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UT!
Luzia Gomes

DE ACORDO COM
NOVO PROGRAMA E
METAS CURRICULARES
Mia
MATEMÁTICAA

)
TEMA II
Sucessões
1. Propriedades elementares de sucessões reais ............ e eeeeeeeeeeeeenerenenenereneneenaaeaaeaaaaaaananas 6

1.1. Representação gráfica de uma sucessão... eee eeeeeeareeeeeene aereas ereeeaerereeaneos 10


1.2. Sucessões monótonas ......... iii eeeeee aeee aeee aeeee aeee aeee aeee ae eenene eee aeeeeneneeerneteenso 10
1.3. Majorantes e minorantes de um conjunto. Conjuntos limitados ........ is eeeeeereeeeeeeeeeeaeo 15
1.4. Sucessões limitadas... eee eae aeee aerea e aeee aa aeene nana aeee ae eneeeaeeeeeenaios 16

2. Princípio de indução matemática ............. e ceeeeeeeeeaeerereneeeeeaeecerenaeeenaaeneeeanerenenaeeeeaees 19

3. Progressões aritméticas e geométricas ............ e eeeereereeeeeaaanananarenerereeeeannanaaanana 26

31. Progressões aritméticas... eee aerea ae eeeee aee eeeeea aee eenea aaa eeee nero eeeenaaareeeea aa rereeaeeeenes 26
3.2. Progressões geométricas.......... eee eeeeeeeaeeeeeeeaaeeeena na reeenea ne eenenenaaeeeennaaeeeeaaaeeerereneeeeeers 35
ho (E (==)= 43
JAVo gs: 26 (<8 FeP4=:
4 (6 (6 DR 44

4. Limites de sucessões ........... e eeteeererenaaeeecerernananereeeeaaaaeneeeeeeaaaaeacererenananeeeeeeeanaanaeeeeeenass 58

441. Definição de limite de uma sucessão e convergência............ e eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeenerereeeeeeneeenos 58


4.2. Limites infinitos... erre eeee eae aeee aaa eee aeee aaa aeee aee renea na aeren aa eereeeanarees 66
4.3. Operações com limites e situações indeterminadas.............eeeeeeeeeeeneeeeeneaeerenenneeeerenereeos 72
4.4. Estudo do limite lim 27,370 ... eee eeeeeee eira aa aeee ae erre a neeeeeeaaaeereanaeeeeeaaaereeenanteoo 92
4.5. Estudo do limite lim 1/9, 3> 0. . 94
OS (E (1=+=)= 95
JA Vo gs:
26 (=8 F<P4=:
| (6 (6 DR 98
[D/51555
| | (o o 105

TEMA | — Trigonometria e Funções


Trigonométricas
TEMA Il — Geometria Analítica

TEMA IV — Funções Reais de Variável Real


SW je piso:
0 ' a.

eeij ad De Rrs grep lo foi isjr] 2, ME

Aquiles, herói grego de incontestáveis capacida-


des físicas, foi desafiado, um certo dia, por uma a Vídeo E
“Uma tartaruga sofista” o
tartaruga para uma corrida. Esta propôs a Aquiles Poa
uma corrida de cinco léguas, mas em que ela tivesse uma légua
de avanço. Aquiles aceitou de imediato estas condições. A tartaruga tm
explicou a um cágado, seu amigo, perplexo com o seu atrevimento, |
que não havia qualquer hipótese de perder, raciocinando desta forma:
“Como eu parto com algum avanço, Aquiles antes de me ultrapassar
terá de passar pelo local de onde partirei; mas quando ele lá chegar,
eu estarei já mais adiante, pois nunca pararei; e, quando ele chegar
a esse novo local, já eu estarei num outro; e assim sucessivamente —
sempre que Aquiles chegar onde eu estava, eu já lá não estarei, pois
nunca vou parar, pelo que nunca me apanhará!”

Será que a tartaruga tem razão?


Imagina que Aquiles corre calmamente à velocidade de uma légua
por hora e que a tartaruga consegue a fantástica velocidade (para um
membro da família Cheloniidae) de meia légua por hora.
Indica a sucessão dos pontos descritos no argumento da tartaruga,
especificando as sucessivas distâncias entre esses pontos e o ponto
de onde Aquiles inicia a corrida. Explica o que há de errado no argu-
mento da tartaruga, se é que há algo de errado.
António Machiavelo
SAN
Sucessões

1. Propriedades elementares de sucessões reais

2. Princípio de indução matemática

3. Progressões aritméticas e geométricas

4. Limites de sucessões
INDIA]
Propriedades elementares
de sucessões reais
20) AULA DIGITAL Neste tema vamos estudar funções de domínio IN, isto é, funções de variável natural.
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
Estas funções modelam muitos fenómenos naturais e sociais como, por exemplo, a evo-
de Propriedades elementares lução de populações, o cálculo de juros de um depósito bancário sobre um capital cons-
e sucessoes reais

tante, o método de datação por carbono-14, ... e daí a importância do seu estudo.

Consideremos o número de bolas de cada uma das figuras abaixo.


Dados dois conjuntos A e B
(domínio e conjunto de 0000000
a 000000 0000000
E 00000 000000 C0 00000
uma correspondência que 0000 00000 000000 0000000

corresponder um e um só “ce .00.u0 0000 00000 000000 000000060

Dada uma função f de A em


B, a cada elemento x de A
dá-se o nome de objeto e a . . . . . ,
função f iaarume Mantendo o mesmo padrão de construção, podemos dizer que a sétima figura é cons-
um só elemento de B, fx), tituída por 7 x 8 = 56 bolas, a oitava por 8 x 9 = 72 bolas, ...
i do objeto x. . .
Dado fun E f ou Consideremos uma tabela onde fazemos corresponder a cada figura o número de bolas
aplicação) de A em B, que a formam:
podemos considerar sempre

rc
* o domínio da função:
o conjunto de partida A,
EE 2
que se representa por D; 2 3x2=6
e cujos elementos são 3 4x3=12
os objetos; 4 5x4=20
* o conjunto de chegada: 5 6x5=30
o conjunto = 6 7x6=42
so contradomínio da 7 8x7 =56
função: o conjunto das
imagens, que se 8 9x8 =72
representa
por D',ou CD; cor
ou fiA). n (n+1)xn
Para designar uma função f
deA em B escreve-se
f A — Be, caso não haja Definimos, assim, uma função que a cada número natural (a ordem da figura) faz
dúvidas acerca dos 2. , .
. corresponder um e um só número real (o número de bolas da figura):
conjuntos de partida e de
chegada, pode escrever-se uIN — IR
simplesmente f.
nt> (n+ Tn
UNIDADE 1 Propriedades elementares de sucessões reais

(4 son >:
Chama-se sucessão real a uma função u de domínio IN e conjunto de chegada IR,

1: NH», e representa por (un Uma sucessão real pode


designar-se, quando não

- . . simplesmente por sucessão.


A sucessão u pode também representar-se por (u,) ou ainda por u,, quando estas
notações não forem ambíguas.

Em geral, usamos as letras u, v, w, ... ou a, b, c, ... para designar uma sucessão.

A imagem de um número natural n, por u, chama-se termo de ordem n e representa-se


por u(n) ou por u,.

No exemplo acima u + pa ”

u nac!
»

*u/=2 é o termo de ordem


*”

1. U) ce
; e u, lê-se “u índice n”.
ºe wu, =6éo termo de ordem 2.
* u;=12 é 0 termo de ordem 3.

un = (n + 1)n é o termo de ordem n.


e... o Sabendo que todos os
termos seguem a mesma
A expressão (n + 1)n designa-se por termo geral da sucessão e representa-se por u,. lei de formação que é

ee:
sugerida, escreve o termo
E das sucessões seguintes.
A expressão designatória que define a sucessão u designa-se por termo geral da su- a) -10, -20, -30, 40,
cessão e representa-se por u,. -50, ...
1111
b) 1, 3! 5! 7' 9'

Conhecendo o termo geral de uma sucessão, podemos determinar qualquer um dos q45 67.8
. 3'9'27' 81º 243'
seus termos. Por outro lado, conhecendo apenas alguns dos seus termos e assumindo que
o padrão se repete indefinidamente, podemos induzir o termo geral de uma sucessão.
De salientar, porém, que qualquer que seja o conjunto de termos conhecido (e respeti-
vas ordens), existe sempre uma infinidade de sucessões que os admitem como termos 4
PROFESSOR
(nas ordens respetivas). TE

Exemplos :

1. Considerando que o padrão se repete indefinidamente, pode-se induzir que: a) un =-10n


1
L me L . b e
e 1,2,3,4,5,6,7,... é a sucessão dos números naturais de termo geral u, = n; Un =50 1
e 2,4,6,8,10,12,... é a sucessão dos números naturais pares de termo geral u, = 2n; cu, = ne.
e2,4,8,16, 32, 64, 128, ... é a sucessão das potências de 2 de termo geral u, = 2". a
TEMA Ill Sucessões

E) Escreve os cinco primeiros


2. Considera as sucessões (un), (Vn), (Wn) e (tn) definidas, respetivamente, por u, = 20; v,=—:;1
n
termos de cada uma das wo=nºety=2".
sucessões de termo geral:
aju,=2n-1
Para determinar os cinco primeiros termos de cada uma delas, basta substituir n, respe-
by=1+5 tivamente, por 1, 2,3,4e 5 no termo geral da sucessão.

dw,=/n
dt, = EIN w=2x1=2 n=[=1 wm=2=1 HE D1=»
n

e) s, = cos(nn)
w=2x2=4 n=5 w2=22=4 =22=4

w=2x3=6 n=5 w=32=9 b=2=8

u=2x4=8 u=+ w,=82=16 4=2!=16


E Escreve os cinco primeiros
termos e o termo de us=2x5=10 w=+ ws=52=25 (s=25=32
ordem 2018 das sucessões
definidas por:
O sen ímpar 3. Tal como acontece com algumas funções reais de variável real, também uma sucessão
a)u,=
1 sen par pode estar definida de modo diferente em certas partes do domínio.

+ 1 sen ímpar
or =| 1 Observa os seguintes exemplos:
—-—n sen P par
-n+1 sen par 2n sen<4
In-3| sen<10 Un = , , Vn=
5 se n ímpar n? sen>4
amd
— senz>10
2 A sucessão (u,) está definida de forma diferente consoante n é par ou ímpar:

* o primeiro termo da sucessão (u,) é a imagem de 1; como 1 é ímpar, u, =5;


* o segundo termo da sucessão (u,) é a imagem de 2; como 2 é par, wy =-2 +1 =-1;
* o terceiro termo da sucessão (u,) é a imagem de 3; como 3 é ímpar, u; = 5.

PROFESSOR Por exemplo, uj90 =-100 + 1=-99 e us917 = 5.

Já a sucessão (v,) está definida de forma diferente para os quatro primeiros termos
e para os restantes, pois, para n < 4, tem-se que v, = 2n e para n > 4, tem-se que v, = n?.
Ássim:

c)1, /2,/3,2, /5 evi=2x1=2


1 11
d1,71-314'75 evw=2x2=4
e)-1,1,-1,1,-1
ev,=2x3=6
ev,=2x4=8
evs=52=25
b) v; = 2; n==5 v; = 28;
ev,=62=36
Va == vs = 126;
1
ev;=72=49
“ols="5018
dm=2;m=1;mw,=0;w,=1;
W5 = 2; W,o1g= 1009 * vioo = 1002 = 10 000
UNIDADE 1 Propriedades elementares de sucessões reais

Q Considera a sucessão (u,)


o 13 -2n
definid
efinida por u, = An 51 .
1. Considera a sucessão de termo geral u, = Sn +2.
a) Determina o termo
a) Indica os quatro primeiros termos da sucessão. de ordem 10.

b) Determina o termo de ordem 30 e o termo de ordem n+ 1. b) Averigua se 10 é um


termo da sucessão.
c) Averigua se 30 e o são termos da sucessão. c) Calcula us — uso.
d) Determina, em função
den,u, | € Usp
Sugestão de resolução
e) Determina a ordem
a) Para indicar os quatro primeiros termos da sucessão (u,), basta substituir n, a partir da qual todos
os termos da sucessão
respetivamente, por 1, 2, 3 e 4 no termo geral da sucessão. Assim:
são negativos.

1 2
qu. =2*X3+2 “HM q, = 3X4+2
14 7 A expressão “ordem a
é 3 3 é 4 4 2 partir da qual” significa o
primeiro número natural
b) De forma idêntica ao efetuado na alínea anterior, vem que o termo de ordem que satisfaz a condição
pedida.
3x30+2
92 46
0éuo-S0 3015
3x(n+D+2 3n+5
e otermo deordem n+ 1 éu,,1= Q Considera as sucessões
n+1 n+1 (Un) e (vn) definidas por
u=2"+lev,=n-3.
c) Para saber se 30 é um termo da sucessão, temos de averiguar se existe algum
a) Averigua se 17 é um
número natural n que verifique a condição u, = 30. termo de alguma das
3n+2 sucessões apresentadas.
Un=30 = 30
n b) Indica, justificando, o
&3n+2=30n (poisnz0) valor lógico da seguinte
proposição.
S2/n=2
3peN:u,=v,
on=227 o

PROFESSOR
Como a solução não é um número natural, conclui-se que 30 não é um termo
da sucessão. Soluções
4.
Para saber se - é um termo da sucessão, temos de averiguar se existe algum a)u,o=- A
04
número natural n que verifique a condição u, = e . b) Não é um termo da sucessão.

o) 10
16 ..3n+2 16 21
U, = S&S E du. (= 15-2n., o. 13 -4n
os n 5 1º 4n-3' 2º 8n+41
e) Ordem 7.
& 15n+10=16n (poisn
= 0)
5.
&n=10 a) 17 é o termo de ordem 12
de (u,) e é o termo de ordem 20
Como a solução é um número natural, conclui-se que 16 & um termo da su-
de (v,).
cessão (é o termo de ordem 10), isto é, uy = 16. b) Proposição falsa, pois
5 a equação (2p?+1=p-3
(continua)
é impossível em IN.
o
TEMA Ill Sucessões

ME sucn 2.2 Exercícios resolvidos


(continuação)
2. Considera as sucessões (u,) e (vn) definidas poru, = (n- 82 ev,=n?- 8.
Determina para que valores de p se tem up > vp.

Sugestão de resolução

Trata-se então de resolver, em IN, a inequação u, > vp.

u>vol(p-82>p'-865p?-16p+64>p?-8
S-16p>-20p<Lop<4s
Conclui-se assim que os valores naturais de p para os quais se tem up > vp
são os valores de p pertencentes ao conjunto (1, 2, 3, 4).

O Representa graficamente
os cinco primeiros termos
das sucessões (u,) e (V,)
definidas por u,=3n +1 111. Representação gráfica de uma sucessão
eva=(-2).
O gráfico de qualquer sucessão é constituído pelo conjunto dos pontos de coordenadas
(n, un), com n EIN, logo será sempre um conjunto de pontos isolados.

Dada uma função real


de variável realfe Ac D,, Exemplos
diz-se que f é (estritamente)
crescente em A se, para
quaisquer dois elementos
Lg = 2a us E,
12 pon nn nn ? 1 o
x ex deA, sex; <xy, 10p----==-==-=---- do
então fx) < fixo). Bp-----==-- €= =b mo)
o dot o
64 |" e Ma r ,
12
di --r--
'a) 1 o qu... o

Seja (u,) uma sucessão 9 boqueiodo tintos Jidoncioisots |


crescente. Então: » a > md >
0O/123456 mn O 12345 mn O 12 34 /5n
U <Up<... <U,<Un+i Cu. —At--4------ + ----- -

4" APRENDE FAZENDO


Págs. 44 e 48
1.2. Sucessões monótonas
Exercícios 1, 2, 4, 22, 23
e 24
N

PROFESSOR A sucessão (u,) é crescente quando, para quaisquer p;, p, EIN, pp > pi > Up, > Up

Solução
6.u A Repara que, se considerarmos p; =ne pp=n + 1,e umavez quen+ 1 >n, então,
16 | eee a T6l-s
3| ] se a sucessão é crescente, temos que u, , 1 > u,, para todo o nelN.
E É
ii ita s, Consideremos agora que u, + 1 > Un, paratodo o nelN. Se p;, p> EIN são tais que p> > py,
7345 nº 2/*2:4n
Bjo | então p, = p; + ke, tendo em conta a condição considerada, temos que u,, > Up 1>...
> Up, -k = Up; Provamos desta forma que a sucessão é crescente.
Pelo princípio da dupla implicação, mostramos que uma sucessão (u,) é crescente se e
—32h--eeeeem .
/ sÓ se Un + 1 > Un, para todo o n elN, o que é equivalente a u,,1— Un >0, paratodo o nelN.

10
UNIDADE 1 Propriedades elementares de sucessões reais

RTTo] 6% sUCN 22
Ko SUCN 23
A sucessão (u,) é crescente em sentido lato quando, para quaisquer p4, p> €lN,
P> > Pj > Up,2 Up;
U,+ 1 € O termo seguinte
au,eu, ,éo termo
anterior a u,.
Da definição acima, vem que (u,) é crescente em sentido lato se e só se u, + 1 2 Un, para
todo o n elN, o que é equivalente a u, +, 1 — Un 20, para todo o nelN.

Dada uma função real


RTTo] de variável realfe Ac D,
diz-se que f é crescente em
A sucessão (u,) é decrescente quando, para quaisquer p;, p, EIN, p, >P; > Up, < Upy sentido lato em A se, para
quaisquer dois elementos
x ex de A, sex, <x,
Da definição resulta que (u,) é decrescente se e só se u, , 1 < U,, para todo o n elN, então fix) < fixo).

o que é equivalente a u,, 1 —- Un <0, para todo o nelN.


Seja (u,) uma sucessão
crescente em sentido lato.

Toto] Então:

U <U<S...
<u Su, |...

A sucessão (u,) é decrescente em sentido lato quando, para quaisquer py, p> elN,
P2>Pi > Up S Up;
Dada uma função real
de variável realfe A c D,,
Da definição vem que (u,) é decrescente em sentido lato se e só se u, + 1 < Un, para todo diz-se que:
onelN, o que é equivalente a u,,1— Un <0, para todo o n elN. e fé (estritamente)
decrescente em A se, para
quaisquer dois elementos
xexdeA, sex; <xy,
Toda a sucessão crescente, crescente em sentido lato, decrescente, decrescente em sen-
então fix,) > fux,);
tido lato ou constante é uma sucessão monótona. e fé decrescente em
sentido lato em A se, para
quaisquer dois elementos
x ex, de A, sex, <x,
então fix) = fx).
Em geral, na prática, para estudar a monotonia de uma sucessão, deves seguir os
seguintes passos:
Seja (u,) uma sucessão

1º passo: Determina a diferença u, , | — U,- decrescente. Então:


U| 2U,)>2...2U,>2U,+,1 DP e
2º passo: Estuda o sinal da diferença u, , | —U,.
Seja (u,) uma sucessão
3º passo:
decrescente em sentido lato.
eSeVnelN,u,,,4-u,>0, então (u,) é crescente. Então:

eSeVYnelN,u,,14-u,20, então (u,) é crescente em sentido lato. UU, =uU,= .2U,2U,, 12...

eSeYnelN,u,,1-u,<0, então (u,) é decrescente.


eSeVYnelN,u,,1-u,<0, então (u,) é decrescente em sentido lato.
Em particular, a sucessão
e Seu, .,1— U, Não tem sempre o mesmo sinal, então (u,) é não monótona e deves (u,) é constante quando,
apresentar três termos que evidenciem este facto. para qualquer n elN,
Un+1 = Un

n
TEMA Ill Sucessões

No estudo da monotonia de algumas sucessões, também poderá ser útil utilizares


conhecimentos que adquiriste sobre funções reais de variável real.

Observa os exemplos seguintes:

Exemplos

1. Considera a sucessão de termo geral u, = —2n.


(un) é uma sucessão decrescente:
U2Us>2U3>...>2U,>2U,,1>2...

Observa que (u,) é a restrição ao conjunto IN da função real de variável real f definida
por f(x) = —2x.

O gráfico da sucessão é então constituído por pontos sobre uma reta de declive negativo.

uA

“y="2x

OK1 2345 mp
dh !
4 eo
6h------ '.
gk---=--.. dj
10 E

2. Considera a sucessão de termo geral v, = nº.


(vn) é uma sucessão crescente:

U<U<UG<..<U,<Un,1] So...

Observa que (v,) é a restrição ao conjunto IN da função real de variável real g definida
por g(x) = x2.

O gráfico da sucessão é então constituído por pontos sobre uma parábola com a con-
cavidade voltada para cima e de vértice na origem.
v,A
y=X
, .
+ +
, “

16h---0 000 é
+ ç!

“ e '
+ . !

, promo ro:
+ , '

* “ 1
“ “1 1
+ +
+ 4 !
+ “ '
“ 4 o 2 '

+. e '

“1“a o. :
a : g f >

O 1234 n

2
UNIDADE 1 Propriedades elementares de sucessões reais

3. Considera a sucessão de termo geral w, = (n — 3)2.


(Wn) é uma sucessão não monótona, uma vez que uj > u, > us, Mmasu; <uU4<U;<...
e <U CU, C-.

Observa que (w,) é a restrição ao conjunto IN da função real de variável real h definida
por h(x) = (x — 3)2. À semelhança da função g do exemplo anterior, também a função h
é uma função quadrática, mas o seu gráfico é uma parábola com a concavidade voltada
para cima e de vértice no ponto de coordenadas (3, 0). Como sabemos, trata-se de uma
função decrescente em |->0, 3] e crescente em [3, +v0].

wA
y=(x-3P N

apa senenenanene .

ap==*-- dee 'eae!

O 123456

Exercícios resolvidos 6) Mostra que a sucessão


de termo geral:
1. Considera a sucessão de termo geral definida por u, = . Mostra que (u,) é
a)u, = n+ 1 é crescente;
uma sucessão crescente.

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano b)v,= - é decrescente;

cdw,=(-1) xn não
Sugestão de resolução
é monótona.

Determinemos o sinal de u, + 1 — Un:


u cy -An+D+1 2n+1
non (n+D+1 n+41
—2n+3 2n+1

—-Qn+3)x(n+ D)=(2n + Dx(n + 2)


(n+2)Xn+ 1)
— 2n2+2n+3n+3-(2n? +4n+n+2)
(n+2Xn+
1)
- 2nº + 5n+3-2nº-5n-2 -
(n+2Xn+
1)
o 1
“(n+2Xn+1)

Para qualquer número natural n verifica-se que tanto o numerador como


o denominador de a são números positivos, OU seja, Un + 1 — Un =
(n+2)n+ 1)

Í >0,YnelN.
“(n+2X(n+1)
Fica assim provado que a sucessão (u,) é crescente. (continua)

13
TEMA Ill Sucessões

O Estuda, quanto à
monotonia, a sucessão (continuação)
de termo geral: 2. Estuda, quanto à monotonia, a sucessão de termo geral:
a)u =-20-5 u, = 1-5n
" 3n+4
n+3
—Wn-5
b) u, = 5123 Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

c)u, = (-2)”
n
Sugestão de resolução
d) u, = (n + 107
Determinemos
o sinal de u,, 4 — Up:
eJu,=(n- 107
l=5(n+1) 1-5n
Un+1—
Un =
(n+D)+3 n+3
=1-5n-5 1-5n.
O considera as sucessões
n+4 n+3
(un) e (vn) definidas por:
-t5n-9)x(n+3)-(1 —5n)x(n + 4)
P sen<4
u, = (n + 4)Kn
+ 3)
2n sen>4
- -5n?- 15n-4n-12 -(n+4-5n?-20n) -
2n sen<4 (n + 4)(n
+ 3)
Vn=
3n sen>4 --5n?-19n-12+19n-4+5n? +
(n + 4)(n
+ 3)
Uma destas sucessões é
crescente e a outra não é —16
monótona. Identifica cada “(n+4n+3)
uma delas.
Tem-se que-16<0e(n+4)/n+3)>0,YnelN.

Logo, U,+ 1 “Un + +dA6


4n+3) -gvnelN.
Assim, a sucessão (u,) é decrescente.

3. Justifica que a sucessão de termo geral u, = (—-1)" + n não é monótona.


Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução
=” APRENDE FAZENDO
Págs. 45, 48 e 51 Verifica-se que u, + 1 — Un não tem sempre o mesmo sinal, para qualquer número
Exercícios 8, 25 e 36 natural.
Analisemos, por exemplo, os três primeiros termos desta sucessão:
PROFESSOR eu=(11+1=1+1=0
Soluções emw=(1)2+2=1+2=3
8. euy=(13+3=1+3=2
a) Crescente.
Tem-se queu,-u,/=3-0=3>0 e us-u,=2-3=-1<0, logo a sucessão
b) Decrescente.
c) Não monótona. (u,) não é monótona.
d) Crescente.
Poderíamos também ter observado que u, <u, e u> > us, logo a sucessão (u,)
e) Não monótona.
não é monótona.
9. (u,) não é monótona e (v,) é
crescente.

14
UNIDADE 1 Propriedades elementares de sucessões reais

1.3. Majorantes e minorantes de um conjunto. 6% suCi1. 11


SUCN. 12
Conjuntos limitados
SUC11. 13

10) Considera o conjunto


A=]-2,9]U (12).
Um subconjunto A de IR diz-se majorado quando existe um número real M tal que Indica, caso exista:
VaeA,a<M.O número M designa-se por majorante de 4. a) dois majorantes e dois
minorantes do conjunto;

b) o conjunto dos
Exemplos majorantes e o conjunto
1. Considera o conjunto A = (-2,-1,0, 1). dos minorantes de A.

Por exemplo, 1 é um majorante de A, uma vez que qualquer elemento de A é menor ou


iguala 1, isto é, VaeA, a<1 e 5 é também um majorante de A, uma vez que Va €4, O Considera o conjunto
B = |-c0, 11.
a<5. Repara que existe uma infinidade de majorantes de 4, ou seja, todos os elementos
Indica, caso exista:
do conjunto [1, +c0[.
a) dois majorantes e dois
2. Considera o conjunto dos números naturais, IN. Este conjunto não admite majorantes, minorantes do conjunto;
pois para qualquer número real existe sempre um número natural superior a ele. b) o conjunto dos
majorantes e o conjunto
dos minorantes de B.

Um subconjunto A de IR diz-se minorado quando existe um número real m tal que Q O maior dos minorantes
VaeA,a2>m. O número m designa-se por minorante de 4. de um conjunto chama-se
ínfimo e o menor dos
majorantes chama-se
supremo.
Exemplos Considera o conjunto
1. Considera o conjunto A = (-2, —1, 0, 13. Por exemplo, —-2 é um minorante de 4, uma C=[3, 71.
Indica o ínfimo e o
vez que qualquer elemento de A é maior ou igual a -2, isto é, Vac A, a >2-2,e-2017 supremo deste conjunto.
é também um minorante de 4, uma vez que Va €4, a >-2017. Repara que existe uma
infinidade de minorantes de A, ou seja, todos os elementos do conjunto |-co, —2].
PROFESSOR
2. Considera o conjunto dos números naturais, IN. Este conjunto também admite mino-
rantes, ou seja, |-c0, 1] é o conjunto dos minorantes de IN. Soluções
10.
3. Considera o conjunto dos números inteiros, Z. Este conjunto não admite minorantes, a) Majorantes: 13 e 100, por
pois para qualquer número real existe sempre um número inteiro inferior a ele. exemplo. Minorantes: -100 e -2,
por exemplo.
b) Conjunto dos majorantes:
[12, +o0]
Conjunto dos minorantes:
Um subconjunto A de IR diz-se limitado se e somente se for majorado e minorado, |-co, —2]
isto é, quando existem números reaism e Mtais que Va cA, m<a<M. n.
a) Majorantes: 5 ex, por
exemplo. Não tem minorantes.
b) Conjunto dos majorantes:
Exemplo 1, +00
Considera o conjunto A = ]1, 3]. Este conjunto é limitado, pois é majorado e minorado. 12. Ínfimo: 3
Supremo: /
Repara que VaceA, 1<a<3.

15
TEMA Ill Sucessões

ME SUCI. 1.4
xs sUCn 2.4
SUCm 2.5
Seja A um subconjunto de IR. Um majorante de A pertencente a A designa-se por
máximo de A e um minorante de A pertencente a A designa-se por mínimo de A.
Repara que, quando existe,
o máximo de um conjunto
é único. Se a e b forem Exemplo
ambos máximo de um
conjunto A, então, como Considera novamente o conjunto 4 =]1, 3]. O número 3 é um majorante de A e pertence
aeAe b é majorante de A, a 4, logo 3 é o máximo de A. Repara que o conjunto dos majorantes de A é [3, +o[e 3 é
a < b. Pelo mesmo motivo,
o único majorante pertencente a 4. Já o conjunto dos minorantes é |-», 1] e o número 1,
b <a. Logo, a =b.
Da mesma forma se pode que é o maior dos minorantes, não pertence a 4. Logo, o conjunto A não tem mínimo.
verificar que, quando
existe, o mínimo é único.

1.4. Sucessões limitadas


Os conceitos acima estudados aplicam-se, naturalmente, ao conjunto de termos de uma
O Dá exemplo de:
sucessão.
a) um conjunto majorado,
mas não limitado;

b) um conjunto minorado,
mas não limitado;
c) um conjunto limitado. Uma sucessão (u,,) diz-se majorada se o conjunto (u,: n EIN) dos respetivos termos for
majorado. Os majorantes do conjunto de termos chamam-se majorantes da sucessão.

Exemplo
o “e 4
Seja um = —n?. Os primeiros termos desta sucessão são —1, —4, Un
Q Dos conjuntos 1234
apresentados como -9,-16,... St — +
At-+ Voa
resposta ao exercício
anterior, indica, se existir,
Como se trata de uma sucessão decrescente, podemos con- Ap---- +.
o máximo e o mínimo de cluir que o termo —1 é maior do que todos os outros termos, Ed o
cada um deles.
isto é, us <-1, Yn elN, ou seja, (u,) é majorada. 16 +

Uma sucessão (u,) diz-se minorada se o conjunto (u,: n e IN) dos respetivos termos for
PROFESSOR minorado. Os minorantes do conjunto de termos chamam-se minorantes da sucessão.
Soluções
13. Por exemplo:
a) |-c, 1] Exemplo
b)]2, +c0]
c) [3, 4I Seja vp = 2n + 5. Os primeiros termos desta sucessão são 7, VA
14. 9,11,13,... E
a) Máximo 1 e não tem mínimo. n .
b) Não tem máximo nem Como se trata de uma sucessão crescente, podemos concluir 9p----»
7|o.
mínimo. que o termo 7 é menor do que todos os outros termos, isto é, E
c) Mínimo 3 e não tem máximo. o. O[ 1234 n»
A v,27, YnelN, ou seja, (v,) é minorada.

16
UNIDADE 1 Propriedades elementares de sucessões reais

3 SUCI. 2.6

Uma sucessão (u,) simultaneamente majorada e minorada diz-se limitada.


O Indica, caso exista,
o conjunto dos minorantes
Exemplo e o conjunto dos
majorantes do conjunto
Seja w, = 1 . Os primeiros termos desta sucessão são 1, 1 , w A dos termos da sucessão
n 2 º de termo geral:
1 1/1 1+--s
345 ada,=m+1
b) b,=-3n
Como se trata de uma sucessão decrescente, podemos con- O .
1 odc=(1P
cluir que o termo 1 é maior do que todos os outros termos, 31 pIpilacit Ve
d) d, = (-2)”
isto é, w, < 1, Yn elN, ou seja, (w,) é majorada. Por outro O[/ 12345 m
lado, os seus termos são sempre positivos por serem o quo-
o o A 16) De uma sucessão (u,),
ciente entre dois números positivos. Assim, w, > 0, YnelN, Wa
sabe-se que é crescente
ou seja, (w,) é minorada. Como O < w, < 1, YnelN, a suces- H— e todos os seus termos são
são (w,) é limitada. inferiores a 2017.
a|Uio* Averigua se a sucessão (u,)
Graficamente, observa-se que todos os termos desta sucessão + TACIEIIIIOS. Vo é limitada.
se encontram numa “faixa” limitada pelas retas horizontais E tão
de equações y=0ey=1. Q Mostra que são limitadas as
sucessões de termo geral:
3n+1
a) a,=

. 2n
1. Mostra que é limitada a sucessão de termo geral u, = on -1. Dbn=043
n (—1)”
cc,=
n
Sugestão
de resolução x
d) do = sen(n 5) —1
Sabe-se que on—1 -5- leque, para todo
o nelN, 0<1< 1, logo—1 < Ico
n n n n
e, portanto, 4< 5 A 5, YnelN. 1 caperno DE Exercícios
n
Daqui se conclui que a sucessão é limitada, pois 4<u, <5, YnelN. Pág. 36
Exercícios 2,3 e 4

/
2. Uma sucessão (w,) de termos positivos é tal que, para todo o número natural n,
PROFESSOR
3 >4. Justifica que a sucessão é limitada.
Wn Soluções
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
15.
a) Conjunto dos minorantes:
Sugestão de resolução |-oe, 2]; não tem majorantes.
E - o 3 b) Conjunto dos majorantes:
Sabemos que (w,) é uma sucessão de termos positivos tal que — > 4, para
= R W [-3, +º0[; não tem minorantes.
todo o número natural n. Assim: 2 c) Conjunto dos minorantes:
É 246324w, (pois w, > 0, Yn IN) ]-ce, —1]; conjunto dos
majorantes: [1, +c0]
n

owm<> d) Não tem majorantes nem


4 minorantes.
Tem-se, então, que O < w, < & , YnelN, ou seja, a sucessão (w,) é limitada. 16. (u,) é limitada, pois
(continua) u, <u,<2017,VYnelN.
TEMA Ill Sucessões

20) AULA DIGITAL


E Apresentação
“Propriedades elementares (continuação)
de sucessões reais” 5
E Teste interativo 3. (*) Acerca de uma sucessão (v,), sabe-se que Yn €lN, v,+1—Vn =
“Propriedades elementares (2n-11)(2n+3)
de sucessões reais” a) O que podes concluir acerca da monotonia da sucessão?

(*) grau de dificuldade elevado b) Indica o valor lógico da afirmação: “vs é um dos minorantes da sucessão”.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
O Considera uma sucessão
(w,) de termos negativos tal Sugestão de resolução
6
que — < —2, para todo o a) Verifica-se que v, + 1 — Vp não tem sempre o mesmo sinal, para qualquer
Wn
número natural n. número natural. Por exemplo:
Justifica que a sucessão é
Qx5-110x5+3) 1x13º 13
V6— V5 = > =— > -.2.<0
limitada.

(Q Considera a sucessão de
5 5 1
7-6=0x6-110x6+3) 1x15º 3”
amam E E — Õ

3n+1
termo geral u, = 2043
Conclui-se assim que a sucessão (v,) não é monótona.
Mostra que existe um
número real positivo L b) Estudemos o sinal do denominador para determinar quando é que a suces-
tal que YnelN, |u,| <L. são é decrescente e quando é que é crescente: ,
Cálculos auxiliares
Como 5 >0e2n+3>0, para qualquer número 2n-1<06n<5,5
=” APRENDE FAZENDO
natural, então basta analisar o sinal de 2n — 11. 2n-N>06n>5,5
Págs. 45, 49, 51,52 e 55
Exercícios 7, 26, 27, 37, Verifica-se, então, que v,+1—Vn o 5 < 0, para qualquer número
38,39,53e 54 “Qn-11)2n+3)
5
” CADERNO DE EXERCÍCIOS natural inferior ou iguala 5 ev,,1—Vn= > 0, para qualquer
E TESTES (2n- 11)(2n + 3)
Pág. 36 número natural superior ou igual a 6, ou seja, até à ordem 6, a sucessão (v,)
Exercício 1
é decrescente e, a partir da ordem 6, a sucessão é crescente.
Assim, a afirmação “v, é um dos minorantes da sucessão” é verdadeira.
1. Existem mais valores de L
que transformam a con-
dição inicial numa con-
4. Considera a sucessão de termo geral u, = n+1 . Mostra que existe um número real
—2n
dição universal mas, para positivo L tal que Yn elN, |u,| <L.
a resolução do exercício, Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
basta indicar um deles.
Sugestão
de resolução
2. Observa que, como aca-
bamos de provar que
Como l|u,|= n+1 1). n+1 , tem-se que:
existe um número real 1-2n 2n-—1
positivo L tal que YnelN,
un] <L, isto é, YnelN, lulstoLÉT sión+1S2nl-Len-2nls-1
-L<u,<L, provamos que o en+2nl2l+1SnMA+20)21+1
a sucessão (u,) é limitada.
onzttl
, 1,22>00n>Ltl 451
—1+2L —1+2L 2

PROFESSOR Por exemplo, se L = 2, vem que n > 2+1 , OU seja, n> 1, que é uma condição
(*) Os graus de dificuldade universal em IN. (ver nota 1)
elevados correspondem a Conclui-se assim que existe um número real positivo [ tal que Yn elN, |u,| <L.
desempenhos que não serão (ver nota 2)
exigíveis à totalidade dos
alunos.

18
IN IDA D A
Princípio de indução matemática

O método de indução matemática é um método muito útil para demonstrar propriedades


no conjunto dos números naturais.
Para perceber melhor em que consiste este método, imaginemos um conjunto de peças de 20 AULA DIGITA!
dominó colocadas de tal forma que se uma cai a seguinte também cai, como indica a figura. m Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
de”Princípio de indução matemática”

3 45 6 7 8 9101112131415

Imaginemos agora que fazemos cair a primeira peça. Dada a disposição das peças,
evidentemente que irão todas cair.
Podemos ainda imaginar um número infinito de peças de dominó, numeradas.

10 11 12 13 14 15

Dizer que, se uma peça cai a seguinte também cai, é igual a dizer que:
e se a peça 1 cai, então a peça 2 cai;
e se a peça 2 cai, então a peça 3 cai;
e se a peça 3 cai, então a peça 4 cai;
e se a peça 4 cai, então a peça 5 cai;
e...

e se a peça n cai, então a peça n + 1 cai;


e...

Ou seja, a queda da peça n implica a queda da peça n + 1. Garantimos assim a queda


de todas as peças.

Princípio de indução matemática


Para cada n €lN, seja P(n) uma condição.
Se P(1) é verdadeira e se para todo o nelN, P(n) > P(n + 1), então a proposição Y n elN,
P(n) é verdadeira.

A proposição Yn elN, P(n) > P(n + 1) designa-se por hereditariedade da condição


P(n) e o antecedente da implicação, P(n), chama-se hipótese de indução.

19
TEMA |ll Sucessões

4 sono:
1. Prova, por indução matemática, que as seguintes propriedades são verdadeiras.
aaVnelN,3"x5"=(3x5)P
b) Dado n e IN, a soma, dos primeiros n termos da sucessão dos números ímpares
é igual a nº.

(*) grau de dificuldade elevado (O VYnelN, (1+hP>1+nh, comh>o0.


Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

€9 Prova, por indução Sugestão de resolução


matemática, que
as seguintes propriedades a)Seja P(n):39x5"=(3x 5)
são verdadeiras. (1) Comecemos por provar que P(1) é verdadeira:
adVnelN,2ºx7"=(2x7" 31x51=(3x5)!53x5=3x5, que é uma proposição verdadeira.
b) Dado n elN, a soma
dos n primeiros termos (11) Provemos que, para todo o n elN, P(n) > P(n + 1), isto é, se P(n) é verda-
da sucessão dos deira, então P(n + 1) também é verdadeira.
números naturais é Suponhamos que P(n): 3º x 5" = (3 x 5)" é verdadeira (hipótese de indu-
iguala S,= T+ 2 ção). Pretendemos provar, então, que P(n + 1):3"+lx5n+1=(3x5)+1
também é verdadeira (tese).
dVneN, +27 +3+ qn+1x50+1=30x3x5"x5=B0X5 x3x5
so (n(n+ DY ed
+... +nN -( 2 ]

= (3x5) x(3x5) (por hipóte


de induçã
seo)
dvYneN,3n?+n-2 =(3x5pn+1
é um número par.
e vYnelN nn é divisível Demonstramos assim a hereditariedade da condição P(n).
por 3. Por (1) e (ii) provamos que Yn elN, 3º x 5" = (3 x 5)" é uma proposição
DvnelN, (2"+2 + 32n+1) verdadeira.
é múltiplo de 7. . º . .
b) Seja u, = 2n— 1 o termo geral da sucessão dos números ímpares e S, a soma
dos n primeiros termos de u,. Seja P(n): S, = n?.
(1) Comecemos por provar que P(1) é verdadeira: o primeiro termo da su-
cessão dos números ímpares é igual a 1, logo S/= 12 & 1 = 12 é uma
proposição verdadeira.
(11) Provemos que, para todo o n €lN, P(n) > P(n + 1).
Suponhamos que P(n): S, = nº é verdadeira (hipótese de indução). Pretende-
mos provar, então, que P(n + 1): S, + 1 = (n + 1)? também é verdadeira (tese).
Sn41=SntU,m=S%M+2An+1)-1
= mê + 2n+ 1 (por hipótese de indução)
à =(n+12
PROFESSOR
————————— Demonstramos, assim, a hereditariedade da condição P(n).
(*) Os graus de dificuldade
elevados correspondem a Por (1) e (ii) provamos que Yn e IN, S, = nº, isto é, a soma dos n primeiros
desempenhos que não serão termos da sucessão dos números ímpares é igual a n?7, é uma proposição
exigíveis à totalidade dos verdadeira.
alunos.
J

20
UNIDADE 2 Princípio de indução matemática

Sugestão de resolução

c)Seja P(n): (1 +h)" >1+nh, comh>o0.


(1) Comecemos por provar que P(1) é verdadeira:
1+h)/'>21+1h61+h2>1+h, que é uma proposição verdadeira.
(11) Provemos que, para todo o n elN, P(n) > P(n + 1).
Hipótese de indução: P(n):(1+h)>1+nh
Tese de indução: P(n+1):(1+hh+1>1+(n+ Th

Comecemos por multiplicar os dois membros da hipótese de indução por


1 + h, que é positivo, e obtemos:

d+hrA+hz2(1+nh1+h)
Logo:
1+hp+1>1+nh+h+nh?
Isto é:
1+hp+i>1+(n+Dh+nh

Como 1 +(n+1)h+nh?>1+(nh+ 1)h, pois nh? é positivo, vem que:


M+hp+i>1+(n+Dh

Demonstramos assim a hereditariedade da condição P(n).


Por (1) e (ii), provamos que Yn elN, (1+h)" >1 +nh, com h>0 é uma
proposição verdadeira.

2. Prova, pelo método de indução, que é verdade que Yn elN, 42" — 1 é um múltiplo O (**) Mostra que 9º — 1 é,
de 5. para todo o número natural
n, um múltiplo de 8.
(**) grau de dificuldade muito elevado
Sugestão de resolução
Caderno de Apoio às Metas
Seja P(n): 42" — 1 é um múltiplo de 5. Curriculares, 11º ano
(1) Comecemos por provar que P(1) é verdadeira: 42x! -1=15e15éum
múltiplo de 5 é uma proposição verdadeira.
(11) Provemos que, para todo o nelN, P(n) => P(n + 1).
Hipótese de indução: P(n): 42" — 1 é um múltiplo de 5.
Tese de indução: P(n + 1): 424"+ 1 é um múltiplo de 5.
42Un+1). 1=42n+20 7

=42nx42 1
= 6x4 tal PROFESSOR
— 2n r

=16x42"-16+16-1 Tr
= 16(42" 1) +15) É um múltiplo de 5. (**) Os graus de dificuldade
A muito elevados correspondem
É um múltiplo de 5. a desempenhos que não serão
Eoontinasi exigíveis à totalidade dos
alunos.
a

21
TEMA Ill Sucessões

(continuação)

Sugestão de resolução

Como, por hipótese de indução, 42" — 1 é um múltiplo de 5, então 16(42" — 1)


também é um múltiplo de 5. Como 15 é um múltiplo de 5, e a soma de dois
múltiplos de 5 também é um múltiplo de 5, concluímos que 421 + — 1 é um
múltiplo de 5.
Demonstramos assim a hereditariedade da condição P(n).
Por (1) e (ii), provamos que Y'n elN, 42" — 1 é um múltiplo de 5 é uma propo-
sição verdadeira.

O princípio de indução pode estender-se aos casos em que se pretende provar uma
propriedade P(n) para todo o número inteiro n>p.
Se provarmos que P(p) é uma proposição verdadeira e se, além disso, para todo o n > p,
P(n) > P(n + 1), então a proposição Yn €IN,, P(n) é verdadeira, onde IN, = [n e Z: n > pl.

Q Prova, por indução Exemplo


matemática, que
Provar que 2n + 1 <n?, paran 23.
a seguinte proposição é
verdadeira. Seja P(n): 2n + 1 <n2.
mP>2n,YnelN,
(1) Comecemos por provar que P(3) é verdadeira:

2x3+1<32657<9, que é uma proposição verdadeira.

(11) Provemos que, para todo o n>3, P(n) > P(n + 1).

Vamos supor que P(n): 2n + 1 < nº é verdadeira (hipótese de indução).

Pretende-se provar que, então, P(n + 1):2(n+ 1) + 1 <(n + 1) também é verdadeira (tese).
Tem-se que:

2(n+1)+1=2n+2+1=(0n+1)+2<n? +2 (por hipótese de indução)

Basta, então, provar que n? +2 <(n + 1)2.

Ora:

n2+2<(n+1Z6on2+2<nº+2n+41

É" APRENDE FAZENDO &S2<2n+1


Págs. 54 e 55
SS 1<2n
Exercícios 49, 50, 56, 57
e 58
o < n é verdadeira, para todo o n 23.
84 CADERNO DE Exercícios
E TESTES Demonstramos assim a hereditariedade da proposição.
Pág. 37
Exercício 5 Por (1) e (ii), provamos que Y n €IN;, 2n + 1 < nº é uma proposição verdadeira.
UNIDADE 2 Princípio de indução matemática

Sucessões definidas por recorrência


Seja (u,) uma sucessão acerca da qual se sabe que:
uj=leu,,1=2u,+3,YnelN

Estamos perante uma sucessão definida por recorrência, uma vez que conhecemos o
primeiro termo e o processo que permite obter cada termo à custa do anterior. Neste caso,
cada termo obtém-se adicionando 3 ao dobro do termo anterior, isto é:
Un+ 1 = Ku,), com fx) = 2x +3
Repara que:
eu =1 Leonardo de Pisa
(1180-1250)
emw=2xu+3=2x1+3=5 de Pisa, mais
Leonardo
conhecido por Fibonacci,
eum=2xu+3=2x5+3=13 foi um dos mais
importantes matemáticos
om da Idade Média. Era filho
de um comerciante
italiano, com negócios no
Esta forma de definir uma sucessão não é prática se pretendermos calcular termos Norte de África. Viajou
o . . . . pelo Egito, Síria e Grécia e
de ordem elevada, já que implica que sejam conhecidos os termos anteriores. estudou com um professor
muçulmano. É autor do
Pode-se definir uma sucessão por recorrência a partir de uma ordem p, com pe Z: A
u=a problemas algébricos Liber
Pp abaci (ou Livro dos
| Un +1 = Éu,) cálculos).
Um dos problemas
Diz-se, neste caso, que é uma sucessão indiciada em IN,. que mais inspirou os
matemáticos das gerações
seguintes foi: “Quantos
pares de coelhos serão
Exemplos produzidos num ano,
começando com um só
1. Considera a sucessão (v,) definida por: par, se em cada mês cada

vi=2
1
E
Er
prrssrmnoparau
se torna E
.
a partir
n Vn do segundo mês?
Va41=—,
Vn
Yn21 ;
é o mesmo que escrever Este problema famoso deu
no . v=L o yn>1. origem à sucessão de
Os cinco primeiros termos de (v,) são: Vn-1 Fibonacci:
1,1,2,3,5,8,13,21,34,
55, 89, ...
evi=2 Re para que, apósás osos doidois
1 1 primeiros termos, cada
evy=— = 7 termo desta sucessão pode
á ser obtido como a soma
2 2 dos dois termos
*V3 = vo = 1 =4 imediatamente anteriores.
2 2 Esta sucessão pode, então,
ser definida por
3 3 recorrência do seguinte
*“V4= vs 4 4 modo: :
u,=1
4 4 16
eys=—Vá = 3
=—3 w=1
4 U,=U, 1+U, » YNn>2

23
TEMA Ill Sucessões

O Considera a sucessão dos


2. Considera a sucessão (w,;), indiciada em IN », definida por:
números triangulares.
Ww39=2
e
e ..
e .. ...
e .. ... .... W1 = 1
. 00 0404 004 AA ---

13 6 10 15
Wn+1=Wn—
Wan 1, VYn2-1
Define esta sucessão por
recorrência.
Os sete primeiros termos de (w,) são:

O Determina os cinco ews=2


primeiros termos das
ew,=1
sucessões que a seguir são
definidas pelo seu termo
ewo=w1i-wo=1-2=-
geral e define, em cada
caso, a sucessão por em=w-wi;=-1-1=2
recorrência.
aja,=2n+1 em=w-w=2-(1)=2+1=-1

b)b,=3" ews=m-mwm=1-(2)=1+2=1

emi=w-m,=1-(-1)=1 +1=2

O Determina os cinco
primeiros termos das
sucessões a seguir
definidas e determina, em
cada caso, uma expressão
analítica que possa
representar o seu termo
1. Seja a um número real. Considera a sucessão (u,) definida por:
geral.
Uj=a
aj=5
a)
ans1=âa,+3,Yn21 Un+1=-3Uu,+2, YnelN

b/=3 Qual é o terceiro termo desta sucessão?


b)
b=2+b, yVYn>1
(A) 6a + 4 (B) 9a — 4

(C) 6a
—4 (D) 9a + 4

Exame Nacional de Matemática A, 2015, 1º fase

h=ba+tn,Yn>T
Sugestão de resolução
24.
a)3,5,7,9,11 Os três primeiros termos de (u,) são:
n = 3
euj=a
ap,i=a+2,VYn2z1
euw=-Ju+2=-Ja+?
b)3,9, 27, 81,243
os euy=-)u,+2=-3(-3a+2)+2=
b,i=3b,
y Yn>1 =92-6+2=
25.
= 9a —4
a)5,8,11,14,17
a,=3n+2
Assim, a opção correta é a (B).
b)3,5,7,9,11
b,=2n+1

24
UNIDADE 2 Princípio de indução matemática

€3 Considera a sucessão (u,)


l+u, definida por recorrência
2. Seja (u,)n en à sucessão definida por uy =5 eun,1= , para todo o n elN.
por:
a) Mostra, por indução, que Vn elN, u, > 1. 4+2u,
W=1AUn,1= 4
b) Deduz da alínea anterior que (u,), «q é decrescente. a) Mostra, por indução,
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano que VYnelN, u, <2.

b) Deduz da alínea

Sugestão de resolução anterior que (u,)


é crescente.
a) Seja P(n): u, > 1.
(1) Comecemos por provar que P(1) é verdadeira:
u/>155> 1, que é uma proposição verdadeira.

(11) Provemos que, para todo o n elN, P(n) > P(n + 1).
Hipótese de indução: P(n):u,>1
Tese de indução: P(n+ 1):u,,1>1
& Seja (u,)n>o definida por
u
uUn=2eu = 2.
Temos, por hipótese de indução, que: 0 n+1 1+ Un

Mostra, por indução, que


u,>1
2
VYnelN, u, = .
Won 2n+1
Então:
l+u,>2

e:
l+u,.?
> +
2 2

isto é:
Un+1 > 1

Demonstramos assim a hereditariedade da proposição.


Por (1) e (ii), provamos que, Yn e IN, u, > 1 é uma proposição verdadeira.

b) Para estudar a monotonia de (u,), começamos por determinar a diferença


Un +1
— Un: 20) AULA DIGITAL
l+u E Animação
Un+1— Un = 2 2 Un= “Resolução do exercício 26”
E Apresentação
l+u,-2u, “Princípio de indução matemática”
& Teste interativo
2 “Princípio de indução matemática”

“1 -u,
2 54” APRENDE FAZENDO
Pela alínea anterior, sabemos que u, > 1, YnelN, logo 1 -u, <0e, por conse- Págs. 44, 45, 51,54e 55
Exercícios 3, 9, 35, 48,51,
guinte, Í 5 <0,VYnelN. 52 e59

Concluímos, assim, que (u,) é decrescente. Q CADERNO DE EXERCÍCIOS


E TESTES
Pág. 37
Exercícios 6 e 7

25
UNIDADE 3
Progressões aritméticas e geométricas

(3 SUCH 41 3.1. Progressões aritméticas


Consideremos o número de fósforos de cada uma das figuras e suponhamos que se
20) AULA DIGITAI
mantém o padrão de construção das figuras.
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
de“Progressões aritméticas e Seja u, O número de fósforos da figura n.

[1]
geométricas”

sq b7
Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4
dr
Tem-se que:

“u,= 4

eumw=u+8=12

eu;=u,+8=20

eu=u,;+8=28

e ...

*Un.1=uU,+8

Repara que esta sucessão tem a particularidade de cada termo se obter a partir do termo
anterior adicionando-lhe 8 unidades. Sucessões deste tipo designam-se por progressões
aritméticas.

Dados a er elR, designa-se por progressão aritmética de primeiro termo a e razão r


a sucessão definida por recorrência desta forma:

u=a e u,n,s1=uUntr, YnelN

Repara que, de acordo com a definição de progressão aritmética, a razão r da progressão


aritmética é igual à diferença entre quaisquer dois termos consecutivos:
Un+s1—Un=", YnelN

26
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

Consequência imediata: monotonia de uma progressão aritmética


Seja (u,) uma progressão aritmética de razão r:

e ser> 0, a sucessão (u,) é crescente.


e ser< 0, a sucessão (u,) é decrescente.
e ser=0, a sucessão (u,) é constante.

Exemplos

1. A sucessão dos números naturais 1, 2, 3, 4, 5, ... é uma progressão aritmética de pri-


meiro termo 1 e razão 1.

2. A sucessão de quadrados perfeitos 0, 1, 4,9, 16, ... não é uma progressão aritmética, pois
para “passarmos” de um termo para o seguinte não adicionamos sempre o mesmo número.

€3 Averigua se cada uma das


Para averiguar se uma sucessão (u,) é uma progressão aritmética, podes seguir os se- seguintes sucessões é uma
guintes passos: progressão aritmética e,
em caso afirmativo, indica
1º passo: Determina a diferença u, + 1 — Un- a respetiva razão.
2º passo: Se a diferença u, , 4 — u, for constante, isto é, não depender de n, então a) (a,), coma, =3n-2.
concluímos que se trata de uma progressão aritmética. b) (b,), com D, = 2 o À .
Se a diferença u, + 1 — Un depender de n, concluímos que não se trata de uma pro- 2m+n
c) (c,), com c, = n
gressão aritmética.
d) (d,), com
d, =—1

dará,
go:2

e) (e,), com e, = 3".


Prova que a sucessão de termo geral v, =
n ” me ” o ”

5 e uma progressão aritmetica e in-


9) (f,), com f, = nº.
dica a respetiva razão.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução
PROFESSOR
A progressão (v,) é aritmética se e somente se v, +, 1—- Vn=1, YnelN, com r
constante. Soluções
28.
Determinemos, então, a diferença v, + 1 — Vn:
a) É uma progressão aritmética
95-2(n+1) 5-2n de razão 3.
Vn+1— Vn= 7 7
b) Não é uma progressão
o 5-2n-2-5+2n - aritmética.
7 c) É uma progressão aritmética
de razão -2.
-.2 d) É uma progressão aritmética
7
de razão — a .
Uma vez que — é é uma constante, provamos que (v,) é uma progressão
e) Não é uma progressão
aritmética de razão — é . aritmética.
f) Não é uma progressão
aritmética.
o
TEMA |ll Sucessões

ME SUCN 4.2
Termo geral
Seja (u,) uma progressão aritmética de razão r. Consideremos alguns dos seus termos:
2) AULA DIGITAL
euw=uU+r
8 Simulador
GeoGebra:"Termo geral de uma eus=uw+r=uw+r+r=uw+2r
progressão aritmética”
eus=u+r=u+2r+r=u+3r
3
O Na sucessão (u,) dos
números naturais e U1oo =u + 99r

múltiplos de 5, determina:

a) Us4s — Ua44
ecun=u+(n-l)r
b) u>017 — Uzois

c)u n+3" u “n

O termo geral da progressão aritmética de primeiro termo a elR e razão r é:


un=a+(n-1r

Verifica-se que, para quaisquer números naturais n e k:


€ Estuda a monotonia de
cada uma das seguintes un=a+(n-lyr e up=a+(k- Tr
progressões aritméticas Assim:
definidas por:
un-up=a+(n-lI)yr-a-(k-l)r=a+nr-r-a-kr+r=(n-kir
aja,=1-4n
isto é:
b)b,=-2+3n
un=uL+(n-—kr
c)c,=- l-3n n
” 2 A expressão u, = uk +(n— kJ é de grande utilidade e permite calcular o termo geral
d d, = n-3n 2
de uma progressão aritmética quando são conhecidos o termo de ordem k e a razão
n
da progressão aritmética.

Representação gráfica de uma progressão aritmética


Seja (u,) uma progressão aritmética de primeiro termo 1 e razão 2. O seu termo geral é
dado poru,=1 +(n-1)2, logo u, =2n-1.
Repara que o gráfico desta progressão aritmética é constituído por pontos isolados
de coordenadas (n, 2n — 1) que fazem parte da reta de equação y= 2x — 1:

PROFESSOR

Soluções
29.
a)5
b)10
c)15
30.
a) Decrescente. 0/1234 &
b) Crescente.
c) Crescente.
Em geral, uma progressão aritmética de razão r é a restrição a IN de uma função afim
d) Decrescente.
flo) = 1x + b.

28
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

Exercícios resolvidos É) Determina uma expressão


algébrica para o termo
1. Determina uma expressão algébrica para o termo geral de uma progressão arit- geral de uma progressão
mética de razão 2 e cujo primeiro termo é -3. artimética (un), sabendo
que:
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano adu=-10er=4

bDu,=2er=5

cdun=13eu,,=21
Sugestão de resolução

Seja (u,) uma progressão aritmética de razão 2 e cujo primeiro termo é —3. A
Uns1=Un+/2,Yn>1
Então, o seu termo geral é:
un=-3+(n-1)2

isto é:
uU="3+2n-26Su,=2n-5 Q Determina o termo
de ordem 2017 de uma
progressão aritmética (v,),
sabendo que:
advi=11er=-3

2. Determina uma expressão do termo geral da progressão aritmética (u,), sabendo bv=-"[Ser=1
que us = 20 e que us; = 70. c)v;;=-25e v;39=-259
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano d) v/=0
Vn=Vn-1-3,VYn>l

Sugestão de resolução

Uma vez que são conhecidos os termos de ordem 5 e de ordem 25, podemos
utilizar a relação u, = up + (n — kr para descobrir a razão da progressão arit- É Determina o número
mética: de múltiplos naturais
de 4 compreendidos
Us5 = Us + (25 —-5)r eos 70 = 20 + 20r entre 406 e 3002.

& 50 = 20r

Sr=22
5 o
A sucessão (u,) é, pois, uma progressão aritmética de razão r = 3 €Us= 20. PROFESSOR
Aplicando novamente a relação:
P S Soluções
un=up+(n-—k)r 31.
abu,=4n-14
vem que. b)u,=5n-32
1
un=us+(n-5)2 Jun=5n+8

du,=/2n-2/2
32.
isto é: a) -6037
b)2013 - /5
D esuy=2,15
un=20+2 c)-4033
2 2 2 2 d) -6048
(continua)
33. 649
o

29
TEMA Ill Sucessões

ED As três medidas dos lados Exercícios resolvidos


de um triângulo retângulo (continuação)
estão em progressão 3. As três medidas dos lados de um triângulo retângulo estão em progressão aritmé-
aritmética e o perímetro tica e o perímetro do triângulo mede 24 cm. Determina a medida dos lados do
mede 36 cm. Determina
a medida dos lados
triângulo.
do triângulo. Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

Sejam /—r, [e | + ras medidas dos lados do triângulo e r a razão da progressão.


Uma vez que o perímetro do triângulo mede 24 cm, vem que:
I-n)+l+(I+n0=24
Logo, 3/=24 5 1=8.
Por outro lado, dado que se trata de um triângulo retângulo, verifica-se que:
I+2=2+(I-r2
Como | = 8, temos que:
(86+1n2=82+(8-1265564+16r+12=64+64-16
+17 5 16r=64-16r
6 32r=64
Sr=2

Concluímos, assim, que 6, 8 e 10 são as medidas dos lados do triângulo.

ÉS Considera a sucessão (u,)


definida por u, = 3 4. Considera a sucessão (u,) definida poru, =4e u,,1=Un+3, paratodo o nelN.
e Un, 1=Un+ 5, para todo Prova, utilizando o princípio de indução, que u, = 4+(n- 1)x3.
one€lN. Prova, utilizando
o princípio de indução, Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
queu,=3+(n-1)x5.

Sugestão
de resolução

Seja a sucessão (u,) definida por u, = 4e us, 1 = Un + 3, paratodo o nelN e


P(n):u,=4+(n-1)x3.

(1) Comecemos por provar que P(1) é verdadeira:


u=4+(1-1)x3654=4, que é uma proposição verdadeira.
(11) Provemos que, para todo o n elN, P(n) > P(n + 1).

Hipótese de indução: P(n):u,=4+(n-1)x3

Tese de indução: P(n+1):u,,1=4+3n

Un+1= Un
= 4+(n-1)x3 +3 (por hipótese de indução)
=4+(n-1+1)x3=
=4+3n
PROFESSOR Demonstramos assim a hereditariedade da condição P(n).
Solução Por (i) e (ii), provamos que Yn elN, u, = 4+(n— 1) x 3 é uma proposição
34.9,12e 15 verdadeira.
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

Soma dos N primeiros termos x sUCm 5)

Dado n «IN, a sequência (u,, u,, ..., UN) dos N primeiros termos de uma progressão
aritmética chama-se progressão aritmética (finita) de comprimento N. a Simulador (GeoGebra)
—“Sucessão de quadrados”

Consideremos a progressão aritmética de primeiro termo 5 e de razão 2.

Seja (5, 7,9, 11, 13,15, 17,19, 21, 23) a progressão aritmética de comprimento 10.

Vejamos como calcular a soma destes 10 primeiros termos.

5 :7 9 “, 13 15; 17: 19é 21, 23


28

28

28 Carl Friedrich Gauss


28 (1777-1855)
58 No século XVIII,
numa escola primária,
o professor pediu
Repara que, se considerarmos a soma do primeiro com o último termos, a soma do aos seus alunos
eles ste: que calculassem o valor da
segundo com o penúltimo termos, a soma do terceiro com o antepenúltimo termos e
soma 1+2+3+... + 100.
assim sucessivamente, obtemos sempre 28. .
' p Passados breves instantes,
um dos alunos, com
Como temos 10 termos, conseguimos fazer cinco pares nestas condições. apenas 10 anos, tinha
escrito o número 5050
Então, a soma dos 10 termos pode ser dada por: na sua ardósial
Esse menino era Carl
1º termo N / 10º termo Friedrich Gauss e foi um
brilhante matemático.
28x5 =(5 +23)x 5-1 x 10 +<— Número
de termos
Com apenas 10 anos,
Gauss utilizou o mesmo
raciocínio para chegar ao
Este mesmo raciocínio pode ser aplicado para uma progressão aritmética de compri-
p P P pros p resultado 5050 em que se
mento N ímpar. baseia a demonstração
da soma dos n primeiros
Seja (5, 7, 9,11,13,15, 17,19,21,23, 25) a progressão aritmética de comprimento 11. DELAS de uma progressão
aritmetica.

> 7 9 n 13 15 17 19 21 23 25

30

30

30

30

30

1º termo N, / 11º termo

30x5+30x+=30x5,5=(5+25)x 1 2+ 5x1 +«— Número de termos

31
TEMA Ill Sucessões

Assim, verifica-se que:


ME SUCH 5.2

Dado N EIN, a soma dos termos de uma progressão aritmética de comprimento N,


O Seja (u,) uma progressão
(u1, Up, -.., UN) é dada por:
aritmética. Sabe-se que

u, + u,g = 13. Indica o

TIvgz
S= uj= 217 UN yN
valor de: ' 2
a) u, + Uig
b) u; + u,;
c) Uio
Consideremos uma progressão aritmética (u,) de razão r, e seja (uy, U>, U3, -.., UN) à pro-
gressão aritmética de comprimento N.
Comecemos por provar que a soma de dois quaisquer termos equidistantes dos extremos
é igual à soma dos extremos, isto é, sendo u, e uy dois termos equidistantes dos extremos,
€& Determina: então, Up + Up = UI + Un.

a) a soma dos 19 Vejamos:


primeiros termos de Uj Up Uy ... Up ... Up ... UN 1 UN
(an), com a, = 5n-— 13; —w————S Ss
p — 1 termos p — 1 termos
b) a soma de 40 termos
Tem-se que:
consecutivos de (b,),
com b, =-3n + 8, e que up=u+(p-1)-r
começam no 11º termo.
e:
un=u-+(p-1)-r
Logo:

ED Calcula a soma de cada UN — Up = Uk — U1


uma das seguintes isto é:
progressões.
UN+ UU =UL+U,SO Up + Up =Uj + UN
a)14+21+28+...+224

b)-22-11+11+22+...
Considerando agora:
+ 253
S=u+uU,
+... +UN 1 +UN

S=uNtUN |1t...+tU,+U

e adicionando membro a membro, vem que:


PROFESSOR
S+S=(uy+ug+(u,+un )+...+(ux
4 +u5)+(ux+u)
Soluções “
na
A

36. N Parcelas
a)13
b) 13 Como cada uma destas N parcelas representa a soma de dois termos equidistantes dos
13
ds extremos, então, pela propriedade acabada de provar, vem que cada uma destas N par-
37. celas é igual a uy + un, OU seja:
a)703
b)-3340 2S=(u, +u)xN

38.
a) 3689 isto é:
b) 3003 S=M+*UNyYN
2

32
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

O (*) Calcula a soma


dos múltiplos
1. Calcula a soma dos 50 primeiros termos da progressão de termo geral u, = 1 — n. de 3 compreendidos
entre 60 e 246 (exclusive).
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
(”) grau de dificuldade elevado

Adaptado de Caderno de Apoio às


Sugestão de resolução Metas Curriculares, 11º ano

A sucessão (u,) é uma progressão aritmética, pois:

Unsi-Un=1l-(n+1)-1+n=
=1-n-1-1+n=

= —1 e -l é uma constante. Q (*) Dados números reais


aer, considera a progressão
aritmética (u,) de primeiro
Assim, a soma dos 50 primeiros termos da progressão é dada por:
termo a e de razão r.
$ = DID 280 x 50 = Prova, por indução, que
Cálculos auxiliares para todo
o pelN,
u=1-1=0
Uso=1-50=-49 Su,
=p tt Up
2 n= 2

(”) grau de dificuldade elevado


=-49x25 =
Caderno de Apoio às Metas
=-—1225 Curriculares, 11º ano

2. (*) Calcula a soma de todos os números pares compreendidos entre 110 e 250 (*) grau de dificuldade elevado
(inclusive).

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

Pretendemos calcular a soma 110 + 112 + 114 + ... + 250. As parcelas desta
soma estão em progressão aritmética de razão 2. Podemos, assim, utilizar
a fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética de comprimento
N. Vamos, então, determinar N.

Comecemos por determinar o termo geral, u,. Por se tratar de uma progressão
aritmética de razão 2 e primeiro termo igual a 110, vem que:
un=10+(n-1)x2
isto é:
un = 2n + 108

Para sabermos a ordem do termo 250, resolvemos a equação 250 = 2n + 108. PROFESSOR
250=2n+
1085 1422=2n6&n=71
Solução
Concluímos, assim, que temos 71 parcelas. (*) Os graus de dificuldade
elevados correspondem a
Logo: desempenhos que não serão
110 +112+114+... +250 = 110 +250 , 71 = 12780 exigíveis à totalidade dos
alunos.
(continua)
39. 9333
o
TEMA Ill Sucessões

(*) grau de dificuldade elevado

Q A soma dos dois primeiros (continuação)


termos de uma progressão
3. (*) A soma dos primeiros n termos de uma progressão aritmética de razão 5 é igual
aritmética é 18 e a soma
dos quatro primeiros a 3760, sendo o primeiro termo igual a 20. Determina n.
termos é 52. Determina
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11 .ºano
a soma dos 10 primeiros
termos.
Sugestão de resolução
Q A soma dos primeiros
n termos de uma progressão Seja (un) a progressão aritmética de razão = cujo primeiro termo é -20.
aritmética de razão —
O seu termo geral é dado por:
é igual a 525, sendo
o primeiro termo igual
wm=-20+(n-1)x3=-20+2n-5=>n-5
2 2 2 2
a- É . Determina n. Uma vez que a soma dos primeiros n termos de (u,) é igual a 3760, tem-se:

O No dia 26 de novembro ASR xn=3760


a Isaura começou a ler um
livro e, nesse dia, leu cinco ou seja:
páginas. No dia seguinte
leu mais duas páginas 20+2n-2
do que no dia anterior xn=3760 6 [5 n-D)xn=7520
2 2 2
e assim sucessivamente.

a) Determina o número o2n2-829-7520


de páginas lidas pela 2 2
Isaura no dia 7
& 5nº-85n-15040=0
de dezembro.
b) Sabendo que o livro &mn
- 85+/(852-4x5x(-15 040)
tem 480 páginas, em 2
que dia é que a Isaura
eo n=64vn=-47
terminou de o ler.
54” APRENDE FAZENDO Como n > 0, então n = 64.
Págs. 44, 49, 50, 51, 52,
53,55 e 56 4. Calcula
a soma -220- 10+ 10
+ 20 +... + 1000.
Exercícios 5, 6, 28, 30, 31,
32, 33, 34, 40, 41, 42, 43,
55, 60, 61,62, 63,64€e 65
Sugestão de resolução
EG crDerno e Exercícios
Sejam -20, -10, 0, 10, 20, ..., 1000 os primeiros termos de uma progressão
Pág. 38 e 39 aritmética de razão 10. O termo geral da progressão é:
Exercícios 8, 9, 10,11 e 12
, un=-20+(n-1)x105u,=-20+10n-105u,=10n-30
PROFESSOR
Para determinarmos o número de termos que pretendemos somar, temos que
Soluções determinar a ordem do termo 1000:
(*) Os graus de dificuldade
elevados correspondem a 1000 = 10n
— 30 & 1030 = 10n & n = 103
desempenhos que não serão
Pretendemos somar assim 103 termos, logo:
exigíveis à totalidade dos
alunos. o E 103, isto é:
41.250
-20-10+10+20+...+ 1000 = =D + 1000. 103
42. n = 100
43. &S-20-10+10+20+... + 1000
= 50 470
a)27 b) 15 de dezembro. )

34
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

3.2. Progressões geométricas


Considera um segmento de reta cujo comprimento é uma unidade de comprimento
(figura 1).
E Simulador
GeoGebra:"Progressão geométrica”
De seguida, dividimos o segmento de reta em três partes iguais e substituímos o seg-
mento do meio por dois segmentos iguais ao suprimido, de comprimento + (figura 2).
E, assim, procedemos desta forma sucessivamente: dividimos cada segmento em três
Q Escreve os quatro primeiros
partes iguais e substituímos o segmento do meio por dois segmentos iguais à terça parte termos de uma progressão
do anterior. geométrica (u,), em que:
aju,=5 er=2
AIM, bu,=-5 er=2

AB A SN B AT
A RA B ASS a LI TB du=5 er=2
Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 1
d) u, =, e r=2

Considera a sucessão (u,) que a cada fase faz corresponder o número de segmentos da eju
ls
A er=À
2
figura:

eu,=1

eum=4x1=4

*u;=4x4=16 O sabendo que (u,)


é uma

eus=4x16=64 progressão geométrica


de razão 3, determina:
us=4x64=256 a) é
u

*u,=4X256= 1024
Ui

b) U>017
U>o18

c) D100
Ugg
Esta sucessão tem a particularidade de cada termo se obter a partir do anterior, multi-
plicando-o por 4.

Sucessões deste tipo designam-se por progressões geométricas.

PROFESSOR

Soluções
Dados a er elR, designa-se por progressão geométrica de primeiro termo a e razão r 44.
a sucessão definida por recorrência desta forma: a) 5, 10,20, 40
b) -5, —10, -20, —40
uj=aeu,,1=u,Xr, YnelN c)5,-10, 20, 40
12468
Ds5'5's
Repara que, de acordo com a definição acima, a razão r da progressão geométrica é gLI1 11
5 10 20 40
igual ao quociente de quaisquer dois termos consecutivos, desde que nenhum dos termos 45.
seja nulo: a)3
1
b)5
Un+1 =, YnelN
c)9
Un
TEMA Ill Sucessões

Exemplos

1. A sucessão 1, 2, 4, 8, 16, ... é uma progressão geométrica de primeiro termo 1 e razão 2.

2. A sucessão 1, 4,9, 16, 25, ... não é uma progressão geométrica, pois para “passarmos”
de um termo para o seguinte não multiplicamos sempre pelo mesmo número.

Para averiguar se uma sucessão (u,) é uma progressão geométrica, podes seguir os
seguintes passos:

1º passo: Determina a razão Lo+1.


Un

2º passo: Se a razão Y2+1. for constante, isto é, não depender de n, então concluímos
Un
que se trata de uma progressão geométrica.

Se a razão Y2+1 depender de n, concluímos que não se trata de uma progressão


Un
geométrica.

O Prova que cada uma das Exercício resolvido


seguintes sucessões, cujo
termo geral se indica, é uma Prova que a sucessão de termo geral v, = 4x 37 +2 é uma progressão geométrica e
progressão geométrica,
e indica a respetiva razão. indica a razão.
a) (a,), com a, = 3"+1. Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

b) (b,), com Db, = (1) .


2
c) (c,), com c, = 4x (-2)".
Sugestão de resolução
d) (d,), com d, =-X X (2).
n+1 A sucessão (v,) é uma progressão geométrica se “2+1 for constante.
e) (e,), com e, = 5n
Vn

Vn+1 0 4X 3+4n + D+2 o


Vn 4x 3n+2
3-n-1+2
-— 3n+2
PROFESSOR
=9n+1+n-2 0
Soluções
— dal —

a)3
= 1 , que é uma constante.
b)2 3
c) 2
d) (2 Logo, (v,) é uma progressão geométrica.
e)—
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

Termo geral 3 SUCI1 4.4

Seja (u,) uma progressão geométrica de razão r.


Consideremos alguns dos seus termos: Q Determina uma expressão
algébrica para o termo
Us =U Xr geral de uma progressão
geométrica (u,), sabendo
U3 =U,Xr=U Xrxr=u, xr?
que:
Us =UGXr=uUWxrxr=uxr3
a) o primeiro termo é 4 e a
razão é 3.

Utoo = U1 x 199 bDu=leum=?2

ou, =3e20
=
Usg
Un=uU,Xrn-]
1 32
d) u, q Ch

eJu,=40eu;=320
O termo geral da progressão geométrica de primeiro termo a €lR e razão r não nula é:
un=axrno

Verifica-se que, para quaisquer números naturais n e k, tem-se que:


un=axr"l e u=axrk!
Assim:
Un axo no intok+t o pnk
u, axo qk-
isto é:
Un =uLXrP-k

A expressão u, = upxr"-K é de grande utilidade e permite calcular o termo geral


de uma progressão geométrica quando forem conhecidos o termo de ordem k e a razão
da progressão geométrica.

1. Determina uma expressão algébrica para o termo geral de uma progressão geo-
métrica de razão 2 e cujo primeiro termo é -3.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

PROFESSOR
Sugestão de resolução
Soluções
Seja (un) uma progressão geométrica de razão 2 e cujo primeiro termo é -3.
Então, o seu termo geral é do tipo: adu,=4x3""!
b)u,
= 2"!
du =3x(A1P-!
U, =— —3 X 2n-1

isto é: on-1
d) u, = —=—
5
Un=3x2x21 un=-x2" eJu,=5x2""!
pu, - (8
(continua)
TEMA Ill Sucessões

O Escreve o termo geral


de uma progressão (continuação)
geométrica (u,) que 2. Determina uma expressão do termo geral da progressão geométrica monótona
satisfaça as condições:
(un), sabendo que us = 125 eu =
aju,=2e(u,)é 125
crescente; Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

bu,=2e(u,) é
decrescente; Sugestão de resolução
c)u,=2e(u,) não é
Uma vez que são conhecidos os termos de ordem 5 e de ordem 11, podemos
monótona;
utilizar a relação u, = uk Xr”?* para descobrir a razão da progressão geométrica:
d)r=2e(u,) é crescente;
dr=2el(u)é UM -=USXr 1-5 Sp1. xto Lc,
= x 18
decrescente.
of=Lor-as1
o v5
4a
Or=+——" 4
O[=+t——
54 5?
or=+>3
5
” me L m 3 5
Uma vez que (u,) é uma sucessão monótona, então r = E"
A sucessão (un) é, pois, uma progressão geométrica de razão r = 35 eus=125.
- ” . - * - me 3

Aplicando novamente a relação u, = u; Xr"k, vem que u, = Us Xr" “3, isto é,


smnos = Di 2-5 19-2n
un= 125 x (5) = 53x|>— =53xl5 ? =5 3. .
5 5

3. Os três primeiros termos de uma progressão geométrica são dados, para um de-
terminado valor real de x, respetivamente, por x — 2, x + 1 ex + 7. Determina o
termo geral dessa sucessão.
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

Comox-2,x+1 ex+ 7 são três termos consecutivos de uma progressão geo-


métrica, verifica-se que L-x+7 Então:
x-2 x+1
X+1
x—-2
xt
x+1
o (+ 1P=(r+7)X-2)
a ex+2x+1=x2+7x-2x—-14
PROFESSOR &-Ix=-15
Solucã SOx=5
48. Por exemplo: Ássim, os três primeiros termos são:
adu,=2x3""] x-2=3,x+1=6ex+7/=12
b)u,=2 x 5) Logo, concluímos que a razão da progressão geométrica é 2.
Ju =2 x (3! Então, o termo geral da progressão geométrica é:
! uUn=3x2"-1
du,=5x2”
eJu,=-5x2""
)

38
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

Monotonia de uma progressão geométrica Q Considera a sucessão

O estudo da monotonia de uma progressão geométrica pode ser feito a partir do conhe- de termo geral v, = 3n “

cimento da razão r e do seu primeiro termo u;. Podemos considerar, então, três casos. a) Prova que (v,) é uma

CO O
progressão geométrica
1º caso: r> 1 e indica a razão.

Crescente b) Estuda (v,) quanto à


r>1 monotonia.
Decrescente

No

»
E
toj= o toj=

toj=

-
“e

3
lug
l

vgI
3

Il
E

X
G

H
ml
toftsto)—
F
nda,
Fr

ss...

toj=
e
ud

q
H

H
"
&
toj=+

ofus

tojiD

toj=
“me

lo
Il
tolo

|
eH
H
=

-
[3ha

O Evha
bojo

bobo
doa [ + 3 | os

“a.
II

Il

]
q

|
e

e
las
E

-+
e
mm

2º caso:
0 <r<1
CO CO Decrescente
O<r<l
Crescente

o n-1
u,=8x (5
2
u,=8 r= 1
2
u=8;0=4;
uwm=2;u,=1;...
= ho
r
T
a

1234 rá

3º caso: r<O0
CO RC
r<O Não monótona

Exemplos

1 u, 2. uM
2+
24 -0--—,
i
i
i
--+

1+:.2;4 1
1 8:
Us
e

- b

'

4q+1:3
ho|-

u,=-8 p=" À
4

9 49.
7

a
1

1
,

-—D+--+--—+ 4
2 1
u,=-8;u,=2; adr=5

1 1 b) Decrescente.
U=-—;U=—;
o 21438
TEMA Ill Sucessões

6% suCcn 51 Exercício resolvido

Prova que é monótona a sucessão (wn,) definida por w, = É

Sugestão de resolução

A sucessão (w,) é uma progressão geométrica, pois:


Ao
Wn+1 — 5n+1 — 2x5 = Gn-n-1 1
Wn 2 2 5
5
Como w) -Ler=, isto é, w >0e0<r<1, concluímos que (w,) é decrescente.
5
Outro processo
Podemos estudar a monotonia de (w,) através do sinal de w, + 1 — Wn:
2 2 2 2x5 2-10 8
Wn+1— Wn “Gn+1 Gn Gn+] —Gn+ o Gn+1 = ea É UE

Logo, (wn) é decrescente.

Soma dos N primeiros termos

Dado n elN, a sequência (u4, u», ..., UN) dos N primeiros termos de uma progressão
geométrica chama-se progressão geométrica (finita) de comprimento N.

O Determina a soma dos Seja S, a soma dos N primeiros termos de uma progressão geométrica:
15 primeiros termos da Sn=U+U+Us+.. +uU,
progressão geométrica
Sendo (u,) uma progressão geométrica de razão r, sabemos que:
(un), em que:

adu=ler=3 *uw=uUr
bu,=2er= - eu=u,r

c)u=3er=-
du,=4er=1 eu=um

Logo, S, pode ser escrito como:


PROFESSOR Sa=W+Úr+tmgP+.+um]
Colocando u, em evidência, tem-se:
Soluções
50. Sa=uT+r+P+. +) (1)
a)7 174 453 Por outro lado, multiplicando S,, por r, obtém-se:
5
5 rSa=ru(l+r+m+.. +01)
c)3 ou de forma equivalente:
d) 60
rSa=utlr+r+r5+..+m) (2)

40
UNIDADE 3 Progressões aritméticas e geométricas

Subtraindo membro a membro (1) e (2), vem que:


ME SUCI. 5.3
S,-rS,=u (1-1)
ou seja: Q Determina uma expressão
Sa0-n)=u (1) da soma dos n primeiros
termos da sucessão
1l-m n+1
Portanto, S, = u1 definida por v, =
1-r 2n

(52) No mês do seu aniversário,


Dado N elN, a soma dos termos de uma progressão geométrica de comprimento N, em setembro, a Joana disse
de primeiro termo u; e de razão r diferente de 1, é dada por: aos seus pais que gostava
de receber uma prenda de
T=rN anos diferente! Gostava de
3 =ur 1-r receber 1 cêntimo no dia 1
de setembro, 2 cêntimos
no dia 2, 4 cêntimos no
dia 3, 8 cêntimos no dia 4,
16 cêntimos no dia 5
Nu,,poisS=u+u+u+...+u=Nxur.
e assim sucessivamente até
ao final do mês. Qual é o
valor total, em euros, que a
Joana irá receber como
prenda de anos nesse mês,
1. Determina uma expressão da soma dos n primeiros termos da sucessão definida se os seus pais aceitarem
as condições?
por u, = 2 .
3 Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
O (*) Dados números reais a
er, considera a
Sugestão de resolução progressão geométrica (u,)
de primeiro termo a e de
A sucessão (u,) é uma progressão geométrica, pois: razão r. Prova por indução
2 que para todo
o p eNN,
Uns BHO Dx Su cat
Un 2. 2x3n+1 Fed 1-r

3H 3n (”) grau de dificuldade elevado


Caderno de Apoio às Metas
3x3. Curriculares, 11º ano

1 , que é uma constante.


E Apresentação
Podemos, então, utilizar a fórmula para a soma dos termos de uma progressão “Progressões aritméticas e
geométricas”
geométrica de comprimento N: E Teste interativo
“Progressões aritméticas e

S=uj
T=1N geométricas”

1-r /
PROFESSOR
Já determinamos o valor de r:
r=1 eu = Soluções
3 3 (*) Os graus de dificuldade

E
Assim, a soma dos n primeiros termos da sucessão (u,) é: elevados correspondem a
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos
ED ia 6) alunos.
3 1 3 3 51.S=-9(1-3")
(continua) 52.10 737 418,23 euros.

MA
TEMA Ill Sucessões

(*) grau de dificuldade elevado

O No primeiro dia de uma (continuação)


determinada experiência, 2. (*) Calcula a soma das potências de 2 compreendidas entre 64 e 16 384 (inclusive).
verificou-se que a
população de bactérias de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

uma cultura era 10 000.


Sabe-se que essa
população cresce à taxa Sugestão de resolução
de 3,1% por dia.
Pretendemos determinar a soma 2º +27 +... +24,
Qual é aproximadamente
o número de bactérias Trata-se da soma de 9 (14 — 6 + 1 = 9) termos consecutivos de uma progressão
existentes ao décimo dia geométrica de razão 2. Assim:
dessa experiência?
264274... 4214-26x1-2)
1-2
2631-220

Para aumentar ou diminuir =-26x(1-29)=
uma quantidade t%, =-26+25 =
multiplicamo-la por =-64 + 32 768 =
t t
1+-— oul-—, = 32704
100 100
respetivamente.

O Realizou-se um estudo 3. Em 2010, a população de uma certa cidade era de um milhão e duzentos mil
para avaliar a evolução
da população de uma
habitantes e desde aí tem crescido à taxa anual de 2,1%. Se se mantiver esta taxa
determinada aldeia. de crescimento, qual será a população em 2040?
No primeiro ano, a aldeia
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
tinha 4500 habitantes.
Se essa população diminuir
à taxa de 15% por ano,
Sugestão de resolução
qual é aproximadamente
o número de habitantes Seja P, a população dessa certa cidade, em milhões, no ano 2009 + n, com n elN.
existentes no quarto
ano desse estudo? “P=1,2
Ed APRENDE FAZENDO “P=1,241,2x2L-
Págs. 45, 46, 47, 49, 53, 100
56 e 57 -1,2x(1+40,021)-=
Exercícios 10, 11, 12, 13,
14,15,16,17,18,19,20,
-1,2x 1,021
21, 29, 44, 45, 46, 47, 66, *P;=1,2x1,021+1,2x 1,021 x0,021 =
67, 68
e 69 -1,2x 1,021 x(1 + 0,021)=
12 caDERNO DE Exercícios -1,2x 1,022
Pág. 39 *P,=1,2x1,0212+ 1,2 x 1,0212x 0,021=
Exercícios 13, 14, 15 e 16
-1,2x 1,0212x(1 + 0,021)=
-1,2x 1,023
N

PROFESSOR
e ...

Solução
(*) Os graus de dificuldade eP,=1,2x1,021"-1
elevados correspondem a Pretende-se determinar P34:
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos P34 =1,2 x 1,0213º = 2,238481
alunos.
Se se mantiver esta taxa de crescimento, a população em 2040 será de apro-
54.= 13 162 bactérias.
ximadamente 2 milhões, 238 mil e 481 habitantes.
55. = 2764 habitantes.

42
1. Propriedades elementares de sucessões reais
Chama-se sucessão real a uma função u de domínio IN e de conjunto de chegada IR:
u IN — IR

Representação gráfica
O gráfico de uma sucessão é um conjunto de pontos isolados.

Monotonia
e (u,)é crescente & YnelN,u,,,-u,>0
e (u,) é crescente em sentido lato & YnelN, u,,1—-u,20
e (u,) é decrescente & YnelN, u,.1-u,<0
* u,) é decrescente em sentido lato > YnelN, u,.4-u,<0

Limitação
Uma sucessão (u,) simultaneamente majorada e minorada diz-se limitada.
Uma sucessão diz-se limitada quando o conjunto dos seus termos admite um minorante e um majorante,
isto é, quando existem dois números reais a e btais que a <u, <b, Yn EIN ou, de forma equivalente,
quando existe um número real positivo L tal que Yn elN, |u,| <L.

2. Princípio de indução matemática


Para cada n €lN, seja P(n) uma condição.
Se P(1) é verdadeira e se para todo n elN, P(n) > P(n + 1), então a proposição Y n elN, P(n) é verdadeira.

3. Progressões aritméticas e geométricas

Definição uj=aeu,,,=u,+r, YnelN uj=aeu,,,=u,Xr,


YnelN
Expressão
do termo geral u,=a+(n-1)r un=axm-

Soma de N termos g=>MtUN «N S=u IO sera!


consecutivos 2 ="
S= Nu, ser=1

eSeO<r<l:
u, >0, (un) é decrescente.
u, <0, (u,) é crescente.
e Ser>0, (u,) é crescente.
eSer>l:
Monotonia e Ser<0, (u,) é decrescente.
u, > 0, (un) é crescente.
e Ser=0, (u,) é constante. u, < 0, (un) é decrescente.
e Ser=1,(u,) é constante.
e Ser<0, (u,) não é monótona.
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

2 se n ímpar
GD) Considera a sucessão (u,) definida por u, = . Então, u>918 — U>017 é igual a:
1 se n par

(A) —1 (B) O (C) 1 (D) 2

( Solução: Opção (A))

Considera a sucessão (v,) de termo geral v, = n+1 . Qual das seguintes proposições é verdadeira?
OO

(A) VnelN, v,<O (B)VnelN, v,>0 (DInelN:v,=0 (D)InelN:v,=1

( Solução: Opção (B))


Oo O

De uma sucessão (w,), sabe-se que w = 4e w,,1=2w, + 1,n>1.0O quarto termo desta sucessão é:

(A) 9 (B) 19 (C) 39 (D) 79

( Solução: Opção (C))

Observa a sequência de figuras.

O termo geral da sucessão (t,), que representa o número de triângulos pequenos em cada figura, pode
ser dado por:
(A) 2n (B) nº (C) nº (D) 3r

( Solução: Opção (B))

Numa progressão aritmética de razão 5, o décimo termo é 81. Então, o primeiro termo dessa progressão
O

e.

(A) 31 (B) 36 (C) 45 (D) 50

( Solução: Opção (8))

Qual das expressões seguintes pode ser o termo geral de uma progressão aritmética?
O

(a) 20
+ Gn? B)2+n (C) 3? (D) (n + 12
n n

( Solução: Opção (A))


Considera as sucessões de termo geral u, = (-1" x2new,=2 + 4. Qual das seguintes afirmações
n
é verdadeira?
(A) (u,) é uma sucessão monótona.
(B) (w,) é uma sucessão crescente.

(C) 4 é um majorante da sucessão (w,).

(D) (u,) e (w,) são sucessões limitadas.

( Solução: Opção (O))

Considera as sucessões de termo gerala,=n? + 6n+5 e b,=n? — 6n + 5. Podemos afirmar que:

(A) ambas as sucessões são não monótonas.

(B) ambas as sucessões são monótonas.

(C) a sucessão (a,) é não monótona e a sucessão (b,) é decrescente.


(D) a sucessão (a,) é crescente e a sucessão (b,) é não monótona.

( Solução: Opção (D))

Considera a sucessão v, definida por recorrência por:

vj=1
Vn=
Vn=-Vn 4 N22

O valor de v,914 É:
(A) —1 (B) 1 (C)-2014 (D) 2014
( Solução: Opção (A))

A sucessão (u,) de termo geral u, = 2-2" é:

(A) uma progressão aritmética de razão 2.

(B) uma progressão aritmética de razão 4

(C) uma progressão geométrica de razão 2.

(D) uma progressão geométrica de razão -

( Solução: Opção (D))

Seja (un) a progressão geométrica de termo geral u, = 2 /2" 4. A razão desta progressão é:
1 1
(A) 2/2 (B) 27 (C) 27 (D) z
2
( Solução: Opção (8))
TEMA Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

Q Considera a sequência de quadrados representados na figura seguinte, onde se sabe que o compri-
mento dos lados de cada quadrado, após o primeiro, é igual a metade do comprimento dos lados do
quadrado anterior. O lado do quadrado inicial mede 8 cm.

Seja (v,) a sucessão cujo termo geral representa o perímetro, em cm, de cada um dos quadrados.
O termo geral de (v,) pode ser dado por:

(A) va = SE32 (B) va = (>)n9- (O) Va= 55" (D) vo = (5)n-"


( Solução: Opção (C))
O A soma 1 +71! +72 +... + n2016 + w2017é igual a:

lt" «2017 ml+"" «2018


17 17

(gp 1>m (mp Am


17 1

1-x 1-x

( Solução: Opção (D))

Q Numa progressão geométrica de razão positiva r, o primeiro termo é igual à razão e a soma dos dois
primeiros termos é 12. Então, nesta progressão:

(A)r=3 (B)r=4 (O) r=5 (D)r=6

( Solução: Opção (A))

O O valor de k para o qual k + 1, k, k + 2 são os primeiros termos de uma progressão geométrica é:

(A) 23 (B)-23 (0) À2 D)-12


( Solução: Opção (B))
O Em 2012, a população de uma certa cidade era de um milhão e trezentos mil habitantes e, desde
então, tem crescido à taxa anual de 1,6%. Se se mantiver esta taxa de crescimento, qual será a popu-
lação, em milhares, em 2030?

(A) 1300 x 1,01618 (B) 1300 x 1,0161º


(C) 1300 x 0,016!8 (D) 1300 x 0,0161º

( Solução: Opção (A))


O valor
da soma 13 +15 +17 +... +2017é:

(A)1 016 015 (B)1 019 060 (C)1 017 030 (D)1 018 045

( Solução: Opção (D))

De uma progressão geométrica (u,), sabe-se que 21001 — 1. que a soma dos sete primeiros termos é 381.
O décimo termo desta progressão é: Rio
qo nº
(A) 381 x (2) (B) 3 x 210 (0)3 x 2º (D) 7 x A)

( Solução: Opção (O)

De uma sucessão (u,), sabe-se que é uma progressão aritmética de razão igual a 3. Então, a sucessão
definida por v, = 23 é:
(A) uma progressão geométrica de razão 2º.

(B) uma progressão geométrica de razão 2º.


(C) uma progressão aritmética de razão 2-9.
(D) uma progressão aritmética de diferença 2º.

( Solução: Opção (A))

Considera os triângulos equiláteros representados na figura seguinte. Sabe-se que os lados de cada
triângulo têm metade do comprimento dos lados do triângulo anterior. O lado do triângulo inicial
mede 6 cm.

A A A.
Seja (an) a sucessão cujo termo geral representa a área, em cm?, de cada um dos triângulos. O termo
geral de (a,) pode ser dado por:

(A) a, = 22n83 2 (a, = 1882 x (1)“2 (O) a, = 23n à, = 188, (14


(D)
( Solução: Opção (A))

Sejam p e q dois números reais não nulos e não simétricos. Qual é o valor da seguinte expressão?
pº- 6 p'q p5 + pêq”
422 — n3o3
- pg" + pºq* 4 - pq? 5 ++ q Ob
Pq gp +qg” PI + e
P-q p+q
( Solução: Opção (8))
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

2 Sabendo que todos os termos seguem a mesma lei de formação que é sugerida, escreve o termo geral
de cada uma das seguintes sucessões.
a)2,4,6,8,10,...
b) 1,4,9,16,25,...
c)3,6,11,18,27,...

e)4,3,2,1,0,...

| Soluções: un=2n bu=" d)u,="+2 du=— euw=5-n)

4n
) Considera a sucessão (u,) definida por u, = 47"

a) Determina o sexto termo.

b) Averigua se 6 é um termo da sucessão.


c) Calcula u,, — us.

d) Determina, em função de n, u,, ye un + 1.


. . Jo . 5
e) Determina a ordem a partir da qual todos os termos da sucessão são superiores a 3

| Soluções a) u,=3 b) Não é um termo da sucessão. c) s dDu,,1= mea :Un+l= ento e)4 À

24) Considera as sucessões (u,) e (v,) definidas por:


n? senpar n? sen<5
Un = . Vn =
n+2 sen impar /n senz5
Averigua se 36 é um termo de alguma destas sucessões.

( Solução: 36 é o sexto termo da sucessão (u,). )

9 Estuda, quanto à monotonia, as sucessões definidas por:


a)a,=(-1)"

b)b,=4n-5
dc,= 3n+2
n

( Soluções: a) Sucessão não monótona. b) Sucessão crescente. c) Sucessão decrescente. )


€3 Indica, caso exista, o conjunto dos minorantes e o conjunto dos majorantes reais da sucessão cujo
termo geral é:
adan=n3+2 b)b,=-5n-1 o) cn= O dd,=(1)xn

Soluções: a) Conjunto dos minorantes: ]-cs, 3]; não tem majorantes. b) Conjunto dos majorantes: |-6, +co[; não tem

minorantes. c) Conjunto dos minorantes: ho, - 5 | conjunto dos majorantes: [5 a. d) Não tem majorantes nem
minorantes.

27) Prova que são limitadas as seguintes sucessões.


adun=2+)
n

3n-1
b) v,=
n
c) w, = (-1)"

Das sucessões seguintes, identifica as que são progressões aritméticas e determina a sua razão r.

adun=En+1

b) v, = 221
n
cdbw,=n2+n
2
dx, = "DD—2n
n

e) yn definida poryy =4 A Yn+1=Yn-T, YnelN.

Soluções: a) É uma progressão aritmética; r = - . b) Não é uma progressão aritmética. c) Não é uma progressão aritmética.
d) É uma progressão aritmética; r = 1. e) É uma progressão aritmética; r = —x.

Das sucessões seguintes, identifica as que são progressões geométricas e determina a sua razão r.

a) U, — 2m"

n-1
b) v, = (/3)

cdwn=n?+n
4n
d )x =—-

4
DYn=a

Soluções: a) É uma progressão geométrica; r = 1. b) É uma progressão geométrica; r = /3. c) Não é uma progressão
geométrica. d) É uma progressão geométrica; r = 4. e) É uma progressão geométrica; r = + :
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

€ Considera a sucessão de termo geral u, = 3n + 9.


a) Averigua se 100 é um termo da sucessão.
b) Determina a ordem p a partir da qual se tem u, > 400.
c) Estuda a monotonia da sucessão e prova que se trata de uma progressão aritmética.

d) Quantos termos consecutivos teremos de adicionar ao primeiro termo desta sucessão para se obter
a soma 957?

( Soluções: a) Não é um termo da sucessão. b) p= 131 c) Sucessão crescente. d) 21 )

2n-1
Considera a sucessão de termo geral u, = —
a) Averigua se 20 é um termo da sucessão.

b) Estuda, quanto à monotonia, a sucessão.


c) A sucessão (u,) é uma progressão aritmética?

d) Prova que a sucessão é limitada e indica um minorante e um majorante do conjunto dos termos
da sucessão.

Soluções: a) Não é um termo da sucessão. b) Sucessão crescente. c) A sucessão não é uma progressão aritmética.
d) Minorante: 1, por exemplo; majorante: 2, por exemplo.

Um esquilo coleciona bolotas. No primeiro dia de um determinado mês apanha 7 bolotas, no segundo
10 bolotas, no terceiro 13, e assim sucessivamente até ao final do mês, em progressão aritmética.
a) Determina uma expressão que permita calcular o número de bolotas que o esquilo apanha no
n-ésimo dia do mês.
b) Quantas bolotas apanhou o esquilo no 25º dia?

c) Ao fim de quantos dias o número de bolotas acumulado pelo esquilo ultrapassou pela primeira vez
as 1000 bolotas?

( Soluções: a) 3n + 4 b) 79 bolotas. c) 25 dias.)

A Teresa conseguiu um empréstimo sem juros para comprar um carro. Ela paga o empréstimo em
prestações mensais desiguais, de tal forma que no primeiro mês pagou 20 euros e nos meses seguintes
a prestação aumentou sempre 10 euros em relação ao mês anterior. Sabendo que ela concluiu o paga-
mento do empréstimo ao fim de 36 prestações, determina:
a) o valor da 36º prestação;
b) o valor pago pelo carro.

( Soluções: a) 370 euros. b) 7020 euros. )


3 Um estudante de Matemática pretende preparar-se para um exame que irá realizar. Assim sendo, no
primeiro dia de preparação resolve 10 exercícios, no dia seguinte resolve 12, e assim sucessivamente,
ou seja, em cada dia resolve sempre mais dois exercícios do que no dia anterior. Determina uma
expressão geral da sucessão do número de exercícios resolvidos ao fim de n dias e calcula, ao fim de
15 dias, quantos exercícios resolveu, no total, este estudante.

( Solução: u, = 2n + 8; 360 exercícios. )

E Sabendo que todos os termos seguem a mesma lei de formação que é sugerida, define por recorrência
cada uma das seguintes sucessões.
a)2,4,6,8,10,...

b)4,3,2,1,0,...
daa a a
dA" B'16' 3

d) 22, 322, 9a, 27,81.


a

Soluções:
aa uv =2,um,1=m+2,YneN bu =4u,,,i=u,-1l,YneN du=5 u na = Um Y neN

du=3,u,1=>u,YneN
a

É Estuda, quanto à monotonia, as sucessões definidas por:


2n sen impar
a) a,=
3n senpar
b) b, = (4 — n)?

c)c,=3x2n-1

A da= 24
n sen<10
e) En = no sen > 10

Soluções: a) Sucessão não monótona. b) Sucessão não monótona. c) Sucessão crescente. d) Sucessão decrescente.
e) Sucessão não monótona.

E Prova que são limitadas as seguintes sucessões.


n+1
a) un =
n+3

b) vn = 4 + cos(n)

c)wp=N"
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

E) Mostra que:

a) a sucessão (u,) definida por u, = 4n é monótona e limitada;


3n+2

b) a sucessão (v,) definida por v, = 1 — 5 n é monótona e não limitada;

c) a sucessão (w,) definida por w, = (-1)". n é não monótona e não limitada;

d) a sucessão (x,) definida por x, = 3 + (-1)". 1 é não monótona e limitada.


n

€) Considera a sucessão (u,) definida por u, = 1 — 2sen( TE),


a) Determina o valor exato de u>914 — Uso15-

b) Indica, justificando, se existe na sucessão algum termo igual a 1.


c) Prova que a sucessão é não monótona.

d) Prova que a sucessão é limitada.

( Soluções: a) O b) Existe, todos os termos de ordem n=3k, ke Z. )

O Determina uma expressão do termo geral da progressão aritmética (u,) e estuda a sua monotonia,
sabendo que:
ajuy=4e u,,i-Un=-3

b)uo=-46 e u,,1—-U,=>5

c)un=8 e uso=33

duigo=10 e u590=0

eJu,=-16 e ug=-

uy =—17
f)
Un,1=U,+6, YnelN

Soluções: a) u, = -3n + 7; decrescente. b) u, = -5n + 4; decrescente. c) u, = 5 n + 3; crescente. d) u, =-— s + 100;


decrescente. e) u, = 2n— 20; crescente. f) u, = 6n — 23; crescente.

41) De uma progressão aritmética de razão 4, sabe-se que o primeiro termo é 3 e que a soma dos n pri-
meiros termos é 465. Determina o valor de n.
Considera uma progressão aritmética (u,) de razão 6 e primeiro termo igual a —3.

a) Exprime (u,) em função de n.


b) Calcula ug + ug + ... + Us3-

c) Sabendo que a soma dos n primeiros termos é 37 629, determina n.

( Soluções:a) u, = 6n-9 b) 5184 O 113)


Considera a sequência 1; 1,1; 1,2; ...; 99,9; 100, em que cada número é maior 0,1 unidades do que
o anterior. Determina:

a) o número de elementos da sequência;


b) a soma de todos os números da sequência.

( Soluções: a) 991 b) 50 045,5 )

Determina uma expressão do termo geral da progressão geométrica (v,) e estuda a sua monotonia,
sabendo que:
ajvy=4e Yn+1=3 b)vs=150;v;,=93750
e r<0
Vn

( Soluções: a)v,=4x3""!; crescente. b) v, = 6x (-5)""!; não monótona. )

Considera a sucessão (w,) definida por w, = = .

a) Prova que (w,) é uma progressão geométrica e indica a sua razão.


b) Estuda, quanto à monotonia, a sucessão (w,).

c) Determina uma expressão, S,, da soma dos n primeiros termos da sucessão (w,).

2) AULA DIGITAL
| Soluções a) À. b) Decrescente. 0) S,=1- 1)
3 3 E Animação
“Resolução do exercício 45”

Determina a razão de uma progressão geométrica, da qual se sabe que:

a) a razão é positiva, o primeiro termo é o dobro da razão e a soma dos dois primeiros termos é 24;
b)8a,5a-3,a+3 ea são os quatro primeiros termos da progressão.

| Soluções: D3)

O Pedro efetuou um depósito de 2000 euros num banco, num regime de juro composto, isto é, os
juros são adicionados ao capital inicial, de modo a renderem também mais juros, à taxa anual de 1,3%.
a) Qual é o valor aproximado às unidades do capital acumulado ao fim de 1 ano? E ao fim de 4 anos?

b) Determina a expressão que permite obter o capital acumulado ao fim de n anos.

( Soluções: a) 2026 euros; = 2106 euros. b) u, = 2026 x 1,013"! )


TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Considera a figura constituída por uma sequência de circunferências.

Sabe-se que a primeira circunferência tem um diâmetro com 6 unidades de medida e que a medida
do diâmetro de cada uma das circunferências seguintes é metade do diâmetro da anterior. Considera
que se podem construir nestas condições tantas circunferências quantas se queira.

a) Seja (P,) a sucessão dos perímetros destas circunferências. Define esta sucessão por recorrência e
determina uma expressão para o termo geral.
b) Seja (A,) a sucessão das áreas destas circunferências. Define esta sucessão por recorrência e deter-
mina uma expressão para o termo geral.

P,=6x poa Aj=9x p=

n= 92(5)
Soluções: d fnoLr, neo :P,=6 b A = An?
:A=9 (4)
n=2Eg

EDCDD-DS
O Considera a condição:

Prova, pelo método de indução matemática, que a condição é universal em INV(T).

E) Prova, pelo método de indução matemática, que a proposição seguinte é verdadeira.


1 1 1 Lo n
VnelN
'1x2"2x3 3x4" Onxn+1) n+1

O Considera a sucessão (v,) definida porv,=7 A VYnelN, v,,1=V, + 2. Prova, utilizando o princípio
de indução, que v,=7 +(n-1)x2.

O Considera a sucessão (u,) definida poru, = 7 A YnelN,u,,1= 2 . Prova, utilizando o princípio de


1
indução, que u, = 7 X (5) ro
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
O Averigua se existe um número real positivo L tal que Yn €lN, |u,| < L, sendo:

=8 b) u, = 20+1
2n+1 3

( Soluções: a) Por exemplo, L = 2. b) Não existe nenhum número real L nas condições dada. )

Sendo (u,) a sucessão definida por u, = —4 — 1 , prova que é verdadeira a proposição:


n
“Existe um número real positivo L tal que Y n elN, |u,| < 1.”

Calcula a soma de todos os números ímpares compreendidos entre 151 e 413 (inclusive).

( Solução: 37 224 )

Prova, por indução matemática, que:

S 1. Qk+1)=2n, YneN
Demonstra, utilizando o princípio de indução matemática, que:
a) 32n — 1 é divisível por 8, Yn elN;
b) Yn elN, 3nº + n— 2 é um número par;
c)4">n?, YnelN.

(**) Usa o método de indução em n para mostrar que, sendo a e n números naturais, a” — 1 é múltiplo
dea-l.
(**) grau de dificuldade muito elevado

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Seja (un) a sucessão definida por:

w=2eu 1 =U52, yneNN

a) Mostra, por indução matemática, que YVn elN, u, > 1.


b) Prova que (u,) é decrescente.

(*) Prova que a soma de duas progressões aritméticas é ainda uma progressão aritmética de razão
igual à soma das razões das progressões iniciais.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O (*) Mostra que as sucessões definidas por um termo geral da forma u, = an + b, a, b elR são progressões
aritméticas de razão a.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Três termos consecutivos de uma progressão aritmética são dados, para um determinado valor
negativo de x, respetivamente, porx— 1, x2 ex + 5.

a) Determina esses três termos.

b) Supondo que o quinto termo é igual a 4, determina o termo geral da sucessão.


(*) grau de dificuldade elevado

( Soluções: a)-2,1e4 b)u,=3n-11 ) Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(**) As medidas de amplitude dos ângulos internos de um pentágono convexo estão em progressão
aritmética. Determina a amplitude do ângulo mediano.
(**) grau de dificuldade muito elevado
Solução: 108º Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sabendo que a soma de três termos consecutivos de uma progressão aritmética é 18 e que o seu pro-
e

duto é 66, determina esses números.

( Solução: 1,6e 11 )

(**) Sabe-se que (u,) é uma progressão aritmética de razão 3. Justifica que a sucessão definida por
O

W, = 2 Un é uma progressão geométrica e indica a razão.


(**) grau de dificuldade muito elevado
Solução: - 2 Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Prova que o produto de duas progressões geométricas é ainda uma progressão geométrica de razão
O

igual ao produto das respetivas razões.


(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
(*) Prova que as sucessões definidas por um termo geral do tipo u,= a xb"+? nelN, a, b, celRMO)
e delR são progressões geométricas de razão bs.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Na figura seguinte está representado um quadrado [ABCD] cuja medida do lado é 16 unidades.
Os quadrados que se construíram a partir deste obtiveram-se, tal como a figura sugere, dividindo cada
lado em quatro partes iguais.

a) Indica a medida do lado de cada um dos quadrados desenhados.


b) Considera a sucessão (A,) das medidas dos lados dos quadrados que se podem formar utilizando
este processo repetidamente.

i) Prova que esta sucessão é uma progressão geométrica e indica a respetiva razão.

ii) (*) Prova que para todo o número natural n:


W-3n [O
An=2 * x5 ?

c) (*) Averigua se existe um quadrado de lado = .

d) (*) Considera a sucessão (B,) das áreas destes quadrados. Justifica que se trata de uma progressão
geométrica, indicando a razão e escrevendo uma expressão para o termo geral.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

n-1
| Suções: a 40 1 bp r= [10 c) Sim. Paran=5, A =S2. dr=:8,=256x (5) arms]

(*) Considera uma sequência (ui, u>, U3, -.., Un) de n termos em progressão geométrica. Mostra que,
para todo o número natural ptal que 0O<p<n-—1, ui, pXUn p=UjXUp
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

GQ Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos. )
UNIDADE 4
Limites de sucessões

na a .
E AULA DIGITAL
mu r
411. Definição de limite de uma sucessão e convergência
pad E

GeoGebra:"S ão de polí . - no
ecrtos numas craunferanciao Considera a sucessão (u,) definida por u, = 1 + 1.
8 Resolução . . . n . . ne
PowerPoint: Todos os exercícios Observa os primeiros termos desta sucessão e a respetiva representação gráfica:
de”Limites de sucessões”
“u,= 2

ew=2=2 1,5
uA
J — 4 — 333333...
u;=—=1,
3 2+--+

cu=2=1,25 4
gASttoo
— — o ata ' 1 “

1250 qse ssasEsdsssdo ooo e


25 1+
ºus= e = 1,2
5
O Determina a ordem depois - Pod
da qual: eu,=>= 1,166666... Ls >
a) os termos da sucessão
. e
6 O 123456 n
1.
U, — — n São menores q que e unoo = 101 -1,01
0,01: 100
b) os termos da sucessão 1001 + 1,001
* Uiogo = TODO
Vo = são menores
º 2n+1
que 0,001; Observando os valores obtidos e a representação gráfica acima, somos levados a con-
c) os termos da sucessão jeturar que os termos da sucessão se aproximam de 1.
Wn1 = 3n+1
5—— distam de Repara que existe uma ordem p, depois da qual todos os termos da sucessão satisfazem
3 menos de 0,0001. a condição ju, - 1|< 0,1:

lu,-1|<0,1 el +La|<on e | <otol<losn>10


n n n 10

Ou seja, depois do 10º termo todos os termos da sucessão satisfazem a condição


lun—1|<0,1, isto é, distam de 1 menos do que 0,1.

E E, existe uma ordem p, depois da qual todos os termos da sucessão satisfazem a condi-
PROFESSOR ção lu, — 1|< 0,01:

Soluções lun—1|<0,01 o| +11] <0,01 o |l < 0,01 el1.sn>100


56. n n n
&) Ordem 100. Ou seja, depois do 100º termo, todos os termos da sucessão satisfazem a condição
b) Ordem 499. Í , Í
c) Ordem 1110. lun—1|< 0,01, isto é, distam de 1 menos do que 0,01.
)

58
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Na verdade, por mais pequeno que seja o valor de ô positivo, existe sempre uma ordem
p depois da qual todos os termos da sucessão satisfazem a condição |u,— 1| < 8.
Ora vejamos:
jun-1|<de | +Ioa|<de 1 <doicdon>o 8 Simulador
n n n GeoGebra:"Limite de uma sucessão
convergente”

Concluímos, então, que, para qualquer ô > 0, se considerarmos um número natural p,


superior a 1 , Se tem |u, — 1| < 8, desde que n > p. Q Considera a sucessão (u,)
ô
n+1
Diz-se que u, tende para 1 e representa-se por u, — 1. definida por u, =
2n+1'
a) Determina a ordem
depois da qual:

i) mA——|1 | < 0,03;

ii) os termos da sucessão


Dada uma sucessão (u,), um número real | diz-se limite da sucessão (u,) ou limite
(u,) distam de À
de u, quando n tende para +, quando, para todo o número real 8 > 0, existir uma
menos de 0,001;
ordem pelNtal que YnelN,n2p => |u,-l|< 6.
iii) Un — 5 < à, sendo
Nesta situação, diz-se que u, tende para [e representa-se por u, — l.
ô um qualquer
número real positivo.

b) O que podes concluir


acerca da existência de
limite da sucessão (u,)?
Se existir um número real [tal que u, —» |, diz-se que a sucessão (u,) é convergente.
Caso não seja convergente diz-se que a sucessão é divergente.

O Prova, por definição de


limite, que:

Exercício resolvido
a) lim Lo 0
n
Prova, por definição de limite, as seguintes afirmações. 6n
b) lim =
2n+1

a) lim > =0 2
no+en + 3 c) lim =1
nº+1

b) lim +39 d) li
1-2n 2
n> +0 n —

Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano im 44773

/
Sugestão de resolução
PROFESSOR
a) Para provar, por definição de limite, que lim 5 E = 0, temos que provar
n>5>+% n — Soluções
que, para qualquer número real ô > 0, existe uma ordem p tal que, para 57.
a)i) Ordem 7.
ordens superiores a p, a distância de a O é inferior a ô, isto é, para
n+3 ii) Ordem 249.
todo o número real ô > 0, existe uma ordem p €lN tal que: iii) Para cada ô > 0, é o número

3 natural p igual à parte inteira


neN,nZp=>
VYnelN, n> | —-0|<ô6 e 1-25
48
(continua) b) Existe lim u, e lim u, = 2À “

59
TEMA Ill Sucessões

O Prova, por definição de Exercício resolvido


limite, que a sucessão de (continuação)
termo geral u, =2n+3
não tende para 3. Sugestão de resolução

Seja ô > O um número qualquer.


3
3 -0|<des <Ô
n+3 n+3

&s > <o


n+3

S3<n+3
ô
S32-3€<n

Concluímos, então, que, para qualquer ô > 0, se considerarmos um número


O Indica o termo geral de
uma sucessão: natural p, superior a 3-36 , Se tem 3
Ta 0| < 8, desde que n > p.
n+
a) convergente para 0;
Provamos, assim, que lim E)
b) convergente para 2;
n5+ n+3
c) divergente.

b) Seja 8 > O um número qualquer.


4n+5
-2|<de
4n+5 -4n+2 <8
2n-1 2n-—1

SS 7 |<ô
2n-1

o! <3
2n-1

S2<2n-1
ô
o?Z+1<2n
ô
eti<n

7+6
&On>
20

PROFESSOR Concluímos, então, que, para qualquer ô > 0, se considerarmos um número


Soluções E , se tem
natural p, superior a 748 o Í 2 —2 < ô, desde que
n > p.
n-—
coa) Por exemplo, — nº
1
Provamos, assim, que lim Antó 9.
b) Por exemplo, —2 + -. n—>+0 2n-

c) Por exemplo, n.

60
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Propriedades x SUCI. 6.2

Teorema da Unicidade
Uma sucessão (u,) convergente admite um único limite e representa-se por lim u,
ns +

ou lim u, ou lim u,.


n

Demonstração
Suponhamos que uma dada sucessão (u,) é convergente e que admite dois limites dis-
tintos ae b:
u—aeu,> b

Como a e b são distintos, suponhamos que b < a (a demonstração seria idêntica no


caso de b > a).

Seja ô um número real positivo inferior a a-b.

b a
+ + + +

b-ô b+ô a-ô a+6

Uma vez que u, — a, sabemos, pela definição de limite, que:

* existe uma ordem p; elNtal que YnelN, n2p; > |u,-a| < 6;

logo:
e existe uma ordem p; elNtal que YnelN,n>2p;>u,>a-õôd.
Í.
S-d<u-a<ô
Por outro lado, u, — b e, pela definição de limite, sabemos que: Sa-d<u,<a+6

* existe uma ordem p, eNtal que YnelN, n2p, > |u,-b| < 6; lu,—-b|<ô
o-d<u,-b<ô
logo: ob-d<u <b+ô

e existe uma ordem p; eNtal que YnelN,n2p, > u,<b+ô.

Então:
a-ô<u,<b+ô
Consequentemente:

a-ô<b+ô

ou seja:
5. 2-b
2
o que é absurdo, pois:
8<c2-b
2
O absurdo resultou de termos suposto que a e b eram valores distintos.
Logo, a = b.

Fica assim provado que uma sucessão não pode admitir mais do que um limite.

61
TEMA Ill Sucessões

(6% sUCn 63 Uma das características do limite de uma sucessão convergente é que duas sucessões
pe SUCN 6.7
que se diferenciem apenas num número finito de termos têm o mesmo limite.

Teorema
A propriedade é válida seja
qual for a ordem dos Dada uma sucessão (u,) com limite /€ IR, qualquer sucessão (v,) que possa ser obtida
termos distintos, desde que de (u,) alterando apenas um número finito de termos tem o mesmo limite.
estes sejam em número
finito.

Repara nas sucessões (a,) e (b,) definidas, respetivamente, por:

5 sen<10
dn = e bh = —
º - sen>10 " n

As sucessões (a,) e (b,) diferem apenas num número finito de termos e, como podes
verificar, são ambas convergentes para zero.

5+-+

mi
o
+

o
o
o
+

e
---+4

O) Acerca de uma sucessão o


1 1
'
!
'
!
'
1
' '
' e

(Un), sabe-se que lim u,, = 2. IM “e.


10 f i i i i

TDT - po . e
Indica, justificando, qual Las E

e
57º
das seguintes afirmações O 12345678 910112... n O

“ad

D+
mb
Id

po
ud

[o =
1
é necessariamente
verdadeira.

(D (u,) é monótona. Existem sucessões limitadas que não são convergentes.


(I) Para todo o número real No entanto, todas as sucessões convergentes são necessariamente limitadas.
ô > 0, existe uma ordem
peNtal que YnelN,
n>p>|u,-3|<ô.
Teorema
(1) Existe L e IR* tal que
vYnelN, |u,| <L. Uma sucessão (u,) convergente é sempre limitada.

Exemplos

1. Seja (u,) a sucessão definida por u, = 2 + A.


n
u,À

3+ s .

2+ E
PROFESSOR

Solução +
T
+
T >
O 1234567
8N
+

61. (IIl) é verdadeira, pois, sendo


(un) uma sucessão convergente,
Podemos provar que, para qualquer real positivo ô, existe uma ordem p €lN tal que
é limitada.
VnelN,nz2p=> |u,-2|<ô, ou seja, (u,) é convergente de limite 2.
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Por exemplo, se considerarmos 6 = 0,1, podemos verificar que ju, -2|< 0,1 sen > 10, % sum 64
ou seja, todos os termos de ordem superior a 10 pertencem ao intervalo 11,9; 2,11. o
Por outro lado, existe apenas um número finito de termos da sucessão que não verificam
a condição |u,—- 2| < 0,1, e é fácil verificar que o conjunto desses termos, isto é, os ter-
mos de ordem entre 1 e 10, é limitado, pois encontram-se todos no intervalo [2,1; 3].
Mais geralmente, é fácil verificar que qualquer conjunto finito é limitado. Assim, pode-
mos afirmar que, por exemplo, 1,9 é um minimizante da sucessão e que, por exemplo,
3 é um maximizante da sucessão. Mostramos desta forma que a sucessão é limitada.
Q Mostra que as proposições
seguintes são falsas,
2. Seja (v,) a sucessão definida por v, =" =2. exibindo um
n contraexemplo para cada
4 uma delas.
V mn

a) Toda a sucessão
monótona é
convergente.

Li ço, SENTE b) Toda


a sucessão
[Att limitada é convergente.
O/ +
123456787"
a
5
—-
1 c) Toda a sucessão
. . . convergente é
Poderíamos provar que (v,) tende para 1 e, à semelhança do que fizemos no exemplo monótona.
anterior, podemos concluir que a sucessão é limitada.

. - ns W”
3. Seja (w,) a sucessão definida por w, = [- 3)

w À

1 4

Al : a

o ++ 1 TT +++
0/1234 56781
1
1 aja

Poderíamos provar que (w,) tende para O e, à semelhança do que fizemos no primeiro
exemplo, podemos concluir que a sucessão é limitada.

Em qualquer um dos exemplos anteriores de sucessões convergentes, independente-


mente de serem monótonas ou não, constatamos que se tratam de sucessões limitadas. 4
PROFESSOR
Um outro teorema importante, que será muito útil no estudo da convergência de uma Soluções
sucessão é o que se segue: 62.
a) u, = n é monótona e não é
convergente.

Teorema b) u, = (1) é limitada e não é


º . . . convergente.
e Uma sucessão crescente em sentido lato e majorada é convergente. 1
o . . c)u,= f- 3) é convergente
e Uma sucessão decrescente em sentido lato e minorada é convergente. no .
mas nao é monotona.
TEMA Ill Sucessões

Do teorema anterior, conclui-se que toda a sucessão monótona e limitada é convergente.


E Animação
“Resolução do exercício 64 b” Exempl os

. - o 1
1. Seja (u,) a sucessão definida por u, = 3 -—. 4
O Acerca de uma sucessão ja (Un) P ” n Um
(un), sabe-se que A sucessão (u,) é crescente, uma vez que u,,1 — Un =
I<u,,i<uyYnelN. 1 3frepoeeporao POTE
Qual das seguintes = ns)
o
>0,V nelN. Além disso, a sucessão é a ' a a
o a i i

afirmações não é . . . , Pot toa


também majorada, pois, facilmente se prova que, Dlaaabonabasadonadasadonnnas
ans
necessariamente
verdadeira? por exemplo, u,< 4, Y nelN. |
(A) (u,) é decrescente. Trata-se assim de uma sucessão convergente. De facto, o + ET
(B) (u,) é limitada. é possível provar que esta sucessão converge para 3.
(C) (u,) é convergente. 1
2. Seja (vn) a sucessão definida por v,= 3 +—. v, É
(D) lim u, = 1. n
A sucessão (v,) é decrescente, uma vez que v, .1—V,= ,
+---e

- A 0, Y n elN. Além disso, a sucessão é


n(n + 1) e
também minorada, pois, facilmente se prova que, 3p---tonnto cana Pg
por exemplo, u, >2, YnelN. |
Trata-se assim de uma sucessão convergente. De facto, +++ +++»
1234 5 6M
é possível provar que esta sucessão converge para 3.

Q Mostra que são Exercício resolvido


convergentes as sucessões ,
definidas por: Seja (un) a sucessão definida por u, = 20 +41 . Mostra que se trata de uma sucessão
n
a) a, = nº convergente.

b) bp n = 0-1n Su de
gestão de resolução resol
(i) Comecemos por estudar a monotonia da sucessão:

u n+1 — Un, n =
2(n+12+1 —
2nº+1 =
(n + 12 E

— 2n2+4n+2
+10 2n2+1/-
(n+ 1? n?

— (Qn?+4n+3)xn? (Qnl+Dx(n+ IP
(n+ 12 xn? n2x(n +17
— 2nº + 4nº +3n? -(2n?+ 1)x(n2+2n+1) À
(n+12xn?
— An? +43 +3n? -2nº -4nº -2n? -n?-2n-10 0
(n+12xn?
= 2n-1
(n+1)2xn?

Como para todo o número natural nsetem-2n- 1 <0e(n +12 xn?>0,


PROFESSOR
TT vem que u,,1—Up= el 0, Y nelN, logo a sucessão (u,) é de-
(n+1)2xn?
Solução crescente em sentido lato.
63. Opção (D)

64
UNIDADE 4 Limites de sucessões

ME SUC7. 6.8

Sugestão de resolução

(ii) Por outro lado, sabemos também que se trata de uma sucessão limitada,
pois, como27 +1 > + ecomo, para todo n elN, o<A< 1, vem que
n? nº n2
2<2+1.<3.
n?

Daqui se conclui que a sucessão é limitada, pois 2 <u,<3, YnelN.

De (i) e (ii), fica provado que a sucessão (u,) é convergente, visto tratar-se
de uma sucessão monótona e limitada.

Nota que, concluiríamos da mesma forma que a sucessão (u,) é convergente,


referindo que se trata de uma sucessão decrescente em sentido lato e mi-
E . - . 2
norada (por exemplo, O é um minorante da sucessão, pois u, = em +1 >0,
n
V nelN).

sen n
O Prova que lim =0.
n
Teorema
Dada uma sucessão (u,) limitada e uma sucessão (v,) com limite nulo, tem-se que:
lim (u, vn) = 0

(*) Demonstração (*) Demonstração facultativa

(1) Se uma sucessão (u,) é limitada, sabemos que existe um número real M > O tal que,
para todo o número natural n, |u,| < M.
(11) Se a sucessão (v,) tem limite nulo, sabemos que, para todo o número real 8 > 0,
existe uma ordem pelNtal que YnelN,nz2p => |v5|)<ô.

Pretendemos provar que a sucessão (u,v,) tem limite nulo, isto é, que, para todo o nú-
mero real £ > 0, existe uma ordem gq elN tal que VnelN, n2q9=> |u,v,| <£. Consideremos
então um qualquer real positivo e.
Por (1) podemos afirmar que |u,vn| < Mlv,|.

Tomando o real positivo ô = = e por (ii), temos que existe uma ordem p €lN tal que
VnelN,n>2p> |v,l< a . Uma vez que |v,| < a o Mlv,| <£e que |u,v,| < Mlv,|l,
temos que, para n>p, |unvn| <£. Daqui, concluímos que a sucessão (u,, Vn) tem limite nulo.

Exemplos

(AN . o
1 lim =0, pois 1 <(1º<1,VYnelNelim —=o0.

2. im SOstnm O, onde
x é um número real, pois—1 <cos(nxy) <1, YnelN, VxelRe lim À = (0.

65
TEMA Ill Sucessões

6%
xs
sUCN 65
SUCN 6.6
4.2. Limites infinitos
Consideremos a sucessão (u,) definida por u, = 2n. U, 4
B7---====== .
8 Simulador
Sabes, intuitivamente, que à medida que n aumenta, os 7+
GeoGebra:"Curva de Von Koch” termos da sucessão tornam-se também tão grandes quanto : o '
pudermos imaginar. 44---- .
Diz-se que esta sucessão tende para +º0. E
Determina a menor ordem
Tr
depois da qual os termos
0/1234 n
r + r , >

da sucessão (u,) são


maiores que 10 000, De um modo geral:
sendo:
adu,=2n+1

b)u,=3m7"-6n
Uma sucessão (u,) tem limite +, e escreve-se lim u, = + ou lim u, = +% ou
odu,=n"-1 n> +00 n

lim u, = +º, quando, para todo o L > 0, existir uma ordem p elN tal que Y n elN,
du,=/n+4
n2p>u,>L.

Nesta situação, diz-se que u, tende para + e representa-se por u, — +º0.

Implicação
contrarrecíproca Pela definição acima, facilmente concluímos que uma sucessão nestas condições não
p=0S(-q>-p) pode ser limitada, uma vez que não admite majorantes, logo não é convergente e, portanto,

(un) convergente => (u,)


é divergente.
limitada) &
é I(u,) não limitada => (u,) Voltemos ao exemplo anterior e provemos, por definição, que lim (2n) = +00.
n>5>
+

não convergente]
Dado L elR*.
Pretendemos encontrar uma ordem depois da qual todos os termos da sucessão sejam
maiores do que [, isto é, 2n >L.
Q Determina a menor ordem
depois da qual os termos Concluímos, então, que para qualquer L > 0, se considerarmos um número natural p,
da sucessão (u,) são
superior a = , Se tem n > L , desde que n > p.
menores que —10 000,
sendo:
Provamos, então, que lim (2n) = +00.
a)u,=-2n+10 n>5>
+

b)u,=-nº
—- 10n

PROFESSOR Uma sucessão (u,) tem limite —>, e escreve-se lim u, = —-» ou lim u, = —» ou
n-—>
+ n

lim u, = —>, quando, para todo o L > 0, existir uma ordem p €lN tal que Y n elN,
Soluções
66.
n2p>u,<-l.
a) 4999 Nesta situação, diz-se que u, tende para —» e representa-se por u, — —o0.
b)58
c) 100
d) 99 920 016
Pela definição acima, facilmente concluímos que uma sucessão nestas condições não
67.
a) 5005 pode ser limitada, uma vez que não admite minorantes, logo não é convergente e, portanto,
b) 95 também é divergente.

66
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Exemplo

Considera a sucessão (v,) definida por v, = —n.

Provemos, por definição, que lim (-n) = —o.


n>5> +0

Dado L elIR*, pretendemos encontrar uma ordem depois da qual todos os termos da su-
cessão sejam menores do que -L, isto é, -n <-L, ou seja, n>L.

Concluímos, então, que, para qualquer L > 0, se tem —n <-L, desde que n > p, para p na-
tural e superior a L.

Provamos, então, que lim (-n) = —o.


n> +

O Prova, por definição de


limite, que:
Prova, por definição de limite, as seguintes afirmações. a) lim (n — 10) = +00

a) lim (n— 3) = +00 b) lim (6 — 2n) = —oo


n— +00

b) lim (-4n + 6) = —o
n> +
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

a) Dado
L elR*:
n-3>Lóon>l+3
Mostra que:
Concluímos, então, que, para qualquer L > 0, se considerarmos um número
natural p, superiora L + 3, setemn-3>L, desde que n > p. a) se (u,) é uma
progressão aritmética
Provamos, então, que lim (n— 3) = +00. de razão r > 0, então
n— +
lim u, = +99;
b) se (u,) é uma
b) Dado L elR*:
progressão aritmética
“4n+6<LS-An<L-6O4n>L+6on>ttêb de razão r< 0, então
lim u, = —50.
Concluímos, então, que, para qualquer L > 0, se considerarmos um número
natural p, superior a L+6 , se tem -4n + 6 <-Ll, desde que n > p.

Provamos, então, que lim (-4n + 6) = —o.


n—> +%
TEMA Ill Sucessões

3 sUCn 67 Propriedades
SUCIN 6.9
Já vimos que duas sucessões convergentes que se diferenciem apenas num número
finito de termos têm o mesmo limite. Esta propriedade pode ser estendida às sucessões
divergentes.

Teorema

Dada uma sucessão (u,), sem limite, com limite +% ou com limite —>, qualquer su-
cessão (v,) que possa ser obtida de (u,), alterando apenas um número finito de termos,
também não tem limite, tem limite + ou tem limite —>o, respetivamente.

Repara nas sucessões (c,) e (d,) definidas, respetivamente, por:


5 sen é divisor de 12
Cn= dy=n
n sen não é divisor de 12

As sucessões (c,) e (d,) diferem apenas num número finito de termos e, como podes veri-
ficar, tendem ambas para +00.
d *
n

144 2]

13+

125
E
104 o o em

ho o mo

E
dA...

— do

1 ' 1

L
T
4
T
l L - 4
a »
ado po
US «je

6 78 91011121314 N
1
od

ni

7 8 91011121314 n
a
a

Teorema
an+b
Dados números reais a, b, ce d e dada a sucessão de termo geral u, = a2*2 com
cn+d'
cn + d = O para todo o n, tem-se que:

e lim antb a eca0


cn+d cc

e lim antb sec=0e2>0


cn+d d

an+b “nuã
e lim en sd” sec=0e-,<0

e lim an+b b eo
cn+d d sea=c=0
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Demonstração
6% SUCI1. 69
Consideremos a sucessão de termo geral u, = 22 * ; , com cn + d = O para todo o n:
cn +
1º caso
Seja ô > O um número qualquer e c = 0. De um modo geral,
an+b al ses/pacn+bc acn+ad| sosjacn+bc-acn-ad| 5 sea, belR, tem-se:
cn+d c clcen+d) clcn+d) c(cn
+ d)
* lab] = lalJb]
es|tbc-ad | 5
c(cn + d) a|-la
b bj b=0
2”

o bc-ad 5 elja+b|<|a|+
|b|
|cllcn + d|

o a <lcen+d|
c
Como |cn| = |cn+ d- d|< |cn + d| + |d|, temos [cn + d| > [cn] — |d|, pelo que, para se
provar a desigualdade anterior, basta que se prove que lbc — ad < |cn| — |dl.
|clô QO Prova, por definição de
limite, que:
lbc icjô
— ad) <|cn|- o |d|os [bc ic]
— ad) + |d|< |cljn| & |bc-RESad) , ep
ld S”
od lim Dt2
3n+1
= 13
es no lIbc-ad | jd
lcf?ô el b) lim 2201 = +00

Concluímos, então, que, para qualquer ô > 0, se considerarmos um número natural p,


o lim 2*2 = o
|bc — ad ld
setem an+b — +a < 8, desde que n > p.
7
superiora—> 1 + Lt
P lc|2ô cl” cn+d c d) lim
.
— = —
5

a
Him =5
Provamos, assim, que lim antb à ca
cn+d <

2º caso

Dados LelR*t,c=0€e G > 0, tem-se que:


an+b an+b
cen+td d
e:
an+b a b a b
a lo qnt teqr la

on>li byd
a d a

on>lt,-b
a a

Concluímos, então, que, para qualquer L > 0, se considerarmos um número natural p,


superiora—d L -=.,
b
se tem an+b > L, desde que n > p.
a a
Provamos, então, que:
lim 22 +D = o se 250
d d
isto é:
“« an+b
lim -=4+0 sec=0 e 250
cn+d d
69
TEMA Ill Sucessões

3º caso
ME SUCI. 6.9

Dados LelR*t,c=0€e A O, tem-se que:


d
an+b an+b
Q Determina os seguintes cn+d dd
limites.
e:
6n+1
a) lim an+b a b a b
3n+2 aj <lS qnt SGA
5n—1
b) lim
10
on>- Tr bydl
n+5 a d a
c) lim
—4
d) lim 9 on>-4 -b
a a

Concluímos, então, que, para qualquer L > 0, se considerarmos um número natural p,


superior a — d L — b , se tem 2 + b <-—L, desde que n > p.
a a d

Provamos, então, que:


lim 22 +D co se 2<0
d d
isto é:
lim antb sec=-0 e 2<0
cn+d d

4º caso

Seja ô > O um número qualquere a = c= 0.

Tem-se que:
an+b b
cn+d d
e:
b e
b S ô « 0 < 8, que é, uma condição
dal universal.

, - an+b b
Concluímos, então, que para qualquer ô > 0, se tem cnsdod < Ô, para todo o n
natural.

Provamos, assim, que:


bb=>
lim>
d d
isto é:
lim atos se a=c=0
cn+d

PROFESSOR
Observa que o último limite equivale a afirmar que o limite de uma sucessão constante
Soluções é a própria constante.
7.
a)2
b) +00
Cc) -o
Dada a sucessão de termo geral u, = k, com k elR, tem-se que lim k = k.
d)9
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Observa os exemplos seguintes, que resultam da aplicação do teorema anterior. 6% SUCN. 610
Ko SUCN 631
Exemplos
Q Prova, por definição de
Llim22=2 = 2 2. lim n = + 3. lim (-2n - 3) = —o0
5n+1 5 limite, que:

a)limn? = +00
Alimi=o Slim—l=0 6lim>=>
n n+5 4 4 b) lim /n = +00

o) lim 5=0
O seguinte teorema permite determinar o limite de uma sucessão cujo termo geral é
. 1
definido por u, = nº, para diversos valores de q. d lim
— =0
n

(*) Teorema (*) Deves saber este resultado


de memória.
Dado um número racional q, tem-se que:
elimni=+o seg>0;
elimn7=0 seg<o.

Demonstração

A
Seja LelRtege0*.Sejag=—, comr, selN.
s
r
d lim n
nisLonsLSn>YE
e) lim nºÀ
Concluímos, então, que, para qualquer L > 0, se considerarmos um número natural p,
9) lim
1
superior a “/[5, se tem nº > L, desde que n > p. Jnê
Provamos, assim, que lim n9 = + seg > 0.

Seja à > O um número qualquer eq «O. Sejag=——, com, s elN. 54" APRENDE FAZENDO
Págs. 98, 99, 100, 101,
Ii cdolcsolcneN
]<ô <dS|ns|<do
In] T< Sgs<n eva)
s —— — s [E
<n 102 e 104
Exercícios 1, 2, 3,4,5,6,
ns
9,10, 14,15, 19, 20,21,
27 e 28
sr cn
vê 4 CADERNO DE Exercícios
E TESTES
Concluímos,a então, que, para qualquer ô > 0, se considerarmos um número natural p,
Págs. 40 e 41
superior a /— , se tem |nº|< ô, desde que n > p. Exercícios 17, 18, 19 e 20

Provamos, assim, que lim n79= O seg <0.
PROFESSOR

Soluções
Observa os exemplos seguintes, que resultam da aplicação do teorema anterior.
73.
a) +00
Exemplos b) +00
1 Cc) +00

1 lim n? = +00 2. lim /n = +0e, pois jn = n2. d) 0


e)0
3 dO
3. lim n2 = + Alim 55=0, pois 5 =n 2,
TEMA |ll Sucessões

ME SUCm 611 4.3. Operações com limites e situações indeterminadas


No 10º ano já estudámos operações com funções reais de variável real. Como uma su-

Q Sejam (a,) e (D,)


cessão é também uma função, podemos operar com sucessões da mesma forma.
as sucessões definidas Por exemplo, os termos da sucessão (a,b,) obtêm-se multiplicando os termos da mesma
2
pora,=(-1" eb,= nº ordem das sucessões (a,) e (b,).
a) Calcula os três
Além disso, algumas das propriedades da sucessão (a,b,) resultam diretamente das pro-
primeiros termos
da sucessão (a, + D,). priedades de cada uma das sucessões (a,) e (bn). Por exemplo, o conjunto dos termos
nulos de (a,b,) é a união dos conjuntos dos termos nulos de (a,) e (b,).
b) Define pelo seu termo
geral a sucessão Se uma sucessão é o resultado de uma operação entre duas sucessões, das quais co-
(a, + D,). nhecemos o limite, é também possível, em muitas situações, determinar o limite daquela
a partir dos limites destas. Em seguida, vamos explorar em que situações tal é possível
e de que forma deve ser feito.

4.3.1. Operações com limites finitos


Os teoremas que vamos apresentar em seguida mostram qual é o resultado de algumas
operações entre limites, nos casos em que as sucessões iniciais são convergentes.

Teorema 1

Dadas duas sucessões (u,) e (vn) convergentes, com limites respetivamente iguais a
|, e ,, tem-se que a sucessão (u, + v,) é convergente e lim (u, + v,) = 1 + 1).

Demonstração
Consideremos duas sucessões (u,) e (v,) convergentes, com limites respetivamente iguais
alel.

Pela definição de limite, tem-se que:

* para todo o número real 8 > 0, como o > 0, existe uma ordem p; €lN tal que

YnelN,n>2p,> |u,-h| <>, isto é, — ô < u,— 1 <>, ou seja, | -5ô <Un<h ô
toi

* para todo o número real ô > 0, como 3ô > 0, existe uma ordem p, elIN tal que

YnelN,n2p;, > va bl<5,ô isto é ->ô <Va-b <>.


ô OU seja, b-5<YWm<h
ô ô
+5º
PROFESSOR

Soluções
74.
a)1;2;-—
Então, sendo p o maior dos números p; e p>, tem-se que, se n > p, então:
3
bja, + b,=(1P+—
2
n
h-Icuch+? e b-Icv<b+d
2 2 2 2
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Logo, adicionando membro a membro, obtém-se:


13,15
- 3 th-5<UntVm<h 5,145
to th+5
Cs SUCI1 612
SUCI1. 613

h+b-ô<untvn<h+hb+oô
o que é equivalente a:
lun+Vn-h-hb|<ô

isto é:
un+vi)-(h+b)|<ô
Provou-se, assim, que, para todo o número real ô > 0, existe uma ordem p €lN tal
que VYnelN,n>2p=> |(lus+vi)-(h+b)]|<oô, ou seja, (u, + vn) é convergente e
lim(u, + Vo) = h + db.

Exemplos

Llim [5 + a)=lim5+lim=5+0=5
nº n

Q Sejam (c,) e (dn) as


2. lim 2+1 = lim + 5) =lim Delim=0+0=0 sucessões definidas por
nº n?2 n n n2
. 2n 2
“nº gn+1 edh=
De forma análoga se provam os seguintes teoremas.
a) Calcula os três
primeiros termos
da sucessão (c, x d,).
Teorema 2
b) Define pelo seu termo
Dadas duas sucessões (u,) e (vn) convergentes, com limites respetivamente iguais a
geral a sucessão
| e |, tem-se que a sucessão (u,v,) é convergente e lim (unvn) = lh. (c, x dp).
c) Calcula lim (c,), lim (d,)
e lim (c, x d,).
Exemplos
d) Calcula lim + .
ALE x 55) = lim 5 xlim T=5x0=0
n2 n2

2 lim[ =p x 2240) = lim 2x lim 24 --32%2=03


2n-3 n 2n-3 n 2

PROFESSOR
Teorema 3

Dada uma sucessão (u,), convergente de termos não nulos, com limite /, não nulo,
tem-se que lim 1.4.
Us If

o 4
b) c,xd,
“"5n+1
Exemplo 2. lim (d,) = 0;
c) lim (c,) = z!
lim (c,xd)=0
lim— = À = 5
5n lim 5n 5 d5
n+4 n+4
TEMA |ll Sucessões

SUCI 613
pe SUCI. 614
Teorema 4
SUCH 615
Dada uma sucessão (u,) convergente de termos não nulos, com limite /, não nulo, e
Q Sejam (e,) e (f,) as uma sucessão (v,) convergente, com limite [,, tem-se que a sucessão (o) é conver-
u
sucessões definidas por gente e que lim(2) -b. ,
e -bn+1 1, 22047 Un h
nn "o n+1º
a) Define pelo seu termo
- fe Exemplos
geral a sucessão (+)
fn
tlm oO lim (-10) 10
b) Calcula lim (e,) e lim (f,). 2n+13 lim 22: +13 2
n+1 n+1
c) Calcula im(52) e

ima)
IMm|—.
En
2. lim -22>3
2n+1
=
lim
ind
2n+1 2
2 3
-
n n
Q Sejam (g,) e (h,) as
sucessões definidas por
Teorema 5
Dada uma sucessão convergente (u,) e um número real a, tem-se que a sucessão
Calcula: de termo geral (au,) é convergente e lim (au,) = a lim u,.
a) lim (g,) e lim (A)

b) lim (2016 g,) Exemplos

c) lim (7h,) 3 3
Ltimb2 x n 2) = 2 x lim n 2=-2x0-=0
d) lim (g, — A)

e) lim (2g, —3h,)


2 lim[- 4 x=00] =-AxlimS2d o ix(9-5
n+3 n+3 4 4

Como consequência dos teoremas 1 e 5, surge o seguinte teorema.

Teorema 6
Dadas duas sucessões (u,) e (v,) convergentes, com limites respetivamente iguais a
, | e ,, tem-se que a sucessão (u, — vn) é convergente e lim (u, — vn) = h — 1.
PROFESSOR

Soluções Exemplos
76 Ê 1 R R 1
a) Ca — bn? + 7n+1 Lim(7 5) =lim 7 lim 5=7-0=7
hm 27" +7n n n

b) lim (e,) = 6; lim (f,) = 2


1 1
c) im(52) =3; im((2) +
2. lim 251 - lim 5) = lim Lo lim ,=0-0=0
n nº nº n n2
77.
a) lim (g,) = 0; lim (A,) = 2
Teorema 7
b)O
c)14
Dada uma sucessão convergente (u,) e um número racional r, tem-se que a sucessão
de termo geral (u,)” é convergente e lim (u,)” = (lim u,), ser elN ouse u, > 0, para
d) 2
e) -6
todoonelN,er>0ouseu,> 0, para todo o nelN.
J

74
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Exemplos Q Sejam (a,), (b,) e (c,) as


sucessões definidas por
1 mf + + - (lim =3n + (33-81 -n+5 1
n+8 n+8 = ,b,=3-—
" 4n+44" 7 no
Cc n
= PR :

Determina os seguintes
limites.
Sendo lim u, = 1 e lim v, = 1, com 4, |, elR: a) lim (a, + D,)

elim(un+vi)=h+l b) lim (b, x c,)

e lim (u,nv,) = hl

| mi
c) lim
n

” imo) =?,se un
* O, para todo
o nelN el, = 0.
d) lim

o En
n 1
n

e lim (au,) = ah, a elR


im 2n
e) lim ba
e lim (u,)”= (4), relN
9) lim (a,)
e lim (u,)' = (1), sendo reO* e u,2>0, paratodo o nelN.
|
e lim (un) = (), sendo re O e u,>0, paratodo o nelN. g) lim (b,)?

Sejam (a,), (bn) e (Cn) as sucessões definidas por a, = Ar , Dn=5-— — eC= - .

Determina os seguintes limites. QO Sejam (u,) e (v,) duas


sucessões convergentes
lim (a,+ bo) blim(boxc) lim dlime elimêz Plim (a)? das quais se sabe que (u,)
bn dn bn não tem termos nulos,
lim (u,) =—1 e lim (v,) = 3.
2v, — dU,
Sugestão de resolução Calcula lim
(u)?
Comecemos por determinar lim a,, lim Db, e lim c,:

lim a, = lim n+7 -


+
2n-8 2

lim ba=lim[5-)=5-0=5

limc,=limA=0

Utilizando os teoremas sobre operações com limites, temos que:

a)lim (ay + by) =5 +5 = blim (b,xc))=5x0=0

9liml =1 lime -0-0


bh 5 an 1
2
1
e) limêz=
lim E 2 = 1 li (an)
9) lim “= (5)3 =4A
TEMA Ill Sucessões

ME SUCH. 616 4.3.2. Operações com limites infinitos


Os resultados que vamos apresentar em seguida mostram qual o resultado de algumas
operações entre limites, nos casos em que pelo menos uma das sucessões que faz parte
da operação é divergente.
Por exemplo, consideremos as sucessões (a,), (Dn) e (Cn) definidas por a, =2n,b,=3 e
Cn = 2n + 3 e alguns dos seus termos:

1 2 3 5
2 4 3 7
3 6 3 9

10 20 3 23
100 200 3 203
1000 2000 3 2003
1 0000 20 000 3 20 003

lim an
= +º0 lim br=3 lim cn
= +00

Repara que teríamos o mesmo resultado para lim c,, se b, fosse outro qualquer número
real.

Em geral, temos o seguinte teorema.

Teorema 1

+0 +]=+0, comlelR. Dadas duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente + e [E IR, tem-se que
lim (u, + V,) = +00.
Simbolicamente, escreve-se +00 + | = +00,
Repara que + não é um
número, pelo que a
operação +º0 + | não tem Demonstração
sentido no contexto dos
números reais. No entanto, Consideremos duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente +00 e [elR.
este teorema mostra que
Pela definição de limite, tem-se que:
no contexto dos limites a
definição desta operação e para todo o número real L > 0, existe uma ordem p, eNtal que YnelN,n2p, > u,> 1;
tem sentido. Quando
estiveres a operar com e para todo o número real ô > 0, existe uma ordem p, elN tal que Yn elN, n2 p, >
limites deves ter sempre lvn-I|<ô,istoé, -8<v,-I<ô,ouseja,|-O<v,<l+6d.
presente que algumas
operações que não podem Seja ["
> O. Existe uma ordem p, eNtal que VnelN,n2p,>u,>[ -I+1.
ser definidas no contexto
E existe uma ordem p, elNtal que YnelN, nz2p; => /|-1 <v,. Então, sendo p o maior
dos números reais têm
sentido no contexto dos dos números p, e p;, tem-se que, sen>2p,u,+v,>[ -I+1+1-1=[.
limites.
Como [” é um número real positivo qualquer, provamos que lim (u, + vn) = +90.
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Repara que, quando escrevemos, por exemplo, +%0 + | = +c0, estamos a traduzir, simbo- x SUCN 616
licamente, que a soma de duas sucessões, das quais uma tende para +º e a outra é con-
x SUCN. 617

vergente para /, tende para +00.

Exemplos

Llim(5+2n)=5+(+0)=+00

2 lim (12 + 5) = + +0 = 40
n

Teorema 2
Dadas duas sucessões (u,) e (vn), ambas com limite +20, tem-se que lim (u, + Vn) = +90.
Simbolicamente, escreve-se +00 + (+00) = +00, +00 + (+00) = +00

Demonstração

Consideremos duas sucessões (u,) e (v,), ambas com limite +00.


O Sejam (un), (Vn), (Wn) € (tn)
Pela definição de limite, tem-se que: as sucessões definidas por
U=P,v,=5,Ww=ne
e para todo
o número real >>0, existe uma ordem p; eIN tal que YnelN, n>p; >>>; "
ti=n.
Determina os seguintes
e para todoo número real >> O, existe uma ordem p, eN tal que YnelN, n2p, > m>= limites.

Então, sendo p o maior dos números p; e p>, tem-se que, se n > p, então: a) lim u,,

Lil
Un+Vn>5+5 SUn+Vn>L
b) lim v,

c) lim w,
Fica assim provado que lim (u, + v,) = +00. d) lim t,
e) lim (u, + v,)
Exemplos
9) lim (u, + ty)
L lim (Jn + 2n) = +00 + (+00) = +00
g) lim (v, + w,)

2. lim (n3 + 4n) = +00 + (+00) = +00

Outros dois teoremas que se utilizam com muita frequência no cálculo de limites são
os que se seguem e cujas demonstrações são análogas às anteriores.

Teorema 3

Dadas duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente —s e / €lR, tem-se que
-o + |=-o, comleR.
lim (u, + v,) = —%. Simbolicamente, escreve-se —o0 + | = —oo,
MC

PROFESSOR
Exemplos
Soluções
Llim(5-2n)=5 + (-00) = —oo 80.
aj+o b5 od-xv d+u
ejso fizmo 8) —o
2. lim [3n+ 1) =-=+0=—
n
TEMA Ill Sucessões

(6% sUCn 617


Ze] SUCT. 6.18 Teorema 4
Dadas duas sucessões (u,) e (vn), ambas com limite —s0, tem-se que lim (u, + Vn) = —>º.
—00 + (00) = —oo Simbolicamente, escreve-se —o0 + (-00) = —oo,

Exemplo

lim (=n — 2n) = —00 + (-00) = —oo

Acabamos de estudar que, se (u,) e (vn) tenderem ambas para + ou —>, tem-se que:
lim (u, + Vn) = +02 + (+00) = +00 ou lim (u, + V,) =—00 + (-00) = —oo

E se as sucessões (u,) e (v,) tenderem para infinito de sinais contrários?


Vejamos alguns exemplos:
1. Seja u, = 2n e v, = —n. Sabemos que lim u, = +º e lim v, = —% e tem-se que:

lim (u, + vo) = lim (2n - n)= lim n = +

2. Seja u, = ne v, = -2n. Sabemos que lim u, = +º e lim v, = —%» e tem-se que:

lim (u, + Vp) = lim (n — 2n) = lim (-n) = —»

3. Sejau,=n+3 e v, =-n. Sabemos que lim u, = +º e lim v, = —% e tem-se que:

lim (u,+v)=lim(n+3-n=lim3=õa3

Repara que, nos três exemplos anteriores, obtivemos resultados diferentes, apesar de em
todos eles estarmos perante a soma de sucessões a tenderem para infinito de sinais con-
trários.
n-1 sen é impar
4. Sejau,=n+(-1" e v, = —n. Repara que u, = , € tem-se que
n+1 sene par
lim u, = + e lim v, = —>0.
Como u, + vn = (-1)", concluímos que lim (u, + vn) não existe.

o a Neste último exemplo, a soma de sucessões a tenderem para infinitos de sinais contrá-
—20) Indeterminação
rios não tem limite.

Logo, apenas da informação lim u, = +º e lim v, = —>, nada podemos concluir acerca
Quando no cálculo de um da existência de lim (u, + vn).
limite obtemos uma
indeterminação, tal não Diz-se que estamos perante uma indeterminação do tipo (+00) + (00) .
significa que esse limite
não existe ou que não
o consigamos calcular. Vejamos agora outros teoremas, que também serão muito úteis no cálculo de limites,
Significa apenas que este , ,
cálculo não pode ser feito mas, desta vez, relacionados com a multiplicação e cujas demonstrações são também aná-
de forma direta. logas às efetuadas anteriormente para o cálculo de limites relacionados com a adição.
UNIDADE 4 Limites de sucessões

x SUCI1. 619
Teorema 5 x
Dadas duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente +00 e [e IR*, tem-se que
lim (u,Vv,) = +00.
Simbolicamente, escreve-se (+00) x | = +00, (+00) x | = +00, com l elR*.

Exemplos

L lim (5n2) = 5 x (+00) = +00

2. lim (3/n) = 3X (+00) = +00

Teorema 6

Dadas duas sucessões (u,) e (v,), com limites respetivamente +00 e /€lR-, tem-se que
lim (UnV,) = —º%0.
Simbolicamente, escreve-se (+00) x | = —oo. (+00) x | = -o, com leR-.

Exemplos

Llim (-5n?) =—5 x (+00) = —oo

2. lim (-3/n) = —3 x (+00) = —o0

Teorema 7

Dadas duas sucessões (u,) e (vn), ambas com limites +00, tem-se que lim (u,v,) = +.
Simbolicamente, escreve-se (+00) x (+00) = +00, (+00) X (+00) = +00

Exemplos

Llim [(n? + 1) x nl] = (+00) x (+00) = +00

2. lim [n3(/n — 2)| = (+00) x (+00) = +00

Teorema 8

Dadas duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente +00 e —s, tem-se que
lim (UnV,) = —º%0.
Simbolicamente, escreve-se (+00) x (—00) = —oo, (+00) X (=00) = —oo

Exemplos

Llim [(-n? + 1) x n] = (-00) x (+00) = —oo

—n
2. lim [n(-/ 2)] = (+00) x (-20) = —oo

79
TEMA Ill Sucessões

ME SUCI. 6.20
Teorema 9

Dadas duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente —c0 e / E IR*, tem-se que
lim (u,V,) = —º0.
(-00) x | = —oo, com l elR+. Simbolicamente, escreve-se (-20) x | = —o0,

Exemplos

Llim (5 x (-n?)) = 5 x (-00) = —oo

2. lim (7x (Jn)) = 7 x (00) = —oo

Teorema 10

Dadas duas sucessões (u,) e (vn), com limites respetivamente —o e [e IR”, tem-se que
lim (u,V,) = +90.
(-00) x | = +00, com lelR”. Simbolicamente, escreve-se (-00) x | = +00.

Exemplos

Llim (=m(-n3)) = 7 x (-00) = +00

2. lim (L(/n)) = (00) = +05

Teorema 11

Dadas duas sucessões (u,) e (vn), ambas com limite —>, tem-se que lim (u,v,) = +ºº.

(-00) x (-00) = +00 Simbolicamente, escreve-se (-20) x (-00) = +00,

Exemplos

Llim (=n x (-n3)) = —00 x (-00) = +00

2. lim (-n? x (—/n)) = —00 X (—-00) = +00

Teorema 12

Dada uma sucessão (u,), com limite + e de termos não negativos, e um número
racional r positivo, tem-se que lim (u,”) = +00.
(+00) = +00, com re O*. Simbolicamente, escreve-se (+00)' = +00,

Exemplos

Llim (n + 1)2 = (+00)? = +00

2.lim /n2+4n-1=/+0=+00
UNIDADE 4 Limites de sucessões

x SUCN 6.21
Teorema 13 x SUCI. 6.22
Dada uma sucessão (u,), com limite —c0, e um número natural r, tem-se que:

e lim (u,/) = +º, se r for par.


e lim (u,/) = —=, se r for ímpar. (-00)" = +00, se r elIN for par.

Simbolicamente, escreve-se (-20)" = +00, se r for par e (-00)' = —oo, se r for ímpar. (-00)" = —oo, se reIN for ímpar.

Exemplos O sejam (a,), (b,), (cn), (dy) é


(e,) sucessões das quais se
Lim (=n? + 1)4 = (-00)4 = +00 sabe que lim a, = lim D, =
= +oe, lim c, = —o9, (d,) é
2. lim (=n3 — bn) = (—00)3 = —00
uma sucessão convergente
para O e (e,) é uma
sucessão convergente para
Os teoremas que acabamos de estudar permitem-nos determinar o limite do produto
—.
de duas sucessões, que tendem ambas para infinito ou uma delas para infinito e a outra Calcula, se possível, os

para um número real positivo ou negativo. seguintes limites.


a) lim (a, + D,)

E se a sucessão (u,) tender para infinito e a sucessão (v,) tender para zero? b) lim (a, + d,)
c) lim (a, + e,)
Vejamos alguns exemplos.
d) lim (a, + c,)
1.Sejau,=n ev,= 1. Sabemos que lim u, = +º e lim v, = O e tem-se que: e) lim (a, x D,)
n
9) lim (a, x c,)
lim (UnV,) = lim(n2 xo) = lim n= +
n g) lim (a, xe,)
h) lim (c, x e,)
. 1 . .
2. Seja u, = -nº e v, = —. Sabemos que lim u, = -» e lim v, = O e tem-se que: d lim (Db, x d,)
n
D lim (c, x d,)
lim (UnVn) = limf-nê x 5) = lim (-n?) = —o0 k) lim (c,2016)
D lim (c2017)

3.Sejau,=nev,= = Sabemos que lim u, = + e lim v, = O e tem-se que:

lim (u,v,) = lim/n x -limi-o


nº n

Repara que, nos três exemplos anteriores, obtivemos resultados diferentes, apesar de em
todos eles estarmos perante o produto de sucessões, uma sucessão a tender para infinito
e outra a tender para zero.
o x 0 Indeterminação
4. Sejau,n=Nnev,= (1)? . Sabemos que limu,=+c e lim v,=0, pois-I <(1)"<1,
n PROFESSOR
VnelNelim A. O. Como u, vn = (-1)", tem-se que lim(u,, v,) não existe.
n Soluções
81.
Neste último exemplo, o produto de sucessões, uma sucessão a tender para infinito e
a) +00 b) +50 Cc) +00
outra a tender para zero, não tem limite. d) Nada se pode concluir.
d+» f)-o g-o h)j+o
Logo, apenas da informação lim u, = +ºº ou lim u, = -» e lim v, = 0, nada podemos i) Nada se pode concluir.
concluir acerca da existência de lim (u,v,). j) Nada se pode concluir.
k) +00 |) —oo
Diz-se que estamos perante uma indeterminação do tipo w x 0.

81
TEMA Ill Sucessões

Já explorámos a adição e a multiplicação de limites. Vamos agora explorar a divisão.


ME SUCI 6.23
Também aqui existem operações que não têm qualquer sentido no contexto dos números
reais.

Por exemplo, no contexto dos limites é possível dividir por O. Não se trata de contrariar
aquilo que já sabias, trata-se apenas de um conceito que até agora não conhecias. Repara
que, seu, =—1 , então lim u, = O. Além disso, u, = O, Yn e IN, pelo que —1 e IR e podemos
n

falar da sucessão [)
Un

Ássim, neste contexto, a expressão o tem sentido.

Por exemplo, consideremos as sucessões (a,) e (bn) definidas por u, = de ba =— 1


bem como as sucessões (=) e [57] e alguns dos seus termos:
an bn

1 1 1 —1 —1
2 0,5 2 0,5 E

lo 0,1 lo -0,1 -10

100 0,01 100 —0,01 -100

1000 0,001 1000 —0,001 —1000

10 000 0,0001 10 000 —0,0001 —10 000

lim an = 0* lim L = +00 lim Db, = 0" lim L = 0


dn bn

Em geral, temos o seguinte teorema:

Teorema 14

Dada uma sucessão (v,), de termos não nulos e positiva a partir de certa ordem, com
limite nulo, lim v, = 0*, tem-se que lim 1 so,
Vn
—— =+00 Simbolicamente, escreve-se A = +00,

Exemplos
. 1 1 . 1
Llim— =— = +00 2. lim =— 1 =+00
n2 O 2 0+
UNIDADE 4 Limites de sucessões

ME SUCI 6.24
Teorema 15 SUCI1 6.25
Dada uma sucessão (v,), de termos não nulos e negativa a partir de certa ordem, com
limite nulo, lim v, = O", tem-se que lim —1 = —oo.
Vn
Simbolicamente, escreve-se A. —00, 1
0" 0-

Exemplos

-n? 0 —2 O
4n+1

Teorema 16
Dada uma sucessão (v,) de termos não nulos e a tender para + ou para —>, tem-se
que lim La)
Vn

Simbolicamente, escreve-se 1. O. 1. 0
oo o

Exemplos

1 lim nt +7n3+10 + Io 2. lim -n2-7n+6


— —»
L R

Até agora as propriedades de operações com limites estudadas permitem-nos determinar


o limite do quociente de duas sucessões, exceto nos casos em que ambas tendem para
infinito ou ambas tendem para zero.

E se as sucessões (u,) e (v,) tenderem ambas para infinito?


Vejamos alguns exemplos:
1. Seja u, = nº e v, = n. Sabemos que lim u, = +º e lim v, = +º% e tem-se que:

lim 2º =lim PL =limn= +


- . 2 .

Vn n

2. Seja u, = -n? e v, = nº. Sabemos que lim u, = -> e lim v, = +º e tem-se que:
R o -n o
lim Lo = lim Í = lim ol - 0
Vn nº n

3. Seja u, = 2n e v, = n. Sabemos que lim u, = +% e lim v, = +º e tem-se que:

lim “e = lim 22 = lim 2 = 2


Vn n

Repara que, nos três exemplos anteriores, obtivemos resultados diferentes, apesar de em
todos eles estarmos perante o quociente de sucessões, ambas a tender para infinito.
TEMA Ill Sucessões

n sen impar
4. Seja u,=(2 +(-1)") ne v, = n. Sabemos que u, = , logo lim u, = +º0.
ME SUCI1. 6.26 . 3n sen par
Sabemos também que lim v, = +00. P
E nr 1 sen impar . o
Como 2 =2+(-1), ouseja, 2 = , concluímos que não existe
Vn Yn 3 senpar
.
lim 2, pois, se n ímpar lim =2 = 1 e sen par lim 2 = 3 e, como sabes, uma sucessão
U,, , “ - U, , U,, 5

Vn Vn Vn

não pode tender para dois limites diferentes.

Neste último exemplo, o quociente de sucessões, ambas a tender para infinito, não tem
limite.
Logo, apenas da informação lim u, = +º% e lim v, = +ºº, nada podemos concluir acerca
A . . . . . me . oo
E Indeterminação da existência de lim “2. Diz-se que estamos perante uma indeterminação do tipo À.
Vn oo

E se as sucessões (u,) e (vn) tenderem ambas para zero?

Vejamos alguns exemplos:


1. Seja u, = le Vn = + Sabemos que lim u, = O e lim v, = O e tem-se que:
n n
1
. . n R 2 .
li =2 =lim >= lim 5 = lim n= +
Vn n
n?

2. Seja u, = de. Vn = 1 sabemos que lim u, = 0 e lim v, = O e tem-se que:


nº n
1
. a . .
lim o =limº>=limº =limi= 0
Vn 1 nº? n
n
6 1
3. Seja u, = — e v, = —. Sabemos que lim u, = 0 e lim v, = O e tem-se que:
n n
6
n
lim “o = lim 2 = lim º2 = lim 6 =
Vn 1 n
n
Repara que nos três exemplos acima obtivemos resultados diferentes, apesar de em
todos eles estarmos perante o quociente de sucessões, ambas a tender para zero.

se n impar
3 |

4. Seja un = 2 +) 6 Vn - À sabemos que u, = , logo lim u, = 0.


=4” APRENDE FAZENDO n n
se n par
3 |

Págs. 99, 101 e 103


Exercícios 7, 16, 17 e 24
, u .u 1 sen impar
Sabemos também que lim v, = 0. Como -2 =2 + (1), ouseja, —2 = '
84 CADERNO DE Exercícios Yn Yn 3 sen par
E TESTES concluímos que não existe lim 22.
Pág. 41 Vn

Exercício 21 Neste último exemplo, o quociente de sucessões, ambas a tender para zero, não tem
limite.
Logo, apenas da informação lim u, = 0 e lim v, = 0, nada podemos concluir acerca
o Indeterminação
da existência de lim “2. Diz-se que estamos perante uma indeterminação do tipo ç .
Vn

84
UNIDADE 4 Limites de sucessões

4.3.3. Levantamento algébrico de indeterminações e limites 6% SUCI1. 6.27


de polinómios e de frações racionais
Como vimos anteriormente, nem sempre as propriedades operatórias são suficientes
para determinar o limite ou para concluir que ele não existe. Para o fazer, isto é, para
“levantar a indeterminação”, e dependendo de vários fatores, existem estratégias apro-
priadas que vamos agora abordar.

º indeterminação do tipo (+00) + (-00)

Exemplo

Como calcular lim (5n? + 4n? - n + 3)?

Colocando em evidência o termo de maior grau, vem que:


(+00 + (-00))
lim (513 +4n2-n+3) = lim | o? ( + a + 53) -
2

limnP=+0,
pe O*

= im | 5n? ( Et] = lim 5nº x lim(1 A + 355) =


5n 5nº 5n 5n 5nº 5n
=(+0)x(1+0-0+
0) =+0

Repara que lim (5nº + 4nº —- n + 3) é igual a lim 5nº, que é igual a +90, visto tratar-se
do limite do produto de uma constante positiva por uma potência de expoente natural. Q Determina os seguintes
limites.

No caso geral: a) lim (n? — n)

b) lim (=n? + n)

Teorema 1 c) im(2rº —- 47º + e n- 9)


Dado um polinómio P(x), de grau superior ou igual a 1, e dada a sucessão (P(n)), «n, d) lim (-ant+3n?-n+4)
tem-se que lim P(n) = +ºº, se o coeficiente do termo de maior grau da forma reduzida
e) lim (-4nº — nº + 47º +
de P for positivo, e lim P(n) = —>, no caso contrário. + 6n-— 9)

9 lim 5 nº+n'-47"º +
Seja Plx)=ax'+a, q l+a, ,x2+...+ ax + ag um polinómio de grau superior
+6n-9)
ou iguala 1 easucessão P(n)=an'+a, qn l+a, on 2+...+ an + ap. Repara que:

lim P(n)=lim(an'+a, qn l+..+an+ag) =


. r-1
= lim [ao ra (20, do |-
am an am

= lim [a UI ++ )|- PROFESSOR


an an! an
Soluções
=liman'x limi+201l+..+ di + O - 82.
am am an a) +00
b) x
= lim an” [pois limf1 + 2-1 +... + a +20)=1+0+...+0+0=1) Cc) +00
am an! an
d) -o
Se a, > 0, então lim a,n” = +00. e) -co
D+o
Sea, < 0, então lim an” = —o,
TEMA |ll Sucessões

* indeterminação do tipo (=)


ME SuUCi 6.28 Do

Exemplos
2
1. Como calcular lim on n+7 ?
3nº-n
Colocando em evidência o termo de maior grau do numerador e do denominador,
vem que:
(=) sm (1-2; +] sm (1-D+S)
lim 20047 = lim no SM) “im n no)
€9 Determina os seguintes 3n2 (1-2. 3n2 [1 -—
3n? 3n
limites.
- 6-2"? +n
dim 2-n , ts

b) lim
ôn— 9 3n? 1
—n n
27" -7n+1
c) lim
n+1 pod
5n Sn
d) lim
mê +5n+1 = lim > x lim =
3-nº 1d
3n
e) li
+41
-“6nt-2n+1 3 1-0 3 3
9 lim
3r-n
Repara que o limite da fração racional é igual ao limite da fração com os termos
de maior grau do numerador e do denominador. Além disso, o grau do polinómio
que se encontra no denominador é igual ao grau do polinómio que se encontra
no numerador e, consequentemente, o limite é igual ao quociente dos coeficientes
dos termos de maior grau das respetivas formas reduzidas.

n2+2n+7,
. Como calcular lim
nº-4 o
Colocando em evidência o termo de maior grau do numerador e do denominador,
vem que:

20,7 O“im (e
lim ?2+20+7 PN imxim
o" Mo. a ed
nº-4 ns (1 4 nº 24
“nr nº

14244

nº 4
PROFESSOR
“rn
Soluções
“1 ,1+0+0 “641-0
83. +00 1-0
a) 3
b) -8
Repara que o limite da fração racional é igual ao limite da fração com os termos
c)2
d) — de maior grau do numerador e do denominador. Além disso, o grau do polinómio
e) 0 que se encontra no denominador é superior ao grau do polinómio que se encontra
f) +00
no numerador e, consequentemente, o limite da fração racional é zero.
UNIDADE 4 Limites de sucessões

PP +2n+3)
3. Como calcular lim
2n2=10
Colocando em evidência o termo de maior grau do numerador e do denominador,
vem que:
o Pepe) mtas
lim =5+20+3
n2 —
fim 2 (
DSO
55)
tim n
xlim —Da=.
2 2n? 2n?

203
4 5
= lim = x lim =
2 La
2n?
- 0 x1-0-0
1-0

= —0O0

Repara que o limite da fração racional é igual ao limite da fração com os termos
de maior grau do numerador e do denominador. Além disso, o grau do polinómio
que se encontra no denominador é inferior ao grau do polinómio que se encontra
no numerador e os coeficientes dos termos de maior grau das respetivas formas
reduzidas têm sinais contrários. Consequentemente, o limite da fração racional é —o0.

4. Como calcular lim


nt+2n3+3,
2n?-n

Colocando em evidência o termo de maior grau do numerador e do denominador,


vem que:

(=) "(d+ a) 14245


lim 2 +20" +3 = lim né né “lim PÉ xlim PM
2nº-n 2nº 5) 2n? NM
2n? 2n

, 1+2
= lim 2 x lim — > =

“2n

1-0
= +00
X 1

= +00

Repara que o limite da fração racional é igual ao limite da fração com os termos
de maior grau do numerador e do denominador. Além disso, o grau do polinómio
que se encontra no denominador é inferior ao grau do polinómio que se encontra
no numerador e os coeficientes dos termos de maior grau das respetivas formas
reduzidas têm sinais iguais. Consequentemente, o limite da fração racional é +00.
TEMA Ill Sucessões

Nos exemplos abordados, a estratégia de levantamento da indeterminação foi sempre


a mesma, consistindo em colocar em evidência o termo de maior grau no numerador
e no denominador e aplicando as regras operatórias dos limites, estando o resultado final
relacionado com os graus dos polinómios que se encontram no numerador e no denomi-
nador e com os coeficientes dos termos de maior grau das respetivas formas reduzidas.

* indeterminação do tipo )

Exemplo

So
Como calcular lim do + ?
+11

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo o)

No entanto, é possível simplificar a expressão de modo a a obter uma indeterminação


do tipo (=) que já aprendeste a levantar.
Do

lim 5nt+1 3n3 + 1) -


2 2(5nº
+ 1)
n+1

— lim 3n3+3 —

10n* +72

E) li
3 ( +53)
3n?
= im =

10nº [ 4-2
10nº

1+.3
Ip é 3n?
= lim xlim —— =
10n$ 14.02
10nº

1 A
. 3 . nº?
=lim-— xlim——— =
On 1 RL
5n4

-0x1+0
1+0
UNIDADE 4 Limites de sucessões

º indeterminação do tipo (O x 00) O Determina cada um dos


seguintes limites.
Exemplo 4n
2
. .
a) lim +14 1
Como calcular lim ——2——— xnº Mo
/n3 -5n? —- 6 + 1
2nº
o o ,
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (O x 00). b) lim Ea =x =)

No entanto, é possível simplificar a expressão de modo a obter uma indeterminação


c) im | x(n+2)]
do tipo (=) que já aprendeste a levantar. n+1
oo

(O x 00)
. 2 2nº
——wllJxn]l = lim | =
m SS ré) qn -502-6

(5) 2n5
= lim Erê E E
7nº 1-7)
é ( /n3 In)

2nº 1
= lim — X lim 57 67
7n> Trê

mam
lim Xim Do
5 67

/n TYnº

—-0-0

= +00

No cálculo de limites de frações racionais que envolvem indeterminações, podes


seguir o esquema seguinte:

(+00) + (00) — > Colocar em evidência o termo de maior grau ou aplicar


o Teorema 1 da página 85. /
PROFESSOR
(0) Simplificar — > (5) ——»» Colocar em evidência Solucô
a expressão A o termo de maior grau 84.
(O x 00) de modo no numerador a) +
a obter: e no denominador. b) +
c) 1
n

89
TEMA |ll Sucessões

O Determina cada um dos Limites de frações irracionais


seguintes limites.
No cálculo de limites que envolvam raízes quadradas, também é frequente o apareci-
a) lim º +2 mento de indeterminações. Nestes casos, também existem estratégias que permitem o
Jr? +2n
“levantamento” das indeterminações.
b) lim (Jn? +1- Jn2+2)
Repara nos seguintes exemplos e nas estratégias usadas em cada um para determinar o
c) lim Jn respetivo limite.
n

97º + 4n+2n
d) li
) lim n+3
Exemplos
edlim mn
1t+Jyn+2 1. Multiplicar pelo conjugado

Como calcular lim


n-9 ,
jn-3
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (=)
oo

Esta indeterminação pode ser levantada se multiplicarmos o numerador e o denomina-


dor por (Jn + 3), ou seja, pela expressão conjugada de (Yn — 3).

lim n-9 UAM (n-9(Jn+3) pm (n-9


(Jn + 3)
Jn-3 (Jn — 3) (Jn
+ 3) (Un)?
- 3º
= lim (n-9) (Jn+3)
n-—9

= lim (/n+3)
= +00

Como calcular lim (Jn? +1-n)?

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (+00 + (20).

Esta indeterminação pode ser levantada se multiplicarmos e dividirmos a expressão


dada por (YJn? + 1 + n), que é a expressão conjugada de (Yn? + 1 — n).

(+00 + (-00)) MZ141 MZ41


lim (/n2+1-n) = lim 602 +10) (nl +1+n) À
(Jn2+1 +)

= lim (Jn2 - 1) -n?


(Jn2+1 =)
PROFESSOR
= lim =
n+1-n?
(Jn2 +1 en)
UNIDADE 4 Limites de sucessões

2. Multiplicar pela própria raiz

Como calcular lim 4? - ?


n+

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (=)


o

Esta indeterminação pode ser levantada se multiplicarmos o numerador e o denomina-


dor por (Jn +3).

“50 WD.
n+3 (n+3) (Jn+3)

(n
+ 3)

= li =
mm n+3

1 “0
+00

3. Colocar em evidência

R 2.
Como calcular lim 412"
= 40 +52
n

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (=)


o

Esta indeterminação pode ser levantada se transformarmos esta expressão num produto,
colocando nº? em evidência.

= lim —
n n

(d+) Jn? x 1.2,


N n n n n
= lim = lim =

n n

nx 1.2 >.
n n |
= lim = lim q 4,3
n n n
TEMA |ll Sucessões

(6%
pe
SUCN. 6.29
SUCN 63] 4.4. Estudo do limite lim a”, a>0
Considera a sucessão u,= à”, coma >0eaxz1.
2) AULA DIGITA!
8 Simulador
Repara que se trata de uma progressão geométrica de primeiro termo a (poisu, = a! = a
GeoGebra:"Floco de Von Koch” n+1
e razao a, uma vez que Un+1 2º cantI-no a), sendo crescente se a > 1 e decrescente
Un a”
se0<ac<l.

Prova-se que:

(*) Deves saber este resultado (*) Teorema


de memória. Dado um número real a > 0, tem-se que:
elima"=+0vsea>l;
elima"=0Osea<l.

O Determina cada um dos Considera (u,) e (vn) as sucessões definidas por u, = 2" e vg = (5) .
seguintes limites. As suas representações gráficas são:
a) lim 3”
u,À vA
. 1Yy”
b) lim (3)
16f----=-======-- > +- -—-
4
c) | lim ns
E

2n

d) lim 7n

e) lim (27º — 9”)

8+ e at '

4 + : zt '

| - 11
eferoa 16 1
A+ ==".
32
O 1234 n O 12345 n
T + 7 + > , r T + T E

Exemplos

Llim2"=+0
PROFESSOR
2. lim 5) -0
Soluções 2

86.
3 lim 3. lim (5) =0
a) + 5n 5
b) O n n
Cc) + 4. lim o = lim 3 —— = lim 5 x [5] |-5 lim (5) = +00
do
e) -o
5. lim (4º = 5") = lim [ar o)
UNIDADE 4 Limites de sucessões

Soma de todos os termos de uma progressão geométrica


de razão entre 0 e 1

Conhecidos o conceito de limite e a fórmula que permite calcular o valor da soma de um


número finito de termos consecutivos de uma progressão geométrica, conseguimos
calcular o valor para que tende essa soma quando o número de termos tende para +00.

Seja (u,) uma progressão geométrica de razão r, com 0 <r<1.

lim $, = lim [un x 155) = ui xlim — =


1-r 1-r

=uj x4=0 (pois lim" =0se0<r<1)


r

Oro quo ="


Sugestão: Considera que 0,(9) é
- . =. = - - . + a soma 0,9 + 0,09 + 0,009 + ...
1. Considera a figura, formada por semicircunferências cujo raio é a terça parte do
raio da semicircunferência anterior. Sabe-se que o raio da primeira circunferência
é 1. Determina o comprimento total da linha.

Sugestão de resolução

Os comprimentos das semicircunferências são termos de uma progressão geo- Peircunferência = 27


métrica de primeiro termo Z e razão 2: Pretendemos determinar a soma de eu,= Ex lr

todos os termos desta progressão geométrica: 1

EB 8 E
27X —
1 n 1 n eu, = 5 o r

3 3 -
lim
$S, = lim | x >= | = lim [mx ——>— =nxi=0 nm 37 31x
A 2 2 2/2 “go
3 3 3 3 CLS “9

O comprimento total da linha é E unidades de comprimento.


(continua)

93
TEMA Ill Sucessões

(6% sUCN 6.30


xs SUCN 63] (continuação)

2. Determina o limite da sucessão de termo geral u, = 1 ++ + “ +... + > .


Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

Determina o limite da Verifica-se que o termo geral de (u,) é a soma dos n primeiros termos de uma
sucessão de termo geral
progressão geométrica de primeiro termo 1 e razão 2" Ássim:

E
u,=10+1+0,1+0,01 +
+... +0,1” 1 n

lim u, = lim +++ +55) =lim —oÉ


1x = lim|——— | =
2 4 2n a 1
1-0
ho 5
2 2

4.5. Estudo do limite lim 7/a, a> 0


Por fim, vamos determinar o limite de uma sucessão (u,) cujo termo geral é definido
por u, = "/a, sendo a um qualquer número real positivo.

(*) Deves saber este resultado (*) Teorema


de memória.
Dado um número real a > 0, tem-se que lim "/a = 1.

e Repara que, no caso em que a = 1, temos lim A = lim 1=1.


e Consideremos agora que a > 1.
E Apresentação
“Limites de sucessões”
E Teste interativo
Quando estudamos indução matemática, mostramos que se h > 0, então (1 +h)">1 + nh.
n
“Limites de sucessões”
Em particular, se considerarmos na desigualdade anterior h = 2, vem que ( - al >l+a.
n n
[54 APRENDE FAZENDO n n
Uma vez quel<a<1+a,ecomo1 +as(f +5) , temos que 1 Sa<( 15) , donde
Págs. 99, 100, 102, 103 e n n
104 | n
Exercícios 8, 11, 12, 13, disdas"V 15) jistoé, 1<"Ja<1 +.
18, 22, 23, 25, 26, 29e 30
Como sabemos que lim 1 = 1 e lim ( - a) = 1, é possível provar que lim "/a = 1.
”% CADERNO DE EXERCÍCIOS n
E TESTES
e Por fim, consideremos O <a < 1.
Págs. 41 e 42
1 1
Exercícios 22, 23, 24, 25, Uma vez que a > 0, podemos escrever lim "/a = lim V A21 = lim
. . n

26, 27 e 28
Págs. 78 a 82
na! limial
Teste nº 3
Além disso, como O < a < 1, temos que a ! > 1 e, pelo caso anterior, temos que
Í 1 = 1. Tem-se assim que, para qualquer valor de a > 0, se tem lim “Ja = 1.
PROFESSOR lim Ja 1 1
Soluções
100 Exemplos
88. q.
1.lim?2 =1 2. lim"/1=1 3. lim V5 =1
4. Limites de sucessões

Diz-se que u, tende para Í, e representa-se por u, — |, quando, para todo o número real 8 > 0,
existir uma ordem p elNtal que YnelN, n2p => |u,- || < 6.

Nota
Se existir um número real [tal que u, —» |, diz-se que a sucessão (u,) é convergente. Caso não seja
convergente, diz-se que a sucessão é divergente.

Teorema da Unicidade
Uma sucessão (u,) convergente admite um único limite e representa-se por lim u, ou lim Un
n— +00
ou lim u,.

Convergência e limitação
Uma sucessão (u,) convergente é sempre limitada.

Monotonia, limitação e convergência


e Uma sucessão crescente em sentido lato e majorada é convergente.
* Uma sucessão decrescente em sentido lato e minorada é convergente.

Toda a sucessão monótona e limitada é convergente.

Teoremas
* Produto de uma sucessão limitada por uma sucessão convergente para 0

Dada uma sucessão (u,) limitada e uma sucessão (v,) com limite nulo, tem-se que:

lim (unvn) = O

o. - +
* Limite da sucessão de termo geral u,="*+b com cn + d 0, para todo
o n
cn+d
“ an+b
selim -2çecx0
cn+d cc

“ an+b
selim =+osec-=0e2>0
cn+d d

- an+b
selim?
= osec-0e2<0
cn+d d
“— an+b
elim?t2 -Doea-c-0
cn+d Jd
Nota
O limite de uma sucessão constante é a própria constante.

e Limite da sucessão de termo geral u, = n7, com q racional

elimnI=+0seg>0.

elimni=0Oseg<o.

Operações com limites finitos


Sendo lim u,=l e limv,=b, comh,helR:

elim(u,+vi)=h+h

e lim (u,v,) = hl,

e lim fa =p se Un * O, para todoo nelNe fl, = 0.


n
e lim (au,) = al, a ElR

e lim (u,)' = (1), relN

e lim (u,)' = (h), sendo reO* e u,2>0, paratodo o nelN.

e lim (u,)' = (4), sendo reO e u,>0, para todo o n elN.

Limites infinitos
e Uma sucessão (u,) tem limite +00, e escreve-se lim u,=+% ou li mun=+ ou lim u,
= +,
n>+ n

quando:

para todo o L > 0, existir uma ordem pelNtal que YnelN,n2p > u,>L.

Nesta situação, diz-se que u, tende para +º e representa-se por u, — +00.

e Uma sucessão (u,) tem limite —c0, e escreve-se lim u,=-v ou li mu,=-o ou limu,=-0,
n— +00 n

quando:

para todo o L > 0, existir uma ordem pelNtal que YnelN, n2p > u,<-l.

Nesta situação, diz-se que u, tende para —» e representa-se por u, — —9.


Operações com limites infinitos em notação simbólica
Nota
Quando escrevemos, por exemplo, +º0 + | = +º0, estamos a traduzir, simbolicamente, que a soma
de duas sucessões, das quais uma tende para +» e a outra é convergente para [/, tende para +00.

+00 + | = +00 (+00) x | = +00, com [ elR*. = +


+00 + (+00) = +00 (+00) x | = —oo, com [ elR-.
—oo + | = —o0 (+00) X (+00) = +00 v =
—oo + (—00) = —o0 (+00) X (—00) = —oo 1

(+00) + (-00) Indeterminação | (-0)x/=-c0, com lelR+. O 0


(-00) x | = +00, com [ ElR-. og
(-00) x (00) = +00 oo
L-o
(+00) = +00, com r e O+. 0
(-00)" = +00, se r EIN for par. £ Indeterminação
(-00)" = —oo, se r EIN for ímpar. x
oo x O Indeterminação na Indeterminação

Limites de sucessões definidas por frações racionais


No cálculo de limites de frações racionais que envolvem indeterminações, podes seguir o esquema seguinte:

(+00) + (00) —— > Colocar em evidência o termo de maior grau ou aplicar


o Teorema 1 da página 85.

) Simplificar » Colocar em evidência


0 a expressão o termo de maior grau
(O x 00) de modo a no numerador
e no denominador.
obter (=)
So

Teoremas

Limite da sucessão exponencial

elima"=+osea>1.

elimar=0Ose0<ac<l.

Limite da sucessão definida por "/a, com a > 0

elim/a=1
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

GD) A sucessão (un) de termo geral u, = 3 + À tende para:


n
(A) O (B) +00 (C) 1 (D) 3

( Solução: Opção (D))

(3) Acerca da sucessão (v,) de termo geral v, = n-—5 , podemos afirmar que:

(A) (vn) é uma sucessão decrescente.

(B) (v,) é uma sucessão não limitada.

(C) (v,) é uma sucessão convergente.

(D) (vn) é uma progressão aritmética.

( Solução: Opção (C))

O Acerca da sucessão (w,), cujo gráfico está sobre uma reta de declive m > 0, pode afirmar-se que:

(4) w,—m (B) w,


— +00

(C) (w,) pode não ser monótona. (D) (w,) é limitada.

( Solução: Opção (B))

Q Acerca da sucessão (t,) de termo geral t, = (100 — n)?, pode afirmar-se que:

(A) (tn) é divergente.


(B) (t,) é uma progressão aritmética.
(C) (t,) é monótona.

(D) (t,) é limitada.

( Solução: Opção (A))


-n+2 sen< 2017
O Considera a sucessão (u,) definida por u, = |
2-1 cen>2017
n
Qual das seguintes proposições é verdadeira?
(A) lim u, = +º0

(B) lim u, = —%

(C) (u,) é convergente para 2.

(D) (u,) é monótona.

( Solução: Opção (C))


O Qual das seguintes proposições é verdadeira?
(A) Toda a sucessão limitada é convergente.
(B) Toda a sucessão monótona é convergente.

(C) Toda a sucessão convergente é monótona.

(D) Toda a sucessão convergente é limitada.

( Solução: Opção (D))

Considera as sucessões (a,), (bn) e (cn), das quais se sabe que:


elima,=-1
e lim Db, = +
elimc,=0

Com esta informação, qual das seguintes afirmações é necessariamente verdadeira?

(A) lim (bp x cn) = O

(B) lim (a, x b,) = —o0

(€) lim (6º) conduz a uma indeterminação.


bn
(D) lim [5º] conduz a uma indeterminação.
b,
( Solução: Opção (B))

O limite da sucessão de termo geral u, = 1 ++ - 5 +... + 3nNM é:

(AS (8) 2 (C) 0 (D) +00


2 3
( Solução: Opção (AJ)

Considera as proposições:

(I) Se (u,) é uma sucessão tal que lim u,= 0 eu, <0, YnelN, então (u,) é crescente.

(ID) Se (v,) é uma sucessão não limitada, então lim v, = +00.


Acerca das proposições anteriores, podemos afirmar que:

(A) são ambas verdadeiras.


(B) são ambas falsas.
(C) apenas a proposição (l) é verdadeira.
(D) apenas a proposição (Il) é verdadeira.

( Solução: Opção (8))


TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

O Considera uma sucessão (b,) decrescente. Sabe-se que —1 é um minorante dos termos da sucessão.
Qual das seguintes afirmações é necessariamente verdadeira?

(A) lim (b,) = —>0

(B) lim (b,) = +00

(C) lim (b,) = O

(D) A sucessão (b,) é convergente.

( Solução: Opção ( D))

OQ Considera as sucessões (u,) e (vn) de termos gerais u,= nº -ne v,=2n + (-1)" e as seguintes proposições:

(1) (u,) tende para +00.


(I) (vn) tende para +º0.
Acerca das proposições anteriores, podemos afirmar que:
(A) são ambas verdadeiras.
(B) são ambas falsas.
(C) apenas a proposição (Il) é verdadeira.
(D) apenas a proposição (Il) é verdadeira.

( Solução: Opção (A))

Q Seja (w,) a sucessão de termo geral:


— knf+n?-3n+4
En3 2 n2 , com k EIR
Wr

Se lim w, = —>, então k pode tomar o valor:

(A) 6 (B) —1 (C) O (D) 2

( Solução: Opção (D))

O Seja
x EIR. Para que valor dex se tem lim px Ra e 7) = 30?

(A) 3 (B) 10 (C) 20 (D) 21

( Solução: Opção (C))


Itens de construção

Q Calcula os seguintes limites.


a) lim 2 +] b) lim 2H]
3n-4 10

9 lim2=1
o a lim [- 5)
5
e) lim
3n+2

| Soluções: b) o c) + d+ 0 |)

5) Calcula os seguintes limites.


a) lim nº b) lim Jr? c) lim n2018 d) lim n2018 e) lim À B lim A
n Jn3
( Soluções: a) + b) +02 c)+0 dO 0 DO)

O Sei - ur on sa —12n+1
ejam (u,), (v,) e (w,) as sucessões definidas por u, = ;Vn=n?ew,=
ne 2n-1 2n+5
Determina os seguintes limites.

a) lim (u, + v,) b) lim (v, + w,) c) lim (3v, — w,)

d lim (u, x v,) e) lim + 9 lim —


Un UnWn
1
g) lim Lo h) lim (u,)2 D lim (w,)Z
Wn

[ Soluções: 7 b 6 96 DO é)? 5 90 hp J6 ]

Q Sejam (a,), (bn), (Cn), (dn) e (en) sucessões, das quais se sabe que lim a, = lim b, = —>, lim c, = +90,
lim d, = lim e, = 0 e lim f, = 3. Calcula, se possível, os seguintes limites.
a) lim (a, + D,) b) lim (c, + d,) c) lim (a, + f,)
d) lim (b, + c,) e) lim (f, + c,) 8) lim (a, x D,)
g) lim (a, x c,) h) lim (a, x £,) D lim (c, x e,)
D lim (a, xd,) kd lim (a,2) D lim (a,?)

m) lim [+] n) lim (5) o) lim (o)

omg rum(8
Cn b Cn

img
[unos
f, n

a) -o b) +
En

c) -co d) Indeterminação e) + f) + g) -o
En

h) -co 1) Indeterminação j) Indeterminação À


k) +0o |) -co m) O n) O o) Indeterminação p) O q) Indeterminação r) Não há dados suficientes para resolver o exercício.
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Calcula os seguintes limites.


a) lim 4º b) lim 22 2n

o gm om
co) lim a d) lim (2)

R
e) lim O lim (37 — 67)

( Soluções: a) + b) +0 J+o dO SO f)-o )

O Prova, por definição de limite, que:


a) lim > =
2
n

bi lim dO? =5
2n+41

R 2 1
lim =+
DO an+1 3

E) Prova, por definição de limite, que:


a) lim (2n + 5) = +00

b) lim 2º = —OO

€&) Indica o valor lógico das seguintes proposições.


a) Uma sucessão limitada pode não ter limite.
b) Uma sucessão limitada pode tender para infinito.
c) Uma sucessão limitada pode tender para zero.
d) Uma sucessão que tenda para —» não pode ter termos positivos.
e) Uma sucessão crescente é sempre uma sucessão que tende para +90.
f) Uma sucessão monótona é sempre uma sucessão convergente.
g) Uma sucessão convergente é sempre uma sucessão monótona.
h) Uma sucessão monótona e limitada é sempre uma sucessão convergente.

frrrs a) Proposição verdadeira. b) Proposição falsa. c) Proposição verdadeira. d) Proposição falsa. e) Proposição |
falsa. f) Proposição falsa. g) Proposição falsa. h) Proposição verdadeira.
2 Calcula o limite das sucessões cujo termo geral se indica, identificando as indeterminações encontradas.

Ju, =Pt>
“24 1
= +51
b) u,2904 JCOun =DAS
Sp+1
dup=3"+40-5 e) un = [In +2 Bup=1+9
2n3 -5n2 + 1 VY 4n-3 2n+1

gu, ==". DOu=—D+5 — ou =Pn+1-jn


2n+1 2n?+1+3n
1 n n+1
pun=25 O un= 5 Dun=3"*+2—-5"
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(* Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Soluções: a) + b) +o 90 > 95 > 8) —0 3-2 D+ DO k) +00 |) -oo

e) Calcula os seguintes limites, identificando as indeterminações encontradas.


a) lim (nê + o b) lim E ] c) lim o)
Un n2+3 4nº +1

d) lim Lora
U 4n+1
o) lim ( n+1 E) 9 lim ( nº+3 2n
( —5—
g) lim V Tin ] h) lim (n2017 — n2) D lim (n? — n2016)
Wi n+

p lim ( Pa +] id lim (-» (O 5) Dlim ((n2+1+/n2+2)


n n

m) lim (Jn2+1-/n2+2) n) lim (9 +20+43


3n

Z0) AULA DIGITA!


| Soluções: a += b) O 95 d+o eJ+o DO 923 +40 Do )2 k)-o D+o mO0 n1 o)+o = Animação
“Resolução do exercício 23 e)”

Considera as sucessões (u,) e (vn) definidas poru,=1+(1" e vo=T-(1).


Mostra que, apesar de (u,) e (v,) serem sucessões divergentes, a sucessão (u, X v,) é convergente.

Considera a sucessão (w,) definida por w, = +


a) Prova que (w,) é uma progressão geométrica e indica a sua razão.
b) Estuda a sucessão quanto à monotonia.
c) Determina uma expressão S,, da soma dos n primeiros termos da sucessão (w,).

d) Calcula lim S,.

| Soluções: a) + b) Sucessão decrescente. c) S, = 1 -— (5) d) 1 À


3
TEMA
Ill Sucessões

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

€3 Calcula a soma de todos os termos das progressões geométricas:


a) cujos primeiros termos são 2, 1, 1 , 1 , 1 ,ao poi
2 4 8 16
3
b) cujo primeiro termo é 3 e o sexto termo é
25.
| Soluções: a 4 bo 2

Mostra, utilizando a definição de limite de uma sucessão, que u, — 0, onde u, = (-1)". Lo


n

(28) Prova, por definição de limite, que a sucessão de termo geral u, = n+1 não tende para 4.
n

Calcula o limite das sucessões cujo termo geral se indica, identificando as indeterminações encontradas.
né 2 + cosn
a()un=—>———
3n? + senn

b) ()un=3/n2+1-5n

c) (**) Un = sa
(*) grau de dificuldade elevado
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
Soluções: a) + b) -» od 0

é) Considera a sucessão definida por uy = 2 e, para todo o nelN, u,,1= 5 (om - —)


n

a) (*) Considera a sucessão de termo geral v, = “27 . Mostra que para todo o nelN, vg + 1= VÊ.
. .
Un + . 2n-1
b) (**) Cacula v; e utiliza o resultado da alínea anterior para provar que v, = (3)
c) Determina uma expressão algébrica para o termo geral de (um), en-
d) Calcula os limites das sucessões (U,)n cn € (Van cin-
(*) grau de dificuldade elevado
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
qro

Soluções: b) v; = — OW= Io d limu,=1Telimv,=0.



Desafio - Uma tartaruga
sofista

Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Ao fim de uma hora, quando Aquiles, partindo do ponto A (ver figura), percorre uma légua, chega
. 1 ,
ao ponto de partida da tartaruga, ponto B, altura em que esta acaba de percorrer 3 de légua,
encontrando-se, pois, a 1 + > de légua de A. Quando Aquiles chega a C, meia hora depois, a tarta-

ruga encontra-se em D, a 1 + >1,1 a


+ 22 de légua de A.
2

|| 1+
LAN+ 2
2 + 7 + 2
|
Do no
1+ 2 + 2
414,4
+ 25
o

O E
| 1a o
: za o
7 14 od
| | Po
O | EEE
A B C D E F

Em geral, como a tartaruga se desloca a metade da velocidade de Aquiles, enquanto este percorre
—2n de légua, a tartaruga percorre metade dessa distância, ou seja, de légua. As sucessivas dis-
1 *” - Ms “ “ *” “ “

2n+1

tâncias aludidas no problema são, pois, os números da sucessão (u,), n elN, em que:
1- (5) + 1
o 1
n=ltsytoatoat
1 1 toma
1 to
1. 4
o
= 3
1

2
Esta sucessão tende para 2, que corresponde à distância, medida a partir de 4, percorrida no
momento em que Aquiles apanha a tartaruga.
Mas há algo de estranho nisto tudo, não há? É que, antes de apanhar a tartaruga, Aquiles tem de
fazer uma infinidade de coisas, nomeadamente, passar por todos os pontos onde a tartaruga já es-
teve, e não é verdade que sempre que ele chega a um desses pontos a tartaruga já lá não pode
estar, a menos que tivesse entretanto parado? Este paradoxo, que se deve a Zenão de Eleia (séc. V
a. C.), ainda hoje dá que pensar a filósofos! E a físicos... Repara que se pressupôs que o espaço é
infinitamente divisível. Mas será? Ninguém sabe, mas Zenão concebeu outros paradoxos igualmente
intrigantes para o caso de o espaço não ser infinitamente divisível.
Se quiseres saber mais, consulta o artigo de Nick Huggett sobre os paradoxos de Zenão, disponível
na Enciclopédia de Filosofia de Stanford graciosamente disponível na Internet.

Será que Zenão afinal tinha razão e o movimento não passa de uma ilusão?
SOLUÇÕES

TEMA II b) Conjunto dos majorantes: [12, +00]


Conjunto dos minorantes: ]-so, -2]
Sucessões
1. a) Majorantes: Ze x, por exemplo. Não tem minorantes.
2
b) Conjunto dos majorantes: [1, +]
12. Infimo: 3
1 au,=-10n Supremo: 7
13. Por exemplo:
1
Du=50 a) |-», 1]
n+3 b)]2, +]
c)u,= 3n c) 3, 41
2. 3)1,3,5,7,9 14. a) Máximo 1 e não tem mínimo.
5 10 17 26 b) Não tem máximo nem mínimo.
12719 "16 35 c) Mínimo 3 e não tem máximo.
c)1,/2,/3,2,/5 15. a) Conjunto dos minorantes: ]-co, 2];
não tem majorantes.
b) Conjunto dos majorantes: [-3, +col;
não tem minorantes.
3. au=0u,=1;u,=0;u,=1;u,=0; wo =| c) Conjunto dos minorantes: ]-so, —1];

1 1 conjunto dos majorantes: [1, +90]


b) v, = 2; N=—5 v; = 28; u=- vs= 126; d) Não tem majorantes nem minorantes.
1 16. (u,) é limitada, pois u, <u, < 2017, YnelN.
V>o18 =" 5018

cCdw=2;m,=1;w,=0;w,= 1; ws=2; Wog= 1009

b) Não é um termo da sucessão. 23. [o


n=ha+nYn>l
5
d 15-2n. 13-4n 24. a)3,5,7,9,11
Un 1=40-3"
Um = Bo + 1 N =3
e) Ordem 7.
an,.i1=ap+2,VYn2Z1
5. a)17 é0 termo de ordem 12 de (u,) e é o termo de
b)3,9,27, 81,243
ordem 20 de (v,).
b) Proposição falsa, pois a equação (2p? + 1=p-3é [o =3

impossível em IN. bi=3b, yYn>1


25. a)5,8,11,14,17
a,=3n+2
b)3,5,7,9,11
by=2n+1

Unidade 3 - Progressões aritméticas e geométricas


ea
28. a) É uma progressão aritmética de razão 3.
32] é b) Não é uma progressão aritmética.
8. a)Crescente. c) É uma progressão aritmética de razão -2.
b) Decrescente.
d) É uma progressão aritmética de razão -s :
c) Não monótona.
d) Crescente. e) Não é uma progressão aritmética.
e) Não monótona. f) Não é uma progressão aritmética.
9. (u,) não é monótona e (v,) é crescente. 29. a)5
10. a) Majorantes: 13 e 100, por exemplo. Minorantes: b) 10
—100 e -2, por exemplo. c)15

107
SOLUÇÕES

30. a) Decrescente. cdu,=2x(3p-!


b) Crescente.
du,=5x2""
c) Crescente.
d) Decrescente. edu, =-5x2""
31. adu,=4n-14 1
adr=5
b) u, = 5n-32
du =5n+8 b) Decrescente.
a)7 174 453
dju,=/2n-2/2
5
32. a)-6037 5
b)2013 - /5 c)3
c)-4033 d) 60
d) -6048 S=-9(1-3")
649 10 737 418,23 euros.
SB

9,12e15 = 13 162 bactérias.


a)13 = 2764 habitantes.
b)13
13
c) 2

a) 703
q

b) -3340
a) 3689
s

b) 3003
9333
BNaB

250
n = 100
a)27
b) 15 de dezembro.
a) 5, 10,20,40
R

b)-5, 10, -20, -40


c)5, -10, 20, -40

47. aju=4x3""
b)u, =2""!
a) Us = 3

b) Não é termo da sucessão.


cdu,=3x(1P-!
2n-1 as
Dun="5— du,
4 4
="DIE;
5
n+1=05
2
ebu,=5x2""]
Bu, = (E e)4
36 é o sexto termo da sucessão (u,).
48. Por exemplo: a) Sucessão não monótona.
abu,=2x3"" b) Sucessão crescente.
ba, =25
(1) c) Sucessão decrescente.

108
a) Conjunto dos minorantes: |-sc, 3]; não tem majorantes. 42. a)u,=6n-9
b) Conjunto dos majorantes: |-6, +so|; não tem minorantes. b)5184
c)113
c) Conjunto dos minorantes: ho, - >| conjunto dos a) 991
majorantes: [5 sa. b) 50 045,5
a)v,=4x3""!; crescente.

Ê
d) Não tem majorantes nem minorantes. b) v, = 6x (-5)""!; não monótona.
a) É uma progressão aritmética; r = = a) 7
1
b) Não é uma progressão aritmética.
b) Decrescente.
c) Não é uma progressão aritmética.
d) É uma progressão aritmética; r = 1. o) S,=1- 5)
e) É uma progressão aritmética; r = —x.
a)3
a) É uma progressão geométrica; r = 1.
b) É uma progressão geométrica; r = (3. b>
c) Não é uma progressão geométrica. 47. a) 2026 euros; = 2106 euros.
d) É uma progressão geométrica; r = 4. b) u, = 2026 x 1,013"!
e) É uma progressão geométrica; r = - . P;=6x 1

a) Não é um termo da sucessão. a) 1 :P -6r(5)


P=7Pavnz2 ” 2

b) p= 131

PRE
c) Sucessão crescente. Aj=9 1 no

d)21
31. a) Não é um termo da sucessão. 4

b) Sucessão crescente. a) Por exemplo, L = 2.


&

c) A sucessão não é uma progressão aritmética. b) Não existe nenhum número real L nas condições dadas.
d) Minorante: 1, por exemplo; majorante: 2, por exemplo. 37 224
sa

a)3n+4 a)-2,1e40ul,4e7
b)Ju,=3n-11
b) 79 bolotas.
108º
c) 25 dias.
8 à EB

1,6e1l
a) 370 euros.
1
b) 7020 euros.
512
u, = 2n + 8; 360 exercícios. a) 4/10,10
as

adu=2,u,,.1=U,+2,YnelN
blu,=4,u,,1=U,—1,YnelN by = 110
4

Ju=S Uni =5 1 Um VnEN o) Sim. Paran=5, A = 52.


5 5 n-1
dr=2:B,=256x [5] =9H-3ny 6n-1
d)u, =2, Un .1=> Up Vn EN

a) Sucessão não monótona.


b) Sucessão não monótona. Unidade 4 - Limites de sucessões (pág. 58)
c) Sucessão crescente.
d) Sucessão decrescente. 56. a) Ordem 100.
e) Sucessão não monótona. b) Ordem 499.
c) Ordem 1110.
ao
a) 1) Ordem 7.
8

57.
b) Existe, todos os termos de ordem n= 3k, ke Z.
il) Ordem 249.
a) u, =-3n + 7; decrescente.
Wi) Para cada 8 > 0, é o número natural p igual à parte
b) u, = -5n + 4; decrescente. 1-26
inteira de
Chu, = 1 n+ 3; crescente. 45 —
2 b) Existe lim u, e lim u, = 1
du, =- > + 100; decrescente. 1 2
a) Por exemplo, — nº
e) u, = 2n— 20; crescente.
b) Por exemplo, -2 + h.
9) u, = 6n — 23; crescente.
41. 15 c) Por exemplo, n.

109
SOLUÇÕES

61. (II) é verdadeira, pois sendo (u,) uma sucessão conver- 80. a) +
gente é limitada. b) 5
62. a) u, = n é monótona e não é convergente. C) -o
b) u, = (-1)” é limitada e não é convergente. d) +
cdhu, = f- 5) é convergente mas não é monótona. So
63. Opção (D) g) —o
66. a) 4999 81. a)+o
b) 58 b) +00
c) 100 Cc) +
d) 99 920 016 d) Nada se pode concluir.
67. a)5005 e) +0
b) 95 ) -o
71. a)2 8) —o
b) + h) +00
c)-o i) Nada se pode concluir.
d)9 |) Nada se pode concluir.
73. a)+o k) +00
b) +00 D oo
Cc) +
82. aj+o

e)0 C) +oo
Do a
74. a)1;2;-+ e) oo
3 > f) +
b)aç+b=(1"+— ' 83. a)3
2.41 b) -8
D dita o)?
o 4 d) -o
DcXd=51 o

|i (c, x d,) o= O 8) +
c) lim = 5: lim (d,) == 0; 0: lim
i (c,) -2.4 84. a) so

>2 bj)
en 6º +7n+1
6. a — 2?+7n e5 o
b) lim (e,) = 6; lim (f,) = 2 , bjo
c) im(2) -3; im(£2) + | Jo
n n 1 d) 5

77. a) lim (go) = 0; lim (h,) = 2 e) +0


b)0 86. aj+o
c)14 b) 0
d) 2 Cc) +

e) -b do
1 e) -»
8. az aa. 100
b) O
51 Aprende fazendo (pág. 98)
d) 0 1. Opção (D)
ag 2. Opção (C)
12 3. Opção (B)
pn 4. Opção (A)
16 5. Opção (C)
g) 3 ' 6. Opção(D)
79. 11 7. Opção (B)

tio
8. Opção (A) c) Proposição verdadeira.
9. Opção (B) d) Proposição falsa.
10. Opção (D) e) Proposição falsa.
LR Opção (A) f) Proposição falsa.
12. Opção (D) g) Proposição falsa.
13. Opção (C) h) Proposição verdadeira.
14. a)1 1
a
b) oo
C) +00 b) +
a -25 co

eo
15. a) +00
b) +
C) +
do
eo
Do
1
16. a) 2

b) 6
c) -b
do
e)2 23.
1
5
go
1
Dq

D Vo
a) -o
b) +
C) -o
d) Indeterminação
e) +
8) +
g) -o
h) —oo
|) Indeterminação
|) Indeterminação 25.
k) +00
b) Sucessão decrescente.
1) —oo
m) O o) S,=1- 5)
no d)1
0) Indeterminação 26. a)4
pJo 15
q) Indeterminação D+
r) Não há dados suficientes para resolver o exercício. 1
18. a) +oo a)

b) + b) —oo
C) +00 co
do b) v; 4
eo
É) —oo
Ju, = 31
a) Proposição verdadeira. 32 +41
b) Proposição falsa. d) limu,=1 elim
v, = 0.

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