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Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página I

MATEMÁTICA
E SUAS
2
TECNOLOGIAS Índice
Álgebra
Capítulo 1 Função logarítmica ................................. 1
GIUSEPPE NOBILIONI
Coordenador e Professor
Capítulo 2 Exercícios-Tarefa (Função
do Curso e Colégio Objetivo
JORGE KRIKORIAN exponencial e função logarítmica) ............. 20
MAURO GRESPAN
Professores do Curso e Colégio Objetivo
Capítulo 3 Módulo ................................................ 26

Capítulo 4 Exercícios-Tarefa (Módulo) ....................... 38

Capítulo 5 Conjuntos numéricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

Capítulo 6 Números complexos ................................ 57

Capítulo 7 Exercícios-Tarefa (!, ", #, $, %) .............. 74

Capítulo 8 Progressões aritméticas .................... 78

Capítulo 9 Progressões geométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

Capítulo 10 Exercícios-Tarefa (Progressões

geométricas e aritméticas) . . . . . . . . . . . . . 94

Capítulo 11 Matrizes .................................... 101


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Trigonometria
Capítulo 1 Funções trigonométricas de arco: soma, diferença, duplo e triplo . . . . . . . . . . . . 113

Capítulo 2 Transformações em produto – Lei dos senos e dos cossenos –

Funções circulares inversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126

Geometria Analítica

Capítulo 1 Coordenadas cartesianas no plano – Distância

entre dois pontos – Alinhamento de três pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139

Geometria Plana
Capítulo 1 Pontos e segmentos notáveis dos triângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158

Capítulo 2 Ângulos e arcos na circunferência – Potência de ponto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166

Capítulo 3 Áreas das figuras planas – Polígonos regulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179

Capítulo 4 Exercícios complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204

II
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1
Álgebra
Função logarítmica

1. Definição de logaritmo b) log10 100 = 2, pois 102 = 100


–4
Chama-se logaritmo de um número N > 0 numa 1
__
base a, com a > 0 e a ≠ 1, o expoente ! a que se deve
c) log1/3 81 = – 4, pois " ! 3
= 81
elevar a base para que a potência obtida seja igual a N.
Simbolicamente: d) log7 1 = 0, pois 70 = 1

e) antilog2 3 = 23 = 8
logaN = α ⇔ aα = N

f) antilog2 4 = 24 = 16
O número N é chamado logaritmando ou antiloga-
ritmo (N = antiloga! = a!), a é a base e ! é o logaritmo. g) colog2 8 = – log2 8 = – 3
De acordo com a definição, o logaritmo ! existe se,
e somente se: h) colog10 100 = – log10 100 = – 2

N>0 a>0 a≠1 Consequências da definição

Embora desnecessário, e por isso pouco usado, a) loga 1 = 0, pois a0 = 1


define-se, ainda, o cologaritmo de N na base a como
sendo o oposto do logaritmo de N na base a. b) loga a = 1, pois a1 = a
Simbolicamente:
c) loga(a!) = !, pois a! = a!
cologaN = – logaN
log N
Exemplos: d) a
a
= N, pois logaN = log N
a
a) log2 8 = 3, pois 23 = 8

1. Calcule log432. 3. Determinar a base do sistema em que o logaritmo de 0,0016 é – 4.


Resolução Resolução
5 16
log432 = ! ⇔ 4! = 32 ⇔ (22)! = 25 ⇔ 22! = 25 ⇔ 2! = 5 ⇔ ! = ––– loga 0,0016 = – 4 ⇔ a– 4 = 0,0016 ⇔ a– 4 = ––––––– ⇔
2 10000
5
Resposta: log432 = –––
2 4 –4

" ! " !
2 10 10
3 ⇔ a–4 = ––– ⇔ a–4 = ––– ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
2. Determinar o logaritmo de #$$$$
32 na base 2 #$$
2. 10 2 2
Resolução Resposta: A base do sistema é 5, ou seja, log5 0,0016 = – 4.
3
log ·3 #$$$$
32 = ! ⇔ (2 #$$
2)! = #$$$$
32 ⇔ (2 · 21/3)! = #$$$$
25 ⇔
2 #$$
Calcular log51 + log33 + log77 –4
2
4.
4!
___ 5
__
4! = __
5 ⇔ ! = ___
15 Resolução
⇔ (24/3)! = (25)1/2 ⇔ 2 3
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8 –4
log51 + log33 + log77 = 0 + 1 + (– 4) = – 3
15
32 = ___
Resposta: log ·3 #$$$$ Resposta: log51 + log33 + log77 –4 =–3
2 #$$
2 8

1
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5. Calcular 23 + log27 Para t = 7, o diâmetro, em centímetros, é dado por


7
Resolução ––
100 · D(7) = 100 · (0,1) · 2 7 = 100 · (0,1) · 2 = 20
23 + log27 = 23 · 2log27 = 8 · 7 = 56
Respostas: a) altura: 1 metro; diâmetro: 10 cm
Resposta: 23 + log27 = 56
b) 20 cm

6. (UNESP) – Numa plantação de certa espécie de árvore, as 7. (UNESP) – A escala de pH, que mede a concentração de íons de
medidas aproximadas da altura e do diâmetro do tronco, desde hidrogênio em soluções, vai de 0 (o grau mais ácido) até 14
o instante em que as árvores são plantadas até completarem 10 (o grau mais alcalino), a 25°C. Atualmente, a água dos oceanos
anos, são dadas respectivamente pelas funções: é alcalina, com pH de 8,1. Dependendo da queima de
altura: H(t) = 1 + (0,8) · log2 (t + 1) combustíveis fósseis, o pH dos oceanos pode cair para 7,9 em
t
–– 2100. A função f(x) = – log10(x) fornece o pH de uma solução em
diâmetro do tronco: D(t) = (0,1) · 2 7
função do número x de íons de hidrogênio (H3O+). Com base
com H(t) e D(t) em metros e t em anos. nessas informações, determine a porcentagem estimada de au-
a) Determine as medidas aproximadas da altura, em metros, e mento dos íons de hidrogênio nos oceanos de hoje para 2100.
do diâmetro do tronco, em centímetros, das árvores no (Use a aproximação log10(1,3) = 0,1 ou, equivalentemente,
momento em que são plantadas. 10(0,1) = 1,3)
b) A altura de uma árvore é 3,4 m. Determine o diâmetro Resolução
aproximado do tronco dessa árvore, em centímetros. Se na e nf representarem, respectivamente, o número de íons
Resolução
de hidrogênio de hoje e em 2100, então:
a) A medida da altura dessa espécie de árvore, em metros, no

% % %
momento em que é plantada é – log na = 8,1 log na = – 8,1 na = 10 – 8,1
H(0) = 1 + (0,8) · log2(0 + 1) = 1 + 0,8 · 0 = 1 10 ⇔ 10 ⇔ ⇔
– log nf = 7,9 log nf = – 7,9 nf = 10 – 7,9
A medida do diâmetro do tronco, em centímetros, no 10 10

momento em que a árvore é plantada é


0
–– nf 10 – 7,9 nf
100 · D(0) = 100 · (0,1) · 2 7
= 100 · 0,1 · 1 = 10 ⇒ ––– = –––––––– = 10 0,2 ⇔ ––– = (10 0,1) 2 = (1,3) 2 = 1,69 ⇔
na 10 – 8,1 na
b) H(t) = 1 + (0,8) · log2 (t + 1) e H(t) = 3,4 ⇒ ⇔ nf = 1,69 · na ⇔ nf = na + 69%na
⇒ 3,4 = 1 + (0,8) · log2(t + 1) ⇔ log2(t + 1) = 3 ⇔
Resposta: A porcentagem estimada de aumento dos íons de hi-
⇔t+1=8⇔t=7 drogênio nos oceanos, de hoje para 2100, é de 69%.

8. Calcular pela definição:


ab !
" –––
1
14. (MACKENZIE) – O valor de log , sabendo que a e b são
a) log28 b) log381 c) log464
raízes da equação x2 – 7x + 10 = 0, é
d) log832 e) log927 f) log8 (4 #$$
2)
1 1
g) log27 (9 #$$
3) a) 2 b) –1 c) – ––– d) 1 e) –––
2 2

9. O valor de log __
1 32 é: 15. (PUC) – A expressão alogab é igual a:
4 a) b b) a c) ab d) ba e) ab
4 2 1 5
a) ––– b) – ––– c) ––– d) – 1 e) – ––– (supor 0 < a ≠ 1 e b > 0)
5 5 5 2
16. (UNICAMP) – A solução da equação na variável real x,
81
10. Em que base o logaritmo de ––– é igual a – 4? logx(x + 6) = 2, é um número
16
a) primo. b) par. c) negativo. d) irracional.

11. (UNIFOR) – Qual é o valor de [log5 (25 log232)]3 ? 1


17. (UNESP) – O valor de x na equação log x = ––– é
3#$$3 3
3#$$3 3

" !
12. (ITA) – A expressão log216 – log432 é igual a: 1 #$$3 #$$
3
a) ––– b) –––– c) ––––
1 3 1 3 3 3
a) –– b) –– c) –––––––––– d) 4 e) 1
2 2 2 · log42 3
d) #$$3 e) #$$3
13. Determinar o valor da expressão:
18. (INSPER) – O número de soluções reais da equação
1
1 3#$$
M = log __ 3 – log2 –– – log 5 [log2(x2 + 1)]2 − 34 log2(x2 + 1) + 64 = 0 é
3
4 5
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
2
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2. Propriedades dos logaritmos ⇔ az = ax – y ⇔ z = x – y e, portanto,


Se M > 0, N > 0, a > 0 e a ≠ 1, então: M
a) o logaritmo de um produto é igual à soma dos
loga " __
N !
= logaM – logaN

logaritmos de cada fator, ou seja:


c) Fazendo logaN = x e loga(Nm) = y, temos:
loga( M · N) = logaM + logaN
ax = N

b) O logaritmo de um quociente é igual à diferen- ay = Nm & ⇒ ay = Nm ⇒ ay = (ax)m ⇔ ay = am · x ⇔

ça entre o logaritmo do numerador e o do denominador,


ou seja: ⇔ y = m · x e, portanto, loga(Nm) = m · logaN
M
" !
loga ––– = logaM – logaN
N d)
m 1
__
N = N m , " m ! !*, temos:
Lembrando que #$$$
1
( #$$$N ) = loga 1
m __

c) O logaritmo de uma potência é igual ao


loga (N )
m = " –––
m !
· logaN
expoente multiplicado pelo logaritmo da base da
potência, ou seja:
3. Mudança de base
loga(Nm) = m · logaN ,"m!$
O logaritmo de um número N (N > 0), numa base a
d) O logaritmo de uma raiz é igual ao inverso do (a > 0 e a ≠ 1), é igual ao quociente entre o logaritmo de
índice da raiz multiplicado pelo logaritmo do N e o logaritmo de a, ambos na base b, qualquer que
radicando, ou seja seja b, com b > 0 e b ≠ 1.
m 1 , m ! !*
loga( #$$
N) = –– · logaN Simbolicamente:
m

logbN
Demonstrações logaN = –––––––
a) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga(M · N) = z, logba
temos:
ax = M
ay = N
az = M · N
& ⇒ az = M · N ⇔ az = ax · ay ⇔
Demonstração

Sendo logaN = x, logbN = y e logba = z, temos:

⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y e, portanto, ax = N x
(bz) = N
!"#"$

!#$

loga(M · N) = logaM + logaN by = N ⇒ ⇒


by = N
M bz = a
b) Fazendo logaM = x, logaN = y e loga –––
N " ! = z,
temos: y
⇒ bxz = by ⇔ xz = y ⇔ x = –––
ax = M z

ay = N
M
az = __
N
& M
N
ax
⇒ az = ––– ⇒ az = –––
ay
⇒ logbN
e, portanto, logaN = –––––––
logba

3
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Questões de 19 a 24 25. Desenvolver a expressão:


Sendo logab = 2 e logac = 3, calcular:
3 a2 b – 3 #$$
c
x= –––––––––––– com o uso de logaritmos de base 10.
19. loga(a · b · c) pq
Resolução
Resolução
loga(a · b · c) = logaa + logab + logac = 1 + 2 + 3 = 6

" a2 b – 3 #$$
!
3
Resposta: loga(a · b · c) = 6 a2 b – 3 #$$
c 1 c
log x = log –––––––––––– = ––– · log –––––––––––– =
3
pq pq
a·b
20. loga
" –––––
c ! = " –––3 !
1
[log (a2 b–3#$$
c ) – log (pq)] =
Resolução

" –––3 ! · [2 log a – 3 log b + " –––2 ! · log c – log p – log q] =


a·b 1 1
" !
loga ––––– = loga(a · b) – logac = logaa + logab – logac =1 + 2 – 3 = 0
c
=

a·b
Resposta: loga –––––
c " ! =0 = " –––3 ! log a – log b + " –––6 ! · log c – " –––3 ! log p – " –––3 ! log q
2 1 1 1

21. loga (b2 · c3)


Resolução 1 1
26. Sendo x, y, z ! $* 3
+ e log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z ,
loga(b2 · c3) = logab2 + logac3 = 2 logab + 3 logac = 4 2
= 2 · 2 + 3 · 3 = 4 + 9 = 13 calcular o valor de E.

Resposta: loga (b2 · c3) = 13 Resolução


1 1
4
log2 E = ––– log4x + ––– log2y – log84z3 ⇔

" !
4 2
22. loga a3 · #$$
b
––––––––
#$$c 1 log2 x log2 4z3
⇔ log2 E = ––– · ––––––– + log2 #$$
y – –––––––– ⇔
4 log2 4 log2 8
Resolução
4
log2 4z3

" !
1 log2 x
a3 · #$$
b 4
⇔ log2 E = ––– · ––––––– + log2 #$$
y – –––––––– ⇔
loga –––––––– = loga (a3 · #$$
b) – loga#$$
c=
4 2 3
#$$c
1 1
1 log b – ––
= 3 logaa + –– 1 log c = 3 · 1 + ––
1 · 2 – ––
1 ·3= y – ––– · log2 4z3 ⇔
⇔ log2 E = ––– · log2x + log2 #$$
4 a 2 a 4 2 8 3
1 3 8 3
= 3 + –– – –– = 2
2 2 ⇔ log2 E = log2 #$$
x + log2 #$$
y – log2 #$$$$
4z3 ⇔
4

" !
8
a3 · #$$
b 8
Resposta: loga –––––––– =2 #$$x · #$$y
#$$x · #$$y
⇔ log2 E = log2 ––––––––––– ⇔ E = –––––––––––
#$$c 3 3
#$$$$
4z3 #$$4 · z
8
23. logcb
#$$x · #$$y
Resposta: E = –––––––––––
Resolução 3

logab
#$$4 · z
2
logcb = ––––––– = –––
logac 3
27. (UNESP) – O nível sonoro N, medido em decibéis (dB), e a
2
Resposta: logcb = –––
3 intensidade I de um som, medida em watt por metro quadrado
(W/m2), estão relacionados pela expressão:

24. (log2b) · (log192) · (loga19) N = 120 + 10.log10 (I).

Resolução Suponha que foram medidos em certo local os níveis sonoros,


(log2b) · (log192) · (loga19) = N1 e N2, de dois ruídos com intensidades I1 e I2,
respectivamente.
logab loga2 loga19
= ––––––– . ––––––– . ––––––– = logab = 2 I1
loga2 loga19 logaa Sendo N1 – N2 = 20 dB, a razão ––– é:
I2
Resposta: (log2b) · (log192) · (loga19) = 2 a) 10–2 b) 10–1 c) 10 d) 102 e) 103

4
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Resolução Resolução

Se N = 120 + 10 · log10(I), então: O número de habitantes de uma cidade será N = 40 000 · (1,02)t
daqui a t anos. Assim sendo, o número de habitantes hoje é
N1 = 120 + 10 · log (I1), N2 = 120 + 10 · log10(I2) e
10
40 000 · (1,02) 0 = 40 000 · 1 = 40 000. Se t for o número de anos
N1 – N2 = (120 + 10 · log I1) – (120 + 10 · log I2) = necessários para que a população dobre, em relação à de hoje,
10 10

" !
I1 então:
= 10 · (log10 I1 – log10 I2) = 10 · log10 –––
I2 40 000 · (1,02)t = 80 000 ⇔ (1,02)t = 2 ⇔
Como N1 – N2 = 20, então: log 2
⇔ t = log1,02 2 ⇔ t = ––––––––
I1 I1 I1
" ! " !
log 1,02
10 · log10 ––– = 20 ⇔ log10 ––– = 2 ⇔ ––– = 10 2
I2 I2 Resposta: A
I2
Resposta: D 30. (FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao
ano, compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as apro-
28. (UNESP) – A temperatura média da Terra começou a ser medida ximações fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma
por volta de 1870 e em 1880 já apareceu uma diferença: estava aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de
(0,01) °C (grau Celsius) acima daquela registrada em 1870 R$ 1.000.000,00 após
(10 anos antes). A função t(x) = (0,01).2(0,05)x, com t(x) em °C e x log x
x em anos, fornece uma estimativa para o aumento da
2 0,30
temperatura média da Terra (em relação àquela registrada em
1870) no ano (1880 + x), x ≥ 0. Com base na função, determine 5 0,70

em que ano a temperatura média da Terra terá aumentado 3°C. 11 1,04


(Use as aproximações log2(3) = 1,6 e log2(5) = 2,3.)
a) mais de 1 século. b) 1 século.
Resolução 4 2
Para t(x) = 3, tem-se: (0,01) · 2(0,05)x = 3 ⇔ 2(0,05)x = 300 ⇔ c) ––– de século. d) ––– de século.
5 3
⇔ (0,05)x = log2 300 ⇔ (0,05)x = log2 3 + 2 log2 5 + log2 4 ⇔
3
⇔ (0,05)x = 1,6 + 4,6 + 2 ⇔ (0,05)x = 8,2 ⇔ x = 164 e) ––– de século.
4
Assim, a temperatura média da Terra terá aumentado 3°C no
Resolução
ano (1880 + x) = (1880 + 164) = 2044
O montante resultante de uma aplicação de R$ 1.000,00 a juros
Resposta: ano de 2044
de 10% ao ano, compostos anualmente, durante t anos, é dado
por M = 1.000 · (1 + 10%) t
29. (FGV-SP) – Daqui a t anos, o número de habitantes de uma
Desta forma,
cidade será N = 40 000 (1,02)t.
1.000 · (1 + 0,10)t = 1.000.000 ⇔ 1,10 t = 1.000 ⇔
O valor de t para que a população dobre em relação à de hoje é:
11
log 2 ⇔ log 1,10 t = log 1.000 ⇔ t · log ––– = 3 ⇔
10
a) –––––––– b) 50 c) (log 2)(log 1,02)
log 1,02 ⇔ t · (log 11 – log 10) = 3 ⇔ t · (1,04 – 1) = 3 ⇔
3 3 3
log 2 ⇔ t = ––––– = –– · 100 anos, portanto, t = –– de século.
d) 2 · –––––––– e) 2(log 2)(log 1,02) 0,04 4 4
log 1,02
Resposta: E

31. (PUC) – Assinale a propriedade válida sempre: b


33. (FEFISA) – Se log3b – log3a = 4, o quociente –– vale:
a) log (a · b) = log a · log b a
b) log (a + b) = log a + log b a) 12 b) 64 c) 81 d) 243 e) 27
c) log m · a = m · log a
d) log am = log m · a 34. (CESGRANRIO) – Se log10123 = 2,09, o valor de log101,23 é:
e) log am = m · log a a) 0,0209 b) 0,09 c) 0,209
(Supor válidas as condições de existências dos logaritmos) d) 1,09 e) 1,209

32. (UNIP) – O valor de log4(24,96) – log4(3, 12) é: 35. (MACKENZIE) – Se log m = 2 – log 4, então, m vale:
3 5
a) 1 b) ––– c) 2 d) ––– e) 1,4 a) 0,04 b) 1,5 c) 20 d) 25 e) 200
2 2

5
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46. (FUVEST) – Sabendo-se que 5p = 2, podemos concluir que


a3 · #$$$$$$$$
b · c2
36. Se logca = 3, logcb = 4 e y = ––––––––––– , então o valor de logcy log2100 é igual a
b · c4
2 2 + 2p
será: a) ––– b) 2p c) 2 + p2 d) 2 + 2p e) ––––––––
a) 7 b) 5 c) 4 d) 3 e) 1 p p

37. (VUNESP) – Se log 2 = x e log 3 = y, log 72 é igual a: 47. (FUVEST) – O número real a é o menor entre os valores de x
a) 2x + 3y b) 3x + 2y c) 2x – 3y que satisfazem a equação 2 log2(1 + #$$
2 x) – log2(#$$
2 x) = 3.
d) 3x – 2y e) x + y

1 3
Então, log2 " 2a + 4
–––––––
3 ! é igual a

38. (MACKENZIE) – Se ––– log m5 – ––– log m = log #$$3, m > 0, 1 1 3


4 4 a) –– b) –– c) 1 d) –– e) 2
o valor de m é 4 2 2
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1 e) 10
48. (UNICAMP) – A escala de um aparelho de medir ruídos é definida
39. Dados log23 = a e log35 = b, obtém-se, para a expressão como R# = 12 + log10 I, em que R# é a medida do ruído, em bels,
e I é a intensidade sonora, em W/m2. No Brasil, a unidade mais
log32 + log325 · log52, o valor
usada para medir ruídos é o decibel, que equivale a um décimo do
1 + ab 3 5
a) 3 b) a (1 + 5b) c) ––––––– d) –– e) –– bel. O ruído dos motores de um avião a jato equivale a 160 deci-
a a b
béis, enquanto o tráfego em uma esquina movimentada de uma
3 grande cidade atinge 80 decibéis, que é o limite a partir do qual o
40. O valor de x = log35 · log427 · log25 #$$
2 é:
ruído passa a ser nocivo ao ouvido humano.
1 1
a) 2 b) –– c) –– d) 4 e) – 2 a) Escreva uma fórmula que relacione a medida do ruído Rd#,
2 4
em decibéis, com a intensidade sonora I, em W/m2.
41. (FGV-SP) – O conjunto solução da equação Empregue essa fórmula para determinar a intensidade
sonora máxima que o ouvido humano suporta sem sofrer
x
" log2(7x) + log2
" 7
–––
3 !! + log2(21x) = 0, qualquer dano.
b) Usando a fórmula dada no enunciado ou aquela que você
sendo log2(N) o logaritmo do número N na base 2, é: obteve no item (a), calcule a razão entre as intensidades
sonoras do motor de um avião a jato e do tráfego em uma
a) Ø b) {0} c) {1} d) {0, – 2} e) {0, 2}
esquina movimentada de uma grande cidade.

5
42. (MACKENZIE) – Se loga2#'
5 + loga3#'
5 = –––– , então o valor de 49. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é
12 descrito pela função P(t) = P0 · 2 –bt, em que t é um instante de
a é:
tempo, medido em anos, b é uma constante real e P0 é a
1 #'5
a) #'
5 b) 52 c) ––– d) 5 e) –––– concentração inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no
5 5 instante t = 0.
Dada uma concentração inicial P0 de estrôncio 90 (a concen-
43. (MACKENZIE) – Se a e b são números reais não nulos, tais que
tração de estrôncio 90 se reduz à metade em 29 anos),
12 determine o tempo necessário para que a concentração seja
a2 + b2 = 28ab, então, adotando-se log 3 = ––– , o valor de
25 reduzida a 20% de P0. Considere log210 ( 3,32.
(a + b)2
log3 –––––––– é
ab 50. (FUVEST) – Use as propriedades do logaritmo para simplificar a
37 25 17 expressão
a) ––– b) 3 c) ––– d) ––– e) 7 1 1 1
12 13 5 S = ––––––––––– + ––––––––––– + ––––––––––––
2 · log22016 5 · log32016 10 · log72016
44. (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar que o
O valor de S é
log56 é:
1 1 1 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
2mn m+n m+n 2 3 5 7 10
a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
1–m 1+m mn
51. (UNESP) – Um torneio de futebol será disputado por 16 equipes
m+n 3mn
d) ––––––– e) ––––––– que, ao final, serão classificadas do 1o. ao 16o. lugar.
1–m 1+m
Para efeitos da classificação final, as regras do torneio impedem
45. (MACKENZIE) – Se log5 81 = k, então log3 #$$$
15 vale: qualquer tipo de empate.
Considerando para os cálculos log 15! = 12 e log 2 = 0,3, a
k+4 k+4 k+2
a) ––––––– b) ––––––– c) ––––––– ordem de grandeza do total de classificações possíveis das
2 k 2k equipes nesse torneio é de
k+4 k+2 a) bilhões. b) quatrilhões. c) quintilhões.
d) ––––––– e) –––––––
2k 4k d) milhões. e) trilhões.

6
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 7

52. (MACKENZIE) – Se log 2, log (2x – 1) e log (2x + 3), nessa 54. (FGV-Economia) – Estima-se que o PIB de uma ilha, daqui a
ordem, estão em progressão aritmética crescente, então o valor x anos, seja y1 = 60 000e0,05x unidades monetárias, em que
de x é x = 0 é o ano de 2014, x = 1 o ano de 2015 e assim por diante.
a) 2 b) log23 c) log25 d) 23 e) 25 Estima-se também que o número de habitantes da ilha, daqui a
x anos, seja y2 = 10 000e0,04x.
53. (FGV-Economia) – Sendo p e q números reais, com p > q e Daqui a quantos anos o PIB per capita (ou PIB por pessoa) será
p + q > 0, definiremos a operação # entre p e q da seguinte aproximadamente 50% superior ao de 2014?
forma: p#q = p2 – q2 + log(p + q), com log(p + q) sendo o a) 31 b) 26 c) 36 d) 41 e) 46
logaritmo na base 10 de (p + q). Utilizando-se essa definição, o Utilize a tabela:
valor de 10#(–5) é igual a
x 0,5 1 2 3 4 5
a) 176 – log 2 b) 174 – log 2 c) 76 – log 2
d) 74 + log 2 e) 74 – log 2 !n(x) –0,6931 0 0,6931 1,0986 1,3863 1,6094

4. Função logarítmica
Chama-se função logarítmica de base a, com a > 0
e a ≠ 1, a função f : $ * → $ definida por
+

f (x) = logax

Como obter o gráfico


Exemplo 1
Construir o gráfico da função f : $*+ → $ definida
por f(x) = log2x.
Resolução Exemplo 2
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a Construir o gráfico da função f : $+* → $ definida por
x e calculando as imagens correspondentes. f(x) = log1/2x.

x y = log2x (x; y) Resolução


Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
1 1 x e calculando as imagens correspondentes.
1/8 " !
y = log2 –– = log2 (2 – 3) = – 3
8 "––;
8
– 3!
x y = log1/2x (x; y)
1 1
1/4 " !
y = log2 –– = log2 (2 – 2) = – 2 "––; – 2! 1
" !
1
"––;
8 !
4 4 1/8 y = log1/2 –– = 3 3
8
1 1
1/2 " !
y = log2 –– = log2 (2 – 1) = – 1 "––; – 1! 1
" !
1
"––;
4 !
2 2 1/4 y = log1/2 –– = 2 2
4

1 y = log21 = 0 (1; 0) 1 1
1/2 " !
y = log1/2 –– = 1
2 "––;
2 !
1

2 y = log22 = 1 (2; 1) 1 y = log1/21 = 0 (1; 0)


–1
4 y = log24 = 2 (4; 2) 1
2 y = log1/2 2 = log1/2 ––
2" ! =–1 (2; – 1)

–2
8 y = log28 = 3 (8; 3) 1
4 y = log1/2 4 = log1/2 ––
2" ! =–2 (4; – 2)

–3
Localizamos os pontos obtidos num sistema de 1
coordenadas cartesianas.
8 y = log1/2 8 = log1/2 ––
2" ! =–3 (8; –3)

7
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 8

Localizamos os pontos obtidos num sistema de 5. Conclusões


coordenadas cartesianas.
a) O gráfico da função logarítmica y = logax é do
tipo
a>1 0<a<1

b) logax1 = logax2 ⇔ x1 = x2 > 0 pois a função

logarítmica é injetora;
Demonstra-se que
a) o gráfico da função logarítmica está sempre “à c) logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0 para a > 1,

direita do eixo Oy”, pois seu domínio é $+*;
pois a função logarítmica é estritamente crescente;
b) o gráfico da função logarítmica sempre intercepta

o eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0, "a ! $*+ – {1}; d) logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2 para 0 < a < 1,

c) se a > 1, a função logarítmica é estritamente pois a função logarítmica é estritamente decrescente;


crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1;
e) Por serem inversas, uma da outra, o gráfico da
d) se 0 < a < 1, a função logarítmica é estritamente função exponencial e o gráfico da função logarítmica são
decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2; simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes
e) a função logarítmica é sobrejetora, pois o con- ímpares, que é a reta de equação y = x.

tradomínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a $; a>1 0<a<1


f) a função logarítmica é injetora, pois qualquer
reta horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez;
g) a função logarítmica é, pois, bijetora;
h) a função exponencial de $ em $+* e a função
logarítmica de $* em $ são inversas uma da outra, pois
+
y = ax ⇔ x = loga y

55. Resolver a equação log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53.


Resolução
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53 ⇔ log5 (x – 1) (x – 3) = log53 ⇔ (x – 1) (x – 3) = 3 ⇔ x2 – 4x + 3 = 3 ⇔ x(x – 4) = 0 ⇔
⇔ x = 0 ou x = 4 ⇔ x = 4, pois 0 não verifica as condições de existência dos logaritmos.
Resposta: V = {4}

8
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56. Determinar o domínio da função definida por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6). De (a) " (b), temos V = {x ! $ ) – 3 ≤ x < 0 ou 3 < x ≤ 6}, pois
Resolução
O domínio de f é
D(f) = (x ! $ | x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1)
Assim sendo:
a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
g(x) = x2 – x – 6 é do tipo

y 58. Resolver a equação log2(x2 – 6x) = 4


Resolução
log2(x2 – 6x) = 4 ⇔ x2 – 6x = 24 ⇔ x2 – 6x – 16 = 0 ⇔
⇔ x = + 8 ou x = – 2
Como os dois valores satisfazem as condições de existência,
então V = { –2, 8}.
-2 3 x Resposta: V = {– 2; 8}

59. Resolver a equação log9log3log5 x = 0


Resolução
b) x–1>0⇔x>1
c) x–1≠1⇔x≠2 log9 log3log5 x = 0 ⇔ log3 log5x = 90 = 1 ⇔
d) De (a) " (b) " (c), temos:
⇔ log5 x = 31 = 3 ⇔ x = 53 ⇔ x = 125

Resposta: V = {125}
1
60. Resolver a equação –– log(x + 2) + log100(x – 2) = 1
2
Resolução
I) Condições de existência dos logaritmos:
x+2>0 x>–2

Resposta: D(f) = {x ! $ ) x > 3}


% x–2>0 ⇔ % x>2 ⇔ x>2

II) Vamos efetuar uma mudança para a base 10:


57. Resolver, em $, a inequação log7(x2 – 3x) ≤ log718 1 log (x – 2)
–– log(x + 2) + ––––––––––– = 1 ⇒
Resolução 2 log 100

%
x2 – 3x > 0 (a) log (x + 2) log (x – 2)
log7(x2 – 3x) ≤ log718 ⇔ 0 < x2 – 3x ≤ 18 ⇔ ⇒ ––––––––––– + ––––––––––– = 1 ⇒
x2 – 3x ≤ 18 (b) 2 2
⇒ log (x + 2) + log (x – 2) = 2 ⇒
a) x2 – 3x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 3, pois o gráfico de f(x) = x2 – 3x
⇒ log [(x + 2) · ( x – 2)] = 2 ⇒ log [x2 – 4] = 2 ⇒
é do tipo
⇒ x2 – 4 = 102 ⇒ x2 – 4 = 100 ⇒
⇒ x2 = 104 ⇒ x = ± #$$$$$
104 ⇒ x = ± 2#$$$$
26
Verificando-se as condições de existência para os dois logarit-
mos, somente servirá a raiz positiva, logo, V = {2#$$$$
26}.

61. Resolver, em $, a inequação: log1/3 (x2 – 4x + 3) < – 1


Resolução
–1

" ––3 !
1
log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 > ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔

b) x2 – 3x ≤ 18 ⇔ x2 – 3x – 18 ≤ 0 ⇔ – 3 ≤ x ≤ 6, pois o gráfico ⇔ x2 – 4x > 0 ⇔ x < 0 ou x > 4, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x


de g(x) = x2 – 3x – 18 é do tipo é do tipo

Resposta: V = {x ! $ | x < 0 ou x > 4}

9
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 10

62. Resolver, em $, a inequação log 5 < log 2. Especialistas avaliam que, a partir de 2004, o número de
(2x–1–1) (2x–1–1)
Resolução usuários por 10 mil habitantes crescerá à taxa de 10% ao ano no
Como 5 > 2 e log 5 < log 2 , então 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ país B e de 20% ao ano no país A.
(2x–1–1) (2x–1–1)
Baseado nessa estimativa, calcule o número mínimo de anos
⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2.
completos para que o número de usuários do país A supere o do
Resposta: V = {x ! $ ) 1 < x < 2}
país B.
63. Resolver, em $, a equação 25x + 4 = 5x + 1 Use as aproximações: log 2 = 0,3; log 3 = 0,48; log 11 = 1,04,
Resolução sendo log k o logaritmo de k na base 10.
25x + 4 = 5x + 1 ⇔ (52)x + 4 = 5x · 51 ⇔ (5x)2 – 5 · (5x) + 4 = 0
Resolução
Fazendo 5x = y, temos: y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 4
O número de usuários por 10 mil habitantes do país A, n anos
Assim sendo:
após 2004, é dado por an = 284,5 · (1,20)n e o do país B é dado
5x = 1 ⇔ 5x = 50 ⇔ x = 0
por bn = 728,32 · (1,10)n.
5x = 4 ⇔ x = log54
Resposta: V = {0; log54} O número mínimo de anos completos para que an > bn é o
menor inteiro tal que 284,5 · (1,20) n ≥ 728,32 · (1 · 10) n ⇔
64. (UNICAMP) – Um capital de R$12.000,00 é aplicado a uma taxa n n

" ! " !
1,20 728,32 12
anual de 8%, com juros capitalizados anualmente. Considerando ⇔ ––––– > ––––––– ⇔ –––– > 2,56 ⇔
que não foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre 1,10 284,5 11
a) o capital acumulado após 2 anos;
log 2,56
" !
12
b) o número inteiro mínimo de anos necessários para que o ⇔ n · log > log 2,56 ⇔ n > ––––––––––––––
–––– log 12 – log 11
capital acumulado seja maior que o dobro do capital inicial. 11
[Se necessário, use log102 = 0,301 e log103 = 0,477]. 256 28
Como log 2,56 = log –––– = log –––– =
Resolução 100 100
2

100 !
" ––––
108 = 8 log 2 – log 100 = 8 · 0,30 – 2 = 0,4 e
a) 12 000 · = 13 996,80
log 12 = log (2 2 · 3) = 2 · log 2 + log 3 = 2 · 0,30 + 0,48 =
b) Sendo n o número inteiro mínimo de anos necessários para
que o capital seja maior que o dobro do capital inicial, temos: 0,4
= 1,08, tem-se n > ––––––––––––– ⇔ n > 10
n 1,08 – 1,04
" ––––
100 ! " ––––
100 !
108 108
12 000 · > 2 · 12 000 ⇒ n · log > log 2 ⇒
Assim, o número mínimo de anos completos é 11.
⇒ n · (log 3 3 + log 2 2 – log 10 2) > log 2 ⇔
Resposta: no mínimo 11 anos.
⇔ n · (3 · 0,477 + 2 · 0,301 – 2) > 0,301 ⇔
⇔ 0,033n > 0,301 ⇔ n > 9,1212 ⇒ n = 10, pois n é inteiro.
Respostas: a) R$ 13 996,80 b) 10 anos 66. Resolver em $ a equação 7x – 8–1 · 7x = 8x.
Resolução
65. Um instituto de pesquisa publicou os dados abaixo, referentes
" ! =8
7x 1
7x – 8–1 · 7x = 8x ⇔ 7x – –– = 8x ⇔ 7x · 1 – –– x ⇔
ao número de usuários da Internet (por 10 mil habitantes) no ano 8 8
de 2004.
x –1
7 ·
" ! " !
País Internet (2004): Usuários por 10 mil habitantes 7x 8 7 7
⇔ –– 7x = 8x ⇔ ––x = –– ⇔ –– = –– ⇔ x=–1
8 8 7 8 8
A 284,5

B 728,32 Resposta: V = {– 1}

67. (MACKENZIE) – O domínio da função definida por a) {x ! $ ) x ≥ 2 ou x = 1}


3

% x ! $ ) – ––2 < x < 1 e x ≠ ––2 &


f(x) = log(x2 + x + 7) é o conjunto: 1 1
b)
a) Ø b) {x ! $ ) x > 0}

% x ! $ ) – ––2 < x < 0 e x ≠ 0 &


c) {x ! $ ) – 1 < x < 1} d) {x ! $ ) x > – 23} 1
c)
e) $

% x ! $ ) – 1 < x < 0 ou 0 < x < ––2 ou x > 2 &


1
d)
68. (AFA) – No conjunto dos números reais, o campo de definição
da função f(x) = log(x + 1) (2x2 – 5x + 2) é dado por e) Ø

10
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:21 Página 11

69. (UNIFESP) – Com base na figura, o comprimento da diagonal AC 73. Um engenheiro projetou um automóvel cujos
do quadrilátero ABCD, de lados paralelos aos eixos coordenados, é: vidros das portas dianteiras foram desenhados de
forma que suas bordas superiores fossem repre-
sentadas pela curva de equação y = log (x), conforme a figura.

y(m)

y=log(x)

a) 2!""
2 b) 4!""
2 c) 8 d) 4!""
5 e) 6!""
3

70. (UFSCar) – A curva a seguir indica a representação gráfica da


função f(x) = log2 x, sendo D e E dois dos seus pontos.

1
h
0 x(m)

Se os pontos A e B têm coordenadas respectivamente iguais a


(k;0) e (4;0), com k real e k > 1, a área do triângulo CDE será n
igual a 20% da área do trapézio ABDE quando k for igual a
3 3 4
a) !""
2 b) !""
2 c) 2 !""
2 d) 2 !""
2 e) 3 !""
2
A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo x sempre
71. (FIC/FACEM) – Se a curva da figura representa o gráfico da
divida ao meio a altura h do vidro e a base do vidro seja paralela
função y = log x, com x > 0, então o valor da área hachurada é
ao eixo x. Obedecendo a essas condições, o engenheiro
igual a:
determinou uma expressão que fornece a altura h do vidro em
função da medida n de sua base, em metros.

A expressão algébrica que determina a altura do vidro é

a) log
$ n + !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2 # – log
$ n – !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2 #
a) log 12 b) 3 · log 2 c) log 4

$ # $ #
d) log 6 e) log 64 n n
b) log 1 + ––– – log 1 – –––
2 2
72. (MACKENZIE) – A figura mostra o esboço do gráfico da função
y = loga (x + b). A área do retângulo assinalado é

$ # $ #
n n
c) log 1 + ––– + log 1 – –––
2 2

d) log $ n + !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2
#

e) 2 log $ n + !""""""""
n2 + 4
–––––––––––––
2
#
1 3 4
a) 1 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
2 4 3

11
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 12

74. (MACKENZIE) – A figura mostra os esboços dos gráficos das d) racional menor que zero.
funções f(x) = 22x e g(x) = log2(x + 1). e) irracional menor que zero.

83. (UNESP) – Considere as funções

" !
1
f(x) = log3(9x2) e g(x) = log3 ––– , definidas para todo x > 0.
x

a) Resolva as duas equações: f(x) = 1 e g(x) = – 3.

b) Mostre que 1 + f(x) + g(x) = 3 + log3x.

84. (FAMERP) – A imagem indica o gráfico das funções 1 e 2,


ambas definidas para x real e maior do que zero.

A área do triângulo ABC é


1 5 3 2 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 2 5 3

75. (MACKENZIE) – A raiz real da equação log3(9x – 2) = x é


2
a) log3#$$
2 b) 2log32 c) log3 ––
3
d) log32 e) log3#$$
3 De acordo com o gráfico, as funções 1 e 2 podem ser,
respectivamente,
76. (FATEC) – A raiz real k da equação a) y = log 1 x e y = log 1 2x b) y = 2x–2 e y = 22x
–– ––
4 2 2
6.23x – 1 + –––––– = 23x + 8 é tal que
23x – 1
c) y = #$$
x – 1 e y = #$$
x+1 d) y = log2 x e y = log2 4x
2 3 2
a) k > ––– b) ––– < k ≤ ––– e) y = #$$
xey= #$$$$
4x
5 10 5

1 3 1 1 85. Resolva o sistema de equações abaixo:


c) ––– < k ≤ ––– d) ––– < k ≤ –––

%
5 10 10 5 log2x+ log2y = 5
1 log2x – log2y = – 1
e) k ≤ –––
10
86. (FUVEST) – Se x é um número real, x > 2 e
77. (MACKENZIE) – A solução real da equação 4x + 6x = 2 · 9x está log2(x – 2) – log4x = 1, então o valor de x é:
no intervalo:
a) 4 – 2#$$
3 b) 4 – #$$
3 c) 2 + 2#$$
3
a) – 1 ≤ x ≤ 1 b) 2 ≤ x ≤ 3 c) 3 ≤ x ≤ 4
d) – 4 ≤ x ≤ – 3 e) 20 ≤ x ≤ 30 d) 4 + 2#$$
3 e) 2 + 4#$$3

78. (UNICAMP) – Determine o dobro da soma das raízes da equação 87. (PUC-MG) – Se log 1,5 = 0,18 e log 2x – log 3x = 9, o valor de x é:
8· 22x – 3 –6· 2x + 1 + 32 = 0 a) – 5 b) – 18 c) – 50 d) 5 e) 50

79. (MACKENZIE) – A solução da equação 8x – 5x = 0 é: 88. (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real que
a) log58 b) log85 c) 5/8 d) 8/5 e) 0 satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre
a) – 5 e 0 b) 0 e 8 c) 8 e 15
80. Resolver a equação exponencial: 7x + 7x – 1 = 8x
d) 15 e 20 e) 20 e 25
81. Os valores de x que satisfazem log x + log (x – 5) = log 36 são:
89. A desigualdade log2(5x – 3) < log27 é verdadeira para
a) 9 e – 4 b) 9 e 4 c) – 4 d) 9 e) 5 e – 4
3
82. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que a) x < 2 b) 2 < x < 5 c) ––– < x < 2
5
log #$'''
5x + 1 – log(1 – 5x) = 0, é um número 3
a) racional maior que zero. d) 0 < x < ––– e) x < 7
5
b) irracional maior que zero.
c) inteiro. 90. Resolver a inequação log1/2 (2x + 5) > 0.

12
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91. Para todo x tal que log 1 x < 1, tem-se: 101. (FUVEST) – O nível de intensidade sonora β, em decibéis (dB), é
––
2 definido pela expressão β = 10 log10 (I/I0), na qual I é a intensi-
1 1
a) x > –– b) x > 1 c) x < 1 d) x < –– e) x > 0 dade do som em W/m2 e l0 = 10–12 W/m2 é um valor de referên-
2 2
cia. Os valores de nível de intensidade sonora β = 0 e β = 120 dB
92. O conjunto de todos os x para os quais correspondem, respectivamente, aos limiares de audição e de
log1 (– x2 + 5x + 24) > log 1 18 é: dor para o ser humano. Como exposições prolongadas a níveis de
–– ––
2 2 intensidade sonora elevados podem acarretar danos auditivos, há
a) {x ! $ ) x < – 1 ou x > 6} uma norma regulamentadora (NR-15) do Ministério do Trabalho e
b) {x ! $ ) x < – 3 ou x > 8} Emprego do Brasil, que estabelece o tempo máximo de 8 horas
para exposição ininterrupta a sons de 85 dB e especifica que a
c) {x ! $ ) – 3 < x < – 1 ou 6 < x < 8}
cada acréscimo de 5 dB no nível da intensidade sonora, deve-
d) {x ! $ ) – 4 < x < 2 ou 7 < x < 9} se dividir por dois o tempo máximo de exposição. A partir
e) {x ! $ ) 2 < x < 7} dessas informações, determine
a) a intensidade sonora ID correspondente ao limiar de dor para
93. (GV) – Os valores de x para os quais log10 x + log10 (x + 3) < 1 são: o ser humano;
a) x > – 5 b) x > 2 c) 0 < x < 2 b) o valor máximo do nível de intensidade sonora β, em dB, a
d) x < – 5 ou x > 2 e) – 5 < x < 2 que um trabalhador pode permanecer exposto por 4 horas
seguidas;
94. (UNIP) – O conjunto solução, em $, da inequação
c) os valores da intensidade I e da potência P do som no
log0,4log2(0,5)x – 5 ≤ log0,4(x + 2) é:
tímpano de um trabalhador quando o nível de intensidade
a) {x ! $ ) x > 5} b) {x ! $ ) – 2 < x < 5} sonora é 100 dB.
Note e adote:
% &
3
c) x ! $ ) – 2 < x ≤ ––– d) { x ! $ ) 2 < x ≤ 5}
2 π = 3; Diâmetro do tímpano = 1 cm

e) {x ! $ ) 0 < x < 2}
102. (UNICAMP) – Considere a função f(x) = 101+x + 101−x, definida
para todo número real x.
95. (FUVEST) – Se log10x ≤ log24 log46 log68 – 1, então:
a) 0 < x ≤ 102 b) 102 ≤ x < 104 c) 104 < x ≤ 104 a) Mostre que f(log10(2 + #$$
3)) é um número inteiro.
b) Sabendo que log102 ( 0,3, encontre os valores de x para os
d) 106 < x ≤ 108 e) x ≥ 108
quais f(x) = 52.
96. (FUVEST) – O conjunto dos números reais x que satisfazem a
inequação log2(2x + 5) – log2(3x – 1) > 1 é o intervalo: 103. (FUVEST) – Considere as funções f e g definidas por

a) ]– ∞, – 5/2[ b) ]7/4, ∞ [ c) ]– 5/2, 0[ f(x) = 2 log2(x – 1), se x ∈ $, x > 1,

" !
d) ]1/3, 7/4[ e) ]0, 1/3[ x
g(x) = log2 1 – ––– , se x ∈ $, x < 4.
4
97. (PUC) – Resolvendo a inequação 1 ≤ log10(x – 1) ≤ 2, com x >

" !
1, encontramos: 3
a) Calcule f ––– , f(2), f(3), g(– 4), g(0) e g(2).
a) 10 ≤ x ≤ 100 b) 10 < x < 100 c) 11 ≤ x ≤ 101 2
d) 9 ≤ x ≤ 99 e) 9 < x < 99
b) Encontre x, 1 < x < 4, tal que f(x) = g(x).
98. (PUCCAMP) – As soluções reais da inequação c) Levando em conta os resultados dos itens a) e b), esboce os
1 log (x + 3) gráficos de f e de g no sistema cartesiano.
" !
5
––– > 1 são todos os números tais que
2
a) – 3 < x < – 2 b) x > – 3 c) x > – 2
d) x < – 2 e) 0 < x < 3

99. (MACKENZIE) – A equação do 2° grau x2 + x · log t + 0,5 · log t = 0


tem duas raízes reais distintas, se
a) t > 0 b) t > 1 c) t = 0 ou t = 2
d) 0 < t < 2 e) 0 < t < 1 ou t > 100

100. (FEI) – Uma nova empresa projeta a evolução de seu lucro


acumulado nos primeiros t meses de existência de acordo com
a relação:
L(t) = (2, 048)t, L em reais.
Qual é a quantidade mínima necessária de meses para que o
lucro acumulado supere 8 000 reais?
Considere log2 = 0,301.
a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13

13
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O número inteiro c é chamado característica e o


6. Bases mais usadas: e e 10 número decimal m é chamado mantissa do log N.
O número real e irracional e, introduzido por Euler,
é o limite da sequência 8. Como obter a característica
1 1 1 2 1 3 1 n
"" 1 + –– ,
1 ! " ! " !
1 + –– , 1 + –– ,...,
2 3 " ! !
1 + –– ,...
n
a) A característica do logaritmo decimal de um
número N > 1 é igual ao número de algarismos de sua
quando n cresce indefinidamente. Simbolicamente: parte inteira, diminuído de uma unidade.
n
1 Exemplos
" !
e = lim 1 + — = 2,7182818284590453... portanto
n→∞ n
número de
e * 2,71828 N algarismos de característica log N

Os logaritmos de base e, representados por logeN ou


parte inteira

ln N, têm todas as propriedades de qualquer logaritmo de 3 1 0 log 3 = 0,...


base a > 1, e são chamados logaritmos naturais ou
logaritmos neperianos. 4,9 1 0 log 4,9 = 0,...
O nome “logaritmo neperiano”, frequentemente
utilizado, é uma merecida homenagem ao matemático 13 2 1 log 13 = 1,...
escocês John Napier (lê-se Néper), que em 1614
publicou a primeira tabela de logaritmos, apesar de essa 139 3 2 log 139 = 2,...
tabela não ser a dos logaritmos de base e.
Em 1615, Henry Briggs visitou Napier e propôs a este 721,4 3 2 log 721,4 = 2,...
último o uso da base 10; Napier concordou com a ideia.
15124 5 4 log 15124 = 4,...
Em 1617, ano em que Napier morreu, Briggs pu-
blicou a primeira tabela de logaritmos de base 10.
Esses logaritmos de base 10 sempre foram de grande b) A característica do logaritmo decimal de um
utilidade em cálculos numéricos e são usados até hoje. número N, com 0 < N < 1, é igual ao oposto do número
São chamados logaritmos decimais ou de Briggs e re- de zeros que precedem o primeiro algarismo não nulo
presentados por log10N ou log N. Veremos, a seguir, de N.
como fazer esses cálculos com o auxílio da “Tábua de Exemplos
Logaritmos”, apesar de as calculadoras atuais já forne-
número caracte-
cerem diretamente esses resultados. N log N
de zeros rística

7. Logaritmos decimais _
0,31 1 –1 log 0,31 = – 1 + 0,... = 1,...
Lembrando que log1010n = n, n ! ", podemos cons-
_
truir a seguinte tabela: 0,0103 2 –2 log 0,0103 = – 2 + 0,... = 2,...

N ... 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 ... _
0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,... = 3,...
log N ... – 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 ...
_
Da tabela, concluímos que: 0,00003 5 –5 log 0,00003 = – 5 + 0,... = 5,...
a) Se N for uma potência de 10 com expoente
inteiro, então log N é inteiro e igual ao próprio expoente.
Nos demais casos, o log N estará compreendido entre 9. Como obter a mantissa
dois inteiros consecutivos. a) Por não existir nenhum processo simples para
b) Sendo N um número real estritamente positivo, ser obtida, ou a mantissa é dada ou deve ser procurada
sempre existe um c ! " tal que numa tabela chamada tábua de logaritmos.
10c ≤ N < 10c + 1 ⇔ log10c ≤ log N < log10c + 1 ⇔ b) Propriedade
⇔ c ≤ log N < c + 1 ⇔ log N = c + 0,.... ⇔ Os logaritmos decimais de dois números que
⇔ log N = c + m , com c ! " e 0 ≤ m < 1. diferem apenas pela posição da vírgula possuem a
mesma mantissa.
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Exemplos secutivos (102 e 103, respectivamente). Fornece também


log 2 = 0 + 0,3010 = 0,3010 a mantissa de qualquer número decimal positivo cuja
log 20 = 1 + 0,3010 = 1,3010 representação difere dos anteriores apenas pela posição
log 2000 = 3 + 0,3010 = 3,3010 da vírgula.

log 0,2 = – 1 + 0,3010 = 1,3010 = – 0,6990 Assim, pelo exemplo anterior, podemos dizer que

log 0,02 = – 2 + 0,3010 = 2,3010 = – 1,6990 0,6955 é a mantissa do logaritmo decimal não só do
número 496, como também dos números: 4960; 49600;
Observação
49,6; 4,96; 0,496 etc. No entanto, é possível que a
Para passar um logaritmo negativo para a forma
mantissa procurada não esteja na tabela, por se tratar de
mista (característica negativa e mantissa positiva), basta
um número cuja representação decimal, a menos da
somar 1 à sua parte decimal e subtrair 1 da sua parte in-
posição da vírgula, não coincida com a de nenhum
teira.
número inteiro de 100 a 999. Neste caso, a mantissa pode
Exemplo
ser calculada aproximadamente, fazendo-se uma inter-
log 0,02 = – 1,6990 = – 1 – 0,6990
polação linear entre dois valores muito próximos da
–1 +1
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– tabela, conforme exemplo seguinte.

– 2 + 0,3010 = 2,3010 Exemplo
(forma mista) Utilizando a tábua de logaritmos, calcular, por inter-
polação linear, o logaritmo decimal de 128,4.
c) Exemplo Resolução
Sabendo que log 21 = 1,3222, calcular o logaritmo Da tábua de logaritmos, obtemos log128 = 2,1072 e
log129 = 2,1106.
decimal de: 0,021; 0,21; 2,1; 210; 21000.
Localizando os pontos A (128; 2,1072),
Resolução
B (128,4; log128,4) e C (129; 2,1106) no gráfico da
caracte- função logarítmica de base 10, temos:
N mantissa log N
rística
_
0,021 –2 0,3222 log 0,021 = – 2 + 0,3222 = 2,3222
_
0,21 –1 0,3222 log 0,21 = – 1 + 0,3222 = 1,3222

2,1 0 0,3222 log 2,1 = 0 + 0,3222 = 0,3222

210 2 0,3222 log 210 = 2 + 0,3222 = 2,3222

21000 4 0,3222 log 21000 = 4 + 0,3222 = 4,3222 Fazer a interpolação linear significa supor que o
gráfico de y = log10x entre os pontos A e C é um seg-
mento de reta, que é uma aproximação aceitável, uma
10. Tábua de logaritmos vez que os pontos A e C estão próximos entre si e muito
Na folha seguinte, apresentamos uma tabela que afastados da origem.
fornece a mantissa do logaritmo decimal dos números Da semelhança entre os triângulos ABP e ACQ,
inteiros de 100 a 999. É impropriamente denominada obtemos o valor de x, pois:
TÁBUA DE LOGARITMOS, visto que não fornece x 128,4 – 128
––––––––––––––– = ––––––––––––– ⇔
os logaritmos, mas tão somente as mantissas. 2,1106 – 2,1072 129 – 128
Nessa tabela, para determinar, por exemplo, a man-
x 0,4
tissa do logaritmo decimal do número 496, devemos ⇔ –––––––– = –––––– ⇔
procurar a intersecção da linha 49 com a coluna 6. 0,0034 1
Encontramos então 6955, o que significa que a mantissa ⇔ x = 0,4 · 0,0034 ⇔ x = 0,00136 ⇔ x * 0,0014.
procurada é 0,6955. Note que a tabela fornece direta-
Logo,
mente a mantissa de todos os números inteiros de 100 a
999, e portanto de todos os inteiros compreendidos entre log128,4 = 2,1072 + x = 2,1072 + 0,0014 = 2,1086
duas potências de 10 com expoentes inteiros e con- Resposta: log 128,4 = 2,1086

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TÁBUA DE LOGARITMOS

N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 31 18 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 371 1 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 41 16 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 501 1 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 51 19 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 521 1 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 561 1 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 591 1 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 61 17
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 691 1 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 71 10 71 18 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
16
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N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 81 16 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 91 12 91 17 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
17
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104. (MACKENZIE) – Se log x = 0,565257, então: Resolução


a) 10–1 < x < 100 log x = – 4,3751157 = – 4 – 0,3751157 =
b) 100 < x < 101 –
= – 4 – 1 + 1 – 0,3751157 = – 5 + 0,6248843 = 5, 6248843
c) 10–2 <x< 10–1 A característica é – 5 e a mantissa é 0,6248843.
d) 10 < x < 102 Resposta: C
e) 102 < x < 103

Resolução 106. Considerando log 2 = 0,301, podemos concluir que o número de


Se log x = 0,565257, a característica é zero, assim, x deve ter algarismos de x = 21000 é:
um algarismo na parte inteira. a) 1000

Portanto, 100 < x < 101. b) 301


c) 302
Resposta: B
d) 3002
105. (PUC) – Se log x = – 4,3751157, sua “característica” e e) 3001
“mantissa” serão respectivamente: Resolução
a) – 4 e 0,3751157 x = 21000 ⇒ log x = log 21000 ⇒ log x = 1000 · log 2 ⇒
b) – 4 e 0,6248843 ⇒ log x = 1000 · 0,301 ⇒ log x = 301
c) – 5 e 0,6248843 Assim, x tem 301 + 1 = 302 algarismos.
d) – 6 e 0,6248843 Resposta: C
e) 3 e 0,3751157

107. A soma das características dos logaritmos decimais dos a) Por quanto devemos multiplicar x2 para obter x1?
números 3,2; 158 e 0,8 é b) Se x3 = 0,0000001, qual deve ser o valor correspondente y3
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 3 e) 5 nessa escala?

108. A característica de log (#$$


2 + #$$
3 ) é igual a: 113. (PUC) – Se log 2 * 0,3, então log 25 é igual a
a) 2 b) 0 c) – 1 d) 1 e) – 2 a) 1,4 b) 2,8 c) 1,8 d) 1,0 e) 2,5



109. (PUC) – Se multiplicarmos o número 2,4112 por 3, teremos: 114. (UFSCar) – Em notação científica, um número é escrito na
– – forma p.10q, sendo p um número real tal que 1 ≤ p < 10, e q um
a) 5,2336 b) 7,2336 c) – 5,2336
– número inteiro. Considerando log 2 = 0,3, o número 2255, escrito
d) –7,2336 e) 6,4112
em notação científica, terá p igual a

110. (PUC) – Da adição dos números decimais a) #$$$


10 b) #$$
3 c) #$$
2 d) 1,2 e) 1,1
– –
2,53112 + 1,43001 + 0,37002, resultará:
– – 115. (PUC) – Sendo log 3 = 0,4771213 e log 2 = 0,3010300, então os
a) 4,33115 b) 4,33115 c) 2,33115
– valores de x e y, do sistema:
d) 2,33115 e) 3,33115

111. Sendo log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcule:


% 2loglogx +x –2 log y =
0,7269987
log y =
1,5563026
a) log 200 b) log 0,002 c) log 6 são respectivamente:

d) log 60 e) log 1,5 f) log281 a) 2 e 3 b) 4 e 2 c) 3 e 5 d) 2 e 5 e) 4 e 3

116. (UERJ) – Em uma calculadora científica de 12 dígitos, quando se


112. (UNESP) – Uma escala logarítmica foi construída para
aperta a tecla log, aparece no visor o logaritmo decimal do
representar valores muito pequenos de uma variável x, usando
número que estava no visor. Se a operação não for possível,
a fórmula y = – log10x. A tabela mostra dois desses valores:
aparece no visor a palavra ERRO. Depois de digitar 42 bilhões, o
x x1 … x2 … números de vezes que se deve apertar a tecla log para que, no
visor, apareça ERRO pela primeira vez é
y = – log10x 1,9 … 4,9 …
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

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117. (GV) – Consultando uma tabela de logaritmos decimais, encon- 120. (FGV) – Considere a seguinte tabela, em que ln(x) representa o
tramos para mantissa dos números 2738 e 2739, respectiva- logaritmo neperiano de x:
mente, os números 0,437433 e 0,437592. Então o logaritmo
x 1 2 3 4 5
decimal de 27385 é:
ln(x) 0 0,69 1,10 1,39 1,61
a) 6,393122 b) 4,943122 c) 5,401322
d) 4,437513 e) 5,177513 O valor de x que satisfaz a equação 6x = 10 é aproximadamente
igual a
118. (FGV-SP) – Considerando os valores log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, a) 1,26 b) 1,28 c) 1,30 d) 1,32 e) 1,34
o valor de x que satisfaz a equação 36x = 24 é:
49 69 59 64 54 121. (FGV) – A soma dos montantes de n depósitos anuais, de valor
a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
78 78 78 78 78 R cada um, feitos nos anos 1, 2, 3 ... n a juros compostos e à
taxa de juros anual i, calculados na data n, é dada pela fórmula:
119. (UNESP) – No artigo “Desmatamento na Amazônia Brasileira:
[(1 + i)n – 1] .
S = R ––––––––––––
com que intensidade vem ocorrendo?”, o pesquisador Philip M. i
Fearnside, do INPA, sugere como modelo matemático para o
Se forem feitos depósitos anuais de R$ 20 000,00 à taxa anual
cálculo da área de desmatamento a função D(t) = D(0) · ek.t, em
de 20%, o número n de depósitos para que a soma dos
que D(t) representa a área de desmatamento no instante t,
montantes seja R$ 148 832,00 é:
sendo t medido em anos desde o instante inicial, D(0) a área de
log 1,48832 log 3,48832
desmatamento no instante inicial t = 0, e k a taxa média anual a) –––––––––––– b) ––––––––––––
de desmatamento da região. Admitindo que tal modelo seja log 1,2 log 1,2

representativo da realidade, que a taxa média anual de log 0,48832 log 4,48832
c) –––––––––––– d) ––––––––––––
desmatamento (k) da Amazônia seja 0,6% e usando a log 1,2 log 1,2
aproximação ln2 * 0,69, o número de anos necessários para
log 2,48832
que a área de desmatamento da Amazônia dobre seu valor, a e) ––––––––––––
partir de um instante inicial prefixado, é aproximadamente log 1,2
a) 51 b) 115 c) 15 d) 151 e) 11

8) a) 3; b) 4; c) 3; d) 5/3; e) 3/2; f) 5/6; g) 5/6


102) a) Demonstração; f[log10(2 + #$$
3)] = 40 b) 0,7 e – 0,7
2 1
9) E 10) ––– 11) 27 12) B 13) M = – ––– 3
3 2
"
103) a) f –––
2
! = – 2, f(2) = 0, f(3) = 2,
14) B 15) A 16) A 17) E 18) D
31) E 32) B 33) C 34) B 35) D 36) C g(– 4) = 1, g(0) = 0 e g(2) = – 1
37) B 38) B 39) D 40) C 41) D 42) D 7
b) x = –––
4
43) A 44) D 45) D 46) E 47) B
c)
48) a) Rd# = 120 + 10 · log10I; 10 – 4 W/m2 b) 108
49) 67,28 anos 50) E 51) E 52) C 53) C
54) D 67) E 68) D 69) D 70) C 71) E
72) B 73) E 74) C 75) D 76) B 77) A

78) 10 79) E 80) V = {1} 81) D 82) C

83) a) Vf =
#$$3
% ––––
3 &
e Vg = {27} 84) D 85) V = {(4, 8)}

b) demonstração

86) D 87) C 88) B 89) C


5
90) V = {x ! $ ) – ––– < x < – 2} 91) A 92) C
2 107) C 108) B 109) A 110) C
93) C 94) C 95) A 96) D 97) C 98) A –
111) a) 2,301; b) 3,301; c) 0,778; d) 1,778; e) 0,176; f) 6,339
99) E 100) E W
101) a) ID = 1,0 ––– b) # = 90dB
m2 112) a) 1000 b) 7 113) A 114) A
115) E 116) D 117) D 118) B
c) I = 1,0 · 10–2 W/m2; P = 7,5 · 10–7W
119) B 120) B 121) E

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2
Álgebra
Exercícios-Tarefa
(Função exponencial e função logarítmica)

1. (FGV) – A raiz da equação (5x – 5#'


3 )(5x + 5#'
3 ) = 50 é: 7. (MACKENZIE) – O menor valor assumido pela função
(2 – x2)

" !
2 3 3 2 1 1
a) – ––– b) – ––– c) –– d) –– e) –– g(x) = ––– é
3 2 2 3 2 2

2. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação 1 1 1


a) 8 b) 4 c) ––– d) ––– e) –––
22x + 1 – 2x + 4 = 2x + 2 – 32 é 2 4 8
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
8. (MACKENZIE) – Se f(x) = 2x + 2–x, g(x) = 2x – 2–x e x satisfaz a
3. (ITA) – A soma de todos os valores de x que satisfazem a equa-
3
ção abaixo: igualdade f(x) · g(x) = –– , então log2 x é igual a
1 2
x – –– 4
9 2 – ––––– = – 1, é:
31 – x
1 1 1
a) 2 b) –– c) –– d) – 1 e) – ––
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 3 2 2

4. (UNIFESP) – Considere as funções: 9. (PUC) – Um número N é obtido triplicando-se a base e o


f1(x) = 3x, f2(x) = log1/3x, f3(x) = – (x + 1) (x – 2) e f4(x) = sen(2x) expoente de 2y, em que y ! $. Se N é igual ao produto de 2y por
e os gráficos G1, G2, G3 e G4 seguintes. xy, qual é o valor de log x? (Use: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48)
a) 2,04 b) 2,08 c) 2,12 d) 2,26 e) 2,28

10. (UEL) – Em relação aos tremores de terra, a escala Richter atribui


um número para quantificar sua magnitude. Por exemplo, o terre-
moto no Nepal, em 12 de maio de 2015, teve magnitude 7,1
graus nessa escala.
Sabendo-se que a magnitude y de um terremoto pode ser
descrita por uma função logarítmica, na qual x representa a
energia liberada pelo terremoto, em quilowatts-hora, assinale a
alternativa que indica, corretamente, o gráfico dessa função.

a) y d) y

0 x
Das associações entre funções e gráficos, exibidas a seguir, a
0 x
única inteiramente correta é:
a) f1 – G1; f3 – G4 b) f4 – G2; f3 – G3 b) y
c) f3 – G4; f4 – G3 d) f2 – G1; f3 – G2 e) y
e) f2 – G3; f1 – G4
0 x 0 x
5. (MACKENZIE) – Se os inteiros x e y satisfazem a equação
3x+1 + 2y = 2y+2 – 3x, então o valor de 3x é:
1 1
a) 1 b) ––– c) ––– d) 3 e) 9 y
3 9 c)

6. (UNIP) – O número de raízes reais da equação


x
1
" ! =–x
––
2
2 + 4 é:
0 x
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

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11. (INSPER) – 14. (UNESP) – Seja V0 o volume inicial de um líquido volátil, o qual
Informação I diminui à taxa de 20% por hora.
a) Encontre a equação do volume V do líquido em função do
A figura a seguir exibe parte do gráfico da função tempo.
f(x) = log0,85 x, cujo domínio é {x ∈ $ ) 0 < x ≤ 0,85}. b) Determine o valor aproximado do tempo em que o volume
se reduz à metade (dado: log102 = 0,301).

15. (UFRJ) – Uma calculadora eletrônica pode escrever números


inteiros de até oito dígitos. Quando uma operação cujo resultado
é maior ou igual a 100.000.000 é realizada, aparece no visor o
símbolo “E”, que indica a incapacidade de a máquina de fazer
aquele cálculo.
Uma pessoa digitou o número 5 na máquina e, em seguida,
efetuou a operação “multiplicação por 2” diversas vezes,
até aparecer o símbolo “E” no visor.
Sabendo que log102 ≈ 0,301, determine o número de vezes que
a operação foi realizada.

16. (MACKENZIE) – O valor de (x + y), com x e y reais positivos, tais que

%
5 · log5 x – log5 xy = log5 4
x2 = 0 ,é
log5 –––
y
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10

17. (FUVEST) – Dispõe-se de 2 litros de uma solução aquosa, a


Observação: foram utilizadas escalas diferentes nos dois eixos 25°C, de soda cáustica que apresenta pH 9. O volume de água,
para facilitar a visualização do gráfico. em litros, que deve ser adicionado a esses 2 litros para que a
solução resultante apresente pH 8 é
Informação II Dados: pH = –log [H+]
Um carro, que no ato da compra vale R$ 40.000,00, tem uma pOH = – log[OH–]
desvalorização de 15% ao ano. Ou seja, após um ano, o carro A 25°C: pH + pOH = 14
tem, a cada instante, um valor 15% menor do que o valor que a) 2 b) 6 c) 10 d) 14 e) 18
tinha exatamente um ano antes.
18. (FUVEST) – Sejam a1, a2, a3, a4, a5 números estritamente
Para que o carro perca 80% do seu valor, é necessário que se positivos tais que log2a1, log2a2, log2a3, log2a4, log2a5 formam,
passem
1
a) entre 5 e 6 anos. b) entre 6 e 7 anos. nesta ordem, uma progressão aritmética de razão –– . Se a1 = 4,
2
c) entre 7 e 8 anos. d) entre 8 e 9 anos.
então o valor da soma a1 + a2 + a3 + a4 + a5 é igual a
e) entre 9 e 10 anos.
a) 24 + #$$
2 b) 24 + 2#$$
2 c) 24 + 12#$$
2
12. (UFRGS) – Um número real satisfaz somente uma das d) 28 + 12#$$
2 e) 28 + 18#$$
2
seguintes inequações.
2 19. (FUVEST) – O número real x que satisfaz a equação
I) log x ≤ 0 II) 2 log x ≤ log(4x) III) 2x + 8 ≤ 26x
log2 (12 – 2x) = 2x é:
Então, esse número está entre
a) 0 e 1 b) 1 e 2 c) 2 e 3 d) 2 e 4 e) 3 e 4 a) log2 5 b) log2 #$$
3 c) 2 d) log2 #$$
5 e) log23

20. (MACKENZIE) – Se na figura temos os esboços dos gráficos


13. (FATEC) – Na figura abaixo está representada a função real f,
das funções f(x) = log2x e g(x) = ax2 + bx + c, então
dada por f(x) = logax, para todo x > 0.

" " !!
1
g f –––
8
é igual a

De acordo com os dados da figura, é correto concluir que a área


do trapézio ABCO, em unidades de superfície, é
a) 4 b) 4,5 c) 5 d) 5,5 e) 6 a) 14 b) 15 c) 16 d) 17 e) 18

21
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21. (FUVEST) – Os pontos D e E pertencem ao gráfico da função 27. (MACKENZIE) – Se D é o determinante da matriz
y = logax, com a > 1 (figura abaixo). Suponha que B = (x; 0),
a abscissa de C = (x + 1,0) e a de A = (x – 1,0). Então, o valor de
x, para o qual a área do trapézio BCDE é o triplo da área do
" 3x + 3–x
3x – 3–x 3x + 3–x !
3x – 3–x , o valor de log D é
1
––
2

triângulo ABE é a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2 e) 3

28. (MACKENZIE) – As soluções reais da equação


2x – 4 = log2(x + 4) estão nos intervalos:
a) [ – 4, –3 ] e [ 1, 2 ] b) [ – 3, – 2 ] e [ 2, 3 ]
c) [ – 4, –3 ] e [ 3, 4 ] d) [ – 4, – 3 ] e [ 2, 3 ]
e) [ – 2, –1 ] e [ 1, 2 ]

8
29. (UNESP) – A função p(t) = 9 + –––––––––––––– expressa, em
1 + 12×3 –(0,1)t

função do tempo t (em anos), aproximadamente, a população,


em milhões de habitantes, de um pequeno país, a partir de 1950
(t = 0). Um esboço do gráfico dessa função, para 0 ≤ t ≤ 80, é
dado na figura.

1 #$$
5 #$$
5 1
a) ––– + –––– b) 1 + –––– c) ––– + #$$
5
2 2 2 2

1
d) 1 + #$$
5 e) ––– + 2#$$
5
2

22. (VUNESP) – Se a equação x2 – b·x + 100 = 0 tem duas raízes


reais r e s, r > 0 e s > 0, prove que log10(r·s)r + log10(r·s)s = 2b.

23. (ESPM) – Resolva a equação (log10x)2 – 3 log10x + 2 = 0.


a) V = {10, 100 } b) V = {1, 2} c) x = 10
d) x = 1 e) x = 0

24. (FUVEST) – Os números reais x e y são soluções do sistema a) De acordo com esse modelo matemático, calcule em que ano
a população atingiu 12 milhões de habitantes. (Use as aproxi-

%
2 · log2x – log2(y – 1) = 1
mações log32 = 0,6 e log35 = 1,4.)
1
log2(x + 4) – ––– log2y = 2 b) Determine aproximadamente quantos habitantes tinha o país
2
em 1950. Com base no gráfico, para 0 ≤ t ≤ 80, admitindo que
Então 7(#$$
y – x) vale p(80) = 17, dê o conjunto solução da inequação p(t) ≥ 15 e
a) – 7 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 7 responda, justificando sua resposta, para quais valores de k a
equação p(t) = k tem soluções reais.
25. (MACKENZIE) – O produto das raízes da equação 4x – xlog2x = 0
vale:
30. (UFOP) – Sejam as funções f: ]#$$
5, + ∞[ → $ e
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
g: $*+ → R, definidas por f(x) = log2(x – #$$
5 ) e g(x) = log 1 x,
––
26. (UNESP) – As estradas (oficiais e não oficiais) na Amazônia têm 2
um importante papel na evolução do desmatamento: análises cujos gráficos estão representados no plano XY.
mostram que o risco de desmatamento aumenta nas áreas mais
próximas às estradas. A função
3–1,3d + 3,5
P(d) = ––––––––––––––
1 + 3–1,3d + 3,5
fornece, aproximadamente, a probabilidade de desmatamento
de uma área na Amazônia em função da distância d da estrada,
em quilômetros (INPE, Anais do XIII Simpósio de Sensoriamento
Remoto, 2007 – modificada).
Com base nessa função, determine para qual distância d a
probabilidade de desmatamento é igual a 0,8. Calcule a, b, c e d.
Use a aproximação log32 = 0,6.

22
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m–y 40. (ITA) – Considere a equação (ax – a–x)/(ax + a–x) = m, na variável


31. (INATEL) – Dada a relação x = –––––––––––– , com m ! $ e 0 < m ≠ 1,
real x, com 0 < a $ 1. O conjunto de todos os valores de m para
1 + m–y
os quais esta equação admite solução real é
determine o domínio da função y = f(x).
a) (– 1,0) # (0,1) b) (– ∞,– 1) # (1,+ ∞) c) (– 1,1)
d) (0,∞) e) (– ∞,+ ∞)
32. (Notação: In = loge em que e = 2,718 ...)
Para que a equação x2 – 4x + In(a + 1) = 0 admita raízes reais
41. (MACKENZIE) – O número de indivíduos de um certo grupo é
distintas, devemos ter:
a) a + 1 > e4
d) –1 < a + 1 < e 4
b) –1 < a < e4 – 1
e) 1 < a < e 4
c) a + 1 = e4
"
1
!
dado por f(x) = 10 – –––– · 1000, sendo x o tempo medido em
10x
dias. Desse modo, entre o 2o. e o 3o. dia, o número de indivíduos
do grupo
33. (GV) – A função y = log (x2 – 6x + 2K + 1) é definida para todo
a) aumentará em exatamente 10 unidades.
x ! $ se:
b) aumentará em exatamente 90 unidades.
a) K > 4 b) K ≥ 4 c) – 4 < K < 4
c) diminuirá em exatamente 9 unidades.
d) K < 4 e) K ≤ 4
d) aumentará em exatamente 9 unidades.
e) diminuirá em exatamente 90 unidades.
34. (UNESP) – Considere as funções f(x) = – 5 + log2(1–x), definida
para x < 1, e g(x) = x2 – 4x – 4, definida para todo x real.
a) Resolva a inequação f(x) ≤ g(4) e a equação g(x) = f(7/8). 42. (UNICAMP) – A concentração de CO2 na atmosfera vem sendo
b) Determine o domínio da função composta fog, isto é, os medida, desde 1958, pelo Observatório de Mauna Loa, no Havaí.
valores de x ∈ $ para os quais fog está definida. Determine Os dados coletados mostram que, nos últimos anos, essa con-
também em qual valor de x a composta fog atinge seu valor centração aumentou, em média, 0,5% por ano. É razoável supor
máximo. que essa taxa anual de crescimento da concentração de CO2 irá
manter-se constante nos próximos anos.
35. (FAAP) – Sejam a e b bases e x > 0 a) Escreva uma função C(t) que represente a concentração de
a) calcular aloga10 CO2 na atmosfera em relação ao tempo t, dado em anos.
b) que relação existe entre os números reais: xlogab e blogax? Considere como instante inicial – ou seja, aquele em que
t = 0 – o ano de 2004, no qual foi observada uma
concentração de 377,4 ppm de CO2 na atmosfera.
36. (MACKENZIE) – Se a soma dos 20 primeiros termos da pro-
b) Determine aproximadamente em que ano a concentração de
gressão aritmética (log x, log x3, …) é 200, o valor de x4 é
CO2 na atmosfera será 50% superior àquela observada em
a) 2000 b) 10000 c) 100
2004. Se necessário, use
d) 1000 e) 3000
log10 2 * 0,3010, log10 2,01 * 0,3032 e log10 3 * 0,4771.

37. (FGV-SP) – Sabe-se que o sistema linear


43. (FGV) – No gráfico seguinte estão representados os três
% x–y=2
primeiros trapézios de uma sequência infinita. Pelos vértices A,
2x + ay = logb(– a)
B, C, D ... desses trapézios passa o gráfico de uma função expo-
nas variáveis x e y, é possível e indeterminado. Nessas nencial f(x) = ax. Se a área total dos infinitos trapézios dessa
condições, ba é igual a 5
sequência é ––– , então
4 4 6
a) 2#$$$
2 b) #$$$
2 c) #$$$
2
4
#$$$
2 #$$$
2
d) –––– e) ––––
2 2

38. (MACKENZIE) – Se log7193,5 = x, então:


a) 0 < x < 1 b) 1 < x < 2 c) 2 < x < 3
d) 3 < x < 4 e) 4 < x < 5

39. (MACKENZIE) – O valor real de x, tal que log 2x – log 5x – x – 1 = 0,


pertence ao intervalo: x
1
(Obs.: admita log 2 = 0,3) a) f(x) = 3x b) f(x) = " ––2 !
+–1, – –––2 ,
1
+– –––, 0,
1
+ – –––, –1,
3
a) b) c) x x
2 1 1
2
c) f(x) = " ––3 ! d) f(x) = " ––4 !
+–––, 1,
1
+0, –––2 ,
1
d) e) e) f(x) = (– 2)x
2

23
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44. (FGV) – A posição de um objeto A num eixo numerado é descrita 48. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções f e g, que
1 7 são simétricos em relação à reta de equação y = x.
pela lei ––– – ––– · 2–0,5t em que t é o tempo em segundos. No
8 8
mesmo eixo, move-se o objeto B, de acordo com a lei 2–t.
Os objetos A e B se encontrarão num certo instante tAB. O valor
de tAB, em segundos, é um divisor de
a) 28 b) 26 c) 24 d) 22 e) 20

45. (FGV) – Uma certa mercadoria foi promovida por uma substan-
cial campanha de propaganda e, pouco antes de encerrar a
promoção, a quantidade diária de vendas era 10000 unidades.
Imediatamente após, as vendas diárias decresceram a uma taxa
proporcional às vendas diárias, tal que: V(t) = B · ek · t, sendo B
o número de unidades vendidas em um determinado dia; V(t) a
quantidade de vendas por dia, após t dias; e = 2,72 e k um
número real.
Sabe-se que 10 dias após encerrar a promoção, o volume diário
de vendas era 8 000 unidades.
a) Qual o volume diário de vendas 30 dias após o encerramento
da promoção?
b) Quando se espera que a venda diária seja reduzida a 6 400 x
3
1 – #$$
unidades? Se a função f é dada pela lei f(x) = 1 + 3 , então a lei da
função g é
3
Considere que log 2 = ––– , sendo log 2 o logaritmo de 2 na base 10. a) g(x) = [1 – log3(x – 1)]3
10
b) g(x) = [1 + log3(x – 1)]3
46. (UNESP) – O sistema de equações
c) g(x) = 1 – log3(x – 1)3

%
2x + #y d) g(x) = 1 + log3(x – 1)3
–––––––– = 32
2!x
e) g(x) = 1 – log3(x3 – 1)
3#x – y
–––––––– = 81
3!y

tem solução única (x, y) se, e somente se, 49. (ITA) – Considere as seguintes afirmações:

x–1
a) ! = #

d) !2 + #2 =1
b) ! ≠ #

e) !2 + #2 ≠1
c) !2 – #2 ≠ 1 I.
"
A função f(x) = log10 –––––
x ! é estritamente crescente no
intervalo ]1, + ∞[.

II. A equação 2x + 2 = 3x–1 possui uma única solução real.


47. (MACKENZIE) – Na figura, a reta r encontra o gráfico de
y = log 3x no ponto (9; b). O valor de a + b é lIl. A equação (x + 1)x = x admite pelo menos uma solução real
positiva.

É (são) verdadeira(s)
a) apenas I b) apenas I e II c) apenas II e III
d) I, II e III e) apenas III

50. (ITA) – Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o


7
número de dígitos da parte inteira de #$$
x é igual a

a) 285 b) 286 c) 287


d) 288 e) 289

51. (IME) – Quantos inteiros k satisfazem a desigualdade


1
––
1 7 2 2#$$$$$$$$$$$$$
log10 k – 1 + 10log10 –1 k 4
+3>0 ?
a) 2 b) – ––– c) ––– d) – 1 e) –––
2 4 9
a) 10 b) 89 c) 90 d) 99 e) 100

24
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52. (FGV) – A Lei de Benford, também chamada de “lei do primeiro Tabela 1


dígito”, sugere que, em vários conjuntos de dados numéricos, a 1526 2341 5122 242 1444 788 4029 333 426 1981
ocorrência dos algarismos de 1 a 9 no início dos números (da
2589 503 1276 5477 229 579 1987 719 1236 2817
esquerda para a direita em cada número) do conjunto de dados
456 886 1424 470 113 342 345 433 192 343
não é igualmente provável. A lei se verifica em diversos
conjuntos de dados reais como, por exemplo, o conjunto das a) Complete a tabela na página de resolução e resposta, regis-
populações dos diversos municípios de um país, o conjunto dos trando a frequência do primeiro dígito (da esquerda para a
dados numéricos contidos nas contas de energia elétrica da direita) dos dados da tabela 1 para os casos em que n = 2,
população de um município, o conjunto dos comprimentos dos n = 3 e n = 4. Registre também a frequência relativa desses
rios de um país etc. algarismos (ver exemplo para o caso em que n = 1).
Quando a Lei de Benford se aplica aos dados analisados, a n 1 2 3 4
probabilidade P(n) de que o algarismo n seja o primeiro
Frequência de n 9
algarismo em um dado numérico qualquer do conjunto de dados
Frequência 9 3
será P(n) = log " ––––––
n+1
n !. relativa de n
––– = –––
30 10

Por exemplo, se a lei se aplica, a probabilidade de que o b) Admita que uma declaração de imposto de renda vai para a
algarismo 1 (n=1) seja o primeiro (da esquerda para a direita) em “malha fina” (análise mais detalhada da Receita Federal) se
um número sorteado ao acaso do conjunto de dados é igual a a diferença, em módulo, entre a frequência relativa do
log 2, ou seja, aproximadamente 30%, já que log 2 ≈ 0,30. primeiro dígito, em porcentagem, e a probabilidade dada pelo
Admita que os dados numéricos indicados na tabela 1 tenham modelo da Lei de Benford, também em porcentagem, seja
sido retirados da declaração de imposto de renda de um contri- maior do que quatro pontos percentuais para algum n.
buinte. Também admita que a Receita Federal tenha a expecta- Argumente, com dados numéricos, se a declaração analisada
tiva de que tais dados obedeçam, ainda que aproximadamente, na tabela 1 deverá ou não ir para a “malha fina”.
à Lei de Benford. Adote nos cálculos log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48.

1) C 2) C 3) B 4) A 31) D = {x ! $ ) 0 < x < 1} 32) B 33) A

5) D 6) C 7) D 8) D
34) a) S1 = {x ! $ ) – 1 ≤ x < 1} e S2 ={2}
9) A 10) B 11) E 12) B b) D (fog) = {x ! $ ) – 1 < x < 5}; x = 2

13) E 14) a) V = V0 · (80%)t 15) 25 vezes


35) a) 10 b) são iguais 36) C 37) D
b) t = 3h 6 min
38) C 39) B 40) C 41) D
16) C 17) E 18) D 19) E

20) C 21) A 42) a) C(t) = 377,4 · (1,005)t


b) Em aproximadamente 80 anos, ou seja, no ano de 2084.
22) Se r e s são raízes da equação x2 – bx + 100 = 0, então
r+s=b 43) D 44) C 45) a) 5 120 unidades
% r · s = 100 . Assim sendo: b) 20 dias após o encerramento

log10(r · s)r + log10(r · s)s = r log10100 + s log10100 =


46) C 47) C 48) A 49) B
= r · 2 + s · 2 = 2 (r + s) = 2b
50) D 51) C
23) A 24) D 25) B
52) a)
26) Aproximadamente 1,77 km.
n 1 2 3 4
27) A 28) D
Frequência
9 5 4 5
29) a) 1968 de n
125
b) 9,6 milhões; S = {t ! $ | 32 ≤ t ≤ 80}; ––––– ≤ k ≤ 17 Frequência
9 3 5 1 4 2 5 1
13 relativa –– = –– = 30% –– = –– *17% –– = –– *13% –– = –– *17%
30 10 30 6 30 15 30 6
de n
5+3
#$$
30) a = 1; b = ––––––– ; c = 1 + #$$
2
5; d = log2 " 3 – #$$
5
–––––––
2 ! b) Sim

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3
Álgebra
Módulo

1. Definição f) )7–2)=7–2
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x g) ) 2 – 7 ) = – (2 – 7) = – 2 + 7
é indicado por ) x ) e assim definido: h) Se x ≥ 2, então ) x – 2 ) = x – 2
i) Se x ≤ 2, então ) x – 2 ) = – (x – 2) = – x + 2
)x) = x , se x ≥ 0 Observações
a) ) x ) ≥ 0, " x ! $.
) x ) = – x , se x ≤ 0 b) Geometricamente, o módulo de um número real
representa a distância deste número à origem de uma reta
Exemplos real.
a) ) 13 ) = 13 ; pois 13 > 0
b) ) π ) = π ; pois π > 0
5 ) = – ( – #$$
c) ) – #$$ 5 ) = #$$
5 ; pois – #$$
5<0
1 1 1 1
d) – –– = –
2 " – ––2 ! = –– ; pois – –– < 0
2 2

e) ) 0 ) = 0

1. Se x ≥ 3, então - x – 1 - + - x – 3 - é igual a: 4. Resolver, em $, a equação 2 - x – 1 - = – x + 4


a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 Resolução
d) 4 e) 2x – 2 Já que x – 1 = 0 ⇔ x = 1,
Resolução a) se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e, portanto:
Se x ≥ 3, então x – 1 > 0 e x – 3 ≥ 0 e, portanto: 2 - x – 1 - = – x + 4 ⇔ 2 (– x + 1) = – x + 4 ⇔
- x – 1 - + - x – 3 - = x – 1 + x – 3 = 2x – 4 ⇔ – 2x + 2 = – x + 4 ⇔ x = – 2.
Resposta: A Logo, V1 = { – 2 }, pois – 2 ! ] – ∞ ; 1 ]

2. Se 1 ≤ x ≤ 3, então - x – 1 - + - x – 3 - é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
Se 1 ≤ x ≤ 3, então x – 1 ≥ 0 e x – 3 ≤ 0 e, portanto: 2 - x – 1 - = – x + 4 ⇔ 2(x – 1) = – x + 4 ⇔
-x–1-+-x–3-=x–1–x+3=2 ⇔ 2x – 2 = – x + 4 ⇔ 3x = 6 ⇔ x = 2.
Resposta: B Logo, V2 = { 2 }, pois 2 ! [ 1 ; + ∞ [

3. Se x ≤ 1, então - x – 1 - + - x – 3 - é igual a:
a) 2x – 4 b) 2 c) – 2x + 4 d) 4 e) 2x – 2
Resolução c) de (a) e (b), o conjunto verdade é V = V1 # V2 = { – 2 ; 2 }.
Se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e x – 3 < 0 e, portanto:
- x – 1 - + - x – 3 - = – x + 1 – x + 3 = – 2x + 4
Resposta: C

26
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5. Resolver, em $, a inequação 2 - x – 1 - ≤ – x + 4 7. Resolver, em $, a inequação - 2x – 3 - + - x + 2 - < 5


Resolução Resolução
Já que x – 1 = 0 ⇔ x = 1, 3
Já que 2x – 3 = 0 ⇔ x = ––– e x + 2 = 0 ⇔ x = – 2
a) se x ≤ 1, então x – 1 ≤ 0 e, portanto: 2

2 - x – 1 - ≤ – x + 4 ⇔ 2(– x + 1) ≤ – x + 4 ⇔ a) se x ≤ – 2, então 2x – 3 < 0 e x + 2 ≤ 0 e, portanto:


⇔ – 2x + 2 ≤ – x + 4 ⇔ – x ≤ 2 ⇔ x ≥ – 2. - 2x – 3 - + - x + 2 - < 5 ⇔ – 2x + 3 – x – 2 < 5 ⇔
Logo, V1 = { x ! $ - – 2 ≤ x ≤ 1 }, que é a intersecção de
4
{ x ! $ - x ≤ 1 } com { x ! $ - x ≥ – 2 } ⇔ – 3x < 4 ⇔ 3x > – 4 ⇔ x > – –––
3
Logo, V1 = Ø, que é a intersecção de
4
%
{ x ! $ - x ≤ – 2 } com x ! $ - x > – –––
3 &
b) se x ≥ 1, então x – 1 ≥ 0 e, portanto:
2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔ 2(x – 1) ≤ – x + 4 ⇔
⇔ 2x – 2 ≤ – x + 4 ⇔ 3x ≤ 6 ⇔ x ≤ 2.
Logo, V2 = { x ! $ - 1 ≤ x ≤ 2 }, que é a intersecção de
{ x ! $ - x ≥ 1 } com { x ! $ - x ≤ 2 }
3
b) se – 2 ≤ x ≤ ––– , então 2x – 3 ≤ 0 e x + 2 ≥ 0 e, portanto,
2

- 2x – 3 - + - x + 2 - < 5 ⇔ – 2x + 3 + x + 2 < 5 ⇔
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é ⇔ – x < 0 ⇔ x > 0.
V = V1 # V2 = {x ! $ - – 2 ≤ x ≤ 2 }.
% x ! $ - 0 < x ≤ –––2 &, que é a intersecção de
3
Logo, V2 =

% x ! $ - – 2 ≤ x ≤ –––2 & com { x ! $ - x > 0 }


3

6. Resolver, em $, a inequação - x – 3 - > x + 3.


Resolução
Já que x – 3 = 0 ⇔ x = 3,
a) se x ≤ 3, então x – 3 ≤ 0 e, portanto: 3
c) se x ≥ ––– , então 2x – 3 ≥ 0 e x + 2 > 0 e, portanto,
- x – 3 - > x + 3 ⇔ – x + 3 > x + 3 ⇔ – 2x > 0 ⇔ x < 0. 2
Logo, V1 = { x ! $ - x < 0 }, que é a intersecção de
- 2x – 3 - + - x +2- < 5 ⇔ 2x – 3 + x + 2 < 5 ⇔ 3x < 6 ⇔ x < 2.
{ x ! $ - x ≤ 3 } com { x ! $ - x < 0 }

% x ! $ - –––2 ≤ x < 2 &, que é a intersecção de


3
Logo, V3 =

% x ! $ - x ≥ –––2 & com { x ! $ - x < 2 }


3
b) se x ≥ 3, então x – 3 ≥ 0 e, portanto:
- x – 3 - > x + 3 ⇔ x – 3 > x + 3 ⇔ 0 x > 6, que é falsa para
qualquer x real.
Logo, V2 = Ø

d) de (a), (b) e (c), concluímos que o conjunto verdade é


V = V1 # V2 # V3 = { x ! $ - 0 < x < 2 }.
c) de (a) e (b), concluímos que o conjunto verdade é
V = V1 # V2 = { x ! $ - x < 0 }.

27
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 28

8. Esboçar o gráfico da função f : $ → $ definida por f(x) = - x – 2 - · x O gráfico é do tipo:


Resolução
Já que x – 2 = 0 ⇔ x = 2,
a) se x ≤ 2, então x – 2 ≤ 0 e, portanto:
f(x) = - x – 2 - · x ⇔ f(x) = (– x + 2) · x ⇔ f(x) = – x2 + 2x
O gráfico é do tipo:

c) de (a) e (b), concluímos que o gráfico de f é:

b) se x ≥ 2, então x – 2 ≥ 0 e, portanto:
f(x) = - x – 2 - · x ⇔ f(x) = (x – 2) · x ⇔ f(x) = x2 – 2x

9. Resolver, em A = [4; + ∞[, a equação 5· )x – 4) + 10 = 3x + 4. 19. (FGV) – O conjunto dos valores assumidos pela expressão

)a ) )b) )a b)
10. Resolver, em B = ] – ∞; 1], a equação 2· )x – 1) + x – 8 = 2. algébrica ––– + ––– – ––––– , sendo a e b dois números reais
a b ab
11. Resolver, em $, a equação 3 · )x – 2) = x + 4. diferentes de zero, é:
a) { – 3, – 1, 1, 3} b) {– 1, 1} c) {– 1, 3}
12. Resolver, em $, a equação 2 · )x – 1) + )x – 6)= 13.
d) {– 3, 1} e) {– 3, 3}

13. Resolver, em A = [2; + ∞[, a inequação )3x – 6) + 2x < 9. 20. (MACKENZIE) – A soma dos valores de x que satisfazem a
igualdade )x2 – x – 2) = 2x + 2 é
14. Resolver, em B = ]– ∞; 1], a inequação 2 · )x – 1) % – x + 4.
a) 1 b) 3 c) – 2 d) 2 e) – 3

15. Resolver, em $, a inequação )2x – 4) > x. 21. (FUVEST) – Sendo x um número real,
(1 + x)(1 – - x - ) ≥ 0 se, e somente se:
16. Resolver, em $, a inequação 2x – 7 + )x + 1) % 0.
a) - x - ≤ 1 b) x ≤ 1 c) - x - ≥ 1
d) x ≥ 1 e) x ≤ – 1
17. Resolver, em $, a inequação 2 · )x – 4) + )x + 1) % 10.
22. (CESGRANRIO) – Determine o conjunto solução da desigualdade
)n) - x + 1 - – - x - ≤ x + 2.
18. (PUC) – O conjunto A = { x ) x = –––– , em que n ∈ "*} é dado por:
n
a) { ... –3, –2, –1, 1, 2, 3, ... } 23. (PUC-RIO) – O conjunto dos números reais que satisfazem a
inequação - x + 2 - ≤ 2x + 5 é:
b) { –1, 0, 1 }
a) x ≥ – 3 b) x ≥ – 2 c) x ≥ – 7/3
c) { –1, 1}
d) x ≤ – 7/3 e) x ≤ – 2
d) { ... –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ... }
e) { –2, –1, 1, 2} 24. (UFG) – Esboce o gráfico da função definida por f(x) = x · - x + 2 -.

28
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 29

2. Função modular 3. Propriedades


Chama-se função modular a função f : $ → $ Sendo a um número real positivo e x e y números
definida por: reais quaisquer, demonstra-se que:
f(x) = ) x ) x2 = - x -
a) #$$$
b) - x - = a ⇔ x = – a ou x = a
Como obter o gráfico
a) Se x ≥ 0 ⇒ f(x) = - x - = x
y c) - x - < a ⇔ – a < x < a

2
d) - x - > a ⇔ x < – a ou x > a
1

45º

0 1 2 x
e) - x - = - – x -
f) x2 = - x -2 = - x2 -
g) - x · y - = - x - · - y -

x )x)
h) ––– = ––––– com y ≠ 0
- -
b) Se x ≤ 0 ⇒ f(x) = - x - = – x y )y)

y
i) ) x + y ) ≤ ) x ) + ) y )

4. Aplicações gráficas
2 Seja f : $ → $, por exemplo, a função definida pela
sentença aberta f(x) = x2 – 4x + 3. A partir do gráfico
1 de f construir o gráfico das funções g, h e p, também
45º de $ em $, definidas por g(x) = f() x )), h(x) = )f(x)) e
-2 -1 0 x p(x) = ) f() x )) ).

Gráfico de g (“módulo no x”).


Sendo g(x) = f(- x -) = - x -2 – 4 - x - + 3, notar que:
a) para x ≥ 0, g e f têm o mesmo gráfico, pois
-x- = x e, portanto, g(x) = f(x).

c) De (a) e (b), temos:

2
f(x) = !x !
1

45º 45º
-2 -1 0 1 2 x
b) para x ≤ 0, deve-se rebater o gráfico, já obtido,
“em torno do eixo das ordenadas”, pois - x - = - – x - e,
portanto, g(x) = g(–x), ou seja, g é par.
29
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 30

Gráfico de p (“módulo no x e na função”)


Sendo p(x) = -f(-x-)- = - -x-2 – 4-x- + 3-, notar que
p(x) = -g(x)- e, portanto, a partir de f obtém-se o gráfico
de g, já apresentado, e em seguida:

a) para g(x) ≥ 0, p e g têm o mesmo gráfico.

Gráfico de h (“módulo na função”)


Sendo h(x) = - f(x) - = - x2 – 4x + 3 -, notar que:
a) para f(x) ≥ 0, h e f têm o mesmo gráfico, pois
-f(x)- = f(x) e, portanto, h(x) = f(x);

b) para g(x) ≤ 0, deve-se rebater o gráfico de g


“em torno do eixo das abscissas”.

b) para f(x) ≤ 0, deve-se rebater o gráfico de f “em


torno do eixo das abscissas”, pois - f(x) - = – f(x) e,
portanto, h(x) = – f(x).

25. Resolver, em $, a equação | 2x – 3 | = 5. 26. Resolver, em $, a equação | x |2 – 5 | x | + 6 = 0.


Resolução Resolução
| 2x – 3 | = 5 ⇔ 2x – 3 = 5 ou 2x – 3 = – 5 ⇔ Fazendo | x | = y, resulta a equação
⇔ 2x = 8 ou 2x = – 2 ⇔ y2 – 5y + 6 = 0 ⇔ y = 2 ou y = 3.
⇔ x = 4 ou x = – 1. Para y = 2, | x | = 2 ⇔ x = 2 ou x = –2
Logo, o conjunto verdade é V = { –1; 4} Para y = 3, | x | = 3 ⇔ x = 3 ou x = –3
Logo, o conjunto verdade é V = {– 3; – 2; 2; 3}

30
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27. Resolver, em $, a inequação ) 2x – 5 ) ≤ 3. Esboçar o gráfico das funções g, h e p, também de $ em $,


Resolução definidas por g(x) = f(|x|), h(x) = |f(x)| e p(x) = |f(|x|)|.
) 2x – 5 ) ≤ 3 ⇔ – 3 ≤ 2x – 5 ≤ 3 ⇔ 2 ≤ 2x ≤ 8 ⇔ 1 ≤ x ≤ 4. Resolução

Logo, o conjunto verdade é V = { x ! $ ) 1 ≤ x ≤ 4 } a) Gráfico de g (“módulo no x”)

28. Resolver, em $, a inequação #$$$$$$$$$$


(2x – 5)2 ≥ 1.
Resolução

#$$$$$$$$$$
(2x – 5)2 ≥ 1 ⇔ ) 2x – 5 ) ≥ 1 ⇔ 2x – 5 ≤ –1 ou
2x – 5 ≥ 1 ⇔ 2x ≤ 4 ou 2x ≥ 6 ⇔ x ≤ 2 ou x ≥ 3.
Logo, o conjunto verdade é V = { x ! $ ) x ≤ 2 ou x ≥ 3 }

29. Resolver, em $, o sistema 1 ≤ ) 2x – 5 ) ≤ 3.


Resolução
) 2x – 5 ) ≥ 1
1 ≤ ) 2x – 5 ) ≤ 3 ⇔ %
) 2x – 5 ) ≤ 3

De acordo com os resultados obtidos nos exercícios 27 e 28,


temos:

b) Gráfico de h (“módulo na função”)

Logo, o conjunto verdade é V = { x ! $ | 1 ≤ x ≤ 2 ou 3 ≤ x ≤ 4 }

30. Seja a função f : $ → $, definida pelo gráfico representado


abaixo:

c) Gráfico de p (“módulo no x e na função”)

31. (LONDRINA) – Quaisquer que sejam os números reais x e y, 33. (PUC-RIO) – Se ) 2x – 3 ) ≤ 5, então:
a) se ) x ) < ) y ), então x < y a) x ≤ – 1 b) x ≤ 2
b) ) x · y ) = ) x ) · ) y ) c) – 1 ≤ x ≤ 4 d) x ≤ – 1 ou x ≥ 2
c) ) x + y ) = ) x ) + ) y ) e) x ≥ 4
d) ) – ) x )) = – x
e) se x < 0, então ) x ) < x 34. (FGV-SP) – A soma dos valores inteiros de x que satisfazem
simultaneamente as desigualdades: )x – 5) < 3 e )x – 4) ≥ 1 é:
32. (FEI) – Os valores reais de x que satisfazem a inequação a) 25 b) 13 c) 16 d) 18 e) 21
) 2x – 1 ) < 3 são tais que:
35. (MACKENZIE) – O número de soluções reais da equação
a) x < 2 b) x > – 1

| 4 – #$$$x | = 4
1 4
c) –– < x < 2 d) x > 2 4 é:
2
e) – 1 < x < 2 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

31
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 32

36. (UF. GOIÁS) –- Considere a função f : $ → $, definida por 41. (UNICAMP) – Seja a um número real. Considere as parábolas de
f(x) = x + ) x ) e faça o que se pede: equações cartesianas y = x2 + 2x + 2 e y = 2x2 + ax + 3. Essas
parábolas não se interceptam se, e somente se,
a) mostre que f(x) = % 0, se x < 0
2x, se x ≥ 0
a) )a) = 2 b) )a) < 2
c) )a – 2) < 2 d) )a – 2) ≥ 2
b) resolva a equação f(x + 2) – x = 3

2x – 1 42. (FUVEST) – Das alternativas abaixo, a que melhor corresponde


37. (UFG) – Os zeros da função f(x) = ––––––– – 3 são
5 ao gráfico da função f(x) = 1 – 2– )x) é:

a) – 7 e – 8 b) 7 e – 8 c) 7 e 8
d) – 7 e 8 e) – 7 e 7

x–1
38. (FEI) – O conjunto solução da inequação 1 – ––––– ≥ 4 é:
2
a) {x ∈ $ / – 5 < x < 11}
b) {x ∈ $ / x ≥ –9 e x ≤ 11}
c) {x ∈ $ / x < –9 ou x < 11}
d) {x ∈ $ / –9 < x < 11}
e) {x ∈ $ / x ≤ –5 ou x ≥ 11}

39. (MACKENZIE) – Os gráficos de f(x) = 2 ) x2 − 4 ) e g(x) = (x − 2)2


se interceptam em
a) apenas um ponto. b) dois pontos.
c) três pontos. d) quatro pontos.
e) nenhum ponto.

40. (INSPER) – O gráfico da função f : $ → $, dada por


f(x) = x2 − 5)x) + 6, é mais bem representado por
a) b)
y y
6 6 43. (USF-BRAGANÇA) – O conjunto dos pontos (x; y) que
5 5

%
)x)≤2
4 4 satisfazem o sistema é
3 3 )y)≤2
2 2
1 1 a)

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
c) d)
y y
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1 -1
-2 -2
b)
e)
y
1

-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7

32
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c) c)

d)
d)

e)

e)

44. (PUC-MG) – O gráfico da função f(x) = x2 – 4 ) x ) + 3 é:

a) 45. (UNAMA) – O gráfico que melhor representa a função f(x) = | x2 – 4 | é:


a)
y

-2 0 2 x

b)
y
b) 4

-2 0 2 x

33
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 34

c) II) O gráfico de f, em que f(x) = | x |, é:


y

-2 0 2 x

d)
y III) O gráfico de f, em que f(x) = 2x, é:
4

-2 0 2 x

e)
y
4

IV) O gráfico de f, em que f(x) = ) 2x ), é:


-2 0 2 x

46. (UFG) – Esboce o gráfico de )y ) + x = ) x ) .

47. (GV) – Esboce o gráfico da função definida por


) x2 – x – 2 )
f(x) = –––––––––––– .
x2 – x – 2

48. Considere as proposições:


I) O gráfico de f, em que f(x) = x, é: V) O gráfico de f, em que f(x) = 2x – 2, é:

34
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VI) O gráfico de f, em que f(x) = ) 2x – 2 ), é: III) O gráfico de f, em que f(x) = x2 – 2x, é:

IV) O gráfico de f, em que f(x) = | x2 – 2x |, é:


VII) O gráfico de f, em que f(x) = 2 · ) x ) – 2, é:

Então:
V) O gráfico de f, em que f(x) = | x |2 – 2 · | x |, é:
a) todas são corretas.
b) apenas (I) e (V) são falsas.
c) apenas (III) e (V) são falsas.
d) apenas (VII) é falsa.
e) apenas (VI) é falsa.

49. Considere as proposições:


I) O gráfico de f, em que f(x) = x2 – 6x + 8, é:

Então:
a) todas são corretas. b) apenas (III) é falsa.
c) apenas (IV) e (V) são falsas. d) apenas (II) é falsa.
e) apenas (IV) é falsa.

50. (MACKENZIE) – Seja y = f(x) uma função definida no intervalo


[– 3; 3] pelo gráfico abaixo.

II) O gráfico de f, em que f(x) = | x2 – 6x + 8 |, é:

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Considere a função g: [ –3, 3] → $ definida por c)

|f(x)| – f(x)
g(x) = ––––––––––––
2

O gráfico que melhor a representa é:

a)

d)

b)

e)

9) V = {7} 4
15) V = % x ∈ $ ) x < ––3 ou x > 4 &
10) V = {– 8}

16) V = {x ∈ $ ) x % 2}
11) V = % 1
––; 5
2 &
17
17) V = %x ∈ $ ) – 1 % x % –––
3 &
12) V = % 5
– –––; 7
3 &
18) C 19) D

13) V = [2; 3[
20) B 21) B

14) V = [– 2; 1]
22) {x ! $ ) x ≥ – 3} 23) C

36
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 37

24) 46)

47)
31) B 32) E

33) C 34) E

35) D

36) a) x < 0 ⇒ )x) = –x ⇒ f(x) = x – x ⇒ f(x) = 0

x ≥ 0 ⇒ )x) = x ⇒ f(x) = x + x ⇒ f(x) = 2x


b) {– 3; – 1}

48) A 49) A
37) D 38) E

50) B
39) C 40) A

41) C 42) C

43) E 44) B

45) B

37
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4
Álgebra
Exercícios-Tarefa (Módulo)

1. Considere as igualdades abaixo:


6. (PUC-MG) – Uma raiz da equação - x - +1 + #$$$$
#$$$$$$$ - x - = 2 é:
4
I) #$$
9 =±3 II) #$$$$$$$
(– 2)4 = – 2
3 4 25
III) #$$$$$$$$
x2 – 9 = x – 3 IV) #$$$$$$$$$$
(x – 1)2 = -x – 1- a) – ––– b) – ––– c) – –––
4 25 16
Pode-se afirmar corretamente que
a) I, II, III e IV são verdadeiras.
b) apenas III é verdadeira. 9 9
d) – ––– e) – –––
c) apenas IV é verdadeira. 16 25
d) apenas III e IV são verdadeiras.
e) apenas I e II são verdadeiras.

2. (MACKENZIE) – Em y = ) x2 – 1) + x – 1, x ! $, o menor valor 7. O gráfico que melhor representa a função f : $ → $ definida por
real de y é:
f (x) = ) 2x – 2 ) é:
a) – 3 b) – 2 c) – 1 d) 0 e) 1
3. Dados os conjuntos:
A = { x ! $ ) – 3 < x < 2}
B = { x ! $ ) ) x – 1 ) < 2}
C = { x ! $ ) ) x +1 ) > 1 }
O resultado de (A " C) – B é:
a) { x ! $ ) 1 < x < 3}
b) { x ! $ ) 2 < ) x ) < 3}
c) { x ! $ ) – 3 < x < – 1 e 0 < x < 3}
d) { x ! $ ) ) x ) > 3}
e) { x ! $ ) – 3 < x < – 2}

4. (UFSCAR) – Considere as funções reais f e g, definidas por


x–2
f(x) = –––––––– e g(x) = )3 – 2x) + 1
x –''
#'$' 2

a) Determine o domínio da função f e a imagem da função g.


b) Determine o domínio de f(g(x)).

5. (MACKENZIE) – Na figura, temos o gráfico da função de


1
$ – {–1} em $ definida por f (x) = –––––––– . A área da região
)x + 1)
assinalada vale:

8. (FUVEST) – O conjunto dos pontos (x;y), do plano cartesiano


que satisfazem t2 – t – 6 = 0, em que t = )x – y), consiste de
a) uma reta.
b) duas retas.
c) quatro retas.
d) uma parábola.
7 9 11 e) duas parábolas.
a) –– b) 4 c) –– d) 5 e) –––
2 2 2

38
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 39

9. (MACKENZIE) – A melhor representação gráfica da função real Nas questões de 11 a 18 esboçar os gráficos das funções defini-
x4 – 1 das, de $ em $, por:
definida por y = ––––––––– é:
- x2 – 1 - 11. f (x) = 2x 12. f (x) = 2 -x-

13. f (x) = ) 2 x ) 14. f (x) = -2 -x- -

15. f (x) = 2x – 3 16. f (x) = 2 -x- –3

17. f (x) = - 2x –3- 18. f (x) = - 2 -x- –3-

19. Esboçar o gráfico da função f : $*+ → $ definida por f (x) = log2 x.

20. Esboçar o gráfico da função f : $* → $ definida por f (x) = log2 -x-.

21. Esboçar o gráfico da função f : $*


+ → $ definida por f (x) = - log2 x -.

22. Esboçar o gráfico da função f : $* → $ definida por f (x) = -log2 -x- -.

23. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f (x) = - sen x -.

24. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f(x) = sen -x-.

25. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f (x) = -sen -x- -.

26. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f(x) = -cos x -.

27. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por f(x) = cos -x-.

28. Esboçar o gráfico da função f : [ –2π ; 2π] → $ definida por


f(x) = -cos -x- -.

29. (UNICAMP) – Sabe-se que a reta r(x) = mx + 2 intercepta o


gráfico da função y = ) x ) em dois pontos distintos, A e B.
a) Determine os possíveis valores para m.
b) Se O é a origem dos eixos cartesianos, encontre o valor de
m que faz com que a área do triângulo OAB seja mínima.

30. (FGV) – A e B são subconjuntos do conjunto dos números reais


($), definidos por:
A = {x ! $ ) 2x + 1 = ) x + 1 ) – ) x )};
B = {x ! $ ) 2 ≤ ) ) x + 1 ) – 2 ) }
–– –– ––
Determine o intervalo real que representa A " B sendo A e
––
B os complementares de A e B, respectivamente, em relação a $.

31. (FUVEST)
10. (CESGRANRIO) – A melhor representação gráfica de f : $ → $, a) Represente, no sistema de coordenadas, os gráficos das fun-
definida por f(x) = - x2 – 1 - – (x2 – 1), é: x+7
ções f(x) = )4 – x2 ) e g(x) = –––––– .
2
x+7
b) Resolva a inequação )4 – x2) ≤ –––––– .
2

32. (FGV-SP) – Determine a área da região limitada pelas curvas:


x
f(x) = ))x – 1) – 1) e g(x) = 2 – –––
2

39
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:26 Página 40

33. (UFRGS) – Representando no mesmo sistema de coordenadas


os gráficos das funções reais de variável real f(x) = log "x" e
g(x) = x(x2 – 4), verificamos que o número de soluções da
equação f(x) = g(x) é

a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

!
34. (ITA) – Sejam S1 = {(x, y) ∈ !2 : y ≥ !x! – 1 } e !
S2 = {(x, y) ∈ !2 : x2 + (y + 1)2 ≤ 25}. A área da região S1 " S2 é

25 25 25
a) –––π – 2 b) –––π – 1 c) –––π
4 4 4

75 75
d) –––π – 1 e) –––π – 2
4 4

35. (UNICAMP) – Considere a função f(x) = !2x – 4! + x – 5,


definida para todo número real x. b) Determine os valores dos números reais a e b para os quais
a) Esboce o gráfico de y = f(x) no plano cartesiano para a equação loga(x + b) = f(x) admite como soluções x1 = – 1 e
– 4 ≤ x ≤ 4. x2 = 6.

1) C 2) B 3) E 4) a) D(f) = {x ! ! ! x > 2} 5) B
Im(g) = {y ! ! ! y ≥ 1}
b) D(fog) = {x ! ! ! x < 1 ou x > 2}

6) D 7) D 8) B 9) A 10) D

11) 12) 13)

14) 15) 16)

40
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17) 22)

18) 23)

19) 24)

20)
25)

21) 26)
y

-2" -3" -" -" " " 3" 2" x


2 2 2 2

41
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19
27) 32) –––
3

33) D

34) A

35) a)

28) y

3
2 eb=2
b) a = #$$
-2" -3" -" -" " " 3" 2" x
2 2 2 2

29) a) –1 < m < 1


b) m = 0

–– –
30) A " B = {x ! $ ) – 5 < x < – 1 ou 0 < x < 3}

31) a)

5 1
b) S = % x ∈ $ ) – –––2 ≤ x ≤ – 1 ou –––2 ≤ x ≤ 3 &

42
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5
Álgebra
Conjuntos numéricos

1. Números naturais 2. Números inteiros


O conjunto ! O conjunto "
Os números naturais são 0, 1, 2, 3, ..., n, ... . O Os números inteiros são: ..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...
conjunto formado por todos estes números é chamado O conjunto formado por todos estes números é chama-
conjunto dos números naturais e é representado por ! . do conjunto dos números inteiros e é representado por " .
! = {0, 1, 2, 3, ..., n, ...} " = {..., –3, –2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}
!* = {1, 2, 3, ..., n, ...} = ! – {0}
"* = {..., – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, ...} = " – {0}
Estrutura de !
"+ = {0, 1, 2, 3, ...} = !
Em !, estão definidas duas operações: adição e
multiplicação. Sendo a, b e c números naturais, valem as "+* = {1, 2, 3, ...} = !*
seguintes propriedades:
a) Propriedades de Adição: Estrutura de "
• Associativa: (a + b) + c = a + (b + c) Em ", estão definidas a adição e a multiplicação e
• Comutativa: a + b = b + a valem para elas as mesmas propriedades válidas em !.
• Elemento Neutro (zero): a + 0 = a Além disso, todo número inteiro a tem inverso aditivo
• Lei do Cancelamento: a + c = b + c ⇒ a = b (oposto), que é – a.
b) Propriedades da Multiplicação: Múltiplo e divisor em "
• Associativa: (a · b) · c = a · (b · c)
a) Sejam a e b dois números inteiros. Diz-se que b
• Comutativa: a · b = b · a
é divisor (ou fator) de a e que a é múltiplo de b se, e
• Elemento Neutro (um): a · 1 = a
somente se, existe c inteiro tal que a = b · c.
• Lei do Cancelamento: a · c = b · c e c ≠ 0 ⇒ a = b Assim, sendo a, b e c números inteiros, temos:
c) Propriedade Distributiva da Multiplicação em
relação à Adição: a · (b + c) = a · b + a · c a é múltiplo de b e c

Divisão euclidiana ou divisão


a=b·c⇒
%b e c são ambos divisores (ou fatores) de a
aproximada b) Indicando por D(a) o conjunto dos divisores do
Teorema de Euclides número inteiro a, temos:
Dados dois números naturais, a e b, com b ≠ 0, sem- D(a) = {x ! " ) x · k = a, k ! "}
pre existe um único número natural q, chamado quo-
ciente, e um único número natural r, chamado resto, tais c) Indicando por M(a) o conjunto dos múltiplos do
que a = b · q + r e r < b. número inteiro a, temos:
Simbolicamente: M(a) = {x ! " ) x = k · a, "k ! "}
a b a=b·q+r
r )
–––– ⇔
q %r < b d) Exemplos:
D(6) = {x ! " ) x · k = 6, k ! "} =
a) Se r = 0, a divisão é chamada exata. = {– 6, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 6}
M(6) = {x ! " ) x = k · 6, "k ! "} =
b) Se a < b, então a b .
a 0 = {0, ± 6, ± 12, ± 18, ...}
43
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 44

Propriedades de D(a) naturais de a, e os naturais k1, k2, k3, ..., kn são os


a) D(a) = D(– a), "a ! " respectivos expoentes, então:
b) {1, – 1, a, – a} $ D(a), "a ! " n[D+(a)] = (k1 + 1) · (k2 + 1) · (k3 + 1) · ... · (kn + 1)
c) D(0) = " e D(1) = D(–1) = {1, – 1} n[D(a)] = 2 · (k1 + 1) · (k2 + 1) · (k3 + 1) · ... · (kn + 1)

Propriedades de M(a) Máximo divisor comum (mdc)


a) M(a) = M(– a), "a ! " a) Sejam a e b dois inteiros não simultaneamente
b) {0, a, – a} $ M(a), "a ! " nulos. O máximo divisor comum de a e b é o número
c) M(0) = {0} e M(1) = M(– 1) = " máx [D(a) " D(b)]. Representa-se mmc(a,b) .
d) O número de elementos de M(a) é infinito, Simbolicamente:
"a ! "*
mdc(a,b) = máx[D(a) " D(b)]
Número par e número ímpar
a) Um número inteiro a é par se, e somente se, a é b) mdc(a, 0) = a , "a ! !*
múltiplo de 2.
b) Um número inteiro a é ímpar se, e somente se, c) b ! D(a) ⇒ mdc(a, b) = b , "b ! !*
a não é múltiplo de 2.
c) Se k ! " então, simbolicamente:
Mínimo múltiplo comum (mmc)
a ! " é par ⇔ a ! M(2) ⇔ a = 2k a) Sejam a e b dois inteiros não nulos. O mínimo múl-
a ! " é ímpar ⇔ a % M(2) ⇔ a = 2k + 1 tiplo comum de a e b é o número mín[M+*(a) " M+*(b)].
Representa-se mmc(a,b) .
Número primo e número composto
a) Um número inteiro p, com p ≠ 0, p ≠ 1 e p ≠ –1, Simbolicamente:
é primo se os únicos divisores são 1, – 1, p e – p. mmc(a,b) = mín[M+*(a) " M+*(b)]
b) Um número inteiro a, com a ≠ 0, a ≠ 1 e a ≠ – 1
é composto se tem mais de 4 divisores.
c) Simbolicamente: b) mmc(a, 1) = a , "a ! !*

p ! " – {0, 1, – 1} é primo ⇔ D(p) = {1, – 1, p, – p} c) b ! D(a) ⇒ mmc(a, b) = a , "a ! !*


a ! " – {0, 1, – 1} é composto ⇔ n[D(a)] > 4
d) mdc(a, b) · mmc(a, b) = a · b , {a,b} $ !*
Teorema fundamental da Aritmética
Todo número composto pode ser decomposto e Números primos entre si
fatorado num produto de fatores primos. A menos da a) Dois números inteiros, a e b, não nulos, são
ordem dos fatores, e do “sinal dos fatores”, tal decom- chamados primos entre si se, e somente se, os únicos
posição é única. divisores comuns de a e b são 1 e – 1.
Exemplo: Simbolicamente:
18 2
9 3
3 3
1
&⇒ 18 = 2 · 32
a e b primos entre si ⇔ mdc(a, b) = 1 , "a, b ! "*

b) Dois números inteiros consecutivos são primos


entre si, pois mdc(n, n + 1) = 1.
c) Dois números primos, distintos e não simétri-
Número de elementos de D(a)
cos, são primos entre si.
Se a ! "*, o número de elementos de D(a) é finito.
d) Se {a, b} $ !*, então:
Além disso, se a ! !* e se a = pk1 · pk2 · pk3 ... p kn, em
1 2 3 n
que os inteiros p1, p2, p3, ..., pn são os divisores primos a e b primos entre si ⇔mdc(a, b) = 1⇔mmc(a, b) = ab

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Teoremas importantes Critérios de divisibilidade


a) Se a e b forem divisíveis por x, então a ± b será a) Divisibilidade por 2
também divisível por x. Um número inteiro será divisível por 2 se, e somente
Simbolicamente: se, o algarismo das unidades for 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8.
x ! D(a) b) Divisibilidade por 3
x ! D(b) & ⇒ x ! D(a ± b) Um número inteiro a será divisível por 3 se, e somen-
te se, a soma de seus algarismos for divisível por 3.
c) Divisibilidade por 5
b) Os números inteiros a, b e a ± b têm o mesmo Um número inteiro a será divisível por 5 se, e
máximo divisor comum. somente se, o algarismo das unidades for 0 ou 5.
Simbolicamente: d) Divisibilidade por 7
mdc (a; b) = mdc(a; a ± b) Um número inteiro a será divisível por 7 se, e
somente se, for divisível por 7 a diferença entre o
c) Se a · b for divisível por um número primo p, número que se obtém de a, eliminando o algarismo das
então a será divisível por p, ou b será divisível por p. unidades, e o dobro desse algarismo eliminado.
Simbolicamente: Exemplo:
Verificar se o número 413 é divisível por 7.
p é primo
p ! D(a · b) & ⇒ p ! D(a) ou p ! D(b) a) Eliminando o algarismo das unidades, encon-
tramos o número 41.
b) Efetuando a diferença entre 41 e o dobro do alga-
d) Se x for divisível por a e b, com a e b primos rismo 3, obtemos 41 – 6 = 35, que é divisível por 7,
entre si, então x será divisível por a · b. portanto, concluímos que 413 também é divisível por 7.
Simbolicamente: e) Divisibilidade por 11
Um número inteiro a será divisível por 11 se, e
a ! D(x)
b ! D(x)
mdc(a, b) = 1
& ⇒ a · b ! D(x)
somente se, sendo x a soma dos algarismos de ordem ím-
par e y a soma dos algarismos de ordem par, então x – y é
divisível por 11.

1. Dividindo 47 por n (n ! !*), obtêm-se quociente 6 e resto 5. Resolução


Determinar n. a b a=b·4+4 a = 4 · (b + 1) + 0 a 4
Resolução 4 4
⇔ % 4<b ⇔ %0<4 ⇔
0 b+1

%
47 n 47 = n · 6 + 5 (I)
⇔ Resposta: b + 1 é o quociente e zero é o resto.
5 6 5 < n (II)

De (I), temos: 47 = n · 6 + 5 ⇔ 6n = 42 ⇔ n = 7 4. Provar: Se n ! !* e a divisão de n por 3 não é exata, então o


Sendo 5 < 7, concluímos que 7 satisfaz (I) e (II) e é a solução. resto da divisão de n2 por 3 é igual a 1.
Resposta: 7 Demonstração:
n 3 n=3·q+r n = 3q + r
2. Dividindo a por b, a ! ! e b ! !*, obtêm-se quociente 6 e resto
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 6. r q
⇔ % 0<r<3 ⇔ % r ∈ {1, 2}
Resolução
1o. Caso: n = 3q + 1
a b a=b·6+4 a=b·6+4 a 6
4 6
⇔ % 4<b
⇔ % 4<b

4 b
n = 3q + 1 ⇔ n2 = (3q + 1)2 ⇔
⇔ n2 = 9q2 + 6q + 1 ⇔ n2 = 3 · (3q2 + 2q) + 1 ⇔
Resposta: b é o quociente e 4 é o resto. n2 3
%
n2 = 3 · (3q2 + 2q) + 1
⇔ ⇔
1<3 1 3q2 + 2q
3. Dividindo a por b, a ! ! e b ! !*, obtêm-se quociente 4 e resto
4. Calcular o quociente e o resto da divisão de a por 4. Logo: Se r = 1, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (I)

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2o. Caso: n = 3q + 2 8. Calcular o número de divisores naturais de 90.


n = 3q + 2 ⇔ n2 = (3q + 2)2 ⇔ Resolução
⇔ n2 = 9q2 + 12q + 4 ⇔ n2 = 9q2 + 12q + 3 + 1 ⇔ Sejam a ! !*, D+ (a) o conjunto dos divisores naturais de a e
⇔ n2 = 3 · (3q2 + 4q + 1) + 1 ⇔ n[D+ (a)] o número de divisores naturais de a.
Assim, sendo 90 = 21 · 32 · 51, temos:
n2 = 3 · (3q2 + 4q + 1) + 1 n2 3
⇔ "1<3 ⇔
1 3q2 + 4q + 1
n[D+(90)] = (1 + 1) · (2 + 1) · (1 + 1) = 2 · 3 · 2 = 12
Resposta: o número 90 tem 12 divisores naturais.
Logo: Se r = 2, o resto da divisão de n2 por 3 é 1. (II)
Conclusão: De (I) e (II), fica provado que o resto da divisão de 9. Calcular o número de divisores de 90.
n2 por 3 é igual a 1. Resolução
Sejam a ! !*, D(a) o conjunto dos divisores inteiros de a e
5. Os números de identificação utilizados no cotidiano
n[D(a)] o número de divisores inteiros de a.
(de contas bancárias, de CPF, de Carteira de Identi-
Notando que x ! D(a) ⇔ – x ! D(a), concluímos que
dade etc.) usualmente possuem um dígito de verifi-
n[D(a)] = 2 · n[D+(a)]
cação, normalmente representado após o hífen, como em
Assim sendo:
17326-9. Esse dígito adicional tem a finalidade de evitar erros no
preenchimento ou digitação de documentos. Um dos métodos n[D(90)] = 2 · n [D+(90)] = 2 · 12 = 24
usados para gerar esse dígito utiliza os seguintes passos: Resposta: o número 90 tem 24 divisores inteiros.
• multiplica-se o último algarismo do número por 1, o pe-
núltimo por 2, o antepenúltimo por 1, e assim por diante 10. Escrever o conjunto dos divisores inteiros de 90.
sempre alternando multiplicações por 1 e por 2. Resolução
• soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplicações 1
que forem maiores do que ou iguais a 10. 90 2 2
• somam-se os resultados obtidos. 45 3 3, 6
• calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, obtendo-se 15 3 9, 18
assim o dígito verificador. 5 5 5, 10, 15, 30, 45, 90
O dígito de verificação fornecido pelo processo acima para o 1
número 24685 é divisores naturais de 90
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8 divisores primos naturais de 90
Resolução Assim sendo: D+(90) = {1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90}
Considerando os três primeiros passos que devem ser seguidos Resposta:
para gerarmos o dígito de verificação do número 24685, temos: D(90) = {±1, ±2, ±3, ±5, ±6, ±9, ±10, ±15, ±18, ±30, ±45, ±90}
1 · 5 + (2 · 8 + 1) + 1 · 6 + 2 · 4 + 1 · 2 = 38
De acordo com o quarto passo, temos: 38 = 10 · 3 + 8 11. Determinar o máximo divisor comum dos números 12 e 18.
Dessa forma, conclui-se que o dígito de verificação do número Resolução
24685 é 8. 1o. Processo:
Resposta: E Utilizar a definição de mdc.
1 1
6. Provar: Se a e b são dois números inteiros ímpares, então a + b 12 2 2 18 2 2
é par. 6 2 4 9 3 3, 6
Demonstração: 3 3 3, 6, 12 3 3 9, 18
1 1
" b é ímpar ⇔ ∃ k !
a é ímpar ⇔ ∃ k1 ! " # a = 2k1 + 1

2 ! " # b = 2k2 + 1
D(12) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 12}
D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6, ± 9, ± 18}
!⇒
"k
a + b = (2k1 + 1) + (2k2 + 1)
⇒ ⇒
! ", k2 ! " ⇒ D(12) " D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} ⇒
1

a + b = 2k1 + 2k2 + 2 ⇒ máx. [D(12) " D(18)] = 6 ⇒ mdc(12, 18) = 6



" k ,k
1 2 !"

2o. Processo:
Produto dos fatores primos comuns e com o menor expoente.
"k
a + b = 2 · (k1 + k2 + 1)
⇒ ⇒ a + b é par
1 + k2 + 1 ! "
!
12 = 22 · 3
⇒ mdc (12, 18) = 2 · 3 = 6
18 = 2 · 32
7. Decompor 90 em fatores primos.
3o. Processo:
Resolução
Método das divisões sucessivas.

!
90 2
45 3 1 2
⇒ 90 = 21 · 32 · 51 ⇒ mdc (18, 12) = 6
15 3 18 12 6
5 5
6 0
1
Resposta: 90 = 21 · 32 · 51 Resposta: mdc(12, 18) = 6

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12. Escrever o conjunto dos múltiplos de 3. 253 é irredutível:


17. Verificar se a fração ––––
Resolução 351
Resolução
Sejam a ! ! e M(a) o conjunto dos múltiplos de a.
Uma fração é irredutível quando o numerador e o denominador
Assim: M(3) = {x ) x = 3k, k ! "} = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ...}
são números primos entre si, pois assim o mdc é 1, e não pode
Resposta: M(3) = {0, ± 3, ± 6, ± 9, ± 12, ...}
ser simplificada.

13. Determinar o mínimo múltiplo comum dos números 12 e 18. (1) (2) (1) (1) (2) (1) (1) (3) (2)
Resolução 351 253 98 57 41 16 9 7 2 1
1o. Processo: 98 57 41 16 9 7 2 1 0
Utilizar a definição de mmc. Então, como mdc (351, 253) = 1, esta fração é irredutível.
M*+(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, ...}
M*+(18) = {18, 36, 54, 72, 90, ...} &⇒
18. Calcular por fatoração simultânea o mmc (18, 24, 42).
⇒ M*+(12) " M*+(18)= {36, 72, ...} ⇒ Resolução
⇒ mín [M*+(12) " M*+(18)] = 36 ⇒ mmc = (12,18) = 36 18, 24, 42 2
2o. Processo: 9, 12, 21 2 * (divisor comum aos três)
Produto dos fatores primos comuns e não comuns e, 9, 6, 21 2
quando comuns, com o maior expoente. 9, 3, 21 3 * (divisor comum aos três)
3, 1, 7 3
12 = 22 · 3
18 = 2 · 32 & ⇒ mmc (12, 18) = 2 2 · 32 = 36 1,
1,
1, 7
1, 1
7

3o. Processo:
Decomposição simultânea em fatores primos. Assim, tem-se: mmc (18, 24, 42) = 23 . 32 . 7 = 504 e
12, 18, 2 mdc (18, 24, 42) = 2 . 3 = 6
6, 9, 2 Resposta: 504 e 6
3, 9, 3 ⇒ mmc(12, 18) = 2 · 2 · 3 · 3 = 36
1, 3, 3
1, 1, 19. O número de algarismos “24X8Y”, no sistema decimal de
Resposta: mmc(12, 18) = 36 numeração, é divisível por 4, por 5 e por 9. O valor do algarismo
X é:
14. O produto de dois números naturais, a e b, é 5040 e o máximo a) 2 b) 4 c) 6
divisor comum é 6. Determinar o mínimo múltiplo comum. d) 7 e) 8
Resolução Resolução
[mmc(a, b)] · [mdc(a,b)] = a · b 1) “8Y” é divisível por 4, e portanto, Y = 0 ou Y = 4, ou Y = 8;
Assim sendo: 2) Y = 0 ou Y = 5;
[mmc(a, b)] · 6 = 5040 ⇒ mmc(a, b) = 840 3) 2 + 4 + X + 8 + Y = 14 + X + Y é divisível por 9;
Resposta: mmc(a, b) = 840
De 1), 2) e 3), concluímos que Y = 0 e (14 + X) ∈ {18; 27; 36; …).
15. Determinar o conjunto dos divisores comuns dos números natu- Logo, X = 4.
rais a e b do exercício 14. Resposta: B
Resolução
Os divisores comuns são os divisores do máximo divisor
comum. 20. (FUVEST) – A função de Euler determina, para cada número
Simbolicamente: natural n, a quantidade de números naturais menores do que n
D(a) " D(b) = D[mdc(a, b)]. Logo: cujo máximo denominador comum com n é igual a 1. Por
mdc(a, b) = 6 D(a) " D(b) = D(6) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} exemplo, E(6) = 2, pois os números menores do que 6 com tal
Resposta: {± 1, ± 2, ± 3, ± 6} propriedade são 1 e 5. Qual o valor máximo de E(n), para n de
20 a 25?
16. Determinar o conjunto dos múltiplos comuns dos números a e a) 19 b) 20 c) 22 d) 24 e) 25
b do exercício 14. Resolução
Resolução 1) O único número primo entre 20 e 25 é 23.
Os múltiplos comuns são os múltiplos do mínimo múltiplo 2) mdc (n; 23) = 1, ∀n ∈ (1; 2; 3; 4; …; 22}.
comum. 3) mdc (n; 24) ≠ 1, para n ∈ (2; 4; 6; …} pelo menos.
Simbolicamente: 4) mdc (n; 25) ≠ 1, para n ∈ (5; 10; 15; 20}.
M(a) " M(b) = M[mmc(a,b)]. Logo: 5) Para n < 23 ⇒ E(n) < 22.
⇒ M(a) " M(b) = M(840) = {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...} 6) O valor máximo de E(n) é, pois, 22.
Resposta: {0, ± 840, ± 1680, ± 2520, ...} Resposta: C

47
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 48

21. Determinar o valor do divisor na divisão em que 37 é o 33. (INSPER) – O grêmio de uma faculdade convidou os alunos do
dividendo, 7 é o quociente, e 2 é o resto. primeiro semestre para uma atividade de integração.
Eles contaram os calouros presentes e tentaram agrupá-los de
22. Ao dividir 41 por x, obteve-se quociente 8 e resto 1. Determinar x.
forma que todos os grupos tivessem a mesma quantidade de
23. O número a dividido pelo número b dá quociente 2 e resto 3. O pessoas, mas não havia maneira de fazê-lo, pois não queriam
número a + 2 dividido pelo número b dá quociente 3 e a divisão apenas uma pessoa por grupo e nem um único grande grupo.
é exata. Determine a · b. Pode-se concluir que a quantidade de calouros era necessa-
riamente um número
24. Ao dividir x por y, obteve-se quociente 5 e resto 2; ao dividir x a) par. b) quadrado perfeito. c) primo.
por y + 1, obteve-se quociente e resto iguais a 4. Calcular x + y. d) menor do que 300. e) maior do que 50.

25. (FGV) – A soma de dois números é 224. Dividindo-se o maior 34. (MACKENZIE) – Dos números abaixo, o único que pode ser es-
por 18, encontra-se o mesmo quociente que o da divisão do crito como o produto de quatro números naturais consecutivos é
menor por 14. Sabendo que as duas divisões são exatas, a soma a) 512 b) 748 c) 926 d) 1350 e) 1680
do maior com a metade do menor é:
35. Calcular o número de divisores de 1200.
a) 165 b) 215 c) 180 d) 175 e) 180
36. Calcular o número de divisores de 31 · m · n · p, sendo m, n e p
108 k
26. (MACKENZIE) – Na divisão , k e r são números números primos distintos e menores que 20.
r 5
naturais com 0 ≤ r < k. Os possíveis valores de k são em número de: 37. Durante a Segunda Guerra Mundial, para
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 decifrarem as mensagens secretas, foi utilizada a
técnica de decomposição em fatores primos. Um
27. (UNIP) – O resto da divisão de 223 por a é 2 e o quociente é b, número N é dado pela expressão 2x · 5y · 7z, na qual x, y e z são
com {a, b} $ !*. O valor de a + b pode ser números inteiros não negativos. Sabe-se que N é múltiplo de 10
a) 30 b) 28 c) 25 d) 20 e) 10 e não é múltiplo de 7.
O número de divisores de N, diferentes de N, é
28. (MACKENZIE) – Uma empresa entrevistou k candidatos a um
a) x · y · z b) (x + 1) · (y + 1)
determinado emprego e rejeitou um número de candidatos igual
c) x · y · z – 1 d) (x + 1) · (y + 1) · z
a 5 vezes o número de candidatos aceitos. Um possível valor
e) (x + 1) · (y + 1) · (z + 1) – 1
para k é:
a) 156 b) 280 c) 490 d) 548 e) 650 38. (MACKENZIE) – Se A = {x ∈ ! / x é divisor de 60} e
B = {x ∈ ! / 1≤ x ≤ 5} , então o número de elementos do
29. (FGV) – A diferença entre os quadrados de dois números conjunto das partes de A ∩ B é um número
naturais é 24. Um possível valor do quadrado da soma desses a) múltiplo de 4, menor que 48.
dois números é: b) primo, entre 27 e 33.
a) 576 b) 144 c) 64 d) 400 e) 529 c) divisor de 16.
d) par, múltiplo de 6.
30. (UEG) – Prove que todo número de quatro algarismos, alterna- e) pertencente ao conjunto {x ∈ $ / 32 < x ≤ 40} .
damente iguais, isto é, números da forma abab (por exemplo, o
39. Determine o mdc e o mmc dos números 36, 40, 56.
número 5353), são divisíveis por 101.

31. (ALBERT EINSTEIN) – Seja N um número natural da forma 40. O gerente de um cinema fornece anualmente
ingressos gratuitos para escolas. Este ano serão
xyxyxyx, cujos algarismos x e y são escolhidos entre 1, 2, 3, 4,
distribuídos 400 ingressos para uma sessão
5, 6 e 7. Sabendo que a soma dos algarismos de N é igual a 15,
vespertina e 320 ingressos para uma sessão noturna de um
é correto afirmar que: mesmo filme. Várias escolas podem ser escolhidas para
a) N é um número par. b) N < 3.106 receberem ingressos. Há alguns critérios para a distribuição dos
c) 3.106 <N< 5.106 d) N > 5.106 ingressos:
1) cada escola deverá receber ingressos para uma única
32. (FATEC) – Sejam a e b algarismos. Existem exatamente N sessão;
números naturais de cinco algarismos, da forma 1a79b, que são 2) todas as escolas contempladas deverão receber o mesmo
divisíveis por 15. número de ingressos;
Tendo isso em vista, o valor de N é 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja, todos os ingressos
a) 15 b) 12 c) 9 d) 6 e) 2 serão distribuídos).
Lembre-se de que um número natural é divisível por: O número mínimo de escolas que podem ser escolhidas para
• 3, quando a soma dos seus algarismos for divisível por 3; obter ingressos, segundo os critérios estabelecidos, é
• 5, quando o algarismo das unidades for 0 ou 5. a) 2 b) 4 c) 9 d) 40 e) 80

48
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 49

41. (MACKENZIE) – A soma de dois números inteiros positivos, a comprimento, sem deixar sobras, e de modo que as novas
e b, é 43. Sabendo-se que mdc(a,b).mmc(a,b)=190, o valor peças ficassem com o maior tamanho possível, mas de compri-
absoluto da diferença desses números é mento menor que 2 m.
a) 25 b) 33 c) 41 d) 49 e) 57 Atendendo o pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir
a) 105 peças. b) 120 peças.
42. (FUVEST) – Sejam a e b o máximo divisor comum e o mínimo
c) 210 peças. d) 243 peças.
múltiplo comum de 360 e 300, respectivamente. Então o
e) 420 peças.
produto ab vale:
a) 243453 b) 253252 c) 253353
48. (PUC) – Dispõe-se de N tubos cilíndricos, todos iguais entre si,
d) 263352 e) 263452
cada qual com diâmetro interno de 4 cm. Se esses tubos
43. (PUC) – Se n é um número inteiro positivo, chama-se indicador transportam a mesma quantidade de água que um único tubo
de n o número de elementos do conjunto Ø (n) = {x ) 1 ≤ x ≤ n e cilíndrico, cujo diâmetro interno mede 12 cm e cujo
mdc (x,n) = 1}. Com base nessa definição, é correto afirmar que comprimento é igual ao dobro do comprimento dos primeiros,
o indicador do número 24 é igual a: então:
a) 16 b) 12 c) 10 d) 8 a) N > 15 b) 10 < N < 15
c) 6 < N < 10 d) N < 6
44. (UNESP) – Três viajantes partem num mesmo dia de uma
cidade A. Cada um desses três viajantes retorna à cidade A 49. (PUC) – No conjunto dos números naturais, considere um
exatamente a cada 30, 48 e 72 dias, respectivamente. O número número n que, dividido por 3, deixa resto 2; dividido por 4, deixa
mínimo de dias transcorridos para que os três viajantes estejam resto 3 e dividido por 5, deixa resto 4. Conclua que o menor valor
juntos novamente na cidade A é: de n pertence ao intervalo:
a) 144 b) 240 c) 360 d) 480 e) 720 a) 30 < n < 50 b) 50 < n < 80
c) 80 < n < 110 d) 110 < n < 140
45. (FUVEST) – Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas
e) 130 < n < 180
quadradas, todas com lado de mesma medida inteira, em
centímetros. A sala é retangular, de lados 2 m e 5 m. Os lados n

das lajotas devem ser paralelos aos lados da sala, devendo ser
50. (FEI) – Para que valores de n o número Pn = ∑ 10i é divisível
i=0
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são os possíveis por 3?
valores do lado das lajotas?
51. (UECE) – A senha do cartão de crédito de Luiz é um número
46. (PUC) – Suponha que a professora Dona Marocas tenha pedido maior do que 2008, divisível por 5, formado por quatro
a seus alunos que efetuassem as quatro operações mostradas algarismos, todos diferentes de zero. Se a soma dos algarismos
na tira abaixo e, em seguida, que calculassem o produto P dos da senha é igual a nove, então seu terceiro algarismo é
resultados obtidos. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6

52. Considere-se o número de 9 algarismos, dos quais o algarismo


das unidades é n e todos os demais são iguais a 2. (Isto é: o
número 22222222n .)
O valor de n, a fim de que este número seja divisível por 6, é:
a) 2 ou 8 b) 2 ou 7 c) 0 ou 6

O Estado de S. Paulo. Caderno 2. C5-27/03/2014 d) 3 ou 9 e) 4

Observando que, bancando o esperto, Chico Bento tentava 53. (MACKENZIE) – Os números

“colar” os resultados de seus colegas, Dona Marocas resolveu (2 + 100!); (3 + 100!); ...; (100 + 100!)

aplicar-lhe um “corretivo”: ele deveria, além de obter P, calcular a) são todos divisíveis por 100

o número de divisores positivos de P. Assim sendo, se Chico b) são todos ímpares

Bento obtivesse corretamente tal número, seu valor seria igual a: c) são todos inteiros consecutivos não primos
a) 32 b) 45 c) 160 d) 180 e) 240 d) formam uma progressão aritmética de razão 100!
e) formam uma progressão aritmética de razão 100
47. Um arquiteto está reformando uma casa. De modo
a contribuir com o meio ambiente, decide rea- 54. (INSPER) – Dez dados convencionais não viciados serão
proveitar tábuas de madeira retiradas da casa. Ele lançados simultaneamente. Se o produto dos números obtidos
dispõe de 40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de nas faces dos dados for igual a 22 · 35 · 52, então a maior soma
1 080 cm, todas de mesma largura e espessura. Ele pediu a um possível dos números obtidos nas faces dos dez dados será
carpinteiro que cortasse as tábuas em pedaços de mesmo a) 30 b) 31 c) 32 d) 33 e) 34

49
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 50

3. Números decimais d) Propriedades da Relação de Ordem:


Números decimais exatos Reflexiva: x ≤ x
Antissimétrica: x ≤ y e y ≤ x ⇒ x = y
São os que apresentam um número finito de casas
decimais não nulas. Transitiva: x ≤ y e y ≤ z ⇒ x ≤ z
Tricotomia ou Ordem Total:
Exemplos:
2357 x < y ou x = y ou x > y
a) 2,357 = –––––
1000 Compatibilidade com a adição:
x≤y⇒x+z≤y+z
75 Compatibilidade com a multiplicação
b) 0,75 = ––––
100 Se z > 0, então: x≤y⇒x·z≤y·z
Se z < 0, então: x≤y⇒x·z≥y·z
Números decimais não exatos
Notações:
São os que apresentam um número infinito de casas
decimais não nulas. Podem ser: $* = $ – {0} $_ = {x ! $ ) x ≤ 0}
a) Periódicos (dízimas) $+ = {x ! $ ) x ≥ 0} $*– = {x ! $ ) x < 0}
Exemplos: $+* = {x ! $ ) x > 0}
2,333...
0,424242... Valor absoluto
3,5262626...
Sendo x ! $, o valor absoluto de x ou o módulo de
0,73444... x, representado por ) x ) , é um número real positivo assim
b) Não Periódicos definido:
Exemplos:
x≥0⇒)x)=x
0,25255255525555...
x≤0⇒)x)=–x
π = 3,1415926535...
e = 2,7182818284590453...
5. Números racionais
2 = 1,4142...
#$$
e números irracionais
4. Números reais
O conjunto #
O conjunto $
Um número é chamado real quando é inteiro ou de- Diz-se que um número real x é racional se, e
cimal. O conjunto formado por estes números é chamado somente se, existem números inteiros a e b, com b ≠ 0,
a
conjunto dos números reais e é representado por $ . tais que x = –– .
b
Estrutura de $ O conjunto formado por todos estes números é cha-
a) Propriedades de Adição: mado conjunto dos números reais racionais e é represen-
• Associativa: (x + y) + z = x + (y + z) tado por # .
• Comutativa: x + y = y + x
• Elemento neutro: x + 0 = 0 + x = x a
• Simétrico aditivo ou oposto: x + (–x) = (–x) + x = 0 % )
Q = x ! $ x = ––, a ! ", b ! "*
b &
b) Propriedades de Multiplicação:
• Associativa: (x · y) · z = x · (y · z) Notar que: !$"$#$$
• Comutativa: x · y = y · x
• Elemento neutro: x · 1 = 1 · x = x
• Simétrico multiplicativo ou inverso: Teorema
x · x–1 = x–1 · x = 1
Sejam a ! " e b ! "*. O quociente (número
c) Propriedade Distributiva da Multiplicação em racional) da divisão de a por b ou é inteiro ou
relação à Adição: x · (y + z) = xy + xz decimal exato ou decimal não exato periódico.

50
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Consequência
r+s!# r+α!$–# α+β∈$
Os únicos números reais que não são racionais são os
números decimais não exatos e não periódicos. r–s!# r–α!$–# α–β∈$

r·s!# r · α ! $ – #(r ≠ 0) α·β∈$


O conjunto $ – #
r r α
–– ! $ (β ≠ 0)
Diz-se que um número real ! é irracional se, e –– ! # (s ≠ 0) –– ! $ – # (α ≠ 0)
s α β
somente se, ! não é racional. O conjunto formado por
todos estes números é chamado conjunto dos números Radical duplo
irracionais e é representado por $ – # .
Se os números naturais a e b são tais que a ± #$$b ! $+
2 – b ! !, então:
e c = #$$$
a$$$$$$$
$ – # = {x ! $ ) x % #}
a+c a–c
a ± #$$
b=
#$$$$$$$$ ––––– ± –––––
É claro que: 2 2
a) # $ $
b) $ – # $ $ 6. Sistemas de numeração
c) # " ($ – #) = Ø Sistema decimal
d) # # ($ – #) = $ O sistema de numeração decimal, ou de base 10,
atualmente de uso universal, utiliza os 10 algarismos do
Estrutura de # conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e a representação
a c posicional, já que o valor de cada algarismo depende da
Sendo –– e –– números racionais, estão definidas
b d posição por ele ocupada.
em #:
No sistema de numeração decimal,
a c

&
a) a igualdade: –– = –– ⇔ ad = bc 2000
b d o numeral (2356)10 , ou simplesmente
300 +
a c ad + bc 2356 , por exemplo, é a representação
b) a adição: –– + –– = ––––––– ! # 50
b d bd simbólica do número natural dois mil, 6
–––––
a c a·c trezentos e cinquenta e seis, que signi- 2356
c) a multiplicação: –– . –– = ––––– ! #
b d b·d fica 2 · 1000 + 3 · 100 + 5 · 10 + 6 · 1 .
a c a c
d) a relação de ordem: –– ≤ –– ⇔ –– – –– ! #_
" ! Assim sendo,
b d b d
(2356)10 = 2 · 103 + 3 · 102 + 5 · 101 + 6 · 100
Propriedades do fechamento que, por sua vez, equivale a
a) # é fechado em relação à adição, à subtração, à (2 356)10 = 2 milhares + 3 centenas + 5 dezenas + 6 unidades
multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a diferença, o
produto e o quociente de dois números racionais é No sistema decimal, portanto, cada número natural é
sempre racional. a soma de unidades com dezenas, com centenas, com
b) $ – # não é fechado em relação à adição, à milhares etc. Os algarismos utilizados na representação
subtração, à multiplicação e à divisão. Assim, a soma, a indicam o número de unidades, dezenas, centenas,
diferença, o produto e o quociente de dois números milhares etc. A disposição destes algarismos é:
irracionais nem sempre é irracional.
algarismo algarismo algarismo algarismo
Conclusão ……… dos das das das
Sendo r e s números racionais, ! e # números milhares centenas dezenas unidades
irracionais, podemos concluir que:
51
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 52

O verdadeiro valor, ou o valor relativo, de cada al- junto {0, 1, 2, 3, 4, 5}.


garismo depende da posição ocupada. No exemplo apre- Exemplos:
sentado, temos: • (251)6 = 2 · 62 + 5 · 61 + 1 · 60 = 72 + 30 + 1 = 103
a) O valor relativo do algarismo 6 é 6, pois Logo: (251)6 = (103)10
6 unidades = 6 · 100 = 6 · 1 = 6 2 3 5 6 • (40)6 = 4 · 61 + 0 · 60 = 24 + 0 = 24
Logo: (40)6 = (24)10
b) O valor relativo do algarismo 5 é 50, pois
c) Sistema de base 12
5 dezenas = 5 · 101 = 5 · 10 = 50 2 3 5 6 O sistema duodecimal, ou de base 12, utiliza os 12
c) O valor relativo do algarismo 3 é 300, pois algarismos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a, b} e
os algarismos a e b correspondem, respectivamente, aos
3 centenas = 3 · 102 = 3 · 100 = 300 2 3 5 6
números 10 e 11 do sistema decimal.
d) O valor relativo do algarismo 2 é 2000, pois Exemplos:
2 milhares = 2 · 103 = 2 · 1000 = 2000 2 3 5 6 • (71ba)12 = 7 · 123 + 1 · 122 + (11) · 121 + (10) · 120 =
= 12 096 + 144 + 132 + 10 = 12 382
Outros sistemas posicionais Logo: (71ba)12 = (12 382)10
O estudo da História da Matemática mostra clara- • (314)12 = 3 · 122 + 1 · 121 + 4 · 120 = 432 + 12 + 4 = 448
mente que, no passado, sistemas como os de base 5, base Logo: (314)12 = (448)10
10, base 12, base 20 e base 60, entre outros, foram am- d) Sistema de base 16
plamente utilizados. Com o passar do tempo, o sistema
O sistema hexadecimal, ou de base 16, utiliza os 16 al-
de base 10 ganhou notoriedade e hoje é utilizado no
mundo todo. A razão fundamental da escolha do sistema garismos do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a, b, c, d, e, f},
decimal é o fato de o número total de dedos das mãos e os algarismos a, b, c, d, e e f correspondem, respec-
ser 10, o que, com certeza, facilita os primeiros tivamente, aos números 10, 11, 12, 13, 14 e 15 do sistema
dispositivos de cálculo. decimal.
Apesar de o sistema decimal ser, praticamente,
Exemplos:
o único utilizado na linguagem escrita e falada, torna-
ram-se importantes atualmente, por causa da informática, • (1c9)16 = 1 · 162 + 12 · 161 + 9 · 160 = 256 + 192 + 9 = 457
o sistema binário e o sistema hexadecimal. Logo: (1c9)16 = (457)10
Apresentaremos, a seguir, alguns desses sistemas,
mostrando como representar os números nestas bases e • (cafe)16 = 12 · 163 + 10 · 162 + 15 · 161 + 14 · 160 =
como passar de uma base qualquer para a base 10. Nesta = 49152 + 2560 + 240 + 14 = 51966
apresentação, lembre-se de que:
Logo: (cafe)16 = (51966)10
Um sistema de numeração de base b, com b ! ! e
b > 1, utiliza os b algarismos do conjunto Mudança de base
{0, 1, 2, ..., b – 1} e a representação posicional com Passar o número 69 do sistema decimal para o siste-
as mesmas características do sistema de base 10. ma de base 5, por exemplo, é decompor 69 numa soma
de potências de 5.
a) Sistema de base 2
Dividindo, então, 69 por 5, temos:
O sistema binário, ou de base 2, utiliza os 2 alga-
rismos do conjunto {0; 1}. 69 5
Exemplos: 4
)
––––– ⇒
13
69 = 13 · 5 + 4 (I)

• (101)2 = 1 · 22 + 0 · 21 + 1 · 20 = 4 + 0 + 1 = 5 Dividindo 13 por 5, temos:


Logo: (101)2 = (5)10
13 5
• (11101)2 = 1 · 24 + 1 · 23 + 1 · 22 + 0 · 21 + 1 · 20 = 3 )
––––– ⇒
2
13 = 2 · 5 + 3 (II)

= 16 + 8 + 4 + 0 + 1 = 29
Substituindo (II) em (I), concluímos que
Logo: (11101)2 = (29)10
69 = (2 · 5 + 3) 5 + 4 ⇔ 69 = 2 · 52 + 3 · 51 + 4 · 50
b) Sistema de base 6
O sistema de base 6 utiliza os 6 algarismos do con- Logo: (69)10 = (234)5 .
52
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 53

O exemplo apresentado sugere o seguinte dispositivo c) Passar o número 51 966 do sistema decimal para
para passar da base 10 para outra base qualquer: dividir o o sistema de base 16.
número dado (no caso 69) e também os quocientes Resolução:
obtidos, sucessivamente, pela nova base (no caso 5) até
que o quociente obtido seja 0. Os restos obtidos, do
último para o primeiro, são os algarismos na nova base. 51966 16

14 3247 16
Simbolicamente:
e 15 202 16
69 5 c a f e f 10 12 16
4 13 5
2 3 4 ⇒ (69)10 = (234)5 a 12 0
3 2 5
c
2 0

Resposta: (51966)10 = (cafe)16


Exemplos:
a) Passar o número 103 do sistema decimal para o
sistema de base 6. d) Representar o número (425)7 no sistema de base 3.
Resolução:
Resolução: (425)7 = 4 · 72 + 2 · 71 + 5 · 70 = 196 + 14 + 5 = (215)10

103 6 215 3
1 17 6 2 71 3
2 5 1
5 2 6 2 23 3
2 1 2 2 2
2 0 2 7 3
1 2 3
2 0
Resposta: (103)10 = (251)6

b) Escrever o número 12 382 no sistema de base 12. Resposta: (425)7 = (21222)3

Resolução:
7. Princípio da indução finita
12382 12 Sejam n ! ! e P(n) uma proposição que depende do
número natural n.
10 1031 12

a 11 85 12 Demonstrar que a proposição P(n) é verdadeira para


TODO número natural n ≥ m significa:
7 1 b a b 1 7 12
7 0
a) Provar que P(n) é verdadeira para n = m.
b) Supor que P(n) é verdadeira para n = k
e provar que P(n) é verdadeira para n = k + 1.
Resposta: (12382)10 = (71ba)12
53
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:32 Página 54

55. Obter a fração geratriz da dízima periódica 0,313131...


Resolução Logo !""""""""2 = !"""
3 + 2 !"" 2 + !"""
1 = !"""
2 +1
31
0,313131... = ––– Resposta: !"""
2 +1
99
31 Os incas desenvolveram uma maneira de registrar
Resposta: ––– 59.
99 quantidades e representar números utilizando um
sistema de numeração decimal posicional: um
56. Obter a fração geratriz de 2,1323232...
conjunto de cordas com nós denominado quipus. O quipus era
Resolução
21,323232... 21 + 0,323232... feito de uma corda matriz, ou principal (mais grossa que as
2,1323232... = –––––––––––– = –––––––––––––––– =
10 10 demais), na qual eram penduradas outras cordas, mais finas, de
32 2079 + 32 diferentes tamanhos e cores (cordas pendentes). De acordo
21 + ––– ––––––––––
99 99 2111 com a sua posição, os nós significavam unidades, dezenas,
= ––––––––– = –––––––––– = ––––––
10 10 990 centenas e milhares. Na Figura 1, o quipus representa o número
2111
Resposta: –––––– decimal 2453. Para representar o “zero” em qualquer posição,
990
não se coloca nenhum nó.

57. (FGV) – A raiz quadrada da diferença entre a dízima periódica Quipus


10 vezes Corda principal
!"#
0,444... e o decimal de representação finita 0,444...4 é igual a
Corda Milhares
1 dividido por pendente
a) 90 000 b) 120 000 c) 150 000
d) 160 000 e) 220 000 Centenas
Resolução
Sendo n a diferença entre a dízima periódica
10 vezes
!$"$#
Dezenas
0,444… e o decimal 0,444…4, temos:
10 vezes 10 vezes
!"# !"#
n = 0,444… – 0,444…4 = 0,000…0444… =
Unidades
4
= 0,444… · 10–10 = ––– · 10–10
9

4 2 2 1 Figura 1 Figura 2
Assim, !""
n= ––– · 10–10 = ––– · 10– 5 = ––––––– = –––––––
9 3 300 000 150 000 Disponível em: www.culturaperuana.com.br.
Acesso em: 13 dez. 2012.
Resposta: C
O número da representação do quipus da Figura 2, em base
58. Simplificar o radical !""""""
3+ 2 !""
2 escrevendo-o na forma de radicais decimal, é
simples. a) 364 b) 463 c) 3064 d) 3640 e) 4603
Resolução Resolução
Primeiro processo: O quipus da figura 2 representa o número 3064, pois

!"""""" !""""" !"""""


a+c a–c
Utilizando a fórmula a ± !""
b= ––––– ± ––––– , na
2 2
3 Milhares = 3000
qual c = a2 – b, e observando que !""""""""
!"""""""" 2 = !"
3 + 2 !"" "3"""""
+ !""
8,

temos: 0 Centenas = 0

a) c = !""""""""
a2 – b = !""""""""
32 – 8 = !"""
1 =1

!""""""""
2 = !" 8 = !"""""
"3""""" !"""""
3+1 3–1
b) 3 + 2 !"" + !"" ––––– + ––––– = !"""
2 +1 6 Dezenas = 60
2 2
Segundo processo:

(!""""""""2 ) = (!"""
2 2
!""""""""2 = !"""
3 + 2 !"" x + !"""
y ⇔ 3 + 2 !"" y) ⇔
x + !""" 4 Unidades = 4

x+y=3
⇔3+2 !"""
2 = x + y + 2 !""""
xy ⇔ # xy = 2 ⇔
3000 + 0 + 60 + 4 = 3064
⇔ x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 2 Resposta: C

54
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 55

60. Seja “cdu” um número de três algarismos, escrito no sistema de 3 1 12 + 1 13


base 10, sendo c o algarismo das centenas, d o das dezenas e Então, x = ––– + ––– = ––––––– = ––– , e a soma do numerador
u o das unidades. O número “cdu – udc” é sempre múltiplo de: 7 28 28 28
a) 2 b) 5 c) 7 d) 11 e) 17 13
com o denominador da fração irredutível ––– é igual a 13 + 28 = 41.
Resolução 28
(cdu)10 – (udc)10 = (100c + 10d + u) – (100u + 10d + c) = Resposta: C
= 100c + 10d + u – 100u – 10d – c = 99c – 99u
Assim sendo: 63. Passar o número 327 do sistema de base 10 para o sistema de
(cdu)10 – (udc)10 = 99(c – u) = 3 · 3 · 11 · (c – u), portanto, o base 4.
número (cdu)10 – (udc)10 é sempre múltiplo de 11. Resolução
Dividir 327 por 4, sucessivamente, até que o quociente seja 0. Os
Resposta: D
restos obtidos, do último para o primeiro, são os algarismos na
nova base:
61. A figura abaixo apresenta uma reta real na qual estão assinalados
os números reais 0, x, y e 1.
327 4
3 81 4
Sendo x e y os números assinalados, considere as seguintes 1 20 4
afirmações:
0 5 4
y x
(1) x > x · y (2) y² – x² > 0 (3) –––
x < ––– 4
y 1 1

Relativamente a essas afirmações, é correto afirmar que 1 0


1 1 0 1 3
a) as três são verdadeiras.
b) apenas duas são verdadeiras.
c) apenas (1) é verdadeira.
d) apenas (2) é verdadeira.
e) apenas (3) é verdadeira.
Resolução
0<x<y<1 Resposta: (327)10 = (11013)4
(1) Verdadeira, pois x > 0 e y < 1 ⇔ x · y < x · 1 ⇔
⇔x>x·y 64. O sistema de numeração de base 2 utiliza os algarismos 0 e 1 e
(2) Verdadeira, pois x < y ⇒ y – x > 0 e, como y + x > 0, temos a representação posicional com as mesmas características do
(y – x) · (y + x) > 0 ⇒ y2 – x2 > 0 sistema decimal.
Exemplo:
y x
(3) Falsa, pois 0 < x < y < 1 ⇒ –––
x > 1 e ––– < 1, portanto, (11011)2 = 1 · 24 + 1 · 23 + 0 · 22 + 1 · 21 + 1 · 20 =
y
y x = 16 + 8 + 0 + 2 + 1 = 27
––– > –––
x y Observe as tabelas básicas para somar e multiplicar números no
sistema de base 2.
Resposta: B
+ 0 1 x 0 1
62. Na reta numérica indicada a seguir, todos os pontos marcados
0 0 1 0 0 0
estão igualmente espaçados.
1 1 10 1 0 1

Os resultados de (1100101)2 + (110101)2 e (101)2 · (111)2 são,


respectivamente:
Sendo assim, a soma do numerador com o denominador da
a) (111111110)2; (11101)2 b) (1000011)2; (100001)2
fração irredutível que representa x é igual a
c) (10101010)2; (101010)2 d) (10011010)2; (100011)2
a) 39 b) 40 c) 41 d) 42 e) 43
e) (11100011)2; (111000)2
Resolução Resolução
3 4
Entre ––– e ––– existem 4 “espaços”. Cada “espaço” mede 1100101 101
' &
7 7 110101 111
––––––––––––––– –––––––––––
4 3 1 101
––– – ––– ––– 10011010
7 7 7 1 101
––––––––––– = ––––– = ––– .
101
4 4 28 ––––––––––
Resposta: D 100011

55
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 56

65. Determinar a fração geratriz do número decimal periódico c) a soma dos algarismos é 8.
N = 121,434343... d) não existe esse número.
e) a soma dos números é 90.
a
66. Seja ––– a fração geratriz da dízima 0,1222..., com a e b primos
b
entre si. Nestas condições, temos: 72. (FGV) – Considere, no sistema de numeração decimal, o
a) ab = 99 b) ab = 900 c) a – b = 80 número n formado por 3 algarismos distintos e diferentes de
d) a + b = 110 e) b – a = 79 zero. Se triplicarmos o algarismo das centenas e dobrarmos o
das dezenas, obteremos outro número, p, tal que p = n + 240.
67. Assinale a afirmação verdadeira: O número de possíveis valores de n é:
a) (#$$
5 + 1) · (#$$
5 – 1) é irracional e 0,999... é racional a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 8
b) (#$$
5 + 1) · (#$$
5 – 1) é racional e 0,99... é racional
c) (#$$5 + 1) · (#$$
5 – 1) é racional e 0,999... é irracional 73. (UNIFESP) – O conhecido quebra-cabeça “Leitor Virtual de
d) (#$$5 + 1) · (#$$
5 – 1) é irracional e 0,999... é irracional Pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se x ≠ 0 é o
e) 0,99 é racional e 0,999... é irracional algarismo das dezenas e y é o algarismo das unidades do
número inteiro positivo “xy”, então o número z = “xy” − (x + y)
68. Sendo a ! # e b ! #, a alternativa falsa é: é sempre múltiplo de 9.
a) Se a + b #$$
3 = 2 + 5 #$$
3, então a = 2 e b = 5 a) Verifique a veracidade da afirmação para os números 71 e 30.
b) Se a + b #$$
3 = #$$$$
12 , então a = 0 e b = 2 b) Prove que a afirmativa é verdadeira para qualquer número
c) Se a + b #$$
3 = #$$
9 , então a = 3 e b = 0 inteiro positivo de dois algarismos.
d) Se a + b #$$
3 = 0, então a = 0 e b = 0
3 = #$$
e) Se a + b #$$ 4 + #$$
4, então a = 2 e b = 3 74. Assinale a alternativa falsa:
a) (311)4 = (110101)2 b) (10000)2 = 16
69. Determinar a ! # e b ! #, de modo que #$$$$$$$$ $$2 = a + b#$$2.
22 + 12 #$$ c) (1101)2 = (15)8 d) (1000)2 = 8
e) (134)5 = (113)6
70. Um número natural de dois algarismos ab se escreve por 10a + b.
A soma desses algarismos é 10 e o número ba é 54 unidades 75. No nosso sistema de numeração decimal (base 10), o número
maior que o número anterior. Que número é este? 4376 pode ser assim decomposto:
a) 46 b) 28 c) 64 d) 82 e) 55 4376 = 4 · 103 + 3 · 102 + 7 · 101 + 6 · 100 = 4000 + 300 + 70 + 6.
Da mesma forma, um número no sistema binário (base 2), que
71. (PUCC) – Um número de dois algarismos é tal que o algarismo utiliza somente os algarismos 0 e 1, pode ser assim decomposto:
das unidades é o dobro do das dezenas. Invertendo-se a ordem 1101 (escrito na base 2) = 1 · 23 + 1 · 22 + 0 · 21 + 1 · 20 =
dos algarismos, obtém-se outro número, que é 27 unidades = 8 + 4 + 0 + 1 = 13.
maior do que o primeiro. Podemos afirmar que Se a = 1011 e b = 11001 estão na base 2, então o número
a) a diferença entre os dois números é, exatamente, 3/4 do pri- a + b no sistema binário será
meiro. a) 110110 b) 100100 c) 11101
b) a diferença entre os algarismos é 5. d) 111110 e) 100011

21) 5 22) 5 23) 65 24) 38 46) D 47) E 48) A 49) B

25) D 26) A 27) A 28) A 50) n = 2, 5, 8, …, isto é, números da forma n = 3k – 1, k ! !*

29) B 51) A 52) A 53) C 54) E


12022
30) Sendo a e b dois algarismos do sistema decimal de numera- 65) ––––––– 66) E 67) B
ção, com a ≠ 0, temos que 99
(abab)10 = 1000a + 100b + 10a + b = 1010a + 101b = 68) E 69) a = 2 e b = 3 70) B
= 101 (10a + b).
71) A 72) A
Portanto, números da forma (abab)10 são divisíveis por 101.
73) a) Para o número 71, z1 = 71 – (7 + 1) = 63 = 9 · 7 ! M(9)
31) C 32) D 33) C 34) E
Para o número 30, z2 = 30 – (3 + 0) = 27 = 9 · 3 ! M(9)
35) 60 36) 32 37) E 38) A b) Para o número inteiro positivo “xy”, em que x ≠ 0 é o
39) 4 e 2520 40) C 41) B algarismo das dezenas, temos
z = “xy” – (x + y) = x · 10 + y – x – y = 10x – x = 9 · x ! M(9)
42) C 43) D 44) E
45) 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100 (em centímetros) 74) E 75) B

56
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:33 Página 57

6
Álgebra
Números complexos

1. !, ", #, $ Os números reais, além disso, estão em correspon-


dência biunívoca com os pontos da reta e podem ser por
a) O conjunto ! = {0, 1, 2, 3, ...} tem, entre outras,
as seguintes características: ela representados.

{m; n} " ! ⇒ {m + n; m · n} " !


m – n pode não pertencer a !. Ex.: 2 – 5 # !
2. Ampliação de $
b) O conjunto " = {..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}
Pelo fato de não existir, em $, a raiz de índice par de
tem, pelo menos, estas características:
números reais negativos, “ampliaremos o conjunto $”
definindo o conjunto dos números complexos, represen-
!""
tado por % .
{a; b} " " ⇒ {a + b; a · b; a – b} " " Este conjunto deverá ter, pelo menos, as seguintes
características:
a 3
––– pode não pertencer a ". Ex.: ––– # "
b 4 !"""#"$"%

{z; w} " % ⇒ {z + w; z · w; z – w} " %


1
c) O conjunto # = !0; ± 1; ± 2; ± ––
2 ; ± ..." tem z
as seguintes características: z ! %; w ! %* ⇒ ––– ! %
w
n
!"""# z ! %, n ! !* ⇒ #$$$
z !%
{p; q} " # ⇒ {p + q; p · q; p – q} " #

p 3. O conjunto %
p ! #; q ! #* ⇒ ––– ! #
q a) O conjunto dos números complexos, represen-
tado por %, contém todos, e somente, os pares ordenados
n 3
a pode não pertencer a #. Ex.: #$$$
#$$$ 2 ## de números reais. Simbolicamente:

% = {(x; y) % x ! $, y ! $} = $ x $
d) O conjunto $ tem as seguintes características:

!"""#"$ b) O conjunto % pode ser


representado geometricamente
{x; y} " $ ⇒ {x + y; x · y; x – y} " $ pelos pontos do plano cartesiano.
c) A estrutura algébrica de
x
x ! $; y ! $* ⇒ ––– ! $ % é estabelecida definindo, em
y
%, a adição e a multiplicação.
n
x ! $+, n ! !* ⇒ #$$$
x !$ Assim, se (a; b) ! % e (c; d) ! %, define-se:

n
(a; b) + (c; d) = (a + c; b + d)
x! $*– , n par ⇒ #$$$
x # $, pois an ≥ 0, !a ! $
(a; b) · (c; d) = (ac – bd; ad + bc)
57
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 58

4. Forma algébrica • se a = 0, então z = bi é chamado imaginário


a) Observando-se puro.

(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0 + 0)
% (a; 0) · (b; 0) = (a · b – 0 · 0; a · 0 + 0 · b) ⇒ 5. Operações na forma algébrica
Na forma algébrica a + bi, podemos efetuar todas as
(a; 0) + (b; 0) = (a + b; 0) operações como sempre fizemos em $, substituindo i2
⇒ % (a; 0) · (b; 0) = (a · b; 0) por – 1, quando necessário.
Chega-se aos mesmos resultados obtidos na forma (a; b),
concluímos que adicionar e multiplicar números da for- porém de uma maneira bem mais simples e prática. Observe-a!
ma (a; 0) e (b; 0) de acordo com a definição é o mesmo
Adição
que abandonar ( ; 0) e calcular a soma a + b e o produto
a · b dos números reais correspondentes a e b. (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i
Por esta razão, os números (a; 0) e (b; 0) serão
substituídos, respectivamente, por a e b.
Subtração
Escreveremos, então:
(a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d) i
(x; 0) = x , "x ! $

b) O número complexo (0; 1), representado por i, é Multiplicação


chamado unidade imaginária e o valor de i2 é – 1. De (a + bi) · (c + di) = ac + adi + bci + bdi2 =
fato: = ac + (ad + bc)i – bd
i2 = i · i = (0; 1) · (0; 1) = (0 – 1; 0 + 0) = (– 1; 0) = – 1
Logo:
Logo: (0; 1) = i ⇒ i2 = – 1 (a + bi) · (c + di) = (ac – bd) + (ad + bc) i

c) Os números complexos da forma (0; y) são Divisão


chamados imaginários puros e são iguais a yi. De fato: Para dividir a + bi por c + di ≠ 0, multiplicamos o
y · i = (y; 0) · (0; 1) = (0 – 0; y + 0) = (0; y) numerador e o denominador da fração pelo conjugado
do denominador, que é c – di.
Logo: (0; y) = yi Assim sendo:

a + bi a+ bi c – di ac – adi + bci – bdi2


d) O número complexo z = (x; y) pode sempre ser ––––– = ––––– · ––––– = –––––––––––––––––– =
escrito na forma z = (x; 0) + (0; y). Sendo (x; 0) = x, de c + di c + di c – di c2 – d2i2
acordo com o item (a), e (0; y) = yi, de acordo com o (ac + bd) + (bc – ad)i
item (c), temos: = ––––––––––––––––––––
c2 + d2
z = (x; y) = x + yi
a + bi ac + bd bc – ad
Chamada forma algébrica de z. c + di " c +d ! " c +d !
Logo: –––––– = –––––––– + –––––––– · i
2 2 2 2

e) Na forma z = a + bi, com {a; b} $ $, dizemos Exemplos:


que: a) (2 + 3i) + (3 – 2i) = (2 + 3) + (3 – 2)i = 5 + i
• a é a parte real de z; simbolicamente: Re(z) = a ; b) (3 + 4i) – (2 + i) = (3 – 2) + (4 – 1)i = 1 + 3i
• bi é a parte imaginária de z; c) (2 + 3i) (3 – 4i) = 6 – 8i + 9i – 12i2 =
• b é o coeficiente da parte imaginária; simboli- = 6 + i + 12 = 18 + i
camente: Im(z) = b ;
18 + i 18 + i 3 + 4i 54 + 72i + 3i + 4i2
• i = (0; 1) é a unidade imaginária e i2 = – 1; d) ––––– = ––––– · –––––– = –––––––––––––––– =
3 – 4i 3 – 4i 3 + 4i 9 – 16i2
• a + bi é a forma algébrica de z;
• –z = a – bi é chamado conjugado de z; 54 + 75i – 4 50 + 75i 50 75
= –––––––––– = ––––––– = ––– + ––– i = 2 + 3i
• se b = 0, então z = a é chamado real; 9 + 16 25 25 25

58
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 59

6. Potências de i 7. Propriedades do conjugado


Calculando as primeiras potências de i com expoente Se z ! %, w ! %, –z e w – os respectivos conjugados,
natural, temos: demonstra-se, facilmente, que:
i0 = 1, por definição a) z = w ⇔ –z = w –
i1 = i, por definição =
b) z = z
–––––
i2 = – 1, como foi provado no item(4) c) z + w = –z + w–
i3 = i2 · i = (– 1) · i = – i –––––
d) z – w = –z – w–
i4 = i2 · i2 = (– 1) · (– 1) = 1 ––––
i5 = i4 · i = 1 · i = i

e) z · w = –z · w

( )
—– –
i6 = i4 · i2 = 1 · (– 1) = – 1 z z–
f) –– = –––, –– w ≠ 0
i7 = i4 · i3 = 1 · (– i) = – i w w
i8 = i4 · i4 = 1 · 1 = 1 etc. 8. Observações importantes
Teorema a) O que se esperava do conjunto % aconteceu, pois:
Se n ! ! e r é o resto da divisão de n por 4, então x!$
in = ir
• %
z = x + 0i ! %
⇒ z=x!$ ⇒$$%
Demonstração • {z; w} $ % ⇒ {z + w; z · w; z – w} $ %
|
n –––
4 ⇒ n = 4q + r ⇒ in = i4q + r ⇔ in = (i2)2q · ir ⇔ z
r q | • z ! % e w ! %* ⇒ ––– ! %
w
⇔ in = (– 1)2q · ir ⇔ in = 1 · ir ⇔ in = ir • bi e – bi são as raízes quadradas de – b2, pois
(± bi)2 = b2 · i2 = – b2;
Se r é o resto da divisão de n por 4, então • As raízes quadradas de – 4, por exemplo, são 2i
r ! {0, 1, 2, 3}. Assim sendo:
e – 2i, pois (± 2i)2 = 4i2 = – 4.
r = 0 ⇒ in = i0 = 1

%
b) O cálculo de (x + yi)n e das raízes enésimas de
r = 1 ⇒ in = i1 = i x + yi, usando a forma algébrica, é muito trabalhoso.
⇒ in ! {1, i, – 1, – i}
r = 2 ⇒ in = i2 = – 1 Apresentaremos no próximo item uma maneira bem prá-
r = 3 ⇒ in = i3 = – i tica de efetuar estas operações, utilizando a forma trigo-
nométrica.
Conclusões: c) O conjunto $ é ordenado, e o conjunto % não o é.
i0 = 1 i1 = i i2 = – 1 i3 = – i Assim sendo:

in = ir, sendo r o resto da divisão de n por 4 {x; y} $ $ ⇒ x < y ou x = y ou x > y


i n ! {1, i, – 1, – i } {z; w} $ % ⇒ z = w ou z $ w

1. Sendo z1 = 2 + 3i , z2 = 4 – 3i, z3 = – 1 + i, calcular: d) z1 + z2 + z3 = (2 + 3i) + (4 – 3i) + (– 1 + i) =


a) z1 + z2 b) z1 + z3 c) z2 – z3 = (2 + 4 – 1) + (3 – 3 + 1)i = 5 + i
d) z1 + z2 + z3 e) z1 · z2 f) z1 · z3 e) z1 · z2 = (2 + 3i) · (4 – 3i) = 8 – 6i + 12i – 9i2 =
z1 z3 = (8 + 9) + (12 – 6) i = 17 + 6i
g) z12 h) z22 i) ––– j) –––
z2 z1
f) z1 · z3 = (2 + 3i) · (– 1 + i) =
Resolução = – 2 + 2i – 3i + 3i2 = (– 2 – 3) + (2 – 3)i = – 5 – i
a) z1 + z2 = (2 + 3i) + (4 – 3i) = (2 + 4) + (3 – 3) · i = 6 + 0 · i = 6
g) z12 = (2 + 3i)2 = 4 + 12i + 9i2 = (4 – 9) + 12i = – 5 + 12i
b) z1 + z3 = (2 + 3i) + (– 1 + i) = (2 – 1) + (3 + 1)i = 1 + 4i
c) z2 – z3 = (4 – 3i) – (– 1 + i) = 4 – 3i + 1 – i = 5 – 4i h) z22 = (4 – 3i)2 = 16 – 24i+ 9i2 = (16 – 9) – 24i = 7 – 24i

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z1 2 + 3i (2 + 3i) (4 + 3i) 3 – 2x2 – 7x


i) ––– = –––––– = –––––––––––––– = = –––––––– + ––––––––– i
z2 4 – 3i (4 – 3i) (4 + 3i) 1 + 4x2 1 + 4x2
8 + 6i + 12i + 9i2 (8 – 9) + (6 + 12)i Sabemos que z = a + bi, {a, b} $ $ é imaginário puro se a = 0.
= –––––––––––––––– = –––––––––––––––– =
16 – 9i2 16 + 9 Assim sendo:

– 1 + 18i –1 18 3 – xi 3 – 2x2
= –––––––––– = –––– + –––– i –––––––– é imaginário puro se ––––––––– =0
25 25 25 1 + 2xi 1 + 4x2
Resolvendo a equação, temos:
z3 – 1 + i (–1 + i) (2 – 3i) – 2 + 3i + 2i – 3i2
j) ––– = –––––– = –––––––––––––– = ––––––––––––––––– = 3 – 2x2
z1 2 + 3i (2 + 3i) (2 – 3i) 4 – 9i2 –––––––– = 0 ⇒ 3 – 2x2 = 0 ⇒
1 + 4x2
(–2 + 3) + (3 + 2)i 1 + 5i 1 5
= –––––––––––––––– = –––––––– = –––– + –––– i 3 #$$$
6
4+9 13 13 13 ⇒ x2 = ––– ⇒ x = ± ––––
2 2
3 – xi #$$$
6
2. Calcular: Resposta: –––––––– é imaginário puro para x = ± ––––
1 + 2xi 2
a) i7 b) i19 c) i49
Resolução – + 2 = z – 2i
Sendo r o resto da divisão de n por 4, temos que in = ir. 6. Sendo z um número complexo, resolver a equação 3z
Assim: Resolução

7 4 Sendo z = x + yi, com x, y ! R, temos:


a) ⇒ i7 = i3 = – i – + 2 = z – 2i ⇒ 3(x – yi) + 2 = x + yi – 2i ⇒
3 1 3z
3x + 2 = x ⇒ x = – 1
b)
19
3
4
4
⇒ i19 = i3 = – i ⇒ (3x + 2) – 3yi = x + (y – 2)i ⇒
% 1
– 3y = y – 2 ⇒ y = –––
2
1
49 4 Como z = x + yi, então a resposta é: z = – 1 + ––– i
c) ⇒ i49 = i1 = i 2
1 12
1
Resposta: – 1 + ––– i
2
Respostas: a) i7 =–i b) i19 =–i c) i49 =i

7. Determinar o conjunto verdade da equação z2 = 1 + i #$$3 em %.


i8 + i5 + i2 Resolução
3. Sendo z = ––––––––––– , mostrar que z ! $–
2i + 3i3 Sendo z = x + yi, com x ! $ e y ! $, resulta:
Resolução z2 = 1 + i #$$
3 ⇔ (x + yi)2 = 1 + i #$$
3⇔
i8
+ + i5 i2 + + i0 i1 i2
1 + i + (– 1) ⇔ x2 + 2xyi + y2i2 = 1 + i #$$
3⇔
z = ––––––––––– = ––––––––––– = ––––––––––– =
2i + 3i3 2i + 3i3 2i + 3 · (– i)
%
x2 – y2 = 1 (I)
1 + i + (– 1) i ⇔ (x2 – y2) + 2xyi = 1 + i #$$
3⇔
= ––––––––––– = –––– = – 1 2xy = #$$3 (II)
2i – 3i –i
#$$$
3
De (II), temos y = –––– , cuja substituição em (I) resulta:
Assim, sendo z = – 1, resulta que z ! $– 2x
2

x2 – " ! =1⇔x
#$$$
3
––––
2x
2 3
– –––– = 1 ⇔ 4x4 – 3 = 4x2 ⇔
4x2
4. Sendo z = a + bi, com a, b ! $ e sendo z– o conjugado de z,
provar que : ⇔ 4x4 – 4x2 – 3 = 0
=
a) z = z b) z · z– = a2 + b2 Resolvendo esta última equação em $, pois x ! $, obtemos
Resolução #$$$
6 #$$$
6
x1 = –––– , x2 = – ––––
= ====== ––––– 2 2
a) z = a + bi = a – bi = a + bi = z
#$$$
3
Lembrando que y = –––– , resulta:
b) z · –z = (a + bi) · (a – bi) = a2 – (bi)2 = a2 – b2 i2 = a2 + b2 2x

#$$$
6 #$$$
2 #$$$
6 #$$$
2
3 – xi a) x1 = –––– ⇒ y1 = –––– b) x2 = – –––– ⇒ y2 = – ––––
2 2 2 2
5. Determinar o número real x para que ––––––– seja imaginário puro.
1 + 2xi
Assim sendo, a equação tem duas soluções, a saber:
Resolução

3 – xi 3 – xi 1 – 2xi #$$$
6 #$$$
2 #$$$
6 #$$$
2
––––––––– = ––––––––– . –––––––– = z1 = –––– + –––– i; z2 = – –––– – –––– i
1 + 2xi 1 + 2xi 1 – 2xi 2 2 2 2

3 – 6xi – xi + 2x2i2
= –––––––––––––––––– =
1 + 4x2
Resposta: V = % ––––
#$$$
2
6
+ –––– i; – –––– – –––– i &
#$$$
2
2 #$$$
2
6 #$$$
2
2

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8. No sistema de coordenadas cartesianas, dizemos que o módulo resulta, em unidades de área, igual a
de um número complexo z, indicado por )z), é a distância do afixo a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
P de z até a origem. Sendo a, b ∈ $, i2 = – 1 e z = a + bi, então Resolução
)z) = #$$$$$$$$$
a2 + b2 Representando, no sistema de coordenadas cartesianas, os
Os módulos dos números complexos z1 = 3 – 4i e z2 = 2 + 2i são, pontos A, B e C, obtemos:

respectivamente, iguais a
C
a) 5 e 4 b) #$$
2e5 c) 5 e #$$
2 4

d) 5 e 2#$$
2 e) 7 e 4
2
Resolução

a) )z1) = #$$$$$$$$$$$$
32 + (– 4)2 = #$$$$$$$$$
9 + 16 = #$$$$
25 = 5 2
A D B
b) )z2) = #$$$$$$$$
22+ 22 = #$$$$$$$
2· 22 = 2#$$$
2 4

Resposta: D

0 3 6 7
9. Um número complexo z = a + bi, em que a e b são números reais
e i é a unidade imaginária (i2 = – 1) é representado por um ponto Se D(6; 2) é o pé da altura do triângulo ABC em relação à base

P(a; b), no sistema de coordenadas cartesianas. Esse ponto é AB, então a área desse triângulo é
chamado afixo do número. Assim, o afixo do número 2 + 5i é o
AB · CD (7 – 3) · (4 – 2) 4·2
ponto (2; 5), e o de – 3 + 2i é (– 3; 2). Considere os números –––––––– = ––––––––––––– = –––––– = 4
2 2 2
complexos z1 = 3 + 2i, z2 = 7 + 2i e z3 = 6 + 4i, cujos afixos são,
respectivamente, os pontos A, B e C. A área do triângulo ABC Resposta: D

10. O produto (5 + 7i) (3 – 2i) vale:


17. (UNICAMP) – Sejam x e y números reais tais que x + yi = #$$$$$$$
3 + 4i,
a) 1 + 11i b) 1 + 31i c) 29 + 11i
em que i é a unidade imaginária. O valor de xy é igual a
d) 29 – 11i e) 29 + 31i
a) – 2 b) – 1 c) 1 d) 2
11. Se f(z) = z2 – z + 1, então f(1 – i) é igual a:
a) i b) – i + 1 c) i – 1 d) i + 1 e) – i 5+i
18. –––––– é igual a:
7 – 2i
12. Os números reais x e y que satisfazem a equação
2x + (y – 3)i = 3y – 4 + xi são tais que: 33 17 5 1 35 5
a) ––– + ––– i b) –– – –– i c) ––– – –– i
53 53 7 2 53 2
a) x + y = 7 b) x – y = 3 c) xy = 10
x 6 6 5 1
d) –– = 3 x
e) y = 32 d) –– – –– i e) – –– + –– i
y 7 2 2 7

13. Dados os complexos z1 = a + 8ai e z2 = – 4 + bi, determine a, b ! $


19. (VUNESP) – Os números complexos z1 = x + yi e z2 = 2 + i são
tais que z1 + z2 seja imaginário puro.
z1
tais que o quociente ––– é um número real. Nessas condições,
z2
14. Para que o produto (a + i) · (3 + 2i) seja um número real, o valor
os afixos do número z1 determinam, no plano complexo, uma
real de a deve ser:
reta de equação
1 3
a) – –– b) 0 c) 1 d) – –– e) 3 a) x – 2y = 0 b) 2x – y = 0 c) 2x + y = 0
2 2
d) x – y = 0 e) x + 2y = 1
15. (FUVEST) – Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), pergunta-se:
quantos números reais a existem para os quais (a + i)4 é um
número real? 20. (VUNESP) – Sendo i a unidade imaginária, o valor de
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) infinitos 4
" 1––––
1 – i!
+i
é
16. (MACKENZIE) – Se i é a unidade imaginária e
a) – 1 b) – i c) 2i d) i e) 1

M=
+ (1 + i)– 1
i–2
b
– 2a , 21. (MACKENZIE) – Se p = 4n e n ∈ !*, o valor da expressão

tem determinante igual a 3i, os valores de a e b são, (1 + i)p


–––––––––– é igual a
respectivamente, (1 – i)p – 2
a) 6 e 3 b) 3 e 1 c) 0 e 6 a) – 2i b) 2i c) i d) – i e) 1 – 2i
d) 2 e 4 e) 4 e 2

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1 27. (CONVESU) – Sejam u e v dois complexos tais que u2 – v2 = 6 e


22. O número complexo –––––––– é igual a:
(1 + i)10 –u + –v = 1 – i (u
–ev
– são conjugados de u e v). Então u – v é igual a:

i i i a) 1 – i b) 1 + i c) 3 + 3i
a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64
d) 3 – 3i e) 2 + 2i
i i
d) – ––––– e) – ––––
1024 512 28. Se z é um número complexo e z– o seu conjugado, então, o

i246 + i121 número de soluções da equação –z = z2 é:


23. O valor de ––––––––– é:
i34 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

a) i b) 2i c) – i d) 1 – i e) 2 29. Se –z é o conjugado de z = x + iy, com {x; y} $ $, então a equação


z · –z – 4 = 0 representa
24. (MACKENZIE) – Se k = i1 + i2 + … + in, i2 = – 1, e se n é o a) uma reta paralela ao eixo real.
número binomial " 94 !, então k é igual a b) uma circunferência com centro na origem.
c) a semirreta bissetriz do primeiro quadrante.
a) 1 b) –1 c) –1 + i d) i e) 0 d) um segmento de reta de comprimento 4.
e) uma elipse de eixo maior igual a 8.
25. (1 + i)5 é equivalente a:
a) 1 + i b) 4(i – 1) c) – 4(1 + i) 30. (UNICAMP) – Dado um número complexo z = x + iy, o seu
d) 5(1 + i) e) 16(1 + i) conjugado é o número complexo –z = x – iy.
a) Resolva as equações: z · –z = 4 e (z–)2 = z2.
b) Determine os pontos de intersecção dos lugares geométricos
26. (MACKENZIE) – O número (1 + i)10 é igual a:
que representam as soluções dessas equações.
a) 32i b) – 32i c) 32 + 10i
31. Se z1 = 3 + 4i e z2 = 5 – 7i, então:
d) #$$2 + 10i e) #$$2 – 10i a) z1 = z2 b) z1 < z2 c) z1 > z2
d) Re(z1) > Re(z2) e) Im(z1) > Im(z2)

9. Módulo de um b) Re(z) ≤ ) Re(z) ) ≤ ) z )


número complexo c) Im(z) ≤ ) Im(z) ) ≤ ) z )
d) ) z ) = ) –z ) = ) – z ) = ) – –z )
Definição
Seja z = x + yi, com {x, y} $ $, um número e) ) z1 · z2 ) = ) z1 ) · ) z2 )

| |
complexo. Chama-se módulo de z, e representa-se )z) ou z1 ) z1 )
f) –––– = –––––, com z2 ≠ 0
x2 + y2.
&, o número real #$$$$$$$$$ z2 ) z2 )
Simbolicamente: g) ) z1 + z2 ) ≤ ) z1 ) + ) z2 )

x2 + y2
& = ) z ) = #$$$$$$$$ 10. Argumento de
A definição apresentada é coerente com a definição
um número complexo
de módulo de um número real. Definição
De fato: Seja z = x + yi ≠ 0, com {x; y} $ $. O argumento
de z, representado por arg z ou ', é definido por:
x2 + 02 ⇒
x ! $, z = x + 0i ⇒ ) z ) = #$$$$$$$$$$
x

%
x2 ⇒ ) z ) = ) x )
⇒ ) z ) = #$$$ cos θ = ––
ρ
Exemplos: arg z = θ ⇔ y
sen θ = ––
a) z = 3 + 4i ⇒ & = | z | = #$$$$$$$$
32 + 42 = #$$$
25 = 5 ρ
b) z = 3i ⇒ z = 0 + 3i ⇒ & = | z | = 02 + 32 =
#$$$$$$$$ 9=3
#$$ 0 ≤ θ < 2π
Propriedades Observações:
Sendo z um complexo qualquer, valem as seguintes a) Não se define argumento para o número z = 0.
propriedades: b) A condição 0 ≤ ' < 2π assegura que para cada
a) ) z ) ≥ 0 complexo z corresponde um único argumento '.
62
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 63

Exemplos c) forma trigonométrica:

Sendo ' ! $ tal que 0 ≤ ' < 2π: ( π π


z = 4 · cos –– + i · sen ––
4 4 )
1

%
x=1 cos θ = ––
a) z = 1 + #$$3 i ⇒
% y = #$$3 ⇒
ρ=2
2
#$$
sen θ = –––
2
3
π
⇒ θ = ––
3
12. Representação geométrica dos
números complexos
Plano de Argand-Gauss
0

%
x=0 cos θ = –– = 0 Consideremos, num plano chamado Plano de
b) z = 3i ⇒
% y=3 ⇒
ρ=3
3
3
sen θ = –– = 1
3
π
⇒ θ = ––
2
Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema de coor-
denadas cartesianas ortogonais xOy e, nele, um ponto P
de coordenadas (x; y). Lembrando que z = (x, y) = x + yi,
3 concluímos que existe uma correspondência biunívoca

%
#$$
cos θ = – –––
x = – #$$3

ρ=2
%
c) z = – #$$3 +1⇒ y = 1 ⇒
1
sen θ = ––
2

2 ⇒ θ = –––
6
entre os pontos do plano e os números complexos.
O conjunto % pode, pois, ser representado pelos
pontos do Plano Cartesiano, ou Plano Complexo, ou
Plano de Argand-Gauss.
11. Forma trigonométrica O ponto P é a imagem geométrica de z ou o afixo de z.
O eixo das abscissas Ox é chamado eixo real, pois seus
Se z = x + yi ≠ 0, com {x; y} $ $, então
pontos são os afixos dos números reais. O eixo das
x ordenadas Oy é chamado eixo imaginário, pois seus

%
cos θ = ––
x = ρ · cos θ
% pontos são os afixos dos números imaginários puros.
ρ
x2 + y2 e
)z) = ρ = #$$$$$$$$ ⇔
y y = ρ · sen θ
sen θ = ––
ρ

Podemos então escrever o número complexo z numa


nova forma, chamada forma trigonométrica ou forma
polar, utilizando apenas & e ', pois:
z = x + yi = & cos ' + & sen ' · i = &(cos ' + i · sen ')
Assim sendo:
z = (x; y) = x + y i = ρ · (cos θ + i · sen θ)
!#$ !#$ !"""#"""$
↓ ↓ ↓ Interpretação Geométrica
forma de forma forma a) O módulo & representa a distância entre os
par ordenado algébrica trigonométrica
pontos P e O, pois, pelo Teorema de Pitágoras, temos:

Exemplo: d2OP = x2 + y2 ⇒ dOP = #$$$$$$$$


x2 + y2 ⇒ dOP = &
Sendo z = 2#$$
2 + 2#$$
2 i, temos:

(2#$$2 )2 + (2#$$2 )2 = 4
a) módulo de z: & = #$$$$$$$$$$$$$$$$ b) O argumento ' representa a medida do ângulo
→ →
b) argumento de z: formado por Ox e OP, medido no sentido anti-horário e

a partir do semieixo positivo Ox. De fato, da trigono-
2
2#$$ 2

%
#$$
cos ' = ––––– = –––––
4 2 π metria, temos:
⇒ ' = –––
2
2#$$ 2
#$$ 4 x y
sen ' = ––––– = ––––– cos ' = –– e sen ' = ––
4 2 & &

63
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 64

c) Ao escrever o complexo z na forma algébrica,


estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas coor-
denadas cartesianas.
z = x + yi ⇔ P(x; y)

d) Ao escrever o complexo z na forma trigonomé-


trica, estamo-nos referindo ao ponto P dado pelas suas
coordenadas polares.
z = & (cos ' + i · sen ') ⇔ P(ρ; ')

13. Operações na forma trigonométrica


Multiplicação
a) Se z1 = &1(cos '1 + i · sen '1) ≠ 0 e z2 = &2(cos '2 + i · sen '2) ≠ 0, então:
z1 · z2 = [&1(cos '1 + i · sen '1)] · [&2(cos '2 + i · sen '2)] ⇔
⇔ z1 · z2 = (&1 · &2) · [(cos '1 · cos '2 – sen '1 · sen '2) + i(sen '1 · cos '2 + sen '2 · cos '1)] ⇔
⇔ z1 · z2 = (&1 · &2) · [cos ('1 + '2) + i · sen ('1 + '2)], pois

cos '1 · cos '2 – sen '1 · sen '2 = cos ('1 + '2)
% sen ' 1 · cos '2 + sen '2 · cos '1 = sen ('1 + '2)

b) Conclusão: o módulo do produto é o produto dos módulos e o argumento do produto é a primeira deter-
minação positiva ou nula da soma dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 · z2 = (&1 · &2) · [cos ('1 + '2) + i · sen('1 + '2)]

d) O mesmo resultado pode ser generalizado para n fatores. Assim:

z1 · z2 · z3 · ... · zn = (&1 &2 &3 ... &n) · [cos ('1 + '2 + '3 + ... + 'n) + i · sen('1 + '2 + '3 + ... + 'n)]

e) Exemplo:
Se z1 = 2(cos 15° + i · sen 15°) e z2 = 3 (cos 30° + i · sen 30°), o valor do produto z1 · z2 é:
z1 · z2 = (2 · 3) · [cos(15° + 30°) + i · sen(15° + 30°)] ⇒ z1 z2 = 6 · (cos 45° + i · sen 45°) ⇒

(
2
2
#$$ 2
#$$
)
⇒ z1 z2 = 6 –––– + i · –––– ⇒ z1 z2 = 3 #$$
2
2 + 3 #$$
2 · i

Divisão
a) Se z1 = &1 (cos '1 + i · sen '1) ≠ 0 e z2 = &2 (cos '2 + i · sen '2) ≠ 0, então:

z1 &1 (cos '1 + i · sen '1) &1 (cos '1 + i · sen '1) (cos '2 – i · sen '2)
–––
z2 = ––––––––––––––––––––
&2 (cos '2 + i · sen '2)
= ––––––––––––––––––––––––––––––––––––
&2 (cos '2 + i · sen '2) (cos '2 – i · sen '2)

z1 &1 [(cos '1 · cos '2 + sen '1 · sen '2) + i · (sen '1 · cos '2 – sen '2 · cos '1)]
⇔ –––
z2 = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
&2 [cos2 '2 + sen2 '2]

64
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 65

z1 &1
⇔ ––– = ––– · [cos ('1 – '2) + i · sen ('1 – '2)], pois
z2 &2

cos '1 · cos '2 + sen '1 · sen '2 = cos ('1 – '2)
% sen ' 1 · cos '2 – sen '2 · cos '1 = sen ('1 – '2)

b) Conclusão: o módulo do quociente é o quociente dos módulos, e o argumento do quociente é a primeira


determinação positiva ou nula da diferença dos argumentos.
c) Simbolicamente:
z1 &1
––– = ––– · [cos ('1 – '2) + i · sen ('1 – '2)]
z2 &2

d) Exemplo:
z1
Se z1 = 6(cos 45° + i · sen 45°) e z2 = 3 (cos 15° + i · sen 15°), o valor do quociente ––– é:
z2
z1 6 z1
––– = ––– · [cos (45° – 15°) + i · sen (45° – 15°)] ⇒ ––– = 2 · (cos 30° + i · sen 30°) ⇒
z2 3 z2

z1
⇒ –––
z2 = 2 (
2
3 1
2
z1
–––– + i . ––– ⇒ –––
#$$
)
z2 = #$$
3+i

Potenciação com expoente inteiro


a) Expoente n ≥ 2 e n ! "
Se z = & · (cos ' + i · sen ') ≠ 0, então zn é o produto de n fatores iguais a z, portanto:

zn = (& · & · ... · &) · [cos (' + ' + ... + ') + i · sen (' + ' + ... + ')] ⇒ zn = &n · [cos (n ') + i · sen (n ')] (I)
!"#"$ !"#"$ !""#""$
n fatores n parcelas n parcelas

b) Expoente n = 1
z1 = z = & · (cos ' + i · sen ') = &1 · [cos (1 · ') + i · sen (1 · ')]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 1.

c) Expoente n = 0
z0 = 1 = 1 · (cos 0 + i · sen 0) = &0 · [cos (0 · ') + i · sen (0 · ')]; portanto, a fórmula (I) vale para n = 0.
d) Expoente n < 0 e n ! "
Sendo n < 0, resulta que – n > 0 e para ele (– n) vale a fórmula (I); assim sendo:

1 1 · (cos 0 + i · sen 0) 1
zn = ––––
–n
= –––––––––––––––––––––––––––––––
–n
= –––– · {cos [0 – (– n ')] + i · sen [0 – (– n ')]} =
z & · [cos (– n · ') + i · sen (– n · ')] &–n
= &n · [cos (n ') + i · sen (n ')]; portanto, a fórmula (I) vale para n < 0.

e) Conclusão: Se z = & (cos ' + i · sen ') ≠ 0 e n ! ", então o módulo de zn é &n e o argumento de zn é a
primeira determinação positiva ou nula de n '.

65
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 66

f) Simbolicamente:
zn = &n · [cos (n ') + i · sen (n ')] Fórmula de Moivre
g) Exemplo:
Se z = 2 (cos 30° + i · sen 30°), então z6 = 26 · [cos (6 · 30°) + i · sen (6 · 30°)] ⇒
⇒ z6 = 64 (cos 180° + i · sen 180°) ⇒ z6 = 64 (– 1 + i · 0) ⇒ z6 = – 64
Radiciação
a) Definição
O número w é uma raiz enésima de z, se, e somente se, elevado ao expoente n, reproduz w. Simbolicamente:

w é raiz enésima de z ⇔ wn = z , "n ! !, n ≥ 2

b) Exemplos:
O número i é uma raiz quadrada de – 1, pois i2 = – 1. O número – 2i é uma raiz quarta de 16, pois (– 2i)4 = 16. O
número 2i é uma raiz cúbica de – 8i, pois (2i)3 = – 8i. O número 3 é uma raiz quadrada de 9, pois 32 = 9. O número
– 3 também é uma raiz quadrada de 9, pois (– 3)2 = 9.
c) Raiz aritmética
Pela definição dada acima, frisamos, no último exemplo, que os números 3 e – 3 são ambos raízes quadradas
de 9, pois (– 3)2 = 32 = 9. Sabemos, no entanto, que o número real positivo 3 é a raiz quadrada aritmética de 9 e é
9. Em vista disso, o número real negativo – 3, por ser o simétrico de 3, é representado pelo símbolo
indicado por #$$
9.
– #$$
Assim sendo:
9 = 3; – #$$
#$$ 9 = – 3; ± #$$
9 = ± 3; as raízes quadradas de 9 são 3 e – 3
n
De um modo geral, se a ! $+, n ! ! e n ≥ 2, dizemos que o número positivo #$$
a existe, é único e é chamado
raiz enésima aritmética de a.
d) Cálculo das raízes enésimas
Seja z = &(cos ' + i · sen ') um número complexo diferente de zero e zk = &k(cos 'k + i · sen 'k) uma de suas raízes
enésimas. De acordo com a definição, e utilizando a Fórmula de Moivre, temos:

znk = z ⇔ ρnk · [cos (n θk) + i · sen (n θk)] = ρ · (cos θ + i · sen θ) ⇔


n

% %
ρnk = ρ ρk = #$$ρ (I)
⇔ ⇔ θ 2π
nθk = θ + k · 2π θk = ––– + –––– · k (II)
n n

n
De (I), concluímos que o módulo de todas as raízes enésimas de z é #$$
&.
De (II), concluímos que:

0 ≤ '0 < '1 < '2 < ... < 'n – 1 < 2π
%' ,'
n n + 1, ... são maiores que 2π e são côngruos de '0, '1, ...

Existem, portanto, somente n valores distintos de 'k, que são: '0, '1, '2, ..., 'n – 1 .

66
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 67

e) Conclusão: todo número complexo z = & (cos ' + i · sen ') ≠ 0 admite n raízes enésimas cujos módulos são
n
& e cujos argumentos são
todos iguais a #$$
' ' 2π ' 2π ' 2π
'0 = –––, '1 = ––– + –––– · 1, '2 = ––– + –––– · 2, ..., 'n – 1 = ––– + –––– · (n – 1)
n n n n n n n
Estes argumentos são os n primeiros termos de uma progressão aritmética com primeiro termo igual
' 2π
a ––– e razão igual a –––– .
n n

f) Simbolicamente:
Sendo z = & (cos ' + i · sen ') ≠ 0 e zk uma de suas raízes enésimas, temos:

n 2π 2π
+ " ! " !,
' '
zk = #$$& · cos ––– + –––– · k + i · sen ––– + –––– · k , k ! {0, 1, 2, ..., n – 1}
n n n n

g) Exemplo:
Se z = 8 (cos 60° + i · sen 60°) e zk uma raiz cúbica de z, temos:

[ cos(––––
60°
+ ––––– · k) + i · sen (–––– + ––––– · k)], com k ! {0, 1, 2}
360° 60° 360°
3
zk = #$$
8 ·
3 3 3 3
ou ainda zk = 2 · [cos (20° + 120° k) + i · sen (20° + 120°k)], com k ! {0, 1, 2}

Temos, portanto, três raízes cúbicas, a saber:

k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 20° + i · sen 20°)


k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 140° + i · sen 140°)
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 260° + i · sen 260°)

h) Interpretação geométrica da radiciação


Dado um complexo z = &(cos ' + i · sen ') ≠ 0, os afixos de
suas raízes enésimas são pontos do Plano de Argand-Gauss que per-
n
tencem a uma circunferência com centro na origem e raio #$$
& e
dividem esta circunferência em n partes iguais. Assim sendo, os
afixos das raízes enésimas de z são os vértices de um polígono re-
n
gular de n lados (n ≥ 3) inscrito numa circunferência de raio #$$
&.

As raízes cúbicas de 1, por exemplo, são os números z0 = 1,


2π 2π 4π 4π
z1 = cos ––– + i · sen ––– e z2 = cos ––– + i · sen ––– , cujos afixos
3 3 3 3
são os pontos P0, P1, P2 da figura.
Notar que estes 3 pontos são vértices de um triângulo equilátero.

67
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 68

32. Determinar o módulo do complexo z = – 3 + 2i.

% &
2 #$$2
Resolução cos ' = ––––– = ––––
2
Por definição, se z = x + y i, então | z | = #$$$$$$$$$$
x2 + y2 , x,y ! $. ⇒ 2#$$
2 π
⇒ ' = ––
4
Assim sendo: 2 #$$2
z = – 3 + 2i ⇒ ) z ) = #$$$$$$$$$$$$$$
$$$$
(– 3)2 + 22 = #$$$$$$$
9 + 4 = #$$$
13 sen ' = ––––– = ––––
2
2#$$
2
Resposta: ) z ) = #$$$
13

33. Provar que: ) z ) ≥ 0, "z ! %


Demonstração:
Sendo z = x + yi, com x ! $ e y ! $, temos:

x ! $ ⇒ x2 ≥ 0
x ! $ ⇒ y2 ≥ 0 &⇒ x 2 + y2 ≥ 0 ⇒ #$$$$$$$$$$
$x$$$2 + y2 ≥ 0 ⇒ | z | ≥ 0

34. Provar que: Re(z) ≤ ) Re(z) ) ≤ ) z ), "z ! %


Demonstração:
Sendo z = x + y i, com x ! $ e y ! $, temos:
a) x ≥ 0 ⇒ x = x
&
) )
⇒ x ≤ ) x ),"x ! $ ⇒ Re (z) ≤ ) Re (z) ), "z ! %
x<0⇒x<)x) 38. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números
π π
complexos z tais que — ≤ arg z ≤ — .
b) 0 ≤ x2 ≤ x2 + y2 ⇒ #$$$
x2 ≤ #$$$$$$$$$
x2 + y2 ⇒ ) x ) ≤ ) z ), "z ! % 6 3
Resolução
c) De (a) e (b), resulta Re (z) ≤ ) Re (z) ) ≤ ) z ), "z ! %
Sendo ' = arg z, devemos representar todos os pontos P do
1o. quadrante tais que o ângulo entre o eixo Ox e OP esteja entre
35. Provar que ) z1 · z2 ) = ) z1 ) · ) z2 ), "z1 · z2 ! %
π π
— e —.
Demonstração: 6 3
Sendo z1 = a + bi e z2 = c + d i, com a, b, c, d ! $, temos:
) z1 · z2 ) = ) (a + bi) · (c + di) ) = ) (ac – bd) + (bc + ad) i ) =

= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(ac – bd)2 + $$$$$$$
(bc + ad)2 =

= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
a2c2 – 2a bcd + b2 d2 + b2 c2 + 2abcd + a$2 d2 =

= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
a2 c2 + b2 d2 + b2 c2 + a2 d2 = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
c2 (a2 + b2) + d2 (a2 + b2) =

= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(a2 + b2) · (c2 + d2) = #$$$$$$$$
a 2 + b2 · #$$$$$$$$
c2 + d2 = ) z1 ) · ) z2 )

36. Provar que:

| |
z1
–––
z2
| z1| , "z
= ––––
| z2| 1 ! % e "z2 ! %* 39. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números
complexos z tais que – 1 ≤ Re(z) ≤ 1.
Demonstração:
Resolução
z1
z2 ≠ 0 ⇒ –––
z2
z1
· z2 = z1 ⇒ –––
z2 | | z1
· z2 = | z1 | ⇒ –––
| |
z2 | 2 | | 1 |
· z = z ⇒ Sendo z = x + y i ! % e x = Re(z), devemos representar todos
os pontos P(x; y) cuja abscissa obedeça à condição – 1 ≤ x ≤ 1.

| |
z1
⇒ –––
z2
= |–––
z1 |

| z2 |

37. Determinar o argumento do complexo z = 2 + 2i.


Resolução
x
Sendo z = x + yi ≠ 0, por definição & = #$$$$$$$$$
x2 + y2 , cos ' = ––
& e
y
sen ' = –– , com {x; y} $ $. Assim sendo:
&
x=2
z = 2 + 2i ⇒
% y=2
& = 2#$$
2
& ⇒

68
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 69

40. Representar no Plano de Argand-Gauss os afixos dos números 1

&
cos ' = –––
complexos z tais que ) z ) ≤ 2. 2
⇒ ' = 60°
Resolução #$$3
sen ' = ––––
Sendo z = x + yi, z ! %,com {x; y} $ $ e ) z ) = #$$$$$$$$$
x2 + y2 , temos: 2
)z) ≤2⇒ #$$$$$$$$$
x2 + y2 ≤ 2 ⇒ x 2 + y2 ≤ 2 2 Logo: z = 1 + #$$3 i = 2 (cos 60° + i · sen 60°)
Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
Devemos, pois, representar no plano complexo todos os pontos
P(x; y) cujas coordenadas obedeçam à condição x2 + y2 ≤ 22, (1 + #$$3 i)7 = [2 · (cos 60° + i · sen 60°)]7 =
que é a equação de um círculo de centro na origem e raio 2. = 27 · [cos (7 · 60°) + i · sen(7 · 60°)] =
= 128 · (cos 420° + i · sen 420°) =
#$$3
1
"
= 128 (cos 60° + i · sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64#$$
2 2
3i !
Resposta: (1 + #$$3 i)7 = 64 + 64#$$3i

46. Calcular (1 + i)10.


Resolução
A resolução é análoga à do anterior; podemos, entretanto, obter a so-
lução mais rapidamente se notarmos que (1 + i)2 = 1 + 2i + i2 = 2i.
Assim sendo: (1 + i)10 = [(1 + i)2]5 = [2i]5 = 25 · i5 = 32i.
Resposta: (1 + i)10 = 32i

41. Escrever o complexo z = 2 + 2i na forma trigonométrica. 47. Calcular as raízes quartas de z = – 8 + 8#$$
3 i.
Resolução Resolução
π
Conforme o exercício 37, & = 2#$$
2 e ' = — . Assim sendo, a a) Escrever z na forma trigonométrica:
4

%
forma trigonométrica de z é:
&= #$$$$$$$$$$$$$
(–8)2 + (8#$$
3)2 = 16
" !
π π
z = 2#$$
2 · cos — + i · sen — –8 1

&
4 4 cos ' = –––– = – –––
z = – 8 + 8 #$$
3i 16 2
⇒ ' = 120°
Questões de 42 a 44. 8#$$
3 #$$3
sen ' = ––––– = ––––
Dados os complexos z1 = 2(cos 30° + i · sen 30°) e 16 2
z2 = 5 · (cos 10° + i · sen 10°), calcular:
Portanto, z = 16 (cos 120° + i · sen 120°)

42. z1 · z2 b) Aplicar a fórmula:


Resolução 4 120° 360° 120° 360°
z1 z2 = (2 · 5) · [cos(30° + 10°) + i · sen(30° + 10°)] zk = #$$$ + " ! "
16 · cos –––– + –––– · k + i · sen –––– + –––– · k
4 4 4 4 !,,
Resposta: z1 · z2 = 10 · (cos 40° + i · sen 40°) com k ! {0, 1, 2, 3}, ou ainda:
z1 zk = 2 · [cos(30° + 90° · k) + i · sen(30° + 90° · k)],
43. —–
z2
com k ! {0, 1, 2, 3}.
Resolução Assim sendo, as raízes quartas z0, z1, z2, z3 valem:
z1 2
—– = —– · [ cos (30° – 10°) + i · sen (30° – 10°)] k = 0 ⇒ z0 = 2 · (cos 30° + i · sen 30°)
z2 5
z1 2 k = 1 ⇒ z1 = 2 · (cos 120° + i · sen 120°)
Resposta: —– = —– · (cos 20° + i · sen 20°)
z2 5 k = 2 ⇒ z2 = 2 · (cos 210° + i · sen 210°)
7
44. z k = 3 ⇒ z3 = 2 · (cos 300° + i · sen 300°)
1
Resolução
c) Voltar para forma algébrica, se possível:
7
z = 27 · [cos (7 · 30°) + i · sen (7 · 30°)]
1
#$$3
1
7
z = 128 · [cos 210° + i · sen 210°] "
2
1
z0 = 2 –––– + i · ––
2 !⇒z 0 = #$$3 + i

7
1 + #$$3 + i · – ––
z = 128 · – ––––
2
1
2 " ! , = – 64#$$3 – 64 i "1 #$$3
z1 = 2 – ––– + i · ––––
2 2 !⇒z 1 =–1+ #$$3 i
7
Resposta: z = – 64#$$
3– 64 i
1
#$$3
" 1
z2 = 2 – –––– – i · –––
2 2 !⇒z 2 =– #$$3 – i
45. Calcular (1 + #$$
3 i)7.
Resolução #$$3
Sendo z = 1 + #$$ 3 i, temos & = #$$$$$$$
1 + 3 = 2:
1
2"
z3 = 2 ––– – i · ––––
2 !⇒z 3 =1– #$$3 i

69
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:35 Página 70

d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3 são os afixos das


raízes quartas de – 8 + 8 !""
3 i. Estes pontos são vértices de
um quadrado inscrito numa circunferência de raio 2 e
centro na origem.

Resposta: !""
3 + i, 2i, –!""
3 + i, –!""
3 – i, –2i, !""
3–i

49. No conjunto dos números complexos, o produto de todas as


raízes quartas do número 16 resulta igual a
a) 16 b) – 16 c) 64 d) 16i e) – 16i
Resolução
Resposta: !""
3 + i; – 1 + !""
3 i; – !""
3 – i e 1 – !""
3i
As raízes quartas de 16 são todos os números que, elevados a
expoente 4, fornecem resultado igual a 16.
48. Calcular as raízes sextas de – 64
São eles: 2, – 2, 2i e – 2i.
Resolução
Observe que 24 = (– 2)4 = (2i)4 = (– 2i)4.
a) Escrever o número z = – 64 na forma trigonométrica:
O produto deles é 2 · (– 2) · (2i) (– 2i) = 16i2 = – 16.
! = 64
z = – 64 ⇒ z = – 64 + 0 i ⇒ #
" = 180°
Resposta: B

Portanto, z = 64 (cos 180° + i · sen 180°)


50. Calcular as raízes quadradas de z = 3 + 4i.
b) Aplicar a fórmula:
Resolução
$ % &'
6 180° 360° 180° 360°
zk = !""""
6 6 &6 6 %
64 · cos —— + —— · k + i · sen —— + —— ·k , Sendo z = 3 + 4 i, temos ! = 5, portanto:
3

(
com k ! {0, 1, 2, 3, 4, 5}, ou ainda: cos " = ––
5
zk = 2 [cos (30° + 60°k) + i · sen (30° + 60°k)], com ⇒ não conseguimos obter " sem uma tabela.
4
sen " = ––
k ! {0, 1, 2, 3, 4, 5}. 5
Assim sendo, as raízes sextas z0, z1, z2, z3, z4, z5 valem:
Em casos como este, por ser difícil trabalhar na forma trigo-
k = 0 ⇒ z0 = 2 (cos 30° + i · sen 30°)
nométrica, o cálculo das raízes pode ser feito na própria forma
k = 1 ⇒ z1 = 2 (cos 90° + i · sen 90°)
algébrica usando a definição de raiz. Seja zk = x + y i, com
k = 2 ⇒ z2 = 2 (cos 150° + i · sen 150°)
{x;y} " !, uma raiz quadrada de z = 3 + 4 i.
k = 3 ⇒ z3 = 2 (cos 210° + i · sen 210°)
Por definição (x + y i)2 = 3 + 4i, portanto, x2 – y2 + 2xyi = 3 + 4i.
k = 4 ⇒ z4 = 2 (cos 270° + i · sen 270°)
Da igualdade dos dois complexos acima, temos:
k = 5 ⇒ z5 = 2 (cos 330° + i · sen 330°)
x2 – y2 = 3
c) Voltar para a forma algébrica, se possível:
# 2xy =4
% –— + i · — & = !""
!""
3 1
z0 = 2 3+i
2 2 Resolvendo, em !, o sistema acima, obtemos x = 2 e y = 1
z1 = 2 (0 + i · 1) = 2 i ou x = – 2 e y = – 1.
As raízes quadradas de z = 3 + 4i são, pois: z0 = 2 + i, z1 = – 2 – i.
%
!""
2
3 1
z2 = 2 – –— + i · —
2
& = –!""3 + i Resposta: 2 + i, – 2 – i

$
!""
z3 = 2 – —–
2
1
3 +i· – —
2
% &' = –!""3 – i 51. Achar o conjunto verdade, em ", da equação
1 – 4i
z4 = 2 [0 + i · (–1)] = – 2i x2 – 2x + ——– = 0
4

z5 = 2 $ —–
!""
2
% 12 &' = !""3 – i
3 +i· – — Resolução
a) Cálculo do ∆:
d) Geometricamente: os pontos P0, P1, P2, P3, P4, P5 são os 1 – 4i
∆ = (–2)2 – 4 · 1 · ——–– ⇒ ∆ = 4 – 1 + 4i ⇒ ∆ = 3 + 4i
afixos das raízes sextas de – 64. Estes pontos são vértices 4
de um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio b) Cálculo de ± !""
∆:
2 e centro na origem. De acordo com o exercício anterior, ± !""
∆ = ± (2 + i)

70
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 71

c) Aplicando a fórmula de resolução de equações do 2.o grau: 53. Os afixos das raízes n-ésimas (n ≥ 2) de um número complexo

%
4+i z ≠ 0 são pontos de uma circunferência com centro na origem do
x1 = ——– n
–b ± #$$
∆ 2 ± (2 + i) 2 plano complexo, raio igual a #$$$
)z) e que dividem essa
x = ——–—– ⇒ x = ——–—— –i
2a 2 x2 = —– circunferência em n partes congruentes.
2
Então, a área do polígono cujos vértices são os afixos das raízes
sextas de 1 é
Resposta: V = % ——–
4+i
2
; – —&
i
2
a) #$$
3 b) 2#$$
3 c) 7#$$
3 d) 4#$$
3
3#$$
3
e) –––––
2
Resolução
52. Achar o conjunto verdade, em %, da equação x8 – 17x4 + 16 = 0.
Resolução
Substituindo x4 = y, temos y2 – 17y + 16 = 0.
Resolvendo a equação em y, obtemos y = 1, y = 16.
Voltando para a variável x, temos: x4 = 1, x4 = 16.
Assim sendo:
a) se x4 = 1, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas
de 1, a saber: 1, i, –1, –i.
O polígono regular cujos vértices são as raízes sextas de 1 é um
b) se x4 = 16, então x é uma qualquer das quatro raízes quartas
12#$$
3 3#$$
3
de 16, a saber: 2, 2i, –2, –2i. hexágono regular cujo lado mede 1. Sua área é 6 · ––––– = ––––– .
4 2
Resposta: V = {1, i, –1, –i, 2, 2i, –2, –2i} Resposta: E

54. Dado o complexo z = 4 – 3i, o módulo de z é: 61.


a) 1 b) #$$
7 c) 5 d) 7 e) n. d. a.

55. (MACKENZIE) – A solução da equação )z ) + z = 2 + i é um


número complexo de módulo:
5 5
a) — b) #$$
5 c) 1 d) #$$
5 e) —
4 —– 2
2
Na figura acima, o ponto P é a imagem do número complexo z,
56. O argumento principal do número complexo z = – i é: no Plano de Argand-Gauss. Então, z é igual a:
π π 3π
a) 0 b) — c) — d) π e) —
4 2 2 #$$
2 #$$
2
a) 1 + #$$
3i b) #$$
3+i c) —– + —– i
2 2
57. O argumento do número complexo z = –2#$$
3 + 2i é:
1 1
d) #$$
—–3 +— i e) — + #$$
3 i
—–
a) 120° b) 150° c) 210° d) 300° e) 330° 2 2 2 2

1+i
58. (FEI) – O argumento θ do número complexo z = ––––– é: 62. (MACKENZIE) – A forma trigonométrica do número complexo
1–i
π π π i –#$$
3 é:
a) θ = ––– b) θ = ––– c) θ = –––
" ! " !
6 4 3 π π π π
a) 2 cos — + i · sen — b) 2 cos — + i · sen —
3 3 6 6
π π
d) θ = ––– e) θ = –––
" ! " !
2 5 2π 2π 5π 5π
c) 2 cos —– + i · sen —– d) 2 cos —– + i · sen —–
3 3 3 3
59. (UNESP) – Considere os números complexos w = 2i e z = (1 + i).
" !
5π 5π
Determine e) 2 cos —– + i · sen —–
6 6
a) z2 e (w2 · z– + w), em que z– indica o conjugado de z;
b) )z) e )w). Mostre que a sequência (1, )z), )w), )zw), )w2)) é uma
63. Dados z1 = 2(cos 30° + i · sen 30°), z2 = cos 10° + i · sen 10° e
progressão geométrica, determinando todos os seus termos
z3 = 4 (cos 60° + i · sen 60°), calcular:
e a sua razão.
6
a) z1 · z3 b) z2 c) z3 ÷ z1
60. (FEI) – Seja o número complexo z = 1 + #$$
3 i.
3
Escreva o complexo z na forma trigonométrica. d) z1 ÷ z3 e) z1 · z2 f) (z1 · z2)3

71
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 72

64. Dados os números complexos:


a) o módulo de u + v é igual a 4#$$
2.
z = 8 (cos 75° + i · sen 75°) e w = 2 (cos 15° + i · sen 15°),
b) o módulo de u – v é igual a 2#$$
2.
pode-se dizer que:
z = 2 + 2 #$$ c) B pertence ao terceiro quadrante.
a) zw = 16 b) — 3i
w
d) B pertence ao quarto quadrante.
z
c) — = 4 (sen 60° + i · cos 60°) d) zw = –16i e) o triângulo AOB é equilátero.
w

w
e) — = 2 + 2 #$$
3i
z 68. (ALBERT EINSTEIN) – Sejam os números complexos
2. (cos 315° + i.sen 315°) e w = u2.
u = 2#$$
65. (PUC) – Geometricamente, o módulo de um número complexo Se P e Q são as respectivas imagens de u e w, no plano

z é dado pela distância da origem O do plano complexo ao ponto complexo, então a equação da reta perpendicular a PQ, traçada
imagem de z. Assim, dado o complexo z = 3 + 2i, considere o pelo seu ponto médio, é
triângulo ABO, cujos vértices A e B são os respectivos
a) 3x + y + 2 = 0 b) 3x – y + 2 = 0
pontos-imagem de z e z.i. É verdade que esse triângulo é
c) x + 3y + 14 = 0 d) x – 3y + 14 = 0
a) equilátero.
b) escaleno. 1
c) retângulo e isósceles. 69. (MACKENZIE) – O número complexo z = a + bi tal que z, ––– e
z
d) retângulo e não isósceles. 1 – z tenham o mesmo módulo é
e) isósceles e não retângulo.
1 #$$
3
66. (FGV) – Observe o Plano de Argand-Gauss a seguir:
a) z = ––– ± –––– i
2 2
b) z = 2 ±
#$$
3i

2 #$$
3
c) z = 1 ± #$$3 i d) z = ––– ± –––– i
3 3

1 #$$
2
e) z = ––– ± –––– i
3 3

70. (INSPER) – Seja z ∈ % um complexo de módulo )z) e argumento θ,


θ ∈ ]− π, π]. Defina w ∈ % da seguinte forma:

Elevando-se a 2015 o número complexo indicado nesse Plano w = log3)z) + i · θ


de Argand-Gauss, o afixo do número obtido será um ponto π
Se w = 2 + i · ––– , o valor de z10 é
desse plano com coordenadas idênticas e iguais a 2
a) 22015 b) 21007 c) 1 a) 910 b) −910 c) 910 · i d) −910 · i e) 1
d) 2 –2015 e) –21007

" #$$ 2 !
n
71. (CESGRANRIO) – O menor n > 0, de modo que 1
3 +—
67. (PUC) – No plano complexo de origem O, representado na figura —– i
2
abaixo, o ponto A é a imagem de um número complexo u cujo seja real positivo, é:
módulo é igual a 4.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 12

72. (UEM) – Dado um número complexo z e um número natural


n
n ≥ 2, chama-se raiz enésima de z ( #'z) qualquer número
complexo ω tal que ωn = z. Entre os itens a seguir, assinale
aquele cujo número complexo ω é uma raiz sexta de z = – 64.
a) ω = – 2
b) ω não existe, pois não existe raiz par de número real negativo.
c) ω = 3i.
d) ω = – #'
3 + i.
e) ω = 1 + #'
3 + i.

73. Calcular as raízes


a) quadradas de – 4 b) cúbicas de 1
c) cúbicas de 8i d) quartas de – 16
u
Se B é o ponto imagem do complexo v = –– , então é correto e) quartas de 16 f) sextas de 1
i
afirmar que: g) sextas de 64

72
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:36 Página 73

10) C 11) E 12) C 13) a = 4, !b ! ! 1 "#3 "#3 1


63) a) 8i b) ––– + ––– i c) "#
3+i d) ––– – ––– i
14) D 15) C 16) A 17) D 2 2 4 4
18) A 19) A 20) E 21) A e) 1 + "#
3i f) – 4 + 4 "#
3i

22) A 23) D 24) C 25) C 64) B 65) C 66) B 67) A


26) A 27) D 28) E 29) B 68) C 69) A 70) B 71) E
30) a) ! z ! = 2; Re(z) = 0 ou Im(z) = 0 b) (2; 0); (0;2); (– 2; 0); (0; – 2) 72) D

31) E 54) C 55) A 56) E 1 "#3 1 "#3


73) a) 2i; – 2i b) 1; – ––– + ––– i; – ––– – ––– i
57) B 58) D 2 2 2 2
––
59) a) z2 = 2i e w2 · z + w = – 4 + 6i c) "#
3 + i; – "#
3 + i; – 2i

b) ! z ! = "#
2, ! w ! = 2. A sequência é (1; "#
2; 2;2"#
2;4), que é uma d) "#
2 + "#
2 i; – "#
2 + "#
2 i; "#
2 – "#
2 i; – "#
2 – "#
2i

progressão geométrica de razão "#


2. e) 2; 2 i; – 2; – 2 i

1 "#3 1 "#3 1 "#3 1 "#3


π π f) 1; –– + ––– i; – –– + ––– i; –1; – –– – ––– i; –– – ––– i
$
60) z = 2 cos ––– + isen –––
3 3
% 61) B 62) E
2 2 2 2 2 2 2 2

g) 2; 1 + "#
3 i; – 1 + "#
3 i; – 2; – 1 – "#
3 i; 1 – "#
3i

73
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 74

7
Álgebra
Exercícios-Tarefa (!, ", #, $, %)

1. (PUC) – Numa divisão, sabe-se que o dividendo é 427, e o quo- 8. (UFSCar) – No dia do aniversário dos seus dois filhos gêmeos,
ciente, 12. Calculando o divisor e o resto, conclui-se que Jairo e Lúcia foram almoçar em um restaurante com as crianças
a) o problema admite três soluções. e o terceiro filho, caçula do casal, nascido há mais de 12 meses.
b) o problema admite somente duas soluções. O restaurante cobrou R$ 49,50 pelo casal, e R$ 4,55 por cada
c) o problema admite somente uma solução. ano completo de idade das três crianças. Se o total da conta foi
d) o problema não tem solução. de R$ 95,00, a idade do filho caçula do casal, em anos, é igual a
e) o problema admite infinitas soluções. a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1

2. (PUC) – Na divisão do número 206 por um inteiro positivo n, 9. (FUVEST)


obtêm-se quociente q e resto 60. Quantos pares de valores a) Fatorar a4 + a2 + 1.
(n; q) satisfazem as condições dadas? b) Para que valores inteiros positivos de a o número a4 + a2 + 1
a) Um. b) Dois. c) Três. é primo?
d) Quatro. e) Mais do que 4.
10. (UFPE) – Se x, y e z são inteiros positivos e satisfazem
3. Seja a um número natural tal que: a = 3m · 4n, com m, n ! !*. xyz + xy + xz + yz + x + y + z = 384, quanto vale xyz?
Se 25a possui 60 divisores inteiros, calcular a. a) 200 b) 220 c) 230 d) 240 e) 250

11. Sabendo que n é inteiro positivo maior que 1, resolver a dupla


4. (PUC) – O número N = 2a · 3b é tal que o número de divisores
n(n + 1) < n + 3 e determinar para que
inequação n + 2 < ––––––––
de N2 é o triplo do número de divisores de N. Portanto:
n–1
a) há duas soluções.
n(n + 1) é um inteiro positivo.
valores de n a expressão ––––––––
b) o problema é impossível. n–1
c) N = 144.
12. (FGV) – Se calcularmos o valor de 295, iremos obter um número
d) há três soluções.
natural N. O algarismo final (das unidades) desse número N vale:
e) o problema tem infinitas soluções.
a) 4 b) 8 c) 2 d) 6 e) 5

5. (FUVEST) – Mostre que se m é um número ímpar, então 13. (ESPM) – Uma conta de restaurante no valor de R$ 216,00 seria
m2 – 1 é divisível por 8. dividida igualmente entre um grupo de amigos, dando para cada
um deles, uma importância igual a um número inteiro de reais,
6. (UFTM) – Num determinado ano, o mês de maio, que tem
formado por 2 algarismos. No momento do pagamento,
31 dias, teve 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos. Assim,
decidiu-se que essa conta seria dividida por um número menor
nesse ano, o primeiro sábado do mês de abril, que tem 30 dias,
de pessoas, o que acabou resultando, para cada um, uma
ocorreu no dia
importância formada pelos mesmos 2 algarismos anteriores,
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
mas em ordem inversa. O número de pessoas que deixou de
pagar a conta foi:
7. (PUC) – Seja n um número qualquer, inteiro e positivo. Se n é
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8
par, divida-o por 2; se n é ímpar, multiplique-o por 3 e adicione
1 ao resultado. Esse procedimento deve ser repetido até que se
14. (PUC) – São dados os conjuntos: A = {x ! ! ) x < 20} e
obtenha como resultado final o número 1. Assim, por exemplo,
B = {x ! ! ) 10 < x < 30}. Sabe-se que mmc (x, 21) = 126 e que
se n = 12, tem-se:
mmc (x, 45) = 90. Podemos afirmar que:
12 → 6 → 3 → 10 → 5 → 16 → 8 → 4 → 2 → 1 a) x ! A " B

Ou seja, foram necessárias 9 passagens até obter-se o resultado b) x ! (A – B)

1. Nessas condições, se n = 11, o número de passagens c) x % A

necessárias para obter-se o resultado final 1 será d) x ! (B – A)

a) 7 b) 8 c) 11 d) 14 e) 17 e) x % B

74
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 75

15. (PUC) – Sabe-se que n · p = 756 e que mdc (n,p) = 6. Portanto: 25. Se o número complexo z = 1 + i é uma das raízes da equação
a) n = 21 e p = 36 x8 = a, o valor de a é:
b) n = 84 e p = 9 a) 4 b) 16 c) 128 d) 16i e) 128i
c) n = 6 e p = 126 ou n = 18 e p = 42
26. A expressão (in+1 + in)4, com n ! ! e i2 = – 1, é igual a:
d) n = 28 e p = 27 ou n = 63 e p = 12
a) 1 b) 4in c) 4 d) – 4 e) – 4 · in
e) n = 12 e p = 63 ou n = 21 e p = 36
Observação: Supor p > n. (2 + i)101 · (2 – i)50
27. (MACKENZIE) – Simplificando —–—––—————– , obtém-se:
(–2 – i)100 · (i – 2)49
16. Ao multiplicar dois números positivos, um dos quais é maior que a) 1 b) 2 + i c) 2 – 1 d) 5 e) –5
o outro em 36 unidades, o aluno cometeu um erro, diminuindo
28. (ITA) – Suponhamos que z1 = a + xi e z2 = a + yi, a ≠ 0, x ≠ 0,
de 8 unidades o algarismo das dezenas do produto. Em seguida,
são dois números complexos tais que z1 · z2 = 2. Então temos,
com objetivo de tirar a prova da operação realizada, dividiu o pro-
sendo a, b, x, y reais:
duto pelo menor dos fatores e encontrou quociente 53 e resto
(Obs.: z– indica o conjugado de z)
4. Assinale, entre as escolhas abaixo, aquela que representa o
a) z = –z e a2 + x2 = a2 + y2 = #$$
1 2 2
produto entre os dois números.
b) –z1 = –z2 e a2 + x2 = a2 + y2 = #$$
2
a) 1197 b) 1045 c) 1357 d) 1120 e) 1276 – 2 2 2 2
c) z1= z2 e a + x = a + y = 2
d) z1 + z2 = 2a e a2 + y2 = 4
17. Determinar o menor número natural x, de modo que 1260 · x = n3,
e) –z1 + –z2 = 2a e a2 + x2 = a2 + y2 = 4
com n ! !*.

29. Das afirmativas:


18. (PUC) – A função de Euler Ø é definida para todo natural n > 1 I. Dois números complexos conjugados possuem o mesmo
da seguinte maneira: Ø(n) é o número de números naturais módulo.
primos com n e menores que n. Quanto vale Ø(12)? II. O quadrado da unidade imaginária é igual a um.
a) 4 b) 5 c) 3 d) 6 e) 0 III. O módulo da unidade imaginária é igual a um.
a) Todas são verdadeiras.
19. “Dizemos que um número inteiro a > 1 é perfeito se, e somente
b) Todas são falsas.
se, a soma de seus divisores positivos é igual a 2a.”
c) Somente a segunda é verdadeira.
a) Mostrar que 6 é perfeito.
d) Apenas uma delas é falsa.
b) Mostrar que 28 é perfeito.
e) Somente a terceira é verdadeira.
c) Mostrar que 56 não é perfeito.
30. Considere a família de curvas do plano complexo, definida por
20. (FUVEST) 1
a) Entre as frações com denominador 10, qual a que mais se
Re " —z ! = C, em que z é um complexo não nulo e C é uma
aproxima de 2π? constante real positiva. Para cada C, temos uma
b) Determinar um número inteiro k tal que 0 < 100 – 2kπ < 2π. a) circunferência com centro no eixo real e raio igual a C.

1 1–i 1 .
b) circunferência tangente ao eixo real e raio igual a –—–
21. Se a = ––––– , b = ——– e c = (b – i)2, em que i = #$$$
$ então
–1, 2C
1+i 1+i
ac é igual a: 1
c) circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a –—– .
a) 1 – i b) – 4 c) i d) 1 + i e) 4 2C
1
d) circunferência com centro no eixo real e raio igual a — .
2 – ai C
22. Seja a um número real tal que o número complexo ——–– é
1 + 2ai 1
e) circunferência com centro na origem e raio igual a — .
imaginário puro. Portanto: C
a) a = 1 ou a = –1 b) a = 2 ou a = –2 c) a = 0
31. O conjunto de todos os números complexos z, z ≠ 0, que
d) a = #$$
2 e) a = –#$$
2
|
satisfazem a igualdade z + 1 + i = | || z | – | 1 + i || é:

23. (PUC) [(1 – i)3 + i157](1 + i5)–1 é igual a: a) %z ! %: arg z = —– + 2kπ, k ! "
4
&
i–3 i 1
a) ——– b) — c) – ––
%z ! %: arg z = —4 + 2kπ, k ! "&
π
2 2 2 b)
1+ i 1–i
d) –—––
2
e) —–––
2 c) %z ! %: )z) = 1 e arg z = —π6 + kπ, k ! "&
24. Sabendo-se que (1 + i)2 = 2i, então o valor da expressão
y = (1 + i)48 – (1+ i)49 é:
d) %z ! %: )z) = #$$2 e arg z = —4π + 2kπ, k ! "&
%z ! %: arg z = —4 + kπ, k ! "&
a) 1 + i b) –1 – i c) 224 · i π
e)
d) 248 ·i e) –224 ·i

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Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 76

πi
–– b) Determine a equação da reta que passa pelo ponto (– 2; 0) e
2
32. (ITA) – As raízes de ordem 4 do número z = e , em que i é a é tangente àquela circunferência.
unidade imaginária, são:
1 + 4k 35. (FUVEST) – Entre os números complexos z = a + bi, não nulos,
a) zk = cos 'k + i · sen 'k, em que 'k = —–—– · π, com k = 0, 1, 2, 3
8 π
que têm argumento igual a — , aquele cuja representação geo-
1 + 3k 4
b) zk = ei'k, em que 'k = —–—– . π, com k = 0, 1, 2, 3 métrica está sobre a parábola y = x2 é:
8
c) zk = ei'k, em que 'k = 4kπ, com k = 0,1, 2, 3 a) 1 + i b) 1 – i c) –1 + i
d) #$$
2 + 2i e) – #$$
2 + 2i
1 + 4k
d) zk = ei'k, em que 'k = —–—– · π, com k = 0, 1, 2, 3
2
36. (UNICAMP) – Um triângulo equilátero, inscrito numa circunfe-
1 + 4k
e) zk = ei'k, em que 'k = —–—– · π, com k = 0, 1, 2, 3 rência de centro na origem, tem como um de seus vértices o
4
ponto do plano associado ao número complexo #$$
3 + i.
Observação: exi = cos x + i · sen x a) Que números complexos estão associados aos outros dois
vértices do mesmo triângulo? Faça a figura desse triângulo.
33. Sabendo-se que eix = cos x + i · sen x, "x ! $, assinale a b) Qual a medida do lado desse triângulo?
alternativa falsa:
πi
— π π 37. (ITA) – Considere as afirmações a seguir:
a) e2 = cos — + i · sen — b) eπi = cos π + i · sen π
2 2 I. Se z e w são números complexos tais que z – iw = 1 – 2i e
3πi
—–
2 3π 3π w – z = 2 + 3i, então z2 + w2 = –3 + 6i.
c) e = cos ––– + i · sen ––– d) e2πi = –1
2 2 II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem
2 | z |2 + z2 = 4 + 2i é igual a zero.
e) e3πi = –1
III. Se z = 1 – i, então z59 = 229 (–1 + i).

34. (FUVEST) – Se z = x + iy é um número complexo, o número


real x é chamado parte real de z e é indicado por Re(z), ou É (são) verdadeira(s)
a) apenas I.
seja, Re (x + iy) = x.
a) Mostre que o conjunto dos pontos (x; y) que satisfazem a b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
z + 2i 1
equação Re "——––
z–2 !
= — , ao qual se acrescenta o ponto
2 d) apenas II e III.
(2; 0), é uma circunferência. e) I, II e III.

1) A 2) B 3) 48 4) A 63
20) a) ––– b) k = 15 21) B 22) A
5) Se m = 2k + 1, k ! ", então 10

m2 – 1= (2k + 1)2 – 1 = 4k2 + 4k + 1 – 1 = 4 k (k + 1)


23) A 24) E 25) B 26) D
Como k (k + 1) é par (produto de dois inteiros consecutivos),
resulta que m2 – 1 = 4 · 2p, p ! ", isto é, m2 – 1 é múltiplo de 8. 27) E 28) C 29) D 30) C

6) B 7) D 8) D
31) A 32) A 33) D
9) a) (a2 + a + 1) (a2 – a + 1) b) a = 1
34) a) Se z = x + yi, com z ≠ 2, então:

10) D 11) n > 3; n = 2 ou n = 3 12) B z + 2i x + yi + 2i x + (y + 2)i


––––––– = ––––––––––– = –––––––––––– =
13) C 14) A 15) C 16) A z–2 x + yi – 2 (x – 2) + yi

[x + (y + 2)i] · [(x – 2) – yi]


17) 7350 18) A = –––––––––––––––––––––––––– =
[(x – 2) + yi] · [(x – 2) – yi]
19) a) A soma dos divisores positivos de 6 é 1 + 2 + 3 + 6 = 12 = 2 · 6.
x(x – 2) + y(y + 2) + [(y + 2)(x – 2) – xy]i
b) A soma dos divisores positivos de 28 é = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– =
1 + 2 + 4 + 7 + 14 + 28 = 56 = 2 · 28. (x – 2)2 + y2

c) A soma dos divisores positivos de 56 é x2 – 2x + y2 + 2y 2x – 2y – 4


= –––––––––––––––––– + –––––––––––––––– · i
1 + 2 + 4 + 7 + 8 + 14 + 28 + 56 = 120 ≠ 2 · 56. 2
x – 4x + 4 + y 2 x – 4x + 4 + y2
2

76
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z + 2i 1 35) A
"
Se Re –––––––
z–2
! = –– então:
2
36)
x2 + y2 – 2x +2y 1
––––––––––––––––– = –– ⇔
2 2
x + y – 4x + 4 2

⇔ 2x2 + 2y2 – 4x + 4y = x2 + y2 – 4x + 4 ⇔

⇔ x2 + y2 + 4y + 4 = 8 ⇔ x2 + (y + 2)2 = 8
A equação x2 + (y + 2)2 = 8 representa a circunferência de
2, com exceção do ponto (2;0), pois
centro (0; – 2) e raio 2#$$
z ≠ 2.

3 + i; – 2i
a) – #' b) 2#'
3

37) B

b) y = x + 2

77
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8
Álgebra
Progressões aritméticas

1. Sequências Lei de recorrência


Definição Fornece o 1o. termo a1 e expressa um termo qualquer
Chama-se sequência de números reais, ou an + 1 em função do seu antecedente an.
simplesmente sequência real, a qualquer função f de !* Por exemplo, na sequência:
em $.
a1 = —1
3 , temos:
an + 1 = 2 · an; "n ! !*

1 2
a2 = 2 · a1 = 2 · –– = ––
3 3
2 4
a3 = 2 · a2 = 2 · –– = ––
3 3
4 8
a4 = 2 · a3 = 2 · –– = ––
3 3

Notação 1 2 4 8
A sequência f : !* → $ tal que f(n) = an será
Portanto: (an) = " ––; ––; ––; ––; ... !
3 3 3 3
indicada por: f = (an) = (a1; a2; a3; ...; an ; ...).
Os números a1; a2; a3; ...; an; ... são chamados 3. Classificação das sequências
termos da sequência.
Sequências monotônicas
• (an) é estritamente crescente se, e somente se,
2. Lei de formação an < an+1, "n ! !*.
das sequências • (an) é crescente se, e somente se, an ≤ an+1, "n ! !*.
Termo em função da posição
• (an) é estritamente decrescente se, e somente se,
Expressa an em função de n. Por exemplo: na se- an > an+1, "n ! !*.
quência an = 2n + 1, "n ! !*, temos:
• (an) é decrescente se, e somente se, an ≥ an+1,
a1 = 2 · 1 + 1 = 3 "n ! !*.
a2 = 2 · 2 + 1 = 5 • (an) é constante se, e somente se, an = an+1, "n ! !*.
a3 = 2 · 3 + 1 = 7
Sequências alternantes
a4 = 2 · 4 + 1 = 9
Uma sequência (an) é alternante se, e somente se,
Portanto: (an) = (3, 5, 7, 9, ...). (an) não é monotônica.

78
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:39 Página 79

1. Dada a sequência f : !* → ", tal que f(n) = n2 – 3n, determinar 3. Determinar uma fórmula que forneça o termo geral da
os quatro primeiros termos. sequência:
Resolução
" –––; –––; –––; –––; ... !
1 2 3 4
f(1) = 12 – 3 · 1 = – 2; 2 3 4 5

f(2) = 22 – 3 · 2 = – 2; Resolução
Observando-se que:
f(3) = 32 – 3 · 3 = 0;
1 1 2 2 3 3
a1 = –– = –––––– a2 = –– = –––––– a3 = –– = ––––––
f(4) = 42 –3·4=4; 2 1+1 3 2+1 4 3+1
f = (– 2, – 2, 0, 4, ...) n
conclui-se que: an = ––––––
n+1

2. Dada a sequência f : !* → ", tal que 4. Obter uma lei de recorrência que forneça os termos da seguinte
sequência: (1; 3; 7; 15; 31; 63; ...)
#
a1 = 1; a2 = 1
, determinar o sexto termo. Resolução
an + 1 = an + an – 1
a1 = 1
Resolução a 2 = 2 · 1 + 1 = 2 · a1 + 1
a3 = a2 + a1 = 1 + 1 = 2 a 3 = 2 · 3 + 1 = 2 · a2 + 1
a 4 = 2 · 7 + 1 = 2 · a3 + 1
a4 = a3 + a2 = 2 + 1 = 3
a5 = 2 · 15 + 1 = 2 · a4 + 1
a5 = a4 + a3 = 3 + 2 = 5

#
a1 = 1
a6 = a5 + a4 = 5 + 3 = 8 Logo:
a n + 1 = 2 · an + 1

5. Classificar quanto à monotonicidade as sequências dadas a seguir: 7. A sequência (a1, a2, a3, ... an, ...) é tal que a1 = 1, a2 = 3
e an+2 = an + an+1; !n ! !*. A soma dos 5 primeiros termos
a) f(n) = 2n + 3; !n ! !* desta sequência é:
n a) 11 b) 22 c) 25
" ! ; !n ! !*
1
b) f(n) = ––
2 d) 26 e) 44

a1 = 2
c) #a n+1 = an + 3; !n ! !*
8. (UNIP) – A sequência (a1, a2, a3, …, an, …) é definida por
1
an = 1 – –––––– , ∀n ∈ !*. O produto dos noventa e
a1 = 2
#
n+1
d)
an+1 = an – 3; !n ! !*
nove primeiros termos desta sequência é:
e) (1; 2; 2; 3; 4; 4; 5; 6; 6; 7; 8; 8;...) a) 99 b) 0,99 c) 0,01
d) 0,09 e) 0,9
f) (7; 7; 6; 3; 3; 1; – 1; – 1; – 3; – 5; – 5;...)

g) an = (–1)n · n; !n ! !*
9. (ESPM) – O 15o. termo da sequência de frações

" –––; –––; –––; –––; –––– ... ! vale:


1 2 4 8 16
6. (FATES) – Considere as seguintes sequências de números:
I) 3, 7, 11,... 2 3 4 5 6
II) 2, 6, 18,...
a) 2048 b) 1024 c) 832
III) 2, 5, 10, 17,...
d) 768 e) 512
Os números que continuam cada uma das sequências na ordem
dada devem ser, respectivamente: 10. (UEL) – Sejam as sequências de termos gerais an = 2n + 1;
a) 15, 36 e 24; bn = 2n e cn = an · bn + 1, em que n ∈ !*. O vigésimo termo da
b) 15, 54 e 24;
sequência de termo geral cn é:
c) 15, 54 e 26;
d) 17, 54 e 26; a) 400 b) 841 c) 882
e) 17, 72 e 26. d) 1722 e) 1764

79
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4. Definição de 6. Termo geral de uma PA


progressão aritmética Seja (an) uma PA com primeiro termo a1 e razão r.
Sejam a e r dois números reais. Chama-se pro- Da definição de PA, temos:
gressão aritmética (PA) a sequência (an) tal que: a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
a =a a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
% a1n + 1 = an + r , "n ! ! *
a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
.
Observe que, na progressão aritmética, cada termo, a e assim por diante
partir do segundo, é obtido adicionando-se r ao termo Estas igualdades sugerem que, numa progressão arit-
anterior. mética, o termo de ordem n é igual à soma do primeiro
termo com o produto de (n – 1) pela razão, ou seja:
O número real r é chamado razão da PA.
Segue-se da definição que: an = a1 + (n – 1) · r , "n ! !*
r = an+1 – an , "n ! !*
Obs.: a demonstração desta propriedade pode ser
feita utilizando o princípio da indução finita.
Por exemplo, na PA (2; 5; 8; 11; 14;...), temos: Se an e am são dois termos quaisquer de uma PA, da
r = 5 – 2 = 8 – 5 = 11 – 8 = 14 – 11 = ... = 3 fórmula do termo geral, temos:

an = a1 + (n – 1) · r
5. Classificação de uma PA
Se (an) é uma PA, então:

%
am = a1 + (m – 1) · r
––––––––––––––––––––––––
a) (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0. an – am = n · r – r – mr + r ⇔ an – am = n · r – m · r
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0.
Portanto: an = am + (n – m) · r
c) (an) é constante ⇔ r = 0.

11. (PUC) – Considere a progressão aritmética (a1, a2, a3, ...) com 13. Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27.
a1 + a5 = 9 e a2 + a3 = 8. Quanto vale a10? Calcular a5.
Resolução Resolução

%
5 Utilizando a fórmula an = am + (n – m) · r, que relaciona dois

% %
a1 + a5 = 9 2a1 + 4r = 9 a1 = –––
I) ⇔ ⇔ 2 termos quaisquer de uma PA, temos:
a 2 + a3 = 8 2a1 + 3r = 8 r=1 a4 = 12

5 23
II) a10 = a1 + 9r ⇔ a10 = ––– + 9 · 1 ⇔ a10 = –––
a9 = 27
a9 = a4 + (9 – 4) · r
& ⇒ 27 = 12 + 5 · r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3

2 2
Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos: a5 = 12 + 3 = 15
23
Resposta: a10 = ––– Resposta: a5 = 15
2

12. Calcular o vigésimo termo da progressão aritmética (5; 9; 13; ...). 14. Sabendo que, numa PA, an = 44, a1 = 4 e r = 5, determinar n.
Resolução Resolução
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) · r, temos:
& ⇒ 44 = 4 + (n – 1) · 5 ⇔
an = 44; a1 = 4; r = 5
a1 = 5 an = a1 + (n – 1) · r
r=4
a20 = a1 + 19 · r
&
⇒ a20 = 5 + 19 · 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81
⇔ 40 = (n – 1) · 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9

Resposta: n = 9
Resposta: a20 = 81

80
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15. Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57 e escrever a PA 16. Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo
que estão em progressão aritmética.
correspondente com primeiro termo igual a 2.
Resolução
Resolução
Interpolar 10 meios aritméticos entre 2 e 57, nesta ordem, é
construir uma PA em que a1 = 2 e a12 = 57, pois:

!"#"$
(2, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, 57)
↑ ↑
a1 10 termos a12

Representando os ângulos por x – r, x, x + r, com r > 0, e


Assim sendo, já que an = a1 + (n – 1) · r, temos:
lembrando que a soma dos ângulos internos de um triângulo é
a1 = 2

&
180°, temos:
a12 = 57 ⇒ 57 = 2 + 11 · r ⇔ r = 5

%x + r = 90° % x + r = 90° ⇔ % r = 30°


a12 = a1 + (12 – 1) · r (x – r) + x + (x + r) = 180° x = 60° x = 60°

Se a1 = 2 e r = 5, a progressão aritmética é (2; 7; 12; ...) Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°
Resposta: (2; 7; 12; 17; ...) Resposta: 30°, 60° e 90°

17. (UFRN) – Um atleta iniciou seu treinamento correndo 3 km e Depois que o álbum for completado com todas as figurinhas, a
pretende aumentar essa distância diariamente, em progressão última página que se iniciará com uma figurinha especial é a de
aritmética, de modo que, no 15o. dia, ele esteja correndo 10 km. número
Para atingir seu objetivo, o atleta deverá correr a mais, por dia: a) 27 b) 28 c) 32 d) 33 e) 34
a) 500 m b) 600 m c) 200 m d) 400 m
23. (UFABC) – Atualmente, um quarto da população mundial, que
18. (SANTA FÉ DO SUL) – O trigésimo primeiro termo de uma PA.
corresponde a 1,5 bilhão de pessoas, não tem acesso à água
(progressão aritmética) de 1o. termo igual a 2 e razão 3 é:
potável. A previsão é de que, em 2025, dois terços da
a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 102
humanidade estarão nesta mesma situação. (JB Ecológico,
19. (FMU) – O primeiro termo de uma progressão aritmética, junho de 2007) Suponha que a população mundial cresça, até
com a7 = 12 e razão igual a 5, é: 2025, em progressão aritmética, na qual p1 é a população
a) – 18 b) 18 c) 42 d) – 42 e) 2 mundial atual, p2, a população mundial em 2008, p3, a população
mundial em 2009, e assim sucessivamente. Se p2 = 6,095
20. (OSEC) – A razão r da sucessão aritmética (a1; a2; a3; …; an; …)
bilhões de pessoas, pode-se afirmar, de acordo com a previsão,
em que a2 = 14 e a62 = – 346 é igual a:
que o número de habitantes da Terra, em 2025, que não terão
a) – 8 b) – 5 c) – 7 d) – 4 e) – 6
acesso à água potável será igual a
21. (UNESP) – Um viveiro clandestino com quase trezentos a) 5,14 bilhões. b) 5,23 bilhões. c) 5,44 bilhões.
pássaros foi encontrado por autoridades ambientais. Pretende- d) 5,81 bilhões. e) 6,04 bilhões.
se soltar esses pássaros seguindo um cronograma, de acordo
com uma progressão aritmética, de modo que no primeiro dia 24. Um restaurante inaugurado em 1o. de março serviu 20 refeições
sejam soltos cinco pássaros, no segundo dia sete pássaros, no no primeiro dia de funcionamento. Seu proprietário notou que a
terceiro nove, e assim por diante. Quantos pássaros serão cada dia servia três refeições a mais que no dia anterior e
soltos no décimo quinto dia? pretende atingir a meta de 152 refeições diárias. Sabendo-se que
a) 55 b) 43 c) 33 d) 32 e) 30 1o. de março foi segunda-feira e que o restaurante não abre ao
domingos, o dia da semana no qual se atingiu a meta foi
22. (FGV) – Um álbum de figurinhas a) segunda-feira b) terça-feira c) quarta-feira
possui 35 páginas, cada uma com d) quinta-feira e) sexta-feira
25 figurinhas, distribuídas em 5
linhas e 5 colunas. As figurinhas
25. (MACKENZIE) – A soma do primeiro com o quarto termo de
estão ordenadas e numeradas de 1
uma progressão aritmética é 9. Se a razão é igual a 4/3 do 1o.
até 875. Nesse álbum, são
termo, o terceiro termo será:
consideradas figurinhas especiais a
13 11 7 15 3
7.a, 14.a, 21.a, 28.a e assim a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 2 2
sucessivamente. A figura ilustra a
primeira página desse álbum.

81
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:47 Página 82

26. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Numa progressão aritmética em 29. (FGV) – Seja f uma função de !* → " tal que
que a soma do 7o. com o 12o. termo é igual a 52 e a soma do 5o. 2 · f(n) + 1
f(n + 1) = –––––––––– e f(1) = 2. Nessas condições, f(101) é igual a
com o 23o. termo é igual a 70, o primeiro termo é 2
a) 2 b) 5 c) 7 d) 9 e) 23 a) 49 b) 50 c) 51 d) 52 e) 53

27. (ALBERT EINSTEIN) – Suponha que, em certo país, observou- 30. (MACKENZIE) – O enésimo termo da PA (1,87; 3,14; 4,41; ...) é:
se que o número de exames por imagem, em milhões por ano, a) 1,27 n2 + 0,6 b) 1,27 n + 0,6 c) 1,27 + 0,6 n
havia crescido segundo os termos de uma progressão aritmética d) 1,27 – 0,6 n e) 1,27 + n
de razão 6, chegando a 94 milhões/ano, ao final de 10 anos.
31. (MAUÁ) – Determine o número total de múltiplos de 15 com-
Nessas condições, o aumento percentual do número de tais
preendidos entre 1492 e 3427.
exames, desde o ano da observação até ao final do período
considerado, foi de 32. (FGV) – As prestações de um financiamento imobiliário cons-
a) 130%. b) 135%. c) 136%. d) 138%. tituem uma progressão aritmética na ordem em que são pagas.
Sabendo que a 15a. prestação é R$ 3 690,00 e a 81a. prestação é
28. Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 e 98, R$ 2 700,00, o valor da 1a. prestação é
obtém-se uma progressão aritmética cujo quinto termo vale a) R$ 3 800,00 b) R$ 3 850,00 c) R$ 3 900,00
a) 45 b) 52 c) 54 d) 55 e) 57 d) R$ 3 950,00 e) R$ 4 000,00

7. Propriedade de três termos a1, ....................., ap, ...................., ak, ......................., an


consecutivos de uma PA
!"# !"#
(p – 1) termos (n – k) termos
Numa PA, (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão
Se ap e ak são termos equidistantes de a1 e an, então:
r, temos:
ap = ap –1 + r ap = ap–1 + r p–1=n–k ⇒ p+k=1+n

!a p +1 = ap + r

! a =a
p p+1 –r
#
Propriedade de dois termos
–––––––––––––––– equidistantes dos extremos de uma PA
2ap = ap –1 + ap+1
Numa PA de razão r, sendo ap e ak termos equi-
ap – 1 + ap + 1 distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n,
Portanto: ap = ––––––––––––– temos:
2
ap + ak = a1 + (p – 1) · r + a1 + (k – 1) · r =
Cada termo, a partir do segundo, é a média
aritmética entre o termo anterior e o termo posterior. = a1 + a1 + (p + k – 2) · r =
= a1 + a1 + (1 + n – 2) · r =
8. Termos equidistantes
dos extremos = a1 + a1 + (n – 1) · r = a1 + an
Definição
Logo: ap + ak = a1 + an
Dois termos são chamados equidistantes dos extre-
mos se o número de termos que precede um deles é igual A soma de dois termos equidistantes dos extremos
ao número de termos que sucede o outro. é igual à soma dos extremos.

33. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números 34. Sabendo-se que a soma do terceiro e do décimo nono termo de
em PA nesta ordem. uma PA é igual a 100, determinar o décimo primeiro termo.
Resolução Resolução
Como os três números em PA são termos consecutivos, o Do enunciado, temos: a3 + a19 = 100.
termo do meio é média aritmética dos outros dois. Por outro lado, da propriedade dos termos equidistantes dos ex-
Assim: tremos de uma PA, vem:
(2x – 3) + (3x + 1) a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
2x + 1 = ––––––––––––––––– ⇔ 4X + 2 = 5X – 2 ⇔ x = 4
2 Logo: a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
Resposta: x = 4

82
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 13:17 Página 83

35. (MACKENZIE) – O valor de r para que a sequência da medida do menor, então a diferença entre a medida do maior
(r – 1, 3r – 1, r – 3, ...) seja uma PA é: ângulo e a soma das medidas dos outros dois é:
1 1 π 2π 4π 2π π
a) – 1 b) – ––– c) 1 d) ––– e) 2 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 9 9 9 3 2

36. (FEI) – Uma empresa vendeu 6 200 unidades de certo produto 40. (PUC) – Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área
em 2005 e 7 920 unidades do mesmo produto em 2007. Se de um quadrado estão em PA, nessa ordem. O lado do quadrado
desde 2005 a venda anual desse produto vem aumentando mede:
segundo uma progressão aritmética, então o número de a) !""
2 b) 2!""
2–1 c) 1 + !""
2
unidades vendidas em 2010 foi igual a: d) 4 e) 2!""
2
a) 10 200 b) 9 800 c) 10 500
d) 11 200 e) 11 500 41. Se a1 = (x – 1)3 e an = (x + 1)3 são termos de uma progressão
aritmética de 100 termos e de razão não nula, então a9 + an – 8 é
37. (FUVEST) – Em uma progressão aritmética de termos reais, os igual a:
três primeiros termos são: 1 – a, – a, !"""""""""
11 – a. O quarto termo a) 2x3 + 6x b) 2 c) 2x(x2 + 3x)
desta PA é: d) 2x3 e) 2x(x + 3)
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

42. (UFSC) – Numa PA de n termos, a soma do primeiro com o de


38. (UNICAMP) – Se (a1, a2, …, a13) é uma progressão aritmética
ordem n é 120. A soma do sexto termo com o de ordem n – 5 é:
(PA) cuja soma dos termos é 78, então a7 é igual a
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 a) 120 b) 60n c) 90

120 (n + 1)
39. (FATEC) – Se as medidas dos ângulos de um triângulo estão em d) ––––––––––– e) 120n
progressão aritmética e a medida do maior ângulo é o quíntuplo n

9. Soma dos n primeiros (a1 + an) · n


termos de uma PA Logo, temos: Sn = –––––––––––
2
Sendo (an) uma PA e Sn a soma dos n primeiros
termos, temos:
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an–2 + an–1 + an
10. Progressão harmônica (PH)
+ # Sn = an + an–1 + an–2 + ... + a3 + a2 + a1 Seja (an) uma sequência de termos não nulos.
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– A sequência (an) é uma progressão harmônica (PH)
2 Sn = (a1 + an) + (a2 + an–1) + (a3 + an–2) + ... + (an + a1) 1
Da propriedade de dois termos equidistantes dos an $ %
se, e somente se, a sequência ––– é uma progressão arit-

extremos, temos: a2 + an–1 = a3 + an–2 = ........... = a1 + an. mética (PA). Isto é, a sequência (a1, a2, a3, ..., an, ...) é
Portanto, uma PH se, e somente se, a sequência:
2Sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an) ⇔
1 1 1 1
⇔ 2Sn = (a1 + an) · n $–––,
a a
1
–––, –––, … , –––, … % é uma PA.
a
2 3a n

43. Obter a PA em que a soma dos n primeiros termos é 3n2, !n ! !*. 44. Determinar a soma dos n primeiros termos da progressão
Resolução 1–n 2–n 3–n
Se Sn = 3n2, !n ! !*, para n = 1 e n = 2, temos:
aritmética $ —–––,
n
—––––, —––––, ... . % .
n n
n = 1 ⇒ S1 = a1 = 3 · 12 = 3 ⇒ a1 = 3 Resolução
n = 2 ⇒ S2 = a1 + a2 = 3 · 22 = 12 ⇒ a1 + a2 = 12 ⇒ 3 + a2 = 12 ⇒ a2 = 9 A razão da PA é:
Se a1 = 3 e a2 = 9, então r = 9 – 3 ⇒ r = 6 2–n 1–n 2–n–1+n 1
r = —–––— – —–—– ⇔ r = —————––— ⇔ r = –––
Resposta: (3, 9, 15, ...) n n n n

83
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:22 Página 84

1–n 1 an = a1 + (n – 1) · r an = 2 + (n – 1) · 3 (I)

# #
Se a1 = —––––, r = —– e an = a1 + (n – 1) · r, então,
n n
(a1 + an) · n ⇒ (2 + an) · n
1–n 1 1–n+n–1
an = ——— + (n – 1) · —- ⇔ an = —–————— ⇔ an = 0 Sn = ————–––– 57 = –—————– (II)
n n n 2 2
1–n (a1 + an) · n
Se a1 = —––––, an = 0 e Sn = —————––, então,
n 2 Substituindo (I) em (II), temos:
1–n 1–n 114 = (2 + 3n – 1) · n ⇔ 3n2 + n – 114 = 0
!––––––
n
+ 0". n !—–—-
n
1–n
". n
Sn = ———————–– ⇔ Sn = ——————–- ⇔ Sn = —–––– Resolvendo-se a equação do 2o. grau, obtém-se:
2 2 2
19
1–n n = 6 ou n = – –––. A solução possível é, somente, n = 6,
Resposta: Sn = ——–– 3
2
pois n ! !*. Substituindo em (I), temos:
45. Em uma PA, são dados a1 = 2, r = 3 e Sn = 57. Calcular an e n.
a6 = 2 + (6 – 1) · 3 ⇔ a6 = 17
Resolução
Com os dados, podemos montar o sistema Resposta: n = 6 e a6 = 17

46. (FGV) – Carlos tem oito anos de idade. É um aluno brilhante,


porém comportou-se mal na aula, e a professora mandou-o cal-
cular a soma dos mil primeiros números ímpares. Carlos
resolveu o problema em dois minutos, deixando a professora
impressionada. A resposta correta encontrada por Carlos foi:
a) 1.000.000 b) 512.000 c) 1.210.020
d) 780.324 e) 2.048.000 Se Tn representa o n-ésimo número triangular, então T1 = 1,
T2 = 3, T3 = 6, T4 = 10, e assim por diante. Dado que Tn satisfaz
47. (CEFET) – A soma dos múltiplos de 7 compreendidos entre 100 a relação Tn = Tn–1 + n, para n = 2,3,4,..., pode-se deduzir que
e 250 é igual a: T100 é igual a
a) 3325 b) 3850 c) 3500 a) 5 050 b) 4 950 c) 2 187 d) 1 458 e) 729
d) 3825 e) 3675
52. (FATEC) – Observe a sequência de figuras.

48. (VUNESP) – A soma dos 11 primeiros termos de uma progres-


são aritmética é 1474. O sexto termo dessa progressão é:
a) 126 b) 130 c) 134
d) 138 e) 142

49. (UNIFESP) – Uma pessoa resolve caminhar todos os finais de


tarde. No 1o. dia de caminhada, ela percorre uma distância de x
metros. No 2o. dia, ela caminha o dobro do que caminhou no
1o. dia; no 3o. dia, caminha o triplo do que caminhou no 1o. dia, e
assim por diante. Considerando o período do 1o. ao 25o. dia, inin-
terruptos, ela caminhou um total de 243 750 metros.
a) Encontre a distância x percorrida no 1o. dia.
b) Verifique quanto ela terá percorrido no 30o. dia.

50. (FGV) – A soma de todos os inteiros entre 50 e 350 que


possuem o algarismo das unidades igual a 1 é
a) 4 566 b) 4 877 c) 5 208 d) 5 539 e) 5 880
A primeira figura é um triângulo retângulo azul. A partir da segun-
da, cada nova figura foi obtida por uma composição, utilizando a
51. (UNIFESP) – “Números triangulares” são números que podem
figura imediatamente anterior na sequência, seguindo sempre o
ser representados por pontos arranjados na forma de triângulos
mesmo critério.
equiláteros. É conveniente definir 1 como o primeiro número Nessas condições, o número de triângulos brancos da oitava
triangular. Apresentamos a seguir os primeiros números figura, independentemente do tamanho deles, é
triangulares. a) 121 b) 364 c) 1 093 d) 3280 e) 9841

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53. (INSPER) – Considere a seguinte sequência de figuras formadas partir do segundo, é superior em R$ 2,00 ao preço do DVD que
a partir de pontos. o antecede. Se o DVD mais caro custou sete vezes o preço do
mais barato, quanto custou a coleção inteira?
a) R$ 792,00 b) R$ 794,00
c) R$ 796,00 d) R$ 798,00
e) R$ 800,00

58. As equipes de busca e salvamento executam resgastes


Para escrever a 30a. figura dessa sequência, a quantidade de adotando o seguinte procedimento de busca:
pontos adicionais que devem ser utilizados em relação ao que é 1) A partir do suposto ponto do naufrágio andam três milhas
necessário para escrever a 29a. figura é igual a para o leste.
a) 55 b) 56 c) 57 d) 58 e) 59 2) Viram para o norte e andam mais três milhas.
3) Viram para oeste e andam seis milhas.
54. (UNIMEP) – O valor de x na igualdade: 3x = 31 · 32 · 33 ... 350 é:
4) Viram para o sul e andam mais seis milhas.
a) 50 b) 150 c) 2550 d) 2250 e) 1275 5) Viram para o leste e andam nove milhas e assim por diante,
virando sempre para norte, oeste, sul e leste e andando, em
55. (UNESP) – A figura indica o padrão de uma sequência de
milhas, (3; 3; 6; 6; 9; 9; 12; …).
grades, feitas com vigas idênticas, que estão dispostas em
Uma equipe que começou as buscas a 15#$$
2 milhas a nordeste
posição horizontal e vertical. Cada viga tem 0,5 m de compri-
mento. O padrão da sequência se mantém até a última grade, do ponto do naufrágio, e que trafegava 30 milhas por hora até
que é feita com o total de 136,5 metros de vigas. encontrar os naúfragos, levou:
a) 10 horas b) 11 horas c) 12 horas
d) um dia e) uma semana

59. (FGV) – Seja a progressão aritmética (a1, a2, a3, …), cuja soma
dos p primeiros termos é p · (p – 2). O décimo primeiro termo
O comprimento do total de vigas necessárias para fazer a dessa sequência é:
sequência completa de grades, em metros, foi de a) 15 b) 17 c) 19 d) p – 1 e) 10 · p
a) 4 877 b) 4 640 c) 4 726
d) 5 195 e) 5 162 60. (FUVEST)
a) Prove que numa PA (a1, a2, a3, …), a1 + a9 = a2 + a8.
56. (MACKENZIE) – Considere os naturais n, 100 ≤ n ≤ 999, que, b) Sabendo que a soma dos 9 primeiros termos da PA é 17 874,
divididos por 9, deixam resto 2. A soma deles é: calcule seu 5o. termo.
a) 49 700 b) 65 450 c) 83 870
d) 54 650 e) 75 550 61. (INSPER) – Admita que ⱡ x ⱡ represente a soma dos números
inteiros de 1 até x. Sendo assim, ⱡ 86 ⱡ – ⱡ 43 ⱡ será igual a
57. (UFPE) – Os 25 DVDs de uma coleção estão alinhados em a) 2838 b) 2795 c) 2730
ordem crescente de preço. Além disso, o preço de cada DVD, a d) 1764 e) 1365

5) a) estritamente crescente 32) C 35) B 36) C 37) B 38) A


b) estritamente decrescente 39) A 40) B 41) A 42) A 46) A
c) estritamente crescente 47) E 48) C 49) a) 750 m 50) E
d) estritamente decrescente b) 22500 m
e) crescente
f) decrescente 51) A 52) C 53) E 54) E 55) C
g) alternante 56) D 57) E 58) B 59) C

6) C 7) D 8) C 9) B 10) D 60) a) a1 + a9 = a1 + a1 + 8r = a1 + r + a1 + 7r = a2 + a8

17) A 18) C 19) A 20) E 21) C b) 1986

22) E 23) A 24) C 25) B 26) D 61) B


27) B 28) C 29) D 30) B 31) 129

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9
Álgebra
Progressões geométricas

1. Definição de c) (an) é constante ⇔ a1 ≠ 0 e q = 1


progressão geométrica d) (an) é singular ⇔ a1 = 0 ou q = 0
e) (an) é alternante ⇔ a1 ≠ 0 e q < 0
Sejam a e q dois números reais. Chama-se progressão
geométrica (PG) a sequência (an) tal que:

a1 = a 3. Termo geral de uma PG


% an + 1 = an · q
, "n ! !* Seja (an) uma PG com primeiro termo a1 e razão q.
Da definição de PG, temos:
a2 = a1 · q
Observe que, na progressão geométrica, cada termo, a3 = a2 · q = a1 · q · q = a1 · q2
a partir do segundo, é obtido multiplicando-se por q o a4 = a3 · q = a1 · q2 · q = a1 · q3
termo anterior. a5 = a4 · q = a1 · q3 · q = a1 · q4
O número real q é chamado de razão da PG. .
Segue-se da definição que, se a1 ≠ 0, e q ≠ 0, então .
.
an+1
q = ––––– , "n ! !*
an Essas igualdades sugerem que, numa PG, o termo
de ordem n é igual ao produto do primeiro termo pela
razão elevada a (n – 1), ou seja:
Por exemplo, na PG (2; 6; 18; 54; 162; ...), temos:
6 18 54 162 an = a1 · qn–1 , "n ! !*
q = –– = –––– = –––– = –––– = ..... = 3
2 6 18 54
Obs.: a demonstração desta propriedade pode ser
feita utilizando-se o princípio da indução finita.
2. Classificação
Se (an) é uma PG, então: Se an e am forem dois termos quaisquer de uma PG,
a) (an) é estritamente crescente ⇔ da fórmula do termo geral, temos:
a1 > 0 e q > 1
%
an = a1 · qn–1
⇔ ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
÷
% am = a1 · qm–1
––––––––––––––
an a1 · qn – 1
b) (an) é estritamente decrescente ⇔ –––– = –––––––––– ⇔ an = am · qn – 1 – (m – 1)
am a1 · q m – 1
a1 > 0 e 0 < q < 1

% ou
a1 < 0 e q > 1
Portanto: an = am · qn – m

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1. Determine a PG (an) em que a1 = 3 e an+1 = 2 · an. a14 = a11 · q14 – 11 ⇒ a14 = (– 2048) · (– 2)3 ⇔ a14 = 16384
Resolução Resposta: a14 = 16384
A partir da fórmula de recorrência, temos:
a1 = 3 a2 = 2 · a1 = 6 5. Insira 4 meios geométricos entre 2 e 486, nesta ordem.
a3 = 2 · a2 = 12 a4 = 2 · a3 = 24 Resolução
Ao inserir quatro meios geométricos entre 2 e 486, nesta
Resposta: (an) = (3, 6, 12, 24, 48, 96, ...)
ordem, pode-se construir uma PG em que a1 = 2 e a6 = 486.
(2, a2, a3, a4, a5, 486, ...)
2. Calcule o quinto e o oitavo termo da PG (2, 6, 18, ...).
↑ !""#""$ ↑
Resolução
a1 4 termos a6
A razão da PG é
a2 6 Assim sendo, já que an = a1 · qn–1, temos:
q = —— = —— = 3 e an = a1 · qn–1

&
a1 2 a1 = 2
a6 = 486 ⇒ 486 = 2 · q5 ⇔ q5 = 243 ⇔ q5 = 35 ⇔ q = 3
a5 = a1 · q4 ⇒ a5 = 2 · 34 ⇔ a5 = 162
Logo: %a8 = a1 · q7 ⇒ a8 = 2 · 37 ⇔ a8 = 4374
a6 = a1 · q5
Se a1 = 2 e q = 3, a PG é (2, 6, 18, 54, ...).
Resposta: a5 = 162 e a8 = 4374 Resposta: (2, 6, 18, 54, 162, 486, ...)

6. Determine a PG em que a4 + a6 = 120 e a7 + a9 = 960.


3. Calcule o quarto e o sétimo termo da PG (3, – 6, 12, ...).
Resolução
Resolução
Sendo a1 o primeiro e q a razão e lembrando que an = a1 · qn–1,
A razão da P.G. é
a2 –6 pelo enunciado, temos:
q = —–– = —— = – 2 e an = a1 · qn–1
%a %a
a1 3 a4 + a6 = 120 a1 · q3 + a1 · q5 = 120
⇒ ⇒
Logo: 6 8
7 + a9 = 960 1 · q + a1 · q = 960
a4 = a1 · q3 ⇒ a4 = 3 · (– 2)3 ⇔ a4 = – 24

%a
a1 · q3 · (1 + q2) = 120 (I)
a7 = a1 · q6 ⇒ a7 = 3 · (– 2)6 ⇔ a7 = 192 ⇒
6 2
Resposta: a4 = – 24 e a7 = 192 1 · q · (1 + q ) = 960 (II)

Dividindo (II) por (I), temos: q3 = 8 ⇔ q = 2


4. Determine o décimo quarto termo da PG de razão – 2 e décimo
Substituindo q = 2 em (I), vem: a1 · 8 · (1 + 4) = 120 ⇔ a1 = 3
primeiro termo – 2048.
Resolução Se a1 = 3 e q = 2, a PG é (3, 6, 12, ...)
Sendo a11 = – 2048, q = – 2 e an = am · qn–m, temos: Resposta: (3, 6, 12, 24, ...)

7. (UFRGS) – Considere o padrão de construção representado 8. (PUC) – Pode-se estimar o crescimento de uma população su-
pelos desenhos abaixo. pondo que ela ocorra em progressão geométrica. Nessas
condições, a tabela deve ser completada com o número:
ano no. de habitantes
1988 110 000
1989 121 000
1990 ..............
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
a) 128 600 b) 130 900 c) 132 000
Na Etapa 1, há um único quadrado com lado 10. Na Etapa 2,
d) 133 100 e) 231 000
esse quadrado foi dividido em quatro quadrados congruentes,
sendo um deles retirado, como indica a figura. Na Etapa 3 e nas
9. (FEI) – Se, num triângulo retângulo, os ângulos internos estão
seguintes, o mesmo processo é repetido em cada um dos
em PG (progressão geométrica), então o menor ângulo é, em
quadrados da etapa anterior.
radianos:
Nessas condições, a área restante na Etapa 6 será de
π π π
1 5 1 6 1 5
a) ––– (#$$
5 – 1) b) ––– (#$$
5 – 2) c) ––– (3 – #$$
5)
a) 100 ––
4 " ! b) 100 " ! ––
3
c) 100 " !
––
3
4 4 4

3 6 3 5
d) 100 ––
4" ! e) 100 " ! ––
4
π
d) ––– (2 – #$$
6
3)
π
e) ––– (2 + #$$
6
3)

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10. (FATEC) – Uma certa espécie de bactéria divide-se em duas a 1 , 1


cada 20 minutos, e uma outra, a cada 30 minutos. Depois de
13. O número de termos da PG " –––9 ! é:
––– , 1, ..., 729
3
3 horas, a relação entre o número de bactérias da 1a. e o da 2a.
a) 8 b) 9 c) 10 d) 81 e) 4
espécie, originadas por uma bactéria de cada espécie, é:
a) 8 b) 4 c) 6 d) 2/3 e) 3/2
14. (CEFET-PR) – Em uma progressão geométrica, o quinto termo é
24 e o oitavo termo é 3. A razão entre o sexto termo e o décimo é:
11. (UNIP) – A sequência (1, a, …) é uma PG. O nono termo desta 1 1
a) 4 b) 8 c) ––– d) 16 e) –––
progressão é 256. O valor de a pode ser: 8 16
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1/2 e) 8
15. Inserindo 5 meios positivos entre 4 e 2916, nesta ordem,
obtém-se uma PG de razão:
1 1 1
12. (FUVEST) – A cada ano que passa, o valor de um carro diminui a) 3 b) ––– c) 2 d) ––– e) –––
3 2 4
de 30% em relação ao seu valor no ano anterior. Se v for o valor
do carro no primeiro ano, o seu valor no oitavo ano será: 16. (PUC) – Numa progressão geométrica, a diferença entre o 2o. e
a) (0,7)7v b) (0,3)7v c) (0,7)8v o 1o. termo é 9 e a diferença entre o 5o. e o 4o. termo é 576. O
1o. termo da progressão é:
d) (0,3)8v e) (0,3)9v
a) 3 b) 4 c) 6 d) 8 e) 9

4. Propriedade de três termos Logo,


ap · ak = a1 · an
consecutivos de uma PG
Na PG (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...) de razão q ≠ 0 O produto de dois termos equidistantes dos extremos
e a1 ≠ 0, temos: é igual ao produto dos extremos.

ap = ap – 1. q ap ap – 1 · q
% ap + 1 = ap · q
⇔ ––––––
ap + 1
= ––––––––––
ap · q

6. Produto dos n primeiros
termos de uma PG
ap ap – 1 Sendo (an) uma PG e Pn o produto dos n primeiros
⇔ –––––– = –––––– , portanto, termos, temos:
ap + 1 ap
Pn = a1 · a2 · a3 · ... · an–2 · an–1 · an
a2p = ap – 1 · ap + 1
Pn = an · an–1 · an–2 · ... · a3 · a2 · a1
Cada termo, a partir do segundo, é a média geomé-
Multiplicando, membro a membro, as duas igual-
trica entre o termo anterior e o termo posterior.
dades, obtém-se:
Obs.: a propriedade é válida também se a1 = 0 ou
2
q = 0. Pn = (a1 · an) · (a2 · an – 1) · (a3 · an – 2) · ... · (an · a1)

5. Propriedade de dois termos Da propriedade de dois termos equidistantes dos


equidistantes dos extremos extremos, temos:

Numa PG de razão q, sendo ap e ak termos equi- a2 · an – 1 = a3 · an – 2 = ... = a1 · an, portanto,


2
distantes dos extremos a1 e an, ou seja, p + k = 1 + n , Pn = (a1 · an) · (a1 · an) · ... · (a1 · an) ⇔
temos: 2
⇔ Pn = (a1 · an)n , logo,
ap · ak = a1 · qp – 1 · a1 · qk – 1 =

|P | = #$$$$$$$$$
= a1 · a1 · qp – 1 + k – 1 = n
n (a · a )
1 n
= a1 · a1 · qp + k – 2 =
= a1 · a1 · qn + 1 – 2 =
Observe que a fórmula nos permite calcular o mó-
= a1 · a1 · qn – 1 = dulo do produto. O sinal de Pn será obtido analisando-se
= a1 · an o primeiro termo, o número de termos e a razão da PG.
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17. Adicionando-se uma constante a 20, 50 e 100, obtêm-se, na a =1 a = 1024


ordem dada, três termos consecutivos de uma progressão geo- ⇒ % a16 = 1024 ou % a16 = 1
métrica. Qual a razão desta progressão?
Como a PG é estritamente crescente, consideramos a1 = 1 e
Resolução
a6 = 1024.
5
(..., 20 + k , 50 + k, 100 + k, ...) é uma PG, portanto, Sendo a6 = a1 · q5, tem-se: 1024 = 1 · q5, ⇒ q = #$$$$
210 ⇔ q = 4
(50 + k)2 = (20 + k) · (100 + k) ⇔ Resposta: q = 4
⇔ 502 + 100k + k2 = 2000 + 20k + 100k + k2 ⇔
19. Calcule o produto dos nove primeiros termos da progressão
⇔ 20 k = 2500 – 2000 ⇔ 20 k = 500 ⇔ k = 25. geométrica (– 1, 2, – 4, ...).
Assim sendo, a progressão geométrica é Resolução
75 5 Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 · qn–1, temos:
(..., 45, 75, 125, ...) e a razão é q = ––– = ––– .
45 3 a1 = – 1
Resposta: q = –––
5
3
q=–2
a9 = a1 · q8
& ⇒ a9 = –1 · (–2)8 ⇒ a9 = –28

Utilizando a fórmula do produto, )Pn) = #$$$$$$$$$$$$


(a1 · an)n, temos:
18. Na PG estritamente crescente (a1, a2, a3, ...), têm-se a1 + a6 = 1025 a1 = –1
e a3 · a4 = 1024. Determine a razão da progressão geométrica.
Resolução
a9 = –28
)P9) = #$$$$$$$$$$$$
(a1 · a9) 9 &
⇒ )P9) = #$$$$$$$$$$$$$$$
[(– 1) · (– 28)]9 = #$$$$
272 ⇒ )P9) = 236

a1 + a6 = 1025

%
a + a = 1025 O produto dos nove primeiros termos da PG é negativo, pois
a3 · a4 = 1024 ⇒ % a11 · a66= 1024 ⇒
cinco termos são negativos e quatro são positivos.
a3 · a4 = a1 · a6
Resposta: P9 = –236

3
1
20. (VUNESP) – Os números #$$
3; #$$
3; x formam, nesta ordem, uma
progressão geométrica. Então x vale
24. (PUC) – Sabe-se que a sequência " –––3 , a, 27 ! , na qual a > 0, é
3 3 6 uma progressão geométrica e a sequência (x, y, z), na qual
a) 9 b) 3 c) #$$
3 d) #$$
9 e) #$$
3 x + y + z =15, é uma progressão aritmética. Se as duas
progressões têm razões iguais, então:
21. A sequência (1; 1; 2; 3; 5; …) em que, a partir do terceiro termo,
cada termo é a soma dos dois termos que o precedem é a) x = – 4 b) y = 6 c) z = 12
conhecida como sequência de Fibonacci. d) x = 2y e) y = 3x
Se do seu quinto e do sétimo termo subtrairmos uma mesma
quantia inteira e acrescentarmos esses valores subtraídos ao
25. (FGV) – Três números cuja soma vale 15 formam uma
seu nono termo, obteremos, nessa ordem, três termos
progressão aritmética crescente.
consecutivos de uma progressão geométrica. A razão dessa
progressão geométrica é: Adicionando 2 ao primeiro, 5 ao segundo e 13 ao terceiro, tere-
a) 2 b) 3 c) 5 d) 6 e) 7 mos uma progressão geométrica também crescente.
O maior número dessa progressão geométrica vale:
22. (VUNESP) – Sejam a, b e c números reais estritamente a) 25 b) 30 c) 18 d) 24 e) 20
positivos, distintos entre si. Se log a, log b e log c são termos
consecutivos de uma progressão aritmética, então: 26. Calcular o produto dos 21 primeiros termos da PG (2, 6, 18, ...).
a) a, b e c é uma progressão aritmética
b) a, b e c é uma progressão geométrica
c) a + c = b 27. O produto dos 19 termos iniciais da PG alternante, em que o
d) a < b < c 10o. termo é 2, vale:
e) c < b < a a) 219 b) – 219 c) – 218 d) 218 e) 2

23. Adicionando-se um número fixo x aos números 1, 3 e 6, têm-se, 28. (FUVEST) – Uma progressão geométrica tem primeiro termo
nesta ordem, os três primeiros termos de uma progressão
igual a 1 e razão igual a #$$
2. Se o produto dos termos dessa
geométrica. A razão da progressão geométrica é:
progressão é 239, então o número de termos é igual a
1 3 5
a) ––– b) 1 c) ––– d) 2 e) ––– a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
2 2 2

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7. Soma dos n primeiros Multiplicando (I) por q, temos:


termos de uma PG q · Sn = a1 · q + a2 · q + a3 · q + ... + an · q, ou ainda:
q · Sn = a2 + a3 + a4 + ... + an + an · q (II)
Sendo (an) uma PG de razão q e Sn a soma dos n
Subtraindo (I) e (II), membro a membro, resulta:
primeiros termos, temos:
Sn – q · Sn = a1 + 0 + 0 + 0 + ... + 0 + 0 – an · q ⇔
• Se q = 1, então: Sn = a1 + a1 + a1 + ... + a1
!"""#"""$ ⇔ Sn · (1 – q) = a1 – a1 · qn–1 · q ⇔
n parcelas
⇔ Sn · (1 – q) = a1 · (1 – qn). Logo:
Sn = n · a1
a1 · (1 – qn)
• Se q ≠ 1, então: Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an (I)
Sn = ––––––––––––
1–q

29. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão geo- 1 · (1 – 320) 320 – 1
métrica (1, 3, 9, ...). S20 = ––––––––––– = –––––––––
1–3 2
Resolução
a1 · (1 – q8)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S8 = ––––––––––– , temos: 320 – 1
Resposta: S20 = –––––––––
1–q 2
1 · (1 – 38) 38 – 1 6561 – 1 31. Calcule o valor de k para que a soma dos k primeiros termos da
S8 = ––––––––––– = ––––––– = ––––––––– = 3280
1–3 2 2 progressão geométrica (1, 3, 9, ...) seja igual a 797161.
Resolução
Resposta: S8 = 3280
a1 · (1 – qk)
Sendo a1 = 1, q = 3, Sk = –––––––––– e Sk = 797161, temos:
1–q
30. Calcule a soma dos 20 primeiros termos da progressão geomé-
trica (1, 3, 9, ...). 1 · (1 – 3k) 3k – 1
–––––––––– = 797161 ⇔ ––––––– = 797161 ⇔
Resolução 1–3 2
a1 · (1 – q20)
Sendo a1 = 1, q = 3 e S20 = ––––––––––– , temos: ⇔ 3k – 1 = 1594322 ⇔ 3k = 1594323 ⇔ 3k = 313 ⇔ k = 13
1–q Resposta: k = 13

32. (FGV) – Qual é a soma dos 20 primeiros termos da seguinte 35. Para percorrer 1 km, o jovem Zeno adota a estratégia de dividir
progressão: 1, 2, 4, 8, 16, …? seu movimento em várias etapas, percorrendo, em cada etapa,
a) 165 – 1 b) 220 c) 524288 d) 219 e) 410 + 1 metade da distância que ainda falta até o ponto de chegada. A
tabela mostra a distância percorrida por ele em cada etapa.

33. (U.E.PARAÍBA) – Durante os sete dias destinados às inscrições Etapa Distância percorrida (km)
de um concurso, o número de candidatos cresceu em 1
progressão geométrica do primeiro ao sétimo dia. Sabendo que 1 –––
2
no 1o. dia se inscreveram 2 candidatos e no sétimo dia 1458, 1
2 –––
concluímos que o total de candidatos inscritos para o referido 4
concurso foi de: 1
3 –––
8
a) 2916 b) 1460 c) 2186 d) 1458 e) 1944
. .
34. (UNESP) – Em uma determinada região de floresta na qual, a 1
n –––
2n
princípio, não havia nenhum desmatamento, registrou-se, no
período de um ano, uma área desmatada de 3 km2, e a partir daí, Ao final da etapa n, a distância total percorrida por Zeno será igual a
durante um determinado período, a quantidade de área desmatada
2n – 1 2n + 1 n
a cada ano cresceu em progressão geométrica de razão 2. Assim, a) ––––––– b) ––––––– c) –––
2n 2n 2n
no segundo ano, a área total desmatada era de 3 + 2 · 3 = 9 km2.
Se a área total desmatada nessa região atingiu 381 km2 nos n anos 2n – 1 2n + 1
d) ––––––– e) –––––––
em que ocorreram desmatamentos, determine o valor de n. 2n 2n

90
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36. O vazamento de uma torneira aumenta a cada hora de modo que 3 1 1


a) ––– · 499 b) ––– · 499 c) ––– · (4100 – 1)
na primeira hora do dia vazou uma gota de água, na segunda 4 4 3
hora vazaram duas gotas, na terceira hora, quatro gotas, e assim
1 1
por diante, formando uma progressão geométrica. Admitindo-se d) ––– · 4100 e) ––– · 4100 – 1
3 3
que 214 gotas correspondem a um litro, a quantidade
aproximada de litros de água que vazaram nesse dia, é:
38. Dado x0 = 1, uma sequência de números x1, x2, x3, ... satisfaz a
a) 1024 b) 2048 c) 4096 d) 8172 e) 16344
condição xn = axn – 1, para todo inteiro n ≥ 1, em que a é uma
37. (MACKENZIE) – Sejam l1 , l2 , ... , l100 os lados dos quadrados constante não nula.
Q1 , Q2 , ..., Q100, respectivamente. Se l1 = 1 e lk = 2 lk–1, para a) Quando a = 2, obtenha o termo x11 dessa sequência.
k = 2, 3, ... , 100 , a soma das áreas desses quadrados é igual a b) Quando a = 3, calcule o valor da soma x1 + x2 + ... + x8.

8. Soma dos infinitos ⇒ S = a1 + a2 + a3 + ... = lim Sn =


n →+∞
termos de uma PG
a1 · (1 – qn) a1 · (1 – 0) a1
Seja (an) uma PG de razão q tal que –1 < q < 1 . = lim ––––––––––– = –––––––––– = –––––
n →+∞ 1–q 1–q 1–q
A soma S dos infinitos termos da PG existe, é finita
e pode ser obtida calculando-se o limite de Sn, quando n Assim sendo, a soma dos infinitos termos de uma PG
tender ao infinito. de primeiro termo a1 e razão q, com –1 < q < 1, é
De fato: a1
–1 < q < 1 ⇒ lim (qn) = 0 ⇒ S = ––––––
n →+∞ 1–q

3 3 3 3 1 1 1 2
39. Calcule a soma S = 3 + —- + —- + —- + ... + ——- + ... S = ——––—–— = —––——- = ——- = —

" !
2 4 8 2n–1 1 1 3 3
1– –— 1+— ––
Resolução 2 2 2

S é a soma dos infinitos termos da progressão geométrica ∞ n

"– —–!
1 2
Resposta: Σ = —–
" !
3 3 3 1 n=0 2 3
3; –––; –––; –––; ... em que a1 = 3 e q = –––.
2 4 8 2

a1
Como – 1 < q < 1, então S = ——–. Logo: 41. Resolva a equação Σ (cos x)n = 1; para 0 ≤ x ≤ 2π.
n=1
1–q
3 3 Resolução
S = —–––—- = —–- = 6 ∞
1–—
1 1
— Σ (cos x)n = cos x + cos2x + cos3x + ...
2 2 n=1

Resposta: S = 6
Assim, Σ (cos x)n é a soma S dos “infinitos termos” da progressão
n=1
∞ n
1 geométrica (cos x, cos2x, cos3x, ...) em que a1 = cos x e q = cos x.
40. Calcule Σ " !
–—
2
n=0 Admitindo-se –1 < q < 1, temos:

cos x cos x
Resolução S = ————–, portanto, Σ
(cos x)n = 1 ⇔ ————— = 1 ⇔
∞ n 1 – cos x n=1 1 – cos x
1 1 1 1
Σ
n=0 " !
– — = 1 – — + — – — + ...
2 2 4 8
1
2
π
⇔ cos x = 1 – cos x ⇔ cos x = –– ⇔ x = –– ou x = –––
3

3
∞ n

" !
1
Assim, Σ –—
2
é a soma S dos infinitos termos da progressão 1
Observe que: q = cos x e cos x = –– , portanto –1 < q < 1, como
n=0 2

" !
1 1 1 1 foi admitido anteriormente.
geométrica 1; – —; —; – —; ... em que a1 = 1 e q = – —.
2 4 8 2

% –––3 ; –––3 &
π
a1 Resposta: V =
Como –1 < q < 1, então S = —–––. Logo:
1–q

91
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 92

42. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0, 444... Tomando-se as medidas em metros (m), temos:
Resolução 3
MN = NP = PM = –– e consequentemente
a) 0,444 ... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + ... 2
b) A sequência (an) = (0,4; 0,04; 0,004; ...) é uma PG de primeiro 3 3 3 9
MN + NP + PM = –– + –– + –– = –– .
termo a1 = 0,4 e razão q = 0,1. 2 2 2 2
a1
c) A soma da série gerada por (an) é S = –––––– . Logo: Analogamente, sendo R, S e T os pontos médios dos lados do
1–q
3
0,4 0,4 4 ∆ MNP equilátero de lado –– , conclui-se que o ∆ RST tem lado
S = –––––– = ––––– = –– 2
1 – 0,1 0,9 9
3 3 3 3 9
–– e que RS + ST + TR = –– + –– + –– = –– .
4 4 4 4 4
4
Resposta: 0,444... = ––
9
Portanto, os sucessivos triângulos MNP; RST; ..., construídos de
43. O lado de um triângulo equilátero mede 3 m. Unindo-se os acordo com o enunciado, têm seus correspondentes
pontos médios de seus lados, obtém-se um novo triângulo perímetros,
equilátero. Unindo-se os pontos médios do novo triângulo, 9 1
obtém-se outro triângulo equilátero e, assim, sucessivamente. P1, P2, P3, em PG com P1 = –– e q = –– .
2 2
Determine a soma dos perímetros de todos os triângulos
Assim sendo,
construídos.
9
Resolução –––
∞ P1 2
P1 + P2 + P3 + ... = Pn = ––––––– = –––––––––– = 9
Σ 1–q 1
n=1 1 – –––
2
Resposta: P1 + P2 + P3 + ... = 9 m

44. Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 0,1323232...


Resolução
a) 0,1323232... = 0,1 + 0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ...
b) A sequência (an) = (0,032; 0,00032; 0,0000032; ...) é uma PG
de primeiro termo a1 = 0,032 e razão q = 0,01.
c) De modo análogo ao anterior, temos:
0,032 + 0,00032 + 0,0000032 + ... =
0,032 0,032 16
= –––––––– = ––––––– = ––––
1 – 0,01 0,99 495

16 1 16 99 + 32 131
d) 0,1323232 ... = 0,1 + –––– = ––– + –––– = –––––––– = ––––
Como M, N e P são os pontos médios dos lados do ∆ ABC, 495 10 495 990 990
podemos concluir que ∆ MNP ~ ∆ ABC e que a razão de seme-
1 131
lhança é –– . Resposta: 0,1323232 ... = ––––
2 990

45. (UNIFESP) – No interior de uma sala, na forma de um paralele- 46. (ACAFE) – Os raios de infinitos círculos formam a
3 3
" !
pípedo com altura h, empilham-se
PG 3, ––– , ––– , ... . A soma das áreas desses círculos será:
cubos com arestas de medidas 1, 2 4

1 1 1 a) 6 π u.a. b) 9 π u.a. c) 12 π u.a.


–– , –– , ––– , e assim por diante,
3 9 27 d) 18 π u.a. e) 24 π u.a.
conforme mostra a figura.
47. (MACKENZIE) – Sendo S a soma dos infinitos termos da
O menor valor para a altura h, se o 2a a a a
empilhamento pudesse ser feito indefinidamente, é: 3 " 9 54 324 !
progressão geométrica ––– , ––– , ––– , ––––– , … , o valor de

5 7 3 “a” de tal forma que log2S = 2 é


a) 3 b) ––– c) ––– d) 2 e) –––
2 3 2 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

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48. (U. JUIZ DE FORA) – A soma dos infinitos termos de uma por 2, obtendo um novo número x2. A seguir ele somava 5 a x2
512 e dividia o resultado por 2, obtendo um novo número x3.
progressão geométrica decrescente é igual a –––– . Se o
3 Repetindo esse processo, ele obteve uma sequência de
primeiro termo dessa progressão é 128, o quinto é: números x1, x2, x3, x4, x5,…, xn .
1 Após repetir o processo muitas vezes, não importando com qual
a) 8 b) ––– c) 2
2 valor tivesse iniciado a sequência de operações, João reparou
que o valor xn se aproximava sempre do mesmo número. Que
1 1
d) ––– e) ––– número era esse?
8 32
5 15
a) 5 b) 0 c) ––– d) 1 e) –––
2 2
49. (FAMECA) – Em uma progressão geométrica infinita, de segundo
3
termo negativo, o primeiro termo é 12 e o quinto é ––– . 51. (FGV) – O conjunto solução da equação
4
A soma dos termos da progressão é: x x x 1
x2 – x – ––– – ––– – ––– – … = – ––– é
a) 8 b) 24 c) 36 d) – 24 e) – 6 3 9 27 2

%–––, 1& %– –––, 1&


1 1
a) b) c) {1, 4}
50. João pegou a calculadora de seu pai e começou a brincar, 2 2
repetindo uma mesma sequência de operações várias vezes
d) {1, – 4} e) {1, 2}
para ver o que acontecia. Uma dessas experiências consistia em
escolher um número x1 qualquer, somar 5 e dividir o resultado

7) E 8) D 9) C 10) A 32) A 33) C 34) n = 7 35) A

11) C 12) A 13) B 14) D 36) A 37) C 38) a) x11 = 2048


15) A 16) A 20) D 21) B b) x1 + x2 + … + x8 = 9840

22) B 23) C 24) A 25) E 45) E 46) C 47) E 48)B

26) 221 · 3210 27) A 28) B 49) A 50) A 51) A

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10
Álgebra
Exercícios-Tarefa
(Progressões geométricas e aritméticas)

1. Determine a fórmula do termo geral das seguintes sequências: 9. (FAAP) – Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e
5000 são divisíveis por 3 e por 7?
" !
1 1 1 1
a) —; —; —; —; … b) a1 = a e an+1 = an · a
2 3 4 5
10. (FUVEST) – Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números
inteiros estritamente positivos.
2. (PUC) – São dadas duas PAs infinitas:
a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A?
(an) de razão 2 e o primeiro termo a1 = 1;
b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3
(bn) de razão 3 e o primeiro termo b1 = – 10
nem de 5?
O menor valor de n, tal que bn ≥ an, é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16 11. (UFF-RJ) – A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias
para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o
3. (F.F. RECIFE) – Se os ângulos internos de um triângulo estão em ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. As
PA e o menor deles é a metade do maior, então o maior mede: horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na
a) 60° b) 80° c) 70° d) 50° e) 40° forma inteira de um dia (4 · 6h = 1 dia). Assim, surge a ideia de
se criar, para efeito de correção, o ano bissexto. No calendário
4. (AFA) – Os ângulos internos de um pentágono são os cinco
Juliano, o ano bissexto ocorria de três em três anos, tendo
primeiros termos de uma progressão aritmética. O
passado a ocorrer de quatro em quatro anos no calendário
3o. termo, em graus, dessa progressão vale:
Augustiano. Já a regra atual (no calendário Gregoriano) é dada da
a) 54 b) 108 c) 162 d) 216 e) 184
seguinte forma:
5. (UF. PELOTAS) – Uma harpa deverá ser construída tendo 13
cordas equidistantes. Os comprimentos da maior e da menor
são, respectivamente, 1,8 m e 0,6 m. Sabendo-se que os com-
primentos das cordas estão em PA, determine-os.

6. (VUNESP) – Uma pessoa obesa, “pesando” num certo mo-


mento 156kg, recolhe-se a um spa onde se anunciam perdas de
massa de até 2,5kg por semana. Suponhamos que isso
realmente ocorra. Nessas condições:
a) Encontre uma fórmula que espresse a massa mínima, Pn ,
que essa pessoa poderá atingir após n semanas.
b) Calcule o número mínimo de semanas completas que a
pessoa deverá permanecer no spa para sair de lá com menos
de 120 kg de massa.

7. (UF. PELOTAS) – O aluguel de uma moto numa agência A é de


R$ 280,00, acrescido de R$ 3,00 por quilômetro rodado. Numa
agência B, o aluguel é de R$ 400,00, acrescido de R$ 1,00 por
quilômetro rodado.
Qual deve ser o número de quilômetros rodados para que o
gasto seja o mesmo em qualquer das agências?
• São bissextos todos os anos múltiplos de 4 e não múltiplos
de 100;
8. (MACKENZIE) – Numa prova de resistência com 135 km, um
• Também são bissextos todos os anos múltiplos de 400;
ciclista percorre k km nos primeiros 12 minutos, k – 3 km nos • Não são bissextos todos os demais anos.
12 minutos subsequentes, k – 6 km nos 12 minutos seguintes Sabendo que o ano de 1600 foi bissexto, pode-se afirmar que
e assim sucessivamente. Se nos últimos 12 minutos o ciclista entre 1601 e 2007 ocorreram:
percorreu 15 km, então o tempo total de prova foi de: a) 97 anos bissextos b) 98 anos bissextos
a) 48 min b) 2 horas c) 84 min c) 99 anos bissextos d) 100 anos bissextos
d) 1 hora e) 72 min e) 101 anos bissextos

94
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12. (PUC) – Três números positivos cuja soma é 12 estão em 24. Determinar a soma dos “n” primeiros inteiros positivos con-
progressão aritmética. O termo do meio é: secutivos, maiores que o número n.
a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3
25. Numa Olimpíada de Matemática, envolvendo alunos de 2o. grau,
13. (FATEC) – Seja a sequência M = (3x; 2x + 1; x + 3; ...), em que foi proposto o seguinte problema:
x ∈ $. É verdade que “Em certa progressão aritmética, a soma dos termos de ordem
a) M é uma progressão aritmética, qualquer que seja x. ímpar é 140 e a soma dos termos de ordem par é 161; a soma
b) Não existe x que torne M uma progressão aritmética. de dois termos equidistantes dos extremos é 43. Calcule o
c) M é uma progressão aritmética para x = –1. número de termos dessa progressão aritmética.”
d) M é uma progressão aritmética para x = 0.
e) M é uma progressão aritmética de razão 2. 26. (MACKENZIE) – Considere a sequência de números inteiros
dada por an = 3n + (– 1)n, com n ∈ !*. A soma dos 20 primeiros
14. As medidas, em cm, dos lados de um triângulo são expressas termos dessa sequência é:
por 4x + 2, 10x – 2, 6x + 4 e estão em PA, nesta ordem. Calcule a) 580 b) 630 c) 950 d) 840 e) 760
a área do triângulo.
27. (FGV) – Seja SA a soma dos n primeiros termos da progressão
15. (UFSM) – Um quadrado de área A1 está contido no interior de aritmética (8, 12, ...), e SB a soma dos n primeiros termos da
um outro maior de área A1 + A2. Se o lado do quadrado maior é progressão aritmética (17, 19, ...). Sabendo-se que n ≠ 0 e
9cm e os números A1, A2, A1 + A2 formam, nessa ordem, uma SA = SB, o único valor que n poderá assumir é
progressão aritmética, então o lado do menor quadrado mede, a) múltiplo de 3. b) múltiplo de 5. c) múltiplo de 7.
em centímetros, d) divisor de 16. e) primo.
a) #$$
3 b) 3 c) 2#$$
3 d) 3#$$
3 e) 4,5
28. (FUVEST) – Os comprimentos dos lados de um triângulo ABC
16. (UVF) – Os números reais, a, b e c estão em progressão aritmé- formam uma PA. Sabendo-se também que o perímetro de ABC
^
tica de razão r e a < b < c. O valor de a – 2b + c é: vale 15 e que o ângulo A mede 120°, então o produto dos com-
a) r b) – r c) a d) 0 e) b primentos dos lados é igual a
a) 25 b) 45 c) 75 d) 105 e) 125
17. (GV) – Quantos termos devemos tomar na progressão
aritmética – 7, – 3, …a fim de que a soma valha 3150? 29. Dada uma PA em que ap = a, aq = b, com q > p, ap + q vale:
a) 40 b) 39 c) 43 d) 41 e) 42 bq – pa b–a
a) ––––––– b) a + b c) –––––––
q–p q–p
18. (UNIP) – A soma dos 11 primeiros termos da progressão
bq + pa q–p
aritmética (a1, a2, a3, ..., an, ...) é 176. Se a11 = a1 + 30, então, d) ––––––– e) –––––––
q–p b–a
para qualquer n ! !*, temos:
a) an = 3n – 2 b) an = 2n – 3 c) an = n + 3 30. João iniciou uma campanha para arrecadar alimentos. Numa
d) an = 2n + 3 e) an = 3n + 2 1a. etapa, convidou dois amigos, que deveriam doar 1 kg de
alimentos cada um; numa 2a. etapa, cada um desses amigos
19. (FAAP) – Seja a expressão 28 + 26 + 24 + … + x = 0. Quantos convidou mais dois amigos, que deveriam doar 1 kg de
termos existem no primeiro membro? alimentos cada um, e assim por diante. Suponha que entre as
a) 28 b) 32 c) 29 d) 31 e) 15 pessoas chamadas nenhuma deixou de convidar mais duas e
que todas fizeram a doação.
20. (UF. OURO PRETO) – A soma dos n primeiros termos de uma
Com base nessas informações, podemos afirmar que:
3 n2 + n
progressão aritmética é dada por Sn = ––––––––– . (01) O número de pessoas que entraram na campanha, em
2 cada etapa é 21,22,23,24,25…;
Então, a soma do sexto termo com o sétimo dessa progressão (02) Até a 4a. etapa, João consegue arrecadar só 16 kg de ali-
é igual a: mentos;
a) 37 b) 39 c) 40 d) 41 e) 43 (04) Considerando que cada pessoa entre nessa campanha
apenas uma vez, o número de pessoas envolvidas apenas
21. A soma dos n primeiros termos de uma PA é n2 + 4n. Então, o na 24a. etapa é maior que a população de Goiânia
termo geral desta PA é: (considere Goiânia com 106 habitantes);
a) 5 + 2n b) 2n + 3 c) n + 4 (08) João guarda estes alimentos em caixas. Se em cada caixa
d) n + 6 e) 7 + 3n cabem 128 kg de alimentos, ao atingir a 5a. etapa João
encherá a 1a. caixa;
22. A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é (16) Num galpão de 10 m de largura, 10 m de comprimento e
a) 5000 b) 3950 c) 4000 d) 4950 e) 4500 3 m de altura João poderá armazenar 2 400 caixas
cúbicas de aresta 0,5 m;
23. (FAAP) – Calcular a soma dos números inteiros positivos (32) O número de pessoas envolvidas em cada etapa cresce
inferiores a 501 e que não sejam divisíveis por 7. em progressão geométrica.

95
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31. (FGV) – Três números formam uma progressão geométrica. A 37. No primeiro dia útil de janeiro de 2002, Pedro aplicou R$ 100,00
média aritmética dos dois primeiros é 6, e a do segundo com o em uma caderneta de poupança e resolveu continuar aplicando
terceiro é 18. Sendo assim, a soma dos termos dessa R$ 100,00 a cada primeiro dia útil dos meses seguintes. Se a
progressão é igual a rentabilidade da poupança foi de 2% ao mês durante todo o ano
a) 18 b) 36 c) 39 d) 42 e) 48 de 2002 e considerando (1,02)12 = 1,268, o saldo da poupança de
Pedro no primeiro dia útil de 2003, antes de efetuar seu
costumeiro depósito, era de aproximadamente:
32. (USF) – O censo realizado numa cidade apontou uma população
a) R$ 1 200,00 b) R$ 1 224,00 c) R$ 1 260,00
de 250 mil habitantes e um crescimento populacional de 2% ao
d) R$ 1 300,00 e) R$ 1 367,00
ano. Chamando de y a população em milhares de habitantes e de
x o tempo em anos a partir da data do censo, a função que permite
38. Em um triângulo, a medida da base, a medida da altura e a
projetar a população futura dessa cidade em função do tempo é
medida da área formam, nessa ordem, uma PG de razão 8.
a) y = 250 + 1,02x b) y = 250 + 1,02x
Então, a medida da base vale:
c) y = 250 · 1,02x d) y = 250 + 0,02x
a) 4 b) 8 c) 16 d) 1 e) 2
e) y = 250 + 2x

39. As medidas do lado, do perímetro e da área de um quadrado


33. (ITA) – Sejam a1, a2, ... , an números reais positivos e estão em progressão geométrica, nessa ordem. A área do
Pn = a1 · a2 · a3 · ... · an. Se p > 0 é uma constante real tal que quadrado será:
2
pn + n a) 256 b) 64 c) 16 d) 243 e) 729
Pn = ––––––– , então podemos afirmar que os números
2n
40. (FGV) – Três números estão em progressão geométrica de razão
a1, a2, a3, ... , an, nesta ordem,
p2n 3
a) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = ––– ––– . Diminuindo 5 unidades do terceiro número da progressão,
2
2
ela se transforma em uma progressão aritmética.
pn
b) formam uma progressão geométrica de razão q = p e an = ––– Sendo k o primeiro dos três números inicialmente em
2
progressão geométrica, então, log k é igual à soma de 1 com
pn
c) formam uma progressão geométrica de razão q =p2 e an = ––– a) log 2 b) log 3 c) log 4
2 d) log 5 e) log 6
p 2n
d) formam uma progressão geométrica de razão q = p2 e an = –––
2 41. (INSPER) – Sejam An e Bn, com n ∈ !*, valores definidos por:
e) não formam uma progressão geométrica • An = 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + · . · + 2n−1
• Bn = 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + · . · + (2n + 1)
O valor de A30 + B30 é igual a
34. (VUNESP) – Se (a1, a2, …, an) é uma progressão aritmética de
a a a) 229 + 261. b) 229 + 260.
razão r, então (2 1, 2 2, …) 30
c) 2 − 960. d) 230 + 960.
a) é uma progressão geométrica de razão 2r. 30
e) 2 + 959.
b) é uma progressão geométrica de razão diferente de 2r.
c) é uma progressão aritmética de razão 2r. 42. (FGV) – Em uma progressão aritmética (PA) crescente, o
d) é uma progressão aritmética de razão diferente de 2r. segundo, o quarto e o nono termo, nessa ordem, formam uma
e) não é progressão aritmética nem geométrica. progressão geométrica (PG) de três termos.
Se o quarto termo da PA é igual a 10, então a razão da PG é
a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3
35. (FUVEST) – Sabe-se sobre a progressão geométrica a1, a2, a3, …
que a1 > 0 e a6 = – 9!""
3. Além disso, a progressão geométrica 43. A soma dos n primeiros termos da PG (2 · 32; 22 · 33; 23 · 34; ...)
a1, a5, a9, … tem razão igual a 9. Nessas condições, o produto é:
a2 · a7 vale 18 · (6n – 1) 18
a) ––– b) 6n · –––
a) – 27!""
3 b) – 3!""
3 c) – !""
3 5 5
d) 3!""
3 e) 27!""
3 18 108n
c) 6n–1 · ––– d) ––––– – 1
5 5
36. (FUVEST) – Uma sequência de números reais a1, a2, a3, ...
18
satisfaz a lei de formação e) ––– · 6n + 1
5
an+1 = 6an, se n é ímpar
1
an+1 = ––– an, se n é par. x x x
3 44. Encontre x de modo que 5x + ––– + ––– + ––– + ..... = 60
2 4 8
Sabendo-se que a1 = !"" 2,
a) escreva os oito primeiros termos da sequência; a) 45 b) 50 c) 10 d) 9 e) 4
b) determine a37 e a38.

96
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 97

45. Uma bola de borracha é jogada de uma altura de 81 m. Cada vez 53. (FGV) – Considere a série seguinte:
que bate no chão, ela sobe até 2/3 da altura de onde caiu da 7 7
28 – 21 + 14 – 7 + 7 – ––– + ––– ...............
última vez. Determine a distância total que percorreu até parar. 3 2
a) 243 m b) 486 m c) 297 m a) Qual o valor do 20o. termo da série?
d) 405 m e) 324 m b) Determine o valor da soma dos infinitos termos dessa série.

46. (MACKENZIE) – Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + … (0 < x < 1), 54. (FGV) – A figura indica infinitos triângulos isósceles, cujas bases
pode-se afirmar que: medem, em centímetros, 8, 4, 2, 1, ...

1 x 2
a) S = ––––––– b) S = ––––––– c) S = –––––––
(1 – x)2 (1 – x)2 (2 – x)2

1 x
d) S = ––––––– e) S = –––––––
(2 – x)2 (2 – x)2

47. (MACKENZIE) – A soma dos valores inteiros negativos de x, para Sabendo que a soma da área dos infinitos triângulos hachurados
x x x na figura é igual a 51, pode-se afirmar que a área do retângulo de
os quais a expressão 2 + ––– + ––– + ––– + … é um nú-
2 4 8 lados h e d é igual a
a) 68 b) 102 c) 136 d) 153 e) 192
mero real, é
a) – 1 b) – 2 c) – 3 d) – 4 e) – 5 55. (UFSCAR) – Se x é o ângulo em radianos dado pela expressão
π π π
48. (UF. UBERLÂNDIA) – Os lados de um triângulo retângulo estão x = ––– + ––– + ––– + …, então o valor de sen(x) é
3 9 27
em progressão geométrica. O cosseno do maior ângulo agudo é:
#$$
3 1 1
#$$3 1 #$$3 – 1 a) –––– b) ––– c) – ––– d) 1 e) – 1
a) –––– b) ––– c) –––––––– 2 2
2 2
2 2
2 #$$5 – 1 56. (UNICAMP) – Dada uma progressão geométrica cujos termos
d) –––––––– e) ––––––––
satisfazem as relações:
#$$5 – 1 2
a1 + a3 + a5 = 5
%a 2 + a4 + a6 = 10, determine a razão q.
49. (CESUPA) – As áreas dos círculos de uma sequência de círculos
concêntricos formam uma PG de razão 4. Os comprimentos das 57. (ITA) – Se a soma dos termos da progressão geométrica dada
circunferências desses círculos formam uma por 0,3 : 0,03 : 0,003 : … é igual ao termo médio de uma progres-
a) PA de razão 2 b) PG de razão 4 são aritmética de três termos, então a soma dos termos da
c) PA de razão 1/2 d) PG de razão 2 progressão aritmética vale
e) PG de razão 1/2 1 2 1
a) ––– b) ––– c) 1 d) 2 e) –––
3 3 2
50. (UNIP) – A sequência (a, a + b, 2a, …) é uma progressão
aritmética e a sequência (a, a + b, 2a + 4, …) é uma progressão 58. (ITA) – A soma dos 5 primeiros termos de uma progressão
geométrica. A soma dos dez primeiros termos da progressão aritmética de razão r é 50 e a soma dos termos de uma progres-
aritmética é: são geométrica infinita de razão q é 12. Se ambas as progres-
a) 88 b) 260 c) 490 d) 520 e) 1040 sões tiverem o mesmo termo inicial menor do que 10 e saben-
do-se que q = r2, podemos afirmar que a soma dos quatro
primeiros termos da progressão geométrica será:
51. (VUNESP) – A sequência de números reais a, b, c, d forma,
623 129 35 765
nessa ordem, uma progressão aritmética cuja soma dos termos a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) 13
11 32 2 64
é 110; a sequência de números reais a, b, e, f forma, nessa
ordem, uma progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é 59. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1,
igual a sabe-se que a1 · an = 243, logq an = 6 e logq Pn = 20, em que an
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132 e) 142 é o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto
dos n primeiros termos.
2 4 8
Então a soma dos n primeiros termos é igual a:
52. (FGV) – Seja a sequência .......3, #$$
3, #$$
3, #$$
3, …, cujos termos
são radicais de radicando 3, e o índice de cada termo é o dobro 39 – 1 310 – 1 38 – 1
a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
do índice do termo anterior. Calcule o produto 6 6 6
a) dos 10 primeiros termos dessa sequência; 39 – 1 38 – 1
d) ––––––– e) –––––––
b) dos infinitos termos dessa sequência. 3 3

97
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 98

60. (ITA) – Seja (a, b, c, d, e, ...) uma progressão geométrica de razão Suponha que PA seja a sequência que representa a quantidade
a, com a > 0 e a ≠ 1. Se a soma dos 5 primeiros termos é igual de alimentos, em toneladas, produzidos no tempo t > 0, e que
a 13a + 12 e x é um número real positivo diferente de 1 tal que PG seja a sequência que representa o número de habitantes de
1 1 1 1 1 5 uma determinada região, nesse mesmo tempo t.
–––––– + –––––– + –––––– + –––––– + –––––– = –––
logax logbx logcx logdx logex 2 A partir dessas informações, assinale a alternativa que
apresenta, corretamente, a razão entre a quantidade de
então x é igual a: alimentos, em kg, e o número de habitantes, para t = 10 anos.
3
2 –– 2
2 53 54 55 53 54
" ! " ! " !
5 5 2
a) 33 b) 23 c) ––– d) ––– e) ––– a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 26 26 26 25 25

61. (ITA) – Seja (a1, a2, a3, ... , an, ... ) uma progressão geométrica 67. (UEL) – João publicou na Internet um vídeo muito engraçado
que fez com sua filha caçula. Ele observou e registrou a
com um número ímpar de termos e razão q > 0. O produto de
quantidade de visualizações do vídeo em cada dia, de acordo
seus termos é igual 225 e o termo do meio é 25. Se a soma dos
com o seguinte quadro.
(n – 1) primeiros termos é igual a 2(1 + q)(1 + q2), então
a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 Quantidade de visualizações do
Dias
c) a1 + q = 10 d) a1 + q + n = 20 vídeo em cada dia
e) a1 + q + n = 11 1 7x
2 21x
62. (ITA) – Numa progressão geométrica de razão q, sabe-se que:
3 63x
(1) O produto do logaritmo natural do primeiro termo a1 pelo
logaritmo natural da razão é 24. ... ...
(2) A soma do logaritmo natural do segundo termo com o loga- Na tentativa de testar os conhecimentos matemáticos de seu
ritmo natural do terceiro termo é 26. filho mais velho, João o desafiou a descobrir qual era a
Se ln q é um número inteiro, então o termo geral an vale: quantidade x, expressa no quadro, para que a quantidade total de
a) e6n–2 b) e4+6n c) e24n visualizações ao final dos 5 primeiros dias fosse 12705.
n
d) e 4+6 e) e 6+4n a) Sabendo que o filho de João resolveu corretamente o
Notação: ln x denota o logaritmo natural ou neperiano de x. desafio, qual resposta ele deve fornecer ao pai para informar
Assim: ln x = logex a quantidade exata de visualizações representada pela
incógnita x? Apresente os cálculos realizados na resolução
deste item.
63. (ITA) – Seja a1, a2,…, an, (ai > 0, i = 1,2 …, n), uma progressão
b) Nos demais dias, a quantidade de visualizações continuou
geométrica de razão r e f : $+ → $ uma função definida por
aumentando, seguindo o mesmo padrão dos primeiros dias.
f(x) = log (q xp), em que p e q são números reais positivos. Em um único dia houve exatamente 2066715 visualizações
Nestas condições, f(a1), f(a2), f(a3), … f(an) é: registradas desse vídeo. Que dia foi este? Apresente os
a) uma progressão geométrica de razão log (q rp) cálculos realizados na resolução deste item.
b) uma progressão geométrica de razão p log r
c) uma progressão aritmética de razão log q + p log a1 68. (FUVEST) – Um “alfabeto minimalista” é constituído por
d) uma progressão aritmética de razão log q + p log r apenas dois símbolos, representados por * e #. Uma palavra de
e) uma progressão aritmética de razão p log r comprimento n, n ≥ 1, é formada por n escolhas sucessivas de
um desses dois símbolos. Por exemplo, # é uma palavra de
comprimento 1 e #**# é uma palavra de comprimento 4.
64. (VUNESP) – Sejam a, b e c três números reais estritamente po-
Usando esse alfabeto minimalista,
sitivos e tais que a < b + c. Se a, b, c formam, nessa ordem, uma a) quantas palavras de comprimento menor do que 6 podem ser
progressão geométrica de razão q, prove que: formadas?
b) qual é o menor valor de N para o qual é possível formar
– 1 + #$$
5
a) q2 + q – 1 > 0; b) q > ––––––––– 1.000.000 de palavras de tamanho menor ou igual a N?
2

65. (FUVEST) – Os números 1, 5, 8 podem ser termos de uma 69. (MACKENZIE) – Se os números 3, A e B, nessa ordem, estão
em progressão aritmética e os números 3, A – 6 e B, nessa
mesma PG? Justifique-o.
ordem, estão em progressão geométrica, então o valor de A é
a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24
66. (UEL) – Leia o texto a seguir.
Segundo teorias demográficas, a população mundial cresceria
70. (UNESP) – Para cada n natural, seja o número
em ritmo rápido, comparado a uma PG = (2, 4, 8, 16, 32, 64, ...,
at , ...), e a produção mundial de alimentos cresceria em um ritmo
lento, comparado a uma PA = (1, 2, 3, 4, ..., bt , ...). Kn = 3 . 3 . 3 . (…) . 3 2 . 2 . 2 . (…) . 2
!""#""$ !""#""$
(Adaptado de: <http://educação.uol.com.br/disciplinas/geografia/teorias-
n vezes n vezes
demograficas-malthusianos-neomalthusianos-e-reformistas.htm>.
Acesso em: 15 jun. 2015.) Se n → + ∞, para que valor se aproxima Kn?

98
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:45 Página 99

2
71. (FUVEST) – Dadas as sequências an = n2 + 4n + 4, bn = 2n , algarismo) ou ao quadrado do termo anterior (caso esse termo
bn + 1 seja um número de apenas um algarismo).
cn = an – an e dn = –––––– , definidas para valores inteiros Assim, o segundo termo dessa sequência é 92 + 12 = 82.
+ 1 bn
Nessas condições, o algarismo das unidades do número que
positivos de n, considere as seguintes afirmações:
ocupa a 10a. posição nessa sequência é
I. an é uma progressão geométrica;
a) 0 b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
II. bn é uma progressão geométrica;
III. cn é uma progressão aritmética; 75. (FAMERP) – Observe as três primeiras linhas de um padrão,
IV. dn é uma progressão geométrica. que continua nas linhas subsequentes.
São verdadeiras apenas
1a. linha 1 + 2 = 12 + (12 + 1) = 3
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e III.
d) II e IV. e) III e IV. 2a. linha 4 + 5 + 6 = 22 + (22 + 1) + (22 + 2) = 7 + 8

3a. linha 9 + 10 + 11 + 12 = 32 + (32 + 1) + (32 + 2) + (32 + 3) = 13 + 14 + 15


72. (FGV) – Mauro iniciou um programa de perda de peso quando
estava “pesando” 90 kg. A programação previa a perda de 1,6 kg Na 30a. linha desse padrão, o maior número da soma em
na primeira semana, 1,5 kg na segunda, 1,4 kg na terceira, 1,3 kg vermelho, indicada dentro do retângulo, será igual a
na quarta, e assim sucessivamente até que a perda semanal de a) 929 b) 930 c) 959 d) 1 029 e) 960
peso se estabilizasse em 0 kg, ocasião em que ele iniciaria o
controle de manutenção do peso atingido. Sabe-se que o 76. (FMABC) – Seja Sn a soma dos n primeiros termos da
programa realizado por Mauro foi plenamente cumprido. sequência (1, 2, 22, 23, ...). O menor número inteiro n, que
a) Considere o período que vai do início do regime até o final da 26
satisfaz a sentença log8 (1 + Sn) > –––– , está compreendido
última semana em que Mauro perdeu algum peso e calcule 3
entre
a média mensal de perda de peso desse período. Para isso,
admita meses com 4 semanas. a) 0 e 10 b) 10 e 20 c) 20 e 30
b) Sendo P o “peso” de Mauro em quilogramas e n o número d) 30 e 40 e) 40 e 50
de semanas completas decorridas a partir do instante em 77. (UFRGS) – Na sequência 1, 3, 7, 15, ..., cada termo, a partir do
que Mauro iniciou o programa de perda de peso, determine segundo, é obtido adicionando-se uma unidade ao dobro do
P em função de n, com n inteiro positivo. termo anterior. O 13° termo dessa sequência é
a) 211 – 1 b) 211 + 1 c) 212 – 1
73. (UNICAMP) – Seja (a, b, c) uma progressão geométrica de d) 212 + 1 e) 213 – 1
números reais com a ! 0. Definindo s = a + b + c, o menor valor
78. (UFRGS) – Sabendo-se que os números 1 + log a, 2 + log b,
possível para s/a é igual a
3 + log c formam uma progressão aritmética de razão r, é correto
1 2 3 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– afirmar que os números a, b, c formam uma
2 3 4 5
a) progressão geométrica de razão 10r – 1
74. (FATEC) – Em uma sequência de números naturais, o primeiro b) progressão geométrica de razão 10r – 1
termo é 91 e, a partir do segundo termo, cada termo c) progressão geométrica de razão log r
corresponde à soma dos quadrados dos algarismos do termo d) progressão aritmética de razão 1 + log r
anterior (caso esse termo seja um número com mais de um e) progressão aritmética de razão 101 + log r

21) B 22) D 23) 107 358


1
1) a) an = –––––– , "n ! !* b) an = an, "n ! !*
n+1 3n2 + n
24) –––––––– 25)14 26) B 27) B
2
2) C 3) B 4) B 5) 0,6; 0,7; 0,8; ... ; 1,8

28) D 29) A
6) a) Pn = 156 – 2,5 n b) 15 semanas

7) 60 8) E 9) 238 10) a) 132 b) 1063 30) (01) V (02) F (04) V (08) F (16) V (32) V

11) B 12) D 13) B 14) 24 15) D 31) C 32) C 33) D 34) A 35) A

16) D 17) E 18) A 19) C 20) A 36) a) !""


2, 6!""
2, 2!""
2, 12!""
2, 4!""
2, 24!""
2, 8!""
2 e 48!""
2

b) a37 = !""""
237 e a38 = 3!""""
239

99
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 100

37) E 38) C 39) A 40) A 41) E 65) Não, pois, sendo am = 1, an = 5 e ap = 8, temos:

ap = am · qp–m 8 = qp–m 8n–m = q(p–m)(n–m)


42) D 43) A 44) C 45) D 46) A
%a n = am · qn–m

%5 = q
n–m

%5p–m = q(n–m)(p–m)

47) C 48) E 49) D 50) D 51) D ⇒ 8n–m= 5p–m ⇒ 23n–3m = 5p–m


Não existem m, n e p naturais, e dois a dois distintos, que
512
3n–3m
52) a) #$$$$$$
31023 b) 9 verificam a última igualdade; basta notar que 2 é par e
p–m
5 é ímpar.
7 49
53) a) – ––––– b) –––
6561 2 66) B 67) a) x = 15 b) n = 10

54) C 55) D 56) 2 57) C 58) D 68) a) 62 b) 19 69) B 70) 1 71) E

72) a) 3,4 kg
59) C 60) A 61) E 62) A 63) E

%
0,1n2 3,3
––––– – –––– n + 90, se 0 ≤ n ≤ 16
64) a) a < b + c ⇒ a < aq + aq2 ⇒ q2 + q – 1 > 0, pois a > 0 b) P = 2 2

b) Resolvendo a inequação q2 + q – 1 > 0 e sabendo que 76,4, se n > 16

– 1 + #$$
5
q > 0, encontra-se q > ––––––––– 73) C 74) B 75) E
2
76) C 77) E 78) A

100
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11
Álgebra
Matrizes

1. Noção intuitiva de matriz De modo análogo, x é o elemento a21, y é o elemento


a22 e z é o elemento a23.
Chama-se matriz de ordem m×n, lê-se m por n,
Assim sendo, uma matriz A de ordem 2×3 pode ser
uma tabela de m. n números reais dispostos em m linhas
assim representada:
e n colunas.
Representa-se por letras maiúsculas (A ou Am×n, B a11 a12 a13
ou Bm×n, ...) e escreve-se a matriz utilizando A= "a 21 a22 a23 !
" ! ou + , ou / / De modo geral, indicando por aij o elemento da
linha de ordem i e da coluna de ordem j, pode-se
Exemplos: representar a matriz A de ordem m x n, como se segue:
1 3
A= 1
"2
2 3 ,B =
4 ! 3×2 " 2
!
1 ,C= 1
+3
2
4, a11 a12 a13 ... a1n

" !
1 4 1 a21 a22 a23 ... a2n
A= . . . ... .
D1×2 = [1 3], E= 1 3 5 7 ,
. . . ... .
3 1 4 2
am1 am2 am3 ... amn
F2×3 = 1 3 2 etc.
Pode-se, também, escrever simplesmente A = (aij)m×n,
2 1 4
com i ! {1, 2, 3, ..., m} e j ! {1, 2, 3, ..., n}.
Observação:
2. Representação Ao apresentarmos uma matriz como “tabela”, esta-
m n p mos dando uma noção intuitiva de matriz. Formalmente,
Seja A = "x y z ! uma matriz genérica de
matriz é uma função que a cada par (i; j), de números
ordem 2×3. naturais, não nulos, associa o número real aij.
O elemento m, situado na 1a. linha e na 1a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a11. Lê-se a um um.
a11
" !
O elemento n, situado na 1a. linha e na 2a. coluna,
pode ser representado pelo símbolo a12. Lê-se a um dois.
a12
" ! 3. Linha, coluna e fila
a) Linha de uma matriz é uma ênupla de elementos
O elemento p, situado na 1a. linha e na 3a. coluna, com o mesmo primeiro índice.
pode ser representado pelo símbolo a13. Lê-se a um três.
Exemplo: a segunda linha de uma matriz A = (aij)2×4 é
a13
" ! " a21 a22 a23 a24 !
101
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 102

b) Coluna de uma matriz é uma ênupla de elementos 5. Matriz identidade


com o mesmo segundo índice.
A matriz quadrada A = (aij)n x n definida por
Exemplo: a terceira coluna de uma matriz
A = (aij)3×4 é aij = 1 ⇔ i = j
a13 % , " i, j ! {1, 2, 3, ..., n}

" !
aij = 0 ⇔ i ≠ j
a23
é chamada matriz identidade de ordem n, ou matriz
a33 unidade de ordem n, e é representada pelo símbolo In.
Assim sendo:
c) Fila de uma matriz significa linha ou coluna, in- 1 0
distintamente. I2 = "0 1!
é a matriz identidade de ordem 2,
d) A matriz Am×n é chamada quadrada, quando o
número de linhas é igual ao número de colunas. Nos 1 0 0
demais casos, é chamada retangular.
Simbolicamente, a matriz Am×n pode ser:
I3 =
" 0
0
1
0
0
1
! é a matriz identidade de ordem 3,

Quadrada ⇔ m = n 1 0 0 0
% ou
Retangular ⇔ m ≠ n
I4 =
" 0
0
1
0
0
1
0
0 ! é a matriz identidade de ordem 4.
0 0 0 1
e) A matriz Am×n é chamada matriz linha, quando
tem uma única linha. A que tem uma única coluna é
chamada matriz coluna. 6. Matriz oposta
Simbolicamente, a matriz Am×n é chamada: A matriz oposta de A = (aij)m×n é a matriz
– A = (– aij)m x n.
Matriz linha ⇔ m = 1
% Matriz coluna ⇔ n = 1 Exemplo:
1 3 2 –1 –3 –2
f) Considerando, por exemplo, as matrizes
1 2 3 2 2
A=
3
" 3 –5
! ⇔–A= " –3 –3 5
!
A= " 2 1 4!, B= " 1 3!,

1 7. Matriz transposta
C=
" ! 3
2
e D = (1 4),
A matriz transposta da matriz A = (aij)mxn é a matriz
At = (bji)n x m, tal que
pode-se dizer que: bji = aij
– A é uma matriz retangular.
– B é uma matriz quadrada. "i ! {1, 2, 3, ..., m}, "j ! {1, 2, 3, ..., n}.
– C é uma matriz coluna e é também retangular.
Exemplo:
– D é uma matriz linha e é também retangular.
1 3 7 1 2
4. Matriz nula
Matriz nula é aquela que tem todos os elementos
A=
" 2 4 6 ! ⇔ At =
" 3 4
7 6
!
iguais a zero. Note que:
Representa-se por 0m×n. a) obter a transposta é trocar, ordenadamente,
Exemplos: linhas por colunas.
0 0
02×3 = "
0
0
0
0
0
0 !
; 03×2 = " !
0
0
0
0
b) a transposta da transposta de A é a própria
matriz A.

102
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 103

8. Igualdade de matrizes Exemplo:


1 2 0 4 1 3 5 3 3
Duas matrizes de mesma ordem, Am×n e Bm×n, são
iguais se, e somente se, todos os elementos corres- " 2 4 –1 ! " +
2 4 5 ! " =
4 8 4 !
pondentes forem dois a dois iguais.
Se A = B, então cada elemento aij de A é igual ao 10. Subtração de matrizes
correspondente elemento bij de B. Simbolicamente: Dadas duas matrizes, A e B, de mesma ordem,
define-se diferença entre A e B como a soma de A com
A = B ⇔ aij = bij a oposta de B. Simbolicamente:
A – B = A + (– B)
"i ! {1, 2, 3, ..., m}, "j ! {1, 2, 3, ..., n}.
Exemplos:
11. Multiplicação de
1 3 1 3 1 3 1 3
a) "
2 4 ! " ! " ! "
=
2 4
e
2 4
!

2 !
5 ! número real por matriz
Dada a matriz A = (aij)m×n e o número real !,
1 2 !
5 1 2 !
z define-se o produto de ! por A como a matriz
b) " 3 !
x !
y ! " ! =
3 !
4 !
7
⇔ B = (bij)m×n tal que cada elemento bij de B é igual ao
produto do número ! pelo correspondente elemento da
⇔ x = 4, y = 7 e z = 5 matriz A. Simbolicamente:
B = ! · A ⇔ bij = ! · aij
9. Adição de matrizes
Dadas duas matrizes de mesma ordem, A = (aij)m×n e "i ! {1, 2, 3, ..., m} e "j ! {1, 2, 3, ..., n}.
B = (bij)m×n, define-se soma de A com B como a matriz Exemplo
C = (cij)m×n, tal que cada elemento de C é a soma dos
elementos correspondentes de A e B. Simbolicamente:
1 3 7 3 9 21
C = A + B ⇔ cij = aij + bij 3 . !4 0 –3
" ! 12=
0 –9
"
"i ! {1, 2, 3, ..., m} e "j ! {1, 2, 3, ..., n}.

1. Obter a matriz A = (aij)2 x 2 definida por aij = 3 i – j. Assim sendo:


Resolução
a11 a12
X = 2 · A + At ⇒ X = 2 ·
" 32 1
! + " 31 2
!⇔
" !
5 5
A = (aij)2x2 ⇔ A = . Se aij = 3 i – j, então:
a21 a22
⇔X=
" 64 2
10 ! + " 31 2
5 ! ⇔ X = " 95 4
15 !
% %
a11 = 3 · 1 – 1 a11 = 2

" !
a12 = 3 · 1 – 2 a12 = 1 2 1
"5 !
⇒ ⇒ A= 9 4
a21 = 3 · 2 – 1 a21 = 5 5 4 Resposta: X = 15
a22 = 3 · 2 – 2 a22 = 4
3. Resolva a equação X + A = Ct, sabendo-se que:
Resposta: A =
" 2
5
1
4 ! A=
"1
2
3
1
1
4
eC=
!
1
2 –3
0
" !
1 2
Resolução

2. Dada a matriz A =
" 3
2
1
5 ! , obter a matriz X = 2A + At . X + A = Ct ⇒ X +
1
2
3
1
1
4 " =
1
0 –3
2
! " 1
2 ! ⇔

"0 ! – " 12 ! ⇔ X = " –2 !


1 2 1 3 1 0 –1 0
Resolução ⇔X=
–3 2 1 4 –4 –2

" ! " !
3 1 3 2
Se A = 0 –1 0
2 5
, então At =
1 5
Resposta: X = " –2 –4 –2 !
103
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 104

2 x 2
" !
1 2 1 2 4 2
4. Calcular x + y + z, sabendo que 2 ·
" 2 1 2 ! +3·
" 0 2 0 ! =4·
1 y z
Resolução
1 2 1 2 4 2 6 12 6 8 4x 8
" ! " ! ! " ! " !
2 x 2 2 4 2
2
2 1 2
+3·
0 2 0
=4·
" 1 y z ! " ⇔
4 2 4
+
0 6 0
=
4 4y 4z

! % %
8 16 8 8 4x 8 4x = 16 x=4

" 4 8 4 ! "
=
4 4y 4z
⇔ 4y = 8 ⇔
4z = 4
y=2 ⇒x+y+z=7
z=1
Resposta: x + y + z = 7

5. (PUC) – A matriz A de ordem 2 x 3 definida por aij = i · j é dada É (são) verdadeira(s)


por: a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) apenas I e III. e) I, II e III.
a) "21 4
2
6
3
! b) "12 2
4
6
12
! c) "12 2
4
3
6
!
10. (UFRN) – Uma companhia de aviação pretende fazer
d) " 1
1
1
2
1
3
! e) " –2 –4 –6
–1 –2 –3
! manutenção em três de seus aviões e, para isso, definiu o
período de 4 dias, a contar da aprovação das propostas, para a
aij = 2i – j, se i ≠ j conclusão do serviço. Os orçamentos (em milhares de reais) das
6. (UFBA) – A matriz 2 x 3, com %a ij = i + j, se i = j
, é:
três empresas que apresentaram propostas estão indicados na
matriz A3x3 abaixo, na qual cada aij corresponde ao orçamento da

" ! " ! " !


2 0 2 3 2 3
empresa i para a manutenção do avião j.
a) –3 4 b) 0 4 c) 0 4
23 66 17

" !
–1 1 1 1 –1 1
A= 19 62 12
d) "23 0 –1
4 1
! e) "– 23 0
4
–1
1
! 28 57 08

Como cada uma dessas empresas só terá condições de efetuar,


7. (UNICAMP) – Em uma matriz, chamam-se elementos internos no prazo estabelecido, a manutenção de um avião, a companhia
aqueles que não pertencem à primeira nem à última linha ou terá de escolher, para cada avião, uma empresa distinta.
coluna. O número de elementos internos em uma matriz com 5 A escolha que a companhia de aviação deverá fazer para que sua
linhas e 6 colunas é igual a despesa seja a menor possível será:
a) 12 b) 15 c) 16 d) 20 a) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 2.
b) empresa 1: avião 1; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 3.
8. (INSPER-MODIFICADO) – Utilize as informações a seguir: c) empresa 1: avião 3; empresa 2: avião 2 e empresa 3: avião 1.
Seja A uma matriz com todos os elementos reais, quadrada de d) empresa 1: avião 2; empresa 2: avião 3 e empresa 3: avião 1.
ordem 3. Sabe-se que:
• A é uma matriz triangular superior, ou seja, todos os 11. Os alunos de uma sala estão dispostos em fileira da forma
elementos abaixo de sua diagonal principal são nulos; mostrada na matriz A seguinte:
• Todos os elementos que não estão abaixo da diagonal

+ ,
Antônio Benedito Carlos
principal de A são iguais a 1.
Daniela Elisa Fabiana
Considere, também, que I3 denota a matriz identidade de ordem 3.
Gabriel Hilário Igor
Sabendo que o traço de uma matriz quadrada é a soma dos A=
José Klauss Lino
elementos de sua diagonal principal, o traço da matriz (A + 3 I3) é
Maria Nair Olívia
a) 3 b) 4 c) 6 d) 12 e) 16 Pedro Quélves Roberto

9. (ITA) – Seja A = (aij)5x5 a matriz tal que aij = 2i – 1(2j – 1), 1 ≤ i, j ≤ 5.


Considere as afirmações a seguir: O professor de Matemática resolve aplicar uma chamada oral
I. Os elementos de cada linha i formam uma progressão para todos os alunos A = (aij) acima, tais que 3 ≤ i + j ≤ 5, com
aritmética de razão 2i. i ∈ {1; 2; 3; ...; 6} e j ∈ {1; 2; 3}.
II. Os elementos de cada coluna j formam uma progressão O número de alunos escolhidos que possuem nomes mascu-
geométrica de razão 2. linos é igual a:
III. a12 é um número primo. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

104
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:49 Página 105

16. (FGV) – Os marcos A, B, C e D de uma cidade estão conectados

! " ! "
1 2 2 0
12. Se A = 3 2 eB= 1 4 , então A + B resultará: por pistas de rodagem, conforme mostra a malha viária indicada
4 3 2 2 no diagrama da figura 1. A figura 2 indica uma matriz que repre-
senta as quantidades de caminhos possíveis de deslocamento

! " ! "
3 2 3 2 entre os marcos (dois a dois). Considera-se um caminho entre
a) 4
6
6
5
b) 4
6
0
1
c) ! 32 4
4
6
5 " dois marcos qualquer percurso que não viole o sentido da pista,
que não passe novamente pelo marco de onde partiu e que

! " ! "
3 3 3 2 termine quando se atinge o marco de destino final pela primeira
d) 4 1 e) 4 2 vez. As flechas da figura 1 indicam o sentido das pistas de
1 2 6 5 rodagem.

2 1 –1 2 4 –1
13. (PUC) – Se A = ! 3 –1 " !
,B=
1 0 " eC= ! 2 1 "
, então

B+X
X – A = ––––––
a matriz X, de ordem 2, tal que –––––– + C é igual a:
2 3

a) #28 1
24 3
$ b) #2823 31 $ c) #2825 31 $

d) #2830 31 $ e) #2822 31 $
Durante o período de obras na malha viária descrita, a pista de

14. (UFBA) – Dadas as matrizes A =


# 2
3
–1 e B =
2
$ # 1
0
$
0 , o va-
1
rodagem entre os marcos A e D passou a ser de mão simples
(sentido de A para D), e a pista do marco C para o marco D, ainda
1 que tenha permanecido com mão simples, teve seu sentido
lor de 2 B – ––
2
A é:
invertido, passando a ser de D para C. Comparando os 16
elementos da matriz da figura 2 com seus correspondentes na

# $ # $
1 1
1 – –– 1 – –– matriz da nova configuração de malha viária, a quantidade de
2 2
a) b) elementos que mudarão de valor é igual a
3 3
–– 1 – –– 3 a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
2 2

# $ # $ # $ # $ # $ #$
1 1 1 2 3 0
1 –– –1 –– –2 3 +c. 2 0 , então,
2 2 17. (PUC) – Se a · +b. =
c) d) –3 –1 1 0
3 1
– –– 1 – –– 3
2 2 os valores de a, b e c são, respectivamente:
a) 1,1,1 b) 0,0,0 c) 2,2,2 d) 4,4,4 e) 5,5,5

# $
1 1
e)
–3 3
18. Se uma matriz quadrada A é tal que At = – A, ela é chamada
matriz antissimétrica e se At = A, ela é chamada simétrica.

#10 11 $ ,
Sabe-se que M é antissimétrica e:
15. (UFCE) – Sejam as matrizes P1 =

!
4+a a12 a13

P2 = #20 32$ e I = #10 01 $ .


M= a
b
b+2
c
a23
2c – 8
"
Se (2 – n) · I + n · P1 = P2, então n2 – 2n + 7 é igual a: Os termos a12, a13 e a23 de M valem, respectivamente:
a) – 4, – 2 e 4 b) 4, 2 e – 4 c) 4, – 2 e – 4
a) 6 b) 7 c) 10 d) 15 e) 16 d) 2, – 4 e 2 e) 2, 2 e 4

105
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 106

12. Multiplicação de matrizes


O produto da matriz A = (aik)m x p pela matriz B = (bkj)p x n é a matriz C = (cij)m x n tal que cada elemento cij de C
é igual à soma dos produtos dos elementos da i-ésima linha de A pelos correspondentes elementos da j-ésima coluna
de B.
Simbolicamente:

C = A · B ⇔ cij = ai1 · b1j + ai2 · b2j + ai3 · b3j + ... + aip · bpj

13. Existência da matriz produto


a) A matriz produto A · B existe se, e somente se, o número de colunas da matriz A for igual ao número de
linhas da matriz B.
b) Existindo, a matriz produto A · B tem o mesmo número de linhas da matriz A e o mesmo número de colunas
da matriz B.
c) A existência de A · B não implica a existência de B · A.
Exemplo 1:
Se A = (aik)2×7 e B = (bkj)7×5, então:
a) a matriz produto A · B existe, pois o número de colunas de A (sete) é igual ao número de linhas de B (sete);
b) a matriz produto C = A · B é de ordem 2×5, pois a matriz A possui 2 linhas e a matriz B possui 5 colunas:
Simbolicamente:
A2×7 . B7×5 = C2×5

c) não existe a matriz produto D = B · A, pois o número de colunas de B (cinco) é diferente do número de linhas
de A (dois).
Exemplo 2:
Se A = (aik)2×3 e B = (bkj)3×2, então existe AB e BA.
De fato:
A2×3 . B3×2 = C2×2 B3×2 . A2×3 = D3×3

14. Exemplo
1 3 2 2 1 3
Dadas as matrizes A = "2 1 1
! 2×3
e B= " 1
1
0
1
2
0
! 3×3
, obter a matriz A . B.

Resolução:
• O elemento c11 da matriz produto A · B é obtido utilizando a primeira linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 7, pois:

( 1 3 2
)( 2
. 1
1
)(
=
1.2 + 3.1 + 2.1
)(
=
7
)
106
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:35 Página 107

• O elemento c12 da matriz produto A · B é obtido utilizando a primeira linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:

( )( ) ( ) ( )
1 3 2 1 7 1.1 + 3.0 + 2.1 7 3
. 0 = =
1

• O elemento c13 da matriz produto A · B é obtido utilizando a primeira linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 9, pois:

( )( ) ( ) ( )
1 3 2 3 7 3 1.3 + 3.2 + 2.0 7 3 9
. 2 = =
0

• O elemento c21 da matriz produto A · B é obtido utilizando a segunda linha de A e a primeira coluna de B e
é igual a 6, pois:

( 2 1 1
)(
2
. 1
1
) (
=
7

2.2 + 1.1 + 1.1


3 9
) (
=
7 3 9

6
)
• O elemento c22 da matriz produto A · B é obtido utilizando a segunda linha de A e a segunda coluna de B e
é igual a 3, pois:

( 2 1 1
)(
.
1
0
1
) (
=
7

6
3

2.1 + 1.0 + 1.1


9
) (
=
7

6
3

3
9
)
• O elemento c23 da matriz produto A · B é obtido utilizando a segunda linha de A e a terceira coluna de B e
é igual a 8, pois:

( 2 1 1
)(
.
3
2
0
) (
=
7

6
3

3
9

2.3 + 1.2 + 1.0


) (
=
7

6
3

3
9

8
)
1 3 2 2 1 3 7 3 9
Assim sendo, A · B =
" 2 1 1 ! "
. 1 0 2
1 1 0
! "
=
6 3 8
!
107
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 108

15. “Propriedades” que “não valem”


a) A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, as matrizes AB e BA não são obrigatoriamente iguais.
Existem, portanto, matrizes A e B tais que AB ≠ BA.
1 0 2 1 2 0
Sendo A =
" 2 1 ! ,B=
" 0 1 ! eC=
" 0 2 ! , por exemplo, temos:

1 0 2 1 2+0 1+0 2 1

&
AB = " 2 1
! . " 0 1
! = " 4+0 2+1
! = " 4 3
! ⇒ AB ≠ BA
2 1 1 0 2+2 0+1 4 1
BA = " 0 1
! . " 2 1
! = " 0+2 0+1
! = " 2 1
!
1 0 2 0 2+0 0+0 2 0

!&
AC = " 2 1
! . " 0 2
! = " 4+0 0+2
! = " 4 2
! ⇒ AC = CA
2 0 1 0 2+0 0+0 2 0
CA = " 0 2
! . " 2 1
! = " 0+4 0+2
! = " 4 2

b) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do anulamento do produto”, ou seja, o produto de duas matrizes
pode ser nulo, mesmo que ambas sejam não nulas. Existem, portanto, matrizes A e B tais que A ≠ 0, B ≠ 0 e AB = 0.

1 1 1 1
Sendo A =
" 1 1
! eB=
" –1 –1
! , por exemplo, temos:

1 1 1 1 1–1 1–1 0 0
AB =
" 1 1 ! " .
–1 –1 ! " =
1–1 1–1 ! " =
0 0 ! ⇒ AB = 0
1 1 1 1 1+1 1+1 2 2
BA =
" –1 –1 ! " .
1 1 ! " =
–1 – 1 –1 – 1 ! " =
–2 –2 ! ⇒ BA ≠ 0
Assim sendo, apesar de A ≠ 0 e B ≠ 0, temos AB = 0 e BA ≠ 0

c) Na multiplicação de matrizes, não vale a “lei do cancelamento”, ou seja, na igualdade AB = AC, não se pode
“cancelar” A e concluir que B = C. Existem, portanto, matrizes A, B e C tais que AB = AC e B ≠ C.
1 2 0 1 2 3 1 2 3
Sendo A =
" 1 1
–1 4
0
0
! , B=
" 1
2
1 –1
2 2
! e C=
" 1
1 1 1
!
1 –1 , por exemplo, temos:

3 4 1
AB = AC =
" 2
3
3 2
2 –7
! apesar de B ≠ C

16. Propriedades da transposta


Se A e B forem matrizes conformes para a operação indicada e k um número real, então:

a) A = B ⇔ At = Bt b) (At)t = A c) (A + B)t = At + Bt
d) (kA)t = k · At e) (AB)t = Bt · At
108
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 109

22. Na confecção de três modelos de camisas (A, B e C), são

" ! " !
1 2 2 0
19. Sendo A = eB= , calcular AB e BA. usados botões grandes (G) e pequenos (p). O número de botões
3 1 1 2 por modelo é dado pela tabela:

Resolução Camisa A Camisa B Camisa C

Botões p 3 1 3

" !" ! " ! " !


1 2 2 0 2+2 0+4 4 4
AB = . = = Botões G 6 5 5
3 1 1 2 6+1 0+2 7 2
O número de camisas fabricadas, de cada modelo, nos meses

" !" ! " ! " !


2 0 1 2 2+0 4+0 2 4
de maio e junho é dado pela tabela:
BA = . = =
1 2 3 1 1+6 2+2 7 4 Maio Junho
Camisa A 100 50

" ! " !
4 4 2 4
Resposta: AB = ; BA = Camisa B 50 100
7 2 7 4 Camisa C 50 50

Nestas condições, obter a tabela que dá o total de botões


" m n ! . " 4 ! = " 0 ! , então, necessariamente,
x y 2 0
20. Se
usados em maio e junho.
Resolução
a) x = y = 0 b) x = y = m = n = 0
Número de botões Camisa A: 3 · 100
c) x = y e m = n
e) x = – 2y e m = – 2n
d) y = – 2x e n = – 2m
pequenos (p)
utilizados em maio
% Camisa B: 1 · 50
Camisa C: 3 · 50
Resolução
Total de botões pequenos (p) utilizados em maio:

" m n ! " 4 ! = " 0 ! ⇔ " 2m + 4n ! = " 0 ! ⇔


x y 2 0 2x + 4y 0 3 · 100 + 1 · 50 + 3 · 50 = 500
.
Número de botões Camisa A: 3 · 50
⇔ % 2m + 4n = 0 ⇔ % m = – 2n
2x + 4y = 0 x = –2y pequenos (p)
utilizados em junho
% Camisa B: 1 · 100
Camisa C: 3 · 50
Resposta: E Total de botões pequenos (p) utilizados em junho:

" ! " ! , então a solução da


1 0 2 1 3 · 50 + 1 · 100 + 3 · 50 = 400
21. Se I = e A =
0 1 1 3 Número de botões Camisa A: 6 · 100
equação X + 5 · A =
a) X = 3 · I
A2 + 2 · I é:
b) X = 2 · I c) X = –2 · I
grandes (G)
utilizados em maio
% Camisa B: 5 · 50
Camisa C: 5 · 50
d) X = I e) X = –3 · I
Total de botões grandes (G) utilizados em maio:
Resolução 6 · 100 + 5 · 50 + 5 · 50 = 1100
a) Se A2 = A · A, então Número de botões Camisa A: 6 · 50

A2 = "
2
1
1
3 !."
2
1
1
3 !⇔
grandes (G)
utilizados em junho
% Camisa B: 5 · 100
Camisa C: 5 · 50
Total de botões grandes (G) utilizados em junho:
" ! ⇔A = " 10 !
4+1 2+3 5 5
⇔ A2 = 2
2+3 1+9 5 6 · 50 + 5 · 100 + 5 · 50 = 1050
Resposta:
b) X + 5A = A2 + 2 · I ⇔ X = A2 + 2 · I – 5A
Maio Junho
Assim,
Botões p 500 400

" ! +2 " ! –5 " !⇔


5 5 1 0 2 1
X= Botões G 1100 1050
5 10 0 1 1 3
Observe que a tabela acima é o produto da matriz “número de
" 10 ! " 2 ! " 15 !
5 5 2 0 10 5
⇔X= + – ⇔ botões x número de camisas” pela matriz “número de
5 0 5
camisas x mês”, ou seja

⇔X=
" –03 –03 ! ⇔ X = – 3 " 1 0
! ⇔ X = –3 · I
+ , + , + ,
3 1 3 100 50 500 400
0 1 . =
50 100
6 5 5 50 50 1100 1050
Resposta: E

109
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 30/09/2022 09:01 Página 110

23. Se A = " 0
tg !
cotg !
0 ! , com ! ≠ –––

2
e k ! !, então:

" –1 1 !
1 –1
"1 1! "1 0! "0 1!
1 1 0 1 1 0
a) A2 = b) A2 = c) A2 = d) A2 = e) A2 = A

Resolução

" !." ! ⇔A = "


0 cotg ! 0 cotg !
! ⇔A = " 0 1 !
0 + cotg ! · tg ! 0+0 1 0
A2 = A · A = 2 2
tg ! 0 tg ! 0 0+0 tg ! · cotg ! + 0
Resposta: C

24. Sobre as sentenças: 29. (MACKENZIE) – Se o produto de matriz


I. O produto de matrizes A3x2 · B2x1 é uma matriz 3x1. x
II. O produto de matrizes A5x4 · B5x2 é uma matriz 4x2.
III. O produto de matrizes A2x3 · B3x2 é uma matriz quadrada 2x2.
" –1 1 ! . " 1
1 0 0 1 –1
0 2 ! .
" !y
1
é a matriz nula, x + y é igual a:

a) 0 b) 1 c) – 1 d) 2 e) – 2
É verdade que
30. (FAMERP) – Uma fábrica de móveis vende mesas de madeira
a) somente I é falsa; b) somente II é falsa;
em dois tamanhos (médio e grande), e de quatro tipos diferentes
c) somente III é falsa; d) somente I e III são falsas;
de madeira (mogno, pinus, cedro e grápia). As matrizes a seguir
e) I, II e III são falsas.
indicam preços unitários de venda (em reais) de cada modelo de
mesa nessa fábrica nos meses de julho (matriz X) e agosto
25. (MACKENZIE) – Se A é uma matriz 3x4 e B uma matriz nxm, (matriz Y) de 2014.
então
a) existe A + B se, e somente se, n = 4 e m = 3; Médio Grande Médio Grande

$ # $ #
b) existe AB se, e somente se, n = 4 e m = 3;
Mogno → 654 654 654 920
c) existem AB e BA se, e somente se, n = 4 e m = 3;
Pinus → 580 580 609 840
d) existem, iguais, A + B e B + A se, e somente se, A = B; =X =Y
Cedro → 820 820 738 981
e) existem, iguais, AB e BA se, e somente se, A = B.
Grápia → 900 900 990 1265

26. (FGV) – Considere as matrizes A = (aij)3x3, em que aij = (– 2)j No mês de setembro desse mesmo ano, a fábrica entrou em

e B = (bij)3x3, em que bij = (– 1)i. O elemento c23, da matriz liquidação e deu desconto de 5% sobre o preço de agosto de
todos os modelos de mesa. Admitindo-se que um lojista tenha
C = (cij)3x3, em que C = A.B é:
comprado uma mesa de cada modelo nos meses de julho e
a) 14 b) – 10 c) 12 d) – 8 e) 4
agosto, e duas mesas de cada modelo no mês de setembro,
uma matriz que representa o total de gastos desse lojista
27. (MACKENZIE) – Considere as matrizes A e B, tais que
nesses três meses, por modelo de mesa adquirida da fábrica,
A= " 1
3
2
5 ! e A.B= " 4 1 8 .
11 3 21 ! pode ser obtida por meio da operação matricial

A soma dos elementos da primeira coluna da matriz B é igual a:

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
a) X + Y + Y ·
$ 1 1
0,95 0,95 # b) X + 1,95 · Y2

28. Sendo A = "


2 3
! eB="
1 3
! , calcule:
c) X + 2,9 · Y d) X + Y ·
$ 1
1
2,9
1,9 #
1 2 0 1

a) AB b) (A · B)t c) At · Bt d) Bt · At
e) Xt +
$ 1
1
0,95
0,95 # · Yt

110
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 111

31. (UFRJ) – Uma fábrica de guarda-roupas utiliza três tipos de 1 1 0

+ , + ,
1 0 0
fechaduras (dourada, prateada e bronzeada) para guarda-roupas 33. (MACKENZIE) – Se A = 0 1 0 ,B= 0 1 0
de mogno e cerejeira, nos modelos básico, luxo e requinte. A 0 0 1 0 0 1
tabela 1 mostra a produção de móveis durante o mês de outubro
0 0 0
de 2005, e a tabela 2, a quantidade de fechaduras utilizadas em
cada tipo de armário no mesmo mês.
e C =
+ 0
0
0
0
0
0
, e os inteiros x e y são tais que

A2 + x.A + y.B = C , então


Tabela 1: Produção de armários em outubro de 2005
a) x = 0 b) x = 1 c) x = – 2
MODELO
d) x = – 1 e) x = 2
MADEIRA BÁSICO LUXO REQUINTE
Mogno 3 5 4
+ , e B = [5
1 –4
Cerejeira 4 3 5 34. (INSPER) – Sejam as matrizes A = 8]. A
2 0
matriz X que satisfaz a equação matricial XA = B tem elementos
cuja soma é
Tabela 2: Fechaduras usadas em outubro de 2005
a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5
MADEIRA

TIPO MOGNO CEREJEIRA


35. (UEL) – O levantamento sobre a dengue no Brasil tem como
Dourada 10 12 objetivo orientar as ações de controle, que possibilitam aos
Prateada 8 8 gestores locais de saúde antecipar as prevenções a fim de
minimizar o caos gerado por uma epidemia. O Ministério da
Bronzeada 4 6
Saúde registrou 87 mil notificações de casos de dengue entre
A quantidade de fechaduras usadas nos armários do modelo janeiro e fevereiro de 2014, contra 427 mil no mesmo período
requinte nesse mês foi de em 2013. Apesar do resultado expressivo de diminuição da
a) 170 b) 192 c) 120 d) 218 e) 188 doença, o Ministério da Saúde ressalta a importância de serem
mantidos o alerta e a continuidade das ações preventivas. Os
principais criadouros em 2014 são apresentados na tabela a
32. (UEL) – Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil
seguir.
(ANAC), no Brasil, existem 720 aeródromos públicos e 1.814
aeródromos privados certificados. Os programas computacio- Armazenamento Depósitos Lixo
Região
nais utilizados para gerenciar o tráfego aéreo representam a de água (%) domiciliares (%) (%)
malha aérea por meio de matrizes. Considere a malha aérea Norte 20,2 27,4 52,4
entre quatro cidades com aeroportos por meio de uma matriz.
Nordeste 75,3 18,2 6,5
Sejam as cidades A, B, C e D indexadas nas linhas e colunas da
matriz 4x4 dada a seguir. Coloca-se 1 na posição X e Y da matriz Sudeste 15,7 55,7 28,6
4x4 se as cidades X e Y possuem conexão aérea direta, caso Centro-Oeste 28,9 27,3 43,8
contrário coloca-se 0. A diagonal principal, que corresponde à
Sul 12,9 37,0 50,1
posição X = Y, foi preenchida com 1.
(Adaptado de: BVS Ministério da Saúde.
A B C D Disponível em: <www.brasil.gov.br/saude/2014>.

+ ,
Acesso em: 21 abr. 2015.)
A 1 0 0 1
B 0 1 1 1
Seja A a matriz formada pelos elementos aij , em que i são as
C 0 1 1 0
regiões e j os tipos de criadouros apresentados na tabela.
D 1 1 0 1
Considerando que cada região tenha seus tipos de criadouros
aumentados em 10%, devido a um desequilíbrio ambiental,
Considerando que, no trajeto, o avião não pode pousar duas ou assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a matriz B
mais vezes em uma mesma cidade, nem voltar para a cidade de resultante.
origem, assinale a alternativa correta. a) B3×5 = k · A3×5, em que k = 10, 0
a) Pode-se ir da cidade A até B passando por outras cidades.
b) B3×5 = (1 + k) · A3×5, em que k = 0, 1
b) Pode-se ir da cidade D até B passando por outras cidades.
c) B5×3 = (1 + k) · A5×3, em que k = 0, 1
c) Pode-se ir diretamente da cidade D até C.
d) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e B. d) B5×3 = (10 + k) · A5×3, em que k = 0, 1

e) Existem dois diferentes caminhos entre as cidades A e C. e) B5×3 = k · A5×3, em que k = 0, 1

111
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 112

36. (UEL) – Uma reserva florestal foi dividida em quadrantes de 1 m2 a


de área cada um. Com o objetivo de saber quantas samambaias
havia na reserva, o número delas foi contado por quadrante da
Pode-se afirmar que a matriz que permuta
+ , b
c
, transfor-

+ ,
seguinte forma:
mando-a em a ,é
Número de samambaias Número de
por quadrante quadrantes b

+, +,
0 8
0 0 1 1 0 0 0 1 0

A7x1 =
1
2
B7x1 =
12
7
a)
+ 1
0
0
1
0
0
, b)
+ 0
0
0
1
1
0
, c)
+ 1 0 0
0 0 1
,
3 16
4 14 0 0 1 1 0 0
5
6
6
3
d)
+ 0
1
1
0
0
0
, e)
+ 0
0
1
0
0
1
,
O elemento aij da matriz A corresponde ao elemento bij da matriz
B, por exemplo, 8 quadrantes contêm 0 (zero) samambaia, 12 38. (UNESP) – Um ponto P, de coordenadas (x; y) do plano
quadrantes contêm 1 samambaia. x
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a operação
cartesiano ortogonal, é representado pela matriz coluna + y ,,
efetuada entre as matrizes A e B, que resulta no número total de x
samambaias existentes na reserva florestal.
assim como a matriz coluna +y, representa, no plano

a) At × B b) Bt × At c) A × B cartesiano ortogonal, o ponto P de coordenadas (x; y).


d) At + Bt e) A + B Sendo assim, o resultado da multiplicação matricial

37. (UFFRJ) – A transmissão de mensagens codificadas em tempos


+ 01–1
0
.
x
y , + ,
é uma matriz coluna que, no plano

de conflitos militares é crucial. Um dos métodos de criptografia cartesiano ortogonal, necessariamente representa um ponto
que é
mais antigos consiste em permutar os símbolos das mensagens.
a) uma rotação de P em 180° no sentido horário, e com centro
Se os símbolos são números, uma permutação pode ser efetuada
em (0; 0).
usando-se multiplicações por matrizes de permutação, que são
b) uma rotação de P em 90° no sentido anti-horário, e com
matrizes quadradas que satisfazem as seguintes condições:
centro em (0; 0).
• cada coluna possui um único elemento igual a 1 (um) e todos c) simétrico de P em relação ao eixo horizontal x.
os demais elementos são iguais a zero; d) simétrico de P em relação ao eixo vertical y.
• cada linha possui um único elemento igual a 1 (um) e todos os e) uma rotação de P em 90° no sentido horário, e com centro
demais elementos são iguais a zero. em (0; 0).
0 1 0
Por exemplo, a matriz M=
+ 0
1
0
0
1
0
, permuta os
39. (ITA) – Seja A a matriz de ordem 3 x 2, dada por

+ ,
a 1 0
elementos da matriz coluna Q =
+ , b
c
, transformando-a na matriz
A= 0 1
1 1

+,
a) Determine todas as matrizes B tais que BA = I2.
P= c , pois P = M · Q . b) Existe uma matriz B com BA = I2 que satisfaça BBT = I2? Se
a
sim, dê um exemplo de uma dessas matrizes.

5) C 6) D 7) A 29) C 30) C 31) D

8) D 9) E 10) A 32) A 33) C 34) C

11) E 12) A 13) B 35) C 36) A

14) C 15) C 16) B 37) A 38) B


x x–1 1–x
" !
17) B 18) B 24) B
39) a) B =
25) C 26) A 27) C y y+1 –y

" !
2 9 2 1 5 1 2 1 1 0 0
28) a) " 1 5! b) " 9 5! c) " 9 2! d) " 9 5! b) Sim, um exemplo é
0 1 0

112
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 113

1
Trigonometria
Funções trigonométricas de arco:
soma, diferença, duplo e triplo

A “Trigonometria” era baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve
a respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar de a corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido o
valor do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda, dividido
pelo comprimento do raio do círculo, é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o comprimento da
x
" !
corda subentendida por um ângulo x é 2 · sen –– , conforme figura:
2

^
Sendo: x = A OB
OA = OB = r = 1
x
" !

comp ( AB ) = 2 · sen ––
2

Hiparco de Niceia (180-125 a.C.) acreditava que a melhor base de contagem


era a 60. Não se sabe quando se tornou comum dividir a circunferência em 360 partes,
mas deve-se a ele a atribuição de 1 grau a cada parte do arco.
Hiparco construiu o que foi presumivelmente a primeira tabela trigonométrica com os
valores das cordas de ângulos de 0° a 180°.
Assim, representou um grande avanço no estudo de medidas de arcos, ângulos, cordas, e por isso recebeu o título de “Pai
da Trigonometria”.

1. Adição e subtração de arcos


Se a e b são as determinações de dois arcos, verifi-
ca-se que:
Cosseno de (a + b)
cos (a+b) = cos a · cos b – sen a · sen b

Demonstração:
Consideremos um círculo trigonométrico (raio igual
! !
a 1), com arco AP (com determinação a) e um arco PQ
!
(com determinação b). Então o arco AQ terá deter-
minação (a + b).
113
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 11:51 Página 114

A partir das construções geométricas, representadas π π


na figura anterior, conclui-se que os triângulos OMP, ! " ! "
= cos –– – a · cos b + sen –– – a · sen b =
2 2
OVS e QTS são retângulos e semelhantes, portanto: = sen a · cos b + cos a · sen b
I) OM = cos a
Seno de (a – b)
PM = sen a
OS = cos b sen (a – b) = sen a · cos b – cos a · sen b
QS = sen b Demonstração:
ON = cos (a + b)
Como cos (– b) = cos b
II) ∆OVS ~ ∆OMP: sen (– b) = – sen b, temos:
OV OS OV cos b sen (a – b) = sen [a + (– b)] =
––– = ––– ⇒ –––– = –––– ⇒
OM OP cos a 1 = sen a · cos (– b) + cos a · sen (– b) =
⇒ OV = cos a · cos b = sen a · cos b – cos a · sen b

III) ∆QTS ~ ∆OMP: Tangente de (a + b)


TS QS TS sen b
––– = ––– ⇒ –––– = –––– ⇒ tg a + tg b
PM OP sen a 1
tg (a + b) = –––––––––––––
⇒ TS = sen a · sen b 1 – tg a · tg b

Como: ON = OV – NV = OV – TS,
Demonstração:
resulta: cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
sen (a + b)
tg (a + b) = ––––––––– =
Cosseno de (a – b) cos (a + b)
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b
sen a · cos b + cos a · sen b
= –––––––––––––––––––––––
cos a · cos b – sen a · sen b
Demonstração:
Como cos (– b) = cos b Dividindo o numerador e o denominador por
sen (– b) = – sen b, temos: cos a · cos b ≠ 0, temos:
cos (a – b) = cos [a + (– b)] = sen a sen b
= cos a · cos (– b) – sen a · sen (– b) = ––––– + –––––
cos a cos b
tg (a + b) = ––––––––––––––––– =
= cos a · cos b + sen a · sen b sen a sen b
1 – ––––– · –––––
cos a cos b
Seno de (a + b)
sen (a + b) = sen a · cos b + cos a · sen b tg a + tg b
= ––––––––––––
1 – tg a · tg b
Demonstração:
Observação:
π
Como
2! "
cos –– – a = sen a π
a, b e (a + b) devem ser diferentes de –– + n · π (n ! !).
π 2
! "
sen –– – a = cos a, temos:
2 Tangente de (a – b)
π
# $
sen (a + b ) = cos –– – (a + b) =
2 tg a – tg b
π tg (a – b) = –––––––––––––
= cos #!––2 – a" – b$ = 1 + tg a · tg b

114
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 115

Demonstração: 3π
Como tg (– b) = – tg b, temos: " !
2) cos ––– + x = + sen x
2
tg (a – b) = tg [a + (– b)] = 3π
tg a + tg (– b) tg a – tg b 2 "
Note que ––– + x ! é um arco do 4. quadrante,
o

= –––––––––––––– = ––––––––––––
1 – tg a · tg (– b) 1 + tg a · tg b no qual a função cosseno é positiva; como no arco
Observação: a, b e (a – b) devem ser diferentes de 3π
aparece ––– , toma-se a cofunção da função cosseno
π 2
–– + n · π (n ! "). (seno).
2
Complemento 3) tg (180° – x) = – tg x

A obtenção das funções trigonométricas de um arco Note que (180° – x) é um arco do 2o. quadrante,
situado em um quadrante qualquer, a partir de um arco no qual a função tangente é negativa; como no arco apa-
do 1.o quadrante, pode ser feita de dois modos: rece 180°, manteve-se a própria função (tangente).
1.o) utilizando as fórmulas da adição ou subtração
de arcos; 4) cotg (270° + x) = – tg x
o
2. ) a partir de uma regra prática, denominada de Note que (270° + x) é um arco do 4o. quadrante,
redução ao 1.o quadrante. no qual a função cotangente é negativa; como no arco
A redução ao 1.o quadrante consiste em: aparece 270°, toma-se a cofunção da função cotangente
a) determinar em que quadrante (2.o, 3o. ou 4o. ) está
(tangente).
localizado o arco em estudo;
7π 3π
b) a partir do quadrante, tomar o sinal ' ou (, da
função a ser determinada;
" ! "
5) sen ––– – a = sen ––– – a = – cos a
2 2 !
c) se o arco apresentar as medidas π (180°) ou 2π
7π 3π
(360°), deve-se manter a própria função em estu- " ! "
Note que ––– – a ou ––– – a é um arco do 3o.
2 2 !
do;
π quadrante, no qual a função seno é negativa; como
d) se o arco apresentar as medidas –– (90°) ou
2
3π 3π
––– (270°), deve-se tomar a cofunção da no arco aparece ––– , toma-se a cofunção da função seno
2 2
função em estudo. (cosseno).

Exemplos: Observação:
1) sen (π + x) = –sen x Na determinação do quadrante do arco a ser estudado,
Note que (π + x) é um arco do 3.o quadrante, no deve-se considerar que a medida x (ou a) está representando
qual a função seno é negativa; como no arco aparece π, a primeira determinação positiva de um arco no 1.o qua-
manteve-se a própria função (seno). drante, daí o nome redução ao 1.o quadrante.

1. Calcular sen 15°. Resolução


sen 15° = sen (45° – 30°) = sen 45° · cos 30° – cos 45° · sen 30° =
#$$$
3 – #$$$
2 #$$$
3 #$$
2–1
a) ––––––––– b) –––– c) –––––––––
2 4 2
#$$$
2 #$$$
3 #$$$
2 1 #$$$
6 – #$$$
2
= –––– · –––– – –––– · ––– = –––––––––
2 2 2 2 4
#$$$
6 – #$$$
2
c) #$$
3–1 e) –––––––––
4 Resposta: E

115
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 116

2. Calcular cos 105°.


10 + 1,70 11,70
Resolução tg 15° = –––––––––– ⇔ tg (60° – 45°) = –––––– ⇔
d d
cos 105° = cos (60° + 45°) = cos 60° · cos 45° – sen 60° · sen 45° =
tg 60°– tg 45° 11,70 #$$3 – 1 11,70
1 #$$$
2 #$$$
3 #$$$
2 #$$$
2 – #$$$
6 ⇔ –––––––––––––––––– = –––––– ⇔ –––––––– = –––––– ⇔
= ––– · –––– – –––– · –––– = –––––––––
2 2 2 2 4 1 + tg 60° · tg 45° d #$$3 + 1 d

#$$$
2 – #$$$
6 1,7 – 1 11,7 2,7 · 11,7
Resposta: ––––––––– ⇔ –––––––– = ––––– ⇔ d = –––––––––––– * 45 m
4 1,7 + 1 d 0,7
3. Calcular tg 75°. Resposta: E
Resolução #$$$
3
1 + –––– 5. Demonstrar que: cos (a + b) · cos (a – b) = cos2b – sen2a
tg 45° + tg 30° 3
tg 75° = tg (45° + 30°) = –––––––––––––––– = –––––––––––– = Resolução
1 – tg 45° · tg 30°
#$$$
3 1.o. m = cos (a + b) · cos (a – b) =
1 – 1 · ––––
3 = (cos a · cos b – sen a · sen b) · (cos a · cos b + sen a · sen b) =
3 + #$$$
3 3 + #$$$
3 3 + #$$$
3 = cos2a · cos2b – sen2a · sen2b =
= –––––––– = –––––––– . –––––––– =
3 – #$$$
3 3 – #$$$
3 3 + #$$$
3 = (1 – sen2a) · cos2b – sen2a · (1 – cos2b) =
= cos2b – sen2a · cos2b – sen2a + sen2a · cos2b =
12 + 6#$$$
3 6 · (2 + #$$$
3) = cos2b – sen2a
= ––––––––– = ––––––––––––– = 2 + #$$$
3
6 6
Resposta: 2 + #$$$
3 6. Determinar gráfico, domínio, imagem e período da função:

4. Em uma região plana de um parque estadual, um guarda


x
" ! x
f : x → f(x) = cos x · cos –– + sen x · sen ––
2 2 " !
florestal trabalha no alto de uma torre cilíndrica de madeira de Resolução

" ! " !
10 m de altura. Em um dado momento, o guarda, em pé no x x
Sendo cos x · cos –– + sen x · sen –– =
centro de seu posto de observação, vê um foco de incêndio 2 2
próximo à torre, no plano do chão, sob um ângulo de 15° em
relação à horizontal. Se a altura do guarda é 1,70 m e sabendo
tg a – tg b
" x
! " !x x
= cos x – –– = cos –– , concluímos que f(x) = cos –– :
2 2 2 " !
que tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da tg 15°, calule
" !
1 + tg a · tg b x
O gráfico da função f(x) = cos –– é:
2
aproximadamente a distância do foco ao centro da base da torre,
em metros.

" !
x
A função f(x) = cos –– tem:
2
Obs: use #$$
3 = 1,7 antes de racionalizar.

a) 31 b) 33 c) 35 d) 37 e) 45 D(f) = $; Im(f) = {y ! $ | –1 ≤ y ≤ 1} ; P = ––– = 4π
1/2
Resolução
Respostas: D(f) = $, Im(f) = [– 1; 1] e P = 4π
De acordo com o enunciado, temos a figura seguinte:

7. Simplificar a expressão:
cos (270° – x) · sen (360° – x) · cotg (270° + x)
y = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
sen (90° – x) · cos (180° + x)
Resolução
Usando a regra prática de redução ao 1o. quadrante, temos:
cos (270° – x) = – sen x sen (360° – x) = – sen x
cotg (270° + x) = – tg x sen (90° – x) = cos x
cos (180° + x) = – cos x
(– sen x) · (– sen x) · (– tg x)
Sendo F o foco do incêndio e d a distância do foco ao centro da Então: y = ––––––––––––––––––––––––––– = tg3x
base da torre e admitindo que 1,70 m é a distância dos olhos do cos x · (– cos x)
guarda aos pés, concluímos que: Resposta: y = tg3x

116
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:33 Página 117

8. Calcular o valor da expressão:


1 3 3
! " ! "
2π 2π = cos2x + –– · cos2x + –– · sen2x = –– · (sen2x + cos2x)
y = cos2x + cos2 ––– + x + cos2 ––– – x 2 2 2
3 3
3
Resolução Resposta: y = ––
2

! "
2π 2π 2π
a) cos ––– + x = cos ––– · cos x – sen ––– · sen x =
3 3 3
π
1 #$$$
3
= – –– · cos x – –––– · sen x ⇒
2 2
! "
sec (2π – x) · tg –– + x
2
9. Simplificar: y = ––––––––––––––––––––––––––
cossec (3π – x) · cotg (– x)

! "
2π 1 3 #$$$
3
⇒ cos2 –– +x = –– · cos2x + –– · sen2x + ––– · sen x · cos x Resolução
3 4 4 2
Usando a regra prática, temos:

! "
2π 2π 2π sec (2π – x) = sec x
b) cos –– – x = cos ––– · cos x + sen ––– · sen x =
3 3 3

1 #$$$
3
tg ! ––2π + x" = – cotg x
= – –– · cos x + –––– · sen x ⇒
2 2 cossec (3π – x) = cossec x

cotg (– x) = – cotg x
! "
2π 1 3 #$$$
3
⇒ cos2 –– – x = –– · cos2x + –– · sen2x – ––– · sen x · cos x
3 4 4 2 Então:
1
A soma das expressões obtidas resulta: ––––––
sec x · (– cotg x) cos x sen x
y = –––––––––––––––––– = –––––––– = –––––– = tg x

! "
1 3 cossec x · (– cotg x) 1 cos x
y = cos2x + 2 · –– · cos2x + –– · sen2x = –––––
4 4 sen x
Resposta: y = tg x

2. Arco duplo b) cos(2 · a) = (1 – sen2a) – sen2a = 1 – sen2a – sen2a

Neste item, devemos obter as fórmulas das funções cos (2 · a) = 1 – 2 · sen2a


trigonométricas dos arcos da forma 2 · a . É um caso
particular de adição de arcos. É suficiente tomar-se b = a Cálculo de sen (2 . a)
nas fórmulas de adição: sen (2 · a) = sen (a + a) = sen a · cos a + cos a · sen a

• cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b Assim:

• sen (a + b) = sen a · cos b + cos a · sen b sen (2 · a) = 2 · sen a · cos a


tg a + tg b
• tg (a + b) = ––––––––––––
1 – tg a · tg b
Cálculo de tg (2 . a)
Cálculo de cos (2 . a) tg a + tg a
tg (2 · a) = tg (a + a) = –––––––––––
cos (2 · a) = cos (a + a) = cos a · cos a – sen a · sen a 1 – tg a · tg a
Assim:
Assim:
cos (2 · a) = cos2a – sen2a
2 · tg a
tg (2 · a) = –––––––––
Essa expressão pode ser escrita de outras maneiras: 1 – tg2a
a) cos (2 · a) = cos2a – (1 – cos2a) =
= cos2a – 1 + cos2a π π π
com a ≠ –– + n · π e a ≠ –– + n · –– (n ! !)
2 4 2
cos (2 · a) = 2 · cos2a – 1

117
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 118

3. Arco triplo Assim:

Trata-se de obter as expressões das funções trigono- cos (3 · a) = 4 · cos3a – 3 · cos a


métricas dos arcos da forma 3 · a .
Cálculo de sen (3 · a)
Pela importância, destacam-se os seguintes casos: sen (3 · a) = sen (2a + a) =
= sen (2 · a) · cos a + cos (2 · a) · sen a =
Cálculo de cos (3 . a) = 2 · sen a · cos2a + (1 – 2 · sen2a) · sen a =
cos (3 · a) = cos (2a + a) = = 2 · sen a (1 – sen2a) + (1 – 2sen2a) · sen a =
= cos (2 · a) · cos a – sen (2 · a) · sen a = = 2 · sen a – 2 · sen3a + sen a – 2 · sen3a
= (2 · cos2a – 1) · cos a – 2 · sen2a · cos a = Assim:
= (2 · cos2a – 1) · cos a – 2 · cos a · (1 – cos2a) =
sen (3 · a) = 3 · sen a – 4 · sen3a
= 2 · cos3a – cos a – 2 · cos a + 2 · cos3a

2 1 1
10. Sendo cos x = –– , calcular cos (2 · x). ⇔ 1 + sen (2 · x) = –– ⇔ sen (2 · x) = –– – 1 ⇔
3 4 4
a) 1/9 b) 8/9 c) – 1/9 d) – 2/3 e) – 1/2 3
⇔ sen (2 · x) = – ––
Resolução 2 4

" !
2 1
cos (2 · x) = 2 · cos2x – 1 = 2 · –– – 1 = – –– Resposta: B
3 9
Resposta: C
cos (33° + a)
14. Calcular: E = –––––––––––––
sen (123° + a)
11. Sendo tg x = 3, calcular tg (2x). Resolução
Resolução 1o.) cos (33° + a) = sen[90° – (33° + a)] = sen (57° – a)
2 · tg x 2·3 3 2o.) como os ângulos (123° + a) e (57° – a) são suplementares,
tg (2x) = –––––––– = –––––– = – ––
1 – tg2x 1 – 32 4 então: sen (123° + a) = sen (57° – a)
3 cos (33° + a) sen (57° – a)
Resposta: – –– 3o.) E = ––––––––––––– = –––––––––––– = 1
4 sen (123° + a) sen (57° – a)
Resposta: 1
x
" !
1
12. Sendo sen –– = –– , calcular cos x.
2 3 15. Determinar o valor da expressão:
Resolução E = cos 15° + cos 30° + cos 45° + ........ + cos 150° + cos 165°.
2
x 1
" ! " !
7 Resolução
cos x = 1 – 2 · sen2 –– =1–2· –– = ––
2 3 9 Notando que os ângulos, a partir de 15°, aumentam de 15° em
7 15°, até 165° (num total de 11 ângulos), e que
Resposta: ––

&
9 cos 165° = – cos 15°
cos 150° = – cos 30°
1 ângulos suplementares têm
13. Calcular sen (2x), sabendo que sen x + cos x = –– . cos 135° = – cos 45°
2 cossenos opostos
cos 120° = – cos 60°
3 3 3 3 7
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) –– cos 105° = – cos 75°
4 4 8 8 8
cos 90° = 0
Resolução
1 conclui-se que E = 0.
Sabendo que sen x + cos x = –– , elevam-se os dois membros Resposta: E = 0
2
ao quadrado, resultando:
2 2 π
1
" !
16. Calcular sen (2a) e cos (2a): sen a = –– e 0 < a < –– .
(sen x + cos x)2 = –– ⇔ 3 2
2 Resolução
1 π
⇔ sen2x + 2 · sen x · cos x + cos2x = –– ⇔ Sendo 0 < a < –– , temos:
4 2

118
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 119

1o.) Cálculo do cos a: 20. Na figura abaixo, o segmento BC representa uma torre metálica
2 vertical com 10 metros de altura, sobre a qual está fixada uma
2 #$$$
" !
5
cos a = + #$$$$$$$$$$$$
1 – sen2a = 1– –– = –––– antena transmissora de sinais de uma estação de rádio FM,
3 3 também vertical, com x metros de comprimento.
2o.) Cálculo do sen (2a):
2 #$$$
5 4 · #$$$
5
sen (2a) = 2 · sen a · cos a = 2 · –– · ––––– = –––––––
3 3 9
3o.) Cálculo do cos (2a):
4 1
cos (2a) = 1 – 2 · sen2a = 1 – 2 · –– = ––
9 9

4 · #$$
5 1
Resposta: sen (2a) = –––––– e cos (2a) = ––
9 9

17. Determinar o período da função y = sen x · cos x.

Resolução

Sabendo-se que sen (2x) = 2 · sen x · cos x, então:


1
y = sen x · cos x ⇔ y = –– · sen (2x)
2
2π A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base
Logo: P = –––– ⇒ P = π
2 B da torre. Sabe-se que o ângulo CÂD, no qual A é um ponto de
r, distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o tamanho da
Resposta: π
antena CD, se o ângulo CÂB também tiver a medida α?
a) 20 m b) 18 m c) 17,5 m
18. Construir o gráfico (um período completo) da função d) 14 m e) 12,5 m
y = 2 · sen x · cos x · (2 · cos2x – 1). Resolução
Resolução De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura.

y = 2 · sen x · cos x · (2 · cos2x – 1) ⇔ y = sen (2x) · cos (2x) ⇔


1
⇔ y = –– · 2 · sen (2x) · cos (2x) ⇔
2
1 2π π
⇔ y = –– · sen (4x) cujo período é P = ––– = ––
2 4 2

Então, o gráfico de y é:

BC 10 1
1.o No ∆ ABC, temos: tg α = –––– = ––– = –– .
AB 30 3

BD x + 10
2.o No ∆ ABD, temos: tg (2α) = –––– = ––––––
AB 30
2 · tg α
Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
19. Verificar que 2 · (cos b + cos a) · (cos b – cos a) = cos (2b) – cos (2a). 1 – tg2 α
1
Resolução 2. ––
x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔
I o. m = 2 · (cos b + cos a) · (cos b – cos a) = 30 1 30 4
" !
2
1– ––
= 2 · (cos2b – cos2a) = 2 · cos2b – 2 · cos2a = 3

= 2 · cos2b – 2 · cos2a – 1 + 1 = (2 · cos2b – 1) – (2 · cos2a – 1) = ⇔ x + 10 = 22,5 ⇔ x = 12,5 m

= cos (2b) – cos (2a) = II o. m Resposta: E

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21. Calcular cos 22° 30’. 1 #$$$


3
= sen a · –– + cos a · ––––
Resolução 2 2

" ––2 ! – 1, temos:


x
A partir de cos x = 2 · cos2
" !
2π 2π 2π
sen a + ––– = sen a · cos ––– + cos a · sen ––– =
3 3 3
1 + cos x
"––2 ! = ±
x
cos ––––––––––
" !
1 #$$$
3
2 = – –– · sen a + –––– . cos a
2 2
x
Se –– = 22° 30’ e x = 45°, então: Assim, tem-se:
2

" ! " !
#$$$
2 π 2π
1 + –––– 4 · sen a · sen a + –– · sen a + ––– =
1 + cos 45° 2 #$$$$$$$
2 + #$$$
2 3 3
cos 22° 30’ = + –––––––––– = ––––––––– = –––––––––––
2 2 2 1
+ –––– , + –––– ,
#$$$ 1
3 · cos a + –– · sen a #$$$
3 · cos a – –– · sen a =
= 4 · sen a ·
2 2 2 2
#$$$$$$$
2 + #$$$
2
Resposta: ––––––––––– 1
+ ––4 · cos a – ––4 · sen a , = 3 · sen a · cos a – sen a =
2 3
= 4 · sen a · 2 2 2 3

sen (3x) + sen3x π


22. Simplificar a expressão y = ––––––––––––––– , com x ≠ n · –– · = 3 · sen a · (1 – sen2a) – sen3a = 3 · sen a – 3 · sen3a – sen3a =
cos3x – cos (3x) 2
Resolução = 3 · sen a – 4 · sen3a = sen (3a)
3 · sen x – 4 · sen3x
+ sen3x3 · sen x – 3 · sen3x Resposta: sen (3a)
y = –––––––––––––––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– =
cos3x – (4 · cos3x – 3 · cos x) 3 · cos x – 3 · cos3x

3 · sen x · (1 – sen2x) sen x · cos2x cos x 2 · sen x


24. Provar que ––––––––––––––– = sec (2x) · tg x
= –––––––––––––––––––– = –––––––––––– = ––––– = cotg x cos (3x) + cos x
2
3 · cos x · (1 – cos x) 2
cos x · sen x sen x
Resolução
Resposta: y = cotg x
2 · sen x 2 · sen x
" ! "
π
!
2π I o. m = ––––––––––––––––––––––––– = –––––––––––––––––– =
23. Calcular 4 · sen a · sen a + –– · sen a + ––– · 4 · cos3x – 3 · cos x + cos x 4 · cos3x – 2 · cos x
3 3
Resolução
sen x sen x sen x
Temos que: = ––––––––––––––– = ––––––––––––––––––– = ––––––––––––– =
2 · cos3x – cos x cos x · (2 · cos2 x – 1) cos x · cos(2x)
" !
π π π
sen a + –– = sen a · cos –– + cos a · sen –– =
3 3 3 = sec (2x) · tg x = II o. m

25. (PUC) – Sendo 75° = 45° + 30°, o valor de sen 75° é:


" !
π
32. (PUC) – Calcular E = sen (– x) + sen (π + x) – sen –– – x + cos x.
#$$$
3 #$$$
3 +1 #$$$
2 2
a) –––– b) –––––––– c) ––––
4 #$$$
3 π
#$$$
2 33. (FUVEST) – Se ! é um ângulo tal que 0 < ! < –– e sen ! = a,
1 2
#$$$
6 + #$$$
2
d) ––
4 e) ––––––––––– então tg (π – !) é igual a:
4
–a a
26. (FEI) – Calcular sen 15° + cos 15°. a) ––––––––– b) ––––––––– c) #$$$$$$
1 – a2
–––––––––
27. (POLI) – Calcular y = sen 105° – cos 75°. #$$$$$$
1– a2 #$$$$$$
1– a2 a

tg (x + y) – tg y #$$$$$$
1 – a2 1 – a2
28. (PUC) – Calcular: ––––––––––––––––––
d) – ––––––––– e) – ––––––
1 + tg (x + y) · tg y a a

29. (PUC) – Se tg (x + y) = 33 e tg x = 3, então tg y é igual a:


34. (CEFET) – O valor da expressão
a) 0,2 b) 0,3 c) 0,4 d) 0,5 e) 0,6 15π
" ! " !
π
sen ––– – x · cotg x – ––
π 3 2 2
30. Calcular sen x, sabendo-se que x + y = –– e sen y = –– . y = –––––––––––––––––––––––––– ,
4 5 cos (180° + x) · sec (– x)

" !
π
0 < x < –– com x pertencente ao 1o. quadrante, é:
2
a) y = – cos x b) y = – sen x c) y = tg x

" !
3 π
31. (FEI) – Se cos x = –– , calcular sen –– + x . d) y = – sec x e) y = cossec x
5 2

120
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 121

35. (FAAP) – Resolver a equação:

#$$$
3 1 #$$$
3
–––– · sen x + –– · cos x = ––––
2 2 2

36. (FEI) – Dada a equação A · sen x + B · cos x = 1:


I) Resolva com A = B = 1, para 0 ≤ x ≤ 2π.

II) Resolva com A = 1 e B = #$$$


3; solução geral.

π
37. (MACKENZIE) – Se x = –– , o valor de
5

" !

2 · cos π · sen (π – x) · sen ––– + x é igual a:
2

2π 2π 2π 2π
a) #$$
2 #$$
3
b) ––––
2
c) –––
a) cos ––– b) – ––– c) sen ––– d) – sen ––– e) 1 ––––
5 5 5 5 7 7 7

38. (FGV) – Calcular 2#$$


2 2#$$
3
d) ––––– e) –––––
cos (90° + x) + cos (180° – x) + cos (360° – x) + 3 · cos (90° – x) 7 7
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
sen (270° + x) – sen (90° + x) – cos (90° – x) + sen (360° + x)
3 1
46. Sendo cotg ! = –– e cotg # = –– (! e # agudos), calcular ! + #.
4 7
39. (PUC) – Sendo a + b = 30°, o valor da expressão
(cos a + sen b)2 + (cos b + sen a)2 é:
47. (MACKENZIE) – O valor da expressão
a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 3
y = 1 + tg 16° + tg 16° · tg 61° é:
1 1
40. (PUC) – Se tg x = –– e tg y = –– , então tg (x – y) é igual a: a) tg 45° b) tg 16° c) tg 61° d) tg 77° e) tg 32°
3 5

3 2 4 1 1 — —
48. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC
a) –– b) –– c) –– d) –– e) – ––
4 3 7 8 15 —
medem 2 + #$$$
3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto de AB
tal que AD = AC. Calcule tg (! + #), em que ! e # são,
41. (MACKENZIE) – Calcular y = sen (123° + a) – sen (57° – a). ^ ^
respectivamente, as medidas de ADC e ABC.

" !
π
42. (FEI) – Sendo sen (8π – a) · cos –– – a + sec 10π = cosn a,
2 49. (MAUÁ) – Os valores de x (0 < x < 2π) que verificam a condição
determinar n. cos x + #$$$
3 · sen x > #$$$
2 estão no intervalo:

π 7π π 7π π π
43. (SANTA CASA) – Se !, # e ( são as medidas dos ângulos a) –– < x < –– b) –– < x < –– c) –– < x < ––
12 12 6 6 4 2
internos de um triângulo, então:
π
a) sen ! + sen # + sen ( = sen 180° d) ) e) –– < x < π
2
b) sen # = – sen (! + ()
c) cos # = – cos (! + () 4
50. Se sen a = –– , calcular:
d) cos (! + # + () = 1 5
e) sen 2# = 2 · sen (! + () a) sen 2a b) cos 2a

44. (FUVEST) – Sabe-se que existem números reais A e x0, sendo 51. (ITA) – Sendo sen x = –1, calcular sen 2x.
A > 0, tais que sen x + 2 cos x = A cos (x – x0) para todo x real.
3
O valor de A é igual a 52. (FATEC) – Se cos x = –– , calcular cos 4x.
4
a) #$$
2 b) #$$
3 c) #$$
5 d) 2#$$
2 e) 2#$$
3

+ ,
1 π
53. (UFLA) – Se cos (2x) = –– e x ! 0; –– , o valor de sen x é
2 2
45. (FUVEST) – No triângulo retângulo ABC, ilustrado na figura, a
— —
hipotenusa AC mede 12 cm e o cateto BC mede 6 cm. Se M é #$$$
3 1 #$$$
2 1
— !
a) –––– b) – –– c) –––– d) –– e) 1
o ponto médio de BC, então a tangente do ângulo MAC é igual a 2 2 2 2

121
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 122

1
54. (UEL) – Se sen x = –– e x é um arco do 2o. quadrante, então 64. (FUVEST) – No quadrilátero plano ABCD, os ângulos ABC e
^
2
^ —
cos (2x) é igual a ADC são retos, AB = AD = 1, BC = CD = 2 e BD é uma diagonal.
^
O cosseno do ângulo BCD vale
3 1 1 3
a) 1 b) –– c) –– d) – –– e) – ––
4 2 2 4 #$$$
3 2 3 2#$$$
3 4
a) –––– b) –– c) –– d) ––––– e) ––
5 5 5 5 5
#$$$
3
55. (USF) – A soma das soluções da equação 2 · sen x · cos x = –––– , 65. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe um círculo de raio r que
2
tangencia internamente um setor circular de raio R e ângulo
no intervalo [0, π], é
central '.
7π 2π π π
a) ––– b) π c) ––– d) –– e) ––
6 3 2 3

2 1 sen x
56. (PUC) – O determinante da matriz
" cos x
1
sen x
0
1
cos x
! é

igual a
a) cos 2x b) sen 2x c) 1 – sen x
d) 1 + cos x e) – sen2x

1
57. (FMABC) – Se sen a – cos a = –– , então sen 2a vale:
5
7 24 12 14
a) ––– b) ––– c) – ––– d) – ––– e) 1
25 25 15 25
a) Para ' = 60°, determine a razão entre as áreas do círculo e do
setor circular.
π
58. (MACKENZIE) – Se y = 3 + sen x · cos x, 0 ≤ x ≤ –– , então, o b) Determine o valor de cos ' no caso em que R = 4r.
2
maior valor que y pode assumir é:
2 13 10 7 66. (INSPER) – A figura mostra os gráficos das funções reais f e g,
a) –– b) ––– c) ––– d) –– e) 4
7 4 3 2 dadas, respectivamente, pelas leis
f(x) = cos(2x) e g(x) = 4 cos x
59. (FUVEST) – Calcular o valor de y = (sen 22° 30’ + cos 22° 30’)2.
y

60. (MACKENZIE) – O valor de ' que satisfaz o sistema

%
x = 1 – sen 2θ
, para x e ' reais, com 0 ≤ ' ≤ π é
2x = 2 + cos θ

π π π
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) –––
2 4 3 #
x
61. (FGV) – Sabendo que x pertence ao 2o. quadrante e que
sen x = 0,8, pode-se afirmar que o valor de sen 2x + cos 2x é P
igual a
a) – 1,24 b) – 0,43 c) 0,68
d) 0,95 e) 1,72

1
62. (FEI) – Se sen x + cos x = –– , então o valor de sen (2x) é igual a:
2
Os dois gráficos interceptam-se no ponto P, de abscissa !.
1 1 3 3 3
a) –– b) – –– c) –– d) – –– e) – –– Assim, o valor de cos ! é igual a
2 2 2 2 4
2#$$$
3
a) 1 – #$$$
2 b) 1 – #$$$
3 c) 1 – –––––
63. (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação 3
cos 2x + cos 4x = 0, no intervalo [0, π], é
#$$$
5 #$$$
6
π 3π 2π d) 1 – ––– e) 1 – –––
a) 0 b) ––– c) π d) ––– e) ––– 2 2
2 2 3

122
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 123

67. (FUVEST) – As retas r e s são paralelas e A é um ponto entre 75. A figura representa parte dos gráficos das funções
elas que dista 1 de r e 2 de s. Considere um ângulo reto, de f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = 1 + cos(x).
vértice em A, cujos lados interceptam r e s nos pontos B e C,

respectivamente. O ângulo agudo entre o segmento AB e a reta
r mede !.

a) Calcule a área do triângulo ABC em função do ângulo !. Se x1, x2 e x3 são, respectivamente, as abscissas dos pontos P,
b) Para que valor de ! a área do triângulo ABC é mínima? Q e R de intersecção dos gráficos das funções f(x) e g(x) no
intervalo [0,π], a soma x1 + x2 + x3 é:
68. (MACKENZIE) – A expressão loga sen x + log (1 – sen2x), com
a2 2π 4π 3π
π a) ––– b) ––– c) –––
0 < a ≠ 1 e 0 < x < –– , pode ser escrita como: 3 3 2
2
5π 7π

" ! " !
sen 2x sen x d) ––– e) –––
a) loga ––––––– b) loga –––––– c) loga (sen x) 6 12
2 2

d) loga(sen2x) e) logasen x2
76. (FEI) – Na figura seguinte, C é uma circunferência de raio R, as
π retas r e s são tangentes à circunferência e OT = 3R, então o
69. (MACKENZIE) – Se 6 cos x tg x = 0, 0 < x < ––– , sec2x vale
sen 2x cos x 2 ângulo ! entre as duas retas é tal que:
r
a) 4 b) 2 c) 1 d) 3 e) 5

70. Simplificar y = (sen x + cos x)2.


C
71. A expressão y = (sen x + cos x + 1) (sen x + cos x – 1) é idêntica
a:
a) sen x b) cos x c) sen 2x d) cos 2x e) 1

72. (MACKENZIE) – A soma de todas as soluções da equação


R
tg a + cotg a = 2, 0 ≤ a ≤ 2π, é

s #
5π 2π 3π 7π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– T O
4 3 2 4 3

π
73. (MACKENZIE) – Se sec x = 4, com 0 ≤ x < ––– , então tg(2x) é
2
#$$$
10 3
igual a: a) sen ! = ––––– e cos ! = ––
5 5
4#$$$
15 #$$$
15 2#$$$
15
a) – ––––– b) –––– c) – –––––– 4 3
5 4 7 b) sen ! = ––– e cos ! = –––
5 5
#$$$
15 #$$$
15
d) ––––– e) – ––––– 3 4
16 7 c) sen ! = ––– e cos ! = –––
5 5

"
tg x
74. (MACKENZIE) – Se a sequência sen 2x, – cos(x), ––––– ,
6 ! 1 #$$
3
d) sen ! = ––– e cos ! = ––––
3π 2 2
π < x < ––– , é uma progressão geométrica, então x é igual a
2
#$$
3 1
3π 7π 4π 2π 5π e) sen ! = –––– e cos ! = –––
a) ––– b) ––– c) ––– d) – ––– e) ––– 2 2
4 6 3 3 4

123
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:40 Página 124

77. (UFTM) – A figura ilustra recomendações dos especialistas em 2π


& x ∈ ! ! –––3 < x < –––3 '
π
visão para o posicionamento correto de um indivíduo diante da c) S =
tela do computador.


& x ∈ ! ! 0 < x < –––6 ! –––6 < x < π '
π
d) S =


& x ∈ ! ! 0 ≤ x < –––6 ! –––6 < x ≤ π '
π
e) S =

82. (FUVEST) –

a) Calcule cos 3" em função de sen " e de cos ".

b) Calcule sen 3" em função de sen " e de cos ".


π
Seguindo-se tais recomendações e admitindo-se cos 10° = k, c) Para 0 < " < –– , resolva a equação:
2
todos os comprimentos possíveis da linha de visada (v), em cm, 1 sen 3" cos 3"
estão no intervalo sen2" + –– · cos " + 1 = –––––– – ––––––
2 sen " cos "

60 65 60 65
a) ––– ≤ v ≤ –––––––– b) ––– ≤ v ≤ ––––––––
k 2k2 – 1 k 2 – k2
83. (IME) – O número de soluções da equação
65 60 60 65 cos (8x) = sen (2x) + tg2 (x) + cotg2 (x) no intervalo [0, 2π] é:
c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ ––––
2k k k k2 a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8

30 65
e) ––– ≤ v ≤ ––––

$ %
k 2k

–– –– 84. (ITA) – Se tg x = "###
7 ex" π, ––– , então sen 3x é igual a
78. (FUVEST) – No cubo de aresta 1, considere as arestas AC e BD 2
––
e o ponto médio, M, de AC.
"####
14
a) – ––––– "####
14
b) ––––– "####
14
c) –––––
8 8 4

"####
14
d) – ––––– "####
14
e) –––––
4 6

1 1
85. (FAAP) – Se tg a = –– e sen b = –––– , calcular tg (a + 2b),
7
"###
10
^ sendo b agudo.
a) Determine o cosseno do ângulo BAD.
^
b) Determine o cosseno do ângulo BMD.
sen (2x) 1
^ ^ 86. (IME) – Seja a equação ––––––––– = –– . As soluções dessa
c) Qual dos ângulos, BAD ou BMD, é o maior? Justifique-o. tg x 2

( )
π
equaçãopara x " – –– ; π formam um polígono no círculo
1 2
79. (PUCRJ) – Encontre todas as soluções da equação cos (2x) = –– ,
2 trigonométrico de área:
intervalo [0,2π].

"##
3 5 "##
3 1
80. (FUVEST) – a) ––– b) "##
3 c) –––– d) ––– e) 1
2 8 2
a) Expresse sen (3!) em função de sen !.
b) Resolva a inequação sen (3!) > 2 · sen !, para 0 < ! < π.
π 2 – "*
3
81. (MACKENZIE) – O conjunto solução da inequação 87. (ITA) – Seja n um inteiro positivo tal que sen –––– = –––––– .
2n 4
1
cos4 x – sen4x < ––– , no intervalo [0, π], é
2 a) Determine n.
a) S = Ø
π
5π b) Determine sen –––– .
'
π
b) S = & x ∈ ! ! ––– < x < –––
6 6
24

124
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 125

#$$$
6 #$$$
2
25) E 26) –––– 27) –––– 28) tg x
2 2 2
66) E 67) a) ––––––– b) 45° 68) A
sen(2!)
#$$$
2 3
29) B 30) –––– 31) –––
10 5
69) A 70) 1 + sen(2x) 71) C 72) C

32) – 2 · sen x 33) A 34) B


73) E 74) C 75) C 76) C

35) x = 30° + n · 360° ou x = 90° + n · 360° (n ! ") #$$$


6 7
77) A 78) a) –––– b) –––
3 9

36) I) % π
&
0; ––– ;2π ;
2
^ ^ ^ ^
c) cos BAD > cos BMD ⇒ BAD < BMD, pois a
função cosseno é decrescente para
π π ângulos agudos.
II) x = – ––– + n · 2π ou x = ––– + n · 2π (n ! ")
6 2

% &
π 5π 7π 11π
79) –– , ––– , ––– , ––––
37) C 38) – tg x 39) E 40) D 6 6 6 6

41) y = 0 42) n = 2 43) C 44) C


80) a) sen (3!) = 3 · sen ! – 4 · sen3! 81) B

%
48) #$$
&
45) B 46) 135° 47) C 3 π 5π
b) ! ! $ ) 0 < ! < –– ou ––– < ! < π
6 6
24 7
49) A 50) a) ± ––– b) – ––– 51) 0
25 25
82) a) cos(3') = cos ' (2cos2' – 2sen2' – 1) 83) C
31 b) sen(3') = sen ' (2cos2' – 2sen2' + 1)
52) – ––– 53) D 54) C 55) D
32
π
c) ––
56) B 57) B 58) D 3

84) B 85) 1 86) A


#$$
2
59) 1 + –––– 60) B 61) A 62) E
2
2 – #$$$$$$$$
2 + #$$
3
87) a) 6 b) ––––––––––––––––
2
2 7
63) D 64) C 65) a) ––– b) –––
3 9

125
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 126

2
Trigonometria
Transformações em produto – Lei dos senos
e dos cossenos – funções circulares inversas

A palavra cosseno surgiu entre os séculos XVII e XVIII, como


sendo o seno do complemento de um ângulo. Os conceitos de seno e cosseno
foram originados pelos problemas relativos à Astronomia, e o de tangente, ao que
parece, surgiu da necessidade de calcular alturas e distâncias.
A mais influente e significativa obra trigonométrica da Antiguidade foi
a Syntaxis mathematica, obra escrita por Ptolomeu de
Alexandria, que contém 13 livros. Este tratado é famoso por sua compacidade
e elegância, e para distingui-lo de outros foi associado a ele o termo megisto ou “o
muito grande”. Mais tarde na Arábia chamaram-no de Almajesto (adaptação do
epíteto à língua árabe), e a partir de então a obra é conhecida por esse nome.

Mostrando a mesma influência babilônica apresentada por Hiparco, Ptolomeu dividiu a circunferência em
377
360 partes e o diâmetro em 120 partes. Usou ––––– como aproximação para o número π.
120

1. Transformação em produto As expressões assim obtidas chamam-se fórmulas


de reversão ou Fórmulas de Werner.
Neste capítulo, estudamos as transformações de
Fazendo-se:
certas expressões, nas quais aparecem soma de funções p+q

%
trigonométricas de um ou mais arcos, em expressões nas a = ––––––
a+b=p 2
quais aparecem apenas produtos de funções trigonomé- % a–b=q

p–q
tricas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles
b = ––––––
relacionados (fatoração entre funções trigonométricas). 2
Foi visto que: nas fórmulas de reversão, obtêm-se as fórmulas de trans-
cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b (I) formação em produto ou fórmulas de prostaférese.
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b (II)
p+q p–q
sen (a + b) = sen a · cos b + cos a · sen b (III) " ! "
cos p + cos q = 2 · cos –––––– · cos ––––––
2 2 !
sen (a – b) = sen a · cos b – cos a · sen b (IV)
p+q p–q
Somando ou subtraindo convenientemente estas ex- " ! "
cos p – cos q = –2 · sen –––––– · sen ––––––
2 2
!
pressões, temos:
p+q p–q
(I) + (II) cos (a + b) + cos (a – b) = 2 · cos a · cos b " ! "
sen p + sen q = 2 · sen –––––– · cos ––––––
2 2 !
(I) – (II) cos (a + b) – cos (a – b) = –2 · sen a · sen b
p+q p–q
(III) + (IV) sen (a + b) + sen (a – b) = 2 · sen a · cos b
(III) – (IV) sen (a + b) – sen (a – b) = 2 · cos a · sen b
" ! "
sen p – sen q = 2 · cos –––––– · sen ––––––
2 2 !
126
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1. Calcular: sen 75° + sen 15°. 5. Transformar em produto: sen 2x + 2 · cos x.


Resolução Resolução
Transformando em produto, temos: sen 2x + 2 · cos x = 2 · sen x · cos x + 2 · cos x =

" ! · cos " !=


75° + 15° 75° – 15°
" ––4 + ––2 !
sen 75° + sen 15° = 2 · sen ––––––––– ––––––––– π x
= 2 · cos x · (sen x + 1) = 2 · cos x · 2 · sen2
2 2
#$$$
2 #$$$
3 #$$$
6
= 2 · sen 45° · cos 30° = 2 · –––– · –––– = –––– questão 4
2 2 2
#$$$
" ––4 + ––2 !
6 π x
Resposta: –––– Assim: sen 2x + 2 · cos x = 4 · cos x · sen2
2

" ––4 + ––2 !


π x
2. Calcular cos 75° – sen 75°. Resposta: 4 · cos x · sen2
Resolução
Como sen 75° = cos 15°, temos:
7π 5π
6. Calcular o valor da expressão: y = 2 · sen ––– · cos ––– .
cos 75° – sen 75° = cos 75° – cos 15° = 12 12
Resolução
" ––––––––– ! · sen " ––––––––– !=
75° + 15° 75° – 15°
= – 2 · sen Como 2 · sen a · cos b = sen (a + b) + sen (a – b), vem:
2 2

" ! + sen " ––– – ––– ! =


7π 5π 7π 5π 7π 5π
#$$$
2 1 #$$$
2 2 · sen ––– · cos ––– = sen ––– + –––
= – 2 · sen 45° · sen 30° = – 2 · –––– · ––– = – –––– 12 12 12 12 12 12
2 2 2

#$$$
2 π 1 1
Resposta: – –––– = sen π + sen –– = 0 + –– = ––
2 6 2 2
1
3. Transformar em produto: sen x + cos x. Assim: y = ––
2
Resolução
1
Resposta: y = ––
" !
π
sen x + cos x = sen x + sen –– – x = 2
2

+ " !
, + " !
,
π π
x + –– – x x – –– – x 7.
#$$$
5–1
Calcular y = sen2 24° – sen2 6°, dado sen 18° = ––––––– .
2 2 4
= 2 · sen ––––––––––– · cos ––––––––––– =
2 2 Resolução
y = sen2 24° – sen2 6° = (sen 24° + sen 6°) · (sen 24° – sen 6°) =

" ! #$$$
" !
π π 2 π
= 2 · sen –– · cos x – –– = 2 · –––– · cos x – –– = (2 · sen 15° · cos 9°) · (2 · cos 15° · sen 9°) =
4 4 2 4
= (2 · sen 15° · cos 15°) · (2 · sen 9° · cos 9°) =
Assim:

" x – ––4 !
π 1 #$$$
5–1 #$$$
5–1
sen x + cos x = #$$$
2 · cos = sen 30° · sen 18° = –– · ––––––– = –––––––
2 4 8

2 · cos " x – –– !
π #$$$
5–1
Resposta: #$$$ Assim: y = –––––––
4 8

4. Transformar em produto: 1 + sen x. #$$$


5–1
Resposta: –––––––
8

" ! " !
Resolução π π
–– + x –– – x
π 2 2
1 + sen x = sen –– + sen x = 2 · sen –––––– . cos –––––– =
2 2 2 π cos ! · cos 13!
8. Sendo ! = ––– , calcular y = ––––––––––––––––
17 cos 3! + cos 5!
" ! · cos " !
π x π x
= 2 · sen –– + –– –– – ––
4 2 4 2 Resolução

" ––4 – ––2 ! = sen " ––4 + ––2 ! , vem:


π x π x cos ! · cos 13! cos ! · cos 13!
Como cos y = –––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––––––––––––– =
cos 3! + cos 5! 3! + 5!
" !
3! – 5!
2 cos –––––––– · cos ––––––– " !
" ––4 + ––2 !
π x 2 2
1 + sen x = 2 · sen2

" ––4 + ––2 !


π x cos ! · cos 13! cos ! · cos 13! cos 13!
Resposta: 2 · sen2 = ––––––––––––––––––– = –––––––––––––––– = –––––––––
2 · cos 4! · cos (– !) 2 · cos 4! · cos ! 2 · cos 4!

127
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 128

π π
Mas 13! + 4! = 17! = 17 · ––– = π (para ! = ––– , tem-se que 1 1
Para f(x) = –– , tem-se cos 2x = ––
17 17 2 2
13! e 4! são suplementares), logo cos 13! = – cos 4!.

cos 13! – cos 4! 1


Assim: y = ––––––––– = –––––––––– = – ––
2 · cos 4! 2 · cos 4! 2

1
Resposta: – ––
2

9. Exprimir f(x) = cosx · cos 3x + cos2x – cos22x em função do


1
arco 2x. Em seguida, resolver a equação f(x) = –– .
2
Resolução π π
Então: 2x = ± –– + n · 2π ⇔ x = ± –– + n · π (n ! ")
3 6
f(x) = cos x · cos 3x + cos2x – cos22x =
π
= cos x (cos 3x + cos x) – cos22x = Portanto: V = {x ! $ | x = ± –– + n π} (n ! ")
6
= cos x · (2 · cos 2x · cos x) – cos22x = cos 2x · (2 · cos2x – cos 2x) =
= cos 2x · [2 · cos2x – (2 · cos2x – 1)] = π
Resposta: {x ! $ | x = ± –– + n π} (n ! ")
= cos 2x · (2 · cos2x –2· cos2x + 1) = cos 2x 6

Da qual: f(x) = cos 2x

2. Relações em
um triângulo qualquer
A trigonometria permite determinar elementos
(lados ou ângulos) não dados de um triângulo.
O cálculo dessas resoluções, em um triângulo
qualquer, fundamenta-se em relações existentes entre os
elementos do triângulo (lados e ângulos). As relações
mais importantes são conhecidas como lei dos senos e lei
dos cossenos.
Lei dos senos
“Em todo triângulo, as medidas dos lados são pro-
porcionais aos senos dos ângulos opostos e a razão de
proporcionalidade é a medida do diâmetro da circun-
ferência circunscrita ao triângulo.”
Consideremos o triângulo ABC, inscrito na
circunferência de raio R. Verifica-se que:
a b c Seja BD = 2R (diâmetro da circunferência) e o
–––––– = –––––– = –––––– = 2 · R ^
sen A sen B sen C triângulo retângulo BCD, com C = 90°.
BC a
Portanto: sen ! = ––– ou sen ! = –––– .
BD 2·R
^ ^
Se A é agudo, tem-se A = ! (ambos têm por medida
a metade do ângulo central correspondente – figura I).
^ ^
Se A é obtuso, tem-se A = 180° – ! (todo quadrilátero
inscritível tem os ângulos opostos suplementares – figura II).
Nos dois casos, sen ! = sen A, portanto,
Demonstração: a a
Seja o triângulo ABC, inscrito na circunferência de sen A = –––– ⇔ 2R = –––––
2·R sen A
raio R.

128
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 129

Considerando-se os diâmetros que passam por C e


por A, de modo análogo, obtém-se:
b c
––––– = 2R e ––––– = 2R
sen B sen C
Consequentemente:
a b c
–––––– = –––––– = –––––– = 2 · R
sen A sen B sen C No triângulo ABC (das figuras), a altura relativa ao
lado AB é h.
Lei dos cossenos ^ AD
Se A é agudo, temos: cos A = ––– ⇔ AD = b · cos A.
“Em todo triângulo, o quadrado da medida de um b
lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos ou- AD
^
tros lados, menos o dobro do produto dessas medidas Se A é obtuso, temos: cos (180° – A) = ––– ⇔
pelo cosseno do ângulo que eles formam.” b
Seja o triângulo ABC, da figura. ⇔ AD = – b · cos A

Decorre, em qualquer caso, que:


BD = AB – b · cos ! = c – b · cos !
h2 = b2 – AD2 = b2 – (± b · cos !)2 = b2 – (b · cos !)2

Verifica-se que:
Como no triângulo BCD temos: h2 = a2 – BD2,
a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos A conclui-se que:
a2 – (c – b · cos !)2 = b2 – (b · cos !)2 ⇔
b2 = a2 + c2 – 2 · a · c · cos B
⇔ a2 – (c2 – 2bc · cos ! + b2 · cos2!) = b2 – b2 · cos2! ⇔
c2 = a2 + b2 – 2 · a · b · cos C ⇔ a2 – c2 + 2bc · cos ! – b2 · cos2! = b2 – b2 · cos2! ⇔
⇔ a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos !
Demonstração:

Tomando-se as outras alturas do triângulo, de modo


análogo, obtém-se:
b2 = a2 + c2 – 2 · a · c · cos B
c2 = a2 + b2 – 2 · a · b · cos C

10. Determinar a medida do lado BC, no triângulo da figura. Resolução


Pela lei dos cossenos, temos:

a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos A

Então: BC2 = 32 + 42 – 2 · 3 · 4 · cos 60° ⇔


1
⇔ BC2 = 9 + 16 – 24 · –– ⇔ BC2 = 13, portanto, BC = #$$$$
13
2

Resposta: #$$$$
13

129
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 130

11. Leia com atenção o problema proposto a Calvin na tira seguinte. 12. Calcular as diagonais de um paralelogramo cujos lados medem
5 e 10 e formam entre si um ângulo agudo de 60°.
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos:
1o.)

x2 = 102 + 52 – 2 · 10 · 5 · cos 60° ⇔


⇔ x2 = 75 ⇔ x = #$$$$
75 = 5 · #$$$
3
2o.)

y2 = 52 + 102 – 2 · 5 · 10 · cos 120° ⇒

⇒ y2 = 175 ⇒ y = #$$$$$
175 = 5 · #$$$
7

Resposta: 5 #$$$
3 e 5 #$$$
7
^
13. Num triângulo ABC, tem-se a2 = b2 + c2 – bc. Calcular o ângulo A.
Resolução
Conforme a lei dos cossenos, a2 = b2 + c2 – 2 · b · c · cos A;
comparada com a relação dada, decorre:
^ ^ 1 ^
2 · cos A = 1 ⇒ cos A = –– ⇒ A = 60°
2
O Estado de S. Paulo, 28 abr. 2007 Resposta: 60°

Supondo que os pontos A, B e C sejam vértices de um triângulo 14. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
cujo ângulo do vértice A mede 60°, então a resposta correta que sabendo que AC = 15#$$$
2 cm.
Calvin deveria encontrar para o problema é, em centímetros,

5#$$
3 8#$$
3 10#$$
3
a) ––––– b) ––––– c) ––––––
3 3 3

d) 5#$$
3 e) 10#$$
3
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as dimensões indica-
Resolução
das na figura a seguir:
Pela lei dos senos, temos:
AB AC AB 15#$$$
2
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
sen 30° sen 45° 1 #$$$
2
–– ––––
2 2
Resposta: 15 cm

15. Num triângulo ABC, são dados:


^ ^
A = 75°; B = 45° e AB = #$$
6. Calcular a medida do lado AC.
a) 2 b) #$$
6 c) 1/2 d) 4 e) 1/4
Pela lei dos cossenos, temos:
Resolução
52 = (2x) 2 + x 2 – 2 · (2x) · x · cos 60° ⇔
1
⇔ 25 = 4x 2 + x 2 – 4x 2 · ––– ⇔
2
25 5#$$
3
⇔ 25 = 3x 2 ⇔ x 2 = ––– ⇔ x = –––––
3 3

10#$$
3
Portanto, AC = ––––––
3
Resposta: C

130
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^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°. 17. No mapa abaixo, as distâncias de Campinas a Campo Grande e
Pela lei dos senos, temos: da primeira até Belo Horizonte são de 4 cm e 3 cm,
respectivamente:
AC AB AC #$$6
––––––– = ––––––– ⇔ ––––––– = ––––––– ⇔
sen 45° sen 60° sen 45° sen 60°

AC #$$6
⇔ ––––– = ––––– ⇔ AC = 2
#$$2 #$$3
–––– ––––
2 2
Resposta: A

16. Obter o raio da circunferência, circunscrita ao triângulo ABC,


^
dados A = 30° e BC = 7 cm.
Resolução
Se as cidades formam entre si um ângulo de 120o, como
indicado na figura, determinar qual será a distância (em km)
entre as cidades de Campo Grande e Belo Horizonte.
Se necessário, use as aproximações #$$
2 = 1,4, #$$
3 = 1,7, #$$$$
13 = 3,6.
a) 900 b) 250 c) 780 d) 1 200 e) 680
Resolução
Considerando-se as indicações no mapa, temos a seguinte
figura.

Pela lei dos senos, temos:

BC Pela lei dos cossenos, resulta:


–––––– = 2 · R, portanto:
sen A AB2 = 42 + 32 – 2 · 4 · 3 · cos 120o ⇔

" !
1
⇔ AB2 = 16 + 9 – 24 · – –– = 13 ⇔ AB = #$$$$
13 = 3,6.
7 7 2
––––––– = 2 · R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7
sen 30° 1 Como o mapa está na escala 1 : 25 000 000, resulta que a distân-
––
2 cia real entre A e B é: 3,6 · 25 000 000 = 90 000 000 cm = 900km.
Resposta: 7 cm Resposta: A

3. Funções circulares inversas Graficamente, temos:

Introdução
Dada uma função y = f(x), sabe-se que, para definir
a sua função inversa, é necessário que a função f seja
bijetora. Entretanto, nas funções trigonométricas, isto
não acontece, tornando-se necessário restringir os seus
domínios. Esta restrição é feita arbitrariamente, de modo
que a função f passe a ser bijetora.
Função
y = arc cos x

Consideremos a função y = cos x com domínio


restrito ao intervalo [0; π] e contradomínio [–1; 1].
Nestas condições, y = cos x é bijetora, tornando-se
possível definir a sua função inversa y = arc cos x (lê-se:
y é o arco cujo cosseno é x).
131
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 132

Função Função
y = arc sen x y = arc tg x

π π Consideremos a função y = tg x com domínio


Seja a função y = sen x com domínio + – ––; ––
2 2 , e
π π
contradomínio [–1; 1]. Nestas condições, pode-se definir
,– ––; ––
2 2 + e contradomínio $. Nestas condições,

a função inversa y = arc sen x. pode-se definir a função inversa y = arc tg x.


Graficamente, temos: Graficamente, temos:
D(f) = - " ; "
[ ] y = sen x
2 2
CD(f) = [-1;1]
1

-" -"/2
0 "/2 " x

-1

y = arc sen x
D(f -1) = [-1; 1]
" "
CD(f -1) = - ; ]
2 2 ] "/2

-1
0 1 x

De modo análogo, tratam-se as funções: y = arc cotg x;


-"/2
y = arc sec x e y = arc cossec x.

18. Calcular a nos seguintes casos:

%
1
sen a = – ––
#$$3 1
" !
1 2 π
a) a = arc sen –––– b) a = arc cos –– d) a = arc sen – –– ⇒ ⇒ a = – ––
2 2 2 π π 6
– –– ≤ a ≤ ––

"– ––2 !
1 2 2
c) a = arc tg 1 d) a = arc sen

e) a = 2 · arc cos (–1) f) a = arc tg ( – #$$


3)

%
a
Resolução e) a = 2 · arc cos (– 1) ⇒
" !
cos –– = – 1
2
⇒ a = 2π

%
#$$3 a
sen a = –––– 0 ≤ –– ≤ π
#$$3 2 π 2
a) a = arc sen –––– ⇒ ⇒ a = ––
2 π π 3
– –– ≤ a ≤ ––
2 2

%
tg a = –#$$$
3 π
f) a = arc tg (–#$$
3)⇒ π ⇒ a = – ––

%
1 π
1 cos a = –– π – –– < a < –– 3
b) a = arc cos –– ⇒ 2 ⇒ a = –– 2 2
2 3
0≤a≤π

%
tg a = 1
π π π π π π
c) a = arc tg 1 ⇒ π π ⇒ a = –– Respostas: a) –– b) –– c) –– d) – –– e) 2π f) – ––
– –– ≤ a ≤ –– 4 3 3 4 6 3
2 2

132
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 133

+ arc cos "– ––5 ! ,


1
19. Calcular y = tg

%
1
tg b = ––
"––3 ! = b ⇒
1 3
Resolução arc tg
π
Seja: 0 < b < ––

%
1 2
"– ––5 ! ⇒
1 cos a = – ––
a = arc cos 5 ⇒ sen a = #$$$$$$$$$$$
1 – cos2a
0≤a≤π
Então: Calculemos tg (a + b):
2 2#$$
6
" !
1 1 1 5
sen a = #$$$$$$$$$$$
1 – cos2a = 1 – – ––– = –––––
–– + –– ––
5 5
tg a + tg b 2 3 6
Vem: tg (a + b) = –––––––––––– = ––––––––– = –––– = 1
1 – tg a · tg b 1 1 5
2#$$
6 1 – –– · –– ––
––––– 2 3 6
sen a 5
y = tg a = –––––– = –––––– ⇒ y = –2 · #$$
6
cos a 1
– –– π π
5 Como tg (a + b) = 1, 0 < a < –– e 0 < b < –– ,
2 2
Resposta: y = – 2 · #$$
6

π
" ! " !
1 1 resulta: 0 < a + b < π, portanto, a + b = –– ou
20. Calcular arc tg –– + arc tg ––
2 3 4
Resolução

"––2 ! + arc tg "––3 ! = ––4


1 1 π
Seja: arc tg

%
1
tg a = ––
"––2 ! = a ⇒
1 2
arc tg
π π
0 < a < –– Resposta: ––
2 4

21. (PUCCAMP) – Sabendo-se que 27. Transformar em produto y = 1 + cos a.


p+q p–q
sen p + sen q = 2 · sen ––––– · cos ––––– e 28. (ITA) – Transformar em produto y = sen 3x + sen x.
2 2
29. Determinar o número de soluções da equação:
p+q p–q
cos p – cos q = –2 · sen ––––– · sen ––––– , sen x + sen 3x = 2 · sen 2x, para 0 ≤ x ≤ π.
2 2
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) ≥ 4
sen 6x + sen 2x
simplificar a expressão E = ––––––––––––––– sen 30° – sen 80°
cos 6x – cos 2x 30. Simplificar y = –––––––––––––––––
sen 10° + sen 40°
cos 6x + cos 4x
22. Simplificar y = ––––––––––––––– 31. Transformar em produto y = sen2x – sen2 3x.
sen 6x – sen 4x

sen (a + 3b) + sen (3a + b) 32. (MACKENZIE) – Resolver a equação sen x + cos x = #$$$
2.
23. Simplificar ––––––––––––––––––––––––
sen 2a + sen 2b 33. Resolver a equação cos 3x = sen 2x.

34. Transformar em produto a expressão:


24. Simplificando-se y = cos 80° + cos 40° – cos 20°, obtém-se:
1 y = 2 · sen x + sen 2x
a) 0 b) sen 20° c) 2 d) –– e) –1
2 35. Resolver a equação cos x – 2 · cos 2x + cos 3x = 0.
cos (a – 3b) – cos (3a – b)
25. Simplificar –––––––––––––––––––––––
sen 2a + sen 2b 36. O lado c de um triângulo ABC no qual a = 20, B = 45° e
C = 30° é:
26. (FUVEST) – A medida x, em radianos, de um ângulo satisfaz
40#$$
2 #$$
6 + #$$
2 40
π a) c = ––––––––– b) c = ––––––––– c) c = –––––––––
––– < x < π e verifica a equação sen x + sen 2x + sen 3x = 0.
2 #$$
6 + #$$
2 40#$$
2 #$$
6 + #$$
2
Assim,
20#$$2 20#$$
3
a) determine x; d) c = ––––––– e) c = –––––––
b) calcule cos x + cos 2x + cos 3x. #$$
8 #$$
2

133
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 134

37. (CEFET) – A medida do ângulo # na figura abaixo, na qual 43. Um triângulo tem dois lados, com medidas 4 e 2 · #$$
3, formando
a = 2 cm e b = #$$
2 cm, é: um ângulo de 60°. Calcular a área do triângulo.

44. (FUVEST) – Em um triângulo ABC, o lado AB mede 4 · #$$


2eo
^
ângulo C, oposto ao lado AB, mede 45°. Determine o raio da
circunferência que circunscreve o triângulo.

45. (PUC) – Qual é o valor de x na figura abaixo?

a) 150° b) 135° c) 120° d) 105° e) 100°

38. A figura mostra o trecho de um rio onde se deseja construir uma


ponte AB. De um ponto P, a 100 m de B, mediu-se o ângulo
^ ^
APB = 45° e do ponto A, mediu-se o ângulo PAB = 30°. Calcular
o comprimento da ponte.

a) 100#$$
2m

b) 50#$$
2m #$$
2 5#$$
3 10#$$
3 15#$$
3 20#$$
3
a) –––– b) ––––– c) ––––– d) ––––– e) –––––
3 3 3 4 3
c) 100 m

d) 110 m
46. (UNIRIO)

e) 100#$$
3m


Um barco está preso por uma corda ( AC) ao cais, através de um
39. Calcular o raio da circunferência circunscrita a um triângulo do —
mastro ( AB) de comprimento 3 m, como mostra a figura. A
qual se conhecem um lado AB = 10 m e o ângulo oposto —
^ distância, em metros, da proa do barco até o cais ( BC) é igual a:
C = 60°.
3#$$$
2 + #$$$
6 3#$$$
2 + #$$$
6 #$$$
2 + #$$$
6
40. Dois lados de um triângulo medem 6 m e 10 m e formam entre a) –––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
2 4 2
si um ângulo de 120°. Determinar a medida do terceiro lado.
#$$$
2 + #$$$
6
41. Determinar a medida do segmento AB (figura), dado d) –––––––––– e) #$$$
6
4
PB = #$$
6 – #$$
2.

47. (MACKENZIE) – Na figura, a área do triângulo ABC é:

42. Num triângulo ABC, a = #$$$


39, b = 5 e c = 7. Calcular a medida do a) 2#$$$
3 b) 4#$$$
3 c) 6#$$$
3 d) 8#$$$
3 e) 10#$$$
3
^
ângulo BAC.

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Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 135

— —
48. (UNIRIO) – Deseja-se medir a distância entre duas cidades, B e No triângulo ABC, da figura, AM é mediana relativa ao lado BC
— — —
C, sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que AB = 80 km e e é perpendicular ao lado AB. Se as medidas de BC e AM são,

AC = 120 km, sendo A uma cidade conhecida, como mostra a respectivamente, 4 cm e 1 cm, então a medida do lado AC,
figura a seguir. em cm, é
a) #$$
2 b) #$$
3 c) #$$
5 d) #$$
6 e) #$$
7

53. (INSPER) – Partindo de um ponto A, um avião deslocava-se, em


linha reta, com velocidade v km/h. Após duas horas, quando se
encontrava no ponto B, o avião desviou-se α graus de sua rota
original, conforme indica a figura, devido às condições
climáticas. Mantendo uma trajetória reta, o avião voou mais uma
hora com a mesma velocidade v km/h, até atingir o ponto C.
Logo, a distância entre B e C, em km, é: Dados:
a) menor que 90. ___
7
sen # =
b) maior que 90 e menor que 100. 4
c) maior que 100 e menor que 110. C
cos # =
__
3
4
d) maior que 110 e menor que 120.
e) maior que 120.
#
49. (FEI) – Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem B A
6 cm e 2#$$3 cm e formam um ângulo de 30°. A menor diagonal A distância entre os pontos A e C, em quilômetros, é igual a
desse paralelogramo mede: a) 2v b) v#$$
5 c) v#$$
6 d) v#$$
7 e) 2v#$$
2
a) 2#$$
3 cm b) 2#$$$
21 cm c) 3#$$
2 cm
54. (UNICAMP) – A figura abaixo exibe um quadrilátero ABCD, em
d) 5#$$
2 cm e) 9#$$
2 cm
que AB = AD e BC = CD = 2 cm. A área do quadrilátero ABCD
50. (UFRGS) – As medidas dos lados de um triângulo são proporcio- é igual a
nais a 2, 2 e 1. Os cossenos de seus ângulos internos são,
portanto,
1 1 1 1 1 1 1 1 7
a) –– , –– , –– b) –– , –– , –– c) –– , –– , ––
8 8 2 4 4 8 4 4 8
1 1 1 1 1 7
d) –– , –– , –– e) –– , –– , ––
2 2 4 2 2 8

51. (FGV) – O triângulo ABC possui medidas conforme indica a


figura a seguir.

a) #$$2 cm2 b) 2 cm2


c) 2#$$
2 cm2 d) 3 cm2

A área desse triângulo, em cm2, é igual a


55. (INSPER) – Na figura, o hexágono regular ABCDEF tem lado me-
a) 8 b) 6#$$
2 c) 4#$$
6 d) 10 e) 6#$$
6 dindo 2 cm e o arco de circunferência CE tem centro no vértice
A.
52. (MACKENZIE) –

A área da região sombreada, em cm2, é igual a


a) 2π + 2#$$
3 b) π + 2#$$
3 c) π + #$$
3

d) 2π + #$$
3 e) 3π + #$$
3

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56. (MACKENZIE)
" !
x–π
61. (UFMG) – A função f : $ → [–1; 1] tal que f(x) = sen –––––
C 2
admite função inversa no intervalo:
π π π
D a) – π ≤ x ≤ –– b) – –– ≤ x ≤ –– c) 0 ≤ x ≤ 2π
4 4 4
π π
d) – –– ≤ x ≤ –– e) – π ≤ x ≤ π
2 2

E
62. (MACKENZIE) – O conjunto imagem da função definida por
y = cos (arc tg x) é:
a) ]–1; 0[ b) ]0; 1] c) [0; 1[
A B d) ]0; 1[ e) [0; 1]
Na figura acima, ABC e AED são triângulos retângulos.
— ^ ^ 63. (MACKENZIE) – A circunferência da figura tem centro O e raio
Se m(AC) = !, m(B AC) = α, m(A DE) = β e
^ ^ —
6; se PQ = 8, então:
m(ABC) = m (D AE) = 90°, então m(BD) é

a) ! · cos α b) ! · sen2α c) ! · cos α · sen β " !


#$$
3
3
a) ! = arc tg ––––

! · cos2α ! · sen2α
d) ––––––––– e) ––––––––– b) ! = arc tg 1
sen β cos β

" !
1
c) ! = arc tg ––
57. (UNICAMP) – Considere o triângulo exibido na figura abaixo, 2
com lados de comprimentos a, b e c e ângulos α, β e γ. d) ! = arc tg #$$
3

1
e) ! = arc tg ––
4

3
64. Calcular o valor de y = sen [2 · arc cos –– ].
5

3 8
65. Calcular y = sen (arc sen –– + arc sen ––– ).
5 17

66. (MAUÁ) – Determinar as soluções da equação:


a) Suponha que a sequência (α, β, γ) é uma progressão
π
aritmética (PA). Determine a medida do ângulo β. arc tg 2x + arc tg 3x = ––
4
b) Suponha agora que a sequência (a, b, c) é uma progressão
geométrica (PG) de razão q = #$$2. Determine o valor de tg β.
67. (UNICAMP) – A figura a seguir exibe um pentágono com todos
os lados de mesmo comprimento.

" !
1
58. Seja y = arc sen – –– . Então o valor de y é:
2
π π
a) – ––– b) π c) 2π d) 3π e) –––
6 2

+ #$$$
,
1 3
59. Calcular y = sen arc sen –– + arc sen –––– .
2 2

"!
1
60. A solução da equação arc sen x = 2 · arc sen –– é:
2

a) x = –2 b) x = 1 c) x = π

π #$$$
3 A medida do ângulo θ é igual a
d) x = ± –– + k · π e) x = ––––
4 2 a) 105° b) 120° c) 135° d) 150°

136
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68. (FGV) – Uma estrela regular de 4 bicos está inscrita numa cir- 71. (ITA) – Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os
cunferência de raio 2m. Levando-se em conta a medida do ––– ––– –––
pontos P, M e N pertencentes aos lados AB , BC e AC ,
ângulo assinalado na figura e os dados a seguir,
pode-se afirmar que o perímetro da estrela é de respectivamente, tais que
–––
a) P é o ponto médio de AB ;
ângulo seno cosseno
–––
b) M é o ponto médio de BC ;
^
1 c) PN é a bissetriz do ângulo A PC.
––– #'3 –––
30° 2 –––– Então, o comprimento do segmento MN é igual a
2

#'2 #'2 a) #'''''


10 – 4 #'
3 b) #''''
5 – 2 #'
3
45° –––– ––––
2 2
c) #''''
6 – 3 #'
3 d) #'''''
10 – 5 #'
3

60°
#'3 1
–––
–––
2 2 e) #''''
5 #'
3 –5

90° 1 0
72. (FUVEST) – No cubo ABCDEFGH, representado na figura, na
página de respostas, cada aresta tem medida 1. Seja M um
2#'6 4#'6 8#'6
a) –––––– b) –––––– c) –––––– ponto na semirreta de origem A que passa por E. Denote por θ
3 3 3 ^ —
o ângulo BMH e por x a medida do segmento AM.
a) Exprima cos θ em função de x.
16#'6 32#'6 b) Para que valores de x o ângulo θ é obtuso?
d) –––––– e) ––––––
3 3 c) Mostre que, se x = 4, então θ mede menos do que 45°.

69. (UNESP) – Dada a expressão trigonométrica

" ! = 0, resolva-a em $ para x ! + 0, ––2 ,


π π
cos (5x) – cos x + ––
2
.

70. (ITA) – Sendo [– π/2, π/2] o contradomínio da função arco seno


e [0, π] o contradomínio da função arco cosseno, assinale o
valor de:

" arc sen !


3 4
cos –– + arc cos ––
5 5

1 7 4
a) ––––– b) ––– c) –––
25 15
#$$$
12

1 1
d) ––––– e) ––––––
#$$$
15 2#$$
5

137
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21) E = – cotg 2x 22) y = cotg x 42) 60° 43) 6 44) 4

23) 2 · cos (a + b) 24) A 45) E 46) A 47) B



25) 2 · sen (a – b) 26) a) ––– b) 0
3 48) C 49) A 50) C

a
" !
27) y = 2 · cos2 ––
2
28) y = 2 · sen (2x) · cos x 51) A 52) E 53) E

cos 55° 54) B 55) A 56) D


29) D 30) y = – –––––––
cos 15°
57) a) 60° 58) A 59) y = 1
31) y = – sen (2x) · sen (4x)
#$$7
π b) ––––
32) {x ! $ | x = –– + n · 2π, n ! "} 3
4
60) E 61) C 62) B
π π 2π
33) {x ! $ ) x = – –– + n · 2π ou x = –– + n · –– , n ! "}
2 10 5 24 77
63) C 64) ––– 65) –––
25 85
x
34) 4 · sen x · cos2
" ––2 ! 1
66) ––
6 % & 67) B 68) D

π π
% ––8 ; ––4 &
35) {x ! $ | x = n · 2π ou x = –– + n · –– , n ! "} π π
4 2 69) 70) B 71) D

x2 – x
36) C 37) D 72) a) cos θ = –––––––––––––––––––––––
#$$$$$$$
x2 + 1 · #$$$$$$$$$$$$
x2 – 2x + 2
10#$$$
3
38) A 39) –––––– m b) 0 < x < 1
3
c) demonstração
40) 14 m 41) 3 – #$$$
3

138
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1
Geometria Analítica
Coordenadas cartesianaS no plano – Distância
entre dois pontos – Alinhamento de três pontos

René Descartes
(31 de março de 1596 – 11 de fevereiro de 1650)

Ele foi apelidado de “pai da filosofia moderna”, visto que


grande parte da filosofia ocidental posterior é uma resposta a seus
escritos. A influência de Descartes na Matemática é determinante
no estudo da Geometria Analítica (a ele é creditado o título de “pai
da Geometria Analítica”); por meio do sistema de coordenadas
cartesianas, foi possível relacionar formas geométricas e suas
respectivas expressões pelas equações algébricas.

1. Coordenadas cartesianas na reta c) Abscissa


Definições Seja e um eixo cartesiano.
A cada ponto P de e corresponde um único número
a) Eixo cartesiano real xp e reciprocamente. Isto é:
Eixo cartesiano é toda reta orientada, com uma
origem estabelecida e com um segmento adotado como “Existe uma aplicação bijetora
unitário. entre o conjunto dos números reais e o
O é a origem conjunto dos pontos de um eixo cartesiano e.”
u é a unidade
Nestas condições:
b) Medida algébrica
A abscissa de um ponto P sobre um eixo cartesiano
A medida algébrica de um segmento orientado
sobre um eixo (e) é um número real, cujo módulo é o e é o número real xp que a ele corresponde.
comprimento do segmento e cujo sinal é positivo ou
negativo, conforme o sentido do segmento concorde ou
discorde do sentido do eixo.

Exemplos:

AB = + AB = + 3
— Representação:
CD = – CD = – 3
P(xP) ........... abscissa de P é xP
A(xA)........... abscissa de A é xA
139
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Observe que a abscissa de um ponto P de um eixo é Tomemos um ponto P qualquer do plano ! e por ele
— →
na realidade a medida algébrica do segmento OP. conduzamos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e
Observe também que a origem divide o eixo em dois →
Oy, respectivamente em P1 e P2.
conjuntos de pontos: um com pontos de abscissas posi-
tivas e outro com pontos de abscissas negativas.

Medida algébrica de
um segmento orientado
Escolhida uma unidade (em geral a mesma sobre os
Dadas as abscissas dos pontos A e B de e, calcu- dois eixos), adotaremos a seguinte nomenclatura:
lemos a medida algébrica (AB) do segmento orientado a) Abscissa: é número real xP = OP1.

AB. b) Ordenada: é número real yP = OP2.
c) Coordenadas de P: são os números reais xP e yP
indicados na forma (xP; yP) de um par ordenado.

d) O eixo dos x ou Ox será chamado eixo das
abscissas.

e) O eixo dos y ou Oy será chamado eixo das
ordenadas.
→ →
Sendo A(xA) e B(xB), a Relação de Chasles permite f) O plano formado pelo par de eixos Ox e Oy será
concluir que: chamado plano cartesiano.
OA + AB + BO = 0 ⇔ OA + AB – OB = 0 ⇔ g) O ponto O é a origem do sistema de coordenadas.

⇔ AB = OB – OA Observações importantes
a) Todo ponto do eixo das abscissas tem
Logo: ordenada nula
AB = xB – xA

2. Coordenadas cartesianas →
P ! Ox ⇔ yP = 0
ortogonais no plano
Sistema de coordenadas ortogonais
→ →
Consideremos dois eixos, Ox e Oy, perpendiculares
em O, e seja ! o plano determinado por eles. b) Todo ponto do eixo das ordenadas tem
abscissa nula


P ! Oy ⇔ xP = 0

140
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 141

c) As coordenadas da origem são nulas Quadrantes


→ →
Os eixos Ox e Oy dividem o plano em quatro re-
giões, denominadas quadrantes.

d) Segmento paralelo ao eixo das abscissas


Dados dois pontos, A (xA; yA) e B (xB; yB), distintos,

o segmento de reta AB é paralelo ao eixo das abscissas
se, e somente se, A e B tiverem a mesma ordenada.
Simbolicamente:
––– →
AB // Ox ⇔ yA = yB
Os sinais das coordenadas dos pontos são os

A medida do segmento AB é dada pelo módulo da seguintes:
diferença das abscissas dos pontos A e B. a) Um ponto pertencerá ao 1o. quadrante se, e
"
somente se, tiver abscissa e ordenada positivas.
Simbolicamente:

"
P(x; y) ! 1o. quadrante ⇔ x > 0 e y > 0

AB = ) xB – xA )

e) Segmento paralelo ao eixo das ordenadas


Dados dois pontos, C (xC; yC) e D (xD; yD), distintos,

o segmento de reta CD será paralelo ao eixo das ordena-
das se, e somente se, C e D tiverem a mesma abscissa. b) Um ponto pertencerá ao 2o. quadrante se, e
"
Simbolicamente: somente se, tiver abscissa negativa e ordenada positiva.
–––
Simbolicamente:

CD // Oy ⇔ xC = xD
"
P(x; y) ! 2o. quadrante ⇔ x < 0 e y > 0
–—
A medida do segmento CD é dada pelo módulo da
diferença das ordenadas dos pontos C e D.

CD = ) yD – yC )

141
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 142

Todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares


c) Um ponto pertencerá ao 3o. quadrante se, e
" tem abscissa igual à ordenada.
somente se, apresentar abscissa e ordenada negativas.
Simbolicamente:
Simbolicamente:

P(x; y) ! 3o. quadrante ⇔ x < 0 e y < 0


" " "
P ! bissetriz do 1o. e do 3o. quadrante
$
xP = yP

Resulta daí que a equação da bissetriz dos qua-


drantes ímpares é x = y ou x – y = 0 .

• Bissetriz dos quadrantes pares (II e IV)

d) Um ponto pertencerá ao 4o. quadrante se, e


"
somente se, tiver abscissa positiva e ordenada
negativa. Simbolicamente:

P(x; y) ! 4o. quadrante ⇔ x > 0 e y < 0


"
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes pares tem
abscissa oposta à ordenada.
Simbolicamente:

" "
P ! bissetriz do 2o. e do 4o. quadrante
$
xP = – yP

Resulta daí que a equação da bissetriz dos quadran-


tes pares é x = – y ou x + y = 0 .
Bissetrizes dos quadrantes
• Bissetriz dos quadrantes ímpares (I e III)
3. Distância entre dois pontos
Dados dois pontos, A (xA; yA) e B (xB; yB), distintos,
para calcularmos a distância entre os pontos A e B,
vamos aplicar o Teorema de Pitágoras no triângulo ABC
da figura.

142
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 143

A distância entre os pontos A e B será indicada por dAB. ↔ ↔


a) Como MN // BC, temos:
Assim, temos:
(dAB)2 = (xB – xA)2 + (yB – yA)2 ⇔ AM = MB ⇔ AN = NC ⇔

⇔ xM – xA = xB – xM ⇔
⇔ dAB = (xB – xA)2 + (yB – yA)2
xA + xB
⇔ 2xM = xA + xB ⇔ xM = ––––– –––
2
4. Ponto médio de um segmento
↔ ↔
Dados os pontos A (xA; yA) e B (xB; yB), com A ! B, b) Como MP // AC, temos:

as coordenadas do ponto M, médio de AB, são obtidas
AM = MB ⇔ CP = PB ⇔
aplicando-se o Teorema de Tales na figura abaixo.
⇔ yM – yA = yB – yM ⇔

yA + yB
⇔ 2yM = yA + yB ⇔ yM = ––––– –––
2

Assim, temos:

xA + xB yA + yB
"
M ––––––––; ––––––––
2 2
!

1. Representar no sistema de coordenadas cartesianas ortogonais Assim, teremos:


os pontos A(– 1; 2), B(4; 2) e C(4; 4). Classificar o triângulo ABC,
quanto aos ângulos.
Resolução

C
4

A B
2

Logo:
Ax(2; 0)
-1 4
x A(2; 3) ⇒ % A (0; 3)
y
— → — →
Observando que AB // Ox e BC // Oy, conclui-se que o ∆ABC Bx(3; 0)
é retângulo.
B(3; – 1) ⇒
% B (0; – 1)
y
Cx(– 5; 0)
2. Dar as coordenadas das projeções dos pontos A(2; 3); B(3; – 1);
C(– 5; 1) ⇒
% C (0; 1)
y
C(– 5; 1); D(– 3; – 2); E(– 5; – 1), sobre os eixos cartesianos. Dx(– 3; 0)
Resolução
D(– 3; – 2) ⇒
% D (0; – 2)
y
Dado P(x; y), chamaremos Px e Py as projeções do ponto P Ex(– 5; 0)
sobre os eixos das abscissas e das ordenadas, respectivamente.
E(– 5; – 1) ⇒
% E (0; – 1)
y

143
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 144

3. Dar as coordenadas dos pontos simétricos aos pontos A(– 1; 2), 6. Determinar a natureza do triângulo de vértices A(2; – 3),
B(3; – 1), C(– 2; – 2), D(– 2; 5), E(3; – 5) em relação ao eixo das B(– 5; 1) e C(4; 3).
ordenadas. Resolução
Resolução Determinação dos comprimentos dos lados do triângulo.
Dado P(x; y), chamaremos P1 o ponto simétrico de P em relação
AB = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(2 + 5)2 + (– 3 – 1)2 = #$$$
65
ao eixo das ordenadas.
Assim, teremos: BC = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(4 + 5)2 + (3 – 1)2 = #$$$
85

AC = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(4 – 2)2 + (3 + 3)2 = #$$$
40 = 2 · #$$$
10

Como: AB ≠ BC ≠ AC ⇒ ∆escaleno

e BC2 < AB2 + AC2 ⇒ ∆acutângulo


Portanto, o triângulo é escaleno e acutângulo.

7. Determinar o ponto do eixo Ox equidistante dos pontos A(6; 5)


e B(– 2; 3).
Portanto: se P(x; y), então P1(– x; y) é o simétrico de P em a) (– 3; 0) b) (– 2; 0) c) (2; 0) d) (1; 0) e) (3; 0)
relação ao eixo y.
Resolução
Logo:
Se o ponto procurado é do eixo x, sua ordenada é nula, então:
A(– 1; 2) ⇒ A1(1; 2) B(3; – 1) ⇒ B1(– 3; – 1)
P(x; 0). Como P(x; 0) é equidistante de A e de B, temos:
C(– 2; – 2) ⇒ C1(2; – 2) D(– 2; 5) ⇒ D1(2; 5)
E(3; – 5) ⇒ E1(– 3; – 5) dPA = dPB

4. Determinar em que quadrante pode estar situado o ponto P(x; y) se: Então: #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(x – 6)2 + (0 – 5)2 = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(x + 2)2 + (0 – 3)2
a) x · y > 0 b) x · y < 0 Elevando-se ao quadrado, tem-se:
c) x – y = 0 d) x + y = 0 x2 – 12x + 36 + 25 = x2 + 4x + 4 + 9
Resolução Simplificando: x = 3
a) Se x · y > 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
Portanto, o ponto procurado é P(3; 0).
1a. possibilidade: x > 0 e y > 0 ⇒ P(x; y) ! 1o. quadrante
Resposta: E
2a. possibilidade: x < 0 e y < 0 ⇒ P(x; y) ! 3o. quadrante
b) Se x · y < 0, então teremos duas possibilidades, a saber:
8. Os vértices de um triângulo são: A(– 3; 6); B(9; – 10) e C(– 5; 4).
1a. possibilidade: x > 0 e y < 0 ⇒ P(x; y) ! 4o. quadrante.
Determinar o centro e o raio da circunferência circunscrita ao
2a. possibilidade: x < 0 e y > 0 ⇒ P(x; y) ! 2o. quadrante.
triângulo.
c) Se x – y = 0 ⇔ x = y ⇒ % P(x; y) ! 1o. quadrante ou
P(x; y) ! 3o. quadrante
Resolução
Sendo P(x; y) o centro da circunferência de raio R, temos:

d) Se x + y = 0 ⇔ x = – y ⇒
% P(x; y) ! 2o. quadrante
o
P(x; y) ! 4 . quadrante
ou R = dPA = dPB = dPC

5. O ponto M, pertencente ao eixo das abscissas cuja distância até


o ponto P(2; – 3) é igual a 5 unidades, tem coordenadas:
a) (6; 0) ou (– 2; 0) b) (– 6; 0) ou (2; 0)
c) (3; 0) ou (– 1; 0) d) (– 3; 0) ou (1; 0)
e) (7; – 3)
Resolução

Seja M(x; 0), pois M ! Ox ⇔ y = 0

dMP = 5 ⇔ #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(xM – xP)2 + (yM – yP)2 =5

Assim: #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
(x – 2)2 + [0 – (– 3)]2 = 5 ⇒ (x – 2)2 + 9 = 25 ⇔ I) dPA = dPB ⇔ d2PA = d2PB ⇔
⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = (x – 9)2 + [y – (– 10)]2 ⇔
%x=–2
x=6
⇔ (x – 2)2 = 16 ⇔ x – 2 = ± 4 ⇔
⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 – 18x + 81 + y2 + 20y + 100 ⇔
Portanto: M(6; 0) ou M(– 2; 0) ⇔ 6x – 12y + 18x – 20y = 81 + 100 – 9 – 36 ⇔
Resposta: A
⇔ 24x – 32y = 136 ⇔ 3x – 4y = 17

144
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II) dPA = dPC ⇔ d2PA = d2PC ⇔ yA + yB 6 + (– 1) 5


yM = –––––––– ⇒ yM = ––––––––– = –––
⇔ [x – (– 3)]2 + (y – 6)2 = [x – (– 5)]2 + (y – 4)2 ⇔ 2 2 2

" ! é o ponto médio de AB.


⇔ x2 + 6x + 9 + y2 – 12y + 36 = x2 + 10x + 25 + y2 – 8y + 16 ⇔ 5 —
Portanto, M 2; –––
⇔ 6x – 12y – 10x + 8y = 25 + 16 – 9 – 36 ⇔ 2

⇔ – 4x – 4y = – 4 ⇔ x + y = 1
10. Sabendo que as coordenadas do baricentro G de um triângulo
Resolvendo o sistema:
ABC são dadas por

% %
3x – 4y = 17 x=3 xA + xB + xC yA + yB + yC
" –––––––––––– !,

x+ y=1 y=–2 G ; –––––––––––– o baricentro do triân-
3 3
obtemos o ponto P(3; – 2), que é o centro da circunferência.
gulo de vértices A(– 2; 3), B(5; 2) e C(6; – 8) é:
O raio da circunferência é R = dPA = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
[3 – (– 3)]2 + (– 2 – 6)2 ⇔
a) (– 3; 1) b) (6; 4) c) (3; – 1) d) (9; – 3) e) (– 1; 3)
⇔ R = 10
Resolução
Portanto, o centro é P(3; – 2) e o raio é R = 10.
Sendo:
xA + xB + xC (– 2) + 5 + 6
9. Dados os pontos A(– 3; 6) e B(7; – 1), determinar as coordenadas xG = –––––––––––– = –––––––––––– = 3
— 3 3
do ponto médio do segmento AB.
yA + yB + yC 3 + 2 + (– 8)
Resolução yG = –––––––––––– = –––––––––––– = – 1
— 3 3
Se M(xM; yM) é o ponto médio de AB, então:
temos: G(3; – 1).
x A + xB (– 3) + 7
xM = –––––––– ⇒ xM = ––––––––– = 2
2 2 Resposta: C

11. Representar no sistema de eixos cartesianos ortogonais os pontos: 18. Se os pontos (0; 0), (a; 0), (a; b) e (0; b), com a > b > 0, forem
A(3; 4), B(–1; 2), C(– 3; – 4), D(4; – 2), E(3; 0), F(0; – 3) e G(0; 0). ligados, na ordem dada, por linhas retas, qual é a figura formada?
Qual a área dela? Onde fica o centro dela?

12. Dados os pontos A(a; 3) e B(– 2; b), determinar a e b, para que 19. (MACKENZIE) – Os pontos A(0; 0) e B(1; 0) são vértices de um
A e B sejam coincidentes. triângulo equilátero ABC, situado no 1o. quadrante. O vértice C é
dado por:

13. Determinar a e b, para que o ponto P(a; b) pertença


a) ao eixo Ox; b) ao eixo Oy;
a) " #$$3 1
–––– ; –––
2 2 ! b) " 1 #$$
3
––– ; ––––
2 2 ! c) " 1 ; –––
–––
2
1
2 !
c) ao 4o. quadrante; d) à bissetriz dos quadrantes pares.
d) " #$$3 #$$
3
–––– ; ––––
2 2 ! e) " #$$ 3 #$$
3
–––– ; ––––
3 2 !
14. (FCC) – Se a < 0 e b > 0, os pontos P(a; – b) e Q(b; – a)
20. A área do quadrilátero abaixo vale:
pertencem respectivamente aos quadrantes:
a) 4o. e 2o. b) 1o. e 3o. c) 3o. e 4o.
o o
d) 3 . e 1 . o o
e) 2 . e 3 .

15. Dados os pontos A(a – 3; 5) e B(4; 2b), determinar a e b, sa-


bendo-se que os pontos A e B pertencem, respectivamente, às
bissetrizes dos quadrantes ímpares e pares.

16. Qual é o lugar geométrico dos pontos P(x; y), cujas


a) abscissas são iguais a 3; b) ordenadas são iguais a – 2.

17. (PUCC) – Dados os conjuntos A = {x ! $ ) 1 ≤ x ≤ 3} e


B = {y ! $ ) – 1 ≤ y ≤ 1}, represente graficamente o produto B X A. a) 10ua b) 15ua c) 20ua d) 25ua e) 30ua

145
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 146

21. Observe atentamente a figura: Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado,
nesse percurso, entre as paradas já existentes P e Q, de modo
que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T
e entre os pontos T e Q sejam iguais.

De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de


parada são
a) (290; 20) b) (410;0) c) (410; 20)
d) (440; 0) e) (440; 20)

25. O acesso entre os dois andares de uma casa é feito


através de uma escada circular (escada caracol),
— representada na figura. Os cinco pontos A, B, C, D,
Sabendo que o segmento OP = 3 cm, podemos afirmar que o
E sobre o corrimão estão igualmente espaçados, e os pontos P,
centro C da circunferência é:
A e E estão em uma mesma reta. Nessa escada, uma pessoa
a) (3; #$$
3) b) (#$$
3 ; 3) c) (3 – #$$
3 ; 3)
caminha deslizando a mão sobre o corrimão do ponto A até o
d) (3; 3 – #$$
3) e) (3 + #$$
3 ; 3 – #$$
3)
ponto D.

22. (MACKENZIE) – Considere a figura abaixo.


O comprimento do segmento MN é:

#$$
2 –1
a) –––––––
2
1
b) #$$
2 + ––––
#$$
2
c) #$$
2 +1

#$$
2
d) 1 – ––––
2
e) #$$
2 –1

23. (FUVEST) – Uma das diagonais de um quadrado tem extremida-


des A(1; 1) e C(3; 3). As coordenadas dos outros dois vértices são:
a) (2; 3) e (3; 2) b) (3; 1) e (1; 3) c) (1; 3) e (3; 2)
d) (5; 2) e (4; 1) e) (3; 5) e (5; 3)

24. Devido ao aumento do fluxo de passageiros, uma


empresa de transporte coletivo urbano está
fazendo estudos para a implantação de um novo A figura que melhor representa a projeção ortogonal, sobre o
ponto de parada em uma determinada rota. A figura mostra o piso da casa (plano), do caminho percorrido pela mão dessa
percurso, indicado pelas setas, realizado por um ônibus nessa pessoa é:
rota e a localização de dois de seus atuais pontos de parada,
representados por P e Q.

146
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 147

26. Determinar as distâncias entre os seguintes pares de pontos: 39. Mostrar analiticamente que a soma dos quadrados dos lados de
A e B, A e C, A e D, B e E, B e F, C e D, C e G, D e E, E e F um paralelogramo é igual à soma dos quadrados de suas
Dados: A(4; 3) B(5; 0) C(0; 4) D(2; –3) diagonais.
E(–4; 2) F(0; 0) G(– 6; – 4)
40. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um
27. (PUC) – Seja P(– 1; a) um ponto do 2o. quadrante. O valor de a, ponto qualquer P(x; y) a dois vértices opostos de um retângulo é
para que a distância do ponto Q(a; – 2) ao ponto P seja 5, é: igual à soma dos quadrados de suas distâncias aos outros dois
1 1 3 vértices. Tomar por vértices os pontos A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2
3 2 2 D(a; 0).

28. Os pontos A(3; 8), B(– 11; 3) e C(– 8; – 2) são


41. (FEI) – Dado o triângulo de vértices A(0; 0), B(1; 1) e C(5; – 1),
a) alinhados.
determinar as coordenadas do baricentro do triângulo ABC.
b) vértices de um triângulo isósceles.
c) vértices de um triângulo escaleno.
42. Uma circunferência, com centro C(– 4; 1), tem a extremidade de
d) vértices de um triângulo equilátero.
um diâmetro em P(2; 6). Determinar as coordenadas do ponto Q
e) vértices de um triângulo retângulo.
da outra extremidade.

29. Os pontos A(7; 5), B(2; 3) e C(6; – 7) são


a) vértices de um triângulo retângulo. 43. Os vértices de um triângulo são os pontos A(3; 8), B(2; – 1) e

b) vértices de um triângulo obtusângulo. C(6; – 3). Determinar o comprimento da mediana AM.

c) vértices de um triângulo acutângulo. a) 2#$$$


17 b) 11 c) 10 d) 3#$$$
11 e) #$$$$$
101

d) vértices de um triângulo equilátero.


e) alinhados. 44. Dados os vértices A(1; 1), B(3; – 4) e C(– 5; 2) de um triângulo, o
comprimento da mediana que tem extremidade no vértice B é:
30. Calcular o perímetro do triângulo de vértices: A(3; 4), B(– 2; 4) e
C(2; 2).
#$$$$$
221
a) 12 b) 10 c) 15 d) –––––– e) 11
2
31. Determinar a natureza do triângulo A(5; 10), B(11; 2) e C(8; 11)
45. Calcular o comprimento da mediana AM do triângulo de vértices
quanto aos ângulos e achar sua área.
A(0; 0), B(3; 7) e C(5; – 1).

32. Determinar a natureza do quadrilátero A(0; 1), B(3; 5), C(7; 2) e


46. Um lado de um paralelogramo tem extremidades nos pontos
D(4; – 2).
A(– 3; 5) e B(1; 7). Sabendo-se que P(1; 1) é ponto médio das
33. O triângulo A(2; – 2), B(– 3; – 1), C(1; 6) é diagonais, determinar os outros vértices.
a) retângulo. b) equilátero. c) isósceles.
d) não existe. e) escaleno. 47. Determinar as coordenadas dos vértices de um triângulo,
sabendo que os pontos médios de seus lados são (– 2; 1), (5; 2)
34. (MACKENZIE) – Determinar o ponto P, distante 10 unidades do e (2; – 3).
ponto A(– 3; 6), com abscissa igual a 3.
48. Os pontos médios dos lados de um triângulo são os pontos
35. (FUVEST) – Determinar o ponto P equidistante da origem e dos D(2; 1), E(– 6; 3) e F(– 4; – 5). Calcular as coordenadas dos
vértices do triângulo.
pontos A(1; 0) e B(0; 3).

49. (FUVEST) – Dados os pontos A(1; – 4), B(1; 6) e C(5; 4) e


36. Determinar o ponto P equidistante dos pontos A(0; 0), B(1; 7) e
sabendo-se que AB2 = BC2 + AC2, então a soma das
C(7; – 1).
coordenadas do centro da circunferência que passa pelos
pontos A, B e C é:
37. Determinar o circuncentro do triângulo: A(2; 0), B(– 3; 3) e C(5; 3). a) 2 b) 1 c) 3 d) 4 e) 5
a) (2; 3) b) (1; 4) c) (– 1; – 4) d) (0; 0) e) (4; 1)
50. (UNISA) – Se num sistema cartesiano ortogonal no plano o
ponto A(9; 4) é um dos vértices de um quadrado inscrito num
38. Um ponto é equidistante dos pontos A(3; 5) e B(– 2; 4). A sua círculo de centro C(6; 0), então um outro vértice do quadrado
distância ao eixo dos y é o dobro da distância ao eixo dos x. poderia ter como coordenadas:
Achar as suas coordenadas. a) (1; 0) b) (11; 0) c) (3; 5) d) (6; 5) e) (3; – 4)

147
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51. São dadas as operações e ∆ sobre o conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, 55. (FCC) – Determinar o ponto D, no paralelogramo abaixo:
definidas pelas tábuas seguintes:

Assim, por exemplo, temos


4 [2 ∆ (5 ∆ 4)] = 4 [2 ∆ 6] = 4 5=1

Seja a representação da função f : E → E, dada por f(x) = (x x) ∆ x,


a) (1; – 1) b) (2; – 2) c) (2; – 4) d) (3; – 2) e) (3; – 4)
em um sistema cartesiano ortogonal, no qual a unidade de
medida nos eixos é o centímetro, e suponha que cada ponto do 56. O Sr. Antônio resolveu construir um poço em seu sítio. Ele
gráfico de f represente a posição de certo barco num oceano, em passou ao engenheiro o esquema a seguir, indicando a posição
um dado momento. da piscina e do vestiário em relação à localização da casa.

Considere que, na origem daquele sistema de eixos, localiza-se


um porto para o qual se dirige tal barco e suponha que o sistema
tenha sido construído na escala 1 : 1 500 000, ou seja, para cada
1cm de medida no plano cartesiano correspondem 1 500 000 cm
de medida real. Nessas condições, usando a aproximação
#$$$
10 = 3,2, a distância real do porto ao barco, no instante em que
ele ocupa a posição (2, f(3)) é de
a) 96 km b) 102 km c) 118 km
d) 192 km e) 204 km

52. (PUC) – Os pontos (0; 0), (1; 3) e (10; 0) são vértices de um


retângulo. O quarto vértice do retângulo é o ponto:
a) (9; – 3) b) (9; – 2) c) (9; – 1) d) (8; – 2) e) (8; – 1)
O Sr. Antônio disse ao engenheiro que queria o poço numa
53. (FCC) – O triângulo ABC é tal que A é a origem do sistema de localização que estivesse à mesma distância da casa, da piscina
coordenadas, B e C estão no 1o. quadrante e AB = BC. A reta s, que e do vestiário. Para atendê-lo, o engenheiro deve construir o

contém a altura do triângulo traçada por B, intercepta AC no poço na posição, em relação à casa, dada por, aproximadamente,
ponto M. Sendo M(2; 1) e C(x; y), então x + y é igual a: a) 4, 2 m para o leste e 13, 8 m para o norte.
a) 3 b) 5 c) 6 d) 7 e) 9 b) 3, 8 m para o oeste e 13, 1 m para o norte.
c) 3, 8 m para o leste e 13, 1 m para o norte.
54. Determinar as coordenadas dos pontos que dividem o segmento d) 3, 4 m para o oeste e 12, 5 m para o norte.

AB em 3 partes iguais. São dados A(– 2; 3) e B(7; – 3). e) 3, 4 m para o leste e 12, 5 m para o norte.

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5. Área do triângulo Para que o sinal do determinante não interfira no


resultado, devemos tomá-lo em módulo; daí:
Consideremos o triângulo de vértices A(xA; yA),
B(xB; yB) e C(xC; yC).

0 00
xA yA 1
1
A área do triângulo ABC vale: S∆ABC = –– xB yB 1
2
xC yC 1
xA yA 1
1
A∆ABC = –– · ) D ) em que D = xB yB 1
2 x C yC 1 0 0 c.q.d.

Demonstração:
6. Condição de alinhamento
de três pontos
Admitiremos o seguinte teorema:
A condição necessária e suficiente para que três
pontos, A(xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC), sejam
alinhados é que seja nulo o determinante:

xA yA 1
D=
0 xB
xC
yB
yC 0
1 =0
1

A partir da figura, temos: Notas


S∆ABC = S"P
1BP2P3
– S∆AP
1B
– S∆AP
3C
– S∆BCP
2
! 1. A condição é necessária: supondo-se A, B e C
alinhados, devemos ter D = 0 .
S"P = (xC – xB)(yA – yB) "
1BP2P3 2. A condição é suficiente: supondo-se D = 0 , deve-
1 mos ter A, B, C alinhados.
S∆AP = –– (xC – xA)(yA – yC) #
3C 2
Observação:
1 A condição de alinhamento de 3 pontos pode ser
S∆BP C = –– (xC – xB)(yC – yB) $
2 2
interpretada geometricamente a partir da área do triân-
1 gulo, da seguinte maneira:
S∆AP = –– (xA – xB)(yA – yB) %
1B 2

Substituindo " # $ e % em ! e simplifican-


do-a, teremos:
1
S∆ABC = –– [xAyB + xCyA + xByC – xCyB – xAyC – xByA]
2

que pode ser escrito na forma:

xA yA 1 1
1
S∆ABC = ––
2 0 xB
xC
yB
yC
1
1
0 A área do triângulo é –– )D). Se o ponto A tender ao
2
lado BC, a área do triângulo ABC será cada vez menor, e
podemos dizer que, quando o ponto A estiver alinhado
(a menos do sinal). com o ponto B e com o ponto C, o valor da área será nulo.

149
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Daí: Devemo-nos acostumar com a seguinte lingua-


1 gem:
S∆ABC = 0 ⇔ –– )D) = 0 ⇔ )D) = 0 ⇔ D = 0, em que:
2
1. “As coordenadas de um ponto satisfazem a equa-
xA yA 1 ção de uma curva”: significa que, substituindo-se
D=
0 xB
xC
yB
yC
1
10 x e y, na equação da curva, pelos valores da
abscissa e da ordenada do ponto, respectivamente,
resultará uma sentença verdadeira.

2. “Um ponto pertence a uma curva”: significa que


7. Equação de uma curva as coordenadas do ponto satisfazem a equação da
Uma equação nas variáveis x e y será a equação de curva e vice-versa.
uma curva * se, e somente se:
a) as coordenadas de todos os pontos de *
satisfizerem a equação; Intersectos ou interceptos de uma curva
b) todo par (x; y) solução da equação Chamam-se intersectos de uma curva os pontos, se
representar um ponto da curva *. existirem, em que a curva corta os eixos cartesianos.
Na figura abaixo, o ponto A(xA; 0) é o intercepto no
→ →
eixo Ox, e B(0; yB) é o intercecto no eixo Oy.

Note que, se o ponto P(xP; yP) pertencer a *, suas


coordenadas xP e yP satisfarão a equação de *.

Exemplos
1o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma reta:
x + y = 0, significa que todos os pontos da reta, e só É importante saber que:
eles, no plano cartesiano, têm coordenadas, tais que: →
a) Para se obter o intersecto no eixo Ox, toma-se
ABSCISSA + ORDENADA = 0 a equação da curva, e nela faz-se y = 0, cal-
culando, em seguida, o valor de x.

2o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma b) Para se obter o intersecto no eixo Oy, toma-se
circunferência: x2 + y2 = 1, significa que todos os a equação da curva, e nela faz-se x = 0, cal-
pontos da circunferência, e só eles, no plano car- culando, em seguida, o valor de y.
tesiano, têm coordenadas, tais que: c) Somente serão considerados intersectos os
valores reais obtidos para x e y.
(ABSCISSA)2 + (ORDENADA)2 = 1
Intersecção de curvas
3o. ) Quando escrevemos a seguinte equação de uma
Sejam *1 e *2 duas curvas planas de equações s1 e s2,
parábola: y2 – x = 0, significa que todos os pontos da
respectivamente.
parábola, e só eles, no plano cartesiano, têm coor-
denadas, tais que: Chamamos intersecção de *1 e *2 todo ponto P, tal
que P pertença, simultaneamente, às duas curvas, *1 e *2 ,
(ORDENADA)2 – ABSCISSA = 0 e, portanto, satisfaça as equações s1 e s2.

150
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Assim, b) Somente serão consideradas intersecções as


soluções reais, obtidas da resolução do sistema.
P ! *1

P ! *2 & ⇔ P é intersecção de *1 e *2 ⇔

⇔ P satisfaz as equações s1 e s2.

É importante saber que:


a) As intersecções entre curvas são obtidas Note que, se P(xp; yp) é a intersecção das curvas *1
resolvendo-se o sistema formado pelas equações e *2, então as coordenadas xP e yP do ponto P satisfazem
das curvas. as equações de *1 e *2.

57. Dados os pontos A(10; – 2) e B(1; 1), determinar o ponto em que


% 2x + y – 4 = 0
y2 – 4x = 0 (I)
a reta AB intersecta o eixo das abscissas. (II)
Resolução De (II), tem-se: y = 4 – 2x, cuja substituição em (I) resulta:
O ponto P, em que a reta AB intercepta o eixo das abscissas, é (4 – 2x)2 – 4x = 0 ⇔ x2 – 5x + 4 = 0 ⇔ x = 1 ou x = 4
tal que Em (II), obtemos os valores correspondentes para “y”:
a) sua ordenada é nula (y = 0) ⇒ P(x; 0); x=1→y=4–2·1=2
b) P, A e B são colineares, portanto: x=4→y=4–2·4=–4
x 0 1 As soluções do sistema são, analiticamente, os pontos de inter-
D = 10 –2 1 = 0 ⇔ – 2x + 10 + 2 – x = 0 ⇔
1 1 1 secção (1; 2) e (4; – 4).
⇔ – 3x + 12 = 0 ⇔ x = 4 Resposta: I1(1; 2) e I2(4; – 4)
Logo, o ponto procurado é: P(4; 0).
Resposta: P(4; 0) 60. Determinar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1),
C(3; – 4) e D(– 2; 3).
58. Calcular a área do triângulo formado pelo ponto A(2; 5) e pontos
Resolução
B e C, intersectos da reta x + y = 1.
A partir da representação do quadrilátero no sistema cartesiano
Resolução
e da divisão dele em 2 triângulos, temos:
Os intersectos da reta x + y = 1 são:

a) intersecto com Ox: y = 0 ⇒ x = 1 ⇒ B(1; 0);

b) intersecto com Oy: x = 0 ⇒ y = 1 ⇒ C(0; 1).
Os vértices do triângulo são:
A(2; 5), B(1; 0) e C(0; 1)

1 2 5 1
Daí: S∆ = ––– |D|, em que D = 1 0 1 = – 6
2
0 1 1
1 1
2 | |
Portanto: S∆ = ––– · – 6 = ––– · 6 = 3
2
Resposta: S∆ABC = 3u.a.

59. Determinar a intersecção das curvas de equações:

%y
2x + y – 4 = 0
2 – 4x = 0
2 5 1
Resolução 7 1 1
A intersecção de 2 curvas é determinada como resultado da 3 –4 1 41
a) S∆ABC = ––––––––––––– = –––
resolução do sistema determinado pelas equações das 2 curvas, 2 2

portanto:

151
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2 5 1 Resolução
3 –4 1
Para que os pontos A, B e C sejam colineares, devemos impor
–2 3 1 38
b) S∆ACD = ––––––––––––– = ––– que: D = 0
2 2
Logo:
A área do quadrilátero representa a soma das áreas dos triân-
gulos, portanto: xA 5 1

41 38 79 D= –3 8 1 =0
SABCD = ––– + ––– = ––– = 39,5
2 2 2 9
4 ––– 1
2
Resposta: SABCD = 39,5u.a.
27 9
⇔ 8xA + 20 – ––– – 32 + 15 – –– xA = 0 ⇔
2 2
9 , determinar x
61. Dados os pontos A(xA; 5), B(– 3; 8) e C 4; ––
2 " ! A ⇔ 16xA + 40 – 27 – 64 + 30 – 9xA = 0 ⇔
para que os pontos sejam colineares. ⇔ 7xA = 21 ⇔ xA = 3

Resposta: xA = 3

62. Os pontos A(4; – 1), B(8; 1) e C(– 2; – 4) são alinhados? A área obtida é igual a:

63. Determinar P(x0; y0) colinear, simultaneamente com A(– 1; – 2) e


B(2; 1), e com C(– 2; 1) e D(1; – 4).

64. Determinar a área do quadrilátero ABCD, cujos vértices são os


pontos:
A(1; 1), B(2; 2), C(4; 1) e D(3; 2).

65. Determinar a área do quadrilátero ABCD, dados A(2; 5), B(7; 1),
C(3; – 4) e D(– 2; – 3).

66. Determinar o perímetro e a área do triângulo A(1; 3),


B(4; 7) e C(6; 5).
a) 20 b) 6 c) 9 d) 15 e) 18
67. (MACKENZIE) – O ponto (3; m) é interno a um dos lados do
triângulo A(1; 2), B(3; 1) e C(5; – 4). Então:
a) m = – 1 b) m = 0 c) m = – 1/2 70. (FAU) – Determine a área do triângulo ABC, em que A, B e C são,
–— –—
d) m = – 2 e) m = – 3 respectivamente, os pontos médios dos segmentos MN, NP e

PM, sendo M(– 1; – 5), N(1; 3) e P(7; – 5).
68. (FUVEST) – Para que valores de a os pontos A(0; a), B(a; – 4) e
C(1; 2) são vértices de um mesmo triângulo? 71. Dados os pontos P(0; 0), Q(2; 2) e R(a; b), temos
a) "a !$ b) a ≠ 1 e a ≠ – 4 c) a ≠ 0 dist(PQ) = dist(PR) + dist(RQ), quando, e somente quando:
d) a ≠ 4 e a ≠ – 1 e) a = 5 a) P, Q e R forem alinhados;
b) P 1 R ou R 1 Q;
69. Um jardim em forma triangular está delimitado por uma rua AB c) 0 ≤ a ≤ 2 ou 0 ≤ b ≤ 2;
e por um poste no ponto C, conforme a figura a seguir. d) 0 ≤ a ≤ 2 e a = b;
Pretendendo-se plantar grama neste jardim, foi necessário e) a igualdade acima nunca se verifica.
calcular sua área.

152
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72. Determinar o valor inteiro de x, sabendo-se que os pontos 84. (UNICAMP) – Considere, no plano xy, as retas y = 1, y = 2x – 5
A(7; 5), B(3; – 4) e C(x; 6) formam um triângulo de 29 unidades e x – 2y + 5 = 0.
de área. a) Quais são as coordenadas dos vértices do triângulo ABC
formado por essas retas?
73. Em uma competição de pipas, verificou-se que o comprimento b) Qual é a área do triângulo ABC?
total y é uma função linear do comprimento da cauda x, ou seja,
y = ax + b. 85. (MACKENZIE) – Na figura, temos o esboço do gráfico de uma
Duas pipas foram medidas e obtiveram-se os seguintes resulta- função f, de $ em $. O melhor esboço gráfico da função
dos: y1 = 1,80 m, x1 = 1,10 m, y2 = 2,13 m e x2 = 1,21 m. g(x) = f(|x|) é:
Logo, podemos afirmar que:
a) a + b = 4,5 b) a · b = – 4,5 c) a < 0
a
d) –– = 3 e) a = b
b

74. Determinar os intersectos da curva de equação x2 – 4y2 + 16y = 0.

75. Calcular o comprimento do segmento cujas extremidades são


os pontos de intersecção das curvas y = 1 e x2 + y2 = 10.
a) 10 b) 6 c) 20 d) 2 e) 7

76. Determinar os pontos de intersecção das curvas:


x – 7y + 25 = 0 e x2 + y2 = 25.

77. Determinar os pontos de intersecção das curvas de equação:


2x2 + 3y2 = 35 e 3x2 – 4y = 0.

78. As retas x – 1 = 0, y = x e x + y – 4 = 0 determinam um triângulo.


As frases corretas são:
1. o triângulo é equilátero.
2. o triângulo é retângulo.
3. o triângulo é obtusângulo.
4. o triângulo é isósceles.
5. o triângulo está inscrito numa circunferência de centro na
origem.

79. Determinar a área do triângulo formado pelo ponto A(3; 4) e


pelos pontos B e C, em que a reta x + y = 1 encontra os eixos
coordenados.
a) 6 b) 3 c) 3/2 d) 2 e) 4

80. (PUC) – A parábola de equação y = x2 – 6 tem vértice M e corta


o eixo x nos pontos A e B. Qual a área do triângulo ABM?
a) 1 b) 6 c) #$$
6 d) 6 #$$
6 e) 12#$$
6

81. Determinar a, de modo que as retas 3x + y – a = 0, 3x – y + 1 = 0


e 5x – y – 1 = 0 definam um triângulo.
86. (UNESP) – O comprimento da corda que a reta y = x deter-
82. Dadas as curvas y = x2 e y = cos x, podemos afirmar que mina na circunferência de equação (x + 2)2 + (y – 2)2 = 16 é:
a) elas não têm ponto em comum. a) 4 b) 4#$$
2 c) 2 d) 2#$$
2 e) #$$
2
b) elas se interceptam em 1 ponto.
c) elas se interceptam em 2 pontos. 87. (MACKENZIE) – Se P(a; b) é o ponto da reta y = x – 1 e é
d) elas se interceptam em 3 pontos. interno à circunferência de equação (x – 3)2 + (y – 4)2 = 4,
e) elas se interceptam em 4 pontos. então necessariamente:
a) 3#$$
2 < a < 5#$$
2 b) 2#$$
2<a<4
83. (FGV) – A área do trapézio determinado pelas retas de equações
c) 4 < a < 3#$$
2 d) 3 < a < 5
x = 3, y = 5; y = x + 1 e pelo eixo y é:
e) 2 < a < 4
a) 7,5 b) 7 c) 6,5 d) 6 e) 5,5

153
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 154

88. (FGV) – No quadriculado seguinte, está representado o caminho 93. Nesta figura, está representado um quadrado de vértices ABCD:
percorrido por uma joaninha eletrônica, em que o menor
quadrado tem lado cujo comprimento representa 1 m. A
distância real entre o ponto de partida C da joaninha e o de
chegada A é:

Sabe-se que as coordenadas cartesianas dos pontos A e B são


a) 2 #$$$
10 m b) 2 #$$
5m c) 2 #$$
2m
A = (0; 0) e B= (3; 4).
2 #$$
2 Então, é correto afirmar que o resultado da soma das
d) 2 m e) –––––– m
3 coordenadas do vértice D é
1
89. (FGV) – Observe as figuras seguintes. A figura 1 foi ampliada a) – 2 b) – 1 c) – ––––
para a figura 2 e esta também foi ampliada para a figura 3. 2
1
d) –––– e) 1
2

94. Seja P = (a; b) um ponto no plano cartesiano tal que 0 < a < 1 e
0 < b < 1.
As retas paralelas aos eixos coordenados que passam por P
dividem o quadrado de vértices (0; 0), (2; 0), (0; 2) e (2; 2) nas
regiões I, II, III e IV, como mostrado nesta figura:

O fator de ampliação da figura 2 para a figura 3 é


7 3 4 5 7
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
4 2 3 4 6

90. (UNICAMP) – Qual é a área do triângulo ABC, com vértices


A(3; 1), B(– 3; 1) e C(5; 5)?

91. (FEI) – Se os pontos A = (k; 0); B = (2; – 6) e C = (1; 3) são os


vértices de um triângulo, então, necessariamente:

4 3 4
a) k = ––– b) k = ––– c) k $ –––
3 4 3

4 4
d) k $ – ––– e) k = – –––
3 3
Considere o ponto Q (#$$$$$$$$$
a2 + b2, ab).

92. (UNIFESP) – Se P é o ponto de intersecção das retas de Então, é correto afirmar que o ponto Q está na região
a) I. b) II. c) III. d) IV.
1 e) não é possível sua determinação.
equações x – y – 2 = 0 e ––– x + y = 3, a área do triângulo de
2
vértices A(0; 3), B(2; 0) e P é: 95. (UNESP) – Um triângulo tem vértices P = (2;1), Q = (2;5) e
R = (x0;4), com x0 > 0. Sabendo-se que a área do triângulo é 20,
1 5 8 10 20 a abscissa x0 do ponto R é:
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 3 3 3 a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12

154
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:42 Página 155

96. (FEI) – O simétrico do ponto A = (1; 3) em relação ao ponto


P = (3; 1) é:
a) B = (5; –1) b) B = (1; –1) c) B = (–1; 3)
d) B = (2; 2) e) B = (4; 0)

97. (FEI) – Os pontos X, Y e Z possuem as seguintes coordenadas


no plano cartesiano: (0; 0), (m; 8) e (n; n + 3). Se Z é ponto
__
médio do segmento XY, então
a) m = 2 b) m = 1 c) n = 3
d) m = 5 e) n = 2

98. (UNESP) – O valor da área S do triângulo de vértices A, B e C no 103. (FEI) – Se d é a distância do ponto A = (1; 1) a um ponto qualquer
plano cartesiano, sendo A = (6; 8), B = (2; 2), C = (8; 4), é igual a da parábola descrita por y = x2, então
a) 5,4 b) 12 c) 14 a) d = !"""""""""""""""""""
x4 – x2 – 2x + 2 b) d = !"""""""""""""""""""
x4 + x2 + 2x + 2
d) 28 e) 56,3
c) d = !"""""""""""""""""""
x4 – 2x2 – x + 2 d) d = !""""""""
x4 – x2

99. (PUC) – Os pontos A(3; 5), B(1; – 1) e C(x; – 16) pertencem a


e) d = !""""""""""""""
x4 – x2 + 4

uma mesma reta, se x for igual a


104. (UNIFESP) – No triângulo QPP’ do plano cartesiano, temos
a) – 5 b) – 1 c) – 3
Q(a; 0), com a < 0, P(4;2) e P’ o simétrico de P em relação ao
d) – 4 e) – 2
eixo x. Sabendo que a área desse triângulo é 16, o valor de a é
100. (UEL) – Considere os pontos A(1; – 2), B(2; 0) e C(0; – 1). O com- a) – 5 b) – 4 c) – 3 d) – 2 e) – 1

primento da mediana do triângulo ABC, relativa ao lado AC, é:
105. (FUVEST) – Uma reta passa pelo ponto P(3;1) e é tangente à
a) 8!""
2 b) 6!""
2 c) 4!""
2
circunferência de centro C(1;1) e raio 1 num ponto T. Então a
3!""
2
d) 3!""
2 e) –––––– medida do segmento PT é:
2
a) !""3 b) 2 c) !""
5 d) !""
6 e) !""
7
101. O crescimento da “tilápia do Nilo” – peixe de origem africana e
bem adaptado em águas brasileiras – pode ser expresso 106. (UNESP) – Ao ser inaugurada, uma represa possuía 8 mil m3 de
aproximadamente por uma função linear nas primeiras 8 água. A quantidade de água da represa vem diminuindo anual-
semanas de vida. mente. O gráfico mostra que a quantidade de água na represa 8
Suponha que o gráfico do comprimento médio da tilápia em rela- anos após a inauguração é de 5 mil m3.
ção à sua idade, em semanas, seja
Volume em milhares de metros cúbicos

t (anos)
0 8

sendo C0 o comprimento médio da tilápia ao nascer. Se for mantida essa relação de linearidade entre o tempo e a
Pode-se afirmar que a razão entre os comprimentos médios da quantidade de água em m3, determine em quantos anos, após a
tilápia com 6 semanas de idade e ao nascer é inauguração, a represa terá 2 mil m3.
12 15 17 5 19
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
8 8 8 8 8 107. (MACKENZIE) – Um triângulo ABC está inscrito numa circun-
ferência de raio r.
102. (UFLA) – Calcule as coordenadas do ponto P = (x; y), saben-
Se, num sistema de coordenadas cartesianas, A = (1; 3), B = (5; 7)
do-se que a área do triângulo APD é o dobro da área do triângulo
e C = (5;1), então r é igual a
PBC e que esse tem área igual ao dobro da área do triângulo
10
PDC. a) 2!""
5 b) 2!""
2 c) 3 d) ––– e) !"""
10
3

155
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 156

108. (UNIFESP)

A figura representa, em um sistema ortogonal de coordenadas, duas retas r e s,


simétricas em relação ao eixo Oy, uma circunferência com centro na origem do
sistema e os pontos A = (1; 2), B, C, D, E e F, correspondentes às intersecções das
retas e do eixo Ox com a circunferência.

Nestas condições, determine


a) as coordenadas dos vértices B, C, D, E e F e a área do hexágono ABCDEF;
b) o valor do cosseno do ângulo AÔB.

11)
b) y

-2

17)

12) a = – 2 e b = 3

13) a) b=0
b) a=0
c) a>0 e b<0
d) a=–b

14) D

15) a=8 e b=–2

16)
18) retângulo; (a · b) u.a.; ( a b
––– ; –––
2 2 )
a) y 19) B 20) C 21) A 22) E

23) B 24) E 25) C

26) AB = #$$$$
10 ; AC = #$$$$
17 ; AD = 2 #$$$$
10 ; BE = #$$$$
85 ;

3 BF = 5; CD = #$$$$
53; CG = 10; DE = #$$$$
61; EF = 2#$$
5
x
27) E 28)B 29) A 30) 5 + 3#$$
5

31) Triângulo retângulo e 32) Quadrado 33) C


15 u.a.

156
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 157

34) P(3; – 2) ou P(3; 14) 41) G(2; 0) 42)Q(– 10; – 4) 43) E

1 3 44) D 45)AM = 5 46) (5; – 3) e (1; – 5)


2 "
35) P ––– ; –––
2 ! 36)P(4; 3)
47) (1; 6), (9; – 2) e (– 5; – 4) 48) (0; 9), (4; – 7) e (– 12; – 3)
14 7 14 7
37) B "
38) ––– ; –––
11 11 ! ou " ––– ; – –––
9 9 ! 49) A 50) E 51) A 52) A
39) Consideremos o paralelogramo da figura a seguir:
53) C 54) (1; 1) e (4; – 1) 55) E

1 3
56) C 62) Sim "
63) P – –– ;– ––
2 2 !
64) 2 u.a. 65) 42,5 u.a.

66) perímetro = 5 + 2#$$


2 + #$$$$
29 e área = 7

67) A 68)D 69) C 70) 8

71) D 72) x = 1 73) B 74) (0; 0) e (0; 4)


I) AB = b ⇒ AB2 = b2
75) B 76) (– 4; 3) e (3; 4) 77)(2; 3) e (– 2; 3)
II) BC = #''''''''''''''
(b + d – b)2 + (c – 0)2 = #'''''
d2 + c2 ⇒ BC2 = d2 + c2
78) 2 e 4 79)B 80) D 81) a ≠ 7
III) CD = AB = b ⇒ CD2 = b2
82) C 83) A 84) a) (3; 1), (– 3; 1) e (5; 5)
IV) DA = BC = #$''''
d2 + c2 ⇒ DA2 = d2 + c2
b) 12 u.a.
V) AC = #'''''''''''''
(b + d – 0)2 + (c – 0)2 = #''''''''
(b + d)2 + c2 =
85) E 86)B 87) D 88) A
= #'''''''''''
b2 + 2bd + d2 + c2 ⇒ AC2 = b2 + 2bd + d2 + c2
89) C 90) 12 u.a. 91) C 92) D
VI) BD = #''''''''''
(d – b)2 + (c – 0)2 = #'$'''''''''
d2 – 2bd+ b2 + c2 ⇒
93) B 94) B 95) E 96) A
⇒ BD2 = d2 – 2bd + b2 + c2
97) A 98) C 99) D 100) E
VII) AB2 + BC2 + CD2 + DA2 =

= b2 + d2 + c2 + b2 + d2 + c2 = 2b2 + 2c2 + 2d2


101) C (
2 5
102) P –– ; ––
3 6 ) 103) A

104) B 105) A 106) 16 anos 107) E


VIII) AC2 + BD2 = b2 + 2bd + d2 + c2 + d2 – 2bd + b2 + c2 =

= 2b2 + 2c2 + 2d2 108) a) B(– 1; 2), C(– #$$


5; 0), D(– 1; – 2), E(1; – 2) e F(#$$
5; 0)
Comparando (VII) e (VIII), temos: área: S = 4(#$$
5 + 1) u.a.
^
AB2 + BC2 + CD2 + DA2 = AC2 + BD2 b) cos(AOB) = 0,6

Resposta: demonstração

40) Para P(x; y), A(0; 0), B(0; b), C(a; b) e D(a; 0), tem-se:

I) PA = #'''''''''''
(x – 0)2 + (y – 0)2 = #$''''
x2 + y2 ⇒ PA2 = x2 + y2

II) PC = #$''''''''''
(x – a)2 + (y – b)2 ⇒ PC2 = (x – a)2 + (y – b)2

III) PA2 + PC2 = x2 + y2 + (x – a)2 + (y – b)2

IV) PB = #$''''''''''
(x – 0)2 + (y – b)2 = #''''''''
x2 + (y – b)2 ⇒ PB2 = x2 + (y – b)2

V) PD = #'''''''''''
(x – a)2 + (y – 0)2 = #'''''''
(x – a)2 + y2 ⇒ PD2 = (x – a)2 + y2

VI)PB2 + PD2 = x2 + (y – b)2 + (x – a)2 + y2


Comparando (III) e (VI), temos:

PA2 + PC2 = PB2 + PD2

Resposta: demonstração

157
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 158

1
Geometria Plana
Pontos e segmentos notáveis dos triângulos

1. Lugares geométricos 3) Retas concorrentes


Distância entre duas figuras
Dadas duas figuras planas, F1 e F2, a distância d
entre elas é a medida do menor segmento de reta que se
pode obter, tomando um ponto em cada figura.
4) Ponto e circunferência

5) Reta e circunferência

Definição de lugar geométrico


Uma figura é um lugar geométrico se, e somente se,
todos os seus pontos, e apenas eles, possuem uma certa
propriedade. Apresentaremos, a seguir, os principais luga-
res geométricos.
Circunferência
Exemplos: A circunferência é o lugar geométrico dos pontos de
1) Ponto e reta um plano, cujas distâncias a um ponto fixo O deste plano
constituem uma constante r dada.
O ponto O é o centro da circunferência, e a constante
r é a medida do raio.
Observe que qualquer ponto da circunferência está a
uma distância r do ponto O e que qualquer ponto do
plano que está a uma distância r do ponto O pertence à
circunferência.

2) Retas paralelas

158
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 159

Par de paralelas O incentro equidista dos lados do triângulo e é o


O lugar geométrico dos pontos de um plano, que centro da circunferência inscrita (circunferência tangente
distam uma constante k dada de uma reta r desse plano, é aos lados) no triângulo.
o par de retas paralelas à reta r e a uma distância k de r.
Observe que qualquer ponto de uma das retas do par
de paralelas está a uma distância k da reta r, e que
qualquer ponto do plano que está a uma distância k da
reta r é elemento de uma das retas do par de paralelas.

Circuncentro
Circuncentro é o ponto de intersecção das media-
trizes dos lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e
é o centro da circunferência circunscrita (que contém os
vértices) ao triângulo.

Mediatriz
A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um
plano que equidistam dos extremos de um segmento
deste plano.
Assim, qualquer ponto da mediatriz mAB do
––
segmento de reta AB da figura equidista de A e B, e
qualquer ponto do plano que equidista de A e B pertence
a mAB.

É importante saber que:


a) o circuncentro do triângulo acutângulo é sempre
um ponto da região interior do triângulo;
b) o circuncentro do triângulo obtusângulo é
sempre um ponto da região exterior do triângulo;
c) o circuncentro do triângulo retângulo é o ponto
Par de retas perpendiculares
médio da hipotenusa.
O lugar geométrico dos pontos de um plano, que
equidistam de duas retas concorrentes deste plano, é um
par de retas perpendiculares entre si e que contém as
bissetrizes dos ângulos formados pelas concorrentes.

Baricentro
Baricentro é o ponto de intersecção das medianas
do triângulo.

2. Pontos notáveis do triângulo


Incentro
Incentro é o ponto de intersecção das bissetrizes
internas do triângulo.

159
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 160

O baricentro é o centro de gravidade do triângulo e O ortocentro do triângulo ABC é o incentro do triân-


divide cada mediana na razão 2 : 1. gulo órtico.
Assim,

PB QB RB 2
–––––– = –––––– = –––––– = –––
BMP BMQ BMR 1

Ortocentro
Ortocentro é o ponto de intersecção das retas supor-
tes das alturas do triângulo. O é o incentro do triângulo HA HB HC.

É importante saber que: Ex-incentros


a) o ortocentro do triângulo acutângulo é sempre um As bissetrizes externas interceptam-se duas a duas
ponto da região interior do triângulo; em três pontos, denominados ex-incentros, e estes são
centros de circunferências que tangenciam as retas
b) o ortocentro do triângulo obtusângulo é sempre
suportes dos lados do triângulo.
um ponto da região exterior do triângulo;
c) o ortocentro do triângulo retângulo é o vértice do
ângulo reto.

Particularidades
No triângulo isósceles, os quatro pontos notáveis
são alinhados; no triângulo equilátero, os quatro pon-
tos notáveis são coincidentes.

Triângulo órtico
Num triângulo acutângulo ABC, os pontos HA, HB e

HC, que são, respectivamente, os pés das alturas AHA,
— —
BHB e CHC, determinam um triângulo denominado
órtico.
160
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 161

— ___ ___
1. No triângulo ABC da figura seguinte, AM é a mediana relativa ao Assim, os segmentos AN e CM são medianas e P é o baricentro

lado BC e G é o seu baricentro. Prove que AG = 2 · GM do triângulo ABC.
1
Logo: NP = ––– · AN
3
1 1
Mas AN = ––– · BC = ––– · 6 = 3
2 2
1
Portanto: NP = ––– · 3 = 1
3
Resposta: NP = 1

3. Prove que em qualquer triângulo a medida de cada mediana é


Resolução
menor que a média aritmética das medidas dos lados adjacentes
a ela.
Resolução

— —
Sejam N e P os pontos médios dos lados AC e AB, respectiva-

mente, e D um ponto da reta AM tal que AG = GD(I).
— —
Assim, GN é base média no triângulo ADC e PG é base média
no triângulo ABD.
Logo: —
— — — —
Seja o triângulo ABC, em que CM é a mediana relativa ao lado

&
GN // CD ⇒ BG // CD —
AB, BC = a, AC = b e CM = m.
⇒ BGCD é paralelogramo ⇒
— — — — a+b
PG // BD ⇒ GC // BD Devemos provar que m < ––––– .
2
___ ___
GD Se prolongarmos a mediana CM de um segmento MD, tal que
⇒ GM = MD ⇒ GM = –––– ⇒ GD = 2 · GM (II)
2 CM = MD = m, então os triângulos CMB e DMA serão con-
De (I) e (II), tem-se finalmente: AG = 2 · GM gruentes pelo critério LAL e assim BC = AD = a; no triângulo
ACD, temos:
De modo análogo, pode-se provar que: a+b
CD < AD + AC ⇒ 2m < a + b ⇒ m < ––––– .
2
BG = 2 · GN e CG = 2 · GP
4. Num triângulo qualquer ABC, em que BC = a, AC = b e h é a
___ a+b
altura relativa ao lado AB , prove que h < ––––– .
2
2. Resolução
___figura seguinte, M ___
No triângulo
___retângulo ABC da é o ponto
médio de AB e o segmento NM é paralelo ao lado AC . Sendo

BC = 6, calcule a medida do segmento NP.
C

P
A altura h é um dos catetos do triângulo retângulo HBC de
hipotenusa a e também é um dos catetos do triângulo retângulo
A M B
HAC de hipotenusa b.
Resolução
___ ___ ___ Assim:
Sendo M o ponto médio de AB e NM paralelo ao lado AC, então a+b
— h < a e h < b ⇒ h + h < a + b ⇒ 2h < a + b ⇒ h < –––––
N é ponto médio de BC. 2

161
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5. Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor da medida do 7. Com os dados da figura, determine o valor de x.
^C.
ângulo BA

Resolução

Resolução

h x + 10
O triângulo é equilátero e assim: r = ––– ⇔ 6 = –––––– ⇔ x = 8.
3 3
Resposta: x = 8

→ ^ → ^
1o.) BI é bissetriz de ABC e CI é bissetriz de AC B 8. O raio da circunferência circunscrita a um triângulo equilátero de
2o.) ! + # + 100° = 180° ⇔ ! + # = 80° lado ! mede:
3o.) x + 2! + 2# = 180° ⇔ x + 2 (! + #) = 180° ! ! #'$
3 ! #'$
3
a) ––– b) ––––– c) –––––
Assim: x + 2 · 80° = 180° ⇔ x = 20° 2 2 3

Resposta: 20°
! #'$
3 ! #'$
3
d) ––––– e) –––––
4 6
6. Calcular a medida do raio da circunferência inscrita num
triângulo equilátero cuja altura mede 3 cm. Resolução
Resolução

O circuncentro coincide com o baricentro.

Num triângulo equilátero, o incentro e o baricentro são coinci- Assim:


dentes.
h 3 cm 2 2 ! #'$
3 ! #'$
3
Assim: r = ––– = ––––– = 1 cm R = ––– · h = ––– · ––––– = –––––
3 3 3 3 2 3
Resposta: 1 cm Resposta: C

162
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9. O lugar geométrico dos pontos de um plano, equidistantes de a) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio
duas retas concorrentes desse plano, é 10 cm.
a) uma circunferência; b) a mediatriz de AB e a circunferência de centro C e raio 1 cm.
b) uma mediatriz; c) as circunferências de raio 10 cm e centros A, B e C.
^ ^
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares; d) as bissetrizes de C AB e CBA e a circunferência de centro C
d) duas retas concorrentes e perpendiculares; e raio 10 cm.
^ ^
e) uma semirreta (bissetriz). e) as bissetrizes de CAB e CBA e a circunferência de centro C
e raio 1 cm.
10. Considere duas retas, r e s, paralelas distintas e uma reta t
transversal às duas. O número de pontos do plano das paralelas 17. (FGV) – Dados dois pontos distintos, A e B, de um plano, os
equidistantes das retas r, s e t é: pontos X desse plano que satisfazem a condição AX = 2 · BX
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 pertencem todos a uma mesma circunferência. A expressão do
raio da circunferência em função do comprimento d do
___
11. O número de pontos que constituem o lugar geométrico dos segmento AB é:
pontos de um plano, que equidistam das retas suportes dos d 2 2d
lados de um triângulo desse plano, é: a) ––– b) ––– c) 2d d) d e) –––
2 d 3
a) 1 ponto b) 2 pontos c) 4 pontos
d) infinitos pontos e) nenhum ponto. 18. Um ponto P equidista dos vértices de um triângulo ABC. O
ponto P é
12. (UEPA) – O lugar geométrico dos pontos de um plano equidis- a) o baricentro do triângulo ABC.
tantes de dois pontos, A e B, do mesmo plano é b) o incentro do triângulo ABC.

a) a mediana do segmento AB. c) o circuncentro do triângulo ABC.
b) uma circunferência que passa pelos pontos A e B. d) o ortocentro do triângulo ABC.

c) o circuncentro de um triângulo que tenha AB como um de e) um ex-incentro do triângulo ABC.
seus lados.

d) a mediatriz do segmento AB. 19. Um ponto Q, pertencente à região interna de um triângulo DEF,

e) o ponto médio do segmento AB. equidista dos lados desse triângulo. O ponto Q é
a) o baricentro do triângulo DEF.
13. Num plano, são dados um ponto O e uma circunferência ( de b) o incentro do triângulo DEF.
centro O. O lugar geométrico dos pontos do plano, c) o circuncentro do triângulo DEF.
equidistantes de O e de (, é d) o ortocentro do triângulo DEF.
a) uma reta. b) uma circunferência. e) um ex-incentro do triângulo DEF.
c) uma semirreta. d) uma parábola.
e) um segmento de reta. 20. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser um de seus
vértices?
14. Num plano, são dados um ponto P e uma circunferência ( tal a) baricentro b) incentro
que P ! (. O lugar geométrico dos pontos do plano c) circuncentro d) ortocentro
equidistantes de P e de ( é e) ex-incentro
a) uma reta. b) uma circunferência.
c) uma semirreta. d) um par de retas paralelas. 21. Qual dos pontos notáveis de um triângulo pode ser o ponto
e) um par de retas perpendiculares. médio de um de seus lados?
a) baricentro b) incentro
→ → c) circuncentro d) ortocentro
15. Num plano, são dadas duas semirretas, OA e OB , com A ≠ B.
→ e) ex-incentro
O lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de OA e

OB é
22. Como se posicionam o baricentro, o incentro, o circuncentro e o
a) um ponto. b) uma semirreta.
ortocentro de um mesmo triângulo isósceles?
c) uma reta. d) uma circunferência.
e) um par de retas. 23. Quais pontos notáveis de um triângulo nunca se posicionam
externamente em relação à sua região triangular?
16. (FGV) – A cidade D localiza-se à mesma distância das cidades A a) baricentro e ortocentro
e B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa rodoviário de b) incentro e circuncentro
escala 1:100 000, a localização das cidades A, B, C e D mostra c) baricentro e circuncentro
que A, B e C não estão alinhadas. Nesse mapa, a cidade D está d) incentro e ortocentro
localizada na intersecção entre e) baricentro e incentro

163
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 164

24. O baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro de um 31. O e C são respectivamente o ortocentro e o circuncentro de um
mesmo triângulo são coincidentes. Pode-se afirmar que esse triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em

triângulo é centímetros, do segmento OC é igual a:
a) isósceles e retângulo. b) isósceles e obtusângulo. 5 10
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
c) escaleno e retângulo. d) escaleno e acutângulo. 3 3
e) equilátero.
32. O e I são respectivamente o ortocentro e o incentro de um
25. (UNITAU) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em

de um triângulo à reta suporte do lado oposto é denominado centímetros, do segmento OI é igual a:
a) mediana. b) mediatriz. c) bissetriz. a) #$$
2 b) 2 #$$
2 c) 3 d) 3 #$$
2 e) 2#$$
3
d) altura. e) base.
33. (CESESP) – Entre os quatro centros principais de um triângulo
qualquer, há dois deles que podem situar-se no seu exterior,
26. Chama-se triângulo órtico ao triângulo cujos vértices são os
conforme o tipo de triângulo. Assinale a alternativa em que eles
“pés” das alturas nos lados, conforme ilustra a figura a seguir.
são citados.
Demonstra-se que “as alturas de um triângulo acutângulo são
a) O baricentro e o ortocentro.
bissetrizes do triângulo órtico correspondente”. Portanto, o orto-
b) O baricentro e o incentro.
centro de um triângulo acutângulo ABC, para seu triângulo órtico
c) O circuncentro e o incentro.
HaHbHc, é
d) O circuncentro e o ortocentro.
e) O incentro e o ortocentro.

34. (PUC) – Uma circunferência de raio 1 tangencia os lados de um


ângulo de 60°. A distância entre o centro dessa circunferência e
o vértice do ângulo é igual a:
a) 1 b) #$$
2 c) #$$
3 d) 2 e) #$$
5

35. (UNIFESP) – Tem-se um triângulo equilátero em que cada lado


mede 6 cm. O raio do círculo circunscrito a esse triângulo, em
centímetros, mede
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. a) #$$
3 b) 2#$$
3 c) 4 d) 3#$$2 e) 3#$$3
d) ortocentro. e) ex-incentro.
36. (MACKENZIE) – O lado de um triângulo equilátero inscrito em
27. (ESAM) – O segmento da perpendicular traçada de um vértice uma circunferência mede 2 #'$
3 . O raio da circunferência é igual a:
de um triângulo à reta do lado oposto é denominada altura. O a) #$$
3 b) 2 c) 2#$$
3 d) 4 e) 3#$$3
ponto de intersecção das três retas suportes das alturas do
triângulo é chamado 37. (MACKENZIE) – Se, na figura, T é o incentro do triângulo MNP,
a) baricentro. b) incentro. c) circuncentro. a medida do ângulo ! é:
d) ortocentro. e) mediano.

28. A medida da bissetriz em relação à hipotenusa de um triângulo


retângulo cujos catetos medem 6 cm e 8 cm é igual a:

a) 5 cm b) 3 #'$
2 cm c) 4 #'$
2 cm

24 #'$
2 14 #'$
2
d) –––––––– cm e) –––––––– cm
7 5

29. O raio da circunferência inscrita num triângulo equilátero de lado


“!” mede:

! ! 2! ! #'$
3 ! #'$
3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) –––––
3 2 3 3 6 a) 45° b) 50° c) 60° d) 70° e) 80°

30. O e B são respectivamente o ortocentro e o baricentro de um 38. (UNESP) – Sejam A, B, C pontos distintos no interior de um
triângulo cujos lados medem 6 cm, 8 cm e 10 cm. A medida, em círculo, sendo C o centro dele. Se construirmos um triângulo
— inscrito no círculo com um lado passando por A, outro por B e
centímetros, do segmento OB é igual a:
outro por C, podemos afirmar que este triângulo
5 10 a) é acutângulo. b) é retângulo. c) é obtusângulo.
a) ––– b) 3 c) ––– d) 4 e) 5
3 3 d) não é isósceles. e) pode ser equilátero.

164
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 13:01 Página 165

39. (FGV) – O lado de um quadrado inscrito num círculo mede


12!""2 m; a medida do lado do triângulo equilátero circunscrito
vale: 1 2 3 4
a) 20!""
3m b) 20!""
5m c) 24!""
5m
d) 24!""
3m e) 40 m
5 6 7 8
40. (ITA) – Seja C1 uma circunferência de raio R1 inscrita num
triângulo equilátero de altura h. Seja C2 uma segunda
circunferência, de raio R2, que tangencia dois lados do triângulo
9 10 11 12
internamente e C1 externamente. Calcule (R1 – R2)/h.

41. (FUVEST) – Uma circunferência tem centro O e raio r. Duas


retas distintas passam por um ponto P e são tangentes à 13 14 15 16
circunferência nos pontos A e B. Se o triângulo PAB é equilátero,
então PO vale:
Figura 1
2 π 3
a) ––– r b) r !#"
2 c) 2r d) ––– r e) ––– r
3 3 2

42. (UFRGS) – O perímetro do triângulo equilátero cirscunscrito a


um círculo de raio 3 é
a) 18 !#"
3 b) 20 !#"3 c) 36
d) 15 !#"
6 e) 38

43. (FUVEST) – Os pontos A, B e C são colineares, AB = 5, BC = 2


e B está entre A e C. Os pontos C e D pertencem a uma cir-
cunferência com centro em A. Traça-se uma reta r perpendicular

ao segmento BD passando pelo seu ponto médio. Chama-se de

P a interseção de r com AD . Então, AP + BP vale
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

44. (INSPER) – Em um papel quadriculado n x n, com n par, pode-


se escrever todos os números inteiros de 1 a n2 em sequência, Figura 2
como no exemplo da figura 1, em que se escolheu n = 4. Em
Repetindo o procedimento descrito acima para um papel
seguida, dobrando o papel ao meio duas vezes, uma na direção
quadriculado 50 x 50, um dos números que ficaria sobreposto ao
vertical e outra na horizontal, faz-se com que alguns dos
número 2016 é
números escritos se sobreponham. Observe que, no caso em
a) 435 b) 436 c) 484
que n = 4, os números 1, 4, 13 e 16 iriam sobrepor-se no canto
d) 485 e) 536
superior esquerdo da folha dobrada, como mostrado na figura 2.

9) D 10) B 11) C 12) D 28) D 29) E 30) C 31) E

13) B 14) C 15) C 16) A 32) B 33) D 34) D 35) B

17) E 18) C 19) B 20) D 36) B 37) E 38) B 39) D

2
21) C 22) São pontos alinhados 23) E 40) ––– 41) C 42) A 43) D
9
24) E 25) D 26) B 27) D 44) D

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2
Geometria Plana
Ângulos e arcos na circunferência – Potência de ponto

1. Elementos da circunferência 2. Posições relativas de


Numa circunferência de centro O e raio r, define-se: reta e circunferência
a) Corda Tangente
Corda de uma circunferência é qualquer segmen- Toda reta com um único ponto em comum com uma
to de reta cujas extremidades são pontos distintos da circunferência é chamada reta tangente, ou simples-
circunferência. mente tangente, à circunferência.
b) Diâmetro Se a reta t é tangente à circunferência de centro O e
––
Diâmetro de uma circunferência é qualquer corda raio r no ponto T, então t é perpendicular a OT, e a
que passa pelo centro da circunferência. distância do ponto O à reta t é igual a r.
––
A medida do diâmetro da circunferência é o dobro t ) OT e dist (T; O) = r
do raio.

Secante
Toda reta que possui dois pontos em comum com
uma circunferência é chamada reta secante, ou simples-
mente secante, à circunferência.
c) Arco
A distância do centro da circunferência a uma reta
Arco de circunferência é cada uma das partes em secante é menor que o raio.
que fica dividida uma circunferência quando tomamos Externa
dois pontos distintos dela. Toda reta que não possui ponto em comum com uma
d) Semicircunferência circunferência é chamada reta externa, ou simplesmente
Semicircunferência é todo arco cujas extremi- externa, à circunferência.
dades são também extremidades de um diâmetro da A distância do centro da circunferência a uma reta
circunferência. externa é maior que o raio.

u é secante à circunferência; dist (O; u) < r


v é externa à circunferência; dist (O; v) > r
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3. Ângulos na circunferência Ângulo excêntrico interior


Ângulo central Ângulo excêntrico interior é todo ângulo que tem
Ângulo central de uma circunferência é todo ângulo como vértice um ponto (distinto do centro) da região
que tem o vértice no centro da circunferência. interior de uma circunferência.
^
!
Na figura, AB é o arco correspondente ao ângulo Na figura, o ângulo AP B é excêntrico interior e
! ↔ ↔
^ determina na circunferência o arco AB. As retas PA e PB
central AOB.
interceptam a circunferência nos pontos C e D, respec-
Se tomarmos, para unidade de arco (arco unitário), o !
arco definido na circunferência por um ângulo central tivamente, determinando o arco CD .
^
^ A medida do ângulo APB é a metade da soma dos
unitário, teremos a medida do ângulo AOB igual à ! !
! arcos AB e CD .
medida do arco AB.
Assim:
! !
AB + CD
! ! = –––––
––––––
! = AB 2

Ângulo inscrito
Ângulo inscrito numa circunferência é todo ângulo que
tem o vértice na circunferência e os lados secantes a ela.
A medida do ângulo inscrito é a metade da medida
do arco que ele determina na circunferência.

Ângulo excêntrico exterior


! Ângulo excêntrico exterior é todo ângulo que tem
AB
! = –––– como vértice um ponto da região exterior de uma circun-
2
ferência e lados secantes ou tangentes à circunferência.
^
Na figura, o ângulo AP B é excêntrico exterior e
! !
determina na circunferência os arcos AB e CD .
^
A medida do ângulo APB é a metade da diferença
Ângulo de segmento ! !
entre os arcos AB e CD por ele determinados.
Ângulo de segmento é todo ângulo que tem como Assim:
vértice um ponto da circunferência, sendo um dos lados
secante e o outro tangente à circunferência. ! !
AB – CD
Na figura, ! é um ângulo de segmento e ele ! = –––––
––––––
! 2
determina na circunferência o arco AB.
A medida do ângulo de segmento é a metade da
medida do arco por ele determinado.

!
AB
! = ––––
2

167
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Resumo

1. Na figura abaixo, o ponto O é o centro da circunferência. De-


%
AB
Assim:
^
x = OPA = OAP
^

monstrar que ! = ––––


^ ^
2 y = OPB = OBP

Por outro lado:


!=x+y
# = 2x + 2y &⇒
#
⇒ # = 2! ⇒ ! = –––
2

!
%
AB
Resolução Como AB = #, temos ! = ––––
Os triângulos OPA e OPB são isósceles, pois OP = OA = OB. 2

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! ! Assim:
AB + CD
%

&
2. Com os dados da figura, provar que ! = ––––––––– .
AB
2
x = –––– % % % %
%2
CD
AB CD AB – CD
⇒ –––– = ! + –––– ⇒ ! = –––––––––
y = –––– 2 2 2
2
x=!+y

De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios


de 4 a 6, associando-o com:
a) 35° b) 56° c) 65° d) 80° e) 140°
4.
Resolução

% %
Os ângulos inscritos x e y determinam na circunferência os
arcos CD e AB, respectivamente, e ! é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo PAD.

Resolução
x é ângulo inscrito.
112°
Assim: x = –––– ⇔ x = 56°
2
Assim:
Resposta: B
!

&
CD
x = ––––
2 % %
AB + CD
5.

!
AB ⇒ ! = –––––––––
2
y = ––––
2
!=x+y
% %
AB – CD
3. Com os dados da figura, provar que ! = ––––––––– .
2

Resolução
x é ângulo excêntrico interior.
80° + 50°
Assim: x = ––––––––– ⇔ x = 65°
2
Resposta: C

6.

Resolução

% %
Os ângulos inscritos x e y que determinam na circunferência os
arcos AB e CD, respectivamente, e x é ângulo externo em rela-
ção ao triângulo CPA.

Resolução
x é ângulo excêntrico exterior.
Assim:
110° – 40° 70°
x = –––––––––– ⇔ x = –––– ⇔ x = 35°
2 2
Resposta: A

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7. Demonstrar que os ângulos ! e # do quadrilátero inscritível Resolução


ABCD da figura seguinte são suplementares. % %
Os ângulos ! e # estão inscritos na circunferência e determinam
os arcos BCD e DAB, respectivamente.
Assim:

&
!
BCD
! = ––––– ! !
2 BCD + DAB
⇒ ! + # = ––––––––––––
!
DAB 2
# = –––––
2

360°
⇒ ! + # = –––– ⇒ ! + # = 180° ⇒ ! e # são suplementares.
2

Nos exercícios de 8 a 13, calcular x e associar o resultado às se- 12.


guintes alternativas:
a) 35° b) 40° c) 65° d) 80° e) 140°

8.

13.

9.

––
%
14. (PUC) – Na figura, AB é diâmetro da circunferência. O menor
dos arcos AC mede:

a) 100°
10. b) 120°
c) 140°
d) 150°
e) 160°

%
15. (CESGRANRIO) – Em um círculo de centro O, está inscrito o
ângulo ! (ver figura). Se o arco AMB mede 130°, então o ângulo
! mede:
11.

a) 25°
b) 30°
c) 40°
d) 45°
e) 50°

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16. (UNIFENAS) – O quadrilátero ABCD está inscrito em uma 20. (FUVEST) – Os pontos A, B e C pertencem a uma circunfe-
^ –– –––
circunferência e o ângulo ABC mede 108°. A medida do ângulo rência de centro O. Sabe-se que OA é perpendicular a OB e
^ —
CDA é igual a: forma com BC um ângulo de 70°. Então, a tangente à circun-

ferência no ponto C forma com a reta OA um ângulo de:
a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° e) 50°
a) 22°
b) 36° 21. (FUVEST) – A, B, C e D são vértices consecutivos de um he-
c) 72° xágono regular. A medida, em graus, de um dos ângulos
––– –––
d) 92° formados pelas diagonais AC e BD é:
e) 108° a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150

22. (UFMG) – Observe a figura:

— —
17. (FGV) – As cordas AB e CD de uma circunferência de centro O
são, respectivamente, lados de polígonos regulares de 6 e 10
lados inscritos nessa circunferência. Na mesma circunferência,
— —
as cordas AD e BC se intersectam no ponto P, conforme indica
a figura a seguir.

^ ^ ^
Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR e SPR, assina-
lados na figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A me-
^
dida do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38 b) 63 c) 79 d) 87
^
23. (FGV) – A medida do ângulo A DC inscrito na circunferência de
centro O é:
a) 125° b) 110° c) 120° d) 100° e) 135°

^
A medida do ângulo BPD, indicado na figura por α, é igual a
a) 120°. b) 124°. c) 128°. d) 130°. e) 132°.

18. (UNIMEP) – Na figura, o ângulo ! é igual a:


a) 95° b) 120° c) 115° d) 85° e) 105°

––
24. (FUVEST) – Na figura abaixo, o lado BC do triângulo é con-
gruente ao raio da circunferência. Qual a medida do ângulo
^
BAC?

19. (FUVEST) – Os pontos, B, P e C pertencem a uma circunfe-


–––
rência ( e BC é lado de um polígono regular inscrito em (.
^
Sabendo-se que o ângulo BPC mede 18°, podemos concluir que
o número de lados do polígono é igual a:

a) 5
b) 6 a) 30° b) 40° c) 35° d) 45° e) 50°
c) 7
25. (ITA) – Numa circunferência, increve-se um quadrilátero
d) 10 ^
e) 12 convexo ABCD tal que A BC = 70°.
^ ^
Se x = ACB + BDC, então x é igual a:
a) 120° b) 110° c) 100° d) 90° e) 80°

171
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26. (CESGRANRIO) – Um quadrilátero está inscrito em um círculo. sejam tangentes a essa circunferência, em B e E, respectivamen-
A soma, em radianos, dos ângulos ! e # da figura é: te. A medida do menor arco BE na circunferência construída é

a) 72°.
b) 108°.
c) 120°.
d) 135°.
e) 144°.

π π 3π
a) ––– b) ––– c) π d) ––– e) 2π
4 2 2
30. (PUC) – O pentágono ABCDE da figura seguinte está inscrito em
^
um círculo de centro O. O ângulo central C OD mede 60°. Então
27. (UNESP) – Os pontos A, B, C, D, E e F pertencem a uma circun-
x + y é igual a:
ferência. O valor de ! é

a) 60° b) 50° c) 45° d) 40° e) 35° a) 180° b) 185° c) 190° d) 210° e) 250°

28. (UNICAMP) – Calcule a medida angular y em função de x. % % %


%
31. (CESGRANRIO) – Se, na figura, AB = 20°, BC = 124°, CD = 36°

e DE = 90°, então o ângulo x mede:

29. (FGV) – Dado um pentágono regular ABCDE, constrói-se uma


— —
circunferência pelos vértices B e E de tal forma que BC e ED a) 34° b) 35°30’ c) 37° d) 38°30’ e) 40°

4. Potência de ponto
Potência de um ponto em relação a uma circunferência
Dados um ponto P e uma circunferência *, consideremos uma reta r que passa por P e intercepta * nos pontos A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P, em relação a *, o produto das medidas dos segmentos PA e PB.

Potência de P em relação a * = PA · PB

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É importante observar que


a) se P é um ponto de *, temos PA = 0 ou PB = 0, portanto, a potência é nula;
b) se P % * e r é tangente a *, temos A = B = T, portanto, a potência do ponto, em relação à circunferência, é
PA · PB = PT · PT = (PT)2.

Propriedade da potência de ponto


A potência é uma característica do ponto em relação à circunferência, portanto não depende da reta escolhida,
desde que intercepte a circunferência.

É importante destacar, pois:

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Utilize as informações a seguir para as questões 32 e 33. Resolução

É fato conhecido por estudantes do ensino médio que uma


circunferência de raio R tem comprimento igual a 2πR. Porém,
nem sempre a humanidade soube calcular tal comprimento, e
para isso lançou mão de aproximações. Um dos jeitos de se
estimar o comprimento da circunferência é inscrevendo-se nela D
2
um polígono regular; quanto mais lados tiver o polígono, melhor $
a aproximação. A figura a seguir ilustra uma circunferência de R
raio R e o octógono regular de lado d nela inscrito.

d
R
D
–––
1 2π π 2
Na figura, θ = ––– · ––– = ––– e ––––– = tg θ ⇒
2 8 8 R

π
⇒ D = 2R tg θ = 2R tg
" ––8 !
π
O perímetro do octógono circunscrito é 8D = 16R tg
" ––8 ! .
O comprimento exato da circunferência é 2πR e a razão entre o
Dessa forma, o comprimento da circunferência pode ser aproxi-
comprimento exato da circunferência e o comprimento aproxi-
mado por 8d. Outra possibilidade é circunscrever um polígono
mado, obtido pelo perímetro do octógono, é
regular, em vez de inscrevê-lo, como mostra a figura a seguir.
2π R π
––––––––––– = –––––––––

" ! " !
π π
16R tg –– 8 tg ––
8 8
Resposta: A

33. O método descrito no texto também permite obter uma apro-


ximação para a área do círculo. Utilizando-se o octógono inscrito,
R
D a razão entre a área exata e a aproximada do círculo é

#$$
2 π#$$
2
a) #$$
2 b) 2#$$
2 c) –––– d) 2π#$$
2 e) –––––
4 4
Resolução

Nesse caso, o comprimento é aproximado por 8D. A

32. A razão entre o comprimento exato de uma circunferência e o R


comprimento aproximado, obtido com o perímetro do octógono "
circunscrito, é 4
B
0
" !
π π π π
a) ––––––––––– b) –– · tg –– c) –––––––––
8 8
" ! " !
π π
8 · tg –– tg ––
8 8

" !
π
d) π · tg ––
8 " !
π
e) π · tg ––
4

174
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A área do octógono inscrito é 8 vezes a área do triângulo OAB,


^ ^ AC
%
ou seja: π Como: C BP = A DP = –––– , temos:
R · R · sen –– 2
4 2
#$$
2
Soctógono = 8 · S∆OAB = 8 · –––––––––––––– = 4R · –––– = 2R2 #$$
2
2 2 PB PC
∆ PBC ~ ∆ PDA ⇒ ––– = ––– ⇒ PA · PB = PC · PD
A área do círculo é π R2. PD PA

A razão entre a área exata e a área aproximada do círculo é


36. Com os dados da figura seguinte, em que T é o ponto de
πR2 π π#$$
2
––––––––– = –––––– = –––––– . tangência, provar que (PT)2 = PA · PB.
2R2#$$
2 2#$$
2 4

Resposta: E

34. Com os dados da figura abaixo, provar que:


PA · PB = PC · PD

Resolução

Resolução

% ^ ^ AT
%
^ ^ BC Como: P TA = P BT = –––– , temos:
Como: C AP = BDP = –––– , temos: 2
2

PA PC PT PA
∆PAC ~ ∆PDB ⇒ ––– = ––– ⇒ PA · PB = PC · PD ∆ PTA ~ ∆ PBT ⇒ ––– = ––– ⇒ (PT)2 = PA · PB
PD PB PB PT

35. Com os dados da figura seguinte, provar que: PA · PB = PC · PD. De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios
de 37 a 39, associando-o com:
a) 4 b) 12 c) 5#'
7 d) 15 e) 20

37.

Resolução

Resolução
x · 9 = 12 · 3 ⇔ 9x = 36 ⇔ x = 4
Resposta: A

175
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38. 40. No quadrilátero circunscritível ABCD da figura seguinte, provar


que:
AB + CD = BC + DA

Resolução
x · (x + x) = 25 · (25 + 7) ⇔ 2x2 = 25 · 32 ⇔ x2 = 25 · 16 ⇔ x = 20
Resposta: E

39. Resolução

AF = EA, FB = BG, CH = GC e HD = DE
Assim: AF + FB + CH + HD = EA + BG + GC + DE ⇒
Resolução
⇒ (AF + FB) + (CH + HD) = (BG + GC) + (DE + EA) ⇒
x2 = 9 · (9 + 16) ⇔ x2 = 9 · 25 ⇔ x = 15
Resposta: D ⇒ AB + CD = BC + DA

Nos exercícios de 41 a 43, calcular o valor de x e associar o 42.


resultado com as seguintes alternativas:

4
a) ––– b) 1 c) 2 d) 5 e) 8
5

41.

43. O é o centro da circunferência e T é ponto de tangência.

176
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44. (FUVEST) – O valor de x na figura abaixo é: 49. (FUVEST) – Os segmentos AB e CD se interceptam num ponto
P e são cordas perpendiculares de um mesmo círculo. Se
AP = CP = 2 e PB = 6, determine o raio do círculo.

50. (ITA) – Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os seg-


— —
mentos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B

e A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência

intercepta o segmento ED no ponto G. Se EB = 5, BA = 7,
EC = 4, GD = 3 e AG = 6, então GF vale
a) 20/3 b) 3/5 c) 1 d) 4 e) 15 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

––
45. (FEI) – Na figura seguinte, AB é tangente à circunferência no 51. (FGV) – A circunferência λ, de centro C, é tangente aos eixos
–– ––
ponto B e mede 8 cm. Se AC e CD têm a mesma medida x, o cartesianos coordenados e à hipotenusa do triângulo PQT. Se
!
valor de x, em cm, é: m(P TQ) = 60° e QT = 1, como indica a figura, o raio da circunfe-
rência λ é igual a

a) 4 b) 4#'
3 c) 8 d) 3#'
2 e) 4#'
2

46. (CESGRANRIO) – Na figura a seguir, AB = 8 cm, BC = 10 cm, 3 + 2#$$


3 3 + #$$
3 2 + #$$
3
a) –––––––– b) –––––––– c) ––––––––
AD = 4 cm e o ponto O é o centro da circunferência. O perímetro 2 2 2
do triângulo AOC mede, em centímetros:
3 + #$$
3 2 + #$$
3
d) –––––––– e) ––––––––
3 3


52. (MACKENZIE) – Na figura, se MB = 18 cm e A, B e C são
pontos de tangência, o perímetro do triângulo
assinalado é igual a:

a) 36 b) 45 c) 48 d) 50 e) 54

47. (UNESP) – Em uma residência, há uma área de lazer com uma


piscina redonda de 5 m de diâmetro. Nessa área há um co-
queiro, representado na figura por um ponto Q. a) 30 cm b) 32 cm c) 34 cm
d) 36 cm e) 38 cm

53. (FEI) – Na figura seguinte, em que D, E e F são pontos de tan-


gência e AE = 10 cm, o perímetro do triângulo ABC (hachurado)
vale:

Se a distância de Q (coqueiro) ao ponto de tangência T (da



piscina) é 6 m, a distância d = QP, do coqueiro à piscina, é:
a) 4 m b) 4,5 m c) 5 m d) 5,5 m e) 6 m

48. (MACKENZIE) – Um ponto P está no interior de uma circunfe-


rência de centro O de 13 cm de raio e dista 5 cm do ponto O.
––
Pelo ponto P traça-se uma corda AB de 25 cm. As medidas que
––
P determina sobre a corda AB são:
a) 11 cm e 14 cm b) 7 cm e 18 cm
c) 16 cm e 9 cm d) 5 cm e 20 cm
e) 8 cm e 17 cm a) 10 cm b) 15 cm c) 20 cm d) 25 cm e) 30 cm

177
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54. (PUC) – Um quadrilátero convexo está inscrito em uma circun- 57. (FGV) – Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro, B pertence
ferência de diâmetro 2. Dois lados não adjacentes do quadri- — ^ !
a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e m(ABO) = CD = 60°.
látero medem #' 2 e 1 e uma de suas diagonais contém o centro
da circunferência. As medidas dos outros lados são:
a) 1 e #'
2 b) 1 e #'
3 c) 0,5 e #'
2
d) 0,5 e #'
3 e) #'
2 e #'
3

55. Prove que o raio da circunferência inscrita num triângulo


retângulo de hipotenusa a e semiperímetro p é igual a p – a.

Nas condições dadas, BC é igual a


56. (MACKENZIE) – Dado um triângulo retângulo de catetos a e b
e sendo r e R os raios das circunferências inscrita e circunscrita 10 – #$$
3
a) –––––––– b) 3 c) 3 + #$$
3
respectivamente, temos: 5
a) a + b = R + r b) a + b = 2 (R + r)
12 – #$$
3
c) a + b = 4 (R + r) d) a + b = 4 (R – r) d) 5 e) ––––––––
2
e) a + b = 8 (R – r)

8) C 9) C 10) A 11) D 12) E 13) B 14) A 15) A 16) C 17) E 18) A


x
19) D 20) D 21) D 22) C 23) A 24) A 25) B 26) C 27) B 28) y = –––
4

29) E 30) D 31) C 41) C 42) C 43) E 44) B 45) E 46) E 47) A

48) C 49) R = 2#'


5 50) D 51) B 52) D 53) C 54) E

55)

&
b – r + c – r = a ⇒ b + c = a + 2r
⇒ a + a + 2r = 2p ⇒ 2r = 2p – 2a ⇒ r=p–a
a + b + c = 2p

56) B 57) D

178
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3
Geometria Plana
Áreas das figuras planas – polígonos regulares

I. ÁREA DOS QUADRILÁTEROS

1. Definição
Área de uma figura é um número, associado à sua
superfície, que exprime a relação existente entre esta su-
perfície e a superfície de um quadrado de lado unitário.
Dizemos que duas superfícies são equivalentes se
Assim:
possuírem a mesma área.
S=b·h
2. Área do retângulo
A área S de um retângulo é o produto das medidas a 5. Área do losango
e b de dois de seus lados consecutivos. O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos
retângulos congruentes. O losango PQRS, cujas diago-
nais medem D e d, é composto por quatro desses
triângulos. A área S do losango é, portanto, a metade da
área do retângulo.

Assim:
S=a·b

3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado ! é S = ! · !.

Assim:
D·d
S = –––––
2

Assim:
S = !2 6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
4. Área do paralelogramo altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo A união dos dois trapézios é o paralelogramo
critério LAAo e, portanto, são equivalentes. PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT, ambos A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área S. área do paralelogramo.
179
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3. Em função do raio da
circunferência inscrita
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da
circunferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
Assim, triângulos BOC, COA e AOB.
(B + b) · h
S = ––––––––––
2

II. ÁREA DOS TRIÂNGULOS

1. Em função da base e da altura


O triângulo PQR, cuja base mede b e a altura h, é
equivalente ao triângulo RQ’P.
A área S do triângulo PQR é, portanto, a metade da Assim,
área do paralelogramo PQRQ’, cuja base mede b e a a·r b·r c·r
S = SBOC + SCOA + SAOB = –––– + –––– + –––– =
altura mede h. 2 2 2

= ( a+b+c
–––––––
2 ) a+b+c
· r = p · r, em que p = ––––––– é o
2

semiperímetro.
Assim,
Assim, S=p·r
b·h
S = –––––
2
4. Em função de dois lados
e do ângulo entre eles
2. Triângulo equilátero
Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede !, ABC e ! a medida do ângulo entre eles.
a altura h e a área S.

!#$$3 !·h
Lembrando que h = –––– e S = –––– , temos: A altura h relativa ao lado a é dada por h = b · sen !.
2 2
Assim, a área S do triângulo ABC é:

!2 · #$$
3 a · b · sen !
S = –––––––– S = ––––––––––––
4 2

180
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5. Em função do raio da 6. Em função dos lados


circunferência circunscrita Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
Sendo S a área do triângulo ABC, cujos lados medem ABC de área S, temos:
a, b e c e cujo raio da circunferência circunscrita mede
R, temos:
S = #$$$$$$$$$$$$$$$$
p · (p – a) · (p – b) · (p – c)

(Fórmula de Hierão)

a+b+c
em que p = –––––––– é o semiperímetro.
2

a·b·c
S = ––––––––
4R

1. Demonstrar que a área S de um quadrado de diagonal d é dada 1o.) h2 + 52 = 132 ⇒ h = 12 cm


por: (B + b) · h (18 + 8) · 12
d2 2o.) S = ––––––––––– ⇔ S = –––––––––––– = 156
S = ––– 2 2
2
Resposta: 156 cm2
Resolução
4. Na figura seguinte, o quadrado ABCD tem lado de medida
–– ––
Sendo ! a medida do lado do 10 cm. Sabe-se que AE = AF e que as medidas de AE e EB estão
quadrado, tem-se: na razão de 1 para 4. A área da região sombreada é, em
centímetros quadrados:
!2 + !2 = d2 ⇔ S + S = d2 ⇔
d2
⇔ 2 · S = d2 ⇔ S = ––– a) 63
2
b) 59

2. A diagonal de um quadrado mede 2 #$$$ 7 cm. A área desse c) 64


quadrado, em centímetros quadrados, é igual a: d) 70
a) 7 b) 14 c) 21 d) 28 e) 35
e) 58
Resolução
2
d2 (2 #$$7 )
S = ––– ⇔ S = –––––––– ⇔ S = 14
2 2 Resolução
Resposta: B

3. Num trapézio isósceles, as bases medem 8 cm e 18 cm e os


lados transversos medem 13 cm cada um. Determinar a área do
trapézio.
Resolução

2·2 10 · 8
S = Squadrado – S1 – S2 ⇔ S = 102 – ––––– – ––––– ⇒ S = 58
2 2
Resposta: E

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5. No jardim do quintal da casa de dona Ana, existe um canteiro Resolução


quadrado com 10 metros de lado. Ele é totalmente gramado e
cercado por flores, dispostas em floreiras estreitas ao longo dos
lados do quadrado, como mostra a figura seguinte.

1o.) Os triângulos retângulos ADB e ECB são semelhantes pelo


critério (AA~)
AB DB c 2R ac
Assim: ––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ h = –––––
EB CB h a 2R

Para cuidar do canteiro, um jardineiro cobrou R$ 50,00, sendo b·h b


2o.) A área S do triângulo ABC é dada por: S = ––––– ⇔ S = ––– · h
R$ 30,00 para aparar toda a grama e R$ 20,00 para cuidar das 2 2
floreiras. b ac abc
Assim: S = ––– · –––– ⇔ S = –––––
Dona Berenice, que mora nas proximidades e que também 2 2R 4R
possui no quintal da sua casa um canteiro semelhante, mas com
20 metros de lado, durante uma visita à casa de dona Ana 7. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c e o
aprovou o resultado do trabalho do jardineiro e resolveu seu semiperímetro é p. Prove que a área S desse triângulo é
contratá-lo para o mesmo serviço no seu canteiro. dada por:
Assim, se o jardineiro mantiver os valores cobrados por metro S= #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
p(p – a)(p – b)(p – c)
quadrado de grama e por metro linear de floreira, então o valor, Resolução
em reais, a ser cobrado de dona Berenice para a manutenção do
canteiro do quintal de sua casa será igual a:
a) 100 b) 120 c) 140 d) 160 e) 200

Resolução
1) O canteiro do quintal de dona Ana tem 10 m x 10 m = 100 m2 de
área de grama e 4 x 10 m = 40 m de perímetro de floreiras.

2) O preço, em reais, cobrado pelo jardineiro, por metro


30,00
&
quadrado de grama, é igual a –––––– = 0,30. c2 = h2 + x2
100 1o.) ⇒ c2 – a2 = x2 – (b – x)2 ⇒
a2 = h2 + (b – x)2
3) O preço, em reais, cobrado pelo jardineiro, por metro b2 + c 2 – a 2
20,00 ⇒ c2 – a2 = 2bx – b2 ⇒ x = ––––––––––––
linear de floreira, é igual a –––––– = 0,50. 2b
40 2o.) h2 = c2 – x2
2
4) O canteiro do quintal de dona Berenice tem (b2 + c2 – a2) ⇒
Assim: h2 = c2 – ––––––––––––––
20 m x 20 m = 400 m2 de área de grama e 4 x 20 m = 80 m de 4b2

floreiras. ⇒ 4b2h2 = 4b2c2 – (b2 + c2 – a2)2 ⇒


⇒ 4b2h2 = (2bc + b2 + c2 – a2) (2bc – b2 – c2 + a2) ⇒
Assim, o valor a ser cobrado de dona Berenice, para a
⇒ 4b2h2 = [(b + c)2 – a2] · [a2 – (b – c)2] ⇒
manutenção de seu canteiro, em reais, é igual a
⇒ (2bh)2 = (b + c + a) (b + c – a) (a + b - c) (a – b + c) (I)
400 x 0,30 + 80 x 0,50 = 120 + 40 = 160.
Resposta: D bh
3o.) S = ––– ⇒ 2bh = 4S
2
2p – 2a = b + c – a
6. As medidas dos lados de um triângulo qualquer são a, b e c. Se
o raio da circunferência circunscrita a esse triângulo é R, então a
4o.) 2p = a + b + c ⇒
% 2p – 2b = a + c – b
2p – 2c = a + b – c

área S desse triângulo é dada por: Assim, na igualdade (I), tem-se:


(4S)2 = 2p(2p – 2a)(2p – 2c)(2p – 2b) ⇒
abc
S = ––––– ⇒ 16S2 = 2p · 2(p – a) · 2(p – c) · 2(p – b) ⇒
4R
⇒ S2 = p(p – a) (p – c) (p – b) ⇒ S = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
p(p – a)(p – b)(p – c)

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8. Calcular a área de um triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm 10. O raio da circunferência circunscrita ao triângulo descrito na
e 7 cm. questão 8 mede, em centímetros:
Resolução
5#$$
6 25#$$6
5+6+7 a) 4 b) ––––– c) ––––––
1o.) p = ––––––––– ⇒ p = 9 cm 4 18
2
35#$$6
d) –––––– e) 6
2o.) S = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ S = #$$$$$$$$$$$$
9 · 4 · 3 · 2 ⇒ S = 6#$$
6 cm2 24
Resposta: 6#$$
6 cm2 Resolução

a·b·c a·b·c
9. A medida, em centímetros, do raio da circunferência inscrita no S = ––––––––– ⇔ R = ––––––––– ⇔
triângulo da questão anterior é igual a: 4R 4S

#$$
6 #$$
6 2#$$
6
a) –––– b) –––– c) ––––– d) #$$
6 e) 2#$$
3 6·5·7 35#$$6
3 2 3 ⇔ R = –––––––––– ⇒ R = ––––––
24
4 · 6#$$
6
Resolução
6#$$
6 2#$$
6 Resposta: D
S = p · r ⇔ 6#$$
6 = 9 · r ⇔ r = ––––– ⇔ r = –––––
9 3
Resposta: C

11. (FAAP) – Uma escola de educação artística tem seus canteiros 13. (UNESP) – A figura representa um triângulo retângulo de
de forma geométrica. Um deles é o trapézio retângulo com as vértices A, B e C, onde o segmento de reta DE é paralelo ao lado
medidas indicadas na figura. A área do canteiro representado AB do triângulo.
pela figura é:

Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a área do trapézio


ABED, em cm2, é
a) 84. b) 96. c) 120. d) 150. e) 192.
a) 26 m2 b) 13 m2 c) 6,5 m2
d) 52 m2 e) 22 m2 14. (FGV) – Na figura abaixo, a razão entre as áreas do triângulo AED
e do quadrado ABCD é igual a:

12. (PUCCAMP) – Considere o trapézio representado na figura


abaixo, cujas medidas dos lados são dadas em centímetros.

A área desse trapézio, em centímetros quadrados, é:


3 1 2 3 3
a) 18 b) 24 c) 30 d) 32 e) 36 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 3 4 5

183
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15. (UNIFESP) – Na figura, o ângulo C é reto, D é ponto médio de 20. (FGV) – Sejam a, b e c retas paralelas e distintas, com b entre a
AB, DE é perpendicular a AB, AB = 20 cm e AC = 12 cm. e c, tais que a distância entre a e b seja 5, e a distância entre
b e c seja 7. A área de um quadrado ABCD, em que A ∈ a, B ∈ b
e C ∈ c, é igual a:
a) 35 b) 50 c) 144 d) 42 e) 74

21. (UNESP) – Os polígonos ABC e DEFG estão desenhados em


uma malha formada por quadrados. Suas áreas são iguais a S1 e
A área do quadrilátero ADEC, em centímetros quadrados, é S2, respectivamente, conforme indica a figura.
a) 96 b) 75 c) 58,5 d) 48 e) 37,5

16. (UNESP) – Na figura, ABCD é um retângulo de base 10 cm e


altura 6 cm. Os pontos E e F dividem o lado CD em três partes
iguais.

Sabendo que os vértices dos dois polígonos estão exatamente


A área do triângulo AEF é sobre pontos de cruzamento das linhas da malha, é correto
20 S2
a) ––– cm2 b) 8 cm2 c) 10 cm2 afirmar que –––– é igual a
3 S1
d) 16 cm2 e) 20 cm2 a) 5,25 b) 4,75 c) 5,00 d) 5,50 e) 5,75

17. (MACKENZIE) – Os lados do retângulo da figura, de área 48, 22. (FATEC) – A altura de um triângulo equilátero e a diagonal de um
foram divididos em partes iguais pelos pontos assinalados. quadrado têm medidas iguais. Se a área do triângulo equilátero
A área do quadrilátero destacado é: é 16#$$
3 m2, então a área do quadrado, em metros quadrados, é:
a) 6 b) 24 c) 54 d) 96 e) 150
a) 32
b) 24 23. (UEPA) – Se os lados de um triângulo medem, respectivamente,
c) 20 10 cm, 12 cm e 18 cm, então a área desse triângulo é:
d) 16
a) 40#$$$$$$
462 cm2 b) 40#$$
3 cm2 c) 20#$$
2 cm2
e) 22
d) 40#$$
2 cm2 e) 40#$$$$
10 cm2

24. (MACKENZIE) – O lado, a altura e a área de um triângulo


18. (UNIFESP) – A figura representa um retângulo subdividido em equilátero formam, nesta ordem, uma progressão geométrica. O
4 outros retângulos com as respectivas áreas. perímetro do triângulo é:

a 8 3#$$
3 3#$$
3
a) –––––– b) –––––– c) 3#$$
3
2 4
9 2a
O valor de a é: d) #$$
3 #$$
3
e) ––––
a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12 2

19. (FUVEST) – Considere o triângulo representado na malha pon-


25. (UNIFENAS) – Considere um quadrado de lado 2. Unindo os
tilhada com quadrados de lados iguais a 1 cm. A área do
pontos médios dos lados desse quadrado, obtém-se um novo
triângulo, em centímetros quadrados, é:
quadrado. Unindo os pontos médios desse novo quadrado,
obtém-se outro quadrado. Repetindo-se esse processo indefi-
a) 2
nidamente, a soma das áreas de todos esses quadrados é:
b) 3
a) 8 b) 32 b) 128
c) 4
d) 5 d) 1024 e) infinito
e) 6

184
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26. (UFABC) – Deseja-se construir uma calçada contornando dois la-


dos consecutivos de um jardim, cuja forma é retangular, con-
forme mostra a figura.

No projeto descrito, a área da superfície do lago, em m2, será


igual a
a) 4,1 b) 4,2 c) 3,9 d) 4,0 e) 3,8

29. (UNESP) – Renata pretende decorar parte de uma parede


Deseja-se que a calçada ocupe uma área de 15 m2. Desse quadrada ABCD com dois tipos de papel de parede, um com
modo, a equação que permite calcular o valor de x é linhas diagonais e outro com riscos horizontais. O projeto prevê
a) x2 – 10x – 24 = 0. que a parede seja dividida em um quadrado central, de lado x, e
quatro retângulos laterais, conforme mostra a figura.
b) x2 – 10x + 15 = 0.
c) x2 – 15x + 9 = 0.
d) x2 – 15x + 24 = 0.
e) x2 – 24x – 15 = 0.

27. (ESPM) – Examine o polígono abaixo desenhado, que é formado


a partir de três quadrados, cada um com lados de medida x cm.

Se o total da área decorada com cada um dos dois tipos de papel


é a mesma, então x, em metros, é igual a

a) 1 + 2#$$
3 b) 2 + 2#$$
3 c) 2 + #$$
3

d) 1 + #$$
3 e) 4 + #$$
3
O perímetro, em centímetros, e a área, em centímetros qua-
drados, desse polígono, são dados, respectivamente, pelas 30. (FGV) – Dois triângulos são semelhantes. O perímetro do
expressões: primeiro é 24 m e o do segundo é 72 m.
Se a área do primeiro for 24 m2, a área do segundo será
11x 7x2 a) 108 m2 b) 144 m2 c) 180 m2
a) –––– ; 3x2 b) 6x + #$$
2 ; ––––
2 2 d) 216 m 2 e) 252 m 2

7x2 31. Uma pessoa possui um espaço retangular de lados


c) (6 + #$$2 )x; ––––
2
d) (6 + #$$2 )x; 7x2 11,5 m e 14 m no quintal de sua casa e pretende
fazer um pomar doméstico de maçãs. Ao pesquisar
11x2 sobre o plantio dessa fruta, descobriu que as mudas de maçã
e) 6x + #$$
2; –––––
2 devem ser plantadas em covas com uma única muda e com
espaçamento mínimo de 3 metros entre elas e entre elas e as
laterais do terreno. Ela sabe que conseguirá plantar um número
28. (UNESP) – Em um terreno retangular ABCD, de 20 m2, serão
maior de mudas em seu pomar se dispuser as covas em filas
construídos um deque e um lago, ambos de superfícies alinhadas paralelamente ao lado de maior extensão.
retangulares de mesma largura, com as medidas indicadas na O número máximo de mudas que essa pessoa poderá plantar no
figura. O projeto de construção ainda prevê o plantio de grama espaço disponível é
na área restante, que corresponde a 48% do terreno. a) 4 b) 8 c) 9 d) 12 e) 20

185
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 186

32. (FUVEST) – A área de um triângulo de lados a, b e c é dada pela


Se DF = 5#$$$74 m, a área da superfície do jardim, em metros
fórmula S = #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
p.(p – a).(p – b).(p – c) em que p é o semiperímetro
quadrados, é
(2p = a + b + c). Qual a área de um triângulo de lados 5, 6 e 7?
a) 325 b) 350 c) 375 d) 400 e) 425
a) 15 b) 21 c) 7#$$
5 d) #$$$$$$
210 e) 6#$$
6
— —
35. (PUC) – As medianas BD e CE do triângulo ABC indicado na
33. O Esquema I mostra a configuração de uma quadra
figura são perpendiculares, BD = 8 e CE = 12. Assim, a área do
de basquete. Os trapézios em cinza, chamados de
triângulo ABC é
garrafões, correspondem a áreas restritivas.

a) 96 b) 64 c) 48 d) 32 e) 24
Esquema I: área restritiva antes de 2010

Visando atender às orientações do Comitê Central da Federação


lnternacional de Basquete (Fiba) em 2010, que unificou as
marcações das diversas ligas, foi prevista uma modificação nos 36. (UFRGS) – O tangram é um jogo chinês formado por uma peça
garrafões das quadras, que passariam a ser retângulos, como quadrada, uma peça em forma de paralelogramo e cinco peças
mostra o Esquema II. triângulares, todas obtidas a partir de um quadrado de lado &,
como indica a figura abaixo.

! 1 5
Esquema II: área restritiva a partir de 2010

Após executadas as modificações previstas, houve uma altera-


ção na área ocupada por cada garrafão, que corresponde a um(a) !
__
4 2
a) aumento de 5 800 cm2.
b) aumento de 75 400 cm2. 7
c) aumento de 214 600 cm2.
3
d) diminuição de 63 800 cm2.
!
__
e) diminuição de 272 600 cm2. 2

34. (PUC-SP) – No esquema abaixo desenhado, considere que:


Três peças do tangram possuem a mesma área. Essa área é
– ABCD representa um terreno de formato retangular, de
dimensões (30 m) x (40 m), no qual será construída uma casa; &2 &2 &2 &2 &2
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
– a região sombreada representa uma parte desse terreno que 16 12 8 6 4
será destinada à construção de um jardim que contornará a
futura casa.
37. (ITA) – Considere o triângulo de vértices A, B e C, sendo D um
— — —
ponto do lado AB e E um ponto do lado AC. Se m( AB) = 8 cm,
— — —
m( AC) = 10 cm, m( AD) = 4 cm e m( AE) = 6 cm, a razão das
áreas dos triângulos ADE e ABC é

1 3 3 3 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 5 8 10 4

186
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 187

38. (MACKENZIE) – Na figura, r e s são as bissetrizes dos ângulos c) Se as cores forem invertidas (sendo a área cinza pintada de
^ ^ preto e a área preta pintada de cinza), qual será a variação
B e C. A área do triângulo ABC é:
percentual do custo total de pintura do quadro, com relação
ao custo total obtido no item B?

41. (FUVEST) – Os lados de um retângulo de área 12 m2 estão na


razão 1:3. Qual o perímetro do retângulo?
a) 8 m b) 12 m c) 16 m d) 20 m e) 24 m

42. (FUVEST) – Aumentamos a altura de um triângulo em 10% e


diminuímos a sua base em 10%. Então a área do triângulo:
a) aumenta 1% b) aumenta 0,5% c) decresce 0,5%
d) decresce 1% e) não se altera

43. A Figura 1 representa uma gravura retangular com


a) 4 b) 5 c) 10 d) 20 e) 25
8 m de comprimento e 6 m de altura.
39. (FATEC) – Na figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios
dos lados do quadrado MNPQ de lado de medida !.

Os pontos E e F pertencem ao segmento BD de modo que
!
BE = FD = ––– .
4
A área do quadrado MNPQ é igual a k vezes a área da superfície
destacada em amarelo.
B N
M

A C

Figura 1
F
Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular com
42 cm de comprimento e 30 cm de altura, deixando livres 3 cm
Q D P
em cada margem, conforme a Figura 2.
Assim sendo, o valor de k é
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10

40. (FGV) – A figura a seguir representa a tela de um quadro


pós-moderno, um quadrado cujos lados medem 2 metros.
Deseja-se pintar o quadro nas cores cinza e preta, como descrito
na figura.
1m 1m

1m

1m

a) Qual a área que deverá ser pintada em preto? Expresse a


A reprodução da gravura deve ocupar o máximo possível da
resposta em metros quadrados. Qual é a proporção de cor
região disponível, mantendo-se as proporções da Figura 1.
preta para cor cinza?
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).
b) Se a pintura na cor preta custa R$ 100,00 o metro quadrado,
e a pintura na cor cinza, R$ 200,00 o metro quadrado, qual A escala da gravura reproduzida na folha de papel é
será o custo total de pintura do quadro? a) 1: 3 b) 1: 4 c) 1: 20 d) 1: 25 e) 1: 32

187
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:44 Página 188

44. (FUVEST) – Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 2 André optou por um monitor de tela retangular plana do tipo
e a hipotenusa mede 6. A área do triângulo é: widescreen (tela larga), com base e altura proporcionais a 16 e 9.
a) 2!""
2 b) 6 c) 4!""
2 d) 3 e) !""
6 Chegando à casa, perceberam que, embora as telas dos dois
monitores tivessem a mesma medida para as suas diagonais
45. (FUVEST) – Na figura abaixo, a reta r é paralela ao segmento (17 polegadas), a área da tela do monitor de Beatriz era maior do
— que a área da tela do monitor de André e a superava em
AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determina-
da por D e C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e 10, aproximadamente:
respectivamente, e a área do quadrilátero ABED é 21, então a a) 16% b) 12% c) 9% d) 6% e) 4%
área do triângulo BCE é:
49. (MACKENZIE) – Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de
lado 1 cm. A área do triângulo BCE, em cm2, é:

!#2
a) ––––
2

!#3
b) ––––
2

a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 c) 3!#
2

d) 2!#
3
46. (FUVEST) – A soma das distâncias de um ponto interior de um
triângulo equilátero aos seus lados é 9. Assim, a medida do lado
e) !#
3
do triângulo é
a) 5 !""
3 b) 6!""
3 c) 7!""
3 d) 8!""
3 e) 9!""
3
50. (UNIFESP) – O hexágono cujo interior aparece destacado na
47. Na figura seguinte, encontra-se a representação (fora de escala) figura é regular e origina-se da sobreposição de dois triângulos
do terreno plano ABCD na forma de um quadrilátero convexo equiláteros.
com 2100 m2 de área. Por motivos ambientais, será Se k é a área do hexágono, a soma
desmembrado do terreno original o triângulo CDE, cuja área será das áreas desses dois triângulos é
destinada à construção de um jardim. igual a:
a) k b) 2k c) 3k
d) 4k e) 5k

51. (PUC) – Para formar uma estrela regular


de seis pontas, foram superpostos dois
triângulos equiláteros, cada qual com
12 cm2 de área, como mostra a figura ao
lado.
Nessas condições, a área da superfície
Um topógrafo, com o auxílio de alguns instrumentos, verifica da estrela, em centímetros quadrados, é
↔ ↔
que as retas DC e AE são paralelas e os triângulos ABE e ACE a) 16 b) 18 c) 21 d) 24 e) 27
têm áreas iguais a 900 m2 e 500 m2, respectivamente. Pode-se
concluir que a área do terreno CDE a ser ajardinado é, em 52. (FUVEST) – A figura representa sete hexágonos regulares de
metros quadrados, igual a lado 1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem com os
a) 600 b) 700 c) 800 d) 900 e) 1000 centros de seis dos hexágonos menores. Então a área do
pentágono em branco é igual a
48. O senhor João dirigiu-se a uma loja de suprimentos de infor-
a) 3!""
3
mática para adquirir novos monitores para os microcom-
putadores dos seus filhos André e Beatriz, que até então b) 2!""
3
utilizavam os já ultrapassados monitores do tipo CRT, ou seja,
3!""
3
tubos de raios catódicos. Os filhos foram junto e lá na loja foram c) ––––––
informados de que um monitor de p polegadas é um monitor 2
cuja tela retangular tem diagonal medindo p polegadas e d) !""
3
resolveram então comprar dois monitores de tela plana, ambos
do tipo LCD (Liquid Crystal Display) e ambos de 17 polegadas.
!""
3
e) ––––
2
Beatriz preferiu ficar com um monitor de tela retangular plana
comum, ou seja, com base e altura proporcionais a 4 e 3, enquanto

188
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 189

III. ÁREA DAS FIGURAS CIRCULARES Assim,


!·R R·h R
S = ––––– – ––––– ⇔ S = ––– · (! – h)
1. Área do círculo 2 2 2
Sendo S a área do círculo de raio R, temos:

S = π · R2

Observação:
IV. ÁREA DOS POLÍGONOS
O comprimento da circunferência de raio R é dado
por C = 2π R , em que π * 3,1416. 1. Polígonos circunscritos
Dizemos que um polígono é circunscritível quando
ele admite uma circunferência inscrita.
2. Área da coroa circular A área S de um polígono circunscrito a uma circun-
Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, ferência de raio r é:
temos: S = π R2 – π r 2. S=p·r

Assim, S = π · (R2 – r2) em que p é semiperímetro do polígono.

3. Área do setor circular


Sendo S a área do setor circular de raio R limitado
por um arco de comprimento !, temos:
De fato:
!·R
!
S = ––––– · πR2 ⇒ S = –––––– S = SO A + SO A + … + SO A + SO A ⇒
1 A2 2 A3 n–1 A n n A1
2πR 2
a1 · r a2 · r an · r
⇒ S = ––––– + –––––– + … + ––––– =
2 2 2
a1 + a2 + … + an
= ––––––––––––––– · r ⇒ S = p · r
2
Se o polígono for regular, então o raio da circun-
ferência inscrita recebe o nome de apótema e é represen-
tado por a.

4. Área do segmento circular 2. Área dos polígonos regulares


A área S do segmento circular limitado pela corda A área S de um polígono regular de perímetro 2p e
–– ! é obtida da diferença entre a área do
AB e pelo arco AB apótema a é, portanto:
setor circular AOB e a área do triângulo AOB. S=p·a

189
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 12:47 Página 190

3. Triângulo equilátero a) Diagonal: d = !!""


2
Sendo ! a medida do lado do triângulo equilátero da
figura, temos: !
b) Apótema: a = –––
2
c) Raio da circunferência circunscrita:

d 2
! !""
R = –– ⇒ R = –––––
2 2

d) Área: S = !2

5. Hexágono regular
3
! !""
a) Altura: h = ––––– Sendo ! a medida do lado do hexágono regular da
2
figura, temos:

1 3
!!""
b) Apótema: a = –– h ⇒ a = –––––
3 6

c) Raio da circunferência circunscrita:

2 3
! !""
R = –– h ⇒ R = –––––
3 3

!2 !""
3
d) Área: S = ––––– 3
! !""
4 a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
2
e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da inscrita: equilátero AOB).

R = 2r b) Raio da circunferência circunscrita: R=!

(lado do triângulo equilátero AOB).


4. Quadrado
3!2!""
3
c) Área: S = 6 · S∆AOB ⇒ S = ––––––
Sendo ! a medida do lado do quadrado da figura,
2
temos:
6. Segmento áureo

Sendo AB um segmento qualquer de medida a e P

um ponto de sua reta suporte, diz-se que AP é o

segmento áureo de AB se, e somente se, ele satisfizer a
relação:
AP2 = AB · PB

190
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 191


Assim, se x é a medida de AP, temos:
x2 = a(a – x) ⇔ x2 + ax – a2 = 0, cujas raízes são: #$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
⇔ !12 = R(2R – #$$$$$$$$$
4R2 – R2 ) ⇔

a(#$$
5 – 1) a(#$$
5 + 1)
x = ––––––––– e x = – ––––––––– ⇔ !12 = R(2R – R#$$
3) ⇔
#$$$$$$$$$$$$$$$
2 2
R2(2 – #$$
⇔ !12 = #$$$$$$$$ 3) ⇔
Observação:
a) A raiz negativa indica que o ponto P é externo ao

segmento AB (normalmente não considerado).
⇔ !12 = R #$$$$$$$
2 – #$$
3

5–1
#$$
b) a razão ––––––– é chamada de número áureo.
2
9. Áreas de figuras semelhantes
7. Decágono regular A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é
igual ao quadrado da razão de semelhança.
Demonstra-se que o lado de um decágono regular é
Exemplo:
o segmento áureo do raio R da circunferência circuns-
Os seguintes polígonos ABCDE e PQRST são seme-
crita.
lhantes e a razão de semelhança é k.

Assim: Sendo S1 e S2 as áreas dos polígonos ABCDE e


(
R #$$
5–1 ) PQRST, respectivamente, temos:
!10 = –––––––––– S1
a b c d e
2 –– = –– = –– = –– = –– = k e –––– = k2
a’ b’ c’ d’ e’ S2

8. Polígono de 2n lados Assim, quando duplicamos os lados de um quadra-


A medida do lado de um polígono regular de 2n do, a sua área quadruplica, e quando reduzimos o raio de
lados, inscrito numa circunferência de raio R, pode ser um círculo à sua metade, a sua área fica reduzida à sua
obtida a partir da medida do lado do polígono de n lados, quarta parte.
inscrito na mesma circunferência, com a aplicação da
fórmula:

!2n = (
R 2R – 4R2 – !2n )
#$$$$$$$$

Exemplo:
A medida do lado (!12) de um dodecágono regular
inscrito numa circunferência de raio R é dada por:

!12 = #$$$$$$$$$$$$
R(2R – #$$$$$$$$$
4R – ! ) ⇔
2 2
6

191
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 192

!
53. Calcular a área do setor circular da figura seguinte. 56. ___
O arco DB de centro A da figura seguinte intercepta a diagonal
AC do quadrado ABCD de 4 cm de lado no ponto E. A área do
segmento circular assinalado vale, em cm2:
a) 2 (π – 2 #$$
2) b) 2 (π – #$$
2) c) (2π – #$$
3)
2π 3π
d) –––– e) ––––
3 2

Resolução
72° 1 πr2
S = ––––– · πr2 ⇔ S = ––– πr2 ⇔ S = ––––
360° 5 5
πr2
Resposta: ––––
5

54. Calcular a área do segmento circular da figura seguinte.

Resolução

Resolução
A área S do segmento circular da figura é dada pela diferença
entre a área de um setor circular de raio ! com ângulo central de
60° e a área de um triângulo equilátero de lado !.
Assim:
60° !2 #$$
3 π!2 !2 #$$
3
S = –––– · π!2 – –––––– ⇔ S = –––– – –––––– ⇔ 4 · 4 · sen 45°
360° 4 6 4 1o.) S1 = S∆AEB = –––––––––––– ⇒ S1 = 4 #$$
2 cm2
2
2π!2 – 3 #$$
3 !2 3 ) !2
(2π – 3 #$$ Scirc π42
⇔ S = ––––––––––––– ⇔ S = ––––––––––––– 2o.) S2 = Ssetor circ = ––––– ⇒ S2 = ––––– ⇒ S2 =2π cm2
12 12 8
8
3 ) !2
(2π – 3 #$$ 3o.) S = S2 – S1 = 2π – 4 #$$ 2 ) cm2
2 ⇒ S = 2(π – 2 #$$
Resposta: –––––––––––––
12
Resposta: A
55. Calcular a área da superfície plana assinalada:
___
57. Sendo de 16π cm2 a área da coroa circular, e AB, uma corda da
circunferência externa, tangente à circunferência interna,
calcular o lado do quadrado ABCD.

Resolução
A área S, em centímetros quadrados, da região plana assinalada
é dada pela diferença entre a área de um quadrado de lado 4 cm
e a área de um setor de 90° com 4 cm de raio.
Assim:
90°
S = 42 – ––––– · π · 42 ⇔ S = 16 – 4π ⇔ S = 4 (4 – π)
360°
Resposta: 4(4 – π) cm2

192
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Resolução 59. Com centro no ponto médio de cada lado e com raio igual à
metade de cada um, descrevem-se quatro semicircunferências
que passam pelo centro do quadrado, conforme a figura. A área
da rosácea de quatro folhas assim formada, em m2, é igual a:

π
a) –––
2

π
b) –––
4

π–2
c) –––––
2
π–2
d) –––––
!2 3
" !
! 2
1o.) R2 = r2 + ––– ⇔ ––– = R2 – r2
2 4 π–1
e) –––––
2
2o.) π (R2 – r2) = 16π ⇒ R2 – r2 = 16
Resolução
!2
Assim: ––– = 16 ⇔ !2 = 64 ⇔ ! = 8
4

Resposta: 8 cm

58. Sabendo-se que o triângulo ABC é equilátero de lado 6 cm, o


tem centro em B e o arco maior tem centro no ponto
arco menor___
médio de AC , determine a área de região assinalada.

" ! " !
Scirc π (1/2)2 1 · 1/2
S=4· ––––– – S∆ =4· ––––––– – ––––––– =
2 2 2

" !
π 1 π π–2
=2 ––– – ––– = ––– – 1 ⇒ S = ––––– m2
4 2 2 2

Resposta: C
Resolução
Sendo S a área, em centímetros quadrados, da região assinalada
e S1 a área, em cen tímetros quadrados, do segmento circular
___ 60. Calcular o apótema de um triângulo equilátero de lado !.
!
limitado pela corda AC e pelo arco AC, temos: Resolução

π62 62 #'$
3
1o.) S1 = Ssetor – S∆ ⇔ S1 = –––– – –––––– ⇔ S1 = 6π – 9 #'$
3
6 4 ! #$$
3
–––––
Scirc π · 32 h 2 3
!#$$
2o.) S = ––––– – S1 ⇔ S = ––––– – 6π + 9 #'$
3 ⇔ a = ––– ⇔ a = ––––––– ⇔ a = ––––
2 2 3 3 6

3π 3
⇔ S = 9 #'$
3 – ––– ⇔ S = ––– (6 #'$
3 – π) 3
!#$$
2 2 Resposta: ––––
6
3
3 – π) cm2
Resposta: ––– (6#'$
2

193
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61. O apótema de um hexágono regular inscrito numa 4 o. ) Pelo teorema da bissetriz interna aplicado ao triângulo OBA,
circunferência de raio 8 cm vale, em centímetros: tem-se:
a) 4 b) 4 #$$
3 c) 8 d) 8 #$$
2 e) 12 OB BA R !
Resolução –––– = –––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ !2 = R2 – R! ⇔
OC AC ! R–!
– R + #$$
$$$$$$$$$$$$
R2 – 4(– R2)
⇔ !2 + R! – R2 = 0 ⇔ ! = ––––––––––––––––––––– ⇔
2
– R + #$$$
$$$2
5R R #$$
5–R R( #$$
5 – 1)
⇔ ! = –––––––––––––– ⇔ ! = ––––––––– ⇔ ! = –––––––––
2 2 2
64. Dois triângulos são semelhantes numa razão k (k > 0). Provar
que a razão entre suas áreas, nessa ordem, é igual a k2.
Resolução

Sendo a a altura, em centímetros, de um triângulo equilátero


cujo lado mede 8 cm, temos:
8 #$$
3
a = –––– ⇔ a = 4 #$$
3
2
Resposta: B Sejam dois triângulos semelhantes de áreas S e S’, bases b e b’
e alturas h e h’, respectivamente.
62. A área, em centímetros quadrados, do hexágono regular da Assim:
questão anterior é: b h
a) 64 #$$
2 b) 64 #$$
3 c) 96 #$$
3 1o.) ––– = ––– = k
b’ h’
d) 108 #$$
3 e) 108
Resolução b·h
–––––
6·8 S 2 S b h
S = p · a, em que a = 4 #$$
3 cm e p = –––– = 24 cm 2o.) ––– = –––––– ⇔ ––– = ––– . –––
2 S’ b’ h’ S’ b’ h’
Assim: S = 24 cm · 4 #$$ 3 cm2
3 cm = 96 #$$ –––––
2
Resposta: C S S
Logo: ––– = k · k ⇔ ––– = k2
S’ S’
63. Demonstrar que se um decágono regular de lado ! está inscrito
numa circunferência de raio R, então:
65. A razão entre a área do círculo inscrito e a área do círculo
R (#$$
5 – 1) circunscrito a um mesmo hexágono regular é igual a:
! = ––––––––––
2 1 1 3 2 4
Resolução a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
4 2 4 3 5
^
1.o) O ângulo central AOB do decágono regular mede: Resolução
^ 360°
AOB = ––––– = 36°
10
^ ^
2.o) O triângulo OAB é isósceles, e assim os ângulos OAB e OBA
180° – 36°
são congruentes e medem ––––––––– = 72° cada um.
2

Sendo Si a área do círculo inscrito (de raio r) e Sc a área do


círculo circunscrito (de raio R) ao hexágono regular de lado
! = R, temos:
! #$$
3 R #$$
3 r #$$
3
1o.) r = ––––– ⇔ r = ––––– ⇔ ––– = ––––
2 2 R 2
2

" !
Si r
2o.) ––– = –––
Sc R
2

" !
→ ^ Si #$$
3 3
3 o. ) Traçando-se a bissetriz BC do ângulo OBA, obtêm-se os
Assim: ––– = ––– = –––
triângulos isósceles BCA e COB, e assim BC = BA = !, Sc 2 4
OC = BC = ! e CA = OA – OC = R – !. Resposta: C

194
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 195


66. (UNICRUZ) – Se o arco de 10° de um círculo tem 2π cm de 71. (MACKENZIE) – Na figura, o raio OA da circunferência mede
comprimento, então a área do círculo é: 6 cm. Adotando-se π = 3, a área da região sombreada, em
a) 416π cm2 b) 798π cm2 c) 1296π cm2 cm2, é igual a
d) 1148π cm2 e) 1148 cm2
!
67. (FUVEST) – Considere um arco AB de 110° numa circunferência
!
de raio 10 cm. Considere a seguir um arco A’B’ de 60° numa
circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se o comprimento do arco
! !
AB pelo arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se:
11 11 22
a) ––– b) 2 c) ––– d) ––– e) 11
6 3 3

68. (INATEL) – Uma competição de velocidade é realizada numa


pista circular de 60 metros de raio. Do ponto de partida até o de
chegada, os competidores percorrem um arco de 135°. Quantos
metros, aproximadamente, tem essa competição?
a) 120 b) 125 c) 135 d) 141 e) 188
a) 9(4 – #$$
3) b) 9 – #$$
3 c) 4#$$
3 d) 9#$$
3 e) 4(9 – #$$
3)

69. As maiores rodas-gigantes do mundo 72. (UFSCar) – A área da figura sombreada é:


No início de 2009, foram inauguradas as duas maiores rodas-gi-
a) 4 – π
gantes do mundo. Uma em Pequim e a outra em Berlim. Elas
b) 4(1 – π)
suplantaram a Singapore Flyer, a antiga recordista em altura.
c) 2(2 – π)
Roda-gigante comum Singapore Flyer d) 4
Altura 20 metros 165 metros e) π
Inauguração 1893 Março de 2008
Passageiros 50, em média 784
O que se Até 6 quilômetros A Malásia e a Indonésia, 73. (FGV) – A seta indica um heptágono com
vê de cima de distância a 48 quilômetros AB = GF = 2AG = 4BC = 4FE = 20 cm.
Grande Roda de Berlim Grande Roda de Pequim
Altura 180 metros 208 metros
Inauguração 2009 2009
Passageiros 1 440 1 920
O que se Tudo em um raio de A Grande Muralha,
vê de cima 55 quilômetros a 64 quilômetros
(Veja; 28.05.2008)

Considerando-se que as alturas indicadas no quadro acima cor-


^
respondem ao diâmetro das rodas e utilizando π = 3,14, pode-se Sabe-se ainda que CD = ED, e que o ângulo C DE é reto. Nas con-
afirmar que a diferença entre os comprimentos das circunferên- dições dadas, a área da região limitada por essa seta, em cm2, é
cias das rodas-gigantes de Pequim e Berlim é igual a a) 250 b) 260 c) 280 d) 300 e) 320
a) 63,90 m b) 72,30 m c) 87,92 m
74. (PUC) – Na figura abaixo, temos dois círculos concêntricos, com
d) 90,03 m e) 93,40 m
raios 5 cm e 3 cm.

70. A maior piscina do mundo, registrada no livro


Guiness, está localizada no Chile, em San Alfonso
del Mar, cobrindo um terreno de 8 hectares de área.
Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro quadrado.
Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta pelo
terreno da piscina? A área da região sombreada, em centímetros quadrados, é:
a) 8 b) 80 c) 800 d) 8 000 e) 80 000 a) 9π b) 12π c) 16π d) 20π e) 25π

195
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 196

75. (UNESP) – Para divulgar a venda de um galpão retangular de


5000 m2, uma imobiliária elaborou um anúncio em que constava
a planta simplificada do galpão, em escala, conforme mostra a
figura.

3 3
" π – –––2 ! " –––4 – #$$3 !
#$$
2 π
a) ––– . b) ––– .
4 2
9 9
" –––2 ! " –––4 – #$$2 !
π π
c) ––– . – #$$
2 d) ––– .
4 2
9
" –––2 – 1 !
π
e) ––– .
2
O maior lado do galpão mede, em metros,
a) 200 b) 25 c) 50 d) 80 e) 100 79. (UNAERP) – Uma pista de atletismo tem a forma de coroa
circular, e a maior distância que pode ser percorrida em linha reta

76. (MACKENZIE) – Na figura, O é o centro da circunferência de raio nessa pista é 40 m. A área da pista, em metros quadrados, é:
— — a) 200π b) 300π c) 400π d) 1600π e) 2000π
20 cm e OM = 10 cm, sendo M o ponto médio de AB. Uma
empresa quer produzir 3000 adesivos plásticos, para
80. (FATEC) – Na figura abaixo tem-se o quadrado ABCD, cujo lado
propaganda, com o formato sombreado na figura. Adotando —
mede 30 cm. As retas verticais dividem os lados AB e
π = 3, a área de material plástico a ser utilizado é: —
CD em 6 partes iguais; as retas horizontais dividem os lados AD
e BC em 4 partes iguais.

Considere o maior número possível de círculos que podem ser


a) 12000 cm2 b) 120 m2 c) 300 m2
construídos com centros nos pontos assinalados, raios medindo
d) 20000 cm2 e) 240 m2
5 cm e sem pontos internos comuns.
Se do quadrado forem retirados todos esses círculos, a área da
77. (MACKENZIE) – No círculo da figura a seguir, de centro O e
região remanescente, em centímetros quadrados, será igual a:
raio 1, a área do setor assinalado é: a) 150.(6 – π) b) 160.(4 – π) c) 180.(5 – π)
7π 7π d) 180.(4 – π) e) 300.(3 – π)
a) ––– b) –––
9 18
81. (UNIFENAS) – Considere três círculos concêntricos de modo
5π 5π que as áreas do círculo interno e da coroa circular externa sejam
c) ––– d) –––
18 9 iguais. Se o raio do menor círculo é 5 cm e o do maior é 13 cm,
então a largura da coroa circular intermediária é:

e) ––– a) 7 cm b) 8 cm c) 9 cm
9
d) 12 cm e) #$$$$$
157 cm

82. (FUVEST) – Numa circunferência de raio 1, está inscrito um qua-


78. (FATEC) – Na figura a seguir tem-se uma circunferência C de
drado. A área da região interna à circunferência e externa ao
centro O e raio de medida 3 cm. Os pontos A e B pertencem a
^ quadrado é:
C, e a medida do ângulo AOB é 45°.
a) maior que 2 b) igual à área do quadrado
A área da região sombreada, em centímetros quadrados, c) igual a π2 –2 d) igual a π – 2
é igual a: e) igual a π/4

196
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 197

83. (UFRGS) – Os lados do quadrilátero da figura abaixo são 85. (INSPER) – Uma artista plástica está criando uma nova obra, que
segmentos das retas y = x + 2, y = – x – 2, y = – 2x + 2 e será um quadro com alto relevo de formas geométricas. Para
y = 2x – 2. iniciar o projeto, ela desenhou o quadrado-base da obra,
mostrada a seguir.
y
A C

x Esse quadrado tem 40 cm de lado e o ponto P foi posicionado


8 cm para a direita e 8 cm para baixo do ponto A. Traçando a
diagonal do quadrado e tomando o ponto P como vértice, ela
construiu o triângulo em preto e, usando a simetria em relação
à diagonal, ela construiu o triângulo em branco, com vértice no
ponto Q.
A área do triângulo PBC do quadrado-base é igual a
a) 320 cm2 b) 480 cm2 c) 640 cm2
d) 800 cm2 e) 960 cm2

86. (FUVEST) – Na figura seguinte, estão representados um qua-


A área desse quadrilátero é drado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircun-
a) 18 b) 19 c) 20 d) 21 e) 22 ferência de raio 2. Então a área da região hachurada é:

84. Dois holofotes iguais, situados em H1 e H2, respectivamente,


iluminam regiões H1 H2 circulares, ambas de raio R. Essas
regiões se sobrepõem e determinam uma região S de maior
intensidade luminosa, conforme figura.

π
a) ––– + 2 b) π + 2 c) π + 3
2

d) π + 4 e) 2π + 1

87. (MACKENZIE) – A área da parte sombreada vale:

α R2
Área do setor circular: Asc = ––––– , α em radianos.
2
A área da região S, em unidades de área, é igual a:

2πR2 #$$
3 R2 (2π – 3#$$
3)R2
a) –––––– – –––––– b) ––––––––––––––
3 2 12

πR2 R2 πR2
c) ––––– – ––– d) ––––– a) a2 (4 – π) b) a2 (π – 2) c) 2a2
12 8 2
d) π a2 e) 4a2
πR2 Obs.: a figura contém semicircunferências de raio a e centro nos
e) –––––
3
vértices do quadrado menor.

197
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 03/10/2022 13:07 Página 198

88. (FUVEST) – Na figura, ABCD é um quadrado de lado 1, DEB e


CEA são arcos de circunferências de raio 1. Logo, a área da
região destacada é:

As sobras de material da produção diária das tampas grandes,


médias e pequenas dessa empresa são doadas, respectiva-
mente, a três entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem do
π !#3 π !#3 material. A partir dessas informações, pode-se concluir que
a) 1 – ––– + –––– b) 1 – ––– + ––––
6 4 3 2 a) a entidade I recebe mais material do que a entidade II.
b) a entidade I recebe metade de material do que a entidade III.
π !#3 π !#3 c) a entidade II recebe o dobro de material do que a entidade III.
c) 1 – ––– – –––– d) 1 + ––– – ––––
6 4 3 2
d) as entidades I e II recebem, juntas, menos material do que a
π !#3 entidade III.
e) 1 – ––– – ––––
3 4 e) as três entidades recebem iguais quantidades de material.

92. (PUCCAMP) – Com o objetivo de desenhar uma “meia-lua”,


89. (FUVEST) – Na figura, OAB é um setor circular com centro em uma pessoa traçou uma circunferência de centro O e raio 3 cm,

O, ABCD é um retângulo e o segmento CD é tangente em X ao e outra de centro A e raio AB. A área da “meia-lua” assim
arco de extremos A e B do setor circular. Se AB = 2!""
3 e obtida, em centímetros quadrados, é:
AD = 1, então a área do setor OAB é igual a:

π 2π 4π 5π 7π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 3 3 3 3

9 3π 3π 9π
a) 9 b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
90. (UNESP) – Um cavalo se encontra preso num cercado de pas- 2 4 2 2
tagem, cuja forma é um quadrado com lado medindo 50 m. Ele
está amarrado a uma corda de 40 m que está fixada num dos 93. (UnB) – Na figura abaixo, aparecem 2 semicircunferências de
cantos do quadrado. Considerando π = 3,14, calcule a área, em diâmetro igual ao lado do quadrado. Calcular a área da figura des-
metros quadrados, da região do cercado que o cavalo não con- tacada.
seguirá alcançar, porque está amarrado.

a) 1244 b) 1256 c) 1422 d) 1424 e) 1444

91. Uma empresa produz tampas circulares de alu-


mínio para tanques cilíndricos a partir de chapas
quadradas de 2 metros de lado, conforme a
figura. Para 1 tampa grande, a empresa produz 4 tampas médias
e 16 tampas pequenas.

198
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 199

94. (UNICAMP) – No canto A de uma casa de forma quadrada 97. (FUVEST) – Um triângulo tem 12 cm de perímetro e 6 cm2 de
ABCD, de 4 metros de lado, prende-se uma corda flexível e área. Quanto mede o raio da circunferência inscrita nesse
inextensível, em cuja extremidade livre é amarrada uma triângulo?
pequena estaca que serve para riscar o chão, o qual se supõe
que seja plano. A corda tem 6 metros de comprimento, do ponto 98. (MACKENZIE) – Se p é o perímetro de um triângulo equilátero
em que está presa até sua extremidade livre. Mantendo-se a inscrito num círculo, a área do círculo é:
corda sempre esticada, de tal forma que inicialmente sua π p2 π p2 π p2 #$$
3
extremidade livre esteja encostada à parede BC, risca-se o a) ––––– b) ––––– c) ––––––––
27 9 27
contorno do chão, em volta da casa, até que a extremidade livre
π p2
toque a parede CD. d) ––––– e) π p2
3
a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
b) Calcule a área da região exterior à casa, delimitada pelo tra- 99. (USF) – Considere um triângulo equilátero cuja área é numerica-
çado da estaca. mente igual ao perímetro. O apótema desse triângulo mede, em
centímetros:
4 #$$
3
π a) 2 #$$
3 b) ––––– c) 2
95. (UFSCar) – Na figura indicada, 0 < α < –– , C é o centro do 2
2
— 4
círculo, AB tangencia o círculo no ponto A, os pontos B, C e D 2 #$$
3
d) ––– e) –––––
estão alinhados, assim como os pontos A, C e E. 3 3

100. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência está inscrita no he-


xágono regular de lado 2; adotando π = 3, a área da região
sombreada é

a) 2 · (6 #$$
3 – 5)

b) 3 · (4 #$$
3 – 3)

c) 4 · (3 #$$
3 – 2)
Uma condição necessária e suficiente para que as duas áreas
d) 6 · (2 #$$
3 – 1)
sombreadas na figura sejam iguais é
e) 12 · (#$$
3 – 1)
a) tg α = α b) tg α = 2α c) tg α = 4α

α
d) tg 2α = α e) tg –– = α
2
101. (PUCCAMP) – Considere-se o hexágono regular inscrito numa
circunferência cujo raio mede 12 cm. A medida do apótema
desse hexágono, em centímetros, é:
96. (UFSCar) – A figura representa três semicírculos, mutuamente
a) 6 #$$
3 b) 5 #$$
3 c) 4 #$$
3 d) 3 #$$
3 e) 2 #$$
3
— — —
tangentes dois a dois, de diâmetros AD, AC e CD.
102. (FUVEST) – Os pontos A, B e C são vértices consecutivos de
um hexágono regular de área igual a 6. Qual a área do triângulo
ABC?

— —
Sendo CB perpendicular a AD, e sabendo-se que AB = 4 cm e
DB = 3 cm, a medida da área da região sombreada na figura, em
cm2, é igual a
a) 1,21 π b) 1,25 π c) 1,36 π d) 1,44 π e) 1,69 π a) 1 b) 2 c) 3 d) #$$
2 e) #$$
3

199
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103. (MACKENZIE) – Se o hexágono regular da figura tem área 2, a 107. (CESGRANRIO) – Um círculo de área C e um triângulo
área do pentágono assinalado é: C
equilátero de área T têm o mesmo perímetro. A razão ––– vale:
T

9 3 #$$
3
a) 1 b) ––– c) ––––––
π π

8 π #$$
3
d) ––– e) ––––––
π 2

108. (UNIFESP) – Você tem dois pedaços de arame de mesmo


comprimento e pequena espessura. Um deles você usa para
formar o círculo da figura I, e o outro você corta em 3 partes
iguais para formar os três círculos da figura II.
7 7 5 4 5
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 3 6 3 3

104. (MACKENZIE) – ABCDEF é um hexágono regular de lado a.


Sabendo que a área do quadrilátero ABCM é um quarto da área
do hexágono, o comprimento do segmento AM é:
Se S é a área do círculo maior e s é a área de um dos círculos
menores, a relação entre S e s é dada por
a) S = 3s b) S = 4s c) S = 6s
d) S = 8s e) S = 9s

↔ ↔
109. (INSPER) – As retas AQ e BP interceptam-se no ponto T do lado
– – –
CD do retângulo ABCD e os segmentos PQ e AB são paralelos,
conforme mostra a figura.

5a 7a 9a 7a 5a
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 4 4 3 4

105. (MACKENZIE) – A área da figura que se obtém eliminando-se


do hexágono de lado 2 a sua intersecção com os 6 círculos de
raios unitários e centros nos vértices do hexágono é:

a) 6 #$$
3 – 2π b) 6 #$$
6 –π c) #$$
6 – #$$

Sabendo que 3QT = 2TA e que a área do triângulo PQT é igual a
d) 6(#$$
3 – π) e) 3 #$$
6 – 2π
12 cm², é correto concluir que a área do retângulo ABCD, em
cm², é igual a
a) 36 b) 42 c) 54 d) 72 e) 108
106. (PUC) – A área de um polígono regular de apótema a e de n lados,
inscrito numa circunferência de raio r, em unidades de área, é:

1 1 110. (ITA) – A razão entre as áreas de um triângulo equilátero inscrito


a) ––– na #$$
r$$$$$$
2 – a2 b) ––– na #$$
r$$$$$$
2 – a2
numa circunferência e de um hexágono regular, cujo apótema
2 4
mede 10 cm, circunscrito a esta mesma circunferência é:
c) na #$$
$$$$$$
r2 – a2 d) 2na #$$
$$$$$$
r2 – a2 1 1 3 1
a) ––– b) 1 c) ––– d) ––– e) –––
e) 4na #$$
r$$$$$$
2 – a2 2 3 8 4

200
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111. (UFPE) – As figuras F1 e F2 são semelhantes e os lados AB e CD 114. (MACKENZIE) – O triângulo ABC da figura foi dividido em duas
___ ___
medem 2 cm e 4 cm, respectivamente. Sabendo que F1 tem partes de mesma área pelo segmento DE , que é paralelo a BC.
área 9 cm2, qual a área de F2? BC
A razão –––– vale:
DE

a) 27 cm2 b) 30 cm2 c) 36 cm2


d) 20 cm2 e) 18 cm2

112. (FAMERP) – Uma reta r divide um retângulo ABCD em dois 3 5 3 #$$


2
a) 2 b) ––– c) ––– d) #$$
2 e) –––––
trapézios, de tal forma que a área do trapézio ADPQ é a quarta 2 2 2
parte da área desse retângulo.
115. (FUVEST) – Na figura, BC é paralelo a DE, AB = 4 e BD = 5.
Determine a razão entre as áreas do triângulo ABC e do trapézio
BCDE.

Sabendo que DP = 1,4 cm e AQ = 3,2 cm, é correto afirmar que


AB, em centímetros, é igual a
116. (FUVEST) – De quanto se deve aumentar o lado de um
a) 9,2 b) 9,0 c) 9,6 d) 8,5 e) 9,8
quadrado para que a sua área dobre?

117. (FUVEST) – No papel quadriculado da figura abaixo, adota-se


113. (MACKENZIE) – No terreno ABC da figura, uma pessoa —
como unidade de comprimento o lado do quadrado hachurado. DE
pretende construir uma residência, preservando a área verde da —
é paralelo a BC. Para que a área do triângulo ADE seja a metade
região assinalada. Se BC = 80 m, AC = 120 m e MN = 40 m, a ___
da área do triângulo ABC, a medida de AD, na unidade adotada, é:
área livre para a construção, em metros quadrados, é de:

a) 4 #$$
2 b) 4 c) 3 #$$
3
a) 1400 b) 1600 c) 1800 d) 2000 e) 2200
8 #$$
3 7 #$$
3
d) ––––– e) –––––
3 2

201
Livro 2_MATEMATICA_2023_Rose 29/09/2022 09:36 Página 202

118. (FUVEST) – Na figura, ABC é um triângulo retângulo de catetos 121. (FAMERP) – Atualmente existem estudos que utilizam
___ ___
AB = 4 e AC = 5. O segmento DE é paralelo a AB, F é um ponto geometria fractal na investigação da forma de células
___ ___ ___
de AB e o segmento CF intercepta DE no ponto G, com CG = 4 cancerígenas. Um desses estudos parte de uma célula
e GF = 2. Assim, a área do triângulo CDE é: hexagonal regular de lado 1 e sugere o seguinte modelo:

Considere que a célula 1 circunscreva a 2, como mostra a figura


a seguir.

16 35 39 40 70
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
3 6 8 9 9

119. (PUC) – Seja o triângulo equilátero T1 cujo lado mede x cm.


Unindo-se os pontos médios dos lados de T1, obtém-se um
A diferença entre as áreas das células 1 e 2, nessa ordem, é igual a
novo triângulo equilátero T2; unindo-se os pontos médios dos
#$$
3 #$$
3 #$$
3 #$$
3 #$$
3
lados do triângulo T2, obtém-se um novo triângulo equilátero T3; a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
18 4 3 2 6
e, assim, sucessivamente. Nessas condições, se a área do
25#$$
3
triângulo T9 é igual a –––––– cm2, então x é igual a:
64 122. (IME) – Seja um trapézio retângulo de bases a e b com diagonais

a) 640 b) 520 c) 440 d) 320 perpendiculares. Determine a área do trapézio.

ab 2
a+b
120. (FUVEST) – No retângulo ABCD da figura tem-se CD = ! e

a) –––
2
b) " –––––
2 !
AD = 2!. Além disso, o ponto E pertence à diagonal BD, o ponto
— — —
F pertence ao lado BC e EF é perpendicular a BD. Sabendo que
a+b 2a + b
a área do retângulo ABCD é cinco vezes a área do triângulo BEF,

c) " –––––
2 ! #$$$
ab d) " ––––––
2 ! #$$$
ab
então BF mede

a+b
e) " –––––
2 !
a b 2

!#$$
2 !#$$
2 !#$$
2
a) ––––– b) ––––– c) –––––
8 4 2

3!#$$
2
d) ––––– e) !#$$
2
4

202
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11) A 12) A 13) B 14) B 15) C 16) C 94) a) b) 29π m2

17) E 18) B 19) A 20) E 21) A 22) B

23) D 24) C 25) A 26) B 27) C 28) D

29) B 30) D 31) C 32) E 33) A 34) A

35) B 36) C 37) D 38) B 39) B

Apreto 5
40) a) 2,5 m2 e –––––– = ––– b) R$ 550,00
Acinza 3

c) aproximadamente 18,18%

41) C 42) D 43) D 44) C 45) B 46) B 95) B 96) D 97) 1 cm 98) A 99) C 100) B

47) B 48) B 49) B 50) C 51) A 52) E 101) A 102) A 103) E 104) B 105) A 106) C

66) C 67) C 68) D 69) C 70) E 71) A


107) C 108) E 109) C 110) D 111) C 112) A
72) A 73) D 74) C 75) E 76) B 77) B 16
113) C 114) D 115) ––– 116) #$$
2 – 1 da medida do lado
65
78) C 79) C 80) A 81) A 82) D 83) A
117) A 118) D 119) D 120) E 121) C 122) C
84) A 85) B 86) B 87) C 88) C 89) C

90) A 91) E 92) A 93) 8(6 – π) cm2

203
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4
Geometria Plana
Exercícios Complementares

1. (UFMG) – Observe a figura:

Nela, AB = 8, BC = 12 e BFDE é um losango inscrito no triângulo


ABC. A medida do lado do losango é:
a) 4 b) 4,8 c) 5 d) 5,2 Sendo assim, pode-se afirmar que o raio do disco-voador mede,
em metros, aproximadamente:
2. (FUVEST) – No triângulo acutângulo ABC, a base AB mede 4 cm a) 3,0 b) 3,5 c) 4,0 d) 4,5 e) 5,0
e a altura relativa a essa base também mede 4 cm. MNPQ é um
retângulo cujos vértices M e N pertencem ao lado AB, P pertence 4. (UNESP) – Um homem sobe numa escada de 5 metros de com-
ao lado BC e Q ao lado AC. O perímetro desse retângulo, em cm, é primento, encostada em um muro vertical. Quando ele está num
degrau que dista 3 metros do pé da escada, esta escorrega, de
modo que a extremidade A se desloca para a direita, conforme
a seta da figura a seguir e a extremidade B desliza para baixo,
mantendo-se aderente ao muro.

a) 4 b) 8 c) 12 d) 14 e) 16

3. (UNIRIO) – Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto


voador não identificado, em forma de disco, que estacionou a
50 m do solo, aproximadamente. Um helicóptero do exército, Encontre a fórmula que expressa a distância h, do degrau em
situado a aproximadamente 30 m acima do objeto, iluminou-o que está o homem até o chão em função da distância x, do pé
com um holofote, conforme mostra a figura a seguir. da escada ao muro.

204
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5. (UFRS) – Para estimar a profundidade de um poço com 1,10 m


de largura, uma pessoa cujos olhos estão a 1,60 m do chão
posiciona-se a 0,50 m de sua borda. Desta forma, a borda do
poço esconde exatamente seu fundo, como mostra a figura.

a) 2,5 b) 2,75 c) 3,25 d) 3,5 e) 3,75

9. (VUNESP) – Uma gangorra é formada por uma haste rígida AB,


apoiada sobre uma mureta de concreto no ponto C, como na
figura. Quando a extremidade B da haste toca o chão, a altura da
extremidade A em relação ao chão é:

Com os dados acima, a pessoa conclui que a profundidade do


poço é
a) 2,82 m b) 3,00 m c) 3,30 m d) 3,52 m e) 3,85 m

6. (ITA) – A base AB, de uma folha de papel triangular que está so-
bre uma mesa, mede 12 cm. O papel é dobrado levantando-se sua
base, de modo que a dobra fique paralela a ela. A base da parte do
triângulo que fica visível, após o papel ter sido dobrado, vale 60%
da base do triângulo ABC. O comprimento da dobra vale:
a) 9,6 cm b) 9,4 cm c) 10 cm d) 8 cm e) 7 cm

6 #$$
3
a) #$$
3m b) 3 #$$
3m c) ––––––– m
7. (ITA) – O comprimento da diagonal de um pentágono regular de
5
lado medindo 1 unidade é igual à raiz positiva de:
5 #$$
3
d) ––––––– m e) 2 #$$
2m
6

10. (FUVEST) – O triângulo ABC da figura a seguir é equilátero de


lado 1. Os pontos E, F e G pertencem, respectivamente, aos
— — — ^
lados AB, AC e BC do triângulo. Além disso, os ângulos AFE e
^ —
CGF são retos e a medida do segmento AF é x.

a) x2 + x – 2 = 0 b) x2 – x – 2 = 0
c) x2 – 2x + 1 = 0 d) x2 + x – 1 = 0
e) x2 – x – 1 = 0

8. (PUCCAMP) – Um quadrado tem dois vértices numa


circunferência e um lado tangente a ela, como mostra a figura a Assim, determine
seguir. Se a área do quadrado é de 36 cm2, o raio da a) a área do triângulo AFE em função de x;
^
circunferência é, em centímetros, b) o valor de x para o qual o ângulo F EG também é reto.

205
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___
11. (UnB) – Duas placas metálicas, com os comprimentos Na posição I o círculo também tangencia AB e na posição
___
indicados, são soldadas formando um ângulo reto, como mostra F ele é tangente a BC. Os lados do triângulo medem AB = 6 cm,
a figura adiante. AC = 8 cm e BC = 10 cm.
A distância percorrida pelo centro do círculo, em centímetros, é
igual a:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

14. (UERJ) – Observe a figura:

Uma formiga, situada inicialmente no vértice A, move-se ao


longo das placas, em direção ao vértice B, seguindo o caminho
de menor comprimento. Calcule, em centímetros, o
comprimento desse caminho, desconsiderando a parte
fracionária do resultado, caso exista.

12. (MACKENZIE) – A folha de papel retangular na figura I é dobrada


___
como mostra a figura II. Então, o segmento DP mede:
Depois de tirar medidas de uma modelo, Jorge resolveu fazer
uma brincadeira:
___
1o.) esticou uma linha AB , cujo comprimento é metade da altura
dela;
2o.) ligou B ao seu pé no ponto C;
___
3o.) fez uma rotação de BA com centro B, obtendo o ponto D
___
sobre BC ;
___
o
4 .) fez uma rotação de CD com centro C, determinando E sobre
___
AC .
Para surpresa da modelo, CE é a altura do seu umbigo.
Tomando AB como unidade de comprimento e considerando
#$$
5 = 2,2, a medida CE da altura do umbigo da modelo é:
a) 12 #$$
5 b) 10 #$$
5 c) 8 #$$
5
d) 21 e) 25 a) 1,3 b) 1,2 c) 1,1 d) 1,0

13. (UFRJ) – Na figura a seguir, o círculo de raio 1 cm rola da posição


___
I para a posição F, sempre tangenciando o cateto AC do 15. (CESGRANRIO) – Uma folha quadrada de papel ABCD é
triângulo retângulo ABC. dobrada de modo que o vértice C coincide com o ponto M
___
médio de AB . Se o lado de ABCD é 1, o comprimento BP é:

a) 0,300 b) 0,325 c) 0,375


d) 0,450 e) 0,500

206
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16. (FAAP) – A figura a seguir mostra uma antena retransmissora de Sabe-se que o arco mostrado nessa figura é o arco de uma
rádio de 72 m de altura. Ela é sustentada por 3 cabos de aço que circunferência de centro e raio desconhecidos. Sobre a
___
ligam o topo da antena ao solo, em pontos que estão a 30 m do circunferência marca-se uma corda AB de 4 cm de
pé da antena. !
comprimento. Sendo D o ponto médio do arco AB e C o pé da
___
perpendicular baixada de D sobre AB , verifica-se que o
___
segmento de reta CD mede 1,2 cm.
Considerando esses dados, calcule a medida do raio da
circunferência.

20. (UNESP) – A figura representa um trapézio retângulo em que a


medida de AB é k centímetros, o lado AD mede 2k e o ângulo
^
DAE mede 30°.

A quantidade (em metros) aproximada de cabo que será gasta


para sustentar a antena é:
a) 234 b) 78 c) 156 d) 102 e) 306

Nestas condições, a área do trapézio, em função de k, é dada


17. (INSPER) – Uma pizzaria vende pizzas circulares com 32 cm de
por:
diâmetro, divididas em 8 pedaços iguais. O dono do estabeleci-
mento pensou em criar uma pizza de tamanho maior, a ser
dividida em 12 pedaços iguais, de modo que a área de cada um
a) k2 (2 + #$$
3) b) k2 " 2 + #$$
3
––––––––
2 ! 3k2 #$$
3
c) –––––––––
2
deles seja igual à área de um pedaço da pizza menor. Para isso,
o diâmetro da pizza de 12 pedaços deve ser aproximadamente d) 3k2 #$$
3 e) k2 #$$
3
igual a
a) 36 cm b) 40 cm c) 44 cm d) 48 cm e) 52 cm 21. Um marceneiro deseja construir uma escada
trapezoidal com 5 degraus, de forma que o mais
18. (UNESP) – Um televisor comum tem tela retangular plana com baixo e o mais alto tenham larguras
base e altura proporcionais a 4 e 3. Um televisor de tela larga respectivamente iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura:
(widescreen) tem tela retangular plana com base e altura
proporcionais a 16 e 9.
a) Tomando-se um televisor comum e um de tela larga, ambos
com telas de mesma altura, obtenha a razão da área da tela
do widescreen pela área da tela do comum.
b) Um televisor de p polegadas (p in) tem a diagonal da sua
tela medindo p polegadas. Obtenha a área, em polegadas
quadradas (in2), de um televisor comum de 20 polegadas.

19. (UNESP)
Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de ma-
deira cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:
a) 144 b) 180 c) 210 d) 225 e) 240

22. A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de


altura mede 60 cm. No mesmo momento, a seu
lado, a sombra projetada de um poste mede
2,00 m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a
sombra da pessoa passou a medir:
a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm
d) 80 cm e) 90 cm

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23. O proprietário de um parque aquático deseja cons- 25. (FGV) – A figura indica um semicírculo de centro C e diâmetro
truir uma piscina em suas dependências. A figura DE = 24 cm, e um triângulo retângulo ABC. A área sombreada
representa a vista superior dessa piscina, que é no semicírculo é igual a 69π cm2.
formada por três setores circulares idênticos, com ângulo
central igual a 60°. O raio R deve ser um número natural.

^
Nas condições descritas, a medida do ângulo C AB, denotado
O parque aquático já conta com uma piscina em formato por α, é igual a
retangular com dimensões 50 m x 24 m. a) 75° b) 75,5° c) 82° d) 82,5° e) 85°
O proprietário quer que a área ocupada pela nova piscina seja
menor que a ocupada pela piscina já existente. 26. Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secre-

Considere 3,0 como aproximação para π. tário de saúde de um município comprou 16 galões

O maior valor possível para R, em metros, deverá ser de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para

a) 16 b) 28 c) 29 d) 31 e) 49 distribuir igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do


município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de

24. Uma empresa de telefonia celular possui duas recipientes, com suas respectivas capacidades listadas:

antenas que serão substituídas por uma nova, • Recipiente I: 0,125 litro

mais potente. • Recipiente II: 0,250 litro

As áreas de cobertura das antenas que serão substituídas são • Recipiente III: 0,320 litro

círculos de raio 2 km, cujas circunferências se tangenciam no • Recipiente IV: 0,500 litro

ponto O, como mostra a figura. • Recipiente V: 0,800 litro


O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo tipo,
de modo a instalar 20 deles em cada escola, abastecidos com
álcool em gel na sua capacidade máxima, de forma a utilizar todo
o gel dos galões de uma só vez.
Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar?
a) I b) II c) III d) IV e) V

27 (MACKENZIE)

O ponto O indica a posição da nova antena, e sua região de


cobertura será um círculo cuja circunferência tangenciará
externamente as circunferências das áreas de cobertura
menores.
Com a instalação da nova antena, a medida da área de cobertura, O valor da área sombreada na figura acima é
em quilômetros quadrados, foi ampliada em πx2 πx2 πx2 πx2 πx2
a) 8π b) 12π c) 16π d) 32π e) 64π a) –––– b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
4 2 8 12 6

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28. (MACKENZIE) – O retângulo assinalado na figura possui área Sabendo-se que os segmentos de reta BM, BD e NP dividem o
máxima. quadrado em polígonos de áreas S1, S2, S3 e S4, conforme indica
a figura, é correto afirmar que
a) 6 S1 = 6 S2 = 4 S3 = 3 S4
b) 4 S1 = 3 S2 = 3 S3 = 5 S4
c) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 4 S4
d) 3 S1 = 3 S2 = 6 S3 = 2 S4
e) 3 S1 = 3 S2 = 2 S3 = 6 S4

31. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência de raio 6 é tangente


às retas r e s nos pontos P e Q. A área da região sombreada é

Essa área é igual a


a) 12 b) 10 c) 15 d) 8 e) 14

29. (FGV)

a) 8!""
2 b) 6!""
2+2 c) 6!""
3

d) 8!""
3–4 e) 4!""
3+4

— —
A área do quadrado ABCD é 4 cm2. Sobre os lados AB e AD
do quadrado são tomados dois pontos: M e N, tais que 32. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, M e N são pontos médios
AM + AN = AB. Desse modo, o maior valor que pode assumir a dos lados do quadrado ABCD e T é o ponto de tangência. Se CT
área do triângulo AMN é: mede k, então a área do quadrado vale:

1 1
a) ––– cm2 b) 2 cm2 c) ––– cm2
4 2

1
d) 4 cm2 e) ––– cm2
8

30. (FGV) – Na figura, ABCD é um quadrado, e M, N e P são pontos


médios de AD, BC e CD, respectivamente:

3k2 k2 4k2
a) 2k2 b) –––– c) k2 d) ––– e) ––––
4 4 5

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33. (PUC) – Toda energia necessária para o consumo na Terra 36. (FGV) – Os pontos médios dos lados de um hexágono regular
provém de fonte natural ou sintética. Ultimamente, tem havido ABCDEF são os vértices do hexágono menor MNPQRS, confor-
muito interesse em aproveitar a energia solar, sob a forma de me indica a figura.
radiação eletromagnética, para suprir ou substituir outras fontes
de potência. Sabe-se que células solares podem converter a
energia solar em energia elétrica e que para cada centímetro
quadrado de célula solar, que recebe diretamente a luz do sol, é
gerado 0,01 watt de potência elétrica.
Considere que a malha quadriculada abaixo representa um
painel que tem parte de sua superfície revestida por 9 células
solares octogonais, todas feitas de um mesmo material.
a) Calcule o perímetro do hexágono menor, sabendo-se que o
lado do hexágono maior mede 6 cm.
b) Calcule a porcentagem que a área do hexágono menor ocupa
da área do hexágono maior.

37. (UNESP) – Considere o triângulo retângulo isósceles ABC (reto


em B) e o trapézio retângulo EFCD cujos ângulos internos retos
são os dos vértices F e C, conforme a figura a seguir. Sabe-se
que a medida do segmento BF é igual a 8 cm, do segmento DC
é 4 cm e que a área do trapézio EFCD é 30 cm2.

Se, quando a luz do sol incide diretamente sobre tais células,


elas são capazes de, em conjunto, gerar 50 400 watts de
potência elétrica, então a área, em metros quadrados, da
superfície do painel não ocupada pelas células solares é
a) 144 b) 189 c) 192 d) 432 e) 648

34. (UNIFESP) – Dado x > 0, considere o retângulo de base 4 cm e


altura x cm.
Seja y, em centímetros quadrados, a área desse retângulo
menos a área de um quadrado de lado x/2 cm.
a) Obtenha os valores de x para os quais y > 0.
___
b) Obtenha o valor de x para o qual y assume o maior valor A medida de AB é:
possível, e dê o valor máximo de y. a) 12 cm b) 14 cm c) 16 cm d) 18 cm e) 20 cm

35. (FUVEST) – Os quadrados da figura têm lados medindo 10 cm 38. (VUNESP) – O mosaico da figura adiante foi desenhado em
e 20 cm, respectivamente. Se C é o centro do quadrado de papel quadriculado 1x1. A razão entre a área da parte escura e
menor lado, o valor da área hachurada, em cm2, é: a área da parte clara, na região compreendida pelo quadrado
ABCD, é igual a

1 1 3 5 5
a) 25 b) 27 c) 30 d) 35 e) 40 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 3 5 7 8

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39. (VUNESP) – A área do quadrado ABCD da figura adiante é 1. 42. (UERJ) – Observe o desenho a seguir.
— —
Nos lados BC E DC tomam-se, respectivamente, os pontos M e
— —
N de modo que MN seja paralelo à diagonal DB.

Ele representa uma folha retangular com 8 cm x 13 cm, que foi


Se as áreas do triângulo CMN, do trapézio MNDB e do triângulo recortada formando duas figuras I e II, que, apesar de distintas,
ABD formam, nessa ordem, uma progressão aritmética, calcule possuem a mesma área.

a medida de MC . A diferença entre o perímetro da figura I e o da figura II, em cm,
corresponde a:

40. (VUNESP) – O lado BC do triângulo ABC mede 20 cm. Traça-se a) 0 b) 2 c) 4 d) 6
___ —
o segmento MN, paralelo a BC conforme a figura, de modo que
a área do trapézio MNBC seja igual a 3/4 da área do triângulo 43. (FAAP) – A projeção vertical da cobertura de uma churrascaria

ABC. Calcule o comprimento de MN. tem a forma de um quadrilátero cujas diagonais são perpen-
diculares entre si e medem 20 metros e 25 metros. A área da
projeção (em metros quadrados) é:
a) 500 b) 125 c) 325 d) 250
e) impossível determinar com os dados

44. (MACKENZIE) – Num losango, a diagonal maior é o dobro da


diagonal menor e a distância entre os lados paralelos é 4. A área
desse losango é:
a) 12 b) 16 c) 18 d) 20 e) 24

45. (MACKENZIE) – Na figura, AC = BC. Então a área do retângulo


assinalado vale:

41. (CESGRANRIO) – Seja D o ponto médio do lado AB do triângulo
— —
ABC. Sejam E e F os pontos médios dos segmentos DB e BC,
respectivamente, conforme se vê na figura. Se a área do
triângulo ABC vale 96, então a área do triângulo AEF vale:
a) 42 b) 36 c) 32 d) 30 e) 28

a) 12 b) 15 c) 18 d) 20 e) 24

211
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— —
46. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, AC e BD medem, respecti- 49. (MACKENZIE) – Unindo-se os pontos médios dos lados de um
vamente, 8!"""
3 e 5. Então a área do quadrilátero ABCD é: hexágono regular H1, obtém-se um hexágono regular H2. A
razão entre as áreas de H1 e H2 é:

3 5 4 6
a) –– b) –– c) –– d) 2 e) ––
2 4 3 5

50. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, pelo ponto O, foram


traçadas retas parelelas aos lados do triângulo ABC, obtendo-se
os triângulos assinalados com áreas 1, 4 e 9. Então a área do
triângulo ABC é

a) 30 b) 35 c) 40 d) 60 e) 80

47. (MACKENZIE) – Na figura, ABC é um triângulo equilátero de


perímetro 24. Se r e s são bissetrizes, então a área do triângulo
assinalado é:

a) 25 b) 36 c) 49 d) 64 e) 81

51. (MACKENZIE)

16!"""
3
a) –––––– b) 8!"""
3 c) 16!"""
3
3

8!"""
3
d) ––––– e) 12!"""
3 Na figura, se r // s, AB = 4, BC = 3, CD = 2 e CF = 5, a área de
3
CDEF é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14 e) 16
48. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, o perímetro do triângulo

equilátero ABC é 12 e o ponto P é médio do lado BC. Então a 52. (UEL) – Dois quadrados, com os lados respectivamente para-
área do triângulo AED é: lelos, interceptam-se como mostra a figura a seguir.

Se AM = MD, HM = ME e as áreas desses quadrados são


100 cm2 e 144 cm2, a área do quadrilátero MDNE, em
!"""
3 !"""
2
a) –––– b) !"""
3 c) 4 d) 2 e) –––– centímetros quadrados, é igual a
2 2
a) 30 b) 50 c) 60 d) 80 e) 120

212
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53. (CESGRANRIO) – Um triângulo tem lados 20, 21 e 29. O raio da 58. (UERJ)
circunferência a ele circunscrita vale:
a) 8 b) 8,5 c) 10 d) 12,5 e) 14,5

54. (CESGRANRIO) – O polígono a seguir, em forma de estrela, tem


todos os lados iguais a 1 cm e todos os ângulos iguais a 60° ou
240°. Sua área é:

O decágono dessa figura foi dividido em 9 partes: 1 quadrado no


centro, 2 hexágonos regulares e 2 triângulos equiláteros, todos
com os lados congruentes ao do quadrado e mais 4 outros triângu-
los. Sendo T a área de cada triângulo equilátero e Q a área do qua-
drado, pode-se concluir que a área do decágono é equivalente a:
a) 14T + 3Q b) 14T + 2Q
c) 18T + 3Q d) 18T + 2Q

59. (UNIP) – Os pontos A, B, C, D, E e F são os vértices de um


a) 3 cm2 b) 3!"""
3 cm2 c) 6 cm2
hexágono regular de área S. A área do pentágono ABCDE é:
d) 6!"""
3 cm2 e) 9 cm2

55. (UNIFOR) – O piso de um salão foi totalmente revestido por


lajotas, cada qual com a forma de um triângulo equilátero com
20,4 cm de altura. Se foram usadas 3500 lajotas, a área da
superfície desse piso está compreendida entre:
(Use !"""
3 = 1,7)
a) 820 m2 e 860 m2 b) 750 m2 e 790 m2
c) 82 m2 e 86 m2 d) 78 m2 e 81 m2
e) 60 m2 e 75 m2
3S 4S 5S S!"""
3 2S!"""
2
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––––– e) ––––––
56. (MACKENZIE) – Na figura, a circunferência de centro O tem raio 4 5 6 6 3

4 cm, os pontos C, M e D são de tangência e M é o ponto médio de



AB. A área assinalada, em cm2, vale
60. (MACKENZIE) – Na figura, se a área do quadrilátero assinalado
é 16!"""
3, então a distância do vértice A do hexágono regular à

diagonal BC é:
a) 4,5 b) 5,0 c) 5,5 d) 6,0 e) 6,5

a) 12 b) 18 c) 36 d) 16 e) 24

57. (UEL) – Se um círculo de 5 cm de raio está inscrito em um 61. (VUNESP) – A distância entre dois lados paralelos de um hexá-
hexágono regular, o perímetro do hexágono, em centímetros, é gono regular é igual a 2!"""
3 cm. A medida do lado desse
igual a hexágono, em centímetros, é:
a) 20!"""
3 b) 18!"""
3 c) 15!"""
2 d) 12!"""
3 e) 9!"""
2 a) !"""
3 b) 2 c) 2,5 d) 3 e) 4

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62. (UnB) – Considere um triângulo equilátero e um hexágono


4!""
2 3!""
2 5!""
3
regular de perímetros iguais. Determine a área do hexágono, em a) ––––– b) ––––– c) –––––
3 2 3
centímetros quadrados, sabendo que o triângulo tem área de
3!""
3 5!""
2
48 cm2. Desconsidere a parte fracionária de seu resultado, caso d) ––––– e) –––––
2 3
exista.
67. (FAAP) – Os pontos P, Q, R e S são pontos médios dos lados
63. (ITA) – Num triângulo de lados a = 3 m e b = 4 m, diminuin- de um paralelogramo ABCD de área a2. Qual a área da figura
do-se de 60° o ângulo que esses lados formam, obtém-se uma A’B’C’D’?
diminuição de 3 m2 em sua área. Portanto, a área do triângulo
inicial é de:
a) 4 m2 b) 5 m2 c) 6 m2 d) 9 m2 e) 12 m2

64. (ITA) – Num triângulo PQR, considere os pontos M e N perten-


–– ––
centes aos lados PQ e PR, respectivamente, tais que o
––
segmento MN seja tangente à circunferência inscrita ao
triângulo PQR. Sabendo-se que o perímetro do triângulo PQR é
––
25 e que a medida de QR é 10, então o perímetro do triângulo
PMN é igual a 68. (UEL) – Considere o sistema de roldanas circulares, de centros
a) 5 b) 6 c) 8 d) 10 e) 15 A e B, respectivamente, e as medidas dadas no esquema a
seguir.
65. (ITA) – Sejam ! uma circunferência de raio 4 cm e P
#Q uma corda
em ! de comprimento 4 cm. As tangentes a ! em P e em Q
interceptam-se no ponto R exterior a !. Então, a área do
triângulo PQR, em cm2, é igual a

2!""
3 3!""
2 !""
6
a) –––––– b) –––––– c) –––––
2
3 2

2!""
3 4!""
3
d) –––––– e) ––––––
5 3
As roldanas estão envolvidas pela correia CDEFC, bem ajustada,
que transmite o movimento de uma roldana para outra. O
66. (MACKENZIE) – Na figura, a reta t é tangente à circunferência
comprimento dessa correia, em centímetros, é
de centro O e raio !""
2. A área do triângulo ABC é igual a:
54π 52π 52π
a) –––– + 10!""
3 b) –––– + 16!""
3 c) –––– + 20!""
3
3 3 3
58π 59π
d) –––– + 20!""
3 e) –––– + 24!""
3
3 3

69. (UFRS) – Uma correia esticada passa em torno de três discos de


5 m de diâmetro, conforme a figura a seguir. Os pontos A, B e
C representam os centros dos discos. A distância AC mede
26 m, e a distância BC mede 10 m.

O comprimento da correia é
a) 60 m b) (60 + 5π) m c) 65 m
d) (60 + 10π) m e) 65π m

214
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70. (MACKENZIE) – Na figura a seguir, A, B e C são centros de 74. (UNIRIO) – Uma placa de cerâmica com uma decoração simé-
circunferências iguais. Se a área do trapézio assinalado é 3, trica, cujo desenho está na figura a seguir, é usada para revestir
então a área do retângulo vale: a parede de um banheiro. Sabendo-se que cada placa é um qua-
drado de 30 cm de lado, a área da região hachurada é:
a) 900 – 125π b) 900 (4 – π) c) 500π – 900
d) 500π – 225 e) 225 (4 – π)

a) 4 + 4!""
3 b) 8 + 4!""
3 c) 8 + 8!""
3

d) 4 + 8!""
3 e) 8 + !""
3

71. (PUC) – O comprimento de uma circunferência é o quádruplo do


perímetro de um quadrado. A razão entre a área do quadrado e
a área do círculo é:
π
a) ––– π
b) ––– π
c) ––– π
d) ––– π
e) –––
64 72 80 120 128 75. (UFRJ) – As cinco circunferências da figura são tais que a
interior tangencia as outras quatro e cada uma das exteriores
72. (PUC) – Na figura, o lado do quadrado ABCD mede uma também tangencia duas das demais exteriores.
!
unidade. O arco BED pertence à circunferência de centro em A
!
e raio unitário; o arco BFD pertence à circunferência de centro
em C e raio unitário. A medida da área da região sombreada é:
(π – 2) (π – 2) (π – 2)
a) π – 2 b) ––––––– c) ––––––– d) –––––––
2 3 4

Sabendo que as circunferências exteriores têm todas raio 1, cal-


cule a área da região sombreada situada entre as cinco circunfe-
rências.

76. (FATEC) – Nas competições olímpicas de Tiro com Arco, o alvo


possui 1,22 m de diâmetro. Ele é formado por dez circunferências
concêntricas pintadas sobre um mesmo plano e a uma distância
73. (MACKENZIE) – O perímetro da figura não pontilhada a seguir é
constante de 6,1 cm entre si, como vemos no esquema.
8π, e os arcos foram obtidos com centros nos vértices do
quadrado cujo lado mede:

Podemos afirmar corretamente que a razão entre a área da


região destacada e a área total do alvo, nessa ordem, é igual a
3 2 1 10 5
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 8 a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
10 15 25 61 21

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77. (INSPER) – 79. (UFMG) – Observe a figura a seguir. Nessa figura, a região
! !
hachurada está delimitada pelos arcos BC, AC e AB das
!
10 pontos
circunferências de centros A, B e C, respectivamente, e a

20 pontos medida do segmento BC é !"""
2. A área dessa região é:

40 pontos

80 pontos

160 pontos

320
pontos

$(3!"""
3)
a) π – –––––––
8 % $
( !"""
3)
b) π – –––––––
4 % c) π – !"""
3

$( !"""
3)
d) π + –––––––
4 % e) π + !"""
3

80. (UFPE) – Num círculo, inscreve-se um quadrado de lado 7 cm.


Sobre cada lado do quadrado, considera-se a semicircunferência
A figura mostra o alvo de uma academia de arco e flecha. A
exterior ao quadrado com centro no ponto médio do lado e raio
pontuação que um jogador recebe ao acertar uma flecha em
3,5 cm, como na figura a seguir. Calcule a área da região hachurada.
cada uma das faixas circulares está indicada na respectiva faixa.
O raio do círculo maior mede 60 cm, o do menor mede 10 cm e
a diferença entre os raios de quaisquer dois círculos consecutivos
é de 10 cm. Todos os círculos têm o mesmo centro.
A soma das áreas das faixas pintadas de vermelho na figura é
igual a
a) 900π cm2 b) 1100π cm2
c) 1300π cm2 d) 1500π cm2
e) 1700π cm2

78. (ALBERT EINSTEIN) – Na figura abaixo, ABCD é um retângulo



tal que BC = 6 cm e M é ponto médio do lado AB.
Se os semicírculos no interior do retângulo são dois a dois
81. (UEL) – Considere a região hachurada, no interior do círculo de
tangentes entre si, nos pontos M, P e R, então a área de ABCD,
centro O, limitada por semicircunferências, conforme a figura a
em centímetros quadrados, é
seguir.

Se a área dessa região é 108π cm2 e AM = MN = NB, então a


medida do raio do círculo, em centímetros, é
3
a) 36!"" b) 36!""
2 a) 9 b) 12 c) 16 d) 18 e) 24
c) 18!""
3 d) 18!""
2

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82. (UFRJ) – No círculo a seguir, a figura é formada a partir de semi- A medida da área protegida pelo animal, em metros quadrados,
circunferências e AC = CD = DE = EB. é mais próxima de:
a) 21 b) 27 c) 32 d) 37 e) 43

86. (UNOPAR) – As três circunferências representadas na figura


têm o mesmo raio, igual a 2 cm, e são exteriormente tangentes
duas a duas, sendo A, B e C os pontos de tangência, conforme
indicado. A área do triângulo destacado, de vértices A, B e C, em
cm2, vale

Determine S1/S2, a razão entre as áreas hachuradas.

83. (UFGO) – Considere duas circunferências de mesmo centro,


uma de raio r e a outra de raio R, sendo r < R. O segmento AB,
representado na figura abaixo, é tangente à circunferência
menor.
Sejam A1 a área da região ex-
terior ao círculo menor, e a) !"""
7 b) !"""
5 c) 2 d) !"""
3 e) 1

interior ao maior, e A2 a área de


um círculo cujo diâmetro é
igual ao segmento AB. Uma 87. (CESGRANRIO) – OPQ é um quadrante de círculo, no qual

das áreas, citadas acima, é foram traçados semicírculos de diâmetros OP e OQ. Determine

maior que a outra? Justifique o valor da razão das áreas destacadas, a/b.

sua resposta.

84. (UEL) – A área do triângulo equilátero OAB, representado na


figura a seguir, é 9!"""
3 cm2. A área do círculo de centro O e

tangente ao lado AB do triângulo é, em centímetros quadrados,

1 1 π π
a) –––– b) ––– c) ––– d) 1 e) –––
2 4 3
!""
2

88. (FATEC) – Comprei um terreno de forma retangular que tem


a) 27π b) 32π c) 36π d) 42π e) 48π 15 m de frente por 40 m de profundidade. Nesse terreno,
construí uma casa que tem a forma de um losango, com
85. (PUC) – Um cão de guarda está preso à extremidade de uma diagonais medindo, respectivamente, 12 m e 24 m, uma piscina
corrente de 2,5 m de comprimento. A outra extremidade desliza de forma circular com 4 m de raio e um vestiário, com a forma
ao longo de uma barra de 7 m, afixada em um muro. de um quadrado, com 3,5 m de lado. Todo o restante do terreno
será gramado.
Se o metro quadrado da grama custa R$ 2,40, a quantia gasta
para comprar a grama será, aproximadamente,
a) R$ 645,10 b) R$ 795,60 c) R$ 944,40
d) R$ 1005,50 e) R$1376,20

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89. (UFRJ) – O retângulo ABCD está inscrito no retângulo WXYZ,


!""
2
como mostra a figura. a) 4 · (!""
2 – 1) b) –––– + 1
2

4 · (!""
2 + 1) 8!""
2
c) ––––––––––––– d) –––––
5 7

!""
2 + 11
e) ––––––––––
8

93. (UNIFESP) – A figura exibe cinco configurações que pretendem


representar uma circunferência de centro O1 e perímetro 2π cm
e um quadrado de centro O2 e perímetro 4 cm.
Sabendo que AB = 2 e AD = 1, determine o ângulo ! para que a Aponte a alternativa que corresponde à configuração descrita.
área de WXYZ seja a maior possível.

90. (UFSCAR) – Considere a região R, pintada de preto, exibida a


seguir, construída no interior de um quadrado de lado medindo
4 cm.
Sabendo-se que os arcos de circunferência que aparecem nos
cantos do quadrado têm seus centros nos vértices do quadrado
e que cada raio mede 1 cm, pede-se:
a) a área da região interna ao quadrado, complementar à região R;
b) a área da região R.

94. (FGV) – Na figura, a reta suporte do lado BC do triânguIo ABC


^ —
passa pelo centro da circunferência ". Se A = 15°, BC = 4 cm, e
o raio de " mede 2 cm, a área destacada na figura, em cm2, é
91. (FUVEST) – Num plano, são dados dois círculos cujas circun- igual a
ferências têm raio igual a 1. A distância entre os centros é
também igual a 1. Calcule a área da intersecção dos dois círculos.

92. (MACKENZIE) – Na figura, um octógono regular e um quadrado


estão inscritos na circunferência de raio r = !""
2. A área da região
destacada é:

9–π 6!""
3 – 2π 9 – 2π
a) –––––– b) –––––––––– c) ––––––
3 3 3

3!""
3–π 2!""
6–π
d) ––––––––– e) –––––––––
3 3

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95. (MACKENZIE) – Se, na figura, o lado do triângulo equilátero 98. (UNESP) – Uma foto de satélite de uma região da Floresta
ABC mede 6 cm, então a área da região destacada, em cm2, é Amazônica (foto 1) mostrava uma área desmatada na forma de
igual a um círculo. Outra foto da mesma região, tirada após algum
tempo (foto 2), mostrou que a área desmatada havia
aumentado.

Suponha que as fotos, tiradas ortogonalmente ao centro da


região e a partir de uma mesma posição, sejam quadrados de
lado !, que o centro do círculo e do quadrado coincidam e que o
! . Usando a aproximação π = 3, a
raio do círculo é –––
4
5!""
3
a) 4π!""
3 b) 3π c) ––––– π porcentagem de aumento da área desmatada, da foto 1 para a
2
foto 2, é aproximadamente
d) 4π e) 2π!""
3 a) 16,7 b) 33,3 c) 66,7
d) 75,3 e) 83,3

99. (UNESP) – As rodas dianteiras de um trator têm 0,70 m de


96. (UFSCar) – A sequência de figuras mostra um único giro do
diâmetro e as traseiras têm o dobro desse diâmetro.
ponto A, marcado em uma roda circular, quando ela rola, no
— — Considerando π = 3,14, a distância percorrida por esse trator, em
plano, sobre a rampa formada pelos segmentos RQ e QP.
metros, se as rodas dianteiras derem 2 500 voltas a mais que as
traseiras é
a) 5 000 b) 7 500 c) 8 345
d) 10 990 e) 12 500

100. (MACKENZIE) – Uma barra, metálica e reta, tem comprimento


de 40 cm e extremidades A e B fixadas. Ao ser aquecida, a barra
dilata-se, assumindo a forma de um arco de circunferência de
centro O, como na figura.
Além do que indicam as figuras, sabe-se que o raio da roda
mede 3 cm, e que ela gira sobre a rampa sem deslizar em falso.
Sendo assim, o comprimento RQ + QP da rampa, em cm, é
igual a
a) 5π + 2!""
3 b) 4π + 3!""
5 c) 6π + !""
3
Supondo !""
2 = 1,4 e π = 3, a porcentagem de aumento do com-
d) 7π – !""
3 e) 8π – 3!""
5
primento da barra é:
a) 10% b) 8% c) 5% d) 4% e) 7%
97. (MACKENZIE) – Na figura, ABCD é um paralelogramo cujo lado

BC é tangente, no ponto B, à circunferência de diâmetro AD= 6. 101. (FGV) – Um círculo é inscrito em um quadrado de lado m. Em
A área da região assinalada é: seguida, um novo quadrado é inscrito nesse círculo, e um novo
círculo é inscrito nesse quadrado, e assim sucessivamente. A
soma das áreas dos infinitos círculos descritos nesse processo
é igual a

πm2 3πm2 πm2


a) ––––– b) –––––– c) ––––––
2 8 3

πm2 πm2
d) ––––– e) –––––
a) 11 b) 12 c) 9 d) 8 e) 10 4 8

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102. (FGV) – Na figura estão representados dois quadrados de lado 106. (FUVEST) – A figura representa duas circunferências de raios R
d e dois setores circulares de 90° e raio d: e r com centros nos pontos A e B, respectivamente, tangen-
ciando-se externamente no ponto D. Suponha que
a) as retas t1 e t2 são tangentes a ambas as circunferências e
interceptam-se no ponto C;
b) a reta t2 é tangente às circunferências no ponto D. Calcule a
área do triângulo ABC, em função dos raios R e r.

Sabendo que os pontos A, E e C estão alinhados, a soma dos


!
comprimentos do segmento CF e do arco de circunferência AD,
em função de d, é igual a

(2!""
3 + π) (3 + π) (4!""
3 + π)
a) ––––––––– d b) ––––––– d c) ––––––––– d
6 6 12

(12 + π) (2!""
3 + π)
d) ––––––– d e) ––––––––– d
24 12
107. (FUVEST) – A figura representa um trapézio ABCD de bases
— —
AB e CD, inscrito em uma circunferência cujo centro O está no
103. (UNICAMP) – Sejam A, B, C e D os vértices de um quadrado
interior do trapézio. Sabe-se que AB = 4, CD = 2 e AC = 3 !""
2.
cujos lados medem 10 cm cada um. Suponha que a circun-
ferência C passe pelos pontos C e D, que formam o lado CD do
quadrado, e que seja tangente, no ponto M, ao lado oposto AB.
a) Calcule a área do triângulo cujos vértices são C, D e M.
b) Calcule o raio da circunferência C.

104. (UNICAMP) – Em um triângulo com vértices A, B e C, inscre-


^
vemos um círculo de raio r. Sabe-se que o ângulo A tem 90° e
que o círculo inscrito tangencia o lado BC no ponto P, dividindo
— — a) Determine a altura do trapézio.
esse lado em dois trechos com comprimentos PB = 10 e PC = 3.
b) Calcule o raio da circunferência na qual ele está inscrito.
a) Determine r.
— — c) Calcule a área da região exterior ao trapézio e delimitada pela
b) Determine AB e AC.
circunferência.
c) Determine a área da região que é, ao mesmo tempo, interna
ao triângulo e externa ao círculo. 108. (FUVEST) – Na figura, estão representadas a circunferência C,
de centro O e raio 2, e os pontos A, B, P e Q, de tal modo que:

105. (FUVEST) – O círculo C, de raio R, está inscrito no triângulo 1. O ponto O pertence ao segmento PQ.
equilátero DEF. Um círculo de raio r está no interior do triângulo 2. OP = 1, OQ = !""
2.
— — — —
DEF e é tangente externamente a C e a dois lados do triângulo, 3. A e B são pontos da circunferência, AP ⊥ PQ e BQ ⊥ PQ.

conforme a figura.

Assim sendo, determine


Assim, determine
a) a área do triângulo APO;
a) a razão entre R e r;
b) os comprimentos dos arcos determinados por A e B em C;
b) a área do triângulo DEF em função de r.
c) a área da região destacada.

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109. Um carpinteiro tem 32 metros de tábua e quer construir o O alcance dos aspersores é a distância que a água atinge,
contorno de um canteiro para o jardim. Ele está pensando em medida a partir do aspersor.
utilizar um dos seguintes diagramas.

A família Coelho comprou dois aspersores de 5 m de alcance:


um com «bico 90°» e um com «bico 270°»; colocou-os no
jardim, nos pontos assinalados com X, de forma a regar a maior
área possível do jardim.
Os diagramas que ele pode usar são:
a) todos b) só A e C
c) só A, B e C d) só A, C e D
e) só B, C e D

110. Na praça principal de uma vila será inaugurado um mural


retangular. No projeto ilustrado na figura, o mural está
representado pelo retângulo maior, e a tapeçaria pelo retângulo
menor, sombreado; x representa a medida, em metros, de um
dos lados do mural. Cada um dos lados da tapeçaria ficará paralelo
a dois dos lados do mural, com margens de 0,5 m e de 1 m, como
a figura ilustra. O mural terá 26 m de perímetro e 1 < x < 11.

Obs.: Supor π = 3,14.

111. A área do jardim, em metros quadrados, que não será regada


por nenhum dos aspersores é:
a) 6,14 b) 8,40 c) 10,75
d) 14,25 e) 16,20
A área da tapeçaria em metros quadrados e o perímetro dela,
em metros, valem respectivamente:
112. A área do jardim, em metros quadrados, que será regada,
a) x2 – 11x – 12 e 12
simultaneamente, pelos dois aspersores é:
b) x2 – 12x – 11 e 20
a) 4,60 b) 6,25 c) 10,40
c) – x2 – 11x – 12 e 12
d) 14,25 e) 16,10
d) – x2 + 12x – 11 e 20
e) – x2 – 12x – 11 e 10
113. Em um bairro de certa cidade, há uma praça retangular, bastante
frequentada pela população, medindo 150 m de comprimento e
Texto para as questões 111 e 112.
80 m de largura. Em um momento em que várias pessoas estão
nessa praça, a distância entre duas dessas pessoas pode ser, no
A família Coelho pretende instalar, no jardim da sua casa, um
máximo, de:
sistema de rega, utilizando aspersores.
a) 150 m b) 170 m c) 200 m d) 283 m e) 125 m

221
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114. Um pedreiro quer calcular a quantidade necessária de ladrilhos, 117. Suponha que o mesmo processo descrito no texto seja utilizado
todos iguais, para cobrir o piso de um salão. Procurando no para estimar a área do estado de Minas Gerais da seguinte forma:
catálogo, ele se interessou por dois modelos quadrados como em um mapa traçado com escala de 1 : 5 000 000, a figura desse
os representados a seguir: estado, recortada da mesma cartolina, apresentou massa de
3,38 gramas. Assim sendo, a área do estado de Minas Gerais,
em quilômetros quadrados, é aproximadamente:
a) 425 000 b) 564 000 c) 587 000
d) 597 000 e) 620 000

118. O cancro cítrico, causado por uma bactéria, é uma das mais
graves doenças da citricultura brasileira. O seu controle é regula-
do por lei, que estipula a erradicação (plantas arrancadas pela
Se ele comprar certa quantidade de ladrilhos do tipo (I), sobrarão raiz) em um raio (r) de 30 metros em torno do foco de contami-
20 unidades, mas, se ele comprar essa mesma quantidade de nação. Um produtor consciente coloca em rigorosa observação
ladrilhos do tipo (II), ficará uma área de 15,3 m2 sem ser as plantas localizadas em um raio (R) de até 90 metros desse
ladrilhada. Essa quantidade de ladrilhos é igual a foco, conforme mostra a figura, em que as circunferências con-
a) 760 b) 790 c) 820 d) 850 e) 920 cêntricas determinam a região erradicada e a região em
observação.
115. Em uma região rural, serão assentadas 50 famílias. A área de
assentamento tem 15 000 m2 e as famílias decidiram reservar
2 500 m2 para fazer uma horta coletiva. Os terrenos para cada
família serão retangulares, todos terão a mesma área e a frente
com 10 m.
Pode-se afirmar que a outra dimensão de cada lote é:
a) 15 m b) 20 m c) 25 m d) 30 m e) 35 m

Utilizando as informações do texto, responda às questões 116 e


117.

A área da região em observação, excluindo a área erradicada, con-


Para analisar a transpiração das plantas, os botânicos precisam
forme mostra a figura, em torno do foco de contaminação, tem
conhecer a área das suas folhas. Essa área pode ser obtida pelo
a) 2 400 π m2 b) 5 200 π m2 c) 6 400 π m2
seguinte processo: coloca-se a folha da planta sobre uma
d) 7 200 π m2 e) 8 100 π m2
cartolina e traça-se o seu contorno. Na mesma cartolina,
desenha-se um quadrado com 10 cm de lado, como mostram as
119. Uma das formas de se obter um valor aproximado para a área de
figuras a seguir.
um terreno irregular é fazer sua divisão em triângulos, como na
representação abaixo, em que a área do terreno foi dividida em
10 triângulos.

Após serem recortadas, as duas figuras são pesadas em uma


balança de alta precisão, que indica uma massa de 1,44 g para o
quadrado de cartolina. Desse modo, usando grandezas propor-
cionais, os botânicos podem determinar a área das folhas. Se a área for dividida em 20 triângulos em vez de 10, teremos
a) o mesmo valor para a área.
116. Se a figura da folha tem massa de 3,24 g, então a área da folha, b) um valor necessariamente maior para a área.

em centímetros quadrados, é: c) um valor necessariamente menor para a área.

a) 260 b) 225 c) 240 d) 220 e) 200 d) um valor mais próximo do verdadeiro valor da área.
e) o valor verdadeiro da área.

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Texto para as questões 120 e 121. 123. Encarregado de obter a área de um terreno, o funcionário de
uma empresa utilizou apenas uma trena e, após medir algumas
dimensões (em metros), elaborou, sem escala, o desenho a
seguir.

Deseja-se construir uma janela com a forma de um retângulo


acoplado a duas semicircunferências de raio x, conforme está
indicado na figura. Sabe-se que o perímetro da janela deve ter
8 unidades de comprimento. Podemos concluir, com esses dados, que
a) a área do terreno é 6150 metros quadrados.
120. O valor de x, em unidade de comprimento, não pode ser: b) a área do terreno é 6450 metros quadrados.
c) a área do terreno é 6750 metros quadrados.
2 3 7
a) ––– b) ––– c) 1 d) ––– e) 2 d) para calcular a área, é necessário conhecer apenas mais uma
π π 2π
medida.
e) para calcular a área, é necessário conhecer pelo menos mais
121. A área, S, da janela em função de x é: duas medidas.
a) S = –π x2 + 8x
b) S = π x2 + 8x 124. Uma fotografia tirada em uma câmera digital é formada por um
c) S = π x2 – 4x grande número de pontos, denominados pixels. Comercial-
d) S = –π x2 + 4x mente, a resolução de uma câmera digital é especificada
e) S = –2π x2 + 8x indicando os milhões de pixels, ou seja, os megapixels de que
são constituídas as suas fotos.
122. No esquema a seguir, tem-se um “limpador” de para-brisa ABC, Ao se imprimir uma foto digital em papel fotográfico, esses
––
formado por um conjunto rígido de duas hastes retilíneas AB e pontos devem ser pequenos para que não sejam distinguíveis a
–– ^
BC de 30 cm de comprimento cada uma, tais que o ângulo ABC olho nu. A resolução de uma impressora é indicada pelo termo
––
mede 120° e a haste BC sustenta uma borracha de 30 cm de dpi (dot per inch), que é a quantidade de pontos que serão
comprimento que serve para limpar o vidro. impressos em uma linha com uma polegada de comprimento.
Uma foto impressa com 300 dpi, que corresponde a cerca de
120 pontos por centímetro, terá boa qualidade visual, já que os
pontos serão tão pequenos que o olho não será capaz de vê-los
separados e passará a ver um padrão contínuo.
Para se imprimir uma foto retangular de 15 cm por 20 cm, com
resolução de pelo menos 300 dpi, qual é o valor aproximado de
megapixels que a foto terá?
a) 1,00 megapixel.
Se o limpador girar 90° no sentido anti-horário, em torno do b) 2,52 megapixels.
ponto A, qual será a área, em centímetros quadrados, da região c) 2,70 megapixels.
––
do vidro “varrida” pela borracha presa à haste BC ? d) 3,15 megapixels.
a) 450π b) 600π c) 675π d) 750π e) 900π e) 4,32 megapixels.

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125. Um fazendeiro doa, como incentivo, uma área De acordo com a figura anterior, o novo terreno do filho cumpre
retangular de sua fazenda para seu filho, a qual a lei, após acrescentar uma faixa de largura x metros
está indicada na figura como 100% cultivada. De acordo com as contornando o terreno cultivado, que se destinará à reserva legal
leis, deve-se ter uma reserva legal de 20% de sua área total. (filho). O dobro da largura x da faixa é:
Assim, o pai resolve doar mais uma parte para compor a reserva
para o filho, conforme a figura. a) 10%(a + b)2 b) 10%(a · b)2

c) !""""""""
a + b – (a + b) d) !"""""""""""""""
(a + b)2 + ab – (a + b)

e) !"""""""""""""""
(a + b)2 + ab + (a + b)

3!"""""""""
25 – x2 75) 4 – 2 (2 – !""
2 )π 76) C 77) D 78) B
1) B 2) B 3) A 4) h = ——–—––
5 S1
79) C 80) 49 cm2 81) D 82) —– = 1
5) D 6) A 7) E 8) E 9) D S2

x2!""
3 1 π · (AB)2
10) a) –––––– b) ––– 11) 65 cm
2 5 83) Não, pois A1 = A2 = π(R2 – r2) = —–––––––
4
12) B 13) B 14) B 15) C
84) A 85) B 86) D 87) D 88) C
4
16) A 17) B 18) a) ––– b) 192 in2
3 89) " = 45° 90) a) (8 + π) cm2
34 b) (8 – π) cm2
19) —–– cm 20) B 21) D 22) B
15
4π – 3!"""
3
91) —––––––– unidades de área
23) B 24) A 25) D 26) C 27) C 6

92) A 93) D 94) A 95) D 96) A


28) A 29) C 30) E 31) C
97) C 98) E 99) D 100) C 101) A
32) C 33) A 34 a) 0 < x < 16 b) x = 8; y = 16
102) A 103) a) 50 cm2 b) 6,25 cm
35) A 36) a) 18!"""
3 cm b) 75% 37) B 38) A
104) a) r = 2 b) AB = 12 e AC = 5 c) (30 – 4π) u.a.

!""
3 (R + r)!""""
Rr
39) MC = –––– 40) MN = 10 cm 41) B 105) a) 3 b) 27!"""
3 r2 106) –––––––––––
3 2
42) D 43) D 44) D 45) B 46) A
107) a) 3 b) !"""
5 c) 5π – 9
47) A 48) A 49) C 50) B 51) C
!"""
3 5π 19π 3!"""
3 + 6 + 5π
108) a) ––––– b) –––– e –––– c) ––––––––––––––
52) A 53) E 54) B 55) C 56) E 2 6 6 6

57) A 58) A 59) C 60) D 61) B


109) D 110) D 111) C 112) D 113) B

62) 72 cm2 63) C 64) A 65) E


114) E 115) C 116) B 117) C 118) D

a2
66) D 67) —– 68) D 69) B 70) B 119) D 120) E 121) A 122) A 123) D
5

71) A 72) B 73) D 74) E 124) E 125) D

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