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MATEMÁTICA
E SUAS
2
TECNOLOGIAS Índice
Álgebra
Capítulo 1 Função logarítmica ................................. 1
GIUSEPPE NOBILIONI
Coordenador e Professor
Capítulo 2 Exercícios-Tarefa (Função
do Curso e Colégio Objetivo
JORGE KRIKORIAN exponencial e função logarítmica) ............. 20
MAURO GRESPAN
Professores do Curso e Colégio Objetivo
Capítulo 3 Módulo ................................................ 26
geométricas e aritméticas) . . . . . . . . . . . . . 94
Trigonometria
Capítulo 1 Funções trigonométricas de arco: soma, diferença, duplo e triplo . . . . . . . . . . . . 113
Geometria Analítica
Geometria Plana
Capítulo 1 Pontos e segmentos notáveis dos triângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
II
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1
Álgebra
Função logarítmica
e) antilog2 3 = 23 = 8
logaN = α ⇔ aα = N
f) antilog2 4 = 24 = 16
O número N é chamado logaritmando ou antiloga-
ritmo (N = antiloga! = a!), a é a base e ! é o logaritmo. g) colog2 8 = – log2 8 = – 3
De acordo com a definição, o logaritmo ! existe se,
e somente se: h) colog10 100 = – log10 100 = – 2
" ! " !
2 10 10
3 ⇔ a–4 = ––– ⇔ a–4 = ––– ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
2. Determinar o logaritmo de #$$$$
32 na base 2 #$$
2. 10 2 2
Resolução Resposta: A base do sistema é 5, ou seja, log5 0,0016 = – 4.
3
log ·3 #$$$$
32 = ! ⇔ (2 #$$
2)! = #$$$$
32 ⇔ (2 · 21/3)! = #$$$$
25 ⇔
2 #$$
Calcular log51 + log33 + log77 –4
2
4.
4!
___ 5
__
4! = __
5 ⇔ ! = ___
15 Resolução
⇔ (24/3)! = (25)1/2 ⇔ 2 3
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8 –4
log51 + log33 + log77 = 0 + 1 + (– 4) = – 3
15
32 = ___
Resposta: log ·3 #$$$$ Resposta: log51 + log33 + log77 –4 =–3
2 #$$
2 8
1
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6. (UNESP) – Numa plantação de certa espécie de árvore, as 7. (UNESP) – A escala de pH, que mede a concentração de íons de
medidas aproximadas da altura e do diâmetro do tronco, desde hidrogênio em soluções, vai de 0 (o grau mais ácido) até 14
o instante em que as árvores são plantadas até completarem 10 (o grau mais alcalino), a 25°C. Atualmente, a água dos oceanos
anos, são dadas respectivamente pelas funções: é alcalina, com pH de 8,1. Dependendo da queima de
altura: H(t) = 1 + (0,8) · log2 (t + 1) combustíveis fósseis, o pH dos oceanos pode cair para 7,9 em
t
–– 2100. A função f(x) = – log10(x) fornece o pH de uma solução em
diâmetro do tronco: D(t) = (0,1) · 2 7
função do número x de íons de hidrogênio (H3O+). Com base
com H(t) e D(t) em metros e t em anos. nessas informações, determine a porcentagem estimada de au-
a) Determine as medidas aproximadas da altura, em metros, e mento dos íons de hidrogênio nos oceanos de hoje para 2100.
do diâmetro do tronco, em centímetros, das árvores no (Use a aproximação log10(1,3) = 0,1 ou, equivalentemente,
momento em que são plantadas. 10(0,1) = 1,3)
b) A altura de uma árvore é 3,4 m. Determine o diâmetro Resolução
aproximado do tronco dessa árvore, em centímetros. Se na e nf representarem, respectivamente, o número de íons
Resolução
de hidrogênio de hoje e em 2100, então:
a) A medida da altura dessa espécie de árvore, em metros, no
% % %
momento em que é plantada é – log na = 8,1 log na = – 8,1 na = 10 – 8,1
H(0) = 1 + (0,8) · log2(0 + 1) = 1 + 0,8 · 0 = 1 10 ⇔ 10 ⇔ ⇔
– log nf = 7,9 log nf = – 7,9 nf = 10 – 7,9
A medida do diâmetro do tronco, em centímetros, no 10 10
9. O valor de log __
1 32 é: 15. (PUC) – A expressão alogab é igual a:
4 a) b b) a c) ab d) ba e) ab
4 2 1 5
a) ––– b) – ––– c) ––– d) – 1 e) – ––– (supor 0 < a ≠ 1 e b > 0)
5 5 5 2
16. (UNICAMP) – A solução da equação na variável real x,
81
10. Em que base o logaritmo de ––– é igual a – 4? logx(x + 6) = 2, é um número
16
a) primo. b) par. c) negativo. d) irracional.
" !
12. (ITA) – A expressão log216 – log432 é igual a: 1 #$$3 #$$
3
a) ––– b) –––– c) ––––
1 3 1 3 3 3
a) –– b) –– c) –––––––––– d) 4 e) 1
2 2 2 · log42 3
d) #$$3 e) #$$3
13. Determinar o valor da expressão:
18. (INSPER) – O número de soluções reais da equação
1
1 3#$$
M = log __ 3 – log2 –– – log 5 [log2(x2 + 1)]2 − 34 log2(x2 + 1) + 64 = 0 é
3
4 5
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
2
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logbN
Demonstrações logaN = –––––––
a) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga(M · N) = z, logba
temos:
ax = M
ay = N
az = M · N
& ⇒ az = M · N ⇔ az = ax · ay ⇔
Demonstração
⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y e, portanto, ax = N x
(bz) = N
!"#"$
!#$
ay = N
M
az = __
N
& M
N
ax
⇒ az = ––– ⇒ az = –––
ay
⇒ logbN
e, portanto, logaN = –––––––
logba
3
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" a2 b – 3 #$$
!
3
Resposta: loga(a · b · c) = 6 a2 b – 3 #$$
c 1 c
log x = log –––––––––––– = ––– · log –––––––––––– =
3
pq pq
a·b
20. loga
" –––––
c ! = " –––3 !
1
[log (a2 b–3#$$
c ) – log (pq)] =
Resolução
a·b
Resposta: loga –––––
c " ! =0 = " –––3 ! log a – log b + " –––6 ! · log c – " –––3 ! log p – " –––3 ! log q
2 1 1 1
" !
4 2
22. loga a3 · #$$
b
––––––––
#$$c 1 log2 x log2 4z3
⇔ log2 E = ––– · ––––––– + log2 #$$
y – –––––––– ⇔
4 log2 4 log2 8
Resolução
4
log2 4z3
" !
1 log2 x
a3 · #$$
b 4
⇔ log2 E = ––– · ––––––– + log2 #$$
y – –––––––– ⇔
loga –––––––– = loga (a3 · #$$
b) – loga#$$
c=
4 2 3
#$$c
1 1
1 log b – ––
= 3 logaa + –– 1 log c = 3 · 1 + ––
1 · 2 – ––
1 ·3= y – ––– · log2 4z3 ⇔
⇔ log2 E = ––– · log2x + log2 #$$
4 a 2 a 4 2 8 3
1 3 8 3
= 3 + –– – –– = 2
2 2 ⇔ log2 E = log2 #$$
x + log2 #$$
y – log2 #$$$$
4z3 ⇔
4
" !
8
a3 · #$$
b 8
Resposta: loga –––––––– =2 #$$x · #$$y
#$$x · #$$y
⇔ log2 E = log2 ––––––––––– ⇔ E = –––––––––––
#$$c 3 3
#$$$$
4z3 #$$4 · z
8
23. logcb
#$$x · #$$y
Resposta: E = –––––––––––
Resolução 3
logab
#$$4 · z
2
logcb = ––––––– = –––
logac 3
27. (UNESP) – O nível sonoro N, medido em decibéis (dB), e a
2
Resposta: logcb = –––
3 intensidade I de um som, medida em watt por metro quadrado
(W/m2), estão relacionados pela expressão:
4
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Resolução Resolução
Se N = 120 + 10 · log10(I), então: O número de habitantes de uma cidade será N = 40 000 · (1,02)t
daqui a t anos. Assim sendo, o número de habitantes hoje é
N1 = 120 + 10 · log (I1), N2 = 120 + 10 · log10(I2) e
10
40 000 · (1,02) 0 = 40 000 · 1 = 40 000. Se t for o número de anos
N1 – N2 = (120 + 10 · log I1) – (120 + 10 · log I2) = necessários para que a população dobre, em relação à de hoje,
10 10
" !
I1 então:
= 10 · (log10 I1 – log10 I2) = 10 · log10 –––
I2 40 000 · (1,02)t = 80 000 ⇔ (1,02)t = 2 ⇔
Como N1 – N2 = 20, então: log 2
⇔ t = log1,02 2 ⇔ t = ––––––––
I1 I1 I1
" ! " !
log 1,02
10 · log10 ––– = 20 ⇔ log10 ––– = 2 ⇔ ––– = 10 2
I2 I2 Resposta: A
I2
Resposta: D 30. (FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao
ano, compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as apro-
28. (UNESP) – A temperatura média da Terra começou a ser medida ximações fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma
por volta de 1870 e em 1880 já apareceu uma diferença: estava aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de
(0,01) °C (grau Celsius) acima daquela registrada em 1870 R$ 1.000.000,00 após
(10 anos antes). A função t(x) = (0,01).2(0,05)x, com t(x) em °C e x log x
x em anos, fornece uma estimativa para o aumento da
2 0,30
temperatura média da Terra (em relação àquela registrada em
1870) no ano (1880 + x), x ≥ 0. Com base na função, determine 5 0,70
32. (UNIP) – O valor de log4(24,96) – log4(3, 12) é: 35. (MACKENZIE) – Se log m = 2 – log 4, então, m vale:
3 5
a) 1 b) ––– c) 2 d) ––– e) 1,4 a) 0,04 b) 1,5 c) 20 d) 25 e) 200
2 2
5
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37. (VUNESP) – Se log 2 = x e log 3 = y, log 72 é igual a: 47. (FUVEST) – O número real a é o menor entre os valores de x
a) 2x + 3y b) 3x + 2y c) 2x – 3y que satisfazem a equação 2 log2(1 + #$$
2 x) – log2(#$$
2 x) = 3.
d) 3x – 2y e) x + y
1 3
Então, log2 " 2a + 4
–––––––
3 ! é igual a
5
42. (MACKENZIE) – Se loga2#'
5 + loga3#'
5 = –––– , então o valor de 49. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é
12 descrito pela função P(t) = P0 · 2 –bt, em que t é um instante de
a é:
tempo, medido em anos, b é uma constante real e P0 é a
1 #'5
a) #'
5 b) 52 c) ––– d) 5 e) –––– concentração inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no
5 5 instante t = 0.
Dada uma concentração inicial P0 de estrôncio 90 (a concen-
43. (MACKENZIE) – Se a e b são números reais não nulos, tais que
tração de estrôncio 90 se reduz à metade em 29 anos),
12 determine o tempo necessário para que a concentração seja
a2 + b2 = 28ab, então, adotando-se log 3 = ––– , o valor de
25 reduzida a 20% de P0. Considere log210 ( 3,32.
(a + b)2
log3 –––––––– é
ab 50. (FUVEST) – Use as propriedades do logaritmo para simplificar a
37 25 17 expressão
a) ––– b) 3 c) ––– d) ––– e) 7 1 1 1
12 13 5 S = ––––––––––– + ––––––––––– + ––––––––––––
2 · log22016 5 · log32016 10 · log72016
44. (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar que o
O valor de S é
log56 é:
1 1 1 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
2mn m+n m+n 2 3 5 7 10
a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
1–m 1+m mn
51. (UNESP) – Um torneio de futebol será disputado por 16 equipes
m+n 3mn
d) ––––––– e) ––––––– que, ao final, serão classificadas do 1o. ao 16o. lugar.
1–m 1+m
Para efeitos da classificação final, as regras do torneio impedem
45. (MACKENZIE) – Se log5 81 = k, então log3 #$$$
15 vale: qualquer tipo de empate.
Considerando para os cálculos log 15! = 12 e log 2 = 0,3, a
k+4 k+4 k+2
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––– ordem de grandeza do total de classificações possíveis das
2 k 2k equipes nesse torneio é de
k+4 k+2 a) bilhões. b) quatrilhões. c) quintilhões.
d) ––––––– e) –––––––
2k 4k d) milhões. e) trilhões.
6
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52. (MACKENZIE) – Se log 2, log (2x – 1) e log (2x + 3), nessa 54. (FGV-Economia) – Estima-se que o PIB de uma ilha, daqui a
ordem, estão em progressão aritmética crescente, então o valor x anos, seja y1 = 60 000e0,05x unidades monetárias, em que
de x é x = 0 é o ano de 2014, x = 1 o ano de 2015 e assim por diante.
a) 2 b) log23 c) log25 d) 23 e) 25 Estima-se também que o número de habitantes da ilha, daqui a
x anos, seja y2 = 10 000e0,04x.
53. (FGV-Economia) – Sendo p e q números reais, com p > q e Daqui a quantos anos o PIB per capita (ou PIB por pessoa) será
p + q > 0, definiremos a operação # entre p e q da seguinte aproximadamente 50% superior ao de 2014?
forma: p#q = p2 – q2 + log(p + q), com log(p + q) sendo o a) 31 b) 26 c) 36 d) 41 e) 46
logaritmo na base 10 de (p + q). Utilizando-se essa definição, o Utilize a tabela:
valor de 10#(–5) é igual a
x 0,5 1 2 3 4 5
a) 176 – log 2 b) 174 – log 2 c) 76 – log 2
d) 74 + log 2 e) 74 – log 2 !n(x) –0,6931 0 0,6931 1,0986 1,3863 1,6094
4. Função logarítmica
Chama-se função logarítmica de base a, com a > 0
e a ≠ 1, a função f : $ * → $ definida por
+
f (x) = logax
1 y = log21 = 0 (1; 0) 1 1
1/2 " !
y = log1/2 –– = 1
2 "––;
2 !
1
–2
8 y = log28 = 3 (8; 3) 1
4 y = log1/2 4 = log1/2 ––
2" ! =–2 (4; – 2)
–3
Localizamos os pontos obtidos num sistema de 1
coordenadas cartesianas.
8 y = log1/2 8 = log1/2 ––
2" ! =–3 (8; –3)
7
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logarítmica é injetora;
Demonstra-se que
a) o gráfico da função logarítmica está sempre “à c) logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0 para a > 1,
→
direita do eixo Oy”, pois seu domínio é $+*;
pois a função logarítmica é estritamente crescente;
b) o gráfico da função logarítmica sempre intercepta
→
o eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0, "a ! $*+ – {1}; d) logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2 para 0 < a < 1,
8
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56. Determinar o domínio da função definida por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6). De (a) " (b), temos V = {x ! $ ) – 3 ≤ x < 0 ou 3 < x ≤ 6}, pois
Resolução
O domínio de f é
D(f) = (x ! $ | x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1)
Assim sendo:
a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
g(x) = x2 – x – 6 é do tipo
Resposta: V = {125}
1
60. Resolver a equação –– log(x + 2) + log100(x – 2) = 1
2
Resolução
I) Condições de existência dos logaritmos:
x+2>0 x>–2
%
x2 – 3x > 0 (a) log (x + 2) log (x – 2)
log7(x2 – 3x) ≤ log718 ⇔ 0 < x2 – 3x ≤ 18 ⇔ ⇒ ––––––––––– + ––––––––––– = 1 ⇒
x2 – 3x ≤ 18 (b) 2 2
⇒ log (x + 2) + log (x – 2) = 2 ⇒
a) x2 – 3x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 3, pois o gráfico de f(x) = x2 – 3x
⇒ log [(x + 2) · ( x – 2)] = 2 ⇒ log [x2 – 4] = 2 ⇒
é do tipo
⇒ x2 – 4 = 102 ⇒ x2 – 4 = 100 ⇒
⇒ x2 = 104 ⇒ x = ± #$$$$$
104 ⇒ x = ± 2#$$$$
26
Verificando-se as condições de existência para os dois logarit-
mos, somente servirá a raiz positiva, logo, V = {2#$$$$
26}.
" ––3 !
1
log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 > ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔
9
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62. Resolver, em $, a inequação log 5 < log 2. Especialistas avaliam que, a partir de 2004, o número de
(2x–1–1) (2x–1–1)
Resolução usuários por 10 mil habitantes crescerá à taxa de 10% ao ano no
Como 5 > 2 e log 5 < log 2 , então 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ país B e de 20% ao ano no país A.
(2x–1–1) (2x–1–1)
Baseado nessa estimativa, calcule o número mínimo de anos
⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2.
completos para que o número de usuários do país A supere o do
Resposta: V = {x ! $ ) 1 < x < 2}
país B.
63. Resolver, em $, a equação 25x + 4 = 5x + 1 Use as aproximações: log 2 = 0,3; log 3 = 0,48; log 11 = 1,04,
Resolução sendo log k o logaritmo de k na base 10.
25x + 4 = 5x + 1 ⇔ (52)x + 4 = 5x · 51 ⇔ (5x)2 – 5 · (5x) + 4 = 0
Resolução
Fazendo 5x = y, temos: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 4
O número de usuários por 10 mil habitantes do país A, n anos
Assim sendo:
após 2004, é dado por an = 284,5 · (1,20)n e o do país B é dado
5x = 1 ⇔ 5x = 50 ⇔ x = 0
por bn = 728,32 · (1,10)n.
5x = 4 ⇔ x = log54
Resposta: V = {0; log54} O número mínimo de anos completos para que an > bn é o
menor inteiro tal que 284,5 · (1,20) n ≥ 728,32 · (1 · 10) n ⇔
64. (UNICAMP) – Um capital de R$12.000,00 é aplicado a uma taxa n n
" ! " !
1,20 728,32 12
anual de 8%, com juros capitalizados anualmente. Considerando ⇔ ––––– > ––––––– ⇔ –––– > 2,56 ⇔
que não foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre 1,10 284,5 11
a) o capital acumulado após 2 anos;
log 2,56
" !
12
b) o número inteiro mínimo de anos necessários para que o ⇔ n · log > log 2,56 ⇔ n > ––––––––––––––
–––– log 12 – log 11
capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial. 11
[Se necessário, use log102 = 0,301 e log103 = 0,477]. 256 28
Como log 2,56 = log –––– = log –––– =
Resolução 100 100
2
100 !
" ––––
108 = 8 log 2 – log 100 = 8 · 0,30 – 2 = 0,4 e
a) 12 000 · = 13 996,80
log 12 = log (2 2 · 3) = 2 · log 2 + log 3 = 2 · 0,30 + 0,48 =
b) Sendo n o número inteiro mínimo de anos necessários para
que o capital seja maior que o dobro do capital inicial, temos: 0,4
= 1,08, tem-se n > ––––––––––––– ⇔ n > 10
n 1,08 – 1,04
" ––––
100 ! " ––––
100 !
108 108
12 000 · > 2 · 12 000 ⇒ n · log > log 2 ⇒
Assim, o número mínimo de anos completos é 11.
⇒ n · (log 3 3 + log 2 2 – log 10 2) > log 2 ⇔
Resposta: no mínimo 11 anos.
⇔ n · (3 · 0,477 + 2 · 0,301 – 2) > 0,301 ⇔
⇔ 0,033n > 0,301 ⇔ n > 9,1212 ⇒ n = 10, pois n é inteiro.
Respostas: a) R$ 13 996,80 b) 10 anos 66. Resolver em $ a equação 7x – 8–1 · 7x = 8x.
Resolução
65. Um instituto de pesquisa publicou os dados abaixo, referentes
" ! =8
7x 1
7x – 8–1 · 7x = 8x ⇔ 7x – –– = 8x ⇔ 7x · 1 – –– x ⇔
ao número de usuários da Internet (por 10 mil habitantes) no ano 8 8
de 2004.
x –1
7 ·
" ! " !
País Internet (2004): Usuários por 10 mil habitantes 7x 8 7 7
⇔ –– 7x = 8x ⇔ ––x = –– ⇔ –– = –– ⇔ x=–1
8 8 7 8 8
A 284,5
B 728,32 Resposta: V = {– 1}
10
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69. (UNIFESP) – Com base na figura, o comprimento da diagonal AC 73. Um engenheiro projetou um automóvel cujos
do quadrilátero ABCD, de lados paralelos aos eixos coordenados, é: vidros das portas dianteiras foram desenhados de
forma que suas bordas superiores fossem repre-
sentadas pela curva de equação y = log (x), conforme a figura.
y(m)
y=log(x)
a) 2!""
2 b) 4!""
2 c) 8 d) 4!""
5 e) 6!""
3
1
h
0 x(m)
a) log
$ n + !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2 # – log
$ n – !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2 #
a) log 12 b) 3 · log 2 c) log 4
$ # $ #
d) log 6 e) log 64 n n
b) log 1 + ––– – log 1 – –––
2 2
72. (MACKENZIE) – A figura mostra o esboço do gráfico da função
y = loga (x + b). A área do retângulo assinalado é
$ # $ #
n n
c) log 1 + ––– + log 1 – –––
2 2
d) log $ n + !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2
#
e) 2 log $ n + !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2
#
1 3 4
a) 1 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
2 4 3
11
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74. (MACKENZIE) – A figura mostra os esboços dos gráficos das d) racional menor que zero.
funções f(x) = 22x e g(x) = log2(x + 1). e) irracional menor que zero.
" !
1
f(x) = log3(9x2) e g(x) = log3 ––– , definidas para todo x > 0.
x
%
5 10 10 5 log2x+ log2y = 5
1 log2x – log2y = – 1
e) k ≤ –––
10
86. (FUVEST) – Se x é um número real, x > 2 e
77. (MACKENZIE) – A solução real da equação 4x + 6x = 2 · 9x está log2(x – 2) – log4x = 1, então o valor de x é:
no intervalo:
a) 4 – 2#$$
3 b) 4 – #$$
3 c) 2 + 2#$$
3
a) – 1 ≤ x ≤ 1 b) 2 ≤ x ≤ 3 c) 3 ≤ x ≤ 4
d) – 4 ≤ x ≤ – 3 e) 20 ≤ x ≤ 30 d) 4 + 2#$$
3 e) 2 + 4#$$3
78. (UNICAMP) – Determine o dobro da soma das raízes da equação 87. (PUC-MG) – Se log 1,5 = 0,18 e log 2x – log 3x = 9, o valor de x é:
8· 22x – 3 –6· 2x + 1 + 32 = 0 a) – 5 b) – 18 c) – 50 d) 5 e) 50
79. (MACKENZIE) – A solução da equação 8x – 5x = 0 é: 88. (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real que
a) log58 b) log85 c) 5/8 d) 8/5 e) 0 satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre
a) – 5 e 0 b) 0 e 8 c) 8 e 15
80. Resolver a equação exponencial: 7x + 7x – 1 = 8x
d) 15 e 20 e) 20 e 25
81. Os valores de x que satisfazem log x + log (x – 5) = log 36 são:
89. A desigualdade log2(5x – 3) < log27 é verdadeira para
a) 9 e – 4 b) 9 e 4 c) – 4 d) 9 e) 5 e – 4
3
82. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que a) x < 2 b) 2 < x < 5 c) ––– < x < 2
5
log #$'''
5x + 1 – log(1 – 5x) = 0, é um número 3
a) racional maior que zero. d) 0 < x < ––– e) x < 7
5
b) irracional maior que zero.
c) inteiro. 90. Resolver a inequação log1/2 (2x + 5) > 0.
12
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91. Para todo x tal que log 1 x < 1, tem-se: 101. (FUVEST) – O nível de intensidade sonora β, em decibéis (dB), é
––
2 definido pela expressão β = 10 log10 (I/I0), na qual I é a intensi-
1 1
a) x > –– b) x > 1 c) x < 1 d) x < –– e) x > 0 dade do som em W/m2 e l0 = 10–12 W/m2 é um valor de referên-
2 2
cia. Os valores de nível de intensidade sonora β = 0 e β = 120 dB
92. O conjunto de todos os x para os quais correspondem, respectivamente, aos limiares de audição e de
log1 (– x2 + 5x + 24) > log 1 18 é: dor para o ser humano. Como exposições prolongadas a níveis de
–– ––
2 2 intensidade sonora elevados podem acarretar danos auditivos, há
a) {x ! $ ) x < – 1 ou x > 6} uma norma regulamentadora (NR-15) do Ministério do Trabalho e
b) {x ! $ ) x < – 3 ou x > 8} Emprego do Brasil, que estabelece o tempo máximo de 8 horas
para exposição ininterrupta a sons de 85 dB e especifica que a
c) {x ! $ ) – 3 < x < – 1 ou 6 < x < 8}
cada acréscimo de 5 dB no nível da intensidade sonora, deve-
d) {x ! $ ) – 4 < x < 2 ou 7 < x < 9} se dividir por dois o tempo máximo de exposição. A partir
e) {x ! $ ) 2 < x < 7} dessas informações, determine
a) a intensidade sonora ID correspondente ao limiar de dor para
93. (GV) – Os valores de x para os quais log10 x + log10 (x + 3) < 1 são: o ser humano;
a) x > – 5 b) x > 2 c) 0 < x < 2 b) o valor máximo do nível de intensidade sonora β, em dB, a
d) x < – 5 ou x > 2 e) – 5 < x < 2 que um trabalhador pode permanecer exposto por 4 horas
seguidas;
94. (UNIP) – O conjunto solução, em $, da inequação
c) os valores da intensidade I e da potência P do som no
log0,4log2(0,5)x – 5 ≤ log0,4(x + 2) é:
tímpano de um trabalhador quando o nível de intensidade
a) {x ! $ ) x > 5} b) {x ! $ ) – 2 < x < 5} sonora é 100 dB.
Note e adote:
% &
3
c) x ! $ ) – 2 < x ≤ ––– d) { x ! $ ) 2 < x ≤ 5}
2 π = 3; Diâmetro do tímpano = 1 cm
e) {x ! $ ) 0 < x < 2}
102. (UNICAMP) – Considere a função f(x) = 101+x + 101−x, definida
para todo número real x.
95. (FUVEST) – Se log10x ≤ log24 log46 log68 – 1, então:
a) 0 < x ≤ 102 b) 102 ≤ x < 104 c) 104 < x ≤ 104 a) Mostre que f(log10(2 + #$$
3)) é um número inteiro.
b) Sabendo que log102 ( 0,3, encontre os valores de x para os
d) 106 < x ≤ 108 e) x ≥ 108
quais f(x) = 52.
96. (FUVEST) – O conjunto dos números reais x que satisfazem a
inequação log2(2x + 5) – log2(3x – 1) > 1 é o intervalo: 103. (FUVEST) – Considere as funções f e g definidas por
" !
d) ]1/3, 7/4[ e) ]0, 1/3[ x
g(x) = log2 1 – ––– , se x ∈ $, x < 4.
4
97. (PUC) – Resolvendo a inequação 1 ≤ log10(x – 1) ≤ 2, com x >
" !
1, encontramos: 3
a) Calcule f ––– , f(2), f(3), g(– 4), g(0) e g(2).
a) 10 ≤ x ≤ 100 b) 10 < x < 100 c) 11 ≤ x ≤ 101 2
d) 9 ≤ x ≤ 99 e) 9 < x < 99
b) Encontre x, 1 < x < 4, tal que f(x) = g(x).
98. (PUCCAMP) – As soluções reais da inequação c) Levando em conta os resultados dos itens a) e b), esboce os
1 log (x + 3) gráficos de f e de g no sistema cartesiano.
" !
5
––– > 1 são todos os números tais que
2
a) – 3 < x < – 2 b) x > – 3 c) x > – 2
d) x < – 2 e) 0 < x < 3
13
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7. Logaritmos decimais _
0,31 1 –1 log 0,31 = – 1 + 0,... = 1,...
Lembrando que log1010n = n, n ! ", podemos cons-
_
truir a seguinte tabela: 0,0103 2 –2 log 0,0103 = – 2 + 0,... = 2,...
N ... 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 ... _
0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,... = 3,...
log N ... – 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 ...
_
Da tabela, concluímos que: 0,00003 5 –5 log 0,00003 = – 5 + 0,... = 5,...
a) Se N for uma potência de 10 com expoente
inteiro, então log N é inteiro e igual ao próprio expoente.
Nos demais casos, o log N estará compreendido entre 9. Como obter a mantissa
dois inteiros consecutivos. a) Por não existir nenhum processo simples para
b) Sendo N um número real estritamente positivo, ser obtida, ou a mantissa é dada ou deve ser procurada
sempre existe um c ! " tal que numa tabela chamada tábua de logaritmos.
10c ≤ N < 10c + 1 ⇔ log10c ≤ log N < log10c + 1 ⇔ b) Propriedade
⇔ c ≤ log N < c + 1 ⇔ log N = c + 0,.... ⇔ Os logaritmos decimais de dois números que
⇔ log N = c + m , com c ! " e 0 ≤ m < 1. diferem apenas pela posição da vírgula possuem a
mesma mantissa.
14
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21000 4 0,3222 log 21000 = 4 + 0,3222 = 4,3222 Fazer a interpolação linear significa supor que o
gráfico de y = log10x entre os pontos A e C é um seg-
mento de reta, que é uma aproximação aceitável, uma
10. Tábua de logaritmos vez que os pontos A e C estão próximos entre si e muito
Na folha seguinte, apresentamos uma tabela que afastados da origem.
fornece a mantissa do logaritmo decimal dos números Da semelhança entre os triângulos ABP e ACQ,
inteiros de 100 a 999. É impropriamente denominada obtemos o valor de x, pois:
TÁBUA DE LOGARITMOS, visto que não fornece x 128,4 – 128
––––––––––––––– = ––––––––––––– ⇔
os logaritmos, mas tão somente as mantissas. 2,1106 – 2,1072 129 – 128
Nessa tabela, para determinar, por exemplo, a man-
x 0,4
tissa do logaritmo decimal do número 496, devemos ⇔ –––––––– = –––––– ⇔
procurar a intersecção da linha 49 com a coluna 6. 0,0034 1
Encontramos então 6955, o que significa que a mantissa ⇔ x = 0,4 · 0,0034 ⇔ x = 0,00136 ⇔ x * 0,0014.
procurada é 0,6955. Note que a tabela fornece direta-
Logo,
mente a mantissa de todos os números inteiros de 100 a
999, e portanto de todos os inteiros compreendidos entre log128,4 = 2,1072 + x = 2,1072 + 0,0014 = 2,1086
duas potências de 10 com expoentes inteiros e con- Resposta: log 128,4 = 2,1086
15
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TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 31 18 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 371 1 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 41 16 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 501 1 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 51 19 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 521 1 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 561 1 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 591 1 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 61 17
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 691 1 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 71 10 71 18 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
16
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N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 81 16 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 91 12 91 17 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
17
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107. A soma das características dos logaritmos decimais dos a) Por quanto devemos multiplicar x2 para obter x1?
números 3,2; 158 e 0,8 é b) Se x3 = 0,0000001, qual deve ser o valor correspondente y3
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 3 e) 5 nessa escala?
–
–
109. (PUC) – Se multiplicarmos o número 2,4112 por 3, teremos: 114. (UFSCar) – Em notação científica, um número é escrito na
– – forma p.10q, sendo p um número real tal que 1 ≤ p < 10, e q um
a) 5,2336 b) 7,2336 c) – 5,2336
– número inteiro. Considerando log 2 = 0,3, o número 2255, escrito
d) –7,2336 e) 6,4112
em notação científica, terá p igual a
18
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117. (GV) – Consultando uma tabela de logaritmos decimais, encon- 120. (FGV) – Considere a seguinte tabela, em que ln(x) representa o
tramos para mantissa dos números 2738 e 2739, respectiva- logaritmo neperiano de x:
mente, os números 0,437433 e 0,437592. Então o logaritmo
x 1 2 3 4 5
decimal de 27385 é:
ln(x) 0 0,69 1,10 1,39 1,61
a) 6,393122 b) 4,943122 c) 5,401322
d) 4,437513 e) 5,177513 O valor de x que satisfaz a equação 6x = 10 é aproximadamente
igual a
118. (FGV-SP) – Considerando os valores log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, a) 1,26 b) 1,28 c) 1,30 d) 1,32 e) 1,34
o valor de x que satisfaz a equação 36x = 24 é:
49 69 59 64 54 121. (FGV) – A soma dos montantes de n depósitos anuais, de valor
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
78 78 78 78 78 R cada um, feitos nos anos 1, 2, 3 ... n a juros compostos e à
taxa de juros anual i, calculados na data n, é dada pela fórmula:
119. (UNESP) – No artigo “Desmatamento na Amazônia Brasileira:
[(1 + i)n – 1] .
S = R ––––––––––––
com que intensidade vem ocorrendo?”, o pesquisador Philip M. i
Fearnside, do INPA, sugere como modelo matemático para o
Se forem feitos depósitos anuais de R$ 20 000,00 à taxa anual
cálculo da área de desmatamento a função D(t) = D(0) · ek.t, em
de 20%, o número n de depósitos para que a soma dos
que D(t) representa a área de desmatamento no instante t,
montantes seja R$ 148 832,00 é:
sendo t medido em anos desde o instante inicial, D(0) a área de
log 1,48832 log 3,48832
desmatamento no instante inicial t = 0, e k a taxa média anual a) –––––––––––– b) ––––––––––––
de desmatamento da região. Admitindo que tal modelo seja log 1,2 log 1,2
representativo da realidade, que a taxa média anual de log 0,48832 log 4,48832
c) –––––––––––– d) ––––––––––––
desmatamento (k) da Amazônia seja 0,6% e usando a log 1,2 log 1,2
aproximação ln2 * 0,69, o número de anos necessários para
log 2,48832
que a área de desmatamento da Amazônia dobre seu valor, a e) ––––––––––––
partir de um instante inicial prefixado, é aproximadamente log 1,2
a) 51 b) 115 c) 15 d) 151 e) 11
83) a) Vf =
#$$3
% ––––
3 &
e Vg = {27} 84) D 85) V = {(4, 8)}
b) demonstração
19
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2
Álgebra
Exercícios-Tarefa
(Função exponencial e função logarítmica)
" !
2 3 3 2 1 1
a) – ––– b) – ––– c) –– d) –– e) –– g(x) = ––– é
3 2 2 3 2 2
a) y d) y
0 x
Das associações entre funções e gráficos, exibidas a seguir, a
0 x
única inteiramente correta é:
a) f1 – G1; f3 – G4 b) f4 – G2; f3 – G3 b) y
c) f3 – G4; f4 – G3 d) f2 – G1; f3 – G2 e) y
e) f2 – G3; f1 – G4
0 x 0 x
5. (MACKENZIE) – Se os inteiros x e y satisfazem a equação
3x+1 + 2y = 2y+2 – 3x, então o valor de 3x é:
1 1
a) 1 b) ––– c) ––– d) 3 e) 9 y
3 9 c)
20
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11. (INSPER) – 14. (UNESP) – Seja V0 o volume inicial de um líquido volátil, o qual
Informação I diminui à taxa de 20% por hora.
a) Encontre a equação do volume V do líquido em função do
A figura a seguir exibe parte do gráfico da função tempo.
f(x) = log0,85 x, cujo domínio é {x ∈ $ ) 0 < x ≤ 0,85}. b) Determine o valor aproximado do tempo em que o volume
se reduz à metade (dado: log102 = 0,301).
%
5 · log5 x – log5 xy = log5 4
x2 = 0 ,é
log5 –––
y
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10
" " !!
1
g f –––
8
é igual a
21
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21. (FUVEST) – Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função 27. (MACKENZIE) – Se D é o determinante da matriz
y = logax, com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x; 0),
a abscissa de C = (x + 1,0) e a de A = (x – 1,0). Então, o valor de
x, para o qual a área do trapézio BCDE é o triplo da área do
" 3x + 3–x
3x – 3–x 3x + 3–x !
3x – 3–x , o valor de log D é
1
––
2
triângulo ABE é a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3
8
29. (UNESP) – A função p(t) = 9 + –––––––––––––– expressa, em
1 + 12×3 –(0,1)t
1 #$$
5 #$$
5 1
a) ––– + –––– b) 1 + –––– c) ––– + #$$
5
2 2 2 2
1
d) 1 + #$$
5 e) ––– + 2#$$
5
2
24. (FUVEST) – Os números reais x e y são soluções do sistema a) De acordo com esse modelo matemático, calcule em que ano
a população atingiu 12 milhões de habitantes. (Use as aproxi-
%
2 · log2x – log2(y – 1) = 1
mações log32 = 0,6 e log35 = 1,4.)
1
log2(x + 4) – ––– log2y = 2 b) Determine aproximadamente quantos habitantes tinha o país
2
em 1950. Com base no gráfico, para 0 ≤ t ≤ 80, admitindo que
Então 7(#$$
y – x) vale p(80) = 17, dê o conjunto solução da inequação p(t) ≥ 15 e
a) – 7 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 7 responda, justificando sua resposta, para quais valores de k a
equação p(t) = k tem soluções reais.
25. (MACKENZIE) – O produto das raízes da equação 4x – xlog2x = 0
vale:
30. (UFOP) – Sejam as funções f: ]#$$
5, + ∞[ → $ e
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
g: $*+ → R, definidas por f(x) = log2(x – #$$
5 ) e g(x) = log 1 x,
––
26. (UNESP) – As estradas (oficiais e não oficiais) na Amazônia têm 2
um importante papel na evolução do desmatamento: análises cujos gráficos estão representados no plano XY.
mostram que o risco de desmatamento aumenta nas áreas mais
próximas às estradas. A função
3–1,3d + 3,5
P(d) = ––––––––––––––
1 + 3–1,3d + 3,5
fornece, aproximadamente, a probabilidade de desmatamento
de uma área na Amazônia em função da distância d da estrada,
em quilômetros (INPE, Anais do XIII Simpósio de Sensoriamento
Remoto, 2007 – modificada).
Com base nessa função, determine para qual distância d a
probabilidade de desmatamento é igual a 0,8. Calcule a, b, c e d.
Use a aproximação log32 = 0,6.
22
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23
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44. (FGV) – A posição de um objeto A num eixo numerado é descrita 48. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções f e g, que
1 7 são simétricos em relação à reta de equação y = x.
pela lei ––– – ––– · 2–0,5t em que t é o tempo em segundos. No
8 8
mesmo eixo, move-se o objeto B, de acordo com a lei 2–t.
Os objetos A e B se encontrarão num certo instante tAB. O valor
de tAB, em segundos, é um divisor de
a) 28 b) 26 c) 24 d) 22 e) 20
45. (FGV) – Uma certa mercadoria foi promovida por uma substan-
cial campanha de propaganda e, pouco antes de encerrar a
promoção, a quantidade diária de vendas era 10000 unidades.
Imediatamente após, as vendas diárias decresceram a uma taxa
proporcional às vendas diárias, tal que: V(t) = B · ek · t, sendo B
o número de unidades vendidas em um determinado dia; V(t) a
quantidade de vendas por dia, após t dias; e = 2,72 e k um
número real.
Sabe-se que 10 dias após encerrar a promoção, o volume diário
de vendas era 8 000 unidades.
a) Qual o volume diário de vendas 30 dias após o encerramento
da promoção?
b) Quando se espera que a venda diária seja reduzida a 6 400 x
3
1 – #$$
unidades? Se a função f é dada pela lei f(x) = 1 + 3 , então a lei da
função g é
3
Considere que log 2 = ––– , sendo log 2 o logaritmo de 2 na base 10. a) g(x) = [1 – log3(x – 1)]3
10
b) g(x) = [1 + log3(x – 1)]3
46. (UNESP) – O sistema de equações
c) g(x) = 1 – log3(x – 1)3
%
2x + #y d) g(x) = 1 + log3(x – 1)3
–––––––– = 32
2!x
e) g(x) = 1 – log3(x3 – 1)
3#x – y
–––––––– = 81
3!y
tem solução única (x, y) se, e somente se, 49. (ITA) – Considere as seguintes afirmações:
x–1
a) ! = #
d) !2 + #2 =1
b) ! ≠ #
e) !2 + #2 ≠1
c) !2 – #2 ≠ 1 I.
"
A função f(x) = log10 –––––
x ! é estritamente crescente no
intervalo ]1, + ∞[.
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I b) apenas I e II c) apenas II e III
d) I, II e III e) apenas III
24
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Por exemplo, se a lei se aplica, a probabilidade de que o b) Admita que uma declaração de imposto de renda vai para a
algarismo 1 (n=1) seja o primeiro (da esquerda para a direita) em “malha fina” (análise mais detalhada da Receita Federal) se
um número sorteado ao acaso do conjunto de dados é igual a a diferença, em módulo, entre a frequência relativa do
log 2, ou seja, aproximadamente 30%, já que log 2 ≈ 0,30. primeiro dígito, em porcentagem, e a probabilidade dada pelo
Admita que os dados numéricos indicados na tabela 1 tenham modelo da Lei de Benford, também em porcentagem, seja
sido retirados da declaração de imposto de renda de um contri- maior do que quatro pontos percentuais para algum n.
buinte. Também admita que a Receita Federal tenha a expecta- Argumente, com dados numéricos, se a declaração analisada
tiva de que tais dados obedeçam, ainda que aproximadamente, na tabela 1 deverá ou não ir para a “malha fina”.
à Lei de Benford. Adote nos cálculos log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48.
5) D 6) C 7) D 8) D
34) a) S1 = {x ! $ ) – 1 ≤ x < 1} e S2 ={2}
9) A 10) B 11) E 12) B b) D (fog) = {x ! $ ) – 1 < x < 5}; x = 2
25
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3
Álgebra
Módulo
1. Definição f) )7–2)=7–2
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x g) ) 2 – 7 ) = – (2 – 7) = – 2 + 7
é indicado por ) x ) e assim definido: h) Se x ≥ 2, então ) x – 2 ) = x – 2
i) Se x ≤ 2, então ) x – 2 ) = – (x – 2) = – x + 2
)x) = x , se x ≥ 0 Observações
a) ) x ) ≥ 0, " x ! $.
) x ) = – x , se x ≤ 0 b) Geometricamente, o módulo de um número real
representa a distância deste número à origem de uma reta
Exemplos real.
a) ) 13 ) = 13 ; pois 13 > 0
b) ) π ) = π ; pois π > 0
5 ) = – ( – #$$
c) ) – #$$ 5 ) = #$$
5 ; pois – #$$
5<0
1 1 1 1
d) – –– = –
2 " – ––2 ! = –– ; pois – –– < 0
2 2
e) ) 0 ) = 0
2. Se 1 ≤ x ≤ 3, então - x – 1 - + - x – 3 - é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
Se 1 ≤ x ≤ 3, então x – 1 ≥ 0 e x – 3 ≤ 0 e, portanto: 2 - x – 1 - = – x + 4 ⇔ 2(x – 1) = – x + 4 ⇔
-x–1-+-x–3-=x–1–x+3=2 ⇔ 2x – 2 = – x + 4 ⇔ 3x = 6 ⇔ x = 2.
Resposta: B Logo, V2 = { 2 }, pois 2 ! [ 1 ; + ∞ [
3. Se x ≤ 1, então - x – 1 - + - x – 3 - é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução c) de (a) e (b), o conjunto verdade é V = V1 # V2 = { – 2 ; 2 }.
Se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e x – 3 < 0 e, portanto:
- x – 1 - + - x – 3 - = – x + 1 – x + 3 = – 2x + 4
Resposta: C
26
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- 2x – 3 - + - x + 2 - < 5 ⇔ – 2x + 3 + x + 2 < 5 ⇔
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é ⇔ – x < 0 ⇔ x > 0.
V = V1 # V2 = {x ! $ - – 2 ≤ x ≤ 2 }.
% x ! $ - 0 < x ≤ –––2 &, que é a intersecção de
3
Logo, V2 =
27
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b) se x ≥ 2, então x – 2 ≥ 0 e, portanto:
f(x) = - x – 2 - · x ⇔ f(x) = (x – 2) · x ⇔ f(x) = x2 – 2x
9. Resolver, em A = [4; + ∞[, a equação 5· )x – 4) + 10 = 3x + 4. 19. (FGV) – O conjunto dos valores assumidos pela expressão
)a ) )b) )a b)
10. Resolver, em B = ] – ∞; 1], a equação 2· )x – 1) + x – 8 = 2. algébrica ––– + ––– – ––––– , sendo a e b dois números reais
a b ab
11. Resolver, em $, a equação 3 · )x – 2) = x + 4. diferentes de zero, é:
a) { – 3, – 1, 1, 3} b) {– 1, 1} c) {– 1, 3}
12. Resolver, em $, a equação 2 · )x – 1) + )x – 6)= 13.
d) {– 3, 1} e) {– 3, 3}
13. Resolver, em A = [2; + ∞[, a inequação )3x – 6) + 2x < 9. 20. (MACKENZIE) – A soma dos valores de x que satisfazem a
igualdade )x2 – x – 2) = 2x + 2 é
14. Resolver, em B = ]– ∞; 1], a inequação 2 · )x – 1) % – x + 4.
a) 1 b) 3 c) – 2 d) 2 e) – 3
15. Resolver, em $, a inequação )2x – 4) > x. 21. (FUVEST) – Sendo x um número real,
(1 + x)(1 – - x - ) ≥ 0 se, e somente se:
16. Resolver, em $, a inequação 2x – 7 + )x + 1) % 0.
a) - x - ≤ 1 b) x ≤ 1 c) - x - ≥ 1
d) x ≥ 1 e) x ≤ – 1
17. Resolver, em $, a inequação 2 · )x – 4) + )x + 1) % 10.
22. (CESGRANRIO) – Determine o conjunto solução da desigualdade
)n) - x + 1 - – - x - ≤ x + 2.
18. (PUC) – O conjunto A = { x ) x = –––– , em que n ∈ "*} é dado por:
n
a) { ... –3, –2, –1, 1, 2, 3, ... } 23. (PUC-RIO) – O conjunto dos números reais que satisfazem a
inequação - x + 2 - ≤ 2x + 5 é:
b) { –1, 0, 1 }
a) x ≥ – 3 b) x ≥ – 2 c) x ≥ – 7/3
c) { –1, 1}
d) x ≤ – 7/3 e) x ≤ – 2
d) { ... –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ... }
e) { –2, –1, 1, 2} 24. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por f(x) = x · - x + 2 -.
28
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2
d) - x - > a ⇔ x < – a ou x > a
1
45º
0 1 2 x
e) - x - = - – x -
f) x2 = - x -2 = - x2 -
g) - x · y - = - x - · - y -
x )x)
h) ––– = ––––– com y ≠ 0
- -
b) Se x ≤ 0 ⇒ f(x) = - x - = – x y )y)
y
i) ) x + y ) ≤ ) x ) + ) y )
4. Aplicações gráficas
2 Seja f : $ → $, por exemplo, a função definida pela
sentença aberta f(x) = x2 – 4x + 3. A partir do gráfico
1 de f construir o gráfico das funções g, h e p, também
45º de $ em $, definidas por g(x) = f() x )), h(x) = )f(x)) e
-2 -1 0 x p(x) = ) f() x )) ).
2
f(x) = !x !
1
45º 45º
-2 -1 0 1 2 x
b) para x ≤ 0, deve-se rebater o gráfico, já obtido,
“em torno do eixo das ordenadas”, pois - x - = - – x - e,
portanto, g(x) = g(–x), ou seja, g é par.
29
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30
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#$$$$$$$$$$
(2x – 5)2 ≥ 1 ⇔ ) 2x – 5 ) ≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≤ –1 ou
2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x ≤ 4 ou 2x ≥ 6 ⇔ x ≤ 2 ou x ≥ 3.
Logo, o conjunto verdade é V = { x ! $ ) x ≤ 2 ou x ≥ 3 }
31. (LONDRINA) – Quaisquer que sejam os números reais x e y, 33. (PUC-RIO) – Se ) 2x – 3 ) ≤ 5, então:
a) se ) x ) < ) y ), então x < y a) x ≤ – 1 b) x ≤ 2
b) ) x · y ) = ) x ) · ) y ) c) – 1 ≤ x ≤ 4 d) x ≤ – 1 ou x ≥ 2
c) ) x + y ) = ) x ) + ) y ) e) x ≥ 4
d) ) – ) x )) = – x
e) se x < 0, então ) x ) < x 34. (FGV-SP) – A soma dos valores inteiros de x que satisfazem
simultaneamente as desigualdades: )x – 5) < 3 e )x – 4) ≥ 1 é:
32. (FEI) – Os valores reais de x que satisfazem a inequação a) 25 b) 13 c) 16 d) 18 e) 21
) 2x – 1 ) < 3 são tais que:
35. (MACKENZIE) – O número de soluções reais da equação
a) x < 2 b) x > – 1
| 4 – #$$$x | = 4
1 4
c) –– < x < 2 d) x > 2 4 é:
2
e) – 1 < x < 2 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
31
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 32
36. (UF. GOIÁS) –- Considere a função f : $ → $, definida por 41. (UNICAMP) – Seja a um número real. Considere as parábolas de
f(x) = x + ) x ) e faça o que se pede: equações cartesianas y = x2 + 2x + 2 e y = 2x2 + ax + 3. Essas
parábolas não se interceptam se, e somente se,
a) mostre que f(x) = % 0, se x < 0
2x, se x ≥ 0
a) )a) = 2 b) )a) < 2
c) )a – 2) < 2 d) )a – 2) ≥ 2
b) resolva a equação f(x + 2) – x = 3
a) – 7 e – 8 b) 7 e – 8 c) 7 e 8
d) – 7 e 8 e) – 7 e 7
x–1
38. (FEI) – O conjunto solução da inequação 1 – ––––– ≥ 4 é:
2
a) {x ∈ $ / – 5 < x < 11}
b) {x ∈ $ / x ≥ –9 e x ≤ 11}
c) {x ∈ $ / x < –9 ou x < 11}
d) {x ∈ $ / –9 < x < 11}
e) {x ∈ $ / x ≤ –5 ou x ≥ 11}
%
)x)≤2
4 4 satisfazem o sistema é
3 3 )y)≤2
2 2
1 1 a)
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
c) d)
y y
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
b)
e)
y
1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
32
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c) c)
d)
d)
e)
e)
-2 0 2 x
b)
y
b) 4
-2 0 2 x
33
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-2 0 2 x
d)
y III) O gráfico de f, em que f(x) = 2x, é:
4
-2 0 2 x
e)
y
4
34
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Então:
V) O gráfico de f, em que f(x) = | x |2 – 2 · | x |, é:
a) todas são corretas.
b) apenas (I) e (V) são falsas.
c) apenas (III) e (V) são falsas.
d) apenas (VII) é falsa.
e) apenas (VI) é falsa.
Então:
a) todas são corretas. b) apenas (III) é falsa.
c) apenas (IV) e (V) são falsas. d) apenas (II) é falsa.
e) apenas (IV) é falsa.
35
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|f(x)| – f(x)
g(x) = ––––––––––––
2
a)
d)
b)
e)
9) V = {7} 4
15) V = % x ∈ $ ) x < ––3 ou x > 4 &
10) V = {– 8}
16) V = {x ∈ $ ) x % 2}
11) V = % 1
––; 5
2 &
17
17) V = %x ∈ $ ) – 1 % x % –––
3 &
12) V = % 5
– –––; 7
3 &
18) C 19) D
13) V = [2; 3[
20) B 21) B
14) V = [– 2; 1]
22) {x ! $ ) x ≥ – 3} 23) C
36
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24) 46)
47)
31) B 32) E
33) C 34) E
35) D
48) A 49) A
37) D 38) E
50) B
39) C 40) A
41) C 42) C
43) E 44) B
45) B
37
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4
Álgebra
Exercícios-Tarefa (Módulo)
2. (MACKENZIE) – Em y = ) x2 – 1) + x – 1, x ! $, o menor valor 7. O gráfico que melhor representa a função f : $ → $ definida por
real de y é:
f (x) = ) 2x – 2 ) é:
a) – 3 b) – 2 c) – 1 d) 0 e) 1
3. Dados os conjuntos:
A = { x ! $ ) – 3 < x < 2}
B = { x ! $ ) ) x – 1 ) < 2}
C = { x ! $ ) ) x +1 ) > 1 }
O resultado de (A " C) – B é:
a) { x ! $ ) 1 < x < 3}
b) { x ! $ ) 2 < ) x ) < 3}
c) { x ! $ ) – 3 < x < – 1 e 0 < x < 3}
d) { x ! $ ) ) x ) > 3}
e) { x ! $ ) – 3 < x < – 2}
38
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9. (MACKENZIE) – A melhor representação gráfica da função real Nas questões de 11 a 18 esboçar os gráficos das funções defini-
x4 – 1 das, de $ em $, por:
definida por y = ––––––––– é:
- x2 – 1 - 11. f (x) = 2x 12. f (x) = 2 -x-
23. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f (x) = - sen x -.
24. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f(x) = sen -x-.
25. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f (x) = -sen -x- -.
26. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f(x) = -cos x -.
27. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f(x) = cos -x-.
31. (FUVEST)
10. (CESGRANRIO) – A melhor representação gráfica de f : $ → $, a) Represente, no sistema de coordenadas, os gráficos das fun-
definida por f(x) = - x2 – 1 - – (x2 – 1), é: x+7
ções f(x) = )4 – x2 ) e g(x) = –––––– .
2
x+7
b) Resolva a inequação )4 – x2) ≤ –––––– .
2
39
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a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
!
34. (ITA) – Sejam S1 = {(x, y) ∈ !2 : y ≥ !x! – 1 } e !
S2 = {(x, y) ∈ !2 : x2 + (y + 1)2 ≤ 25}. A área da região S1 " S2 é
25 25 25
a) –––π – 2 b) –––π – 1 c) –––π
4 4 4
75 75
d) –––π – 1 e) –––π – 2
4 4
1) C 2) B 3) E 4) a) D(f) = {x ! ! ! x > 2} 5) B
Im(g) = {y ! ! ! y ≥ 1}
b) D(fog) = {x ! ! ! x < 1 ou x > 2}
6) D 7) D 8) B 9) A 10) D
40
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 41
17) 22)
18) 23)
19) 24)
20)
25)
21) 26)
y
41
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 42
19
27) 32) –––
3
33) D
34) A
35) a)
28) y
3
2 eb=2
b) a = #$$
-2" -3" -" -" " " 3" 2" x
2 2 2 2
–– –
30) A " B = {x ! $ ) – 5 < x < – 1 ou 0 < x < 3}
31) a)
5 1
b) S = % x ∈ $ ) – –––2 ≤ x ≤ – 1 ou –––2 ≤ x ≤ 3 &
42
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5
Álgebra
Conjuntos numéricos
44
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 45
%
47 n 47 = n · 6 + 5 (I)
⇔ Resposta: b + 1 é o quociente e zero é o resto.
5 6 5 < n (II)
45
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:25 Página 46
!
90 2
45 3 1 2
⇒ 90 = 21 · 32 · 51 ⇒ mdc (18, 12) = 6
15 3 18 12 6
5 5
6 0
1
Resposta: 90 = 21 · 32 · 51 Resposta: mdc(12, 18) = 6
46
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 47
13. Determinar o mínimo múltiplo comum dos números 12 e 18. (1) (2) (1) (1) (2) (1) (1) (3) (2)
Resolução 351 253 98 57 41 16 9 7 2 1
1o. Processo: 98 57 41 16 9 7 2 1 0
Utilizar a definição de mmc. Então, como mdc (351, 253) = 1, esta fração é irredutível.
M*+(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, ...}
M*+(18) = {18, 36, 54, 72, 90, ...} &⇒
18. Calcular por fatoração simultânea o mmc (18, 24, 42).
⇒ M*+(12) " M*+(18)= {36, 72, ...} ⇒ Resolução
⇒ mín [M*+(12) " M*+(18)] = 36 ⇒ mmc = (12,18) = 36 18, 24, 42 2
2o. Processo: 9, 12, 21 2 * (divisor comum aos três)
Produto dos fatores primos comuns e não comuns e, 9, 6, 21 2
quando comuns, com o maior expoente. 9, 3, 21 3 * (divisor comum aos três)
3, 1, 7 3
12 = 22 · 3
18 = 2 · 32 & ⇒ mmc (12, 18) = 2 2 · 32 = 36 1,
1,
1, 7
1, 1
7
3o. Processo:
Decomposição simultânea em fatores primos. Assim, tem-se: mmc (18, 24, 42) = 23 . 32 . 7 = 504 e
12, 18, 2 mdc (18, 24, 42) = 2 . 3 = 6
6, 9, 2 Resposta: 504 e 6
3, 9, 3 ⇒ mmc(12, 18) = 2 · 2 · 3 · 3 = 36
1, 3, 3
1, 1, 19. O número de algarismos “24X8Y”, no sistema decimal de
Resposta: mmc(12, 18) = 36 numeração, é divisível por 4, por 5 e por 9. O valor do algarismo
X é:
14. O produto de dois números naturais, a e b, é 5040 e o máximo a) 2 b) 4 c) 6
divisor comum é 6. Determinar o mínimo múltiplo comum. d) 7 e) 8
Resolução Resolução
[mmc(a, b)] · [mdc(a,b)] = a · b 1) “8Y” é divisível por 4, e portanto, Y = 0 ou Y = 4, ou Y = 8;
Assim sendo: 2) Y = 0 ou Y = 5;
[mmc(a, b)] · 6 = 5040 ⇒ mmc(a, b) = 840 3) 2 + 4 + X + 8 + Y = 14 + X + Y é divisível por 9;
Resposta: mmc(a, b) = 840
De 1), 2) e 3), concluímos que Y = 0 e (14 + X) ∈ {18; 27; 36; …).
15. Determinar o conjunto dos divisores comuns dos números natu- Logo, X = 4.
rais a e b do exercício 14. Resposta: B
Resolução
Os divisores comuns são os divisores do máximo divisor
comum. 20. (FUVEST) – A função de Euler determina, para cada número
Simbolicamente: natural n, a quantidade de números naturais menores do que n
D(a) " D(b) = D[mdc(a, b)]. Logo: cujo máximo denominador comum com n é igual a 1. Por
mdc(a, b) = 6 D(a) " D(b) = D(6) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} exemplo, E(6) = 2, pois os números menores do que 6 com tal
Resposta: {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} propriedade são 1 e 5. Qual o valor máximo de E(n), para n de
20 a 25?
16. Determinar o conjunto dos múltiplos comuns dos números a e a) 19 b) 20 c) 22 d) 24 e) 25
b do exercício 14. Resolução
Resolução 1) O único número primo entre 20 e 25 é 23.
Os múltiplos comuns são os múltiplos do mínimo múltiplo 2) mdc (n; 23) = 1, ∀n ∈ (1; 2; 3; 4; …; 22}.
comum. 3) mdc (n; 24) ≠ 1, para n ∈ (2; 4; 6; …} pelo menos.
Simbolicamente: 4) mdc (n; 25) ≠ 1, para n ∈ (5; 10; 15; 20}.
M(a) " M(b) = M[mmc(a,b)]. Logo: 5) Para n < 23 ⇒ E(n) < 22.
⇒ M(a) " M(b) = M(840) = {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...} 6) O valor máximo de E(n) é, pois, 22.
Resposta: {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...} Resposta: C
47
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21. Determinar o valor do divisor na divisão em que 37 é o 33. (INSPER) – O grêmio de uma faculdade convidou os alunos do
dividendo, 7 é o quociente, e 2 é o resto. primeiro semestre para uma atividade de integração.
Eles contaram os calouros presentes e tentaram agrupá-los de
22. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 8 e resto 1. Determinar x.
forma que todos os grupos tivessem a mesma quantidade de
23. O número a dividido pelo número b dá quociente 2 e resto 3. O pessoas, mas não havia maneira de fazê-lo, pois não queriam
número a + 2 dividido pelo número b dá quociente 3 e a divisão apenas uma pessoa por grupo e nem um único grande grupo.
é exata. Determine a · b. Pode-se concluir que a quantidade de calouros era necessa-
riamente um número
24. Ao dividir x por y, obteve-se quociente 5 e resto 2; ao dividir x a) par. b) quadrado perfeito. c) primo.
por y + 1, obteve-se quociente e resto iguais a 4. Calcular x + y. d) menor do que 300. e) maior do que 50.
25. (FGV) – A soma de dois números é 224. Dividindo-se o maior 34. (MACKENZIE) – Dos números abaixo, o único que pode ser es-
por 18, encontra-se o mesmo quociente que o da divisão do crito como o produto de quatro números naturais consecutivos é
menor por 14. Sabendo que as duas divisões são exatas, a soma a) 512 b) 748 c) 926 d) 1350 e) 1680
do maior com a metade do menor é:
35. Calcular o número de divisores de 1200.
a) 165 b) 215 c) 180 d) 175 e) 180
36. Calcular o número de divisores de 31 · m · n · p, sendo m, n e p
108 k
26. (MACKENZIE) – Na divisão , k e r são números números primos distintos e menores que 20.
r 5
naturais com 0 ≤ r < k. Os possíveis valores de k são em número de: 37. Durante a Segunda Guerra Mundial, para
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 decifrarem as mensagens secretas, foi utilizada a
técnica de decomposição em fatores primos. Um
27. (UNIP) – O resto da divisão de 223 por a é 2 e o quociente é b, número N é dado pela expressão 2x · 5y · 7z, na qual x, y e z são
com {a, b} $ !*. O valor de a + b pode ser números inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10
a) 30 b) 28 c) 25 d) 20 e) 10 e não é múltiplo de 7.
O número de divisores de N, diferentes de N, é
28. (MACKENZIE) – Uma empresa entrevistou k candidatos a um
a) x · y · z b) (x + 1) · (y + 1)
determinado emprego e rejeitou um número de candidatos igual
c) x · y · z – 1 d) (x + 1) · (y + 1) · z
a 5 vezes o número de candidatos aceitos. Um possível valor
e) (x + 1) · (y + 1) · (z + 1) – 1
para k é:
a) 156 b) 280 c) 490 d) 548 e) 650 38. (MACKENZIE) – Se A = {x ∈ ! / x é divisor de 60} e
B = {x ∈ ! / 1≤ x ≤ 5} , então o número de elementos do
29. (FGV) – A diferença entre os quadrados de dois números conjunto das partes de A ∩ B é um número
naturais é 24. Um possível valor do quadrado da soma desses a) múltiplo de 4, menor que 48.
dois números é: b) primo, entre 27 e 33.
a) 576 b) 144 c) 64 d) 400 e) 529 c) divisor de 16.
d) par, múltiplo de 6.
30. (UEG) – Prove que todo número de quatro algarismos, alterna- e) pertencente ao conjunto {x ∈ $ / 32 < x ≤ 40} .
damente iguais, isto é, números da forma abab (por exemplo, o
39. Determine o mdc e o mmc dos números 36, 40, 56.
número 5353), são divisíveis por 101.
31. (ALBERT EINSTEIN) – Seja N um número natural da forma 40. O gerente de um cinema fornece anualmente
ingressos gratuitos para escolas. Este ano serão
xyxyxyx, cujos algarismos x e y são escolhidos entre 1, 2, 3, 4,
distribuídos 400 ingressos para uma sessão
5, 6 e 7. Sabendo que a soma dos algarismos de N é igual a 15,
vespertina e 320 ingressos para uma sessão noturna de um
é correto afirmar que: mesmo filme. Várias escolas podem ser escolhidas para
a) N é um número par. b) N < 3.106 receberem ingressos. Há alguns critérios para a distribuição dos
c) 3.106 <N< 5.106 d) N > 5.106 ingressos:
1) cada escola deverá receber ingressos para uma única
32. (FATEC) – Sejam a e b algarismos. Existem exatamente N sessão;
números naturais de cinco algarismos, da forma 1a79b, que são 2) todas as escolas contempladas deverão receber o mesmo
divisíveis por 15. número de ingressos;
Tendo isso em vista, o valor de N é 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os ingressos
a) 15 b) 12 c) 9 d) 6 e) 2 serão distribuídos).
Lembre-se de que um número natural é divisível por: O número mínimo de escolas que podem ser escolhidas para
• 3, quando a soma dos seus algarismos for divisível por 3; obter ingressos, segundo os critérios estabelecidos, é
• 5, quando o algarismo das unidades for 0 ou 5. a) 2 b) 4 c) 9 d) 40 e) 80
48
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41. (MACKENZIE) – A soma de dois números inteiros positivos, a comprimento, sem deixar sobras, e de modo que as novas
e b, é 43. Sabendo-se que mdc(a,b).mmc(a,b)=190, o valor peças ficassem com o maior tamanho possível, mas de compri-
absoluto da diferença desses números é mento menor que 2 m.
a) 25 b) 33 c) 41 d) 49 e) 57 Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir
a) 105 peças. b) 120 peças.
42. (FUVEST) – Sejam a e b o máximo divisor comum e o mínimo
c) 210 peças. d) 243 peças.
múltiplo comum de 360 e 300, respectivamente. Então o
e) 420 peças.
produto ab vale:
a) 243453 b) 253252 c) 253353
48. (PUC) – Dispõe-se de N tubos cilíndricos, todos iguais entre si,
d) 263352 e) 263452
cada qual com diâmetro interno de 4 cm. Se esses tubos
43. (PUC) – Se n é um número inteiro positivo, chama-se indicador transportam a mesma quantidade de água que um único tubo
de n o número de elementos do conjunto Ø (n) = {x ) 1 ≤ x ≤ n e cilíndrico, cujo diâmetro interno mede 12 cm e cujo
mdc (x,n) = 1}. Com base nessa definição, é correto afirmar que comprimento é igual ao dobro do comprimento dos primeiros,
o indicador do número 24 é igual a: então:
a) 16 b) 12 c) 10 d) 8 a) N > 15 b) 10 < N < 15
c) 6 < N < 10 d) N < 6
44. (UNESP) – Três viajantes partem num mesmo dia de uma
cidade A. Cada um desses três viajantes retorna à cidade A 49. (PUC) – No conjunto dos números naturais, considere um
exatamente a cada 30, 48 e 72 dias, respectivamente. O número número n que, dividido por 3, deixa resto 2; dividido por 4, deixa
mínimo de dias transcorridos para que os três viajantes estejam resto 3 e dividido por 5, deixa resto 4. Conclua que o menor valor
juntos novamente na cidade A é: de n pertence ao intervalo:
a) 144 b) 240 c) 360 d) 480 e) 720 a) 30 < n < 50 b) 50 < n < 80
c) 80 < n < 110 d) 110 < n < 140
45. (FUVEST) – Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas
e) 130 < n < 180
quadradas, todas com lado de mesma medida inteira, em
centímetros. A sala é retangular, de lados 2 m e 5 m. Os lados n
das lajotas devem ser paralelos aos lados da sala, devendo ser
50. (FEI) – Para que valores de n o número Pn = ∑ 10i é divisível
i=0
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são os possíveis por 3?
valores do lado das lajotas?
51. (UECE) – A senha do cartão de crédito de Luiz é um número
46. (PUC) – Suponha que a professora Dona Marocas tenha pedido maior do que 2008, divisível por 5, formado por quatro
a seus alunos que efetuassem as quatro operações mostradas algarismos, todos diferentes de zero. Se a soma dos algarismos
na tira abaixo e, em seguida, que calculassem o produto P dos da senha é igual a nove, então seu terceiro algarismo é
resultados obtidos. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6
Observando que, bancando o esperto, Chico Bento tentava 53. (MACKENZIE) – Os números
“colar” os resultados de seus colegas, Dona Marocas resolveu (2 + 100!); (3 + 100!); ...; (100 + 100!)
aplicar-lhe um “corretivo”: ele deveria, além de obter P, calcular a) são todos divisíveis por 100
Bento obtivesse corretamente tal número, seu valor seria igual a: c) são todos inteiros consecutivos não primos
a) 32 b) 45 c) 160 d) 180 e) 240 d) formam uma progressão aritmética de razão 100!
e) formam uma progressão aritmética de razão 100
47. Um arquiteto está reformando uma casa. De modo
a contribuir com o meio ambiente, decide rea- 54. (INSPER) – Dez dados convencionais não viciados serão
proveitar tábuas de madeira retiradas da casa. Ele lançados simultaneamente. Se o produto dos números obtidos
dispõe de 40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de nas faces dos dados for igual a 22 · 35 · 52, então a maior soma
1 080 cm, todas de mesma largura e espessura. Ele pediu a um possível dos números obtidos nas faces dos dez dados será
carpinteiro que cortasse as tábuas em pedaços de mesmo a) 30 b) 31 c) 32 d) 33 e) 34
49
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50
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Consequência
r+s!# r+α!$–# α+β∈$
Os únicos números reais que não são racionais são os
números decimais não exatos e não periódicos. r–s!# r–α!$–# α–β∈$
&
a) a igualdade: –– = –– ⇔ ad = bc 2000
b d o numeral (2356)10 , ou simplesmente
300 +
a c ad + bc 2356 , por exemplo, é a representação
b) a adição: –– + –– = ––––––– ! # 50
b d bd simbólica do número natural dois mil, 6
–––––
a c a·c trezentos e cinquenta e seis, que signi- 2356
c) a multiplicação: –– . –– = ––––– ! #
b d b·d fica 2 · 1000 + 3 · 100 + 5 · 10 + 6 · 1 .
a c a c
d) a relação de ordem: –– ≤ –– ⇔ –– – –– ! #_
" ! Assim sendo,
b d b d
(2356)10 = 2 · 103 + 3 · 102 + 5 · 101 + 6 · 100
Propriedades do fechamento que, por sua vez, equivale a
a) # é fechado em relação à adição, à subtração, à (2 356)10 = 2 milhares + 3 centenas + 5 dezenas + 6 unidades
multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a diferença, o
produto e o quociente de dois números racionais é No sistema decimal, portanto, cada número natural é
sempre racional. a soma de unidades com dezenas, com centenas, com
b) $ – # não é fechado em relação à adição, à milhares etc. Os algarismos utilizados na representação
subtração, à multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a indicam o número de unidades, dezenas, centenas,
diferença, o produto e o quociente de dois números milhares etc. A disposição destes algarismos é:
irracionais nem sempre é irracional.
algarismo algarismo algarismo algarismo
Conclusão ……… dos das das das
Sendo r e s números racionais, ! e # números milhares centenas dezenas unidades
irracionais, podemos concluir que:
51
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= 16 + 8 + 4 + 0 + 1 = 29
Substituindo (II) em (I), concluímos que
Logo: (11101)2 = (29)10
69 = (2 · 5 + 3) 5 + 4 ⇔ 69 = 2 · 52 + 3 · 51 + 4 · 50
b) Sistema de base 6
O sistema de base 6 utiliza os 6 algarismos do con- Logo: (69)10 = (234)5 .
52
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O exemplo apresentado sugere o seguinte dispositivo c) Passar o número 51 966 do sistema decimal para
para passar da base 10 para outra base qualquer: dividir o o sistema de base 16.
número dado (no caso 69) e também os quocientes Resolução:
obtidos, sucessivamente, pela nova base (no caso 5) até
que o quociente obtido seja 0. Os restos obtidos, do
último para o primeiro, são os algarismos na nova base. 51966 16
14 3247 16
Simbolicamente:
e 15 202 16
69 5 c a f e f 10 12 16
4 13 5
2 3 4 ⇒ (69)10 = (234)5 a 12 0
3 2 5
c
2 0
103 6 215 3
1 17 6 2 71 3
2 5 1
5 2 6 2 23 3
2 1 2 2 2
2 0 2 7 3
1 2 3
2 0
Resposta: (103)10 = (251)6
Resolução:
7. Princípio da indução finita
12382 12 Sejam n ! ! e P(n) uma proposição que depende do
número natural n.
10 1031 12
4 2 2 1 Figura 1 Figura 2
Assim, !""
n= ––– · 10–10 = ––– · 10– 5 = ––––––– = –––––––
9 3 300 000 150 000 Disponível em: www.culturaperuana.com.br.
Acesso em: 13 dez. 2012.
Resposta: C
O número da representação do quipus da Figura 2, em base
58. Simplificar o radical !""""""
3+ 2 !""
2 escrevendo-o na forma de radicais decimal, é
simples. a) 364 b) 463 c) 3064 d) 3640 e) 4603
Resolução Resolução
Primeiro processo: O quipus da figura 2 representa o número 3064, pois
temos: 0 Centenas = 0
a) c = !""""""""
a2 – b = !""""""""
32 – 8 = !"""
1 =1
!""""""""
2 = !" 8 = !"""""
"3""""" !"""""
3+1 3–1
b) 3 + 2 !"" + !"" ––––– + ––––– = !"""
2 +1 6 Dezenas = 60
2 2
Segundo processo:
(!""""""""2 ) = (!"""
2 2
!""""""""2 = !"""
3 + 2 !"" x + !"""
y ⇔ 3 + 2 !"" y) ⇔
x + !""" 4 Unidades = 4
x+y=3
⇔3+2 !"""
2 = x + y + 2 !""""
xy ⇔ # xy = 2 ⇔
3000 + 0 + 60 + 4 = 3064
⇔ x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 2 Resposta: C
54
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55
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65. Determinar a fração geratriz do número decimal periódico c) a soma dos algarismos é 8.
N = 121,434343... d) não existe esse número.
e) a soma dos números é 90.
a
66. Seja ––– a fração geratriz da dízima 0,1222..., com a e b primos
b
entre si. Nestas condições, temos: 72. (FGV) – Considere, no sistema de numeração decimal, o
a) ab = 99 b) ab = 900 c) a – b = 80 número n formado por 3 algarismos distintos e diferentes de
d) a + b = 110 e) b – a = 79 zero. Se triplicarmos o algarismo das centenas e dobrarmos o
das dezenas, obteremos outro número, p, tal que p = n + 240.
67. Assinale a afirmação verdadeira: O número de possíveis valores de n é:
a) (#$$
5 + 1) · (#$$
5 – 1) é irracional e 0,999... é racional a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 8
b) (#$$
5 + 1) · (#$$
5 – 1) é racional e 0,99... é racional
c) (#$$5 + 1) · (#$$
5 – 1) é racional e 0,999... é irracional 73. (UNIFESP) – O conhecido quebra-cabeça “Leitor Virtual de
d) (#$$5 + 1) · (#$$
5 – 1) é irracional e 0,999... é irracional Pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se x ≠ 0 é o
e) 0,99 é racional e 0,999... é irracional algarismo das dezenas e y é o algarismo das unidades do
número inteiro positivo “xy”, então o número z = “xy” − (x + y)
68. Sendo a ! # e b ! #, a alternativa falsa é: é sempre múltiplo de 9.
a) Se a + b #$$
3 = 2 + 5 #$$
3, então a = 2 e b = 5 a) Verifique a veracidade da afirmação para os números 71 e 30.
b) Se a + b #$$
3 = #$$$$
12 , então a = 0 e b = 2 b) Prove que a afirmativa é verdadeira para qualquer número
c) Se a + b #$$
3 = #$$
9 , então a = 3 e b = 0 inteiro positivo de dois algarismos.
d) Se a + b #$$
3 = 0, então a = 0 e b = 0
3 = #$$
e) Se a + b #$$ 4 + #$$
4, então a = 2 e b = 3 74. Assinale a alternativa falsa:
a) (311)4 = (110101)2 b) (10000)2 = 16
69. Determinar a ! # e b ! #, de modo que #$$$$$$$$ $$2 = a + b#$$2.
22 + 12 #$$ c) (1101)2 = (15)8 d) (1000)2 = 8
e) (134)5 = (113)6
70. Um número natural de dois algarismos ab se escreve por 10a + b.
A soma desses algarismos é 10 e o número ba é 54 unidades 75. No nosso sistema de numeração decimal (base 10), o número
maior que o número anterior. Que número é este? 4376 pode ser assim decomposto:
a) 46 b) 28 c) 64 d) 82 e) 55 4376 = 4 · 103 + 3 · 102 + 7 · 101 + 6 · 100 = 4000 + 300 + 70 + 6.
Da mesma forma, um número no sistema binário (base 2), que
71. (PUCC) – Um número de dois algarismos é tal que o algarismo utiliza somente os algarismos 0 e 1, pode ser assim decomposto:
das unidades é o dobro do das dezenas. Invertendo-se a ordem 1101 (escrito na base 2) = 1 · 23 + 1 · 22 + 0 · 21 + 1 · 20 =
dos algarismos, obtém-se outro número, que é 27 unidades = 8 + 4 + 0 + 1 = 13.
maior do que o primeiro. Podemos afirmar que Se a = 1011 e b = 11001 estão na base 2, então o número
a) a diferença entre os dois números é, exatamente, 3/4 do pri- a + b no sistema binário será
meiro. a) 110110 b) 100100 c) 11101
b) a diferença entre os algarismos é 5. d) 111110 e) 100011
56
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6
Álgebra
Números complexos
p 3. O conjunto %
p ! #; q ! #* ⇒ ––– ! #
q a) O conjunto dos números complexos, represen-
tado por %, contém todos, e somente, os pares ordenados
n 3
a pode não pertencer a #. Ex.: #$$$
#$$$ 2 ## de números reais. Simbolicamente:
% = {(x; y) % x ! $, y ! $} = $ x $
d) O conjunto $ tem as seguintes características:
n
(a; b) + (c; d) = (a + c; b + d)
x! $*– , n par ⇒ #$$$
x # $, pois an ≥ 0, !a ! $
(a; b) · (c; d) = (ac – bd; ad + bc)
57
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(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0 + 0)
% (a; 0) · (b; 0) = (a · b – 0 · 0; a · 0 + 0 · b) ⇒ 5. Operações na forma algébrica
Na forma algébrica a + bi, podemos efetuar todas as
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0) operações como sempre fizemos em $, substituindo i2
⇒ % (a; 0) · (b; 0) = (a · b; 0) por – 1, quando necessário.
Chega-se aos mesmos resultados obtidos na forma (a; b),
concluímos que adicionar e multiplicar números da for- porém de uma maneira bem mais simples e prática. Observe-a!
ma (a; 0) e (b; 0) de acordo com a definição é o mesmo
Adição
que abandonar ( ; 0) e calcular a soma a + b e o produto
a · b dos números reais correspondentes a e b. (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i
Por esta razão, os números (a; 0) e (b; 0) serão
substituídos, respectivamente, por a e b.
Subtração
Escreveremos, então:
(a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d) i
(x; 0) = x , "x ! $
58
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( )
—– –
i6 = i4 · i2 = 1 · (– 1) = – 1 z z–
f) –– = –––, –– w ≠ 0
i7 = i4 · i3 = 1 · (– i) = – i w w
i8 = i4 · i4 = 1 · 1 = 1 etc. 8. Observações importantes
Teorema a) O que se esperava do conjunto % aconteceu, pois:
Se n ! ! e r é o resto da divisão de n por 4, então x!$
in = ir
• %
z = x + 0i ! %
⇒ z=x!$ ⇒$$%
Demonstração • {z; w} $ % ⇒ {z + w; z · w; z – w} $ %
|
n –––
4 ⇒ n = 4q + r ⇒ in = i4q + r ⇔ in = (i2)2q · ir ⇔ z
r q | • z ! % e w ! %* ⇒ ––– ! %
w
⇔ in = (– 1)2q · ir ⇔ in = 1 · ir ⇔ in = ir • bi e – bi são as raízes quadradas de – b2, pois
(± bi)2 = b2 · i2 = – b2;
Se r é o resto da divisão de n por 4, então • As raízes quadradas de – 4, por exemplo, são 2i
r ! {0, 1, 2, 3}. Assim sendo:
e – 2i, pois (± 2i)2 = 4i2 = – 4.
r = 0 ⇒ in = i0 = 1
%
b) O cálculo de (x + yi)n e das raízes enésimas de
r = 1 ⇒ in = i1 = i x + yi, usando a forma algébrica, é muito trabalhoso.
⇒ in ! {1, i, – 1, – i}
r = 2 ⇒ in = i2 = – 1 Apresentaremos no próximo item uma maneira bem prá-
r = 3 ⇒ in = i3 = – i tica de efetuar estas operações, utilizando a forma trigo-
nométrica.
Conclusões: c) O conjunto $ é ordenado, e o conjunto % não o é.
i0 = 1 i1 = i i2 = – 1 i3 = – i Assim sendo:
59
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 60
– 1 + 18i –1 18 3 – xi 3 – 2x2
= –––––––––– = –––– + –––– i –––––––– é imaginário puro se ––––––––– =0
25 25 25 1 + 2xi 1 + 4x2
Resolvendo a equação, temos:
z3 – 1 + i (–1 + i) (2 – 3i) – 2 + 3i + 2i – 3i2
j) ––– = –––––– = –––––––––––––– = ––––––––––––––––– = 3 – 2x2
z1 2 + 3i (2 + 3i) (2 – 3i) 4 – 9i2 –––––––– = 0 ⇒ 3 – 2x2 = 0 ⇒
1 + 4x2
(–2 + 3) + (3 + 2)i 1 + 5i 1 5
= –––––––––––––––– = –––––––– = –––– + –––– i 3 #$$$
6
4+9 13 13 13 ⇒ x2 = ––– ⇒ x = ± ––––
2 2
3 – xi #$$$
6
2. Calcular: Resposta: –––––––– é imaginário puro para x = ± ––––
1 + 2xi 2
a) i7 b) i19 c) i49
Resolução – + 2 = z – 2i
Sendo r o resto da divisão de n por 4, temos que in = ir. 6. Sendo z um número complexo, resolver a equação 3z
Assim: Resolução
x2 – " ! =1⇔x
#$$$
3
––––
2x
2 3
– –––– = 1 ⇔ 4x4 – 3 = 4x2 ⇔
4x2
4. Sendo z = a + bi, com a, b ! $ e sendo z– o conjugado de z,
provar que : ⇔ 4x4 – 4x2 – 3 = 0
=
a) z = z b) z · z– = a2 + b2 Resolvendo esta última equação em $, pois x ! $, obtemos
Resolução #$$$
6 #$$$
6
x1 = –––– , x2 = – ––––
= ====== ––––– 2 2
a) z = a + bi = a – bi = a + bi = z
#$$$
3
Lembrando que y = –––– , resulta:
b) z · –z = (a + bi) · (a – bi) = a2 – (bi)2 = a2 – b2 i2 = a2 + b2 2x
#$$$
6 #$$$
2 #$$$
6 #$$$
2
3 – xi a) x1 = –––– ⇒ y1 = –––– b) x2 = – –––– ⇒ y2 = – ––––
2 2 2 2
5. Determinar o número real x para que ––––––– seja imaginário puro.
1 + 2xi
Assim sendo, a equação tem duas soluções, a saber:
Resolução
3 – xi 3 – xi 1 – 2xi #$$$
6 #$$$
2 #$$$
6 #$$$
2
––––––––– = ––––––––– . –––––––– = z1 = –––– + –––– i; z2 = – –––– – –––– i
1 + 2xi 1 + 2xi 1 – 2xi 2 2 2 2
3 – 6xi – xi + 2x2i2
= –––––––––––––––––– =
1 + 4x2
Resposta: V = % ––––
#$$$
2
6
+ –––– i; – –––– – –––– i &
#$$$
2
2 #$$$
2
6 #$$$
2
2
60
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 61
8. No sistema de coordenadas cartesianas, dizemos que o módulo resulta, em unidades de área, igual a
de um número complexo z, indicado por )z), é a distância do afixo a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
P de z até a origem. Sendo a, b ∈ $, i2 = – 1 e z = a + bi, então Resolução
)z) = #$$$$$$$$$
a2 + b2 Representando, no sistema de coordenadas cartesianas, os
Os módulos dos números complexos z1 = 3 – 4i e z2 = 2 + 2i são, pontos A, B e C, obtemos:
respectivamente, iguais a
C
a) 5 e 4 b) #$$
2e5 c) 5 e #$$
2 4
d) 5 e 2#$$
2 e) 7 e 4
2
Resolução
a) )z1) = #$$$$$$$$$$$$
32 + (– 4)2 = #$$$$$$$$$
9 + 16 = #$$$$
25 = 5 2
A D B
b) )z2) = #$$$$$$$$
22+ 22 = #$$$$$$$
2· 22 = 2#$$$
2 4
Resposta: D
0 3 6 7
9. Um número complexo z = a + bi, em que a e b são números reais
e i é a unidade imaginária (i2 = – 1) é representado por um ponto Se D(6; 2) é o pé da altura do triângulo ABC em relação à base
—
P(a; b), no sistema de coordenadas cartesianas. Esse ponto é AB, então a área desse triângulo é
chamado afixo do número. Assim, o afixo do número 2 + 5i é o
AB · CD (7 – 3) · (4 – 2) 4·2
ponto (2; 5), e o de – 3 + 2i é (– 3; 2). Considere os números –––––––– = ––––––––––––– = –––––– = 4
2 2 2
complexos z1 = 3 + 2i, z2 = 7 + 2i e z3 = 6 + 4i, cujos afixos são,
respectivamente, os pontos A, B e C. A área do triângulo ABC Resposta: D
M=
+ (1 + i)– 1
i–2
b
– 2a , 21. (MACKENZIE) – Se p = 4n e n ∈ !*, o valor da expressão
61
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i i i a) 1 – i b) 1 + i c) 3 + 3i
a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64
d) 3 – 3i e) 2 + 2i
i i
d) – ––––– e) – ––––
1024 512 28. Se z é um número complexo e z– o seu conjugado, então, o
| |
complexo. Chama-se módulo de z, e representa-se )z) ou z1 ) z1 )
f) –––– = –––––, com z2 ≠ 0
x2 + y2.
&, o número real #$$$$$$$$$ z2 ) z2 )
Simbolicamente: g) ) z1 + z2 ) ≤ ) z1 ) + ) z2 )
x2 + y2
& = ) z ) = #$$$$$$$$ 10. Argumento de
A definição apresentada é coerente com a definição
um número complexo
de módulo de um número real. Definição
De fato: Seja z = x + yi ≠ 0, com {x; y} $ $. O argumento
de z, representado por arg z ou ', é definido por:
x2 + 02 ⇒
x ! $, z = x + 0i ⇒ ) z ) = #$$$$$$$$$$
x
%
x2 ⇒ ) z ) = ) x )
⇒ ) z ) = #$$$ cos θ = ––
ρ
Exemplos: arg z = θ ⇔ y
sen θ = ––
a) z = 3 + 4i ⇒ & = | z | = #$$$$$$$$
32 + 42 = #$$$
25 = 5 ρ
b) z = 3i ⇒ z = 0 + 3i ⇒ & = | z | = 02 + 32 =
#$$$$$$$$ 9=3
#$$ 0 ≤ θ < 2π
Propriedades Observações:
Sendo z um complexo qualquer, valem as seguintes a) Não se define argumento para o número z = 0.
propriedades: b) A condição 0 ≤ ' < 2π assegura que para cada
a) ) z ) ≥ 0 complexo z corresponde um único argumento '.
62
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%
x=1 cos θ = ––
a) z = 1 + #$$3 i ⇒
% y = #$$3 ⇒
ρ=2
2
#$$
sen θ = –––
2
3
π
⇒ θ = ––
3
12. Representação geométrica dos
números complexos
Plano de Argand-Gauss
0
%
x=0 cos θ = –– = 0 Consideremos, num plano chamado Plano de
b) z = 3i ⇒
% y=3 ⇒
ρ=3
3
3
sen θ = –– = 1
3
π
⇒ θ = ––
2
Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema de coor-
denadas cartesianas ortogonais xOy e, nele, um ponto P
de coordenadas (x; y). Lembrando que z = (x, y) = x + yi,
3 concluímos que existe uma correspondência biunívoca
%
#$$
cos θ = – –––
x = – #$$3
ρ=2
%
c) z = – #$$3 +1⇒ y = 1 ⇒
1
sen θ = ––
2
5π
2 ⇒ θ = –––
6
entre os pontos do plano e os números complexos.
O conjunto % pode, pois, ser representado pelos
pontos do Plano Cartesiano, ou Plano Complexo, ou
Plano de Argand-Gauss.
11. Forma trigonométrica O ponto P é a imagem geométrica de z ou o afixo de z.
O eixo das abscissas Ox é chamado eixo real, pois seus
Se z = x + yi ≠ 0, com {x; y} $ $, então
pontos são os afixos dos números reais. O eixo das
x ordenadas Oy é chamado eixo imaginário, pois seus
%
cos θ = ––
x = ρ · cos θ
% pontos são os afixos dos números imaginários puros.
ρ
x2 + y2 e
)z) = ρ = #$$$$$$$$ ⇔
y y = ρ · sen θ
sen θ = ––
ρ
(2#$$2 )2 + (2#$$2 )2 = 4
a) módulo de z: & = #$$$$$$$$$$$$$$$$ b) O argumento ' representa a medida do ângulo
→ →
b) argumento de z: formado por Ox e OP, medido no sentido anti-horário e
→
a partir do semieixo positivo Ox. De fato, da trigono-
2
2#$$ 2
%
#$$
cos ' = ––––– = –––––
4 2 π metria, temos:
⇒ ' = –––
2
2#$$ 2
#$$ 4 x y
sen ' = ––––– = ––––– cos ' = –– e sen ' = ––
4 2 & &
63
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 64
cos '1 · cos '2 – sen '1 · sen '2 = cos ('1 + '2)
% sen ' 1 · cos '2 + sen '2 · cos '1 = sen ('1 + '2)
b) Conclusão: o módulo do produto é o produto dos módulos e o argumento do produto é a primeira deter-
minação positiva ou nula da soma dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 · z2 = (&1 · &2) · [cos ('1 + '2) + i · sen('1 + '2)]
z1 · z2 · z3 · ... · zn = (&1 &2 &3 ... &n) · [cos ('1 + '2 + '3 + ... + 'n) + i · sen('1 + '2 + '3 + ... + 'n)]
e) Exemplo:
Se z1 = 2(cos 15° + i · sen 15°) e z2 = 3 (cos 30° + i · sen 30°), o valor do produto z1 · z2 é:
z1 · z2 = (2 · 3) · [cos(15° + 30°) + i · sen(15° + 30°)] ⇒ z1 z2 = 6 · (cos 45° + i · sen 45°) ⇒
(
2
2
#$$ 2
#$$
)
⇒ z1 z2 = 6 –––– + i · –––– ⇒ z1 z2 = 3 #$$
2
2 + 3 #$$
2 · i
Divisão
a) Se z1 = &1 (cos '1 + i · sen '1) ≠ 0 e z2 = &2 (cos '2 + i · sen '2) ≠ 0, então:
z1 &1 (cos '1 + i · sen '1) &1 (cos '1 + i · sen '1) (cos '2 – i · sen '2)
–––
z2 = ––––––––––––––––––––
&2 (cos '2 + i · sen '2)
= ––––––––––––––––––––––––––––––––––––
&2 (cos '2 + i · sen '2) (cos '2 – i · sen '2)
⇔
z1 &1 [(cos '1 · cos '2 + sen '1 · sen '2) + i · (sen '1 · cos '2 – sen '2 · cos '1)]
⇔ –––
z2 = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
&2 [cos2 '2 + sen2 '2]
64
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 65
z1 &1
⇔ ––– = ––– · [cos ('1 – '2) + i · sen ('1 – '2)], pois
z2 &2
cos '1 · cos '2 + sen '1 · sen '2 = cos ('1 – '2)
% sen ' 1 · cos '2 – sen '2 · cos '1 = sen ('1 – '2)
d) Exemplo:
z1
Se z1 = 6(cos 45° + i · sen 45°) e z2 = 3 (cos 15° + i · sen 15°), o valor do quociente ––– é:
z2
z1 6 z1
––– = ––– · [cos (45° – 15°) + i · sen (45° – 15°)] ⇒ ––– = 2 · (cos 30° + i · sen 30°) ⇒
z2 3 z2
z1
⇒ –––
z2 = 2 (
2
3 1
2
z1
–––– + i . ––– ⇒ –––
#$$
)
z2 = #$$
3+i
zn = (& · & · ... · &) · [cos (' + ' + ... + ') + i · sen (' + ' + ... + ')] ⇒ zn = &n · [cos (n ') + i · sen (n ')] (I)
!"#"$ !"#"$ !""#""$
n fatores n parcelas n parcelas
b) Expoente n = 1
z1 = z = & · (cos ' + i · sen ') = &1 · [cos (1 · ') + i · sen (1 · ')]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 1.
c) Expoente n = 0
z0 = 1 = 1 · (cos 0 + i · sen 0) = &0 · [cos (0 · ') + i · sen (0 · ')]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 0.
d) Expoente n < 0 e n ! "
Sendo n < 0, resulta que – n > 0 e para ele (– n) vale a fórmula (I); assim sendo:
1 1 · (cos 0 + i · sen 0) 1
zn = ––––
–n
= –––––––––––––––––––––––––––––––
–n
= –––– · {cos [0 – (– n ')] + i · sen [0 – (– n ')]} =
z & · [cos (– n · ') + i · sen (– n · ')] &–n
= &n · [cos (n ') + i · sen (n ')]; portanto, a fórmula (I) vale para n < 0.
e) Conclusão: Se z = & (cos ' + i · sen ') ≠ 0 e n ! ", então o módulo de zn é &n e o argumento de zn é a
primeira determinação positiva ou nula de n '.
65
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 66
f) Simbolicamente:
zn = &n · [cos (n ') + i · sen (n ')] Fórmula de Moivre
g) Exemplo:
Se z = 2 (cos 30° + i · sen 30°), então z6 = 26 · [cos (6 · 30°) + i · sen (6 · 30°)] ⇒
⇒ z6 = 64 (cos 180° + i · sen 180°) ⇒ z6 = 64 (– 1 + i · 0) ⇒ z6 = – 64
Radiciação
a) Definição
O número w é uma raiz enésima de z, se, e somente se, elevado ao expoente n, reproduz w. Simbolicamente:
b) Exemplos:
O número i é uma raiz quadrada de – 1, pois i2 = – 1. O número – 2i é uma raiz quarta de 16, pois (– 2i)4 = 16. O
número 2i é uma raiz cúbica de – 8i, pois (2i)3 = – 8i. O número 3 é uma raiz quadrada de 9, pois 32 = 9. O número
– 3 também é uma raiz quadrada de 9, pois (– 3)2 = 9.
c) Raiz aritmética
Pela definição dada acima, frisamos, no último exemplo, que os números 3 e – 3 são ambos raízes quadradas
de 9, pois (– 3)2 = 32 = 9. Sabemos, no entanto, que o número real positivo 3 é a raiz quadrada aritmética de 9 e é
9. Em vista disso, o número real negativo – 3, por ser o simétrico de 3, é representado pelo símbolo
indicado por #$$
9.
– #$$
Assim sendo:
9 = 3; – #$$
#$$ 9 = – 3; ± #$$
9 = ± 3; as raízes quadradas de 9 são 3 e – 3
n
De um modo geral, se a ! $+, n ! ! e n ≥ 2, dizemos que o número positivo #$$
a existe, é único e é chamado
raiz enésima aritmética de a.
d) Cálculo das raízes enésimas
Seja z = &(cos ' + i · sen ') um número complexo diferente de zero e zk = &k(cos 'k + i · sen 'k) uma de suas raízes
enésimas. De acordo com a definição, e utilizando a Fórmula de Moivre, temos:
% %
ρnk = ρ ρk = #$$ρ (I)
⇔ ⇔ θ 2π
nθk = θ + k · 2π θk = ––– + –––– · k (II)
n n
n
De (I), concluímos que o módulo de todas as raízes enésimas de z é #$$
&.
De (II), concluímos que:
0 ≤ '0 < '1 < '2 < ... < 'n – 1 < 2π
%' ,'
n n + 1, ... são maiores que 2π e são côngruos de '0, '1, ...
Existem, portanto, somente n valores distintos de 'k, que são: '0, '1, '2, ..., 'n – 1 .
66
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 67
e) Conclusão: todo número complexo z = & (cos ' + i · sen ') ≠ 0 admite n raízes enésimas cujos módulos são
n
& e cujos argumentos são
todos iguais a #$$
' ' 2π ' 2π ' 2π
'0 = –––, '1 = ––– + –––– · 1, '2 = ––– + –––– · 2, ..., 'n – 1 = ––– + –––– · (n – 1)
n n n n n n n
Estes argumentos são os n primeiros termos de uma progressão aritmética com primeiro termo igual
' 2π
a ––– e razão igual a –––– .
n n
f) Simbolicamente:
Sendo z = & (cos ' + i · sen ') ≠ 0 e zk uma de suas raízes enésimas, temos:
n 2π 2π
+ " ! " !,
' '
zk = #$$& · cos ––– + –––– · k + i · sen ––– + –––– · k , k ! {0, 1, 2, ..., n – 1}
n n n n
g) Exemplo:
Se z = 8 (cos 60° + i · sen 60°) e zk uma raiz cúbica de z, temos:
[ cos(––––
60°
+ ––––– · k) + i · sen (–––– + ––––– · k)], com k ! {0, 1, 2}
360° 60° 360°
3
zk = #$$
8 ·
3 3 3 3
ou ainda zk = 2 · [cos (20° + 120° k) + i · sen (20° + 120°k)], com k ! {0, 1, 2}
67
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 68
% &
2 #$$2
Resolução cos ' = ––––– = ––––
2
Por definição, se z = x + y i, então | z | = #$$$$$$$$$$
x2 + y2 , x,y ! $. ⇒ 2#$$
2 π
⇒ ' = ––
4
Assim sendo: 2 #$$2
z = – 3 + 2i ⇒ ) z ) = #$$$$$$$$$$$$$$
$$$$
(– 3)2 + 22 = #$$$$$$$
9 + 4 = #$$$
13 sen ' = ––––– = ––––
2
2#$$
2
Resposta: ) z ) = #$$$
13
x ! $ ⇒ x2 ≥ 0
x ! $ ⇒ y2 ≥ 0 &⇒ x 2 + y2 ≥ 0 ⇒ #$$$$$$$$$$
$x$$$2 + y2 ≥ 0 ⇒ | z | ≥ 0
= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(ac – bd)2 + $$$$$$$
(bc + ad)2 =
= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
a2c2 – 2a bcd + b2 d2 + b2 c2 + 2abcd + a$2 d2 =
= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
a2 c2 + b2 d2 + b2 c2 + a2 d2 = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
c2 (a2 + b2) + d2 (a2 + b2) =
= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(a2 + b2) · (c2 + d2) = #$$$$$$$$
a 2 + b2 · #$$$$$$$$
c2 + d2 = ) z1 ) · ) z2 )
| |
z1
–––
z2
| z1| , "z
= ––––
| z2| 1 ! % e "z2 ! %* 39. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números
complexos z tais que – 1 ≤ Re(z) ≤ 1.
Demonstração:
Resolução
z1
z2 ≠ 0 ⇒ –––
z2
z1
· z2 = z1 ⇒ –––
z2 | | z1
· z2 = | z1 | ⇒ –––
| |
z2 | 2 | | 1 |
· z = z ⇒ Sendo z = x + y i ! % e x = Re(z), devemos representar todos
os pontos P(x; y) cuja abscissa obedeça à condição – 1 ≤ x ≤ 1.
| |
z1
⇒ –––
z2
= |–––
z1 |
| z2 |
68
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 69
&
cos ' = –––
complexos z tais que ) z ) ≤ 2. 2
⇒ ' = 60°
Resolução #$$3
sen ' = ––––
Sendo z = x + yi, z ! %,com {x; y} $ $ e ) z ) = #$$$$$$$$$
x2 + y2 , temos: 2
)z) ≤2⇒ #$$$$$$$$$
x2 + y2 ≤ 2 ⇒ x 2 + y2 ≤ 2 2 Logo: z = 1 + #$$3 i = 2 (cos 60° + i · sen 60°)
Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
Devemos, pois, representar no plano complexo todos os pontos
P(x; y) cujas coordenadas obedeçam à condição x2 + y2 ≤ 22, (1 + #$$3 i)7 = [2 · (cos 60° + i · sen 60°)]7 =
que é a equação de um círculo de centro na origem e raio 2. = 27 · [cos (7 · 60°) + i · sen(7 · 60°)] =
= 128 · (cos 420° + i · sen 420°) =
#$$3
1
"
= 128 (cos 60° + i · sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64#$$
2 2
3i !
Resposta: (1 + #$$3 i)7 = 64 + 64#$$3i
41. Escrever o complexo z = 2 + 2i na forma trigonométrica. 47. Calcular as raízes quartas de z = – 8 + 8#$$
3 i.
Resolução Resolução
π
Conforme o exercício 37, & = 2#$$
2 e ' = — . Assim sendo, a a) Escrever z na forma trigonométrica:
4
%
forma trigonométrica de z é:
&= #$$$$$$$$$$$$$
(–8)2 + (8#$$
3)2 = 16
" !
π π
z = 2#$$
2 · cos — + i · sen — –8 1
&
4 4 cos ' = –––– = – –––
z = – 8 + 8 #$$
3i 16 2
⇒ ' = 120°
Questões de 42 a 44. 8#$$
3 #$$3
sen ' = ––––– = ––––
Dados os complexos z1 = 2(cos 30° + i · sen 30°) e 16 2
z2 = 5 · (cos 10° + i · sen 10°), calcular:
Portanto, z = 16 (cos 120° + i · sen 120°)
7
1 + #$$3 + i · – ––
z = 128 · – ––––
2
1
2 " ! , = – 64#$$3 – 64 i "1 #$$3
z1 = 2 – ––– + i · ––––
2 2 !⇒z 1 =–1+ #$$3 i
7
Resposta: z = – 64#$$
3– 64 i
1
#$$3
" 1
z2 = 2 – –––– – i · –––
2 2 !⇒z 2 =– #$$3 – i
45. Calcular (1 + #$$
3 i)7.
Resolução #$$3
Sendo z = 1 + #$$ 3 i, temos & = #$$$$$$$
1 + 3 = 2:
1
2"
z3 = 2 ––– – i · ––––
2 !⇒z 3 =1– #$$3 i
69
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:35 Página 70
Resposta: !""
3 + i, 2i, –!""
3 + i, –!""
3 – i, –2i, !""
3–i
(
com k ! {0, 1, 2, 3, 4, 5}, ou ainda: cos " = ––
5
zk = 2 [cos (30° + 60°k) + i · sen (30° + 60°k)], com ⇒ não conseguimos obter " sem uma tabela.
4
sen " = ––
k ! {0, 1, 2, 3, 4, 5}. 5
Assim sendo, as raízes sextas z0, z1, z2, z3, z4, z5 valem:
Em casos como este, por ser difícil trabalhar na forma trigo-
k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 30° + i · sen 30°)
nométrica, o cálculo das raízes pode ser feito na própria forma
k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 90° + i · sen 90°)
algébrica usando a definição de raiz. Seja zk = x + y i, com
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 150° + i · sen 150°)
{x;y} " !, uma raiz quadrada de z = 3 + 4 i.
k = 3 ⇒ z3 = 2 (cos 210° + i · sen 210°)
Por definição (x + y i)2 = 3 + 4i, portanto, x2 – y2 + 2xyi = 3 + 4i.
k = 4 ⇒ z4 = 2 (cos 270° + i · sen 270°)
Da igualdade dos dois complexos acima, temos:
k = 5 ⇒ z5 = 2 (cos 330° + i · sen 330°)
x2 – y2 = 3
c) Voltar para a forma algébrica, se possível:
# 2xy =4
% –— + i · — & = !""
!""
3 1
z0 = 2 3+i
2 2 Resolvendo, em !, o sistema acima, obtemos x = 2 e y = 1
z1 = 2 (0 + i · 1) = 2 i ou x = – 2 e y = – 1.
As raízes quadradas de z = 3 + 4i são, pois: z0 = 2 + i, z1 = – 2 – i.
%
!""
2
3 1
z2 = 2 – –— + i · —
2
& = –!""3 + i Resposta: 2 + i, – 2 – i
$
!""
z3 = 2 – —–
2
1
3 +i· – —
2
% &' = –!""3 – i 51. Achar o conjunto verdade, em ", da equação
1 – 4i
z4 = 2 [0 + i · (–1)] = – 2i x2 – 2x + ——– = 0
4
z5 = 2 $ —–
!""
2
% 12 &' = !""3 – i
3 +i· – — Resolução
a) Cálculo do ∆:
d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3, P4, P5 são os 1 – 4i
∆ = (–2)2 – 4 · 1 · ——–– ⇒ ∆ = 4 – 1 + 4i ⇒ ∆ = 3 + 4i
afixos das raízes sextas de – 64. Estes pontos são vértices 4
de um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio b) Cálculo de ± !""
∆:
2 e centro na origem. De acordo com o exercício anterior, ± !""
∆ = ± (2 + i)
70
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 71
c) Aplicando a fórmula de resolução de equações do 2.o grau: 53. Os afixos das raízes n-ésimas (n ≥ 2) de um número complexo
%
4+i z ≠ 0 são pontos de uma circunferência com centro na origem do
x1 = ——– n
–b ± #$$
∆ 2 ± (2 + i) 2 plano complexo, raio igual a #$$$
)z) e que dividem essa
x = ——–—– ⇒ x = ——–—— –i
2a 2 x2 = —– circunferência em n partes congruentes.
2
Então, a área do polígono cujos vértices são os afixos das raízes
sextas de 1 é
Resposta: V = % ——–
4+i
2
; – —&
i
2
a) #$$
3 b) 2#$$
3 c) 7#$$
3 d) 4#$$
3
3#$$
3
e) –––––
2
Resolução
52. Achar o conjunto verdade, em %, da equação x8 – 17x4 + 16 = 0.
Resolução
Substituindo x4 = y, temos y2 – 17y + 16 = 0.
Resolvendo a equação em y, obtemos y = 1, y = 16.
Voltando para a variável x, temos: x4 = 1, x4 = 16.
Assim sendo:
a) se x4 = 1, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas
de 1, a saber: 1, i, –1, –i.
O polígono regular cujos vértices são as raízes sextas de 1 é um
b) se x4 = 16, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas
12#$$
3 3#$$
3
de 16, a saber: 2, 2i, –2, –2i. hexágono regular cujo lado mede 1. Sua área é 6 · ––––– = ––––– .
4 2
Resposta: V = {1, i, –1, –i, 2, 2i, –2, –2i} Resposta: E
1+i
58. (FEI) – O argumento θ do número complexo z = ––––– é: 62. (MACKENZIE) – A forma trigonométrica do número complexo
1–i
π π π i –#$$
3 é:
a) θ = ––– b) θ = ––– c) θ = –––
" ! " !
6 4 3 π π π π
a) 2 cos — + i · sen — b) 2 cos — + i · sen —
3 3 6 6
π π
d) θ = ––– e) θ = –––
" ! " !
2 5 2π 2π 5π 5π
c) 2 cos —– + i · sen —– d) 2 cos —– + i · sen —–
3 3 3 3
59. (UNESP) – Considere os números complexos w = 2i e z = (1 + i).
" !
5π 5π
Determine e) 2 cos —– + i · sen —–
6 6
a) z2 e (w2 · z– + w), em que z– indica o conjugado de z;
b) )z) e )w). Mostre que a sequência (1, )z), )w), )zw), )w2)) é uma
63. Dados z1 = 2(cos 30° + i · sen 30°), z2 = cos 10° + i · sen 10° e
progressão geométrica, determinando todos os seus termos
z3 = 4 (cos 60° + i · sen 60°), calcular:
e a sua razão.
6
a) z1 · z3 b) z2 c) z3 ÷ z1
60. (FEI) – Seja o número complexo z = 1 + #$$
3 i.
3
Escreva o complexo z na forma trigonométrica. d) z1 ÷ z3 e) z1 · z2 f) (z1 · z2)3
71
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 72
w
e) — = 2 + 2 #$$
3i
z 68. (ALBERT EINSTEIN) – Sejam os números complexos
2. (cos 315° + i.sen 315°) e w = u2.
u = 2#$$
65. (PUC) – Geometricamente, o módulo de um número complexo Se P e Q são as respectivas imagens de u e w, no plano
—
z é dado pela distância da origem O do plano complexo ao ponto complexo, então a equação da reta perpendicular a PQ, traçada
imagem de z. Assim, dado o complexo z = 3 + 2i, considere o pelo seu ponto médio, é
triângulo ABO, cujos vértices A e B são os respectivos
a) 3x + y + 2 = 0 b) 3x – y + 2 = 0
pontos-imagem de z e z.i. É verdade que esse triângulo é
c) x + 3y + 14 = 0 d) x – 3y + 14 = 0
a) equilátero.
b) escaleno. 1
c) retângulo e isósceles. 69. (MACKENZIE) – O número complexo z = a + bi tal que z, ––– e
z
d) retângulo e não isósceles. 1 – z tenham o mesmo módulo é
e) isósceles e não retângulo.
1 #$$
3
66. (FGV) – Observe o Plano de Argand-Gauss a seguir:
a) z = ––– ± –––– i
2 2
b) z = 2 ±
#$$
3i
2 #$$
3
c) z = 1 ± #$$3 i d) z = ––– ± –––– i
3 3
1 #$$
2
e) z = ––– ± –––– i
3 3
" #$$ 2 !
n
71. (CESGRANRIO) – O menor n > 0, de modo que 1
3 +—
67. (PUC) – No plano complexo de origem O, representado na figura —– i
2
abaixo, o ponto A é a imagem de um número complexo u cujo seja real positivo, é:
módulo é igual a 4.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 12
72
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:36 Página 73
b) ! z ! = "#
2, ! w ! = 2. A sequência é (1; "#
2; 2;2"#
2;4), que é uma d) "#
2 + "#
2 i; – "#
2 + "#
2 i; "#
2 – "#
2 i; – "#
2 – "#
2i
g) 2; 1 + "#
3 i; – 1 + "#
3 i; – 2; – 1 – "#
3 i; 1 – "#
3i
73
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 74
7
Álgebra
Exercícios-Tarefa (!, ", #, $, %)
1. (PUC) – Numa divisão, sabe-se que o dividendo é 427, e o quo- 8. (UFSCar) – No dia do aniversário dos seus dois filhos gêmeos,
ciente, 12. Calculando o divisor e o resto, conclui-se que Jairo e Lúcia foram almoçar em um restaurante com as crianças
a) o problema admite três soluções. e o terceiro filho, caçula do casal, nascido há mais de 12 meses.
b) o problema admite somente duas soluções. O restaurante cobrou R$ 49,50 pelo casal, e R$ 4,55 por cada
c) o problema admite somente uma solução. ano completo de idade das três crianças. Se o total da conta foi
d) o problema não tem solução. de R$ 95,00, a idade do filho caçula do casal, em anos, é igual a
e) o problema admite infinitas soluções. a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
5. (FUVEST) – Mostre que se m é um número ímpar, então 13. (ESPM) – Uma conta de restaurante no valor de R$ 216,00 seria
m2 – 1 é divisível por 8. dividida igualmente entre um grupo de amigos, dando para cada
um deles, uma importância igual a um número inteiro de reais,
6. (UFTM) – Num determinado ano, o mês de maio, que tem
formado por 2 algarismos. No momento do pagamento,
31 dias, teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos. Assim,
decidiu-se que essa conta seria dividida por um número menor
nesse ano, o primeiro sábado do mês de abril, que tem 30 dias,
de pessoas, o que acabou resultando, para cada um, uma
ocorreu no dia
importância formada pelos mesmos 2 algarismos anteriores,
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
mas em ordem inversa. O número de pessoas que deixou de
pagar a conta foi:
7. (PUC) – Seja n um número qualquer, inteiro e positivo. Se n é
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
par, divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por 3 e adicione
1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido até que se
14. (PUC) – São dados os conjuntos: A = {x ! ! ) x < 20} e
obtenha como resultado final o número 1. Assim, por exemplo,
B = {x ! ! ) 10 < x < 30}. Sabe-se que mmc (x, 21) = 126 e que
se n = 12, tem-se:
mmc (x, 45) = 90. Podemos afirmar que:
12 → 6 → 3 → 10 → 5 → 16 → 8 → 4 → 2 → 1 a) x ! A " B
a) 7 b) 8 c) 11 d) 14 e) 17 e) x % B
74
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 75
15. (PUC) – Sabe-se que n · p = 756 e que mdc (n,p) = 6. Portanto: 25. Se o número complexo z = 1 + i é uma das raízes da equação
a) n = 21 e p = 36 x8 = a, o valor de a é:
b) n = 84 e p = 9 a) 4 b) 16 c) 128 d) 16i e) 128i
c) n = 6 e p = 126 ou n = 18 e p = 42
26. A expressão (in+1 + in)4, com n ! ! e i2 = – 1, é igual a:
d) n = 28 e p = 27 ou n = 63 e p = 12
a) 1 b) 4in c) 4 d) – 4 e) – 4 · in
e) n = 12 e p = 63 ou n = 21 e p = 36
Observação: Supor p > n. (2 + i)101 · (2 – i)50
27. (MACKENZIE) – Simplificando —–—––—————– , obtém-se:
(–2 – i)100 · (i – 2)49
16. Ao multiplicar dois números positivos, um dos quais é maior que a) 1 b) 2 + i c) 2 – 1 d) 5 e) –5
o outro em 36 unidades, o aluno cometeu um erro, diminuindo
28. (ITA) – Suponhamos que z1 = a + xi e z2 = a + yi, a ≠ 0, x ≠ 0,
de 8 unidades o algarismo das dezenas do produto. Em seguida,
são dois números complexos tais que z1 · z2 = 2. Então temos,
com objetivo de tirar a prova da operação realizada, dividiu o pro-
sendo a, b, x, y reais:
duto pelo menor dos fatores e encontrou quociente 53 e resto
(Obs.: z– indica o conjugado de z)
4. Assinale, entre as escolhas abaixo, aquela que representa o
a) z = –z e a2 + x2 = a2 + y2 = #$$
1 2 2
produto entre os dois números.
b) –z1 = –z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = #$$
2
a) 1197 b) 1045 c) 1357 d) 1120 e) 1276 – 2 2 2 2
c) z1= z2 e a + x = a + y = 2
d) z1 + z2 = 2a e a2 + y2 = 4
17. Determinar o menor número natural x, de modo que 1260 · x = n3,
e) –z1 + –z2 = 2a e a2 + x2 = a2 + y2 = 4
com n ! !*.
1 1–i 1 .
b) circunferência tangente ao eixo real e raio igual a –—–
21. Se a = ––––– , b = ——– e c = (b – i)2, em que i = #$$$
$ então
–1, 2C
1+i 1+i
ac é igual a: 1
c) circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a –—– .
a) 1 – i b) – 4 c) i d) 1 + i e) 4 2C
1
d) circunferência com centro no eixo real e raio igual a — .
2 – ai C
22. Seja a um número real tal que o número complexo ——–– é
1 + 2ai 1
e) circunferência com centro na origem e raio igual a — .
imaginário puro. Portanto: C
a) a = 1 ou a = –1 b) a = 2 ou a = –2 c) a = 0
31. O conjunto de todos os números complexos z, z ≠ 0, que
d) a = #$$
2 e) a = –#$$
2
|
satisfazem a igualdade z + 1 + i = | || z | – | 1 + i || é:
5π
23. (PUC) [(1 – i)3 + i157](1 + i5)–1 é igual a: a) %z ! %: arg z = —– + 2kπ, k ! "
4
&
i–3 i 1
a) ——– b) — c) – ––
%z ! %: arg z = —4 + 2kπ, k ! "&
π
2 2 2 b)
1+ i 1–i
d) –—––
2
e) —–––
2 c) %z ! %: )z) = 1 e arg z = —π6 + kπ, k ! "&
24. Sabendo-se que (1 + i)2 = 2i, então o valor da expressão
y = (1 + i)48 – (1+ i)49 é:
d) %z ! %: )z) = #$$2 e arg z = —4π + 2kπ, k ! "&
%z ! %: arg z = —4 + kπ, k ! "&
a) 1 + i b) –1 – i c) 224 · i π
e)
d) 248 ·i e) –224 ·i
75
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 76
πi
–– b) Determine a equação da reta que passa pelo ponto (– 2; 0) e
2
32. (ITA) – As raízes de ordem 4 do número z = e , em que i é a é tangente àquela circunferência.
unidade imaginária, são:
1 + 4k 35. (FUVEST) – Entre os números complexos z = a + bi, não nulos,
a) zk = cos 'k + i · sen 'k, em que 'k = —–—– · π, com k = 0, 1, 2, 3
8 π
que têm argumento igual a — , aquele cuja representação geo-
1 + 3k 4
b) zk = ei'k, em que 'k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3 métrica está sobre a parábola y = x2 é:
8
c) zk = ei'k, em que 'k = 4kπ, com k = 0,1, 2, 3 a) 1 + i b) 1 – i c) –1 + i
d) #$$
2 + 2i e) – #$$
2 + 2i
1 + 4k
d) zk = ei'k, em que 'k = —–—– · π, com k = 0, 1, 2, 3
2
36. (UNICAMP) – Um triângulo equilátero, inscrito numa circunfe-
1 + 4k
e) zk = ei'k, em que 'k = —–—– · π, com k = 0, 1, 2, 3 rência de centro na origem, tem como um de seus vértices o
4
ponto do plano associado ao número complexo #$$
3 + i.
Observação: exi = cos x + i · sen x a) Que números complexos estão associados aos outros dois
vértices do mesmo triângulo? Faça a figura desse triângulo.
33. Sabendo-se que eix = cos x + i · sen x, "x ! $, assinale a b) Qual a medida do lado desse triângulo?
alternativa falsa:
πi
— π π 37. (ITA) – Considere as afirmações a seguir:
a) e2 = cos — + i · sen — b) eπi = cos π + i · sen π
2 2 I. Se z e w são números complexos tais que z – iw = 1 – 2i e
3πi
—–
2 3π 3π w – z = 2 + 3i, então z2 + w2 = –3 + 6i.
c) e = cos ––– + i · sen ––– d) e2πi = –1
2 2 II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem
2 | z |2 + z2 = 4 + 2i é igual a zero.
e) e3πi = –1
III. Se z = 1 – i, então z59 = 229 (–1 + i).
1) A 2) B 3) 48 4) A 63
20) a) ––– b) k = 15 21) B 22) A
5) Se m = 2k + 1, k ! ", então 10
6) B 7) D 8) D
31) A 32) A 33) D
9) a) (a2 + a + 1) (a2 – a + 1) b) a = 1
34) a) Se z = x + yi, com z ≠ 2, então:
76
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 77
z + 2i 1 35) A
"
Se Re –––––––
z–2
! = –– então:
2
36)
x2 + y2 – 2x +2y 1
––––––––––––––––– = –– ⇔
2 2
x + y – 4x + 4 2
⇔ 2x2 + 2y2 – 4x + 4y = x2 + y2 – 4x + 4 ⇔
⇔ x2 + y2 + 4y + 4 = 8 ⇔ x2 + (y + 2)2 = 8
A equação x2 + (y + 2)2 = 8 representa a circunferência de
2, com exceção do ponto (2;0), pois
centro (0; – 2) e raio 2#$$
z ≠ 2.
3 + i; – 2i
a) – #' b) 2#'
3
37) B
b) y = x + 2
77
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8
Álgebra
Progressões aritméticas
1 2
a2 = 2 · a1 = 2 · –– = ––
3 3
2 4
a3 = 2 · a2 = 2 · –– = ––
3 3
4 8
a4 = 2 · a3 = 2 · –– = ––
3 3
Notação 1 2 4 8
A sequência f : !* → $ tal que f(n) = an será
Portanto: (an) = " ––; ––; ––; ––; ... !
3 3 3 3
indicada por: f = (an) = (a1; a2; a3; ...; an ; ...).
Os números a1; a2; a3; ...; an; ... são chamados 3. Classificação das sequências
termos da sequência.
Sequências monotônicas
• (an) é estritamente crescente se, e somente se,
2. Lei de formação an < an+1, "n ! !*.
das sequências • (an) é crescente se, e somente se, an ≤ an+1, "n ! !*.
Termo em função da posição
• (an) é estritamente decrescente se, e somente se,
Expressa an em função de n. Por exemplo: na se- an > an+1, "n ! !*.
quência an = 2n + 1, "n ! !*, temos:
• (an) é decrescente se, e somente se, an ≥ an+1,
a1 = 2 · 1 + 1 = 3 "n ! !*.
a2 = 2 · 2 + 1 = 5 • (an) é constante se, e somente se, an = an+1, "n ! !*.
a3 = 2 · 3 + 1 = 7
Sequências alternantes
a4 = 2 · 4 + 1 = 9
Uma sequência (an) é alternante se, e somente se,
Portanto: (an) = (3, 5, 7, 9, ...). (an) não é monotônica.
78
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:39 Página 79
1. Dada a sequência f : !* → ", tal que f(n) = n2 – 3n, determinar 3. Determinar uma fórmula que forneça o termo geral da
os quatro primeiros termos. sequência:
Resolução
" –––; –––; –––; –––; ... !
1 2 3 4
f(1) = 12 – 3 · 1 = – 2; 2 3 4 5
f(2) = 22 – 3 · 2 = – 2; Resolução
Observando-se que:
f(3) = 32 – 3 · 3 = 0;
1 1 2 2 3 3
a1 = –– = –––––– a2 = –– = –––––– a3 = –– = ––––––
f(4) = 42 –3·4=4; 2 1+1 3 2+1 4 3+1
f = (– 2, – 2, 0, 4, ...) n
conclui-se que: an = ––––––
n+1
2. Dada a sequência f : !* → ", tal que 4. Obter uma lei de recorrência que forneça os termos da seguinte
sequência: (1; 3; 7; 15; 31; 63; ...)
#
a1 = 1; a2 = 1
, determinar o sexto termo. Resolução
an + 1 = an + an – 1
a1 = 1
Resolução a 2 = 2 · 1 + 1 = 2 · a1 + 1
a3 = a2 + a1 = 1 + 1 = 2 a 3 = 2 · 3 + 1 = 2 · a2 + 1
a 4 = 2 · 7 + 1 = 2 · a3 + 1
a4 = a3 + a2 = 2 + 1 = 3
a5 = 2 · 15 + 1 = 2 · a4 + 1
a5 = a4 + a3 = 3 + 2 = 5
#
a1 = 1
a6 = a5 + a4 = 5 + 3 = 8 Logo:
a n + 1 = 2 · an + 1
5. Classificar quanto à monotonicidade as sequências dadas a seguir: 7. A sequência (a1, a2, a3, ... an, ...) é tal que a1 = 1, a2 = 3
e an+2 = an + an+1; !n ! !*. A soma dos 5 primeiros termos
a) f(n) = 2n + 3; !n ! !* desta sequência é:
n a) 11 b) 22 c) 25
" ! ; !n ! !*
1
b) f(n) = ––
2 d) 26 e) 44
a1 = 2
c) #a n+1 = an + 3; !n ! !*
8. (UNIP) – A sequência (a1, a2, a3, …, an, …) é definida por
1
an = 1 – –––––– , ∀n ∈ !*. O produto dos noventa e
a1 = 2
#
n+1
d)
an+1 = an – 3; !n ! !*
nove primeiros termos desta sequência é:
e) (1; 2; 2; 3; 4; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 8;...) a) 99 b) 0,99 c) 0,01
d) 0,09 e) 0,9
f) (7; 7; 6; 3; 3; 1; – 1; – 1; – 3; – 5; – 5;...)
g) an = (–1)n · n; !n ! !*
9. (ESPM) – O 15o. termo da sequência de frações
79
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 80
an = a1 + (n – 1) · r
5. Classificação de uma PA
Se (an) é uma PA, então:
–
%
am = a1 + (m – 1) · r
––––––––––––––––––––––––
a) (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0. an – am = n · r – r – mr + r ⇔ an – am = n · r – m · r
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0.
Portanto: an = am + (n – m) · r
c) (an) é constante ⇔ r = 0.
11. (PUC) – Considere a progressão aritmética (a1, a2, a3, ...) com 13. Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27.
a1 + a5 = 9 e a2 + a3 = 8. Quanto vale a10? Calcular a5.
Resolução Resolução
%
5 Utilizando a fórmula an = am + (n – m) · r, que relaciona dois
% %
a1 + a5 = 9 2a1 + 4r = 9 a1 = –––
I) ⇔ ⇔ 2 termos quaisquer de uma PA, temos:
a 2 + a3 = 8 2a1 + 3r = 8 r=1 a4 = 12
5 23
II) a10 = a1 + 9r ⇔ a10 = ––– + 9 · 1 ⇔ a10 = –––
a9 = 27
a9 = a4 + (9 – 4) · r
& ⇒ 27 = 12 + 5 · r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3
2 2
Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos: a5 = 12 + 3 = 15
23
Resposta: a10 = ––– Resposta: a5 = 15
2
12. Calcular o vigésimo termo da progressão aritmética (5; 9; 13; ...). 14. Sabendo que, numa PA, an = 44, a1 = 4 e r = 5, determinar n.
Resolução Resolução
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) · r, temos:
& ⇒ 44 = 4 + (n – 1) · 5 ⇔
an = 44; a1 = 4; r = 5
a1 = 5 an = a1 + (n – 1) · r
r=4
a20 = a1 + 19 · r
&
⇒ a20 = 5 + 19 · 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81
⇔ 40 = (n – 1) · 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9
Resposta: n = 9
Resposta: a20 = 81
80
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 81
15. Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57 e escrever a PA 16. Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo
que estão em progressão aritmética.
correspondente com primeiro termo igual a 2.
Resolução
Resolução
Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57, nesta ordem, é
construir uma PA em que a1 = 2 e a12 = 57, pois:
!"#"$
(2, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, 57)
↑ ↑
a1 10 termos a12
&
180°, temos:
a12 = 57 ⇒ 57 = 2 + 11 · r ⇔ r = 5
Se a1 = 2 e r = 5, a progressão aritmética é (2; 7; 12; ...) Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°
Resposta: (2; 7; 12; 17; ...) Resposta: 30°, 60° e 90°
17. (UFRN) – Um atleta iniciou seu treinamento correndo 3 km e Depois que o álbum for completado com todas as figurinhas, a
pretende aumentar essa distância diariamente, em progressão última página que se iniciará com uma figurinha especial é a de
aritmética, de modo que, no 15o. dia, ele esteja correndo 10 km. número
Para atingir seu objetivo, o atleta deverá correr a mais, por dia: a) 27 b) 28 c) 32 d) 33 e) 34
a) 500 m b) 600 m c) 200 m d) 400 m
23. (UFABC) – Atualmente, um quarto da população mundial, que
18. (SANTA FÉ DO SUL) – O trigésimo primeiro termo de uma PA.
corresponde a 1,5 bilhão de pessoas, não tem acesso à água
(progressão aritmética) de 1o. termo igual a 2 e razão 3 é:
potável. A previsão é de que, em 2025, dois terços da
a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 102
humanidade estarão nesta mesma situação. (JB Ecológico,
19. (FMU) – O primeiro termo de uma progressão aritmética, junho de 2007) Suponha que a população mundial cresça, até
com a7 = 12 e razão igual a 5, é: 2025, em progressão aritmética, na qual p1 é a população
a) – 18 b) 18 c) 42 d) – 42 e) 2 mundial atual, p2, a população mundial em 2008, p3, a população
mundial em 2009, e assim sucessivamente. Se p2 = 6,095
20. (OSEC) – A razão r da sucessão aritmética (a1; a2; a3; …; an; …)
bilhões de pessoas, pode-se afirmar, de acordo com a previsão,
em que a2 = 14 e a62 = – 346 é igual a:
que o número de habitantes da Terra, em 2025, que não terão
a) – 8 b) – 5 c) – 7 d) – 4 e) – 6
acesso à água potável será igual a
21. (UNESP) – Um viveiro clandestino com quase trezentos a) 5,14 bilhões. b) 5,23 bilhões. c) 5,44 bilhões.
pássaros foi encontrado por autoridades ambientais. Pretende- d) 5,81 bilhões. e) 6,04 bilhões.
se soltar esses pássaros seguindo um cronograma, de acordo
com uma progressão aritmética, de modo que no primeiro dia 24. Um restaurante inaugurado em 1o. de março serviu 20 refeições
sejam soltos cinco pássaros, no segundo dia sete pássaros, no no primeiro dia de funcionamento. Seu proprietário notou que a
terceiro nove, e assim por diante. Quantos pássaros serão cada dia servia três refeições a mais que no dia anterior e
soltos no décimo quinto dia? pretende atingir a meta de 152 refeições diárias. Sabendo-se que
a) 55 b) 43 c) 33 d) 32 e) 30 1o. de março foi segunda-feira e que o restaurante não abre ao
domingos, o dia da semana no qual se atingiu a meta foi
22. (FGV) – Um álbum de figurinhas a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira
possui 35 páginas, cada uma com d) quinta-feira e) sexta-feira
25 figurinhas, distribuídas em 5
linhas e 5 colunas. As figurinhas
25. (MACKENZIE) – A soma do primeiro com o quarto termo de
estão ordenadas e numeradas de 1
uma progressão aritmética é 9. Se a razão é igual a 4/3 do 1o.
até 875. Nesse álbum, são
termo, o terceiro termo será:
consideradas figurinhas especiais a
13 11 7 15 3
7.a, 14.a, 21.a, 28.a e assim a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 2 2
sucessivamente. A figura ilustra a
primeira página desse álbum.
81
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:47 Página 82
26. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Numa progressão aritmética em 29. (FGV) – Seja f uma função de !* → " tal que
que a soma do 7o. com o 12o. termo é igual a 52 e a soma do 5o. 2 · f(n) + 1
f(n + 1) = –––––––––– e f(1) = 2. Nessas condições, f(101) é igual a
com o 23o. termo é igual a 70, o primeiro termo é 2
a) 2 b) 5 c) 7 d) 9 e) 23 a) 49 b) 50 c) 51 d) 52 e) 53
27. (ALBERT EINSTEIN) – Suponha que, em certo país, observou- 30. (MACKENZIE) – O enésimo termo da PA (1,87; 3,14; 4,41; ...) é:
se que o número de exames por imagem, em milhões por ano, a) 1,27 n2 + 0,6 b) 1,27 n + 0,6 c) 1,27 + 0,6 n
havia crescido segundo os termos de uma progressão aritmética d) 1,27 – 0,6 n e) 1,27 + n
de razão 6, chegando a 94 milhões/ano, ao final de 10 anos.
31. (MAUÁ) – Determine o número total de múltiplos de 15 com-
Nessas condições, o aumento percentual do número de tais
preendidos entre 1492 e 3427.
exames, desde o ano da observação até ao final do período
considerado, foi de 32. (FGV) – As prestações de um financiamento imobiliário cons-
a) 130%. b) 135%. c) 136%. d) 138%. tituem uma progressão aritmética na ordem em que são pagas.
Sabendo que a 15a. prestação é R$ 3 690,00 e a 81a. prestação é
28. Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 e 98, R$ 2 700,00, o valor da 1a. prestação é
obtém-se uma progressão aritmética cujo quinto termo vale a) R$ 3 800,00 b) R$ 3 850,00 c) R$ 3 900,00
a) 45 b) 52 c) 54 d) 55 e) 57 d) R$ 3 950,00 e) R$ 4 000,00
!a p +1 = ap + r
⇔
! a =a
p p+1 –r
#
Propriedade de dois termos
–––––––––––––––– equidistantes dos extremos de uma PA
2ap = ap –1 + ap+1
Numa PA de razão r, sendo ap e ak termos equi-
ap – 1 + ap + 1 distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n,
Portanto: ap = ––––––––––––– temos:
2
ap + ak = a1 + (p – 1) · r + a1 + (k – 1) · r =
Cada termo, a partir do segundo, é a média
aritmética entre o termo anterior e o termo posterior. = a1 + a1 + (p + k – 2) · r =
= a1 + a1 + (1 + n – 2) · r =
8. Termos equidistantes
dos extremos = a1 + a1 + (n – 1) · r = a1 + an
Definição
Logo: ap + ak = a1 + an
Dois termos são chamados equidistantes dos extre-
mos se o número de termos que precede um deles é igual A soma de dois termos equidistantes dos extremos
ao número de termos que sucede o outro. é igual à soma dos extremos.
33. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números 34. Sabendo-se que a soma do terceiro e do décimo nono termo de
em PA nesta ordem. uma PA é igual a 100, determinar o décimo primeiro termo.
Resolução Resolução
Como os três números em PA são termos consecutivos, o Do enunciado, temos: a3 + a19 = 100.
termo do meio é média aritmética dos outros dois. Por outro lado, da propriedade dos termos equidistantes dos ex-
Assim: tremos de uma PA, vem:
(2x – 3) + (3x + 1) a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
2x + 1 = ––––––––––––––––– ⇔ 4X + 2 = 5X – 2 ⇔ x = 4
2 Logo: a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
Resposta: x = 4
82
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35. (MACKENZIE) – O valor de r para que a sequência da medida do menor, então a diferença entre a medida do maior
(r – 1, 3r – 1, r – 3, ...) seja uma PA é: ângulo e a soma das medidas dos outros dois é:
1 1 π 2π 4π 2π π
a) – 1 b) – ––– c) 1 d) ––– e) 2 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 9 9 9 3 2
36. (FEI) – Uma empresa vendeu 6 200 unidades de certo produto 40. (PUC) – Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área
em 2005 e 7 920 unidades do mesmo produto em 2007. Se de um quadrado estão em PA, nessa ordem. O lado do quadrado
desde 2005 a venda anual desse produto vem aumentando mede:
segundo uma progressão aritmética, então o número de a) !""
2 b) 2!""
2–1 c) 1 + !""
2
unidades vendidas em 2010 foi igual a: d) 4 e) 2!""
2
a) 10 200 b) 9 800 c) 10 500
d) 11 200 e) 11 500 41. Se a1 = (x – 1)3 e an = (x + 1)3 são termos de uma progressão
aritmética de 100 termos e de razão não nula, então a9 + an – 8 é
37. (FUVEST) – Em uma progressão aritmética de termos reais, os igual a:
três primeiros termos são: 1 – a, – a, !"""""""""
11 – a. O quarto termo a) 2x3 + 6x b) 2 c) 2x(x2 + 3x)
desta PA é: d) 2x3 e) 2x(x + 3)
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
120 (n + 1)
39. (FATEC) – Se as medidas dos ângulos de um triângulo estão em d) ––––––––––– e) 120n
progressão aritmética e a medida do maior ângulo é o quíntuplo n
extremos, temos: a2 + an–1 = a3 + an–2 = ........... = a1 + an. mética (PA). Isto é, a sequência (a1, a2, a3, ..., an, ...) é
Portanto, uma PH se, e somente se, a sequência:
2Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an) ⇔
1 1 1 1
⇔ 2Sn = (a1 + an) · n $–––,
a a
1
–––, –––, … , –––, … % é uma PA.
a
2 3a n
43. Obter a PA em que a soma dos n primeiros termos é 3n2, !n ! !*. 44. Determinar a soma dos n primeiros termos da progressão
Resolução 1–n 2–n 3–n
Se Sn = 3n2, !n ! !*, para n = 1 e n = 2, temos:
aritmética $ —–––,
n
—––––, —––––, ... . % .
n n
n = 1 ⇒ S1 = a1 = 3 · 12 = 3 ⇒ a1 = 3 Resolução
n = 2 ⇒ S2 = a1 + a2 = 3 · 22 = 12 ⇒ a1 + a2 = 12 ⇒ 3 + a2 = 12 ⇒ a2 = 9 A razão da PA é:
Se a1 = 3 e a2 = 9, então r = 9 – 3 ⇒ r = 6 2–n 1–n 2–n–1+n 1
r = —–––— – —–—– ⇔ r = —————––— ⇔ r = –––
Resposta: (3, 9, 15, ...) n n n n
83
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1–n 1 an = a1 + (n – 1) · r an = 2 + (n – 1) · 3 (I)
# #
Se a1 = —––––, r = —– e an = a1 + (n – 1) · r, então,
n n
(a1 + an) · n ⇒ (2 + an) · n
1–n 1 1–n+n–1
an = ——— + (n – 1) · —- ⇔ an = —–————— ⇔ an = 0 Sn = ————–––– 57 = –—————– (II)
n n n 2 2
1–n (a1 + an) · n
Se a1 = —––––, an = 0 e Sn = —————––, então,
n 2 Substituindo (I) em (II), temos:
1–n 1–n 114 = (2 + 3n – 1) · n ⇔ 3n2 + n – 114 = 0
!––––––
n
+ 0". n !—–—-
n
1–n
". n
Sn = ———————–– ⇔ Sn = ——————–- ⇔ Sn = —–––– Resolvendo-se a equação do 2o. grau, obtém-se:
2 2 2
19
1–n n = 6 ou n = – –––. A solução possível é, somente, n = 6,
Resposta: Sn = ——–– 3
2
pois n ! !*. Substituindo em (I), temos:
45. Em uma PA, são dados a1 = 2, r = 3 e Sn = 57. Calcular an e n.
a6 = 2 + (6 – 1) · 3 ⇔ a6 = 17
Resolução
Com os dados, podemos montar o sistema Resposta: n = 6 e a6 = 17
84
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53. (INSPER) – Considere a seguinte sequência de figuras formadas partir do segundo, é superior em R$ 2,00 ao preço do DVD que
a partir de pontos. o antecede. Se o DVD mais caro custou sete vezes o preço do
mais barato, quanto custou a coleção inteira?
a) R$ 792,00 b) R$ 794,00
c) R$ 796,00 d) R$ 798,00
e) R$ 800,00
59. (FGV) – Seja a progressão aritmética (a1, a2, a3, …), cuja soma
dos p primeiros termos é p · (p – 2). O décimo primeiro termo
O comprimento do total de vigas necessárias para fazer a dessa sequência é:
sequência completa de grades, em metros, foi de a) 15 b) 17 c) 19 d) p – 1 e) 10 · p
a) 4 877 b) 4 640 c) 4 726
d) 5 195 e) 5 162 60. (FUVEST)
a) Prove que numa PA (a1, a2, a3, …), a1 + a9 = a2 + a8.
56. (MACKENZIE) – Considere os naturais n, 100 ≤ n ≤ 999, que, b) Sabendo que a soma dos 9 primeiros termos da PA é 17 874,
divididos por 9, deixam resto 2. A soma deles é: calcule seu 5o. termo.
a) 49 700 b) 65 450 c) 83 870
d) 54 650 e) 75 550 61. (INSPER) – Admita que ⱡ x ⱡ represente a soma dos números
inteiros de 1 até x. Sendo assim, ⱡ 86 ⱡ – ⱡ 43 ⱡ será igual a
57. (UFPE) – Os 25 DVDs de uma coleção estão alinhados em a) 2838 b) 2795 c) 2730
ordem crescente de preço. Além disso, o preço de cada DVD, a d) 1764 e) 1365
6) C 7) D 8) C 9) B 10) D 60) a) a1 + a9 = a1 + a1 + 8r = a1 + r + a1 + 7r = a2 + a8
85
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9
Álgebra
Progressões geométricas
86
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1. Determine a PG (an) em que a1 = 3 e an+1 = 2 · an. a14 = a11 · q14 – 11 ⇒ a14 = (– 2048) · (– 2)3 ⇔ a14 = 16384
Resolução Resposta: a14 = 16384
A partir da fórmula de recorrência, temos:
a1 = 3 a2 = 2 · a1 = 6 5. Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem.
a3 = 2 · a2 = 12 a4 = 2 · a3 = 24 Resolução
Ao inserir quatro meios geométricos entre 2 e 486, nesta
Resposta: (an) = (3, 6, 12, 24, 48, 96, ...)
ordem, pode-se construir uma PG em que a1 = 2 e a6 = 486.
(2, a2, a3, a4, a5, 486, ...)
2. Calcule o quinto e o oitavo termo da PG (2, 6, 18, ...).
↑ !""#""$ ↑
Resolução
a1 4 termos a6
A razão da PG é
a2 6 Assim sendo, já que an = a1 · qn–1, temos:
q = —— = —— = 3 e an = a1 · qn–1
&
a1 2 a1 = 2
a6 = 486 ⇒ 486 = 2 · q5 ⇔ q5 = 243 ⇔ q5 = 35 ⇔ q = 3
a5 = a1 · q4 ⇒ a5 = 2 · 34 ⇔ a5 = 162
Logo: %a8 = a1 · q7 ⇒ a8 = 2 · 37 ⇔ a8 = 4374
a6 = a1 · q5
Se a1 = 2 e q = 3, a PG é (2, 6, 18, 54, ...).
Resposta: a5 = 162 e a8 = 4374 Resposta: (2, 6, 18, 54, 162, 486, ...)
%a
a1 · q3 · (1 + q2) = 120 (I)
a7 = a1 · q6 ⇒ a7 = 3 · (– 2)6 ⇔ a7 = 192 ⇒
6 2
Resposta: a4 = – 24 e a7 = 192 1 · q · (1 + q ) = 960 (II)
7. (UFRGS) – Considere o padrão de construção representado 8. (PUC) – Pode-se estimar o crescimento de uma população su-
pelos desenhos abaixo. pondo que ela ocorra em progressão geométrica. Nessas
condições, a tabela deve ser completada com o número:
ano no. de habitantes
1988 110 000
1989 121 000
1990 ..............
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
a) 128 600 b) 130 900 c) 132 000
Na Etapa 1, há um único quadrado com lado 10. Na Etapa 2,
d) 133 100 e) 231 000
esse quadrado foi dividido em quatro quadrados congruentes,
sendo um deles retirado, como indica a figura. Na Etapa 3 e nas
9. (FEI) – Se, num triângulo retângulo, os ângulos internos estão
seguintes, o mesmo processo é repetido em cada um dos
em PG (progressão geométrica), então o menor ângulo é, em
quadrados da etapa anterior.
radianos:
Nessas condições, a área restante na Etapa 6 será de
π π π
1 5 1 6 1 5
a) ––– (#$$
5 – 1) b) ––– (#$$
5 – 2) c) ––– (3 – #$$
5)
a) 100 ––
4 " ! b) 100 " ! ––
3
c) 100 " !
––
3
4 4 4
3 6 3 5
d) 100 ––
4" ! e) 100 " ! ––
4
π
d) ––– (2 – #$$
6
3)
π
e) ––– (2 + #$$
6
3)
87
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ap = ap – 1. q ap ap – 1 · q
% ap + 1 = ap · q
⇔ ––––––
ap + 1
= ––––––––––
ap · q
⇔
6. Produto dos n primeiros
termos de uma PG
ap ap – 1 Sendo (an) uma PG e Pn o produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––– , portanto, termos, temos:
ap + 1 ap
Pn = a1 · a2 · a3 · ... · an–2 · an–1 · an
a2p = ap – 1 · ap + 1
Pn = an · an–1 · an–2 · ... · a3 · a2 · a1
Cada termo, a partir do segundo, é a média geomé-
Multiplicando, membro a membro, as duas igual-
trica entre o termo anterior e o termo posterior.
dades, obtém-se:
Obs.: a propriedade é válida também se a1 = 0 ou
2
q = 0. Pn = (a1 · an) · (a2 · an – 1) · (a3 · an – 2) · ... · (an · a1)
|P | = #$$$$$$$$$
= a1 · a1 · qp – 1 + k – 1 = n
n (a · a )
1 n
= a1 · a1 · qp + k – 2 =
= a1 · a1 · qn + 1 – 2 =
Observe que a fórmula nos permite calcular o mó-
= a1 · a1 · qn – 1 = dulo do produto. O sinal de Pn será obtido analisando-se
= a1 · an o primeiro termo, o número de termos e a razão da PG.
88
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a1 + a6 = 1025
%
a + a = 1025 O produto dos nove primeiros termos da PG é negativo, pois
a3 · a4 = 1024 ⇒ % a11 · a66= 1024 ⇒
cinco termos são negativos e quatro são positivos.
a3 · a4 = a1 · a6
Resposta: P9 = –236
3
1
20. (VUNESP) – Os números #$$
3; #$$
3; x formam, nesta ordem, uma
progressão geométrica. Então x vale
24. (PUC) – Sabe-se que a sequência " –––3 , a, 27 ! , na qual a > 0, é
3 3 6 uma progressão geométrica e a sequência (x, y, z), na qual
a) 9 b) 3 c) #$$
3 d) #$$
9 e) #$$
3 x + y + z =15, é uma progressão aritmética. Se as duas
progressões têm razões iguais, então:
21. A sequência (1; 1; 2; 3; 5; …) em que, a partir do terceiro termo,
cada termo é a soma dos dois termos que o precedem é a) x = – 4 b) y = 6 c) z = 12
conhecida como sequência de Fibonacci. d) x = 2y e) y = 3x
Se do seu quinto e do sétimo termo subtrairmos uma mesma
quantia inteira e acrescentarmos esses valores subtraídos ao
25. (FGV) – Três números cuja soma vale 15 formam uma
seu nono termo, obteremos, nessa ordem, três termos
progressão aritmética crescente.
consecutivos de uma progressão geométrica. A razão dessa
progressão geométrica é: Adicionando 2 ao primeiro, 5 ao segundo e 13 ao terceiro, tere-
a) 2 b) 3 c) 5 d) 6 e) 7 mos uma progressão geométrica também crescente.
O maior número dessa progressão geométrica vale:
22. (VUNESP) – Sejam a, b e c números reais estritamente a) 25 b) 30 c) 18 d) 24 e) 20
positivos, distintos entre si. Se log a, log b e log c são termos
consecutivos de uma progressão aritmética, então: 26. Calcular o produto dos 21 primeiros termos da PG (2, 6, 18, ...).
a) a, b e c é uma progressão aritmética
b) a, b e c é uma progressão geométrica
c) a + c = b 27. O produto dos 19 termos iniciais da PG alternante, em que o
d) a < b < c 10o. termo é 2, vale:
e) c < b < a a) 219 b) – 219 c) – 218 d) 218 e) 2
23. Adicionando-se um número fixo x aos números 1, 3 e 6, têm-se, 28. (FUVEST) – Uma progressão geométrica tem primeiro termo
nesta ordem, os três primeiros termos de uma progressão
igual a 1 e razão igual a #$$
2. Se o produto dos termos dessa
geométrica. A razão da progressão geométrica é:
progressão é 239, então o número de termos é igual a
1 3 5
a) ––– b) 1 c) ––– d) 2 e) ––– a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
2 2 2
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29. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão geo- 1 · (1 – 320) 320 – 1
métrica (1, 3, 9, ...). S20 = ––––––––––– = –––––––––
1–3 2
Resolução
a1 · (1 – q8)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S8 = ––––––––––– , temos: 320 – 1
Resposta: S20 = –––––––––
1–q 2
1 · (1 – 38) 38 – 1 6561 – 1 31. Calcule o valor de k para que a soma dos k primeiros termos da
S8 = ––––––––––– = ––––––– = ––––––––– = 3280
1–3 2 2 progressão geométrica (1, 3, 9, ...) seja igual a 797161.
Resolução
Resposta: S8 = 3280
a1 · (1 – qk)
Sendo a1 = 1, q = 3, Sk = –––––––––– e Sk = 797161, temos:
1–q
30. Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão geomé-
trica (1, 3, 9, ...). 1 · (1 – 3k) 3k – 1
–––––––––– = 797161 ⇔ ––––––– = 797161 ⇔
Resolução 1–3 2
a1 · (1 – q20)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S20 = ––––––––––– , temos: ⇔ 3k – 1 = 1594322 ⇔ 3k = 1594323 ⇔ 3k = 313 ⇔ k = 13
1–q Resposta: k = 13
32. (FGV) – Qual é a soma dos 20 primeiros termos da seguinte 35. Para percorrer 1 km, o jovem Zeno adota a estratégia de dividir
progressão: 1, 2, 4, 8, 16, …? seu movimento em várias etapas, percorrendo, em cada etapa,
a) 165 – 1 b) 220 c) 524288 d) 219 e) 410 + 1 metade da distância que ainda falta até o ponto de chegada. A
tabela mostra a distância percorrida por ele em cada etapa.
33. (U.E.PARAÍBA) – Durante os sete dias destinados às inscrições Etapa Distância percorrida (km)
de um concurso, o número de candidatos cresceu em 1
progressão geométrica do primeiro ao sétimo dia. Sabendo que 1 –––
2
no 1o. dia se inscreveram 2 candidatos e no sétimo dia 1458, 1
2 –––
concluímos que o total de candidatos inscritos para o referido 4
concurso foi de: 1
3 –––
8
a) 2916 b) 1460 c) 2186 d) 1458 e) 1944
. .
34. (UNESP) – Em uma determinada região de floresta na qual, a 1
n –––
2n
princípio, não havia nenhum desmatamento, registrou-se, no
período de um ano, uma área desmatada de 3 km2, e a partir daí, Ao final da etapa n, a distância total percorrida por Zeno será igual a
durante um determinado período, a quantidade de área desmatada
2n – 1 2n + 1 n
a cada ano cresceu em progressão geométrica de razão 2. Assim, a) ––––––– b) ––––––– c) –––
2n 2n 2n
no segundo ano, a área total desmatada era de 3 + 2 · 3 = 9 km2.
Se a área total desmatada nessa região atingiu 381 km2 nos n anos 2n – 1 2n + 1
d) ––––––– e) –––––––
em que ocorreram desmatamentos, determine o valor de n. 2n 2n
90
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3 3 3 3 1 1 1 2
39. Calcule a soma S = 3 + —- + —- + —- + ... + ——- + ... S = ——––—–— = —––——- = ——- = —
" !
2 4 8 2n–1 1 1 3 3
1– –— 1+— ––
Resolução 2 2 2
"– —–!
1 2
Resposta: Σ = —–
" !
3 3 3 1 n=0 2 3
3; –––; –––; –––; ... em que a1 = 3 e q = –––.
2 4 8 2
∞
a1
Como – 1 < q < 1, então S = ——–. Logo: 41. Resolva a equação Σ (cos x)n = 1; para 0 ≤ x ≤ 2π.
n=1
1–q
3 3 Resolução
S = —–––—- = —–- = 6 ∞
1–—
1 1
— Σ (cos x)n = cos x + cos2x + cos3x + ...
2 2 n=1
∞
Resposta: S = 6
Assim, Σ (cos x)n é a soma S dos “infinitos termos” da progressão
n=1
∞ n
1 geométrica (cos x, cos2x, cos3x, ...) em que a1 = cos x e q = cos x.
40. Calcule Σ " !
–—
2
n=0 Admitindo-se –1 < q < 1, temos:
∞
cos x cos x
Resolução S = ————–, portanto, Σ
(cos x)n = 1 ⇔ ————— = 1 ⇔
∞ n 1 – cos x n=1 1 – cos x
1 1 1 1
Σ
n=0 " !
– — = 1 – — + — – — + ...
2 2 4 8
1
2
π
⇔ cos x = 1 – cos x ⇔ cos x = –– ⇔ x = –– ou x = –––
3
5π
3
∞ n
" !
1
Assim, Σ –—
2
é a soma S dos infinitos termos da progressão 1
Observe que: q = cos x e cos x = –– , portanto –1 < q < 1, como
n=0 2
" !
1 1 1 1 foi admitido anteriormente.
geométrica 1; – —; —; – —; ... em que a1 = 1 e q = – —.
2 4 8 2
5π
% –––3 ; –––3 &
π
a1 Resposta: V =
Como –1 < q < 1, então S = —–––. Logo:
1–q
91
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 92
42. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0, 444... Tomando-se as medidas em metros (m), temos:
Resolução 3
MN = NP = PM = –– e consequentemente
a) 0,444 ... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + ... 2
b) A sequência (an) = (0,4; 0,04; 0,004; ...) é uma PG de primeiro 3 3 3 9
MN + NP + PM = –– + –– + –– = –– .
termo a1 = 0,4 e razão q = 0,1. 2 2 2 2
a1
c) A soma da série gerada por (an) é S = –––––– . Logo: Analogamente, sendo R, S e T os pontos médios dos lados do
1–q
3
0,4 0,4 4 ∆ MNP equilátero de lado –– , conclui-se que o ∆ RST tem lado
S = –––––– = ––––– = –– 2
1 – 0,1 0,9 9
3 3 3 3 9
–– e que RS + ST + TR = –– + –– + –– = –– .
4 4 4 4 4
4
Resposta: 0,444... = ––
9
Portanto, os sucessivos triângulos MNP; RST; ..., construídos de
43. O lado de um triângulo equilátero mede 3 m. Unindo-se os acordo com o enunciado, têm seus correspondentes
pontos médios de seus lados, obtém-se um novo triângulo perímetros,
equilátero. Unindo-se os pontos médios do novo triângulo, 9 1
obtém-se outro triângulo equilátero e, assim, sucessivamente. P1, P2, P3, em PG com P1 = –– e q = –– .
2 2
Determine a soma dos perímetros de todos os triângulos
Assim sendo,
construídos.
9
Resolução –––
∞ P1 2
P1 + P2 + P3 + ... = Pn = ––––––– = –––––––––– = 9
Σ 1–q 1
n=1 1 – –––
2
Resposta: P1 + P2 + P3 + ... = 9 m
16 1 16 99 + 32 131
d) 0,1323232 ... = 0,1 + –––– = ––– + –––– = –––––––– = ––––
Como M, N e P são os pontos médios dos lados do ∆ ABC, 495 10 495 990 990
podemos concluir que ∆ MNP ~ ∆ ABC e que a razão de seme-
1 131
lhança é –– . Resposta: 0,1323232 ... = ––––
2 990
45. (UNIFESP) – No interior de uma sala, na forma de um paralele- 46. (ACAFE) – Os raios de infinitos círculos formam a
3 3
" !
pípedo com altura h, empilham-se
PG 3, ––– , ––– , ... . A soma das áreas desses círculos será:
cubos com arestas de medidas 1, 2 4
92
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 93
48. (U. JUIZ DE FORA) – A soma dos infinitos termos de uma por 2, obtendo um novo número x2. A seguir ele somava 5 a x2
512 e dividia o resultado por 2, obtendo um novo número x3.
progressão geométrica decrescente é igual a –––– . Se o
3 Repetindo esse processo, ele obteve uma sequência de
primeiro termo dessa progressão é 128, o quinto é: números x1, x2, x3, x4, x5,…, xn .
1 Após repetir o processo muitas vezes, não importando com qual
a) 8 b) ––– c) 2
2 valor tivesse iniciado a sequência de operações, João reparou
que o valor xn se aproximava sempre do mesmo número. Que
1 1
d) ––– e) ––– número era esse?
8 32
5 15
a) 5 b) 0 c) ––– d) 1 e) –––
2 2
49. (FAMECA) – Em uma progressão geométrica infinita, de segundo
3
termo negativo, o primeiro termo é 12 e o quinto é ––– . 51. (FGV) – O conjunto solução da equação
4
A soma dos termos da progressão é: x x x 1
x2 – x – ––– – ––– – ––– – … = – ––– é
a) 8 b) 24 c) 36 d) – 24 e) – 6 3 9 27 2
93
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10
Álgebra
Exercícios-Tarefa
(Progressões geométricas e aritméticas)
1. Determine a fórmula do termo geral das seguintes sequências: 9. (FAAP) – Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e
5000 são divisíveis por 3 e por 7?
" !
1 1 1 1
a) —; —; —; —; … b) a1 = a e an+1 = an · a
2 3 4 5
10. (FUVEST) – Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números
inteiros estritamente positivos.
2. (PUC) – São dadas duas PAs infinitas:
a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?
(an) de razão 2 e o primeiro termo a1 = 1;
b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3
(bn) de razão 3 e o primeiro termo b1 = – 10
nem de 5?
O menor valor de n, tal que bn ≥ an, é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16 11. (UFF-RJ) – A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias
para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o
3. (F.F. RECIFE) – Se os ângulos internos de um triângulo estão em ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. As
PA e o menor deles é a metade do maior, então o maior mede: horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na
a) 60° b) 80° c) 70° d) 50° e) 40° forma inteira de um dia (4 · 6h = 1 dia). Assim, surge a ideia de
se criar, para efeito de correção, o ano bissexto. No calendário
4. (AFA) – Os ângulos internos de um pentágono são os cinco
Juliano, o ano bissexto ocorria de três em três anos, tendo
primeiros termos de uma progressão aritmética. O
passado a ocorrer de quatro em quatro anos no calendário
3o. termo, em graus, dessa progressão vale:
Augustiano. Já a regra atual (no calendário Gregoriano) é dada da
a) 54 b) 108 c) 162 d) 216 e) 184
seguinte forma:
5. (UF. PELOTAS) – Uma harpa deverá ser construída tendo 13
cordas equidistantes. Os comprimentos da maior e da menor
são, respectivamente, 1,8 m e 0,6 m. Sabendo-se que os com-
primentos das cordas estão em PA, determine-os.
94
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 95
12. (PUC) – Três números positivos cuja soma é 12 estão em 24. Determinar a soma dos “n” primeiros inteiros positivos con-
progressão aritmética. O termo do meio é: secutivos, maiores que o número n.
a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3
25. Numa Olimpíada de Matemática, envolvendo alunos de 2o. grau,
13. (FATEC) – Seja a sequência M = (3x; 2x + 1; x + 3; ...), em que foi proposto o seguinte problema:
x ∈ $. É verdade que “Em certa progressão aritmética, a soma dos termos de ordem
a) M é uma progressão aritmética, qualquer que seja x. ímpar é 140 e a soma dos termos de ordem par é 161; a soma
b) Não existe x que torne M uma progressão aritmética. de dois termos equidistantes dos extremos é 43. Calcule o
c) M é uma progressão aritmética para x = –1. número de termos dessa progressão aritmética.”
d) M é uma progressão aritmética para x = 0.
e) M é uma progressão aritmética de razão 2. 26. (MACKENZIE) – Considere a sequência de números inteiros
dada por an = 3n + (– 1)n, com n ∈ !*. A soma dos 20 primeiros
14. As medidas, em cm, dos lados de um triângulo são expressas termos dessa sequência é:
por 4x + 2, 10x – 2, 6x + 4 e estão em PA, nesta ordem. Calcule a) 580 b) 630 c) 950 d) 840 e) 760
a área do triângulo.
27. (FGV) – Seja SA a soma dos n primeiros termos da progressão
15. (UFSM) – Um quadrado de área A1 está contido no interior de aritmética (8, 12, ...), e SB a soma dos n primeiros termos da
um outro maior de área A1 + A2. Se o lado do quadrado maior é progressão aritmética (17, 19, ...). Sabendo-se que n ≠ 0 e
9cm e os números A1, A2, A1 + A2 formam, nessa ordem, uma SA = SB, o único valor que n poderá assumir é
progressão aritmética, então o lado do menor quadrado mede, a) múltiplo de 3. b) múltiplo de 5. c) múltiplo de 7.
em centímetros, d) divisor de 16. e) primo.
a) #$$
3 b) 3 c) 2#$$
3 d) 3#$$
3 e) 4,5
28. (FUVEST) – Os comprimentos dos lados de um triângulo ABC
16. (UVF) – Os números reais, a, b e c estão em progressão aritmé- formam uma PA. Sabendo-se também que o perímetro de ABC
^
tica de razão r e a < b < c. O valor de a – 2b + c é: vale 15 e que o ângulo A mede 120°, então o produto dos com-
a) r b) – r c) a d) 0 e) b primentos dos lados é igual a
a) 25 b) 45 c) 75 d) 105 e) 125
17. (GV) – Quantos termos devemos tomar na progressão
aritmética – 7, – 3, …a fim de que a soma valha 3150? 29. Dada uma PA em que ap = a, aq = b, com q > p, ap + q vale:
a) 40 b) 39 c) 43 d) 41 e) 42 bq – pa b–a
a) ––––––– b) a + b c) –––––––
q–p q–p
18. (UNIP) – A soma dos 11 primeiros termos da progressão
bq + pa q–p
aritmética (a1, a2, a3, ..., an, ...) é 176. Se a11 = a1 + 30, então, d) ––––––– e) –––––––
q–p b–a
para qualquer n ! !*, temos:
a) an = 3n – 2 b) an = 2n – 3 c) an = n + 3 30. João iniciou uma campanha para arrecadar alimentos. Numa
d) an = 2n + 3 e) an = 3n + 2 1a. etapa, convidou dois amigos, que deveriam doar 1 kg de
alimentos cada um; numa 2a. etapa, cada um desses amigos
19. (FAAP) – Seja a expressão 28 + 26 + 24 + … + x = 0. Quantos convidou mais dois amigos, que deveriam doar 1 kg de
termos existem no primeiro membro? alimentos cada um, e assim por diante. Suponha que entre as
a) 28 b) 32 c) 29 d) 31 e) 15 pessoas chamadas nenhuma deixou de convidar mais duas e
que todas fizeram a doação.
20. (UF. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros termos de uma
Com base nessas informações, podemos afirmar que:
3 n2 + n
progressão aritmética é dada por Sn = ––––––––– . (01) O número de pessoas que entraram na campanha, em
2 cada etapa é 21,22,23,24,25…;
Então, a soma do sexto termo com o sétimo dessa progressão (02) Até a 4a. etapa, João consegue arrecadar só 16 kg de ali-
é igual a: mentos;
a) 37 b) 39 c) 40 d) 41 e) 43 (04) Considerando que cada pessoa entre nessa campanha
apenas uma vez, o número de pessoas envolvidas apenas
21. A soma dos n primeiros termos de uma PA é n2 + 4n. Então, o na 24a. etapa é maior que a população de Goiânia
termo geral desta PA é: (considere Goiânia com 106 habitantes);
a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4 (08) João guarda estes alimentos em caixas. Se em cada caixa
d) n + 6 e) 7 + 3n cabem 128 kg de alimentos, ao atingir a 5a. etapa João
encherá a 1a. caixa;
22. A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é (16) Num galpão de 10 m de largura, 10 m de comprimento e
a) 5000 b) 3950 c) 4000 d) 4950 e) 4500 3 m de altura João poderá armazenar 2 400 caixas
cúbicas de aresta 0,5 m;
23. (FAAP) – Calcular a soma dos números inteiros positivos (32) O número de pessoas envolvidas em cada etapa cresce
inferiores a 501 e que não sejam divisíveis por 7. em progressão geométrica.
95
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31. (FGV) – Três números formam uma progressão geométrica. A 37. No primeiro dia útil de janeiro de 2002, Pedro aplicou R$ 100,00
média aritmética dos dois primeiros é 6, e a do segundo com o em uma caderneta de poupança e resolveu continuar aplicando
terceiro é 18. Sendo assim, a soma dos termos dessa R$ 100,00 a cada primeiro dia útil dos meses seguintes. Se a
progressão é igual a rentabilidade da poupança foi de 2% ao mês durante todo o ano
a) 18 b) 36 c) 39 d) 42 e) 48 de 2002 e considerando (1,02)12 = 1,268, o saldo da poupança de
Pedro no primeiro dia útil de 2003, antes de efetuar seu
costumeiro depósito, era de aproximadamente:
32. (USF) – O censo realizado numa cidade apontou uma população
a) R$ 1 200,00 b) R$ 1 224,00 c) R$ 1 260,00
de 250 mil habitantes e um crescimento populacional de 2% ao
d) R$ 1 300,00 e) R$ 1 367,00
ano. Chamando de y a população em milhares de habitantes e de
x o tempo em anos a partir da data do censo, a função que permite
38. Em um triângulo, a medida da base, a medida da altura e a
projetar a população futura dessa cidade em função do tempo é
medida da área formam, nessa ordem, uma PG de razão 8.
a) y = 250 + 1,02x b) y = 250 + 1,02x
Então, a medida da base vale:
c) y = 250 · 1,02x d) y = 250 + 0,02x
a) 4 b) 8 c) 16 d) 1 e) 2
e) y = 250 + 2x
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Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 97
45. Uma bola de borracha é jogada de uma altura de 81 m. Cada vez 53. (FGV) – Considere a série seguinte:
que bate no chão, ela sobe até 2/3 da altura de onde caiu da 7 7
28 – 21 + 14 – 7 + 7 – ––– + ––– ...............
última vez. Determine a distância total que percorreu até parar. 3 2
a) 243 m b) 486 m c) 297 m a) Qual o valor do 20o. termo da série?
d) 405 m e) 324 m b) Determine o valor da soma dos infinitos termos dessa série.
46. (MACKENZIE) – Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + … (0 < x < 1), 54. (FGV) – A figura indica infinitos triângulos isósceles, cujas bases
pode-se afirmar que: medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...
1 x 2
a) S = ––––––– b) S = ––––––– c) S = –––––––
(1 – x)2 (1 – x)2 (2 – x)2
1 x
d) S = ––––––– e) S = –––––––
(2 – x)2 (2 – x)2
47. (MACKENZIE) – A soma dos valores inteiros negativos de x, para Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados
x x x na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
os quais a expressão 2 + ––– + ––– + ––– + … é um nú-
2 4 8 lados h e d é igual a
a) 68 b) 102 c) 136 d) 153 e) 192
mero real, é
a) – 1 b) – 2 c) – 3 d) – 4 e) – 5 55. (UFSCAR) – Se x é o ângulo em radianos dado pela expressão
π π π
48. (UF. UBERLÂNDIA) – Os lados de um triângulo retângulo estão x = ––– + ––– + ––– + …, então o valor de sen(x) é
3 9 27
em progressão geométrica. O cosseno do maior ângulo agudo é:
#$$
3 1 1
#$$3 1 #$$3 – 1 a) –––– b) ––– c) – ––– d) 1 e) – 1
a) –––– b) ––– c) –––––––– 2 2
2 2
2 2
2 #$$5 – 1 56. (UNICAMP) – Dada uma progressão geométrica cujos termos
d) –––––––– e) ––––––––
satisfazem as relações:
#$$5 – 1 2
a1 + a3 + a5 = 5
%a 2 + a4 + a6 = 10, determine a razão q.
49. (CESUPA) – As áreas dos círculos de uma sequência de círculos
concêntricos formam uma PG de razão 4. Os comprimentos das 57. (ITA) – Se a soma dos termos da progressão geométrica dada
circunferências desses círculos formam uma por 0,3 : 0,03 : 0,003 : … é igual ao termo médio de uma progres-
a) PA de razão 2 b) PG de razão 4 são aritmética de três termos, então a soma dos termos da
c) PA de razão 1/2 d) PG de razão 2 progressão aritmética vale
e) PG de razão 1/2 1 2 1
a) ––– b) ––– c) 1 d) 2 e) –––
3 3 2
50. (UNIP) – A sequência (a, a + b, 2a, …) é uma progressão
aritmética e a sequência (a, a + b, 2a + 4, …) é uma progressão 58. (ITA) – A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão
geométrica. A soma dos dez primeiros termos da progressão aritmética de razão r é 50 e a soma dos termos de uma progres-
aritmética é: são geométrica infinita de razão q é 12. Se ambas as progres-
a) 88 b) 260 c) 490 d) 520 e) 1040 sões tiverem o mesmo termo inicial menor do que 10 e saben-
do-se que q = r2, podemos afirmar que a soma dos quatro
primeiros termos da progressão geométrica será:
51. (VUNESP) – A sequência de números reais a, b, c, d forma,
623 129 35 765
nessa ordem, uma progressão aritmética cuja soma dos termos a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) 13
11 32 2 64
é 110; a sequência de números reais a, b, e, f forma, nessa
ordem, uma progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é 59. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1,
igual a sabe-se que a1 · an = 243, logq an = 6 e logq Pn = 20, em que an
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132 e) 142 é o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto
dos n primeiros termos.
2 4 8
Então a soma dos n primeiros termos é igual a:
52. (FGV) – Seja a sequência .......3, #$$
3, #$$
3, #$$
3, …, cujos termos
são radicais de radicando 3, e o índice de cada termo é o dobro 39 – 1 310 – 1 38 – 1
a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
do índice do termo anterior. Calcule o produto 6 6 6
a) dos 10 primeiros termos dessa sequência; 39 – 1 38 – 1
d) ––––––– e) –––––––
b) dos infinitos termos dessa sequência. 3 3
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60. (ITA) – Seja (a, b, c, d, e, ...) uma progressão geométrica de razão Suponha que PA seja a sequência que representa a quantidade
a, com a > 0 e a ≠ 1. Se a soma dos 5 primeiros termos é igual de alimentos, em toneladas, produzidos no tempo t > 0, e que
a 13a + 12 e x é um número real positivo diferente de 1 tal que PG seja a sequência que representa o número de habitantes de
1 1 1 1 1 5 uma determinada região, nesse mesmo tempo t.
–––––– + –––––– + –––––– + –––––– + –––––– = –––
logax logbx logcx logdx logex 2 A partir dessas informações, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a razão entre a quantidade de
então x é igual a: alimentos, em kg, e o número de habitantes, para t = 10 anos.
3
2 –– 2
2 53 54 55 53 54
" ! " ! " !
5 5 2
a) 33 b) 23 c) ––– d) ––– e) ––– a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 26 26 26 25 25
61. (ITA) – Seja (a1, a2, a3, ... , an, ... ) uma progressão geométrica 67. (UEL) – João publicou na Internet um vídeo muito engraçado
que fez com sua filha caçula. Ele observou e registrou a
com um número ímpar de termos e razão q > 0. O produto de
quantidade de visualizações do vídeo em cada dia, de acordo
seus termos é igual 225 e o termo do meio é 25. Se a soma dos
com o seguinte quadro.
(n – 1) primeiros termos é igual a 2(1 + q)(1 + q2), então
a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 Quantidade de visualizações do
Dias
c) a1 + q = 10 d) a1 + q + n = 20 vídeo em cada dia
e) a1 + q + n = 11 1 7x
2 21x
62. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:
3 63x
(1) O produto do logaritmo natural do primeiro termo a1 pelo
logaritmo natural da razão é 24. ... ...
(2) A soma do logaritmo natural do segundo termo com o loga- Na tentativa de testar os conhecimentos matemáticos de seu
ritmo natural do terceiro termo é 26. filho mais velho, João o desafiou a descobrir qual era a
Se ln q é um número inteiro, então o termo geral an vale: quantidade x, expressa no quadro, para que a quantidade total de
a) e6n–2 b) e4+6n c) e24n visualizações ao final dos 5 primeiros dias fosse 12705.
n
d) e 4+6 e) e 6+4n a) Sabendo que o filho de João resolveu corretamente o
Notação: ln x denota o logaritmo natural ou neperiano de x. desafio, qual resposta ele deve fornecer ao pai para informar
Assim: ln x = logex a quantidade exata de visualizações representada pela
incógnita x? Apresente os cálculos realizados na resolução
deste item.
63. (ITA) – Seja a1, a2,…, an, (ai > 0, i = 1,2 …, n), uma progressão
b) Nos demais dias, a quantidade de visualizações continuou
geométrica de razão r e f : $+ → $ uma função definida por
aumentando, seguindo o mesmo padrão dos primeiros dias.
f(x) = log (q xp), em que p e q são números reais positivos. Em um único dia houve exatamente 2066715 visualizações
Nestas condições, f(a1), f(a2), f(a3), … f(an) é: registradas desse vídeo. Que dia foi este? Apresente os
a) uma progressão geométrica de razão log (q rp) cálculos realizados na resolução deste item.
b) uma progressão geométrica de razão p log r
c) uma progressão aritmética de razão log q + p log a1 68. (FUVEST) – Um “alfabeto minimalista” é constituído por
d) uma progressão aritmética de razão log q + p log r apenas dois símbolos, representados por * e #. Uma palavra de
e) uma progressão aritmética de razão p log r comprimento n, n ≥ 1, é formada por n escolhas sucessivas de
um desses dois símbolos. Por exemplo, # é uma palavra de
comprimento 1 e #**# é uma palavra de comprimento 4.
64. (VUNESP) – Sejam a, b e c três números reais estritamente po-
Usando esse alfabeto minimalista,
sitivos e tais que a < b + c. Se a, b, c formam, nessa ordem, uma a) quantas palavras de comprimento menor do que 6 podem ser
progressão geométrica de razão q, prove que: formadas?
b) qual é o menor valor de N para o qual é possível formar
– 1 + #$$
5
a) q2 + q – 1 > 0; b) q > ––––––––– 1.000.000 de palavras de tamanho menor ou igual a N?
2
65. (FUVEST) – Os números 1, 5, 8 podem ser termos de uma 69. (MACKENZIE) – Se os números 3, A e B, nessa ordem, estão
em progressão aritmética e os números 3, A – 6 e B, nessa
mesma PG? Justifique-o.
ordem, estão em progressão geométrica, então o valor de A é
a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24
66. (UEL) – Leia o texto a seguir.
Segundo teorias demográficas, a população mundial cresceria
70. (UNESP) – Para cada n natural, seja o número
em ritmo rápido, comparado a uma PG = (2, 4, 8, 16, 32, 64, ...,
at , ...), e a produção mundial de alimentos cresceria em um ritmo
lento, comparado a uma PA = (1, 2, 3, 4, ..., bt , ...). Kn = 3 . 3 . 3 . (…) . 3 2 . 2 . 2 . (…) . 2
!""#""$ !""#""$
(Adaptado de: <http://educação.uol.com.br/disciplinas/geografia/teorias-
n vezes n vezes
demograficas-malthusianos-neomalthusianos-e-reformistas.htm>.
Acesso em: 15 jun. 2015.) Se n → + ∞, para que valor se aproxima Kn?
98
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:45 Página 99
2
71. (FUVEST) – Dadas as sequências an = n2 + 4n + 4, bn = 2n , algarismo) ou ao quadrado do termo anterior (caso esse termo
bn + 1 seja um número de apenas um algarismo).
cn = an – an e dn = –––––– , definidas para valores inteiros Assim, o segundo termo dessa sequência é 92 + 12 = 82.
+ 1 bn
Nessas condições, o algarismo das unidades do número que
positivos de n, considere as seguintes afirmações:
ocupa a 10a. posição nessa sequência é
I. an é uma progressão geométrica;
a) 0 b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
II. bn é uma progressão geométrica;
III. cn é uma progressão aritmética; 75. (FAMERP) – Observe as três primeiras linhas de um padrão,
IV. dn é uma progressão geométrica. que continua nas linhas subsequentes.
São verdadeiras apenas
1a. linha 1 + 2 = 12 + (12 + 1) = 3
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III.
d) II e IV. e) III e IV. 2a. linha 4 + 5 + 6 = 22 + (22 + 1) + (22 + 2) = 7 + 8
28) D 29) A
6) a) Pn = 156 – 2,5 n b) 15 semanas
7) 60 8) E 9) 238 10) a) 132 b) 1063 30) (01) V (02) F (04) V (08) F (16) V (32) V
11) B 12) D 13) B 14) 24 15) D 31) C 32) C 33) D 34) A 35) A
b) a37 = !""""
237 e a38 = 3!""""
239
99
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 100
37) E 38) C 39) A 40) A 41) E 65) Não, pois, sendo am = 1, an = 5 e ap = 8, temos:
72) a) 3,4 kg
59) C 60) A 61) E 62) A 63) E
%
0,1n2 3,3
––––– – –––– n + 90, se 0 ≤ n ≤ 16
64) a) a < b + c ⇒ a < aq + aq2 ⇒ q2 + q – 1 > 0, pois a > 0 b) P = 2 2
– 1 + #$$
5
q > 0, encontra-se q > ––––––––– 73) C 74) B 75) E
2
76) C 77) E 78) A
100
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 101
11
Álgebra
Matrizes
" !
1 4 1 a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... .
D1×2 = [1 3], E= 1 3 5 7 ,
. . . ... .
3 1 4 2
am1 am2 am3 ... amn
F2×3 = 1 3 2 etc.
Pode-se, também, escrever simplesmente A = (aij)m×n,
2 1 4
com i ! {1, 2, 3, ..., m} e j ! {1, 2, 3, ..., n}.
Observação:
2. Representação Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, esta-
m n p mos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente,
Seja A = "x y z ! uma matriz genérica de
matriz é uma função que a cada par (i; j), de números
ordem 2×3. naturais, não nulos, associa o número real aij.
O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a um um.
a11
" !
O elemento n, situado na 1a. linha e na 2a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a12. Lê-se a um dois.
a12
" ! 3. Linha, coluna e fila
a) Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos
O elemento p, situado na 1a. linha e na 3a. coluna, com o mesmo primeiro índice.
pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a um três.
Exemplo: a segunda linha de uma matriz A = (aij)2×4 é
a13
" ! " a21 a22 a23 a24 !
101
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 102
" !
aij = 0 ⇔ i ≠ j
a23
é chamada matriz identidade de ordem n, ou matriz
a33 unidade de ordem n, e é representada pelo símbolo In.
Assim sendo:
c) Fila de uma matriz significa linha ou coluna, in- 1 0
distintamente. I2 = "0 1!
é a matriz identidade de ordem 2,
d) A matriz Am×n é chamada quadrada, quando o
número de linhas é igual ao número de colunas. Nos 1 0 0
demais casos, é chamada retangular.
Simbolicamente, a matriz Am×n pode ser:
I3 =
" 0
0
1
0
0
1
! é a matriz identidade de ordem 3,
Quadrada ⇔ m = n 1 0 0 0
% ou
Retangular ⇔ m ≠ n
I4 =
" 0
0
1
0
0
1
0
0 ! é a matriz identidade de ordem 4.
0 0 0 1
e) A matriz Am×n é chamada matriz linha, quando
tem uma única linha. A que tem uma única coluna é
chamada matriz coluna. 6. Matriz oposta
Simbolicamente, a matriz Am×n é chamada: A matriz oposta de A = (aij)m×n é a matriz
– A = (– aij)m x n.
Matriz linha ⇔ m = 1
% Matriz coluna ⇔ n = 1 Exemplo:
1 3 2 –1 –3 –2
f) Considerando, por exemplo, as matrizes
1 2 3 2 2
A=
3
" 3 –5
! ⇔–A= " –3 –3 5
!
A= " 2 1 4!, B= " 1 3!,
1 7. Matriz transposta
C=
" ! 3
2
e D = (1 4),
A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz
At = (bji)n x m, tal que
pode-se dizer que: bji = aij
– A é uma matriz retangular.
– B é uma matriz quadrada. "i ! {1, 2, 3, ..., m}, "j ! {1, 2, 3, ..., n}.
– C é uma matriz coluna e é também retangular.
Exemplo:
– D é uma matriz linha e é também retangular.
1 3 7 1 2
4. Matriz nula
Matriz nula é aquela que tem todos os elementos
A=
" 2 4 6 ! ⇔ At =
" 3 4
7 6
!
iguais a zero. Note que:
Representa-se por 0m×n. a) obter a transposta é trocar, ordenadamente,
Exemplos: linhas por colunas.
0 0
02×3 = "
0
0
0
0
0
0 !
; 03×2 = " !
0
0
0
0
b) a transposta da transposta de A é a própria
matriz A.
102
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 103
" !
a12 = 3 · 1 – 2 a12 = 1 2 1
"5 !
⇒ ⇒ A= 9 4
a21 = 3 · 2 – 1 a21 = 5 5 4 Resposta: X = 15
a22 = 3 · 2 – 2 a22 = 4
3. Resolva a equação X + A = Ct, sabendo-se que:
Resposta: A =
" 2
5
1
4 ! A=
"1
2
3
1
1
4
eC=
!
1
2 –3
0
" !
1 2
Resolução
2. Dada a matriz A =
" 3
2
1
5 ! , obter a matriz X = 2A + At . X + A = Ct ⇒ X +
1
2
3
1
1
4 " =
1
0 –3
2
! " 1
2 ! ⇔
" ! " !
3 1 3 2
Se A = 0 –1 0
2 5
, então At =
1 5
Resposta: X = " –2 –4 –2 !
103
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 104
2 x 2
" !
1 2 1 2 4 2
4. Calcular x + y + z, sabendo que 2 ·
" 2 1 2 ! +3·
" 0 2 0 ! =4·
1 y z
Resolução
1 2 1 2 4 2 6 12 6 8 4x 8
" ! " ! ! " ! " !
2 x 2 2 4 2
2
2 1 2
+3·
0 2 0
=4·
" 1 y z ! " ⇔
4 2 4
+
0 6 0
=
4 4y 4z
⇔
! % %
8 16 8 8 4x 8 4x = 16 x=4
⇔
" 4 8 4 ! "
=
4 4y 4z
⇔ 4y = 8 ⇔
4z = 4
y=2 ⇒x+y+z=7
z=1
Resposta: x + y + z = 7
" !
–1 1 1 1 –1 1
A= 19 62 12
d) "23 0 –1
4 1
! e) "– 23 0
4
–1
1
! 28 57 08
+ ,
Antônio Benedito Carlos
principal de A são iguais a 1.
Daniela Elisa Fabiana
Considere, também, que I3 denota a matriz identidade de ordem 3.
Gabriel Hilário Igor
Sabendo que o traço de uma matriz quadrada é a soma dos A=
José Klauss Lino
elementos de sua diagonal principal, o traço da matriz (A + 3 I3) é
Maria Nair Olívia
a) 3 b) 4 c) 6 d) 12 e) 16 Pedro Quélves Roberto
104
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:49 Página 105
! " ! "
1 2 2 0
12. Se A = 3 2 eB= 1 4 , então A + B resultará: por pistas de rodagem, conforme mostra a malha viária indicada
4 3 2 2 no diagrama da figura 1. A figura 2 indica uma matriz que repre-
senta as quantidades de caminhos possíveis de deslocamento
! " ! "
3 2 3 2 entre os marcos (dois a dois). Considera-se um caminho entre
a) 4
6
6
5
b) 4
6
0
1
c) ! 32 4
4
6
5 " dois marcos qualquer percurso que não viole o sentido da pista,
que não passe novamente pelo marco de onde partiu e que
! " ! "
3 3 3 2 termine quando se atinge o marco de destino final pela primeira
d) 4 1 e) 4 2 vez. As flechas da figura 1 indicam o sentido das pistas de
1 2 6 5 rodagem.
2 1 –1 2 4 –1
13. (PUC) – Se A = ! 3 –1 " !
,B=
1 0 " eC= ! 2 1 "
, então
B+X
X – A = ––––––
a matriz X, de ordem 2, tal que –––––– + C é igual a:
2 3
a) #28 1
24 3
$ b) #2823 31 $ c) #2825 31 $
d) #2830 31 $ e) #2822 31 $
Durante o período de obras na malha viária descrita, a pista de
# $ # $
1 1
1 – –– 1 – –– matriz da nova configuração de malha viária, a quantidade de
2 2
a) b) elementos que mudarão de valor é igual a
3 3
–– 1 – –– 3 a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
2 2
# $ # $ # $ # $ # $ #$
1 1 1 2 3 0
1 –– –1 –– –2 3 +c. 2 0 , então,
2 2 17. (PUC) – Se a · +b. =
c) d) –3 –1 1 0
3 1
– –– 1 – –– 3
2 2 os valores de a, b e c são, respectivamente:
a) 1,1,1 b) 0,0,0 c) 2,2,2 d) 4,4,4 e) 5,5,5
# $
1 1
e)
–3 3
18. Se uma matriz quadrada A é tal que At = – A, ela é chamada
matriz antissimétrica e se At = A, ela é chamada simétrica.
#10 11 $ ,
Sabe-se que M é antissimétrica e:
15. (UFCE) – Sejam as matrizes P1 =
!
4+a a12 a13
105
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 106
C = A · B ⇔ cij = ai1 · b1j + ai2 · b2j + ai3 · b3j + ... + aip · bpj
c) não existe a matriz produto D = B · A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas
de A (dois).
Exemplo 2:
Se A = (aik)2×3 e B = (bkj)3×2, então existe AB e BA.
De fato:
A2×3 . B3×2 = C2×2 B3×2 . A2×3 = D3×3
14. Exemplo
1 3 2 2 1 3
Dadas as matrizes A = "2 1 1
! 2×3
e B= " 1
1
0
1
2
0
! 3×3
, obter a matriz A . B.
Resolução:
• O elemento c11 da matriz produto A · B é obtido utilizando a primeira linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 7, pois:
( 1 3 2
)( 2
. 1
1
)(
=
1.2 + 3.1 + 2.1
)(
=
7
)
106
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 107
• O elemento c12 da matriz produto A · B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:
( )( ) ( ) ( )
1 3 2 1 7 1.1 + 3.0 + 2.1 7 3
. 0 = =
1
• O elemento c13 da matriz produto A · B é obtido utilizando a primeira linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 9, pois:
( )( ) ( ) ( )
1 3 2 3 7 3 1.3 + 3.2 + 2.0 7 3 9
. 2 = =
0
• O elemento c21 da matriz produto A · B é obtido utilizando a segunda linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 6, pois:
( 2 1 1
)(
2
. 1
1
) (
=
7
6
)
• O elemento c22 da matriz produto A · B é obtido utilizando a segunda linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:
( 2 1 1
)(
.
1
0
1
) (
=
7
6
3
6
3
3
9
)
• O elemento c23 da matriz produto A · B é obtido utilizando a segunda linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 8, pois:
( 2 1 1
)(
.
3
2
0
) (
=
7
6
3
3
9
6
3
3
9
8
)
1 3 2 2 1 3 7 3 9
Assim sendo, A · B =
" 2 1 1 ! "
. 1 0 2
1 1 0
! "
=
6 3 8
!
107
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 108
1 0 2 1 2+0 1+0 2 1
&
AB = " 2 1
! . " 0 1
! = " 4+0 2+1
! = " 4 3
! ⇒ AB ≠ BA
2 1 1 0 2+2 0+1 4 1
BA = " 0 1
! . " 2 1
! = " 0+2 0+1
! = " 2 1
!
1 0 2 0 2+0 0+0 2 0
!&
AC = " 2 1
! . " 0 2
! = " 4+0 0+2
! = " 4 2
! ⇒ AC = CA
2 0 1 0 2+0 0+0 2 0
CA = " 0 2
! . " 2 1
! = " 0+4 0+2
! = " 4 2
b) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja, o produto de duas matrizes
pode ser nulo, mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A ≠ 0, B ≠ 0 e AB = 0.
1 1 1 1
Sendo A =
" 1 1
! eB=
" –1 –1
! , por exemplo, temos:
1 1 1 1 1–1 1–1 0 0
AB =
" 1 1 ! " .
–1 –1 ! " =
1–1 1–1 ! " =
0 0 ! ⇒ AB = 0
1 1 1 1 1+1 1+1 2 2
BA =
" –1 –1 ! " .
1 1 ! " =
–1 – 1 –1 – 1 ! " =
–2 –2 ! ⇒ BA ≠ 0
Assim sendo, apesar de A ≠ 0 e B ≠ 0, temos AB = 0 e BA ≠ 0
c) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja, na igualdade AB = AC, não se pode
“cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B ≠ C.
1 2 0 1 2 3 1 2 3
Sendo A =
" 1 1
–1 4
0
0
! , B=
" 1
2
1 –1
2 2
! e C=
" 1
1 1 1
!
1 –1 , por exemplo, temos:
3 4 1
AB = AC =
" 2
3
3 2
2 –7
! apesar de B ≠ C
a) A = B ⇔ At = Bt b) (At)t = A c) (A + B)t = At + Bt
d) (kA)t = k · At e) (AB)t = Bt · At
108
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 109
" ! " !
1 2 2 0
19. Sendo A = eB= , calcular AB e BA. usados botões grandes (G) e pequenos (p). O número de botões
3 1 1 2 por modelo é dado pela tabela:
Botões p 3 1 3
" ! " !
4 4 2 4
Resposta: AB = ; BA = Camisa B 50 100
7 2 7 4 Camisa C 50 50
A2 = "
2
1
1
3 !."
2
1
1
3 !⇔
grandes (G)
utilizados em junho
% Camisa B: 5 · 100
Camisa C: 5 · 50
Total de botões grandes (G) utilizados em junho:
" ! ⇔A = " 10 !
4+1 2+3 5 5
⇔ A2 = 2
2+3 1+9 5 6 · 50 + 5 · 100 + 5 · 50 = 1050
Resposta:
b) X + 5A = A2 + 2 · I ⇔ X = A2 + 2 · I – 5A
Maio Junho
Assim,
Botões p 500 400
⇔X=
" –03 –03 ! ⇔ X = – 3 " 1 0
! ⇔ X = –3 · I
+ , + , + ,
3 1 3 100 50 500 400
0 1 . =
50 100
6 5 5 50 50 1100 1050
Resposta: E
109
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 30/09/2022 09:01 Página 110
23. Se A = " 0
tg !
cotg !
0 ! , com ! ≠ –––
kπ
2
e k ! !, então:
" –1 1 !
1 –1
"1 1! "1 0! "0 1!
1 1 0 1 1 0
a) A2 = b) A2 = c) A2 = d) A2 = e) A2 = A
Resolução
a) 0 b) 1 c) – 1 d) 2 e) – 2
É verdade que
30. (FAMERP) – Uma fábrica de móveis vende mesas de madeira
a) somente I é falsa; b) somente II é falsa;
em dois tamanhos (médio e grande), e de quatro tipos diferentes
c) somente III é falsa; d) somente I e III são falsas;
de madeira (mogno, pinus, cedro e grápia). As matrizes a seguir
e) I, II e III são falsas.
indicam preços unitários de venda (em reais) de cada modelo de
mesa nessa fábrica nos meses de julho (matriz X) e agosto
25. (MACKENZIE) – Se A é uma matriz 3x4 e B uma matriz nxm, (matriz Y) de 2014.
então
a) existe A + B se, e somente se, n = 4 e m = 3; Médio Grande Médio Grande
$ # $ #
b) existe AB se, e somente se, n = 4 e m = 3;
Mogno → 654 654 654 920
c) existem AB e BA se, e somente se, n = 4 e m = 3;
Pinus → 580 580 609 840
d) existem, iguais, A + B e B + A se, e somente se, A = B; =X =Y
Cedro → 820 820 738 981
e) existem, iguais, AB e BA se, e somente se, A = B.
Grápia → 900 900 990 1265
26. (FGV) – Considere as matrizes A = (aij)3x3, em que aij = (– 2)j No mês de setembro desse mesmo ano, a fábrica entrou em
e B = (bij)3x3, em que bij = (– 1)i. O elemento c23, da matriz liquidação e deu desconto de 5% sobre o preço de agosto de
todos os modelos de mesa. Admitindo-se que um lojista tenha
C = (cij)3x3, em que C = A.B é:
comprado uma mesa de cada modelo nos meses de julho e
a) 14 b) – 10 c) 12 d) – 8 e) 4
agosto, e duas mesas de cada modelo no mês de setembro,
uma matriz que representa o total de gastos desse lojista
27. (MACKENZIE) – Considere as matrizes A e B, tais que
nesses três meses, por modelo de mesa adquirida da fábrica,
A= " 1
3
2
5 ! e A.B= " 4 1 8 .
11 3 21 ! pode ser obtida por meio da operação matricial
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
a) X + Y + Y ·
$ 1 1
0,95 0,95 # b) X + 1,95 · Y2
a) AB b) (A · B)t c) At · Bt d) Bt · At
e) Xt +
$ 1
1
0,95
0,95 # · Yt
110
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 111
+ , + ,
1 0 0
fechaduras (dourada, prateada e bronzeada) para guarda-roupas 33. (MACKENZIE) – Se A = 0 1 0 ,B= 0 1 0
de mogno e cerejeira, nos modelos básico, luxo e requinte. A 0 0 1 0 0 1
tabela 1 mostra a produção de móveis durante o mês de outubro
0 0 0
de 2005, e a tabela 2, a quantidade de fechaduras utilizadas em
cada tipo de armário no mesmo mês.
e C =
+ 0
0
0
0
0
0
, e os inteiros x e y são tais que
+ ,
Acesso em: 21 abr. 2015.)
A 1 0 0 1
B 0 1 1 1
Seja A a matriz formada pelos elementos aij , em que i são as
C 0 1 1 0
regiões e j os tipos de criadouros apresentados na tabela.
D 1 1 0 1
Considerando que cada região tenha seus tipos de criadouros
aumentados em 10%, devido a um desequilíbrio ambiental,
Considerando que, no trajeto, o avião não pode pousar duas ou assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a matriz B
mais vezes em uma mesma cidade, nem voltar para a cidade de resultante.
origem, assinale a alternativa correta. a) B3×5 = k · A3×5, em que k = 10, 0
a) Pode-se ir da cidade A até B passando por outras cidades.
b) B3×5 = (1 + k) · A3×5, em que k = 0, 1
b) Pode-se ir da cidade D até B passando por outras cidades.
c) B5×3 = (1 + k) · A5×3, em que k = 0, 1
c) Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
d) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e B. d) B5×3 = (10 + k) · A5×3, em que k = 0, 1
111
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 112
+ ,
seguinte forma:
mando-a em a ,é
Número de samambaias Número de
por quadrante quadrantes b
+, +,
0 8
0 0 1 1 0 0 0 1 0
A7x1 =
1
2
B7x1 =
12
7
a)
+ 1
0
0
1
0
0
, b)
+ 0
0
0
1
1
0
, c)
+ 1 0 0
0 0 1
,
3 16
4 14 0 0 1 1 0 0
5
6
6
3
d)
+ 0
1
1
0
0
0
, e)
+ 0
0
1
0
0
1
,
O elemento aij da matriz A corresponde ao elemento bij da matriz
B, por exemplo, 8 quadrantes contêm 0 (zero) samambaia, 12 38. (UNESP) – Um ponto P, de coordenadas (x; y) do plano
quadrantes contêm 1 samambaia. x
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a operação
cartesiano ortogonal, é representado pela matriz coluna + y ,,
efetuada entre as matrizes A e B, que resulta no número total de x
samambaias existentes na reserva florestal.
assim como a matriz coluna +y, representa, no plano
de conflitos militares é crucial. Um dos métodos de criptografia cartesiano ortogonal, necessariamente representa um ponto
que é
mais antigos consiste em permutar os símbolos das mensagens.
a) uma rotação de P em 180° no sentido horário, e com centro
Se os símbolos são números, uma permutação pode ser efetuada
em (0; 0).
usando-se multiplicações por matrizes de permutação, que são
b) uma rotação de P em 90° no sentido anti-horário, e com
matrizes quadradas que satisfazem as seguintes condições:
centro em (0; 0).
• cada coluna possui um único elemento igual a 1 (um) e todos c) simétrico de P em relação ao eixo horizontal x.
os demais elementos são iguais a zero; d) simétrico de P em relação ao eixo vertical y.
• cada linha possui um único elemento igual a 1 (um) e todos os e) uma rotação de P em 90° no sentido horário, e com centro
demais elementos são iguais a zero. em (0; 0).
0 1 0
Por exemplo, a matriz M=
+ 0
1
0
0
1
0
, permuta os
39. (ITA) – Seja A a matriz de ordem 3 x 2, dada por
+ ,
a 1 0
elementos da matriz coluna Q =
+ , b
c
, transformando-a na matriz
A= 0 1
1 1
+,
a) Determine todas as matrizes B tais que BA = I2.
P= c , pois P = M · Q . b) Existe uma matriz B com BA = I2 que satisfaça BBT = I2? Se
a
sim, dê um exemplo de uma dessas matrizes.
" !
2 9 2 1 5 1 2 1 1 0 0
28) a) " 1 5! b) " 9 5! c) " 9 2! d) " 9 5! b) Sim, um exemplo é
0 1 0
112
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 113
1
Trigonometria
Funções trigonométricas de arco:
soma, diferença, duplo e triplo
A “Trigonometria” era baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve
a respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar de a corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido o
valor do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda, dividido
pelo comprimento do raio do círculo, é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o comprimento da
x
" !
corda subentendida por um ângulo x é 2 · sen –– , conforme figura:
2
^
Sendo: x = A OB
OA = OB = r = 1
x
" !
—
comp ( AB ) = 2 · sen ––
2
Demonstração:
Consideremos um círculo trigonométrico (raio igual
! !
a 1), com arco AP (com determinação a) e um arco PQ
!
(com determinação b). Então o arco AQ terá deter-
minação (a + b).
113
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:51 Página 114
Como: ON = OV – NV = OV – TS,
Demonstração:
resulta: cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
sen (a + b)
tg (a + b) = ––––––––– =
Cosseno de (a – b) cos (a + b)
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b
sen a · cos b + cos a · sen b
= –––––––––––––––––––––––
cos a · cos b – sen a · sen b
Demonstração:
Como cos (– b) = cos b Dividindo o numerador e o denominador por
sen (– b) = – sen b, temos: cos a · cos b ≠ 0, temos:
cos (a – b) = cos [a + (– b)] = sen a sen b
= cos a · cos (– b) – sen a · sen (– b) = ––––– + –––––
cos a cos b
tg (a + b) = ––––––––––––––––– =
= cos a · cos b + sen a · sen b sen a sen b
1 – ––––– · –––––
cos a cos b
Seno de (a + b)
sen (a + b) = sen a · cos b + cos a · sen b tg a + tg b
= ––––––––––––
1 – tg a · tg b
Demonstração:
Observação:
π
Como
2! "
cos –– – a = sen a π
a, b e (a + b) devem ser diferentes de –– + n · π (n ! !).
π 2
! "
sen –– – a = cos a, temos:
2 Tangente de (a – b)
π
# $
sen (a + b ) = cos –– – (a + b) =
2 tg a – tg b
π tg (a – b) = –––––––––––––
= cos #!––2 – a" – b$ = 1 + tg a · tg b
114
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 115
Demonstração: 3π
Como tg (– b) = – tg b, temos: " !
2) cos ––– + x = + sen x
2
tg (a – b) = tg [a + (– b)] = 3π
tg a + tg (– b) tg a – tg b 2 "
Note que ––– + x ! é um arco do 4. quadrante,
o
= –––––––––––––– = ––––––––––––
1 – tg a · tg (– b) 1 + tg a · tg b no qual a função cosseno é positiva; como no arco
Observação: a, b e (a – b) devem ser diferentes de 3π
aparece ––– , toma-se a cofunção da função cosseno
π 2
–– + n · π (n ! "). (seno).
2
Complemento 3) tg (180° – x) = – tg x
A obtenção das funções trigonométricas de um arco Note que (180° – x) é um arco do 2o. quadrante,
situado em um quadrante qualquer, a partir de um arco no qual a função tangente é negativa; como no arco apa-
do 1.o quadrante, pode ser feita de dois modos: rece 180°, manteve-se a própria função (tangente).
1.o) utilizando as fórmulas da adição ou subtração
de arcos; 4) cotg (270° + x) = – tg x
o
2. ) a partir de uma regra prática, denominada de Note que (270° + x) é um arco do 4o. quadrante,
redução ao 1.o quadrante. no qual a função cotangente é negativa; como no arco
A redução ao 1.o quadrante consiste em: aparece 270°, toma-se a cofunção da função cotangente
a) determinar em que quadrante (2.o, 3o. ou 4o. ) está
(tangente).
localizado o arco em estudo;
7π 3π
b) a partir do quadrante, tomar o sinal ' ou (, da
função a ser determinada;
" ! "
5) sen ––– – a = sen ––– – a = – cos a
2 2 !
c) se o arco apresentar as medidas π (180°) ou 2π
7π 3π
(360°), deve-se manter a própria função em estu- " ! "
Note que ––– – a ou ––– – a é um arco do 3o.
2 2 !
do;
π quadrante, no qual a função seno é negativa; como
d) se o arco apresentar as medidas –– (90°) ou
2
3π 3π
––– (270°), deve-se tomar a cofunção da no arco aparece ––– , toma-se a cofunção da função seno
2 2
função em estudo. (cosseno).
Exemplos: Observação:
1) sen (π + x) = –sen x Na determinação do quadrante do arco a ser estudado,
Note que (π + x) é um arco do 3.o quadrante, no deve-se considerar que a medida x (ou a) está representando
qual a função seno é negativa; como no arco aparece π, a primeira determinação positiva de um arco no 1.o qua-
manteve-se a própria função (seno). drante, daí o nome redução ao 1.o quadrante.
115
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 116
#$$$
2 – #$$$
6 1,7 – 1 11,7 2,7 · 11,7
Resposta: ––––––––– ⇔ –––––––– = ––––– ⇔ d = –––––––––––– * 45 m
4 1,7 + 1 d 0,7
3. Calcular tg 75°. Resposta: E
Resolução #$$$
3
1 + –––– 5. Demonstrar que: cos (a + b) · cos (a – b) = cos2b – sen2a
tg 45° + tg 30° 3
tg 75° = tg (45° + 30°) = –––––––––––––––– = –––––––––––– = Resolução
1 – tg 45° · tg 30°
#$$$
3 1.o. m = cos (a + b) · cos (a – b) =
1 – 1 · ––––
3 = (cos a · cos b – sen a · sen b) · (cos a · cos b + sen a · sen b) =
3 + #$$$
3 3 + #$$$
3 3 + #$$$
3 = cos2a · cos2b – sen2a · sen2b =
= –––––––– = –––––––– . –––––––– =
3 – #$$$
3 3 – #$$$
3 3 + #$$$
3 = (1 – sen2a) · cos2b – sen2a · (1 – cos2b) =
= cos2b – sen2a · cos2b – sen2a + sen2a · cos2b =
12 + 6#$$$
3 6 · (2 + #$$$
3) = cos2b – sen2a
= ––––––––– = ––––––––––––– = 2 + #$$$
3
6 6
Resposta: 2 + #$$$
3 6. Determinar gráfico, domínio, imagem e período da função:
" ! " !
10 m de altura. Em um dado momento, o guarda, em pé no x x
Sendo cos x · cos –– + sen x · sen –– =
centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio 2 2
próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15° em
relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m e sabendo
tg a – tg b
" x
! " !x x
= cos x – –– = cos –– , concluímos que f(x) = cos –– :
2 2 2 " !
que tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da tg 15°, calule
" !
1 + tg a · tg b x
O gráfico da função f(x) = cos –– é:
2
aproximadamente a distância do foco ao centro da base da torre,
em metros.
" !
x
A função f(x) = cos –– tem:
2
Obs: use #$$
3 = 1,7 antes de racionalizar.
2π
a) 31 b) 33 c) 35 d) 37 e) 45 D(f) = $; Im(f) = {y ! $ | –1 ≤ y ≤ 1} ; P = ––– = 4π
1/2
Resolução
Respostas: D(f) = $, Im(f) = [– 1; 1] e P = 4π
De acordo com o enunciado, temos a figura seguinte:
7. Simplificar a expressão:
cos (270° – x) · sen (360° – x) · cotg (270° + x)
y = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
sen (90° – x) · cos (180° + x)
Resolução
Usando a regra prática de redução ao 1o. quadrante, temos:
cos (270° – x) = – sen x sen (360° – x) = – sen x
cotg (270° + x) = – tg x sen (90° – x) = cos x
cos (180° + x) = – cos x
(– sen x) · (– sen x) · (– tg x)
Sendo F o foco do incêndio e d a distância do foco ao centro da Então: y = ––––––––––––––––––––––––––– = tg3x
base da torre e admitindo que 1,70 m é a distância dos olhos do cos x · (– cos x)
guarda aos pés, concluímos que: Resposta: y = tg3x
116
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:33 Página 117
! "
2π 2π 2π
a) cos ––– + x = cos ––– · cos x – sen ––– · sen x =
3 3 3
π
1 #$$$
3
= – –– · cos x – –––– · sen x ⇒
2 2
! "
sec (2π – x) · tg –– + x
2
9. Simplificar: y = ––––––––––––––––––––––––––
cossec (3π – x) · cotg (– x)
! "
2π 1 3 #$$$
3
⇒ cos2 –– +x = –– · cos2x + –– · sen2x + ––– · sen x · cos x Resolução
3 4 4 2
Usando a regra prática, temos:
! "
2π 2π 2π sec (2π – x) = sec x
b) cos –– – x = cos ––– · cos x + sen ––– · sen x =
3 3 3
1 #$$$
3
tg ! ––2π + x" = – cotg x
= – –– · cos x + –––– · sen x ⇒
2 2 cossec (3π – x) = cossec x
cotg (– x) = – cotg x
! "
2π 1 3 #$$$
3
⇒ cos2 –– – x = –– · cos2x + –– · sen2x – ––– · sen x · cos x
3 4 4 2 Então:
1
A soma das expressões obtidas resulta: ––––––
sec x · (– cotg x) cos x sen x
y = –––––––––––––––––– = –––––––– = –––––– = tg x
! "
1 3 cossec x · (– cotg x) 1 cos x
y = cos2x + 2 · –– · cos2x + –– · sen2x = –––––
4 4 sen x
Resposta: y = tg x
117
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 118
2 1 1
10. Sendo cos x = –– , calcular cos (2 · x). ⇔ 1 + sen (2 · x) = –– ⇔ sen (2 · x) = –– – 1 ⇔
3 4 4
a) 1/9 b) 8/9 c) – 1/9 d) – 2/3 e) – 1/2 3
⇔ sen (2 · x) = – ––
Resolução 2 4
" !
2 1
cos (2 · x) = 2 · cos2x – 1 = 2 · –– – 1 = – –– Resposta: B
3 9
Resposta: C
cos (33° + a)
14. Calcular: E = –––––––––––––
sen (123° + a)
11. Sendo tg x = 3, calcular tg (2x). Resolução
Resolução 1o.) cos (33° + a) = sen[90° – (33° + a)] = sen (57° – a)
2 · tg x 2·3 3 2o.) como os ângulos (123° + a) e (57° – a) são suplementares,
tg (2x) = –––––––– = –––––– = – ––
1 – tg2x 1 – 32 4 então: sen (123° + a) = sen (57° – a)
3 cos (33° + a) sen (57° – a)
Resposta: – –– 3o.) E = ––––––––––––– = –––––––––––– = 1
4 sen (123° + a) sen (57° – a)
Resposta: 1
x
" !
1
12. Sendo sen –– = –– , calcular cos x.
2 3 15. Determinar o valor da expressão:
Resolução E = cos 15° + cos 30° + cos 45° + ........ + cos 150° + cos 165°.
2
x 1
" ! " !
7 Resolução
cos x = 1 – 2 · sen2 –– =1–2· –– = ––
2 3 9 Notando que os ângulos, a partir de 15°, aumentam de 15° em
7 15°, até 165° (num total de 11 ângulos), e que
Resposta: ––
&
9 cos 165° = – cos 15°
cos 150° = – cos 30°
1 ângulos suplementares têm
13. Calcular sen (2x), sabendo que sen x + cos x = –– . cos 135° = – cos 45°
2 cossenos opostos
cos 120° = – cos 60°
3 3 3 3 7
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) –– cos 105° = – cos 75°
4 4 8 8 8
cos 90° = 0
Resolução
1 conclui-se que E = 0.
Sabendo que sen x + cos x = –– , elevam-se os dois membros Resposta: E = 0
2
ao quadrado, resultando:
2 2 π
1
" !
16. Calcular sen (2a) e cos (2a): sen a = –– e 0 < a < –– .
(sen x + cos x)2 = –– ⇔ 3 2
2 Resolução
1 π
⇔ sen2x + 2 · sen x · cos x + cos2x = –– ⇔ Sendo 0 < a < –– , temos:
4 2
118
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 119
1o.) Cálculo do cos a: 20. Na figura abaixo, o segmento BC representa uma torre metálica
2 vertical com 10 metros de altura, sobre a qual está fixada uma
2 #$$$
" !
5
cos a = + #$$$$$$$$$$$$
1 – sen2a = 1– –– = –––– antena transmissora de sinais de uma estação de rádio FM,
3 3 também vertical, com x metros de comprimento.
2o.) Cálculo do sen (2a):
2 #$$$
5 4 · #$$$
5
sen (2a) = 2 · sen a · cos a = 2 · –– · ––––– = –––––––
3 3 9
3o.) Cálculo do cos (2a):
4 1
cos (2a) = 1 – 2 · sen2a = 1 – 2 · –– = ––
9 9
4 · #$$
5 1
Resposta: sen (2a) = –––––– e cos (2a) = ––
9 9
Resolução
Então, o gráfico de y é:
BC 10 1
1.o No ∆ ABC, temos: tg α = –––– = ––– = –– .
AB 30 3
BD x + 10
2.o No ∆ ABD, temos: tg (2α) = –––– = ––––––
AB 30
2 · tg α
Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
19. Verificar que 2 · (cos b + cos a) · (cos b – cos a) = cos (2b) – cos (2a). 1 – tg2 α
1
Resolução 2. ––
x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔
I o. m = 2 · (cos b + cos a) · (cos b – cos a) = 30 1 30 4
" !
2
1– ––
= 2 · (cos2b – cos2a) = 2 · cos2b – 2 · cos2a = 3
119
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 120
" ! " !
#$$$
2 π 2π
1 + –––– 4 · sen a · sen a + –– · sen a + ––– =
1 + cos 45° 2 #$$$$$$$
2 + #$$$
2 3 3
cos 22° 30’ = + –––––––––– = ––––––––– = –––––––––––
2 2 2 1
+ –––– , + –––– ,
#$$$ 1
3 · cos a + –– · sen a #$$$
3 · cos a – –– · sen a =
= 4 · sen a ·
2 2 2 2
#$$$$$$$
2 + #$$$
2
Resposta: ––––––––––– 1
+ ––4 · cos a – ––4 · sen a , = 3 · sen a · cos a – sen a =
2 3
= 4 · sen a · 2 2 2 3
tg (x + y) – tg y #$$$$$$
1 – a2 1 – a2
28. (PUC) – Calcular: ––––––––––––––––––
d) – ––––––––– e) – ––––––
1 + tg (x + y) · tg y a a
" !
π
0 < x < –– com x pertencente ao 1o. quadrante, é:
2
a) y = – cos x b) y = – sen x c) y = tg x
" !
3 π
31. (FEI) – Se cos x = –– , calcular sen –– + x . d) y = – sec x e) y = cossec x
5 2
120
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 121
#$$$
3 1 #$$$
3
–––– · sen x + –– · cos x = ––––
2 2 2
π
37. (MACKENZIE) – Se x = –– , o valor de
5
" !
3π
2 · cos π · sen (π – x) · sen ––– + x é igual a:
2
2π 2π 2π 2π
a) #$$
2 #$$
3
b) ––––
2
c) –––
a) cos ––– b) – ––– c) sen ––– d) – sen ––– e) 1 ––––
5 5 5 5 7 7 7
3 2 4 1 1 — —
48. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC
a) –– b) –– c) –– d) –– e) – ––
4 3 7 8 15 —
medem 2 + #$$$
3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto de AB
tal que AD = AC. Calcule tg (! + #), em que ! e # são,
41. (MACKENZIE) – Calcular y = sen (123° + a) – sen (57° – a). ^ ^
respectivamente, as medidas de ADC e ABC.
" !
π
42. (FEI) – Sendo sen (8π – a) · cos –– – a + sec 10π = cosn a,
2 49. (MAUÁ) – Os valores de x (0 < x < 2π) que verificam a condição
determinar n. cos x + #$$$
3 · sen x > #$$$
2 estão no intervalo:
π 7π π 7π π π
43. (SANTA CASA) – Se !, # e ( são as medidas dos ângulos a) –– < x < –– b) –– < x < –– c) –– < x < ––
12 12 6 6 4 2
internos de um triângulo, então:
π
a) sen ! + sen # + sen ( = sen 180° d) ) e) –– < x < π
2
b) sen # = – sen (! + ()
c) cos # = – cos (! + () 4
50. Se sen a = –– , calcular:
d) cos (! + # + () = 1 5
e) sen 2# = 2 · sen (! + () a) sen 2a b) cos 2a
44. (FUVEST) – Sabe-se que existem números reais A e x0, sendo 51. (ITA) – Sendo sen x = –1, calcular sen 2x.
A > 0, tais que sen x + 2 cos x = A cos (x – x0) para todo x real.
3
O valor de A é igual a 52. (FATEC) – Se cos x = –– , calcular cos 4x.
4
a) #$$
2 b) #$$
3 c) #$$
5 d) 2#$$
2 e) 2#$$
3
+ ,
1 π
53. (UFLA) – Se cos (2x) = –– e x ! 0; –– , o valor de sen x é
2 2
45. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, ilustrado na figura, a
— —
hipotenusa AC mede 12 cm e o cateto BC mede 6 cm. Se M é #$$$
3 1 #$$$
2 1
— !
a) –––– b) – –– c) –––– d) –– e) 1
o ponto médio de BC, então a tangente do ângulo MAC é igual a 2 2 2 2
121
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 122
1
54. (UEL) – Se sen x = –– e x é um arco do 2o. quadrante, então 64. (FUVEST) – No quadrilátero plano ABCD, os ângulos ABC e
^
2
^ —
cos (2x) é igual a ADC são retos, AB = AD = 1, BC = CD = 2 e BD é uma diagonal.
^
O cosseno do ângulo BCD vale
3 1 1 3
a) 1 b) –– c) –– d) – –– e) – ––
4 2 2 4 #$$$
3 2 3 2#$$$
3 4
a) –––– b) –– c) –– d) ––––– e) ––
5 5 5 5 5
#$$$
3
55. (USF) – A soma das soluções da equação 2 · sen x · cos x = –––– , 65. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe um círculo de raio r que
2
tangencia internamente um setor circular de raio R e ângulo
no intervalo [0, π], é
central '.
7π 2π π π
a) ––– b) π c) ––– d) –– e) ––
6 3 2 3
2 1 sen x
56. (PUC) – O determinante da matriz
" cos x
1
sen x
0
1
cos x
! é
igual a
a) cos 2x b) sen 2x c) 1 – sen x
d) 1 + cos x e) – sen2x
1
57. (FMABC) – Se sen a – cos a = –– , então sen 2a vale:
5
7 24 12 14
a) ––– b) ––– c) – ––– d) – ––– e) 1
25 25 15 25
a) Para ' = 60°, determine a razão entre as áreas do círculo e do
setor circular.
π
58. (MACKENZIE) – Se y = 3 + sen x · cos x, 0 ≤ x ≤ –– , então, o b) Determine o valor de cos ' no caso em que R = 4r.
2
maior valor que y pode assumir é:
2 13 10 7 66. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções reais f e g,
a) –– b) ––– c) ––– d) –– e) 4
7 4 3 2 dadas, respectivamente, pelas leis
f(x) = cos(2x) e g(x) = 4 cos x
59. (FUVEST) – Calcular o valor de y = (sen 22° 30’ + cos 22° 30’)2.
y
%
x = 1 – sen 2θ
, para x e ' reais, com 0 ≤ ' ≤ π é
2x = 2 + cos θ
π π π
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) –––
2 4 3 #
x
61. (FGV) – Sabendo que x pertence ao 2o. quadrante e que
sen x = 0,8, pode-se afirmar que o valor de sen 2x + cos 2x é P
igual a
a) – 1,24 b) – 0,43 c) 0,68
d) 0,95 e) 1,72
1
62. (FEI) – Se sen x + cos x = –– , então o valor de sen (2x) é igual a:
2
Os dois gráficos interceptam-se no ponto P, de abscissa !.
1 1 3 3 3
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) – –– Assim, o valor de cos ! é igual a
2 2 2 2 4
2#$$$
3
a) 1 – #$$$
2 b) 1 – #$$$
3 c) 1 – –––––
63. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação 3
cos 2x + cos 4x = 0, no intervalo [0, π], é
#$$$
5 #$$$
6
π 3π 2π d) 1 – ––– e) 1 – –––
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) ––– 2 2
2 2 3
122
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 123
67. (FUVEST) – As retas r e s são paralelas e A é um ponto entre 75. A figura representa parte dos gráficos das funções
elas que dista 1 de r e 2 de s. Considere um ângulo reto, de f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = 1 + cos(x).
vértice em A, cujos lados interceptam r e s nos pontos B e C,
—
respectivamente. O ângulo agudo entre o segmento AB e a reta
r mede !.
a) Calcule a área do triângulo ABC em função do ângulo !. Se x1, x2 e x3 são, respectivamente, as abscissas dos pontos P,
b) Para que valor de ! a área do triângulo ABC é mínima? Q e R de intersecção dos gráficos das funções f(x) e g(x) no
intervalo [0,π], a soma x1 + x2 + x3 é:
68. (MACKENZIE) – A expressão loga sen x + log (1 – sen2x), com
a2 2π 4π 3π
π a) ––– b) ––– c) –––
0 < a ≠ 1 e 0 < x < –– , pode ser escrita como: 3 3 2
2
5π 7π
" ! " !
sen 2x sen x d) ––– e) –––
a) loga ––––––– b) loga –––––– c) loga (sen x) 6 12
2 2
d) loga(sen2x) e) logasen x2
76. (FEI) – Na figura seguinte, C é uma circunferência de raio R, as
π retas r e s são tangentes à circunferência e OT = 3R, então o
69. (MACKENZIE) – Se 6 cos x tg x = 0, 0 < x < ––– , sec2x vale
sen 2x cos x 2 ângulo ! entre as duas retas é tal que:
r
a) 4 b) 2 c) 1 d) 3 e) 5
s #
5π 2π 3π 7π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– T O
4 3 2 4 3
π
73. (MACKENZIE) – Se sec x = 4, com 0 ≤ x < ––– , então tg(2x) é
2
#$$$
10 3
igual a: a) sen ! = ––––– e cos ! = ––
5 5
4#$$$
15 #$$$
15 2#$$$
15
a) – ––––– b) –––– c) – –––––– 4 3
5 4 7 b) sen ! = ––– e cos ! = –––
5 5
#$$$
15 #$$$
15
d) ––––– e) – ––––– 3 4
16 7 c) sen ! = ––– e cos ! = –––
5 5
"
tg x
74. (MACKENZIE) – Se a sequência sen 2x, – cos(x), ––––– ,
6 ! 1 #$$
3
d) sen ! = ––– e cos ! = ––––
3π 2 2
π < x < ––– , é uma progressão geométrica, então x é igual a
2
#$$
3 1
3π 7π 4π 2π 5π e) sen ! = –––– e cos ! = –––
a) ––– b) ––– c) ––– d) – ––– e) ––– 2 2
4 6 3 3 4
123
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:40 Página 124
5π
& x ∈ ! ! 0 < x < –––6 ! –––6 < x < π '
π
d) S =
5π
& x ∈ ! ! 0 ≤ x < –––6 ! –––6 < x ≤ π '
π
e) S =
82. (FUVEST) –
60 65 60 65
a) ––– ≤ v ≤ –––––––– b) ––– ≤ v ≤ ––––––––
k 2k2 – 1 k 2 – k2
83. (IME) – O número de soluções da equação
65 60 60 65 cos (8x) = sen (2x) + tg2 (x) + cotg2 (x) no intervalo [0, 2π] é:
c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ ––––
2k k k k2 a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8
30 65
e) ––– ≤ v ≤ ––––
$ %
k 2k
3π
–– –– 84. (ITA) – Se tg x = "###
7 ex" π, ––– , então sen 3x é igual a
78. (FUVEST) – No cubo de aresta 1, considere as arestas AC e BD 2
––
e o ponto médio, M, de AC.
"####
14
a) – ––––– "####
14
b) ––––– "####
14
c) –––––
8 8 4
"####
14
d) – ––––– "####
14
e) –––––
4 6
1 1
85. (FAAP) – Se tg a = –– e sen b = –––– , calcular tg (a + 2b),
7
"###
10
^ sendo b agudo.
a) Determine o cosseno do ângulo BAD.
^
b) Determine o cosseno do ângulo BMD.
sen (2x) 1
^ ^ 86. (IME) – Seja a equação ––––––––– = –– . As soluções dessa
c) Qual dos ângulos, BAD ou BMD, é o maior? Justifique-o. tg x 2
( )
π
equaçãopara x " – –– ; π formam um polígono no círculo
1 2
79. (PUCRJ) – Encontre todas as soluções da equação cos (2x) = –– ,
2 trigonométrico de área:
intervalo [0,2π].
"##
3 5 "##
3 1
80. (FUVEST) – a) ––– b) "##
3 c) –––– d) ––– e) 1
2 8 2
a) Expresse sen (3!) em função de sen !.
b) Resolva a inequação sen (3!) > 2 · sen !, para 0 < ! < π.
π 2 – "*
3
81. (MACKENZIE) – O conjunto solução da inequação 87. (ITA) – Seja n um inteiro positivo tal que sen –––– = –––––– .
2n 4
1
cos4 x – sen4x < ––– , no intervalo [0, π], é
2 a) Determine n.
a) S = Ø
π
5π b) Determine sen –––– .
'
π
b) S = & x ∈ ! ! ––– < x < –––
6 6
24
124
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 125
#$$$
6 #$$$
2
25) E 26) –––– 27) –––– 28) tg x
2 2 2
66) E 67) a) ––––––– b) 45° 68) A
sen(2!)
#$$$
2 3
29) B 30) –––– 31) –––
10 5
69) A 70) 1 + sen(2x) 71) C 72) C
36) I) % π
&
0; ––– ;2π ;
2
^ ^ ^ ^
c) cos BAD > cos BMD ⇒ BAD < BMD, pois a
função cosseno é decrescente para
π π ângulos agudos.
II) x = – ––– + n · 2π ou x = ––– + n · 2π (n ! ")
6 2
% &
π 5π 7π 11π
79) –– , ––– , ––– , ––––
37) C 38) – tg x 39) E 40) D 6 6 6 6
%
48) #$$
&
45) B 46) 135° 47) C 3 π 5π
b) ! ! $ ) 0 < ! < –– ou ––– < ! < π
6 6
24 7
49) A 50) a) ± ––– b) – ––– 51) 0
25 25
82) a) cos(3') = cos ' (2cos2' – 2sen2' – 1) 83) C
31 b) sen(3') = sen ' (2cos2' – 2sen2' + 1)
52) – ––– 53) D 54) C 55) D
32
π
c) ––
56) B 57) B 58) D 3
125
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 126
2
Trigonometria
Transformações em produto – Lei dos senos
e dos cossenos – funções circulares inversas
Mostrando a mesma influência babilônica apresentada por Hiparco, Ptolomeu dividiu a circunferência em
377
360 partes e o diâmetro em 120 partes. Usou ––––– como aproximação para o número π.
120
%
trigonométricas de um ou mais arcos, em expressões nas a = ––––––
a+b=p 2
quais aparecem apenas produtos de funções trigonomé- % a–b=q
⇒
p–q
tricas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles
b = ––––––
relacionados (fatoração entre funções trigonométricas). 2
Foi visto que: nas fórmulas de reversão, obtêm-se as fórmulas de trans-
cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b (I) formação em produto ou fórmulas de prostaférese.
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b (II)
p+q p–q
sen (a + b) = sen a · cos b + cos a · sen b (III) " ! "
cos p + cos q = 2 · cos –––––– · cos ––––––
2 2 !
sen (a – b) = sen a · cos b – cos a · sen b (IV)
p+q p–q
Somando ou subtraindo convenientemente estas ex- " ! "
cos p – cos q = –2 · sen –––––– · sen ––––––
2 2
!
pressões, temos:
p+q p–q
(I) + (II) cos (a + b) + cos (a – b) = 2 · cos a · cos b " ! "
sen p + sen q = 2 · sen –––––– · cos ––––––
2 2 !
(I) – (II) cos (a + b) – cos (a – b) = –2 · sen a · sen b
p+q p–q
(III) + (IV) sen (a + b) + sen (a – b) = 2 · sen a · cos b
(III) – (IV) sen (a + b) – sen (a – b) = 2 · cos a · sen b
" ! "
sen p – sen q = 2 · cos –––––– · sen ––––––
2 2 !
126
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#$$$
2 π 1 1
Resposta: – –––– = sen π + sen –– = 0 + –– = ––
2 6 2 2
1
3. Transformar em produto: sen x + cos x. Assim: y = ––
2
Resolução
1
Resposta: y = ––
" !
π
sen x + cos x = sen x + sen –– – x = 2
2
+ " !
, + " !
,
π π
x + –– – x x – –– – x 7.
#$$$
5–1
Calcular y = sen2 24° – sen2 6°, dado sen 18° = ––––––– .
2 2 4
= 2 · sen ––––––––––– · cos ––––––––––– =
2 2 Resolução
y = sen2 24° – sen2 6° = (sen 24° + sen 6°) · (sen 24° – sen 6°) =
" ! #$$$
" !
π π 2 π
= 2 · sen –– · cos x – –– = 2 · –––– · cos x – –– = (2 · sen 15° · cos 9°) · (2 · cos 15° · sen 9°) =
4 4 2 4
= (2 · sen 15° · cos 15°) · (2 · sen 9° · cos 9°) =
Assim:
" x – ––4 !
π 1 #$$$
5–1 #$$$
5–1
sen x + cos x = #$$$
2 · cos = sen 30° · sen 18° = –– · ––––––– = –––––––
2 4 8
2 · cos " x – –– !
π #$$$
5–1
Resposta: #$$$ Assim: y = –––––––
4 8
" ! " !
Resolução π π
–– + x –– – x
π 2 2
1 + sen x = sen –– + sen x = 2 · sen –––––– . cos –––––– =
2 2 2 π cos ! · cos 13!
8. Sendo ! = ––– , calcular y = ––––––––––––––––
17 cos 3! + cos 5!
" ! · cos " !
π x π x
= 2 · sen –– + –– –– – ––
4 2 4 2 Resolução
127
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 128
π π
Mas 13! + 4! = 17! = 17 · ––– = π (para ! = ––– , tem-se que 1 1
Para f(x) = –– , tem-se cos 2x = ––
17 17 2 2
13! e 4! são suplementares), logo cos 13! = – cos 4!.
1
Resposta: – ––
2
2. Relações em
um triângulo qualquer
A trigonometria permite determinar elementos
(lados ou ângulos) não dados de um triângulo.
O cálculo dessas resoluções, em um triângulo
qualquer, fundamenta-se em relações existentes entre os
elementos do triângulo (lados e ângulos). As relações
mais importantes são conhecidas como lei dos senos e lei
dos cossenos.
Lei dos senos
“Em todo triângulo, as medidas dos lados são pro-
porcionais aos senos dos ângulos opostos e a razão de
proporcionalidade é a medida do diâmetro da circun-
ferência circunscrita ao triângulo.”
Consideremos o triângulo ABC, inscrito na
circunferência de raio R. Verifica-se que:
a b c Seja BD = 2R (diâmetro da circunferência) e o
–––––– = –––––– = –––––– = 2 · R ^
sen A sen B sen C triângulo retângulo BCD, com C = 90°.
BC a
Portanto: sen ! = ––– ou sen ! = –––– .
BD 2·R
^ ^
Se A é agudo, tem-se A = ! (ambos têm por medida
a metade do ângulo central correspondente – figura I).
^ ^
Se A é obtuso, tem-se A = 180° – ! (todo quadrilátero
inscritível tem os ângulos opostos suplementares – figura II).
Nos dois casos, sen ! = sen A, portanto,
Demonstração: a a
Seja o triângulo ABC, inscrito na circunferência de sen A = –––– ⇔ 2R = –––––
2·R sen A
raio R.
128
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 129
Verifica-se que:
Como no triângulo BCD temos: h2 = a2 – BD2,
a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos A conclui-se que:
a2 – (c – b · cos !)2 = b2 – (b · cos !)2 ⇔
b2 = a2 + c2 – 2 · a · c · cos B
⇔ a2 – (c2 – 2bc · cos ! + b2 · cos2!) = b2 – b2 · cos2! ⇔
c2 = a2 + b2 – 2 · a · b · cos C ⇔ a2 – c2 + 2bc · cos ! – b2 · cos2! = b2 – b2 · cos2! ⇔
⇔ a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos !
Demonstração:
a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos A
Resposta: #$$$$
13
129
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 130
11. Leia com atenção o problema proposto a Calvin na tira seguinte. 12. Calcular as diagonais de um paralelogramo cujos lados medem
5 e 10 e formam entre si um ângulo agudo de 60°.
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos:
1o.)
⇒ y2 = 175 ⇒ y = #$$$$$
175 = 5 · #$$$
7
Resposta: 5 #$$$
3 e 5 #$$$
7
^
13. Num triângulo ABC, tem-se a2 = b2 + c2 – bc. Calcular o ângulo A.
Resolução
Conforme a lei dos cossenos, a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos A;
comparada com a relação dada, decorre:
^ ^ 1 ^
2 · cos A = 1 ⇒ cos A = –– ⇒ A = 60°
2
O Estado de S. Paulo, 28 abr. 2007 Resposta: 60°
Supondo que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo 14. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
cujo ângulo do vértice A mede 60°, então a resposta correta que sabendo que AC = 15#$$$
2 cm.
Calvin deveria encontrar para o problema é, em centímetros,
5#$$
3 8#$$
3 10#$$
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––
3 3 3
d) 5#$$
3 e) 10#$$
3
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as dimensões indica-
Resolução
das na figura a seguir:
Pela lei dos senos, temos:
AB AC AB 15#$$$
2
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
sen 30° sen 45° 1 #$$$
2
–– ––––
2 2
Resposta: 15 cm
10#$$
3
Portanto, AC = ––––––
3
Resposta: C
130
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 131
^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°. 17. No mapa abaixo, as distâncias de Campinas a Campo Grande e
Pela lei dos senos, temos: da primeira até Belo Horizonte são de 4 cm e 3 cm,
respectivamente:
AC AB AC #$$6
––––––– = ––––––– ⇔ ––––––– = ––––––– ⇔
sen 45° sen 60° sen 45° sen 60°
AC #$$6
⇔ ––––– = ––––– ⇔ AC = 2
#$$2 #$$3
–––– ––––
2 2
Resposta: A
" !
1
⇔ AB2 = 16 + 9 – 24 · – –– = 13 ⇔ AB = #$$$$
13 = 3,6.
7 7 2
––––––– = 2 · R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7
sen 30° 1 Como o mapa está na escala 1 : 25 000 000, resulta que a distân-
––
2 cia real entre A e B é: 3,6 · 25 000 000 = 90 000 000 cm = 900km.
Resposta: 7 cm Resposta: A
Introdução
Dada uma função y = f(x), sabe-se que, para definir
a sua função inversa, é necessário que a função f seja
bijetora. Entretanto, nas funções trigonométricas, isto
não acontece, tornando-se necessário restringir os seus
domínios. Esta restrição é feita arbitrariamente, de modo
que a função f passe a ser bijetora.
Função
y = arc cos x
Função Função
y = arc sen x y = arc tg x
-" -"/2
0 "/2 " x
-1
y = arc sen x
D(f -1) = [-1; 1]
" "
CD(f -1) = - ; ]
2 2 ] "/2
-1
0 1 x
%
1
sen a = – ––
#$$3 1
" !
1 2 π
a) a = arc sen –––– b) a = arc cos –– d) a = arc sen – –– ⇒ ⇒ a = – ––
2 2 2 π π 6
– –– ≤ a ≤ ––
"– ––2 !
1 2 2
c) a = arc tg 1 d) a = arc sen
%
a
Resolução e) a = 2 · arc cos (– 1) ⇒
" !
cos –– = – 1
2
⇒ a = 2π
%
#$$3 a
sen a = –––– 0 ≤ –– ≤ π
#$$3 2 π 2
a) a = arc sen –––– ⇒ ⇒ a = ––
2 π π 3
– –– ≤ a ≤ ––
2 2
%
tg a = –#$$$
3 π
f) a = arc tg (–#$$
3)⇒ π ⇒ a = – ––
%
1 π
1 cos a = –– π – –– < a < –– 3
b) a = arc cos –– ⇒ 2 ⇒ a = –– 2 2
2 3
0≤a≤π
%
tg a = 1
π π π π π π
c) a = arc tg 1 ⇒ π π ⇒ a = –– Respostas: a) –– b) –– c) –– d) – –– e) 2π f) – ––
– –– ≤ a ≤ –– 4 3 3 4 6 3
2 2
132
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 133
%
1
tg b = ––
"––3 ! = b ⇒
1 3
Resolução arc tg
π
Seja: 0 < b < ––
%
1 2
"– ––5 ! ⇒
1 cos a = – ––
a = arc cos 5 ⇒ sen a = #$$$$$$$$$$$
1 – cos2a
0≤a≤π
Então: Calculemos tg (a + b):
2 2#$$
6
" !
1 1 1 5
sen a = #$$$$$$$$$$$
1 – cos2a = 1 – – ––– = –––––
–– + –– ––
5 5
tg a + tg b 2 3 6
Vem: tg (a + b) = –––––––––––– = ––––––––– = –––– = 1
1 – tg a · tg b 1 1 5
2#$$
6 1 – –– · –– ––
––––– 2 3 6
sen a 5
y = tg a = –––––– = –––––– ⇒ y = –2 · #$$
6
cos a 1
– –– π π
5 Como tg (a + b) = 1, 0 < a < –– e 0 < b < –– ,
2 2
Resposta: y = – 2 · #$$
6
π
" ! " !
1 1 resulta: 0 < a + b < π, portanto, a + b = –– ou
20. Calcular arc tg –– + arc tg ––
2 3 4
Resolução
%
1
tg a = ––
"––2 ! = a ⇒
1 2
arc tg
π π
0 < a < –– Resposta: ––
2 4
sen (a + 3b) + sen (3a + b) 32. (MACKENZIE) – Resolver a equação sen x + cos x = #$$$
2.
23. Simplificar ––––––––––––––––––––––––
sen 2a + sen 2b 33. Resolver a equação cos 3x = sen 2x.
133
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 134
37. (CEFET) – A medida do ângulo # na figura abaixo, na qual 43. Um triângulo tem dois lados, com medidas 4 e 2 · #$$
3, formando
a = 2 cm e b = #$$
2 cm, é: um ângulo de 60°. Calcular a área do triângulo.
a) 100#$$
2m
b) 50#$$
2m #$$
2 5#$$
3 10#$$
3 15#$$
3 20#$$
3
a) –––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
3 3 3 4 3
c) 100 m
d) 110 m
46. (UNIRIO)
e) 100#$$
3m
—
Um barco está preso por uma corda ( AC) ao cais, através de um
39. Calcular o raio da circunferência circunscrita a um triângulo do —
mastro ( AB) de comprimento 3 m, como mostra a figura. A
qual se conhecem um lado AB = 10 m e o ângulo oposto —
^ distância, em metros, da proa do barco até o cais ( BC) é igual a:
C = 60°.
3#$$$
2 + #$$$
6 3#$$$
2 + #$$$
6 #$$$
2 + #$$$
6
40. Dois lados de um triângulo medem 6 m e 10 m e formam entre a) –––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
2 4 2
si um ângulo de 120°. Determinar a medida do terceiro lado.
#$$$
2 + #$$$
6
41. Determinar a medida do segmento AB (figura), dado d) –––––––––– e) #$$$
6
4
PB = #$$
6 – #$$
2.
134
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 135
— —
48. (UNIRIO) – Deseja-se medir a distância entre duas cidades, B e No triângulo ABC, da figura, AM é mediana relativa ao lado BC
— — —
C, sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que AB = 80 km e e é perpendicular ao lado AB. Se as medidas de BC e AM são,
—
AC = 120 km, sendo A uma cidade conhecida, como mostra a respectivamente, 4 cm e 1 cm, então a medida do lado AC,
figura a seguir. em cm, é
a) #$$
2 b) #$$
3 c) #$$
5 d) #$$
6 e) #$$
7
d) 2π + #$$
3 e) 3π + #$$
3
135
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 136
56. (MACKENZIE)
" !
x–π
61. (UFMG) – A função f : $ → [–1; 1] tal que f(x) = sen –––––
C 2
admite função inversa no intervalo:
π π π
D a) – π ≤ x ≤ –– b) – –– ≤ x ≤ –– c) 0 ≤ x ≤ 2π
4 4 4
π π
d) – –– ≤ x ≤ –– e) – π ≤ x ≤ π
2 2
E
62. (MACKENZIE) – O conjunto imagem da função definida por
y = cos (arc tg x) é:
a) ]–1; 0[ b) ]0; 1] c) [0; 1[
A B d) ]0; 1[ e) [0; 1]
Na figura acima, ABC e AED são triângulos retângulos.
— ^ ^ 63. (MACKENZIE) – A circunferência da figura tem centro O e raio
Se m(AC) = !, m(B AC) = α, m(A DE) = β e
^ ^ —
6; se PQ = 8, então:
m(ABC) = m (D AE) = 90°, então m(BD) é
! · cos2α ! · sen2α
d) ––––––––– e) ––––––––– b) ! = arc tg 1
sen β cos β
" !
1
c) ! = arc tg ––
57. (UNICAMP) – Considere o triângulo exibido na figura abaixo, 2
com lados de comprimentos a, b e c e ângulos α, β e γ. d) ! = arc tg #$$
3
1
e) ! = arc tg ––
4
3
64. Calcular o valor de y = sen [2 · arc cos –– ].
5
3 8
65. Calcular y = sen (arc sen –– + arc sen ––– ).
5 17
" !
1
58. Seja y = arc sen – –– . Então o valor de y é:
2
π π
a) – ––– b) π c) 2π d) 3π e) –––
6 2
+ #$$$
,
1 3
59. Calcular y = sen arc sen –– + arc sen –––– .
2 2
"!
1
60. A solução da equação arc sen x = 2 · arc sen –– é:
2
a) x = –2 b) x = 1 c) x = π
π #$$$
3 A medida do ângulo θ é igual a
d) x = ± –– + k · π e) x = ––––
4 2 a) 105° b) 120° c) 135° d) 150°
136
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 137
68. (FGV) – Uma estrela regular de 4 bicos está inscrita numa cir- 71. (ITA) – Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os
cunferência de raio 2m. Levando-se em conta a medida do ––– ––– –––
pontos P, M e N pertencentes aos lados AB , BC e AC ,
ângulo assinalado na figura e os dados a seguir,
pode-se afirmar que o perímetro da estrela é de respectivamente, tais que
–––
a) P é o ponto médio de AB ;
ângulo seno cosseno
–––
b) M é o ponto médio de BC ;
^
1 c) PN é a bissetriz do ângulo A PC.
––– #'3 –––
30° 2 –––– Então, o comprimento do segmento MN é igual a
2
60°
#'3 1
–––
–––
2 2 e) #''''
5 #'
3 –5
90° 1 0
72. (FUVEST) – No cubo ABCDEFGH, representado na figura, na
página de respostas, cada aresta tem medida 1. Seja M um
2#'6 4#'6 8#'6
a) –––––– b) –––––– c) –––––– ponto na semirreta de origem A que passa por E. Denote por θ
3 3 3 ^ —
o ângulo BMH e por x a medida do segmento AM.
a) Exprima cos θ em função de x.
16#'6 32#'6 b) Para que valores de x o ângulo θ é obtuso?
d) –––––– e) ––––––
3 3 c) Mostre que, se x = 4, então θ mede menos do que 45°.
1 7 4
a) ––––– b) ––– c) –––
25 15
#$$$
12
1 1
d) ––––– e) ––––––
#$$$
15 2#$$
5
137
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 138
a
" !
27) y = 2 · cos2 ––
2
28) y = 2 · sen (2x) · cos x 51) A 52) E 53) E
π π
% ––8 ; ––4 &
35) {x ! $ | x = n · 2π ou x = –– + n · –– , n ! "} π π
4 2 69) 70) B 71) D
x2 – x
36) C 37) D 72) a) cos θ = –––––––––––––––––––––––
#$$$$$$$
x2 + 1 · #$$$$$$$$$$$$
x2 – 2x + 2
10#$$$
3
38) A 39) –––––– m b) 0 < x < 1
3
c) demonstração
40) 14 m 41) 3 – #$$$
3
138
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1
Geometria Analítica
Coordenadas cartesianaS no plano – Distância
entre dois pontos – Alinhamento de três pontos
René Descartes
(31 de março de 1596 – 11 de fevereiro de 1650)
Exemplos:
—
AB = + AB = + 3
— Representação:
CD = – CD = – 3
P(xP) ........... abscissa de P é xP
A(xA)........... abscissa de A é xA
139
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 140
Observe que a abscissa de um ponto P de um eixo é Tomemos um ponto P qualquer do plano ! e por ele
— →
na realidade a medida algébrica do segmento OP. conduzamos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e
Observe também que a origem divide o eixo em dois →
Oy, respectivamente em P1 e P2.
conjuntos de pontos: um com pontos de abscissas posi-
tivas e outro com pontos de abscissas negativas.
Medida algébrica de
um segmento orientado
Escolhida uma unidade (em geral a mesma sobre os
Dadas as abscissas dos pontos A e B de e, calcu- dois eixos), adotaremos a seguinte nomenclatura:
lemos a medida algébrica (AB) do segmento orientado a) Abscissa: é número real xP = OP1.
—
AB. b) Ordenada: é número real yP = OP2.
c) Coordenadas de P: são os números reais xP e yP
indicados na forma (xP; yP) de um par ordenado.
→
d) O eixo dos x ou Ox será chamado eixo das
abscissas.
→
e) O eixo dos y ou Oy será chamado eixo das
ordenadas.
→ →
Sendo A(xA) e B(xB), a Relação de Chasles permite f) O plano formado pelo par de eixos Ox e Oy será
concluir que: chamado plano cartesiano.
OA + AB + BO = 0 ⇔ OA + AB – OB = 0 ⇔ g) O ponto O é a origem do sistema de coordenadas.
⇔ AB = OB – OA Observações importantes
a) Todo ponto do eixo das abscissas tem
Logo: ordenada nula
AB = xB – xA
2. Coordenadas cartesianas →
P ! Ox ⇔ yP = 0
ortogonais no plano
Sistema de coordenadas ortogonais
→ →
Consideremos dois eixos, Ox e Oy, perpendiculares
em O, e seja ! o plano determinado por eles. b) Todo ponto do eixo das ordenadas tem
abscissa nula
→
P ! Oy ⇔ xP = 0
140
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 141
"
P(x; y) ! 1o. quadrante ⇔ x > 0 e y > 0
AB = ) xB – xA )
CD = ) yD – yC )
141
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 142
" "
P ! bissetriz do 2o. e do 4o. quadrante
$
xP = – yP
142
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 143
⇔ xM – xA = xB – xM ⇔
⇔ dAB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
xA + xB
⇔ 2xM = xA + xB ⇔ xM = ––––– –––
2
4. Ponto médio de um segmento
↔ ↔
Dados os pontos A (xA; yA) e B (xB; yB), com A ! B, b) Como MP // AC, temos:
—
as coordenadas do ponto M, médio de AB, são obtidas
AM = MB ⇔ CP = PB ⇔
aplicando-se o Teorema de Tales na figura abaixo.
⇔ yM – yA = yB – yM ⇔
yA + yB
⇔ 2yM = yA + yB ⇔ yM = ––––– –––
2
Assim, temos:
xA + xB yA + yB
"
M ––––––––; ––––––––
2 2
!
C
4
A B
2
Logo:
Ax(2; 0)
-1 4
x A(2; 3) ⇒ % A (0; 3)
y
— → — →
Observando que AB // Ox e BC // Oy, conclui-se que o ∆ABC Bx(3; 0)
é retângulo.
B(3; – 1) ⇒
% B (0; – 1)
y
Cx(– 5; 0)
2. Dar as coordenadas das projeções dos pontos A(2; 3); B(3; – 1);
C(– 5; 1) ⇒
% C (0; 1)
y
C(– 5; 1); D(– 3; – 2); E(– 5; – 1), sobre os eixos cartesianos. Dx(– 3; 0)
Resolução
D(– 3; – 2) ⇒
% D (0; – 2)
y
Dado P(x; y), chamaremos Px e Py as projeções do ponto P Ex(– 5; 0)
sobre os eixos das abscissas e das ordenadas, respectivamente.
E(– 5; – 1) ⇒
% E (0; – 1)
y
143
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 144
3. Dar as coordenadas dos pontos simétricos aos pontos A(– 1; 2), 6. Determinar a natureza do triângulo de vértices A(2; – 3),
B(3; – 1), C(– 2; – 2), D(– 2; 5), E(3; – 5) em relação ao eixo das B(– 5; 1) e C(4; 3).
ordenadas. Resolução
Resolução Determinação dos comprimentos dos lados do triângulo.
Dado P(x; y), chamaremos P1 o ponto simétrico de P em relação
AB = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(2 + 5)2 + (– 3 – 1)2 = #$$$
65
ao eixo das ordenadas.
Assim, teremos: BC = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(4 + 5)2 + (3 – 1)2 = #$$$
85
AC = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(4 – 2)2 + (3 + 3)2 = #$$$
40 = 2 · #$$$
10
Como: AB ≠ BC ≠ AC ⇒ ∆escaleno
4. Determinar em que quadrante pode estar situado o ponto P(x; y) se: Então: #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(x – 6)2 + (0 – 5)2 = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(x + 2)2 + (0 – 3)2
a) x · y > 0 b) x · y < 0 Elevando-se ao quadrado, tem-se:
c) x – y = 0 d) x + y = 0 x2 – 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9
Resolução Simplificando: x = 3
a) Se x · y > 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
Portanto, o ponto procurado é P(3; 0).
1a. possibilidade: x > 0 e y > 0 ⇒ P(x; y) ! 1o. quadrante
Resposta: E
2a. possibilidade: x < 0 e y < 0 ⇒ P(x; y) ! 3o. quadrante
b) Se x · y < 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
8. Os vértices de um triângulo são: A(– 3; 6); B(9; – 10) e C(– 5; 4).
1a. possibilidade: x > 0 e y < 0 ⇒ P(x; y) ! 4o. quadrante.
Determinar o centro e o raio da circunferência circunscrita ao
2a. possibilidade: x < 0 e y > 0 ⇒ P(x; y) ! 2o. quadrante.
triângulo.
c) Se x – y = 0 ⇔ x = y ⇒ % P(x; y) ! 1o. quadrante ou
P(x; y) ! 3o. quadrante
Resolução
Sendo P(x; y) o centro da circunferência de raio R, temos:
d) Se x + y = 0 ⇔ x = – y ⇒
% P(x; y) ! 2o. quadrante
o
P(x; y) ! 4 . quadrante
ou R = dPA = dPB = dPC
dMP = 5 ⇔ #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(xM – xP)2 + (yM – yP)2 =5
Assim: #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(x – 2)2 + [0 – (– 3)]2 = 5 ⇒ (x – 2)2 + 9 = 25 ⇔ I) dPA = dPB ⇔ d2PA = d2PB ⇔
⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = (x – 9)2 + [y – (– 10)]2 ⇔
%x=–2
x=6
⇔ (x – 2)2 = 16 ⇔ x – 2 = ± 4 ⇔
⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 – 18x + 81 + y2 + 20y + 100 ⇔
Portanto: M(6; 0) ou M(– 2; 0) ⇔ 6x – 12y + 18x – 20y = 81 + 100 – 9 – 36 ⇔
Resposta: A
⇔ 24x – 32y = 136 ⇔ 3x – 4y = 17
144
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 145
⇔ – 4x – 4y = – 4 ⇔ x + y = 1
10. Sabendo que as coordenadas do baricentro G de um triângulo
Resolvendo o sistema:
ABC são dadas por
% %
3x – 4y = 17 x=3 xA + xB + xC yA + yB + yC
" –––––––––––– !,
⇔
x+ y=1 y=–2 G ; –––––––––––– o baricentro do triân-
3 3
obtemos o ponto P(3; – 2), que é o centro da circunferência.
gulo de vértices A(– 2; 3), B(5; 2) e C(6; – 8) é:
O raio da circunferência é R = dPA = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
[3 – (– 3)]2 + (– 2 – 6)2 ⇔
a) (– 3; 1) b) (6; 4) c) (3; – 1) d) (9; – 3) e) (– 1; 3)
⇔ R = 10
Resolução
Portanto, o centro é P(3; – 2) e o raio é R = 10.
Sendo:
xA + xB + xC (– 2) + 5 + 6
9. Dados os pontos A(– 3; 6) e B(7; – 1), determinar as coordenadas xG = –––––––––––– = –––––––––––– = 3
— 3 3
do ponto médio do segmento AB.
yA + yB + yC 3 + 2 + (– 8)
Resolução yG = –––––––––––– = –––––––––––– = – 1
— 3 3
Se M(xM; yM) é o ponto médio de AB, então:
temos: G(3; – 1).
x A + xB (– 3) + 7
xM = –––––––– ⇒ xM = ––––––––– = 2
2 2 Resposta: C
11. Representar no sistema de eixos cartesianos ortogonais os pontos: 18. Se os pontos (0; 0), (a; 0), (a; b) e (0; b), com a > b > 0, forem
A(3; 4), B(–1; 2), C(– 3; – 4), D(4; – 2), E(3; 0), F(0; – 3) e G(0; 0). ligados, na ordem dada, por linhas retas, qual é a figura formada?
Qual a área dela? Onde fica o centro dela?
12. Dados os pontos A(a; 3) e B(– 2; b), determinar a e b, para que 19. (MACKENZIE) – Os pontos A(0; 0) e B(1; 0) são vértices de um
A e B sejam coincidentes. triângulo equilátero ABC, situado no 1o. quadrante. O vértice C é
dado por:
145
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 146
21. Observe atentamente a figura: Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado,
nesse percurso, entre as paradas já existentes P e Q, de modo
que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T
e entre os pontos T e Q sejam iguais.
#$$
2 –1
a) –––––––
2
1
b) #$$
2 + ––––
#$$
2
c) #$$
2 +1
#$$
2
d) 1 – ––––
2
e) #$$
2 –1
146
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 147
26. Determinar as distâncias entre os seguintes pares de pontos: 39. Mostrar analiticamente que a soma dos quadrados dos lados de
A e B, A e C, A e D, B e E, B e F, C e D, C e G, D e E, E e F um paralelogramo é igual à soma dos quadrados de suas
Dados: A(4; 3) B(5; 0) C(0; 4) D(2; –3) diagonais.
E(–4; 2) F(0; 0) G(– 6; – 4)
40. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um
27. (PUC) – Seja P(– 1; a) um ponto do 2o. quadrante. O valor de a, ponto qualquer P(x; y) a dois vértices opostos de um retângulo é
para que a distância do ponto Q(a; – 2) ao ponto P seja 5, é: igual à soma dos quadrados de suas distâncias aos outros dois
1 1 3 vértices. Tomar por vértices os pontos A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
3 2 2 D(a; 0).
147
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 148
51. São dadas as operações e ∆ sobre o conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, 55. (FCC) – Determinar o ponto D, no paralelogramo abaixo:
definidas pelas tábuas seguintes:
148
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 149
0 00
xA yA 1
1
A área do triângulo ABC vale: S∆ABC = –– xB yB 1
2
xC yC 1
xA yA 1
1
A∆ABC = –– · ) D ) em que D = xB yB 1
2 x C yC 1 0 0 c.q.d.
Demonstração:
6. Condição de alinhamento
de três pontos
Admitiremos o seguinte teorema:
A condição necessária e suficiente para que três
pontos, A(xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC), sejam
alinhados é que seja nulo o determinante:
xA yA 1
D=
0 xB
xC
yB
yC 0
1 =0
1
xA yA 1 1
1
S∆ABC = ––
2 0 xB
xC
yB
yC
1
1
0 A área do triângulo é –– )D). Se o ponto A tender ao
2
lado BC, a área do triângulo ABC será cada vez menor, e
podemos dizer que, quando o ponto A estiver alinhado
(a menos do sinal). com o ponto B e com o ponto C, o valor da área será nulo.
149
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 150
Exemplos
1o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma reta:
x + y = 0, significa que todos os pontos da reta, e só É importante saber que:
eles, no plano cartesiano, têm coordenadas, tais que: →
a) Para se obter o intersecto no eixo Ox, toma-se
ABSCISSA + ORDENADA = 0 a equação da curva, e nela faz-se y = 0, cal-
culando, em seguida, o valor de x.
→
2o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma b) Para se obter o intersecto no eixo Oy, toma-se
circunferência: x2 + y2 = 1, significa que todos os a equação da curva, e nela faz-se x = 0, cal-
pontos da circunferência, e só eles, no plano car- culando, em seguida, o valor de y.
tesiano, têm coordenadas, tais que: c) Somente serão considerados intersectos os
valores reais obtidos para x e y.
(ABSCISSA)2 + (ORDENADA)2 = 1
Intersecção de curvas
3o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma
Sejam *1 e *2 duas curvas planas de equações s1 e s2,
parábola: y2 – x = 0, significa que todos os pontos da
respectivamente.
parábola, e só eles, no plano cartesiano, têm coor-
denadas, tais que: Chamamos intersecção de *1 e *2 todo ponto P, tal
que P pertença, simultaneamente, às duas curvas, *1 e *2 ,
(ORDENADA)2 – ABSCISSA = 0 e, portanto, satisfaça as equações s1 e s2.
150
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 151
P ! *2 & ⇔ P é intersecção de *1 e *2 ⇔
1 2 5 1
Daí: S∆ = ––– |D|, em que D = 1 0 1 = – 6
2
0 1 1
1 1
2 | |
Portanto: S∆ = ––– · – 6 = ––– · 6 = 3
2
Resposta: S∆ABC = 3u.a.
%y
2x + y – 4 = 0
2 – 4x = 0
2 5 1
Resolução 7 1 1
A intersecção de 2 curvas é determinada como resultado da 3 –4 1 41
a) S∆ABC = ––––––––––––– = –––
resolução do sistema determinado pelas equações das 2 curvas, 2 2
portanto:
151
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 152
2 5 1 Resolução
3 –4 1
Para que os pontos A, B e C sejam colineares, devemos impor
–2 3 1 38
b) S∆ACD = ––––––––––––– = ––– que: D = 0
2 2
Logo:
A área do quadrilátero representa a soma das áreas dos triân-
gulos, portanto: xA 5 1
41 38 79 D= –3 8 1 =0
SABCD = ––– + ––– = ––– = 39,5
2 2 2 9
4 ––– 1
2
Resposta: SABCD = 39,5u.a.
27 9
⇔ 8xA + 20 – ––– – 32 + 15 – –– xA = 0 ⇔
2 2
9 , determinar x
61. Dados os pontos A(xA; 5), B(– 3; 8) e C 4; ––
2 " ! A ⇔ 16xA + 40 – 27 – 64 + 30 – 9xA = 0 ⇔
para que os pontos sejam colineares. ⇔ 7xA = 21 ⇔ xA = 3
Resposta: xA = 3
62. Os pontos A(4; – 1), B(8; 1) e C(– 2; – 4) são alinhados? A área obtida é igual a:
65. Determinar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1),
C(3; – 4) e D(– 2; – 3).
152
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 153
72. Determinar o valor inteiro de x, sabendo-se que os pontos 84. (UNICAMP) – Considere, no plano xy, as retas y = 1, y = 2x – 5
A(7; 5), B(3; – 4) e C(x; 6) formam um triângulo de 29 unidades e x – 2y + 5 = 0.
de área. a) Quais são as coordenadas dos vértices do triângulo ABC
formado por essas retas?
73. Em uma competição de pipas, verificou-se que o comprimento b) Qual é a área do triângulo ABC?
total y é uma função linear do comprimento da cauda x, ou seja,
y = ax + b. 85. (MACKENZIE) – Na figura, temos o esboço do gráfico de uma
Duas pipas foram medidas e obtiveram-se os seguintes resulta- função f, de $ em $. O melhor esboço gráfico da função
dos: y1 = 1,80 m, x1 = 1,10 m, y2 = 2,13 m e x2 = 1,21 m. g(x) = f(|x|) é:
Logo, podemos afirmar que:
a) a + b = 4,5 b) a · b = – 4,5 c) a < 0
a
d) –– = 3 e) a = b
b
153
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 154
88. (FGV) – No quadriculado seguinte, está representado o caminho 93. Nesta figura, está representado um quadrado de vértices ABCD:
percorrido por uma joaninha eletrônica, em que o menor
quadrado tem lado cujo comprimento representa 1 m. A
distância real entre o ponto de partida C da joaninha e o de
chegada A é:
94. Seja P = (a; b) um ponto no plano cartesiano tal que 0 < a < 1 e
0 < b < 1.
As retas paralelas aos eixos coordenados que passam por P
dividem o quadrado de vértices (0; 0), (2; 0), (0; 2) e (2; 2) nas
regiões I, II, III e IV, como mostrado nesta figura:
4 3 4
a) k = ––– b) k = ––– c) k $ –––
3 4 3
4 4
d) k $ – ––– e) k = – –––
3 3
Considere o ponto Q (#$$$$$$$$$
a2 + b2, ab).
92. (UNIFESP) – Se P é o ponto de intersecção das retas de Então, é correto afirmar que o ponto Q está na região
a) I. b) II. c) III. d) IV.
1 e) não é possível sua determinação.
equações x – y – 2 = 0 e ––– x + y = 3, a área do triângulo de
2
vértices A(0; 3), B(2; 0) e P é: 95. (UNESP) – Um triângulo tem vértices P = (2;1), Q = (2;5) e
R = (x0;4), com x0 > 0. Sabendo-se que a área do triângulo é 20,
1 5 8 10 20 a abscissa x0 do ponto R é:
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 3 3 3 a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12
154
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:42 Página 155
98. (UNESP) – O valor da área S do triângulo de vértices A, B e C no 103. (FEI) – Se d é a distância do ponto A = (1; 1) a um ponto qualquer
plano cartesiano, sendo A = (6; 8), B = (2; 2), C = (8; 4), é igual a da parábola descrita por y = x2, então
a) 5,4 b) 12 c) 14 a) d = !"""""""""""""""""""
x4 – x2 – 2x + 2 b) d = !"""""""""""""""""""
x4 + x2 + 2x + 2
d) 28 e) 56,3
c) d = !"""""""""""""""""""
x4 – 2x2 – x + 2 d) d = !""""""""
x4 – x2
t (anos)
0 8
sendo C0 o comprimento médio da tilápia ao nascer. Se for mantida essa relação de linearidade entre o tempo e a
Pode-se afirmar que a razão entre os comprimentos médios da quantidade de água em m3, determine em quantos anos, após a
tilápia com 6 semanas de idade e ao nascer é inauguração, a represa terá 2 mil m3.
12 15 17 5 19
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 8 8 8 8 107. (MACKENZIE) – Um triângulo ABC está inscrito numa circun-
ferência de raio r.
102. (UFLA) – Calcule as coordenadas do ponto P = (x; y), saben-
Se, num sistema de coordenadas cartesianas, A = (1; 3), B = (5; 7)
do-se que a área do triângulo APD é o dobro da área do triângulo
e C = (5;1), então r é igual a
PBC e que esse tem área igual ao dobro da área do triângulo
10
PDC. a) 2!""
5 b) 2!""
2 c) 3 d) ––– e) !"""
10
3
155
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 156
108. (UNIFESP)
11)
b) y
-2
17)
12) a = – 2 e b = 3
13) a) b=0
b) a=0
c) a>0 e b<0
d) a=–b
14) D
16)
18) retângulo; (a · b) u.a.; ( a b
––– ; –––
2 2 )
a) y 19) B 20) C 21) A 22) E
26) AB = #$$$$
10 ; AC = #$$$$
17 ; AD = 2 #$$$$
10 ; BE = #$$$$
85 ;
3 BF = 5; CD = #$$$$
53; CG = 10; DE = #$$$$
61; EF = 2#$$
5
x
27) E 28)B 29) A 30) 5 + 3#$$
5
156
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 157
1 3
56) C 62) Sim "
63) P – –– ;– ––
2 2 !
64) 2 u.a. 65) 42,5 u.a.
Resposta: demonstração
40) Para P(x; y), A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e D(a; 0), tem-se:
I) PA = #'''''''''''
(x – 0)2 + (y – 0)2 = #$''''
x2 + y2 ⇒ PA2 = x2 + y2
II) PC = #$''''''''''
(x – a)2 + (y – b)2 ⇒ PC2 = (x – a)2 + (y – b)2
IV) PB = #$''''''''''
(x – 0)2 + (y – b)2 = #''''''''
x2 + (y – b)2 ⇒ PB2 = x2 + (y – b)2
V) PD = #'''''''''''
(x – a)2 + (y – 0)2 = #'''''''
(x – a)2 + y2 ⇒ PD2 = (x – a)2 + y2
Resposta: demonstração
157
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 158
1
Geometria Plana
Pontos e segmentos notáveis dos triângulos
5) Reta e circunferência
2) Retas paralelas
158
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 159
Circuncentro
Circuncentro é o ponto de intersecção das media-
trizes dos lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e
é o centro da circunferência circunscrita (que contém os
vértices) ao triângulo.
Mediatriz
A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um
plano que equidistam dos extremos de um segmento
deste plano.
Assim, qualquer ponto da mediatriz mAB do
––
segmento de reta AB da figura equidista de A e B, e
qualquer ponto do plano que equidista de A e B pertence
a mAB.
Baricentro
Baricentro é o ponto de intersecção das medianas
do triângulo.
159
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 160
PB QB RB 2
–––––– = –––––– = –––––– = –––
BMP BMQ BMR 1
Ortocentro
Ortocentro é o ponto de intersecção das retas supor-
tes das alturas do triângulo. O é o incentro do triângulo HA HB HC.
Particularidades
No triângulo isósceles, os quatro pontos notáveis
são alinhados; no triângulo equilátero, os quatro pon-
tos notáveis são coincidentes.
Triângulo órtico
Num triângulo acutângulo ABC, os pontos HA, HB e
—
HC, que são, respectivamente, os pés das alturas AHA,
— —
BHB e CHC, determinam um triângulo denominado
órtico.
160
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 161
— ___ ___
1. No triângulo ABC da figura seguinte, AM é a mediana relativa ao Assim, os segmentos AN e CM são medianas e P é o baricentro
—
lado BC e G é o seu baricentro. Prove que AG = 2 · GM do triângulo ABC.
1
Logo: NP = ––– · AN
3
1 1
Mas AN = ––– · BC = ––– · 6 = 3
2 2
1
Portanto: NP = ––– · 3 = 1
3
Resposta: NP = 1
— —
Sejam N e P os pontos médios dos lados AC e AB, respectiva-
↔
mente, e D um ponto da reta AM tal que AG = GD(I).
— —
Assim, GN é base média no triângulo ADC e PG é base média
no triângulo ABD.
Logo: —
— — — —
Seja o triângulo ABC, em que CM é a mediana relativa ao lado
&
GN // CD ⇒ BG // CD —
AB, BC = a, AC = b e CM = m.
⇒ BGCD é paralelogramo ⇒
— — — — a+b
PG // BD ⇒ GC // BD Devemos provar que m < ––––– .
2
___ ___
GD Se prolongarmos a mediana CM de um segmento MD, tal que
⇒ GM = MD ⇒ GM = –––– ⇒ GD = 2 · GM (II)
2 CM = MD = m, então os triângulos CMB e DMA serão con-
De (I) e (II), tem-se finalmente: AG = 2 · GM gruentes pelo critério LAL e assim BC = AD = a; no triângulo
ACD, temos:
De modo análogo, pode-se provar que: a+b
CD < AD + AC ⇒ 2m < a + b ⇒ m < ––––– .
2
BG = 2 · GN e CG = 2 · GP
4. Num triângulo qualquer ABC, em que BC = a, AC = b e h é a
___ a+b
altura relativa ao lado AB , prove que h < ––––– .
2
2. Resolução
___figura seguinte, M ___
No triângulo
___retângulo ABC da é o ponto
médio de AB e o segmento NM é paralelo ao lado AC . Sendo
—
BC = 6, calcule a medida do segmento NP.
C
P
A altura h é um dos catetos do triângulo retângulo HBC de
hipotenusa a e também é um dos catetos do triângulo retângulo
A M B
HAC de hipotenusa b.
Resolução
___ ___ ___ Assim:
Sendo M o ponto médio de AB e NM paralelo ao lado AC, então a+b
— h < a e h < b ⇒ h + h < a + b ⇒ 2h < a + b ⇒ h < –––––
N é ponto médio de BC. 2
161
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 162
5. Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor da medida do 7. Com os dados da figura, determine o valor de x.
^C.
ângulo BA
Resolução
Resolução
h x + 10
O triângulo é equilátero e assim: r = ––– ⇔ 6 = –––––– ⇔ x = 8.
3 3
Resposta: x = 8
→ ^ → ^
1o.) BI é bissetriz de ABC e CI é bissetriz de AC B 8. O raio da circunferência circunscrita a um triângulo equilátero de
2o.) ! + # + 100° = 180° ⇔ ! + # = 80° lado ! mede:
3o.) x + 2! + 2# = 180° ⇔ x + 2 (! + #) = 180° ! ! #'$
3 ! #'$
3
a) ––– b) ––––– c) –––––
Assim: x + 2 · 80° = 180° ⇔ x = 20° 2 2 3
Resposta: 20°
! #'$
3 ! #'$
3
d) ––––– e) –––––
4 6
6. Calcular a medida do raio da circunferência inscrita num
triângulo equilátero cuja altura mede 3 cm. Resolução
Resolução
162
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 163
9. O lugar geométrico dos pontos de um plano, equidistantes de a) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio
duas retas concorrentes desse plano, é 10 cm.
a) uma circunferência; b) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 1 cm.
b) uma mediatriz; c) as circunferências de raio 10 cm e centros A, B e C.
^ ^
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares; d) as bissetrizes de C AB e CBA e a circunferência de centro C
d) duas retas concorrentes e perpendiculares; e raio 10 cm.
^ ^
e) uma semirreta (bissetriz). e) as bissetrizes de CAB e CBA e a circunferência de centro C
e raio 1 cm.
10. Considere duas retas, r e s, paralelas distintas e uma reta t
transversal às duas. O número de pontos do plano das paralelas 17. (FGV) – Dados dois pontos distintos, A e B, de um plano, os
equidistantes das retas r, s e t é: pontos X desse plano que satisfazem a condição AX = 2 · BX
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 pertencem todos a uma mesma circunferência. A expressão do
raio da circunferência em função do comprimento d do
___
11. O número de pontos que constituem o lugar geométrico dos segmento AB é:
pontos de um plano, que equidistam das retas suportes dos d 2 2d
lados de um triângulo desse plano, é: a) ––– b) ––– c) 2d d) d e) –––
2 d 3
a) 1 ponto b) 2 pontos c) 4 pontos
d) infinitos pontos e) nenhum ponto. 18. Um ponto P equidista dos vértices de um triângulo ABC. O
ponto P é
12. (UEPA) – O lugar geométrico dos pontos de um plano equidis- a) o baricentro do triângulo ABC.
tantes de dois pontos, A e B, do mesmo plano é b) o incentro do triângulo ABC.
—
a) a mediana do segmento AB. c) o circuncentro do triângulo ABC.
b) uma circunferência que passa pelos pontos A e B. d) o ortocentro do triângulo ABC.
—
c) o circuncentro de um triângulo que tenha AB como um de e) um ex-incentro do triângulo ABC.
seus lados.
—
d) a mediatriz do segmento AB. 19. Um ponto Q, pertencente à região interna de um triângulo DEF,
—
e) o ponto médio do segmento AB. equidista dos lados desse triângulo. O ponto Q é
a) o baricentro do triângulo DEF.
13. Num plano, são dados um ponto O e uma circunferência ( de b) o incentro do triângulo DEF.
centro O. O lugar geométrico dos pontos do plano, c) o circuncentro do triângulo DEF.
equidistantes de O e de (, é d) o ortocentro do triângulo DEF.
a) uma reta. b) uma circunferência. e) um ex-incentro do triângulo DEF.
c) uma semirreta. d) uma parábola.
e) um segmento de reta. 20. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser um de seus
vértices?
14. Num plano, são dados um ponto P e uma circunferência ( tal a) baricentro b) incentro
que P ! (. O lugar geométrico dos pontos do plano c) circuncentro d) ortocentro
equidistantes de P e de ( é e) ex-incentro
a) uma reta. b) uma circunferência.
c) uma semirreta. d) um par de retas paralelas. 21. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser o ponto
e) um par de retas perpendiculares. médio de um de seus lados?
a) baricentro b) incentro
→ → c) circuncentro d) ortocentro
15. Num plano, são dadas duas semirretas, OA e OB , com A ≠ B.
→ e) ex-incentro
O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de OA e
→
OB é
22. Como se posicionam o baricentro, o incentro, o circuncentro e o
a) um ponto. b) uma semirreta.
ortocentro de um mesmo triângulo isósceles?
c) uma reta. d) uma circunferência.
e) um par de retas. 23. Quais pontos notáveis de um triângulo nunca se posicionam
externamente em relação à sua região triangular?
16. (FGV) – A cidade D localiza-se à mesma distância das cidades A a) baricentro e ortocentro
e B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa rodoviário de b) incentro e circuncentro
escala 1:100 000, a localização das cidades A, B, C e D mostra c) baricentro e circuncentro
que A, B e C não estão alinhadas. Nesse mapa, a cidade D está d) incentro e ortocentro
localizada na intersecção entre e) baricentro e incentro
163
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 164
24. O baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro de um 31. O e C são respectivamente o ortocentro e o circuncentro de um
mesmo triângulo são coincidentes. Pode-se afirmar que esse triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
—
triângulo é centímetros, do segmento OC é igual a:
a) isósceles e retângulo. b) isósceles e obtusângulo. 5 10
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
c) escaleno e retângulo. d) escaleno e acutângulo. 3 3
e) equilátero.
32. O e I são respectivamente o ortocentro e o incentro de um
25. (UNITAU) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em
—
de um triângulo à reta suporte do lado oposto é denominado centímetros, do segmento OI é igual a:
a) mediana. b) mediatriz. c) bissetriz. a) #$$
2 b) 2 #$$
2 c) 3 d) 3 #$$
2 e) 2#$$
3
d) altura. e) base.
33. (CESESP) – Entre os quatro centros principais de um triângulo
qualquer, há dois deles que podem situar-se no seu exterior,
26. Chama-se triângulo órtico ao triângulo cujos vértices são os
conforme o tipo de triângulo. Assinale a alternativa em que eles
“pés” das alturas nos lados, conforme ilustra a figura a seguir.
são citados.
Demonstra-se que “as alturas de um triângulo acutângulo são
a) O baricentro e o ortocentro.
bissetrizes do triângulo órtico correspondente”. Portanto, o orto-
b) O baricentro e o incentro.
centro de um triângulo acutângulo ABC, para seu triângulo órtico
c) O circuncentro e o incentro.
HaHbHc, é
d) O circuncentro e o ortocentro.
e) O incentro e o ortocentro.
a) 5 cm b) 3 #'$
2 cm c) 4 #'$
2 cm
24 #'$
2 14 #'$
2
d) –––––––– cm e) –––––––– cm
7 5
! ! 2! ! #'$
3 ! #'$
3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) –––––
3 2 3 3 6 a) 45° b) 50° c) 60° d) 70° e) 80°
30. O e B são respectivamente o ortocentro e o baricentro de um 38. (UNESP) – Sejam A, B, C pontos distintos no interior de um
triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em círculo, sendo C o centro dele. Se construirmos um triângulo
— inscrito no círculo com um lado passando por A, outro por B e
centímetros, do segmento OB é igual a:
outro por C, podemos afirmar que este triângulo
5 10 a) é acutângulo. b) é retângulo. c) é obtusângulo.
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
3 3 d) não é isósceles. e) pode ser equilátero.
164
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 13:01 Página 165
2
21) C 22) São pontos alinhados 23) E 40) ––– 41) C 42) A 43) D
9
24) E 25) D 26) B 27) D 44) D
165
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 166
2
Geometria Plana
Ângulos e arcos na circunferência – Potência de ponto
Secante
Toda reta que possui dois pontos em comum com
uma circunferência é chamada reta secante, ou simples-
mente secante, à circunferência.
c) Arco
A distância do centro da circunferência a uma reta
Arco de circunferência é cada uma das partes em secante é menor que o raio.
que fica dividida uma circunferência quando tomamos Externa
dois pontos distintos dela. Toda reta que não possui ponto em comum com uma
d) Semicircunferência circunferência é chamada reta externa, ou simplesmente
Semicircunferência é todo arco cujas extremi- externa, à circunferência.
dades são também extremidades de um diâmetro da A distância do centro da circunferência a uma reta
circunferência. externa é maior que o raio.
Ângulo inscrito
Ângulo inscrito numa circunferência é todo ângulo que
tem o vértice na circunferência e os lados secantes a ela.
A medida do ângulo inscrito é a metade da medida
do arco que ele determina na circunferência.
!
AB
! = ––––
2
167
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 168
Resumo
!
%
AB
Resolução Como AB = #, temos ! = ––––
Os triângulos OPA e OPB são isósceles, pois OP = OA = OB. 2
168
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 169
! ! Assim:
AB + CD
%
&
2. Com os dados da figura, provar que ! = ––––––––– .
AB
2
x = –––– % % % %
%2
CD
AB CD AB – CD
⇒ –––– = ! + –––– ⇒ ! = –––––––––
y = –––– 2 2 2
2
x=!+y
% %
Os ângulos inscritos x e y determinam na circunferência os
arcos CD e AB, respectivamente, e ! é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo PAD.
Resolução
x é ângulo inscrito.
112°
Assim: x = –––– ⇔ x = 56°
2
Assim:
Resposta: B
!
&
CD
x = ––––
2 % %
AB + CD
5.
!
AB ⇒ ! = –––––––––
2
y = ––––
2
!=x+y
% %
AB – CD
3. Com os dados da figura, provar que ! = ––––––––– .
2
Resolução
x é ângulo excêntrico interior.
80° + 50°
Assim: x = ––––––––– ⇔ x = 65°
2
Resposta: C
6.
Resolução
% %
Os ângulos inscritos x e y que determinam na circunferência os
arcos AB e CD, respectivamente, e x é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo CPA.
Resolução
x é ângulo excêntrico exterior.
Assim:
110° – 40° 70°
x = –––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 35°
2 2
Resposta: A
169
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 170
&
!
BCD
! = ––––– ! !
2 BCD + DAB
⇒ ! + # = ––––––––––––
!
DAB 2
# = –––––
2
360°
⇒ ! + # = –––– ⇒ ! + # = 180° ⇒ ! e # são suplementares.
2
8.
13.
9.
––
%
14. (PUC) – Na figura, AB é diâmetro da circunferência. O menor
dos arcos AC mede:
a) 100°
10. b) 120°
c) 140°
d) 150°
e) 160°
%
15. (CESGRANRIO) – Em um círculo de centro O, está inscrito o
ângulo ! (ver figura). Se o arco AMB mede 130°, então o ângulo
! mede:
11.
a) 25°
b) 30°
c) 40°
d) 45°
e) 50°
170
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 171
16. (UNIFENAS) – O quadrilátero ABCD está inscrito em uma 20. (FUVEST) – Os pontos A, B e C pertencem a uma circunfe-
^ –– –––
circunferência e o ângulo ABC mede 108°. A medida do ângulo rência de centro O. Sabe-se que OA é perpendicular a OB e
^ —
CDA é igual a: forma com BC um ângulo de 70°. Então, a tangente à circun-
↔
ferência no ponto C forma com a reta OA um ângulo de:
a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50°
a) 22°
b) 36° 21. (FUVEST) – A, B, C e D são vértices consecutivos de um he-
c) 72° xágono regular. A medida, em graus, de um dos ângulos
––– –––
d) 92° formados pelas diagonais AC e BD é:
e) 108° a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150
— —
17. (FGV) – As cordas AB e CD de uma circunferência de centro O
são, respectivamente, lados de polígonos regulares de 6 e 10
lados inscritos nessa circunferência. Na mesma circunferência,
— —
as cordas AD e BC se intersectam no ponto P, conforme indica
a figura a seguir.
^ ^ ^
Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR e SPR, assina-
lados na figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A me-
^
dida do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38 b) 63 c) 79 d) 87
^
23. (FGV) – A medida do ângulo A DC inscrito na circunferência de
centro O é:
a) 125° b) 110° c) 120° d) 100° e) 135°
^
A medida do ângulo BPD, indicado na figura por α, é igual a
a) 120°. b) 124°. c) 128°. d) 130°. e) 132°.
––
24. (FUVEST) – Na figura abaixo, o lado BC do triângulo é con-
gruente ao raio da circunferência. Qual a medida do ângulo
^
BAC?
a) 5
b) 6 a) 30° b) 40° c) 35° d) 45° e) 50°
c) 7
25. (ITA) – Numa circunferência, increve-se um quadrilátero
d) 10 ^
e) 12 convexo ABCD tal que A BC = 70°.
^ ^
Se x = ACB + BDC, então x é igual a:
a) 120° b) 110° c) 100° d) 90° e) 80°
171
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 172
26. (CESGRANRIO) – Um quadrilátero está inscrito em um círculo. sejam tangentes a essa circunferência, em B e E, respectivamen-
A soma, em radianos, dos ângulos ! e # da figura é: te. A medida do menor arco BE na circunferência construída é
a) 72°.
b) 108°.
c) 120°.
d) 135°.
e) 144°.
π π 3π
a) ––– b) ––– c) π d) ––– e) 2π
4 2 2
30. (PUC) – O pentágono ABCDE da figura seguinte está inscrito em
^
um círculo de centro O. O ângulo central C OD mede 60°. Então
27. (UNESP) – Os pontos A, B, C, D, E e F pertencem a uma circun-
x + y é igual a:
ferência. O valor de ! é
a) 60° b) 50° c) 45° d) 40° e) 35° a) 180° b) 185° c) 190° d) 210° e) 250°
4. Potência de ponto
Potência de um ponto em relação a uma circunferência
Dados um ponto P e uma circunferência *, consideremos uma reta r que passa por P e intercepta * nos pontos A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P, em relação a *, o produto das medidas dos segmentos PA e PB.
Potência de P em relação a * = PA · PB
172
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 173
173
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 174
d
R
D
–––
1 2π π 2
Na figura, θ = ––– · ––– = ––– e ––––– = tg θ ⇒
2 8 8 R
π
⇒ D = 2R tg θ = 2R tg
" ––8 !
π
O perímetro do octógono circunscrito é 8D = 16R tg
" ––8 ! .
O comprimento exato da circunferência é 2πR e a razão entre o
Dessa forma, o comprimento da circunferência pode ser aproxi-
comprimento exato da circunferência e o comprimento aproxi-
mado por 8d. Outra possibilidade é circunscrever um polígono
mado, obtido pelo perímetro do octógono, é
regular, em vez de inscrevê-lo, como mostra a figura a seguir.
2π R π
––––––––––– = –––––––––
" ! " !
π π
16R tg –– 8 tg ––
8 8
Resposta: A
#$$
2 π#$$
2
a) #$$
2 b) 2#$$
2 c) –––– d) 2π#$$
2 e) –––––
4 4
Resolução
" !
π
d) π · tg ––
8 " !
π
e) π · tg ––
4
174
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 175
Resposta: E
Resolução
Resolução
% ^ ^ AT
%
^ ^ BC Como: P TA = P BT = –––– , temos:
Como: C AP = BDP = –––– , temos: 2
2
PA PC PT PA
∆PAC ~ ∆PDB ⇒ ––– = ––– ⇒ PA · PB = PC · PD ∆ PTA ~ ∆ PBT ⇒ ––– = ––– ⇒ (PT)2 = PA · PB
PD PB PB PT
35. Com os dados da figura seguinte, provar que: PA · PB = PC · PD. De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios
de 37 a 39, associando-o com:
a) 4 b) 12 c) 5#'
7 d) 15 e) 20
37.
Resolução
Resolução
x · 9 = 12 · 3 ⇔ 9x = 36 ⇔ x = 4
Resposta: A
175
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 176
Resolução
x · (x + x) = 25 · (25 + 7) ⇔ 2x2 = 25 · 32 ⇔ x2 = 25 · 16 ⇔ x = 20
Resposta: E
39. Resolução
AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE
Assim: AF + FB + CH + HD = EA + BG + GC + DE ⇒
Resolução
⇒ (AF + FB) + (CH + HD) = (BG + GC) + (DE + EA) ⇒
x2 = 9 · (9 + 16) ⇔ x2 = 9 · 25 ⇔ x = 15
Resposta: D ⇒ AB + CD = BC + DA
4
a) ––– b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
5
41.
176
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 177
44. (FUVEST) – O valor de x na figura abaixo é: 49. (FUVEST) – Os segmentos AB e CD se interceptam num ponto
P e são cordas perpendiculares de um mesmo círculo. Se
AP = CP = 2 e PB = 6, determine o raio do círculo.
––
45. (FEI) – Na figura seguinte, AB é tangente à circunferência no 51. (FGV) – A circunferência λ, de centro C, é tangente aos eixos
–– ––
ponto B e mede 8 cm. Se AC e CD têm a mesma medida x, o cartesianos coordenados e à hipotenusa do triângulo PQT. Se
!
valor de x, em cm, é: m(P TQ) = 60° e QT = 1, como indica a figura, o raio da circunfe-
rência λ é igual a
a) 4 b) 4#'
3 c) 8 d) 3#'
2 e) 4#'
2
—
52. (MACKENZIE) – Na figura, se MB = 18 cm e A, B e C são
pontos de tangência, o perímetro do triângulo
assinalado é igual a:
a) 36 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54
177
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 178
—
54. (PUC) – Um quadrilátero convexo está inscrito em uma circun- 57. (FGV) – Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro, B pertence
ferência de diâmetro 2. Dois lados não adjacentes do quadri- — ^ !
a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e m(ABO) = CD = 60°.
látero medem #' 2 e 1 e uma de suas diagonais contém o centro
da circunferência. As medidas dos outros lados são:
a) 1 e #'
2 b) 1 e #'
3 c) 0,5 e #'
2
d) 0,5 e #'
3 e) #'
2 e #'
3
29) E 30) D 31) C 41) C 42) C 43) E 44) B 45) E 46) E 47) A
55)
&
b – r + c – r = a ⇒ b + c = a + 2r
⇒ a + a + 2r = 2p ⇒ 2r = 2p – 2a ⇒ r=p–a
a + b + c = 2p
56) B 57) D
178
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 179
3
Geometria Plana
Áreas das figuras planas – polígonos regulares
1. Definição
Área de uma figura é um número, associado à sua
superfície, que exprime a relação existente entre esta su-
perfície e a superfície de um quadrado de lado unitário.
Dizemos que duas superfícies são equivalentes se
Assim:
possuírem a mesma área.
S=b·h
2. Área do retângulo
A área S de um retângulo é o produto das medidas a 5. Área do losango
e b de dois de seus lados consecutivos. O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos
retângulos congruentes. O losango PQRS, cujas diago-
nais medem D e d, é composto por quatro desses
triângulos. A área S do losango é, portanto, a metade da
área do retângulo.
Assim:
S=a·b
3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado ! é S = ! · !.
Assim:
D·d
S = –––––
2
Assim:
S = !2 6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
4. Área do paralelogramo altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo A união dos dois trapézios é o paralelogramo
critério LAAo e, portanto, são equivalentes. PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT, ambos A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área S. área do paralelogramo.
179
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 180
3. Em função do raio da
circunferência inscrita
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da
circunferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
Assim, triângulos BOC, COA e AOB.
(B + b) · h
S = ––––––––––
2
= ( a+b+c
–––––––
2 ) a+b+c
· r = p · r, em que p = ––––––– é o
2
semiperímetro.
Assim,
Assim, S=p·r
b·h
S = –––––
2
4. Em função de dois lados
e do ângulo entre eles
2. Triângulo equilátero
Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede !, ABC e ! a medida do ângulo entre eles.
a altura h e a área S.
!#$$3 !·h
Lembrando que h = –––– e S = –––– , temos: A altura h relativa ao lado a é dada por h = b · sen !.
2 2
Assim, a área S do triângulo ABC é:
!2 · #$$
3 a · b · sen !
S = –––––––– S = ––––––––––––
4 2
180
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 181
(Fórmula de Hierão)
a+b+c
em que p = –––––––– é o semiperímetro.
2
a·b·c
S = ––––––––
4R
2·2 10 · 8
S = Squadrado – S1 – S2 ⇔ S = 102 – ––––– – ––––– ⇒ S = 58
2 2
Resposta: E
181
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 182
Resolução
1) O canteiro do quintal de dona Ana tem 10 m x 10 m = 100 m2 de
área de grama e 4 x 10 m = 40 m de perímetro de floreiras.
182
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8. Calcular a área de um triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm 10. O raio da circunferência circunscrita ao triângulo descrito na
e 7 cm. questão 8 mede, em centímetros:
Resolução
5#$$
6 25#$$6
5+6+7 a) 4 b) ––––– c) ––––––
1o.) p = ––––––––– ⇒ p = 9 cm 4 18
2
35#$$6
d) –––––– e) 6
2o.) S = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ S = #$$$$$$$$$$$$
9 · 4 · 3 · 2 ⇒ S = 6#$$
6 cm2 24
Resposta: 6#$$
6 cm2 Resolução
a·b·c a·b·c
9. A medida, em centímetros, do raio da circunferência inscrita no S = ––––––––– ⇔ R = ––––––––– ⇔
triângulo da questão anterior é igual a: 4R 4S
#$$
6 #$$
6 2#$$
6
a) –––– b) –––– c) ––––– d) #$$
6 e) 2#$$
3 6·5·7 35#$$6
3 2 3 ⇔ R = –––––––––– ⇒ R = ––––––
24
4 · 6#$$
6
Resolução
6#$$
6 2#$$
6 Resposta: D
S = p · r ⇔ 6#$$
6 = 9 · r ⇔ r = ––––– ⇔ r = –––––
9 3
Resposta: C
11. (FAAP) – Uma escola de educação artística tem seus canteiros 13. (UNESP) – A figura representa um triângulo retângulo de
de forma geométrica. Um deles é o trapézio retângulo com as vértices A, B e C, onde o segmento de reta DE é paralelo ao lado
medidas indicadas na figura. A área do canteiro representado AB do triângulo.
pela figura é:
183
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 184
15. (UNIFESP) – Na figura, o ângulo C é reto, D é ponto médio de 20. (FGV) – Sejam a, b e c retas paralelas e distintas, com b entre a
AB, DE é perpendicular a AB, AB = 20 cm e AC = 12 cm. e c, tais que a distância entre a e b seja 5, e a distância entre
b e c seja 7. A área de um quadrado ABCD, em que A ∈ a, B ∈ b
e C ∈ c, é igual a:
a) 35 b) 50 c) 144 d) 42 e) 74
17. (MACKENZIE) – Os lados do retângulo da figura, de área 48, 22. (FATEC) – A altura de um triângulo equilátero e a diagonal de um
foram divididos em partes iguais pelos pontos assinalados. quadrado têm medidas iguais. Se a área do triângulo equilátero
A área do quadrilátero destacado é: é 16#$$
3 m2, então a área do quadrado, em metros quadrados, é:
a) 6 b) 24 c) 54 d) 96 e) 150
a) 32
b) 24 23. (UEPA) – Se os lados de um triângulo medem, respectivamente,
c) 20 10 cm, 12 cm e 18 cm, então a área desse triângulo é:
d) 16
a) 40#$$$$$$
462 cm2 b) 40#$$
3 cm2 c) 20#$$
2 cm2
e) 22
d) 40#$$
2 cm2 e) 40#$$$$
10 cm2
a 8 3#$$
3 3#$$
3
a) –––––– b) –––––– c) 3#$$
3
2 4
9 2a
O valor de a é: d) #$$
3 #$$
3
e) ––––
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12 2
184
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 185
a) 1 + 2#$$
3 b) 2 + 2#$$
3 c) 2 + #$$
3
d) 1 + #$$
3 e) 4 + #$$
3
O perímetro, em centímetros, e a área, em centímetros qua-
drados, desse polígono, são dados, respectivamente, pelas 30. (FGV) – Dois triângulos são semelhantes. O perímetro do
expressões: primeiro é 24 m e o do segundo é 72 m.
Se a área do primeiro for 24 m2, a área do segundo será
11x 7x2 a) 108 m2 b) 144 m2 c) 180 m2
a) –––– ; 3x2 b) 6x + #$$
2 ; ––––
2 2 d) 216 m 2 e) 252 m 2
185
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 186
a) 96 b) 64 c) 48 d) 32 e) 24
Esquema I: área restritiva antes de 2010
! 1 5
Esquema II: área restritiva a partir de 2010
1 3 3 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 5 8 10 4
186
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 187
38. (MACKENZIE) – Na figura, r e s são as bissetrizes dos ângulos c) Se as cores forem invertidas (sendo a área cinza pintada de
^ ^ preto e a área preta pintada de cinza), qual será a variação
B e C. A área do triângulo ABC é:
percentual do custo total de pintura do quadro, com relação
ao custo total obtido no item B?
A C
Figura 1
F
Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular com
42 cm de comprimento e 30 cm de altura, deixando livres 3 cm
Q D P
em cada margem, conforme a Figura 2.
Assim sendo, o valor de k é
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10
1m
1m
187
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:44 Página 188
44. (FUVEST) – Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 2 André optou por um monitor de tela retangular plana do tipo
e a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é: widescreen (tela larga), com base e altura proporcionais a 16 e 9.
a) 2!""
2 b) 6 c) 4!""
2 d) 3 e) !""
6 Chegando à casa, perceberam que, embora as telas dos dois
monitores tivessem a mesma medida para as suas diagonais
45. (FUVEST) – Na figura abaixo, a reta r é paralela ao segmento (17 polegadas), a área da tela do monitor de Beatriz era maior do
— que a área da tela do monitor de André e a superava em
AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determina-
da por D e C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e 10, aproximadamente:
respectivamente, e a área do quadrilátero ABED é 21, então a a) 16% b) 12% c) 9% d) 6% e) 4%
área do triângulo BCE é:
49. (MACKENZIE) – Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de
lado 1 cm. A área do triângulo BCE, em cm2, é:
!#2
a) ––––
2
!#3
b) ––––
2
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 c) 3!#
2
d) 2!#
3
46. (FUVEST) – A soma das distâncias de um ponto interior de um
triângulo equilátero aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado
e) !#
3
do triângulo é
a) 5 !""
3 b) 6!""
3 c) 7!""
3 d) 8!""
3 e) 9!""
3
50. (UNIFESP) – O hexágono cujo interior aparece destacado na
47. Na figura seguinte, encontra-se a representação (fora de escala) figura é regular e origina-se da sobreposição de dois triângulos
do terreno plano ABCD na forma de um quadrilátero convexo equiláteros.
com 2100 m2 de área. Por motivos ambientais, será Se k é a área do hexágono, a soma
desmembrado do terreno original o triângulo CDE, cuja área será das áreas desses dois triângulos é
destinada à construção de um jardim. igual a:
a) k b) 2k c) 3k
d) 4k e) 5k
188
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 189
S = π · R2
Observação:
IV. ÁREA DOS POLÍGONOS
O comprimento da circunferência de raio R é dado
por C = 2π R , em que π * 3,1416. 1. Polígonos circunscritos
Dizemos que um polígono é circunscritível quando
ele admite uma circunferência inscrita.
2. Área da coroa circular A área S de um polígono circunscrito a uma circun-
Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, ferência de raio r é:
temos: S = π R2 – π r 2. S=p·r
189
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:47 Página 190
d 2
! !""
R = –– ⇒ R = –––––
2 2
d) Área: S = !2
5. Hexágono regular
3
! !""
a) Altura: h = ––––– Sendo ! a medida do lado do hexágono regular da
2
figura, temos:
1 3
!!""
b) Apótema: a = –– h ⇒ a = –––––
3 6
2 3
! !""
R = –– h ⇒ R = –––––
3 3
!2 !""
3
d) Área: S = ––––– 3
! !""
4 a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
2
e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da inscrita: equilátero AOB).
190
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 191
—
Assim, se x é a medida de AP, temos:
x2 = a(a – x) ⇔ x2 + ax – a2 = 0, cujas raízes são: #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
⇔ !12 = R(2R – #$$$$$$$$$
4R2 – R2 ) ⇔
a(#$$
5 – 1) a(#$$
5 + 1)
x = ––––––––– e x = – ––––––––– ⇔ !12 = R(2R – R#$$
3) ⇔
#$$$$$$$$$$$$$$$
2 2
R2(2 – #$$
⇔ !12 = #$$$$$$$$ 3) ⇔
Observação:
a) A raiz negativa indica que o ponto P é externo ao
—
segmento AB (normalmente não considerado).
⇔ !12 = R #$$$$$$$
2 – #$$
3
5–1
#$$
b) a razão ––––––– é chamada de número áureo.
2
9. Áreas de figuras semelhantes
7. Decágono regular A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é
igual ao quadrado da razão de semelhança.
Demonstra-se que o lado de um decágono regular é
Exemplo:
o segmento áureo do raio R da circunferência circuns-
Os seguintes polígonos ABCDE e PQRST são seme-
crita.
lhantes e a razão de semelhança é k.
!2n = (
R 2R – 4R2 – !2n )
#$$$$$$$$
Exemplo:
A medida do lado (!12) de um dodecágono regular
inscrito numa circunferência de raio R é dada por:
!12 = #$$$$$$$$$$$$
R(2R – #$$$$$$$$$
4R – ! ) ⇔
2 2
6
191
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 192
!
53. Calcular a área do setor circular da figura seguinte. 56. ___
O arco DB de centro A da figura seguinte intercepta a diagonal
AC do quadrado ABCD de 4 cm de lado no ponto E. A área do
segmento circular assinalado vale, em cm2:
a) 2 (π – 2 #$$
2) b) 2 (π – #$$
2) c) (2π – #$$
3)
2π 3π
d) –––– e) ––––
3 2
Resolução
72° 1 πr2
S = ––––– · πr2 ⇔ S = ––– πr2 ⇔ S = ––––
360° 5 5
πr2
Resposta: ––––
5
Resolução
Resolução
A área S do segmento circular da figura é dada pela diferença
entre a área de um setor circular de raio ! com ângulo central de
60° e a área de um triângulo equilátero de lado !.
Assim:
60° !2 #$$
3 π!2 !2 #$$
3
S = –––– · π!2 – –––––– ⇔ S = –––– – –––––– ⇔ 4 · 4 · sen 45°
360° 4 6 4 1o.) S1 = S∆AEB = –––––––––––– ⇒ S1 = 4 #$$
2 cm2
2
2π!2 – 3 #$$
3 !2 3 ) !2
(2π – 3 #$$ Scirc π42
⇔ S = ––––––––––––– ⇔ S = ––––––––––––– 2o.) S2 = Ssetor circ = ––––– ⇒ S2 = ––––– ⇒ S2 =2π cm2
12 12 8
8
3 ) !2
(2π – 3 #$$ 3o.) S = S2 – S1 = 2π – 4 #$$ 2 ) cm2
2 ⇒ S = 2(π – 2 #$$
Resposta: –––––––––––––
12
Resposta: A
55. Calcular a área da superfície plana assinalada:
___
57. Sendo de 16π cm2 a área da coroa circular, e AB, uma corda da
circunferência externa, tangente à circunferência interna,
calcular o lado do quadrado ABCD.
Resolução
A área S, em centímetros quadrados, da região plana assinalada
é dada pela diferença entre a área de um quadrado de lado 4 cm
e a área de um setor de 90° com 4 cm de raio.
Assim:
90°
S = 42 – ––––– · π · 42 ⇔ S = 16 – 4π ⇔ S = 4 (4 – π)
360°
Resposta: 4(4 – π) cm2
192
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 193
Resolução 59. Com centro no ponto médio de cada lado e com raio igual à
metade de cada um, descrevem-se quatro semicircunferências
que passam pelo centro do quadrado, conforme a figura. A área
da rosácea de quatro folhas assim formada, em m2, é igual a:
π
a) –––
2
π
b) –––
4
π–2
c) –––––
2
π–2
d) –––––
!2 3
" !
! 2
1o.) R2 = r2 + ––– ⇔ ––– = R2 – r2
2 4 π–1
e) –––––
2
2o.) π (R2 – r2) = 16π ⇒ R2 – r2 = 16
Resolução
!2
Assim: ––– = 16 ⇔ !2 = 64 ⇔ ! = 8
4
Resposta: 8 cm
" ! " !
Scirc π (1/2)2 1 · 1/2
S=4· ––––– – S∆ =4· ––––––– – ––––––– =
2 2 2
" !
π 1 π π–2
=2 ––– – ––– = ––– – 1 ⇒ S = ––––– m2
4 2 2 2
Resposta: C
Resolução
Sendo S a área, em centímetros quadrados, da região assinalada
e S1 a área, em cen tímetros quadrados, do segmento circular
___ 60. Calcular o apótema de um triângulo equilátero de lado !.
!
limitado pela corda AC e pelo arco AC, temos: Resolução
π62 62 #'$
3
1o.) S1 = Ssetor – S∆ ⇔ S1 = –––– – –––––– ⇔ S1 = 6π – 9 #'$
3
6 4 ! #$$
3
–––––
Scirc π · 32 h 2 3
!#$$
2o.) S = ––––– – S1 ⇔ S = ––––– – 6π + 9 #'$
3 ⇔ a = ––– ⇔ a = ––––––– ⇔ a = ––––
2 2 3 3 6
3π 3
⇔ S = 9 #'$
3 – ––– ⇔ S = ––– (6 #'$
3 – π) 3
!#$$
2 2 Resposta: ––––
6
3
3 – π) cm2
Resposta: ––– (6#'$
2
193
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 194
61. O apótema de um hexágono regular inscrito numa 4 o. ) Pelo teorema da bissetriz interna aplicado ao triângulo OBA,
circunferência de raio 8 cm vale, em centímetros: tem-se:
a) 4 b) 4 #$$
3 c) 8 d) 8 #$$
2 e) 12 OB BA R !
Resolução –––– = –––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ !2 = R2 – R! ⇔
OC AC ! R–!
– R + #$$
$$$$$$$$$$$$
R2 – 4(– R2)
⇔ !2 + R! – R2 = 0 ⇔ ! = ––––––––––––––––––––– ⇔
2
– R + #$$$
$$$2
5R R #$$
5–R R( #$$
5 – 1)
⇔ ! = –––––––––––––– ⇔ ! = ––––––––– ⇔ ! = –––––––––
2 2 2
64. Dois triângulos são semelhantes numa razão k (k > 0). Provar
que a razão entre suas áreas, nessa ordem, é igual a k2.
Resolução
" !
Si r
2o.) ––– = –––
Sc R
2
" !
→ ^ Si #$$
3 3
3 o. ) Traçando-se a bissetriz BC do ângulo OBA, obtêm-se os
Assim: ––– = ––– = –––
triângulos isósceles BCA e COB, e assim BC = BA = !, Sc 2 4
OC = BC = ! e CA = OA – OC = R – !. Resposta: C
194
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 195
—
66. (UNICRUZ) – Se o arco de 10° de um círculo tem 2π cm de 71. (MACKENZIE) – Na figura, o raio OA da circunferência mede
comprimento, então a área do círculo é: 6 cm. Adotando-se π = 3, a área da região sombreada, em
a) 416π cm2 b) 798π cm2 c) 1296π cm2 cm2, é igual a
d) 1148π cm2 e) 1148 cm2
!
67. (FUVEST) – Considere um arco AB de 110° numa circunferência
!
de raio 10 cm. Considere a seguir um arco A’B’ de 60° numa
circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se o comprimento do arco
! !
AB pelo arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se:
11 11 22
a) ––– b) 2 c) ––– d) ––– e) 11
6 3 3
195
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 196
3 3
" π – –––2 ! " –––4 – #$$3 !
#$$
2 π
a) ––– . b) ––– .
4 2
9 9
" –––2 ! " –––4 – #$$2 !
π π
c) ––– . – #$$
2 d) ––– .
4 2
9
" –––2 – 1 !
π
e) ––– .
2
O maior lado do galpão mede, em metros,
a) 200 b) 25 c) 50 d) 80 e) 100 79. (UNAERP) – Uma pista de atletismo tem a forma de coroa
circular, e a maior distância que pode ser percorrida em linha reta
76. (MACKENZIE) – Na figura, O é o centro da circunferência de raio nessa pista é 40 m. A área da pista, em metros quadrados, é:
— — a) 200π b) 300π c) 400π d) 1600π e) 2000π
20 cm e OM = 10 cm, sendo M o ponto médio de AB. Uma
empresa quer produzir 3000 adesivos plásticos, para
80. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se o quadrado ABCD, cujo lado
propaganda, com o formato sombreado na figura. Adotando —
mede 30 cm. As retas verticais dividem os lados AB e
π = 3, a área de material plástico a ser utilizado é: —
CD em 6 partes iguais; as retas horizontais dividem os lados AD
e BC em 4 partes iguais.
196
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 197
83. (UFRGS) – Os lados do quadrilátero da figura abaixo são 85. (INSPER) – Uma artista plástica está criando uma nova obra, que
segmentos das retas y = x + 2, y = – x – 2, y = – 2x + 2 e será um quadro com alto relevo de formas geométricas. Para
y = 2x – 2. iniciar o projeto, ela desenhou o quadrado-base da obra,
mostrada a seguir.
y
A C
π
a) ––– + 2 b) π + 2 c) π + 3
2
d) π + 4 e) 2π + 1
α R2
Área do setor circular: Asc = ––––– , α em radianos.
2
A área da região S, em unidades de área, é igual a:
2πR2 #$$
3 R2 (2π – 3#$$
3)R2
a) –––––– – –––––– b) ––––––––––––––
3 2 12
πR2 R2 πR2
c) ––––– – ––– d) ––––– a) a2 (4 – π) b) a2 (π – 2) c) 2a2
12 8 2
d) π a2 e) 4a2
πR2 Obs.: a figura contém semicircunferências de raio a e centro nos
e) –––––
3
vértices do quadrado menor.
197
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 13:07 Página 198
π 2π 4π 5π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 3 3 3
9 3π 3π 9π
a) 9 b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
90. (UNESP) – Um cavalo se encontra preso num cercado de pas- 2 4 2 2
tagem, cuja forma é um quadrado com lado medindo 50 m. Ele
está amarrado a uma corda de 40 m que está fixada num dos 93. (UnB) – Na figura abaixo, aparecem 2 semicircunferências de
cantos do quadrado. Considerando π = 3,14, calcule a área, em diâmetro igual ao lado do quadrado. Calcular a área da figura des-
metros quadrados, da região do cercado que o cavalo não con- tacada.
seguirá alcançar, porque está amarrado.
198
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 199
94. (UNICAMP) – No canto A de uma casa de forma quadrada 97. (FUVEST) – Um triângulo tem 12 cm de perímetro e 6 cm2 de
ABCD, de 4 metros de lado, prende-se uma corda flexível e área. Quanto mede o raio da circunferência inscrita nesse
inextensível, em cuja extremidade livre é amarrada uma triângulo?
pequena estaca que serve para riscar o chão, o qual se supõe
que seja plano. A corda tem 6 metros de comprimento, do ponto 98. (MACKENZIE) – Se p é o perímetro de um triângulo equilátero
em que está presa até sua extremidade livre. Mantendo-se a inscrito num círculo, a área do círculo é:
corda sempre esticada, de tal forma que inicialmente sua π p2 π p2 π p2 #$$
3
extremidade livre esteja encostada à parede BC, risca-se o a) ––––– b) ––––– c) ––––––––
27 9 27
contorno do chão, em volta da casa, até que a extremidade livre
π p2
toque a parede CD. d) ––––– e) π p2
3
a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
b) Calcule a área da região exterior à casa, delimitada pelo tra- 99. (USF) – Considere um triângulo equilátero cuja área é numerica-
çado da estaca. mente igual ao perímetro. O apótema desse triângulo mede, em
centímetros:
4 #$$
3
π a) 2 #$$
3 b) ––––– c) 2
95. (UFSCar) – Na figura indicada, 0 < α < –– , C é o centro do 2
2
— 4
círculo, AB tangencia o círculo no ponto A, os pontos B, C e D 2 #$$
3
d) ––– e) –––––
estão alinhados, assim como os pontos A, C e E. 3 3
a) 2 · (6 #$$
3 – 5)
b) 3 · (4 #$$
3 – 3)
c) 4 · (3 #$$
3 – 2)
Uma condição necessária e suficiente para que as duas áreas
d) 6 · (2 #$$
3 – 1)
sombreadas na figura sejam iguais é
e) 12 · (#$$
3 – 1)
a) tg α = α b) tg α = 2α c) tg α = 4α
α
d) tg 2α = α e) tg –– = α
2
101. (PUCCAMP) – Considere-se o hexágono regular inscrito numa
circunferência cujo raio mede 12 cm. A medida do apótema
desse hexágono, em centímetros, é:
96. (UFSCar) – A figura representa três semicírculos, mutuamente
a) 6 #$$
3 b) 5 #$$
3 c) 4 #$$
3 d) 3 #$$
3 e) 2 #$$
3
— — —
tangentes dois a dois, de diâmetros AD, AC e CD.
102. (FUVEST) – Os pontos A, B e C são vértices consecutivos de
um hexágono regular de área igual a 6. Qual a área do triângulo
ABC?
— —
Sendo CB perpendicular a AD, e sabendo-se que AB = 4 cm e
DB = 3 cm, a medida da área da região sombreada na figura, em
cm2, é igual a
a) 1,21 π b) 1,25 π c) 1,36 π d) 1,44 π e) 1,69 π a) 1 b) 2 c) 3 d) #$$
2 e) #$$
3
199
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 200
103. (MACKENZIE) – Se o hexágono regular da figura tem área 2, a 107. (CESGRANRIO) – Um círculo de área C e um triângulo
área do pentágono assinalado é: C
equilátero de área T têm o mesmo perímetro. A razão ––– vale:
T
9 3 #$$
3
a) 1 b) ––– c) ––––––
π π
8 π #$$
3
d) ––– e) ––––––
π 2
↔ ↔
109. (INSPER) – As retas AQ e BP interceptam-se no ponto T do lado
– – –
CD do retângulo ABCD e os segmentos PQ e AB são paralelos,
conforme mostra a figura.
5a 7a 9a 7a 5a
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 4 4 3 4
a) 6 #$$
3 – 2π b) 6 #$$
6 –π c) #$$
6 – #$$
3π
Sabendo que 3QT = 2TA e que a área do triângulo PQT é igual a
d) 6(#$$
3 – π) e) 3 #$$
6 – 2π
12 cm², é correto concluir que a área do retângulo ABCD, em
cm², é igual a
a) 36 b) 42 c) 54 d) 72 e) 108
106. (PUC) – A área de um polígono regular de apótema a e de n lados,
inscrito numa circunferência de raio r, em unidades de área, é:
200
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 201
111. (UFPE) – As figuras F1 e F2 são semelhantes e os lados AB e CD 114. (MACKENZIE) – O triângulo ABC da figura foi dividido em duas
___ ___
medem 2 cm e 4 cm, respectivamente. Sabendo que F1 tem partes de mesma área pelo segmento DE , que é paralelo a BC.
área 9 cm2, qual a área de F2? BC
A razão –––– vale:
DE
a) 4 #$$
2 b) 4 c) 3 #$$
3
a) 1400 b) 1600 c) 1800 d) 2000 e) 2200
8 #$$
3 7 #$$
3
d) ––––– e) –––––
3 2
201
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 202
118. (FUVEST) – Na figura, ABC é um triângulo retângulo de catetos 121. (FAMERP) – Atualmente existem estudos que utilizam
___ ___
AB = 4 e AC = 5. O segmento DE é paralelo a AB, F é um ponto geometria fractal na investigação da forma de células
___ ___ ___
de AB e o segmento CF intercepta DE no ponto G, com CG = 4 cancerígenas. Um desses estudos parte de uma célula
e GF = 2. Assim, a área do triângulo CDE é: hexagonal regular de lado 1 e sugere o seguinte modelo:
16 35 39 40 70
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 6 8 9 9
ab 2
a+b
120. (FUVEST) – No retângulo ABCD da figura tem-se CD = ! e
—
a) –––
2
b) " –––––
2 !
AD = 2!. Além disso, o ponto E pertence à diagonal BD, o ponto
— — —
F pertence ao lado BC e EF é perpendicular a BD. Sabendo que
a+b 2a + b
a área do retângulo ABCD é cinco vezes a área do triângulo BEF,
—
c) " –––––
2 ! #$$$
ab d) " ––––––
2 ! #$$$
ab
então BF mede
a+b
e) " –––––
2 !
a b 2
!#$$
2 !#$$
2 !#$$
2
a) ––––– b) ––––– c) –––––
8 4 2
3!#$$
2
d) ––––– e) !#$$
2
4
202
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 203
Apreto 5
40) a) 2,5 m2 e –––––– = ––– b) R$ 550,00
Acinza 3
c) aproximadamente 18,18%
41) C 42) D 43) D 44) C 45) B 46) B 95) B 96) D 97) 1 cm 98) A 99) C 100) B
47) B 48) B 49) B 50) C 51) A 52) E 101) A 102) A 103) E 104) B 105) A 106) C
203
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 204
4
Geometria Plana
Exercícios Complementares
a) 4 b) 8 c) 12 d) 14 e) 16
204
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 205
6. (ITA) – A base AB, de uma folha de papel triangular que está so-
bre uma mesa, mede 12 cm. O papel é dobrado levantando-se sua
base, de modo que a dobra fique paralela a ela. A base da parte do
triângulo que fica visível, após o papel ter sido dobrado, vale 60%
da base do triângulo ABC. O comprimento da dobra vale:
a) 9,6 cm b) 9,4 cm c) 10 cm d) 8 cm e) 7 cm
6 #$$
3
a) #$$
3m b) 3 #$$
3m c) ––––––– m
7. (ITA) – O comprimento da diagonal de um pentágono regular de
5
lado medindo 1 unidade é igual à raiz positiva de:
5 #$$
3
d) ––––––– m e) 2 #$$
2m
6
a) x2 + x – 2 = 0 b) x2 – x – 2 = 0
c) x2 – 2x + 1 = 0 d) x2 + x – 1 = 0
e) x2 – x – 1 = 0
205
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 206
___
11. (UnB) – Duas placas metálicas, com os comprimentos Na posição I o círculo também tangencia AB e na posição
___
indicados, são soldadas formando um ângulo reto, como mostra F ele é tangente a BC. Os lados do triângulo medem AB = 6 cm,
a figura adiante. AC = 8 cm e BC = 10 cm.
A distância percorrida pelo centro do círculo, em centímetros, é
igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
206
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16. (FAAP) – A figura a seguir mostra uma antena retransmissora de Sabe-se que o arco mostrado nessa figura é o arco de uma
rádio de 72 m de altura. Ela é sustentada por 3 cabos de aço que circunferência de centro e raio desconhecidos. Sobre a
___
ligam o topo da antena ao solo, em pontos que estão a 30 m do circunferência marca-se uma corda AB de 4 cm de
pé da antena. !
comprimento. Sendo D o ponto médio do arco AB e C o pé da
___
perpendicular baixada de D sobre AB , verifica-se que o
___
segmento de reta CD mede 1,2 cm.
Considerando esses dados, calcule a medida do raio da
circunferência.
19. (UNESP)
Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de ma-
deira cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:
a) 144 b) 180 c) 210 d) 225 e) 240
207
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 208
23. O proprietário de um parque aquático deseja cons- 25. (FGV) – A figura indica um semicírculo de centro C e diâmetro
truir uma piscina em suas dependências. A figura DE = 24 cm, e um triângulo retângulo ABC. A área sombreada
representa a vista superior dessa piscina, que é no semicírculo é igual a 69π cm2.
formada por três setores circulares idênticos, com ângulo
central igual a 60°. O raio R deve ser um número natural.
^
Nas condições descritas, a medida do ângulo C AB, denotado
O parque aquático já conta com uma piscina em formato por α, é igual a
retangular com dimensões 50 m x 24 m. a) 75° b) 75,5° c) 82° d) 82,5° e) 85°
O proprietário quer que a área ocupada pela nova piscina seja
menor que a ocupada pela piscina já existente. 26. Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secre-
Considere 3,0 como aproximação para π. tário de saúde de um município comprou 16 galões
O maior valor possível para R, em metros, deverá ser de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para
24. Uma empresa de telefonia celular possui duas recipientes, com suas respectivas capacidades listadas:
antenas que serão substituídas por uma nova, • Recipiente I: 0,125 litro
As áreas de cobertura das antenas que serão substituídas são • Recipiente III: 0,320 litro
círculos de raio 2 km, cujas circunferências se tangenciam no • Recipiente IV: 0,500 litro
27 (MACKENZIE)
208
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 30/09/2022 09:01 Página 209
28. (MACKENZIE) – O retângulo assinalado na figura possui área Sabendo-se que os segmentos de reta BM, BD e NP dividem o
máxima. quadrado em polígonos de áreas S1, S2, S3 e S4, conforme indica
a figura, é correto afirmar que
a) 6 S1 = 6 S2 = 4 S3 = 3 S4
b) 4 S1 = 3 S2 = 3 S3 = 5 S4
c) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 4 S4
d) 3 S1 = 3 S2 = 6 S3 = 2 S4
e) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 6 S4
29. (FGV)
a) 8!""
2 b) 6!""
2+2 c) 6!""
3
d) 8!""
3–4 e) 4!""
3+4
— —
A área do quadrado ABCD é 4 cm2. Sobre os lados AB e AD
do quadrado são tomados dois pontos: M e N, tais que 32. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, M e N são pontos médios
AM + AN = AB. Desse modo, o maior valor que pode assumir a dos lados do quadrado ABCD e T é o ponto de tangência. Se CT
área do triângulo AMN é: mede k, então a área do quadrado vale:
1 1
a) ––– cm2 b) 2 cm2 c) ––– cm2
4 2
1
d) 4 cm2 e) ––– cm2
8
3k2 k2 4k2
a) 2k2 b) –––– c) k2 d) ––– e) ––––
4 4 5
209
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 30/09/2022 09:01 Página 210
33. (PUC) – Toda energia necessária para o consumo na Terra 36. (FGV) – Os pontos médios dos lados de um hexágono regular
provém de fonte natural ou sintética. Ultimamente, tem havido ABCDEF são os vértices do hexágono menor MNPQRS, confor-
muito interesse em aproveitar a energia solar, sob a forma de me indica a figura.
radiação eletromagnética, para suprir ou substituir outras fontes
de potência. Sabe-se que células solares podem converter a
energia solar em energia elétrica e que para cada centímetro
quadrado de célula solar, que recebe diretamente a luz do sol, é
gerado 0,01 watt de potência elétrica.
Considere que a malha quadriculada abaixo representa um
painel que tem parte de sua superfície revestida por 9 células
solares octogonais, todas feitas de um mesmo material.
a) Calcule o perímetro do hexágono menor, sabendo-se que o
lado do hexágono maior mede 6 cm.
b) Calcule a porcentagem que a área do hexágono menor ocupa
da área do hexágono maior.
35. (FUVEST) – Os quadrados da figura têm lados medindo 10 cm 38. (VUNESP) – O mosaico da figura adiante foi desenhado em
e 20 cm, respectivamente. Se C é o centro do quadrado de papel quadriculado 1x1. A razão entre a área da parte escura e
menor lado, o valor da área hachurada, em cm2, é: a área da parte clara, na região compreendida pelo quadrado
ABCD, é igual a
1 1 3 5 5
a) 25 b) 27 c) 30 d) 35 e) 40 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 3 5 7 8
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39. (VUNESP) – A área do quadrado ABCD da figura adiante é 1. 42. (UERJ) – Observe o desenho a seguir.
— —
Nos lados BC E DC tomam-se, respectivamente, os pontos M e
— —
N de modo que MN seja paralelo à diagonal DB.
a) 12 b) 15 c) 18 d) 20 e) 24
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— —
46. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, AC e BD medem, respecti- 49. (MACKENZIE) – Unindo-se os pontos médios dos lados de um
vamente, 8!"""
3 e 5. Então a área do quadrilátero ABCD é: hexágono regular H1, obtém-se um hexágono regular H2. A
razão entre as áreas de H1 e H2 é:
3 5 4 6
a) –– b) –– c) –– d) 2 e) ––
2 4 3 5
a) 30 b) 35 c) 40 d) 60 e) 80
a) 25 b) 36 c) 49 d) 64 e) 81
51. (MACKENZIE)
16!"""
3
a) –––––– b) 8!"""
3 c) 16!"""
3
3
8!"""
3
d) ––––– e) 12!"""
3 Na figura, se r // s, AB = 4, BC = 3, CD = 2 e CF = 5, a área de
3
CDEF é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
48. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, o perímetro do triângulo
—
equilátero ABC é 12 e o ponto P é médio do lado BC. Então a 52. (UEL) – Dois quadrados, com os lados respectivamente para-
área do triângulo AED é: lelos, interceptam-se como mostra a figura a seguir.
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53. (CESGRANRIO) – Um triângulo tem lados 20, 21 e 29. O raio da 58. (UERJ)
circunferência a ele circunscrita vale:
a) 8 b) 8,5 c) 10 d) 12,5 e) 14,5
a) 12 b) 18 c) 36 d) 16 e) 24
57. (UEL) – Se um círculo de 5 cm de raio está inscrito em um 61. (VUNESP) – A distância entre dois lados paralelos de um hexá-
hexágono regular, o perímetro do hexágono, em centímetros, é gono regular é igual a 2!"""
3 cm. A medida do lado desse
igual a hexágono, em centímetros, é:
a) 20!"""
3 b) 18!"""
3 c) 15!"""
2 d) 12!"""
3 e) 9!"""
2 a) !"""
3 b) 2 c) 2,5 d) 3 e) 4
213
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2!""
3 3!""
2 !""
6
a) –––––– b) –––––– c) –––––
2
3 2
2!""
3 4!""
3
d) –––––– e) ––––––
5 3
As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada,
que transmite o movimento de uma roldana para outra. O
66. (MACKENZIE) – Na figura, a reta t é tangente à circunferência
comprimento dessa correia, em centímetros, é
de centro O e raio !""
2. A área do triângulo ABC é igual a:
54π 52π 52π
a) –––– + 10!""
3 b) –––– + 16!""
3 c) –––– + 20!""
3
3 3 3
58π 59π
d) –––– + 20!""
3 e) –––– + 24!""
3
3 3
O comprimento da correia é
a) 60 m b) (60 + 5π) m c) 65 m
d) (60 + 10π) m e) 65π m
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70. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, A, B e C são centros de 74. (UNIRIO) – Uma placa de cerâmica com uma decoração simé-
circunferências iguais. Se a área do trapézio assinalado é 3, trica, cujo desenho está na figura a seguir, é usada para revestir
então a área do retângulo vale: a parede de um banheiro. Sabendo-se que cada placa é um qua-
drado de 30 cm de lado, a área da região hachurada é:
a) 900 – 125π b) 900 (4 – π) c) 500π – 900
d) 500π – 225 e) 225 (4 – π)
a) 4 + 4!""
3 b) 8 + 4!""
3 c) 8 + 8!""
3
d) 4 + 8!""
3 e) 8 + !""
3
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77. (INSPER) – 79. (UFMG) – Observe a figura a seguir. Nessa figura, a região
! !
hachurada está delimitada pelos arcos BC, AC e AB das
!
10 pontos
circunferências de centros A, B e C, respectivamente, e a
—
20 pontos medida do segmento BC é !"""
2. A área dessa região é:
40 pontos
80 pontos
160 pontos
320
pontos
$(3!"""
3)
a) π – –––––––
8 % $
( !"""
3)
b) π – –––––––
4 % c) π – !"""
3
$( !"""
3)
d) π + –––––––
4 % e) π + !"""
3
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82. (UFRJ) – No círculo a seguir, a figura é formada a partir de semi- A medida da área protegida pelo animal, em metros quadrados,
circunferências e AC = CD = DE = EB. é mais próxima de:
a) 21 b) 27 c) 32 d) 37 e) 43
das áreas, citadas acima, é foram traçados semicírculos de diâmetros OP e OQ. Determine
maior que a outra? Justifique o valor da razão das áreas destacadas, a/b.
sua resposta.
1 1 π π
a) –––– b) ––– c) ––– d) 1 e) –––
2 4 3
!""
2
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4 · (!""
2 + 1) 8!""
2
c) ––––––––––––– d) –––––
5 7
!""
2 + 11
e) ––––––––––
8
9–π 6!""
3 – 2π 9 – 2π
a) –––––– b) –––––––––– c) ––––––
3 3 3
3!""
3–π 2!""
6–π
d) ––––––––– e) –––––––––
3 3
218
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95. (MACKENZIE) – Se, na figura, o lado do triângulo equilátero 98. (UNESP) – Uma foto de satélite de uma região da Floresta
ABC mede 6 cm, então a área da região destacada, em cm2, é Amazônica (foto 1) mostrava uma área desmatada na forma de
igual a um círculo. Outra foto da mesma região, tirada após algum
tempo (foto 2), mostrou que a área desmatada havia
aumentado.
πm2 πm2
d) ––––– e) –––––
a) 11 b) 12 c) 9 d) 8 e) 10 4 8
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102. (FGV) – Na figura estão representados dois quadrados de lado 106. (FUVEST) – A figura representa duas circunferências de raios R
d e dois setores circulares de 90° e raio d: e r com centros nos pontos A e B, respectivamente, tangen-
ciando-se externamente no ponto D. Suponha que
a) as retas t1 e t2 são tangentes a ambas as circunferências e
interceptam-se no ponto C;
b) a reta t2 é tangente às circunferências no ponto D. Calcule a
área do triângulo ABC, em função dos raios R e r.
(2!""
3 + π) (3 + π) (4!""
3 + π)
a) ––––––––– d b) ––––––– d c) ––––––––– d
6 6 12
(12 + π) (2!""
3 + π)
d) ––––––– d e) ––––––––– d
24 12
107. (FUVEST) – A figura representa um trapézio ABCD de bases
— —
AB e CD, inscrito em uma circunferência cujo centro O está no
103. (UNICAMP) – Sejam A, B, C e D os vértices de um quadrado
interior do trapézio. Sabe-se que AB = 4, CD = 2 e AC = 3 !""
2.
cujos lados medem 10 cm cada um. Suponha que a circun-
ferência C passe pelos pontos C e D, que formam o lado CD do
quadrado, e que seja tangente, no ponto M, ao lado oposto AB.
a) Calcule a área do triângulo cujos vértices são C, D e M.
b) Calcule o raio da circunferência C.
conforme a figura.
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109. Um carpinteiro tem 32 metros de tábua e quer construir o O alcance dos aspersores é a distância que a água atinge,
contorno de um canteiro para o jardim. Ele está pensando em medida a partir do aspersor.
utilizar um dos seguintes diagramas.
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114. Um pedreiro quer calcular a quantidade necessária de ladrilhos, 117. Suponha que o mesmo processo descrito no texto seja utilizado
todos iguais, para cobrir o piso de um salão. Procurando no para estimar a área do estado de Minas Gerais da seguinte forma:
catálogo, ele se interessou por dois modelos quadrados como em um mapa traçado com escala de 1 : 5 000 000, a figura desse
os representados a seguir: estado, recortada da mesma cartolina, apresentou massa de
3,38 gramas. Assim sendo, a área do estado de Minas Gerais,
em quilômetros quadrados, é aproximadamente:
a) 425 000 b) 564 000 c) 587 000
d) 597 000 e) 620 000
118. O cancro cítrico, causado por uma bactéria, é uma das mais
graves doenças da citricultura brasileira. O seu controle é regula-
do por lei, que estipula a erradicação (plantas arrancadas pela
Se ele comprar certa quantidade de ladrilhos do tipo (I), sobrarão raiz) em um raio (r) de 30 metros em torno do foco de contami-
20 unidades, mas, se ele comprar essa mesma quantidade de nação. Um produtor consciente coloca em rigorosa observação
ladrilhos do tipo (II), ficará uma área de 15,3 m2 sem ser as plantas localizadas em um raio (R) de até 90 metros desse
ladrilhada. Essa quantidade de ladrilhos é igual a foco, conforme mostra a figura, em que as circunferências con-
a) 760 b) 790 c) 820 d) 850 e) 920 cêntricas determinam a região erradicada e a região em
observação.
115. Em uma região rural, serão assentadas 50 famílias. A área de
assentamento tem 15 000 m2 e as famílias decidiram reservar
2 500 m2 para fazer uma horta coletiva. Os terrenos para cada
família serão retangulares, todos terão a mesma área e a frente
com 10 m.
Pode-se afirmar que a outra dimensão de cada lote é:
a) 15 m b) 20 m c) 25 m d) 30 m e) 35 m
a) 260 b) 225 c) 240 d) 220 e) 200 d) um valor mais próximo do verdadeiro valor da área.
e) o valor verdadeiro da área.
222
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Texto para as questões 120 e 121. 123. Encarregado de obter a área de um terreno, o funcionário de
uma empresa utilizou apenas uma trena e, após medir algumas
dimensões (em metros), elaborou, sem escala, o desenho a
seguir.
223
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125. Um fazendeiro doa, como incentivo, uma área De acordo com a figura anterior, o novo terreno do filho cumpre
retangular de sua fazenda para seu filho, a qual a lei, após acrescentar uma faixa de largura x metros
está indicada na figura como 100% cultivada. De acordo com as contornando o terreno cultivado, que se destinará à reserva legal
leis, deve-se ter uma reserva legal de 20% de sua área total. (filho). O dobro da largura x da faixa é:
Assim, o pai resolve doar mais uma parte para compor a reserva
para o filho, conforme a figura. a) 10%(a + b)2 b) 10%(a · b)2
c) !""""""""
a + b – (a + b) d) !"""""""""""""""
(a + b)2 + ab – (a + b)
e) !"""""""""""""""
(a + b)2 + ab + (a + b)
3!"""""""""
25 – x2 75) 4 – 2 (2 – !""
2 )π 76) C 77) D 78) B
1) B 2) B 3) A 4) h = ——–—––
5 S1
79) C 80) 49 cm2 81) D 82) —– = 1
5) D 6) A 7) E 8) E 9) D S2
x2!""
3 1 π · (AB)2
10) a) –––––– b) ––– 11) 65 cm
2 5 83) Não, pois A1 = A2 = π(R2 – r2) = —–––––––
4
12) B 13) B 14) B 15) C
84) A 85) B 86) D 87) D 88) C
4
16) A 17) B 18) a) ––– b) 192 in2
3 89) " = 45° 90) a) (8 + π) cm2
34 b) (8 – π) cm2
19) —–– cm 20) B 21) D 22) B
15
4π – 3!"""
3
91) —––––––– unidades de área
23) B 24) A 25) D 26) C 27) C 6
!""
3 (R + r)!""""
Rr
39) MC = –––– 40) MN = 10 cm 41) B 105) a) 3 b) 27!"""
3 r2 106) –––––––––––
3 2
42) D 43) D 44) D 45) B 46) A
107) a) 3 b) !"""
5 c) 5π – 9
47) A 48) A 49) C 50) B 51) C
!"""
3 5π 19π 3!"""
3 + 6 + 5π
108) a) ––––– b) –––– e –––– c) ––––––––––––––
52) A 53) E 54) B 55) C 56) E 2 6 6 6
a2
66) D 67) —– 68) D 69) B 70) B 119) D 120) E 121) A 122) A 123) D
5
224