ⇔ log10 ––– = 2 ⇔ ––– = 10 2 ções fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma aplicação de
I2 I2 I2 R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00
Resposta: D após
x log x
31. (UNESP) – A temperatura média da Terra começou a ser medida
por volta de 1870 e em 1880 já apareceu uma diferença: estava 2 0,30
(0,01) °C (graus Celsius) acima daquela registrada em 1870 (10 5 0,70
anos antes). A função t(x) = (0,01).2(0,05)x, com t(x) em °C e x em
anos, fornece uma estimativa para o aumento da temperatura 11 1,04
média da Terra (em relação àquela registrada em 1870) no ano a) mais de 1 século. b) 1 século.
(1880 + x), x ≥ 0. Com base na função, determine em que ano a
4 2
temperatura média da Terra terá aumentado 3°C. (Use as c) ––– de século. d) ––– de século.
aproximações log2(3) = 1,6 e log2(5) = 2,3) 5 3
Resolução 3
e) ––– de século.
Para t(x) = 3, tem-se: (0,01) . 2(0,05)x = 3 ⇔ 2(0,05)x = 300 ⇔ 4
⇔ (0,05)x = log2 300 ⇔ (0,05)x = log2 3 + 2 log2 5 + log2 4 ⇔ Resolução
⇔ (0,05)x = 1,6 + 4,6 + 2 ⇔ (0,05)x = 8,2 ⇔ x = 164 O montante resultante de uma aplicação de R$ 1.000,00 a juros
Assim, a temperatura média da Terra terá aumentado 3°C no ano de 10% ao ano, compostos anualmente, durante t anos, é dado
(1880 + x) = (1880 + 164) = 2044 por
M = 1.000 . (1 + 10%) t
Resposta: ano de 2044
Desta forma,
32. (FGV-SP) – Daqui a t anos, o número de habitantes de uma cidade 1.000 . (1 + 0,10)t = 1.000.000 ⇔ 1,10 t = 1.000 ⇔
será N = 40 000 (1,02)t. 11
⇔ log 1,10 t = log 1.000 ⇔ t . log ––– = 3 ⇔
O valor de t para que a população dobre em relação à de hoje é: 10
log 2
a) –––––––– b) 50 c) (log 2)(log 1,02) ⇔ t . (log 11 – log 10) = 3 ⇔ t . (1,04 – 1) = 3 ⇔
log 1,02
3 3 3
log 2 ⇔ t = ––––– = –– . 100 anos, portanto, t = –– de século.
0,04 4 4
d) 2 . –––––––– e) 2(log 2)(log 1,02)
log 1,02 Resposta: E
5
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b
c 2bc b
c 52. (MACKENZIE) – Se o par de números reais (x; y) é solução do
a) x = –––––– b) –––––– c) x = ––––––
3 a/3 a3 x.y=3
a sistema 3 , então o valor de x + y é
log x + log y = –––
3 9 2
b c2 b.c2
d) x = –––––– e) x = –––––– 7 25 28 5 7
3 a3 a) –– b) ––– c) ––– d) –– c) ––
a 3 3 3 9 9
42. (EDSON QUEIROZ-CE) – Se x e y são números reais positivos e 53. (FGV-SP) – A população de uma cidade cresce aproximadamente
1 1
x = log y2 + __ log y + log y–3, então x é igual a
tais que log 4,166...% ao ano, ou seja, –––– ao ano.
2
1 1 24
a) y b) __ c) 0 d) – __ e) – y
y y Após quantos anos o número de habitantes dessa cidade será o
dobro da sua população atual?
a3 .
b . c2
43. logca = 3, logcb = 4 e y = –––––––––––– então o valor de logcy será: São dados: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48.
b . c4
a) 7 b) 5 c) 4 d) 3 e) 1 54. (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar que o
log56 é:
44. (VUNESP) – Se log 2 = x e log 3 = y, log 72 é igual a:
2mn m+n m+n
a) 2x + 3y b) 3x + 2y c) 2x – 3y a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
d) 3x – 2y e) x + y 1–m 1+m mn
m+n 3mn
1 3 d) ––––––– e) –––––––
45. (MACKENZIE) – Se ––– log m5 – ––– log m = log 3, m > 0, 1–m 1+m
4 4
o valor de m é
55. (MACKENZIE) – Se log5 81 = k, então log3
15 vale:
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 10
k+4 k+4 k+2
46. (FUVEST) – O número real a é o menor dentre os valores de x a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
2 k 2k
que satisfazem a equação 2 log2(1 +
2 x) – log2(
2 x) = 3.
2a + 4 k+4 k+2
Então, log2 ––––––– é igual a d) ––––––– e) –––––––
3 2k 4k
1 1 3 p
a) –– b) –– c) 1 d) –– e) 2 56. (FUVEST) – Sabendo-se que 5 = 2, podemos concluir que
4 2 2 log2100 é igual a
7 log 2 log 2 log 2
x log2(7x) + log2 ––– + log2(21x) = 0,
3
1 – log 2 log 3
sendo log2(N), o logaritmo do número N na base 2 é: d) ––––––––– . e) ––––––– .
log 2 log 2
a) Ø b) {0} c) {1} d) {0, – 2} e) {0, 2}
6
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58. (UNICAMP) – A escala de um aparelho de medir ruídos é definida 59. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é descrito
como Rβ = 12 + log10 I, em que Rβ é a medida do ruído, em bels, pela função P(t) = P0 . 2 –bt, onde t é um instante de tempo,
e I é a intensidade sonora, em W/m2. No Brasil, a unidade mais medido em anos, b é uma constante real e P0 é a concentração
inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no instante t = 0.
usada para medir ruídos é o decibel, que equivale a um décimo do
Dada uma concentração inicial P0, de estrôncio 90 (a concen-
bel. O ruído dos motores de um avião a jato equivale a 160 tração de estrôncio 90 se reduz à metade em 29 anos), determine
decibéis, enquanto o tráfego em uma esquina movimentada de o tempo necessário para que a concentração seja reduzida a 20%
uma grande cidade atinge 80 decibéis, que é o limite a partir do de P0. Considere log210 3,32.
qual o ruído passa a ser nocivo ao ouvido humano.
a) Escreva uma fórmula que relacione a medida do ruído Rdβ, em
decibéis, com a intensidade sonora I, em W/m2. Empregue
essa fórmula para determinar a intensidade sonora máxima 60. (FGV-SP) – Um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de
que o ouvido humano suporta sem sofrer qualquer dano. 2% ao mês. Três meses depois, um outro capital igual a C é
b) Usando a fórmula dada no enunciado ou aquela que você aplicado também a juros compostos, porém à taxa de 3% ao mês.
obteve no item (a), calcule a razão entre as intensidades sono- Durante quanto tempo o 1o. capital deve ficar aplicado para dar um
ras do motor de um avião a jato e do tráfego em uma esquina montante igual ao do 2o. capital?
movimentada de uma grande cidade. Você pode deixar indicado o resultado.
4. Função logarítmica
Chama-se função logarítmica de base a, com a > 0
e a ≠ 1, a função f : +* → definida por
f (x) = logax
Exemplo 1
Construir o gráfico da função f : *+ → definida
por f(x) = log2x.
Exemplo 2
Resolução
Construir o gráfico da função f : +* → definida por
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a f(x) = log1/2x.
x e calculando as imagens correspondentes.
Resolução
x y = log2x (x; y) Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
––; – 3
1 1
1/8 y = log2 –– = log2 (2 – 3) = – 3
8 8 x y = log1/2x (x; y)
––; – 2
1 1
––;
8
1/4 y = log2 –– = log2 (2 – 2) = – 2 1 1
4 4 1/8 y = log1/2 –– = 3 3
8
––; – 1
1 1
––;
4
1/2 y = log2 –– = log2 (2 – 1) = – 1 1 1
2 2 1/4 y = log1/2 –– = 2 2
4
––;
2
1 y = log21 = 0 (1; 0) 1 1
1/2 y = log1/2 –– = 1 1
2
7
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61. Resolver a equação log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53. 62. Determinar o domínio da função definida por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6).
Resolução Resolução
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53 ⇔ log5 (x – 1) (x – 3) = log53 ⇔ O domínio de f, é
⇔ (x – 1) (x – 3) = 3 ⇔ x2 – 4x + 3 = 3 ⇔ x(x – 4) = 0 ⇔ D(f) = (x ∈ | x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1}
⇔ x = 0 ou x = 4 ⇒ x = 4, pois 0 não verifica as condições de Assim sendo:
existência dos logaritmos. a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
Resposta: V = {4} g(x) = x2 – x – 6 é do tipo
8
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⇔ log5 x = 31 = 3 ⇔ x = 50 ⇔ x = 125
Resposta: V = {125}
1
66. Resolver a equação __ log(x + 2) + log100(x – 2) = 1
2
Resposta: D(f) = {x ∈ | x > 3} Resolução
I) Condições de existência dos logaritmos:
63. Resolver, em , a inequação log7(x2 – 3x) ≤ log718
x–2>0 x>2
x+2>0 x>–2
⇔ ⇔ x>2
Resolução
x2 – 3x > 0 (a) II) Vamos efetuar uma mudança para a base 10:
log7(x2 – 3x) ≤ log718 ⇔ 0 < x2 – 3x ≤ 18 ⇔
x2 – 3x ≤ 18 (b) 1 log (x – 2)
__ log(x + 2) + —————- = 1 ⇒
2 log 100
a) x2– 3x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 3, pois o gráfico de f(x) = x2 – 3x é
do tipo log (x + 2) log (x – 2)
⇒ —————- + —————- = 1 ⇒
2 2
⇒ log (x + 2) + log (x – 2) = 2 ⇒
⇒ log [(x + 2) . ( x – 2)] = 2 ⇒ log [x2 – 4] = 2 ⇒
⇒ x2 – 4 = 102 ⇒ x2 – 4 = 100 ⇒
⇒ x2 = 104 ⇒ x = ±
104 ⇒ x = ± 2
26
Verificando-se as condições de existência para os dois logaritmos,
somente servirá a raiz positiva, logo, V = {2
26}
1
log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 > –– ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔
b) x2 – 3x ≤ 18 ⇔ – 3x – 18 ≤ 0 ⇔ – 3 ≤ x ≤ 6, pois o gráfico de
x2 3
g(x) = x2 – 3x – 18 é do tipo
⇔ x2 – 4x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 4, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x é
do tipo
De (a) ∩ (b), temos V = {x ∈ | – 3 ≤ x < 0 ou 3 < x ≤ 6}, pois Resposta: V = {x ∈ | x < 0 ou x > 4}
9
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68. Resolver, em ⺢, a inequação log(2x–1 – 1)5 < log(2x–1 – 1)2 Especialistas avaliam que, a partir de 2004, o número de usuários
Resolução por 10 mil habitantes crescerá à taxa de 10% ao ano no país B e
Como 5 > 2 e log(2x – 1 – 1) 5 < log(2x – 1 – 1) 2, então 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ de 20% ao ano no país A.
⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2. Baseado nessa estimativa, calcule o número mínimo de anos
Resposta: V = {x ∈ ⺢ | 1 < x < 2} completos para que o número de usuários do país A supere o do
país B.
69. Resolver, em ⺢, a equação 25x + 4 = 5x + 1 Use as aproximações: log 2 = 0,3; log 3 = 0,48; log 11 = 1,04,
Resolução sendo log k o logaritmo de k na base 10.
25x + 4 = 5x + 1 ⇔ (52)x + 4 = 5x . 51 ⇔ (5x)2 – 5 . (5x) + 4 = 0 Resolução
Fazendo 5x = y, temos: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 4 n anos após 2004, o número de usuários por 10 mil habitantes do
Assim sendo: país A é dado por
5x = 1 ⇔ 5x = 50 ⇔ x = 0 an = 284,5 . (1,20)n e do país B é dado por bn = 728,32 . (1,10)n
5x = 4 ⇔ x = log54
Resposta: V = {0; log54} O número mínimo de anos completos para que an > bn é o menor
inteiro tal que 284,5 . (1,20) n ≥ 728,32 . (1 . 10) n ⇔
n n
冢 冣 冢 冣
70. (UNICAMP) – Um capital de R$12.000,00 é aplicado a uma taxa 1,20 728,32 12
anual de 8%, com juros capitalizados anualmente. Considerando ⇔ ––––– > ––––––– ⇔ –––– > 2,56 ⇔
1,10 284,5 11
que não foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre:
冢 冣
a) O capital acumulado após 2 anos. 12 log 2,56
⇔ n . log > log 2,56 ⇔ n > ––––––––––––––
b) O número inteiro mínimo de anos necessários para que o –––– log 12 – log 11
11
capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial.
[Se necessário, use log102 = 0,301 e log103 = 0,477]. 256 28
Como log 2,56 = log –––– = log –––– =
100 100
Resolução
100 冣
冢 ––––
2
108 = 8 log 2 – log 100 = 8 . 0,30 – 2 = 0,4 e
a) 12 000 . = 13 996,80
log 12 = log (2 2 . 3) = 2 . log 2 + log 3 =
b) Sendo n o número inteiro mínimo de anos necessários para que
= 2 . 0,30 + 0,48 = 1,08
o capital seja maior que o dobro do capital inicial, temos:
0,4
冢 ––––
100 冣 冢 ––––
100 冣
n
108 108 tem-se n > ––––––––––––– ⇔ n > 10
12 000 . > 2 . 12 000 ⇒ n . log > log 2 ⇒
1,08 – 1,04
⇒ n.(log 3 3 + log 2 2 – log 10 2) > log 2 ⇔ Assim, o número mínimo de anos completos é 11.
⇔ n.(3 . 0,477 + 2 . 0,301 – 2) > 0,301 ⇔ Respostas: No mínimo 11 anos.
⇔ 0,033n > 0,301 ⇔ n > 9,1212 ⇒ n = 10, pois n é inteiro
Respostas:a) R$ 13996,80 b) 10 anos
72. Resolver em ⺢ a equação 7x – 8–1 . 7x = 8x.
71. Um instituto de pesquisa publicou os dados abaixo, referentes ao
número de usuários da Internet (por 10 mil habitantes) no ano de Resolução
2004.
冢 冣 =8
7x 1
7x – 8–1 . 7x = 8x ⇔ 7x – –– = 8x ⇔ 7x . 1 – –– x ⇔
País Internet (2004): Usuários por 10 mil habitantes 8 8
x –1
冢 冣 冢 冣
A 284,5 7 7x 8 7 7
⇔ –– . 7x = 8x ⇔ ––x = –– ⇔ –– = –– ⇔ x=–1
8 8 7 8 8
B 728,32
Resposta: V = {– 1}
冦 冧
1 função f(x) = log(x + 1) (2x2 – 5x + 2) é dado por
c) x ∈ ⺢, x < –– ou x > 5 d) {x ∈ ⺢, x < – 2}
5 a) {x ∈ ⺢ 兩 x ≥ 2 ou x = 1}
e) ⺢
冦 x ∈ ⺢ 兩 – ––2 < x < 1 e x ≠ ––2 冧
1 1
b)
74. (MACKENZIE) – O domínio da função definida por
冦 x ∈ ⺢ 兩 – ––2 < x < 0 e x ≠ 0 冧
3
1
c)
f(x) = log(x2 + x + 7) é o conjunto:
10
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2
a) 2 b) 4
2 c) 8 d) 4
5 e) 6
3
1 3 4
a) 1 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
2 4 3
11
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83. (MACKENZIE) – A figura mostra os esboços dos gráficos das 91. (MACKENZIE) – A solução da equação 8x – 5x = 0 é:
funções f(x) = 22x e g(x) = log2(x + 1). a) log58 b) log85 c) 5/8 d) 8/5 e) 0
log
5x + 1 – log(1 – 5x) = 0, é um número
a) racional maior que zero.
b) irracional maior que zero.
c) inteiro.
A área do triângulo ABC é d) racional menor que zero.
1 5 3 2 1 e) irracional menor que zero.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 2 5 3 96. (UNEMAT) – A solução da equação logarítmica
84. (MACKENZIE) – A raiz real da equação log3(9x – 2) = x é 2 log5x = log5x + log58 é:
a) {0} b) {8} c) {0, 8} d) {– 8} e) {0, – 8}
2
a) log3
2 b) 2log32 c) log3 ––
3 97. (UNESP) – Considere as funções
d) log32 e) log3
3
1
f(x) = log3(9x2) e g(x) = log3 ––– , definidas para todo x > 0.
85. (U.CAXIAS DO SUL) – A solução da equação 2x – 72 = – 4x, no x
conjunto dos números reais, é a) Resolva as duas equações: f(x) = 1 e g(x) = – 3.
a) – 3 b) 4 c) – 4 d) 3 e) 6
b) Mostre que 1 + f(x) + g(x) = 3 + log3x.
86. (FATEC) – A raiz real k da equação
4 2logyx + (logxy)– 1 = 6
6.23x – 1 + –––––– = 23x + 8 é tal que 98. (MACKENZIE) – Se , com x >1 e y >1,
23x – 1 x – y = 12
então o valor de x + y é:
2 3 2
a) k > ––– b) ––– < k ≤ ––– a) 12 b) 18 c) 20 d) 24 e) 36
5 10 5
5 10 10 5 log2x+ log2y = 5
log2x – log2y = – 1
1
e) k ≤ –––
10
100. (MACKENZIE) – Se (x,y) é a solução do sistema
x
87. (MACKENZIE) – A solução real da equação 4x + 6x = 2 . 9x está (
3)
––––––– = 3y
no intervalo: 3
a) – 1 ≤ x ≤ 1 b) 2 ≤ x ≤ 3 c) 3 ≤ x ≤ 4
d) – 4 ≤ x ≤ – 3 e) 20 ≤ x ≤ 30 log (x – 1) – log y
––––––––––––––––– = log
3
2
88. (SANTA FÉ DO SUL) – A equação 72x + 25x = 2 . 35x
a) tem duas raízes reais positivas. o valor de x + y é
b) tem duas raízes reais negativas.
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
c) tem uma única raiz real.
d) não tem raízes reais.
101. (FUVEST) – Se x é um número real, x > 2 e
e) tem duas raízes reais de sinais contrários.
log2(x – 2) – log4x = 1, então o valor de x é:
89. (UNICAMP) – Determine o dobro da soma das raízes da equação
a) 4 – 2
3 b) 4 –
3 c) 2 + 2
3
8 . 22x – 3 – 6 . 2x + 1 + 32 = 0
d) 4 + 2
3 e) 2 + 4
3
90. (MACKENZIE) – Se a e b são números inteiros positivos, tais que
log 3 2
2b = a , então um possível valor de a é: 102. (PUC-MG) – Se log 1,5 = 0,18 e log 2x – log 3x = 9, o valor de x é:
a) 15 b) 18 c) 27 d) 30 e) 36 a) – 5 b) – 18 c) – 50 d) 5 e) 50
12
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103. (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real que 112. A desigualdade log2(5x – 3) < log27 é verdadeira para
satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre 3
a) x < 2 b) 2 < x < 5 c) ––– < x < 2
a) – 5 e 0 b) 0 e 8 c) 8 e 15 5
d) 15 e 20 e) 20 e 25 3
d) 0 < x < ––– e) x < 7
5
104. (ITA) – Considere a equação, em x, ax + 1 = b1/x, onde a e b são
números reais positivos, tais que ln b = 2 ln a > 0. A soma das
soluções da equação é 113. Resolver a inequação log1/2 (2x + 5) > 0
107. (PUC-MG) – A soma dos inteiros positivos que satisfazem a 116. (GV) – Os valores de x para os quais log10 x + log10 (x + 3) < 1 são:
1 a) x > – 5 b) x > 2
desigualdade ––– < 4n – 1 < 16 é:
32 c) 0 < x < 2 d) x < – 5 ou x > 2
e) – 5 < x < 2
a) 0 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
117. (UNIP) – O conjunto solução, em , da inequação
108. (GV) – Resolver a inequação
4
log0,4log2(0,5)x – 5 ≤ log0,4(x + 2) é:
2
( ––––––––––––
x2 + 3x + 2 )≥4 a) {x ∈ x > 5} b) {x ∈ – 2 < x < 5}
3
c) x ∈ – 2 < x ≤ ––– d) { x ∈ 2 < x ≤ 5}
109. (UF.UBERLÂNDIA) – O conjunto dos números reais x que 2
satisfazem a inequação
e) {x ∈ 0 < x < 2}
(3x + 1) (x – 1)
1 2 1
––– . 4(1 + 2x – x ) ≥ ––– é: 118. (FUVEST) – Se log10x ≤ log24 log46 log68 – 1, então:
2x 8
a) 0 < x ≤ 102 b) 102 ≤ x < 104
c) 104 < x ≤ 106 d) 106 < x ≤ 108
1
a) x∈ ––– ≤ x ≤ 1 e) x ≥ 108
5
1
e) x ∈ | x ≤ ––– ou x ≥ 1 120. (PUC) – Resolvendo a inequação 1 ≤ log10(x – 1) ≤ 2, com x > 1,
5 encontramos:
a) 10 ≤ x ≤ 100 b) 10 < x < 100 c) 11 ≤ x ≤ 101
x d) 9 ≤ x ≤ 99
1 e) 9 < x < 99
110. Resolver a inequação ––– <0
2 121. (PUCCAMP) – As soluções reais da inequação
log (x + 3)
1
–– 1 5
x ––– > 1 são todos os números tais que
111. (UFSC) – Dada a função y = 3 , calcule os valores de x para os quais 2
1 a) – 3 < x < – 2 b) x > – 3 c) x > – 2
se tenha y < ––– .
9 d) x < – 2 e) 0 < x < 3
13
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1 Exemplos
e = lim 1 + — = 2,7182818284590453... e portanto
n→∞ n
número de
e 2,71828
N algarismos de característica log N
Os logaritmos de base e, representados por logeN ou parte inteira
ln N, têm todas as propriedades de qualquer logaritmo de
base a > 1 e são chamados logaritmos naturais ou 3 1 0 log 3 = 0,...
logaritmos neperianos.
O nome “logaritmo neperiano”, frequentemente 4,9 1 0 log 4,9 = 0,...
utilizado, é uma merecida homenagem ao matemático
13 2 1 log 13 = 1,...
escocês John Napier (lê-se Néper), que em 1614
publicou a primeira tabela de logaritmos, apesar de essa
139 3 2 log 139 = 2,...
tabela não ser a dos logaritmos de base e.
Em 1615, Henry Briggs visitou Napier e propôs a este 721,4 3 2 log 721,4 = 2,...
último o uso da base 10; Napier concordou com a idéia.
Em 1617, ano em que Napier morreu, Briggs pu- 15124 5 4 log 15124 = 4,...
blicou a primeira tabela de logaritmos de base 10.
Esses logaritmos de base 10 sempre foram de grande
b) A característica do logaritmo decimal de um
utilidade em cálculos numéricos e são usados até hoje. número N, com 0 < N < 1, é igual ao oposto do número
São chamados logaritmos decimais ou de Briggs e re- de zeros que precedem o primeiro algarismo não
presentados por log10N ou log N. Veremos, a seguir, nulo de N.
como fazer esses cálculos com o auxílio da “Tábua de
Exemplos
Logaritmos”, apesar de as calculadoras atuais já forne-
cerem diretamente esses resultados. número caracte-
N log N
de zeros rística
7. Logaritmos decimais _
0,31 1 –1 log 0,31 = – 1 + 0,... = 1,...
Lembrando que log1010n = n, n ∈ , podemos
construir a seguinte tabela: _
0,0103 2 –2 log 0,0103 = – 2 + 0,... = 2,...
N ... 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 ...
_
log N ... – 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 ... 0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,... = 3,...
TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 6911 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 7110 7118 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
16
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N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 8116 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 9112 9117 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
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Resolução
1 124. (UNICAMP) – O sistema de ar condicionado de um ônibus
Para p = 0,4 atm e sendo h(p) = 20 . log10 ––– quebrou durante uma viagem. A função que descreve a tempe-
p
ratura (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t, o
a altitude do avião, acima do nível do mar, em quilômetros em
tempo transcorrido, em horas, desde a quebra do ar con-
função da pressão atmosférica p, temos: dicionado, é T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura
1 interna do ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a
h(0,4) = 20 . log10 –––– = temperatura externa (que supomos constante durante toda a
0,4
viagem). Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule o tempo
1 10 gasto, a partir do momento da quebra do ar condicionado, para
= 20 . log10 ––––– = 20 . log10 –––– =
4 4 que a temperatura subisse 4°C.
–––
10 Se necessário, use log102 ≈ 0,30, log103 ≈ 0,48 e log10 5 ≈ 0,70.
Resolução
= 20[log10 10 – 2 log10 2] = 20(1 – 2 . 0,3) = 8
Para que a temperatura interna do ônibus subisse 4°C, devería-
Resposta: B
mos ter T(t) = 25
t t t
– –– – –– ––
4 4 5 4 9
123. (UNIFESP) – Uma droga na corrente sangüínea é eliminada len- Assim: 30 – 9 . 10 = 25 ⇔ 10 = ––– ⇔ 10 = ––– ⇔
tamente pela ação dos rins. Admita que, partindo de uma 9 5
quantidade inicial de Q0 miligramas, após t horas a quantidade da t
⇔ ––– = log 9 – log 5 ⇔ t = 4 (log 3 + log 3 – log 5) ⇔
droga no sangue fique reduzida a Q(t) = Q0(0,64)t miligramas. 4
Determine o tempo necessário para que a quantidade inicial da
⇔ t ≈ 4 (0,48 + 0,48 – 0,70) ⇔ t ≈ 1,04
droga fique reduzida à metade.
Utilize log 2 = 0,30. Resposta: aproximadamente 1,04 hora
10
132. Sendo log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477 calcule: 138. (PUC) – Sendo log 3 = 0,4771213 e log 2 = 0,3010300, então os
a) log 200 b) log 0,002 c) log 6 valores de x e y, do sistema:
d) log 60 e) log 1,5 f) log281
137. (MACKENZIE) – Adotando-se log2 = 0,3, o valor de x real que 142. (UFTM) – Adotando-se log 5 = p e log 6 = q, o zero da função
1 f(x) = 9.4x – 6.2x + 1 é igual a
2x – ––
satisfaz a equação 5 . 22x – 4 2 = 0 pertence ao intervalo
q q q
a) 1 + –––––– b) 1 + –––––– c) ––––––––
a) ] – 1; 0 [ b) ] 1; 2 [ c) ] 2; 3 [ p–1 1– p 4(p – q)
1 1 q
d) 0; –– e) –– ; 1 d) –––––––– e) – p2 . q
2 2 4(q – p)
56) E 57) D
8) B 9) a) 3; b) 4; c) 3; d) 5/3; e) 3/2; f) 5/6; g) 5/6
58) a) Rdβ = 120 + 10 · log10I; 10 – 4 W/m2 b) 108
2
10) E 11) B 12) ––– 13) 27
3 3 . log 1,03
59) 67,28 anos 60) ––––––––––––––––––– meses
1 log 1,03 – log 1,02
14) B 15) M = – ––– 16) E
2
73) C 74) E 75) D 76) B
17) B 18) A 19) E 20) B
77) a) 18 b)
21) E 34) E 35) B 36) B
19
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3
97) a) Vf = ––––
3
e Vg = {27}
125) C 126) B 127) B 128) C
20
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CAPÍTULO
Álgebra
2 EXERCÍCIOS-TAREFA (FUNÇÃO
EXPONENCIAL E FUNÇÃO LOGARÍTMICA)
1. (UFSCar) – Se 22008 – 22007 – 22006 + 22005 = 9k . 22005, o valor de Das associações entre funções e gráficos, exibidas a seguir, a
ké única inteiramente correta é:
1 1 1 1 a) f1 – G1; f3 – G4. b) f4 – G2; f3 – G3.
a) –––––– . b) ––––– . c) 1. d) –– . e) –– .
log 3 log 4 2 3 c) f3 – G4; f4 – G3. d) f2 – G1; f3 – G2.
e) f2 – G3; f1 – G4.
2. (FGV) – A raiz da equação (5x – 5
3 )(5x + 5
3 ) = 50 é:
7. (MACKENZIE) – Se os inteiros x e y satisfazem a equação
2 3 3 2 1
a) – ––– b) – ––– c) –– d) –– e) –– 3x+1 + 2y = 2y+2 – 3x, então o valor de 3x é:
3 2 2 3 2
1 1
a) 1 b) ––– c) ––– d) 3 e) 9
3. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação 3 9
22x + 1 – 2x + 4 = 2x + 2 – 32 é
8. (UNIP) – O número de raízes reais da equação
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
x
=–x
1 2
–– + 4 é:
4. (ITA) – A soma de todos os valores de x que satisfazem a equa- 2
ção abaixo: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
1
x – –– 4
9 2 – ––––– = – 1, é:
31 – x 9. (MACKENZIE) – O menor valor assumido pela função
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 (2 – x2)
g(x) = 1 é
4x – x2
–––
1 2
5. (GV) – Dada a expressão ––– , então:
2 1 1 1
a) 8 b) 4 c) ––– d) ––– e) –––
2 4 8
a) o maior valor da expressão é 1
b) o menor valor da expressão é 1
10. (MACKENZIE) – Se f(x) = 2x + 2–x, g(x) = 2x – 2–x e x satisfaz a
c) o menor valor da expressão é 1/16
3
d) o maior valor da expressão é 1/4 igualdade f(x) . g(x) = –– , então log2 x é igual a
2
e) o menor valor da expressão é 1/4
1 1 1
a) 2. b) –– . c) –– . d) – 1. e) – –– .
3 2 2
6. (UNIFESP) – Considere as funções:
f1(x) = 3x, f2(x) = log1/3x, f3(x) = – (x + 1) (x – 2) e f4(x) = sen(2x)
11. (PUC) – Um número é obtido triplicando-se a base e o expoente
e os gráficos G1, G2, G3 e G4 seguintes. de 2y, em que y ∈ . Se é igual ao produto de 2y por xy, qual é
o valor de log x? (Use: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48)
a) 2,04 b) 2,08 c) 2,12 d) 2,26 e) 2,28
21
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13. (FATEC) – Na figura abaixo está representada a função real f, dada 20. (FUVEST) – Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função
por f(x) = logax, para todo x > 0. y = logax, com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x,0),
C = (x + 1,0) e A = (x – 1, 0). Então, o valor de x, para o qual a área
do trapézio BCDE é o triplo da área do triângulo ABE , é
g f 1 é igual a
16. (UFRJ) – Uma calculadora eletrônica pode escrever números –––
inteiros de até oito dígitos. Quando uma operação cujo resultado 8
é maior ou igual a 100.000.000 é realizada, aparece no visor o
símbolo “E”, que indica a incapacidade da máquina de fazer
aquele cálculo.
Uma pessoa digitou o número 5 na máquina e, em seguida,
efetuou a operação “multiplicação por 2” diversas vezes, até
aparecer o símbolo “E” no visor.
Sabendo que log102 ≈ 0,301, determine o número de vezes que a
operação foi realizada.
17. (FUVEST) – Sejam a1, a2, a3, a4, a5, números estritamente
positivos tais que log2a1, log2a2, log2a3, log2a4, log2a5, formam,
1
nesta ordem, uma progressão aritmética de razão –– . Se a1 = 4,
2
a) 14 b) 15 c) 16 d) 17 e) 18
então o valor da soma a1 + a2 + a3 + a4 + a5 é igual a
22. (VUNESP) – Se a equação x2 – b.x + 100 = 0 tem duas raízes
a) 24 +
2 b) 24 + 2
2 c) 24 + 12
2 reais r e s, r > 0 e s > 0, prove que log10(r.s)r + log10(r.s)s = 2b
d) 28 + 12
2 e) 28 + 18
2
23. (ESPM) – Resolva a equação (log10x)2 – 3 log10x + 2 = 0
18. (FUVEST) – O número real x que satisfaz a equação a) V = {10, 100 } b) V = {1, 2} c) x = 10
2 . log2x – log2(y – 1) = 1
1
log2(x + 4) – ––– log2y = 2
19. (U. E. PONTA GROSSA) – Sendo log 5 = a e log 7 = b, então 2
log50175 vale:
Então 7(
y – x) vale
2ab 2a + b a+b
a) ––––– b) –––––– c) –––––– a) – 7 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 7
a+1 a+1 ab
25. (MACKENZIE) – O produto das raízes da equação 4x – xlog2x = 0
2a + b ab
d) –––––– e) ––––– vale:
ab a–1 a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
22
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26. (UNESP) – As estradas (oficiais e não oficiais) na Amazônia têm cujos gráficos estão representados no plano XY.
um importante papel na evolução do desmatamento: análises
mostram que o risco de desmatamento aumenta nas áreas mais
próximas às estradas. A função
3–1,3d + 3,5
P(d) = ––––––––––––––
1 + 3–1,3d + 3,5
3x + 3–x
3x – 3–x
3x – 3–x
3x + 3–x , o valor de log
1
––
2
Dé 32. (Notação: In = loge em que e = 2,718 ...)
Para que a equação x2 – 4x + In(a + 1) = 0 admita raízes reais
distintas, devemos ter:
a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3
a) a + 1 > e4 b) –1 < a < e4 – 1 c) a + 1 = e4
d) –1 < a + 1 < e4 e) 1 < a < e4
28. (MACKENZIE) – As soluções reais da equação
2x – 4 = log2(x + 4) estão nos intervalos: 33. (GV) – A função y = log (x2 – 6x + 2K + 1) é definida para todo
a) [ – 4, –3 ] e [ 1, 2 ] b) [ – 3, – 2 ] e [ 2, 3 ] x ∈ se:
c) [ – 4, –3 ] e [ 3, 4 ] d) [ – 4, – 3 ] e [ 2, 3 ] a) K > 4 b) K ≥ 4 c) – 4 < K < 4
d) K < 4 e) K ≤ 4
e) [ – 2, –1 ] e [ 1, 2 ]
34. (UNESP) – Considere as funções f(x) = – 5 + log2(1–x), definida
8 para x < 1, e g(x) = x2 – 4x – 4, definida para todo x real.
29. (UNESP) – A função p(t) = 9 + –––––––––––––– expressa, em
1 + 12×3 –(0,1)t a) Resolva a inequação f(x) ≤ g(4) e a equação g(x) = f(7/8).
b) Determine o domínio da função composta fog, isto é, os
função do tempo t (em anos), aproximadamente, a população, em valores de x ∈ R para os quais fog está definida. Determine
milhões de habitantes, de um pequeno país, a partir de 1950 também em qual valor de x a composta fog atinge seu valor
(t = 0). Um esboço do gráfico dessa função, para 0 ≤ t ≤ 80, é dado máximo.
na figura. x
35. (MACKENZIE) – A solução da equação ab = c, para quaisquer a,
b e c reais (0 < a, b, c ≠ 1), é:
c
log –––
log c – log a a
a) ––––––––––––– b) ––––––––––––
log b log a
log (ca)
e) ––––––––
log b
––2 ––3 .
1 1
d) –––– . e) –––– . a) f(x) = 3x. b) f(x) = . c) f(x) =
2 2
x
––4
1
d) f(x) = . e) f(x) = (– 2)x.
40. (MACKENZIE) – Se log7193,5 = x, então:
a) 0 < x < 1 b) 1 < x < 2 c) 2 < x < 3
d) 3 < x < 4 e) 4 < x < 5 46. (FGV) – A posição de um objeto A num eixo numerado é descrita
1 7
pela lei ––– – ––– . 2–0,5t onde t é o tempo em segundos. No
41. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que log 2x – log 5x – x – 1 = 0, 8 8
pertence ao intervalo: mesmo eixo, move-se o objeto B, de acordo com a lei 2–t.
(Obs.: admita log 2 = 0,3) Os objetos A e B se encontrarão num certo instante tAB. O valor
de tAB, em segundos, é um divisor de
3 1 1 a) 28. b) 26. c) 24. d) 22. e) 20.
a) – –––, –1 b) –1, – ––– c) – –––, 0
2 2 2 47. (FGV) – Uma certa mercadoria foi promovida por uma substancial
campanha de propaganda e, pouco antes de encerrar a promoção,
1 1 a quantidade diária de vendas era 10000 unidades. Imediata-
d) 0, ––– e) –––, 1
2 2 mente após, as vendas diárias decresceram a uma taxa propor-
cional às vendas diárias, tal que: V(t) = B . ek . t, sendo B o número
de unidades vendidas em um determinado dia; V(t) a quantidade
42. (ITA) – Considere a equação (ax – a–x)/(ax + a–x) = m, na variável de vendas por dia, após t dias; e = 2,72 e k um número real.
real x, com 0 < a ≠ 1. O conjunto de todos os valores de m para Sabe-se que 10 dias após encerrar a promoção o volume diário de
os quais esta equação admite solução real é vendas era 8 000 unidades.
a) Qual o volume diário de vendas 30 dias após o encerramento
a) (– 1,0) (0,1) b) (– ∞,– 1) (1,+ ∞) c) (– 1,1)
da promoção?
d) (0,∞) e) (– ∞,+ ∞)
b) Quando se espera que a venda diária seja reduzida a 6 400
unidades?
43. (MACKENZIE) – O número de indivíduos de um certo grupo é
3
10 – –––– . 1000, sendo x o tempo medido em
1 Considere que log 2 = –––
dado por f(x) = 10 , sendo log 2 o logaritmo de 2 na
10 x
base 10.
dias. Desse modo, entre o 2o. e o 3o. dia, o número de indivíduos
do grupo 48. (UNESP) – O sistema de equações
a) aumentará em exatamente 10 unidades. 2x + βy
–––––––– = 32
b) aumentará em exatamente 90 unidades. 2αx
c) diminuirá em exatamente 9 unidades.
3βx – y
d) aumentará em exatamente 9 unidades. –––––––– = 81
e) diminuirá em exatamente 90 unidades. 3αy
tem solução única (x, y) se e somente se
44. (UNICAMP) – A concentração de CO2 na atmosfera vem sendo a) α = β. b) α ≠ β. c) α2 – β2 ≠ 1.
medida, desde 1958, pelo Observatório de Mauna Loa, no Havaí. d) α2 + β2 = 1. e) α2 + β2 ≠ 1.
Os dados coletados mostram que, nos últimos anos, essa con-
centração aumentou, em média, 0,5% por ano. É razoável supor 49. (MACKENZIE) – Na figura, a reta r encontra o gráfico de
que essa taxa anual de crescimento da concentração de CO2 irá y = log 3x no ponto (9, b). O valor de a + b é
se manter constante nos próximos anos.
a) Escreva uma função C(t) que represente a concentração de
CO2 na atmosfera em relação ao tempo t, dado em anos.
Considere como instante inicial – ou seja, aquele em que
t = 0 – o ano de 2004, no qual foi observada uma concentração
de 377,4 ppm de CO2 na atmosfera.
b) Determine aproximadamente em que ano a concentração de
CO2 na atmosfera será 50% superior àquela observada em
2004. Se necessário, use
log10 2 0,3010, log10 2,01 0,3032 e log10 3 0,4771.
24
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Então:
a) a = p – 1
b) a= log(p – 2)(p – 1)
c) a= (p – 1)p – 2
–1
d) a = (p – 1)(p – 2)
e) a= (p – 1)2 – p
5+3
30) a = 1; b = ––––––– ; c = 1 +
2
5; d = log2 3 –
5
–––––––
2
31) D = {x ∈ 0 < x < 1} 32) B
33) A
20) A 21) C
45) D 46) C
22) Se r e s são raízes da equação x2 – bx + 100 = 0, então
47) a) 5 120 unidades 48) C
r+s=b
. Assim sendo: b) 20 dias após o encerramento
r . s = 100
log10(r . s)r + log10(r . s)s = r log10100 + s log10100 = 49) C 50) D
= r . 2 + s . 2 = 2 (r + s) = 2b
25
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 26
CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
3 MÓDULO
1. Definição f) 7 – 2 = 7 – 2
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x g) 2 – 7 = – (2 – 7) = – 2 + 7
é indicado por x e assim definido: h) Se x ≥ 2, então x – 2 = x – 2
i) Se x ≤ 2, então x – 2 = – (x – 2) = – x + 2
x =x , se x ≥ 0
Observações
a) x ≥ 0, ∀x ∈ .
x =–x , se x ≤ 0
b) Geometricamente, o módulo de um número real
representa a distância deste número à origem de uma reta
Exemplos
real.
a) 13 = 13 ; pois 13 > 0
b) π = π ; pois π > 0
c) –
5 = – ( –
5 ) =
5 ; pois –
5<0
– ––2 =
1 1 1 1
d) – –– = – –– ; pois – –– < 0
2 2 2
e) 0 = 0
26
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⇔ – 2x + 2 ≤ – x + 4 ⇔ – x ≤ 2 ⇔ x ≥ – 2.
3
Logo, V1 = { x ∈ ⎪ – 2 ≤ x ≤ 1 }, que é a intersecção de b) se – 2 ≤ x ≤ —-, então 2x – 3 ≤ 0 e x + 2 ≥ 0 e, portanto,
2
{ x ∈ ⎪ x ≤ 1 } com { x ∈ ⎪ x ≥ – 2 } ⎪ 2x – 3 ⎪ + ⎪ x + 2 ⎪ < 5 ⇔ – 2x + 3 + x + 2 < 5 ⇔
⇔ – x < 0 ⇔ x > 0.
b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
Logo, V2 = x ∈ ⎪ 0 < x ≤ —-32 , que é a intersecção de
2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔ 2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔
⇔ 2x – 2 ≤ – x + 4 ⇔ 3x ≤ 6 ⇔ x ≤ 2.
x ∈ ⎪ – 2 ≤ x ≤ —-32 com { x ∈ ⎪ x > 0 }
3
c) se x ≥ —-, então 2x – 3 ≥ 0 e x + 2 > 0 e, portanto,
2
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é ⎪ 2x – 3 ⎪ + ⎪ x +2⎪ < 5 ⇔ 2x – 3 + x + 2 < 5 ⇔ 3x < 6 ⇔ x < 2.
V = V1 ∪ V2 = {x ∈ ⎪ – 2 ≤ x ≤ 2 }
Resolução
Já que x – 3 = 0 ⇔ x = 3,
a) se x ≤ 3, então x – 3 ≤ 0 e, portanto:
⎪ x – 3 ⎪ > x + 3 ⇔ – x + 3 > x + 3 ⇔ – 2x > 0 ⇔ x < 0.
Logo, V1 = { x ∈ ⎪ x < 0 }, que é a intersecção de
d) de (a), (b) e (c), concluímos que o conjunto verdade é
{ x ∈ ⎪ x ≤ 3 } com { x ∈ ⎪ x < 0 }
V = V1 ∪ V2 ∪ V3 = { x ∈ ⎪ 0 < x < 2 }
b) se x ≥ 3, então x - 3 ≥ 0 e, portanto:
⎪ x – 3 ⎪ > x + 3 ⇔ x – 3 > x + 3 ⇔ 0 x > 6, que é falsa para
qualquer x real. 8. Esboçar o gráfico da função f : → definida por f(x) = ⎪ x – 2 ⎪ . x
Logo, V2 = Ø Resolução
Já que x – 2 = 0 ⇔ x = 2,
a) se x ≤ 2, então x – 2 ≤ 0 e, portanto:
4
{ x ∈ ⎪ x ≤ – 2 } com x ∈ ⎪ x > – —-
3
27
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a) { x ∈ ⎪ x < 0 } b) 4
x ∈ ⎪ —- < x < 4
3
21. Esboçar o gráfico da função f: [–1, 0 [ U ] 0, 1] → definida por
⎪x⎪
f(x) = x + ——-
x ∈ ⎪ x < —-3 ou x > 4
4 x
c) d) { x ∈ ⎪ 1 < x < 3}
22. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por
e) { x ∈ ⎪ x < 0 ou x ≥ 4} f(x) = x . ⎪ x + 2 ⎪
f(x) = ⎪ x ⎪ a)
x2 = ⎪ x ⎪
b) ⎪ x ⎪ = a ⇔ x = – a ou x = a
Como obter o gráfico
a) Se x ≥ 0 ⇒ f(x) = ⎪ x ⎪ = x
e) ⎪ x ⎪ = ⎪ – x ⎪
f) x2 = ⎪ x ⎪2 = ⎪ x2 ⎪
g) ⎪ x . y ⎪ = ⎪ x ⎪ . ⎪ y ⎪
b) Se x ≤ 0 ⇒ f(x) = ⎪ x ⎪ = – x ⎪ ⎪
x ⎪x⎪
h) ––– = ––––– com y ≠ 0
y ⎪y⎪
i) ⎪ x + y ⎪ ≤ ⎪ x ⎪ + ⎪ y ⎪
4. Aplicações gráficas
Seja f : → , por exemplo, a função definida pela
sentença aberta f(x) = x2 – 4x + 3. A partir do gráfico
de f construir o gráfico das funções g, h e p, também
de em , definidas por g(x) = f( x ), h(x) = f(x) e
p(x) = f( x ) .
29
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 30
30
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(2x – 5)2 ≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≤ –1 ou
2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x ≤ 4 ou 2x ≥ 6 ⇔ x ≤ 2 ou x ≥ 3.
Logo, o conjunto verdade é V = { x ∈ x ≤ 2 ou x ≥ 3 }
31. (LONDRINA) – Quaisquer que sejam os números reais x e y, 33. (PUC-RIO) – Se 2x – 3 ≤ 5, então:
a) se x < y , então x < y a) x ≤ – 1 b) x ≤ 2
b) x.y = x . y c) – 1 ≤ x ≤ 4 d) x ≤ – 1 ou x ≥ 2
c) x+y = x + y e) x ≥ 4
x2 – 7x + 6 ≤ 0
é:
x–2 <3
a) { x ∈ – 1 < x ≤ 6 } b) { x ∈ 1 ≤ x ≤ 6 }
c) { x ∈ – 1 < x < 5 } d) { x ∈ 1 ≤ x < 5 }
e) { x ∈ – 1 < x ≤ 1 }
2x – 1
40. (UFG) – Os zeros da função f(x) = ––––––– – 3 são
5
a) – 7 e – 8 b) 7 e – 8 c) 7 e 8
d) – 7 e 8 e) – 7 e 7
0 se x < 0
a) mostre que f(x) =
2x se x ≥ 0
32
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 33
44. (USF-BRAGANÇA) – O conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem 45. (PUC-MG) – O gráfico da função f(x) = x2 – 4 x + 3 é:
x ≤2 a)
o sistema é
y ≤2
a)
b)
b)
c)
c)
d)
d)
e) e)
33
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 34
46. (UNAMA) – O gráfico que melhor representa a função f(x) = | x2 – 4 |, 47. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por f(x) = x . x + 2
é:
a)
48. (UFG) – Esboce o gráfico de y + x = x
b)
c)
d)
34
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 35
Então:
a) todas são corretas.
b) apenas (I) e (V) são falsas.
c) apenas (III) e (V) são falsas.
d) apenas (VII) é falsa.
e) apenas (VI) é falsa.
Então:
a) todas são corretas.
b) apenas (III) é falsa.
c) apenas (IV) e (V) são falsas.
d) apenas (II) é falsa.
e) apenas (IV) é falsa.
35
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|f(x)| – f(x)
Considere a função g: [ –3, 3] → definida por g(x) = —————
2
d)
O gráfico que melhor a representa é:
a)
e)
b)
36
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45) B 46) B
47)
22)
48)
49)
37
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CAPÍTULO
Álgebra
4 EXERCÍCIOS-TAREFA (MÓDULO)
III)
x2 – 9 = x – 3 IV)
(x – 1)2 = ⎜x – 1⎜ 7. (PUC-MG) – Uma raiz da equação
⎜x ⎜+1 +
⎜x ⎜ = 2 é:
a) x ≠ 3 b) x ∈ c) x ∈ + d) x ≥ – 3 e) x ≠ – 3 f (x) = 2x – 2 é:
38
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 39
24. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f (x) = ⎜sen x ⎜.
25. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f(x) = sen ⎜x ⎜.
26. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f (x) = ⎜sen ⎜x ⎜ ⎜.
27. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f(x) = ⎜cos x ⎜.
28. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → definida por f(x) = cos ⎜x ⎜.
B = {x ∈ 2 ≤ x+1 –2 }
–– –– –– ––
Determine o intervalo real que representa A ∩ B sendo A e B os
39
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1) C 2) B 3) B 4) E 5) a) D(f) = {x ∈ x > 2} 6) B
Im(g) = {y ∈ y ≥ 1}
b) D(fog) = {x ∈ x < 1 ou x > 2}
7) D 8) D 9) B 10) A 11) D
18) 19)
20) 21)
40
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22) 23)
24) 25)
26)
27)
28)
29)
–– –
30) a) –1 < m < 1 31) A ∩ B = {x ∈ – 5 < x < – 1 ou 0 < x < 3}
b) m = 0
19
32) a) 33) –––
3
x∈
5 1
b) S = – ––– ≤ x ≤ – 1 ou ––– ≤ x ≤ 3
2 2
41
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CAPÍTULO
Álgebra
5 CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os números naturais são 0, 1, 2, 3, ..., n, ... . O Os números inteiros são: ..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...
conjunto formado por todos estes números é chamado O conjunto formado por todos estes números é chama-
conjunto dos números naturais e é representado por . do conjunto dos números inteiros e é representado por .
= {0, 1, 2, 3, ..., n, ...}
= {...., –3, –2, – 1, 0, 1, 2, 3, .........}
* = {1, 2, 3, ..., n, ...} = – {0}
* = {...., – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, .......} = – {0}
b) mmc(a, 1) = a , ∀a ∈ *
Todo número composto pode ser decomposto e b) Dois números inteiros consecutivos são primos
fatorado num produto de fatores primos. A menos da entre si, pois mdc(n, n + 1) = 1.
ordem dos fatores, e do “sinal dos fatores”, tal decom- c) Dois números primos, distintos e não
posição é única. simétricos, são primos entre si.
Exemplo d) Se {a, b} *, então:
18 2 a e b primos entre si ⇔mdc(a, b) = 1⇔ mmc(a, b) = ab
9 3
3 3 ⇒ 18 = 2 . 32
1 a) Se a e b forem divisíveis por x, então a ± b será
também divisível por x.
Se a ∈ *, o número de elementos de D(a) é finito. Simbolicamente:
Além disso, se a ∈ * e se a = pk1 . pk2 . pk3 ..... p kn, em x ∈ D(a)
1 2 3 n ⇒ x ∈ D(a ± b)
que os inteiros p1, p2, p3, ..., pn são os divisores primos x ∈ D(b)
naturais de a e os naturais k1, k2, k3, ..., kn os respectivos
b) Os números inteiros a, b e a ± b tem o mesmo
expoentes, então: máximo divisor comum.
n[D+(a)] = (k1 + 1) . (k2 + 1) . (k3 + 1) . ... . (kn + 1) Simbolicamente:
n[D(a)] = 2 . (k1 + 1) . (k2 + 1) . (k3 + 1) . ... . (kn + 1) mdc (a; b) = mdc(a; a ± b)
43
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 44
1. Dividindo 47 por n (n ∈ *), obtêm-se quociente 6 e resto 5. 5. Dividindo a por b, a ∈ e b ∈ *, obtêm-se quociente 4 e resto
Determinar n. 7. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4.
Resolução Resolução
47 n 47 = n . 6 + 5 (I) a b a=b.4+7 a=b.4+4+3
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
5 6 5 < n (II) 7 4 7<b 3<4
De (I), temos: 47 = n . 6 + 5 ⇔ 6n = 42 ⇔ n = 7
3<4
a = 4(b + 1) + 3 a 4
Sendo 5 < 7, concluímos que 7 satisfaz (I) e (II) e é portanto a solu- ⇔ ⇔
3 b+1
ção.
Resposta: 7 Resposta: b + 1 é o quociente e 3 é o resto
2. Dividindo 57 por n (n ∈ *), obtêm-se quociente 6 e resto 9. 6. Provar: “Se n ∈ * e a divisão de n por 3 não é exata, então o
Determinar n. resto da divisão de n2 por 3 é igual a 1.
Resolução Demonstração:
57
0<r<3 r ∈ {1, 2}
n 57 = n . 6 + 9 (I) n 3 n=3.q+r n = 3q + r
⇔ ⇔ ⇔
9 6 9 < n (II) r q
De (I), temos: 57 = n . 6 + 9 ⇔ 6n = 48 ⇔ n = 8 1o. Caso: n = 3q + 1
Notando que 8 (que é a única solução da equação I), não satisfaz
n = 3q + 1 ⇔ n2 = (3q + 1)2 ⇔
a condição II, concluímos que o problema não tem nenhuma so-
lução. ⇔ n2 = 9q2 + 6q + 1 ⇔ n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 ⇔
Resposta: não existe n
3
1<3
n2 = 3 . (3q2 + 2q) + 1 n2
⇔ ⇔
3. Dividindo a por b, a ∈ e b ∈ *, obtêm-se quociente 6 e resto 1 3q2 + 2q
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 6.
Logo: Se r = 1, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (I)
Resolução
2o. Caso: n = 3q + 2
4<b 4<b
a b a=b.6+4 a=b.6+4 a 6
⇔ ⇔ ⇔ n = 3q + 2 ⇔ n2 = (3q + 2)2 ⇔
4 6 4 b
⇔ n2 = 9q2 + 12q + 4 ⇔ n2 = 9q2 + 12q + 3 + 1 ⇔
Resposta: b é o quociente e 4 é o resto
⇔ n2 = 3 . (3q2 + 4q + 1) + 1 ⇔
4. Dividindo a por b, a ∈ e b ∈ *, obtêm-se quociente 4 e resto
n2 = 3 . (3q2 + 4q + 1) + 1 n2
1<3
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4. 3
Resolução ⇔ ⇔
1 3q2 + 4q + 1
a b a=b.4+4 a = 4 . (b + 1) + 0 a 4
⇔ ⇔ ⇔ Logo: Se r = 2, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (II)
4 4 4<b 0<4 0 b+1
Conclusão: De (I) e (II), fica provado que o resto da divisão de n2 por
Resposta: b + 1 é o quociente e zero é o resto 3 é igual a 1.
44
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 45
7. (MODELO ENEM) – Uma pessoa decidiu depositar moedas de 1, 10. Decompor 90 em fatores primos.
5, 10, 25 e 50 centavos em um cofre durante certo tempo. Todo Resolução
dia da semana ela depositava uma única moeda, sempre nesta 90 2
ordem: 1, 5, 10, 25, 50, e, novamente, 1, 5, 10, 25, 50, assim 45 3
sucessivamente. 15 3 ⇒ 90 = 21 . 32 . 51
Se a primeira moeda foi depositada em uma segunda-feira, então 5 5
essa pessoa conseguiu a quantia exata de R$ 95,05 após depo- 1
sitar a moeda de
a) 1 centavo no 679o. dia, que caiu numa segunda-feira. Resposta: 90 = 21 . 32 . 51
b) 5 centavos no 186o. dia, que caiu numa quinta-feira.
c) 10 centavos no 188o. dia, que caiu numa quinta-feira. 11. Calcular o número de divisores naturais de 90.
d) 25 centavos no 524o. dia, que caiu num sábado. Resolução
e) 50 centavos no 535o. dia, que caiu numa quinta-feira. Sejam a ∈ *, D+ (a) o conjunto dos divisores naturais de a e
Resolução n[D+ (a)] o número de divisores naturais de a.
A cada cinco dias a pessoa deposita
1 + 5 + 10 + 25 + 50 = 91 centavos. Para depositar R$ 95,05 Assim, sendo 90 = 21 . 32 . 51, temos:
(9505 centavos) serão necessários 104 grupos de cinco dias mais
n[D+(90)] = (1 + 1) . (2 + 1) . (1 + 1) = 2 . 3 . 2 = 12
quatro dias para depositar 41 centavos, pois 9505 = 91 . 104 + 41,
como se vê na conta Resposta: o número 90 tem 12 divisores naturais
a é ímpar ⇔ ∃ k1 ∈ a = 2k1 + 1
b é ímpar ⇔ ∃ k2 ∈ b = 2k2 + 1
⇒ ⇒ máx. [D(12) D(18)] = 6 ⇒ mdc(12, 18) = 6
2o. Processo:
k
a + b = (2k1 + 1) + (2k2 + 1) a + b = 2k1 + 2k2 + 2
⇒ ⇒ ⇒ É o produto dos fatores primos comuns e com o menor ex-
∈ , k2 ∈ k1, k2 ∈
1 poente
k 12 = 22 . 3
a + b = 2 . (k1 + k2 + 1)
⇒ ⇒ a + b é par ⇒ mdc (12, 18) = 2 . 3 = 6
1 + k2 + 1 ∈ 18 = 2 . 32
45
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 46
Resposta: mmc(12, 18) = 36 Então, como mdc(351, 253) = 1, esta fração é irredutível.
22. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 7 e resto 6. Determinar x. são números naturais com 0 ≤ r < k. Os possíveis valores de k
são em número de:
23. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 8 e resto 1. Determinar x. a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
24. O número a dividido pelo número b dá quociente 2 e resto 3. O 29. (UNIP) – O resto da divisão de 223 por a é 2 e o quociente é b,
número a + 2 dividido pelo número b dá quociente 3 e a divisão é com {a, b} *. O valor de a + b pode ser
exata. Determine a . b. a) 30 b) 28 c) 25 d) 20 e) 10
25. Ao dividir x por y, obteve-se quociente 5 e resto 2; ao dividir x por 30. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma empresa entrevistou k
y + 1, obteve-se quociente e resto iguais a 4. Calcular x + y. candidatos a um determinado emprego e rejeitou um número de
candidatos igual a 5 vezes o número de candidatos aceitos. Um
26. (FGV) – A soma de dois números é 224. Dividindo-se o maior por possível valor para k é:
18, encontra-se o mesmo quociente que o da divisão do menor a) 156 b) 280 c) 490 d) 548 e) 650
por 14. Sabendo que as duas divisões são exatas, a soma do
maior com a metade do menor é: 31. (FGV) – A diferença entre os quadrados de dois números naturais
a) 165 b) 215 c) 180 d) 175 e) 180 é 24. Um possível valor do quadrado da soma desses dois
números é:
27. (FGV) – Numa divisão, o quociente é 8 e o resto é 24. Sabe-se a) 576 b) 144 c) 64 d) 400 e) 529
que a soma do dividendo, do divisor, do quociente e do resto é 32. (UEG) – Prove que todo número de quatro algarismos, alterna-
344. Então, a diferença entre o dividendo e o divisor é: damente iguais, isto é, números da forma abab (por exemplo, o
a) 127 b) – 127 c) 100 d) 248 e) – 248 número 5353), são divisíveis por 101.
46
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 47
33. (MACKENZIE) – Dos números abaixo, o único que pode ser es- mesmo número de páginas (superior a 10 e inferior a 50). Cada
crito como o produto de quatro números naturais consecutivos é fascículo
a) 512 b) 748 c) 926 d) 1350 e) 1680 a) pode ter 32 páginas. b) pode ter 24 páginas.
c) tem 16 páginas. d) tem 18 páginas.
34. Calcular o número de divisores de 1200.
e) tem 22 páginas.
35. Calcular o número de divisores de 31.
46. (PUC) – No conjunto dos números naturais, considere um número
36. Calcular o número de divisores de 31 . m . n . p, sendo m, n e p n que, dividido por 3, deixa resto 2; dividido por 4, deixa resto 3 e
números primos distintos e menores que 20. dividido por 5, deixa resto 4. Conclua que o menor valor de n
pertence ao intervalo:
a) 30 < n < 50 b) 50 < n < 80
37. (UNB) – Sejam 1 < P1 < P2, ..., < Pn os n primeiros números pri-
mos positivos (n um número natural ≥ 5) e α = P1 . P2 . P3 . ... . Pn. c) 80 < n < 110 d) 110 < n < 140
O número total de divisores positivos de α é: e) 130 < n < 180
a) n b) nn c) 2n d) n2 e) (2n)2 n
2n
38. Sejam a e b dois números naturais tais que a = . 5 e b = 2 . 3 . 5n.
47. (FEI) – Para que valores de n o número Pn = Σ 10i é divisível por
i=0
Sabendo-se que ab possui 18 divisores naturais, determinar a e b. 3?
39. Determine o mdc e o mmc dos números 36, 40, 56. 48. (UECE – MODELO ENEM) – A senha do cartão de crédito de Luiz
é um número maior do que 2008, divisível por 5, formado por
40. (MACKENZIE) – A soma de dois números inteiros positivos, a e quatro algarismos, todos diferentes de zero. Se a soma dos
b, é 43. Sabendo-se que mdc(a,b).mmc(a,b)=190, o valor absoluto algarismos da senha é igual a nove, então seu terceiro algarismo
da diferença desses números é é
a) 25 b) 33 c) 41 d) 49 e) 57 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
41. (FUVEST) – Sejam a e b o máximo divisor comum e o mínimo 49. Considere-se o número de 9 algarismos, dos quais o algarismo
múltiplo comum de 360 e 300, respectivamente. Então o produto das unidades é n e todos os demais são iguais a 2. (Isto é: o
ab vale: número 22222222n).
a) 243453 b) 253252 c) 253353 O valor de n a fim de que este número seja divisível por 6 é:
a) 2 ou 8 b) 2 ou 7 c) 0 ou 6
d) 263352 e) 263452
d) 3 ou 9 e) 4
42. (UNIOESTE) – Dois números naturais, x e y, x < y, são tais que o
50. (UNA) – Dos conjuntos abaixo, qual não apresenta números
máximo divisor comum entre eles é 2 e o mínimo múltiplo
primos entre si?
comum entre eles é 78. Sabendo-se que tanto x quanto y são
compostos por dois fatores primos, pode-se afirmar que a) {3, 4, 6} b) {2, 5, 15} c) {3, 6, 9}
a) x2 – y = 10 b) xy = 146 c) y – x = 30 d) {2, 3, 7} e) {3, 5, 8}
d) x/y = 3/5 e) x + y = 35
51. (MACKENZIE) – Os números
(2 + 100!); (3 + 100!); ...; (100 + 100!)
43. (UNESP – MODELO ENEM) – Três viajantes partem num mesmo
dia de uma cidade A. Cada um desses três viajantes retorna à a) são todos divisíveis por 100
cidade A exatamente a cada 30, 48 e 72 dias, respectivamente. O b) são todos ímpares
número mínimo de dias transcorridos para que os três viajantes c) são todos inteiros consecutivos não primos
estejam juntos novamente na cidade A é:
d) formam uma progressão aritmética de razão 100!
a) 144 b) 240 c) 360 d) 480 e) 720
e) formam uma progressão aritmética de razão 100
44. (FUVEST) – Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas
quadradas, todas com lado de mesma medida inteira, em
centímetros. A sala é retangular, de lados 2 m e 5 m. Os lados das 52. O máximo divisor comum entre a + 4 e a, sendo a ∈ *, é:
lajotas devem ser paralelos aos lados da sala, devendo ser a) 1 b) 2 c) 2 ou 4
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são os possíveis valores d) 1 ou 4 e) 1 ou 2 ou 4
do lado das lajotas?
2a + 1 é
53. Sendo a um número natural, mostre que a fração –––––––
45. (PUCC – MODELO ENEM) – Dois livros, um dos quais tem 256 3a + 1
páginas e outro, 160 páginas, são formados por fascículos com o irredutível.
3. Números decimais
São os que apresentam um número infinito de casas
decimais não nulas. Podem ser:
São os que apresentam um número finito de casas
decimais não nulas. a) Periódicos (dízimas)
Exemplos Exemplos
2357 2,333...
a) 2,357 = –––––
1000 0,424242...
75 3,5262626...
b) 0,75 = ––––
100 0,73444...
47
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 48
a
cimal. O conjunto formado por estes números é chamado Q = x ∈ x = ––, a ∈ , b ∈ *
b
conjunto dos números reais e é representado por .
Notar que:
a) Propriedades de Adição
Associativa: (x + y) + z = x + (y + z)
Comutativa: x + y = y + x Sejam a ∈ e b ∈ *. O quociente (número racio-
Elemento neutro: x + 0 = 0 + x = x nal) da divisão de a por b, ou é inteiro, ou decimal
Simétrico aditivo ou oposto: x + (–x) = (–x) + x = 0 exato, ou decimal não exato periódico.
b) Propriedades de Multiplicação:
Associativa: (x . y) . z = x . (y . z) Consequência
Comutativa: x . y = y . x Os únicos números reais que não são racionais são os
Elemento neutro: x . 1 = 1 . x = x números decimais não exatos e não periódicos.
Simétrico multiplicativo ou inverso: x . x–1 = x–1 . x = 1
c) Propriedade Distributiva da multiplicação em
relação à adição: x . (y + z) = xy + xz Diz-se que um número real α é irracional se, e
d) Propriedades da Relação de ordem: somente se, α não é racional. O conjunto formado por
Reflexiva: x ≤ x todos estes números é chamado conjunto dos números
Antissimétrica: x ≤ y e y ≤ x ⇒ x = y
irracionais e é representado por – .
Transitiva: x ≤ y e y ≤ z ⇒ x ≤ z
Tricotomia ou Ordem Total: x < y ou x = y ou x > y
Compatibilidade com a adição: x ≤ y ⇒ x + z ≤ y + z
– = {x ∈ x ∉ }
Compatibilidade com a multiplicação É claro que:
Se z > 0, então: x≤y⇒x.z≤y.z
Se z < 0, então: x≤y⇒x.z≥y.z a)
b) –
c) ( – ) = Ø
* = – {0} _ = {x ∈ x ≤ 0}
d) ( – ) =
+ = {x ∈ x ≥ 0} *– = {x ∈ x < 0}
+* = {x ∈ x > 0}
a c
Sendo –– e –– números racionais, estão definidas
b d
Sendo x ∈ , o valor absoluto de x ou o módulo de em :
x, representado por x , é um número real positivo assim a c
a) a igualdade: –– = –– ⇔ ad = bc
definido: b d
x≥0⇒ x =x a c ad + bc
b) a adição: –– + –– = ––––––– ∈
x≤0⇒ x =–x b d bd
48
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 49
a) é fechado em relação à adição, à subtração, à No sistema decimal, portanto, cada número natural é
multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a diferença, o a soma de unidades com dezenas com centenas com
produto e o quociente de dois números racionais é sem- milhares etc. Os algarismos utilizados na representação
pre racional. indicam o número de unidades, o número de dezenas,
b) – não é fechado em relação à adição, à o número de centenas, o número de milhares etc. A
subtração, à multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a disposição destes algarismos é:
diferença, o produto e o quociente de dois números ir-
racionais nem sempre é irracional. algarismo algarismo algarismo algarismo
Conclusão
……… dos das das das
Sendo r e s números racionais, α e β números
milhares centenas dezenas unidades
irracionais, podemos concluir que:
6. Sistemas de numeração
O estudo da História da Matemática mostra clara-
mente que, no passado, sistemas como os de base 5, base
O sistema de numeração decimal, ou de base 10, 10, base 12, base 20 e base 60, entre outros, foram am-
atualmente de uso universal, utiliza os 10 algarismos do plamente utilizados. Com o passar do tempo, o sistema
conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e a representação de base 10 ganhou notoriedade e hoje é utilizado no
mundo todo. A razão fundamental da escolha do sistema
posicional, já que o valor de cada algarismo depende da
decimal é o fato de o número total de dedos das mãos
posição por ele ocupada.
ser 10, o que, com certeza, facilita os primeiros
No sistema de numeração decimal, dispositivos de cálculo.
2000 Apesar de o sistema decimal ser, praticamente,
o numeral (2356)10 ou simplesmente o único utilizado na linguagem escrita e falada, torna-
300 +
2356 , por exemplo, é a representação ram-se importantes atualmente, por causa da informática,
50 o sistema binário e o sistema hexadecimal.
simbólica do número natural dois mil, 6 Apresentaremos, a seguir, alguns desses sistemas,
––––– mostrando como representar os números nestas bases e
trezentos e cinquenta e seis, que signi- 2356
como passar de uma base qualquer para a base 10. Nesta
fica 2 . 1000 + 3 . 100 + 5 . 10 + 6 . 1 apresentação, lembre-se de que:
49
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 50
b) Escrever o número 12 382 no sistema de base 12. d) Representar o número (425)7 no sistema de base 3
Resolução: Resolução:
10 1031 12 215 3
a 11 85 12 2 71 3
7 1 b a b 1 7 12 2 1 2 2 2 2 23 3
7 0 2 7 3
1 2 3
2 0
Resposta: (12382)10 = (71ba)12
c) Passar o número 51 966 do sistema decimal para
o sistema de base 16.
Resolução: Resposta: (425)7 = (21222)3
51966 16
7. Princípio da indução finita
14 3247 16 Sejam n ∈ e P(n) uma proposição que depende do
número natural n.
e 15 202 16
c a f e f 10 12 16 Demonstrar que a proposição P(n) é verdadeira para
a 12 0 TODO número natural n ≥ m significa:
c
a) Provar que P(n) é verdadeira para n = m
b) Supor que P(n) é verdadeira para n = k
e provar que P(n) é verdadeira para n = k + 1
Resposta: (51966)10 = (cafe)16
2 = 8 =
3
3+1 3–1
2111
Resposta: –––––– b) 3 + 2 + ––––– + ––––– =
2 +1
990 2 2
51
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52
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 53
Resolução
1100101
101 3k
Hip 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k = ––– (k + 1)
2
110101 111
––––––––––––
10011010
––––––––––
101
3(k + 1)
Tese: 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = –––––––– (k + 2)
2
101 Demonstração da 2a. parte
101
–––––––––– Da hipótese, somando 3(k + 1) aos dois membros, temos:
100011 3k
Resposta: D 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k = ––– (k + 1) ⇔
2
3k
64. Demonstrar pelo P.I.F. que: ⇔ 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = ––– (k + 1) + 3(k + 1) ⇔
3n 2
3 . 1 + 3 . 2 + 3 . 3 + ... + 3 . n = –––– (n + 1), ∀n ∈ *
2 k
⇔ 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = 3(k + 1) ––– + 1 ⇔
Demonstração: 2
1a. Parte: A propriedade vale para n = 1, pois 3(k + 1)
⇔ 3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . k + 3 . (k + 1) = ––––––– (k + 2)
2
1o. membro = 3 . 1 = 3 Conclusão
3.1 ⇒ 1o. membro = 2o. membro
2o. membro = –––––– . (1 + 1) = 3
2 A 1a. parte e a 2a. parte, juntas, demonstram que
2a. Parte: Supor válida a propriedade para o caso n = k e provar 3n
3 . 1 + 3 . 2 + ... + 3 . n = ––– (n + 1), ∀n ∈ *
que ela é válida para o caso n = k + 1 2
65. (UNISA) – Se x = 5120,555..., então 72. Um número natural de dois algarismos ab se escreve por 10a + b.
a) x > 100 b) 0 < x ≤ 25 c) 25 < x ≤ 50 A soma desses algarismos é 10 e o número ba é 54 unidades
d) 50 < x ≤ 75 e) 75 < x ≤ 100 maior que o número anterior. Que número é este?
a) 46 b) 28 c) 64 d) 82 e) 55
66. Determinar a fração geratriz do número decimal periódico
N = 121,434343... 73. A soma dos 3 algarismos de um número é 9; a diferença entre o
algarismo das dezenas e o das unidades é 6; a razão entre o
a algarismo das dezenas e o das centenas é 2. Determinar o
67. Seja ––– a fração geratriz da dízima 0,1222..., com a e b primos
b número.
entre si. Nestas condições, temos:
74. (PUCC – MODELO ENEM) – Um número de dois algarismos é tal
a) ab = 99 b) ab = 900 c) a – b = 80
que o algarismo das unidades é o dobro do das dezenas.
d) a + b = 110 e) b – a = 79 Invertendo-se a ordem dos algarismos, obtém-se outro número,
que é 27 unidades maior do que o primeiro. Podemos afirmar que
68. Assinale a afirmação verdadeira: a) a diferença entre os dois números é, exatamente, 3/4 do pri-
a) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é racional meiro.
b) a diferença entre os algarismos é 5.
b) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,99... é racional c) a soma dos algarismos é 8.
d) não existe esse número.
c) (5 + 1) . (5 – 1) é racional e 0,999... é irracional e) a soma dos números é 90.
d) (5 + 1) . (5 – 1) é irracional e 0,999... é irracional
75. (FGV) – Considere, no sistema de numeração decimal, o número
e) 0,99 é racional e 0,999... é irracional
n formado por 3 algarismos distintos e diferentes de zero. Se
triplicarmos o algarismo das centenas e dobrarmos o das deze-
69. Sendo a ∈ e b ∈ , a falsa é: nas, obteremos outro número, p, tal que p = n + 240. O número
a) Se a + b
3 = 2 + 5
3, então a = 2 e b = 5 de possíveis valores de n é:
a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 8
b) Se a + b
3 =
12 , então a = 0 e b = 2
c) Se a + b
3 =
9 , então a = 3 e b = 0 76. (UNIFESP) – O conhecido quebra-cabeça “Leitor Virtual de
Pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se x ≠ 0 é o algarismo
d) Se a + b
3 = 0, então a = 0 e b = 0 das dezenas e y é o algarismo das unidades do número inteiro
positivo “xy”, então o número z = “xy” − (x + y) é sempre
e) Se a + b
3 =
4 +
4 , então a = 2 e b = 3
múltiplo de 9.
a) Verifique a veracidade da afirmação para os números 71 e 30.
70. Comparando-se os números reais racionais b) Prove que a afirmativa é verdadeira para qualquer número
a = 10–49 e b = 2 . 10–50: inteiro positivo de dois algarismos.
a) a excede b em 8 . 10–1. b) a excede b em 2 . 10–1.
77. (PUCC) – Um número N, de 4 algarismos, é tal que:
c) a excede b em 8 . 10– 49. d) a excede b em 5. O algarismo das centenas é igual à soma do algarismo das de-
e) a é igual a 5 vezes b . zenas com o dos milhares. A soma dos algarismos das dezenas e
das unidade é igual ao algarismo das centenas aumentado do
triplo do dos milhares.
71. Determinar a ∈ e b ∈ de modo que
2 = a + b 2
22 + 12 A soma dos algarismos das centenas e dos milhares é igual a 8.
53
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 54
A soma dos algarismos das unidades, das dezenas e dos milhares 80. (MODELO ENEM) – No nosso sistema de numeração decimal
é 11. (base 10), o número 4376 pode ser assim decomposto:
Podemos afirmar que:
4376 = 4 . 103 + 3 . 102 + 7 . 101 + 6 . 100 = 4000 + 300 + 70 + 6
a) 1846 < N < 1998 b) N > 1998
c) N < 1750 d) 1750 < N < 1846 Da mesma forma, um número no sistema binário (base 2), que
e) 1800 < N < 1900 utiliza somente os algarismos 0 e 1, pode ser assim decomposto:
1101 (escrito na base 2) = 1 . 23 + 1 . 22 + 0 . 21 + 1 . 20 =
78. Assinale a falsa: = 8 + 4 + 0 + 1 = 13
a) (311)4 = (110101)2 b) (10000)2 = 16
c) (1101)2 = (15)8 d) (1000)2 = 8 Se a = 1011 e b = 11001 estão na base 2, então o número a + b
e) (134)5 = (113)6 no sistema binário será
a) 110110 b) 100100 c) 11101
79. Represente o número 216 nas bases 5 e 7. d) 111110 e) 100011
21) 5 22) não existe 23) 5 24) 65 25) 38 53) De fato, a fração é irredutível, pois
mdc(2a + 1; 3a + 1) = mdc(2a + 1; a) = mdc (a; a + 1) =
26) D 27) D 28) A 29) A 30) A 31) B = mdc (a; 1) = 1, ∀ a ∈ *
54
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 55
CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
6 NÚMEROS COMPLEXOS
{m; n} ⇒ {m + n; m . n}
{z; w} ⇒ {z + w; z . w; z – w}
c) O conjunto = 0; ± 1; ± 2; ± ––
1
2 ; ± ... tem
z
as seguintes características: z ∈ ; w ∈ * ⇒ ––– ∈
w
n
z ∈ , n ∈ * ⇒
z ∈
{p; q} ⇒ {p + q; p . q; p – q}
p 3. O conjunto
p ∈ ; q ∈ * ⇒ ––– ∈
q a) O conjunto dos números complexos, represen-
tado por , contém todos, e somente, os pares ordenados
n 3
2 ∉
a pode não pertencer a . Ex.: de números reais. Simbolicamente:
= {(x; y) x ∈ , y ∈ } = x
d) O conjunto tem as seguintes características
55
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 56
4. Forma algébrica Chega-se aos mesmos resultados obtidos na forma (a; b),
porém de uma maneira bem mais simples e prática. Obser-
a) Observando que
ve!
(a; 0) . (b; 0) = (a . b – 0 . 0; a . 0 + 0 . b) ⇒
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0 + 0)
(a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i
(a; 0) . (b; 0) = (a . b; 0)
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0)
⇒
c c
d) O número complexo z = (x; y) pode sempre ser a + bi ac + bd
Logo: –––––– = –––––––– + –––––––– . i
bc – ad
escrito na forma z = (x; 0) + (0; y). Sendo (x; 0) = x, de c + di 2 + d2 2 + d2
acordo com o item (a), e (0; y) = yi, de acordo com o
Exemplos:
item (c), temos:
a) (2 + 3i) + (3 – 2i) = (2 + 3) + (3 – 2)i = 5 + i
z = (x; y) = x + yi b) (3 + 4i) – (2 + i) = (3 – 2) + (4 – 1)i = 1 + 3i
que é chamada forma algébrica de z. c) (2 + 3i) (3 – 4i) = 6 – 8i + 9i – 12i2 =
e) Na forma z = a + bi, com {a; b} , dizemos que: = 6 + i + 12 = 18 + i
• a é a parte real de z; simbolicamente: Re(z) = a 18 + i 18 + i 3 + 4i 54 + 72i + 3i + 4i2
• bi é a parte imaginária de z d) ––––– = ––––– . –––––– = –––––––––––––––– =
3 – 4i 3 – 4i 3 + 4i 9 – 16i2
• b é o coeficiente da parte imaginária; simboli-
camente: Im(z) = b 54 + 75i – 4 50 + 75i 50 75
= –––––––––– = ––––––– = ––– + ––– i = 2 + 3i
• i = (0; 1) é a unidade imaginária e i2 = – 1 9 + 16 25 25 25
• a + bi é a forma algébrica de z
• –z = a – bi é chamado conjugado de z 6. Potências de i
• Se b = 0, então z = a é chamado real Calculando as primeiras potências de i com expoente
• Se a = 0, então z = bi é chamado imaginário puro natural, temos:
i0 = 1, por definição
5. Operações na forma algébrica i1 = i, por definição
i2 = – 1, como foi provado no item(4)
Na forma algébrica a + bi, podemos efetuar todas as i3 = i2 . i = (– 1) . i = – i
operações como sempre fizemos em , substituindo i2 i4 = i2 . i2 = (– 1) . (– 1) = 1
por – 1, quando necessário. i5 = i4 . i = 1 . i = i
56
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:25 Página 57
i6 = i4 . i2 = 1 . (– 1) = – 1 a) z = w ⇔ –z = w –
i7 = i4 . i3 = 1 . (– i) = – i =
b) z = z
i8 = i4 . i4 = 1 . 1 = 1 etc. –––––
c) z + w = –z + w
–
––––– –
d) z – w = –z – w
Se n ∈ e r é o resto da divisão de n por 4, então –––– –
e) z . w = –z . w
i = ir
n —– –
z z–
Demonstração
w( )
f) –– = –––,
w–
– w≠0
|
n –––
4 ⇒ n = 4q + r ⇒ in = i4q + r ⇔ in = (i2)2q . ir ⇔
8. Observações importantes
|
r q
a) O que se esperava do conjunto aconteceu, pois:
⇔ in = (– 1)2q . ir ⇔ in = 1 . ir ⇔ in = ir
x∈
Se r é o resto da divisão de n por 4, então
•
z = x + 0i ∈
⇒ z=x∈ ⇒
r ∈ {0, 1, 2, 3}. Assim sendo: • {z; w} ⇒ {z + w; z . w; z – w}
z
• z ∈ e w ∈ * ⇒ ––
w ∈
r = 0 ⇒ in = i0 = 1
r = 1 ⇒ in = i1 = i
⇒ in ∈ {1, i, – 1, – i} • bi e – bi são as raízes quadradas de – b2, pois
r = 2 ⇒ in = i2 = – 1
(±bi)2 = b2 . i2 = – b2
r = 3 ⇒ in = i3 = – i
• As raízes quadradas de – 4, por exemplo, são 2i
e – 2i, pois (± 2i)2 = 4i2 = – 4
Conclusões
b) O cálculo de (x + yi)n e das raízes enésimas de
i0 = 1 i1 = i i2 = – 1 i3 = – i
x + yi, usando a forma algébrica, é muito trabalhoso.
in = ir, sendo r o resto da divisão de n por 4 Apresentaremos no próximo item uma maneira bem prá-
tica de efetuar estas operações utilizando a forma trigo-
i n ∈ {1, i, – 1, – i } nométrica.
c) O conjunto é ordenado e o conjunto não o é.
Assim sendo:
7. Propriedades do conjugado {x; y} ⇒ x < y ou x = y ou x > y
Se z ∈ , w ∈ , –z e w – os respectivos conjugados,
demonstra-se, facilmente, que: {z; w} ⇒ z = w ou z ≠ w
57
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2. Calcular: 3 – 2x2 – 7x
= –––––––– + ––––––––– i
a) i7 b) i19 c) i49 1 + 4x2 1 + 4x2
Resolução
Sendo r o resto da divisão de n por 4, temos que in = ir Sabemos que z = a + bi, {a, b} , é imaginário puro se a = 0.
Assim: Assim sendo
7 4 3 – xi 3 – 2x2
a) ⇒ i7 = i3 = – i –––––––– é imaginário puro se ––––––––– =0
3 1 1 + 2xi 1 + 4x2
b)
149
3
4
37
⇒ i49 = i1 = i
⇒ (3x + 2) – 3yi = x + (y – 2)i ⇒
1
– 3y = y – 2 ⇒ y = –––
2
1
521 4 Como z = x + yi, então a resposta é: z = – 1 + ––– i
c) ⇒ i521 = i1 = i 2
1 130 1
Resposta: – 1 + ––– i
2
Logo: i147 + i149 + i521 = (– i) + i + i = i
Resposta: i 9. Achar o conjunto verdade da equação 2z2 + 3iz = 0 em .
Resolução
i8 + i5 + i2
4. Sendo z = ––––––––––– , mostrar que z ∈ – 2z2 + 3iz = 0 ⇔ z . (2z + 3i) = 0 ⇔ z = 0 ou 2z + 3i = 0
2i + 3i3
3i
Resolução ⇔ z = 0 ou z = – –––
2
i8 + i5 + i2 i0 + i1 + i2
z = –––––––––––
2i + 3i3
= –––––––––––
2i + 3i3
1 + i + (– 1)
= ––––––––––– =
2i + 3 . (– i)
3i
Resposta: V = 0; – –––
2
1 + i + (– 1) i
= ––––––––––– = –––– = – 1 10. Achar o conjunto verdade da equação z2 = 1 + i 3 em .
2i – 3i –i
Resolução
Assim, sendo z = – 1, resulta que z ∈ – Sendo z = x + yi, com x ∈ e y ∈ , resulta:
z2 = 1 + i
3 ⇔ (x + yi)2 = 1 + i
3⇔
5. Sendo z = a + bi, com a, b ∈ e sendo z– o conjugado de z,
⇔ x2 + 2xyi + y2i2 = 1 + i
3⇔
provar que :
= x2 – y2 = 1 (I)
a) z = z b) z . z– = a2 + b2 ⇔ (x2 – y2) + 2xyi = 1 + i
3⇔
Resolução 2xy = 3 (II)
= ====== –––––
3
a) z = a + bi = a – bi = a + bi = z De (II) temos y = –––– , e substituindo em (I), resulta:
2x
b) z . z– = (a + bi) . (a – bi) = a2 – (bi)2 = a2 – b2 i2 = a2 + b2 2
6. Provar ∈
—
que se z1 = a + bi e z2 = c + di, com a, b, c, d e z1 e z2
— x2 – ––––
3
2x
=1⇔x 2 3
– –––– = 1 ⇔ 4x4 – 3 = 4x2 ⇔
4x2
–––––– — — ⇔ 4x4 – 4x2 – 3 = 0
são os conjugados de z1 e z2, respectivamente, então z1 + z2 = z1 + z2
Resolução
Resolvendo esta última equação em , pois x ∈ , obtemos
––—— —–—————— —–——————
6
6
1o. Membro = z1 + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i = x1 = –––– , x2 = – ––––
2 2
= (a + c) – (b + d)i = a + c – bi – di = (a – bi) + (c – di) =
— —
3
Lembrando que y = –––– , resulta:
= z1 + z2 = 2o. Membro 2x
Observação:
6
2
6
2
Analogamente: a) x1 = –––– ⇒ y1 = –––– b) x2 = – –––– ⇒ y2 = – ––––
––—— — — –—— — — ––—— — — 2 2 2 2
z1 – z2 = z1 – z2 ; z1 z2 = z1 . z2 ; z1 ÷ z2 = z1 ÷ z2 (z2 ≠ 0)
Assim sendo, a equação tem duas soluções, a saber:
3 – xi
6
2
6
2
7. Determinar o número real x para que ––––––– seja imaginário puro. z1 = –––– + –––– i; z2 = – –––– – –––– i
1 + 2xi 2 2 2 2
Resolução
3 – xi
1 + 2xi
3 – xi
1 + 2xi
1 – 2xi 3 – 6xi – xi + 2x2i2
––––––––– = ––––––––– . –––––––– = ––––––––––––––––––
1 – 2xi 1 + 4x2
= Resposta: V = ––––
2
6
2
6
2
+ –––– i; – –––– – –––– i
2 2 2
58
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b) z2 =
22 + 22 =
2 . 22 = 2
2
Resposta: D
13. O produto (5 + 7i) (3 – 2i) vale: 21. (VUNESP) – Os números complexos z1 = x + yi e z2 = 2 + i são
a) 1 + 11i b) 1 + 31i c) 29 + 11i z1
tais que o quociente ––– é um número real. Nessas condições, os
d) 29 – 11i e) 29 + 31i z2
14. Se f(z) = z2 – z + 1, então f(1 – i) é igual a: afixos do número z1 determinam, no plano complexo, uma reta de
a) i b) –i + 1 c) i – 1 d) i + 1 e) – i equação
a) x – 2y = 0 b) 2x – y = 0 c) 2x + y = 0
15. Os números reais de x e y que satisfazem a equação
d) x – y = 0 e) x + 2y = 1
2x + (y – 3)i = 3y – 4 + xi são tais que:
a) x + y = 7 b) x – y = 3 c) xy = 10
x x
22. (VUNESP – MODELO ENEM) – Sendo i a unidade imaginária, o
d) –– = 3 e) y = 32
y
1––––
1 – i
4
+i
valor de é
16. Dados os complexos z1 = a + 8ai e z2 = – 4 + bi, determine a, b ∈
tais que z1 + z2 seja imaginário puro.
a) – 1 b) – i c) 2i d) i e) 1
17. Para que o produto (a + i) . (3 + 2i) seja um número real, o valor
1
real de a deve ser: 23. O número complexo –––––––– é igual a:
(1 + i)10
1 3
a) – –– b) 0 c) 1 d) – –– e) 3 i i i
2 2 a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64
18. (FUVEST) – Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), pergunta-se: i i
quantos números reais a existem para os quais (a + i)4 é um d) – ––––– e) – ––––
1024 512
número real?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) infinitos
i246 + i121
2–i 24. O valor de ––––––––– é:
19. O valor de ––––– é igual a: i34
2+i
3 4 a) i b) 2i c) – i d) 1 – i e) 2
a) –– + –– i b) 3 – 4i c) 4 + 3i
5 5
2 4 3 4 25. (MACKENZIE) – Se k = i1 + i2 + … + in, i2 = – 1, e se n é o número
d) –– – –– i e) –– – –– i
3 3 5 5
binomial 9 , então k é igual a
5+i 4
20. –––––– é igual a:
7 – 2i a) 1 b) –1 c) –1 + i d) i e) 0
33 17 5 1 35 5
a) ––– + ––– i b) –– – –– i c) ––– – –– i
53 53 7 2 53 2 26. (1 + i)5 é equivalente a:
6 6 5 1 a) 1 + i b) 4(i – 1) c) – 4(1 + i)
d) –– – –– i e) – –– + –– i
7 2 2 7 d) 5(1 + i) e) 16(1 + i)
59
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27. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O número (1 + i)10 é igual a: 31. Se z é um número complexo e z– o seu conjugado, então, o
a) 32i b) – 32i c) 32 + 10i número de soluções da equação z– = z2 é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) 2 + 10i e) 2 – 10i
32. Se –z é o conjugado de z = x + iy, com {x; y} , então a equação
28. (MODELO ENEM) – A potência (1 – i)16 equivale a: z . –z – 4 = 0 representa
a) 8 b) 16 – 4i c) 16 – 16i a) uma reta paralela ao eixo real.
d) 256 – 16i e) 256 b) uma circunferência com centro na origem.
c) a semirreta bissetriz do primeiro quadrante.
29. (CONVESU) – Sejam u e v dois complexos tais que u2 – v2 = 6 e d) um segmento de reta de comprimento 4.
–u + –v = 1 – i (u
–ev
– são conjugados de u e v). Então u – v é igual e) uma elipse de eixo maior igual a 8.
a: 33. (UNICAMP) – Dado um número complexo z = x + iy, o seu
a) 1 – i b) 1 + i c) 3 + 3i conjugado é o número complexo z– = x – iy.
a) Resolva as equações: z . –z = 4 e (z–)2 = z2.
d) 3 – 3i e) 2 + 2i
b) Ache os pontos de intersecção dos lugares geométricos que
representam as soluções dessas equações.
30. Se a soma dos valores complexos z + 2z– + 3z + 4z– é 320 + 28i
(z– é o conjugado de z), então: 34. Se z1 = 3 + 4i e z2 = 5 – 7i, então:
a) z = 10 – 2i b) z = 10 + 2i c) z = 32 – 14i a) z1 = z2 b) z1 < z2 c) z1 > z2
d) z = 32 – 2i e) z = 2 + 14i d) Re(z1) > Re(z2) e) Im(z1) > Im(z2)
ρ, ao número real
x2 + y2. Simbolicamente: cos θ = –––
ρ
ρ = z =
x2 + y2 y
arg z = θ ⇔ sen θ = –––
ρ
A definição apresentada é coerente com a definição
de módulo de um número real. 0 ≤ θ < 2π
De fato:
x ∈ , z = x + 0i ⇒ z =
x2 + 02 ⇒ Observações
⇒ z =
x2 ⇒ z = x a) Não se define argumento para o número z = 0.
b) A condição 0 ≤ θ < 2π assegura que para cada
Exemplos:
complexo z corresponde um único argumento θ.
a) z = 3 + 4i ⇒ ρ = | z | =
32 + 42 =
25 = 5
b) z = 3i ⇒ z = 0 + 3i ⇒ ρ = | z | =
02 + 32 =
9=3
Exemplos
Sendo θ ∈ tal que 0 ≤ θ < 2π:
1
cos θ = ––
Sendo z um complexo qualquer, valem as seguintes x=1
2 π
propriedades: a) z = 1 + 3 i ⇒ y = 3 ⇒ ⇒ θ = ––
3
sen θ = ––– 3
ρ=2
a) z ≥0 2
b) Re(z) ≤ Re(z) ≤ z
0
cos θ = –– = 0
x=0
c) Im(z) ≤ Im(z) ≤ z 3 π
b) z = 3i ⇒ y=3 ⇒ ⇒ θ = ––
d) z = –z = – z = – –z ρ=3 3 2
sen θ = –– = 1
3
e) z1 . z2 = z1 . z2
z1 z1
3
f)
g)
| |
–––– = ––––––, com z2 ≠ 0
z2 z2
z1 + z2 ≤ z1 + z2
x = – 3
c) z = – 3 +1⇒ y = 1 ⇒
ρ=2
cos θ = – –––
1
sen θ = ––
2
2 5π
⇒ θ = –––
6
60
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cos θ = –– pontos são os afixos dos números imaginários puros.
ρ x = ρ . cos θ
z = ρ =
x2 + y2 e
y
sen θ = ––
⇔
y = ρ . sen θ
ρ
Assim sendo:
2
2
2
cos θ = ––––– = –––––
4 2 π
⇒ θ = ––––
2
2
2 4
sen θ = ––––– = –––––
4 2
c) forma trigonométrica:
π π
(
z = 4 . cos –– + i . sen ––
4 4 )
12. Representação geométrica dos
números complexos
c) Ao escrever o complexo z na forma algébrica,
Consideremos num plano chamado Plano de estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas coor-
Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema de coor- denadas cartesianas.
denadas cartesianas ortogonais xOy e, nele, um ponto P z = x + yi ⇔ P(x, y)
de coordenadas (x, y). Lembrando que z = (x, y) = x + yi,
concluímos que existe uma correspondência biunívoca d) Ao escrever o complexo z na forma trigonomé-
entre os pontos do plano e os números complexos. trica, estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas
O conjunto pode, pois, ser representado pelos coordenadas polares.
pontos do Plano Cartesiano ou Plano Complexo ou z = ρ (cos θ + i . sen θ) ⇔ P(ρ, θ)
Plano de Argand-Gauss.
61
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 62
c) Simbolicamente:
z1 . z2 = (ρ1 . ρ2) . [cos (θ1 + θ2) + i . sen(θ1 + θ2)]
z1 . z2 . z3 . .... . zn = (ρ1 ρ2 ρ3 ..... ρn) . [cos (θ1 + θ2 + θ3 + .... + θn) + i . sen(θ1 + θ2 + θ3 + ... + θn)]
e) Exemplo: Se z1 = 2(cos 15° + i . sen 15°) e z2 = 3 (cos 30° + i . sen 30°), o valor do produto z1 . z2 é:
z1 . z2 = (2 . 3) . [cos(15° + 30°) + i . sen(15° + 30°)] ⇒ z1 z2 = 6 . (cos 45° + i . sen 45°) ⇒
(2 2
)
⇒ z1 z2 = 6 –––– + i . –––– ⇒ z1 z2 = 3
2 2
2 + 3
2 . i
z1 ρ1 [(cos θ1 . cos θ2 + sen θ1 . sen θ2) + i . (sen θ1 . cos θ2 – sen θ2 . cos θ1)]
⇔ ––– = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
z2 ρ2 [cos2 θ2 + sen2 θ2]
z1 ρ1
z2 = ρ . [cos (θ1 – θ2) + i . sen (θ1 – θ2)], pois
⇔ ––– –––
2
cos θ1 . cos θ2 + sen θ1 . sen θ2 = cos (θ1 – θ2)
sen θ 1 . cos θ2 – sen θ2 . cos θ1 = sen (θ1 – θ2)
62
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 63
d) Exemplo:
z1
Se z1 = 6(cos 45° + i . sen 45°) e z2 = 3 (cos 15° + i . sen 15°), o valor do quociente ––– é:
z2
z1 6 z1
––– = ––– . [cos (45° – 15°) + i . sen (45° – 15°)] ⇒ ––– = 2 . (cos 30° + i . sen 30°) ⇒
z2 3 z2
z1 1 z1
⇒ –––
z2 = 2 (
2
3
–––– + i . –––
2 ⇒ )
z2 =
––– 3+i
a) Expoente n ≥ 2 e n ∈
Se z = ρ . (cos θ + i . sen θ) ≠ 0, então zn é o produto de n fatores iguais a z e portanto:
zn = (ρ . ρ . ... . ρ) . [cos (θ + θ + ... + θ) + i . sen (θ + θ + ... + θ)] ⇒ zn = ρn . [cos (n θ) + i . sen (n θ)] (I)
14243 14243 1442443
n fatores n parcelas n parcelas
b) Expoente n = 1
z1 = z = ρ . (cos θ + i . sen θ) = ρ1 . [cos (1 . θ) + i . sen (1 . θ)] e portanto a fórmula (I) vale para n = 1
c) Expoente n = 0
z0 = 1 = 1 . (cos 0 + i . sen 0) = ρ0 . [cos (0 . θ) + i . sen (0 . θ)] e portanto a fórmula (I) vale para n = 0
d) Expoente n < 0 e n ∈
Sendo n < 0, resulta que – n > 0 e para ele (– n) vale a fórmula (I) e assim sendo:
1 1 . (cos 0 + i . sen 0) 1
zn = –––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– = –––– . {cos [0 – (– n θ)] + i . sen [0 – (– n θ)]} =
z–n ρ . [cos (– n . θ) + i . sen (– n . θ)]
–n ρ–n
= ρn . [cos (n θ) + i . sen (n θ)] e portanto a fórmula (I) vale para n < 0.
g) Exemplo:
Se z = 2 (cos 30° + i . sen 30°), então z6 = 26 . [cos (6 . 30°) + i . sen (6 . 30°)] ⇒
⇒ z6 = 64 (cos 180° + i . sen 180°) ⇒ z6 = 64 (– 1 + i . 0) ⇒ z6 = – 64
a) Definição
O número w é uma raiz enésima de z se, e somente se, elevado ao expoente n, reproduz w. Simbolicamente
w é raiz enésima de z ⇔ wn = z , ∀n ∈ , n ≥ 2
b) Exemplos:
O número i é uma raiz quadrada de – 1, pois i2 = – 1. O número – 2i é uma raiz quarta de 16, pois (– 2i)4 = 16. O
número 2i é uma raiz cúbica de – 8i, pois (2i)3 = – 8i. O número 3 é uma raiz quadrada de 9, pois 32 = 9. O número
– 3 também é uma raiz quadrada de 9, pois (– 3)2 = 9.
63
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 64
c) Raiz aritmética
Pela definição dada acima, frisamos, no último exemplo, que os números 3 e – 3 são ambos raízes quadradas de 9,
pois (– 3)2 = 32 = 9. Sabemos, no entanto, que o número real positivo 3 é a raiz quadrada aritmética de 9 e é indicado
por 9. Em vista disso, o número real negativo – 3, por ser o simétrico de 3, é representado pelo símbolo –
9.
Assim sendo:
9 = 3; –
9 = – 3; ±
9 = ± 3; as raízes quadradas de 9 são 3 e – 3
n
De um modo geral, se a ∈ +, n ∈ e n ≥ 2, dizemos que o número positivo
a existe, é único e é chamado
raiz enésima aritmética de a.
d) Cálculo das raízes enésimas
Seja z = ρ(cos θ + i . sen θ) um número complexo diferente de zero e zk = ρk(cos θk + i . sen θk) uma de suas raízes
enésimas. De acordo com a definição, e utilizando a Fórmula de Moivre, temos:
ρnk = ρ pk = ρ
(I)
⇔ ⇔ θ 2π
nθk = θ + k . 2π θk = ––– + –––– . k (II)
n n
n
De (I), concluímos que o módulo de todas as raízes enésimas de z é
ρ.
De (II), concluímos que:
0 ≤ θ0 < θ1 < θ2 < ... < θn – 1 < 2π
θ ,θn n + 1, ... são maiores que 2π e são congruos de θ0, θ1, ...
Existem, portanto, somente n valores distintos de θk que são: θ0, θ1, θ2, ..., θn – 1
e) Conclusão: Todo número complexo z = ρ (cos θ + i . sen θ) ≠ 0 admite n raízes enésimas cujos módulos
n
são todos iguais a
ρ e cujos argumentos são
θ θ 2π θ 2π θ 2π
θ0 = –––, θ1 = ––– + –––– . 1, θ2 = ––– + –––– . 2, . . ., θn – 1 = ––– + –––– . (n – 1)
n n n n n n n
Estes argumentos são os n primeiros termos de uma progressão aritmética com primeiro termo igual
θ 2π
a ––– e razão igual a ––––
n n
f) Simbolicamente:
Sendo z = ρ (cos θ + i . sen θ) ≠ 0 e zk uma de suas raízes enésimas, temos:
n θ 2π θ 2π
zk = ρ . cos ––– + –––– . k + i . sen ––– + –––– . k , k ∈ {0, 1, 2, ..., n – 1}
n n n n
g) Exemplo
Se z = 8 (cos 60° + i . sen 60°) e zk uma raiz cúbica de z, temos:
3 60° 360° 60° 360°
zk =
8 . [ cos(––––
3
+ ––––– . k) + i . sen (–––– + ––––– . k)], com k ∈ {0, 1, 2}
3 3 3
ou ainda zk = 2 . [cos (20° + 120° k) + i . sen (20° + 120°k)], com k ∈ {0, 1, 2}
64
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 65
Demonstração:
Demonstração
Sendo z = x + yi, com x ∈ e y ∈ , temos: z1 z1 z1
x ∈ ⇒ x2 ≥ 0
⇒ x2 + y2 ≥ 0 ⇒
x2 + y2 ≥ 0 ⇒ | z | ≥ 0
z2 ≠ 0 ⇒ –––
z2
. z2 = z1 ⇒ –––
z2 | |
. z2 = | z1 | ⇒ ––– . z = z ⇒
| |
z2 | 2 | | 1 |
x ∈ ⇒ y2 ≥ 0 z1
= |–––
z1 |
Demonstração:
Sendo z = x + y i, com x ∈ e y ∈ , temos: 40. Determinar o argumento do complexo z = 2 + 2i
a) Resolução
x≥0⇒x= x Sendo z = x + yi ≠ 0, por definição ρ = x
x2 + y2 , cos θ = ––
⇒ x ≤ x ,∀x ∈ ⇒ Re (z) ≤ Re (z) , ∀z ∈ ρ e
x<0⇒x< x y
sen θ = –– , com {x; y} . Assim sendo:
b) 0 ≤ x2 ≤ x2 + y2 ⇒
x2 ≤
x2 + y2 ⇒ x ≤ z , ∀z ∈ ρ
∈
c) De (a) e (b), resulta Re (z) ≤ Re (z) ≤ z , ∀z x=2
z = 2 + 2i ⇒ y=2 ⇒
38. Provar que z1 . z2 = z1 . z2 , ∀z1 . z2 ∈ ρ = 2
2
Demonstração
Sendo z1 = a + bi e z2 = c + d i, com a, b, c, d ∈ , temos: 2
2
z1 . z2 = (a + bi) . (c + di) = (ac – bd) + (bc + ad) i = cos θ = ––––– = ––––
2 π
⇒ 22 ⇒ θ = ––
4
=
(ac – bd)2+
(bc + ad)2 = 2 2
sen θ = ––––– = ––––
=
a2c2– 2a bcd + b2 +d2 + 2abcd + =
b2 c2 a2 d2 22 2
65
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 66
41. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números 44. Escrever o complexo z = 2 + 2i na forma trigonométrica.
π π Resolução
complexos z tais que — ≤ arg z ≤ —
6 3 π
Resolução Conforme o exercício 40, ρ = 2
2 e θ = — . Assim sendo, a forma
4
trigonométrica de z é:
Sendo θ = arg z, devemos representar todos os pontos P do 1o.
π π
quadrante tais que o ângulo entre o eixo Ox e OP esteja entre z = 2
2 . cos — + i . sen —
4 4
π π
— e —
6 3
Questões de 45 a 47.
Dados os complexos z1 = 2(cos 30° + i . sen 30°) e
z2 = 5 . (cos 10° + i . sen 10°), calcular:
45. z1 . z2
Resolução
z1 z2 = (2 . 5) . [cos(30° + 10°) + i . sen(30° + 10°)]
Resposta: z1 . z2 = 10 . (cos 40° + i . sen 40°)
z1
46. —–
z2
Resolução
z1 2
—– = —– . [ cos (30° – 10°) + i . sen (30° – 10°)]
z2 5
z1 2
42. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números Resposta: —– = —– . (cos 20° + i . sen 20°)
z2 5
complexos z tais que – 1 ≤ Re(z) ≤ 1.
7
Resolução 47. z
1
Sendo z = x + y i ∈ e x = Re(z), devemos representar todos os Resolução
pontos P(x, y) cuja abscissa obedeça à condição – 1 ≤ x ≤ 1 7
z = 27 . [cos (7 . 30°) + i . sen (7 . 30°)]
1
7
z = 128 . [cos 210° + i . sen 210°)
1
3 + i . – ––
7
z = 128 . – ––––
1 2
1
2 = – 64
3 – 64 i
Resposta: z = – 64
7
3– 64 i
1
43. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números Logo: z = 1 + 3 i = 2 (cos 60° + i . sen 60°)
complexos z tais que z ≤ 2 Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
Resolução
(1 + 3 i)7 = [2 . (cos 60° + i . sen 60°)]7 =
Sendo z = x + yi, z ∈ ,com {x; y} e z =
x2 + y2 , temos:
= 27 . [cos (7 . 60°) + i . sen(7 . 60°) =
z ≤2⇒
x2 + y2 ≤ 2 ⇒ x2 + y2 ≤ 22 = 128 . (cos 420° + i . sen 420°) =
1 3
Devemos, pois, representar no plano complexo todos os pontos = 128 (cos 60° + i . sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64
3i
2 2
P(x, y) cujas coordenadas obedeçam à condição x2 + y2 ≤ 22, que
é a equação de um círculo de centro na origem e raio 2. Resposta: (1 + 3 i)7 = 64 + 643i
66
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 67
ρ=
(–8)2 + (8
3)2 = 16 zk = 2 [cos (30° + 60°k) + i . sen (30° + 60°k)], com
–8 1 k ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5}
z = – 8 + 8
3i cos θ = –––– = – –––
16 2 Assim sendo, as raízes sextas z0, z1, z2, z3, z4, z5 valem:
⇒ θ = 120°
8
3 3 k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 30° + i . sen 30°)
sen θ = ––––– = –––– k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 90° + i . sen 90°)
16 2
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 150° + i . sen 150°)
e, portanto, z = 16 (cos 120° + i . sen 120°)
k = 3 ⇒ z3 = 2 (cos 210° + i . sen 210°)
b) Aplicar a fórmula k = 4 ⇒ z4 = 2 (cos 270° + i . sen 270°)
4 k = 5 ⇒ z5 = 2 (cos 330° + i . sen 330°)
,
120° 360° 120° 360°
zk =
16 . cos –––– + –––– . k + i . sen –––– + –––– . k
4 4 4 4
c) Voltar para a forma algébrica, se possível
com k ∈ {0, 1, 2, 3}, ou ainda
3 1
zk = 2 . [cos(30° + 90° . k) + i . sen(30° + 90° . k)], z0 = 2 –— + i . — = 3+i
2 2
com k ∈ {0, 1, 2, 3}.
Assim sendo, as raízes quartas z0, z1, z2, z3 valem: z1 = 2 (0 + i . 1) = 2 i
k = 0 ⇒ z0 = 2 . (cos 30° + i . sen 30°)
k = 1 ⇒ z1 = 2 . (cos 120° + i . sen 120°)
2
3 1
z2 = 2 – –— + i . —
2
= –3 + i
k = 2 ⇒ z2 = 2 . (cos 210° + i . sen 210°)
k = 3 ⇒ z3 = 2 . (cos 300° + i . sen 300°)
z3 = 2 – —–
2
1
3 +i. – —
2
= –
3–i
Resposta:
3 + i, 2i, –
3 + i, –
3 – i, –2i,
3–i
67
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 68
4+i
x1 = ——–
–b ±
Δ 2 ± (2 + i) 2
x = ——–—– ⇒ x = ——–—— –i O polígono regular cujos vértices são as raízes sextas de 1 é um
2a 2 x2 = —–
2 12
3 3
3
hexágono regular cujo lado mede 1. Sua área é 6 . ––––– = –––––
Resposta: V = 4+i i
——– ; – —
2 2 Resposta: E
4 2
57. (MODELO ENEM) – Dado o complexo z = 4 – 3i, o módulo de z b) z e w . Mostre que a sequência (1, z , w , zw , w2 ) é uma
é:
progressão geométrica, determinando todos os seus termos e
a) 1 b)
7 c) 5 d) 7 e) n. d. a.
a sua razão.
58. (MACKENZIE) – A solução da equação z + z = 2 + i é um 62. (FEI) – Seja o número complexo z = 1 +
3 i.
número complexo de módulo:
Escreva o complexo z na forma trigonométrica.
5 5
a) — b)
5 d)
c) 1 5 e) —
4 —– 2
2 63. (MODELO ENEM)
59. (MODELO ENEM) – O argumento principal do número complexo
z = – i é:
π π 3π
a) 0 b) — c) — d) π e) —
4 2 2
68
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 69
2
2 z
a) 1 +
3i b)
3+i c) —– + —– i c) — = 4 (sen 60° + i . cos 60°)
w
d) zw = –16i
2 2
w
d) e) — + e) — = 2 + 2
1
3 +— 1 3 i 3i
—– i —– z
2 2 2 2
64. (MACKENZIE) – A forma trigonométrica do número complexo 68. (PUC – MODELO ENEM) – Geometricamente, o módulo de um
i –
3 é: número complexo z é dado pela distância da origem O do plano
complexo ao ponto imagem de z. Assim, dado o complexo
π π π π
a) 2 cos — + i . sen —
3 3
b) 2 cos — + i . sen —
6 6 z = 3 + 2i, considere o triângulo ABO, cujos vértices A e B são os
respectivos pontos imagem de z e z.i. É verdade que esse
2π 2π 5π 5π triângulo é
c) 2 cos —– + i . sen —– d) 2 cos —– + i . sen —–
3 3 3 3 a) equilátero. b) escaleno.
c) retângulo e isósceles. d) retângulo e não isósceles.
5π 5π
e) 2 cos —– + i . sen —– e) isósceles e não retângulo.
6 6
2
i133 – i134 1
3 +—
n
65. (UPF) – O número z = —–——— , escrito na forma polar, é: 69. (CESGRANRIO) – O menor n > 0, de modo que —– i
i1999 2
seja real positivo, é:
π π
a) z =
2 cos — + i . sen —
4 4 a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 12
65) E g) 2; 1 +
3 i; – 1 +
3 i; – 2; – 1 –
3 i; 1 –
3i
69
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 70
CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
7 EXERCÍCIOS-TAREFA (, , , , )
1. (PUC – MODELO ENEM) – Numa divisão, sabe-se que o 10. (UFPE) – Se x, y e z são inteiros positivos e satisfazem
dividendo é 427, e o quociente, 12. Calculando o divisor e o resto, xyz + xy + xz + yz + x + y + z = 384, quanto vale xyz?
conclui-se que a) 200 b) 220 c) 230 d) 240 e) 250
a) o problema admite três soluções.
b) o problema admite somente duas soluções.
11. Sabendo que n é inteiro positivo maior que 1, resolver a dupla
c) o problema admite somente uma solução.
n(n + 1)
d) o problema não tem solução. inequação n + 2 < –––––––– < n + 3 e determinar para que
n–1
e) o problema admite infinitas soluções.
n(n + 1)
valores de n a expressão –––––––– é um inteiro positivo.
n–1
2. (PUC) – Na divisão do número 206 por um inteiro positivo n,
obtêm-se quociente q e resto 60. Quantos pares de valores (n; q)
12. (FGV) – Se calcularmos o valor de 295, iremos obter um número
satisfazem as condições dadas?
a) Um. b) Dois. c) Três. natural N. O algarismo final (das unidades) desse número N vale:
d) Quatro. e) Mais do que 4. a) 4 b) 8 c) 2 d) 6 e) 5
3. Seja a um número natural tal que: a = 3m . 4n, com m, n ∈ *. Se 13. (ESPM – MODELO ENEM) – Uma conta de restaurante no valor
25a possui 60 divisores inteiros, calcular a. de R$ 216,00 seria dividida igualmente entre um grupo de
amigos, dando para cada um deles, uma importância igual a um
4. (PUC) – O número N = 2a . 3b é tal que o número de divisores de número inteiro de reais, formado por 2 algarismos. No momento
N2 é o triplo do número de divisores de N. Portanto: do pagamento, decidiu-se que essa conta seria dividida por um
a) há duas soluções. b) o problema é impossível. número menor de pessoas, o que acabou resultando para cada
c) N = 144. d) há três soluções. um, uma importância formada pelos mesmos 2 algarismos
anteriores, mas em ordem inversa. O número de pessoas que
e) o problema tem infinitas soluções.
deixou de pagar a conta foi:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
5. (FUVEST) – Mostre que se m é um número ímpar, então
m2 – 1 é divisível por 8.
14. (PUC) – São dados os conjuntos: A = {x ∈ x < 20} e
B = {x ∈ 10 < x < 30}. Sabe-se que mmc (x, 21) = 126 e que
6. (UFTM – MODELO ENEM) – Num determinado ano, o mês de
mmc (x, 45) = 90. Podemos afirmar que:
maio, que tem 31 dias, teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5
domingos. Assim, nesse ano, o primeiro sábado do mês de abril, a) x ∈ A B b) x ∈ (A – B) c) x ∈
/A
que tem 30 dias, ocorreu no dia d) x ∈ (B – A) e) x ∉ B
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
15. (PUC) – Sabe-se que n . p = 756 e que mdc (n,p) = 6. Portanto:
7. (PUC – MODELO ENEM) – Seja n um número qualquer, inteiro e a) n = 21 e p = 36
positivo. Se n é par, divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por b) n = 84 e p = 9
3 e adicione 1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido c) n = 6 e p = 126 ou n = 18 e p = 42
até que se obtenha como resultado final o número 1. Assim, por d) n = 28 e p = 27 ou n = 63 e p = 12
exemplo, se n = 12, tem-se:
e) n = 12 e p = 63 ou n 21 e p = 36
12 → 6 → 3 → 10 → 5 → 16 → 8 → 4 → 2 → 1 Observação: Supor p > n.
70
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 71
19. “Dizemos que um número inteiro a > 1 é perfeito se, e somente 31. Das afirmativas:
se, a soma de seus divisores positivos é igual a 2a.” I. Dois números complexos conjugados possuem o mesmo
a) Mostrar que 6 é perfeito. módulo.
b) Mostrar que 28 é perfeito.
II. O quadrado da unidade imaginária é igual a um.
c) Mostrar que 56 não é perfeito.
III. O módulo da unidade imaginária é igual a um.
20. (FUVEST) a) Todas são verdadeiras.
a) Entre as frações com denominador 10, qual a que mais se b) Todas são falsas.
aproxima de 2π? c) Somente a segunda é verdadeira.
b) Achar um número inteiro k tal que 0 < 100 – 2kπ < 2π d) Apenas uma delas é falsa.
21. Se z = 1 + 2i, então z–1 é igual a: e) Somente a terceira é verdadeira.
1 2 2 1 2 1
a) — + — i b) — – — i c) — + — i 32. Considere a família de curvas do plano complexo, definida por
5 5 5 5 5 5
1
Re — = C, em que z é um complexo não nulo e C é uma
1 2 2 z
d) — – — i e) 1 – — i
5 5 5 constante real positiva. Para cada C, temos uma
71
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 72
1) A 2) B 3) 48 4) A z + 2i 1
5) Se m = 2k + 1, k ∈ , então
Se Re –––––––
z–2
= ––2 então:
63
20) a) ––– b) k = 15 21) D 22) B
10
b) y = x + 2
4 19
23) ––– + ––– i 24) A 25) A
29 29
37) A
26) E 27) B 28) D 29) E
38)
30) C 31) D 32) C 33) A
34) A 35) D
72
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 73
CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
8 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS
1. Sequências
Fornece o 1o. termo a1 e expressa um termo qualquer
an + 1 em função do seu antecedente an.
Chama-se sequência de números reais, ou Por exemplo, na sequência:
simplesmente, sequência real a qualquer função f de *
em . a1 = —1
3 , temos:
an + 1 = 2 . an; ∀n ∈ *
1 2
a2 = 2 . a1 = 2 . –– = ––
3 3
2 4
a3 = 2 . a2 = 2 . –– = ––
3 3
4 8
a4 = 2 . a3 = 2 . –– = ––
3 3
1 2 4 8
e, portanto, (an) = ––; ––; ––; ––; ...
3 3 3 3
3. Classificação das sequências
A sequência f : * → tal que f(n) = an será
indicada por: f = (an) = (a1; a2; a3; ...; an ; ...)
Os números a1; a2; a3; ...; an; ... são chamados • (an) é estritamente crescente se, e somente se,
termos da sequência. an < an+1, ∀n ∈ *.
• (an) é crescente se, e somente se, an ≤ an+1, ∀n ∈ *.
2. Lei de formação • (an) é estritamente decrescente se, e somente se,
das sequências an > an+1, ∀n ∈ *.
• (an) é decrescente se, e somente se, an ≥ an+1,
Expressa an em função de n. Por exemplo: na se- ∀n ∈ *.
• (an) é constante se, e somente se, an = an+1, ∀n ∈ *.
quência an = 2n + 1, ∀n ∈ *, temos:
a1 = 2 . 1 + 1 = 3 a2 = 2 . 2 + 1 = 5
a3 = 2 . 3 + 1 = 7 a4 = 2 . 4 + 1 = 9 Uma sequência (an) é alternante se, e somente se,
e, portanto, (an) = (3, 5, 7, 9, ...). (an) não é monotônica.
1. Dada a sequência f : * → , tal que f(n) = n2 – 3n, determinar os quatro primeiros termos.
Resolução
73
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 74
a1 = 1; a2 = 1 2 1+1 3 2+1 4 3+1
, determinar o sexto termo.
an + 1 = an + an – 1 n
conclui-se que: an = ––––––
Resolução n+1
5. Classificar quanto à monotonicidade as sequências dadas a seguir: 7. A sequência (a1, a2, a3, ... an, ...) é tal que a1 = 1, a2 = 3 e
n an+2 = an + an+1; ∀n ∈ *. A soma dos 5 primeiros termos desta
; ∀n ∈ *
1
a) f(n) = 2n + 3; ∀n ∈ * b) f(n) = ––
2 sequência é:
a) 11 b) 22 c) 25 d) 26 e) 44
a a
a1 = 2 a1 = 2
c) d) 8. (UNIP – MODELO ENEM) – A sequência (a1, a2, a3, …, an, …) é
n+1 = an + 3; ∀n ∈ * n+1 = an – 3; ∀n ∈ *
1
e) (1; 2; 2; 3; 4; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 8;...) definida por an = 1 – –––––– , ∀n ∈ *. O produto dos noventa e
n+1
f) (7; 7; 6; 3; 3; 1; – 1; – 1; – 3; – 5; – 5;...)
nove primeiros termos desta sequência é:
g) an = (–1)n . n; ∀n ∈ * a) 99 b) 0,99 c) 0,01 d) 0,09 e) 0,9
9. (ESPM – MODELO ENEM) – O 15o. termo da sequência de
6. (FATES – MODELO ENEM) – Considere as seguintes sequências
frações
de números:
–––; vale:
I) 3, 7, 11,... 1 2 4 8 16
–––; –––; –––; –––– ...
II) 2, 6, 18,... 2 3 4 5 6
III) 2, 5, 10, 17,... a) 2048 b) 1024 c) 832 d) 768 e) 512
Os números que continuam cada uma das sequências na ordem 10. (U.E.Londrina) – Sejam as sequências de termos gerais
dada devem ser, respectivamente: an = 2n + 1; bn = 2n e cn = an . bn + 1, em que n ∈ *. O vigésimo
a) 15, 36 e 24; b) 15, 54 e 24; c) 15, 54 e 26; termo da sequência de termo geral cn é:
d) 17, 54 e 26; e) 17, 72 e 26. a) 400 b) 841 c) 882 d) 1722 e) 1764
Estas igualdades sugerem que, numa progressão arit- • Se an e am são dois termos quaisquer de uma P.A.,
mética, o termo de ordem n é igual à soma do primeiro da fórmula do termo geral, temos:
termo com o produto de (n – 1) pela razão, ou seja: an = a1 + (n – 1) . r
–
am = a1 + (m – 1) . r
an = a1 + (n – 1) . r , ∀n ∈ * ––––––––––––––––––––––––
an – am = n . r – r – mr + r ⇔ an – am = n . r – m . r
11. Determinar o primeiro termo de uma progressão aritmética de ra- 15. Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57 e escrever a P.A.
zão – 5 e décimo termo igual a 12. correspondente com primeiro termo igual a 2.
Resolução Resolução
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos: Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57, nesta ordem, é
r=–5 construir uma P.A. em que a1 = 2 e a12 = 57, pois:
a10 = 12 ⇒ 12 = a1 + 9 . (–5) ⇔ 12 + 45 = a1 ⇔ a1 = 57
14243
(2, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, 57)
a10 = a1 + 9r
↑ ↑
Resposta: a1 = 57 a1 a12
10 termos
12. Calcular o vigésimo termo da progressão aritmética (5; 9; 13; ...). Assim sendo, já que an = a1 + (n – 1) . r, temos:
Resolução a1 = 2
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos: a12 = 57 ⇒ 57 = 2 + 11 . r ⇔ r = 5
a1 = 5 a12 = a1 + (12 – 1) . r
r=4 ⇒ a20 = 5 + 19 . 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81
a20 = a1 + 19 . r Se a1 = 2 e r = 5, a progressão aritmética é (2; 7; 12; ...)
Resposta: (2; 7; 12; 17; ...)
Resposta: a20 = 81
13. Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27. 16. Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo
Calcular a5. que estão em progressão aritmética.
Resolução Resolução
Utilizando a fórmula an = am + (n – m) . r, que relaciona dois
termos quaisquer de uma P.A., temos:
a4 = 12
a9 = 27 ⇒ 27 = 12 + 5 . r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3
a9 = a4 + (9 – 4) . r
Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos: a5 = 12 + 3 = 15
Resposta: a5 = 15
14. Sabendo que, numa P.A., an = 44, a1 = 4 e r = 5, determinar n. Representando os ângulos por x – r, x, x + r, com r > 0, e
Resolução lembrando que a soma dos ângulos internos de um triângulo é
180°, temos:
an = 44; a1 = 4; r = 5
⇒ 44 = 4 + (n – 1) . 5 ⇔
x + r = 90° x + r = 90° ⇔ r = 30°
(x – r) + x + (x + r) = 180° x = 60° x = 60°
an = a1 + (n – 1) . r ⇔
⇔ 40 = (n – 1) . 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9
Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°
Resposta: n = 9 Resposta: 30°, 60° e 90°
75
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 76
21. (UNESP – MODELO ENEM) – Um viveiro clandestino com quase anterior e pretende atingir a meta de 152 refeições diárias.
trezentos pássaros foi encontrado por autoridades ambientais. Sabendo-se que 1o. de março foi segunda-feira e que o restaurante
Pretende-se soltar esses pássaros seguindo um cronograma, de não abre ao domingos, o dia da semana no qual se atingiu a meta
acordo com uma progressão aritmética, de modo que no primeiro foi
dia sejam soltos cinco pássaros, no segundo dia sete pássaros, no a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira
terceiro nove, e assim por diante. Quantos pássaros serão soltos d) quinta-feira e) sexta-feira
no décimo quinto dia?
a) 55 b) 43 c) 33 d) 32 e) 30 25. (MACKENZIE) – A soma do primeiro com o quarto termo de uma
progressão aritmética é 9. Se a razão é igual a 4/3 do 1o. termo, o
22. (UFABC – MODELO ENEM) – O gráfico mostra a população terceiro termo será:
mundial em 2000 e em 2005, e as previsões para 2015 e 2030. 13 11 7 15 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 2 2
a
a1 + a3 = 8
(a1; a2; …; an), em que , é:
2 – a4 = – 14
7
a) – 18 b) – 7 c) – ––– d) – 3 e) 7
2
Suponha que de 2030 até 2050 (quando se prevê que sete entre 29. (U.F.Paraná – MODELO ENEM) – Os lados de um triângulo
dez pessoas no mundo estejam vivendo nas cidades) a população retângulo estão em progressão aritmética de razão 4. A soma de
mundial cresça em progressão aritmética, na qual p1 é a popu- seus lados é igual a:
lação mundial prevista para 2030, p2 a população mundial prevista a) 48 b) 15 c) 18 d) 30 e) 72
para 2031, p3 a população mundial prevista para 2032, e assim
sucessivamente. Se p2 = 8,37 bilhões de pessoas, então, em 30. (FGV) – Seja f uma função de * → tal que
2050, de acordo com a previsão, a população urbana, em bilhões 2 . f(n) + 1
de pessoas, será, aproximadamente, de f(n + 1) = –––––––––– e f(1) = 2. Nessas condições, f(101) é igual a
2
a) 6,8 b) 7,7 c) 8,6 d) 9,6 e) 10,7
a) 49 b) 50 c) 51 d) 52 e) 53
23. (UFABC – MODELO ENEM) – Atualmente, um quarto da
população mundial, que corresponde a 1,5 bilhão de pessoas, não 31. (MACKENZIE) – O enésimo termo da P.A. 1,87; 3,14; 4,41; ... é:
tem acesso à água potável. A previsão é de que em 2025, dois a) 1,27 n2 + 0,6 b) 1,27 n + 0,6 c) 1,27 + 0,6 n
terços da humanidade estarão nesta mesma situação. (JB Eco- d) 1,27 – 0,6 n e) 1,27 + n
lógico, junho de 2007)
Suponha que a população mundial cresça, até 2025, em progres- 32. (MAUÁ) – Determine o número total de múltiplos de 15
são aritmética, na qual p1 é a população mundial atual, p2, a popu- compreendidos entre 1492 e 3427.
lação mundial em 2008, p3, a população mundial em 2009, e assim
sucessivamente. Se p2 = 6,095 bilhões de pessoas, pode-se 33. (CEFET-BA – MODELO ENEM) – Uma montadora de automóveis
afirmar, de acordo com a previsão, que o número de habitantes da produz uma quantidade fixa de 5000 carros ao mês e outra, no
Terra, em 2025, que não terão acesso à água potável será igual a mesmo tempo, produz 600, para atender ao mercado interno. Em
a) 5,14 bilhões. b) 5,23 bilhões. c) 5,44 bilhões. janeiro de 1995, ambas as montadoras farão um contrato de
d) 5,81 bilhões. e) 6,04 bilhões. exportação. Mensalmente, a primeira e a segunda montadoras
deverão aumentar o volume de produção, respectivamente, em
24. (MODELO ENEM) – Um restaurante inaugurado em 1o. de março 100 e 200 unidades. O número de meses necessários para que as
serviu 20 refeições no primeiro dia de funcionamento. Seu proprie- montadoras produzam a mesma quantidade de carros é:
tário notou que a cada dia servia três refeições a mais que no dia a) 44 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54
8. Termos
a a =a
ap = ap –1 + r ap = ap–1 + r
⇔
equidistantes dos extremos
p +1 = ap + r p –r
p+1
––––––––––––––––
2ap = ap –1 + ap+1 Dois termos são chamados equidistantes dos extre-
mos se o número de termos que precede um deles é igual
76
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 77
ao número de termos que sucede o outro. distantes dos extremos a1 e an, ou seja p + k = 1 + n,
123 123
a1, ....................., ap, ...................., ak, ......................., an temos:
ap + ak = a1 + (p – 1) . r + a1 + (k – 1) . r =
(p – 1) termos (n – k) termos
Se ap e ak são termos equidistantes de a1 e an, então: = a1 + a1 + (p + k – 2) . r =
= a1 + a1 + (1 + n – 2) . r =
p–1=n–k ⇒ p+k=1+n
= a1 + a1 + (n – 1) . r = a1 + an.
Logo ap + ak = a1 + an
34. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números 35. Sabendo-se que a soma do terceiro e do décimo nono termo de
em P.A. nesta ordem. uma P.A. é igual a 100, determinar o décimo primeiro termo.
Resolução Resolução
Como os três números em P.A. são termos consecutivos, o termo Do enunciado, temos: a3 + a19 = 100.
do meio é média aritmética dos outros dois. Por outro lado, da propriedade dos termos equidistantes dos ex-
Assim: tremos de uma P.A., vem:
(2x – 3) + (3x + 1) a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
2x + 1 = —–––———————- ⇔ 4x + 2 = 5x – 2 ⇔ x = 4
2
Logo: a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
Resposta: x = 4
36. (MACKENZIE) – O valor de r para que a sequência 40. (FATEC) – Se as medidas dos ângulos de um triângulo estão em
(r – 1, 3r – 1, r – 3, ...) seja uma P.A. é: progressão aritmética e a medida do maior ângulo é o quíntuplo
1 1 da medida do menor, então a diferença entre a medida do maior
a) –1 b) – —- c) 1 d) —- e) 2 ângulo e a soma das medidas dos outros dois é:
2 2
37. (MODELO ENEM) – Os filhos de Francisca têm idades que π 2π 4π
a) ––– b) ––– c) –––
formam uma progressão aritmética. Se a soma das idades dos 9 9 9
cinco filhos é 100 anos e a diferença de idade entre o mais velho
e o mais novo é de 12 anos, a idade do segundo filho, em anos, 2π π
d) ––– e) –––
é 3 2
a) 19 b) 23 c) 24 d) 26 e) 28
41. (PUC) – Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área de
38. (FUVEST) – Em uma progressão aritmética de termos reais, os um quadrado estão em P.A., nessa ordem. O lado do quadrado
três primeiros termos são: 1 – a, – a,
11 – a. O quarto termo mede:
desta P.A. é: a)
2 b) 2
2–1 c) 1 +
2
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
d) 4 e) 2
2
39. (MODELO ENEM) – Os irmãos Antonio, Bene e Carlos possuem 42. Se a1 = (x – 1)3 e an = (x + 1)3 são termos de uma progressão arit-
respectivamente 15, 4 e 17 mil reais cada um. Bene, querendo mética de 100 termos e de razão não nula, estão a9 + an – 8 é igual
comprar um carro, resolveu pedir emprestado a cada um dos a:
irmãos uma mesma quantia. Ao fazer isso, notou que as quantias
a) 2x3 + 6x b) 2 c) 2x(x2 + 3x)
com que os três ficaram formavam, na ordem Antonio, Bene e
Carlos, uma progressão aritmética. Para, daqui a um ano, devolver d) 2x3 e) 2x(x + 3)
a quantia emprestada, com 20% de juros, Bene deverá desem-
bolsar 43. (UFSC) – Numa P.A. de n termos, a soma do primeiro com o de
a) R$ 3600,00 b) R$ 4800,00 c) R$ 6000,00 ordem n é 120. A soma do sexto termo com o de ordem n – 5 é:
d) R$ 8400,00 e) R$ 9600,00 120 (n + 1)
a) 120 b) 60n c) 90 d) —————- e) 120n
n
77
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44. Calcular a soma dos 20 primeiros termos da progressão aritmética 1–n 1 1–n+n–1
(2, 5, 8, ...). an = ——— + (n – 1) . —- ⇔ an = —–————— ⇔ an = 0
n n n
Resolução
Sendo a1 = 2, r = 3 e a20 = a1 + (20 – 1) r, temos: 1–n (a1 + an) . n
Se a1 = —––––, an = 0 e Sn = —————––, então
a20 = 2 + 19 . 3 ⇔ a20 = 59 n 2
(a1 + a20) . 20
–––––– + 0. n —–—-. n
1–n 1–n
De a1 = 2, a20 = 59 e S20 = ———————-, temos:
2 n 1–n n
Sn = ———————–– ⇔ Sn = ——————–- ⇔ Sn = —––––
(2 + 59) . 20 2 2 2
S20 = —————–—- ⇔ S20 = 61 . 10 ⇔ S20 = 610
2 1–n
Resposta: Sn = ——––
Resposta: S20 = 610 2
45. Obter a P.A. em que a soma dos n primeiros termos é 3n2, ∀n ∈ *. 47. Em uma P.A., são dados a1 = 2, r = 3 e Sn = 57. Calcular an e n.
Resolução Resolução
Se Sn = 3n2, ∀n ∈ *, para n = 1 e n = 2, temos:
Com os dados, podemos montar o sistema
n = 1 ⇒ S1 = a1 = 3 . 12 = 3 ⇒ a1 = 3
an = a1 + (n – 1) . r an = 2 + (n – 1) . 3 (I)
n = 2 ⇒ S2 = a1 + a2 = 3 . 22 = 12 ⇒ a1 + a2 = 12 ⇒ 3 + a2 = 12 ⇒ a2 = 9
(a1 + an) . n ⇒ (2 + an) . n
Se a1 = 3 e a2 = 9, então r = 9 – 3 ⇒ r = 6 Sn = ————–––– 57 = –—————– (II)
Resposta: (3, 9, 15, ...) 2 2
Substituindo (I) em (II), temos:
46. Determinar a soma dos n primeiros termos da progressão
114 = (2 + 3n – 1) . n ⇔ 3n2 + n – 114 = 0
1–n 2–n 3–n
aritmética —–––, —––––, —––––, ... . .
n n n Resolvendo-se a equação do 2o. grau, obtém-se
Resolução 19
n = 6 ou n = – –––. A solução possível é, somente, n = 6,
A razão da P.A. é: 3
2–n 1–n 2–n–1+n 1 pois n ∈ *. Substituindo em (I), temos
r = —–––— – —–—– ⇔ r = —————––— ⇔ r = –––
n n n n
a6 = 2 + (6 – 1) . 3 ⇔ a6 = 17
1–n 1
Se a1 = —––––, r = —– e an = a1 + (n – 1) . r, então Resposta: n = 6 e a6 = 17
n n
48. (OSEC) – A soma dos dez primeiros termos de uma P.A. de nada. A resposta correta encontrada por Carlos foi:
primeiro termo 1,87 e de razão 0,004 é: a) 1.000.000 b) 512.000 c) 1.210.020
a) 18,88 b) 9,5644 c) 9,5674 d) 18,9 e) 21,3. d) 780.324 e) 2.048.000
51. (UNICID) – A soma dos 11 primeiros termos de uma progressão 58. (MACKENZIE) – Considere os naturais n, 100 ≤ n ≤ 999, que,
aritmética é 1474. O sexto termo dessa progressão é: divididos por 9, deixam resto 2. A soma deles é:
a) 126 b) 130 c) 134 d) 138 e) 142 a) 49 700 b) 65 450 c) 83 870
d) 54 650 e) 75 550
52. (UNIFESP) – Uma pessoa resolveu fazer sua caminhada matinal
passando a percorrer, a cada dia, 100 metros mais do que no dia
anterior. Ao completar o 21o. dia de caminhada, observou ter per- 59. (UFPE – MODELO ENEM) – Os 25 DVDs de uma coleção estão
corrido, nesse dia, 6 000 metros. A distância total percorrida nos alinhados em ordem crescente de preço. Além disso, o preço de
21 dias foi de: cada DVD, a partir do segundo, é superior em R$ 2,00 ao preço
a) 125 500 m b) 105 000 m c) 90 000 m do DVD que o antecede. Se o DVD mais caro custou sete vezes
d) 87 500 m e) 80 000 m o preço do mais barato, quanto custou a coleção inteira?
a) R$ 792,00 b) R$ 794,00 c) R$ 796,00
53. (UNIFESP) – Uma pessoa resolve caminhar todos os finais de d) R$ 798,00 e) R$ 800,00
tarde. No 1o. dia de caminhada, ela percorre uma distância de x
metros. No 2o. dia, ela caminha o dobro do que caminhou no 1o.
dia; no 3o. dia, caminha o triplo do que caminhou no 1o. dia, e assim 60. (MODELO ENEM) – As equipes de busca e salvamento exe-
por diante. Considerando o período do 1o. ao 25o. dia, ininterruptos, cutam resgastes adotando o seguinte procedimento de busca:
ela caminhou um total de 243 750 metros. 1) A partir do suposto ponto do naufrágio andam três milhas para
a) Encontre a distância x percorrida no 1o. dia. o leste.
b) Verifique quanto ela terá percorrido no 30o. dia. 2) Viram para o norte e andam mais três milhas.
3) Viram para oeste e andam seis milhas.
54. (FGV) – A soma de todos os inteiros entre 50 e 350 que possuem
4) Viram para o sul e andam mais seis milhas.
o algarismo das unidades igual a 1 é
5) Viram para o leste e andam nove milhas e assim por diante,
a) 4 566 b) 4 877 c) 5 208 d) 5 539 e) 5 880
virando sempre para norte, oeste, sul e leste e andando, em
milhas, (3; 3; 6; 6; 9; 9; 12; …).
55. (UNIFESP) – “Números triangulares” são números que podem
ser representados por pontos arranjados na forma de triângulos Uma equipe que começou as buscas a 15 2 milhas a nordeste do
equiláteros. É conveniente definir 1 como o primeiro número ponto do naufrágio, e que trafegava 30 milhas por hora, até encon-
triangular. Apresentamos a seguir os primeiros números trian- trar os naúfragos levou:
gulares. a) 10 horas b) 11 horas c) 12 horas
d) um dia e) uma semana
62. (FGV) – Seja a progressão aritmética (a1, a2, a3, …), cuja soma dos
Se Tn representa o n-ésimo número triangular, então T1 = 1, p primeios termos é p . (p – 2). O décimo primeiro termo dessa
T2 = 3, T3 = 6, T4 = 10, e assim por diante. Dado que Tn satisfaz sequência é:
a relação Tn = Tn–1 + n, para n = 2,3,4,..., pode-se deduzir que T100 a) 15 b) 17 c) 19 d) p – 1 e) 10 . p
é igual a
a) 5 050 b) 4 950 c) 2 187 d) 1 458 e) 729 63. (FUVEST)
a) Determinar a soma dos dez primeiros números naturais ímpares.
56. (UNIMEP) – O valor de x na igualdade: 3x = 31 . 32 . 33 ... 350 é: b) Qual é a soma dos n primeiros números naturais ímpares?
a) 50 b) 150 c) 2550 d) 2250 e) 1275
64. (FUVEST)
57. (U.F. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros números naturais a) Prove que numa P.A. (a1, a2, a3, …), a1 + a9 = a2 + a8.
ímpares é dada por: b) Sabendo que a soma dos 9 primeiros termos da P.A. é 17 874,
n
a) n2 b) 2n c) —- d) 2n – 1 e) n3 calcule seu 5o. termo.
2
CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
9 PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
a1 > 0 e q > 1 an = a1 . qn–1
⇔ ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
÷
am = a1 . qm–1
––––––––––––––
an a1 . qn – 1
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ –––– = –––––––––– ⇔ an = am . qn – 1 – (m – 1)
am a1 . qm – 1
a1 > 0 e 0 < q < 1
⇔ ou
a1 < 0 e q > 1 Portanto: an = am . qn – m
80
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2. Calcule o quinto e o oitavo termo da P.G. (2, 6, 18, ...). pode-se construir uma P.G. em que a1 = 2 e a6 = 486.
Resolução
A razão da P.G. é (2, a2, a3, a4, a5, 486, ...)
a2 6 ↑ 1442443 ↑
q = —— = —— = 3 e an = a1 . qn–1
a1 2 a1 4 termos a6
a5 = a1 . q4 ⇒ a5 = 2 . 34 ⇔ a5 = 162
a
Assim sendo, já que an = a1 . qn–1, temos:
Logo:
8 = a1 . q7 ⇒ a8 = 2 . 37 ⇔ a8 = 4374 a1 = 2
a6 = 486 ⇒ 486 = 2 . q5 ⇔ q5 = 243 ⇔ q5 = 35 ⇔ q = 3
Resposta: a5 = 162 e a8 = 4374
a6 = a1 . q5
3. Calcule o quarto e o sétimo termo da P.G. (3, –6, 12, ...).
Se a1 = 2 e q = 3, a P.G. é (2, 6, 18, 54, ...).
Resolução
A razão da P.G. é Resposta: (2, 6, 18, 54, 162, 486, ...)
a2 –6
q = —–– = —— = – 2 e an = a1 . qn–1
a1 3
6. Determine a P.G. em que a4 + a6 = 120 e a7 + a9 = 960.
Logo:
Resolução
a4 = a1 . q3 ⇒ a4 = 3 . (– 2)3 ⇔ a4 = – 24
Sendo a1 o primeiro, q a razão e lembrando que an = a1 . qn–1, pelo
a7 = a1 . q6 ⇒ a7 = 3 . (– 2)6 ⇔ a7 = 192
enunciado, temos:
Resposta: a4 = – 24 e a7 = 192
a a
a4 + a6 = 120 a1 . q3 + a1 . q5 = 120
4. Determine o décimo quarto termo da P.G. de razão – 2 e décimo ⇒ ⇒
6 8
primeiro termo – 2048. 7 + a9 = 960 1 . q + a1 . q = 960
Resolução
a
a1 . q3 . (1 + q2) = 120 (I)
Sendo a11 = – 2048, q = – 2 e an = am . qn–m, temos: ⇒
6 2
1 . q . (1 + q ) = 960 (II)
a14 = a11 . q14 – 11 ⇒ a14 = (– 2048) . (– 2)3 ⇔ a14 = 16384
Resposta: a14 = 16384 Dividindo (II) por (I), temos: q3 = 8 ⇔ q = 2
Substituindo q = 2 em (I), vem: a1 . 8 . (1 + 4) = 120 ⇔ a1 = 3
5. Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem.
Resolução Se a1 = 3 e q = 2, a P.G. é (3, 6, 12, ...)
Ao inserir quatro meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem, Resposta: (3, 6, 12, 24, ...)
7. (PUC) – Se a razão de uma P.G. é maior que 1 e o primeiro termo 11. (FGV – MODELO ENEM) – Uma pintura de grande importância
é negativo, a P.G. é chamada histórica foi comprada em 1902 por 100 dólares, e, a partir de
a) decrescente. b) crescente . c) constante. então, seu valor tem dobrado a cada 10 anos. O valor dessa
d) alternante. e) singular. pintura, em 2002, era de
a) 100 000 dólares b) 200 000 dólares
8. (PUC – MODELO ENEM) – Pode-se estimar o crescimento de c) 51 200 dólares d) 102 400 dólares
uma população supondo que ela ocorra em progressão geo-
e) 150 000 dólares
métrica. Nessas condições, a tabela deve ser completada com o
número:
12. (FATEC – MODELO ENEM) – Uma certa espécie de bactéria
ano no. de habitantes divide-se em duas a cada 20 minutos, e uma outra, a cada 30
minutos. Depois de 3 horas, a relação entre o número de
1988 110 000 bactérias da 1a. e o da 2a. espécie, originadas por uma bactéria de
cada espécie, é:
1989 121 000 a) 8 b) 4 c) 6 d) 2/3 e) 3/2
1990 .............. 13. (UNIP) – A sequência (1, a, …) é uma P.G.. O nono termo desta
progressão é 256. O valor de a pode ser:
a) 128 600 b) 130 900 c) 132 000 a) 4 b) 3 c) 2 d) 1/2 e) 8
d) 133 100 e) 231 000
14. (FUVEST – MODELO ENEM) – A cada ano que passa, o valor de
9. O 21o. termo da sequência (1; 2; 4; 8; 16; 32; ...) é um número um carro diminui de 30% em relação ao seu valor no ano anterior.
a) menor que 100 Se v for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano
b) entre 100 e 1000 será:
c) entre 1000 e 100 000 a) (0,7)7v b) (0,3)7v c) (0,7)8v
d) entre 100 000 e 1 000 000
d) (0,3)8v e) (0,3)9v
e) entre 1 000 000 e 1 050 000
ap ap – 1 . q
ap = ap – 1. q 6. Produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––––––– ⇔
ap + 1 = ap . q ap + 1 ap . q termos de uma P.G.
Sendo (an) uma P.G. e Pn o produto dos n primeiros
ap ap – 1
⇔ –––––– = –––––– , portanto, termos, temos:
ap + 1 ap
Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an–2 . an–1 . an
a2p = ap – 1 . ap + 1 Pn = an . an–1 . an–2 . ... . a3 . a2 . a1
ou seja: cada termo, a partir do segundo, é a média Multiplicando, membro a membro, as duas igual-
geométrica entre o termo anterior e o termo posterior. dades, obtém-se:
Obs.: a propriedade é válida também se a1 = 0 ou 2
Pn = (a1 . an) . (a2 . an – 1) . (a3 . an – 2) . ... . (an . a1)
q = 0.
19. Adicionando-se uma constante a 20, 50 e 100, obtém-se, na ⇔ 502 + 100k + k2 = 2000 + 20k + 100k + k2 ⇔
ordem dada, três termos consecutivos de uma progressão geo- ⇔ 20 k = 2500 – 2000 ⇔ 20 k = 500 ⇔ k = 25.
métrica. Qual a razão desta progressão? Assim sendo, a progressão geométrica é
Resolução 75 5
(..., 45, 75, 125, ...) e a razão é q = —–- = —-.
(..., 20 + k , 50 + k, 100 + k, ...) é uma P.G., portanto, 45 3
5
(50 + k)2 = (20 + k) . (100 + k) ⇔ Resposta: q = —–
3
82
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20. Na P.G. estritamente crescente (a1, a2, a3, ...), tem-se a1 + a6 = 1025 Resolução
e a3 . a4 = 1024. Determine a razão da progressão geométrica. Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 . qn–1, temos:
Resolução a1 = – 1
q=–2 ⇒ a9 = –1 . (–2)8 ⇒ a9 = –28
a1 + a6 = 1025
a1 + a6 = 1025
a3 . a4 = 1024 ⇒ a1 . a6 = 1024
⇒ a9 = a1 . q8
a3 . a4 = a1 . a6
Utilizando a fórmula do produto, Pn =
(a1 . an)n, temos:
a1 = 1 a1 = 1024
⇒ ou
a6 = 1024 a6 = 1
a1 = –1
Como a P.G. é estritamente crescente, consideramos a1 = 1 e
a9 = –28 ⇒ P9 =
[(– 1) . (– 28)]9 =
272 ⇒ P9 = 236
a6 = 1024.
5
P9 =
(a1 . a9)9
Sendo a6 = a1 . q5, tem-se: 1024 = 1 . q5, ⇒ q =
210 ⇔ q = 4
Resposta: q = 4
O produto dos nove primeiros termos da P.G. é negativo, pois
cinco termos são negativos e quatro são positivos.
21. Calcule o produto dos nove primeiros termos da progressão geo-
métrica (– 1, 2, – 4, ...). Resposta: P9 = –236
3
22. (VUNESP) – Os números
3;
3; x formam, nesta ordem, uma 1 3 5
a) ––– b) 1 c) ––– d) 2 e) –––
progressão geométrica. Então x vale 2 2 2
3 3 6
a) 9 b) 3 c)
3 d)
9 e)
3
–––3 , a, 27 , na qual a > 0, é
1
27. (PUC) – Sabe-se que a sequência
23. (PUC) – Se a sequência (4x, 2x + 1, x – 1, ...) é uma P.G., então o
valor de x é:
uma progressão geométrica e a sequência (x, y, z), na qual
1 1 x + y + z =15, é uma progressão aritmética. Se as duas
a) – –– b) – 8 c) – 1 d) 8 e) ––
8 8 progressões têm razões iguais, então:
24. (MODELO ENEM) – A sequência (1; 1; 2; 3; 5; …) em que, a partir a) x = – 4 b) y = 6 c) z = 12
do terceiro termo, cada termo é a soma dos dois termos que o d) x = 2y e) y = 3x
precedem é conhecido como sequência de Fibonacci.
Se do seu quinto e sétimo termo subtrairmos uma mesma 28. (FGV) – Três números cuja soma vale 15 formam uma progressão
quantia inteira e acrescentarmos os valores subtraído ao seu nono aritmética crescente.
termo, obteremos, nessa ordem, três termos consecutivos de Adicionando 2 ao primeiro, 5 ao segundo e 13 ao terceiro, tere-
uma progressão geométrica. A razão dessa progressão geomé- mos uma progressão geométrica também crescente.
trica é:
O maior número dessa progressão geométrica vale:
a) 2 b) 3 c) 5 d) 6 e) 7
a) 25 b) 30 c) 18 d) 24 e) 20
25. (VUNESP) – Sejam a, b e c números reais estritamente positivos,
distintos entre si. Se log a, log b e log c são termos consecutivos 29. Calcular o produto dos 21 primeiros termos da P.G. (2, 6, 18, ...).
de uma progressão aritmética, então:
a) a, b e c é uma progressão aritmética 30. O produto dos 19 termos iniciais da P.G. alternante, em que o 10o.
b) a, b e c é uma progressão geométrica termo é 2, vale:
c) a + c = b a) 219 b) – 219 c) – 218 d) 218 e) 2
d) a < b < c
e) c < b < a 31. (FUVEST) – Uma progressão geométrica tem primeiro termo igual
a 1 e razão igual a
2. Se o produto dos termos dessa progressão
26. (MODELO ENEM) – Adicionando-se um número fixo x aos nú-
meros 1, 3 e 6, têm-se, nesta ordem, os três primeiros termos de é 239, então o número de termos é igual a
uma progressão geométrica. A razão da progressão geométrica é: a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
32. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão geo- 1 . (1 – 320) 320 – 1
métrica (1, 3, 9, ...). S20 = ——–—–—— = —–———
1–3 2
Resolução
a1 . (1 – q8) 320 – 1
Resposta: S20 = ————
Sendo a1 = 1, q = 3 e S8 = —————–-, temos: 2
1–q
34. Calcule o valor de k para que a soma dos k primeiros termos da
1 . (1 – 38) 38 – 1 6561 – 1
S8 = ————––– = ——––– = —–———– = 3280 progressão geométrica (1, 3, 9, ...) seja igual a 797161.
1–3 2 2 Resolução
Resposta: S8 = 3280 a1 . (1 – qk)
Sendo a1 = 1, q = 3, Sk = ———–—— e Sk = 797161, temos:
1–q
33. Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão geomé- 1 . (1 – 3k) 3k – 1
trica (1, 3, 9, ...). ———––—- = 797161 ⇔ ——— = 797161 ⇔
1–3 2
Resolução
a1 . (1 – q20) ⇔ 3k – 1 = 1594322 ⇔ 3k = 1594323 ⇔ 3k = 313 ⇔ k = 13
Sendo a1 = 1, q = 3 e S20 = —–—————, temos:
1–q Resposta: k = 13
35. (FGV) – Qual é a soma dos 20 primeiros termos da seguinte 39. O vazamento de um torneira aumenta a cada hora de modo que
progressão: 1, 2, 4, 8, 16, …? na primeira hora do dia vazou uma gota de água, na segunda hora
a)165 – 1 b) 220 c) 524288 d) 219 e) 410 + 1 vazaram duas gotas, na terceira hora quatro gotas e assim por
diante formando uma progressão geométrica. Admitindo-se que
36. (F. CARLOS CHAGAS) – Os frutos de uma árvore atacados por 214 gotas corresponde a um litro, a quantidade aproximada de
uma moléstia foram apodrecendo dia após dia, segundo os ter- litros de água que vazaram nesse dia, é:
mos de uma progressão geométrica de primeiro termo 1 e razão a) 1024 b) 2048 c) 4096 d) 8172 e) 16344
3, isto é, no 1o. dia apodreceu 1 fruto, no 2o. dia 3 outros, no 3o. dia
9 outros e assim sucessivamente. Se, no 7o. dia, apodreceram os 40. (FEI) – Dada a progressão geométrica 1, 3, 9, 27, ... se a sua soma
últimos frutos, o número de frutos atacados pela moléstia foi: é 3280, então ela apresenta
a) 363 b) 364 c) 729 d) 1092 e) 1093 a) 9 termos. b) 8 termos. c) 7 termos.
d) 6 termos. e) 5 termos.
37. (U.E.PARAÍBA – MODELO ENEM) – Durante os sete dias des-
tinados às inscrições de um concurso, o número de candidatos 41. (F.I.A.) – Numa progressão geométrica, tem-se a 3 = 40 e
cresceu em progressão geométrica do primeiro ao sétimo dia. a6 = –320. A soma dos oito primeiros termos é
Sabendo que no 1o. dia se inscreveram 2 candidatos e no sétimo a) – 1700 b) – 850 c) 850
dia 1458, concluímos que o total de candidatos inscritos para o d) 1700 e) 750
referido concurso foi de:
a) 2916 b) 1460 c) 2186 d) 1458 e) 1944 42. (AFA) – Numa progressão geométrica, com n termos, a1 = 2,
an = 432 e Sn = 518, tem-se
38. (UNESP) – Em uma determinada região de floresta na qual, a
princípio, não havia nenhum desmatamento, registrou-se, no a) q < n b) q = n c) q > n
período de um ano, uma área desmatada de 3 km2, e a partir daí, d) q < a1 e) q = a1
durante um determinado período, a quantidade de área des-
matada a cada ano cresceu em progressão geométrica de razão 43. Dado x0 = 1, uma sequência de números x1, x2, x3, ... satisfaz a
2. Assim, no segundo ano, a área total desmatada era de condição xn = axn – 1, para todo inteiro n ≥ 1, em que a é uma
3 + 2 . 3 = 9 km2. Se a área total desmatada nessa região atingiu constante não nula.
381 km2 nos n anos em que ocorreram desmatamentos, deter- a) Quando a = 2, obtenha o termo x11 dessa sequência.
mine o valor de n. b) Quando a = 3, calcule o valor da soma x1 + x2 + ... + x8.
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Assim sendo, a soma dos infinitos termos de uma P.G. de primeiro termo a1 e razão q, com –1 < q < 1, é
a1
S = ––––––
1–q
3 3 3 3 x x x 5
44. Calcule a soma S = 3 + —- + —- + —- + ... + ——- + ... Assim, x + –– + –– + –– + ... = 5 ⇔ 2x = 5 ⇔ x = ––
2 4 8 2n–1 2 4 8 2
Resolução
––2
5
Resposta: V =
S é a soma dos infinitos termos da progressão geométrica
3 3 3 1
3; –––; –––; –––; ... em que a1 = 3 e q = –––. ∞
2 4 8 2 47. Resolva a equação Σ (cos x)n = 1; para 0 ≤ x ≤ 2π
n=1
a1
Como – 1 < q < 1, então S = ——–. Logo: Resolução
1–q ∞
3 3 Σ (cos x)n = cos x + cos2x + cos3x + ...
S = —–––—- = —–- = 6 n=1
1 1 ∞
1–—
2
—
2 Assim, Σ (cos x)n é a soma S dos “infinitos termos” da progressão
n=1
Resposta: S = 6
geométrica (cos x, cos2x, cos3x, ...) em que a1 = cos x e q = cos x.
∞ Admitindo-se –1 < q < 1, temos:
n
∞
45. Calcule Σ
1
–— cos x
S = ————–, portanto, Σ cos x
(cos x)n = 1 ⇔ ————— = 1 ⇔
n=0 2 1 – cos x n=1 1 – cos x
Resolução 1 π 5π
∞ n ⇔ cos x = 1 – cos x ⇔ cos x = –– ⇔ x = –– ou x = –––
2 3 3
Σ 1 1 1 1
– — = 1 – — + — – — + ...
n=0 2 2 4 8 1
Observe que: q = cos x e cos x = –– , portanto –1 < q < 1, como
2
∞ n
Σ
1 foi admitido anteriormente.
Assim, –— é a soma S dos infinitos termos da progressão
n=0 2
π
–––3 ; –––3
5π
Resposta: V =
1 1 1 1
geométrica 1; – —; —; – —; ... em que a1 = 1 e q = – —.
2 4 8 2
a1
Como –1 < q < 1, então S = —–––. Logo: 48. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0, 444...
1–q Resolução
1 1 1 2 a) 0,444 ... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + ...
S = ——––—–— = —––——- = ——- = —
1 1 3 3 b) A sequência (an) = (0,4; 0,04; 0,004; ...) é uma P.G. de primeiro
1– –— 1+— ––
2 2 2 termo a1 = 0,4 e razão q = 0,1.
a1
∞ n c) A soma da série gerada por (an) é S = –––––– . Logo:
Σ
1 2 1–q
Resposta: – —– = —– 0,4
n=0 2 3 0,4 4
S = –––––– = ––––– = ––
1 – 0,1 0,9 9
x x x 4
46. Resolva a equação x + –– + –– + –– + ... = 5
2 4 8 Resposta: 0,444... = ––
9
Resolução
x x x
S = x + –– + –– + –– + ... é a soma dos infinitos termos da 49. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0,1323232...
2 4 8 Resolução
a) 0,1323232... = 0,1 + 0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ...
em que a
x x x 1.
progressão geométrica x; –– ; –– ; –– 1 = x e q = ––
2 4 8 2 b) A sequência (an) = (0,032; 0,00032; 0,0000032; ...) é uma P.G.
de primeiro termo a1 = 0,032 e razão q = 0,01.
a1
Como –1 < q < 1, então S = ––––– . c) De modo análogo ao anterior, temos:
1–q
0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ... =
x x
Logo S = ––––––– = –––– = 2x. 0,032 0,032 16
1 1 = –––––––– = ––––––– = ––––
1 – –– –– 1 – 0,01 0,99 495
2 2
85
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3 3 3 3 9
–– e que RS + ST + TR = –– + –– + –– = –– .
4 4 4 4 4
Assim sendo,
9
–––
∞ P1 2
P1 + P2 + P3 + ... = Σ Pn = ––––––– = –––––––––– = 9
1–q 1
n=1 1 – –––
2
Resposta: P1 + P2 + P3 + ... = 9 m
51. (UNIFESP – MODELO ENEM) – No interior de uma sala, na forma 53. (ACAFE) – Os raios de infinitos círculos formam a
de um paralelepípedo com altura h, empilham-se cubos com 3 3
P.G. 3, ––– , ––– , ... . A soma das áreas desses círculos será:
1 1 1 2 4
arestas de medidas 1, –– , –– , ––– , e assim por diante, con-
3 9 27 a) 6 π u.a. b) 9 π u.a. c) 12 π u.a.
forme mostra a figura.
d) 18 π u.a. e) 24 π u.a.
2a a a a
são geométrica ––– , ––– , ––– , ––––– , … , o valor de “a” de
3 9 54 324
tal forma que log2S = 2 é
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
O menor valor para a altura h, se o empilhamento pudesse ser 55. (U. JUIZ DE FORA) – A soma dos infinitos termos de uma
feito indefinidamente, é: 512
progressão geométrica decrescente é igual a –––– . Se o primeiro
5 7 3 3
a) 3 b) ––– c) ––– d) 2 e) ––– termo dessa progressão é 128, o quinto é:
2 3 2
1 1 1
52. (UNESP – MODELO ENEM) – Considere um triângulo equilátero a) 8 b) ––– c) 2 d) ––– e) –––
2 8 32
cuja medida do lado é 4cm. Um segundo triângulo equilátero é
construído, unindo-se os pontos médios dos lados do triângulo
original. Novamente, unindo-se os pontos médios dos lados do 56. (FAMECA) – Em uma progressão geométrica infinita, de segundo
segundo triângulo, obtém-se um terceiro triângulo equilátero, e 3 .
termo negativo, o primeiro termo é 12 e o quinto é –––
assim por diante, infinitas vezes. A soma dos perímetros da infini- 4
dade de triângulos formados na sequência, incluindo o triângulo A soma dos termos da progressão é:
original, é igual a
a) 16 cm. b) 18 cm. c) 20 cm. d) 24 cm. e) 32 cm. a) 8 b) 24 c) 36 d) – 24 e) – 6
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57. (U.E.FEIRA DE SANTANA) – A solução da equação Após repetir o processo muitas vezes, não importando com qual
x x x valor tivesse iniciado a sequência de operações, João reparou que
x + ––– + ––– + ––– + ... = 60 é o valor xn se aproximava sempre do mesmo número. Que número
3 9 27
era esse?
a) 15 b) 40 c) 120 d) 600 e) 2400 a) 5 b) 0 c) 5/2 d) 1 e) 15/2
58. (MODELO ENEM) – João pegou a calculadora de seu pai e 59. (FGV) – O conjunto solução da equação
começou a brincar, repetindo uma mesma sequência de opera-
ções várias vezes para ver o que acontecia. Uma dessas experiên- x x x 1
x2 – x – ––– – ––– – ––– – … = – ––– é
cias consistia em escolher um número x1 qualquer, somar 5 e 3 9 27 2
dividir o resultado por 2, obtendo um novo número x2. A seguir ele
–––, – –––,
somava 5 a x2 e dividia o resultado por 2, obtendo um novo 1 1
a) 1 b) 1 c) {1, 4}
número x3. Repetindo esse processo, ele obteve uma sequência 2 2
de números x1, x2, x3, x4, x5,…, xn
d) {1, – 4} e) {1, 2}
87
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CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
10 EXERCÍCIOS-TAREFA
(PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS E ARITMÉTICAS)
1. (FEFISA) – Se numa sequência temos que 11. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Numa prova de resistência
f(1) = 3 e f(n+1) = 2.f(n) + 1, então o valor de f(4) é: com 135 km, um ciclista percorre k km nos primeiros 12 minutos,
a) 4 b) 7 c) 15 d) 31 e) 42 k – 3 km nos 12 minutos subsequentes, k – 6 km nos 12 minutos
seguintes e assim sucessivamente. Se nos últimos 12 minutos o
2. Definir as sequências dadas a seguir, por meio de uma fórmula de
ciclista percorreu 15 km, então o tempo total de prova foi de:
recorrência:
a) 48 min b) 2 horas c) 84 min
a) (5; 6; 7; 8; ...)
d) 1 hora e) 72 min
1 1 1 1
b) 1; —; —; —; —; …
2 3 4 5 12. (FAAP) – Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e
5000 são divisíveis por 3 e por 7?
3. Dar a fórmula do termo geral das seguintes sequências:
13. (FUVEST) – Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números
1 1 1 1
a) —; —; —; —; … inteiros estritamente positivos.
2 3 4 5 a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?
b) a1 = a e an+1 = an . a b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3
nem de 5?
4. (PUC) – São dadas duas P.As infinitas :
(an) de razão 2 e o primeiro termo a1 = 1; 14. (UFF-RJ) – A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias para
(bn) de razão 3 e o primeiro termo b1 = – 10 dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calen-
O menor valor de n, tal que bn ≥ an, é: dário comum (por convenção) tem 365 dias solares. As horas
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16 excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma
inteira de um dia (4 . 6h = 1 dia). Assim, surge a ideia de se criar,
5. (F.F. RECIFE – MODELO ENEM) – Se os ângulos internos de um para efeito de correção, o ano bissexto. No calendário Juliano, o
triângulo estão em P.A. e o menor deles é a metade do maior, ano bissexto ocorria de três em três anos, tendo passado a
então o maior mede: ocorrer de quatro em quatro anos no calendário Augustiano. Já a
a) 60° b) 80° c) 70° d) 50° e) 40° regra atual (no calendário Gregoriano) é dada da seguinte forma:
88
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• São bissextos todos os anos múltiplos de 4 e não múltiplos de 25. Para que a soma dos termos da sequência ( – 81; – 77; – 73; …)
100; seja um número positivo, deve-se considerar no mínimo:
• Também são bissextos todos os anos múltiplos de 400; a) 35 termos b) 39 termos c) 41 termos
• Não são bissextos todos os demais anos. d) 42 termos e) 43 termos
Sabendo que o ano de 1600 foi bissexto, pode-se afirmar que 26. (MODELO ENEM) – Um cinema possui 20 poltronas na primeira
entre 1601 e 2007 ocorreram: fila, 24 poltronas na segunda fila, 28 na terceira fila, 32 na quarta
fila e as demais fileiras se compõem na mesma sequência.
a) 97 anos bissextos b) 98 anos bissextos Quantas filas são necessárias para a casa ter 800 lugares?
c) 99 anos bissextos d) 100 anos bissextos a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17
e) 101 anos bissextos
27. (UF. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros termos de uma
3 n2 + n
progressão aritmética é dada por Sn = ––––––––– .
15. (PUC) – Três números positivos estão em progressão aritmética. 2
A soma deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é:
a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3 Então, a soma do sexto termo com o sétimo dessa progressão é
igual a:
16. (PUCC) – A soma dos 3 termos consecutivos de uma progressão a) 37 b) 39 c) 40 d) 41 e) 43
aritmética é 27 e seu produto é 720. Com base nisto, determine-os.
28. (U.E. PONTA GROSSA) – A soma dos termos de uma P.A. é dada
por Sn = n2 – n, n = 1, 2, 3, ...
17. (FATEC) – Seja a sequência M = (3x; 2x + 1; x + 3; ...), em que Então o 10o. termo da P.A. vale:
x ∈ . É verdade que: a) 18 b) 90 c) 8 d) 100 e) 9
a) M é uma progressão aritmética, qualquer que seja x.
b) Não existe x que torne M uma progressão aritmética. 29. A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n2 + 4n. Então, o
c) M é uma progressão aritmética para x = –1. termo geral desta P.A. é:
d) M é uma progressão aritmética para x = 0. a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4
e) M é uma progressão aritmética de razão 2. d) n + 6 e) 7 + 3n
90
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53. (U.E.PONTA GROSSA) – Encontre x de modo que 63. (VUNESP) – Seja (a1, a2, a3, … an, ...) uma progressão geomé-
x x x trica de razão q ≠ 0. Então (a1 + q; a2 + q2; a3 + q3; …; an + qn; ...)
5x + ––– + ––– + ––– + ..... = 60
2 4 8 é uma progressão
a) 45 b) 50 c) 10 d) 9 e) 4 a) aritmética, de razão q. b) aritmética, de razão 2.q.
c) geométrica, de razão a1 + q. d) geométrica, de razão q2.
54. (MODELO ENEM) – Uma bola de borracha é jogada de uma altura e) geométrica, de razão q.
de 81 m. Cada vez que bate no chão, ela sobe até 2/3 da altura de
onde caiu da última vez. Determine a distância total que percorreu 64. (FATEC) – A sequência (a1, a2, a3, ...) é uma progressão geo-
até parar. métrica de razão 2 e a sequência (b1, b2, b3, ...) é uma progressão
a) 243 m b) 486 m c) 297 m aritmética. Se b1 = a2, b2 = a3 – 2 e b3 = a3, então a soma das
d) 405 m e) 324 m razões dessas progressões é
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
55. (MACKENZIE) – Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + … (0 < x < 1), 2 4 8
pode-se afirmar que: 65. (FGV) – Seja a sequência .......3,
3,
3,
3, …, cujos termos são
radicais de radicando 3, e o índice de cada termo é o dobro do
1 x 2
a) S = ———— b) S = ———— c) S = ——–—– índice do termo anterior. Calcule o produto
(1 – x)2 (1 – x)2 (2 – x)2 a) dos 10 primeiros termos dessa sequência;
b) dos infinitos termos dessa sequência.
1 x
d) S = ———— e) S = ————
(2 – x)2 (2 – x)2 66. (FGV) – Considere a série seguinte:
7 7
56. (MACKENZIE) – A soma dos valores inteiros negativos de x, para 28 – 21 + 14 – 7 – ––– + ––– ...............
3 2
x x x a) Qual o valor do 20o. termo da série ?
os quais a expressão 2 + ––– + ––– + ––– + … é um nú-
2 4 8 b) Determine o valor da soma dos infinitos termos dessa série.
mero real, é
67. (FGV – MODELO ENEM) – A figura indica infinitos triângulos
a) – 1 b) – 2 c) – 3 d) – 4 e) – 5 isósceles, cujas bases medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...
57. (F.F. RECIFE) – A soma dos termos de ordem par de uma P.G.
infinita é 10 e a soma dos termos de ordem ímpar é 20. O 3o.
termo da progressão é:
a) 13/4 b) 15/4 c) 11/3 d) 12/5 e) 10/3
3 1 3 – 1
a) –––– b) ––– c) ––––––––
2 2 Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados
2
na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
2 lados h e d é igual a
–––––––– 5 – 1
d) e) –––––––– a) 68 b) 102 c) 136 d) 153 e) 192
5 – 1 2
68. (UFSCAR – MODELO ENEM) – X é o ângulo em radianos dado
59. (CESUPA – MODELO ENEM) – As áreas dos círculos de uma pela expressão,
sequência de círculos concêntricos formam uma P.G. de razão 4. π π π
Os comprimentos das circunferências desses círculos formam X = ––– + ––– + ––– + …, então o valor de sen(X) é
uma 3 9 27
a) P.A. de razão 2 b) P.G. de razão 4
c) P.A. de razão 1/2 d) P.G. de razão 2
3 1 1
a) –––– b) ––– c) – ––– d) 1 e) – 1
e) P.G de razão 1/2 2 2 2
60. (FACCEBA) – A soma de três números em progressão geométrica 69. (UEL) – Uma progressão aritmética de n termos tem razão igual
é 70. Multiplicando-se os termos extremos por 4 e o termo médio a 3. Se retirarmos os termos de ordem impar, os de ordem par
por 5, os produtos obtidos estarão em progressão aritmética. formarão uma progressão
O produto desses três números é igual a a) aritmética de razão 2 d) geométrica de razão 3
b) aritmética de razão 6 e) geométrica de razão 6
a) 11880 b) 11250 c) 8640 d) 8000 e) 1200 c) aritmética de razão 9
61. (UNIP) – A sequência (a, a + b, 2a, …) é uma progressão 70. (UNICAMP) – Dada uma progressão geométrica cujos termos
aritmética e a sequência (a, a + b, 2a + 4, …) é uma progressão satisfazem as relações:
geométrica. A soma dos dez primeiros termos da progressão
a1 + a3 + a5 = 5
aritmética é:
a2 + a4 + a6 = 10, determine a razão q.
a) 88 b) 260 c) 490 d) 520 e) 1040
71. (PUCCAMP) – São dadas uma progressão aritmética de 1o. termo
62. (VUNESP) – A sequência de números reais a, b, c, d forma, igual a 1 e razão positiva r; uma progressão geométrica de 1o.
nessa ordem, uma progressão aritmética cuja soma dos termos é termo igual a –1 e razão negativa q. Somando-se os termos
110; a sequência de números reais a, b, e, f forma, nessa ordem, correspondentes das duas progressões, obtém-se a sequência
uma progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é igual a (0 ; 5 ; 1 ; 15; …), cujo 11o. termo é
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132 e) 142. a) – 1 045 b) – 1003 c) – 985 d) 843 e) 1 185
91
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 92
72. (ITA) – Se a soma dos termos da progressão geométrica dada Se ln q é um número inteiro, então o termo geral an vale:
por 0,3 : 0,03 : 0,003 : … é igual ao termo médio de uma a) e6n–2 b) e4+6n c) e24n
progressão aritmética de três termos, então a soma dos termos n
da progressão aritmética vale d) e4+6 e) e6+4n
a) 1/3 b) 2/3 c) 1 d) 2 e) 1/2 Notação: ln x denota o logaritmo natural ou neperiano de x.
Assim: ln x = logex
73. (ITA) – A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão
aritmética de razão r é 50 e a soma dos termos de uma
progressão geométrica infinita de razão q é 12. Se ambas as pro- 78. (ITA) – Seja a1, a2,…, an, (ai > 0,i = 1,2 …, n), uma progressão
gressões tiverem o mesmo termo inicial menor do que 10 e geométrica de razão r e f : + → uma função definida por
sabendo-se que q = r2, podemos afirmar que a soma dos quatro
f(x) = log (q xp), em que p e q são números reais positivos. Nestas
primeiros termos da progressão geométrica será:
condições, f(a1), f(a2), f(a3), … f(an) é:
623 129 35 765 a) uma progressão geométrica de razão log (q rp)
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) 13
11 32 2 64 b) uma progressão geométrica de razão p log r
c) uma progressão aritmética de razão log q + p log a1
74. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1, d) uma progressão aritmética de razão log q + p log r
sabe-se que a1 . an = 243, logq an = 6 e logq Pn = 20, em que an é e) uma progressão aritmética de razão p log r.
o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto dos
n primeiros termos.
Então a soma dos n primeiros termos é igual a: 79. (VUNESP) – Sejam a, b e c três números reais estritamente po-
39 – 1 310 – 1 38 – 1 sitivos e tais que a < b + c. Se a, b, c formam, nessa ordem, uma
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––– progressão geométrica de razão q, prove que:
6 6 6
39 – 1 38 – 1 – 1 +
5
d) ––––––– e) ––––––– a) q2 + q – 1 > 0; b) q > –––––––––
3 3 2
75. (ITA) – Seja (a, b, c, d, e, ...) uma progressão geométrica de razão 80. (FEDERAL GOIÁS) –
a, com a > 0 e a ≠ 1. Se a soma dos 5 primeiros termos é igual a a) Se a1, a2, … an é uma progressão aritmética de razão r > 0 e
13a + 12 e x é um número real positivo diferente de 1 tal que a1 > 0, mostre que 2a1, 2a2, … 2an é uma progressão geomé-
1 1 1 1 1 5 trica.
——— + ——— + ——— + ———- + ———- = –––
logax logbx logcx logdx logex 2 b) Se b1, b2, … bn é uma progressão geométrica de razão q > 0
e b1 > 0, mostre que log b1, log b2,… log bn é uma progressão
então x é igual a:
3
––
aritmética.
2 2 2
5 5 2
a) 33 b) 23 c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2
81. (PUCC) – Numa parede, há 3 relógios, todos marcando zero hora.
76. (ITA) – Seja (a1, a2, a3, ... , an, ... ) uma progressão geométrica com Se o relógio A funciona corretamente, o relógio B atrasa numa
progressão geométrica de razão q = 2 segundos por hora (2s na
um número ímpar de termos e razão q > 0. O produto de seus 1a. hora, 4s na 2a. hora, …) e o relógio C adianta numa progressão
termos é igual 225 e o termo do meio é 25. Se a soma dos (n – 1) aritmética de razão r = 2 minutos por hora (2min. na 1a. hora, 4min.
primeiros termos é igual a 2(1 + q)(1 + q2), então na 2a. hora, …), pergunta-se:
a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 c) a1 + q = 10 — partindo de zero hora, todos simultaneamente, qual, entre os
d) a1 + q + n = 20 e) a1 + q + n = 11 relógios B e C, estará marcando a hora mais corretamente,
em relação ao relógio A, após 12 horas de funcionamento?
77. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:
(1) O produto do logaritmo natural do primeiro termo a1 pelo 82. (FUVEST) – Os números 1, 5, 8 podem ser termos de uma
logaritmo natural da razão é 24. mesma P.G.? Justifique.
(2) A soma do logaritmo natural do segundo termo com o loga-
ritmo natural do terceiro termo é 26.
a1 = 1 9) C 10)60
a1 = 5 1
2) a) b) an + 1 = ––––––––, ∀n ∈ *
an + 1 = an + 1, ∀n ∈ * 1
––– + 1 11) E 12) 238 13) a) 132 b) 1063
an
14) B 15) D 16) 8, 9, 10 17)B 18)24
1
3) a) an = –––––– , ∀n ∈ * b) an = an, ∀n ∈ *
n+1 19) D 20)D 21)C 22)E 23)A
4) C 5) B 6) B 7) 0,6; 0,7; 0,8; ... ; 1,8 24) C 25)D 26)D 27)A 28)A
92
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 93
3n2 + n DEMONSTRAÇÕES
29) B 30)D 31)107 358 32) ––––––––
2
33) 14 34)B 35)B 36)D 79) a) a < b + c ⇒ a < aq + aq2 ⇒ q2 + q – 1 > 0, pois a > 0
7 49
66) a) – ––––– b) ––– 67)C 68)D 82) Não, pois, sendo am = 1, an = 5 e ap = 8, temos:
6561 2
a 5 = q 5
ap = am . qp–m 8 = qp–m 8n–m = q(p–m)(n–m)
⇒ ⇒ ⇒
69) B 70) 2 71)B 72)C n = am . qn–m n–m p–m = q(n–m)(p–m)
⇒ 8n–m= 5p–m ⇒ 23n–3m = 5p–m
73) D 74)C 75) A 76)E
Não existem m, n e p naturais, e dois a dois distintos, que
77) A 78)E 3n–3m
verificam a última igualdade; basta notar que 2 é par e
p–m
5 é ímpar.
93
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 94
CAPÍTULO
Álgebra
Cinemática
11 MATRIZES
1 3
1 2 3 ,B = 1 2
A= 2 4 3×2
2 1 ,C=
1 3 4 a11 a12 a13 ... a1n
4 1 a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... .
D1×2 = [1 3], E= 1 3 5 7 ,
. . . ... .
3 1 4 2
am1 am2 am3 ... amn
F2×3 = 1 3 2 etc.
Pode-se, também, escrever simplesmente A = (aij)m×n,
2 1 4
com i ∈ {1, 2, 3, ..., m} e j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
Observação
2. Representação Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, esta-
m n p mos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente,
Seja A = x y z uma matriz genérica de
matriz é uma função que a cada par (i; j), de números
ordem 2×3. naturais, não nulos, associa o número real aij.
O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a um um.
a11
a12
3. Linha, Coluna e Fila
a) Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos
O elemento p, situado na 1a. linha e na 3a. coluna, com o mesmo primeiro índice.
pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a um três. Exemplo: a segunda linha de uma matriz A = (aij)2×4 é
a13
94
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:26 Página 95
A = (aij)3×4 é aij = 1 ⇔ i = j
, ∀ i, j ∈ {1, 2, 3, ..., n}
a13 aij = 0 ⇔ i ≠ j
a23
é chamada matriz identidade de ordem n, ou matriz
a33 unidade de ordem n, e é representada pelo símbolo In.
Assim sendo:
c) Fila de uma matriz significa linha ou coluna, in-
1 0
distintamente. I2 = 0 1 é a matriz identidade de ordem 2,
d) A matriz Am×n é chamada quadrada, quando o
número de linhas é igual ao número de colunas. Nos
1 0 0
demais casos, é chamada retangular. I3 = é a matriz identidade de ordem 3,
0 1 0
Simbolicamente, a matriz Am×n pode ser: 0 0 1
Quadrada ⇔ m = n
1 0 0 0
ou 0 1 0 0
I4 = é a matriz identidade de ordem 4.
Retangular ⇔ m ≠ n 0 0 1 0
0 0 0 1
e) A matriz Am×n é chamada matriz linha, quando
tem uma única linha. A que tem uma única coluna é
chamada matriz coluna. 6. Matriz Oposta
Simbolicamente, a matriz Am×n é chamada: A matriz oposta de A = (aij)m×n é a matriz
Matriz linha ⇔ m = 1 – A = (– aij)m x n.
1 3 2 –1 –3 –2
f) Considerando, por exemplo, as matrizes A= ⇔–A=
1 2 3 3 3 –5 –3 –3 5
2 2
A= , B= ,
2 1 4 1 3
1 7. Matriz Transposta
C= 3 e D = (1 4)
2 A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz
At = (bji)n x m, tal que
pode-se dizer que:
– A é uma matriz retangular. bji = aij
– B é uma matriz quadrada.
– C é uma matriz coluna e é também retangular. ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m), ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
– D é uma matriz linha e é também retangular. Exemplo:
4. Matriz Nula
1 3 7 1 2
A= ⇔ At = 3 4
Matriz nula é aquela que tem todos os elementos 2 4 6 7 6
iguais a zero.
Note que
Representa-se por 0m×n.
a) obter a transposta é trocar, ordenadamente,
Exemplos
0 0 linhas por colunas.
02×3 =
0
0
0
0
0
0; 03×2 =
0
0
0
0
b) a transposta da transposta de A é a própria
matriz A.
95
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 96
Duas matrizes de mesma ordem, Am×n e Bm×n, são 1 2 0 4 1 3 5 3 3
+ =
iguais se, e somente se, todos os elementos corres- 2 4 –1 2 4 5 4 8 4
pondentes forem dois a dois iguais.
Se A = B, então cada elemento aij de A é igual ao
10. Subtração de Matrizes
correspondente elemento bij de B. Simbolicamente:
Dadas duas matrizes, A e B, de mesma ordem,
A = B ⇔ aij = bij define-se diferença entre A e B como sendo a soma de
A com a oposta de B. Simbolicamente:
∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m), ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}. A – B = A + (– B)
Exemplos
1 3 1 3 1 3 1 3
a) = e ≠ 11. Multiplicação de
2 4 2 4 2 쏹
4 2 쏹
5 Número Real por Matriz
1 2 쏹
5 1 2 쏹
z Dada a matriz A = (aij)m×n e o número real α,
b) = ⇔
3 쏹
x 쏹
y 4 쏹
3 쏹 7 define-se o produto de α por A como sendo a matriz
B = (bij)m×n tal que cada elemento bij de B é igual ao
⇔ x = 4, y = 7 e z = 5
produto do número α pelo correspondente elemento da
matriz A. Simbolicamente:
9. Adição de Matrizes
Dadas duas matrizes de mesma ordem, A = (aij)m×n e B = α . A ⇔ bij = α . aij
B = (bij)m×n, define-se soma de A com B como sendo a ∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m) e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
matriz C = (cij)m×n, tal que cada elemento de C é a soma
Exemplo
dos elementos correspondentes de A e B. Simbolica-
mente:
4 12
1 3 7 3 9 21
C = A + B ⇔ cij = aij + bij 3 . =
0 –3 0 –9
∀i ∈ {1, 2, 3, ..., m) e ∀j ∈ {1, 2, 3, ..., n}.
a11 = 3 . 1 – 1 a11 = 2
5
9 4
a12 = 3 . 1 – 2 a12 = 1 Resposta: X =
⇔ ⇒ A= 2 1 15
a21 = 3 . 2 – 1 a21 = 5
5 4
a22 = 3 . 2 – 2 a22 = 4 3. Resolva a equação X + A = Ct, sabendo-se que:
1 3 1 1 0
2 1 A= eC= 2 –3
Resposta: A = 2 1 4 1 2
5 4
Resolução
2. Dada a matriz A =
3
2
1
5 , obter a matriz X = 2A + At
X + A = Ct ⇒ X +
1
2
3
1
1
4 =
1
0 –3
2
1
2 ⇔
0 – 12 ⇔ X = –2
1 2 1 3 1 0 –1 0
Resolução ⇔X=
–3 2 1 4 –4 –2
3 1 3 2
Se A = , então At =
–2
0 –1 0
2 5 1 5 Resposta: X =
–4 –2
96
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 97
2 x 2
1 2 1 2 4 2
4. Calcular x + y + z, sabendo que 2 +3. =4.
2 1 2 0 2 0 1 y z
Resolução
1 2 1 2 4 2 2 x 2 2 4 2 6 12 6 8 4x 8
2 +3. =4. ⇔ + = ⇔
2 1 2 0 2 0 1 y z 4 2 4 0 6 0 4 4y 4z
4x = 16 x=4
8 16 8 8 4x 8
⇔ = ⇔ 4y = 8 ⇔ y=2 ⇒x+y+z=7
4 8 4 4 4y 4z 4z = 4 z=1
Resposta: x + y + z = 7
3 2 3 2
11 –– 12
1 1 –4 –6 3 4 6
d) e) a) 4 6 b) 4 0 c)
2 3 –2 –3 6 5 6 1 2 4 5
aij = 2i – j, se i ≠ j
a
3 3 3 2
6. (UFBA) – A matriz 2 x 3, com , é:
ij = i + j, se i = j
d) 4 1 e) 4 2
1 2 6 5
2 0 2 3 2 3
a) –3 4 b) 0 4 c) 0 4
2 1 –1 2 4 –1
–1 1 1 1 –1 1 10. (PUC) – Se A = ,B= eC= então
3 –1 1 0 2 1
d) 2
3
0 –1
4 1 e) 2
–3
0
4
–1
1 B+X
X – A = ––––––
a matriz X, de ordem 2, tal que –––––– + C é igual a:
2 3
7. (UFRN – MODELO ENEM) – Uma companhia de aviação
23 66 17
A= 19
28
62
57
12
08
11. (UFBA) – Dadas as matrizes A =
32 2
–1 e B =
10 01 , o valor
1
Como cada uma dessas empresas só terá condições de efetuar, de 2 B – –– A é:
2
no prazo estabelecido, a manutenção de um avião, a companhia
terá que escolher, para cada avião, uma empresa distinta.
1 1 1
A escolha que a companhia de aviação deverá fazer para que sua 1 – –– 1 – –– 1 ––
2 2 2
despesa seja a menor possível será: a) b) c)
a) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 2. 3 3 3
–– 1 – –– 3 – –– 1
b) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 3. 2 2 2
c) empresa 1: avião 3; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 1.
d) empresa 1: avião 2; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 1. 1
–1 ––
– 31
2 1
d) e)
8. (MODELO ENEM) – Os alunos de uma sala estão dispostos em 1 3
– –– 3
fileira da forma mostrada na matriz A seguinte: 2
Antonio Benedito Carlos
Daniela Elisa Fabiana 1 2 –1 3 2
Gabriel Hilário Igor 12. (UFRN) – Dadas as matrizes A = 3 4 eB= ,
A= 5 6 2 0 1
José Klauss Lino
Maria Nair Olívia então a matriz A – Bt é:
Pedro Quélves Roberto 2 0
0 –1 2 0 3
O professor de Matemática resolve aplicar uma chamada oral para a) b) 0 4 c)
todos os alunos A = (aij) acima, tais que 3 ≤ i + j ≤ 5, com 1 4 3 5 0 4 5
i ∈ {1; 2; 3; ...; 6} e j ∈ {1; 2; 3}.
O número de alunos escolhidos que possuem nomes masculinos 0 0
2 1
é igual a: d) e) 0 4
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 –1 4 3 5
97
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 98
1 2 3 0
x 1 2 y 3 2 16. (PUC) – Se a . –2 +b. 3 +c. 2 = 0 , então, os
+ = , resulta:
1 2 0 –1 z t –3 –1 1 0
valores de a, b e c são, respectivamente:
a) x = y = z = t = 1 b) x = 1, y = 2, z = t = 0
a) 1,1,1 b) 0,0,0 c) 2,2,2 d) 4,4,4 e) 5,5,5
c) x = 1, y = 1, z = 3, t = 2 d) x = 2, y = 0, z = 2, t = 3
17. Se uma matriz quadrada A é tal que At = – A, ela é chamada matriz
3
e) x = –––, y = 2, z = 0, t = – 2 antissimétrica e se At = A, ela é chamada simétrica. Sabe-se que
2
M é antissimétrica e:
eI= .
2 3 1 0 b c 2c – 8
P2 =
0 2 0 1 Os termos a12, a13 e a23 de M valem, respectivamente:
Se (2 – n) . I + n . P1 = P2, então n2 – 2n + 7 é igual a: a) – 4, – 2 e 4 b) 4, 2 e – 4 c) 4, – 2 e – 4
a) 6 b) 7 c) 10 d) 15 e) 16 d) 2, – 4 e 2 e) 2, 2 e 4
25 5 –1
15. Da equação X + 0 1
–1 0 =
1
0
0
1 , concluímos que: 18. (PUC) – Se A = 12
13
, B = –8
3
e C = 10
–1
, então a
–1 1 1 –1 a) –6 b) –6 c) – 6 d) – 6 e) 0
d) X = e) X =
0 –1 1 1 17 31 – 17 17 17
C = A . B ⇔ cij = ai1 . b1j + ai2 . b2j + ai3 . b3j + ... + aip . bpj
98
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 99
c) não existe a matriz produto D = B . A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas
de A (dois).
Exemplo 2
Se A = (aik)2×3 e B = (bkj)3×2, então existe AB e BA.
De fato:
A2×3 . B3×2 = C2×2 B3×2 . A2×3 = D3×3
14. Exemplo
2
1 3 2 2 1 3
Dadas as matrizes A = e B= 1 0 2 , obter a matriz A.B.
1 1 1 1 0
2×3 3×3
Resolução:
• O elemento c11 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 7, pois:
( 1 3 2
)( 2
. 1
1
)(
=
1.2 + 3.1 + 2.1
)(
=
7
)
• O elemento c12 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:
( )( ) ( ) ( )
1 3 2 1 7 1.1 + 3.0 + 2.1 7 3
. 0 = =
1
• O elemento c13 da matriz produto A . B é obtido utilizando a primeira linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 9, pois:
( )( ) ( ) ( )
1 3 2 3 7 3 1.3 + 3.2 + 2.0 7 3 9
. 2 = =
0
( 2 1 1
)( 2
. 1
1
) (
=
7
6
3 9
)
• O elemento c da matriz produto A . B é obtido utilizando a segunda linha de A e a segunda coluna de B e
22
é igual a 3, pois:
( 2 1 1
)(
.
1
0
1
) (
=
6
7 3
6
3
3
9
)
99
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 100
( 2 1 1
)(
.
3
2
0
) ( =
7
6
3
3
9
6
3
3
9
8
)
1 3 2 2 1 3 7 3 9
Assim sendo, A . B = . 1 0 2 =
2 1 1 1 1 0 6 3 8
1 0 2 1 2 0
Sendo A = ,B= eC= , por exemplo, temos:
2 1 0 1 0 2
1 0 2 1 2+0 1+0 2 1
AB = . = =
2 1 0 1 4+0 2+1 4 3
⇒ AB ≠ BA
2 1 1 0 2+2 0+1 4 1
BA = . = =
0 1 2 1 0+2 0+1 2 1
1 0 2 0 2+0 0+0 2 0
AC = . = =
2 1 0 2 4+0 0+2 4 2
⇒ AC = CA
2 0 1 0 2+0 0+0 2 0
CA = . = =
0 2 2 1 0+4 0+2 4 2
b) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja, o produto de duas matrizes
pode ser nulo, mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A ≠ 0, B ≠ 0 e AB = 0.
1 1 1 1
Sendo A = eB= , por exemplo, temos:
1 1 –1 –1
⇒ AB = 0
1 1 1 1 1–1 1–1 0 0
AB = . = =
1 1 –1 –1 1–1 1–1 0 0
⇒ BA ≠ 0
1 1 1 1 1+1 1+1 2 2
BA = . = =
–1 –1 1 1 –1 – 1 –1 – 1 –2 –2
c) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja, na igualdade AB = AC, não se pode
“cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B ≠ C.
100
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 101
1 2 0 1 2 3 1 2 3
Sendo A = 1 1 0 , B= 1 1 –1 e C= 1 1 –1 , por exemplo, temos:
–1 4 0 2 2 2 1 1 1
3 4 1
AB = AC = 2 3 2 apesar de B ≠ C
3 2 –7
a) x = y = 0 b) x = y = m = n = 0
1 2 2 0
19. Sendo A = eB= , calcular AB e BA. c) x = y e m = n d) y = – 2x e n = – 2m
3 1 1 2 e) x = – 2y e m = – 2n
Resolução Resolução
m n . 4 = 0 ⇔ 2m + 4n = 00 ⇔
x y 2 0 2x + 4y
1 2 2 0 2+2 0+4 4 4
AB = . = =
3 1 1 2 6+1 0+2 7 2
2m + 4n = 0 ⇔ m = – 2n
2x + 4y = 0 x = –2y
⇔
2 0 1 2 2+0 4+0 2 4
BA = . = = Resposta: E
1 2 3 1 1+6 2+2 7 4
, então a solução da
1 0 2 1
22. Se I = e A =
4 4 2 4 0 1 1 3
Resposta: AB = ; BA =
7 2 7 4 equação X + 5 . A = A2 + 2 . I é:
a) X = 3 . I b) X = 2 . I c) X = –2 . I
d) X = I e) X = –3 . I
2
Resolução
20. Sendo A = (1 2 1) e B = 0 , calcular AB e BA.
a) Se A2 = A . A, então
1
. ⇔
Resolução 2 1 2 1
A2 =
2 1 3 1 3
AB = (1 2 1) . 0 = (2 + 0 + 1) = (3)
⇔A =
1 4+1 2+3 5 5
⇔ A2 = 2
2+3 1+9 5 10
2 2.1 2.2 2.1
BA = 0 . (1 2 1) = 0.1 0.2 0.1 = b) X + 5A = A2 + 2 . I ⇔ X = A2 + 2 . I – 5A
1 1.1 1.2 1.1
Assim,
+2 –5 ⇔
2 4 2 5 5 1 0 2 1
= 0 0 0 X=
5 10 0 1 1 3
1 2 1
+ – ⇔
2 4 2 5 5 2 0 10 5
Resposta: AB = (3); BA = 0 0 0 ⇔X=
5 10 0 2 5 15
1 2 1
⇔X=
–03 –03 ⇔ X = – 3 1 0
⇔ X = –3 . I
m n 4 0
x y 2 0 0 1
21. Se . = então, necessariamente,
Resposta: E
101
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 102
Número de botões Camisa A: 6 . 50
(A, B e C), são usados botões grandes (G) e pequenos (p). O grandes (G) Camisa B: 5 . 100
número de botões por modelo é dado pela tabela: utilizados em junho Camisa C: 5 . 50
Camisa A Camisa B Camisa C
Total de botões grandes (G) utilizados em junho:
Botões p 3 1 3 6 . 50 + 5 . 100 + 5 . 50 = 1050
Botões G 6 5 5 Resposta:
Número de botões Camisa A: 3 . 100
pequenos (p)
utilizados em maio
Camisa B: 1 . 50
Camisa C: 3 . 50
24. Se A = 0
tg α
cotg α
0 , com α ≠ –––
kπ
2
e k ∈ , então:
1 1 1 0 0 1
Total de botões pequenos (p) utilizados em maio: 1 1 0 1 1 0
a) A2 = b) A2 = c) A2 =
3 . 100 + 1 . 50 + 3 . 50 = 500
–1 1
1 –1
Número de botões Camisa A: 3 . 50 d) A2 = e) A2 = A
pequenos (p) Camisa B: 1 . 100
utilizados em junho Camisa C: 3 . 50 Resolução
. ⇔
Total de botões pequenos (p) utilizados em junho: 0 cotg α 0 cotg α
A2 = A . A =
3 . 50 + 1 . 100 + 3 . 50 = 400 tg α 0 tg α 0
⇔
0 + cotg α . tg α 0+0
⇔ A2 =
Número de botões Camisa A: 6 . 100 0+0 tg α . cotg α + 0
grandes (G) Camisa B: 5 . 50
0 1
utilizados em maio Camisa C: 5 . 50 1 0
⇔ A2 =
Total de botões grandes (G) utilizados em maio:
6 . 100 + 5 . 50 + 5 . 50 = 1100 Resposta: C
25. Sobre as sentenças: 4 1 3 1
I. O produto de matrizes A3x2 . B2x1 é uma matriz 3x1. a) 8 2 6 b) 2 . (4 1 3) c) (21)
II. O produto de matrizes A5x4 . B5x2 é uma matriz 4x2. 20 5 15 5
III. O produto de matrizes A2x3 . B3x2 é uma matriz quadrada 2x2.
4
É verdade que
a) somente I é falsa; b) somente II é falsa; d) 8 e) (4)
c) somente III é falsa; d) somente I e III são falsas; 10
e) I, II e III são falsas.
3 0 2 1
28. (PUC) – Dadas as matrizes A = eB= ,
1 –4 –1 0
26. (MACKENZIE) – Se A é uma matriz 3x4 e B uma matriz nxm, então AB – BA é igual a:
então 0 0 –1 7 –3 1
a) b) c)
a) existe A + B se, e somente se, n = 4 e m = 3; 0 0 9 1 2 7
b) existe AB se, e somente se, n = 4 e m = 3;
1 0 2 –3
c) existem AB e BA se, e somente se, n = 4 e m = 3; d) e)
d) existem, iguais, A + B e B + A se, e somente se, A = B; 0 1 5 0
e) existem, iguais, AB e BA se, e somente se, A = B.
29. (FGV) – Considere as matrizes A = (aij)3x3, em que aij = (– 2)j e
1 B = (bij)3x3, em que bij = (– 1)i. O elemento c23, da matriz
27. (4 1 3) . 2 = C = (cij)3x3, em que C = A.B é:
5 a) 14 b) – 10 c) 12 d) – 8 e) 4
102
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 103
0 1 1 0 0 0
30. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma rede de comunicação tem 1 2 0 0 0 0
cinco antenas que transmitem uma para a outra, conforme a) b) c)
mostrado na matriz A = (aij), onde aij = 1 significa que a antena i
0 0 1 0
transmite diretamente para a antena j, e aij = 0 significa que a 0 1 0 1
antena i não transmite para a antena j. d) e)
0 1 0 0 0
1 0 1 0 0
1 1 0 1 0 1 b –19 – 8
34. (FATEC) – Seja a matriz A = tal que A2 = .
1 1 1 0 1 a 1 10 –19
1 0 0 1 0 É verdade que a + b é igual a:
13 25 e A.B = 114
1 8 . x 1 2
A=
3 21 37. (MACKENZIE) – Sabe-se que A = 3 y 5 , B = (bij)3x3 é uma
1 5 9 5 9 2 9 5
9) A 10) B 11) C 12) B 2 9 2 1 5 1 2 1
35) a) b) c) d)
13) A 14) C 15) E 16) B
103
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 104
CAPÍTULO
Trigonometria
Cinemática
A “Trigonometria” era então baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve
a respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar da corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido
o valor do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda
dividido pelo comprimento do raio do círculo é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o
x
comprimento da corda subtendida por um ângulo x é 2 . sen ––– , conforme figura:
2
^
Sendo: x = A OB
OA = OB = r = 1
— x
comp ( AB ) = 2 . sen –––
2
Hiparco de Nicéia (180-125 a.C), acreditava que a melhor base de
contagem era a 60. Não se sabe, quando se tornou comum dividir a circunferência
em 360 partes, mas deve-se a Hiparco a atribuição de cada parte do arco de 1 grau.
Hiparco construiu o que foi presumivelmente a primeira tabela trigonométrica com
os valores das cordas de ângulos de 0° a 180°.
Assim, Hiparco representou um grande avanço no estudo de medidas de arcos, ângulos, cordas e por isso recebeu
o título de “Pai da Trigonometria”.
tg a + tg b
sen(a + b) = sen a .cos b + cos a . sen b = ––––––––––––
1 – tg a . tg b
Demonstração
Observação
π
2
Como cos –– – a = sen a π
a, b e (a + b) devem ser diferentes de –– + n . π (n ∈ ).
2
π
sen –– – a = cos a, temos:
2
π
sen (a + b ) = cos –– – (a + b) =
2 tg a – tg b
π
tg(a – b) = –––––––––––––
= cos –– – a – b =
2
1 + tg a . tg b
105
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 106
Demonstração
3π
Como tg(– b) = – tg b, temos: 2) cos ––– + x = + sen x
2
tg (a – b) = tg [a + (– b)] = 3π
Note que ––– + x é um arco do 4o. quadrante, no
tg a + tg (– b) tg a – tg b 2
= –––––––––––––– = –––––––––––– qual a função cosseno é positiva, e como no arco
1 – tg a . tg (– b) 1 + tg a . tg b
3π
Observação aparece ––– , toma-se a cofunção da função cosseno
π 2
a, b e (a – b) devem ser diferentes de –– + n . π (n ∈ ). (seno).
2
3) tg (180° – x) = – tg x
Note que (180° – x) é um arco do 2o. quadrante, no
O obtenção das funções trigonométricas de um arco qual a função tangente é negativa, e como no arco apa-
situado em um quadrante qualquer, a partir de um arco
rece 180°, manteve-se a própria função (tangente).
do 1.o quadrante, pode ser feita de dois modos:
1.o) utilizando as fórmulas da adição ou subtra- 4) cotg (270° + x) = – tg x
ção de arcos.
Note que (270° + x) é um arco do 4o. quadrante,
2.o) a partir de uma regra prática, denominada de
redução ao 1.o quadrante. no qual a função cotangente é negativa, e como no arco
A redução ao 1.o quadrante consiste em: aparece 270°, toma-se a cofunção da função cotangente
a) determinar em que quadrante (2.o, 3o. ou 4o. ) está (tangente).
localizado o arco em estudo.
7π 3π
b) a partir do quadrante, tomar o sinal ou , da 5) sen ––– – a = sen ––– – a = – cos a
2 2
função a ser determinada.
c) se o arco apresentar as medidas π (180°) ou 2π 7π 3π
Note que ––– – a ou ––– – a é um arco do
(360°), deve-se manter a própria função em estudo. 2 2
π 3o. quadrante, no qual a função seno é negativa, e como
d) se o arco apresentar as medidas –– (90°) ou
2 3π
3π no arco aparece ––– , toma-se a cofunção da função seno
––– (270°), deve-se tomar a cofunção da 2
2 (cosseno).
função em estudo.
Observação
Exemplos
Na determinação do quadrante do arco a ser estudado,
1) sen (π + x) = –sen x
Note que (π + x) é um arco do 3.o quadrante, no deve-se considerar que a medida x (ou a) está representando
qual a função seno é negativa, e como no arco aparece π, a primeira determinação positiva de um arco no 1.o qua-
manteve-se a própria função (seno). drante, daí o nome redução ao 1.o quadrante.
3 –
2
3
2–1 Resolução
a) ––––––––– b) –––– c) –––––––––
2 4 2
cos 105° = cos (60° + 45°) = cos 60° . cos 45° – sen 60° . sen 45° =
6 –
2
c)
3–1 e) –––––––––
4 1
2
3
2
2 –
6
= ––– . –––– – –––– . –––– = –––––––––
Resolução 2 2 2 2 4
sen 15° = sen (45° – 30°) = sen 45° . cos 30° – cos 45° . sen 30° =
2
3
2 1
6 –
2
2 –
6
= –––– . –––– – –––– . ––– = ––––––––– Resposta: –––––––––
2 2 2 2 4 4
Resposta: E
106
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 107
3. Calcular tg 75°.
3 – 1 11,70 1,7 – 1 11,7
Resolução ⇔ –––––––– = –––––– ⇔ –––––––– = ––––– ⇔
tg 45° + tg 30° 3 + 1 d 1,7 + 1 d
tg 75° = tg (45° + 30°) = –––––––––––––––– =
1 – tg 45° . tg 30°
2,7 . 11,7
3 ⇔ d = –––––––––––– ≅ 43 m
1 + –––– 0,7
3 3 +
3 3 +
3 3 +
3
= –––––––––––––– = –––––––– = –––––––– . –––––––– = Resposta: E
3 3 –
3 3 –
3 3 +
3
1 – 1 . –––– 5. Demonstrar que: cos (a + b) . cos (a – b) = cos2b – sen2a
3
Resolução
12 + 6
3 6 . (2 +
3) 1.o. m = cos(a + b) . cos(a – b) =
= ––––––––– = ––––––––––––– = 2 +
3
6 6 = (cos a . cos b – sen a . sen b) . (cos a . cos b + sen a . sen b) =
= cos2a . cos2b – sen2a . sen2b =
Resposta: 2 +
3 = (1 – sen2a) . cos2b – sen2a . (1 – cos2b) =
= cos2b – sen2a . cos2b – sen2a + sen2a . cos2b =
4. (MODELO ENEM) – Em uma região plana de um parque estadual,
= cos2b – sen2a = IIo. m
um guarda florestal trabalha no alto de uma torre cilíndrica de ma-
deira de 10m de altura. Em um dado momento, o guarda, em pé
no centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio 6. Determinar o gráfico, domínio, imagem e período da função:
próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15° em
relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m e sabendo
tg a – tg b
x
x
f : x → f(x) = cos x . cos –– + sen x . sen ––
2 2
que: tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da tg 15° (usar Resolução
1 + tg a . tg b x x
Sendo cos x . cos –– + sen x . sen –– =
3 = 1,7 antes de razionalizar), calcular aproximadamente a dis- 2 2
tância do foco ao centro da base da torre, em metros,
2
x
2
x
2
x
= cos x – –– = cos –– , concluímos que f(x) = cos –– :
x
O gráfico da função f(x) = cos –– , é:
2
x
Resolução A função f(x) = cos –– tem:
De acordo com o enunciado temos a figura seguinte: 2
2π
D(f) = ; Im(f) = {y ∈ | –1 ≤ y ≤ 1} ; P = ––– = 4π
1/2
Respostas: D(f) = , Im(f) = [– 1; 1] e P = 4π
7. Simplificar a expressão:
2π 2π 2π
a) cos ––– + x = cos ––– . cos x – sen ––– . sen x = 9. Simplificar:
3 3 3
π
1
3
= – –– . cos x – –––– . sen x ⇒
sec (2π – x) . tg –– + x
2
2 2 y = ––––––––––––––––––––––––––
cossec (3π – x) . cotg (– x)
2π 1 3 3 Resolução
⇒ cos2 –– +x = –– . cos2x + –– . sen2x + ––– . sen x . cos x
3 4 4 2
Usando a regra prática, temos:
sec (2π – x) = sec x
2π 2π 2π
b) cos –– – x = cos ––– . cos x + sen ––– . sen x =
3 3 3 tg ––2π + x = – cotg x
1
3 cossec (3π – x) = cossec x
= – –– . cos x + –––– . sen x ⇒
2 2 cotg (– x) = – cotg x
Então:
2π 1 3
3
⇒ cos2 –– – x = –– . cos2x + –– . sen2x – ––– . sen x . cos x
3 4 4 2 1
––––––
sec x . (– cotg x) cos x sen x
A soma das expressões obtidas resulta: y = –––––––––––––––––– = –––––––– = –––––– = tg x
cossec x . (– cotg x) 1 cos x
–––––
1 3 sen x
y = cos2x + 2 . –– . cos2x + –– . sen2x =
4 4 Resposta: y = tg x
108
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 109
Pela importância, destacam-se os seguintes casos: sen3a = sen (2a + a) = sen 2a . cos a + cos 2a . sen a =
= 2 . sen a . cos2a + (1 – 2 . sen2a) . sen a =
= 2 . sen a (1 – sen2a) + (1 – 2sen2a) . sen a =
cos3a = cos (2a + a) = cos2a . cos a – sen2a . sen a =
= 2 . sen a – 2 . sen3a + sen a – 2 . sen3a
= (2 . cos2a – 1) . cos a – 2 . sen2a . cos a = Assim:
= (2 . cos2a – 1) . cos a – 2 . cos a . (1 – cos2a) =
sen (3 . a) = 3 . sen. a – 4 . sen3a
= 2 . cos3a – cos a – 2 . cos a + 2 . cos3a
2 1 1
10. (MODELO ENEM) – Sendo cos x = –– , calcular cos (2 . x). ⇔ 1 + sen (2 . x) = –– ⇔ sen (2 . x) = –– – 1 ⇔
3 4 4
a) 1/9 b) 8/9 c) – 1/9 d) – 2/3 e) – 1/2 3
Resolução ⇔ sen (2 . x) = – ––
2 4
2 1
cos (2 . x) = 2 . cos2x – 1 = 2 . –– – 1 = – –– Resposta: B
3 9
Resposta: C
cos (33° + a)
14. Calcular: E = –––––––––––––
sen (123° + a)
11. Sendo tg x = 3, calcular tg (2x). Resolução
Resolução 1o.) cos (33° + a) = sen[90° – (33° + a)] = sen (57° – a)
2 . tg x 2.3 3 2o.) como os ângulos (123° + a) e (57° – a) são suplementares,
tg (2x) = –––––––– = –––––– = – ––
1 – tg2x 1 – 32 4 então: sen (123° + a) = sen (57° – a)
3 cos (33° + a) sen (57° – a)
Resposta: – –– 3o.) E = ––––––––––––– = –––––––––––– = 1
4 sen (123° + a) sen (57° – a)
Resposta: 1
x 1
12. Sendo sen –– = –– , calcular cos x.
2 3 15. Determinar o valor da expressão:
Resolução E = cos 15° + cos 30° + cos 45° + ........ + cos 150° + cos 165°.
2
x 1 7 Resolução
cos x = 1 – 2 . sen2 –– =1–2. –– = ––
2 3 9 Notando que os ângulos, a partir de 15°, aumentam de 15° em
7 15°, até 165° (num total de 11 ângulos), e que
Resposta: ––
9 cos 165° = – cos 15°
cos 150° = – cos 30°
ângulos suplementares têm
13. (MODELO ENEM) – Calcular sen (2x), sabendo que cos 135° = – cos 45°
cossenos opostos
1 cos 120° = – cos 60°
sen x + cos x = –– . cos 105° = – cos 75°
2
a) 3/4 b) – 3/4 c) 3/8 d) – 3/8 e) 7/8 cos 90° = 0
Resolução conclui-se que E = 0.
1
Sabendo que sen x + cos x = –– , elevam-se os dois membros Resposta: E = 0
2
ao quadrado, resultando:
2
2 π
16. Calcular sen (2a) e cos (2a) sendo dado sen a = –– e 0 < a < –– .
1
(sen x + cos x)2 = –– ⇔ 3 2
2 Resolução
1 π
⇔ sen2x + 2 . sen x . cos x + cos2x = –– ⇔ Sendo 0 < a < –– , temos:
4 2
109
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 110
1o.) Cálculo do cos a: 20. (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC representa
2 uma torre metálica vertical com 10 metros de altura, sobre a qual
2 5
cos a = +
1 – sen2a = 1– –– = –––– está fixada uma antena transmissora de sinais de uma estação de
3 3 rádio FM, também vertical, com x metros de comprimento.
4 1
cos(2a) = 1 – 2 . sen2a = 1 – 2 . –– = ––
9 9
4 .
5 1
Resposta: sen (2a) = –––––– e cos (2a) = ––
9 9
Resolução
Sabendo-se que sen (2x) = 2 . sen x . cos x, então A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base B
1 da torre. Sabe-se que o ângulo CÂD, no qual A é um ponto de r,
y = sen x . cos x ⇔ y = –– . sen (2x) distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o tamanho da
2 antena CD, se o ângulo CÂB também tiver a medida α?
2π a) 20 m. b) 18 m. c) 17,5 m.
Logo: P = –––– ⇒ P = π d) 14 m. e) 12,5 m.
2
Resposta: π Resolução
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura.
Então, o gráfico de y é:
BC 10 1
1.o No Δ ABC, lemos: tgα = –––– = ––– = –– .
AB 30 3
BD x + 10
2.o No Δ ABD, lemos: tg (2α) = –––– = ––––––
AB 30
2 . tgα
Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
1 – tg2α
1
2. ––
x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔
30 30 4
1 2
1– ––
3
19. Verificar que 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) = cos (2b) – cos (2a).
⇔ x + 10 = 22,5 ⇔ x = 12,5 m
Resolução
Resposta: E
I o. m = 2 . (cos b + cos a) . (cos b – cos a) =
––2 – 1, temos:
x
= cos (2b) – cos (2a) = II o. m A partir de cos x = 2 . cos2
110
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 111
2π 2π 2π
––2 = ±
x 1 + cos x
cos –––––––––– sen a + ––– = sen a . cos ––– + cos a . sen ––– =
2 3 3 3
x 1 3
Se –– = 22° 30’ e x = 45°, então: = – –– . sen a + –––– . cos a
2 2 2
Assim, tem-se:
2
1 + ––––
2 +
1 + cos 45° 2 2 π 2π
cos 22° 30’ = + –––––––––– = ––––––––– = ––––––––––– 4 . sen a . sen a + –– . sen a + ––– =
2 2 2 3 3
1 1
Resposta:
2 +
2
––––––––––– 2
3 .cos a + ––
= 4.sen a. ––––
2
.sen a
2
3
–––– .cos a – –– .sen a =
2
2
3 1
sen (3x) + sen3x π = 4 . sen a . –– . cos2a – –– . sen2a = 3 . sen a . cos2a – sen3a =
22. Simplificar a expressão y = ––––––––––––––– , com x ≠ n . –– 4 4
3
cos x – cos (3x) 2
Resolução = 3 . sen a . (1 – sen2a) – sen3a = 3 . sen a – 3 . sen3a – sen3a =
π
2π Resolução
23. Calcular 4 . sen a . sen a + –– . sen a + –––
3 3
Resolução 2 . sen x 2 . sen x
I o. m = ––––––––––––––––––––––––– = –––––––––––––––––– =
Temos que: 4 . cos3x – 3 . cos x + cos x 4 . cos3x – 2 . cos x
π π π
sen a + –– = sen a . cos –– + cos a . sen –– = sen x sen x sen x
3 3 3 = ––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– = ––––––––––––– =
3
2 . cos x – cos x 2
cos x . (2 . cos x – 1) cos x . cos(2x)
1
3
= sen a . –– + cos a . –––– = sec (2x) . tg x = II o. m
2 2
π
0 < x < ––
27. (PUC – MODELO ENEM) – O valor de sen 1200° é igual a: 2
3 π
30. (POLI) – Calcular y = sen 105° – cos 75°. 36. (FEI) – Se cos x = –– , calcular sen –– + x .
5 2
tg (x + y) – tg y
31. (PUC) – Calcular: –––––––––––––––––– π
1 + tg (x + y) . tg y 37. (PUC) – Calcular E = sen (– x) + sen (π + x) – sen –– – x + cos x.
2
111
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 112
1 1
– cos (385° + x + y) 52. (PUC) – Se tg x = –– e tg y = –– , então tg (x – y) é igual a:
39. (MACKENZIE) – Calcular y = –––––––––––––––––– 3 5
sen (425° – x – y)
3 2 4 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) – ––
40. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A expressão 4 3 7 8 15
y = cos 20° + cos 40° + cos 60° + ......... + cos 180°, vale: π
1 1 53. (FUVEST) – Se α é um ângulo tal que 0 < α < –– e sen α = a,
a) 0 b) 1 c) –1 d) –– e) – –– 2
2 2 então tg (π – α) é igual a:
–a a
41. (MACKENZIE) – Calcular y = sen (123° + a) – sen (57° – a). a) ––––––––– b) ––––––––– c)
1 – a2
–––––––––
42. (SANTA CASA) – Consideremos a expressão:
1 – a2
1 – a2 a
A = cos 12° + cos 25° + ... + cos 142° + cos 155° + cos 168°.
1 – a2 1 – a2
d) – ––––––––– e) – ––––––
a a
Calculando-se o valor de A, podemos afirmar que f(A) = 1 + 2A,
vale:
54. (CEFET) – O valor da expressão
a) 23,2 + 1 b) 3 c) 2 d) – 1 e) – 2
π
15π
sen ––– – x . cotg x – ––
π 2 2
43. (FEI) – Sendo sen (8π – a) . cos –– – a + sec 10π = cosn a, y = –––––––––––––––––––––––––– ,
2 cos (180° + x) . sec (– x)
determinar n.
com x pertencente ao 1o. quadrante, é:
a) y = – cos x b) y = – sen x c) y = tg x
44. (SANTA CASA) – Se α, β e γ são as medidas dos ângulos internos
d) y = – sec x e) y = cossec x
de um triângulo, então:
a) sen α + sen β + sen γ = sen 180° a–b b–a
55. (ALFENAS) – Se tg (x – y) = –––––– e tg (y – z) = –––––– ,
b) sen β = – sen (α + γ) a+b a+b
c) cos β = – cos (α + γ) a + b ≠ 0 , então tg (x – z) vale
d) cos (α + β + γ) = 1 b a
a) 0 b) 1 c) –– d) –– e) ab
e) sen 2β = 2 . sen (α + γ) a b
π
cos (x + π) + sen –– + x – tg (– x) + cotg x,
46. (FAAP) – Resolver a equação: 2
π
3 1
3 em que 0 < x < –– , é equivalente a:
–––– . sen x + –– . cos x = –––– 2
2 2 2
2
a) –––––––– b) x c) 2 cos(2x)
47. (FEI) – Dada a equação A . sen x + B . cos x = 1: sen(2x)
I) Resolva com A = B = 1, para 0 ≤ x ≤ 2π.
tg x
II) Resolva com A = 1 e B =
3; solução geral. d) –––– e) x . cotg x
x
48. (MACKENZIE) – O valor da expressão 57. (BRASÍLIA) – Sejam α, β e γ os ângulos internos de um triângulo.
y = 1 + tg 16° + tg 16° . tg 61° é: Sabendo que tg α e tg β são soluções da equação
x2 – ax + a + 1 = 0 (a > 0), calcular γ.
a) tg 45° b) tg 16° c) tg 61° d) tg 77° e) tg 32°
π — —
49. (MACKENZIE) – Se x = –– , o valor de 58. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC
5 —
medem 2 +
3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto de AB tal
que AD = AC. Calcule tg (α + β), em que α e β são, respecti-
3π ^ ^
2 . cos π . sen (π – x) . sen ––– + x é igual a: vamente, as medidas de ADC e ABC.
2
112
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 113
2 1 sen x d) não existe x que satisfaça a equação.
63. (PUC) – O determinante da matriz cos x sen x 1 é e) x = 0
1 0 cos x
igual a 76. (MAUÁ) – Determine x, no intervalo aberto (0; 5π), que satisfaça
a) cos 2x b) sen 2x c) 1 – sen x a equação: 2 . cos(2x) – cos x = 3.
d) 1 + cos x e) – sen2x
3 77. (POLI) – Simplificando-se a expressão y =
cos22a – cos 4a,
64. (USF) – A soma das soluções da equação 2 . sen x . cos x = –––– ,
2 obtém-se
no intervalo [0, π], é a) sen 2a b) sen 2a c) cos 2a d) cos 2a e) 1
7π 2π π π
a) ––– b) π c) ––– d) –– e) ––
6 3 2 3 78. (F. CARLOS CHAGAS) – Sejam f e g funções definidas por
4 f(x) = cos 2x e g(x) = sen2x – 1. Então, f(x) + g(x) é:
65. Se sen a = –– , calcular: a) – cos2x – 1 b) sen x . (2 . cos x + sen x) – 1
5
a) sen 2a b) cos 2a c) – sen2x d) sen2x
e) 0
66. (ITA) – Sendo sen x = –1, calcular sen 2x.
––2 = ––2 , então tg a vale:
a 1
3 79. (FGV) – Se tg
67. (FATEC) – Se cos x = –– , calcular cos 4x.
4
4 3
68. (F. CARLOS CHAGAS) – Simplificar y = (sen x + cos x)2. a) –– b) –– c) 2 d) 1 e) – 2
3 4
69. (POLI) – A expressão y = (sen x + cos x + 1) (sen x + cos x – 1) é
80. (CESGRANRIO) – No intervalo [0; 6π], a equação trigonométrica
idêntica a:
cos 2x + 2 sen2x + 2 = 0
a) sen x b) cos x c) sen 2x d) cos 2x e) 1
1 a) possui uma infinidade de raízes.
70. (MED. ABC) – Se sen a – cos a = –– , então sen 2a vale: b) possui exatamente duas raízes.
5
c) não possui raízes.
7 24 12 14
a) ––– b) ––– c) – ––– d) – ––– e) 1 d) possui uma única raiz.
25 25 15 25
e) possui exatamente três raízes.
π
71. (MACKENZIE) – Se y = 3 + sen x . cos x, 0 ≤ x ≤ –– , então, o
2
maior valor que y pode assumir é: 81. (CESGRANRIO) – Quantas soluções tem a equação:
cos2x + 2 . sen2x + 2 = 0, sendo 0 ≤ x < 2π?
2 13 10 7
a) –– b) ––– c) ––– d) –– e) 4
7 4 3 2 82. (POLI) – Resolver a equação:
113
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:48 Página 114
85. (FAAP) – Resolver a equação: 99. (POLI) – Sendo x ≠ n . π, determinar os valores do parâmetro k
1 para que a equação sen 2x = k . tg x admita solução.
sen3x . cos x + sen x . cos3x = ––
4 100. (MAUÁ) – Determinar as soluções da equação:
86. (POLI) – Calcular: sen (2x – 180°) – cos x = 0, no intervalo π < x < 2π
π π π
冢 冣 冢 冣 冢 冣 冢 冣
14π
y = sen2 ––– – cos2 ––– + tg –– + tg –––– 101. (FUVEST) – As retas r e s são paralelas e A é um ponto entre elas
12 12 3 3
que dista 1 de r e 2 de s. Considere um ângulo reto, de vértice em
A, cujos lados interceptam r e s nos pontos B e C, respectiva-
87. (MACKENZIE) – Se tg x = m e tg 2x = 3m (m > 0), determinar o —
mente. O ângulo agudo entre o segmento AB e a reta r mede α.
ângulo x.
1 + 2t – t2 (1 – t)2
a) –––––––––– b) 1 + 2t – t2 c) –––––––
1 + t2 1 + t2
1 – t2
d) 1 + t2 e) ––––––
1 + t2 a) Calcule a área do triângulo ABC em função do ângulo α.
90. A expressão y = sen a . cos3a + sen3a . cos a, para todo a real, é b) Para que valor de α a área do triângulo ABC é mínima?
igual a:
1
a) sen 3a b) cos 3a c) –– . sen 2a d) 1 e) cos 2a 102. (POLI) – Calcular a expressão do sen 2x em função de tg x e
2 aplicá-la à resolução da equação sen 2x = cotg2x.
冢 冣 冢 冣
sen 2x sen 2x
1 π a) loga ––––––– b) loga ––––––– c) loga (sen x)
d) π e –– e) –– e 1 2 2
2 4
d) loga(sen2x) e) logasen x2
92. (ITA) – Quais os valores de x que satisfazem a equação
冢 冣
x
cos x – cos –– =2 104. (MACKENZIE) – Resolver a equação 2 . sen2x + 6 . cos x – cos 2x = 5.
2
π π
a) – –– ≤ x ≤ –– b) x = k . π, k ∈ ⺪
2 2 105. (U. C. PELOTAS) – Determinar o conjunto solução da equação:
c) x = (k + 1) . π, k ∈ ⺪ d) x = (2k + 2) . π, k ∈ ⺪ cos 2x + 4 cos x + 3 = 0
e) x = (4k + 2) . π, k ∈ ⺪ 1 – t2
106. (FEI) – Sendo tg x = t, prova-se que cos 2x = –––––– . Então:
1 + t2
93. (PELOTAS) – Resolver, para 0 ≤ x < π, a inequação:
a) Achar sen 2x em função de t.
cos 2x + 2 . cos2 x ≤ 0 b) Resolver a equação sen 2x + cos 2x = 1.
3 4
94. (OSEC) – Se um ângulo α é tal que sen α = –– e cos α = – –– , –– ––
5 5 107. (FUVEST) – No cubo de aresta 1, considere as arestas AC e BD
––
então 2 . α pertence ao e o ponto médio M, de AC.
a) 1.o quadrante. b) 2.o quadrante. c) 3.o quadrante. a) Determine o cosseno do ângulo
d) 4.o quadrante. e) 1.o ou 3.o quadrantes. ^
BAD.
兹苵苵苵
2 π b) Determine o cosseno do ângulo
95. (FEI) – Resolver a equação sen x . cos x = –––– , 0 ≤ x ≤ –– . ^
4 2 BMD.
^ ^
1 2 c) Qual dos ângulos, BAD ou BMD
96. Provar que –––– – –––––– = tg x
tg x tg 2x é maior? Justifique.
114
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 115
110. (FUVEST) –
a) Calcule cos 3θ em função de sen θ e de cos θ.
b) Calcule sen 3θ em função de sen θ e de cos θ.
π
c) Para 0 < θ < –– , resolva a equação:
2
1 sen 3θ cos 3θ
sen2θ + –– . cos θ + 1 = –––––– – ––––––
2 sen θ cos θ
π
111. (MACKENZIE) – Se 6 cos x tg x = 0, 0 < x < ––– , sec2x vale
sen 2x cos x 2
a) 4 b) 2 c) 1 d) 3 e) 5
112. A figura representa parte dos gráficos das funções Seguindo-se tais recomentações e admitindo-se cos 10° = k,
f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = 1 + cos(x). todos os comprimentos possíveis da linha de visada (v), em cm,
estão no intervalo
60 65 60 65
a) ––– ≤ v ≤ –––––––– b) ––– ≤ v ≤ ––––––––
k 2k2 – 1 k 2 – k2
65 60 60 65
c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ ––––
2k k k k2
30 65
e) ––– ≤ v ≤ ––––
k 2k
2π 4π 3π 5π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 2 6 12
π
114. (MACKENZIE) – Se sec x = 4, com 0 ≤ x < ––– ,então tg(2x) é
2
10 3
a) sen α = ––––– e cos α = ––
igual a: 5 5
4 3
4
15
15 2
15 b) sen α = ––– e cos α = –––
a) – ––––– b) –––– c) – –––––– 5 5
5 4 7
3 4
c) sen α = ––– e cos α = –––
15
15 5 5
d) ––––– e) – –––––
16 7 1
3
d) sen α = ––– e cos α = ––––
2 2
tg x
115. (MACKENZIE) – Se a sequência sen 2x, – cos(x), ––––– ,
6
3 1
e) sen α = –––– e cos α = –––
3π 2 2
π < x < ––– , é uma progressão geométrica, então x é igual a
2
3π 7π 4π 2π 5π 118. (FUVEST) – A medida x, em radianos, de um ângulo satisfaz
a) ––– b) ––– c) ––– d) – ––– e) –––
4 6 3 3 4 π
––– < x < π e verifica a equacão sen x + sen 2x + sen 3x = 0.
2
115
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3 1 2 1 1 – tg2x
25) –––– 26) 1 27) C 28) E 96) –––––– – –––––––– = –––––– – –––––––––– = tg x
2 tg x tg (2x) tg x tg x
6
2
2 97) f(x) = 2, ∀x 98) 1 99) 0 < k < 2
29) –––– 30) –––– 31) tg x 32) ––––
2 2 10
100) 3π 7π 11π
–––– ; –––– ; ––––
2 6 6
2
101) a) –––––––
sen(2α)
b) 45°
33) B 34) π
––– ;0
2 35) cos a
3
36) –––
5 2 . tg x
102) sen(2x) = –––––––––
π
x = ––– + n . π(n ∈ )
1 + tg2x 4
37) – 2 . sen x 38) C 39) – 1 40) C
47) I) π
0; ––– ;2π ; II) x = – 30° + n . 360° ou x = 90° + n . 360° (n ∈ )
2 2.t
106) a) ––––––
π
b) x = n . π ou x = ––– + n . π, n ∈
1 + t2 4
48) C 49) C 50) – tg x 51) E
25 25 π 5π
b) α ∈ | 0 < α < –– ou ––– < α < π
31 6 6
67) – ––– 68) 1 + sen(2x) 69) C 70) B
32
109) cos (3x) = 4 . cos3(x) – 3 . cos(x)
2 Fazendo x = 20° na igualdade acima, obtemos:
71) D 72) E 73) 1 + –––– 74) E
2 cos(60°) = 4 . cos3(20°) – 3 . cos(20°) ∴
75) D 76) {π; 3π} 77) B 78) C 4 . cos3(20°) – 3 . cos(20°) – (1/2) = 0
Portanto, cos(20°) é raiz da equação 4x3 – 3x – (1/2) = 0. Para
79) A 80) C 81) nenhuma as raízes racionais desta equação, temos as seguintes
π 2 possibilidades: ± 1; ± 1/2; ± 1/4; ± 1/8. Testando estes oito
82) x = n . π ou x = ––– + n . π (n ∈ ) 83) –––
4 3 valores, vemos que nenhum deles é raiz. Portanto, a equação
4x2 – 3x – (1/2) = 0 não possui raiz racional e como cos(20°) é
5 π 5π uma das raízes desta equação, não pode ser racional.
84) ± –––– 85) x = ––– + n . π ou x = –––– + n . π(n ∈ )
5 12 12
110) a) cos(3θ) = cos θ (2cos2θ – 2sen2θ – 1)
3 π
86) – –––– 87) x = ––– + n . π (n ∈ ) b) sen(3θ) = sen θ (2cos2θ – 2sen2θ + 1)
2 6
π
π c) ––
88) x = y = ––– + n . π (n ∈ ) 89) A 90) C 3
4
94) D 95) π
8
3π
––– ; ––––
8
2π
118) a) –––
3
b) 0
116
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 117
CAPÍTULO
Trigonometria
Cinemática
Neste capítulo, estudamos as transformações de a = ––––––
a–b=q
certas expressões, nas quais aparecem soma de funções a+b=p 2
trigonométricas de um ou mais arcos, em expressões nas ⇒
p–q
quais aparecem apenas produtos de funções trigonomé- b = ––––––
tricas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles 2
relacionados (fatoração entre funções trigonométricas).
nas fórmulas de Reversão, obtém-se as fórmulas de
Foi visto que:
transformação em produto ou fórmulas de prosta-
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b (I)
férese.
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b (II)
sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b (III)
sen (a – b) = sen a . cos b – cos a . sen b (IV)
p+q
2 p–q
cos p + cos q = 2 . cos –––––– . cos ––––––
2
Somando ou subtraindo convenientemente estas ex-
pressões, temos:
(I) + (II) cos (a + b) + cos (a – b) = 2 . cos a . cos b
p+q
2
p–q
cos p – cos q = –2 . sen –––––– . sen ––––––
2
(I) – (II) cos (a + b) – cos (a – b) = –2 . sen a . sen b p+q p–q
(III) + (IV) sen (a + b) + sen (a – b) = 2 . sen a . cos b sen p + sen q = 2 . sen –––––– . cos ––––––
2 2
(III) – (IV) sen (a + b) – sen (a – b) = 2 . cos a . sen b
As expressões assim obtidas chamam-se fórmulas
p+q
2 p–q
sen p – sen q = 2 . cos –––––– . sen ––––––
2
de reversão ou Fórmulas de Werner.
117
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 118
––4 + ––2
π x
––––––––– . cos ––––––––– =
75° + 15° 75° – 15° Resposta: 2 . sen2
sen 75° + sen 15° = 2 . sen
2 2
2
3
6 5. Transformar em produto: sen 2x + 2 . cos x.
= 2 . sen 45° . cos 30° = 2 . –––– . –––– = ––––
2 2 2 Resolução
6 sen 2x + 2 . cos x = 2 . sen x . cos x + 2 . cos x =
Resposta: ––––
2
––4 + ––2
π x
= 2 . cos x . (sen x + 1) = 2 . cos x . 2 . sen2
2. Calcular cos 75° – sen 75°.
Resolução questão 4
Como sen 75° = cos 15°, temos:
π
––4 + ––2
x
Assim: sen 2x + 2 . cos x = 4 . cos x . sen2
cos 75° – sen 75° = cos 75° – cos 15° =
––4 + ––2
π
––––––––– . sen ––––––––– =
75° + 15° 75° – 15° x
= – 2 . sen Resposta: 4 . cos x . sen2
2 2
2 1
2
= – 2 . sen 45° . sen 30° = – 2 . –––– . ––– = – –––– 7π 5π
2 2 2 6. Calcular o valor da expressão: y = 2 . sen ––– . cos ––– .
12 12
2 Resolução
Resposta: – ––––
2 Como: 2 . sen a . cos b = sen (a + b) + sen (a – b), vem:
Resolução π 1 1
= sen π + sen –– = 0 + –– = ––
6 2 2
––2 – x =
π
sen x + cos x = sen x + sen 1
Assim: y = ––
2
π π
= 2 . sen
2
x + –– – x . cos
2
x – –– – x
=
1
Resposta: y = ––
2
––––––––––– –––––––––––
2 2
7.
5–1
Calcular y = sen2 24° – sen2 6°, dado sen 18° = ––––––– .
π π
2 π 4
= 2 . sen –– . cos x – –– = 2 . –––– . cos x – –– Resolução
4 4 2 4
y = sen2 24° – sen2 6° = (sen 24° + sen 6°) . (sen 24° – sen 6°) =
Assim: = (2 . sen 15° . cos 9°) . (2 . cos 15° . sen 9°) =
π
sen x + cos x =
2 . cos x – –– = (2 . sen 15° . cos 15°) . (2 . sen 9° . cos 9°) =
4
1
5–1
5–1
= sen 30° . sen 18° = –– . ––––––– = –––––––
π 2 4 8
Resposta:
2 . cos x – ––
4
5–1
Assim: y = –––––––
8
4. Transformar em produto: 1 + sen x.
5–1
Resposta: –––––––
Resolução 8
π π
–– + x –– – x
π 2 2
cos α . cos 13α
1 + sen x = sen –– + sen x = 2 . sen –––––– . cos –––––– = π
2 2 2 8. Sendo α = ––– , calcular y = ––––––––––––––––
17 cos 3α + cos 5α
cos 3α + cos 5α
––4 – ––2 = sen ––4 + ––2 , vem:
π x π x 3α + 5α 3α – 5α
Como: cos 2 cos –––––––– . cos –––––––
2 2
118
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 119
1 1
π π Para f(x) = –– , vem: cos 2x = ––
Mas 13α + 4α = 17α = 17 . ––– = π (para α = ––– , vem que 13α 2 2
17 17
e 4α são suplementares), logo cos 13α = –cos 4α.
cos 13α – cos 4α 1
Assim: y = ––––––––– = –––––––––– = – ––
2 . cos 4α 2 . cos 4α 2
1
Resposta: – ––
2
2. Relações em Demonstração
um triângulo qualquer Seja o triângulo ABC, inscrito na circunferência de
raio R.
A trigonometria permite determinar elementos (lados
ou ângulos) não dados de um triângulo.
O cálculo dessas resoluções, em um triângulo qual-
quer, fundamenta-se em relações existentes entre os
elementos do triângulo (lados e ângulos). As relações
mais importantes são conhecidas como lei dos senos e lei
dos cossenos.
Consequentemente:
a b c
–––––– = –––––– = –––––– = 2 . R
sen A sen B sen C
“Em todo triângulo, o quadrado da medida de um No triângulo ABC (das figuras), a altura relativa ao
lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos ou- lado AB é h.
tros lados, menos o dobro do produto dessas medidas ^ AD
Se A é agudo, temos: cos A = ––– ⇔ AD = b . cos A
pelo cosseno do ângulo que eles formam.” b
^ AD
Seja o triângulo ABC, da figura. Se A é obtuso, temos: cos (180° – A) = ––– ⇔
b
⇔ AD = – b . cos A
Decorre, em qualquer caso, que:
BD = AB – b . cos α = c – b . cos α
h2 = b2 – AD2 = b2 – (± b . cos α)2 = b2 – (b . cos α)2
Como no triângulo BCD temos: h2 = a2 – BD2, con-
clui-se que:
a2 – (c – b . cos α)2 = b2 – (b . cos α)2 ⇔
Verifica-se que: ⇔ a2 – (c2 – 2bc . cos α + b2 . cos2α) = b2 – b2 . cos2α ⇔
⇔ a2 – c2 + 2bc . cos α – b2 . cos2α = b2 – b2 . cos2α ⇔
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
⇔ a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos α
Tomando-se as outras alturas do triângulo, de modo
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B análogo, obtém-se:
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
120
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 121
11. (MODELO ENEM) – Leia com atenção o problema proposto a 12. Calcular as diagonais de um paralelogramo cujos lados medem 5
Calvin na tira seguinte. e 10 e formam entre si um ângulo agudo de 60°.
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos:
1o.)
⇒ y2 = 175 ⇒ y =
175 = 5 .
7
Resposta: 5
3 e 5
7
^
13. Num triângulo ABC, tem-se a2 = b2 + c2 – bc. Calcular o ângulo A.
Resolução
Conforme a lei dos cossenos, a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A;
comparada com a relação dada, decorre:
1
2 . cos A = 1 ⇒ cos A = –– ⇒ A = 60°
2
Resposta: 60°
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 28/04/2007
14. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
Supondo que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo sabendo que AC = 15
2 cm.
cujo ângulo do vértice A mede 60°, então a resposta correta que
Calvin deveria encontrar para o problema é, em centímetros,
5
3 8
3 10
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––
3 3 3
d) 5
3 e) 10
3
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as dimensões indica-
das na figura a seguir: Resolução
Pela lei dos senos, temos:
AB AC AB 15
2
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
sen 30° sen 45° 1
2
–– ––––
2 2
Resposta: 15 cm
25 5
3
⇔ 25 = 3x 2 ⇔ x 2 = ––– ⇔ x = –––––
3 3
10
3
Portanto, AC = ––––––
3
^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°.
Resposta: C
121
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 122
AC 6
⇔ ––––– = ––––– ⇔ AC = 2
6 3
–––– ––––
2 2
Resposta: A
1
⇔ AB2 = 16 + 9 – 24 . – –– = 13 ⇔ AB =
13 = 3,6.
7 7 2
––––––– = 2 . R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7
sen 30° 1 Como o mapa está na escola 1 : 25 000 000, resulta que a distân-
––
2 cia real entre A e B é: 3,6 . 25 000 000 = 90 000 000 cm = 900km.
Resposta: 7 cm Resposta: A
y = arc cos x
Consideremos a função y = cos x com domínio res-
trito ao intervalo [0; π] e contradomínio [–1; 1]. Nestas
condições, y = cos x é bijetora, tornando-se possível de-
finir a sua função inversa y = arc cos x (lê-se: y é o arco
cujo cosseno é x.)
122
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 123
1
3 1 sen a = – ––
π
a) a = arc sen –––– b) a = arc cos –– 1 2
2 2 d) a = arc sen – –– ⇒ ⇒ a = – ––
2 π π 6
– –– ≤ a ≤ ––
1 2 2
c) a = arc tg 1 d) a = arc sen – ––
2
a
Resolução cos –– = – 1
2
e) a = 2 . arc cos (– 1) ⇒ ⇒ a = 2π
3 a
sen a = –––– 0 ≤ –– ≤ π
3 2 π 2
a) a = arc sen –––– ⇒ ⇒ a = ––
2 π π 3
– –– ≤ a ≤ ––
2 2
tg a = –
3 π
f) a = arc tg (–
1 3)⇒ π π ⇒ a = – ––
1 cos a = –– π – –– < a < –– 3
b) a = arc cos –– ⇒ 2 ⇒ a = –– 2 2
2 3
0≤a≤π
tg a = 1 π π π π π
π Respostas: a) –– b) –– c) –– d) – –– e) 2π f) – ––
c) a = arc tg 1 ⇒ π π ⇒ a = –– 3 3 4 6 3
– –– ≤ a ≤ –– 4
2 2
123
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 124
– ––5
1
19. Calcular y = tg arc cos 1
tg b = ––
=b⇒
1 3
arc tg ––
Resolução 3 π
0 < b < ––
Seja: 2
1
1 cos a = – ––
a = arc cos – –– ⇒ 5 ⇒ sen a =
1 –cos2a
Calculemos tg (a + b):
5
0≤a≤π
Então: 1 1 5
–– + –– ––
2 2
6 tg a + tg b 2 3 6
1
sen a =
1 – cos2a = 1 – – ––– = –––––
5
tg (a + b) = –––––––––––– = ––––––––– = –––– = 1
1 – tga . tgb 1 1 5
5 1 – –– . –– ––
2 3 6
Vem:
2
6
–––––
sen a 5
y = tg a = –––––– = –––––– ⇒ y = –2 .
6 π π
cos a 1 Como tg (a + b) = 1, 0 < a < –– e 0 < b < –– ,
– –– 2 2
5
π
Resposta: y = – 2 .
6 resulta: 0 < a + b < π e, portanto, a + b = –– ou
4
Seja: 1
tg a = ––
=a⇒
1 2
arc tg –– π
2 π Resposta: ––
0 < a < –– 4
2
124
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 125
40
2
6 +
2 40
a) c = ––––––––– b) c = ––––––––– c) c = –––––––––
6 +
2 40
2
6 +
2
20
2 20
3
d) c = ––––––– e) c = –––––––
8
2
a) 100
2m
48. (UNIRIO – MODELO ENEM)
b) 50
2m
c) 100 m
d) 110 m
e) 100
3m
—
Um barco está preso por uma corda ( AC) ao cais, através de um
—
mastro ( AB) de comprimento 3 m, como mostra a figura. A
—
distância, em metros, da proa do barco até o cais ( BC) é igual a:
3
2 +
6 3
2 +
6
2 +
6
a) –––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
41. Calcular o raio da circunferência circunscrita a um triângulo do 2 4 2
^
qual se conhecem um lado AB = 10 m e o ângulo oposto C = 60°.
2 +
6
d) –––––––––– e)
6
42. Dois lados de um triângulo medem 6 m e 10 m e formam entre si 4
um ângulo de 120°. Determinar a medida do terceiro lado.
49. (MACKENZIE) – Na figura, a área do triângulo ABC é:
43. Determinar a medida do segmento AB (figura), dado
PB =
6 –
2. a) 2
3 b) 4
3 c) 6
3 d) 8
3 e) 10
3
125
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 126
51. (SANTO AMARO) – Se forem indicados por a, b e c os três lados d . cos α d . sen α
a) x = –––––––––– b) x = ––––––––––
^ ^ ^
de um triângulo e A, B e C, respectivamente, os ângulos opostos cos (α + β) sen (α + β)
1
^ ^ 58. (OSEC) – Seja y = arc sen – –– . Então o valor de y é:
52. (GOIÂNIA) – Em um triângulo retângulo ABC, os ângulos B e C 2
1
são agudos. Se a hipotenusa mede 3 cm e sen C = –– . sen B, π π
2 a) – ––– b) π c) 2π d) 3π e) –––
6 2
calcule os catetos.
^ 1
3
53. (FEI) – Calcular c, sabendo que a = 4, b = 3
2 , C = 45°. 59. Calcular y = sen arc sen –– + arc sen ––––
2 2
1
60. (LINS) – A solução da equação arc sen x = 2 . arc sen –– é:
2
a) x = –2 b) x = 1 c) x = π
π
3
d) x = ± –– + k . π e) x = ––––
4 2
x–π
61. (UFMG) – A função f : → [–1; 1] tal que f(x) = sen –––––
2
admite função inversa no intervalo:
π π π
a) – π ≤ x ≤ –– b) – –– ≤ x ≤ –– c) 0 ≤ x ≤ 2π
^ 4 4 4
54. (MAUÁ) – Num triângulo ABC, temos AC = 3 m, BC = 4 m e α = B AC.
a) Se AB = 3 m, calcule cos α. π π
d) – –– ≤ x ≤ –– e) – π ≤ x ≤ π
^ — 2 2
b) Se β = A BC, oposto ao lado AC, for 60°, calcule sen α.
126
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 127
62. (MACKENZIE) – O conjunto imagem da função definida por 71. (UFSCar) – Se os lados de um triângulo medem x, x + 1 e x + 2,
y = cos (arc tg x) é: então, para qualquer x real e maior que 1, o cosseno do maior
ângulo interno desse triângulo é igual a
a) ]–1; 0[ b) ]0; 1] c) [0; 1[
x x x+1
d) ]0; 1[ e) [0; 1] a) –––––– b) –––––– c) ––––––
x+1 x+2 x+2
63. (MACKENZIE) – A circunferência da figura tem centro O e raio 6;
se PQ = 8, então: x–2 x–3
d) –––––– e) ––––––
3x 2x
3
a) α = arc tg ––––
3
72. (FGV – MODELO ENEM) – Uma estrela regular de 4 bicos está
b) α = arc tg 1 inscrita numa circunferência de raio 2m. Levando-se em conta a
medida do ângulo assinalado na figura e os dados a seguir,
1 pode-se afirmar que o perímetro da estrela é de
c) α = arc tg ––
2
Medida
seno cosseno
ângulo
d) α = arc tg
3
1
e) α = arc tg ––
1
––– 3
30° 2 ––––
4 2
45°
2 2
3 –––– ––––
64. Calcular o valor de y = sen [2 . arc cos –– ] 2 2
5
3 8 60°
3 1
–––
65. Calcular y = sen (arc sen –– + arc sen ––– ) –––
2 2
5 17
2π
e) [– 1; 3] e –––
3
127
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 128
cos 55° 1
29) D 30) y = – ––––––– 54) a) cos α = ––
cos 15° 9
24 77 1
x 64) ––– 65) ––– 66) ––
34) 4 . sen x . cos2 –– 25 85 6
2
67) E 68) B
π π
35) {x ∈ | x = n . 2π ou x = –– + n . –– , n ∈ }
4 2
69)
2
+
2 70) D
3
36) –– 37) C 38) D
2
π π
10
3
71) E 72) D 73) ––8 ; ––4
39) B 40) A 41) ––––––
3
74) B 75) C 76) E
42) 14 m 43) 3 –
3 44) 60°
128
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:27 Página 129
CAPÍTULO
Geometria Analítica
René Descartes
(31 de março de 1596 – 11 de fevereiro de 1650)
Observe que a abscissa de um ponto P de um eixo é Tomemos um ponto P qualquer do plano α e por ele
—
na realidade a medida algébrica do segmento OP. →
conduzamos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e
Observe também que a origem divide o eixo em dois →
Oy, respectivamente em P1 e P2.
conjuntos de pontos: um com pontos de abscissas
positivas e outro com pontos de abscissas negativas.
Daí:
a) Todo ponto do eixo das abscissas tem ordenada
AB = xB – xA nula.
2. Coordenadas cartesianas
ortogonais no plano →
P ∈ Ox ⇔ yP = 0
→ →
Consideremos dois eixos, Ox e Oy, perpendiculares
em O e seja α o plano determinado por eles. b) Todo ponto do eixo das ordenadas tem abscissa
nula.
→
P ∈ Oy ⇔ xP = 0
130
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:48 Página 131
P(x; y) ∈ 쎻
1o. quadrante ⇔ x > 0 e y > 0
AB = 兩 xB – xA 兩
—
A medida do segmento CD é dada pelo módulo da P(x; y) ∈ 쎻
2o. quadrante ⇔ x < 0 e y > 0
diferença das ordenadas dos pontos C e D.
CD = 兩 yD – yC 兩
131
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 132
쎻
c) Um ponto pertence ao 3o. quadrante se, e
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares
tem abscissa igual à ordenada. Simbolicamente:
somente se, tem a abscissa e a ordenada negativas.
P ∈ bissetriz do 쎻
1o. e do 쎻
Simbolicamente:
3o. quadrantes
P(x; y) ∈ 쎻
3o. quadrante ⇔ x < 0 e y < 0
xP = yP
Resulta daí que a equação da bissetriz dos qua-
drantes ímpares é x = y ou x – y = 0
쎻
d) Um ponto pertence ao 4o. quadrante se, e so-
mente se, tem a abscissa positiva e ordenada negativa.
Simbolicamente:
P(x; y) ∈ 쎻
4o. quadrante ⇔ x > 0 e y < 0
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes pares tem
abscissa oposta à ordenada. Simbolicamente:
P ∈ bissetriz do 쎻
2o. e do 쎻
4o. quadrantes
xP = – yP
132
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 133
⇔ xM – xA = xB – xM ⇔
⇔ dAB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
xA + xB
⇔ 2xM = xA + xB ⇔ xM = ––––– –––
2
4. Ponto médio de um segmento
Dados os pontos A (xA; yA) e B (xB; yB) com A ⬅ B, ↔ ↔
b) Como MP // AC, temos:
—
as coordenadas do ponto M, médio de AB, são obtidas
aplicando-se o Teorema de Tales, na figura abaixo. AM = MB ⇔ CP = PB ⇔
⇔ yM – yA = yB – yM ⇔
Ay +yB
⇔ 2yM = yA + yB ⇔ yM = ––––– –––
2
Assim, temos:
xA + xB yA + y B
M ––––––––; ––––––––
2 2
Daí:
A (0; 3)
Ax(2; 0)
A(2; 3) ⇒
y
B (0; – 1)
Bx(3; 0)
— → — → B(3; – 1) ⇒
Observando que AB // Ox e BC // Oy, conclui-se que o ΔABC é
y
retângulo.
C (0; 1)
Cx(– 5; 0)
C(– 5; 1) ⇒
2. Dar as coordenadas das projeções dos pontos A(2; 3); B(3; – 1); y
D (0; – 2)
C(– 5; 1); D(– 3; – 2); E(– 5; – 1), sobre os eixos cartesianos. Dx(– 3; 0)
D(– 3; – 2) ⇒
Resolução y
Dado P(x; y), chamaremos Px e Py as projeções do ponto P sobre
E (0; – 1)
Ex(– 5; 0)
o eixo das abscissas e sobre o eixo das ordenadas, respec- E(– 5; – 1) ⇒
y
tivamente.
133
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3. Dar as coordenadas dos pontos simétricos aos pontos A(– 1; 2), 7. (MODELO ENEM) – Determinar o ponto do eixo Ox equidistante
B(3; – 1), C(– 2; – 2), D(– 2; 5), E(3; – 5) em relação ao eixo das dos pontos A(6; 5) e B(– 2; 3).
ordenadas. a) (– 3; 0) b) (– 2; 0) c) (2; 0) d) (1; 0) e) (3; 0)
Resolução Resolução
Dado P(x; y), chamaremos P1 o ponto simétrico de P em relação Se o ponto procurado é do eixo x, sua ordenada é nula, então:
ao eixo das ordenadas. P(x; 0). Como P(x; 0) é equidistante de A e de B, temos:
Teremos: dPA = dPB
Então:
=
(x – 6)2 + (0 – 5)2 (x + 2)2 + (0 – 3)2
Elevando-se ao quadrado, vem:
x2 – 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9
que, simplificando, resulta: x = 3
Portanto, o ponto procurado é P(3; 0).
Resposta: E
P(x;
P(x; y) ∈ 1 . quadrante ou
o
c) Se x – y = 0 ⇔ x = y ⇒
y) ∈ 3 . quadrante
o
I) dPA = dPB ⇔ d2PA = d2PB ⇔
⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = (x – 9)2 + [y – (– 10)]2 ⇔
P(x;
P(x; y) ∈ 2 . quadrante ou
o
d) Se x + y = 0 ⇔ x = – y ⇒
y) ∈ 4 . quadrante
o
⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 =
5. (MODELO ENEM) – O ponto M, pertencente ao eixo das = x2 – 18x + 81 + y2 + 20y + 100 ⇔
abscissas cuja distância até o ponto P(2; – 3) é igual a 5 unidades,
⇔ 6x – 12y + 18x – 20y = 81 + 100 – 9 – 36 ⇔
tem coordenadas:
a) (6; 0) ou (– 2; 0) b) (– 6; 0) ou (2; 0) ⇔ 24x – 32y = 136 ⇔ 3x – 4y = 17
c) (3; 0) ou (– 1; 0) d) (– 3; 0) ou (1; 0) II) dPA = dPC ⇔ d2PA = d2PC ⇔
e) (7; – 3)
Resolução ⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = [x – (– 5)]2 + (y – 4)2 ⇔
→
Seja M(x; 0), pois M ∈ Ox ⇔ y = 0 ⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 + 10x + 25 + y2 – 8y + 16 ⇔
dMP = 5 ⇔
(xM – xP)2 + (yM – yP)2 =5 ⇔ 6x – 12y – 10x + 8y = 25 + 16 – 9 – 36 ⇔
⇔ – 4x – 4y = – 4 ⇔ x + y = 1
Assim:
(x – 2)2 + [0 – (– 3)]2 = 5 ⇔ (x – 2)2 + 9 = 25 ⇒
Resolvendo o sistema:
⇔ (x – 2)2 = 16 ⇔ x – 2 = ± 4 ⇔ xx == 6– 2
Portanto: M(6; 0) ou M(– 2; 0)
3xx +– 4yy == 117 ⇔ yx == –3 2
Resposta: A obtemos o ponto P(3; – 2), que é o centro da circunferência.
6. Determinar a natureza do triângulo de vértices A(2; – 3), B(– 5; 1) O raio da circunferência é R = dPA =
[3 – (– 3)]2 + (– 2 – 6)2 ⇔
e C(4; 3). ⇔ R = 10
Resolução
Portanto, o centro é P(3; – 2) e o raio é R = 10.
Determinação dos comprimentos dos lados do triângulo.
AB =
(2 + 5)2 + (– 3 – 1)2 =
65 9. Dados os pontos A(– 3; 6) e B(7; – 1), determinar as coordenadas
—
BC =
(4 + 5)2 + (3 – 1)2 =
85 do ponto médio do segmento AB.
Resolução
AC =
(4 – 2)2 + (3 + 3)2 =
40 = 2 .
10 —
Se M(xM; yM) é o ponto médio de AB, então:
Como: AB ≠ BC ≠ AC ⇒ Δescaleno
xA + xB (– 3) + 7
BC2 < AB2 + AC2 ⇒ Δacutângulo xM = –––––––– ⇒ xM = ––––––––– = 2
Portanto, o triângulo é escaleno e acutângulo. 2 2
134
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–––––––––––– ,
xA + xB + xC yA + yB + yC temos: G(3; – 1).
G ; –––––––––––– o baricentro do triân-
3 3 Resposta: C
11. Representar no sistema de eixos cartesianos ortogonais os pontos: 21. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – Observe atentamente a figura:
A(3; 4), B(–1; 2), C(– 3; – 4), D(4; – 2), E(3; 0), F(0; – 3) e G(0; 0).
18. Se os pontos (0; 0), (a; 0), (a; b) e (0; b), com a > b > 0, forem
2 –1
a) –––––––
ligados, na ordem dada, por linhas retas, qual é a figura formada? 2
Qual a área dela? Onde fica o centro? 1
b)
2 + ––––
19. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Os pontos A(0; 0) e B(1; 0)
2
são vértices de um triângulo equilátero ABC, situado no 1o. c)
2 +1
quadrante. O vértice C é dado por:
2
d) 1 – ––––
a)
3 1
–––– ; –––
2 2 b) 1
3
––– ; ––––
2 2 c) 1 ; –––
–––
2
1
2
e)
2 –1
2
d)
3
3
–––– ; ––––
2 2 e)
3
3
2
3
–––– ; –––– 23. (FUVEST) – Uma das diagonais de um quadrado tem
extremidades A(1; 1) e C(3; 3). As coordenadas dos outros dois
20. (UNA) – A área do quadrilátero abaixo vale: vértices são:
a) (2; 3) e (3; 2) b) (3; 1) e (1; 3) c) (1; 3) e (3; 2)
d) (5; 2) e (4; 1) e) (3; 5) e (5; 3)
a) 10ua 24. Seja P(x; y) o ponto simétrico do ponto A(1; 1) em relação à reta
b) 15ua que passa pelos pontos B(4; 1) e C(1; 4). Então x + y é igual a:
a) 4 b) 8 c) 6 d) 10 e) 12
c) 20ua
d) 25ua 25. Num sistema de coordenadas ortogonais, estão certas as frases:
1. Pontos com abscissa nula estão no eixo Ox.
e) 30ua
2. A distância do ponto (– 3; 5) ao eixo Oy é 3.
3. A distância entre os pontos A(– 2; 4) e B(8; 4) vale 10.
4. A distância entre os pontos A(1; 5) e B(– 3; 2) vale 5.
5. Os pontos da bissetriz dos quadrantes pares têm abscissa e
ordenada iguais.
135
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26. (CEFET-PARANÁ – MODELO ENEM) – Considere G(1; 0) o cen- 33. Os pontos A(7; 5), B(2; 3) e C(6; – 7) são
tro de uma circunferência de raio 1uc. Marca-se sobre a a) vértices de um triângulo retângulo.
circunferência, a partir da origem do sistema cartesiano ortogonal, b) vértices de um triângulo obtusângulo.
6 (seis) pontos de forma que os consecutivos sempre sejam c) vértices de um triângulo acutângulo.
equidistantes. Com base nessas informações, concluímos que a d) vértices de um triângulo equilátero.
área do polígono definido pelos pontos que não pertencem ao 4o. e) alinhados.
quadrante é, em unidades de área, igual a:
34. (UNISA) – Num sistema cartesiano ortogonal no plano, as
3
3
3 3
3
a) ––––––– b) –––– c) ––––––– coordenadas de um triângulo isósceles ABC são A(0; 8), B(0; 18)
4 2 2 e C(x; 0), sendo x ≠ 0. Então, a área do triângulo ABC é igual a:
a) 54 b) 50 c) 30
3
2
d) 2 e) ––––––– d) 72 e) desconhecida, por insuficiência de dados.
4
35. Calcular o perímetro do triângulo de vértices: A(3; 4), B(– 2; 4) e
C(2; 2).
27. Achar as distâncias entre os seguintes pares de pontos:
A e B, A e C, A e D, B e E, B e F, C e D, C e G, D e E, E e F 36. Determinar a natureza do triângulo A(5; 10), B(11; 2) e C(8; 11)
quanto aos ângulos e achar sua área.
Dados: A(4; 3) B(5; 0) C(0; 4) D(2; –3)
E(–4; 2) F(0; 0) G(– 6; – 4) 37. Determinar a natureza do quadrilátero A(0; 1), B(3; 5), C(7; 2) e
D(4; – 2).
28. (F.CARLOS CHAGAS) – Sabe-se que A(1; 2) e B(2; 1). A distância
do centro do quadrado ABCD à origem é: 38. O triângulo A(2; – 2), B(– 3; – 1), C(1; 6) é
a) retângulo. b) equilátero. c) isósceles.
a) 0 ou 1 b) 1 ou 2
2
c) –––– ou 2 d) não existe. e) escaleno.
2
d)
2 ou 2 e)
2 ou 2 .
2 39. (MACKENZIE) – Determinar o ponto P, distante 10 unidades do
ponto A(– 3; 6), com abscissa igual a 3.
29. (U.P.F.) – A distância entre os pontos P e Q é 8 unidades. Se P(x; – 8)
e se Q pertence ao eixo x e tem abscissa igual a 3, então x será 40. (UNISA) – Se A representa o conjunto dos pontos equidistantes
igual a: de P(– 5; 0), Q(2; 0) e R(– 1; 0) e B representa o conjunto dos
a) – 3 b) ⫾ 3 c) 3 d) ⫾ 6 e) ⫾ 9 pontos de ordenada igual a 2, então, pode-se afirmar que:
a) A B = B b) A B = A c) A B = Ø
30. (PUC) – Seja P(– 1; a) um ponto do 2o. quadrante. O valor de a, para d) A B = B e) B A
que a distância do ponto Q(a; – 2) ao ponto P seja 5, é:
1 1 3 41. (UN.EST.MATO GROSSO – MODELO ENEM) – Um topógrafo,
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
3 2 2 que se encontrava no portão de saída da escola, foi chamado para
medir a distância entre o local em que se encontrava até o latão
— — —
31. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – Na figura, os segmentos OA, AB e BC de lixo reciclável (M), equidistante de 2 latões, A e B, de lixo não
apresentam o mesmo comprimento. Se as coordenadas de A são reciclável da escola. As coordenadas são A(2; 2), B(4; 8) e o local
— do topógrafo P(3; 9). Considerando todas as coordenadas em
(6; 3), o comprimento do segmento OC será igual a:
metros, calcule a distância do portão de saída (P) ao ponto médio
—
de AB, ou seja, o local do latão de lixo reciclável.
a) 2m
b) 3m
c) 5m
d) 4m
e) 1m
32. Os pontos A(3; 8), B(– 11; 3) e C(– 8; – 2) são 45. Determinar o circuncentro do triângulo: A(2; 0), B(– 3; 3) e C(5; 3).
a) alinhados. a) (2; 3) b) (1; 4) c) (– 1; – 4) d) (0; 0) e) (4; 1)
b) vértices de um triângulo isósceles.
c) vértices de um triângulo escaleno. 46. Um ponto é equidistante dos pontos A(3; 5) e B(– 2; 4). A sua
distância ao eixo dos y é o dobro da distância ao eixo dos x. Achar
d) vértices de um triângulo equilátero.
as suas coordenadas.
e) vértices de um triângulo retângulo.
136
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47. (UN.UBERABA) – Seja uma circunferência cujo centro pertence 60. Os pontos médios dos lados de um triângulo são os pontos D(2; 1),
ao eixo das abscissas e os pontos (2; 2) e (8; 4) as extremidades E(– 6; 3) e F(– 4; – 5). Calcular as coordenadas dos vértices do
de uma de suas cordas. A área da superfície plana limitada por triângulo.
essa circunferência mede
a) 20π b) 36π c) 40π d) 20 5π e) 48π 61. (FUVEST) – Dados os pontos A(1; – 4), B(1; 6) e C(5; 4) e
sabendo-se que AB2 = BC2 + AC2, então a soma das coordenadas
48. Mostrar analiticamente que a soma dos quadrados dos lados de um do centro da circunferência que passa pelos pontos A, B e C é:
paralelogramo é igual à soma dos quadrados de suas diagonais. a) 2 b) 1 c) 3 d) 4 e) 5
49. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um pon- 62. (UNISA) – Se num sistema cartesiano ortogonal no plano o ponto
to qualquer P(x; y) a dois vértices opostos de um retângulo é igual A(9; 4) é um dos vértices de um quadrado inscrito num círculo de
à soma dos quadrados de suas distâncias aos outros dois vértices. centro C(6; 0), então um outro vértice do quadrado poderia ter
Tomar por vértices os pontos A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e D(a; 0). como coordenadas:
a) (1; 0) b) (11; 0) c) (3; 5) d) (6; 5) e) (3; – 4)
50. (UN.PARANÁ) – Sejam os pontos A e B extremidades de um seg-
mento e M(2; 3) o ponto médio do segmento AB. Sendo A(5; 2), 63. (F.CARLOS CHAGAS) – Determinar o ponto D, no paralelogramo
as coordenadas do ponto B são: abaixo:
7 5
a) (1; 3) b) (3; 1) c) –––; ––– a) (1; – 1) b) (2; – 2) c) (2; – 4) d) (3; – 2) e) (3; – 4)
2 2
d) (4; – 1) e) (– 1; 4)
52. (FEI) – Dado o triângulo de vértices A(0; 0), B(1; 1) e C(5; – 1),
determinar as coordenadas do baricentro do triângulo ABC.
xA yA 1
1
AΔABC = –– . D em que D = xB yB 1
2 xC yC 1
137
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6. Condição de
alinhamento de três pontos
Admitiremos o seguinte teorema:
A condição necessária e suficiente para que três
pontos A(xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) sejam
alinhados, é que seja nulo o determinante: Note que, se o ponto P(xP; yP) pertence a λ, suas
coordenadas xP e yP satisfazem a equação de λ.
xA yA 1 Exemplos
D = xB yB 1 =0 1o. ) Quando escrevemos que a equação de uma reta é x + y = 0,
xC yC 1 isto significa que todos os pontos da reta, e só eles,
no plano cartesiano, têm coordenadas, tais que:
ABSCISSA + ORDENADA = 0
1. A condição é necessária: supondo-se A, B e C
2o. ) Quando escrevemos que a equação de uma circun-
alinhados, devemos ter D = 0 . ferência é x2 + y2 = 1, isto significa que todos os
2. A condição é suficiente: supondo-se D = 0 , deve- pontos da circunferência, e só eles, no plano car-
tesiano, têm coordenadas, tais que:
mos ter A, B, C alinhados.
Observação (ABSCISSA)2 + (ORDENADA)2 = 1
A condição de alinhamento de 3 pontos pode ser
138
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 139
→
3o. ) Quando escrevemos que a equação de uma parábola b) Para se obter o intercepto no eixo Oy, toma-se
é y2 – x = 0, isto significa que todos os pontos da a equação da curva, e nela faz-se x = 0, cal-
parábola, e só eles, no plano cartesiano, têm coor- culando, em seguida, o valor de y.
denadas, tais que: c) Somente serão considerados interceptos os
valores reais obtidos para x e y.
(ORDENADA)2 – ABSCISSA = 0
Devemo-nos acostumar com a seguinte lingua- Sejam λ1 e λ2 duas curvas planas de equações s1 e s2,
gem: respectivamente.
Chamamos intersecção de λ1 e λ2 todo ponto P, tal
1. As coordenadas de um ponto satisfazem a equa- que P pertença, simultaneamente, às duas curvas λ1 e λ2
ção de uma curva – significa que, substituindo-se
e, portanto, satisfaça as equações s1 e s2.
x e y, na equação da curva, pelos valores da
abscissa e da ordenada do ponto, respectivamente, Assim,
resultará uma sentença verdadeira.
P ∈ λ1
2. Um ponto pertence a uma curva – significa que as ⇔ P é intersecção de λ1 e λ2 ⇔
coordenadas do ponto satisfazem a equação da P ∈ λ2
curva e vice-versa.
⇔ P satisfaz as equações s1 e s2.
y
2x + y – 4 = 0
A área do quadrilátero representa a soma das áreas dos triân-
2 – 4x = 0
gulos, portanto:
Resolução
A intersecção de 2 curvas é determinada como resultado da reso- 41 38 79
SABCD = ––– + ––– = ––– = 39,5
lução do sistema determinado pelas equações das 2 curvas, por- 2 2 2
tanto:
2x + y – 4 = 0
y2 – 4x = 0 (I) Resposta: SABCD = 39,5u.a.
(II)
De (II), vem: y = 4 – 2x que, substituindo em (I), resulta:
(4 – 2x)2 – 4x = 0 ⇔ x2 – 5x + 4 = 0 ⇔ x = 1 ou x = 4
Retornando em (II), obtemos os valores correspondentes para “y”
72. Dados os pontos A(xA; 5), B(– 3; 8) e C 4; ––
2
9 , determinar x para
A
71. Achar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1), C(3; – 4) Logo:
e D(– 2; 3).
Resolução xA 5 1
A partir da representação do quadrilátero no sistema cartesiano e D= –3 8 1 =0
em seguida dividindo-o em 2 triângulos, temos:
9
4 ––– 1
2
27 9
⇔ 8xA + 20 – ––– – 32 + 15 – –– xA = 0 ⇔
2 2
⇔ 16xA + 40 – 27 – 64 + 30 – 9xA = 0 ⇔
⇔ 7xA = 21 ⇔ xA = 3
Resposta: xA = 3
73. Os pontos A(4; – 1), B(8; 1) e C(– 2; – 4) são alinhados? 76. (FUVEST) – Para que valores de a os pontos A(0; a), B(a; – 4) e
C(1; 2) são vértices de um mesmo triângulo?
74. (F.CARLOS CHAGAS) – Os pontos A(– 3; – 2), B(5; 2) e C(9; 4) são
a) ∀a ∈ b) a ≠ 1 e a ≠ – 4 c) a ≠ 0
a) colineares.
d) a ≠ 4 e a ≠ – 1 e) a = 5
b) vértices de um triângulo equilátero.
c) vértices de um triângulo isósceles.
77. Determinar P(x0; y0) colinear, simultaneamente com A(– 1; – 2) e
d) vértices de um triângulo retângulo.
e) vértices de um triângulo escaleno. B(2; 1) e com C(– 2; 1) e D(1; – 4).
75. (MACKENZIE) – O ponto (3; m) é interno a um dos lados do 78. (MODELO ENEM) – Um jardim em forma triangular está
triângulo A(1; 2), B(3; 1) e C(5; – 4). Então: delimitado por uma rua AB e por um poste no ponto C, conforme
a) m = – 1 b) m = 0 c) m = – 1/2 a figura a seguir. Pretendendo-se plantar grama neste jardim foi
d) m = – 2 e) m = – 3 necessário calcular sua área.
140
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 141
A área obtida é igual a: 89. (FAC. INT. DA BAHIA) – Considere as funções reais dadas por
f(x) = 3x – 2 e g(x) = 2x + 3. Se b = f(a) e g(b) = 5, então é falso
afirmar que:
a) a + b = 2 b) a = b c) a – b = 2a
2a
d) ab = ba e) ––– = 2
b
87. (UNICASTELO) – Dados 3 pontos do plano A(1; 2), B(3; 4) e C(4; 5): 95. Calcular o comprimento do segmento cujas extremidades são os
a) eles formam um triângulo cuja área mede 16; pontos de intersecção das curvas y = 1 e x2 + y2 = 10.
b) eles formam um triângulo cuja área mede 32; a) 10 b) 6 c) 20 d) 2 e) 7
c) eles formam um triângulo cuja área mede 64;
96. (F.CARLOS CHAGAS) – Os gráficos x2 + y = 10 e x + y = 10
d) eles estão alinhados e são parte do gráfico de f(x) = x + 1;
interceptam-se em dois pontos; a distância entre esses pontos é:
e) eles estão alinhados e são parte do gráfico de f(x) = – 3x + 5.
a) menor do que 1 b)
2 c) 1
d) 2 e) maior que 2
88. (UN.ESTÁCIO DE SÁ) – O ponto P pertence à reta de equação
x – y + 1 = 0 e dista 5 unidades do ponto Q(1; 3). Pode-se afirmar 97. Determinar os pontos de intersecção das curvas:
que P é um ponto
x – 7y + 25 = 0 e x2 + y2 = 25.
a) do eixo das ordenadas b) do eixo das abscissas
c) do 1o. ou do 2o. quadrante d) do 2o. quadrante 98. Determinar os pontos de intersecção das curvas de equação:
e) do 1o. ou 3o. quadrante 2x2 + 3y2 = 35 e 3x2 – 4y = 0.
141
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 142
99. As retas x – 1 = 0, y = x e x + y – 4 = 0 determinam um triângulo. Nesse gráfico, estão representadas as funções f(x) = a . x – 1
As frases corretas são:
11
1. o triângulo é equilátero. e g(x) = – x + 4. O valor de f–1 g ––– pertence ao intervalo:
3
2. o triângulo é retângulo.
3. o triângulo é obtusângulo. a) ]0; 1] b) ]– 4; 2[ c) ]– 2; 2]
4. o triângulo é isósceles. d) ]– 3; 0] e) [– 5; – 3[
5. o triângulo está inscrito numa circunferência de centro na
origem. 108. (UN.FED.FLUMINENSE) – A reta y – 2x + 5 = 0 tangencia, no
100. (UN.METROPOLITANA-SANTOS) – As retas r e s, de equações ponto M, a circunferência C de equação x 2 + y 2 = 5. A reta
x + y – 7 = 0 e 2x – y + 1 = 0, respectivamente, se interceptam y = – x + p intercepta C nos pontos M e Q.
num ponto P(a, b). A soma das coordenadas do ponto P será: Determine
a) 5 b) 2 c) 7 d) 10 e) 4
a) o valor de p;
101. (UESB) – A reta y – x = 2 determina sobre a circunferência b) as coordenadas dos pontos M e Q.
x2 + 4x + y2 + 6y + 4 = 0 uma corda. O comprimento dessa corda,
em unidades de comprimento, é: 109. (UN.EST.CEARÁ) – Se a soma das coordenadas do ponto de
intersecção das retas x = 1 e – 2x + y = k é igual a 8, então o valor
a)
17 b) 2
3 c) 3
2 d) 7
2 e) 9
3
de k é igual a:
102. (UN.ITAÚNA) – O par ordenado solução do sistema a) – 1 b) 1 c) 5 d) 8 e) – 5
1 1
–– + –– = 5 110. (F.E.Serra dos Órgãos) – O ponto comum às retas y = 2x – 6 e
x y
é: y = 3x – 7 está situado
1 1
–– – –– = 1 a) em um dos eixos coordenados. b) no 1o. quadrante.
x y
c) no 2o. quadrante. d) no 3o. quadrante.
––3 ; ––2 – ––2 ; – ––3
1 1 1 1
a) b) (2; 3) c) e) no 4o. quadrante.
104. (PUC) – Sejam f e g funções de em definidas por f(x) = x + 1 e 112. (PUC) – A parábola de equação y = x2 – 6 tem vértice M e corta
g(x) = 1 – x2. Relativamente ao gráfico da função dada por o eixo x nos pontos A e B. Qual a área do triângulo ABM?
g(f(x)), é correto afirmar que a) 1 b) 6 c)
6 d) 6
6 e) 12
6
a) tangencia o eixo das abscissas.
b) não intercepta o eixo das abscissas. 113. (UNIVEST) –
c) contém o ponto (– 2; 0).
d) tem concavidade voltada para cima.
e) intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0; – 1).
142
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 143
a) 2
10 m. b) 2
5 m. c) 2
2 m.
2
2
d) 2 m. e) –––––– m.
3
a) 4 b) 4
2 c) 2 d) 2
2 e)
2 1
equações x – y – 2 = 0 e ––– x + y = 3, a área do triângulo de
2
vértices A(0,3), B(2,0) e P é:
121. (MACKENZIE) – Se P(a; b) é o ponto da reta y = x – 1 e é
interno à circunferência de equação (x – 3)2 + (y – 4)2 = 4, 1 5 8 10 20
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
então necessariamente: 3 3 3 3 3
143
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 144
144
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 145
135. (FEI – MODELO ENEM) – O simétrico do ponto A = (1; 3) em 142. (MACKENZIE) – Uma reta passa pelos pontos A(2, 1) e
relação ao ponto P = (3; 1) é: B(k + 2, k – 1), encontrando o eixo das abscissas num ponto
a) B = (5; –1) b) B = (1; –1) c) B = (–1; 3) P(m, 0), com m > 2. Assinale, dentre as alternativas abaixo, um
d) B = (2; 2) e) B = (4; 0) possível valor de k.
5 5 9 11 9
136. (FEI – MODELO ENEM) – Os pontos X, Y e Z possuem as seguin- a) – ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) – –––
4 4 4 4 4
tes coordenadas no plano cartesiano:
__ (0; 0), (m; 8) e (n; n + 3).
Se Z é ponto médio do segmento XY, então
a) m = 2 b) m = 1 c) n = 3 143. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O gráfico esboçado, da fun-
d) m = 5 e) n = 2 ção y = ax + b, representa o custo unitário de produção de uma
peça em função da quantidade mensal produzida. Para que esse
137. (UNESP – MODELO ENEM) – O valor da área S do triângulo de custo unitário seja R$ 6,00, a produção mensal deve ser igual a:
vértices A, B e C no plano cartesiano, sendo A = (6, 8), B = (2, 2),
C = (8, 4), é igual a
a) 5,4 b) 12 c) 14 d) 28 e) 56,3
a) 8
2 b) 6
2 c) 4
2
3
2
d) 3
2 e) ––––––
2 a) 930 b) 920 c) 940 d) 960 e) 980
140. (MACKENZIE) – A figura mostra os gráficos de y = x2 e 144. (MACKENZIE) – Uma partícula desliza sobre a curva
y = x2 – 3x – 4, a partir de um ponto P, de ordenada 14, até chegar
y=– x2 + p . A medida de AB é:
a um ponto Q, de ordenada – 4. A diferença, em valor absoluto,
entre as abscissas de P e de Q pode ser igual a:
a) 6 b) 4 c) 5 d) 7 e) 8
146. (UEPI) – Seja (r) a reta que passa pelos pontos A(1; 3) e B(4; 1).
Se P(k; k + 12) é um ponto de r, então 3k + 2 é igual a
a) – 19 b) – 16 c) – 13 d) 11 e) 17
sendo C0 o comprimento médio da tilápia ao nascer. Quando apanhou o mosquito, o sapo “voava” a uma altura que
Pode-se afirmar que a razão entre os comprimentos médios da está entre
tilápia com 6 semanas de idade e ao nascer é a) 1,50 e 2,00 metros. b) 2,00 e 3,00 metros.
12 15 17 5 19 c) 4,00 e 6,00 metros. d) 6,00 e 10,00 metros.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 8 8 8 8 e) 10,00 e 18,00 metros.
148. (ITA) – A área de um triângulo é de 4 unidades de superfície, 154. (FEI) – Se d é a distância do ponto A = (1, 1) a um ponto qualquer
sendo dois de seus vértices os pontos A(2; 1) e B(3; – 2). da parábola descrita por y = x2, então
Sabendo-se que o terceiro vértice se encontra sobre o eixo das
abscissas, pode-se afirmar que suas coordenadas são a) d =
x4 – x2 – 2x + 2 b) d =
x4 + x2 + 2x + 2
1 Q(a; 0), com a < 0, P(4;2) e P’ o simétrico de P em relação ao eixo
e) – –––; 0 ou (3; 0)
5 x. Sabendo que a área desse triângulo é 16, o valor de a é
a) – 5 b) – 4 c) – 3 d) – 2 e) – 1
149. (FGV) – Seja r a reta 4x + 7y – 56 = 0 que intercepta o eixo das
156. (FUVEST) – Uma reta passa pelo ponto P(3;1) e é tangente à
ordenadas no ponto A e o eixo das abscissas no ponto B.
circunferência de centro C(1;1) e raio 1 num ponto T. Então a
Considere uma reta s, que passa pela origem O(0, 0) e intercepta
medida do segmento PT é:
a reta r no ponto C, de modo que a área do triângulo OCB seja
igual à metade da área do triângulo OAC. a) 3 b) 2 c)
5 d)
6 e)
7
Determine as coordenadas do ponto C.
157. (UNESP) – Ao ser inaugurada, uma represa possuía 8 mil m3 de
150. (UFLA) – Calcule as coordenadas do ponto P = (x,y), sabendo-se água. A quantidade de água da represa vem diminuindo anual-
que a área do triângulo APD é o dobro da área do triângulo PBC e mente. O gráfico mostra que a quantidade de água na represa 8
que esse tem área igual ao dobro da área do triângulo PDC. anos após a inauguração é de 5 mil m3.
146
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 147
2 3
a) – –– . b) – 1. c) – –– . d) – 2. e) – 3.
3 2
10
a) 2
5 b) 2
2 c) 3 d) ––– e)
10
3
27) AB =
10 ; AC =
17 ; AD = 2
10 ; BE =
85 ;
BF = 5; CD =
53; CG = 10; DE =
61; EF = 2
5
15u.a.
36) triângulo retângulo 37) quadrado 38) C
1 3
42) P ––– ; –––
2 2 43)
10 44)P(4; 3)
––– ; – –––
12) a = – 2 e b = 3 14 7 14 7
45) B 46) ––– ; ––– ou
13) a) b = 0; b) a = 0; c) a > 0 e b < 0; d) a = – b 11 11 9 9
14) D 15) a = 8 e b = – 2
47) A
16) a) reta paralela ao eixo das ordenadas (eixo y)
b) reta paralela ao eixo das abscissas (eixo x) 48)
17)
147
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 148
76) D 1 3
77) P – –– ;– ––
2 2 78) C
perímetro = 5 + 2
2 +
área = 7
82) 29 83) 8
88) E 89) C 90) A 91) A b) P = (xp ;yp ) = (3; 6) é o ponto de equilíbrio (em milhares)
– para x > 3000 litros a empresa tem lucro
92) C 93) B 94) (0; 0) e (0; 4)
– para x < 3000 litros a empresa tem prejuízo
95) B 96) B 97) (– 4; 3) e (3; 4)
148
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 149
CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática
1 PONTOS E SEGMENTOS
NOTÁVEIS DOS TRIÂNGULOS
5) Reta e circunferência
2) Retas paralelas
149
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 150
—
1. No triângulo ABC da figura seguinte, AM é a mediana relativa ao
— 1
lado BC e G é o seu baricentro. Prove que AG = 2 . GM Logo: NP = ––– . AN
3
1 1
Mas AN = ––– . BC = ––– . 6 = 3
2 2
1
Portanto NP = ––– . 3 = 1
3
Resposta: NP = 1
— —
Sejam N e P os pontos médios dos lados AC e AB, respectiva-
←→
mente, e D um ponto da reta AM tal que AG = GD(I).
— —
Assim, GN é base média no triângulo ADC e PG é base média no
—
triângulo ABD. Seja o triângulo ABC, em que CM é a mediana relativa ao lado
—
Logo: AB, BC = a, AC = b e CM = m.
— — — —
GN // CD ⇒ BG // CD a+b
⇒ BGCD é paralelogramo ⇒ Devemos provar que m < ––––– .
— — — — 2
PG // BD ⇒ GC // BD
___ ___
Se prolongarmos a mediana CM de um segmento MD, tal que
GD
⇒ GM = MD ⇒ GM = –––– ⇒ GD = 2 . GM (II) CM = MD = m, então os triângulos CMB e DMA serão congruen-
2
tes pelo critério LAL e assim BC = AD = a e no triângulo ACD,
De (I) e (II), tem-se finalmente: AG = 2 . GM
temos:
De modo análogo, pode-se provar que: a+b
CD < AD + AC ⇒ 2m < a + b ⇒ m < ––––– .
2
BG = 2 . GN e CG = 2 . GP
4. Num triângulo qualquer ABC, em que BC = a, AC = b e h é a altura
___ a+b
2. No triângulo retângulo ABC
___ da figura seguinte,___
M é o ponto médio relativa ao lado AB , prove que h < –––––
___
de AB e o segmento NM é paralelo ao lado AC . Sendo BC = 6, 2
— Resolução
calcule a medida do segmento NP.
5. Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor da medida do 7. Com os dados da figura, determine o valor de x.
^C.
ângulo BA
Resolução
Resolução
h x + 10
O triângulo é equilátero e assim: r = ––– ⇔ 6 = –––––– ⇔ x = 8
3 3
Resposta: x = 8
→ ^ → ^
1o.) BI é bissetriz de ABC e CI é bissetriz de AC B
8. O raio da circunferência circunscrita a um triângulo equilátero de
2o.) α + β + 100° = 180° ⇔ α + β = 80°
lado mede:
3o.) x + 2α + 2β = 180° ⇔ x + 2 (α + β) = 180°
3
3
Assim: x + 2 . 80° = 180° ⇔ x = 20° a) ––– b) ––––– c) –––––
2 2 3
Resposta: 20°
3
3
d) ––––– e) –––––
6. Calcular a medida do raio da circunferência inscrita num triângulo 4 6
equilátero cuja altura mede 3 cm.
Resolução
Resolução
153
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 154
9. O lugar geométrico dos pontos de um plano equidistantes de 18. Um ponto P equidista dos vértices de um triângulo ABC. O ponto
duas retas concorrentes desse plano é Pé
a) uma circunferência; a) o baricentro do triângulo ABC.
b) uma mediatriz; b) o incentro do triângulo ABC.
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares; c) o circuncentro do triângulo ABC.
d) duas retas concorrentes e perpendiculares; d) o ortocentro do triângulo ABC.
e) uma semirreta (bissetriz). e) um ex-incentro do triângulo ABC.
10. Considere duas retas r e s paralelas distintas e uma reta t trans- 19. Um ponto Q pertencente à região interna de um triângulo DEF
versal às duas. O número de pontos do plano das paralelas equidista dos lados desse triângulo. O ponto Q é
equidistantes das retas r, s e t é: a) o baricentro do triângulo DEF.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 b) o incentro do triângulo DEF.
11. O número de pontos que constituem o lugar geométrico dos pon- c) o circuncentro do triângulo DEF.
tos de um plano que equidistam das retas suportes dos lados de d) o ortocentro do triângulo DEF.
um triângulo desse plano é: e) um ex-incentro do triângulo DEF.
a) 1 ponto b) 2 pontos c) 4 pontos
d) infinitos pontos e) nenhum ponto. 20. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser um de seus
vértices?
12. (UEPA) – O lugar geométrico dos pontos de um plano equidis- a) baricentro b) incentro c) circuncentro
tantes de dois pontos, A e B,—do mesmo plano é d) ortocentro e) ex-incentro
a) a mediana do segmento AB.
b) uma circunferência que passa pelos pontos A—e B. 21. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser o ponto médio
c) o circuncentro de um triângulo que tenha AB como um de de um de seus lados?
seus lados. a) baricentro b) incentro c) circuncentro
—
d) a mediatriz do segmento AB. — d) ortocentro e) ex-incentro
e) o ponto médio do segmento AB.
22. Como se posicionam o baricentro, o incentro, o circuncentro e o
13. Num plano, são dados um ponto O e uma circunferência γ de ortocentro de um mesmo triângulo isósceles?
centro O. O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes
de O e de γ é 23. Quais pontos notáveis de um triângulo nunca se posicionam
a) uma reta. b) uma circunferência. externamente em relação à sua região triangular?
c) uma semirreta. d) uma parábola. a) baricentro e ortocentro b) incentro e circuncentro
e) um segmento de reta. c) baricentro e circuncentro d) incentro e ortocentro
e) baricentro e incentro
14. Num plano, são dados um ponto P e uma circunferência γ tal que
P ∈ γ. O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de P 24. O baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro de um
e de γ é mesmo triângulo são coincidentes. Pode-se afirmar que esse
a) uma reta. b) uma circunferência. triângulo é
c) uma semirreta. d) um par de retas paralelelas. a) isósceles e retângulo. b) isósceles e obtusângulo.
e) um par de retas perpendiculares. c) escaleno e retângulo. d) escaleno e acutângulo.
→ → e) equilátero.
15. Num plano, são dadas duas semirretas OA e OB com A→ ≠ B. O
→lu-
gar geométrico dos pontos do plano equidistantes de OA e OB é 25. (MODELO ENEM) – Chama-se triângulo órtico ao triângulo
a) um ponto. b) uma semirreta. cujos vértices são os “pés” das alturas nos lados, conforme ilus-
c) uma reta. d) uma circunferência. tra a figura a seguir.
e) um par de retas. Demonstra-se que “as alturas de um triângulo acutângulo são
bissetrizes do triângulo órtico correspondente”. Portanto, o orto-
16. (FGV – MODELO ENEM) – A cidade D localiza-se à mesma dis- centro de um triângulo acutângulo ABC, para seu triângulo órtico
tância das cidades A e B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa
HaHbHc, é
rodoviário de escala 1:100 000, a localização das cidades A, B, C
e D mostra que A, B e C não estão alinhadas. Nesse mapa, a
cidade D está localizada na intersecção entre
a) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 10 cm.
b) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 1 cm.
c) as circunferências de raio 10 cm e centros A, B e C.
^ ^
d) as bissetrizes de C AB e CBA a circunferência de centro C e raio
10 cm.
^ ^
e) as bissetrizes de CAB e CBA a circunferência de centro C e raio
1 cm.
27. (ESAM) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice de 35. (UNIFESP) – Tem-se um triângulo equilátero em que cada lado
um triângulo à reta do lado oposto é denominada altura. O ponto mede 6 cm. O raio do círculo circunscrito a esse triângulo, em
de intersecção das três retas suportes das alturas do triângulo é centímetros, mede
chamado
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. a) 兹苵苵
3. b) 2兹苵苵
3. c) 4. d) 3兹苵苵
2. e) 3兹苵苵
3.
d) ortocentro. e) mediano.
36. (MACKENZIE) – O lado de um triângulo equilátero inscrito em
28. A medida da bissetriz em relação à hipotenusa de um triângulo uma circunferência mede 2 兹苶苵
3 . O raio da circunferência é igual a:
retângulo cujos catetos medem 6 cm e 8 cm é igual a: a) 兹苵苵
3 b) 2 c) 2兹苵苵
3 d) 4 e) 3兹苵苵
3
a) 5 cm b) 3 兹苶苵
2 cm c) 4 兹苶苵
2 cm
37. (MACKENZIE) – Se, na figura, T é o incentro do triângulo MNP, a
24 兹苶苵
2 14 兹苶苵
2 medida do ângulo α é:
d) –––––––– cm e) –––––––– cm
7 5 a) 45° b) 50° c) 60° d) 70° e) 80°
155
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 156
CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática
2 ÂNGULOS E ARCOS NA
CIRCUNFERÊNCIA – POTÊNCIA DE PONTO
Corda de uma circunferência é qualquer segmen- Toda reta com um único ponto em comum com uma
to de reta cujas extremidades são pontos distintos da circunferência é chamada reta tangente ou simples-
circunferência. mente tangente à circunferência.
Se a reta t é tangente à circunferência de centro O e
––
Diâmetro de uma circunferência é qualquer corda raio r no ponto T, então t é perpendicular a OT e a
que passa pelo centro da circunferência. distância do ponto O à reta t é igual a r.
A medida do diâmetro da circunferência é o dobro ––
do raio. t ⊥ OT e dist (T; O) = r
3. Ângulos na circunferência
Ângulo excêntrico interior é todo ângulo que tem
Ângulo central de uma circunferência é todo ângulo como vértice um ponto (distinto do centro) da região
que tem o vértice no centro da circunferência. interior de uma circunferência.
^
짰 Na figura, o ângulo AP B é excêntrico interior e
Na figura, AB é o arco correspondente ao ângulo 짰 ↔ ↔
^ determina na circunferência o arco AB. As retas PA e PB
central AOB.
interceptam a circunferência nos pontos C e D, respec-
Se tomarmos para unidade de arco (arco unitário), o 짰
tivamente, determinando o arco CD .
arco definido na circunferência por um ângulo central ^
^ A medida do ângulo APB é a metade da soma dos
unitário, teremos a medida do ângulo AOB igual à 짰 짰
짰 arcos AB e CD .
medida do arco AB. Assim,
២ + CD ២
AB
α = –––––
––––––
២
α = AB 2
២
AB
α = ––––
2
157
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 158
1.
)
Na figura abaixo, o ponto O é o centro da circunferência. De-
AB
Assim:
^
x = OPA = OAP
^
β
⇒ β = 2α ⇒ α = –––
2
Resolução 짰
)
AB
Como AB = β, temos α = ––––
Os triângulos OPA e OPB são isósceles, pois OP = OA = OB 2
158
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 159
២ ២
AB + CD )
Assim:
2. Com os dados da figura, provar que α = –––––––––
2 AB
x = –––– ) ) ) )
)2
CD
AB CD AB – CD
⇒ –––– = α + –––– ⇒ α = –––––––––
y = –––– 2 2 2
2
x=α+y
4.
Resolução
) )
x e y são ângulos inscritos, que determinam na circunferência os
arcos CD e AB, respectivamente, e α é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo PAD.
Resolução
x é ângulo inscrito
112°
Assim: x = –––– ⇔ x = 56°
2
Resposta: B
Assim:
២
CD 5.
x = ––––
2 ) )
២
AB
AB + CD
⇒ α = –––––––––
2
y = ––––
2
) )
α=x+y
AB – CD
3. Com os dados da figura, provar que α = –––––––––
2
Resolução
x é ângulo excêntrico interior
80° + 50°
Assim: x = ––––––––– ⇔ x = 65°
2
Resposta: C
6.
Resolução
) )
x e y são ângulos inscritos, que determinam na circunferência os
arcos AB e CD, respectivamente, e x é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo CPA.
Resolução
x é ângulo excêntrico exterior
Assim:
110° – 40° 70°
x = –––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 35°
2 2
Resposta: A
159
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 160
8.
13.
9.
––
)
14. (PUC – MODELO ENEM) – Na figura, AB é diâmetro da circun-
ferência. O menor dos arcos AC mede:
a) 100°
10. b) 120°
c) 140°
d) 150°
e) 160°
)
15. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Em um círculo de centro O,
está inscrito o ângulo α (ver figura). Se o arco AMB mede 130°,
então o ângulo α mede:
11. a) 25°
b) 30°
c) 40°
d) 45°
e) 50°
160
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 161
16. (UNIFENAS) – O quadrilátero ABCD está inscrito em uma circun- 22. (UFMG – MODELO ENEM) – Observe a figura:
^ ^
ferência e o ângulo ABC mede 108°. A medida do ângulo CDA é
igual a:
a) 22°
b) 36°
c) 72°
d) 92°
e) 108°
^ ^ ^
Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR e SPR,
assinalados na figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A
17. (PUC) – O ângulo x da figura mede: ^
medida do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38 b) 63 c) 79 d) 87
^
23. (FGV) – A medida do ângulo A DC inscrito na circunferência de
centro O é:
a) 125° b) 110° c) 120° d) 100° e) 135°
––
24. (FUVEST) – Na figura abaixo, o lado BC do triângulo é congruente
^
ao raio da circunferência. Qual a medida do ângulo BAC?
a) 30° b) 40° c) 35° d) 45° e) 50°
π π 3π
a) ––– b) ––– c) π d) ––– e) 2π
4 2 2
20. (FUVEST) – Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência
–– –––
de centro O. Sabe-se que OA é perpendicular a OB e forma com
—
BC um ângulo de 70°. Então, a tangente à circunferência no ponto
↔
C forma com a reta OA um ângulo de:
a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50°
161
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 162
27. (UNESP) – Os pontos A, B, C, D, E e F pertencem à uma circun- 30. (PUC) – O pentágono ABCDE da figura seguinte está inscrito em
^
ferência. O valor de α é um círculo de centro O. O ângulo central C OD mede 60°. Então
a) 60° b) 50° c) 45° d) 40° e) 35° x + y é igual a:
a) 180° b) 185° c) 190° d) 210° e) 250°
) ) )
)
31. (CESGRANRIO) – Se, na figura, AB = 20°, BC = 124°, CD = 36° e
a) 72°.
b) 108°.
c) 120°.
d) 135°.
e) 144°.
4. Potência de ponto
Dados um ponto P e uma circunferência λ, consideremos uma reta r que passa por P e intercepta λ nos pontos A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P, em relação a λ, o produto das medidas dos segmentos PA e PB.
Potência de P em relação a λ = PA . PB
É importante observar que
a) se P é um ponto de λ, temos PA = 0 ou PB = 0 e portanto a potência é nula.
b) se P ∉ λ e r é tangente a λ, temos A = B = T e portanto a potência do ponto, em relação à circunferência, é
PA . PB = PT . PT = (PT)2.
162
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 163
A potência é uma característica do ponto em relação à circunferência, e portanto não depende da reta escolhida,
desde que intercepte a circunferência.
É importante destacar, pois:
32. Com os dados da figura abaixo, provar que: 33. Com os dados da figura seguinte, provar que: PA . PB = PC . PD
PA . PB = PC . PD
Resolução Resolução
) ^ ^ AC
)
^ ^ BC Como: C BP = A DP = –––– , temos:
Como: C AP = BDP = –––– , temos:
2 2
PB PC
PA PC Δ PBC ~ Δ PDA ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD
ΔPAC ~ ΔPDB ⇒ ––– = ––– ⇒ PA . PB = PC . PD PD PA
PD PB
163
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 164
37.
Resolução
Resolução
x2 = 9 . (9 + 16) ⇔ x2 = 9 . 25 ⇔ x = 15
Resposta: D
^ ^ AT
) AB + CD = BC + DA
Como: P TA = P BT = –––– , temos:
2
PT PA
Δ PTA ~ Δ PBT ⇒ ––– = ––– ⇒ (PT)2 = PA . PB
PB PT
35.
Resolução
Resolução
x . 9 = 12 . 3 ⇔ 9x = 36 ⇔ x = 4
Resposta: A
36.
AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE
Assim: AF + FB + CH + HD = EA + BG + GC + DE ⇒
⇒ (AF + FB) + (CH + HD) = (BG + GC) + (DE + EA) ⇒
⇒ AB + CD = BC + DA
164
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 165
39.
40.
a) 36 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54
––
43. (FEI) – Na figura seguinte, AB é tangente à circunferência no
–– ––
ponto B e mede 8 cm. Se AC e CD têm a mesma medida x, o
valor de x, em cm, é:
a) 4 b) 4
3 c) 8 d) 3
2 e) 4
2
165
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 166
—
47. (UNESP – MODELO ENEM) – Em uma residência, há uma área 54. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, se MB = 18 cm e
de lazer com uma piscina redonda de 5 m de diâmetro. Nessa A, B e C são pontos de tangência, o perímetro do triângulo as-
área há um coqueiro, representado na figura por um ponto Q. sinalado é igual a:
a) 30 cm b) 32 cm c) 34 cm d) 36 cm e) 38 cm
50. (FUVEST) – Os segmentos AB e CD se interceptam num ponto 56. (PUC) – Um quadrilátero convexo está inscrito em uma circun-
P e são cordas perpendiculares de um mesmo círculo. Se ferência de diâmetro 2. Dois lados não adjacentes do quadrilátero
AP = CP = 2 e PB = 6, ache o raio do círculo.
medem 2 e 1 e uma de suas diagonais contém o centro da
circunferência. As medidas dos outros lados são:
51. (ITA) – Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os seg-
— — a) 1 e
2 b) 1 e
3 c) 0,5 e
2
mentos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B e
—
A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência inter- d) 0,5 e
3 e)
2 e
3
—
cepta o segmento ED no ponto G. Se EB = 5, BA = 7, EC = 4,
57. Prove que o raio da circunferência inscrita num triângulo retângulo
GD = 3 e AG = 6, então GF vale
de hipotenusa a e semiperímetro p é igual a p – a.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
52. (MAUÁ) – Dada uma circunferência de centro O e raio R = 6 m, 58. (MACKENZIE) – Dado um triângulo retângulo de catetos a e b e
tome um ponto P distante 10 m do centro. Pelo ponto P trace sendo r e R os raios das circunferências inscrita e circunscrita
uma reta r que corte a circunferência em A e B, de modo que o respectivamente, temos:
segmento externo PA seja igual à corda AB. Determinar a dis- a) a + b = R + r b) a + b = 2 (R + r)
tância do centro O a essa reta r. c) a + b = 4 (R + r) d) a + b = 4 (R – r)
e) a + b = 8 (R – r)
53. (FGV) – A circunferência λ, de centro C, é tangente aos eixos
cartesianos coordenados e à hipotenusa do triângulo PQT. Se
짰
m(P TQ) = 60° e QT = 1, como indica a figura, o raio da 59. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Na figura, o segmento AC é per-
^
circunferência λ é igual a pendicular à reta r. Sabe-se que o ângulo AOB, com O sendo um
ponto da reta r, será máximo quando O for o ponto onde r tan-
gencia uma circunferência que passa por A e B. Se AB representa
uma estátua de 3,6 m sobre um pedestal BC de 6,4 m, a distância
^
OC, para que o ângulo AOB de visão da estátua seja máximo, é
3 + 2
3 3 +
3 2 +
3
a) –––––––– . b) –––––––– . c) –––––––– .
2 2 2
3 +
3 2 +
3
d) –––––––– . e) –––––––– .
3 3
a) 10 m. b) 8,2 m. c) 8 m. d) 7,8 m. e) 4,6 m.
166
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 167
––
60. (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC representa 61. (UFMG) – Num círculo, a corda CD é perpendicular ao diâmetro
uma torre metálica vertical com 32 metros de altura, sobre a qual –– ––
AB no ponto E. Se AE . EB = 3, então a medida de CD é:
está fixada uma antena transmissora de sinais de uma estação de
rádio FM, também vertical, com 18 metros de comprimento. a)
3 b) 2
3 c) 3
3 d) 3 c) 6
—
62. (FGV) – Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro,
—
B pertence a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e
^ 짰
m(ABO) = CD = 60°. Nas condições dadas, BC é igual a
A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base B
^D, no qual A é um ponto de r,
da torre. Sabe-se que o ângulo CA
10 –
3
tem abertura máxima quando A é o ponto onde a reta r tangencia a) –––––––– . b) 3. c) 3 +
3.
uma circunferência que passa pelos pontos C e D. Assim, o 2
ângulo CA ^D, de visão da antena será máximo, quando a distância
AB for igual a 12 –
3
d) 5. e) –––––––– .
a) 25m b) 25m c) 30m d) 40m e) 48m 2
29) E 30) D 31) C 39) C 40) C 41) E 42) B 43) E 44) E 45) C
b – r + c – r = a ⇒ b + c = a + 2r
⇒ a + a + 2r = 2p ⇒ 2r = 2p – 2a ⇒ r=p–a
a + b + c = 2p
167
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 168
CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática
Assim,
S=a.b
3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado é S = . .
Assim,
D.d
S = –––––
2
Assim,
S = 2 6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
4. Área do paralelogramo altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo A união dos dois trapézios é o paralelogramo
critério LAAo e, portanto, são equivalentes. PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT, ambos A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área S. área do paralelogramo.
168
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 169
3. Em função do raio da
circunferência inscrita
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da
circunferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
Assim, triângulos BOC, COA e AOB.
(B + b) . h
S = ––––––––––
2
a+b+c a+b+c
= ( –––––––
2 ) . r = p . r, em que p = ––––––– é o
2
semiperímetro.
Assim,
Assim,
b.h S=p.r
S = ––––––
2
4. Em função de dois
2. Triângulo equilátero lados e do ângulo entre eles
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede , Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo
a altura h e a área S. ABC e α a medida do ângulo entre eles.
2 .
3 a . b . sen α
S = –––––––– S = ––––––––––––
4 2
169
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 170
a+b+c
em que p = –––––––– é o semiperímetro.
2
a.b.c
S = ––––––––
4R
2.2 10 . 8
S = Squadrado – S1 – S2 ⇔ S = 102 – ––––– – ––––– ⇒ S = 58
2 2
Resposta: E
170
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 171
5. (MODELO ENEM) – No jardim do quintal da casa de dona Ana, 1o.) Os triângulos retângulos ADB e ECB são semelhantes pelo
existe um canteiro quadrado com 10 metros de lado. Ele é total- critério (AA~)
mente gramado e cercado por flores, dispostas em floreiras
estreitas ao longo dos lados do quadrado, como mostra a figura AB DB c 2R ac
Assim: ––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ h = –––––
seguinte. EB CB h a 2R
b.h
2 .) A área S do triângulo ABC é dada por: S = ––––– ⇔
o
2
b
⇔ S = ––– . h
2
b ac abc
Assim: S = ––– . –––– ⇔ S = –––––
2 2R 4R
Resposta: D 2p – 2a = b + c – a
4o.) 2p = a + b + c ⇒ 2p – 2b = a + c – b
6. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c. 2p – 2c = a + b – c
Prove que se o raio da circunferência circunscrita a esse triângulo
é R, então a área S desse triângulo é dada por: Assim, na igualdade (I), tem-se:
abc (4S)2 = 2p(2p – 2a)(2p – 2c)(2p – 2b) ⇒
S = –––––
4R ⇒ 16S2 = 2p . 2(p - a) . 2(p – c) . 2(p – b) ⇒
Resolução
⇒ S2 = p(p – a) (p – c) (p – b) ⇒ S =
p(p – a)(p – b)(p – c)
2o.) S =
p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ S =
9 . 4 . 3 . 2 ⇒ S = 6
6 cm2
Resposta: 6
6 cm2
171
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 172
11. (FAAP – MODELO ENEM) – Uma escola de educação artística 14. (FGV) – Na figura abaixo, a razão entre as áreas do triângulo AED
tem seus canteiros de forma geométrica. Um deles é o trapézio e do quadrado ABCD é igual a:
retângulo com as medidas indicadas na figura. A área do canteiro
representado pela figura é:
a) 26 m2 b) 13 m2 c) 6,5 m2
d) 52 m2 e) 22 m2
3 1 2 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 3 4 5
A área desse trapézio, em centímetros quadrados, é: A área do quadrilátero ADEC, em centímetros quadrados, é
a) 18 b) 24 c) 30 d) 32 e) 36 a) 96. b) 75. c) 58,5. d) 48. e) 37,5.
13. (UNESP) – A figura representa um triângulo retângulo de vértices 16. (UNESP – MODELO ENEM) – Na figura, ABCD é um retângulo
A, B e C, onde o segmento de reta DE é paralelo ao lado AB do
de base 10 cm e altura 6 cm. Os pontos E e F dividem o lado CD
triângulo.
em três partes iguais.
172
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 173
d)
3
3
e) ––––
2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
173
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 174
a) 15 b) 21 c) 7
5 d)
210 e) 6
6
a) 96.
b) 64.
c) 48.
d) 32.
e) 24.
Para dividir o terreno em duas partes de mesma área, eles usaram 36. (MACKENZIE) – A figura ao lado representa as peças do Tangram,
—
uma reta perpendicular a AB. Para que a divisão tenha sido feita quebra-cabeça chinês forma-
corretamente, a distância dessa reta ao ponto A, em metros, do por 5 triângulos, 1 parale-
deverá ter sido: logramo e 1 quadrado. Sendo
a) 31 b) 32 c) 33 d) 34 e) 35 a área do quadrado ABCD
igual a 4 cm2, a área do triân-
31. (UNISINOS – MODELO ENEM) – Um homem deixou como gulo sombreado, em cm2, é
herança para seus dois filhos um terreno que tem a forma de um 1 1 1
a) ––– b) ––– c) –––
trapézio retângulo (conforme figura a seguir). Para que a parte de 6 8 9
cada um tivesse a mesma área, os dois filhos resolveram dividir
— 1 1
o terreno, traçando uma paralela ao lado AD. A que distância do d) ––– e) –––
ponto D, em metros, deve ser traçada esta paralela? 2 4
174
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 175
37. (ITA) – Considere o triângulo de vértices A, B e C, sendo D um 43. (FUVEST) – Aumentando-se os lados a e b de um retângulo de 15%
— — —
ponto do lado AB e E um ponto do lado AC. Se m( AB) = 8 cm, e 20%, respectivamente, a área do retângulo é aumentada em:
— — — a) 35% b) 30% c) 3,5% d) 3,8% e) 38%
m( AC) = 10 cm, m( AD) = 4 cm e m( AE) = 6 cm, a razão das áreas
dos triângulos ADE e ABC é 44. (FUVEST) – Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 2 e
a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é:
1 3 3 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– a) 2
2 b) 6 c) 4
2 d) 3 e)
6
2 5 8 10 4
45. (FUVEST) – Na figura abaixo, a reta r é paralela ao segmento
—
38. (MACKENZIE) – Na figura, r e s são as bissetrizes dos ângulos AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determinada
^ ^ por D e C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e 10, res-
B e C. A área do triângulo ABC é:
pectivamente, e a área do quadrilátero ABED é 21, então a área
do triângulo BCE é:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10
49. (MACKENZIE) – Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de 51. (PUC) – Para formar uma estrela regular de seis pontas foram
lado 1 cm. A área do triângulo BCE, em cm2, é: superpostos dois triângulos equiláteros, cada qual com 12 cm2 de
área, como mostra a figura a seguir.
2 Nessas condições, a área da superfície
a) ––––
2 da estrela, em centímetros quadrados,
é
a) 16 b) 18 c) 21
3
b) –––– d) 24 e) 27
2
c) 3
2
d) 2
3
52. (FUVEST) – A figura representa sete hexágonos regulares de lado
e)
3 1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem com os centros
de seis dos hexágonos menores. Então a área do pentágono ha-
churado é igual a
e) 5k.
3
e) ––––
2
S = π . R2
Observação
O comprimento da circunferência de raio R é dado 4. Área do segmento circular
por C = 2π R , em que π ≅ 3,1416. A área S do segmento circular limitado pela corda
–– ២ é obtida da diferença entre a área do
AB e pelo arco AB
2. Área da coroa circular setor circular AOB e a área do triângulo AOB.
Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, Assim,
temos: S = π R2 – π r 2. .R R.h R
Assim, S = ––––– – ––––– ⇔ S = ––– . ( – h)
S = π . (R2 – r2) 2 2 2
176
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 177
2
3
d) Área: S = –––––
4
e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da inscrita:
R = 2r
4. Quadrado
De fato:
Sendo a medida do lado do quadrado da figura,
S = S O A A + SO A + … + SO A + SO A ⇒
1 2 2 A3 n–1 A n n A1 temos:
a1 . r a2 . r an . r
⇒ S = ––––– + –––––– + … + ––––– =
2 2 2
a1 + a2 + … + an
= ––––––––––––––– . r ⇒ S = p . r
2
Se o polígono for regular, então o raio da circun-
ferência inscrita recebe o nome de apótema e é represen-
tado por a.
3. Triângulo equilátero
Sendo a medida do lado do triângulo equilátero da b) Apótema: a = –––
figura, temos: 2
d
R = –– ⇒
2
2
R = –––––
2
d) Área: S = 2
177
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 178
Assim:
3
a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
2 R(
5 – 1)
equilátero AOB) 10 = ––––––––––
2
b) Raio da circunferência circunscrita: R=
(lado do triângulo equilátero AOB). 8. Polígono de 2n lados
32
3 A medida do lado de um polígono regular de 2n
c) Área: S = 6 . SΔAOB ⇒ S = –––––– lados, inscrito numa circunferência de raio R, pode ser
2
obtida a partir da medida do lado do polígono de n lados,
inscrito na mesma circunferência, com a aplicação da
6. Segmento Áureo fórmula:
—
Sendo AB um segmento qualquer de medida a e P
—
um ponto de sua reta suporte, diz-se que AP é o 2n = R(2R –
4R2 – 2n )
—
segmento áureo de AB se, e somente se, ele satisfaz a
relação: Exemplo
A medida do lado (12) de um dodecágono regular
AP2 = AB . PB
inscrito numa circunferência de raio R é dada por:
12 =
R(2R –
4R – ) ⇔
2 2
6
⇔ 12 =
R(2R –
4R – R )2 2 ⇔
—
Assim, se x é a medida de AP, temos:
⇔ 12 = R(2R – R
3) ⇔
x2 = a(a – x) ⇔ x2 + ax – a2 = 0, cujas raízes são:
a(
5 – 1) a(
5 + 1) ⇔ 12 =
R2(2 –
3) ⇔
x = ––––––––– e x = – –––––––––
2 2
Observação ⇔ 12 = R
2 –
3
a) A raiz negativa indica que o ponto P é externo ao
—
segmento AB (normalmente não considerado)
9. Áreas de figuras semelhantes
5–1
b) a razão ––––––– é chamada de número áureo. A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é
2
igual ao quadrado da razão de semelhança.
178
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 179
53. Calcular a área do setor circular da figura seguinte. 55. Calcular a área da superfície plana assinalada:
Resolução
72° 1 πr2
S = ––––– . πr2 ⇔ S = ––– πr2 ⇔ S = –––– Resolução
360° 5 5 A área S, em centímetros quadrados, da região plana assinalada é
πr2 dada pela diferença entre a área de um quadrado de lado 4 cm e
Resposta: ––––
5 a área de um setor de 90° com 4 cm de raio.
54. Calcular a área do segmento circular da figura seguinte. Assim:
90°
S = 42 – ––––– . π . 42 ⇔ S = 16 – 4π ⇔ S = 4 (4 – π)
360°
Resposta: 4(4 – π) cm2
56. (MODELO ENEM) – ___ O arco DB de centro A da figura seguinte
intercepta a diagonal AC do quadrado ABCD de 4 cm de lado no
ponto E. A área do segmento circular assinalado, vale, em cm2:
a) 2 (π – 2
2) b) 2 (π –
2) c) (2π –
3)
Resolução 2π 3π
d) –––– e) ––––
A área S do segmento circular da figura é dada pela diferença 3 2
entre a área de um setor circular de raio com ângulo central de
60° e a área de um triângulo equilátero de lado .
Assim:
60° 2
3 π2 2
3
S = –––– . π2 – –––––– ⇔ S = –––– – –––––– ⇔
360° 4 6 4
2π2 – 3
3 2 (2π – 3
3 ) 2
⇔ S = ––––––––––––– ⇔ S = –––––––––––––
12 12
(2π – 3
3 ) 2
Resposta: –––––––––––––
12
179
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 180
Resolução
Sendo S a área, em centíme-
tros quadrados, da região
assinalada e S1 a área, em cen-
tímetros quadrados, do seg-
mento ___
circular limitado pela
4 . 4 . sen 45°
1o.) S1 = SΔAEB = –––––––––––– ⇒ S1 = 4
2 cm2 corda AC e pelo arco AC,
2
temos:
Scirc π42
2o.) S2 = Ssetor circ = ––––– ⇒ S2 = ––––– ⇒ S2 =2π cm2
8 8
π62 62
3
3o.) S = S2 – S1 = 2π – 4
2 ⇒ S = 2(π – 2
2 ) cm2 1o.) S1 = Ssetor – SΔ ⇔ S1 = –––– – –––––– ⇔ S1 = 6π – 9
3
6 4
Resposta: A
Scirc π . 32
2o.) S = ––––– – S1 ⇔ S = ––––– – 6π + 9
3 ⇔
2 2
___
57. Sendo de 16π cm2 a área da coroa circular, e AB, uma corda da 3π 3
⇔ S = 9
3 – ––– ⇔ S = ––– (6
3 – π)
circunferência externa, tangente à circunferência interna, calcular 2 2
o lado do quadrado ABCD. 3
3 – π) cm2
Resposta: ––– (6
2
π
b) –––
4
π–2
c) –––––
Resolução 2
π–2
d) –––––
3
π–1
e) –––––
2
Resolução
2
2
1o.) R2 = r2 + ––– ⇔ ––– = R2 – r2
2 4
Scirc π (1/2)2 1 . 1/2
S=4. ––––– – SΔ =4. ––––––– – ––––––– =
2o.) π (R2 – r2) = 16π ⇒ R2 – r2 = 16 2 2 2
2
π 1 π π–2
Assim: ––– = 16 ⇔ 2 = 64 ⇔ = 8 =2 ––– – ––– = ––– – 1 ⇒ S = ––––– m2
4 4 2 2 2
Resposta: 8 cm Resposta: C
180
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 181
^ ^
60. Calcular o apótema de um triângulo equilátero de lado . 2.o) O triângulo OAB é isósceles e assim os ângulos OAB e OBA
Resolução 180° – 36°
são congruentes e medem ––––––––– = 72° cada um.
2
3
–––––
h 2
3
a = ––– ⇔ a = ––––––– ⇔ a = ––––
3 3 6
3
Resposta: ––––
6 → ^
3 o. ) Traçando-se a bissetriz BC do ângulo OBA, obtém-se os
61. O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência triângulos isósceles BCA e COB e assim BC = BA = ,
de raio 8 cm, vale, em centímetros: OC = BC = e CA = OA – OC = R –
a) 4 b) 4
3 c) 8 d) 8
2 e) 12
4 o. ) Pelo teorema da bissetriz interna aplicado ao triângulo OBA,
Resolução
tem-se:
OB BA R
–––– = –––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ 2 = R2 – R ⇔
OC AC R–
– R +
R2 – 4(– R2)
⇔ 2 + R – R2 = 0 ⇔ = ––––––––––––––––––––– ⇔
2
– R +
2
5R R
5–R R(
5 – 1)
⇔ = –––––––––––––– ⇔ = ––––––––– ⇔ = –––––––––
2 2 2
64. Dois triângulos são semelhantes numa razão k (k > 0). Provar que
a é a altura, em centímetros, de um triângulo equilátero cujo lado
a razão entre suas áreas, nessa ordem, é igual a k2.
mede 8 cm.
Assim: Resolução
8 3
a = –––– ⇔ a = 4 3
2
Resposta: B
181
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 182
65. A razão entre a área do círculo inscrito e a área do círculo circuns- Sendo Si a área do círculo inscrito (de raio r) e Sc a área do círculo
crito a um mesmo hexágono regular é igual a: circunscrito (de raio R) ao hexágono regular de lado = R, temos:
1 1 3 2 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 4 3 5
3 R
3 r
3
1o.) r = ––––– ⇔ r = ––––– ⇔ ––– = ––––
Resolução 2 2 R 2
Si r
2o.) ––– = –––
Sc R
2
Si
3 3
Assim: ––– = ––– = –––
Sc 2 4
Resposta: C
66. (UNICRUZ) – Se o arco de 10° de um círculo tem 2π cm de Considerando-se que as alturas indicadas no quadro acima cor-
comprimento, então a área do círculo é: respondem ao diâmetro das rodas, e utilizando π = 3,14, pode-se
a) 416π cm2 b) 798π cm2 c) 1296π cm2 afirmar que a diferença entre os comprimentos das circunferên-
d) 1148π cm2 e) 1148 cm2 cias das rodas-gigantes de Pequim e Berlim é igual a
a) 63,90 m b) 72,30 m c) 87,92 m
67. (FUVEST) – Considere um arco AB de 110° numa circunferência d) 90,03 m e) 93,40 m
de raio 10 cm. Considere a seguir um arco A’B’de 60° numa
circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se o comprimento do arco 70. (VUNESP – MODELO ENEM) – Uma pista de minikart tem forma
circular. Um dos carros se encontra em um ponto A da pista, que
AB pelo arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se:
fica a 12 metros de distância de um ponto B de seu diâmetro,
11 11 22
a) ––– b) 2 c) ––– d) ––– e) 11 conforme figura. Sabendo que o ponto B divide o diâmetro em
6 3 3 duas porções, na razão de 4 para 1, conclui-se que o comprimento
da pista, em metros, é, aproximadamente,
68. (INATEL – MODELO ENEM) – Uma competição de velocidade é a) 94,2 b) 88,4 c) 75,36 d) 60 e) 47,1
realizada numa pista circular de 60 metros de raio. Do ponto de
partida até o de chegada, os competidores percorrem um arco de
135°. Quantos metros, aproximadamente, tem essa competição?
a) 120 b) 125 c) 135 d) 141 e) 188
69. (MODELO ENEM)
As maiores rodas-gigantes do mundo
No início de 2009, serão inauguradas as duas maiores rodas-gi-
gantes do mundo. Uma em Pequim e a outra em Berlim. Elas
suplantarão a Singapore Flyer, a atual recordista em altura.
Roda-gigante comum Singapore Flyer —
71. (MACKENZIE) – Na figura, o raio OA da circunferência mede
Altura 20 metros 165 metros 6 cm. Adotando-se π = 3, a área da região sombreada, em
cm2, é igual a
Inauguração 1893 Março de 2008
182
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 183
72. (UFSCar) – A área da figura sombreada é: 78. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se uma circunferência C de centro
a) 4 – π b) 4(1 – π) c) 2(2 – π) O e raio de medida 3 cm. Os pontos A e B pertencem a C, e a
^
d) 4 e) π medida do ângulo AOB é 45°.
A área da região sombreada, em centímetros quadrados, é igual a:
183
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 184
82. (FUVEST) – Numa circunferência de raio 1, está inscrito um qua- 86. (FUVEST) – Na figura seguinte, estão representados um qua-
drado. A área da região interna à circunferência e externa ao drado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircunferência
quadrado é: de raio 2. Então a área da região hachurada é:
a) maior que 2 b) igual à área do quadrado π
c) igual a π2 – 2 d) igual a π – 2 a) ––– + 2 b) π + 2
2
e) igual a π/4
83. (SÃO JUDAS) – Sabendo-se que o lado do quadrado ABCD mede c) π + 3 d) π + 4
2 cm, podemos afirmar que a área da figura hachurada mede, em
centímetros quadrados: e) 2π + 1
2
a) 4 b) π c) 2π d) π – 2 e) ––––
2
α R2
Área do setor circular: Asc = ––––– , α em radianos.
2
A área da região S, em unidades de área, é igual a:
2πR2
3 R2 (2π – 3
3)R2
a) –––––– – –––––– b) ––––––––––––––
3 2 12
π 3 π 3
πR2 R2 πR2 a) 1 – ––– + –––– b) 1 – ––– + ––––
c) ––––– – ––– d) ––––– 6 4 3 2
12 8 2
π 3 π 3
πR2 c) 1 – ––– – –––– d) 1 + ––– – ––––
e) ––––– 6 4 3 2
3
π 3
e) 1 – ––– – ––––
85. (UELON) – Na figura a seguir tem-se a reta r tangente à circun- 3 4
ferência de centro C e o triângulo equilátero ABC, cujo lado mede
8
3 cm. 89. (FUVEST) – Na figura, OAB é um setor
—
circular com centro em O,
ABCD é um retângulo e o segmento CD é tangente em X ao arco
de extremos A e B do setor circular. Se AB = 2
3 e AD = 1, então
a área do setor OAB é igual a:
184
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 185
90. (UNESP – MODELO ENEM) – Um cavalo se encontra preso num 94. (UNICAMP) – No canto A de uma casa de forma quadrada ABCD,
cercado de pastagem, cuja forma é um quadrado com lado me- de 4 metros de lado, prende-se uma corda flexível e inextensível,
dindo 50 m. Ele está amarrado a uma corda de 40 m que está em cuja extremidade livre é amarrada uma pequena estaca que
fixada num dos cantos do quadrado. Considerando π = 3,14, cal- serve para riscar o chão, o qual se supõe que seja plano. A corda
cule a área, em metros quadrados, da região do cercado que o tem 6 metros de comprimento, do ponto em que está presa até
cavalo não conseguirá alcançar, por que está amarrado. sua extremidade livre. Mantendo-se a corda sempre esticada, de
a) 1244 b) 1256 c) 1422 d) 1424 e) 1444 tal forma que inicialmente sua extremidade livre esteja encostada
à parede BC, risca-se o contorno do chão, em volta da casa, até
91. Uma empresa produz tampas circulares de alumínio que a extremidade livre toque a parede CD.
para tanques cilíndricos a partir de chapas quadradas a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
de 2 metros de lado, conforme a figura. Para 1 tampa b) Calcule a área da região exterior à casa, delimitada pelo tra-
grande, a empresa produz 4 tampas médias e 16 tampas peque- çado da estaca.
nas.
π
95. (UFSCar) – Na figura indicada, 0 < α < –– , C é o centro do
—
2
círculo, AB tangencia o círculo no ponto A, os pontos B, C e D
estão alinhados, assim como os pontos A, C e E.
— —
Sendo CB perpendicular AD, e sabendo-se que AB = 4 cm e
DB = 3 cm, a medida da área da região sombreada na figura, em
cm2, é igual a
a) 1,21 π. b) 1,25 π. c) 1,36 π. d) 1,44 π. e) 1,69 π.
185
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 186
100. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência está inscrita no he- 106. (PUC) – A área de um polígono regular de apótema a e de n lados,
xágono regular de lado 2; adotando π = 3 , a área da região inscrito numa circunferência de raio r, em unidades de área, é:
sombreada é
1 1
a) 2 . (6
3 – 5) a) ––– na
r
2 – a2 b) ––– na
r
2 – a2
2 4
b) 3 . (4
3 – 3)
c) 4 . (3
3 – 2) c) na
r
2 – a2 d) 2na
r
2 – a2
d) 6 . (2
3 – 1)
e) 4na
r
2 – a2
e) 12 . (
3 – 1)
5
e) –––
3 110. (ITA) – A razão entre as áreas de um triângulo equilátero inscrito
numa circunferência e de um hexágono regular, cujo apótema me-
de 10 cm, circunscrito a esta mesma circunferência é:
1 1 3 1
104. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – ABCDEF é um hexágono re- a) ––– b) 1 c) ––– d) ––– e) –––
2 3 8 4
gular de lado a. Sabendo que a área do quadrilátero ABCM é um
quarto da área do hexágono, o comprimento do segmento AM é:
111. (UFPE) – As figuras F1 e F2 são semelhantes e os lados AB e CD
5a 7a
a) ––– b) ––– medem 2 cm e 4 cm, respectivamente. Sabendo que F1 tem área
3 4 9 cm2, qual a área de F2?
9a 7a
c) ––– d) –––
4 3
5a
e) –––
4
3 2
d) ––– . A e) ––– . A
4 3
3 5 3
2
a) 2 b) ––– c) ––– d)
2 e) –––––
2 2 2
187
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:28 Página 188
119. (PUC) – A figura abaixo representa um terreno com a forma de 120. (FUVEST) – No retângulo ABCD da figura tem-se CD = e
um trapézio isósceles, cujas dimensões indicadas são dadas em —
AD = 2. Além disso, o ponto E pertence à diagonal BD, o ponto
metros. — — —
F pertence ao lado BC e EF é perpendicular a BD. Sabendo que a
área do retângulo ABCD é cinco vezes a área do triângulo BEF,
—
então BF mede
a)
2/8 b)
2 /4 c)
2/2
d) 3
2/4 e)
2
—
Pretende-se construir uma cerca paralela ao lado AB de modo a
dividir o terreno em duas superfícies de áreas iguais. O compri-
mento dessa cerca, em metros, deverá ser aproximadamente
igual a
a) 26 b) 29 c) 33 d) 35 e) 37
188
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 189
CAPÍTULO
Geometria Plana
Cinemática
4 EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
5
3 9
3
d) ––––– . e) ––––– .
8 4
___ ^
Nessa figura, AB = BD = DE e o segmento BD é bissetriz de EBC.
^
A medida de AEB, em graus, é
a) 96 b) 100 c) 104 d) 108 e) 110
←→
Nessa figura, os pontos F, A e B estão em uma reta e as retas CB
←→
e ED são paralelas.
^
Assim sendo, o ângulo ABC mede
a) 39° b) 44° c) 47° d) 48°
6. (UNICAMP) –
a) Quantos são os triângulos não congruentes cujas medidas dos
lados são NÚMEROS INTEIROS e cujos perímetros medem
11 metros?
^
Se a bissetriz interna do ângulo B forma com a bissetriz externa b) Quantos dos triângulos considerados no item anterior são
^
do ângulo C um ângulo de 50°, determine a medida do ângulo equiláteros? E quantos são isósceles?
^
interno A .
7. (FATEC) – Dada a figura:
3. (UFES) – Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles
mede 100°. Qual é a medida do ângulo agudo formado pelas
bissetrizes dos outros ângulos internos?
a) 20° b) 40° c) 60° d) 80° e) 140°
Sobre as sentenças
I. O triângulo CDE é isósceles.
II. O triângulo ABE é equilátero.
^
III. AE é bissetriz do ângulo BA D.
é verdade que
a) somente a I é falsa. b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa. d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.
189
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 190
8. (ESPM) – Uma folha de papel determina um triângulo ABC 14. (PUC) – O matemático K. F. Gauss (1777-1855) demonstrou que
(figura 1). Esta folha é dobrada em torno de AD, de modo que o um polígono regular com p lados, em que p é primo, só pode ser
n
^ construído com régua e compasso se p é da forma 22 + 1, com
lado AB fique contido no lado AC (figura 2), DAC = 49° e
^ n natural. Qual dos polígonos abaixo não pode ser construído
ABD = 60°.
com régua e compasso?
a) pentágono b) hexágono c) heptágono
d) octógono e) heptadecágono
9. (UNIFOA) – Três polígonos convexos têm n, n + 1 e n + 2 lados, 17. (PUC-RIO) – ABCD é um paralelogramo, M é o ponto médio do
— — —
respectivamente. Se a soma de todos os ângulos internos dos lado CD e T é o ponto de intersecção de AM com BD. O valor da
três polígonos é de 2700°, então n é igual a razão DT/BD é:
a) 6 b) 7 c) 5 d) 4 e) 8
1 1 2 1 2
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
10. (ITA) – A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono 2 3 5 4 7
regular é 2160°. Então o número de diagonais deste polígono, que
não passam pelo centro da circunferência que o circunscreve, é: 18. (MACKENZIE) – As medidas dos lados de um triângulo retângulo
a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 e) 90 estão em progressão aritmética. Se b é a medida do maior cateto,
a área do triângulo é
11. (CESGRANRIO) – ABCDE é um pentágono regular convexo. O 4b2 3b2 3b2
— —
ângulo das diagonais AC e AD vale: a) –––– b) –––– c) 4b2 d) –––– e) b2
3 2 8
a) 30° b) 36° c) 45° d) 60° e) 72°
19. (UNIV. ESTÁCIO DE SÁ) – No triângulo ABC desenhado a seguir,
12. (CESGRANRIO) tem-se: AB = 6, BC = 10 e AC = 12.
21. (UNIP) – As retas r, s e t são duas a duas paralelas e o triângulo Dobra-se o papel de modo que os pontos Q e M coincidam,
EFG é equilátero. conforme ilustrado acima.
O perímetro do trapézio PSTR, em cm, é igual a:
a) 9 b) 17,5 c) 24,5 d) 28 e) 49
Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira 26. (FEI) – Na figura abaixo ABCD é um retângulo e M é ponto médio
cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser: de AB. Se h é a altura do triângulo CDX relativa ao lado CD, e x e
a) 144 b) 180 c) 210 d) 225 e) 240 y são as medidas dos lados do retângulo, então:
a) 2h = 3x – 2y b) 4h = y – x c) 3h = 2x
d) 2h = y e) 5h = 3x – y
a) 4 b) 8 c) 12 d) 14 e) 16
191
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 192
32. (ITA) – A base AB, de uma folha de papel triangular que está so-
bre uma mesa, mede 12 cm. O papel é dobrado levantando-se sua
base, de modo que a dobra fique paralela à mesma. A base da
parte do triângulo que fica visível após o papel ter sido dobrado, va-
le 60% da base do triângulo ABC. O comprimento da dobra vale:
a) 9,6 cm b) 9,4 cm c) 10 cm d) 8 cm e) 7 cm
36. (PUCCAMP) – Um quadrado tem dois vértices numa circunferên- 41. (UFF) – Na figura abaixo, os triângulos ABC e DEF são equiláteros.
cia e um lado tangente a ela, como mostra a figura a seguir. Se a
área do quadrado é de 36 cm2, o raio da circunferência é, em cen-
tímetros,
— — —
Sabendo que AB, CD e DE medem, respectivamente, 6 m, 4 m e
—
4 m, calcule a medida de BE.
a) 2,5 b) 2,75 c) 3,25 d) 3,5 e) 3,75
42. (UnB) – Duas placas metálicas, com os comprimentos indicados,
37. (FEI) – A medida da altura do triângulo equilátero cujo lado mede são soldadas formando um ângulo reto, como mostra a figura
20 cm é: adiante.
a) 20 cm b) 10 cm c) 10 3 cm
d) 20
3 cm e) 5 cm
6
3
a)
3m b) 3
3m c) ––––––– m
5
5
3
d) ––––––– m e) 2
2m
6
193
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 194
45. (FAAP) – Um arquiteto projetou uma pequena ponte sobre um 52. (UFRJ) – Na figura a seguir, o círculo de raio 1 cm ___
rola da posição
lago circular. Sua projeção vertical coincide com um diâmetro I para a posição F, sempre tangenciando o cateto AC do triângulo
cujos extremos distam 8 m e 12 m de um caminho reto tangente retângulo ABC.
ao lago. O diâmetro (em metros) do lago mede:
a) 22 b) 4 c) 12 d) 8 e) 20 ___
Na posição I o círculo
___ também tangencia AB e na posição
46. (MACKENZIE) – A folha de papel retangular ___
na figura I é dobrada F ele é tangente a BC. Os lados do triângulo medem AB = 6 cm,
como mostra a figura II. Então, o segmento DP mede: AC = 8 cm e BC = 10 cm.
A distância percorrida pelo centro do círculo, em centímetros, é
igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
53. (UERJ) – Observe a figura:
a) 12
5 b) 10
5 c) 8
5 d) 21 e) 25
50. (UELON) – O ponto P dista 17 cm do centro de uma circunferên- 54. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Uma folha quadrada de
cia. Conduzindo-se por P um segmento de reta que é tangente à papel ABCD é dobrada
___ de modo que o vértice C coincide com o
circunferência no ponto T, tem-se PT = 15 cm. A medida do raio ponto M médio de AB . Se o lado de ABCD é 1, o comprimento
dessa circunferência, em centímetros, é igual a BP é:
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11
55. (CESGRANRIO) – As rodas de uma bicicleta, de modelo antigo, 60. (FGV) – Na figura plana abaixo, os triângulos ABC e CDE são
têm diâmetros de 110 cm e de 30 cm e seus centros distam equiláteros.
202 cm. A distância entre os pontos de contato das rodas com o
chão é igual a:
a) 198 cm b) 184 cm c) 172 cm d) 160 cm e) 145 cm
2 +
3k2
com telas de mesma altura, obtenha a razão da área da tela do 3 3
widescreen pela área da tela do comum. a) k2 (2 +
3) b) k2 –––––––– c) –––––––––
2 2
b) Um televisor de p polegadas (p in) tem a diagonal da sua tela
medindo p polegadas. Obtenha a área, em polegadas qua-
dradas (in2), de um televisor comum de 20 polegadas. d) 3k2
3 e) k2
3
—
59. (UNESP) – Seja ABCD um retângulo cujos lados têm as seguintes 63. (UNIUBE) – Seja AB um diâmetro de uma circunferência e AD e
medidas: AB
___= CD = 6 cm e AD = BC = 1,2 cm. Se M é o ponto BC tangentes a essa circunferência, traçadas de tal modo que
médio de AB , então o raio da circunferência determinada pelos
AC e BD se interceptam num ponto da mesma circunferência. Se
pontos C, M e D mede:
AD = 4 e BC = 9, então AB é igual a:
a) 4,35 cm b) 5,35 cm c) 3,35 cm
d) 5,34 cm e) 4,45 cm a) 5 b) 6 c) 7 d) 4 e) 3
195
Livro 2_MATEMATICA 11/06/12 16:29 Página 196
64. (PUC) – Pitágoras, nascido na ilha de Samos, por volta de 596a.C., 67. (UNIRIO)
é uma figura controvertida, com características da fronteira entre
a verdade histórica e a lenda. Matemático, e talvez profeta, é tido
como fundador de uma escola filosófica ou seita religiosa que
reunia matemática e misticismo.
São várias as contribuições matemáticas dos pitagóricos. Uma
delas, que constitui o objeto desta questão, são as ternas
pitagóricas.
Definição: Chama-se terna pitagórica qualquer terna de inteiros
positivos (a, b, c), tais que a2 + b2 = c2.
Evidentemente, se (a, b, c) é uma terna pitagórica, então a, b e c
são as medidas dos lados de um triângulo retângulo.
Os seguintes conjuntos de fórmulas nos permitem calcular uma
infinidade de ternas pitagóricas:
(I) a = 2n + 1; b = 2n2 + 2n; c = 2n2 + 2n + 1,∀n ∈ * Na figura anterior, o triângulo ABD é equilátero, e seu lado mede
ou 3 m; H é o ortocentro,
___ sendo
___ que os pontos F e G são os pontos
(II) a = 2n; b = n2 – 1; c = n2 + 1, ∀n ∈ e n > 1 médios dos lados AD e BD, respectivamente. Quantos rolos de
fita adesiva serão necessários, no mínimo, para cobrir todos os
Por exemplo, fazendo-se n = 5, em (I), temos: segmentos da figura, se cada rolo possui 1m de fita?
a = 2 . 5 + 1 = 11; a) 18 b) 20 c) 22 d) 24 e) 26
b = 2 . 52 + 2 . 5 = 60;
68. (PUC) – Na figura, o triângulo ABC é equilátero e está circunscrito
c = 2 . 52 + 2 . 5 + 1 = 61
ao círculo de centro O e raio 2 cm. AD
___é altura do triângulo. Sendo
E ponto de tangência, a medida de AE, em centímetros, é:
a2 + b2 = 112 + 602 = 3721
Como temos a2 + b2 = c2
c2 = 612 = 3721,
a) 2
3 b) 2
5 c) 3 d) 5 e)
26
196
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— —
71. (FATEC) – Na figura, se AB = AC, a área do triângulo ABC é
75. (UFPE) – Na figura a seguir, o círculo tem raio 1, os arcos AB e CD
medem π/6 e π/9 respectivamente (ambos orientados no sentido
1
a) ––– anti-horário). Se α é medido em radianos, calcule (144/π) α.
2
3
b) –––
4
1
c) –––
4
3
d) –––
2 76. (UFSC) – Na figura a seguir O é o centro da circunferência, o
^ ^
ângulo OAB mede 50°, e o ângulo OBC mede 15°. Determine a
4 ^
e) ––– medida, em graus, do ângulo OAC.
3
77. (FGV)
1
d) 4 cm2 e) ––– cm2
8
78. (FGV)
a) Obtenha a área de um triângulo equilátero em função da me-
dida h da altura.
b) Considere um ponto P situado no interior da região triangular
determinada por um triângulo equilátero com lado de medida
m. Sejam h1, h2 e h3 as distâncias de P a cada um dos lados.
Mostre que h1 + h2 + h3 é constante para qualquer posição de
P e determine essa constante em função de m .
197
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20 7 9 30
a) 3 b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
7 2 2 7
198
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85. (UESB) 90. (ITA) – Num trapézio retângulo circunscritível, a soma dos dois
lados paralelos é igual a 18 cm e a diferença dos dois outros lados
é igual a 2 cm. Se r é o raio da circunferência inscrita e a é o
comprimento do menor lado do trapézio, então a soma a + r (em
cm) é igual a:
a) 12 b) 11 c) 10 d) 9 e) 8
86. (UELON) – Na figura a seguir, tem-se os ângulos XYW, XZW e 92. (UNICAMP) – Prove que a soma das distâncias de um ponto
XTW, inscritos em uma circunferência de centro O. qualquer do interior de um triângulo equilátero a seus três lados é
igual à altura desse triângulo.
—
93. (UNICAMP) – Em um quadrilátero convexo ABCD, a diagonal AC
mede 12 cm e os vértices B e D distam, respectivamente, 3 cm
—
e 5 cm da diagonal AC.
a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
b) Calcule a área do quadrilátero.
a) 25 b) 27 c) 30 d) 35 e) 40
—
107. (UNESP) – Considere o triângulo retângulo isósceles ABC (reto 110. (VUNESP) ___– O lado BC do triângulo ABC mede 20 cm. Traça-se o
em B) e o trapézio retângulo EFCD cujos ângulos internos retos —
segmento MN, paralelo a BC conforme a figura, de modo que a
são os dos vértices F e C, conforme a figura a seguir. Sabe-se que área do trapézio MNBC seja igual a 3/4 da área do triângulo ABC.
a medida do segmento BF é igual a 8 cm, do segmento DC é —
Calcule o comprimento de MN.
4 cm e que a área do trapézio EFCD é 30 cm2.
—
111. (CESGRANRIO) – Seja D o ponto médio do lado AB do— triângulo
—
ABC. Sejam E e F os pontos médios dos segmentos DB e BC,
respectivamente, conforme se vê na figura. Se a área do triângulo
ABC vale 96, então a área do triângulo AEF vale:
___ a) 42 b) 36 c) 32 d) 30 e) 28
A medida de AB é:
a) 12 cm b) 14 cm c) 16 cm d) 18 cm e) 20 cm
112. (CESGRANRIO)
201
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— —
114. (UERJ) – Observe o desenho a seguir. 119. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, AC e BD
medem, respectivamente, 8
3 e 5. Então a área do quadrilátero
ABCD é:
a) 30 b) 35 c) 40 d) 60 e) 80
202
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Na figura, se r // s, AB = 4, BC = 3, CD = 2 e CF = 5, a área de
CDEF é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
129. (UNESP) – Na figura adiante, ABCD é um quadrado de lado a.
Tomando-se E e G nos prolongamentos da diagonal AC e F e H
125. (UELON) – Na figura a seguir, ABCD representa um jardim com nos prolongamentos da diagonal BD, com EA = AC = CG e
área de 150 m2 que deve ser ampliado para EFGD, de maneira FB = BD = DH, determine a área do octógono AFBGCHDE em
que o novo jardim tenha forma geometricamente semelhante ao função de a.
anterior.
Se DC = 15 m e CG = 7,5 m, a área do novo jardim, em metros 130. (CESGRANRIO) – Um triângulo tem lados 20, 21 e 29. O raio da
quadrados, deverá ser circunferência a ele circunscrita vale:
a) 8 b) 8,5 c) 10 d) 12,5 e) 14,5
a) 225 b) 337,5 c) 350 d) 355,5 e) 425
131. (CESGRANRIO) – O polígono ao lado,
em forma de estrela, tem todos os
126. (UELON) – Dois quadrados, com os lados respectivamente lados iguais a 1 cm e todos os ângulos
paralelos, interceptam-se como mostra a figura a seguir. Se iguais a 60° ou 240°. Sua área é:
AM = MD, HM = ME e as áreas desses quadrados são 100 cm2
a) 3 cm2 b) 3
3 cm2
e 144 m2, a área do quadrilátero MDNE, em centímetros qua-
c) 6 cm2 d) 6
3 cm2
drados, é igual a
a) 30 b) 50 c) 60 d) 80 e) 120 e) 9 cm2
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132. (UNIFOR – MODELO ENEM) – O piso de um salão foi totalmente 138. (MACKENZIE) – Na figura, se a área do quadrilátero assinalado é
revestido por lajotas, cada qual com a forma de um triângulo 16
3, então a distância do vértice A do hexágono regular à
equilátero com 20,4 cm de altura. Se foram usadas 3500 lajotas, —
diagonal BC é:
a área da superfície desse piso está compreendida entre:
a) 4,5 b) 5,0 c) 5,5 d) 6,0 e) 6,5
(Use
3 = 1,7)
a) 820 m2 e 860 m2 b) 750 m2 e 790 m2
c) 82 m2 e 86 m2 d) 78 m2 e 81 m2
e) 60 m2 e 75 m2
136. (UERJ)
5S
c) –––
6
S
3
d) –––––
6
2S
2 4
2 3
2 5
3 3
3 5
2
e) –––––– a) ––––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
3 3 2 3 2 3
204
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143. (FAAP) – Os pontos P, Q, R e S são pontos médios dos lados de 150. (UELON) – Considere o sistema de roldanas circulares, de
um paralelogramo ABCD de área a2. Qual a área da figura centros A e B, respectivamente, e as medidas dadas no esquema
A’B’C’D’? a seguir.
O comprimento da correia é
a) 60 m b) (60 + 5π) m c) 65 m
d) (60 + 10π) m e) 65π m
155. (CESGRANRIO) – No futebol de salão, a área de meta é 160. (UNIRIO) – A área da região hachurada vale:
delimitada por dois segmentos de reta (de comprimento de 11 m a) 12π – 2 b) 16 – 2π c) 9 – π d) 8 – 2π e) 4 – π
e 3 m) e dois quadrantes de círculos (de raio 4 m), conforme a
figura. A superfície da área de meta mede, aproximadamente
a) 25 m2 b) 34 m2 c) 37 m2 d) 41 m2 e) 61 m2
157. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, A, B e C são centros de 162. (MACKENZIE) – O perímetro da figura não pontilhada a seguir é
circunferências iguais. Se a área do trapézio assinalado é 3, então 8π, e os arcos foram obtidos com centros nos vértices do
a área do retângulo vale: quadrado cujo lado mede:
a) 4 + 4
3 b) 8 + 4
3 c) 8 + 8
3 a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 8
d) 4 + 8
3 e) 8 +
3
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171. (UNIUBE) – A malha abaixo é formada por 36 quadrados cujos 176. (CESGRANRIO) – OPQ é um quadrante de círculo, no qual foram
lados medem 1 cm. A área da região sombreada, considerando traçados semicírculos de diâmetros OP e OQ. Determine o valor
π = 3,14, é igual a: da razão das áreas hachuradas, a/b.
a) 19,14 cm2 b) 19,7 cm2 c) 20 cm2 d) 18,84 cm2 a) 1/
2 b) 1/2 c) π/4 d) 1 e) π/3
172. (UELON) – A área do triângulo equilátero OAB, representado na 177. (FATEC – MODELOE ENEM) – Comprei um terreno de forma
figura a seguir, é 9
3 cm2. A área do círculo de centro O e retangular que tem 15 m de frente por 40 m de profundidade.
— Nesse terreno, construí uma casa que tem a forma de um
tangente ao lado AB do triângulo é, em centímetros quadrados,
losango, com diagonais medindo, respectivamente, 12 m e 24 m,
a) 27π b) 32π c) 36π d) 42π e) 48π
uma piscina de forma circular com 4 m de raio e um vestiário, com
a forma de um quadrado, com 3,5 m de lado. Todo o restante do
terreno será gramado.
Se o metro quadrado da grama custa R$ 2,40, a quantia gasta para
comprar a grama será, aproximadamente
a) R$ 645,10 b) R$ 795,60 c) R$ 944,40
d) R$ 1005,50 e) R$1376,20
180. (FUVEST) – Num plano, são dados dois círculos cujas circun- 184. (UNIFESP) – A figura exibe cinco configurações que pretendem
ferências têm raio igual a 1. A distância entre os centros é representar uma circunferência de centro O1 e perímetro 2π cm e
também igual a 1. Calcule a área da intersecção dos dois círculos. um quadrado de centro O2 e perímetro 4 cm.
Aponte a alternativa que corresponde à configuração descrita.
181. (FUVEST) – Um agricultor irriga uma de suas plantações utilizan-
do duas máquinas de irrigação. A primeira irriga uma região
retangular, de base 100 m e altura 20 m, e a segunda irriga uma
região compreendida entre duas circunferências de centro O, e de
raios 10 m e 30 m. A posição relativa dessas duas regiões é dada
na figura
9–π 6
3 – 2π 9 – 2π
a) –––––– . b) –––––––––– . c) –––––– . 5
3
3 3 3 a) 4π
3. b) 3π. c) ––––– π.
2
d) 3
3–π 2
6–π d) 4π. e) 2π
3.
––––––––– . e) ––––––––– .
3 3
186. (UFSCar) – A sequência de figuras mostra um único giro do ponto
183. (MACKENZIE) – Na figura, um octógono regular e um quadrado A, marcado em uma roda circular, quando
—
ela rola, no plano, sobre
—
a rampa formada pelos segmentos RQ e QP.
estão inscritos na circunferência de raio r =
2. A área da região
sombreada é:
a) 4 . (
2 – 1)
2
b) –––– + 1
2
4 . (
2 + 1)
c) –––––––––––––
5
8
2 Além do que indicam as figuras, sabe-se que o raio da roda mede
d) –––––
7 3 cm, e que ela gira sobre a rampa sem deslizar em falso. Sendo
assim, o comprimento RQ + QP da rampa, em cm, é igual a
2 + 11
e) –––––––––– a) 5π + 23. b) 4π + 3
5. c) 6π +
3.
8
d) 7π –
3. e) 8π – 3
5.
209
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Texto para as questões 203 e 204 206. (MODELO ENEM) – Um pedreiro quer calcular a quantidade
necessária de ladrilhos, todos iguais, para cobrir o piso de um
A família Coelho pretende instalar, no jardim da sua casa, um salão. Procurando no catálogo, ele se interessou por dois modelos
sistema de rega, utilizando aspersores. quadrados como os representados a seguir:
O alcance dos aspersores é a distância que a água atinge, medida
a partir do aspersor.
212
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211. (MODELO ENEM) – O cancro cítrico, causado por uma bactéria, 213. (MODELO ENEM) – O valor de x, em unidade de comprimento,
é uma das mais graves doenças da citricultura brasileira. O seu não pode ser:
controle é regulado por lei, que estipula a erradicação (plantas 2 3 7
arrancadas pela raiz) em um raio (r) de 30 metros em torno do a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
foco de contaminação. Um produtor consciente coloca em π π 2π
rigorosa observação as plantas localizadas em um raio (R) de até
90 metros desse foco, conforme mostra a figura, em que as 214. (MODELO ENEM) – A área, S, da janela em função de x é:
circunferências concêntricas determinam a região erradicada e a a) S = –π x2 + 8x b) S = π x2 + 8x
região em observação. c) S = π x2 – 4x d) S = –π x2 + 4x
e) S = –2π x2 + 8x
Texto para as questões 213 e 214. Podemos concluir, com esses dados, que
a) a área do terreno é 6150 metros quadrados.
b) a área do terreno é 6450 metros quadrados.
c) a área do terreno é 6750 metros quadrados.
d) para calcular a área, é necessário conhecer apenas mais uma
medida.
e) para calcular a área, é necessário conhecer pelo menos mais
Deseja-se construir uma janela duas medidas.
com a forma de um retângulo
acoplado a duas semicircunferências 217. (MODELO ENEM) – Uma fotografia tirada em uma câmera digital
de raio x, conforme está indicado na é formada por um grande número de pontos, denominados pixels.
figura. Sabe-se que o perímetro da Comercialmente, a resolução de uma câmera digital é
janela deve ter 8 unidades de especificada indicando os milhões de pixels, ou seja, os
comprimento. megapixels de que são constituídas as suas fotos.
Ao se imprimir uma foto digital em papel fotográfico, esses
pontos devem ser pequenos para que não sejam distinguíveis a
olho nu. A resolução de uma impressora é indicada pelo termo dpi
213
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1) D 2) 100° 3) B 4) C 5) D 65) C
6) a) Quatro triângulos
66)
b) Nenhum equilátero e três isósceles
7) E 8) A 9) A 10) C 11) B
12) B 13) C 14) C 15) C 16) D
17) B 18) D 19) B 20) B 21) C
3
25 – x2
22) D 23) B 24) B 25) h = ——–—––
5
31) D 32) A 33) E 34) B 35) D 67) E 68) A 69) A 70) C 71) A
36) E 37) C 38) D 39) B 72) C 73) D 74) 4 75) 20 76) 25°
x2
3 1 h2
3 m
3
40) a) –––––– b) ––– 41) 2
21 m 42) 65 cm 77) C 78) a) –––––– b) –––––– 79) E 80) C
2 5 3 2
x2
2 81) E 82) C 83) B 84) A 85) E
43) a) 22°30’ b) –––––– u.a.
4
44) a) 24 km/h e 18 km/h b) 108 km e 81 km 45) E
55
86) D 87) A 88) a) –––––– u.c. b)
55 u.a.
2
46) B 47) C 48) D 49) A 50) B
214
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164) 4 – 2 (2 –
2 )π 165) C 166) 49 cm2
^
13
167) a) PQ = 4
3 dm e sen B PQ = –––––
13
b) 90° e 120 voltas
S1
94) a) 10(
6 –
2 ) cm b) 100(2
3 – 3) cm2 168) D 169) —– = 1
S2
95) a) 2625 cm2 b) x = 15 cm
π . (AB)2
170) Não, pois A1 = A2 = π(R2 – r2) = —–––––––
96) a) 2
3 b) 6
3 4
215
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