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Matemática A!
Ricardo Ferreira
Atualizado a 19/9/2021
Dica: Clica nos tı́tulos e subtı́tulos para ires automaticamente para essa
página.
Conteúdo
1 Geometria 1 — Produto escalar e comparação de planos e
retas 5
1.1 Colineares ou não colineares? . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Vetor perpendicular a dois vetores não colineares . . . . . . . 6
1.3 Vetor perpendicular a outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.4 Produto escalar e ângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1
Ricardo Ferreira
17 Soluções 141
17.1 Geometria 1 — Produto escalar e comparação de planos e retas141
17.2 Geometria 2 — Lugares Geométricos . . . . . . . . . . . . . . 144
17.3 Trigonometria 1 — Definições e Equações . . . . . . . . . . . 146
17.4 Trigonometria 2 – Tangente e Declive . . . . . . . . . . . . . 149
17.5 Complexos 1 – Forma Algébrica e Trigonométrica . . . . . . . 150
17.6 Complexos 2 – Regiões e Equações . . . . . . . . . . . . . . . 153
17.7 Sucessões — Progressões, Limites e Propriedades . . . . . . . 160
17.8 Funções 1 — Funções Clássicas e Equações . . . . . . . . . . 163
17.9 Funções 2 — Transformações, Inequações, Sinal e Zeros . . . 166
17.10Limites 1 — Como Calcular Limites . . . . . . . . . . . . . . 169
17.11Limites 2 — Continuidade e Assı́ntotas . . . . . . . . . . . . 173
17.12Derivadas — Definição, Declive da Reta Tangente, Monotonia
e Concavidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
17.13Teorema de Bolzano–Cauchy . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
17.14Combinatória 1 — Como Contar . . . . . . . . . . . . . . . . 183
17.15Combinatória 2 — Triângulo de Pascal, Binómio de Newton
e Equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
17.16Probabilidades — Regra de Laplace e Fórmulas das Proba-
bilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
(1) (a) Mostra que os vetores com coordenadas (2, 10, 6) e (1, 5, 3) são coli-
neares.
(b) Mostra que os vetores com coordenadas (6, 9, 5) e (2, 3, 1) são não
colineares.
(c) Os vetores com coordenadas (7, 9, 5) e (−7, −9, −5) são colineares?
Justifica.
α : 2x + 5y − 7z = 0,
β : −4x − 10y + 14z + 29 = 0
γ : −2x − 5y + 7 = 0
(1) Os vetores de coordenadas (4, 5, −5) e (2, 5, −7) são paralelos ao plano
α (e são não colineares). Determina as coordenadas de um vetor normal
ao plano α.
(2) Os pontos de coordenadas (0, 2, 1), (2, 7, −6) e (2, 3, −8) pertencem ao
plano β (e são não colineares). Determina as coordenadas de um vetor
normal ao plano β.
−−→ −→
(a) Supõe que os vetores AB e AC têm coordenadas (1, −5, −7) e
(1, 3, 5), respetivamente e que o ponto A tem coordenadas (0, 0, 1).
Determina a equação reduzida do plano ABC.
−→ −−→
(b) Supõe agora que os vetores AE e AD têm coordenadas (1, −5, −7) e
(1, 3, 5), respetivamente e que o ponto B tem coordenadas (−1, 2, 1).
Determina a equação reduzida do plano BCF .
−→
(c) Supõe agora que o vetor AC tem coordenadas (7, 3, 4), e que os
pontos C e D têm coordenadas (3, 6, 7) e (2, 3, 5), respetivamente.
Determina a equação vetorial da reta DH.
ax + by + cz = 0.
Neste caso, se a e b fossem diferentes de zero, então (b, −a, 0) seria um vetor
perpendicular a (a, b, c). [Vê a estratégia geral a duas e três dimensões em
https://youtu.be/QrorS3D8ehw?t=3330].
(a) (2, 4)
(b) (−3, 0)
(c) (1, 4, 7)
(d) (2, 0, −5)
(e) (0, 0, 4)
3x − 5y + 7z + 9 = 0.
(a) Mostra que a reta cujo vetor diretor tem coordenadas (4, 1, −1) é
paralela ao plano α.
(b) Escreve a equação vetorial de duas retas s e t que não sejam para-
lelas entre si e que sejam paralelas ao plano α.
(c) Mostra que o plano de equação 5x + 3y − 9 = 0 é perpendicular ao
plano α.
(d) Determina a equação reduzida de dois planos β e γ que não são
paralelos entre si e que são perpendiculares ao plano α.
(1) Sejam →
−
u e→ −
v os vetores de coordenadas (u1 , u2 , u3 ) e (v1 , v2 , v3 ), respe-
tivamente.
−−→ −→
(a) Supõe que os vetores AB e AC têm coordenadas (1, 4, −3) e (5, 1, 0),
respetivamente. Calcula B ÂC, apresentando o resultado em radia-
nos.
(b) Supõe agora que os pontos A, B e C têm, respetivamente, coorde-
nadas (3, 1, 7), (4, 7, 0) e (2, −5, 0). Calcula AB̂C, apresentando o
resultado em radianos.
−−→ −→
(c) Supõe agora que os vetores AB e AC têm coordenadas (1, 4, −3) e
−−→ −→
(5, 1, 0), respetivamente. Calcula o produto escalar BC · AC e, com
esse resultado, calcula B ÂC, apresentando o resultado em radianos.
(Verifica a tua resposta comparando com o (a)).
−−→ −→
(d) Porque é que o produto escalar AB · AC não pode ser um número
negativo?
(3) O ângulo α entre duas retas r e s é, por definição, o menor ângulo entre
as duas retas.
(a) Seja r e s as retas cujos vetores diretores têm coordenadas (6, 7, −3)
e (2, 5, 7), respetivamente. Seja α o ângulo entre as retas r e s.
Determina, em radianos, a amplitude de α.
(b) Agora, sejam r e s as retas de equação
(a + kd, b + ke, c + kf ),
(1) (a) Escreve a equação vetorial da reta que contém o ponto de coorde-
nadas (1, 2, 3) e cujo vetor diretor é (4, 5, 6).
(b) Escreve a equação vetorial da reta que contém os pontos de coorde-
nadas (1, 2, 3) e (4, 5, 6).
(c) Seja r a reta de equação (x, y, z) = (−1, 7, 5) + k(0, 1, 0). Determina
as coordenadas de três pontos da reta e de dois vetores diretores da
reta.
(d) Determina a equação vetorial da reta s que é a interseção dos planos
x = −1 e z = 5. Compara o vetor diretor que obtiveste com os
vetores normais dos dois planos — o que concluis? Justifica esse
facto.
(c) Sem fazer os cálculos, justifica porque é que o ponto (1, 2, 3) não
pertence à reta r.
(d) Escreve as coordenadas de três pontos colineares que não pertencem
à reta r.
(e) Escreve as coordenadas de dois pontos que pertencem à reta r.
6x + 3y − 7z + 2 = 0.
(a) Mostra que o ponto de coordenadas (−1, −1, −1) pertence ao plano
α.
(b) Mostra que o ponto de coordenadas (4, 5, −1) não pertence ao plano
α.
(c) Determina a equação reduzida de um plano β, paralelo ao plano α,
tal que o ponto (4, 5, −1) pertença ao plano β.
https://youtu.be/QrorS3D8ehw?t=596 (distância)
https://youtu.be/QrorS3D8ehw?t=3424
x2 + y 2 + (z − 1)2 = 1
(a) (0, 0, 0)
(b) (0, 0, 2)
(c) (0, 1, 1)
(3) Considere uma certa superfı́cie esférica com centro no ponto C, de co-
ordenadas (1, 4, 3). Sabe-se que A é um ponto dessa superfı́cie esférica e
que pertence ao semieixo positivo Ox. Sabe-se ainda que o ponto P de
coordenadas (2, 0, −2) pertence ao plano tangente à superfı́cie esférica
em A. Determina as coordenadas de A.
Agora, para cada resposta acima, compara o vetor normal a esse plano
−−→
com o respetivo vetor AB — o que concluis?
(2) Sejam A e B os pontos de coordenadas (0, 5, −4) e (−2, −7, 6), respeti-
vamente. Determina a equação reduzida do plano mediador de A e B.
Resolve este exercı́cio das duas maneiras:
(a) Supõe que os pontos A e F têm coordenadas (7, 2 − 5) e (3, −6, 9).
Determina a equação reduzida do plano BCD.
−→
(b) Supõe agora que o vetor AF tem coordenadas (2, −4, 6) e que o
ponto B tem coordenadas (0, 5, 5). Determina a equação reduzida
do plano BCD.
nós definimos
o a o
sen α = , cos α = , tg α = .
h h a
Com isto vemos imediatamente duas propriedades importantı́ssimas. Pri-
meiro,
sen α
tg α = .
cos α
E depois, pelo teorema de Pitágoras, temos o2 + a2 = h2 , ou dividindo tudo
por h2 , obtemos
sen2 α + cos2 α = 1.
Seguindo
√ o mesmo processo que em (b), mostra que cos(π/6) =
3/2. Com isto, conclui que sen(π/6) = 1/2.
(d) Com base nos resultados obtidos em (a), (b) e (c), calcula
π π π
tg , tg , tg .
6 4 3
3.2 Trigonometria em R
Infelizmente, a definição anterior de sen α, cos α, tg α é muito limitada, pois
só está definida para ângulos agudos α ∈]0, π/2[.
Mas é aqui que nos lembramos da propriedade fundamental:
sen2 α + cos2 α = 1.
x2 + y 2 = 1
Se a questão só pedir soluções num determinado domı́nio, então depois temos
de experimentar os vários valores de k ∈ Z que funcionam.
Vê mais exemplos de equações (zeros e máximos/mı́nimos) em https:
//youtu.be/7FGwHqXpmBg?t=1637.
(2) Determina os números reais que são soluções da equação sen(2x) = cos x.
Resolve este exercı́cio de três maneiras:
√
(4) Seja f (x) = sen x e g(x) = 3 cos x. Determina os valores reais de x
onde os gráficos das funções f e g se intersetam.
Ou seja, multiplicar por um número complexo é fazer uma rotação por esse
ângulo e multiplicar os módulos. Afinal esta multiplicação aparentemente
estranha tem um significado geométrico muito intuitivo! São estes signifi-
cados geométricos da soma e da multiplicação que fazem com que a forma
algébrica seja melhor para somar, e a trigonométrica para multiplicar.
Para perceberes melhor o significado geométrico que distingue estas duas
formas, vê https://youtu.be/dw0GLhVS7hE?t=411
(a) −eiπ/5
(b) −2e−i(4π/7)
(c) −3e−iπ/2
(2) Escreve o número complexo i521 na forma algébrica. Faz isto de duas
maneiras:
Ou seja, fazer 4 rotações de π/2 é o mesmo que não fazer nada, por
isso ignoramos essa parte.
(a) i33
(b) i57
(c) i4042
(d) i−1
(a) Mostra que zz = |z|2 . Faz isto de duas maneiras: uma colocando z
na forma algébrica e outra colocando z na forma trigonométrica.
Ou seja, multiplicar um complexo pelo seu conjugado transforma-o
num número real.
(b) Usando o resultado em (a), mostra que
1 z
= .
z |z|2
1 1 1
(a) (b) (c)
1 + 2i 4 − 3i −7 − 2i
4 + 3i 2 − 6i 1
(d) (e) (f)
−1 − i 5−i i5
−sen(3π/5) + i cos(−2π/5)
5.8 Recapitulando
(1) Escreve os seguintes números complexos na forma trigonométrica. Faz
isto de duas maneiras:
x ≥ a ∧ x ≤ b.
(a) Re(z) = 0
(b) Re(z) = 2
(c) Re(z) = −3
(d) Re(z) ≥ −3
(e) Re(z) < −3
(f) Re(z) ≥ 3 ∨ Re(z) ≤ 1
(g) Re(z) ≥ 3 ∧ Re(z) ≤ 1
(h) Re(z) ≥ −3 ∧ Re(z) ≤ 1
(i) Im(z) = 0
(j) Im(z) = −5
(k) Im(z) = 2
(l) Im(z) > 2
(m) Im(z) < 2
(n) |Im(z)| ≤ 2
(o) |Im(z)| ≥ 2
(p) |Im(z) − 1| ≤ 2
(q) |Re(z) + 2| ≤ 3 ∧ Im(z) ∈ [−1, 1]
(r) |Re(z) − 1| ≥ 3 ∧ Im(z) ≥ 2
Tal como na geometria do plano, podemos definir não só retas verticais
e horizontais, mas também retas com qualquer declive e ordenada na
origem.
(a) Arg(z) = 0
(b) Arg(z) = π
(c) Arg(z) = 5π/4
(d) Arg(z) ≥ 0
(e) Arg(z) < π/2
(f) 7π/4 ≤ Arg(z) ≤ 2π
(g) −π/4 ≤ Arg(z) ≤ 0
(h) −π/4 ≤ Arg(z) ≤ 2π
(i) Arg(3z) ∈ [2π/3, 4π/3]
(j) Arg(z) ∈ [0, π/4] ∧ |z − 1 − i| ≤ 1
(h)
(b) Usando a tua resposta em (a), em que quadrante está o ponto wz?
(c) Mostra que z satisfaz a condição
√
Im(z) > − 3Re(z) ∧ Re(z) < 0.
6.2 Equações
Para resolver equações nos complexos, primeiro simplificamos a equação de
forma a ter um número complexo igual a outro número complexo.
Se os dois complexos estiverem na forma algébrica, ou seja, a+bi = c+di,
então resolvemos o sistema (
a=c
b=d
Por outras palavras, dois números complexos na forma algébrica são iguais
se e só se tiverem a mesma parte real e a mesma parte imaginária.
Se os dois complexos estiverem na forma trigonométrica, ou seja, reiθ =
iφ
se , então resolvemos o sistema
(
r=s
θ = φ + 2kπ
Por outra palavras, dois números complexos na forma trigonométrica são
iguais se e só se tiverem o mesmo módulo e o “mesmo”argumento
(incluindo múltiplos de 2π).
Vê exemplos e aprende a estratégia para resolver equações em https:
//youtu.be/dw0GLhVS7hE?t=2316.
(2) Determina os números complexos que são soluções das seguintes equações.
Dá a tua resposta na forma algébrica ou na forma trigonométrica.
(a) z + iz = 5 (g) z 3 = 4z 2
(b) z 2 = 3iz √ √
(h) ( 2 + i 2)z 5 = z 3
(c) z 2 + iz + 2 = 0
(i) z 4 = 8ei(π/7) z
(d) z 3 = 2iz
(e) z 2 + 2z = 0 (j) Im(z)Re(z) = 0
(f) (z − 2i)2 = −4iz (k) |z|3 = 4z
(1) Determina os números complexos que são soluções das equações seguin-
tes e representa os respetivos afixos no plano complexo.
(a) z 3 = 1
(b) z 3 = −1
(c) z 3 = eiπ/7
(d) z 5 = −1
(e) z 4 = −1
(f) z 4 = 3
(g) z 4 = 7eiπ/4
(h) Observando as tuas respostas e considerando a equação z n = reiθ ,
explica como é que n, r e θ afetam o número de soluções, o módulo
das soluções, e o argumento das soluções.
(3) Escreve as equações z n = reiθ cujas soluções são os vértices dos seguintes
polı́gonos regulares centrados na origem.
(4) Seja w uma raı́z quarta de 2eiπ/7 e z uma raı́z cúbica de i. Escreve o
número complexo w4 z 6 na forma trigonométrica.
6.4 Recapitulando
(1) Seja z um número complexo.
Há outra maneira mais matreira de escrever Re(z) e Im(z), através das
fórmulas (z + z)/2 e (z − z)/2i. Com isto, um número complexo é um
imaginário puro se e só se z = −z, e é real se e só se z = z.
(2) Considera a seguinte região no plano complexo, cujos pontos são defini-
dos através de circunferências de centro em 0, em −2 + 2i e 2 + 2i.
(2) Seja (vn ) uma progressão aritmética. Sabe-se que 2v7 = v4 e que a
soma dos seis primeiros termos é igual a 13. Sabendo que 0 é termo da
sucessão, determina a ordem desse termo.
(3) Seja (wn ) uma progressão aritmética. Sabe-se que w1 +w2 +· · ·+w5 = 5
e que w2 + w3 + · · · + w6 = 25. Calcula o termo geral de (wn ). Apresenta
o teu resultado na forma a + bn, em que a e b são números reais.
(2) Seja (vn ) uma progressão geométrica. Sabe-se que 2v1 = v2 + v3 e que
v5 = −48. Sabendo que a sucessão (vn ) não é constante, determina o
termo geral de vn . Apresenta a tua resposta na forma a × bn , em que a
e b são números reais.
(4) Sejam a, b números reais diferentes de zero. Sabe-se que a, b, 2 são termos
consecutivos de uma progressão aritmética e que 3, b, a + 2 são termos
consecutivos de uma progressão geométrica. Determina os valores de a
e b.
(2) Sabendo que lim(1 + 1/n)n = e, calcula o limite das sucessões seguintes.
1 2n 1 −2n 1 n/5
(a) 1 + (b) 1 + (c) 1 +
n n n
1 n+1 1 2n−3
n
1
(d) 1 + (e) 1 + (f) 1 +
n n 2n
1 n
2n+1
2 n
1
(g) 1 − (h) 1 − (i) 1 +
2n 3n n
n
3 2n−1 2 n
2
(j) 1 − (k) 1 − (l) 2 +
n n n
n n n
1 1 1 1
(m) − (n) 1 + (o) 1 +
2 2n n+1 2n + 1
n n n
4 n+3 3n + 1
(p) 2 − (q) (r)
3n + 1 n−2 2n − 5
n −2n+1
1 n
n−3 −3n + 1
(s) (t) (u) 1 − 2
2n + 1 3n + 1 n
Convergente ⇒ Limitada
Convergente ⇐ Limitada + Monótona
Ser limitada não é suficiente para garantir convergência, tanto que (−1)n é
limitada, mas não é convergente. De facto, pensando no contrarrecı́proco,
vemos que se uma sucessão é divergente, então ela ou não é limitada (como
no caso de n) ou não é monótona (como no caso de (−1)n ).
Aprende as definições de monotonia, limitação e convergência, bem como
as suas relações em
https://youtu.be/DBDuf-mPrQk?t=1144 (Sucessão monótona e limi-
tada)
https://youtu.be/DBDuf-mPrQk?t=1396 (Sucessão convergente)
(3) Mostra que as sucessões (un ) seguintes são não monótonas. Faz isto de
duas maneiras:
(a) (−1)n
(b) (−1/2)n
(c) (n − 2)2
(−1)n+1
vn = −1 + .
n
Determina o número de termos de ordem ı́mpar que estão no intervalo
[−13/14, −7/8].
ex (e a sua inversa ln x)
1/x
|x|
Isto porque todas as funções que estudamos são uma combinação destas
funções.
Aprende sobre estas funções em
https://youtu.be/sG0CRKLQjd8?t=665 (função exponencial)
https://youtu.be/sG0CRKLQjd8?t=1861 (logaritmo)
(a) x (g) ln x
(b) x2 (h) 1/x
√
(c) x (i) sin x
(d) x3 (j) cos x
√
(e) 3 x (k) tan x
(f) ex (l) |x|
Para cada uma destas funções, desenha o seu gráfico. E com esse gráfico,
escreve o domı́nio e contradomı́nio, estuda o sinal e zeros, bem como
a sua monotonia e extremos relativos. Para o sinal e monotonia, in-
dica os respetivos intervalos onde a função é positiva/negativa e cres-
cente/descrescente.
f g
x f (x) g ◦ f (x)
Pela imagem, vemos que domı́nio da composta g ◦ f vai ser os valores de
x tais que x pertence ao domı́nio de f e tais que f (x) pertence ao domı́nio
de g, ou seja, os valores de x tais que
x ∈ Df ∧ f (x) ∈ Dg
https://youtu.be/bUU9zb5TVcc?t=1806 (Definição)
f ◦ f −1 (x) = x ∧ f −1 ◦ f (x) = x
f f −1
x f (x) x f −1 (x)
f −1 f
ln(xy) = ln x + ln y
ln(xy ) = y ln x
ln x
loga (x) =
ln a
Aqui, em vez de escrevermos ln poderı́amos escrever loga para qualquer
a positivo e diferente de 1.
Pelas duas primeiras propriedades, vemos também que ln(1/y) = − ln y
e que ln(x/y) = ln x − ln y.
Para demonstrar estas propriedades, o segredo é transformá-las numa
expressão mais simples — para isso, fazemos a inversa dos dois lados. Por
exemplo, se queremos demonstrar
ln(xy) = ln x + ln y,
xy = eln x+ln y .
ax = ex ln a
(a) ln(xy) = ln x + ln y
(b) ln(1/y) = − ln y
(c) ln(x/y) = ln x − ln y
(d) ln(xy ) = y ln x
(e) loga (x) = ln x/ ln a
(3) Calcula log2 (2) e log2 (4). Com isto, mostra que
Aprende tudo em
(5) Resolve a equação ln(x − 1) = ln(2x). Esta equação não tem soluções.
Porquê?
Quando resolves equações, verifica se as soluções estão no domı́nio!
√ √
(6) Resolve as equações ln(ex + 1) = ln(2ex ) e x2 + 1 = 2x2 . Qual é a
semelhança entre as duas resoluções?
Resolver equações com ln x e ex é seguir exatamente a mesma lógica
√
que com x e x2 . A única diferença é que ln(ex ) = x, enquanto que
√
x2 = |x|.
uma, fazendo log3 dos dois lados e usando as regras dos logaritmos
outra, aplicando o truque · · · = eln(··· ) ao 2 e ao 3 e fazendo ln dos
dois lados.
(1) Desenha o gráfico das funções 3x, −3x, −3x + 5. Faz isto de duas ma-
neiras:
(3) Desenha o gráfico das funções sin(x − π/2), cos(x − π/2) e sin(π − x).
Faz isto de duas maneiras:
(4) Seja f uma função. Sabe-se que, no intervalo [0, +∞[, f tem um único
zero em x = 1 e é crescente.
f (x) = y ⇔ x = f −1 (y)
f
x y
f −1
Para podermos andar assim para trás e para a frente, é preciso que a
cada valor de y da função f corresponda um e só um valor de x, ou seja,
que a função f seja bijetiva. Por isso, se for preciso, “encolhemos”o domı́nio
de f para a tornar bijetiva (é o que acontece, por exemplo, com x2 , que só
é bijetiva em [0, +∞[).
Esta segunda maneira é mais útil para calcular a função inversa f −1 —
basta começar com a equação f (x) = y e resolvermos em ordem a x até ficar
x = · · · . E depois, pela definição, já sabemos que · · · será a nossa inversa
f −1 (y)!
No fundo, a função inversa é “trocar”os valores de x e os valores de y.
Por isso,
Lembramos mais uma vez que só podemos fazer a inversa de funções bijeti-
vas, por isso se tivermos de encolher o domı́nio de f para a tornar bijetiva,
então é esse o domı́nio que consideramos.
Vê como calcular a expressão analı́tica da inversa f −1 em https://
youtu.be/bUU9zb5TVcc?t=1596.
(a) 2x + 1 ≤ 0 (e) ln x ≥ 3
(b) 3x + 5 < 2x − 2 (f) ln x ≤ 3
(c) 3x + 5 < 4x − 2 (g) ln(2ex − 1) − x ≤ 0
1 1 ex − 1
(d) < , (h) x ≤ ex − 1
3x + 5 4x − 2 e +1
Olha o domı́nio!
a = 0 ∨ b = 0.
∞ 0
∞−∞ 0×∞
∞ 0
Nestes casos, não conseguimos calcular o limite imediatamente porque
um dos fatores quer ficar muito grande e o outro muito pequeno
(por exemplo +∞ vs −∞, ou ∞ vs 1/∞). Nestes casos, nós precisamos de
desempatar, ou seja, perceber se o fator que está a querer ficar muito grande
é mais “rápido”ou mais “lento”do que o fator que quer ficar muito pequeno.
Para desempatar, nós usamos os quatro limites notáveis
ln x ex
lim =0 lim = +∞ (p ∈ R)
x→+∞ x x→+∞ xp
ex − 1 sin x
lim =1 lim =1
x→0 x x→0 x
Os dois limites ln x/x e ex /xp são uma indeterminação ∞/∞, por isso
para desempatar, vemos qual é o termo que vai para infinito mais rapida-
mente. O que esses dois limites notáveis nos dizem é que ln x tende para
infinito mais lentamente do que qualquer função polinomial (por exemplo,
x) e que ex tende para infinito mais rapidamente do que qualquer função
polinomial. Vemos isto porque o limite ln x/x é 0, ou seja, o x “ganha”,
enquanto que o limite ex /xp é +∞, ou seja, o ex “ganha”.
Por outro lado, os limites (ex −1)/x e sin x/x, sendo iguais a 1, dizem-nos
que o termo de cima e o termo de baixo são igualmente rápidos. De certo
modo, o limite diz-nos que a função ex − 1 “comporta-se”como a função x
perto de 0. E do mesmo modo, a função sin x “comporta-se”como a função
x perto de 0.
No fundo, os limites notáveis apenas ajudam-nos a comparar as dife-
rentes “velocidades” a que cada termo tende para o seu limite.
Se queres uma explicação mais detalhada, vê https://youtu.be/2o_
yyxSq6aw?t=14.
1 1 1
(d) lim (h) lim (l) lim
ln x
x→+∞ x→+∞ xex ln x x→0+− ln x
1 7 12
(e) lim 2 (i) lim (m) lim
x→+∞ x xex ln x
x→+∞ x→0 − ln x
+
1 1 1
(f) lim √ (j) lim √ (n) lim
π + tan x
x→+∞ x x→0+ x x→ 2
1 1 −3
(g) lim (k) lim (o) lim
x→+∞ x3/2 x→0+ ln x x→ π2 − tan x
Há muitos casos que parecem indeterminação mas não são!!! Por exem-
plo, ∞ + ∞, ∞ × ∞, 0/∞ e ∞/0 não são indeterminações porque ambos
os termos evoluem na mesma direção — por exemplo, os dois ∞ e ∞
querem ficar muito grandes ou os dois 0 e 1/∞ querem ficar muito pe-
quenos. Conclusão: primeiro de tudo, tenta substituir! E não inventes
indeterminações onde elas não existem!
ln x ln x
(a) lim (d) lim
x→+∞ x2 x→+∞ x−1
ln x ln x
(b) lim 525 (e) lim −525
x→+∞ x x→+∞ x
ln x ln x
(c) lim √ 3 (f) lim √ −3
x→+∞ ( x) x→+∞ ( x)
e2x ex
(a) lim (d) lim √
x→+∞ x x→+∞ x
ex
e2x (e) lim √
(b) lim x→+∞ 3 x
x→+∞ x5
e4x e2x
(c) lim (f) lim √
x→+∞ x5 x→+∞ x
x 1
= ln x .
ln x x
x x ln x
(g) lim (l) lim
x→0+ ln x x→+∞ ex
x3
(h) lim x2
x→+∞ ln x (m) lim
x x→0+ sin x(1 − ex )
(i) lim √
x→+∞ ex
( x)5
x3 (n) lim
(j) lim x x→0+ sin x(1 − ex )
x→+∞ e
x3 sin x + x2
(k) lim x (o) lim
x→−∞ e x→0+ xex − x
(ex − 1)/x
lim
x→0 sin x/x
E agora que já fizemos aparecer os nossos limites notáveis, concluı́mos que
o limite é 1, como esperávamos.
Vê outro exemplo em https://youtu.be/2o_yyxSq6aw?t=791
Pelos limites notáveis ex /xp e ln x/x, nós sabemos que ex tende para
+∞ mais rapidamente do que qualquer função polinomial e que qualquer
função polinomial tende para +∞ mais rapidamente do que ln x. Sendo
assim, ex tende para +∞ mais rapidamente do que ln x.
(2) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguintes
limites.
ex − 1 (ln x)2 x ln x
(a) lim (d) lim (g) lim
x→0 sin x x→+∞ e2x x→+∞ ex
3
e2x − 1 (ln x)2 x ln x
(b) lim (e) lim (h) lim
x→0 sin x x→+∞ ex x→+∞ ex
ex (ln x)525 x3 (ln x)2
(c) lim (f) lim (i) lim
x→+∞ ln x x→+∞ ex x→+∞ ex
(3) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, bem como as fórmulas
da trigonometria, calcula os seguintes limites.
tan x sin x tan x
(a) lim (b) lim (c) lim
x→0 x x→0 tan x x→0 ex − 1
ex + 1
lim ,
x→+∞ 2x2 + ln x
1
ex 1 +
ex
lim ln x
x→+∞ 2x2 1 + 2x2
(1) Utilizando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguin-
tes limites.
ou
1 − cos x
lim ,
x→0 x
o truque é multiplicar o numerador e o denominador pelo “conju-
gado”. √ √
A ideia é que não conseguimos√trabalhar com x + 1 − x ou 1 − cos x,
√
mas conseguimos trabalhar com ( x + 1)2 − ( x)2 e 1 − cos2 x.
Vê o exemplo de (1 − cos x)/x em https://youtu.be/2o_yyxSq6aw?t=
1086.
(1) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguintes
limites.
√ √ √ √
(a) lim ( x + 1 − x) x2 + 1 − x + 1
x→+∞ (g) lim
√ √ x→0+ x2
x
(b) lim ( e − 1 − e ) x
x→+∞ √
1 ex − 1
(c) lim √ x √ x (h) lim
x→+∞ e −1− e +1 x→0 x
1
(d) lim √ √ ex/2 − 1
x→+∞ ln x + 1 − ln x − 1 (i) lim
p
(e) lim ( x2 + 1 − x)
x→0 x
x→+∞
√ √
x2 + 1 − x+1 ex/2 − 1
(f) lim (j) lim √ √
x→0+ x x→0+ x2 + 1 − x + 1
(2) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguintes
limites.
1 − cos x sin x − tan x
(a) lim (d) lim
x→0 x x→0+ x2
1 − cos x tan x − sin x
(b) lim (e) lim √ √
x→0 x2 x→0+
x + 1 − x2 + 1
3
x
(c) lim
x→0 cos x − 1
+
y =x−k y = −x y = 1/x
ex−2 − 1
lim
x→2 x2 − x − 2
e(y+2)−2 − 1
lim .
y→0 (y + 2)2 + (y + 2) − 2
e é só resolver.
(1) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguintes
limites.
ex−2 − 1 ex + 3
(a) lim (f) lim
x→2 x − 2 x→+∞ ln(ex + 3)
ex−2 − 1 x2 + 2x − 3
(b) lim (g) lim
x→2 (x − 2)(x + 2) x→+∞ ln(x + 3)
ex−2 − 1 x2 + 2x − 3
(c) lim (h) lim
x→2 x2 − x − 2 x→+∞ ln(x + 3) + ln(x − 1)
e2x−3 − 1 e5x − 1
(d) lim 2 (i) lim
x→ 32 4x − 4x − 3 x→0 sin(5x)
x+3 tan(5x)
(e) lim (j) lim 2
x→+∞ ln(x + 3) x→0 5x − 5x
(2) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguintes
limites.
ln(3x)
lim ,
x→+∞ x
em que dá quase para fazer uma mudança de variável+limite notável, só
que dava jeito ter um 3 no denominador. Para isso, multiplicamos por 1,
mais precisamente, por 3/3. Assim, um dos 3 vai para onde nós queremos e
outro vai para fora do limite. Agora, podemos facilmente aplicar a mudança
de variável+limite notável.
Vê outro exemplo em https://youtu.be/2o_yyxSq6aw?t=1010
(1) Usando todas as técnicas que aprendeste até agora, calcula os seguintes
limites.
e3x − 1 x e−3x − 1
(a) lim (d) lim (g) lim
x→0 sin(−5x)
x→0 x x→0 sin(−3x)
(2) Calcula os seguintes limites. Faz isto de duas maneiras: uma, através
de da mudança de variável; outra, através das fórmulas de sin(2x) e
cos(2x).
y = ln(x + 1)
4 − x3
1
(a) lim ln 1 − (f) lim tan
x→+∞ x x→+∞ e2x
2
(b) lim (ln x) 2
x→−∞
(g) lim ex
x→+∞
p
(c) lim x2 + x
x→+∞
2
(h) lim e(x −2x+4)
1
(d) lim sin x→+∞
x→+∞ ln x
(e) lim cos (ex ) (i) lim esin(x)/x
x→−∞ x→0
(I) Primeiro, tenta substituir! É bem possı́vel que o limite não seja
indeterminação.
(II) Mas se for uma indeterminação, então usa limites notáveis. Para
saberes o que fazer, presta atenção a duas coisas:
x − e5x cos(2x) − 1
(a) lim (h) lim
x→+∞ 3e3x − ln x x→0 x2
(b) lim (e2x − 2x3 − 3x2 ) ex−2 − 2
x→+∞ (i) lim
ex−1 − 1 x→2+ x2 − 2x
(c) lim √
x→1 x − x + 1 e2x + ex − 2
π (j) lim
(d) lim x − tan x
x→0 x
x→ π2 − 2 ln x(sin x)
(k) lim
(e) lim (2x2 − x)ex x→0+ x2
x→−∞
ln(x2 + x) tan(4x) − sin(3x)
(f) lim (l) lim
x→0+ x x→0 e5x − 1
1 ex
(g) lim 2 (m) lim √
x→0+ x ln x x→+∞ x+1
11.2 Continuidade
Seja a 6= ±∞ um valor que está no domı́nio de f . Uma função f é contı́nua
em a quando o limite
lim f (x)
x→a
existe.
Mas como a está no domı́nio de f , então se o limite existir, terá de ser
igual a f (a). Isto porque a sucessão un = a é uma sucessão que está no
domı́nio de f e que tende para a, e por isso
.
Assim, podemos dizer que f é contı́nua em a ∈ Df se e só se
(I) Primeiro, para verificar se uma função é contı́nua. Mas como to-
das as funções que estudámos são contı́nuas, então pela álgebra
de continuidade, todas as funções que nós veremos serão contı́nuas. A
única exceção é se a função for definida por ramos. Nesse caso, para
verificar se a função é contı́nua, temos de calcular os limites laterais,
ou seja,
lim f (x) = lim f (x) = f (a)
x→a− x→a+
Isto é útil não só para calcular limites de sucessões e funções em geral,
mas principalmente para calcular lim f (un ): primeiro calculamos o
limite de un e só depois avaliamos a função f nesse limite.
Nota: Escrever f (lim un ) é só uma abreviatura para limx→a f (x) em que
un → a (no fundo, “trocar a função e o limite” é apenas a definição de limite
segundo Heine).
Aprende tudo em
https://youtu.be/pAzn5msVxyQ?t=1008 (Definição)
(a) Calcula lim un . Com isto, e sabendo que lim f (un ) = f (lim un ),
calcula lim f (un ).
(b) Pensando na monotonia e limite da sucessão un , mostra que os ter-
mos da sucessão un estão no domı́nio de f . Com isto, determina
f (un ) (substituindo x por un ) e calcula lim f (un ).
(−1)n
un = .
n+1
Seja f a função de domı́nio R\{0} definida por f (x) = 1/ |x|. Vamos
calcular lim f (un ) de duas maneiras.
(a) Calcula lim un . Com isto, e sabendo que lim f (un ) = f (lim un ),
calcula f (un ).
(b) Mostra que os termos da sucessão un estão no domı́nio de f . Com
isto, calcula diretamente lim f (un ).
2−x
se x < 2
f (x) = ln(3 − x)
log2 (x3 − 2x2 + x) se x ≥ 2.
Lembra-te: basta que um dos limites laterais seja ±∞ para que exista
assı́ntota nesse ponto.
Vê exemplos de como e onde procurar assı́ntotas verticais em https:
//youtu.be/pAzn5msVxyQ?t=1844.
Para que uma função tenha assı́ntota vertical, basta que um dos limites
laterais seja ±∞ — não é preciso que os dois sejam.
Em dois passos, vamos mostrar que a função f não tem assı́ntotas ver-
ticais.
cos(x + 1) − 1
f (x) = .
sin(x + 1)
Em dois passos, vamos mostrar que a função f não tem assı́ntotas ver-
ticais.
3x2 − x + 3
f (x) = .
x−1
(a) A função f não tem assı́ntota em −∞. Porquê?
(b) Verifica se a função f tem assı́ntota em +∞. Se tiver, indica a
equação dessa assı́ntota.
√
(2) Considera a função f , de domı́nio [0, +∞[, definida por f (x) = ex x.
e2x
f (x) =
ex − x
Estuda a função f quanto à existência de assı́ntotas não verticais. Se
existir alguma assı́ntota, indica a sua equação.
Se o domı́nio é R, então temos de procurar as assı́ntotas em −∞ e em
+∞.
11.5 Recapitulando
(1) Considera a função f , de domı́nio 0, π2 , definida por
sin(2x)
f (x) =
tan x
Vamos mostrar que f não tem assı́ntotas.
ex−1 − 1
se x < 1
2
−x − 2x + 3
f (x) = 4
x −1
se x ≥ 1.
x3 + x2
(a) Verifica se a função f é contı́nua em x = 1.
(b) Estuda a função f quanto à existência de assı́ntotas.
f (b) − f (a)
b−a
(1) Calcula a taxa média de variação das seguintes funções nos seguintes
intervalos.
E depois, é só combiná-las! Fazemos isto através das regras das derivadas.
(f + g)0 = f 0 + g 0
(f g)0 = f 0 g + f g 0
0
f f 0g − f g0
=
g g2
(g ◦ f )0 (x) = f 0 (x)g 0 f (x)
(kf )0 = kf 0 ,
(2) Lembrando que (xp )0 = pxp−1 para qualquer número real p, calcula a
derivada das seguintes funções.
√ √
(j) 1/x−1 (n) 3 x (r) 1/ 3 x
(k) x1/2 (o) x1/4 √ 5
√ (s) 1/ 4 x
(l) x (p) x5/4
√4
(m) x 1/3 (q) x−3/5 (t) 1/ x5
(3) Lembrando que (kf )0 = kf 0 ,ou seja, que podemos tirar constantes para
fora da derivada, calcula a derivada das seguintes funções.
Soma? Separa!
(5) Lembrando que (sin x)0 = cos x e que (cos x)0 = − sin x, calcula a deri-
vada das seguintes funções.
(a) Primeiro, calcula “a derivada do que está lá dentro”, ou seja, (2x)0 .
Já temos f 0 (x).
(b) Segundo, calcula “a derivada da função que está lá fora”(sin x)0 e
“avalia-a na função que está lá dentro”, ou seja, substitui x por 2x.
Já temos g 0 (f (x)).
(c) Multiplicando os valores em (a) e (b), obtém a derivada de sin(2x).
Temos f 0 (x) e g 0 (f (x)), por isso temos (g ◦ f )0 (x)!
Composta? “Derivada do que está lá dentro vezes derivada do que está
lá fora avaliada no que está lá dentro!”
Composta? “Derivada do que está lá dentro vezes derivada do que está
lá fora avaliada no que está lá dentro!”
Nota: Escrever sinp x é o mesmo que escrever (sin x)p . O mesmo acon-
tece com cos x e tan x.
Composta? “Derivada do que está lá dentro vezes derivada do que está
lá fora avaliada no que está lá dentro!”
(14) Lembrando que (ln x)0 = 1/x, calcula a derivada das seguintes funções.
(··· )0
Derivada de ln(· · · )? É (··· ) !
(15) Sabendo que loga (x) = ln x/ ln a, calcula a derivada das seguintes funções.
(a) log3 (x) (b) log5 (3x2 + 1) (c) log7 (x3 + e2x )
(··· )0
Não precisas memorizar que (loga (· · · ))0 = (··· ) ln a — basta usares que
loga (· · · ) = ln(· · · )/ ln a.
f (x) − f (a)
lim = f 0 (a)
x→a x−a
Até poderı́amos dizer que este é um “limite notável”!
Vê alguns exemplos desta técnica no caso especial x = 0 em https:
//youtu.be/2o_yyxSq6aw?t=1400.
f (x) − f (1)
lim
x→1 1−x
x2 − 4
lim
x→−2 f (x) − f (−2)
f 0 (x) − f 0 (0)
lim .
x→0 x2 − x
Dica: A segunda derivada f 00 (x) é a derivada da função f 0 (x).
f 0 (a)!
(a) Função f , de√domı́nio ]0, 1[, cuja derivada, de domı́nio ]0, 1[, é dada
por f 0 (x) = x − x2 .
(4) Seja f uma função de domı́nio R. Sabe-se que f 0 (2) = 0, ou seja, f tem
um extremo relativo em x = 2.
f 0 = 0 e f 00 > 0? Mı́nimo!
f 0 = 0 e f 00 < 0? Máximo!
(Basta pensar em x2 e −x2 ).
13 Teorema de Bolzano–Cauchy
Intuitivamente, o teorema de Bolzano diz-nos que “se a função f é contı́nua
em [a, b], então f passa por todos os valores entre f (a) e f (b) em ]a, b[)”.
Mas na prática, nós vamos usar sempre o mesmo caso especial: “se f é
contı́nua em [a, b] e se f (a) e f (b) têm sinais contrários, então f passa por
um zero em ]a, b[.
E claro, onde está h(a) < 0 e h(b) > 0, também poderia estar h(a) > 0 e
h(b) < 0 — o que importa é que h(a) e h(b) tenham sinais diferentes.
(3) Seja f a função de domı́nio R\{0}, definida por f (x) = 1/x. Mos-
tra, recorrendo
ao teorema de Bolzano–Cauchy, que existe um ponto no
1
intervalo −2, − tal que f (x) = −1.
2
Tudo para um lado!
(5) Seja f a função de domı́nio R, definida por f (x) = xex . Mostra, recor-
rendo ao teorema de Bolzano–Cauchy, que existe pelo menos um ponto
em ] − 1, 1[ tal que a reta tangente ao gráfico de f nesse ponto tem
declive 1.
Declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a??? f 0 (a),
pá!
×, +, n Ck , n!.
A partir de agora, vamos ver como cada uma destas palavras se relaciona
com o respetivo sı́mbolo matemático.
“E” = ×
Por exemplo, se temos 2 camisas, 3 pares de calças e 5 pares de sapatos,
de quantas maneiras é que nos podemos vestir?
Primeiro, ensinamos a avozinha, ou seja, descrevemos passo a passo
como escolher a roupa:
2 × 3 × 5,
(1) Num certo café, o menu de almoço inclui uma bebida, uma sandes e
um pacote de batatas fritas. Sabe-se que esse menu tem três opções de
bebida, quatro opções de sandes e duas opções de batatas fritas.
Vamos ver de quantas maneiras diferentes podemos escolher o menu de
almoço.
(2) O Gustavo quer pintar as quatro divisões da sua casa. Sabe-se que o
Gustavo tem cinco cores de tinta (e vai pintar cada divisão de uma só
cor).
Vamos ver de quantas maneiras diferentes o Gustavo pode pintar as
cinco divisões da sua casa.
“Ou” = +
Por exemplo, num café, vendem dois menus: o menu pizza e o menu
hamburguer. No menu pizza, temos a pizza e o acompanhamento pode ser
batatas fritas ou salada. No menu hamburguer, temos o hamburguer e o
acompanhamento pode ser batatas fritas, salada ou nuggets. De quantas
maneiras diferentes é que podemos escolher o nosso menu?
Ora, primeiro, ensinamos a avozinha. Neste caso, não podemos dizer
“Ou”? É +!
(2) Quantos números naturais existem no intervalo ]230, 570[, contendo ape-
nas os algarismos 2, 3, 5 e 7?
“Se a primeira escolha afeta as opções seguintes, então separa em ca-
sos.”
E depois, era só traduzir. Para o primeiro dı́gito, temos 4 opções. Para
o segundo dı́gito, já não podemos repetir o primeiro, por isso 3 opções. Para
o terceiro dı́gito, 2 opções. E para o quarto dı́gito, 1 opção. Ficava então
4 × 3 × 2 × 1.
n × (n − 1) × (n − 2) × · · · × 2 × 1,
“Ordenar” = n!
Por definição, dizemos que 0! = 1, ou seja, só há uma maneira de ordenar
zero coisas.
Vê outro exemplo em https://youtu.be/7Id1tJUNQT0?t=126.
Ordenar? n!
n n!
Ck =
k!(n − k)
“Escolher” = n Ck
Feito!
(1) O Henrique quer levar seis livros para ler na praia: dois romances, três
livros de ficção cientı́fica e um livro de autoajuda. Sabe-se que o Hen-
rique tem em casa cinco romances, quatro livros de ficcão cientı́fica e
sete livros de autoajuda.
Vamos ver de quantas maneiras diferentes o Henrique pode escolher os
seis livros para levar para a praia.
(2) O Roberto vai de férias para o estrangeiro e quer levar onze livros para
ler: quatro romances, dois livros de ficcção cientı́fica e cinco livros de
autoajuda. Sabe-se que o Roberto vai levar cinco livros na mala de mão
e seis livros na mala de porão tal que
“E” ×
“Ou” +
n
“Escolher” Ck
“Ordenar” n!
(1) Vamos resolver um exercı́cio clássico de arranjos n Ak , mas sem usar ar-
ranjos n Ak . Basta ensinarmos a avozinha como sempre fizemos: usando
“E”, “Ou”, “Escolher”, “Ordenar”.
No âmbito do aniversário de uma escola secundária, onze professores
— dois de História, cinco de Matemática e quatro de Português — vão
tirar uma fotografia, estando todos dispostos lado a lado.
Vamos ver de quantas maneiras podemos posicionar os onze professores
na fotografia.
“pelo menos”
(2) Dentro de um saco, estão três bolas azuis e quatro bolas brancas in-
distinguı́veis ao tato. De quantas maneiras é que podemos retirar três
bolas do saco de modo que pelo menos uma das bolas seja azul?
Vamos resolver isto de duas maneiras.
(3) O André, para proteger o seu telemóvel, quer escolher um código com
quatro dı́gitos, usando os dı́gitos de 0 a 9 e sem repetir dı́gitos. Quantos
códigos pode o André escolher de modo que:
“juntos”
“não juntos”
14.6.5 Recapitulando
(7) Uma turma de mestrado, composta por dois professores (um do sexo
masculino e um do sexo feminino) e nove alunos (três do sexo masculino
e seis do sexo feminino), vão tirar uma fotografia.
Para isso, os onze membros da turma vão posicionar-se lado a lado, di-
vididos em duas filas: três membros ficarão à frente, sentados, enquanto
que os outros oito membros ficarão atrás, em pé.
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
..
.
0
n= 0 C0
1 1
n= 1 C0 C1
2 2 2
n= 2 C0 C1 C2
3 3 3 3
n= 3 C0 C1 C2 C3
4 4 4 4 4
n= 4 C0 C1 C2 C3 C4
. ..
n = .. .
n
Ck = n Cn−k
n
C0 + n C1 + · · · + n Cn = 2n
2 × 2 × 2 = 23
opções. Conclusão?
3
C0 + 3 C1 + 3 C2 + 3 C3 = 23 ,
(4) Lembrando que n Ck = n−1 Ck−1 + n−1 Ck , ou seja, que a soma de dois
elementos adjacentes é igual ao elemento da linha seguinte,
responde às seguintes questões.
(a) Sabe-se que uma linha do triângulo de Pascal tem 7 elementos. Qual
é a soma dos elementos da linha anterior?
(b) Sabe-se que a soma dos elementos de uma linha do triângulo de
Pascal é 128. Qual é a soma dos dois primeiros elementos da linha
seguinte?
(c) Sabe-se que a linha de ordem n do triângulo de Pascal satisfaz n C3 =
n
C10 . Quantos elementos da linha seguinte são maiores que n+1 C2 ?
(a) Supõe que a soma dos elementos dessa linha e da linha anterior é
12. Resolvendo a equação 2n + 2n−1 = 12, calcula n.
(b) Supõe agora que a soma dos elementos dessa linha e da linha seguinte
é 96. Resolvendo a respetiva equação, calcula n.
(c) Supõe agora que a soma dos elementos da linha anterior e da linha
seguinte é 40. Resolvendo a respetiva equação, calcula n.
(a + b)(a + b) = a2 + 2ab + b2 .
Aqui temos um buffet de dois pratos: o primeiro prato é o primeiro
parênteses e o segundo prato é o segundo parênteses. Se não comermos esse
prato, então escolhemos a, e se comermos esse prato, então escolhemos b.
Assim, se pensarmos no termo com a2 , qual é o respetivo coeficiente?
Ora a2 significa “dos 2 pratos, comer 0 pratos” — e quantas maneiras há
de fazer isto? É claro: 2 C0 . Por isso é que o termo com a2 tem coeficiente
2
C0 = 1.
E se pensarmos no termo com ab, qual é o seu coeficiente? Ora ab
significa “dos 2 pratos, comer 1 prato” — e quantas maneiras há de fazer
isto? É claro: 2 C1 . Por isso é que o termo com ab tem coeficiente 2 C1 = 2.
E agora, no caso geral, em que temos (a + b)n ? Ora, este é um buffet
com n parênteses, ou seja, com n pratos. Neste caso, se pensarmos no
termo com an−k bk , qual é o seu coeficiente? Ora, an−k bk significa “dos n
pratos, comer k pratos” — e quantas maneiras há de fazer isto? É claro:
n
Ck ! Ou seja, o termo com ak bn−k tem coeficiente n Ck .
Se quisermos ser mais precisos, em vez de falarmos de pratos, podemos
falar em b’s. Se temos n parênteses, então temos n b’s. E o que significa
an−k bk ? Significa “desses n b’s, escolher k b’s.” Por isso é que o respetivo
coeficiente é n Ck .
desenvolve:
(a) (x − 2)3 1 4
(e) x +
x
(b) (2x + 1)3 3
x 3 (f) x − x−1
(c) −1 (g) x2 + x1/2
5
3
√ 3
(d) (x2 + x)3 (h) 1 − 3
n
Ck an−k bk
(a + b)13 .
1 12
x2 + .
x
15.3 Equações
Graças à simetria do triângulo de Pascal, ou seja, graças à propriedade de
que n Ck = n Cn−k , nós sabemos que a equação
n
Cx = n Ck ,
x = k ∨ x = n − k.
x = m + k.
n!
com incógnita x, basta usar a fórmula das combinações: n Ck = .
k!(n − k)!
Fica então
x! n!
=
m!(x − m)! k!(n − k)!
e é só resolver em ordem a x.
Resumindo,
n
Cx = n Ck :
x=k∨x=n−k
(
x x N ∪ {0}, se m = k
Cm = Ck : x =
m+k se m 6= k
x n!
Cm = n Ck : Usar n Ck = e resolver ordem a x.
k!(n − k)!
Casos Favoráveis
P (A) =
Casos Possı́veis
(1) Considera uma pirâmide regular pentagonal, ou seja, uma pirâmide cuja
base é um pentágono regular. Escolhem-se, ao acaso, três vértices dessa
pirâmide.
Determina a probabilidade de o plano definido por esses três vértices
conter uma das faces da pirâmide. Apresenta a tua resposta na forma
de dı́zima finita.
um número par
uma capicua (um número que se lê de igual forma da esquerda para
a direita ou da direita para a esquerda)
um número maior ou igual a 27000.
(3) Uma turma de mestrado, composta por dois professores (um do sexo
masculino e um do sexo feminino) e sete alunos (dois do sexo masculino
e cinco do sexo feminino), vão tirar uma fotografia.
Para isso, os nove membros da turma vão posicionar-se lado a lado, di-
vididos em duas filas: três membros ficarão à frente, sentados, enquanto
que os outros seis membros ficarão atrás, em pé.
Sabendo que os nove membros da turma se posicionam ao acaso, de-
termina a probabilidade de os membros se posicionarem de modo que
simultanemante:
P (A) = 1 − P (A)
P (A ∪ B) = P (A) − P (A ∪ B)
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B)
P (A ∩ B)
P (A|B) =
P (B)
A A
B P (A ∩ B) P A ∩ B P (B)
B P A∩B P A∩B P B
P (A) P A 1
Mas como fazemos uma tabela de dupla entrada? Aprende como em
https://youtu.be/MF0KriNT7A4?t=1952.
A A
B P (A ∩ B) P A ∩ B P (B)
B P A∩B P A∩B P B
P (A) P A 1
No fundo, a regra fundamental para preencher esta tabela é:
No fundo,
a tabela de dupla entrada codifica as duas fórmulas P (A)+
P A = 1 e P (A ∩ B) + P A ∩ B = P (A) (ou seja, se construirmos uma
tabela de dupla entrada, já não precisamos de nos lembrar destas fórmulas!)
A A
B #A ∩ B #A ∩ B #B
B #A ∩ B #A ∩ B #B
#A #A #E
Neste caso, para calcular probabilidades, a estratégia é a mesma, mas
temos de dividir pelos casos possı́veis #E:
P (A ∩ B) #A ∩ B/#E #A ∩ B
P (A|B) = = = .
P (B) #B/#E #B
A A A A
B 0.5 0.1 B
(a) (d)
B 0.2 0.2 B 1
1 0.1 1
A A A A
B 0.3 0.1 B 1/7
(b) (e)
B 0.4 B 2/7 1/7
1 1
A A A A
B 0.7 B 1/11
(c) (f)
B 0.2 B 3/11 6/11
0.8 1 1
(6) Considera a tabela de dupla entrada seguinte, que contém casos fa-
voráveis.
A A
B 14 6 20
B 1 21 22
15 27 42
(g) P (A ∪ B) (i) P A ∪ B (k) P (B|A)
(h) P A ∪ B (j) P (A|B) (l) P B|A
17 Soluções
17.1 Geometria 1 — Produto escalar e comparação de planos
e retas
17.1.1 Colineares ou não colineares?
(1) (a) (2, 10, 6) = 2(1, 5, 3)
(b) 6/2 = 3, mas 5/1 = 5.
(c) Sim. (7, 9, 5) = −1(−7, −9, −5).
(2) (a) Os vetores diretores são colineares: (−6, 18, 21) = 23 (−4, 12, 14).
(b) Não, porque os vetores diretores são não colineares: −4/ − 2 = 2
mas 12/3 = 4.
(c) (x, y, z) = (3, 6, 9) + k(−2, 3, 7) (o vetor diretor pode ser qualquer
vetor colinear a (−2, 3, 7) e o ponto pode ser qualquer ponto que
satisfaz esta equação).
(3) (a) Os vetores normais são colineares: (2, 5, −7) = − 21 (−4, −10, 14).
(b) Não, porque os seus vetores normais (−4, −10, 14) e (−2, −5, 0) são
não colineares: −5/ − 10 = 1/2, mas 0/14 = 0.
(c) −2(x − 3) − 5(y − 2) + 0(z − 1) = 0, logo a equação reduzida é
−2x − 5y + 16 = 0.
(4) (a) O vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são colineares:
(−2, 8, −6) = − 32 (3, −12, 9).
(b) Não, porque o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são
não colineares: 3/ − 4 = −3/4 mas 9/ − 9 = −1.
(c) (x, y, z) = (−1, 4, 3) + k(3, −12, 9).
(3) (a) O vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são perpendicu-
lares: (3, −5, 7) · (4, 1, −1) = 0.
(b) Por exemplo, r : (x, y, z) = (0, 0, 0) + k(5, 3, 0) e s : (x, y, z) =
(0, 0, 0) + k(7, 0, −3) (os vetores diretores das retas são perpendic-
ulares ao vetor normal do plano e são não colineares).
(c) Os vetores normais são perpendiculares: (3, −5, 7) · (5, 3, 0) = 0.
(d) Por exemplo, β : 5x + 3y = 0 e γ : 7x − 3z = 0 (os vetores
normais de β e γ são perpendiculares ao vetor normal de α e são
não colineares).
(1) (a) →
−
u ·→
−
v = u1 v1 + u2 v2 + u3 v3 = k→
−
u kk→
−
v k cos →−
u,→
−
\ v .
(b) u v +u v +u v
cos →−
u,→
−
\ 1 1 2 2 3 3
v = .
k→
−
u kk→
−vk
−−→ −→
(c) BC · AC = 17. B ÂC = cos−1 √2617√34 ≈ 0.96 radianos.
Somando a amplitude dos ângulos do triângulo isósceles [ABC],
obtemos 3.14 ≈ π radianos, logo o nosso resultado está correto.
−−→
\ −→
(d) O ângulo B ÂC é agudo, logo cos AB, AC ≥ 0 e assim
−−→ −→ −−→ −→ −−→
\ −→
AB · AC = kABkkACk cos AB, AC ≥ 0
.
(3) (a) α = cos−1 √9426√78 ≈ 1.26 radianos.
(b) α = cos−1 − √9423√57 ≈ 1.25 radianos. (Cuidado!)
−1 √ 37√
(c) α = cos − 94 69 ≈ 1.09 radianos. (Cuidado!)
(2) 6x + y + 2z − 33 = 0
−−→
Em todos os casos, o vetor normal a esse plano e o vetor AB são co-
lineares (ou seja, ”o segmento [AB] é o vetor normal ao plano
mediador de A e B”).
(2) x + 6y − 5z + 12 = 0
(3) (a) 2x + 4y − 7z + 12 = 0.
(b) 2x − 4y + 6z − 10 = 0
17.3.2 Trigonometria em R
(1) (a) (r cos α, r sen α)
(b) x/ cos α = r/1, logo x = r cos α. y/ sen α = r/1, logo y = r sen α.
(c) Os pontos (r cos α, r sen α) satisfazem a equação x2 + y 2 = r2 .
(2)
(a) x = kπ
(b) x = π/2 + kπ
(c) x = kπ
(d) x = π/2 + 2kπ
(e) x = π + 2kπ
(f) x = π/6 + 2kπ ∨ x = 5π/6 + 2kπ
(g) x = 4π/3 + 2kπ ∨ x = 5π/3 + 2kπ
(h) x = 5π/12 + 2kπ ∨ x = 7π/12 + 2kπ
(i) x = π/6 + 2kπ ∨ x = −π/6 + 2kπ
(j) x = 5π/6 + 2kπ ∨ x = −5π/6 + 2kπ
(k) x = −π/521 + 2kπ ∨ x = π/521 + 2kπ
(l) x = π/4 + kπ
(m) x = π/6 + kπ
(n) x = 2π/3 + kπ
(o) x = π/33 + kπ
(p) x = 5π/14 + 2kπ ∨ x = 9π/14 + 2kπ
(q) x = −π/7 + 2kπ ∨ x = 8π/7 + 2kπ
(r) x = π/3 + 2kπ ∨ x = −π/3 + 2kπ
(3) Seja k ∈ Z.
(2) i521 = i
(3) (a) i
(b) i
(c) −1
(d) −i
√ √
(2) −1 + i = 2ei(3π/4) e 1 − i = 2ei(7π/4) .
√
(3) (a) (7 2)ei(π/4)
√
(b) (5 2)ei(5π/4)
(c) 4ei(4π/3)
(d) 4ei(π/3)
√
(e) (2 3)ei(2π/3)
(f) 6ei(7π/6)
(3) ei(π/10)
17.5.8 Recapitulando
√
(1) (a) (1/4 2)e−i(π/4)
(b) 2ei(π/3)
√ √
(2) (3 3/2 − 3) + (3 3 + 3/2)i
(2)
(4)
(6)
(7)
(8)
(10) (a) Dica: Mostra que w satisfaz Re(w) < 0 ∧ Im(w) > −Re(w)
(b) Terceiro quadrante.
(c) Dica: Mostra que z satisfaz Arg(z) ∈]π/2, 2π/3[.
17.6.2 Equações
√ √
(1) (a) 0, i, ( 3/2) − (1/2)i, −( 3/2) − (1/2)i
√
(b) Área = 3 3/4.
(3) (a) z 3 = 1
(b) z 3 = 125
(c) z 3 = 27ei(3π/4)
(d) z 4 = −4
(e) z 5 = ei(20π/7)
(f) z 6 = −1
(4) 2ei(8π/7) .
17.6.4 Recapitulando
(1) (a) Eixo imaginário.
(b) Dica: escreve z na forma algébrica
(c)
(g)
(3) wn = −11 + 4n
(3) 26/3
(4) a = 10, b = 6
(8) (a) 6
(b) 2
(9) 3
(3) log2 (2) = 1, log2 (4) = 2 e por isso log2 (2 + 2) 6= log2 (2) log2 (2).
(7) x = 4.
https://www.desmos.com/calculator (Desmos)
https://www.geogebra.org/calculator (Geogebra)
√
(2) x ∈] ln( 4 e − 1)/2, +∞[
(2) Df =] − 2, −1/e[
(3) x ∈] − ∞, 0]∪]1, 9]
https://www.desmos.com/calculator (Desmos)
https://www.geogebra.org/calculator (Geogebra)
https://www.wolframalpha.com (WolframAlpha)
(4)
(a) 0 (d) +∞
(b) 0 (e) +∞
(c) 0 (f) +∞
https://www.geogebra.org/calculator (Geogebra)
(5) (a)
(b) O ponto x = 0 não pertence ao domı́nio, por isso não podemos falar
em continuidade nesse ponto.
(c) Não é contı́nua em x = 0.
(d) Contı́nua em x = 0.
(9) limx→−2+ f (x) = +∞, por isso é impossı́vel ter limx→−2+ f (x) = f (a).
(3) (a) Cada ramo é uma função contı́nua porque resulta da soma e quo-
ciente de funções contı́nuas. Assim, f é contı́nua.
(b) Nós só verificámos que um limite lateral não é ±∞. Mas para que
f não tenha assı́ntota vertical, é preciso que os dois limites laterais
não sejam ±∞.
(c) Tem assı́ntota vertical em x = 1, porque limx→1+ f (x) = +∞.
(4) (a) Cada ramo é contı́nuo porque resulta da soma e quociente de funções
contı́nuas. Por isso, f é contı́nua em [0, 2]\{1} Se houver assı́ntota
vertical, será onde a função possa não ser contı́nua, ou seja, x = 1.
(b) Nenhum dos limites laterais é ±∞: limx→1+ f (x) = f (1) = −3 e
limx→1− f (x) = 2).
(2) (a) A função tem domı́nio [0, +∞[, por isso limx→−∞ f (x) não está
definido.
(b) Não tem assı́ntota em +∞.
(4) (a) A função tem domı́nio ] − ∞, 3], por isso limx→+∞ f (x) não está
definido.
(b) y = −1
17.11.5 Recapitulando
(1) (a) Como o domı́nio é ]0, π/2[, não existem assı́ntotas em ±∞. E como
a função f é o quociente de funções contı́nuas, então f é contı́nua
em ]0, π/2[ e por isso não existem aı́ assı́ntotas verticais. assim,
só podem existir assı́ntotas nos extremos abertos do domı́nio, ou
seja,em x = 0 e x = π/2.
(b) limx→0+ f (x) = 2, limx→(π/2)− f (x) = 0.
(3) k = 0
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https://www.geogebra.org/calculator (Geogebra)
https://www.wolframalpha.com (WolframAlpha)
−x sin x + cos x
(d)
3x2
−x sin x + 3 cos x
(e)
x4
−1/2 √
x + 2 x sin x
(f)
cos2 x
−1
(g)
sin2 x
−1
(h)
1 + 2 sin x cos x
− sin x + x2 sin x + 2x cos x
(i)
x4 − 2x2 + 1
− sin x + x2 sin x + 2x cos x + 6x
(j)
x4 − 2x2 + 1
2
−x − 2x + 2
(k)
x4 − 2x2 + 4
sin2 x − cos2 x
(l)
sin2 x cos2 x
− sin2 x + cos2 x
(m)
525 sin2 x cos2 x
x cos2 x − x sin2 x + 2 sin x cos x
(n)
x3
(o) cos x + 2x−3
(p) cos x + 2x−3
(8) (a) 2
(b) cos(2x)
(c) 2 cos(2x)
(2) −2/3
(3) −4
(2) −1/(3 ln 3)
(3) 4 ln 2
−x x
(4) (a) f 0 (x) = √ , g 0 (x) = −f 0 (x) = √
2 1 − x2 2 1 − x2
(b) −3/4
(c) −3/4 (Dica: Se o vetor diretor da reta tangente tem coordenadas
(x, y), então tem de satisfazer (x, y) · (3/5, 4/5) = 0)
(d) (−3/4)x + (5/4)
√
(e) −1/ 3
√
(f) −1/ 3 (Dica: Se o declive de uma reta é tan α, então o declive da
reta perpendicular é tan(α + π/2))
√ √
(g) (−1/ 3) − (2/ 3)
(h) x = (4/3)x − (5/3)
(3) (a) (f 0 (x) = − ln x/x2 ). Crescente em ]1/2, 1[, decrescente em ]1, 2[.
Máximo relativo ln 2 (em x = 1). Existe um extremo relativo.
(b) Crescente em [1/2, 1], decrescente em [1,2]. Máximo relativo ln 2 (em
x = 1). Mı́nimos relativos 2 − 2 ln(2) e (ln(2) + 1)/2 (em x = 1/2 e
x = 2 respetivamente). Existem três extremos relativos.
(5) (f 00 (x) = −x(2 ln(2x) + 1)). f 0 é crescente em ]0, e−1/2 /2)[, decrescente
em ]e−1/2 /2), +∞[. Máximo relativo e−1 /8 (em x = e−1/2 /2).
(7) (Considera h(x) = f (x) − g(x). h(0) = −1 < 0, h(π/2) = (π/2) + 1 > 0,
h é contı́nua em [0, π/2] porque resulta da soma e produto de funções
contı́nuas. Pelo teorema, existe solução em ]0, π/2[ para h(x) = 0, ou
seja, para f(x)=g(x)).
(2) 1 × 1 × 4 + 1 × 4 × 4 + 1 × 3 × 4 + 0 = 32
(Separa em casos dependendo se o primeiro dı́gito é 2, 3, 5 ou 7).
(2) (a) “Dos 2 de ficcão cientı́fica escolhe 1 para porão E dos 5 de autoajuda
escolhe 3 para porão E dos 4 romances escolhe 2 para porão.” (os
5 livros que restam Vão automaticamente para a mala de mão, ou
seja, 5 C5 = 1)
(b) 2 C1 × 5 C3 × 4 C2 = 2 × 10 × 6 = 120.
(2) (a) 3 C1 × 4 C2 + 3 C2 × 4 C1 + 3 C3 = 31
(b) 7 C3 − 4 C3 = 31
10
(3) (a) C4 × 4! − 5 C4 × 4! = 4920 (“total” − “caso em que todos os dı́gitos
são ı́mpares”)
(b) 5 C3 × 5 C1 × 4! + 5 C4 × 4! = 1320 (“3 dı́gitos pares OU 4 dı́gitos
pares”)
(g) 9 C3 × 3! × 6! × 7 C2
(Dos 9 não professores escolher 3 para sentar E ordenar os 3 sentados
E ordenar os 6 não professores em pé E dos 7 espaços vazios entre
eles escolher 2 para colocar os professores).
(h) 3 C1 × 7 C2 × 3! × 5! × 6 C3
(Dos 3 lugares sentados escolher 1 para a professora sentar E dos
7 não alunos do sexo masculino e não professora escolher 2 para
sentar E ordenar os 3 sentados E ordenar os 5 não alunos do sexo
masculino e pé E dos 6 espaços vazios entre eles escolher 3 para
colocar os alunos do sexo masculino).
(i) 6 C1 × 2! × 2! × 5! × 6 C3 + 6 C3 × 3! × 4! × 5 C3 × 2!
(Os dois professores ficam juntos sentados OU os dois professores
ficam juntos em pé)
(Dos 6 não alunos do sexo masculino e não professores escolher 1
para sentar E ordenar as 2 “caixas” sentadas E ordenar os 2 pro-
fessores dentro da caixa E ordenar os 5 não alunos do sexo masculino
em pé E dos 6 espaços vazios entre eles escolher 3 para colocar os
alunos do sexo masculino OU Dos 6 não alunos do sexo masculino
e não professores escolher 3 para sentar E ordenar os 3 sentados E
ordenar as 4 “caixas” que podem ficar juntas (uma caixa com os
2 professores, e três caixas com uma aluna do sexo feminino cada)
E dos 5 espaços vazios entre essas caixas escolher 3 para colocar
os alunos do sexo masculino E ordenar os 2 professores dentro da
caixa).
(4) (a)
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
(6) (a) n = 3
(b) n = 5
(c) n = 4
(2) (a) 1 4 6 4 1.
(b) x4 − 4x3 + 6x2 − 4x + 1.
12
(4) (a) Ck x24−3k
(b) 66x15 (k = 2)
12
(c) C6 x9 (k = 5)
12
(d) C8 (k = 8).
(e) 24 − 3k = 2 não tem solução nos números inteiros não negativos.
(f) x24 (k = 0).
(g) 7 termos (24 − 3k é um número par parak ∈ {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12}).
n
(5) (a) Ck x(5k−n)/2
(b) n = 9 (resolvendo (5k − n)/2 = 13 com k = 7)
(c) n = 8 (resolvendo (5k − n)/2 = 13 com k = n/2)
(d) (5k −11)/2 = 0 não tem solução nos números inteiros não negativos.
12
(e) C2 (k = 2 solução de (5k-10)/2=0)
(f) n = 5 (se a equação 5k − n = 0 tem solução, então temos n = 5k.
O menor valor de n é para k = 1)
(g) n = 7 (temos n = 5k + 7. O menor valor de n é para k = 0)
17.15.3 Equações
A A A A
B 0.5 0.1 0.6 B 0 0 0
(1) (a) (d)
B 0.2 0.2 0.4 B 0.9 0.1 1
0.7 0.3 1 0.9 0.1 1
A A A A
B 0.3 0.1 0.4 B 3/7 1/7 4/7
(b) (e)
B 0.2 0.4 0.6 B 2/7 1/7 3/7
0.5 0.5 1 5/7 2/7 1
A A A A
B 0 0.7 0.7 B 1/11 4/11 5/11
(c) (f)
B 0.2 0.1 0.3 B 3/11 3/11 6/11
0.2 0.8 1 4/11 7/11 1
A A A A
B 0.2 0.3 0.5 B 0.7 0.1 0.8
(2) (a) (b)
B 0.1 0.4 0.5 B 0 0.2 0.2
0.3 0.7 1 0.7 0.3 1
A A
B 1/9 3/9 4/9
(c)
B 2/9 3/9 5/9
1/3 2/3 1
A A
B 0.7 0.1 0.8
B 0 0.2 0.2
0.7 0.3 1
(5) P A|B = 3/4.
A A
B 0.45 0.15 0.6
B 0.3 0.1 0.4
0.75 0.25 1
(e) P A = 27/42 = 9/14
(f) P B = 22/42 = 11/21
(g) P (A ∪ B) = (15/42) + (20/42) − (14/42) = 1/2
(h) P A ∪ B = (27/42) + (20/42) − (6/42) = 41/42
(i) P A ∪ B = (27/42) + (22/42) − (21/42) = 2/3
(j) P (A|B) = 14/20 = 7/10
(k) P (B|A) = 6/27 = 2/9
(l) P B|A = 21/27 = 7/9
(7) 2/11
(Seja H o acontecimento “Ser homem” e A o acontecimento “Almoçar
no restaurante”. A resposta é P (H|A) = 2/11).
H H H H
A 4 18 22 A 1/9 1/2 11/18
(a) (b)
A 8 6 14 A 2/9 1/6 7/18
12 24 36 1/3 2/3 1