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MATEMÁTICA À
Mia
uu
VOL. 3
TEMA IV
Funções Reais de Variável Real
1. Funções racionais ............. e eerreeererecerereneererenacereneeereaaaremenanereaaeeeenaacenenaereranareceacereneacenenas 6
3.1. Função contínua num ponto e num subconjunto do respetivo domínio... eee 42
3.2. Continuidade da soma, diferença, produto, quociente e composição de funções contínuas .................. 45
5.1. Taxa média de variação de uma função e derivada de uma função num ponto... 86
5.2. Interpretação geométrica da taxa média de variação e da derivada de uma função num ponto ............. 89
5.3. Aplicação da noção de derivada à cinemática do ponto .......... eee cerne eeeeeeerereeeeens 91
5.4. Diferenciabilidade e continuidade num ponto ........... e eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaeeeenane
ceras eeeeeeneeees 93
5.5. Função derivada... eee eeeeeeeeeeeaeeeenesereeenao emana aoeneaaaeeeaaarereaareneaneoeeeneoeneanaceneaaerenenserenaneos 94
5.6. Regras de derivação........... nn ereeeeeeeeeeeaaeeeeenanecereeenaoaeeenanarenenaaaeaeneeaaeoreeeaaaeeeeeaaecemenaaaeeeens 95
5.7. Sinal da derivada, sentido de variação e extremos... eee eee eeeeneeeeeneeereeeaeeeeeaneos 109
RO [8 1=+=)= 119
JA Vo g= 8/6 [= fcPá<:
(6 (6 122
[D/S1S3E
| | (o o 133
TEMA V
Estatística
1. Introdução ............. e eieeeeerereneeeeacerereaaeerenanereeaneceraaeereaerecenaeareneneneeanecerenarerenanerenanenerenees 136
VOL. 2
TEMA Ill —- Sucessões
Spears poi Is st
3. Continuidade de funções
UNIDADE1
Funções racionais
No 10º ano estudaste algumas funções como, por exemplo, a função afim, a função
3 FRVRI1. 2.6
quadrática, outras funções polinomiais, a função módulo, a função raiz quadrada, a fun-
ção raiz cúbica, bem como transformações dos gráficos destas funções.
8 Resolução Neste domínio, retomaremos o estudo das funções iniciado anteriormente, começando
PowerPoint: Todos os exercícios
de “Funções racionais” por estudar mais uma família de funções — as funções racionais.
6) Determina o domínio
das seguintes funções.
Uma função racional é uma função real de variável real dada por uma expressão da
a) fix) = *— é
x+1 forma P(x) jº onde P e Q são polinómios.
x
b) gy) = e
o Plx)
c) h(x) — X o 5
À expressão x) designa-se por fração racional.
x
d) 1x)
o — ” + 5
Exemplos
vao 2x
e) jlx) = c+5 x +3x+4 nao o bx cao Dé 3x —- 22-10
As funções flx) = e jlx) =
o 28-8 x-3 BO=cho= 5d = 5
1h =-2,57-6 são alguns exemplos de funções racionais, por se tratarem do quociente entre duas fun-
ções polinomiais.
Nota que uma função polinomial P(x) é uma função racional, pois P(x) = Hal
Uma função racional tem como domínio o conjunto dos números reais que não anulam
o denominador O(x), isto é, D = (x elR: Ox) = 0).
eD=i(xeR:x—-3=0)=IRV3)
e Do=ixelR:
x = 0) =IRMO)
PROFESSOR
eDp=IxeR:x2-2=0)=R-/2, 42]
Soluções
1. Cálculo auxiliar
aJR-) 2-2-=0657=2
b) IRVO) ox=/2 vx=-)2
RUAS, 5) eD=ixelR:x2+120)=IR
d)IR
SRS) Condição universal
DIRUZ,3)
e D=IR
UNIDADE 1 Funções racionais
b) 3X —-bx—9
Exemplos 22
+ bx +4
. 15x? o 15x? - 3x? qro3M+3x-1
, em RU-2).
5Sx+10 5(x+2) x+2 2-1
d. W+40+3%
D=(xelR:5x+10=0)=IRV-2)
+55 +7x+3%
pwe-Dax+
(4 emB-I.
x+1
D=(xelR:x+120/=IRM-)
Observa que a simplificação foi rápida, pois o polinómio que se encontra no numerador
já estava fatorizado. No geral, para simplificar uma fração racional, decompõem-se
os seus termos em fatores, dividindo ambos os termos pelos fatores comuns: obtém-se,
assim, uma fração mais simples.
Deves, portanto, recordar as estratégias que aprendeste para fatorizar polinómios.
Recorda
XxX-5x+6 (x-3)x-2) x-2 Dado um polinómio P(x),
de grau nelN, cujas raízes
D=(xelR:xº-5x+
6x0) =IR2,3) distintas x,, x», -.., xy têm
multiplicidade n,, n>, ..., Mk,
Cálculos auxiliares respetivamente, existe um
E mit-dox- E 4x 1x6 polinómio O(x), sem raízes,
2
tal que
Sx=2 vx=3
O -5x+6=(x-3(x-2) Px) = (x — xy)” X (x — x09)"2 x
X ... X (x — xy)?" CXx)
GxX-Tx+6
(x 2x2 + 2x3)
x2-4x+4 (x — 2)
2 é uma raiz
— lx— 2Xx + 3)— 1)
de multiplicidade dois
do polinómio xº — 4x + 4. (x — 2)x— 2)
+31) amIR2)
2! X—'
D=ixelR:
xº —- 4x + 4 0)=IRW2)
Cálculos auxiliares
1 0 76
2 2 4 6
[1 2 3] 0=R
X-7x+6=(x-2x
+ 2x3)
2+/4 4x 1x(-3)
2 +2x-3=065x= eSx=3 vx=1
2
2 +2x-3=(x+3)x-1)
Assim,x» -7x+ 6=(x-2( +2x-3)=(x-2Kx
+ 3)Kx — 1).
Cálculo auxiliar
22 +4x-6-06,x=—*Ev16 4x2x(6)
2x2
Sox=3 vx=1
202 +4x-6=2(x+3)x-1)
Erro!
— Aa
2x +4x-6 (W+3x-1D) (1
x+3 x+3
=
TX +21x+22
14 , em IRM0).
PROFESSOR
= (xelR:7x2º
» 0) =IRMO)
3.
G4=03, 5 0 2403 0,05 4w-3) (e +1) a) Zap
Fa
—+h
RM-h, 0)
2-1 4x-4 (e-Dx+1T) 4(x-1) 4x-1x+1) 4(x-1)x+
1)
(x4) (xt
+ 1))
bpIt1.Rw3,3)
2-9"
— Mx 3) + 5x + 1) 4x-12 +5x+5 & 9x —7
Sd 3
À :RW-3,0,3)
4x — 1x + 1) 4x — Dix + 1) “4- Dx +) o
dA; R'2,3)
A em RUE, 1).
22 + 6x+5
e)
(+ Dl + 2) +3)'
=(xeR:x2-120 4 4x-42=0)=RM-I,1) o RV,
f 2,3 J
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Nota que, neste último exemplo, para substituir as frações envolvidas por frações equi-
valentes com igual denominador entre si, começou por procurar-se fatores comuns aos
Dixg = Dn Da
denominadores dessas frações, isto para que o denominador comum ficasse com o menor
grau possível.
O Efetua as operações
indicadas e simplifica o
resultado final, indicando
Multiplicação
o domínio onde
a simplificação é válida. Para multiplicar frações, multiplicam-se os numeradores entre si e os denominadores
2x x X+ 5
a)
x+5 2%-2x entre si, simplificando, sempre que possível, o produto obtido.
2-x-2 2+6x+9 Exemplos
43 o]
c) x” -36 “ x —1 1 1 x=1 x—1
em IRM(0).
X-5x-6 22+12x 4 4 16xº*
D = ixelR: 40 = 0) = IRMO)
Di=D;ntxeD,:
g(x) 0) gxX=1 ,ox+5 de )x(6x+5) (x—1)x5(x+ 1) - 5
8 , em RH-l, 1).
2-1 4x-4 (12-1(4x-4) (x+1]x-1)x4x-1) 4x-4
5) Efetua as operações
D=ixelR:x-120 4 4x-420)=IRI-I,1)
indicadas e simplifica o
resultado final, indicando
o domínio onde Nota que, mais uma vez, o domínio em que as operações são válidas é o domínio
a simplificação é válida. da fração inicial.
a) 2 +3x X-9
x-2 4-Y
Divisão
Para dividir frações, multiplica-se a primeira fração pela fração inversa da segunda, sim-
plificando, sempre que possível, o produto obtido.
Exemplos
Cálculos auxiliares
5.
—O —- 2x 3+,/9 - 4x 1x2
a) ; RU2,-2,3,-3) X-3%kx+2=06x= 2 eo x=1 v x=2,logox -3x+2 =(x- Tx -2).
x-3
1 Oo 04
ES, IRMO) il 111
2 + 10x-25 [1/1 /1/ 0=R
c) , Rus, 5)
2 +25
À-1T=(g-1o+x+1)
10
UNIDADE 1 Funções racionais
> 3 x
1. Como resolver a equação fracionária 2x2 31
-1Mx+5 q
b) xXo
>
= ok
X—
SS lx=5 v 1=5) A xa d
2 2
oO x=5
C.S.
= 15]
n
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
8 Simulador
1.4. Inequações fracionárias
GeoGebra:"Quadro de variação de
uma função” Exemplos
n.d. — 0 E 2x+2=06x=1
2= JE qF O - O 2=
PROFESSOR
— O + + + + +
Soluções
7.
- n.d + 0 - 0 +
a))-1,1[0]3, +]
b) ]-co, 2[uU [1,2]
c)]2,3]
d) ks él vw ]4, +] 4 sX-5x+6 <0osx<1l v2<x<3
x— 1 x— 1
e)]-, 3[0]0,1[w]1, +]
C.s. = |-0,1[U [2,3]
2
UNIDADE 1 Funções racionais
-squematizando / Resumindo
Repara que, se
Em geral, para resolveres analiticamente uma inequação fracionária, podes seguir pretendêssemos estudar
os seguintes passos: quando é que uma função
racional, definida por
IV MY
1º passo: Reduz a inequação fracionária à forma au fx) —= OW)
Po) , é positiva
o
IAN
ou negativa teríamos
que resolver a inequação
2º passo: Estuda o sinal da fraçãoSo , recorrendo, por exemplo, a um quadro de sinais. Po so
fracionária
Qx)
3º passo: Apresenta sob a forma de condição os valores de x que satisfazem a ine- ou —=—
(x) < 0.
x)
IAN IV MY
quação Abi)
Õ
Bl)
O Determina os zeros e
4º passo: Apresenta o conjunto-solução.
estuda o sinal de cada uma
das funções cuja expressão
analítica se indica.
“4
adhm=""5+203x
5
3
Determina os zeros e estuda o sinal de cada uma das funções cuja expressão analí- 5x
tica se indica. 10 3x-6 .xX2-5x
af)
= >2x—3 Do =7g-2e
4
4x — x? Wc+xX-9)x-—9
c) p(x) = x -4x+3
bgy="*-—— 0 Tox-xé
Sugestão de resolução
a) Zeros de f
PROFESSOR
x —-2x-3-=0
fc) = 0 & > o Soluções
8.
Sx-2x-3=0 4 4x-x =0 a) Zero de h: 2
h é positiva em 1-2, 0[U ]3, +]
or= 2d dx] x (—3) A xd4-x3)
0 e é negativa em |-o, 2[13]0, 3[.
b) Zero de j: O
| é positiva em
ox=I5Ê A (xz0 A 4-x=x0) joe, 2100, 2[0]2, 510 ]5, +00]
e é negativa em )-2, OI.
S(x=3vx="1)A (x=20 A xx4) c) Zeros de p: 3 e 1
p é positiva em
Sx=3 vx=- 1-3, HM v),3U]3, +ole é
negativa em J-o, 3[ ww ]-1, 11.
C.S.
= (3, -1) d) Zeros der: -2,0e2
r é positiva em
Os zeros de fsão 3e-1. Hj, 2| UJO,21u 15, +00[ e
(continua) é negativa em
Jos, J5[U 1-2, 010]2, J5[.
1
13
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Exercício resolvido
(continuação)
Sugestão de resolução
Sinal de f
Para estudarmos o sinal de f, vamos analisar o sinal do numerador e do
denominador, recorrendo a um quadro de sinais.
Zeros do numerador:
2 -2x-3=06x=3 v x=1 (já calculado)
Zeros do denominador:
4x-x2=065x4-)=0
oSx=0 v x=4
— 0 3 4 +00
0 = = - 0 la + +
o - 0 + + + O -
0 + nd — 0 + nd —
ef)j>z051<x<0v3I<x<4
f é positiva em |-1, 0[U 13, 41.
efi)j<0ox<- 1 vO<x<3vx>4
f é negativa em |-c0, 1[U]0,3[U]4, +].
Do 5
l-=x 1-1 +)
DO DAM 5 o
T=9)1+0) (1-0(1+2)
=—2+7º emBMA,1.
(1-1 +=)
D=(xelR:2-2x20 A x2-1x0)
=RH-,1)
14
UNIDADE 1 Funções racionais
Sugestão de resolução
Zeros de g
2x +7 -
gb) =05
1-1 +)
S2x+7=04(1-x(1+x=0
ox=-? 2
O zero degé 1.
Sinal de g
Para estudarmos o sinal de g, vamos analisar o sinal do numerador e do
denominador, recorrendo a um quadro de sinais.
Zeros do numerador:
x= 4 (calculado acima)
Zeros do denominador:
1-xs(1+)=065x=1vx=-—
=7 1 +00 AR
>
VA da 0 - -
CER) - o 0
Ex +7 0 = n.d
RR)
g é positiva em [5 + UI, 1.
EB cADerno ne Exercícios
Pág. 50
ego) <06-Scx<ol v x>1 Exercícios 1,2 e 3
15
LIST AT De a E ge Dto
UNIDADE 2
Limites segundo Heine de funções
reais de variável real
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
Dados um conjunto A CIR e um ponto a €lR, diz-se que a é um ponto aderente deA
de “Limites segundo Heine de funções quando existe uma sucessão (x,) de elementos de A tal que lim x, = a.
reais de variável real”
Exemplo
bo 0, 4] U [vTo, 5 x— 1 x— 1
Ls
o t2,0)U (2a
AÍ Assim, O gráfico de f é a reta de equação y = x + 1, sem o ponto de abcissa 1.
16
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
1 2 0 0
Determinemos, ainda, alguns dos primeiros termos das sucessões definidas por f(a,),
f(b,) e flc,):
ERICO O
1 3 1 1
1 2 0 0
2 1,25 0,88 1,5
ECOS Ro O 1 —2 2 2
yA
2 0,44 1,23 —0,25
3 0,77 1,08 1,55
+ 0,88 1,04 0,44 >
18
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a elR, o número real b 8 Simulador
GeoGebra:"Limite de uma função
designa-se por limite de f(x) quandox tende para a quando a for um ponto aderente segundo Heine”
do domínio de f, e para toda a sucessão (x,) de elementos de D; convergente para a,
lim fx,) = b.
Decorre da definição que, para a e D;, se o limite existir é igual a f(a), uma vez que se O Considera a função f
considerarmos a sucessão constante x, = a, fica claro que o limite de f(x,) = f(a). definida por:
f RU)> R
O limite de fx) quando x tende para a, se existir, é único. 4
nd
Repara que esta definição se baseia no conceito, já estudado, de limite de uma sucessão Ep
Recorrendo à definição
e, como vimos, uma sucessão convergente admite um único limite.
de limite segundo Heine,
Com efeito, consideremos uma qualquer sucessão de valores de x a tender para a, por prova que:
valores do domínio de f x1, X»2, ..., Xp, «=. a) lim fc) = 4
O limite de f(x,), quando x, tende para a, se existir, é único, como já sabemos. b) lim flx)= +00
Então, o limite da função, quando x tende para a, que pela definição de limite segundo
Heine é igual a lim f(x,), também é único.
Representa-se por lim fx) = b e diz-se que “fx) tende para b quando x tende para a”.
x—>a
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a €lR, +00 (ou 0) designa-se
por limite de fx) quando x tende para a, quando a for um ponto aderente do domínio
de fe para toda a sucessão (x,) de elementos de D; convergente para a, lim fx,) = +%0
(ou lim fx,) = —>e, respetivamente).
Exemplo
O limite referido na definição anterior, se existir, é único. Seja D;= 1-1, 2] U (3).
Só faz sentido escrever lim fx)
seaelA,2]U(B). 17
1. Para se poder “falar” em lim fx) , tem, , antes de mais, , que fazer sentido escrever a
x>a y
x > a, isto é, tem de existir pelo menos uma sucessão que tenha todos os seus 3) = lim fog poem .
termos no domínio de f e que tenda para a (nestes casos, diz-se que a é um ponto route 7 7
VA 3-—+—»,3a
aderente do domínio de f). o
O mio
2. Ao considerarmos lim f(x), não exigimos que a pertença ao domínio de f.
*x>a
3. Se a é um ponto do domínio de f, se existe algum £ > O tal que ja — £g, a + el mn Dy= (a) Observação
e se uma sucessão (x,) de elementos de D; converge para a, então, para n suficien- Um ponto a do domínio de f
nas condições enunciadas na
temente grande, tem-se x, = a, de onde se conclui que a sucessão (fx,)) também é nota 3, diz-se um ponto
constante e fx) = fa). Logo, lim fx) = fa). isolado.
4. Resulta da definição que, se lim fx) = b, então, dada uma sucessão (x,) de ele-
mentos pertencentes a D;e que tenda para a, verifica-se que lim f(x,) = b.
19
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
FRVRIL 13
FRVRI1 14
2.3. Limites laterais
Sejam A e B conjuntos,
f. A — B uma função Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a elR, o número real b
elca. designa-se por:
Chama-se restrição de f
a Cà função fl: C— B,
* limite de f(x) quando x tende para a por valores inferiores a a ou limite de f(x)
tal que Vx EC, f|dx) = fu). à esquerda de a, quando b = lim f|; «., aj(x), e representa-se por lim f(x) = b.
xa
Diz-se que “fx) tende para b quando x tende para a por valores inferiores a a”.
e limite de f(x) quando x tende para a por valores superiores a a ou limite de f(x)
à direita de a, quando b = lim fl, «coj(X), e representa-se por lim fx) = b.
xa x
— a*
Exemplo
Diz-se que “f(x) tende para b quando x tende para a por valores superiores a a”.
Seja fa função f: IR — R
definida por fix) = é.
A função g: IN — IR, definida
por g(x) = x, é a restrição
Exemplo
da função f ao conjunto dos
números naturais, IN: g = f|n-
Considera a função real de variável real h definida em IR por:
y$
-x-2 sex<l
h(x)=
x+2 sex21
y
4
1 x
»
e lim, h(x) = 3, visto que a qualquer sucessão de valores dex a tender para 1, por valores
x
20
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
FRVRIL 13
FRVRI1 1.4
FRVRIL15
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a elR, +ºº (ou —>0) designa-se
por:
e limite de f(x) quando x tende para a por valores inferiores a a ou limite de Hx)
à esquerda de a, quando lim f|j «e, ajtx) = +ºº (ou lim f|j «e, aj(x) = —20, respetivamente),
e representa-se por lim f(x) = +º0 (ou —>, respetivamente).
xa
Diz-se que “f(x) tende para + (ou —>0, respetivamente) quando x tende para a por
valores inferiores a a”.
e limite de f(x) quando x tende para a por valores superiores a a ou limite de f(x)
à direita de a, quando lim f|ja, +cj(x) = +º0 (ou lim f|ja, +ooj(X) = —20, respetivamente),
e representa-se por lim f(x) = + (ou —c0, respetivamente).
> a!
Diz-se que “fx) tende para + (ou —c0, respetivamente) quando x tende para a por
valores superiores a a”.
Exemplo
MST
E===== ===. a XxX, 2*
O Pau
TT 12 ”
Teorema
Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a aderente ao respetivo PROFESSOR
domínio D;e a & D;, se os limites lim flx) e lim fx) existirem e forem iguais, então
x>a x>a'
Solução
existe o limite lim fx) e, nesse caso, lim fx) = lim fx) = lim f(x).
x>a x>a x>a x>a' 1. lim fx) =3
x-+2
21
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Exemplo
Q Considera a função real de x2—1
Considera a função real de variável real f definida em IRMT) por fx) = e a respetiva
variável real g definida por: x— 1
representação gráfica:
x2-2 sex<3
gl) =
7 sex23
Recorrendo à definição
de limite segundo Heine,
calcula:
a) lim g(x)
x 3
b) lim gx)
1 é um ponto aderente a De 1 € D;.
c) lim gí(x)
x-+3
Verifica-se que lim fu)=2e lim fx) = 2.
Teorema
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a e D;, se os limites lim fx)
x—> a
e lim fx) existirem e forem ambos iguais a fa), então existe o limite lim f(x) e, nesse
x> a! xa
O considera a função real caso, lim f(x) = lim fx) = lim f(x).
x>a x>a x>a!
de variável real definida
por h(x) = J4-x.
22
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
Exemplos
O a x O a x
cagD; cagD;
2 lim fx) 3 lim fx) e lim fx)= lim fo) = lim fx)
x>a x>a x>a x>a x>a'
im dota) A ”
tm do A| >
imo A| ”
O a x O a x O a x
e lim fx)
= fa) e lim fx)
= fla) e lim fx)
= fla) e lim fx)
= fla)
x—>a* x>a x>a x>a!
À lim fx)
*x>5>a
6. 7
y4 f y$
fad---s
lim Ap) = lim fx) +- - 6 Ha) = lim fx) = lim fx) À
sa sa AO: , za 2" 4 ,
P a x V a x
ea e Ds ea e Ds
e x>a
lim fix)
= fla) e| x—>lima! fix)
= fa) |
dim fx) 3 lim fx) e lim fx)= lim fo) = lim fx) = fa)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
(Q Considera a função f
definida por: Dada uma função real de variável real f cujo domínio não é majorado, o número
ERUA, > BR real b designa-se por limite de f(x) quandox tende para mais infinito, quando, para
4 toda a sucessão (x,) de elementos de D,, com limite +00, lim Íx,) = b. Representa-se
Es
“2-1 por lim fx) = b e diz-se que “fx) tende para b quando x tende para mais infinito”.
Recorrendo à definição
x+
Exemplos
1. lim Lo
15+0 Y
Definição
Dada uma função real de variável real f, +00 (ou —c0) designa-se por limite de f(x)
quando x tende para mais infinito, quando, para toda a sucessão (x,) de elementos
de D; com limite +c0, lim flx,) = +ºº (ou lim flx,) = —>0, respetivamente).
Analogamente ao que foi referido na definição anterior, este limite, se existir, é único.
Exemplos
1. lim x2= +00 2. Eslim4% (2x3)
= —oo
1>+m
4
A vi — 2 y
y Hx) = x
i >
O —+ rá
24
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
GY caros
Dada uma função real de variável real f cujo domínio não é minorado, o número
real b designa-se por limite de f(x) quando x tende para menos infinito, quando,
para toda a sucessão (x,) de elementos de D;, com limite —c, lim ftx,) = b. Repre-
senta-se por lim f(x) = b e diz-se que “f(x) tende para b quando x tende para menos
x»
infinito”.
Exemplos
t lim L=0
15-00 Y
2. lim (5 +
x5>-w
Dada uma função real de variável real f, + (ou —c0) designa-se por limite de fx)
quandox tende para menos infinito, quando, para toda a sucessão (x,) de elementos
de D; com limite >, lim f(x,) = +ºº (ou lim fx,) = —>0, respetivamente).
Analogamente ao que foi referido para a definição anterior, o limite referido nesta de-
finição, se existir, é único.
Exemplos
Co
»? fx,) —+ +oo
y$
TA —
OR, os is tos a a foi a 1 a Hx) = x vd
+ iate fx) =
nm
1...
Xp .—
00
+«— OQ = '! =
XxX, > —-oo
..—— o
do o
ITTTO | fix) — —oo
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
O Considera a função 1
definida por:
ER R 1. Recorrendo à definição de limite de uma função segundo Heine, prova que:
xH> 2 - Y 5 1 | 1
o a) lim =—
Recorrendo à definição 2x2 +2 2
de limite segundo Heine, 1
prova que: b) lim [5 +30 =5
a) lim fx) =—1
lim fox
b) tim flo) = 2 E lim
dim (1-2)
TE 5) = =+0
c) lim fc) = —oo
Sugestão de resolução
a) Seja f a função real de variável real definida por fx) = = hs (xn) uma
sucessão qualquer de termos pertencentes a D;tal que x, > 2:
3 lim 3
im fbcm) im (55) lim (0,2
+ 2)
| =— | — E
-— 3 0.
lim (x,2) + lim 2
E
(lim x,)? + 2
— 3 —
22 +72
= 3 =
6
=1
2
Conclui-se, assim, que lim a! .
Í Í 2 2+2 9
b) Seja g a função real de variável real definida por g(x) = 5 + 3 Í z e (xn) uma
sucessão qualquer de termos pertencentes a D, tal que x, — —s:
=5+ lim 1 o
lim x,? — lim 4
(lim x,)) — 4
=5+—1 =
(Co -4
=54d=
—0o
=5+0=
=5
. . . 1
Conclui-se, assim, que lim |5 + = 5.
E tim ( 2)
26
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
E
sucessão qualquer de termos pertencentes a Dy tal que x, > 3 AX <-3, PI
VnelN: +
do À
a) Sabemos que + > 0, isto é, a sucessão (u,) tende para O por valores [59 APRENDE FAZENDO
n Págs. 68, 72, 77,78€e 79
superiores a 0. Por observação do gráfico, quando uma sucessão de objetos Exercícios 1, 2, 13, 27,31,
32,33 e 34
tende para O por valores à sua direita, constatamos que a sucessão das res-
petivas imagens tende para 2. CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Logo, a opção correta é a (B).
Pág. 51
Exercícios 4 e 5
b) Procuramos o termo geral de uma sucessão de objetos (v,) cuja sucessão
de imagens por g tenda para +. Da observação do gráfico, sabemos que PROFESSOR
(v,) terá que tender para O. Soluções
Dado que nº? + 10 > +00; OP so: “250 e 14 2H + 16.
- E n nº
a opção correta é a (C€). In a) Opção (C)
b) Opção (B)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Assim, no que diz respeito às operações com limites, já sabes que, sendo as sucessões
(un) e (vn) e sendo lim u, = h e lim v, = 4, com h, elR, tem-se que:
elim(u,+v)=h+h
e lim (u, vn) = h |
lim k=k
Exemplos
Exemplos
28
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
Exemplos
FRVRIL19
Llim (x«+D)=limx+lim1i=21+1=0
15 x>5 x>5>
DO
Se lim f(x) e lim g(x) são ambos infinitos, mas de sinais contrários, nada se pode (+90) x | = +00, com l elR*.
45 5a na (+00)
x | = co, com lelR-.
afirmar sobre lim (f + g)(x). Estamos perante uma indeterminação do tipo w—0, (09) xe (8:50) = «+00
Mais à frente iremos ver que as estratégias que te permitirão resolver esta situação são (00) X (00) = —0
(-00) x | = oo, com | e R*.
idênticas às utilizadas no levantamento de indeterminações envolvendo sucessões.
(-00) x | = +00, com l ER.
(00) X (00) = +00
co X O Indeterminação
4. Limite do produto
1
<a ro - —= +00
Se lim f(x) e lim g(x) existem e não são um deles zero e outro infinito, então: 0*
xa x—>a
1
lim (fx g)6cd) = lim fx)x lim g(x) o ?
1-0
x-+a x—>a x-+a
Exemplos
so
À lim 5x = lim 5x lim x=5x2=10 o.
X— 1— 1—
— — 00
2. x>-»
lim x2= x>-w
lim (exx)= x>-w
lim xx x>-w
lim x = (00) x (-00) = +00 E
= . .
= Indeterminação
o Indeterminação
Se lim fx) e lim g(x) são um deles zero e o outro infinito, nada se pode afirmar sobre
xa IT
Mais à frente iremos ver estratégias que te permitirão resolver esta situação.
.. . QQ Considera a função f
5. Limite do quociente definida em RV)
Se lim fx) e lim g(x) existem, e se os dois limites não são ambos zero ou ambos infinito, por fx) = 5x 4 — 14 .
xa x>5>a
então: é
a) Determina lim fc)
lim (2x — 3) a
1 lim 2*=3 => = PROFESSOR
152 x +41 lim (xr + 1) 3 0
+ Soluções
» dim2 no
a) oo; +00
2. lim L=D2º2 =2>=0
5-0» Y lim x —% o b) Não existe.
29
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
3 FRVRI119
Se lim fu) e lim gix) são ambos zero ou são ambos infinito, nada se pode afirmar sobre
lim (5) (x). Estamos perante uma indeterminação do tipo pi ou E e, mais uma vez,
x—>a
5
iremos ver, mais à frente, estratégias que te permitirão resolver estas situações.
6. Limite da potência
(+00)"= +00, com r e O*. Se existe lim f(x), então:
x—>a
(-00)]] = +00, se r EIN é par.
(-00)" = —oo, se r E IN é ímpar. e lim [fx)]"
x—>a
= (1), relN;
e lim [fx)]" = (14), sendo re O* e fx) > 0, para todo o x e D;
x—>a
OQ considera as funções fe g z lim [fx)]" = (14), sendo re O e f(x) > 0, para todo o x e D;.
representadas graficamente
por:
Exemplos
=22 3x22+4=8-12+4=0
3. lim 3x =3/ lim x=3500=-00
x -ao N x5>-w
4. lim (2-1)
mu!
2= lim |
|
lim Í A =
«> le ot V$2-1 NV uim 2-1 VO
o) lim (5 Jos
x-+4 g
++ |= +oo, com l ElR. (+00) x | = +00, com / EIR+. M = +00
d) lim (fo)?
+00 + (+00) = +00 (+00) x | = —oo, com / ElR”. 0+
—c + [= -oo, com lelR.
e) lim, 3e(x)
—00 + (—00) = —00
(+00) X (+00) = +00 1 = —00
0-
o
(-00) x | = +00, com /EIR.
PROFESSOR
(-00) x (00) = +00 9.0
Soluções
o
ME FRVRIL IO
Sejam fe g duas funções tais que se lim fx) =| e lim gx)=b, comh,beRea OQ Considera as funções reais
x—>a x—>a
de variável real definidas
é um ponto finito (ponto aderente do respetivo domínio) ou infinito, então:
por fx) = F41 e
e lim (f+g)o)=h+h
x-—>a
2
go)="-—.
e lim (fx g)lx) = 1, |,
a) Determina lim fix) e
x-—>a
e lim Buu
x + Hx)
e lim [Hx)]"= (4), relN
x-—sa
O Determina, se existir, cada
e lim [Áx)]” = (1,7, sendo re Ot e fx) >0, para todo o xe D;. um dos seguintes limites.
x-—>a
x>a x>a
Do d) lim +
L Degxo, x-+0 /— x
o O
LE
X
e) lim
x —> + x
1. lim Sent — 0, pois-1 <senx<1, YxeRe lim 1 a) -10 b) +00 Cc) +00
s>+0 0X x — +00 x do e)0 9210
21.0
2. lim CX= 0, pois-1 <cosx<1,VYxelRe lim 5-0.
x x2 x O
31
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
A função composta de g »?
com f é a função
gºf Doos— IR tal que
Desf= tee D; fix) ED, e
Vxe Daofr (g o fx) — gtfuc)).
Cf »
gof O 7 x
Demonstração
Seja (xn) uma sucessão de pontos de D,o; tal que lim x, = a. Então, lim ftx,) = b e, por-
. K
O Calcula lim te( =) tanto, lim g(fx,)) = c. Como isto acontece para qualquer sucessão de pontos de D,of que
recorrendo a uma tende para a, então lim (gof)(x) = c.
mudança de variável.
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano Exercício resolvido
Sugestão de resolução
J
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
Exemplo
lim E
so 2
xs]
Dim
(O x 00)
=
MD
lim 2420030 Cálculo auxiliar
a
1 0 0 1
o
0 ho 111
lim 2(x
— 1x2 + x + 1) PROFESSOR
= 1 =R
1 (= W+3) or apo
2+2x-3=0 Soluções
2
= lim Zu tx+ 1) 2+/22-4x1x(3) 24.
x51 x+3 X= 2
as
2x3 eo x=1vx=-3
2
b) — J
4
c)-
d) -o
-3 e) Não existe.
2
9) 3
1
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
d) lim be)
im (5 Í — - ] = im ( Í — º )=
151 —-3x+2 xº-4x+3 51x 1x2) (x 1)x-—3)
o m( x-3 o 2(x— 2) ) =
151 Aoc — Dx 2x — 3) (e 1x — 3) — 2)
= lim x-3-2x+4 = lim —x+1
et tr T)a-2)
2" (0-1)
x-3) 2-3)
o
0
—x — 1) =
li ne
— =
1
lim
51 (x— Dx-2)Mx—3) 3)
2151 (x—-2)x— 2
Exemplo
PROFESSOR Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (+00 — 00). Colocando em evidência
Soluções o termo de maior grau, estratégia esta que já estudaste no levantamento de indetermi-
25. nações que envolviam sucessões, vem que:
a)0 (+00 — 00)
b) -o
lim 23+42-x+7) = lim [ef 55 +55) |
26. x + 1 +0 2% Do 2d
a) 6
=limizeli+s22 1470
1/7
b) +00 tim | e 55 +55)|
Cox limlim(1452-545)
lim Qe)x
Cc) -oo
d) Não existe.
= lim -
142.14 /)- . 2 1 7
=(+0)x(1+0-0+0)=+0%
34
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
a x
1+ 2 - 3
= lim Lx lim rx =
rose Êo sos 5
xº O Determina, se existir, cada
um dos seguintes limites.
A ,1+0+0 9,14-0
+00 1-0 4x
W$+1
a) lim É
7x + 1
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo ) mas, se efetuarmos a divisão
lim
3 (o)
20+1 Sim SAD qm 210430
152» 2 15 2(00+1) 152 403+72
7x + 1
-. 214 (1 + ta]
3
x—> — 2 o
Axê [ + 5) PROFESSOR
1 +. Solug
27.
= lim 21 x lim A
Xx—> X Xx— —% 2 a) -8
1+ AO b)2
Cc) +00
3 d)0
= lim 21xx |
>» 4 1 14
2 2
2
ae
43 D)
(—00) x 1+0 = —00 c)1
1+0 q
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Exemplo
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (0 x 00) mas, se efetuarmos a multi-
plicação indicada, este caso reduz-se à indeterminação do tipo (E)
Do
(O x 00)
2 (+1 = lim 2% +72
-<LT2
| Lx
2 ss [75 — 5x? be ) es us 7x> — 5x?
2x5 ( + 5]
2xº
. 5 Zé
= lim 2” lim ——— =
x> +00 7x x > +00 5x2
Exemplos
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (0) Esta indeterminação levanta-se
Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo (+00 — co). Esta indeterminação
levanta-se se multiplicarmos e dividirmos a expressão dada por (x2 + 1 —x), ou seja,
a expressão conjugada de ((x2 + 1 + x).
m
Jim (L2+ 1 (ie) +) lim tm MEIATE Mi)
= lim —
A 2+1-x
— lim x + 1-2)
“2 2+1-x
= lim Í =
“2 t2+1-x
= “0
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
a) lim ((2x+3 -Jx—1) Este limite enquadra-se numa indeterminação do tipo ) Esta indeterminação levanta-se
b) lim (eta dr
ge
os 3x + 2 se multiplicarmos o numerador e o denominador por (Jx — 3).
. 2x — 1
c) lim x +=
3 + 2
(2) o
. —3
P lim *
o *—9 = lim O X=3
g) lim 2*=2
x 1 poi o 1
2 (e 3de—3)
h) lim — Etr = bm = -
DO fir+2- (743 *—3
i) lim To o
x->0 x— x 0*
3. Colocar em evidência
=|], vYxeR
(KP =x vxeR Como calcular lim (x — Je)?
b) O
c)2 = (+) x (1 nr
d)-2 +90
e)1
go o
3/2 =+"
DO
)
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
(=) | x? ( as4.5
+) a) lim b—3|
1+3' x—
lim 2 -4x+5 = lim , rox —
x XxX x — —0 X o 2]
b) lim 3
— X
| 4.5 mm 3
xx /1- += Slim 9
N x x | 4 5
= lim =liml-/1-2+>]= .
£) lim
|x|—3
9d
x -% X x —+ —% V X x2
x sex>20
IX] = -—xº sex<0
1
== (" x+1 sex- 120 x— 1 sex>1
sex-1<0 -—x+1 sex<1
PROFESSOR
lim = 1
= tim =*1 =
| (6) im =D(x— 1) qm =
o 157 c) Não existe.
157 yº-x 151 p2-x 5T x(x— 1) x d)-9
e)
D -
Dado que lim bs tim be 1] conclui-se que não existe lim be
15 1º x — x 151 — X 151 x - x
39
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
E Animação
“Resolução do exercício 33”
1. Considera a função f definida por fix) =dé . Determina, se existirem, os seguintes
limites.
É) Calcula os seguintes
limites, começando por a) lim fx)
>+
identificar, caso exista,
o tipo de indeterminação. b) lim fx)
a to |[5x— 2] x—>
a) ( ) lim E
c) lim fu)
x50
b) (lim AH
o (20 -5x+2
(*) grau de dificuldade elevado
c) lim fix)
Uma vez que lim fx) = lim fx), conclui-se que não existe lim fx).
x> 0" x>0 x50
PROFESSOR
be sex > 1
x— 1
(*) Os graus de dificuldade
elevados correspondem a 2. Considera a função h definida por h(x) = + 4 sex=1.
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos *—1 sex< 1
x—1
alunos.
Soluções Determina, se existirem, os seguintes limites.
32.
a) +00
a) lim h(x)
>+
b) O
33. b) x>-w
lim h(x)
a)0
b) —o c) 151
lim h(x)
c) Não existe.
40
UNIDADE 2 Limites segundo Heine de funções reais de variável real
Sugestão de resolução
= lim ea o
(y +1)
este ([e
= lim o x=1o A
+ q 1(Vx+1)
= lim Í
x +00 Ra
-1 “0
+00
Pre 1(e+1)
= lim Lo.
«51 kx+1
54” APRENDE FAZENDO
Págs. 70, 71, 77, 79,80 e
85
Exercícios 6, 7,9, 11,12,
28, 35, 36, 37, 38, 39,40,
55 e 56
Cálculo auxiliar
& CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
(2) 1 1111 Pág. 52
= tim 4 Do +x+x+
1) [11 1 1/0=R Exercícios 6, 7,8 e 9
151 x-— 1
“A
LIST AT De a E ge Dto
DN IDADES
Continuidade de funções
3 cover 29 O conceito de função contínua, que vamos agora estudar, é muito utilizado para expri-
12.
mir o facto de pequenas oscilações de uma certa grandeza darem origem a pequenas
ED Considera as
representações gráficas 3.1. Função contínua num ponto e num subconjunto
das funções reais de . ss
Variável real fg, hi je, do respetivo domínio
em que D;= IRiía) e as
restantes funções têm
Acabámos de estudar a definição de limite de uma função real de variável real f num
domínio IR. ponto a do respetivo domínio.
” , Vimos também que, decorre da definição que, para a e D,, se lim f(x) existir, então é
igual a f(a).
Y
o
y+ A i
I
Cc.
Seja f uma função real de variável real e seja a um ponto do respetivo domínio.
ST To x o
Diz-se que f é contínua em a quando lim fix) existe.
y? A
bl Ji
. e lim fx) = lim fx) e lim fx) = fla) e lim fx) = lim fix) = fla)
PROFESSOR
a lim, flx) = fla)
Soluções . - . . .
aa e lim f(x) não existe. e x>a
lim f(x) não existe. e x->a
lim fix) existe.
o x>a
af gej
b)ge; f não é contínua em a. f não é contínua em a. f é contínua em a.
42
UNIDADE 3 Continuidade de funções
FRVRIL 2.3
FRVRI1 2.4
1. Se um ponto não pertencer ao domínio de uma função, não faz sentido falar
em continuidade da função nesse ponto. O Determina o valor de k de
modo que a função f real
2. Como já vimos atrás, se a é um ponto isolado do domínio de f, lim f(x) = fla), de variável real definida por
ou seja, a função é contínua nesse ponto. 1x sex =l
fo)=4 x-1
5k sex=1
3. Uma função que não é contínua num ponto do seu domínio diz-se descontínua
seja contínua em x = 1.
nesse ponto.
emx=3.
2 +3sex<-l
Teorema bg) =4 * ex,
Seja f uma função real de variável real de domínio D,, contínua em a e D, e fla) = O ras sex>-—
(respetivamente, fa) > O ou fa)<0), existe uma vizinhança V de a tal que f não se emx=-.
anula (respetivamente, f é positiva ou f é negativa) em Vn Dy;.
Repara que o teorema afirma que, se f é contínua em a e se f(a) > O (ou fa) < 0), podemos
sempre escolher uma vizinhança de a, de tal forma que as imagens de todos os pontos
dessa vizinhança sejam positivas (ou negativas).
PROFESSOR
Soluções
2
35.k=—
36.
a) f é contínua em x = 3.
b) g não é contínua em x = 1.
43
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
—4 se
x =1
3x — k sex>-1
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
emx=1.
Sugestão de resolução
A sex=0
b) gt)= 4 | , Para que f seja contínua em x = —1 terá que se verificar lim fo) = 1):
1 sex=0 efA)=3x(1)-k=-3-k
emx=0. * lim fo)= lim (3x—k) =-3 —k
o
xo
X-8
ama=|s 5
sex >2
, e lim fo) = lim so lim 302=D— qm 30-Da+D.
151 x+1 1510 x+1 251 x+ 1
|x—-3| sex<2
= lim (Q(x-1)=3x(-2)=-6
«5
emx=2.
Assim, —3 — k = —6, logo k = 3.
Sugestão de resolução
Para que g seja contínua em x = -3, terá que se verificar lim gl) = g(-3):
o
1
º
|
Rg gua)
= lim
153
E 2+5x+6
+
x +3x
É=2. |
En
(e + 3)(x + 2) - |
x(x + 3) Rad
o X+2
XxX
-
Cálculo auxiliar
Pisrt6=00 x=="É = ixo —3 3
&Sx=-3 v x=-2
lim Ltx+12
lim gij= x>-3
e 153º 3x +9
oO qm C++4)
153" 3(x + 3)
qm x+4
5-3" 3
44
UNIDADE 3 Continuidade de funções
b) fx g é uma função
As continua em x = 0.
Consequencias *
Repara que toda a função polinomial resulta de operações entre funções contínuas
de domínio IR (potências, multiplicações e adições).
O Dá um exemplo de uma
Exemplo função racional contínua
em IR.
A função fix) = o 2 + 45 é contínua.
Repara que toda a função racional resulta do quociente entre funções polinomiais
e, portanto, contínuas.
Exemplo
2
A função g(x) cre
= A é contínua.
Como sabes, uma função diz-se contínua quando é contínua em todos os pontos
senx
do seu domínio. Neste caso, dizer que g é contínua é o mesmo que dizer que g é contínua fl) = tgr = cosx
e
em RMT). Dj=treRix= + ka, keZ)
45
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
FRVRI1 210
FRVRI1 2 Sejam fe g duas funções reais de variável real e a ED,o f.
D,
Q Estuda a continuidade
das seguintes funções
no seu domínio.
Repara que esta propriedade resulta diretamente da propriedade de limites (limite
$+2x-3 sexzl
da função composta) já conhecida:
a) fx) =<
[+72 sex<1
Sejam fe g duas funções reais de variável real e a um ponto aderente a D,
Se lim fx)=beRe lim gx) =celR, então lim (g o f(x) = c.
x—>a
=— sex<0
X
Como, neste caso, a € D, of, existir cada um dos limites anteriores é o mesmo que dizer
b) gt) =+4 + sex=0
que se lim f(x) = fla) e lim, g(x) = g(fta)), então lim ((g o f(x) = g(fta)).
P+r Q x—>a
P+30 4d EH?
Ou seja, g ofé contínua em a.
Exemplos
1.A função fx) = x? — 5x + 3 é contínua, por se tratar da composta da função raiz quadrada
x +» Jx com a função polinomial x > x3 — 5x + 3.
3
2. A função g(x) = 5) é contínua, por se tratar da composta da função quadrática
PROFESSOR x +
2 — 5x
x +» x? com a função racional x +»
Soluções 2x + 1
40.
a) f é contínua em R. 3. A função g(x) = cos(sen(x)) é contínua, por se tratar da composta da função cosseno com
b)g é contínua em RM0).
a função seno.
46
UNIDADE 3 Continuidade de funções
O definida
Mostra quepora função
Considera a função h, de domínio IR, definida por: senxsen—
1 sex = 0
fx) =
bx2+4-x sex>0 0 sex=0
e No intervalo 10, +c[, a função é contínua, por se tratar da diferença entre O Para um certo número real à
duas funções contínuas: uma que é a composta da função raiz quadrada e para um certo número
com uma função polinomial (x > x? + 4) e outra que é uma função afim rea Dé contínua em fia
função f definida por:
(x + 26).
a sex<0
. me ” “ . h ) — YJx o 2 o
e No intervalo |-c0, O[, a função é contínua, por se tratar do quociente de duas =| 04 S0<x<4
funções contínuas: a função polinomial x +» xº — 7x2 + 6x e a função afim b sex>4
x +» 3x, que não se anula no intervalo considerado.
Determina a e b.
. . . 10 sex>5
Concluímos, assim, que a função h é contínua em IR.
3.a-,eb=4
Au
47
LIST AT De a E ge Dto
UNIDADE 4
Assíntotas ao gráfico de uma função
x+1 »f |:
2. g(x) = 12% D, = IRM-, :
lim + jm +10. |
24] -x20 2541-501 +) 5 a
Nos exemplos ao lado,
vimos gráficos de funções x>5> 1 — XxX 2 !
que admitem assíntotas A reta de equação x = —1 não é uma assíntota vertical ao gráfico de g.
verticais. Existem também
. x+1 2
funções cujo gráfico não
or T-2 0
| =" = -—0
1 >. A |
1 El) =tgx
Solução
44. Opção (C)
48
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função
Seja fa função de domínio [0, 21 ]2, +] definida por fix) = Ea . Estuda f quanto
à existência de assintotas verticais ao seu gráfico. “o
Sugestão de resolução
Tem-se:
e lim Jx E
2" x—-2 O
z lim x Po
22 x—-2 O
PROFESSOR
45.
Concluímos, assim, que apenas a reta de equação x = 2 é uma assintota vertical a)x=-3
ao gráfico de f. bx=1lex=-
c) Não tem.
49
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
ME FRVRI1 32
Assíntotas não verticais
Exemplos
1 vA 2 vA 3 vA
8 Simulador
GeoGebra:"Assintotas não verticais” : hs
| 6 me)” . No 2
O x” O . x” Of. 7 x
O Seja f uma função definida
em IR*. A reta de equação
y=x-— 1 é uma assíntota
ao gráfico de f.
Qual das afirmações
é verdadeira? Observa que, quando x > + ou x > —>e, os gráficos das funções acima tendem a “con-
(A) lim [Ax) + x-1]=0
x += fundir-se” com as retas representadas a tracejado (que podem ser horizontais ou oblíquas).
(B) lim [flx)-x+1]=0
++
(A) +00 e a reta de equação y = b é uma assíntota horizontal ao gráfico de uma função f,
(B) —o quandox > -o, seesóse lim (fx) - b) = 0, isto é, lim fx) = b.
(C) O
1
(D) >
m=0ebelR
y=b
mebelR Assíntota horizontal
y=mx+b
Assíntota não vertical me0ebelR
> y=mx+b
Assíntota oblíqua
PROFESSOR
Soluções Quando x > +ºº (ou x — —20), apenas pode ocorrer uma das seguintes possibilidades:
46. Opção (B) o gráfico tem uma assiíntota horizontal ou o gráfico tem uma assíntota oblíqua ou
47. Opção (D) o gráfico não tem assíntota.
50
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função
Sugestão de resolução
Logo, por definição de assíntota não vertical, concluímos que a reta de equa-
ção y = —2x + 3 é uma assintota não vertical ao gráfico de h.
3x +11
2. Considera a função f, de domínio IR1(4], definida por f(x) = Q Determina, caso existam,
2x-
8 as assíntotas ao gráfico
Estuda a função f quanto à existência de assintotas ao seu gráfico paralelas das funções definidas
aos eixos coordenados e, caso existam, escreve as suas equações. por cada uma das
expressões seguintes.
—1
Sugestão de resolução a) fix) = a ,
Assíntotas verticais 1
dg =011
A função f é contínua, por se tratar de uma função racional. Portanto, só a reta
de equação x = 4 é candidata a assíntota vertical ao gráfico de f. 4x +3
Sh =
Tem-se:
Caderno de Apoio às Metas
e lim 3x+1 13 o Curriculares, 11º ano
54º )x—8 Ot
o lim 3x + 1 “Boo
1>4 )x—-8 O
Assiíntotas horizontais
Uma vez que o domínio de f não é majorado nem minorado, vamos estudar
o comportamento do gráfico da função quando x > + e quando x — —o0.
Tem-se:
2x1 ———
x (=:
51
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Sugestão de resolução
>-—1
2x + 1|=
2x+1 se 2x+1>0 =
[tl se x2=5
—2x—1 se 2x+1<0 | 54.1 mm uso
2
2x + 1 1
se x2-—
x +2 2
Logo, fix) =
2x — 1
cs se wc) A sexm
x+2 2
Assíntotas verticais
A função f é contínua, por se tratar do quociente de duas funções contínuas.
Portanto, só a reta de equação x = —2 é candidata a assintota vertical ao gráfico
def.
Tem-se:
Assintotas horizontais
Uma vez que o domínio de f não é majorado nem minorado, vamos estudar
o comportamento do gráfico da função quando x > + e quando x > —oo.
Tem-se:
52
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função
Propriedade
Dada uma função real de variável real f, se a reta de equação y = mx + b é uma
assintota ao gráfico de f, quando x — +ºº (respetivamente, x — —>º), então dim fx =m,
(respetivamente, lim ii =m).
lim [txy)-mx-b|=0
x>+
e r5+0
lim |Mom do Sabe-se que a reta
X x XxX de equaçãoy = 2x + 4
é uma assíntota ao seu
(A) O
o lim É m-0=0
x5+0 X
(B) 6
(C) 8
o lim lt)-mx-b]
= 0
x +%
eo lim (t)-my)-b=0
x > +00
PROFESSOR
o lim (fo)-mxy)=b
x +%
Solução
Para determinares as assíntotas não verticais ao gráfico de uma função, podes seguir
os seguintes passos:
1º passo: Tem em atenção o domínio da função, isto é, observa se o domínio contém
"
pelo menos um intervalo do tipo Ja, +%[ ou |-co, al, ou seja, se o domínio
não é majorado ou não é minorado.
2º passo: Se fizer sentido x > +, calcula m = lim fa :
x
Se belR, então
y=mx+b
+ | é uma assíntota
não vertical
ao gráfico de f.
Se m €lR, calcula
3º passo: Se fizer sentido x > —sº, aplica o raciocínio do passo anterior com x > —s.
uma reta de declive m que seja assintota ao gráfico de fem +ºº (respetivamente em —2º).
Vejamos o seguinte exemplo:
Seja f a função real de variável real definida por f(x) = x + Jx.
Como o domínio de f é [0, +], vamos procurar uma assíntota não vertical para x — +00.
em= s5>+0
lim Y9 = x lim
— +00
LtA
x
= x lim
—> +00
( +38 lim ( +=
x + p
+41
+00
-1+0-1
15
Como o valor obtido não é um número real, concluímos que o gráfico de f não admite
assíntota não vertical.
Sugestão de resolução
a) fix) = ZW +x
XxX —
D;=ixelR:x—-1=0)=IRMT)
51) Determina, caso existam,
Assintotas verticais as assíntotas ao gráfico
das funções definidas por
A função f é contínua, por se tratar de uma função racional. Portanto, só cada uma das expressões
a reta de equação x = 1 é candidata a assíntota vertical ao gráfico de f. seguintes.
—. 3x+6
e lim 22+x 3 o DO) = 477
s51" Yt— 0+
no Dé+x
elimZPtX
3 o dg = 041
x51 x-— 1 O-
o 2(1 +]
lim 2x + x lim 2x)
> +0 x - x x — + Y +)
145
= s>+0
lim Zé
y2
x lim
x>+0 1 NM
Ex
-2x1 1 =2
X
PROFESSOR
x 51.
ax=-2ey=0
Concluímos, assim, que a reta de equação y = 2x + 3 é uma assíntota oblíqua
b) y = 2x
ao gráfico de f quando x > +00. c)x=-l;x=ley=2
dx=-3ey=2x-6
Observa que, quando x > —», os cálculos são idênticos e, portanto, também
ejx=-1;y=3ey=-3
se obtém a mesma reta.
(continua)
Dy=2xey=-2x
g)x=5,y=x+5ey=-x-5
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
(continuação)
Sugestão de resolução
b) gl) = (22+1
=(xeld:2x2+1>0)=
“o 4
Condição universal em R
Assintotas verticais
|x] y? + x y? +
=lim —- e =|lm————
x +% X esto
ME
= lim LR
= lim -
£-- XY x>-m X 1x5 -m 15
Sugestão de resolução
A (2x2 +1-/2x
jim 22 +12 (2) o 2Mt+1-28 +
e D2+1-/2x 2º D2+1-/2x
= lim l =1=0
ee Desk+90
A reta de equação y = —/2x é uma assíntota oblíqua ao gráfico de f quando
X—>S —00,
x? sex
>1
c) h(x) = 1
sex<1
si
Dp =IR
Assintotas verticais
b= x—>lim (Ag)
= my) = x—>lim (A) -0)= x>-%lim A
y —
=1DO =0
Concluímos, assim, que a reta de equação y = O é uma assíntota horizontal
ao gráfico de h quando x > —s.. (continua)
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
(continuação)
(9 grau de dificuldade elevado 2. (*) Acerca de uma função f real de variável real, sabe-se que é contínua no seu
domínio e que:
e D=RH-2,1)
e lim fx)=-o e lim fb) = lim fl)
x>-2
e lim fx)=1
JE —) —tD
. e lim (flx)-2x)=1
Q De uma função g, 1 +
de domínio |-co, —1[, Identifica as assíntotas ao gráfico de f.
sabe-se que é contínua no |
o Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
no seu domínio e que:
* Jim, g() ==
e lim a — Sugestão
de resolução
x —+ -m X
a lim fix) = lim fx) e, como 3 E D,, então lim fc) = (3) ElR, logox = 1 não
EA APRENDE FAZENDO Assim, concluímos que a reta de equação x = -2 é a única assíntota vertical
Págs. 72, 73, 74, 75, 76, ao gráfico de f.
81, 83, 84 e 85
Exercícios 15, 17, 18, 20,
21, 22, 23, 24, 25, 26, 43, Assintotas não verticais
46, 48, 49,51,52,53€57
e lim fx) =1
4 CADERNO DE Exercícios +
E TESTES Logo, a reta de equação y = 1 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f
Págs. 54 e 58 quando x > —oº.
Exercícios 14, 15 e 28
5 E Ê
lim (fo) o -20)—1=0
o
dim, (fo) — 20) = 1.
a o —
PROFESSOR
li
o Rasa -2x-1)=0
(*) Os graus de dificuldade (fo) — 2x — 1)
elevados correspondem a o lim foy-(2x+1)=0
desempenhos que não serão 15+%
exigíveis à totalidade dos
alunos. Logo, a reta de equação y = 2x + 1 é uma assíntota oblíqua ao gráfico de f
Solução quando x > +00.
92.x=-1ey=4x+2
AJ
58
UNIDADE 4 Assintotas ao gráfico de uma função
bf
—x| € —x, pertencem a |), +0[e xy <wy SS 1 > & Í < Í & Í >
=X — XX
O x
* Assíntota vertical: a reta de equação x = O é a única assíntota vertical ao gráfico de f. f
* contração vertical de
coeficientebse0O <b<1.
O gráfico da função
15+0 XY +00 5-0 X —DO
x +5 —flx) obtém-se a partir
do gráfico da função f
e Representação gráfica: o gráfico de f designa-se por hipérbole. segundo uma reflexão
Ao
em relação ao eixo Ox:
No
>
x
+
O gráfico da função
Como sabes do ano anterior, quando estudaste transformações do gráfico de uma função, x +> a + fix) obtém-se a
partir do gráfico da função f
os gráficos das funções da família g(x) = a + , com a, b, c ElR obtêm-se a partir do
x—c segundo uma translação
gráfico da função f(x) = 1 segundo: vertical associada ao vetor
x (O, a):
* uma translação horizontal associada ao vetor (c, 0);
59
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
>
a
que...
“e
de
o
ty
m
!
eo
my
O
y y
D | d
R Q
D=dx0QO+R
Existem funções racionais definidas por expressões que se podem transformar em
expressões do tipo a + b , coma, b, celR.
D R x—c
Logo, 7=0+.
Exemplo
Efetuando a divisão inteira, Observando a divisão efetuada na margem, vem que 6x8 3, 20 4
temos: 2x +4 2x +4
Cálculo auxiliar
2x + 4 2(x + 2) x+2 2x +4 x+2
=3
pio
Em geral:
bx — 8 | 2x +4
-bx—- 12 3
Toda a função racional f definida por fix) = to , coma, b, delRecelRMO)
—-20 cx
pode ser escrita na forma 2 + . Logo:
x+—d
c
e a reta de equação x = — 4 é uma assíntota vertical ao gráfico de f;
Cc
Sugestão de resolução
Logo:
13
3013 30.13 /3 13 3,2
W=tx-8 * 2'm-82'2%k-4) 2'r.4
A reta de equação x = 4 é uma assintota vertical ao gráfico de f e a reta
- o 3 L L ” Le
de equação y = 5 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f quando x > +00 GO gráfico seguinte
e quando x — —o. representa uma função
racional f do tipo
fx) =a+ b .
Xx—C
: "j
=. a
O,
/7
af = eee oro
2º é —H o ”
| Asa
É
Sabe-se que a retas y = 2 ex = 1 são assíntotas ao gráfico e que este interseta Determina os valores de a,
o eixo Oy no ponto A(O, —3). pes
Determina:
a) os valores de a, be c; PROFESSOR
b) as coordenadas do
po ponto B. Solução
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
(continua) 53.a=2,b=-4ec=1
61
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
(continuação)
Sugestão de resolução
Logo:
b-a
fy-2+ ba é as bra a, 2
2 2x+2 2 2x+2 2 x+41
Uma vez que o ponto A(0, —3) pertence ao gráfico de f, vem que:
2) AULA DIGITAL
b)O ponto B é a interseção do gráfico de f com o eixo Ox. Logo, a abcissa
E Apresentação .
“Assintotas ao gráfico de uma função” de Bé o zero de f.
E Teste interativo
“Assintotas ao gráfico de uma função” o
2x +72
4” APRENDE FAZENDO S4%-6=0
4 2x+2x0
Págs. 69, 70,71,73,82e 3
83 Sx=> A xa
Exercícios 4, 8, 10, 16, 19, 2
44, 45 e 47 3
Equações fracionárias
Inequações fracionárias
Método para resolver uma inequação fracionária
IN A IV MV
2º passo: Estuda o sinal da fração Alx) , recorrendo, por exemplo, a um quadro de sinais.
IVMM
3º passo: Apresenta sob a forma de condição os valores de x que satisfazem a inequação Alx)
(e)
IA A
4º passo: Apresenta o conjunto-solução.
Dados um conjunto A c IR e um ponto a €elR, a designa-se por ponto aderente de A quando existe
uma sucessão (x,) de elementos de A tal que lim x, = a.
Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a €elR, o número real b designa-se por
limite de f(x) quando x tende para a, quando a for um ponto aderente do domínio de f, e para toda
a sucessão (x,) de elementos de D; convergente para a, lim ftx,) = b.
Notas
1. Representa-se por lim fx) = b e diz-se que “f.x) tende para b quando x tende para a”.
x—>a
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a elR, representa-se por:
e lim fx) o limite de fx) quando x tende para a por valores inferiores a a ou limite de f(x)
<5 a
à esquerda de a;
e lim fx) o limite de fx) quando x tende para a por valores superiores a a ou limite de f(x)
x—>a!
a direita de a.
Limites
Dada uma função real de variável real f e dado um ponto a aderente ao respetivo domínio D,:
eseagD,eseos limites lim fx) e lim fx) existirem e forem iguais, então existe o limite
xa x> a!
lim fx) e, nesse caso, lim fx) = lim fx) = lim fx);
x>a x>a x>a x>a'
eseaeDpeseos limites lim fx) e lim fx) existirem e forem ambos iguais a fa), então existe
x>a x>a'
o limite lim f(x) e, nesse caso, lim fx) = lim fx) = lim fo).
x>a x>a x>a x—> a!
elimx=a
x—>a
Sejam fe g duas funções tais que se lim fx) = e lim g(x) = 1, com h, |, elR e a é um ponto
x—+a x—>a
e lim [Áx)]" = (14), sendo reO* e f(x) >0, para todo o x e D;.
x—>a
Todas as propriedades acima enunciadas são suscetíveis de serem alargadas ao caso de lim f(x)
x—>a
. . .. . . me . o
e lim g(x) serem infinitos, exceto se conduzirem a situações do tipo o — 00, —., & e 0x 0.
x—>a So
Operações com limites infinitos em notação simbólica
Produto de uma função limitada por uma função com limite nulo
Sejam f e g duas funções reais de variável real e a um ponto aderente a D,of. Se lim fo) = b elR
e lim gl) = celR, então lim (gof)(x) = c.
x—>a
Indeterminações
3. Continuidade de funções
Seja f uma função real de variável real e seja a um ponto do respetivo domínio. Diz-se que:
* fé contínua em a quando lim fix) existe.
e fé contínua no conjunto A € D; quando f é contínua em todos os pontos de A.
e fé contínua quando f é contínua em todos os pontos de D;.
Dados um referencial cartesiano, uma função real de variável real fe um ponto a elR, a reta
de equação x = a designa-se por assíntota vertical ao gráfico de f, quando pelo menos um
dos limites laterais de f no ponto a for infinito.
Método para determinar assíntotas verticais
1º passo: Determina os pontos a tais que a reta de equação x = a é candidata a assíntota vertical
ao gráfico de f:
e a e Ds; mas é um ponto de descontinuidade de f;
e a € D;, mas é um ponto aderente do domínio (por exemplo: IRa], |-c, al, la, +,
la, ...l, 1..., al).
2º passo: Calcula lim fx) e/ou lim fx).
xa 1x>a
3º passo: Se algum dos limites calculados anteriormente é +º0 ou —>, conclui que a reta de equa-
ção x = a é uma assíntota vertical ao gráfico de f.
Assintotas não verticais
Dada uma função real de variável real f e dado um referencial cartesiano, a reta de equação
y=mx+b, comm, belR, designa-se por:
e assíntota ao gráfico de fem + se lim (fix) —- (mx + b)) = 0;
x+
a,
m=0ebelR
> y=b
Assintota horizontal
mebelR ao gráfico
de f
v=mx+ b
”
,
—
Assíntota não vertical
.
me0ebelR 3
y=mx+ b
>>>
Assíntota oblíqua
ao gráfico de f
J
—,
Se belR, então
y=mx+b
+ | é uma assíntota
não vertical
ao gráfico de f.
Se m elR, calcula /
b= lim (fix)
- mus). A -
se Se bgIRou b
não existe, então
—— >| O gráfico de f não
admite assíntota
não vertical
quando x — +00.
Se m €gIR ou m não +
existe, o gráfico de f
não admite assíntota
não vertical quando
x > +00.
3º passo: Se fizer sentido x — —>, aplica o raciocínio do passo anterior com x > —o.
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
PI fr
+—+—+—+ A +—+—+—+—
4324 23ÃA5678%
Seja f uma função definida em IR por f(x) = A : - Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
2t- “do:
o!
O),
o? SU id
Dash o Pd
f
a me
soLoo PÇ TITO
“o 3 PIS,
3p===5"
pósho Moto
adl 1 O
=
EO
ap
MO
ssa 3 Jo ”
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
O Sejam f e g duas funções de domínio IR. Sabe-se que f é definida por fx) = xº +x e que lim (fx g)lx) = 1.
Qual das expressões seguintes pode definir a função g?
RE
Considera a função f, real de variável real, definida por fx) = E Qual é, o valor de lim fx)? 2
Na figura estão representadas graficamente uma função racional g e uma função polinomial h.
h
E R 2
) Qual é o valor de lim —*—?
º Q 152 glx)
b) Qual | éé lor
o valor de de Jim
lim LL?
Aço
Na figura encontra-se representada graficamente a função h. Tal como a figura sugere, as retas de
equações x = —1 e y = —2 são assintotas ao gráfico de h.
Sejam (u,) e (vn) duas sucessões definidas poru,=-n? -ne v,=— - -1.
Então, pode concluir-se que lim h(u,) e lim h(v,) são respetivamente iguais a:
ke
207
k EX <3
Para um certo número real positivo k, a função f definida em IR1(3) por flx) =
tem limite no ponto de abcissa 3. Qual é o valor de k? Broa sex>3
X—
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
O Na figura encontra-se representada graficamente uma função f de domínio IRM(1). Seja (x,) uma
sucessão. Sabe-se que lim fx) = —>0.
Qual das expressões seguintes pode ser o termo geral da sucessão (x,)?
2x +1-3x ex]
x2-1
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
O Seja f uma função real de variável real. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
(A) Se a reta de equação y = b é uma assíntota horizontal ao gráfico de f, então a equação f(x) = b
é impossível em IR.
(B) Se o domínio de f é IR, então o gráfico de f pode ter assíntotas verticais.
(C) Se o gráfico de f tem uma assíntota vertical de equação x = a, então a não pertence ao domínio de f.
(D) Se f é uma função racional, então tem pelo menos uma assíntota vertical.
ho |—
(Aja=2eb=2 (Bla=b=-
1 1
C)a=b=2
C = = — (D)
D a = —7 eb =—-—2
Seja f uma função definida em IRif-a) por Hx) = x — a? , à EIR. Pode afirmar-se que:
x+a
(A) o gráfico de f tem uma assíntota vertical e uma assíntota horizontal.
(B) o gráfico de f só tem uma assíntota horizontal.
(C) o gráfico de f só tem uma assíntota vertical.
(D) o gráfico de f não tem assíntotas verticais nem horizontais.
Considera a função g definida em IR tal que lim glw)=-4e lim gx) = 2. Então, pode concluir-se que:
Considera a família de funções definidas por fx) = 3x — ax? , a EIR. Qual é o valor de a para o qual
+ 2x
a assíntota oblíqua ao gráfico de f é paralela à bissetriz dos quadrantes ímpares?
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
vA
A+
(MM go)=x-3,VxelR.
(C) 1 (D) 2
c) Considera agora a função f!, inversa da função f. Em relação ao gráfico da função f!, pode con-
cluir-se que:
b) Seja g uma função de domínio |-c0, 2], definida por g(x) = E — 1. O gráfico de g tem uma assíntota
horizontal. Qual das seguintes equações define essa assintota?
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
e lim fo)=—1.
x— 00
(25) Seja f uma função de domínio IR. Sabe-se que lim fu)=+0 e lim fx) = 1. Seja g a função definida
por g(x) = fx + 2)-— 1.
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
(A) A reta de equação y = O é uma assintota ao gráfico de g.
(B) A reta de equação x = O é uma assíntota ao gráfico de g.
(C) A reta de equação y = — 2 é uma assíntota ao gráfico de g.
O De uma função f de domínio IR, sabe-se que lim [fx) - 2x + 1] = 0 e que o seu gráfico admite uma
única assintota vertical. Considera a função g definida por g(x) = Á/x|).
Então, pode-se concluir que o gráfico da função g:
(A) não tem assintotas.
(B) tem no mínimo duas assíntotas.
> -o
fx)
.
iv) x—lim fx)
- - 27
3+
4" o
d) Escreve o termo geral de uma sucessão (x,) que seja convergente e tal que f(x,) seja divergente.
Soluções: a) D,= IRW(4]; D',= ]-», 1] ww ]2,5] b)i) Oii) 2 ii) = iv) 5 c) Não existe limite no ponto de abcissa 1 e
AM
existe limite no ponto de abcissa 4. d) Por exemplo, x, = 1 + o
b) lim [fo]?
|: a1
c) x mm fc)
d) x>+0
lim 3/fx)
e) lim fog)
50 X
( Soluções:
a) 2 b) +» 0 d)-1 e)-x)
| xx sex<1
(29) Considera a função h definida em IR por h(x) = + O sex=1.
a) Existe lim h(x)? x +2x sex>1
<
Sotções a) Não existe limite. b) Sim c) A função h é descontínua em x = 1. d) Por exemplo, g(x) = | ,, e é . : . eJ+m |
— X
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
SO Determina os zeros e estuda o sinal de cada uma das funções definidas por:
2x2
— 5x + 2
adfg)=""""— b) a 1-x2
E x —x gd) 2x2 +x-3
U ho au h , +a| e é negativa em ]-13, O[. d) Zero: —1; i é positiva em ]-, 3[U ]-3, 1[U]3, +o[ e é negativa
em ]-1, 0[]0, 1[1]1, 3[. e) Zero: não tem;
j é positiva em |-2, 1/0 ]1, 2/1 ]2, +] e é negativa em |-vo, —2[. f) Zero: 0;
K é positiva em JO, + [1(2] e é negativa em ]-c, O].
/
Na figura seguinte está parte da representação gráfica de uma função g definida em IRM(1).
Considera as sucessões (a,) e (b,) definidas por a, = n+1 A
eb-?=1. As
n
A N
a) Calcula lim g(a,) e lim g(bn).
tt
Usando a definição de limite de uma função num ponto segundo Heine, mostra que lim (x? —- 1) =3.
152
1+> sex<-
Seja f a função real de variável real definida por fx) = 3 e sejam (un) e (vn) duas
sucessões definidas por u,=— 1 + —S1 €Vn=1-—.1 2-x se x >-—1
n n
a) Escreve o termo geral e calcula o limite das sucessões Íu,) e f(v,).
| Soluções: a) flu,) = 3 — a : Ava) = 2n-1 : lim Ku) = 3, lim Áv,) = 5 b) Não existe. c) 2 ]
3n
34) De uma função f, sabe-se que:
e D=IRMT)
ef2)=1
e lim fy) = lim fo) =
151
( Solução:
5B-yv+xr sex<2
Solução: b) (f + g)(x) = 2
sex>2
q
E Calcula os seguintes limites, começando por identificar, caso exista, o tipo de indeterminação.
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
. x+1 23-10 5
a) lim x — 2x — 3 b) dim, (— -)
o) lim — 2x a) lim E]
152 3 6x2 +12x-8 1 (x—-1)2
e) 1 lim
—> +00
(1-4)
x xx
lim Ae
9 1520 q 4
4)
9 15»
lim 4842
—2x p 15lim+0 x +2
5)
o lim + (5 + )
50 x x +17 x-1
(40) Calcula os seguintes limites, começando por identificar, caso exista, o tipo de indeterminação.
a) lim (2x2
+ 3x —1) b) lim (4x2
— 3x)
o x>-%
lim (48
— 3x) d s5o+0
lim Dr
2X]
4 3
“mr 5 al 5
o =T D lim 5;
O lim im | — ] D 1 im =»
, 5 3 - bx —5
o) lim 4
22 2. 5x+6
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
Para cada valor real de k, fx) = w4 define uma função real de domínio IR.
— sex>4
x —x
o sex =
Soluções: a) A função é contínua. b) g(x) =
3 sex=1
Determina, caso existam, as assintotas ao gráfico das funções definidas por cada uma das expressões
seguintes.
Jhy)=x+1-— d) ix)
= M+2
x—3 2x
= E +2
o) ja) 8 kg = 421
|] x—1
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
3+x
gl) = PA e
d) Determina o contradomínio de g.
e) A função é ímpar? Justifica analiticamente.
f) Escreve as equações das assintotas ao gráfico da função h definida por h(x) = gx + 3) + 1.
Dx=-1ey=0
? 4 5 6:
id l+ax O ad
ax—1
a) Determina a de modo que exista lim fx).
x>2
2-1 sex<2
Soluções:
a) 1 b) h(x)=+3 sx = 2
a sex>2
xo
Seja f uma função real de variável real definida por ftx) = x— x?5
x +
a) Determina as coordenadas dos pontos de interseção do gráfico de f com os eixos coordenados.
b) Resolve a condição fx) < 1, apresentando o resultado sob a forma de intervalos de números reais.
c
c) Escreve f(x) na forma ax + b + , indicando os valores de a, b, ce d.
pe
| Soluções: a (0,0)e 1,0 b) ]-2, +0] co) fx)=-x+3- - ;a=-—1,b=3,c=-6ed=72 de= Dey-0+3)
Xx+
Soluções: a) D- i) +e di) bd
1
y=5 *-1 Iv) —oo
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
O Seja f uma função de domínio IR1(2]. Esboça um possível gráfico para f, sabendo que lim [fx) +x]=0,
JE => —D
"
= = ===
“
-—
É
”
————
+
"
*
”
+
*
4
“
£
+
+“ La
4
do ut
»
PR
o
Soluções: a) V(t) = ET b) = 1026 u.m. c) Nos primeiros 5 dias. d) O volume de vendas tende a estabilizar nas
1000 unidades.
5
Q Para um certo valor de a, considera a função f definida em IR por fix) = O + 3x! + 8x ,a ElR. Sabe-se
3x! + 4
que existe um valor de b para o qual o gráfico admite uma assíntota oblíqua de equação y = 2x + b.
Determina os valores de a e b.
( Solução: a -6eb=1 )
dr
SO Considera a função real de variável real g definida por g(x) =
$B-x2+2.
a) Determina o domínio de g, sabendo que —1 é zero do denominador.
Três torneiras podem ser utilizadas para encher um determinado recipiente. Com uma delas conse-
gue-se encher o recipiente em 8 horas, com uma segunda em 4 horas e com a terceira em t horas.
a) (*) Se as três torneiras funcionarem simultaneamente, prova que a expressão do número de horas h
necessárias para que o recipiente fique cheio é dada por h(t) = St ,t>0.
8
b) Determina t de modo que o tempo necessário ao enchimento do recipiente seja de 1 he 30 min.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Solução: b) **
Calcula, caso existam, os seguintes limites, começando por identificar, caso exista, o tipo de indeter-
minação.
a) 54
lim = 4L
72-16
b) limO +42
49-3
o) 150
lim —3-|x+3|
bl
[ Soluções: a) b 5 91)
( Soluções: a) 2 b) 12 )
DN DINDI=ão
Derivadas de funções reais de variável
real e aplicações
2) AULA DIGITAL O cálculo diferencial, no qual se inclui o tema das derivadas, constitui, em conjunto
8 Resolução
PowerPoint: Todos os exercícios
com o cálculo integral, um dos dois principais ramos da análise infinitesimal.
de“Derivadas de funções reais
de variável real e aplicações” Apesar de o desenvolvimento do cálculo diferencial se ter iniciado na Antiguidade,
foram os matemáticos Newton (1642-1727) e Leibniz (1646-1716) que ficaram conheci-
dos como os seus fundadores.
Soluções
54. Se quisermos saber a taxa de variação da altura da bola num determinado instante, por
a) 16 m/s exemplo em t = 1, podemos calcular valores da taxa média de variação em intervalos do
b) 14,5 m/s
c) (3x + 7) m/s
tipo [1, xl, com x a tender para 1, isto é, intervalos de amplitude cada vez menores e
tendo sempre 1 como um dos extremos.
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Assim, calcula-se o limite da taxa média de variação a(x) — a(1) , quando x tende para 1. FRVRIL 51
FRVRI15.3
c al)-a(l) q 25x-5x2-20+ FRVRI1.5.4
im Aim 1 - Cálculo auxiliar
= limo E
(x 1)X-5x t+ dO20
cor | 28 5 20 8 Simulador
GeoGebra:"Taxa de variação
-5 20) 0=R instantânea”
= lim (-5x +20) = 15 | =
151 Logo, -5xº + 25x — 20 = (x — 1)(-5x + 20).
€3 Considera a função real de
A taxa de variação da altura da bola no instante t= 1 é 15 m/s. variável real f, definida por
No exemplo anterior, trabalhamos os conceitos de taxa média de variação de uma fun- flx) = 9x. Prova que a taxa
média de variação de f
ção num intervalo e taxa instantânea de variação num ponto. Estes dois conceitos podem entre a e b é a mesma,
ser definidos da seguinte forma: quaisquer que sejam
os valores de a e de b.
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos a e b do respetivo domi- Q Indica, justificando,
o valor lógico das
nio, designa-se por taxa média de variação de f entre a e b o quociente Ab) fal seguintes proposições.
—a
(1) Se uma função
é crescente em [a, b),
A razão incremental Abin tal representa a taxa média de variação de fno intervalo la, bl]. então a taxa média
-—a de variação nesse
Na física, quando a variável dependente é a distância percorrida por um determinado intervalo é positiva.
objeto e a variável independente é o tempo, a taxa média de variação num intervalo (I) Se a taxa média
corresponde, em linguagem corrente, à velocidade média nesse intervalo. de variação de uma
função num
determinado intervalo
é positiva, então
a função é crescente
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto x, do respetivo domínio, nesse intervalo.
fc) — fixo)
designa-se por taxa instantânea de variação de f no ponto x, o limite lim "0",
x 1, X —— Xo
quando este existe e é finito. Neste caso, designa-se por derivada de f no ponto xy Q Seja f uma função tal que
e representa-se por f'(xo). a sua derivada no ponto
A função f diz-se derivável ou diferenciável no ponto xp. 2é5.
Calcula o valor de:
OD derivada
recorrendo à definição de
de uma função
num ponto, determina: 1. Considera flx) = x? — 3x + 5. Calcula f'(2), recorrendo à definição de derivada de
a) f'(0), onde fx) = 2 + 6x. uma função num ponto.
b) f'(1), onde flx) = x* —
io nd o Sugestão de resolução
c) f'(2), , onde fx) = **1.
x—3 F(2) = lim 2 +h)-A2 jm 2
2+h2-32 +h)+5 (222 -3x2 +45).
h>0 h h>0 h
d) f'(3), onde f(x)= Je+1.
“lim 4+4h+h2-6-3h+5-3 pm tt+h
h>0 h h>0 h
(5)= lim>DD"
h(h + +=
1) lim (h+1)=1
É Do dia2 ao dia 20 t>0 h
de setembro, a cotação, Outro processo
em euros, das ações de F(2)= lim fo)
fbc) — HD) “lim x -3x+5-(22-3x2+5) -
uma determinada empresa a x—2
na Bolsa de Valores (5)
de Lisboa, foi dada pela q X2-3x+2 E . (e-2x-1) o
função C, definida por o lim xo o lim xD lim e -D=1
A 3 o
88
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Ho)
Considerando no plano
fixo os pontos de coordenadas
Alx,, Yi) e Blx,, Y>), temos
que:
e AB —x1,)2—91)
foco) — fixo) em=2>A
O declive da reta s é =" "0" e, como já viste, este quociente é igual à taxa média X2 — X
X— Xo
de variação da função f em [xo, x].
QD Considera a função real de
variável real f definida por
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos a e b do respetivo domií-
fl) = '
nio, tem-se que o declive da reta secante ao gráfico de f nos pontos A(a, fa)) e x+10
abcissas estão cada vez mais próximas de xp. Para cada ponto P,, podemos traçar a reta b) Escreve uma equação
PP;, secante ao gráfico de f. As sucessivas retas secantes tendem para uma posição limite da reta tangente
ao gráfico de f no ponto
que é a reta t. Esta reta é, por definição, a tangente ao gráfico da função f no ponto P. de abcissa 3.
c) Escreve uma equação
da normal ao gráfico
Do
de f no ponto
do
de abcissa 3.
foco) |---=5
O declive da reta t, tangente ao gráfico de f no ponto P, é o limite dos declives das retas de tangência.
89
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
O dossabe-sequadrantes
que a bissetriz
ímpares
é tangente ao gráfico 1. Na figura estão representadas: a
de uma determinada . .
função f no ponto de e parte do gráfico de uma função f diferenciável
abcissa 4. em 3;
Então, pod fi ,
o Cao na) e * uma reta r tangente ao gráfico de f no ponto /
qelim a É de abcissa 3. ,
O) 3 N x
(A) O
(B) 1 O valor de f'(3), derivada da função f no ponto 3, pode ser igual a:
(C)4 (A) (B)O (0) | (D)1
3)
(D) 1 Adaptado de Banco de Itens, GAVE
Sugestão de resolução
Sugestão de resolução
- h>0
lim LC + h
cm -2)+3=5x0+3=3
52
90
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Sugestão
de resolução
c) lim f — f2)
10) 2 (5)
= lim f2
R)-f2) Cálculo auxiliar
152 x2 +5x—6 152 (x — 2x + 3) Vc
= lim (DA Í )- 2 2 6
1521 x—-2 —x+3 [1 3[0=R
= f(2)x Lo
—Q2 +
=5X
1 =
= 5
1. Um ponto P move-se numa reta de tal forma que, em cada instante t (em segundos),
a distância d (em centímetros) à origem O é dada pela expressão d(t) = 2 — 19t + 60.
a) No instante inicial, qual é a distância do ponto P à origem?
b) Determina a velocidade média do ponto P nos três primeiros segundos.
c) Determina a velocidade no instante t = 4 e indica a distância à origem nesse instante.
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
Sugestão
de resolução
abd(0)=02-19x0+ 60=60
No instante inicial, a distância do ponto P à origem O é 60 centímetros.
91
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
FRVRIL 61
FRVRI1.6.2
(continuação)
Sugestão de resolução
' m dt)
— d(4)
e a Cálculos aaniiiares
dit) d(4) d(4)=4º-19x4+60=0
Cd td |
(5)= lim
O
15Mt—
= 4) “
t>4 t—- 4
= lim (t-15)=-11
dit) !
Teorema
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a do respetivo domínio, se f
(O Considera a função f
é diferenciável em a, então f é contínua em a.
definida em IR por:
o W+5sex>1
Hx) =
3x+3sex< 1
Demonstração
Suponhamos que f é diferenciável em x = a. Pretendemos provar que a função é conti- a) Aplicando a definição
de derivada de uma
nua nesse ponto, ou seja, lim f(x) = f(a). função num ponto,
x—>a
determina f'(1).
Tem-se:
b) Podes concluir,
lim fx)= lim (foc)— fla) + Ha))= lim E x (x —a) + fa] =
x—>a x—>a x-a utilizando a alínea
anterior, que a função f
= lim (e fa) xG-a)| + lima) = lim fo) Ha) , lim (x— a) + fa) = é contínua no ponto
x>a x-a x>a x>a x-a x>a
de abcissa 1? Justifica.
=f'(a)x O + fa) = fa)
r=
a o
1. O recíproco deste teorema não é verdadeiro. Uma função pode ser contínua num
ponto e não ser diferenciável nesse ponto.
Q Prova, recorrendo
Exemplo a processos analíticos,
que a função g definida por
Seja fx) = |x]. gl) = fai é contínua em 0,
Sabemos que f é contínua em x = 0, pois lim fx) = lim |x| = O = ÃO). mas não admite derivada
nesse ponto.
Averiguemos se é diferenciável em zero:
, 0 .
e (0) = lim oO
fo) É (ml f ,
x>0 X— O 50 x
“lim
1>
H=limt=lm1i=1
x 1550 po «450!
Uma vez que os limites laterais são diferentes, concluímos que lim bd não existe,
JE —>. X
logo não existe f'(0). Esta função é, assim, contínua num ponto e não é diferenciável PROFESSOR
nesse ponto.
Soluções
2. Se uma função não é continua num ponto a, então não é diferenciável em a. Repara 63.
a)3
que esta nota resulta da implicação contrarrecíproca (p > q) & (-q => -p).
b) Sim, pois f é diferenciável em 1.
93
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
FRVRIL TI
FRVRII 7.2
9.9. Função derivada
Consideremos o exercício resolvido anteriormente, em que um ponto P se move numa
2) AULA DIG
reta de tal forma que, em cada instante t (em segundos), a distância d (em centímetros)
8 Simulador
GeoGebra:"Função derivada” à origem O é dada pela expressão d(t) = t? — 19t + 60.
Já determinaste a velocidade no instante t = 4, isto é, d'(4).
Se pretendêssemos determinar a velocidade no instante t = to, isto é, d'(to), poderíamos
fazê-lo aplicando qualquer uma das expressões da derivada de uma função num ponto:
à
O Um projétil é lançado de
d'(to) = t>to — Mto)
U
lim Lt—to ou dt) = lim dlto + h) — dito)
baixo para cima. Admite h>0
Determina:
= lim (to + h)2— 19to + h) + 60
— (to? — 19to + 60) +
a) a velocidade inicial h>0 h
do projétil;
lim to? + 2tgh + h2 — 19tg— 19h + 60 — tg? + 19tp— 60 |
b) a velocidade no h>50 h
momento em que
o projétil atinge o solo; tim 2toh
+ h2-19h
h>0 h
c) a expressão que dá
a velocidade em cada
instante t.
“tim Ato +h-19)
h>0 h
= lim 2to+h-19)=
=2to9-19
Dada uma função real de variável real f, designa-se por função derivada de fa função
de domínio D,. = (x e D;: f é diferenciável em x) que a cada x e D,: faz corresponder
PROFESSOR
F' 0).
Soluções
65.
a) 20 m/s
b) -20 m/s Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto A quando é dife-
odh'(t=20-2t renciável em todos os pontos de A.
94
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
1% X — Xp *3% X— Xo
= lim 0.
3 X—Xo
= lim 0 =
Xp
=0
Exemplos
1.(2/=0
2.(m)' = 0
3. (7) -=0
fixo) —
Fo) = lim Í—)
15% X—X
= lim tD2%o —
15% X— Xo
= lim 1=
15,
=1
95
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
b)g
= lim (fofa . elo - glad) -
c)f+g s>2 À x-a x-a
representação gráfica da
derivada de uma função f = f'(a) + g'(a)
de domínio RR.
De um modo geral:
1 (h+b+...+f)(a)=f'(a)+f'o(a) +... + fa)
4 1 Exemplos
O x Lix+5)=('+(5)=1+0=1
Demonstração
————T 2
(k x f'(a) = lim (ADO
— (Kia) — tim KH)
— ka)
x-—o5a X e a x5>a X a a
O x”
= lim k(fo) — fla)) —
(1) T/ 1—>a x-a
=| 1
lim (ex fu x-afen)
= x—>a
O x”
= kx lim Éd-fa)
x—>a x-a
PROFESSOR
Exemplos
Soluções
1.(5x) =5(x)=5x1=5
66.
a)fix)=1
b) g'(x) = 1
2 (12x) = Doy =/2x1=/2
c)(f+ g)'(x) =
2x+107 [1 2
= + (2x+10) =5X(02)=-5
67. Figura (Il) 3 (E =| 02+ 10] -
96
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
(£ x g)'(a) = lim
x>5>a
x g)09 — (fx ga)
X — a
egh)=x+37.
a) Calcula (f x g)'(5).
2. (x?) =(xxx)
=x xx+xxx=Ixx+xxl=x+x=2x e) [5) 2)
E
1
6. Derivada da função quociente ó (er
+ Je =
8) (g x g)'(2
Sejam fe g duas funções diferenciáveis num conjunto D. Se para todo o número real
f ,
Soluções
Exemplos
68.
: (5) = Vxx-lxx 0-10 1, a)10+3x
e x2 x2 x2 b)i)(fx gt) = 2x + 3x
n(£)=-3E
o (E) oo - V
2 ( 5x | = dg = 5x — 5 — 5X — —5
— (x— 1)? (x— 1)? (x— 12 (x — 1)?
= 2
(1-3x?
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
o
1>2 x-a 152 x-a
= 3a?
lim
= x>a -2=*ajax =lim =D pm A
x-— x>a (x — ajax 1>a ax a?
70. 8+1 rp x?
7. 45º
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Q Determina a expressão da
função derivada de cada
uma das funções definidas
pelas seguintes expressões.
adfi)=2+5x+3
d pl) => X
prt SR
D r(x) = 2x —3
PTE x+1
e (gy
=A Ya
Exemplos
(rr x E)
1,1
Ee
PROFESSOR
8. Derivada de uma potência de expoente natural
Dados um número natural n e uma função f, real de variável real, de domínio IR, defi- Soluções
72.
nida por f(x) = x”, f é diferenciávelem Re ft) =n 1.
a)2x+5
3
Provemos, por indução, este resultado. 5 2-1
co) 72 Jx
Seja P(n): (x")' = nx" 1 2
5
(1) P(1) é verdadeira d-=
99
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Qt
= (xa =
= (0) xx+x xx =
= nf] xx+x" xx (por hipótese de indução)
=n" +x]x1=
=x(n
+ 1)=
= (n + 1)”
Exemplos
1. (x20167" = 2016x2015
Teorema
Dadas uma função f: D;— IR, diferenciável num ponto a €e D,, e uma função real de
variável real g: D, — IR tal que D';c D, e diferenciável em fa), a função composta
gofé diferenciável em a e (go f)'(a) = f'(a) x g'(Ha)).
100
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
h'() = — a x 2x =
-.2O
Isto é:
(12) = “2, que é igual a (x 2) = 2x2 1.
x
Exemplos
1h) = 33/x2
- 4 ,7+40- Soluções
44/03 a.
1 +7 a) 43
=——
4h63 o b) 48
101
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Demonstração
Como & é um número racional, então pode ser escrito como 2 neZ,melN,m>2.
m
Seja h(x) = (go f)(x) = g(fu)), com fx) = x" e g(x) = fx.
Aplicando o teorema da derivada da função composta, obtemos:
g'(fi)=— 4 =—
mito 1 melo
efl)=()=n-]
nx"1
nim — 1) -
102
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Exemplo
Podemos escrever h(x) = (go f)(x) = g(fx)), com fx) = x2 + 4x + 5 e glx) = 23.
Isto é:
(1x2 + 4x + 5P) = 3x2 + 4x +52 x (2x + 4)
que é igual a (fx)))' = 3 x fo? Tx Fa.
Esquematizando
/ Resumindo
e(k' =0,kelR
EEE
c(f+g=f+g
(*) Deves saber estes
resultados de memória.
e) =1 e (ki =kf
e (x) =2x c(ig'=fg+tg'
e (13) =3x2 . (9 =" -
oa g g
(5) DD (fa =afe-tr
(x) (bx) = E
e =axxl,«ceO
103
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
O principal cuidado que deves ter na utilização das regras de derivação é a correta
identificação da regra a aplicar, bem como o momento em que ela deve ser aplicada.
Repara no erro típico seguinte.
e) é
Um erro típico na determinação da derivada de
3x +2
(5 1 |] - (- 1 x Ox +2)-Qx+ 2) x (x + 3
3x + 2 (3x + 2)2
a -
Erro!
. - os, E Rs
Para derivar : Í 3) corretamente, primeiro deves utilizar a regra da potência
x+
e, em seguida, a regra do quociente, pois repara que se considerarmos as funções
fe g definidas por glx) E x e fbc) = No E então derivar [
] e o mesmo
2 *
- 2x+2)x(3x+2)-3(02
+2x+ 1) -
(3x
+ 2)
- bx? + 6x+4x+4-3x —-b6x-3 - 3x2 + 4x + 1
(3x + 2) (3x + 27
a) fix) = 6x 8) — (5x + 1)
b) g(e) = (7x—
(*) grau de dificuldade elevado
c) h(x) = (2x— 3X3x + 4) d) jo) = (5 — 2x) x
e) plx) = *X+4 Pry=2t-2241
PROFESSOR Rx
104
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Q Recorrendo às regras de
derivação, determina uma
Sugestão de resolução expressão analítica da
derivada de cada uma das
adft)=(6x)] =6x =6x1=6
seguintes funções.
blg't)=((x-8)-(5x+ 1) =(/x-8) —(5x+ 1) = aag)=40-D12-27+7
= ((7x)" — (8)") — ((5x)" + (1)) =
=(7-0)-(5+0)= b) by) =m00 17 -22+9
=/-5=2
Outro processo c) c(x) = (2x) — 3)?
re
6x AD+6x o
x? x?
Eb) (59-
x) —
“3
nao
x) — o)
O k(y)=—
x+yx+2
—- -6x—
15 + 6x À
x?
PROFESSOR
“415
Ro Soluções
74.
ma (3x+ 47 Jx+4)x(5-
7x) -(Jx+4)x(D— 7x)" ade -Sr-2
pt) = (2) ” (5 =7P ”
2 3x(6-D)-(3Jx+
4)x (7) b)10mº Ls
o (5 — 7x o c) 16x(2x%
— 3P
15-21x+21x+28.0 43 d) 3 (x! — 52 P x (420 — 10x) x
=1 (3441) 2?x3- BE
2 BI —1P
=x x3=—— à Bx+1 5
- 2/3x+1 DO Bra TP
(3x
+ 1)? K) 2/x+2-1
(continua) 2Jx+2(x+ Jx+2)
105
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
c) fof
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano
+ 47 .
Dv'Go = (142) (lx +2) x(3x+4)- (Ve + 2) x (3x
3x + 4 +x
(3 4)?
1Yy
o (oe + 272) x (3x +4)-(bx+2)x3
(3x + 42 o
o
1
2 (x+2) 2 x(x+2/x(3x+4)-(Vx+2)x3
(3x + 42
I
14.41 x1x(3x+4)-3/x+2
Jx+2
(3x
+ 4)?
3x+4 “3x +2
Mx+2 o
Gus
PROFESSOR 3x+4-3/x+2x2/x+2
(*) Os graus de dificuldade 2)x+2
elevados correspondem a (3x + 42
desempenhos que não serão
exigíveis à totalidade dos 2 3r+ 4-6 +22
alunos. 2 Jx + 2(3x + 42?
Soluções — 3x +4-6x— 12 -
75. 2/x + 2(3x + 4)?
144%
a)
“A(9t+1P “3x8
b- 192x 2Jx + 2(3x + 4)?
o +1F
c) 108x
106
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Je
1x ea) 242410 dk 2+/X2+1
“mo 44h53 2 +1 44b3
Jx . Jx E Q Considera a função f,
xxx 4488 -(2+ 2 +1)xx2+1 definida por fx) = O +5,
e a função g, da qual se
2 + 1x4 Aee 2 + (be +ip sabe apenas que g(-1) = 2
—1)=3.
Jx 2 +1x44h8 x x
Calcula:
Axxx- 2/2 + -(2+1) 42-22+ =02—-1
a) (f + g)(-1)
Jx2 + 1x 44h83 x 42 2 + 1x 44h58 b) (fx Õg)(-1)
a) (fo g)'(a);
b) (5) (a em função de f(a) e de f'(a).
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
Sugestão de resolução
b) fo)
—| (a)= fla)xgla)-gla)xha) fla)x3-4xfa) 3f(a)
=
- 4fa)
8 E 32 9
107
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
QO Considera as funções fe g
definidas por fx) = 4x e
j-2
8h) =— ,a>0. 3. Considera a função f definida em IR por:
a) Determina a equação fo) = 20% 5x2 +41
reduzida da reta s,
tangente ao gráfico de f a) Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1.
no ponto de abcissa
x=—[2. b) Determina os pontos do gráfico de f em que a reta tangente é paralela ao eixo Ox.
b) A reta r é tangente ao
gráfico de f e é paralela Sugestão de resolução
à bissetriz dos
quadrantes ímpares. a) Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1.
Determina uma Sabemos que o declive da reta t é o valor da derivada de f em 1, isto é,
equação de r.
m=f'(1).
c) (*) Determina para que Como:
valor de a os gráficos de
fe de g se intersetam
fx) = (20º
— 5x2 + 1) = 6x2
— 10x
num ponto do primeiro vem que:
quadrante, em que as f(1)=6x12-10x1=-4
retas tangentes aos ou seja, a equação reduzida da reta t é:
gráficos são
perpendiculares.
=-4x+b
Como f1)=2x13-5x12+1=-2eo ponto de coordenadas (1, f1)) =
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas = (1, -2) pertence à reta t, vem que:
Curriculares, 11º ano
2=-4xi+bob=2
Concluímos, assim, que y = —4x + 2 é a equação da reta tangente ao gráfico
de f no ponto de abcissa 1.
78.
(5)=2=(5)
SJosyPYP 5x(5)
cvPP.,- +1 98
a)y =24x
+ 16/2
b)y=z-Bouy=x+
1 9
2
9
vem que as coordenadas dos pontos pretendidos são (0, 1) e [55 38)
57
5
108
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Vejamos como se relaciona o sentido de variação de uma função com o sinal da sua
20) AULA DIGITAL
derivada.
8 Simuladores (GeoGebra):
Já sabes que a derivada de uma função num ponto x,, quando existe, é o declive da —“Relação entre a monotonia de f
e o sinal da sua derivada”
reta tangente ao gráfico nesse ponto. —“Primeira derivada”
o,
y
rl---====----
O] a
bm
Por observação da figura:
e a função é crescente no intervalo Ja, bl;
* em qualquer ponto do intervalo la, b| a derivada é positiva (já que a tangente ao grá-
fico em cada um desses pontos tem declive positivo).
Teorema
Sendo f uma função real de variável real, diferenciável num conjunto A e crescente
em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x € A, f(x) > 0.
Teorema
Sendo f uma função real de variável real, diferenciável num conjunto A e decrescente
em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x € A, f(x) <0.
109
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
y + y +
ME FRVRI1 81
2) AULA DIGITAL
8 Simulador
GeoGebra:"Relação entre os extremos
de fe os zeros da sua derivada”
O) Xo x O Xo x
Teorema
Sendo f uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo | = la, bl,
(a < b) e diferenciável em xp EI, se f atinge um extremo local em x,, então f'(xg) = O.
Demonstração
Seja f uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo | = Ja, bl,
(a < b) e diferenciável em x, el.
Provemos que se f tem um máximo local no ponto xp, então f'(xo) = O.
Se f tem um máximo local em x,, então existe uma vizinhança de x, contida em |
tal que fx,) > f(x), para qualquer x dessa vizinhança. Portanto, f(x) — fixo) < 0.
e fixo) é um máximo
. Assim:
relativo (ou local) de f
se existir uma vizinhança * para x < xo, tem-se fo)
— fixo) > O, pelo que lim fo)
— fixo) > 0;
r de
xo tal que X—Xo tu X-Xo
VxeV, (xo) ND,
fixo) > fx). º para x > xo, tem-se fed — foco) < 0, pelo que lim fo) — foco) < 0.
. .. X— Xo x —> (un) X— Xo
* fixo) é um mínimo
relativo (ou local) de f fo) — fix.)
se existir uma vizinhança A função fé, por hipótese, diferenciável em x,, pelo que lim “= “o” tem que existir.
r de xy tal que St XX
VxevV, (xo) ND, Logo:
pelo que:
lim fl) — fixo) = 0
5% X— Xg
isto é:
Fx) =0
A prova de que se f tem um mínimo local no ponto xo, então f'(x9) = O é idêntica.
no
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
E Gm
O teorema anterior afirma que, se f tem um extremo local num ponto, então a deri-
vada nesse ponto é nula. No entanto, o recíproco não é verdadeiro, ou seja, uma fun-
ção com derivada nula num ponto pode não ter extremo nesse ponto.
Exemplo
y4 f
Vejamos agora um teorema, que não iremos demonstrar, mas que é muito útil.
m,= f'(c)
: tif's
: ,
O à c b x
/
PROFESSOR
Interpretação geométrica a
Nas condições enunciadas, o teorema de Lagrange afirma, assim, que existe pelo menos ac=2
um ponto do gráfico no qual a tangente é paralela à secante s. o
2 £ ” “ b)y = 7x — 4
m
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Sugestão de resolução
m, = ADA)
1+2
.0-(-6)
— ; +=
= 2
fo) =3x2—1
fl)=263%k-1=2
SO Ir =3
&x=1
Sx=1vx=-
12
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Propriedade
Seja f uma função real de variável real, continua num dado intervalo | de extremo
esquerdo a e extremo direito b, diferenciável em la, bl: e fé (estritamente)
crescente em A se para
eseVxela, bl, f(x) > 0, então f é estritamente crescente no intervalo |;
quaisquer dois elementos
eseVxela, bl, f(x) < 0, então f é estritamente decrescente no intervalo |; xwex de A, sex, < x»,
então fix,) < flx,).
eseVxela, bl, f(x) 20, então f é crescente em sentido lato no intervalo |;
e fé (estritamente)
eseVxela, bl, f(x) <0, então f é decrescente em sentido lato no intervalo |; decrescente em A se para
eseVxela, bl, f(x) = 0, então f é constante no intervalo 1. quaisquer dois elementos
x ex de A, sex, <x,
então fix,) > flx,).
Demonstração
Seja f uma função real de variável real, contínua num dado intervalo |, de extremo es-
querdo a e extremo direito b, diferenciável em la, bl.
O intervalo | de extremo
Justifiquemos que, se VW x ela, bl, f(x) > 0, então f é estritamente crescente no intervalo /. esquerdo a e extremo
direito b pode ser qualquer
Sejam x, x, dois elementos quaisquer de Ja, bl tais que x, < x. Pelo teorema de Lagrange, um dos seguintes intervalos:
la, bl, la, b], la, bl ou la, b].
existe c elx, xl tal que f'(c) = fo») foi). como f'(c) > 0, vem que fas)
- foi), q,
X2 — X1 X2 — X1
Dado que x, — x, > 0, concluímos que f(x>) — fx1) > 0, isto é, fx) > ftx1), ou seja, f é estri-
O Indica, justificando, o
tamente crescente em Ja, b[. Como f é continua em |, então f é estritamente crescente em J. valor lógico das seguintes
afirmações.
De forma análoga, poderíamos justificar as restantes propriedades acima.
a) Se
fa) 1) < 0, então
4-1
f é decrescente em |l, 4.
b) Se f'(a) = 0, então f tem
Para estudar o sentido de variação e a existência de extremos relativos de uma função um extremo em x = a.
diferenciável f, deves seguir os seguintes passos:
c) Se f tem um extremo
1º passo: Determina o domínio da função f. relativo em x = a, então
f(a)=0.
2º passo: Determina a expressão da função derivada f”.
d) Se f tem um extremo
3º passo: Determina os zeros da derivada, ou seja, resolve a equação f'(x) = 0. relativo num ponto
4º passo: Estuda o sinal de f”. interior a do seu
domínio e é
5º passo: Constrói um quadro, no
r qual se estabelece a relação entre o sinal e os zeros diferenciável nesse
da derivada com a monotonia e os extremos relativos da função: mesmo ponto, então
F'(xo) = 0.
Divide o domínio da função em intervalos através dos zeros da derivada.
/
PROFESSOR
Preenche com o sinal da derivada.
Soluções
19 + + Preenche com o sentido de variação da função e extremos relativos. 80.
a) Afirmação falsa.
b) Afirmação falsa
6º passo: Indica os intervalos de monotonia da função e os extremos relativos, caso
c) Afirmação falsa.
existam. d) Afirmação verdadeira.
13
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
Sugestão de resolução
a)e D=IR
e Determina f'(x):
FlO)=(03-3x2—-24x+ 1) =
=3x —-6x-24 =
=x -—-2x-—-8
f()=06x%-2x-8=0
oy-2E/022-4x1x(8)
2x1
oy-2+6 V yx=2>6
2
Sx=4v x=72
Soluções + 0 —
81.
a) f é estritamente crescente em o 29 —79
|-c0, -1] e em [3, +ol e é DC = ” Máx. * Mín.
estritamente decrescente em
114
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Q Determina os intervalos de
monotonia das seguintes
Sugestão de resolução funções e identifica os
extremos relativos e
b) *º D, = R$
absolutos, caso existam.
adf)j=4-16x+3,emPR.
e Determina g'(x):
eto= ( 2x J - (2x) x (x+5)-(2)x(x+5) 2x(x+5)-20x 1 b) h(x) = 2x + - , em Ri0).
x+5 (x + 52 (x + 5)
c) p(x) = xl + 4, em RR.
2 2x+10-2x+ 4
(x + 5)2 d) r(x) = ,emR.
2 +1
AO Adaptado de Caderno de Apoio às
(x + 5) Metas Curriculares, 11º ano
PROFESSOR
da altura do projétil acima do solo) é dada, em função de t (medida em segundos
do tempo decorrido após o instante inicial t = 0), por a(t) = —4,9t + 39,2t+ 1,6. Soluções
82.
a) Qual é a altura do projétil no instante em que foi lançado?
a) f é estritamente decrescente
b) Determina a velocidade média nos dois primeiros segundos. em |-x, 2] e é estritamente
crescente em [2, +cc|; -13 é um
c) Determina a velocidade no instante t = 3. mínimo absoluto em 2.
d) Qual é a altura máxima atingida pelo projétil? b) h é estritamente crescente em
no
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
ES ” Máx
O Se C(q) representa o custo
para fabricar q unidades a(0) = 1,6
de um determinado
a(4)=-4,9x42+39,2x4+1,6=80
produto, a razão “ é 80 é um máximo relativo (absoluto) em x = 4.
designada de custo médio
desse mesmo produto.
A altura máxima atingida pelo projétil é 80 metros.
Seja C(g)=29?—15q+ 3200.
Para que valor de q 3. De todos os retângulos de perímetro 40 cm, determina as dimensões do que tem
o custo médio é mínimo?
área máxima.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
Sugestão de resolução
PROFESSOR
Seja x o comprimento do retângulo e y a sua largura.
Soluções Como o perímetro é 40, então 2x + 2y = 40 e, assim, y= 20 — x.
83. Como se pretende as dimensões do retângulo com área máxima, determine-
a) 12 m/min mos uma expressão da área em função de x:
b) 8,5; a velocidade instantânea
relativamente ao solo do balão Al) =xxXy
aos 5 minutos era de Logo:
aproximadamente 8,5 m/min.
c)377 metros aos 33 minutos. Alx) = xx (20 — x) = 20x — x?
84. Para q = 40 unidades.
116
UNIDADE 5 Derivadas de funções reais de variável real e aplicações
Q Pretende-se construir um
----—-—-s
/
quantidade possível de um
="
determinado material.
Considerando desprezável
Sugestão de resolução a espessura do material,
determina qual deverá ser
O objetivo deste problema é minimizar o tempo gasto no percurso total de M a medida do raio da base
a B. do recipiente?
Adaptado de Caderno de Apoio às
Comecemos por designar por x a distância de À a P e escrever todas as outras Metas Curriculares, 11º ano
distâncias em função de x:
AP=x PROFESSOR
Sabemos que (MP)2=32+(AP 2, logo MP = [9+x2 (considerando o triângulo Soluções
retângulo IMAP]). 85.
PB=8-AP=8-+. a) Vix) = 4x*
—- 24x + 36x;
x€eJ0,
3
Se dividirmos o espaço percorrido pela velocidade, determinamos o tempo gasto, b)x=1;16 cm
(continua) 87. Je dm Tr
117
TEMA IV Funções Reais de Variável Real
2
6/9+x 6
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas q 1 —
Curriculares, 11º ano 3 9+x2 6
bx — 3/9 + x?
1 8/9 + x?
Em [0,8]:
f()=06S 6x-3/9+xº 0
1 8/9 + x?
T SO bx = 3/9 + x?
E Apresentação —
“Derivadas de funções reais & 2x=)9 42º
dorarava ren aDlcações é (2x2 = (/9 + x? )? (pois 2x e /9 + x? são expressões não negativas)
“Derivadas de funções reais
de variável real e aplicações” SS 4x =9+x
4” APRENDE FAZENDO Di
Págs. 131 e 132 SS x =3
Exercícios 35, 36, 37, 38,
39 e 40 Sx=/3 (pois
x e 10, 81)
84 CADERNO DE Exercícios
E TESTES
0 B 8
Págs. 88 a 93
Teste nº 5 - - 0 + =
PROFESSOR é é * * H
(*) Os graus de dificuldade - - 0 E 5
elevados correspondem a , 0) 8
desempenhos que não serão Variação de f a N, "(43) ” Vo
exigíveis à totalidade dos
alunos. Assim, o tempo de viagem é minimizado quando o ponto P está a /3 km
Solução do ponto 4.
88. Quadrado de lado 5/2.
118
5. Derivadas de funções reais de variável real
Taxa média de variação de f entre a e b
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos a e b do respetivo domínio, designa-se
Interpretação geométrica da taxa média de variação e da derivada de uma função num ponto
Dada uma função real de variável real fe dados dois pontos yA
a e b do respetivo domínio, tem-se que o declive da reta secante 1»
ao gráfico de f nos pontos A(a, fa)) e B(b, Hb)) é igual à taxa
média de variação de fentre a e b. fa)
19
Diferenciabilidade e continuidade num ponto
Dada uma função real de variável real fe dado um ponto a do respetivo domínio, se f é dife-
renciável em a, então f é contínua em a.
Notas
1. Uma função pode ser contínua num ponto e não ser diferenciável nesse ponto.
Função derivada
Dada uma função real de variável real f, designa-se por função derivada de f a função de
domínio Dy: = (x e Dy: f é diferenciável em x) que a cada x e Dy;: faz corresponder f'(x).
Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto A quando é diferenciável
em todos os pontos de A.
Regras de derivação
e(k'=0,kelR e(f+g'=f+g'
e se fé crescente em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x e A, f(x) 20;
e se f é decrescente em sentido lato nesse conjunto, então, para todo o x e A, f(x) < 0.
Sendo f uma função real de variável real, com domínio contendo um intervalo / = Ja, bl, (a < b) e diferen-
ciável em x, €!:
e se f atinge um extremo local em x,, então f'(x5) = 0.
Teorema de Lagrange
Dada uma função real de variável real f, contínua em la, b], (a < b) e diferenciável em Ja, bl, então
existe cela, bl tal que:
— Hb)-fa)
Fo) b-a
Seja f uma função real de variável real, continua num dado intervalo | de extremo esquerdo a e extremo
direito b, diferenciável em Ja, b!:
eseVxela, bl, f(x) > 0, então f é estritamente crescente no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) < 0, então f é estritamente decrescente no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) >0, então f é crescente em sentido lato no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) <0, então f é decrescente em sentido lato no intervalo |;
eseVxela, bl, f(x) = 0, então fé constante no intervalo 1.
Método para estudar o sentido de variação e a existência de extremos relativos de uma função
diferenciável f:
1º passo: Determina o domínio da função f.
2º passo: Determina a expressão da função derivada f”.
121
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
(C)2 (0) À2
( Solução: Opção (C))
O Lançou-se uma bola de baixo para cima. A altura S, em metros, a que a bola se encontrava do solo,
t segundos após ter sido lançada, é dada pela expressão S(t) = —bt? + 24t.
a) A velocidade média, nos primeiros três segundos após o lançamento da bola, é:
Q Para um certo valor de k e IRM(0), considera a função f definida por fx) = kx* — 2kx2.
Sabe-se que a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1 é perpendicular à reta de equação
y=2x-1. Qual é o valor de k?
(A) —2 (B) - —1 (C) —1 (D) 2
2 2
( Solução: Opção (C))
O Seja f a função de domínio IR* definida por f(x) = 3x + 3 + 2 Sabe-se que a reta tangente ao gráfico
x
de f num determinado ponto A é paralela à reta de equação x — y = 1.
Qual é a abcissa do ponto A?
Seja g uma função real de variável real. Sabe-se que a reta de equação y = -3x + 2 é tangente
ao gráfico de g no ponto de abcissa —2. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
D) lim 2 mê -3
Seja f uma função quadrática definida por fx) = ax? + (a — 1)x— 2, a eIRM(0). Qual é o valor de a para
o qual f tem um extremo relativo em x = —1?
(A) —1 (B) O (C) 1 (D) 2
De uma função h, definida em IR, sabe-se que é par e que a reta tangente ao gráfico de h no ponto
de abcissa 3 tem declive igual a 2. Qual das seguintes afirmações é verdadeira?
Seja g uma função real de variável real. A reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 1 tem
inclinação 120º. Qual é o valor de lim
ame! ?
x— =
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
O A reta de equação y = 3x + 1 é tangente ao gráfico de uma dada função f, no ponto de abcissa —1.
Qual das expressões seguintes pode definir a função f?
(A)xº — x (B)
x + x?
(1) xº + x (D)
x — x?
3 — <1
fx) = [o * De ,a, belR
2x+b sex> 1
(A) é positiva.
(B) é negativa.
(C) é nula.
Z o g(-2) + +»
(MB) g(-2)xg(1)=0 TETE >0 6 4 4 6
gu)
Te D) 2(-
(Dg(-3)xg0)<0
++ —
86 420 2 4 6 8% 86 4 20 148 8 x
(C) vá (D)
CEA 2 4 6 8x
-D+
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
4 4
2
—+— + e
6 4/02 0 NW2345x 12345x
-2
|
6
(B) f(0) = O
(C) (0) = 4
(D) f(0) = 16
O Seja f a função definida em IR por fx) = x”, n €lN. Se n for ímpar, pode concluir-se que:
(A) f é crescente em IR. (B) ftem um mínimo relativo.
(C) f tem um máximo relativo. (D) f é decrescente em IR.
€) Na figura estão representadas parte do gráfico de uma função f, de domínio IR, e a reta t, tangente
ao gráfico de f no ponto de abcissa 6.
Um objeto foi lançado de baixo para cima e a distância, d, em metros, do objeto ao solo, t segundos
depois do início do lançamento, é dada pela expressão d(t) = —4,9t? + 20t.
a) Qual é a velocidade inicial?
b) Determina a velocidade com que o objeto atingiu o solo.
c) Qual é a altura máxima atingida pelo objeto? Apresenta o resultado com aproximação às décimas.
( Soluções: a) 20 m/s b) -20 m/s c)=20,4m |)
( Solução: b) 135º )
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
o Seja f uma função quadrática. Sabe-se que 1 é um zero de f e que a reta tangente ao gráfico de f
no ponto de coordenadas (—1, 2) tem declive igual a — 3.
a) Indica, justificando, o valor de lim f(x).
1>-1
( Soluções:
a) 2 b)fi)=x-x )
XX
a fog == + Dx
ato=
(E
O fix) = 4h + 4
=
ma Mx+1P dos
agua É
b) Calcula:
Soluções: a) Sim bp ll mp —2
12 33121
- = o 3x +3
Seja f uma função real de variável real definida por f(x) = 2:
a) Determina a expressão analítica da função derivada de f.
b) Mostra que a função f é uma função par e f" é uma função impar.
c) Existem dois pontos no gráfico de f com ordenada 6. Averigua se as retas tangentes ao gráfico nesses
pontos são paralelas.
d) Usando métodos exclusivamente analíticos, indica os intervalos de monotonia e os extremos rela-
tivos de f, caso existam.
Soluções: a) f(x) = — e c) Não são paralelas. d) f é estritamente crescente em |-x, O[ e é estritamente decrescente
em 10, +=[; f não tem extremos relativos.
r = - . . .
Soluções: a) O b) Proposição falsa. c) f é estritamente crescente em |-x, -2] e em [2, +] e é estritamente decrescente O
em [-2, 2]; maximizante: —-2, minimizante: 2 d) y
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
3) Seja f uma função real de variável real definida por fx) = —Ros
wo -4x+40
a) Sabendo que a função não está definida no ponto de abcissa 1, mostra que fx) = e indica o
domínio de f.
€9) Considera a função real de variável real definida por g(x) = me |, m EIRMO).
x
a) Mostra que, seja qual for o valor de m, a função tem sempre um extremo relativo.
b) Considera m = —1.
) Estuda a função g quanto à monotonia e quanto à existência de extremos.
i) Determina as equações das assíntotas ao gráfico de g.
ii) Recorrendo ao estudo feito nas duas alíneas anteriores, indica, justificando, qual o contradomínio
da função g.
[opte b) i) g é estritamente crescente em |-<e, 0] e é estritamente decrescente em [0, +<[; máximo relativo em x = 0.
iDy=— ni) ]-1,0)
e D;=IR;
e fé impar;
ef-2)=2 e H0)=0;
ef(2)=0;
Soluções: b) g é estritamente crescente em ]-so, —1] e em [0, +] e é estritamente decrescente em [-1, 0]; g tem um
máximo relativo em —1 e um mínimo relativo em 0.
x sex>0
Soluções: a) (0, 0) b) fix) = | é d) Sim e) fé estritamente crescente em [0, +ºº[ e estritamente decrescente
— sex<0
em |-=, O]; minimizante: O
O Seja f uma função real de variável real, contínua no intervalo [a, b]. Sabe-se que Hb) -Ha) 4
b-a
a) Indica, justificando, o valor lógico das seguintes afirmações.
) A função f é necessariamente crescente no intervalo [a, b].
i) Ka) > Kb)
b) O que podes concluir acerca da monotonia da função f no intervalo [a, b]? Justifica a tua resposta.
( Soluções: a) i) Afirmação falsa. ii) Afirmação falsa. b) Nada se pode concluir. )
35) Uma empresa pretende construir depósitos com a forma de um prisma, com base quadrada, sem
tampa e com capacidade de 2 mº.
a) Mostra que a área total de um depósito, em m?, em função da aresta da base, x, pode ser dada
por A(x) = & + x2.
( Solução: b) 3/4 m )
LIST AT De a E ge Dto
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
É) Uma fábrica produz, mensalmente, x unidades de um certo produto. O custo total de produção,
em unidades monetárias, é dado, em função de x, por:
Qual deve ser a medida do raio, de forma a que a área do setor circular seja máxima?
Solução: 15 cm
O Uma fábrica de embalagens pretende construir uma embalagem em forma de cone. A geratriz do cone
tem de medir 25 cm.
Qual deve ser a medida do raio da base do cone de modo a que a embalagem tenha capacidade máxima?
Solução: E cm)
Soução (3)|
OQ Seja f uma função diferenciável em IR e tal que f-1) = —1 e f(-1) = 1. Seja g uma função definida
em IRMO) por g(x)= x x E ] Calcula g'(-1).
Solução: O
Desafio - Dobragem minimalista
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Considera a figura abaixo, que ilustra a folha, onde x representa o comprimento do segmento BC,
que se pretende determinar; y representa o comprimento do segmento AC; z o comprimento
da dobra AB, que se quer minimizar; w o comprimento do segmento DE.
Usando o resultado conhecido pelo nome de Teorema de Pitágoras, vê-se que:
2 =y2+(21-x?2 : 2
v
Daqui resulta que:
w2=210x-21)
Somando as áreas das regiões em que o retângulo está 30
dividido na figura — três triângulos e um trapézio — e repa-
rando que os triângulos ABC e ABD são iguais (porque?),
obtém-se:
sy 21(60- — w)
0 ,
21x30="21-
2 2
Resolvendo em ordem a y, conclui-se que: w x
deE 2”
— WxX ,
Fº 2-2 ox 6 x c
Usando mais uma vez o teorema dito de Pitágoras (que de facto era já conhecido muito antes
de Pitágoras ter nascido) e o que já foi visto, tem-se que:
w2x2 22x — 21)x2 21x? 23 x3
Contr tenpo * qe CIR EN
2 — — —" | —— — —
2
Agora, uma vez que a função h(t) = É? é crescente, para encontrar o valor mínimo que z assume,
2
Do enunciado do problema resulta que x deve pertencer ao intervalo | = [Eta - +51) , "| (porque?),
3º -5)-* (2x-35
ca2) fefe dio
Como f'(x) = = , Vê-se que f(x) tem um único possível extremo local
é um mínimo local. Como fpoto- Su) = 1050, f(21) = 882 e tg x 21) = 744,1875, resulta que
o valor procurado é, de facto, xo. Ou seja, a resposta à pergunta feita é que se deve dobrar a folha
a partir de um ponto que fica exatamente a 15,75 centímetros do vértice C.
Repara que esse ponto é o ponto médio entre o vértice E e o ponto médio de EC.
No decurso da investigação da endinheirada D. Isabela Isaura Inocêncio 29 AULA DIGITAL
e Silva (traficante de obras de arte roubadas), a famosa inspetora Lupa E Vídeo l
O Tesouro dA Estatistica.
Ventura encontrou, lado a lado, o criptograma (texto cifrado em que
as palavras foram separadas por forma a não dar indicação do seu comprimento, tendo
sido removidos os sinais de pontuação e os acentos) e o mapa seguintes:
CPAVR CPRFY ZRCOC POAUG PEGVR
ZYCNZ EATRC OAFDA CJRFF | PYCAN
GUEAQ RENAZ NYFRZ AROCT CRFOF “5, 7)
PGDNC ECJFO FGUCR UCXFU DAECD - (1,5)
ZXCOA TRFEZ PCUEN YENAT ANYAO Es (4,2)
AUCTC EGBCC VEZPP CFZIG CDOYR = z
FPFHG FOZEC NCRFY COFUZ NZUAP &
HGCOR COAPO CPFHG ENEZC | OFIAN Pa
YAPEG BCPEA AROFN COCPF PYCAF
WIDZE ZYCUF NYFFP ERZYC PZZZP
Conhecendo bem D. Isabela — que tinha alguma formação em estatística, da qual se
gabava amiúde, e de onde provinha a sua alcunha de “A Estatística” —, a sagaz inspetora,
que conhecia bem as técnicas básicas de criptanálise, rapidamente reconheceu que
o criptograma resultava da aplicação de uma cifra de substituição simples, em que cada
letra do alfabeto é trocada por uma outra, numa permutação predeterminada. Sabendo
que, em média, as oito letras mais frequentes na língua portuguesa são AFOSIRDN, por
ordem decrescente, não foi difícil à astuta inspetora Ventura descodificar o texto. Entre
outras coisas incriminatórias, ficou a saber que algumas das peças mais valiosas, roubadas
pelos cúmplices d'A Estatística, se encontravam num local que ficava, como se lia no texto
cifrado, “no ponto do mapa cuja abcissa é igual a três e que fica na reta de mínimos
quadrados da sequência de pontos cujas coordenadas estão explicitamente escritas.”
Consegues localizar no mapa as coordenadas do ponto onde se encontram as peças roubadas
e decifrar o criptograma na sua totalidade?
Antônio Machiavelo
INDIA]
Introdução
Ao longo do teu percurso escolar, tens vindo a trabalhar com diversos conceitos no âm-
bito da estatística:
* percebeste como se pode utilizar um conjunto de dados para descrever uma situação
e de que forma a estatística pode auxiliar na tomada de decisão.
136
UNIDADE2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
INDIAD A
Retas de mínimos quadrados, amostras
bivariadas e coeficientes de correlação
Obtemos, deste modo, duas amostras x e y, de dimensão 20, das variáveis em questão.
Todos os conceitos abordados nos anos anteriores podem ser utilizados para descrever
cada uma das amostras de forma isolada. No entanto, se pretendermos estudar estas
variáveis conjuntamente, devemos considerar a amostra constituída pelos pares ordenados
dos valores das variáveis x e y para cada um dos elementos da amostra A.
No exemplo anterior, cada aluno contribui com um par ordenado, constituído pela sua
massa e pela sua altura.
Dados uma amostra 4, de dimensão n e IN, de uma população cujos elementos estão
numerados de 1 a n, e duas variáveis estatísticas x e y dessa população, a sequência
(004, Y1), (xy, Yo), ---, (Xmy Yn)) designa-se por amostra bivariada das variáveis x e y
e representa-se por (x, y).
Uma amostra bivariada das variáveis x e y pode ser representada graficamente pelos
pontos Pi(x1, y1), P>lxo, y>), --., PhlXny, Yn) num referencial ortogonal do plano.
137
TEMA V Estatística
ESTN IS Exemplo
EST. 1.6
ESTN IT
A amostra bivariada ((1,5; 50), (1,55; 54), (1,65; 60), (1,63; 62), (1,59; 61), (1,64; 59),
2) AULA DIGITAL (1,54; 53), (1,61; 49), (1,7; 67), (1,59; 60), (1,62; 61), (1,63; 56), (1,65; 54)) das variáveis
8 Simulador altura (em m) e massa (em kg) dos 13 rapazes da turma da Maria pode ser representada
GeoGebra:"Diagrama de dispersão e
centro de gravidade” graficamente por:
y2 a
65 +
E
É
.
E e e
> 60 be “ +
q h e
q
>
55 +
50+
í z + 1 1 z L + + L z 4 + 1 4 4 z + -
138
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Sugestão de resolução
a) Este estudo pode permitir prever os gastos mensais das famílias com produtos
alimentares, consoante o rendimento de cada família. A variável explicativa
é “rendimento familiar” e a variável resposta é “gastos mensais com alimen-
tação”.
139
TEMAV Estatística
iria gado
espetadores
(em milhares)
Para tentar prever o número de pessoas que assiste a espetáculos de teatro durante um
ano, em função do número de sessões realizadas durante esse ano, considere-se o número
de sessões como a variável explicativa e o número de espetadores como a variável
resposta.
A figura mostra o diagrama de dispersão dos dados.
ERA
E 18007 . '
E . :
5a 1460+ , e e
í
v o
O ; .
E= 1400+ |
Ê vu o e
So 12007 |
v
E
Z
100011 L 1 1 4 1 1 1 1 + 4 4 4 1 + 4 1 1 1 + 1 1 1 1 + 1 4 4 “>
140
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
|
>
Número de espetadores (em milhares)
z B
1400:
q
y=0,13x+ 129
|
ds
o
S
LE
1000+
8000 9000 10000 11000 12000
Número
de sessões
Número de espetadores (em milhares)
vy=0,Ix
+ 400
a
s
da
Id
S
2
s
á 1 1 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 l 1 1 1 1 i 1 1 1 1 + 4 4 1 >
“e
:
ê. T—+—
y=-0,Ix+ 2700
a
S
B
Com o modelo A, a previsão do número de espetadores para esse ano é de 1689 mi-
lhares, com o modelo B é de 1600 milhares e com o modelo C é de 1500 milhares.
141
TEMA V Estatística
3 EST É fácil perceber que o modelo C está muito desajustado, até porque, ao contrário
EST. 1.2
do que constatamos anteriormente, faz corresponder os maiores valores do número de
sessões aos menores valores do número de espetadores. No entanto, é mais difícil decidir
se o modelo A descreve melhor a associação entre as variáveis do que o modelo B.
Em seguida, vamos explorar uma das técnicas que permite essa tomada de decisão.
18007
16007
1400+
12004
TT T
md
Propriedade
Fixado um referencial ortogonal num plano e dados um número natural n, uma
sequência (Pj(x4, Y1), Polxo, Yo), -.., PolXm, Yn)) de pontos desse plano e uma reta t
de equação y = ax + b, com a, belR, as condições 3 e;=0eb=7y-ax são equivalentes,
n n
> Xi
1=1 e
2%
=
sendo ej=yvi—(ax;+ b), X= e Ea
n ” n
142
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Demonstração
ME EST. 13
Nas condições da proposição, temos que:
2 e;=0
2) Considera os pontos
A(1; 2,1), B(2; 2,5), (3; 4,1)
e D(4; 4,8) e a reta r de
& s (y;—-ax;- b)=0 (pela definição de e;)
i=1 equação y = 1,2x + 0,3.
a) Determina o desvio
o Sy-aSx-nh=0 (pelas propriedades dos somatórios)
i=1 i=1 vertical de cada um
eny-nax-nh=0 (pelas propriedades da média) dos pontos em relação
à reta r.
& nh=ny-nax
b) Determina a soma
& b=7-— ax, como queríamos demonstrar.
dos desvios.
Num bom modelo espera-se que a diferença entre os valores previstos pelo modelo Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 11º ano
e os valores observados na amostra seja pequena.
Assim, para analisar dois modelos lineares, podemos comparar a soma dos quadrados
1. Na propriedade ao lado,
dos desvios e verificar a qual deles corresponde a menor soma.
a condição b = y — ax podia
A seguinte propriedade mostra que existe uma reta cuja soma dos quadrados dos desvios ter sido substituída pela
é mínima. condição 3 e;= 0, uma vez
Demonstração
Nas condições da proposição, a função f pode ser definida por: = 3 (x; —
1=1
fla) = 2 Oi ax;— (py — ax))? = 2 0-7 + a(x — x;))2
O Considera uma sequência
Usando as regras de derivação e efetuando algumas simplificações, a função derivada
(Pl, Yi), «0, PrlXms Yn))
pode ser expressa por: de pontos de um plano
n
munido de um referencial
f'(a) = 23 bi Vx — x) + 2a 3 (x;—- x)? ortogonal e uma reta t
1=1
é negativo, — 3 (x; — x), sabemos que a função f é decrescente para valores inferiores Soluções
i=1
ao zero da derivada e crescente para valores superiores a esse zero. Podemos então concluir 2.
a) (0,6; —-0,2; 0,2; -0,3)
3 Xiyj— NX b) 0,3
que a função f tem um mínimo absoluto no ponto a = s
x
143
TEMA V Estatística
3 ESTI1.1.8
1. Na tabela abaixo estão registados dados relativos à idade (em meses) e à altura
Q Considera a amostra
bivariada (x, y) = ((600, (em centímetros) de 12 pessoas de uma comunidade.
533), (700, 568), (900,
695), (1000, 746), (1200, bro 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
869), (1500, 1038), (2000,
1282), (2500, 1501),
(3000, 1769)), referente Muçi 74,5 76,3 77 78 781 79,3 79,8 80,2 80,5 81 82 84
aos valores do ordenado
bruto, x, e líquido, y,
arredondado às unidades Considera a variável idade como explicativa e a variável altura como resposta.
do euro, de um Utiliza uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões (utiliza apro-
trabalhador do setor
ximações às centésimas).
privado, no ano de 2015.
Considera como variável a) Determina a média das idades e a média das alturas destas pessoas.
explicativa o valor do
ordenado bruto e como b) Representa num referencial cartesiano a nuvem de pontos Píx;, v;) e a reta t cuja
variável resposta o valor
do ordenado líquido. equação, com aproximação dos coeficientes às centésimas, é dada por
a) Determina as médias vy=0,71Ix+ 62,54.
dos ordenados brutos
e dos ordenados c) Verifica que o ponto O(x, 7) pertence à reta t, utilizando aproximações às cen-
líquidos, arredondadas tésimas.
às unidades do euro.
b) Com o auxílio de uma d) Determina o desvio vertical e; de cada um dos pontos P; em relação à reta t.
calculadora gráfica,
representa a nuvem e) Calcula a soma de todos os desvios calculados na alínea anterior e verifica que
de pontos e a reta t de
é nula. n Es
equação y = 0,55x + 230.
c) Determina o desvio
2 Xivi— XP
f) Determina o valor da expressão = E e verifica que é igual ao declive
vertical de cada um
x
dos pontos relativamente
a reta t. da reta t, com aproximação às centésimas.
d) Calcula a soma dos
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 11º ano
desvios determinados
na alínea anterior
e verifica se é nula. Sugestão de resolução
e) Com base na alínea
anterior, indica, Consideremos x a variável idade e y a variável altura.
justificando, se
podemos afirmar Casio fx-CG 10/20
que a reta t é a reta
dos mínimos quadrados No menu principal seleciona o ícone Statistics:
desta amostra.
PROFESSOR
Soluções [E E MARAR:
4.
a)x = 1489 ey =1000
bT—EEIma
Preenche List 1, com os valores da variável idade, e List 2 com os valores
da variável altura:
ÉERIGE
[ Liet 1 | List 2 | List 3 | List 4
c) A sequência dos desvios é su
(-27, —47, -30, 34, 21, 7,
-48, 104, 111).
d) A soma dos desvios é —439.
e) A reta t não pode ser a reta
dos mínimos quadrados.
144
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Podemos, assim, concluir que X = 23,5 ey = 79,23. NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E
oa ao E List 3 | List4
De seguida, na opção SET (F6), verifica que no Graph Type está selecionada
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E
rap ype er
XList Lis St1
YList «List2
Frequency :1
Mark Type o
Ro Or dee ff y
Pressiona ENTER:
Sai da opção SET (EXIT) e escolhe a opção SEL (F4). Confirma que no a MR MS Mi ar dA E
145
TEMA V Estatística
Repe
o procediment
te o para L2
RARA A AA E
(continuação)
Lást:Lz o
FreglList: E
Calculate Sugestão de resolução
Sai da opção SEL (EXIT) e escolhe a opção GRAPH1. Esta é a nuvem de pontos.
à Edf) God
y
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E : e a
a ps a? -
%=79. 225 oo
Ex=950. 7 = a
Ex2=75394.37 :
Sx=2.613992071
qx=2. 502706868
RASTA RE Para incluir também a reta pretendida, deves selecionar a opção DefG (F2)
n=12 . ” L . - -
o SRAPH3 EE)
Pt fpo posgontm fans ent Seleciona a opção LIST(F1) e escreve List 2-(0.71*List1+62.54) para obter uma
No editor de funções y = coluna com os desvios verticais de cada um dos pontos. Obténs assim a sequên-
escreve a expressão analítica cia: (0,82; 0,27; 0,26; 0,55: —0,06; 0,43; 0,22: 0,09: 0,5: -0,71; 0,42: 0,87).
pretendida: GE
TETE TR O, 7 | List 1 List 2 | List 3 | List 4
Prot2 Plot3
a 18
iba ii 19] 76.3] 0.27
ENY3= 20) 77] 0.26
INVA= 21 78| 0.55
ENYs= -0.82
ice E
ENYs=
ENYs=
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Sugestão de resolução
e) Seleciona a opção CALC(F2) e verifica na opção SET(F6) que tens 1Var XList:
List 3 e 1Var Freq: 1:
a FadNormi) (diç)Real a RadNomni) (diç)Real
List1 | List
2 | List 3 | List4
SUB | ar Freq :
1 18 2Var XList :Listl
2 19 2Var YList :ListZ2
3 20 2Var Freq :1 d) Pressiona a tecla STAT e
4 21
-0.82
escolhe a opção EDIT e, com
o cursor na coluna L3, digita
List 2-(0.71*List1+62.54):
Sai da opção SET (EXIT) e escolhe a opção 1VAR (F1). Como podemos NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E
Pressiona ENTER:
A RM ZU ar dA E
2 Si NE - 22443-12x23,5x79,225 0,71
SS, 143
Texas Ti-nspire
e) Pressiona a tecla STAT,
No ecrã inicial cria uma página com a aplicação “Listas” e “Folha de Cálculo”: seleciona a opção CALC,
1-Var Stats e preenche de
acordo com a imagem abaixo:
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP E
i-Var Stats
List:Ls
FregList:
Calculate
vescBinees
a MRS Ra | eu
147
TEMA V Estatística
(continuação)
Sugestão de resolução
,
Pa
R . Ra!
ns =EHE:
; Regressão Inear (mx+b),..
: Regressão Inear (a+bo)...
* Intervalos de confiança D : Reta medisna-mediana...
4 Testes estatísticos » 6: Regressão quadrática...
| Reegrssão cúbka ...
8: Regressão quáriica...
aa)
9: Regressão potencial...
7841 A: Regressão exponencial ...
[<[+] w
1141412
a 9
ves nisi OT e E
ns THE:
ns cp =D
linesesiguias [DM
Rm"
2] 1)
| %3R
LS 2s|
4 212 tê
78/Fx! | 6770.
m
aim)
Des e
=
o
=OneV ar
E F
=OneVar| |
E
Lista de frequências No TT
Título Estatísti Tínio — fEstatist|
Listagecategonas: [| TJ]
2 |z | BSR 79.225|
incluir categorias: [|T]
3 |ix | elix 950.7 |
| ct do rudes [1] alze | emo | 752044|
5 gx := se..| 3.60555/sx := sm...) 261399
4) =" Estatisticas de uma variavel” | 4 | b
N7]12 103
ef xi yl e D E
= | =OneVard |
1 18 74.5 Título Estatistl. |
148
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Sugestão de resolução
Legenda xi
vanave
Eae Te
oE ato A ma EE o
ez
b:Adicionar Notas
e“
para adiciona
7: Adiciona Vernier DataQuestTM
Premir menu
o 31 0: o:
o o 0
Tlcar
Clicar para adiciona variável |
Desloca o cursor para o eixo horizontal, clica para adicionar variável e es-
colhe xi. Desloca o cursor para o eixo vertical, clica para adicionar variável
e escolhe yi. A nuvem de pontos é alterada ficando de acordo com os dados
do problema:
varidve
81.
Clicar para aciconar
fã 7 BDNI
xi
Bd .. o
Jix) = .71x+62.54
, o
81. 0º
e o o ?
78 .. oe nx) =071:x+62 54
) o
a o
75.
1 o o
17 16 1920 21 22 2524 25 26 27 2 29 17 a
x x
149
TEMA V Estatística
(continuação)
Sugestão de resolução
mo
2 lz 79.25] 02 |
3 |zx 950.7] 02%. |
4 llzx? 75394.4] 0.55] |
> Ilgx:= se...) 261390 005: =
=yi-(0.71 xi+62.54) [4]b
Ur E E 7 7
Lista de frequênci
mf : DP É
= |=OneVar( syi-(0.71 =OneVart) '
X EL| =r ]
TEstarísti.| O82]Tíndo Estatísti. ||
Lista do catagorias rel pah |
omega)
1º col de resultados ro
iai
4 75394.4|
o
0.55 Ex? | 3.0478 |
150
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Já vimos que, nas situações em que o modelo linear se ajusta aos dados, ou seja, quando
ME EST. 17
faz sentido prever o valor da variável resposta em função do valor da variável explicativa,
através de um modelo linear, a reta dos mínimos quadrados é aquela cuja distância entre
os valores previstos e os valores observados é menor.
Existem, no entanto, situações em que o modelo linear não é o mais adequado e, por
isso, não tem sentido utilizar a reta dos mínimos quadrados para fazer qualquer previsão.
Exemplos
2,5+ - Vo
2,0+ . .*
1,51%
+ + í z z + 2 z í + 2 1 z + z 2 1 + >
Nesta situação, os pontos estão dispostos de uma forma aproximadamente linear, ou seja,
em torno de uma reta.
2. y4
e º .
2,5 +
2,014 o .
1,5+ .
' “
t + 1 4 1 + L i 1 + L i 4 a º + + e
Neste caso, não parece existir qualquer associação linear entre as variáveis, uma vez que
os pontos não se encontram dispostos de uma forma linear. 54" APRENDE FAZENDO
Págs. 160, 162, 163, 168,
169 e 170
Nestas situações, não devemos utilizar a reta dos mínimos quadrados para prever a va-
Exercícios 3, 4, 8, 12, 13,
riável resposta em função da variável explicativa. 24,29 32
151
TEMA V Estatística
O diagrama de dispersão permite-nos ter uma ideia intuitiva sobre a possível existência
ME EST 19
de associação linear entre as variáveis. O coeficiente de correlação linear, que se apre-
senta de seguida, permite avaliar a intensidade dessa associação.
Dados um número natural n e uma amostra bivariada ((x1, y1), (x>, W>), --., (Xmy Yn))
de dados quantitativos, designa-se por coeficiente de correlação linear, e representa-se
por r, o quociente : n
> (;-X)Ky—))
1=1
.s Ss,
Este coeficiente pode também ser obtido a partir do declive da reta dos mínimos qua-
* n-1 drados e das somas do quadrados dos desvios de ambas as variáveis, de acordo com
a a seguinte propriedade.
* 5, = n-1
PROFESSOR Repara que, uma vez que V = é um valor positivo, o sinal de r é sempre igual ao sinal
y
Solução
de a, ou seja, o coeficiente de correlação linear tem sempre o mesmo sinal do declive
5. 0,92
da reta dos mínimos quadrados.
152
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
ME EST 19
Sugestão de resolução
Se todos os pontos P4, P>, --, P, se encontram sobre a reta de equação O Mostra que,
se considerarmos uma
y=mx+ b, então y;= mx; + b, para todo oi efl, 2, ..., n).
amostra de dados
bivariados quantitativos
Pelas propriedades da média e da soma dos desvios, obtemos y = mx + b (x, y) tal que a sequência
ess, =mSS,. de pontos (Pl, Yo cr,
PXn Yn)) se encontra
sobre uma mesma reta
Desta forma: de equação y = mx + D,
com meR, entãor=-1.
2 Ux; —X)y;— 7)
ir= a =
/SS.SS,
JSsamêsS,)
3 (x; —X)2
E ia o
m SS?
Foi possível verificar com este exercício que, quando a associação linear é total,
ou seja, quando todos os pontos se encontram sobre uma mesma reta e esta tem declive
positivo, então o coeficiente de correlação linear tem o valor 1.
4” APRENDE FAZENDO
Págs. 160, 161, 162, 163,
Analogamente, prova-se que se existir uma associação linear total e o declive da reta 164, 165, 166, 167, 168,
169 e 170
for negativo, então o coeficiente de correlação linear tem o valor —1.
Exercícios 1, 2,5, 6,7,9,
Em todas as outras situações temos um coeficiente de correlação no intervalo |-1, 1. 10, 11,15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 23, 26, 27, 28, 30
e33
Além disso, a associação linear é tão mais forte quanto o valor do coeficiente de corre-
& CADERNO DE EXERCÍCIOS
lação linear estiver mais próximo de 1 (correlação positiva) ou mais próximo de —1 E TESTES
Págs. 63, 64 e 65
(correlação negativa), ou seja, quanto |r| estiver mais próximo de 1. Exercícios 2,5,6,8€e9
153
TEMA V Estatística
E
“e
é
Ea
%*e
º
n=0,/6er;=-0,84.
.
Justifica.
Gráfico A 2,0t
y
8+
1,57
6+
Gráfico B
1,6
1,4
IE
Ei
2,0
1,5
(3) = (O; D, (1; 1,1), (1,1; 1,2), (1,1; 1,03), (1,11; 1,12), (1,2; 2), (1,3; 1,8),
PROFESSOR
(1,4; 1,6), (1,5; 2,1), (1,51; 2), (1,55; 2,03), (1,6; 2,1), (1,7; 2,5), (1,8; 2,55),
Solução (1,81; 2,65), (1,7; 2,3), (1,9; 2,7), (1,95; 2,65), (1,85; 2,5), (1,86; 2,55), (1,91; 2,51),
7.1, — gráfico (C)
(1,95; 2,66), (1,97; 2,75), (1,99; 2,6), (1,9; 2,64))
r, — gráfico (A)
r;— gráfico (B) Utilizando uma calculadora gráfica, responde às seguintes questões.
AJ
154
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
j
Ra
[a
hd
1
+
3,01/ 6,07
RE ARE al
2Var XList :Listl
2Var YList “List2
2Var Freq :1
NSe=0.34125598
v-ax+b
(continua)
a=1,3902 cd.)
A
155
TEMA V Estatística
Texas Ti-nspire
E 1 1
E 1 11
5 11 1.2
5: SetUrEditor
» 141 1.03
S 141 1.12 :
y EE
Pressiona a tecla MENU e seleciona as opções 4: Estatística, 1: Cálculos
Preenche as listas LT e L2 com
os valores da variáveis x e y, estatísticos, 3: Regressão linear (mx + b). Preenche Lista X: xi, Lista Y: pi
respetivamente: e pressiona ENTER:
NORMAL FLOAT ALTO REAL DEGREE MP E EI
AÇÕES mm
1: Estmisticas de uma vanável...
2. Estatísticas de duas variáveis...
ES IA PARE AL o ALLA 9,
2: Distribuições... b Regressão linear (nebx)...
: q 3: Intervalos de confiança d| [3 Reta mediana-mediana.
4 Testes estaísticos +» 16: Regressão quadrásca..
ê 11 T? 7; Reegrssão cúbica ...
4 14 LOS | &; Regressão quártica...
E : Regressão potencial...
111 112 = |A:Regressão exponencial...
» [| “
NORMAL FLOAT AUTO REAL DEGREE MP
L eia By O mM iku Pu E Pl
1 1 4 Título Re 4 . 1 1.1 RegEgn Imix+b
2 1 1.1 RegEgn Imex+b ê 141 12im 1.68846 |
5 11 2im 1.68846 4 1.1 1.03 b 0.5729... |
a 11) 1.00) 0.5729.. q LE RR Pã 0.924626
3rLinRes(a+rbx) 5 1.11 142) 0924626 | 1.2 2r 0.9615751 ..
94 nRes 1] =" Regressão linear (mx tb)" |4]b =().96157450763953 4] >
156
UNIDADE 2 Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
ii) O procedimento para se obter a equação da reta dos mínimos quadrados Línhestax+b)
Klist:Ls
é igual ao que se utilizou na alínea anterior. Ylást:Lz
FreqgList:
Como podemos ver no último ecrã obtido, a equação da reta dos mínimos Store ResEQ:
Calculate
quadrados, com os coeficientes arredondados às centésimas, é:
y=1,/x- 0,57
Esta reta descreve de forma adequada a associação entre as duas variáveis,
uma vez que a nuvem de pontos se encontra dispersa de uma forma apro- Pressiona ENTER:
ximadamente linear e o coeficiente de correlação linear está muito pró- o SRA DI 3 IA E
ximo de 1. Ein
y=ax+b
a=1.688458769
iii) Para x = 1,5, temos: b=-.5729709904
ri=, 9246256876
y=1,7x1,5-0,57 = 1,98 dE
d) A proposição é falsa.
O coeficiente de correlação linear pode ser utilizado apenas para medir
a associação linear entre duas variáveis. É possível ter um coeficiente de
correlação próximo de zero e existir uma associação muito forte, não linear,
entre as variáveis.
2,0 o
1,8 o
1,6 2) AULA DIGITAL
E Apresentação
1,4 “Retas de mínimos quadrados,
amostras bivariadas e coeficientes
1,2 . de correlação”
a Teste interativo
£ + 4 A , t , 7 1 + L £ £ - £ £ As + E
“Retas de mínimos quadrados,
[| 12 1,4 1,6 1,8 2,0 X amostras bivariadas e coeficientes
de correlação”
157
Retas de mínimos quadrados, amostras bivariadas e coeficientes de correlação
Amostra bivariada e nuvem de pontos
Quando se pretende estudar a associação entre duas variáveis x e y, deve-se utilizar uma amostra
bivariada (x,y) = ((x1, y1), (02, Y2), «.., (Oem Yn)).
Esta amostra pode representar-se graficamente por uma nuvem de pontos (diagrama de dispersão),
onde cada elemento (x;, v;) da amostra é representado pelo ponto Píx;, v;) do plano ortogonal.
v4 .
. * e
2,57 te
. e e
2,07 . .º
- e
1,5+
- o
o +
Es pdf pd pe e pd dmt >
158
e Se os pontos se encontram dispersos de forma aproximadamente linear, de modo que aos maiores
valores de x correspondem os menores valores de y, então o gráfico sugere que existe uma associação
linear negativa entre as variáveis.
* um coeficiente de correlação linear com um valor próximo de —1 indica que as variáveis têm uma
associação linear negativa;
* um coeficiente de correlação linear com um valor próximo de 0 indica que não existe associação
linear entre as variáveis.
2 XiVj— NXY
d=-ma e b
te
É
|
|
SS x
A reta dos mínimos quadrados é aquela cujo valor da soma dos quadrados dos desvios verticais, 3 e2,
é mínimo.
L Ls 1=1
159
TEMA
V Estatística
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
GD) De uma amostra bivariada de dados (x,y) = ((20, 30), (34, 40), (36, 50), (40, 56)), podemos afirmar
que o seu coeficiente de correlação é aproximadamente:
(A) r = 0,94 (B)r= 1,2
E) O coeficiente de correlação linear entre duas variáveis com uma associação linear negativa forte pode
ter valor:
O Consideremos a amostra bivariada de dados (x, y) = ((21; 12,1),(22; 11,5), (23; 8,7), (24; 7,5), (25; 8,2))
e a reta t de equaçãoy = ax + b. o
Para que a reta t seja a reta dos mínimos quadrados, o par ordenado (a, b), com a e b arredondados
as centésimas, é:
Q Considera a amostra de dados bivariados (x, y), em que x representa as “despesas em atividades
de inovação e desenvolvimento”, em milhares de milhões de euros, e y o “número de patentes concedidas”.
Supondo que as variáveis têm uma associação linear forte e que a reta dos mínimos quadrados tem
equação y = 0,35x + 307, o número previsto de patentes num ano em que se gastam 15 mil milhões
de euros é:
Gráfico B
5 o E
25 o
24
23 e
22 o
Gráfico C
os -
24
22
20 o
18
O Qual dos valores seguintes pode corresponder ao coeficiente de correlação linear de uma amostra
bivariada com associação linear negativa forte?
E4 Aprende Fazendo
Itens de seleção
E Consideremos a amostra bivariada de dados (x,+) =((12, 25), (13, 28), (16, 29), (18, 32), (15, 25), (10, 20)
e a reta t de equação y = ax + b.
Qualé o par ordenado (a, b) para o qual a soma dos desvios verticais dos pontos P;(x;, vi), com 1 <i<6,
em relação à reta t não é nula?
De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 30, sabemos que:
ex=100
ey=150
* a soma dos desvios verticais dos pontos P(x; y), com 1 <i <30, em relação a uma reta t é nula.
Qual das seguintes opções é necessariamente verdadeira?
Considera a amostra bivariada de dados (x,y) = ((1, 25), (2, 21), (3, 19), (4, 18), (5, y4)). A reta dos
mínimos quadrados desta amostra é y = —-2,1x + 26,1. Podemos afirmar que:
(A) yy = 17 (B) yy = 16 (C) ys = 15 (D)
yy = 14
De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 15, sabemos que o desvio vertical dos pontos
P;(2, 5) e PX6, 1), relativamente à reta t, é 0,5 e —0,1, respetivamente.
O desvio vertical do ponto P,5(4, 2) relativamente à reta t é:
(A) e15 =-0,8 (B) ess = 0,8 (C) eis = —0,2 (D) ej5 = 0,2
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
O Considera a amostra bivariada de dados (x,y) = ((12, 5), (12, 6), (13, 5), (14, 4), (15, 3), (15, 2)).
Representa graficamente esta amostra através de uma nuvem de pontos e indica, justificando, se esta
sugere a existência de uma associação linear entre as variáveis.
Solução: » Esta nuvem de pontos sugere que existe uma associação linear entre as variáveis.
2131415 *
244 . .
224 nr . .
204 e
Gráfico B y
28 .º
26 “ -
24 .
22 o. .. .
20 -
Gráfico C y
28 e.
26 ,
24 .
22 ..
20 - .
Indica justificando, a que nuvem de pontos corresponde cada um dos coeficientes de correlação
r=-0,05,r, =-0,98er;=-0,75.
Quantidadede
se to (mi) RS 0,6 0,8 1,2 1,5 2,3
d) A partir da reta obtida na alínea anterior, determina o valor aproximado da quantidade de medica-
mento que uma criança com 12 kg deve tomar.
Soluções: a) Variável explicativa: “massa”; variável resposta: “quantidade de medicamento”.
b) r = 0,999, as variáveis têm uma associação linear positiva. c) y = 0,15x + 0,02 d) 1,82 ml E Animação
“Resolução do exercício 17º
Numa amostra de seis carros de uma determinada marca, foram registados o número de km (milhares)
e o valor de venda (milhares de euros). Os dados obtidos encontram-se registados na seguinte tabela.
Valor da venda
12,5 13,9 17,5 12,5 29,9 12,2
(milhares de euros)
a) Indica qual deve ser considerada variável explicativa (x) e qual deve ser considerada variável
resposta (y).
d) Tendo em conta a reta obtida na alínea anterior, determina o valor aproximado de venda de um
carro com 250 000 km.
era a) Variável explicativa: “número de km”; variável resposta: “valor da venda”. b) r=—0,75; as variáveis têm |
uma associação linear negativa. c)y = —0,09x + 35,15 d) = 12,61 milhares de euros.
TEMA
V Estatística
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
O Dada uma amostra bivariada de dados (x, y), indica o valor lógico de cada uma das seguintes propo-
sições.
a) Quando o coeficiente de correlação entre duas variáveis é nulo, temos a indicação de que não
existe qualquer associação entre essas variáveis.
b) Um valor do coeficiente de correlação próximo de —1 indica uma associação linear fraca entre as
variáveis.
c) É impossível que o coeficiente de correlação seja r = —0,95 e a reta dos mínimos quadrados seja
definida pela equaçãoy = 25x + 2.
Utiliza uma folha de cálculo ou uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões.
Considera a variável x: “valor do ordenado bruto” e a variável y: “valor do ordenado líquido”.
a) Representa os dados num referencial ortogonal e diz se é razoável considerar que as variáveis estão
linearmente associadas.
b) Determina a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados que se ajusta a esta nuvem de pon-
tos, arredondando os coeficientes às décimas.
c) A partir da reta obtida na alínea anterior, determina o valor do ordenado líquido de um funcionário
com um ordenado bruto de 750 euros.
d) Sabendo que o valor do ordenado líquido de um funcionário com um ordenado bruto de 750 euros
era de 589 euros, determina a diferença entre o valor real e o valor estimado pela reta obtida
na alínea b).
Soluções: a) Esta nuvem de pontos sugere que existe uma associação linear forte entre
ã as variáveis. b) y = 0,5x + 227,8 c) 602,8€ d)-13,8
E) O Sr. Silva aquece a sua casa com gás natural. A quantidade de gás utilizada depende da temperatura
exterior e o Sr. Silva pretende fazer um estudo dos gastos durante os nove meses em que se observam
menores temperaturas, para poder estabelecer uma previsão para os gastos em função da temperatura
exterior. Na tabela seguinte estão registadas as temperaturas médias observadas em cada um dos
meses (em graus Celsius) e o respetivo volume de gás despendido pelo Sr. Silva (em metros cúbicos).
EE VSee 16,1 12,4 10,3 8,9 10,1 12,8 13,2 15,9 16,4
e
Soluções: a) Variável
x
explicativa:
; :
“temperatura”;" variável
A
resposta: “
“volume de gás”.E N
Sa
-
FCALO | DerG À 1 15 14 nha E
Dada uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 4, e sabendo que o desvio vertical dos pon-
tos P;(1, 8) e P5(2, 6) relativamente à reta té e; = 0,5 ee; =-0,3, determina:
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
O Na tabela seguinte temos a informação sobre o número de sessões de cinema e o número médio
de espetadores por sessão de quatro municípios algarvios no ano de 2014.
Fonte: Pordata
Número médio de espetadores 9,9 18,3 8,4 13,2
Utiliza uma folha de cálculo ou uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões.
Considera a variável x: “número de sessões” e a variável y: “número médio de espetadores”.
a) Representa os dados num referencial ortogonal e diz se é razoável considerar que as variáveis estão
linearmente associadas.
b) Determina a equação reduzida da reta t dos mínimos quadrados que se ajusta a esta nuvem
de pontos, arredondando os coeficientes às milésimas.
c) A partir da reta obtida na alínea anterior, determina uma estimativa para a média do número de es-
petadores por sessão num município que teve 3000 sessões durante o ano de 2014.
d) Determina o valor dos desvios verticais dos pontos P;(x; y;),1 <i<4, relativamente à reta t, apre-
sentando-os arredondados às centésimas.
e) Calcula a soma dos desvios obtidos na alínea anterior e justifica porque é que não é nula.
De uma amostra bivariada de dados (x,y), sabemos que X = 4, y = 21 e a equação reduzida da reta
dos mínimos quadrados é y = ax — 5.
Determina o declive desta reta.
Solução: a = 6,5
Consideremos a amostra bivariada de dados (x,y) = ((1; 105), (1,1; 208), (1,6; 209), (1,8; 302), (2; 250))
e a reta t de equação y = ax + b. Determina dois pares ordenados (a, b) de modo a garantir que a soma
dos desvios verticais dos pontos P;(x;, y;),1 <i< 5 em relação à reta t seja nula.
Solução: r,
De uma amostra bivariada de dados (x, y), de dimensão 35, sabemos que:
eS2=10
e SS, = 450
* a equação reduzida da reta dos mínimos quadrados é y = x + 14.
Determina o valor do coeficiente de correlação linear, apresentando o resultado arredondado às
centésimas.
Considera as retas:
Considera a amostra bivariada de dados (x,y) = ((-1, 14), (-2, 14), (3, 12), (4,10), (-5, vs), (-6, 6))
e a respetiva reta dos mínimos quadrados y = 1,8x + 16,8.
Determina o valor de ys.
Solução: y. = 7
Indica o valor lógico de cada uma das seguintes afirmações, referentes a uma amostra bivariada
de dados (x, y), de dimensão 15, tal que S, = 0 e S, = 0.
a) A reta dos mínimos quadrados é a única reta a que pertence o ponto (X, 7).
b) Se x e y têm uma associação linear negativa muito forte, então o coeficiente de correlação linear
é inferior a —1.
c) Dada uma qualquer reta t que contém o ponto (x, y), temos que a soma dos desvios verticais
dos pontos P;(x; v), 1 <i< 15 relativamente à reta t é nula.
d) A reta dos mínimos quadrados é sempre uma boa forma de prever o valor de y em função do valor
de x.
E4 Aprende Fazendo
Itens de construção
€& Considera a amostra bivariada de dados (x,)) = ((100; 2,7), (101; 3,4), (112; 3,5), (xa, y4)).
Sabe-se que:
ex= 114;
e a soma dos desvios verticais dos pontos P;(x; y), | <i<4 relativamente à reta t de equação
y = 0,05x + 0,7 é nula.
O Considera a amostra bivariada de dados (x,y), cuja reta t dos mínimos quadrados tem declive a.
Mostra que, se z = kx, com k > 0, então a reta dos mínimos quadrados da amostra bivariada (z, y)
tem declive 2.
k
& Considera a amostra bivariada de dados (x,y) representada pela seguinte nuvem de pontos.
y
407 +
38+ ..
36+ co
34+ º
321 ..
30+ o a
Sabe-se que:
.S.=1,6;
.S,=3,6;
ex=13;
ev=34;
e a ordenada na origem da reta dos mínimos quadrados é — sas .
( Solução: r=—(,8 )
Desafio - O tesouro d'A Estatística
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, apresenta-se a seguir uma possível resolução.
Contando o número de ocorrências de cada uma das letras do criptograma, obtêm-se os resultados
seguintes:
22 2 36 6 13 30 12 3 0 2 O 1 0
l4
DDD
15 20 2 17 0 7 10 3 1 2 13 19
A pista dada, de que em média as oito letras mais frequentes em português são AFOSIRDN (por
ordem decrescente), é fulcral, apesar de, em especial num texto pequeno como o apresentado,
esta ordem poder sofrer pequenas alterações. Essa observação fornece um excelente ponto de
partida para tentar descobrir o pedaço mais significativo da permutação usada para cifrar a
mensagem — a chave secreta. No caso presente, tem-se AEOSIRDN —» CFAPZRON. Fazendo a
substituição recíproca no criptograma, e trocando as letras cuja correspondência se desconhece
por um “du
“—”, obtém-se:
Reconhecem-se imediatamente bocados de palavras, pelo que se vê que estamos na pista certa
(em geral, há que tentar umas poucas alternativas). Não é agora difícil descobrir as letras que faltam.
Por exemplo, na penúltima linha é fácil reconhecer a palavra COORDENADAS, pelo que ficamos
a saber que a quadragésima segunda letra a contar do fim, que no criptograma é um E, foi a letra
que cifrou C. Podemos então substituir todos os E do criptograma por C. Aliás, sabendo agora onde
está, no criptograma, o texto correspondente ao que foi transcrito na página 2, é fácil deduzir todas
as letras que faltam e recuperar completamente o texto original.
Depois do que aprendeste neste tema, o cálculo das coordenadas do ponto do mapa onde estão
escondidas as peças de arte roubadas é relativamente fácil de fazer.
Para determinar a reta dos mínimos quadrados, y = ax + b, relativa aos pontos dados,
(6,9) = ((-5, 3), (1, —4), (1, 5), (4, 2), (5, 7),
começa-se por ver que X = 1,2 e y = 2,6. De seguida, é fácil determinar que a = 0,2204 e b = 2,3355.
Como 0,2204 x 3 + 2,3355 = 2,9967, resulta que o ponto procurado é, para todos os efeitos práticos,
o ponto de coordenadas (3, 3) do referencial sobreposto ao mapa.
SOLUÇÕES
Dz em IRVE3, 1, 0).
1 aj-10 b) +oo c)+o djo eo 10
O
3. a) e ; RUCA, 0) b5*C;RW3,3) 2
2 +xh +00
c) 1:RW-3,0,3)
x-3
a 20;
x—3
RW2,3) a) 2
3
b) — 3
2
c) —
x-3
1 1
d) —9 e) — 3 8 — +.
bj SEçô ; RMO)
a) +o b)o
2 +10x-25
88
+1
b) Zero de j: O
a) f é contínua em IR.
| é positiva em ]-so, 2/00, 2/0 ]2, 5/0 ]5, +o] e é
b) g é contínua em RM0).
negativa em ]-2, 01.
2 -4x+3 sex<?
c) Zeros de p: -3e-1
1 25
p é positiva em ]-3, 1[U]1,3[U]3, +] e é negativa 42. Por exemplo, h(x) = 3-5 seZ2<x<s5.
em J-so, -3[w ]-1, 1.
10 sexz25
d)Zeros der: -2,0€e2
1 1
r é positiva em 45, -2[ UlO,2]u 15, +oo[ e é a=5eb=7
negativa em |-o, “5[ vU]-2,0u )2, J5[.
9) Zero: 0; k é positiva em J0, +o[142) e é negativa em
Unidade 4 - Assíntotas ao gráfico de uma função
|-oe, O[. |
eee A) . a2;4 c) Por exemplo, c, = 2 +
Opção (C)
5356 É
Opção (C)
a)x=-2ey=0 b)y
= 2x
C)x=-1;x=1ley=2 d)x=-3ey=2x-6
ejx=-1;y=3ey=3 Dy=2xey=-2x
5-g+x sex<2
g)x=5,y=x+5ey=-x-5
52. x=-ley=4x+2
b =
» t+ gltd 2 sexz2
93. a=2,b=-4ec=1 X
a) +00 b) 1 C) +00 d) —o
Aprende fazendo (pág. 68) e) +00 > g) +% h) +oo
1. Opção (D) 2. Opção (D) 3. Opção (D)
4
4. Opção (D) 5. Opção (C) 6. Opção (C)
7. Opção (B) 39. a-+ b)-1 C) +00 d) o
8. a) Opção (B) b) Opção (D) c) Opção (B) Jo pa 83 n-+
9. Opção (B) 10. Opção (C) 11. Opção (B)
) 2 Do k) 2
2. Opção (A) 13. Opção (C) 14. Opção (B)
15. Opção (B) 16. Opção (A) 17. Opção (D) a) +00 b) +00 C) o d) =
18. Opção (D) 19. Opção (D) 20. Opção (B) 6) -o Do a-+ h) -oo
21. a) Opção (C) b) Opção (D) c) Opção (D)
22. a) Opção (A) b) Opção (B) c) Opção (C) |) +00 Do k) +00 &
23. a) Opção (C) b) Opção (D) m) -5 n) o o) Não existe. p) +
24. Opção (D) 25. Opção (C) 26. Opção (B) q) Não existe.
27. a) D,= RV4); D',= |, 1]U 12,5] 41. a) A função é contínua. b) 4
bDDO MD)2 iD=-o 1v)5
42. a) A função é contínua.
c) Não existe limite no ponto de abcissa 1 e existe limite
no ponto de abcissa 4. Sos sex
d) Por exemplo, x, = 1 fr
+ b) g(x) = 1
3 sex =1
a)2 b) +00 c)0 d) 1 e) -o
.- a) Não existe limite. b) Sim ajx=-3,x=3ey=x+5 b)x=-2ey=x-5
c) A função h é descontínua em x = 1. C)x=3ey=x-2 dx=0ey=0
O sex<l e)x=0,y=xey=-x Dy=0
d ) Por exemplo, gt(x) = E, er>i .
e) +00 a) D, = RW2];-3
30. a) Zeros: À. e 2; f é positiva em ]-», O[U ; , | U b) glx) = —1 + 2oja--5,b-1ec-2
U 2, +%[ e é negativa em fo. UI, 2 C)x=2ey=-1
d D',= RUA)
b) Zero: —1; g é positiva em - 5 , | e é negativa em
e) Não
ho 5 VIA, UT, +o0l. D)x=-1ey=0
D',= RM-4)
a) D,= RW2); b)x=2ey=-4
c) Zero: -13; h é positiva em ]-oo, -13[U ho au
o) fix) = —4 + —A. d) D', = 0, +]
U E , +o| e é negativa em ]-13, O[. x-2
173
SOLUÇÕES
8 38
b) ]-2, +00]
dfw=-"+3--L :a=1,b=3,c=bed= Figura (Il) , 3
dx=2ey=+3
x+2
a)10+37 b)Dlfxg/w)=2x+37 n(B =
a) D- Dio Da a b)10 c)10 do
B
b) 1) ID g é contínua em IR. DE) 91 g)-6 h)2
3+1
2
Bas
45º ;
a)2x+5 b52-1
mDy=-1e-1
2
ey=1
2
1-1 iv) —oo
c) 7ejx2 d-= 5
dt
11 Dx
5TP
a)43 DE
N -
56. a)2 b) 12
ab ee pp Bjo )2
Unidade 5 - Derivadas de funções reais de variável
a)y=24r+16P b)y-1-Bouy-1+ É ab
real e aplicações
(pág. 86)
»
ajc=2 b)y=7x-4
94. a)16 m/s b) 14,5 m/s Cc) (3x + 7) m/s b) Afirmação falsa
. a) Afirmação falsa.
8
5 3
57. a)- Z b) = | é estritamente decrescente em [-1, 3];12 é um máximo
relativo em —1; -20 é um mínimo relativo em 3.
58. a)6 b)2 c) -4 dz
b) g é estritamente decrescente em |-x, 1| e em ]1, +xl;
59. a)-0,27; a cotação das ações diminui em média 0,27 não tem extremos.
euros por dia. c) h é estritamente decrescente em |-x, 1] e em [1, +]
b) 0,375; aos 15 dias do mês de setembro a cotação das
e é estritamente crescente em 1, 1]; — 5 é um mínimo
ações estava a aumentar à taxa de 0,375 euros por dia.
1 1 7 191 e
relativo em —1; > é um
1 ” ”
máximo
- -
relativo em 1.
ag Dly=-6 "+56 C)y = 16x-——
828
174
b) h é estritamente crescente em )-», —/2] eem [/2, +o[ d) y
do 1,
e é estritamente decrescente em 2, ol eem Jo, 2]; f
42 é um mínimo relativo em 2; 42 é um máximo
PEN
relativo em —/2.
C) p é estritamente decrescente em ]-<e, 0] e é estritamente
crescente em [0, +c[; 2 é o mínimo absoluto em 0.
d) r é estritamente crescente em |-x, 0] e é estritamente 29. a)D,=RV-2,1,2)
b) ]-c, 2/4 10,1[0]1,2]
decrescente em [0, +co[; 4 é o máximo absoluto em 0.
C)hx=-2,x=2ey=0
83. a)12 m/min
b) 8,5; a velocidade instantânea relativamente ao solo do 30. b)i) g é estritamente crescente em |-<0, 0] e é estritamente
balão aos 5 minutos era de aproximadamente 8,5 m/min. decrescente em [0, +[; máximo relativo em x = 0.
c)377 metros aos 33 minutos. ID y=—
84. Para q = 40 unidades. WD ]-1,0)
85. a) Víx) = 40 - 247 + 36x; x €]0, 3 31. alSim
b)x=1;16cm' b) Mínimo relativo -2 em x = -2 e máximo relativo 2 em
aJ3 x=2.
8.
87. Ve dm
—3
sexz>0
sex<0
16. Opção (D) 17. Opção (D) 18. Opção (A) d) Sim
19. Opção (A) e) f é estritamente crescente em [0, +] e estritamente
20. a) Não é contínua. bj1es4 decrescente em |-«, O]; minimizante: O
a) |) Afirmação falsa. il) Afirmação falsa.
c)-1 d)y=-2x+12 e) —2 b) Nada se pode concluir.
21. a)20 m/s b) -20 m/s C) = 20,4 m b)3/4 m
22. b)135º a) 2748 unidades monetárias. b) 0,42
23. a)2 b) fix) =2º —x c) 500 unidades.
24. adfixy)=5x-127+16x-9 15 cm.
3 2x + 187 -2x— 12
b) ) f(x) Fx) = -— e E c) Fx) f(x) = (1 EP 255 cm
d) f(x)
mB.
= Er
AX am M+IP
e) f'(x) QD + 3x)
8 8
Õ
x
Dfg)="—"——
Tap
25. b)5 c) (0,39; 0,52) TEMA V
. 1 8
26. a)Sim b)D) — |) Estatística
12 33121
27. a)f'(x)=- + c) Não são paralelas. Unidade 2 - Retas de mínimos quadrados, amostras
d) f é estritamente crescente em |-x, 0[ e é estritamente
bivariadas e coeficientesde correlação
decrescente em J0, +=o[; f não tem extremos relativos. (pág. 137)
28. aJo b) Proposição falsa.
c) f é estritamente crescente em |-v, -2] eem 2, +=] e
1. a) Variável explicativa: “idade”.
é estritamente decrescente em [-2, 2]; maximizante:
Variável resposta: “percentagem de massa muscular”.
—2, minimizante: 2
b) Variável explicativa: “temperatura ambiental”.
Variável resposta: “comprimento da barra”.
175
SOLUÇÕES