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APRESENTAÇÃO

O Manual Expoente ” é constituído por SEPARADOR


três volumes. DE TEMA Po: AN É
No 1º volume apresentam-se os temas - a TEMAI
Trigonometria
.
e Funções
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Trigonométricas | , LS Sad DADE SAO
e Geometria Analítica. os emaiindanes
o

O 2º volume inclui o tema Sucessões. aee == PP


No 3º volume encontram-se os temas abr
Funções Reais de Variável Real e Estatística o

DESAFIOS
em articulação com vídeos exclusivos do
matemático António Machiavelo,
disponíveis em FJENENISES. Estes
desafios são retomados no final do tema

ESQUEMATIZANDO/ | | DEFINIÇÕES
|

RESUMINDO ;| | destacadas para uma mais


sínteses intercalares | | fácil identificação egomomenria sgpitico . e todas 35
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REMISSÕES PARA
O “APRENDE FAZENDO”
E PARA O CADERNO
DE EXERCÍCIOS E TESTES

- NOTAS
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De EXERCÍCIOS
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SOLUÇÕES
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APRENDE FAZENDO | - Soluções /


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SÍNTESES
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TEMA|
Trigonometria e Funções Trigonométricas
Introdução ............. e eetecereneeeeereeaeererenaaaeeerenaaaaaeeeaaaaeeerenanecerenanaaanenanaaeeeenaneecenenenacanenanaaeerenaneeeoa 8

1. Revisões .......... e eettereeeeanaeereeenaaanacererenaaaaaeeeeeeeanaaaeceneneranaaaeaeeeeeanaaereceneenaaneeeeeeeeeaanacenenenaana 9

2. Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos ...................... 12

241. Lei dos Senos ou Analogia dos Senos ......... tee eeeeeeeeeeea aeee e errar cereae corar aeeeeaaerererareeeneneees 2
2.2. Extensão da definição do seno aos casos de ângulos retos... eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeness 15
2.3. Extensão da definição do seno aos casos de ângulos obtusos ..........ieeeeeeeeeeeeerereereneeens 16
2.4. Teorema de Carnot ou Lei dos Cossenos........... e eeeeeeeeeeeeeeeeeee
corre neeenanerereeaaerenaaeerenaeeeenaneos 17
2.5. Extensão da definição do cosseno aos casos de ângulos retos ..........eeeereeeereeeerereeereneeess 19
2.6. Extensão da definição do cosseno aos casos de ângulos obtusos........... eres 19
2.7. Resolução de triângulos... eee rien eeeeeneceeeaae aeee aeee e ereena aerea e eeeeea renan erereasereaneees 21

3. Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações ........ es 27

31. Ângulos orientados, respetivas medidas de amplitude e rotações... 27


3.2. Ângulos generalizados... eres 28

4. Razões trigonométricas de ângulos generalizados ............. e aeeaeeeaeananna 32

44. Circunferência trigonométrica ......... terei aeee erre ee eee reeea aerea aeee aerea nareeesereeenaeeeeno 32
4.2. Generalização das definições das razões trigonométricas aos ângulos orientados e generalizados....... 33
4.3. Relações entre as razões trigonométricas de a, -a, 180º +wa e 90 + .. ee 46
4.4. Medidas de amplitude em radianos ......... e eeeeeeeeeeeeeeeeeeaeoeeeeeeeeeaaeeeeeeerenaneeeererenenaneeeeeeeeenaos 5]

5. Funções trigonométricas ............. e iieeeeeeeneeeeeenereraneeeeeaaerereneaeenanerenenacenenaeereneneereanecenanes 66

5.1. Função seno... eterna eoeeeerenaneeeeaaaeeene nano rerenanaeeenenanecenenaaaoaenenasareeenanaeeneeaaaenerenanereeenss 66


5.2. Função cosseno ........ tee eeeeee aa rereeeaaeeeeeenanereeenaaa aerea ne cenenenaeaeeeeaaaaeeenaaaeeeeeeaaeeerereaeeeenss 68
5.3. Função tangente... eeeeeeeeee tera aeee a eeeeeaaeeeen a aeee aeeeeaaeeeenaa arena aeeeeneeeeeaaaeeeeasereenaaeenenoo 70
5.4. Funções trigonométricas inversas ...... ns eeeeeeeeeeeeeeeeeeea ne eeeeeeeaeeeeeenaeeeeeaa ae eereeaaereeenneeeeenanoo 75
5.5. Equações trigonométricas ....... e ieeeeeeeeeeeeeeoeereaaeeeeeeea
ee eeeeeaaaeeeeaaeeremenaaeeeeneaneeerenenaeerenanos 79
5.6. Inequações trigonométricas... eee eeeeeeeaeeeeee aee eeen aeee eeeeeaeeeeeeea ae eeeenaeeereeanerees 90
SÍNMESO ... eee aeee aee aeee na nana aaa nea ane ne ne neeneenaeeene eee nene neneeeneneneeneneeea nana nana aaa aaaanaaaa aaa aaaa nana aaaaaanaaao 92
JATO gs: 26 (<8 FcP4=-
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[B/=555
| | (6 += 115

TEMA Il

Geometria Analítica
a tge (e [1 eS= | o 118

1. Declive e inclinação de uma reta do plano ................ e eereeeereeeeeeeremenenereneaneeenenananeo 119

2. Produto escalar de vetores ..... eee eee reeeeeeeeneen 122

3. Equações de planos no espaço... eee errar orar neeeeaeeenaneeeeareneneneneeenaos 143

3.1. Equações cartesianas de planos........... e ieeeeeeeeeeeeee ee eeeeaeeeeeeenaeeeereeaaaeeeeenaeeeeennerereeenaneos 143


3.2. Equações vetoriais de planos ......... e eeeeeeeeeeeee aerea ae errar e eeeeeaaaaeereea ae eee naaeeeeneneeeeeeenaaeos 154
3.3. Sistemas de equações paramétricas de planos ..........eeeeeeeeeeeeereeeeeeeeeeeeeeseeeeeeaneeos 154
3.4. Posição relativa de dois planos .......... erre eeeneneeeeeeeere ae eereane aeee ceeene aereas eeeeseeeeeaneos 155
3.5. Problemas envolvendo equações de planos e de retas no espaço ..........ieeeeeeeeeeereneeeeeeeeees 161
SÍNMESO eee eeeeeeeeeeeeeaananaa anna nana nana eeeeen eae nana aa aa aaa nana nana nenene nene naanana nana nana nan aa aa eeereneeeeeneaeneaneaoo 165
Aprende fazendo ..... iene ne ane eene nene nenee aa enaeaeaee aeee na nena nara eee anna a aaa anna a nana 168
(D/=1555
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VOL. 2

TEMA Ill —- Sucessões

jo ne]
TEMA IV — Funções Reais de Variável Real
IS AN mts pi:
Como se mede o raio da Terra? 20 AULA DIGITAL
. . :
Um método simples, mas engenhoso, de determinar o raio. da Terra E Vídeo
edirorsio da Terra”
é atribuído a Eratóstenes de Cirene (séc. Ill a. C.). Esse método requer
a determinação da distância entre dois pontos localizados num
mesmo meridiano terrestre, o que coloca problemas que não são nada
fáceis de resolver.
No séc. XI, o matemático persa al-Biruni descreveu um método que evita este problema.
Usando um quadrado munido de um ponteiro e de um fio de prumo, al-Biruni descreveu
como medir a altura de uma montanha e como, do topo dessa montanha, preferencial-
mente uma que fique à beira-mar, é possível determinar o raio da Terra. Desafiamos-te
a tentares reconstruir uma pequena variação desse método. Mais exatamente, propo-
mos-te o exercício de imaginares um processo de:

* determinar a altura de uma montanha, através da medição de apenas dois ângulos,


a partir de um ponto fixo ao nível do mar;
* no cimo dessa montanha, determinar o raio da Terra medindo apenas um ângulo.
Repara que é possível medir a altura de uma montanha, a partir de um local apropriado,
sem que seja necessário uma pessoa deslocar-se um milímetro sequer!
A figura pretende dar uma ajuda. Representa um retângulo com-
posto por dois quadrados, munido de um fio de prumo (a seta
vertical) e de um ponteiro que pode rodar em torno da extremi-
dade que está fixa (a outra seta). O semicírculo representado
deve estar dividido de modo a medir ângulos. Os dois problemas
colocados podem ser resolvidos usando apenas este instrumento.
Consegues igualar o engenho de al-Biruni e descobrir como?
António Machiavelo
vd E
ET To
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

Introdução

A palavra trigonometria significa medida de três ângulos. A trigonometria estuda os


ângulos e as relações entre amplitudes de ângulos e comprimentos, em figuras planas
e tridimensionais.

A trigonometria plana tem aplicações na topografia e em praticamente todas as áreas


da física: na propagação da luz e do som, na corrente elétrica e em muitos fenómenos
periódicos.
A trigonometria esférica estuda as propriedades dos triângulos em superfícies esféricas
e tem as suas principais aplicações na astronomia e na navegação de longa distância.

Os primeiros indícios de trigonometria surgiram tanto no Egito como na Babilónia,


a partir do cálculo de razões entre números e entre lados de triângulos semelhantes.
No Egito isto pode ser observado no Papiro de Ahmes, atualmente conhecido como
Papiro de Rhind, que data aproximadamente de 1650 a. €. e que contém 84 proble-
mas de matemática.
Os Babilónios tinham grande interesse pela astronomia, tanto por razões religiosas
como pelas conexões com o calendário e as épocas de plantio. Para estudar as fases
da Lua, os pontos cardeais e as estações do ano foi necessário utilizar triângulos,
um sistema de unidades de medida e uma escala.
Os matemáticos da antiga Grécia aprofundaram os trabalhos realizados por Egípcios
e por Babilónios. É comum nomes como Tales de Mileto (624 a. C.-548 a. C.),
Euclides (330 a. C.- —), Arquimedes (287 a. €.-212 a. €C.), Eratóstenes de Cirena (276
a. €.-194a. €.) e Hiparco de Nicea (180 a. €.-125 a. €.) estarem associados ao de-
senvolvimento da trigonometria, este último é o fundador da astronomia científica,
sendo ainda conhecido como o “pai da trigonometria”.
Ao desenvolver o trabalho de Hiparco, três séculos mais tarde, Claúdio Ptolomeu (90-
-168), produziu uma obra monumental composta por 13 volumes, o Almagesto. Esta
obra é considerada a mais importante alguma vez publicada sobre trigonometria da
Antiguidade. Muitos dos teoremas da trigonometria atual já eram utilizados nesta obra.
Mas só em meados do século XIV a trigonometria ganha autonomia, sendo no século
XVI que surge o termo trigonometria.
Muitos matemáticos ficaram naturalmente excluídos desta pequena nota histórica
sobre a trigonometria, mas é ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) que
se deve o surgimento da trigonometria tal como hoje é entendida.
DINDA
(SIMAO eis

Vamos rever alguns dos conceitos de trigonometria que já conheces de anos anteriores.
* sena pode escrever-se
como sen(0L) ou sina ou
sin(0t).
Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo a * cosa pode escrever-se
como cos(0t).
Considerando um triângulo retângulo [ABC] e um ângulo agudo «, temos as seguintes
e tga pode escrever-se
razões trigonométricas: como tg(at) ou tan ou
tan(01).

— Medida de comprimento do cateto oposto a o. BC 6 Considera o triângulo


send Medida de comprimento da hipotenusa AC [ABC] da figura.

— Medida de comprimento do cateto adjacente a a. AB y 13 SC


cos a
Medida de comprimento da hipotenusa
AC
5 O 12
tga = Medida de comprimento do cateto oposto a a BC
Medida de comprimento do cateto adjacente a a AB B
Determina o seno,
o cosseno e a tangente
de « e de .

õ Na figura está
representado um triângulo
Fórmula Fundamental da Trigonometria retângulo [ABD]. O ponto
C pertence ao lado [BD].
Para todo o ângulo agudo a:
a e B designam as
sen?a, + cos?o = 1 amplitudes dos ângulos
ACB e ADB,
Da fórmula anterior resultam naturalmente as seguintes fórmulas: respetivamente. Tem-se
sen?a. = 1 —- cos?a, e cos?a = 1 - sen?a AC =15, seno =Se

gB=5.

A
Relação entre a tangente de um ângulo agudo e o seno e o cosseno
do mesmo ângulo
SS
B Cc D
Para todo o ângulo agudo q: tga, = SEN& Determina o comprimento
cosa
do segmento de reta [CD].
Das fórmulas anteriores, deduz-se a fórmula: tg?a + 1 = l
cosZa e

Repara que: PROFESSOR


2 2 Soluções
senta + costa = 1 o Sema | cosa |
cos?a. cosa cosa cosa = 1£ tga =>
Lsena =>
eo [sen 2 4. 13” 13” 12
1
cosa cos? 12 5 12
senB =, CosB = tgb=—

o tea
+ 1 = Í 2.7
cos?
o
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Relação entre o seno e o cosseno de ângulos complementares


8 Simulador
GeoGebra:"A ponte móvel” Para todo o ângulo agudo o: A
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
de “Revisões”
* senG. = cos), isto é, sena. = cos(90º — qt)
* cosa = senb), isto é, cosa = sen(90º — q)

Dois ângulos dizem-se


complementares quando
a respetiva soma é igual a
um ângulo reto.
Valores das razões trigonométricas dos ângulos de 30º, 45º e 60º

Apesar de as definições ESIEA


das razões trigonométricas
A:
2
2

Lo
serem aplicadas a ângulos,
é comum escrevermos
2
seno, cosseno e tangente
da amplitude desse ângulo.
422 A
2

teto
1

UI
E) Determina o valor exato
das expressões seguintes.
a) (sen60º — sen45ºP
b) 3tg30º + tg45º
1 —- 2cos30º
c) sen?15º + cos?15º
Exercícios resolvidos

d) sen80º — cos10º
1. Na figura estão representadas as retas ADe CDe a
e) tg74º x tg16º
circunferência de diâmetro [AC].
O Para determinar a altura Sabe-se que:
de uma árvore, fizeram-se
e a reta CD é tangente à circunferência no ponto C;
medições de ângulos nos
pontos A e B, que distam * CDA = 50º
10 metros um do outro,
e CD=8cm.
focando o ponto mais alto
da árvore. Obtiveram-se A figura não está desenhada à escala.
os valores indicados na
figura. Determina a altura Determina CA. Apresenta o resultado em centímetros, arredondado às décimas.
da árvore.
Sempre que nos cálculos intermédios procederes a arredondamentos conserva,
no mínimo, duas casas decimais.

Apresenta todos os cálculos que efetuares.


Adaptado de Prova Final de Matemática, 9º ano, 2º chamada, 2014

Sugestão de resolução

tg50º= CA es tg50º=
CA Ss CÃ=8tg50º
3.
CD 8
2-6
4 2
2-6 ai
do e)1
Logo, CA= 8x 1,1918, ou seja, CA= 9,5 cm.
4.53 m

10
UNIDADE 1 Revisões

O Prova que, para todo o


2. Prova que, para todo o ângulo agudo 6, se tem: ângulo agudo x, se tem:
(sen8 + cos0)2 — 1 = 2senBcosO a) (senx — cosx)” =
= 1- 2senxcosx

b) (senx + cosx ) X
Sugestão de resolução X (senx — cosx) =
= 2sen'x — 1
(sen8 + cos6)2 — 1 = (sen8)2 + 2senBcos60 + (cos6)2 — 1 = E.
c) a = cos?x — sen?x
+ tg“x
= sen?0 + cos?0 + 2sen6cos60 — 1 =
nd
O Para determinar a largura
Fórmula Fundamental da Trigonometria
de um rio, mediram-se os

= 1 + 2sen6cos0—1 = ângulos « e B, conforme


está representado na figura.
= 2sen6cos6, como queríamos demonstrar. EEN

3. Na figura está representado um losango [ACDF]. F E


Sabe-se que:
Wok 55m
º o losango [ACDF] tem perímetro 48; Sendo « = 40º e B = 62º,
calcula a largura do rio,
º o ângulo FAB tem medida de amplitude 60º.
em metros, com

Determina a área do retângulo [BCEF). A B C aproximação às décimas.

E) Considera o trapézio
retângulo [ABCD]
Sugestão de resolução representado na figura.
A B
Como o perímetro do losango [ACDF] é 48 e o losango é um quadrilátero com
os lados todos iguais, cada lado tem comprimento - = 12. Assim: [a
D 2x E Cc
Tendo em conta os dados
sen60º = Br & B = BE
AF 2 12 da figura, calcula:
a) o perímetro do trapézio;
o Br= 123
23 b) a medida da amplitude
2
do ângulo «x, em graus,
SBF-=6/3 com aproximação às
centésimas.

cos60º =Er od. AB 4” APRENDE FAZENDO


AF 2 12 Págs. 96, 100, 101, 102e 112
Exercícios 1, 22, 23, 24,
o AB = 12 25, 26, 27, 30, 31, 32, 74,
2 75 e 76

o AB=6 ” CADERNO DE EXERCÍCIOS


E TESTES
Págs. 10e 11
A área do retângulo [BCEF] é: Exercícios 1 a 7

BF x BC =BFx(AC-— AB)= 2) AULA DIGITA! PROFESSOR

-63x(12-6)= ese Soluções


& Teste interativo 6.= 57,3 m
= 36/3 “Revisões”
7.9)49+7/3 b)= 63,43º

n
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

UNIDADE 2
Extensão da trigonometria a ângulos retos
e obtusos e resolução de triângulos

2.1. Lei dos Senos ou Analogia dos Senos


Dado um triângulo acutângulo [ABC], designemos os ângulos internos de vértices em
a JECA A, BeCporg, BeY, respetivamente, e por a, be c as medidas de comprimento dos lados
8 Simulador . e
GeoGebra:"Lei dos Senos” opostos, respetivamente, aos ângulos q, B e 7.
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios de
“Extensão da trigonometria a ângulos
retos e obtusos e resolução de
triângulos”

Consideremos a medida da altura relativa ao vértice C. Verificamos que:


senB = —h (por definição do seno), pelo que h = asenf.
a
e que:
sena = ç (por definição do seno), donde h = bsena.

o Nota Daqui resulta que bsena = asen, ou seja:

A igualdade ao lado seno. senf (*)


permanece válida se o a b
ângulo C for obtuso ou Repetindo o raciocínio relativamente a um outro vértice, facilmente se conclui que:
reto.
sena senB seny
a b c

Lei dos Senos ou Analogia dos Senos


Num triângulo acutângulo [ABC] de ângulos internos o = BAC,
8 = ABC e y = ACB e de lados de medida a = BC, b= AC e
c = AB, fixada uma unidade de comprimento, tem-se:
seno. | senB seny
a b c

A Leis dos Senos diz-nos, então, que em triângulos acutângulos os comprimentos dos
lados são diretamente proporcionais aos senos dos ângulos opostos.

2
UNIDADE2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

Exercício resolvido O Duas amigas, a Ana e a


Berta, estão junto a um rio
Dois amigos, o Alberto e o Bernardo, encontram-se a uma distância de 400 metros de margens paralelas e
e avistam um parapente, segundo os ângulos de amplitudes 80º e 65º, respetiva- conseguem ver uma pedra
P na outra margem. Sabe-se
mente. Determina a que distância de cada um dos amigos se encontra o parapente, que AB =120 m, PÁB = 63º
aproximada às centésimas do metro. Sempre que nos cálculos intermédios proce- e PBA = 72º.
deres a arredondamentos conserva três casas decimais.

qto om vo
Determina, com
aproximação às décimas
da unidade:
a) a largura do rio;
b) a distância a que cada
uma das amigas se
encontra da pedra.
Sempre que nos
cálculos intermédios
procederes a
arredondamentos,
conserva três casas

decimais.
Sugestão de resolução

Consideremos o triângulo da figura, onde os pontos 4, B e C representam


o Alberto, o Bernardo e o parapente, respetivamente.
C

As >B r
om PROFESSOR
Pretendemos determinar AC e BC.
Soluções
8.
1º processo: sem recurso à Lei dos Senos a)=1438m
o = *“ “

Este exercício pode ser resolvido através da definição das razões trigonométri- b)A distância da Ana à pedra é
aproximadamente de 161,4 m
cas que aprendeste no 3º Ciclo. e a distância da Berta à pedra
Vejamos como. (continua) é aproximadamente de
151,2 m.

13
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Exercício resolvido

Sugestão de resolução (continuação)

Consideremos a altura do triângulo [ABC] em relação ao vértice C. Seja h


a medida da altura e seja D o pé da perpendicular, como mostra a figura.
Cc

Seja x = AD. Vem, então:

h
1880] x xtg80º = h o E
o xtg 80º
tg 65º=
965º = = - ———— 8> =400-x

SS SS
| tg 65º x (400 — x) = xtg80º | tg 65º x 400 — xtg 65º = xtg 80º

SS
| tg 65º x 400 = xtg 80º + xtg 65º | tg 65º x 400 = x(tg 80º + tg 65º)

80º = h tg 65º XT
tg80º BD x 400
"e 80 800 + 12650
Ss o &
o nas =x tg65ºx400
tgoU +18 tg 80º + tg65º
Assim, x = 109,753 e h = 622,438.

Como sen80º =P e AC = h , vem que AC = 822,/438 ou seja,


AC sen 80º sen 80º
AC = 632,04.
Como sen65º= À Ss BC- h , vem que BC - 822,438 ou seja,
BC sen65º sen65º
BC = 686,78.

O parapente encontra-se a aproximadamente 632,04 metros do Alberto e a


aproximadamente 686,78 metros do Bernardo.

14
UNIDADE 2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

3 TRI. 12

Sugestão de resolução
O Considera o triângulo
2º processo: com recurso à Lei dos Senos [ABC] da figura.

Sejam Á, B e É as amplitudes dos ângulos CAB, ABC e ACB, respetivamente.


Pela Lei dos Senos, sabemos que senA | senB JsenC
BC AC AB
Uma vez que a soma das amplitudes dos ângulos internos de um triângulo
Sabe-se que:
é 180º, É = 180º
- 80º — 65º = 35º.
e CAB=30º
sen 80º — sen 65º sen35º sen65º - sen35º
Então, = , OU seja, e ABC =45º
BC AC 400 AC
e AC=6
+ sen65º
x 400 = AC x sen35º é AC = Sen65º x 400 Determina o valor de a.
sen35º

Logo, AC = 632,04 e Sen80º — sen35º , cang0º x 400 = BC x sen35º QO Considera o triângulo


BC 400
acutângulo [ABC] da
e Br = Sen80xX400 o é BC « 686,78. figura.
sen35º
Logo, o parapente encontra-se a aproximadamente 632,04 metros do Alberto
e a aproximadamente 686,78 metros do Bernardo.

Sabe-se que:
Repara que a Lei dos Senos permitiu resolver o exercício anterior de uma forma bem
e CAB =60º
mais rápida que a utilizada no primeiro processo. e BC=3
A Lei dos Senos revela-se, assim, de extrema utilidade quando conhecemos três ele- e AC=
Determina com
mentos de um triângulo (em que um deles é um dos ângulos do triângulo e um outro
aproximação às
é o lado oposto a esse mesmo ângulo) e pretendemos determinar os outros elementos. centésimas o valor de AB.

O Considera o triângulo
retângulo [ABC] da figura.
Cc
2.2. Extensão da definição do seno aos casos
b
de ângulos retos 1

Iremos agora estender alguns dos conceitos trigonométricos que já são conhecidos para Á B B
os ângulos agudos. Nesta extensão pretende-se preservar a validade de algumas das pro- Sabe-se que:
priedades, nomeadamente a Lei dos Senos. e ACB = 60º
«AB=/3
Considera o triângulo [ABC], retângulo em B. Uma vez que eBC=1
a Cc - sena 1 sen 1
send = — e seny
= —, ou seja, =-— e T- Determina o valor de b.
b b b cb
pretendemos que a Lei dos Senos permaneça válida, a única
PROFESSOR
definição possível para sen 90º consiste em tomar sen90º = 1.
B
Soluções
Define-se, então, sen90º = 1, pois esse é o valor que se 9.3/2
deve tomar para o seno dos ângulos retos de modo a que a Lei dos Senos se verifique em 10. = 3,35
1. 2
triângulos retângulos.

15
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

ME TRAS 2.3. Extensão da definição do seno aos casos


de ângulos obtusos
QD Determina o valor exato Pretendemos agora estender a definição de seno, que já conhecemos para ângulos agu-
das seguintes expressões. dos e ângulos retos, a ângulos obtusos.
o na Esta extensão deverá ser feita de modo a que a Lei dos Senos também se aplique aos
sen135º
d sent50º triângulos obtusângulos.
Considera o triângulo [ABC] da figura tal que o ângulo a de vértice em A é obtuso e B
é o ângulo de vértice em B.
Seja C' a projeção ortogonal do ponto C sobre a reta ABe h = CC.

C A c B

Tendo em consideração o triângulo [ACC"] e a definição de seno de um ângulo agudo,


podemos afirmar que sen(180º — q) = h.
Tendo agora em consideração o triângulo [BCC'] e a definição de seno de um ângulo
agudo, podemos afirmar que sen = h.
a
Uma vez que pretendemos que a Lei dos Senos possa ser aplicada aos triângulos obtu-
sângulos, teremos que ter:
sena senh
a b

e uma vez que sen -h


= —., vem que:
a
h
sena a
a b
isto é:
seno h.
a ab
ou seja:
sena = —h
b

PROFESSOR
, Desta forma, sen(180º
o —h
— q) = B e senQ = b'
“h

Soluções Podemos então concluir que sena = sen(180º — qt).


12.
a B Fica assim demonstrado que, sendo a um ângulo obtuso, a única forma de definir o seu
p seno de modo a estender a Lei dos Senos a triângulos obtusângulos é:
b) 122
5 sena = sen(180º — qt)
o
) Ficou assim definido o seno de um qualquer ângulo, seja o ângulo agudo, reto ou obtuso.

16
UNIDADE 2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

2.4, Teorema de Carnot ou Lei dos Cossenos 3 TIA

Teorema de Carnot ou Lei dos Cossenos


Fixada uma unidade de comprimento e dado um triângulo [ABC], de lados de medida
a = BC, b = AC e c = AB, e sendo agudos os ângulos «, 3 e y, de vértices em A, B
e C, respetivamente, tem-se que: C

ea2?=b?+c? -2bc cosa


eb?=a?+c?-2accosp
ec?=a2+b?-2abcosy

(*) Demonstração (*) Demonstração facultativa


Apesar de aqui se demonstrar
o teorema apenas no caso de
triângulos acutângulos,
a demonstração nos outros
casos é semelhante.

Considera o triângulo [ABC] da figura, de lados de medida a = BC, b= ACec= AB, O Dois operários mantêm
sendo agudo o ângulo «, de vértice em 4. um poste vertical
esticando dois cabos de
Seja ainda C' a projeção ortogonal do ponto C sobre a reta ABe h = CC. aço: um com 40 metros de
comprimento e outro com
Sabemos que cosa = AC logo AC' = bcosae CB=c-b cosa.
60 metros. Os cabos
fazem entre si um ângulo
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo [AC'C], vem que:
de 60º.
h2 + AC” = b?
Ássim:

h2 +(b cosa)? =b? «sh? =b? -(b cosa) (1)


Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo [BC'C], vem que:
h2+BC" =a?
Ássim: Determina a distância a

h?+(c-bcosa?=a2esh?=a? -(c-b cosa) (2) que se encontram os dois


operários.
De (1) e (2) vem que:
b?-(bcosa)? =a2-(c—-b cosq)?

Donde:
b? — (b cosa)? = a? — c? + 2bc cosa. — (b cosa)?
Sb +c?-2bc cosa = a?
Sa =b? + c? -2bc cosa, como queríamos demonstrar. PROFESSOR

Solução
As outras igualdades demonstram-se de forma semelhante, usando as outras alturas
13.20/7 m
do triângulo [ABC].
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Q Observa a figura.

1. Observa a figura e determina a


largura do rio na zona assinalada.
Apresenta o resultado aproximado
as décimas.

Sugestão de resolução
Sabendo que os braços do
compasso medem 11 cm
Aplicando o Teorema dos Cossenos: x? = 502 + 60? —- 2 x 50 x 60 x cos70º
quando fazem um ângulo
de 45º, qual é, em cm”, ou seja:
a área do círculo que
permitem desenhar?
x2 = 2500 + 3600 — 6000 x cos 70º «> x? = 6100 — 6000 x cos 70º
Apresenta o resultado & x = (6100 — 6000 x cos 70º, pois x > 0
aproximado às milésimas. Assim, x = 63,6.

A largura do rio é aproximadamente de 63,6 metros.

2. Considera o triângulo acutângulo [ABC] da figura. Sabe-se que:

O Acerca de um triângulo
e ACB = 30º B
[ABC], sabe-se que e BC=10 10
AB = 2BC
e ABC = 60º.
Determina as amplitudes e AC=7
dos ângulos CAB e BCA. A - Ac
Determina a amplitude do ângulo CAB, com aproximação às décimas. Sempre
que nos cálculos intermédios procederes a arredondamentos, conserva três casas
decimais.

Sugestão de resolução

Aplicando o Teorema dos Cossenos: c? = 72 + 102 -2x7x 10x cos30º


ou seja:
c2=49+ 100 —140x LB 65 c2 = 49 + 100 - 70/3

Sc =149-70/3
e c=/149-703, poisc>0
Ássim, € = 5,268.
54” APRENDE FAZENDO Já estamos em condições de aplicar a Lei dos Senos para determinar a amplitude
Págs. 103, 104 e 105
Exercícios 40, 41, 42, 43, do ângulo CAB. Seja « a amplitude do ângulo CAB, então sens0" | sena
44 e 45 5,268 10

Ássim,
. o 10 x
sena = “5268
sen sen30º & sena
- 10x
5268
7 &
-
sena = 0,949,
Ê
ou seja,
PROFESSOR
a = sen 1(0,949).
Soluções
14. = 222,677 cm? Logo, 4 = /1,6º.
15.30º e 90º

18
UNIDADE 2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

2.5. Extensão da definição do cosseno aos casos


de ângulos retos
Lã TR 15
TRIM. 1.6

Iremos agora estender outros conceitos trigonométricos que também já são conhecidos
para os ângulos agudos. Nesta extensão, pretende-se preservar a validade de algumas das
propriedades, nomeadamente a Lei dos Cossenos.
Considera o triângulo [ABC], retângulo em A, da figura.
Cc

A C B

Como, pelo Teorema de Pitágoras, a? = b? + c?, a relação denominada anteriormente


como Lei dos Cossenos, a? = b? + c? — 2bc cos90º, só é verdadeira se —2bc cos 90º = 0.
Dado que b 0 e c = 0, vem que cos90º = 0.

Define-se, então, cos 90º = O, pois esse é o valor que se deve tomar para o cosseno
dos ângulos retos de modo que a Lei dos Cossenos se verifique em triângulos retângulos.
Esta definição é a única possível por forma a estender a Lei dos Cossenos a triângulos
retângulos.

Observação
Repara que, quando « = 90º, o Teorema de Carnot, a? = b? + c? - 2bc cosa, reduz-se
ao Teorema de Pitágoras, a? =b? + c2.

2.6. Extensão da definição do cosseno aos casos


de ângulos obtusos
Pretendemos agora estender a definição de cosseno, que já conhecemos para ângulos
agudos e ângulos retos, a ângulos obtusos.
Esta extensão deverá ser feita de modo a estender também a Lei dos Cossenos a triân-
gulos obtusângulos.
Considera o triângulo [ABC] da figura tal que o ângulo a de vértice em A é obtuso e
8 é o ângulo de vértice em B.
Seja C' a projeção ortogonal do ponto C sobre a reta ABeh = CC”.

19
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Sabemos que cos(180º— q) = a logo AC' =b cos(180º-o)e CB=c+b cos(180º- 01.


ME TRI 17

Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo [AC'C], vem que:


h2+ AC? =b?
Ássim:
h? + (bcos(180º- q)? =b? es h?=b?-(b cos(180º — q) (1)
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo [BC'C], vem que:
+ BC? =a?
Ássim:
h2+(c+bcos(180º-0)2?=a2? sh? =a? -(c+ b cos(180º — 0)? (2)
De (1) e (2) vem que:
b?-(bcos(180º- q)? = a? —-(c+b cos(180º — q)?

Donde:
b? trcostTBO?
— aj)? = a? — c2 — 2bc cos(180º— a) —thrvos(TBO?
— o)?
ob? +c2+2bccos (180º
- q) = a?
os a2=b2+c2+2bccos(180º-
a)

Para que o Teorema de Carnot a? = b? + c? —- 2bc cosa se estenda ao caso de um ângulo


interno obtuso terá de se verificar:

b? + c?+2bccos(180º-q)=b? + c?-2bc cosa


ou seja:

2bc cos(180º — q) = —2bc cosa <> cos(180º — q) = cosa


& cosa =-cos(180º — q)

Podemos então concluir que cosa = —cos(180º — at).

Fica assim demonstrado que, sendo « um ângulo obtuso, a única forma de definir o seu
cosseno de modo a estender a Lei dos Cossenos a triângulos obtusângulos é:

cosa = -cos(180º — a)
Q Determina o valor exato
das seguintes expressões.
Ficou assim definido o cosseno de um qualquer ângulo, seja agudo, reto ou obtuso.
a) cos 120º

b) cos 135º
c) cos 150º
Em anos anteriores já tinhas verificado que se dois ângulos agudos « e ot” têm a mesma
N
- o , o , l
PROFESSOR amplitude, então sena = seno” e cosa = coso”. Esta propriedade estende-se a todos os
. ângulos convexos.
Soluções
16.
a) -s Repara que:
b) 2 * se os ângulos q e o forem ângulos retos, então sena. = 1 = sena” e cosa, = O = cosa”;
2
B e se os ângulos e q” forem obtusos, então sena = sen(180º — q) = sen(180º — q) =
c)-
2 ) = seno” e cosa = -cos(180º — «) = -cos(180º — q) = cosa”.

20
UNIDADE 2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

2.7. Resolução de triângulos ME TRI. 1.8

Dado um triângulo [ABC] e fixadas as unidades de comprimento e a amplitude dos


ângulos e conhecidas:
e as medidas de comprimento dos três lados (LLL);
ou
* as medidas de comprimento de dois dos lados e a amplitude do ângulo interno por eles
formado (LAL);
ou
* as medidas de comprimento de um dos lados e as amplitudes dos dois ângulos internos
que lhe são adjacentes (ALA);

chama-se “resolução do triângulo [ABC]” ao procedimento que consiste em determinar


as medidas do comprimento dos restantes lados e/ou as medidas da amplitude dos
restantes ângulos internos do triângulo.

Exercícios resolvidos

1. Tendo em conta unicamente os dados de cada uma das figuras, em que a medida
do comprimento dos lados está expressa numa dada unidade, resolve cada um
dos seguintes triângulos [ABC], apresentando, quando necessário, valores aproxi-
mados à décima de grau para a amplitude dos ângulos e aproximados à décima
da unidade para os comprimentos dos lados.
a) C b)€

5
2,4

AN A 3 B
A 3 B

c) Cc

AA.
A 3 B

e) Cc

Da A 3 B B

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(continua)

21
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

QD Tendo em conta
unicamente os dados
de cada uma das figuras,
em que a medida do Sugestão de resolução (continuação)
comprimento dos lados
está expressa numa dada a) Uma vez que conhecemos as medidas de comprimento dos três lados do
unidade, resolve cada um triângulo [ABC], podemos utilizar a Lei dos Cossenos para determinarmos a
dos seguintes triângulos
amplitude de cada um dos ângulos.
[ABC], apresentando,
quando necessário,
* Amplitude do ângulo CAB (seja Á a amplitude de CAB)
valores aproximados
à décima de grau para 22=324+432 .2x3x3xcosÃoS 4=9+9-18cosÃoS 18 cosà = 14
a amplitude dos ângulos & cosÁ = —


e aproximados à décima 8

mad
da unidade para os

D|N
o cos Á
comprimentos dos lados.
a) C ou seja, Á = cos! [5) logo À = 38,9º.
/ |
* Amplitude do ângulo ABC (seja 8 a amplitude de ABC)
A 4 B
322=22+32-2x2x3xcosBbs9=4+9-12 cosBes 12 cosB=4
b)€ & cosB
= 2
12
N o 4,5
2
& cosB
= À
A 3 B
3
ou seja, B = cos! (5) logo B = 70,5º.
c) €

* Amplitude do ângulo ACB (seja C a amplitude de ACB)


AA. Como o triângulo é isósceles, tem-se que É = B, logo É = 70,5º.
A 6 B

d) € b) * Amplitude do ângulo BAC (seja Á a amplitude de BAC)


52=2,42+32.2x2,4x3xcosÃes 25 =5,76+9- 14,4 cosÃ
& 14,4 cosà = 10,24
A 5 B & cosà =— 10,24
e) C
14,4
>
ou seja, À = cos! [- ta) logo Á = 135,3º.
14,4
r

5
A
:
* Amplitude do ângulo ABC (seja 8 a amplitude de ABC)
242=324+52 2x3x5xcosBe5,76=9+25-30cosB
PROFESSOR
& 30 cosB= 28,24

Soluções
& cosB
= 28.24
30
17. ou seja, B= cos! (5) logo B = 19,7º.
a) ABC = 82,8º; BÁC = 55,8º;
ACB = 41,4º
b) ABC = 20,7º; BÁC = 127,2º; * Amplitude do ângulo ACB (seja É a amplitude de ACB)
ACB « 32,1º
Sabemos que a soma das amplitudes dos ângulos internos de um triângulo
c) ABC = 30º; ACB = 90º;
BC=3/3 é 180º:
d) ACB = 105º; BC = 3,7;
C+135,3º+ 19,7º= 180º
6 C= 180º- 135,3º- 19,7º
AC = 2,6
e) ACB = 56,4º; ABC = 93,6º; So €=25º
AC = b

22
UNIDADE 2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

Sugestã o de resolução

c) Nesta alínea, conhecemos as medidas de comprimento de dois lados do triân-


gulo [ABC] e a medida do ângulo por eles formado. Podemos, então, aplicar a
Lei dos Cossenos para determinarmos a medida de comprimento do outro lado:
e CB
CB2=22+32 2x2x3xcos60º es TB =4+9 -12x—
&CB2=4+9-665CB2=7
Como CB > 0, CB= J7.
Agora que já conhecemos as medidas de comprimento dos três lados do
triângulo, podemos determinar as amplitudes dos ângulos restantes, usando
novamente a Lei dos Cossenos.

* Amplitude do ângulo ABC (seja B a amplitude de ABC)


2-322+7-2x3x/7xcosB64=9+7-6/7 cosBeo
6/7 cosB=12
é cosB = 12. cosB = 2
.
ou seja, B= cos! [5)
) .
logo B = 40,9º.
6/7 7
7
* Amplitude do ângulo ACB (seja C a amplitude de ACB)
Sabemos que a soma das amplitudes dos ângulos internos de um triângulo
é 180º:
É + 60º + 40,9º = 180º É = 180º— 60º
- 40,9º
S €=79,1º
d) Nesta alínea são conhecidas as amplitudes de dois ângulos e a medida de
comprimento de um dos lados. Só com esta informação não podemos apli-
car a Lei dos Senos ou a Lei dos Cossenos. Teremos, então, que começar por
determinar a amplitude do ângulo ACB.
* Amplitude do ângulo ACB (seja C a amplitude de ACB)
Sabemos que a soma das amplitudes dos ângulos internos de um triângulo
é 180º: É+ 60º + 45º= 180º > €=180º- 60º -45º 5 É=75º
e BCe AC
Agora podemos utilizar a Lei dos Senos:
sen75º sen60º sen45º
3.0 BC AC
| sen60º — sen75º
BC 3 o | 3 x sen60º
= BC x sen75º
sen45º sen/5º 3 x sen45º = ACx sen75º
AC 3
BC - 3 x sen60º
(|

sen/5º
= 3xsen45º , ou seja, BC =2,7 e AC =2,2.
II

sen/5º (continua)
>
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Sugestão de resolução (continuação)

e) * Amplitude do ângulo ACB (seja É a amplitude do ângulo ACB)


Pela Lei dos Senos:
sen90º sen É
& senÊ = 3x1 & senÊ = 3
4 3 4 4
ou seja, C=senl (a) logo C=48,6ºou = 131,4º. (*)
Quando introduzes na
Mas, como BÃC = 90º, então Co 48,6º.
calculadora sen! (5)
* Amplitude do ângulo ABC (seja B a amplitude do ângulo ABC)
a calculadora determina
a menor amplitude positiva B+ 90º+ 48,6º= 180" B=180º-90º-48,6º5 B=41,4º
o de um ângulo cujo seno
e AC
é igual a E4 AC2+32=42654C2=16-9654C2=7
Porém, deves lembrar-te Como AC > 0, AC = /7.
que sen(180º — a) = sena.
Assim, se subtraíres a 180 f) * Amplitude do ângulo ABC (seja B a amplitude do ângulo ABC)
a amplitude devolvida pela
Consideremos o triângulo [BCD].
máquina, tens uma outra
amplitude de um ângulo Sabemos que DC = 2, CB= 4 e CDB = 90º.
Pela Lei dos Senos:
cujo seno é igual a o E
send0º — senB .,2 cenBosenB= 1
4 2 4 2
ou seja, B= sen! (5) logo B=30ºou B= 150º. (*)

Mas, como CDB = 90º, então B = 30º.

* Amplitude do ângulo ACB (seja C a amplitude do ângulo ACB)


C+60º+30º= 180º C=180º-60º-30ºe €= 90º
e ACe AB
Pela Lei dos Senos:
sen 60º — sen 30º — sen 90º
4 AC AB

3 4
sen60º | sen30º 2 2 Bo. 1
SS 4 AC os. 4 AC 5)8 24
sen60º | sen90º B 3 1
4 AB 2 8 ZE
4 AB

— 8 — 8
[Zex bo “5 Ac = 8
& o S&S &S

=4” APRENDE FAZENDO B 3


Págs. 105 e 106
Exercícios 46, 47 e 48

24
UNIDADE 2 Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos

2. Nas figuras estão representados polígonos regulares de lado 2, numa dada uni-
dade. Determina, em cada um deles, a medida c assinalada, aproximada à décima
da unidade.

a) D b) (*) F E (*) grau de dificuldade elevado

E Cc
A D

QO Na figura está representado


um pentágono regular,
de lado 3, numa dada
unidade. Determina
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano a medida c assinalada,

aproximada à décima
Sugestão de resolução da unidade.
D
aJAB=2,BT=2, ABC= 180º - 250 = 108º
Pela Lei dos Cossenos: E c

c2=224+22- 2x2x2xcos(108º) es c2=4+44-8cos(108º)


e c2? = 8- 8cos(108º)
A B
Sc= /8- 8cos (108º), pois c > O
Logo, c = 3,2.

b) Consideremos o triângulo [BCD). (9 Na figura está representado


BC-2,CD-2, BÊÉD-180º- 380º — 1200 um hexágono regular
6 [ABCDEF], de lado 3,
ae E : = a : : a a
Num triângulo, a lados iguais opôem-se ângulos iguais, logo DBC = BDC. duma dad idade.
Cds dedos
Determina o perímetro
Assim, 2DBC + 120º = 180º, ou seja, 2DBC = 60º & DBC = 30º. do triângulo [BDF.
Consideremos o triângulo [ABC]. r E
Pelo critério LAL de igualdade de triângulos, e, como AB = CD, BC = BC
e ABC = BCD, concluímos que os triângulos [ABC] e [BCD] são iguais. A D
Então, BCA = DBC.
B C
Consideremos, agora, o triângulo [BCG].
Sabemos que GBC = BÊG = 30º eBC =2.
BGC + GBC + BÊG = 180º & BÊC + 30º + 30º = 180º & BÉC = 120º -
Pela Lei dos Senos, Sen 120º | sen30º | PROFESSOR
c
(*) Os graus de dificuldade
1
—X2 elevados correspondem a
Ássim, € = sen30º x 2 &S c= sen30º x 2 S&S c= - SS c= NM desempenhos que não serão
sen 120º sen 60º 3 /3 exigíveis à totalidade dos
2 E alunos.

SC= 2 SS C= 2/3 ) Soluções


3 3 | 18.c=1,9
cortina) 19. 9/3
q
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

O Na figura está representado DG gelo ted


um triângulo equilátero
[ABC] de lado 2/3 e um 3. Na figura está representado um triângulo equilátero
círculo inscrito em [ABC] [ABC], de lado 4, e um círculo inscrito em [ABC] de
de centro O. tro O
Determina a área do ESEUM = o
círculo. Determina a medida de OD, raio do círculo inscrito em
C [ABC].

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

Como o triângulo [ABC] é equilátero, concluímos que CÁB = ABC = ACB = 60º.
Sabemos que o centro da circunferência inscrita a um triângulo é a interseção
das bissetrizes dos ângulos internos do triângulo. Logo, OAD = 30º.
Assim, 30º + 90º + AÓD = 180º, ou seja, AÓD = 180º — 120º «> AÓD = 60º.
Também sabemos que, como o triângulo [AOB] é isósceles e [OD] é a sua
altura, então AD = DB e, portanto, AD=2.

Assim, pela Lei dos Senos, sen60º sen 30º , isto é


OD
= o 2x 5 = — 26
D = 2sen30
sen 60º
., GD = 3
Ss OD=2
J3
6 OD=23
2

Esquematizando
/ Resumindo
a Apresentação o
ee nbeie= e raenrão de nulos Na tabela seguinte encontram-se casos de resolução de triângulos a partir
triângulos” de dados distintos e uma sugestão de procedimento para a respetiva reso-
8 Teste interativo
“Exte nsão da trigonometria a ângulos lução, caso esta seja possível.
retos e obtusos e resolução de
BCc A
triângulos”

1. Dois ângulos * O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B+ É= 180º.


> APRENDE FAZENDO RREO A * Os outros lados obtêm-se aplicando o Teorema dos Senos.
Págs. 110, 111 e 112 * O terceiro lado obtém-se aplicando o Teorema dos Cossenos.
Exercícios 66, 67, 68, 69, * Um dos ângulos obtém-se aplicando o Teorema dos Cossenos.
70,71,72e 73
* O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B + É = 180º.

E E TESTES ” e Dois ângulos obtêm-se aplicando o Teorema dos Cossenos.


Pág. 13 * O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B+ É = 180º.
Exercícios 8 e 9

* O segundo ângulo obtém-se aplicando o Teorema dos Senos.


PROFESSOR * O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B+ É= 180º.
Sol * O terceiro lado obtém-se aplicando o Teorema dos Senos.
20. x
UNIDADE3 Ângulos orientados, ângulos generalizados
e rotações

UNIDADE 3
Ângulos orientados, ângulos
generalizados e rotações

31. Ângulos orientados, respetivas medidas de TRN121


TRIM. 2.2

amplitude e rotações
TRL 31

8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
de"Angulos orientados, ângulos
Chama-se ângulo orientado a um ângulo não nulo nem giro, no qual se fixa um dos generalizados e rotações”
lados para “lado origem”, designando o outro lado por “lado extremidade”.
OA figura representa um
botão de um brinquedo
Diz-se que um ângulo orientado tem “orienta- de criança. Esse botão está
Lado origem
ção negativa” quando, imaginando o movimento dividido em 9 partes iguais
e pode rodar nos dois
de qualquer um dos ponteiros de um relógio, —
da
Orientação negativa sentidos.
o ponteiro pode descrever o ângulo começando
no lado origem e terminando no lado extremidade. Lado extremidade
No caso contrário, diz-se que um ângulo orien-
tado tem “orientação positiva”.

Observa que os ângulos estudados em anos anteriores tinham amplitudes em graus com
medida no intervalo [0º, 360º]. a) Indica a posição
Lado Lado origem selecionada se, a partir
extremidade da posição A, o botão
Com a introdução deste conceito de ângulo 45º rodar:
orientado, temos, então, amplitudes em graus +45º : i) 40º ii) —120º
Lado iii) 80º iv) -320º
com medida no intervalo ]-360º, 360º]. Lado origem extremidade b) Supõe que num
determinado dia uma
criança deixou o
[Sa Eta brinquedo com o botão
na posição € e pretende
Dados dois pontos O e M e um ângulo orientado a em determinado plano, diz-se rodá-lo para a
que M" é a imagem do ponto M pela rotação de centro O e de ângulo orientado a posição H. Indica duas
amplitudes possíveis
quando OM = OM' e OM' for o lado extremidade do ângulo orientado de lado ori-
para tal acontecer.
gem OM e com a mesma amplitude de q enquanto ângulos orientados.

PROFESSOR
Lado extremidade
Soluções
M" é a imagem do ponto M pela rotação de centro O 21.
e de ângulo orientado cL. ai)! ii) D ii) H iv) |
b) 160º; 200º
O Lado origem
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

4 1 EAN
8 Simulador
AN DLC AO
3.2. Ângulos generalizados
GeoGebra:"Representação de um
ângulo generalizado” Vamos agora estudar a noção de ângulo generalizado, já que, no nosso dia a dia, con-
frontamo-nos com várias situações que podem ser modeladas com recurso a este con-
22) Considera novamente a ceito. Este conceito envolve a quantificação, de forma orientada, de movimentos de uma
figura onde se encontra
semirreta cuja origem se mantém fixa. Por exemplo, quando andamos numa roda gigante,
representado um botão
de um brinquedo de uma quando desaparafusamos um parafuso, quando subimos uma escada em caracol e roda-
criança. Este botão está mos em torno do eixo da escada, estamos a efetuar movimentos que podem ser descritos
dividido em 9 partes iguais
e pode rodar nos dois utilizando a noção de ângulo generalizado.
sentidos.

Anteriormente, com o conceito de ângulo orientado, o conjunto das amplitudes com as


Indica a posição
quais estavas habituado a trabalhar foi ampliado do intervalo [0º, 360º[ para |-360º, 360º].
selecionada se, a partir da
posição A, o botão rodar: Com a introdução do conceito de ângulo generalizado, irás perceber que as amplitudes
a) 400º podem assumir um qualquer número real.
b) -1160º
O que poderá ser, por exemplo, um ângulo de amplitude 770º?
c) -80º — 360º
Repara que:
d) 120º + 3 x 360º
Amplitude de um
e) 160º + 10 x 360º
ângulo orientado
y
770º = 50º + 2 x 360º
Ne À
Duas vezes a amplitude Ho mam Cos
de um ângulo giro acne ..
Associamos, assim, um ângulo de 770º a uma rotação de 50º de uma semirreta em
torno do respetivo vértice, seguida de um movimento de rotação de duas voltas completas,
igualmente no sentido positivo.

Exemplos

Escreve as amplitudes dos ângulos generalizados de amplitudes 560º, —750º e 1190º


na forma a + 360ºn, sendo a a amplitude de um ângulo orientado e n um número inteiro

PROFESSOR com o mesmo sinal da amplitude de a.


1.560º = 200º + 1 x 360º 2.-750º
= -30º - 2 x 360º 3.1190º
= 110º + 3 x 360º
UNIDADE 3 Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações

Formalizando a ideia do exemplo anterior:


TRIM. 41
TRIM. 4.2

O Escreve na forma a + 360ºn,


Chama-se ângulo generalizado (ou ângulo trigonométrico) ao par ordenado («, n), onde
sendo a a amplitude
«& é um ângulo orientado ou um ângulo nulo e n é um número inteiro, que é positivo de um ângulo orientado
ou nulo se & tiver orientação positiva e negativo ou nulo se & tiver orientação negativa. e n um número inteiro
com o mesmo sinal da
amplitude de a, os ângulos
generalizados de
O lado origem de um ângulo orientado a designa-se também por “lado origem dos ân- amplitudes:
gulos generalizados (a, n)”; o lado extremidade de um ângulo orientado « designa-se a) 400º
também por “lado extremidade dos ângulos generalizados (a, n)” e o ângulo nulo q b) -1280º
designa-se também por “lado origem e extremidade dos ângulos generalizados (w, n)”. c) 670º
d) -825º
Um ângulo generalizado pode, então, ser interpretado intuitivamente como o resultado
de rodar o lado extremidade do ângulo «, realizando |n| voltas completas, no sentido
determinado pelo sinal de n.
Nos exemplos anteriores:

Ângulo generalizado (200º, 1)

560º... Lado origem


“e. do ângulo
F 5008» “ , generalizado 560º.

Ângulo orientado de medida de amplitude


Lado extremidade do ângulo
generalizado 560º. 200º e uma volta no sentido positivo.

Ângulo generalizado (-30º, -2)

oO am “Lado origem
Pos =,» do ângulo
| generalizado —750º.

Ângulo orientado de medida de amplitude


Lado extremidade do ângulo
generalizado —750º. -30º e duas voltas no sentido negativo.

Ângulo generalizado (110º, 3)

Lado extremidade do ângulo PROFESSOR


generalizado 1190º.
Soluções
23.
' a) 400º= 40º+ 1 x 360º
1

1
b)-1280º = -200º — 3 x 360º
1

4 c) 670º
= 310º + 1 x 360º
* | Lado origem
a +“ do ângulo Ângulo orientado de medida de amplitude d) -825º =-105º
- 2 x 360º

4 generalizado 1190º. 110º e três voltas no sentido positivo.


- .
“o”

29
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

TRI 43 Em geral, fixado um ângulo unidade e sendo g a medida de amplitude dos ângulos
TRIM 4.4 a . .
- giros, a medida de amplitude do ângulo generalizado (a, n) é a + ng, onde a é a medida
de amplitude do ângulo orientado ou nulo «L.
O Indica a amplitude, em
graus, de cada um dos
seguintes ângulos
generalizados.
Propriedade
a) (25º, 3) Fixado um ângulo unidade, sejax um número real, e fixada uma semirreta para lado
b) (180º, 1) origem, existe um e apenas um ângulo generalizado cuja medida de amplitude é
c) (-39º, —1) igual a x.
d) (-100º, —4)

Demonstração
De facto, seja x uma amplitude genérica, então existe apenas uma forma de escrever
x=a+ng, comneZ.
Sejam a a medida de amplitude do ângulo orientado ou nulo e g a medida de amplitude
O Na figura encontra-se
representado um dos ângulos giros.
quadradro [ABCD] inscrito Pensemos num valor de x positivo (para x negativo seria análogo).
numa circunferência de
centro O. Sex=a+mgex=a,+mg, entãoa, =a, en =mn,.

DO Nec Comecemos por verificar que n, = n,.

Como a; e ny têm o mesmo sinal (por definição), podemos afirmar que a1, ny > 0, pois
O
º x>0.
E também se tem as, n, > 0.
A B
Suponhamos, por absurdo, que nj > n (se ny < n> seria análogo).
Indica a imagem do
ponto A pela rotação de Como:
centro O e ângulo a+mg=a+Mg
generalizado:
a) (90º, 1) Isto e:
b) (-90º, —1) gim-m)=a,-ayenm,nm elNen>n

c) (2709, 3) então:
d) (180º, 2)
a-428
o que é absurdo, pois a; e a; pertencem ao intervalo [0, gl.
o Ássim, ny = no.
PROFESSOR “e
o Verifiquemos, agora, que a; = a».
Soluções -
y Como n,=n,ea;+ng=a,+ ng, então a, = a,.

a) 1105º Assim, dada uma qualquer amplitude x, o par ordenado (a, n) que lhe corresponde é único.
b) 540º
c)-399º Esta propriedade conduz-nos à seguinte:
d)-1540º
25. ,
a) B Propriedade
b) D Dois ângulos generalizados (a, n) e (o”, n') têm a mesma amplitude se e somente se
Do o. e O” tiverem a mesma amplitude e n =”.

30
UNIDADE 3 Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações

Depois de definirmos ângulo generalizado estamos em condições de definir rotação TRN1 45


TRI. 4.6
de centro O e ângulo generalizado (q, n).
No caso de « ser um ângulo nulo, a rotação de centro O e ângulo generalizado (ca, n)
é a aplicação identidade no plano.
Nos restantes casos, a rotação de centro O e ângulo generalizado (a, n) é a aplicação
do plano sobre si próprio que a cada ponto distinto de O associa a imagem desse ponto
pela rotação de centro O e ângulo orientado « e, naturalmente, ao ponto O associa
o próprio ponto O.

Exemplo

Considera o ponto O e o ponto M representados.

em

A imagem do ponto M pela rotação de centro O e ângulo generalizado (40º, 1) é o ponto M”.

Repara que o ponto M' se obteria igualmente pela rotação de centro O e ângulo genera-
lizado (-320º, n) com neZ,.

2) AULA DIGITA!
& Apresentação
“Angulos orientados, ângulos
generalizados e rotações”
8 Teste interativo
Em geral, dado um ponto O e ângulos generalizados (a, n) e (ot”, n'), as rotações de cen- “Angulos orientados, ângulos
generalizados e rotações”
tro O e ângulos generalizados ((x, n) e (ot, n) coincidem se e somente se q e o tiverem
a mesma amplitude ou se tiverem sentidos contrários e os valores absolutos das res-
& CADERNO DE EXERCÍCIOS
petivas amplitudes tiverem soma igual à medida de um ângulo giro. E TESTES
Pág. 14
No exemplo anterior, repara que |40º| + |--320º| = 360º. Exercícios 10 e 11

31
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

UNIDADE 4
Razões trigonométricas de ângulos
generalizados

TRI. 51
TRI. 5.2
4.1. Circunferência trigonométrica
Considera um referencial ortonormado num dado plano. y
Se considerarmos o 1º quadrante como sendo um ângulo
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios de orientado, com orientação positiva, cujo lado origem é o se-
“Razões trigonométricas de ângulos
generalizados” mieixo positivo Ox e o lado extremidade é o semieixo posi- O x
tivo Oy, diz-se que estamos perante um referencial ortonor-
mado direto.
O Considerando um
referencial ortonormado Dado um referencial ortonormado direto, e dado um ângulo orientado «, existe um ân-
direto do plano, indica
gulo orientado de lado origem coincidente com o semieixo positivo Ox e de amplitude
o quadrante ao qual
pertence cada um igual a at. Se o lado extremidade deste ângulo se situar no 1º, 2º, 3º ou 4º quadrantes,
dos seguintes ângulos diz-se que o ângulo pertence ao 1º, 2º, 3º ou 4º quadrantes, respetivamente.
de amplitude:
a) 85º
b) 280º Exemplos
c) 25º 1 2 3. 4
d) 200º
y y y y
e) 400º
f) -1280º Y
Na B ô
g) 670º > >
O O x F x
h) -825º

O ângulo «, de amplitude. O ângulo 8, de amplitude | O ângulo ô, de amplitude | O ângulo y, de amplitude


70º, pertence ao 130º, pertence ao 240º, pertence ao 325º, pertence ao
1º quadrante. 2º quadrante. 3º quadrante. 4º quadrante.

Dado um referencial ortonormado num dado plano, a circunferência centrada na


PROFESSOR
origem desse referencial e de raio 1 designa-se por circunferência trigonométrica.
Soluções
26.
a) 1º quadrante.
b) 4º quadrante. Em geral, por abuso de linguagem, a circunferência trigo- yé
c) 4º quadrante. nométrica também se designa por círculo trigonométrico.
d) 3º quadrante.
e) 1º quadrante.
f) 2º quadrante.
g) 4º quadrante.
h) 3º quadrante.

32
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

4.2. Generalização das definições das razões


trigonométricas aos ângulos orientados
e generalizados
No início deste tema trabalhámos com as razões trigonométricas de ângulos agudos,
retos e obtusos.

Com a introdução dos conceitos de ângulo orientado e ângulo generalizado surge na-
turalmente a questão:

Qual é o significado de sen 200º, cos(-25º) e tg 400º?


Neste capítulo vamos tratar desta questão, apresentando novas definições para as razões
trigonométricas, que coincidem com as anteriores no caso do seno e do cosseno de ân-
gulos agudos, retos e obtusos e no caso da tangente de ângulos agudos.

€8) Considera a circunferência


representada, de centro
4.21. Seno e cosseno na origem do referencial
e P um ponto da
Consideremos um qualquer referencial ortonormado direto num dado plano, uma cir- circunferência.
cunferência trigonométrica e um ângulo orientado de lado origem coincidente com v
o semieixo positivo Ox e de lado extremidade no 1º quadrante.

a) Sabendo que o raio


a da circunferência é 5
O 7) TO x e que o ângulo a tem
amplitude 30º,
determina as
coordenadas do ponto P.
b) Seja a um qualquer
ângulo do primeiro
quadrante er o raio
Seja P o ponto de interseção da circunferência trigonométrica com o lado extremidade
da circunferência.
do ângulo e P' a projeção ortogonal de P sobre o eixo Or. Determina as
coordenadas do ponto P
Tem-se que sena = PP em função de q e de r.
OP
Como OP =1, vem que sena = PP”, ou seja:

sena, = ordenada de P

Analogamente, cosa = OP. PROFESSOR


OP
Soluções
Como OP =1, vem que cosa = OP”, ou seja:
a) (2 , 5)
cosa = abcissa de P b) Pír cosa, r sena)
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

No geral, qualquer que seja o quadrante a que « pertença, tem-se:


ME TRI. 5.3

€3 Considera a circunferência
trigonoméftrica
Dados um referencial ortonormado direto num dado plano e um ângulo orientado «&
representada na figura.
desse plano representado neste referencial, e sendo P o ponto de interseção da cir-
>

cunferência trigonométrica com o lado extremidade do ângulo orientado de lado


origem coincidente com o semieixo positivo Ox e de amplitude igual a a, define-se:
* seno de «& como a ordenada do ponto P;
* cosseno de «& como a abcissa do ponto P.

De acordo com os dados


da figura, indica o valor de: Repara que esta definição permite-nos entender os conceitos de seno e de cosseno
a) cost e sena de ângulos geométricos convexos a ângulos orientados com a mesma amplitude.
b) cos e senB

E assinala na circunferência
trigonométrica os lados
extremidade dos ângulos 6 Os valores do seno e do cosseno de a não dependem da escolha do referencial.
cujas amplitudes
satisfazem:
Repara que, como P é sempre um ponto pertencente à circunferência trigonométrica
a) cos g=—A1
(centro na origem do referencial e raio 1), independentemente do referencial escolhido,
2
b ) sen 8 =-— 3
a abcissa e a ordenada do ponto P tem sempre o mesmo valor em qualquer referencial.
€D Considera a circunferência Continuam a utilizar-se as notações sena, sen(ot), sino ou sin(Q) para o seno de ce cosa
trigonométrica ou cos(€t) para o cosseno de «L.
representada na figura.
y Assim, a circunferência trigonométrica permite um método prático para identificar as
—+>

4
5
razões trigonométricas de um ângulo orientado «, independentemente do quadrante em
que q se encontra situado.

» A
o

Sabe-se que a ordenada


sena
do ponto P representado
Era

x
Q
Q

na figura é 2 Determina
sente cos€L.

A(cosa, sena)
PROFESSOR
y

Y
ES ,
O 1x
| seny
eo Por NO bue ==

Cícosy, seny) Dí(cosô, senô)

Uma vez que o cosseno e o seno de um ângulo são a abcissa e a ordenada respetiva-
mente de um determinado ponto, diz-se, usualmente, que o eixo das abcissas é o eixo
dos cossenos e o eixo das ordenadas é o eixo dos senos.
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Consequências da nova definição de seno e cosseno O Seja « a amplitude de um


ângulo. Indica os valores
* Generalização da Fórmula Fundamental da Trigonometria mínimo e máximo que
podem tomar as
Uma equação cartesiana da circunferência trigonométrica é xº + y2? = 1.
expressões seguintes.

(cosot)2 + (seno)? = 1 & cos2a + sen?g = 1 a) 4cosa

b) sena -3

Plx, y) = (cosa, sena) o) 5 — 2sena


3
d) cos?a

e) cosa + 1
f) (cosa+ 1?

A Fórmula Fundamental da Trigonometria é assim generalizável a qualquer ângulo


orientado cL.

e -1 <sena < 1, qualquer que seja o ângulo orientado a.

e-—1 <cosa< 1, qualquer que seja o ângulo orientado «.

Casos particulares

Tem-se assim que:

no
EC 0 1 0 —1

(8 1 0 — O

DEAD ED
v Y | 90º y y

apra 270º | (0, 1)

e Sinal

Repara que as razões seno e cosseno vistas como coordenadas de um ponto têm sinais
que dependem do quadrante em que se encontra o ponto.
Assim, agora, tanto o seno como o cosseno de um ângulo podem ser positivos, negativos PROFESSOR
ou nulos, dependendo do quadrante ou do semieixo em que o lado extremidade se situa.

Sinal do seno Sinal do cosseno


a)-4e4
A A

CD ana
z Ordenadas positivas z b)-4e72
o)le>
d)0e1
ejte2
les
Ordenadas negativas Abcissas negativas | Abcissas positivas
TEMA| Trigonometria
e Funções Trigonométricas

€2 Em relação ao 2º quadrante, * Variação


indica o valor lógico das
seguintes afirmações Recorrendo à circunferência trigonométrica, analisemos o crescimento/decrescimento

a) O seno e o cosseno têm das razões trigonométricas seno e cosseno em cada um dos quadrantes.
o mesmo sinal.

en
b) O seno decresce.
c) O cosseno decresce.
d) Existe um ângulo « tal
5
que cost =—.
4 yA yÊ y 4 4
e) Existe um ângulo « tal Mm AN
1
que sena =— —.
»
bra ,
a . B Ya l
AN.
to

j
NDA x NY x ) x CR y
f) Existe um ângulo «a tal 1x

que sena = — e

ER a<p a<p a<p


cosa=-*.
7 sena < senf sena > senp sena > senfs sena < senf
O seno é crescente. O seno é decrescente. O seno é decrescente. O se crescente.
é no
O Repete o exercício
anterior, mas considerando
as afirmações relativas ao PO SPNNDR
US
3º quadrante.

O Sem utilizares a o.
calculadora, coloca o sinal vá vA vê A
de <, > ou = de modo
a obteres afirmações AN OD. LA.
O

verdadeiras. =

CA NR

a) sen50º ... sen80º O 1 Ra O


b) cos50º ... cos80º NO JJ
c) cos105º ... cos162º
d) sen200º ... sen90º a<p a<f a<f a<p
e) cos180º ... sensº cosa > cosp cosa > cosp cosa < cos cosa < cosp

1) cos (909) ... sent80º O cosseno é decrescente. O cosseno é decrescente. O cosseno é crescente. O cosseno é crescente.

PROFESSOR . .

Soluções
32. 1. Representa na circunferência trigonométrica o lado extremidade de um ângulo «&
a) Afirmação falsa. do 2º quadrante cujo seno seja igual a 1 Determina o valor exato de cosa.
b) Afirmação verdadeira. 3
c) Afirmação verdadeira.
d) Afirmação falsa. Sugestão de resolução
e) Afirmação falsa.
f) Afirmação falsa. Para identificar na circunferência trigonométrica os ân- y2
33. gulos cujo seno seja igual a 1 , traça-se a reta de equa- 1 y=5
a) Afirmação verdadeira. 1 3 3
b) Afirmação verdadeira. ção y = 3 e interseta-se esta reta com a circunferência, "
c) Afirmação falsa. d fi E fx
d) Afirmação falsa. como representado na figura.
e) Afirmação verdadeira. Obtemos assim dois lados extremidade de ângulos cujo
f) Afirmação falsa. 1
34. seno é —.. Destes pretende-se o ângulo do 2º quadrante.
ad<b)>co>d<e<t-

36
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

O Representa na
circunferência
Sugestão de resolução trigonoméftrica o lado
extremidade de um ângulo
Pela Fórmula Fundamental da Trigonometria, sabemos que sen?a. + cos?a = 1.
do 3º quadrante cujo
Assim: o 3
cosseno seja igual a — 4 º
A) + cos?a, = 1 & cosa, = 1 -s 1
determina o valor exato do
3
Scosd=— 0 4 o seno.

ao mm O 1 Fá

& cosa = 8 v cost =-— [8 SU


v9 V9 O Identifica os quadrantes
és cosa = 212 y cosa = - 242 em que:
a) o produto do seno pelo
Como « é um ângulo do 2º quadrante, vem que cosa < 0, logo cosa = — A cosseno seja positivo;
b) o seno seja crescente e
o cosseno seja
2. Sabe-se que num determinado quadrante sena x cosa < O e que, nesse quadrante, decrescente;
o seno é crescente. Qual das afirmações seguintes é verdadeira? c) o seno e o cosseno
sejam crescentes;
(A) O cosseno é decrescente. (B) O cosseno é crescente.
d) o seno seja decrescente
(C) O seno é positivo. (D) O cosseno é negativo.
e o cosseno seja
negativo.
Sugestão de resolução

A expressão senG x cosa < O significa que o seno e o A


cosseno têm sinais diferentes. Ora, tal acontece tanto
& Determina, recorrendo a
AN
no 2º quadrante, em que o seno é positivo e o cosseno intervalos de números
a

é negativo, como no 4º quadrante, onde o seno é ne- reais, os valores de k para


gativo e o cosseno é positivo. os quais se tem:
1-3k
Com a informação que o seno é crescente, conclui-se a) senx =
2
que se trata do 4º quadrante.
— 10
b) 4cosx = k
No 4º quadrante, das afirmações apresentadas, apenas 2 A

a afirmação “o cosseno é crescente” é verdadeira. A x€e]180º, 270º]


Assim, a opção correta é a (B). c)cosx=k?-2k+1 A
A xe 0º, 90º|

3. Determina, recorrendo a intervalos de números reais, os valores de k para os quais


a condição cosx = 1 5k q possível. PROFESSOR

Soluções
Sugestão de resolução
95.47
Sabemos que para qualquer ângulo x, —1 < cosx < 1. Assim, cosx = |—5k 4
36.
é possível se —1 < 1-5k (1. Logo: a) 1º e 3º quadrantes.
b) 1º quadrante.
<l E <16-2<1-Kk<26-3<5k<1S1<5k=<3 c) 4º quadrante.
o -+ <k=< = d)2º e 3º quadrantes.

[4]
37.
Os valores de k para os quais cosx = 2 é possível são os valores reais per-
13
tencentes ao intervalo | — "5
b) 12, 10|
(continua) c) [0,1[1]1,2]
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

OA figura representa uma Exercícios resolvidos


peça de um jogo com a
(continuação)
forma de um losango de 4. Na figura está representada a circunferência trigonométrica.
lado a (em cm).
B

a) Mostra que a área da


peça (em cm?) é dada
em função de 6 (em
graus) pela expressão:
Sabe-se que:
A(8) = 2a? sen6 cos8,
com 8 e 10º, 90º[. * o segmento de reta [BC] é um diâmetro da circunferência e está contido no eixo
b) Determina o valor exato das ordenadas;
da área da peça quando * o segmento de reta [OA] é um raio da circunferência e está contido no eixo das
a=3e0=45º.
abcissas.
Interpreta
geometricamente Considera que um ponto P se desloca ao longo do arco AB e que um ponto Q se
o resultado obtido.
desloca ao longo do arco AC, de tal forma que P e Q têm sempre a mesma abcissa.
Para cada posição do ponto P, seja a a amplitude, em graus, do ângulo AOP
(o e (0º, 90º]).
a) Mostra que a área da região sombreada é dada, em função de «, por:
Ala) = cosa + sena cosa

b) Determina A(0) e interpreta geometricamente o valor obtido.

Sugestão de resolução

a) Sabe-se que sena = PRe cosa = OR.

Alo) = ArpoBa) =
- BC+PO , OR-
2
-2+2send a-

= (1 + send) cosa =

É” APRENDE FAZENDO = cos + sent cosa, como queríamos demonstrar.

Págs. 96, 98 e 101


Exercícios 2, 3, 13 e 29 b) A(O) = cos0+sen0 cos0=1+0x1=1
Quando « = 0, o ponto P coincide com o ponto
A e com o ponto OQ e a área sombreada é a área
PROFESSOR
do triângulo [ABC].
Soluções Assim, A(O) = 1 representa a área do triângulo
38. LABCI.
b) 9; quando 6 = 45º o losango
[ABCD] adquire a forma de um
quadrado de lado 3.

38
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

4.2.2. Tangente ME TRM154


Consideremos, num referencial ortonormado direto em dado v
A

plano, a circunferência trigonométrica, a reta de equação x = 1, ETR

tangente à circunferência trigonométrica no ponto T, de coordenadas


1,0) A tangente assume este
(1, 0), e um ângulo orientado « de lado origem coincidente com X nome por se representar
o semieixo positivo Ox e de lado extremidade no 1º quadrante. sobre a reta de equação
(4 x= 1, tangente
Seja P o ponto de interseção da reta de equação x = 1 com x=1 à circunferência
a reta suporte do lado extremidade do ângulo a. trigonométrica no ponto
TP e — . de coordenadas (1, 0).
Tem-se que tga. = —— . Como OT = 1, vem que tga = TP, ou seja:
OT
tga = ordenada de P
5 O Representa na
No geral, qualquer que seja o quadrante a que « pertença, tem-se: circunferência
trigonométrica o lado

que satisfazem as
Dados um referencial ortonormado direto num dado plano e um ângulo orientado «, seguintes condições.
de lados não perpendiculares representado neste referencial, e sendo P o ponto de in- altga = 4
terseção da reta de equação x = 1, tangente à circunferência trigonométrica no ponto bigo=——
de coordenadas (1, 0), com a reta suporte do lado extremidade do ângulo orientado dtga=-1 A 0.e]90º, 180º]
de lado origem coincidente com o semieixo positivo Ox e de amplitude igual a «,
define-se tangente de « como a ordenada do ponto P.

Continua a utilizar-se a notação tg a, tg(ow), tanot ou tan(a) para a tangente de «a. /


Se o ângulo « pertencer ao 1º ou 4º quadrantes, a sua tangente coincide com a orde- PROFESSOR
nada do ponto de interseção da reta de equação x = 1 com o lado extremidade de a. Soluções
A / y$ 39.
v4
a) y4 /

L O
a
1
tga

x
E Olw B e, x
to |
tg
AO.

J o
B O 1 X

A(I, tgat) B(1, tgB) DJ

No caso de o ângulo « pertencer ao 2º ou 3º quadrantes, o lado extremidade de a não


- x A
interseta a reta de equação x = 1; nestes casos, prolonga-se o lado extremidade do ângulo b) y
de modo que intersete essa reta e a tangente é então a ordenada do ponto de interseção RN
3 »
desse prolongamento, ou seja, da reta suporte do lado extremidade de a com a reta de q Tx
equaçãox = 1. Rs
v
A v
a D *
ma

EN !
/ | tgô
o vf
Y
ON, Dt Rá DX
j ,
ON
5 >
a O 1 x N4 Bi x
1 t

/ 1

up
ct
CU, tg) | D(1, 125) “

39
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

O Seja & a amplitude de um


ângulo. Indica os valores
que podem tomar as
1. Pode designar-se a reta de equação x = 1 por eixo das tangentes.
expressões seguintes. 2. A tangente não está definida para ângulos cujo lado extremidade não intersete o
a) tg'a eixo das tangentes. É o caso dos ângulos cujo lado extremidade se encontra sobre
b) tg/a + 3 o eixo Oy, ou seja, ângulos de lados perpendiculares.
cbtga + 3 +
y
d) 2tg?a. — 1
e) 1- tg?o: 90º
Y

N
2

20
ts
Q Identifica os quadrantes
em que:
Consequências da nova definição de tangente
a) a tangente é negativa
e o cosseno é positivo; e tga €]-, +>[, qualquer que seja o ângulo orientado a.
b) o seno e a tangente são
negativos; Casos particulares
c) o seno é positivo e a yé

tangente é decrescente;
d) a tangente e o cosseno

ND
têm o mesmo sinal;
e) todos os ângulos têm
o seno maior que
a tangente. e Sinal

Resumo do sinal
Repara que a razão tangente é vista como a ordenada de um ponto pertencente ao eixo
das tangentes, podendo ser positiva, nula ou negativa.
4 /

Ç
v
ER

J
N

PROFESSOR Nos 1º e 3º quadrantes, a tangente é positiva. Nos 2º e 4º quadrantes, a tangente é negativa.

Soluções
* Variação
40.
a) [0, +co[ Eis ito
b) [3, +]
Cc) |-x, +c0[
d) 1, +=]
2 , yA y4 f À y4
1
o [o] ltga
gp
Dal
>
tg
tgB
a
41. a > (AB > (AN 1
a) 4º quadrante. O 1 x O 1x “O tgB
b) 4º quadrante. JJ tga
c) Não há nenhum quadrante
em que a tangente seja a<p a<p a<p a<p
decrescente. tga < tgB tga < tgf tga < tgB tga < tgf
d) 1º e 2º quadrantes. A tangente é crescente A tangente é crescente A tangente é crescente A tangente é crescente
e) 2º e 4º quadrantes. no 1º quadrante. no 2º quadrante. no 3º quadrante. no 4º quadrante.

40
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

sena
* Generalização das relações tga = e1+tgla = , cosa = O Q Que relação deve existir
cosa cosZa
- tga = sena “1 e entre sent e cos para
A relação permanece válida com a nova definição de tangente. que tga seja maior que 1?
cosa
Ora vejamos:
Sejam Pe Tos pontos de interseção do lado extremidade do ângulo orientado de lado
origem coincidente com o semieixo positivo Ox e de amplitude igual a « com a circun-
ferência trigonométrica e com a reta de equaçãox = 1, respetivamente, e sejam P'e T' as
projeções ortogonais de P e T, respetivamente, sobre o eixo Ox.

e 1º caso (a está situado no 1º quadrante)


y2 , Pícosa, sena)
T Pícosa, 0)
tga T(, tgoy)
DAN

a YE F(1,0)

) o

Os triângulos ALOPP'| e AJOTT] são semelhantes, pois PÓP = TÔTe OP'P = OTT. Então:
IT PP cs tgo sen OL
o tod=
sena

o OP 1 cos O 5 cos a

e 2º caso (a está situado no 2º quadrante)


Pícosa, sena)
— -
P'ícosa, 0), com cosa < O

Ti, tgo), com tga. < O

T(1,0)

Os triângulos AIOPP'| e A[OTT] são semelhantes, pois PÓP = TÓTe OPP= OT'T. Então:
— "— u—
Tm - Pr eo go — sena (., tga = sena
OT . OP 1 —cos cos «

e De forma análoga se prova que, se « estiver situado no 3º ou 4º quadrantes, tga = a .


cos
No caso de « pertencer ao eixo Ox vem que T(1, 0), isto é, tga = O e continua a verifi-
car-se tgO =
sena , pois, neste caso, sena = O e cosa = 0.
cos a
No caso de « pertencer ao eixo Oy, vem que a tangente não se encontra definida,
pois o ângulo apresenta lados perpendiculares. Como, nesse caso, cosa = 0, a relação
tga =
sena
0”
, - o.
também não se encontra definida para valores que anulam o denominador.
. PROFESSOR
cosa
- x - et Solução
Uma vez que as relações sen?a + costa. = 1 etga = SP cosa» O são válidas para
cosa 42. Se ambos forem positivos,
qualquer ângulo orientado, conclui-se que também é válida para qualquer ângulo orientado sena > cosa.
Se ambos forem negativos,
a relação 1 + tg?a = 1 , cosa = 0. Isena| > |cosal|.
cosZa

“A
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

O Representa na
circunferência
trigonométrica o lado 1. Representa na circunferência trigonométrica o lado extremidade de um ângulo B
extremidade de um ângulo do 3º quadrante cuja tangente seja igual a /5. Determina o valor exato de sent.
do 4º quadrante cuja
tangente seja igual a — 3
Sugestão de resolução
e determina o valor exato
do seno e do cosseno. Ê a : E 2. a : :
Para identificar na circunferência trigonométrica ângulos cuja tangente seja
igual a /5, marca-se o ponto P de ordenada /5 sobre a reta de equação x = 1
(eixo das tangentes) e traça-se a reta OP, como representado na figura.
Pretende-se o ângulo B, pois é o que se encontra no 3º quadrante.
Vamos determinar o valor de sen : A
Tem-se que tg?B + 1 = . Assim: (5 |---=-- fp
cos?

(45) + cos? cos?B cos p 6


o
1 A)
Como sen?B + cos?P = 1, vem que:

E
sen?B2B+—=1S sen?B
sen?B=— ç Ú7

& senf = sy senB=- | x=1


V6 V6 tgB=5

es senp= 2 v senp=

es sen = 130 v sen = — 30


6
Como B pertence ao 3º quadrante, vem que sen < 0, logo sen = — 80,

2. Se num determinado quadrante se tem tg6 x sen6 > O e, nesse quadrante, o cos-
seno é crescente, então:
(A) a tangente é positiva. (B) a tangente é decrescente.
, (C) tgO > cos6. (D) a tangente é negativa.
PROFESSOR

Solução
uçã Sugestão de resolução

A expressão tg6 x sen8 > O significa que a tangente e y$


M SN o seno têm o mesmo sinal. Ora, tal acontece tanto no
Oda Ji x 1º quadrante, em que tangente e o seno são ambos r =
positivos, como no 4º quadrante, em que a tangente SK TI
e o seno são ambos negativos. Como o cosseno é NS =| tga
y= “ crescente, conclui-se que se trata do 4º quadrante.
3H No 4º quadrante, das afirmações apresentadas, ape- N
sen: —< nas a afirmação “a tangente é negativa” é verdadeira.
Cosceno: 13 Assim, a opção correta é a (D).

42
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Q Mostra que, para todo «


3. Prova que 1 tgix = 1 — 2sen?x é válida para todo o x onde a expressão tem significado. onde as expressões têm
1 + tg2Zx
significado, são válidas as
seguintes igualdades.
Sugestão de resolução a) (sena + cosa)? —
— (sena. — cosa)? =
1- (ns | — sen?x
= 4sena cosa
— to?
I-tgx cos x cos2x 2
= =(1-) x costr = b) sena cos?a + senta =
1 + tgZx 1 1 cos2x
= sena
cos?x cos?x
- (e 2x x —- sen sen? 9 c) — COS = tg a seno
a cos

cos2x d) (sena + cosa)? =


= cos?x — sen?x = T+ tgo)?
1 +tg'a
= 1 —-sen?x — sen?x =
1
= 1 -2sen?x cos O —
cos
e) = tg*a,
sen —
sen OL

4. Considera a figura onde está representada a circunferência y2 y cos — x |

trigonométrica. E - po Sento
sen
1 tg a
. ae ,
a) Mostra que a área do trapézio [PQRS] é dada por senda
sen
OA —
cosa
2cosa R
g) (1 + tg/o)(cos?a.— seno) =
b) Determina o valor exato da área do trapézio, quando o) O hx
=1-tg'a
a = 60º. 4
Adaptado de GAVE — Matemática A, 12º ano, Volume Ill

Sugestão de resolução

a) Área do trapézio [PORS] = Has Rh x OR = cen + ad x (1 — cosa) =


— (sena + tga) (1 — cosa) —
2
— senG — sena cosa + tga — tga cosa. —
2
— senq — sena cosa + tga— seno —
2

“sena cosa + ENO


o cosa
2
— —senq cos?a + sena —
2cosa
— seno(l — costa) |
2cosa
- sena sen?o. senia
2cosa 2cosa [E$' APRENDE FAZENDO
Págs. 97, 98, 101, 106e 107
Exercícios 9, 12, 28, 49 e
3 3
53

b) Para q = 60º, tem-se que (sen60 42 MB a3B


2cos60º Q CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Pág. 15
Exercício 12
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

TRI 55 Generalização das definições das razões trigonométricas aos ângulos


TRII. 5.6
TRI TT generalizados
Do que temos vindo a estudar, facilmente concluis que as razões trigonométricas de
um ângulo orientado dependem apenas da posição do lado extremidade desse ângulo.
Desta forma, a generalização das razões trigonométricas aos ângulos generalizados surge
de forma natural, considerando que os valores das razões trigonométricas não se alteram
se o lado extremidade der mais n voltas completas. Assim:
e sen(o + n360º) = sena e cos(o + n360º) = cosa e tela + n360º) = tga

Exemplo
P sen370º = sen10º * 18370º = tg10º
O Mostra que são sen(370º) = sen (10º + 1 x 360º) = sen(10º) .
verdadeiras as seguintes cos(370º) = cos (10º + 1 x 360º) = cos(10º) (E o
igualdades.
te(370º) = tg (10º + 1 x 360º) = tg(109)
a) sen(380º) = sen(20º) cos370º = cos10º
b) cos(1205º) = cos(125º)

c) tg(-940º) = tg(-220º) Recorda que o ângulo de amplitude 370º é o ângulo generalizado (10º, 1) e verifica que
o seno, o cosseno e a tangente do ângulo generalizado (10º, 1) são respetivamente, o seno,
o cosseno e a tangente do ângulo orientado de amplitude 10º.

Em geral:

Naturalmente, dados
ângulos generalizados 6 Dado um ângulo generalizado 6 = (a, n), o seno, o cosseno e a tangente de 6 são,
e 6º com a mesma respetivamente, o seno, o cosseno e a tangente de a.
amplitude, tem-se que
o seno, o cosseno e a
tangente de 6 são,
respetivamente, iguais
A Fórmula Fundamental da Trigonometria, cos?a + sen?a. = 1 é assim generalizável
ao seno, ao cosseno e à a qualquer ângulo generalizado 6 = (a, n).
tangente de 6”.

Na prática, para identificares as razões trigonométricas de um determinado ângulo,


deves proceder da seguinte forma:
1º passo: Representa o ângulo « na circunferência trigonométrica:
º se a sua amplitude pertencer ao intervalo ]-360º, 360º[, a sua representação
é imediata.
* caso contrário, escreve a amplitude do ângulo na forma a + n x 360º, a e |-360º,
360º[ e n um número inteiro com o mesmo sinal de a e, de seguida, representa
o ângulo orientado de amplitude a.
2º passo: Determina o ponto de interseção do lado extremidade do ângulo com:
e a circunferência trigonométrica: ponto P
* o eixo das tangentes: ponto T
3º passo: Usa as relações sena = yp, cos = xpe tg = yy.
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Exercícios resolvidos Q Determina o valor exato


das razões trigonométricas
1. Determina o valor exato das razões trigonométricas de um ângulo de amplitude: de um ângulo de
amplitude:
a) 390º b) 765º c) 1140º e) 780º
b) 1125º

Sugestão de resolução c) 1110º

a) Observa que 390º = 30º + 1 x 360º, logo: A 18390º = 130º

sen(390º) = sen(30º + 1 x 360º) = sen30º = 5 VE"


cos(390º) = cos(30º + 1 x 360º) = cos30º = >
à (49
a IT
39 [a [30 [as | 60º |]
tg(390º) = tg(30º + 1 x 360º) = tg30º = e DR sena) 1/2] 8
3 1
b) Observa que 765º = 45º + 2 x 360º, logo: A t8765º = 845º cos & e 2
765º =
sen(765º) = sen(45º + 2 x 360º) = sen45º = o Sm ga) 2/1] 8
cos(/765º) = cos(45º + 2 x 360º) = cos45º = 2
765º = cos45º Determina o valor exato
te(765º) = tg(45º + 2 x 360º) = tg45º = 1 DE O» seguintes expressões.
a) cos(450º) + 2sen (7659) —
c) Observa que 1140º = 60º + 3 x 360º, logo: t81140º = tg60º — tg(720º)
sen(1140º) = sen(60º + 3 x 360º) = sen60º = 12 d) cos (3617) — tg (4059) +
2 o f o

2 +sen?(721º)

cos(1140º) = cos(60º + 3 x 360º) = cos60º = À ia


2 =. 54” APRENDE FAZENDO
cos1140º = cos60” Pác. 98
te(1140º) = tg(60º + 3 x 360º) = tg60º = /3 Págos
Co

2. Calcula o valor exato das seguintes expressões. PROFESSOR


a) cos?(456º) — sen(405º) + tg(360º) + sen?(1176º) Soluções
46.
b) sen(450º) — cos(-540º) + 2tg(780º) a) Seno: 2

Cosseno: +
Sugestão de resolução 2
Tangente: 3
a) cos?(456º) — sen(405º) + tg(360º) + sen?(1176º) = Cálculo auxiliar b) Seno: 2
= cos?(96º) — sen(45º) + tg(0º) + sen?(96º) = 456º=96º + 1 x360º p
dedo - pa oe Cosseno:
= cos?(96º) + sen?(96º) + O — o =
1 2.2-P2 1176º
= 96º + 3x 360º nene!
2 2 c) Seno: 7

b) sen(450º) — cos(-540º) + 2tg(780º) = ” Cosseno: B


Cálculo auxiliar 2
= sen(90º) — cos(—1 80º) — 2tg(60º) = ASQP = 90º + 1 x 360º tangente B
=1-(1)-2/3 = -540º = 180º — 1 x 360º 3
=2 2/3 780º = 60º + 2 x 360º 47.
o a) 2
b) O
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

4.3. Relações entre as razões trigonométricas


dea,-a, 180º +a e 90º +a
8 Simuladores (GeoGebra)
Recorrendo à circunferência trigonométrica, vamos estabelecer algumas relações entre
— “Razões trigonométricas de q.e de -a”
as razões trigonométricas de ângulos q, 180º + q, 90º + q, 270º + q e —a.
—“Razões trigonométricas de q. e de
180º - q”
Por uma questão de simplicidade, vamos representar & no 1º quadrante, apesar de todas
as relações serem válidas, qualquer que seja o quadrante em que se encontra o ângulo «.

Relações entre as razões trigonométricas de ângulos de amplitudes


a e -q (ângulos simétricos)
Simetria de um ponto Consideremos os pontos P(cos«, sena) e P'(cos(-01), sen(-01)), representados na figura
em relação ao eixo Ox
abaixo. Seja C a projeção ortogonal de P e P' sobre o eixo Ox. Uma vez que os triângulos
v
P(a, Db)
[IOCP] e [OCP' são geometricamente iguais, concluímos que P e P' são simétricos em
bos relação a Ox. Dado que estes pontos são simétricos em relação ao eixo das abcissas,
O id o então as abcissas são iguais e as ordenadas são simétricas, logo:
o, ó
P'(a, -b)
e sen(—0L) = -sena
e cos(—0) = cosa

NASsS ,
OQ Calcula o valor exato de:
a) sen(-30º) + cos(-60º) +
+ tg(-45º)

b) sen(-780º) —
— cos(-1470º) — te(-420º) Analogamente, consideremos os pontos T(1, tgat) e T(1, tg(-01)), que também são simé-
tricos em relação ao eixo das abcissas (pois, seja D a projeção ortogonal de Te T' sobre
o eixo Ox, os triângulos [ODT] e [ODT'| são geometricamente iguais). Então:
e tel-a) = -tga

Relações entre as razões trigonométricas de ângulos de amplitudes


Simetria de um ponto a e 180º - a (ângulos suplementares)
em relação ao eixo Oy
Consideremos os pontos P(cosa, sena) e P'(cos(180º — at), sen(180º — q1)), representados
y
PY ” b) b bs b) na figura abaixo. Dado que estes pontos são simétricos em relação ao eixo das ordenadas,
então as abcissas são simétricas e as ordenadas são iguais, logo:
=] O ã >
e sen(180º — a) = sena
e cos(180º — «) = cosa
a
PROFESSOR

Soluções
48. Analogamente, consideremos os pontos T(1, tga) e T'(1, tg(180º — a), que são simétricos
a) —1
b) 0 em relação ao eixo das abcissas, logo:
J e te(180º — a) = -tga
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Relações entre as razões trigonométricas de ângulos de amplitudes 20) AULA DIGITA!


8 Simuladores (GeoGebra)
a e 180º + a —“Razões trigonométricas de a. e de
180º + «x; 90º — «1; 90º + q”
Consideremos os pontos P(cos«, sena) e P'(cos(180º + at), sen(180º + qt), representados
Simetria de um ponto em
na figura abaixo. Como estes pontos são simétricos em relação à origem, tanto as abcissas relação à origem do referencial
como as ordenadas são simétricas, logo: v
vê P(a, D)
pl... so
e sen(180º + a) = —-sena
e cos(180º
+ q) = cosa 1 +a Pp T=T =a lo à py
Fe -b
— Léa +
Analogamente, consideremos os pontos T(1, tgo) e sd O e:
T(1, tg(180º + 09), que são coincidentes, logo: P OQ Calcula o valor exato de:
a) sen(150º) + cos(120º) +
e tg(180º
+ 1) = tga + tg(1359)
b) sen(840º) — cos(510º) —
— tg(12159)
Relações entre as razões trigonométricas de ângulos de amplitudes
Simetria de um ponto
a e 90º - a (ângulos complementares) em relação à bissetriz
dos quadrantes ímpares
Consideremos os pontos P(cosa, sena) e P'(cos(90º — a), sen(90º — q1)), representados
A
y
na figura. Como estes pontos são simétricos em relação à reta de equação y = x, a abcissa Pb, a) o
aja, =X
de um dos pontos é igual à ordenada do outro e a ordenada desse ponto é igual à abcissa
do anterior, logo: vá b “e P(a, b)

Cplooe,
90º!
e sen(90º — x) = cosa oO b a =

e cos(90º — x) = sena
O Calcula o valor exato de:

a) 2sen(210º) +
+ 4 cos(240º) + te(600º)

b) -2sen(600º) —
— cos(225º) — 3tg(930º)

Relações entre as razões trigonométricas de ângulos de amplitudes


OQ Mostra que:
qe90º +a tg(90º| — 0)1) ==— a
a te(90º
Consideremos os pontos P(cosa, sena) e P'(cos(90º + at), sen(90º + 0), representados 1
b) tg(90º + 1) = “ta
na figura. Uma vez que o ponto P' resulta do ponto P por aplicação de uma simetria em
relação à reta de equação y = x seguida de uma simetria em relação ao eixo das ordena-
das, temos que: y4 1 cosa
pi 190º Roo designa-se por
º sen(90º + q) =— cosa Abe A? cotangente de a.
e cos(90º + q) = -sena a

PROFESSOR

Soluções
Como já foi referido, estas relações são válidas independentemente do quadrante onde 49.
a) -1 b)3+1
se encontra o ângulo «L.
50.
A melhor maneira de procederes é não decorares as fórmulas apresentadas, mas ad-3+/3 by 12
seres capaz de utilizar a circunferência trigonométrica para deduzir estas relações.

47
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Q Representa na Fica ainda mais simples se reparares que:


circunferência * nas fórmulas em que não intervém o ângulo de 90º, as razões seno e cosseno man-
trigonométrica os ângulos
de amplitudes «, 270º — a têm-se as mesmas, umas vezes com o sinal “—” e outras vezes com o sinal “+”;
e 270º + a. Estabelece e nas fórmulas em que intervém o ângulo de 90º, as razões seno e cosseno passam a cosseno
uma relação entre
o = e seno, respetivamente, umas vezes com o sinal “—” e outras vezes com o sinal “+”;
“om

as razoes trigonometricas
destes ângulos e as razões * para decidires o sinal, é útil pensares num caso simples, considerando, por exemplo,
trigonométricas de 0. o ângulo q no 1º quadrante e fazendo um esboço na circunferência trigonométrica.

Exercícios resolvidos

1. Simplifica as expressões.
a) sen(180º — a) + cos(90º + 1) — 2tg(180º — q) + tg(-at)
b) sen(90º — at) cos(180º + q) — tg(180º + ajcos(-ot)
c) 2sen(540º — q) + 3 cos(-a, — 810º) + 4tg(-a. + 10809)

Sugestão de resolução

a) sen(180º — a) + cos(90º + q) — 2tg(180º — a) + te(-as) =


= sent -—- sena -—2 x(-teo)-tga =
=2tga —tga =
= tga
A
180º -
a

O + x

b) sen(90º — q) cos(180º + q) — tg(180º + a) cos(-01) =

" = cosa x (-cosc) — tgo. x cost =

PROFESSOR = costa — SEDE + cosa =


e cosa
= —cosZd, — send
vt 90º - a 4 A »?
E 180/01 Na 180º fal No í
O) x O x O) E x

c) 2sen(540º — q) + 3 cos(-a, — 810º) + 4tg(-a, + 1080º) =


= 2sen(360º + 180º— q) + 3 cos(-a, — 90º — 2 x 360º) + 4tg(-a + 3 x 360º) =
sen(270º — q) = —cosa = 2sen(180º — a) + 3 cos(-a. — 90º) + 4tg(-oy) =
cos(2/0º — a) = —sena. = 2sena. + 3 (-senay) + 4(-tgo) =
= 2senq — 3sena — 4tga =
, = sena — 4tga

180º
-90º fa

sen(270º + a) = -cosa
cos(270º + «) = sena
A
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

É simplifica as seguintes
2. Seja a e 190º, 270º]. Sabendo que cos(90º + a) = (3 , determina, o mais simplifi- expressões.
, 4
cado possível, o valor exato de: a) sen(180º + q) —
— cos(720º — qt) +
sen(270º — q) x cos(-0t) + sen?(1260º + a) — te(a — 180º) + sen(90º + 01) — te(—at)
b) -tg(1080º + B) —
— cos(180º — B) +
+ sen(270º + B) —
Sugestão de resolução
— sen(360º — B)
c) -2cos(450º + Y) —
Sabemos que cos(90º + q) = E , isto é: — 3tg(540º + 7) —
— cos(y — 180º) —
— 3sen(=y — 270º)
cos(90º + q) = B & -senad = B d) 2sen(-270º + 9) —
— 3sen(ô — 90º) +
+ 5cos(-180º — 3) +

es sena = dB
+ 2tg(-360º + 0)
sen(-180º — £) — cos(270º — €) .
sen(90º — £) — 2cos(180º + €)

Uma vez que « e 190º, 270º] e sena < 0, concluímos que « pertence ao 3º - 4 te(e + 180º)
quadrante.
(54) Da amplitude de um certo
Para determinar o valor exato temos que simplificar a expressão, escrevendo ângulo orientado «, sabe-se
as razões trigonométricas em função das razões trigonométricas de at: que:
te(-0t) x sen(-90º + 1) < O
sen(270º — q) x cos(=0t) + sen?(1260º + q) — te(a — 180º) =
Qual das afirmações é
= —cosa x cosa + sen?(180º + 3 x 360º + 0) — tga = necessariamente
= —cos?a + senZ(180º + 0) — tga = verdadeira?
(A) « ce ]-90º, 90º]
= —cos?a + (-senat)? — tga =
(B) sena <O0
= -cos?a + senZa — tga
(C) sena = | Ro
Vi-+tga
(D) « pertence ao 3º
quadrante.
270º Ja a a
O Seja a «190º, 270º.
Sabendo que
cos(-90º — qt) = — s:

determina, o mais
Pretendemos, então, determinar o valor exato de —cos?a. + sen?at — tg a.
simplificado possível,
Utilizando a Fórmula Fundamental de Trigonometria, sen?a + cos?a = 1, de- o valor exato de
terminamos o valor de cosa: sen(180º — q) x

2 x cos(180º — a) +
(2) + costa = 1.6 + cota= 1 e costa=1-— + sen*(-01) — te(a: — 180º).

13 PROFESSOR
& cos 2g=—TG
Soluções
53.
& cost = + 13 a) sena + tga b)-teB + senB
4
c) 2seny- 3tgy—- 2 cosy d) 2tgô
4
Como « pertence ao 3º quadrante, cosa = — A13 . e)= tge
54. Opção (B)
(continua) 159
pa 100

49
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

O Sabe-se que tgx = t2 ,


com xe ]-180º, 0º].
Determina o valor de
Sugestão de resolução (continuação)
sen?(180º + x) —
— 3sen(90º + x) + sena
Para determinarmos o valor de tga, utilizamos a fórmula tga =
+ cos(270º + x) + . B cos «XL
+ sen?(90º — x).
4 3 339
RE E 13
tgo = S tga=
1 So tgd =
(57) Na figura está representada
uma circunferência de 4
centro O e raio 2.
Ássim:
BM
14 AC —cos“O 2a + senra-tga--12Te + (4)
+ sen“o — tg O = (13) 4390 13,3
CE TG * TE 539.
73

--10l6 B9.
13
--58 43913
Sabe-se que:
e [AD] é um diâmetro
da circunferência;
3. Prova que sen(-01) x cos(90º + q) + cos2(180º — q) = 1.
e [EO] é perpendicular
a [AD].
Considera que o ponto B Sugestão de resolução
se desloca ao longo do
sen(=0t) x cos(90º + q) + cos?(180º — «) = — sena, x (-senqy) + (-cosa)? =
arco EA, nunca coincidindo
com É nem com 4. = senZa, + cosa =
Para cada posição do =1
ponto B, seja € o ponto
pertencente ao arco ED tal
que [BC] é paralelo a [AD]
e F a projeção ortogonal 4. Relativamente à figura, sabe-se que: a E o E
de € sobre [AD].
Para cada posição do ponto e [HCDG] é um quadrado de lado 2; EM “
B, seja x a amplitude, em e os pontos H e G são os centros dos arcos de circun- E ===255= FE dent
graus, do ângulo DOB
ferência AC e DF, respetivamente;
(x e 190º, 180º[).
Mostra que a área do e 5 pertence ao arco AC e E pertence ao arco DF.
trapézio [OBCF] é dada,
em função de x, por: Mostra que a área do trapézio [BEGH] é dada, em função de x, por 4senx — 4senx cosx.
A(x) = —b cosx senx
Adaptado de GAVE - Matemática A, 12º ano, Volume III

54” APRENDE FAZENDO


Pág. 106 Sugestão
de resolução
Exercícios 50 e 51

EG cADERNo DE Exercícios Tem-se: — — 8 D. ;


sen(180º - x) = É! + senx = É é El = 2senx X — ,
Pág. 16
Exercício 13 e ai rcemo (A ..:!
cos (180º-y) = Es -cosx= ls T]=-2cosx A H G 1 F
GE
PROFESSOR
Área do trapézio =Att x El= Até - dest x 2senx =
Solução

56. 1 +Jo-B = 4senx — 4senx cosx

50
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

4.4. Medidas de amplitude em radianos ME TRI 61

A unidade de medida de amplitude de ângulos e arcos utilizada até agora foi o grau.
Esta é uma unidade de medida historicamente importante, pois já era utilizada pelos an- 8 Simulador
GeoGebra:"Noção de radiano”
tigos Babilónios há mais de 4000 anos, nomeadamente em problemas relacionados com
a astronomia e com a medição do tempo. Para definirem o grau, os Babilónios dividiram
o círculo em 360 partes iguais, considerando que este era o número aproximado de dias
que um ano tem e porque o seu sistema de numeração era sexagesimal (de base sessenta).

Assim, o grau foi definido como sendo a amplitude do ângulo ao centro correspondente
a cada uma das 360 partes em que ficou dividida a circunferência.
Dada a importância
O sistema de medida que utilizavam era muito eficaz e, ainda hoje, o grau é utilizado do radiano, é aceite
a convenção de que
em muitas situações, como na navegação, na astronomia, na topografia... quando nos referimos à
amplitude de um ângulo,
No entanto, há situações em que o grau não se revela a unidade mais apropriada. Existe sem referirmos
um outro sistema de medida de amplitude, o sistema circular, cuja unidade fundamental explicitamente a unidade
utilizada, esta é o radiano.
é o radiano.
Por exemplo, escreve-se
senx, cosx, ... com O
significado sen(x radianos),
Considera o chafariz representado na figura e a circunferência maior que o delimita. cos(x radianos), ...

É) Considera uma
circunferência de raio
2 cm. Indica a amplitude
de um ângulo que nela
determina um arco cujo
Se pretendermos colocar uma cerca em arame com o comprimento igual ao raio da cir- comprimento é:
cunferência, ajustando-a sobre a curva, obtemos um ângulo ao centro (considerando para a)2 cm
b) 4 cm
vértice do ângulo o centro da circunferência) cuja amplitude é igual a 1 radiano.
c)1 cm
d) 0,5 cm

PROFESSOR

Soluções
didi 58.
a)1 rad
Designa-se por radiano a amplitude de um ângulo ao centro de uma circunferência b) 2 rad
c) 0,5 rad
que nela determina um arco de comprimento igual ao raio.
d) 0,25 rad
Nu

51
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Será que o radiano depende da circunferência escolhida?


Tal como a figura sugere, se considerarmos uma circunferência maior ou menor, por
exemplo, com o raio duplo da primeira, então o perímetro também é o dobro do da ante-
a Simulador rior, mas o ângulo correspondente a um arco de comprimento igual ao raio será o mesmo.
GeoGebra:"O radiano e o perímetro
da circunferência”

O perímetro do círculo é
diretamente proporcional
ao diâmetro e, por
conseguinte, ao raio.
Considerando duas circunferências e arcos correspondentes a dois ângulos ao centro
iguais, prova-se a proporcionalidade direta entre comprimentos de arcos e raios das cir-
cunferências, ou seja, ângulos ao centro iguais determinam arcos com medidas de com-
primento diretamente proporcionais aos raios das circunferências.

JA
I
=|
Pelo exposto e como o radiano é, por definição, a amplitude de um ângulo ao centro
de uma circunferência que nela determina um arco de comprimento igual ao raio, per-
cebe-se que o radiano não depende da circunferência escolhida.

Conversão de medidas de amplitudes de ângulos de graus para radianos


e de radianos para graus
Quantos radianos “cabem” numa circunferência?
Sabemos que a medida do comprimento da circunferência de raio r é 271.
. . . , Tr
Como 1 radiano corresponde a um arco de comprimento igual ao raio e Zn 27, con-
r
cluímos que “cabem” 2x radianos numa circunferência.
Uma vez que numa circunferência um arco de volta inteira tem amplitude 360º, vem que:

+ Dr rad= 360º
Escrever, por exemplo, Tendo por base esta igualdade, facilmente deduzimos as seguintes:
x 5 2
2 "6 ' € O mesmo

que escrever > 7,2%, .. e trad=180º = fad = 90º e = fad = 60º 5 a fad =45º e q fad=30º

Em geral, a conversão de graus em radianos e de radianos em graus pode ser feita utili-
zando uma proporção, recorrendo, por exemplo, à correspondência:
e TZ radianos = 180º

52
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Exemplos O Converte para radianos.

1. Determina, em radianos, a amplitude de um ângulo de 80º. a) 120º


b) 135º
Considera a proporção, em que x representa a medida em radianos: c) 150º
180º r rad d) 200º

80º x rad
- 80xTos 47 e) —70º
180 9
QO Converte para graus.
Assim, = é a medida em radianos da amplitude de um ângulo de 80º.
a) = rad

2. Determina, em graus, a amplitude de um ângulo de s radianos. b) = rad

Considera a proporção, em que x representa a medida em graus: 7K


od = a rad
180º x rad 180 x JE
d) E rad
xº é cad 1=—— 6 x=180x,5 o 1= 54
e) — = rad
Assim, 54 é a medida em graus da amplitude de um ângulo de?10E radianos.
f) 1 rad com aproximação
às décimas do grau.
Exercícios resolvidos
Q Exprime a amplitude,
em radianos, de todos
1. Nas figuras estão representados quadriláteros e assinalados alguns dos seus ângulos
os ângulos assinalados
internos. Exprime a amplitude, em radianos, de todos os ângulos assinalados. nas figuras.
a) Trapézio retângulo
135º

"| a
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano b) Paralelogramo

Sugestão de resolução
“o
c) Losango
a) A soma das amplitudes dos ângulos internos de um quadrilátero é 360º, logo:
a+90º+90º+135º=360º5a=360º-135º-90º-
90º €s a = 45º
= rad
4
b) Uma vez que num paralelogramo dois ângulos opostos são iguais, b = 150º.
180º x rad
PROFESSOR
150º x rad y=130X% 6, 2 5K
180 6 Soluções
Tem-se ainda: a + a + 150º + 150º = 360º & 2a = 360º— 300º & 2a = 60º 59.

=o fade b= >E rad is lo ajAE cad b) = rad 0) == rad

c) Como num losango as diagonais bissetam os ângulos, b = 2 x 20º = 40º. d) a ad eJ-—3 fad

180º x rad 60.


40º x rad -40XT sy -2K a)120º b)-300º c)210º
180 9 d)135º e-225º 957,3º
Tem-se ainda: a + a + 40º + 40º = 360º & 2a = 360º- 80º & 2a = 280º 61.
180º x rad , e a = 140º aja=>E rad
140x7 x
a x rad *=-4180 "="
5x x
ba= radeb=- rad
a='R ade b=“T rad
E ç (continua) 2x x
c)a== radeb=- rad
1
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Um grau divide-se em (continuação)

60 minutos (de grau): 2. Converte em graus, minutos e segundos, arredondados às unidades, as seguintes
e1º=60' medidas de amplitude expressas em radianos.
O símbolo «'» representa a) 10 b) X o ZH 7,6 o IE 00,1
minutos. / 5
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
Um minuto divide-se em
60 segundos (de grau):
Sugestão de resolução
e 1º =60”
O símbolo «”» representa a) 180º x rad
segundos. * ——1Orad

«10x 180
x

Sx= 1800 = 5/2,95//951º


x
572,9577951º
Mo N
572º + 0,9577951º

Se multiplicarmos 0,9577951º por 60 (pois 1º = 60"), convertemos 0,9577951º


em minutos:

0,9577951º x 60 = 57,4670785'
Q Converte em graus, 57,46770785'
minutos e segundos,
arredondados às unidades,
Mo N
as seguintes medidas 57” + 0,46770785'
de amplitude expressas
em radianos. Se multiplicarmos 0,46770785' por 60 (pois 1º = 60”), convertemos
a) 1
0,46770785' em segundos: 0,46770785' x 60 = 28,06247095” = 28”.
x Logo, 10 rad = 572º 57' 28”.
b) 11

6x
c) 7 b) 180º x rad

d) 10,4 ”— Trad
7
x
1 80 xX5—
EE

x
180
Sx= q” 28,06247095º

28,06247095º = 28º + 0,06247095º


0,06247095º x 60 = 3,/4825712"'
PROFESSOR
3,/4825712' = 3' + 0,74825712'
Soluções
0,74825712' x 60 = 44,8954272”
62.
a) 57º 17" 45” 44,8954272" = 45”
b) 16º 21" 49”
c) 154º 17 9” Logo, = rad = 28º 3º 45”.
d) 595º 52' 34”
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Sugestão de resolução

c) 180º x rad

so A: rad
5
/K
180 x —
x=——
“s nn Sx=252
x

Logo, E rad = 252º.

d) 180º x rad
a 7,6 rad

x= ED x L6 = 435,4479243º

435,4479243º = 435º + 0,44/9243º


0,4479243º x 60 = 26,8/545797'

26,8/545797' = 26" + 0,87545797'


0,87545797' x 60 = 52,52747793”

52,52/47/93" = 53”

Logo, 7,6 rad = 435º 26' 53”.

e) 180º x rad

so — Ma rad
9

180 x 15

Logo,
Ri rad = 220º.

f) 180º x rad
o 0,1 rad

x = 180x01 15 729577951
x

5,/29577951º = 5º + 0,72957/951º
0,/2957/951º x 60 = 43,7/467708'

43,77/467708' = 43' + 0,77467708'


0,77467708' x 60 = 46,48062471”

46,48062471" = 46”
Logo, 0,1 rad = 5º 43' 46”. (continua)

so
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Num referencial sobre


a circunferência (continuação)
trigonomeétrica, marca 3. Num referencial sobre a circunferência trigonométrica, marca os ângulos de
os ângulos
de amplitude:
amplitude:
Tx 2x 17/K 15H
a)
b bh bh

Db
,
a)— 3x 2
nm om lim om 201/m
,]X, , x an E am r r , ,
2 2 2 2 6 6 6 6 6
1811x
6
Tt 5m mn 37 20177 gx 47 57 27 2020x
Cli—,— ,—
Tm 37 13X /K 4 4 4 CV 4" 4 30330 37 3
b)
4 4 4 4

805%
Sugestão de resolução
4

K x 5x JT a)
c) > ) > J
+ + , y

301% 3x; x 2x; 4x

-
3x - du
=

'
2 2

b) Começamos por dividir a semicircunferência dos 1º e


Texas TI-84 Plus 2º quadrantes em 6 partes iguais e a semicircunferência
As SR RAS RR SAS ia fi dos 3º e 4º quadrantes também em 6 partes iguais.

e ed 336. 1666667, y$
Ans-336
asda scinia cds sein + AB6EGEGEET. Assim, facilmente se representam os ângulos de ampli- 5x z
AnsbFrac 6 6
i T 57 T T
ESTOU OU LULAS
SU SUNT OU US UU Uaa sa Gard 6. tudesZ 2% llz or. >
6 6 6 6 no
5x E,
6 6
Para representares o ângulo de amplitude dia , podes começar por:
PROFESSOR e efetuar a divisão 2017 = 6;
Soluções * subtrair ao quociente anterior a sua parte inteira;
63. e transformar a diferença assim obtida numa fração irredutível.
a)
Texas Tl-nspire

1: Converter para decimal


X
| 2: Aproximar por uma fracção
x. 18lix
2 3. Faorizar
6 Í 6
15x 3
O
6
5

b) yA
RESTART 1] = DE DDR: core cererrasoe Jo
2: Obter rumerador

Casio fx-CG 10/20 Teclas Shift + F — D


à EE Goma
o 336. 1666667 assa vio 336% 1
o

ESA
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

O Investiga se os seguintes
pares de medidas de
Sugestão de resolução amplitudes correspondem
201/77 a ângulos com o mesmo
Obtém-se assim a igualdade =3367+ 5 =168x27+%,0 que lado extremidade.
adi3xe-l3x
torna muito fácil a representação do ângulo de amplitude igual a 201/77
b)0
e 20167
K /K
A co) — e
y 2 2
; 29
2017x
d)-ZE
e 228 > >

15x 109x
e)-— e-
4 4
257 2018x

c) Começamos por dividir a semicircunferência dos 1º e 2º quadrantes em 4 partes 1 e


iguais e a semicircunferência dos 3º e 4º quadrantes também em 4 partes iguais.
A
* Vv

x Tn ot Jn 37.
Assim, facilmente se representam os ângulos de amplitudes —,
4" 4" 4" 4

2017m
Para representares o ângulo de amplitude , podes começar por:
e efetuar a divisão 2017 = 4;
e subtrair ao quociente anterior a sua parte inteira;
e transformar a diferença assim obtida numa fração irredutível. Texas TI-84 Plus
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP

2017/74
Texas Tl-nspire Casio fx-CG 10/20
8 e NDeg
: PASSE E SERES 123.
2017+4 Ans+Frac
5044 DOES

PROFESSOR

Conclui-se que 201/x = 5047 + 4 =252x27 ++. Logo: Soluções


64.
A
* v a) Sim
2017x b) Sim
4
c) Não
x d) Sim
e) Não
(continua)
f) Não
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Exercícios resolvidos

Sugestão de resolução (continuação)

d) Começamos por dividir a semicircunferência dos 1º e y2


2º quadrantes em 3 partes iguais e a semicircunferência
dos 3º e 4º quadrantes também em 3 partes iguais.

Assim, facilmente se representam os ângulos de ampli- »2


=
tudes X 4m om 2X. 3
3'3" 3

2x. 4x Dx
3'3 3
Para representares o ângulo de amplitude 2020x , podes começar por:
e efetuar a divisão 2020 = 3;
* subtrair ao quociente anterior a sua parte inteira;
e transformar a diferença assim obtida numa fração irredutível.

Texas TI-84 Plus Texas Tl-nspire Casio fx-CG 10/20


CEEE
cd
agi nan
673.3223898 , di 6733 i
processo roo.n ABABOIIS E
PERENE PDR DS 7.

Conclui-se que es = 6731 + > =336x2n+71+ 3 Logo: y4

2020x

PAN ggebie es

Ão escrever Z rad = 180º é frequente pensar-se erradamente que 7 = 180, o que


L , ” ” me . e e?
é absurdo, pois os números reais Tt e 180 são diferentes. Erro!
Na verdade, a igualdade x rad = 180º significa que um determinado ângulo de
amplitude 180º no sistema sexagesimal tem amplitude x rad no sistema circular.

A utilização do radiano como medida de amplitude de ângulos e arcos facilita o cálculo


do comprimento de um arco de circunferência e da área de um setor circular, como
veremos nos exercícios resolvidos seguintes.
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Exercícios resolvidos Os rodas de uma


determinada bicicleta têm
1. Uma circunferência tem 2 cm de raio. Determina o comprimento de um arco dessa 0,5 metros de raio.

circunferência de amplitude:
a) 100º
b) 2,5 rad

Determina a distância
Sugestão de resolução percorrida por essa mesma
bicicleta quando um dos
a) Sabemos que o comprimento de um arco de amplitude 360º é o compri- raios de uma das rodas
mento da própria circunferência, isto é, o perímetro do círculo. Assim, numa descreve um ângulo
de amplitude 18 radianos.
circunferência de raio 2 tem-se a seguinte proporção:
x

Amplitude de um arco Comprimento


(em graus) do arco

YZ 360º mx?
100º —— x
Um arco AB de uma
circunferência tem
. x
comprimento 2 cm.
Logo:
Sabendo que o raio da
circunferência mede 5 cm,
x = 100x 47 , isto é, x = Ez, ou seja, o comprimento do arco de ampli-
360º determina a amplitude em
radianos do arco AB.
tude 100º é ei cm.

b) Já vimos que o comprimento de um arco de amplitude 1 rad é igual ao raio


da circunferência.

Assim, numa circunferência de raio 2 tem-se a seguinte proporção:


X

Amplitude de um arco Comprimento


(em radianos) do arco
CA
1 e 2
Em geral, o comprimento
2,5 eee x
de um arco de
circunferência é dado
por «r, sendo « a amplitude
Logo: do arco em radianos e r
o raio da circunferência.
x=2,5 x2, isto é, x = 5, ou seja, o comprimento do arco de amplitude
/
2,5 rad é 5 cm.
PROFESSOR

Assim, para determinar o comprimento do arco bastou multiplicar a sua Soluções


amplitude (em radianos) pelo raio da circunferência. 65.9 m

(continua) x
66. rad

59
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Q Numa circunferência
de raio 6 cm, qual é a área (continuação)
de um setor circular com 2. Uma circunferência tem 3 cm de raio. Determina a área de um setor circular de
5 radianos de amplitude? amplitude:
a) 100º b) 2,5 rad

Sugestão de resolução
(9 Considera um setor
circular cuja área a) Sabemos que a área de um setor circular de amplitude 360º é a área do cir-
é 41 cm? e corresponde culo delimitado pela própria circunferência. Tem-se, então, numa circunfe-
ad um arco com radianos rência de raio 3 a seguinte proporção:
de amplitude. Determina Amplitude de um arco Área do setor circular
a medida do raio do setor (em graus) correspondente
circular.
360º ———— nx3
100º a a

(69) Numa circunferência, um


Logo, a = o &a=2,57, ou seja, a área de um setor circular de am-
r
arco tem 2 cm de
plitude 100º é 2,57 cm?.
comprimento e o setor
circular correspondente b) Já vimos que a área de um setor circular de amplitude 2x rad é a área do cir-
tem x cm? de área.
culo delimitado pela própria circunferência. Assim, numa circunferência de
Determina o raio
da circunferência raio 3, tem-se a seguinte proporção:
e a amplitude do arco Amplitude de um arco Comprimento
em radianos. (em radianos) do arco

27 ——— Tx 32
2,5 ———— a

Logo, a = ME qa LX a = 11,25, ou seja, a área de um setor


Em geral, a área de um
setor circular é dada por circular de amplitude 2,5 rad é 11,25 cm?.
s , sendo « a amplitude

do arco correspondente Com a utilização do radiano como unidade de medida, tudo o que foi estudado neste
em radianos er o raio
tema mantém-se, mas agora assumindo apenas um novo aspeto.
da circunferência.

4” APRENDE FAZENDO * Valores exatos dos ângulos de amplitude É a e 3


Págs. 96, 97, 99 e 102
Exercícios 4, 5, 6, 17, 33
e 34

PROFESSOR 3
a

Soluções
nj=

67. 90 cm?
68. 4 cm
69.r=4ea=
coja

TI
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

* Generalização das definições das razões trigonométricas


aos ângulos generalizados
e sen( + nx 27) = sena e cos(t + nx 27) = cosa etglu+nx27) = tga

* Relações entre as razões trigonométricas de «, -a, tw e



sen(—0) = —sena sen(T— O) = sena sen(T + O) = -sena
(70) Determina o valor exato
cos(—) = cosa cos(T — O) = —Cos OL cos(T + O) = —cosa
das seguintes expressões.
tel-o) = — tga te(m — q) = -tga te(m + O) = tga
a)-2cos[6] + sen (3) .
sen
2
- ] = cosa, senfã ar a = cos
E
b) sen(o ) + cos(S )

aco (9
cos(5 - ] = send cos 5 ar a] = —-senQ
2

Dc
qe ele go 2 05)
d) sen(- 5
1. Determina o valor exato das seguintes expressões.
os(- tm o
“2co

no
a) sen( —cos(2
6 3

) sen(208)3 + (1384
e sen( a + cos
c) sen - 5) - cosf-da — ef 5) 19x
3 6 3 -+- 816)

Sugestão de resolução

=$” APRENDE FAZENDO


Págs. 97, 102 e 107
Exercícios 7, 35 e 54

BG CADERNO
E TESTES
DE EXERCÍCIOS
5x Pág. 16
3 Exercício 14

b) sen 5]
3
+ ef 2)
-
= senf77 — E
3
+tg[3m
tg|3J1+ + —|
7]K =
PROFESSOR
:
= sen 6Tx+TN— 3) etgf2n +45] =
3 +

= sen 1-5) +te[n+ 5) =


N 3 +
SE

= sen 5) Jr ts(4) =
alE

(continua)

61
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Q Simplifica as seguintes
expressões.
a) 2sen(-x) + cos(X — x) +
Sugestão de resolução (continuação)
+ cos [> — )
c) sen[- 5) — Cos [- Nro - (o) = -sen 5) — COS 5] — tef4m — 3) =
b) -cos(-x) + tg(M — x) + 3 6 3 3 6 3
icen(Z
sent + x) + = -senfr - 3) — cos (2x - é = tef- 3) =
3 6 3
+ sen(5 — )
2

c)2cos(-x + 2) —

— tg(-x) + sen(3% — x) +

[5]
+ cosf- E —

d) sen(x + 1) + cos(x — ) +
+ sen x
2

K
e) cos 5 + 2) cos(T + x) +

+ sen(5 + .) x
2 2. Simplifica as seguintes expressões.
a) sen(T — x) + cos(T + x) + tg(M — x) + sen(—x)
b) -tg(-x) + cos(T — x) + sen(T + x) + cos(5 = ]

c) 2cosf + ) — tg(197 + x) +senfE ] +cosf-5- )


f) 2sen(81x — x) +

59
d) sena - 5) + cos(x — T) + sen(5 - )
+ 3cos| -x — 2 +

+ 2tg(-x + 2007)

Sugestão de resolução
2oos (+ 2) -cos(-5 - )
2 2
g) a) sen(T — x) + cos(T + x) + tg(M — x) + sen(-x) = senx — cosx — tgx — senx =
sen(X — x) + cos(X + x) + sen(-x)
= —COsx — tgx
4” APRENDE FAZENDO
Págs. 97, 106 e 107
Exercícios 8, 52 e 55

& CADERNO DE EXERCÍCIOS


E TESTES
Pág. 16
Exercícios 15, 16 e 17
b) -tg(-x) + cos(T — x) + sen(ZX + x) +cosfs - x) = tgx — cosx — senx + senx =

PROFESSOR = tgx —- cosx

Soluções
71.
a)-senx-cosx b)-tgx+cosx
c)-2senx+tgx d)-senx
e)1 f) senx — 2tgx
8) -tgx
»

62
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Sugestão de resolução

c) 2cosfi + 5) — tg(197 + x) + senf5E ] + cos[- x] =

= 2senx-tg(18mM + T+ x) —- cosx — senx =


= senx— tg(M + x) — cosx =
= senx — tgx — cosx
y
+ yA
x 2


3 Fx

/K
d)-sen px - 5] + cos(x — 1) + senf - 1 =

= Sena + 5.4 2) + cos(x— T+ 271) + senf2m ++ =

= -senfa - 3) + cos(x + x) + sen(5E - 1) E

= —COSX — COSX — COSX =

= -3cosx
TAS) X
v+ y| x

Y O x
Z+X
3x
2 X

3. Sabendo que senf - = - em elx, 2x, determina o valor exato da seguinte QD sabendo que
expressão: cos (5 + a) = 1
9m 2 3
cosf + a) — 2sen(227 — 0) + tgl5Im + q) x 3x
2 e—<a<> , determina
2 2
. . o valor exato da seguinte
Sugestão de resolução expressão:
-An-0)-2 K

Comecemos por simplificar as informações dadas: É a o sena Í o .


+tgBm—-a
e sen(5— ou -O-cosa-1 6 cosa =-—

e Uma vez que «x elx, 21] e cosa < 0, concluímos que & e x o.

Simplifiquemos a expressão dada:

cos(SE - a] —- 2sen(227 —- 0) + tg(5lm + q) =

= cosf4r - 5 - a] — 2sen(-0) + tg(50m7 + T+) =

= cos(5 + a — 2sen(-01) + tg(M + O) = PROFESSOR

= -senQ + 2sena + tea = Solução


— a + tea
sent + 18 (continua) 72.np
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Q Sabendo que tg(m — qt) = 2


K x .
e-5 << 2" determina

o valor exato de: Sugestão de resolução (continuação)


sen(> - a) + te(-oy) +
Para determinar o valor de sena, conhecido o valor de cos «x, recorremos
+ sen(r + 01) à Fórmula Fundamental da Trigonometria, sen?a. + cos?a = 1.
sen?a, + (=) =1osena=1- (=)
5 5
« sena = 1 A
25
& sen?a = 24
25

& send= + [2a


V25

es sena.= + 216

Q Mostra, para os valores Como ae 5 senq = — 2


de « para os quais
as expressões têm
significado, que: Para determinar o valor de tga, conhecido o valor de sena e de cosa, recor-

a) + tg(m + 1) remos à fórmula tga, = “EN& |


cosa
1 + tg(-0)
=1+2sena cosa No
K X tga = 2 o tga = 2/6
2sen| —— a. |cos| — —
2 2
b) — =
1 + cosa— sena

= te(-0) Então, o valor da expressão dada é:

4. Mostra que:

À —1T=tg?x
E Apresentação |= cost(HE - 1)
“Razões trigonométricas de ângulos 2
generalizados”
8 Teste interativo
“Razões trigonométricas de ângulos
generalizados” Sugestão de resolução

4” APRENDE FAZENDO Í =— = 1=
— sen
Pág. 107 1— cos? - x) é
Exercícios 56 e 57 2

- 1 4 (pois cos?x = 1 — sen?x) cos (HE +) = senx


cos2x -
PROFESSOR
= 1 + t tg2x
2 — 1 (pois- os1 — 1 + t tg 2 x)
Solução
12.45+10
= tg?x
5

64
UNIDADE 4 Razões trigonométricas de ângulos generalizados

Q Na figura estão
5. Na figura está representada, num referencial o.n. xOy, uma circunferência de cen- representados num
tro O eraio 1. referencial o.n. xOy o
triângulo [OAB] e a reta r.

Sabe-se que:
* os pontos À e B pertencem à circunferência;
* o ponto A tem coordenadas (1, 0); Sabe-se que:
* os pontos B e C têm a mesma abcissa; e a reta r é definida por
* o ponto C tem ordenada zero; x=-3;
º o ponto A pertence à
* o ponto D tem coordenadas (-3, 0);
reta r e tem ordenada
e x é a amplitude, em radianos, do ângulo AOB, com a e E , a. positiva;
* o ponto B é o simétrico

Qual das expressões seguintes representa, em função de q, a área do triângulo [BCD!]? do ponto A em relação
ao eixo Ox;
e &€ é a amplitude, em
= (-3 — sena) cosa 85 (-3 + sena) cosa
radianos, do ângulo cujo
lado origem é o
O (3 + cosa) sena D> (3 — cosa) sena semieixo positivo Ox
e cujo lado extremidade
é a semirreta OA:
Exame Nacional de Matemática A, 2014, 1º fase
ecellL, x
2º |
Sugestão de resolução a) Mostra que o perímetro
do triângulo [OAB] é
Uma vez que o ponto B é a interseção do lado extremidade do ângulo AOB dado, em função de q,

com a circunferência trigonométrica, sabemos que as coordenadas de B são por


—btp
ot
a—
cosa
.

(cosa, seno). Adaptado de Exame Nacional,


de Matemática A, 2013, 2º fase
Como & e E , a, sabe-se que cosa < O e sena > 0. b) Para uma certa posição
do ponto A, tem-se
Assim: cos[3*
+ x]=2
2 5
CO = |cosa|= -cosa Para essa posição do
ponto A, determina o
Tem-se que: perímetro do triângulo
DC = DO - CO =3 —-(-cosa) = 3 + cosa e BC=sena [OAB].

Então: 54” APRENDE FAZENDO


DC x BC 3 + cosa)sena Págs. 99, 108, 112 e 113
ABCD] = + EE. 2 = Exercícios 18, 61, 77, 78
e 79
1
3 (3 + cosa)sena
PROFESSOR
Assim, a opção correta é a (€). Solução
75.b)2/21
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

BIN DIND/não
Funções trigonométricas

TRINTA Muitos fenómenos da vida real repetem-se regularmente, tais como a variação da altura
TRIN 7.2
TRI T3 das marés, as fases da Lua, a duração do período diurno, o movimento de translação da
Terra em torno do Sol, o batimento do coração, o movimento dos ponteiros do relógio...
Estes fenómenos designam-se por fenómenos periódicos.
8 Simuladores (GeoGebra)
—“A roda gigante”
— "Gráficos das funções seno, cosseno
e tangente”
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
de”“Funções trigonométricas”

Uma função f diz-se periódica de período P ou P-periódica se e só se existir um


número P > O tal que:
exeD=> (x+PjceD;
efix+P)=f(x), YVxeD;
Se f é periódica de período P e se não houver nenhum número positivo P' menor
que P tal que f seja periódica de período P”, diz-se que P é o período positivo
mínimo ou período fundamental de f.

Repara que, dada uma razão trigonométrica, se a cada número real x fizermos corresponder
o valor da respetiva razão trigonométrica do ângulo generalizado de amplitude x rad,
estamos a definir uma função. Estas funções designam-se por funções trigonométricas.
Recorda que sen(a + 27) = sena, cos(a + 27) = cosc.e tg(a. + 27) = tg a, para os valores
de « para os quais as expressões têm significado, ou seja, as imagens repetem-se de 27
em 27. As funções trigonométricas definidas são, assim, funções periódicas.

9.1. Função seno

Chama-se função seno, e representa-se por sen ou sin, a função real de variável real
que a cada número real x faz corresponder o seno de um ângulo generalizado
de amplitude igual a x radianos.
x -> senx
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

Propriedades
ca
TRIM. 7.4
TRL TS
TRIM. 7.6
A função seno tem, entre outras, as seguintes propriedades:

e Domínio: IR 2) AULA DIGITAL


8 Simulador
Uma vez que existe seno de qualquer ângulo generalizado de amplitude x, sendo x GeoGebra:"Período da função seno”

um qualquer número real.

e Contradomiín io: [1,1] QO Determina o domínio e o

Como já vimos, —1 < senx < 1, para qualquer ângulo generalizado de amplitude x. contradomínio, e averigua
a existência de zeros das
seguintes funções.
e Período fundamental: 27
a) fx) = senx— 1
27 é o menor número positivo que satisfaz a condição em P, sen(x + P) = senx, VxelR,
b) g(x) = 3senx
pelo que se tem sen (x + 21) = senx, VxelR.
c) h(x) = 2 — sen (5)
Esta periodicidade está relacionada com a circunferência trigonométrica e com o facto
de 27 ser a amplitude correspondente a uma “volta” completa e ser o menor número po- d) i(x) = 2sem?(3x 2. 5) —5
sitivo que adicionado a qualquer amplitude x apresenta o mesmo lado extremidade que x.

e Zeros
A função seno tem uma infinidade de zeros, por A

exemplo, 0, x, 27, 31, 47, -1, —27, ...


(No 2x, 4x, 2x, ...
Os ângulos cujo seno é O têm o lado extremidade >
x
sobre o eixo Ox, pelo que: ..X, RE

senx=06ox=kr,keZ
1
Expressão geral dos zeros

e Extremos e extremantes

Maximizantes
pfx 5x 9x 3x 7x
Os ângulos cujo seno é 1 (máximo) têm o lado ex- 2 2 2 2

tremidade coincidente com o semieixo positivo Oy,


por exemplo, X ot 9x In mn
, + -«-, pelo que:
2'2"92" 2 2
sen r=161=5+2km, keZ
a A
na

Expressão geral dos maximizantes

Minimizantes PROFESSOR
Os ângulos cujo seno é —1 (mínimo) têm o lado ex- Soluções
tremidade coincidente com o semieixo negativo Oy, 76.
por exemplo, 3n mn r Sm
=>, -.., pelo que: a) D,= IR; D',= |-2, 0]; zeros da
2'2" 92" 2 forma s +2kx, ke Z.
b) D,=R; D',= -3, 3]; zeros
senx = —1 ox="E + 2km, keZ
da forma kx, ke Z.
a
na
eo
c)D, = IR; D”, = [1,3]; não tem
Expressão geral dos minimizantes zeros.
Podemos assim afirmar que a função seno admite extremos locais nos pontos de abcissa d) D,= IR; D',= [-5, -3]; não
tem zeros.
da forma 5 + kn, keZ.
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

TRIN 74 e Paridade 4
TRIN. TÃO
Tem-se que sen(-x) = -senx, Y x eIR, como já tivemos oportuni-
dade de ver aquando do estudo das razões trigonométricas de ân-
gulos simétricos, pelo que a função seno é uma função ímpar.
Q Determina o domínio e O gráfico da função seno é simétrico em relação à origem do
. sen(-x) = -senx
estuda quanto à paridade referencial.
as funções definidas por:
Assinalando num referencial ortogonal alguns valores dex como
a) fix) =
senx abcissas e como ordenadas os respetivos valores de senx, podemos
obter o gráfico da restrição da função seno ao intervalo [0, 271].
b) gb) = senx + 1

senx
c) h(x) = x

Repetindo sucessivamente este “padrão”, em intervalos de amplitude 2x, pois é este o


período fundamental da função seno, obtém-se o gráfico da função real de variável real
definida pory = senx, de domínio IR.

5.2. Função cosseno


Analogamente ao que foi feito para a função seno, iremos agora definir e estudar algu-
mas propriedades da função cosseno.

Chama-se função cosseno, e representa-se por cos, a função real de variável real que
a cada número real x faz corresponder o cosseno de um ângulo generalizado de am-
plitude igual a x radianos.
x+> cosx
PROFESSOR

Soluções Propriedades
77. A função cosseno tem entre outras as seguintes propriedades:
a)D,=IRix:x=kmx, keZ); fé
ímpar. * Domínio: IR
bJD,=Rjex="+2ha ez] Uma vez que existe cosseno de qualquer ângulo generalizado de amplitude x, sendo
g não é par nem ímpar. x um qualquer número real.
c) D, = RMO); h é uma função e Contradomínio: |[-1,1]
par.
Como já vimos, —1 < cosx = 1, para qualquer ângulo generalizado de amplitude x.

68
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

ca
e Período fundamental: 27 TRIM. 7.4
TRL TS
27 é o menor número positivo que satisfaz a condição em P, cos(x + P) = cosx, VxelR, TRIM. 7.6
TRINTIO
pelo que se tem cos (x + 21) = cosx, V x elR.
Esta periodicidade está relacionada com a circunferência trigonométrica e com o facto 20 AULA DIGITA!

de 27 ser a amplitude correspondente a uma “volta” completa e ser o menor número 8 Simulador
GeoGebra:"Periodo da função cosseno”
positivo que adicionado a qualquer amplitudex apresenta o mesmo lado extremidade
que x. Q Determina o domínio e o
contradomínio, e averigua
e Zeros a existência de zeros das
seguintes funções.
A função cosseno tem uma infinidade de zeros, por yftz 3x 7x 5 S
2 2" 2'€ a)fix)=1 + cosx
exemplo, L, 3 dm Zm mo 3a
2 + =.
Mo N b) g(x) = -Scosx
Os ângulos cujo cosseno é O têm o lado extre-
midade sobre o eixo Oy, pelo que: NV ” DEN Ão cosf3)
ix 3x mx 5x d) ix) =—1 — 2c05?(3x + 3)
2'2' 2" 2 4
cosx=06x= + km, keZ
a A
na

Expressão geral dos zeros

* Extremos e extremantes
Maximizantes

Eq
Os ângulos cujo cosseno é 1 (máximo) têm o lado A.

extremidade coincidente com o semieixo positivo


Ox, por exemplo, 0, 2x, 47, —-21, —4r, ..., pelo que: o 2x, 4x, 2x, 4x, ...
O Estuda quanto à paridade
x as funções definidas por:
cosx=1 es x=2kr, keZ
O J a) fix) = À
Expressão geral dos maximizantes cosx
E :
Minimizantes 0) gbe) = cosx
Os ângulos cujo cosseno é —1 (mínimo) têm o lado

AD
c) h(x) = senx + cosx

extremidade coincidente com o semieixo negativo

CO
Ox, por exemplo, x, 37, 57, —X, -37, ..., pelo que:
x, 3x, 5x, x, 3x, ..) x PROFESSOR
cosx="1 o x=n+2kr, “+
keZ
Expressão geral dos minimizantes Soluções
78.
Podemos assim afirmar que a função cosseno admite a) D,= IR; D',= [0, 2]; zeros da
forma x + 2kx, ke Z.
extremos locais nos pontos de abcissa da forma kr, k e Z.
b) D, = R; D',= |-5, 5]; zeros
da forma = +kx, keZ.
e Paridade
c) D, = R; D”, = |2, 4]; não tem
Tem-se que cos(-x) = cosx, Y x E IR, como já tivemos + zeros.
Cosx dD;=IR; D',= |-3,-1]; não
oportunidade de ver aquando do estudo das razões tem zeros.
trigonométricas de ângulos simétricos, pelo que a fun- 79.
ção cosseno é uma função par. a) f é par.
b) g é ímpar.
O gráfico da função cosseno é simétrico em relação cos(-x) = COSx c) h não é par nem ímpar.
ao eixo Oy.

69
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Assinalando num referencial ortogonal alguns valores de x como abcissas e como


ME TRIN 79
ordenadas os respetivos valores de cosx, podemos obter o gráfico da restrição da função
cosseno ao intervalo [0, 271].
O Prendeu-se uma bola a um
fio que se move na
vertical. A distância da
bola ao chão, t segundos
depois de se iniciar o
movimento, é dada, em
cm, pela expressão:
d(t) = 40 - Icos(5)
a) Determina, com
aproximação às
décimas, a distância
a que a bola se Repetindo sucessivamente este “padrão”, em intervalos de amplitude 2x, pois é este o
encontrava do chão
período fundamental da função cosseno, obtém-se o gráfico da função real de variável
passados 2 s do início
do movimento. real definida por y = cosx, de domínio IR.
b) Determina a maior e a
menor distância a que
a bola se encontrou do
chão.

5.3. Função tangente

Chama-se função tangente, e representa-se por tan ou tg, a função real de variável
real que a cada número real x faz corresponder a tangente de um ângulo generalizado
de lados não perpendiculares e de amplitude igual a x radianos, quando um tal ân-
gulo existe.
x tgx

Propriedades
A função tangente tem, entre outras, as seguintes propriedades:

PROFESSOR e Domínio: Re x = n + km, k ez]

Soluções Uma vez que os ângulos que têm o lado extremidade no eixo Oy não têm tangente
80.
definida.
a) = 29,4 cm
b) Distância máxima ao chão:
55 cm; Distância mínima ao e Contradomínio: IR
chão: 25 cm
Como já vimos, tgx pode assumir qualquer valor real.

70
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

e Período fundamental: x TR. 79


TRL TIO
T é o menor número positivo que, para x no domínio da função tangente, satisfaz a con-
dição em P, tg(x + P) = tgx, pelo que se tem tg(x + 1) = tglx), V x e Ra x => + km, k e Z)
Esta periodicidade está relacionada com a circunferência trigonométrica e com o facto 8 Simulador
GeoGebra:"Período da função
de x ser a amplitude correspondente a meia “volta”. Recorda que, para cada ângulo tangente”

no 3º quadrante existe um ângulo no 1º quadrante, de tal forma que os lados extre-


midade pertencem à mesma reta suporte e consequentemente têm o mesmo valor da
Q Determina o domínio
tangente. O mesmo se verifica para ângulos nos 2º e 4º quadrantes. Verifica-se, tam- e o contradomínio das

bém, que x é o menor número positivo que goza desta propriedade. funções definidas por:
a) flx) = tg(3x)
yA , ai
b) g(x) = (5) +1

ON c) h(x) = tg'(2x + 5) -2

VU NS

“+
e Zeros
A função tangente tem uma infinidade de zeros, y2

CY
por exemplo, 0, 1, 27, 31, A, 27, ...
Os ângulos cuja tangente é O têm o lado extre- , 2x, 47, 2x, ...

No v
>
x
midade sobre o eixo Ox, pelo que: ..M 3, -X

texr=06Sx=kr,
1
keZ
Expressão geral dos zeros

aNAS?
e Paridade A F

Tem-se que tg(-x) = -tgx, Y x e IR, como já tivemos tgx

oportunidade de ver aquando do estudo das razões


trigonométricas de ângulos simétricos, pelo que a
tg(-x)
função tangente é ímpar.
tg(-x) = gx
O gráfico da função tangente é simétrico em rela-
tivamente à origem do referencial.
Assinalando num referencial ortogonal alguns valores de x como abcissas e como or-
denadas os respetivos valores de tg x, podemos obter o gráfico da restrição da função tan-
gente ao intervalo - rr
22
|
PROFESSOR

Soluções
81.
a) D,= Rxr= 2. keZ);
D',=R
bD)D,=RVxx=1+2kr,keZ);
D,=R ,
ADj=RUxr=55+ "E keZ);
D',= [-2, +00
hola
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Repetindo sucessivamente este “padrão” , 3x

dE)
Apesar de a função tangente em intervalos de amplitude x, pois é este o

pal A
ser crescente nos intervalos período fundamental da função tangente,
obtém-se o gráfico da função real de variá-
vel real definida por y = tgx de domínio
E. 2m[ , -. não é correto
Rxs-Zrka kez|.

[gy
dizer-se que a função

E
tangente é crescente no seu
domínio ou que é
crescente, por exemplo,
r x
6,1 U |=,T|.
o | 2| |2 |

tola
1]
br
Uma função f é estritamente
crescente no seu domínio D,
sea<b> fa)<hHb), Va,
beD.
Repara que, por exemplo, 1. Mostra que a função de domínio IR definida por fx) = sen(ax), a > O é uma função
T 3z x 3K
4 < 4 e te(3) > (4). periódica com período “E
(maes? tamem ans?

Sugestão de resolução

Pretende-se provar que tp - ) = fx):


a

ta - as) = sen) af + 28 | = sen(ax + 27) =


a a
= sen(ax) (pois 27 é período da função seno, ou seja,
para todo x e IR, tem-se que sen(a. + 27) =
= sent)
= f(x), qualquer que seja x elR.
Fica assim provado que f é uma função periódica com período ——..
. . + me .+ . ” 2K

2. Seja f a função definida em - z, a por fix) = 1senx


+ + cosa
cosx
a) Determina a 3)
E) Considera as funções f, g
e h definidas,
respetivamente, por: b) Para um certo & E [e , al. tem-se tga, = — 3 . Determina fo).

e f(x) = sen(3x)

e g(x) = cos(x)
c) Sejam A um ponto do 1º quadrante pertencente ao gráfico de f, B o simétrico de
A relativamente ao eixo Oy, Co ponto do gráfico de f com a mesma abcissa de B.
e h(x) = te(2mx + 7) Sabe-se que a área do triângulo [ABC] é 5.
Prova que:
Recorrendo à calculadora gráfica, determina a abcissa do ponto A.
a) f é uma função periódica Na tua resposta deves:
de período A . * equacionar o problema;
* reproduzir, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) que visualizares na
b) g é uma função periódica
de período 10x;
calculadora e que permite(m) resolver a equação, devidamente identificado(s);
c) h é uma função periódica
* apresentar a abcissa do ponto A arredondada às centésimas.
Adaptado de GAVE — Matemática A, 12º ano, Volume Ill
de período -
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

Na figura está representada


uma semicircunferência de
Sugestão de resolução centro em O. O segmento
[RT] é o diâmetro da
1+ senf- 3) - cosf- 3] 1- seno) - cos(5)

2
a) ") o 3 3 o 3 3 semicircunferência e tem
comprimento 242.
O ponto S pertence à
semicircunferência. A reta
Os é perpendicular à reta
RT.

QD PP

1
b) Como sabemos, tem-se que tg?a, + 1 = . Vem, então: PO
cosZa R 0) T
S)+- 15,25 ,4. 1. 5,169/1 Admite que um ponto P se
12 costa. 144 costa 144 cosa desloca ao longo do arco
ST, nunca coincidindo
+ cosZa = 144 com o ponto $, nem com
169 o ponto T.
Para cada posição do
Como q € k o , a tem-se cosa > 0, pelo que cosa = s . ponto P, considera a
região sombreada (a corda
Como sabemos, tem-se tga = aa , pelo que sena = tga x cosa. [PQ] é paralela ao
diâmetro [RT)]).
Vem, então sena =D yo Seja a a amplitude, em
12 1 1 radianos, do ângulo TOP,
K
cello,
1 — 3 + g 20 eo. 2) .
Portanto, flat)= 13 -20 5. a) Mostra que a área da
12 2 12 3 região sombreada é
13 1 dada por:
fia) = a + 2 sen(mjcos(a)
c) Seja a a abcissa do ponto A. O
b) Recorrendo à
A área do triângulo [ABC] é dada por AB x BC
calculadora gráfica,
ABxBC 2axlfa)-f-a)l determina o valor de a
2 2 para o qual a área da
=ax [fla)-fi-a)] = região sombreada é
-a x| l +sena+cosa 1 +sen(-a) + costa) | - máxima.
cosa cos(-a) Reproduz, num
referencial, o gráfico da
=ax[ + sena+cosa 1 Sena + cosa) -
função que visualizares
cosa cosa
na calculadora e que
- a x 2sena — permite resolver o
cosa problema. Apresenta o
=2atga valor de at arredondado
às milésimas.
A solução da equação 2x tgx = 5, per- 8 [EXE]:Show coordinates

tencente ao intervalo jo, a pode ser


encontrada com recurso à calculadora, PROFESSOR
tal como se ilustra na figura ao lado. INTSECT Solução
Tem-se a = 1,14.
83.
b) = 1,047
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Observa um erro comum na obtenção do gráfico da função x > 2x tg x, usando


a calculadora gráfica.

Usando o mesmo retângulo de visualização, [0, 2] x [0, 6], em vez de se obter


o gráfico correto, que se encontra na resolução do exercício, obtém-se o se-
guinte gráfico:
Repara que apenas se consegue visualizar 8 Guiskal
Yy
corretamente a reta de equação y = 5,
quase não aparece a função x > 2x tgx e,
como tal, não serias capaz de determinar
o ponto de interseção que é necessário
para resolver o exercício. —%

O erro resulta do facto de a calculadora estar a trabalhar em “modo grau” em


vez de “modo radiano”.
Assim, quando estiveres a trabalhar com funções trigonométricas na calculadora
como funções reais de variável real verifica se a calculadora se encontra no
modo correto.
O procedimento é simples:

Texas TI-84 Plus Casio fx-CG 10/20 8


Para alterar o “modo grau” e E Input /Output:Math
Depois de escolheres a primeira opção no Mode : Comp
para o “modo radiano”, deves menu inicial, pressiona a tecla SHIFT e si- Frac Result :d/c
pressionar a tecla MODE e Func Type Y=
multaneamente MENU (SET UP). Draw Type “Connect
selecionar na quarta linha a
opção radian. Das opções apresentadas escolhe: Derivative dis É
a RR A RR AR RO CU E E
Angle: Rad

Texas Tl-nspire
Se estiveres numa página de gráficos, para alterares o “modo grau” para o “modo
radiano” deves proceder da seguinte maneira:
* pressiona a tecla MENU e seleciona a opção 9: Definições;
e na janela Ângulo do gráfico seleciona a opção Radiano.
k 1: Ações EO
E 2 ver + |
Ps 3: ImtroduçãoEdição de gráficos b | bisPDo oprasemado
*E 4: Janela/Zoom Mealx)=s Ânqudo do gráfico
(K.S: Traçar b Angulo da geomerna:
4! 6: Analisar gráfico »
ve 7: Tabela + - Ocultar automatic

«> 3: Geometria » aces


[7] Mostrar vaisces d4s extremos dos eixos

|rrestauear|
RS A | éPresenni|
US DSR for]E| Cancer]

[E4" APRENDE FAZENDO nana ananannaanaaaaas:

Págs. 97, 98, 103, 107, 108 Podes agora colocar a função no editor de funções e trabalhares como usual-
e 114
mente.
Exercícios 10, 15, 36, 37,
38, 58, 59, 60 e 81
A calculadora assumirá este modo até que seja novamente alterado para, por
& CADERNO DE EXERCÍCIOS exemplo, Angle: Deg e que utilizarás se precisares de efetuar cálculos em que
E TESTES
Pág. 17
a medida escolhida para a amplitude do ângulo é o grau (degree).
Exercício 18

74
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

9.4. Funções trigonométricas inversas 3 TRI. 8B1

Pela análise dos gráficos das funções trigonométricas que acabámos de estudar, facil-
mente concluímos que se tratam de funções não bijetivas, logo não admitem inversa.
Dada uma função f.
No entanto, podemos considerar restrições de cada uma dessas funções que sejam fun-
e fé injetiva se aplica
ções bijetivas, admitindo assim função inversa. objetos distintos em
imagens distintas.
e Consideremos a função f, restrição da função seno ao intervalo [- , :| definida

Moja
e fé sobrejetiva se o
por: conjunto de chegada
coincide com o
i-5,5]> A, contradomínio.
e fé bijetiva se for
x —> senx
simultaneamente injetiva
e sobrejetiva.
A partir da representação gráfica da função seno, obtemos a representação gráfica da e fé bijetiva se e somente
restrição considerada: se admite inversa.

Verificamos assim que a função f aplica objetos distintos em imagens distintas e o con-
tradomínio [-1,1] coincide com o conjunto de chegada. Trata-se, pois, de uma função
bijetiva e, portanto, admite função inversa.
A função inversa de f chama-se função arco-seno ou simplesmente arco-seno e repre-
O Calcula o valor exato de:
senta-se por arcsen ou arcsin:
a) arcsen [N3
Pit nS|-5 2'2 | N
(
b) arcsen! — 2)
x +5 arfcsenx
c) Sarcsen(-1)
A sua representação gráfica é:
( x
d) arcsen| sen
ho ja '=

/
PROFESSOR

Solução
2
84.
Tem-se, assim, por exemplo:

º arcsenf—) -H
2 6

º arcsenf- 3) =] Tv: ”
2 3

e arcsen(1) = x
2 x
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Repara que as calculadoras fornecem valores aproximados desta função (arco-seno)


ME TRI. 81
quando utilizas a tecla sin!, desde que esteja selecionado o radiano para unidade de
medida dos ângulos.
NORMAL FLOAT AUTO REAL RADIAN MP E

sint(1/2)
errei DLS9987 796,
sint(-[3/2)
DRESS AREA ae nana Re 71. 047197591.
sini(li)
ananas nana nana amam aa anna 1.9707926327.

e Consideremos a função g, restrição da função cosseno ao intervalo [0, x], definida por:

g: 0, ml > [1,1]
X + COSX

A partir da representação gráfica da função cosseno, obtemos a representação gráfica


da restrição considerada:

Verificamos assim que a função g aplica objetos distintos em imagens distintas e o con-
tradomínio [-1, 1] coincide com o conjunto de chegada. Trata-se, pois, de uma função
bijetiva e, portanto, admite função inversa.

A função inversa de g chama-se função arco-cosseno ou simplesmente arco-cosseno


e representa-se por arccos:
gh, IS IO]
X + aFccosx

A sua representação gráfica é:

+ >
OQ
be
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

Tem-se, assim, por exemplo: y2


K TRI 81

” arecos(—) -H 5x
2 3 6

e arccos 3 e: — .
2 6 O Calcula o valor exato de: .

arccos (38
f

| x a)
e arcscos(1) = O 3 , l 2,
, 5

b) arecos( 3)
+ + E . . o
13 0) 11 x c) -Zarccos(—1)
+ e
r
d) arccos [cos +)

e) cos(arccos 0)

Repara que as calculadoras fornecem valores aproximados desta função (arco-cosseno)


uando utilizas a tecla cos !, t
desde que esteja selecionado o radiano para unidade de
medida dos ângulos.

NORMAL FLOAT AUTO REAL RADIAN MP


Ê —
LE)

F6
cost(1,/2)
rare rent 1.047197591. serur
cosi( -[3/2) Co TR Ê sm q
À saaa anna sea nana anna 2.617993878. “q
cosi(1) si cos AA o,
e e e e ne e ua
Q
a 0 4

e Consideremos agora a função h, restrição da função tangente ao intervalo - >" al,


definida por:

h: Ha SR
x += tg x

A partir da representação gráfica da função tangente, obtemos a representação gráfica


da restrição considerada.

v? PROFESSOR
Soluções
85.
; “ K

1 + a) ) —ç

E 3x x 3x

c)-2x
DS
eJ0
U
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Verificamos assim que a função h aplica objetos distintos em imagens distintas e o con-
ME TRI. 81
tradomínio IR coincide com o conjunto de chegada. Trata-se, pois, de uma função bijetiva
e, portanto, admite função inversa.

O Calcula o valor exato de: A função inversa de h chama-se função arco-tangente ou simplesmente arco-tangente
a) arctg(—1) e representa-se por arctg:
b) arctg(/ 3)
h “RS 3)
c) arctg( 3 ) 2'2
d) arcte(te 5) x > arctgx
o e.

À sua representação gráfica é:

A
y

E
2
C9 Calcula o valor exato da
seguinte expressão.

cos (arcsen
| O
E
2
=
[e]

|
a

+ arctg [sen
Io

Tem-se, assim, por exemplo: A

e arctg(1) = 4x x
2
x
e arctg(0) = 4 -
3 RA x
e arctg[- 42 =X 3 E
3 6 H
[54 APRENDE FAZENDO 2

Pág. 99
Exercício 21

& CADERNO DE EXERCÍCIOS


E TESTES
Pág. 18
Exercício 19
Repara que as calculadoras fornecem valores aproximados desta função (arco-tangente)
| quando utilizas a tecla tan |, desde que esteja selecionado o radiano para unidade de
PROFESSOR medida dos ângulos.
Soluções
86. NORMAL FLOAT AUTO REAL RADIAN MP E
K
a) — A tani(i)
b)
o 2 7893981634,
tola

tani(0)
Re NS 2,
JS tani(-[3/3)
EEE
-. 5235987756
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

9.9. Equações trigonométricas 3 TR 85

Neste capítulo, vamos estudar algumas equações trigonométricas. Elas aparecem natu-
ralmente na resolução de problemas de trigonometria quando a incógnita escolhida é a
Em cada uma das alíneas,
medida de amplitude de um ângulo. indica os valores de x que
satisfazem a condição
Seno senx = (2
2

a) Em o, r |
2

a) Representa no círculo trigonométrico e indica as amplitudes de todos os ângulos b) Em [0, 7).

pertencentes ao intervalo [0, 2x] que satisfazem a condição senx = 7 “


c) Em [0, 271).

d) Em [x, 27).
- 1
b) Resolve, em IR, a equação senx = 2º
e) Em [x, 311).

Sugestão de resolução

a) Pretende-se determinar as amplitudes x dos ângulos »?


pertencentes ao intervalo [0, 27] e cujo seno seja :
igual a > . Procuramos, assim, pontos na circunfe- fe 2 ,
O 1 x
rência trigonométrica cuja ordenada seja igual a - SU

Recordando a tabela de valores exatos, sabemos A


que senf e) = + e uma vez que sen(T — ) = sena, a 1 E

vem que:
que: 6 [NS
7 H o >

Assim, em [0, 27], senx=1ox=Tvx= q Lox=Tyyx=E.


2 6 6 6 6

Portanto, em [0, 27], as soluções da equação senx = > são E e E E

b) Pretende-se determinar todas as amplitudes x dos ângulos cujo seno seja igual a >

Depois de termos visto na alínea anterior que os únicos valores que satisfazem PROFESSOR
em [0, 27] a condição senx = > são = e = , e sabendo que ângulos com o
Soluções
mesmo lado extremidade admitem medidas de amplitude que diferem de mál- 88.
tiplos de 2x, tem-se que: E a) z
K 3K
b) A ou “A
er ]
- SE at TE E 2h, kEZ c) Z ou 3x
> 4 4
ox=T+2knva=E + 2km, keZ NY x d) Nenhum valor de x satisfaz a
condição neste intervalo.
e) quiz
4 4

79
TEMA| Trigonometria
e Funções Trigonométricas

Caso geral

senx=sentcox=ua+2ktxvx=a-a+2kn,
keZ

A
HI x,2k, kEZ NY Ê

Resolve, em R, as Casos particulares

>,
NIDA
seguintes equações.

No
senx = 1 ex=5+2km, keZ
a) senx = sen +
o 7
b) sen (3x + 3) = sen (5)
y

LN
c) sen(2x) = 8

d) 2sen?x —- senx = O
senx=0x=kr,keZ
(o
N

tes
senx =-—1 ox +2km, keZ
A,q /
+ 3, ok, KET

Cosseno

a) Representa no círculo trigonométrico e indica as amplitudes de todos os ângulos


pertencentes ao intervalo [-x, T] que satisfazem a condição cosx = —

No|=
b) Resolve, em IR, a equação cosx = 1E

Sugestão de resolução

a) Pretende-se determinar as amplitudes x dos ângulos yÊ

PROFESSOR pertencentes ao intervalo [-7x, 7] cujo cosseno seja

Soluções igual a 21 Procuramos, assim, pontos na circunferência O —


O x
A
89. trigonométrica cuja abcissa seja igual a + . NS
alx=T +2knva= LE + 2hx,
keZ Recordando a tabela de valores exatos, sabemos que
x 2kx A
bx=-50*3” cos(ã) = 5 e uma vez que cos(-0) = cosa, vem que: ” E
x 2kz
vi="5+5 keZ
1 Ássim, em Era, cosx=Lox=Tvyx=-E. MC
2 3 3 >»
O)x=+knva=5+km, keZ e o 1 ON AJ x
Portanto, em [-%, 1], as soluções da equação cosx = 5 ;
dx=knvr=5+2kxv
sãote-Z. -
vi=2E + 2hx,keZ 3 3 3
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

ME TRIM. 8.2

Sugestão de resolução

O Em cada uma das alíneas,


b) Pretende-se determinar todas as amplitudes x dos
indica os valores de x que
ângulos cujo cosseno seja igual a + satisfazem a condição
, 4 COsx =
2
/3 a

Depois de termos visto na alínea anterior que os y


únicos valores que satisfazem, em [-%, 1], a condi-
* . . .

E +2kx, kCZ a) Em o, 3) K

E 1. x x A b) Em [0, 7).
ção cosx=- são e-,e sabendo que ângulos O
ON IM x c) Em [0, 27].
com o mesmo lado extremidade admitem medi-
NS d) Em [-x, 11).
das de amplitude que diferem de múltiplos de 27,
- - ” .
3" 2kx, kE Z
IX

e) Em [x, 371).
tem-se que:
9) Em IR.

Cosx = 1 Sx=T+2knvx=-S+2km, keZ


2

OQ Resolve, em IR, as
seguintes equações.
K
a) cos(3x) = cos(7o)
Caso geral A
Dao mm
cosx=costox=u+2ktvx=-a+2kr, keZ b) cos x =1
c) : cosx = 1

d) 2cos?(2x) = 1

Casos particulares PROFESSOR


2kx, ke 2 To
cosx=1 e x=2kr,keZ

P| Z.k,kEZ ST ouiE
2
K
dE ou-L
cosx=06x=L+kkeZ e
2 >
e ELE:
o
ou
,

Do +2km keZou-S +2km,


keZ
91.
y4 x o 2kz
ax-+50*5 ,pkeZ

N b)x=knr,keZ
cosx=1 &Sx=n+2kr,keZ 7 , c)g
uetsA O 1 x dx=T km x km
sta =" ta"

keZ

81
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

ME TRIN 85 Tangente

a) Representa no círculo trigonométrico e indica as amplitudes de todos os ângulos


pertencentes ao intervalo [0, 27] que satisfazem a condição tgx = 1.

b) Resolve, em IR, a equação tgx = 1.

Sugestão de resolução

a) Pretende-se determinar as amplitudes x dos ângulos ai


pertencentes ao intervalo [0, 27] cuja tangente seja co-y
Q Em cada uma das alíneas, igual a 1. Procuramos, assim, pontos no eixo das tan- — ES
indica os valores de x que o ”
gentes cuja ordenada seja igual a 1. MY Tx
satisfazem a condição
tgx = /3.

K
a) Em Em | 0, > | .

b) Em [0, 71]. Recordando a tabela de valores exatos, sabemos que te) = 1 e uma vez que
c) Em [0, 27]. tela. + 1) = tg a, vem que:
d) Em [-27, 7). y?
1 /
e) Em IR.

IN:
E

O 1 4

K x x 5
Assim, em [0,27], tex=1 GS x=> vx=T+—
GS x=>vx=—.

Portanto, as soluções, em [0, 271], da equação tgx = 1 são 5 e ar .

b) Pretende-se determinar todas as amplitudes x dos ângulos cuja tangente seja


igual a 1.
Depois de termos visto na alínea anterior que os únicos valores que em [0, 27]
satisfazem a condição tgx = 1 são : e “e , e sabendo que ângulos que diferem
, de múltiplos de x radianos têm a mesma tangente, o conjunto das soluções da
PROFESSOR equação tgx = 1 pode apresentar-se numa única expressão.

Soluções gx=16x=5 +km, keZ


de. x y
4
ad
3 a +kx,kEZ
3
c)
K

x7 US
4x
CAN. O
J
1 x

K 2x 5x
d7.-3 U-3
SF +kmkeZ

82
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

Caso geral y ME TRI 84


tex=tpaox=a+kr,
keZ

O Resolve, em IR, as
seguintes equações.
mx+ a
a) tgx = 3
b) tg(2x) = tefx + 3)
Caso particular vA
cbtgx-1=0
tex=06x=kr, keZ O
kz, ke Z

3
1. Resolve, em IR, as seguintes equações.

a) senx = B b) sen(3x) = sen (5) c)2cos(4x)=-1 d)-2+ tefe -


2

Sugestão de resolução

a) senx - Be senx= sen(5)

ex=T+2knvx=n S+2km, keZ


ox=T+Zknva=2E + 2km, keZ

b) sen(3x) = sen] o m=Te2knvIx=n-T+2ka, keZ


or Mk ay oknkezZ
5.3 5

c) 2cos(4x) = —1 «> cos(4x) = — 5 «& cos(4x) = cos(59

3
orx=27,2k = 27,2 (cz
12 4 12 4

or, yy= LT, Lez


6 2 6 PROFESSOR

A+ efe 5) = etef-5)= toóox-L-L.kkeZ Soluções


7 7 4 93.
ex=S+5+kmkeZ adx=-S +kx,keZ

bx=L+kxkeZ
ox=MTo wkez 5
28 (continua) dx= T+ *E kez
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

(continuação)
2. Determina os zeros das funções f, g e h definidas por:
flx) = 3sen(2x) gl) =—/12 + 4cos(x) h(x) = tg?x — 1

Sugestão de resolução

Zeros de f
Pretende-se os valores de x que satisfazem a condição f(x) = O. Assim:
3sen(2x) = O «> sen(2x) = O
o 2x=kr,keZ

Sx= km ,keZ
2
km E - -
=" k eZ é a expressão geral dos zeros da função f.

Zeros de g
Pretende-se os valores de x que satisfazem a condição g(x) = O. Assim:

—A2 + 4cos(x) = O & cosx = 412


EB Considera a função real de
>

variável real definida por


fx) = sentx — costx & cosx
a

a) Mostra que:
fl) = 2sen?x — 1 & COSX =
fi

b) Determina a expressão
geral dos zeros de f. x
& COSsXx = cos()
c) Determina a expressão
geral dos minimizantes
de f. ex=C+2knvi=-E+2km,keZ
d) Determina a expressão
geral dos maximizantes
de f.
Xx= E +2knvx=-E + 2kn, keZ é a expressão geral dos zeros da função g.

Zeros de h
Pretende-se os valores de x que satisfazem a condição h(x) = O. Assim:
te?x-1=06Stgix=1
, Stgex=1Ivtgx=—1
PROFESSOR
ex=q+knvi=-T+kmkeZ
Soluções
94.
x kz ox=T+ kn ,keZ
bx=7+5 KkeZ 4 2
c)bx=kr,keZ x= 7 + = , ke Z é a expressão geral dos zeros da função h.
dx=S+km, keZ
»,
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

O Considera que a
3.O Tomás prendeu uma bola a um fio elástico que faz mover a bola na direção temperatura da água do
vertical. A distância da bola ao chão, t segundos depois de se iniciar o movimento, mar, em graus Celsius, num

é dada, em cm, por: certo dia de verão, é dada


aproximadamente pela
dt) = 40 — 1Ocos( TE expressão
T(t + 2)
Determina o primeiro instante em que a bola atinge 45 cm de distância ao solo. Ht=17+ Acos( 1 ,

em que t designa o tempo


Sugestão de resolução decorrido, em horas,
desde as zero horas desse
Determinemos todos os valores de t que satisfazem a condição d(t) = 45. Assim: dia. Determina a que
horas desse dia a água se
40 — 1Ocos( TE = 45 & cos 5 = A encontrava à temperatura
de 17X.

é cos) = 1
o 2

& cos[ Ft) -cos(5E


Es, 3
nm 2 onvmt- 2 ok keZ
3 2

2m 2m
sto 2a p= So 2kt (7

» x x x
2 2 2 2

ot=Sedkvt=-S+4k keZ
No contexto do problema e, como se pretende o primeiro instante em que a
bola atinge 45 cm de distância ao solo, vem que t = 5 s (para k = 0).
O Determina os valores de x,
com aproximação à
4. Determina o valor de x, com aproximação à centésima de radiano, que verifica centésima de radiano, que
cada uma das seguintes condições. verificam cada uma das
seguintes condições.
a)3 senx+1 -0nxe-,2] a)cosx=0,7A
2 2 T x
AXE|-—,—
bicos?) =- 064 e|- Eis | | 2 |

b) sen(2x) = - A
cltgx=-4,7 Ax e fr , | nxel-*,
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
2'2A
c) tg(3x)=-1,2 Axe 0, n]

Sugestão de resolução

PROFESSOR
a)3 senx
+ 1 =0 6 senx=-—

Recorrendo à ferramenta sen! da calculadora, e tendo em atenção se esta Soluções


95.11he23h
se encontra no “modo radiano”, determina-se diretamente um valor real do
96.
intervalo [- r 5 que satisfaz a condição pretendida: sen! [- 3 = —(,34. a) = —0,80 rad ou = 0,80 rad
2"2
b)= 0,32 rad ou = 1,25 rad
Assim, O valor pretendido é x = —0,34 rad. (continua) c)= 0,76 rad; = 1,80 rad ou
= 2,85 rad
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

(continuação)

Sugestão de resolução

b) Determinemos todos os valores reais de x que satisfazem cos(2x) = —0,6.


Mais uma vez, recorrendo à calculadora gráfica, cos (0,6) = 2,21.
Ássim, vem que:

cos(2x)
= (0,6 6 2x=2,21+2ktv2x=-2,21+2km, keZ

SS x=
2,21, 2kx 02,21, 2ka keZ

Sx=siil+ktvx=-1,11I+kr,keZz
. K
Mas, como se pretendem os valores reais de x no intervalo - , x| teremos

de atribuir valores inteiros a k e determinar o valor de x no intervalo pretendido:


k=0>x<1,11 e|-E,nvs= 1 e|-E a]

k=1 > x=-2,03 e|-E,a|vx=-425 e|-SE, 4]


t + t t t + t >
3x. 471 425 a=314 2,038 4,11 0 111 x
“eee as

Assim, o valor pretendido é x = —4,25 rad.

c) Analogamente à alínea anterior, determinemos todos os valores reais de x


que satisfazem tgx = —4,7.
Mais uma vez, recorrendo à calculadora gráfica, tg (4,7) = —1,36.
Assim, vem que tgx=-4,7 OS x=-1,36 +km, keZ.

Mas, como se pretendem os valores reais de x no intervalo [E , | teremos

de atribuir valores inteiros a k e determinar o valor de x no intervalo pretendido:


k=0—+x=-1,36 cz, |

k=1>x<1,78€ =, 3m

k=2>1=492€ = , SK

k=3—»x=8,06€ =, 3m

-1,36 1,78 4,92 Es 7,85 8,06 3n=9,42 E

Es
2

Assim, o valor pretendido é x = 8,06 rad.


UNIDADE 5 Funções trigonométricas

2) AULA DIGITAL
5. Resolve as seguintes equações. E Animação
“Resolução do exercício 97 a)”
a) sen9(2cos6 — 1) = 0, em IR

b) sen?0 + sen0 = 0, em IR Q Resolve as seguintes


equações.
c) sen6 = cos6, em IR
a) 2cosx tgx = -tgx, em
d)—/3 — 2senB =0,emIR [0, 271).

e) —2 + /3tg8 = 1, para 6€ 0, 27] b) -3sen(2x + 5) = 3, em


3

|-x, 271).
92 + (2cose =3,paraBelr, 31]
X
c) sen(5) = -senx, em
g) 4cos20 = 3, para 6 el-x, nl]
[0, 271].

d) cos(2x) = —cosx, em
x, x.
Sugestão de resolução

a)sen8(2cos86- 1) =0>sen8=0v2cos6-1=0

é sen8 = 0 v cos8=—

& sen9 = 0 v cos6 = cos(5)

S0=knvo=-T+2knv0=--T+2kx, keZ

Observa um erro comum na resolução do exercício anterior:


0
sen9(2cos6— 1) =0+€52cos6- 1 =
sen6

& 2cos8- 1=0

knv6=-T+2km, keZ

Como podes observar, “perdeste” uma infinidade de soluções!


O erro resultou do facto de teres colocado no denominador a ex-
pressão sen6 quando esta podia assumir valores nulos. /

PROFESSOR

Soluções
b) sen?0 + sen8 = 0 & senO(sen0 + 1) =0 97. , 4
2x
cs3 4x o 3
ajo, x, ) , 2X
eos sen8=0vsen8+1=0
Zn 13x 33x
o sen8=0vsen8=-1 b)-50 "20 ' 20
S0-knv6-E + 2km, keZ co, a 2%
(continua) x
dT-3:3
Ao
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

Sugestão de resolução (continuação)

c) send = cosO é» seng = senf 6)

Por observação direta do


círculo trigonométrico,
=0=5-0+2nv6=n (5.0) +2ha, keZ
podemos concluir que
S20="+2knv0=n-S+0+2km,keZ
sen8 = cos8 quando
0=T+km, keZ. &20=" +2knv 00= +2km, keZ
+ ad

os 0= ç +km keZ Fauação impossível

Outro processo
sen8 = cos o SeN8 1 nacosd=0tg0=1n0=L+km, keZ
cos6 2
S0=T+knnd="+kx,keZ

S0=-T+kmkeZ

d)—/3 — 2sen6 = 0 & senO —Be sen68 = sen(-3)

0=--T+2knvo-a (5) +2kx,keZ


3 3
S0=-S+2knv6-n+5+2km, keZ

o0--T+2knvo-SE +2km, keZ


)-2+/3tg0-1 o go =3 esigo= E cotgo = 2 corpo =
3
go tg) 0=T + ka, keZ
Para 6 e 0, 27]:

k-1>6-T
1— 3 r n--2Eelo
a €I0, 27)

k=0>60-=T,0n=Telo,2n]
33
k=1>0=T + In=ÍE lo, 2m]
k=2>»60-=T3 ,27= 3
e 10, 2n]
Em [0, 27] as soluções da equação são z e a

2 + 2cose =319 2cose =1 6 cos0= z & cos0 = 12 & cos0 = cosa)


2
S0=T+2knv6=-T+2km, keZ
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

Sugestão de resolução

Para 06 elr, 37]:

k=00=5+0x27v6=-T+0x27
g-=L y g=-L
'
4 / nes
4
elx, 3x] elx, 3x)
k=1»0=L+,2nv0=-T+27
4 4
0==—
9x g=- |O
71
Ta pe?
4" N
4 ;
elx, 3x] elx, 37]

k=2>»0-L,4nv0--L+44m
4 4

A 4
ela, 37) elx, 37)
Em Ix, 37], a solução da equação é a

g) 4cos26 = 3 és costg = 3 65 cos = JE v cos6 = — 3

€& cos60 = cosfe) v cos6 = cosfr = é)

> cos60 = cosfe) v cos6 = cos(a

o0-T+2knvo--T+2knv6-2E 2a v6-— E + 2km, ke Z

S0-D+knvo=--S+kmkeZ
ParaB el-x, n]:

k=0>»60=T,0nv6=-*+07
6 6

x
6 4 “qe
6
el-x, n] el-x, n]
k=1»0=L+4,nv0=-Z+m
6 6

6 6 54” APRENDE FAZENDO


Págs. 97, 99, 109, 110 e
el-x, x) ela, x] 114
k=2—0=C+2nv0=-E+2n Exercícios 11, 19, 20, 62,
63, 64 e 82
g=13% , g=liz
—8 nb. Q CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
el-x, n] el-x, x] 5
Sm Págs. 18e 19
Em [-x, x] as soluções da equação são — a , E , = 6 E (continua)
Exercícios 20, 21, 23, 24,
25, 26 e 27

89
TEMA | Trigonometria e Funções Trigonométricas

(*) grau de dificuldade elevado 6. (*) Resolve, em IR, a equação 2sen?x — cosx — 1 = 0. (continuação)
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

O Resolve, em RR, a seguinte Sugestão de resolução


equação.
2sen?x- cosx- 1=052(1-cos2?x)-cosx-1=0€52-2cos2x-cosx- 1=0
cos?x + 2senx = 2
& -2cos?x- cosx+ 1=0
Considerando y = cosx, vem que:
o +12-4x(2)x1 1+/9
—Qy y2-y y
-v+1=06yv= TX()) =
Sy=

1+3 1-3 1
SOS v= A Y=4
= — (>
2) = —
vy=5
= —

Substituindo y por cosx, vem que:


cosx=-1 v cosx = 5

S x=n+2kr v x=5 +2kx v x=-S +2kx,keZ

O Resolve, em [0, 27], as 5.6. Inequações trigonométricas


seguintes inequações.
23 Para resolver uma inequação trigonométrica recorreremos também ao círculo trigono-
a) senx > o

métrico e ao estudo feito até ao momento.


b) cosx > >

Exemplos
o) cosx<- À
1. Resolve a inequação senx > 8 , em 10, 271].
digx>/3
Sabendo que seno] = 8 e que sen (5) =

PROFESSOR = B, e atendendo também à variação do seno,


(*) Os graus de dificuldade podemos concluir que os valores de x perten-
elevados correspondem a
centes ao conjunto [0, 2x] que satisfazem a
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos inequação são os valores do intervalo É , |
alunos. 3

Solução
2. Resolve a inequação cosx > 8 , em 10, 271].
98.x=5 +2kx, keZ
Sabendo que cos() = 3 e que O =
99. 6) 2 6
T 3
a) E, dE = B, e atendendo também à variação do

bjo, r E
3 u[SE 3 , 2] cosseno, podemos concluir que os valores
2 4 de x pertencentes ao intervalo [0, 21] que
DEE
E a
ola+

satisfazem a inequação são os valores do


o |

conjunto 0, a) U |! 1x , 2 |
6 6
UNIDADE 5 Funções trigonométricas

A Erro típico O Resolve, em [0, 21], as


seguintes condições.
2
Um erro comum na resolução da inequação apresentada no exemplo anterior a) senx< > a cosx 20
E . - . T x o
é apresentar o conjunto-solução como sendo o intervalo [- c' a) b)tgxz20Atgx<1
O erro resultou de não se ter prestado a devida atenção ao universo em que se c) |senx| < 3
2
pretende resolver a inequação trigonométrica.
Observa que a mesma inequação teria como conjunto-solução o intervalo
“E6 f T|6 r se estivéssemos a resolvê-la, r por exemplo, " em [-x, 1).
+ + Hs sLsAs +—+ + t >

-2x nº x 0 x 2x

3. Resolve a inequação tgx > 1, em [0, 271].

Sabendo que te(4) =1eque te) = 1, e atendendo também ao domínio da tangente,

RV: x = 5 + kr, k e Z) e à sua variação, podemos concluir que os valores de x per-

tencentes ao intervalo [0, 27] que satisfazem a inequação são os valores do conjunto

EE42 4 2
rota

pla

, 7 ENA
E Animação
“Resolução do exercício 100 c)”
& Teste interativo
“Funções trigonométricas”
& Apresentação
“Funções trigonométricas”
4. Determina os valores de x pertencentes ao conjunto [0, 2x] que satisfazem a condição
senx > 51 A cosx < 0. Fa APRENDE FAZENDO
Págs. 99, 103, 110 e 113
Exercícios 16, 39, 65 e 80

& CADERNO DE EXERCÍCIOS


E TESTES
Pág. 18
Exercício 22
Pág. 68 a 72
- Teste nº 1
x x
sens> Tone E, cosx<0sxe z,3m
2 6 6L 2 /
o PROFESSOR
Assim, os valores de x pertencentes ao intervalo [0, 27] que satisfazem a condição são nei na
Soluções
os valores do conjunto ja , a N E , a = E ,aa.
6 6 2 2 2 6 100.

91
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

M SÍNTESE

1. Revisões

Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo «&

c sent —= Medida de comprimento do cateto oposto a « .-—BC


Medida de comprimento da hipotenusa AC

cost —= Medida de comprimento do cateto adjacente a o EAB


Medida de comprimento da hipotenusa AC

tga = Medida de comprimento do cateto oposto a a | BC


Medida de comprimento do cateto adjacente a à AB
A

Fórmulas
Para todo o ângulo agudo o:
* sen?a. + cos?o. = 1 (Fórmula Fundamental da Trigonometria)
e toa = sena
cosa
1
ete?a + 1 =
5 cos2a

Valores das razões trigonométricas dos ângulos de 30º, 45º e 60º [6 rad, —q tad ez rad)
3

dai
o Ses stslses
1 2 B
2 2 2

B 2 1

poa
2 2 2

2. Extensão da trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução


de triângulos

Lei dos Senos ou Analogia dos Senos


C
sena. senB | seny
a b Cc

A C B

Lei dos Cossenos ou Teorema de Carnot


C
ea2=b2+c?-2bc cosa
eb?=al+cº-2ZaccosB
eci=a+b — 2ab cosy
Resolução de triângulos

Na tabela seguinte encontram-se casos de resolução de triângulos a partir de dados dis-


tintos e uma sugestão de procedimento para a respetiva resolução, caso esta seja possível.

e O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B + É = 180º.


e (Os outros lados obtêm-se aplicando o Teorema dos Senos.

* O terceiro lado obtém-se aplicando o Teorema dos Cossenos.


* Um dos ângulos obtém-se aplicando o Teorema dos Cossenos.
e O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B + É = 180º.

* Dois ângulos obtêm-se aplicando o Teorema dos Cossenos.


e O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B + É = 180º.

* O segundo ângulo obtém-se aplicando o Teorema dos Senos.


e O terceiro ângulo obtém-se a partir da fórmula À + B + É = 180º.
* O terceiro lado obtém-se aplicando o Teorema dos Senos.

3. Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações


Ângulo orientado é um ângulo não nulo nem giro, no qual se fixa um dos lados para “lado origem”
e o outro lado para “lado extremidade”.
Lado extremidade Lado origem
45º

+45º
Lado origem Lado extremidade
Orientação positiva Orientação negativa

Lado extremidade

OM = OM' M" é a imagem do ponto M pela rotação de centro O


e ângulo orientado a.

O M Lado origem

Angulo generalizado (ou ângulo trigonométrico) é o par orde-. a+nx360º


nado (a, n), onde « é um ângulo orientado ou um ângulo nulo e n s eimes, “Lado origem
é um número inteiro, cujo sinal coincide com o da amplitude de a... 1 é 7) | do ângulo generalizado

Lado extremidade
do ângulo generalizado
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

M SÍNTESE

4. Razões trigonométricas de ângulos generalizados


Seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica
A »

CA,
7 No
sena = ordenada de P tga = ordenada de Q

cosa = abcissa de P

Sinal e variação das razões trigonométricas

Seno Cosseno Tangente


a a a
v v v
1 0
Decrescente Crescente Decrescente Decrescente Crescente Crescente

+ + - + - +
- > >
E DA x Wol, Mx O) 4lo ha
Decrescente Crescente Crescente Crescente Crescente Crescente
1 O

Relações entre as razões trigonométricas de &, -& e T+

e sen(—0) = -sena e sen(T — (O) = send e sen(T + Q) = -senda


e cos(—0) = cosa e cos(T — OL) = —cosa e cos(T + 0) = —cosa
e tg(-a1) = “tga e te(m— a) = -—tga e te(m + 0) = tga

vf y4 vê

”E A

Tx O
º sen/5-— | = cost
2
rx
º cos — a] = sena
5. Funções trigonométricas
Função seno Função cosseno Função tangente
4

O:

Domínio: IR Domínio: IR Domínio: Ria x= 5 +km, ke z|


Contradomínio: |-1, 1] Contradomínio: |-1, 1]
Contradomínio: IR
Período fundamental: 27 Período fundamental: 27
Período fundamental: 7
Zeros: Zeros:
Zeros:
ser=0Sx=kr,keZ cosx=065x=" +kx, ke Z
Names
mea - .- - ad
texr=06x=ky,
keZ
+
Expressão geral dos zeros
Expressão geral dos zeros Expressão geral dos zeros
Maximizantes:
Maximizantes:
senr= 1 61=+2km, keZ
Maximizantes: Não tem
1“
na
A
cosx=1S5x=2km,keZ
“O

Expressão geral dos maximizantes


Expressão geral dos maximizantes
Minimizantes: Minimizantes: Não tem
Minimizantes:
senx =-1 ox=+2ka, keZ cosx=1 &Sx=n+2km,keZ
Ma
*
a
Fi Paridade: Função impar
Expressão geral dos minimizantes Expressão geral dos minimizantes

Paridade: Função impar Paridade: Função par

Equações trigonométricas
esenx=sentox=a+2ktvx=na-a+2kr, keZ xa

ecosx=costeosx=a+2ktvx=-+2kr,
keZ

ctoex=tpasx=a+kmr,
keZ
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

GD) A estátua da figura tem 2,3 metros de altura.

Quando os raios de Sol incidem no chão segundo um ângulo de 20º, o valor, aproximado às centési-
mas, do comprimento da sombra que a estátua projeta é:

(A) 6,32 m (B) 1,03 m (C) 0,84 m (D) 0,16 m

( Solução: Opção (A))

O) O lado extremidade de um ângulo de amplitude -2018º pertence:


(A) ao 1º quadrante. (B) ao 2º quadrante.

(C) ao 3º quadrante. (D) ao 4º quadrante.

( Solução: Opção (B))

O Considera a circunferência de raio 2 representada na figura. Sabendo que »$


a = 120º, então as coordenadas do ponto P são: P A

? ADi j»
«

(A) B
4,> 8) (B) 8,1) (o) (1, (3) (D) (3,1)
( Solução: Opção (C))

Q Qual dos seguintes pares de medidas de amplitudes correspondem a ângulos com o mesmo lado
extremidade?

AE er 7 el (Her (n) 20167q


ola

8 8 10 10 2 2 6

( Solução: Opção (B))

O Qual das afirmações é verdadeira?


(A)senl <senz (B) cos2 > cosl (C) cos2 > cost (D)tg3>0

( Solução: Opção (C))


Seja x € Im, — a Qual das expressões seguintes designa um número negativo?

(A) sen -5 - ] (B) sen(-247 + x) (C) tgx (D) cosf + )

( Solução: Opção (8))

O valor exato da expressão cof) + sen [- =) o tef- 2) é:

(AO (B) 1 (0) 5 (D) J3


( Solução: Opção (B))

Na figura está representada a circunferência trigonométrica, um ângulo a y*


tal quem <a < a e um ângulo f tal que — > < B < 0. Qual das seguintes (AN
«a

afirmações é falsa? an —

(A) cosf- 7K + a cosp < O 31


(B) sen (mx — q) cosf- 5” ] >0

(C) -sen [5 +a] — cosB < O (D) -tg (m — 1) < tg (-B)

( Solução: Opção (D))

Na figura estão representados dois ângulos na circunferência trigonomé- y


trica: um ângulo «x, do segundo quadrante, e um ângulo B, do terceiro qua-
drante. Podemos então concluir que:
(Atga>tgB (Blsena>cosB (C)htgB<cosB (D)cosa+senB>0

( Solução: Opção (B))

Uma rolha de cortiça é deixada num lago. Essa rolha move-se para cima e para baixo. Seja
d(t) = cos(mt) + 5 a distância do centro da bola ao fundo do lago no instante t > 0, com dft) expresso em
metros e t em segundos. O intervalo de variação da distância do centro da rolha ao fundo do lago é:

(A) [4, 6] (B) [1, 5] (C) 10, 5] (D) 0, 6]

( Solução: Opção (A))

No intervalo 0, dE, a equação tg?x = 1 tem:

(A) uma solução. (B) duas soluções. (C) três soluções. (D) quatro soluções.

( Solução: Opção (C))


TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

Q Considera as afirmações:

(1) Se tga =. , então send, = 2 e cosa = 3.

(11) Sejam « e B dois ângulos pertencentes ao intervalo 90º, 180º] tais que a < B. Então, cosa < cos.

(H) sen 30º + cos30º = 1

Quanto ao valor lógico das afirmações, podemos dizer que:


(A) são todas falsas. (B) são todas verdadeiras.
(C) apenas a afirmação (|) é verdadeira. (D) apenas a afirmação (Ill) é falsa.

( Solução: Opção (A))

O Considera os ângulos de amplitudes 300º + k 180º, k e Z;. Os seus lados extremidade situam-se:
(A) apenas no 4º quadrante. (B) nos 2º e 4º quadrantes.
(C) apenas no 3º quadrante. (D) nos 1º e 3º quadrantes.

( Solução: Opção (B))

Q Sabendo que tg0 x sen6 < 0, então 6 pode ser um ângulo de amplitude:

(A) 800º (B) 440º (C) 690º (D) -530º

( Solução: Opção (D))

1 + sena A cos
O Considera a expressão
cosa 1 + sena
a) Os valores de «a para os quais a expressão tem significado são os valores do conjunto:
(A) RVZ +2kr, ke zZ| (8) RS + 2km, k cz]
ORVZ+*E,
2 2
kez) DIRV-Z 2 + ka, keZ)
b) Uma expressão equivalente à expressão dada é:
(A) —2 B— 2 +
cos coso(1 + sena)

(0) cosa + cosa x sena


0) —cosa
( Soluções: a) Opção (D) b) Opção (A))
Em 10, 2xI, o conjunto-solução da condição sena > E A tga<0é:

a[E, 28
n/5,2 n[2,5)
85132 o[%, 2]
05:53 Dp) [5,2z]
5.3

( Solução: Opção (D))


Se num quadrante se tem, para qualquer ângulo x e 10, 2x, definido em radianos, senx x cosx > 0 e
se, nesse mesmo quadrante, se tem para quaisquer ângulos x; e x», xy < Xp => COsxj < cosx;», então,
nesse quadrante:
(A) o seno é positivo. (B) o seno é decrescente.
(C) o cosseno é positivo. (D) a tangente é decrescente.

( Solução: Opção (B))

Sejam «, B e y três números reais. Sabe-se que a + B=Te B + v= . Qual das expressões seguintes
é equivalente a cosa + cos + sen?
(A) 3cosa (B) 2cosa + sena

(C) cosa (D) cosa

( Solução: Opção (D))


Os valores de x para os quais se verifica |cosx| = 1 são:
(x, kez Bx=kr keZ
(Qx=-+2km, keZ Dx=-S+km, keZ

( Solução: Opção (B))

Quantos maximizantes e quantos minimizantes tem a função f definida por fx) = cos(2x), no intervalo
10, 50rl?
(A) 49 (B) 99 (C) 100 (D) 200

( Solução: Opção (8))


(*) O valor exato da expressão arcsen [sen 3) - arecos[sen - 3) É

(A) -ZE6 e -2 (c) 47 (0) 27


2 3 3
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

- Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos ve
Solução: Opção (A)
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

2 Determina o seno, o cosseno e a tangente dos ângulos agudos a e Y de cada um dos triângulos [ABC],
retângulos em B.
a) A b) A 10 B c) B A d) B
NY E n O
10 -
6
12 12 15 e
17
B 8 C
N ) A
c C

Soluções: a) sena = 5; cosa =; tga = 5; seny- 3 : COSY Sitgyr=5 b) sena = SI, cosa = 61; ga = 6;
3 5
senY = db, COosY =so, tgy = > Cc) sena = = cosa = = tga = 3 senY = = COsY = = tg7 = 5 d) sena = =

8 15 8 15 8
cosa ==;
17 ga
ga =;8 seny ==
17 cosy ="
17 tgy tgy=+"
15

(23) Tendo em consideração os dados de cada uma das figuras, determina, com aproximação às décimas
do grau, as amplitudes dos ângulos «, Y e 6.
A B
A ] A
a 5
E 12 E 8

B 4 C C B 7 C

( Solução: a = 53,1º,y=22,6ºe 8 = 54,5º)

24) Num determinado momento do dia, os raios solares formam um


ângulo de 60º com o solo. A sombra projetada por um pinheiro
é de 3,2 metros. Qual é a altura do pinheiro, com aproximação
as centésimas?

( Solução: = 5,54 m )

O Para medir a largura de um rio (distância AB) considera-se um ponto


C, alinhado com os pontos A e B, e um ponto O, onde se situa um
observador, de tal forma que a amplitude do ângulo ACO é 90º.
Sabendo que BÓÔC = 30º, AÓB = 15º e OC = 150 m, determina
a largura do rio.

( Solução: 150 - 50/3 m)


s

x
A
Uma escada só é segura se, quando encostada, a distância da base à parede for superior
ou igual à décima parte do seu comprimento. Determina o maior ângulo, arredondado às
unidades, que a escada pode fazer com o chão de modo que a sua utilização seja segura.

Solução: - 84º

Considera o retângulo [ABCD] da figura.


Sabe-se que:
e AB = 2BC
* Méo ponto médio do segmento de reta [BC].
Determina, com aproximação às décimas, a amplitude do ângulo CAM.
Se nos cálculos intermédios procederes a arredondamentos, conserva
três casas decimais.

Solução: = 12,5º

Identifica os quadrantes em que:


a) o seno e o cosseno têm o mesmo sinal. b) o cosseno e a tangente são negativos.

c) o seno cresce e o cosseno decresce. d) o cosseno e a tangente crescem.

( Soluções: a) 1ºe 3º quadrantes. b) 2º quadrante. c) 1º quadrante. d) 3º e 4º quadrantes. )

Durante uma aula da turma 11º X, o Miguel afirma haver um quadrante no qual existe um ângulo o tal
que senq = = e cost = É . À Filipa, irmã gémea do Miguel, contesta e propõe sena = - e cost = é .

Indica, explicando por palavras tuas, qual dos dois irmãos tem razão.

( Solução: A Filipa. )

De um certo ângulo agudo «, sabe-se que sena = e . Determina o valor de:

a) cosa b) tga

Soluções «aa) =
421 pb) 2
2421 |

De um certo ângulo agudo «, sabe-se que tga = 3. Determina o valor de:


a) cosa b) sena

Soluções «o doIO p,Do


3/10
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Sem recurso à calculadora, determina o valor exato das seguintes expressões.


a) sen45º x cos30º — cos?10º + sen60º — sen?10º b) (sen30º + cos 45º)? + cs

c) tg30º x tg60º + cos 60º + tg 45º 1845


d) sen212º + sen278º + —tg30" |
1 + tg45º t830º
| Soluções: [6+2/3-4 p7+2/)2 9 92-6)
4 4

€& Num referencial sobre a circunferência trigonométrica, marca os ângulos de amplitudes:


ax Im 13x 20157 pm 57 137 2017n qm 4x 10x 20157
6 6" 6" 6 44" 4" 4 303" 3 "3

Soluções: a) D) ia y* na O o + .
e o 4 4 3, 3
7x X O x O
O o 13x. 2015x 5x 4x 2015x
6 6 + 3 3

O Para medir ângulos menores que um grau são utilizadas duas subunidades, definidas da seguinte
forma:
. . 1º
Minuto: 1º = ço Segundo:. 1”mo= ço

Converte em graus, minutos e segundos, arredondados às unidades, as seguintes medidas de amplitude


expressas em radianos.
b) 7 c) 10x d) 241
a) 0,5
1 7

( Soluções: a) =28º38' 52" b)=401º4'14" )=163º38'11" d)=617º8 34º)

é Durante a realização do trabalho de casa da disciplina de Matemática, três amigos, a Ana, o Bernardo
e a Carlota, resolveram o seguinte exercício:
“Determina o valor exato da expressão cosf-ao + tg(-10m) — sena( a] — costfa + 2) E senfo)

No entanto, os três amigos obtiveram resultados diferentes:

(Ana) 2 -—1 (Bernardo) ab? —1 12 -2


(Carlota) B+/2- 2

Indica, justificando analiticamente, qual dos três amigos tinha razão.

( Solução: A Carlota. )
Considera a função real de variável real f definida por fx) = (1 — senx)? — (senx + 1)(senx — 1).
a) Prova que fx) = 2 — 2senx.
b) Determina o domínio e o contradomínio de f.

c) Determina, analiticamente, uma expressão geral dos zeros de f.

Soluções b) D,=R; D',= 10, 4] c) 5 + 2kx, k cz)

9 Considera a função real de variável real g definida por g(x) = sen?x + (1 + cosx)2.
a) Mostra que g(x) = 2(cosx + 1).
b) Determina o domínio, o contradomínio e os zeros de g.

c) Sabendo que tga = — 5 e que G E EE , zm, calcula o valor exato de g(at).

Soluções: D,=R;D',=10,4];nx+2km, keZ 030,2]

Considera a função trigonométrica h(x) = 1 — tg?x. Resolve analiticamente as seguintes alíneas.


a) Determina o domínio e o contradomínio de h.
b) Determina os zeros da função h no intervalo Hã , q

c) Sabendo que cos(a + a = E , determina o valor exato de h(ot).

Soluções: Dy= RM + ka keZ!; D'p=]-o,1) 4 = e c) Z|

Resolve, no intervalo [0º, 360º], cada uma das seguintes inequações.


a) senx > sen25º b) cosx < cos80º

( Soluções: a) 125º, 155º b) ]80º, 280º)

Considera o trapézio isósceles [ABCD] da figura.


Sabe-se que:
e BC=14cm

e DB=21 cm

e DCB
= 60º
Determina o perímetro e a área do trapézio.

( Solução: P = 28 + 14/6 cm; A=147/2 cm?)


TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

Q A partir de um barco, um marinheiro vê um farol sobre um penhasco, segundo um ângulo de 15º (ângulo
no plano vertical formado por um ponto no topo do farol, o marinheiro e o nível das águas do mar).
Depois de navegar 100 metros em direção ao farol, passa a vê-lo segundo um ângulo de 30º.
Determina a altura do farol sobre o nível da água do mar.

Solução: 50 m

Q Um candeeiro de sala projeta no chão uma mancha de


luz com aproximadamente 0,75 metros de diâmetro.
Sabendo que a = 18º e 8 = 14º, determina, com aproxi-
mação às unidades, a altura do candeeiro. Se nos cálculos
intermédios procederes a arredondamentos, conserva três
casas decimais.

Solução:
=2 m

O Um barco está amarrado a um porto com duas cordas pre-


sas aos pontos 4 e B. Os pontos estão separados entre si
30 metros. As cordas formam um ângulo de 60º e outro
de 40º, respetivamente, com a parede do porto.
Determina o comprimento, com aproximação às décimas,
de cada uma das cordas.

( Solução: - 19,6me=264m )
OQ Dois exploradores partem de um mesmo ponto do deserto do Sara. O explorador A dirige-se em linha
reta em direção ao norte e o explorador B, também em linha reta, segue em direção a sudeste, de
forma a que as duas trajetórias formam um ângulo de 135º. No final do dia, o explorador A percorreu
20 km e o explorador B percorreu 25 km. Determina a que distância se encontram no final do dia os
dois exploradores.

| Solução: 1025 + 500/2 km)

O Um balão está preso ao solo por dois cabos de aço em dois pontos
que distam entre si 50 metros. O cabo mais curto mede 70 metros
e o ângulo que o outro cabo faz com o solo é 42º.
Determina, com aproximação às décimas do metro:
a) o comprimento do outro cabo. Se nos cálculos intermédios
procederes a arredondamentos, conserva três casas decimais;

b) a distância do balão ao solo. Se nos cálculos intermédios


procederes a arredondamentos, conserva três casas decimais.

( Soluções: a) = 98,6m b) = 66,0m )

O Tendo em conta unicamente os dados de cada uma das figuras, em que a medida do comprimento
dos lados está expressa numa dada unidade, resolve cada um dos seguintes triângulos [ABC], apre-
sentando, quando necessário, valores aproximados à décima de grau para a amplitude dos ângulos
e aproximados à décima da unidade para os comprimentos dos lados.
a) C b) C

4 6 23

61º
A 7 B A 35 B
c) Cc d) €

60º 40
LD ia
A 8 B A 12 B

Soluções: a) CAB = 58,8º; ABC = 34,8º; ACB = 86,4º b) BC = 31,2; ABC = 40,1º; ACB = 78,9º c) ACB = 80º; AC = 5,2;
BC =7,0 d) ACB = 57,6º; ABC = 22,4º; AC = 5,4

47) Determina o maior ângulo de um triângulo cujos lados medem 3, 5 e 7.

Solução: 120º
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

S Tendo em conta as condições da figura, em que D pertence ao lado [CA] B


e, numa dada unidade, BC= 2,4, BD= 2,7, BDC= 60º e BÂÃD = 30º,
resolve o triângulo [ABC]. 2,4 2,7
Apresenta as amplitudes dos ângulos aproximadas às unidades e os com-
primentos dos lados aproximados às décimas. Se nos cálculos intermé- 60, 3
E e Cc D A
dios procederes a arredondamentos, conserva três cadas decimais.
E = — — Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
( Solução: CBA = 73º; BCD = 77º; AB 4,7 e AC = 46 )

Considera o quadrante em que o cosseno é crescente e a tangente é negativa. Nesse quadrante, indica
o valor lógico das seguintes afirmações.
a) O seno é decrescente. b) O cosseno é negativo.
c) O seno e o cosseno têm sinais contrários. d) A tangente é decrescente.

( Soluções: a) Afirmação falsa. b) Afirmação falsa. c) Afirmação verdadeira. d) Afirmação falsa. )

Sem recurso à calculadora, determina o valor exato das seguintes expressões.


a) sen30º x cos 45º — cos 90º + sen 120º — tg 60º
b) tg225º + (sen60º + sen 90º) — cos 150º
c) 2cos 30º + 4cos 60º — sen 45º + 3tg30º + sen 135º
d) cos 120º — sen?135º — sen 150º

| Soluções: 2-2 pp 11+ 683 928+2 9-3 |

o Simplifica as seguintes expressões.


a) cos(180º — x) + sen(360º + x) — cos(90º — x)
b) cos(540º — x) + sen(90º + x) — 2tg(-180º — x) + tgl-x + 270º)
c) cos(90º — x) sen(180º + x) — tg(180º — x) sen(90º — x)
d) 2cos(540º — x) + 3sen(-x — 810º) + 4tg(-x + 10809)

| Soluções: a) -cosx b) 2tgx+ x c) -sen?x + senx d) -Scosx— tige ]


X

o Seja cosB = ke Be E , a. Escreve em função de k as seguintes razões trigonométricas.


a) cos(-p) b) cos (x — P) c) cos 5 - d) cos(5E - )tgB

Sotções:at bt o E a PoE)
O Prova as seguintes igualdades para «, tal que cosa = O e sena = 0.
a) sena x cosa x [120 + a) = b) (1 — tg2Zoy)(1 — senZay) = 1 — 2senZa,
tgo
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

O Sem recurso à calculadora, determina o valor exato das seguintes expressões.


a) E) te] o sen(2) x cos(e] — cost + sen(= 2) b) (cos( E] + sen(2)). -cos( A2)
2 6 4 6 3 6 2 4

c)2cosf- 3) -2cosf- 2)- sen E) + sen(2015m) d)cos(EsE2] — sen(28) — cosf- 3) - te(- a)


3 4 2 3 4 2 6

Soluções: [5,24 po 2 +4D +2422 92+/2 ob)

E) Simplifica as seguintes expressões.


a) cos(-x) + sen(T + x) — cos(5 — 1) + sen(—x)

b) senf5 - 1) -2senf-5 — ] + 3cos(x + 117)

c) tgl=) +cos(2 + x) + 3senf a + 1) — sen(87 + x)

d) sen(-27 + x) — 4tg(-7 + x) + cos(137 — x)tg(x — 37)

e) tg(M — x) sen(SE - ] + 2sen(HE + x) — sen(—x)

9) -sen(-157 — x) + te(m — x) tglx + x) + cos(5 - 1) cosf — ]

g) -2cosfx - 3) - senf5 — ] — cos(-x + 7x)

Soluções: a) cosx — 3senx b) -4cosx c) -tgx — 2senx + 3cosx d) -4tgx e) 2senx — 2cosx f) -senx — tg?x — sen?x
2) 2senx + 2cosx

3 Seja x e [27, 37] tal que tg(m — qt) = J8. Determina o valor exato de:
5x
cos(H + a sen (237 + O) — senf- 2 + a]

(57 Considera a |-5 , É| tal que 4sen(a + 11) = —1. Determina o valor de cos(a — x) + tg(-at).

am
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

E) Prova que as funções definidas por fx) =—“L* eg(x)=


1 CoSX coincidem no domínio D = be: senx = 0).
+ cosx senx
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

E) Considera a função f definida por fx) = 5 + 4cos(3x + 2). 7 IRANI


| a) Determina o domínio e o contradomínio de f. A“Resolução
inimação do exercício 59”

b) Mostra que f não tem zeros.


c) Mostra que f é uma função periódica de período aa

( Solução: a) D,= R; D';= [1,9])

E) Na figura está representado um quadrado [ABCD] de lado a.


Sabe-se que:
e AE = AH = BE =BF=CF=CG=DG
= DH;
e x é a amplitude, em radianos, do ângulo EAB;

ex e | a.
4
A B
a) Mostra que a área da região sombreada é dada, em função de x, por A(x) = a*(1 — tg»).
b) Considera, na resolução das duas alíneas seguintes, que a = 6.
) Seja O e lo a tal que sen6 = 5 . Determina, recorrendo a processos analíticos, o valor exato de A(6).

i) Determina, recorrendo à calculadora gráfica, o valor de x para o qual a área da região sombreada
é igual a metade da área do quadrado.
Reproduz, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) que visualizares na calculadora e que
permite(m) resolver o problema.
Apresenta o valor de x arredondado às centésimas.

( Soluções: b) i) 36 - 9/2 ii) = 0,46 rad)

O Na figura está representado o trapézio [ABCD], em que AB = BC = CD=2 m. Seja x a amplitude, em


radianos, do ângulo ABC p E E , |)

A D

B 2 co
Sem recorreres à calculadora, resolve os dois itens seguintes.
a) Mostra que a área do trapézio [ABCD] é dada, em função de x, por 4sen x — 4cosx senx.

b) Para um certo valor de x, tem-se cos(HE -) -—3 Determina para esse valor de x a área do tra-
pézio [ABCD].

Solução: b) 108
25
Q Determina, caso existam, os valores de X € E. | tais que:

a) 2senx = —1 b)B+ 2senfa - 3) -0 c) 2sen(2x) + [2 = 0


d) 2/3 senx = /6 e) sen?x = 1 f)2cosx+1=0

e) 6cos(2x) + [18= 0 h) 2cos(mx) = 1 D tg(3x) = A

p 2ref - 5) - 0 w /12 +2tg(9=0 D tefe + 3 -1=0


Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Soluções: : a) Cs. -]/x


= | | bCS.-9
- 9CS.= [55x x| Cs. - Fehe
3x Cs. - E|3K | pcs. -]2r
5 4m7]
pcs.-[E,
= ix gi mes 5 2.
-|J5 LA,NM 13 H pcs. E 19x
-Jjl3x ae,25xE | DCs -]2m | wcs -|2x pes - (m)

Resolve, em IR, as seguintes equações.


a)2senx+1=0 o) 8 -2senfe- 2) =0 c) 2senf3x + 5) + [2 =0

d) 2/3cos(2x) = J6 e) cosfa + 3) + cos() =0 9) 2/Bcosf - 3) + 3 =0

g) (2senx— 1)(2cosx + 1) = O h) (*) senfa - 3) — cos(x) ) sen?(3x) = 1

) cos?x = = k)sen?x—-2senx-3 =0 )2cos?x+ 3cosx+ 1=0

m) sen?x — cos?x = O n) tg(3x) = A o) 2tg| x — E =0


V3 3

o) 12 + 2tg(29) = 0 q) efe + 3) -1=0 ') tg?(100) =


s) tg2(2x) + /3tg(2x) = 0 t) (*) tgx + 2senx = O
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(9 Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos ques ,
Soluções: ax=-E+2knva= E + 2km, keZ b)x= 12 fe “1x
1=—5 +2km, keZ Ox= n,2km,
E +

va=o 2kx
Da
3 keZ dx=S+kevi= o + tm, keZ eJx=5E +2knva- 3x
ED, +2km, keZ 13x
)x=——TE + 2km v
/K 5T 2x 2K 3x 3kx
vx=- 15 + 2km, keZz past tMnva=iç +HnvaoG + HMnva= a +28 keZz Dr=" "5

va ek keZ pao T E kez pro Te ÃE kez lyx=2 2kr, keZ Duca +2ava=
ZE 2hav
o
va=- MW +2km, keZ x ka vez
mx= note nu o htkm ez 2x
O)x="+km, keZ p)Jx=om,ça ka keZ
1 kz x kz 2x
qx=krkeZ Dr=p+kvr=-+kkeZ s) = VI=-2 15" keZz Dx=keva=50+2kxv

Vx=- E 2k, keZ


1 A
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

(o) Um cubo encontra-se em movimento oscilatório provocado pela força elástica exercida por uma
mola. A figura esquematiza a situação, em que os pontos O e À são pontos fixos. O ponto P representa
o centro do cubo e desloca-se sobre a semirreta OA.

CRRAAAAANANANÃA
JUVUVVUVUVUUUL
Admite que não existe qualquer resistência ao movimento. Sabe-se que a distância, em metros, do
ponto P ao ponto O é dada por d(t)= 1 + 5 senft “ 2) A variável t designa o tempo, medido em
segundos, que decorre desde o instante em que foi iniciada a contagem do tempo (t elO, +00]).
No instante em que se iniciou a contagem do tempo, o ponto P coincidia com o ponto A. Durante
os primeiros três segundos do movimento, o ponto P passou pelo ponto A mais do que uma vez. Sem
recorreres à calculadora, determina os instantes, diferentes do inicial, em que tal aconteceu.
Apresenta os valores exatos das soluções, em segundos.
2 8 Adaptado de Exame Nacional de Matemática A, 2015, 2º fase
| Solução: E 2se 7 |

O Determina, em [0, 27], os valores de x que satisfazem cada uma das seguintes condições.
a) senx < sen(5) b) |cosx| <> cltgx2-1 A tgex<0

4[u [8: 20] [5.23] 82) o Pra)


[o es
[sotçõ
O (**) Na figura seguinte está representado um octógono regular de
lado 2, numa dada unidade. Determina a medida c assinalada.
(**) grau de dificuldade muito elevado

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

( Solução: 2/2 2 )

O (**) Na figura está representado um triângulo isósceles obtusân- C


gulo [ABC] (AB = AC) e o ponto D, projeção ortogonal de C
sobre a reta AB. Tem-se ainda que DC = 2. 2
Sendo BÁC= 8 e CBA= q, e sabendo que cosa = 22 , prova 90º a
que sen6 = 4/2 . Determina o perímetro do E [ABC]. 2 4 4
9 (**) grau de dificuldade muito elevado
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(**) Os graus de dificuldade muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: 6 + 212
O Na figura está representado um triângulo isósceles [EFG] de base EF = 8, no qual foi inscrito um círculo
de centro O”. Tem-se ainda EGF = 120º.
G

É H F

Determina o valor aproximado às centésimas da medida de O'H, raio do círculo inscrito em [EFG].

Solução: = 1,07 Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Na figura o triângulo [ABC] é retângulo em C e D pertence ao


lado [AC]. Sabe-se ainda que AD = 4 cm, BÃC =30º e BDC = 50º.
Determina as medidas de BC e DC, com aproximação às décimas.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

- 4,5; TD = 3,8 )
BC o: À am D c
( Soluçã

(**) Supõe que num local O; da Terra, situado no equador à longitude de 11º 56" 4” E, um observador
avista um eclipse da Lua, estando esta no zénite (ou seja, na vertical do próprio ponto O,). O mesmo
eclipse é observado também no equador, mas a partir de um ponto O; à longitude de 100º 59' 8” E,
sendo a Lua avistada no horizonte.

Sabendo que o raio da Terra mede cerca de 6366 km, determina, aproximadamente, a distância da
Terra à Lua (distância entre os respetivos centros), interpretando adequadamente a figura, em que as
distâncias e os ângulos não são representados realisticamente à escala, para maior clareza do desenho
(utiliza uma calculadora científica para efetuares os cálculos aproximados que forem necessários).
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
Solução: T/= 384 409 km
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O (*) Na figura estão representados dois triângulos isósceles [ABD] e [ABC].


O ponto E é a projeção ortogonal de D sobre a reta AB. Tem-se ainda que AC
D

é a bissetriz do ângulo BAD.


Determina cos ACB, sabendo que DE =3,8e AE= 1,6.
(*) grau de dificuldade elevado

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, WIº ano O EN


A E B

(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
= 8/17
Solução: - 3!!7

Prova que, em qualquer paralelogramo de lados a e b e diagonais c e d, se verifica:


c2+d=2(a2 + b?)

Considera um triângulo [ABC]. Designemos os ângulos internos de vértices em 4, B e C exatamente


por essas letras, e por a, b e c as medidas de comprimento dos lados opostos, respetivamente, aos ân-
gulos 4, Be €. Prova que a+b senA4 + senB
a-b senA-senB |

Sabendo que sena tga 16 caéum ângulo agudo, determina cosa.


1

Solução: 0,6

Sabendo que sen cosB = 0,3 e B< 10º, 45º[, determina tg ..

Solução: z

Sabe-se que a é um ângulo agudo e que tg a + a = 2. Determina sena.


ga
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Solução: 2

Para os valores de x relativamente aos quais têm significado as expressões envolvidas, mostra que:
1 2
sen(T — x) — 2senix tgx b) te2(-x)
8 - tol=x)
8 4
a)
2cos?x — cos(—x) 1+ 2cos(5 -) sen 5 - x) sen?x
2 2
Considera o círculo de raio 3, representado na figura.
Sabe-se que C é o centro do círculo, [AB] é uma corda, x é a amplitude,
em radianos, do ângulo ao centro correspondente ao arco ABe x eJ0, ml.
a) Mostra que a área da região sombreada é dada por>.x - 9cos(=) senfo)

b) Mostra que operímetro da região sombreada é dada por 3x + 6sen (5)


c) Supondo que x = " determina a área da região sombreada.

Solução:
- c) 9n-18
4 ]
20 AULA
E Animação
DIGITA!

“Resolução do exercício 78”


y Ea
Seja x um número real tal que x e po al Prova que sen x < x < tgx. — ; IA

Sugestão: Considera a circunferência trigonométrica e assinala um ângulo orientado de amplitude x,


com x e p. > como na figura.

“xy
Q

>
Considera, ainda, os triângulos [OAB] e [OAC] e o setor circular sombreado.

No referencial seguinte estão representados os gráficos das funções f e g definidas no intervalo [0, 27]
por f(x) = senx + 1 e g(x) = cos?x — sen?x.

0 0,25 0,5% 0,75% x 25 5x 1,75x


11

a) Determina as coordenadas dos pontos de interseção dos dois gráficos.


b) Calcula os zeros da função f x g.
c) (*) Os pontos P e Q pertencentes, respetivamente, aos gráficos de f e de g têm a mesma abcissa e
distam de uma unidade. Determina todos os pares de pontos (P, Q) destes gráficos que gozam da
mesma propriedade.
d) Resolve a inequação fx) >> , representando o conjunto-solução na forma de intervalo ou união
de intervalos.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
/
(*) Os graus de dificuldade elevados MEO a Ra que não serão exigíveis à totalidade dos alunos. O
Zx Mía 5x. x. 3x. E. /K x 3

x 5x 3 ELA Mv 3% 3x

d)0,pf En '
6 6
A »,
TEMA | Trigonometria
e Funções Trigonométricas

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

& Considera a função f definida por fx) = sen(2x).


(*) Prova que f é uma função periódica e indica o período positivo mínimo.
(*) grau de dificuldade elevado
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Solução: x rad

Q Na figura está representado um referencial ortonormado Oxy e uma circunferência de centro O e de


raio r > 0, que interseta o eixo Oy nos pontos 4 (de ordenada positiva) e B e o semieixo positivo Ox
no ponto €. O ponto P pertence ao arco BCA e 6 representa a medida da amplitude do ângulo BAP,
em radianos, com 6 e)0, 5.

a) Prova que a medida da distância d = AP é dada, para cada valor de 6, por d = 2rcos6.
b) Determina um valor exato e um valor arredondado às centésimas de d quando BP
= PCer=2.
c) Determina para que valor de 6 setem d=re, para esse valor, obtém uma expressão, em função de r,
para a área do triângulo [AOP].
d) Sabendo que r = 1 e que d = /3, determina o valor de 6 e o comprimento do arco menor BP.
e) (*) Seja Q o ponto de interseção da reta AP com o eixo Ox.

i) Prova que a área A do triângulo [OOP] é dada por + r2 tg6|cos28].

ii) Resolve a equação A(6) = O e interpreta geometricamente o resultado obtido.


iii) Considera r = 2 e determina, utilizando uma calculadora gráfica, os valores de 6 para os quais a
área do triângulo [0QP] é igual a 0,5, sabendo que não há mais do que dois para 0 <z . Apre-
senta os resultados com aproximação às décimas.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Soluções: b) 4cos (5) = 3,70 c) E Br d) 6 = E c= e) ii) O = a Neste caso, obtém-se o triângulo isósceles e

retângulo [AOC]. 1) O = 0,3; 60 = 0,6; 0 = 0,9


Desafio
- Medir o raio da Terra

Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Observa a figura. Para medir a altura de uma
montanha, a ideia fulcral do método de al-Biruni
consiste em colocar o instrumento da figura da
pág. 6 de modo que a sua base aponte na dire-
ção do topo dessa montanha e, depois de o fixar
de algum modo, direcionar o ponteiro para esse
mesmo topo. Os ângulos q e B indicados no re-
tângulo da figura são aqueles que basta medir
para determinar a altura da montanha.
Vejamos como. Seja £ o lado dos quadrados que constituem o instrumento retangular e considera as
distâncias representadas na figura acima, sendo h, a distância a que o centro da base do retângulo
está do solo; hm a altura da montanha; h = h,, — hc; d a distância do canto inferior direito do retângulo
até ao topo da montanha;x a distância do canto superior direito até ao ponto de interseção do pon-
teiro com o lado do instrumento; p= € — x.

Observa, e justifica, que os ângulos marcados com a letra q são de facto iguais, por semelhança de
triângulos, assim como os ângulos marcados com um $.
Tem-se que x = ftga e, portanto, y = £ — ttga. Mas y = dtga. Das duas últimas igualdades resulta
que d = fcotga — £. De h = (d + £)senP, vem finalmente que h = fsenBcotga. Sabendo a altura h,.
a que o instrumento está do chão, fica determinada a altura da montanha!
Vejamos agora como determinar o raio da Terra, sabendo
a altura de uma montanha localizada junto ao mar.
No cimo da montanha, com o mesmo instrumento de-
termina-se o ângulo 6, como ilustrado na figura, dire-
cionando o ponteiro para a linha do horizonte. Sendo
a a altura da montanha adicionada da altura a que se
encontra o centro superior do retângulo acima do topo
da montanha, tem-se que sen6 = R , de onde
R+a
; ; . sen
resulta, após um cálculo simples, que R qe
= a .
— sen
Para terminar, ficam algumas questões para aprofundares este assunto um pouco mais.
1. Que importância tem o facto de a montanha estar junto ao mar?
2. Que utilidade no método descrito podem ter o nascer ou o pôr do Sol, num dia menos límpido
em que a linha do horizonte não esteja perfeitamente definida?

3. Observa que o método de al-Biruni pode ser descrito usando apenas semelhanças de triângulos,
sem recorrer a funções trigonométricas. Mas há uma vantagem de ordem prática em usar estas
funções. Consegues ver qual?
]

3 N3934!

es n RD Em?
" ad E RO ci a ra 2” :

Mu EE] ETNIEL

Uma descoberta importante feita pelo matemático Hermann Minkowsky pay RENO JAR DL
CI RPA
(1864-1909) foi a de que havia vantagens em “ver” geometricamente * mVídeo
“Um passeio na quarta
a teoria da relatividade, elaborada por um seu ex-aluno chamado dimensão”

Albert Einstein (1879-1955), num espaço de quatro dimensões.


A Geometria Analítica é um instrumento essencial para se navegar
nesse e noutros espaços inacessíveis aos nossos sentidos.
Ficam aqui alguns desafios que te poderão ajudar a começar a ter uma ideia do que é um es-
paço a quatro dimensões e de como pode ser investigado. Para tal, considera o quadrado da
fig. 1 e o cubo da fig. 2, ambos de lado 1. Usando os referenciais ilustrados nas figuras,
observa que o quadrado pode ser visto como o conjunto dos pontos da forma (x, y), com
0 <x,y<1,e, analogamente, o cubo como o conjunto de pontos (x, y, 7), com 0 <= x,y, z < 1.
A estratégia básica para se trabalhar na quarta dimensão é usar analogias.
Antes do mais, o espaço a quatro dimensões pode ser pensado
como o conjunto dos pontos (x1, x», x3, x4) com coordenadas
y (14)
reais. O hipercubo é, por analogia, o conjunto desses pontos 03 (71) (1,1)

que satisfazem O < x4, x», x3, x4 < 1. Repara que o quadrado tem
(o, >) (1, >)
vértices e arestas, e que o cubo tem, para além disso, faces.
É pois de esperar que o hipercubo tenha, em adição, algo
(0, 0) 0) (1,0) x
como hiperfaces. O que serão estas hiperfaces? E quantos vér- 744

tices, arestas, faces e hiperfaces terá o hipercubo? Figura 1

Repara agora que no quadrado da fig. 1 se uniram os centros


dos lados, formando um quadrado mais pequeno, e que, =1(0,0,1)

similarmente, no cubo da fig. 2 se uniram os centros das


(0230: Au

EA
faces, formando um octaedro.
Determina as coordenadas dos pontos do cubo e do octaedro
(0, 1, 0)
da fig. 2 para os quais estas não foram dadas. O que acontecerá a
quando se unem os centros das hiperfaces do hipercubo? Como
será a figura que se obtém? Essa figura tem o nome de hiperoc- (1,55) (5:15)
taedro. Quantos vértices, lados, faces e hiperfaces terá? E como Figura 2

se poderão calcular ângulos entre arestas do hiperoctaedro?


António Machiavelo
Introdução

Neste tema iremos continuar a desenvolver o estudo da geometria analítica iniciado no


Ensino Básico e já trabalhado no ano anterior.

Já sabes que a geometria analítica surgiu da representação dos pontos da reta por nú-
meros reais, dos pontos do plano por pares ordenados de números reais e dos pontos
do espaço por ternos ordenados de números reais.

No ano anterior, viste também que estas representações permitem descrever linhas
e superfícies no plano e no espaço através de equações.

Irás agora continuar a trabalhar algebricamente muitas questões geométricas e interpre-


tar geometricamente algumas situações algébricas.

O que aprendeste no tema Trigonometria e Funções Trigonométricas será fundamental


para uma correta apresentação e justificação de muitos resultados no tema que agora vais
estudar.

A geometria analítica foi criada em 1637 por dois matemáticos, René Descartes
(1596-1650) e Pierre de Fermat (1601-1665).
Tanto o trabalho de Fermat como o de Descartes utilizam as mesmas técnicas para
relacionar a álgebra e a geometria, técnicas essas que estão na base da geometria
analítica.

René Descartes Pierre de Fermat


(1596-1650) (1601-1665)

118
UNIDADE1 Declive e inclinação
de uma reta do plano

DINDA
Declive e inclinação de uma reta do
plano

Fixado um plano munido de um referencial ortonormado de origem O, e dada uma


reta r que passa pela origem e é distinta do eixo Ox, chama-se inclinação de r à am- Neste tema, se nada for dito
plitude do ângulo convexo formado pelo semieixo positivo das abcissas e a semirreta em contrário, trabalharemos
em referenciais ortonorma-
OP, onde P é um qualquer ponto de r de ordenada positiva.
dos (tanto no plano como
A inclinação do eixo das abcissas tem amplitude nula. no espaço).

Exemplos A equação y= mx + béa


equação reduzida da reta
1. 2. 3. que tem declive m e tem
y , y y ordenada na origem b.
r em=L2 , sendo U(u,, Us)
P dh
a=76º Na= 165º a =0º um vetor diretor da reta.
x O! x» o| > e b é a ordenada do ponto
SS. em que a reta interseta
o eixo das ordenadas.
A equação (x, p) = (a, a)) +
+ k(u,, u,), k ER é uma
R definicã . da di . equação vetorial da reta
epara que a definição acima apresentada diz apenas respeito a retas que passem na INES AE a
origem. No entanto, o conceito de inclinação de uma reta não se restringe apenas a este tem a direção de u(u,, u»).
tipo de retas. As equações paramétricas
desta reta são:
x=a,+ku,
,keR
Di

Fixado um plano munido de um referencial ortonormado de origem O, a inclinação O Determina, em graus,


de uma reta r é a inclinação da reta paralela a r que passa por O. a inclinação das retas
definidas pelas seguintes
equações.
ady+4=0
Exemplos b) (x,y) =(1, 7) + k-1, 0),
1 2. 3. 4 teh
yA . y y A C) x =2
r s r
VM. o a E E PROFESSOR
Pd $
s.“
= 90º
e

7
NG 27
si Na, x
SOSI So
aerea qa
O x O > | Soluções
$ A
. S F E
A N a) 0º b) 0º c) 90º

n9
TEMA Il Geometria Analítica

ME GAIN 13
Relação da inclinação de uma reta do plano com o respetivo declive

Fixemos um plano munido de um referencial ortonormado de origem O.

8 Simulador
Consideremos uma reta r, não vertical, que passa na origem do referencial e a circun-
GeoGebra:"O declive de uma reta não ferência trigonométrica.
vertical é a tangente da sua
inclinação”
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
de“Declive e inclinação de uma reta
do plano”
“T(1, tga)

HI, tga)

Dada uma reta não


vertical, determinada por Repara que:
dois pontos A(xy, Ya) €
Bíxp, Yg), O declive da reta e q é a inclinação da reta r;
é igual a ZEFA. * a reta interseta o eixo das tangentes, reta de equação x = 1, no ponto de coordenadas
Xp — XA
K1, tgo).

O Considera as retas res


Temos, então, que:
representadas num
referencial ortonormado e por um lado, um vetor diretor da reta r é OT= (1, tgo!), logo o declive da reta r é
do plano.
so = tgo.
* por outro lado, sabemos que a equação da reta r é do tipo y = mx, onde m é o declive
da reta.

Daqui se conclui que m=tga .


Determina, em graus, com
aproximação às décimas,
a inclinação das retas res. Esta conclusão é válida para qualquer reta não vertical, uma vez que a inclinação de
uma qualquer reta é a inclinação da reta que lhe é paralela e que passa por O.

PROFESSOR Propriedade

Solução
Fixado um plano munido de um referencial ortonormado, o declive de uma reta não
2.1:= 63,49; 5:= 161,6º
vertical é igual à tangente trigonométrica da respetiva inclinação.

20
UNIDADE 1 Declive e inclinação de uma reta do plano

E Escreve a equação
reduzida da reta:
1. Determina a equação reduzida da reta cuja inclinação em radianos édE e que a) cuja inclinação é 60º e
passa em A(-1, 2). passa no ponto de
coordenadas (1, 5);

b) cuja inclinação é = rad


Sugestão de resolução e interseta o eixo Ox no
ponto de abcissa 2.
A equação reduzida da reta é do tipo y = mx + b.
O Determina, em radianos, a
Sabemos que m = 1855) isto é, m = —/3. inclinação das retas r, set
(1,43) definidas pelas seguintes
Assim, y = —Bx + b. equações.
ar y=x+ 2017
Como o ponto A(-1, 2) pertence à reta, vem b)s:3x+3y-4=0
que: " Jt(xy)=(1,2)+k2,
12),
x
keR
2=Bx(10)+b62=3+b
O Determina, em graus com
S2-3=b
aproximação às décimas,
a inclinação da reta r
Logo, y = (3x + 2 — /3 é a equação pedida N
£ me ” % (1, —43)
representada no
da reta. referencial da figura.

2. Determina, em graus, a inclinação da reta r de equação:

(x, 3) = (1,-2) + k(3/3, -3), k elR

Sugestão de resolução
E Apresentação
Um vetor diretor da reta r é (3/3, 3), logo o seu declive é: “Declive e inclinação de uma reta
do plano”
E Teste interativo
“Declive e inclinação de uma reta
do plano”
Como o declive é negativo, concluímos que a inclinação « da reta é um ângulo
compreendido entre 90º e 180º.
4” APRENDE FAZENDO
Pág. 172
Exercícios 20, 21 e 22
Uma vez que m = tga, vem que:
mM CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
ga =" 1 90º<a < 180º
Pág. 22
Exercícios 1,2 e 3
ou seja, & = 150º.
PROFESSOR

Soluções
3.
ady=/3x+5-3 b)y=-x+2
4.
dr4 pH4 gr3
5. = 116,6º

121
UNIDADE 2
Produto escalar de vetores

Lã GA 21 Produto escalar de um par de vetores


Bo
Dado um ponto A e uma
reta rº Fixada uma unidade de comprimento e fixado um ponto O, sejam U e V dois vetores
e se À pertencer a r, a de representantes OP e OO e seja O” a projeção ortogonal de Q na reta OP.
projeção ortogonal de A . .
sobre a reta r é o próprio Seuz0evz0,então o produto escalar (ou produto interno) de u e Vé o número:
ponto A;
, e OPx OO' se OP e OO tiverem o mesmo sentido;
2

A=A,
e -OPx OO se OP e OO” tiverem sentidos contrários.
e se À não pertencer a r, a
projeção ortogonal de A
sobre a reta ré o pé Q
da perpendicular traçada N
de A para r. Ts ,
A [04 O P
; NE Ric
oo OP
pot ma
A, OP

EUR Sey=0ouV=0, então o produto escalar de V e V é nulo.


Nota que o produto escalar O produto escalar de U e V representa-se por U + V.
de um par de vetores é um
número, já que é o produto
de dois números reais. = =,9.
Naturalmente, o valor de u + v é independente da escolha do ponto O.

O observa a figura.

R. | 2
+ Considera a figura, onde AB = 4. C
O PP | Determina graficamente: D > E
Norman como unidade a) AB - AC b) AB. AD o) AB . CE = 5
a quadrícula representada
na figura, calcula
o produto escalar de: Ra
a) OP e OO DÓ
b) OP e OR Sejam €”, D' e É as projeções ortogonais de C, De E sobre a reta AB.

a)AB- AC=ABxXAC'=4x3=12 C
PROFESSOR AS
o b) AB. AD=-ABxAD' =-4x2=-8 Pa A aE
Soluções
6. c)AB-CE=ABxC'E=4x2=8 DIA criB E
a) 24 b) -12

122
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

Ângulo formado por um par de vetores não nulos; ME em


relação com o produto escalar
Sia
8 Simuladores (GeoGebra)
—“Interpretação geométrica
Dados dois vetores não nulos U e V, o ângulo dos vetores
U e V é o ângulo convexo, do produto escalar”
a -“A | ”

nulo ou raso « definido por representantes de cada um dos vetores com a mesma ngulo de vetores noplano
E Resolução
ori gem. PowerPoint: Todos os exercícios
de”Produto escalar”
O

=<! u
Gl!

Côncavo Convexo

O ângulo dos vetores U e V representa-se por (U, V). A

—. —. ângulo formado pelos


* (U,V) = (v, U); vetores
U e V quando nos
queremos referir à
— —.. . E amplitude desse ângulo.
e seye V tiverem o mesmo sentido, então (u, v) = 0º; P Su
V

. ” E) Considera o quadrado
' [ABCD] representado na
figura. Seja O o seu centro.
e seyeYV tiverem sentidos contrários, então (U, V) = 180º; p C
180º Z

o Á B
*0º<(u,v)< 180º. Determina as seguintes
amplitudes.

Outra expressão do produto escalar o (AB, DA)


Sejam T e V dois vetores não nulos, de representantes OP e OO, e «o ângulo por eles hy AB, DE)
formado. Seja OQ” a projeção ortogonal de OQ na reta OP. a (AB, CD)
d) (BC, OD)
e) (AD, DO)

1º caso: OP e OO" têm o mesmo sentido. O


/
Por definição: PROFESSOR

OP.00-OPxOO e
(9) »,Piz
| Soluções
Sabemos que cosa = OQ , ou seja, OO" = OO x cosa. a) 90º
OQ b) 0º
Substituindo OO” em (*), vem que: : no

OP. OO = OP x DO x cosa 135º

123
TEMA | Geometria Analítica

2º Caso: OP e OO têm sentidos contrários.

Por definição:

OP - OO = -OPx OO (**) P
8 Animação
“Resolução do exercício 9”
Sabemos que cos(X — Gt) = JO" , isto é:
OQ
O Determina o produto cosa = OL
escalar de U e V, sabendo OQ
que: Ou seja:
a mll=2:I7]l=3e
(u, V) = 30º OO = “00 x cosa

b fall =Ill=4e
V=5 rad Substituindo OO” em (**), vem que:

o) I[ul| = ||v|| = 2018 e OP « OO = -OP x (-DO x cosa) =


(U, V) = 90º = OPx OQx cosa

Provamos assim que:


O considera o hexágono
regular [ABCDEF]
de lado 1.
Dados vetores T e V, não nulos, 7 - V = |[u|| ||v||cos(T, v).

Esta expressão para o produto escalar é a que usamos mais frequentemente.

Há inúmeros exemplos de aplicações do produto escalar em fenómenos físicos. Por


Determina:
exemplo, em física, o trabalho realizado por uma força é o produto escalar do vetor força
a) DE - DC
pelo vetor deslocamento.
b) BC - AD
c)FA- AB Para calcular o trabalho, W, realizado por uma força no decurso do deslocamento do
d) AF
- AC seu ponto de aplicação, os físicos utilizam a fórmula W = Fx dx cos8, em que F repre-
e) EA - AB senta a intensidade da forçaF, d é o comprimento do deslocamento e 8 é a amplitude do
ângulo formado pelas direções da força e do deslocamento.

PROFESSOR

1. Considera o hexágono regular [ABCDEF], de lado 2, inscrito na circunferência de


centro O. Determina:
a) OC. OD

b) OA - OD
c) EA
- ED

d) EA - DC
e) EF
- FA

124
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

10) Considera o prisma


quadrangular regular
Sugestão de resolução [ABCDIJKL], dividido
em dois cubos iguais.
Sabemos que a medida do raio da circunferência r é Seja a a aresta de cada
igual à medida do lado do hexágono regular, logo r = 2. um dos cubos.

a) OC - OD = |[OC|| ||OD|| cos(OC, OD)=


=2x2xcos60º=

=4x1 =
2
RE

b) OA - OD = |/O4]| ||OD!| cos(OA, OD)= a) AB - DC


=2x2xcos180º= b) AB. GH
= c)IJ- ID
d) AC -JT
eJTL-IK
60º
f) AB - AG
(OA, OD) = 180º
g) AL - EF
hJ TA - TH
c) EA - ED= |[E4]| |[ED]| cos(EA, ED) =
= IEA] | x |[ED]| cos(90º) =
=0

ay EA « DC = |[EA]| ||DC]| costEA, DO) =


e a

=2/3x2 x cos(30º)=
-23x2 pe

=6

PROFESSOR

Cálculos auxiliares Soluções


Pelo teorema de Carnot: 10.
TA =22+2? 2x2x2xcos(120º),
ou seja: a) a?
b) -a?
FR! =4+ 48x (5) STA =8+4 co
STA =12 d) 0
e FA = +/12 e)a?
Como EA > 0, EA = “2, isto 6, FA = 2/3. Da?
go
(continua)
h) 2a?

125
TEMA | Geometria Analítica

ME GAMN 2.6 [SG qe e edge


js

Sugestão de resolução (continuação)


— a

e) EF
- FA = |ÍEF|| |[FA]| cos(EF, FA) =
——es tão

Da

= [[EF|] |[EÓ]] cos(EF, EO) =


=2x2xcos(60º) =

2
= 2
AB

Es DO

(EF, EO) = 152 — 60º

PAN ggebi ses

Observa um erro frequente na resolução da alínea anterior:


EF. FA = ||EF|| ||FAI| costEF, FA) =
=2x2xcos(120º)
Ae pe?

Erro!
Recorda que o ângulo de dois vetoresU e V é o ângulo convexo, nulo ou raso
a, definido por representantes de cada um dos vetores com a mesma origem.
Como
EF e FA não têm a mesma origem, não se pode concluir que (EF, FA) = 120º.

EO e FA são representantes do mesmo vetor, pois têm a mesma direção, sentido e


comprimento. Uma vez que FÔ tem a mesma origem que EF, (EF, FA) = (EF, EO).
Tem-se que (EF, FO) = 60º.

Algumas propriedades do produto escalar


1. Quadrado escalar

=4” APRENDE FAZENDO Propriedade


Págs. 169, 171,176e 180 Dado um vetoru, uu = |[ul|>.
Exercícios 7, 8, 18, 36, 37
e 51
Dado um vetor u, pela definição de produto escalar de um par de vetores, vem que:
”% CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES uu= ul) x [ul] =
Pág. 23
Exercícios 4 e 5 = | [ui

126
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

2. Sinal do produto escalar

Sejam U e V dois vetores diferentes do vetor nulo.

* O produto escalar de U e V é positivo se e só se o ângulo dos vetores U e V é nulo


ou agudo:
Em [0º, 180º]:
v.v>08 |full |v|| cos(t,v)>0 ecost>050"<a<
90º

e cost,v)>0 (pois |lul||>0e ||v||>0)

S0º<(0,V)<90º (pois0º<(U,V)< 180º)


e

* O produto escalar deu e V é negativo se e só se o ângulo dos vetores U e Vé obtuso


ou raso:

v.v<0OsS |[ul| ||v|| cos(,v) < 0


e cosu,v)<0 (pois |ul|>0e |[v||>0)
&90º<(U,v)<180º (pois0º<(u,v)< 180º)

3. Perpendicularidade entre vetores e relação com o produto escalar

Dois vetores
U e V dizem-se perpendiculares quando um É
+

deles for nulo ou quando, não sendo nulo nenhum dos


dois, forem perpendiculares duas retas de vetores diretores N di
u
respetivamente iguais au e v. a
=

Se UeV'são perpendiculares escreve-se U | V. eo *


1 " +
*
-

Como sabes, duas retas são perpendiculares quando formam um ângulo reto. Dada a de-
finição anterior, naturalmente concluis que, sendo u e v perpendiculares, então (u, v) = 90º.

Propriedade
Dados dois vetores
ue vu v=05uUlLYV.

Dados dois vetores U e V:

u-v=0 |[ul| ||v|| cos(u,v)


=0
elimj=0v |jy|/l=0 v cos(u,v)=0
ev=0vv=0v(u,v)=90º (pois0º<(U,v)< 180º)
SuUlv

127
TEMA Il Geometria Analítica

QD Considera o quadrado
4. Ângulo formado por dois vetores
[ABCD), de lado €, —OO —

representado na figura. u-V= |lul| ||v|| cos(u,v) & cos(u,v)


D Cc
“ilimil
5. Ângulo de duas retas

No plano, o ângulo a entre duas retas concorrentes é o menor dos ângulos por elas for-
A B mado e, como tal, 0º < a < 90º.
Utilizando as letras da
figura, indica dois vetores Podemos conhecer a amplitude a do ângulo de duas retas concorrentes re s, recorrendo
tais que o seu produto
aos seus vetores diretores. Observa a figura.
escalar seja:
a)0

b) 4?
c) -f?

No caso de considerarmos os vetores diretores assinalados, como 0º < (7, 5”) < 90º,

O ângulo entre duas retas então cosa = cos(r,s ). Podemos assim recorrer à expressão encontrada no ponto anterior
paralelas é o ângulo nulo para determinar o ângulo formado por estes dois vetores e, portanto, pelas retas.
(o.
= 09).
No entanto, se considerarmos para vetores diretores das retas res, por exemplo, os ve-
tores que se encontram representados na figura seguinte, temos que cos « não coincide
com cos(r, s ), mas sim com -cos(r, s), pois, como 90º < (1, s) < 180º, vem que
cosa = cos(180º — (1,5)) = “cos(T, 5).

Em qualquer caso, tem-se então que cosa = |cos(T,5)|.

Assim, sendo Tum qualquer vetor diretor da reta r e s'um qualquer vetor diretor da retas,

PROFESSOR podemos determinar o ângulo at formado pelas retas r e s usando a fórmula cosa = Jres|
Ir Es
Soluções
11. Por exemplo:
a) ABe AD
A expressão acima pode também ser utilizada para determinar o ângulo que duas
b) AB e DC
c)ABe CD retas formam no espaço.

128
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

Q Calcula o valor exato,


em graus, da amplitude
Considera os vetores u e V. Calcula, em graus: do ângulo formado
pelos vetores U e V,
a) o ângulo formado pelos vetores
U e v, sabendo que |[ul| = 4, ||v||=6eu.v= 12; sabendo que:

b) o ângulo formado pelos vetores


U e V, sabendo que |[ul|= 3, ||v|l= (2 eu-v —3; alm=s:IpIl=Be
v.v=1º2
c) o ângulo formado pelas retas r e s que admitem como vetores diretores os vetores
Uev, respetivamente, da alínea anterior. b) |[ul|= |[v||=2 e
T.v=

Sugestão de resolução

a) Sabemos que cos(U,V) = Mv


u . Assim: Oo Calcula o valor
[ul] v]] aproximado à décima
de grau da amplitude
cos(T, V) = —
12 SS cos(u,TV) =1
x 2 do ângulo formado
pelos vetores U e V,
Logo, (U, V) = 60º.
sabendo que:
IIal=I[v|l=3e
b) Sabemos que cos(U, V)=
UV
. Assim: .v= b
Irati 171 mI=7;: |vil=5e
U-V=-
cos(U,
V) = SS. S cos(U,
V) = — A S cos(U,V) =— 2 .
3/2 (2 b) Considera duas retas r e
s, das quais se sabe que
Logo, cos(T, V) = 135º. admitem como vetores
diretores os vetores U e
v da alínea ii) anterior.
c) Pela alínea anterior, sabemos que (U, V) = 135º. Como o ângulo entre duas Determina o valor
retas concorrentes é o menor dos ângulos por elas formado e, como tal, está aproximado à décima
de grau da amplitude
compreendido entre 0º e 90º, vem que o ângulo formado pelas retas re s
do ângulo formado
tem amplitude 180º — 135º = 45º. pelas duas retas.
<!

135º
45º,
E!

» CADERNO DE EXERCÍCIOS
na24
Exercício 6

Outro processo
PROFESSOR
Seja o o ângulo formado pelas retas r e s. Utilizando a fórmula cosa = —u-vi
vem que:
lat vi” Soluções
12.
cosa = EL cosa = é cosa = 12
a) 30º
3/2 /2 b) 120º

13.
Logo, q = 45º. a) i) = 75,6º ii) = 115,4º
b) = 64,6º

129
TEMA Il Geometria Analítica

GAN 27 Simetria e bilinearidade do produto escalar


GAI 2.8
GA 29

Propriedade: simetria do produto escalar


—i
O to
Dados dois vetoresuev, ut v=V*u.

Q Considera os vetores u, V
eWwtais queu:V=4 De facto:
ev: w=-3. Calcula:
7-v= |fo IfVIl cost) = mm

a) (2U)* v
= |[v1| ||U|| cos(v;U) (pela propriedade comutativa da multiplicação de números
b) (57) - (> 7)
reais e pelo facto de (U, V) =(V,U))
c)v* (u + w)
=V'U

Provam-se, também, as seguintes propriedades:


O Considera os vetores U, Ve
W tais que |[U|| = ||V||=2
e |[w!|| = 3. Sabe-se ainda
Propriedade: bilinearidade do produto escalar
que (U,v)=45ºev
1 w. Dados dois vetores
U e Ve um número real À, (AU) + V = MU + V).
Calcula: Dados três vetoresu, Vew, (U+V)+W=UW+V-W.
a) (6U) * v
b) (20177) * (- à 7]
e.
d(u+w(V-wW+wu

1. Considera os vetores T e V tais que |[U|| = 2, ||v|| = 5 e (U,V) = 120º. Calcula os


seguintes produtos escalares.
OQ Considera o retângulo a) (Ju) *v b) (—4u) * (2v) c)(U+ 3v)v d) (bu— 2v) * (3v)
[ABCD] representado
na figura. Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
D co
Sugestão de resolução

Tem-se que
U *v = |[u|| |[V]| cos(u,v) =2 x5 x cos120º= 10 x (5) =-5.
A B
Sendo AD = k, escreve Assim:
DA - BD em função de k.
ab(3u):v=3(U v)=3x(-5)=-15

b) (-4u) * (2v) =-8(U + v) =-8 x (-5) = 40


PROFESSOR
JM+IW)V=UV
AI V=5 +3IIP-
Soluções
-5+3x52-
14.
a) 8
= 70
b) -10
c) 1 A(ST— 27) * (37) = (5U+ (27) * (37) = (57) * (37) + (27) (37) =
15. 15 (0:V)-6W:V)=
a) 12/2 5 x (-5)- 6|[V |? =
b) O --75-6x52-
c)2/2-9
=-225
16. -k?

130
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

Q Considera o quadrado
2. Na figura está representado um retângulo [ABCD]. [ABCD] da figura.
A B A B

D Cc
D I Cc
Mostra que o produto escalar AB - AC é igual a AB2.
Sabe-se que:
Teste Intermédio 11º ano, GAVE, maio de 2006
* o ponto | é o ponto
médio do lado [DC];
* o ponto/ é o ponto
Sugestão de resolução médio do lado [BC].
Prova que Al- AJ= ||AB]/2.
Comecemos por exprimir o vetor AC como soma de dois vetores perpendicu-
Adaptado de Teste Intermédio,
lares, por exemplo, AC = AB + AD. Assim, tem-se que: Hº ano, GAVE, janeiro de 2011

AB +: AC = AB + (AB + AD) =

= AB-AB+ AB-AD= 18) Na figura está representado


um quadrado [ABCD]. Os
= |ABIP +0 = pontos K e [ são tais que

= |ABIP= AR = ABe BL= BC.


Prova que as retas KC e DL
= AB?
são perpendiculares.

Cálculo do produto escalar de um par de vetores a partir das respetivas


coordenadas no plano
Fixado um plano munido de um referencial ortonormado (0, &,, €), sabemos que €, e
e, são vetores unitários, isto é, |[e;|| = |[e;|| = 1, e perpendiculares, pelo que€, - & =
= e * e; = 0.

Consideremos, por exemplo, os vetores U(2, 3) eVi4, 5).


Sendo o par ordenado
U-V=(Ze, + 3€6;)- (46; + 565) = (&,, 6) uma base do espaço
vetorial dos vetores do
= Ze, - (4e1 + 565) + 36; - (4e, + 565) (pela propriedade (2) ao lado) plano, por exemplo, o vetor
de coordenadas U(2, 3)
=7e,-4e,+72e,-5e,)+3e,-4e,+ 3e;.5e, (pela propriedade (2) ao lado) resulta da decomposição
U=2e, +36.
=2x4(e,-e)+2x5(e,-e;))+3x4(6;-e))+3x5(6;-€;) (pela propriedade
(1) ao lado)

=2x4|je,|2+2x5x0+3x4x0+3x5]l&||? (poise.e=6-e,=0)

=2x4x1+3x5x1 (pois |fe;||


= |[e5||) = 1) (1) (AU) -V = Au -V)
DUu+V)-W=U-W+
=)x4+3x5=23 +V- We pela simetria
| »- 2º coordenada de V do produto escalar tem-
SJ 2º coordenada de U se, também, que:
WwW-(U+V)=
»- 1º coordenada de v
»- 1º coordenada deU
=WU+WV

131
TEMA | Geometria Analítica

No geral:
ME GAMN 210
Fixado um plano munido de um referencial ortonormado (0, &,, €;), consideremos
os vetores U(u1, U>) e Vivi, V>).
U-V= (ue + u265) + (vj6j + v265) =
OQ Calcula o produto escalar
= ue, * (vi€| + v265) + U56> é (Vie) + v,65) =
dos vetores U e V cujas
coordenadas em = U1e| * V/6] + U1e| + V26> + U56> * VIC] + U56) * V56) =
referencial ortonormado
do plano são: = ujVi(e - €1) + urva(e; + 65) + uzvi(e, + 64) + usvo(e, + 65) =
a) (> 7) ev(/8,0) = uyvilfei||? + uva x O + uzvy x O + usvalfes||? =
b) 2, )evi-6,3) =uvixl]l+uvox1]=

c)u(3, -2) evi-10,-15) = UV] + UoVo

Fica assim provado que:

€ Indica, para cada uma das


alíneas do exercício Fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dados vetores U(u,u,)
anterior, se o ângulo e Vivi Vs), tem-se que:
formado pelos vetores U e
UcV=uiv+usv>
V é agudo, reto ou obtuso.

Exemplos
O Num referencial
ortonormado do plano,
1. Sendo u(2, —1) e vi4, 3), tem-se queu . v=2 x 4+(-1)x3=5.
determina os valores reais
2. Sendo U(O, (2) cvs ) 3) tem-se que U+V= 0x 1 - 2 x (-3) = 3.
de k para os quais o
ângulo formado pelos 3. Sendo ul-3, 2) e v(4, 6), tem-se queu. v=-3x4+2x6=0.
vetores:

a) u(2, -4) e vi3, k) é obtuso;


Observa que, neste último exemplo, temos que
U e V são vetores perpendiculares. Recorda
b) U(k — 1, 3) e Vi2, k) é reto;
queT.V=06ULYV.
c)u(2, k) e Vi2, -k) é agudo.

1. Num referencial ortonormado do plano, determina os valores reais de k para


PROFESSOR
os quais o ângulo formado pelos vetores u(2, —4) e V(3, k) é agudo.
Soluções
19. Sugestão de resolução
a) (2
b) -9 Para que o ângulo dos vetores seja agudo tem de verificar-se 'u +v > 0, comu
c) O ev não colineares. Assim:
20.
a) Ângulo agudo. U-v>0 A infor 4, W>0 4 2kz-1266-4k>0 A ke-6
b) Ângulo obtuso. &-Sk>-6 A ka 6ok<S A ka-b
c) Ângulo reto.
21. S k< 5 A kz
a)ke É , +a
Conclui-se assim que os valores reais de k para os quais o ângulo formado pelos
2
b) k = 5 vetores U(2, —4) e VI3, k) é agudo são os valores do intervalo |-c0, -6[ U ko 5!
c)k cl-2,2/M0)

132
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

2. Considera, num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos A(-3, 4)


Sendo Ulu,, u,), tem-se que
e 6(5, 1)e o vetor
u = (5, 12).
|[o]| = Jun? + up?.
a) Determina (AB — 21) - U.

b) Determina um valor aproximado à décima de grau da amplitude do ângulo


formado pelos vetores AB e U.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
63 Considera num referencial

Sugestão de resolução
ortonormado do plano os
pontos A(l, 2), B(3,4)eo
vetor U(-2, 5). Determina:
a) Tem-se que:
2.7
—— a) U
AB=B-A=(5,1)-(-3,4)=
b)U- (BA -3U)
=(8,=3)
Assim:

(AB -2u) -U=


-AB.U-IJU-T-
=(8,-3)-(5,-12)- 2|/u||? = Cálculo auxiliar O Determina um valor
=8x5+(-3)x(-12)-2x132= I0||=/52+(12P=/169=13 aproximado à décima
de grau da amplitude
=40+36-2x169= do ângulo formado pelos
= 262 vetores U e v, sendo:
aJu(l2, )evi-1,3)
b) Ul-4, 7) e Vi2, 0)
b) Tem-se que:

cos(ÃE, 1) = E Cálculo auxiliar


[ABI Iul] ZE] = 803? =/3
Assim: EÉ” APRENDE FAZENDO
Págs. 168, 169, 170, 172,
cos(AB, 1) = 483) : (5, —12) 176, 177, 178, 180 e 181
J73 x 13 Exercícios 4, 5, 6, 15, 16,
23, 24, 38, 39, 40,41, 44,
a
52,53,54,55,56,57 e 58
8x5 +(-3)x(-12)
& cos(AB, U) =
13/73 ”% CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
76
a

& cos(AB, U)=—— Págs. 24 e 25


Exercícios 7, 9, 10, 18€e 19
13/73

PROFESSOR
Logo, (AB, U) = cos 76 |
13/73 Soluções
22.
Recorrendo à calculadora (em modo grau) para determinar um valor apro- a) 26

76 b)-113
(,

ximado de cos ) conclui-se que cos(AB, U) = 46,8º. 23.


13/73 a) = 81,9º
b) = 119,7º

133
TEMA | Geometria Analítica

O Num referencial Condição de perpendicularidade de vetores no plano utilizando as


ortonormado do plano, respetivas coordenadas
averigua se os seguintes
pares de vetores são Já vimos queu lLvesS uU-v=o0e, sabemos agora que num referencial ortonormado
perpendiculares.
—s
do plano, dados vetores uu, u>) e Vivi, V>), tem-se queU + V = ujv| + Uov>.
a) a(s, —1) e (+ r 4)

Assim, no plano, podemos apresentar a condição uU Lv


es U - V = O da seguinte forma:
bd, 3) e d(/2, 0)
cJaz, -3) e 6, 4) ulvoSuvi+uv,=0

Exemplo

Para determinar um vetor Vlvi, V>), perpendicular a u(2, 3), basta observar que 2v; + 3v, = 0
OQ Indica as coordenadas
& 2v; = -3v, e claro que existem uma infinidade de soluções para esta equação.
de três vetores diferentes,
perpendiculares Uma das mais simples, por exemplo, é tomar v,=-3 ev, =2, ou seja, V-3, 2).
ao vetor U, sendo: Facilmente se comprova queu .v=0,jáqueu-v=(2,3):(-3,2)=-6+6=0.
a) u(2, 5) Outra solução seria, por exemplo, w(3, —2), já que também U + w = O:

b) u(-1, 6)
Uw=(2,3):(3,-2)=6-6=0
c) u(4, 0)

Observações
1. Repara que tanto as coordenadas do vetor
V como as do vetor w, vetores perpendicu-
lares a U, foram obtidas a partir das coordenadas do vetor u, trocando-lhe a ordem
O Num referencial das coordenadas e trocando o sinal a uma delas.
ortonormado do plano,
considera o vetor uU(-1, 2). ul2, 3) u(2, 3)
Determina as coordenadas
de um vetor perpendicular
a u de norma 2. V3, 2) W(3, —2)

Tal não foi uma coincidência, e pode generalizar-se, já que o vetor de coordenadas
(a, b) e o vetor de coordenadas (b, —a) são perpendiculares:
(a, b)-(b-a)=axb+bx(-a)=ab-ba=0
” CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Pág. 24 2. Qualquer vetor perpendicular a U é colinear com V (e naturalmente com w) e, portanto,
Exercício 8
são da forma kv, com k elR, ou seja, os vetores perpendiculares a u(2, 3) são do tipo
(-3k, 2k), kelR.
PROFESSOR

Soluções
24.
a) Não No plano, obtemos um vetor perpendicular a um vetor dado trocando-lhe as coor-
b) Sim denadas e trocando o sinal a uma delas Por exemplo:
c) Sim
(a, b)

X
25. Por exemplo:
a) (-5, 2), (5, -2), (10, —4)
b) (6, 1), 6, —1), (12, 2) (b, —a)
c) (0, —4), (0, 1), (0, 2)
Outros vetores perpendiculares podem obter-se do anterior, multiplicando-o por um
45,25)
ze. (4, 21 qualquer número real: k(b, —a)

134
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

Relação entre o declive de retas perpendiculares no plano ME GAN 21

Fixado um plano munido de um referencial ortonormado, sejam r e s duas retas de


declives não nulos respetivamente iguais a me m”. 20) AULA DIGITA!
8 Simulador
Um vetor diretor de r é rl1, m) e um vetor diretor de s és(1, m'). GeoGebra:"Relação entre o declive
de retas perpendiculares no plano”

As retas re s são perpendiculares se e só se os seus vetores diretores forem perpendicu-


2770 valor de a para o qual
lares. Assim: a reta de equação
ax-y-2=0é6
TisoeTrs=06S(|,m)-(1,m)=0
perpendicular à reta
e ilxt+mxm' =0 x=1+2k
definida por ,
Smxm' =-
k eR é: y=5—3k
1
Fica assim provado que:
As
3
(B)
-—
Fixado um plano munido de um referencial ortonormado, duas retas de declives não

ho
(C) 5
nulos, respetivamente iguais a m e m”, são perpendiculares se e somente sem xm' =-1.
2
(D) 3

O Determina uma equação


da reta que passa no ponto
1. Num plano munido de um referencial ortonormado, considera a reta r de equação de coordenadas A(3, 5)
12x-5y-1=0. e é perpendicular à reta
de equação:
a) Determina a equação reduzida da reta s, perpendicular a r, que passa no ponto
ay=S2+1
AZ, — ).
bx-y-2=0
b) Considera a reta s de equação vetorial (x, y) = (0, 3) + t(4, —3), te IR. Determina o) (x,y) = (1,10) + k(-2, 6),
um valor aproximado à décima de radiano da amplitude do ângulo formado keR
pelas retas res. dx=1
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano e)y=0

Sugestão de resolução E$' APRENDE FAZENDO


Págs. 168, 173 e 182
a) Comecemos por determinar uma equação reduzida da reta r: Exercícios 1, 2, 3, 27, 28,
60 e 61
12x-5y-1=06-5y=12x+16y=1y-À 82 caDERNo DE Exercícios
5 5
Sejam m, o declive da reta re m, o declive da reta s.
E TESTES
Pág. 24
Tem-se que m, = té e, como s é perpendicular a r, vem que m, x m, =, Exercício 11

ou seja, m, = e, assim, m, = AS .
PROFESSOR
m, 12 12
5 Soluções
27. Opção (D)
À equação reduzida da reta s é então da forma y = — õ x+b, belR.
28.
a) - 3 q4 2
Como o ponto A(2, —1) pertence à reta s, vem que —1 =— s x2+b. "3 2
b)y=-x+68
Logo, b =-—1 +2, ou seja, b=-—. dy=1+4

A equação reduzida da reta s é então y = — Dy-À d)y=5


12 6 (continua) ebx=3

135
TEMA !l Geometria Analítica

€3 Considera a figura onde Exercício resolvido


estão representadas, num
referencial ortonormado
do plano, a reta te a Sugestão de resolução (continuação)
circunferência de centro €
e diâmetro [AB], com b) Seja a o ângulo formado pelas retas res e sejam re s vetores diretores das
B(3, 0) e €(0, 2). Sabe-se
que t é tangente à
retas res, respetivamente.
circunferência no ponto A.
Sabemos que cosa = Pini , onde T15, 12), pois, como vimos na alínea
ri| ls
anterior, m, = no est4, -3). Cálculos auxiliares
5
[F-51=165,12)-(4, 3] =
“a
a
-
se a
Ássim: =[5x4+12x(3)]=
16 €5 cosa = —16 = I06| = 16
-
+ “
"

COS = ———.
dm

»
13x5 65 Wril=/52+122=/169=13
N2
/

= + (3P = “
Determina:
Logo, « = cos! (65) lirtl= ("+ 63/ = (25=5
65
a) a equação reduzida
da reta t; Recorrendo à calculadora (em modo radiano) para determinar um valor
b) um valor aproximado aproximado de cos”! (6) conclui-se que & = 1,3 rad.
à décima de grau
da inclinação da reta t;
c) um valor aproximado
à décima de radiano
da amplitude do ângulo
formado pela reta t Cálculo do produto escalar de um par de vetores a partir
e pela bissetriz
dos quadrantes pares. das respetivas coordenadas no espaço
Fixemos um referencial ortonormado do espaço (O, &,, &, €;). Como sabes, €,,6, e e,
€D Calcula o produto escalar
são vetores unitários, isto é, |[e;|| = |[e;|| = |[e;|| = 1, e são vetores perpendiculares dois
dos vetores U e V cujas
coordenadas em adois, pelo quee, + =e/*+6,=6:6;=0.
referencial ortonormado
do espaço são: Analogamente ao que foi feito no plano, consideremos os vetores U(u,, U>, U3)
a) > -3, 9) evito, -1,-2) e viva, V2, V3).

bos 2, 5) ev(10,0,-1) U-V= (ue + u2z6 + U363) + (V1j + V2€> + V363) =

JU-(3,-2, 4) e vio, 0, /5) —— u1e) . (vie) + V2€> + V363) + Use . (vie) + V2€> + V363) + use; . (vie) + V26> +

Classifica cada um + V363) =


dos ângulos formados
pelos vetores U e V. — ue) * v1€; + ue; * V36> + uje) * v36 + u,6 + v1€; + u,6, * V36 | u,6 * V36; +

+ use . v1€) + Use; . V26> + use; . v363 =


PROFESSOR
= uvi(e; . €1) + uvo(e) . €) + urva(e) . €3) + usvi(e> . e) + usva(e . €5) +
Soluções
+ usva(e> * 63) + usvi(e; * €1) + usvo(e; * 65) + usva(e; * 63) =
29.
3 17
ady=51+5 b) = 56,3º =uville||2+u,v;x0+u,v;x0+u,v,x0+ u,vo|fe;||2 + u,v;x0
+ usv, x 0 +
c)= 1,4 rad
+ UsVa x O + UsV3 |[e3||? =
30.
a) -10; ângulo obtuso. =uvixl+uvox1]l+usvax]=
b) 0; ângulo reto.
c) 4/5; ângulo agudo. = UV] + UsoVo + UsVs

136
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

Fica assim provado que:


3 GAIN 212

Fixado um referencial ortonormado do espaço e dados vetores U(u,, u,, U;) e


Vivi, V2, V3), tem-se que:
O Num referencial
U-V=ujVI+usvo+usvs ortonormado do espaço,
averigua se os seguintes
Exemplo pares de vetores
são perpendiculares.
Considera os vetores uU(l, 2, 3) e vi4, 5, 6). aJals, 1, We b(-1,3,7)
uv=1x4+2x5+3x6=32
b) TIO, 4, 3) e a(2 O, 3)1
Condição de perpendicularidade de vetores no espaço
utilizando as respetivas coordenadas
Como acabamos de ver, num referencial ortonormado do espaço, dados vetores
Q Indica três vetores não
uu, U», U3) e Vivi, V>, V3), tem-se que
U + V = ujVi + U>V> + U3V3. Ássim, no espaço, po-
colineares perpendiculares
demos apresentar a condição ul Ve U-v= O da seguinte forma: ao vetor:

ulveSuv)+uvo+usv3=0 a) u(4, 1, -5)


b) v(/2, 3, 7)
Exemplo

Para determinar um vetor Vivi, V>, V3), perpendicular a u(2, 3, 4), as coordenadas de v
têm de satisfazer a condição 2v, + 3v> + 4v3 = O para a qual existe uma infinidade de
soluções. Há, no entanto, um método simples de obter vetores perpendiculares a U.
O Prova que, dado um vetor
Por exemplo, V(3, -2, 0), w(4, 0, -2) ert0, 4, -3) são vetores perpendiculares a u(2, 3, 4),
uta, b, c), os vetores de
como facilmente se comprova calculando os respetivos produtos escalares: coordenadas (0, c, —-b),
(c, O, -a) e (b, -a, 0) são
uv=(2,3,4)-(3,-2,0)=6-6+0=0 vetores perpendiculares
Uw=(2,3,4)-(4,0,-2)=8+0-8=0 au.

ur=(2,3,4)-(0,4,-3)=0+12-12=0

O método consiste numa pequena variante do método já utilizado atrás para determinar
[54 APRENDE FAZENDO
vetores perpendiculares a um outro vetor no plano. Assim, substituímos uma das coordenadas
Págs. 174 e 182
de u por zero e trocamos as outras duas coordenadas, bem como o sinal de uma delas. Exercícios 30 e 63

U(?, 3, 4) U(?, 3,4) ul2, 3, 4) m CADERNO DE EXERCÍCIOS


E TESTES
Pág. 25
vB, 2, 0) wí(4, 0, —2) TO, 4, —3) Exercícios 12, 13, 14, 15,
16 e 17

Cr

PROFESSOR
No espaço, para obtermos um vetor perpendicular a um vetor dado, substituímos
uma das coordenadas por zero e trocamos entre si o lugar das outras duas coorde- Soluções
nadas, bem como o sinal de uma delas. 31.
a) Sim
Dado um vetor Uta, b, c), os vetores de coordenadas (0, c, —b), (c, O, -a) e (b,-a, 0)
b) Não
são vetores perpendiculares a U. 32. Por exemplo:
Alguns outros vetores perpendiculares podem obter-se dos anteriores multiplicando-os a) (0, -5,-1); (5,0, 4); (1, 4,0)
por um qualquer número real. b) (7,0, 2); (0,-7, 3); (3,2, 0)

137
TEMA Il Geometria Analítica

Lugares geométricos definidos com o auxílio do produto escalar no plano

O produto escalar de vetores permite-nos definir de uma forma diferente conjuntos


de pontos já conhecidos.

Mediatriz do segmento de reta [AB]

Considera, num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos A(-1, 5)


A mediatriz de um
determinado segmento e (3, 1).
de reta num dado plano o . 143 5-1
é a reta perpendicular O ponto médio de [AB] é M = > =) = (1, 2).
a esse segmento no ponto
médio. O ponto P(x, y) é um ponto qualquer da mediatriz do segmento de reta [AB] se e somente
se MP. AB=0

B
M

Assim:

MP-AB=06 («—-1,7-2)-(4,-6)=0 Cálculos auxiliares


MP=(x,y)-(1,2)=(x-1,9-2)
S4x-1)-6(y-2)=0 AB=(3, 1)-(1,5)=(4, -6)
o 4x-4-6y+12=0
O Determina a equação
reduzida da mediatriz &o-by=-4x-8
de [AB], sendo: , 4

a) A(-3, 2) e B(1, 0) Sy=71+5

b) A(1, 7) e B(4, 5)

A equação y = - x + S é a equação reduzida da mediatriz do segmento de reta [AB].

'
PROFESSOR Em geral:
Soluções
34.
ady=2x+3 Se M é o ponto médio de [AB], a mediatriz do segmento de reta [AB] é o lugar
b)y= 5 x+ E geométrico dos pontos P(x, y) tais que MP - AB = 0.
)

138
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

Circunferência de diâmetro [4B] 20 AULA DIGITAL


8 Simulador
Considera, num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos A(-1, 5) GeoGebra:"O produto escalar
na definição da circunferência”
e B(3, 1).

O ponto P(x, y) é um ponto qualquer da circunferência de diâmetro [AB] se e somente


se AP - BP =0. e Um ângulo inscrito numa
semicircunferência é um
ângulo reto.

A
[AN B

e()xrtaf=2+2ax+a
(Kx-a?=2-2ax+
a
Repara que existe uma
relação entre o termo
de grau 1 e o termo
Ássim: de grau O:
1º Considera o
AP.BP=06(x+1,y-5):(x-3,y-1)=0 Cálculos auxiliares coeficiente do termo
de grau 1.
e (+ Dx-3)+(p-5)y-1)=0 AP Gy) te 1,5)
61 Sm
BP=(,y)-(3,D)=(x-3,p-1) 2º Divide-o por 2.
Sx+x-Ix-3+y2-5y-y+5=0 3º Eleva o resultado
anterior ao quadrado.
Sx-Zx+y-6y+2=0 2a

EEE
Para escrevermos a equação reduzida da circunferência, que nos dá diretamente as
a
coordenadas do centro e o raio, temos de “construir” o caso notável, como se encontra
explicado na margem, e obtemos: (P
a?
& (x2 — 2x) + (y2 — 6y) = —2
Procedendo desta forma,
(8) 2? 6? N2 (612
e(e-2+ [5] )+[e-o +[5))=2+ [5] 6)
encontras sempre
2 — - — — = — — —
o termo de grau zero
que “completa” o caso
Ste -Ix+1)+(y-6y+9)=8 notável.

S(x-12+(y-32=8
O Determina a equação
reduzida da circunferência
A equação (x — 1)? + (y— 3)? = 8 é a equação reduzida da circunferência de diâmetro [AB]. de diâmetro [AB], sendo
A(-1,3) e B(2, 5).

Em geral:

PROFESSOR

A circunferência de diâmetro [AB] é o lugar geométrico dos pontos P(x, y) tais que Solução
2
AP. BP=0. 3s. ( 5) papo lê

139
TEMA Il Geometria Analítica

Reta tangente a uma circunferência

A reta tangente a uma Considera, num plano munido de um referencial ortonormado, a circunferência definida
circunferência de centro € Ne Ru
no ponto T é perpendicular por (x—- 1)? + (y—- 2) = 25, o ponto T(4, —2) pertencente à circunferência e a reta tangente
ao raio [CT]. à circunferência no ponto T.

O ponto P(x, y) é um ponto qualquer da reta tangente à circunferência no ponto T se e


, somente se CT + TP= O, onde €C é o centro da circunferência.

Ássim:

CT.TP=05(3,-4)-(x—4, v+ 2)=0 Cálculos auxiliares

S3x-4)-4y+2)=0 CT = (do (1, 2) E, 4)


TP=(,y)-(4, -2D)=(x-4,y+2)
€D Determina uma equação &3x-12-4y-8=0
da reta tangente à
circunferência de centro S-A4y=-3x+20
C(-2, 1) no ponto T(2, 1). 3
SS v=>x-—5
a”

À equação y = 2 — 5 é a equação reduzida da reta tangente à circunferência no ponto T.

Em geral:

A reta tangente à circunferência de centro C no ponto T é o lugar geométrico dos


pontos P(x, y) tais que CT-TP=0.

=4” APRENDE FAZENDO Repara que o conjunto de pontos P(x, y) tais que CT - TP= O também é a reta perpen-
Págs. 169, 171 e 173
Exercícios 9, 10, 17, 25 e dicular a CT que passa em T:
26
4”

PROFESSOR .
o c T
Solução
36.y=2x-5

140
UNIDADE 2 Produto escalar de vetores

SG
ge tele fgose Nie do €& Considera, num plano
munido de um referencial
Considera, num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos A(-2, 5) ortonormado, os pontos
e B(3, —1). Identifica o lugar geométrico dos pontos P(x, y) do plano tais que: A(-3, 4) e B(0, 2).
Identifica o lugar
geométrico dos pontos
a)AP.BP=0 P(x, y) do plano tais que:
o a)AP-BP=0
b)AB + MP =0, onde
M é o ponto médio de [AB]. b) AE - MP =0, onde

et ção
o ponto médio de [AB].
c) «BP=0
>

c)AB-BP=0

P O Num plano munido de um


referencial ortonormado,
considera os pontos
B A(-2, 5) e B(3, -1).
a) Determina uma equação
da mediatriz de [AB].
b) Considera a
circunferência de
centro C(1, 1) que passa
por A. Determina a
equação reduzida da
Sugestão de resolução reta tangente a essa
circunferência no
a)O lugar geométrico dos pontos P(x, y) do plano tais que AP. BP=0éa ponto A.
circunferência de diâmetro [AB]: Caderno ha Apolo à Atos
urriculares, 11º ano

54" APRENDE FAZENDO


AP.BP=0 Cálculos auxiliares Págs. 174, 177 e 182
AP=(xy-(2,5)=(x+2,7-5) Exercícios 29, 42, 43, 59
S(x+2,7-5)-(x-3,9+1)=0 aa ” e 62
BP=(,y)-(3,-1)=(x-3,y+1)

S(r+2%-3)+(p-5p+1)=0 1 caperno De exercícios


Pág. 25
Sx+2x-I3x-6+y2-5y+y-5=0 Exercício 20
/
Sx-x+y-4y-11=0 PROFESSOR
e (te-d)+(y2-4y)=11 Soluções
37.
S xl -x+ ] + (2 —-4y + 22) =12+ a) Circunferência de centro
(5 ) e raio igual ai. [55
Ss 2 -x+5) +(2-4y+4)=8 b) Mediatriz do segmento de
j 4 4
n2 65 reta [AB]: p= 5144

= o 3) +(—2P= A c) Reta tangente à circunferência


de centro A no ponto B ou é a
reta perpendicular à reta AB que
O lugar geométrico dos pontos P(x, y) do plano tais que AP. BP=0éa passa no ponto B: y = 5 a- 2
circunferência de centro € 1 ,2|eraio Jos . SB. 5 19
2 2 ady=2*+75

(continua) » 3.13
=2"*5

141
TEMA | Geometria Analítica

O Considera, num referencial


o.n. xOy, os pontos A(O, 1) (continuação)
e B(6, 5).
a) Determina uma equação Sugestão de resolução
da cicunferência de
diâmetro [AB]. b) O lugar geométrico dos pontos P(x, y) do plano tais que AB - MP = 0, onde
b) Sejam Ce D os pontos
M é o ponto médio de [AB]:
de interseção da
circunferência de
Pi) READ IAN DI LCD
diâmetro [AB] com o
E Apresentação
eixo das abcissas, sendo
“Produto escalar de vetores”
C o ponto de menor 8 Teste interativo
abcissa. Determina “Produto escalar de vetores”
analiticamente as suas
coordenadas.
co) ) P Prova que y - Lys
3 1+3o

ey= 2 Xx—
3 3
são as
AB - MP =065(5,-6)-[:-5,3-2)=0 Cálculos auxiliares
equações reduzidas das M=[2+35-0.[1»
retas tangentes à es[-5)-60-9=0 2 2 2
circunferência de
diâmetro [AB] em Ce 5
S5x->-6y+12=0
MP

= (x,y) — (> 2) — [2]

D, respetivamente. 2 19 AB=(3,-1)-(-2,5)=(5,-6)
d) Considera a região

RR:
sombreada da figura.

” B

À equação y = Iys ea equação reduzida da mediatriz do segmento de


A 2
O D x reta [AB].

i) Define, por meio c) O lugar geométrico dos pontos P(x, y) do plano tais que AB - BP= O é a reta
de uma condição, tangente à circunferência de centro A no ponto B e também é a reta perpen-
a região sombreada, dicular à reta AB que passa no ponto B:
incluindo a fronteira.
ii) Determina a área da ou
região sombreada.
P P
Apresenta o resultado
arredondado às
centésimas. Sempre
que em cálculos
intermédios
procederes
a arredondamentos,
conserva no mínimo AB.BP=0e(5,-6)-(x-3,y+1)=0 Cálculos auxiliares
três casas decimais.
S5(x-3)-6(p+1)=0 AB=(3, 1)-(-2,5)=(5,-6)
PROFESSOR o 5x-15-6y-6=0 BP=(x,))-(3,-1)=(x-3,9+1)

Soluções o by=-5x +21


39.
adwx-3P+(p-3P=13 6 2
b) C(1,
0) e D(5, 0)
D)x-3P+(p-3P>134 A equação y = 2x — 5 é a equação reduzida da reta tangente à circunferência
Ay2-Su+ Da de centro A no ponto B e da reta perpendicular à reta AB que passa no
ny Sa-Dny<0i)= 1,02 ponto 6B.

142
UNIDADE 3
Equações de planos no espaço

GAS
GAN 31

GAIN 37
* Um vetor
V diz-se normal a um plano «& se for nulo ou, não sendo nulo, se as retas
de vetor diretor
v forem perpendiculares a «. 2) AULA DIGITAL
8 Resolução
AV PowerPoint: Todos os exercícios
| de“Equações de planos no espaço”

/ ia
Uma reta r diz-se
* Dado um plano «x, um vetor v diz-se paralelo a « se
v for nulo ou, não sendo nulo, perpendicular a um plano
E num ponto P quando é
se for vetor diretor de uma reta de «a.
perpendicular em P a um
par de retas distintas desse
plano que passam em P.
r

Eatasol
—t e
3.1. Equações cartesianas de planos
A propriedade seguinte diz-nos que podemos definir um plano se forem conhecidos
um ponto do plano e uma direção que lhe seja perpendicular.

Propriedade
Dado um vetor não nulo V, normal a um plano «, e um ponto P, eq, verifica-se que
para todo o ponto P do espaço, Pero PP. v=0.

Demonstração
Sejam V um vetor não nulo normal a um plano c e Ps Uma reta perpendicular a
um plano é perpendicular
um ponto desse plano. | ” a
| mesmo plano.
Sabemos que a reta r de vetor diretor V e que passa
por P, é perpendicular ao plano «a.

Assim, & é o lugar geométrico de todos os pontos P


que determinam com P, uma reta perpendicular a r.
Podemos então concluir que Per So PP. v=0.

143
TEMA | Geometria Analítica

ME GAN 3.4
Fixado um referencial ortonormado do espaço e dados um vetor não nulo Vivi, v>, V3)
e um ponto Polxo, Yo, Zo), existe um único plano & que passa por P, tal que V'é normal
a & e tem-se que:

Px, y,7)edoS vilx— xo) + voly


— vo) + valz
— zo) = O

Demonstração
Dada uma reta re um
Sejam Vlv|, V>, V3) um vetor não nulo, vetor diretor de uma reta r, e Pylxo, Yo, Zo) UM ponto.
ponto A, existe um único
plano perpendicular a r
que passa por 4. Sabemos que existe um único plano perpendicular a r e que passa em P,, ou seja, existe
um único plano «a tal que V é normal a « e que passa em P,.

Provemos agora que para um qualquer ponto P do plano a:

Plx, y, Z)ed SS vilx — xo) + Voy — Yo) + valz-z9)=0

Da propriedade anterior resulta que:


o

Pry)jeacs PP.v=0

Como PoP =(x—-xy, Y— Yo Z-—2Zo) € Vivi, Vo, V3), tem-se que:

PoP.vV=0S(x-xoy-yoz-2o0)* (Vi, Va, V3)=0

Por definição de produto escalar de um par de vetores a partir das respetivas coordena-
das, vem que:
(x — Xo, Y — Vo Z-—-Zo) “ (vi, Vo, V3) - 0 o Vibe — xo) + Voly — Yo) + Valz — zo) - 0

Fica assim provado o que pretendíamos.

Exemplos

1.O plano « que passa por Py(1, —1, 0) tal que Vi-2, 3, 5) é normal a « pode ser definido
pela equação cartesiana -2(x—- 1) +3(p+ 1) + 52=0.

2. A equação 4(x— 2) + 2(y— 1) + 5(z + 2) = O define um plano que passa por Ps(2, 1, —2)
e é perpendicular a ví4, 2, 5).

3.O plano B que passa por Poll, 2, 3) tal que v(4, 0, —1) é normal a B pode ser definido
pela equação cartesiana 4(x — 1) - (2-3) =0.

4. Seja r uma reta que admite T(-1, 2,1) como vetor diretor. O plano Y perpendicular
a r que passa pelo ponto Py(1, 2, 3) pode ser definido pela equação cartesiana
—-(1x—-D)+2(p-2)+(2-3)=0.

144
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Propriedade
As equações da forma ax + by+ cz+ d=0, ondea,b, c deRe(a, b, co) (0,0, 0),
são equações de planos e, reciprocamente, qualquer plano admite uma equação
cartesiana daquela forma.
Q Num referencial o.n. Oxyz,
considera o plano
Demonstração de equação x — 2y = 3.
Qual das opções
Dado um qualquer plano «, podemos escolher um vetor não nulo Vív;, v>, v3), normal seguintes define uma
reta perpendicular
a «, e um ponto Polxo, Yo, Zo) pertencente ao plano.
ao plano dado?
Sabemos da propriedade anterior que podemos definir a através da condição: (A) (x,y, 2) =(5,-6, 3) +
k(3,2,1), kelR
Plx, y, 2) EU &S vilx — xo) + va(y — vo) + valz — zo) = O (Bx=14y=2

x=1 +t
Repara então que, utilizando algumas propriedades das operações entre números, po-
(0 ;y=2-2t telR
demos obter:
z=1

vibe- xo) + vol yo) + valz-z)=0S v;x- vio + voy Vavo + Va2— Vaz) = O (D) (x, XY, Z) = (1, -2, 0) +

k3,0,1), keR
OS VIX+ Voy+ V32— ViXo — Vavo — V320 = O

OS vx+ voy+ vaz + (-vixo-— Vvovo- V320)= 0

Fazendo a=v,, b=v,,C=v3ed=-vixo- V>Vo-— V3Zo, à expressão assume o seguinte


aspeto:

ax+by+cz+d=0,ondea,b,c delR

Provemos agora que uma equação da forma ax + by + cz + d=0, onde a, b, c delRe


(a, b, c) = (0, O, 0), define um plano.

Uma vez que (a, b, c) (0, 0, 0), os números a, b e c não podem ser todos iguais a zero.
Vamos supor que a = 0; os outros casos demonstram-se de maneira análoga. Pela pro-
priedade anterior, a condição

a(e-= +b(y-0)+c(z-0)=0
a
“d
define um plano que passa por Pol ' 0, 0) e é normal a V.
a

Por outro lado:

afe-—O +b(y-0O)+clz-0)=06ax+by+cz+d=0 [4 APRENDE FAZENDO


a Pág. 175
Exercício 33
Podemos então afirmar que a equação ax + by + cz + d = O é uma equação cartesiana
desse plano.
PROFESSOR
Exemplo
Solução
A equação 2x + y — 3 = O define um plano normal ao vetor n(2, 1, 0). 40. Opção (C)

145
TEMA Il Geometria Analítica

Q Para cada um dos planos


definidos pelas seguintes
equações cartesianas, 1. Para cada um dos planos definidos pelas seguintes equações cartesianas, identifica
identifica um vetor normal um vetor normal e dois pontos pertencentes ao respetivo plano.
e dois pontos pertencentes
ao respetivo plano. ao: (r-4)+2+0+5( “2-0
aja: 2(x-1D)+|y+ 5) -
DB:-y+E=10
—-3(2-2)=0

b) B: (x +2)+y=
=" (8-2) Sugestão de resolução

dYx+2y+5=5
ad(x-4)+2(y+1) +51 “)-00H«-B-E v-EDES e-ib-o
d) 6: 3x + 22=-1

Logo, Fo(Dh205) é um vetor normal ao plano ct e P,(4, —1, 1) é um ponto


pertencente a esse plano.

Um ponto pertence ao plano quando as suas coordenadas satisfazem a con-


dição que o define. Assim, para obtermos outro ponto do plano, podemos
atribuir dois valores quaisquer a duas das variáveis da condição e determinar,
Na alínea b) do exercício
ao lado, para em função destes, o valor da terceira variável.
determinarmos as Por exemplo, sejax=0ez=3, então:
coordenadas de um ponto
pertencente ao plano, +0-4)+2p+0D+>(1 -3)=0654+2y+1 -062y-56y=->
atribuímos, por uma
questão de simplificação O ponto Pi(o, >, 3) pertence ao plano cL.
de cálculos, o valor zero
às duas variáveis da Assim, Tale 2, 5) é um vetor normal ao plano ce P;(4, —1, 1) e P (o, -a, 3)
condição. Na verdade,
poderíamos ter substituído são dois pontos pertencentes a esse plano.
por quaisquer dois valores.

PROFESSOR
Para determinarmos dois pontos do plano, vamos atribuir dois valores quais-
quer a duas das variáveis da condição e determinar, em função destes, o valor
Soluções da terceira variável. Por exemplo, sejax=0ey= 0, então:
41. Por exemplo:
0+2-106522-10672-20
a) Ti (2, IP 3); p(, -— 2)
2 2 3
7
P, o, 0, 3) O ponto P; o, 0, 5] pertence ao plano ct.

b)Tig (4, 1, +)1 P(-2, 0, 2); Sejax=0ez= 0, então:

Pp,(- >, 0, 0) —y + 3X0 1065y=-10


JT, (1 2, +) PIO, 0, 15); O ponto P»(0, —10, 0) pertence ao plano «a.
P1,1, 6)
d)Tis (3,0, 2); P, o, 100, 3) Assim, Tal, —1, 3) é um vetor normal ao plano Ge P,; o, 0, 5) e PO, —10, 0)

Pp, (- 542017, 0) são dois pontos pertencentes a esse plano.

146
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Q Para cada um dos


2. Determina uma equação na forma ax + by + cz + d = O do plano «, perpendicular seguintes casos, determina
ao vetor N(-2, 2, 3) e que contém o ponto A de coordenadas (1, 3, 1). uma equação cartesiana
do plano que passa no
ponto A e é perpendicular
Sugestão de resolução ao vetor n.

aA(-1,1,2) T(2,-1,3)
Como o plano « é perpendicular ao vetor (-2, 2, 3) e contém o ponto A(l, 3, —1),
b) A(1, 3, 2) nO, 1,2)
sabemos que uma equação cartesiana do plano « é do tipo:
c) A(-2,-1,2) H-2,0,5)
20 —-D+2(y-3)+3(2+1)=0
d) A(-1, — r —2) n(-3, 4, 0)

Assim, efetuando os cálculos, obtemos: e) A(3,3, 1) n5, O, 0)

2(x-D)+2(p-3)+3(2+1)=065-2x+2+2y-6+32+3=0
&-x+2y+32-1 =0

Logo, —2x + 2y + 32 — 1 = O é uma equação do plano «.

Outro processo
Uma vez que o vetorn = (-2, 2, 3) é um vetor
normal ao plano «x, podemos concluir que uma E
| O Fixado um referencial
equação do plano é do tipo -2x + 2y + 3z2+ d=0.
ortonormado no espaço,
Como o ponto A(l, 3, —1) pertence ao plano, determina uma equação
cartesiana do plano « que
vem que:
passa no ponto A(l, 3, 1)
—2x1+2x3+3x(-1)+d=0 e é perpendicular à reta
&o2+6-3+d=0 de equações definida por:
o 1+d=0 ax=-4n4y=5

e d=-1 b)y=21nz=-I0

c)x=-1 Az=
Logo, 2x + 2y + 32 — 1 = O é uma equação do plano «.

3. Determina uma equação cartesiana do plano « que passa na origem do referencial


Oxyz e é perpendicular à reta de equações x= 1 Ay =0. & CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano Pág. 26
Exercício 21

Sugestão de resolução
PROFESSOR
Seja r a reta definida pelas equações x= 1 A y=0. Soluções

Um vetor diretor da reta r é o vetor n(0, O, 1), pois a reta r é paralela ao eixo Oz. 42.
a)2x-y+32-3=0
Como a reta r é perpendicular ao plano «, o vetor n(0, 0, 1) é normal ao plano a. b)y+2z-7=0
c)-2x+5z-14=0
Assim, O(x — 0) + O(y — 0) + (z — 0) = O é uma equação cartesiana do plano ct. d)-3x+4y+1=0
Efetuando os cálculos: ejx=3

0(x-0)+0(p-0)+(2-0)=062=0 43.
a)z = —1
Logo, z = O é uma equação cartesiana do plano ct. b)x=1
c)y=3

147
TEMA | Geometria Analítica

Nos exemplos anteriores foi fácil determinar uma equação cartesiana do plano, pois era
dado um vetor normal ao plano e um ponto do plano. Mas nem sempre isso acontece.

Repara que um plano pode ser definido por:

e três pontos não colineares;

e duas retas concorrentes;

* duas retas (estritamente) paralelas;


* uma reta e um ponto exterior à reta.

Nestas situações, a determinação de uma equação cartesiana do plano passa por termos
que encontrar um vetor perpendicular a dois vetores paralelos ao plano (não colineares).

Vejamos, então, como determinar um vetor normal ao plano.

Sabemos que se uma reta é perpendicular a duas retas concorrentes de um plano, então
essa reta é perpendicular ao plano.

(E)
Naturalmente, se um vetor
n é perpendicular a dois vetores não colineares e paralelos
ao plano, será perpendicular ao plano.

Exemplo

Fixado um referencial ortonormado no espaço, considera os vetores Vi2, 1, 0) e w(1, —1, 2)


e determina as coordenadas de um vetor n não nulo que seja perpendicular aos vetores
vew.

Seja n(a, b, c) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos vetores Ve w.


O vetor
n satisfaz, então, a condição
n . v=04An-.W=0.

Tem-se, então, que:

n.v=0 (a, b,c)-(2,1,0)=0 2a+b=0


& o
n.w=0 (a, b,c)-(1,-1,2)=0 a-b+2c=0

Repara que estamos perante um sistema de duas equações com três incógnitas que é pos-
sível (pois, por exemplo, (0, O, 0) é uma solução) e tem uma infinidade de soluções.

148
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Podemos obter a expressão geral das suas soluções: Q Fixado um referencial

b=-2a b=-2a ortonormado no espaço,


&S &S &S &S 3 considera os vetores
a-(-29)+2c=0 a+2a+2c=0 2c=-a c=-5 V(1,0,2)e w(-2,1,-1).

= : = 3 ; , a) Indica as coordenadas
As soluções do sistema são os vetores da forma n(a —Ja, — 3 a|, com a ElR, isto é, de três vetores
n= af 2, >) com a ElR. perpendiculares ao
vetorw e que não
sejam colineares.
Cada um destes vetores é perpendicular ao plano ABC.
b) Determina as
Assim, existe uma infinidade de vetores perpendiculares a um plano, no entanto, todos coordenadas de um
vetor U, não nulo, que
com a mesma direção. seja perpendicular aos
vetores Ve w.
Repara que todos têm a mesma direção (são vetores colineares), só diferem mesmo na
Caderno de Apoio às Metas
norma e no sentido. Curriculares, 11º ano

Fazendo, por exemplo, a = 2, obtemos n(2, —4, —3).

Se fizéssemos a = 1, obteriamos n)1, —2, — 5)


2
O único valor que não devemos atribuir a a é zero, pois obteríamos neste e somente
neste o vetor nulo.

Depois de sabermos como determinar um vetor normal a um plano, estamos em con-


dições de escrever uma equação cartesiana de um plano quando não nos é dado um
vetor normal. Vejamos como.

Plano definido por três pontos não colineares O Determina uma equação
cartesiana do plano ABC,
Para determinarmos um plano, conhecidos os pontos A(1, 2, 1), B(2,-1,2) e €(0,3, 3), sendo:
devemos primeiro verificar se estes pontos são não colineares, caso isso não seja dito. a) A(3, 4,5), B(3,2,5)e
€C(1,2,3)
Cálculos auxiliares b) A(-1, 2,0), B(0,2,1)e
AB=B-A=(2,14,29-(1,2,0=(1,-3,1) €(1,1,1)

AC=C-A=(0,3,3)-(1,2,0=(1,1,2) c) A(O, 1, 3), B(2,-1,2) e


Como 1 A N , OS vetores AB e AC são não colineares. C(1,2,0)

Daqui se conclui que 4, Be C são pontos não colineares do plano, pelo que definem
um plano. Podemos, então, determinar uma equação geral do plano ABC.
PROFESSOR
—.
n
Soluções
ABC
B 44. Por exemplo:
a)alo, 1,1), b(1,0,-2)e
c1,2,0)
A b) u(-2, -3, 1)
45.
Os vetores AB e AC são vetores paralelos ao plano ABC e são não colineares. Desta a)-x+z-2=0
b)-x-y+z+1=0
forma, as retas AB e AC são duas retas distintas, pertencentes ao plano ABC, que passam
c)/x+5y+42-17=0
no ponto A.

149
TEMA !l Geometria Analítica

O Fixado um referencial
Assim, para que um vetor não nulo seja normal ao plano ABC basta que seja simulta-
ortonormado no espaço, neamente perpendicular às retas AB e AC ou simultaneamente perpendicular aos vetores
considera os pontos
ABe AC.
A(1, 1, 1), B(2,-1,0)
e €(0,2,-3). Seja na, b, c) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos vetores AB e AC.
a) Determina uma Tem-se, então, que:
equação cartesiana
do plano mediador n-AB=0 (a, b,c)-(1,-3,1)=0 a-3b+c=0 a=3hb-c
— &S &s
de [AB].
Tn: AC=0 (a, b,c):*(-1,1,2)=0 -a+b+2c=0 3b-o)+b+2c=0
b) Prova que os pontos A,
Be € não são a=3[5c)-c a-2c
colineares e determina O O 2 2
& & 3 & 3
uma equação do plano ô 3Ib+c+hb+2c=0 -2hb+3c=0 b=5€ b=5
por eles definido.
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano
As soluções do sistema são os vetores da forma 6 C, o Cc, c) com celR.

Uma vez que pretendemos apenas um vetor normal ao plano ABC, fazendo, por exemplo,
c = 1, obtemos "(5 5 1) Como o vetor "5 5 1 é um vetor não nulo normal ao

plano ABC e o ponto A(l, 2, 1) pertence ao plano ABC, podemos obter uma equação
cartesiana do plano:
Du-D+5p-D+e-D=-060/x-L45y-3+42-1 -0
2 27 2/2
S7x+3y+22-15=0
(9 Considera, num referencial Assim, 7x + 3y + 2z— 15 = 0 é uma equação cartesiana do plano ABC.
ortonormado do espaço,
as retas res definidas por: Plano definido por duas retas concorrentes
rig yz=(-1,0,2)+
Para determinarmos um plano, num referencial ortonormado do espaço, definido pelas
+k(1,1,-1), keR
six=04ny=1 retasr: (x,y )=(-1,0,9)+k(1,1,-1), keRes: (x,y, )=(-1,0,2) + k(0,2,1), k elR é
a) Justifica que as retas r e necessário, caso nada seja dito, averiguar se estas retas são paralelas ou concorrentes.
s definem um plano.
O vetores T(1, 1, -1) e st0, 2, 1) são vetores diretores das retas re s, respetivamente.
b) Determina uma
equação cartesiana do
Os vetores Te s' são não colineares, pois a primeira coordenada des” é nula e a primeira
plano definido pelas
retas res. coordenada deT” não, logo as retas não são paralelas. Além disso, o ponto de coordenadas
(—1, O, 2) pertence às duas retas, logo concluímos que as retas r e s são concorrentes.
”% CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES Podemos, então, determinar uma equação geral do plano « definido por estas duas retas.
Pág. 26
Exercício 22 Seja « o plano definido por estas duas retas. Pretendemos determinar uma equação
cartesiana de a.
PROFESSOR |

Dad
Soluções
46.
a)x-2y-z-1=0
b)-9x-5y+2z+13=0 «a

47. Como vimos nos exemplos anteriores, para encontrar um vetor, não nulo, normal ao
a)res são concorrentes.
plano « basta determinar um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos vetores
b)-x+y-1=0 ——

res.

150
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Seja nta, b, c) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos vetoresr e s:

nºr=0 (a, b,c)-(1,1,-1)=0 a+b-c=0


4 &
n-s=0 (a, b, 0) -(0,2,1)=0 2b+c=0

a+b-(-2b)=0 a+3b=0 a=-3b


+ & &
(c=-2b c=-2b c=-2b

A família de vetores normais ao plano « é então T(-3b, Db, —-2b), com belR.

Fazendo, por exemplo, b = 1, T(-3, 1, —2).

Utilizando o ponto de coordenadas (—1, 0, 2), que sabemos pertencer ao plano, e o vetor,
não nulo, n(-3, 1, —2), normal ao plano, podemos obter uma equação cartesiana do plano:

Iu+D+(y-0)-2(2-2)=05-C3x-3+y-22+4=0
&-Ix+y-22+1=0

Assim, -3x + y— 2z + 1 = O é uma equação cartesiana do plano «a.

Plano definido por duas retas (estritamente) paralelas O Considera, num referencial
ortonormado do espaço,
Para determinarmos um plano, num referencial ortonormado do espaço, definido pelas
as retas re s definidas por:
retasr: (x,y D=(1,2,3)+k(0,2,1), keRes: (x, y, 2) = (2,-1,0) + kfo, 1, 3) k elR rixyz)=(3,1,2)+
+ k(-2,0,0), keR
é necessário, caso nada seja dito, averiguar se estas retas são paralelas ou concorrentes.
siy=24Az=1
Os vetores TTO, 2, 1) e s(, I, 3) são vetores diretores das retas re s, respetivamente. a) Justifica que as retas r e
s definem um plano.
Os vetores Te Ss são colineares, pois T= 2s, logo as retas ou são paralelas ou são coin-
b) Determina uma
cidentes. equação cartesiana do
plano definido pelas
Averiguemos se um qualquer ponto da reta r é ponto da reta s. Se assim for, as retas são retas res.

coincidentes; caso contrário, as retas são paralelas.

O ponto de coordenadas (1, 2, 3) é um ponto da reta r. Será que também é um ponto


da reta s?

Vamos investigar se o ponto satisfaz a condição da reta s:

(1,2,3)=(2,-1,0)+ kfo, 1, 3) kelR


S (1,2, y=[2,1 +k 5) keR
1 PROFESSOR
ho
|

S)42 —1 +k, kelR, que não tem soluções, pois a condição 1 = 2 é impossível. Solução
3 k
2 48.
a)res são estritamente
paralelas.
Então, o ponto de coordenadas (1, 2, 3) não pertence à reta s, logo, concluímos que
b)y+z-3=0
as retas re s são paralelas. o

151
TEMA | Geometria Analítica

Podemos, então, determinar uma equação geral do plano B definido por estas duas retas.

A r

Ls
+ B

Como vimos em exemplos anteriores, para encontrar um vetor, não nulo, normal ao
plano a basta determinar um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular a dois
vetores paralelos a 8 que não sejam colineares.

Um vetor paralelo a 3 pode ser o vetor T(O, 2, 1).

Sabemos que o ponto A(1, 2, 3) pertence à reta r e que o ponto B(2, —1, 0) pertence
a reta s.

Então, o vetor AB é um vetor paralelo ao plano P e não é colinear com TTO, 2, 1).

AB=B-A=(2,-1,0)-(1,2,3)=(1,-3,-3)

Seja na, b, c) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos vetores Te AB:

n.r=0 (a,b,09)-(0,2,1)=0
o
n-.AB=0 (a,b,9)-(1,-3,-3)=0

2b+4c=0
SS S
ja-3b-3c=0

[c=2b

a-3b-3(-2b)=0
SS 4

1
ja+3b=0

[c=-2b
SS
a=3b

A família de vetores normais ao plano p é então T(-3b, Db, —-2b), com belR.

Fazendo, por exemplo, b = 1, M-3, 1, —2), obtemos um vetor, não nulo, normal ao plano ..
Utilizando o ponto de coordenadas (1, 2, 3), que sabemos pertencer ao plano, e o vetor,
não nulo, nt-3, 1, —-2) normal ao plano, obtemos uma equação cartesiana do plano:

-3(w-D+(pyp-2)-2(2-3)=065-C3x+3+y-2-22+6=0
&-x+y-22+7/=0

Assim, —3x + y— 27 + 7 = 0 é uma equação cartesiana do plano $.

152
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Plano definido por uma reta e um ponto exterior à reta O Considera, num referencial
ortonormado do espaço,
Para determinarmos um plano, num referencial ortonormado do espaço, definido pela a reta r definida por
retar:x=2Ay=1e pelo ponto A(i, 2, -5) é necessário, caso nada seja dito, averiguar x=1+3k
se o ponto A pertence à reta r. riy=2k ,kelR
z=1-k
Uma vez que (1, 2, -5) não verifica a condição x=2 Ay = 1,0 ponto A não pertence e o ponto A(-3, 2, 0).
à reta r. Podemos, então, determinar uma equação geral do plano 7. a) Justifica que a reta r

i
e o ponto A definem
um plano.

Ls
b) Determina uma
equação cartesiana
do plano definido pela
reta r e pelo ponto A.

Comecemos por determinar dois vetores paralelos a Y e não colineares.

Um vetor diretor de r ériO, 0, 1), pois r é paralela ao eixo Oz.

Uma vez que o ponto B(2, 1, 0) pertence à reta r e o ponto A é exterior à reta, o vetor
AB é um vetor paralelo ao plano Y não colinear com o vetor TTO, 0, 1).

AB=B-A=(2,1,0)-(1,2,-5)=(1,-1,5)

Seja Tita, b, c) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos vetoresT e AB:

|
«T=0 (a, b,c)-(0,0,1)=0
5]

4
|

0 (a, b, co) (1,1, 5)=0


3|
To
>
I

c=0
S&S
bs

& s

ja-b=0

c=0
€& +

ja=b
4 CADERNO DE Exercícios
E TESTES
Pág. 27
A família de vetores normais ao plano 7 é então nb, b, 0), com belR. Exercício 24

Fazendo, por exemplo, b = 1, n(1, 1, 0), obtemos um vetor, não nulo, normal ao plano 7.
PROFESSOR
Utilizando o ponto A(l, 2, —5), que sabemos pertencer ao plano, e o vetor, não nulo,
Solução
nl, 1, 0) normal ao plano, obtemos uma equação cartesiana do plano:
49.
«-D)+(y-2)=065x+y-3=0 a) O ponto A é exterior à reta r.
b)y+22-2=0
Assim, x + y— 3 = 0 é uma equação cartesiana do plano 7.

153
TEMA | Geometria Analítica

3.2. Equações vetoriais de planos


20) AULA DIGITAI Dados um plano «x, um ponto P, ea e dois vetores U e V não colineares e paralelos
8 Animação
“Resolução do exercício 50”
a «, para todo o ponto P do espaço, tem-se que:
PeasdstelR:P=P;+su+ty
Esta equação designa-se por equação vetorial do plano «.

Exemplos

1.O plano « que passa pelo ponto Ps(1, 2, 3) e é paralelo aos dois vetores u(-1, 0, 2)
evi3, -2, 1) é definido pela seguinte equação vetorial:
O Fixado um referencial
ortonormado no espaço, O, y 2)=(1,2,3)+5s(-1,0,2)+%3,-2,1),s telR
determina uma equação
vetorial do plano at: 2. A equação vetorial (x, y, 2) = (-T, 5, 2) + s(2,-1,0) + (1,4, (2), s, te IR define um plano
a) que passa no ponto que passa pelo ponto Po(-Z, 5, 2) e é paralelo aos vetores U(2, -1, 0) e V(1, -4, 42).
Po(-2,3,1)eé
paralelo aos dois 3.O plano ABC, com A(l, 2, 0), B(-1,0, 1) e €(1, 3, -1) pode ser definido pela seguinte
vetores u(-1, 1, -2) e equação vetorial:
Vi3, 2, 5);
(x,y 2)=(1,2,0)+s AB+tAC,s, telR
b) definido pela equação
Sly yo=(1,2,0+s(-2,-2,10)+%0,1,-1), s, telR
cartesiana x + y+z=5.

3.3. Sistemas de equações paramétricas de planos

Dados um plano «, um ponto Polxo, Yo, Zo) EG e dois vetores Uluy, U>, U3) e Vivi, V>, V3)
não colineares e paralelos a «, para todo o ponto P(x, y, z) do espaço, tem-se que:
PeaosdstelR:x=x+su+tv, A y=yYotSsu+tv,; A Zz=29+5su;+
tv;
Este sistema de equações designa-se por sistema de equações paramétricas do
plano «a.

Demonstração

Sejam um plano «, um ponto Py(xo, Yo, Zo) EG e dois vetores Ulu,, U,, U;) e Vivi, V>, V3)
não colineares e paralelos a ct.
Sabemos que, para todo o ponto P(x, y, z) do espaço, se verifica:
PeacsgstelR:P=Po+su+tyv

PROFESSOR Persas, telR: P= (xo, Vo, Zo) + slur, U>, U3) + t(vi, Vo, V3)

Soluções Pee as telR: P= (xo, vo Zo) + (suy, sus, sus) + (tvi, tva, tvs)
50. Persas telR: P= (xo +suy + tvi, vo + sus + tva, Zo + Sus + tvs)
a) (x,y, 2 =(/2,3,1)+
+s(-1,1,-2)+t3,2,5), s, telR X=Xo + su, + tv;
b) (x,y, 2)=(0,0,5) + s(0, 5, -5) + Peasgas telR:4y=yvo+suz+tv>
+ t(5,-5,0), s, telR
Z=zZo+su;+ tv;

154
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Exemplos
ME GAIN 3.2
1.O plano «, que passa pelo ponto Po(1, 2, 3) e é paralelo aos dois vetores ul-1, 0, 2) e
V(3, -2, 1), é definido pelo seguinte sistema de equações paramétricas:
Q Fixado um referencial
x=1+(1)s+3t ortonormado no espaço,
vy=2+(-2t stelR escreve o sistema de
equações paramétricas do
z=3+2s+1t
plano at:
a) que passa no ponto
Pl, 3,1)eé
paralelo aos dois
x=-1 +(-2)s + 6t
vetores u(-1, 1, -2) e
2. O sistema de equações paramétricas 4 y=3 + 1t s, telR define um plano que V(3,2,5);
z=2s+4t b) definido pela equação
cartesiana x +y+z=5.
passa pelo ponto Py(-1, 3, 0) e é paralelo aos vetores U(-2, 0, 2) evt6, 1, 4).

3.O plano ABC, com A(l, 2, 0), B(-1,0, 1) e €(1, 3, —1) pode ser definido pelo seguinte
e Se uma reta é
sistema de equações paramétricas: perpendicular a um de
x=1-2s dois planos paralelos,
então é perpendicular ao
y=2-2s+t s, telR
outro. Simbolicamente:
Zz=s-t
ria
>r1B
o | B
e Dois planos
perpendiculares a uma
mesma reta são paralelos.

3.4. Posição relativa de dois planos Cup |=eIIB


ria r

Propriedade
Dados dois planos « e e dois vetores Vy e Vp, não nulos, normais, respetivamente,
acea , tem-se que:
c.e B são planos paralelos ou coincidentes se e somente se Vá € Vp são vetores colineares.

» CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Pág. 27
Exercício 26
Dois planos são paralelos entre si se e só se são perpendiculares
Va Cr

a uma mesma reta. PROFESSOR

Soluções
Pela definição de vetor normal a um plano, os vetores diretores
51.
dessa reta são vetores normais aos planos. x=2-s+3%
o| y=3+s+2ts,telR
z=1-2s+5t
Como sabes, vetores diretores de uma mesma reta são colinea- x=5t
res entre si. b) iy=5s-5t,s,telR
z=5-5s

155
TEMA Il Geometria Analítica

Exemplos
ME GAMN 3.2
1.Os planos « e B definidos por2x —- y + 32 + 10=0€e 6x-3y+9z+30=0, respetiva-
mente, são coincidentes, pois:
Q Na figura está representado,
2x-y+32+10=0656x-3y+9z2+30=0
num referencial o.n. Oxyz,
um cubo. Repara que np = 3fia € o = 3, sendo Tia (2, —1, 3) e Tip (6, —3, 9) vetores normais aos
planos « e À, respetivamente.

Sabe-se que:
ME
2. Os planos q e B definidos por2x—- y + 32 + 10=0e 6x —-3y + 9z + 20 = O são paralelos,
e a face [ABCD] é paralela pois Ng = 3Ng € a * 3, sendo ng (2, —1, 3) e np (6, —3, 9) vetores normais aos planos «
ao plano yOz;
e |, respetivamente.
e a face [BEGC] é paralela
ao plano xOxz;
e o centro do cubo é o
ponto O, origem do
referencial;
e o triângulo [JK] é a
secção obtida no cubo
pelo plano de equação 3. Os planos a e B definidos por 2x —- y + 32+ 10=0ex-y+z= 0 são concorrentes, pois
x+y+z=2; Np € Na não são colineares, sendo ng (2, —1, 3) enp (1, —1, 1) vetores normais aos planos
º o ponto K pertence ao
a e |, respetivamente.
plano xOy.
Determina uma equação
do plano paralelo a JK
que passa em D.

O Considera o plano «
definido pela equação Propriedade
x— 2y + z = 3. Qual das
equações seguintes define Dados dois planos « e B e dois vetores Vy e Vp, não nulos, normais, respetivamente,
um plano paralelo a ot? ace a 3, tem-se que:
(A)x+y+z=7 ce B são planos perpendiculares se e somente se os vetores Va e Vh são perpendiculares.
(B)-2x+4y-22+6=0
(()-2x+y+2z=3
(D)x=y Sabe-se que dois planos são perpendiculares se e só se
cada um deles contiver uma reta perpendicular ao outro.

Sejamres tais retas.


PROFESSOR
Como uma reta perpendicular a um plano é perpendicular a
Soluções a todas as retas desse mesmo plano, então r e s são perpen-
52.x+y+2z=1
diculares, ou seja, qualquer vetor diretor de r é perpendicular
53. Opção (B)
a qualquer vetor diretor de s.

156
UNIDADE3 Equações
de planos no espaço

Exemplos OQ Num referencial o.n. Oxyz,


Os planos « e B definidos por 2x - y + 32 + 1=0€e considera os planos
de equações
3x+3y-z+2 =0, respetivamente, são perpendiculares, pois 2x+4y-z+7=0e
Na: Np=(2,-1,3)-(3,3,-1)=6-3-3=0. 2x +(k—-1)y-z=0.
Determina o valor de k
para o qual os dois planos
são perpendiculares.
2.Os planos
« e 3 definidos porx + y=2 ey +z=5 não são
perpendiculares, pois:
TaNp=(1,1,0):(0,1,1)=0+1+0=1=0
Estes planos também não são paralelos nem coincidentes,
são planos concorrentes, pois os seus vetores normais não
são colineares.

Esquematizando
/ Resumindo

Posição relativa de dois planos


Sejam U = (u1, U>, Us) e V = (vi, V>, V3) dois vetores, não nulos, normais aos planos «
e À, respetivamente. Sejam ux+usy+uszz+d=0evjx+v>;y+v;z+d'=0 as equa-
ções dos planos « e f3, respetivamente.
d=kxd' > os planos « e À são coincidentes.

uU//V
(3 keIRMO): u = kv)
dzkxd' => os planos « e ) são paralelos.

A D

U-V=0= os planos ce À) são concorrentes


perpendiculares.

UNV
(A keIRMO): U = kv)

u-va0= os planos & e ) são concorrentes


É” APRENDE FAZENDO
oblíquos.
Págs. 170, 171, 175 e 178
Exercícios 13, 19, 34 e 45

PROFESSOR

157
TEMA | Geometria Analítica

Lugares geométricos definidos com o auxílio do produto escalar no


O plano mediador de um espaço
segmento de reta é o
plano perpendicular à reta Analogamente ao que fizemos no plano, também no espaço se pode definir lugares
suporte do segmento de
reta no respetivo ponto geométricos, já conhecidos, recorrendo ao produto escalar de vetores.
médio.

Plano mediador do segmento de reta [4B]

O ponto P(x, y, z) é um ponto qualquer do plano media-


dor do segmento de reta [AB] se e somente se MP + AB = 0.

O Determina uma equação


cartesiana do plano
Sendo M o ponto médio de [AB], o plano mediador do segmento de reta [AB] é o
mediador de [AB], sendo:
lugar geométrico dos pontos P(x, y, 2) tais que MP - AB = 0.
a) A(-3,2,0)e B(1,0, 2)
b) A(1, 7,2) e B(4, 5,3)

Superfície esférica de diâmetro [AB]

O ponto P(x, y, z) é um ponto qualquer da superfície esfé-


O Determina a equação rica de diâmetro [AB] se e somente se AP - BP= 0.
reduzida da superfície
esférica de diâmetro [AB],
sendo A(1, 1,3)
e (0, 2, 5).

A superfície esférica de diâmetro [AB] é o lugar geométrico dos pontos P(x, y, z) tais
que AP. BP=0.
GQ Determina uma equação
do plano tangente, em
T(2, —1, -3), à superfície
esférica de centro Plano tangente a uma superfície esférica
C(-2,0, 1).
O ponto P(x, y, z) é um ponto qualquer do
plano tangente à superfície esférica no ponto
PROFESSOR T see somente se CT.TP=0,ondeCéo

Soluções
centro da superfície esférica.
55.
a))x-y+z+2=0

af) (ro
b)3x-2y+2+2=0

-4P=L3
+ (2-4) O plano tangente, no ponto T, à superfície esférica de centro C é o lugar geométrico
57. 4x-y-42-21=0
dos pontos P(x, y, 2) tais que CT + TP= 0.

158
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

No quadro seguinte estão algumas das condições estudadas, que envolvem o produto escalar
e os respetivos lugares geométricos que definem no plano e no espaço.

Lugares geométricos definidos com o auxílio do produto escalar

5)
AB. MP=0, Sejam A(a,, à;) e B(b,, b;) dois pontos Sejam A(a,, à», à) e B(b,, b,, b;) dois pontos
sendo Mo | doplano e P(x, y) um ponto qualquer da do espaço e Plx, y, z) um ponto qualquer do
ponto médio 'mediatriz do segmento de reta [AB]. plano mediador do segmento de reta [AB].
de [AB].

Mediatriz do segmento de reta [AB] Plano mediador do segmento de reta [AB]

AP.BP=0 Sejam A(a,, az) e B(b,, b>) dois pontos Sejam A(a,, à», à3) e B(b,, Db», b3) dois pon-
do plano e P(x, y) um ponto qualquer da tos do espaço e Plx, y, z) um ponto qualquer
circunferência de diâmetro [AB]. da superfície esférica de diâmetro [AB].

a
LON,

Circunferência de diâmetro [AB] Superfície esférica de diâmetro [AB]

TP.TC=0 Sejam C(c,, c5) o centro da circunfe- Sejam C(c,, Cy, Cy) O centro da superfície es-
rência, T(ty, t)) o ponto de tangência da férica, T(ty, to, t)) o ponto de tangência do
reta com a circunferência e P(x, y) um plano com a superfície esférica e Plx, y, Z)
ponto qualquer da reta tangente à cir- um ponto qualquer do plano tangente à su-
cunferência. perfície esférica.

Reta tangente a uma circunferência Plano tangente a uma superfície esférica


ou ou
Reta perpendicular a [CT] que contém Plano perpendicular a [CT] que contém o
o ponto T ponto T

159
TEMA !l Geometria Analítica

E) Considera, num plano


munido de um referencial
ortonormado, os pontos 1. Considera, fixado um referencial ortonormado no espaço, os pontos A(-2, 5, 1)
A(-3,4,2) e B(1,0, 2).
e B(2, 3, —1). Identifica o lugar geométrico dos pontos P(x, y, z) do plano tais que:
Identifica o lugar
geométrico dos pontos a)AP.BP=0
Plx, y, z) do plano tais que:
a)AP.BP=0 b) AB - MP=0, onde M é o ponto médio de [AB].
b) AB -. MP=0,
onde M é
c)AB-BP=0
o ponto médio de [AB].
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
c)JAB-BP=0

Sugestão de resolução

a) O lugar geométrico dos pontos P(x, y, 2) do plano tais que AP. BP= 0é a
superfície esférica de diâmetro [AB]:
O Num plano munido de um
referencial ortonormado, AP.BP=0 Cálculos auxiliares
considera os pontos S(x+2,y-5,2-1)-(x-2,»-3,2+1)=0 AP=(x,y,2)-(-2, 5, 1)=
A(-2,5, )e B(3,1,-1). =(x+2,y-5,2-1)
a) Determina uma S (+72) +(p-5y-3)+(2-1z+1)=0
BP=(x,y,2)-(2,3,-1)=
equação do plano Sx2-4+y-5y-3y+15+22-1=0 =(x-2,y-3,2+1)
mediador de [AB].

b) Considera a superfície Sx+y-8y+2722=-10

-- EE = E
esférica de centro
Sx2+ (2-8) +22 =-10
C(1, 1, 1) que passa
por 4. Determina uma
equação do plano
tangente a essa
superfície esférica no +2 =-10+
6
ponto A.
oSx+(y-42+272=6

Ou seja, o lugar geométrico dos pontos P(x, y, 7) do plano tais que AP - BP= 0
é a superfície esférica de centro C(0, 4, 0) e raio igual a /6.

b) O lugar geométrico dos pontos P(x, y, 2) do plano tais que AB - MP =0, onde
M é o ponto médio de [AB] é o plano mediador do segmento de reta [AB]:

AB íMP =0 Cálculos auxiliares

PROFESSOR
o (4, -2,-2)-(x,y—-4,27)=0 M= (242 5+3 3-
2/2732
S4x-2(y-4)-22=0
Soluções MP=(x,y,2-(0,4,0)=(x,y-4,2)
&4x-2y+8-22=0
58. AB=(2,3,1)-(-2,5,1)=(4,-2,-2)
ad(x+1P+(yp-27+272=12 O 4x-2y-22+8=0
bx-y-z+3=0
SO2Zx-y-z+4=0
c)x-y-z-3=0
59. A equação 2x — y — z + 4 = O é uma equação cartesiana do plano mediador
19
a) 5x -4y-22+- =0 do segmento de reta [AB].
b)3x-4y+26=0

160
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Sugestão de resolução

c) O lugar geométrico dos pontos P(x, y, 2) do plano tais que AB .BP=0 é o


plano tangente à superfície esférica de centro A no ponto B ou é o plano
perpendicular à reta AB que passa no ponto B:

AB: BP=O Cálculos auxiliares


S(4,-2,-2)-lx-2,y-3,2+1)=0 |28-0,3,1)-(2,5,10)=(4,-02,-02)
o 4(x-2)-2(y-3)-2(2+1)=0 BP=(x,y,2-(2,3,1)=(x-2,)-3,2+1)
S4x-8-2y+6-22-2=0
o 4x-2y-22-4=0
O2x-y-z-2=0

A equação 2x — y—z — 2 = O é uma equação do plano tangente à superfície


esférica de centro A no ponto B, o que é o mesmo que dizer que é o plano
perpendicular à reta AB que passa no ponto B.

3.5. Problemas envolvendo equações de planos


e de retas no espaço
O pereira,
se css
interseção da reta r
1. Determina, se existir, a interseção da reta r definida por (x, y, 2) = (-1,-1, 1) + definida por (x, y, Z) =
+ k(2, 0, 1), k EIR com o plano
« definido porx + y + 22 =4. =(1,-1,0)+k2,-1, 1),
k eIR com o plano«
definido por x — 2y = 4.
Sugestão de resolução

Um método simples para determinar a interseção consiste em usar uma equa-


ção vetorial da reta r e uma equação cartesiana do plano «.
A partir da equação vetorial da reta r, concluímos que qualquer ponto desta
reta é do tipo (—1 + 2k, -1,1 + k), comk elR.

Uma vez que procuramos um ponto da reta r e do plano «, as coordenadas


deste ponto têm de obedecer às condições da reta r e do plano « em simultâneo.
Assim, procuramos o valor de k para o qual (1 +2k +(1) +21 +k)=4.

A+Z0+(cD+21+h)=461+2k-1+2+2k=4
o 4k=4
e k=1
PROFESSOR
Substituindo k por 1 no ponto genérico da reta r, obtemos o ponto (-1 + 2, 1,
1+1)=(1,-1, 2), que é o ponto de interseção da reta r com o plano «a. Solução
(continua) 60. (5 p— > , 4)

161
TEMA Il Geometria Analítica

Q Fixado um referencial
ortonormado no espaço,
considera a reta s 2. Fixado um referencial ortonormado no espaço, considera a reta s de equação
de equação vetorial vetorial:
si: (x,y z)=(1,2,3)+
s: (x,y 2=(0,5,0)+H-2,2, 1), telR
+M-1,0,2), A eR

a) Averigua se os pontos a) Averigua se os pontos A(-3, 1, 4) e B(2, 3, —1) pertencem à reta s.


A(5.2 ?) e B(1,2,-1) b) Determina o ponto de interseção da reta s com o plano xOz.
pertencem à reta s.
c) Indica uma equação vetorial da reta r, paralela a s e que passe pela origem
b) Determina o ponto
do referencial.
de interseção da reta s
com o plano yOz. d) Indica uma equação vetorial de uma reta t, perpendicular a s e que passe pelo
c) Indica uma equação ponto 6.
vetorial da reta r,
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
paralela a s e que passe
pelo ponto B.
d) Indica uma equação Sugestão de resolução
vetorial de uma reta t,
a) Os pontos A e B pertencem à reta s se as suas coordenadas satisfizerem
perpendicular a s e que
passe pelo ponto A. a condição de s.
-3,1,)=(0,5,0+U-2,2,DS(3,1,9)=(-2t,5+2t)

—Dt=-3 t=5

S45+2t=1 S14,-09
t=4 t=4
Condição impossível, logo o ponto A não pertence a s.
2,3,-N)=(0,5,0+4-2,2,0)6(2,3,-)=(2t,5+2tt)
—Q2t=2 t=-—1
S!5+2M=3 Slt=- oSt=-
t=— t=-—1
Ed” APRENDE FAZENDO Logo, o ponto B pertence à reta s.
Págs. 174, 179,182e 183
Exercícios 31, 32, 48, 49, b) Um ponto genérico da reta s é do tipo (-2t, 5 + 2t, t), telR. O ponto
64, 65, 67 e 68
de interseção da reta s com o plano xOz é um ponto cujas coordenadas
Q CADERNO DE EXERCÍCIOS têm de obedecer às condições da reta e do plano.
E TESTES Assim, como y = O define o plano xOz, vem que:
Pág. 26
Exercício 23 5+2t1=062t=-5 et=->
Substituindo t por — 2 em (-2t, 5 + 2t, t), obtemos o ponto de interseção
PROFESSOR

(tosa
-po-
pretendido:
Soluções
61. 2 2) 2 2
a) A pertence e B não pertence.
b) (0, 2,5) c) Duas retas são paralelas se e só se os seus vetores diretores forem colineares.
c) Por exemplo, r: (x, y, 2) = Assim, r(-2, 2, 1) é um vetor diretor de r.
=(1,2,1)+k-2,0,4), keR.
A equação (x, y, 2) = (0, 0, 0) + k(-2, 2, 1), k elR é uma equação vetorial
d) Por exemplo, t: (x, y, 2) =
- > 2, 2) +k2,5, 1, ke. da reta que passa pela origem do referencial e é paralela a s.

»,

162
UNIDADE 3 Equações de planos no espaço

Q Na figura está representado,


num referencial o.n. Oxyz,
Sugestão de resolução um cilindro de revolução.

d) Duas retas são perpendiculares se e só se os seus vetores diretores forem


perpendiculares. Como (-2, 2, 1) - (0,1, -2) = 0, então t(0, 1, —2) pode ser
um vetor diretor de uma reta t, perpendicular a s.
A equação (x, y, 2) = (2,3, 1) + k(O, 1, —2), k eIR é uma equação vetorial de
uma reta que passa pelo ponto B e é perpendicular a s. Repara que existem
várias retas perpendiculares a s que passam no ponto B. Se tivéssemos, por
Sabe-se que:
exemplo, escolhido o vetor (2, 2, 0) e a reta definida por (x, y, 2) = (2,3, -1) +
e a base do cilindro está
+ k(2, 2, 0), k eIR também seria perpendicular a s e passaria pelo ponto B. contida no plano a
de equação y+z=5;
e [AC] é um diâmetro
3. Fixado um referencial ortonormado no espaço da base inferior;
Oxyz, considera uma pirâmide quadrangular re- * o ponto À tem
coordenadas (1, 3, 2);
gular de vértice Ve base [ABCD]. Sabe-se que
* o ponto B pertence
CO, 2, 0), D(0, 0, 2) e que a reta BC é paralela
à circunferência que
ao eixo Ox. limita a base inferior
do cilindro e tem
a) Determina as coordenadas dos pontos A e 6.
coordenadas (2, 4, 1);
b) Escreve equações paramétricas da reta AC. e [CD] é uma geratriz
do cilindro.
c) (*) Designando o centro da base da pirâmide por
a) Determina uma
E, determina uma equação vetorial da reta EV. equação do plano BCD.
d) (*) Determina as coordenadas de V, sabendo que a altura da pirâmide mede 3/2. b) Sabendo que a altura do
cilindro é 2/2 unidades
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
de comprimento,
determina uma equação
Sugestão de resolução do plano B que contém a
base superior do cilindro.
Como a reta BC é paralela ao eixo Ox e C(0, 2, 0), então BC é definida por: c) Determina uma
BC: (x,y, 2)=(0,2,0)+k(1,0,0), kelRouporBC:y=2 nAz=0 equação vetorial da reta
que se obtém da
interseção do plano «
a) O ponto B pertence à reta BC, logo as suas coordenadas são do tipo (a, 2, 0). com o plano definido
Uma vez que [ABCD] é um quadrado: por 16x — 5y + 1llz=23.

a=CD-=/0-02+(2-02+(0-22=/4+4=2/2 (*) grau de dificuldade elevado

Logo, B (2/2, 2, 0).


PROFESSOR
A=B+CD=(2/2,2,0)+I(0,0,2)-(0, 2, 0)] = (2/2,2,0) +(0, -2,2)= (*) Os graus de dificuldade
= (2/2,0,2) elevados correspondem a
desempenhos que não serão
Logo, A(2/2, 0, 2). exigíveis à totalidade dos
alunos.
b) AC = (0, 2,0)- (2/2,0,2) = (-2/2,2,-2) Soluções
x =-2/2k 62.
a)x+y-z-5=0
Logo, + y=2 + 2k, kelR é um sistema de equações paramétricas da reta AC.
by+z-9=0
Zz=-2k co)(x,
y 2)=(3,5,0)+k(-1,-1,1),
(continua)
k elR
o

163
TEMA Il Geometria Analítica

Na figura está
representada, num (continuação)
referencial o.n. Oxyz, uma
pirâmide quadrangular Sugestão de resolução
regular [ABCDV].
c) O ponto E é o ponto médio de [AC]:
= (pi2+o 0+2 240). (2,1,1)
2 "2
A reta EV é perpendicular ao plano ABC, logo para determinar um vetor
diretor de EV basta encontrar um vetor normal ao plano ABC.
Seja nta, b, c) um vetor normal ao plano ABC:
Cálculos auxiliares
Sabe-se que: n-AB=0 (a, b,c)-(0,2,-2)=0 = (2/2,2,0) -(2/2,0,2)
* A(O,0,1)e €(1,0, 0); o. & = (0, 2,-2)
n.AC=0 (a, b, o) -(-2/2,2,-2)=0
e a reta BD é paralela AC= (0, 2,0)- (2/2,0,2)
ao eixo Oy;
2b-2c=0 b=c = (-2/2,2,-2)
e o volume da pirâmide é OS 4 &
2 unidades de volume. |-2/22+2b-2c=0 —2/222+2c-2c=0
a) Determina as
; b=c
coordenadas dos pontos SS 4 Lá
Be D. |22a=0 lo
b) Seja E o centro da base
da pirâmide. Escreve
A família de vetores normais ao plano ABC é da forma nO, c, c), celR.
equações cartesianas Fazendo, por exemplo, c = 1, vem "ni0O, 1, 1).
da reta EV.
c) Determina uma Assim, (x, y, Z) = (2, 1,1) +K(0, 1, 1), kcIR é uma equação vetorial da reta EV.
equação do plano
paralelo a ABC que d) Uma vez que o ponto E é o ponto médio de [ACI], sabemos as suas coorde-
contém V.
nadas: E(/2, 1,1)
4” APRENDE FAZENDO Como V pertence à reta EV, e pela alínea anterior, conhecemos uma sua
Págs. 169, 170, 175, 178,
179, 180, 182, 183 e 184 equação vetorial. Assim, as coordenadas de V' são do tipo (/2, 1+k1+ k),
Exercícios 11, 12, 14, 35, k elR.
46, 47, 50, 66, 69, 70, 71
e 72 Logo, EV = (2,1+k1+k)- (/2,1,1) = (0, k, k).
mM CADERNO DE EXERCÍCIOS Como a altura da pirâmide mede 3/2, vem que |[EV|| = 3/2, isto é:
E TESTES
Págs. 27, 28 e 29 k+k=32
Exercícios 25, 27, 28, 29,
30e31 o (2k=3)2
Págs. 73 a 77
Teste nº 2
os /2x|k=3/2 NR ND
o k - 8 Apresentação
PROFESSOR “Equações de planos no espaço”
B Teste interativo
Soluções Ss k=I3vk=-3 “Equações de planos no espaço”

63.
eSek=3 1 V(/2,4,4)
a) (a À
SST Nf

"2 )

eSek=3 »Vy2,-2,-2)
Ts
Q

'2 )

Como V pertence ao 1º octante, concluímos que v(/2, 4,4).


C)x+z=7
1. Declive e inclinação de uma reta do plano
Dada uma reta r que passa pela origem e é distinta do eixo Ox, chama-se inclinação de r à amplitude
do ângulo convexo formado pelo semieixo positivo das abcissas e a semirreta OP, onde P é um qual-
quer ponto de r de ordenada positiva.

A inclinação de uma reta s é a inclinação da reta paralela a s que passa por O.


A tangente da inclinação de uma reta não vertical é igual ao declive da reta: m = tga

2. Produto escalar de vetores

Ângulo de dois vetores


O ângulo dos vetores U e Vé o ângulo convexo, nulo ou raso « definido por representantes de cada
um dos vetores com a mesma origem. Representa-se por (U, V).

0º<(U,v)< 180º

Definição de produto escalar de dois vetores (recorrendo à projeção ortogonal)


Sejam U e V dois vetores de representantes OP e Q
OO. Seja O” a projeção ortogonal de O na reta OP.
Seuz0eVvx 0, então o produto escalar (ou
produto interno) deu e V, U - V, é o número:

eu.v=OPx OO se OP e OO tiverem
o mesmo sentido;
eU.V=-OPxOO' se OPe OO tiverem sen-
tidos contrários.

Definição de produto escalar de dois vetores (recorrendo ao cosseno do ângulo formado pelos dois vetores)

v-v= |full |[v]] cos(u, v)

eu-u= |) eUv=VvU
(NU) V=MU*V) eUAV) W=UW+VW
eU v>00º<(T,V) < 90º eU v<.0S 9 <(T,Vv)<
180º
eU v=0SULYV e cos(U,V) = EL

ul |v||

165
Angulo entre duas retas concorrentes
O ângulo « entre duas retas concorrentes é o menor dos ângulos por elas formado.
0º <a <90º
Seja o a amplitude do ângulo entre duas retas re s, então cosa= E , em quere s'são
vetores diretores de re s, respetivamente.

Expressão do produto escalar através das suas coordenadas


No plano
Dados vetores ulu,, us) e Vivi, vo): U'V=ujvy +usv>
No espaço
Dados vetores ulu:, u2, U3) e Vivi, Vo, Va): UV =uUIVI + u2vo+usv

Vetores perpendiculares
No plano (a, b)
No plano, obtemos um vetor perpendicular a um vetor dado trocando as coorde- X
nadas e trocando o sinal a uma delas. (b, —a)
No espaço
No espaço, obtemos um vetor perpendicular a um vetor dado, substituindo uma das coordenadas
por zero e trocando entre si o lugar das duas coordenadas restantes e o sinal de uma delas.
Dado um vetor Uta, b, c), os vetores de coordenadas (0, c, —b), (c, 0, -a) e (b, —a, 0) são vetores
perpendiculares a U.

Relação entre os declives de duas retas perpendiculares do plano


Duas retas de declives não nulos respetivamente iguais a m e m” são perpendiculares se e so-
mentese mxm' =-—1

3. Equações de planos no espaço


Equações cartesianas do plano

Vi(X — xo) == V>(y — Yo) == Va(z — Zo) =0

vix+voy+vsz+d=0 , sendo Vivi, v>, v3) um vetor normal a « e Polxo, Yo, Zo) um ponto do
plano «a.

Equação vetorial do plano

P=P,+su+tvs,telR , sendo, UeV vetores não colineares paralelos a a e Py um ponto do


plano at.

Sistema de equações paramétricas do plano


x=xo+suy+tvi A y=yotsu+tvo A z=29+su;+tvs,s, telR , sendoueVvetores não
colineares paralelos a & e Py um ponto pertencente ao plano «a.

166
Planos paralelos
ec ||BoSnlngoSaIkelR:na=knp

Planos perpendiculares
CLBSTN LTS Na*Np=0, sendo Ny e Nj vetores normais aos planos & e À, respetivamente.

Plano paralelo a uma reta


C||rSnmLTSTN'T=0

Plano perpendicular a uma reta


QlrSnal||r SI kelR: na = kr; sendo na um vetor normal ao plano q e 7”um vetor diretor da reta r.

Lugares geométricos definidos com o auxílio do produto escalar

E O RT
AB. MP=0, Sejam A(a,, à;) e B(b,, b;) dois pontos do Sejam A(a,, à», à;) e B(b,, by, b;) dois pontos
sendo M o plano e P(x, y) um ponto qualquer da do espaço e P(x, y, z) um ponto qualquer do
ponto médio | mediatriz do segmento de reta [AB]. plano mediador do segmento de reta [AB].
de [AB].

A ç B

Mediatriz do segmento de reta [AB] Plano mediador do segmento de reta [AB]

AP.BP=0 Sejam A(a,, à,) e B(b,, b>) dois pontos do Sejam A(a,, a», a3) e B(b;, bs, ba) dois pontos
plano e P(x, y) um ponto qualquer da cir- do espaço e P(x, y, z) um ponto qualquer da su-
cunferência de diâmetro [AB]. perfície esférica de diâmetro [AB].

NS
— E

()
Circunferência de diâmetro [AB] Superfície esférica de diâmetro [AB]

TP.TC=0 Sejam C(c,, c)) o centro da circunferência, Sejam C(c,, c,, c3) O centro da superfície es-
Ht;, to) o ponto de tangência da reta com a férica, T(t;, t», t3) o ponto de tangência do plano
circunferência e P(x, y) um ponto qualquer com a superfície esférica e Plx, y, Z) um ponto
da reta tangente à circunferência. qualquer do plano tangente à superfície esférica.
T P
T 4 UN

Reta tangente a uma circunferência ou


| E
Plano tangente a uma superfície esférica ou
reta perpendicular a [CT] que contém o plano perpendicular a [CT] que contém o
ponto T ponto T

167
E Reeps

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

GD) Considera, num referencial o.n. Oxy, a reta r de equação y = -+ + . Seja s a reta perpendicular
a r que passa no ponto de coordenadas (1, 2). Qual é a equação reduzida da reta s?
1
(M)y=--x—-—7 (B)y=3x-1 1
()y=—-x+— 5 (D)y=-3x+5
Y 3 x 3 y= 5X y 3 x 3 y X

( Solução: Opção (B))

E) Num referencial o.n. Oxy, a reta de equação y = 2x + 5 é perpendicular à reta definida por:

y+5x-3=0 (B)y=52+/2
(O) (x, 9) = (0, 5) + K(1, 2), kelR (D) (x, 3) =(1, 2)
+ K(0, 5), kelR
( Solução: Opção (A))

O Atendendo às condições da figura, uma condição que caracteriza pé pir


o domínio plano sombreado pode ser: E
(A)(x—-4)2 +(y-2)2<4 Ay25x a y2-2+10 é

B(x-42+(p-22<2 Ayz2x
Aa yz-2x+10 Ao 7
(Ox -42+(p-22<16 Ay252 A y2-2x2+10 5 - >
DG-4P+(-22<4 A y25x A y2-22+10 N
( Solução: Opção (D))

Q Num referencial o.n os vetores


U e V são perpendiculares, então (v — U) « U é igual a:
(A) O (B) 21 [ul| (C) —| [ul]? (D) |u||2

( Solução: Opção (C))

O Num referencial o.n Oxyz, considera os vetores


U = (3,0, -1) e AB, onde A=(2,-4,-4)eB=(3,0,-1).
Considera as seguintes proposições:

(D |[u]| = = [|4B|| (ID)


U e AB são colineares. (DTL AB
Podemos afirmar que:

(A) as afirmações são todas verdadeiras. (B) as afirmações são todas falsas.
(C) apenas a afirmação (Il) é verdadeira. (D) apenas a afirmação (Ill) é verdadeira.

( Solução: Opção (D))


Em qual das opções seguintes estão representados os vetores dq e b tais que a - b<02
(A) (B) Dos
a (C) (D)
a b b
+ a
á
fa

a d

( Solução: Opção (AJ)

De um triângulo [ABC] equilátero sabe-se que AB - AC = 18. O perí-


metro do triângulo é:
(A) 18 (B) 9/3 (c) 6/3 (D) 36

( Solução: Opção (A))

Na figura está representado um hexágono regular de lado a unidades.


Podemos concluir que RO - PÔ é igual a:

(a)— 3a? () 3a? (0) - (D) ZÉ


2 2 2 2
( Solução: Opção (C))
s

Num referencial o.n. xOy, considera a circunferência definida por x? + y? = 25. Sabe-se que a reta r
é tangente à circunferência no ponto de coordenadas (3, 4). Qual é o declive da reta 1?
3 + d 3
(A) — (B) — (C) —- — (D) - —
+ 3 3 -

( Solução: Opção (D))

Considera a circunferência de centro C e diâmetro [AB] e a reta t tangente à circunferência no ponto 4.


Se P pertencer à reta t, então necessariamente:
(A)AC.CP=0 (B)CA.AP=0 (CICA-AB=0 (D)CA-BP=0

( Solução: Opção (8))


Num referencial o.n. do espaço, considera a reta r definida por:
(x,y, 2) =(-1,3,0)+ k(2 4, 3) kelR
Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
(A) A reta r é perpendicular à reta definida por (x, y, 2) = k(16, -8, 1), kelR.
(B) A reta r é paralela à reta definida por (x, y, 2) = k(16, -8, 1), kelR.
(C) A reta r é paralela ao plano de equação x — 3y + 8z = 0.
(D) A reta r é perpendicular ao plano de equação x — 3y + 8z = 0.

( Solução: Opção (B))


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E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

Q Num referencial o.n. do espaço, considera o sistema de equações paramétricas da reta r


x=— + 2k
y=1+ >k, k elR e o plano « definido por 6x + 5y
= 4.
z=4
Qual das afirmações é verdadeira?
(A) O vetor de coordenadas (2, 5, 0) é um vetor diretor da reta r.
(B) O vetor de coordenadas (6, 5, —4) é um vetor normal ao plano ct.
(C) A reta r é estritamente paralela ao plano.
(D) A reta r é perpendicular ao plano.

( Solução: Opção (D))

O Num referencial o.n. Oxyz, considera os planos de equações 2x + 4y-z+ 7 =0e2x+(k-1)y-z=0.


O valor de k para o qual os dois planos são perpendiculares é:
(A) 5 (B) - + (0) - 1 (D) O
5
( Solução: Opção (B))

Q Num referencial o.n. Oxyz, considera o plano de equação x — 2y = 3. Em qual das opções seguintes
se encontra uma condição que define uma reta estritamente paralela ao plano dado?
x=1+3A
(A) (x, y, 2) = (5, -6, 3) + K(3, 2, 1), k ER (B) y=5A,eR
x=1+4A Z=-5h
(C()4)=2 +51, A el (Dx=7 ny=8
Zz=3

( Solução: Opção (D))


|

Sejam Te V'tais que |[u|| = 3, ||v||=4e(U,V) = T rad. Os valores de |[u


+ v|| e ||u
—- v|| são, respe-
O

tivamente:

(A) /37 e /13 (B)/7e1 (0)25 e 25 (D)5e5

( Solução: Opção (AJ)

Num triângulo equilátero [ABC] de lado £, o valor de (AB+ AC) - BC é:


O

(A) (2 (B) 302 (C) B e? (D) O


( Solução: Opção (D))
Na figura está representada uma circunferência de centro na origem
e raio 1. Considera um ponto P, no 1º quadrante, de coordenadas
(a, b). Seja t a reta tangente à circunferência no ponto P e Q o ponto
de interseção da reta t com o eixo Ox.
Nestas condições, a abcissa do ponto OQ é:
1 1
(A Bs;
B)

b a
(OCO) — Dr,
D) —

( Solução: Opção (A))

Na figura está representada, num referencial o.n. xOy, a circunferência »4


de centro C e equação (x — 3)? + (y— 12 = 3. Sabe-se que A e B são
dois pontos da circunferência e que a área da região sombreada és .
O valor do produto escalar CA - CB é:

(a 342 (2) 912


2 >
ps

(0) 333. (0) 943

( Solução: Opção (C))

Considera os planos definidos por:


q: 9x—-6y+3z -10=0
B:4y -/22+8=0
Y-3x+2y-z=-8

A figura que pode descrever a posição relativa entre estes três planos é:
(B)

(D)

( Solução: Opção (D))


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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

€) Determina o valor exato, em radianos, da inclinação das retas de equação:


E: b)x =4
c)y=x+1 d2x+2y-7=0
x=1-k
e) (x, y) = (1, 2) + k(6, 2/3), kelR Pla + Bk keR

| Soluções a) O rad b) 5 rad c) z rad d) às rad e) E rad f) a ad)

&) De acordo com os dados da figura, escreve a equação reduzida »4


de cada uma das retas representadas em referencial o.n. do plano. E
r

120! o
45%20º
O x

—2

| Solução: ry=Ba-2 siy=x-2; cy=fa-2)

2 De acordo com os dados da figura, escreve a equação reduzida »


de cada uma das retas representadas em referencial o.n. do plano e
calcula a sua inclinação, em graus, apresentando o valor aproximado =
r
x 2.
às décimas. 1|-->
à r

| Solução ry= És — 4; inclinação de r: = 38,79; sy =— 5a + > ; inclinação de s: = 1 534) NA

(23) Sejam U e V dois vetores tais que ||u||= 10 e (u- v) - (U+ V) = 19. Determina a norma do vetor v.

Solução: 9

24) Considera, num referencial ortonormado do plano, os pontos A(0, 3) e B(2, -5) e os vetores uU(-1, 4)
e v, dos quais se sabe que U | v. Determina:
a) (24B) -U
bju -(u+6v)

co) [+ 5 BA) (30)

( Soluções: a) -68 b) 17 951)


Sejam 4 e B pontos fixos do plano e P um ponto variável. Qual é o domínio plano definido pelos
pontos P que satisfazem a condição:

a) AB - MP = 0, sendo M o ponto médio do segmento de reta [AB].

b)AP-BP=0
c)AP.BP<O
d) AP. AB=0
Soluções: a) Mediatriz do segmento de reta [AB]. b) Circunferência de diâmetro [AB]. c) Círculo de diâmetro [AB].
d) Reta tangente à circunferência de centro em B e raio AB no ponto A ou reta perpendicular ao segmento de reta [AB]
que passa em A.

Na figura estão representados três triângulos equiláteros v4


geometricamente iguais. Sabe-se que A(4, 0). D C

a) Calcula o valor exato de:

7 BO - CD i) AB
. CD
im) OD - OB iv) OA « AD ,
b) Considera P(x, y). Identifica e apresenta uma equação
do lugar geométrico dos pontos P que satisfazem a
condição PD - PA = 0.

( Soluções: a) i) 32 ii) -16 iii) 16 iv) -8 b) Circunferência de diâmetro [ADJ]; («-3P + (y— 3)? = 4)

Determina a equação reduzida da reta que passa pelo ponto A(l1, 2) e:


a) é perpendicular à reta de equação (x, y) = (5, (2) + k(3, 4), kelR;

b) é perpendicular à reta de equação x — 5y = 2;

c) tem inclinação 150º;


d) faz com o eixo das abcissas um ângulo de 45º.

[Soluçõesia) p= 1+ 5 b)y=-5x+7 dy=-x+2+ 8 dy=1+1)

Determina um valor aproximado à décima de grau da amplitude do ângulo formado pelas retas re s, onde:
alry=2x-5es:y=-4x

br(xy)=(1,2)+k-2,3), keRes:5x+2y=7
cory=1 esx=/2

( Soluções: a) = 40,6º b)= 11,9º 0) 90º)


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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

o Sejam 4 e B pontos fixos do espaço e P um ponto variável. Qual é o domínio plano definido pelos
pontos P que satisfazem a condição:
a) AB. MP = O, sendo M o ponto médio do segmento de reta [AB].
b)AP.BP=0
c)AP.BP<O

d) AP-AB=0
Soluções: a) Plano mediador do segmento de reta [AB]. b) Superfície esférica de diâmetro [AB]. c) Esfera de diâmetro
[AB]. d) Plano tangente à superfície esférica de centro em B e raio AB no ponto A ou plano perpendicular ao segmento de
reta [AB] que passa em 4.

O Determina os valores de x e de y de forma a que o vetor (x, y, 1) seja ortogonal aos vetores (6, 4, 0)
e ( ,0,- 3)2

Solução: - 1 ey--3]

O Fixado um referencial ortonormado no espaço, considera os pontos A(1, —1, 3) e B(O, —1, 4).
a) Escreve equações paramétricas da reta AB.
b) Escreve uma equação vetorial da reta s, paralela ao eixo Oz e que passe por 8.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

x=1-à
Soluções: a) Por exemplo, p =-1 ,Ae€lIR. b) Porexemplo, (x, y, 2) = (0,-1, 4) + K0, 0, 1), kelR.
z=3+4A

Fixado um referencial ortonormado no espaço, considera a reta r de equação vetorial:


r (x,y 2)=(1,2,-3)+82,0,4), telR
a) Averigua se os pontos A(O, 2, —-1) e B(-5, 2, —3) pertencem à reta r.

b) Determina o ponto de interseção da reta r com o plano y = x.


c) Escreve uma equação vetorial:
) da reta s, paralela a r e que passe por B;
ii) de uma reta t, perpendicular a r e que passe pela origem do referencial;
ii) da reta u, perpendicular ao plano «& definido por at: -x + 2y —- z = 3 e que passe pela origem
do referencial;
iv) de uma reta v, paralela ao plano P definido por B: x — y — 2z = O e que passe por B.

Soluções: a) O ponto 4 pertence à reta re o ponto B não pertence à reta r. b) (2, 2, -5) c) à) Por exemplo, s: (x, y, 2) =
= (-5,2,-3) + k(-1,0,2), kelR. 11) Por exemplo, t: (x, y, 2) = (0, 0, 0) + k(4, 0, 2), k EIR. 111) Por exemplo, u: (x, y, 2) =
= (0, 0,0) + k(-1,2,-1), kelR. iv) Por exemplo, v: (x, y, 2) = (-5,2,-3) + k(1,1,0),keR.
& Determina uma equação vetorial da reta que passa no ponto A(l, 2,3):
a) tem a direção do vetor Ul4, 5, 6);
b) tem a direção do vetor V(4, 5, 0); x=10+A
c) é paralela à reta definida pelo sistema de equações paramétricas ;4y=20 ,helR;
d) é paralela à reta definida porx = 1 A y=2; z=30+A
e) é perpendicular ao plano de equação -3x —- y + 72 +1=0.

Soluções: a) Por exemplo, (x, y, 2) = (1,2,3) + k(4, 5, 6), k elR. b) Por exemplo, (x, y, 2) = (1,2,3) + k(4,5, 0), k elR.
c) Por exemplo, (x, y, 2) = (1,2,3) + k(1,0, 1), k ElR. d) Por exemplo, (x,y, z2)=(1,2,3)+k0,0,1), keR. O (x,y, 2) =
= (1, 2, 3) + k(-3, —1, 7), keR

O Determina equações cartesianas do plano que contém o ponto A(l, 2,3) e:


a) é normal ao vetor Ul4, 5, 6); “Resolução do exercício 34”

b) contém os pontos B(0, -2, 4) e C(1,0, 0);


c) é paralelo ao plano de equação 8x + 32 = 5;
d) é perpendicular à reta de equação (x, y, 2) = (1, -3, 0) + k(/2, 1,1), ke;
e) é perpendicular ao eixo das ordenadas.

( Soluções: a) 4x + 5y+6:-32-0 b) 14x-3y+22-14=0 )8x+3z2=17 d/2x+y-2=/2-1 ey=2)

35) Na figura está representado, num referencial o.n. Oxyz, um sólido


formado por um cubo e uma pirâmide quadrangular regular.
Sabe-se que:
e a base da pirâmide coincide com a face superior do cubo;
e o vértice O coincide com a origem do referencial;
e a altura da pirâmide, VM, é igual ao comprimento da aresta
do cubo;
e o volume do sólido é 288 u.v.

a) Calcula, com aproximação às décimas, a amplitude do ângulo


formado pelas retas RVe UV.
b) Escreve uma equação vetorial da reta RV.
c) Escreve um sistema de equações paramétricas da reta que contém U e é paralela a MT.
d) Prova que o plano R$V pode ser definido por -2y + z- 6 = 0.
e) Utilizando a definição de produto escalar, escreve uma condição que defina a superfície esférica
de diâmetro RT.

x=6-3A
Soluções:
a) = 48,2º b) (x,7,27)=(6,0,6)+k(-3,3,6), kelR o) poser edxr+y+7-6x-by-122+36=0
z=6
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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

E Considera o pentágono regular [ABCDE], de lado €, inscrito numa cir-


cunferência de centro O e raio r, representado na figura. Indica o valor
lógico das seguintes proposições.
a) OA - OE ="? cos72º
b) OA - OC ="? cos144º
c) ÃO - AE =r€ cos54º
d) CB. CD = €2 cos216º
e) AB
- ED = €2 cos36º
9 DC. DB =2 €? cos36º cos72º
2) DC. DA =2 €? cos36º cos72º

Soluções: a) Proposição verdadeira. b) Proposição verdadeira. c) Proposição verdadeira. d) Proposição falsa.


e) Proposição verdadeira. f) Proposição falsa. g) Proposição verdadeira.

€y Na figura está representada uma circunferência de centro O e raio 3. C


Os pontos 4, Be C são pontos da circunferência e [AB] é um diâmetro
da circunferência. Sabe-se ainda que BÓC = 60º. Determina o valor
exato de AB - AC. oo

0!
Solução: 27

E Considera dois vetores não nulos Ve Ww.

a) Prova que |[v|| = |[w|| quando e apenas quando os vetores v + we V— W são perpendiculares.
——O —

b) Considera um quadrilátero [ABCD], em que AB =V, AD = We AB + AD = AC. Se |[v|| = |[w/|,


de que tipo de quadrilátero se trata?
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
( Solução: b) Losango. )

€9 Considera os vetores não nulos U e V.

a) Prova que:
Ju + vI[É = |ul|2 + Zu -v + |vlf?
b) Caso
U e V sejam perpendiculares, a que teorema se reduz a propriedade referida na alínea anterior?
c) Considera os vetores U e V tais que |[uU|| = ||v|| = |[u + v||. Determina o ângulo formado pelos
vetoresu+Vev.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
( Soluções: b) Teorema de Pitágoras. c) 60º)
O Sejam u e V dois vetores.
a) Prova quet-v=— (UIP + [[v||2 — fu — v||?). a
b) Observa a figura ao lado. Usando a igualdade anterior, calcula o valor 5 4
dos seguintes produtos escalares.
) AB « AC im) BA « BC im) CA - CB E E E

20445 4275
Soluções b) => DS Hi) É)

Num referencial ortonormado do plano, considera os vetores Ulk, 3) evi2, k-— 1). Determina os valores
reais de k de modo que:
a) o ângulo formado pelos vetores U e V seja obtuso;

bju Lv;
c) os vetores U e U + V sejam perpendiculares.

| Soluções: a te | 2[ bk-+ okavioa|]

Considera, num referencial o.n. Oxy, os pontos A(O, 1) e B(6, 5).

a) Determina uma equação da circunferência de diâmetro [AB].


b) Sejam Ce D os pontos de interseção da circunferência de diâmetro [AB] com o eixo das abcissas,
sendo € o ponto de menor abcissa. Determina analiticamente as suas coordenadas.
c) Prova que y = — 5 x+2Ze y= 2x- y são as equações reduzidas das retas tangentes à circunfe-
3 3
rência de diâmetro [AB] em Ce D, respetivamente.
d) Determina, com aproximação à centésima de grau, a amplitude do ângulo formado pelas retas
referidas na alínea anterior.

( Soluções: a) (x- 3) + (y-37=13 b) C(1,0)e D(5,0) d) =67,38º)

Na figura estão representadas num plano munido de vê


um referencial ortonormado duas retas u e t. A reta t
tem inclinação 30º, interseta o eixo Ox no ponto Ce é
perpendicular à reta u num ponto B. Sabe-se ainda que
a reta u interseta o eixo Ox no ponto A(5, 0). B

a) Determina a equação reduzida da reta u.


b) Sabendo que B tem abcissa 4, determina a abcissa Fá Ea N r
do ponto C.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
( Soluções: a) y=-/3x + 5/3 b) 1)
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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Seja [ABCD] um tetraedro regular de aresta a e | o ponto médio de [AD].


a) Determina os produtos escalares DA « DC e AD - DB, usando dois pro-
cessos distintos (a definição que envolve o cosseno e a que envolve
as projeções ortogonais).

b) Prova que AD e CB são perpendiculares.

—s —s 2 — 0 — 2
| Soluções: DA- DC == ,2 . +]

O Considera, num referencial o.n. Oxyz, duas retas r e s, de equações, respetivamente:

(,y»27)=(1,0,-D+k(1,2,-1), keR e (x,y2)=(1,0,-1)+k(2,1,-2), kelR


a) Justifica que as retas r e s definem um plano.

b) Mostra que o plano definido pelas retas r e s é estritamente paralelo ao plano de equação x + z = 2.

O A figura representa um prisma triangular regular, em que a base


é um triângulo equilátero, colocado num referencial ortonor-
mado do espaço. O ponto D tem coordenadas (0, 4, 6).
a) Justifica que A tem coordenadas (2/3, 2,0).

b) Escreve um sistema de equações paramétricas da reta AE.


c) Escreve um sistema de equações paramétricas da reta AB.

d) Calcula, em graus e com aproximação às décimas, a medida


do ângulo que a reta AF faz com a reta AB.
e) Determina uma equação do plano ABE. x A

f) Indica uma equação vetorial da reta perpendicular ao plano ABE e que contém o ponto O.
g) Seja M o ponto médio do segmento de reta [BE]. Qual é o lugar geométrico dos pontos P(x, y, Z)
que satisfazem a condição BE - MP = 0? Escreve uma equação que defina esse domínio plano.

x=-2/3A x=-23A
Soluções:b) +y=-2) ,AeR O)!y=4+2A,h€R d=73,9º x+Dy+28:-4/3-0 b (x,y,
2) =(0,0, 0) +
z=6+6A zZ=
Zz=

- ef 3, 25, k elR g) Plano mediador do segmento de reta [BE] de equação -2y + 32 - 5 = 0.


Q Na figura encontra-se representado, num referencial o.n. Oxyz, um cubo.

Sabe-se que:
e a aresta [AE] está contida no plano xOz;
e a aresta [DH] está contida no plano yOz;
e OA=OD=2.
a) Mostra que a aresta do cubo mede 2/2.
b) Determina as coordenadas de todos os vértices do cubo.

c) Escreve:
i) uma equação vetorial da reta BG;
i) equações cartesianas da reta FH;
ii) uma equação vetorial da reta paralela à reta FG e que passe na origem do referencial;
iv) uma equação cartesiana do plano BDH;
v) uma equação cartesiana do plano EFC;
vi) uma equação cartesiana do plano perpendicular à reta FG e que passe na origem do referencial.

Soluções: b) A(2, 0, 0); B(4, 2, 0); C(2, 4, 0); D(O, 2, 0); E(2, 0, 2/2); F(4, 2, 2/2); G(2, 4, 2/2); H(0, 2, 2/2)
Dix ya)=(4,2,0+k(-1,1,/2), keR iDdy=242=22 i1)(x,97,27)=(0,0,0+k-2,2,0,keR iyy=2
Wx-y-/22=-2 vi)-2x+2y=0

Considera a reta r definida pela equação (x, y, 2) =(1,2,2)+ da


117º 1) k elR e o plano & definido
pela equação 2x + 4y —- z = 4.
a) Estuda a posição relativa da reta r e do plano «a.
b) Determina a interseção da reta r e do plano a.

( Soluções: a) A reta r é concorrente ao plano «. b) P(-1, -2, -6))

Determina analiticamente, caso exista, a interseção da reta r com o plano «.


adr(xyz7=(1,0,-)+k-2,3,4), keR e q:4y-32=1
br(gyz7=(1,-2,0)+k2,-3,1,keRe q:2x-y-z=6

Soluções: a) A reta e o plano não se intersetam; a reta é estritamente paralela ao plano. b) A reta e o plano intersetam-se
no ponto de coordenadas (> 3, 3):
3
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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

E) Na figura está representada, num referencial o.n. Oxyz, a pirâmide z4


quadrangular regular [ABCDV]. Seja E o centro da base da pirâmide.
Sabe-se que:
* o ponto V tem coordenadas [ ; > ; 4) E
e o plano ABC é definido por -x + 6yp +22 +14=0;
e a reta VA é definida pela equação vetorial
(x,y, 2) =(2,-3,2) + (1 >, 2) keR.
a) Escreve uma equação vetorial que defina a reta EV.
b) Determina as coordenadas do ponto E.
c) Determina uma equação do plano perpendicular a ABC que contém a reta VA.

| Soluções a) (x, y, 2) = (1.


19
, 4) +K61,6, 1), KER by E(j,- .
2 2) 0 -x+69-37+90-0)
'

O Considera o octógono regular [ABCDEFGHI, de lado €, inscrito numa


circunferência de centro O e raio 4.

a) Determina o valor exato de:


i) OA «- OB + OD - OF
ii) AB - AF
ii) DH - DF
b) Prova que DC - DE = -32/2 sen222,5º.

c) Determina um valor aproximado às centésimas de DH + DA.

( Soluções: a) i) 8/2 ii)O ii) 32 0 =54,62 )

Q Na figura está representado um quadrado [ABCD]. Os pontos F e G são os pontos médios, respetiva-
mente, dos lados [AB] e [DA].
A G D

B Cc

Prova que CFe BG são vetores perpendiculares.


Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
Na figura está representado um triângulo [ABC]. Seja M o ponto médio C
de [AB].

Prova que CA? + CB2 = 2CM!? + a .


pp)

Considera o retângulo [ABCD], em que AB = 2BCe Me N são os pontos D N Cc


médios de [BC] e de [DC], respetivamente. N
Mostra que AM * AN = o |ABI[2.
A B

Considera dois vetores 7 e b, perpendiculares e cujos módulos são 6 e 3, respetivamente. Usando


a definição e as propriedades do produto escalar, mostra que ||7+ b||= 3/5 e ||7- b|| = 3/5.

Seja [ABC] um qualquer triângulo. Usando as propriedades e a definição de produto escalar, mostra
a

que AC? = BC? + BA? — 2BC x BA x cos(BC, BA).


Sugestão
Percorre as seguintes etapas:
e Prova que AC = BC — BA.
e Calcula
AC - AC = (BC
— BA) - (BC
— BA).

Seja [ABC] um triângulo retângulo em B, em que [BD] é a altura


relativa à hipotenusa.
Prova que DA x DC = BD2.
Sugestão
Percorre as seguintes etapas:
e Exprime o vetor CBà custa de DB.
e Exprime o vetor AB à custa de DB.
e Determina CB- AB em função de DA x DC e de BD?.
e Justifica que CB-AB=0.
e Conclui que DAx DC = BD?

(*) Num plano munido de um referencial ortonormado tem-se que A(1, 2) é o centro de um quadrado
e B(4, 6) é um dos seus vértices. Determina as coordenadas dos outros três vértices.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: (-2, 2); (-3, 5);(5,-1)
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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

Q A reta de equação y = — 4 Xx- ê é tangente a duas circunferências de raio 10 no ponto T(-3, —1).
Determina as coordenadas dos centros dessas circunferências.

( Solução: (-9, -9) e (3, 7))

O 2 5
Determina a área da região limitada pelas retasy = 3*-3:)=
3
2x-—1 ey= -qã+
3
2 E

Solução: 12 u.a.

Determina a distância do ponto A(2, —5) à reta de equação y = > — 6.

ução: 43
l

(*) Na figura estão representadas, num plano munido


de um referencial ortonormado Oxy, duas retas res,
tangentes a uma circunferência de centro C nos pon-
tos A(l, 1) e B(2, 3). Sabendo que as retas têm por
equaçãor:x+y=5es:x+7y=8, determina as coor-
denadas do ponto €.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: c(é , 6)

Determina os vetores unitários U = (a, b, c) (coma >0,b>0e c> 0) que formam um ângulo de E
radianos com o vetor V = (1, 1, 1) e um ângulo des radianos com o vetorw = (1,0, 1).

[Souçama- (5048-454 0)0-(4844 -48) 2 4

I
Calcula a distância entre o ponto A de coordenadas (1, 4, 2) e o plano de equação 4x — 3y + 127 = 6.

«10
Solução: —

Escreve uma equação da superfície esférica com centro em C(-1, 0, 4) e tangente ao plano « definido
por2x+y+z-3=0.
2) AULA DIGITAL
| Solução: r. 17 ++ (2-4 =] & Animação
“Resolução do exercício 65”

Determina o valor de m para o qual os pontos A(O, 0, 2), B(0, IR 5) C(6, 6, 2) e D(m, m, m) são com-
planares.

Solução:
m =2
Considera as retas:

r(xy2)= (10-35) +Kk-1,2,1), kelR


x=—1+2k
si=4y=2+k ,KkelR
z=k
a) Estuda a posição relativa das retas re s.
b) Determina uma equação cartesiana do plano definido pelas retas r e s.

( Soluções: a) As retas res são concorrentes. b) -x—-3y + 52+5 = 0)

Considera, num referencial o.n. Oxyz, a retas e o plano «, definidos, respetivamente, por:
si, y2z7=(1,2,3)+k-5,p,0), keR e q:x+ py-z=1, com pelRMO)

Determina o(s) valor(es) de p para os quais a interseção da reta s com o plano & é o conjunto vazio.

( Solução:
p = 5 v p=5)
Considera uma pirâmide quadrangular regular, cuja altura é tripla da aresta da base. Calcula, com
aproximação às centésimas, a amplitude do ângulo que uma aresta lateral faz com a diagonal da base
concorrente com ela.
Sugestão: Considera a pirâmide num referencial o.n. Oxyz, como se encontra na figura abaixo, e a a medida da aresta da base.

( Solução: - 76,74º)
Fixado um referencial ortonormado no espaço, considera a superfície esférica de equação:
(«-12+(p-22+2722=4
a) (*) A interseção do plano « com a superfície esférica é uma circunferência de raio /3. Indica três
possíveis equações para esse plano.
b) (**) Determina uma equação cartesiana de um plano tangente à superfície esférica e paralelo
ao plano q: x + y=0
(*) grau de dificuldade elevado
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
Soluções:
a) Por exemplo, x=2,y=3ez=1. b) Por exemplo, x+y-3-2/2=0.
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E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

Q Na figura está representada, num referencial o.n. Oxyz, parte do plano ABC, de equação 2x + 2y + 2 =68.
2tc

A
x

Tal como a figura sugere, 4, Be C são os pontos de interseção deste plano com os eixos coordenados.

a) Determina as coordenadas dos pontos 4, Be €.


b) Determina uma equação cartesiana do plano que passa
no ponto D(-1, 1, 2) e é paralelo ao plano ABC.
c) Seja M o ponto médio do segmento de reta [AB].
Determina uma equação vetorial da reta CM.

d) O plano ABC é tangente num ponto P a uma esfera cen-


trada na origem do referencial, tal como se ilustra na
figura ao lado. Determina uma condição da esfera.

| Soluções: As 0, 0), B(O, 4, 0)e C(0,0,8) b)2x+2y+2=2 O) (x,7,2)=(0,0,8)+K(2,2,-B,keR de +y ras8á |

Q Na figura está representado, num referencial o.n. Oxyz, um cone de revolução.


Sabe-se que:
e a base do cone está contida no plano « de equação 3x + 2y + 62 = 6;
* o ponto C, centro da base do cone, tem coordenadas [' ,3,— 3)

a) Seja 3 o plano definido pela condição x + y — z = 2. Averigua se os


planos « e são perpendiculares.

b) Sabendo que a altura do cone é 14 unidades de comprimento,


determina as coordenadas do vértice V do cone.

c) Determina uma equação do plano Y que contém o ponto Ve é paralelo ao plano «at.

“Soluções a) Não b) v(7. 7, E o) 3x +2y+ 62- 1040)


Desafio - Um passeio na quarta dimensão

Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Reparando que os vértices tanto do quadrado como do cubo são exatamente os pontos cujas
coordenadas são constituídas apenas por uns e zeros, intui-se que o mesmo deve acontecer com
o hipercubo. Assim, os vértices do hipercubo são os pontos da forma (x, *, x, x), onde para cada
“x” se tem duas escolhas: O ou 1. Há, pois, 2x2 x 2x2 = 16 vértices no hipercubo.
Notando que, tanto no quadrado como no cubo, as arestas são exatamente os conjuntos de pontos
em que apenas uma das coordenadas varia (de O a 1), enquanto a(s) outra(s) estão fixas, sendo
iguais a O ou 1, percebe-se que no hipercubo as arestas têm a mesma propriedade.
Por exemplo, o conjunto dos pontos (0, x, 1, 0), com O =x = 1 é uma das arestas do hipercubo.
Como há quatro maneiras de escolher a coordenada que varia e, para cada uma dessas, oito ma-
neiras de escolher as restantes três (pois há duas escolhas para cada: O ou 1), vê-se assim que o hi-
percubo tem 32 arestas.
A determinação das faces e hiperfaces é feita de um modo análogo, que deixamos ao teu cuidado
investigar. Observamos apenas que não é difícil de perceber, por analogia, que as hiperfaces cor-
respondem aos conjuntos de pontos em que uma das coordenadas está fixada, igual a O ou 1, en-
quanto as outras três podem assumir qualquer valor entre 0 e 1, inclusive.

Para mostrar como se podem calcular ângulos entre lados do hiperoctaedro, comecemos por dar
um exemplo de como tal pode ser feito no octaedro. Tomando, por exemplo, os vértices (ver fig. 2):

A 2864 3) 211) tem-se que o ângulo


6 formado pelos vetores U=AB=B-A =
| | o 4+0+0
-
3
210200)
1
e V=AC=C-A=[-5,0,5)
285 satisfaz cos6 -
lv E . =
[=>
A 1
+— [= +—
=

— Vv4 4V4 4
= + = 5 - Conclui-se que O = 3 radianos, ou 60º.

Mais uma vez por analogia, não é difícil ver que os vértices do hiperoctaedro são os pontos com
quatro coordenadas em que uma delas é igual a O ou 1, enquanto as outras três são todas iguais
a 5 . O hiperoctaedro tem pois oito vértices. Escolhendo, por exemplo, os vértices: Pa , 5 3 , 0)

Oo, 1 , 1 , 1 ,R 1 ,0, 1 , 1 , tem-se que, usando analogias óbvias, o ângulo q formado pelos
2'2'2 2 2'2
O — 1 1 — 1 1 .
vetores u=PQ=0OQO-P= (21º, 0,5) e v=PR=R-P= [9,-510, 2) satisfaz:

0+0+0+ 1 1
cosa = uv 4 4 1
alivio
ul Ilv | a 1,1 À1 2
V4 4V4 4
Conclui-se assim que o ângulo entre as duas arestas que escolhemos no hiperoctaedro,PQ e PR, é 60º.
Poderás agora praticar estas ideias escolhendo outras arestas e calculando o respetivo ângulo.
Esperamos que estas considerações e exemplos te ajudem a responder a todas as perguntas que
fizemos no início. Bons passeios quadrimensionais!
SOLUÇÕES

TEMAI Unidade 4 - Razões trigonométricas


de ângulos
generalizados
(pág. 32)
Trigonometria e Funções Trigonométricas
26. a) 1º quadrante. b) 4º quadrante.
c) 4º quadrante. d) 3º quadrante.
e) 1º quadrante. f) 2º quadrante.
9. -1213 -2.73

(EE)
1. sena= T3 , COS | tga g) 4º quadrante. h) 3º quadrante.
sen B == 12
13 , cosB ->13 -tgB tg-12: b) P(r cosa, r sena!)

q
2. 7
28. a) cosa =“; sena =
3. 5 do b2-B oO do eai 4

4. 53m b) cosp =; sen =


6. =57,3m a) v4

7. aj49+73 b) = 63,43º
7 Ix
Unidade 2 - Extensão da trigonometria a ângulos
retos e obtusos e resolução de triângulos (pág. 12)
sena = =; cosa = ——
a)-4e4 b)-4 e-2 de?
E
8. aj=143,8m
b) A distância da Ana à pedra é aproximadamente de
161,4 me a distância da Berta à pedra é aproximada- d0e1 ejte? 0es4
mente de 151,2 m. a) Afirmação falsa. b) Afirmação verdadeira.
9 32 c) Afirmação verdadeira. d) Afirmação falsa.
10. =3,35 e) Afirmação falsa. f) Afirmação falsa.
11. 2 5 p a) Afirmação verdadeira. b) Afirmação verdadeira.
12. a) 53 b) 52 51 c) Afirmação falsa. d) Afirmação falsa.
e) Afirmação verdadeira. f) Afirmação falsa.
13. 20/7m a) < b) > c) > d) < e) < D =
14.
15.
=222,677 cm?
30ºe 90º B 5
74
16. a-5
1
b)-
2
o)
3 a) 1º e 3º quadrantes. b) 1º quadrante.

[1
c) 4º quadrante. d)2º e 3º quadrantes.
17. a) ABC = 82,8º; BÃC = 55,8º; ACB = 41,4º
b) ABC = 20,7º; BÃC = 127,2º; ACB = 32,1º b) 12,10 c) 10,110]1,2]
q

c) ABC = 30º; ACB = 90º; BC = 3/3 b) 9; quando 6 = 45º o losango [ABCD] adquire a forma
d) AÉB = 105º; BC= 3,7; AC = 2,6 de um quadrado de lado 3.
e) ACB = 56,4º; ABC = 93,6º; AC « 6 a) AR, b)
18. c=1,9
19. 93
2.

21. addi DD =D H iv) 1


ao
b) 160º; -200º
22. a)l b) € c)c d) G e) F c) y+
23. a) 400º=40º + 1x 360º
b) -1280º = -200º - 3 x 360º
c) 670º= 310º + 1 x 360º
d) -825º =-105º - 2 x 360º Cr) Rá
24. a) 1105º b) 540º c) -399º d)-1540º
25. a)B b) D c)D d) €

186
40. a) [0, +c0 b) [3, +0] C) |-oo, +00] 60. a)120º b)-300º c)210º d)135º e)-225º 1)57,3º
3x 5x x
d) 1, +ol e) h. 4| 61. aja= rad b)a=— radeb= rad
41. a) 4º quadrante. b) 4º quadrante. 2x -x
c) Não há nenhum quadrante em que a tangente seja de- clha=- ade b= E rad
crescente.
62. a)57º17' 45” b) 16º 21º 49”
d) 1º e 2º quadrantes. e) 2º e 4º quadrantes.
c) 154º 17 9” d) 595º 52' 34”
42. Se ambos forem positivos, sena > cosa.
Se ambos forem negativos, |sena| > |cosat|.
63. a) y
1x
y+ 3/13
Seno: E ds 2/13
13 1 Cosseno: E ml
13 6

amRo a
b) p2 c) vA
3x 7x
2Ss 3017 E

3
v="5

a) Seno: 8 ; Cosseno: y ; Tangente: 3 805x . 13x x


4 "4 4 e3 “E,3' 3dE
b) Seno: 2 ; Cosseno: 2 ; Tangente: 1 64. a)Sim b)Sim clNão d)Sim elNão f)Não
65. 9m
c) Seno: 5 ; Cosseno: o ; Tangente: o 66. 10
x rad

a) /2 b) 0 67. 90 cm
S 858

a)-1 b) O 68. 4cm


a) -1 b3+1 69. r=4ea= z
3+B b) 12 70. a) 25 bo cc 33 d) 9 BB5 e) 932+823
o2. yA sen(270º — a) = —-cosa
7. a)-senx-cosx b)-tgex+cosx | c)-2senx+tgx
cos(270º — a) = -sena
d) -senx e)1 f) senx — 2tgx g) -tgx
72. 11,42
D

73 J5 + 10

E 5
sen(270º + a) = -cosa 75. b)2/21
cos(270º + a) = sena
27 +a lo
Unidade 5 - Funções trigonométricas
(pág. 66)
76. a) D,= R; D',= [-2, 0]; zeros da forma s +2kx, ke Z.

b) D, = IR; D', = [-3, 3]; zeros da forma kr, k e Z.


a) -sena + tga b) tg B + senB c) D, = IR; D', = [1, 3]; não tem zeros.
c)2seny-3tgy-2 cosy d) 2tgô ppa tge d) D, = R; D',= [-5, -3]; não tem zeros.
- 3 a) D,= Rx x=kn,keZ); fé ímpar.
Opção (B)
159
100
b) D,= ie x=5E + 2kx, kcz) g não é par nem ímpar.

1+ Jo - B c) D, = IRMO); h é uma função par.


a) D,= R; D',= [0, 2]; zeros da forma x + 2kx, ke Z.
a)1 rad b)2 rad c) 0,5 rad d) 0,25 rad
b) D,= IR; D',= |-5, 5]; zeros da forma > +kr, keZ.
2x
a) E rad b) 31o rad 5x
c) E rad c) D, = IR; D', = [2, 4]; não tem zeros.
d) D,= R; D',= |-3, 1]; não tem zeros.
10x /K
d) o rad e) - 18 rad 79. a)fépar. b)géímpar | c)hnão é par nem ímpar.

187
SOLUÇÕES

a) = 29,4 cm 97. 0,
2x ,m
47
5128 b-50'50
7n 13x 337
0

b) Distância máxima ao chão: 55 cm; Distância mínima


4x KT K
ao chão: 25 cm 0,5 +2% DT

a) D-Rer= EE
6 3
kez) D',=R 98. «= +2kx,keZ
b)D,=RVxx=n+2km,keZ);D',=R x 37 x 5K
99. a) [E,3m bjo, 2]U[2E,2r]
3x ka
O Dp= RWjrx= 58 + ME ke Z| Dy=I-2, su
2x 4x T x 4x 3x
b) = 1,047 [5] av BE 7
E8

x x 5x x x u[ZE3x , 2x]
100. a/o, z| x Ul E, 5x
bo, z| 57 |
a D)-4 5 d5

x 2x 4x 5K
afo-3| o [5 SLo 2]
PIS 3x x
a) DD c) -2xK d5 ejo
8

x x x x
5

Aprende fazendo (pág. 96)


3 x
1. Opção(A) 2. Opção (B) 3. Opção (C)
“ 2 "4

x x 3x x 3x 4. Opção (B) 5. Opção (C) 6. Opção (B)


a b) ou dou
8

7. Opção (B) 8. Opção (D) 9. Opção (B)


d) Nenhum valor de x satisfaz a condição neste intervalo. 10. Opção (A) 11. Opção (C) 12. Opção (A)
GU
9x tix 13. Opção (B) 14. Opção (D)
15. a)Opção(D) | b) Opção (A)
89. alx=T+2knva="E + 2km, keZ 16. Opção (D) 17. Opção (B) 18. Opção (D)
x 2kx x 2kx
19. Opção (B) 20. Opção (B) 21. Opção (A)
s 4. cosa “Iog-L. 3. Cosy=;
4.
bDx=-0*5 V1=9t5 keZ
22. sena =; tg. =; seny=;
O)x=S+krva=+kmkeZ
da=krva=T+2kr v x=2E + 2kr, ke Z sena: GE, cosa = SÍ
b) sena “6/61.
= 617 COSU 5J6T
=; tgamn =;
2 6. seny=
corvo a
SJ6T.
5
x x x lix
- 6/61.,0v= 2.
OY="61 7 BY=6
x x lix 13x
d) o ou E e) E ou E
o) sena = É; cosa = >; tga = 2, seny= =
5" 5" 3º 5º
Do +2kmkeZou-T+2kx, keZ <A toy 3
coy="81-4
ars E + HE pez br=kmkeZ Og
d) sena = 15
17) Cosa Bom
=; tga 1.
=; seny= .8B.
=;
rx ka x kx
dr=q+7 Vi=-2+7:keZ
15. 8
COSY = T7' tgy= 15
x x x 4x
23. 4=53,1º,7=22,6ºe0=54,5º
a) E 2x 5x x: km k 24. =5,54m
3º q UU 5 + , ez
25. 150-50/33 m
ax=-S+km,keZ bx=T+km, keZ 26. = 84º
27. = 12,5º
28. a)1ºe 3º quadrantes. b) 2º quadrante.
c) 1º quadrante. d) 3º e 4º quadrantes.
cC)x=kn,keZ 29. A Filipa.
30. ap 215 b) 221
21
11he23h 31. aj dio10 b) 310
5 5

a) = —0,80 rad ou = 0,80 rad 10


b) = 0,32 rad ou = 1,25 rad
C) = 0,76 rad; = 1,80 rad ou = 2,85 rad
32. a) do +24 by Z+242 > d3-B

188
a) —b + 4
54. b)Z+ 3+2/2
4 4

)2+/2 a - 3
a) cosx — 3senx b) -4cosx
C) -tgx — 2senx + 3cosx d) -4tgx
e) 2senx —- 2cosx f) -senx — tg?x — sen?x
£) 2senx + 2cosx
5
9
“19/15
a) =28º38' 52” b) = 401º4" 14” 60
8

c)=163º38' 11” d)=617º8' 34”


59. a) D,= R; D',= [1, 9]

A Carlota. 60. b)D36-9/2


8 &

b) D,= IR; D',= [0, 4] ii) = 0,46 rad

61. 108
d5+2km keZ

b) D, = RR; D',=10,4];n+2km, keZ 62. b)C.s.=%

310,2
dCs. = [E
a) D= RE km, keZ) D',=]-,1]
pcs.- E sa
b-Z.x.3x

hcs.- 5 ZM 3]
) 4 4 4
23
57

- 3)]25º, 155] pcs.-


13x 19x
e
25x
pcs.= E
b) 180º, 280º|
P=28+ 14/6 cm; A=147/2 cm?
nes. [)
2x DC. = (x)
8

C.S.
= 4=—
41. 50m
=2m
alx=-E +2knva= TE + 2h, keZ
GRBS

=«196me=26,4m

1025 + 500/2 km blx=E + 2knva=


E + 2h, keZ
a) = 98,6 m
x 2kx 3x 2kx
b) = 66,0 m Odx=-2+5 1=3 3 keZ

a) CÁB = 58,8º; ABC = 34,8º; ACB = 86,4º


5

b) BC = 31,2; ABC = 40,1º; ACB «= 78,9º dx=q+knva=-S+kmkeZ


c) AÊB = 80º; AC= 5,2; BC= 7,0
ex=+2knvx=-E + km, ke
d) ACB = 57,6º; ABC = 22,4º; AC = 5,4
120º
Dx=Er2knvx=-SE + kr, keZ
8 & 8

CBA = 73º; BCD = 77º; AB = 4,7 e AC=4,6.


a) Afirmação falsa.
b) Afirmação falsa. gdr=T +dknvx= Ei dknvx= 2 4 2knv
6 6 3
c) Afirmação verdadeira.
d) Afirmação falsa. va=-*E + 2km, keZ
a) 2-2)
293
pp 11+648
4 Da=SE rd ya dE ha keZ

)23+2 d) 33 Dx=E + XE kez


1
a) -cosx b) 2tgx + tgr
pr=E+ ME kez
c) -sen?x + senx d) -Scosx — 4tgx
o2. a) k b) k oVi-k Wx=*E + 2km, keZ
DAE ogu Dx=x+2knvx=2E.2knvx=-2E
2km keZ
3 3

189
SOLUÇÕES

TEMA II
Geometria Analítica
Unidade 1 - Declive e inclinação de uma reta do
o)x=E + km, keZ
plano (pág. 119)
plx=-E ME kez 1. ao b) 0º c) 90º
2. m=63,4º;s:=161,6º
qx=kn,keZ
1 1
3. ay=3x+5-)3
Dx=+kvs=-—+kkeZ b)y=-x+2
x 3x x
ga-fEvi--E (E kez 4. a) 4 b) A c) 3
5. =116,6º
Ux=krva-2E + 2knva= SE + 2km, kEZ
ãs, 2seds Unidade2 - Produto escalar de vetores (pág. 122)
É

afo-[o E.) 6.
7.
a)24
a)j90º b) 0º c) 180º
b)-12
d) 45º e) 135º
A

x 2x 4x 5x 8. a) 3 b) 8 co
2 d-5 0 b2 d5 do eo
os a)ofES
b[& 3 JE
10. ada? b)-a? do do da Da go h2a
11. Por exemplo:
22-2
a) ABe AD b) AB e DC c)ABe CD
9/2
dRISBBBIAB

6+ AL 12. a)30º b) 120º


E)
107
BC = 4,5; CD = 3,8
13. a)D=75,6º
b) = 64,6º
ID = 115,4º

TL = 384 409 km 14. a)8 b) -10 c)1


15. 122 b) 0 c)2/2-9
“-8A7 16. -
85
0,6 19. ad 2 b) -9 c)o
20. a) Ângulo agudo. b) Ângulo obtuso. c) Ângulo reto.
A
3 21. alke | +e[ b)k- c)kel-2, 2140)
2 22. a)26 b)-113
3

2
23. a)=81,9º b) = 119,7º
o ET tê
24. a) Não b) Sim c) Sim
Ss!

a) (0, 1); (x, 1); (E


ix
+)
1 lia
fo E” 3)
1
(2x, 1) 25. Por exemplo:
a) (-5, 2), (5,-2), (10,-4) b)(6,1), (-6,-1), (12,2)
b)37.
x. 37. 5x. 7x c) (0, —4), (0, 1), (0, 2)
2'4' 4" 4" 4

c)(P,, Q,), onde P,= [E 3) eQ,= (E, ); (P,, O), 505


27. Opção (D)
onde P, = (E 5) e0Q,= [E 5) (P,, Q,), onde 3 19
28. ay=->x+— b)y=-x+8
2 2
P,= [EE 0) eQ,= (E, E) Dy=52+4 d)y=5 eJx=3
/K [tz |
a(0,7 Ú ç'2 29. aly=S1+ 1 b) = 56,3º c)=1,4 rad
81. x rad 30. a) -10; ângulo obtuso. b) 0; ângulo reto.
b) 4 cos() - 3,70 5:
x. r
Br de = ç” €
— x c) 4/5; ângulo agudo.
3 31. a)Sim b) Não
eJimDo= T Neste caso, obtém-se o triângulo isósceles e 32. Por exemplo:
a) (0, -5, — ); (5, 0, 4); (1, —4, 0)
retângulo [AOC].
1) 0=0,3;0=0,6;0=0,9 b) (-7,0, 2); (0, -7, 3); (3, 42,0)

190
34. ady=2x+3 a)2x-y+2+2=0 b)3x-2y+272+2=0
2 2
b)y= 5 x + ç ( 3) + 3) +e-sp=S
4x-y—-42-21=0
35. ( D) +0-4» -
a)(x+1P+(py-2P+72=12
b)x-y-z+3=0
5 à Circunferência de centro €(- 5 1 e raio igual a “as C)x-y-z-3=0
a)5x-4y-22+-— EM 0 b)3x-4y+26=0
b) Mediatriz do segmento de reta [AB]: x = 5 x+ 4
o “> 3]

288
c) Reta tangente à circunferência de centro A no ponto 2º 4" 4
B ou é a reta perpendicular à reta AB que passa no a) A pertence e B não pertence.
b) (0, 2, 5)
ponto Biy= 522
c) Por exemplo, r: (x,y, 2) =(-1,2,-1) + k(-2,0, 4), kelR.
a)y=2 x + 12 b)y=a+ d) Por exemplo, t: (x, y, 2) = [5 2, 2) +k2,5,1), kelR.
8 &

6 12
a)(x-3P+(y-3P=13
b) (1, 0) e D(5,0) a)x+y-z-5=0
2 b)y+z-9=0
DDk-3P+y-3PZ13Ay2-
LxA DA O ix,y )=(3,5,0)+Kk-1,-1,1),kelR
ny
2.10
9103 NY£0
os
1 2 1 1 21
ae. 2, 5)e(.-2,3)
iD) = 1,02

b fi
y=0
40. Opção (€) C)x+z=7
41. Por exemplo: >
a)Ta (2, 1,3) pt a 2) po 0, 2) Aprende fazendo (pág. 170)
b)T (a. 1, +)1 P(-2,0, 2); pole >5 0, 0) 1 Opção (B) 2. Opção (A) 3. Opção (D)
4. Opção (C) 3. Opção (D) 6. Opção (A)
JT, (1 2, 3)3 PO, 0,15); PI, 1, 6) 7. Opção (A) 8. Opção (C) 9. Opção (D)
10. Opção (B) 11. Opção (B) 12. Opção (D)
AT (3,0, 2); P, [o 100, - 3)2 pf 12017,
3
0) 13. Opção (B) 14. Opção (D) 15. Opção (A)
42. a)2x-y+32-3=0 b)y+22-7=0 16. Opção (D) 17. Opção (A) 18. Opção (C)
c)-2x+52-14=0 d)-3x+4y+1=0 ex=3 19. Opção (D)
43 . a)z=-—1 b)x=1 cby=3 20. a) 0 rad b) 5 rad o) 4 rad
44. Por exemplo:
aJato, 1,1), D(1,0,-2)e1,2,0) b)U-2, 3,1) dd 3% rad drax rad f) 32x rad
45. a) -x+72z-2=0
b)-x-y+z+1=0 21. ry=Da-Bsy=r-2) ty=3x-2
c)7x+5y+42-17=0
46. a)x-2y-z-1=0 ny=Sa-4; inclinação de r: = 38,7º; sy="Sa+S;
b)-9x-5y+z+13=0
inclinação de s: = 153,4º
47. ajres são concorrentes.
23. 9
b)-x+y-1=0
24. a) -68 b) 17 c)51
a)res são estritamente paralelas.
õ

25. a) Mediatriz do segmento de reta [AB].


b)y+z-3=0
b) Circunferência de diâmetro [AB].
a) O pontoA é exteriorà reta r.
B

c) Círculo de diâmetro [AB].


b)y+22-2=0 d) Reta tangente à circunferência de centro em B e raio
50. dy )=(2,3,1)+s(-1,1,-2)+42,2,5), s telR AB no ponto A ou reta perpendicular ao segmento de
b) (x,y, 2)=(0,0,5)
+ s(0,5,-5)
+ t5,-5, 0), s, telR reta [AB] que passa em A.
x=2-s+3t x=5t 26. ad)32 MD-16 M16 iv)-8
51. a) jy=3+s+2Ls telR bb) iy=5s-5ts telR b) Circunferência de diâmetro [AD]; (x — 3P + (y - By =4
z=1-25+5t z=5-5s
52. x+y+2z=1 ay=>x+> b)y=-5x+7
4 4
53. Opção (B)
1 3
dy=-2w424 27 dy=x+1
D4. k=-4

191
SOLUÇÕES

28. a) = 40,6º b) = 11,9º c) 90º (x, y,2)=(0,0, 0)+4(1, 3,28), ker


29. a) Plano mediador do segmento de reta [AB].
£) Plano mediador do segmento de reta [BE] de equação
b) Superfície esférica de diâmetro [AB].
-2y+32-5=0.
c) Esfera de diâmetro [AB].
d) Plano tangente à superfície esférica de centro em B e
47. b) A, 0, 0); B(4, 2, 0); C(2, 4, 0); D(O, 2, 0); E(2, 0, 2/2);
raio AB no ponto A ou plano perpendicular ao seg-
F(4, 2,242); G(2, 4,2/2); H(0, 2,242)
mento de reta [AB] que passa em A.
Dx», 2=(4,2,0)+Kk(-1,1, 2), kelR
Dy=21n2=2/2
1 3
1=5 =" ND (x, y, 2) = (0, 0, 0) + k(-2, 2,0), keIR
iv) y =2
x=1-àÀ
vx -y-[22="2
31. a) Por exemplo, pos ,phelR.
Zz=3+4A
vi)-2x+2y=0
a) A reta r é concorrente ao plano a.
b) Por exemplo, (x, y, 2) = (0, -1, 4) + k(0,0,1), kelR.

õ
b) P(A, 2, -6)
a) O ponto A pertence à reta re o ponto B não pertence
a) A reta e o plano não se intersetam; a reta é estrita-

o
à reta r.
mente paralela ao plano.
b) (2,2,-5)
b) A reta e o plano intersetam-se no ponto de coordenadas
c)i) Por exemplo, s: (x, y, 2) = (-5,2,-3) + k(-1,0,2), kelR.
5 1
il) Por exemplo, t: (x, y, z) = (0, 0, 0) + k(4, 0, 2), kelR.
il) Por exemplo, u: (x, y, z) = (0,0, 0) + k(-1,2,-1), kelR. 623)
iv) Por exemplo, v: (x,y, 2) = (-5,2,-3) + k(1,1,0), kelR. a) (x,y, 2) = (n. 2,4)
19
+ k(-1,6,1), keR
a) Por exemplo, (x,y, 2) =(1,2,3) + k(4,5,6), keR.
b) Por exemplo, (x, y, Z) = (1,2,3) + k(4,5,0), kelR. b) (1.5.2)
5

c) Por exemplo, (x,y, 2) =(1,2,3)+K(1,0,1), keR.


d) Por exemplo, (x, y, 2) = (1,2,3) + k(0,0,1), kelR.
c)-x+6y-372+90=0
. ans? mo m)32
mm

elx, yz=(1,2,3)+k-3,-1,7), kelR


q

C) = 54,62
a)4x+5y+62-32=0 b)14x-3y+22-14=0
c)8x+3z=17 d)Dx+y-2=/2-1 (-2, -2); (-3, 5); (5, —1)
2 BER

eby=2 (9, -9) e (3, 7)


Qua.
a) = 48,2º
b) (x, Y, z) = (6, 0, 6) + k(-3, 3, 6), k ER
PE
x=6-3Ã 13
c);y=6+31,1€ER
Li -6)
R

z=b
ad

vu

ex +y+77-6x-6y-122+36=0 -[5* 4
Ê

MN

a) Proposição verdadeira. | b) Proposição verdadeira.


y [3- 1
c) Proposição verdadeira. | d) Proposição falsa.
e) Proposição verdadeira. | f) Proposição falsa.
2 q 2
g) Proposição verdadeira. 10
13
A É

27
(x +1P+y+(z- Po
8 888

b) Losango.
b) Teorema de Pitágoras. c) 60º m=2
JB

45 27 5 a) As retas re s são concorrentes.


b) 1) 2 Hi > |) >
b)-x-3y+52+5=0
41. akela3] bk=5 ok=2vk=3 p=5 vp=5
388

e 76,/4º
42. abx-3P+(p-3P=13 a) Por exemplo, x=2,y=3 ez=1.
b) €(1, 0) e D(5, 0) b) Por exemplo, x+y-3-2/2=0.
d) = 67,38º a) A(4, 0, 0), B(O, 4, 0)
e C(0, 0, 8)
3

a) y= Bu + 5/3 b)1 b)2x+2y+2=2


E 5

c) (x,y, z)=(0,0,8)
+ k(2,2,-8), kelR
-2.AD.DB=-Z
a) DA - De-S; ; AD - DB = 3
despe2
x=-2B3A x=-2/3A
b)$4y=-2A ,heR ciy=4+2A,1€eR a) Não
z=6+6A z=0 23
b) V| 7, 7, a)
d) = 73,9º o)x+ (+28. -45=0
c)3x+2y+6-104=0

192

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