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MATEMÁTICA A
MANUAL DO
PROFESSOR
Daniela Raposo
Luzia Gomes
5HYLV¥R&LHQW¯ȃFD
VOL. 3
Cláudia Mendes Araújo
(Universidade do Minho)
DE ACORDO COM
NOVO PROGRAMA E
METAS CURRICULARES
ÍNDICE
TEMA V
4. Funções logarítmicas.............................................................................................................................. 35
4.1. Conceito de logaritmo ............................................................................................................................. 35
4.2. Função logarítmica ............................................................................................................................... 38
4.3. Propriedades algébricas dos logaritmos ............................................................................................... 43
4.4. Resolução de algumas equações e inequações com logaritmos ............................................................ 47
4.5. Derivadas da função a x, a > 0 e das funções logarítmicas .................................................................... 54
4.6. Limites envolvendo funções exponenciais e funções logarítmicas ......................................................... 69
TEMA VI
TEMA VII
Números Complexos
1. Introdução aos números complexos .................................................................................................. 164
5. Conjuntos de pontos definidos por condições sobre números complexos ................................ 216
5.1. Circunferência e círculo ........................................................................................................................ 216
5.2. Mediatriz e semiplanos definidos por mediatrizes ................................................................................ 217
5.3. Retas paralelas aos eixos coordenados ............................................................................................... 219
5.4. Semirretas e ângulos .......................................................................................................................... 220
Síntese ........................................................................................................................................................... 225
Aprende Fazendo ............................................................................................................................................ 234
Desafio ........................................................................................................................................................... 243
Teste Final ...................................................................................................................................................... 244
VOL. 1 VOL. 2
TEMA I – Cálculo Combinatório TEMA III – Funções Reais de Variável
TEMA II – Probabilidades Real
TEMA IV – Trigonometria e Funções
Trigonométricas
Desafio – Distância vertical
Qual é a abcissa comum a F e a G que faz com que a distância d seja mínima?
Qual é essa distância?
E se, em vez da reta y = x, tivéssemos a reta y = 2x?
José Paulo Viana
TEMA V
Funções Exponenciais
e Funções Logarítmicas
1. Juros compostos
2. Número de Neper
3. Funções exponenciais
4. Funções logarítmicas
5. Modelos exponenciais
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
UNIDADE 1
Juros compostos
Exemplo
Supõe que depositas 1000 euros num banco, a um juro composto de 4% ao ano. Designe-
mos por C0 o capital inicial de 1000 euros e por Cn o capital acumulado ao fim de n anos.
Ao fim de um ano, terás o capital inicial mais o valor correspondente a 4% desse mesmo
capital, isto é:
h h
C1 = 1000 + 4 ¥ 1000 = 1000 i1 + 4 i
100 j 100 j
Ao fim de dois anos, terás o capital que tinhas ao fim de um ano mais o valor correspon-
dente a 4% desse mesmo capital, isto é:
h h h h h h h h
C2 = 1000 i1 + 4 i + 4 ¥ 1000 i1 + 4 i = 1000 i1 + 4 i ¥ i1 + 4 i =
j 100 j 100 j 100 j j 100 j j 100 j
h h2
= 1000 i1 + 4 i
j 100 j
Ao fim de três anos, terás o capital que tinhas ao fim de dois anos mais o valor corres-
pondente a 4% desse mesmo capital, isto é:
h h2 h h2 h h2 h h
C3 = 1000 i1 + 4 i + 4 ¥ 1000 i1 + 4 i = 1000 i1 + 4 i ¥ i1 + 4 i =
j 100 j 100 j 100 j j 100 j j 100 j
h h3
= 1000 i1 + 4 i
j 100 j
6
UNIDADE 1 Juros compostos
∀ n ∈N, se Cn = C0 i1 +
h r h n, então C h r h n + 1.
i n + 1 = C0 i1 + i
j 100 j j 100 j
Por i) e ii) provámos que o capital disponível ao fim de n períodos de tempo T é igual 3 Determina a taxa anual a
n que esteve depositado um
h h
a C0 i1 + r i . capital que duplicou em
j 100 j 15 anos. Apresenta o
resultado em percentagem
Supõe, agora, que depositas 1000 euros num banco e que, em vez de se aplicar um juro aproximada às décimas.
de 4% ao ano, se aplica um juro de 2% duas vezes ao ano (isto é, semestralmente).
Então, ao fim do primeiro semestre, terias:
C1 = 1000 + 2 ¥ 1000 =
100
h h
= 1000 i1 + 2 i
j 100 j
PROFESSOR
7
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
4 Foi efetuado um depósito Supõe, agora, que depositas 1000 euros num banco e que, em vez de se aplicar um juro
a um ano de 1500 euros de 4% ao ano, se aplica um juro de 1% quatro vezes ao ano (isto é, trimestralmente).
num banco, num regime
Então, ao fim do primeiro trimestre, terias:
de juro composto à taxa
anual de 1,2%. Determina
o valor do rendimento C1 = 1000 + 1 ¥ 1000 =
obtido ao fim de um ano,
100
se os juros pagos forem h h
capitalizados
= 1000 i1 + 1 i
j 100 j
proporcionalmente e:
a) anualmente;
b) semestralmente;
Ao fim do segundo trimestre terias:
c) trimestralmente;
h h h h
d) mensalmente.
C2 = 1000 i1 + 1 i + 1 ¥ 1000 i1 + 1 i =
j 100 j 100 j 100 j
h hh h
= 1000 i1 + 1 i i1 + 1 i =
j 100 j j 100 j
h h2
= 1000 i1 + 1 i
j 100 j
h h2 h h2
C3 = 1000 i1 + 1 i + 1 ¥ 1000 i1 + 1 i =
j 100 j 100 j 100 j
h h2 h h
= 1000 i1 + 1 i i1 + 1 i =
j 100 j j 100 j
h h3
= 1000 i1 + 1 i
j 100 j
h h3 h h3
C4 = 1000 i1 + 1 i + 1 ¥ 1000 i1 + 1 i =
j 100 j 100 j 100 j
h h3 h h
= 1000 i1 + 1 i i1 + 1 i =
j 100 j j 100 j
h h4
= 1000 i1 + 1 i
j 100 j
Em geral, tem-se:
8
UNIDADE 1 Juros compostos
9
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
8 Uma população é
constituída por 2,4
milhares de bactérias. Esta
população, quando
atacada por um
medicamento, diminui
15% em cada hora. Qual As representações gráficas levam-nos a induzir que, ao fim de 22 anos, será
das seguintes expressões possível obter um capital acumulado superior a 9000 euros.
pode traduzir a função
que dá o número, em
f) Sabemos que, dados um número real r, um número natural n e um capital
milhares, de bactérias ao
fim de n horas? C0 disponível no início de um determinado período de um ano, se dividirmos
(A) 2,4 ¥ 1,15n esse ano em n períodos iguais de medida temporal T, e aplicarmos juros com-
(B) 2,4 ¥ 0,85n postos à taxa de r % a T, durante esses n períodos ao capital inicial C0, o
n n
(C) 2,4 ¥ 0,15n h h
capital disponível ao fim de um ano é igual a C0 i1 + r i .
(D) 2,4 – 0,15n j 100nj
PROFESSOR
Logo, o capital disponível ao fim de um ano é igual a:
Apresentação h
5800 i1 + 1,9 h 4 = 5800 ¥ 1,004754 ≈ 5 910,99 €
“Juros compostos” i
Teste interativo j 100 ¥ 4 j
“Juros compostos”
Soluções
Na opção descrita na alínea b), o capital acumulado é de 5921,80 euros e
6. ≈ 13 570 com esta nova modalidade é de 5910,99 euros, logo esta última modalidade
7. 28 014,69 € devolve um capital acumulado inferior.
8. Opção (B)
10
UNIDADE 2 Número de Neper
UNIDADE 2
Número de Neper
h hn
Consideremos a sucessão de termo geral un = i1 + 1 i .
j nj
Teorema
h hn
A sucessão de termo geral un = i1 + 1 i é crescente.
j nj
Demonstração (+)
(+) Demonstração facultativa
11
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Verifica-se que:
• un + 1 tem mais uma parcela positiva do que un;
• as primeiras parcelas de un + 1 e de un são iguais;
• a segunda parcela de un + 1 é superior à segunda parcela de un;
• a terceira parcela de un + 1 é superior à terceira parcela de un;
• e assim sucessivamente.
Teorema
h hn
A sucessão de termo geral un = i1 + 1 i é limitada.
j nj
h hn
Como vimos, i1 + 1 i é crescente, logo o seu primeiro termo, que é 2, é um minorante,
j nj
h hn h hn
isto é, i1 + i ≥ 2, ∀ n ∈N. Vamos agora provar que i1 + 1 i < 3, ∀ n ∈N.
1
j n j j nj
PROFESSOR
Já vimos, na demonstração anterior, que:
h h h h h h
FEL12_1.4
un = 2 + 1 ¥ i1 – 1 i + 1 ¥ i1 – 1 i ¥ i1 – 2 i + … + 1n
2 j n j 3! j n j j nj n
12
UNIDADE 2 Número de Neper
h h
Como 1 – 1 < 1, tem-se que 1 ¥ i1 – 1 i < 1 . 9 No país das maravilhas
n 2 j nj 2
será aplicado um juro de
h hh h h hh h
Como i1 – 1 i i1 – 2 i < 1, tem-se que 1 ¥ i1 – 1 i i1 – 2 i < 1 . 100% ao ano a um capital
j n j j n j 3! j n j j n j 3! inicial de 1000 euros.
Determina o capital
E assim sucessivamente. acumulado ao fim de um
ano, com aproximação às
Então, un < 2 + 1 + 1 + … + 1 . centésimas, se o juro for
2 3! n! capitalizado:
a) anualmente;
Como, para n ≥ 3, já se provou que n! > 2n – 1, vem que, para n ≥ 3, se tem 1 < n1– 1 .
n! 2 b) semestralmente;
Vem, então: c) trimestralmente;
h hn – 1 h hn – 1
Portanto, tem-se un < 2 + 1 – i 1 i , ou seja, un < 3 – i 1 i .
j2j j2j
h hn – 1
Como 3 – i 1 i < 3, conclui-se, finalmente, que un < 3.
j2j
PROFESSOR
Recorda que toda a sucessão monótona e limitada é convergente.
h hn
Prova-se que o limite de i1 + 1 i é um número irracional, designado por número de
Apresentação
“Número de Neper
j nj Teste interativo
Neper ou número de Euler. Esse número é geralmente representado pela letra e. “Número de Neper”
h hn FEL12_1.4
lim i1 + 1 i = e
j nj
Soluções
Repara que do ponto de vista dos juros compostos, un representa o montante disponível 9.
ao fim de um ano, dividindo esse ano em n períodos iguais e capitalizando-se um juro a) 2000,00 € b) 2250,00 €
c) 2441,40 € d) 2613,04 €
de 100% no final de cada um deles, relativamente a um capital inicial de C0 = 1 e a uma e) 2714,57 € f) 2718,13 €
n g) 2718,28 € h) 2718,28 €
taxa anual de juros de 100%.
13
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
UNIDADE 3
Funções exponenciais
O exemplo anterior ilustra um modelo matemático definido por uma expressão em que
a base é constante e o expoente é variável.
Comecemos por estudar algumas propriedades da função definida nos números racio-
nais por f(x) = ax, com a > 0, como, por exemplo, monotonia, continuidade e limites.
Analisemos, o exemplo anterior:
f(x) = 2x
Determinemos as imagens, quando necessário, aproximadas às centésimas, de alguns
valores de x pela função f:
15
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
(+) Demonstração facultativa (+) 1. Se a > 1, a função definida em Q por f(x) = ax é crescente.
Comecemos por constatar que:
Recorda para quaisquer m, n ∈N: m < n ⇒ am < an
Sejam a, b, c e d números pois:
reais positivos, com a < b e
c < d, então ac < bd. a > 1 ⇒ a2 > a ⇒ a3 > a2 ⇒ … ⇒ an + 1 > an
r = m e r’ = p , com m, n, p e q ∈N
n q
16
UNIDADE 3 Funções exponenciais
⇔ am > an
Logo:
Se 0 < a < 1 a função definida em Q por f(x) = ax é decrescente.
= aq ¥ 1 =
= aq
Mostrou-se assim que a função f definida nos racionais por f(x) = ax é contínua em Q,
uma vez que existe lim f(x) e lim f(x) = f(q), para qualquer q ∈Q.
xÆq xÆq
17
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
4. Tem-se que :
• Se a > 1, lim ax = +∞
x Æ +∞
Não iremos demonstrar, mas resulta do facto de a função definida por f(x) = ax, com
a > 1, ser crescente e de lim an = +∞, como estudado no 11.º ano.
• Se a > 1, lim ax = 0
x Æ –∞
= lim 1y =
y Æ +∞ a
1
= =
lim ay
y Æ +∞
= 1
+∞
=0
h 1 h –x
lim ax = lim i i =
x Æ +∞ x Æ +∞ j a j
h 1 h –x
lim ax = lim i i =
x Æ –∞ x Æ –∞ j a j
Esquematizando / Resumindo
a>1 0<a<1
1 1
O x O x
18
UNIDADE 3 Funções exponenciais
3.2. Funções definidas nos números reais por f (x) = a x, 13 Sem utilizar a calculadora,
determina:
com a > 0 e respetivas propriedades a) 32 5 + 64 3
2 2
3 1
h49h 2
Na unidade anterior foi cuidadosamente estudada a função f, definida nos racionais b) 16 2 – i i
j9j
por f(x) = ax, com a > 1. Façamos, agora, a extensão de f ao conjunto dos números reais, c) 100–2,5
4
mantendo-se as propriedades de monotonia, os limites e as propriedades algébricas da h p2 h 3
d) i i
função inicial. j √∫p j
1 2
h16h 4 h125h – 3
e) i i ¥ i i
j81j j 8 j
Comecemos por analisar qual será, então, o significado da expressão ax (a ∈R+) para
todo o número real x.
14 Escreve na forma de
potência de base natural.
Já sabes que:
• an = a ¥ a ¥ … ¥ a, n ∈N
a) √∫ 15
b) √∫ 31 h h –2
n fatores i i
6 j j
• a0 = 1 1
c)
4√∫7
• a–n = 1n , n ∈N
a
p 15 Utilizando as propriedades
• a q = q√∫ap∫ , p, q ∈N operatórias das potências,
simplifica as seguintes
expressões.
E o que significa ax, com x irracional? 3
h 1h 2
i i
Consideremos ap. Qual é o seu significado? a) j x 3 j
3
2h– 4
h
ii
b) x 3jj
8
h 7h–
A ideia básica é que todo o número irracional pode ser aproximado, com a aproximação i – i 7
c) j x 8 j
6
h 5h– 5
pretendida, por números racionais. i i
d) j x 6 j
2
e) (27x6) 3
Por exemplo, a partir da dízima infinita não periódica de p, construímos duas sucessões: f) (8x2y3) 3
1
uma crescente com valores aproximados por defeito, e a outra decrescente, com valores h x2y3 h 6
1
g) i i
aproximados por excesso: j x0 j
1
h) (z2012) 1006 ¥ (x10 + y20)0
un: 3,1; 3,14; 3,141; 3,1415; 3,14159; … Æ p –
As sucessões (un) e (vn) são ambas convergentes para p e são tais que: Soluções
13.
un < p < vn, ∀ n ∈N 185 1
a) 20 b) c)
3 100 000
8
d) p2 e)
75
A partir de (un) e (vn), vamos construir duas novas sucessões:
14.
1 2 1
– –
a(un): a3,1; a3,14; a3,141; a3,1415; a3,14159; … Æ ap a) 5 2
b) 6 3 c) 7 4
19
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Definição
O processo acima permite estender a função definida por f(x) = ax, em Q, ao conjunto
R, para a qual se mantêm, no essencial, as propriedades estudadas.
Definição
A função definida por f(x) = ax, em R, com a ∈R+, designa-se por função exponencial
de base a.
b) g2(x) = g(x – 1)
c) g3(x) = g(x + 1) – 1
5
d) g4(x) = –g(–x)
e) g5(x) = –g(x) + 2
f) g6(x) = |g(x) – 1| e
O 1 x
20
UNIDADE 3 Funções exponenciais
Na figura abaixo estão representadas partes dos gráficos de três funções exponenciais 17 Sem utilizar a calculadora,
de bases 1 , 1 e 1 , respetivamente: completa com o símbolo
2 e 5 < ou >, de modo a obteres
x y
h(x) = 1 proposições verdadeiras.
x
5
g(x) = 1 a) 8√∫2 2√∫5
e
f(x) = 1
x
b) 3p 9√∫2
2
p
h1h 1
c) i i
j2j 4
5 1 h1hp
d) i i
27 j9j
2
1
–1 O x
1. Domínio: R 2√∫2
d) = 2–√∫2
2√∫8
2. Contradomínio: R+
3. Zeros: não tem zeros, isto é, ax = 0 é uma equação impossível.
4. Sinal: é positiva em R, isto é, ax > 0, ∀ x ∈R.
5. Variação: é decrescente .
6. Injetividade: é injetiva.
7. Continuidade: é contínua.
8. lim ax = 0 e lim ax = +∞.
x Æ +∞ x Æ –∞
Propriedades
Sejam a, b ∈R+ e x, y ∈R: PROFESSOR
• ax ¥ ay = ax + y
FEL12_2.5
• (ax)y = ax ¥ y
1 Soluções
• = a–x
ax 17.
a) > b) > c) < d) >
ax
• = ax – y
ay 18.
a) Proposição verdadeira.
• (ab)x = ax ¥ bx b) Proposição falsa.
x
ha h ax c) Proposição verdadeira.
• i i =
jb j bx d) Proposição verdadeira.
21
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Exercícios resolvidos
h 1 h √∫12
∫ 8
∫ –p √∫2
1. Determina, sem recurso à calculadora, o valor de 51 – p ¥ i i ¥ 1 ¥ 5 .
j5j
5√∫2 25–√∫3∫2
Sugestão de resolução
= 51 =
=5
APRENDE FAZENDO 2. Sendo x um número real e sabendo que 2x = 5, determina o valor de:
x
Págs. 94, 95 e 99
Exercícios 3, 10 e 31 a) 2x + 1 b) 22x c) 8x d) 2 2 e) 2x – 2 f) 2–x + 1
b) 22x = (2x)2 = 52 = 25
PROFESSOR
c) 8x = (23)x = (2x)3 = 53 = 125
FEL12_2.6
x 1 1
d) 2 2 = (2x) 2 = 5 2 = √∫5
Soluções
19.
a) 1 b) 36 c) e – 1 e) 2x – 2 =
2x = 5
22 4
20.
a) 3 b) 27 c) 9 f) 2–x + 1 = 2–x ¥ 2 =
1 ¥2= 1 ¥2= 2
d) √∫3
3
e)
25
f)
5√∫3 2x 5 5
3 3
22
UNIDADE 3 Funções exponenciais
função é crescente se a > 1 e decrescente se 0 < a < 1. Logo, é uma função injetiva. e) 9x = 1
243
f) 5|x – 2| – 125 = 0
Assim, tem-se que: x+1
g) 27 =9
ax = ay ⇔ x = y, ∀x, y ∈R 9x
h) 3x ¥ x2 – 3x ¥ x = 0
Exercício resolvido
e) –3 ¥ 2–x + 1 + 2x = –1 (B) 2
96 (C) 10
f) 5x – 1 – 5x – 5x + 1 + 5x + 2 =
25 (D) 100
Sugestão de resolução
a) 8x – 1 = 0
32
⇔ 8x = 1
32 PROFESSOR
23
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
c) 4x – 2x – 2 = 0 ⇔ (22)x – 2x – 2 = 0
⇔ (2x)2 – 2x – 2 = 0
Considerando a mudança de variável 2x = y, obtém-se a equação do 2.o grau:
d) 2 ¥ 9x – 8 ¥ 3x + 6 = 0 ⇔ 2 ¥ (32)x – 8 ¥ 3x + 6 = 0
⇔ 2 ¥ (3x)2 – 8 ¥ 3x + 6 = 0
Considerando a mudança de variável 3x = y, obtém-se a equação do 2.o grau:
2y2 – 8y + 6 = 0 ⇔ y = 8 ± √∫6∫4∫ –∫ ∫ ∫4∫8
4
⇔y= 8 ± 4
4
⇔y=3 ∨ y=1
PROFESSOR
Substituindo y por 3x, vem que:
Soluções
23. 3x = 3 ∨ 3x = 1
a 9a a 13a ⇔ 3x = 3 ∨ 3x = 30
a) b– b b) b– b
c 8c c 6c
⇔x=1 ∨ x=0
a3a
c) b b d) {3}
c4c C.S. = {0, 1}
e) {–1} f) {7}
24
UNIDADE 3 Funções exponenciais
24 Resolve, em R, as
seguintes equações.
e) –3 ¥ 2–x + 1 + 2x = –1 ⇔ –3 ¥ 2 ¥ 2–x + 2x = –1
a) 4x + 1 – 9 ¥ 2x = –2
⇔ – 6x + 2x = –1 b) 42x + 1 – 9 ¥ 22x + 2 = 0
2
c) 5x + 1 + 5–x + 2 = 126
Considerando a mudança de variável 2x = y, obtém-se a equação fracionária:
– 6 + y = –1 ⇔ –6 + y + y = 0
2
y y
⇔ y2 + y – 6 = 0 (pois y ≠ 0)
⇔ y = –1 ± √∫1∫ +
∫ ∫ ∫2∫4
2
⇔ y = –1 ± 5
2
⇔ y = 2 ∨ y = –3
Substituindo y por 2x, vem que:
2x = 2 ∨ 2x = –3
equação impossível, pois 2x > 0, ∀x ∈R.
⇔x=1
C.S. = {1}
f) 5x – 1 – 5x – 5x + 1 + 5x + 2 =
96 ⇔ 5x ¥ 5–1 – 5x – 5x ¥ 5 + 5x ¥ 52 = 96
25 25
h h
⇔ 5x i 1 – 1 – 5 + 25i = 96
j5 j 25
⇔ 5x ¥ 96 = 96
5 25
⇔ 5x = 96 ¥ 5
25 96
⇔ 5x = 5–1
⇔ x = –1
APRENDE FAZENDO
C.S. = {–1}
Págs. 99 e 102
Exercícios 32 e 43
CADERNO DE EXERCÍCIOS
Esquematizando / Resumindo E TESTES
Págs. 49 e 50
Na resolução de uma equação exponencial, devem seguir-se estes passos: Exercícios 11 e 17
1.o passo: Sempre que possível, escrever as potências na mesma base, aplicando as
regras operatórias das potências. PROFESSOR
25
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
d) 6x – 3x > 3x
e) – 4x + 2x ≥ –2
Sugestão de resolução
x
h1h
b) i i >
1 ⇔ h1h x > h1 h5
i i i i
j2j 32 j2j j2 j
h h
⇔ x < 5 ipois a exponencial de base 1 é estritamente decrescente.i
j 2 j
C.S. = ]–∞, 5[
Outro processo
x
h1h 1 ⇔ 2–x > 2–5
i i >
j2j 32
⇔ –x > –5 (pois a exponencial de base 2 é estritamente crescente.)
⇔x<5
C.S. = ]–∞, 5[
PROFESSOR c) x2 ¥ 5x – 5x ≤ 0 ⇔ 5x(x2 – 1) ≤ 0
26
UNIDADE 3 Funções exponenciais
26 Determina o domínio de
cada uma das funções
d) 6x – 3x > 3x ⇔ 6x – 2 ¥ 3x > 0 definidas por:
⇔ 2x ¥ 3x – 2 ¥ 3x > 0 x
a) f(x) = x
e –1
⇔ 3x ¥ (2x – 2) > 0
∫ ∫ ∫92∫ x∫
b) g(x) = √∫3∫ –
⇔ 2x –2>0 (pois 3x > 0, ∀x ∈R) 1
c) h(x) =
⇔ 2x >2 (ex + 2)(125 – 5x)
x
⇔x>1
C.S. = ]1, +∞[
d) i(x) = √∫23 –– x1
e) j(x) = √∫–∫1∫6x∫ ∫ ∫+∫ ∫4x∫ ∫ +
∫ ∫ ∫2
e) –4x + 2x ≥ –2 ⇔ –(2x)2 + 2x + 2 ≥ 0
Cálculo auxiliar
–y2 + y + 2 = 0 ⇔ y = –1 ± √∫1∫ ∫–∫ 4
∫ ∫ ∫¥∫ ∫(∫–∫2∫) + 2
–1
–2
– –
⇔ y = –1 ± 3
–2
⇔ y = 2 ∨ y = –1
Esquematizando / Resumindo
E TESTES
ax ≤ ay ⇔ x ≤ y Págs. 49 e 50
3.o passo: Se a > 1, aplicar x
a > ay ⇔ x > y Exercícios 12 e 18
ax ≥ ay ⇔ x ≥ y
ax < ay ⇔ x > y
PROFESSOR
ax ≤ ay ⇔ x ≥ y
Se 0 < a < 1, aplicar x
a > ay ⇔ x < y Soluções
ax ≥ ay ⇔ x ≤ y 26.
b) ÈÍ –∞,
1È
a) R\{0} c) R\{3}
4.o passo: Resolver a inequação obtida no passo anterior. Î 4 ÍÎ
e) ÈÍ –∞, ÈÍ
1
5.o passo: Apresentar o conjunto-solução. d) [0, 3[
Î 2Î
27
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
h x hn
27 Calcula os seguintes 3.4. O limite lim ij1 + n ij = e x
limites.
h 5hn
a) lim i1 + i O teorema seguinte, que não será demonstrado, é uma ferramenta útil no cálculo de li-
j nj
h 5 hn mites de algumas sucessões.
b) lim i1 + i
j 2n j
h 1hn
c) lim i1 – i
j nj Teorema
y
h h
Seja f a função definida, em R\[–1, 0], por f(y) = i1 + 1 i . Tem se que:
3n
h 2h
d) lim i1 + i j yj
j nj
y
phn+1 h 1 h
h lim i1 + i = e
e) lim i1 + i y Æ ±∞ j yj
j nj
2
h 1 hn
f) lim i1 – i
j n2 j
hn + 7h n Uma consequência deste teorema é o resultado seguinte:
g) lim i i
jn + 4j
Teorema
n
lim i1 + x i = ex
h h
j nj
Para x ≠ 0:
n n n
lim i1 + x i = lim hi1 + 1
h h h x ¥x
h
= lim hi1 + 1
n
28
h
O valor de lim i1 +
1h2
i é: i i =
j j nj n n
2n j i i i i
(A) 4√∫e j x j j x j
(B) √∫e n x
(C) e2 = lim ÈÍ hi1 + 1 hx È
i Í =
n
Íi i Í
(D) e4
Îj x j Î
n x
= ÈÍlim hi1 + 1 hx È
i Í =
Í i n i Í
Î j x j Î
= ex
n
Para x = 0 também se verifica lim i1 + x i = ex.
h h
j nj
FEL12_2.7
Propriedade
Soluções Dadas duas sucessões de termos gerais, respetivamente, xn e yn tais que xn tem os
27.
1 termos todos positivos, lim xn = a e lim yn = b (a > 0 e b ∈R), tem-se que:
a) e5 b) e2 √∫e c)
e lim (xnyn) = ab
6 p 1 3
d) e e) e f) g) e
e
28. Opção (A)
Esta última propriedade estende-se ao caso em que a é zero ou +∞ e b é +∞ ou –∞.
28
UNIDADE 3 Funções exponenciais
Exercícios resolvidos
Sugestão de resolução h n2 h 4n
b) lim i i
i n2 – 5 n i
h 1 hn j 4 j
(1∞) i i 1
h 1 hn i1 5 i
a) lim i1 + i = lim + = e5 hn – 2h
3n – 1
j 5n j j n j c) lim i i
j1 + nj
n
h 3n + 1h 4
h n h 2n d) lim i i
(1∞) i i j 3n + 2j
h n h 2n i n i h 1 h 2n 12n
b) lim i = lim = lim i i = lim = n
in – 3 ii in 3 ii i 3 i h 3 h 2n e) lim i
h1 – nh
i
i – i i i – i j1 + n j
j 2j jn 2n j i1 – 2 i i1 + 2 i
h 2 hn
j n j j n j f) lim i1 – i
j n2 j
= lim 1 = 1 = 1 = 1–3 = e3 h1 + n h n
i
Èh 3 h nÈ 2 È h 3 h nÈ 2 h –3 h2 e 2 ii
– – i 2 i g) lim i
i
Í 2 ii Í Í i
+ 2
i Í
je j j 1+nj
Í i1 + Í Ílim i1 i Í
Îj n j Î j n j Î n
Î h) lim i
h n+3 h
i
j 2n – 3 j
∞ n2 n2 n
(1 ) h 3n + 3 h
hn + 1 ¥ n + 1
= lim ÈÍ i1 + –1 i
h h n2 h h h n + 1È n + 1
c) lim i1 – 1 i = lim i1 + –1 i Í = i) lim i i
j 2n – 2 j
j n + 1j j n + 1j Îj n + 1j Î 2
h 2n2 + 4n + 1 h 3n +1
n2 j) lim i i
j n2 +2 j
= lim ÈÍ i1 + –1 i
h h n + 1 È lim n + 1
Í = (e–1)+∞ = 0
Îj n + 1j Î – 2n h n + 1
k) lim ÈÍ i + enÈÍ
h4
i
Î j 4 + 2n j Î
h hn
h4
i –
nhn h4
– 1i
hn
(–1)n i1 – 4 i
h4 – n hn in n ii i
in i
j nj
d) lim i i = lim = lim = lim
j4 + n j i4 ni i4 i
h hn
i + i i + 1i i1 + 4i
jn nj jn j j nj
h hn h hn
(–1)n i1 – 4 i i1 – 4i
j nj j nj –4
Se n par, lim = lim = e 4 = e–8
h hn h hn e
i1 + 4i i1 + 4i
j nj j nj PROFESSOR
h hn h hn
(–1)n i1 – 4 i – i1 – 4 i
(*) Os graus de dificuldade elevados
j correspondem a desempenhos que não
nj j nj e–4
Se n ímpar, lim = lim =– = – e–8 serão exigíveis à totalidade dos alunos.
h hn h hn e4
i1 + 4i i1 + 4i Soluções
j nj j nj
29.
Como encontramos duas subsucessões com limites distintos, concluímos que a) e b) e5 c) e–9
1
–
h hn
não existe lim i 4 – n i . d) e 12 e) Não existe. f) 1
j4 + n j g) 0 h) 0 i) +∞
(continua)
j) +∞ k) Não existe.
29
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
30
UNIDADE 3 Funções exponenciais
eh – 1
3.5. O limite notável lim =1 32 Determina, se existirem,
hÆ0 h os seguintes limites.
ex – 1
h a) lim
A aplicação das propriedades operatórias dos limites a lim e – 1 conduz a uma inde- xÆ0 3x
hÆ0 h
h h h 1 – ex
terminação do tipo i 0 i e prova-se que lim e – 1 = 1. b) lim
xÆ0 x
j0 j hÆ0 h
e3x – 1
c) lim
xÆ0 x
Este limite faz parte de uma lista de limites que se designam por limites notáveis.
4x
d) lim
xÆ0 ex – 1
ex – e5
e) lim
xÆ5 x–5
Exercícios resolvidos
e – ex
f) lim
xÆ1 x–1
1. Determina, se existirem, os seguintes limites.
ex – 1
x 2ex – 2 e2x – 1 g) lim
a) lim b) lim c) lim xÆ0 e2x – 1
x Æ 0 ex – 1 xÆ0 7x xÆ0 x sen x
h) lim
ex – 1
d) lim
ex
– e3 e) lim
ex –1 f) lim
ex – e–x xÆ0
Sugestão de resolução
0
x (0 ) 1 ex – 1 h
a) lim = =1=1 h
iLimite notável: lim = 1i
x
xÆ0 e – 1 ex – 1 1 j xÆ0 x j
lim
xÆ0 x
b) lim
2ex – 2 = lim 2(ex – 1) = 2 ¥ lim ex – 1 = 2 ¥ 1 = 2
xÆ0 7x xÆ0 7x 7 xÆ0 x 7 7
c) lim
e2x – 1 (=
0) h 2x h
lim i e – 1 ¥ 2i =
xÆ0 x x Æ 0 j 2x j
=2¥1=
=2
PROFESSOR
0
d) lim
ex – e3 (=
0)
lim e ¥ (e
3 x – 3 – 1)
= e3 ¥ lim e
x–3 – 1
= Simulador
xÆ3 x – 3 xÆ3 x–3 xÆ3 x–3 GeoGebra: Limites notáveis
31
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
1 – ekx x
x
se x < 0 ex– 1 = lim x x Æ 0 1
f(x) = e) lim = = =
2x + 3 se x ≥ 0 xÆ0 e4x – 1 x Æ 0 e – 1 lim e – 1 lim e4x – 1 ¥ 4
4x 4x
x xÆ0 x xÆ0 4x
1
(A)
1 = 1¥ =
4 y
lim e – 1
2a
1 yÆ0 y
(B)
2
(C) 1
= 1¥ 1= 1
4 1 4
(D) 2a
Adaptado de Exame Nacional de Outro processo
Matemática A, 2016, 1.ª fase
x h x h x
lim e – 1 = lim i e – 1 ¥ 4x1 i = lim ie – 1 ¥ x ¥ 4x4x i =
h h
x Æ 0 e4x – 1 xÆ0 j 1 e – 1j x Æ 0 j x 4x e – 1 j
x
= lim e – 1 ¥ lim x ¥ lim 4x4x = 1 ¥ 1 ¥
1
Outro processo de resolução da =
alínea f) xÆ0 x x Æ 0 4x xÆ0 e –1 4 lim e4x – 1
xÆ0 4x
ex – e–x = ex – 1 + 1 – e–x =
lim x lim x
xÆ0 xÆ0
x –x
Consideremos a mudança de variável 4x = y: se x Æ 0, então 4x Æ 0.
= lim hi e – 1 + 1 – e hi =
x x j 1
xÆ0 j
= 1¥ y
=
4 lim e – 1
x –x
= lim e – 1 + lim 1 – e =
xÆ0 x xÆ0 x yÆ0 y
–x
= 1 + lim e – 1 =
xÆ0 –x = 1¥ 1= 1
4 1 4
Consideremos a mudança de variável
–x = y: se x Æ 0, então y Æ 0.
y
= 1 + lim e – 1 = h x h
yÆ0 y e–x i e–x – 1i
ex – e–x je j –x 2x
=1+1= f) lim = lim = lim e (e – 1) =
=2
xÆ0 x xÆ0 x xÆ0 x
2x h 2x h
= lim e–x ¥ lim e – 1 = e0 ¥ lim i e – 1 ¥ 2i =
APRENDE FAZENDO xÆ0 xÆ0 x xÆ0 j 2x j
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES Consideremos a mudança de variável 2x = y: se x Æ 0, então 2x Æ 0.
h y h
Pág. 49 = lim i e – 1 ¥ 2i =
Exercício 14 yÆ0 j y j
y
PROFESSOR =2 ¥ lim e – 1 =
yÆ0 y
Soluções =2¥1=
33. –3 =2
34. Opção (B)
32
UNIDADE 3 Funções exponenciais
Exercícios resolvidos
1. Determina uma expressão designatória da função derivada de cada uma das se-
guintes funções.
a) f(x) = e–5x
b) g(x) = e√∫x
d) i(x) = –
x3
ex
e) j(x) =
ex – e–x
ex + e–x
PROFESSOR
Sugestão de resolução
FEL12_2.10
a) f’(x) = (–5x)’e–5x = –5e–5x
1 Soluções
b) g’(x) = (√∫x )’e√∫x =
1 ¥ x– 2 ¥ e√∫x = e√∫x 35.
2 2√∫x a) e2 b) 2e6
(continua)
36. Opção (B)
33
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
34
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
UNIDADE 4
Funções logarítmicas
• 2x = 8 • 2x = 1 • 2x = 1
2
• 2x = 0 • 2x = –2 • 2x = 9
y=8
• 2x = 8 ⇔ 2x = 23 ⇔ x = 3 C.S. = {3}
Repara que 3 é o número a que tens que elevar 2 para obter 8. 1 y=1
1
2
• 2x = 1 ⇔ 2x = 2–1 ⇔ x = –1 C.S. = {–1} y=
1 x
2 2
Repara que –1 é o número a que tens que elevar 2 para obter 1 .
2 –2 y = –2
• 2x = 1 ⇔ 2x = 20 ⇔ x = 0 C.S. = {0}
Repara que 0 é o número a que tens que elevar 2 para obter 1.
• 2x = 9
Seguindo o mesmo raciocínio utilizado na resolução das equações das alíneas anteriores,
vem que:
2x = 2número a que devo elevar o 2 para obter 9
Para o representar, usamos a notação log2(9) e lê-se “logaritmo de 9 na base 2”. PROFESSOR
Assim: Resolução
Todos os exercícios de “Funções
2x = 9 ⇔ x = log2(9) C.S. = {log2(9)} logarítmicas”
35
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
b) 43log4(x)
c) 56log5(x) – 2log5(x) Expressões como loga(0) e loga(–1) não têm significado em R, visto não existir nenhum
d) log3(9x) valor real x tal que ax = 0 ou ax = –1.
Qualquer que seja a base, não existe logaritmo de zero nem de um número negativo.
PROFESSOR
Da definição de logaritmo, resultam as seguintes propriedades:
FEL12_3.2
Soluções Propriedades
39.
1 Seja a um número real positivo diferente de 1. Tem-se:
a) 6 b) –1 c) d) –2 e) –5
2
f) 4 g) 0 h) 1 i) 10 j) 81
• loga(a) = 1
40. • loga(1) = 0
a) ]–1, +∞[ b) R+ c) R\{0}
d) R e) ]–∞, 2[ • ∀ x ∈R, loga(ax) = x
41.
• ∀ x ∈R+, aloga(x) = x
a) 3x b) x3 c) x4 d) 2x
36
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
CASIO fx-CG10/20
“RUN” Æ “MAT (F4)” Æ “logab (F2)” Æ “Preencher (número, base)” Æ “EXE”
PROFESSOR
Soluções
Texas TI-nspire 42.
a) log2(8192)
“MENU” Æ “CTRL 10X” Æ “Preencher (número, base)” Æ “ENTER"
b) log3(1 594 323)
c) log5(1 220 703 125)
d) log(10 000 000 000 000)
e) ln(e13)
43.
a) 2log2(13) b) 3log3(13)
c) 5log5(13) d) 10log(13)
e) eln(13)
37
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Recorda y y = ax
O x
PROFESSOR
FEL12_3.1
FEL12_3.2
38
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
Observa em baixo as representações gráficas das funções logarítmicas de bases 2, e e 10: 44 Considera a função g
definida, em R+, por
y g(x) = log(x).
y = log2(x) a) Esboça os gráficos das
seguintes funções a
y = ln(x) partir do gráfico de g,
y = log(x) indicando as
transformações sofridas
pelo gráfico de g:
O 1 x i) g1(x) = g(x) + 2
ii) g2(x) = g(x – 1)
iii) g3(x) = g(x + 1) – 1
iv) g4(x) = –g(–x)
v) g5(x) = –|g(x)| + 2
b) Em cada caso, indica o
domínio, o
contradomínio e a
Conhecidas as propriedades das funções exponenciais, e definindo as funções logarít- equação da assíntota ao
micas como as respetivas funções inversas, é possível deduzir as propriedades abaixo. gráfico da função, caso
exista.
Simulador
Vejamos uma justificação para cada uma das propriedades: GeoGebra: Transformações de gráficos
de funções logarítmicas
As propriedades 1. e 2. resultam imediatamente da definição de função logarítmica.
Soluções
44.
3. A função logarítmica de base a > 1 é crescente. a) Consultar na página 247.
b) Dg1 = R+; D’g1 = R; x = 0
Se loga(x1) ≥ loga(x2), então, como a função exponencial de base a > 1 é crescente,
Dg2 = ]1, +∞[; D’g2 = R; x = 1
aloga(x1) ≥ aloga(x2), ou seja, x1 ≥ x2. Dg3 = ]–1, +∞[; D’g3 = R; x = –1
Dg4 = R–; D’g4 = R; x = 0
Por contrarrecíproca, x1 < x2 ⇒ loga(x1) < loga(x2), e acabámos de provar que a função
Dg5 = R+; D’g5 = ]–∞, 2]; x = 0
loga(x) é crescente.
39
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
45 Considera a função, de
4. loga(x) = 0 ⇔ x = 1, pois loga(1) = 0.
domínio R+, definida por: Como a função logarítmica é bijetiva, 1 é o único zero.
f(x) = ex In(x)
Prova que a equação 5. Para a > 1:
f(x) = 500 tem, pelo
menos, uma solução no Em R+:
intervalo ]5, 6[.
• loga(x) > 0 ⇔ aloga(x) > a0 (pois a função exponencial de base a é crescente.)
Em eventuais cálculos
intermédios, sempre que ⇔x>1
procederes a
Ou seja:
arredondamentos,
conserva três casas loga(x) > 0 ⇔ x > 1, isto é, a função loga(x) é positiva em ]1, +∞[.
decimais.
• loga(x) < 0 ⇔ aloga(x) < a0 (pois a função exponencial de base a é crescente.)
⇔x<1
Ou seja:
46 Sejam a e b dois números loga(x) < 0 ⇔ 0 < x <1, isto é, a função loga(x) é negativa em ]0, 1[.
reais, com a > 1.
Seja f a função de domínio
]–b, +∞[ definida por 8. lim loga(x) = +∞ e lim+ loga(x) = –∞, a > 1
x Æ +∞ xÆ0
f(x) = loga(x + b).
Sabe-se que:
• o ponto (0, 2) pertence Sabemos que a função loga(x) é a função inversa da função exponencial de base a.
ao gráfico de f;
• o ponto (1, –2) pertence Sendo f(x) = ax, e sabendo que lim f(x) = +∞ e lim f(x) = 0+, facilmente concluímos
x Æ +∞ x Æ –∞
ao gráfico de f –1.
que lim f –1(x) = +∞ e lim+ f –1(x) = –∞, isto é, lim loga(x) = +∞ e lim+ loga(x) = –∞.
Determina os valores de a x Æ +∞ xÆ0 x Æ +∞ xÆ0
e b.
O 1 x
y = log 1(x)
10
40
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
47 Na figura está
Algumas propriedades das funções logarítmicas de base maior que zero e menor representada, num
que um referencial o.n. xOy, parte
do gráfico da função f,
A função logarítmica de base 0 < a < 1 tem as seguintes propriedades principais: definida em ]–1, +∞[, por
f(x) = log1(x + 1).
1. Domínio: R+ 2
2. Contradomínio: R y
f
3. Variação: é decrescente.
4. Zeros: tem um único zero, isto é, loga(x) = 0 ⇔ x = 1.
O 7
5. Sinal: é positiva em ]0, 1[, isto é, loga(x) > 0 ⇔ 0 < x < 1. –1 x
é negativa em ]1, +∞[, isto é, loga(x) < 0 ⇔ x > 1.
B A
6. Injetividade: é injetiva. Está também representado
um triângulo retângulo
7. Continuidade: é contínua.
[ABO].
8. lim loga(x) = –∞ e lim+ loga(x) = +∞. Sabe-se ainda que o ponto
x Æ +∞ xÆ0
A pertence ao gráfico de f
9. Assíntotas: a reta de equação x = 0 é assíntota vertical ao gráfico da função. e tem abcissa 7 e que o
ponto B pertence ao eixo
das ordenadas.
Determina a área do
Vejamos uma justificação para cada uma das propriedades:
triângulo [ABO].
As propriedades 1. e 2. resultam imediatamente da definição de função logarítmica.
3. A função logarítmica de base 0 < a < 1 é decrescente.
Se loga(x1) ≤ loga(x2), então, como a função exponencial de base 0 < a < 1 é decres-
cente, aloga(x1) ≥ aloga(x2), ou seja, x1 ≥ x2.
Por contrarrecíproca, x1 < x2 ⇒ loga(x1) > loga(x2), e acabámos de provar que a função
loga(x) é decrescente.
4. loga(x) = 0 ⇔ x = 1, pois loga(1) = 0 e, como a função logarítmica é bijetiva, 1 é o
único zero.
5. Para 0 < a < 1:
Em R+:
• loga(x) > 0 ⇔ aloga(x) < a0 (pois a função exponencial de base a é decrescente.)
⇔x<1
Ou seja, loga(x) > 0 ⇔ 0 < x < 1, isto é, a função loga(x) é positiva em ]0, 1[.
• loga(x) < 0 ⇔ aloga(x) > a0 (pois a função exponencial de base a é decrescente.)
⇔x>1
Ou seja, loga(x) < 0 ⇔ x > 1, isto é, a função loga(x) é negativa em ]1, +∞[.
PROFESSOR
8. lim loga(x) = –∞ e lim+ loga(x) = +∞, 0 < a < 1
x Æ +∞ xÆ0 FEL12_3.3
FEL12_3.4
Sabemos que a função loga(x) é a função inversa da função exponencial de base a. FEL12_3.6
Solução
Sendo f(x) = ax, e sabendo que lim f(x) = +∞ e lim f(x) = 0+, facilmente concluímos 21
x Æ +∞ x Æ –∞ 47.
2
que lim f –1(x) = +∞ e lim+ f –1(x) = –∞, isto é, lim loga(x) = +∞ e lim+ loga(x) = –∞.
x Æ +∞ xÆ0 x Æ +∞ xÆ0
41
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
c) ln (x) = 5 ⇔ x = e5
42
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
h h
• loga i 1 i = –loga(x)
jxj
h h
loga i 1 i = loga(x –1) = –1 ¥ loga(x) = –loga(x)
jxj
PROFESSOR
FEL12_3.7
• loga(x) = logb(x) (mudança de base) FEL12_3.8
logb(a)
Soluções
Demonstração 50.
3
Tem-se que x = aloga(x) ⇔ logb(x) = logb(aloga(x)) a) 3ln(5) b)
2
ln(5)
⇔ logb(x) = loga(x) ¥ logb(a) (pela 3.a propriedade) 3
c) ln(5) d) ln(5)
2
⇔ loga(x) = logb(x) 1
logb(a) 51. –
6
+ log(3)
43
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
52 Indica, justificando, qual é A propriedade seguinte permite-nos escrever uma exponencial de qualquer base numa
o valor lógico de cada uma exponencial de base e. Seja agora a > 0 e x ∈R.
das afirmações seguintes.
• ax = ex ln(a)
a) O logaritmo de um
número positivo pode Demonstração
ser negativo.
hah ax = (eln(a))x = ex ln(a)
b) log i i existe sempre,
jbj
∀a, b ∈R\{0}.
Exercícios resolvidos
hah
c) log i i só existe se a e
jbj
b forem positivos. 1. Exprime em função de In(2) e In(3).
d) Se k < 0, a função f a) In(32)
definida por
f(x) = log(|k|x) tem b) In(–2)4
domínio R\{0}.
h 32 h
e) Se a > 0 e b > 0, então c) In i16
j √∫ 27 i
j
log(a) + log(b) = log(a + b).
f) Se a > 0 e b > 0, então
log(a) : log(b) = log(a : b). Sugestão de resolução
g) Se a > 0, então
log(√∫a) = (log(a))0,5. a) In(32) = In(25) = 5 In(2)
Adaptado de Brochura Funções
12.o ano, Ministério da Educação
b) In(–2)4 = In(16) = In(24) = 4 In(2)
b)
1 h4h
log5(16) – log5 i i
ln(–2)4 = 4 ln(–2)
2 j5j
ln(–2) nem sequer tem significado como número real!
c) ln(64) – 2ln(4) +
+ 5 ln(2) – ln(27) O erro resultou da aplicação da propriedade loga(xp) = p ¥ loga(x), sem o cui-
d) log3 i
h 2726 ¥ 321 ¥ √∫2∫4∫3 h dado de verificar se x ∈R+.
i
j 3√∫8∫1 ¥ 950 j
h 32 h = In(16) + In h 32 h =
PROFESSOR c) In i16
j √∫ 27 i
j
i i
j 27 j √∫
FEL12_3.9 1
h h 2
= In(24) + In i 32 i =
j 27 j
Soluções
52. = 4 In(2) + 1 (In(32) – In(27)) =
a) Afirmação verdadeira. 2
b) Afirmação falsa.
c) Afirmação falsa. = 4 In(2) + 1 In(25) – 1 In(33) =
2 2
d) Afirmação falsa.
e) Afirmação falsa. = 4 In(2) + 5 In(2) – 3 In(3) =
f) Afirmação falsa. 2 2
g) Afirmação falsa.
= 13 In(2) – 3 In(3)
53. 2 2
1
a) 4 b) 1 c) 0 d)
6
44
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
⟺ 1 + 4 loga(b) = 6 (
c) logb a√∫b )
⟺ loga(b) = 5
4
55 Sabendo que 2x = 3y e
Aplicando a propriedade de mudança de base, tem-se que: x + y = 2, mostra que
loga(b) = logb(b) = 1 x=
In(9)
.
logb(a) logb(a) In(6)
Logo:
loga(b) = 5 ⟺ 1 = 5 Recorda
4 logb(a) 4
Duas funções f e g, com o
Assim: mesmo conjunto de
chegada, dizem-se iguais se:
logb(a) = 4
5 • Df = Dg
• f(x) = g(x), ∀ x ∈Df
–1 O 1 x O 1 x
PROFESSOR
Resolução
Essencial para o Exame – exercício 54
Soluções
Df ≠ Dg, logo f e g não são iguais. Porém, f(x) = g(x), ∀ x ∈R+, ou seja, g é 54.
1 1
uma restrição de f ao conjunto R+. a) x + 3y b) 2x – y
x 2
+c)
(continua)
56. Consultar na página 248.
45
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
x(x + 1) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x + 1 = 0
⇔ x = 0 ∨ x = –1
Dg = {x ∈R: x > 0 ∧ x + 1 > 0} = {x ∈R: x > 0 ∧ x > –1} = R+
y = x2 + x y y
+ +
–1 _ 0 f g
–1 O x O x
Df ≠ Dg, logo f e g não são funções iguais. Porém, f(x) = g(x), ∀ x ∈R+, ou
seja, g é uma restrição de f ao conjunto R+.
a
d) Df = bx ∈R:
x > 0a = ]–∞, –1[ ∂ ]0, +∞[
b
Cálculo auxiliar c x+1 c
APRENDE FAZENDO
Págs. 94, 95, 97, 113 e 114
Exercícios 5, 6, 12, 22, 23,
79 e 82
Df ≠ Dg, logo as funções não são iguais. Porém, f(x) = g(x), ∀ x ∈R+, ou seja,
CADERNO DE EXERCÍCIOS g é uma restrição de f ao conjunto R+.
E TESTES
Pág. 52
Exercício 21
46
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
Precauções a ter na utilização das propriedades operatórias dos logaritmos 58 Sendo a, b e c números
h h reais positivos, prova que:
• As propriedades loga(A ¥ B) = loga(A) + loga(B) e loga i A i = loga(A) – loga(B) só são válidas
jBj hah hbh
a) log i i + log i i +
quando A e B tomam valores positivos. jbj jcj
Quando no logaritmo surgem expressões com variáveis, deves ter em consideração hch
+ log i i = 0
jaj
que A ¥ B e A podem tomar valores positivos, sendo A e B ambos negativos. Assim,
B b) logb(a) ¥ logc(b) ¥
h h
loga(A ¥ B) e loga i A i existem e loga(A) e loga(B) podem não existir. ¥ loga(c) = 1
jBj
ln(√∫ea) a
• A propriedade loga (Ap) = p ¥ loga(A), p ∈R também só é válida quando A é um valor c) =
4
2
positivo. Repara que se p for um número par, Ap pode ser positivo sem que A o seja.
Assim, loga(Ap) existe e p ¥ loga(A) pode não existir.
59 Seja f a função definida,
em R+, por
4.4. Resolução de algumas equações e inequações f(x) = log(10x3) – log(x).
a) Mostra que
com logaritmos f(x) = 1 + 2 log(x),
para qualquer x ∈R+.
Equações com logaritmos b) Determina, sem
recorrer à calculadora,
Quando estudámos as propriedades da função logarítmica, referimos que esta função a abcissa do ponto de
interseção do gráfico de
é injetiva. Assim, tem-se que: f com a reta de equação
loga(x) = loga(y) ⇔ x = y, ∀x, y ∈R+ y = 11.
loga(x) = y ⇔ x = ay = log6(2x + 5)
b) log2(x + 1) =
Recorda que já utilizaste esta equivalência na resolução de equações simples que en- = log2(x2 + x)
volviam exponenciais e logaritmos. c) In(3x – 5) = In(7)
d) log(x2 – 3x – 10) =
Exercício resolvido
= log(2 – 2x)
e) log3(2x + 1) = 4
Resolve, em R, as equações.
f) log3(2x2 + 3x – 1) = 2
a) log2(5x + 1) – 4 = 0 b) 1 – log(x + 1) = log(x – 2)
g) log2(2x2 + 5x + 4) = 4
c) log2(x) – log4(x) = –3 d) In (x2) = 2 In(3) h) log5((x – 1)2) = 2
Sugestão de resolução
PROFESSOR
a) Como em R apenas os números positivos têm logaritmo, faz-se:
a
D = {x ∈R: 5x + 1 > 0} = bx ∈R: x > – 1 b = ÈÍ – 1 , +∞ ÈÍ
a Soluções
c 5c Î 5 Î 59.
log2(5x + 1) – 4 = 0 ⇔ log2(5x + 1) = 4 ⇔ 5x + 1 = 24 ∧ x > – 1 b) 105
5 60.
⇔ 5x = 15 ∧ x > – 1 a) {3} b) {1} c) {4} d) {–3}
5
⇔x=3 ∧ x>– 1 a –3 – √∫8∫9 –3 + √∫8∫9 a
e) {40} f) b , b
5 c 4 4 c
C.S. = {3} (continua) a 3a
g) b–4, b h) {–4, 6}
c 2c
47
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
ERRO TÍPICO
Como o domínio da expressão log(x – 2) + log(x + 1), que é ]2, +∞[, está contido
no domínio de log[(x – 2) ¥ (x + 1)], que é ]–∞, –1[ ∂ ]2, +∞[, ao fazer a substi-
tuição da primeira expressão pela segunda estamos a “alargar” o domínio, o que
faz com que as duas expressões não sejam equivalentes.
PROFESSOR
Assim, torna-se imprescindível a interseção das soluções obtidas com o domínio
Soluções da expressão inicial.
61.
a 1a Repara que, nesta resolução, não foi determinado previamente o domínio,
a) {7} b) b– b c) ∅
c 2c tendo o valor –3 surgido como uma solução, quando nem sequer faz parte do
a125a a1a
d) b b e) {4} f) b b domínio.
c 27 c c2c
a 1a
g) {4, 3√∫2} h) b4, b i) {–5, 4}
c 2c
j) {8, –12}
48
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
C.S. = {–3, 3}
y = 2 ln(3)
–3 O 3 x
ERRO TÍPICO
Se substituísses a expressão ln(x2) por 2 ln (|x|), a perda de solução não teria ⇔ |x| = 3 ∧ x ≠ 0
Esquematizando / Resumindo
APRENDE FAZENDO
Na resolução de uma equação envolvendo logaritmos, deves seguir estes passos: Págs. 95, 97, 101 e 113
Exercícios 11, 21, 38, 77 e
1.o passo: Determinar o domínio da expressão que envolve logaritmos. 81
2.o passo: Caso haja logaritmos de bases diferentes, aplicar a regra de mudança de CADERNO DE EXERCÍCIOS
base e escrever todos os logaritmos na mesma base. E TESTES
Pág. 51
3.o passo: Utilizar as propriedades operatórias dos logaritmos, com precaução, de Exercício 20
forma a obter uma expressão do tipo loga(x) = loga(y) ou loga(x) = z.
4.o passo: Aplicar loga(x) = loga(y) ⇔ x = y ou loga(x) = z ⇔ x = az. PROFESSOR
5.o passo: Resolver a equação obtida no passo anterior.
Soluções
6.o passo: Intersetar as soluções da equação anterior com o domínio da expressão 62.
inicial e apresentar o conjunto-solução. a) {–5} b) ]–5, +∞[ c) ]–6, –5[
49
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
a) ÈÍ 1,
–1 + √∫3∫3 È
Î 2
Í
Î
b) ]0, 3[ ⇔ x + 1 > 1 ∧ x > –1 (pois y = log 1 (x + 1) é uma função
16 2
d) ÈÍ
2 1È
c) ]1, 13[ , Í estritamente decrescente.)
Î 11 2Î
e) ]–∞, –2[ ∪ ]3, +∞[
⇔ x > 1 – 1 ∧ x > –1
f) ÈÍ 1,
1 – √∫5 È ∪ È 1 + √∫5 , 2È 16
Í Í Í
Î 2 Î Î 2 Î
È
g) Í –1, –
1 È ∪ È 3 , 2È ⇔ x > – 15 ∧ x > –1
Í Í2 Í 16
Î 2 Î Î Î
h) ]0, 3[ ∪ [e2, +∞[
i) ]0, 1[ ∪ ]e2, +∞[ C.S. = ÈÍ – 15 , +∞ ÈÍ
Î 16 Î
j) ÈÍ 0,
1È È1 3 È
Í ∪ [2, +∞[ k) Í 9 , √∫3Í
Î 32 Î Î Î
50
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
65 Resolve as seguintes
inequações.
Outro processo
a) 1 – 2ex > 0
log 1 (x + 1) < 4 ⇔ log2(x + 1) < log2 (24) ⇔ log2(x + 1) < log2(16) b) (4x – 5)(ex – 2) ≤ 0
2 h1h –1 c) e2x – 5ex + 6 > 0
log2 i i
j2j ⇔ – log2(x + 1) < log2(16) d) ex + e–x > 2
⇔x> 1 – 1 ∧ x > –1
16
⇔ x > – 15 ∧ x > –1
16
C.S. = ÈÍ – 15 , +∞ÈÍ
Î 16 Î
Cálculo auxiliar
y = x2 + x y = –x2 + x – 20
x2 + x > 0 ⇔ x < –1 ∨ x > 0
+ +
x2 + x = 0 ⇔ x(x + 1) = 0
–1 _ 0
⇔ x = 0 ∨ x = –1 APRENDE FAZENDO
Págs. 101, 112 e 113
Exercícios 39, 74, 75, 76 e
78
log2(x2 + x) – log2 x ≤ 1 ⇔ log2 i x + x i ≤ 1 ∧ x ∈R+
h 2 h
CADERNO DE EXERCÍCIOS
j x j E TESTES
Pág. 52
⇔ log2 i x(x + 1) i ≤ log2 2 ∧ x ∈R+
h h
Exercício 22
j x j
⇔ log2(x + 1) ≤ log2 2 ∧ x ∈R+
PROFESSOR
⇔ x + 1 ≤ 2 ∧ x ∈R+
Soluções
⇔ x ≤ 1 ∧ x ∈R+ 65.
b) ÈÍln(2),
5È
4 ÍÎ
C.S. = ]0, 1] a) ]–∞, –ln(2)[
Î
c) ]ln(2), ln(3)[ d) R\{0}
51
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Exercícios resolvidos
Sugestão de resolução
a) • Df = R = D’f –1
• y = 2–x – 3 ⇔ y + 3 = 2–x ⇔ – x = log2(y + 3) ⇔ x = – log2(y + 3)
h h
PROFESSOR ⇔ x = log2 i 1 i
j y + 3j
Soluções
• Utilizando x como variável independente, podemos escrever:
66.
h h
a) {–13} b) ∅ f –1(x) = log2 i 1 i
j x + 3j
67.
a) f –1: ]–∞, 3[ Æ R
h3 – xh a
• Df –1 = bx ∈R: 1 > 0 ∧ x + 3 ≠ 0a = Cálculo auxiliar
x |Æ –In i i b
j 4 j c x+3 c
x –∞ –3 +∞
b) g : R Æ ÈÍ –∞, ÈÍ
–1 1 = ]–3, +∞[
Î 4Î 1 + + +
5–x
2–e
x |Æ • f –1: ]–3, +∞[ → R x+3 – 0 +
8
h h
c) h–1: ]3, +∞[\{4} Æ R\{0} x |→ log2 i 1 i 1
– n.d. +
1 j x + 3j x+3
x |Æ
log(x – 3)
52
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
⇔ x = – 1 In i y – 7 i
h h
3 j 2 j
• Utilizando x como variável independente, podemos escrever: 69 Considera as funções reais
de variável real definidas
h–1(x) = – 1 In i x – 7 i
h h
3 j 2 j por f(x) = In(2x) e
g(x) = e3x + 1.
• Dh–1 = bx ∈R: x – 7 > 0b ∧ {x ∈R: x > 7} = ]7, +∞[
a a Caracteriza as seguintes
c 2 c funções, simplificando o
mais possível a expressão
• h–1: ]7, +∞[ → R que as representa.
x |→ – 1 In i x – 7 i
h h
a) f o g
3 j 2 j
b) g o f
2. Considera as funções reais de variável real definidas por f(x) = log3(x) e g(x) = 3x + 2.
Caracteriza as seguintes funções, simplificando o mais possível a expressão que
as representa. APRENDE FAZENDO
Págs. 95, 100, 103, 104,
a) f o g b) g o f
105, 106, 112, 113, 114 e
115
Exercícios 7, 9, 34, 45,
Sugestão de resolução 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52,
53, 54, 56, 72, 73, 80, 83,
a) (f o g)(x) = f(g(x)) = f(3x + 2) = log3(3x + 2) = x + 2 84 e 85
Df o g = {x ∈R: x ∈Dg ∧ g(x) ∈Df} = {x ∈R: x ∈R ∧ 3x + 2 ∈R+} = R
f o g: R → R 3x + 2 > 0, ∀ x ∈R PROFESSOR
x |→ x + 2 Soluções
68.
b) (g o f)(x) = g(f(x)) = g(log3(x)) = 3log3(x) + 2 = 3log3(x) ¥ 32 = x ¥ 9 = 9x 999
a) ]–∞, 10[ b)
100
Dg o f = {x ∈R: x ∈Df ∧ f(x) ∈Dg} = {x ∈R: x ∈R+ ∧ log3(x) ∈R} = R+
c) [0, 10[ d) R
g o f: R+ → R 69.
x |→ 9x a) Df o g = R; 3x + In(2) + 1
b) Dg o f = R; 8x3e
53
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Derivada de ln(x)
• (ln(x))’ = 1 , ∀ x ∈R+
x
Considera, agora, a função real de variável real definida por f(x) = ln(x).
Seja x ∈R+:
f’(x) = lim f(x + h) – f(x) =
hÆ0 h h 0 hi
i
j0j
= lim ln(x + h) – ln(x) =
hÆ0 h
hx + hh
ln i i
j x j
= lim =
hÆ0 h
PROFESSOR
h hh
ln i 1 + i
j xj
Simuladores = lim =
hÆ0 h
GeoGebra: Derivada da função
exponencial e derivada da função
h h hh
logarítmica = lim i 1 ln i1 + h i i =
GeoGebra: Derivada da função inversa h Æ 0 jh j x jj
1
FEL12_3.10
= lim hiln hi1 + 1 hh
i
h
i =
hÆ0
i i x i i
Soluções j j h j j
70. x 1
1
a) 10x ¥ ln(10) b) ln(2) 2x +
x = lim hiln hi1 + 1 hh x h
i i =
h 1h
hÆ0
i i x i i
c) ln (3) ¥ 3x + 3x2 d) ex iln(x) + i j j j j
j xj h
–1 + ln(x) x
e) 1 + ln(x) f)
(ln(x))2 = lim hi 1 ln hi1 + 1 hh h
i i =
g)
1 hÆ0 x x
x ln(2) i i i i
j j h j j
54
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
= 1
x
• loga(x))’ = 1 1
ln(a) x
h h’
(loga(x))’ = i ln(x) i (mudança de base)
jln(a)j
h h’
= i 1 ¥ ln(x)i = 1 ¥ (ln(x))’ = 1 ¥ 1
j ln(a) j ln(a) ln(a) x
Exemplos
1. (2x)’ = ln(2) 2x
= 3x2 ¥ log2(x) + x3 ¥ 1 =
x In(2)
= 3x2 ¥ log2(x) + x =
2
In(2)
h 5ex h ’ h x h’
4. i i = i5 ¥ e i =
j In(x) j j In(x) j
h ex h ’
=5¥ i i =
j In(x) j
x x
= 5 ¥ (e )’ ¥ In(x) – e2 ¥ (In(x))’ =
(In(x))
1
ex ¥ In(x) – ex ¥
x
=5¥ =
(In(x))2 PROFESSOR
h h
5ex i In(x) – 1i
j xj FEL12_3.11
=
(In(x))2
Solução
5. [(In(x))4]’ = 4 ¥ (In(x))3 ¥ (In(x))’ = 4 8
71. y =x– + ln(5)
=4¥ (In(x))3 ¥ 1 = 5 5
x y=–
5
x+
5
+ ln(5)
= 4 ¥ (In(x))
3
4 2
x
55
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Exemplos
3. (In(4 – 3x))’ =
(4 – 3x)’ = –3
4 – 3x 4 – 3x
1
4. (In(ln(x)))’ =
(ln(x))’ = x = 1
ln(x) ln(x) x ln(x)
5. (log2(x2 + 5x – 1))’ =
1 ¥ (x2 + 5x – 1)’ = 1 ¥ 2x + 5
ln(2) x2 + 5x – 1 ln(2) x2 + 5x – 1
FEL12_3.12
Estamos em condições de estender a regra de derivação a qualquer expoente real.
Soluções Dado um número real α, sendo h uma função real de variável real, de domínio R+, de-
72.
finida por h(x) = xα, h é diferenciável em R+ e:
a) 2In(2) ¥ 22x – 7
b) (2x – 3) ¥ 10x
2
– 3x + 4
¥ In(10) h’(x) = αxα – 1
2
c) –
(–2x + 1) In(2)
1 1
d) –
x In(10)
e) Com as derivadas que acabámos de estudar, neste tema e no tema anterior, alargaste os
2x √∫l∫n∫(∫x)
teus conhecimentos em relação ao que estudaste no 11.º ano.
56
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
Deves então ter presente o seguinte formulário no que diz respeito às regras de derivação: 73 Determina a função
derivada de cada uma das
Esquematizando / Resumindo seguintes funções.
a) f(x) = (x2 + 5x)3
b) g(x) = 3x
2
Regras de derivação + 5x
1 – In(2x)
c) h(x) =
• (u + v)’ = u’ + v’ x
h x h
• (u ¥ v)’ = u’ v + u v’ d) i(x) = In i i
jx + 1j
h h’
• i u i = u’ v –2 u v’ e) j(x) = i
hx + 1 h 3
i
jvj v j ex j
• (tg u)’ = u’
cos2u
• (eu)’ = u’ ¥ eu
• (au)’ = u’ ¥ au ¥ In(a) (a ∈R+\{1})
• (In(u))’ = u’
u
• (loga(u)) = u’ (a ∈R+\{1})
u ¥ In(a)
APRENDE FAZENDO
Págs. 96, 97, 98, 101 e 107
Exercícios 13, 14, 18, 26,
ERRO TÍPICO 40, 57 e 58
CADERNO DE EXERCÍCIOS
Vários erros cometidos na derivação de funções resultam da confusão entre as regras E TESTES
de derivação da potência e da exponencial. Pág. 52
Exercício 23
Repara que:
(un)’ = n ¥ un – 1 ¥ u’ PROFESSOR
Soluções
é a regra de derivação de potências, isto é, o expoente é uma constante e aplica-se em 73.
situações como: a) (6x + 15)(x2 + 5x)2
b) (2x + 5) ¥ 3x + 5x ¥ In(3)
2
57
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Cálculo auxiliar
Resolução
h(0) = 4 – 0 + In(1) = 4
Essencial para o Exame – exercício 74
58
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
76 Os falcões norte-
-americanos alimentam as
Sugestão de resolução suas crias quase
exclusivamente de
a) f(5) = 50(e–0,3 ¥ 5 – e–2 ¥ 5) =
pequenos roedores. Para
= 50(e–1,5 – e–10) que as crias sobrevivam,
≈ 11,2 a época de nascimento
deve coincidir com a
A quantidade de medicamento existente no sangue ao fim de 5 horas é de época em que a
aproximadamente 11,2 mg/l. população de roedores é
máxima.
Supõe que a população de
b) Comecemos por estudar a variação da função f em R+:
roedores pode ser
f’(t) = (50(e–0,3t – e–2t))’ = modelada pela função
R(t) = 4te–0,16t, em que t é
= 50((e–0,3t)’ – (e–2t)’) = o tempo em semanas após
= 50((–0,3t)’ ¥ e–0,3t – (–2t)’ e–2t) = o solstício de inverno e R
é o número (em centenas)
= 50(–0,3e–0,3t + 2e–2t) de roedores por km2.
O tempo de incubação
f’(t) = 0 ⇔ 50(–0,3e–0,3t + 2e–2t) = 0 dos ovos de falcão é
cinco semanas.
⇔ –0,3e–0,3t + 2e–2t = 0 Qual é a ocasião mais
⇔ 2e–2t = 0,3e–0,3t propícia para os ovos
–2t serem postos?
⇔ e–0,3t = 0,3
e 2
⇔ e–2t + 0,3t = 0,15
⇔ e–1,7t = 0,15
⇔ –1,7t = ln(0,15)
⇔ t = ln(0,15)
–1,7
ln(0,15)
t 0 +∞
–1,7
Sinal de f’ + 0 –
f hi ln(0,15) hi
Variação de f £ j –1,7 j ¢
Máx.
(continua)
59
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Sugestão de resolução
a) • Determinar C’(x):
60
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
= 110 ¥ – x – 6x +4 2x In(x) =
x
= 110 ¥ –7 + 23 In(x)
x
PROFESSOR
• Determinar os zeros de C”:
Em [10, 100]: Soluções
78. f tem a concavidade voltada
C”(x) = 0 ⇔ 110 ¥ –7 + 23 In(x) = 0 ⇔ –7 + 2 In(x) = 0
x para cima em ]0, 1[ e a
⇔ In(x) = 7 concavidade voltada para baixo
2 em ]1, +∞[; tem um ponto de
⇔ x = e3,5 inflexão de coordenadas (1, 0).
79.
• Estudar o sinal de C” e a variação de C’: a) f tem a concavidade voltada
para cima em ]–∞, 1[ e tem a
x 10 e3,5 100 concavidade voltada para baixo
110(–7 + 2 In(x)) – – 0 + + em ]1, 2[; tem dois pontos de
inflexão de coordenadas (1, 4e–1)
x3 + + + + + e (2, 8e–2).
b) g tem a concavidade voltada
Sinal de C” – – 0 + + para cima em ]0, e[ e tem a
concavidade voltada para baixo
Variação de C’ Máx. ¢ Mín. £ Máx.
em ]e, +∞[; tem um ponto de
O mínimo de C’ é atingido quando x = e3,5. inflexão de coordenadas (e, 1).
c) h tem a concavidade voltada
Como e3,5 ≈ 33, conclui-se que é aos 33 anos de idade que a capacidade
para cima em todo o seu
pulmonar de um ser humano decresce mais rapidamente. domínio; não tem pontos de
inflexão.
(continua) 61
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Em R+0:
–0,01t(1 – 199e–0,01t)
N”(t) = 0 ⇔ –39,80e = 0 ⇔ –39,80e–0,01t(1 – 199e–0,01t) = 0
(1 + 199e–0,01t)3
⇔ –39,80e–0,01t = 0 ∨ 1 – 199e–0,01t = 0 ⇔ 199e–0,01t = 1 ⇔ e–0,01t = 1
199
equação impossível
h h h h
⇔ –0,01t = In i 1 i ⇔ t = –100 ¥ In i 1 i
j 199 j j 199 j
APRENDE FAZENDO
Pág. 115
⇔ t = 100 ¥ In(199)
Exercícios 86 e 87 t ≈ 529
–39,80e–0,01t – – – –
Simulador
GeoGebra: Modelo logístico 1 – 199e–0,01t – – 0 +
Soluções (1 + 199e–0,01t)3 + + + +
80.
a) ≈ 5,6; após 2 semanas do Sinal de N” + + 0 –
aparecimento do surto de gripe,
f’(0) f’(100 In(199))
o número de pessoas Variação de N’ £ ¢
Mín. Máx.
contagiadas está a aumentar à
taxa de 5,6 centenas de pessoas
por semana. A taxa de crescimento do número de sócios foi máxima quando t ≈ 529 dias.
b) 2 semanas
62
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
81 Estuda e representa
6. Estuda a função g(x) = 2–x + 2x. graficamente as funções
definidas por:
Sugestão de resolução a) f(x) = ex – e–x
b) g(x) = In(ex – 1)
• Dg = R –
x
c) h(x) = 2x + 1 + e 2
• g(–x) = 2–(–x) + 2–x = 2x + 2–x = g(x), ∀ x ∈Dg, logo g é uma função par, ou seja,
o seu gráfico é simétrico em relação ao eixo Oy. PROFESSOR
• g(x) = 0 ⇔ 2–x + 2x = 0 Soluções
⇔ 2x(2–2x + 1) = 0 81.
⇔ 2x = 0 ∨ 2–2x + 1 = 0 a) Df = R; função ímpar; tem um
zero: x = 0; f’(x) = ex + e–x; f é
equação impossível estritamente crescente em todo
⇔ 2–2x = –1 o seu domínio; f”(x) = ex – e–x;
f tem a concavidade voltada
equação impossível para cima em ]0, +∞[; tem um
ponto inflexão (0, 0).
Logo, a função g não tem zeros.
y f
• g é contínua em R, por se tratar da soma de duas funções contínuas (uma
que é a composta de uma função exponencial com uma função polinomial
O x
e a outra que é uma função exponencial). Assim, o seu gráfico não admite
assíntotas verticais.
• Averiguemos a existência de assíntotas não verticais: y = mx + b, m ∈R e b ∈R: b) Dg = R+; tem um zero:
x = In(2); x = 0 é assíntota vertical
–x x
m = lim f(x) = lim 2 + 2 = ao seu gráfico; y = x é assíntota
x Æ –∞ x x Æ –∞ x oblíqua ao seu gráfico;
x
h∞h
i i g’(x) = xe ; g é estritamente
j∞j h 2–x xh e –1
= lim i + 2 i= crescente em todo o seu
x Æ –∞ j x xj ex
domínio; g”(x) = ; g tem
–x x (ex – 1)2
= lim 2 + lim 2 = a concavidade voltada para
x Æ –∞ x x Æ –∞ x
baixo em todo o seu domínio.
–x
= – lim 2 + 0 =
y g
x Æ –∞ –x –∞
y
= – lim 2 + 0 = O ln(2) x
y Æ +∞ y
= –(+∞) = –∞
c) Dh = R; não tem zeros;
Como o valor obtido não é um número real, concluímos que o gráfico de g y = 2x + 1 é assíntota oblíqua ao
– x
não admite assíntota não vertical quando x Æ –∞. Como o gráfico é simétrico seu gráfico; h’(x) = 2 – 1 e 2 ;
2
em relação ao eixo das ordenadas, também se conclui que não admite as- h é estritamente crescente em
síntota não vertical quando x Æ +∞. [–2 In(4), +∞[; 5 – 4 In(4) é
– x
mínimo absoluto; h”(x) = 1 e 2 ;
lim g(x) = lim (2–x + 2x) = 4
x Æ –∞ x Æ –∞
h tem a concavidade voltada
= 2+∞ + 2–∞ = para cima em R.
= +∞ h y
63
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
x –∞ 0 +∞
Sinal de g’ – 0 +
2
Variação de g ¢ £
Mín.
g(0) = 2–0 + 20 = 1 + 1 = 2
g é estritamente decrescente em ]–∞, 0] e é estritamente crescente em [0, +∞[;
2 é um mínimo relativo (absoluto) para x = 0.
• g”(x) = (In(2) ¥ (–2–x + 2x))’ =
= In(2) ¥ (2–x ¥ In(2) + 2x ¥ In (2)) =
= (In 2)2 ¥ (2–x + 2x)
g”(x) = 0 ⇔ (In(2))2 ¥ (2–x + 2x) = 0
PROFESSOR ⇔ 2–x + 2x = 0
⇔ 2x(2–2x + 1) = 0
Soluções
⇔ 2x = 0 ∨ 2–2x + 1 = 0
82.
a) Não existe.
equação impossível
b) Dg = R+\{e}; não tem zeros;
⇔ 2–2x = –1
x = e é assíntota vertical ao seu
gráfico; g’(x) = 2 – In(x) 2 ; g é equação impossível
(1 – In(x))
estritamente crescente em ]0, e[ Logo, a função g” não tem zeros.
e em ]e, e2] e é estritamente
decrescente em [e2, +∞[; – e2 é Como g”(x) > 0, ∀ x ∈R, o gráfico de g tem a concavidade voltada para cima
máximo relativo; em R e não existem pontos de inflexão.
– 1 (In(x) – 3)
x • D’g = [2, +∞[
g”(x) = ; g tem a
(1 – In(x))3
concavidade voltada para cima • Representação gráfica:
em ]0, e[ e em ]e3, +∞[ e
y
voltada para baixo em ]e, e3[;
h 3 g
e3 h é ponto de inflexão.
ie , – i
j 2j
y
2
e2 e3
O e x O x
g
64
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
83 Considera a função f, de
7. Faz um estudo analítico da função g(x) = In(1 – cos x). domínio R, definida por:
e–x
se x < 0
Sugestão de resolução f(x) = x
sen(2x) – cos x se x ≥ 0
• Dg = {x ∈R: 1 – cos x > 0} = R\{x ∈R: x = 2kp, k ∈Z}
Recorrendo
Cálculo auxiliar exclusivamente a
1 – cos x = 0 ⇔ –cos x = – 1 processos analíticos,
⇔ cos x = 1 resolve as seguintes
⇔ x = 2kp, k ∈Z alíneas.
a) Estuda a função f
• g(–x) = In(1 – cos(–x)) = In(1 – cos x) = g(x), ∀ x ∈R, ou seja, a função é par quanto à existência de
e assim basta estudar a função em R+, pois o seu gráfico é simétrico em re- assíntotas verticais ao
seu gráfico.
lação ao eixo das ordenadas.
b) Verifica se a função tem
• A função g é periódica, de período positivo mínimo 2p. máximo no intervalo
]–∞, 0[ e, em caso
g(x + 2p) = g(x),∀ x ∈Dg afirmativo, determina-o.
In[1 – cos(x + p)] = In(1 – cos x) ⇔ 1 – cos(x + p) = 1 – cos x c) Determina os zeros de f
no intervalo ]–3, 3[.
⇔ cos(x + p) = cos x
Adaptado de Banco de Itens, GAVE
⇔ x + p = x + 2kp ∨ x + p = –x + 2kp, k ∈Z
⇔ p = 2kp ∨ p = –2x + 2kp, k ∈Z
depende de x
k = 1 Æ p = 2p
2p é o período positivo mínimo.
Assim, basta estudar a função num intervalo de amplitude 2p como, por
exemplo, o intervalo ]0, 2p[.
65
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
In(x)
1+ se 0 < x < 1
f(x) = 4x Conclui-se que as retas de equação x = 0 e x = 2p são assíntotas verticais ao
(x – 1)e2 – x + 1 se x ≥ 1 gráfico de g. E, mais uma vez, atendendo à periodicidade da função, pode con-
Resolve as duas primeiras cluir-se que as retas de equação x = 2kp, k ∈Z são assíntotas ao gráfico de g.
alíneas, utilizando
métodos exclusivamente • g’(x) = (In(1 – cos x))’ = (1 – cos x)’ = sen x
1 – cos x 1 – cos x
analíticos.
g’(x) = 0 ⇔ sen x = 0 ∧ x ∈Dg
a) Estuda a continuidade
⇔ x = kp, k ∈Z ∧ x ≠ 2kp, k ∈Z
da função f.
b) Mostra que a equação No intervalo ]0, 2p[:
f(x) = 1,5 tem pelo
menos uma solução no x 0 p 2p
intervalo ]e–1, 2[.
Nota: A calculadora pode ser Sinal de g’ n.d. + 0 – n.d.
utilizada em eventuais
cálculos numéricos. Sempre In(2)
que procederes a Variação de g n.d. £ ¢ n.d.
arredondamentos, conserva Máx.
três casas decimais.
= –1
1 – cos x
g”(x) < 0, ∀ x ∈]0, 2p[. Logo, o gráfico de g tem a concavidade sempre voltada
para baixo e não tem pontos de inflexão.
• Representação gráfica:
y
PROFESSOR
ln(2)
–3π –2π –π O π 2π 3π 4π 5π x
Resolução
Essencial para o Exame – exercício 84
Soluções
84.
a) f é contínua em R+. • D’g = ]–∞, In(2)]
c) x ≈ 1,23
66
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
85 Às dez horas de um
8. Num certo dia, o Pedro esteve doente e tomou, às 8 horas da manhã, um medi- determinado dia foi
camento cuja concentração C(t) no sangue, em mg/l, t horas após o medicamento administrado um certo
ter sido ministrado, é dada por C(t) = t2e–0,6t (t ≥ 0). medicamento a uma
população de bactérias.
Justifica que existe um instante, entre as 9 horas e as 9 h 30 min, em que a concen- Passadas t horas após a
tração do medicamento no sangue é de 0,75 mg/l. Em eventuais cálculos intermé- administração do referido
dios, sempre que procederes a arredondamentos, conserva duas casas decimais. medicamento, a
população de bactérias
variou segundo o seguinte
Sugestão de resolução modelo matemático:
P(t) = t2e–t, 0 ≤ t ≤ 10,
As concentrações do medicamento às 9 horas e às 9 h 30 min são dadas res-
com P expresso em
petivamente por C(1) e C(1,5). milhões de bactérias.
• A função C é contínua no seu domínio R+0, por se tratar do produto de duas Justifica que existiu um
funções contínuas (uma que é uma função polinomial e a outra que é a com- instante, entre as 11 e as
12 horas, em que o
posta de uma função exponencial com uma função afim). Em particular, é número de bactérias
contínua em [1; 1,5]. igualou as 500 000
unidades. Em eventuais
• C(1) = 12 ¥ e–0,6 = e–0,6 ≈ 0,55
cálculos intermédios,
C(1,5) = 1,52 ¥ e–0,6 ¥ 1,5 = 2,25e–0,9 ≈ 0,91 sempre que procederes a
Ou seja, C(1) < 0,75 < C(1,5). arredondamentos,
conserva três casas
Assim, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que ∃ t ∈]1; 1,5[: C(t) = decimais.
0,75, isto é, existe um instante entre as 9 horas e as 9 h 30 min em que a con-
centração do medicamento no sangue é de 0,75 mg/l.
86 a) Prova analiticamente
que a equação
ex = x + 2 tem pelo
9. Seja f a função definida por:
menos uma solução no
f(x) = –3xe–0,1x + 4 intervalo ]–2, –1[.
b) Recorrendo às
Mostra que esta função tem pelo menos um zero pertencente a ]–3, –2[. Em even- potencialidades da
tuais cálculos intermédios, sempre que procederes a arredondamentos, conserva calculadora gráfica,
duas casas decimais. determina o valor,
aproximado às
milésimas, da solução
Sugestão de resolução da equação anterior.
Reproduz o(s) gráfico(s)
• A função f é contínua em R, por se tratar da soma de duas funções contínuas visualizado(s) na
(uma que é o produto de uma função afim pela composta de uma função calculadora,
exponencial com uma função afim, e a outra que é uma função constante). devidamente
identificado(s),
Em particular, é contínua em [–3, –2].
incluindo o referencial.
• f(–3) = –3 ¥ (–3)e0,3 + 4 ≈ –0,05 Assinala o ponto em
que te baseaste para dar
f(–2) = –3 ¥ (–2)e0,2 + 4 ≈ 0,34
a tua resposta.
Ou seja, f(–3) ¥ f(–2) < 0.
Assim, pelo corolário do teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que
∃ c ∈]–3, –2[: f(c) = 0, isto é, a função f tem pelo menos um zero pertencente PROFESSOR
a ]–3, –2[. Solução
86.
(continua)
b) x ≈ –1,841
67
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Sugestão de resolução
È h pt h È
a) lim f(t) = lim Í10 + 5 ¥ e–0,1t ¥ cos i i Í =
t Æ +∞ t Æ +∞ Î 4 jÎ j
68
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
Simbolicamente
4.6. Limites envolvendo funções exponenciais e Se a > 0:
funções logarítmicas • a+∞ = +∞
• a–∞ = 0
• loga(+∞) = +∞
À medida que fomos avançando com o estudo das funções exponenciais e das funções • loga(0+) = –∞
logarítmicas, fomo-nos deparando com vários limites envolvendo estas funções. Se 0 < a < 1:
+∞ 1
h h h h l) lim
= 2+∞ i1 – i 3 i i = +∞ ¥ (1 – (+∞)) = x Æ +∞ 8–x – 3
j j2j j
m) lim [(3 – 4x) ¥ 2x]
x Æ +∞
= +∞ ¥ (–∞) = –∞ 6 + 3x
n) lim
x Æ –∞ 4x – 2
x –∞ o) lim (2x
2 – 3x + 5)
h 5h –1 h5h –1 x Æ +∞
i i i i
x x j 2j j2j
lim 5 – x2 = lim p) lim (3–x + x + 2)
2
4. = = x Æ –∞
x Æ –∞ 10 x Æ –∞ 5x 5–∞
= 0 –+ 1 = – 1+ = –∞ PROFESSOR
0 0
FEL12_4.3
5. lim [(x2 – 1)log0,1(x)] = – 1 ¥ log0,1(0+) = –1 ¥ (+∞) = –∞
x Æ 0+
Soluções
h∞h 88.
i i
j∞j
log(x) = lim log(x) = lim log(x) = 1
6. lim a) b) 6 c) 16 d) +∞
x Æ +∞ log2(x) x Æ +∞ log2(x) x Æ +∞ log(x) 2
e) 0 f) 4 g) +∞ h) 0
log2(x)
1
i) 4 j) 0 k) 0 l) –
3
= lim log(2) = log(2) m) –∞ n) –3 o) +∞ p) 0
x Æ +∞
69
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
b) lim
1 + ln(x) Se a > 1, tem-se que:
xÆ1 x+2 lim f(x)
• Se lim f(x) = k (k ∈R), então lim (af(x)) = a x Æ b = ak.
c) lim (log3(x))2 xÆb xÆb
xÆ0+
d) lim + [(x – 1) ln(x)] • Se lim f(x) = +∞, então lim (af(x)) = a+∞ = +∞.
xÆ0 xÆb xÆb
log(x)
e) lim + 2
xÆ0 x – x
• Se lim f(x) = –∞, então lim (af(x)) = a–∞ = 0.
xÆb xÆb
f) lim (1 – x) ln(x)]
x Æ +∞ • Se lim f(x) = k (k ∈R+), então lim (logaf(x)) = loga( lim f(x)) = loga(k).
xÆb xÆb xÆb
g) lim (log2(3x + 1)
xÆ1 • Se lim f(x) = +∞, então lim (logaf(x)) = loga(+∞) = +∞.
xÆb xÆb
h) lim ln(9 – x2)
x Æ –3+
• Se lim f(x) = 0+, então lim (logaf(x)) = loga(0+) = –∞.
xÆb xÆb
i) lim log(1 – ex)
x Æ –∞
Exemplos
PROFESSOR
4. lim log 1 (x2 – x + 2) = log 1 (+∞) = –∞
x Æ –∞
2 2
FEL12_4.3 (∞ – ∞)
h 3x + 4 h = ln h lim 3x + 4 h =
5. lim [ln(3x + 4) – ln(9x – 2)] = lim iln i i i
x Æ +∞ x Æ +∞ j 9x – 2 j j x Æ +∞ 9x – 2 j
Soluções
h h h h
89.
= ln i 3 i = ln i 1 i = –ln(3)
a) –7 b)
1
c) +∞ d) +∞ j9j j3j
3
e) +∞ f) –∞ g) 2 h) –∞ 6. lim [log0,3(1 – ln(x))] = log0,3(1 – ln(0+)) = log0,3(1 – (–∞)) = log0,3(+∞) = –∞
h3h x Æ 0+
i) 0 j) –∞ k) ln i i l) 4
j2j
1 1 Estamos agora em condições de provar uma propriedade, que nos foi muito útil no cál-
m) –∞ n) +∞ o) – p)
3 2
culo de limites de algumas sucessões. Observa o seguinte exercício resolvido.
70
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
x2013
g) lim
x Æ +∞ ex
ln(x)
lim = lim ln(x) = lim 1 = Soluções
x Æ +∞ x x Æ +∞ eln(x) x Æ +∞ eln(x)
90.
ln(x) a) e3 b) ln(a)
91.
a) 0 b) +∞ c) –∞ d) 0
Consideremos a mudança de variável ln(x) = y: se x → +∞, então y → +∞.
e) +∞ f) 0 g) 0 h) 0
1 = 1 i) –∞ j) +∞ k) –∞ l) 0
= lim y y
= 1 =0 m) 0 n) 0 o) +∞ p) +∞
y Æ +∞ e e +∞
lim
y y Æ +∞ y q) +∞
71
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
ln(x) = 0 + (+∞) = +∞
e) lim
x Æ +∞ ex
2x x x x
lim e –e e = lim e (e e– 1) =
f) lim + ÈÍ x ln i i ÈÍ
h1h 2.
xÆ0 Î jxjÎ
x Æ +∞ x x Æ +∞ x
È ex x
= lim Í e (e – 1)ÈÍ =
x Æ +∞ Î x Î
x
= lim ee ¥ lim (ex – 1) =
x Æ +∞ x x Æ +∞
= +∞ ¥ (e+∞ – 1) =
= +∞ ¥ (+∞) = +∞
x x x x x
3. lim 4 – 2 = lim 2 (2 – 1) = lim ÈÍ 2 (2x – 1)ÈÍ =
x Æ +∞ x x Æ +∞ x x Æ +∞ Î x Î
x
= lim 2 ¥ lim (2x – 1) =
x Æ +∞ x x Æ +∞
ln(2) ¥ x
= lim e ¥ lim (2x – 1) =
x Æ +∞ x x Æ +∞
ln(2)
y
= lim ln(2)e ¥ lim (2x – 1) =
y Æ +∞ y x Æ +∞
APRENDE FAZENDO
y
Págs. 94, 96, 97, 98, 100, = ln(2) lim e ¥ lim (2x – 1) =
102 e 115 y Æ +∞ y x Æ +∞
Exercícios 4, 15, 16, 17,
19, 20, 24, 27, 28, 37, 42
= ln(2) ¥ (+∞) ¥ (2+∞ – 1) =
e 88 = +∞ ¥ (+∞) = +∞
(∞ ¥ 0)
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES 4. lim (xk ex) =
x Æ –∞
Pág. 52
Exercício 24 Consideremos a mudança de variável –x = y ⇔ x = –y: se x → –∞, então y → +∞.
= lim ((–y)k e–y) =
y Æ +∞
PROFESSOR
= lim (–1)y y =
k k
y Æ +∞ e
FEL12_4.3
= (–1)k lim 1 =
Soluções
y Æ +∞ ey
92.
yk
a) –5 b) 0 c) 0 = (–1)k 1 =
+∞
d) 0 e) 0 f) 0
= (–1) ¥ 0 = 0, com k ∈N
k
72
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
2 h h
5. lim 3x + 2 + ln(x) = lim i3x + 2 + ln(x) i = 93 Calcula, em a, o limite das
x Æ +∞ x x Æ +∞ j x x j
funções definidas pelas
h h
= lim i3x + 2 i + lim ln(x) = seguintes expressões,
x Æ +∞ j x j x Æ +∞ x utilizando mudança de
= +∞ + ∞ = +∞ variável sempre que te
parecer conveniente.
4 4
lim ln(2x ) = lim ln(2) + ln(x ) = lim ln(2) + 4ln(x) =
2 + 3ln(x)
6. a) f(x) = , a = +∞
x Æ +∞ 3x x Æ +∞ 3x x Æ +∞ 3x x–1
ea=1
= lim ln(2) + lim 4ln(x) = b) f(x) = 3x – 5ln(x), a = +∞
x Æ +∞ 3x x Æ +∞ 3x
ex
c) f(x) = , a = +∞
= ln(2) + 4 lim ln(x) = x4 +1
+∞ 3 x Æ +∞ x
e4x – 1
d) f(x) = ln(2x),
= 0 + 4 ¥ (+∞) = +∞ x2
3 a = 0 e a = +∞
e) (*) f(x) = x – ln(|5 – 2ex|),
ln(x) a = –∞ e a = +∞
7. lim loga(x) = lim ln(a) = lim ln(x) = log((x – 3)3)
x Æ +∞ x x Æ +∞ x x Æ +∞ ln(a) ¥ x f) (*) f(x) = 2 ,
x – 3x – 4
a=4
= 1 lim ln(x) = g) (*) f(x) = x(ln(x2 – 9) –
ln(a) x Æ +∞ x
– 2ln(x2)), a = +∞
= 1 ¥0=0 h) f(x) = xx, a = 0
ln(a)
1
i) f(x) = x x , a = 0
(0 ¥ ∞)
8. lim (x ln(x)) = h x2 h 1x
j) f(x) = i i ,
xÆ 0+ jx – 1j
a = 1 e a = +∞
Consideremos a mudança de variável 1 = y x = 1 : se x → 0+, então y → +∞. k) (*) f(x) = sinxtanx, a = 0
x y
e2x – ex
h1 h hh
ln i 1 i i =
l) f(x) = ,a=0e
= lim i ln(x + 1)
y Æ +∞ j y j y jj
a = +∞
–1
= lim ln(y ) = m) f(x) =
32x – 9
,a=1
y Æ +∞ y x2
– 4x + 3
e a = +∞
= lim –ln(y) =
y Æ +∞ y (*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 12.º ano
= – lim ln(y) = 0
y Æ +∞ y
PROFESSOR
h 0 h
i i (*) Os graus de dificuldade elevados
j
ln(x + 1) = lim
0 j h1 h
9. lim i ln(x + 1)i = correspondem a desempenhos que não
xÆ0 x xÆ0 jx j serão exigíveis à totalidade dos alunos.
h h 1h h
= lim ijln ij(x + 1) x ij ij = FEL12_4.3
xÆ0
73
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
existam, escreve as suas x2 + 2In(x) se 0 < x < 1
a) g(x) = b) h(x) = In(x)
equações. x
ex xe3 – x se x ≥ 1
a) f(x) =
1 – ex
ln(x)3 + 4 Sugestão de resolução
b) g(x) =
ln(x) + 1
1 a) Dg = {x ∈R: x > 0 ∧ x ≠ 0} = R+ = ]0, +∞[
+1
c) h(x) = ex
• Assíntotas verticais
x2 + 2In(x)
95 Estuda as funções lim+ g(x) = lim+ =
xÆ0 xÆ0 x
seguintes quanto à
h 0 h
existência de assíntotas i
j
i
j
0 + 2In(0+)
0
aos seus gráficos e, caso = =
existam, escreve as suas
0+
equações.
–∞
= + = –∞
1 0
a) f(x) = x + e x
A reta de equação x = 0 é uma assíntota vertical ao gráfico de g. Como a
x
b) g(x) = função é contínua no seu domínio, o seu gráfico não admite mais assín-
log(x) – 2
totas verticais.
h1h
c) h(x) = x In i i + 3x
jxj • Assíntotas não verticais
d) i(x) = In(x – 1)2 x2 + 2In(x)
m = lim
g(x)
= lim x =
96 Estuda as funções x Æ +∞ x x Æ +∞ x
h∞h
i i
seguintes quanto à j∞j x2 + 2In(x)
= lim =
existência de assíntotas x Æ +∞ x2
aos seus gráficos e, caso
h x2 2In(x) h
existam, escreve as suas = lim i 2 + i =
x Æ +∞ j x x2 j
equações.
ex se x ≤ 0 x2 2In(x)
= lim 2 + lim =
a) f(x) = x Æ +∞ x x Æ +∞ x2
In(x) se x > 0
In(x) 1
= 1 + 2 lim ¥ lim =
x x Æ +∞ x
In(x) se x > 0 x Æ +∞
x 1
b) g(x) =
x2
=1+2¥0¥ =1
se x ≤ 0 +∞
x–2
h x2
+ 2In(x) h
b = lim (g(x) – mx) = lim i – xi =
PROFESSOR x Æ +∞ x
x Æ +∞ j j
x + 2In(x) – x
2 2
= lim =
Soluções x Æ +∞ x
∞
h h
94. i i
j∞j 2In(x)
a) x = 0, y = –1 e y = 0 = lim =
x Æ +∞ x
1
b) x = e y = 3 c) x = 0 e y = 2 In(x)
e = 2 ¥ lim =
95. x Æ +∞ x
a) x = 0 e y = x + 1 b) x = 100 =2¥0=0
c) Não existem assíntotas.
A reta de equação y = x é uma assíntota oblíqua ao gráfico de g, quando
d) x = 1
96. x Æ +∞. Dado que o domínio da função é limitado inferiormente, o seu
a) x = 0 e y = 0 gráfico não admite outra assíntota não vertical.
b) x = 0; y = 0 e y = x + 2
74
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
97 Considera a função f, de
domínio R+0, definida por:
b) Dh = R+ = ]0, +∞[
2ln(x) – ex – 1 + 1 se x > 1
• Assíntotas verticais 6(x – 1)
1
3x 0+ 0+ f(x) = se x = 1
lim+ h(x) = lim+ = +
= =0 6
xÆ0 x Æ 0 In(x) In(0 ) –∞ √∫x – 1 se 0 ≤ x < 1
A reta de equação x = 0 não é uma assíntota vertical ao gráfico de h. x2 + x – 2
3x 3 3 Resolve os dois primeiros
lim h(x) = lim– = = = –∞ itens recorrendo a métodos
x Æ 1– x Æ 1 In(x) In(1–) 0–
exclusivamente analíticos.
A reta de equação x = 1 é uma assíntota vertical ao gráfico de h. Como a fun- a) Averigua se a função f é
ção é contínua em R+\{1}, o seu gráfico não admite mais assíntotas verticais. contínua em x = 1.
• Assíntotas não verticais b) Mostra que a equação
f(x) = –1 tem, pelo
h(x) xe3 – x
m = lim = lim = lim e3 – x = e–∞ = 0 menos, uma solução no
x Æ +∞ x x Æ +∞ x x Æ +∞
intervalo ]4, 5[. Em
eventuais cálculos
b = lim (h(x) – mx) = lim (xe3 – x) = intermédios, sempre
x Æ +∞ x Æ +∞
que procederes a
h e3 h arredondamentos,
= lim ix i =
x Æ +∞ j ex j conserva três casas
decimais.
hxh
= e3 lim i xi = c) Recorrendo às
x Æ +∞ je j
capacidades gráficas da
= e3 1 = tua calculadora,
h ex h determina a área do
lim i i
x Æ +∞ j x j triângulo [OAB], onde:
1 • O é a origem do
= e3 ¥ =0
+∞ referencial;
A reta de equação y = 0 é uma assíntota horizontal ao gráfico de h, quando • a abcissa de B é o
valor de x pertencente
x Æ +∞. Como o domínio da função é limitado inferiormente, o seu grá-
ao intervalo ]0, 1[ tal
fico não admite outra assíntota não vertical. f(0)
que f(x) = ;
2
• A é o ponto de
2. Considera a função f, de domínio R, definida por: interseção do gráfico
de f com o eixo das
1 2
ln (–x) – x se x ≤ –1 ordenadas.
f(x) = 2
Na tua resposta deves
x2 e–x + ln(ex + 1 – 1) se x > –1
apresentar a abcissa de B
Resolve os itens seguintes recorrendo a métodos analíticos, sem utilizar a calcu- com arredondamento às
ladora. milésimas e o valor da
1 – ln(–x) área do triângulo [OAB]
a) Mostra que, no intervalo ]–∞, –1[, f”(x) = e estuda nesse intervalo a
x2 arredondado às
décimas, assim como o(s)
função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existên-
gráfico(s) visualizado(s)
cia de pontos de inflexão. Na tua resposta, deves indicar o(s) intervalo(s) em na calculadora.
que o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo, o(s) intervalo(s) em
que o gráfico de f tem a concavidade voltada para cima e, caso existam, as coor- PROFESSOR
denadas do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de f.
Soluções
b) O gráfico da função f tem uma assíntota oblíqua quando x tende para +∞, de 97.
equação y = x + b, com b ∈R. Determina b. a) f é contínua em x = 1.
(continua) c) ) A[OAB] ≈ 0,1 u. a.
75
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
1
–
f(x) = xe se x < 0
x
Sugestão de resolução
ln(x + 1) – ln(x + 2) se x ≥ 0 1 2
a) Em ]–∞, –1[, f(x) = ln (–x) – x. Logo, neste intervalo:
2
Resolve os dois primeiros
h1 h
itens recorrendo a métodos
f’(x) = i ln2(–x)i ’ – (x)’ =
exclusivamente analíticos. j2 j
a) Estuda a função f, em R–, 1
quanto à existência de
= ¥ 2 ln(–x) ¥ (ln(–x))’ – 1 =
2
assíntotas ao seu gráfico.
(–x)’
b) Determina a equação = ln(–x) ¥ –1=
–x
reduzida da reta
tangente ao gráfico da ln(–x)
= –1
função f no ponto de x
abcissa 1.
e:
c) Em R–, o gráfico da
h ln(–x) h
função f apresenta um f”(x) = i – 1i ’ =
único ponto onde a reta j x j
tangente ao gráfico
(ln(–x))’ ¥ x – ln(–x) ¥ x’
nesse ponto tem = – 1’ =
x2
inclinação igual a 30°.
(–x)’
Recorrendo às ¥ x – ln(–x) ¥ 1
capacidades gráficas da = –x –0=
tua calculadora, x2
–1
determina a abcissa ¥ x – ln(–x)
desse ponto. –x
= =
Na tua resposta deves: x2
• equacionar o 1 – ln(–x)
=
problema (podes x2
realizar algum
trabalho analítico
antes de recorrer à 1 – ln(–x)
f”(x) = 0 ⇔ =0
calculadora); x2
• reproduzir, num ⇔ 1 – ln(–x) = 0 ∧ x2 ≠ 0
referencial, o(s)
gráfico(s) ⇔ ln(–x) = 1 ∧ x ≠ 0
visualizado(s) na
calculadora, ⇔ –x = e ∧ x ≠ 0
devidamente
⇔ x = –e
identificados;
• apresentar a abcissa x –∞ –e –1
do ponto pretendido
com arredondamento Sinal de f” – 0 + n.d.
às centésimas
Sentidos das concavidades
∩ P.I. ∪ n.d.
do gráfico de f
PROFESSOR
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ]–∞, –e[ e tem a
Soluções
98.
concavidade voltada para cima em ]–e, –1[.
a) x = 0 e y = x – 1 1
h h
1 h2h 1 O ponto de inflexão tem coordenadas (–e, f(–e)), ou seja, o ponto i–e, + ei .
b) y = x + ln i i – j 2 j
6 j3j 6
c) –1,39
76
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
b) Sabemos que o gráfico da função f tem uma assíntota oblíqua quando x tende
para +∞, de equação y = x + b, logo m = 1 e b = lim (f(x) – x).
x Æ +∞
Assim:
b = lim (f(x) – x) = lim (x2e–x + ln(ex + 1 – 1) – x) =
x Æ +∞ x Æ +∞
x2
= lim x + lim (ln(ex + 1 – 1) – x) =
x Æ +∞ e x Æ +∞
h ex + 1 – 1h
= lim ln i i =
x Æ +∞ j ex j
h ex + 1 1h
= lim ln i – i =
x Æ +∞ j ex ex j
h 1h
= lim ln ie – i =
x Æ +∞ j ex j
= ln(e – 0) =
= ln(e) =
=1
77
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Exercícios resolvidos
ERRO TÍPICO
Repara que, se esta substituição fosse sempre uma regra válida, os dois valores
Apresentação
“Funções logarítmicas” obtidos teriam que ser iguais e não o são.
Teste interativo
“Funções logarítmicas”
78
UNIDADE 5 Modelos exponenciais
UNIDADE 4 Funções logarítmicas
UNIDADE 5
Modelos exponenciais
Propriedade
Dados dois números reais k e c, as funções f(x) = cekx são soluções, em R, da equação
diferencial f’ = kf e todas as soluções desta equação são desta forma.
Comecemos por verificar que as funções f(x) = cekx são soluções, em R, da equação di-
ferencial f’ = kf:
(cekx)’ = k(cekx) ⇔ kcekx = kcekx
Como chegamos a uma igualdade verdadeira, concluímos que a função f definida por
f(x) = cekx satisfaz a equação diferencial f’ = kf.
Vejamos agora que todas as soluções são desta forma.
Ora, se supusermos que uma dada função u é solução da referida equação, ou seja, se
u’(x) = ku(x) e se multiplicarmos ambos os membros da igualdade por e–kx, obtemos:
u’(x) ¥ e–kx = ku(x) ¥ e–kx ⇔ u’(x) ¥ e–kx – ku(x) ¥ e–kx = 0
⇔ u’(x) ¥ e–kx + u(x) ¥ (e–kx)’ = 0
⇔ (u’(x) ¥ e–kx)’ = 0
PROFESSOR
A última equação leva-nos a concluir que u(x) ¥ e–kx é constante, isto é, existe C ∈R tal que:
u(x) ¥ e–kx = C Resolução
ou seja: Todos os exercícios de “Modelos
exponenciais”
u(x) = C
e–kx FEL12_5.1
ou ainda: FEL12_5.2
u(x) = Cekx
79
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Acabámos de provar que as funções dadas pelas expressões analíticas Cekx são as únicas
soluções, em R, da equação diferencial f ’ = kf.
Exemplos
1. Decaimento radioativo
⇔ e–k(t – t0) = 1
2
h h
⇔ –k(t – t0) = ln i 1 i
j2j
ln hi 1 hi
j2 j
⇔ t – t0 =
–k
⇔ t – t0 = ln(2)
k
th = ln(2) ⇔ k = ln(2)
k th
80
UNIDADE 5 Modelos exponenciais
ou seja, a temperatura em cada instante é uma média pesada entre a temperatura inicial
do corpo e a temperatura ambiente, de modo que o “peso” associado à temperatura
do corpo tende para zero exponencialmente e o “peso” associado à temperatura am-
biente tende para 1 também exponencialmente.
81
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Exercícios resolvidos
Sugestão de resolução
82
UNIDADE 5 Modelos exponenciais
83
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Exercícios resolvidos
84
UNIDADE 5 Modelos exponenciais
Solução
A percentagem de carbono-14 contida nessa amostra é aproximadamente 103. b) 99; a cada 100 anos, a
16,14%. massa de carbono-14 presente
na amostra diminui
aproximadamente 1%. c) Não
pode ser a Távola Redonda.
85
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
SÍNTESE
1. Juros compostos
2. Número de Neper
h hn
A sucessão de termo geral un = i1 + 1 i é: Exemplo
j nj
• crescente; O Sr. Bastos depositou a sua poupança
num banco que capitaliza o juro mensal-
• limitada. mente. Determina a taxa de juro anual
h hn mínima para que o capital acumulado ao
Logo, a sucessão de termo geral un = i1 + 1 i é conver- fim de um ano tenha duplicado?
j nj
gente e tem-se que:
Sabemos que, se aplicarmos juros compos-
h hn tos à taxa de r % mensalmente a um ca-
lim i1 + 1 i = e 12
j nj
pital inicial C0, obteremos, ao fim de um
ano, o capital disponível igual a
h r h 12
C0 i1 + i euros. Assim, preten-
j 100 ¥ 12j
demos determinar o valor de r tal que:
h r h 12
C0 i1 + i = 2C0
j 100 ¥ 12j
h
⇔ i1 + r h 12 = 2 ⇔ 1 + r = 12√∫2
i
j 1200 j 1200
⇔ r = (12√∫2 – 1) ¥ 1200
r ≈ 71
A taxa de juro anual mínima para que o ca-
pital acumulado ao fim de um ano tenha
Págs. 11 a 13 duplicado é de 71%.
86
Síntese
3. Funções exponenciais
• Variação: É crescente. 2
• Injetividade: É injetiva. 1
• Continuidade: É contínua. O 1 x
• lim ax = +∞ e lim ax = 0.
x Æ +∞ x Æ –∞
• Variação: É decrescente. 2
1
• Injetividade: É injetiva.
• Continuidade: É contínua. –1 O x
87
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
SÍNTESE
Propriedades Exemplo
Sejam a, b ∈R+ e x, y ∈R:
• ax ¥ ay = ax + y • (ax)y = ax ¥ y
1 ax
• = a–x • = ax – y
ax ay
x
ha h ax
• (ab)x = ax ¥ bx • i i = x
jb j b
Págs. 20 a 22
Págs. 23 a 27
88
Síntese
4. Funções logarítmicas
Funções logarítmicas
A função definida por f(x) = loga(x), em R+, com a ∈ R+\{1}, y = ax
y y=x
designa-se por função logarítmica de base a e repre-
senta-se por loga.
O x
Algumas propriedades das funções logarítmicas de base
maior que um
89
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
SÍNTESE
hxh loga(a)
• loga i i = loga(x) – loga(y) = logb(c2) + logb(√∫b) – =
jyj loga(b)
• loga(xp) = p loga(x) 1 1
= 2logb(c) + – =
h1h 2 loga(b)
• loga i i = –loga(x)
jxj logc(c) 1 1
logb(x) =2¥ + – =
• loga(x) = logc(b) 2 –2
logb(a)
1 1 1
Dados a ∈R+ e x ∈R: =2¥ + + =
3 2 2
• ax = ex ln(a) =
5
Págs. 43 a 46 3
90
Síntese
Págs. 47 a 53
91
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
SÍNTESE
ex – ln(x) + 4x
• lim =
x Æ +∞ x
hex ln(x) h
= lim i – + 4i =
x Æ +∞ j x x j
ex ln(x)
= lim + lim +4=
x Æ +∞ x x Æ +∞ x
= +∞ – 0 + 4 = +∞
Págs. 69 a 78
92
Síntese
5. Modelos exponenciais
Dados dois números reais k e c, as funções f(x) = cekx são Prova que considerando a massa inicial
soluções, em R, da equação diferencial f’ = kf e todas as indicada, a massa M, em mg, desta subs-
soluções desta equação são desta forma. tância, ao fim de t horas, é dada pela ex-
pressão M(t) = 5 ¥ 2–t + 1.
k = ln(2)
Daqui se conclui que:
M(t) = 10e–ln(2)t =
= 10(eln2)–t =
= 10 ¥ 2–t =
= 5 ¥ 2–t + 1
Págs. 79 a 85
93
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Resolução
Itens de seleção Exercícios do Aprende Fazendo
Simuladores
GeoGebra: Exercício 3
GeoGebra: Exercício 4
h h 3n
1 O valor de lim i1 + 1 i é:
j nj
(A) 3√∫e (B) e (C) e3 (D) 1
2 Uma certa substância radioativa decresce de acordo com a lei y = y00,88t, onde y0 é a quantidade
inicial da substância e y é a quantidade após t anos. Que percentagem, aproximada, da quantidade
inicial resta após 5 anos?
(A) 88% (B) 12% (C) 53% (D) 47%
3 Seja g a função definida, em R, por g(x) = 2x + 3x. O teorema de Bolzano-Cauchy permite-nos afirmar
que a equação g(x) = 9 tem pelo menos uma solução no intervalo:
(A) ]0, 1[ (B) ]1, 2[ (C) ]2, 3[ (D) ]–1, 0[
4 Na figura está representado o gráfico de uma função f, contínua, de domínio ]–∞, 1[. y f
Tal como a figura sugere, a reta de equação x = 1 é assíntota ao gráfico de f.
x
Qual é o valor de lim– e ? O
x Æ 1 f(x)
x
(A) +∞ (B) 0 (C) e (D) –∞
5 Considera um retângulo de comprimento ln(a) e largura ln(b). O perímetro do retângulo pode ser re-
presentado pela expressão:
(A) 2 In(ab) (B) In(a) ¥ In(b) (C) 2 In(a) ¥ 2 In(b) (D) In(a + b)2
h h
6 Sejam a, b e c três números reais tais que logb(a) = c. Qual é o valor de logb i b i ?
jaj
94
Itens de seleção
8 Em 2012, a população de uma certa cidade era de um milhão e trezentos mil habitantes e, desde aí,
tem crescido à taxa anual de 1,6%. Se se mantiver esta taxa de crescimento, qual será a população,
em milhares, em 2030?
(A) 1300 ¥ 1,01618 (B) 1300 ¥ 1,01619 (C) 1300 ¥ 0,01618 (D) 1300 ¥ 0,01619
10 Sejam b um número positivo e u e v são constantes tais que bu = 2 e bv = 5. O valor numérico das
1 é:
expressões bu + 3v e –2u
b
(A) 250 e 4 (B) 17 e 0,5 (C) 250 e 0,25 (D) 10 e 4
95
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de seleção
13 Para cada valor real de k, considere-se a função real de variável real f definida por f(x) = In(2x + k).
O valor de k para o qual a taxa média de variação da função f no intervalo [0, 4] é igual a In(4√∫3) é:
(A) – 4 (B) 4 (C) 2 (D) –2
14 Considera as funções f e g definidas por f(x) = ln(x + k) e g(x) = ln(x) + 3. O valor real de k para o qual
se tem f’(x) = g’(x) pode ser:
(A) 0 (B) 3 (C) In(3) (D) 1
In(x) se x > 0
h(x) =
ex se x ≤ 0
16 Seja f uma função de domínio R+. Sabe-se que a reta de equação y = –5 é assíntota ao gráfico de f.
In hi 1 hi
jxj
Então, pode concluir-se que lim é igual a:
x Æ +∞ f(x)
k + In(e + x) se x ≥ 0
g(x) = e2x – 1
se x < 0
x
Para que valor de k é contínua a função g em x = 0?
(A) –
1 (B) 0 (C) 1 (D) 2
2
96
Itens de seleção
18 A reta de equação y = e é tangente ao gráfico de uma das seguintes funções. Qual delas?
20 De uma função quadrática f, sabe-se que é do tipo f(x) = x2 + bx + c e que admite como zeros os
x–3 – 1
valores 3 e – 4. Qual é o valor de lim e ?
xÆ3 f(x)
(A)
1 (B) 0 (C) –1 (D) 7
7
21 Considera a função real de variável real definida por g(x) = log(|3x| – 1). O domínio de g é:
97
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de seleção
h 1 h é:
24 O valor de lim log i i
xÆ5 j|x – 5|j
(A) +∞ (B) 0 (C) Não existe. (D) –∞
h h 3n
25 O valor de lim i1 + In(2) i , onde n ∈N, é:
j n j
(A) 8 (B) In(2) (C) 2 (D) e3
x O
O x O x O x
28 Considera a função f definida por f(x) = cos(3x) ¥ 10x. O valor de lim f(x) é:
x Æ –∞
98
Itens de construção
Itens de construção
29 Foi efetuado um depósito de 2000 euros, num banco, no regime de juro composto à taxa anual de 1,3%.
a) Qual é o capital acumulado ao final de um ano? E de 4 anos?
30 Supõe que se depositam 10 000 euros num banco a um juro composto de 0,75% ao ano.
a) Obtém a expressão que permite obter o capital acumulado ao fim de n anos.
b) Supondo que é dada a opção de capitalizar juros pagos proporcionalmente mensalmente, determina
quanto maior seria o capital acumulado obtido ao fim de um ano relativamente à opção descrita
inicialmente.
31 Um paraquedista salta de um avião e abre o paraquedas a uma altitude de 600 metros. A posição do
paraquedista é dada por h(t) = 585 + 15e–1,6t – 6t, 0 ≤ t ≤ 97,5, em que h é a altitude em metros e t é
o tempo em segundos após o paraquedas ser aberto.
a) A que altitude se encontra o paraquedista 5 segundos após a abertura do paraquedas?
Apresenta o resultado aproximado às unidades.
b) Prova, analiticamente, que houve pelo menos um instante entre 1 minuto e 30 segundos e 1 minuto
e 31 segundos após a abertura do paraquedas, em que a altitude do paraquedista foi de 40 metros.
j2j j2j
e) 23x – 1 ≤ 32 f) e–0,1x + 3 ≥ 1
2
g) 73x + 4 < 492x – 3 h) 52x + 3x – 2 > 1
Soluções: a) ÈÍ– 1 , +∞ ÈÍ b) ÈÍ –∞, – 1 ÈÍ c) ]–∞, –√∫2] ∪ [√∫2, +∞[ d) ]–∞, –2] ∪ [2, +∞[ e) ]–∞, 2] f) ]–∞, 30] g) ]10, +∞[
Î 2 Î Î 2Î
99
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
15
–
Soluções: a) e–6 b) e c) e2 d) e 4 e) e–12 f) +∞ g) 1 h) e 3√∫e
Soluções: a) 1 b) –3 c) 1 d) 5 e) e4
4
100
Itens de construção
i) log2(x) = 16 j) logx(16) = 2
a a a a
Soluções: a) {–√∫5, √∫5} b) b– 2 b c) {2 – √∫3, 2 + √∫3} d) {9} e) {4e} f) b 1 b g) ∅ h) {1024} i) {65 536} j) {4}
c 5c c 24 c
b) In(x2 – 4) – In(x + 1) ≥ 0
c) In(x) < 3
d) In(x + 3) < 0
40 Recorrendo às regras de derivação, determina uma expressão analítica da derivada de cada uma das
seguintes funções.
c) c(x) = 2e–x + 2x
2
a) a(x) = e2x + 1 b) b(x) = In(2x +1)
h1h
d) d(x) = In(In(x)) e) e(x) = In i i f) f(x) = e4xlog2(3x)
jxj
In(x) h ex h 3
g) g(x) = h) h(x) = √∫I∫n∫(∫5∫x) i) i(x) = i i
x4 jxj
2 1 1 e4x 1 – 4 In(x)
Soluções: a) 2e2x + 1 b) c) –4xe–x2 + 2x In(2) d) e) – f) 4e4x ¥ log2(3x) + g)
2x + 1 x In(x) x x In(2) x5
1 3e3x(x – 1) senx
h) i) j) – k) (1 + cosx)ex + senx
2x√∫I∫n∫(∫5∫x) x4 cos x + 1
41 Determina a taxa anual de juros compostos a que se deve investir determinado capital, de forma que
este duplique ao fim de 5 anos?
Apresenta o resultado em percentagem, arredondado às centésimas.
Solução: 14,87%
101
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
42 A Sofia preparou um pudim, para servir como sobremesa ao jantar. Depois de o ter confecionado,
colocou-o a arrefecer na bancada da cozinha e, uma hora depois, colocou-o no frigorífico, para ficar
bem frio. Admite que a temperatura do pudim, em graus Celsius, t minutos após ter sido colocado na
bancada, é dada, para um certo valor de A, por:
20 + 80 ¥ 2–0,05t se 0 ≤ t < 60
f(t) =
6 + A ¥ 2–0,05(t – 60) se t ≥ 60
a) Atendendo a que a função f é contínua, mostra que A = 24.
b) Quanto tempo deverá o pudim estar no frigorífico, para que a sua temperatura seja igual a 12 oC?
Apresenta o resultado em minutos.
Adaptado de Exame Nacional, 2011, Época Especial
Solução: b) 40 minutos
√∫2
c) 4 ¥ 53x + 1 = 20 ¥ 25x + 4 d) x3 × 3x = 3x + 3
e) 2x ¥ 5x = 5x – 1 f) –32x – 1 + 28 ¥ 3x –2 = 1
g)
3x(x2 – x) + 4 = 2 h)
50 = 2
3x + 1 + 2 25x2 + 25 1 + 125x2 + x
i) 2x – 21 – x – 1 = 0 j) 3x + 1 = 10 ¥ 32 – x
a a a a
Soluções: a) b– 11 b b) {1, 3} c) {8} d) {3} e) b 1 b f) {–1, 2} g) {–2, 3} h) {–2, –1} i) {1} j) {2}
c 2c c 10 c
j3j
d) 5–x ≤ 125 e) 3x ≥ 2x f) 6x ≥ 7x
2
Soluções: a) ]–∞, 3[ b) ∅ c) ]–∞, –√∫2[ ∪ ]√∫2, +∞[ d) R e) R+0 f) R0– g) ]–∞, –√∫5] ∪ [√∫5, +∞[ h) ]–∞, –√∫5[ ∪ ]√∫5, +∞[
n) ÈÍ 0,
1È
i) ]–3√∫3, 3√∫3[ j) ]–2, 2[ k) ]–∞, 2] l) [–1, 2] m) ]–∞, –√∫3] ∪ ]0, √∫3]
Î 3 ÍÎ
102
Itens de construção
45 Um avô, no dia do nascimento da sua neta, depositou 500 euros, num banco, a um juro composto
de 4% ao ano.
a) Ao fim de um ano, qual é, em euros, o capital acumulado? E ao fim de 2 anos?
b) Determina uma expressão e o domínio da função f que dá o capital acumulado ao fim de x anos.
c) Determina o capital acumulado ao fim de 5 anos e 146 dias (admite que o ano tem 365 dias).
Apresenta o resultado em euros, aproximado aos cêntimos.
d) Quanto tempo demora a acumular um capital de 2000 euros?
Apresenta o resultado em anos e dias (dias aproximados às unidades).
e) Calcula
f(x + 1) e interpreta o valor obtido, onde f é a função definida na alínea b).
f(x)
f) No dia em que a neta completar 18 anos, o avô vai levantar o dinheiro e vai oferecê-lo à sua neta.
Quanto cresceu, em percentagem, o capital, durante os 18 anos?
Apresenta o resultado arredondado às unidades.
g) Escreve f(x) na forma aebx, com b arredondado às milésimas, onde f é a função definida na alínea b).
Soluções: a) 520 euros e 540,8 euros b) Df = R+0 e f(x) = 500 ¥ 1,04x c) 617,95 euros d) 35 anos e 126 dias e) 1,04;
o capital acumulado cresce à taxa de 4% ao ano. f) 103% g) f(x) = 500 ¥ e0,039x
46 Admite que o número de indivíduos de uma colónia de moscas-da-fruta, t dias após um determinado
instante inicial, é dado aproximadamente pela lei:
P(t) = 3000e0,3t, com t ≥ 0
Resolve os itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analíticos.
a) Indica o número de indivíduos dessa população no instante inicial.
b) Qual é o número de indivíduos dessa população, dez dias após o início da contagem?
Apresenta o resultado arredondado às unidades.
c) Determina ao fim de quanto tempo o número de moscas-da-fruta é igual a 5 milhares.
Apresenta o resultado em dias e horas (as horas arredondadas às unidades).
Nota: Sempre que nos cálculos intermédios procederes a arredondamentos, conserva três casas decimais.
d) Prova que P(t + 1) é uma constante. Determina o seu valor arredondado às centésimas e interpreta
P(t)
o valor obtido no contexto do problema.
Soluções: a) 3000 b) ≈ 60 257 c) ≈ 1 dia e 17 horas d) ≈ 1,35. A cada dia que passa a população aumenta a uma
taxa de aproximadamente 35%.
103
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
47 A população de um formigueiro é dada por um modelo do tipo P(t) = abt, com t ≥ 0, onde P(t) repre-
senta o número aproximado de formigas, em milhares, t dias após um determinado instante inicial.
Sabe-se que a população está a aumentar à taxa de 10% ao dia, e que ao fim de dois dias existiam
605 formigas.
Resolve os itens seguintes, recorrendo a métodos exclusivamente analíticos.
a) Escreve uma expressão que represente a população P de formigas em função do tempo t, expressa
em dias.
b) Determina ao fim de quanto tempo o número de formigas é igual a 3000. Apresenta o resultado
em dias, arredondado às unidades.
48 Para determinar a altura previsível de uma criança em função do seu peso, alguns pediatras utilizam
a fórmula:
A(p) = –0,52 + 0,55 In(p), e2,3 ≤ p ≤ e4,1
com p expresso em quilogramas e A em metros.
a) O irmão do Pedro tem 130 centímetros de altura. Admitindo que a altura e o peso dele estão de acordo
com a igualdade referida, determina o seu peso.
Apresenta o resultado em quilogramas, arredondado às unidades.
b) Prova que A(2p) – A(p) é constante. Determina o seu valor arredondado às centésimas e interpreta
o valor obtido no contexto do problema.
49 A magnitude aparente (m) e a magnitude absoluta (M) de uma estrela são grandezas utilizadas em
astronomia para calcular a distância (d) a que essa estrela se encontra da Terra.
As três variáveis relacionam-se através da fórmula:
2
100,4(m – M) = d (d é medida em parsec)
100
a) A estrela Sirius tem magnitude aparente m = –1,44 e magnitude absoluta M = 1,45. Determina a
distância de Sirius à Terra.
Apresenta o resultado em parsec, arredondado às unidades.
b) Prova que, para quaisquer m, M e d, se tem:
M = m + 5(1 – log d)
Solução: a) ≈ 3 parsec
104
Itens de construção
onde E é a energia libertada pelo sismo (em joules) e E0 = 104,4 joules é a energia libertada por um
pequeno sismo de referência usado como medida-padrão.
a) O terramoto de São Francisco de 1906 libertou aproximadamente 5,96 ¥ 1016 joules de energia.
Qual foi a sua magnitude na escala de Richter?
b) Qual é a quantidade de energia libertada pelo terramoto da Índia de 1993, cuja magnitude foi de
6,4 na escala de Richter?
c) Uma outra forma de caracterizar um sismo é pela sua intensidade. Sabe-se que um sismo de in-
51 Na década de 1960, uma doença infeciosa atacou a população de algumas regiões do planeta.
Admite que, ao longo dessa década, e em qualquer uma das regiões afetadas, o número de pessoas
em milhares, que estavam infetadas com a doença, t anos após o início de 1960, é dado, aproxima-
damente, por:
I(t) = 3ekt
1 + pekt
em que k e p são parâmetros reais e p > 0.
Resolve os dois itens seguintes sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar cálculos numéricos.
a) Admite que, para uma certa região, k = 1 e p = 1. Determina o ano em que o número de pessoas
2
que estavam infetadas, nessa região, atingiu o valor 2500.
Nota: Sempre que nos cálculos intermédios procederes a arredondamentos, conserva, no mínimo, três casas decimais.
b) Numa outra região, constatou-se que havia um milhar de pessoas infetadas no início de 1961.
Qual é, para este caso, a relação entre k e p?
Apresenta a tua resposta na forma k = –In(A + Bp), em que A e B são números reais.
Adaptado de Teste intermédio, 2011
105
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
Soluções: a) f –1: R+ Æ R b) g–1: R Æ ]–4, +∞[ c) h–1: ]–∞, 1[ Æ R d) j–1: R Æ ]2, +∞]
x |Æ –1 + log3(x) x |Æ –4 + 10x – 2 h 1 – xh x–6
–3 + log4 i i
j 6 j x |Æ 2 + 5 3
x |Æ
2
54 Considera as funções reais de variável real, f e g, definidas por f(x) = 1 – e1 + 2x e g(x) = 2 + log2(x – 2).
Utilizando métodos exclusivamente analíticos:
a) calcula o valor exato do número real definido por f(In3);
È
c) ÈÍ
9
Soluções: a) 1 – 9e b) f –1: ]–∞, 1[ Æ R , +∞ Í
Î4 Î
In(1 – x) – 1
x |Æ
2
se x ≠ 0
f(x) = ex – 1
3 se x = 0
Solução: f é contínua em R.
106
Itens de construção
56 O Stopdor é um fármaco usado pela equipa “Asas nos Pés”, quando existem lesões nos jogadores.
Admite-se que a concentração deste fármaco, em miligramas por litro de sangue, t horas após ter sido
administrado a um jogador, é dada pela expressão C(t) = t ¥ 1,05–At.
a) Antes de um importante jogo, foi efetuado um controlo antidoping. O Tobias fez o teste, passadas
6 horas após lhe ter sido administrado o fármaco, e a concentração de Stopdor no seu sangue era
de 1,86 miligramas por litro de sangue. Determina, por processos exclusivamente analíticos, o valor
de A, aproximado às unidades.
b) Considera agora que A = 2. A conselho da equipa médica, um jogador deve tomar um outro fármaco
quando a concentração de Stopdor for máxima. Para isso, o médico-chefe indicou corretamente
ao jogador o intervalo de tempo que deve ocorrer entre a administração dos dois fármacos.
Sabe-se que o jogador tomou Stopdor às 8 horas e o segundo medicamento às 15 horas.
Numa curta composição matemática, explica o cumprimento ou não, por parte do jogador, das reco-
mendações do médico. Na resolução desta questão, deves utilizar as capacidades gráficas da tua cal-
culadora e enriquecer a tua resposta com o traçado de um ou mais gráficos. Apresenta o(s) gráfico(s)
visualizado(s) na calculadora e assinala o(s) ponto(s) relevante(s) para a resolução do problema.
57 Escreve uma equação reduzida da reta tangente e da normal à curva representativa de cada uma das
seguintes funções no ponto indicado.
a) f(x) = e3x – 1, no ponto de ordenada 1;
b) g(x) = log(x2 – 3), nos pontos de interseção com o eixo das abcissas.
1 10 4 8 In(10) In(10)
Soluções: a) y = 3x; y = – x+ b) Para x = 2: y = x– ;y=– x+ ; para x = –2:
3 9 In(10) In(10) 4 2
4 8 In(10) In(10)
y=– x– ;y= x+
In(10) In(10) 4 2
Solução: y = 3x – 2 + ln(4)
59 Seja f uma função definida, em R, por f(x) = ae2x + bex + c, com a, b e c números reais.
Sabe-se que:
• o gráfico de f contém a origem do referencial;
h h hh
• f’ iln i 3 i i = 0;
j j4jj
• a reta de equação y = 1 é assíntota ao gráfico de f.
Determina os valores de a, b e c.
Solução: a = 2 ∧ b = –3 ∧ c = 1
107
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
60 Supõe que a percentagem de álcool no sangue, t horas após ter sido ingerido, é bem modelada pela
função:
t
–
C(t) = 12te 2
b) Quanto tempo é necessário para que o nível de álcool no sangue comece a decrescer?
t
– h 1 h
Soluções: a) C’(t) = 12 ¥ e 2
i1 – ti b) 2 horas após a ingestão do álcool.
j 2 j
Soluções: a) ≈ 2; ≈ 3; 1 ano após ter sido posta em prática essa política o número de indivíduos da espécie estava a
crescer à taxa de 2 indivíduos por ano e passados 20 anos à taxa de 3 indivíduos por ano. b) A população desta espécie
está sempre a aumentar. c) ≈ 600
62 Duas plantas estão a crescer de tal forma que, passados t dias após terem sido plantadas, têm P1(t) e
P2(t) centímetros de altura, respetivamente, em que:
P1(t) = 21 e P2(t) = 20 , t≥0
1 + 25e–0,3t 1 + 17e–0,6t
a) Determina, analiticamente, a que taxa estão as plantas a crescer, quando t = 10 dias. Apresenta o
resultado em forma de dízima, com aproximação às milésimas.
b) No momento em que atingiram a mesma altura, qual das duas plantas estava a crescer mais rapi-
damente?
Nota: Sempre que procederes a arredondamentos, conserva cinco casas decimais.
108
Itens de construção
3x
se 0 < x < 1
f(x) = In(x)
xe3 – x se x ≥ 1
a) Estuda a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.
h1h
b) Mostra que ∃ c ∈]4, 5[: f(c) + f i i = 0.
jej
Nota: Sempre que nos cálculos intermédios procederes a arredondamentos, conserva três casas decimais.
d) Estuda a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos
de inflexão no intervalo [1, +∞[.
e) Determina a equação da reta tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa 3.
Soluções: b) A é estritamente crescente em ]0, √∫2 ] e é estritamente decrescente em [√∫2, +∞[; e1 – √∫2 (1 + √∫2 ).
Soluções: a) ∅ b) f é estritamente crescente em ]0, 1] e é estritamente decrescente em [1, +∞[; –In(2) é máximo relativo
(absoluto).
109
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
f) lim x – 1
e) lim
e2x – 1 2
g) lim
In(x + 1) h) lim
In(x + 1)3
xÆ2 ex – 1 xÆ1 In(x2) xÆ0 3x xÆ0 x
i) lim
In(x + 3) j) lim ex k) lim
ex l) lim
In(x)
x Æ –2 x+2 x Æ +∞ In(x) x Æ +∞ x4 x Æ +∞ x4
m) lim
e3x – 1
xÆ0 ex – 1
4
Soluções: a) 3 b) e c) +∞ d) Não existe. e) e2 + 1 f) 1 g) 1 h) 3 i) 1 j) +∞ k) +∞ l) 0 m) 3
2 3 3
67 Estuda a continuidade de cada uma das funções seguintes, nos pontos indicados.
1 – e–x se x < 0
x x
a) f(x) = 1 se x = 0 em x = 0.
ex – 1 se x < 0
e2x – 1
b) g(x) = 0,5 se x = 0 em x = 0
1 se x > 0
log(x)
ex – 2 – 1
se x < 2
–4x3 – 9x2 + 6x – 24
c) h(x) =
1 se x = 2 em x = 2.
2
ln(x2 – 4) se x > 2
x–3
68 Estuda as seguintes funções quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico e, caso existam, escreve
as suas equações.
x–1
a) f(x) =
2 + ex b) g(x) = ln(x) + e1 – x c) h(x) = e x + 3 – 1
ex
Soluções: a) y = 1 b) x = 0 c) x = –3 e y = e – 1
110
Itens de construção
e) utilizando os dados obtidos nas alíneas anteriores, faz o esboço dos gráficos das funções e indica
o contradomínio.
70 Uma substância desintegra-se de tal forma que uma massa inicial de 12 mg se reduz a 4 mg em meia
hora. Sabe-se, por outro lado, que a taxa de variação instantânea da massa (ou “taxa de desintegração”)
em determinado instante t, M’(t), é proporcional à massa M(t) existente nesse instante.
a) Prova que, considerando a massa inicial indicada, a massa M, em mg, desta substância, ao fim de
t horas, é dada pela expressão M(t) = 4 ¥ 3–2t + 1.
b) Definindo a “taxa de desintegração média” num dado intervalo I = [t1, t2] por v1 =
M(t1 – t2) , com-
t2 – t1
para a taxa de desintegração média na primeira e na segunda hora.
c) Determina a taxa de desintegração ao fim de uma hora e meia e ao fim de 3 horas. Apresenta o re-
sultado arredondado às milésimas.
d) Determina a expressão de M”(t), estuda o respetivo sinal, descreve como varia a taxa de desinte-
gração desta substância e explica o significado desse resultado no contexto da situação.
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
Soluções: b) Na primeira hora a massa da substância diminui a uma taxa de 32 mg por hora, enquanto que na segunda
3
hora a massa da substância diminui a uma taxa de – 32 mg por hora. Logo, a taxa de desintegração média é menor na
27
segunda hora. c) –0,977 mg/h e –0,036 mg/h d) M”(t) =16(ln(3))2 3–2t + 1; M”(t) > 0, ∀ t ∈R+0; M’ é crescente; a massa
da substância diminui cada vez mais lentamente.
71 (*) O senhor Esteves aderiu a um plano de poupança a uma taxa de juro semestral de 2,5%, em regime
de juro composto. Para tal efetuou um depósito de 2000 euros em janeiro de 2000 e comprometeu-se
a efetuar reforços de 1000 euros cada seis meses. Sabendo que este plano de poupança termina em
janeiro de 2020, qual é o capital acumulado ao fim deste período de tempo?
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
111
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
h hx
72 Numa determinada cidade, a função C(x) = 150 000 i 27 i , x ≥ 0 é usada como modelo para calcular
j 25 j
o valor, em euros, de um apartamento, x anos após a sua construção.
a) Determina a percentagem de valorização do andar ao ano.
b) O Pedro comprou um apartamento acabado de construir. Se pretender vender o apartamento,
quando este duplicar o seu valor inicial, quantos anos terá de esperar até que tal se verifique?
Apresenta o resultado com aproximação às unidades.
Soluções: a) 8% b) 9 anos
73 Um carro foi comprado por 45 000 euros e sabe-se que desvaloriza 20% ao ano.
a) Caracteriza a função C que permita calcular o valor do carro, em euros, x anos após a sua compra.
Nota: Escreve C(x) na forma aebx, com b arredondado às milésimas.
b) Após ter sido comprado, quanto tempo demora até que o automóvel valha a quinta parte do seu
valor inicial? Apresenta o resultado em anos e dias (dias aproximados às unidades).
c) Quanto desvaloriza, em percentagem, arredondada às décimas, o automóvel por mês? Admite que
os meses são todos iguais, ou seja, que um mês é 1 de um ano.
12
Soluções: a) C(x) = 45 000 ¥ e–0,223x b) 7 anos e 79 dias c) Desvaloriza cerca de 1,8% por mês.
74 Quantos termos da progressão geométrica é necessário somar para que a soma 1 + 1,01 + 1,012 +
+ 1,013 + 1,014 + … seja superior a um milhão?
g)
8x(x2 – 3x) – 16 = –2 h) 4x + 6x = 2 ¥ 9x i)
3x + 3–x = 2
8x – 8 3x – 3–x
a1a
Soluções: a) {0} b) {In(3), 0} c) {–1} d) {In(2)} e) {In(5), 0} f) {–1} g) {2} h) {0} i) b 2 b
c c
In(3) + 2 È
Soluções: a) ]–∞, –√∫3] ∪ ]0, √∫3] b) [–4, 2] c) ]–∞, 3] d) ÈÍ –∞, Í e) [3, +∞[
Î 3 Î
112
Itens de construção
c) log23(x) – 5 log9(x) + 1 = 0 d)
1 log(xlog(x7)) – log(x5) + 4 = 0
7
Soluções: a) ]2 – √∫5, 2 + √∫5[ b) ]2, +∞[ c) ]0, 3] d) ]0, 1] e) ]–√∫7, –2[ ∪ ]√∫7, +∞[ f) ÈÍ , 2ÈÍ
5
Î3 Î
3 – √∫5 3 + √∫5
Soluções: a) Df = ]–∞, 1[ ∪ ]2, +∞[; Dg = ]0, +∞[\{7}; Dh = ]–1, +∞[\{0} b) e ; g não tem zeros; h não
2 2
3 – √∫5 3 + √∫5 È
tem zeros. c) ÈÍ , 1ÈÍ e em ÈÍ 2,
2
d) R\{0} e) –
Î 2 Î Î 2 ÍÎ 3
113
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
84 No dia 1 de janeiro de 2002 foram introduzidos alguns chimpanzés em duas ilhas distintas, com di-
ferentes condições ambientais. Até esse dia nenhuma das ilhas tinha chimpanzés.
Admite que, t anos depois, o número de chimpanzés existentes em qualquer uma das ilhas é dado,
aproximadamente, por uma expressão do tipo:
b) Relativamente a uma das ilhas, sabe-se que k = –0,2. Nessa ilha, em que ano e mês o número de
chimpanzés atingiu os 70 indivíduos?
c) Relativamente à outra ilha, sabe-se que no dia 1 de janeiro de 2012 havia mais 50 chimpanzés do
que no dia 1 de janeiro de 2004.
Recorrendo à calculadora, determina o valor de k correspondente a esta ilha.
Apresenta o resultado com aproximação às décimas.
114
Itens de construção
85 Numa determinada cidade surgiu uma epidemia de gripe A. A evolução da doença pode ser calculada
pela fórmula P(t) = e0,5t – 0,015t2, com t ≥ 0, em que P representa a percentagem de pessoas doentes e
t o tempo em dias, após o início do estudo da epidemia.
a) Inicialmente, qual era a percentagem da população infetada?
b) Utilizando a calculadora, determina qual foi o pior momento da epidemia e qual era, nessa altura,
a percentagem de doentes infetados? Apresenta os valores arredondados às décimas.
Apresenta na tua resposta os elementos recolhidos na calculadora como gráficos e coordenadas
relevantes de alguns pontos.
c) A epidemia considera-se erradicada quando a percentagem de doentes infetados for inferior a 1%.
A partir de que momento isso aconteceu? Apresenta o resultado em dias e horas.
d) Após 10 dias do início do estudo, qual é a probabilidade de o presidente da câmara estar infetado?
Apresenta o resultado arredondado às unidades.
1
Solução: A = 5e; k =
2
115
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
x + tg x
se x < 0
89 Considera a função f definida por f(x) = x .
(x + 1)e–x se x ≥ 0
a) Estuda a função f quanto à continuidade no ponto de abcissa 0.
d) No intervalo ]–p, 0[ existe um único ponto do gráfico da função f onde a ordenada é o inverso da
abcissa. Recorrendo à calculadora gráfica, determina as coordenadas desse ponto com aproximação
às milésimas. Deves reproduzir e identificar o(s) gráfico(s) que tiveres necessidade de visualizar na
calculadora, incluindo o referencial, e assinalar no(s) gráfico(s) o(s) ponto(s) relevante(s) para a re-
solução desta questão.
90 Estuda as seguintes funções quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico e, caso existam, escreve
as suas equações.
a) f(x) = xex
ex + e–x
b) g(x) =
2
e2x – 1 + x
se x < 0
91 Considera a função f definida, em R\{0}, por f(x) = x .
3x – 2In(x) se x > 0
Utilizando métodos exclusivamente analíticos, resolve as duas primeiras alíneas seguintes.
a) Estuda a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico e, caso existam, escreve as suas
equações.
b) Mostra que ∃ x ∈ ]–2, –1[: f(x) = –x.
Nota: A calculadora pode ser utilizada em eventuais cálculos numéricos. Sempre que procederes a arredondamentos,
conserva três casas decimais.
Soluções: a) x = 0 e y = 1 c) x ≈ –1,6
116
Itens de construção
1
Considera as funções reais de variável real f e g definidas por f(x) = log i 1 – x i e g(x) = e x – 4.
h h
92
j2+xj
a) Calcula os domínios de f e g.
b) Determina as assíntotas aos gráficos de f e g.
È1 3È
c) Prova que a função h definida por h(x) = f(x) + g(x) tem pelo menos um zero no intervalo Í , Í.
Î2 4Î
Soluções: a) Df = ]–2, 1[; Dg = R\{0} b) x = –2 e x = 1; x = 0 e y = –3
93 A intensidade I, em decibéis, de um som audível pode ser dada por I = 170 + 10 log(P), em que P é
o valor da potência, em certa unidade, do som emitido.
a) Sabe-se que um som com intensidade superior ou igual a 100 decibéis é prejudicial à saúde. De-
termina a partir de que potência devem ser utilizados meios de proteção auditiva.
b) Dois sons de potências P e P1 são emitidos por uma mesma fonte. Sabendo que a intensidade do
i) calcula lim
I(P) e investiga se o gráfico de I admite assíntotas não verticais.
x Æ +∞ P
ii) justifica que não pode haver um valor P0 tal que I’(P0) = I”(P0).
Adaptado de Prova de Aferição, 1995, Época Especial
Soluções: a) A partir de 10–7. d) i) 0; não tem assíntotas não verticais ao seu gráfico.
t In(t) se t > 0
g(t) =
0 se t = 0
Recorrendo a métodos exclusivamente analíticos, resolve as seguintes alíneas:
a) Prova que a função é contínua.
d) Estuda a função quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de pontos
de inflexão.
e) Esboça o gráfico da função g.
Adaptado de Prova de Aferição, 1994, Época especial
117
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
Aprende Fazendo
Itens de construção
95 Durante um certo período, o número de ursos numa reserva natural é dado por P(t), onde t é o tempo,
em anos, decorrido a partir do dia 1 de janeiro de 1990. A função P verifica:
d) (**) Considera que P0 = 10. Em que instante t1 a taxa instantânea P’(t1) é máxima?
Esboça o gráfico de P, interpretando t1 geometricamente, determinando valores aproximados dos
eventuais pontos notáveis do gráfico com o auxílio de uma calculadora gráfica.
Sugestão: Para o estudo da função, nomeadamente para estudar a monotonia e concavidades, podes utilizar a própria equação
diferencial.
(**) grau de dificuldade muito elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
(**) Os graus de dificuldade muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
100
Soluções: b) A = – 1 c) P(t) = 100, isto é, o número de ursos nessa reserva natural a partir do dia 1 de janeiro
P0
5
de 1990 seria sempre constante e igual a 100. d) t1 = ln(9)
4
96 (*) Um copo com água acabada de ferver (portanto à temperatura de 100 ºC) é deixado arrefecer
numa sala à temperatura ambiente de 25 ºC. Sabendo-se que ao fim de dois minutos a temperatura
da água atinge 80 ºC, ao fim de quanto tempo atingirá a temperatura de 50 ºC? Apresenta o resultado
em minutos e segundos (arredondado às unidades). Sempre que efetues cálculos intermédios, utiliza
três casas decimais.
(*) grau de dificuldade elevado
Adaptado de Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
118
Desafio – Distância vertical
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, vejamos duas possíveis resoluções.
Primeiro método
A distância d, para cada valor da abcissa, corresponde à diferença entre as funções f e g.
Podemos então definir uma nova função:
d(x) = f(x) – g(x) =
= ex – x
Queremos saber o mínimo desta função. Usando uma máquina gráfica, é fácil obtê-lo.
Segundo método
Com o que aprendemos neste capítulo, podemos obter valores exatos para as questões colocadas.
Para o primeiro caso, sendo d(x) = ex – x , vem d’(x) = ex – 1.
d’(x) = 0 ⇔ ex – 1 = 0 ⇔ ex = 1 ⇔ x = ln 1 ⇔ x = 0
Logo, dmín = d(0) = 1.
Os pontos são F(0, 1) e G(0, 0).
119
Teste Final
Grupo I
PROFESSOR
1 Num determinado dia, de uma turma com 28 alunos, só 1 realizaram o
4
trabalho de casa da disciplina de Matemática. Resolução
A professora decidiu ver, ao acaso, o caderno de seis alunos. Exercícios do Teste Final
(A)
21C
5 (B)
7 ¥ 21C5
28C 28C
6 6
(C)
1 (D)
7
7 28C
6
A f
C
O B x
Sabe-se que:
• f(x) = –1 + 2 ln(x);
• g(x) = e0,5x;
• O é a origem do referencial;
• o ponto A pertence ao gráfico de g;
• os pontos B e C pertencem ao gráfico de f;
• o ponto C tem a mesma ordenada que o ponto A.
A área do trapézio [OACB] é igual a:
(A) e (B)
e2
2
(C)
√∫e + e ¥ e (D)
√∫e + e
2 2
120
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
(B) y = e
(C) y = x +
1
2
(D) y = x
h h
4 A expressão simplificada de loga ij√∫ln∫(a∫ ∫√∫∫e )ij , com a ∈N\{1} é:
(A)
1
2
(B) –
1
2
(A)
ln(2)
ln(16)
h1h
(B) ln i i
j8j
(C)
1
ln(16)
(D)
1
ln(2)
121
Teste Final
Grupo II
1 O responsável por uma exposição de pintura, na Fundação de Serralves, pretende escolher doze quadros
de entre um lote de vinte obras diferentes de um artista (nove óleos, quatro aguarelas e sete serigrafias).
1.1. De quantas maneiras diferentes pode o responsável escolher os doze quadros de modo a satis-
fazer simultaneamente as seguintes condições:
• tem de haver seis óleos;
• têm que estar representados os três tipos de obras;
• tem de haver mais serigrafias do que aguarelas.
1.2. Supõe agora que o responsável optou por escolher cinco óleos, quatro serigrafias e três aguarelas.
Qual é a probabilidade de, ao dispor aleatoriamente as obras em fila, estas ficarem agrupadas
por género?
Apresenta o resultado sob a forma de fração irredutível.
2 Seja:
f(x) = sen2 i p + xi – sen2 i p – xi
h h h h
j4 j j4 j
f(x)
se x < 0
x
g(x) =
ex + 1 – e + k se x ≥ 0
x
a) Determina o valor de k de modo que a função g seja contínua em todo o seu domínio.
a a
Soluções: 2.2. 0 2.3. b– 3p , – p , p , 3p , 5pb 2.4. a) k = 2 – e b) y = 0 é assíntota horizontal ao gráfico de g
c 4 4 4 4 4c
quando x → –∞.
122
TEMA V Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas
3 Num referencial ortonormado xOy, considera os gráficos das funções f e g definidas por:
f(x) = 3 – ex – 1 e g(x) = log(x + 4) + 1
Sabe-se que:
• A é o ponto de interseção do gráfico da função f com o eixo Ox;
• B é o ponto de interseção do gráfico da função g com o eixo Ox;
• C é o ponto de interseção dos gráficos das funções f e g.
Recorrendo a processos exclusivamente analíticos, resolve as três primeiras alíneas.
3.1. Determina as coordenadas dos pontos A e B.
3.3. Prova que existe um único ponto C nas condições do enunciado cuja abcissa pertence ao in-
tervalo ]0, 2[.
3.4. Recorrendo às alíneas anteriores e recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, determina
a área do triângulo [ABC], com aproximação às décimas.
Na tua resposta deves incluir o referencial e as curvas visualizadas na calculadora e assinalar
os pontos A, B e C, indicando as suas coordenadas com aproximação às décimas.
h h
Soluções: 3.1. A(1 + ln(3), 0); B i– 39 , 0i 3.2. f é estritamente decrescente e g é estritamente crescente. 3.4. 5,1
j 10 j
4 Em dois lagos A e B, onde não havia peixes, introduziram-se, a 1 de janeiro de 1994, alguns peixes.
Admite que t anos depois, o número, em milhares, de peixes existentes em qualquer um dos lagos
é dado aproximadamente por:
Resolve os dois itens seguintes sem recorrer à calculadora, a não ser para efetuar cálculos numéricos.
123
Desafio – A quadratura da parábola
Arquimedes de Siracusa viveu no século III a. C. Há cerca de 2250 anos escreveu um livro
que ficou famoso, A Quadratura da Parábola, onde, por dois processos diferentes, mos-
trou como se podia calcular uma área limitada por um arco de parábola e por uma corda.
Considera a parábola de equação y = –x2 + 2x, em que os zeros são 0 e 2 e o vértice é o
ponto (1, 1).
Propomos que tentes encontrar, com a maior aproximação que conseguires, a área a
sombreado na figura e que é limitada pelo arco de parábola e pelo eixo horizontal Ox.
José Paulo Viana
TEMA VI
Primitivas e Cálculo Integral
1. Noção de primitiva
2. Cálculo integral
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
UNIDADE 1
Noção de primitiva
Nos últimos dois anos de estudo aprendeste conceitos e desenvolveste técnicas de tra-
balho relacionadas com o cálculo diferencial (derivadas). Este trabalho será agora com-
plementado com algumas noções de cálculo integral, uma vez que, em algumas situações,
conhecemos a derivada de uma função e pretendemos determinar a própria função.
Nota Definição
A não ser que algo seja
dito em contrário, Dada uma função real f, definida num intervalo I, designa-se por primitiva de f em I
considera-se I como um uma função F, diferenciável em I, tal que para todo o x ∈I, F’(x) = f(x).
qualquer intervalo contido Neste caso, diz-se que f é primitivável em I.
no domínio de f.
Exemplos
2 Sabendo que F’(x) = x3 e
que F – G = 7, determina 1. A função definida por F(x) =
1 x3 + 4x + 7 é uma primitiva da função definida por
G’(x). 3
h h
f(x) = x2 + 4, pois F’(x) = i 1 x3 + 4x + 7i ’ = 1 ¥ 3x2 + 4 = x2 + 4 = f(x).
j3 j 3
PROFESSOR
2. A função definida por G1(x) = ex + 2017 é uma primitiva da função definida por g(x) = ex,
pois G1’(x) = (ex + 2017)’ = (ex)’ = ex = g(x).
Resolução
Todos os exercícios de “Noção de
primitiva” Também a função definida por G2(x) = ex – p é uma primitiva da função definida por
PCI12_1.1 g(x) = ex, pois G2’(x) = (ex – p)’ = (ex)’ = ex = g(x).
PCI12_1.2
Repara que a função (G1 – G2) é uma função constante. De facto, a diferença entre
O domínio PCI poderá ser duas quaisquer primitivas de g é sempre constante.
considerado facultativo, a
título excecional, nos anos
letivos 2017/2018 e Este último exemplo ilustra a propriedade seguinte:
2018/2019.
In Orientações de gestão curricular
para o Programa e Metas Curriculares Propriedade
de Matemática A, 10.º, 11.º e 12.º Anos
Dada uma função f, primitivável num intervalo I, e dadas duas primitivas F e G de f
Solução
nesse intervalo, tem-se que a função F – G é constante em I.
2. G’(x) = x3
126
UNIDADE 1 Noção de primitiva
De facto, se F e G são duas primitivas de f num intervalo I, então F’(x) = f(x) e G’(x) = f(x),
∀ x ∈I. Logo, (F – G)’(x) = F’(x) – G’(x) = f(x) – f(x) = 0, o que nos leva a concluir que
F – G é uma função constante.
Propriedade
Se f é primitivável num intervalo I, então as primitivas de f nesse intervalo são funções
definidas pelas expressões F(x) + c, c ∈R, onde F é uma qualquer primitiva de f em I.
Esta expressão representa-se por Pf ou por ∫ f(x) dx e as constantes c designam-se por
constantes de primitivação.
Seja f primitivável num intervalo I e F uma qualquer primitiva de f em I. Se G é uma 3 Mostra que as funções
outra primitiva de f em I, então a função G – F é constante em I, isto é, G(x) – F(x) = c, para definidas por F(x) = x3,
algum c ∈R, ou seja, G(x) = F(x) + c, para algum c ∈R. G(x) = x3 + p e H(x) = x3 – 5
Por outro lado, para qualquer c ∈R, a função G definida por G(x) = F(x) + c é uma pri- são primitivas da função
definida por f(x) = 3x2.
mitiva de f em I, uma vez que G’(x) = (F(x) + c)’ = F’(x) = f(x) . Representa graficamente
O integral indefinido de uma função f num intervalo I é então uma família de primitivas essas primitivas de f.
que se representa por F(x) + c, c ∈R, onde F é uma qualquer primitiva de f em I.
Nota
F(x) + c, c ∈R ou F(x) + 2019 + c, c ∈R, …, ou uma qualquer outra expressão que
considere uma outra primitiva de f, independentemente da constante considerada,
representam a família ∫ f(x) dx.
127
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Exemplo
Propriedade
Dados um intervalo I, um ponto a ∈I, b ∈R e uma função f primitivável nesse inter-
valo, existe uma única primitiva F de f em I tal que F(a) = b.
4 Seja f a função definida por Seja T uma primitiva de f em I. A função F definida por F(x) = T(x) + b – T(a) é também uma
f(x) = 3x2 + 1. primitiva de f em I, pois F’(x) = T’(x) + 0 – 0 = T’(x) = f(x), e verifica F(a) = T(a) + b – T(a) = b.
a) Mostra que
∫(3x2 + 1) dx = x3 + x + c,
Seja G uma outra primitiva de f em I, com G(a) = b. Então, G(x) = F(x) + c, para algum
c ∈R. c ∈R e G(a) = b ⇔ F(a) + c = b ⇔ b + c = b ⇔ c = 0. Logo, G(x) = F(x).
b) Determina a primitiva Dado que o processo de primitivar é o inverso do de derivar, decorrem, naturalmente,
de f cujo gráfico
contém o ponto de
das regras, já conhecidas, de derivação, as seguintes regras de primitivação:
coordenadas (2, 7).
Derivadas Primitivas
(x)’ = 1 ∫ 1 dx = x + c
∫ (a + 1) xa dx = xa + 1 + c, a ∈R\{0, –1}
(xa + 1)’ = (a + 1) xa a+1
∫ xa dx = x + c, a ∈R\{0, –1}
a+1
(ln(x))’ = 1 e (ln(–x))’ =
x
1
x ∫ 1x dx = ln(|x|) + c
(ex)’ = ex ∫ ex dx = ex + c
128
UNIDADE 1 Noção de primitiva
• para obtermos uma primitiva de kf, basta multiplicar k por uma primitiva de f.
129
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Exemplos
5 Calcula as seguintes
primitivas.
1. Para determinar ∫ (x2 + ex) dx, usemos a propriedade acabada de estudar,
a) ∫ 2 dx
∫ (f(x) + g(x)) dx = ∫ f(x) dx + ∫ g(x) dx, e duas das funções de referência para a primitivação.
b) ∫ x6 dx
Sabemos que ∫ x2 dx = x + c1, c1 ∈R e ∫ ex dx = ex + c2, c2 ∈R, logo podemos escrever
3
c) ∫ 4x3 dx 3
∫ (x + e ) dx = ∫ x dx + ∫ ex dx = x + ex + c, c ∈R.
3
1 2 x 2
d) ∫ dx
x2 3
e) ∫ √∫x dx
2. ∫ (2sen x + 1) dx = 2 ∫ senx dx + ∫ 1 dx =
f) ∫ (x2 + x) dx
g) ∫ (3ex + 1) dx
= –2 cos x + x + c, c ∈R
h) ∫ (2cos x + 5) dx
3. ∫ hij 1x – x2017 + 5√∫xhij dx = ∫ 1x dx + ∫ (–x2017) dx + ∫ (5√∫x ) dx =
i) ∫ h1
i
jx
– 4x11 + sen
h
xi dx 1
= ∫ 1 dx – ∫ x2017 dx + 5 ∫ x 2 dx =
j
j) ∫ (x + 3)2 dx x
3
ex
k) ∫ h4
i
jx
+
2
h
– 3i dx
j = ln(|x|) – x
2018
+5¥
x2
+ c, c ∈R
2018 3
l) ∫ √∫2x dx 2
= ln(|x|) – x
2018
+ 10 × √∫x3 + c, c ∈R
m) ∫ (x√∫x) dx 2018 3
ERRO TÍPICO
PCI12_1.7
De facto, se I ⊂ R+:
Soluções
∫ 1x dx = ln(x) + c, c ∈R
5. mas se I ⊂ R–:
a) 2x + c, c ∈R
b)
x2
7
+ c, c ∈R ∫ 1x dx = ln(–x) + c, c ∈R
c) x4 + c, c ∈R
1
d) – + c, c ∈R Recorda que a função f definida por f(x) = 1 está definida em R\{0}, mas a
x x
2 32 função g definida por g(x) = ln(x) está definida apenas no intervalo ]0, +∞[.
e) x + c, c ∈R
3
x3 x2
f) + + c, c ∈R
3 2
g) 3ex + x + c, c ∈R
A propriedade que estudaremos a seguir está diretamente relacionada com a derivada
h) 2sen x + 5x + c, c ∈R
x12 da função composta, F(u(x))’ = u’(x)F’(u(x)), permitindo determinar primitivas de outro tipo
i) ln(|x|) – – cos x + c, c ∈R
3 de funções.
x3
j) + 3x2 + 9x + c, c ∈R
3
ex
k) 4ln(|x|) + – 3x + c, c ∈R
2
l) 4√∫x + c, c ∈R
Propriedade
m)
2 52
x + c, c ∈R
∫ u’(x)f(u(x)) dx = F(u(x)) + c, c ∈R, onde F é uma primitiva de f.
5
130
UNIDADE 1 Noção de primitiva
3. ∫ e4x dx = ∫ 1 ¥ 4e4x dx = 1
∫ 4e4x dx = 1 e4x + c, c ∈R, com:
h) ∫ x 4x– 5x– 10+ 6 dx
2
4 4 4
• f(u(x)) = e4x i) ∫ cos(ex)ex dx
• u’(x) = 4
• F(u(x)) = e4x
• f(u(x)) = cos(5x)
• u’(x) = 5
• F(u(x)) = sen(5x)
• f(u(x)) = sen(5x)
• u’(x) = 5
PROFESSOR
• F(u(x)) = – cos(5x)
6. ∫ 2x
x +x
2 ∫
+ 1 dx = (2x + 1) 1 dx = ln|x2 + x| + c, c ∈R, com:
x2 + x
PCI12_1.7
• f(u(x)) = 1 Soluções
x2 + x 6.
(5x – 2)4
• u’(x) = 2x + 1 a) + c, c ∈R
20
• F(u(x)) = ln|x2 + x| 1 x2 + 5
b) e + c, c ∈R
2
Da propriedade anterior resulta uma nova lista de primitivas: 1
c) sen(4x + 3) + c, c ∈R
4
cos2x
d) – + c, c ∈R
u’(x) dx = 1 (u(x))a + 1 + c, a ∈R\{0, –1}, c ∈R
2
•∫ (u(x))a
a+1 e)
sen5x
+ c, c ∈R
∫ u’(x)
5
• dx = ln(|u(x)|) + c, c ∈R ln|sen(2x)|
u(x) f) + c, c ∈R
2
• ∫ eu(x) u’(x) dx = eu(x) + c, c ∈R 2ln|x3 – 3x|
g) + c, c ∈R
• ∫ sen (u(x))u’(x) dx = –cos u(x) + c, c ∈R 3
h) 2ln|x2 – 5x + 6| + c, c ∈R
• ∫ cos (u(x))u’(x) dx = sen (u(x)) + c, c ∈R
i) sen(ex) + c, c ∈R
131
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Exemplos
1
7 Calcula as seguintes 1. ∫ 2x 3√∫x2∫ ∫ ∫+∫ 3
∫ dx = ∫ (x2 + 3) 3 2x dx
primitivas.
A função que pretendemos primitivar é do tipo ∫ (u(x))a u’(x) dx.
a) ∫ 2x + 1
(x2 + x + 1)2
dx
1 1
1 +1
∫(x2 + 3) 3 2x dx = ¥ (x2 + 3) 3 + c, c ∈R
b) ∫ 1
(x – 1)2
dx 1
+1
3
c) ∫ x √∫1∫ ∫+∫ x∫ dx
2 3
4
x = 1 ¥ (x2 + 3) 3 + c, c ∈R
d) ∫
e 4
x
dx
1+e
3
e) ∫ ln(x)
x
dx
= 3 3√∫(∫x2∫ ∫ ∫+∫ 3
∫ ∫)4 + c, c ∈R
4
2. ∫ (3x + 1)5 dx
Neste caso, com uma simples transformação também teremos uma primitiva do tipo
∫ (u(x))a u’(x) dx.
∫ (3x + 1)5 dx = ∫ (3x + 1)5 ¥ 3 ¥ 1 dx =
3
1
= ∫ (3x + 1)5 ¥ 3 dx =
3
h h
= 1 i 1 ¥ (3x + 1)6i + c, c ∈R
3 j6 j
6
= (3x + 1) + c, c ∈R
18
∫ x3 +x 21x dx = ∫ 1 ¥ 33x + 21 dx =
2 +7 2
3.
+5 3 x + 21x + 5
∫ x33x+ 21x
2
= 1 + 21 dx
3 +5
PROFESSOR
Estamos, então, perante o caso ∫ u’(x)
u(x)
dx.
PCI12_1.7
∫ x33x+ 21x
1 2+ 21 dx = 1 ln|x3 + 21x + 5| + c, c ∈R
Soluções 3 +5 3
7.
1
a) – + c, c ∈R
x2 + x + 1
∫ (ln(x))
1 3
b) –
x–1
+ c, c ∈R 4. dx = ∫ (ln(x))3 ¥ 1 dx
x x
2√∫(∫1∫ ∫+∫ ∫x3∫ ∫)3 + c, c ∈R
c)
9 Estamos perante o caso ∫ (u(x))a u’(x) dx.
d) ln(ex + 1) + c, c ∈R ∫ (ln(x))3 1 dx = 1 (ln(x))4 + c, c ∈R
1
x 4
e) (ln(x))2 + c, c ∈R
2 4
= (ln(x)) + c, c ∈R
4
132
UNIDADE 1 Noção de primitiva
1
5. ∫ 1 dx =
x ln(x)
∫ x
ln(x)
∫ x ln(x)
1 dx = ln|ln(x)| + c, c ∈R
b) ∫ cos √∫x dx
√∫x
Sugestão de resolução
= 1 ∫ 2e2x dx + ∫ 2 dx – 1 ∫ – 2e–2x dx =
2 2
= 1 e2x + 2x – 1 e–2x + c, c ∈R
2 2
= 1 (e2x – e–2x) + 2x + c, c ∈R
2
APRENDE FAZENDO
Págs. 154, 155, 156 e 157
cos(√∫x )
b) ∫ dx = ∫ 1 cos(√∫x ) dx = Exercícios 3, 8, 9, 10, 14
e 20
√∫x √∫x
CADERNO DE EXERCÍCIOS
= ∫ 2 cos(√∫x ) dx = E TESTES
Págs. 58 e 59
2√∫x
Exercícios 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9 e 10
=2 ∫ 1 cos(√∫x ) dx =
2√∫x
PROFESSOR
133
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
b) A+B=0 B = –1
x2 + x
⇔ ⇔
A=1 A=1
Assim, 1 = 1 + –1 e:
x(x + 1) x x + 1
ix + 1i
Sugestão de resolução
134
UNIDADE 1 Noção de primitiva
135
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
UNIDADE 2
Cálculo Integral
Dado um referencial cartesiano e uma função f, contínua e não negativa num intervalo
[a, b], (a ≤ b), o integral de f entre a e b, ∫ ba f(x) dx, é a medida da área da região do
plano delimitada pelas retas de equação x = a e x = b, pelo eixo das abcissas e pelo
gráfico de f.
Exemplo
2 –1 1 2 3 4 x
Sugestão de resolução
136
UNIDADE 2 Cálculo Integral
sua área:
10
∫ 51 2x dx = 4 ¥ 2 + 4 ¥ 8 = 24 u.a.
2 2
2
O 1 5 x
4
∫ 51 2x dx = 5 ¥ 10 – 1 ¥ 2 = 24 u.a.
2 2
∫ 50 2x dx ∫ 10 2x dx
2
O 1 5 x
b) Como a função definida por f(x) = |x| é contínua e não negativa no intervalo
[–3, 1], temos que ∫ 1–3 |x| dx é a medida da área da região do plano delimitada
pelas retas de equação x = –3 e x = 1, pelo eixo das abcissas e pelo gráfico
de f.
y
Observando a figura, podemos então
calcular a área da região do plano so- f
f
Assim:
2 2
137
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
∫ f(x) dx
PROFESSOR
f(x) Área de retângulos infinitesimais
PCI12_2.2
PCI12_2.3
dx x
138
UNIDADE 2 Cálculo Integral
Exemplo
∫ –1
2 x dx = – ∫ –1 x dx
2 2 2
Propriedade
Quando f é contínua e não negativa num intervalo I e a, b e c de I, tem-se que:
∫ ba f(x) dx = ∫ ac f(x) dx + ∫ bc f(x) dx (relação de Chasles)
Exemplo
A função f definida por f(x) = x2 é contínua e não negativa em [1, 10], pelo que, por
exemplo, ∫ 51 x2 dx = ∫ 71 x2 dx + ∫ 57 x2 dx.
Nota
Exemplo
–2 2 4 x
–5 A
–10
PROFESSOR
139
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
14 Utilizando a propriedade
Repara que a área da região do plano delimitada f(x) + g(x)
y
da monotonia do integral pelas retas de equação x = a e x = b, pelo eixo das
definido, justifica a abcissas e pelo gráfico de f + g, é igual à soma da área g(x)
desigualdade seguinte: da região do plano delimitada pelas retas de equação
∫ 41 x dx ≤ ∫ 41 x2 dx de equação x = a e x = b, pelo eixo das abcissas e pelo f(x)
gráfico de f, com a área da região do plano delimitada
pelas retas de equação x = a e x = b, pelo eixo das O a b x
abcissas e pelo gráfico de g.
não negativas tais que abcissas e pelo gráfico de g, está contida na região B,
∫ 5–2 f(x) dx = 2 e definida pelas retas de equação x = a e x = b, pelo eixo g
∫ 5–2 g(x) dx = 10, determina, das abcissas e pelo gráfico de f. Desta forma, a medida O x
a b
se possível, o valor dos
da área de A é inferior ou igual à medida da área de B.
seguintes integrais.
a) ∫ 5–2 (3f(x) + 2g(x)) dx Exercício resolvido
b) ∫ 5–2 (f(x) – g(x)) dx
Sejam f e g duas funções não negativas tais que ∫ 3–1 f(x) dx = 7 e ∫ 3–1 g(x) dx = 13,
c) ∫ 54 f(x) dx
determina, se possível, o valor dos seguintes integrais.
d) ∫ –2 g(x) dx
a) ∫ 3–1 (3f(x) + 2g(x)) dx b) ∫ 3–1 (f(x) – g(x)) dx c) ∫ 1–1 f(x) dx
5
e) ∫ 6
–1
f(x – 1) dx
d) ∫ –1
3 g(x) dx e) ∫ 2–2 f(x + 1) dx f) ∫ 1–3 g(–x) dx
f) ∫ 2–5 g(–x) dx
Sugestão de resolução
d) ∫ –1
3 g(x) dx = – ∫ –1 g(x) dx = –13
3
PROFESSOR
e) ∫ 2–2 f(x + 1) dx = ∫ 3–1 f(x) dx = 7, pois o gráfico de y = f(x + 1) obtém-se a
PCI12_2.4 partir do gráfico de y = f(x) segundo uma translação horizontal associada ao
vetor de coordenadas (–1, 0).
Soluções
15. f) ∫ 1–3 g(–x) dx = ∫ 3–1 g(x) dx = 13, pois o gráfico de y = g(–x) obtém-se a partir
a) 26 b) –8 c) Não é possível. do gráfico de y = g(x) segundo uma reflexão de eixo Oy.
d) –10 e) 2 f) 10
140
UNIDADE 2 Cálculo Integral
1 2
16 Determina ÈÍ ÈÍ .
O teorema fundamental do cálculo enuncia, assim, que Fa’(x) = [ ∫ xa f(f ) dt]’ = f(x). Î x Î –3
17 Calcula o valor do
Fórmula de Barrow parâmetro k, sabendo que
Dada uma função f, contínua e não negativa num intervalo [a, b], (a ≤ b), tem-se que È ln(x) È e = 1.
Í kx – 1 Í
∫ ba f(t) dt = F(b) – F(a), onde F é uma qualquer primitiva de f no intervalo [a, b]. Î Î1
Notas
Usamos a notação [F(x)]ba = F(b) – F(a). Logo, ∫ ba f(t) dt = [F(x)]ba = F(b) – F(a). • A soma da fórmula ao
Vejamos a sua demonstração. lado não depende da
sequência (c1, …, ck).
• Podem estender-se a esta
Demonstração categoria de funções
algumas propriedades já
Seja f uma função contínua e não negativa num intervalo [a, b], (a < b), e F uma qual- estudadas,
quer primitiva de f no intervalo [a, b]. nomeadamente, a
propriedade de
Pelo teorema fundamental do cálculo, temos que ∫ ba f(x) dx = Fa(b). monotonia do integral,
o teorema fundamental
Como F também é uma primitiva de f, então F = Fa + c, para algum c ∈R.
do cálculo, a fórmula de
Assim, F(b) – F(a) = Fa(b) + c – (Fa(a) + c) = Fa(b) = ∫ ba f(x) dx. Barrow, a relação de
Chasles (com a mesma
convenção relativa à
inversão dos extremos
de integração) e a
Extensão da definição da noção de integral a funções contínuas
propriedade de
que alternam de sinal um número finito de vezes linearidade.
Dada uma função f, contínua de domínio [a, b], (a ≤ b), para a qual existe k ∈N ∪ {0}
e c0, c1, …, ck + 1, com a = c0 < c1 < … < ck + 1 = b tal que f é não negativa ou não
PROFESSOR
positiva em cada um dos intervalos [cj, cj + 1], (0 ≤ j ≤ k), tem-se que o integral de f
entre a e b, ∫ ba f(x) dx, é a soma ∫ c10 f(x) dx + ∫ c21 f(x) dx + … + ∫ ckk + 1 f(x) dx.
c c c
PCI12_2.5
PCI12_2.6
PCI12_2.10
Soluções
5 2
A fórmula acima define o integral no intervalo [a, b] de uma função que alterne de sinal, 16. 17.
6 e
nesse intervalo, um número finito de vezes.
141
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Exemplos
∫ 3–1 t2 dt = ÈÍ t
3 È3 33 – (–1)3 = 9 + 1 = 28
1. Í =
Î 3 Î –1 3 3 3 3
–1 O 3 x
ERRO TÍPICO
–2π –π O π 2π x –2π –π O π 2π x
Já sabes que quando o gráfico da função está abaixo do eixo das abcissas num
intervalo, o valor do integral definido entre os extremos desse intervalo é nega-
tivo, e apenas o seu simétrico poderá ser interpretado como valor de uma área.
Na verdade, verifica-se que:
p
∫ cos t dt = ∫ cos t dt + ∫ p cos t dt = 1 + (–1) = 0
p 2 p
0
0
2
Cálculos auxiliares
∫
p p
• 2 cos t dt = ÈÍ sen t ÈÍ 2 = sen hi p hi – sen(0) = 1 – 0 = 1
0 Î Î0 j2j
∫
p p
• p cos t dt = ÈÍ sen t ÈÍ p = sen(p) – sen hi p hi = 0 – 1 = –1
2 Î Î2 j2j
142
UNIDADE 2 Cálculo Integral
Exercícios resolvidos
∫ ∫ – p 2cos t dt ∫ 1 1t dt ∫1
3 6 e 2 1 dt
e) p sin(2t) dt f) g) h)
6 6 e 2 √∫2∫t
∫ √∫2 t2 +t 1 dt
√∫5
i) j) (*) ∫ 2–2 |t + 1| dt k) (*) ∫ 3–1 |–t2 + 1| dt (*) grau de dificuldade elevado
= ÈÍ 5 t4 – 2t2ÈÍ =
1
f) ∫ 3
p sen(2t) dt
Î4 Î –1 4
p
h h h h
= i 5 – 2i – i 5 – 2i = 0 g) ∫ 12
p cos(2t) dt
j4 j j4 j –
2
h) ∫ 42 1t dt
c) ∫ ln(2)
e2t dt = 1 ∫ ln(2)
2e2t dt =
0 0
2 1
i) ∫ 30 dx
1 √∫3∫t
= [e2t]0ln(2) =
2 2
∫ 21 t3 +t 3t
+1
j) dx
1 +1
= (e2ln(2) – e0) =
2 k) ∫ 2–1 |–t + 1| dt
= 1 (eln(4) – 1) = l) ∫ 30 |t2 – 3t + 2| dt
2
= 1 (4 – 1) = 3
2 2 PROFESSOR
d) ∫ ln(3)
–ln(3)
(et + e–t) dt = ∫ ln(3)
–ln(3)
et dt + ∫ ln(3)
–ln(3)
e–t dt = Simulador
GeoGebra: Integral definido –
= ∫ ln(3)
–ln(3)
et dt – ∫ ln(3)
–ln(3)
(–e–t) dt = Polinomial de 3.º grau
143
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Exercícios resolvidos
p p
e) ∫ 3
p sin(2t) dt = – 1
2
∫ 3
p – 2sin(2t) dt =
6 6
p
= – 1 ÈÍcos(2t)ÈÍ p
3
2 Î Î
6
= – 1 icos i 2p i – cos i p i i =
h h h h hh
2 j j 3 j j3jj
h h
= – 1 i– 1 – 1 i =
2 j 2 2j
= 1
2
p p
f) ∫ –p6
2cos t dt = 2 ∫ – p cos t dt =
6
6 6
p
= 2ÈÍsin tÈÍ p =
6
ΠΖ
6
2 isin i p i – sin i– p i i =
h h h h hh
=
j j6j j 6jj
h h
= 2i1 + 1i =
j2 2j
=2
∫ 1 1t dt = ÈÍÎln|t|ÈÍÎ 1 =
e e
g)
e e
h h
= ln(e) – ln i 1 i =
jej
=1+1=
=2
∫1 ∫1
2 1 dt = 1 2 1 dt =
h)
2 √∫2∫t √∫2 2 √∫t
– 1
= √∫2 ∫1t
2
2 dt =
2 2
È 12 È 2
= √∫ 2 Ít Í =
2 Í 1 Í1
Î 2 Î2
2
= ÈÍ2√∫t ÈÍ 1 =
Î Î2
h h
= √∫2 i2√∫2 – 2 √∫ 12 ij =
2 j
=2–1=
=1
144
UNIDADE 2 Cálculo Integral
√∫5
= 1 ÈÍln(t2 + 1)ÈÍ √∫2 =
2 Î Î
= 1 (ln(6) – ln(3)) =
2
= 1 ln(2) =
2
= ln(√∫2)
j) ∫ 2–2 |t + 1| dt = ∫ –1
–2 (–t – 1) dt + ∫ –1 (t + 1) dt =
2
Î 2 Î –2 Î 2 Î –1
hh 1 + 1h – (–2 + 2)h + h(2 + 2) – h 1 – 1h h =
= i i– i i i i ii
jj 2 j j j j2 jj
h h h h
= i 1 – 0i + i4 + 1 i =
j2 j j 2j
=5
Nota que:
t+1 se t ≥ –1
|t + 1| =
–t – 1 se t < –1
Î 3 Î –1 Î 3 Î1
h h h hh h h hh
= i– 1 + 1i – i 1 – 1i i + i(9 – 3) – i 1 – 1i i =
j 3 j j3 jj j j3 jj
h h h h
= i 2 + 2 i + i6 + 2 i =
j3 3j j 3j
=8
Nota que:
Cálculo auxiliar
–t2 + 1 se –t2 + 1 ≥ 0
|–t2 + 1| = –t2 + 1 = 0 ⇔ t = ±1
t2 – 1 se –t2 + 1 < 0 APRENDE FAZENDO
+
Págs. 154, 156 e 157
– –1 1 –
–t2 + 1 se –1 ≤ t ≤ 1 Exercícios 5, 12 e 17
=
t2 – 1 se t < –1 ∨ t > 1
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
(continua) Pág. 60
Exercícios 12, 13, 15 e 16
145
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Exercícios resolvidos
∫ x0 cos(t3) dt
2
b)
APRENDE FAZENDO
c) Sejam as funções f e F0 definidas, respetivamente, por f(x) = tan 3√∫x e
Págs. 154, 156, 157 e 158 x
Exercícios 6, 7, 13, 18 e 22 F0(x) = ∫ 0 tan 3√∫t dt.
Então, pelo teorema fundamental do cálculo, F0’(x) = f(x) = tan 3√∫x.
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Tem-se, também, que:
Pág. 60
x
Exercício 14 F0(x) = ∫ 0 tan 3√∫t dt ⇔ –F0(x) = ∫ 0x tan 3√∫t dt
⇔ –F0(2x) = ∫ 02x tan 3√∫t dt
PROFESSOR
Portanto, ( ∫ 02x tan 3√∫t dt)’ = (–F0(2x))’ e, pelas regras da derivada do produto
(*) Os graus de dificuldade elevados
correspondem a desempenhos que não
e da derivada da função composta, vem que:
serão exigíveis à totalidade dos alunos.
(–F0(2x))’ = –(F0(2x))’ = –F0’(2x) ¥ (2x)’ =
Soluções
= –f(2x) ¥ 2 =
19.
a) f(x) = sen x + ex = –2tan 3√∫2∫x
b) f(x) = √∫e∫x∫ ∫+∫ 1 Logo:
c) f(x) = e–(ex – x – 1)2 (ex – 1)
d) f(x) = – 2x ( ∫ 02x tan 3√∫t dt)’ = –2tan 3√∫2∫x
e) f(x) = 3x2 cos(x3)
146
UNIDADE 2 Cálculo Integral
y
y = f(x)
Área de A = ∫ ba f(x) dx A
a b x
2.º caso: região limitada pelo gráfico de uma função f, contínua num intervalo [a, b],
o eixo das abcissas e as retas de equação x = a e x = b, com f(x) ≤ 0.
y
a b
x
Área de A = – ∫ ba f(x) dx A
y = f(x)
3.º caso: região limitada pelo gráfico de uma função f, contínua num intervalo [a, b],
o eixo das abcissas e as retas de equação x = a e x = b, com f alternando de
sinal, um número finito de vezes.
y = f(x)
Área de A1 = ∫ f(x) dx
c
a
A1
Área de A2 = – ∫ f(x) dx
b
c a c b x
A2
y y = f(x)
A
Área de A = ∫ ba (f(x) – g(x)) dx PROFESSOR
y = g(x) Simulador
GeoGebra: Áreas
a b x
147
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
y=x+2
x Æ x + 2 – x2.
|
Assim:
∫ 2–1 (x + 2 – x2) dx = ÈÍ x + 2x – x ÈÍ =
2 3 2
Î2 3Î –1
h h h h
= i2 + 4 – 8 i – i 1 – 2 + 1 i =
j 3j j2 3j
= 10 + 7 =
PROFESSOR 3 6
= 27 =
Resolução 6
Essencial para o Exame – exercício 20
Soluções = 9
2p 2
1 2
20. + ln(2) 21. 22. 8
9 3
148
UNIDADE 2 Cálculo Integral
2. (*) Na figura está representado um quadrilátero [ABCD] num referencial de tal (*) grau de dificuldade elevado
forma que A(0, 1), B(3, 1), C(5, 5) e D(0, 4). Determina a medida da área do qua-
drilátero, utilizando integrais adequados.
23 Na figura estão
y representadas partes dos
C
gráficos das funções
definidas por:
D
ph
f(x) = 1 sin hix + i + 3 e
2 j 2j 2
ph
g(x) = sin ix + i + 7
1 h
A 2 j 2j 2
y
B
Sugestão de resolução π 4π x
3 3
Consideremos a decomposição do quadrilátero [ABCD], como assinalado na Calcula a medida da área
figura abaixo: da região do plano
y delimitada pelos gráficos e
C pelas retas paralelas ao
eixo Oy e que intersetam
D o eixo Ox nos pontos de
A B p 4p
abcissa e .
3 3
Caderno de Apoio às Metas
A
Curriculares, 12.º ano
x APRENDE FAZENDO
Págs. 154, 157 e 158
Assim, a área pedida é igual à soma da área A com a área B. A reta DC tem Exercícios 1, 2, 19, 23, 24
equação y = x + 4, pois DC ≥ (5, 1) e D(0, 4) e a reta AB tem equação y = – x + 2,
e 25
5 3
CADERNO DE EXERCÍCIOS
pois A≥B(3, –1) e A(0, 2). E TESTES
∫ 30 ÈÍÎ hij 5x + 4hij – hij– 3x + 2hij ÈÍÎ dx = ∫ 30 hij 158 x + 2hij dx = ÈÍÎ 154 x2 + 2xÈÍÎ 0 = 425
3
Teste n.º 5
∫ 53 ÈÍÎ hij 5x + 4hij – (2x – 5)ÈÍÎ dx = ∫ 53 hij– 95 x + 9hij dx = ÈÍΖ 109 x2 + 9xÈÍÎ 3 = 455 – 275 = 185
5 “Cálculo integral”
(*) Os graus de dificuldade elevados
correspondem a desempenhos que não
serão exigíveis à totalidade dos alunos.
Desta forma, a medida da área da figura é igual a 42 + 18 = 12.
5 5 Solução
23. 2p
149
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
SÍNTESE
1. Noção de primitiva
Dada uma função f, primitivável num intervalo I, e dadas F’(x) = (x2 + 5x)’ = 2x + 5
duas primitivas F e G de f nesse intervalo, tem-se que a
função F – G é constante em I.
Se f é primitivável num intervalo I, então as primitivas de Como a derivada de uma constante é zero,
f nesse intervalo são funções definidas pelas expressões uma função f tem infinitas primitivas que
F(x) + c, c ∈R, onde F é uma qualquer primitiva de f em se diferenciam por uma constante.
I. Por exemplo, F1(x) = x2 + 5x + 3,
F2(x) = x2 + 5x – 11, … são primitivas de
Esta expressão representa-se por Pf ou por ∫ f(x) dx e as
constantes c designam-se por constantes de primitiva- f(x) = 2x + 5.
ção.
Em geral, a família de primitivas de f é re-
presentada pela expressão
Dados um intervalo I, um ponto a ∈I, b ∈R e uma função ∫ (2x + 5) dx = x2 + 5x + c, c ∈R.
f primitivável nesse intervalo, existe uma única primitiva
F de f em I tal que F(a) = b.
Pág. 129
150
Síntese
∫ e√∫x
√∫x
Da propriedade anterior resulta uma nova lista de primi- • dx
tivas:
• ∫ (u(x))a u’(x) dx = 1 (u(x))a + 1 + c, a ∈R\{0, –1}, c ∈R
∫ e√∫x
√∫x
a+1 dx = 2 ∫ e√∫x ¥ 1 dx
2√∫x
• ∫ u’(x)
u(x)
dx = ln(|u(x)|) + c, c ∈R Estamos perante uma primitiva do tipo
∫ eu(x) u’(x) dx.
• ∫ eu(x) u’(x) dx = eu(x) + c, c ∈R
2 ∫ e√∫x ¥ 1 dx = 2 e√∫x + c, c ∈R
• ∫ sen (u(x))u’(x) dx = –cos u(x) + c, c ∈R 2√∫x
=3 ∫ x2x++2x2 dx
2
∫ u’(x)
u(x)
dx, logo:
3 ∫ x2x++2x2 dx = ln |x
2
2 + 2x| + c, c ∈R
• ∫ cos (ln(5x))
5x
dx
∫ cos(ln(5x))
5x
dx = 1 ∫ cos (ln(5x)) ¥ 1 dx
5 x
Estamos perante uma primitiva do tipo
∫ cos (u(x))u’(x) dx.
Logo:
5
∫
1 cos (ln(5x)) ¥ 1 dx = 1 sen (ln(5x)) + c,
x 5
Págs. 130 a 135 c ∈R
151
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
SÍNTESE
2. Cálculo integral
• ∫ aa f(x) dx = 0
• ∫ ba k f(x) dx = k ∫ ba f(x) dx
152
Síntese
0,4
A
0,2
1 2 x
a b x • Determina uma primitiva da função f.
• Área de A = área de A1 + área de A2 =
∫ 3x 1+ 1 dx = 13 ∫ 3x 3+ 1 dx =
= ∫ f(x) dx – ∫ f(x) dx
c
a
b
c
y
= 1 ln|3x + 1| + c, c ∈R
y = f(x) 3
Como x > 0:
A1
= 1 ln(3x + 1) + c, c ∈R
a c b x 3
A2
Uma primitiva da função f pode ser, por
exemplo, definida por F(x) = 1 (3x + 1).
• Área de A = ∫ ba (f(x) – g(x)) dx 3
y y = f(x) • Determina a área da região a sombreado.
A
∫ 2
1
1 dx = 1 [ln(3x + 1)]2 =
3x + 1 3 1
h h
= 1 (ln(7) – ln(4)) = 1 ln i 7 i
3 3 j4j
y = g(x)
A área da região a sombreado mede
a b x
1 ln h 7 h .
i i
Págs. 147 a 149 3 j4j
153
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Resolução
Exercícios do Aprende Fazendo
Itens de seleção Resolução
Essencial para o Exame – exercício 6
4 Seja f uma função contínua em [–2, 4] tal que ∫ 4–2 f(x) dx = 3 e g(x) = f(x) + 1. Qual é o valor de ∫ 4–2 g(x) dx?
(A) 4 (B) 9 (C) 6 (D) 8
h p h
p ¥ p ph2 p
h
(A) (B) tg2 i i (C) i2 – i (D) 2 –
2 j 16 j 2 j 2j 2
154
Itens de construção
Itens de construção
g) ∫ x2 x+ 1 dx h) ∫ cos x dx
sin x
i) ∫ x3(x4 + 1)8 dx
j) ∫ √∫x∫ +
∫ ∫ 1 dx k) ∫ sin x cos2x dx l) ∫ tg x dx
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
4 3 3
2 4 9 3
x2
f) e + c, c ∈R g) ln|x + 1| + c, c ∈R h) ln|sin x| + c, c ∈R i) (x + 1) + c, c ∈R j) 2 (x + 1) + c, c ∈R
2
2 36 3
k) – 1 cos x + c, c ∈R l) –ln|cos x| + c, c ∈R
3
3
e) k(x) = x3 ex + 2
4
f) l(x) =
x
x–1
g) m(x) =
(ln(x))2
x
7x 3
Soluções: a) e + c, c ∈R b) –2cos(√∫x) + c, c ∈R c) 1 (2x + 7) 2 + c, c ∈R d) 1 (4x2 – 3)6 + c, c ∈R
7 3 6
e) 1 ex4 + 2 1
+ c, c ∈R f) x + ln|x – 1| + c, c ∈R g) (ln(x))3 + c, c ∈R
4 3
155
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Aprende Fazendo
Itens de construção
11 O João está a realizar um teste cujo objetivo é registar o tempo que ele demora a memorizar uma de-
terminada lista de objetos. Seja M(t) o número de itens que o João memoriza em t minutos e seja M’(t)
a taxa de memorização que se sabe ser M’(t) = 0,4t – 0,005t2. De acordo com este modelo, quantos
itens memoriza aproximadamente o João nos primeiros 10 minutos?
Solução: 18
a) ∫ 2
–2 (x2 – 4) dx b) ∫ (√∫x + 3√∫x) dx
4
0 c) ∫ (3 + 2x2) dx
5
1 d) ∫ 3
p
1 dx
cos2x
6
5p
e) ∫ 5
1 ex dx f) ∫ (2x –
2
1 1)4 dx g) ∫ 6
0
sen(2x) dx h) ∫ 21 (x2 +2x2x+ +2 4)2 dx
Soluções: a) – 32 b) 16 + 33√∫4 c) 284 d) 2√∫3 e) e5 – e f) 121 g) 1 h) 5
3 3 3 3 5 4 84
156
Itens de construção
15 Estudos indicam que uma população de uma certa espécie em vias de extinção está a crescer a uma
taxa dada por T(t) = 0,51e–0,03t, onde t é o número de anos contados após o início do registo dos
dados. Considerando que neste momento (t = 0) há 500 indivíduos dessa espécie, e supondo que se
mantém válido este modelo, qual será a população desta espécie daqui a 10 anos?
16 a) Calcula constantes reais A, B e C não nulas tais que para todo o x ∈R\{–2, 0, 1}:
1 ==A+ B + C
x3 + x2 – 2x x x–1 x+1
b) Utilizando a alínea anterior, deduz, num intervalo conveniente, uma expressão para as primitivas
da função f(x) = 3 12 .
x + x – 2x
(*) e (**) Os graus de dificuldade elevados e muito elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à
totalidade dos alunos.
Soluções: a) 1 (x + sen x cos x) + c, c ∈R b) sin x – sin x + c, c ∈R c) 1 (12x + 8sen(2x) + sen(4x)) + c, c ∈R
3
2 3 32
d) ln (3x) + c, c ∈R e) – 1 ecos(2x) + c, c ∈R
1 2
2 4
157
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
Aprende Fazendo
Itens de construção
21 Um ponto material P desloca-se na reta numérica, estando em cada instante t ≥ 0 submetido à ace-
leração a(t) = cos(5t), na unidade de aceleração correspondente.
a) (*) Mostra que se a velocidade inicial (ou seja, no instante t = 0) de P for não nula, P atinge pontos
arbitrariamente afastados da respetiva posição inicial.
b) Esta propriedade mantém-se quando a velocidade inicial de P é nula?
c) Calcula a velocidade e a posição inicial de P sabendo que nos instantes t =
5p e t = 5p o ponto P
2
se encontra na origem do referencial.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
1 2 1 1 2
Soluções: b) Não. c) P(t) = – cos(5t) – t+ ; V(t) = sen(5t) – ; a posição inicial do ponto P, na
25 125p 5 5 125p
4 2
unidade considerada, era de e a velocidade nesse instante era de – , na unidade correspondente.
5 125p
23 (*) Calcula a medida da área da região do plano formada pelos pontos P(x, y) do plano tais que
0 ≤ x ≤ p ∧ – sin3x ≤ y ≤ sin3x
(*) grau de dificuldade elevado
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
8
Solução: 3
24 (*) Na figura estão representadas partes dos gráficos das funções defini- y
das por f(x) = –|x – 2| + 4 e g(x) = –|x – 1| + 2. Calcula a medida da área
da região do plano delimitada pelos gráficos de f e g e pelos eixos coor-
denados, utilizando integrais adequados.
(*) grau de dificuldade elevado
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano x
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
21
Solução: 2
25 (*) Calcula a medida da área da região do plano delimitada pela parábola de equação y = –x2 – 2x + 3
e pelas tangentes ao gráfico de f nos pontos de interseção com o eixo das abcissas.
(*) grau de dificuldade elevado
(*) Os graus de dificuldade elevados correspondem a desempenhos
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
que não serão exigíveis à totalidade dos alunos.
16
Solução: 3
158
Desafio – A quadratura da parábola
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, vejamos duas possíveis resoluções.
Primeiro método
Seja A a área procurada. Como é fácil calcular áreas de retângulos, vamos sub-
dividir a área A em vários retângulos abaixo da parábola (alguns desses retângu-
los são os que se veem do lado esquerdo da figura). A soma das áreas destes
retângulos é menor do que A porque faltam aqueles espaços entre a curva e as
bases superiores dos retângulos, ou seja, obtemos um valor por defeito. Se os re-
tângulos forem todos como os do lado direito da figura, a soma das suas áreas
vai exceder um pouco a área procurada, e temos um valor de A por excesso.
Quanto maior for, num e noutro caso, o número de retângulos, mais próximo
ficamos de A. Como dá bastante trabalho calcular todas aquelas áreas com papel
e lápis, vamos usar a tecnologia e fazer tudo numa folha de cálculo.
Comecemos por dividir o intervalo [0, 2] em vinte partes iguais, obtendo vinte
retângulos com a base inferior a medir 0,1. Na coluna A colocamos as abcissas
dos vértices inferiores (uma progressão aritmética de razão 0,1 com termos entre
0 e 20). Na coluna B ficam as ordenadas dos vértices superiores (que correspon-
dem às alturas dos retângulos). Na coluna C temos as áreas de cada retângulo
(0,1 vezes a altura).
Agora, pedimos a soma das áreas dos retângulos “menores” (que dá 1,23) e a soma
das áreas dos retângulos “maiores” (que dá 1,43). Logo, temos 1,23 < A < 1,43.
Para aumentar o número de retângulos, não é preciso fazer tudo de novo. Para termos 200 retângulos,
basta apenas ir à coluna A e colocar uma progressão aritmética de razão 0,01 e na coluna C substituir
0,1 por 0,01. Para 2000 retângulos, o processo seria semelhante.
200 retângulos 2000 retângulos
Logo, 1,3233 < A < 1,3433 Logo, 1,33233 < A < 1,33433
Concluímos que A ≈ 1,333.
Segundo método
Com os conhecimentos adquiridos neste capítulo, o problema é de resolução quase imediata.
∫
2
È x3 È2 8 4
A= (–x2 + 2x) dx = Í – + x2Í = – + 4 – 0 =
0 Î 3 Î0 3 3
159
Teste Final
Grupo I
PROFESSOR
1 Sejam E um conjunto finito, P uma probabilidade em P(E) e dois
–
acontecimentos A, B ∈P(E). Sabe-se que P(B) = 0,7, P(A ∩ B) = 0,2 Resolução
–
e P(A ∩ B) = 0,5. Qual é o valor de P(A)? Exercícios do Teste Final
x x
O O x O
O x
160
TEMA VI Primitivas e Cálculo Integral
5 Seja b um número real tal que b > 0 e b ≠ 1. A família de funções ∫ bx dx pode ser representada pela
expressão:
(A) bx + c, c ∈R (B)
bx + c, c ∈R (C) bx ln(b) + c, c ∈R (D)
ln(b) + c, c ∈R
ln(b) bx
Solução: Opção (B)
Grupo II
1 Uma turma de 12.º ano de uma escola tem alunos do sexo masculino e do sexo feminino. Redige,
no contexto desta situação, o enunciado de um problema de cálculo de probabilidade que admita
14 10
como resposta correta C624+ C6 . No enunciado que apresentares, deves explicitar claramente:
C6
• o número total de alunos da turma;
• o número de alunos de cada sexo;
• a experiência aleatória;
• o acontecimento cuja probabilidade se pretende que seja calculada (e cujo valor terá que ser
dado pela expressão apresentada).
sen(x – 1)
+4 se 0 < x < 1
2 Seja f a função, de domínio R+, definida por f(x) = ex – e .
xe–x + 4x se x ≥ 1
Resolve as seguintes alíneas, utilizando métodos exclusivamente analíticos.
2.1. Averigua se a função é contínua em x = 1.
2.2. O gráfico da função f tem uma assíntota oblíqua. Determina a equação reduzida dessa assíntota.
2.3. Determina a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2.
2.4. Resolve, no intervalo [1, +∞[, a equação
f(x) = ex – 2.
x
Soluções: 2.1. f é contínua em x = 1. 2.2. y = 4x 2.3. y = (4 – e–2)x + 4e–2 2.4. C.S. = {ln(3 + √∫1∫0)}
y = 9 – x2
161
Desafio – Dois números especiais
UNIDADE 1
Introdução aos números complexos
Contextualização histórica O Espírito Divino expressou-se sublimemente nesta maravilha da análise, neste portento
do mundo das ideias, este anfíbio entre o ser e o não ser, que chamamos de raiz imaginária
da unidade negativa.
Leibniz
Girolamo Cardano, em meados do século XVI, no seu livro Ars Magna, apresentou uma
fórmula, dita “fórmula resolvente para equações do terceiro grau”, que permitia obter
uma solução real de equações do terceiro grau da forma x3 + px + q = 0, em função dos
números reais p e q (prova-se que, através de uma mudança de variável, qualquer equação
do terceiro grau se pode transformar numa deste tipo).
PROFESSOR
NC12_1.1
√ ∫ q2 + ∫√ ∫ q2 ∫+
x=3 –
h
i
j
h2
i
j
hph3
i i
j3j √∫ q2 – ∫√ ∫ q2 +∫
+3 –
h
i
j
h2
i
j
hph 3
i i
j3j
164
UNIDADE 1 Introdução aos números complexos
x = 3√ 2∫ +∫ √∫–∫1∫2∫1 + 3√ 2∫ –∫ √∫–∫1∫2∫1 =
= √ 2∫ +∫ √∫–∫1∫12∫ + 3√ 2∫ –∫ √∫–∫1∫12∫ =
3
= √ 2∫ +∫ 11√∫–∫1 + 3√ 2∫ –∫ 11√∫–∫1
3
Em R, como sabes, a expressão √∫–∫1 não tem significado, mas, operando formalmente
com este símbolo e considerando que √∫–∫1 × √∫–∫1 = –1, tem-se:
Assim:
x = 3√ 2∫ +∫ 11√∫–∫1 + 3√ 2∫ –∫ 11√∫–∫1 =
= 2 – √∫–∫1 + 2 – √∫–∫1 =
=4
Nota
Descoberta uma solução da equação, facilmente descobres as restantes.
Embora todos estes cálculos não tenham significado, obteve-se x = 4, que é, de facto,
uma solução da equação x3 – 15x – 4 = 0.
É com estes cálculos que nasce a motivação de se construir, de forma matematicamente
correta, uma extensão de R (e das respetivas operações) que contenha um elemento i tal
que i ¥ i = –1: o conjunto C.
NC12_1.2
Em particular, os resultados das operações “+” e “¥”, sobre elementos de C, são da NC12_1.3
forma x + iy, com x, y ∈R.
165
TEMA VII Números Complexos
UNIDADE 2
O corpo dos números complexos
Por uma questão de simplificação de escrita, é usual escrever-se (a, b)(c, d) para repre-
sentar (a, b) ¥ (c, d).
Distributividade da
(a, b) ¥ ((c, d) + (e, f )) = (a, b) ¥ (c, d) + (a, b) ¥ (e, f )
multiplicação em
((c, d) + (e, f )) ¥ (a, b) = (c, d) ¥ (a, b) + (e, f ) ¥ (a, b)
relação à adição
PROFESSOR
Comutatividade
Resolução
Todos os exercícios de “O corpo dos • (a, b) + (c, d) = (c, d) + (a, b)
números complexos”
(a, b) + (c, d) = (a + c, b + d) = (c + a, d + b) = (c, d) + (a, b)
NC12_2.1 • (a, b) ¥ (c, d) = (c, d) ¥ (a, b)
(a, b) ¥ (c, d) = (ac – bd, ad + bc) = (ca – db, cb + da) = (c, d) ¥ (a, b)
166
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Associatividade
167
TEMA VII Números Complexos
Podemos associar a cada x ∈R o elemento (x, 0) de C. Note-se que, dados dois reais a, c,
os pares associados à soma a + c e ao produto ac são (a + c, 0) e (ac, 0), precisamente a
N Z Q R C
soma e o produto dos pares (a, 0) e (c, 0) em C.
(a, 0) + (c, 0) = (a + c, 0) e (a, 0) ¥ (c, 0) = (ac – 0, a ¥ 0 + 0 ¥ c) = (ac, 0)
Deste modo, identificamos R com um subconjunto de C.
Representaremos o número complexo (x, 0) por x.
Designa-se por unidade imaginária, e representa-se por i, o número complexo (0, 1).
Propriedade
i2 = –1
Demonstração
Por definição, i representa o número complexo (0, 1). Assim, i2 representa o número
complexo (0, 1) ¥ (0, 1) e tem-se que:
i2 = (0, 1) ¥ (0, 1) = (0 ¥ 0 – 1 ¥ 1, 0 ¥ 1 + 1 ¥ 0) = (–1, 0) = –1, já que (–1, 0) representa
o número real –1.
Propriedade
Dado um número complexo z, existe um único número real a e um único número
real b tais que z = a + bi.
Demonstração
Por definição, z é um par ordenado (a, b) ∈R2 e:
(a, b) = (a, 0) + (0, b) = (a, 0) + (b, 0) (0, 1) =
número número unidade
real a real b imaginária
= a + bi
Vejamos agora que os números reais a e b são únicos. Sejam a’, b’ ∈R tais que z = a’ + b’i.
PROFESSOR
z = a’ + b’i = (a’, 0) + (b’, 0)(0, 1) = (a’, 0) + (0, b’) = (a’, b’)
NC12_2.3
NC12_2.4 Como z = (a, b) e z = (a’, b’), então a = a’ ∧ b = b’.
NC12_2.5
Um número complexo escrito na forma z = a + bi diz-se escrito na forma algébrica.
168
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Definição
Propriedade
Um número complexo z é real se e somente se Im(z) = 0.
Propriedade
Designam-se por números imaginários puros os números complexos não reais tais
que Re(z) = 0.
Exemplo
2 PROFESSOR
–10i, i, √∫5i são números imaginários puros.
5
NC12_2.6
NC12_2.7
169
TEMA VII Números Complexos
2–y=0⇔y=2
Assim, z é real para x ∈R e y = 2.
NC12_2.8 A soma de dois números complexos é um número complexo cuja parte real é a soma
das partes reais e a parte imaginária é a soma das partes imaginárias.
Soluções
2. Exemplos
a) k = √∫2 ∨ k = –√∫2 e p = 6
b) p = 1 e k é um número real 1. (2 + 3i) + (5 + 6i) = (2 + 5) + (3 + 6)i =
qualquer.
c) k = 0 e p ≠ 1 = 7 + 9i
3.
1 2. (1 – 3i) + (1 + 2i) = (1 + 1) + (–3 + 2)i =
a) 4 + 6i b) 6 + i
2
=2–i
170
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Por um lado:
(3 + 5i) ¥ (2 + 4i) = (3 ¥ 2 – 5 ¥ 4) + (3 ¥ 4 + 5 ¥ 2)i =
= –14 + 22i
Por outro lado, repara que, se procedêssemos como se se tratassem de polinómios em i, 4 Calcula e apresenta na
utilizando as propriedades comutativa, associativa e distributiva da multiplicação em re- forma algébrica.
lação à adição, e tendo em conta que i2 = –1, obteríamos: a) 3i ¥ (2 – 4i)
h1 h
(3 + 5i) ¥ (2 + 4i) = 3 ¥ (2 + 4i) + 5i ¥ (2 + 4i) = b) i – ii ¥ (2 + 3i)
j2 j
= 3 ¥ 2 + 3 ¥ 4i + 5i ¥ 2 + 5i ¥ 4i = (
c) √∫2 + i )2
= 6 + 12i + 10i + 20i2 =
= 6 + 12i + 10i + 20 ¥ (–1) =
= 6 – 20 + 12i + 10i =
= –14 + 22i
Regra prática:
Para adicionar e multiplicar números complexos, podemos proceder como se de poli-
nómios se tratassem em i e ter em conta que i2 = –1.
Exemplos PROFESSOR
171
TEMA VII Números Complexos
e. i.
M’
b M é o afixo de z
M
y
a M’ é o afixo de z + z0
O x e. r.
Sejam:
z = x + yi e z0 = a + bi, com x, y, a, b ∈R.
PROFESSOR
Sabemos que:
NC12_2.9
NC12_2.10 z + z0 = x + yi + a + bi = x + a + (y + b)i
Soluções
Logo, M’, afixo de z + z0, é o ponto de coordenadas (x + a, y + b).
5. Sejam M1, M2, M3, M4, M5 e
M6 os afixos de z1, z2, z3, z4, z5 e
z6, respetivamente: Por outro lado, M’, pode ser visto como a imagem de M pela translação de vetor ≤u(a,
b), já que:
e. i.
M’ = (x + a, y + b) = (x, y) + (a, b) = T≤u (M)
3 M1
M2 M ≤u
2
–2 M5 Concluímos, assim, que:
–1 –1 2 e. r.
M3 M4 M6 No plano complexo, a adição de números complexos z e z0 corresponde à translação
do ponto afixo de z de vetor ≤u (Re(z0), Im(z0)).
172
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Repara que o simétrico do número complexo z, –z, é o número complexo que adicio-
nado com z é 0, isto é, z + (–z) = (–z) + z = 0.
Dois números complexos simétricos têm partes reais simétricas e partes imaginárias
simétricas.
e. i.
b M
O ponto afixo de –z, M’(–a, –b), é a imagem
pela reflexão central de centro O de M(a, b), –a
O a e. r.
ponto afixo de z.
–b
M’
Exemplos
1 1
1. Seja z1 = 4 + 5i. Então, –z1 = –4 – 5i. 2. Se z2 = – i, então –z2 = – + i.
2 2
A operação de subtração pode ser definida, de forma natural, para os números complexos
do seguinte modo:
A diferença de dois números complexos z1 e z2 é a soma de z1 com o simétrico de z2.
z1 – z2 = z1 + (–z2) = (a + bi) + (–c – di) = (a – c) + (b – d)i
6 Indica o conjugado de:
a) z = –2 + 3i
b) z = 1 – i
Conjugado de um número complexo c) z = 2018i
d) z = 5i2
1 – √∫8 i
e) z =
Dado um número complexo z = a + bi, a, b ∈R, designa-se por conjugado de z o 2
número complexo a – bi e representa-se por –z. f) –10
Dois números complexos conjugados têm partes reais iguais e partes imaginárias si- PROFESSOR
métricas.
e. i.
NC12_3.1
173
TEMA VII Números Complexos
Exemplos
1. ∫4∫ –
∫ ∫ ∫5∫i = 4 + 5i 2. ∫√∫∫2∫ ∫+∫ i = √∫2 – i
7 Considera o número
complexo z = 2 + 5i. Dados dois números complexos z e w, tem-se que:
a) Determina –
z , –z e ––z. ∫z∫ +
∫ ∫ ∫w = ∫z + ∫w
b) Representa no plano
complexo os afixos de
z, –z, –z e ––z. Demonstração
c) Calcula a área do
polígono que tem por Sejam z = a + bi e w = c + di dois números complexos quaisquer. Então:
vértices os afixos de
z, –z, –z e ––z. z∫ ∫+ w
∫ = (∫a +∫ ∫b
∫ i∫) +∫ ∫ (∫ c∫ ∫ +
∫ ∫d
∫ i) =
∫ ∫ c∫) +
= (∫a + ∫ ∫ (∫b∫ + ∫ ∫ d∫)i) =
= (a + c) – (b + d)i =
= a + c – bi – di =
= (a – bi) + (c – di) =
= ∫z + ∫w
Demonstração
Soluções z∫ w
∫ = (a – bi)(c – di) = (ac – bd) + (–ad – bc)i = (ac – bd) – (ad + bc)i (ii)
7.
De (i) e (ii) vem que z∫ w
∫ = z∫ w.
∫
a) 2 – 5i; –2 – 5i; –2 + 5i
b)
e. i.
Dado um número complexo z, tem-se que:
P4 5 P1
∫z = z
–2 O 2 e. r.
Demonstração
P3–5 P2
174
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Demonstração
Demonstração
⇔a=0 Soluções
ou seja, z é um número imaginário puro (repara que, como a = 0 e z ≠ 0, está garantido 8. Por exemplo:
a) 1 + 7i b) 5i c) 3
que b ≠ 0).
175
TEMA VII Números Complexos
a) w =
∫ 1 –∫ 3i – z = ∫ 1 –∫ 3i – (1 – 5i) = 1 + 3i – 1 + 5i = – 1 + 8i
2 2 2 2
∫ ∫ ∫ ∫h ∫1 +
b) ∫z∫ ∫+∫ ∫2∫w = 1 – 5i + 2 i–
∫ 8ih = ∫1∫ ∫–∫ ∫5∫i∫ ∫–∫ ∫1∫ ∫+∫ ∫1∫6i = ∫1∫1i = –11i
i
j 2 j
Sugestão de resolução
1.º processo
Sejam z = a + bi e w = c + di dois números complexos quaisquer.
Então:
∫ + z∫ w = (a + bi)(∫c∫ ∫+∫ d
zw ∫ i) + (∫a∫ ∫+∫ b
∫ i)(c + di) =
= (a + bi) ¥ (c – di) + (a – bi) ¥ (c + di) =
= (ac – b ¥ (–d)) + (a ¥ (–d) + bc)i + (ac – (–b) ¥ d) + (ad + (–b) ¥ c)i =
= (ac + bd) + (–ad + bc)i + (ac + bd) + (ad – bc)i =
= 2(ac + bd) + (–ad + bc + ad – bc)i =
= 2(ac + bd) + 0i = 2(ac + bd)
Como a, b, c e d ∈R, então 2(ac + bd) é um número real, ficando então pro-
vado o pretendido.
2.º processo
Podemos provar que z w
∫ + z∫ w é um número real, recorrendo simplesmente às
propriedades do conjugado de um número complexo acabadas de estudar:
PROFESSOR
zw∫ + z∫ w = z w
∫ + z∫ w ∫ + ∫z∫ w,
∫ =zw ∫ que é um número real, pois trata-se da soma
Soluções de um número complexo com o seu conjugado, que sabemos ser um número
9.
3 real, já que, dado um número complexo z, se tem que Re(z) = z + z∫ , isto é,
a) Re(w) = e Im(w) = √∫2 – 3 2
2 z + z∫ = 2Re(z).
5
b) + (9 – √∫2)i
2
176
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
|3| = 3
Já sabes que o “valor absoluto” ou “módulo” de um número real a é a medida da dis-
|–3| = 3
tância à origem do ponto que o representa na reta numérica e que se representa por |a|.
|–2| = 2
Vejamos agora este conceito estendido a um número complexo.
|0| = 0
Definição Í– 1Í = 1
Í Í
Í 2Í 2
–3 –2 0 3 x
e. i.
distância 3 distância 3
b M
O a e. r.
Propriedade
11 Determina o módulo de
Dado um número complexo z = a + bi, a, b ∈R, tem-se que:
cada um dos seguintes
|z| = √∫a2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫b2∫ números complexos.
a) z = 3 + 4i
b) z = 1 – i
Demonstração c) z = 13i
Seja M(a, b) o afixo de z. d) z = –9i
e) z = –12
Sendo o módulo de z a medida da distância, no plano complexo, entre a origem O(0, 0)
e o ponto M, tem-se que, pela fórmula da distância entre dois pontos do plano:
|z| = √∫(∫a∫ ∫–∫ ∫0∫)2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫(∫b∫ ∫–∫ 0
∫ ∫)2 = √∫a2∫ ∫ ∫+∫ b
∫ 2∫
Propriedade
Dado um número complexo z:
|z| = 0 ⇔ z = 0
Demonstração
Dado um número complexo z = a + bi:
|z| = 0 ⇔ √∫a2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫b2∫ = 0 ⇔ a2 + b2 = 0 ⇔ a = 0 ∧ b = 0 ⇔ z = 0
PROFESSOR
Exemplos
NC12_3.5
1. Seja z1 = 2 + 3i. Então, |z1| = |2 + 3i| = √∫2∫2∫ +
∫ ∫ ∫3∫2 = √∫1∫3.
Soluções
2. Seja z2 = 6i. Então, |z2| = |6i| = √∫02∫ ∫ +
∫ ∫ ∫62∫ = √∫3∫6 = 6. 11.
a) 5 b) √∫2 c) 13 d) 9 e) 12
3. Seja z3 = –√∫3 + i. Então, |z3| = |–√∫3 + i| = √∫(∫–∫√∫∫3∫)2∫ ∫ +∫ ∫ 1∫ 2 = √∫3∫ ∫+∫ 1∫ = √∫4 = 2.
177
TEMA VII Números Complexos
Propriedade
Dados dois pontos A e B, afixos dos números complexos z1 e z2, tem-se que
A–B = |z2 – z1|.
Demonstração
Sejam z1 = a + bi e z2 = c + di dois números complexos e A(a, b) e B(c, d) os respetivos
afixos. Por um lado, A–B = √∫(∫a∫ ∫–∫ c∫ ∫)2∫ ∫ ∫+∫ (∫ ∫b∫ –∫ ∫ ∫d∫)2∫ .
Por outro lado:
|z2 – z1| = |c + di – (a + bi)| = |c – a + (d – b)i| = √∫(∫c∫ –∫ ∫ ∫a∫)∫2∫ ∫+∫ ∫(∫d∫ ∫–∫ ∫b∫)2 = √∫(∫a∫ –∫ ∫ ∫c∫)2∫ ∫ ∫+∫ ∫(∫b∫ –∫ ∫ ∫d∫)2
Logo, A–B = |z2 – z1|.
Propriedade
Dados dois números complexos z e w, tem-se que |z w| = |z||w|.
Demonstração
Sejam z = a + bi e w = c + di dois números complexos quaisquer. Então,
PROFESSOR z w = ac – bd + (ad + bc)i e tem-se que:
178
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Propriedade
Dado um número complexo z, tem-se que |z| = |∫z|.
Demonstração
Seja z = a + bi um número complexo qualquer. Então:
z∫ = a – bi e |z| = √∫a2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫b2∫ = √∫a2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫(∫–∫b∫)2 = |z|.
∫
13 Utilizando as propriedades
Propriedade do conjugado de um
Dado um número complexo z, tem-se que |z|2 = z ∫z. número complexo, prova
que, dados dois números
complexos z e w, se tem
que |z w| = |z||w|.
Demonstração
Seja z = a + bi um número complexo qualquer. Então:
2
z∫ = a – bi e |z|2 = (√∫a∫2∫ +
∫ ∫ ∫b∫2) = a2 + b2 (i)
z z∫ = (a + bi) ¥ (a – bi) =
= a ¥ a – b ¥ (–b) + (a ¥ (–b) + b ¥ a)i =
= a2 + b2 + 0i =
= a 2 + b2 (ii)
Comecemos por demonstrar que, dado um número complexo z, se tem que Re(z) ≤ |z|.
Seja z = a + bi um número complexo.
Tem-se que |z| = √∫a2∫ ∫ ∫+∫ b
∫ ∫2 ≥ √∫a∫2 = |a| ≥ a = Re(z), ou seja, Re(z) ≤ |z|.
Provemos, agora, a desigualdade triangular. Sejam z e w números complexos:
|z + w|2 = (z + w)(z∫ ∫ ∫+∫ w)
∫ = z z∫ + z w
∫ + w z∫ + w w
∫ = |z| + z w
2
∫ + ∫z∫ ∫w + |w| =
2
= |z|2 + 2Re(z w)
∫ + |w| ≤ |z| + 2|z w|
2 2 2 2 2
∫ + |w| = |z| + 2|z||w| + |w| = PROFESSOR
= (|z| + |w|)2
NC12_3.7
179
TEMA VII Números Complexos
15 Seja z um número
Concluímos, assim, que:
complexo. • o módulo do produto de dois números complexos é igual ao produto dos módulos
Mostra que:
de cada um deles;
|z – i|2 = |z|2 + 1 – 2Im(z)
• dois números complexos conjugados têm o mesmo módulo;
• o produto de um número complexo pelo seu conjugado é igual ao quadrado do seu
módulo;
• o módulo da soma de dois números complexos é inferior ou igual à soma dos módulos
de cada um dos números complexos.
Exercício resolvido
Sugestão de resolução
a) z∫ – w = ∫3∫ ∫–∫ 2
∫ ∫i – (4 + i) = 3 + 2i – 4 – i = –1 + i
Assim, |∫z – w| = √∫(∫–∫1∫)2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫12∫ = √∫2.
b) Re(w)
∫ + Im(z)i = 4 + (–2)i = 4 – 2i
Assim, |Re(w)
∫ + Im(z)i| = √∫4∫ ∫ ∫+∫ (∫ ∫–∫2∫) = √∫2∫0 = 2√∫5.
2 2
Definição
Dado um número complexo z, não nulo, existe um e um só número z’ tal que zz’ = 1.
Representamos esse número por 1 e designámo-lo por inverso de z.
z
h 1
zz’ = z ¥ z∫ hi = 1 2 (zz) = 1 2 |z|2 = 1
|z| ∫
i 2
j |z| j |z|
Provámos, assim, que o inverso de z existe. Vejamos que é único. Para tal, consideremos
z” tal que zz” = 1. Segue-se que:
z” = z” ¥ 1 = z” ¥ (zz’) = (z”z)z’ = 1 ¥ z’ = z’
PROFESSOR
Logo, o inverso de z é único e:
NC12_3.8 1 = 1 z
z |z|2 ∫
180
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Definição
Propriedade
Dados dois números complexos w e z, z ≠ 0, tem-se que w = w ¥ 1 .
z z
Demonstração
z ¥ hiw ¥ 1 hi = z ¥ w ¥ 1 = w ¥ z ¥ 1 =w¥1=w
j zj z z
Como z ¥ hiw ¥ 1 hi = w, então w ¥ 1 é o quociente de w por z. Como o quociente de w
j zj z
por z se representa por w , então w =w¥ 1 .
z z z
Repara que, da propriedade acima e da igualdade 1 = 1 2 ¥ z,
∫ vem que:
z |z|
w = w ¥ 1 = w 1 ¥ z = w 1 z = w z∫
z z |z|2 ∫ z ∫z
∫
z ∫z
Assim, para determinar o quociente de um número complexo w por um número com-
plexo z não nulo, basta determinar o quociente de wz∫ por zz.
∫ 16 Calcula e apresenta na
forma algébrica.
Vejamos alguns exemplos desta regra prática. 3i
a)
2 – 4i
Exemplos 1–i
b)
2 + 3i = (2 + 3i)(5 – 6i) = 1 – 3i = (1 – 3i)(1 – 2i) = 1+i
1. 2.
5 + 6i (5 + 6i)(5 – 6i) 1 + 2i (1 + 2i)(1 – 2i) √∫3 + i
c)
18i2 6i2 2i
= 10 – 12i + 15i2– = = 1 – 2i – 3i 2+ =
25 – 36i 1 – 4i d)
1
5–i
= 10 + 18 + 3i = = 1 – 6 – 5i =
25 + 36 1+4
= 28 + 3i = 28 + 3 i = – 5 – 5i = –1 – i
61 61 61 5
3.
1 + 2i = (1 + 2i)(–3i) = – 3i – 6i2 =
3i (3i)(–3i) – 9i2 PROFESSOR
= 6 – 3i =
9 NC12_3.9
= 6 – 3 i= 2 – 1 i
9 9 3 3 Soluções
16.
Outro processo: no caso particular de no quociente de w por z, z ser um imaginário 3 3
a) – + i b) –i
puro, basta multiplicar w e z por i: 5 10
1 √∫3 5 1
1 + 2i = (1 + 2i)i = i + 2i2 = –2 + i = 2 – 1 i c)
2
–
2
i d) +
26 26
i
3i 3i ¥ i 3i2 –3 3 3
181
TEMA VII Números Complexos
Propriedade
Dados dois números complexos w e z, com z ≠ 0, tem-se que ii w ii = |w| .
iz i |z|
Demonstração
iw i
i i = iiw ¥ 1 ii = |w| ¥ ii 1 ii = |w| ¥ ii 1 2 ¥ z∫ ii = |w| ¥ ii 1 2ii ¥ |z∫ | =
iz i i zi izi i |z| i i |z| i
Propriedade
Dados dois números complexos w e z, com z ≠ 0, tem-se que ∫ hi w hi = ∫w .
jz j z∫
Demonstração
z∫ ¥ ∫ hi 1 hi = z∫ ¥ 1 = 1
∫ =1
jzj z
Esquematizando / Resumindo
182
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
Demonstração
Seja n ∈N0. Então, n = 4q + r, com q ∈N0 e r ∈{0, 1, 2, 3}. Assim, vem que:
in = i4q + r = i4q ¥ ir =
= (i4)q ¥ ir =
= 1q ¥ ir =
= ir 19 Em C, conjunto dos
números complexos,
Exemplos considera z1 = 2 – 2√∫3i e
z2 = i50 ¥ z1.
1. i18 = i 4 ¥ 4 + 2 = i2 = 1 2. i407 = i 4 ¥ 101 + 3 = i3 = –i 3. i2017 = i 4 ¥ 504 + 1 = i1 = i Sejam A e B os afixos de z1
e de z2, respetivamente.
18 4 407 4 2017 4
Determina o comprimento
2 4 3 101 1 504 de [AB].
• (a + bi)–n = 1 , a + bi ≠ 0
(a + bi)n
Exemplos PROFESSOR
183
TEMA VII Números Complexos
h √∫2 h4 h h4 h h3 h h h h2 h h2
20 Escreve na forma
2. i – √∫2 ii = 4C0 i √∫2 i + 4C1 i √∫2 i i– √∫2 ii + 4C2 i √∫2 i i– √∫2 ii +
j 2 2 j j 2 j j 2 j j 2 j j 2 j j 2 j
algébrica.
h h h h3 h h4
a) (2 – 6i)2 + 4C3 i √∫2 i i– √∫2 ii + 4C4 i– √∫2 ii =
j 2 j j 2 j j 2 j
b) (1 + i)5
h h h h
= 24 + 4 ¥ 2√∫2 ¥ i– √∫2 ii + 6 ¥ 22 ¥ 22 i2 + 4 ¥ √∫2 ¥ i– 2√∫2 i3i + 24 i4 =
2 2
c) (1 + i)–5
2 23 j 2 j 2 2 2 j 2 3 j 2
d) (3 – i)–4
h h h h
= 1 + 2√∫2 ¥ i– √∫2 ii – 6 ¥ 1 ¥ 1 + 4 ¥ √∫2 ¥ i √∫2 ii + 1 =
4 2 j 2 j 2 2 2 j 22 j 4
=– 2 – 2 i=– 1 – 1 i
8 8 4 4
22 Resolve, em C, as
seguintes equações, sem
recurso à calculadora. Exercícios resolvidos
a) –i + i2z = i4z + 1
b) (3 – i) + (1 + i)z = 5i
1. Determina a parte real e a parte imaginária dos seguintes números complexos.
2–i a) –i(3 + 2i)2
c) z – iz =
3i
b) (1 + 3i)–1
c)
3 + 5i
PROFESSOR 1 + 7i
Soluções d) i191
20.
a) –32 – 24i b) –4 – 4i
(
e) 1 – √∫2i )3
1 1 7 6 Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
c) – + i d) + i
8 8 2500 625
21.
1 1 Sugestão de resolução
a) – i b) 2 + 10i
4 4
c) –1 + 2i d) –
3
+
22
i
a) –i(3 + 2i)2 = –i(9 + 12i + 4i2) =
5 5
16 11 = –i(9 + 12i – 4) =
e) + i
13 13 = –i(5 + 12i) =
22.
a 1 1 a a3 9 a
= –5i – 12i2 =
a) b– – i b) b + i
c 2 2 bc c2 2 bc = 12 – 5i
a1 1 a
c) C.S. = b – ib Assim, Re(–i(3 + 2i)2) = 12 e Im(–i(3 + 2i)2) = –5.
c 6 2 c
184
UNIDADE 2 O corpo dos números complexos
c)
3 + 5i = (3 + 5i)(1 – 7i) = 3 – 21i + 5i – 35i2 =
1 + 7i (1 + 7i)(1 – 7i) 12 + 72
= 3 – 21i + 5i + 35 = 38 – 16i =
50 50
24 Seja C o conjunto dos
= 38 – 16 i = 19 – 8 i números complexos.
50 50 25 25
Considera o número
complexo z = a + bi, a,
Assim, Re hi 3 + 5i hi = 19 e Im hi 3 + 5i hi = – 8 . b ∈R. Prova que se
j 1 + 7i j 25 j 1 + 7i j 25
z
= c + di, c, d ∈R,
z∫
d) i191 = i4 ¥ 47 + 3 = i3 = –i então c2 + d2 = 1.
191 4
3 47
Assim, Re(i191) = 0 e Im(i191) = –1.
25 Seja z um número
(
e) 1 – √∫2i )3 = (1 – √∫2i)2 (1 – √∫2i) = complexo diferente de
= (1 – 2√∫2i + 2i2)(1 – √∫2i) = zero. Prova que:
|z|2 + 1
= (1 – 2√∫2i – 2)(1 – √∫2i) = a) z∫ + z–1 = z∫ ¥
|z|2
= (–1 – 2√∫2i)(1 – √∫2i) = b) ÍÍ
2z 3i|z|Í
– Í = √∫1∫3
Í|z| z∫ Í
= –1+√∫2i – 2√∫2i + 4i2 =
= –1 – √∫2i – 4 =
= –5 – √∫2i APRENDE FAZENDO
Págs. 234, 236, 237 e 238
3
Assim, Re((1 – √∫2i) ) = –5 e Im((1 – √∫2i)3) = –√∫2. Exercícios 1, 2, 4, 6, 7,
14, 17 e 27
CADERNO DE EXERCÍCIOS
2. Sejam z e w dois números complexos, não nulos, tais que |z| = 2|w|. Prova que E TESTES
Pág. 66
1 – 1 = 1 (z – 4w).
∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫ Exercícios 1, 2, 3, 5, 6, 7 e
z w |z|2 8
185
TEMA VII Números Complexos
UNIDADE 3
Forma trigonométrica de um número
complexo
Resolução Nota
Todos os exercícios de “Forma
trigonométrica de um número
complexo”
Dois argumentos de um mesmo número complexo diferem por 2kp, k ∈Z.
Se α é um argumento de z, então α + 2kp, k ∈Z também é um argumento de z, pois
NC12_4.1
cos (α + 2kp) + i sen (α + 2kp) = cos α + i sen α, k ∈Z.
Soluções
26. z3, z4, z5 e z6 Se α e β são dois argumentos de um número complexo z, então:
p 9p
27.
4
e
4
são argumentos de z3. cos α + i sen α = cos β + i sen β y y
α π–α α
p 3p Pela igualdade de dois números comple-
e– são argumentos de z4.
2 2
7p 5p
xos, vem que: O x O x
e– são argumentos de z5.
6 6 –α
cos α = cos β ∧ sen α = sen β
p 11p
e são argumentos de z6.
5 5 Ou seja, α = β + 2kp, k ∈Z.
186
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
z1 h 2p h
z1z2 = (cos α + i sen α)(cos β + i sen β) = b)
z2
= cos i i +
j 35 j
= (cos α cos β + i cos α sen β + i sen α cos β + i2 sen α sen β) = h 2p h
+ i sen i i
j 35 j
= (cos α cos β + i cos α sen β + i sen α cos β – sen α sen β) =
= (cos α cos β – sen α sen β) + i (cos α sen β + sen α cos β) =
29 Considera os números
cos(α + β) sen(α + β) complexos unitários do
exercício anterior.
= cos (α + β) + i sen (α + β) z
Escreve z1, z2, z1z2 e 1 na
z2
forma e , θ ∈R.
iθ
3p
= (cos α cos β – i cos α sen β + i sen α cos β + sen α sen β) = c) e
i
2
Observa que, utilizando esta forma e a regra da multiplicação de potências com a mesma
iθ
PROFESSOR
base, obterias eiθ eiβ = eiθ + iβ = ei(θ + β) e eiβ = eiθ – iβ = ei(θ – β), ou seja, resultados equivalentes
e
NC12_4.2
aos provados acima, já que:
• eiθ eiβ = (cos α + i sen α)(cos β + i sen β) Soluções
p p 12p
i i i
• ei(θ + β) = cos(α + β) + i sen (α + β) 29. z1 = e 5 ; z2 = e 7 ; z1z2 = e 35 ;
2p
z1 i
= e 35
• eiθ = cos α + i sen α = (cos α + i sen α)(cos β – i sen β) z2
eiβ cos β + i sen β 1 30.
a) 1 b)
√∫2 + √∫2 i c) –i d) 0
• ei(θ – β) = cos(α – β) + i sen(α – β) 2 2
187
TEMA VII Números Complexos
√∫ ∫
i a i h a h2 h b h2
i + b ii = i i + i i =
i |z| |z| i j |z| j j |z| j
√∫a |z|+ b
2 2
= 2
=
= √∫a∫ ∫ +
2 ∫ ∫ ∫b2
∫ =
|z|
= |z| =
|z|
=1
Definição
PROFESSOR Dados um número complexo z ≠ 0, r ∈R+, w um número complexo unitário tal que
z = rw e θ um argumento de w, θ designa-se igualmente por um argumento de z.
Simulador
GeoGebra: Forma trigonométrica de
números complexos No plano complexo, seja P o afixo de z e seja W o afixo de w. Então:
NC12_4.3 e. i.
P
b
Soluções
|z|
31.
b W
a) 5 ¥ (–1)
|z|
b) 3 ¥ (–i)
θ
h √∫2
+ √∫2 ii
h
c) 2√∫2 i a 1 a e. r.
j 2 2 j |z|
h 3√∫3∫4
– 5√∫3∫4
h
d) √∫3∫4 i ii
j 34 34 j
188
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Exemplos
e. i.
O 5 e. r.
p
2. O número complexo –2i tem módulo 2 e argumento – , por exemplo.
p 2
– i
Logo, –2i = 2e 2 .
p
– i h h ph h phh
i + i sen i– i i = 2(0 + i ¥ (–1)) = –2i.
Inversamente, 2e 2 = 2 icos i–
j j 2j j 2jj
e. i.
O
π e. r.
–
–2 2
p
3. O número complexo 1 + i tem módulo √∫12∫ ∫ ∫+∫ 1
∫ 2∫ = √∫2 e argumento , por exemplo.
p 4
i
Logo, 1 + i = √∫2 e 4 . PROFESSOR
p
hph hphh h √∫2 h
+ √∫2
i h
Inversamente, √∫2 e 4 = √∫2 icos i i + i sen i ii = √∫2 i ii = 1 + i.
j j4j j4jj j 2 2 j NC12_4.4
e. i. Soluções
32.
p ph
i i hi – i
1 π a) 2e 2 b) 3e j 2 j
i0
4 c) 2018e d) 2019eip
O 1 e. r. p
i
e) 2√∫2 e 4
189
TEMA VII Números Complexos
Se dois números complexos são iguais, então têm o mesmo afixo. Consequentemente,
têm o mesmo módulo e os seus argumentos podem diferir de um múltiplo inteiro de 2p.
e. i.
r
O r e. r.
34 Considera os números
h ph
i iθ + i
j 3j
complexos z = re e
w = 1 + i.
Determina os valores de r • se os argumentos diferem de um múltiplo inteiro de 2p, então os seus afixos per-
e θ de modo que z = w. tencem a uma mesma semirreta com origem na origem do referencial.
e. i.
O e. r.
PROFESSOR
190
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Por outro lado, como dois argumentos de um mesmo número complexo z diferem por
2kp, k ∈Z e a amplitude do intervalo ]–p, p] é 2p, existe apenas um e um só argumento
de z pertencente a ]–p, p].
Exemplos
1. Arg(–2) = p
p
2. Arg(–i) = –
2
3p
3. Arg(–1 – i) = –
4
Propriedade
Dado um número complexo não nulo z = a + bi, a, b ∈R, θ é um argumento do nú-
a b
mero z se e só se cos θ = e sen θ = .
√∫a∫ ∫ ∫+∫ b
2 ∫ ∫ 2 √∫a∫ ∫ +
2 ∫ ∫ ∫b2∫
b
Nesse caso, se a ≠ 0, tg θ = .
a
Demonstração
|z|
b = |z| sen θ
θ
O a = |z| cos θ a e. r.
a a b b b
Então, cos θ = = , sen θ = = e tg θ = , se a ≠ 0.
|z| √∫a2∫ ∫ +
∫ ∫ ∫b∫2 |z| √∫a∫2∫ +
∫ ∫ ∫b2∫ a
a b
Reciprocamente, se cos θ = e sen θ = , então:
√∫a2∫ ∫ ∫+∫ ∫ 2∫
b √∫a2∫ ∫ ∫ ∫ ∫b2∫
+
NC12_4.8
A propriedade acima é muito útil na passagem de um número complexo escrito na
forma algébrica para a forma trigonométrica, como veremos de seguida.
191
TEMA VII Números Complexos
d) –√∫1∫2 + 2i
e) 2 – 2i Sugestão de resolução
f) 3 + i + 3i2 Para representar um número complexo na forma trigonométrica, é necessário
g) (1 – i)2 determinar o seu módulo e um dos seus argumentos.
• Módulo de z
r = √∫12∫ ∫ ∫+∫ (∫ ∫–∫1∫)2 = √∫2
• Um argumento de z
Para a determinação do argumento, podes usar um dos dois processos se-
guintes:
1.o processo y
π
y
4
2.o processo
Como o afixo de z se encontra no 4.o quadrante, concluímos que θ ∈4.o qua-
drante.
tg θ = –1 ∧ θ ∈ 4.o Q ⇔ tg θ = –1 ∧ θ ∈ 4.o Q
e. i.
1
Daqui se conclui que θ = – p , por exemplo.
1
O θ e. r.
4
–i p –1
Assim, z = √∫2e 4 .
Sugestão de resolução
PROFESSOR
Atendendo à representação geométrica de z, facilmente concluis que:
Soluções
35. • o módulo é 20; e. i.
p 2p
i i
a) 4e 3 b) 2√∫2e 3 • um argumento é p. π
7p 5p
i i
Assim, z = 20
c) 2√∫3e 6 d) 4e 6
eip. –20 O e. r.
ph p
i hi – i i
e) 2√∫2e j 4j f) e 2
3p
i
g) 2e 2
192
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Sugestão de resolução
• um argumento é p .
7
2 π
2
ip
O
Assim, z = 7e 2 . e. r.
Sugestão de resolução
• Módulo de z
r = √∫(–∫1∫)2∫ ∫ +
∫ ∫ (∫ ∫–∫√3∫∫ ∫)2 = √∫4 = 2
• Argumento de z
Como o afixo de z se encontra no 3.o quadrante, con- e. i.
cluímos que θ ∈3.o quadrante. 2π
–
–1 O 3
tg θ = –√∫3 ∧ θ ∈3.o Q ⇔ tg θ = √∫3 ∧ θ ∈3.o Q e. r.
–1
Daqui se conclui que θ = – 2p , por exemplo. –√3
3
–i 2p
Assim, z = 2e 3 .
ERRO TÍPICO
193
TEMA VII Números Complexos
i
p i 3p
b) √∫2e 4 1. Escreve na forma algébrica o número complexo z = √∫2e 4 .
p
–i
c) 4e 6
Sugestão de resolução
p
d)
i
3e 2 Atendendo a que eiθ = cos θ + i sen θ, então:
i 3p h h
= √∫2 ÈÍcos i 3p i + i sen i 3p i ÈÍ = √∫2 i– √∫2 + √∫2 ii = – 2 + 2 i = –1 + i
e) 8ei2018p h h h h
z = √∫2e 4
Î j 4 j j 4 jÎ j 2 2 j 2 2
f) 8ei2019p
i
3p ip
g) 9e 2
2. Escreve na forma algébrica o número complexo z = 2e 7 .
7p
i
h) e 4
Sugestão de resolução
ip
= 2ÈÍcos i p i + i sen i p i ÈÍ = 2cos i p i + 2sen i p i i
h h h h h h h h
z = 2e 7
Î j 7 j j 7 Î
j j 7 j j 7j
Dado que não conhecemos os valores exatos das razões trigonométricas de p ,
7
a forma algébrica deverá ser apresentada assim.
i 3p
3. Escreve na forma algébrica o número complexo z = √∫5e 2 .
Sugestão de resolução
i 3p
= √∫5ÈÍcos i 3p i + i sen i 3p i ÈÍ = √∫5 (0 – i) = – √∫5i
h h h h
z = √∫5e 2
Î j 2 j j 2 jÎ
Esquematizando / Resumindo
APRENDE FAZENDO
Forma algébrica Forma trigonométrica
Págs. 234, 235 e 237 Para passares um número complexo da forma algébrica z = a + bi, a, b ∈R para a
Exercícios 3, 11, 18 e 19 forma trigonométrica, z = |z|eiθ, deves proceder da seguinte forma:
determinar o módulo de z: |z| = √∫a2∫ ∫ ∫+∫ ∫b2∫
CADERNO DE EXERCÍCIOS Se o afixo de z
E TESTES não está sobre determinar um argumento de z:
Pág. 67 nenhum eixo: utilizando duas razões trigonométricas ou, o que
Exercícios 9 e 10 Representar
é mais simples, utilizando apenas uma razão
o afixo de z
trigonométrica e a informação do quadrante a
no plano
que pertence o afixo do número complexo.
complexo.
PROFESSOR
Se o afixo de z a determinação do módulo e de um dos
está sobre um argumentos é imediata por observação da
Soluções
dos eixos: representação geométrica de z.
36.
1 √∫3 Forma trigonométrica Forma algébrica
a) + i b) 1 + i
2 2
Para passares um número da forma trigonométrica z = |z|eiθ para a forma algébrica
c) 2√∫3 – 2i d) 3i
e) 8 f) –8
z = a + bi, a, b ∈R, deves:
√∫2 – √∫2 i • substituir a notação eiθ por cos θ + i sen θ;
g) –9i h)
2 2 • efetuar os cálculos e apresentar na forma pretendida.
194
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Assim:
O conjugado de um número complexo, não nulo, representado na forma trigonométrica
PROFESSOR
tem módulo igual ao de z e argumento simétrico ao argumento de z.
Soluções
37. Sejam A o afixo de z, B o
Simétrico de um número complexo na forma trigonométrica afixo de z∫ e C o afixo de –z:
ph 5p
i hi – i i
a) z∫ = e j 4j; –z = e 4
e. i.
3 A
Exemplo π
ip 2
Seja z = 3e 7 . O –π e. r.
2
i hi – p hi i hi p + p hi i hi 8p hi
Então, ∫z = 3e j 7 j e –z = 3e j 7 j = 3e j 7 j . –3 B = C
d) ∫z = 4ei0; –z = 4eip
e. i. e. i. e. i. e. i.
3 8π
7 π
π
7 C A= B
O e. r. O – π e. r. O e. r. O
7 –4 4 e. r.
3 3
195
TEMA VII Números Complexos
i hi p + p hi i 5p
j 4j 4
–z = 2e = 2e
i 2p i hi p + 2p hi i 5p
j 3j
b) z = –5e 3 = 5e = 5e 3
h 5p h
–z = 5ei ij – 3j
i
i hi p + 5p hi i 8p i 2p
j 3j 3 3
–z = 5e = 5e = 5e
ERRO TÍPICO
–z = √∫2ei(p – a)
ERRO TÍPICO
PROFESSOR
Um erro habitual na resolução do exercício anterior é o de considerar que o
Soluções
38.
número complexo √∫2 (cos a – i sen a) está escrito na forma trigonométrica.
a) ei(–q) b) ei(p + q) Repara que cos a – i sen a não corresponde a eia.
p
i hi – + qhi
j 2 j
c) e d) eiq
196
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Assim:
Para multiplicar dois números complexos, não nulos, na forma trigonométrica, multi-
plicam-se os respetivos módulos e adicionam-se os argumentos. 40 Prova, utilizando a
representação
trigonométrica de um
Exemplos
número complexo z, que
ip ip i hi p + p hi i 9p z ¥ z∫ = |z|2.
1. 2e 5 ¥ 3e 4 =2¥ 3e j 5 4 j = 6e 20
ip ip ip i 5p
2. √∫2e 8 ¥ 4i = √∫2e 8 ¥ 4e 2 = 4√∫2e 8
197
TEMA VII Números Complexos
41 Considera o número
Repara que para multiplicar um número complexo z, não nulo, por um número da forma
complexo z = 1 + i. eiθ mantém-se o módulo de z e adiciona-se θ ao argumento de z.
a) Determina e representa Geometricamente, tal corresponde a aplicar ao afixo de z uma rotação de centro O e
no plano complexo os
ângulo generalizado de medida θ.
afixos de z, iz, i2z e i3z.
b) Determina a área do
e. i.
polígono que tem como
vértices os afixos de z,
θ M é o afixo de z.
iz, i2z e i3z.
M’ M’ é o afixo de eiθz.
|z| M
|z|
α
Recorda
O e. r.
Dado um ponto O e um
número racional positivo r,
chama-se homotetia de
centro O e razão r à
correspondência que a um Caso particular
ponto M associa o ponto M’
. Multiplicar um número complexo z, não nulo, por i corresponde a aplicar ao afixo de z
da semirreta OM tal que
ip
O–M’ = rO–M. uma rotação de centro O e amplitude p , já que i = e 2 .
2
Exemplo
O triângulo [A’B’C’] é o e. i.
transformado do triângulo π
[ABC] por uma homotetia 2
de centro O e razão 2:
M’ M é o afixo de z.
M π
A’ i
C’ |z| |z| M’ é o afixo de e 2 z.
α
A
C O e. r.
B’
B
O
PROFESSOR
Interpretaçao geométrica da multiplicação de um número complexo
por outro na forma |z0|e i θ
Simulador
GeoGebra: Rotações, translações e
homotetias
Dado um número complexo z0, não nulo, de argumento θ e um número complexo z
NC12_4.7 de afixo M, tem-se que o afixo do número complexo z0z é a imagem de M pela rotação
de centro O e amplitude θ, composta com a homotetia de centro O e razão |z0|.
Soluções
41.
a) 1 + i; –1 + i; –1 – i; 1 – i
Demonstração
e. i.
Sejam z = |z|eiα e z0 = |z0|eiθ.
P1 1 P Então:
198
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Repara que para multiplicar um número complexo z, não nulo, por um número da forma 42 Na figura estão
|z0|eiθ multiplicam-se os módulos de z e de z0 e adiciona-se θ ao argumento de z. representados no plano
complexo os afixos de P,
Geometricamente, tal corresponde a aplicar ao afixo de z uma rotação de centro O e Z1, Z2, Z3 e Z4 de cinco
ângulo generalizado de medida θ, composta com a homotetia de centro O e razão |z0|. números complexos,
respetivamente, z, z1, z2, z3
e. i. e z4.
M’
e. i.
θ
M é o afixo de z. Z2 Z1
M M’ é o afixo de |z0|eiθz. P
|z0| ¥ |z| |z| O e. r.
α
O e. r. Z3
Z4
Qual é o número
complexo que pode ser
igual a –iz?
Exercício resolvido (A) z1 (B) z2 (C) z3 (D) z4
M’
Soluções
42. Opção (D)
43. Consultar na página 253.
199
TEMA VII Números Complexos
45 Representa na forma
Demonstração
trigonométrica o inverso
iθ1
de cada um dos números Comecemos por mostrar que eiθ = ei(θ1 – θ2). Para tal, basta mostrar que 1iθ = ei(–θ2).
complexos e representa-o e 2 e 2
no plano complexo. Ora:
p h ph
i 1 i ij– 5 ij eiθ2 ¥ ei(–θ2) = (cos(q2) + i sen(q2))(cos(–q2) + i sen(–q2)) =
a) z = 2e 4 b) z = e
3 = (cos(q2) + i sen(q2))(cos(q2) – i sen(q2)) =
1
c) z = 10i d) z = = (cos2(q2) – i cos(q2) sen(q2) + i sen(q2) cos(q2) – i2 sen2(q2)) =
4
= cos2(q2) + sen2(q2) =
=1
PROFESSOR iθ1
Logo, 1iθ = ei(–θ2). Assim, eiθ = eiθ1 ¥ 1iθ = eiθ1 ¥ e–iθ2 = ei(θ1 – θ2), tendo em conta o que
e 2 e 2 e 2
Soluções
foi já provado para o produto de complexos na forma trigonométrica. Desta forma:
44.
p
a) 2e
i
7p
10 b) 2e
i
2 z1 = |z1|eiθ1 = |z1| ¥ eiθ1 = |z1| ei(θ1 – θ2)
3 i 10
p
i hi – h
i
2p z2 |z2|eiθ2 |z2| eiθ2 |z2|
c) e d) 6e j 5 j
2
Assim:
45. Sejam A o afixo de z e B o
afixo do inverso: Para dividir dois números complexos, não nulos, na forma trigonométrica dividem-se
1 i hij – 4 hij
p
A
os respetivos módulos e subtraem-se os argumentos.
a) e e. i.
2 2
π Exemplos
4
O –π e. r. ip ip ip
1 4
2e 5 i hi p – p hi i hi – p hi hp
√∫2e 8 √∫2e 8 √∫2 i ij 8 – 2 ij √∫2 i ij –
ph h 3p h
i
2 B 1. =2 e j 5 4j =2 e j 20j 2. = = e = e 8j
ip 3 3 4i ip 4 4
p 4 2
i
5 e. i. 3e 4e
b) 3e 3 B
π
5
O –π e. r.
Interpretaçao geométrica da divisão de um número complexo por outro na forma |z0|e i θ
5
1
3 A
p
Dado um número complexo z0, não nulo, de argumento θ e um número complexo z
1 i hij – 2 hij e. i.
c)
10
e
de afixo M, tem-se que o afixo do número complexo z é a imagem de M pela rotação
10 A z0
de centro O e amplitude –θ, composta com a homotetia de centro O e razão 1 .
|z0|
π
O 2
1 –π e. r. |z0| > 1 0 < |z0| < 1
10 2 e. i. e. i.
B M M
d) 4ei0
e. i.
|z| O e. r. |z| O e. r.
–θ –θ
1 |z0| M’ |z0|
4 4 M é o afixo de z. M é o afixo de z.
O A B e. r. z M’ z
M’ é o afixo de . M’ é o afixo de .
z0 z0
200
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Hipótese de indução:
P(n): (cos θ + i sen θ)n = cos(nθ) + i sen(nθ)
Tese de indução:
P(n + 1): (cos θ + i sen θ)n + 1 = cos((n + 1)θ) + i sen((n + 1)θ)
=
(cos(nθ) + i sen(nθ)) ¥ (cos θ + i sen θ) =
Hipótese de indução
= ei(nθ) ¥ eiθ =
= ei(nθ + θ) =
= ei((n + 1)θ) =
= cos((n + 1)θ) + i sen((n + 1)θ)
Por i) e ii) provamos que ∀ n ∈N, (cos θ + i sen θ)n = cos(nθ) + i sen(nθ) é uma proposição
verdadeira.
PROFESSOR
Em geral:
NC12_4.9
201
TEMA VII Números Complexos
ip h p – ph h p h
z
ii) 1 =
2e 7 ii
= 2 e j7
i
14 j
ii i
= 2 e j 14 j
z2 i p 5 5
5e 14
p
i p i hi + phi i 15p
j 14 j
iii) –z2 = –5e 14 = 5e = 5e 14
h p h
i i– i
iv) –
z2 = 5e j 14j
h p h h p h 13p
i i– i i i– + pi i
–
v) –z2 = –5e j 14j = 5e j 14 j = 5e 14
h p h
vi) (z2)–1 =
1 = 1 ei ij – 14ij
z2 5
h 2
i ip i p hi h i 8p h 2 p hh 2
i 14 i h h 8p
h iz h 2 e2 ¥ 5e 14 5e ii – i
vii) i 2 i = i
i
i
i = i
i
i
i = 5 e j 14
i
i 7 ji
i =
j z1 j i ip i i ip i j
2 j
j 2e 7 j j 7
2e j
h i 6p h 2 i hi 2 ¥ 6p hi i 6p
h h2
= ii 5 e 14 ii = i 5 i e j 14 j = 25 e 7
j2 j j2 j 4
ip hp h hph hph
b) i) z1 = 2e 7 = 2 cos i i + 2i sen i i . Logo, Re(z1) = 2 cos i i .
j7 j j7j j7j
p
i h p h h p h h p h
ii) z2 = 5e 14 = 5 cos i i + 5i sen i i . Logo, Im(z2) = 5 sen i i.
PROFESSOR j 14 j j 14 j j 14 j
h p h
Soluções
iii) (z2)–1 =
1 ei ij – 14ij . Logo, |(z )–1| = 1 .
2
47. 19p h 3p h 5 5
i
a) 2√∫2e 20 b)
√∫2 ei ij – 4 j
i
2 i 6p
Logo, Arg ÈÍ i iz2 i ÈÍ = 6p .
h iz h 2 h h2
= 25 e
6p 3p h
i hi – i 7.
c) 2e
i
5 d) 4√∫2e j 20 j iv) i 2 i
2p h
j z1 j 4 Î j z1 j Î 7
i hi – i
e) e j 5 j f) 33eip
202
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
ip Escreve, na forma
48
2. Considera os números complexos z1 = 1 – i e z2 = e 5 . algébrica e na forma
z + i66 – 4(z2)10 e apresenta o resultado na forma algébrica. trigonométrica, os
a) Determina 1 números complexos:
3–i
– (3 + i)2
b) Determina (–z2) + (z1)2. a)
2–i
–2
(2 – i)3 – 8i43
b) 3i +
Sugestão de resolução 1–i
h i p h 10
z + i66 – 4(z2)10 1 – i + i2 – 4 ije 5i
j
a) 1 = = Cálculo auxiliar
3–i 3–i
66 4 i66 = i2 = –1
=1–i–1– 4ei2p = –i – 4 ¥ 1 = 2 16
3–i 3–i
= –4 – i = (–4 – i)(3 + i) =
3–i (3 – i)(3 + i)
– 3i – i2 = –12 + 1 – 7i = Cálculos auxiliares
= –12 – 4i
32 – i2 9+1 • |z1| = √∫12∫ ∫ ∫+∫ ∫(∫–∫1∫)2∫ = √∫2
–1
= –11 – 7i = – 11 – 7 i • tg θ =
1
∧ θ ∈4.o Q
10 10 10
p
ph θ=– (por exemplo)
i hi – i 4
–
b) (–z2) + (z1)2 = –e j 5j
+ (1 – i)2 = e. i.
p h ph h2 ph
i hi – + phi i hi – i i 4p i hi – i
+ ij√∫2e 4j i
j 5 j j j 2j 1
=e j = e 5 + 2e = O –π e. r.
4
i 4p √2
h h h h –1
= e 5 – 2i = cos i 4p i + i sen i 4p i – 2i =
j 5 j j 5 j
h ph
i i– i
h h h h 4p h h
cos i 4p i
j 4j
= + isen i i – 2i i Logo, z1 = 1 – i = √∫2e .
j 5 j j j 5 j j
h √∫3 – i h n
b) i i seja um número real positivo.
i i
j √∫3 + √∫3 i j
Sugestão de resolução
ph hn
h ip
i
∫ i p hi n hi i p i hi – i
3j i
a) z = j3e
6 ¥ 2e 3 j = j3e 6 ¥ 2e j j =
n ph hn ph
h i hi p – p hi h h i hi – i i hi –n i
= ij6e j6 3j i
j = ij6e j 6j i
j = 6n e j 6j
PROFESSOR
O afixo de um imaginário puro pertence ao eixo imaginário. Logo, para que Soluções
ph
i hi–n 48.
seja um imaginário puro, deve o argumento ser da forma p + kp,
i
z = 6n e j 6j
a) 4i; 4e
i
p
2
2
k ∈Z. 5 5 5√∫2 i 4
p
(continua) b) + i; e
2 2 2
203
TEMA VII Números Complexos
θ1 = – p (por exemplo) e. i.
6
ph
i hi – i √3
j 6j
Assim, z1 = 2e .
θ2
O √3 e. r.
Seja z2 = √∫3 + √∫3 i.
• |z2| = √∫(∫√∫∫3∫)2∫ ∫ +
∫ ∫ (∫ ∫√∫∫3)∫ 2 = √∫6
• tg θ2 = √∫3 ∧ θ2 ∈1.o Q ⇔ tg θ2 = 1 ∧ θ2 ∈1.o Q
√∫3
θ2 = p (por exemplo)
4
ip
Assim, z2 = √∫6e 4 . Logo:
h ph h2
i hi –
i hi – p – p hi h n
i
h √∫3 – i hn i j 6j i h
i i = i 2e i = i 2 e j 6 4j i =
i i i i i i
j √∫3 + √∫3 ij i ip i j √∫6 j
j √∫6e 4 j
h h 5p h h n
i i–
= ii √∫6 e j 12 j ii =
i
j 3 j
5p h
PROFESSOR h √∫6 h n i hi –n i
j 12 j
= i i e
j 3 j
Soluções
49.
h 5p h
2√∫3 ei ij – 6 ij
O afixo de um número real positivo pertence ao semieixo real positivo. Logo,
a) h h 5p
3 h √∫6 h n i ij–n 12 ij
b) i) r = √∫2; θ =
2p
+ kp, k ∈Z para que z = i i e seja um número real positivo deve o argumento
3 j 3 j
ii) r é um número real maior que ser da forma 2kp, k ∈Z.
7p
0; θ = + 2kp, k ∈Z
3
204
UNIDADE 3 Forma trigonométrica de um número complexo
Assim:
–n 5p = 2kp, k ∈Z ⇔ –n = 12 ¥ 2kp, k ∈Z ⇔ n = – 24 k, k ∈Z
12 5p 5
k = 0 ⇒ n = 0 ∉N k = –1 ⇒ n = 24 ∉N k = –2 ⇒ n = 48 ∉N
5 5
k = –3 ⇒ n = 72 ∉N k = –4 ⇒ n = 96 ∉N k = –5 ⇒ n = 24 ∈N
5 5
24 é assim o menor número natural que verifica a condição pretendida.
Sugestão de resolução
i 5p
a) z1 = –√∫2 – √∫2i = 2e 4
Cálculos auxiliares e. i.
i 5p
b) z1 ¥ z + i51 = 0 ⇔ 2e 4 ¥ z – i = 0
Cálculo auxiliar
ip
i e2 51 4 i51 = i3 = –i
⇔z= ⇔z= APRENDE FAZENDO
i 5p i 5p 3 12
2e 4 2e 4 Págs. 235, 236, 237, 239
p – 5p h 3p h e 241
i hi i i hi – i
⇔z= 1 e ⇔z= 1 e
j 2 4 j j 4j Exercícios 9, 15, 20, 21,
2 2 28, 36, 37, 38 e 39
3p h
a i hi – ia
C.S. = b 1 e j 4j
b
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
c2 c
Pág. 67
2p Exercícios 11, 12, 13 e 14
i 2p i hi + qhi
j 3 j
c) z2 ¥ z3 = 5e 3 ¥ 4eiθ = 20e
O afixo de um número real negativo pertence ao semieixo real negativo. PROFESSOR
Logo, o argumento do número terá de ser da forma p + 2kp, k ∈Z.
Assim: Apresentação
“Forma trigonométrica de um
2p + θ = p + 2kp, k ∈Z ⇔ θ = p – 2p + 2kp, k ∈Z ⇔ θ = p + 2kp, k ∈Z número complexo”
Teste interativo
3 3 3 “Forma trigonométrica de um
número complexo”
205
TEMA VII Números Complexos
UNIDADE 4
Raízes n -ésimas de números complexos
a=b a = –b a = –b
⇔ ∨ ⇔
1 1 1
51 Determina as raízes b2 = – b2 = b2 =
2 2 2
quadradas de 2i.
impossível em R
a = –b a = –b
a = –b a = –b
⇔ ∨ ⇔ 1 ∨ 1
√∫ √∫ 2
PROFESSOR 1 1 b= b=–
b= b=–
2 √∫2 √∫2
Resolução √∫2 √∫2
a=– a=
Determinemos, então, as raízes cúbicas de –8i, que são as soluções da equação z3 = –8.
z3 = –8i a) z4 = –1
p
i
b) z5 = 32e 6
⇔ |z| = 2 ∧ θ = p + 2kp , k ∈Z
2 3
i hi p + 2kp hi
j2 3 j,
As soluções que procuramos são do tipo zk = 2e k ∈Z.
ip
Para k = 0, vem z0 = 2e 2 .
i hi p + 2p hi i 7p
j2 3 j
Para k = 1, vem z1 = 2e = 2e 6.
i hi p + 4p hi i 11p
j2 3 j
Para k = 2, vem z2 = 2e = 2e 6 .
i hi p + 6p hi i hi p + 2phi ip
j2 3j j2 j
Para k = 3, vem z3 = 2e = 2e = 2e2 = z0 e as soluções vão-se repetindo…
207
TEMA VII Números Complexos
53 Os quatro vértices de um Representemos no plano complexo os afixos P0, P1 e P2 dos números complexos z0, z1
dos quadriláteros seguintes e z2, respetivamente:
são os afixos no plano
complexo das raízes de
ordem 4 de um certo e. i.
complexo w. Qual poderá
ser esse quadrilátero? 2π P0 2π
3 3
(A)
e. i.
2 e. r.
P1 P2
O e. r.
2π
3
O e. r.
• ao passarmos da raiz z0 para a raiz z1 adicionamos 2p , ao passarmos da raiz z1 para
3
a raiz z2 adicionamos novamente 2p e ao passarmos da raiz z2 para a raiz z3 voltamos
3
a adicionar 2p , completando uma volta e repetimos a raiz z0.
(C) 3
e. i.
De um modo geral, tem-se a seguinte propriedade:
O e. r. Esquematizando / Resumindo
208
UNIDADE 4 Raízes n -ésimas de números complexos
b) Determina w.
c) Determina a medida da área do polígono que tem como vértices os afixos das
raízes quartas de w.
d) Determina a soma das quatro raízes. PROFESSOR
i hi p + p hi
p
i 7p
5p 3p
i i i
c) z0 = e 12 ; z1 = e 12 ; z2 = e 4;
z2 = 3e j 5 2 j = 3e 10 13p 17p 7p
i i i
i hi 7p + p hi i 12p i 6p z3 = e 12 ; z4 = e 12 ; z5 = e 4
z3 = 3e j 10 2 j = 3e 10 = 3e 5 Consultar as representações
i hi 6p + p hi i 17p gráficas na página 254.
z4 = 3e j 5 2 j = 3e 10 55.
p 2p
a i i
b) Como, por exemplo, z1 é uma raiz quarta de w, então tem-se que: a) b6√∫2ei0, 6√∫2e 3 , 6√∫2e 3 , 6√∫2eip,
c
i a
4p 5p
h i p h4
i
6√∫2e 3 , 6√∫2e 3 b
i 4p c
i 5i
w = (z1)4 ⇔ w = j3e j ⇔w= 81e 5 3
(continua) b) A = 6√∫1∫0∫8
2
209
TEMA VII Números Complexos
O e. r.
i p
3. Considera os números complexos z1 = e 2 e z2 =
1+i .
C
i 3p –√∫2 z1
a) Verifica que z2 = e 4 .
Determina as coordenadas
dos vértices do triângulo. b) Os números complexos z1 e z2 são duas raízes consecutivas de ordem n de um
certo número complexo w. Determina os valores de n e de w.
Sugestão de resolução
ip
a) z1 = e 2 = i
p
i
z2 = 1 + i = √∫2e =
4
–√∫2 z1 –√∫2i
p
i h p – 3p h
= √∫2e 3p = √∫2 e j 4
4 ii i
2j =
i √∫2
√∫2e 2
5p h
i hi – i i 3p
j 4j 4
=e =e
b) Como z1 e z2 são duas raízes consecutivas de ordem n de um certo número
complexo w, então os seus argumentos diferem de 2p .
n
Ou seja:
3p – p = 2p ⇔ p = 2p ⇔ n = 8
PROFESSOR
4 2 n 4 n
Soluções
4p 5p p
e:
i i i
ip
56. 3e ; 3e 3e3; 3;
3e ; 3e i2p 3
w = (z1)8 ⇔ w = i8
h
57. A i–
3√∫3 , 3 h ; B hi 3√∫3 , 3 h ; ⇔w=1
i i
j 2 2j j 2 2j
C(0, –3)
210
UNIDADE 4 Raízes n -ésimas de números complexos
58 Os números complexos
4. Resolve, em C, as seguintes equações. h ph p
i i– i
ip
i
j 6j
– z1 = 2e e z2 = 2e 6
a) z3 + 27e 6 =0 b) z2 = –z c) (1 + i)z4 = 3i d) –
z 3 – 4z = 0
são raízes consecutivas
de ordem n de um
Sugestão de resolução
complexo z.
ip ip i hi p + phi i 7p Determina n e as restantes
a) z3 + 27e 6 = 0 ⇔ z3 = –27e 6 ⇔ z3 = 27e j 6 j
⇔ z3 = 27e 6
raízes de ordem n de z.
i 7p
São soluções desta equação as raízes cúbicas de 27e 6, isto é, os números
complexos zk, tais que:
h 7p h
i i 6 + 2kp i i hi 7p + 2kp hi
zk = 3√∫2∫7e j 3 3 j, k ∈{0, 1, 2} ⇔ zk = 3e j 18 3 j, k ∈{0, 1, 2}
i 7p
Para k = 0, vem z0 = 3e 18 .
i hi 7p + 2p hi i 19p
j 18 3 j
Para k = 1, vem z1 = 3e = 3e 18 .
i hi 7p + 4p hi i 31p
Para k = 2, vem z2 = 3e j 18 3 j = 3e 18 .
a i 7p i 19p i 31p a
C.S. = b 3e 18 , 3e 18 , 3e 18 b
c c
–
b) z2 = –z
Considerando z = |z|eiθ, vem:
(|z|eiθ)2 = –|z|ei(–θ) ⇔ |z|2 ei(2θ) = |z| ei(p – θ)
Atendendo à igualdade de números complexos escritos na forma trigono-
métrica, vem que:
|z| = 1
⇔z=0 ∨ p 2kp
θ= + , k ∈Z
3 3
Atribuindo a k os valores 0, 1 e 2, obtemos as restantes soluções:
ip
Para k = 0, vem z0 = e 3 .
i hi p + 2p hi
j3 3 j
Para k = 1, vem z1 = e = eip.
p +
PROFESSOR
i hi 4p h
i i 5p
j 3 j
Para k = 2, vem z2 = e 3 = e 3. Soluções
a ip i 5p a i hi –
ph
i i
p
i
p
58. n = 6; 2e j 6j;
C.S. = b0, e 3 , eip, e 3 b 2e 6 ; 2e 2 ;
c c (continua) i
5p
6;
i
7p
6;
i
3p
2
2e 2e 2e
211
TEMA VII Números Complexos
√∫ √∫2
ii +
k ∈{0, 1, 2, 3} ⇔ zk = √∫3 e j 16
4 i
zk = 4 3 ej 4 4 j, 2 j, k ∈{0, 1, 2, 3}
8√∫2
h p kp h
√∫
⇔ zk = 8 9 ei ij 16 + i
2 j, k ∈{0, 1, 2, 3}
2
i p
√∫
Para k = 0, vem z0 = 8 9
2
e 16 .
i hi p + p hi i 9p
Para k = 1, vem z =
√∫ 92 e =
1
√∫ 92 e .
8 j 16 2j 8 16
i hi p + 2p hi i 17p
√∫ 2 e √∫ 2 e .
Para k = 2, vem z = 9 = 8 9 j 16 2j 8 16
2
i hi p + 3p hi i 25p
Para k = 3, vem z =
√∫ 92 e 3=
√∫ 92 e .
8 j 16 2j 8 16
25p a
a i p i 9p i 17p
√∫ √∫ √∫ √∫
i
APRENDE FAZENDO
C.S. = b 9 e , 8 9 e , 9 e ,
16 8 9 e 16 8 16 8 16 b
c 2 2 2 2 c
Págs. 236, 238, 239 e 242
Exercícios 16, 22, 24, 29, z 3 – 4z = 0 ⇔ –z 3 = 4z
d) –
30, 32 e 42
Considerando z = |z|eiθ vem:
CADERNO DE EXERCÍCIOS (|z|ei(–θ))3 = 4|z|eiθ ⇔ |z|3 ei(–3θ) = 4|z|eiθ
E TESTES
Atendendo à igualdade de números complexos escritos na forma trigono-
Pág. 68
Exercícios 15, 16, 17, 18 e métrica, vem que:
i a
5p
3√∫4eip; 3√∫4e 3 b
|z| = 2 |z| = 0 ⇔ z = 0
c ⇔z=0 ∨ kp
a i hi – p hi i
p
i
7p a θ= , k ∈Z
b) bce j 6 j ; e ;e 2 6b
c 2
a 3√∫2 i p
√∫ √∫
9p
c) b5 e 20 ; 5
3√∫2 i 20
e ;
Atribuindo a k os valores 0, 1, 2 e 3, obtemos as restantes soluções:
c 2 2 ip
Para k = 0, vem z0 = 2ei0. Para k = 1, vem z1 = 2e 2 .
√∫ 3√∫22 e ; √∫ 3√∫22 e
17p 5p
i 3p
i i
5 20 5 4;
Para k = 2, vem z2 = 2eip. Para k = 3, vem z3 = 2e 2.
a ip i 3p a
√∫ 2 bc
5 3√∫2 i
33p
a
e 20
C.S. = b0, 2ei0, 2e 2 , 2eip, 2e 2
b
c c
d) {0, √∫3, √∫3i, –√∫3, – √∫3i}
212
UNIDADE 4 Raízes n -ésimas de números complexos
Demonstração
Seja ax2 + bx + c = 0, com a, b, c ∈R, (a ≠ 0), e b2 – 4ac < 0.
Sabemos que esta equação não é possível em R.
Seja z = y + zi, y ∈R, z ∈R\{0} uma solução da equação.
Então:
a(y + zi)2 + b(y + zi) + c = 0 ⇔ a(y2 + 2yzi – z2) + by + bzi + c = 0
⇔ ay2 + 2ayzi – az2 + by + bzi + c = 0
⇔ (ay2 – az2 + by + c) + (2ayz + bz)i = 0
ay2 – az2 + by + c = 0
⇔
2ayz + bz = 0
–––––––––––––
⇔
(2ay + b)z = 0
–––––––––––––
⇔
2ay + b = 0
}
z≠0
–––––––––––––
⇔ b
y=–
2a
h h2 h h
a i– b i – az2 + b i– b i + c = 0
⇔ j 2a j j 2a j
––––––––––––– PROFESSOR
b2 – az2 – b2 + c = 0
⇔ 4a 2a NC12_5.2
–––––––––––––
Soluções
b2 – b2 + c = az2
60.
⇔ 4a 2a a 3 a
+ √∫2∫3 i, –
3 √∫2∫3
––––––––––––– a) b– – ib
c 4 4 4 4 c
b2 b2 b) {0, 4i, – 4i}
– + c = z2
⇔ 4a2 2a2 a a 1 √∫2 1 √∫2 a
c) b0, – + i, – – ib
c 3 3 3 3 c
–––––––––––––
213
TEMA VII Números Complexos
61 Resolve, em C, as b2 – 2b2 + 4ac = z2
seguintes equações, sem ⇔ 4a2 4a2 4a2
recurso à calculadora. –––––––––––––
a) z2 + 8 = 0
4ac – b2 = z2
b) z2 – 2z = –4 ⇔ 4a2
c) 4z3 + 13z = –17, –––––––––––––
sabendo que –1 é uma
√∫4ac4a– b √∫
das soluções. 2 2
z= z = – 4ac –2 b
⇔ 2 ∨ 4a
––––––––––––– –––––––––––––
z = √∫4∫a∫c∫ ∫–∫ b
∫ 2∫ z = – √∫4∫a∫c∫ –∫ ∫ ∫b∫
2
2a 2a
⇔ ∨
b b
y=– y=–
2a 2a
z = √∫4∫a∫c∫ ∫–∫ b
∫ ∫2 z = – √∫4∫a∫c∫ –∫ ∫ ∫b∫
2
2a 2a
⇔ ∨
b b
y=– y=–
2a 2a
x1 = –b + i√∫4∫a∫c∫ ∫–∫ b
∫ 2∫ x2 = –b – i√∫4∫a∫c∫ –∫ ∫ ∫b∫
2
e
2a 2a
Exercícios resolvidos
z3 – 4z2 + 5z = 0
Sugestão de resolução
z3 – 4z2 + 5z = 0 ⇔ z(z2 – 4z + 5) = 0
⇔ z = 0 ∨ z2 – 4z + 5 = 0
⇔ z = 0 ∨ z = 4 ± i√∫4∫ ¥
∫ ∫5
∫ ∫ –∫ ∫ ∫1∫6
2
⇔ z = 0 ∨ z = 4 ± i√∫4
2
⇔ z = 0 ∨ z = 4 ± 2i
2
⇔z=0 ∨ z=2+i ∨ z=2–i
PROFESSOR C.S. = {0, 2 + i, 2 – i}
Soluções
61.
2. Determina analiticamente, em C , as raízes dos seguintes polinómios.
a) {–2√∫2i, 2√∫2i}
b) {1 + √∫3i, 1 – √∫3i} a) z3 – 3z2 + 6z – 4, sabendo que 1 é uma das suas raízes;
a 1 1 a
c) b–1,
2
+ 2i,
2
– 2ib b) z4 – 2z3 + 6z2 – 2z + 5, sabendo que i e –i são duas das suas raízes.
c c
214
UNIDADE 4 Raízes n -ésimas de números complexos
62 Resolve as equações.
a) 2z2 – 6z + 29 = 0
Sugestão de resolução
b) z3 + 2z2 + 5z = 0
a) Como 1 é uma raiz do polinómio z3 – 3z2 + 6z – 4, este polinómio é divisível c) z4 – 2z2 – 15 = 0
por z – 1. d) iz3 – z2 – 2 = 0, sabendo
Efetuando a divisão de z3 – 3z2 + 6z – 4 por z – 1, utilizando a regra de Ruffini, que z0 = i é solução.
obtém-se: Caderno de Apoio às Metas
Curriculares, 12.º ano
1 –3 6 –4
1 1 –2 4 z3 – 3z2 + 6z – 4 = (z – 1)(z2 – 2z + 4)
1 –2 4 0=r
Portanto:
z3 – 3z2 + 6z – 4 = 0 ⇔ (z – 1)(z2 – 2z + 4) = 0
⇔ z – 1 = 0 ∨ z2 – 2z + 4 = 0 63 Determina números
⇔ z = 1 ∨ z = 2 ± i√∫4∫ ∫¥∫ ∫1∫ ∫¥∫ ∫4∫ ∫–∫ 4
∫ complexos z e w tais que
2 z + w = 2 e zw = 10.
Caderno de Apoio às Metas
⇔ z = 1 ∨ z = 2 ± i√∫∫1∫2 Curriculares, 12.º ano
2
⇔ z = 1 ∨ z = 2 ± 2√∫3i
2
⇔ z = 1 ∨ z = 1 + √∫3i ∨ z = 1 – √∫3i
APRENDE FAZENDO
b) Como i e –i são duas raízes do polinómio z4 – 2z3 + 6z2 – 2z + 5, este poli-
Págs. 238 e 239
nómio é divisível por z – i e por z + i. Exercícios 23 e 31
Utilizando a regra de Ruffini, obtém-se:
CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
1 –2 6 –2 5
z4 – 2z3 + 6z2 – 2z + 5 = Pág. 66
i i –1 – 2i 2 + 5i –5
= (z – i)(z + i)(z2 – 2z + 5) Exercício 4
1 –2 + i 5 – 2i 5i 0=r
–i –i 2i –5i
PROFESSOR
1 –2 5 0=r
Apresentação
Portanto: “Raízes n-ésimas de números
complexos”
z4 – 2z3 + 6z2 – 2z + 5 = 0 ⇔ (z – i)(z + i)(z2 – 2z + 5) = 0 Teste interativo
“Raízes n-ésimas de números
⇔ z – i = 0 ∨ z + i = 0 ∨ z2 – 2z + 5 = 0 complexos”
⇔ z = i ∨ z = –i ∨ z = 2 ± i√∫4∫ ¥
∫ ∫1
∫ ∫¥
∫ ∫5
∫ ∫ –∫ ∫ ∫4
Soluções
2
62.
⇔ z = i ∨ z = –i ∨ z = 2 ± i√∫1∫6
3 7 3 7
a) z = + i ∨ z= – i
2 2 2 2
2
b) z = 0 ∨ z = –1 + 2i ∨
⇔ z = i ∨ z = –i ∨ z = 2 ± 4i z = –1 – 2i
2 c) z = –√∫3i ∨ z = √∫3i ∨ z = –√∫5
⇔ z = i ∨ z = –i ∨ z = 1 + 2i ∨ z = 1 – 2i ∨ z = √∫5
d) z = i ∨ z = 1 – i ∨ z = –1 + i
i, –i, 1 + 2i e 1 – 2i são as raízes do polinómio z4 – 2z3 + 6z2 – 2z + 5. 63. (z = 1 + 3i ∧ w = 1 – 3i) ∨
(z = 1 – 3i ∧ w = 1 + 3i)
215
TEMA VII Números Complexos
UNIDADE 5
Conjuntos de pontos definidos por
condições sobre números complexos
64 Representa no plano
Nas unidades anteriores aprendeste que os números complexos, e as operações entre
complexo o conjunto dos eles, podem ser traduzidos por pontos no plano e até mesmo por transformações
pontos que são afixos dos geométricas. Um número complexo pode ser representado por um ponto no plano com-
números complexos z tais plexo. Por outro lado, um ponto no plano complexo pode sempre corresponder à
que:
representação de um número complexo. Estão lançadas as bases para que conjuntos de
a) |z – 3 – 2i| = 3
pontos possam ser representados por condições em C, isto é, por condições em variável
b) |z + 3 + 2i| < 3
complexa.
c) 1 ≤ |z + 5i| ≤ 3
Relembra esta propriedade que relaciona o módulo |z2 – z1| com a distância entre dois
pontos:
PROFESSOR
Resolução Propriedade
Todos os exercícios de “Conjuntos de
pontos definidos por condições sobre Dados dois pontos A e B, afixos dos números complexos z1 e z2, tem-se que:
números complexos”
Simulador
GeoGebra: Circunferências e círculos A–B = |z2 – z1|
NC12_6.4
Soluções
64.
a) 5.1. Circunferência e círculo
e. i.
A circunferência caracteriza-se por ser o lugar geométrico dos pontos do plano equi-
distantes de um ponto fixo. A distância de um qualquer ponto ao centro da circunferência
2 C
é igual ao raio.
O 3 e. r.
Consideremos, no plano complexo, a circunferência de centro P1 (afixo de z1) e raio r,
isto é, os pontos do plano que distam r unidades de P1.
b)
e. i.
e. i.
–3
O e. r. | z – z1| = r
–2
C
r
P1
c) O e. r.
e. i.
O e. r.
–2
Este conjunto de pontos são os afixos dos números complexos que satisfazem a condi-
C –5
ção em C:
–8 |z – z1| = r, r ∈R+
216
UNIDADE 5 Conjuntos de pontos definidos por condições sobre números complexos
r P1 r r P1
O e. r. O e. r. O e. r.
–1 1 e. r.
217
TEMA VII Números Complexos
66 Representa no plano
De um modo geral:
complexo o conjunto dos
pontos afixos dos números
complexos z tais que: • |z – z1| = |z – z2| define a mediatriz do segmento de reta [P1P2].
a) |z + i| = |z – 1| • |z – z1| ≤ |z – z2| representa o semiplano fechado definido pela mediatriz do seg-
b) |z – 2 – 4i| = |z + 5 – 2i| mento de reta [P1P2] e que contém o ponto P1.
c) |1 + i – z| < |z + 2 + 2i|
• |z – z1| < |z – z2| representa o semiplano aberto definido pela mediatriz do seg-
mento de reta [P1P2] e que contém o ponto P1.
• |z – z1| ≥ |z – z2| representa o semiplano fechado definido pela mediatriz do seg-
mento de reta [P1P2] e que contém o ponto P2.
• |z – z1| > |z – z2| representa o semiplano aberto definido pela mediatriz do seg-
mento de reta [P1P2] e que contém o ponto P2.
NC12_6.4
P1
Soluções
P1 M
66.
M P2
a)
O e. r.
e. i. P2
O e. r.
P1
O 1 e. r.
–1
P2
b)
Exemplo
e. i.
–5 O 2 e. r.
B
1
M
A
O 2 e. r.
c)
M é o ponto médio
e. i. do segmento de reta [AB].
1 P1 Estes pontos pertencem à mediatriz do segmento de reta [AB] com A(2, 0) e B(0, 1) e que
–2
O1
contém o ponto A.
e. r.
Logo, a condição em C que define os pontos da figura é: |z – (2 + 0i)| = |z – (0 + i)|.
–2
P2 Ou seja:
|z – 2| = |z – i|
218
UNIDADE 5 Conjuntos de pontos definidos por condições sobre números complexos
Re(z) = a
NC12_6.4
Este conjunto de pontos são os afixos dos números com- O e. r.
plexos que satisfazem em C a condição Im(z) = b. Soluções
67.
a)
e. i.
De um modo geral:
• Re(z) = a define a reta vertical que passa no ponto de coordenadas (a, 0).
• Im(z) = b define a reta horizontal que passa no ponto de coordenadas (0, b). O 2 e. r.
e. i. e. i.
b)
b e. i.
O a e. r.
O e. r.
Re(z) ≤ a Im(z) ≤ b
O e. r.
–5
Exemplo
3
6
–2 O e. r.
O 3 e. r.
219
TEMA VII Números Complexos
Soluções
• Arg(z – z1) = a define a semirreta com origem em P1 e que faz um ângulo de medida
68.
a com o semieixo real positivo.
a)
• Arg(z – z1) = a ∨ Arg(z – z1) = a + p define a reta que passa em P1 e que faz um
e. i.
ângulo de medida a com o semieixo real positivo.
• a ≤ Arg(z – z1) ≤ b define o ângulo de vértice P1 cujos lados origem e extremidade
π
4 são as semirretas de origem em P1 e que fazem um ângulo de medida a e b, res-
O e. r. petivamente, com o semieixo real positivo.
e. i. e. i. e. i.
b)
e. i.
π α α β
2 α
P1 r1 P r1 P1
2 1
P1 α+π
O e. r. O e. r. O e. r.
O 1 e. r.
Exemplo
O e. r. PROFESSOR
1
NC12_6.4
b) | 1z | < 12 e. i.
2
Soluções
69.
1 1
⇔ < 2 a)
|z| e. i.
–2 O 2 e. r. 3
⇔ |z| > 2
–2
–3 –2 O 3 e. r.
–3
c) 1 ≤ |z – 1 + i| ≤ 2 ∧ Re(z) ≥ 0 e. i.
⇔ 1 ≤ |z – (1 – i)| ≤ 2 ∧ Re(z) ≥ 0 b)
e. i.
1
O
O 1 2 e. r. –2 –1 –1 e. r.
–1 C
–3
c)
e. i.
p p 3p p π
d) –
2
≤ Arg(z – (1 + i)) ≤ – 4 ∨ – 4 ≤ Arg(z – (1 + i)) ≤ – 2 O 1
4
e. r.
–1 P1 –π
4
e. i.
70.
e. i. 4
1
–π
4
A O
O 1 e. r. –4 –1 4 e. r.
B
–4
(continua)
A área é 6p.
221
TEMA VII Números Complexos
–3
–2
b)
2. Define por uma condição, em C, cada um dos conjuntos de pontos representados
e. i.
6 por:
a) e. i. b) e. i.
3
4
1
O 7 e. r.
2
2
0O 1 e. r.
c) O 1 3 e. r.
e. i.
2 6
O e. r. Sugestão de resolução
π
–4 5 a) 1 ≤ Re(z) ≤ 3 ∧ 2 ≤ Im(z) ≤ 4
d)
[
b) |z| ≤ √∫2 ∧ Im(z) ≥ 0 ∧ Re(z) ≥ 0 ] ∨ [|z| ≤ √∫2 ∧ Im(z) ≤ 0 ∧ Re(z) ≤ 0]
e. i.
3
2
1 3. Determina o conjunto dos pontos afixos dos números complexos que verificam a
O
condição |z + 1| = 2|z – i|.
e. r.
–1
–2
–3 Sugestão de resolução
Nota que esta condição, apesar de “semelhante” à condição que define a me-
diatriz de um segmento de reta, não pode ser interpretada como tal, devido à
PROFESSOR presença do fator 2. De facto, procuramos encontrar todos os números com-
plexos cujas imagens distam do ponto P1(–1, 0) o dobro daquilo que distam
NC12_6.4
de P2(0, 1). Repara que este lugar geométrico não se enquadra em nenhuma
das condições estudadas acima.
Soluções
71. Quando assim acontecer, deves substituir z por x + yi, x ∈R, y ∈R e utilizar a
a) |z – (3 – 3i)| ≤ 2 ∧
p
correspondência entre C e R2, ou seja:
∧ – ≤ Arg(z) ≤ 0
4
i h7 hi
|(x + yi) + 1| = 2|(x + yi) – i|
b) iz – i + 3ii i = 3 ∧
i j 2 ji
p h h7 hh
⇔ |(x + 1) + yi| = 2|(x + (y – 1)i|
∧ ≤ Arg iz – i + 3ii i ≤ p
2 j j2 jj
p
⇔ √∫(∫x∫ +
∫ ∫ ∫1∫)∫2∫ +
∫ ∫ ∫y2∫ = 2√∫x2∫ ∫ ∫+∫ (∫ ∫y∫ –∫ ∫ ∫1∫)2 (definição de módulo de um número
c) 0 ≤ Arg(z – (2 – 4i)) ≤ ∧
5 complexo)
∧ Re(z) ≤ 6
d) 1 ≤ |z – i| ≤ 2 ∧ 1 ≤ |z + i| ≤ 2
222
UNIDADE 5 Conjuntos de pontos definidos por condições sobre números complexos
⇔ x2 – 2 x + y2 – 8 y = –1
3 3
ERRO TÍPICO
APRENDE FAZENDO
4. Representa as regiões do plano definidas pelas seguintes condições. Págs. 234, 235, 238, 240,
– 241 e 242
a) Re(z) + Im(z) ≤ 2 b) z ¥ z ≤ 4 Im(z) Exercícios 5, 8, 13, 25, 26,
33, 34, 35, 40, 41 e 43
–
c) z ¥ z = z + z
– h
d) Im i
1 h ≥1
i
jz + 1j CADERNO DE EXERCÍCIOS
E TESTES
Pág. 69
Exercícios 20, 21, 22 e 23
Sugestão de resolução e. i.
223
TEMA VII Números Complexos
Im hi 1 hi ≥ 1
jz + 1 j
O
⇔ Im hi 1 h
i ≥1
5 e. r.
j x + yi + 1 j
⇔ Im hi 1 ¥ ((x + 1) – yi) h
i ≥1
–5 e. i.
j ((x + 1) + yi)((x + 1) – yi) j
b)
e. i.
⇔ Im hi x + 1 – yi h ≥ 1
2 2i
j + 1) – (yi) j
(x
–1 O e. r.
C
⇔ Im hi x+1 – y ihi ≥ 1 1
–
O 2 4 e. r. j (x + 1)2 + y2 (x + 1)2 + y2 j 2
⇔– y ≥1
c)
e. i. (x + 1)2 + y2
⇔ –y ≥ (x + 1)2 + y2 ∧ (x + 1)2 + y2 ≠ 0
⇔ (x + 1)2 + y2 + y ≤ 0 ∧ (x, y) ≠ (–1, 0)
–2 –1 O e. r.
2 2
⇔ (x + 1)2 + y2 + y + hi 1 hi ≤ hi 1 hi ∧ (x, y) ≠ (–1, 0)
j2j j2j
d)
e. i.
2
⇔ (x + 1)2 + hiy + 1 hi ≤ 1 ∧ (x, y) ≠ (–1, 0)
j 2j 4
–2 –1 O
Círculo de centro hi–1, – 1 hi e raio 1 , exceto o ponto de coordenadas (–1, 0).
e. r.
–1
2 j 2j 2
224
TEMA VII Números Complexos
SÍNTESE
225
TEMA VII Números Complexos
SÍNTESE
226
Síntese
Regra prática = 4 – 2i =
1 – 2i
Para dividir números complexos, podemos multiplicar
ambos os termos da fração pelo conjugado do denomi- = (4 – 2i)(1 + 2i) =
nador, já que: (1 – 2i)(1 + 2i)
w = w ∫z = w ∫z 2
= 4 + 8i – 2i – 4i =
z z ∫z |z|2 1+4
Potenciação = 8 + 6i =
Seja n ∈N. 5
in = ir, sendo r o resto da divisão inteira de n por 4.
= 8 + 6 i
5 5
Propriedades relativas ao módulo e ao conjugado de nú- Prova que |z + w|2 = |z|2 + 2Re(wz∫ ) + |w|2.
meros complexos
|z + w|2 = (z + w) ¥ (∫z∫ +
∫ ∫ ∫w) =
• ∫∫z = z • ∫z∫ ∫+∫ w
∫ = ∫z + ∫w = (z + w) ¥ (z∫ + w)
∫ =
∫h h
• ∫z∫w = ∫z ∫w • i w i = ∫w = z∫z + z∫w + w∫z + w∫w =
jzj z∫
= |z|2 + wz
∫ + wz∫ + |w| =
2
• Re(z) = z + z∫ • Im(z) = z – z∫
2 2i
= |z|2 + w
∫ z∫∫ + wz∫ + |w| =
2
• |z| = |z|
∫ • |z|2 = z z∫
= |z|2 + w
∫ ∫z∫ + wz∫ + |w|2 =
• |z + w| ≤ |z| + |w| • |z w| = |z||w|
= |z|2 + 2Re(wz∫ ) + |w|2
• ii w ii = |w|
izi |z|
Págs. 170 a 185
227
TEMA VII Números Complexos
SÍNTESE
= cos i p + p i + i sen i p + p i =
h h h h
• z1 = cos(α – β) + i sen(α – β) j3
z2 4j j3 4j
h h h h
= cos i 7p i + i sen i 7p i
j 12 j j 12 j
h h
cos i p i + i sen ij p ij
h h
j3j 3
• =
hph hph
cos i i + i sen ij ij
j4j 4
= cos i p – p i + i sen i p – p i =
h h h h
j3 4j j3 4j
= cos i p i + i sen i p i
h h h h
j 12 j j 12 j
Exponencial complexa de iθ p p hp ph 7p
i i ii + i i
Um número complexo cos θ + i sen θ, com θ ∈R repre- •e 3
¥e 4
=e j3 4j
= e 12
senta-se por eiθ.
p
i hp ph p
e 3 ii – i i
j3 4j
• p
=e = e 12
i
4
e
Representação dos números complexos na forma
|z|eiθ (forma trigonométrica ou polar) e. i.
Dado um número complexo z ≠ 0, a sua representação
na forma |z|eiθ, onde θ é um argumento de z, designa-se M
por forma trigonométrica ou forma polar de z. |z|
θ
O e. r.
Igualdade de números complexos escritos na forma
trigonométrica (ou forma polar) M é o afixo de z = |z|eiθ.
• z = z’ ⇔ |z| = |z’| ∧ θ = θ’ + 2kp, k ∈Z
Págs. 186 a 189
228
Síntese
tg θ = √∫3 ∧ θ ∈3.º Q
3
Daqui se conclui que θ = – 5p , por
6
h 5p h
ii– i
j 6j
exemplo. Assim, z = 2e .
e. i.
Simétrico de um número complexo na forma tri-
gonométrica θ+π
–(|z|eiθ) = |z|ei(p + θ) b
|z| θ
–a O a e. r.
|z| –b
229
TEMA VII Números Complexos
SÍNTESE
• Divisão
|z0| > 1 0 < |z0| < 1
Dados dois números complexos quaisquer, não nulos,
z1= |z1|eiθ1 e z2 = |z2|eiθ2, tem-se que z1 = |z1| ei(θ1 – θ2).
e. i. M e. i. M
z2 |z2|
|z| O e. r. |z| O e. r.
–θ –θ
Interpretaçao geométrica da divisão de um número |z0| M’ |z0|
complexo por outro na forma |z0|eiθ
M’
Dado um número complexo z0, não nulo, de argumento M é o afixo de z. M é o afixo de z.
θ e um número complexo z de afixo M, tem-se que o
M’ é o afixo de zz . M’ é o afixo de zz .
afixo do número complexo z é a imagem de M pela ro- 0 0
z0
tação de centro O e amplitude –θ, composta com a ho- Seja θ um número real tal que p < θ < 3p
2
motetia de centro O e razão 1 . e sejam z = eiθ e w = ei(3θ). Sabe-se que
|z0|
Re i w i = – 1 . Determina z na forma
h h
j z j 9
algébrica.
• Potenciação
Fórmula de De Moivre: w ei(3θ)
= iθ = ei(2θ) = cos(2θ) + i sen(2θ)
(cos θ + i sen θ)n = cos(nθ) + i sen(nθ), θ ∈R e n∈N z e
hwh
Re i i = – 1 ⇔ cos(2θ) = – 1
Dado z = |z|eiθ um número complexo, não nulo, tem-se j z j 9 9
que zn = |z|n ei(nθ). ⇔ cos2θ – sen2θ = – 1
9
⇔ 1 – sen2θ – sen2θ = – 1
9
⇔ 1 – 2sen2θ = – 1
9
⇔ sen2θ = 5 ⇔ sen θ = ± √∫5
9 3
Como p < θ < 3p , sen θ = – √∫5 .
2 3
cos θ + sen θ = 1 ⇔ cos θ + = 1
2 2 2 5
9
4
⇔ cos2θ = ⇔ cos θ = ± 2
9 3
3p 2
Como p < θ < , cos θ = – .
2 3
2
Logo, z = – – √∫
5 .
Págs. 199 a 207 3 3
230
Síntese
Radiciação Exemplos
Dado um número complexo w ≠ 0 e um número natural Considera o hexágono regular [ABCDEF]
n ≥ 2, chama-se raiz n-ésima de w ou raiz de ordem n cujo centro é a origem O do referencial
de w a qualquer número complexo z tal que zn = w. ortonormado representado.
e. i.
B
C A
Fórmula de De Moivre generalizada O
Dado um número complexo w ≠ 0 e um número natural e. r.
n ≥ 2, tem-se que a equação z = w tem exatamente as n D F
ha 2kp h
ii + i E
soluções zk = n√∫|w|e j n n j
, k = 0, 1, …, n – 1, onde α
é um argumento de w. Sabe-se que o ponto C é o afixo do nú-
mero complexo z1 = –3 √∫3 + i 3 .
2 2
• Determina as coordenadas dos restan-
• Há exatamente n raízes de ordem n de um número tes vértices do hexágono.
complexo w.
• Indica uma equação cujas soluções
• O módulo de qualquer raiz de ordem n de w é n√∫|w|. sejam os números complexos cujos afi-
xos são os vértices do hexágono.
• As representações geométricas das raízes de ordem n
Caderno de Apoio às Metas Curriculares, 12.º ano
de w estão sobre uma circunferência de centro na ori-
gem e raio n√∫|w| e dividem-na em n partes iguais. • Comecemos por escrever z1 na forma tri-
gonométrica:
• Os argumentos das n raízes correspondentes a valores
de k consecutivos formam uma progressão aritmética |z1| = √∫ –3 ∫ √∫23 ∫+
h
i
j
h2
i
j
h3h2
i i =
j2j √∫ 364 = 3
de razão 2p . 3
n
2
• Os afixos das n raízes de ordem n de w são vértices de tg θ = ∧ θ ∈2.º Q tg θ = – √∫3
√∫3 3
um polígono regular de n lados inscrito numa circun- –3
2
ferência de centro na origem.
∧ θ ∈2.º Q. Logo, θ = 5p , por exemplo.
5p 6
i
Assim, z1 = 3e 6 .
Determinemos os números complexos z2,
z3, z4, z5 e z6 cujos afixos são os restantes
vértices D, E, F, A e B do hexágono, respe-
h
tivamente ios seus argumentos estão em
j
h
progressão aritmética de razão 2p i :
6 j
h 5ph 2p 7p
ii + i i
j 6 6j
z2 = 3e = 3e 6
=
h h h h hh
= 3 icos i 7p i + i sen i 7p i i = – 3√∫3 – 3 i
j j 6 j j 6 jj 2 2
h 7p 2p h 3p
ii + i i
j 6 6j
z3 = 3e = 3e 2
=
h h h h hh
= 3 icos i 3p i + i sen i 3p i i = –3i
Págs. 208 a 214 j j 2 j j 2 jj
231
TEMA VII Números Complexos
SÍNTESE
Exemplo
h 9p 2p h 11p
ii + i i
j 6 6j
z4 = 3e = 3e 6
=
h h h h hh
= 3 icos i 11p i + i sen i 11p i i = 3√∫3 – 3 i
j j 6 j j 6 jj 2 2
h 11p 2p h p
ii + i i
j 6 6j
z5 = 3e = 3e 6
=
= 3 icos i p i + i sen i p i i = 3√∫3 + 3 i
h h h h hh
j j6 j j 6 jj 2 2
hp 2p h p
ii + i i
j6 6j
z6 = 3e = 3e 2
=
= 3 icos i p i + i sen i p i i = 3i
h h h h hh
j j2 j j 2 jj
h h
Logo, D i– 3√∫3 , – 3 i , E(0, –3),
j 2 2j
h h h h
F i 3√∫3 , – 3 i , A i 3√∫3 , 3 i e B(0, 3).
Raízes em C de polinómios do segundo grau de j 2 2j j 2 2j
coeficientes reais Determina analiticamente, em C, as raízes
Dados a, b e c ∈R, (a ≠ 0), se ˚ = b2 – 4ac <, então: de z3 – 3z2 + 4z – 2, sabendo que 1 é uma
das suas raízes.
ax2 + bx + c = 0 x = –b ± i √∫4∫a∫c∫ ∫–∫ b
∫ 2∫
Como 1 é uma raiz do polinómio z3 – 3z2 +
2a
+ 4z – 2, este polinómio é divisível por z – 1.
Efetuando a divisão de z3 – 3z2 + 4z – 2 por
z – 1, utilizando a regra de Ruffini, obtém-se:
1 –3 4 –2
1 1 –2 2
1 –2 2 0
z3 – 3z2 + 4z – 2 = (z – 1)(z2 – 2z + 2)
Portanto:
z3 – 3z2 + 4z – 2 = 0
⇔ (z – 1)(z2 – 2z + 2) = 0
⇔ z – 1 = 0 ∨ z2 – 2z + 2 = 0
⇔ z = 1 ∨ z = 2 ± i √∫4∫ ∫¥∫ ∫1∫ ∫¥∫ ∫2∫ ∫–∫ 4
∫
2
⇔ z = 1 ∨ z = 2 ± i √∫4
2
⇔z=1 ∨ z= 2 ± 2i
2
⇔z=1 ∨ z=1+i ∨ z=1–i
1 + i, 1 – i e 1 são as raízes do polinómio
Págs. 215 a 217 z3 – 3z2 + 4z – 2.
232
Síntese
O e. r. O e. r.
respetivamente, com o semieixo real positivo.
e. i.
Se a condição em C não for uma das anteriores, deves
substituir z por x + yi, x ∈R, y ∈R e utilizar a correspon- β
α
dência entre C e R2. r1 P
1
233
TEMA VII Números Complexos
Resolução
Itens de seleção Exercícios do Aprende Fazendo
4 Qual das opções seguintes apresenta duas raízes quadradas de um mesmo número complexo?
(A) i e –1 (B) –i e 1 (C) 2 + 2i e 2 – 2i (D) –2 + 2i e 2 – 2i
5 Qual das seguintes condições, na variável complexa z, define, no plano complexo, uma circunferência?
(A) |z + 2| = 3 (B) |z| = |z + 4| (C) 0 ≤ Arg(z) ≤ p (D) Re(z) + Im(z) = 4
(C) na parte negativa do eixo real. (D) na parte negativa do eixo imaginário.
234
Itens de seleção
10 Seja um ponto do 1.o quadrante o afixo de um certo número complexo z. O afixo do número complexo
w = 2z pertence ao:
(A) 1.o quadrante. (B) 2.o quadrante. (C) 3.o quadrante. (D) 4.o quadrante.
11 Em C, conjunto dos números complexos, o número complexo i satisfaz uma das condições a seguir
indicadas. Qual é essa condição?
z z z =i (C) Arg(z) = 0 (D) z2 = z
(A) = –i (B)
i |z|
12 Seja θ um argumento de um determinado número complexo z. Qual das seguintes afirmações é ne-
cessariamente verdadeira?
(A) Um argumento de 2z é 2θ. (B) Um argumento de 2z é θ2.
(C) Um argumento de 2z é
θ . (D) Um argumento de 2z é θ.
2
Solução: Opção (D)
235
TEMA VII Números Complexos
Aprende Fazendo
Itens de seleção
14 Se z = a + bi, a, b ∈R e w = 1 + i.
Então, podemos afirmar que:
hz h hz h
(A) Im i i =b (B) Re i i =a
jw j jw j
O e. r. O e. r.
(C) e. i. (D) e. i.
O e. r. O e. r.
236
Itens de seleção
Itens de construção
6 13 1 2 17 21
Soluções: a) 5 + 3i b) –5 – 16i c) 14 – 3i d) – – i e) + i f) – – i
41 41 5 5 5 5
Soluções: a) √∫3 +
1 1
i b) 1 – i c) 1 – √∫3i d) 4i e) –√∫5 f) – i g) 1
2 2 6
f)
1 + 1 i g) 1 – √∫3i h) –√∫2 – √∫6i i) –√∫3 + i
4 4
p ph ph p ph 4p 5p
i i hi – i i hi – i √∫2 i 4 i hi – i i i
Soluções: a) e 2 b) ei0 c) √∫1∫1 eip d) 4 e j 2j e) √∫2 e j 4j f) e g) 2 e j 3 j h) 2√∫2 e 3 i) 2 e 6
4
c) z = 3i d) z = (–1 – i)2
ph p p p p p p p
1 i hij – 2 hij
8p 2p 3p 3p
i hi – i i 1 i hij – 7 hij i i 1 i3 i hi – hi i 1 i hij – 2 hij i hi – hi i
Soluções: a) 3 e j 7j; 3e 7; e b) √∫2 e 3 ; √∫2 e 3 ; e c) 3 e j 2 j ; 3 e 2 ; e d) 2 e j 2 j ; 2 e 2 ; e
3 √∫2 3 2
ip
21 Em C, seja z1 = √∫2 e4 e z2 = – √∫3 + i. Sem recorrer à calculadora, determina:
z +
a) 1
i23
+ 5 . Apresenta o resultado na forma algébrica.
2–i
b) z1 ¥ z2. Apresenta o resultado na forma trigonométrica.
13p
12 6 i
Soluções: a) + i b) 2√∫2 e 12
5 5
237
TEMA VII Números Complexos
Aprende Fazendo
Itens de construção
23 Resolve, em C, as equações.
a) z2 – 4z + 5 = 0 b) z6 + 64 = 0 c) z3 + 2z = 0
p p 5p 7p 3p 11p
a i i i i i i
6 a
Soluções: a) C.S. = {2 + i, 2 – i} b) C.S. = b2 e 6 ; 2 e 2 ; 2 e 6 ; 2 e 6 ; 2 e 2 ; 2 e b c) C.S. = {0, √∫2i, –√∫2i}
c c
p
i
Soluções: a) e 3 ; eip b) –1
25 Para cada um dos domínios planos a seguir representados, escreve uma condição em C que o defina.
a) e. i. b)
e. i.
2
A
1
O 4 2
1 2 3 e. r.
–3 M O e. r.
–2 –2 B
M é o ponto médio
de [AB].
Soluções: a) 1 ≤ |z – 2| ≤ 2 b) |z + 3 – i| ≤ |z – 2 + 2i|
26 Representa, no plano complexo, o conjunto dos afixos dos números complexos z que satisfazem as
seguintes condições.
a) |z| ≤ 2 b) |z – 2i| = |z – 2| c) Arg(z) =
p d) Im(z) = 2
3
Soluções: Consultar na página 256.
238
Itens de construção
ii h p + ah
i
29 Em C, considera z1 = –2√∫3 – 2i , z2 = 1 – i e z3 = e j 2 j
. Sem recorrer à calculadora, determina:
1+i
a) z1 na forma trigonométrica;
3
7p
b) √∫2 – √∫2 i; – √∫2 + √∫2 i c) a = p + kp, k ∈Z
i
Soluções: a) 64 e 2
2 2 2 2 6
31 Resolve, em C, as equações.
a) z –
i =0 b) z3 + (1 + √∫3 i)z = 0
z
c) z3 – iz2 – z + i = 0, sabendo que i é uma das soluções
–
d) z3 = z
p 5p 2p 5p
a i i a a i i a
Soluções: a) C.S. = be 4 , e 4 b b) C.S. = b0, √∫2 e 3 ; √∫2 e 3 b c) C.S. = {i, –1, 1} d) C.S. = {0, 1, i, –1, –i}
c c c c
239
TEMA VII Números Complexos
Aprende Fazendo
Itens de construção
i 3p
33 Em C, considera z1 = 16 e 4. Sem recurso à calculadora, resolve as duas alíneas seguintes.
a) Mostra que z1 é solução da equação –i ¥ z = –z.
–
b) Determina a área do polígono cujos vértices são os afixos, no plano complexo, das raízes de ordem
4 de z1.
Solução: b) 8
34 Para cada um dos domínios planos a seguir representados, escreve uma condição em C que o defina.
p
i
a) e. i. A é o afixo de z = 2 e 5 .
O e. r.
O 2 e. r.
35 Representa, no plano complexo, o conjunto dos pontos que são afixos dos números complexos z que
satisfazem cada uma das seguintes condições.
a) –
z = –z b) |z| ≤ 3 ∧ Im(z) ≤ 0 ∧ Re(z) ≤ 0
Èp
c) |Re(z)| ≤ 2 ∧ |Im(z)| ≤ 2 ∧ |z| > 1 d) Í ≤ Arg(z) ≤ p ∨ Im(z) ≤ 0ÈÍ ∧ |z| ≥ 2
Î4 2 Î
e) |z – 3i| ≥ |z – 2| ∧ |z – 2 – i| ≤ 2
240
Itens de construção
PROFESSOR
36 De dois números complexos z1 e z2, sabe-se que:
• um argumento de z1 é p ; • o módulo de z2 é 2. Resolução
5 Essencial para o Exame – exercício 36
a) Seja w =
–1 + i . Justifica que w é diferente de z e de z .
1 2
i21
b) Considera θ um argumento de z2. Determina os valores de θ de modo que z1 ¥ z2 seja um imaginário
puro.
Soluções: a) w ≠ z1, pois um argumento de w é da forma p + 2kp, k ∈Z e um argumento de z1 é p ; w ≠ z2, pois |w| = √∫2
4 5
3p
e |z2| = 2. b) θ = + kp, k ∈Z
10
37 Determina o menor número natural n para o qual (√∫1∫2 – 2i)n representa um número real positivo.
Solução: 12
40 Para cada um dos domínios planos a seguir representados, escreve uma condição em C que o defina.
a) e. i. b) e. i.
P1 1
O e. r. –1 O 1 e. r.
P2 P3
–1
241
TEMA VII Números Complexos
Aprende Fazendo
Itens de construção
ip
41 Em C, considera w = √∫2 e 3 .
a) Sem recorrer à calculadora, verifica que
w4 + 2 é um número real.
i15
b) No plano complexo, considera os pontos P1 e P2 tais que:
e. i.
• P1 é o afixo de –1 + i;
P1
• P2 é o afixo de uma das raízes cúbicas de w; 1
ip
42 Em C, considera z1 = 1 + √∫3i e z2 = 2 e 6 .
–
a) Resolve, sem recorrer à calculadora, a equação i11 ¥ z3 = (z2 ¥ z1)2.
hz h 2n
b) Determina o menor número natural n de modo que i 1 i seja um número real positivo.
j z2 j
condições.
iz i kp , k ∈Z Resolução
a) i i < 3 ∧ Arg(z) = Essencial para o Exame – exercício 43
ii i 2
– – –
b) Im(z – z) > z ¥ z ∧ |z – z| = 4
È
c) Í0 ≤ Arg(z – 2 – 3i) ≤
p ∧ Re(z) ≤ 6È ∨ È– p ≤ Arg(z) ≤ 0 ∧ Im(z) ≥ – 3 ∧ Re(z) ≤ 6È
Í Í Í
Î 4 Î Î 3 Î
hp
≤ Arg(z + 3i) ≤ 2p ∧ |z| ≤ |z – 6i|i ∨ i– 2p ≤ Arg(z – 3i) ≤ – p ∧ |z| ≤ |z + 6i|i
h h h
d) i
j3 3 j j 3 3 j
242
Desafio – Dois números especiais
Retomando o desafio apresentado no início deste tema, vejamos duas possíveis resoluções.
Primeiro método
Vamos admitir que os dois números iniciais existem. Chamemos-lhes x e y. Mesmo sem os conhecer,
tentemos descobrir o novo produto depois de lhes adicionarmos uma unidade. Temos então:
(x + 1) ¥ (y + 1) = x ¥ y + x + y + 1
Mas, como sabemos que x + y = 8 e x ¥ y = 25, fica:
(x + 1) ¥ (y + 1) = x ¥ y + x + y + 1 = 25 + 8 + 1 = 34
O problema está resolvido, o produto procurado é 34.
Contudo, podemos interrogar-nos. Se a soma dos números iniciais é apenas 8, como é que o seu produto
pode ser 25, comparativamente “tão grande”? Realmente, se fizermos uma tabela de números cuja soma
é 8, vemos que o produto fica longe de 25. Por exemplo, vejamos o que acontece com números inteiros.
x 0 1 2 3 4 5 6 7 8
y 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Produto 0 7 12 15 16 15 12 7 8
Ou seja, o produto nunca ultrapassa 16 (se considerássemos não inteiros, a conclusão seria semelhante).
Como ultrapassar a contradição de se conseguir um produto a partir de números que não existem?
Para isso, vamos resolver o problema por outro processo.
Segundo método
As duas condições iniciais formam um sistema de duas equações a duas incógnitas, que iremos resolver.
x+y=8 y=8–x y=8–x
⇔ ⇔ 2
x ¥ y = 25 x ¥ (8 – x) = 25 x – 8x + 25 = 0
Resolvendo a equação de segundo grau, vem:
x2 – 8x + 25 = 0 ⇔ x = 8 ± √∫8∫ ∫ ∫–∫ 4
2 ∫ ∫¥ ∫ ∫2
∫ ∫5 ⇔ x = 8 ± √∫–∫3∫6 ⇔ x = 4 ± √∫–∫9
2 2
Ou seja, x não é um número real. Mas, como já conhecemos os números complexos, podemos concluir
que:
x = 4 ± √∫–∫9 ⇔ x = 4 + 3i ∨ x = 4 – 3i
• Se x = 4 + 3i, vem y = 8 – x = 8 – 4 – 3i = 4 – 3i • Se x = 4 – 3i, vem y = 8 – x = 8 – 4 + 3i = 4 + 3i
Ou seja, os números iniciais são 4 + 3i e 4 – 3i.
Uma rápida confirmação de que tudo está certo:
x + y = 4 + 3i + 4 –3i = 8
x ¥ y = (4 + 3i)(4 – 3i) = 16 – 9i2 = 16 + 9 = 25
(x + 1)(y + 1) = (5 + 3i) ¥ (5 – 3i) = 25 – 9i2 = 25 + 9 = 34
Foi Girolamo Cardano, um matemático italiano do século XVI, que, justamente para resolver um pro-
blema deste tipo, trabalhou pela primeira vez com raízes quadradas de números negativos. Àquilo
que hoje são os números complexos, Cardano chamou-lhes “quantidades sofisticadas”.
243
Teste Final
Grupo I
1 No passado fim de semana, o Pedro foi com uns amigos, três rapa-
PROFESSOR
rigas e três rapazes, ver o jogo Porto-Benfica.
De quantas maneiras diferentes se poderiam ter sentado os sete
amigos, em lugares consecutivos do Estádio do Dragão, se em cada Resolução
Exercícios do Teste Final
um dos extremos ficasse um rapaz?
(A) 7! (B) 4A2 ¥ 5!
(B)
1
2
(C)
1
8
(D) 1
3 Seja f uma função de domínio R+. Sabe-se que a reta de equação y = –2 é assíntota ao gráfico de f.
h h
ln i 1 i
jxj
Então, pode concluir-se que lim é igual a:
x Æ +∞ f(x)
(A) +∞
(B) –∞
(C) 0
(D) –3
244
TEMA VII Números Complexos
2 A
afixo o ponto A, representado na figura.
Qual dos pontos representados na figura pode ser o afixo do nú- O e. r.
mero complexo 2r ei(θ + p)? D
C
(A) Ponto B (B) Ponto C
B
(C) Ponto D (D) Ponto E
e. i.
–1 e. r.
–1
(B) |z + 1| ≤ 1 ∨ |z – i| ≤ 1 ∨ |z + i| ≤ 1
(C) |z + 1| ≤ 1 ∨ (|z – i| ≤ 1 ∧ |z + i| ≤ 1)
(D) |z + 1| ≤ 1 ∧ (|z – i| ≤ 1 ∨ |z + i| ≤ 1)
Grupo II
hn
1 Considera a expressão A(x) = hix√∫x – 3 i , onde x > 0 e n é um número natural.
j 2x j
Determina, se existir, o termo independente de x no desenvolvimento da expressão A(x) pelo binó-
mio de Newton, sabendo que esse desenvolvimento tem 11 termos.
Solução: 76 545
32
245
Teste Final
ip
3 Em C, conjunto dos números complexos, considera z1 = 1 e z2 = e 5.
3.1. O complexo z1 é raiz do polinómio P(z) = z3 – z2 + 9z – 9. Sabe-se ainda que a equação P(z) = 0
tem três soluções em C e que os afixos desses números complexos são vértices de um triângulo
no plano complexo. Apresenta as soluções da equação na forma trigonométrica e determina a
área desse triângulo, sem recorrer à calculadora.
hp h
3.2. Mostra que |z1 + z2|2 = 2 + 2 cos i i .
j5 j
p 3p
i i
Solução: 3.1. ei0; 3e 2 ; 3e 2 ; A = 3 u. a.
i np
4 Em C, conjunto dos números complexos, considera z1 = 2 + i e z2 = e 10 , n ∈N.
4.1. Sem recorrer à calculadora, determina
(1 + 3i) z1 – i49 + i100 .
1 + 4i
4.2. O complexo z1 é uma raiz de ordem 4 de um certo número complexo z. Determina as restantes
raízes de ordem 4 de z.
4.3. Determina o menor valor de n natural para o qual i ¥ z2 é um número real.
246
SOLUÇÕES
a1 a
TEMA V 24. a) {1, –2} b) b , –1b c) {2, –1}
c2 c
25. a) ]2, +∞[ b) ]–∞, –1] c) ]–∞ , 1[ ∪ ]2, +∞[
Funções Exponenciais e Funções
d) Í –∞ , Í ∪ Í , +∞ Í e) ]–∞, 0[ ∪ ÈÍ , +∞ ÈÍ f) [–1, 0[
È 1È È4 È 1
Logarítmicas Î 3Î Î3 Î Î2 Î
26. a) R\{0} b) ÈÍ –∞, ÈÍ c) R\{3} d) [0, 3[ e) ÈÍ –∞, ÈÍ
1 1
Unidade 1 – Juros compostos (pág. 6) Î 4Î Î 2Î
1 p 1
1. 760,81 € 2. O banco B. 3. 4,7 % 27. a) e b) e √∫e c)
5 2 6
d) e e) e f) 3
g) e 28. (A)
e 1
e
4. a) 18 € b) 18,05 € c) 18,08 € d) 18,10 € 5 –9
–
29. a) e b) e c) e d) e 12 e) Não existe.
5. a) 8670 € d) 8500 ¥ 1,02n e) 9 anos f) O capital
f) 1 g) 0 h) 0 i) +∞ j) +∞ k) Não existe.
acumulado é inferior ao obtido na opção acima. 2
9 –
6. ≈ 13 570 7. 28 014,69 € 8. Opção (B) 30. a) b) 1 c) 2 3 31. a) 0 b) 0 c) +∞
16
1 1
Unidade 2 – Número de Neper (pág. 11) 32. a) b) –1 c) 3 d) 4 e) e5 f) –e g) h) 1
3 2
2 6
9. a) 2000,00 € b) 2250,00 € c) 2441,40 € 33. –3 34. Opção (B) 35. a) e b) 2e 36. Opção (B)
d) 2613,04 € e) 2714,57 € f) 2718,13 € 37. a) f’(x) = 12x + ex b) g’(x) = (x2 + 5x + 3) ¥ ex
2 – 2x
g) 2718,28 € h) 2718,28 € c) h’(x) = d) i’(x) = 2e2x – 7
ex
1
1 h 1 h x + √∫x
Unidade 3 – Funções exponenciais (pág. 14) e) j’(x) = – 2 e x f) k’(x) = 3 i1 + i e + 2x
x j 2√∫x j
10. a) 200 b) 800 c) ≈ 141 d) ≈ 336 38. a) y = 2e3 x + e3 b) x = 2x + 4
11. a) a > 1 e b = 2 b) 0 < a < 1 e b = 3 12. a = 2 e b = 3
185 1 8 Unidade 4 – Funções logarítmicas (pág. 35)
13. a) 20 b) c) d) p2 e)
3 100 000 75
1
–
2 1
– 1
2 39. a) 6 b) –1 c) d) –2 e) –5 f) 4 g) 0 h) 1 i) 10 j) 81
14. a) 5 b) 6 3 c) 7 4 2
2 1 1
1 1 40. a) ]–1, +∞[ b) R+ c) R\{0} d) R e) ]–∞, 2[
15. a) √∫x b) c) x d) e) 9x4 f) 2x 3 y g) x 3 y 2 h) z2
√∫x∫ x 41. a) 3x b) x3 c) x4 d) 2x
16. a) y g1 b) y 42. a) log2(8192) b) log3(1 594 323)
g2
c) log5(1 220 703 125) d) log(10 000 000 000 000)
e) ln(e13)
1
3 43. a) 2log2(13) b) 3log3(13) c) 5log5(13) d) 10log(13) e) eln(13)
2 e–1 44. a) i) y g1 ii) y g
1 O x 2 g g2
O x O 12 x
O 1 x
–2
c) y g3 d) y
x=1
O g4 x iii) y iv) y
e–1 –1 g
–1 O x –1 O 1 g3 x g
–1 –1O 1 x
g4
e) y f) y g6 x = –1
v) y
1 g5
2
g
O x 1
g5 O x O 1 x
17. a) > b) > c) < d) >
b) Dg1 = R+; D’g1 = R; x = 0; Dg2 = ]1, +∞[; D’g2 = R; x = 1;
18. a) Prop. verd. b) Prop. falsa. c) Prop. verd. d) Prop. verd.
Dg3 = ]–1, +∞[; D’g3 = R; x = –1; Dg4 = R–; D’g4 = R;
19. a) 1 b) 36 c) e – 1
25 x = 0; Dg5 = R+; D’g5 = ]–∞, 2]; x = 0
20. a) 3 b) 27 c) 9 d) √∫3
3
e) f) 5√∫3 21
3 3 46. a=2eb=4 47.
2
a1a a 1a a 5a
21. a) b b b) {0} c) b– b d) {3} e) b– b 48. a) 16 b) e5 c) e d) 1 e) e–2
c2c c 2c c 2c f) 1000 g) log4(3) h) log(4) i) ln (6) j) Não existe.
f) {–1, 5} g) {–1} h) {0, 1} 22. Opção (B)
49. a) 2 horas b) 90 decibéis
a 9a a 13a a3a 3 3 1
23. a) b– b b) b– b c) b b d) {3} e) {–1} f) {7} 50. a) 3ln(5) b) ln(5) c) ln(5) d) ln(5) 51. – + log(3)
c 8c c 6c c4c 2 2 6
247
SOLUÇÕES
1È
67. a) f –1: ]–∞, 3[ Æ R b) g –1: R Æ ÈÍ –∞,
4 ÍÎ
52. a) Af. verd. b) Af. falsa. c) Af. falsa. d) Af. falsa.
e) Af. falsa. f) Af. falsa. g) Af. falsa. Î
53. a) 4 b) 1 c) 0 d)
1 h3 – xh 2 – e5 – x
6 x |Æ –In i i x |Æ
1 1 j 4 j 8
54. a) x + 3y b) 2x – y c) +
x 2
c) h–1: ]3, +∞[\{4} Æ R\{0}
56. a) y y
1
f g x |Æ
log(x – 3)
–1 O 1 x O 2 x
999
68. a) ]–∞, 10[ b) c) [0, 10[ d) R
100
f e g não são iguais. 69. a) Df o g = R; 3x + In(2) + 1 b) Dg o f = R; 8x3e
b) y y 1
70. a) 10x ¥ ln(10) b) ln(2) 2x + c) ln (3) ¥ 3x + 3x2
f g x
h 1h –1 + ln(x) 1
O x O x d) ex iln(x) + i e) 1 + ln(x) f) g)
j xj (ln(x))2 x ln(2)
f e g são iguais. 4 8 5 5
71. y = x– + ln(5); y = – x+ + ln(5)
c) y y 5 5 4 2
72. a) 2In(2) ¥ 22x – 7 b) (2x – 3) ¥ 10x – 3x + 4 ¥ In(10)
2
2 g
f
2 1 1
c) – d) – e)
O 1 4 x O 1 x (–2x + 1) In(2) x In(10) 2x √∫l∫n∫(∫x)
b) (2x + 5) ¥ 3x + 5x ¥ In(3)
2
73. a) (6x + 15)(x2 + 5x)2
f e g são iguais.
–2 + In(2x) 1 –3x(x + 1)2
d) y c) d) 2 e)
y x2 x +x e3x
f g h 1h
ex iIn(x) – i
–2 O x O x (x + 1)2 (2 – x) j xj
f) g)
ex x
√∫ ∫
2 e ¥ (In(x))2
f e g não são iguais. In(x)
e) y y 74. a) 3 b) y = 3ex + 9e + 1
d) ÈÍ In i i – 3, +∞ ÈÍ
h1h
g c) f –1: ]1, +∞[ Æ R
hx
– 1h Î j3j Î
–2 –1 O 1 x –1 O 1 x x |Æ In i i –3
f 3 j
j
75. a) f é estritamente crescente em ]–∞, 3] e é estritamente
27
f e g não são iguais. decrescente em [3, +∞[; 3 é máximo relativo.
e
59. b) 105
b) g é estritamente crescente em ]0, 4] e é estritamente
60. a) {3} b) {1} c) {4} d) {–3} e) {40}
decrescente em [4, 8[; ln(16) é máximo relativo.
a –3 – √∫8∫9 –3 + √∫8∫9 a a 3a
f) b , b g) b–4, b h) {–4, 6} c) h é estritamente crescente em [ln(2), +∞[ e é estritamente
c 4 4 c c 2c
decrescente em ]0, ln(2)]; 2ln(2) é mínimo relativo.
a 1a a125a
61. a) {7} b) b– b c) ∅ d) b b e) {4} 76. 1,25 semanas após o solstício de inverno.
c 2c c 27 c
a1a a 1 a 77. a) 0
f) b b g) {4, 3√∫2} h) b4, b i) {–5, 4} j) {8, –12}
b) f é estritamente crescente em ÈÍ0,5; ÈÍ e é estritamente
e
c2c c 2c
62. a) {–5} b) ]–5, +∞[ c) ]–6, –5[ Î 2Î
decrescente em ÈÍ , +∞ ÈÍ ; 0 é mínimo relativo;
e 9,2
é
63. a) Í 0, Í b) Í –1, – Í ∪ [1, +∞[ c) Í , 4ÈÍ d) ]–5, –4[
È 5È È 1È È 1 Î2 Î e
Î 4Î Î 3Î Î3 Î máximo relativo; ≈ 1,4 anos
64. a) ÈÍ 1, –1 + √∫3∫3 ÈÍ b) ]0, 3[ c) ]1, 13[ 78. f tem a concavidade voltada para cima em ]0, 1[ e a con-
Î 2 Î
cavidade voltada para baixo em ]1, +∞[; tem um ponto
d) ÈÍ
2 1È
, Í e) ]–∞, –2[ ∪ ]3, +∞[ de inflexão de coordenadas (1, 0).
Î 11 2 Î
79. a) f tem a concavidade voltada para cima em ]–∞, 1[ e
f) ÈÍ 1, 1 – √∫5 ÈÍ ∪ ÈÍ 1 + √∫5 , 2ÈÍ g) ÈÍ –1, – ÈÍ ∪ ÈÍ , 2ÈÍ
1 3
tem a concavidade voltada para baixo em ]1, 2[; tem
Î 2 Î Î 2 Î Î 2Î Î2 Î dois pontos de inflexão de coordenadas (1, 4e–1) e
h) ]0, 3[ ∪ [e2, +∞[ i) ]0, 1[ ∪ ]e2, +∞[
(2, 8e–2). b) g tem a concavidade voltada para cima
j) ÈÍ 0,
1È
k) ÈÍ , 3√∫3ÈÍ
1
Í ∪ [2, +∞[ em ]0, e[ e tem a concavidade voltada para baixo em
Î 32 Î Î9 Î ]e, +∞[; tem um ponto de inflexão de coordenadas (e, 1).
65. a) ]–∞, –ln(2)[ b) ÈÍln(2), ÈÍ c) ]ln(2), ln(3)[ d) R\{0}
5
Î 4Î c) h tem a concavidade voltada para cima em todo o seu
66. a) {–13} b) ∅ domínio; não tem pontos de inflexão.
248
80. a) ≈ 5,6; após 2 semanas do aparecimento do surto de 90. a) e3 b) ln(a)
gripe, o número de pessoas contagiadas está a aumen- 91. a) 0 b) +∞ c) –∞ d) 0 e) +∞ f) 0
tar à taxa de 5,6 centenas de pessoas por semana. g) 0 h) 0 i) –∞ j) +∞ k) –∞ l) 0
b) 2 semanas m) 0 n) 0 o) +∞ p) +∞ q) +∞
81. a) Df = R; função ímpar; tem um y f 92. a) –5 b) 0 c) 0 d) 0 e) 0 f) 0
zero: x = 0; f’(x) = ex + e–x; f é 93. a) 0; não existe. b) +∞ c) +∞ d) Não existe; +∞
estritamente crescente em todo 3
e) –ln(2) f) g) –∞ h) 1 i) Não existe.
o seu domínio; f”(x) = ex – e–x; 5
O x 9
f tem a concavidade voltada j) Não existe; 1 k) 1 l) 1; +∞ m) – ln(9); +∞
2
1
para cima em ]0, +∞[; tem um 94. a) x = 0, y = –1 e y = 0 b) x = e y = 3
e
ponto inflexão (0, 0). c) x = 0 e y = 2
b) Dg = R+; tem um zero: x = In(2); 95. a) x = 0 e y = x + 1 b) x = 100
y g
x = 0 é assíntota vertical ao c) Não existem assíntotas. d) x = 1
seu gráfico; y = x é assíntota 96. a) x = 0 e y = 0 b) x = 0; y = 0 e y = x + 2
oblíqua ao seu gráfico; 97. a) f é contínua em x = 1. c) A[OAB] ≈ 0,1 u. a.
x
g’(x) = xe ; g é estritamente O ln(2) x 98. a) x = 0 e y = x – 1 b) y =
1 h2h
x + ln i i –
1
c) –1,39
e –1 6 j3j 6
crescente em todo o seu do-
mínio; g”(x) = ex ;
Unidade 5 – Modelos exponenciais (pág. 79)
x
(e – 1)2
100. a) 1 296 000 b) 2028 101. 6,7 anos 102. 80 975 anos
g tem a concavidade voltada para baixo em todo o
103. b) 99; a cada 100 anos, a massa de carbono-14 presente
seu domínio.
h na amostra diminui aproximadamente 1%.
c) Dh = R; não tem zeros; y
c) Não pode ser a Távola Redonda.
y = 2x + 1 é assíntota oblíqua
ao seu gráfico; O
– x 5 – 4ln(4) x
Aprende Fazendo (pág. 94)
h’(x) = 2 – 1 e 2 ; h é estrita- 1. (C) 2. (C) 3. (B) 4. (B) 5. (A) 6. (B) 7. (A) 8. (A)
2
9. (D) 10. (A) 11. (B) 12. (B) 13. (B) 14. (A) 15. (B)
mente crescente em [–2 In(4), +∞[;
– x 16. (A) 17. (C) 18. (D) 19. (C) 20. (A) 21. (D) 22. (B)
5 – 4 In(4) é mínimo absoluto; h”(x) = 1 e 2 ; h tem a
4 23. (D) 24. (A) 25. (A) 26. (C) 27. (B) 28. (B)
concavidade voltada para cima em R.
29. a) 2026 euros; ≈ 2106 euros b) un = 2026 ¥ 1,013n – 1
82. a) Não existe.
b) Dg = R+\{e}; não tem
y 30. a) Cn = 10 000 ¥ 1,0075n b) 0,26 euros 31. a) 555 metros
a 5a a3a
zeros; x = e é assíntota 32. a) {–5} b) {0} c) b– b d) b b
c 3c c2c
vertical ao seu gráfico;
e2 e3 È 1
33. a) Í – , +∞ Í È È 1È
b) Í –∞, – Í
g’(x) = 2 – In(x) 2 ; g é es- O e x Î 2 Î Î 2Î
(1 – In(x))
tritamente crescente em c) ]–∞, –√∫2] ∪ [√∫2, +∞[ d) ]–∞, –2] ∪ [2, +∞[
g
]0, e[ e em ]e, e2] e é e) ]–∞, 2] f) ]–∞, 30]
h) ]–∞, –2[ ∪ ÈÍ , +∞ÈÍ
1
estritamente decrescente em [e2, +∞[; – e2 é máximo g) ]10, +∞[
Î2 Î
– 1 (In(x) – 3) 34. b) A(0, 1); a abcissa de B é 0,53; 0,3 u. a.
x –
15
relativo; g”(x) = ; g tem a concavidade 35. a) e–6 b) e c) e2 d) e 4 e) e–12 f) +∞ g) 1 h) e 3√∫e
(1 – In(x))3
1
voltada para cima em ]0, e[ e em ]e3, +∞[ e voltada 36 a) b) –3 c) 1 d) 5 e) e4
4
h 3h
para baixo em ]e, e3[; ie3, – e i é ponto de inflexão. 37. a) 0 b) –1 c) Não existe.
j 2j
a 2a
83. a) x = 0 é assíntota vertical ao seu gráfico. b) f tem má- 38. a) {–√∫5, √∫5} b) b– b c) {2 – √∫3, 2 + √∫3} d) {9}
p p 5p c 5c
ximo igual a – e para x = –1. c) , e a1a
6 2 6 e) {4e} f) b b g) ∅ h) {1024} i) {65 536} j) {4}
c 24 c
84. a) f é contínua em R+. c) x ≈ 1,23 86. b) x ≈ –1,841
87. a) 80 metros b) As soluções representam os instantes 39. a) ]0, 1] b) ÈÍ 1 + √∫2∫1 , +∞ ÈÍ c) ]0, e3[ d) ]–3, –2[
Î 2 Î
em que o Filipe se encontra a 50 metros do solo; 2
3 40. a) 2e2x + 1 b) c) –4xe–x2 + 2x In(2)
t= + 3k, k ∈N0. d) 50 2x + 1
2
1 1 e4x
88. a) b) 6 c) 16 d) +∞ e) 0 f) 4 g) +∞ h) 0 d) e) – 1 f) 4e4x ¥ log2(3x) +
2 x In(x) x x In(2)
1
i) 4 j) 0 k) 0 l) – m) –∞ n) –3 o) +∞ p) 0 1 – 4 In(x) 1 3e3x(x – 1)
3 g) h) i)
1 x5 2x√∫I∫n∫(∫5∫x) x4
89. a) –7 b) c) +∞ d) +∞ e) +∞ f) –∞ g) 2 h) –∞
3 senx
h3h 1 1 j) – k) (1 + cos x)ex + senx
i) 0 j) –∞ k) ln i i l) 4 m) –∞ n) +∞ o) – p) cos x + 1
j2j 3 2
249
SOLUÇÕES
41. 14,87% 42. b) 40 minutos 62. a) ≈ 1,556 cm/dia; ≈ 0,466 cm/dia b) A planta 1.
a 11 a a1a 63. a) x = 1 é assíntota vertical e y = 0 é assíntota horizontal
43. a) b– b b) {1, 3} c) {8} d) {3} e) b b
c 2c c 10 c ao gráfico de f. c) f é estritamente decrescente.
f) {–1, 2} g) {–2, 3} h) {–2, –1} i) {1} j) {2} d) Concavidade voltada para baixo em ]1, 2[ e voltada
44. a) ]–∞, 3[ b) ∅ c) ]–∞, –√∫2[ ∪ ]√∫2, +∞[ d) R e) R+0 para cima em ]2, +∞[; (2, 2e) é ponto de inflexão.
e) y = –2x + 9
f) R0– g) ]–∞, –√∫5] ∪ [√∫5, +∞[ h) ]–∞, –√∫5[ ∪ ]√∫5, +∞[
64. b) A é estritamente crescente em ]0, √∫2 ] e é estritamente
i) ]–3√∫3, 3√∫3[ j) ]–2, 2[ k) ]–∞, 2] l) [–1, 2] decrescente em [√∫2, +∞[; e1 – √∫2 (1 + √∫2 ).
m) ]–∞, –√∫3] ∪ ]0, √∫3] È 1È
n) Í 0, Í 65. a) ∅ b) f é estritamente crescente em ]0, 1] e é estri-
Î 3Î tamente decrescente em [1, +∞[; –In(2) é máximo re-
45. a) 520 euros e 540,8 euros b) Df = R+0 e f(x) = 500 ¥ 1,04x lativo (absoluto).
c) 617,95 euros d) 35 anos e 126 dias 4
e) 1,04; o capital acumulado cresce à taxa de 4% ao ano. 66. a) 3 b) e c) +∞ d) Não existe. e) e2 + 1 f) 1
2 3
f) 103% g) f(x) = 500 ¥ e0,039x
g) 1 h) 3 i) 1 j) +∞ k) +∞ l) 0 m) 3
46. a) 3000 b) ≈ 60 257 c) ≈ 1 dia e 17 horas 3
d) ≈ 1,35. A cada dia que passa a população aumenta a 67. a) f não é contínua em 0. b) g não é contínua em 0.
uma taxa de aproximadamente 35%. c) h não é contínua em 2.
1 68. a) y = 1 b) x = 0 c) x = –3 e y = e – 1
47. a) P(t) = ¥ 1,1t b) ≈ 19 dias
2 69. a) Df = R+, Zero de f: ln(2); Dg = R+, zero de g: 1;
48. a) ≈ 27 kg b) ≈ 0,38. Quando o peso duplica, a Dh = ]–∞, –1[ ∪ ]0, +∞[, h não tem zeros. b) x = 0 e
altura aumenta 38 cm aproximadamente. y = x são assíntotas ao gráfico de f; x = 0 e y = 0 são as-
49. a) ≈ 3 parsec síntotas ao gráfico de g; x = 0, x = –1 e y = 0 são assín-
50. a) 8,3 b) 1014 joules c) 7 ¥ 108 totas ao gráfico de h. c) f é estritamente crescente em
51. a) 1963 b) k = –In(3 – p) R+, não tem extremos; g é estritamente crescente em
a) f –1: R Æ ÈÍ –∞,
2 È
b) ÈÍ– , ÈÍ
8 2 ]0, e] e é estritamente decrescente em [e, +∞[, tem um
7 ÍÎ
52.
Î Î 7 7 Î 1
máximo absoluto para x = e; h é estritamente cres-
2 – 10x + 2 e
x |Æ
7 cente em ]–∞, –1[ e é estritamente decrescente em ]0,
53. a) f –1: R+ Æ R b) g–1: R Æ ]–4, +∞[ +∞[, não tem extremos. d) f tem a concavidade voltada
x |Æ –1 + log3(x) x |Æ –4 + 10x – 2 para baixo em R+, não tem pontos de inflexão; g tem
c) h : ]–∞, 1[ Æ R
–1
È 3
È
h 1 – xh
–3 + log4 i i
a concavidade voltada para baixo em ÍÎ 0, e 2 ÍÎ e a con-
j 6 j ÈÍ 32 È
x |Æ cavidade voltada para cima em Î +∞ ÍÎ ; o gráfico de g
e ,
2 3
3 h
h
d) j–1: R Æ ]2, +∞] tem um ponto de inflexão de coordenadas ie 2 , i; 3
x–6
2e 2 j j
x Æ2+5
|
3
h tem a concavidade voltada para cima em todo o seu
c) ÈÍ , +∞ ÈÍ
9
54. a) 1 – 9e b) f –1: ]–∞, 1[ Æ R
In(1 – x) – 1 Î 4 Î domínio.
x |Æ e) D’f = R; D’g = ÈÍ –∞, 1 ÈÍ ; D’h = R+
2 Î eÎ
55. f é contínua em R.
56. a) A ≈ 4 b) O Tobias não cumpriu com as recomen- y=x
dações do médico.
1 10
57. a) y = 3x; y = – x+ b) Para x = 2: 3 1
3 9 3 e
4 8 In(10) In(10) 2e 2
y= x– ;y=– x+ ; para x = –2: O O 1 e 3
In(10) In(10) 4 2 ln(2)
e2
4 8 In(10) In(10)
y=– x– ;y= x+
In(10) In(10) 4 2 f g
58. y = 3x – 2 + ln(4) 59. a = 2 ∧ b = –3 ∧ c = 1
t
– h 1 h
60. a) C’(t) = 12 ¥ e 2 i1 – ti
j 2 j
b) 2 horas após a ingestão do álcool.
61. a) ≈ 2; ≈ 3; 1 ano após ter sido posta em prática essa po- h
lítica o número de indivíduos da espécie estava a cres- O
–1
cer à taxa de 2 indivíduos por ano e passados 20 anos
à taxa de 3 indivíduos por ano. b) A população desta
espécie está sempre a aumentar. c) ≈ 600
250
70. b) Na primeira hora a massa da substância diminui a uma Teste Final (pág. 120)
taxa de 32 mg por hora, enquanto que na segunda Grupo I
3
hora a massa da substância diminui a uma taxa de 1. (B) 2. (D) 3. (D) 4. (B) 5. (A)
– 32 mg por hora. Logo, a taxa de desintegração média
27 Grupo II
é menor na segunda hora. c) –0,977 mg/h e
1. 1.1. 24 696 1.2. 1
–0,036 mg/h d) M”(t) =16(ln(3))2 3–2t + 1; M”(t) > 0,
4620
∀ t ∈R+0; M’ é crescente; a massa da substância dimi-
a a
nui cada vez mais lentamente. 2. 2.2. 0 2.3. b– 3p , – p , p , 3p , 5pb 2.4. a) k = 2 – e
c 4 4 4 4 4c
71. 71 772,68 euros 72. a) 8% b) 9 anos
73. a) C(x) = 45 000 ¥ e–0,223x b) 7 anos e 79 dias c) Desva- b) y = 0 é assíntota horizontal ao gráfico de g quando x → –∞.
h h
loriza cerca de 1,8% por mês. 74. 926 termos 3. 3.1. A(1 + ln(3), 0); B i– 39 , 0i 3.2. f é estritamente
j 10 j
75. a) {0} b) {In(3), 0} c) {–1} d) {In(2)}
a1a decrescente e g é estritamente crescente. 3.4. 5,1
e) {In(5), 0} f) {–1} g) {2} h) {0} i) b b 4. 4.1. Março de 1996. 4.2. k = –ln(4 – 0,5p)
c2c
76. a) ]–∞, –√∫3] ∪ ]0, √∫3] b) [–4, 2] c) ]–∞, 3]
In(3) + 2 È
TEMA VI
d) ÈÍ –∞ , Í e) [3, +∞[ Primitivas e Cálculo Integral
Î 3 Î
77. a) {0, 1, 6} b) {4, –6} c) {9, √∫3} d) {10, 10 000}
78. a) ]2 – √∫5, 2 + √∫5[ b) ]2, +∞[ c) ]0, 3] Unidade 1 – Noção de primitiva (pág. 126)
f) ÈÍ , 2ÈÍ
5 G’(x) = x3
d) ]0, 1] e) ]–√∫7, –2[ ∪ ]√∫7, +∞[ 2.
Î3 Î 3. f 4. b) F(x) = x3 + x – 3
80. a) Df = ]–∞, 1[ ∪ ]2, +∞[; Dg = ]0, +∞[\{7}; Dh = ]–1, +∞[\{0} y g
h x2
5. a) 2x + c, c ∈R b) + c, c ∈R
3 – √∫5 3 + √∫5 7
b) e ; g não tem zeros; h não tem zeros.
2 2 1
3 c) x4 + c, c ∈R d) – + c, c ∈R
3 – √∫5 3 + √∫5 È x
c) ÈÍ , 1ÈÍ e em ÈÍ 2,
2
d) R\{0} 3
2 ÍÎ
e) – 2
Î 2 Î Î 3 e) x 2 + c, c ∈R
O x 3
81. ]0, 4√∫2[ 82. log2(√∫a∫ + ∫ )=3–b
∫ ∫ ∫4 – √∫a∫ ∫–∫ 4
f)
x3 x2
+ + c, c ∈R
83. a) ≈ 376 unidades b) ≈ 0,203 –5 3 2
x
c) ≈ 10 horas do dia 6 de julho. g) 3e + x + c, c ∈R
84. a) 50 b) Janeiro de 2004. c) k = –1,8 ou k = –0,1 x12
h) 2sen x + 5x + c, c ∈R i) ln(|x|) – – cos x + c, c ∈R
85. a) 1% b) ≈ 16,7 dias; ≈ 64,5% c) 33 dias e 8 horas d) 33% 3 x
x3 e
j) + 3x + 9x + c, c ∈R k) 4ln(|x|) + – 3x + c, c ∈R
2
1 3 2
86. A = 5e; k = 87. a) ≈ 2anos b) Logo após o nascimento. 2 5
2 l) 4√∫x + c, c ∈R m) x 2 + c, c ∈R
5
88. a) +∞ b) 0 c) –18 d) 3e2 e) 4e3 f) 4
(5x – 2)4 1 2
89. a) f é contínua à direita em x = 0. b) f é estritamente de- 6. a) + c, c ∈R b) ex + 5 + c, c ∈R
20 2
crescente em R+. c) y = – 1 x d) (–1,903; –0,526) 1
c) sen(4x + 3) + c, c ∈R d) –
cos2x
+ c, c ∈R
p 4 2
90. a) y = 0 b) Não tem. 91. a) x = 0 e y = 1 c) x ≈ –1,6 sen x5
ln|sen(2x)|
e) + c, c ∈R f) + c, c ∈R
92. a) Df = ]–2, 1[; Dg = R\{0} 5 2
b) x = –2 e x = 1; x = 0 e y = –3 g)
3
2ln|x – 3x|
+ c, c ∈R h) 2ln|x2 – 5x + 6| + c, c ∈R
93. a) A partir de 10–7. 3
d) i) 0; não tem assíntotas não verticais ao seu gráfico. i) sen(ex) + c, c ∈R
1 1
94. a) g é estritamente decrescente em ÈÍ 0,
1 È 7. a) – 2 + c, c ∈R b) – + c, c ∈R
e é estrita-
Î e ÍÎ x +x+1 x–1
mente crescente em ÈÍ , +∞ ÈÍ; 0 é máximo relativo e c) 2√∫(∫1∫ ∫+∫ x∫ ∫ ∫) + c, c ∈R
3 3
1 d) ln(ex + 1) + c, c ∈R
Îe Î 9
1
é mínimo absoluto. d) g tem a concavidade voltada e) (ln(x))2 + c, c ∈R
2
para cima em R+ e não tem pontos de inflexão.
1 2x
100 8. a) (e – e–2x) – 2x + c, c ∈R b) –2cos(√∫x ) + c, c ∈R
e) y 95. b) A = –1 2
P0
9. a) A = 3 e B = –1 b) 3 ln|x| – ln|x – 2| + ln(2)
c) P(t) = 100, isto é, o número de
10. a) 2x + 3 ln|x – 1| + c, c ∈R
ursos nessa reserva natural a
1 x2
O e partir do dia 1 de janeiro de b) – x + ln|x + 1| + c, c ∈R
2
1
–e 1 x 1990 seria sempre constante e
11. a) v(t) = 6t2 – 6t + 2 b) p(t) = 2t3 – 3t2 + 2t + 3
5
igual a 100. d) t1 = ln(9) 12. 6,1 ºC
4
96. 7 minutos e 5 segundos
251
SOLUÇÕES
252
ph ph
i hi – i i hi – i
7. a) 2 – 5i; –2 – 5i; –2 + 5i b) e. i. c) 40 u. a. c) ∫z = 3e j 2j; –z = 3e j 2j d) ∫z = 4ei0; –z = 4eip
8. Por exemplo: P4 5 P1 e. i.
e. i.
a) 1 + 7i b) 5i c) 3 3 A
3 π
9. a) Re(w) = e Im(w) = √∫2 – 3 π
2 2 C A= B
5 –2 O 2 e. r.
b) + (9 – √∫2)i –4 O 4 e. r.
–π
2 O e. r.
2
11. a) 5 b) √∫2 c) 13 d) 9 e) 12
P3–5 P2 –3 B = C
12. z = 2 – √∫2∫1i i hi –
p
+ qhi
38. a) ei(–q) b) ei(p + q) c) e j 2 j
d) eiq
e. i. ph ph
3 3 1 √∫3 i hi – i i
3p
i hi –
i i
5p
i
3p
O 16. a) – + i b) –i c) – i 39. a) 6e j 8j
b) 6e c) 9e 8 j 2j
d) 10e e) 30e 8 8
2 e. r. 5 10 2 2
5 1 41. a) 1 + i; –1 + i; –1 – i; 1 – i b) 4
d) + i 17. a) i b) –1 42. Opção (D)
–√∫2∫1 P 26 26 e. i.
c) –5 + i d) 256 + 5i 19. 8 P1 1 P
1 1 7 6
20. a) –32 – 24i b) –4 – 4i c) – + i d) + i
8 8 2500 625
–1 O 1 e. r.
1 1 3 22 16 11
21. a) – i b) 2 + 10i c) –1 + 2i d) – + i e) + i P2 –1 P3
4 4 5 5 13 13
a 1 1 a a3 9 a a1 1 a
22. a) b– – ib b) b + ib c) b – ib 43. a) f(x + yi) = x + yi + 1 + i =
c 2 2 c c2 2 c c6 2 c e. i.
M’ = (x + 1) + (y + 1)i
23. a) k = 0 b) k = 1 ∨ k = –1 y+1
M Translação associada ao
y
Unidade 3 – Forma trigonométrica de um número vetor ≤u(1, 1).
complexo (pág. 186) O x x + 1 e. r.
p 9p p 3p b) f(x + yi) = i(x + yi) =
26. z3, z4, z5 e z6 27. e são argumentos de z3. e – e. i.
4 4 2 2 = –y2 + xi
7p 5p M’ x π
são argumentos de z4. e– são argumentos de z5. 2 M Rotação de centro O
6 6 y p
p 11p e amplitude .
e são argumentos de z6. 2
5 5
i
p
i
p
i
12p
z i
2p –y O x e. r.
29. z1 = e 5 ; z2 = e 7 ; z1z2 = e 35 ; 1 = e 35
z2 c) f(x + yi) = – (x – yi) =
30. a) 1 b) √∫2 + √∫2 i c) –i d) 0 M’
e. i.
y π M = –x + yi
2 2
2
31. a) 5 ¥ (–1) b) 3 ¥ (–i) Reflexão axial cujo
h √∫2 √∫ eixo é o eixo
d) √∫3∫4 i 3√∫3∫4 – 5√∫3∫4 ii
2 h h h –x O x e. r.
c) 2√∫2 i + ii imaginário.
j 2 2 j j 34 34 j
p ph p
i i hi – i i
32. a) 2e 2 b) 3e j 2 j c) 2018ei0 d) 2019eip e) 2√∫2 e 4 d) e. i. f(x + yi) = 3(x + yi) =
33. a) z e w são iguais. b) z e w são iguais. M’ = 3x + 3yi
3y
c) z e w não são iguais. Homotetia de
p
34. r = √∫2 e θ = – + 2kp, k ∈Z centro O e razão 3.
p 12 2p 7p 5p
M
i i i i
35. a) 4e 3 b) 2√∫2e 3 c) 2√∫3e 6 d) 4e 6 y
ph p 3p
i hi –
i i i
j 4j
e) 2√∫2e f) e g) 2e 2 2
1 √∫3 O x 3x e. r.
36. a) + i b) 1 + i c) 2√∫3 – 2i d) 3i
2 2 e) f(x + yi) = i(x + yi) + 5 =
e) 8 f) –8 g) –9i h) √∫ 2 √∫
– 2i e. i.
M
= xi – y + 5 = (5 – y) + xi
2 2 y
37. Sejam A o afixo de z, B o afixo de z∫ e C o afixo de –z: u(5, 0) x M’ Rotação de centro O e
ph 5p p 2p π
p
i hi – i i i i amplitude , composta de
a) z∫ = e j 4j; –z = e 4 b) z∫ = 2e 3 ; –z = 2e 3
2 2
–y O x e. r. uma translação associada
e. i. e. i.
A 5–y ao vetor ≤u(5, 0).
C 2π B
5π 3 f) M’ f(x + yi) = i(x – yi) = xi + y =
π e. i.
4 = y + xi
4 π
3 M
Reflexão axial cujo eixo é o
O –π e. r. π
4 O –π e. r. eixo real, composta de uma
3 O 2
e. r. rotação de centro O e
p
C B amplitude .
A 2
253
SOLUÇÕES
7p p p 2p h p 5p 3p 13p 17p 7p
i 3 i 10 i hi – i i i i i i i i
44. a) 2e 10 e d) 6e j
b) 2e 2 c) 5 j c) z0 = e 12 ; z1 = e 12 ; z2 = e 4; z3 = e 12 ; z4 = e 12 ; z5 = e 4
2
e. i.
45. Sejam A o afixo de z e B o afixo do inverso: B
p p C A, B, C, D, E e F são os
1 i hi – hi i
a) e j 4 j b) 3e 5 afixos dos números
2
A complexos z0, z1, z2, z3, z4 e
A B
e. i. e. i. 3 z5, respetivamente.
2 O e. r.
π π
4 5 D
O –π e. r.
O –π e. r. F
1 4 5
1
2 B 3 A E
p p 2p 4p 5p a
1 i hij – 2 hij a i i i i
c) e d) 4ei0 55. a) b6√∫2ei0, 6√∫2e 3 , 6√∫2e 3 , 6√∫2eip, 6√∫2e 3 , 6√∫2e 3 bc
c
10 3 i
4p
i
5p
i
p
O C –5
e. r.
–8
C D
254
65. O afixo de z1 encontra-se no interior da circunferência c) e. i. 70. e. i. 4
de centro na origem e raio 3.
66. a) e. i. b) e. i. π
O 1 e. r.
4 A O
4 P1 –1 P1 –π –4 –1 4 e. r.
4 B
P1 P2
2
O 1 e. r. –4
–1
P2 A área é 6p.
–5 O 2 e. r. p
71. a) |z – (3 – 3i)| ≤ 2 ∧ – ≤ Arg(z) ≤ 0
4
i h7 hi p h7 hh
b) iz – i + 3ii i = 3 ∧ ≤ Arg hiz – i + 3ii i ≤ p
i j2 ji 2 j j2 jj
p
c) 0 ≤ Arg(z – (2 – 4i)) ≤ ∧ Re(z) ≤ 6
5
c) e. i. 67. a) d) 1 ≤ |z – i| ≤ 2 ∧ 1 ≤ |z + i| ≤ 2
e. i.
72. Mediatriz do segmento de reta [AB], onde A é o afixo de
1 + i e B é o afixo de –1 – i.
73. Circunferência de centro no ponto de coordenadas (2, 0)
1 P1 e raio 2.
O 2 e. r.
–2 74. a) b) e. i.
O1 e. i.
e. r.
–2
P2 C
O 5 e. r. O 2 4 e. r.
b) e. i.
c) e. i.
–5
6
c) e. i. d) e. i.
O e. r.
–5 O 3 e. r. –2 –1 O e. r.
–2 –1 O e. r. –1
68. a) b) 2
e. i. e. i. π
2
2
Aprende Fazendo (pág. 234)
π P1
1. (B) 2. (B) 3. (A) 4. (D) 5. (A) 6. (B)
4
7. (B) 8. (A) 9. (A) 10. (A) 11. (B) 12. (D)
O e. r. 13. (B) 14. (C) 15. (B) 16. (B)
O 1 e. r. 17. a) 5 + 3i b) –5 – 16i c) 14 – 3i
c) e. i. 6 13 1 2 17 21
d) – – i e) + i f) – – i
41 41 5 5 5 5
–1 O e. r. √∫3 1
18. a) + i b) 1 – i c) 1 – √∫3i
π 2 2
4 1
–3 d) 4i e) –√∫5 f) – i g) 1
P1
6
–π i
p
i hi –
ph
i i hi –
ph
i
4 19. a) e2 b) ei0 c) √∫1∫1 eip d) 4 e j 2j e) √∫2 e j 4j
p ph 4p 5p
√∫2 i 4 i hi – i i i
f) e g) 2 e j 3j h) 2√∫2 e 3 i) 2 e 6
4
69. a) b) e. i. i hi –
ph
i i
8p
1 i hij – 7 hij
p
i
p
i
2p
1 i
p
e. i. 20. a) 3 e j 7j; 3e 7; e b) √∫2 e 3 ; √∫2 e 3; e3
3 1 3 √∫2
O ph p ph p
1 i hij – 2 hij
3p 3p
–2 –1 –1 e. r.
i hi – i
j 2j
i 1 i hij – 2 hij i hi –
i
j 2j
i
c) 3 e ;3e 2; e d) 2 e ;2e 2; e
C 3 2 5p
13p p
–3 –2 O 3 e. r. –3 12 6 i i i
21. a) + i b) 2√∫2 e 12 22. e 3 ; eip; e 3
5 5 p p 5p
a i i i
–3
23. a) C.S. = {2 + i, 2 – i} b) C.S. = b2 e 6 ; 2 e 2 ; 2 e 6 ;
7p 3p 11p
c
6 a
i i i
2e 6; 2e 2; 2e b c) C.S. = {0, √∫2i, –√∫2i}
c
255
SOLUÇÕES
p
i p
24. a) e 3 ; eip b) –1 36. a) w ≠ z1, pois um argumento de w é da forma + 2kp,
4
25. a) 1 ≤ |z – 2| ≤ 2 b) |z + 3 – i| ≤ |z – 2 + 2i| p
k ∈Z e um argumento de z1 é ; w ≠ z2, pois |w| = √∫2
26. a) e. i. b) e. i. 5
3p
A 2 e |z2| = 2. b) θ = + kp, k ∈Z
2 p 10
b) – √∫2 + i– √∫2 + 1i i
i h h
B 37. 12 38. e 4 39. a) –i
2 j 2 j
–2 O 2 e. r.
O 2 e. r. 40. a) z| ≤ 2 ∧ Im(z) ≤ –1
p p
b) |z| ≥ √∫2 ∧ – ≤ Arg(z + 1) ≤
–2 3p 5p
∧ ≤ Arg(z – 1) ≤
2 4 4 4 4
c) e. i. d) e. i. 41. a) 2√∫3 é um número real.
p 3p
b) |z| ≤ √∫2 ∧ ≤ Arg(z) ≤
2 9 4
π p 13p 25p
a
42. a) C.S. = ab3√∫1∫6 e 18 ; 3√∫1∫6 e 18 ; 3√∫1∫6 e 18 b
i i i
3 b) 6
e. r. O e. r. c c
17 c) a = 8 ∧ b = 9 ou a = –2 ∧ b = –1
; Im(z) = 9 b) Re(w) = –
2 1
27. a) Re(z) = – ; Im(w) =
5 5 25 25 43. a) e. i. b) e. i.
2
17
c) Re(i 3z) = 9 e Im(i 3z) = 3
5 5 1
ph 7p 11p 17p h
i hi – i i i i hi – i
28. a) √∫6 e j
b) e 4j c) √∫6 e d) √∫6 e
6 12 j 12 j
O e. r.
p 2p h
√∫ 6 i i hi – i
e) e4 f) 35 eip
g) e j 3 j –3 O 3 e. r.
6 7p
√∫ 2 √∫
2 √∫ 2 + √∫2 i c) a = p + kp, k ∈Z
i –2
29. a) 64 e 2 b) – i; –
2 2 2 2 6 Não existe nenhum ponto
–3
p 9p 17p 25p do plano complexo que
i i i i
8√∫2 16 ; 8√∫2 16 ; 8√∫2 16 ; 8√∫2 16 satisfaça a condição
30. e e e e
p 5p 2p 5p pretendida.
a i i a a i i
3a
31. a) C.S. = be 4 , e 4 b b) C.S. = b0, √∫2 e 3; √∫2 e b c)
c c c c
c) C.S. = {i, –1, 1} d) C.S. = {0, 1, i, –1, –i} e. i
p 13p 25p 37p
i i i i
32. a) 4√∫8 e 24 ; 4√∫8 e 24 ; 4√∫8 e 24 ; 4√∫8 e 24 π
3 4
b) b1) e. i. b2) z = – 4 + 3i P
A
–4 2
O e. r.
B
O –π 6 e. r.
33. b) 8 3
p 13p
34. a) z| ≤ 2 ∧ ≤ Arg(z) ≤
5 15 –3
b) |z| > 2√∫2 ∧ |z – 2| = |z – 2i|
35. a) b) e. i. d) e. i.
e. i. 3
3 B
–3 O 3 e. r. –π
2π 3
O e. r. –
–3 3
c) e. i. d) O 2π e. r.
e. i.
3 π
2 2 3
1 A –3
π
4
–2 –1 O 1 2 e. r. –2 O 2 e. r. Teste Final (pág. 244)
–1
Grupo I
–2 –2 1. (B) 2. (B) 3. (A) 4. (A) 5. (D)
e) e. i.
3 A Grupo II
76 545
1. 2. 2.4. α = 0,77 rad
C 32 p 3p
1 i0
i i
B 3. 3.1 e ; 3e 2 ; 3e 2 ; A = 3 u. a.
O 2 e. r. 4. 4.1. 24 + 6 i 4.2. –1 + 2i; –2 – i; 1 – 2i 4.3. n = 5
17 17
256