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Lições de Matemática
Volume 1
UFRRJ-2019
2
Sumário
1 Graficos e Funções 3
1.1 Conjuntos Numéricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Funções de uma Variável real . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2.1 Definição de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3 Modelos Funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.4 Funções Algébricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.5 Limite de funções de uma variável . . . . . . . . . . . . . . . 29
1.6 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2 A Derivada 38
2.1 Reta Tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.2 Definição de Derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.3 Técnicas de derivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4 Taxas Relacionadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.5 Diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
2.6 Análise Marginal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
2.7 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
3 Otimização 64
3.1 Máximos e Mı́nimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.2 Máximos e Mı́nimos em intervalos fechados [a, b] . . . . . . 70
3.3 Aplicação de Máximos e Mı́nimos . . . . . . . . . . . . . . . 73
3.4 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5 Integrais Indefinidas 91
5.1 Integração Indefinida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.2 Integração por Substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
5.3 Integração por Partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
5.4 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
1
Prefácio
Serópedica,
os Autores
2
1
Graficos e Funções
N = {0, 1, 2, 3, . . .}
Z = {. . . , −2, −1, 0, 1, 2, . . .}
p
Q= : p, q ∈ Z, q 6= 0
q
Para os números racionais podemos fazer o seguinte diagrama, que indica a
representação decimal:
inteiros decimal
%
racionais exato
& %
fracionários &
dı́zima
periódica
3
4 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
Numeros Reais
Os números racionais podem ser representados por pontos de uma reta
numerada. Observe que todo r ∈ Q é um ponto da reta; entretanto, nem
todo ponto da reta é racional.
√
+ Exemplo 1.2. 2 não é racional, mas existe um ponto na reta que o
representa, conforme podemos observar na figura abaixo:
√
2 1
1
Pelo Teorema de Pitágoras
√
x2 = 12 + 12 =⇒ x2 = 2 =⇒ x = 2
2
√ 1.1 (Lema de Pitágoras). Não existe x ∈ Q tal que x = 2 (isto
Lema
é, 2 ∈
/ Q).
Assim podemos observar que há pontos na reta que não representam
números racionais. A esses pontos associamos os números irracionais. De
modo geral, toda raiz não exata bem como todo número decimal não exato
e não periódicos são irracionais. O conjunto dos números reais é o conjunto
formado por todos os números racionais e irracionais, ou seja
R = Q ∪ (R − Q)
N Z
R−Q Q
N⊂Z⊂Q⊂R
Pelo que vimos, cada r ∈ R corresponde um P da reta, e cada ponto P da
reta corresponde um n ∈ R. (r ↔ P ).
Em palavras, a reta real não apresenta buracos e nem falhas; essa é uma
importante propriedade dos números reais.
Intervalos Reais
Sejam a, b ∈ R com a < b. Um intervalo em R é um subconjunto de R
determinado por desigualdades.
1.1. CONJUNTOS NUMÉRICOS 5
Intervalos Limitados:
1. Intervalo Aberto
]a, b[= {x ∈ R : a < x < b}
2. Intervalo Fechado
[a, b] = {x ∈ R : a ≤ x ≤ b}
]a, b] = {x ∈ R : a < x ≤ b}
Intervalos Ilimitados:
• ] − ∞, a] = {x ∈ R : x ≤ a}
• [b, +∞[= {x ∈ R : x ≥ b}
• ] − ∞, +∞[= R
- Exercı́cio 1.1.
Descrever, usando a notação de conjuntos, os seguintes intervalos:
1. [−2, 7] 4. ] − ∞, 5]
3. ] − 1, 1[ 6. ] − 2, 2[
- Exercı́cio 1.2.
Determine o intervalo correspondente a operação dada:
6 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
2. ] − 4, 4] ∩ [4, 6[ 5. ] − ∞, 3] ∪ [−1, ∞[
|a| ≥ 0.
• |0| = 0 • | − 3| = 3
• |3| = 3 • |3 − π| = −(3 − π) = π − 3
• | − 7| = 7 • | − 1, 7| = 1, 7
• x ≥ 0 ⇒ |x| = x ⇒ |x|2 = x2
• x < 0 ⇒ |x| = −x ⇒ |x|2 = (−x)2 = x2
Então
|x|2 = x2 .
1. |x · y| = |x| · |y|
x x
2. =
y y
3. |x| = |y| ⇔ x = ±y
Equação Modular
|x| = |y| ⇔ x = ±y
|x − 5| = |3x + 7|
Solução:
|x − 5| = |3x + 7|
Então,
x − 5 = 3x + 7 ⇒ 2x = −12 ⇒ x = −6
x − 5 = −3x − 7 ⇒ 4x = −2 ⇒ x = −1
2
Assim,
−1
S = −6,
2
Inequação Modular
1. |x| ≤ a ⇔ −a ≤ x ≤ a
2. |x| ≥ a ⇔ x ≥ a ou x ≤ −a
1. |2x − 1| < 3
Solução:
8 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
Assim,
S =] − 1, 2[
2. |x − 2| ≥ 1
Solução:
|x − 2| ≥ 1 ⇔ x − 2 ≥ 1 ou x − 2 ≤ −1
⇔ x ≥ 3 ou x ≤ 1
S =] − ∞, 1] ∪ [3, +∞[
+ Exemplo 1.5.
1. A demanda de um produto pode depender do preço do produto.
4
V = π R3
3
.
y I Definição 1.2. Sejam A e B conjuntos.Uma função é uma lei ou uma
regra que a cada elemento x ∈ A associa-se um único elemento y ∈ B.
Em simbolos:
∀ x ∈ A, ∃ ! y ∈ B |y = f (x)
Em que:
• x: variável independente
• y: variável dependente
f : R −→ R
2.
x 7−→ f (x).
Domı́nio e Imagem
Dom(f ) = {x ∈ R : ∃ f (x)}
Solução:
• x − 1 ≥ 0 ⇒ x ≥ 1; então
1
2. f (x) =
x2
Solução:
Observe que
• x 6= 0, então
Dom(f ) = R.
1
• x2 > 0 ⇒ > 0, então
x2
Im(f ) =]0, ∞[.
Nota 1.3. .
1. Seja f : A → B uma função. O conjunto A = Dom(f ) e Im(f ) ⊂ B.
f : [0, +∞[ −→ R
√
2.
x 7−→ x.
1, se x ≥ 0,
3. f (x) =
−1, se x < 0.
f : [0, +∞[ −→ R
4.
x 7−→ x2 .
Passo 1 (Formulação)
dada uma situação, identificar as hipoteses adequadas e as variáveis envol-
vidas.
Solução:
Considere
• x: a distancia (em Km)de B a C;
C = 3x + 5y
Substituindo p
C(x) = 3x + 5 (20 − x)2 + 122
+ Exemplo 1.9.
Do ponto A, situado numa das margens de B C
um rio, de 100m de largura, deve-se levar
100 m Rio
energia elétrica ao ponto C situado na outra
margem do rio. O fio a ser utilizado na água
A
custa R$5, 00 o metro, e o que será utilizado 1000 m
• A = (0, 0)
• B = (x, 100)
• C = (1000, 100)
Geometria
Solução:
Considere
Comprimento do muro M ,
M = x + 2y
Hipotese fornecida: xy = 4000, segue que
4000
y=
x
Substituindo,
8000
M (x) = x +
x
+ Exemplo 1.11. Se uma lata de zinco de volume 16π cm3 deve ter a
forma de um cilı́ndro circular reto. Determine a área da lata de zinco em
função do raio.
Solução:
Sejam:
• R: o raio da base
• h: a altura do cilı́ndro
2
A= | {z } +
2πRh 2πR
| {z } (1)
área lateral área das bases
f : R −→ R
x 7−→ c,
Propriedades:
• Dom(f ) = R e Im(f ) = {c}
• o gráfico de f é uma reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (o, c),
isto é, Graf (f ) = {(x, c) : x ∈ R} .
f : R −→ R
1.
x 7−→ 2,
f : R −→ R
2.
x 7−→ −1,
1.4. FUNÇÕES ALGÉBRICAS 15
Função Identidade
A Função Identidade é uma função dada por:
f : R −→ R
x 7−→ x,
Propriedades:
• Dom(f ) = R e Im(f ) = R
Função Linear
A Função Linear é uma função dada por:
f : R −→ R (a 6= 0)
x 7−→ ax,
Propriedades:
• Dom(f ) = R e Im(f ) = R (Por quê ?)
f : R −→ R
1.
x 7−→ 2x,
f : R −→ R
2.
x 7−→ −x,
16 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
Fato Importante
• a > 0: o gráfico de f é crescente.
Função Afim
A Função do 1o Grau (ou afim) é uma função dada por:
f : R −→ R (a 6= 0)
x 7−→ ax + b,
onde a, b ∈ R e a 6= 0.
Propriedades:
• Dom(f ) = R e Im(f ) = R
• o gráfico da função afim é uma reta que passa por (0, b).
Solução:
x y
0 1
-1/2 0
2. y = −3x + 2
Solução:
x y
0 2
2/3 0
Fato Importante:
• a > 0: o gráfico de f é crescente.
Casos Particulares:
1. b = 0 ⇒ f (x) = ax (função linear)
Im(f ) = R
I Definição 1.5.
+
q -
b
− −a
- Exercı́cio 1.5.
f (x) = (m + 3)x − 2
Função Quadrátrica
A Função do 2o grau (ou quadrática) é uma função dada por:
f : R −→ R
x 7−→ ax2 + bx + c,
+ Exemplo 1.15.
• f (x) = x2 − 4 onde a = 1, b = 0, c = −4
1. f (x) = x2 − 4x + 3
Solução:
x y
0 3
1 0
2 -1
3 0
4 3
Solução:
x y
-2 -4
0 0
1 1/2
2 0
4 -4
• Im(f ) =] − ∞, 1/2]
• os zeros de f são x1 = 0 e x2 = 2
Concavidade
A parábola representativa da função quadrática y = ax2 + bx + c pode ter
concavidade voltada “para cima”ou “para baixo”, dependendo do sinal de
a.
20 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
a<0
a>0
Fato Importante
• a > 0: concavidade voltada para cima.
ax2 + bx + c = 0
∆ = b2 − 4ac
√
Fórmula de Báskara −b ± ∆
x=
2a
A idéia para demonstrar
esta fórmula é completar os
quadrados.
−b
x1 = x 2 =
2a
Vértice da Parábola
Toda parábola tem um ponto de ordenada máximo ou de ordenada mı́nimo.
A esse ponto chamamos de vertice da parábola e denotamos por V (xv , yv ).
−b
xv =
2a
Fórmula do Vértice
yv = −∆
4a
Imagem de f
−∆
• a > 0 ⇒ Im(f ) = y∈R|y≥
4a
−∆
• a < 0 ⇒ Im(f ) = y∈R|y≤
4a
Função Polinomial
A Função Polinomial é uma função dada por:
f : R −→ R
x 7−→ an xn + · · · + a1 + a0 ,
onde
• a0 , a1 , · · · , an ∈ R e an 6= 0
• n = grau do polinômio.
Casos Particulares
• grau 0:
f : R −→ R
(Função Constante)
x 7−→ a0 ,
• grau 1:
f : R −→ R
(Função Afim)
x 7−→ a1 x + a0 .
• grau 2:
f : R −→ R
(Função Quadrática)
x 7−→ a0 + a1 x + a2 x2 .
1. f (x) = x3
Solução:
22 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
x y
-2 -8
-1 -1
0 0
1 1
2 8
Solução:
• Zero de f : x1 = 0 , x2 = 1 , x3 = −1
• Estudo do Sinal de f
• Im(f ) = R
3. f (x) = x4 − 1
Solução:
• Zero de f : x1 = −1 , x2 = 1
• Estudo do Sinal de f
onde
Solução:
x y
2 1/2
1 1
1/2 2
-1/2 -2
-1 -1
-2 -1/2
1+x 1
2. f (x) = =1+
x x
Solução:
x y
-1 0 Observe que neste exemplo,
1 2 a função é uma translação
uma unidade para cima da
função recı́proca.
Funções em Economia
Iniciaremos nosso estudo analisando alguns exemplos; e para tal suponha
que:
Bandeiras R$/kW h
Vermelha 0,5
Amarela 0,25
Verde 0,00
Solução:
1. Sejam
24 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
Assim,
2. Observe
Solução:
1. Considere
• ∆x = x2 − x1 = 5;
• ∆y = C(x2 ) − C(x1 ) = 1.
Assim,
∆y 1
m = tg α = = ,
∆x 5
onde α é o ângulo formado pela reta e o eixo x.Logo,
⇓
1
C(x) − 6 = (x − 5)
5
Logo,
C(x) = 5 + (0, 2)x.
Lembre-se da equação reta
conhecida o ponto e a in-
2. O custo mensal é dado quando t = 0, ou ainda quando o gráfico
clinação:
intercepta o eixo y:
C(0) = 5. y − y0 = m(x − x0 ).
3. O custo de produção de uma mercadoria é o coeficiente angular da
equação obtida no item 1, a saber 0, 2 reais.
I Definição 1.6.
R(x) = p · x.
p = 60 − 2x.
Solução:
2. O esboço de R e p:
b −60
xv = − = = 15
2a 2(−2)
. Observação 1.4. Em uma função quadrática f (x) = ax2 +bx+c com a <
0 (respectivamente, a > 0), o ponto de máximo (respectivamente, mı́nimo)
será encontrado em xV , onde
−b
xV = .
2a
1.4. FUNÇÕES ALGÉBRICAS 27
Solução:
1. O redimento total:
2. O lucro total:
16
xm = = 16
2(0, 5)
mil unidades.
3. Observe
28 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
(f /g)(x) = fg(x)
(x)
(K · f )(x) = K · f (x)
Dom(K · f ) = Dom(f )
f : [−2, 2] −→ R
√ g : R −→ R
e .
x 7−→ 4 − x 2 x 7−→ 3x + 1.
Determine f + g , f.g , f /g e 2f .
Solução:
√
• (f + g)(x) = 4 − x2 + (3x + 1);
Dom(f + g) = [−2, 2]
√
• (f.g)(x) = 4 − x2 .(3x + 1);
Dom(f.g) = [−2, 2]
√
4 − x2
• (f /g)(x) = ;
(3x + 1)
1
Dom(f /g) = [−2, 2] −
3
√
• 2(f )(x) = 2 4 − x2 ;
Dom(Kf ) = [−2, 2]
I Definição 1.7. Uma Função Algébrica é uma função que pode ser
expressa em termos de somas, diferenças, produtos ou potências de po-
linômios.
+ Exemplo 1.24.
√ x(x2 + 5)
• f (x) = 5x4 − 2 3 x + √ , x ∈ R − {0}
x
é uma função algébrica
Nota 1.5. As funções que não são algébricas são ditas Transcendentes;
por exemplo, as funções trigonométricas, as funções logaritmicas etc.
x2 − 1
f (x) = (x 6= 1), e a = 1.
x−1
Observamos que a medida que x se aproxima por valores maiores (ou me-
nores) que 1, a função se aproxima e permanece próxima de 1. Simbolica-
mente, escrevemos:
lim f (x) = 2.
x→1
lim f (x) = L.
x→a
. Observação 1.5. .
O que irá nos interessar é como f está definida para valores numa
vizinhança de a, e não no próprio a.
1. f (x) = x + 1, x ∈ R
Solução:
x2 − x − 2
2. f (x) = , x 6= 2
x−2
Solução:
x2 − x − 2
lim f (x) = lim
x→2 x→ x−2
= lim (x + 1) = 3.
x→2
x + 1, x 6= 2;
3. f (x) =
2, x = 2.
Solução:
Propriedades de Limites
então L1 = L2 .
32 CAPÍTULO 1. GRAFICOS E FUNÇÕES
Corolário 1.1. Sejam f (x) e g(x) funções tais que f (x) = g(x) exceto
em a ∈ R. Se
lim f (x) = L1 e lim g(x) = L2 ,
x→a x→a
então L1 = L2
x2 − 9
f (x) = (x 6= 3), e g(x) = x + 3.
x−3
x2 − 9
f (x) =
x−3
(x − 3)(x + 3)
=
(x − 3)
= x + 3 = g(x).
Então,
x2 − 3
lim f (x) = lim
x→3 x→3 x − 3
= lim (x + 3)
x→3
= lim g(x) = 6
x→3
x3 − 8
1. lim
x→2 x − 2
2x2 − x − 1
2. lim
x→1 x−1
Propriedades Operatórias
existem, então
4. lim f (x)n = Ln , se n ∈ N;
x→a
p √
n
5. lim n f (x) = L desde que L > 0 e n ∈ N∗ , ou L < 0 e n ∈ N∗
x→a
impar.
Solução:
2. lim x = c.
x→c
x2 + 5x √
3
3. lim 6. lim 3x − 5
x→1 x − 2 x→−1
2. Observe que não podemos aplicar a regra do quociente para limite, pois
lim x = 0.
x→0
p(x) p(a)
2. lim = se q(a) 6= 0.
x→a q(x) q(a)
1. lim (x5 + x4 + x3 + x3 + x2 + x + 1)
x→1
x−5
2. lim
x→3 x3 − 7
x2 + x + 1
3. lim
x→1 x+1
1. Seja
f : R −→ R
x 7−→ |x|.
2. Seja
x2 , se x < 0
f (x) =
x, se x ≥ 0
3. Seja
38
2.1. RETA TANGENTE 39
f : R −→ Rp
x 7−→ |x|
4. Seja
f : R −→ R
x 7−→ 12 x + 1
5. Seja
f : R −→ R
x 7−→ x2
inclinação; assim considere a reta secante s que passa por P = (a, f (a)) e
Q = (x, f (x)), cujo coeficiente angular de s é dado por
f (x)−f (a)
ms = x−a
.
I Definição 2.1. A reta que passa por a, f (a) e tem coeficiente angular :
f (x)−f (a)
ma = lim x−a
x→a
. Observação 2.1. .
x → x0 ⇐⇒ h → 0
Então:
f (a + h) − f (a)
ma = lim
h→0 h
2. Como a é um ponto arbitrário, podemos calcular o coeficiente angular
da reta tangente ao gráfico de f em qualquer ponto (x, f (x))
f (x + h) − f (x)
mx = lim
h→0 h
Assim, mx só depende de x.
2.1. RETA TANGENTE 41
y − f (a) = ma (x − a)
se o limite existir.
1. f (x) = x2 , a = 1
√
2. f (x) = x − 3, a = 7
Solução:
1. Observe que
• Ponto P :
a = 1 =⇒ f (1) = 1 Logo, P = (1, 1).
• Inclinação:
f (x + h) − f (x)
m = lim − lim (2 + h) = 2
h→0 h h→0
• Reta Tangente:
y − 1 = 2(x − 1).
2. Observe que
• Ponto P :
√ √
a = 7 =⇒ f (7) = 7−3= 4=2
• Inclinação:
f (7 + h) − f (7)
m = lim
h→0
√ h √
4 + h − 2 ( 4 + h + 2)
= lim × √
h→0 h ( 4 + h + 2)
4+h−4
= lim √
h→0 h( 4 + h + 2)
1
=
4
• Reta Tangente:
1
y − 2 = (x − 7)
4
42 CAPÍTULO 2. A DERIVADA
I Definição 2.2. .
f (a+h)−f (a)
f 0 (a) = lim h
h→0
f : R −→ R
x 7−→ x2 − 3
Calcule:
1. f 0 (1)
2. f 0 (x)
3. f 0 (3)
Solução:
f (1 + h) − f (1) f (x + h) − f (x)
f 0 (1) = lim f 0 (x) = lim
h→0 h h→0 h
(1 + h)2 − 3 + 2 (x + h)2 − 3 − x2 + 3
= lim = lim
h→0 h h→0 h
2 2
2h + h 2xh + h
= lim = lim
h→0 h h→0 h
= 2 = 2x
2. f (x) = x =⇒ f 0 (x) = 1
3. f (x) = mx + n =⇒ f 0 (x) = m
−1
4. f (x) = 1
x
=⇒ f 0 (x) = x2
√
5. f (x) = x =⇒ f 0 (x) = 1
√
2 x
f 0 (x) = 2
2. f (x) = 2x − 3 Solução:
Solução: f 0 (x) = 1
3. f (x) = 1 Solução:
x5
Regras de Derivação
Observe que
(f + g)(x + h) − (f + g)(x)
(f + g)0 (x) = lim
h→0 h
f (x + h) + g(x + h) − f (x) − g(x)
= lim
h→0
h
f (x + h) − f (x) g(x + h) − g(x)
= lim +
h→0 h h
f (x + h) − f (x) g(x + h) − g(x)
= lim + lim
h→0 h x→a h
0 0
= f (a) + g (a)
. Observação 2.3.
1. f (x) = x3 + 5x2 − 3x − 1
Solução:
Solução:
x3 −2x
3. f (x) = x2
Solução:
Observe que
f (x) = x − 2x−1
Então
f 0 (x) = 1 + 2x−2
3
4. f (x) = x 2 − 3x
Solução:
3 1
f 0 (x) = x 2 − 3
2
Notação 2.1.
dy
f 0 (x) ou dx
ou Dx f
d
1. dx
[c · u] = c du
dx
1. Dx (c · u) = cDx u
d du dv
2. dx
[u + v] = dx
+ dx 2. Dx (u + v) = Dx u + Dx v
d dv
3. dx
[u · v] = u dx + v du
dx 3. Dx (u · v) = u · Dx v + v · Dx u
d
u v du dv
−u dx
4. Dx uv = v·Dx u−u·D xv
4. dx v
= dx
v 2 (v 6= 0) v2
Regra da Cadeia
dy d
= [u · u2 ]
dx dx
du d
= u2 + u [u2 ]
dx dx
2 du du du
= u +u u +u
dx dx dx
du
= 3u2
dx
Solução:
d
(2x + x3 )3 = 3(2x + x3 )(2 + 3x)
dx
2. f 0 (x) = (x3 − x)2
Solução:
d 3
(x − x)2 = 2(x3 − x)(3x2 − 1)
dx
As manipulações dos exemplos anteriores podem se tornar bastante tra-
balhosas ou enviáveis de serem calculadas pelas regras que temos até agora.
Como, por exemplo, podemos derivar as seguintes função
• f 0 (x) = du
dx
Solução:
dy 3 1
= (x2 − 3x) 2 (2x − 3)
dx 2
2. y = (x5 + 4x3 + 3)1000
Solução:
dy
= 1000(x5 + 4x3 + 3)999 (5x4 + 12x2 )
dx
√
3
3. y = x − x2
Solução:
dy 1 − 2x
= p
dx 3 3 (x − x2 )2
Derivação Implı́cita
As funções com as quais trabalhamos até o momento, são todas da forma
explicı́ta, ou seja, y = f (x).
+ Exemplo 2.11. .
2
1. y = ex +1 + 2x4 − 3x
√
2. y = 1 − x2 + 5
Agora, consideraremos uma função dada pela equação nas variáveis x e
y, isto é
(2.1) F (x, y) = 0.
+ Exemplo 2.12. .
1. A equação x + y − 2 = 0, define implicitamente y = 2 − x em R
√
2. A equação x2 + y 2 √= 1, define implicitamente y = 1 − x2 (é dado
que também y = − 1 − x2 ).
dy
Agora, queremos calcular a derivada, dx , sabendo que y = f (x) é dado
implicitamente pela equação F (x, y) = 0. Vejamos esta técnica por meio de
um exemplo:
dy
+ Exemplo 2.13. Calcule dx
para a função:
x2 y + y 2 = x3
Solução:
1. Derivamos os dois membros da equação em relação a x:
Dx (x2 y + y 2 ) = Dx (x3 )
⇓
Dx (x2 y) + Dx (y 2 ) = Dx (x3 )
2. Lembrando que y = f (x) e usando as regras operatórias e da cadeia:
x2 y 0 + 2xy + 2yy 0 = 3x2
⇓
0
y (x + 2y) = 3x2 − 2xy
2
⇓
3x2 −2xy
y0 = x2 +2y
50 CAPÍTULO 2. A DERIVADA
F (x, y) = 0
dy
como uma função derivável de x. Para calcular dx
:
Solução:
Derivando Implicitamente
Dx (x2 + y 2 ) = Dx (25)
⇓
2x + 2yy 0 = 0
⇓
dy −x
=
dx y
Solução:
2.4. TAXAS RELACIONADAS 51
Derivando Implicitamente
⇓
y + xy 0 + 2xy 2 + 2x2 yy 0 + 6x = 0
⇓
(x + 2x2 y)y 0 = −y − 6x − 2xy 2
⇓
dy y + 6x + 2xy 2
=−
dx x + 2x2 y
∆y f (x + ∆x) − f (x)
=
∆x ∆x
• x = x(t)
• y = y(t)
52 CAPÍTULO 2. A DERIVADA
Então existe uma relação entre suas taxas de variação. De fato, basta ob-
servar que
y = x3 − x
dy dx
= (3x2 − 1)
dt dt
1. A velocidade v, no ins-
tante t, é dado pelo li-
mite + Exemplo 2.17. O raio r de uma esfera está variando com o tempo, a
x(t+∆t)−x(t)
v(t) = lim ∆t uma taxa constante de 5 m/s. Com que taxa estará variando o volume da
∆t→0
esfera no instante que r = 2m ?
2. A aceleração a, no ins-
tante t, é dado pelo li- Solução:
mite
v(t+∆t)−v(t)
a(t) = lim ∆t • Equação: V = 43 π r3
∆t→0
dr
Decore da definição: • Taxa dada: = 5 m/s
dt
dx
• v(t) = dt • Problema: Calcular dr
dt t=t0
quando r(t0 ) = 2
dv d2 x
• a(t) = dx
= dt2 Então, derivando a equação, obtemos:
dv d 4 3
= πr
dt dt 3
⇓
dv 4 dr
= π(3r2 )
dt 3 dt
|{z}
5
⇓
dv
= 4πr2 · 5
dt
⇓
dv
= 20πr2
dt
Em t = t0 , temos:
dv
= 20πr2 (t0 )
dt t=t0
= 20π · 22 = 80π m/s
2.5. DIFERENCIAL 53
Solução:
• Equação: x2 + y 2 = 25 (?)
dx
• Taxa dada: = 1 m/s
dt
dy
• Problema: Calcular dt t=t0
quando x(x0 ) =
4?
Então, derivando a equação (?):
Dt (x2 + y 2 ) = Dt (25)
⇓
dx dy
2x +2y =0
dt
|{z} dt
1
⇓
dy −x
=
dt y
Em t = t0 , temos :
dy −x
=
dt t=t0 y t=t0
4
= − m/s
3
2.5 Diferencial
Como vimos o Cálculo Diferencial e Integral é uma ferramenta muito útil
em muitas utras áreas. Agora, o nosso objetivo é mostrar como a derivada
pode ser usada para estudar taxas de variação que envolvem grandezas
econômicas.
dx = ∆x
dy = f 0 (x)dx
54 CAPÍTULO 2. A DERIVADA
dy f (x + ∆x) − f (x)
= lim
dx ∆x→0 ∆x
∆y
= lim .
∆x→0 ∆x
. Observação 2.5.
dy f 0 (x)dx
= = f 0 (x).
dx dx
Logo, vamos interpretar a derivada como um quociente de diferenciais.
f (x + ∆x) − f (x) ≈ dy
⇓
f (x + ∆x) ≈ f (x) + dy
Então, temos uma fórmula de aproximação:
Além disso, essa aproximação será tão boa na medida que dx é sufici-
entemente pequeno, isto é, o erro da aproximação dado por ∆y − dy ≈
0 será tão pequeno na medida que dx ≈ 0.
1. f (x) = 4x2 − 3x + 1
2.5. DIFERENCIAL 55
Solução:
Observe que
Então,
Logo,
∆y − dy = 4(dx)2 .
2. f (x) = x3 + 2
Solução:
Observe que
f (x + ∆x) = (x + ∆x)3 + 2
= x3 + 3x2 ∆x + 3x∆x2 + ∆x3 + 2
Então,
Logo,
∆y − dy = (3x + dx)(dx)2 .
- Exercı́cio 2.2.
1. Seja A(l) = l2 , a área de uma quadrado de lado l.
+ Exemplo 2.20.
56 CAPÍTULO 2. A DERIVADA
Solução:
Considere
f : [0, +∞[ −→ R
√
x 7−→ x
Cálculo da Derivada:
1
f 0 (x) = √
2 x
Então, √
x + dx ≈ f (x) + f 0 (x)dx.
2. Calcule um valor aproximado para
√
(a) 50
Solução:
Considere x = 49 e dx = 1, então
√
50 ≈ f (49) + f 0 (49) · 1
√ 1
≈ 49 + √
2 49
1
≈ 7+
2·7
≈ 7 + 0, 0714285
≈ 7, 0714285
√
(b) 37, 5
Solução:
Considere x = 36 e dx = 1, 5, então
p
37, 5 ≈ f (36) + f 0 (36)(1, 5)
√ 1
≈ 36 + √ (1, 5)
2 36
1
≈ 6+
8
≈ 6 + 0, 125
≈ 6, 125
- Exercı́cio 2.3.
1. Use diferenciais para encontrar um valor aproximado para as seguintes
expressões:
√
(a) 66
√
(b) 3 120
√
(c) 98
(d) √151
2. Sabendo que ln 10 = 2, 303. Usando diferenciais, encontre um valor
aproximado para ln 10, 2.
2.5. DIFERENCIAL 57
• d(c) = 0
• d(cu) = cdu
• d(u + v) = du + dv
u vdu − udv
• d =
v v2
• d(un ) = nun−1 du (n 6= −1)
Solução:
x
dy = d
x+1
(x + 1)dx − xd(x + 1)
=
(x + 1)2
xdx + dx − xdx
=
(x + 1)2
dx
=
(x + 1)2
- Exercı́cio 2.4.
(a) y = x3 − 3x
√
(b) y = ax + b
x2 −1
(c) y = 3x
• variação em x: ∆x = x2 − x1 ;
Solução:
No exemplo anterior
• a função custo total: Q(x) = 125x−1 + 1 + (0, 01)x;
x = 30 ⇒ Q(30) = 5, 4666
x = 30 ⇒ C 0 (30) = 1, 6
Observe que
• k < 1 ⇒ C 0 (x) < Q(x), ou seja, o custo de produção da próxima
unidade será menor do que o custo médio das unidades produzidas;
Solução:
1. Observe que
• Função Custo Médio: Q(x) = 25x−1 + 9 − (0, 1)x
x = 40 ⇒ Q(40) = 5, 625
x = 40 ⇒ C 0 (40) = 1
I Definição 2.8.
1. A receita (ou rendimento) total R(x) recebido quando x unidades são
demandadas (ou vendidas) à quantia de p por unidades é dada por
R(x) = p · x.
. Observação 2.6.
1. Como p e x são não-negativos, então R(x) também é não negativo.
2. Suponha que x 6= 0, então p = R(x)/x. Logo, a receita por unidade
(receita média) e o preço por unidade são iguais.
I Definição 2.9.
1. Seja R(x) como acima. O receita marginal quando x = x1 é dado por
. Observação 2.7.
x2
+ Exemplo 2.24. Seja R(x) = 250x − 2
a receita total da venda de x
produtos. Determine:
Solução:
1. Observe
x2
• a receita total: R(x) = 250x − 2
.
• a receita marginal: R0 (x) = 250 − x.
2.
R0 (20) = 250 − 20 = 230
3.
R(21) − R(20) = 5029, 50 − 4800 = 229, 50,
I Definição 3.1.
64
3.1. MÁXIMOS E MÍNIMOS 65
I Definição 3.2.
1. Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo local (respectivamente máximo
global) se x0 é um ponto de máximo local (respectivamente máximo
global) de f .
I Definição 3.3.
1. Dizemos que x0 é um extremo local (ou relativo) de f se x0 é um ponto
de máximo ou mı́nimo local.
+ Exemplo 3.1. .
1. Considere
f : R −→ R
x 7−→ x2
Observe que
2. Considere
f : R −→ R
x 7−→ |x|
66 CAPÍTULO 3. OTIMIZAÇÃO
Observe que
Então
f 0 (x0 ) = 0.
Interpretação Geométrica:
O que motiva:
1. f (x) = x3 + x2 − x
Solução:
Cálculo da Derivada
f 0 (x) = 3x2 + 2x − 1
Pontos Crı́ticos
3x2 + 2x − 1 = 0
p
−4 ± 4 − 4 · 3 · (−1)
x=
2·3
Logo, os pontos crı́ticos são x1 = −5 e x = 1/3.
3
2. f (x) = − 2x3 + x
2
+x+5
Solução:
Cálculo da Derivada
f 0 (x) = −2x2 + x + 1
Pontos Crı́ticos
−2x2 + x + 1 = 0
p
−1 ± 1 − 4 · (−2) · 1
x=
2 · (−2)
Logo, os pontos crı́ticos são x1 = 1 e x2 = −1/2.
O teorema ao lado afirma
que se x0 ∈ Dom(f ) é
um “ponto interior”e f dife-
renciável em x0 , então uma
+ Exemplo 3.2. condição necessária para
b que x0 seja um ponto ex-
1. y = ax2 + bx + c (a > 0) admite um mı́nimo global no xv = − 2a .
tremo é f 0 (x0 ) = 0, mas não
2. y = ax2 + bx + c b
(a < 0) admite um máximo global no xv = − 2a . diz se o ponto realmente é
um extremo local de f .
1. f 0 (x) > 0 para todo x < x0 e f 0 (x) < 0 para todo x > x0 , então x0
é ponto de máximo local de f ;
2. f 0 (x) < 0 para todo x < x0 e f 0 (x) > 0 para todo x > x0 , então x0
é ponto de mı́nimo local de f .
Solução:
Cálculo da Derivada
Pontos Crı́ticos
x(x − 2) = 0
Logo, os pontos crı́ticos x1 = 0 e x2 = 2.
H
+ +
q q -
Estudo do Sinal de f 0 (x). 0 − 2
Assim,
• x < 0 =⇒ f 0 (x) > 0
• x > 0 =⇒ f 0 (x) < 0
• x < 2 =⇒ f 0 (x) < 0
• x > 2 =⇒ f 0 (x) > 0
Logo, pelo Teste da Derivada Primeira, x1 = 0 é um ponto de máximo,
e x2 = 2 é um ponto de mı́nimo
2. f (x) = x + 1/x
Solução:
3.1. MÁXIMOS E MÍNIMOS 69
Cálculo da Derivada
1 x2 − 1
f 0 (x) = 1 − =
x2 x2
Pontos Crı́ticos
x2 − 1
= 0 =⇒ x2 − 1 = 0
x2
Logo, os pontos crı́ticos x1 = −1 e x2 = 1.
H
+ +
q q -
−1 − 1 Estudo do Sinal x2 − 1.
Assim,
f 0 (x) = 0 e ∃f 00 (x0 ).
Então
1. Encontre f 0 (x)
3. f (x) = x3 + 3x − 2
(Resp.: Não existem extremos locais)
f : R −→ R
x 7−→ x
Observe que f não possui ponto de máximo ou mı́nimo local. Por outro
lado, considere f restrito aos intervalos:
• [−1, 1], f possui um ponto de mı́nimo em x1 = −1 e um ponto de
máximo em x2 = 1; pois
Sejam f : [a, b] → R uma função contı́nua segue que temos várias possi-
bilidades:
Interpretação Geométrica
f : ]0, 1] −→ R
x 7−→ 1/x
Solução:
• Cálculo da Derivada:
• Pontos Crı́ticos:
3(x2 − 4) = 0 ↔ x = −2 oux = 2
• Valor da Função:
x = −3 ⇒ f (−3) = 9
x = −2 ⇒ f (−2) = 16
x = 2 ⇒ f (2) = −16
x = 5 ⇒ f (5) = 9
Solução:
• Cálculo da Derivada:
f 0 (x) = x − 2
3.3. APLICAÇÃO DE MÁXIMOS E MÍNIMOS 73
• Pontos Crı́ticos:
x−2=0↔x=2
• Valor da Função:
x = 0 ⇒ f (0) = 0
x = 2 ⇒ f (2) = −2
x = 5 ⇒ f (5) = 5/2
Logo, x = 2 é um ponto de mı́nimo e x = 5 é um ponto de máximo.
Geometria
Problema 3.1. Se uma lata de zinco de volume 16π cm3 deve ter a forma
de um cilindro circular reto. Determine a altura e o raio para que área do
material usado na fabricação seja mı́nimo.
Solução:
Sejam:
• R: o raio da base
• h: a altura do cilı́ndro
• S: a área total do cilı́ndro
Então a área total é dada por
2
A= |2πRh
{z } + |2πR
{z } (1)
área lateral área das bases
Sabemos o volume da lata
16
16π = πR2 h ⇒ h = R2
(2)
Então, substituindo (2) em (1) obtemos para R > 0:
16
A(R) = 2πR 2
+ 2πR2
R
32π
= + 2πR2
R
Logo, a área total do cilı́ndro em função do raio da base R > 0.
Cálculo da Derivada:
dA −32π
= + 4πR
dR R2
Pontos Crı́ticos:
−32π + 4πR3
=0
R2
R3 − 8 = 0
R=2
74 CAPÍTULO 3. OTIMIZAÇÃO
Solução:
Sejam:
• h : altura do cilı́ndro
• R : raio da esfera
• r : raio do cilı́ndro
Observe que 2
2 2 h
R =r +
2
⇓
2
2 2 h
r =R −
2
Volume do cilı́ndro é
V = πr2 h
h2
2
= π R − h
4
πh3
= πR2 h −
4
Logo, o volume do cilı́ndro em função da altura
Cálculo da Derivada:
3πh2
V 0 (h) = πR2 −
2 4 2
4R − 3h
= π
4
3.3. APLICAÇÃO DE MÁXIMOS E MÍNIMOS 75
Pontos Crı́ticos:
2R
4R2 − 3h2 = 0 ⇒ h = √
3
Teste da Derivada Primeira:
• 0<h< 2R
√
3
⇒ V 0 (h) > 0;
• h> 2R
√
3
⇒ V 0 (h) < 0
2R
Logo, h = √
3
é ponto de máximo.
Engenharia
Problema 3.3.
Do ponto A, situado numa das margens de B C
um rio, de 100m de largura, deve-se levar
100 m Rio
energia elétrica ao ponto C situado na outra
margem do rio. O fio a ser utilizado na água
A
custa R$5, 00 o metro, e o que será utilizado 1000 m
Solução:
Sejam
• A = (0, 0)
• B = (x, 100)
• C = (1000, 100)
Então o custo dos fios será dado por:
√
C(x) = 5 x2 + 1002 + 3(1000 − x)
Cálculo da Derivada:
5x
C 0 (x) = √ +3
x2 + 1002
√
5x − 3 x2 + 1002
= √
x2 + 1002
√ √
5x − 3 x2 + 1002 (5x + 3 x2 + 1002 )
= √ ∗ √
x2 + 1002 (5x + 3 x2 + 1002 )
25x2 − 9(x2 + 1002 )
= √ √
x2 + 1002 (5x + 3 x2 + 1002 )
76 CAPÍTULO 3. OTIMIZAÇÃO
Pontos Crı́ticos:
16x2 − 9 · 1002 = 0
16x2 = 9 · 1002
4x = 3 · 100
x = 75m
Economia
Problema 3.4. Uma fabrica estima que o custo total e e preço são dados
por (
C(x) = (0, 5)x2 + 4x + 25 (mil reais)
p(x) = 23, 2 − (1, 1)x, reais por unidade
onde x mil unidades.
1. Determine o lucro total e o nı́vel de produção para o lucro ser máximo.
Esboce o lucro.
Solução:
1. O rendimento é
2. O lucro é
P (x) = R(x) − C(x) = (23, 2)x − (1, 1)x2 − ((0, 5)x2 + 4x + 25)
⇓
P (x) = (19, 2)x − (1, 6)x2 − 25
Derivando obtemos
3. Observe que (
C 0 (x) = x + 4
2
Q(x) = (0,5)x x+4x+25
Então
Logo, x = 7, 071 mil unidades para que C 0 (x) = Q(x). Observe que neste ponto o
Custo médio assumi um va-
lor mı́nimo
78 CAPÍTULO 3. OTIMIZAÇÃO
Lucro
Vimos que o lucro total e o lucro marginal é dado por
2. Para que x0 seja máximo precisamos que (pelo teste da Derivada Se-
gunda) que
P 00 (x0 ) < 0 ⇐⇒ R00 (x0 ) < C 00 (x0 ).
Solução:
Então (
P 0 (x) = −2x + 10 = 0 =⇒ x = 5
P 00 (5) < 0 =⇒ R00 (5) < C 00 (x)
Logo, x = 5 é a quantidade que deve ser produzida para obter lucro máximo.
3.4 Exercı́cios 4x + 1
√
(d) x(t) = 3 t3 − 2t + 1
1. Determine os pontos crı́ticos da
função. (e) f (x) = (x4 + 2x3 + x2 +
1)−1
x4
(a) f (x) = 4
+ x3 − 2x2 + 3
2. Determine os valores máximos
(b) f (x) = x − 3x2 + 3x − 1
3
e mı́nimos (caso existam) da
(c) f (x) = x4 − 4x3 + 6x2 − função dada, no intervalo dado.
3.4. EXERCÍCIOS 79
4
(a) f (x) = x4 − x3 − 2x2 + 3 de volume. Nas laterais e
em [−2, 3] no fundo será utilizado mate-
(b) f (x) = x3 − 3x2 + 3x − 1 rial que custa R$ 10, 00 o me-
em [−2, 1] tro quadrado e na tampa será
√ utilizado material que custa
(c) f (x) = 3 x3 − 2x2 em R$ 20, 00 o metro quadrado.
[−1, 2] Determine as dimensões da
(d) f (x) = 1
em ]0, 2[ caixa que minimizem o custo
x3 −2x2
do material empregado.
3. Use o teste da derivada
primeira para estudar as 5. Do ponto A, situado numa das
funções dadas com relação aos margens do rio, de 100m de
máximos e mı́nimos locais. largura, deve-se levar energia
elétrica ao ponto C situado na
(a) f (x) = x2 − x outra margem do rio. O fio a
x ser utilizado na água custa R$
(b) f (x) = 1+x2
5 o metro, e o que será utilizado
3
(c) f (x) = x − 3x + 5 fora custa R$ 3 o metro. Como
(d) f (x) = x2 + 3x + 2 deverá ser feita a ligação para
que o gasto com com os fios seja
4. Deseja-se construir uma caixa, o menor possı́vel? (Suponha as
de forma cilı́ndrica, de 1 m3 margens retilı́neas e paralelas.)
Funções Exponencial e Logarı́tmica
4
4.1 Função exponencial e logarı́tmica
Propriedades de Potenciação
Sejam a ∈ R, m ∈ Z∗+ e n ∈ Z∗ . Temos que:
• (a · b)m = am · bm
• am · an = am+n
m am
• ab = bm (b 6= 0)
• am : an = am−n
1 m • ax = ay ⇔ x = y (a >
• a−m = 1
am
= a
(a 6= 0)
0 e a 6= 1)
• (am )n = am·n m √
• a n = n am
Função Exponencial
f : R −→]0, +∞[
x 7−→ ax
+ Exemplo 4.1.
80
4.1. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA 81
1. f (x) = 2x
Solução:
x y
2 4
1 2
0 1
−1 1/2
−2 1/4
2. f (x) = (1/2)x
Solução:
x y
2 1/4
1 1/2
0 1
−1 2
−2 4
Propriedades:
• a > 1 ⇒ f é crescente
• 0 < a < 1 ⇒ f é decrescente
. Observação 4.1.
1. Dom(f ) = R, e Im(f ) =]0, +∞[ (Por quê?)
2. O gráfico de f está todo acima ao eixo x, pois y = ax > 0 para todo
x ∈ R.
3. O gráfico de f corta o eixo y no ponto de ordenada 1, pois
x = 0 ⇒ y = a0 = 1
Exponencial Natural
Considere
exp : R −→]0, +∞[
x 7−→ ex
onde e ∼
= 2, 7183... (no irracional) chamado de número de Euler ou número
de Neper.
- Exercı́cio 4.1.
82 CAPÍTULO 4. FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Logaritmos
x = loga b ⇔ ax = b
Em que,
• x é o logarı́tmo;
• a é a base;
• b é o logaritmando,
+ Exemplo 4.3.
• log5 5 = 1 , pois 51 = 5
• log2 8 = 3 ,pois 23 = 8
• log3 1
9
= −2 , pois 3−2 = 1/9 • log7 1 = 0 , pois 70 = 1
. Observação 4.2.
- Exercı́cio 4.2.
√
4
1. Calcule pela definição os se- (d) log √
3
5 5
guintes logaritmos: √
(e) log√27 3 9
√
(a) log2 2 2. Usando a definição de loga-
(b) log √
49
3
7
ritmo, calcule x:
√
(c) log100 3 10 (a) log2x 16 = 3
4.1. FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA 83
Consequências da Definição
Para 0 < a 6= 1, b > 0, seguem da definição de Logaritmo as seguintes
propriedades:
1. loga 1 = 0, pois a0 = 1
2. loga a = 1, pois a1 = a
8log2 5 .
Solução:
31+log3 4 .
Solução:
31+log3 4 = 3 · 3log3 4
= 3 · 4 = 12
log4−x (x − 2).
84 CAPÍTULO 4. FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Solução:
Pela condição de existência, temos
• 4−x>0⇒x<4
• 4 − x 6= 1 ⇒ x 6= 3
• x−2>0⇒x>2
Logo,
2 < x < 4 e x 6= 3
Equação Logarı́tmica
4x+1 = 5 ⇒ 22x+2 = 5
⇒ 2x + 2 = log2 5
⇒ 2x = log2 5 − 2
log2 5 − 2
⇒ x= .
2
Leis Operatórias
Teorema 4.1. Sejam a < a 6= 1, b > 0 e c > 0. Então
1. loga (b · c) = loga b + loga c;
2. loga cb = loga b − loga c; e
3. loga bα = α · loga b (∀ α ∈ R)
- Exercı́cio 4.4.
1. Desenvolva, aplicando as propriedades do logaritmo com a, b, c posi-
tivos
(a) log5 5a
bc 3
(b) log3 c·a·b
√
3 2
a
Mudança de Base
Há ocasiões que os logaritmos em bases diferentes precisam ser convertidos
para uma única base conveniente.
log4 N 2 .
Solução:
log2 N 2 log2 N 2 n
log4 N 2 = = 2
= =n
log2 4 log2 2 1
Solução:
log20 5 log20 ( 20
4
) log20 20 − log20 4 1 − 2a
logb 5 = = = =
log20 6 log20 6 log20 2 + log20 3 a+b
Função Logarı́tmica
+ Exemplo 4.10.
• f (x) = loga x , a = 2
• f (x) = log x , a = 10
Propriedades:
1. Dom(f ) =]0, +∞[ e Im(f ) = R (Por quê?)
x = 1 ⇒ y = loga 1 = 0.
• Im(f ) = Dom(g)
• Im(g) = Dom(f )
• f ◦ g(x) = f [ax ] = loga ax = x
• g ◦ f (x) = g[loga x] = aloga x = x
Propriedades:
• a > 1 ⇒ f é crescente
- Exercı́cio 4.5.
1. ln(b · c) = ln b + ln c;
2. ln cb = ln b − ln c; e
3. ln bα = α · ln b (∀ α ∈ R)
+ Exemplo 4.11.
Dado f (x), calcule f 0 (x):
1. f (x) = ex Solução:
Solução:
1
f 0 (x) =
x
f 0 (x) = ex
5. f (x) = 1 + x + ln x
2. f (x) = x + e−3x
Solução: Solução:
f 0 (x) = 1 − 3e−3x 1
f 0 (x) = 1 +
x
3. f (x) = 1 − x − e2x
6. f (x) = x2 e−x
Solução:
Solução:
f 0 (x) = −1 − 2e2x
- Exercı́cio 4.6.
1. Determine a equação da reta tangente ao gráfico das seguintes funções,
nos pontos indicados:
(a) f (x) = e3 x; P = (0, f (0))
88 CAPÍTULO 4. FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Demonstração.
1. Considere 2. Considere
y = eu e u = g(x) y = ln u e u = g(x).
Solução:
d 1−x+x2 2
[e ] = e(1−x+x ) (−1 + 2x)
dx
2 +1
2. y = ln(ex + 2)
Solução:
d 2 1 2
[ln(ex +1 + 2)] = x2 +1 (2x ex +1 )
dx e +2
1
3. y = (ex+1 − x3 ) 2
Solução:
d x+1 1 1 1
[(e − x3 ) 2 ] = (ex+1 − x3 )− 2 (ex+1 − 3x2 )
dx 2
4.2. DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL E LOGARITMICA 89
Solução:
Observe que
f (x) = 2x = ex ln 2
Usando a regra da cadeia:
f 0 (x) = eln x Dx (x ln 2)
⇓
f (x) = 2x ln 2
2
2. f (x) = x3x
Solução:
Observe que
2 2
f (x) = x3x = xex ln 3
⇓
x2 2
f 0 (x) = 3 + xDx (ex ln 3
)
⇓
2 2
f 0 (x) = 3x + xex ln 3
(2x ln 3)
⇓
0 x2 2
f (x) = 3 + x3x (2x ln 3)
Solução:
Observe que
ln(3x2 + x)
f (x) = logex (3x2 + 1) =
x
Usando a regra do produto e da cadeia:
x 3x21+1 (6x) − ln(3x2 + x)
f 0 (x) =
x2
⇓
6 ln(3x2 + x)
f 0 (x) = −
3x2 + 1 x2
90 CAPÍTULO 4. FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA
Problema 5.2. Dada uma função y = f (x), determiniar uma função F tal
que F 0 (x) = f (x).
Em outras palavras, queremos mostrar como podemos obter uma função
conhecendo apenas a sua derivada. Na realidade, este é um dos problemas
centrais do Cálculo Diferencial e Integral. Assim, considerando a diferen-
ciação uma operação estamos interessados em obter a sua operação inversa
chamada de integração indefinida ou antiderivação.
Diferenciação
'
y = f (x)g . dy = f 0 (x)dx
.
Integração
I Definição 5.1. Uma função F é chamada uma primitiva (ou uma anti-
derivada) de f em um intervalo I se
F 0 (x) = f (x).
Exemplos 5.1.
1. Seja
f (x) = x3 .
91
92 CAPÍTULO 5. INTEGRAIS INDEFINIDAS
4
• Observe que F (x) = x4 é uma primitiva de f , pois F 0 (x) = x3 =
f (x).
4
• Observe que F (x) = x4 + 3 é uma primitiva de f , pois F 0 (x) =
x3 = f (x).
4
• Observe que F (x) = x4 + C, onde C é uma constante qualquer,
é uma primitiva de f , pois F 0 (x) = x3 = f (x).
2. Seja
f (x) = e2x .
2x
• Observe que F (x) = e2 é uma primitiva de f , pois F 0 (x) =
e2x = f (x).
2x
• Observe que F (x) = e2 + 1 é uma primitiva de f , pois F 0 (x) =
e2x = f (x).
2x
• Observe que F (x) = e2 + C, onde C é uma constante qualquer,
é uma primitiva de f , pois F 0 (x) = e2x = f (x).
A proposição a seguir afirmar que se uma função f admite uma primitiva,
então f irá admitir infinidade de primitivas sobre um intervalo.
onde
• f (x) é a integrando
Consequências da Definição:
Z
1. f (x)dx = F (x) + C ⇔ F 0 (x) = f (x).
Z
2. f 0 (x)dx = f (x) + C.
Propriedades:
Z Z Z
1. (f (x) + g(x)) dx = f (x)dx + g(x)dx.
Z Z
2. cf (x)dx = c f (x)dx (c constante).
R
Nota 5.1. O processo para calcular f (x)dx é chamdo de integração
indefnida.
Solução:
Dx (x) = 1
94 CAPÍTULO 5. INTEGRAIS INDEFINIDAS
x3
Z
2. x2 = +C
3
Solução:
3
Dx ( x3 ) = x2
e2x
Z
3. e2x dx = +C
2
Solução:
2x
Dx ( e2 ) = e2x
R
Nota 5.3. o Dom(f ) que ocorre no integrando de f (x)dx deve ser sempre
uma intervalo.
Solução:
Observe que
Z Z
5
7x dx = 7 x5 dx
7x6
= +C
6
5.1. INTEGRAÇÃO INDEFINIDA 95
Verificação:
7x6
Dx ( ) = 7x5 .
6
Z
2. (4x3 + 3x2 + 2x + 1)dx
Solução:
Observe que
Z Z Z Z Z
3 2 3 2
(4x + 3x + 2x + 1)dx = 4 x dx + 3 x dx + 2 xdx + dx
= x4 + x3 + x2 + x + C
Verificação:
Solução:
Observe que
x4 − 1
Z Z
dx = (x3 + x2 + x + 1)dx
x−1
x4 x3 x 2
= + + +x+C
4 3 2
Verificação:
x4 x3 x2
Dx ( + + ) = x3 + x2 + x + 1.
4 3 2
Solução:
Observe que
xα+1
Z
• α 6= −1 ⇒ xα dx = + C.
α+1
Z
1
• α = −1 ⇒ dx = ln |x| + C.
x
96 CAPÍTULO 5. INTEGRAIS INDEFINIDAS
Logo,
xα+1
+ C , se α 6= −1
Z
xα dx = α+1
ln |x| , se α = −1.
Solução:
Observe que
Z
2
√ Z
2
√ Z √ Z
(3x − 3t + 2)dx = 3 x dx − 3 xdx + 2 dx
√
2 3√ 3
= x3 − x + 2x + C
3
Z
1 1
2. − dx
x2 x3
Solução:
Observe que
Z Z Z
1 1 1 1
2
− 3 dx = dx − dx
x x x2 x3
Z Z
−2
= x dx − x−3 dx
1 1
= − + 2 +C
x 2x
Solução:
Fazendo u = −3x, temos
−du
du = −3dx ⇒ dx = .
3
Então,
−1
Z Z
−3x
e dx = eu du
3
−eu
= + C.
3
Portanto,
−e−3x
Z
e−3x dx = + C.
3
Verificação:
−e−3x
Dx = e−3x .
3
Procedimento:
Para calcular: Z
f (g(x))g 0 (x)dx
Solução:
Fazendo u = 3x + 7, temos
du
du = 3dx ⇒ dx = .
3
Então,
Z Z
1
23
(3x + 7) dx = u23 du
3
u24
= + C.
72
Portanto,
(3x + 7)24
Z
(3x + 7)23 dx = + C.
72
98 CAPÍTULO 5. INTEGRAIS INDEFINIDAS
Z
2
2. xex dx
Solução:
Fazendo u = x2 , temos
du
du = 2xdx ⇒ xdx = .
2
Então,
Z Z
x2 1
xe dx = eu du
2
eu
= + C.
2
Portanto,
2
ex
Z
x2
xe dx = + C.
2
Z
ln x
3. dx
x
Solução:
Fazendo u = ln x, temos
dx
du =
x
Então,
Z Z
ln x
dx = udu
x
u2
= + C.
2
Portanto,
(ln x)2
Z
ln x
dx = + C.
x 2
x2
Z
4. dx
1 + x3
Solução:
Fazendo u = 1 + x3 , temos
du
du = 3x2 dx ⇒ x2 dx = .
3
Então,
x2
Z Z
1 1
3
dx = du
1+x 3 u
1
= ln u + C.
3
Portanto,
x2
Z
1
3
dx = ln(1 + x3 ) + C.
1+x 3
5.2. INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO 99
7x6
Z
5. dx
(1 + x7 )2
Solução:
Fazendo u = 1 + x7 , temos
du = 7x6 dx.
Então,
7x6
Z Z
1
dx = du
(1 + x7 )2 u2
−1
= + C.
u
Portanto,
7x6 −1
Z
7
dx = + C.
1+x 1 + x7
eax+b
Z
eax+b dx = + C.
b
du = adx
Então,
eu
Z Z
ax+b
e dx = du
a
eax+b
= + C.
a
Z
2. (4e2x−1 − x3 )dx
100 CAPÍTULO 5. INTEGRAIS INDEFINIDAS
Procedimento:
Para calcular Z
f (x)g 0 (x)dx
. Observação 5.1.
1. A Fórmula anterior é chamada de Fórmula de Integração po Partes.
2. Toda vez que aplicarmos a Fórmula
R de Integração po
R Partes substi-
tuirmos uma integral do tipo udv por uma do tipo vdu. Portanto,
o método será útil nos caso em que a nova integral é mais “fácil”de
calcular que a anterior.
Solução:
Solução:
Solução:
x2
Z Z 2
x dx
ln x dx = ln x −
2 2 x
2 2
x ln x x
= − +C
2 4
102 CAPÍTULO 5. INTEGRAIS INDEFINIDAS
[1] Ávila, Geraldo, Cálculo das funções de uma variável, vol.1. 7a Edição-
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
[6] Munem, M. A. & Foulis, D.j. Cálculo, vol. 1 e 2 ; Rio de Janeiro: LTC,
2008.
[7] Stewart, James. Cálculo, vol. 1, 2 São Paulo: Pioneira Thomson Le-
arning, 2006.
[8] Bassanezi, Rodney Carlos & Ferreira Jr, Wilson Castro. Equações Di-
ferenciais com aplicações. Editora Habra Ltda.
[12] Carl B. Boyer and Uta Merzbach. A history of mathematics. 3rd ed.
[13] Bardi, Jason Socrates. A guerra do Cálculo. Editora Record Ltda, 2006.
103