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MATEMÁTICA À
Mia
uu

VOL. 3
TEMA IV
Funções Reais de Variável Real
1. Funções racionais ............. e eerreeererecerereneererenacereneeereaaaremenanereaaeeeenaacenenaereranareceacereneacenenas 6

11. Simplificação de frações racionais ............ eee aerea e eereaaeeeeaaeeeeeneeereeaeeeeenereeenaseeeeeatero 7


1.2. Operações com frações racionais........... eee aeee aeee eeeeea nene n aeee aerea ae eenenaeeeenaeeeennios =
1.3. Equações fracionárias ....... eee eeeeeeee aerea eee a aeee cane narra rara e eeea aerea renan a rara rerneeenns 1
1.4. Inequações fracionárias ......... e eeeeeeereeeneceeeeeeeeeeaneeeenaaaree
ne eeeeanereeneeeeeeaaeeeeaaeeereaserenaneeess 2

2. Limites segundo Heine de funções reais de variável real ............. e eeeeeeeeereeeeeeneeens 16

21. Pontos aderentes a um conjunto de números reais... eeeeeeeeeeeeeereeeeeeeeeea


ne eeeeeeneeeereeeeeos 16
2.2. Limite de uma função num ponto aderente ao respetivo domínio........... e eeeeeeeeeeeeneeeeass 16
2.3. Limites laterais ........ eee aeee aeee aeee aeee anna ane e eee aa nara aeee anne 20
2.4. Limites no infinito... eee anna 24

2.5. Operações com limites e casos indeterminados ......... e eeeereeeeeeeeeeeeeeeeee


ne eeeeeeeeereeeranerees 28
2.6. Produto de uma função limitada por uma função com limite nulo... eee 31
2.7. Limite de uma função composta........... teen aeee aeee eeeeeaeeeeeaeeeeneaneeeeneeeenenaerenaneeeeneneeeeeaneos 32
2.8. Levantamento algébrico de indeterminações............. eee eeeeeeeae erre aerea arena aeereess 33

3. Continuidade de funções ............ eee eeeeeereeeeerenaereeaeereaceneneeenenenenaeeeeaneneneeeeeaaeereaeeenanoo 42

3.1. Função contínua num ponto e num subconjunto do respetivo domínio... eee 42
3.2. Continuidade da soma, diferença, produto, quociente e composição de funções contínuas .................. 45

4. Assíntotas ao gráfico de uma função ............ e iieeeeeereneeereranerernenerenacenenaneeeeeneeeenaneeers 48

44. Assíntotas verticais, horizontais e oblíquas ao gráfico de uma função... 48


4.2. Assintotas e representação gráfica de funções racionais definidas em IRifct por fx) = a + o
(a Db, CER) eee aeee aerea eae a aerea nana rena aerea aaa eea aerea aaa eea ae neee ane reraneeeennoo 59
ROS [UE
= += = 63
Aprende fazendo ........ aeee aan anna anna anne anne nana nen enaaenanenneneeeeaeneneneneeaanenas 68
5. Derivadas de funções reais de variável real e aplicações ............. e eeeeeeeeeereeeeeeees 86

5.1. Taxa média de variação de uma função e derivada de uma função num ponto... 86
5.2. Interpretação geométrica da taxa média de variação e da derivada de uma função num ponto ............. 89
5.3. Aplicação da noção de derivada à cinemática do ponto .......... eee cerne eeeeeeerereeeeens 91
5.4. Diferenciabilidade e continuidade num ponto ........... e eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaeeeenane
ceras eeeeeeneeees 93
5.5. Função derivada... eee eeeeeeeeeeeaeeeenesereeenao emana aoeneaaaeeeaaarereaareneaneoeeeneoeneanaceneaaerenenserenaneos 94
5.6. Regras de derivação........... nn ereeeeeeeeeeeaaeeeeenanecereeenaoaeeenanarenenaaaeaeneeaaeoreeeaaaeeeeeaaecemenaaaeeeens 95
5.7. Sinal da derivada, sentido de variação e extremos... eee eee eeeeneeeeeneeereeeaeeeeeaneos 109
RO [8 1=+=)= 119
JA Vo g= 8/6 [= fcPá<:
(6 (6 122
[D/S1S3E
| | (o o 133

TEMA V

Estatística
1. Introdução ............. e eieeeeerereneeeeacerereaaeerenanereeaneceraaeereaerecenaeareneneneeanecerenarerenanerenanenerenees 136

2. Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação .................. 137

21. Amostras bivariadas......... erre ee eee eeeeeeeeaeeoeeenaa ao eee aa ereeenaneeeeeenaaeeeenaaeneeemaneeererenaneneess 137


2.2. Reta de mínimos quadrados e coeficiente de correlação .........eeeeeeereeeeeeeeeeeereeenenenos 140
SÍNMESO e eeereeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaeeea
anna a aaa aaa nana nana aaa nana nana nana anna nana anna nana nana aa aaa nana a aaa aa nan aeanaeaeanenenenenaaes 158
JA Vo gs 8/6 [58 fcPá<:
q (6 (6 DR 160
(D/=1S$
| | (o o 171

Soluções ... errar eeere ne renneenereneneo 172

TEMA | — Trigonometria e Funções


Trigonométricas
TEMA Il — Geometria Analítica

VOL. 2
TEMA Ill —- Sucessões
Spears poi Is st

Neste tema irás conhecer técnicas desenvolvidas por algumas das


mentes mais trabalhadoras (e por isso brilhantes) do século XVII. | mVídeo
“Dobragem minimalista”
Essas técnicas permitiram resolver problemas complicados de geo-
metria e de física até então inacessíveis; hoje permitem resolver os mais variados pro-
blemas de otimização, fundamentais no setor industrial e em diversas atividades
económicas, desde a engenharia aeroespacial (ex., em cálculos de resistência) à indústria
de calçado (ex., na minimização de desperdícios no corte de couro).
Com o objetivo de mostrar algumas das vantagens
desses métodos, fica aqui um desafio para ires ten- "om
tando resolver enquanto vais lendo o tema. Medita
um pouco nele antes de passares às páginas seguin-
tes, para o ficares a conhecer bem, e depois vai pen-
sando nele periodicamente.
Considera a figura ao lado, que representa uma folha
com dimensões muito próximas do tamanho A4.
Dobra a folha a partir de um ponto do bordo inferior
(em B) de modo a que o vértice C toque o lado es-
querdo (em D), mas sem que a dobra atinja o interior
do bordo superior. O problema consiste em determi-
nar a que distância de € deve estar o ponto B para que
o vinco AB tenha o menor comprimento possível. Cc
Antônio Machiavelo
TEMA IV
Funções Reais de Variável
Real
RT ESET TES

2. Limites segundo Heine de funções reais


(Ae ldre o ss!

3. Continuidade de funções

4. Assíntotas ao gráfico de uma função

5. Derivadas de funções reais de variável real


e o [es mo j=s
LIST AT De a E ge Dto

UNIDADE1
Funções racionais

No 10º ano estudaste algumas funções como, por exemplo, a função afim, a função
3 FRVRI1. 2.6
quadrática, outras funções polinomiais, a função módulo, a função raiz quadrada, a fun-
ção raiz cúbica, bem como transformações dos gráficos destas funções.
8 Resolução Neste domínio, retomaremos o estudo das funções iniciado anteriormente, começando
PowerPoint: Todos os exercícios
de “Funções racionais” por estudar mais uma família de funções — as funções racionais.

6) Determina o domínio
das seguintes funções.
Uma função racional é uma função real de variável real dada por uma expressão da
a) fix) = *— é
x+1 forma P(x) jº onde P e Q são polinómios.
x
b) gy) = e
o Plx)
c) h(x) — X o 5
À expressão x) designa-se por fração racional.
x
d) 1x)
o — ” + 5

Exemplos
vao 2x
e) jlx) = c+5 x +3x+4 nao o bx cao Dé 3x —- 22-10
As funções flx) = e jlx) =
o 28-8 x-3 BO=cho= 5d = 5
1h =-2,57-6 são alguns exemplos de funções racionais, por se tratarem do quociente entre duas fun-
ções polinomiais.

Nota que uma função polinomial P(x) é uma função racional, pois P(x) = Hal

Uma função racional tem como domínio o conjunto dos números reais que não anulam
o denominador O(x), isto é, D = (x elR: Ox) = 0).

Nos exemplos anteriores:

eD=i(xeR:x—-3=0)=IRV3)

e Do=ixelR:
x = 0) =IRMO)
PROFESSOR
eDp=IxeR:x2-2=0)=R-/2, 42]
Soluções
1. Cálculo auxiliar

aJR-) 2-2-=0657=2
b) IRVO) ox=/2 vx=-)2
RUAS, 5) eD=ixelR:x2+120)=IR
d)IR
SRS) Condição universal
DIRUZ,3)
e D=IR
UNIDADE 1 Funções racionais

11. Simplificação de frações racionais


Já sabes, de anos anteriores, que, multiplicando ou dividindo ambos os termos de uma
fração por um mesmo número, diferente de zero, obtém-se uma fração equivalente.
De forma análoga, multiplicando ou dividindo ambos os termos de uma fração racional
por um mesmo polinómio, não nulo, obtém-se uma fração equivalente, para todo o valor O simplifica as seguintes
de x que não anule os denominadores. frações racionais,
indicando o domínio onde
Vejamos a seguir como este princípio ajuda a simplificar frações, nomeadamente nos a simplificação é válida.
20-18
casos em que se divide ambos os termos de uma fração racional por um divisor comum.
2x
+ 6

b) 3X —-bx—9
Exemplos 22
+ bx +4
. 15x? o 15x? - 3x? qro3M+3x-1
, em RU-2).
5Sx+10 5(x+2) x+2 2-1
d. W+40+3%
D=(xelR:5x+10=0)=IRV-2)
+55 +7x+3%

pwe-Dax+
(4 emB-I.
x+1

D=(xelR:x+120/=IRM-)

Observa que a simplificação foi rápida, pois o polinómio que se encontra no numerador
já estava fatorizado. No geral, para simplificar uma fração racional, decompõem-se
os seus termos em fatores, dividindo ambos os termos pelos fatores comuns: obtém-se,
assim, uma fração mais simples.
Deves, portanto, recordar as estratégias que aprendeste para fatorizar polinómios.
Recorda
XxX-5x+6 (x-3)x-2) x-2 Dado um polinómio P(x),
de grau nelN, cujas raízes
D=(xelR:xº-5x+
6x0) =IR2,3) distintas x,, x», -.., xy têm
multiplicidade n,, n>, ..., Mk,
Cálculos auxiliares respetivamente, existe um
E mit-dox- E 4x 1x6 polinómio O(x), sem raízes,
2
tal que
Sx=2 vx=3
O -5x+6=(x-3(x-2) Px) = (x — xy)” X (x — x09)"2 x
X ... X (x — xy)?" CXx)

4 xi+ 3x2 +2x xx +3x+2) À


WO —x x(x2
— 1)
o xt+ Dx
+ 2) PROFESSOR
xe
— Dx + 1)
Soluções
=*t+ em RW-1,0, 1).
X— 2
a)x-— 3, em IR(-3).
D=txelR:o-x=0)=IRV-,O, 1) DD
3x— 9
sd , em RU, — +.

Cálculos auxiliares gU2+1


x+1
mBU,1).
P+3x+42=-00x=D E1204x1x2
V9-4x1x2
2
Sx=1vx=2 Pãr' em IR-3, —1, 0).
2+3%k+2=(x+1x+2)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

GxX-Tx+6
(x 2x2 + 2x3)
x2-4x+4 (x — 2)
2 é uma raiz
— lx— 2Xx + 3)— 1)
de multiplicidade dois
do polinómio xº — 4x + 4. (x — 2)x— 2)
+31) amIR2)
2! X—'
D=ixelR:
xº —- 4x + 4 0)=IRW2)

Cálculos auxiliares

1 0 76
2 2 4 6
[1 2 3] 0=R
X-7x+6=(x-2x
+ 2x3)
2+/4 4x 1x(-3)
2 +2x-3=065x= eSx=3 vx=1
2
2 +2x-3=(x+3)x-1)
Assim,x» -7x+ 6=(x-2( +2x-3)=(x-2Kx
+ 3)Kx — 1).

6. 2x2 + 4x— 6 - 2(x+ 3)x— 1) -2x-2, em RM-3I.


x+3 x+3

D=ixelR:x+3 20) =IRM-3)

Cálculo auxiliar
22 +4x-6-06,x=—*Ev16 4x2x(6)
2x2
Sox=3 vx=1
202 +4x-6=2(x+3)x-1)

Um erro muito frequente na resolução do exercício anterior consiste no seguinte:

Erro!
— Aa

2x +4x-6 (W+3x-1D) (1
x+3 x+3

O erro resultou de uma fatorização errada do polinómio 2x2? + 4x — 6 =


=(x+3)x-1) emvezde2x+4x-6= 2 (x+3)x- 1).
Recorda a propriedade que está na base da fatorização de polinómios de
2º grau:
Dado um polinómio P(x) de grau 2, com duas raízes distintas xy e x», então
P(x) = a(x — x4) x (x — x»), em que a é o coeficiente do termo de grau 2.

Repara que, em todos os exemplos, a simplificação é válida no domínio da fração inicial.


Neste último exemplo, a simplificação 2x] + 4x — 6 = 2x -— 2 é válida em IRV-3], apesar
x+3
de 2x — 2 ter domínio IR.
UNIDADE 1 Funções racionais

1.2. Operações com frações racionais


Di. = Dn Day
Observa os seguintes exemplos, onde se efetuaram as operações indicadas e se simpli-
ficou, sempre que possível, o resultado obtido no respetivo domínio.
[o] Efetua as operações
indicadas e simplifica o
resultado final, indicando
Adição e subtração o domínio onde a
simplificação é válida.
Exemplos
1 1
(X+4x-7 x+1 2 +44x-7+x+41 -2+5x-6 mB). dh x
x+3 x+3 x+3 x+3
=(xeR:x+320/=IRM-3)
525+
22943
1 x-—1

275 o o E do. 28 - Ea em FEM) Dt 546


x+1 : x+2
= (xelR: 4% » 0) = IRMO) XxX+5x+6 x +4x+3

Nos exemplos acima, as frações apresentam o mesmo denominador e, portanto, man-


tém-se o mesmo denominador e somam-se/subtraem-se os respetivos numeradores.

Nos exemplos seguintes, as frações têm denominadores diferentes e é, portanto, neces-


sário substituí-las por frações equivalentes que apresentem denominadores iguais.
Repara que, para reduzir
as frações ao mesmo
denominador, podíamos
1 px+1 1 Zur) T+2x+2 2x+3 amRVOL
sempre ter multiplicado
12x bx 12x 12x 12x 12x
os denominadores um pelo
(x2)
outro, obtendo 90 como
=(xelR:12x20 A 6x= 0/=IRMO) denominador comum.
Apesar de obtermos
naturalmente uma fração
11 x-3 0.2 /x2(x—-3) 22 73 — 2 1x2 22 — (4x3 — 21x2) . 21
equivalente, 90 '
“ED CT la CT Ta é 14x2
(x2) (x(722)) os números envolvidos
são maiores.

=
TX +21x+22
14 , em IRM0).

PROFESSOR
= (xelR:7x2º
» 0) =IRMO)

3.
G4=03, 5 0 2403 0,05 4w-3) (e +1) a) Zap
Fa
—+h
RM-h, 0)
2-1 4x-4 (e-Dx+1T) 4(x-1) 4x-1x+1) 4(x-1)x+
1)
(x4) (xt
+ 1))
bpIt1.Rw3,3)
2-9"
— Mx 3) + 5x + 1) 4x-12 +5x+5 & 9x —7
Sd 3
À :RW-3,0,3)
4x — 1x + 1) 4x — Dix + 1) “4- Dx +) o
dA; R'2,3)
A em RUE, 1).
22 + 6x+5
e)
(+ Dl + 2) +3)'
=(xeR:x2-120 4 4x-42=0)=RM-I,1) o RV,
f 2,3 J
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Nota que, neste último exemplo, para substituir as frações envolvidas por frações equi-
valentes com igual denominador entre si, começou por procurar-se fatores comuns aos
Dixg = Dn Da
denominadores dessas frações, isto para que o denominador comum ficasse com o menor
grau possível.
O Efetua as operações
indicadas e simplifica o
resultado final, indicando
Multiplicação
o domínio onde
a simplificação é válida. Para multiplicar frações, multiplicam-se os numeradores entre si e os denominadores
2x x X+ 5
a)
x+5 2%-2x entre si, simplificando, sempre que possível, o produto obtido.
2-x-2 2+6x+9 Exemplos
43 o]
c) x” -36 “ x —1 1 1 x=1 x—1
em IRM(0).
X-5x-6 22+12x 4 4 16xº*

D = ixelR: 40 = 0) = IRMO)

Di=D;ntxeD,:
g(x) 0) gxX=1 ,ox+5 de )x(6x+5) (x—1)x5(x+ 1) - 5
8 , em RH-l, 1).
2-1 4x-4 (12-1(4x-4) (x+1]x-1)x4x-1) 4x-4

5) Efetua as operações
D=ixelR:x-120 4 4x-420)=IRI-I,1)
indicadas e simplifica o
resultado final, indicando
o domínio onde Nota que, mais uma vez, o domínio em que as operações são válidas é o domínio
a simplificação é válida. da fração inicial.
a) 2 +3x X-9
x-2 4-Y
Divisão
Para dividir frações, multiplica-se a primeira fração pela fração inversa da segunda, sim-
plificando, sempre que possível, o produto obtido.

Exemplos

1 2x .x+3 0 2x 4x7 2dx-7) 0 — U2-14x


rem RI-3, 1,7).
x-1 x-7 x-1 x+3 (4-1x+3) x2+2x-3

D=ixelR:x- 1204 x-720 4 x+320)=IRV-3,1,7)

9 X-2x+1 0-1 x-2x+1 x x-2 (02-2x+ 1x2)


x -3x+2 x-2 x2-3x+2 23-01 /(1x2-3x+2)03-1)
a) ER 1. RM-5,0,-1, 1)
- (x — 12x — 2) o 1 , em RMT, 2).
b)
W+x-6
; RU-3,-1,1)
(e Dx 2 +x+1) 24441
x—1
Ex +x-1 D=(xeR:x2-3x+2204x-220 4 x2-1=0/=IRMI,2)
e 2x , Rio, 6, — ' 0)

Cálculos auxiliares
5.
—O —- 2x 3+,/9 - 4x 1x2
a) ; RU2,-2,3,-3) X-3%kx+2=06x= 2 eo x=1 v x=2,logox -3x+2 =(x- Tx -2).
x-3
1 Oo 04
ES, IRMO) il 111
2 + 10x-25 [1/1 /1/ 0=R
c) , Rus, 5)
2 +25
À-1T=(g-1o+x+1)

10
UNIDADE 1 Funções racionais

1.3. Equações fracionárias O Resolve as seguintes


equações.
Exemplos 1 o
4 1 =0

> 3 x
1. Como resolver a equação fracionária 2x2 31
-1Mx+5 q
b) xXo
>
= ok
X—

2-4 x-2 4-É


Repara que a fração 2x2 —- 1x +5 anula-se para os valores de x que anulam o numerador c) Xx—2 -
2x— 1
2% -x—1
sem anularem o denominador, ou seja:
- x+ 1 o 1

2Ê-Mx+S 06522-11x+5=0 4 2x-1=0 22% +3x+1 2x+1


2x
— 1 3 1
os y=11 + /121-4x2x5 A xe )—-————
2 +x+2
—1=
x—2
2x2 2
es -M+9 vas) A xe
4 4 2

SS lx=5 v 1=5) A xa d
2 2
oO x=5

C.S.
= 15]

2. Para resolver a equação fracionária 1 2 Te 3, começamos por reduzi-la à forma

a = 0, de modo a determinar, como no exemplo anterior, os valores de x que anulam

o numerador sem anularem o denominador.

l-x x-1 x-1 2x1 1)


(x(-1))
e 1-2-36-1D0
x—1
e —1-2-3x+3 -0
x— 1
& —3x = 0 Repara que, se
x— 1 pretendêssemos determinar
&Ix=0 4 x-1=0 os zeros de uma função
racional definida por
SO x=0 4 xz1
fly) —= OW)
Pa) , teríamos
&x=0
que resolver a equação
C.S. = (0)
fracionária Pl) =0.
Ox)

Em geral, para resolveres analiticamente uma equação fracionária, podes seguir


os seguintes passos: PROFESSOR

1º passo: Reduz a equação fracionária à forma Abd — o,


2º passo: Escreve BE =0540)=0 4 Byo)x0.
3º passo: Resolve a condição acima.
4º passo: Apresenta o conjunto-solução.

n
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

8 Simulador
1.4. Inequações fracionárias
GeoGebra:"Quadro de variação de
uma função” Exemplos

1. Como resolver a inequação fracionária -L— 3 502


E) Resolve as seguintes 2x +2
inequações.
Como sabes, o quociente de dois números é positivo quando os dois números são
x—3
a)
x —1
> 0 ambos positivos ou ambos negativos. Assim, a resolução de uma inequação fracionária
passa pelo estudo do sinal do numerador e do denominador. Façamos esse estudo
recorrendo, por exemplo, a um quadro de sinais.

1 3 +00 Cálculos auxiliares


Zeros do numerador:
” ” ” E x-3=06x=3
— O + + +
Zeros do denominador:

n.d. — 0 E 2x+2=06x=1

n.d.: não definida (observa que o domínio da expressão inicial é


treR:2x+2 =0)=IRM-)

Estuda-se o sinal do numerador e do denominador, começando por colocar os seus


zeros, por ordem crescente, na primeira linha da tabela. A última linha corresponde
ao sinal do quociente em causa.
Ássim:
x-3
>060x<-1 vx>3
2x +2

C.S. = ]-00, 1 [U ]3, +00]

y=x-5x+6 2 Ecdxc. Porn. 2 + É <o Cálculos auxiliares


+— o o bee) Ho Zeros do numerador:
> 5+/25-4x1x6
2N 5/3 x es 2-3x-2(x-1)+4 <0 Pos+6=00x=>"D———
x— 1 Sx=3 vrx=2

p=x-1 x 2 —-5x+6 Zeros do denominador:


o > <s0 x-1=0<5x=1
x— 1

2= JE qF O - O 2=
PROFESSOR
— O + + + + +
Soluções
7.
- n.d + 0 - 0 +
a))-1,1[0]3, +]
b) ]-co, 2[uU [1,2]
c)]2,3]
d) ks él vw ]4, +] 4 sX-5x+6 <0osx<1l v2<x<3
x— 1 x— 1
e)]-, 3[0]0,1[w]1, +]
C.s. = |-0,1[U [2,3]

2
UNIDADE 1 Funções racionais

-squematizando / Resumindo

Repara que, se
Em geral, para resolveres analiticamente uma inequação fracionária, podes seguir pretendêssemos estudar
os seguintes passos: quando é que uma função
racional, definida por

IV MY
1º passo: Reduz a inequação fracionária à forma au fx) —= OW)
Po) , é positiva

o
IAN
ou negativa teríamos
que resolver a inequação
2º passo: Estuda o sinal da fraçãoSo , recorrendo, por exemplo, a um quadro de sinais. Po so
fracionária
Qx)
3º passo: Apresenta sob a forma de condição os valores de x que satisfazem a ine- ou —=—
(x) < 0.
x)
IAN IV MY

quação Abi)
Õ

Bl)
O Determina os zeros e
4º passo: Apresenta o conjunto-solução.
estuda o sinal de cada uma
das funções cuja expressão
analítica se indica.
“4
adhm=""5+203x
5
3
Determina os zeros e estuda o sinal de cada uma das funções cuja expressão analí- 5x
tica se indica. 10 3x-6 .xX2-5x

af)
= >2x—3 Do =7g-2e
4
4x — x? Wc+xX-9)x-—9
c) p(x) = x -4x+3

bgy="*-—— 0 Tox-xé

Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano


Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

a) Zeros de f
PROFESSOR
x —-2x-3-=0
fc) = 0 & > o Soluções
8.
Sx-2x-3=0 4 4x-x =0 a) Zero de h: 2
h é positiva em 1-2, 0[U ]3, +]
or= 2d dx] x (—3) A xd4-x3)
0 e é negativa em |-o, 2[13]0, 3[.
b) Zero de j: O
| é positiva em
ox=I5Ê A (xz0 A 4-x=x0) joe, 2100, 2[0]2, 510 ]5, +00]
e é negativa em )-2, OI.
S(x=3vx="1)A (x=20 A xx4) c) Zeros de p: 3 e 1
p é positiva em
Sx=3 vx=- 1-3, HM v),3U]3, +ole é
negativa em J-o, 3[ ww ]-1, 11.
C.S.
= (3, -1) d) Zeros der: -2,0e2
r é positiva em
Os zeros de fsão 3e-1. Hj, 2| UJO,21u 15, +00[ e
(continua) é negativa em
Jos, J5[U 1-2, 010]2, J5[.
1

13
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Exercício resolvido
(continuação)

Sugestão de resolução

Sinal de f
Para estudarmos o sinal de f, vamos analisar o sinal do numerador e do
denominador, recorrendo a um quadro de sinais.

Zeros do numerador:
2 -2x-3=06x=3 v x=1 (já calculado)

Zeros do denominador:
4x-x2=065x4-)=0
oSx=0 v x=4

— 0 3 4 +00

0 = = - 0 la + +

o - 0 + + + O -

0 + nd — 0 + nd —

Concluímos, assim, que:

ef)j>z051<x<0v3I<x<4
f é positiva em |-1, 0[U 13, 41.

efi)j<0ox<- 1 vO<x<3vx>4
f é negativa em |-c0, 1[U]0,3[U]4, +].

Do 5
l-=x 1-1 +)

DO DAM 5 o
T=9)1+0) (1-0(1+2)

=—2+7º emBMA,1.
(1-1 +=)

D=(xelR:2-2x20 A x2-1x0)
=RH-,1)

14
UNIDADE 1 Funções racionais

Sugestão de resolução

Zeros de g
2x +7 -
gb) =05
1-1 +)

S2x+7=04(1-x(1+x=0

S1=-5 7 A (xz1 A xx)

ox=-? 2

O zero degé 1.

Sinal de g
Para estudarmos o sinal de g, vamos analisar o sinal do numerador e do
denominador, recorrendo a um quadro de sinais.

Zeros do numerador:

x= 4 (calculado acima)

Zeros do denominador:
1-xs(1+)=065x=1vx=-—

=7 1 +00 AR
>

VA da 0 - -

CER) - o 0

Ex +7 0 = n.d
RR)

Concluímos, assim, que:


54” APRENDE FAZENDO
eg)>06x<-S v—l<x<l Págs. 78, 84 e 85
Exercícios 30, 50 e 54

g é positiva em [5 + UI, 1.
EB cADerno ne Exercícios
Pág. 50
ego) <06-Scx<ol v x>1 Exercícios 1,2 e 3

g é negativa em Hã | UV], +o0l. 8 Apresentação


“Funções racionais”
E Teste interativo
“Funções racionais”

15
LIST AT De a E ge Dto

UNIDADE 2
Limites segundo Heine de funções
reais de variável real

3 FRVRI111 2.1. Pontos aderentes a um conjunto de números reais

8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
Dados um conjunto A CIR e um ponto a €lR, diz-se que a é um ponto aderente deA
de “Limites segundo Heine de funções quando existe uma sucessão (x,) de elementos de A tal que lim x, = a.
reais de variável real”

Exemplo

1. Todo o pontoa E A é um SejaA = 1|1,2] U (35.


ponto aderente de A
(basta considerar
a sucessão x, = à).
“J1 E.2 ..
3
2. Pode ter-se um ponto a
aderente de A, sem e 1 é um ponto aderente de A, pois existe uma sucessão (u,) de elementos de A, definida
que a pertença a A porun=1+ 1 , por exemplo, tal que lim u, = 1.
(no exemplo ao lado, n
1 é um ponto aderente
e 2 é um ponto aderente de A, pois existe uma sucessão (v,) de elementos de A, definida
deAe1€4A).
1
por
v, = 2 — , por exemplo, tal que lim v, = 2.
n+1

e 45 é um ponto aderente de 4, pois existe uma sucessão (w,) de elementos de A, definida


5 5
por Wn = 7 + por exemplo, tal que lim w, = q
O Indica o conjunto
dos pontos de aderência
e 3 é um ponto aderente de A, pois existe uma sucessão (y,) de elementos de A, definida
dos conjuntos seguintes.
a)J 1,5
por y, = 3, por exemplo, tal que lim y, = 3.

by 10,41U |9, >|


c) |-2,0]U (2, n)
2.2. Limite de uma função num ponto aderente
ao respetivo domínio
Considera a função real de variável real f definida em
PROFESSOR RM) por fwy) = El.
x— 1
Soluções
Para x = 1, tem-se:
9.
2-1 (x+1x—1)
=x+1
a) H , 5]

bo 0, 4] U [vTo, 5 x— 1 x— 1
Ls

o t2,0)U (2a
AÍ Assim, O gráfico de f é a reta de equação y = x + 1, sem o ponto de abcissa 1.

16
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Consideremos também as sucessões definidas por:


ag=1+1 bi=1-A e co= 14817
n nº n
Observemos alguns dos seus primeiros termos:

1 2 0 0

2 1,25 0,88 1,5

3 1,11 0,96 0,67

4 1,06 0,98 1,25

5 1,04 0,99 0,8

n > +00 lim a, = 1 lim bp = 1 lim c, = 1

Determinemos, ainda, alguns dos primeiros termos das sucessões definidas por f(a,),
f(b,) e flc,):

ERICO O
1 3 1 1

2 2,25 1,88 2,5

3 2,11 1,96 1,67

4 2,06 1,98 2,25 +

5 2,04 1,99 1,8

n> + lim fla)=2 limfb)=2 limflc)=2

A tabela sugere-nos que a sucessões de objetos convergentes para 1, ponto aderente


do domínio de f, correspondem novas sucessões de imagens, por f, convergentes para 2.
Este resultado não depende da sucessão convergente para 1 escolhida, já que a qualquer
sucessão (x,) de elementos do domínio, que tenda para 1, corresponderá sempre uma
sucessão de imagens, (fx,)), que tende para 2. Provemos que assim é:
=x+1,paratodoox=z
1.
x—1
Seja (x,) uma sucessão qualquer de termos pertencentes a Dytal que x, > 1.
lim fx) = lim (x, + D=limx,+limi=1+1=2
Dizemos, então, que, quando x tende para 1, fx) tende para 2, e escrevemos lim fx) = 2.
151
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Considera, agora, a função real de variável real g definida y2


em IR por g(x) = —x? + 2 e a respetiva representação gráfica.

Consideremos novamente as sucessões definidas por:


ba=1-5 e Ch= 1 + -
an=1+5

Considera alguns dos seus primeiros termos:

1 2 0 0
2 1,25 0,88 1,5

3 1,11 0,96 0,67


4 1,06 0,98 1,25

5 1,04 0,99 0,8

n> + lim a, =1 lim Db, = 1 lim cy=1

Determinemos, à semelhança do exemplo anterior, alguns dos primeiros termos das


sucessões definidas por g(a,), g(b,) e g(c,):

ECOS Ro O 1 —2 2 2
yA
2 0,44 1,23 —0,25
3 0,77 1,08 1,55
+ 0,88 1,04 0,44 >

5 0,92 1,02 1,36

n> + limgla)=1 limg(b)=1 limg(c)=1

A tabela sugere-nos que a sucessões de objetos convergentes para 1, ponto aderente


do domínio de g, correspondem novas sucessões de imagens, por g, convergentes também
para 1. Este resultado não depende da sucessão de objetos convergente para 1 escolhida,
já que a qualquer sucessão (x,) de elementos do domínio, que tenda para 1, corresponderá
sempre uma sucessão de imagens, (g(x,)), que tende para 1. Provemos que assim é:

Seja (xn) uma sucessão qualquer de termos pertencentes a D, tal que x, — 1.


lim g(x,) = lim (-x,2 + 2) = lim (2) + lim2 =+L(limx,)2+2=1+2=1
Dizemos, então, que, quando x tende para 1, g(x) tende para 1 e escrevemos lim g(x) = 1.
51

18
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Chega-se assim à definição de limite segundo Heine: FRVRI1 1.2


FRVRIL 21

Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a elR, o número real b 8 Simulador
GeoGebra:"Limite de uma função
designa-se por limite de f(x) quandox tende para a quando a for um ponto aderente segundo Heine”
do domínio de f, e para toda a sucessão (x,) de elementos de D; convergente para a,
lim fx,) = b.

Decorre da definição que, para a e D;, se o limite existir é igual a f(a), uma vez que se O Considera a função f
considerarmos a sucessão constante x, = a, fica claro que o limite de f(x,) = f(a). definida por:
f RU)> R
O limite de fx) quando x tende para a, se existir, é único. 4
nd
Repara que esta definição se baseia no conceito, já estudado, de limite de uma sucessão Ep
Recorrendo à definição
e, como vimos, uma sucessão convergente admite um único limite.
de limite segundo Heine,
Com efeito, consideremos uma qualquer sucessão de valores de x a tender para a, por prova que:
valores do domínio de f x1, X»2, ..., Xp, «=. a) lim fc) = 4

O limite de f(x,), quando x, tende para a, se existir, é único, como já sabemos. b) lim flx)= +00
Então, o limite da função, quando x tende para a, que pela definição de limite segundo
Heine é igual a lim f(x,), também é único.
Representa-se por lim fx) = b e diz-se que “fx) tende para b quando x tende para a”.
x—>a

Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a €lR, +00 (ou 0) designa-se
por limite de fx) quando x tende para a, quando a for um ponto aderente do domínio
de fe para toda a sucessão (x,) de elementos de D; convergente para a, lim fx,) = +%0
(ou lim fx,) = —>e, respetivamente).

Exemplo
O limite referido na definição anterior, se existir, é único. Seja D;= 1-1, 2] U (3).
Só faz sentido escrever lim fx)
seaelA,2]U(B). 17
1. Para se poder “falar” em lim fx) , tem, , antes de mais, , que fazer sentido escrever a
x>a y
x > a, isto é, tem de existir pelo menos uma sucessão que tenha todos os seus 3) = lim fog poem .
termos no domínio de f e que tenda para a (nestes casos, diz-se que a é um ponto route 7 7
VA 3-—+—»,3a
aderente do domínio de f). o

O mio
2. Ao considerarmos lim f(x), não exigimos que a pertença ao domínio de f.
*x>a

3. Se a é um ponto do domínio de f, se existe algum £ > O tal que ja — £g, a + el mn Dy= (a) Observação

e se uma sucessão (x,) de elementos de D; converge para a, então, para n suficien- Um ponto a do domínio de f
nas condições enunciadas na
temente grande, tem-se x, = a, de onde se conclui que a sucessão (fx,)) também é nota 3, diz-se um ponto
constante e fx) = fa). Logo, lim fx) = fa). isolado.

4. Resulta da definição que, se lim fx) = b, então, dada uma sucessão (x,) de ele-
mentos pertencentes a D;e que tenda para a, verifica-se que lim f(x,) = b.

19
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

FRVRIL 13
FRVRI1 14
2.3. Limites laterais

Sejam A e B conjuntos,
f. A — B uma função Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a elR, o número real b
elca. designa-se por:
Chama-se restrição de f
a Cà função fl: C— B,
* limite de f(x) quando x tende para a por valores inferiores a a ou limite de f(x)
tal que Vx EC, f|dx) = fu). à esquerda de a, quando b = lim f|; «., aj(x), e representa-se por lim f(x) = b.
xa

Diz-se que “fx) tende para b quando x tende para a por valores inferiores a a”.
e limite de f(x) quando x tende para a por valores superiores a a ou limite de f(x)
à direita de a, quando b = lim fl, «coj(X), e representa-se por lim fx) = b.
xa x
— a*
Exemplo
Diz-se que “f(x) tende para b quando x tende para a por valores superiores a a”.
Seja fa função f: IR — R
definida por fix) = é.
A função g: IN — IR, definida
por g(x) = x, é a restrição
Exemplo
da função f ao conjunto dos
números naturais, IN: g = f|n-
Considera a função real de variável real h definida em IR por:
y$

-x-2 sex<l
h(x)=
x+2 sex21

A representação gráfica desta função é:


MA
> y
x h
4+
A função h: R* — IR definida
por h(x) = xº também é uma 34.0.
restrição da função f, mas,
24
desta vez, ao conjunto
dos números reais positivos,
1
R*: h = fp = lo, +01

y
4
1 x
»

Observando a representação gráfica, pode constatar-se que:


e lim h(x) = —3, visto que a qualquer sucessão de valores de x a tender para 1, por valores
inferiores a 1, corresponde uma sucessão de valores de h(x) a tender para -3, isto é,
lim Aljoo, 1100) =—3;

e lim, h(x) = 3, visto que a qualquer sucessão de valores dex a tender para 1, por valores
x

superiores a 1, corresponde uma sucessão de valores de h(x) a tender para 3, isto é,


lim hln, too|() = 3.

20
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

FRVRIL 13
FRVRI1 1.4
FRVRIL15
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a elR, +ºº (ou —>0) designa-se
por:
e limite de f(x) quando x tende para a por valores inferiores a a ou limite de Hx)
à esquerda de a, quando lim f|j «e, ajtx) = +ºº (ou lim f|j «e, aj(x) = —20, respetivamente),
e representa-se por lim f(x) = +º0 (ou —>, respetivamente).
xa

Diz-se que “f(x) tende para + (ou —>0, respetivamente) quando x tende para a por
valores inferiores a a”.
e limite de f(x) quando x tende para a por valores superiores a a ou limite de f(x)
à direita de a, quando lim f|ja, +cj(x) = +º0 (ou lim f|ja, +ooj(X) = —20, respetivamente),
e representa-se por lim f(x) = + (ou —c0, respetivamente).
> a!

Diz-se que “fx) tende para + (ou —c0, respetivamente) quando x tende para a por
valores superiores a a”.

Exemplo

Considera a função real de variável real f definida em IR1(2) por f(x) = À 7º


X —

A representação gráfica desta função é:


4 :

fot) = 400 [TODOS '

MST
E===== ===. a XxX, 2*
O Pau
TT 12 ”

fi) 3-0 | [rt III


Observando a representação gráfica, pode constatar-se que:
e 152
lim f(x) = —o0, visto que a qualquer sucessão de valores de x a tender para 2, por valores
inferiores a 2, corresponde uma sucessão de valores de fx) a tender para —>, isto é,
lim fl) co, 210) = —%,
O Seja f a função definida por:
e lim fx) = +00, visto que a qualquer sucessão de valores de x a tender para 2, por valores x+ 1 sex>2
152º
fbco) =
superiores a 2, corresponde uma sucessão de valores de f(x) a tender para +, isto é, -x+5 sex<2

lim flj2, +oo((x) = +00. Determina, caso exista,


lim fox).

Teorema
Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a aderente ao respetivo PROFESSOR
domínio D;e a & D;, se os limites lim flx) e lim fx) existirem e forem iguais, então
x>a x>a'
Solução
existe o limite lim fx) e, nesse caso, lim fx) = lim fx) = lim f(x).
x>a x>a x>a x>a' 1. lim fx) =3
x-+2

21
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Retomemos o exemplo da página 16.


ME FRVRI1 1.6

Exemplo
Q Considera a função real de x2—1
Considera a função real de variável real f definida em IRMT) por fx) = e a respetiva
variável real g definida por: x— 1
representação gráfica:
x2-2 sex<3
gl) =
7 sex23
Recorrendo à definição
de limite segundo Heine,
calcula:
a) lim g(x)
x 3

b) lim gx)
1 é um ponto aderente a De 1 € D;.
c) lim gí(x)
x-+3
Verifica-se que lim fu)=2e lim fx) = 2.

Então, lim fix) = lim fx) = lim fx) = 2.

Teorema
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a e D;, se os limites lim fx)
x—> a

e lim fx) existirem e forem ambos iguais a fa), então existe o limite lim f(x) e, nesse
x> a! xa

O considera a função real caso, lim f(x) = lim fx) = lim f(x).
x>a x>a x>a!
de variável real definida
por h(x) = J4-x.

a) Determina o domínio Retomemos o exemplo da página 18.


de h.

b) Recorrendo à definição Exemplo


de limite segundo Heine,
determina lim h(x). Considera a função real de variável real g definida em IR por g(x) = x? + 2 e a respetiva
representação gráfica:

Se a função f está definida


apenas à direita (ou à es-
querda) de a, então o valor
de lim fx) coincide com o
x>5>a

limite à direita (ou à esquer-


da) de a, desde que se pos-
sam considerar cada um
dos limites laterais. Temos que 1 e D,.

" Verifica-se que lim g(x) = 1, lim go)=1Teg(D)=1.


151
PROFESSOR
Então, lim gl) = lim gl) = lim gh) = 1.
Soluções
12.
a) 7 b) 7 c)7 Observação
13. Da definição de limite e do teorema acima, podemos concluir que se um limite lateral
a) D, = |-o, 4] b)O existe e não é igual ao valor da função no ponto, então a função não tem limite nesse ponto.
A

22
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Exemplos

Observa os seguintes exemplos, onde a & Dy;:


1. 2.
y4 y4
f
lim fox) + f
lim fx) - lim fog) = lim fox)

O a x O a x

cagD; cagD;

e lim fx)= lim fx) e lim fx)= lim fx)


x>a xa! x>a x>a

2 lim fx) 3 lim fx) e lim fx)= lim fo) = lim fx)
x>a x>a x>a x>a x>a'

Observa os seguintes exemplos, onde a e Dy;:


3. 4. 5.
y$ vt 1 ANA

lim o) +... os lim fx) = fa) +. fia) +---+

im dota) A ”
tm do A| >
imo A| ”
O a x O a x O a x

cacebD; cacbl; caceD,

e lim fx)
= fa) e lim fx)
= fla) e lim fx)
= fla) e lim fx)
= fla)
x—>a* x>a x>a x>a!

À lim fx)
*x>5>a

6. 7
y4 f y$

fad---s
lim Ap) = lim fx) +- - 6 Ha) = lim fx) = lim fx) À
sa sa AO: , za 2" 4 ,

P a x V a x

ea e Ds ea e Ds

e lim fx)= lim fx) e lim fx)= lim fx)


= fa)
153 x>a' 5a x>a'

e x>a
lim fix)
= fla) e| x—>lima! fix)
= fa) |

dim fx) 3 lim fx) e lim fx)= lim fo) = lim fx) = fa)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

3 FRVRIL AT 2.4. Limites no infinito

(Q Considera a função f
definida por: Dada uma função real de variável real f cujo domínio não é majorado, o número
ERUA, > BR real b designa-se por limite de f(x) quandox tende para mais infinito, quando, para
4 toda a sucessão (x,) de elementos de D,, com limite +00, lim Íx,) = b. Representa-se
Es
“2-1 por lim fx) = b e diz-se que “fx) tende para b quando x tende para mais infinito”.
Recorrendo à definição
x+

de limite segundo Heine,


prova que lim f(x) = 0.
++
O limite de fx) quando x tende para +, se existir, é único.
Considerando uma qualquer sucessão de valores de x a tender para +, por valores do
domínio de f x, x», -.. Xn, -.., tem-se que o limite da sucessão fx,) quando x, tende para
+00, se existir, é único, como já sabemos. Então, o limite da função quando x tende para
+00, que pela definição de limite segundo Heine é igual a lim fx), também é único.

Exemplos

1. lim Lo
15+0 Y

Definição

Dada uma função real de variável real f, +00 (ou —c0) designa-se por limite de f(x)
quando x tende para mais infinito, quando, para toda a sucessão (x,) de elementos
de D; com limite +c0, lim flx,) = +ºº (ou lim flx,) = —>0, respetivamente).

Analogamente ao que foi referido na definição anterior, este limite, se existir, é único.
Exemplos
1. lim x2= +00 2. Eslim4% (2x3)
= —oo
1>+m
4
A vi — 2 y
y Hx) = x

fan) too fprocooo- fu)= o

i >
O —+ rá

24
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

GY caros
Dada uma função real de variável real f cujo domínio não é minorado, o número
real b designa-se por limite de f(x) quando x tende para menos infinito, quando,
para toda a sucessão (x,) de elementos de D;, com limite —c, lim ftx,) = b. Repre-
senta-se por lim f(x) = b e diz-se que “f(x) tende para b quando x tende para menos

infinito”.

O limite de f(x) quando x tende para —>, se existir, é único.


Considerando uma qualquer sucessão de valores de x a tender para —>, por valores do
domínio de f: xy, x», -.. Xn, -.., tem-se que o limite da sucessão fx,) quando x, tende para
—s, se existir, é único, como já sabemos. Então, o limite da função quando x tende para
—se, que pela definição de limite segundo Heine é igual a lim f(x,), também é único.

Exemplos

t lim L=0
15-00 Y
2. lim (5 +
x5>-w

Dada uma função real de variável real f, + (ou —c0) designa-se por limite de fx)
quandox tende para menos infinito, quando, para toda a sucessão (x,) de elementos
de D; com limite >, lim f(x,) = +ºº (ou lim fx,) = —>0, respetivamente).

Analogamente ao que foi referido para a definição anterior, o limite referido nesta de-
finição, se existir, é único.

Exemplos

1. lim xº=+0 2. lim XX =-o


5% 5-0

Co
»? fx,) —+ +oo
y$
TA —
OR, os is tos a a foi a 1 a Hx) = x vd

+ iate fx) =
nm
1...
Xp .—
00
+«— OQ = '! =
XxX, > —-oo

..—— o

do o
ITTTO | fix) — —oo
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

O Considera a função 1
definida por:
ER R 1. Recorrendo à definição de limite de uma função segundo Heine, prova que:
xH> 2 - Y 5 1 | 1

o a) lim =—
Recorrendo à definição 2x2 +2 2
de limite segundo Heine, 1
prova que: b) lim [5 +30 =5
a) lim fx) =—1
lim fox
b) tim flo) = 2 E lim
dim (1-2)
TE 5) = =+0
c) lim fc) = —oo
Sugestão de resolução

a) Seja f a função real de variável real definida por fx) = = hs (xn) uma
sucessão qualquer de termos pertencentes a D;tal que x, > 2:
3 lim 3
im fbcm) im (55) lim (0,2
+ 2)
| =— | — E

-— 3 0.
lim (x,2) + lim 2

E
(lim x,)? + 2

— 3 —

22 +72
= 3 =

6
=1
2
Conclui-se, assim, que lim a! .
Í Í 2 2+2 9

b) Seja g a função real de variável real definida por g(x) = 5 + 3 Í z e (xn) uma
sucessão qualquer de termos pertencentes a D, tal que x, — —s:

lim glx,) = lim (5 + 1 ) = lim 5 + lim 1 =


XxX —4 x —4

=5+ lim 1 o
lim x,? — lim 4

(lim x,)) — 4

=5+—1 =
(Co -4
=54d=
—0o

=5+0=
=5
. . . 1
Conclui-se, assim, que lim |5 + = 5.
E tim ( 2)

26
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

16) Na figura está


representada parte do
Sugestão de resolução gráfico de uma função f,
de domínio RH, 1).
c) Seja h a função real de variável real definida por h(x) = 1 — Le (x,) uma
x+ CA

E
sucessão qualquer de termos pertencentes a Dy tal que x, > 3 AX <-3, PI
VnelN: +
do À

lim h(x,) = lim ( -— Xn +3


) = lim I-lim——
Xn + 3
= Pt
A a 5
=i= = 10) 4 x
lim x, + 3
o a |
3 +3 |
|
=1-2=
o
a) Considera a sucessão
de termo geral
U="1-—.1
= +00
Qual é o valor de
Conclui-se, assim, que lim ( “1 ] = +00, lim Áu,)?
153 x+3
(A) —1
(B) 1
(C) 3
2. Na figura está parte da representação gráfica de y4
(D) Não existe.
uma função g de domínio IR. g
b) Considera uma
Considera a sucessão de termo geral u, = + .
n sucessão (v,), n EIN tal
a) Qual é o valor de lim g(u,)? que
ns 4
lim fv,) =+00.
15 +0 2:

(A) +00 (B) 2 (C) 1 (D) O Qual das expressões


19 seguintes pode ser o
b) Seja (v,) uma sucessão tal que lim g(v,) = +90. , termo geral da sucessão
= : O x
Qual das expressões seguintes pode ser o termo N (Va)?
geral da sucessão (v,)? (A) nº
(B 14)
an+io gElln (O- Jn
m1+2+1nº n
(C) -mº
(D) 1-4 n
Sugestão de resolução

a) Sabemos que + > 0, isto é, a sucessão (u,) tende para O por valores [59 APRENDE FAZENDO
n Págs. 68, 72, 77,78€e 79
superiores a 0. Por observação do gráfico, quando uma sucessão de objetos Exercícios 1, 2, 13, 27,31,
32,33 e 34
tende para O por valores à sua direita, constatamos que a sucessão das res-
petivas imagens tende para 2. CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Logo, a opção correta é a (B).
Pág. 51
Exercícios 4 e 5
b) Procuramos o termo geral de uma sucessão de objetos (v,) cuja sucessão
de imagens por g tenda para +. Da observação do gráfico, sabemos que PROFESSOR
(v,) terá que tender para O. Soluções
Dado que nº? + 10 > +00; OP so: “250 e 14 2H + 16.
- E n nº
a opção correta é a (C€). In a) Opção (C)
b) Opção (B)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

ME FRVRI119 2.5. Operações com limites e casos indeterminados


Como o limite de uma função foi definido a partir do conceito de limite de uma suces-
são, podemos deduzir, para os limites de funções reais de variável real, teoremas análogos
aos estudados no tema das sucessões.

Assim, no que diz respeito às operações com limites, já sabes que, sendo as sucessões
(un) e (vn) e sendo lim u, = h e lim v, = 4, com h, elR, tem-se que:

elim(u,+v)=h+h
e lim (u, vn) = h |

e lim (Lo) = 2, seu, = 0, para todo o neN el = O.


Un Iê

e lim (au,) = al,, a elR


e lim (u,)" = (1), relN

e lim (u,)' = (11), sendo reO* e u,2>0, paratodo o nelN.


e lim (u,)' = (1), sendo re O e u,>0, paratodo o nelN.

Vejamos, então, algumas propriedades operatórias sobre limites de funções reais de


variável real.

Seja a um ponto finito (ponto aderente do respetivo domínio) ou infinito:

1. Limite da função constante


O limite de uma função constante é a própria constante.

lim k=k

Exemplos

Llim 5=5 2. lim 5=5

2. Limite da função identidade


lim x=a

Exemplos

L lim x=3 2. lim x=—00 3. lim x=+0

+00 +]=+oo, comlelR. 3. Limite da soma


+00 + (+00)
= +00
-c + ]|=-c, comleR. Se lim f(x) e lim g(x) existem e não são infinitos de sinais contrários, então:
x—>a x—>a
—00 + (—00)
= —00

(+90) + (-20) Indeterminação lim (f + gb) = lim fo) + lim g(x)

28
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Exemplos
FRVRIL19
Llim (x«+D)=limx+lim1i=21+1=0
15 x>5 x>5>

2. lim (x«+1)= lim x+ lim 1=(-0)+1=—00


x>5-% x>-w x>-m

DO
Se lim f(x) e lim g(x) são ambos infinitos, mas de sinais contrários, nada se pode (+90) x | = +00, com l elR*.
45 5a na (+00)
x | = co, com lelR-.
afirmar sobre lim (f + g)(x). Estamos perante uma indeterminação do tipo w—0, (09) xe (8:50) = «+00
Mais à frente iremos ver que as estratégias que te permitirão resolver esta situação são (00) X (00) = —0
(-00) x | = oo, com | e R*.
idênticas às utilizadas no levantamento de indeterminações envolvendo sucessões.
(-00) x | = +00, com l ER.
(00) X (00) = +00
co X O Indeterminação
4. Limite do produto
1
<a ro - —= +00
Se lim f(x) e lim g(x) existem e não são um deles zero e outro infinito, então: 0*
xa x—>a
1
lim (fx g)6cd) = lim fx)x lim g(x) o ?

1-0
x-+a x—>a x-+a

Exemplos
so
À lim 5x = lim 5x lim x=5x2=10 o.
X— 1— 1—

— — 00

2. x>-»
lim x2= x>-w
lim (exx)= x>-w
lim xx x>-w
lim x = (00) x (-00) = +00 E
= . .
= Indeterminação

o Indeterminação
Se lim fx) e lim g(x) são um deles zero e o outro infinito, nada se pode afirmar sobre
xa IT

lim (fx g)(x). Estamos perante uma indeterminação do tipo Oxo.


x-—>a

Mais à frente iremos ver estratégias que te permitirão resolver esta situação.

.. . QQ Considera a função f
5. Limite do quociente definida em RV)

Se lim fx) e lim g(x) existem, e se os dois limites não são ambos zero ou ambos infinito, por fx) = 5x 4 — 14 .
xa x>5>a

então: é
a) Determina lim fc)

f lim fo) e 25lim fu.


lim (jo =———
“2816 lim gl) b) O que se pode concluir
quanto à existência
Exemplos de lim fu?

lim (2x — 3) a
1 lim 2*=3 => = PROFESSOR
152 x +41 lim (xr + 1) 3 0
+ Soluções

» dim2 no
a) oo; +00
2. lim L=D2º2 =2>=0
5-0» Y lim x —% o b) Não existe.

29
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

3 FRVRI119

Se lim fu) e lim gix) são ambos zero ou são ambos infinito, nada se pode afirmar sobre

lim (5) (x). Estamos perante uma indeterminação do tipo pi ou E e, mais uma vez,
x—>a
5
iremos ver, mais à frente, estratégias que te permitirão resolver estas situações.

6. Limite da potência
(+00)"= +00, com r e O*. Se existe lim f(x), então:
x—>a
(-00)]] = +00, se r EIN é par.
(-00)" = —oo, se r E IN é ímpar. e lim [fx)]"
x—>a
= (1), relN;
e lim [fx)]" = (14), sendo re O* e fx) > 0, para todo o x e D;
x—>a

OQ considera as funções fe g z lim [fx)]" = (14), sendo re O e f(x) > 0, para todo o x e D;.
representadas graficamente
por:
Exemplos

1 lim x = lim = (—00)3 = —00


x>5>-w *— —%

2. lim (63 = 3x2 + 4) = lim 8 - 52


152
lim 3x2+ im 4 = (lim
152
m)'=3x( lim
152
mdP+4=

=22 3x22+4=8-12+4=0
3. lim 3x =3/ lim x=3500=-00
x -ao N x5>-w

4. lim (2-1)
mu!
2= lim |
|
lim Í A =
«> le ot V$2-1 NV uim 2-1 VO

A notação simbólica utilizada nos limites de sucessões também se mantém.


Indica o valor de:

a) lim (f+ g)(x) Operações com limites infinitos em notação simbólica


9 +

b) lim (fx g)x)


x —> —m

o) lim (5 Jos
x-+4 g
++ |= +oo, com l ElR. (+00) x | = +00, com / EIR+. M = +00
d) lim (fo)?
+00 + (+00) = +00 (+00) x | = —oo, com / ElR”. 0+
—c + [= -oo, com lelR.
e) lim, 3e(x)
—00 + (—00) = —00
(+00) X (+00) = +00 1 = —00
0-

f) lim o) (+00) + (-00) Indeterminação (+00) x (00) = —oo


(-00) x |= —oo, com | ElR+. 1 — O

o
(-00) x | = +00, com /EIR.
PROFESSOR
(-00) x (00) = +00 9.0
Soluções
o

18. (+00)" = +00, com r e O*. o


— = 0
a) +o 0
(-00)" = +00, se r EIN é par.
b) -6 o E me
(-00)" = —oo, se re IN é ímpar. = Indeterminação
co
d)4
O =
e) -o o x O Indeterminação E Indeterminação
do
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

ME FRVRIL IO

Sejam fe g duas funções tais que se lim fx) =| e lim gx)=b, comh,beRea OQ Considera as funções reais
x—>a x—>a
de variável real definidas
é um ponto finito (ponto aderente do respetivo domínio) ou infinito, então:
por fx) = F41 e
e lim (f+g)o)=h+h
x-—>a
2
go)="-—.
e lim (fx g)lx) = 1, |,
a) Determina lim fix) e

e lim (a) = se glx) = 0, para todo o x e D, e |, = 0. lim gl). o


x-—os>a 2

b) Determina lim fo)


e lim (k x f(x)
= kl, k elR é + +00 gtx)

x-—>a
e lim Buu
x + Hx)
e lim [Hx)]"= (4), relN
x-—sa
O Determina, se existir, cada
e lim [Áx)]” = (1,7, sendo re Ot e fx) >0, para todo o xe D;. um dos seguintes limites.
x-—>a

a) lim (40 +72 +5x-2)


” lim [foxc)]" = (4), sendo re O e f(x) > 0, para todo o x e Ds.
b) lim (2-3)
Todas as propriedades acima enunciadas são suscetíveis de serem alargadas ao caso
c) lim x +3
de lim fx) e lim g(x) serem infinitos, exceto se conduzirem a situações do tipo c0 — co, x —> —m —

x>a x>a
Do d) lim +
L Degxo, x-+0 /— x

o O
LE
X
e) lim
x —> + x

2.6. Produto de uma função limitada por uma função 9 lim


53 l9-x
2x

com limite nulo €3) Determina, se existir,


o lim — sen(dx)
so+= 22 +2x-—
10 '
Teorema

Dados D c IR, as funções £ D >» Reg: D — IR e um ponto a aderente a D,


O teorema ao lado também
se lim fx) = O e se g é limitada, então lim [fu)g(x)] = O.
se estende ao caso de
limites laterais (por valores
superiores ou inferiores a a),
Seja a um ponto aderente a D. Por um lado, sabemos que:
bem como ao caso de
e lim f(x) = O significa, pela definição de limite segundo Heine, que para toda a suces- limites em +00.
são (xn) de elementos de D convergente para a, se tem lim f(x,) = 0, isto é, f(x,) é uma
sucessão com limite nulo;
Dada uma sucessão (u,)
Por outro lado, temos que: limitada e uma sucessão
(vn) com limite nulo,
* sendo g uma função limitada, então a sucessão g(x,) é naturalmente uma sucessão li-
tem-se que lim (u, vn) = O.
mitada.
No tema anterior, já tinhamos provado que o produto de uma sucessão limitada por PROFESSOR
uma sucessão com limite nulo tende para zero, logo lim (f(x,) x g(xn)) = O, que segundo
Soluções
a definição de limite segundo Heine corresponde a lim (FO) x g(xc)) = O 19.
a) O; +00 b) 0; —o
Exemplos 20.

1. lim Sent — 0, pois-1 <senx<1, YxeRe lim 1 a) -10 b) +00 Cc) +00
s>+0 0X x — +00 x do e)0 9210
21.0
2. lim CX= 0, pois-1 <cosx<1,VYxelRe lim 5-0.
x x2 x O

31
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

ME ERvRI IM 2.7. Limite de uma função composta


Recorda Seja f a função real de variável real cuja representação gráfica se encontra abaixo:

A função composta de g »?
com f é a função
gºf Doos— IR tal que
Desf= tee D; fix) ED, e
Vxe Daofr (g o fx) — gtfuc)).

Cf »
gof O 7 x

Suponhamos que pretendíamos determinar lim 3x + 1).


>

Designemos 3x + 1 por y, isto é, consideremos a mudança de variável 3x + 1 =p.

Sex>2,entãolJx+ 157, istoé, y>7.


Q Na figura abaixo está parte
da representação gráfica Assim, lim 3x + 1)= lim fy)=4.
de uma função g definida 152 y57
em RMW5).

O método de cálculo de limites que apresentamos no exemplo acima, conhecido por


mudança de variável, é uma aplicação direta do seguinte teorema:

Sejam fe g duas funções reais de variável real e a um ponto aderente a Do.


Determina o valor Se lim fu)=belRe lim gx) =celR, então lim (gof)lx) =€.
de lim glhoê + 4).

Demonstração

Seja (xn) uma sucessão de pontos de D,o; tal que lim x, = a. Então, lim ftx,) = b e, por-
. K
O Calcula lim te( =) tanto, lim g(fx,)) = c. Como isto acontece para qualquer sucessão de pontos de D,of que
recorrendo a uma tende para a, então lim (gof)(x) = c.
mudança de variável.
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano Exercício resolvido

Determina, se existir, lim, |x2 — 5].

Sugestão de resolução

" A função x > |x2 — 5] é a composta da função x +5 |x| Cálculo auniliar


PROFESSOR com a função x 5 x2- 5. 1 ms
. : . id = E sex<0
Soluções lim (x2-5)=(22-5=-1e lim |x|= lim ()=1
22.2 e fm E
152 «> > +

93.40 Então, Jim, |x2 -5|=1.

J
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

2.8. Levantamento algébrico de indeterminações


Como vimos anteriormente, nem sempre as propriedades operatórias são suficientes
para determinar o limite ou para concluir que ele não existe. Para “levantar a indetermi-
nação”, e dependendo de vários fatores, existem estratégias apropriadas, umas que já
conheces, aquando do estudo das sucessões, e outras que iremos agora abordar.

Limites de funções racionais


Caso t:x— a (finito) O Determina, se existir, cada
um dos seguintes limites.
* Indeterminação do tipo (0)
a) lim x —9
x+3 4x — 12

Exemplo b) lim E 3r+6


É-SI+]

Como calcular lim xº — 2x ?


152 — . -5x+6
co) lim >—>——
x-+2 x-2

A indeterminação é do tipo (5) pois 2 é um zero comum a ambos os termos da fração,


. -5x+6
d)|
o que significa que ambos são divisíveis por (x — 2). Assim, decompondo em fatores im (x— 2P
. -5Bx+6
o numerador e o denominador, obtemos: e) lim >—>—— —
x-2 (x— 2)?
o
im x (x— 2) = lim + 2/1 9 tim | (3-1) À |
lim x — 2x (o) x t-x
152 x2 4 152 (x-2)(x+2) 1«522x+2 4 2

* Indeterminação do tipo (0 x cc)

Exemplo

Como calcular lim [0º —1)x =


151 x +2x-3
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (0 x co) mas, se efetuarmos a mul-
tiplicação indicada, este caso reduz-se ao anterior.

lim E
so 2
xs]
Dim
(O x 00)
=
MD
lim 2420030 Cálculo auxiliar
a
1 0 0 1
o
0 ho 111
lim 2(x
— 1x2 + x + 1) PROFESSOR
= 1 =R
1 (= W+3) or apo
2+2x-3=0 Soluções
2
= lim Zu tx+ 1) 2+/22-4x1x(3) 24.
x51 x+3 X= 2
as
2x3 eo x=1vx=-3
2
b) — J
4
c)-
d) -o
-3 e) Não existe.
2
9) 3
1
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

25) Determina, se existir, cada


* Indeterminação do tipo (5)
[96)
um dos seguintes limites.
1 Exemplo
a) li
b lim 2x +1
2
x
Como calcular lim 153
-*t2
X
?
. 1 1
b) lim E o 2)
x —9
. . . . me . oo .. mw
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (5) mas, se efetuarmos a divisão
oo

indicada, este caso reduz-se à indeterminação do tipo (5)


oo O
2 (5) DS) 2x-3) 12.4
153 XxX x>-3 x (x + 3) x>-3 x(x+3) x>3 X —3

É Considera a função real de


variável real f definida por:
2-9
co lyg-x sex<0
Hx)= * indeterminação do tipo (+c0 — co)
xX-3x+1Isex>0

Determina, se existirem, Exemplo


os seguintes limites.
C omo calcu
Icular 1 2
lar | lim E ]?
a) lim fue) 1 2-3x+2 x2-4x+43
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (20 — oo) mas, se efetuarmos a sub-
b) lim fx)
tração indicada, este caso também se reduz à indeterminação do tipo (0)
c) lim fx)
(+00 — 00)

d) lim be)
im (5 Í — - ] = im ( Í — º )=
151 —-3x+2 xº-4x+3 51x 1x2) (x 1)x-—3)
o m( x-3 o 2(x— 2) ) =
151 Aoc — Dx 2x — 3) (e 1x — 3) — 2)
= lim x-3-2x+4 = lim —x+1
et tr T)a-2)
2" (0-1)
x-3) 2-3)
o
0
—x — 1) =
li ne
— =
1
lim
51 (x— Dx-2)Mx—3) 3)
2151 (x—-2)x— 2

Caso 2: x — +º0 (ou —o0)


* Indeterminação do tipo (+00 — oo)

Exemplo

Como calcular lim (2x + 4x2 -x+ 7)?


x— +

PROFESSOR Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (+00 — 00). Colocando em evidência
Soluções o termo de maior grau, estratégia esta que já estudaste no levantamento de indetermi-
25. nações que envolviam sucessões, vem que:
a)0 (+00 — 00)
b) -o
lim 23+42-x+7) = lim [ef 55 +55) |
26. x + 1 +0 2% Do 2d
a) 6
=limizeli+s22 1470
1/7
b) +00 tim | e 55 +55)|

Cox limlim(1452-545)
lim Qe)x
Cc) -oo
d) Não existe.
= lim -
142.14 /)- . 2 1 7

=(+0)x(1+0-0+0)=+0%

34
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

* Indeterminação do tipo (5)


oo ty Determina, se existir, cada
um dos seguintes limites.
Exem | a) lim dx— 9
pio rm 4x
o
Como calcular lim 2+2x+3 o PÊ-Tx+1
DE ? blm 1.
0 +45x+1
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (=) Colocando em evidência c) lim e
oo

o termo de maior grau no numerador e no denominador, vem que: d) lim +



(=) 2x , 3
ea) 1+52x +55,3
e x x x x
lim Et2x+3 Jim = lim Lx lim Lo

> + x*-— 5 *—> + 6 1 5 x + xº x —> + 1 5

a x
1+ 2 - 3
= lim Lx lim rx =
rose Êo sos 5
xº O Determina, se existir, cada
um dos seguintes limites.
A ,1+0+0 9,14-0
+00 1-0 4x
W$+1
a) lim É

* Indeterminação do tipo (0) 2X%+1


x 1
Exemplo am (5; +1% :)
3 o) lim | x (:42)]
Como calcular lim.
Att ?

7x + 1
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo ) mas, se efetuarmos a divisão

indicada, este caso reduz-se à indeterminação do tipo (5)

lim
3 (o)
20+1 Sim SAD qm 210430
152» 2 15 2(00+1) 152 403+72
7x + 1
-. 214 (1 + ta]
3

x—> — 2 o

Axê [ + 5) PROFESSOR
1 +. Solug
27.
= lim 21 x lim A
Xx—> X Xx— —% 2 a) -8

1+ AO b)2
Cc) +00
3 d)0

= lim 21xx |
>» 4 1 14
2 2
2
ae

43 D)
(—00) x 1+0 = —00 c)1
1+0 q
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

* Indeterminação do tipo (0 x 00)

Exemplo

Como calcular lim 5252 x (0º + Di


15+0 | 73 — By?

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (0 x 00) mas, se efetuarmos a multi-
plicação indicada, este caso reduz-se à indeterminação do tipo (E)
Do
(O x 00)
2 (+1 = lim 2% +72
-<LT2
| Lx
2 ss [75 — 5x? be ) es us 7x> — 5x?

2x5 ( + 5]
2xº

. 5 Zé
= lim 2” lim ——— =
x> +00 7x x > +00 5x2

No cálculo de limites de funções racionais que envolvem indeterminações, deves


seguir o esquema seguinte:
Indeterminações Indeterminação
1º Fatorizar o
E) numerador e o
“ SN, Simplificar denominador.
ã O
x>5a (0 x 00) — > 4 expressão 0) 2º Simplificar.
de modo a =
3º Utilizar as
cr obter:
( propriedades
operatórias dos
(+00 — 00) ——» Colocar em cms
limites.
evidência o
termo de
maior grau.

(0 x 00) ——» Simplificar Colocar o termo


MM a expressão (=) de maior grau
0 mi || Ra
(0) de modo a o em evidência no
obter: numerador e/ou
denominador.
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Limites de funções irracionais E Prova que:


No cálculo de limites de funções irracionais, também é frequente o aparecimento lim =2/3
* - . dd . . . ” * . - X — 3

de indeterminações. Nestes casos, também existem estratégias que permitem o “levanta-


mento” destas indeterminações.
Repara nos seguintes exemplos e nas estratégias usadas em cada um deles para deter-
minar o respetivo limite.

Exemplos

1. Multiplicar pelo conjugado

Como calcular lim d-2 ?


x>4 X— 4

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (0) Esta indeterminação levanta-se

se multiplicarmos o numerador e o denominador por (Jx + 2), ou seja, a expressão con-


jugada de (Jx— 2).

im 2O MED ED) o MPR


0

154 y-4 x>4 (x— 4) (Ve + 2) a54 (e— 4x + 2)

Como calcular lim (Jx2 +1+x)?


x —>

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (+00 — co). Esta indeterminação
levanta-se se multiplicarmos e dividirmos a expressão dada por (x2 + 1 —x), ou seja,
a expressão conjugada de ((x2 + 1 + x).

m
Jim (L2+ 1 (ie) +) lim tm MEIATE Mi)
= lim —
A 2+1-x
— lim x + 1-2)

“2 2+1-x

= lim Í =
“2 t2+1-x

= “0
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

ÉD Calcula os seguintes 2. Multiplicar pela própria raiz


limites, começando por
identificar, caso exista, Como calcular lim Jx-3 ?
. . . o 153º X— 3
o tipo de indeterminação.

a) lim ((2x+3 -Jx—1) Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo ) Esta indeterminação levanta-se
b) lim (eta dr
ge
os 3x + 2 se multiplicarmos o numerador e o denominador por (Jx — 3).
. 2x — 1
c) lim x +=
3 + 2
(2) o

lim de-3 = lim (Ja —3) (Je


= 3) À
90 im rx as q (3)
e)(9 lim * |i
+24
2x —1
241
= +53
lim —38
(e 3
.
3)
( e -3)

. —3
P lim *
o *—9 = lim O X=3

g) lim 2*=2
x 1 poi o 1
2 (e 3de—3)

h) lim — Etr = bm = -
DO fir+2- (743 *—3
i) lim To o
x->0 x— x 0*

(”) grau de dificuldade elevado


= +00
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano

3. Colocar em evidência
=|], vYxeR
(KP =x vxeR Como calcular lim (x — Je)?

a Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (+ — 0). Esta indeterminação


PROFESSOR levanta-se se transformarmos esta expressão num produto, colocando x em evidência.

(*) Os graus de dificuldade (hoo — oo) :


elevados correspondem a lim (x = Vx) = lim = =de) =
desempenhos que não serão *
exigíveis à totalidade dos 1
alunos. = dim E =| =
x
Soluções
30. = lim xx lim (1-5)
x — +00 x> +0 p
a) +00

b) O
c)2 = (+) x (1 nr
d)-2 +90
e)1

go o
3/2 =+"
DO
)
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Como calcular lim 2 -4x+5)


x>-w x O Determina, se existirem,
os seguintes limites.

(=) | x? ( as4.5
+) a) lim b—3|
1+3' x—
lim 2 -4x+5 = lim , rox —
x XxX x — —0 X o 2]
b) lim 3
— X

Jx2 x 1-243 |x| x 1-242 c) lim 4 + pe


x>0 X
| x x x x
= lim = lim =
x —> —% X Xx—+ —% X
d) lim (10 o
x->0 X

| 4.5 mm 3
xx /1- += Slim 9
N x x | 4 5
= lim =liml-/1-2+>]= .
£) lim
|x|—3
9d
x -% X x —+ —% V X x2

x sex>20
IX] = -—xº sex<0

Limites de funções que envolvem módulos


Exemplo

Como calcular lim le] 2


51 — x

Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (0)

Podes começar por definir a função |x — 1| por ramos:

1
== (" x+1 sex- 120 x— 1 sex>1
sex-1<0 -—x+1 sex<1

Assim, para conseguirmos determinar o limite pretendido, podemos calcular os limites


laterais:
ai

PROFESSOR

lim = lim x] lim x— 1 = lim Lo Soluções


> 1º x - x A x -x 151 yvx— 1) 51 x
31.
a) 1
b) Não existe.

lim = 1
= tim =*1 =
| (6) im =D(x— 1) qm =
o 157 c) Não existe.
157 yº-x 151 p2-x 5T x(x— 1) x d)-9
e)

D -
Dado que lim bs tim be 1] conclui-se que não existe lim be
15 1º x — x 151 — X 151 x - x

39
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

E Animação
“Resolução do exercício 33”
1. Considera a função f definida por fix) =dé . Determina, se existirem, os seguintes
limites.
É) Calcula os seguintes
limites, começando por a) lim fx)
>+
identificar, caso exista,
o tipo de indeterminação. b) lim fx)
a to |[5x— 2] x—>

a) ( ) lim E
c) lim fu)
x50
b) (lim AH
o (20 -5x+2
(*) grau de dificuldade elevado

Caderno de Apoio às Metas Sugestão de resolução


Curriculares, 11º ano

9) >lim+0 Ay= s>+0


lim 2 = x5>+0
lim Elo
Y
lim £= x>+0
x5+0 Y
lim 1=1

b) lim fx)= lim de lim bd lim = lim -1)=-1


1>5-o x—>-0 Y E-+-D T 5-0 Y x>-%
€3 Considera a função f
definida em IR1[4) por:

x* — 64 sex<4 o lim ft) = lim 2 = tim bl


x>0 50 x 50 x
(x — 4)?
fix) = E
x—2
o” se x > 4 Para conseguirmos determinar o limite, podemos calcular os limites laterais:

Determina, se existirem, e lim bl - lim L=lim1i=1


50" x x50º x x>0'
os seguintes limites.
a) lim fx)
x +=
e lim El= lim =
50 xXx 50 x
lim C1)=1
x>50
b) lim fx)
X—+ -m

c) lim fix)
Uma vez que lim fx) = lim fx), conclui-se que não existe lim fx).
x> 0" x>0 x50

PROFESSOR
be sex > 1
x— 1
(*) Os graus de dificuldade
elevados correspondem a 2. Considera a função h definida por h(x) = + 4 sex=1.
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos *—1 sex< 1
x—1
alunos.
Soluções Determina, se existirem, os seguintes limites.
32.
a) +00
a) lim h(x)
>+
b) O
33. b) x>-w
lim h(x)
a)0
b) —o c) 151
lim h(x)
c) Não existe.

40
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real

Sugestão de resolução

a) lim (= lim 48=1 E tima 62-16 +10)


x> + s5+0
(e— D(Vx + 1)
y—

= lim ea o
(y +1)
este ([e
= lim o x=1o A
+ q 1(Vx+1)

= lim Í
x +00 Ra

-1 “0
+00

(5) (2-5) g-A


b) x>lima AG)= 1>-0
lim Ea py = lim+-Lolim—t == oo

c) Uma vez que, para x > 1, a expressão analítica de h é distinta da expressão


analítica para x < 1, vamos calcular os limites laterais:

e lim h(x)= lim 1 o) lim(e = Ne + 1) À


x 1º x-—1
er (e 1x +)
tim Po
et (+)
gr
= lim —+*=1 0.

Pre 1(e+1)
= lim Lo.
«51 kx+1
54” APRENDE FAZENDO
Págs. 70, 71, 77, 79,80 e
85
Exercícios 6, 7,9, 11,12,
28, 35, 36, 37, 38, 39,40,
55 e 56
Cálculo auxiliar
& CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
(2) 1 1111 Pág. 52
= tim 4 Do +x+x+
1) [11 1 1/0=R Exercícios 6, 7,8 e 9
151 x-— 1

= lim (ê+x+x+1)=4 20 AULA DIGITAL


151
8 Apresentação
“Limites segundo Heine de funções
Uma vez que lim h(x) = lim h(x), conclui-se que não existe lim h(x). reais de
8 Teste
variável real”
interativo
x> 1" 1x5 151
“Limites segundo Heine de funções
reais de variável real”

“A
LIST AT De a E ge Dto

DN IDADES
Continuidade de funções

3 cover 29 O conceito de função contínua, que vamos agora estudar, é muito utilizado para expri-
12.
mir o facto de pequenas oscilações de uma certa grandeza darem origem a pequenas

2) AULA DIGITAL oscilações de uma outra grandeza que dependa da primeira.


8 Resolução . - ap
PowerPoint: Todos os exercícios Vejamos então o seu significado.
de “Continuidade de funções”

ED Considera as
representações gráficas 3.1. Função contínua num ponto e num subconjunto
das funções reais de . ss
Variável real fg, hi je, do respetivo domínio
em que D;= IRiía) e as
restantes funções têm
Acabámos de estudar a definição de limite de uma função real de variável real f num
domínio IR. ponto a do respetivo domínio.

” , Vimos também que, decorre da definição que, para a e D,, se lim f(x) existir, então é
igual a f(a).
Y
o

y+ A i
I
Cc.

Seja f uma função real de variável real e seja a um ponto do respetivo domínio.
ST To x o
Diz-se que f é contínua em a quando lim fix) existe.
y? A

bl Ji

a) Quais das representações


y4 y$ y$
gráficas dizem respeito lim fx) |- LT Ra) +----- Im f
a funções que têm “ra) l E lim fx) = lim fx) 4... | ea |
s=+a 12" Ao 7
limite quando x > a? lim fa)
b) Quais das representações 7º 7 7 o Rd ol +
gráficas dizem respeito a
funções contínuas em a?

. e lim fx) = lim fx) e lim fx) = fla) e lim fx) = lim fix) = fla)
PROFESSOR
a lim, flx) = fla)
Soluções . - . . .
aa e lim f(x) não existe. e x>a
lim f(x) não existe. e x->a
lim fix) existe.
o x>a

af gej
b)ge; f não é contínua em a. f não é contínua em a. f é contínua em a.

42
UNIDADE 3 Continuidade de funções

FRVRIL 2.3
FRVRI1 2.4
1. Se um ponto não pertencer ao domínio de uma função, não faz sentido falar
em continuidade da função nesse ponto. O Determina o valor de k de
modo que a função f real
2. Como já vimos atrás, se a é um ponto isolado do domínio de f, lim f(x) = fla), de variável real definida por
ou seja, a função é contínua nesse ponto. 1x sex =l
fo)=4 x-1
5k sex=1
3. Uma função que não é contínua num ponto do seu domínio diz-se descontínua
seja contínua em x = 1.
nesse ponto.

O Estuda a continuidade das


Sejam f uma função real de variável real de domínio De A c D;. Diz-se que: funções fe g nos pontos
e fé contínua no conjunto A quando f é contínua em todos os pontos de A. indicados:
4-x sex<3
e fé contínua quando f é contínua em todos os pontos de Dy.
adf)=41 sex=3,
x-2 sex>3

emx=3.

2 +3sex<-l
Teorema bg) =4 * ex,
Seja f uma função real de variável real de domínio D,, contínua em a e D, e fla) = O ras sex>-—

(respetivamente, fa) > O ou fa)<0), existe uma vizinhança V de a tal que f não se emx=-.
anula (respetivamente, f é positiva ou f é negativa) em Vn Dy;.

Repara que o teorema afirma que, se f é contínua em a e se f(a) > O (ou fa) < 0), podemos
sempre escolher uma vizinhança de a, de tal forma que as imagens de todos os pontos
dessa vizinhança sejam positivas (ou negativas).

PROFESSOR

Soluções
2
35.k=—

36.
a) f é contínua em x = 3.
b) g não é contínua em x = 1.

43
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

€& Estuda a continuidade das


funções f, g e h nos pontos
indicados. 1. Determina o valor de k de modo que a função f real de variável real definida por
X-bx+5 ex] 3x2
— 3
se X < — .
a) fix) = x-1 , fo)=! x+1 seja continua em x = —1.
£L

—4 se
x =1
3x — k sex>-1
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
emx=1.

Sugestão de resolução
A sex=0
b) gt)= 4 | , Para que f seja contínua em x = —1 terá que se verificar lim fo) = 1):
1 sex=0 efA)=3x(1)-k=-3-k
emx=0. * lim fo)= lim (3x—k) =-3 —k
o
xo

X-8
ama=|s 5
sex >2
, e lim fo) = lim so lim 302=D— qm 30-Da+D.
151 x+1 1510 x+1 251 x+ 1
|x—-3| sex<2
= lim (Q(x-1)=3x(-2)=-6
«5
emx=2.
Assim, —3 — k = —6, logo k = 3.

2. Averigua se é contínua em x = -3 a função g definida por:

gl) =* q sex =-3


x + 5x+6 ex<3
x2 + 3x o
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

Para que g seja contínua em x = -3, terá que se verificar lim gl) = g(-3):

o
1

º
|
Rg gua)
= lim
153
E 2+5x+6
+
x +3x
É=2. |
En
(e + 3)(x + 2) - |
x(x + 3) Rad
o X+2
XxX
-

Cálculo auxiliar
Pisrt6=00 x=="É = ixo —3 3
&Sx=-3 v x=-2

lim Ltx+12
lim gij= x>-3
e 153º 3x +9
oO qm C++4)
153" 3(x + 3)
qm x+4
5-3" 3

Cálculo auxiliar I+4 0 1


2 4714120000 x= [8/89 -4x12 3/3
PROFESSOR
oOx=-3v x=-4
Soluções
37.
Como lim gíx) e lim glx) existem e são ambos iguais a g(-3), então existe
1>-3 E do
a) fé contínua em x = 1.
o lim, gli) e lim, gh) =g(-3)= 4 . Conclui-se que a função g é contínua em x = 3.
b) g não é contínua em x = 0.
c) h não é contínua em x = 2.

44
UNIDADE 3 Continuidade de funções

3.2. Continuidade da soma, diferença, produto, 3 a


FRVRI1.2.8
quociente e composição de funções contínuas FRVRIL29
As propriedades operatórias dos limites, já estudadas, permitem-nos tirar conclusões
acerca da continuidade da soma, do produto, do quociente, da potência e da raiz de fun-
É) Considera as funções fe g,
ções contínuas num ponto. o
reais de variável real, tais
que:
1
. - . 1 . o sex =<0
Sejam fe g duas funções reais de variável real f D;> Re g: D, > IR, contínuas num fx) = | x
ponto a. Então, também são contínuas em a as funções: + sex =
e f+ g ef- g x sex = 0
gui) =
f — sex=0
efxg e—,se g(a) x 0.
5 Prova que:
ef”, comnelN. *"/f comnelNefla)>0, sen for par. a) fe g não são contínuas
emx=0;

b) fx g é uma função
As continua em x = 0.
Consequencias *

e Toda a função polinomial é contínua em RR.

Repara que toda a função polinomial resulta de operações entre funções contínuas
de domínio IR (potências, multiplicações e adições).
O Dá um exemplo de uma
Exemplo função racional contínua
em IR.
A função fix) = o 2 + 45 é contínua.

* Toda a função racional é contínua no seu domínio.

Repara que toda a função racional resulta do quociente entre funções polinomiais
e, portanto, contínuas.

Exemplo
2
A função g(x) cre
= A é contínua.

Como sabes, uma função diz-se contínua quando é contínua em todos os pontos
senx
do seu domínio. Neste caso, dizer que g é contínua é o mesmo que dizer que g é contínua fl) = tgr = cosx
e
em RMT). Dj=treRix= + ka, keZ)

Também se tem que:


PROFESSOR
* as funções seno e cosseno são contínuas em IR;
Solução
* a função tangente é contínua no respetivo domínio, por se tratar do quociente entre 1
39. Por exemplo, f(x) =
W2 +11
duas funções contínuas.

45
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

FRVRI1 210
FRVRI1 2 Sejam fe g duas funções reais de variável real e a ED,o f.

Se fé contínua em a e g é contínua em fa), então a função composta g of é contínua


em a.

D,

Q Estuda a continuidade
das seguintes funções
no seu domínio.
Repara que esta propriedade resulta diretamente da propriedade de limites (limite

$+2x-3 sexzl
da função composta) já conhecida:
a) fx) =<
[+72 sex<1
Sejam fe g duas funções reais de variável real e a um ponto aderente a D,
Se lim fx)=beRe lim gx) =celR, então lim (g o f(x) = c.
x—>a

=— sex<0
X
Como, neste caso, a € D, of, existir cada um dos limites anteriores é o mesmo que dizer
b) gt) =+4 + sex=0
que se lim f(x) = fla) e lim, g(x) = g(fta)), então lim ((g o f(x) = g(fta)).
P+r Q x—>a

P+30 4d EH?
Ou seja, g ofé contínua em a.

A continuidade da soma, diferença, produto, quociente e composição de funções con-


tínuas estudada permite-nos justificar a continuidade de funções que resultam da aplica-
ção sucessiva das operações soma algébrica, multiplicação, divisão e composição de
funções, já conhecidas como funções contínuas (funções polinomiais, potências de ex-
poente racional e as funções seno, cosseno e tangente).

Exemplos

1.A função fx) = x? — 5x + 3 é contínua, por se tratar da composta da função raiz quadrada
x +» Jx com a função polinomial x > x3 — 5x + 3.

3
2. A função g(x) = 5) é contínua, por se tratar da composta da função quadrática
PROFESSOR x +
2 — 5x
x +» x? com a função racional x +»
Soluções 2x + 1
40.
a) f é contínua em R. 3. A função g(x) = cos(sen(x)) é contínua, por se tratar da composta da função cosseno com
b)g é contínua em RM0).
a função seno.

46
UNIDADE 3 Continuidade de funções

O definida
Mostra quepora função
Considera a função h, de domínio IR, definida por: senxsen—
1 sex = 0
fx) =
bx2+4-x sex>0 0 sex=0

h(x) = 4 2 sex =0 é contínua em RR.


w$-7x2+ 6x Caderno de Apoio às Metas
Me ro sex<0 Curriculares, 11º ano

Recorrendo a métodos exclusivamente analíticos, estuda a continuidade de h Q seja h a função real de


no domínio R variável real definida por:
É -4x+3 sex<2
h(x) =
o. o 10 sex>5
Sugestão de resolução
o o. . . o Caracteriza uma extensão
Estudar a continuidade de uma função consiste em averiguar a continuidade contínua de h
em cada ponto do seu domínio. de domínio IR.

e No intervalo 10, +c[, a função é contínua, por se tratar da diferença entre O Para um certo número real à
duas funções contínuas: uma que é a composta da função raiz quadrada e para um certo número
com uma função polinomial (x > x? + 4) e outra que é uma função afim rea Dé contínua em fia
função f definida por:
(x + 26).
a sex<0
. me ” “ . h ) — YJx o 2 o
e No intervalo |-c0, O[, a função é contínua, por se tratar do quociente de duas =| 04 S0<x<4
funções contínuas: a função polinomial x +» xº — 7x2 + 6x e a função afim b sex>4
x +» 3x, que não se anula no intervalo considerado.
Determina a e b.

e Averiguar a continuidade no ponto x = O: E) APRENDE FAZENDO


Págs. 69, 72,77 e 81
lim AG) = lim 272 + 6x Exercícios 3, 5, 14, 29,41
x50 150 3x e 42

(5) 81 caDERNo DE Exercícios


150 3x Pág. 53
Exercícios 10, 11, 12 e 13
qm X2-Tx+6
o tim 3 o 7 ENTRA
E Apresentação
o 6 -2 “Continuidade de funções”
- 3 - a Teste interativo
“Continuidade de funções”

lim AG) = lim (2 +4-x)=/4=2 PROFESSOR
Soluções
h(O) = 2
42. Por exemplo:
x —-4x+3 sex<2
Como lim h(x) = lim h(x) = h(0), a função h é continua no ponto
x = 0.
150 (x) 150 (x) (0), S P h(x) = qo seZ<x<s5

. . . 10 sex>5
Concluímos, assim, que a função h é contínua em IR.
3.a-,eb=4

Au

47
LIST AT De a E ge Dto

UNIDADE 4
Assíntotas ao gráfico de uma função

3 FRVRI1 31 4.1. Assíntotas verticais, horizontais e oblíquas


ao gráfico de uma função
2) AULA DIGITAL
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
Assíntotas verticais
de“Assintotas ao gráfico de uma
função”
8 Simulador Dados um referencial cartesiano, uma função real de variável real fe um ponto a elR,
GeoGebra:"Assintota ou buraco”
a reta de equação x = a designa-se por assíntota vertical ao gráfico de f, quando
pelo menos um dos limites laterais de f no ponto a for infinito.
Q Considera uma função f,
definida em |]-vo, 2|,
positiva em todo o seu Exemplos
domínio. Sabe-se que
a reta de equação x = 2 Lfgy=) D;=IRVO) Ti
é assíntota ao gráfico de f. X

Qual é o valor de lim 1, lim L=1 =40 x


x-2 fluc) É
150º x 0+
(A) +00
(B) —co lim AA o
50 x 0
(C) O
A reta de equação x = O é uma assintota vertical ao gráfico de f.

x+1 »f |:
2. g(x) = 12% D, = IRM-, :

lim + jm +10. |
24] -x20 2541-501 +) 5 a
Nos exemplos ao lado,
vimos gráficos de funções x>5> 1 — XxX 2 !

que admitem assíntotas A reta de equação x = —1 não é uma assíntota vertical ao gráfico de g.
verticais. Existem também
. x+1 2
funções cujo gráfico não
or T-2 0
| =" = -—0

admite assíntotas verticais,


como é o caso da função f o x+1 2
do exemplo 1, e funções a 1-x 01?
cujo gráfico admite
A reta de equação x = 1 é uma assíntota vertical ao gráfico de g.
infinitas assíntotas
verticais, como é o caso da
função g do exemplo 2. Exemplos

1 >. A |
1 El) =tgx

PROFESSOR fo) =x? 1

Solução
44. Opção (C)

48
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

Q Determina, caso existam,


as assíntotas verticais
Para determinares as assíntotas verticais ao gráfico de uma função, podes seguir ao gráfico das funções
definidas por cada uma
os seguintes passos:
das expressões seguintes.
1º passo: Determina os pontos a, tais que a reta de equação x = a é candidata a) gu)= 222212
a assintota vertical ao gráfico de f. & 2-9
e ae D; mas é um ponto de descontinuidade de f; b) h(x) = 1 — x

e a g D; mas é um ponto aderente do domínio (por exemplo: IRi(al, cy DÊ +x+41


|-co, al, la, +c0l, la, ...l, 1..., al). did 241
2º passo: Calcula lim fx) e/ou lim fx).
x>a! x>a

3º passo: Se algum dos limites calculados anteriormente é + ou —-co, conclui que


a reta de equação x = a é uma assíntota vertical ao gráfico de f.

Se uma função é contínua e se o seu domínio é IR ou um intervalo fechado, o seu


gráfico não admite qualquer assintota vertical.

Seja fa função de domínio [0, 21 ]2, +] definida por fix) = Ea . Estuda f quanto
à existência de assintotas verticais ao seu gráfico. “o

Sugestão de resolução

A função f é contínua, pois é o quociente de duas funções contínuas (a função


raiz quadrada e uma função polinomial).
Portanto, só a reta de equação x = 2 é candidata a assíntota vertical ao gráfico
def.

Tem-se:

e lim Jx E
2" x—-2 O

z lim x Po

22 x—-2 O
PROFESSOR

A reta de equação x = 2 é uma assíntota vertical ao gráfico de f. Soluções

45.
Concluímos, assim, que apenas a reta de equação x = 2 é uma assintota vertical a)x=-3
ao gráfico de f. bx=1lex=-
c) Não tem.

49
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

ME FRVRI1 32
Assíntotas não verticais
Exemplos
1 vA 2 vA 3 vA
8 Simulador
GeoGebra:"Assintotas não verticais” : hs
| 6 me)” . No 2

O x” O . x” Of. 7 x
O Seja f uma função definida
em IR*. A reta de equação
y=x-— 1 é uma assíntota
ao gráfico de f.
Qual das afirmações
é verdadeira? Observa que, quando x > + ou x > —>e, os gráficos das funções acima tendem a “con-
(A) lim [Ax) + x-1]=0
x += fundir-se” com as retas representadas a tracejado (que podem ser horizontais ou oblíquas).
(B) lim [flx)-x+1]=0
++

(C) lim f(x) = —o


x += Dada uma função real de variável real f e dado um referencial cartesiano, a reta
(D) lim [fx) -x] =1 de equação y = mx + b, com m, b ElR designa-se por:
x +=

* assíntota ao gráfico de fem +x se lim (fx) -(mx + b)) = 0;


1>+

* assíntota ao gráfico de fem -o se lim (fx) -(mx+ b)) = 0.


Xx5>-%

Quando m = 0, designa-se por assíntota horizontal ao gráfico de f.


Q Seja f uma função de
domínio IR+. Sabe-se que
a reta de equação y = 2 Repara que, de acordo com a propriedade acima:
é uma assíntota ao gráfico
de f. Então, podes concluir * a reta de equação y = b é uma assíntota horizontal ao gráfico de uma função f,
. 1...
que lim — é igual a: quando x > +, see sóse lim (fx) -b) = 0, isto é, lim f(x) = b;
x + (x) x > +00 x > +00

(A) +00 e a reta de equação y = b é uma assíntota horizontal ao gráfico de uma função f,
(B) —o quandox > -o, seesóse lim (fx) - b) = 0, isto é, lim fx) = b.
(C) O
1
(D) >

m=0ebelR
y=b
mebelR Assíntota horizontal
y=mx+b
Assíntota não vertical me0ebelR
> y=mx+b
Assíntota oblíqua

PROFESSOR

Soluções Quando x > +ºº (ou x — —20), apenas pode ocorrer uma das seguintes possibilidades:
46. Opção (B) o gráfico tem uma assiíntota horizontal ou o gráfico tem uma assíntota oblíqua ou
47. Opção (D) o gráfico não tem assíntota.

50
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

1. Seja h uma função de domínio ]|-ce, 2] tal que lim. (h(x) + 2x —- 3) = 0.


O gráfico de h tem uma assíntota não vertical. Indica uma equação dessa assintota.

Sugestão de resolução

lim. (ho) +2x-3)=06 lim (hlo) —(-2x+ 3) =0

Logo, por definição de assíntota não vertical, concluímos que a reta de equa-
ção y = —2x + 3 é uma assintota não vertical ao gráfico de h.

3x +11
2. Considera a função f, de domínio IR1(4], definida por f(x) = Q Determina, caso existam,
2x-
8 as assíntotas ao gráfico
Estuda a função f quanto à existência de assintotas ao seu gráfico paralelas das funções definidas
aos eixos coordenados e, caso existam, escreve as suas equações. por cada uma das
expressões seguintes.
—1
Sugestão de resolução a) fix) = a ,

Assíntotas verticais 1
dg =011
A função f é contínua, por se tratar de uma função racional. Portanto, só a reta
de equação x = 4 é candidata a assíntota vertical ao gráfico de f. 4x +3
Sh =
Tem-se:
Caderno de Apoio às Metas
e lim 3x+1 13 o Curriculares, 11º ano
54º )x—8 Ot

o lim 3x + 1 “Boo
1>4 )x—-8 O

A reta de equação x = 4 é uma assintota vertical ao gráfico de f.


Concluímos, assim, que apenas a reta de equação x = 4 é uma assintota vertical
ao gráfico de f.

Assiíntotas horizontais
Uma vez que o domínio de f não é majorado nem minorado, vamos estudar
o comportamento do gráfico da função quando x > + e quando x — —o0.
Tem-se:

3x +41 (+55) 3 lise 313


fo
O
2(1-5] E 1-4
' 2x 1:

3x(1 +] 145 PROFESSOR


e lim Ei lim ; a = lim Ex lim =oxi=5
x — —O0 X— xd x — —00 X x ——S0

2x1 ———
x (=:

A reta de equação y = 33 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f quando


x > +º e quando x — —oo.
(continua)

51
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

OO Determina, caso existam,


as assíntotas ao gráfico (conti )
ço 2x ++ 1],
1 vaso
da funçãoj definida pela 3. Considera a função f, de domínio IRM-2], definida por f(x) = [x
expressão: x +2
(9 = 2x=3] Estuda a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico paralelas
MO x+4 aos eixos coordenados e, caso existam, escreve as suas equações.
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

>-—1
2x + 1|=
2x+1 se 2x+1>0 =
[tl se x2=5
—2x—1 se 2x+1<0 | 54.1 mm uso
2
2x + 1 1
se x2-—
x +2 2
Logo, fix) =
2x — 1
cs se wc) A sexm
x+2 2

Assíntotas verticais
A função f é contínua, por se tratar do quociente de duas funções contínuas.
Portanto, só a reta de equação x = —2 é candidata a assintota vertical ao gráfico
def.

Tem-se:

A reta de equação x = —2 é uma assíntota vertical ao gráfico de f.


Concluímos, assim, que a reta de equação x = —2 é a única assintota vertical
ao gráfico de f.

Assintotas horizontais
Uma vez que o domínio de f não é majorado nem minorado, vamos estudar
o comportamento do gráfico da função quando x > + e quando x > —oo.
Tem-se:

e lim Px+1]. lim 2x + 1 =)2


5 +00 +r-2 x + Xx+

PROFESSOR A reta de equação y = 2 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f quando


x> +º, e a reta de equação y = —2 é uma assintota horizontal ao gráfico de f
Solução quando x > —s..
49.x=-4,y=2ey=72

52
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

Como determinar m e bh?


ME FRVRI1 3.3

A propriedade abaixo dá-nos um método para determinar o valor do declive m


da assintota não vertical ao gráfico de uma função, caso esta exista:

Propriedade
Dada uma função real de variável real f, se a reta de equação y = mx + b é uma
assintota ao gráfico de f, quando x — +ºº (respetivamente, x — —>º), então dim fx =m,
(respetivamente, lim ii =m).

Consideremos a reta de equação y = mx + b, com m, b elR uma assintota ao gráfico


da função de domínio IR+.

Por definição, tem-se que lim [fx) — (mx + b)] = 0, isto é:


X—>+ +

lim [txy)-mx-b|=0
x>+

— lim do mbl o [pois (==0)) ED seja g uma função


x > +00 XxX
de domínio R*.

e r5+0
lim |Mom do Sabe-se que a reta
X x XxX de equaçãoy = 2x + 4
é uma assíntota ao seu

& lim Ml m-2)-0 gráfico.


as +0 | X X
Indica o valor de

lim E x (gh) — 2») |


& lim fo) lim m- lim bd. x +=

x5+0 XY x>5> + x5+0 XY

(A) O
o lim É m-0=0
x5+0 X
(B) 6
(C) 8

eo lim fo) -m (D) +00


1>+0 Yy

Por outro lado, tem-se que:

lim [fo)- (mx + b)]=0


x +00

o lim lt)-mx-b]
= 0
x +%

o lim (fo)-mxy- lim b=0


> +0 x>+

eo lim (t)-my)-b=0
x > +00
PROFESSOR
o lim (fo)-mxy)=b
x +%
Solução

50. Opção (C)


Poderíamos fazer o estudo análogo para x — —>, dependendo do domínio da função f.
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Para determinares as assíntotas não verticais ao gráfico de uma função, podes seguir
os seguintes passos:
1º passo: Tem em atenção o domínio da função, isto é, observa se o domínio contém
"

pelo menos um intervalo do tipo Ja, +%[ ou |-co, al, ou seja, se o domínio
não é majorado ou não é minorado.
2º passo: Se fizer sentido x > +, calcula m = lim fa :
x

Se belR, então
y=mx+b
+ | é uma assíntota
não vertical
ao gráfico de f.
Se m €lR, calcula

b= lim (fx) - ma). /


Se belR ou b
não existe, então
— >| O gráfico de f não
admite assíntota
Se m gIR ou m não não vertical
existe, o gráfico de f quando x > +.
não admite assíntota a A
não vertical quando
x>+0.

3º passo: Se fizer sentido x > —sº, aplica o raciocínio do passo anterior com x > —s.

A condição lim fo) fox) = m) não é suficiente para que exista


==* = m (respetivamente lim =*
x5+0 Y 150 Y

uma reta de declive m que seja assintota ao gráfico de fem +ºº (respetivamente em —2º).
Vejamos o seguinte exemplo:
Seja f a função real de variável real definida por f(x) = x + Jx.
Como o domínio de f é [0, +], vamos procurar uma assíntota não vertical para x — +00.
em= s5>+0
lim Y9 = x lim
— +00
LtA
x
= x lim
—> +00
( +38 lim ( +=
x + p
+41
+00
-1+0-1
15

*“b= lim lfx)-x= lim (e+/x-x)= lim Jr=+0


x +

Como o valor obtido não é um número real, concluímos que o gráfico de f não admite
assíntota não vertical.

1. Estuda as funções seguintes quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico e, caso


existam, escreve as suas equações.
E sex>1
=
a) lx) Atx b) glx) = (2x2 + 1 Jhw)=4 4
x — sex<1
DE]
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

Sugestão de resolução

a) fix) = ZW +x
XxX —

D;=ixelR:x—-1=0)=IRMT)
51) Determina, caso existam,
Assintotas verticais as assíntotas ao gráfico
das funções definidas por
A função f é contínua, por se tratar de uma função racional. Portanto, só cada uma das expressões
a reta de equação x = 1 é candidata a assíntota vertical ao gráfico de f. seguintes.
—. 3x+6
e lim 22+x 3 o DO) = 477
s51" Yt— 0+

no Dé+x
elimZPtX
3 o dg = 041
x51 x-— 1 O-

A reta de equação x = 1 é uma assintota vertical ao gráfico de f. o) hq) = 20 +4x+3


x —1

Assim, a reta de equação x = 1 é a única assíntota vertical ao gráfico de f. 4 D2+3


d) jo) = x+3

Assíntotas não verticais (y = mx + b, com m, belR) ao [92 +5x


e) (*) p(x) = 41
Como o domínio de g não é majorado nem minorado, vamos procurar uma
assintota não vertical para x > + e para x > —o. Briy=/42+1
no
DOS =]
ê-3
2x2 + x
(*) grau de dificuldade elevado

x5+0 X x5+0 se Caderno de Apoio às Metas


Curriculares, 11º ano

o 2(1 +]
lim 2x + x lim 2x)
> +0 x - x x — + Y +)

145
= s>+0
lim Zé
y2
x lim
x>+0 1 NM
Ex
-2x1 1 =2
X
PROFESSOR

eb=lim(fx)-msx)= lim (Ea 25) = (*) Os graus de dificuldade


x> + 540 | y—
elevados correspondem a
desempenhos que não serão
x—>+0 x- 1 s5+40 y— 1 x +0 1 exigíveis à totalidade dos
alunos.
= lim 2x lim Lo =3x1-
15>+0 XY x — +0 1
Soluções

x 51.
ax=-2ey=0
Concluímos, assim, que a reta de equação y = 2x + 3 é uma assíntota oblíqua
b) y = 2x
ao gráfico de f quando x > +00. c)x=-l;x=ley=2
dx=-3ey=2x-6
Observa que, quando x > —», os cálculos são idênticos e, portanto, também
ejx=-1;y=3ey=-3
se obtém a mesma reta.
(continua)
Dy=2xey=-2x
g)x=5,y=x+5ey=-x-5
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

(continuação)

Sugestão de resolução

b) gl) = (22+1
=(xeld:2x2+1>0)=
“o 4

Condição universal em R

Assintotas verticais

A função g é contínua, por se tratar da composta da função raiz quadrada


com uma função polinomial. Como g é contínua em IR, o seu gráfico não
admite assiíntotas verticais.

Assíntotas não verticais (y = mx + Db, com m, belR)


Como o domínio de g não é majorado nem minorado, vamos procurar uma
assíntota não vertical para x — + e para x > —o.

= lim gb) lim tl. lim —————+=


15+0 XY x5+0 x5+

|x] y? + x y? +
=lim —- e =|lm————
x +% X esto

= lim (24 5=, ipa =D


b= lim (gw)
- my) = lim (2x2 +1-/2x)=

= lim (/2x2 + — (2x)(/2x2 +11 + (2x) o


em festa di
im ee Pa 2e+1-2e
2 dia e DE Ta De

ME
= lim LR

A reta de equação y = /2x é uma assíntota oblíqua ao gráfico de f quando


x +0,

= lim -
£-- XY x>-m X 1x5 -m 15

pel V /2 +)x x V [24d


= lim = lim
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

Sugestão de resolução

b= lim (g(x) — mx) = lim, (/2x2 +1+ /2x) =

(2x2 +1+ 2x)(/2x2 +1- (2x)

A (2x2 +1-/2x
jim 22 +12 (2) o 2Mt+1-28 +
e D2+1-/2x 2º D2+1-/2x

= lim l =1=0
ee Desk+90
A reta de equação y = —/2x é uma assíntota oblíqua ao gráfico de f quando
X—>S —00,

x? sex
>1
c) h(x) = 1
sex<1
si

Dp =IR

Assintotas verticais

A função h é contínua em todo o seu domínio, exceto, eventualmente, no


ponto 1, portanto, só a reta de equação x = 1 é candidata a assíntota vertical
ao gráfico de h.
fi
x51
EO
E ir 151 x-— 1 0

A reta de equação x = 1 é uma assíntota vertical ao gráfico de h.

Assim, a reta de equação x = 1 é a única assíntota vertical ao gráfico de h.

Assíntotas não verticais (y = mx + b, com m, belR)


Como o domínio de h não é majorado nem minorado, vamos procurar uma
assintota não vertical para x > + e para x > —o.
x> +00

ma= lim hlg) lim x lim x = +00


Xx5 + X s5+0 X x +00

Como m não é um número real, conclui-se que o gráfico de h não apresenta


assintota não vertical quando x > +00.
x>—

1>-0 X > -a 15 1> o x(x— 1) +00

b= x—>lim (Ag)
= my) = x—>lim (A) -0)= x>-%lim A
y —
=1DO =0
Concluímos, assim, que a reta de equação y = O é uma assíntota horizontal
ao gráfico de h quando x > —s.. (continua)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

(continuação)
(9 grau de dificuldade elevado 2. (*) Acerca de uma função f real de variável real, sabe-se que é contínua no seu
domínio e que:
e D=RH-2,1)
e lim fx)=-o e lim fb) = lim fl)
x>-2

e lim fx)=1
JE —) —tD

. e lim (flx)-2x)=1
Q De uma função g, 1 +
de domínio |-co, —1[, Identifica as assíntotas ao gráfico de f.
sabe-se que é contínua no |
o Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
no seu domínio e que:

* Jim, g() ==
e lim a — Sugestão
de resolução
x —+ -m X

e lim (go)-mx+1)=3 Assintotas verticais


X—+ —

meR Uma vez que f é contínua no seu domínio, as retas de equações x= 2 ex = 1


Determina as assíntotas são as únicas candidatas a assíntotas verticais ao gráfico da função f.
ao gráfico de g.
Tem-se que:

e lim fx) = —o0


5-2

Logo, a reta de equação x = —2 é uma assíntota vertical ao gráfico de f.

a lim fix) = lim fx) e, como 3 E D,, então lim fc) = (3) ElR, logox = 1 não

é uma assintota vertical ao gráfico de f.

EA APRENDE FAZENDO Assim, concluímos que a reta de equação x = -2 é a única assíntota vertical
Págs. 72, 73, 74, 75, 76, ao gráfico de f.
81, 83, 84 e 85
Exercícios 15, 17, 18, 20,
21, 22, 23, 24, 25, 26, 43, Assintotas não verticais
46, 48, 49,51,52,53€57
e lim fx) =1
4 CADERNO DE Exercícios +
E TESTES Logo, a reta de equação y = 1 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f
Págs. 54 e 58 quando x > —oº.
Exercícios 14, 15 e 28

5 E Ê
lim (fo) o -20)—1=0
o
dim, (fo) — 20) = 1.
a o —
PROFESSOR
li
o Rasa -2x-1)=0
(*) Os graus de dificuldade (fo) — 2x — 1)
elevados correspondem a o lim foy-(2x+1)=0
desempenhos que não serão 15+%
exigíveis à totalidade dos
alunos. Logo, a reta de equação y = 2x + 1 é uma assíntota oblíqua ao gráfico de f
Solução quando x > +00.
92.x=-1ey=4x+2
AJ

58
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

4.2. Assíntotas e representação gráfica de funções 20 AULA


8 Simulador
DIGITA!

racionais definidas em IRitcy por f(x) = a + o


GeoGebra:"Funções racionais do tipo
a ”

(a, Db, celR) o


O gráfico da função
Considera a função racional definida em IRMO) por fx) = A. x +5 fx -— c) obtém-se a
x partir do gráfico da função f
segundo uma translação
e D;=IR(O)
horizontal associada
ao vetor (c, O):
e D';= IRO), pois La O, para todo o x pertencente ao domínio de f.
x fa-g|P ff Vip >

e fé contínua por se tratar de uma função racional. X 3s


E fix — c)
c<O0 c>0
e fé decrescente em IR* e em IR”, pois:
O gráfico da função
sejam xy e x, dois elementos quaisquer pertencentes a 10, +>0[ tais que xy < x», então: x +> bflx) obtém-se a partir
do gráfico da função f
a<oel>A segundo uma:
XX
e dilatação vertical de
sejam x; e x, dois elementos quaisquer pertencentes a |-so, O[ tais que xy < x», então: coeficiente b se b > 1;

bf
—x| € —x, pertencem a |), +0[e xy <wy SS 1 > & Í < Í & Í >
=X — XX
O x
* Assíntota vertical: a reta de equação x = O é a única assíntota vertical ao gráfico de f. f

* contração vertical de
coeficientebse0O <b<1.

* Assíntota horizontal: a reta de equação y = O é a única assintota horizontal ao gráfico bf x


OQ
def F

O gráfico da função
15+0 XY +00 5-0 X —DO
x +5 —flx) obtém-se a partir
do gráfico da função f
e Representação gráfica: o gráfico de f designa-se por hipérbole. segundo uma reflexão

Ao
em relação ao eixo Ox:

No
>
x
+

O gráfico da função
Como sabes do ano anterior, quando estudaste transformações do gráfico de uma função, x +> a + fix) obtém-se a
partir do gráfico da função f
os gráficos das funções da família g(x) = a + , com a, b, c ElR obtêm-se a partir do
x—c segundo uma translação
gráfico da função f(x) = 1 segundo: vertical associada ao vetor
x (O, a):
* uma translação horizontal associada ao vetor (c, 0);

* uma contração ou uma dilatação vertical de coeficiente |b|;

e uma reflexão em relação ao eixo Ox se b < 0;

e uma translação vertical associada ao vetor (0, a).

59
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

No geral, as funções da família g(x) = a + b , coma, b, celR, têm as seguintes propriedades:


*x— €
8 Simuladores (GeoGebra)
— “Funções racionais do tipo
fy="E,a=0" a º BRA! Feb o a b Ra!)
Xx—€ Ao
— “Funções racionais do tipo à dd Edo
fy=b+-2.
x-c
a=0" e D, = IRVd) e D,=IRVc)
* D',=RVa) e D',=IRVa)
º g é contínua º g é contínua
e g é decrescente em |-c0, cl e em Jc, +00] º g é crescente em |-v, c| e em lc, +00]
e Assíntota vertical: x = c e Assíntota vertical: x = c
e Assíntota horizontal: y = a e Assíntota horizontal: y = a

>

a
que...
“e

de
o
ty

m
!
eo

my

O
y y

Numa divisão inteira: O. Db

D | d
R Q

D=dx0QO+R
Existem funções racionais definidas por expressões que se podem transformar em
expressões do tipo a + b , coma, b, celR.
D R x—c
Logo, 7=0+.

Exemplo

Seja g a função racional definida em IRM(-2) por gl) = 6x8


2x + 4

Efetuando a divisão inteira, Observando a divisão efetuada na margem, vem que 6x8 3, 20 4
temos: 2x +4 2x +4

Cálculo auxiliar
2x + 4 2(x + 2) x+2 2x +4 x+2
=3
pio

Em geral:
bx — 8 | 2x +4

-bx—- 12 3
Toda a função racional f definida por fix) = to , coma, b, delRecelRMO)
—-20 cx
pode ser escrita na forma 2 + . Logo:
x+—d
c
e a reta de equação x = — 4 é uma assíntota vertical ao gráfico de f;
Cc

* a reta de equação y = À é uma assíntota horizontal ao gráfico de f.


n [po
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função

Consideremos, agora, novamente, o exercício da página 51 e apresentemos um outro


processo de resolução.

1. Considera a função f, de domínio IR (4), definida por fx) = 3x +1


2x— 8
Estuda a função f quanto à existência de assintotas ao seu gráfico paralelas
aos eixos coordenados e, caso existam, escreve as suas equações.

Sugestão de resolução

Efetuando a divisão inteira, temos:

3x+1|2x-8 Cálculo auxiliar


3x+12 3 3x 3
73 2 2x 2

Logo:
13
3013 30.13 /3 13 3,2
W=tx-8 * 2'm-82'2%k-4) 2'r.4
A reta de equação x = 4 é uma assintota vertical ao gráfico de f e a reta
- o 3 L L ” Le
de equação y = 5 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f quando x > +00 GO gráfico seguinte
e quando x — —o. representa uma função
racional f do tipo
fx) =a+ b .
Xx—C

ne . o . . “ax+b Sabe-se que as retas de


2. O gráfico abaixo representa uma função racional f do tipo f(x) = a Or 0. equaçõesx = 1 ey=-2
são assíntotas ao gráfico
AE Ed e que este interseta o eixo
Ox no ponto A(-1, 0).

: "j
=. a
O,
/7
af = eee oro
2º é —H o ”

| Asa
É
Sabe-se que a retas y = 2 ex = 1 são assíntotas ao gráfico e que este interseta Determina os valores de a,
o eixo Oy no ponto A(O, —3). pes
Determina:
a) os valores de a, be c; PROFESSOR

b) as coordenadas do
po ponto B. Solução
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
(continua) 53.a=2,b=-4ec=1

61
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

(continuação)

Sugestão de resolução

a)Dp=ixelR:cx+2 =0)= a?)


c

Uma vez que f é contínua em R- 2, e a reta de equação x = —1 é uma


c
assíntota vertical ao gráfico da função f, vem que — 2=1 pisto é, c=2.
c
Tem-se, então,
ve que fx) =
= 542+b .

Efetuando a divisão inteira, temos:

ax+b | 2x+2 Cálculo auxiliar


-ax-a a ax a
> “2
b-a ? .

Logo:
b-a

fy-2+ ba é as bra a, 2
2 2x+2 2 2x+2 2 x+41

A reta de equação y = 5 é uma assintota horizontal ao gráfico de f quando


x > + e quandox > -», logo 5 =2,istoé,a=4.

Uma vez que o ponto A(0, —3) pertence ao gráfico de f, vem que:

RO) =-3 6 4X0+b3


2x0+2
ob-3
2
es b=-b

Concluímos quea=4,b=-6 e c=2.

2) AULA DIGITAL
b)O ponto B é a interseção do gráfico de f com o eixo Ox. Logo, a abcissa
E Apresentação .
“Assintotas ao gráfico de uma função” de Bé o zero de f.
E Teste interativo
“Assintotas ao gráfico de uma função” o

2x +72
4” APRENDE FAZENDO S4%-6=0
4 2x+2x0
Págs. 69, 70,71,73,82e 3
83 Sx=> A xa
Exercícios 4, 8, 10, 16, 19, 2
44, 45 e 47 3

& CADERNO DE EXERCÍCIOS


es58
Pág. Log , 980, B[2.,0
[> ! )
Exercício 27
Págs. 83 a 87
Teste nº 4
1. Funções racionais
Uma função racional é uma função real de variável real dada por uma expressão da forma Po) ,
OQ)
onde P e OQ são polinómios.

Equações fracionárias

Método para resolver uma equação fracionária


1º passo: Reduz a equação fracionária à forma At
B(x)
q,
2º passo: Escrev o =0540)=0 A B(x)z0.
x
3º passo: Resolve a condição acima.
4º passo: Apresenta o conjunto-solução.

Inequações fracionárias
Método para resolver uma inequação fracionária
IN A IV MV

1º passo: Reduz a inequação fracionária à forma Alx)


Blx)
Õ

2º passo: Estuda o sinal da fração Alx) , recorrendo, por exemplo, a um quadro de sinais.

IVMM
3º passo: Apresenta sob a forma de condição os valores de x que satisfazem a inequação Alx)
(e)

IA A
4º passo: Apresenta o conjunto-solução.

2. Limites segundo Heine de funções reais de variável real


Definição de Limite segundo Heine

Dados um conjunto A c IR e um ponto a €elR, a designa-se por ponto aderente de A quando existe
uma sucessão (x,) de elementos de A tal que lim x, = a.

Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a €elR, o número real b designa-se por
limite de f(x) quando x tende para a, quando a for um ponto aderente do domínio de f, e para toda
a sucessão (x,) de elementos de D; convergente para a, lim ftx,) = b.

Notas

1. Representa-se por lim fx) = b e diz-se que “f.x) tende para b quando x tende para a”.
x—>a

2. O limite de fx) quando x tende para a, se existir, é único.


3. A definição de limite e a propriedade presente na nota anterior estende-se ao caso de limites
infinitos e ao caso de x tender para + ou —>.
Limites laterais

Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a elR, representa-se por:

e lim fx) o limite de fx) quando x tende para a por valores inferiores a a ou limite de f(x)
<5 a

à esquerda de a;
e lim fx) o limite de fx) quando x tende para a por valores superiores a a ou limite de f(x)
x—>a!

a direita de a.

Limites
Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a aderente ao respetivo domínio D,:
eseagD,eseos limites lim fx) e lim fx) existirem e forem iguais, então existe o limite
xa x> a!

lim fx) e, nesse caso, lim fx) = lim fx) = lim fx);
x>a x>a x>a x>a'

eseaeDpeseos limites lim fx) e lim fx) existirem e forem ambos iguais a fa), então existe
x>a x>a'

o limite lim f(x) e, nesse caso, lim fx) = lim fx) = lim fo).
x>a x>a x>a x—> a!

Operações com limites

Seja a um ponto finito (ponto aderente ao respetivo domínio) ou infinito:


e lim k=k
x—>a

elimx=a
x—>a

Sejam fe g duas funções tais que se lim fx) = e lim g(x) = 1, com h, |, elR e a é um ponto
x—+a x—>a

finito (ponto aderente do respetivo domínio) ou infinito, então:


e lim (f+ gl) =h + 1
x—>a

e lim (fx go) =h bh


e lim (ojos = A se g(x) = 0, para todoo x e D, el, » 0.
x—>a g 2

e lim (k x f(x) = kl,, k elR


x—>a

e lim [fx)]”= (14), relN


x—>a

e lim [Áx)]" = (14), sendo reO* e f(x) >0, para todo o x e D;.
x—>a

e lim [Áx)]" = (14), sendo re O e fx) >0, para todo o x e D;.


x—>a

Todas as propriedades acima enunciadas são suscetíveis de serem alargadas ao caso de lim f(x)
x—>a
. . .. . . me . o
e lim g(x) serem infinitos, exceto se conduzirem a situações do tipo o — 00, —., & e 0x 0.
x—>a So
Operações com limites infinitos em notação simbólica

+o +|= +, com lelR.


EE
(+00) x | = +00, com [ EIR*. Ega
+00 + (+00) = +00 (+00) x | = —oo, com lelR”. 0*
-o0 + | = -oo, com l ElR. 1
—o0 + (—00) = —00
(+00) X (+00) = +00 [=
0-
(+00) + (-00) Indeterminação O 1
(-00) x | = —oo, com l elR+. ç>0
(-00) x | = +00, com lElR'. Oo
(-00) x (00) = +00 e
o
(+00) = +00, com r e O+. ra
(-00)' = +00, se re IN é par. a o
o — Indeterminação
(-00)' = —oo, se relNé ímpar. o
o x 0 Indeterminação o Indeterminação

Produto de uma função limitada por uma função com limite nulo

Dados D c IR, as funções f D—> Reg: D— IR e um ponto a aderente a D, se lim flu)=0eseg


é limitada, então lim [fodg(x)] = O.
x-—+a

Limite de uma função composta

Sejam f e g duas funções reais de variável real e a um ponto aderente a D,of. Se lim fo) = b elR
e lim gl) = celR, então lim (gof)(x) = c.
x—>a

Indeterminações

Envolvendo funções racionais


No cálculo de limites de funções racionais que envolvem indeterminações, deves seguir o esquema
seguinte:
Indeterminações Indeterminação

(E) 1º Fatorizar o numerador


oo .
SN. o e o denominador.
x5a (O x 00) Simplificar a expressão o) 2º Simplificar.
de modo a obter: o
3º Utilizar as propriedades
operatórias dos limites.
+00 — oo * . - .

x — +00 (+00 — 00) ———»= Colocar em evidência


o termo de maior grau.
Colocar o termo de maior
(0 x 00) ——» Simplificar a expressão o a a
—[ —» grau em evidência no
dd de modo a obter: o
numerador e/ou
(0)0 denominador.
Envolvendo funções irracionais
As estratégias mais comuns passam por:
e multiplicar numerador/denominador pela expressão conjugada do binómio onde se encontra
a expressão irracional;
* multiplicar numerador/denominador pela própria raiz envolvida;
* colocar em evidência um fator de modo a transformar a expressão que se encontra no radi-
cando num produto.

3. Continuidade de funções
Seja f uma função real de variável real e seja a um ponto do respetivo domínio. Diz-se que:
* fé contínua em a quando lim fix) existe.
e fé contínua no conjunto A € D; quando f é contínua em todos os pontos de A.
e fé contínua quando f é contínua em todos os pontos de D;.

Operações com funções contínuas


Sejam fe g duas funções reais de variável real f. D;> IR e g: D, > IR, contínuas num ponto a,
então também são contínuas em a as funções:
ef+g ef-g efxg

o se g(a) x 0. e f?, com nelN. *"/f comnelNefia)>0, se nfor par.


* gof, coma eDgof, f continua em a e g contínua em fa).

Exemplos de funções continuas


e Funções polinomiais
e Funções racionais
e Funções trigonométricas: seno, cosseno e tangente

4. Assíntotas ao gráfico de uma função


Assintotas verticais

Dados um referencial cartesiano, uma função real de variável real fe um ponto a elR, a reta
de equação x = a designa-se por assíntota vertical ao gráfico de f, quando pelo menos um
dos limites laterais de f no ponto a for infinito.
Método para determinar assíntotas verticais
1º passo: Determina os pontos a tais que a reta de equação x = a é candidata a assíntota vertical
ao gráfico de f:
e a e Ds; mas é um ponto de descontinuidade de f;
e a € D;, mas é um ponto aderente do domínio (por exemplo: IRa], |-c, al, la, +,
la, ...l, 1..., al).
2º passo: Calcula lim fx) e/ou lim fx).
xa 1x>a

3º passo: Se algum dos limites calculados anteriormente é +º0 ou —>, conclui que a reta de equa-
ção x = a é uma assíntota vertical ao gráfico de f.
Assintotas não verticais

Dada uma função real de variável real f e dado um referencial cartesiano, a reta de equação
y=mx+b, comm, belR, designa-se por:
e assíntota ao gráfico de fem + se lim (fix) —- (mx + b)) = 0;
x+

* assíntota ao gráfico de fem -x se lim (f(x) - (mx + b)) = 0.


x>-m

a,
m=0ebelR
> y=b
Assintota horizontal
mebelR ao gráfico
de f
v=mx+ b

,

Assíntota não vertical
.
me0ebelR 3

y=mx+ b
>>>
Assíntota oblíqua
ao gráfico de f
J

Método para determinar assíntotas não verticais


1º passo: Tem em atenção o domínio da função, isto é, observa se o domínio contém pelo menos
um intervalo do tipo la, +º] ou ]-co, al, ou seja, se o domínio não é majorado ou não é
minorado.

2º passo: Se fizer sentido x — +, calcula m = dim fe :

—,
Se belR, então
y=mx+b
+ | é uma assíntota
não vertical
ao gráfico de f.
Se m elR, calcula /

b= lim (fix)
- mus). A -
se Se bgIRou b
não existe, então
—— >| O gráfico de f não
admite assíntota
não vertical
quando x — +00.
Se m €gIR ou m não +
existe, o gráfico de f
não admite assíntota
não vertical quando
x > +00.

3º passo: Se fizer sentido x — —>, aplica o raciocínio do passo anterior com x > —o.
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

GD) Seja f a função representada graficamente na figura.

PI fr

Qual das seguintes afirmações é falsa?


(A) f é uma função ímpar.

(C) f é estritamente decrescente em IR*.

(D) lim fl) = +00.

( Solução: Opção (D))

(3) Na figura está representada graficamente uma função f, de domínio IR.

+—+—+—+ A +—+—+—+—
4324 23ÃA5678%

Qual das seguintes afirmações é verdadeira?


(A) lim fx) = Á2)
(B) lim fx) = +00
152

(C) lim fo)= lim fx)


= 2

(D) lim flo) =—2

( Solução: Opção (D))


O Seja f uma função real de variável real e a um parâmetro real. Qual das seguintes afirmações é ver-
dadeira?
(A) Se lim fx) = fa), então f é contínua em x = a.
x> a!

(B) Se f tem limite no ponto de abcissa a, então é continua nesse ponto.


(C) Se a não pertence ao domínio de f, então não existe lim fx).
x—>a

(D) Se fé contínua em x = a, então lim fx) = fa).

( Solução: Opção (D))

Seja f uma função definida em IR por f(x) = A : - Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) D;=IRMI) e D'=IR (B) D;= IRV-1I) e D',= RMT)


(C) D;= RW2) e D';=RM-1) (D) D;= RM-1) e D'= IRW2)

( Solução: Opção (D))


Acerca de uma função f, sabe-se que:
e é continua em Ri);

elim fx)=-3 e lim flx)


= —oo;
152

elim t)j=1 e lim [fo)-x=1.


1—+ O x +%

Qual das seguintes representações gráficas pode ser o gráfico de f?

(A) a (B) to:

2t- “do:
o!
O),

o? SU id
Dash o Pd
f
a me
soLoo PÇ TITO

“o 3 PIS,

(C) Ao: (D) o:

3p===5"
pósho Moto
adl 1 O

=
EO
ap
MO
ssa 3 Jo ”

( Solução: Opção (C))


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

O Sejam f e g duas funções de domínio IR. Sabe-se que f é definida por fx) = xº +x e que lim (fx g)lx) = 1.
Qual das expressões seguintes pode definir a função g?

(A) x (B) E (0) + (D) Ye


Jx
( Solução: Opção (C))

RE
Considera a função f, real de variável real, definida por fx) = E Qual é, o valor de lim fx)? 2

(A) O (B) —oo (C) 4 (D) +00

( Solução: Opção (8))

Na figura estão representadas graficamente uma função racional g e uma função polinomial h.
h

O gráfico da função g admite duas assíntotas de equações x=2 ey =-—1.

E R 2
) Qual é o valor de lim —*—?
º Q 152 glx)

(A) — oo (B) O (C) 1 (D) + 00

b) Qual | éé lor
o valor de de Jim
lim LL?
Aço

(A) — oo (B) O (C) 1 (D) + 00

c) Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(a) lim (gx hj) =—50 (e) lim (Ejo = 49

(C) lim (gx h)6) = +00 (D) lim (é) -0


( Soluções: a) Opção (B) b) Opção (D) c) Opção (B) )
O De uma função real de variável real, sabe-se que lim foc) = —1. Seja g uma função definida por
glx) = fix — 3). Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?
(A) lim gl) = —1 (B) lim gh) = —1

(C) lim g(x) =—1 (D) lim gl) =—4

( Solução: Opção (8) )

Na figura encontra-se representada graficamente a função h. Tal como a figura sugere, as retas de
equações x = —1 e y = —2 são assintotas ao gráfico de h.

Sejam (u,) e (vn) duas sucessões definidas poru,=-n? -ne v,=— - -1.

Então, pode concluir-se que lim h(u,) e lim h(v,) são respetivamente iguais a:

(A)-2 e +00 (B) —1 e —o (C) —2 e —o (D)-1 e +

( Solução: Opção (C))

ke
207
k EX <3
Para um certo número real positivo k, a função f definida em IR1(3) por flx) =
tem limite no ponto de abcissa 3. Qual é o valor de k? Broa sex>3
X—

(A) -2 (B) 1 O-— (D) 1


( Solução: Opção (B))

Qual é o valor de lim = - À )


52 x? -4 x+2
(A) +00 (B) O (C) —oo (D) 1

( Solução: Opção (A))


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

O Na figura encontra-se representada graficamente uma função f de domínio IRM(1). Seja (x,) uma
sucessão. Sabe-se que lim fx) = —>0.

545 240)1 234567


24

Qual das expressões seguintes pode ser o termo geral da sucessão (x,)?

(14) n 2201n (0) 2=1n D)2+1n


( Solução: Opção (C) )
1-x =
DR se x

Q Considera a função f definida em IR por fx) =: 5 sex=1.

2x +1-3x ex]
x2-1
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) lim fx) EIR


(B) lim fo) = H1)
(C) lim foc) = É)

(D) lim flx) = lim fc)

( Solução: Opção (8) )

O Seja f uma função real de variável real. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) Se a reta de equação y = b é uma assíntota horizontal ao gráfico de f, então a equação f(x) = b
é impossível em IR.
(B) Se o domínio de f é IR, então o gráfico de f pode ter assíntotas verticais.
(C) Se o gráfico de f tem uma assíntota vertical de equação x = a, então a não pertence ao domínio de f.
(D) Se f é uma função racional, então tem pelo menos uma assíntota vertical.

( Solução: Opção (8))


2x
De uma função real de variável real definida por f(x) = , à, b eIRMO), sabe-se que o seu gráfico
a + bx
admite uma assíntota vertical de equação x = 1 e uma assintota horizontal de equação y = —1.
Quais são os valores de a e b?

ho |—
(Aja=2eb=2 (Bla=b=-

1 1
C)a=b=2
C = = — (D)
D a = —7 eb =—-—2

( Solução: Opção (A) )

Seja f uma função definida em IRif-a) por Hx) = x — a? , à EIR. Pode afirmar-se que:
x+a
(A) o gráfico de f tem uma assíntota vertical e uma assíntota horizontal.
(B) o gráfico de f só tem uma assíntota horizontal.
(C) o gráfico de f só tem uma assíntota vertical.
(D) o gráfico de f não tem assíntotas verticais nem horizontais.

( Solução: Opção (D))

Considera a função g definida em IR tal que lim glw)=-4e lim gx) = 2. Então, pode concluir-se que:

(A) o gráfico de g não tem assintotas verticais.


(B) o gráfico de g não tem assíntotas horizontais.
(C) o gráfico de g pode ter uma assíntota oblíqua.
(D) o gráfico de g pode ter assintotas verticais.

( Solução: Opção (D))

Qual das afirmações seguintes é verdadeira?


(A) O domínio de uma função racional não pode ser IR.
(B) O contradomínio de qualquer função racional é IR.

(C) Uma função racional tem sempre uma assíntota horizontal.


(D) Uma função racional pode não ter assíntotas verticais.

( Solução: Opção (D))

Considera a família de funções definidas por fx) = 3x — ax? , a EIR. Qual é o valor de a para o qual
+ 2x
a assíntota oblíqua ao gráfico de f é paralela à bissetriz dos quadrantes ímpares?

(A) —1 (B) —2 (C) 2 (D) O

( Solução: Opção (8))


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

6) Considera a função afim f representada graficamente na figura.

vA

A+

Seja g a função definida por g(x) = x —- 5x+6


fx)
a) Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(MM go)=x-3,VxelR.

(B) A função g é negativa no intervalo |3, +o0].


(0) D', = IRM-1).
(D) A função g é positiva no intervalo ]2, 31.

b) Pode afirmar-se que:


(A) 2 é um zero de g.
(B) a função g tem dois zeros.
(C) a função g não tem zeros.

(D) a função g tem um único zero.

c) Relativamente ao gráfico da função g, é correto afirmar-se que:


(A) admite a reta de equação x = 2 como assíntota vertical.

(B) tem uma assintota vertical.


(C) tem uma assintota horizontal.

(D) não tem assintotas horizontais.

( Soluções: a) Opção (C) b) Opção (D) c) Opção (D) )


2 Na figura está representada parte do gráfico de uma função f.
As retas de equações x= 1 ey = — 2 são assíntotas ao gráfico
de f.
a) Seja (u,) uma sucessão de termo geral u, = imo 2 ae.
n
Qual poderá ser o valor de a para o qual lim Íu,) = +00?
(A) — 2 (B) O

(C) 1 (D) 2

b) Qual é o valor de lim o] ?

(A) —co (B) O

(C) +00 (D) Não existe.

c) Considera agora a função f!, inversa da função f. Em relação ao gráfico da função f!, pode con-
cluir-se que:

(A) tem uma assíntota oblíqua.

(B) tem duas assíntotas de equações x = 1 e y =-— 17


(C) tem duas assíntotas de equações x= 2 ey =.
(D) não tem assintotas.

( Soluções: a) Opção (A) b) Opção (B) c) Opção (C) )

e) Na figura está representada parte do gráfico de uma fun-


ção f de domínio |-»o, 2[ e as assíntotas ao seu gráfico.
a) Qual das afirmações é verdadeira?
(A) lim [f)+x-3]=0
>+

(B) lim [fo)-x-3]=0


x— 00

(C) lim. lo) +x+3]=0

(D) lim fb)-x+3]=0

b) Seja g uma função de domínio |-c0, 2], definida por g(x) = E — 1. O gráfico de g tem uma assíntota
horizontal. Qual das seguintes equações define essa assintota?

(A) Y y=—23 (B) yY = 2 ()vy=-—-—


y
2
3 (D) y= —2

( Soluções: a) Opção (C) b) Opção (D) )


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

& Seja f uma função contínua definida em IRMO). Sabe-se que:


e fé uma função par;
e fé estritamente crescente em IR;

e lim fx)= +00;


x>0

e lim fo)=—1.
x— 00

Sejam g e h duas funções definidas por g(x) = fx — 1) —- 3 e h(x) = fl-).


Qual das seguintes afirmações é necessariamente falsa?
(A) O gráfico da função g tem uma assintota vertical de equação x = 1.
(B) O contradomínio da função g é |-4, +00].
(C) O gráfico da função h tem uma assíntota vertical de equação x = 0.
(D) O contradomínio da função h é |-c0, —1[.

( Solução: Opção (D))

(25) Seja f uma função de domínio IR. Sabe-se que lim fu)=+0 e lim fx) = 1. Seja g a função definida
por g(x) = fx + 2)-— 1.
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
(A) A reta de equação y = O é uma assintota ao gráfico de g.
(B) A reta de equação x = O é uma assíntota ao gráfico de g.
(C) A reta de equação y = — 2 é uma assíntota ao gráfico de g.

(D) A reta de equação x = 2 é uma assíntota ao gráfico de g.

( Solução: Opção (C))

O De uma função f de domínio IR, sabe-se que lim [fx) - 2x + 1] = 0 e que o seu gráfico admite uma
única assintota vertical. Considera a função g definida por g(x) = Á/x|).
Então, pode-se concluir que o gráfico da função g:
(A) não tem assintotas.
(B) tem no mínimo duas assíntotas.

(C) tem no máximo duas assintotas.

(D) tem no mínimo três assintotas.

( Solução: Opção (8) )


Itens de construção

ty) Na figura está representada graficamente a função f. 7| f


a) Indica o domínio e o contradomínio de f. 47 /
3+

b) Observa o gráfico e indica: 27


1+t o

D lim Hx D lim fx —— +++»


gi, Tod eim, Fo ) I654822N01234567%
im) lim
...

> -o
fx)
.
iv) x—lim fx)
- - 27
3+
4" o

c) O que podes concluir quanto à existência de limite a


no ponto de abcissa 1? E no ponto de abcissa 4?
justifica.

d) Escreve o termo geral de uma sucessão (x,) que seja convergente e tal que f(x,) seja divergente.

Soluções: a) D,= IRW(4]; D',= ]-», 1] ww ]2,5] b)i) Oii) 2 ii) = iv) 5 c) Não existe limite no ponto de abcissa 1 e
AM
existe limite no ponto de abcissa 4. d) Por exemplo, x, = 1 + o

e) Seja f a função representada graficamente na figura.


Calcula os seguintes limites.
a) lim fx)
152

b) lim [fo]?
|: a1
c) x mm fc)

d) x>+0
lim 3/fx)

e) lim fog)
50 X

( Soluções:
a) 2 b) +» 0 d)-1 e)-x)
| xx sex<1
(29) Considera a função h definida em IR por h(x) = + O sex=1.
a) Existe lim h(x)? x +2x sex>1

b) A função h é contínua à esquerda do ponto de abcissa 1?


c) O que podes concluir quanto à continuidade da função h em x = 1?
d) Define uma função g de modo que a função (g + h)(x) seja contínua em x = 0.
e) Calcula lim h(x).
1>-0

<
Sotções a) Não existe limite. b) Sim c) A função h é descontínua em x = 1. d) Por exemplo, g(x) = | ,, e é . : . eJ+m |
— X
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

SO Determina os zeros e estuda o sinal de cada uma das funções definidas por:
2x2
— 5x + 2
adfg)=""""— b) a 1-x2
E x —x gd) 2x2 +x-3

c) h(x) = —5 — x+4 - ,2x+17 d)ilx) = -3x-x2 0x w-1


gi 2x 2x -x 4x-2 e 2-2x x-9

e) jlx) = — -1 : .x2-3x+2 ) kl) = x? — 2x


Do =32012" 2) De)
r Soluções: ,
a) Zeros: 7 e 2; fé positiva em |-x, O[w h
, , | U ]2, +»[ e é negativa em o. +
. v]t,2I. b) Zero: 1;
,
g é positiva em - 5 , | e é negativa em fm, — 3 UA, Hu ]1, +el. c) Zero: -13; h é positiva em |-s, 13[U

U ho au h , +a| e é negativa em ]-13, O[. d) Zero: —1; i é positiva em ]-, 3[U ]-3, 1[U]3, +o[ e é negativa
em ]-1, 0[]0, 1[1]1, 3[. e) Zero: não tem;
j é positiva em |-2, 1/0 ]1, 2/1 ]2, +] e é negativa em |-vo, —2[. f) Zero: 0;
K é positiva em JO, + [1(2] e é negativa em ]-c, O].
/

Na figura seguinte está parte da representação gráfica de uma função g definida em IRM(1).
Considera as sucessões (a,) e (b,) definidas por a, = n+1 A

eb-?=1. As
n

A N
a) Calcula lim g(a,) e lim g(bn).
tt

b) Mostra, usando a definição de limite segundo Heine, 7 —+ - —»


que não existe lim g(x).
151

c) Define uma sucessão (c,) tal que lim g(c,) = O. 3+

“Soluções: a) 2; 4 c) Por exemplo, c, = 2 + ]

Usando a definição de limite de uma função num ponto segundo Heine, mostra que lim (x? —- 1) =3.
152

1+> sex<-
Seja f a função real de variável real definida por fx) = 3 e sejam (un) e (vn) duas
sucessões definidas por u,=— 1 + —S1 €Vn=1-—.1 2-x se x >-—1
n n
a) Escreve o termo geral e calcula o limite das sucessões Íu,) e f(v,).

b) O que podes concluir acerca de lim fx)?


1>-1

c) Recorrendo à definição de limite segundo Heine, calcula lim fx).


150

| Soluções: a) flu,) = 3 — a : Ava) = 2n-1 : lim Ku) = 3, lim Áv,) = 5 b) Não existe. c) 2 ]
3n
34) De uma função f, sabe-se que:
e D=IRMT)
ef2)=1
e lim fy) = lim fo) =
151

e lim fxy)=3e lim f)=72


x > 0 x —+00

Faz um esboço de um possível gráfico de f.

( Solução:

é Sejam fe g duas funções definidas em IR por:


8-xw% sex<?2 x2-3 sex<?2
fc) = e )=
+—1 sex>2 Bu + sex 22

a) Mostra que as funções fe g não têm limite no ponto de abcissa 2.


b) Define a função f + g.
c) Mostra que existe lim (f + g)(x), apesar da conclusão obtida em a).

5B-yv+xr sex<2
Solução: b) (f + g)(x) = 2
sex>2
q

E Calcula os seguintes limites, começando por identificar, caso exista, o tipo de indeterminação.

a) lim (1º +22)


x +
b) lim (e)
151 x-4

c) lim (—º +3x2— 1) d lim (é +3x2-1)

e) lim (Jx+1 + x) f) lim, (dx + x2 — x)


. 2
h) | : x
8) lim (x — 4)? pai 16 -x?

| Soluções: a +o b)1 c)+o d)-o e) + 5 g) +00 bem)

€y Determina o valor do número real a de forma que lim. ar + T =).


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Mostra que não existem os seguintes limites.

. x+1 23-10 5
a) lim x — 2x — 3 b) dim, (— -)

o) lim — 2x a) lim E]
152 3 6x2 +12x-8 1 (x—-1)2

e) 1 lim
—> +00
(1-4)
x xx
lim Ae
9 1520 q 4
4)

& lim (x + 3)(2x + 53x — 7) h) lim x+2-2


15+m 23 +x2+1 122 2-x

9 15»
lim 4842
—2x p 15lim+0 x +2
5)

o lim + (5 + )
50 x x +17 x-1

| Soluções: a) 1 J+e ds OD 3 h-5 D-2 Po =? ]

(40) Calcula os seguintes limites, começando por identificar, caso exista, o tipo de indeterminação.

a) lim (2x2
+ 3x —1) b) lim (4x2
— 3x)

o x>-%
lim (48
— 3x) d s5o+0
lim Dr
2X]
4 3

32 +5x- 1 E . o =Ix +5x-1


) lim DD
Cese 2x4] me DS FRA
1
, x+5 , 1
2 lim hm lim x (12 -7x+ 1)
rot 3 5 [Dx +1
4-x

“mr 5 al 5
o =T D lim 5;
O lim im | — ] D 1 im =»
, 5 3 - bx —5

1>2 x2-4 x-2 151 1 -

m) lim 2x2 + 6x—- 8 n lim 2x2 —- 4x +72


151 x -4x+3 151 W&-7x+6

o) lim 22+ 6x o) lim E


— 4x2
150 y3 150 3

o) lim 4
22 2. 5x+6
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Ste + b) + €c) o d+ e) -o 1) 0 9-— h) -oo 1) +00 |) -oo k) +00 D- m)-5 nO o) e


p) +» q) Não existe.

Para cada valor real de k, fx) = w4 define uma função real de domínio IR.
— sex>4

a) Estuda a continuidade de f no intervalo |-co, 4].

b) Determina o valor de k positivo para o qual a função é contínua em x = 4.

( Soluções: a) A função é contínua. b) 4 ) o RAN CASO


E Animação
“Resolução do exercício 41"

Seja f a função de domínio IRMT) definida por fix) = x —x


2-1
a) Estuda a continuidade da função f.
b) Define uma função g que seja um prolongamento de f e que seja contínua em IR.

x —x
o sex =
Soluções: a) A função é contínua. b) g(x) =
3 sex=1

Determina, caso existam, as assintotas ao gráfico das funções definidas por cada uma das expressões
seguintes.

adf)=r+5 +. b) gla) = ES tan tE

Jhy)=x+1-— d) ix)
= M+2
x—3 2x

= E +2
o) ja) 8 kg = 421
|] x—1

( Soluções: a) x=-3,x=3ey=1+5 bx="2ey=x-5 O)x=3ey=x-2 dx=0ey=0 Jx=0,y=xey=-x Dy=0)


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Seja g uma função real de variável real definida por:

3+x
gl) = PA e

a) Determina o domínio e os zeros de g.


b) Escreve g(x) na forma b + , indicando os valores de a, be c.
x—c
c) Determina as assíntotas ao gráfico de g.

d) Determina o contradomínio de g.
e) A função é ímpar? Justifica analiticamente.
f) Escreve as equações das assintotas ao gráfico da função h definida por h(x) = gx + 3) + 1.

Soluções: a) D, = R'(2); 3 b) glx)


= —1 + = ja=-5,b=lec=2 O)x=2ey=-1 d) D',=IRM-1) e) Não

Dx=-1ey=0

O Na figura está representada parte do gráfico de uma função f.

? 4 5 6:

a) Determina o domínio e o contradomínio de f.


b) Escreve as equações das assíntotas ao gráfico de f.

c) Define a função através de uma expressão analítica.


d) Seja h a função definida em IR por h(x) = |f(x) + 2]. Qual é o contradomínio de h?

| Soluções: a) D,= IRW2J; D,=IRM-4) bx=2ey=-4 0) f)=-4+ = d D',=10, a)


O Considera a família de funções definida em IRW2) por:
x —1 sex <2

id l+ax O ad
ax—1
a) Determina a de modo que exista lim fx).
x>2

b) Para o valor de a encontrado na alínea anterior, define analiticamente um prolongamento, h, de f


a IR que seja uma função contínua.
c) Mostra que o gráfico de qualquer elemento da família tem uma assíntota horizontal de equação y = 1.

2-1 sex<2
Soluções:
a) 1 b) h(x)=+3 sx = 2
a sex>2
xo

Seja f uma função real de variável real definida por ftx) = x— x?5
x +
a) Determina as coordenadas dos pontos de interseção do gráfico de f com os eixos coordenados.
b) Resolve a condição fx) < 1, apresentando o resultado sob a forma de intervalos de números reais.
c
c) Escreve f(x) na forma ax + b + , indicando os valores de a, b, ce d.
pe

d) Indica as equações das assíntotas ao gráfico de f.

| Soluções: a (0,0)e 1,0 b) ]-2, +0] co) fx)=-x+3- - ;a=-—1,b=3,c=-6ed=72 de= Dey-0+3)
Xx+

Na figura está representada graficamente a função fe as duas assintotas ao seu gráfico.


a) Calcula o valor dos limites seguintes.

d lim LO Jim lfo)] ii) lim (to +52)


x5 +00 XxX

b) Seja g uma função definida por g(x) = Á|x|).


) Esboça o gráfico de g.
i) Estuda a continuidade da função g.
ii) Indica as equações das assíntotas ao gráfico de g.
iv) Indica o valor de lim g(x).
x+

Soluções: a) D- i) +e di) bd
1
y=5 *-1 Iv) —oo
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Seja f uma função de domínio IR1(2]. Esboça um possível gráfico para f, sabendo que lim [fx) +x]=0,
JE => —D

lim fo) = +0 e lim lfo)-x+1]=0.

"

= = ===


-—
É


————
+

"
*


+

*
4


£
+

+“ La
4

do ut

»
PR
o

9) O volume V de vendas diárias, em milhares de unidades monetárias, de um determinado artigo, t dias


após o início de uma campanha publicitária, pode ser traduzido pela expressão:
Vit) = 1 1 = 6
to “1 (t+ 1)?
a) Simplifica a expressão que define V.
b) Calcula o volume de vendas 30 dias após o início da campanha.
c) Determina o número de dias em que o volume de vendas não ultrapassou as 1000 unidades.
d) Com o decorrer do tempo, o que acontecerá ao volume de vendas?

Soluções: a) V(t) = ET b) = 1026 u.m. c) Nos primeiros 5 dias. d) O volume de vendas tende a estabilizar nas
1000 unidades.

O A família de funções f é definida por f(x)aê


= A paelR.
| —a
a) Designa por g a função da família em que a = 1.
) Estuda a continuidade da função g no seu domínio.
i) Mostra que o gráfico de g admite uma assíntota não vertical e escreve a sua equação.
b) Mostra que nenhum elemento da família tem domínio IR.
c) Para que valores de a o gráfico de f não admite assíntotas verticais?

| Soluções: a i) g é contínua em RS iDy=5 2-5 da=-2va-s ]

5
Q Para um certo valor de a, considera a função f definida em IR por fix) = O + 3x! + 8x ,a ElR. Sabe-se
3x! + 4
que existe um valor de b para o qual o gráfico admite uma assíntota oblíqua de equação y = 2x + b.
Determina os valores de a e b.

( Solução: a -6eb=1 )
dr
SO Considera a função real de variável real g definida por g(x) =
$B-x2+2.
a) Determina o domínio de g, sabendo que —1 é zero do denominador.

b) Comenta a afirmação: “A função g admite três zeros”.


c) Simplifica a expressão que define g.
d) Determina as equações das assíntotas ao gráfico de g.
o W-x
| Soluções: a) D, = IRM-1) b) Afirmação falsa. c) g(x) = 247 dy=x+ )

Três torneiras podem ser utilizadas para encher um determinado recipiente. Com uma delas conse-
gue-se encher o recipiente em 8 horas, com uma segunda em 4 horas e com a terceira em t horas.

a) (*) Se as três torneiras funcionarem simultaneamente, prova que a expressão do número de horas h
necessárias para que o recipiente fique cheio é dada por h(t) = St ,t>0.
8
b) Determina t de modo que o tempo necessário ao enchimento do recipiente seja de 1 he 30 min.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: b) **

Calcula, caso existam, os seguintes limites, começando por identificar, caso exista, o tipo de indeter-
minação.

a) 54
lim = 4L
72-16
b) limO +42
49-3
o) 150
lim —3-|x+3|
bl

[ Soluções: a) b 5 91)

Aplicando uma mudança de variável, calcula os seguintes limites.


O

a) lim E. b) lim +=8


151 k-1 x>8 e -2

( Soluções: a) 2 b) 12 )

Seja f uma função de domínio IR+*. Sabe-se que:


O

e lim Hx) = —oo


150"

e lim [fx) + 2x] =—1


> +0

Mostra que o gráfico da função g definida em IR+ por g(x) = fo)


— 1 admite duas assíntotas de equações
X
x=0ey=-.
LIST AT De a E ge Dto

DN DINDI=ão
Derivadas de funções reais de variável
real e aplicações
2) AULA DIGITAL O cálculo diferencial, no qual se inclui o tema das derivadas, constitui, em conjunto
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
com o cálculo integral, um dos dois principais ramos da análise infinitesimal.
de“Derivadas de funções reais
de variável real e aplicações” Apesar de o desenvolvimento do cálculo diferencial se ter iniciado na Antiguidade,
foram os matemáticos Newton (1642-1727) e Leibniz (1646-1716) que ficaram conheci-
dos como os seus fundadores.

Ao pretenderem dar uma definição rigorosa (analítica) da noção de velocidade, Newton


e Leibniz introduziram a definição matemática de derivada, que é a noção fundamental
do cálculo diferencial.

9.1. Taxa média de variação de uma função e derivada


de uma função num ponto
O seja dy=30 ++ Observa o seguinte exemplo.
a distância, em metros, Um jogador de ténis dá uma forte raquetada numa bola elevando-a no ar. A altura da bola,
percorrida em t segundos
em metros, em função do tempo t, em segundos, é descrita pela equação a(t) = 25t — 5t2.
por um determinado
móvel. Determinemos a taxa média de variação da altura da bola nos intervalos [1; 2,5], [1, 2],
Calcula a velocidade [1;1,5]e[1;1,11.
média do móvel
nos intervalos:

a) [2,3] Lv.m.[1;2,5] = EA = E o E =/,5 m/s


b) [2; 2,5]

c) [2, x] (com x > 2)


tum. >= ato cat) = 38 - 20 10 m/s

tv.m.(;1,5] = E ES DA = a 20 E = 12,5 m/s

tum.n. 14 = AL D-al) 2 2145-20 1,45 44,5 mj


1,1-1 0,1 0,1
PROFESSOR

Soluções
54. Se quisermos saber a taxa de variação da altura da bola num determinado instante, por
a) 16 m/s exemplo em t = 1, podemos calcular valores da taxa média de variação em intervalos do
b) 14,5 m/s
c) (3x + 7) m/s
tipo [1, xl, com x a tender para 1, isto é, intervalos de amplitude cada vez menores e
tendo sempre 1 como um dos extremos.
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Assim, calcula-se o limite da taxa média de variação a(x) — a(1) , quando x tende para 1. FRVRIL 51
FRVRI15.3
c al)-a(l) q 25x-5x2-20+ FRVRI1.5.4
im Aim 1 - Cálculo auxiliar
= limo E
(x 1)X-5x t+ dO20
cor | 28 5 20 8 Simulador
GeoGebra:"Taxa de variação
-5 20) 0=R instantânea”
= lim (-5x +20) = 15 | =
151 Logo, -5xº + 25x — 20 = (x — 1)(-5x + 20).
€3 Considera a função real de
A taxa de variação da altura da bola no instante t= 1 é 15 m/s. variável real f, definida por
No exemplo anterior, trabalhamos os conceitos de taxa média de variação de uma fun- flx) = 9x. Prova que a taxa
média de variação de f
ção num intervalo e taxa instantânea de variação num ponto. Estes dois conceitos podem entre a e b é a mesma,
ser definidos da seguinte forma: quaisquer que sejam
os valores de a e de b.

Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos a e b do respetivo domi- Q Indica, justificando,
o valor lógico das
nio, designa-se por taxa média de variação de f entre a e b o quociente Ab) fal seguintes proposições.
—a
(1) Se uma função
é crescente em [a, b),
A razão incremental Abin tal representa a taxa média de variação de fno intervalo la, bl]. então a taxa média
-—a de variação nesse
Na física, quando a variável dependente é a distância percorrida por um determinado intervalo é positiva.
objeto e a variável independente é o tempo, a taxa média de variação num intervalo (I) Se a taxa média
corresponde, em linguagem corrente, à velocidade média nesse intervalo. de variação de uma
função num
determinado intervalo
é positiva, então
a função é crescente
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto x, do respetivo domínio, nesse intervalo.
fc) — fixo)
designa-se por taxa instantânea de variação de f no ponto x, o limite lim "0",
x 1, X —— Xo

quando este existe e é finito. Neste caso, designa-se por derivada de f no ponto xy Q Seja f uma função tal que
e representa-se por f'(xo). a sua derivada no ponto
A função f diz-se derivável ou diferenciável no ponto xp. 2é5.
Calcula o valor de:

A derivada em xy mede a rapidez de variação da variável dependente quando x = xp.


Na física, quando o movimento é linear e a variável dependente é o espaço percorrido Dim Gs AD)
e a variável independente é o tempo, a taxa de variação em x, corresponde, em linguagem
corrente, à velocidade instantânea no instante xp.
PROFESSOR
Uma outra expressão para a derivada de uma função f num ponto x, obtém-se da
Soluções
— xo) aplicarmos a mudança de variável x — xy = A,
seguinte forma: se ao limite lim Ho) 56.
Ei X—Xo
(D Proposição verdadeira.
vem que:
(IN) Proposição falsa.
x=mn+thex> w>5h>0 57.
5
Logo: a) - 4

f(x) = lim LOfio) qm fixo + h) — foco)


15% X— Xo h50 h
DD
3
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

OD derivada
recorrendo à definição de
de uma função
num ponto, determina: 1. Considera flx) = x? — 3x + 5. Calcula f'(2), recorrendo à definição de derivada de
a) f'(0), onde fx) = 2 + 6x. uma função num ponto.
b) f'(1), onde flx) = x* —
io nd o Sugestão de resolução
c) f'(2), , onde fx) = **1.
x—3 F(2) = lim 2 +h)-A2 jm 2
2+h2-32 +h)+5 (222 -3x2 +45).
h>0 h h>0 h
d) f'(3), onde f(x)= Je+1.
“lim 4+4h+h2-6-3h+5-3 pm tt+h
h>0 h h>0 h

(5)= lim>DD"
h(h + +=
1) lim (h+1)=1
É Do dia2 ao dia 20 t>0 h
de setembro, a cotação, Outro processo
em euros, das ações de F(2)= lim fo)
fbc) — HD) “lim x -3x+5-(22-3x2+5) -
uma determinada empresa a x—2
na Bolsa de Valores (5)
de Lisboa, foi dada pela q X2-3x+2 E . (e-2x-1) o
função C, definida por o lim xo o lim xD lim e -D=1
A 3 o

Cl) =-—0,005t + 0,225


— 3t + 15, em que t
Nota que poderás usar qualquer um dos limites 15%
lim fo)
— fo) ou
XX
representa o dia a que lim fo +h)-feo) No entanto, a depender da função a derivar, um dos limites
se refere a cotação. = h
Calcula: poderá ser mais simples de aplicar.
a) a taxa média de
variação da função € 2. No Ministério da Saúde, calculou-se que, após o aparecimento de uma determi-
no período indicado
e interpreta o resultado
nada doença contagiosa, o número de pessoas infetadas vem expresso pela função
obtido no contexto P(t) = 33t? — é, sendo t o número de dias a partir do primeiro caso registado.
do problema; a) Calcula a taxa média de variação desta função nos primeiros cinco dias e inter-
b) a taxa de variação preta o resultado obtido no contexto do problema.
da função Cemt= 15 b) Calcula a taxa de variação desta função em t = 10 e interpreta o resultado obtido
e interpreta o resultado no contexto do problema.
obtido no contexto
do problema. Sugestão de resolução

atm s|= P(5)-P(O) 33x52-53-0 — 140


5 5
PROFESSOR Isto significa que, nos primeiros cinco dias, o número de pessoas infetadas
Solucã aumentou, em média, 140 pessoas por dia.

a)6 z>10 r210 “1510 x-10


b)2 = lim 33x2— xº— 2300 + lim &= 10x? + 23x + 230) +
c)-4 x> 10 x- 10 x> 10 x- 10

d7 = lim («2 + 23x + 230) = 360


E) na o, ”
a) -0,27; a cotação das ações Isto significa que, 10 dias após Cálculo auxiliar
diminui em média 0,27 euros o aparecimento do primeiro 1 33 0 -2300
por dia. caso, o número de pessoas infe- 10 “0 230 2300
b) 0,375; aos 15 dias do mês de tadas estava a aumentar a uma |-1 23 230] 0=R
setembro a cotação das ações .
estava à aumentar à taxa de taxa de 360 pessoas por dia. Logo, xº + 332º — 2300 = (x— 10)(-x2 + 23x+ 230).
0,375 euros por dia.

88
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

5.2. Interpretação geométrica da taxa média de FRVRI1 5.2


FRVRI1 5.5

variação e da derivada de uma função num ponto


20) AULA DIGITAL
Considera a função f, diferenciável no ponto xo, e a reta secante, s, ao gráfico de f 8 Simuladores (GeoGebra):
—“Interpretação geométrica da taxa
que passa nos pontos de coordenadas (xo, fxo)) e (x, fx). média de variação”
—“Interpretação geométrica da taxa
y$ de variação”

Ho)
Considerando no plano
fixo os pontos de coordenadas
Alx,, Yi) e Blx,, Y>), temos
que:
e AB —x1,)2—91)
foco) — fixo) em=2>A
O declive da reta s é =" "0" e, como já viste, este quociente é igual à taxa média X2 — X
X— Xo
de variação da função f em [xo, x].
QD Considera a função real de
variável real f definida por
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos a e b do respetivo domií-
fl) = '
nio, tem-se que o declive da reta secante ao gráfico de f nos pontos A(a, fa)) e x+10

B(b, fb)) é igual à taxa média de variação de f entre a e b. a) Recorrendo à definição


de derivada de uma
função num ponto,
Consideremos, agora, os pontos P,, P», Ps, ..., pertencentes ao gráfico de f e cujas determina f'(3).

abcissas estão cada vez mais próximas de xp. Para cada ponto P,, podemos traçar a reta b) Escreve uma equação
PP;, secante ao gráfico de f. As sucessivas retas secantes tendem para uma posição limite da reta tangente
ao gráfico de f no ponto
que é a reta t. Esta reta é, por definição, a tangente ao gráfico da função f no ponto P. de abcissa 3.
c) Escreve uma equação
da normal ao gráfico
Do
de f no ponto
do
de abcissa 3.
foco) |---=5

Chama-se normal a uma


o

l > curva à reta que


«o é perpendicular à reta
X > Xo
tangente no ponto

O declive da reta t, tangente ao gráfico de f no ponto P, é o limite dos declives das retas de tangência.

secantes PP; ou seja:


C

fx) — fixo) PROFESSOR


Mm, = lim ==" “cor
13% X—Xo
Soluções
60.
1
ag
Dada uma função real de variável real f, diferenciável em x, e D;, e dado um refe- 1 7
b)y=-6 "+46
rencial ortonormado, a reta tangente ao gráfico de f no ponto Pylxy, flxo)) é a reta
de declive f'(xo) que passa por Po. c)y= 16x
A

89
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

O dossabe-sequadrantes
que a bissetriz
ímpares
é tangente ao gráfico 1. Na figura estão representadas: a
de uma determinada . .
função f no ponto de e parte do gráfico de uma função f diferenciável
abcissa 4. em 3;
Então, pod fi ,
o Cao na) e * uma reta r tangente ao gráfico de f no ponto /
qelim a É de abcissa 3. ,
O) 3 N x
(A) O
(B) 1 O valor de f'(3), derivada da função f no ponto 3, pode ser igual a:
(C)4 (A) (B)O (0) | (D)1
3)
(D) 1 Adaptado de Banco de Itens, GAVE

Sugestão de resolução

Sendo a reta r tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 3, sabes que o


OQ) Mostra, recorrendo declive desta reta é igual ao valor de f'(3). Observamos no gráfico que a reta
a processos analíticos, que tem declive negativo, logo, o valor de f'(3) é negativo.
da finção Fei E Ficam, assim, excluídas as opções (B), (D) e (C), já que f'(3) > 0.
fix) = 2º -3x + 3, no ponto Assim, a resposta correta é a (A).
de abcissa 1, é uma reta
horizontal. .
2. Seja f uma função real de variável real tal que:
fQ)=3 e lim f2 +h)-H2) -5
h>0 h

a) Indica, caso exista, o valor de lim fx).

b) Escreve uma equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2.


c) Calcula lim Hof?)
1>2 x2 +5x-—-6

Sugestão de resolução

a) Sabemos que 2 e D,, logo:


lim fog = lim (fx) — A2)) + 2) = lim (Cota x (r— 2) +3-
*—> x— X— X—

- h>0
lim LC + h
cm -2)+3=5x0+3=3
52

b) Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2.


Sabemos que o declive da reta t é o valor da derivada de f em x = 2, isto é,
m =f'(2) e, como lim fe ta fo) =5,entãom=5.

Assim, a equação reduzida da reta té y = 5x + b.


Como o ponto de coordenadas (2, f(2)) = (2, 3) pertence à reta t, vem que:
3=5x2+b63=10+b657=b
PROFESSOR . . . º o
= Concluímos, assim, que y = 5x — 7 é a equação da reta tangente ao gráfico
Solução de f no ponto de abcissa 2.
61. Opção (B)

90
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Sugestão
de resolução

c) lim f — f2)
10) 2 (5)
= lim f2
R)-f2) Cálculo auxiliar
152 x2 +5x—6 152 (x — 2x + 3) Vc

= lim (DA Í )- 2 2 6
1521 x—-2 —x+3 [1 3[0=R

= lim 9-2) x tim LE Logo, xº + 5x 6=(x-2)-x+3).


152 x-2 152 x +3

= f(2)x Lo
—Q2 +
=5X
1 =
= 5

9.5. Aplicação da noção de derivada à cinemática


do ponto
Já sabes que, se uma função f indica a distância percorrida por um móvel, que se desloca
num percurso linear, em função do tempo, a taxa média de variação de f, no intervalo la, bl],
é a velocidade média do móvel entre os instantes a e b e a derivada de f em a é a veloci-
dade do móvel em a. Esta interpretação é uma das aplicações mais importantes destes
dois conceitos a contextos da vida real.

Consideremos o seguinte exercício resolvido.

1. Um ponto P move-se numa reta de tal forma que, em cada instante t (em segundos),
a distância d (em centímetros) à origem O é dada pela expressão d(t) = 2 — 19t + 60.
a) No instante inicial, qual é a distância do ponto P à origem?
b) Determina a velocidade média do ponto P nos três primeiros segundos.
c) Determina a velocidade no instante t = 4 e indica a distância à origem nesse instante.
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão
de resolução

abd(0)=02-19x0+ 60=60
No instante inicial, a distância do ponto P à origem O é 60 centímetros.

b) t.m.v. [0, 3] - 3) — d(0) = 12-60 = -16 Cálculo auxiliar


3-0 3 d3)=32-19x3+60=12

A velocidade média do ponto P nos primeiros três segundos é —16 cm/s.


(continua)

91
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

FRVRIL 61
FRVRI1.6.2
(continuação)

Sugestão de resolução

' m dt)
— d(4)
e a Cálculos aaniiiares
dit) d(4) d(4)=4º-19x4+60=0

= lim TEAM 149 60


4 4 60
- lim 2-19t+60-0 [s[ 0R
t=>4 t—-4

F 2 -19t+ 60 Logo, É - 19t+ 60 = (t- 15)(t — 4).

Cd td |
(5)= lim
O

15Mt—
= 4) “
t>4 t—- 4

= lim (t-15)=-11

A velocidade no instante t = 4 é -11 cm/s e, nesse instante, a distância


do ponto P à origem O é O centímetros.

A função d: | — IR, definida no exercício anterior, chama-se função posição de um


ponto P que se desloca na reta r durante um intervalo de tempo |, uma vez que a cada
instante t el faz corresponder a abcissa do ponto de r que representa a posição que P
ocupa, t unidades de tempo depois do instante inicial se t > 0, ou |t| unidades de tempo
antes do instante inicial, se t < O.
Tempo Posição de P
“TV
+00

dit) !

Sejam p a função posição de um ponto P que se desloca na reta r durante um intervalo


de tempo / e t, e t, dois instantes de |, então a velocidade média de P no intervalo
de tempo [t;, t)] é a taxa média de variação de p entre t, e t;:
p(to) — plty)
b—t;

Para tel, a velocidade instantânea de P no instante t é a derivada de p em t, p'(?), caso exista.

5$” APRENDE FAZENDO


Págs. 122, 123 e 127 Se p(t) é medida em centímetros e t é medido em segundos, então a unidade da ve-
Exercícios 1, 3,6,8,9€e 22
locidade é centímetros por segundo. Da mesma forma, se p(t) é medida em quilóme-
” CADERNO DE EXERCÍCIOS tros e t é medido em horas, então a unidade da velocidade é quilómetros por hora,
E TESTES
Págs. 55 e 56 isto é, a unidade da velocidade é a unidade de p(t) por unidade de t.
Exercícios 16, 17 e 18
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

5.4. Diferenciabilidade e continuidade num ponto ME FRVRILT4

A continuidade de uma função num ponto e a existência de derivada da função nesse


20) AULA DIGITAL
ponto estão relacionadas entre si. Vejamos como se estabelece esta relação.
SSimulador
GeoGebra:"Derivabilidade
e continuidade”

Teorema

Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a do respetivo domínio, se f
(O Considera a função f
é diferenciável em a, então f é contínua em a.
definida em IR por:
o W+5sex>1
Hx) =
3x+3sex< 1
Demonstração
Suponhamos que f é diferenciável em x = a. Pretendemos provar que a função é conti- a) Aplicando a definição
de derivada de uma
nua nesse ponto, ou seja, lim f(x) = f(a). função num ponto,
x—>a

determina f'(1).
Tem-se:
b) Podes concluir,
lim fx)= lim (foc)— fla) + Ha))= lim E x (x —a) + fa] =
x—>a x—>a x-a utilizando a alínea
anterior, que a função f
= lim (e fa) xG-a)| + lima) = lim fo) Ha) , lim (x— a) + fa) = é contínua no ponto
x>a x-a x>a x>a x-a x>a
de abcissa 1? Justifica.
=f'(a)x O + fa) = fa)

Logo, f é contínua no ponto x = a.

r=
a o

1. O recíproco deste teorema não é verdadeiro. Uma função pode ser contínua num
ponto e não ser diferenciável nesse ponto.
Q Prova, recorrendo
Exemplo a processos analíticos,
que a função g definida por
Seja fx) = |x]. gl) = fai é contínua em 0,

Sabemos que f é contínua em x = 0, pois lim fx) = lim |x| = O = ÃO). mas não admite derivada
nesse ponto.
Averiguemos se é diferenciável em zero:
, 0 .
e (0) = lim oO
fo) É (ml f ,
x>0 X— O 50 x

Determinemos os limites laterais:


* 150"
lim x
= 150"
lim==
x
lim (-1)=
x>50"
= >

“lim
1>
H=limt=lm1i=1
x 1550 po «450!

Uma vez que os limites laterais são diferentes, concluímos que lim bd não existe,
JE —>. X

logo não existe f'(0). Esta função é, assim, contínua num ponto e não é diferenciável PROFESSOR
nesse ponto.
Soluções
2. Se uma função não é continua num ponto a, então não é diferenciável em a. Repara 63.
a)3
que esta nota resulta da implicação contrarrecíproca (p > q) & (-q => -p).
b) Sim, pois f é diferenciável em 1.

93
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

FRVRIL TI
FRVRII 7.2
9.9. Função derivada
Consideremos o exercício resolvido anteriormente, em que um ponto P se move numa
2) AULA DIG
reta de tal forma que, em cada instante t (em segundos), a distância d (em centímetros)
8 Simulador
GeoGebra:"Função derivada” à origem O é dada pela expressão d(t) = t? — 19t + 60.
Já determinaste a velocidade no instante t = 4, isto é, d'(4).
Se pretendêssemos determinar a velocidade no instante t = to, isto é, d'(to), poderíamos
fazê-lo aplicando qualquer uma das expressões da derivada de uma função num ponto:
à
O Um projétil é lançado de
d'(to) = t>to — Mto)
U
lim Lt—to ou dt) = lim dlto + h) — dito)
baixo para cima. Admite h>0

que a sua altura ao solo,


h, em metros, t segundos Vamos utilizar a segunda expressão:
depois de ser lançado,
é dada pela expressão d'(to) = lim dito + h)- dito) -
h(t) = 20t -£. h>50 h

Determina:
= lim (to + h)2— 19to + h) + 60
— (to? — 19to + 60) +
a) a velocidade inicial h>0 h

do projétil;
lim to? + 2tgh + h2 — 19tg— 19h + 60 — tg? + 19tp— 60 |
b) a velocidade no h>50 h
momento em que
o projétil atinge o solo; tim 2toh
+ h2-19h
h>0 h
c) a expressão que dá
a velocidade em cada
instante t.
“tim Ato +h-19)
h>0 h

= lim 2to+h-19)=

=2to9-19

A expressão d'(to) = 2ty — 19 permite calcular a derivada em qualquer ponto t; do do-


mínio.
Repara que, a partir desta expressão, rapidamente calcularíamos a velocidade, por
exemplo, em t = 4:
d(4)=2x4-19=-11
Fica assim definida uma nova função, d”, a que chamamos função derivada de d.

Dada uma função real de variável real f, designa-se por função derivada de fa função
de domínio D,. = (x e D;: f é diferenciável em x) que a cada x e D,: faz corresponder
PROFESSOR
F' 0).
Soluções
65.
a) 20 m/s
b) -20 m/s Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto A quando é dife-
odh'(t=20-2t renciável em todos os pontos de A.

94
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

5.6. Regras de derivação


Para determinar a função derivada, será muito útil recorrermos a algumas regras.
Apresentam-se em seguida as regras elementares de derivação, que resultam das
propriedades operatórias dos limites.

1. Derivada da função constante


Considera a função f: IR > IR.
x +5 k
Seja xy € D,, então a derivada desta função em x, é:

1% X — Xp *3% X— Xo

= lim 0.
3 X—Xo

= lim 0 =
Xp

=0

Ou seja, a função f é diferenciável em IR e a sua função derivada é:


fiIR SR
xo

Exemplos

1.(2/=0

2.(m)' = 0

3. (7) -=0

2. Derivada da função identidade


Considera a função f IR 5 IR.
XxX 5 x

Seja xo € D,, então:

fixo) —
Fo) = lim Í—)
15% X—X

= lim tD2%o —
15% X— Xo

= lim 1=
15,

=1

Ou seja, a função f é diferenciável em IR e a sua função derivada é:


fRS BR
x 1

95
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

3. Derivada da função soma


ME FRVRIL TS
Sejam fe g duas funções diferenciáveis num conjunto D, a função (f + g) também é di-
ferenciável em D e tem-se (f+ g)'(a) = f'(a) + g'(a), Va eD.
OQ Sejam fe g as funções
definidas em R por Demonstração
fo)=xegh)=x+7. (f + g)'(a) = lim (f+ g)(x) — (f+ gl(a) = lim fx) + g(x) — fa) — g(a) -
x>a x-a x>a x-a
Determina uma expressão
da função derivada de:
— lim fo)
— Ha) + go)
— gla)
a)f x—>a x-—a

b)g
= lim (fofa . elo - glad) -
c)f+g s>2 À x-a x-a

Q Na figura está parte da


= lim É) Ha), tim 80) —gla)
xa x-—- a *x—>a x—- à

representação gráfica da
derivada de uma função f = f'(a) + g'(a)
de domínio RR.
De um modo geral:
1 (h+b+...+f)(a)=f'(a)+f'o(a) +... + fa)

4 1 Exemplos

O x Lix+5)=('+(5)=1+0=1

Em qual das figuras 2030) =(x+x+0)


=) +09) +0)=1+1+1=3
seguintes está parte da
representação gráfica da
função derivada da
função g, onde
4. Derivada de um produto de uma constante por uma função
gl) = fo) + 1? Seja f uma função diferenciável num conjunto D, então a função kf também é diferen-
(D y2 J ciável em D e tem-se (kf)'(a) = kf'(a), VaeD.

Demonstração
————T 2
(k x f'(a) = lim (ADO
— (Kia) — tim KH)
— ka)
x-—o5a X e a x5>a X a a

O x”
= lim k(fo) — fla)) —
(1) T/ 1—>a x-a

=| 1
lim (ex fu x-afen)
= x—>a
O x”
= kx lim Éd-fa)
x—>a x-a

Justifica a tua resposta.


= kf'(a)

PROFESSOR
Exemplos
Soluções
1.(5x) =5(x)=5x1=5
66.
a)fix)=1
b) g'(x) = 1
2 (12x) = Doy =/2x1=/2
c)(f+ g)'(x) =
2x+107 [1 2
= + (2x+10) =5X(02)=-5
67. Figura (Il) 3 (E =| 02+ 10] -
96
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

5. Derivada da função produto FRVRIL 7.6


FRVRIL TT
Sejam fe g duas funções diferenciáveis num conjunto D, então a função (fx g) também
é diferenciável em D e tem-se (fx g)'(a) = f'(a) x g(a) + f(a) x g'(a).
Sejam fe g as funções
Demonstração definidas em R por fix) = x

(£ x g)'(a) = lim
x>5>a
x g)09 — (fx ga)
X — a
egh)=x+37.

a) Calcula (f x g)'(5).

— lim Íedglo) — Ralgla) b) Determina uma


x—>a x-a
expressão da função
derivada de:
Subtraindo e adicionando flx)g(a) ao numerador, vem que:
Dfxg
— lim Íodgh) — fodgla) + fodgla) — Halgla)
x—>a x-a ip É

= lim fog Eglx) — ta) + gla) fox)— Ha) |-


x-—>a x— à
Sejam fe g duas funções
= lim [fis go) gta) + lim gta fod-fa) |
x—>a X a x—> a X a
tais que f2) = 4, f(2) =—
g2)=-3Seg'()=1.
Determina o valor das
= lim f(x) x lim 80 EM, g(a) x lim 1)— fa) seguintes expressões.
x>a x—>a x-a x—>a x-a
a) (f + g)'(2)
= f(a) x g'(a) + gla) x f'(a)
b) (5f)'(2)
Exemplos c) (fx g)'(2)

L.(2xxx) =Qx) xx+2xx(x)' =2xx+2xx 1=2x+2x=


4x d) 1Y,
7] (2)

2. (x?) =(xxx)
=x xx+xxx=Ixx+xxl=x+x=2x e) [5) 2)
E
1
6. Derivada da função quociente ó (er
+ Je =
8) (g x g)'(2
Sejam fe g duas funções diferenciáveis num conjunto D. Se para todo o número real
f ,

a€eD, g(a) * 0, então a função (5) também é diferenciável em D. Prova-se que:


5 » ( + Je=

FYVa)(a) = f'(a) x g(a) , — g'(a) x Ka)


g (a) PROFESSOR

Soluções
Exemplos
68.
: (5) = Vxx-lxx 0-10 1, a)10+3x
e x2 x2 x2 b)i)(fx gt) = 2x + 3x
n(£)=-3E
o (E) oo - V
2 ( 5x | = dg = 5x — 5 — 5X — —5
— (x— 1)? (x— 1)? (x— 12 (x — 1)?

3. (7 = -QM-4AVA-3)- 1-3) — 40) AM — 3x) — (3) x (2 — 4x) +


1-3x (1 — 3x)? (1-3x?
41-30)
+3 x(2 — 4x) +
(1- 3x?
24 + 12x +6-12x +
(1- 3x)?

= 2
(1-3x?
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

7. Derivada das funções de referência definidas por x, x?, xº, 1 ) Je e constantes


ME FRVRIL T9 x
Já provámos, por definição, que ()'=1 e (k)/=0,kelR.

Função derivada de f(x) = x?


Seja a e D,, então:
“9?
f'(a) = lim fod-
fo) — Ha)
Ha) — lim É d -

o
1>2 x-a 152 x-a

QD Calcula a abcissa do ponto lim X— alle + a) À


do gráfico da função 152 x-a
definida por fx) =x? - x — 2
= lim (x+a)=2a
tal que a reta tangente ao x—>a

gráfico nesse ponto tem


Ou seja, a função f é diferenciável em IR e a sua função derivada é:
inclinação 60º.
f:RSIR
x +5 2x
o (2) =2x

Função derivada de g(x) = xº


Seja a € Dy, então: Cálculo auxiliar
g'(a)= lim bo) —gla)— lim x -al 1 0 0 4
x>a x-a 1532 Xx-a a a a a

(Calcula a inclinação (5) [1 a à| 0=R


da reta tangente ao gráfico —= lim
Hm X— ab?+ ax + a?)
voa = W-a=(x-
ao + ax+ a?)
da função dada
por fix) = xº — x?
= lim (x? + ax + a?)=
no ponto de abcissa 1. x-—>a

= 3a?

Ou seja, a função g é diferenciável em IR e a sua função derivada é:


g: R5 IR
x 3x
(3) =3x
Função derivada de h(x) = 1

Seja a e D,, então:


LIA) ax a-x
ha = limx>53a x-—-a
mta Sm XL im
xa x-a x>5a x-a xa x-a

lim
= x>a -2=*ajax =lim =D pm A
x-— x>a (x — ajax 1>a ax a?

PROFESSOR Ou seja, a função g é diferenciável em IRM0] e a sua função derivada é:


Soluções h': IRMO) 5 IR

70. 8+1 rp x?

7. 45º
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Função derivada de j(x) = /x


ME FRVRILTÃIO
Seja a € D;, então:

ja) = lim tw) -fa) - tim dx- Ja


x>32 x-a 52 gt-a

Q Determina a expressão da
função derivada de cada
uma das funções definidas
pelas seguintes expressões.

adfi)=2+5x+3

bg) =" -x+ 2020


oh)
= x Jx

d pl) => X

Ou seja, a função j é diferenciável em IR* e a sua função derivada é: e) q(x) =, 2Jx


X

prt SR
D r(x) = 2x —3
PTE x+1

e (gy
=A Ya

Exemplos

(43-24 /x+8) =4x (3) - (27 + (x) + (8) =


-4x32-2x+ A +0=
2x
=-122-2x+
A
2x

(rr x E)
1,1
Ee

PROFESSOR
8. Derivada de uma potência de expoente natural
Dados um número natural n e uma função f, real de variável real, de domínio IR, defi- Soluções
72.
nida por f(x) = x”, f é diferenciávelem Re ft) =n 1.
a)2x+5
3
Provemos, por indução, este resultado. 5 2-1

co) 72 Jx
Seja P(n): (x")' = nx" 1 2
5
(1) P(1) é verdadeira d-=

(ty =Ixe losx=1xx d-S+—


Je
o 1=1
5
Dry
Logo, P(1) é uma proposição verdadeira.

99
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

3 (ii) P(n) => P(n + 1)


FRVRII TB
Hipótese de indução: P(n): (x) = nx |

Tese de indução: P(n + 1): (x7 +!) =(n + Tx”

Qt
= (xa =
= (0) xx+x xx =
= nf] xx+x" xx (por hipótese de indução)
=n" +x]x1=
=x(n
+ 1)=
= (n + 1)”

Por (i) e (ii), provámos que (x) = nx" 1, Y nelN.

Exemplos

1. (x20167" = 2016x2015

2. [axé ++ nº) = (4xº)' + (5) + (mo) =

=4x65 + 5x5 4 7x3% =


=246 +14 +30

9. Teorema da derivada da função composta


Dadas duas funções fe g, Com as fórmulas de derivação já estudadas, podemos calcular as derivadas de funções
reais de variável real,
f para as quais fx) é uma soma finita de produtos ou quocientes de constantes multipli-
em que os domínios são,
respetivamente, D; e D,, cadas por (x e x” (n natural).
chama-se função
composta de g com f Contudo, ainda não aprendeste a derivar uma função tal como x2 ou x? + 3x +55, ...
à função gof tal que:
Vamos, agora, estudar um teorema que nos permitirá derivar funções compostas e que
' Doof= tee D: fx) eDj
aumentará o número de funções que poderemos derivar sem recorrer, necessariamente,
o (go ÍJle) = glfud), Vx € Daof
à definição de derivada.

Teorema

Dadas uma função f: D;— IR, diferenciável num ponto a €e D,, e uma função real de
variável real g: D, — IR tal que D';c D, e diferenciável em fa), a função composta
gofé diferenciável em a e (go f)'(a) = f'(a) x g'(Ha)).

O teorema enunciado também é conhecido como regra da cadeia ou regra da derivada


da função composta.

100
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Exemplo ME FRVRI1 710


FRVRIL TMN
Seja h a função definida por h(x) = x 2.
Podemos escrever:

h(x) = (go fl) = g(ftg), com fly) = 22 e gl) = - (O Considera a função f,


Aplicando o teorema acima, obtemos: definida por fx) = 32 —5,
h' (x) — (go F)y' (e) — g(fx)) x F'(x) ea função 8: da qual se

sabe apenas que g(1) = 4


Nota que: e g(l)=2.
* como g'(x) = (E) =— A , então: Colonia
x x a) (fo g)(1)
g'lfo)=-A = 14 = 1 b) (Fo g)'(1)
(Foc))2 (x2)2 x*
e f(x) = (x?) = 2x.

Retomando o cálculo de h'(x):

h'() = — a x 2x =

-.2O
Isto é:
(12) = “2, que é igual a (x 2) = 2x2 1.
x

O teorema da derivada da função composta permite-nos estender a regra de derivação


da potência de expoente natural a expoentes inteiros negativos, tendo em atenção o do-
mínio, IRMO):

e (x) =nxº-1, paraneZ

10. Derivada da função f(x) = "/x, neNN


Prova-se que, dados um número natural par n (respetivamente n natural ímpar, n > 1)
e f uma função real de variável real de domínio IR* (respetivamente IRM(0]) definida por

flo) = "/x, f é diferenciável para todo o xe De f(x) = Í .


nin =?

Exemplos

1h) = 33/x2

2. (44 +7x-2) =4x (4h) + (70) + (2) = PROFESSOR


' , e

- 4 ,7+40- Soluções
44/03 a.

1 +7 a) 43
=——
4h63 o b) 48

101
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

3 11. Derivada da função f(x) = xº, «e O


FRVRI1 712
Dados um número racional a e h uma função real de variável real, de domínio IR,
definida por h(x) = x£, h é diferenciável em R e h'(x) = axe1.

Demonstração
Como & é um número racional, então pode ser escrito como 2 neZ,melN,m>2.
m
Seja h(x) = (go f)(x) = g(fu)), com fx) = x" e g(x) = fx.
Aplicando o teorema da derivada da função composta, obtemos:

h' 0) = (go f)' 0) = g'(focd)) x f(x)


Nota que:
, 1 -
* como g'(x) = (mx) =-———— , então:
mnbem 1

g'(fi)=— 4 =—
mito 1 melo
efl)=()=n-]

Retomando o cálculo de h'(x):


1
h'(x) = x no =
mn kx"ym 1

nx"1
nim — 1) -

Utilizando as regras de derivação e as derivadas das funções de referência, sabes agora


determinar uma expressão analítica para as derivadas de funções obtidas por aplicação
sucessiva de operações de adição algébrica, multiplicação, divisão e composição a fun-
ções de referência.

102
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Repara no seguinte exemplo.


3 FRVRILTI3

Exemplo

Determinemos a derivada da função h definida por h(x) = (x? + 4x + 5).

Podemos escrever h(x) = (go f)(x) = g(fx)), com fx) = x2 + 4x + 5 e glx) = 23.

Aplicando o teorema da derivada da função composta, obtemos:

h'() = (gof/'() = g'(fo) x F'()


Nota que:
* como g'(x) = (xº)' = 3x2, então:

g (fo) = 3fuc))? = 3(x2 + 4x + 5)?


efl)=(0+4x+5)=2x+4.

Retomando o cálculo de h'(x):

h'(x) = 3(x2 + 4x + 5)2 x (2x + 4)

Isto é:
(1x2 + 4x + 5P) = 3x2 + 4x +52 x (2x + 4)
que é igual a (fx)))' = 3 x fo? Tx Fa.

O teorema da derivada da função composta permite-nos estender a regra de derivação


da potência de expoente racional x” a (ftx))”:
(Fo) = nx (fu) 1 x Fo)

Esquematizando
/ Resumindo

e(k' =0,kelR
EEE
c(f+g=f+g
(*) Deves saber estes
resultados de memória.

e) =1 e (ki =kf
e (x) =2x c(ig'=fg+tg'
e (13) =3x2 . (9 =" -
oa g g
(5) DD (fa =afe-tr
(x) (bx) = E
e =axxl,«ceO

Teorema da derivada da função composta: (go f)'(a) = f'(a) x g'(fla))

103
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

O principal cuidado que deves ter na utilização das regras de derivação é a correta
identificação da regra a aplicar, bem como o momento em que ela deve ser aplicada.
Repara no erro típico seguinte.

e) é
Um erro típico na determinação da derivada de
3x +2
(5 1 |] - (- 1 x Ox +2)-Qx+ 2) x (x + 3
3x + 2 (3x + 2)2
a -

Erro!
. - os, E Rs
Para derivar : Í 3) corretamente, primeiro deves utilizar a regra da potência
x+
e, em seguida, a regra do quociente, pois repara que se considerarmos as funções
fe g definidas por glx) E x e fbc) = No E então derivar [
] e o mesmo
2 *

que derivar a função composta g o fe (g o f)'(x) = g(fx)) x f(x):


(6x 1 )) =? » x+1 x (5 1 ) =2x x+1 E lr + 1) xBx+2)-Br+
2) xe)
3x+2 3x+2 ÀA3x+2 3x+2 (3x+2P
“9x X+ 1. (3x+2)-3x(x+1) > x+1.03x+2-3x-3 o
“374200 (Bx+2P “37427 (Bx+2P
=p El = = ici
3x+2 (3x+22 (03x+2P

Enquanto que, para derivar E +1 E, primeiro deves utilizar a regra do quociente


x+
e só depois a regra da potência:
(s + aj + PY xXOx+7)-0x+2)
xe + IP D+ x (et x (r+7)-3+ 1P
3x+2 (3x +72) (3x +27

- 2x+2)x(3x+2)-3(02
+2x+ 1) -
(3x
+ 2)
- bx? + 6x+4x+4-3x —-b6x-3 - 3x2 + 4x + 1
(3x + 2) (3x + 27

1. Determina a expressão da função derivada de cada uma das funções definidas


pelas seguintes expressões.

a) fix) = 6x 8) — (5x + 1)
b) g(e) = (7x—
(*) grau de dificuldade elevado
c) h(x) = (2x— 3X3x + 4) d) jo) = (5 — 2x) x
e) plx) = *X+4 Pry=2t-2241
PROFESSOR Rx

(*) Os graus de dificuldade g) s(x) = [3x + 1 h) tx) = 4x x x


elevados correspondem a
desempenhos que não serão vi) = 8 +2 (9) wgy) =2+08+1
3x + 4 Jk
exigíveis à totalidade dos
alunos. Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

104
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Q Recorrendo às regras de
derivação, determina uma
Sugestão de resolução expressão analítica da
derivada de cada uma das
adft)=(6x)] =6x =6x1=6
seguintes funções.
blg't)=((x-8)-(5x+ 1) =(/x-8) —(5x+ 1) = aag)=40-D12-27+7
= ((7x)" — (8)") — ((5x)" + (1)) =
=(7-0)-(5+0)= b) by) =m00 17 -22+9
=/-5=2
Outro processo c) c(x) = (2x) — 3)?

gb)=(7x-8)-(5x+1)=7/x-8-5x—-1=2x-9 d) d(x) = (1º — 5x2 (é — 5x)


Logo, g' (x) = (2x —- 9" =(2x)'-(9)' =2 -0=2.
e) e(x) = (2 26-20
dh) =((2x-3(3x+4)) =(2x-3) x(3x+4)+(02x-3)x(3x+ 4) =
2x—5
PD fx) =
=2x(3x+4)+(2x-3)x3= 3x+1
=6x+8+6x-9=12x-1 a (2x-3Y
8) glx) = E)
d)j'Q) = (s — 2x) x5)X =(5-2)x2+(5-20xX 5) -
X X h) h(x) = (x2 +3
(*)
= (0-9)x3+(5 — 2x) x 5X xo É — (*) Podes optar por observar que Dip)=32-1
x
&=3xT.e, como (1) =
=(9)x2+(5-2)x0Xx-2X1 00 x cia x [2x—1
D jo) =
V3x+1
x x =-—— sabes de memória fazer

re
6x AD+6x o
x? x?
Eb) (59-
x) —
“3
nao
x) — o)
O k(y)=—
x+yx+2

—- -6x—
15 + 6x À
x?
PROFESSOR
“415
Ro Soluções
74.
ma (3x+ 47 Jx+4)x(5-
7x) -(Jx+4)x(D— 7x)" ade -Sr-2
pt) = (2) ” (5 =7P ”
2 3x(6-D)-(3Jx+
4)x (7) b)10mº Ls
o (5 — 7x o c) 16x(2x%
— 3P
15-21x+21x+28.0 43 d) 3 (x! — 52 P x (420 — 10x) x

o (5 — 7x2 (5-7x2 x (xº


— 52º) + (x!
— 5x2P x
x (bx
— 25xº)
Dro)=(04-2 +41)" =(08) (2) +(1) =46-2x+0=4%-2x a! —- br —- Ir
17
Vy Dax+TP
gs) = (3x + 1) = (3x + 13) - q) 32x 32 + 6x 8)
1 (x? — 4)
a
=—(3x+ 1) 2! x + 1) no
(3x = h)—
Jx? +3
2 1

=1 (3441) 2?x3- BE
2 BI —1P
=x x3=—— à Bx+1 5
- 2/3x+1 DO Bra TP
(3x
+ 1)? K) 2/x+2-1
(continua) 2Jx+2(x+ Jx+2)

105
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Q (*) Considera as funções


fe g, definidas em R, (continuação)
e tais que f(x) = 3x?

e gx) = 1+xX' Sugestão de resolução

Determina, de duas nego) = (4x x dx) = (40) x dx+ 4x x (Vx)'


formas distintas,
= 4 + 4x =
utilizando ou não a
fórmula de diferenciação 2 fx
da função composta,
uma expressão analítica
da função derivada de:
a) gof
b) fog

c) fof
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano

+ 47 .
Dv'Go = (142) (lx +2) x(3x+4)- (Ve + 2) x (3x
3x + 4 +x
(3 4)?
1Yy
o (oe + 272) x (3x +4)-(bx+2)x3
(3x + 42 o
o
1
2 (x+2) 2 x(x+2/x(3x+4)-(Vx+2)x3
(3x + 42
I
14.41 x1x(3x+4)-3/x+2
Jx+2
(3x
+ 4)?
3x+4 “3x +2

Mx+2 o
Gus
PROFESSOR 3x+4-3/x+2x2/x+2
(*) Os graus de dificuldade 2)x+2
elevados correspondem a (3x + 42
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos 2 3r+ 4-6 +22
alunos. 2 Jx + 2(3x + 42?
Soluções — 3x +4-6x— 12 -
75. 2/x + 2(3x + 4)?
144%
a)
“A(9t+1P “3x8
b- 192x 2Jx + 2(3x + 4)?
o +1F
c) 108x

106
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

QO Considera as funções reais


de variável real fe h,
Sugestão de resolução definidas por fx) =
x+ 1

Dw(y= pa = rem) xd ++) (E) eht)=2-3x.


4x

Ne VE? a) Calcula (fo h)(2)

1 b) Calcula (fo h)'(2).


os) 2)), sb -(2 + 2 +1)x (4h) c) Escreve uma expressão
Je que defina (fo h)'(x).

fes ) Fev) x4hk-(2 + 2 +1)x Í

Je
1x ea) 242410 dk 2+/X2+1
“mo 44h53 2 +1 44b3
Jx . Jx E Q Considera a função f,
xxx 4488 -(2+ 2 +1)xx2+1 definida por fx) = O +5,
e a função g, da qual se
2 + 1x4 Aee 2 + (be +ip sabe apenas que g(-1) = 2
—1)=3.
Jx 2 +1x44h8 x x
Calcula:
Axxx- 2/2 + -(2+1) 42-22+ =02—-1
a) (f + g)(-1)
Jx2 + 1x 44h83 x 42 2 + 1x 44h58 b) (fx Õg)(-1)

x -2h2+41 —1 c) (fo g)'(-1)


4x2
+ 1x4

2. Considera as funções f e g definidas em IR tais que fx) = x?, g(a)= 3 e g'(a) =


Determina:

a) (fo g)'(a);
b) (5) (a em função de f(a) e de f'(a).
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

a)(fe g)(a) . g'(a) x Flg(a)) =4x (3) = Cálculo auxiliar


PROFESSOR
=4x6= = (8) = 2x
Fa)
= 24 Logo, (3)=2x3=6.

b) fo)
—| (a)= fla)xgla)-gla)xha) fla)x3-4xfa) 3f(a)
=
- 4fa)
8 E 32 9

Um erro típico na resolução da alínea anterior consiste em fazer [ :) (a)= f'(a)


g'(a)'
desrespeitando a regra da derivada da função quociente. 5

107
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

QO Considera as funções fe g
definidas por fx) = 4x e
j-2
8h) =— ,a>0. 3. Considera a função f definida em IR por:
a) Determina a equação fo) = 20% 5x2 +41
reduzida da reta s,
tangente ao gráfico de f a) Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1.
no ponto de abcissa
x=—[2. b) Determina os pontos do gráfico de f em que a reta tangente é paralela ao eixo Ox.

b) A reta r é tangente ao
gráfico de f e é paralela Sugestão de resolução
à bissetriz dos
quadrantes ímpares. a) Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1.
Determina uma Sabemos que o declive da reta t é o valor da derivada de f em 1, isto é,
equação de r.
m=f'(1).
c) (*) Determina para que Como:
valor de a os gráficos de
fe de g se intersetam
fx) = (20º
— 5x2 + 1) = 6x2
— 10x
num ponto do primeiro vem que:
quadrante, em que as f(1)=6x12-10x1=-4
retas tangentes aos ou seja, a equação reduzida da reta t é:
gráficos são
perpendiculares.
=-4x+b
Como f1)=2x13-5x12+1=-2eo ponto de coordenadas (1, f1)) =
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas = (1, -2) pertence à reta t, vem que:
Curriculares, 11º ano
2=-4xi+bob=2
Concluímos, assim, que y = —4x + 2 é a equação da reta tangente ao gráfico
de f no ponto de abcissa 1.

b) Atendendo a que se pretende determinar os pontos do gráfico de fem que


4” APRENDE FAZENDO a reta tangente é paralela ao eixo Ox, isto é, os pontos onde a reta tangente
Págs. 122, 123, 124, 127,
128 e 129 tem declive nulo, temos de resolver a equação f'(x) = 0.
Exercícios 2, 4,5, 10,11, Sabemos da alínea anterior que f'(x) = 6x2 — 10x.
20, 23, 24 e 26
Ássim:
& CADERNO DE EXERCÍCIOS f'(e) = 0 & 6x? — 10x =O
E TESTES
Págs. 56 e 57
& 2x3x—-5)=0
Exercícios 19, 20, 21, 22 &O2x=0v 3x-5=0
e 23 5
Sx=0 vx=>—
3
PROFESSOR
As abcissas dos pontos do gráfico de f em que a reta tangente é paralela ao
(*) Os graus de dificuldade eixo Ox são O e .
elevados correspondem a
desempenhos que não serão Como:
exigíveis à totalidade dos
R0)=2x03-5x02+1=1
alunos.
Soluções e:

78.
(5)=2=(5)
SJosyPYP 5x(5)
cvPP.,- +1 98
a)y =24x
+ 16/2
b)y=z-Bouy=x+
1 9
2
9
vem que as coordenadas dos pontos pretendidos são (0, 1) e [55 38)
57
5

108
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

9./. Sinal da derivada, sentido de variação e extremos 3 FRVRILT3

Vejamos como se relaciona o sentido de variação de uma função com o sinal da sua
20) AULA DIGITAL
derivada.
8 Simuladores (GeoGebra):
Já sabes que a derivada de uma função num ponto x,, quando existe, é o declive da —“Relação entre a monotonia de f
e o sinal da sua derivada”
reta tangente ao gráfico nesse ponto. —“Primeira derivada”

o,
y

rl---====----
O] a

bm
Por observação da figura:
e a função é crescente no intervalo Ja, bl;

* em qualquer ponto do intervalo la, b| a derivada é positiva (já que a tangente ao grá-
fico em cada um desses pontos tem declive positivo).

Estas noções adquiridas intuitivamente conduzem-nos à seguinte propriedade:

Teorema

Sendo f uma função real de variável real, diferenciável num conjunto A e crescente
em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x € A, f(x) > 0.

Por observação da figura:


* a função é decrescente no intervalo la, b!;
* em qualquer ponto do intervalo la, b[ a derivada é negativa (já que a tangente ao grá-
fico em cada um desses pontos tem declive negativo).

Estas noções adquiridas intuitivamente conduzem-nos à seguinte propriedade:

Teorema

Sendo f uma função real de variável real, diferenciável num conjunto A e decrescente
em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x € A, f(x) <0.

109
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

y + y +
ME FRVRI1 81

2) AULA DIGITAL
8 Simulador
GeoGebra:"Relação entre os extremos
de fe os zeros da sua derivada”

O) Xo x O Xo x

Da observação das figuras acima, concluímos que:


* a função tem um extremo relativo (máximo ou mínimo) em xo;
* em x, à derivada é nula (já que a tangente ao gráfico neste ponto tem declive zero).

Estas noções adquiridas intuitivamente conduzem-nos à seguinte propriedade:

Teorema

Sendo f uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo | = la, bl,
(a < b) e diferenciável em xp EI, se f atinge um extremo local em x,, então f'(xg) = O.

Demonstração

Seja f uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo | = Ja, bl,
(a < b) e diferenciável em x, el.
Provemos que se f tem um máximo local no ponto xp, então f'(xo) = O.
Se f tem um máximo local em x,, então existe uma vizinhança de x, contida em |
tal que fx,) > f(x), para qualquer x dessa vizinhança. Portanto, f(x) — fixo) < 0.
e fixo) é um máximo
. Assim:
relativo (ou local) de f
se existir uma vizinhança * para x < xo, tem-se fo)
— fixo) > O, pelo que lim fo)
— fixo) > 0;
r de
xo tal que X—Xo tu X-Xo
VxeV, (xo) ND,

fixo) > fx). º para x > xo, tem-se fed — foco) < 0, pelo que lim fo) — foco) < 0.
. .. X— Xo x —> (un) X— Xo
* fixo) é um mínimo
relativo (ou local) de f fo) — fix.)
se existir uma vizinhança A função fé, por hipótese, diferenciável em x,, pelo que lim “= “o” tem que existir.
r de xy tal que St XX
VxevV, (xo) ND, Logo:

fixo) < fu).


lim M)-fio) - fm fU)— fixo)
x> (xo) X— Xo x (ro) X— Xo

pelo que:
lim fl) — fixo) = 0
5% X— Xg

isto é:
Fx) =0

A prova de que se f tem um mínimo local no ponto xo, então f'(x9) = O é idêntica.

no
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

E Gm
O teorema anterior afirma que, se f tem um extremo local num ponto, então a deri-
vada nesse ponto é nula. No entanto, o recíproco não é verdadeiro, ou seja, uma fun-
ção com derivada nula num ponto pode não ter extremo nesse ponto.

Exemplo

Considera a função f definida por f(x) = xº.

y4 f

Já sabes que f'(x) = 3x2, f(0) = O e f não admite extremo em 0.

Vejamos agora um teorema, que não iremos demonstrar, mas que é muito útil.

QO Considera a função real


ds outas
Sn
Dada uma função real de variável real f, contínua em la, b], (a < b) e diferenciável de variável real f definida
por fx) =2+3x
em la, bl, então existe c ela, bl tal que: e o intervalo [0, 4].
a) Determina c € 10, 4[
f'(c) = Hb) — fa)
b-a a que se refere
o Teorema de Lagrange.
b) Escreve a equação
y2 reduzida da reta
tangente ao gráfico
de fem c.

mMm=—— flb) — fa)


* b-a

m,= f'(c)
: tif's

: ,
O à c b x
/
PROFESSOR

Interpretação geométrica a
Nas condições enunciadas, o teorema de Lagrange afirma, assim, que existe pelo menos ac=2
um ponto do gráfico no qual a tangente é paralela à secante s. o
2 £ ” “ b)y = 7x — 4

m
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Considera a função f definida em IR por:


fo) =) —x

a) Determina o declive da reta secante ao gráfico de f nos pontos A e B de abcissas,


respetivamente, 2 e 1.
b) Verifica a existência de pelo menos um ponto C do gráfico de f, com abcissa com-
preendida entre —2 e 1, em que a reta tangente tem declive igual ao da reta AB,
determinando a abcissa de €C.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

a) Sejam A e B os pontos de abcissas, respetivamente, 2 e 1.

N-2) = (2) — (2) =


="3+2-=
=-6
Logo, A(-2, —6).
A)=12-1=0
Logo, B(1, 0).

Seja m, o declive da reta secante ao gráfico de f nos pontos A e B.


Então:

m, = ADA)
1+2

.0-(-6)
— ; +=

= 2

b) Dado que f é contínua em |-2, 1] e é diferenciável em ]-2, 1|, então, pelo

teorema de Lagrange, existe c el-2, 1[ tal que f'(c) = RD — H2) , istO é,


, 1-(-2)
f'(c) = 2.

fo) =3x2—1
fl)=263%k-1=2
SO Ir =3
&x=1
Sx=1vx=-

Seja Co ponto de abcissa —1.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto C é paralela à reta AB.

12
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

O teorema de Lagrange permite provar as seguintes propriedades: FRVRI1.8.3


FRVRI1.8.4
FRVRI1 8.5

Propriedade
Seja f uma função real de variável real, continua num dado intervalo | de extremo
esquerdo a e extremo direito b, diferenciável em la, bl: e fé (estritamente)
crescente em A se para
eseVxela, bl, f(x) > 0, então f é estritamente crescente no intervalo |;
quaisquer dois elementos
eseVxela, bl, f(x) < 0, então f é estritamente decrescente no intervalo |; xwex de A, sex, < x»,
então fix,) < flx,).
eseVxela, bl, f(x) 20, então f é crescente em sentido lato no intervalo |;
e fé (estritamente)
eseVxela, bl, f(x) <0, então f é decrescente em sentido lato no intervalo |; decrescente em A se para
eseVxela, bl, f(x) = 0, então f é constante no intervalo 1. quaisquer dois elementos
x ex de A, sex, <x,
então fix,) > flx,).

Demonstração
Seja f uma função real de variável real, contínua num dado intervalo |, de extremo es-
querdo a e extremo direito b, diferenciável em la, bl.
O intervalo | de extremo
Justifiquemos que, se VW x ela, bl, f(x) > 0, então f é estritamente crescente no intervalo /. esquerdo a e extremo
direito b pode ser qualquer
Sejam x, x, dois elementos quaisquer de Ja, bl tais que x, < x. Pelo teorema de Lagrange, um dos seguintes intervalos:
la, bl, la, b], la, bl ou la, b].
existe c elx, xl tal que f'(c) = fo») foi). como f'(c) > 0, vem que fas)
- foi), q,
X2 — X1 X2 — X1
Dado que x, — x, > 0, concluímos que f(x>) — fx1) > 0, isto é, fx) > ftx1), ou seja, f é estri-
O Indica, justificando, o
tamente crescente em Ja, b[. Como f é continua em |, então f é estritamente crescente em J. valor lógico das seguintes
afirmações.
De forma análoga, poderíamos justificar as restantes propriedades acima.
a) Se
fa) 1) < 0, então
4-1
f é decrescente em |l, 4.
b) Se f'(a) = 0, então f tem
Para estudar o sentido de variação e a existência de extremos relativos de uma função um extremo em x = a.
diferenciável f, deves seguir os seguintes passos:
c) Se f tem um extremo
1º passo: Determina o domínio da função f. relativo em x = a, então
f(a)=0.
2º passo: Determina a expressão da função derivada f”.
d) Se f tem um extremo
3º passo: Determina os zeros da derivada, ou seja, resolve a equação f'(x) = 0. relativo num ponto
4º passo: Estuda o sinal de f”. interior a do seu
domínio e é
5º passo: Constrói um quadro, no
r qual se estabelece a relação entre o sinal e os zeros diferenciável nesse
da derivada com a monotonia e os extremos relativos da função: mesmo ponto, então
F'(xo) = 0.
Divide o domínio da função em intervalos através dos zeros da derivada.
/
PROFESSOR
Preenche com o sinal da derivada.
Soluções
19 + + Preenche com o sentido de variação da função e extremos relativos. 80.
a) Afirmação falsa.
b) Afirmação falsa
6º passo: Indica os intervalos de monotonia da função e os extremos relativos, caso
c) Afirmação falsa.
existam. d) Afirmação verdadeira.

13
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

O Estuda as seguintes Exercícios resolvidos


funções quanto aos
intervalos de monotonia 1. Determina os intervalos de monotonia de cada uma das seguintes funções e iden-
e extremos relativos. tifica os extremos relativos e absolutos, caso existam.
a) fu)=2"-32-9x+7
fx) “+ abfg)=x)- 3x2 - 24x + 1, em R.
b -x+4
80 = b) gx) = = , em Rh.
x+
o X
c) (x) - ” +1 Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução

a)e D=IR

e Determina f'(x):

FlO)=(03-3x2—-24x+ 1) =
=3x —-6x-24 =
=x -—-2x-—-8

e Determina os zeros de f":

f()=06x%-2x-8=0

oy-2E/022-4x1x(8)
2x1

oy-2+6 V yx=2>6
2

Sx=4v x=72

e Estuda o sinal de f” e a variação de f.


,
PROFESSOR —2 +00

Soluções + 0 —
81.
a) f é estritamente crescente em o 29 —79
|-c0, -1] e em [3, +ol e é DC = ” Máx. * Mín.
estritamente decrescente em

[-1, 3];12 é um máximo relativo


em -—1; -20 é um mínimo H-2)=(23-3-22-24x(2)+1=29
relativo em 3.
b) g é estritamente decrescente H4)=4º -3x42 24x4+1=-79
em |-, 1[ e em |1, +=; não
tem extremos.
f é estritamente crescente em |-c0, —2] e em [4, +00].
c) h é estritamente decrescente
emt-o, 1] eem [l, toleé f é estritamente decrescente em [-2, 4].
estritamente crescente em 29 é um máximo relativo em -2.
—1, 1]; --—— é um mínimo E ao .
l 2 1 —79 é um mínimo relativo em 4.
relativo em 1; 2 é um máximo
relativo em 1.

114
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

Q Determina os intervalos de
monotonia das seguintes
Sugestão de resolução funções e identifica os
extremos relativos e
b) *º D, = R$
absolutos, caso existam.

adf)j=4-16x+3,emPR.
e Determina g'(x):
eto= ( 2x J - (2x) x (x+5)-(2)x(x+5) 2x(x+5)-20x 1 b) h(x) = 2x + - , em Ri0).
x+5 (x + 52 (x + 5)
c) p(x) = xl + 4, em RR.
2 2x+10-2x+ 4
(x + 5)2 d) r(x) = ,emR.
2 +1
AO Adaptado de Caderno de Apoio às
(x + 5) Metas Curriculares, 11º ano

e Determina os zeros de g”:

gw)=04 O O, que é uma equação impossível em IR.


(x + 5)?

e Estuda o sinal de g' e variação de g:


0) = 2x0 =0 É” APRENDE FAZENDO
0 Es = T45
Págs. 123, 124, 125, 126,
Rir + + 127, 128, 129, 130 e 131
Exercícios 7, 12, 13, 14,
15, 16, 17, 18, 19,21, 25,
= O 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33
Gir teto E Mín. /
e 34

g é estritamente crescente em IR$. 12 capeRno De Exercícios


O é um mínimo relativo (absoluto) em O. Págs. 57,58 e 59
Exercícios 24, 25, 26, 29,
30, 31,32,33 e 34
2. Um projétil foi lançado verticalmente e a respetiva altura a (medida em metros o

PROFESSOR
da altura do projétil acima do solo) é dada, em função de t (medida em segundos
do tempo decorrido após o instante inicial t = 0), por a(t) = —4,9t + 39,2t+ 1,6. Soluções
82.
a) Qual é a altura do projétil no instante em que foi lançado?
a) f é estritamente decrescente
b) Determina a velocidade média nos dois primeiros segundos. em |-x, 2] e é estritamente
crescente em [2, +cc|; -13 é um
c) Determina a velocidade no instante t = 3. mínimo absoluto em 2.
d) Qual é a altura máxima atingida pelo projétil? b) h é estritamente crescente em

Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano


]-o, 2] e em [/2, +0[ e é
estritamente decrescente em
[-2,0[eem o, /2]; 4/2 éum
Sugestão de resolução mínimo relativo em (2; 4/2 é
um máximo relativo em —/2.
a)a(0) =-4,9x02+39,2x0+1,6=1,6 c) p é estritamente decrescente
No instante em que foi lançado, a altura do projétil é 1,6 metros. em |-x, 0] e é estritamente
crescente em [0, +w[;2 é o
b) vm. = a(2) = a(0) — 60,4 — 1,6 — 294 Cálculo auxiliar mínimo absoluto em 0.
2-0 2 a(27)=-4,9x22+39,2x2+1,6=60,4 d) r é estritamente crescente em
|-ce, 0] e é estritamente
A velocidade média nos dois primeiros segundos é 29,4 m/s decrescente em [0, +o|;4é0

(continua) máximo absoluto em 0.

no
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

Um balão de S. João foi


lançado de uma varanda, (continuação)
mantendo-se no ar durante
50 minutos. A distância do Sugestão de resolução
balão ao solo, em metros,
minutos após o seu c) A velocidade no instante t = 3 é o valor de a'(3):
lançamento é dada por: a'(t) =—4,9 x 2t + 39,2 = —9,8t + 39,2
d(t)=-0,028 + 2 +7 a(3)=-9,8x3 + 39,2 = 9,8
a) Determina a velocidade A velocidade do projétil no instante t = 3 é 9,8 m/s.
média relativamente ao
solo do balão nos
primeiros 20 minutos. d) A altura máxima do projétil é o máximo da função a.
b) Determina d'(5) e e Determina a“(t):
interpreta o valor obtido
at) =-4,9 x 2t+ 39,2 = -9,8t + 39,2
no contexto do
problema. Dy = R$

c) Determina e Determina os zeros de à”:


analiticamente a altura
Em R$:
máxima atingida pelo
balão e indica a(=05-9,8+39,2=05t=4
o instante em que
e Estuda o sinal de a” e variação de a:
tal aconteceu.
Apresenta os resultados
arredondados às O + +00
unidades.
SL RO - + 0

ES ” Máx
O Se C(q) representa o custo
para fabricar q unidades a(0) = 1,6
de um determinado
a(4)=-4,9x42+39,2x4+1,6=80
produto, a razão “ é 80 é um máximo relativo (absoluto) em x = 4.
designada de custo médio
desse mesmo produto.
A altura máxima atingida pelo projétil é 80 metros.
Seja C(g)=29?—15q+ 3200.
Para que valor de q 3. De todos os retângulos de perímetro 40 cm, determina as dimensões do que tem
o custo médio é mínimo?
área máxima.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

Sugestão de resolução
PROFESSOR
Seja x o comprimento do retângulo e y a sua largura.
Soluções Como o perímetro é 40, então 2x + 2y = 40 e, assim, y= 20 — x.
83. Como se pretende as dimensões do retângulo com área máxima, determine-
a) 12 m/min mos uma expressão da área em função de x:
b) 8,5; a velocidade instantânea
relativamente ao solo do balão Al) =xxXy
aos 5 minutos era de Logo:
aproximadamente 8,5 m/min.
c)377 metros aos 33 minutos. Alx) = xx (20 — x) = 20x — x?
84. Para q = 40 unidades.

116
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações

O Deseja-se construir uma


caixa, sem tampa, a partir
Sugestão de resolução 2) AULA DIGITAL de um pedaço de cartolina
& Animação de 6 cm por 6 cm,
Para maximizar A(x), vamos determinar A'(x): “Resolução do exercício 85”
cortando quadrados nos
A'(x) = (20x
— x?) = 20
— 2x cantos e dobrando os lados
A'v)=0520-2x=065x=10 para cima. Seja x o lado
dos quadrados recortados.
No contexto do problema, temos que D, = 10, 20]. a) Escreve uma expressão
para o volume da caixa,
em função de x. Define
um intervalo para os
E A 0 - nd. possíveis valores de x.
b) Determina o valor de x
que maximiza o volume
Variação
de A NX: ” Máx. SN, nd. da caixa e calcula o
volume máximo.
x = 10 é o comprimento do retângulo de área máxima e a sua largura é
O Determina a maior área
y=20-10=10cm. possível de um retângulo
O retângulo de área máxima é, então, um quadrado de lado 10 cm. inscrito no gráfico da
funçãoy = 1 — x, para
-—1<x< 1, com a base no
eixo Ox e dois vértices
4. O Filipe encontra-se num barco a remos no ponto M, a 3 quilómetros da costa.
superiores sobre o gráfico.
O ponto A é o ponto da costa mais próximo de M. Para chegar ao ponto B da costa, A
situado a 8 quilómetros do ponto A, o Filipe rema até ao ponto P e depois caminha 1
de P até B. Se o Filipe rema a 3 km/h e caminha a 6 km/h, determina onde deve
estar o ponto P para que o tempo total da viagem seja o menor possível. 1 0 1 x
<

Q Pretende-se construir um
----—-—-s
/

recipiente cilíndrico, com


a capacidade de 12 litros,
mt

Terra gastando a menor


>

quantidade possível de um
="

determinado material.
Considerando desprezável
Sugestão de resolução a espessura do material,
determina qual deverá ser
O objetivo deste problema é minimizar o tempo gasto no percurso total de M a medida do raio da base
a B. do recipiente?
Adaptado de Caderno de Apoio às
Comecemos por designar por x a distância de À a P e escrever todas as outras Metas Curriculares, 11º ano
distâncias em função de x:
AP=x PROFESSOR
Sabemos que (MP)2=32+(AP 2, logo MP = [9+x2 (considerando o triângulo Soluções
retângulo IMAP]). 85.
PB=8-AP=8-+. a) Vix) = 4x*
—- 24x + 36x;
x€eJ0,
3
Se dividirmos o espaço percorrido pela velocidade, determinamos o tempo gasto, b)x=1;16 cm

ou seja, o tempo gasto de M a Péste e o tempo gasto de Pa B é 6x. 4/3


88. q r
Í

(continua) 87. Je dm Tr

117
TEMA IV Funções Reais de Variável Real

(*) Considera os retângulos Exercícios resolvidos


que se podem inscrever (continuação)
numa circunferência com
diâmetro AC = 10. Sugestão de resolução
Determina qual desses . o
retângulos tem área Somando estes tempos, obtemos o tempo necessário para viajar de M a B em
máxima. função de x:

fo)= 49 +2º +É-X, com0sx<8


3

Para minimizar f(x), vamos determinar f'(x):

fg =13 (9 +22) s16 (g-y=1xlIx(9+x2) ?x(09)-1=


3 2 6

2
6/9+x 6
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas q 1 —
Curriculares, 11º ano 3 9+x2 6

bx — 3/9 + x?
1 8/9 + x?

Em [0,8]:

f()=06S 6x-3/9+xº 0
1 8/9 + x?

& bx — 3/9 +x2=0

T SO bx = 3/9 + x?
E Apresentação —
“Derivadas de funções reais & 2x=)9 42º

dorarava ren aDlcações é (2x2 = (/9 + x? )? (pois 2x e /9 + x? são expressões não negativas)
“Derivadas de funções reais
de variável real e aplicações” SS 4x =9+x

4” APRENDE FAZENDO Di
Págs. 131 e 132 SS x =3
Exercícios 35, 36, 37, 38,
39 e 40 Sx=/3 (pois
x e 10, 81)
84 CADERNO DE Exercícios
E TESTES
0 B 8
Págs. 88 a 93
Teste nº 5 - - 0 + =

PROFESSOR é é * * H
(*) Os graus de dificuldade - - 0 E 5
elevados correspondem a , 0) 8
desempenhos que não serão Variação de f a N, "(43) ” Vo
exigíveis à totalidade dos
alunos. Assim, o tempo de viagem é minimizado quando o ponto P está a /3 km
Solução do ponto 4.
88. Quadrado de lado 5/2.

118
5. Derivadas de funções reais de variável real
Taxa média de variação de f entre a e b
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos a e b do respetivo domínio, designa-se

por taxa média de variação de f entre a e b o quociente:


tb) — fa)
b-a

Taxa instantânea de f no ponto x, (derivada de f no ponto xo)


Dada uma função real de variável real fe dado um ponto x, do respetivo domínio, designa-se por
— fixo) , quando este existe e é finito.
taxa instantânea de variação de f no ponto x, O limite lim fod
* > Xp X pa Xo

Neste caso, designa-se por derivada de f no ponto x, e representa-se por f'(x,).


A função f diz-se derivável ou diferenciável no ponto xo.

Interpretação geométrica da taxa média de variação e da derivada de uma função num ponto
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos yA
a e b do respetivo domínio, tem-se que o declive da reta secante 1»
ao gráfico de f nos pontos A(a, fa)) e B(b, Hb)) é igual à taxa
média de variação de fentre a e b. fa)

Dada uma função real de variável real f, diferenciável em xp e Dy, y


a reta tangente ao gráfico de f no ponto Poí(xo, flxo)) é a reta de
declive f'(x,) que passa por P,.
fixo)

Aplicação da noção de derivada à cinemática do ponto


Se uma função f indica a distância percorrida por um móvel, que se desloca num percurso linear,
em função do tempo, a taxa média de variação de f, no intervalo la, b], é a velocidade média
do móvel entre os instantes a e b e a derivada de f em a é a velocidade do móvel em a.

19
Diferenciabilidade e continuidade num ponto
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a do respetivo domínio, se f é dife-
renciável em a, então f é contínua em a.

Notas

1. Uma função pode ser contínua num ponto e não ser diferenciável nesse ponto.

2. Se uma função não é contínua num ponto a, então não é diferenciável em a.

Função derivada
Dada uma função real de variável real f, designa-se por função derivada de f a função de
domínio Dy: = (x e Dy: f é diferenciável em x) que a cada x e Dy;: faz corresponder f'(x).

Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto A quando é diferenciável
em todos os pontos de A.

Regras de derivação

Derivada de funções de referência ou A E Teto)

e(k'=0,kelR e(f+g'=f+g'

*t) =] o (ki =kf


e (2) = 2x “(fg =fe+tg
o = 3x? . (5) = "85
ya 5 g
. () —f e (fa) = afa-1r
e (be)
(x) =E
ex) =uaxxº-! «ceO

Teorema da derivada da função composta: (go f)'(a) = f'(a) x g'(fa))

Sinal da derivada, sentido de variação e extremos


Sendo f uma função real de variável real, diferenciável num conjunto 4:

e se fé crescente em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x e A, f(x) 20;

e se f é decrescente em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x e A, f(x) < 0.
Sendo f uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo / = Ja, bl, (a < b) e diferen-
ciável em x, €!:
e se f atinge um extremo local em x,, então f'(x5) = 0.

Teorema de Lagrange
Dada uma função real de variável real f, contínua em la, b], (a < b) e diferenciável em Ja, bl, então
existe cela, bl tal que:

— Hb)-fa)
Fo) b-a

Seja f uma função real de variável real, continua num dado intervalo | de extremo esquerdo a e extremo
direito b, diferenciável em Ja, b!:
eseVxela, bl, f(x) > 0, então f é estritamente crescente no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) < 0, então f é estritamente decrescente no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) >0, então f é crescente em sentido lato no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) <0, então f é decrescente em sentido lato no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) = 0, então fé constante no intervalo 1.

Método para estudar o sentido de variação e a existência de extremos relativos de uma função
diferenciável f:
1º passo: Determina o domínio da função f.
2º passo: Determina a expressão da função derivada f”.

3º passo: Determina os zeros da derivada, ou seja, resolve a equação f'(x) = O.

4º passo: Estuda o sinal de f”.


5º passo: Constrói um quadro, no qual se estabelece a relação entre o sinal e os zeros da derivada
com a monotonia e os extremos relativos da função:

Divide o domínio da função em intervalos através dos zeros da derivada.

Preenche com o sinal da derivada.

dois e 45 Preenche com o sentido de variação da função e extremos relativos.

6º passo: Indica os intervalos de monotonia da função e os extremos relativos, caso existam.

121
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

GD) Na figura seguinte estão representadas parte do gráfico da função


fe a reta t, tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 0.
O valor de f“(0) é:

(A) Ls31 B)-— —2


(B)

(C)2 (0) À2
( Solução: Opção (C))

E) Considera as seguintes afirmações:

() Uma função contínua num determinado ponto é diferenciável nesse ponto.


(1) Uma função não contínua num determinado ponto não é diferenciável nesse ponto.
Acerca destas afirmações, pode concluir-se que:

(A) ambas são verdadeiras.


(B) apenas a afirmação (l) é verdadeira.

(C) apenas a afirmação (Il) é verdadeira.


(D) ambas são falsas.

( Solução: Opção (C))

O Lançou-se uma bola de baixo para cima. A altura S, em metros, a que a bola se encontrava do solo,
t segundos após ter sido lançada, é dada pela expressão S(t) = —bt? + 24t.
a) A velocidade média, nos primeiros três segundos após o lançamento da bola, é:

(A) 4 m/s (B) 6 m/s (C) 9 m/s (D) 18 m/s

b) A velocidade da bola ao fim de um segundo é:

(A) O m/s (B) 6 m/s (C) 12 m/s (D) 24 m/s

( Soluções: a) Opção (B) b) Opção (O) )

Q Para um certo valor de k e IRM(0), considera a função f definida por fx) = kx* — 2kx2.
Sabe-se que a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1 é perpendicular à reta de equação
y=2x-1. Qual é o valor de k?
(A) —2 (B) - —1 (C) —1 (D) 2
2 2
( Solução: Opção (C))
O Seja f a função de domínio IR* definida por f(x) = 3x + 3 + 2 Sabe-se que a reta tangente ao gráfico
x
de f num determinado ponto A é paralela à reta de equação x — y = 1.
Qual é a abcissa do ponto A?

(A) —2 (B) —1 (C) 1 (D) 2

( Solução: Opção (C))

Seja g uma função real de variável real. Sabe-se que a reta de equação y = -3x + 2 é tangente
ao gráfico de g no ponto de abcissa —2. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

(A) lim £2 +h)-2 3


-—> 0 h
(B) 152
lim 8-8
x—
-3

(C) lim ED +2 2.3


1592 x+2

D) lim 2 mê -3

( Solução: Opção (D))

Seja f uma função quadrática definida por fx) = ax? + (a — 1)x— 2, a eIRM(0). Qual é o valor de a para
o qual f tem um extremo relativo em x = —1?
(A) —1 (B) O (C) 1 (D) 2

( Solução: Opção (A))

De uma função h, definida em IR, sabe-se que é par e que a reta tangente ao gráfico de h no ponto
de abcissa 3 tem declive igual a 2. Qual das seguintes afirmações é verdadeira?

(A) h(3) = 2 (B) h'(-3) = 2 (C) h'(-3) = 2 (D) h'(3) = —2

( Solução: Opção (C))

Seja g uma função real de variável real. A reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 1 tem
inclinação 120º. Qual é o valor de lim
ame! ?
x— =

(A) —/3 (B) A (C) 8 (D) /3

( Solução: Opção (A))


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

O A reta de equação y = 3x + 1 é tangente ao gráfico de uma dada função f, no ponto de abcissa —1.
Qual das expressões seguintes pode definir a função f?
(A)xº — x (B)
x + x?

(1) xº + x (D)
x — x?

( Solução: Opção (D))

OQ Seja f uma função definida em IR por:

3 — <1
fx) = [o * De ,a, belR
2x+b sex> 1

Quais são os valores de a e de b para os quais a função f é diferenciável em IR?


(A)ja=1eb=2 (Ba=2eb=1
()a=1leb=- (D)a=2eb=-1

( Solução: Opção (C))

Q Seja f a função de domínio IR representada grafi- y4


camente na figura. ST
Relativamente a f'(2), podemos afirmar que:

(A) é positiva.
(B) é negativa.
(C) é nula.

(D) não existe.

( Solução: Opção (D))

O Na figura seguinte encontra-se representada graficamente »4 g


a função g. il
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

Z o g(-2) + +»
(MB) g(-2)xg(1)=0 TETE >0 6 4 4 6

gu)
Te D) 2(-
(Dg(-3)xg0)<0

( Solução: Opção (8) )


Q De uma função h, sabe-se que h(x) x h'(x) < 0, Y x e D,. Qual dos seguintes gráficos pode ser o da função h?
(A) + (B) y$

++ —
86 420 2 4 6 8% 86 4 20 148 8 x

(C) vá (D)

CEA 2 4 6 8x
-D+

( Solução: Opção (B))

No referencial da figura está representada a função h”,


derivada de uma função h, de domínio IR.
Qual das seguintes afirmações é falsa?

(A) h pode ser contínua em x = 1.


(B) h(-2) > h(-1)
(C) h(2) < h(3)

(D) O é um mínimo relativo de A.

( Solução: Opção (C))

Na figura estão parte das representações gráficas das


funções, de domínio IR, fe g.
Pode concluir-se que:
(A) g pode ser a função derivada da função f.
(B) a função f tem um extremo relativo.
(C) g tem um mínimo relativo igual a O.
(D) f pode ser a função derivada da função g.

( Solução: Opção (D))


LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

T7, No referencial da figura está representada graficamente a função f.


Qual dos gráficos seguintes pode ser o da função f”, derivada de f?
(A) (B)

(C) Y (D) >

4 4
2
—+— + e
6 4/02 0 NW2345x 12345x
-2
|
6

( Solução: Opção (D))

O No referencial da figura estão representadas duas funções contínuas, g e h, de domínio IR.


Sabe-se que a reta tangente ao gráfico de g no ponto de
abcissa O é horizontal e que a reta tangente ao gráfico de h
no mesmo ponto é paralela à reta de equação y = —4x — 4.
Seja f a função definida por fx) = g(x) x h(x).
Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
(A) FO) =—16

(B) f(0) = O

(C) (0) = 4

(D) f(0) = 16

( Solução: Opção (A) )

O Seja f a função definida em IR por fx) = x”, n €lN. Se n for ímpar, pode concluir-se que:
(A) f é crescente em IR. (B) ftem um mínimo relativo.
(C) f tem um máximo relativo. (D) f é decrescente em IR.

( Solução: Opção (A))


Itens de construção

€) Na figura estão representadas parte do gráfico de uma função f, de domínio IR, e a reta t, tangente
ao gráfico de f no ponto de abcissa 6.

a) A função f é contínua em IR? Justifica.

b) Indica as abcissas dos pontos onde a função f não é diferenciável.


c) Calcula a taxa média de variação de f no intervalo [-2, 11].
d) Sabe-se que a reta t interseta o eixo das ordenadas no ponto de ordenada 12. Escreve a equação
reduzida de t.
e) Qual é o valor de f'(6)?

( Soluções: a) Não é contínua. b) 1e4 O-1 dy=-2x+12 2 )

Um objeto foi lançado de baixo para cima e a distância, d, em metros, do objeto ao solo, t segundos
depois do início do lançamento, é dada pela expressão d(t) = —4,9t? + 20t.
a) Qual é a velocidade inicial?
b) Determina a velocidade com que o objeto atingiu o solo.

c) Qual é a altura máxima atingida pelo objeto? Apresenta o resultado com aproximação às décimas.
( Soluções: a) 20 m/s b) -20 m/s c)=20,4m |)

Seja f a função de domínio ko, >| definida por fx) = /3 — 2x.


a) Mostra, recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto, que f'(1) = —1.
b) Determina a inclinação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1.

( Solução: b) 135º )
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

o Seja f uma função quadrática. Sabe-se que 1 é um zero de f e que a reta tangente ao gráfico de f
no ponto de coordenadas (—1, 2) tem declive igual a — 3.
a) Indica, justificando, o valor de lim f(x).
1>-1

b) Determina a expressão analítica da função.

( Soluções:
a) 2 b)fi)=x-x )

Indica a expressão da derivada da função f, definida por:


a) fc) = (1 = 2)3(3 — x?)

XX

2x2 —- 12x +41


c) fx) =
1+x

a fog == + Dx

ato=
(E
O fix) = 4h + 4

ane a) /'(x) = 5xº- 127


Soluções: + 16x-9 o b) f(x)
m1003E mo DE+182-2x-12
o Fx) TE mea. 8,
dmg=-S.+ 1-x

=
ma Mx+1P dos
agua É

Considera a função h, definida em IRW(1], por:


(NY
hoo = ( +]
a) Mostra que h'(x) = — e V xelRMT).
(e— 1)
b) Determina o declive da reta secante ao gráfico de h nos pontos 4 e B de abcissas, respetivamente,
— 1 eo.
c) Verifica a existência de pelo menos um ponto € do gráfico de h, com abcissa compreendida entre
—1 e O, em que a reta tangente é paralela à reta AB.
Calcula, com aproximação às centésimas, as coordenadas de €.

c) (-0,39; 0,52) 2) AULA DIGITAL


| Soluções: b) 3
é E Animação
“Resolução do exercício 25”
e) Seja f a função de domínio IR definida por fx) = 3x2 + 7 e seja g uma função diferenciável em IR.
Sabe-se que g(1) = g(1) = 2.
a) A função g é contínua em x = 1? Justifica.

b) Calcula:

) (5)(Ay (1) iDE (Fo g(1)


'
E

Soluções: a) Sim bp ll mp —2
12 33121

- = o 3x +3
Seja f uma função real de variável real definida por f(x) = 2:
a) Determina a expressão analítica da função derivada de f.
b) Mostra que a função f é uma função par e f" é uma função impar.
c) Existem dois pontos no gráfico de f com ordenada 6. Averigua se as retas tangentes ao gráfico nesses
pontos são paralelas.
d) Usando métodos exclusivamente analíticos, indica os intervalos de monotonia e os extremos rela-
tivos de f, caso existam.

Soluções: a) f(x) = — e c) Não são paralelas. d) f é estritamente crescente em |-x, O[ e é estritamente decrescente
em 10, +=[; f não tem extremos relativos.

Na figura está representada graficamente a função p v+


derivada, f”, de uma função f polinomial. il A+

Tal como a figura sugere, —2, 0 e 2 são zeros de f”. ,


-

a) Qual é o valor de lim f2+h)-H2) 2


h50 h 1+

b) Indica, justificando, o valor lógico da proposição: E f : A E


“a função f tem três extremos relativos”. ,
c) Indica os intervalos de monotonia e as abcissas 3+
dos extremos de f. 4
+

d) Apresenta um gráfico de f compatível com o de f”.

r = - . . .
Soluções: a) O b) Proposição falsa. c) f é estritamente crescente em |-x, -2] e em [2, +] e é estritamente decrescente O
em [-2, 2]; maximizante: —-2, minimizante: 2 d) y
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

3) Seja f uma função real de variável real definida por fx) = —Ros
wo -4x+40
a) Sabendo que a função não está definida no ponto de abcissa 1, mostra que fx) = e indica o
domínio de f.

b) Resolve a condição f'(x) x fx) 2 0


c) Indica as equações das assíntotas ao gráfico de f.

( Soluções: a) D,= RM-2, 1,2) b) J-, 2[U O, 1/0], 2] Ox=-2,x=2ey=0 )

€9) Considera a função real de variável real definida por g(x) = me |, m EIRMO).
x
a) Mostra que, seja qual for o valor de m, a função tem sempre um extremo relativo.
b) Considera m = —1.
) Estuda a função g quanto à monotonia e quanto à existência de extremos.
i) Determina as equações das assíntotas ao gráfico de g.
ii) Recorrendo ao estudo feito nas duas alíneas anteriores, indica, justificando, qual o contradomínio
da função g.

[opte b) i) g é estritamente crescente em |-<e, 0] e é estritamente decrescente em [0, +<[; máximo relativo em x = 0.
iDy=— ni) ]-1,0)

E) Acerca de uma função f, real de variável real, sabe-se que:

e D;=IR;
e fé impar;
ef-2)=2 e H0)=0;
ef(2)=0;

e lim fc) = 0";


ef'i(xg)<Osexel-o, 2] e f(xg)>0Osexel-2, 0].

a) A função f é contínua em IR? Justifica a tua resposta.


b) Indica, caso existam, os extremos relativos de f.

c) Esboça um possível gráfico da função.

Soluções: a) Sim b) Mínimo relativo -2 em x = -2 e máximo relativo 2 em x =2. c)


W-Ix sex<0
(32) Seja g a função real de variável real definida em IR por g(x) = |
x sex>20
a) Mostra que g é contínua mas não é diferenciável no ponto de abcissa 0.

b) Estuda a função quanto à monotonia e existência de extremos.

Soluções: b) g é estritamente crescente em ]-so, —1] e em [0, +] e é estritamente decrescente em [-1, 0]; g tem um
máximo relativo em —1 e um mínimo relativo em 0.

E) Considera a função real de variável real definida em IR por fx) = |xº|.


a) Determina os pontos de interseção do gráfico de f com os eixos coordenados.
b) Redefine a função, sem usar o símbolo de valor absoluto.
c) Mostra que f é contínua em todo o seu domínio.
d) A função é diferenciável em IR? Justifica a tua resposta.
e) Estuda a função quanto à monotonia e existência de extremos.

x sex>0
Soluções: a) (0, 0) b) fix) = | é d) Sim e) fé estritamente crescente em [0, +ºº[ e estritamente decrescente
— sex<0
em |-=, O]; minimizante: O

O Seja f uma função real de variável real, contínua no intervalo [a, b]. Sabe-se que Hb) -Ha) 4
b-a
a) Indica, justificando, o valor lógico das seguintes afirmações.
) A função f é necessariamente crescente no intervalo [a, b].
i) Ka) > Kb)
b) O que podes concluir acerca da monotonia da função f no intervalo [a, b]? Justifica a tua resposta.
( Soluções: a) i) Afirmação falsa. ii) Afirmação falsa. b) Nada se pode concluir. )

35) Uma empresa pretende construir depósitos com a forma de um prisma, com base quadrada, sem
tampa e com capacidade de 2 mº.
a) Mostra que a área total de um depósito, em m?, em função da aresta da base, x, pode ser dada
por A(x) = & + x2.

b) Utilizando métodos exclusivamente analíticos, determina a medida da aresta da base do depósito


de forma a que a área total seja mínima.

( Solução: b) 3/4 m )
LIST AT De a E ge Dto

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

É) Uma fábrica produz, mensalmente, x unidades de um certo produto. O custo total de produção,
em unidades monetárias, é dado, em função de x, por:

Cx) = 0,48x+ 1500 + 120000, 0 <x< 6000


a) Determina o custo total de produção de 100 unidades desse produto.
b) Calcula a taxa média de variação no custo total de produção, quando o número de unidades
produzidas aumenta de 1000 para 2000.
c) Quantas unidades deve a fábrica produzir mensalmente, de modo a que o custo total seja mínimo?

( Soluções: a) 2748 unidades monetárias. b) 0,42 c) 500 unidades. )

€y Numa folha de cartolina desenhou-se um setor circular com 60 cm de perímetro.

Qual deve ser a medida do raio, de forma a que a área do setor circular seja máxima?

Solução: 15 cm

O Uma fábrica de embalagens pretende construir uma embalagem em forma de cone. A geratriz do cone
tem de medir 25 cm.
Qual deve ser a medida do raio da base do cone de modo a que a embalagem tenha capacidade máxima?

Solução: E cm)

O Considera a função real de variável real definida por fx) = x? + 1.


Recorrendo a métodos exclusivamente analíticos, determina as coordenadas do ponto do gráfico
de f cuja distância ao ponto de coordenadas (1, 0) é mínima.

Soução (3)|
OQ Seja f uma função diferenciável em IR e tal que f-1) = —1 e f(-1) = 1. Seja g uma função definida
em IRMO) por g(x)= x x E ] Calcula g'(-1).

Solução: O
Desafio - Dobragem minimalista

Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Considera a figura abaixo, que ilustra a folha, onde x representa o comprimento do segmento BC,
que se pretende determinar; y representa o comprimento do segmento AC; z o comprimento
da dobra AB, que se quer minimizar; w o comprimento do segmento DE.
Usando o resultado conhecido pelo nome de Teorema de Pitágoras, vê-se que:

2 =y2+(21-x?2 : 2

v
Daqui resulta que:
w2=210x-21)
Somando as áreas das regiões em que o retângulo está 30
dividido na figura — três triângulos e um trapézio — e repa-
rando que os triângulos ABC e ABD são iguais (porque?),
obtém-se:

sy 21(60- — w)
0 ,
21x30="21-
2 2
Resolvendo em ordem a y, conclui-se que: w x

deE 2”
— WxX ,

Fº 2-2 ox 6 x c

Usando mais uma vez o teorema dito de Pitágoras (que de facto era já conhecido muito antes
de Pitágoras ter nascido) e o que já foi visto, tem-se que:
w2x2 22x — 21)x2 21x? 23 x3
Contr tenpo * qe CIR EN
2 — — —" | —— — —

2
Agora, uma vez que a função h(t) = É? é crescente, para encontrar o valor mínimo que z assume,

basta determinar o valor mínimo de z2. Faça-se f(x) = E 1


X ——.—

2
Do enunciado do problema resulta que x deve pertencer ao intervalo | = [Eta - +51) , "| (porque?),

sendo que ao(ro 51) = 12,251.

3º -5)-* (2x-35
ca2) fefe dio
Como f'(x) = = , Vê-se que f(x) tem um único possível extremo local

em |, nomeadamente em x, = - x 21. Analisando o sinal de f(x) no intervalo |, é fácil ver que x

é um mínimo local. Como fpoto- Su) = 1050, f(21) = 882 e tg x 21) = 744,1875, resulta que

o valor procurado é, de facto, xo. Ou seja, a resposta à pergunta feita é que se deve dobrar a folha
a partir de um ponto que fica exatamente a 15,75 centímetros do vértice C.
Repara que esse ponto é o ponto médio entre o vértice E e o ponto médio de EC.
No decurso da investigação da endinheirada D. Isabela Isaura Inocêncio 29 AULA DIGITAL
e Silva (traficante de obras de arte roubadas), a famosa inspetora Lupa E Vídeo l
O Tesouro dA Estatistica.
Ventura encontrou, lado a lado, o criptograma (texto cifrado em que
as palavras foram separadas por forma a não dar indicação do seu comprimento, tendo
sido removidos os sinais de pontuação e os acentos) e o mapa seguintes:
CPAVR CPRFY ZRCOC POAUG PEGVR
ZYCNZ EATRC OAFDA CJRFF | PYCAN
GUEAQ RENAZ NYFRZ AROCT CRFOF “5, 7)
PGDNC ECJFO FGUCR UCXFU DAECD - (1,5)
ZXCOA TRFEZ PCUEN YENAT ANYAO Es (4,2)
AUCTC EGBCC VEZPP CFZIG CDOYR = z
FPFHG FOZEC NCRFY COFUZ NZUAP &
HGCOR COAPO CPFHG ENEZC | OFIAN Pa
YAPEG BCPEA AROFN COCPF PYCAF
WIDZE ZYCUF NYFFP ERZYC PZZZP
Conhecendo bem D. Isabela — que tinha alguma formação em estatística, da qual se
gabava amiúde, e de onde provinha a sua alcunha de “A Estatística” —, a sagaz inspetora,
que conhecia bem as técnicas básicas de criptanálise, rapidamente reconheceu que
o criptograma resultava da aplicação de uma cifra de substituição simples, em que cada
letra do alfabeto é trocada por uma outra, numa permutação predeterminada. Sabendo
que, em média, as oito letras mais frequentes na língua portuguesa são AFOSIRDN, por
ordem decrescente, não foi difícil à astuta inspetora Ventura descodificar o texto. Entre
outras coisas incriminatórias, ficou a saber que algumas das peças mais valiosas, roubadas
pelos cúmplices d'A Estatística, se encontravam num local que ficava, como se lia no texto
cifrado, “no ponto do mapa cuja abcissa é igual a três e que fica na reta de mínimos
quadrados da sequência de pontos cujas coordenadas estão explicitamente escritas.”
Consegues localizar no mapa as coordenadas do ponto onde se encontram as peças roubadas
e decifrar o criptograma na sua totalidade?
Antônio Machiavelo
INDIA]
Introdução

Ao longo do teu percurso escolar, tens vindo a trabalhar com diversos conceitos no âm-
bito da estatística:

* aprendeste a classificar variáveis e a escolher formas adequadas de apresentar


os dados de que dispões;

e familiarizaste-te com gráficos, tabelas, medidas de localização e medidas de dispersão;

* percebeste como se pode utilizar um conjunto de dados para descrever uma situação
e de que forma a estatística pode auxiliar na tomada de decisão.

Os conceitos abordados em anos anteriores permitem-nos descrever uma única variável,


de forma isolada. No entanto, de uma mesma amostra podemos registar diferentes variáveis.
Além de sermos capazes de descrever uma variável, muitas vezes é relevante estudar
de que forma duas ou mais variáveis podem estar associadas, no sentido de melhor com-
preendermos e prevermos o seu comportamento.

Por exemplo, para diagnosticar a obesidade de um indivíduo adulto, os técnicos


Segundo a Organização de saúde utilizam o Índice de Massa Corporal (IMC), que se determina dividindo a massa
Mundial de Saúde, (em quilogramas) pela altura (em metros), elevada ao quadrado.
considera-se que há
excesso de massa quando
o IMC é igual ou superior IMC = Massa
a 25, e que há obesidade Altura?
quando o IMC é igual ou
superior a 30.
in www.portaldasaude.pt Nem sempre é possível estabelecer associações entre diferentes variáveis, mesmo em
situações nas quais ela, de facto, existe. Por outro lado, em situações da vida real, dada
a complexidade das variáveis que interessa estudar, para se poder prever o valor de uma
variável de forma fiável, é muitas vezes necessário ter informação sobre diversas outras
variáveis.
O programa de Matemática A do 11º ano contempla apenas o estudo da associação
entre variáveis quantitativas. Não obstante, note-se que é possível levar a cabo um estudo
sobre a associação entre variáveis qualitativas. Estes são muitos frequentes no âmbito
das ciências sociais e humanas.

136
UNIDADE2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

INDIAD A
Retas de mínimos quadrados, amostras
bivariadas e coeficientes de correlação

2.1. Amostras bivariadas ME EST. 1.4

Quando consideramos uma amostra de dimensão n, podemos estudar diversas carac-


terísticas de cada uma das n unidades estatísticas.
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
Cada uma dessas características é considerada uma variável estatística. de”Retas de mínimos quadrados,
amostras bivariadas e coeficientes
Exemplo de correlação”

Considera que se registaram a massa x e a altura y de uma amostra A, constituída por 20


alunos de uma escola.

Obtemos, deste modo, duas amostras x e y, de dimensão 20, das variáveis em questão.

Todos os conceitos abordados nos anos anteriores podem ser utilizados para descrever
cada uma das amostras de forma isolada. No entanto, se pretendermos estudar estas
variáveis conjuntamente, devemos considerar a amostra constituída pelos pares ordenados
dos valores das variáveis x e y para cada um dos elementos da amostra A.
No exemplo anterior, cada aluno contribui com um par ordenado, constituído pela sua
massa e pela sua altura.

Dados uma amostra 4, de dimensão n e IN, de uma população cujos elementos estão
numerados de 1 a n, e duas variáveis estatísticas x e y dessa população, a sequência
(004, Y1), (xy, Yo), ---, (Xmy Yn)) designa-se por amostra bivariada das variáveis x e y
e representa-se por (x, y).

Esta amostra tem também dimensão n.

De modo a simplificar a linguagem, podemos designar esta amostra por amostra


de dados bivariados.

Uma amostra bivariada das variáveis x e y pode ser representada graficamente pelos
pontos Pi(x1, y1), P>lxo, y>), --., PhlXny, Yn) num referencial ortogonal do plano.

137
TEMA V Estatística

ESTN IS Exemplo
EST. 1.6
ESTN IT
A amostra bivariada ((1,5; 50), (1,55; 54), (1,65; 60), (1,63; 62), (1,59; 61), (1,64; 59),
2) AULA DIGITAL (1,54; 53), (1,61; 49), (1,7; 67), (1,59; 60), (1,62; 61), (1,63; 56), (1,65; 54)) das variáveis
8 Simulador altura (em m) e massa (em kg) dos 13 rapazes da turma da Maria pode ser representada
GeoGebra:"Diagrama de dispersão e
centro de gravidade” graficamente por:
y2 a

65 +

E
É
.
E e e

> 60 be “ +

q h e

q
>
55 +

50+
í z + 1 1 z L + + L z 4 + 1 4 4 z + -

1,55 1,60 1,65 1,70 x


Altura (em m)

A esta representação gráfica, para dados bivariados, chamamos diagrama de dispersão


ou nuvem de pontos.
Quando dois elementos
de uma amostra têm
Por exemplo, o par ordenado (1,65; 54) é representado pelo ponto que se encontra a ver-
os mesmos valores
das variáveis x e y, eles são melho.
representados pelo mesmo
ponto no diagrama Em casos concretos da vida real, tem sentido definir uma das variáveis como sendo
de dispersão. a variável independente e a outra como sendo a variável dependente. Esta escolha não tem
por base qualquer conceito estatístico e deve ser feita tendo em conta o conhecimento
empírico da situação em causa. Existem também situações nas quais nenhuma das variá-
veis depende da outra e a escolha da variável dependente e da variável independente
está relacionada com o objetivo do estudo. Por exemplo, em situações em que é mais
fácil, ou mais barato, medir uma variável x do que uma variável y e em que é possível
determinar o valor de y em função do valor de x.

Quando um técnico de saúde determina o Índice de Massa Corporal de um paciente,


naturalmente considera que a variável independente é a altura e a variável dependente
é a massa. Ora, uma vez que um indivíduo não pode controlar a sua altura, é a sua massa
que vai determinar se este índice se encontra dentro do intervalo que se considera
adequado.

Dada uma amostra de dados bivariados, a variável considerada independente é de-


signada por variável explicativa e a variável considerada dependente é designada
por variável resposta.

138
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

O tm caca uma css


seguintes situações, indica
Em cada uma das seguintes situações, indica a variável explicativa e a variável a variável explicativa
e a variável resposta.
resposta.
a) Para estudar a
a) Uma cadeia de supermercados levou a cabo um estudo no qual foram registados associação entre a
os valores dos rendimentos familiares mensais dos seus clientes e os gastos men- percentagem de massa
muscular de um
sais destes com a alimentação. indivíduo e a sua idade,
uma nutricionista
b) Num clube de atletismo, registaram-se os tempos que os atletas demoraram
selecionou 15 homens,
a concluir uma maratona e o respetivo número de horas semanais de treino. com idades entre os 30
e os 60 anos, e registou,
c) Para estudar a poluição de um rio, um cientista mediu ao longo do ano a con- para cada um deles,
centração de um determinado componente biológico e registou a precipitação ambas as variáveis.
pluviométrica da semana anterior à medição dessa concentração. b) Para avaliar a forma
como um material
d) Para estudar o crescimento de uma girafa ao longo da sua vida foi registada metálico reage aos
a altura e a idade de uma amostra de 200 girafas. efeitos climatéricos,
foram registados os
e) Após a correção de um teste de Matemática, a professora perguntou aos seus comprimentos de uma
barra desse material em
alunos quantos tinham estudado para a sua disciplina na semana anterior
diferentes temperaturas
ao teste, e relacionou estes valores com as classificações obtidas pelos alunos. ambientais.

Sugestão de resolução

a) Este estudo pode permitir prever os gastos mensais das famílias com produtos
alimentares, consoante o rendimento de cada família. A variável explicativa
é “rendimento familiar” e a variável resposta é “gastos mensais com alimen-
tação”.

b) Neste estudo pretende-se prever de que forma o número de horas de treino


semanal influencia o tempo necessário para concluir uma maratona.
A variável explicativa é “número de horas de treino semanal” IE
e a variável
resposta é “tempo para concluir a maratona”.

c) Nesta situação tem sentido considerar que a quantidade de precipitação


influencia a concentração de um componente biológico num rio.
A variável explicativa é “quantidade de precipitação pluviométrica” e a va-
riável resposta é “concentração do componente biológico”.
PROFESSOR
d) Neste estudo pretende-se prever o tamanho de uma girafa em função da sua
Soluções
idade. A variável explicativa é “idade da girafa” e a variável resposta é “tama-
1.
nho da girafa”. a) Variável explicativa: “idade”.
Variável resposta: “percentagem
e) Nesta situação espera-se que o número de horas de estudo tenha influência de massa muscular”.
na classificação obtida. Assim, a variável explicativa é “número de horas b) Variável explicativa:
de estudo” e a variável resposta é “classificação obtida”. “temperatura ambiental”.
Variável resposta:
“comprimento da barra”.

139
TEMAV Estatística

2.2. Reta de mínimos quadrados e coeficiente


de correlação
Um dos objetivos da metodologia estatística, que se apresenta de seguida, é estabelecer
associações matemáticas entre a variável dependente e a variável independente, no sentido
de prever o valor da variável resposta a partir do valor da variável explicativa.
Considera a tabela seguinte, onde se registaram o número de sessões de teatro realizadas
no período de 2001 a 2014, inclusive, e o respetivo número de espetadores (em milhares).

iria gado
espetadores
(em milhares)

2001 7203 970 2008 12 703 1850


2002 8422 1267 2009 12 427 1816
2003 9138 1281 2010 12 723 1620
2004 11233 1706 2011 12 174 1460
2005 11 804 1746 2012 11 599 1509
2006 10 939 1556 2013 12 332 1553
2007 12 012 1762 2014 11 796 1720
Fonte: PORDATA

Para tentar prever o número de pessoas que assiste a espetáculos de teatro durante um
ano, em função do número de sessões realizadas durante esse ano, considere-se o número
de sessões como a variável explicativa e o número de espetadores como a variável
resposta.
A figura mostra o diagrama de dispersão dos dados.

ERA
E 18007 . '
E . :

5a 1460+ , e e
í
v o
O ; .
E= 1400+ |
Ê vu o e

So 12007 |
v

E
Z
100011 L 1 1 4 1 1 1 1 + 4 4 4 1 + 4 1 1 1 + 1 1 1 1 + 1 4 4 “>

8000 9000 10000 11000 12000 x


Númde sessões
ero

Observa-se que a valores baixos do número de sessões correspondem, em geral, valores


baixos do número de espetadores, e a valores altos do número de sessões correspondem,
em geral, valores altos do número de espetadores.

Intuitivamente, parece que o conhecimento sobre o número de sessões poderá ser


utilizado na previsão do número de espetadores.

140
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Para efetuar formalmente esta previsão, necessitamos de um modelo, isto é, de uma


descrição de um tipo de associação particular entre as variáveis. Note-se que um modelo O modelo é simples
permite descrever a realidade apenas aproximadamente e não exatamente. se houver apenas
uma variável explicativa
Suponhamos que pretendemos prever qual será o número de espetadores para um e é múltiplo se houver
determinado ano em que serão realizadas 12 000 sessões de teatro. Podemos considerar mais do que uma variável
explicativa. O programa
um modelo linear. de MatemáticaA do 11º ano
Considera os seguintes exemplos: apenas contempla o estudo
do modelo linear simples.

|
>
Número de espetadores (em milhares)
z B

1400:
q

y=0,13x+ 129
|
ds

o
S
LE

1000+
8000 9000 10000 11000 12000
Número
de sessões
Número de espetadores (em milhares)

vy=0,Ix
+ 400
a
s
da
Id

S
2
s

á 1 1 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 l 1 1 1 1 i 1 1 1 1 + 4 4 1 >

8000 9000 10000 11000 12000 E


Número de sessões
E
Número de espetadores (em milhares)

“e
:
ê. T—+—

y=-0,Ix+ 2700
a
S
B

8000 9000 10000 11000 12000 *


Número
de sessões

Com o modelo A, a previsão do número de espetadores para esse ano é de 1689 mi-
lhares, com o modelo B é de 1600 milhares e com o modelo C é de 1500 milhares.

141
TEMA V Estatística

3 EST É fácil perceber que o modelo C está muito desajustado, até porque, ao contrário
EST. 1.2
do que constatamos anteriormente, faz corresponder os maiores valores do número de
sessões aos menores valores do número de espetadores. No entanto, é mais difícil decidir
se o modelo A descreve melhor a associação entre as variáveis do que o modelo B.
Em seguida, vamos explorar uma das técnicas que permite essa tomada de decisão.

Fixado um referencial ortogonal do plano e considerada uma sequência (Pj(xy, 1),


Polxo, 2), -.., PrlXn, Yn)) de pontos desse plano e uma reta t de equação y = ax + D,
com a, belR, o valor de y,— ax;— b, i efl, 2, ..., n) designa-se por desvio vertical
do ponto Píx;, y;)) em relação à reta t e representa-se por e;.

No modelo A, anteriormente referido, a reta t tem equação y = 0,13x + 129.


O desvio vertical do ponto P; (9138,1281), referente ao ano 2003, em relação à reta t,
é iguala e, = 1281 -0,13x 9138-129 =-35,94.
Repara que, com este modelo, o número de espetadores para um ano em que sejam
realizadas 9138 sessões é 0,13 x 9138 + 129 = 1316,94 e e, = 1281 - 1316,94.

Assim, o desvio vertical de P; em relação à reta t é precisamente a diferença entre


o valor empírico do número de espetadores e o valor previsto pelo modelo.
O módulo deste valor corresponde ao comprimento do segmento de reta [P,, A], onde
A é a interseção da reta vertical que passa por Pj, e a reta t.
y2
Número de espetadores (em milhares)

18007

16007

1400+

12004
TT T
md

8000 9000 10000 11000 12000 x


Número
de sessões

Seja qual for a reta considerada, verifica-se a seguinte propriedade:

Propriedade
Fixado um referencial ortogonal num plano e dados um número natural n, uma
sequência (Pj(x4, Y1), Polxo, Yo), -.., PolXm, Yn)) de pontos desse plano e uma reta t
de equação y = ax + b, com a, belR, as condições 3 e;=0eb=7y-ax são equivalentes,
n n

> Xi
1=1 e
2%
=
sendo ej=yvi—(ax;+ b), X= e Ea
n ” n

142
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Demonstração
ME EST. 13
Nas condições da proposição, temos que:
2 e;=0
2) Considera os pontos
A(1; 2,1), B(2; 2,5), (3; 4,1)
e D(4; 4,8) e a reta r de
& s (y;—-ax;- b)=0 (pela definição de e;)
i=1 equação y = 1,2x + 0,3.

a) Determina o desvio
o Sy-aSx-nh=0 (pelas propriedades dos somatórios)
i=1 i=1 vertical de cada um
eny-nax-nh=0 (pelas propriedades da média) dos pontos em relação
à reta r.
& nh=ny-nax
b) Determina a soma
& b=7-— ax, como queríamos demonstrar.
dos desvios.
Num bom modelo espera-se que a diferença entre os valores previstos pelo modelo Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano
e os valores observados na amostra seja pequena.
Assim, para analisar dois modelos lineares, podemos comparar a soma dos quadrados
1. Na propriedade ao lado,
dos desvios e verificar a qual deles corresponde a menor soma.
a condição b = y — ax podia
A seguinte propriedade mostra que existe uma reta cuja soma dos quadrados dos desvios ter sido substituída pela
é mínima. condição 3 e;= 0, uma vez

que estas ão equivalentes.

Propriedade 2. Se considerarmos uma


reta t de tal forma que a
Fixado um referencial ortogonal num plano e dados um número natural n, uma sequên- soma dos desvios verticais
cia (Pilxy, 1), Polxo, Ya),- «s PXny Yn)) de pontos desse plano, não pertencentes a uma relativamente a t, de uma
mesma reta vertical, e uma reta t de equação y=ax+b, comaeReb=y- amostra (x, y) bivariada de
dados quantitativos, é zero,
a função definida por fa)= 3 (y;— ax;— b)2= 3 e2 atinge um valor mínimo absoluto o ponto (x, y) pertence
3 x; p— XY
a essa reta. Nesta situação
no ponto a = “=! . Esta reta designa-se por reta de mínimos quadrados. está, por exemplo, a reta
o dos mínimos quadrados.

Demonstração
Nas condições da proposição, a função f pode ser definida por: = 3 (x; —
1=1
fla) = 2 Oi ax;— (py — ax))? = 2 0-7 + a(x — x;))2
O Considera uma sequência
Usando as regras de derivação e efetuando algumas simplificações, a função derivada
(Pl, Yi), «0, PrlXms Yn))
pode ser expressa por: de pontos de um plano
n
munido de um referencial
f'(a) = 23 bi Vx — x) + 2a 3 (x;—- x)? ortogonal e uma reta t
1=1

Vamos determinar os zeros da derivada: n de equação y = ax + D,


n > xyj-nXP-—nXy + nXy coma, beR. |,
f'(a) = 0623 6, F)(x — x) +23 (,-3P = 0 65 a = 15! = Mostra que, se 3 e;=0
1 i=1
então o ponto (x, y)
3 XiVj— NXY pertence à reta t.
Sa=ilo
o
SS,
Uma vez que a derivada é uma função linear, e o coeficiente do termo do primeiro grau PROFESSOR
n

é negativo, — 3 (x; — x), sabemos que a função f é decrescente para valores inferiores Soluções
i=1
ao zero da derivada e crescente para valores superiores a esse zero. Podemos então concluir 2.
a) (0,6; —-0,2; 0,2; -0,3)
3 Xiyj— NX b) 0,3
que a função f tem um mínimo absoluto no ponto a = s
x

143
TEMA V Estatística

3 ESTI1.1.8

1. Na tabela abaixo estão registados dados relativos à idade (em meses) e à altura
Q Considera a amostra
bivariada (x, y) = ((600, (em centímetros) de 12 pessoas de uma comunidade.
533), (700, 568), (900,
695), (1000, 746), (1200, bro 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
869), (1500, 1038), (2000,
1282), (2500, 1501),
(3000, 1769)), referente Muçi 74,5 76,3 77 78 781 79,3 79,8 80,2 80,5 81 82 84
aos valores do ordenado
bruto, x, e líquido, y,
arredondado às unidades Considera a variável idade como explicativa e a variável altura como resposta.
do euro, de um Utiliza uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões (utiliza apro-
trabalhador do setor
ximações às centésimas).
privado, no ano de 2015.
Considera como variável a) Determina a média das idades e a média das alturas destas pessoas.
explicativa o valor do
ordenado bruto e como b) Representa num referencial cartesiano a nuvem de pontos Píx;, v;) e a reta t cuja
variável resposta o valor
do ordenado líquido. equação, com aproximação dos coeficientes às centésimas, é dada por
a) Determina as médias vy=0,71Ix+ 62,54.
dos ordenados brutos
e dos ordenados c) Verifica que o ponto O(x, 7) pertence à reta t, utilizando aproximações às cen-
líquidos, arredondadas tésimas.
às unidades do euro.
b) Com o auxílio de uma d) Determina o desvio vertical e; de cada um dos pontos P; em relação à reta t.
calculadora gráfica,
representa a nuvem e) Calcula a soma de todos os desvios calculados na alínea anterior e verifica que
de pontos e a reta t de
é nula. n Es
equação y = 0,55x + 230.
c) Determina o desvio
2 Xivi— XP
f) Determina o valor da expressão = E e verifica que é igual ao declive
vertical de cada um
x
dos pontos relativamente
a reta t. da reta t, com aproximação às centésimas.
d) Calcula a soma dos
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
desvios determinados
na alínea anterior
e verifica se é nula. Sugestão de resolução
e) Com base na alínea
anterior, indica, Consideremos x a variável idade e y a variável altura.
justificando, se
podemos afirmar Casio fx-CG 10/20
que a reta t é a reta
dos mínimos quadrados No menu principal seleciona o ícone Statistics:
desta amostra.

PROFESSOR

Soluções [E E MARAR:

4.
a)x = 1489 ey =1000
bT—EEIma
Preenche List 1, com os valores da variável idade, e List 2 com os valores
da variável altura:
ÉERIGE
[ Liet 1 | List 2 | List 3 | List 4
c) A sequência dos desvios é su
(-27, —47, -30, 34, 21, 7,
-48, 104, 111).
d) A soma dos desvios é —439.
e) A reta t não pode ser a reta
dos mínimos quadrados.

144
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Texas TI-84 Plus


Pressiona a tecla STAT:
Sugestão de resolução NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP
L
add CALC TESTS
a) Seleciona a opção CALC (F2) e, de seguida, na opção SET (F6), verifica que
1Var XList se encontra preenchida com Listl e que 1Var Freq se encontra
preenchida com 1 para o cálculo de x:
a Radhorni) [dic)Real 8 | Edbcei) (dio)kel
l-Variable
ar Freq X =23.5
2Var XList :Listl Ex =282
2Var YList :List2 Ex? =8770 Preenche L1, com os valores
2Var Freq :1 0X =83,45205252
SX na ESB RE i da variável idade, e L2 com
n =
os valores da variável altura:
ls AR MM ia ari E

Sai da opção SET (EXIT) e escolhe a opção 1TVAR (F1).


Repete o procedimento, garantindo que 1Var XList se encontra preenchida
com List2 e que 1Var Freq se encontra preenchida com 1 para o cálculo de 7.
RadNomi) [dic)Real | — Ebal (ka
ar -Variable
ar Freq =79.225 La(1=74.5
2Var XList :Listl 5x =950.7
2Var YList :List2 Ex? =75394.37
2Var Freq :1 0X =2.50270686 a) Pressiona a tecla STAT
SX a i
n =
e seleciona a opção CALC,
1-Var Stats:

Podemos, assim, concluir que X = 23,5 ey = 79,23. NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E

EDIT MENS TESTS

b) Seleciona a opção GRAPH (FT):

oa ao E List 3 | List4

Preenche de acordo com


a imagem abaixo:

De seguida, na opção SET (F6), verifica que no Graph Type está selecionada
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E

a opção Scatter, no XList a List1, no YList a List2 e no Frequency o 1: List:Ls


FreqgList:
8 Calculate

rap ype er
XList Lis St1
YList «List2
Frequency :1
Mark Type o
Ro Or dee ff y
Pressiona ENTER:

Sai da opção SET (EXIT) e escolhe a opção SEL (F4). Confirma que no a MR MS Mi ar dA E

StatGraph1 está selecionada a opção DrawOn. SENSE


x=23.9
Ix=282
a RadNormi) (dic) Real 2x2=6770
IStatGra h1 dus EXLOTT Sx=3. 605551275
atGrap awl 0x=3. 45205253
StatGraph3 Dr ar E n=12
minx=18
+01=20,5

Côn corr) [DRAW


(continua)

145
TEMA V Estatística

Repe
o procediment
te o para L2
RARA A AA E

(continuação)
Lást:Lz o
FreglList: E
Calculate Sugestão de resolução

Sai da opção SEL (EXIT) e escolhe a opção GRAPH1. Esta é a nuvem de pontos.
à Edf) God
y
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E : e a

a ps a? -
%=79. 225 oo
Ex=950. 7 = a
Ex2=75394.37 :
Sx=2.613992071
qx=2. 502706868

RASTA RE Para incluir também a reta pretendida, deves selecionar a opção DefG (F2)
n=12 . ” L . - -

n e introduzir a sua equação:


b) Para se obter a nuvem de E OH
pontos, pressiona STAT PLOT, Graph Func :Y=
seleciona 1:Plot1 e procede vãs - T1x+62. 64) t—
como explicado na imagem Y3: [—)
ra Y4: E me 4
abaixo: Y5: E—
CUSCO Y6: [ —]
Eia

Por fim, seleciona a opção Draw (F6) e obténs a representação gráfica da


nuvem de pontos e da reta t:

Escolhe uma janela de


visualização adequada:
ii ARA SR 2 2 E

c) Para provar que o ponto OQ pertence à reta t, basta verificar que:


0,71 x 23,5 + 62,54 = 79,225 = 79,23
Hres=1
aX=. 04924242424242
TraceSterm. 09046404048464 d) Move o cursor para a célula List3 e carrega no botão OPTN:
Pressiona a tecla GRAPH: BRIGA [6 ERIHE o
ECA NEC List 2 List 4 List 1 |List 2ESSES Lista:
su SUB
' 1 18] 74.5 1 18] 74.6
R 2 19] 78.3 2 19] 76.3
pad 20] 7 3 20) 7
ag * 21 78 a 78
Ss
o

o SRAPH3 EE)
Pt fpo posgontm fans ent Seleciona a opção LIST(F1) e escreve List 2-(0.71*List1+62.54) para obter uma
No editor de funções y = coluna com os desvios verticais de cada um dos pontos. Obténs assim a sequên-
escreve a expressão analítica cia: (0,82; 0,27; 0,26; 0,55: —0,06; 0,43; 0,22: 0,09: 0,5: -0,71; 0,42: 0,87).
pretendida: GE
TETE TR O, 7 | List 1 List 2 | List 3 | List 4

Prot2 Plot3
a 18
iba ii 19] 76.3] 0.27
ENY3= 20) 77] 0.26
INVA= 21 78| 0.55
ENYs= -0.82
ice E
ENYs=
ENYs=
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Pressiona a tecla GRAPH:


A SRA DI SIA] E

Sugestão de resolução

e) Seleciona a opção CALC(F2) e verifica na opção SET(F6) que tens 1Var XList:
List 3 e 1Var Freq: 1:
a FadNormi) (diç)Real a RadNomni) (diç)Real
List1 | List
2 | List 3 | List4
SUB | ar Freq :
1 18 2Var XList :Listl
2 19 2Var YList :ListZ2
3 20 2Var Freq :1 d) Pressiona a tecla STAT e
4 21
-0.82
escolhe a opção EDIT e, com
o cursor na coluna L3, digita
List 2-(0.71*List1+62.54):

Sai da opção SET (EXIT) e escolhe a opção 1VAR (F1). Como podemos NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E

verificar pela imagem, a soma dos desvios é nula.


a RadNoni) [dic)feal
l-Variable
X =0
Ex =0
Ex? =3.0478
0X =0,50396759
SX AD La=| 2=(.712L1+62.54)
n = Ed

Pressiona ENTER:
A RM ZU ar dA E

f) Neste caso específico, temos que:

2 Si NE - 22443-12x23,5x79,225 0,71
SS, 143

Texas Ti-nspire
e) Pressiona a tecla STAT,
No ecrã inicial cria uma página com a aplicação “Listas” e “Folha de Cálculo”: seleciona a opção CALC,
1-Var Stats e preenche de
acordo com a imagem abaixo:
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E

i-Var Stats
List:Ls
FregList:
Calculate

vescBinees
a MRS Ra | eu

Preenche as colunas A e B, com os valores da variável idade e com os valores


Pressiona ENTER:
da variável altura, respetivamente.
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E

“EE 12 il-Var Stats


E - o n x=0
Ex=0
:x2=3.0478
12 74.5 Sx=,. 5263769821
0x=. 5039675916
2| 19] 763] n=12
[3 | a !f
mink=-.82
AR nina
a| 2| 78
9| 2 78.1 s
7 EE
(continua)

147
TEMA V Estatística

(continuação)

Sugestão de resolução

a) Seleciona as colunas anteriores, pressiona a tecla MENU e escolhe as opções


4: Estatística, 1:Cálculos estatísticos, 1: Estatísticas de uma variável:

,
Pa
R . Ra!

; Estatísticas de duas vartáveis...

ns =EHE:
; Regressão Inear (mx+b),..
: Regressão Inear (a+bo)...
* Intervalos de confiança D : Reta medisna-mediana...
4 Testes estatísticos » 6: Regressão quadrática...
| Reegrssão cúbka ...
8: Regressão quáriica...
aa)

9: Regressão potencial...
7841 A: Regressão exponencial ...
[<[+] w

Preenche o “Número de listas” com 1 e pressiona OK. Preenche Lista X1:a[]


e 1º coluna de resultados:cl[ ]:

1141412
a 9

ves nisi OT e E
ns THE:

ns cp =D
linesesiguias [DM
Rm"
2] 1)
| %3R
LS 2s|
4 212 tê
78/Fx! | 6770.
m
aim)

for|fcameml do [5] atlsess) 380888);


[ 1 ="Estahsscas de uma vanável” [4]»!

Repete o procedimento para os valores da coluna B:

Des e
=
o
=OneV ar
E F
=OneVar| |
E

Lista de frequências No TT
Título Estatísti Tínio — fEstatist|
Listagecategonas: [| TJ]
2 |z | BSR 79.225|
incluir categorias: [|T]
3 |ix | elix 950.7 |
| ct do rudes [1] alze | emo | 752044|
5 gx := se..| 3.60555/sx := sm...) 261399
4) =" Estatisticas de uma variavel” | 4 | b

Podemos assim concluir que x = 23,5 ey = 79,23

b) No cabeçalho da coluna À escreve xi e no cabeçalho da coluna B escreve


vi:

N7]12 103
ef xi yl e D E
= | =OneVard |
1 18 74.5 Título Estatistl. |

E4” APRENDE FAZENDO 2 19 763% 23.5


a 20 77 Ex 282.||
Págs. 163, 167, 168 e 170 a 2 78 Ex 6770. |
Exercícios 14, 22,25 e 31
> 22 781 sx:=z Sn...) 3.60555 |
x |4]b
& CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Págs. 63 e 64
Exercícios 1,3,4 e 7

148
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Sugestão de resolução

Insere uma página nova: CTRL+page e escolhe a opção 5: Adicionar dados


e Estatística, pressiona ENTER e aparece uma “nuvem de pontos”:

Legenda xi

vanave
Eae Te
oE ato A ma EE o
ez
b:Adicionar Notas
e“

para adiciona
7: Adiciona Vernier DataQuestTM
Premir menu
o 31 0: o:
o o 0

Tlcar
Clicar para adiciona variável |

Desloca o cursor para o eixo horizontal, clica para adicionar variável e es-
colhe xi. Desloca o cursor para o eixo vertical, clica para adicionar variável
e escolhe yi. A nuvem de pontos é alterada ficando de acordo com os dados
do problema:
varidve

81.
Clicar para aciconar

fã 7 BDNI
xi

Clica em MENU e seleciona as opções 4: Analisar e 4: Traçar função. Digita


a expressão pretendida e aparece o gráfico da reta:
EX 1: Tipo de gráfico +
> 2: Propriedades do gráfico b
k 3: Ações 1 2: Adicionar reta amovível
ba : E 3 B quear ordenada na ongerr
LM 5: Janela/Zoom ARA4 Traçar fu ly
Po A, 5: Sombrear abaixo da curva
78. oo
b4 6 Regressão
1 16%
75. o EX 7: Residuos b
É 8: Traçar valor
17 1819202122 25 2 Ee Wa 3: Mostrar Densidade de prob, Normal
x (5. A; Traçado do gráfico

Bd .. o
Jix) = .71x+62.54
, o
81. 0º
e o o ?
78 .. oe nx) =071:x+62 54
) o
a o
75.
1 o o
17 16 1920 21 22 2524 25 26 27 2 29 17 a
x x

c) Para provar que o ponto Q pertence à reta t, basta verificar que:


0,71 x 23,5 + 62,54 = 79,225 = 79,23 (continua)

149
TEMA V Estatística

(continuação)

Sugestão de resolução

d) Regressa à página onde estão as colunas xi e yi e na 2º? linha da coluna G


digita yi-(0.71*xi+62.54) e pressiona ENTER:

mo

2 lz 79.25] 02 |
3 |zx 950.7] 02%. |
4 llzx? 75394.4] 0.55] |
> Ilgx:= se...) 261390 005: =
=yi-(0.71 xi+62.54) [4]b

Obténs assim a sequência:


(-0,82; 0,27; 0,26; 0,55; —0,06; 0,43; 0,22; —0,09; -0,5; —0,71; —0,42; 0,87)

e) Seleciona a coluna G e pressiona a tecla MENU. Seleciona as opções 4: Es-


tatística, 1:Cálculos estatísticos, 1: Estatísticas de uma variável.
Preenche o “Número de listas” com 1 e pressiona OK:

e 2: Estatísticas de duas variáveis...


= 3: Regressão incar (mx+b)... ticos |
7 4: Regressão Enear (a rbd)... »
EE 5: Reta mediana-mediana... bnfiança b
2| 79.225 0.27 6: Regressão quadrática... cos b
3 |zx 99.) 0.26] 7: Reegrssão cúbica ... |
4 3 Isa |8: Regressão quárica...
] E ti a 9: Regressão potencial... |
sx:= se... 261399] 0,06] E IA:Regressão exponencial... 7
[4l» ” [4T+

Ur E E 7 7

Lista de frequênci
mf : DP É
= |=OneVar( syi-(0.71 =OneVart) '
X EL| =r ]
TEstarísti.| O82]Tíndo Estatísti. ||
Lista do catagorias rel pah |
omega)
1º col de resultados ro
iai
4 75394.4|
o
0.55 Ex? | 3.0478 |

jorflcancem| À.) |5] 261309] 0,06/sx:= sm... 0.526377 -


=) [4]b

Como podemos verificar pela imagem, a soma dos desvios é nula.

f) Neste caso específico, temos que:


n

2 xiyi- xy - 22443 -12x23,5


x 79,225 651
SS, 143

150
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Já vimos que, nas situações em que o modelo linear se ajusta aos dados, ou seja, quando
ME EST. 17
faz sentido prever o valor da variável resposta em função do valor da variável explicativa,
através de um modelo linear, a reta dos mínimos quadrados é aquela cuja distância entre
os valores previstos e os valores observados é menor.
Existem, no entanto, situações em que o modelo linear não é o mais adequado e, por
isso, não tem sentido utilizar a reta dos mínimos quadrados para fazer qualquer previsão.

Exemplos

Considera os seguintes diagramas de dispersão.


1. v
4 o
“ e í

2,5+ - Vo

2,0+ . .*

1,51%

+ + í z z + 2 z í + 2 1 z + z 2 1 + >

1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 x

Nesta situação, os pontos estão dispostos de uma forma aproximadamente linear, ou seja,
em torno de uma reta.

2. y4

e º .
2,5 +

2,014 o .

1,5+ .

' “
t + 1 4 1 + L i 1 + L i 4 a º + + e

1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 X

Neste caso, não parece existir qualquer associação linear entre as variáveis, uma vez que
os pontos não se encontram dispostos de uma forma linear. 54" APRENDE FAZENDO
Págs. 160, 162, 163, 168,
169 e 170
Nestas situações, não devemos utilizar a reta dos mínimos quadrados para prever a va-
Exercícios 3, 4, 8, 12, 13,
riável resposta em função da variável explicativa. 24,29 32

151
TEMA V Estatística

O diagrama de dispersão permite-nos ter uma ideia intuitiva sobre a possível existência
ME EST 19
de associação linear entre as variáveis. O coeficiente de correlação linear, que se apre-
senta de seguida, permite avaliar a intensidade dessa associação.

Dados um número natural n e uma amostra bivariada ((x1, y1), (x>, W>), --., (Xmy Yn))
de dados quantitativos, designa-se por coeficiente de correlação linear, e representa-se
por r, o quociente : n

> (;-X)Ky—))
1=1

Karl Pearson (1857-1936)


55.55,
Foi um matemático inglês,
nascido em 1857.
Teve contributos muito
significativos em diversos Repara que nas situações em que as variáveis x e y têm uma associação linear positiva,
campos da ciência,
ou seja, que aos maiores valores de x correspondem, em geral, os maiores valores de y,
nomeadamente
na biométrica espera-se que este coeficiente seja positivo.
e na meteorologia.
Em 1911 fundou o De facto, nestas situações, espera-se que para valores de x superiores a X correspondam
primeiro departamento valores de y superiores a y e que para valores de x inferiores a X correspondam valores de y
de estatística numa
inferiores a 7, fazendo com que a generalidade dos termos do somatório 3 (x;-X)(y;—)
universidade. Foi ele que
desenvolveu o coeficiente sejam positivos. o
de correlação linear
De forma análoga, nas situações em que as variáveis x e y têm uma associação linear
que permite medir
a correlação linear negativa, ou seja, que aos maiores valores de x correspondem, em geral, os menores
entre duas variáveis valores de y, espera-se que este coeficiente seja negativo.
quantitativas.
Quando não existe uma associação linear entre as variáveis, espera-se que este coefi-
ciente seja próximo de zero.

.s Ss,
Este coeficiente pode também ser obtido a partir do declive da reta dos mínimos qua-
* n-1 drados e das somas do quadrados dos desvios de ambas as variáveis, de acordo com
a a seguinte propriedade.
* 5, = n-1

OQ De uma amostra bivariada Propriedade


(x, y), sabemos que S, = 2,
5, = 5 e que a equação
Dados um número natural n e uma amostra de dados bivariados quantitativos (x, y),
reduzida da reta dos com coeficiente de correlação linear r e cuja reta dos mínimos quadrados tem equação
mínimos quadrados é 'S$
E
y=ax+b, b,tem-se
tem- quer=a
=a/-a.
55,
y=2,3x- 5. Determina o
coeficiente de correlação
linear correspondente.

PROFESSOR Repara que, uma vez que V = é um valor positivo, o sinal de r é sempre igual ao sinal
y
Solução
de a, ou seja, o coeficiente de correlação linear tem sempre o mesmo sinal do declive
5. 0,92
da reta dos mínimos quadrados.

152
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

ME EST 19

Mostra que, se considerarmos uma amostra de dados bivariados quantitativos (x, y)


tal que a sequência de pontos (P;(x1, y1), Polx>, y2), -.., PhlXny Yn)) se encontra sobre 2) AULA DIGITAL
8 Simulador
uma mesma reta de equação y = mx + b, com m elR*, então r= 1. GeoGebra:"Variação da correlação e
do coeficiente de correlação em
função dos dados. Outliers”

Sugestão de resolução

Se todos os pontos P4, P>, --, P, se encontram sobre a reta de equação O Mostra que,
se considerarmos uma
y=mx+ b, então y;= mx; + b, para todo oi efl, 2, ..., n).
amostra de dados
bivariados quantitativos
Pelas propriedades da média e da soma dos desvios, obtemos y = mx + b (x, y) tal que a sequência
ess, =mSS,. de pontos (Pl, Yo cr,
PXn Yn)) se encontra
sobre uma mesma reta
Desta forma: de equação y = mx + D,
com meR, entãor=-1.
2 Ux; —X)y;— 7)
ir= a =

/SS.SS,

s (x; —X)Xmx; E b-(mx + b))


— 1=1

JSsamêsS,)

3 (x; — X Kmx; — mX)


= Jal (pois
m > 0)
mySSÊ

3 (x; —X)2
E ia o
m SS?

= 1, como queríamos demonstrar.

Foi possível verificar com este exercício que, quando a associação linear é total,
ou seja, quando todos os pontos se encontram sobre uma mesma reta e esta tem declive
positivo, então o coeficiente de correlação linear tem o valor 1.
4” APRENDE FAZENDO
Págs. 160, 161, 162, 163,
Analogamente, prova-se que se existir uma associação linear total e o declive da reta 164, 165, 166, 167, 168,
169 e 170
for negativo, então o coeficiente de correlação linear tem o valor —1.
Exercícios 1, 2,5, 6,7,9,
Em todas as outras situações temos um coeficiente de correlação no intervalo |-1, 1. 10, 11,15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 23, 26, 27, 28, 30
e33
Além disso, a associação linear é tão mais forte quanto o valor do coeficiente de corre-
& CADERNO DE EXERCÍCIOS
lação linear estiver mais próximo de 1 (correlação positiva) ou mais próximo de —1 E TESTES
Págs. 63, 64 e 65
(correlação negativa), ou seja, quanto |r| estiver mais próximo de 1. Exercícios 2,5,6,8€e9

153
TEMA V Estatística

E] Nos gráficos estão


representadas três nuvens
de pontos. Considera as seguintes nuvens de pontos de amostras bivariadas (x, y).
Faz corresponder a cada
gráfico um dos Gráfico A
coeficientes de correlação
indicados r, = -0,25,

E
“e
é
Ea

%*e
º
n=0,/6er;=-0,84.

.
Justifica.

Gráfico A 2,0t

y
8+
1,57
6+

Gráfico B

1,6

1,4

IE

[| 12 1,4 1,6 1,8 20 X


Gráfico €

Ei

2,0

1,5

Caderno de Apoio às Metas


Curriculares, 11º ano LO RR
[a 1,4 1,6 1,8 20 X
a) Faz corresponder a cada gráfico um dos coeficientes de correlação linear indica-
dos r; = 0,96, , =-0,81 er; =-0,02.

b) Indica qual dos gráficos representa a associação linear mais forte.


c) Considera a amostra bivariada que deu origem ao gráfico A:
N

(3) = (O; D, (1; 1,1), (1,1; 1,2), (1,1; 1,03), (1,11; 1,12), (1,2; 2), (1,3; 1,8),
PROFESSOR
(1,4; 1,6), (1,5; 2,1), (1,51; 2), (1,55; 2,03), (1,6; 2,1), (1,7; 2,5), (1,8; 2,55),
Solução (1,81; 2,65), (1,7; 2,3), (1,9; 2,7), (1,95; 2,65), (1,85; 2,5), (1,86; 2,55), (1,91; 2,51),
7.1, — gráfico (C)
(1,95; 2,66), (1,97; 2,75), (1,99; 2,6), (1,9; 2,64))
r, — gráfico (A)
r;— gráfico (B) Utilizando uma calculadora gráfica, responde às seguintes questões.
AJ

154
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

O Numa zona agrícola com


) Calcula o seu coeficiente de correlação linear e verifica que, na primeira alínea, um determinado declive
fizeste a correspondência correta. foi realizado um estudo
da influência da taxa do
ii) Determina a equação da reta dos mínimos quadrados (com os coeficientes fluxo das águas (em litros
arredondados às centésimas) e indica, justificando, se esta descreve de forma por segundo) na erosão
dos solos através da
adequada a associação entre as duas variáveis.
quantidade de massa de
ii) Utiliza a reta obtida na alínea anterior para determinar o valor de y previsto solo transportado (em
quilogramas). Foram feitas
para x = 1,5.
cinco medições, das quais
d) Indica, justificando, o valor lógico da seguinte proposição: “Quando o coeficiente resultaram os dados da
tabela seguinte.
de correlação linear é próximo de zero, podemos afirmar que não existe associação
entre as variáveis”.

j
Ra
[a
hd

1
+
3,01/ 6,07

Sugestão de resolução a) Qual deve ser a variável


explicativa e a variável
a) Da observação das nuvens de pontos, podemos referir que no gráfico A resposta?
b) Utiliza uma calculadora
as variáveis aparentam ter uma associação linear positiva, no gráfico C
gráfica para resolver
as variáveis aparentam ter uma associação linear negativa e no gráfico B as seguintes questões.
não existem indícios de qualquer associação linear. Assim, dos coeficientes i) Considerando a taxa
de fluxo como variável
de correlação apresentados, somos levados a afirmar que r; corresponde
explicativa e o solo
ao gráfico À, r, corresponde ao gráfico C e r; corresponde ao gráfico B. erodido como variável
resposta, representa a
b) Uma vez que o coeficiente de correlação linear cujo valor absoluto se apro-
nuvem de pontos num
xima mais de 1 é r,, e este está associado ao gráfico A, podemos afirmar que referencial ortogonal.
este é o gráfico com a associação linear mais forte. ii) Determina a média
dos valores de cada
c) Preenche os valores das variáveis x e y nas List 1 e List2, respetivamente. uma das amostras
representadas.
i) Casio fx-CG 10/20
iii) Determina o declive
Seleciona a opção CALC (F2): da reta dos mínimos
quadrados que se
a Eadfrmi) (dk)Real ajusta a esta nuvem
List
1 | List2 | List3 | List4
SUB de pontos.
1 1
2 1 Tel
s| 1,1 1.2 PROFESSOR
a 1.1) 1.03
1 Solução
TEVARIR-VAR ER
8. a) Variável explicativa: “taxa
de fluxo das águas”.
Variável resposta: “quantidade
Na opção SET (F6), verifica que no 2Var XList está selecionada a Listf,
de massa de solo transportado”.
no 2Var YList a opção List 2 e no Var Freq a opção 1:

RE ARE al
2Var XList :Listl
2Var YList “List2
2Var Freq :1

NSe=0.34125598
v-ax+b
(continua)

a=1,3902 cd.)
A

155
TEMA V Estatística

Texas TI-84 Plus


Pressiona as teclas 2ND e 0
(continuação)
para aceder a CATALOG
e seleciona a opção
Sugestão de resolução
DiagnosticOn:
SRA DS IIS o E
Sai da opção SEL (EXIT) e escolhe a opção REG (F3) seguida da opção X (F1):
CATALOG
DiagnosticOff E EMI GE Gs
+DiasgnostíicÔn pista inearkeg (ax+
dimt a =1.68845876
1 i b =-0.5729709
Disp 2 Wo r =0.96157458
DispGraph 3 1.1) 1.2
DispTable
r2=0.92462568
4 1.1] 1.03 MSe=0.02839716
+DMS l y=ax+b
Dot-Thick
Dot-Thin
(COP)

Como se pode observar, o valor indicado do coeficiente de correlação linear


é de aproximadamente r = 0,96, o que confirma o valor escolhido na primeira
alínea.

Texas Ti-nspire

Preenche as listas L1 e L2 com os valores da variáveis x e y, respetivamente,


e designa as colunas A e B por xi e yi, respetivamente:
Pressiona a tecla STAT: 11
NORMAL FLOAT ALTO REAL DEGREE MP E
e* xi 0 yl c r p

E 1 1
E 1 11
5 11 1.2
5: SetUrEditor
» 141 1.03
S 141 1.12 :
y EE
Pressiona a tecla MENU e seleciona as opções 4: Estatística, 1: Cálculos
Preenche as listas LT e L2 com
os valores da variáveis x e y, estatísticos, 3: Regressão linear (mx + b). Preenche Lista X: xi, Lista Y: pi
respetivamente: e pressiona ENTER:
NORMAL FLOAT ALTO REAL DEGREE MP E EI
AÇÕES mm
1: Estmisticas de uma vanável...
2. Estatísticas de duas variáveis...
ES IA PARE AL o ALLA 9,
2: Distribuições... b Regressão linear (nebx)...
: q 3: Intervalos de confiança d| [3 Reta mediana-mediana.
4 Testes estaísticos +» 16: Regressão quadrásca..
ê 11 T? 7; Reegrssão cúbica ...
4 14 LOS | &; Regressão quártica...
E : Regressão potencial...
111 112 = |A:Regressão exponencial...
» [| “
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP
L eia By O mM iku Pu E Pl
1 1 4 Título Re 4 . 1 1.1 RegEgn Imix+b
2 1 1.1 RegEgn Imex+b ê 141 12im 1.68846 |
5 11 2im 1.68846 4 1.1 1.03 b 0.5729... |
a 11) 1.00) 0.5729.. q LE RR Pã 0.924626
3rLinRes(a+rbx) 5 1.11 142) 0924626 | 1.2 2r 0.9615751 ..
94 nRes 1] =" Regressão linear (mx tb)" |4]b =().96157450763953 4] >

Como se pode observar, o valor indicado do coeficiente de correlação linear


é de aproximadamente r = 0,96, o que confirma o valor escolhido na pri-
meira alínea.

156
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação

Pressiona a tecla STAT


e seleciona a opção CALC,
Sugestão de resolução 4: LinReg(ax + b):
NORMAL FLOAT AUTO RERL DEGREE MP E

ii) O procedimento para se obter a equação da reta dos mínimos quadrados Línhestax+b)
Klist:Ls
é igual ao que se utilizou na alínea anterior. Ylást:Lz
FreqgList:
Como podemos ver no último ecrã obtido, a equação da reta dos mínimos Store ResEQ:
Calculate
quadrados, com os coeficientes arredondados às centésimas, é:
y=1,/x- 0,57
Esta reta descreve de forma adequada a associação entre as duas variáveis,
uma vez que a nuvem de pontos se encontra dispersa de uma forma apro- Pressiona ENTER:
ximadamente linear e o coeficiente de correlação linear está muito pró- o SRA DI 3 IA E

ximo de 1. Ein
y=ax+b
a=1.688458769
iii) Para x = 1,5, temos: b=-.5729709904
ri=, 9246256876
y=1,7x1,5-0,57 = 1,98 dE

d) A proposição é falsa.
O coeficiente de correlação linear pode ser utilizado apenas para medir
a associação linear entre duas variáveis. É possível ter um coeficiente de
correlação próximo de zero e existir uma associação muito forte, não linear,
entre as variáveis.

Um erro comum é considerar que, quando o coeficiente de correlação é pró-


ximo de zero, não existe qualquer associação entre as variáveis x e y. No entanto,
isto nem sempre acontece.
Repara que o gráfico B do exercício anterior sugere que existe uma associação
forte entre as variáveis, uma vez que os pontos estão dispostos aproximada-
mente ao longo de uma curva e, no entanto, o coeficiente de correlação linear
correspondente, r = —0,02, é muito próximo de zero.

2,0 o
1,8 o
1,6 2) AULA DIGITAL
E Apresentação
1,4 “Retas de mínimos quadrados,
amostras bivariadas e coeficientes
1,2 . de correlação”
a Teste interativo
£ + 4 A , t , 7 1 + L £ £ - £ £ As + E
“Retas de mínimos quadrados,
[| 12 1,4 1,6 1,8 2,0 X amostras bivariadas e coeficientes
de correlação”

Quando o coeficiente de correlação linear é próximo de zero podemos concluir


& CADERNO DE EXERCÍCIOS
que não existe associação linear entre as variáveis, mas nada podemos afirmar E TESTES
sobre quaisquer outros tipos de associação. Págs. 94 a 99
Teste nº 6

157
Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Amostra bivariada e nuvem de pontos
Quando se pretende estudar a associação entre duas variáveis x e y, deve-se utilizar uma amostra
bivariada (x,y) = ((x1, y1), (02, Y2), «.., (Oem Yn)).
Esta amostra pode representar-se graficamente por uma nuvem de pontos (diagrama de dispersão),
onde cada elemento (x;, v;) da amostra é representado pelo ponto Píx;, v;) do plano ortogonal.

v4 .
. * e

2,57 te

. e e

2,07 . .º

- e
1,5+

- o
o +
Es pdf pd pe e pd dmt >

1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 *

Variável explicativa e variável resposta


Em casos concretos da vida real tem sentido definir uma das variáveis como sendo a variável in-
dependente (variável explicativa) e a outra como sendo a variável dependente (variável resposta).
Esta escolha não tem por base qualquer conceito estatístico e deve ser feita tendo em conta
o conhecimento empírico da situação em causa.

Coeficiente de correlação linear


O coeficiente de correlação linear das variáveis xe y é dado por:
2 (x; —*)(y;— )
r= EE

Este coeficiente toma valores no intervalo [-1, 1].

Coeficiente de correlação linear +


Através do gráfico de dispersão 2,54

e Se os pontos se encontram dispersos de


forma aproximadamente linear, de modo | 2,07 o
que aos maiores valores de x correspon- .
dem os maiores valores de y, então o grá- 45!
fico sugere que existe uma associação
linear positiva entre as variáveis. o
1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

158
e Se os pontos se encontram dispersos de forma aproximadamente linear, de modo que aos maiores
valores de x correspondem os menores valores de y, então o gráfico sugere que existe uma associação
linear negativa entre as variáveis.

Através do coeficiente de correlação linear


* um coeficiente de correlação linear com um valor próximo de 1 indica que as variáveis têm uma
associação linear positiva;

* um coeficiente de correlação linear com um valor próximo de —1 indica que as variáveis têm uma
associação linear negativa;

* um coeficiente de correlação linear com um valor próximo de 0 indica que não existe associação
linear entre as variáveis.

Reta de mínimos quadrados


Apenas se deve utilizar a reta dos mínimos quadrados quando as variáveis têm uma associação linear.

A equação reduzida da reta dos mínimos quadrados é dada por y = ax + b, onde:


n

2 XiVj— NXY
d=-ma e b
te
É
|
|

SS x

A reta dos mínimos quadrados é aquela cujo valor da soma dos quadrados dos desvios verticais, 3 e2,
é mínimo.
L Ls 1=1

O ponto (x, 7) pertence à reta dos mínimos quadrados.


«À soma dos desvios verticais dos pontos em relação à reta dos mínimos quadrados é nula, isto é,
3Se=0.
=]

159
TEMA
V Estatística

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

GD) De uma amostra bivariada de dados (x,y) = ((20, 30), (34, 40), (36, 50), (40, 56)), podemos afirmar
que o seu coeficiente de correlação é aproximadamente:
(A) r = 0,94 (B)r= 1,2

(C) r = —0,4 (D) r = 0,79

( Solução: Opção (A))

E) O coeficiente de correlação linear entre duas variáveis com uma associação linear negativa forte pode
ter valor:

(A) r = 0,95 (B) r = —2

(C) r = —0,89 (D) r = —0,01

( Solução: Opção (C))

O Consideremos a amostra bivariada de dados (x, y) = ((21; 12,1),(22; 11,5), (23; 8,7), (24; 7,5), (25; 8,2))
e a reta t de equaçãoy = ax + b. o
Para que a reta t seja a reta dos mínimos quadrados, o par ordenado (a, b), com a e b arredondados
as centésimas, é:

(A) (a, b) = (-1,15; 2,54)

(B) (a, b) = (11,25; 9,61)


(C) (a, b) = (-1,18; 36,74)

(D) (a, b) = (23,45; 9,64)

( Solução: Opção (C))

Q Considera a amostra de dados bivariados (x, y), em que x representa as “despesas em atividades
de inovação e desenvolvimento”, em milhares de milhões de euros, e y o “número de patentes concedidas”.
Supondo que as variáveis têm uma associação linear forte e que a reta dos mínimos quadrados tem
equação y = 0,35x + 307, o número previsto de patentes num ano em que se gastam 15 mil milhões
de euros é:

(A) 15 000 000 (B) 307

(C) 5 250 307 (D) 312

( Solução: Opção (D))


O Considera as seguintes nuvens de pontos.
Gráfico A

Gráfico B

5 o E
25 o

24

23 e

22 o

Gráfico C

os -
24

22

20 o

18

Os coeficientes de correlação linear r; = —0,96, r> = 0,94 e r; = —0,08 correspondem:

(A) aos gráficos C, A e B, respetivamente.

(B) aos gráficos A, Ce B, respetivamente.

(C) aos gráficos C, Be A, respetivamente.

(D) aos gráficos B, A e C, respetivamente.

( Solução: Opção (A))

O Qual dos valores seguintes pode corresponder ao coeficiente de correlação linear de uma amostra
bivariada com associação linear negativa forte?

(A) r = 0,95 (B)r=-1,3 (C) r=—0,9 (D) r = —0,01

( Solução: Opção (C))


TEMA
V Estatística

E4 Aprende Fazendo

Itens de seleção

E Consideremos a amostra bivariada de dados (x,+) =((12, 25), (13, 28), (16, 29), (18, 32), (15, 25), (10, 20)
e a reta t de equação y = ax + b.
Qualé o par ordenado (a, b) para o qual a soma dos desvios verticais dos pontos P;(x;, vi), com 1 <i<6,
em relação à reta t não é nula?

(A) (a, b) — (1; 12,5) (B) (a, b) — (1,3; 9,2)

(C) (a, b) = (1,1; 11,1) (D) (a, b) = (1,5; 5,5)

( Solução: Opção (B))

O De uma amostra bivariada de dados (x, y), sabemos que:

* a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados é y = ax + 10.


O valor do declive desta reta é:

(Aja =-—4 (Bla=5

(C) a = - (D) Não é possível determinar o seu valor.

( Solução: Opção (A))

O Considera as seguintes afirmações.


() Quando o declive da reta dos mínimos quadrados é próximo de 1, as variáveis têm uma associação
linear positiva forte.
(11 Quando duas variáveis têm uma associação linear positiva, o declive da reta dos mínimos quadrados
também é positivo.
(1) Não existe qualquer relação entre o declive da reta dos mínimos quadrados e o coeficiente de
correlação linear.
Qual das seguintes opções é verdadeira?

(A) Apenas a afirmação (Ill) é falsa.


(B) Apenas a afirmação (Il) é verdadeira.

(C) Tanto a afirmação (Il) como a afirmação (Il) são falsas.


(D) Tanto a afirmação (Il) como a afirmação (Ill) são falsas.

( Solução: Opção (B))


O De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 6, sabemos que:
eS,=3
e S5,=30
* o coeficiente de correlação linear é r = 0,85.
O valor aproximado às décimas do declive da reta dos mínimos quadrados é:
(A) 0,9 (B) 1 (C) 1,1 (D) 0,7

( Solução: Opção (D))

De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 30, sabemos que:
ex=100
ey=150
* a soma dos desvios verticais dos pontos P(x; y), com 1 <i <30, em relação a uma reta t é nula.
Qual das seguintes opções é necessariamente verdadeira?

(A) As variáveis x e y estão linearmente associadas.


(B) Aos maiores valores de x correspondem os menores valores de y.
(C) A reta t é a reta dos mínimos quadrados desta amostra.
(D) O ponto P(100, 150) pertence à reta t.

( Solução: Opção (D))

Considera a amostra bivariada de dados (x,y) = ((1, 25), (2, 21), (3, 19), (4, 18), (5, y4)). A reta dos
mínimos quadrados desta amostra é y = —-2,1x + 26,1. Podemos afirmar que:
(A) yy = 17 (B) yy = 16 (C) ys = 15 (D)
yy = 14

( Solução: Opção (B))

De uma amostra bivariada de dados (x, y), sabemos que:


ex=10
ey=15
* o desvio vertical do ponto P(5; 12,5) relativamente à reta dos mínimos quadrados é 0,5.
Podemos, então, afirmar que a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados tem a expressão:
(A) p= 5x +12 B)y=52+15 O) y=22+9 D)y=2x+12,5

( Solução: Opção (O)

De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 15, sabemos que o desvio vertical dos pontos
P;(2, 5) e PX6, 1), relativamente à reta t, é 0,5 e —0,1, respetivamente.
O desvio vertical do ponto P,5(4, 2) relativamente à reta t é:
(A) e15 =-0,8 (B) ess = 0,8 (C) eis = —0,2 (D) ej5 = 0,2

( Solução: Opção (A))


EA BSS

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Considera a amostra bivariada de dados (x,y) = ((12, 5), (12, 6), (13, 5), (14, 4), (15, 3), (15, 2)).
Representa graficamente esta amostra através de uma nuvem de pontos e indica, justificando, se esta
sugere a existência de uma associação linear entre as variáveis.

Solução: » Esta nuvem de pontos sugere que existe uma associação linear entre as variáveis.

2131415 *

O Considera os seguintes gráficos.


Gráfico A y4
27[ . .
26+ . .. ..

244 . .

224 nr . .

204 e

Gráfico B y

28 .º

26 “ -

24 .

22 o. .. .

20 -

Gráfico C y

28 e.

26 ,
24 .
22 ..
20 - .

Indica justificando, a que nuvem de pontos corresponde cada um dos coeficientes de correlação
r=-0,05,r, =-0,98er;=-0,75.

( Solução: ry corresponde ao gráfico A, r, corresponde ao gráfico C e r; corresponde ao gráfico B. )


Q A dosagem aconselhada de um determinado medicamento depende da massa da criança doente,
de acordo com a seguinte tabela.

Quantidadede
se to (mi) RS 0,6 0,8 1,2 1,5 2,3

Considera x a variável “massa” e y a variável “quantidade de medicamento”.


a) Indica qual das variáveis deve ser considerada explicativa e qual deve ser considerada resposta.
b) Calcula o coeficiente de correlação linear, apresentando o resultado arredondado às milésimas,
e indica se as variáveis têm algum tipo de associação linear.
c) Determina a equação reduzida da reta de regressão linear, arredondando os coeficientes às centé-
simas.

d) A partir da reta obtida na alínea anterior, determina o valor aproximado da quantidade de medica-
mento que uma criança com 12 kg deve tomar.
Soluções: a) Variável explicativa: “massa”; variável resposta: “quantidade de medicamento”.
b) r = 0,999, as variáveis têm uma associação linear positiva. c) y = 0,15x + 0,02 d) 1,82 ml E Animação
“Resolução do exercício 17º

Numa amostra de seis carros de uma determinada marca, foram registados o número de km (milhares)
e o valor de venda (milhares de euros). Os dados obtidos encontram-se registados na seguinte tabela.

Valor da venda
12,5 13,9 17,5 12,5 29,9 12,2
(milhares de euros)

248 273 145 210 142 270

a) Indica qual deve ser considerada variável explicativa (x) e qual deve ser considerada variável
resposta (y).

b) Calcula o coeficiente de correlação linear, apresentando o resultado arredondado às centésimas,


e indica se as variáveis têm algum tipo de associação linear.
c) Determina a equação reduzida da reta de regressão linear, arredondando os coeficientes às centé-
simas.

d) Tendo em conta a reta obtida na alínea anterior, determina o valor aproximado de venda de um
carro com 250 000 km.

era a) Variável explicativa: “número de km”; variável resposta: “valor da venda”. b) r=—0,75; as variáveis têm |
uma associação linear negativa. c)y = —0,09x + 35,15 d) = 12,61 milhares de euros.
TEMA
V Estatística

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Dada uma amostra bivariada de dados (x, y), indica o valor lógico de cada uma das seguintes propo-
sições.

a) Quando o coeficiente de correlação entre duas variáveis é nulo, temos a indicação de que não
existe qualquer associação entre essas variáveis.
b) Um valor do coeficiente de correlação próximo de —1 indica uma associação linear fraca entre as
variáveis.
c) É impossível que o coeficiente de correlação seja r = —0,95 e a reta dos mínimos quadrados seja
definida pela equaçãoy = 25x + 2.

( Soluções: a) Proposição falsa. b) Proposição falsa. c) Proposição verdadeira. )

Na tabela seguinte estão representados os valores, aproximados às unidades de euro, do ordenado


bruto e do ordenado líquido de uma amostra de funcionários públicos, em 2015.

Ni n 505 1000 1500 2000 3000 4000


(em €)

Db 442 732 1016 1253 1726 2218


(UR)

Utiliza uma folha de cálculo ou uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões.
Considera a variável x: “valor do ordenado bruto” e a variável y: “valor do ordenado líquido”.
a) Representa os dados num referencial ortogonal e diz se é razoável considerar que as variáveis estão
linearmente associadas.
b) Determina a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados que se ajusta a esta nuvem de pon-
tos, arredondando os coeficientes às décimas.

c) A partir da reta obtida na alínea anterior, determina o valor do ordenado líquido de um funcionário
com um ordenado bruto de 750 euros.
d) Sabendo que o valor do ordenado líquido de um funcionário com um ordenado bruto de 750 euros
era de 589 euros, determina a diferença entre o valor real e o valor estimado pela reta obtida
na alínea b).

Soluções: a) Esta nuvem de pontos sugere que existe uma associação linear forte entre
ã as variáveis. b) y = 0,5x + 227,8 c) 602,8€ d)-13,8
E) O Sr. Silva aquece a sua casa com gás natural. A quantidade de gás utilizada depende da temperatura
exterior e o Sr. Silva pretende fazer um estudo dos gastos durante os nove meses em que se observam
menores temperaturas, para poder estabelecer uma previsão para os gastos em função da temperatura
exterior. Na tabela seguinte estão registadas as temperaturas médias observadas em cada um dos
meses (em graus Celsius) e o respetivo volume de gás despendido pelo Sr. Silva (em metros cúbicos).

Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

EE VSee 16,1 12,4 10,3 8,9 10,1 12,8 13,2 15,9 16,4

Mn 0,01 010 0,24 0,26 019 009 005 003 001

a) Qual deve ser a variável explicativa e a variável resposta?


b) Utiliza uma folha de cálculo ou uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões.
i) Representa os dados num referencial ortogonal e diz se é razoável a existência de uma associação
linear entre estas duas variáveis.
i) Determina a média dos valores de cada uma das amostras representadas. Apresenta os resultados
com arredondamento às décimas.
ii) Determina o declive da reta dos mínimos quadrados que se ajusta a esta nuvem de pontos.
Apresenta o resultado com arredondamento às décimas.
iv) Determina a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados, arredondando os coeficientes
às milésimas.
v) Utilizando a equação obtida na alínea anterior, determina qual o consumo esperado para um
mês em que a temperatura média seja de 7 CC.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano

e
Soluções: a) Variável
x
explicativa:
; :
“temperatura”;" variável
A
resposta: “
“volume de gás”.E N

A nuvem de pontos parece indicar a existência de uma associação linear negativa


E entre as variáveis. ) x= 12,9ey=0,11 11) 0 iv) y=-0,033x+ 0,539 v) = 0,308 mº
a
o

Sa
-
FCALO | DerG À 1 15 14 nha E

Dada uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 4, e sabendo que o desvio vertical dos pon-
tos P;(1, 8) e P5(2, 6) relativamente à reta té e; = 0,5 ee; =-0,3, determina:

a) a equação reduzida da reta t;


b) o desvio vertical dos pontos P;(3, 5) e P4(4, 4) relativamente à reta t.
2) AULA DIGITA!
( Soluções: a) y=-1,2x+8,7 be;=-0,1ee,=0,1 )
E Animação
“Resolução do exercício 22”
TEMA
V Estatística

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

O Na tabela seguinte temos a informação sobre o número de sessões de cinema e o número médio
de espetadores por sessão de quatro municípios algarvios no ano de 2014.

1787 9339 2610 6095

Fonte: Pordata
Número médio de espetadores 9,9 18,3 8,4 13,2

Utiliza uma folha de cálculo ou uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões.
Considera a variável x: “número de sessões” e a variável y: “número médio de espetadores”.
a) Representa os dados num referencial ortogonal e diz se é razoável considerar que as variáveis estão
linearmente associadas.
b) Determina a equação reduzida da reta t dos mínimos quadrados que se ajusta a esta nuvem
de pontos, arredondando os coeficientes às milésimas.
c) A partir da reta obtida na alínea anterior, determina uma estimativa para a média do número de es-
petadores por sessão num município que teve 3000 sessões durante o ano de 2014.
d) Determina o valor dos desvios verticais dos pontos P;(x; y;),1 <i<4, relativamente à reta t, apre-
sentando-os arredondados às centésimas.

e) Calcula a soma dos desvios obtidos na alínea anterior e justifica porque é que não é nula.

Soluções: a) A nuvem de pontos parece indicar a existência de uma associação linear


á positiva entre as variáveis. b) y = 0,001x + 6,389 c) 9,389 espetadores
por sessão. d) (1,72; 2,57; -0,60; 0,72) e) 4,413

De uma amostra bivariada de dados (x,y), sabemos que X = 4, y = 21 e a equação reduzida da reta
dos mínimos quadrados é y = ax — 5.
Determina o declive desta reta.

Solução: a = 6,5

Consideremos a amostra bivariada de dados (x,y) = ((1; 105), (1,1; 208), (1,6; 209), (1,8; 302), (2; 250))
e a reta t de equação y = ax + b. Determina dois pares ordenados (a, b) de modo a garantir que a soma
dos desvios verticais dos pontos P;(x;, y;),1 <i< 5 em relação à reta t seja nula.

( Solução: Por exemplo, (1; 213,3) e (10; 199,8). )


Considera uma amostra bivariada de dados (x,y), cuja reta dos mínimos quadrados é definida pela
equação y = 3x — 5. Indica, justificando, qual dos valores r; = -0,5, r)=2,1 er; = 0,75 pode corres-
ponder ao coeficiente de correlação linear desta amostra.

Solução: r,

De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 35, sabemos que:
eS2=10
e SS, = 450
* a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados é y = x + 14.
Determina o valor do coeficiente de correlação linear, apresentando o resultado arredondado às
centésimas.

( Solução: r = 0,87 ) & Animação


“Resolução do exercício 27”

De uma amostra bivariada de dados (x, y), sabemos que:


* o coeficiente de correlação linear é r = 0,79.
ex=10
o y E 60

Considera as retas:

ti: y=x+50 tb: y=-—x+ 70 ts: y =10x


+ 30
Indica, justificando, qual delas poderá ser a reta dos mínimos quadrados.
( Solução: A reta h.)

Considera a amostra bivariada de dados (x,y) = ((-1, 14), (-2, 14), (3, 12), (4,10), (-5, vs), (-6, 6))
e a respetiva reta dos mínimos quadrados y = 1,8x + 16,8.
Determina o valor de ys.

Solução: y. = 7

Indica o valor lógico de cada uma das seguintes afirmações, referentes a uma amostra bivariada
de dados (x, y), de dimensão 15, tal que S, = 0 e S, = 0.
a) A reta dos mínimos quadrados é a única reta a que pertence o ponto (X, 7).
b) Se x e y têm uma associação linear negativa muito forte, então o coeficiente de correlação linear
é inferior a —1.
c) Dada uma qualquer reta t que contém o ponto (x, y), temos que a soma dos desvios verticais
dos pontos P;(x; v), 1 <i< 15 relativamente à reta t é nula.
d) A reta dos mínimos quadrados é sempre uma boa forma de prever o valor de y em função do valor
de x.

( Soluções: a) Afirmação falsa. b) Afirmação falsa. c) Afirmação verdadeira. d) Afirmação falsa. )


TEMA
V Estatística

E4 Aprende Fazendo

Itens de construção

€& Considera a amostra bivariada de dados (x,)) = ((100; 2,7), (101; 3,4), (112; 3,5), (xa, y4)).
Sabe-se que:
ex= 114;
e a soma dos desvios verticais dos pontos P;(x; y), | <i<4 relativamente à reta t de equação
y = 0,05x + 0,7 é nula.

Determina o par ordenado (xs, ya).


20 AULA DIGITA!
( Solução: (x, y,) = (143, 16) ) E Animação
“Resolução do exercício 31”

O Considera a amostra bivariada de dados (x,y), cuja reta t dos mínimos quadrados tem declive a.
Mostra que, se z = kx, com k > 0, então a reta dos mínimos quadrados da amostra bivariada (z, y)

tem declive 2.
k

& Considera a amostra bivariada de dados (x,y) representada pela seguinte nuvem de pontos.

y
407 +

38+ ..
36+ co

34+ º
321 ..
30+ o a

Sabe-se que:
.S.=1,6;
.S,=3,6;
ex=13;
ev=34;
e a ordenada na origem da reta dos mínimos quadrados é — sas .

Determina o valor, aproximado às décimas, do coeficiente de correlação linear r.

( Solução: r=—(,8 )
Desafio - O tesouro d'A Estatística

Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Contando o número de ocorrências de cada uma das letras do criptograma, obtêm-se os resultados
seguintes:

22 2 36 6 13 30 12 3 0 2 O 1 0

l4
DDD
15 20 2 17 0 7 10 3 1 2 13 19

A pista dada, de que em média as oito letras mais frequentes em português são AFOSIRDN (por
ordem decrescente), é fulcral, apesar de, em especial num texto pequeno como o apresentado,
esta ordem poder sofrer pequenas alterações. Essa observação fornece um excelente ponto de
partida para tentar descobrir o pedaço mais significativo da permutação usada para cifrar a
mensagem — a chave secreta. No caso presente, tem-se AEOSIRDN —» CFAPZRON. Fazendo a
substituição recíproca no criptograma, e trocando as letras cuja correspondência se desconhece
por um “du
“—”, obtém-se:

ASO — RASRE — IRADASDO — — SE —— RI- ANI — O — RADOE — O — — REES — AON — — — O — RENOIN


— ERIORDA — AREDES -—- NA —- A —-EDE--AR-A-E--O-A-|I- ADO - RE— ISA — EN — ENO —
ON -ODO -A-A--—— AA —— ISSAEI -— A — A — RESE — — E — | — ANARE — ADE — INI — OS — —
ADRADOSDASE — — EN — IADE — ON — OS — — — AS — OORDENADASES —- AOE —-—- — | -| - A — EN —
EES — RI — ASIIIS.

Reconhecem-se imediatamente bocados de palavras, pelo que se vê que estamos na pista certa
(em geral, há que tentar umas poucas alternativas). Não é agora difícil descobrir as letras que faltam.
Por exemplo, na penúltima linha é fácil reconhecer a palavra COORDENADAS, pelo que ficamos
a saber que a quadragésima segunda letra a contar do fim, que no criptograma é um E, foi a letra
que cifrou C. Podemos então substituir todos os E do criptograma por C. Aliás, sabendo agora onde
está, no criptograma, o texto correspondente ao que foi transcrito na página 2, é fácil deduzir todas
as letras que faltam e recuperar completamente o texto original.
Depois do que aprendeste neste tema, o cálculo das coordenadas do ponto do mapa onde estão
escondidas as peças de arte roubadas é relativamente fácil de fazer.
Para determinar a reta dos mínimos quadrados, y = ax + b, relativa aos pontos dados,
(6,9) = ((-5, 3), (1, —4), (1, 5), (4, 2), (5, 7),

começa-se por ver que X = 1,2 e y = 2,6. De seguida, é fácil determinar que a = 0,2204 e b = 2,3355.
Como 0,2204 x 3 + 2,3355 = 2,9967, resulta que o ponto procurado é, para todos os efeitos práticos,
o ponto de coordenadas (3, 3) do referencial sobreposto ao mapa.
SOLUÇÕES

TEMA IV Unidade 2 - Limites segundo Heine de funções reais


de variável real (pág. 16)
Funções Reais de Variável Real
Unidade1 - Funções racionais (pág. 6) a) [-1,5) b) 0, 4] ofyro, >|
2
St, ou (2, a)
1. aJRM-) b) RM) o) RUAS, 5) lim fx) = 3
d) IR e) RBES) ) RV2,3) a)7 b)7 c)7
2. ax-3,emRif-3). a) D, = ]-vo, 4] b)o
Der
3x—-9
4 ' eMRM-Z, ID. a) Opção (C) b) Opção (B)
a) -oo; +00 b) Não existe.
2 -2x+1 a) +00 b) -6 co d) 4 e) -o Do
c) , em RAI, 1).
x+1 a)0; + b) 0; —oo

Dz em IRVE3, 1, 0).
1 aj-10 b) +oo c)+o djo eo 10
O

3. a) e ; RUCA, 0) b5*C;RW3,3) 2
2 +xh +00

c) 1:RW-3,0,3)
x-3
a 20;
x—3
RW2,3) a) 2
3
b) — 3
2
c) —

20º + bx+5 d) -oo e) Não existe. D-3


Ds Dk + 43) ;RM-, -2,-3) ajo b) -o
a)-6 b) + C) -o d) Não existe.
4. a)
2-1
1
; RH-5,0,-1,1) S BNB a)-8 b)2 Cc) + do
a) -oo bo o)1
b) X+x-6, R4-3,-1,1)
x-1
a) +00 b)O c)2 d) 2
W-xv+x-l e)1 E) +oo go h3/2
c) ; IRS, 6, —1, 0)
2x
Do
2— 2x a)1 b) Não existe. c) Não existe.
5. a) ; RM2,-2,3,-3)
-

x-3
1 1
d) —9 e) — 3 8 — +.
bj SEçô ; RMO)
a) +o b)o
2 +10x-25
88

FIRMES, 5) ajo b) -x c) Não existe.


+35
6. af)

b(3-/5,3+/5) 34. alt ge)


c) (2) b)gej
d) (-2) k=-—2
8 &

7 JA, MU], + b) ]-co, 2[U [1,2]


a)fé contínua em x=3.
c)J2, 3] d) hs, + vw ]4, +c0[ b)g não é contínua em x = 1.
e) ]-o, 3[0U]0, 1/0], +] a)fé contínua em x= 1.
8. a)Zero de h: 2 b)g não é contínua em x = 0.
c)h não é contínua em x = 2.
h é positiva em ]-2, 0[ ww ]3, +»] e é negativa em
]J-oo, 2/10, 31. Por exemplo, flx) = = .
8 B

+1
b) Zero de j: O
a) f é contínua em IR.
| é positiva em ]-so, 2/00, 2/0 ]2, 5/0 ]5, +o] e é
b) g é contínua em RM0).
negativa em ]-2, 01.
2 -4x+3 sex<?
c) Zeros de p: -3e-1
1 25
p é positiva em ]-3, 1[U]1,3[U]3, +] e é negativa 42. Por exemplo, h(x) = 3-5 seZ2<x<s5.
em J-so, -3[w ]-1, 1.
10 sexz25
d)Zeros der: -2,0€e2
1 1
r é positiva em 45, -2[ UlO,2]u 15, +oo[ e é a=5eb=7
negativa em |-o, “5[ vU]-2,0u )2, J5[.
9) Zero: 0; k é positiva em J0, +o[142) e é negativa em
Unidade 4 - Assíntotas ao gráfico de uma função
|-oe, O[. |
eee A) . a2;4 c) Por exemplo, c, = 2 +
Opção (C)
5356 É

a) Ku,) = 3 nao ; Kva) = 2n-1 lim fu) = 3, lim Áv,) -2


a)x =-3 bx=1lex=- c) Não tem. n 3n 3
Opção (B) b) Não existe. c)2
Opção (D) 1
ajx=2ey=3 b)x=-5ey=0 ox=5ey=2
x=-4,y=2ey=-2
286

Opção (C)
a)x=-2ey=0 b)y
= 2x
C)x=-1;x=1ley=2 d)x=-3ey=2x-6
ejx=-1;y=3ey=3 Dy=2xey=-2x
5-g+x sex<2
g)x=5,y=x+5ey=-x-5
52. x=-ley=4x+2
b =

» t+ gltd 2 sexz2
93. a=2,b=-4ec=1 X

a) +00 b) 1 C) +00 d) —o
Aprende fazendo (pág. 68) e) +00 > g) +% h) +oo
1. Opção (D) 2. Opção (D) 3. Opção (D)
4
4. Opção (D) 5. Opção (C) 6. Opção (C)
7. Opção (B) 39. a-+ b)-1 C) +00 d) o
8. a) Opção (B) b) Opção (D) c) Opção (B) Jo pa 83 n-+
9. Opção (B) 10. Opção (C) 11. Opção (B)
) 2 Do k) 2
2. Opção (A) 13. Opção (C) 14. Opção (B)
15. Opção (B) 16. Opção (A) 17. Opção (D) a) +00 b) +00 C) o d) =
18. Opção (D) 19. Opção (D) 20. Opção (B) 6) -o Do a-+ h) -oo
21. a) Opção (C) b) Opção (D) c) Opção (D)
22. a) Opção (A) b) Opção (B) c) Opção (C) |) +00 Do k) +00 &
23. a) Opção (C) b) Opção (D) m) -5 n) o o) Não existe. p) +
24. Opção (D) 25. Opção (C) 26. Opção (B) q) Não existe.
27. a) D,= RV4); D',= |, 1]U 12,5] 41. a) A função é contínua. b) 4
bDDO MD)2 iD=-o 1v)5
42. a) A função é contínua.
c) Não existe limite no ponto de abcissa 1 e existe limite
no ponto de abcissa 4. Sos sex
d) Por exemplo, x, = 1 fr
+ b) g(x) = 1
3 sex =1
a)2 b) +00 c)0 d) 1 e) -o
.- a) Não existe limite. b) Sim ajx=-3,x=3ey=x+5 b)x=-2ey=x-5
c) A função h é descontínua em x = 1. C)x=3ey=x-2 dx=0ey=0
O sex<l e)x=0,y=xey=-x Dy=0
d ) Por exemplo, gt(x) = E, er>i .
e) +00 a) D, = RW2];-3
30. a) Zeros: À. e 2; f é positiva em ]-», O[U ; , | U b) glx) = —1 + 2oja--5,b-1ec-2
U 2, +%[ e é negativa em fo. UI, 2 C)x=2ey=-1
d D',= RUA)
b) Zero: —1; g é positiva em - 5 , | e é negativa em
e) Não
ho 5 VIA, UT, +o0l. D)x=-1ey=0
D',= RM-4)
a) D,= RW2); b)x=2ey=-4
c) Zero: -13; h é positiva em ]-oo, -13[U ho au
o) fix) = —4 + —A. d) D', = 0, +]
U E , +o| e é negativa em ]-13, O[. x-2

d) Zero: 1; i é positiva em ]-xe, -3[0]-3, 1[U]3, +00]


a)1
2-1 sex<?2
e é negativa em ]-1, 0/0 ]0, 1[107]1, 3.

e) Zero: não tem;


j é positiva em ]-2, 1[U]T, 2[U]2, +=]
b) ho) = 45 se
x =2
l+x sex>2
e é negativa em |-so, 21. x-1

173
SOLUÇÕES

47. a) (0, 0) e (1, 0) a)20 ms b)-20 m/s c) h'(t) = 20-2t


adfm=1 bg) =1 (+ g/()=2

8 38
b) ]-2, +00]
dfw=-"+3--L :a=1,b=3,c=bed= Figura (Il) , 3
dx=2ey=+3
x+2
a)10+37 b)Dlfxg/w)=2x+37 n(B =
a) D- Dio Da a b)10 c)10 do

B
b) 1) ID g é contínua em IR. DE) 91 g)-6 h)2
3+1
2

Bas
45º ;
a)2x+5 b52-1
mDy=-1e-1
2
ey=1
2
1-1 iv) —oo
c) 7ejx2 d-= 5
dt
11 Dx
5TP

a)43 DE
N -

“2 a 74. a)122-Sx-2 b)10mº -L ué - 6


Cc) 16x27
- 3)
d) 3(x! — 5x2)? x (423 — 10x) x (xº — 5x3) + (x! — 5x2 x
P+M-4 x (bx
— 25x?)
a) Vit)t) =>—2>—
Tx TP
17
b) = 1026 u.m. e) Sua
7 * bx? —ço. 3x Drs TE

c) Nos primeiros 5 dias. o


“IP
d) O volume de vendas tende a estabilizar nas 1000 uni- 53
dades.
(2? — 4)
- a)ibg é contínua em RS Dy= 5 x > = 5
[3x+1
2 4 pe D
cja=-2va=8
30x 1 V 2x-120x+1P
a=beb=1
a) D,= RW) b) Afirmação falsa. k) 2/x+2-1

o v-r 2/x+2(x+ Jx+2)


dy=x+1
Og 24 12 144% 192x
DS h D+ 1P c) 108x
a (9x! + 1)?
55. a -—
1
5
3
c)1 a) TA O qm 3-2
—3aP

56. a)2 b) 12
ab ee pp Bjo )2
Unidade 5 - Derivadas de funções reais de variável
a)y=24r+16P b)y-1-Bouy-1+ É ab
real e aplicações
(pág. 86)
»

ajc=2 b)y=7x-4
94. a)16 m/s b) 14,5 m/s Cc) (3x + 7) m/s b) Afirmação falsa
. a) Afirmação falsa.
8

56. (1 Proposição verdadeira. c) Afirmação falsa. d) Afirmação verdadeira.


(ID Proposição falsa. a) f é estritamente crescente em |-x, —I| e em 3, +=[ e
o

5 3
57. a)- Z b) = | é estritamente decrescente em [-1, 3];12 é um máximo
relativo em —1; -20 é um mínimo relativo em 3.
58. a)6 b)2 c) -4 dz
b) g é estritamente decrescente em |-x, 1| e em ]1, +xl;
59. a)-0,27; a cotação das ações diminui em média 0,27 não tem extremos.
euros por dia. c) h é estritamente decrescente em |-x, 1] e em [1, +]
b) 0,375; aos 15 dias do mês de setembro a cotação das
e é estritamente crescente em 1, 1]; — 5 é um mínimo
ações estava a aumentar à taxa de 0,375 euros por dia.
1 1 7 191 e
relativo em —1; > é um
1 ” ”
máximo
- -
relativo em 1.
ag Dly=-6 "+56 C)y = 16x-——
828

Opção (B) 82. a) fé estritamente decrescente em |-«, 2] e é estritamente


a)3 b) Sim, pois f é diferenciável em 1. crescente em [2, +º0[; -13 é um mínimo absoluto em 2.

174
b) h é estritamente crescente em )-», —/2] eem [/2, +o[ d) y

do 1,
e é estritamente decrescente em 2, ol eem Jo, 2]; f
42 é um mínimo relativo em 2; 42 é um máximo

PEN
relativo em —/2.
C) p é estritamente decrescente em ]-<e, 0] e é estritamente
crescente em [0, +c[; 2 é o mínimo absoluto em 0.
d) r é estritamente crescente em |-x, 0] e é estritamente 29. a)D,=RV-2,1,2)
b) ]-c, 2/4 10,1[0]1,2]
decrescente em [0, +co[; 4 é o máximo absoluto em 0.
C)hx=-2,x=2ey=0
83. a)12 m/min
b) 8,5; a velocidade instantânea relativamente ao solo do 30. b)i) g é estritamente crescente em |-<0, 0] e é estritamente
balão aos 5 minutos era de aproximadamente 8,5 m/min. decrescente em [0, +[; máximo relativo em x = 0.
c)377 metros aos 33 minutos. ID y=—
84. Para q = 40 unidades. WD ]-1,0)
85. a) Víx) = 40 - 247 + 36x; x €]0, 3 31. alSim
b)x=1;16cm' b) Mínimo relativo -2 em x = -2 e máximo relativo 2 em
aJ3 x=2.

8.
87. Ve dm

88. Quadrado de lado 5/2.

Aprende fazendo (pág. 122)


32. b)g é estritamente crescente em |-ss, —1] e em [0, +o[ e é
1 Opção(C) 2. Opção (C)
estritamente decrescente em [-1, O]; g tem um máximo
3. a) Opção (B) b) Opção (C)
relativo em —1 e um mínimo relativo em 0.
4. Opção (C) 3. Opção (C) 6. Opção (D)
7. Opção (A) 8. Opção (C) 9. Opção (A) 33. a)(0, 0)
10.
13.
Opção (D)
Opção (B)
11. Opção
14. Opção
(C)
(B)
12. Opção
15. Opção
(D)
(C)
bio = | x*

—3
sexz>0

sex<0
16. Opção (D) 17. Opção (D) 18. Opção (A) d) Sim
19. Opção (A) e) f é estritamente crescente em [0, +] e estritamente
20. a) Não é contínua. bj1es4 decrescente em |-«, O]; minimizante: O
a) |) Afirmação falsa. il) Afirmação falsa.
c)-1 d)y=-2x+12 e) —2 b) Nada se pode concluir.
21. a)20 m/s b) -20 m/s C) = 20,4 m b)3/4 m
22. b)135º a) 2748 unidades monetárias. b) 0,42
23. a)2 b) fix) =2º —x c) 500 unidades.
24. adfixy)=5x-127+16x-9 15 cm.
3 2x + 187 -2x— 12
b) ) f(x) Fx) = -— e E c) Fx) f(x) = (1 EP 255 cm

d) f(x)
mB.
= Er
AX am M+IP
e) f'(x) QD + 3x)
8 8
Õ

x
Dfg)="—"——
Tap
25. b)5 c) (0,39; 0,52) TEMA V
. 1 8
26. a)Sim b)D) — |) Estatística
12 33121
27. a)f'(x)=- + c) Não são paralelas. Unidade 2 - Retas de mínimos quadrados, amostras
d) f é estritamente crescente em |-x, 0[ e é estritamente
bivariadas e coeficientesde correlação
decrescente em J0, +=o[; f não tem extremos relativos. (pág. 137)
28. aJo b) Proposição falsa.
c) f é estritamente crescente em |-v, -2] eem 2, +=] e
1. a) Variável explicativa: “idade”.
é estritamente decrescente em [-2, 2]; maximizante:
Variável resposta: “percentagem de massa muscular”.
—2, minimizante: 2
b) Variável explicativa: “temperatura ambiental”.
Variável resposta: “comprimento da barra”.

175
SOLUÇÕES

2. a)(0,6;-0,2; 0,2; -0,3) c)y=-0,09x + 35,15


b) 0,3 d) = 12,61 milhares de euros.
4. axe 1489e7= 1000 19. a) Proposição falsa.
b) b) Proposição falsa.
c) Proposição verdadeira.

c) A sequência dos desvios é (-27, —47, -30, -34, 21,


—17, —48, 104, 111).
d) A soma dos desvios é 439.
e) A reta t não pode ser a reta dos mínimos quadrados.
5. 0,92 Esta nuvem de pontos sugere que existe uma associa-
7. m-gráfico(C) ção linear forte entre as variáveis.
r, — gráfico (A) b)y = 0,5x + 227,8
r; — gráfico (B) c) 602,8 €
8. a) Variável explicativa: “taxa de fluxo das águas”. d)-13,8
Variável resposta: “quantidade de massa de solo trans- a) Variável explicativa: “temperatura”;
portado”. Variável resposta: “volume de gás”.
b) 1) b) 1)

Dx = 1,728e y = 2,806 S- = O Mol 1

” a =1. 58904509 A nuvem de pontos parece indicar a existência de


Es =0: 99505708
yoM5020-34125598
uma associação linear negativa entre as variáveis.
Dx=12,9ey=0,11
| (CREDO) Hi) O
a=1,39(2 cd.) iv)y = -0,033x + 0,539
v) = 0,308 m*
Aprende fazendo (pág. 160) a)y=-1,2x+ 8,7 b)je;=-0,1ee,=0,1
8

1. Opção (A) 2. Opção (C) 3. Opção (C) a)!


4. Opção (D) 5. Opção (A) 6. Opção (C)
7. Opção (B) 8. Opção (A) 9. Opção (B)
10. Opção (D) 11. Opção (D) 12. Opção (B)
13. Opção (C) 14. Opção (A)
15.
A nuvem de pontos parece indicar a existência de uma
associação linear positiva entre as variáveis.
b)y = 0,001x + 6,389
12131415 * c) 9,389 espetadores por sessão.
Esta nuvem de pontos sugere que existe uma associação d) (1,72; 2,57; -0,60; 0,72)
linear entre as variáveis. e) 4,413
16. r, corresponde ao gráfico A, r, corresponde ao gráfico C a=6,5
e r; corresponde ao gráfico B. « Por exemplo, (1; 213,3) e (10; 199,8).
17. a) Variável explicativa: “massa”; Fs
Variável resposta: “quantidade de medicamento”. re 0,87
b) r = 0,999, as variáveis têm uma associação linear po- A reta t,.
sitiva. ys=7
c)y = 0,15x + 0,02 a) Afirmação falsa.
d) 1,82 ml b) Afirmação falsa.
18. a) Variável explicativa: “número de km”; c) Afirmação verdadeira.
Variável resposta: “valor da venda”. d) Afirmação falsa.
b)r=—0,75; as variáveis têm uma associação linear ne- 31. (xa 70) = (143, 16)
gativa. 33. r=-—(,8

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