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MATEMÁTICA
L D O
IA FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
IA FE
FUNÇÃO EXPONENCIAL 45
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
R
ANÁLISE COMBINATÓRIA: CONTAGEM, PERMUTAÇÃO E ARRANJO
51
57
S
TE
SO
PROBABILIDADE 69
MA
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA 75
R
PROGRESSÃO ARITMÉTICA 85
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA 91
MATRIZES 95
DETERMINANTES R 103
SISTEMA LINEAR 111
MA
SO
R
TRIGONOMETRIA: CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO E FÓRMULAS DE ADIÇÃO,
E
TRIGONOMÉTRICAS L DO PR 155
NÚMEROS COMPLEXOS: FORMA ALGÉBRICA E MÓDULO 169
NÚMEROS COMPLEXOS: FORMA TRIGONOMÉTRICA 175
POLINÔMIOS 183
EQUAÇÕES POLINOMIAIS 189
GEOMETRIA ANALÍTICA: COORDENADAS NO PLANO E DISTÂNCIA 195
GEOMETRIA ANALÍTICA: RETA 201
GEOMETRIA ANALÍTICA: CIRCUNFERÊNCIA 209
GEOMETRIA ANALÍTICA: CÔNICAS 215
GEOMETRIA ESPACIAL: CONCEITOS, PARALELEPÍPEDO E CUBO 229
GEOMETRIA ESPACIAL: PRISMAS, PIRÂMIDES E CILINDRO 243
GEOMETRIA ESPACIAL: CONE, ESFERA, INSCRIÇÃO E CIRCUNSCRIÇÃO DE SÓLIDOS 251
L
É coerente adotar letra maiúscula para nomear um conjunto
S
TE
SO
A em B ou por B ⊃ A (lê-se B contém A). Não havendo a inclusão nos
MA
Representação extensa: V = {a,e,i,o,u} conjuntos, usa-se ⊄ (não está contido) e ⊃/ (não contém).
ou
A ⊂ B ⇔ ( ∀x ) ( x ∈ A ⇒ x ∈ B)
R
Representação gráfica (Diagrama de Venn):
ou
V .a .e
.i
R
.o .u
MA
SO
Exemplo:
T
R Exemplo:
E
A = { 2,3,5,7,11,13,17, } IA =
A {1,2,3} e=
BF {1,2,3,4,5} , logo A ⊂ B ou B ⊃ A.
Exemplo: R} O
L D O CP= {a,b e D= {b,c} , logo C ⊂/ D ou D ⊃/ C.
Descrição do conjunto por uma propriedade:
B = { x x é divisor de 6}
Propriedades da inclusão:
B = { −6, −3, −2, −1,1,2,3,6} Considere os conjuntos A, B e C conjuntos quaisquer, logo:
Como se pode observar nos exemplos, um conjunto pode ser • ∅ ⊂ A. O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.
finito, ou seja, com um número limitado de elementos ou infinito, ou • A ⊂ A. O subconjunto mais amplo que um conjunto pode ter
seja, com um número ilimitado de elementos. é ele próprio.
• A ⊂ B e B ⊂ C ⇒ A ⊂ C. Propriedade transitiva.
CONJUNTO UNITÁRIO • A ⊂ B e B ⊂ A ⇒ A = B ou A = B ⇔ ( ∀x ) ( x ∈ A ⇔ x ∈ B) .
Chama-se de conjunto unitário todo conjunto que possui um Igualdade de conjuntos.
único elemento.
Observação
Exemplo:
P = conjunto dos números primos e pares Subconjunto próprio de um conjunto A é todo subconjunto
diferente do próprio conjunto A.
P = {2}
PROMILITARES.COM.BR 3
CONJUNTO DAS PARTES OU Atenção: dois conjuntos são chamados de disjuntos quando sua
interseção é vazia, ou seja, A ∩ B =∅ .
CONJUNTO POTÊNCIA Propriedades:
Conjunto das partes de um conjunto A (denotado por P(A)) é o
Considere A, B e C conjuntos quaisquer, logo:
conjunto formado por todos os subconjuntos de A.
• A∩A=
A
Exemplo:
• A ∩B = B∩ A
B= {∅, {1} , {2} , {3} , {1,2} , {1,3} , {2,3} , {1,2,3}}
{1,2,3} ⇒ P (B) =
• A∩∅ = ∅∩A = ∅
O número de elementos de um conjunto A pode ser representado
• A ∩ (B ∩ C) = ( A ∩ B) ∩ C
por n(A) ou #(A). Um conjunto A de n(A) elementos possui 2n(A)
subconjuntos.
Portanto, o número de elementos do conjunto das partes de um DIFERENÇA DE CONJUNTOS
conjunto A é 2n(A) , ou seja, n (P ( A ) ) = 2 ( ) .
nA
Dados dois conjuntos A e B, a diferença desses dois conjuntos
(nota-se por A – B) é o conjunto formado por todos os elementos de
A que não pertençam a B.
CONJUNTO UNIVERSO
É o conjunto mais amplo que contém todos os conjuntos em um
determinado contexto. O conjunto com essa característica é chamado
de conjunto universo e é comumente nomeado pela letra U.
A − B= {x x ∈ A / B}
e x∈ ou
S
TE
pertençam a A ou a B.
Propriedades:
SO
Considere A e B conjuntos quaisquer, logo:
MA
• A–A=∅
{x x ∈ A ou x ∈ B}
R
A ∪ B= ou • A–∅=A
• ∅–A=∅
• A – B ≠ B – A.
Exemplo:
=
A {1,2,3} e=
B {3,4} ⇒ A∪
= B {1,2,3,4} Observação R
Se A – B = B – A então A = B, logo A – B = B – A = ∅.
MA
Propriedades:
SO
conjuntos, ou seja,
S
• A ∪B = B∪ A
R
E
• A∪∅ = ∅∪A = A
IA F
L DO PRO
• A ∪ (B ∪ C) = ( A ∪ B) ∪ C A ∆ B = ( A − B) ∪ (B − A ) ou A ∆ B = ( A ∪ B) − ( A ∩ B) ou
ou
INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos A e B, a interseção desses dois conjuntos
(nota-se por A ∩ B) é o conjunto formado por todos os elementos que
pertençam a A e a B.
A ∩ B= {x x ∈ A e x ∈ B}
ou
COMPLEMENTAR DE B EM A
Dados dois conjuntos A e B, tais que B ⊂ A, o complementar do
conjunto B no conjunto A é o próprio conjunto A – B, ou seja, é o
Exemplo:
conjunto formado todos os elementos de A que não pertençam a B.
=
A {1,2,3} e=
B {3,4} ⇒ A∩
= B {3}
CBA = A − B = {x x ∈ A / B}
e x∈
ou
4 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIO DA INCLUSÃO-EXCLUSÃO
Esse princípio permite calcular o número de elementos existentes
no conjunto união de dois ou mais conjuntos.
Para dois conjuntos:
) n ( A ) + n (B) − n ( A ∩ B)
n ( A ∪ B=
Para n conjuntos:
Exemplo: ∪ Ai )
n ( A1 ∪ A 2 ∪ ...= ∑ n( A ) − ∑ n( A ∩ A ) +
i i j
Propriedades:
+ ∑ n( A ∩ A ∩ A ) − ... + ( −1)
i< j< k
i j k
n +1
.n ( A1 ∩ A 2 ∩ ... ∩ Ai )
S
TE
C(AB ∪ C) = A − (B ∪ C) = ( A − B) ∩ ( A − C) = CBA ∩ CCA A por B (nota-se por A × B) é o conjunto formado por todos os pares
SO
ordenados (x,y) em que x é elemento de A e y é elemento de B, ou
MA
Observação A × B {( x,y ) / x ∈ A e y ∈ B} .
seja, =
R
Exemplo:
Negação de um conjunto, ou seja, todos os elementos que estão
fora do conjunto A. =A {=
2,3,4} e B {1,2}
A ×B={(2,1) , (3,1) , ( 4,1) , (2,2) , (3,2) , ( 4,2)} e
A = U − A = A C = CA = { x x ∉ A} ou {(1,2) , (1,3) , (1,4) , (2,2) , (2,3) , (2,4)}
B×A =
.
R
MA
Propriedades:
SO
Atenção: Se A × B = B × A então A = B.
R
E
IA
•
F A×∅=∅
O •
L D O •P ∅R× ∅ = ∅
∅×A=∅
• n ( A × B) =
n ( A ) .n (B) em que n(A) representa o número de
elementos do conjunto A.
• A × A = A².
Propriedades finais: • A × (B ∪ C) = ( A × B) ∪ ( A × C) .
Considere A, B e C conjuntos quaisquer, logo: • A × (B ∩ C) = ( A × B) ∩ ( A × C) .
• A ∪ (B ∩ C) = ( A ∪ B) ∩ ( A ∪ C) . Propriedade distributiva da • A × (B − C) = ( A × B) − ( A × C)
união em relação à interseção.
• A ∩ (B ∪ C) = ( A ∩ B) ∪ ( A ∩ C) . Propriedade distributiva da
interseção em relação à união. CONJUNTOS NUMÉRICOS
Para entendimento dos conceitos e propriedades de conjuntos
A ∩ B = A ∪ B ou ( A ∩ B) = A C ∪ BC . Lei de Morgan.
C
• numéricos, é importante o entendimento da propriedade do
A ∪ B = A ∩ B ou ( A ∪ B) = A C ∩ BC . Lei de Morgan. fechamento em alguma operação matemática, isto é, um conjunto
C
•
é fechado em relação a uma determinada operação se, e somente
• ( A ∪ B) − C = ( A − C) ∪ (B − C) . se, quaisquer que sejam os elementos do conjunto a ser realizada
• ( A ∩ B) − C = ( A − C) ∩ (B − C) a operação matemática, o resultado pertence ao próprio conjunto.
Como exemplo, tem-se que a soma de dois números naturais é sempre
• ( A ∆ B) ∪ C = ( A ∆ C) ∩ (B ∆ C) um número natural, ou seja, diz-se que o conjunto dos naturais é
• ( A ∆ B) ∩ C = ( A ∆ C) ∪ (B ∆ C) fechado na operação adição.
PROMILITARES.COM.BR 5
CONJUNTO DOS NATURAIS Inteiros não-nulos: *= {..., −3, −2, −1,1,2,3,}
= {0,1,2,3,4,5,6,} Inteiros não-negativos: = = {0,1,2,3,}
+
O conjunto dos naturais é fechado nas operações de adição e Inteiros não-positivos: −= {..., −3, −2, −1,0}
multiplicação, ou seja, se a,b ∈ então a + b ∈ e a.b ∈ . Inteiros positivos: + = {1,2,3,}
*
S
TE
Adição: (a + b) + c = a ⋅ (b + c) = x . y , ∀x,y ∈ .
SO
x.y
Multiplicação: (a ⋅ b) ⋅ c = a ⋅ (b ⋅ c)
MA
x x
= , ∀x,y ∈ e y ≠ 0.
y y
R
• Comutatividade:
x 2= x , ∀x ∈ .
Adição: a + b = b + a
x =c ⇔ x =± c, ∀x ∈ e c ∈ *+ .
Multiplicação: a ⋅ b = b ⋅ a
x < c ⇔ − c < x < c, ∀x ∈ e c ∈ *+ .
Adição: a + 0 = 0 + a = a
SO
Multiplicação: a ⋅ 1 = 1 ⋅ a = a 2n
x = x 2n= x 2n , ∀x ∈ e n ∈ .
x + y ≤ x + y , ∀x,y ∈ . (Desigualdade Triangular)
• Distributividade: a ⋅ (b + c) = a ⋅ b + a ⋅ c
T
x − y ≤ x + y , ∀x,y ∈ .
a ⋅ (b + c) = ab + ac
R
E
IA F
x − y ≤ x − y , ∀x,y ∈ .
O
L D OCONJUNTO
P R DOS RACIONAIS
• Lei do corte:
Adição: se a + b = a + c, então b = c
p
Multiplicação: se a ⋅ b = a ⋅ c e a ≠ 0, então b = c Número racional é o número que pode ser colocado na forma ,
q
em que p e q são números inteiros, q é diferente de zero e
p
CONJUNTO DOS INTEIROS mdc(p,q) = 1, ou seja, = p ∈ , q ∈ * e mdc (p,q) = 1 .
q
= {..., −3, −2, −1,0,1,2,3,}
Atenção: os racionais podem ser representados por
O conjunto dos números inteiros é fechado nas operações de números int eiros
adição, subtração e multiplicação, ou seja, se a,b ∈ N então a + b ∈ N,
a – n ∈ N e a ⋅ b ∈ N. números decimais exatos
O conjunto dos números inteiros não é fechado na operação frações simples
dízimas periódicas composta
divisão.
Exemplo:
Os números inteiros são também números racionais, pois podem
−2 ser considerados frações de denominador 1.
–2 e 3 ∈ Z, porém =
−0,6666... ∉ .
3
O conjunto dos números racionais é fechado nas quatro operações,
Subconjuntos importantes do conjunto dos números inteiros: a
ou seja, se a,b ∈ Q então a + b ∈ Q, a – b ∈ Q, a ⋅ b ∈ Q e ∈ .
b
6 PROMILITARES.COM.BR
Exemplo:
2
Número inteiro: 2 = ∈ , pois 2 ∈ .
1
2 1
=
Número decimal exato: 0,02 = ∈.
100 50
2
Dízima periódica simples: 0,22222...= ∈.
9
2 1
=
Dízima periódica composta: 0,002222... = ∈.
900 450 O conjunto R pode ser representado por uma reta orientada que
recebe o nome de reta real.
Operações com números racionais:
a c
• Igualdade: = ⇔ ad =bc, tal que b,d ≠ 0.
b d
a c ad + bc
• =
Adição: + , tal que b,d ≠ 0.
b d bd
O conjunto dos números irracionais não é fechado nas quatro
a c ac operações, pois, a,b ∈ I então a + b ∈ I ou a + b ∈ Q, a – b ∈ I ou a – b
• =
Multiplicação: . , tal que b,d ≠ 0.
b d bd a a
∈ Q, a ⋅ b ∈ I ou a ⋅ b ∈ Q e ∈ I ou ∈ .
• Divisão:
a c a d ad
÷ = . = , tal que c,b,d ≠ 0. L DO PRO Exemplo:
b b
IA 2 + 3 ∈ IF
b d b c bc
e (2 − ) ( )
2 + 2 + 2 = 4 ∈
R E
2 − 3 ∈I e (2 + ) ( )
2 − 3 + 2 =−1 ∈
Fração geratriz:
S
TE
SO
periódica:
2 6 2 2
MA
R
– diminui do número até o início do primeiro período;
– divide por tantos noves de acordo com a quantidade de INTERVALOS REAIS
algarismo do período; Dados dois números reais tal que a < b, define-se:
– acrescenta-se zero ao denominador de acordo com a • [a,b] = {x ∈ / a ≤ x ≤ b} ou
quantidade de algarismos do ante período.
Exemplo:
R
MA
4−0 4
SO
=
0,4444... = , e
9 9
16 − 0 16
= =
0,161616... • [a,b[ = [a,b) = {x ∈ / a ≤ x < b} ou
T
99 99
S
216 − 2 214
R
E
= =
0,2161616...
990 990
IA F
= =
2,1444...
214 − 21 193
90 90 L DO PR O
• ]a,b] = ( a,b] = { x ∈ / a < x ≤ b} ou
⊂ ⊂ ⊂ , ou seja,
PROMILITARES.COM.BR 7
• ]−∞,a=[ {x ∈ / x < a} ou
Exercício Resolvido
A região hachurada pode ser representada por:
01. (UFF 2000) Com relação aos conjuntos a) M ∪ (N ∩ P)
P = { x ∈ ℤ | |x | ≤ 7 } e Q = { x ∈ ℤ | x 2 ≤ 0,333} afirma-se: b) M – (N ∪ P)
I. P∪Q=P c) M ∪ (N – P)
II. Q – P = {0} d) N – (M ∪ P)
III. P ⊂ Q e) N ∪ (P ∩ M)
IV. P ∩ Q = Q
D O OsP elementos
Resolução: B
Somente são verdadeiras as afirmativas:
L R Oa N ∪daP. região hachurada pertencem a M e não
a) I e III
b) I e IV I A pertencem
FE
c) II e III R
S
TE
d) II e IV Exercício Resolvido
SO
e) III e IV
04. (UFF 2004) Os muçulmanos sequer se limitam aos países
MA
R
P = {–2, –1, 0, 1, 2}; Q = {0}. Indonésia, que não é um país de etnia árabe.
Verdadeira Adaptado de Superinteressante. Ed. 169 – out. 2001.
Falsa: Q – P = ϕ
Considere T o conjunto de todas as pessoas do mundo; M o
Falsa: 1 ∈ P e 1 ∉ Q conjunto de todas aquelas que são muçulmanas e A o conjunto de
Verdadeira todas aquelas que são árabes. Sabendo que nem toda pessoa que
R
é muçulmana é árabe, pode-se representar o conjunto de pessoas
MA
Exercício Resolvido a) T – (A ∪ M)
b) T – A
02. (UFF 2001) O número π − 2 pertence ao intervalo:
T
c) T – (A ∩ M)
3
R
E
a) [1,
2
]
IA F
d) (A – M) ∪ (M – A)
L DO PRO
e) M – A
b) ( 1, 1]
2
Resolução: A
c) [ 3 , 2]
2 T
d) (–1, 1)
e) [– 3 , 0) M
2 A
Resolução: C
π − 2 ≅ 3,14 − 1,41 =1,73
03. (UFF 2001) Os conjuntos não-vazios M, N e P estão, 05. (UERJ 2001) Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar
isoladamente, representados abaixo. o Museu de Ciência e o Museu de História da cidade. Quarenta e
oito alunos foram visitar pelo menos um desses museus. 20% dos
que foram ao de Ciência visitaram o de História e 25% dos que
foram ao de História visitaram também o de Ciência.
Calcule o número de alunos que visitaram os dois museus.
8 PROMILITARES.COM.BR
D O e) Pa ∈RA ∪ B ⇒ a ∈ A ou a ∈ B
L O
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO I A 09. Sendo M(0)Fo conjunto dos múltiplos de zero e D(0) o conjunto
E M(0) e D(0) são, respectivamente conjuntos:
R
dos divisores de zero,
a) unitário e infinito d) vazio e infinito
S
TE
SO
facilitar a contagem. Identifique a alternativa que apresenta um c) vazio e unitário
MA
número natural.
a) – 4 c) −7 e) 5 10. Dados os conjuntos C = {15, 25, 30, 35} e D = {15, 25, 40, 50},
R
obtenha o n(A ∪ B):
8
b) 8 d) − a) 4 c) 6 e) 8
3
b) 5 d) 7
02. Se A = ∅ e B = {∅}, então:
a) A ⊂ B R
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
b) A ∪ B = ∅
MA
SO
c) A=B
d) A ∩ B = B
e) B ⊂ A
T
IA
03. Em relação aos principais conjuntos numéricos, é correto afirmar que:
F
divisor de 16 e x é divisor de – 24}, S = {x ∈ Z / x é múltiplo de 6}.
a) Todo número inteiro é natural, mas nem todo número natural é
inteiro.
O
L D OT = (PP∩ S)RU (R ∩ Q)?
Quantos números naturais pertencem ao conjunto:
b) Todo número real é natural, mas nem todo número natural é real.
c) Todo número irracional é real. a) 4 b) 2 c) 8 d) 6
d) Todo número racional é natural, mas nem todo número natural
02. (EEAR) Classifique em Verdadeiro (V) ou Falso (F)
é racional.
( ) + ⊂
e) Todo número racional é inteiro, mas nem todo número inteiro é
racional. ( ) + ≠
( ) − − =
*+
04. Se um conjunto A possui 1024 subconjuntos, então o cardinal de
A é igual a:
( ) ( + ∩ − ) ∪ * =
( ) − + =−
a) 5 d) 9
A opção que contém a sequência correta é
b) 6 e) 10
a) V – V – F – F – F c) V–F–V–V–F
c) 7
b) F – V – F – F – V d) V – V – F – F – V
05. Os conjuntos A, B e A ∪ B tem respectivamente, 10, 9 e 15
elementos. O número de elementos de A ∩ B é 03. (EEAR) Os elementos de um conjunto A são tais que 10 deles são
múltiplos de 4; 9 são múltiplos de 6; 8 são múltiplos de 12; e 4 são
a) 2 d) 6 números ímpares. Se A ⊂ Ν (N = conjunto dos números naturais),
b) 3 e) 8 então o número de elementos de A é
c) 4 a) 31. b) 25. c) 21. d) 15.
PROMILITARES.COM.BR 9
04. (EEAR) Seja P o conjunto dos retângulos, Q o conjunto dos 02. (ESPCEX) Sejam os conjuntos A com 2 elementos, B com 3
quadrados e L o conjunto dos losangos. É correto afirmar que elementos e C com 4 elementos. O número de elementos do conjunto
a) L ∩ P = L – P c) L∩Q=P C – [(A ∩ B) ∩ C] pode variar entre:
b) L ∩ Q = L – Q d) L ∩ P = Q a) 2 e 4 b) 2 e 3 c) 0e4 d) 0 e 3 e) 0 e 2
05. (EEAR) “N” é o conjunto dos números naturais, K = {3x | x ∈ N}, 03. (AFA) Entrevistando 100 oficiais da AFA, descobriu-se que 20
L = {5x | x ∈ N} e M = {15x | x ∈ N}. A afirmativa correta é: deles pilotam a aeronave TUCANO, 40 pilotam o helicóptero ESQUILO
e 50 não são pilotos. Dos oficiais entrevistados, quantos pilotam o
a) K ∪ L = M TUCANO e o ESQUILO?
b) K ⊂ L a) 5 b) 10 c) 15 d) 20
c) K–L=M
d) K ∩ L = M 04. (AFA) Em um grupo de n cadetes da Aeronáutica, 17 nadam, 19
jogam basquetebol, 21 jogam voleibol, 5 nadam e jogam basquetebol,
06. (EEAR) Sejam os conjuntos A = {x ∈ / x é múltiplo de 2}, 2 nadam e jogam voleibol, 5 jogam basquetebol e voleibol e 2 fazem
B = {x ∈ / – 2 < x ≤ 9} e C = {x ∈ / x ≥ 5}. A soma dos elementos os três esportes. Qual o valor de n, sabendo-se que todos os cadetes
que formam o conjunto (A ∩ B) – C é desse grupo praticam pelo menos um desses esportes?
a) 9. b) 6. c) 3. d) 1. a) 31 b) 37 c) 47 d) 51
07. (CFOE) Em uma entrevista a um grupo de 979 sargentos da FAB, 05. Em uma entrevista 52 pessoas discutem a preferência por dois
indagou-se sobre o(s) idioma(s) que cada um fala: inglês e espanhol. produtos A e B, entre outros e conclui-se que o número de pessoas
que gostavam de B era:
D O I. PO quádruplo
Constatou-se que 527 falam inglês, 251 espanhol e 321 não falam
nenhum desses idiomas. Com base nessas informações, é INCORRETO
L R O do número de pessoas que gostavam de A e B;
IA F E de pessoas que não gostavam de A nem de B.
afirmar que dos sargentos entrevistados, II. O dobro do número de pessoas que gostavam de A;
a) 120 falam os dois idiomas.
b) mais de 600 falam inglês ou espanhol. R III. A metade do número
Nestas condições, o número de pessoas que não gostavam dos dois
S
TE
SO
d) exatamente 130 falam somente espanhol. a) 48 b) 35 c) 36 d) 47 e) 37
MA
08. (PETROBRÁS) Conversando com os 45 alunos da primeira série 06. (CN) Considere os diagramas onde A, B, C, e U são conjuntos. A
R
de um colégio, o professor de educação física verificou que 36 alunos região sombreada pode ser representada por:
jogam futebol, e 14 jogam vôlei, sendo que 4 alunos não jogam nem
futebol nem vôlei. O número de alunos que jogam tanto futebol
quanto vôlei é
a) 5 c) 9 e) 13
b) 7 d) 11 R
MA
SO
10 PROMILITARES.COM.BR
A L
• 18 acertaram as questões sobre FUNÇÃO e POLINÔMIOS. 02. A
O 05. A 08. C
I
A turma estava completa nessa avaliação, ninguém tirou nota zero, 03. B F EA
06. 09. D
R
no critério de correção não houve questões com acertos parciais e o
número de acertos apenas em GEOMETRIA é o mesmo que o número ANOTAÇÕES
S
TE
SO
Nessas condições, é correto afirmar que
MA
R
b) metade da turma só acertou uma questão.
c) mais de 50% da turma errou a terceira questão.
d) apenas 3/4 da turma atingiu a média maior ou igual a 5,0.
SO
A = – , B = – e P = - ( – )
É correto afirmar que
T
a) B ∩ P ≠ B
S
R
E
PROMILITARES.COM.BR 11
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
12 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
PLANO CARTESIANO I A FE
R
Também conhecido como sistema de coordenadas retangulares,
consiste basicamente de dois eixos orientados que se interceptam segundo
S
TE
A B
um angulo reto, num ponto denominado origem. O eixo horizontal é
SO
denominado eixo das abscissas e o eixo vertical é denominado eixo das f não é função
MA
R
sem se relacionar com algum elemento de B (contradomínio). E no
segundo dois elementos do conjunto A estão se relacionando com um
PRODUTO CARTESIANO único elemento de B.
Dados dois conjuntos A e B, definimos o produto cartesiano de
A por B, que indicamos pelo símbolo A × B, ao conjunto de todos DOMÍNIO E IMAGEM
os pares ordenados (x;y) onde x ∈ A e y ∈ B. Em termos simbólicos,
podemos escrever: R
R
MA
A × B = {(x;y); x ∈ A e y ∈ B}
SO
0 1
Exemplo: {0;2;3} x {5;7} = {(0;5), (0;7), (2;5), (2;7), (3;5), (3;7)}
-2 -3
T
comutativa)
R 1 2
E
b. A × ∅ = ∅
IA F 2
c. n(A × B) = n(A) ⋅ n(B), onde n(A) e n(B) representam os
números de elementos de A e de B, respectivamente. L DO PR O 2
2 2 +1
2,4
0,7
2x + 1
FUNÇÕES x
Para definir uma função, necessitamos de dois conjuntos
(Domínio e Contradomínio) e de uma fórmula ou uma lei que
relacione cada elemento do domínio a um e somente um elemento No exemplo acima temos dois conjuntos e uma regra que
do contradomínio. relaciona os elementos desses conjuntos. Nesse exemplo se trata de
uma função, pois no conjunto A não sobra nenhum elemento e dois
Nota: Então para uma relação ser uma função, devemos ter o elementos de A não possuem um mesmo correspondente em B.
seguinte: que não sobre nenhum elemento no conjunto A ou
conjunto de partida (domínio) sem se relacionar com um elemento A B
do conjunto B e que um mesmo elemento do conjunto A se f Im (f)
relacione com dois elementos do conjunto B. a
d
b
-1 e
0
0 c
1 g
1
2
2
3
3
A B
Chamamos o conjunto de partida de domínio da função, o
conjunto de chegada das setas de contradomínio, e cada elemento
Como no exemplo acima.
do contradomínio de imagem. Então por exemplo, 1 é a imagem do
PROMILITARES.COM.BR 13
elemento 0, 2 é a imagem do elemento ½. E temos que a regra dessa A função f : A → será considerada par, em um gráfico cartesiano
função é 2x + 1, ou seja, cada elemento de A é multiplicado por 2 e se ele for simétrico em relação ao eixo Oy.
somado uma unidade para resultar na sua imagem que pertence a B
ou ao contradomínio. y
Em algumas situações, o domínio e o contradomínio não estarão
explícitos, sendo apresentada somente a lei de formação. Nesses
casos, consideremos que o domínio seja o maior subconjunto possível
dos números reais (D ⊂ R) para o qual a lei faça sentido.
Exemplo: f(x) = x , como não existe raiz quadrada de um
número negativo no conjuntos dos números reais, consideremos que
o domínio seja o conjunto dos números reais não negativos, para
–3 –x –1 1 x 3 x
poder haver a operação da raiz quadrada.
D(f) = R+ ou D(f) = {x ∈ R | x ≥ 0}
y
Exemplos:
1o)
–5 –x x 5
x
L DO PRO
-2 0 1 x I A FE
R FUNÇÃO ÍMPAR
D = {x ∈ | −2 ≤ x ≤ 1} A função f : A → será considerada ímpar se f(– x) = – f(x) for
S
TE
Im = {y ∈ | 0 ≤ y ≤ 4} para todos x de A.
SO
MA
R
A função f : A → será considerada ímpar em um gráfico
cartesiano se ele for simétrico em relação à origem.
y
3
-2 -1 x R 5
a
MA
D = {x ∈ | −2 ≤ x ≤ 3}
SO
3
Im = {y ∈ | −1 ≤ y ≤ 4}
–6 –x –1
T
y x
R
1 x 6
E
IA F
L DO PRO
r –3
d y = f(x) –a
–5
P 4
c
b
0 a b x x 5
Domínio = [a, b] –5 –x x
Conjunto imagem = [c, d]
–b
FUNÇÃO PAR
A função f : A → será considerada par, se f(– x) = f(x) for para FUNÇÃO COMPOSTA
todo x de A.
Considere as funções f : A → B e g : B → C, estas são funções
f : A → épar ⇔ f( −x)
= f(x), ∀ x ∈ compotas das funções de g e f à função h : A → C tal que h (x) = g [f(x)].
14 PROMILITARES.COM.BR
f g
x
g[f(x)]
h
S
TE
SO
h(2) = (gof) (2) = g[f(2)] = g(5) = 4
MA
R
h(5) = (gof) (5) = g[f(5)] = g(8) = 9
B
2
3 x
4
R
f não é injetora
MA
f g
SO
A C FUNÇÃO SOBREJETORA
Uma função f : A → B somente é considerada sobrejetora quando
T
1 7
S
2 12
E
3 I17A F
f : A → B é sobrejetora ⇔ Imf =
CDf
h
L DO PRO Uma função somente será sobrejetora em um diagrama de flechas
se todos os elementos B forem atingidos por pelo menos uma flecha.
A B A B
Observação
f f
A imagem de um determinado elemento x de A através da função
composta gof é definida em duas partes:
A transformação do elemento x de A no elemento f(x) de B.
A transformação do elemento f(x) de B no elemento
g[f (x)] = (gof)(x) de C.
O contradomínio de f é idêntico ao domínio de g, porém, para
existir gof é preciso que Im (f) ⊂ D (g). f é sobrejetora f não é sobrejetora
A B A B
f f
FUNÇÕES INJETORA, SOBREJETORA E BIJETORA
FUNÇÃO INJETORA
Uma função f : A → B é considerada injetora se os elementos
distintos de A tiverem imagens distintas em B.
f : A → B éinjetora ⇔ ( x1 ≠ x 2 ⇒ f(x1) ≠ f(x 2 ) )
f é sobrejetora f não é sobrejetora
PROMILITARES.COM.BR 15
L DO PRO y=x–1
I A FE
B
R
S
TE
SO
MA
A
f não é sobrejetora
x
R
pois lm(f ) B R
MA
SO
ProBizu
FUNÇÃO BIJETORA
Uma função f : A → B será considerada bijetora se f for sobrejetora Para a função f(x) = x2 se tivermos f : → + ela será sobrejetora
T
e injetora. mas para f : → ela não será, pois para o caso f : → todos
S
R
Se cada uma das retas cortar o gráfico em um só ponto ou não os números reais negativos estarão disponíveis no contra domínio
E
y y=x y
x
x
16 PROMILITARES.COM.BR
Se cada uma das retas cortar em um único ponto, será bijetora. A função inversa f–1 é formada pelos pares {(1,1), (3,2), (5,3), (7,4)}
a. f : → onde D(f–1) = B e Im(f–1) = A.
Observemos que a função f é definida pela sentença y = 2x – 1, e
f(X) = 2x
y
f–1 pela sentença x = y + 1 isto é
2
a. f leva cada elemento x ∈ A até o y ∈ B tal que y = 2x – 1.
y +1
b. f–1 leva cada elemento y ∈ B até o x ∈ A tal que x = .
2
x B
A
f
b. f : →
f(x) = x · |x|
y
D(f–1) = B = lm(f)
B A
L DO PRO f–1
IA FE
x
S
TE
SO
1. Se nenhuma reta corta o gráfico mais de uma vez f é injetora.
MA
R
3. Se toda reta corta em um só ponto, f é bijetora.
Obter a função inversa utilizando a regra prática.
FUNÇÃO INVERSA
REGRA PRÁTICA EXEMPLO
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 3, 5, 7} consideremos
a função f de A em B definida por f(x) = 2x – 1.
Substituir f(x) por y R y = 2x + 3
B
MA
A
f
SO
3
S
2
R5 f −1 ( x ) =
x −3
E
3
IA F 2
4 7 L DO PR O
GRÁFICOS DE F E f –1
7 4
PROMILITARES.COM.BR 17
2
–5 –4 –2 0 2 3 x
0 1 4 5
a) 0
Nessas condições, o valor de h(5) é igual a b) 4
a) 0. c) 2
b) 4.
L D O d)P –2R O
IA FE
c) 10. e) –5
d) 25.
R Resolução: B
S
TE
SO
Desde que f(5) = 2 e g(5) = 2, tem-se que: (g ° g)(–2) = g(g(–2)) = g(0) = 4.
MA
R
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
04. Dada f(x) = x² + 2x + 5, o valor de f(f(–1)) é:
02. Sejam a) – 56
x−2
I. f(x) = 2 b) 85
x +2
R
c) – 29
MA
1
f(x) = , x ≠ 0.
SO
II. d) 29
x2
e) – 85
2
III. f(x) = , x ≠ 0.
T
x
S
Resolução: D
IV. f(x) = (x + 1) + (x - 1)
R
E
IA F
Como f( −1) =( −1)2 + 2 ⋅ ( −1) + 5 =4, segue que
L DO PRO
Classificando cada uma das funções reais acima em par, ímpar ou f(f( −1)) = f(4) = 42 + 2 ⋅ 4 + 5 = 29.
nem par nem ímpar, temos, respectivamente:
a) par, par, ímpar, ímpar
b) nem par nem ímpar, par, ímpar, ímpar
c) par, ímpar, par, ímpar Exercício Resolvido
d) ímpar, par, ímpar, ímpar
x+3
e) par, par, ímpar, nem par nem ímpar 05. Sabe-se que a função f(x) = é invertível. Assim, f-1(3) é
5
a) 3
Resolução: B b) 4
[I] f não é par nem ímpar. De fato, como c) 6
−x − 2 x + 2 segue-se que f(–x) ≠ f(x) e f(–x) ≠ –f(x). d) 12
f( −x) = 2 =− 2 ,
( −x) + 2 x +2
Portanto, f não é par nem ímpar. Resolução: D
1 1 Se f possui inversa, então queremos calcular x tal que f(x) = 3.
[II] f é par. Com efeito, f( − x) = = = f(x). Por conseguinte,
f é par. ( −x)2 x 2 x+3
Assim, vem = 3 ⇔ x = 12.
5
2
[III] f é ímpar. De fato, f( − x) = =
2
− =−f(x). Portanto, f é
ímpar. −x x
18 PROMILITARES.COM.BR
FIXAÇÃO
subconjunto de constituído por todos os valores que podem ser
atribuídos à variável independente, o domínio da função h(x) = x + 4 é
a) *. c) {x ∈ / x < 4}.
b) - {4}. d) {x ∈ / x ≥ –4}.
01. (EEAR) Considerando D = [0, 10] o domínio de uma função
y = f(x), um gráfico que poderia representá-la é 05. (EEAR) Seja f uma função definida no conjunto dos números
a) naturais, tal que f(x + 1) = 2f(x) + 3. Se f(0) = 0, então f(2) é igual a
a) 9. b) 10. c) 11. d) 12.
d) f(x) = 1
1+ x
x −1
07. (EEAR) O domínio da função real g(x) = é
c) 3
x2 − 4
D = {x ∈ / ________________ }.
I A FE
x≠4 d) –2 ≤ x ≤ 2 e x ≠ 0
d)
R 08. (EEAR) Considere a função ƒ : * → definida por ƒ(x) =
2x + 2
x
S
TE
SO
a) –1/2 b) 1/2 c) –1 d) 1
MA
x +5
09. (EEAR) Seja a função real ƒ(x) = . A sentença que
R
x −1
completa corretamente a expressão do conjunto domínio
02. (EEAR) O conjunto imagem da função representada pelo gráfico é D = {x ∈ / ______________} dessa função é
a) x > 1. b) x ≠ 1. c) x > 0. d) x ≠ 0.
(2x − 3)(4x + 1)
R
10. (EEAR) Seja ƒ(x) = uma função. Um valor que não
(x + 2)(x − 5)
MA
SO
R EXERCÍCIOS DE
E
IA F
TREINAMENTO
a) ]–5, –2] ∪ [0, 10]
b) ]–2, 0] ∪ [4, 10] L DO P R O
c) [–5, –2[ ∪ [0, 4]
x −1 3x
d) [–2, 0] ∪ [0, 4[ 01. (EEAR) Se ƒ(x) = + é uma função, seu domínio é
x +1 x+4
D = {x ∈ / ______________}.
03. (EEAR) Analisando o gráfico da função f da figura, percebe-se que,
nos intervalos [–5, –2] e [–1, 2] de seu domínio, ela é, respectivamente, a) x > 4 e x ≠ 1 c) x<–4ex≠–1
b) x < 4 e x ≠ ± 1 d) x > – 4 e x ≠ – 1
03. (EEAR) Para que uma função seja invertível, é necessário que ela
seja
a) sobrejetora e positiva.
a) crescente e crescente. b) bijetora e positiva.
b) crescente e decrescente. c) apenas bijetora.
c) decrescente e crescente. d) apenas injetora.
d) decrescente e decrescente.
PROMILITARES.COM.BR 19
04. (EAM) Sejam os conjuntos A = {x ∈ ;1 ≤ x ≤ 4}, 04. (EEAR) A função g : [–5, 5] → B tem como imagem o conjunto
B = {y ∈ ;3 ≤ x ≤ 7}. Considerando o conjunto A × B, (A cartesiano I = [20, 30]. Para que ela seja sobrejetora é necessário que B seja igual
B) pode-se afirmar que a diagonal do pollgono formado por esse ao intervalo
conjunto é representada numericamente por a) [5, 20]. c) [–5, 30].
a) 2 d) 5 b) [–5, 20]. d) [20, 30].
b) 3 e) 6
c) 4 05. (EEAR) Sejam f e g duas funções reais inversas entre si. Se
f(x) = 3x – 2, então g(1) é igual a
05. (EEAR) Para que a função f : ⟶ A; f(x) = (x + 1)(x − 3) seja a) 0. b) 1. c) 2. d) 3.
sobrejetora, é necessário ter o conjunto A igual a
a) c) {x ∈ / x ≥ − 4} 06. (EEAR) A função f : → , definida por f(x) = 3x + 2,
b) + + d) {x ∈ / x ≠ − 1 e x ≠ − 3} a) é apenas injetora.
b) é apenas sobrejetora.
1 + 3x c) é injetora e sobrejetora.
06. (EEAR) Se ƒ(x) = , com x ∈ e x ≠ –3, é uma função
x+3 d) não é injetora e nem sobrejetora.
invertível, o valor de ƒ (2) é
-1
a) –2 b) –1 c) 3 d) 5 1 1
07. (ESPCEX) O domínio da função =
real y − é
x+3 5−x
07. (EEAR) Dada a funçãoƒ(x – 1) = x² + 3x –2, considerando os valores
a) ]–3, 5[ c) ]–5, 3[
DO PRO
de ƒ(1) e ƒ(2), pode-se afirmar corretamente que
b) ]–3, +∞[ d) ]–∞, 3[ ∪ ]5, +∞[
a) ƒ(1) = ƒ(2) + 4 c) ƒ(2) = 2ƒ(1)
A L
b) ƒ(2) = ƒ(1) - 1 d)
I
ƒ(1) = 2ƒ(2) FE
08. (ESPCEX) Na função ƒ(x) = 3x – 2, sabemos que ƒ(a) = b – 2 e
S
TE
SO
a) 15n + 1 c) 3n – 2 e) 14n – 2
MA
b) 14n – 1 d) 15n – 15
09. (AFA) Se f e g são funções de em definidas por
3x − 2
R
09. (ESA) Funções bijetoras possuem função inversa porque elas são f(3x + 2) = e g(x – 3) = 5x – 2, então f(g(x)) é
5
invertíveis, mas devemos tomar cuidado com o domínio da nova x−4
função obtida. Identifique a alternativa que apresenta a função a) c) 5x + 13
5
inversa de f(x) = x + 3.
5x + 9 5x + 11
a) ƒ(x)-1 = x – 3. b) d)
5 5
b) ƒ(x) = x + 3.
-1 R
MA
c) ƒ(x)-1 = – x – 3. 10. (AFA) Seja f : [1,∞) → [–3,∞) a função definida por f(x) = 3x2 – 6x.
SO
b) 2 6 d) –5 + 2 6
S
x+3
R
E
5
IA F
R O EM VÍDEO
a) 3 b) 4 c) 6 d) 12
L DO P RESOLUÇÃO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
EXERCÍCIOS DE
COMBATE GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. (EEAR) Seja ƒ(x) = 4x + 3 uma função inversível. A fórmula que
define a função inversa ƒ-1(x) 01. B 04. D 07. A 10. D
x−4 x−3 2x + 3 2x + 4 02. C 05. A 08. A
a) b) c) d)
3 4 4 3 03. B 06. B 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
02. (EEAR) Seja a função ƒ : → definida por ƒ(x) = 4x – 3. Se ƒ-1 é 01. D 04. D 07. C 10. D
a função inversa de ƒ, então ƒ-1(5) é
02. A 05. C 08. A
a) 17. b) 1/17. c) 2. d) 1/2.
03. C 06. D 09. A
03. (EEAR) O conjunto imagem da função ƒ : → definida por EXERCÍCIOS DE COMBATE
1 01. B 04. D 07. A 10. C
ƒ(x) = , contém o elemento
1 + x² 02. C 05. B 08. B
a) 0. b) 2. c) 1/2. d) –1.
03. C 06. A 09. B
20 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
s(x) = 2500,00 + 0,06x
ou s(x) = 0,06x + 2500,00
A L
ou y = 0,06x + 2500,00
I FE
Esse é um exemplo de função afim.
R
S
TE
FUNÇÃO CONSTANTE
SO
Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função constante
MA
R
x→c origem.
FUNÇÃO AFIM
Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função afim quando
a cada elemento x ∈ R associa (ax + b) ∈ R com a ≠ 0.
R
f:R→R
MA
SO
x → ax + b, a ≠ 0
Exemplos:
y = 3x + 2, onde a = 3 e b = 2
T
R y = –2x + 1, onde a = –2 e b = 1
E
IA F
y = x – 3, onde a = 1e b = –3
L D O Repare O
y = 4x, onde a = 4 e b = 0
FUNÇÃO IDENTIDADE
P Rque para b = 0 teremos, f(x) = ax que é uma função linear,
então, a função linear é um caso particular da função afim.
Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função identidade
quando a cada elemento x ∈ R associa o próprio x. GRÁFICO
f:R→R O gráfico cartesiano da função f(x) = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta.
x→x f(x) = 2x + 1
PROMILITARES.COM.BR 21
=
De fato qualquer que seja y ∈ R, existe x
y −b
∈ R , (isolando x SINAL DA FUNÇÃO AFIM
na equação y = ax + b). a −b
Como já vimos o zero da função é x = .
a
Caso 1 – Se a > 0 (função crescente).
COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM
L DO PRO
O coeficiente a da função f(x) = ax + b, é denominado coeficiente
A
angular ou declividade da reta representada no plano cartesiano.
I FE
R
O coeficiente b da função f(x) = ax + b, recebe o nome de
coeficiente linear.
S
TE
Exemplo:
SO
Na função f(x) = 2x + 1 o coeficiente angular é 2 e o coeficiente
MA
R
Portanto, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a
reta corta o eixo y.
O coeficiente angular (a) é tangente do ângulo formado entre a
reta e o eixo Ox , vamos chamar esse ângulo de α.
yB − y A ∆y
a= tg α= = R
xB − x A ∆x
MA
SO
seja, f(x) = 0.
R
E
INEQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
A dupla desigualdade f(x) < g(x) < h(x), se decompõem em 2
inequações simultâneas.
22 PROMILITARES.COM.BR
Resolução:
x, se 0 ≤ x ≤ 1
a) n=
1 ⇒ f(x) =
2 − x, se 1 ≤ x ≤ 2
x − 2, se 2 ≤ x ≤ 3
n =⇒
3 f(x) =
2 − x, se 3 ≤ x ≤ 4
x − 4, se 4 ≤ x ≤ 6
n =⇒
5 f(x) =
D O DePacordo
6 − x, se 5 ≤ x ≤ 6
1 1
S = x ∈ | − ≤ x <
L R Ocom as funções acima, temos o seguinte gráfico.
2 3
I A FE
Exercício Resolvido R
S
TE
SO
de documentos. Um funcionário leva 4 horas para digitalizar um
MA
R
os funcionários têm uma jornada de trabalho de 8 horas diárias,
mas têm exatamente 2 horas de ociosidade por dia. Em relação a
2014, o número de novos documentos que chegam para serem
digitalizados aumentará 10.000 por ano nos próximos três anos.
Sem novas contratações, em 2017, os funcionários precisarão
trabalhar 8 horas por dia sem qualquer tempo ocioso para R
conseguir processar toda a demanda de 2017.
b) Considerando f(x) = 1 , temos:
MA
5
b) Quantos documentos deverão ser digitalizados em 2015?
1 1 9
c) Representando o ano de 2014 como x = 0, 2015 como f(x) = ⇒ 2 − x = ⇒ x =
5 5 5
T
1 1 11
R
Y (demanda da empresa, em número de documentos para f(x) = ⇒ x − 2 = ⇒ x =
E
5 5 5
E
IA
digitalização) em função de x, para o período de 2014 a 2017,
1 F 1 19
L DO PRO
como Y(x) = a + bx. Nesta expressão, a representa o número f(x) = ⇒ 4 − x = ⇒ x =
de documentos digitalizados em 2014. Determine o valor de b. 5 5 5
1 1 21
f(x) = ⇒ x − 4 = ⇒ x =
Resolução: 5 5 5
a) Seja d o número anual de documentos que serão digitados 1 1 29
f(x) = ⇒ 6 − x = ⇒ x =
anualmente e f o número de funcionários. De acordo com as 5 5 5
informações do texto, podemos escrever: 1 9 11 19 21
Portanto, x = ou x = ou x = ou x = ou x =
Em 2014: d=
( 8 − 2) ⋅ f ⋅ 250 ⇒ d= 375 ⋅ f (equação 1) 29 5 5 5 5 5
4 ou x = .
5
8 ⋅ f ⋅ 250
Em 2017: d + 30000= ⇒d
= 500 ⋅ f − 30000
(equação 2) 4
Igualando as equações 1 e 2, temos: 500 · f – 30000 = 375f
⇒ 125 · f = 30000 ⇒ f = 240. Portanto, a empresa tem 240
funcionários.
b) Em 2014 o número de documentos digitados foi de:
d = 375 · 240 = 90000
Logo em 2015, teremos 90.000 + 10.000 = 100.000
documentos digitados.
c) O valor de b é a taxa de variação da função linear, como já
foi dito que esta variação é de 10.000 documentos ao ano,
podemos considerar que b = 10.000.
PROMILITARES.COM.BR 23
Exercício Resolvido
D O Exercício
Resolução:
L P R OResolvido
Seja f : → a função afim definida por f(x) = ax + b, em que
S
TE
e (7,57000),=tem-se que a = 8000. e vai de 33 a 45, para adultos. Nos Estados Unidos a numeração
7−4 varia de meio em meio, e vai de 3,5 a 14 para homens e de 5 a
SO
Logo, 33000 = 8000 · 4 + b ⇔ b = 1000. 15,5 para mulheres.
MA
a) O valor inicial da função f, definida acima, é igual a 1000. a) Considere a tabela abaixo.
R
b) O gráfico pedido é
Numeração brasileira (t) Comprimento do calçado (x)
35 23,8 cm
42 27,3 cm
Suponha que as grandezas estão relacionadas por funções
R
afins t(x) = ax + b para a numeração brasileira e x(t) = ct +
MA
R
E
IA F
pode ser estabelecida de maneira aproximada pela função real
24 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE 06. (EAM) Considere o gráfico abaixo de uma função real, definida
FIXAÇÃO por y = ax + b:
y
D O d) Py =R2x +2O
c) y = -2x +4
a) C, C, E, E
b) C, E, C, C L
c) E, E, C, C IA e) 2y = x-2 F
E
d) C, E, C, E R 07. (EEAR) Na função f(x) = mx – 2(m – n), m e n ∈ ℜ Sabendo que
S
TE
SO
a) 1 e -1
03. (CFN) O gráfico abaixo pode representar qual das expressões?
MA
b) -2 e 3
y c) 6 e -1
R
d) 6 e 3
e) –2y = 3x.
S
R
E
IA
04. (EAM) A função f : → definida por f(x) = –3x + 6 é F
e g(x) = 2x – 1 pertence ao ____ quadrante.
a) crescente para todos os reais.
b) crescente para x > 2.
L D Ob) 2ºP R O
a) 1º c)
d) 4º
3º
TREINAMENTO
10
2
b) x ∈ / x < −
10
PROMILITARES.COM.BR 25
02. Na figura a seguir tem-se o gráfico da função f, onde f(x) 07. (EEAR) Se f(x) = (k – 4)x + 2 é uma função do 1º grau decrescente,
representa o preço pago em reais por x cópias de um mesmo original, então
na Copiadora Reprodux. a) k < 4. c) k = 5.
b) k > 6. d) k = 8.
De acordo com o gráfico, é verdade que o preço pago nessa Copiadora por
a) 228 cópias de um mesmo original é R$ 22,50.
b) 193 cópias de um mesmo original é R$ 9,65.
c) 120 cópias de um mesmo original é R$ 7,50.
L DO PRO
d) 100 cópias de um mesmo original é R$ 5,00
e) 75 cópias de um mesmo original é R$ 8,00. I A FE
R
a) –17,7°; 14°; 20°
S
03. Uma pessoa, pesando atualmente 70 kg, deseja voltar ao peso
TE
SO
b) –32°; 42°; 168°
emagrecimento de exatamente 200g por semana. Fazendo essa dieta,
MA
R
a) 67 semanas.
b) 68 semanas. 09. (ESPCEX) Sabendo que a função y = ax + b, pode-se afirmar que:
c) 69 semanas. a) O gráfico da função passa sempre pela origem.
d) 70 semanas. b) O gráfico da função corta sempre o eixo das ordenadas.
e) 71 semanas. b
c) O zero da função é . R
a
MA
04. (EEAR) A função que corresponde ao gráfico a seguir é f(x) = ax + b, d) A função é crescente para a < 0.
SO
a) 3 IA h(cm)
F
b) 2
c) –2
L DO PRO
3
d) –1
2
26 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE Com base nisso, pode-se dizer que, quando o número de pessoas
COMBATE
atingiu 78.000, o relógio marcava
a) 15 horas e 30 minutos
b) 15 horas e 45 minutos
c) 16 horas
01. O único valor de “x” que verifica a equação, na incógnita “x”,
(x – 2)2 + (x + 1)·(x – 1) = 2(x + 5)2 – 167, é divisor de: d) 16 horas e 30 minutos
a) 54 e) 16 horas e 45 minutos
b) 12
05. (AFA) Na figura abaixo, tem-se representado as funções f, g e
c) 97 h que indicam os valores pagos, respectivamente, às locadoras de
d) 33 automóveis x ∈ ]m, +∞[, m ∈ para x quilômetros rodados por dia.
e) 75 Uma pessoa pretende alugar um carro e analisa as três opções.
y (valor pago em reais)
g
02. (CMRJ) Considere a função afim f, representada no gráfico abaixo. h
Sabendo-se que A (3, 1); B(0, 1) e que C é o ponto de interseção do
gráfico de f com o eixo das ordenadas, a área do triângulo ABC é, em 70
unidades de área, igual a: 50 f
D O P R20 O
30
L
IA 0 FE 100 x (km rodados por dia)
R Após a análise, essa pessoa conclui que optar pela locadora α ao invés
S
TE
SO
a) 10 O menor valor possível para m é
MA
b) 9 a) 60 c) 80
c) 8,5
R
b) 70 d) 90
d) 7,5
e) 6 06. (AFA) Na figura abaixo, tem-se o gráfico da função real f em
que f(x) representa o preço, pago em reais, de x quilogramas de um
03. (EPCAR 3°ANO) A reta do gráfico abaixo indica a quantidade de determinado produto. (Considere f(x) ∈ )
soro (em ml) que uma pessoa deve tomar, em função de seu peso R
(dado em Kgf), num tratamento de imunização. A quantidade total de
MA
R
E
IA F
a) 20
b) 40 L DO PR O
c) 2 De acordo com o gráfico, é INCORRETO afirmar que
d) 4 a) o preço pago por 30 quilogramas do produto foi R$ 18,00.
b) com R$ 110,00, foi possível comprar no máximo 55 quilogramas
04. (EPCAR 3° ANO) Em um jogo de futebol amistoso entre Brasil do produto.
e Argentina, no Mineirão, compareceram 90.000 torcedores. Quatro c) com R$ 36,00, foi possível comprar 72 quilogramas do produto.
portões foram abertos às 12 horas, e até as 14 horas entrou um número
constante de pessoas por minuto. Entre 14 horas e 15 horas não d) com R$ 32,00, compra-se tanto 53,333... quilogramas, quanto 64
entrou ninguém. Às 15 horas, abriram mais 4 portões, aumentando o quilogramas do produto.
fluxo de pessoas e, às 17 horas, os portões foram fechados. O gráfico
abaixo indica o número de pessoas dentro do estádio em função do 07. (EFOMM) Uma churrascaria cobra, num almoço, R$ 10,00 por
horário de entrada. pessoa. Após as 15h, esse valor cai para R$ 8,00. Estima-se que o
custo total de um almoço seja de R$ 6,00 por pessoa. Em certo dia, na
churrascaria almoçaram 100 pessoas; x dos quais permaneceram até
as 15h. Assinale a alternativa que representa o intervalo de variação
de x a fim de que 300 < L(lucro) < 400.
a) maior que 100
b) menor que 50
c) entre 50 e 100
d) menor que 50 e maior que 100
e) maior que 50
PROMILITARES.COM.BR 27
S
TE
SO
10. (EPCAR) João, ao perceber que seu carro apresentara um defeito,
MA
R
trabalho. A locadora, então, lhe apresentou duas propostas:
- plano A, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 50,00 e mais
R$ 1,60 por quilômetro rodado.
- plano B, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 64,00 mais R$ 1,20
por quilômetro rodado.
João observou que, para certo deslocamento que totalizava k R
quilômetros, era indiferente optar pelo plano A ou pelo plano B, pois
MA
b) 20 e 25,5 d) 31 e 36,5
R
E
IA F
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
L DO PRO
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. C 07. C 10. B
02. B 05. C 08. D
03. C 06. B 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. C 07. A 10. C
02. B 05. A 08. A
03. D 06. A 09. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. D 07. C 10. D
02. B 05. A 08. E
03. D 06. B 09. A
28 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
equidistantes de um ponto dado F (foco) e uma reta dada d (diretriz)
que não contém F.
MA
R
CONCAVIDADE
A parábola representativa da função quadrática y = ax² + bx + c
pode ter concavidade voltada para “cima” ou para “baixo”.
Se a > 0, a concavidade está voltada para cima
x=
R 2a
E
IA F
Discussão – Observe que a existência da raiz da equação do
L DO PR O
segundo grau ax² + bx + c fica condicionada ao fato de ∆ ∈ R. Assim
temos 3 possibilidades distintas.
I. ∆ > 0, a equação apresentará duas raízes reais e distintas.
II. ∆ = 0, a equação apresentará duas raízes reais e iguais.
Se a < 0, a concavidade está voltada para baixo. III. ∆ < 0, a equação não apresentará raízes reais.
Cada sinal do determinante irá determinar uma maneira diferente
que a parábola pode ou não interceptar o eixo Ox .
PROMILITARES.COM.BR 29
=P x=1.x 2 . = =
2a 2a 4a2
b2 − ( ∆ ) b2 − (b2 − 4ac) 4a c c
= = = =
4a2 4a2 4a 2 a
b c
Daí S =
− eP= .
a a
GRÁFICO
Seguem os tipos de gráficos que podemos obter.
D O PVamos
R
ver um exemplo.
Esses foram os gráficos para a > 0, agora veremos paraLa < 0. SabemosOque 2m + n = 8, com m e n números reais. Devemos
I A determinar o parF(m,n) que torna o produto m · n máximo.
R E isolar n em função de m.
Veja que podemos
n = 8 – 2m
S
TE
SO
P = mn = m(8 – 2m) = -2m² + 8m
MA
Acabamos
de criar uma função
a por P, onde m “fará papel de
R
eixo Ox ” e P “fará papel de eixo Oy ”. Como nossa função possui
a > 0 teremos realmente um ponto máximo.
MÁXIMO E MÍNIMO
−b −∆
Vértice da parábola: O ponto V , é chamado vértice da
R
2a 4a
MA
IA F
L DO PRO
yv = −
∆
=
−
( 82 − 4.( −2) .0) =
−
64
=8.
4a 4 ( −2) −8
Note que o valor máximo ou mínimo também pode ser encontrando
fazendo yV = f(xV). Assim yV = f(2) = -2(2²) + 8 · 2 = -2 · 4 + 16 = 8.
30 PROMILITARES.COM.BR
A L
I FE
xv =
−
b
2a
e yv =
−
∆
4a R
S
TE
SO
FORMA FATORADA
MA
R
f(x) = a(x – r1) (x – r2).
Exemplo:
Seja f(x) = 6x² – 5x – 1. As raízes desta função quadrática Como a inequação é f(x) ≤ 0, temos S = {1}.
1
são 1 e − . Assim, podemos fatorar tal função como
6 Exercício Resolvido
1
R
6 ( x − 1) x + =( x − 1)( 6x + 1) . 01. (UFF 2001) Considere a função f : + → definida por f (x) =
MA
6
SO
IA
Resolver por exemplo a inequação ax² + bx + c > 0 é responder a
F
pergunta “existe x ∈ R tal que f(x) = ax² + bx + c seja positiva?”
L R O
A resposta a essa pergunta encontra-se na análise do sinal
que pode, inclusive ser feito pelo gráfico de f(x). DO
de f(x),
P
a>0e∆=0 a>0e∆=0 a>0e∆<0
y y
y b) e)
x1 x2 x x1 = x2 x ∃x∈ x
PROMILITARES.COM.BR 31
Resolução: D Resolução:
f : ℝ+ → ℝ, f(x) = (3 – x)(x – 1) = –x² + 4x – 3. C = 5 + 10n ⇒ V = – 5n² + 100n – 320, 4 ≤ n ≤ 16.
- Domínio: [0,+∞[
- Concavidade para baixo a) Lucro: L = – 5n² + 100n – 320 – (5 + 10n) = -5n² + 90n – 325.
- Raízes: 1 e 3 Raízes: n = 5 ou n = 13
- Interseção com o eixo Oy: x = 0 ⇒ y = – 3
D O Resolução:
P R OE
c) 5
d) 6
A L
Resolução: A I FE
h = 10 + 5t – t² = 14 ⇒ t² – 5t + 14 = 0 R
⇒ t = 1 ou t = 4;
∆t = 4 – 1 = 3.
S
TE
SO
( −4 )
2
− 4 ⋅ m ⋅1
MA
R
Exercício Resolvido
FIXAÇÃO
produtos é dado por c(x) = –x² + 22x + 1. Sabendo-se que cada
produto é vendido por R$ 10,00, o número de produtos que
devem ser vendidos para se ter um lucro de R$ 44,00 é:
R
a) 3 c) 12 e) 15
MA
b) 10 d) 13
x ∈ . O valor de f(3) é
Resolução: E a) 3. b) 4. c) 5. d) 6.
T
L D Ob) aP= 0 R
Lucro na venda de x unidades: L(x) = r(x) – c(x) = 10x + x² – 22x – 1 Oa) a ≠ 0 e b ≠ 0.
e b ≠ 0.
c) a ≠ 0 e b = 0.
d) a = 0 e b = 0
= x² – 12x – 1.
L(x) = 44 = x² – 12x – 1 ⇒ x² – 12x – 45 = 0 ⇒ x = 15 ou x = –3.
03. (CFT) Sejam a função f(x) = 2x² – 5x + 2 e o intervalo A = ]0,2[.
Se x ∈ A, a função f
Exercício Resolvido a) é crescente para x < 1/2 e decrescente para x > 1/2.
b) é sempre crescente.
04. (UENF 2005) Considere as seguintes funções, relativa a uma
ninhada de pássaros: c) tem uma raiz real.
C = custo mensal, em reais, para a manutenção de n pássaros 04. (CFT) Seja a parábola que representa a função y = kx² – x + 1. Os
valores de k, para os quais essa parábola não intercepta o eixo das
V = -5n² + 100n – 320
abscissas, são tais que
V = valor mensal arrecadado, em reais, com a venda de n a) k > 1/4. c) – 4 < k < 1/4.
pássaros, para 4 ≤ n ≤ 16
b) k > – 4. d) – 1/4 < k < 4.
Sabe-se que o lucro mensal obtido é dado pela diferença entre os
valores de venda V e custo C.
05. A equação do 2º grau, (m + 1)x² – 2mx + (m – 1), de incógnita x,
a) Determine os possíveis valores de n, para que haja lucro nas vendas. 1 1
possui + = 3. Sendo assim o valor de m² é
b) Calcule o valor de n que proporciona o maior lucro possível e x1 x 2
o valor, em reais, desse lucro. a) 1 b) 4 c) 16 d) 25 e) 9
32 PROMILITARES.COM.BR
06. (EEAR) O vértice da parábola y = –x² + 6x – 5 é o ponto cuja 06. (CFOE) A parábola de equação 2x² + y = bx + c passa pelo ponto
ordenada é (1, 0) e seu vértice é o ponto de coordenadas (3, t). Então t é igual a:
a) – 2 c) 4 a) 8 c) 6
b) – 1 d) 6 b) –4 d) –5
07. Na parábola descrita pela função de → f(x) = x² + bx + 1, 07. (CFOE) Uma caixa d’água tem a forma de paralelepípedo reto-
b ∈ , o vértice tem coordenadas (–0,5; –0,75). Então: retângulo, cujas medidas internas são, em m, “x”, “20 – x” e “2”. O
maior volume, em m³, que ela poderá conter é igual a
a) b < –1. c) 0 ≤ b < 1.
a) 150 c) 220
b) –1 ≤ b < 0. d) 1 ≤ b < 2.
b) 200 d) 250
08. (EEAR) As raízes da equação – x² + 7x – 6 = 0 são dois números 08. Em uma P.A. crescente de 10 termos o sexto e oitavo termos são
a) simétricos. raízes da equação x² – 4x – 5 = 0. A diferença entre o maior e o menor
b) naturais pares. termo dessa P.A. é:
c) primos entre si. a) 13 c) 27 e) 20
d) inteiros e múltiplos de 3. b) 14 d) 15
S
TE
SO
a) 9000 c) 6000 e) 10000 b) a² – b² = 0 e) a = b
MA
R
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (EEAR) Dada a função f: → , definida por f(x) = −x² + 3x – 2, R
é correto afirmar que 01. (EEAR) Para que a função quadrática y = – x² + 3x + m − 2 admita
MA
SO
a) f(x) ≥ 0, para x ≤ 1 ou x ≥ 2. 3
o valor máximo igual a − , o valor de m deve ser
b) f(x) < 0, para qualquer valor de x. 4
a) –3 c) –1
c) f(x) ≤ 0, para nenhum valor de x.
T
b) –2 d) 0
S
IA F
02. (EEAR) O conjunto solução da inequação x + 6 ≥ x² é
02. (EEAR) Para que a equação x²+ mx + m² – m – 12 = 0 tenha uma
raiz nula e outra positiva, o valor de m, deve ser
x≤3
O
{x ∈ / ________ }
L D Oa) −P2 ≤ R c) −3≤x≤2
a) – 4. c) 4.
b) − 2 ≤ x ≤ 2 d) − 3 ≤ x ≤ 3
b) – 3. d) 3.
03. (EEAR) A função ƒ(x) = ax² + bx + c, cuja soma das raízes é 2,
03. (EEAR) Para que a função f(x) = (k – 4)x² + kx – (k –2) seja
é representada graficamente por uma parábola com concavidade
quadrática, deve-se ter k ≠ __ .
voltada para cima e que passa pelo ponto (0, –1). Sobre os sinais de a,
a) –2. c) 2. b e c, é correto afirmar que
b) 0. d) 4. a) ab > 0 c) bc > 0
04. (EEAR) O ponto de maior ordenada, pertencente ao gráfico da b) ac > 0 d) abc < 0
função real definida por f(x) = (3 – x)(x + 1), é o par ordenado (m,n).
Então, “m – n” é igual a 04. (EEAR) Seja a função quadrática ƒ(x) = ax² + bx + 1. Se ƒ(1) = 0 e
ƒ(–1) = 6, então o valor de a é
a) –3. c) 5.
a) 5 c) 3
b) 3. d) -5
b) 4 d) 2
05. (EEAR) A fórmula que define a função quadrática, cuja
representação gráfica é uma parábola, cuja concavidade é voltada 05. (EEAR) Considere a inequação x² – 1 ≤ 3 . Está contido no conjunto
para baixo e que não intercepta o eixo das abscissas, é solução dessa inequação o intervalo
a) y = – x2 – 2x – 1 c) y = 3x – 2x2 – 2 a) [–3, 0] c) [1, 3]
b) y = – 5x + x + 7
2
d) y = – 6 – x2 – 5x b) [–1, 1] d) [3, 4]
PROMILITARES.COM.BR 33
09. (AFA) O retângulo, com base no eixo das abcissas, está inscrito
numa parábola, conforme figura abaixo. O valor de x que faz esse
retângulo ter perímetro máximo é
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
a) 1
b) 0,5 R
c) 0,25 R
MA
d) 0,125
SO
a) 2 c) 4 e) 6
R
E
b) 3 d) 5
IA F
RESOLUÇÃO EM VÍDEO L DO PRO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. A 07. D 10. A
02. C 05. E 08. C
03. C 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. B 10. D
02. B 05. C 08. C
03. D 06. A 09. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. B 10. C
02. A 05. B 08. B
03. C 06. A 09. B
34 PROMILITARES.COM.BR
número.
D O P2)DeR
2) o módulo de um número real negativo é igual ao oposto desse
L
|x| > k ⇔ x < –k ou x > k
O análoga
maneira iremos pensar agora em todos os números
I A F
reais que possuem a distância até a origem da reta real maior do que
Exemplo:
|2| = 2, |–7| = 7, |0| = 0 R o número . E
S
TE
EQUAÇÕES MODULARES
SO
MA
1° Tipo Exemplo 1:
Resolver em , |2x +1| < 3.
x =k⇔x=k ou x =−k
R
| 2x + 1| < 3
2° Tipo − 3 < 2x + 1< 3
− 2 < x <1
x =k ⇔ x =k ou x =−k
S = {x ∈ | − 2 < x <1}
Exemplo 1:
R
MA
S = {2,1} 1
x<− ou x > 2
R
E
2
E
IA 1F
L DO PRO
Exemplo 2: S= x ∈ / x < − ou x > 2
2
Resolver |3x – 1| = |2x + 3|
3x − 1= 2x + 3 ⇒ x = 4
2 OUTROS TIPOS DE EQUAÇÕES E
3x − 1 =−2x − 3 ⇒ x =− 5 INEQUAÇÕES MODULARES
S = {4,–2/5} Existem outros tipos de equações ou inequações modulares,
geralmente quando há alguma operação entre 2 ou mais módulos
distintos, onde precisaremos decompor cada módulo individualmente
INEQUAÇÕES MODULARES e arrumar em uma tabela para melhor visualização dos intervalos. Mas
Podemos interpretar o módulo de um número como sua distância antes vamos aprender a decompor módulos corretamente.
a origem na retal real. Dessa forma sempre que tivermos um número x, se x ≥ 0
real k haverá o seu simétrico –k que terá a mesma distância a origem Por terem visto a seguinte decomposição x =
da reta real e dessa forma consequentemente o mesmo módulo. − x, se x < 0
muitos copiam e colam para os demais módulos e acabam errando,
por exemplo:
x + 1, se x ≥ 0
x +1 = , veja que está errado pois o correto é
−x − 1, se x < 0
f(x), se f(x) ≥ 0
o seguinte f(x) = , assim o que devemos fazer
− f(x), se f(x) < 0
realmente é estudar o sinal da função que está dentro do módulo
para depois decompô-lo.
PROMILITARES.COM.BR 35
Veja: 1
Se −3 ≤ x <
|x + 1| ⇒ f(x) = x + 1, fazendo o zero da função: 2
x + 1 = 0 ⇒ x = –1 −x + 4 = 4 ⇒ x = 0
1
A solução x = 0 está dentro do intervalo −3 ≤ x < .
2
1
Se x ≥
2
2
3x + 2 = 4 ⇒ 3x = 2 ⇒ x =
x + 1, se x ≥ −1 3
Sendo assim o correto x + 1 =
−x − 1, se x < −1 A solução x =
2
é solução para este intervalo.
3
Dessa forma teremos duas soluções S = 0, .
2
Depois de visto isso vamos ver nossas equações e inequações:
3
1) |x + 3| + |1 – 2x| = 4
|x + 3| ⇒ f(x) = x + 3, fazendo o zero da função 2) |2x – 4| – |x + 1| ≥ 3
x + 3 = 0 ⇒ x = –3 2x − 4, se x ≥ 2 x + 1, se x ≥ −1
=2x − 4 = e x +1
4 − 2x, se x < 2 − x − 1, se x < −1
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
x + 3, se x ≥ −3
x+3 =
SO
−x − 3, se x < −3
MA
Se x < –1
|1 – 2x| ⇒ g(x) = 1 – 2x, fazendo o zero da função x–5≥3⇒x≥8
R
1− 2x = 0 ⇒ x =
1 Teremos de fazer ]−∞, −1[ [8, ∞[ .
2 ]−∞, −1[ [8, ∞[ = ∅
Se –1 ≤ x < 2
3x – 3 ≥ 3 ⇒ 3x ≥ 6 ⇒ x ≥ 2 R
Teremos de fazer [ −1, 2[ [2, ∞[ .
MA
SO
[ −1, 2[ [2, ∞[ =∅
Se x ≥ 2
T
− x + 5 ≥ 3 ⇒ − x ≥ −2 ⇒ x ≤ 2
R
1
E
1− 2x =
2
IA F
Teremos de fazer [2, ∞[ ]−∞,2] = {2} .
L DO PRO
2x − 1, se x ≥ 1 Dessa forma dentre todos os intervalos temos apenas um conjunto
2 unitário como solução, S = {2}.
36 PROMILITARES.COM.BR
Por fim
2) f (x) = |2x + 1| + 2
Daí podemos dizer que f(x) = |g(x)| + 2 onde g(x) = 2x +1.
Assim traçamos primeiro g(x) = 2x + 1
DO PRO
Verificamos que a simetria da parte negativa do gráfico deve ser
mantida depois de rebatermos para cima.
A L
I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
Depois modulamos f(x) = |g (x)|
Fazendo f (x) = |g (x)|
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 37
3) f (x) = |x + 2| – | 1 – x|
x + 2, se x ≥ −2 1− x, se x < 1
x+2 e 1− x
−x − 2, se x < −2 −1+ x, se x ≥ 1
−3, se x < −2
Assim teremos f(x)= 2x + 1, se − 2 ≤ x < 1
3, se x ≥ 1
S
TE
SO
MA
R
4) f(x) = ||2x + 1| – 1| R
MA
1
2x + 1, se x ≥ − 2
SO
2x + 1 , daí teremos
−2x − 1, se x < − 1
2
T
R 1
E
IA 2 F
L DO PRO
1
se x ≥ − ⇒ f(x)
= 2x + 1− 1 = 2x
2
38 PROMILITARES.COM.BR
2x + 2, se x ≥ −1 2x, se x ≥ 0
2x + 2 e 2x
−2x − 2, se x < −1 −2x, se x < 0
−2x − 2, se x < −1
2x + 2, se − 1 ≤ x < − 1
2
f(x) =
−2x, se − 1 ≤ x < 0 Agora usamos o auxílio do quadro abaixo onde usamos a regra
2
2x, se x ≥ 0 dos sinais para a multiplicação.
INEQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
A dupla desigualdade f (x) < g (x) < h (x), se decompõem em 2
inequações simultâneas
f(x) < g(x)
f(x) < g(x) < h(x) ⇔ e
g(x) < h(x)
1
Exemplo: S= x ∈ | x < −2 ou x >
2
D O PA inequação
II
3x
+< − x +3 ≤ x + 4 e 3x + 2 < − x + 3 ≤ x + 4
2
L R O f(x) · g(x) ≥ 0 tem como solução a união das soluções
I
I A FE
de f(x) · g(x) > 0 com as soluções de f(x) · g(x) = 0.
Temos que resolver as 2 inequações
1) 3x + 2 < – x + 3 ⇒ 4x < 1 ⇒ x < 1/4 R f(x).g(x) = 0
f(x).g(x) ≥ 0 ⇔ ou
S
TE
SO
A interseção desses dois conjuntos é
MA
Exemplo:
R
Resolver a inequação (3x + 1) · (2x – 5) ≥ 0 em .
Fazemos o estudo de f(x) = (3x + 1) e g(x) = (2x – 5).
Sinal de f(x) = 3x + 1
1
Zero da função: f ( x ) = 0 ⇒ 3x + 1 = 0 ⇒ x = −
3
R
MA
SO
1 1
S = x ∈ | − ≤ x ≤
2 4
T
R
E
INEQUAÇÕES PRODUTO
E
IA F
Sinal de g(x) = 2x – 5
Sendo f(x) e g (x) duas funções na variável x, as inequações
L D O Zero O
P daRfunção: g(x) = 0 Þ 2x - 5 = 0 Þ x = 2
5
f(x) × g(x) > 0, f(x) × g(x) < 0, f(x) × g(x) ³ 0 e f(x) × g(x) £ 0 são
denominadas inequações produto.
Exemplo:
(x + 2) · (2x – 1) > 0. Um processo prático é fazer o estudo de cada
função separadamente.
Fazemos o estudo de f(x) = (x + 2) e g(x) = (2x + 1).
Sinal de f(x) = x + 2
Zero da função: f(x) = 0 ⇒ x + 2 = 0 ⇒ x = –2
Fazendo o quadro de sinais teremos
Sinal de g(x) = 2x + 1
1
Zero da função: g ( x ) = 0 ⇒ 2x + 1 = 0 ⇒ x = − 1 5
2 S= x ∈ | x ≤ − ou x ≥
3 2
PROMILITARES.COM.BR 39
ïïî $
/ x Î se n é par
S
TE
≤0⇔ 2
f(x) = 0 se n é par S= x ∈ | x ≤ − ou x > 1
SO
5
MA
Exemplos:
R
2 Exercício Resolvido
1º ) ( 3x − 2) > 0 ⇒ 3x − 2 > 0 ⇒ S = x ∈ | x >
3
3
01. (UEPB) A soma das raízes que a equação modular ||x – 2| – 7| = 6 é
3 a) 15
2º ) ( 4x − 3) > 0 ⇒ 4x − 3 ≠ 0 ⇒ S = x ∈ | x ≠
6
4 b) 30
c) 4 R
1
3º ) ( 2x + 1) < 0 ⇒ 2x + 1 < 0 ⇒ S = x ∈ | x < −
5
MA
2 d) 2
SO
e) 8
4º ) ( x − 2) < 0 ⇒ S =∅
4
Resolução: E
T
Temos ||x – 2| – 7| = 6 ⇔ |x – 2| – 7 = ± 6.
INEQUAÇÕES QUOCIENTER
E
IA F
Logo, |x – 2| = 13 ⇔ x – 2 = ± 13 ⇔ x = 15 ou x = –11
As regras para se resolver as inequações quociente são as mesmas
O
ou |x – 2| = 1 ⇔ x – 2 = ± 1 ⇔ x = 3 ou x = 1.
L D O Portanto,
P Ro resultado é 15 + (–11) + 3 + 1 = 8.
para as inequações produtos, apenas devemos atentar para as
restrições de não se poder deixar zerar o denominador da fração pois
nao existe divisão por zero.
Exemplo:
3x + 4 Exercício Resolvido
Resolver em a inequação ≤ 2 , temos
1− x 02. (PUCRS) A expressão |x – a| < 16 também pode ser representada
3x + 4 3x + 4 por
≤2⇒ −2≤ 0 ⇒
1− x 1− x
a) x – a < 16
3x + 4 − 2(1− x) 5x + 2
⇒ ≤0⇒ ≤0 b) x + a > 16
1− x 1− x
c) – a – 16 < x < a + 16
f( x )
5x + 2 d) – 16 + a < x < a + 16
−x
1 e) x – a < – 16 ou x – a >0
g( x )
40 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE
Exercício Resolvido
b) =
S ]2, +∞[ ∪ −
4
,1 .
R a) 3.
b) 2.
5
S
TE
c) 7.
SO
4
c) S = − ,2 ∪ ]1, +∞[ . d) 5.
MA
5
4 5
R
d) S = −∞, − ∪ ]1,2[ . 04. (EAM) O conjunto solução, nos reais, da inequação >1 é o
5 intervalo x −1
4 a) ]5,6[
e) S = − ,1 ∪ ]2, +∞[ .
5 b) ]-∞,6[
Resolução: E c) R
Tem-se que d) ]1,+∞[
MA
e) ]1,6[
SO
4
(5x 2 − 6x − 8)(2 − 2x) < 0 ⇔ x + (x − 1)(x − 2) > 0
5
05. (EEAR) A solução da inequação 2(x + 2) + 5x ≤ 4 (x + 3) é um
4
T
⇔ − < x < 1 ou x > 2. intervalo real. Pode-se afirmar que pertence a esse intervalo o número
S
5
R a) 2.
E
IA b) 3. F
Exercício Resolvido
L D Od) 5.P R O c) 4.
PROMILITARES.COM.BR 41
09. Observe a inequação modular |3x – 2| = 8 + 2x e identifique a 06. (EEAR) A equação |x|² + |x| – 6 = 0
alternativa que apresenta uma das possíveis raízes. a) só tem uma solução.
a) 6 d) –6 b) tem duas soluções, tais que seu produto é = – 6.
b) –10 e) 8/3 c) tem duas soluções, tais que seu produto é = – 4.
c) 10 d) tem duas soluções, tais que seu produto é igual a 0.
10. (EEAR) Em , o conjunto solução da equação |x – 2| = 2x + 1 é 07. (EEAR) A inequação (x² – 5x + 6)(x – 3) ≥ 0 tem para conjunto
formado por solução
a) dois elementos, sendo um negativo e um nulo.
a) {x ∈ / x ≤ 3} . c) {x ∈ / 2 ≤ x ≤ 3} .
b) dois elementos, sendo um positivo e um nulo.
b) {x ∈ / x ≥ 2}. d) {x ∈ / x ≤ 2 ou x ≥ 3}.
c) somente um elemento, que é positivo.
d) apenas um elemento, que é negativo. 08. (EEAR) A solução da inequação |x – 2| + |x + 4| ≥ 6, em U = , é
o conjunto:
EXERCÍCIOS DE a) { x x ≥ 6}
S =∈
TREINAMENTO b)
c)
S=
S=
{ x ∈ x ≤ 0 }
{ x ∈ x ≤ 0 e x ≥ 6 }
d) S={ x ∈ x ≤ 0 ou x ≥ 6 }
D O 09.
P(EEAR)
01. (EEAR) A soma das raízes da equação |2x – 3| = x – 1 é
a) 1.
L R Resolvendo a inequação (2x – 6)(4x + 8) ≤ 0, para x ∈ ,
obtemos O
b)
5
. IA a) –2 < x < 3 F
E c) –6 < x < 1
3
10
R b) –2 ≤ x ≤ 3 d) –6 ≤ x ≤ 1
c) .
S
TE
SO
d) 5. solução da inequação (–3x² + 12)(x² – 6x + 8) < 0 é o
MA
a) 2 c) 4
2x + 3 ≥ 0
R
02. (EEAR) Resolvendo, em , o sistema de inequações , b) 3 d) 5
tem-se como solução o conjunto x − 8 < 3x − 5
3
a) S =∈
x | 0 ≤ x ou x ≥
2 EXERCÍCIOS DE
b)
3
S = x ∈ | 0 ≤ x ≤
2
COMBATE R
MA
SO
3
c) S= x ∈ | x > −
2 01. (EEAR) Sendo S o conjunto-solução da equação em |3x – 1| =
–3x + 1, pode-se afirmar que
T
3
S
d) S= x ∈ | x ≥ − 1
2
R a) ∈S c)
3 1
, ⊂ S
E
IA
2
F 5 3
O
x 2
03. (EEAR) No conjunto solução da inequação 1 − < 5 , a quantidade 1 2
de números inteiros pares é 3
L DO PR b)
3
∈S d) , ⊂ S
5 7
a) 14.
02. (EEAR) A expressão que completa o conjunto S= {x ∈ / ...........} ,
b) 12. solução das inequações x 2 +1< 2x 2 – 3 ≤ –5x , é
c) 10. 1
a) −2 < x ≤ .
d) 8. 2
1
04. (EEAR) Considere a equação |3x – 6| = x + 2. Com respeito às raízes b) ≤ x <2.
2
dessa equação, podemos afirmar que elas pertencem ao intervalo
c) –3 ≤ x < –2.
a) [1,2].
1
b) ]2,5[. d) x < –2 ou x ≥ .
2
c) ]0,4].
03. (EEAR) O conjunto dos valores reais de x para os quais a expressão
d) ]1,4].
x −1
é estritamente positiva é
x 2 − 10x + 21
05. (EEAR) Seja a inequação |x – 1| ≤ 3. A soma dos números inteiros
que satisfazem essa inequação é a) {x ∈ / x >1}.
a) 8.
b) {x ∈ / x > 3 e x ≠ 7} .
b) 7.
c) {x ∈ / x <1 ou 3 < x < 7}.
c) 5.
d) {x ∈ / x >1, x ≠ 3 e x ≠ 7}.
d) 4.
42 PROMILITARES.COM.BR
x2 − x − 6
04. (ESPCEX) O domínio da função f ( x ) = é
3x − 6
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
a) [ −2, 2[ ∪ [3, +∞[ Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
b) [ −2, 0] ∪ ]2, 3] de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
c) {x ∈ | 0 < x < 1}
I A ANOTAÇÕES FE
d) {x ∈ | 0 ≤ x ≤ 1} R
S
TE
3x 3 + x 2 − 5x + 10
SO
07. (AFA) A solução da inequação 2x 2 – 3x + 8 > ,
x+2
MA
R
b) –2 < x < 3 d) –1 < x < 5
1
SO
b) x ∈ | −2 ≤ x ≤ ou x ≥ 4
2
1
c) x ∈ | x < − ou 2 < x ≤ 4
T
2
R
E
d)
1
x ∈ | x ≤ −2 ou ≤ x ≤ 4 IA F
L DO PRO
2
1 − 19 1 + 19
b) x ∈ | <x<
3 3
−1 − 19 −1 + 19
c) x ∈ | <x<
3 3
1 − 19 1 + 19
d) x ∈ | x ou x
3 3
PROMILITARES.COM.BR 43
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
44 PROMILITARES.COM.BR
a = base
Dado um número real a (a > 0 e a 1), denomina-se função
n = expoente exponencial de base a uma função f de por f(x) = ax ou y = ax.
Exemplo:
L D O P R FUNÇÃO
O
CRESCENTE
IA FE
4 = 4 · 4 · 4 º 4 = 256
4
y
(–4)3 = (–4) · (–4) · (–4) = –64
R
S
TE
Para n = 1, temos: a1 = a
SO
Exemplo: 61 = 6 y = ax
MA
(a > 1)
R
Propriedades:
Dados a e b reais e m e n naturais, as seguintes propriedades são
válidas:
(0,1)
a) am .an = am + n
am x
b) n am −n para a ≠ 0
=
R
a
MA
c) (ab)m = am .bm
SO
FUNÇÃO DECRESCENTE
m
a am
=
d) m para b ≠ 0 y
b b
T
e) (a=) (a=
R
m n n m
) amn
E
IA F
Observação
Para expoentes iguais a zero, convencionou-se que a a =L1, com R O y = ax
a diferente de zero.
0
DO P (0 < a < 1)
PROMILITARES.COM.BR 45
x −1 INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
7−1 = 49 7
se a> 1, (fun çã o crescente), ent ão
x −1
1º caso: ,
ax ak x k
( )
7−1 = ( 7)
2 7
(mantém a desigualdade)
2x − 2
7 = ( 7)
−1
7
Exemplo 2: Exemplo 1:
3x −1 − 3x + 3x +1 + 3x + 2 =
306 2x > 128
m+n Como a base (2) é maior que devemos manter a desigualdade
Usando as propriedades de potências a = am .an teremos:
para os expoentes 2x > 27 ⇔ x > 7
3x.3−1 − 3x + 3x.31 + 3x.32 =
306
3x Exemplo 2:
− 3x + 3 ⋅ 3x + 32 ⋅ 3x =306
3 x
3 27
≥
Multiplicando toda a equação por 3, para reduzirmos os 5
125
D O PComo
denominadores. Podemos colocar 3x em evidência ou fazer uma 3
substituição, como 3x = a
L RO a base é um número maior que 0 e menor que 1,
5
IA F
a devemos inverter a desigualdade para os expoentes
9a 306 × ( 3)
3 E 3
− a + 3a + =
R
3 x 3 x 3
3 3
a − 3a + 9a + 27a =
306.3 ≥ →
3
≥
5 5 5 5
S
TE
= 306 ⋅ 3
34a x≤3
SO
306.3 306 .3
=a = = 9.3
= 27
MA
34 34
Exercício Resolvido
R
Voltando a variável x 01. Conforme dados obtidos pelo IBGE, relativos às taxas de
3x = 27 analfabetismo da população brasileira de 15 anos ou mais, a partir
de 1960, foi possível ajustar uma curva de equação y = 30kx + 10,
3x = 33 ⇒ x = 3
onde k > 0, representada a seguir:
S={x ∈ R / x =3}
R
MA
Exemplo 3:
SO
4 x ℵ2x 2 0
Também usando as propriedades de potência
T
(=a ) (=
m n
a ) n m
R
m.n
a
E
( 2 ) − 2 − 2 =0
2 x x
IA F
( 2 ) − 2 − 2 =0
x 2 x
L DO PRO
Novamente podemos fazer uma substituição, 2x = a
a² ℵa 2 0
46 PROMILITARES.COM.BR
02. Numa população de bactérias, há P(t) = 109 · 43t bactérias 05. Considere as funções
no instante t medido em horas (ou fração da hora). Sabendo-
se que inicialmente existem 109 bactérias, quantos minutos são f:ℝ→ℝ g:ℝ→ℝ h:ℝ→ℝ
necessários para que se tenha o dobro da população inicial? x→y=x–3 x → y = 2x x→y=|x|
a) 20 d) 15
Determine o conjunto-imagem da função f o g o h.
b) 12 e) 10
c) 30 Resolução:
Resolução: E (
= f g (h ( x )=
fogoh(x) ) |) ) f ( 2| x=
) f ( g (|x = |
) 2| x | − 3 .
P(t) = 10 ·4
9 3t A partir do gráfico de y = 2x, obtém-se o gráfico da função fogoh:
1
⇒ t=
P(t) =2 ⋅ 109 =109 ⋅ 43t ⇒ 2 =26t ⇒ 6t =1 ⇒ h= 10 min .
6
Exercício Resolvido
DO PRO
em bilhões, é dada pela função Q definida, para t ≥ 0, por
L
Q(t) = k · 5kt, sendo t o tempo, em minuto, e k uma constante. A
A
quantidade de bactérias, cuja contagem inicia-se com o cálculo
I
de Q(0), torna-se, no quarto minuto, igual a 25 · Q(0). Assinale FE
R
a opção que indica quantos bilhões de bactérias estão presentes
nesse meio de cultura no oitavo minuto.
S
TE
a) 12,5
SO
Im fogoh = [–2, ∞[
b) 25
MA
c) 312,5
R
d) 625
e) 1000
Resolução: C
Q(t) = k · 5kt R
1 EXERCÍCIOS DE
Q(4) = 25 ⋅ Q(0) ⇒ k ⋅ 54k = 25 ⋅ k ⋅ 50 ⇒ 54k = 52 ⇒ k = .
FIXAÇÃO
MA
2
SO
1
1 ⋅8
Q(8) = ⋅ 52 =312,5 bilhões.
2
T
Exercício Resolvido
IA F
a) Uma das raízes é 1.
PROMILITARES.COM.BR 47
− x2
05. (EEAR) Considere que o número de células de um embrião, 1
01. (EEAR) O conjunto solução da inequação ≥ 2, sendo U = , é
contadas diariamente desde o dia da fecundação do óvulo até o 30º 2
dia de gestação, forma a sequência: 1, 2, 4, 8, 16, ...
a) {x ∈ / x ≤ –1 ou x ≥ 1}.
A função que mostra o número de células, conforme o número de dias
b) [–1, 1].
x, é f : {x ∈ ; 1 ≤ x ≤ 30} → ; f(x) =
c) {0}
a) 2x-1
d) ∅.
b) 2x – 1
e) .
c) 2x – 1
d) x² – 1 02. (EEAR) A população de uma determinada bactéria cresce segundo
a expressão P(x) = 30 ⋅ 2x, em que x representa o tempo em horas.
06. (ESA) A função n(t) = 1000 ⋅ 20 indica o número de bactérias
0,2t
Para que a população atinja 480 bactérias, será necessário um tempo
existentes em um recipiente, em que t é o número de horas decorridas. igual a _____ minutos.
Em quantas horas, após o início do experimento, haverá 16000
a) 120
bactérias?
b) 240
a) 10
b) 50 L D O c) P360R O
IA FE
d) 400
c) 15
d) 30
e) 20
R 2
x
S
TE
3
SO
a) 5
07. (EEAR) O valor da raiz da equação 2x +1 + 2x −1 =
40 é um número
MA
b) 4
a) inteiro positivo.
c) 3
R
b) irracional.
d) 2
c) inteiro negativo.
d) imaginário puro. x +2
04. (EEAR) Na função f ( x ) = 27 x
, tal que x ≠ 0, o valor de x para que
08. (EEAR) O conjunto-solução da inequação (0,5)x(x-2) < (0,25)x-1,5 é f ( x ) = 36 , é um número
a) {x ∈ | x < 1}. a) divisível por 2
R
MA
b)
c) divisível por 5
c) {x ∈ |1 < x < 3}.
d) divisível por 7
T
R
E
3 1
a) − <x< d) menor que –2
2 2
1 3 x
b) − <x< 1
2 2 06. (EEAR) A raiz da equação 2x + 2 = é um número
2
3 1 a) inteiro positivo.
c) x< − ou x >
2 2 b) inteiro negativo.
1 3 c) irracional.
d) x < − ou x >
2 2 d) nulo.
48 PROMILITARES.COM.BR
( )
x
08. (EEAR) No conjunto dos números reais, a equação 3x = 98 tem 05. (ESA) O conjunto solução da equação exponencial 4 x − 2x =
56 é
por raízes
a) {–7,8}
a) um número positivo e um negativo.
b) {3,8}
b) um número negativo e o zero.
c) {3}
c) dois números negativos.
d) {2,3}
d) dois números positivos.
e) {8}
d) S = {x ∈ | x > 1}
L D O c)d) Padmite
RO
não admite solução
I A FE
x = 4 como solução
COMBATE
a) 30 ⋅ f(x)
S
TE
SO
b) 24 ⋅ f(x)
MA
c) 20 ⋅ f(x)
d) 9 ⋅ f(x)
R
3x − 5 x
1 1 e) 5 ⋅ f(x)
01. (EEAR) A desigualdade > tem como conjunto
solução 2 4
09. (ESPCEX) A soma e o produto das raízes da equação
a) S = {x ∈ | x > 1}
x2 − x − 9
b) S = {x ∈ | x < 5} 3 243
9 = são, respectivamente
c) S = {x ∈ | x > 5} 5 125 R
a) 1 e – 12
MA
d) S = {x ∈ | 1 < x < 5}
SO
b) 7 e 12
4 c) –2e–8
02. (EEAR) Se f ( x=) ax + b é uma função tal que f ( 0 ) = e f ( −1) =
1
então o valor de “a” é 3 d) – 1 e 12
T
a) 1
R e) 7 e 10
E
b) 2
IA F
L DO PRO
1
c) 1/2 10. (ESPCEX) O domínio da função f(x) = é
−x −2 1
d) 3/2 3 −
9
a) *−
03. (ESA) Se 5x + 2 = 100, então 52x é igual a:
b) −
a) 4
c) +
b) 8
d) *+
c) 10
e)
d) 16
e) 100
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
04 (ESA) Quantos algarismos são necessários para escrever o produto Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
(16)13 ⋅ (25)25 ? de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
a) 50
b) 51
c) 54
d) 52
e) 53
PROMILITARES.COM.BR 49
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. A 10. D
02. B 05. A 08. D
03. D 06. E 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 04. A 07. B 10. B
02. B 05. A 08. A
03. D 06. B 09. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. B 07. B 10. A
02. D 05. C 08. C
03. D 06. A 09. A
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
50 PROMILITARES.COM.BR
( N) =
1
S
TE
SO
base a. m
MA
cologaN = –logaN
e) Quando a base de um logaritmo estiver elevada a um
Antilogaritmo de N na base α é definido por
R
expoente faremos
antilogαN = x ⇔ αN = x 1
=
log am N ⋅ logaN
( ) m
Exemplos:
a) log216 = 4, pois 24 = 16
b) log5 25 = 2, pois 52 = 25 MUDANÇA DE BASE
R
−4
MA
e) antilog7 2 = 72 = 49
S
R
E
logbN
E
f) antilog2 6 = 26 = 64
IA F loga N =
logba
g) colog24 = –log24 = –2
h) colog3 27 = – log3 27 = –3
L DO PRO
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
A função logarítmica de base a, com a > 0 e a ≠ 1, é a função
CONSEQUÊNCIA DA DEFINIÇÃO f : ∗+ → :
a) loga1 = 0, pois a0 = 1 Determinada por:
f(x) = logax
b) logaa = 1, pois a = a1
PROMILITARES.COM.BR 51
(mantém a desigualdade)
2º CASO:
Se 0 < a < 1, então
log
a =f ( x ) loga g ( x ) ⇒ 0 < f ( x ) < g ( x )
(inverte a desigualdade)
Exemplo:
LOGARITMO NEPERIANO (lnx) 1) log2(2x – 1) < log26
O logaritmo neperiano é o logaritmo de base e, um número
Como a base do logaritmo é maior que 1, devemos manter a
irracional aproximadamente igual a 2,71828. É definido para todos os
desigualdade
números reais estritamente positivos.
log2(2x – 1) < log26 ⇔ 2x – 1< 6 e 2x – 1 > 0
D O P01 <<R2x2x O
g(x) = lnx é a função inversa da função exponencial f(x) = ex. Fazer a
–2<6
L
opção lnx é equivalente a logex, só que só veremos escrito da forma lnx.
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS I
A 1
<7
7
FE
R 2
<x<
2
S
TE
1º TIPO: 1 7
S = x ∈R / < x <
SO
Se a > 0; a ≠ 0 e α ∈ 2 2
MA
logax = α → x = aα
Exemplo: Exercício Resolvido
R
1) log2(3x + 1) = 4
01. (UFF 2000) A figura representa o gráfico da função f definida
Usando a definição de logaritmo: por f(x) = log2 x. A medida do segmento PQ é igual a:
24 = 3x + 1
y
3x + 1 = 16
3x = 15 ⇒ x = 5
R Q
MA
SO
2º TIPO: P
logax = logaN ⇒ x = N
T
Exemplo:
S
R
E
2) log2(3x – 5) = log2 7
E
Igualando os logaritmandos: IA 0 F 2 4 x
3x – 5 = 7 ⇒ 3x = 12 ⇒ x = 4
L DO PRO
3º TIPO:
incógnita auxiliar
Exemplo:
3) (log2x)² – log2x = 2 a) 6
Fazendo log2x = a teremos: b) 5
a² – a = 2 c) log2 5
a² – a – 2 = 0 d) 2
Resolvendo a equação do 2º grau: e) log 2
2
−( −1) ± ( −1) − 4(1)( −2) 1± 1+ 8 1± 9 1± 3
=a = = =
2 ⋅1 2 2 2 Resolução: B
f(2) = log22 = 1 ⇒ P(2,1)
a = 2 ou a = –1
f(4) = log24 = 2 ⇒ Q(4,2)
Voltando a variável x:
log2x = 2 ⇔ 2² = x ⇒ x = 4 PQ= ( 4 − 2) 2 + ( 2 − 1) 2 = 5
ou
1
log2 x =−1 ⇔ 2−1 =x ⇔ x =
2
52 PROMILITARES.COM.BR
f(x) = log (x 4 ) 01. (EEAR) A equação log2 (9x −1 + 7) =2 + log2 (3x −1 + 1) possui
53 5
a) duas raízes positivas.
Após cinco dias da liberação do predador, o número de indivíduos b) duas raízes negativas.
desse grupo presentes no ambiente será igual a:
c) duas raízes simétricas.
a) 3
d) uma única raiz.
b) 4
c) 300 02. (EEAR) Se log 2,36 = 0,3729, então antilog 3,3729 é
d) 400 a) 236.
b) 23,6.
Resolução: C c) 2360.
4y d) 23600.
(
f(5) =log53 5 (54 ) =y ⇒ 5 3 5 )
y
=54 ⇒ 5 3
=54 ⇒
4y 03. (EEAR) Se log3 2 = a e log7 3 = b, então log3 14 =
= 4 ⇒ y = 3 centenas.
3
D O a) Pb a+R1
A L O
Exercício Resolvido I b)
a +1 FE
R
03. (UFF 2000) São dados os números reais positivos a, b e x tais
b
c)
ab + 1
S
TE
SO
ab + 1
d)
MA
Calcule logab a x . a
R
04. (EEAR) O menor número inteiro que satisfaz a inequação
Resolução:
log2 (3x – 5) > 3 é um número
logax = 2 e logbx = 4.
a) par negativo.
1
loga a x loga a + 2 loga x 1+ 1 b) par positivo.
=
logab a x = = ; c) ímpar negativo.
loga ab loga a + loga b 1+ loga b R
d) ímpar positivo.
MA
loga x loga x 1
logb x = ⇒ loga b = = .
SO
loga b logb x 2 3
05. (EEAR) O logaritmo de 8 é , se a base do logaritmo for igual a
2 4 4
Então, logab =
a x = . a) 4.
T
1 3
S
1+
2
R b) 8.
E
IA c) 16. F
Exercício Resolvido L DO PR d) 64. O
04. (UERJ 2003) O logaritmo decimal do número positivo 06. (EEAR) Sendo a > 0 e a ≠ 1, o conjunto solução da equação
x é representado por log x. Então, a soma das raízes de 10loga ( x² − 3x + 2) = 6loga 10 está contido no conjunto
log² x – logx² = 0 é igual a: a) {1, 2, 3, 4}.
a) 1 b) {–4, –3, –2, –1, 0, 1}.
b) 101 c) {–1, 0, 1, 2, 3, 4}.
c) 1000 d) {0, 1, 2, 3, 4}.
d) 1001
07. (EEAR) Se log 8 = a, então log 3 2 vale
Resolução: B a) a/2.
log²x – logx² = 0 b) a/4.
log² x – 2 · log x = 0 c) a/9.
logx(logx – 2) = 0 d) a/6.
logx = 0 ou logx = 2.
logx = 0 ⇒ x = 100 = 1
logx = 2 ⇒ x = 10² = 100
Soma das raízes = 101.
PROMILITARES.COM.BR 53
08. (EEAR) Estudando um grupo de crianças de uma determinada Se a = log2 1024 e x0 = a – 6, então o valor da função no ponto x0 é
cidade, um pediatra concluiu que suas estaturas variavam segundo dado por
=
a fórmula ( )
h log 100,7 ⋅ i , onde h é a estatura (em metros), e i é a a) 2/3
idade (em anos). Assim, segundo a fórmula, a estatura de uma criança b) 3/2
de 10 anos dessa cidade é, em m,
c) 2
a) 1,20.
d) 3
b) 1,18.
e) 1
c) 1,17.
d) 1,15. 04. (EEAR) Se o logaritmo de um número na base “n” é 4 e na base
“n/2” é 8, então esse número está no intervalo
09. (EEAR) Sejam m, n e b números reais positivos, com b ≠ 1. Se logb a) [1,50]
m = x e se logb n = y, então logb (m ⋅ n) + logb é igual a
n
b) [51,100]
m
a) x c) [101,200]
b) 2y d) [201,500]
c) x+y
d) 2x – y 05. Das sentenças abaixo, quantas são verdadeiras de modo que são
satisfeitas por qualquer número real “x”?
(x − 4)
2
10. (EEAR) Se log 2 ≅ 0,3 e log 36 ≅ 1,6, então log 3 ≅ _____. I. =x 2 − 16
L
x x
b) 0,5 1
I A 2 3 F
1) E
c) 0,6
IV. log 3 ( x + = log 3 + log ( x + 1)
R
2 2
d) 0,7 2 2 2
S
TE
a) 1
SO
EXERCÍCIOS DE b) 2
TREINAMENTO
MA
c) 3
d) 4
R
e) nenhuma
d) reais
1
a) .
02. (EEAR) Na figura abaixo, a curva representa o gráfico da função 2
T
b) 2.
R
y = log x, para x > 0. Assim, a soma das áreas das regiões hachuradas
E
é igual a
IA c)
3
. F
L DO PRO
2
d) 1.
e) 0.
07. (EEAR) Todo número real positivo pode ser escrito na forma 10x.
Tendo em vista que 8 ≅ 100,90, então o expoente x, tal que 125 = 10x,
vale aproximadamente,
a) log 2 a) 1,90.
b) log 3 b) 2,10.
c) log 4 c) 2,30.
d) log 6 d) 2,50.
e) 2,90.
03. (EEAR) Considere a função f : → definida por
08. (EEAR) Sejam a, b e c números reais positivos, com b ≠ 1. Se
2x − 1, se x ≤1
a2b
=
f(x) 0, se 1< x ≤ 3 logb a = 1,42 e logb c = -0,16 o valor de logb é
c
x−2 a) 3
, se x > 3
2x − 5 b) 4
c) 5
d) 6
54 PROMILITARES.COM.BR
64 06. (EEAR) Para que exista a função f(x) = log(x – m), é necessário
09. (EEAR) O valor de log3 1 + log 3 é
27 que x seja
4
a) 3/4
b) 9/4 a) maior que m.
c) 0 b) menor que m.
d) –3 c) maior ou igual a m.
d) menor ou igual a m.
10. (ESA) Mudando para base 3 o log5 7, obtemos:
log5 3 07. (EEAR) Sejam as funções logarítmicas f(x) = loga x e g(x) = logb x.
a) Se f(x) é crescente e g(x) é decrescente, então
log7 3
a) a > 1 e b > 1.
b) log3 7
b) a > 1 e 0 < b < 1.
log7 3 c) 0 < a < 1 e b > 1.
c)
log5 3
d) 0 < a < 1 e 0 < b < 1.
d) log3 5
log3 7 08. (EEAR) A razão entre o logaritmo de 16 e o de 4, numa mesma
e) base b, sendo 0 < b ≠ 1, é
log3 5
a) 1/4.
b) 1/2.
D O d) P2. R O
c) 4.
EXERCÍCIOS DE
L
COMBATE I A F
09. (EEAR) Se log xE+ log y = k, então logx + logy é 5 5
R a) 10k
S
TE
01. (EEAR) As funções logarítmicas f(x) = log0,4 x e g(x) = log4 x são, b) k10
SO
respectivamente, c) 5k
MA
a) crescente e crescente d) k5
b) crescente e decrescente
R
c) decrescente e crescente 10. (EEAR) Considerando n > 1, se loga n = n, então o valor de a é
d) decrescente e decrescente a) n.
b) nn.
02. (ESA) Utilizando os valores aproximados log2 = 0,30 e log3 = 0,48, 1
c) .
encontramos para log 3 12 o valor de: n R
a) 0,33
MA
1
d) nn .
SO
b) 0,36
c) 0,35
d) 0,31
T
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
e) 0,32
R
E
IA F
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
L DO PRO
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
03. (EEAR) A soma dos logaritmos de dois números positivos, na base
1
9, é . O produto desses números é
2
a) 3. c) 8. GABARITO
b) 4. d) 9.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. D 07. C 10. B
04. (EEAR) Seja a função g : ⇒ , definida por g(x) = log2 x. O valor
*
+
de x para o qual g(x) = 3 é 02. C 05. C 08. A
a) 6. 03. C 06. C 09. B
b) 7. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
c) 8. 01. D 04. D 07. B 10. E
d) 9. 02. A 05. B 08. B
03. A 06. D 09. D
05. (EEAR) Se log2 = a e log3 = b, então a solução da equação EXERCÍCIOS DE COMBATE
10x = 60 é
01. C 04. C 07. B 10. D
a) 2a + b
02. B 05. B 08. D
b) a + b + 1
03. A 06. A 09. C
c) a + 2b
d) 2a + 2b + 1
PROMILITARES.COM.BR 55
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
56 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIO ADITIVO
Se um evento E1 possui α resultados distintos e um segundo
evento E2 possui β resultados distintos, sendo E1 e E2 conjuntos
disjuntos, então o número de resultados para que ocorra o evento E1
ou o evento E2 é dado pela soma α + β.
Podemos também dizer que há α maneiras de ocorrer o evento
E1 ou β maneiras de ocorrer o evento E2. Assim a maneira de ocorrer
E1 ou E2 é α + β.
DO PRO
Perceba da noção de conjuntos o uso da conjunção “ou” que nos
L
remete a operação de união.
I A FE
Em uma cantina de uma escola há 4 salgados R
Exemplo:
diferentes disponíveis FATORIAL
S
TE
e 3 sabores de sucos distintos. De quantas maneiras uma pessoa pode Dado um número natural n ≥ 2, representa-se e define-se o
se servir de um salgado ou um suco?
SO
fatorial de n por n! = 1 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ … ⋅ (n – 1) ⋅ n .
MA
Perceba que por mais que se tenha vontade de multiplicar 4 ⋅ 3 só Casos particulares: 1! = 1 e 0! = 1.
temos um “espaço” (queremos salgado ou suco). Perceba também que
R
salgado e suco são coisas totalmente disjuntas (distintas), precisamos
de um dentre os 7 disponíveis (4 + 3). Isso caracteriza o princípio
aditivo. PERMUTAÇÕES SIMPLES
Uma permutação simples de n objetos distintos é uma das
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO sequências ordenadas de n elementos em que os objetos podem ser
Se um evento E1 possui α resultados distintos e um segundo colocados. R
evento E2, independente de E1, possui β resultados distintos, então Notação: Pn (número de permutações simples de n elementos
MA
SO
o número de resultados para o par de eventos (E1, E2) é dado pelo distintos).
produto α ⋅ β. Propriedade: Pn = n!
Podemos também dizer que há α maneiras de ocorrer o evento E1
T
e E2 é α ⋅ β.
R Exemplo
E
I AL
Perceba da noção de conjuntos o uso da conjunção “e” que nos Fque cada pessoa é um objeto então também
De quantas maneiras distintas 5 pessoas podem formar uma fila?
O
Se pensarmos
PR
remete a operação de intersecção.
D Oteremos
5 espaços para distribuir esses objetos. Daí usando o princípio
Exemplo:
multiplicativo teremos que a 1ª posição pode ser ocupada por
Uma pessoa tem no guarda-roupas: 3 camisetas, 2 bermudas e qualquer um dos 5 objetos. Ocupada a 1ª posição a 2ª posição poderá
dois pares de tênis. De quantas maneiras diferentes essa pessoa pode ser ocupada com qualquer um dos 4 objetos restantes ... E assim por
se vestir? diante até que sobra um objeto para o ultimo espaço.
A pessoa pode usar qualquer uma das três camisetas E dois tipos
de bermudas diferentes E dois dos pares de tênis. Como pode usar
5⋅4⋅3⋅2⋅1
uma coisa E a outra devemos usar o princípio multiplicativo, daí
3 ⋅ 2 ⋅ 2 = 12
Como essa operação de se multiplicar sequencialmente de um
Perceba que uma escolha influencia no caso geral, bermuda azul
valor n até se chegar ao valor 1 (uma possibilidade), essa operação foi
com camiseta branca é diferente de bermuda vermelha com camiseta
definida como n!. Então a permutação de n objetos é definida como
branca, por exemplo. Veja que também cabe a montagem da chamada
n!. Daí
árvore de possibilidades.
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = P5 = 5! = 120
PROMILITARES.COM.BR 57
A
caso dos cartões C, D e E. Observe:
I
iremos dividir as 720 maneiras pela quantidade de vezes que as letras F E
repetidas podem permutar entre si.
6! 720 720
R
S
TE
60
2! 3! 2 1 3 2 1 12 O total de cartões que admitem duas leituras é:
SO
a) 32
MA
R
c) 81
“Querendo permutar n objetos em n espaços sendo destes n
objetos, a iguais entre si, b iguais entre si, ...., até c iguais entre si d) 120
teremos.
n! Resolução: A
Pna, b, ..., c
a! b! ... c! Os cartões que admitem duas leituras são os que apresentam
R
apenas os algarismos 6 ou 9. Logo, como existem duas escolhas
MA
(Tendo objetos que não se repetem, só aparecem uma única vez, para cada dígito, pelo Princípio Multiplicativo, segue que a resposta
SO
Exercício Resolvido
ARRANJOS SIMPLES R
E
IA F
02. Quantos são os números inteiros positivos com três dígitos
L D O a) P136.R O
Um arranjo simples de n objetos distintos tomados p a p (sendo distintos nos quais o algarismo 5 aparece?
p ≤ n), é uma das sequências ordenadas de p elementos em que
podem ser colocados p objetos, selecionados entre os n objetos dados.
b) 200.
Notações: Anp ou An,p (número de arranjos simples de n elementos
distintos tomados p a p). c) 176.
n! d) 194.
Propriedade: An
p
(n p)!
Resolução: B
Nota: Todo arranjo simples pode ser resolvido utilizando o
Primeiramente vamos calcular quantos são os números inteiros
princípio multiplicativo. É de costume se dizer que estamos fazendo
positivos com três dígitos distintos.
uma permutação de n objetos só que somente para p espaços (n > p).
Existem 9 possibilidades para o algarismo das centenas, pois o zero
Exemplo: De quantas maneiras podemos formar um podium (1º,
deve ser descartado; 9 escolhas para o algarismo das dezenas e 8
2º e 3º lugares) de uma competição de judô que possui 10 atletas?
possibilidades para o algarismo das unidades. Logo, pelo Princípio
O arranjo simples resolve esse problema. Arranjar 10 objetos em Multiplicativo, temos 9 · 9 · 8 = 648 números.
3 espaços. Para o arranjo costumamos dizer que a ordem dos objetos
Agora, vamos determinar quantos são os números inteiros positivos
é importante. Isso fica bem claro, como é um podium, a ordem faz
com três dígitos distintos em que o algarismo 5 não figura.
diferença. ABC é bem diferente de BAC, na 1ª o atleta A é o campeão
e o atleta B o vice, na 2ª acontece o inverso. Temos 8 escolhas para o algarismo das centenas, 8 possibilidades
para o algarismo das dezenas e 7 escolhas para o algarismo das
10! 10 9 8 7! unidades. Em consequência, pelo Princípio Multiplicativo, existem
3
A10 720
(10 3)! 7! 8 · 8 · 7 = 448 números em que o 5 não figura.
A resposta é 648 – 448 = 200.
58 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido 05. (EEAR) Um professor montará uma prova com as 4 questões que
DO PRO
ele dispõe. O número de maneiras diferentes que o professor pode
04. O número de anagramas da palavra COLEGA em que as letras
L, E e G aparecem juntas em qualquer ordem é igual a:
A L montar essa prova, levando em conta apenas a ordem das questões, é
I
a) 20
Fb)E 22 c) 24 d) 26
a) 72
b) 144
c)
d) 60
120
R
e) 24
06. (ESA) Sendo n um número natural, n! equivale a
n ⋅ (n – 1) ⋅ (n – 2) ⋅ ... ⋅ 2 ⋅ 1 e ainda 0! = 1 e 1! = 1, então identifique
S
TE
SO
Calculando: a) 5! = 120. c) 3! = 7. e) 6! = 600.
MA
R
LGE ⇒ 4 ⋅ ( 3 ⋅ 2 ⋅ 1) =24 07. (EEAR) Considere todos os anagramas que podem ser formados
ELG ⇒ 4 ⋅ ( 3 ⋅ 2 ⋅ 1) =24 com as letras da palavra COLHER. O número dos que começam com
⇒ 6 ⋅ 24 =
144 a letra C é
EGL ⇒ 4 ⋅ ( 3 ⋅ 2 ⋅ 1) =24
24
a) 2. b) 6. c) 24. d) 120.
GLE ⇒ 4 ⋅ ( 3 ⋅ 2 ⋅ 1) =
24
GEL ⇒ 4 ⋅ ( 3 ⋅ 2 ⋅ 1) =
R
08. (EEAR) Uma urna contém uma bola vermelha (V), uma preta (P) e
MA
uma amarela (A). Extrai-se uma bola, observa-se sua cor e repõe-se a
SO
F
A 7, 4
05. (EEAR) Em análise combinatória a razão é igual a:
IA
L DO PRO
P5 09. (EEAR) Os taifeiros da EPCAR prepararam para o almoço dos
a) 7 c) 3 alunos: 2 tipos de salada, 3 tipos de massa, 2 tipos de carne e 3 tipos
de sobremesa. Com as opções acima, o número de possibilidades para
b) 5 d) 1 servir o almoço com 1 tipo de salada, 1 tipo de massa, 1 tipo de carne
e 1 tipo de sobremesa foi ____.
Resolução: A
a) 10 b) 12 c) 24 d) 36
n!
Como An,p e Pn n! teremos
(n p)!
10. (EEAR) Para elaborar uma prova de Inglês, um professor utilizará 6
7! 7 6 5 4 3! questões de vocabulário e 4 de gramática. O número de maneiras que
A 7, 4 (7 4 )! 3! 765 4 7 6 54 ele pode ordenar aleatoriamente essas questões é dado por ______ .
7
P5 5! 5! 5! 5 4 3 2 1
1 a) (6 + 4)! b) (6 – 4)! c) 6!.4! d) 6!/4!
EXERCÍCIOS DE
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
FIXAÇÃO
01. (EEAR) Formato, tamanho e cor são as características que diferem
as etiquetas indicadoras de preço dos produtos de uma loja. Se elas
01. (CFT) A quantidade de números de quatro algarismos distintos podem ter 2 formatos, 3 tamanhos e 5 cores, o número máximo de
que podem ser formados com os algarismos 3, 4, 5, 7 e 9 é preços distintos dos produtos da loja é
a) 120 b) 140 c) 160 d) 210 a) 24. b) 30. c) 32. d) 40.
PROMILITARES.COM.BR 59
02. (EEAR) O número de anagramas da palavra SOLEIRA que a) 1315 e 1330. c) 1345 e 1360.
começam com vogal é b) 1330 e 1345. d) 1360 e 1375.
a) 2720. b) 2780. c) 2860. d) 2880.
03. (EEAR) O número de anagramas formados com as letras da
03. (EEAR) Sobre uma mesa tem-se 2 livros de Física, 1 de Matemática, palavra ROMA de modo que não apareçam vogais ou consoantes
2 de Inglês e 1 de História. De quantas formas podemos colocá-los em juntas é igual a
uma prateleira, de modo que os livros de Exatas fiquem juntos? a) 4! b) 4 c) 8 d) 2 e) 1
a) 36 b) 72 c) 144 d) 288
04. (EEAR) Com os dígitos 1, 2, 3, 6 e 0, podemos formar x números
04. (EEAR) Dos 10 judocas que participam de uma competição, de 4 algarismos distintos. Então, x é igual a:
os 3 melhores subirão em um pódio para receber uma premiação. a) 160 b) 96 c) 180 d) 108 e) 120
Lembrando que cada atleta pode ocupar o 1º, 2º ou 3º lugar no pódio,
o número das possíveis formas de os atletas comporem o pódio é
05. (EEAR) Sejam: A = {1,2,3}, B = {a,e,i,o,u}. e a função ƒ: A → B. O
a) 720. b) 680. c) 260. d) 120. número de funções injetoras definidas em f é igual a
a) 10 b) 15 c) 60 d) 75
05. (EEAR) Um determinado brinquedo possui uma haste onde devem
ser colocadas 4 peças de formatos diferentes. O número de maneiras
06. (EEAR) As atuais placas de automóveis possuem três letras do
diferentes de se montar esse brinquedo é
alfabeto latino (incluindo K, W, Y) e quatro algarismos. O número de
placas que não repetem nem letras e nem algarismos é
a) 4. 26!10!
DO PRO
a) c) 26! 10!
b) 12. 23! 6!
c) 24.
A L d)
26!10!
d) 36. I b) 26 ⋅ 10 FE 3 4
4! 3!
S
TE
que começam por S é O número de placas, começadas pela letra “A”, seguida de vogal,
SO
a) 10. b) 20. c) 30. d) 60. inclusive “A”, e de quatro algarismos distintos, sendo dois (2) o último
MA
algarismo, é
07. (ESA) Em um guarda-roupa há quatro camisas, cinco calças e três a) 2.520. c) 160. e) 1800.
R
sapatos, então identifique a alternativa que apresenta a quantidade b) 720. d) 3.600.
de formas diferentes que se pode utilizá-las.
a) ∞ c) 1 e) 60 08. (EEAR) O número de anagramas da palavra ALAMEDA que não
b) 453 d) 12 apresenta as 4 vogais juntas é
a) 96 b) 744 R c) 816 d) 840
08. (ESA) Uma corrida é disputada por 8 atletas. O número de
MA
resultados possíveis para os 4 primeiros lugares é: 09. (ESA) Com as letras da palavra SARGENTO foram escritos todos
SO
a) 336 c) 1530 e) 4096 os anagramas iniciados por vogais e com as consoantes todas juntas.
Quantos são esses anagramas?
b) 512 d) 1680
a) 120960 b) 40320 c) 2160 d) 720 e) 120
T
R
09. (EEAR) O número de anagramas da palavra ESCOLA, que
E
distintos, formados F
10. (AFA) A quantidade de números naturais de 4 algarismos
começam por S e terminam por L, é
a) 720. b) 120. c) 24.
I d)A 12. ou o algarismoO
por 1, 2, 3, 4, 5 e 6, que contém o algarismo 3
L D a) 196 P R b) 286
4é
EXERCÍCIOS DE
COMBATE GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 03. C 05. C 07. D 09. D
01. (EEAR) Considere todos os números de 4 algarismos distintos
02. C 04. B 06. A 08. A 10. A
formados com os algarismos 2, 3, 4, 5 e 6. Se colocarmos esses
números em ordem decrescente, a posição ocupada pelo número EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
4652 será a 01. B 03. C 05. C 07. E 09. C
a) 49ª b) 50ª c) 59ª d) 60ª 02. D 04. A 06. D 08. D 10. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
02. (EEAR) Se existem k maneiras possíveis de pintar uma parede com
01. B 03. C 05. C 07. A 09. C
3 listras verticais, de mesma largura e de cores distintas, dispondo de
12 cores diferentes, então o valor de k está compreendido entre 02. A 04. B 06. A 08. B 10. C
60 PROMILITARES.COM.BR
PERMUTAÇÃO CIRCULAR No caso de n objetos podemos girar o círculo n vezes que não
alteramos a ordem dos objetos. Então:
Imagine que devemos distribuir n objetos em volta de uma mesa
circular por exemplo (em forma de círculo). Teríamos uma distribuição n! n (n 1)!
(n 1)!
dessa maneira. n n
PCn Pn 1 (n 1)!
D O usarPComo
R
vamos permutar objetos ao longo de um círculo devemos
A L uma
O
permutação circular.
I F E permutar as 5 crianças.
Vamos inicialmente
R P5 = 5!
S
TE
SO
Na figura abaixo temos uma das 5! Permutações.
MA
R
Teríamos Pn = n!, mas repare que podemos “girar” o círculo que a
ordem dos objetos não muda.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L D O Porém O
P Rveja que podemos ter 5 “giros” que ainda sim temos a
mesma configuração.
PROMILITARES.COM.BR 61
p
Notações: Cn ou Cn,p (número de combinações de n elementos
distintos tomados p a p).
n!
Propriedade: Cpn =
p!(n − p)!
ESCOLHIDOS: {A, B, E, F}
NÃO ESCOLHIDOS: {C, D, G}
L D O PDaíRtemos
O a noção de combinação simples, de onde sempre que
I A F (n – p) objetos, assim
queremos formar um grupo de p objetos dentre n também formamos
um outro grupo deE
R n!
Cn,p
S
TE
p! n p !
SO
MA
R
complementar.
Escolher p dentre n é o mesmo que escolher (n – p) dentre n.
Assim
Cn,p = Cn,n – p
Também podemos representar uma combinação simples Cn,p por
R
n n n
MA
IA F
que temos disponíveis. Por exemplo se escolhermos salada de alface
L DO PRO
(A), rúcula (R), ovos (O) e tomate (T), formamos o grupo de saladas (A,
R, O, T). Repare que se trocarmos a ordem das saladas (R, A, T, O), por
exemplo, as saladas no prato continuam sendo: alface, rúcula, ovos e
tomate. Então ao se formar grupos, onde não há hierarquia ou cargos,
a ordem não importa. Essa é a característica da combinação, a ordem
4
não importa. Daí teremos C8 .
8! 8 7 6 5 4! 8 7 6 5
C84 2 7 5 70
4! (8 4 )! 4! 4! 4 3 .2 1
Por isso devemos dividir 5! Por 5, como é a ideia da permutação
circular.
Nota: Ao somarmos as combinações de objetos para 0 espaço com
5! 5 4! a combinação de n objetos para 1 espaço e assim até a combinação de
4!
5 5 n objetos para n espaços teremos:
PC5 P5 1 (5 1)! 4! 4 3 2 1 24
Cn,0 + Cn,1 + Cn,2 + ... + Cn,n −1 + Cn,n
62 PROMILITARES.COM.BR
Exemplo – Uma pastelaria oferece uma promoção: Monte seu Logo podemos escolher nossos 8 refrigerantes de 45 maneiras
pastel com até 5 recheios, carne, queijo, frango, calabresa e pizza. diferentes.
Quantos pastéis diferentes podem ser feitos sabendo-se que um Assim quando vamos escolher p objetos dentre n disponíveis mas
mesmo recheio não pode ser colocado mais de uma vez? desses p objetos podemos ter objetos repetidos teremos.
A resposta seria dentre 5 recheios escolhermos somente 1 ou de
5 recheios escolhermos 2 até que de 5 recheios escolhêssemos os 5. n + p − 1
Cn + p −1,p =
p
C5,1 + C5,2 + C5,3 + C5,4 + C5,5
S
TE
com a quantidade de soluções inteiras e não negativas da equação. na comissão, daí teremos somente 3 vagas para os meninos e 2
SO
x+y+z=8 vagas para as meninas, e 9 meninos que poderão ser distribuídos,
MA
R
imaginarmos as soluções inteiras e não negativas dessa equação é
algo interessante.
Solução {0, 3, 5} – não compramos nenhum refrigerante da marca
1, 3 refrigerantes da marca 2 e 5 refrigerantes da marca 3.
Solução {2, 2, 4} – compramos 2 refrigerantes da marca 1, 2 R
refrigerantes da marca 2 e 4 refrigerantes da marca 3. Como se trata de uma escolha, formar grupos, então a ordem não
MA
Solução {0, 8, 0} – compramos todos os 8 refrigerantes da marca 2. importa, assim devemos combinar as 8 meninas restantes para as 2
SO
Então a quantidade soluções inteiras e não negativas dessa vagas e os 9 meninos restantes para as 3 vagas restantes.
equação nos dá a quantidade de escolhas. Para criar um modo de 8! 9! 8! 9!
C8,2 C9,3
calcular vamos imaginar cada sinal de + como uma “barra” e a 2!(8 2)! 3!(9 3)! 2! 6! 3! 6!
T
IA
F .
2 1 6! 3 2 1 6!
4 7 3 4 7 2352
L DO PR O
A quantidade de “bolas” que ficarem a esquerda da 1º barra será Exercício Resolvido
a quantidade x. 02. (EEAR) Um sargento da FAB tem 8 soldados sob seu
A quantidade de “bolas” que ficarem entre a 1º e a 2ª barra será comando. Tendo que viajar a serviço, deixa a seus comandados
a quantidade y. uma determinação: “Ao chegar, quero encontrar no mínimo
A quantidade de “bolas” que ficarem a direita da 2º barra será a um de vocês no pátio, fazendo Educação Física.”. Dessa forma,
quantidade z. o sargento tem maneiras de encontrar seus soldados fazendo
Educação Física.
Logo no exemplo teríamos a solução {2, 3, 3}.
a) 256
b) 255
c) 64
d) 16
Já essa solução seria {0, 0, 8}.
Então podemos pensar que temos 10 objetos no total (8 bolas e Resolução: B
2 barras), onde 8 são iguais entre si (8 bolas) e 2 são iguais entre si
O sargento quer formar grupos de uma pessoa, ou de 2 pessoas,
(2 bolas). Logo para se obter uma solução diferente basta permutar a
ou de 3 pessoas, ..., ou até mesmo que todos os 8 estejam no
posição dos objetos, assim
pátio. Assim queremos formar todos esses grupos. Quando é feita
10! 10 9 8! uma escolha é feita uma combinação, daí
P108,2 5 9 45 8
8! 2! 8! 2 1 C8,1 + C8,3 + ... + C8,7 + C8,8 = 2 − 1 = 256 − 1 = 255
PROMILITARES.COM.BR 63
S
TE
SO
números que têm muitas relações entre si. Algumas dessas relações
Resolução: D foram descobertas por Pascal.
MA
Toda vez que fazemos uma escolha simples estamos formando Onde Ckn representa combinação de n escolhe k, n é o número da
R
um grupo, onde não importa a ordem dos objetos. Temos uma linha e k representa o número da coluna.
combinação simples e como queremos pelo menos 3 coberturas,
Os quadros abaixo representam o triângulo de Pascal:
então podemos escolher 3, 4, 5 ou até mesmo 6 dentre as 6
disponíveis, temos C00
C6,3 C6,4 C6,5 C6,6 C10 C11
6! 6 5 4 3! C02 C12 C22
R
C6,3 20
MA
C6,5 6 e C6,6 1 6 6 6 6 6
5! 1!
R ...
E
Resolução: A
RELAÇÃO DE STIFEL
Vamos determinar as casas e quem pode ocupa-las
Trata-se de uma propriedade que permite construir o Triângulo de
Pascal dada pela seguinte fórmula: Cpn + Cpn +1 = Cpn ++11.
Somando 2 elementos consecutivos de uma mesma linha obtemos
o elemento localizado abaixo da segunda parcela.
64 PROMILITARES.COM.BR
p +1
O total dessas comissões é igual a Cn +1 , por outro lado podemos O número de termo da forma (2) é, então é igual ao número de
contar este total separando em dois casos; primeiro caso comissões modos de escolhermos p letras a em p dos n binômios x + a, isto é, Cpn .
que Pedro participa que são Cpn e o segundo caso, as comissões na Portanto, reduzindo todos os termos da forma apxn–p, encontramos
p−1
qual Pedro não participa que são Cn . um único termo, Cpnap xn − p .
Finalmente, fazendo em p variar de 0 até n, encontramos todos os
TEOREMA DAS LINHAS termos do desenvolvimento de (x + a)n.
n
A soma dos termos da linha n é igual a 2n.
Cn0 + C1n + Cn2 + ... + Cnn −1 + Cnn = 2n.
Então, ( x + a) =
n
∑ Cax
p=0
p p n−p
n .
O PChamando
no primeiro termo da coluna, é igual ao elemento que está na linha e
D
p p n−p
Por este motivo, C a x é chamado de termo geral.
na coluna posteriores ao último elemento da soma.
L R O
n
S
TE
SO
Para p = 2 obtemos T3 = Cn2a2xn − 2
Por outro lado cada um destes subconjuntos tem um elemento
MA
3 3 n−3
que é o máximo (maior elemento do conjunto). Para p = 3 obtemos T4 = Cna x
...
R
• Primeiro caso: p + 1 é o máximo, os outros p elementos são Isto é, a ordem de cada termo é igual à taxa da combinação
escolhidos à partir de {1, 2, ..., p}. correspondente mais 1. Como a taxa da combinação do termo geral é
p p n−p
Total de subconjuntos = Cpp . p, segue-se que este termo é de ordem p + 1. Isto é, Tp +1 = Cna x .
p
Total de subconjuntos = Cp +1 .
Caso N: n + p + 1 é o máximo; Agora devemos escolher os outros p
T
R
01. (EEAR) Uma lanchonete tem em sua dispensa 5 espécies de frutas.
E
IA F
Misturando 3 espécies diferentes, pode-se preparar _____ tipos
L DO PRO
Igualando as duas formas, o teorema está provado. de suco.
a) 24.
OUTRAS PROPRIEDADES b) 15.
Cn0 + C1n +1 + Cn2+ 2 + ... + Cpn + p + Cpn ++1p +1 ; teorema das diagonais. c) 10.
d) 8.
Cpn = Cnn − p relação das combinações complementares.
n −1 02. (EEAR) Em uma turma de 20 alunos, será formado um grupo de
Cpn < Cpn +1 se p< .
2 6 alunos para representá-la em uma feira de Ciências. Se 8 alunos
não querem participar do grupo, o número de maneiras de se formar
esse grupo é
BINÔMIO DE NEWTON a) 732.
Consideremos a igualdade: b) 846.
( x + a)n = ( x + a)( x + a)...( x + a) (n fatores) (1) c) 924.
Para se formar um termo do produto ( x + a)( x + a)...( x + a) d) 1038.
devemos escolher uma das duas parcelas em cada um dos n fatores
x + a e efetuar o produto das mesmas. 03. (EEAR) Um maestro escolherá 5 músicas distintas, das 10 que
Por exemplo, se escolhermos p letras a em p dos n binômios, e dispõe, e montará uma apresentação. Para a escolha das músicas e
n – p letras x dos n – p binômios restantes, então um termo genérico da ordem que elas serão tocadas, o maestro possui um número de
n possibilidades cujo algarismo das unidades é
do desenvolvimento de (x + a)n é da forma: a a ... ax x ... x = ap xn − p a) 0 c) 4
com p = 0, 1, 2, ..., n (2) p n.p
b) 2 d) 6
PROMILITARES.COM.BR 65
05. (EEAR) Suponha que na EEAR existam 13 Arrumadores. O 02. (CFOE) Em uma cidade existem 30 farmácias. Se a cada noite
número de maneiras diferentes de se formar um grupo com 4 desses 6 ficam de plantão, quantos grupos diferentes de farmácias pode-se
Arrumadores formar para um plantão em uma determinada noite?
a) está entre 300 e 500. a) 593.775
b) está entre 100 e 300. b) 545.125
c) é menor que 100. c) 485.238
d) é maior que 500. d) 490.276
06. (ESA) O número de anagramas diferentes com as letras da palavra 03. (CFOE) Num batalhão estão de plantão 3 sargentos e 7 soldados.
MILITAR que não possuem consoantes consecutivas que se pode obter é: O número de equipes de 5 pessoas que podemos formar contendo
D O a) P105R O
exatamente 1 sargento é igual a:
a) 60
b) 72
A L
c) 120
I b) 125 FE
d) 186 R c)
d) 250
150
e) 224
S
TE
SO
10
04. (EEAR) No desenvolvimento de m3 − , o coeficiente de m6 é
3
A10 1
MA
R
b) 4! b) 120
c) 5! c) 210
d) 6! d) 245
08. (EEAR) Dentre 8 candidatos, 5 devem ser selecionados para 05. (EEAR) Marcelo deseja comprar 4 camisas e 3 calças todas de
R
comporem uma comissão de formatura. O número de formas distintas modelos diferentes. Ao entrar em uma loja verificou que havia
MA
b) 60
S
c) 46
R
E
c) 72
E
d) 38
IA F
O
d) 56
L D O06. (CFOE)
09. (EEAR) Em um campeonato de tênis estão inscritos 10 militares.
Para disputar o campeonato, esses militares podem formar_______ P RUma lanchonete dispõe-se de 6 variedades coberturas
duplas diferentes. para sorvete. De quantas maneiras é possível de se escolher até 3
a) 34 coberturas?
b) 35 a) 32
c) 44 b) 35
d) 45 c) 38
d) 42
10. (EEAR) Um sargento da FAB tem 8 soldados sob seu comando.
Tendo que viajar a serviço, deixa a seus comandados uma Cn,p = 78
determinação: “Ao chegar, quero encontrar no mínimo um de vocês 07. (CFOE) No sistema tem-se
An,p = 156
no pátio, fazendo Educação Física.” Dessa forma, o sargento tem
______ maneiras de encontrar seus soldados fazendo Educação Física. a) n = 2 e p = 12
a) 256 b) n = 3 e p = 10
b) 255 c) n = 2 e p = 13
c) 64 d) n = 13 e p = 2
d) 16
66 PROMILITARES.COM.BR
08. (EEAR) uma classe tem 10 meninos e 9 meninas. seu professor 05. O número de valores de x, para os quais os coeficientes binomiais
necessita formar comissões de 7 crianças, sendo 4 meninos e 3 6 6
meninas, que incluam obrigatoriamente o melhor aluno dentre os e 2 sejam iguais, é
2x
x
meninos e a melhor aluna dentre as meninas. o número possível de
comissões é a) 1 c) 3 e) 5
a) igual a 2300 b) 2 d) 4
b) maior que 2400
06. No desenvolvimento de x(2x + 1)10 o coeficiente de x³ é
c) menor que 2300
a) 480. c) 260.
d) igual a 2352
b) 320. d) 180.
09. (ESA) Um colégio promoveu numa semana esportiva um
campeonato interclasses de futebol. Na primeira fase, entraram na 07. (UERN) A soma dos algarismos do termo independente de x no
8
disputa 8 times, cada um deles jogando uma vez contra cada um dos 2
outros times. O número de jogos realizados na 1ª fase foi desenvolvimento do binômio de Newton + x é
x
a) 8 jogos a) 3 c) 6
b) 13 jogos b) 4 d) 7
c) 23 jogos
n
L D O b) P7 R O
10. (ESA) Para o time de futebol da EsSA, foram convocados 3
a) 8 d) 5
e) 4
IA FE
goleiros, 8 zagueiros, 7 meios de campo e 4 atacantes. O número
c) 6
de times diferentes que a EsSA pode montar com esses jogadores
S
TE
5
a) 84 d) 17640 2 3 é
2x − 3
SO
x
b) 451 e) 18560
MA
R
b) -360. e) 720.
c) 0.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
10. (ESPCEX) O coeficiente de x5 no desenvolvimento de (x + 2)9 é:
a) 64 d) 1024
b) 126
R e) 2016
MA
c) 524
SO
IA
L DO PRO
médicos e 8 enfermeiras. O número de equipes distintas, constituídas
cada uma de 1 médico e 3 enfermeiras, que podem ser formadas
nesse setor é de
a) 60 c) 495 e) 11880 GABARITO
b) 224 d) 1344 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. D 07. A 10. B
03. (AFA) Numa demonstração de paraquedismo, durante a queda
02. C 05. D 08. A
livre, participam 10 paraquedistas. Em um certo momento, 7 deles
devem dar as mãos e formar um círculo. De quantas formas distintas 03. A 06. B 09. D
eles poderão ser escolhidos e dispostos nesse círculo? EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
a) 120 c) 86400 01. B 04. C 07. D 10. D
b) 720 d) 151200 02. A 05. B 08. D
03. A 06. D 09. D
04. Desenvolvendo-se o binômio P(x) = (x + 1)5, podemos dizer que a
soma de seus coeficientes é EXERCÍCIOS DE COMBATE
a) 16 d) 40 01. D 04. C 07. B 10. E
b) 24 e) 48 02. B 05. B 08. A
c) 32 03. C 06. D 09. E
PROMILITARES.COM.BR 67
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
68 PROMILITARES.COM.BR
L Ω = {1,O
podem assumir uma variedade de valores; um dado
IA FE
• A audiência estimada de um comercial de TV com 30 2, 3, 4, 5, 6}
segundos de duração não é a mesma para cada exibição.
Observação
R A probabilidade atribuída a cada um dos resultados experimentais
S
TE
SO
resultado experimental e que P(Ei) é a sua probabilidade, então esse
para se estudar a incerteza oriunda de fenômeno de caráter aleatório. requisito pode ser escrito na seguinte forma:
MA
R
FENÔMENO ALEATÓRIO A soma das probabilidades de todos os resultados experimentais
Fenômeno: qualquer acontecimento natural. deve ser igual a 1,0. Para n resultados experimentais, esse requisito
pode ser escrito na seguinte forma:
Os fenômenos podem ser classificados, quanto aos seus possíveis
resultados, de dois tipos: P(E1) P(E2 ) P(En ) 1
• Determinísticos; R
• Aleatórios; MÉTODOS DE ATRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
MA
SO
– Fenômenos Determinísticos: são aqueles que repetidos Através das frequências de ocorrências (método de frequência
sob mesmas condições iniciais conduzem sempre a um relativa)
só resultado. Observamos o experimento aleatório n vezes e determinamos a
T
– Fenômenos Aleatórios: são aqueles que repetidos sob frequência relativa com que cada resultado ocorre.
R
E
resultado. IA F
Números de vezes em que o evento ocorreu
EXPERIMENTO ALEATÓRIO PR
Experimento: processo que gera resultados bem definidos. Este método é apropriado quando se tem dados disponíveis para
São fenômenos aleatórios que possuem as seguintes características: estimar a proporção do tempo em que o resultado experimental
• Repetitividade: pode ser repetido quantas vezes quisermos; ocorrerá se o experimento for repetidos inúmeras vezes.
• Regularidade: diz respeito à possibilidade da ocorrência dos
resultados do fenômeno. Através de suposições teóricas (método clássico).
Exemplo de experimentos aleatório e seus respectivos resultados Número de casos favoráveis ao evento
experimentais: Número de casos possíveis
RESULTADOS Observação
EXPERIMENTO
EXPERIMENTAIS
Apropriado quando todos os resultados experimentais são
Jogar uma moeda Cara, coroa igualmente prováveis.
Selecionar uma peça para
Defeituoso, não defeituoso
inspeção EVENTO
Fazer um contato de vendas Comprar, não comprar Subconjunto do espaço amostral do experimento.
Notação: A, B, C, ...
Lançar um dado 1, 2, 3, 4, 5, 6
φ (conjunto vazio): evento impossível.
Jogar uma partida de futebol Ganhar, perder, empatar Ω: espaço amostral
PROMILITARES.COM.BR 69
Exemplo: COMPLEMENTAR
Lançamento de um dado. A negação do evento A, denotado por A, é chamado de evento
Espaço amostral: Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6} complementar de A.
Alguns eventos: A e A são complementares se sua intersecção é vazia e sua união
é o espaço amostral, isto é,
A: sair face par A = {2, 4, 6} ⇒ ⊂ Ω
B: Sair face maior que 3 B = {4, 5, 6} ⇒ ⊂ Ω A A O e A A
C: Sair face 1 C = {1} ⇒ ⊂ Ω
L DO PRO
I A F
PROBABILIDADE DE UM EVENTO
R E
É uma função que atribui um número aos eventos que pertence
ao espaço amostral (se A é um evento de Ω, P(A) é a probabilidade de
S
TE
SO
0 P( A ) 1, A
MA
R
Dois eventos A e B dizem-se mutuamente exclusivos, ou
Se A e B são eventos mutuamente excludentes, então
mutuamente excludentes, quando a ocorrência de um deles
P( A B) P( A ) P(B) .
impossibilita a ocorrência do outro.
Exprime-se este fato escrevendo-se A ∩ B = ∅.
TEOREMAS FUNDAMENTAIS
P(O ) 0
R
MA
P( A ) 1 P( A )
SO
Se A B, P( A ) P(B) ;
T
REGRA DA SOMA
S
R
E
IA F
P( A B) P( A ) P(B) P( A B) .
O
L D OPROBABILIDADE
PR CONDICIONAL
A probabilidade do evento A, quando se sabe que o evento B
UNIÃO ocorreu, é chamado probabilidade condicional de A dado B; denota-
O evento união de A e B equivale à ocorrência de A, ou de B, ou se por P(A|B) e é calculada por:
ambas.
P( A B)
Notação: A ∪ B P( A | B)
P(B)
P( A B) P(B)P( A | B)
P( A B) P( A )P(B | A )
70 PROMILITARES.COM.BR
D O Mulher
Resolução: D
A probabilidade de se retirar dois fuzis sem defeito:
C2,2 1 1 L P RdeOSão Paulo: 1 ⋅ 3 =1
IA F E 13 15 15
P1
C8,2 8! 28
2! (8 2)!
R Mulher de Sorocaba: ⋅ =
3 3 9
S
TE
SO
3 4 6
1 27
MA
P 1 P’ 1 . 1 1 1 43
Somando: + + = .
28 28 5 9 6 90
R
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
04. (UERJ 2005)
02. O Centro Paula Souza administra Escolas Técnicas (Etecs) e
Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais em 149 municípios, R
no Estado de São Paulo. Para participar de um simpósio sobre
MA
acaso, uma dessas Fatecs e dela se escolherá, também ao acaso, O poliedro acima, com exatamente trinta faces quadrangulares
R
E
F
um aluno para representar o Centro Paula Souza. A probabilidade numeradas de 1 a 30, é usado como um dado, em um jogo.
de que o aluno escolhido seja uma mulher é IA O
Admita que esse dado seja perfeitamente equilibrado e que, ao ser
a)
16
45
d)
43
90
L D O Calcule:
PR
lançado, cada face tenha a mesma probabilidade de ser sorteada.
PROMILITARES.COM.BR 71
Exercício Resolvido 07. (ESA) Um aluno da ESA tem uma habilidade muito boa nas provas
de tiro com pistola, possuindo um índice de acerto no alvo de quatro
05. (UFF 2004) Considere o conjunto S = {1, 2, 3, 8, 9}. em cada cinco tiros. Se ele atirou duas vezes, a probabilidade de que
Seja M o conjunto de todos os números de três algarismos distintos ele tenha errado os dois tiros é:
que podem ser formados com os elementos de S. a) 16/25 b) 8/25 c) 1/5 d) 2/5 e) 1/25
a) Determine o número de elementos de M.
08. (EEAR) Com os dígitos 1, 2, 3, 4 e 5 são formados números de 4
b) Escolhendo-se, ao acaso, um elemento de M, qual a
algarismos distintos. Um deles é escolhido ao acaso. A probabilidade
probabilidade de o elemento escolhido ser um múltiplo de 3?
desse número ser par é:
a) 1/3 b) 2/5 c) 3/5 d) 2/3
Resolução:
S = {1, 2, 3, 8, 9} 09. (EEAR) Uma urna contém 3 bolas verdes e 4 amarelas. Ao retirar,
a) Elementos de M: _ _ _ (3 algarismos distintos) 5 × 4 × 3 = 60 sem reposição, duas bolas, a probabilidade delas serem amarelas é
números. a) 2/7 b) 3/7 c) 4/7 d) 6/7
b) Experiência: escolher um elemento de M ⇒ 60 resultados.
Evento: escolher um múltiplo de 3: 10. (EEAR) No lançamento de 2 dados, qual a probabilidade de que a
soma dos dois seja 8, supondo que no 1º resultado tenha sido menor
Algarismos {1, 2, 3} ⇒ 3! = 6 casos que 5?
Algarismos {1, 2, 9} ⇒ 3! = 6 casos a) 10% b) 12,5% c) 14% d) 16,5%
Algarismos {1, 3, 9} ⇒ 3! = 6 casos
Algarismos {1, 8, 9} ⇒ 3! = 6 casos
Então, 6 × 4 = 24 resultados. L DO PRO EXERCÍCIOS DE
Probabilidade:=
p
24 2
=
60 5
.
R
I A TREINAMENTO
FE
S
TE
SO
EXERCÍCIOS DE
da soma dos números das faces superiores ser 10 ou maior que 10 é
MA
FIXAÇÃO
a) 5/36 b) 1/12 c) 1/6 d) 1/3
R
02. (EEAR) Dentre as 7 notas musicais, dois músicos escolherão,
individualmente, uma nota. A probabilidade de que eles escolham
notas iguais é
01. (EEAR) Em um grupo de jovens, 25 praticam futebol, 20 praticam
vôlei, 5 praticam futebol e vôlei e 10 não praticam nenhum esporte. a) 1/7 b) 2/7 c) 1/49 d) 2/49
Ao selecionar, aleatoriamente, um jovem desse grupo, a probabilidade R
dele praticar apenas futebol é 03. (EEAR) Em um lote com 250 peças, foi constatado que existem
MA
a) 0,6 b) 0,5 c) 0,4 d) 0,3 exatamente seis defeituosas. Retirando-se, ao acaso, uma peça desse
SO
perfeito?
R 04. (EEAR) Uma bomba está prestes a explodir e um militar tentará
E
a)
1
b)
1
c)
3
I d)A 1
F
desativá-la cortando um de seus fios de cada vez. Ela possui 10 (dez)
20 10 20
L
5
O fios, dos quais 1 (um) a desativa, 7 (sete) causam a explosão e os
PR
outros 2 (dois) não causam efeito algum. A probabilidade do militar
03. (EEAR) Uma urna contém bolas verdes e azuis. Sabe-se queD
a O
ter uma segunda chance para desativar a bomba é de %.
a) 5
probabilidade de se retirar uma bola azul é de 6/11 A probabilidade de b) 10 c) 15 d) 20
ser retirada, em uma única tentativa, uma bola verde é de
05. (EEAR) Em um lançamento simultâneo de dois dados, sabe-se que
a) 1/11 b) 2/11 c) 4/11 d) 5/11
ocorreram somente números diferentes de 1 e 4. A probabilidade de
o produto formado por esses dois números ser par é
04. Jogando-se um dado comum de seis faces e não viciado, a
probabilidade de ocorrer um número primo e maior que 4 é de a) 1/2 b) 3/4 c) 3/5 d) 7/12
a) 1/3 b) 1/2 c) 1/6 d) 2/3 e) 5/6
06. (EEAR) Para participar de um sorteio, um grupo de 152 pessoas
respondeu à pergunta: “Você é fumante?”. Se 40 pessoas responderam
05. (EEAR) Dentre os números inteiros de 1 a 50, um número é “SIM”, a probabilidade da pessoa sorteada não ser fumante é
escolhido aleatoriamente. Qual a probabilidade de ele divisível por 5?
a) 11/16. b) 17/18. c) 15/17. d) 14/19.
a) 1/50 b) 1/5 c) 1/2 d) 3/4
07. (EFOMM) Um atirador, em um único tiro, tem probabilidade de
06. (ESA) A probabilidade de um jogador de futebol marcar o gol ao 80% de acertar um específico tipo de alvo. Num exercício ele dá seis
cobrar um pênalti, é de 80%. Se esse jogador cobrar dois pênaltis tiros seguidos nesse mesmo tipo de alvo. Considerando-se que os tiros
consecutivos, a probabilidade dele fazer o gol, em ambas as cobranças, são independentes, em cálculo aproximado, qual é a probabilidade de
é igual a: o atirador errar o alvo exatamente duas vezes?
a) 16% c) 32% e) 80% a) 4,12% c) 24,58% e) 40,25%
b) 20% d) 64% b) 18,67% d) 27,29%
72 PROMILITARES.COM.BR
08. (ESPCEX) Dispondo-se de duas urnas, com 4 fichas cada uma, 06. (AFA) Seja S o espaço amostral de um experimento aleatório e
numeradas de 1 a 4, realiza-se o experimento de retirar aleatoriamente A um evento de S. A probabilidade de ocorrer evento A é dada por
uma ficha de cada urna e somar os números indicados nas duas fichas n − 10
sorteadas. Nessas condições, a probabilidade de, em uma retirada, P(A) = 4 . O número máximo de elementos de A é
obter-se para a soma dos números das fichas um número primo é de: a) 10 b) 11 c) 14 d) 15
a) 1/4 b) 5/16 c) 9/16 d) 3/8 e) 3/4
07. (AFA) Em um balcão de supermercado, foram esquecidas 2
09. (AFA) Dois dados são lançados simultaneamente. Qual a sacolas. Uma continha 3 latas de atum, 2 latas de ervilha e 5 de
probabilidade da soma ser menor do que 4? sardinha; a outra, x latas de atum, 3 latas de ervilha e 3 de sardinha.
a) 1/6 b) 1/8 c) 1/12 d) 1/16 Escolhe-se ao acaso uma sacola e retira-se uma lata. Qual é o menor
valor de x para que a probabilidade de tratar-se de uma lata de atum
seja, no mínimo, 50%?
10. (ESA) Em uma urna existem 5 bolinhas numeradas de 1 a 5.
Quatro dessas bolinhas são retiradas, uma a uma, sem reposição. Qual a) 13 b) 14 c) 15 d) 16
a probabilidade de que a sequência de números observados, nessas
retiradas, seja crescente? 08. (AFA) Em uma urna contendo 12 bolas amarelas, 15 bolas
1 1 1 2 1 brancas e 18 bolas pretas, a probabilidade de retirar três bolas de
a) b) c) d) e) cores diferentes é:
12 24 36 5 5
a) 38% b) 22.8% c) 11.4% d) 1/376
COMBATE L D O I. Po cofrinho
R O contém apenas moedas de R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1,00.
IA F E retirar uma moeda de R$0,50.
II. a probabilidade de retirar uma moeda de R$0,25 é o triplo da
probabilidade de
R III. se forem retiradas 21 moedas de R$ 0,25 desse cofrinho, a
01. (AFA) Com os dígitos 1, 2, 3, 4 e 5 são formados números de 4
S
TE
9
algarismos distintos. Um deles é escolhido ao acaso. A probabilidade probabilidade de retirar uma moeda de R$ 0,50 passa a ser .
40
SO
desse número ser par é:
IV. se forem retiradas 9 moedas de R$ 0,50 desse cofrinho, a
MA
R
02. (AFA) Uma urna A contém x bolas vermelhas e y bolas brancas. Diante dessas constatações, podemos afirmar que a quantidade de
Uma urna B contém z bolas vermelhas e w bolas brancas. Uma bola é moedas de R$ 0,25 nesse cofrinho era
retirada da urna A e colocada na urna B e, então, uma bola é retirada
da urna B. A probabilidade dessa última bola ser vermelha é: a) 27. b) 32. c) 33. d) 81. e) 108.
z +1
a) 10. (ESPCEX) Em uma população de homens e mulheres, 60% são
z + 1+ w R
mulheres, sendo 10% delas vegetarianas. Sabe-se, ainda, que 5%
MA
x+z dos homens dessa população também são vegetarianos. Dessa forma,
SO
S
x + y z + w +1
R b) 70% d) 80%
E
d) 1 x − xz − zy
IA F
⋅
O
L D O RESOLUÇÃO
PR
x − y z − w −1
EM VÍDEO
03. (AFA) Numa urna são colocados números maiores que 2500 Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
formados com os algarismos 1, 2 ,3, 4 e 5 sem repetição. A
probabilidade de se retirar dessa urna um número com apenas quatro
algarismos é:
a) 0,333... c) 0,373737... GABARITO
b) 0,343434... d) 0,393939...
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
04. (AFA) A probabilidade de observarmos um número na face superior 01. C 04. C 07. E 10. B
de um dado viciado é diretamente proporcional a esse número. Ao 02. D 05. B 08. B
lançarmos esse dado, a probabilidade de ocorrer um número par é:
03. D 06. D 09. A
a) 1/2 b) 11/21 c) 4/7 d) 13/21
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. D 07. C 10. B
05. (AFA) Na Academia da Força Aérea, existem 8 professores de
matemática e 6 de física. Para participar de um congresso no Rio 02. A 05. B 08. C
de Janeiro, deverá ser formada uma comissão de 4 professores. 03. C 06. D 09. C
A probabilidade de participarem dessa comissão 3 professores de
EXERCÍCIOS DE COMBATE
matemática e 1 de física é de
01. B 04. C 07. B 10. C
a) 3/1001 c) 21/286
02. C 05. B 08. B
b) 48/143 d) 4/13
03. D 06. C 09. D
PROMILITARES.COM.BR 73
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
74 PROMILITARES.COM.BR
D O emPtabelas
Os dados coletados em uma amostra podem ser organizados
É o ramo da Estatística que se ocupa em organizar e descrever os
dados que podem ser expressos por tabelas e gráficos.
L R crescentes
sequências O
ou gráficos. Para isso, antes devemos organizá-los em
ESTATÍSTICA INFERENCIAL
R
Exemplo:
E
No exemplo anterior organizando em ordem crescente temos: 1,
É o ramo da Estatística que utiliza técnicas de análise e interpreta-
S
TE
2, 2, 3, 5, 7, 8, 9, 10, 11.
ção de dados, a partir de uma amostra de uma população, e fornece
SO
conclusões sobre este conjunto.
DADOS BRUTOS
MA
POPULAÇÃO Podemos considerar como dados brutos aqueles que não estão
R
numericamente organizados.
Na coleta de dados sobre determinado assunto, chama-se
população estatística, o conjunto formado por todos os elementos Exemplo:
que possam oferecer dados relativos ao assunto em questão. 2, 3, 7, 1, 10, 11, 5, 2, 8, 9.
Podemos dizer que população é qualquer conjunto que reúna
todos os elementos que tenham pelo menos uma característica VARIÁVEIS R
comum, objeto de estudo.
Uma outra definição que aparece na análise de dados estatísticos
MA
é o conceito de variável.
SO
R
de conhecimento que temos da população, da quantidade de recursos Uma variável é qualitativa quando apresentam como resultado um
E
PROMILITARES.COM.BR 75
Há ainda os elementos que complementam a tabela como, por a) calcular a amplitude da amostra; 60 – 48 = 12 cm
exemplo: b) dividir o intervalo em subintervalos de mesmo comprimento.
• Fonte: designação da instituição que forneceu os dados Como exemplo, tomemos 4 subintervalos de comprimento igual
estatísticos. a 3: [48, 51[; [51,54[; [54,57[; [57,60]. Esses subintervalos são
Exemplo: chamados de classes e o comprimento de cada um é chamado de
amplitude da classe;
Datafolha, IBOPE, IBGE, INPE e etc.
c) conte quantas observações se situam em cada classe, respeitando
• Notas: esclarecimentos de natureza geral. os intervalos fechados à esquerda e abertos à direita, e coloque as
observações numa tabela do tipo abaixo.
TABELAS DE FREQUÊNCIAS
Um processo que possibilita uma leitura mais sucinta dos dados é COMPRIMENTO fi fri fac frac
a construção de uma tabela de frequências.
Exemplo 1: 5
[48, 51[ 5 = 0=
, 25 25% 5 25%
Uma entrevista com 20 pessoas é realizada no estado do Rio de 20
Janeiro. O objetivo da pesquisa era saber qual o time do entrevistado.
Dos 20 entrevistados foram encontrados os seguintes resultados 6
[51, 54[ 6 = 0=
, 3 30% 11 55%
para a frequência absoluta dos entrevistados: 20
Flamengo (f1 = 10)
Vasco (f2 = 6) 4
[54, 57[ 4 = 0=
, 20 20% 15 75%
DO PRO
Fluminense (f3 = 2) 20
Botafogo (f4 = 1)
A L
Note que f1 + f2 + f3 + f4 = 20.
Ipor uma variável
[57, 60] FE 5
5
= 0=
20
, 25 25% 20 100%
R
Definimos frequência relativa absoluta assumido
como a razão entre a frequência absoluta e o número total de dados. Total 20
S
TE
fi
SO
fri = Onde,
n
MA
R
FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA fri (frequência relativa): é a percentagem do valor dos dados em
TIME ABSOLUTA RELATIVA PORCENTAGEM relação ao total da amostra;
(fi) (fri)
fac (frequência acumulada): é a soma das frequências absolutas
começando pelo menor valor;
10
Flamengo 10 50% frac (frequência relativa acumulada): é a porcentagem do valor
20 R
das frequências acumuladas em relação ao total da amostra.
MA
SO
6
Vasco 6
20
30% GRÁFICOS
T
GRÁFICO EM LINHA
S
3
R
E
Fluminense 3 15%
E
F
Esse tipo de gráfico é usado sobretudo quando temos observações
20
IA temporais de uma variável em estudo e desejamos representá-la
Botafogo 1
1 L DO PRO
5%
no tempo (abscissa) a fim de reconhecer possíveis tendências e/ou
sazonalidade (comportamento periódicos repetidos). O exemplo a
20 seguir ilustra bem a utilidade do gráfico em linha para a evolução do
preço da ação da empresa PETRO S.A.
TOTAL 20 1 100%
Exemplo 2:
Para avaliar o tempo de permanência em um supermercado,
o gerente mensurou em minutos o tempo de permanência de 20
clientes na loja. Os tempos estão representados na tabela abaixo.
49 52 56 52 50
54 57 60 48 59
48 49 57 53 55
51 53 52 55 57
76 PROMILITARES.COM.BR
[51, 54[ 6
[54, 57[ 4
[57, 60] 5
TOTAL 20
GRÁFICO DE COLUNAS
L DO PRO
A ideia é expressar informações individualizadas, e representadas
I A
por barras cuja altura representa a frequência nas categorias. Vejamos FE
R
o exemplo a seguir, representando em barras o número de cópias de
jornais (em milhares de exemplares) em alguns países.
S
TE
SO
MA
R
POLÍGONO DE FREQUÊNCIA R
MA
GRÁFICO EM SETORES
IA F
L DO PRO
É utilizado quando se deseja mostrar partes do total, conforme
ocorre em produções, vendas e orçamentos de países e etc.
HISTOGRAMA CARTOGRAMA
Quando as classes são intervalos reais, a interpretação da Um cartograma é um mapa que mostra informação quantitativa
distribuição de frequências em um sistema de eixos é feita por um mantendo um certo grau de precisão geográfica das unidades
tipo de gráfico chamado Histograma. espaciais mapeadas.
PROMILITARES.COM.BR 77
PROPRIEDADES DA MÉDIA
1. Ao adicionarmos um mesmo valor a cada um dos valores
assumidos pela variável, a média aritmética fica adicionada
desse valor.
2. Ao multiplicarmos cada um dos valores assumidos pela variável
por um mesmo valor, a média aritmética fica multiplicada por
esse valor.
Seja x uma variável quantitativa e x1, x2, x3, ..., xk os valores assumidos
por essa variável, com frequências absolutas respectivamente iguais
a n1, n2, n3, ..., nk. A média aritmética (x) desses valores é igual à
soma de cada um os valores assumidos pela variável multiplicado
pela sua frequência dividida pela soma das frequências, ou seja,
k
x n
i1
i i
x1 n1 x 2 n2 xk nk .
x k
n1 n2 nk
n
D O PA média
i
A L
PICTOGRAMA I (“outliers”). FE
R tipos de gráficos
É comum em jornais e revistas ilustrar os vários
MEDIANA
com figuras relacionadas ao assunto, tornando-os mais atraentes.
S
TE
SO
variável quantitativa x. A mediana (Me) é dada por:
MA
x n+1 , se n é ímpar
2
R
Me = x n + x n
2 +1
2
, se n é par
2
ou iguais à mediana.
SO
x5 x 6 14 15
R No nosso exemplo a mediana é 14, 5.
E
IA F 2 2
O
L D O APmodaR de um conjunto é o valor que ocorre mais vezes ou de
MODA
PONDERADA, MEDIANA, MODA A moda pode também não existir ou não ser única.
x
i1
i
x1 x 2 xn
DESVIO MÉDIO ABSOLUTO (DMA)
x O desvio em relação à média aritmética é a diferença entre cada
n n
valor e a média aritmética.
78 PROMILITARES.COM.BR
1
n
x
i
R inferior a um desvio padrão;
2
xi 2 i1
.
S
TE
SO
inferior a duas vezes o desvio padrão;
MA
R
Se adicionarmos um mesmo valor a cada um dos valores assumidos
pela variável, a variância não se altera. Esta informação é conhecida como a regra dos “68 - 95 - 99,7”.
Se multiplicarmos cada um dos valores assumidos pela variável
por um mesmo valor, a variância fica multiplicada pelo quadrado desse
valor.
Se a variância for calculada sobre uma amostra em vez de sobre R
toda a população, teremos então a chamada variância amostral que
MA
SO
n
2
x x
i1
i
2
é dada por S .
n 1
T
PR
desvios em relação à média de um conjunto de números ou a raiz
quadrada da variância.
n n
i1
2
i x x
i1
i
2 Sejam 10 estudantes com as seguintes idades: 13, 13, 14, 14, 14,
14, 15, 15, 15, 16.
n n
IDADE Ni δi δ²i
Outra fórmula para o cálculo do desvio padrão populacional é
13 2 −1,3 1,69
2
n
1
n
x
i
14 4 −0,3 0,09
xi
n i1
2 i1
n
.
15 3 0,7 0,49
Se os dados forem agrupados em intervalos de classe, então o 16 1 1,7 2,89
quadrado de cada desvio deve ser multiplicado pela sua frequência
absoluta (ni) ou relativa (fi).
k O desvio padrão populacional é
x x
2
fi
i k 2 1, 69 4 0, 09 3 0, 49 1 2, 89
i1
n
x x
i1
i
2
fri
2 4 3 1
0, 81 0, 9.
PROMILITARES.COM.BR 79
01. As idades dos atletas que participaram da Seleção Brasileira 03. A tabela seguinte informa a quantidade de pessoas que
Masculina de Basquete, convocados para a preparação dos Jogos compraram ingressos antecipados de um determinado show, cujos
Olímpicos 2016, variaram de 24 a 36 anos, como se pode observar preços eram modificados semanalmente.
na tabela a seguir:
VALOR DO INGRESSO (R$) NÚMERO DE PESSOAS
Idade (anos) 24 26 28 30 32 33 35 36
50 |– 75 300
Número de atletas 3 1 1 1 1 4 1 2
75 |– 100 640
De acordo com a tabela, a média, a mediana e a moda dessas 100 |– 125 500
idades são, respectivamente:
125 |– 150 1.310
a) 30,5; 32,5 e 33
b) 31; 32 e 33 150 |– 175 850
c) 31,5; 31 e 33
d) 30,5; 31 e 24
∑ = 3.600
e) 31; 24 e 33 O percentual de pessoas que adquiriram o ingresso por menos de
R$ 125,00 foi
Resolução: A a) 40% c) 50%
D O Resolução:
b) 45% d) 55%
Calculando:
L
3 ⋅ 24 + 26 + 28 + 30 + 32 + 4 ⋅ 33 + 35 + 2 ⋅ 36
P R OA
Média = 30,5
I
3 + 1+ 1+ 1+ 1+ 4 + 1+ 2 A FE
Tem-se que a resposta é dada por
300 + 640 + 500
⋅ 100% =
40%.
Já a mediana será a média entre o sétimo e R
o oitavo termo, ou 3.600
32 + 33
S
TE
=
seja: Mediana = 32,5 . E a moda será o termo que mais
2
SO
aparece, ou seja, 33 anos. Exercício Resolvido
MA
R
Segurança no Brasil (CERT.br) é responsável por tratar incidentes de
segurança em computadores e redes conectadas à Internet no Brasil.
02. Uma agência de viagem entrevistou 50 idosos perguntando- A tabela abaixo apresenta o número de mensagens não solicitadas
lhes quantas viagens eles tinham feito para o exterior. O gráfico a (spams) notificadas ao CERT.br no ano de 2015, por trimestre. Qual
seguir apresenta os resultados dessas entrevistas. dos gráficos abaixo representa os dados dessa tabela?
TRIMESTRE R NOTIFICAÇÕES
MA
4° T 135.335
SO
3° T 171.523
2° T 154.866
T
1° T 249.743
R
E
IA a) F d)
L DO PRO
Resolução: A
Como o número de observações é par, segue que a mediana
corresponde à média aritmética simples das observações de ordem
0 +1
25 e 26, ou seja, = 0,5.
2
80 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
IA F E 1,70
1,60 |–– 1,65 04
S
TE
SO
b) homens, pois a de mulheres vem diminuindo a cada Olimpíada. 1,80 |–– 1,85 10
MA
R
d) mulheres, pois a de homens vem diminuindo a cada Olimpíada. 1,90 |–– 1,95 02
e) mulheres, pois a de homens praticamente não se alterou. Total 80
Resolução: E a) 25%
Na olimpíada de 1984, realizada em Los Angeles, 6.434 homens b) 30% R
e 1498 mulheres participaram, totalizando 7932 atletas. Desse c) 60%
MA
d) 75%
mulheres, num total de 10.321 atletas, segue que o aumento no
número de atletas ocorreu devido ao crescimento da participação
04. (ESA) Numa sala de aula, a média das idades dos 50 alunos era
de mulheres, pois a de homens praticamente não se alterou.
T
IA F
de um aluno e a média das idades caiu para 22 anos. Considerando-se
L DO PRO
EXERCÍCIOS DE que nesse período nenhum dos alunos da turma fez aniversário, então
FIXAÇÃO
a idade do aluno que desistiu é igual a:
a) 47 anos.
b) 45 anos.
c) 37 anos.
01. (EEAR) Numa prova de matemática, três classes obtiveram as d) 35 anos.
seguintes médias e desvios:
e) 27 anos.
classe A: x = 4,5 e δ =2,5
classe B: x = 4,5 e δ =3,1 05. (ESA) A média aritmética das notas de Matemática em uma turma
classe C: x = 4,5 e δ =2,8 de 25 alunos em um dos doze Colégios Militares existentes no Brasil
diminui em 0,1, se alterarmos uma das notas para 6,8. A referida nota
Se for sorteado um aluno em cada classe, em qual delas é mais
sem ser alterada é:
provável que a nota desse aluno esteja entre 3,0 e 6,0?
a) 4,3
a) Classe A
b) 8,8
b) Classe B
c) 4,8
c) Classe C
d) 9,3
d) Classes B e C
e) 9,8
PROMILITARES.COM.BR 81
06. (ESA) Em uma turma a média aritmética das notas é 7,5. Sabe-se 02. (EEAR) Um teste de inteligência, aplicado aos alunos das 4as
que a média aritmética das notas das mulheres é 8 e das notas dos séries do Ensino Fundamental da Escola A, apresentou os seguintes
homens é 6. Se o número de mulheres excede o de homens em 8, resultados:
pode-se afirmar que o número total de alunos da turma é
Pontos nº de alunos Pontos nº de alunos
a) 4. d) 16.
b) 8. e) 20. 90 |–– 95 40 115 |–– 120 140
c) 12. 95 |–– 100 60 120 |–– 125 120
100 |–– 105 140 125 |–– 130 30
07. (ESA) A média aritmética de n números é 29. Retirando-se o
105 |–– 110 160 130 |–– 135 20
número 12 a média aumenta para 30. Podemos afirmar que o valor
de n será 110 |–– 115 180 135 |–– 140 10
a) 17.
A frequência relativa da classe modal é
b) 11.
a) 0,2
c) 42.
b) 0,22
d) 41.
c) 0,25
e) 18.
d) 0,5
08. (ESA) A média aritmética de todos os candidatos de um concurso
foi 9,0, dos candidatos selecionados foi 9,8 e dos eliminados foi 7,8. 03. (EEAR) Na distribuição a seguir, as 6 classes foram justapostas,
isto é, o limite superior de uma classe é o inferior da classe seguinte.
DO PRO
Qual o percentual de candidatos selecionados?
Se fi é frequência absoluta, então a frequência acumulada absoluta
a) 20%
A L da 4ª classe é
b) 25%
I FE
c) 30%
d) 50%
R Classes
fi
5 |−− 10
8
10 |−− 15
12
15 |−− 20
21
20|−− 30
16
25|−− 30
6
30 |−−
S
TE
e) 60% a) 57
SO
MA
b) 20
09. (ESA) Qual é a média de idade de um grupo em que há 6 pessoas
de 14 anos, 9 pessoas de 20 anos e 5 pessoas de 16 anos? c) 41
R
a) 17,2 anos d) 16
b) 18,1 anos
04. (EEAR) A média de um conjunto de quatro valores é 4,25. Se
c) 17,0 anos aumentarmos de 5 unidades o menor desses valores, e diminuirmos
d) 17,5 anos de 3 unidades o maior deles, a nova média será
e) 19,4 anos a) 4,75
R
MA
b) 5,25
SO
a) 18.
R 05. (EEAR) A tabela traz as idades, em anos, dos filhos de 5 mães.
E
b) 36.
IA F
L DO PRO
c) 9. Nome da
Ana Márcia Cláudia Lúcia Eloisa
Mãe
d) 54.
Idade dos
e) 45. 7, 10, 12 11, 15 8, 10, 12 12, 14 9, 12, 15, 16, 18
filhos
TREINAMENTO a) 4
b) 3
c) 2
01. (ESA) O exército realizou um concurso de seleção para contratar d) 1
sargentos e cabos. A prova geral foi igual para ambos. Compareceram
500 candidatos para sargento e 100 para cabo. Na prova, a média de 06. (EEAR) Na distribuição dos salários de 800 empregados de uma
todos os candidatos foi 4, porém, a média apenas entre os candidatos empresa, o ponto médio da 4ª classe é R$ 1400,00. Se as 8 classes
a sargento foi 3,8. Desse modo, qual foi a média entre os candidatos dessa distribuição têm a mesma amplitude de R$ 200,00 e são do tipo
a cabo? [a,b[, então a 6ª classe não inclui, com certeza, o salário de R$
a) 3,9 a) 1900,00
b) 1,0 b) 1850,00
c) 6,0 c) 1800,00
d) 4,8 d) 1750,00
e) 5
82 PROMILITARES.COM.BR
07. (EEAR) Sejam x1, x2, x3, ..., x81 os valores ordenados de uma variável xi 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5
X. A mediana desse conjunto de valores é igual a
fi 1 2 2 3 5 6 7 8 9 7 6 5 4 3 2
a) x41
b) x40 a) 14 c) 24
x 40 + x 41 b) 19 d) 29
c)
2
x 41 + x 42 02. (EEAR) Os dados de uma pesquisa, cujo objetivo era saber o
d) número de filhos, por família, realizada em uma certa comunidade,
2
estão na tabela:
08. (EEAR) Os resultados de uma pesquisa realizada com 20 alunos
de uma escola, a respeito da área da carreira pretendida, estão Nº DE FILHOS 0 1 2 3 4 5
apresentados na tabela:
Nº DE FAMÍLIAS 2 8 10 14 18 15
FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA
ÁREA É correto afirmar que o número
ABSOLUTA RELATIVA
a) modal de filhos é maior que o número médio.
Humanas 8 M
b) médio de filhos coincide com o número modal.
Biológicas P 0,35
c) mediano e o número modal de filhos são iguais.
Exatas R S
d) modal, o mediano e o número médio de filhos são iguais.
Total 20 1,00
S
TE
SO
d) acumulada.
MA
R
série A de um colégio, chegou-se aos seguintes resultados:
classe [10,20[ [20,30[ [30,40[ [40,50[ [50,60[ [60,70[ [70,80[
fi 25 18 10 05 09 12 15 Altura (cm) nº de alunos Altura nº de alunos
2
3
3
3 IA
a) 12 e 12%
F
L D Oc) 18Pe 36R%O
b) 12 e 20%
4 5
5 14
6 25 d) 18 e 20%
Total 50
05. (EEAR) A revista Época publicou, em janeiro de 2000, os resultados
A média das idades dos alunos dessa escola, em anos, é, de uma pesquisa por ela realizada em setembro de 1999. Cada
aproximadamente: participante indicava o nome de uma personalidade mundialmente
conhecida, do século XX, da qual ele mais se lembrava. O gráfico a
a) 4,1 c) 5,1
seguir traz o percentual de pessoas que indicaram cada uma dessas
b) 4,5 d) 5,6 personalidades.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (EEAR) A tabela a seguir traz o resultado de uma prova de Ciências.
Nela, xi são as notas e fi são as frequências absolutas. Agrupando os
dados em 5 classes do tipo [a,b[, de amplitude 1,5, sendo o limite
inferior da 1ª classe a nota 1,5, a frequência absoluta da 3ª classe da
nova tabela será igual a
PROMILITARES.COM.BR 83
Sabendo que participaram dessa pesquisa 60 mil pessoas, Ayrton 10. A Moda da distribuição representada pelo Polígono de Frequência é
Senna foi indicado por ______ pessoas.
a) 12 800 c) 16 900
b) 15 300 d) 18 600
S
TE
Aérea Brasileira.
SO
GABARITO
N° do sapato fi
MA
R
34 262 01. A 04. A 07. E 10. A
35 389 02. A 05. D 08. E
36 825
03. A 06. D 09. A
37 1441
38 2827 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
39 3943 01. E 04. A R 07. A 10. C
40 2126 02. A 05. C 08. C
MA
41 1844
SO
Total 16789
R 02. A 05. B 08. C
E
a) 10% e 10%
b) 9% e 10%
c) 10% e 9%
d) 9% e 9%
84 PROMILITARES.COM.BR
D O Pn =R3 ⇒Oa = 2 ⋅ 3 + 3 = 21
n = 2 ⇒ a2 = 2 ⋅ 2² + 3 = 11
L 2
IA FE
3
...
R
Sequência: {5,11,21,...,2n² + 3}
S
TE
SO
É dada uma propriedade em que todos os termos devem obedecer
MA
Exemplo:
Escrever os 4 primeiros termos da sequência formada pelos
R
números primos positivos em ordem crescente.
Sequência: {2,3,5,7}
Termo geral da sequência: an, sendo n ∈ N*.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P. A.)
LEI DE FORMAÇÃO A progressão aritmética é uma sequência de recorrência onde
R
cada termo, a partir do segundo, é igual ao antecessor acrescido de
MA
F
permite calcular cada termo (an) a partir do antecessor (an-1).
Exemplos: IA P.A. se e somente se
O
=
a1 3 e =an an −1 + 4
n = 2 ⇒ a2 = a1 + 4 = 3 + 4 = 7
L D O Pa = R
a 1
∀ n ∈ N, n ≥ 2
=a a + r, n n−1
n = 3 ⇒ a3 = a2 + 4 = 7 + 4 = 11
Sequência:{3,7,11,...} Termo geral da P.A.: an = a1 + (n – 1)r
1 Exemplos:
a1 = 6 e an = an −1
1
2
1
S1 ={−2,3,8,13,...} ⇒ a1 = −2 e r =5
n = 2 ⇒ a2 = a1 = ⋅ 6 = 3 S= { 4,4,4,4,...} ⇒ a= 4 e =
r 0
2 2 2 1
PROMILITARES.COM.BR 85
D O P.A.
que os índices somarem “n + 1” também serão equidistantes.
( −4, −13, −22) ⇒ r =−9
L P deR28 termos: {a ,a ,...,a ,a } ⇒ n + 1 =29, assim por
exemplosO
IA
1 2 27 28
S
TE
SO
a1 a2 ... an −1 (n 1)r
. .. equidistantes, veja o exemplo.
MA
a = a + (n − 1)r
an = an −1 + r n 1
Exemplo:
R
Numa P.A. de 15 termos o 8° termo é igual a 12, encontre a soma
dos 15 termos dessa P.A.
INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA ( a1 + a15 ) .15 , onde a soma
Numa sequência (a1,a2 ,...,an −1,an ) teremos as “pontas” {a1,an } Pela fórmula da soma teremos S15 =
2
chamadas de extremos e o restante dos termos {a2 ,a3 ,..., an − 2 ,an −1} a1 + a15 pode ser substituída pela soma de quaisquer 2 outros
chamados de meios. pares de termos equidistantes, pela nossa regra todos os termos
R
Dessa forma interpolar y meios aritméticos é colocar y termos que os índices somarem 16 (n + 1) serão equidistantes, dessa
MA
entre os extremos {a1,an } . forma são equidistantes: a1 e a16 , a e a15 , a3 e a15 ,..., a8 e a8
SO
=
soma dos termos S15 = = 180 ,
S
R
2 2 2
E
a1 = 5 e an =41 ⇒ 5,__,__,__,__,__,41
a1
a7
⇒
IA F
assim por exemplos todos os termos que os índices somarem 29
serão equidistantes, como a5 e a24, a11 e a18, como tantos outros.
L DO PRO
teremos 7 termos (2 extremos e 5 meios), assim utilizaremos a fórmula 2°) Outro fato importante quanto a equidistância de termos se
do termo geral. dá na fórmula da soma dos termos de uma P.A. A soma (a1 + an)
pode ser substituída por qualquer outra soma de pares de termos
a7 =a1 + 6r ⇒ 41 =5 + 6r ⇒ 6r =36 ⇒ r =6
equidistantes, veja o exemplo.
Exemplo:
5,11,17,23,29,35,41
Numa P.A. de 15 termos o 8° termo é igual a 12, encontre a soma
a1 a7
dos 15 termos dessa P.A.
( a1 + a15 ) .15
Pela fórmula da soma teremos S15 = , onde a soma
SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A. FINITA 2
a1 + a15 pode ser substituída pela soma de quaisquer 2 outros pares
{a1,a1 + r,a1 + 2r,...,a1 + (n − 2)r,a1 + (n − 1)r=
} {a1,a1 + r,a1 + 2r,...,a1 + nr − 2r,a + nr − r}equidistantes, pela nossa regra todos os termos que os
de1termos
índices somarem 16 (n + 1) serão equidistantes, dessa forma são
} {1 1
.,a1 + (n − 2)r,a1 + (n − 1)r= a ,a + r,a 1 + 2r,...,a1 + nr − 2r,a1 + nr − r}
a1 e a16 , a e a15 , a3 e a15 ,..., a8 e a8
equidistantes: (numa P.A.
{a1 + a1 + r, a1 + 2r, ..., a1 + nr – 2r, a1 + nr – r} de quantidade de termos ímpar o termo central é equidistante de
si mesmo) assim podemos usar na fórmula da soma dos termos
{a1 + nr − r,a1 + nr − 2r,...,a1 + 2r,a1 + r,a1} ( a8 +=
a8 ) .15 ( 2a8 ) .15 2.12.15
=S15 = = 180 .
Somando os termos equidistantes 2 2 2
86 PROMILITARES.COM.BR
01. (UNI-RIO 2000) As idades inteiras de três irmãos formam uma 03. (UNI-RIO 2004) Passando em uma sala de aula, um aluno
P.A., e a soma delas é igual a 15 anos. A idade máxima, em anos, verificou que, no quadro-negro, o professor havia escrito os
que o irmão mais velho pode ter é: números naturais ímpares da seguinte maneira:
a) 10 1
b) 9
3 5
c) 8
7 9 11
d) 7
13 15 17 19
e) 6
21 23 25 27 29
Resolução: A
Idades: x − r, x, x + r . O aluno achou interessante e continuou a escrever, até a décima
linha.
x − r + x + x + r = 15 ⇒ x = 5 .
Somando os números dessa linha, ele encontrou
O irmão mais novo pode ter menos de 1 ano ⇒ x − r = 0 ⇒ r = 5.
a) 800
Então, x + r = 5 + 5 = 10 .
b) 900
c) 1000
d) 1100
D O e)P 1200
Exercício Resolvido
L RO
A
02. (UERJ 2002) Leia com atenção a história em quadrinhos.
I Resolução: C FE
R 1
S
TE
3 5
SO
7 9 11
MA
13 15 17 19
R
21 23 25 27 29
............................
(O Globo, 16/03/2001)
A quantidade de algarismos anteriores à 10ª linha é
Considere que o leão da história acima tenha repetido o 9
convite por várias semanas. Na primeira, convidou a Lana para sair 1 + 2 + 3 + + 9 = 10 ⋅ = 45 .
2
19 vezes; na segunda semana, convidou 23 vezes; na terceira, 27 Então, a 10ª linha contém os termos a46 , a47 , , a55 da P.A.
R
vezes e assim sucessivamente, sempre aumentando em 4 unidades
MA
1, 3, 5, , a46 , , a55
.
SO
Imediatamente após ter sido feito o último dos 492 convites, o a46 =1 + 45 × 2 = 91
número de semanas já decorridas desde o primeiro convite era
a55 =1 + 54 × 2 =109
T
igual a:
R
E
a) 10 10
E
IA F ( 91 109 )
A soma dos termos da 10ª linha é S =+
2
=
1.000 .
O
b) 12
c) 14 L DO PR
d) 16
Exercício Resolvido
Resolução: B
04. (UFRJ 2004) Felipe começa a escrever números naturais em
P.A.: 19, 23, 27, , an uma folha de papel muito grande, uma linha após a outra, como
n n mostrado a seguir:
Sn= (19 + an ) = 492 ⇒ (19 + 19 + (n − 1) ⋅ 4 ) = 492
2 2
1
41
⇒ (17 + 2n) n= 492 ⇒ n= 12 ou n = − . 2 3 4
2
3 4 5 6 7
4 5 6 7 8 9 10
5 6 7 8 9 10 11 12 13
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
...............
...............
PROMILITARES.COM.BR 87
D O b) P12R O
a) 9 c) 15
b) Os elementos da 50ª linha são
50, 51, 52, , a ⇒ a = 50 + 98 = 148
A L d) 18
99 99
S
TE
a) –5 c) 5
SO
b) –8 d) 8
MA
Exercício Resolvido 08. (CFOE) O 78º termo de uma progressão aritmética de razão 3 é
R
igual a 32. O maior termo negativo dessa sequência é
05. Numa sala de aula, cada um dos 100 alunos recebe um a) a65 c) a66
número que faz parte de uma sequência que está em progressão
aritmética. Sabendo-se que a soma de todos os números é 15.050 b) a67 d) a68
e que a diferença entre o 46º e o 1º é 135, determine o 100º
número. 09. As medidas dos lados de um triângulo são x + 1, 2x, x² – 5 e estão
em progressão aritmética, nesta ordem. O perímetro do triângulo
R
mede:
MA
Resolução: 299
SO
2
S
IA F
10. (CFOE) A soma dos 9 primeiros termos de uma P.A. de razão 2 é
L. D O P R O
a46 − a1= 135 ⇒ a1 + 45r − a1= 135 ⇒ r= 3. nula. Assim, pode-se afirmar que seu sexto termo é igual a
Então, 2a1 + 99 × 3= 301 ⇒ a1= 2 ⇒ a100 a) 0
= 2 + 99 × 3 = 299 c) 6
b) 2 d) 7
EXERCÍCIOS DE
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO TREINAMENTO
01. (EEAR) O termo geral de uma P.A. é an = 3n – 16. A soma de seus
01. (EEAR) Os números que expressam as medidas, em cm ou em cm², 10 primeiros termos é
do lado, da superfície e do perímetro de um quadrado, dados nessa a) 18. c) 5.
ordem, formam uma P.A. O lado desse quadrado, em cm, mede
b) 14. d) – 6.
a) 5/2. c) 3/4.
b) 5/3. d) 3/2. 02. (EEAR) Um número, seu logaritmo 2 e a base do logaritmo
formam, nessa ordem, uma P.A. Esse número é
02. (EEAR) A soma dos números múltiplos de 7, compreendidos entre 9 − 17 −1 + 17
20 e 300, é a) c)
2 2
a) 6250. c) 6350.
b) 6300. d) 6400. 9 + 17 −1 − 17
b) d)
2 2
88 PROMILITARES.COM.BR
03. Em um triângulo, os três ângulos estão em progressão aritmética 02. Numa P.A., cujo 2º termo é igual a 5 e o 6º termo é igual a 13 o
e o maior ângulo é o dobro do menor. Então o menor ângulo mede: 20º termo é igual a:
a) 10° d) 15° a) 13 c) 41
b) 20° e) 40° b) 40 d) 42
c) 30°
10
03. Os números , x – 3 e x + 3 são os 3 primeiros termos de uma
04. (EEAR) As casas de uma rua foram numeradas em ordem crescente x
segundo as regras: os números formam uma P.A. de razão 5; cujo P.A., de termos positivos, sendo x ≠ 0. O décimo termo desta P.A. é
primeiro termo é 1; as casas à direita são ímpares e as à esquerda, igual a:
pares. Assim, se Tiago mora na 3ª casa do lado esquerdo, o nº da a) 50 d) 57
casa dele é b) 53 e) 55
a) 26 c) 36 c) 54
b) 31 d) 41
04. A soma dos termos de uma P.A. é dada por Sn = n² – n,
05. (EEAR) As medidas, em cm, dos lados de um pentágono estão em n = 1, 2, 3,... Então o 10° termo da P.A. vale:
Progressão Aritmética (P.A.). Se o perímetro desse polígono é 125 cm, a) 18 d) 100
o terceiro elemento da P.A é
b) 90 e) 9
a) 25 c) 35
c) 8
b) 30 d) 40
D O 05.
(a P
A soma dos 11 primeiros termos da progressão aritmética
, a ,R
06. (ESA) Em uma progressão aritmética cujo primeiro termo é 1,87 e
A L O
..., a , ...) é 176. Se a = a + 30 então, para qualquer n ∈
1 2 n 11 1
FE
a razão é 0,004, temos que a soma dos seus dez primeiros é igual a:
temos:
a) 18,88 d) 18,9 I a) a = 3n - 2
b) 9,5644 e) 18,99 R n
b) an = 2n - 3
S
TE
c) 9,5674 c) an = n + 3
SO
d) an = 2n + 3
07. (ESA) Em uma Progressão Aritmética com 6 termos, temos que a
MA
soma de seus termos é igual a 102 e seu último termo é 27. Com base e) an = 3n + 2
R
nessas informações, a razão dessa progressão é:
06. Os ângulos internos de um triângulo estão em progressão
a) 3 d) 4
aritmética e o menor deles é a metade do maior. O maior ângulo do
b) 5 e) 7 triângulo mede:
c) 11 a) 60º d) 90º
b) 75º e) 120º
08. (EEAR) Numa P.A., o 2° termo é 1 e o 5° termo é 16. O termo R
igual a 31 é o c) 80º
MA
SO
a) 7°. c) 10°.
07. Em uma progressão aritmética, o primeiro termo é 5 e o décimo
b) 8°. d) 11°. primeiro termo é 45. Pode-se afirmar que o sexto termo é igual a
T
a) 15. d) 29.
S
b) 21. e) 35.
E
a) 68. c) 72.
IA c) 25. F
b) 70. d) 81.
L D O08. Numa O
Rsequência
10. (ESA) Em um treinamento de condicionamento físico, um soldado
P aritmética de 17 termos, sabe-se que a …= 3 e
a …= 7. Então a soma de todos os termos é:
5
13
inicia seu primeiro dia correndo 800 m. No dia seguinte corre 850 m.
No terceiro 900 m e assim sucessivamente até atingir a meta diária de a) 102 d) 78
2.200 m. Ao final de quantos dias, ele terá alcançado a meta? b) 85 e) 90
a) 31 d) 25 c) 68
b) 29 e) 23
09. (ESA) Quantos múltiplos de 9 ou 15 há entre 100 e 1000?
c) 27
a) 100 d) 160
b) 120 e) 180
EXERCÍCIOS DE c) 140
PROMILITARES.COM.BR 89
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. A 07. C 10. B
02. B 05. B 08. B
03. B 06. B 09. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. A 07. D 10. B
02. A 05. A 08. B
03. E 06. A 09. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. A 07. C 10. E
02. C 05. A 08. B
L DO PRO
03. E 06. C 09. C
I A FE
ANOTAÇÕES R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
90 PROMILITARES.COM.BR
D O chamadas
Numa sequência (a1, a2, ..., an-1, an) teremos as “pontas” {a1, an}
a1 = a
=
an an−1 ⋅ q ,
∀ n ∈ N, n ≥ 2
L P R deOextremos e o restante dos termos {a , a , ..., a , a } 2 3 n-2 n-1
I A chamados de
Finterpolar
meios.
S
TE
S=
1 {2,6,18,54,...} ⇒ a= 1 2eq = 3
SO
Interpole 4 meios geométricos (reais) entre 4 e 972.
S=
2 {4, 4, 4, 4,...} ⇒ a=
1 4 e =
q 1
MA
1
S3= {8, 4,2,1,...} ⇒ a=
1 =
8eq a1 =4 e an =972 ⇒ 4 , __, __, __, __,97 2 ⇒ teremos 6 termos
R
2
a6
{3, −6,12, −24,...} ⇒ a1 =
S3 = 3eq=−2 a1
(2 extremos e 4 meios), assim utilizaremos a fórmula do termo geral.
972
CLASSIFICAÇÃO DA P.G. a6= a1.q5 ⇒ 972= 4.q5 ⇒ q5= = 243 ⇒ q= 5 243= 3
4
Crescente: q > 1 R
Constante: q = 1
MA
SO
x
1°) P.G. de 3 termos: , x, xq IA F
L DO PRO
q
Sn = a1 + a2 + ... + an −1 + an xq
x x 2 q ⋅ Sn = a1 ⋅ q + a2 ⋅ q + ... + an −1 ⋅ q + an ⋅ q = a2 + a3 + ... + an + an +1 –
2°) P.G. de 5 termos: 2 , , x, xq, xq
q q Sn − q ⋅ Sn =a1 + a2 − a2 + a3 − a3 + ... + an − an − an +1
x x 3 a1 − a1 ⋅ qn a1 (1 − q )
n
2 a (1 − qn )
3°) P.G. de 4 termos: 3 , , xy, xy ⇒ ATENÇÃO : q = y Sn (1 − q) = a1 − an +1 ⇒ Sn = = ⇒ Sn = 1
y y 1− q 1− q 1− q
PROMILITARES.COM.BR 91
DO PRO
que apenas a quantidade inicial fique com ele. Se N0 denota a
Exercício Resolvido
A L quantidade inicial de coelhos, então a quantidade a ser vendida é
I
a) 15 N 0
FE
R
02. (UERJ 2005) Um veículo com velocidade constante de V b) 13 N0
km/h percorre S km em um intervalo de tempo de T horas, sendo
c) 12 N0
T diferente de 1. Considere que T, V e S estejam em progressão
S
TE
SO
A alternativa que indica a relação entre o espaço percorrido S e a e) 7 N0
MA
velocidade V é:
Resolução: B
R
a) S = V²
P.G.: N0, 2 N0, 4 N0, 8 N0, 16 N0.
b) S = V2
População hoje: 16 N0 .
c) S=V
A vender: 16 N0 – N0 = 15 N0.
d) 3
S= V
Exercício Resolvido
R
Resolução: D
MA
SO
Velocidade ⇒ V = ⇒T= .
S
imediatamente anteriores.
T V
R
E
92 PROMILITARES.COM.BR
3 3 10. (EEAR) Sabe-se que a sequência (x; y; 10) é uma P.A. e a sequência
02. (EEAR) A soma dos infinitos termos da P.G. , ,… é
2 3 1
3 2 3 ; 2 ; 3x + 4 é uma P.G. Nessas condições, é correto afirmar que
a) . c) . y
2 3
2 a) a razão da P.A. é 2.
b) . 3 3
3 d) . b) a razão da P.G. é 26.
2
c) x + y = 0.
03. (EEAR) Numa P.G., onde o 1.º termo é 3, a soma dos três primeiros d) x · y = –16.
termos é 21. Se a soma dos quatro primeiros termos é 45, o quinto
termo é
a) 51. EXERCÍCIOS DE
b) 50.
c) 49. TREINAMENTO
d) 48.
04. (EEAR) Os números que expressam as medidas das arestas que 01. (EEAR) Numa P.G. crescente temos a1 + a3 = 100 e a2 = 14. A soma
concorrem em um mesmo vértice de um paralelepípedo retângulo dos algarismos do quarto termo dessa sequência é igual a:
estão em progressão geométrica. Se a maior dessas arestas mede 6m, a) 12
e o volume desse sólido é 27 m3, então a sua área total, em m2, é b) 16
O c)d) P2018R
a) 63.
b) 57.
L D O
c) 53.
I A F E adicionar a cada um dos números k + 3,
d) 47.
R 02. (AFA) Quanto devemos
k, k – 2 para que, nesta ordem, formem uma Progressão Geométrica?
S
TE
SO
é – 85. Logo, n é b) 6 + k
MA
a) 8. c) 1 – 6k
b) 10. d) 1 + 6k
R
c) 12.
d) 14. π π π
03. (EEAR) O valor de sen + 2 + ... + n , n ∈ , é
2 2 2
06. (EEAR) Quatro números estão dispostos de forma tal que a) –1
constituem uma PG finita. O terceiro termo é igual a 50 e a razão é b) 0
igual a 5. Desta maneira, o produto de a1 · a4 vale 1
R
c)
MA
a) 10 2
SO
b) 250 d) 1
c) 500
T
d) 1.250
R primeiro membro representa a soma dos termos de uma progressão
E
IA
07. (EEAR) Na progressão geométrica onde o primeiro termo é m3, o F
geométrica infinita, o valor de 1/x é
L D Ob) 10P R O
último é (–m²¹) e a razão é (–m²), o número de termos é a) 12
a) 8.
b) 9. c) 8
c) 11. d) 5
d) 10.
05. (ESA) Se (40, x, y, 5, ...) é uma progressão geométrica de razão q e
(q, 8 – a, 7/2, ...) é uma progressão aritmética, determine o valor de a.
08. (EEAR) A soma 1 + 2 + 22 + 23 + ... + 2999 + 21000 é igual a
a) 8 d) 6
a) 21000 – 1
b) 25/4 e) 7
b) 21001 – 1
c) 23/4
c) 21000 + 1
d) 21001 + 1 06. (EEAR) O 6º termo da sequência 2, 8, 32, 128, ... é um número
cuja soma dos algarismos é
09. (CFOE) Em uma sequência de circunferências, em que a
a) 10 c) 14
primeira tem raio r = 1, os diâmetros formam uma PA de razão 6.
Podemos afirmar que os valores dos raios e dos comprimentos dessas b) 12 d) 16
circunferências, respectivamente, formam uma
a) PA de razão 3 e uma PA de razão 6π 07. (EEAR) Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ...) de razão q = 2. Se a1 + a5 = 272,
o valor de a1 é
b) PA de razão 3 e uma PG de razão 3π
a) 8 c) 18
c) PA de razão 6 e uma PA de razão 6π
b) 6 d) 16
d) PA de razão 3 e uma PG de razão 6π
PROMILITARES.COM.BR 93
08. (EEAR) Seja (a1, a2, a3, a4, a5, ...) uma PG de termos não nulos. Se 07. A soma dos quatro primeiros termos de uma progressão
2(a2 + a4) = a3 + a5, pode-se afirmar corretamente que a razão dessa geométrica (PG) de razão 3 é igual a 60, e a soma dos quatro primeiros
PG é termos de uma progressão aritmética (PA) também vale 60. Sabe-se
a) 4 que o primeiro termo da PA é igual ao primeiro termo da PG. A razão
da PA é:
b) 2
a) -3
c) 1/2
b) 3/2
d) 2
c) 3
d) 2/3
09. (EEAR) Os valores que expressam as idades, em anos, dos 5 filhos
1 e) 9
de Joana formam uma PG de razão . Se o filho mais novo tem 1
2
ano, então a idade do filho mais velho de Joana, em anos, é 08. Uma P.G é formada por 6 termos, onde a1 = 4 e a6 = 972. A soma
a) 10. dos elementos que formam os meios geométricos existentes entre a1
e a6 vale:
b) 12.
a) 320
c) 14.
b) 324
d) 16.
c) 40
10. (EEAR) Se a sequência (4, x, 2y, 108) é uma PG de razão 3, então d) 450
x + y é igual a ___ . e) 480
a) 24
L D O 09.PAsRmedidas
O do lado, do perímetro e da área de um quadrado
b) 30
I A F
estão em progressão geométrica, nessa ordem. A área do quadrado
c)
d) 48
36
R será: E
a) 256
S
TE
b) 64
SO
c) 16
MA
EXERCÍCIOS DE
d) 243
COMBATE
R
e) 729
a) –756 c) [1,2[
b) –270 d) [2,3[
T
c) 702
R
E
F EM VÍDEO
d) 756
IA RESOLUÇÃO
3 9
1+ +
4 16
+… L DO PRO Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
02. Simplifique a expressão
15 75
3+ + +…
8 64
94 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
1
MA
−1 −6 MATRIZ COLUNA
2
É toda matriz do tipo n × 1, isto é, com uma única coluna.
R
Como podemos notar nos exemplos 1, 2 e 3 respectivamente,
uma matriz pode ser representada por colchetes, parênteses ou duas Exemplo:
barras verticais.
4
B = −1
REPRESENTAÇÃO DE UMA MATRIZ 0 3x1
As matrizes costumam ser representadas por letras maiúsculas e R
seus elementos por letras minúsculas, acompanhadas de dois índices
MA
Exemplo:
S
a11
a
a12 a13 a1n
IA F 4 7
C=
D = 0 π 3
21
A a31
a22 a23
a32 a33
a2n
a3n
L DO PR O 2 −1 2x 2 2 7 3
3x 3
Matriz de ordem 2 Matriz de ordem 3
a am2 am3 amn
m1 Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
ou, abreviadamente, A = aij m x n , onde i e j representam,
1 ≤ i ≤ m Diagonal principal de uma matriz quadrada é o conjunto de
respectivamente, a linha e a coluna que o elemento ocupa, . elementos dessa matriz, tais que i = j.
1 ≤ j ≤ n
Por exemplo, na matriz anterior, a23 é o elemento da segunda
linha com o da terceira coluna. Diagonal secundária de uma matriz quadrada é o conjunto de
elementos dessa matriz, tais que i + j = n + 1.
Exemplo 1: Exemplo:
−1 2 5
Seja a matriz A = aij 2 x 2 , onde aij = 2i + j:
A 3 = 3 0 −3
a a
Genericamente, temos: A = 11 12 . Utilizando a regra de 5 7 −6
a21 a22 2 x 2
formação dos elementos dessa matriz, temos:
aij = 2i + j Descrição da matriz:
• O subscrito 3 indica a ordem da matriz;
• A diagonal principal é a diagonal formada pelos elementos
–1, 0 e –6;
PROMILITARES.COM.BR 95
Notação: Om × n OPERAÇÕES
0 0 0
Exemplo: O2 x 3 =
0 0 0 IGUALDADE DE MATRIZES
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m × n, são iguais se, todos os
elementos que ocupam a mesma posição são idênticos.
MATRIZ DIAGONAL
Notação: A = B.
É toda matriz quadrada onde só os elementos da diagonal
principal são diferentes de zero.
Exemplo:
4 0 0
2 0 2 c
Exemplo: A 2 = B3 = 0 3 0 . 2 0
DO PRO
Se A = B= e A = B, então c = 0 e b = 3
0 1 −1 b −1 3
L
0 0 7
IA FE
Simbolicamente: A = B ⇔ a = b ij ij para todo 1 < i < m e todo
MATRIZ IDENTIDADE 1 < i < n.
R
É toda matriz quadrada onde todos os elementos que não estão
ADIÇÃO DE MATRIZES
S
TE
SO
a 1. Dadas as matrizes A = [aij]m x n e B = [bij]m x n, chamamos de soma
MA
das matrizes A e B a matriz C = [cij]m x n, tal que cij = aij + bij, para todo
Notação: In onde n indica a ordem da matriz identidade. 1 < i < m e todo 1 < i < n.
R
1 0 0
1 0 Notação: A + B = C
Exemplo: I2 = I3 = 0 1 0
0 1
0 0 1
OBS: A + B existe se, e somente se, A e B são do mesmo tipo (m × n).
1, se i = j
ou In = aij , aij =
0, se i ≠ j
R
Propriedades: A, B e C são matrizes do mesmo tipo (m × n),
MA
MATRIZ TRANSPOSTA
Chamamos de matriz transposta de uma matriz A a matriz que Associativa:
T
IA F
L R O
Comutativa
P
Notação: At.
2 3 0
2 −1 DO A + B = B +A
Exemplo: Se A = então A t = 3 −2
−1 −2 1 0 1
Elemento Neutro
Desse modo, se a matriz A é do tipo m × n, A é do tipo n × m.
t
0 4 1 0 4 1 2 3 0 3 1 1 2 + 3 3+1 0 + 1 5 4 1
0 + = =
Exemplo: Se A = −4 0 3 − A t = −4 0 3 1 −1 1 -1 2 0 + 1 1 + ( −1) −1 + 2 1 0 1
−1 −3 0 −1 −3 0
96 PROMILITARES.COM.BR
SUBTRAÇÃO DE MATRIZES 1 6 4 5 0 2
Exemplo: Sejam A= e B= . Os
Dadas as matrizes A = [aij]m × n e B = [bij]m × n, chamamos de diferença 3 0 2 7 3 4
entre as matrizes A e B a soma de A com a matriz oposta de B
elementos a 13 = 4 e b 13 = 2 são elementos correspondentes.
Notação: A - B = A + (–B)
Decorrência da definição: A matriz produto A ⋅ B existe apenas
se o número de colunas da primeira matriz (A) é igual ao número de
OBS: A + B existe se, e somente se, A e B são do mesmo tipo
linhas da segunda matriz (B).
(m × n).
Assim: Am x p e Bp x n A Bm x n
Exemplo:
Note que a matriz produto terá o número de linhas (m) do primeiro
3 0 1 2 3 0 −1 -2 3 − 1 0 − 2 2 −2
4 − = + = = fator e o número de colunas (n) do segundo fator.
−7 0 -2 4 −7 0 2 4 + 0 −7 + 2 4 −5
Exemplos:
MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO REAL POR 1) Se A 3 x 2 e B2 x 5 ⇒ ( A.B)3 x 5
UMA MATRIZ 2) Se A 4 x 1 e B2 x 3 ⇒ não existe o produto
Dados um número real x e uma matriz A do tipo m × n , o produto
3) A 4 x 2 e B2 x 1 ⇒ ( A.B)4 x 1
de x por A é uma matriz do tipo m × n, obtida pela multiplicação de
cada elemento de A por x. Propriedades: Verificadas as condições de existência, para a
Notação: B = x · A
OBS.: Cada elemento bij de B é tal que b = xa I
A FE
1) Associativa:
R ij ij
(A ⋅ B) ⋅ C = A⋅(B ⋅ C)
S
TE
SO
y números reais quaisquer, valem as seguintes propriedades:
MA
a) A⋅(B + C) = A ⋅ B + A ⋅ C
Associativa:
R
b) (A + B)⋅ C = A ⋅ C + B ⋅ C
x·(y·A) = (x·y)·A
Distributiva de uma matriz em relação a soma de dois números onde In é a matriz identidade de ordem n.
SO
reais:
Atenção: Não valem as seguintes propriedades:
(x + y) · A = x·A + y·A
T
IA F
2) Sendo Om × n uma matriz nula, A ⋅ B = Om × n não implica,
L DO PRO
1·A=A necessariamente, que A = Om x n ou B = Om × n.
Exemplo:
2 7 3.2 3.7 6 21 MATRIZ INVERSA
3. = =
−1 0 3. ( −1) 3.0 −3 0 Seja A uma matriz quadrada de ordem n. A matriz inversa de
A, simbolizada por (A–1), é o elemento inverso da multiplicação de
matrizes. A matriz inversa A–1 é a matriz que multiplicada por A resulta
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES na matriz identidade de ordem n (In).
O produto de uma matriz por outra não pode ser determinado
A · A–1 = In
através do produto dos seus respectivos elementos. A multiplicação de
matrizes não é análoga à multiplicação de números reais. Por enquanto iremos mostrar como encontrar uma matriz inversa
Assim, o produto das matrizes A = [aij]m x p e B = [bij]p x n é a matriz de ordem 2 utilizando um sistema 2 x 2.
C = [cij]m x n, onde cada elemento cij é obtido através da soma dos
produtos dos elementos correspondentes da i-ésima linha de A pelos 2 −1
Exemplo: Seja a matriz A = encontre A–1.
elementos da j-ésima coluna de B. 3 0
Observação Vamos utilizar a definição A ⋅ A–1 = In,
Elementos correspondentes de matrizes do mesmo tipo m x n, são 2 1 1 1 0
os elementos que ocupam a mesma posição nas duas matrizes.
ou seja A .
3 0 0 1
PROMILITARES.COM.BR 97
a b 2 1 a b 1 0
Vamos fazer A −1 = e assim .
c d 3 0 c d 0 1
Resolução: B
Utilizando a multiplicação e igualdade de matrizes teremos a12 = 2; a22 = 5; a32 = 1.
2a − c 2b − d 1 0 Unidades do composto 2: 3 × 2 + 2 × 5 + 5 × 1 = 21.
= .
3a 3b 0 1
2a − c = 1 2b − d = 0 1
e ⇒ a = 0 e –c = 1 ⇒ c = –1; b = e Exercício Resolvido
3a = 0 3b = 1 3
02. (UENF 2005) A temperatura corporal de um paciente foi
2 medida, em graus Celsius, três vezes ao dia durante cinco dias.
2b = d ⇒ d = .
3 Cada elemento aij da matriz abaixo corresponde à temperatura
1 observada no instante i do dia j.
0
−1 a b 3
Assim A = = . 35, 6 36, 4 38, 6 38, 0 36, 0
c d 2
−1 36,1 37, 0 37, 2 40,5 40, 4
3
35,5 35, 7 36,1 37, 0 39, 2
ProBizu Determine:
I) A multiplicação, por não ser necessariamente comutativa, se a) o instante e o dia em que o paciente apresentou a maior
numa igualdade precisarmos multiplicar os 2 lados da igualdade temperatura;
DO PRO
por uma mesma matriz o lado que se multiplica terá importância. b) a temperatura média do paciente no terceiro dia de observação.
A L
Exemplo:
I
Resolução:
F E 3 do dia 5.
a = 39, 2 ⇒ instante
R
A ⋅ B = C se quisermos “sumir” com a matriz A da equação utilizando
A–1 precisaremos nos atentar para o lado da multiplicação.
35
S
TE
A B C A 1 A B A 1 C In B A 1 C B A 1 C 3
SO
Está errado A–1 ⋅ A . B = C ⋅ A–1.
MA
R
II) Propriedades da transposição de matrizes
Exercício Resolvido
A B A t Bt
t
1,se i é par
A = (aij) é quadrada de ordem n em que aij =
A t t
A
−1,se i é impar
B = (bij) é de ordem n×p em que bij = ji
R
A B
t
Bt A t
MA
SO
A A
t 1 1 t
E
A t
IA F
R −O
A B
1 Resolução:
B 1 A 1
L DO P 1 −1 −1 … −1
1 1 1 … 1
Exercício Resolvido a) A = −1 −1 −1 … −1 .
01. (UNIRIO 2005) Um laboratório farmacêutico fabrica 3 tipos
( −1) ( −1)n ( −1)n … ( −1)
n n
de remédios utilizando diferentes compostos. Considere a matriz
A = (aij) dada a seguir, onde aij representa quantas unidades do A soma S dos elementos da diagonal principal é tal que S = 0 se n
composto j serão utilizadas para fabricar uma unidade do remédio é par e S = –1 se n é ímpar.
do tipo i.
−1 −1 −1 … −1 11 21 … p1
1 2 4 1 2
1 1 … 1
1 2
2
… p2
A = 2 5 3
b) −1 −1 −1 … −1 1 23
3
… p3
0 1 4
( −1)n n n n
Quantas unidades do composto 2 serão necessárias para fabricar 3 ( −1)n ( −1)n … ( −1) 1 2n … p
remédios do tipo 1; 2 remédios do tipo 2 e 5 remédios do tipo 3?
A ⋅ B = C ⇒ c 42 = 21 + 22 + 23 + + 2n = 4094 ⇒
a) 18 d) 27
b) 21 e) 30
⇒
(
2 2n − 1 ) = 4094 ⇒ 2 n
= 2048 = 211 ⇒ n = 11
c) 24 2 −1
98 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Exercício Resolvido
a 0
04. (UNI-RIO 2000) Seja B = , a, b ≠ 0 uma matriz que
0 b
0 9 0 −3 1 −1 2 1
satisfaz a equação B−1 ⋅ A + 3A =
5 0 , onde A = 2 0 . A 01. (EEAR) Considere as matrizes= A = ,B e
2 0 0 1
1 1
soma dos elementos da diagonal principal de B é: C= . Então AB + C é igual a
1 1
1
a)
3 3 0 3 5
a) c)
b) –1 1 1 1 3
c) −
11 3 1 −1 1
b) d)
6 5 3 2 1
13
d) −
6 1 2 1 0
02. (EEAR) Sabendo-se que M + N = e M – N = 0 0 , a
matriz N é igual a 3 4
19
e) −
6 1 1 0 1
a) 3 . c) 3 .
2 2
Resolução: D
m n L DO PRO 2 2
S
TE
SO
1 03. (EEAR) Sendo A uma matriz 3 × 4 e B uma matriz N × M, coloque
p = 0; q = .
MA
R
−1 0 9 a 0 0 −3 0 −9 0 9 ( ) Existe A · B se, e somente se, N = 4 e M = 3.
B ⋅ A + 3A = ⇒ + = ⇒
5 0 0 1 2 0 6 0 5 0 ( ) Existem A · B e B · A se, e somente se, N = 4 e M = 3.
b
3 ( ) A + B = B + A se, e somente se, A = B.
0 − a 0 −9 0 9 ( ) A · B = B · A se, e somente se, A = B.
+ = ⇒
2 0 6 0 5 0 Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
R
b
MA
a) V - V - V - V - V
SO
3 1 b) F - V - F - V - F
− a − 9 = 9 ⇒ a = − 6 1 13 c) F-F-V-F-F
⇒ a+b = − −2= − .
2 + 6 = 5 ⇒ b = −2 6 6
T
d) V - V - V - F – V
S
b
R
E
IA F
04. (EEAR) A = (aij) é a matriz quadrada de ordem 2 em que
Exercício Resolvido
L DO PRO 2, se i < j
aij =
i + j, se i = j , então o determinante da matriz A é
i − j, se i > j
2 7 a) –10.
05. (UNI-RIO 2003) Sendo A = , obtenha a matriz B tal que
1 3 b) 10.
B × A = I2, onde I2 é a matriz identidade de ordem 2. c) –6.
d) 6.
Resolução:
−3 7 2 −1 1 2
B= 05. (EEAR) Se B = é a matriz inversa de A =
1 −2 x y , então
x–yé 1 4
2a + b = 1 a = −3 a) 2.
7a + 3b = 0 b = 7
a b 2 7 1 0 b) 1.
B × A = I2 ⇒ = ⇒ ⇒
c d 1 3 0 1 2c + d = 0 c = 1 c) –1.
7c + 3d = 1 d = −2
d) 0.
PROMILITARES.COM.BR 99
1 −1 −1 1 2 3 4 5
06. (EEAR) Sejam as matrizes A = e B = 0 −3 . Se A e 02. (EEAR) Considere as tabelas das lojas A e B, A =
t
2 2 5 4 4 3 4 5 5 4
Bt são as matrizes transpostas de A e de B, respectivamente, então e B= , em que cada elemento aij ou bij representa o
At + Bt é igual a 3 3 4 2
número de unidades vendidas do produto i no dia j. Considerando as
0 2 0 2 quantidades vendidas nas duas lojas juntas, por dia, o melhor dia de
a) 0 −1 c) −2 −2
vendas foi o dia ____.
2 1 0 −1 a) 4
b) −2 −3 d) 0 5 b) 3
c) 2
4 a b d) 1
07. (EEAR) Sejam as matrizes A = e B = . Se A ⋅ B é uma
2 −1 2
matriz nula 2 × 1, então a + b é x2 1 9 z
a) –1.
03. (EEAR) Considere as matrizes reais A = eB= .
Se A = B , então y + z é igual a
t 2 y + z y −x
b) 0.
a) 3
c) 1.
b) 2
d) 2.
c) 1
d) –1
1 3 0 1
08. (EEAR) Dadas as matrizes A = e B= , o produto
D O 04.P(CFT)R SeO 3 4 −2 = −3a4c
A · B é a matriz 2 0 1 2
b − 1
L , então a + b + c é igual a
IA
3 7 3 7
a) 2 2
c) 0 2
a) –1/4. 0
F E1 1
b)
4 7
d)
4 4 R b) –3/4.
c) 3.
2 2 0 2
S
TE
d) 4.
SO
MA
1 a b −1 05. (EEAR) Seja a matriz A = ( aij )2 x 2 tal que a= i2 − j2 . A soma dos
09. (EEAR) Se e são matrizes opostas, os valores de
ij
R
−1 2 x 2k elementos de A é igual a
a, b, x e k são respectivamente a) 3
a) 1, –1, 1, 1 b) 6
b) 1, 1, –1, –1 c) 9
c) 1, –1, 1, –1 d) 12
d) –1, –1, –2, –2
R
MA
1 0 −1 1
SO
1 2 0 2
S
R
E
a) 7 IA b)
−1 0
F d)
−1 1
L DO PRO
0 4 0 4
b) 5
c) 4
d) 3 4 2 1
07. (EEAR) Seja a matriz A = . A matriz X = A tem como
−6 2 2
soma de seus elementos o valor
EXERCÍCIOS DE a) 7.
TREINAMENTO b) 5.
c) 4.
d) 1.
3 0 2 1
01. Dadas as matrizes A = e B= , então A · B – B · A 1 0 −1
é igual a: 1 −4 −1 0
08. (EEAR) Na matriz A = 2 1 faltam 2 elementos. Se nessa
a)
0 0
d)
−3 1 5 … 3
0 0 2 7 matriz aij = 2i – j, a soma dos elementos que faltam é
a) 4.
2 −3 −3 −1
b) 5 0 e) 7 2 b) 5.
c) 6.
−1 7
c) 9 1 d) 7.
100 PROMILITARES.COM.BR
0 1 2 6 7 8 2 −1 1 1
09. (CFT) Sejam as matrizes A = , B = 9 10 11 e 06 Seja A −1 = a matriz inversa de A = . Sabendo que
3 4 5 −1 x 1 2
C = ( cij )2 x 3 . Se C = A + B, então c12 + c21 – c23 é igual a A · A-1 = I2, o valor de x é
a) 3. c) 1.
a) –5. c) 1.
b) 2. d) 0.
b) –2. d) 4.
07. A soma dos elementos da diagonal principal da matriz A = (aij)3×3,
1 1
10. (EEAR) Seja P = e P a matriz transposta de P. A matriz
t i2 se i ≠ j
Q=P·P é t 0 1 tal que aij = , é um número
i + j se i =j
1 1 1 1
a) 1 2 c) 1 0 a) múltiplo de 3. c) divisor de 16.
b) múltiplo de 5. d) divisor de 121.
2 1 1 1
b) 1 1 d) 2 0
5 −3
08. Sendo a matriz A = , então a transposta de A é
2
6 −4
6 7 36 25
a) c)
−2 −3 16 9
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
25 36 7 6
b) 9 16 d) −3 −2
L D O 09.P(EEAR)
R OO elemento X da matriz solução da equação matricial
0, seA 1 1 F
3,2
tal que a = I
i= j 10 4
01. (EEAR) Seja a matriz A = ( aij ) . A soma
3 ⋅ X + 2 4 = 2E 16
R
ij
dos elementos de A é
2 x2
i + j, se i ≠ j é
a) 4. 6 8 0 8
S
TE
b) 5.
SO
a) 0 c) 3
MA
c) 6. b) –2 d) 1
d) 7.
R
10. (EEAR) O par (x,y), solução da equação matricial
02. (EEAR) Sejam as matrizes Am x 3 , Bp x q e C5 x 3 . Se A · B = C, então x −4 x 2 13 2x − 4
m + p + q é igual a 2 ⋅ = é
x y y 1 x3 + y2 8
a) 10.
b) 11. a) (6, ± 3 ) R
c) 12.
( ± 5, −2)
MA
b)
d) 13.
SO
1
3 4 5 −2
c) ± , −5
03. Sendo A = 2
e B= , a soma dos elementos da 2ª
T
−2 1 0 3
S
7 4
R − ,
E
IA F 3 5
O
a) –4
b) –2 L DO PR
c) 2 RESOLUÇÃO EM VÍDEO
d) 4 Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
2 −1 4 5 3
04. Sendo A = e B= , a soma dos elementos da
4 5 −1 0 3 GABARITO
1ª linha “A · B” é EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a) 22 01. B 04. D 07. A 10. A
b) 30 02. C 05. C 08. C
c) 46 03. C 06. A 09. C
d) 58 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. B 07. D 10. B
2 1 x 6 02. B 05. B 08. D
05. Se ⋅ = , então o valor de x + y é
1 −1 y 0 03. A 06. D 09. D
a) 4. EXERCÍCIOS DE COMBATE
b) 5. 01. C 04. A 07. A 10. B
c) 6. 02. B 05. A 08. D
d) 7. 03. D 06. C 09. A
PROMILITARES.COM.BR 101
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
102 PROMILITARES.COM.BR
DEFINIÇÃO Solução:
Determinante é um número associado a uma matriz quadrada. 1ºPasso: Repetir a duas primeiras colunas ao lado da 3ª:
D O principal
P2º Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal
RcomOos dois produtos obtidos com os elementos das paralelas
DETERMINANTE DE PRIMEIRA ORDEM
Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem M = [a ],A
L
determinante associado à matriz M o número real aI .
chamamos de
11
a essa diagonal.
F E ser precedida do sinal positivo, ou seja:
R 11 OBS.: A soma deve
S
TE
SO
Exemplos:
MA
1. M1 5 det M1 5 ou 5 5
3º Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal
R
2. M2 3 det M1 3 ou -3 3 secundária com os dois produtos obtidos com os elementos das
paralelas a essa diagonal.
OBS.: A soma deve ser precedida do sinal negativo, ou seja:
DETERMINANTE DE SEGUNDA ORDEM
a a a13a22a31 a11a23a32 a12a21a33
Dada a matriz M = 11 12 , de ordem 2, por definição, temos R
a a
21 22
MA
SO
Exemplo: IA F
com o auxílio do teorema de Laplace, veríamos que as expressões são
2 3
Sendo M = L DO PR O
idênticas, pois representam o mesmo número real.
, então
4 5
MENOR COMPLEMENTAR
2 3 Chamamos de menor complementar relativo ao elemento aij de
det M= 2 5 3 4 10 12 2 .
4 5 uma matriz M, quadrada e de ordem n > 1, o determinante MCij, de
ordem n – 1, associado à matriz obtida de M quando suprimos a linha
Logo det M = –2 e a coluna que passam por aij.
Exemplo:
Conclusão: O determinante de uma matriz de ordem 2 é dado a a
pela diferença entre o produto dos elementos da diagonal principal e 1. Dada a matriz M= 11 12 , de ordem 2, para determinarmos
o produto dos elementos da diagonal secundária. a21 a22
o menor complementar relativo ao elemento a11 (MC11),
retiramos a linha 1 e a coluna 1;
REGRA DE SARRUS
Dispositivo prático para calcular o determinante de 3ª ordem.
MC = menor complementar
Exemplos:
1. Calcular o seguinte determinante através da Regra de Sarrus.
a11 a12
a11 a12 a13 a , logo, MC11 = |a22| = a22
D= a21 a22 a23 21 a22
a31 a32 a33
PROMILITARES.COM.BR 103
Da mesma forma temos que o MC relativo ao elemento a12 a11 a12 a13
a11 a12 2. Sendo M = a
é dado por: , logo, MC12 = |a21| = a21 e assim por 21 a22 a23 , vamos calcular os cofatores A22,
diante. a21 a22 A23 e A31. a31 a32 a33
a11 a13
A 22 ( 1)2 2 ( 1)4 a11a33 a13a31 ( 1) a11a33 a13a31
Exemplo: a31 a33
a11 a12 a13 a11 a12
A 23 ( 1)2 3 ( 1)5 a11a32 a12a31 ( 1) a11a32 a12a31
2. Dada a matriz M= a21 a22 a23 , de ordem 3, vamos a31 a32
determinar: a31 a32 a33 a12 a13
A 31 ( 1)3 1 ( 1) a12a23 a13a22 ( 1) a12a23 a13a22 .
4
a) MC11 a22 a23
b) MC12
c) MC13
d) MC21
MATRIZ ADJUNTA
A matriz transposta da matriz dos cofatores de uma matriz A é
chamada adjunta de A.
Solução:
Assim: adjA = (A)t
a11 a12 A11 A 21
OBS.: Vamos denotar “menor complementar” por MC = A = então adjA
a a
21 22 A12 A 22
a) retirando a linha 1 e a coluna 1 da matriz dada acima
a11 a12 a13 A11 A12 A13
DO PRO
a11 a12 a13
a a22 a23
= A =a21 a22 a23 então adjA A 21 A 22 A 23
21 22 a a23 , temos que MC =
L
a22a33 a23a32 A A 33
IA FE
a31 a32 a33
11
a a
32 33 a31 a32 a33 31 A 32
a21 a23
R
b) retirando a linha 1 e a coluna 2 da matriz dada acima, temos E assim para qualquer ordem.
S
TE
SO
O determinante de uma matriz quadrada M aij m x m m 2
MA
R
que MC13 = = a21a32 – (a22a31)
a31 a32 qualquer (linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos cofatores.
m
d) retirando a linha 2 e a coluna 1 da matriz dada acima, temos
a12 a13
Assim, fixando j N, tal que 1 j m , temos detM
m
a A ij ij
i 1
que MC21 = = a12a33 – (a13a32) onde, é o somatório de todos os termos de índice i, variando
a32 a33 R
i 1
MA
COFATOR Exemplo:
Chamamos de cofator (ou complemento algébrico) relativo ao Calcular com o auxílio do Teorema de Laplace, os seguintes
elemento aij de uma matriz quadrada de ordem n o número Aij, tal
T
determinantes:
S
2 3 4
E
IA 2
F
3 4
0 0 2 0
L DO PRO
Exemplos: a) D1 2 1 2 b) D2
3 1 1 1
0 5 6
a a 1 0 2 3
1. Dada M = 11 12 , os cofatores relativos a todos os
a a
21 22 Solução
elementos da matriz M são 2 3 4
A11 ( 1)11 a
22 ( 1) a22 a22
2 a) D1 2 1 2
MC11 0 5 6
1 2
A12 ( 1) a21 ( 1)3 a21 a21
MC12
Aplicando Laplace na coluna 1, temos
A 21 ( 1)2 1 a12 ( 1)3 a12 a12
11
1 2 3 4 3 4
MC21 D1 2 (-1) 2) (-1)2 1
( 0 3 1
(-1) 1 2
5 6 5 6
A 22 ( 1)2 2 a11 ( 1)4 a11 a11 a11
a21 a31
A11( cofator11) CofatorA 21 CofatorA 31
MC22
1 2 3 4
Assim, podemos também determinar a matriz dos cofatores (que D1 2 2 0
5 6 5 6
A11 A12 a22 a21
será denotada por A) como sendo A . D1 2(6-10) 2(18 20) 2(-4) 2(38)
A 21 A 22 a12 a11
D1 8 76 68
104 PROMILITARES.COM.BR
2 3 4 1 Exemplos:
0 0 2 0 1 3 4
D2 1) 2 4 6 = 0 pois C1 + C2 = C3
3 1 1 1
1 0 2 3 3 2 5
2 3 1
3 4 1
D2 0 0 2( 1)2 3 3 1 1 +0
2) 1 2 3 = 0 pois 2L1 + L2 = L3
1 0 3
7 10 5
D
MC23
OBS.: Então podemos rescrever D2 como D2 = –2D (I) OBS.: Definição de combinação linear:
Um vetor v é uma combinação linear dos vetores v1, v2, ... ,vk, se
existem escalares a1, a2, ... ,ak tal que:
Agora precisamos calcular o valor de D para substituirmos em
(I) Para isso aplicamos Laplace na 3ª linha (mais conveniente, v= a1. v1+...+ ak. vk
pois um dos elementos é nulo), e obtemos
3 -1 2 3 V. Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz não
D 1( 1)3 1 3( 1)3 3 se altera quando somamos aos elementos de uma fila uma
-1 1 3 -1
combinação linear dos elementos correspondentes de filas
MC31 MC33
paralelas.
D 1(3 1) 3( 2 9)
1(2) 3( 11) 2 33 D 35 L D O PExemplo:
R3
1 2 O
I A 2 1 2 =9 FE
Finalmente, substituindo esse valorRem (I), obtemos 2 4 3
D2 2D D2 -2(-35) D2 70
S
TE
SO
dobro da 2ª, temos:
MA
C1 2C2
PROPRIEDADES DOS 1 2 2 2 3 5 2 3
DETERMINANTES
R
2 1 2 1 2 4 1 2 9
As propriedades a seguir são relativas a determinantes associados 2 4 2 4 3 10 4 3
a matrizes quadradas de ordem n. Estas propriedades, muitas vezes
nos permite simplificar os cálculos.
I. Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são
nulos, o determinante dessa matriz é nulo. VI. O determinante de uma matriz e o de sua transposta são
R
iguais.
MA
Exemplos:
Exemplo:
SO
4 9 8 7
3 0 15 1 2 3 1 2 2
0 0 0 0
1) 0 2) 2 0 3 0 Det A = 2 1 2 = 9 Det At = 2 1 4 = 9
T
3 2 1 3
S
1 0 7 2 4 3 3 2 3
R
E
18 12 9 3
E
IA F
L DO PRO
II. Se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, então seu VII. Multiplicando por um número real todos os elementos de
determinante é nulo. uma fila em uma matriz, o determinante dessa matriz fica
Exemplo: multiplicado por esse número.
2 5 3 5 Exemplos:
4 2 9 8 1 2 3
=0 pois, L1 = L3
2 1 3 5 2 1 1 4 Multiplicando C1 por 2, temos:
9 7 4 3 3 2 1
2 2 3
III. Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então
o seu determinante é nulo. 4 1 1 2 4 8
Exemplo: 6 2 1
1 4 2
2 1 4 =0 pois C3 = 2C1 5 10 0
1
3 2 6 3 7 4 145 Multiplicando L1 por , temos:
5
2 0 1
IV. Se os elementos de uma fila de uma matriz são combinações
lineares dos elementos correspondentes de filas paralelas, 1 2 0
1
então o seu determinante é nulo. 3 7 4 145 29
5
2 0 1
PROMILITARES.COM.BR 105
Trocando as posições de L1 e L2, por exemplo, temos: Este método é muito útil quando é preciso encontrar um elemento
de uma matriz inversa.
2 1 1
Exemplo:
1 2 3 4
1 2 3
3 2 1
Sendo A 2 0 4 encontre o elemento que ocupa a 3ª
1 2 2
IX. Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da linha e 1ª coluna de A–1.
diagonal principal são todos nulos, o determinante é igual ao
produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplos: Solução
1
A primeiro encontramos detA
1 t
a 0 0 x g h Como A
detA
1) d b 0 a b c 2) 0 y i x y z
e f c 0 0 z
L D O P 1R 2O3 1 2
X. Quando, em uma matriz, os elementos acima I Aou abaixo da 1 2 2 E1 2
F
2 0 4 2 0 1 0 ( 2) 2 4 ( 1)
S
TE
n n 1
1 . detA 8 12 8 8 20
SO
2
MA
R
A13 1 1 4 4
1 3
0 a
1) a b 2) 0 b x a b c 1 2
b x
c y z
Assim para (A)t o cofator A13 irá ocupar a 3ª linha e 1ª coluna, por
XI. Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n, temos: 1 1
fim chamando B = A–1 teremos b31 4 .
det (AB) = det A ⋅ det B R 20 5
MA
SO
det A
S
detA detA
R a11 a12
E
1
A 2x 2 que A a .
E
IA a21 a22 F
21 a11
L DO PRO
A condição para que uma matriz possua inversa é que seu detA detA
determinante seja não nulo, ou seja A 1 existe detA 0 .
Exercício Resolvido
Exemplo:
1 0 4 2 01. (CEFET 2000) Pode-se afirmar que o determinante
Se A = 2 1 , B = e A⋅B= , então 1 log 2 log 4
3 4 2 2 11 8
−1 log 4 log 8 é:
det AB det A det
B 1 log 8 log16
5 2
10
a) 0
b) 1
XII. Se k ∈ R, então det (k ⋅ A) = kn ⋅ detA. c) –4log 2
Exemplo: d) –8log 2
2 1 6 3 e) –4log² 2
Sendo k = 3, A = ek⋅A= , temos
4 5 12 15
Resolução: E
det k A kn det
A log 4 log16 log 2 log 8 log 4 log 8 log 4 log 4
2 6
3
54
log 8 log 8 log 2 log16
8 log2 2 3log2 2 6 log2 2 4 log2 2 9 log2 2 4 log2 2 4 log2 2
106 PROMILITARES.COM.BR
cos a − sen a 0 05. (UERJ 2001) Os números 204, 782 e 255 são divisíveis por 17.
02. (UNI-RIO 2000) O valor de sen a cos a 0 é: 2 0 4
0 0 2 Considere o determinante de ordem 3: 7 8 2 . Demonstre que
a) 4(cos a + sen a) 2 5 5
b) 4 esse determinante é divisível por 17.
c) 2(cos² a – sen a)
d) 2 Resolução:
e) 0 Adicionando-se à terceira coluna a 1ª coluna multiplicada
por 100 mais a 2ª coluna multiplicada por 10, tem-se
Resolução: D 2 0 4 2 0 204
2(cos² a + sen² a) = 2. 7 8 2 = 7 8 782 . A terceira coluna é divisível por 17,
2 5 5 2 5 255
então o determinante é divisível por 17.
Exercício Resolvido
S
TE
Resolução: 3 2 2
SO
1 3 5 01. Sendo a matriz A = −3 0 1 , calcule o det A e os cofatores
MA
R
1 1
a12 11 6
2 2 02. (ESA) Seja A uma matriz de ordem 3 tal que Det (A) = 4. Então
Det (2A) vale
a4
5
a5 2 a) 8 c) 32 e) 128
a 2
4 a12 b) 16 d) 64
2 6 R
det 15 4 11.
MA
1 0 2
SO
a) – 2 b) 0 c) 1 d) 2
S
Exercício Resolvido
R
E
c) 0 d) 1
sen x cos x 0
sen x
1 1
05. (EEAR) Seja uma matriz M do tipo 2 × 2. Se det M = 2, então
Resolvendo seu determinante, será obtido o seguinte resultado: det (10M) é
a) 1 a) 20. b) 80. c) 100. d) 200.
b) sen x
06. (ESA) Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e
c) sen² x somente se, seu determinante é não-nulo e que, se A e B são duas
d) sen³ x matrizes quadradas de mesma ordem, então det (A ⋅ B) = (det A) ⋅ (det B),
pode-se concluir que, sob essas condições
Resolução: D a) se A é invertível, então A ⋅ B é invertível.
sen x cos x sen x sen x cos x sen x cos2 x b) se B não é invertível, então A é invertível.
sen x 1 cos2 x sen x sen2 x sen3 x c) se A ⋅ B é invertível, então A é invertível e B não é invertível.
d) se A ⋅ B não é invertível, então A ou B não é invertível.
e) se A ⋅ B é invertível, então B é invertível e A não é invertível.
PROMILITARES.COM.BR 107
0 2 −1 −3
07. (EEAR) Considere a soma S: 04. (EEAR) Sendo m =
en= , pode-se afirmar que
4 6 −5 −7
cos1º cos 2º sen1º sen2º cos 3º cos 4º sen3º sen4º cos 9º cos10º sen9º sen10º
=S + + + + ... + a) m = n. + b) m = –n. c) m = 2n. d) n = 2m.
cos 2º cos1º sen2º sen1º cos 4º cos 3º sen4º sen3º cos10º cos 9º sen10º sen9º
os 4º sen3º sen4º cos 9º cos10º sen9º sen10º 1, se i = j
+ + ... + + . O valor de log S é 05. (EEAR) Considere a matriz A = (aij)3×3 tal que aij = .O
os 3º sen4º sen3º cos10º cos 9º sen10º sen9º 0, se i ≠ j
valor do determinante de A é
a) zero. c) negativo.
a) a unidade.
b) positivo. d) inexistente.
b) um número primo.
08. (EEAR) Seja A uma matriz de ordem 2, cujo determinante é – 6. Se c) um número par positivo.
det (2A) = x – 87, então o valor de x é múltiplo de d) um número ímpar negativo.
a) 13. b) 11. c) 7. d) 5.
4 x
06. (EEAR) Na equação = x o valor de x é ___.
1 −1 1 5 x+2
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2
09. (EEAR) Para que o determinante da matriz 1 0 b seja 3, o
valor de b deve ser igual a 1 2 1
a) 2 b) 0 c) –1 d) -2 x 1 1
07. Calcule o valor de x, na equação: 3 1 1 = 24 e assinale a
2 3 6 opção correta. 2 −3 1
10. (EEAR) Seja 4 x 0 = 64. O valor de x que torna verdadeira
a igualdade é −2 0 −2 L D O a) P11R O c) 9 e) 7
a) 4. b) 5. c) –4. A
I d) –5.
b) 10
FE d) 8
R 2 1 3
2 3
matrizes A =
S
TE
TREINAMENTO
SO
3 2 1
MA
a) 4 b) 3 c) – 1 d) – 2
R
a b −2a 2c
01. (EEAR) Os valores de x que tornam verdadeira a igualdade
09. (EEAR) Se as matrizes e tem determinantes
c d −3b 3d
x 0 2 x
respectivamente iguais x e y, e ad≠bc, então o valor de é
−1 −1 1 = −2 são tais que seu produto p é elemento do conjunto y
a) 2 c) –6
3 1 x
b) 3 d) –4
R
a) {p ∈ | p > –3}
MA
b) {p ∈ | –3 < p ≤ 2}
SO
1 1 1
{p ∈ | p < –6}
M 2 −3 x . Se det M = ax² + bx + c,
c)
10. (EEAR) Seja a matriz=
d) {p ∈ | –6 ≤ p < 2} então o valor de a é
4 9 x²
T
R a) 12 c) –5
E
IA
depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. b) 10 F d) – 7
(
L DO PRO
) O determinante de uma matriz quadrada de ordem 3 e que
apresenta todos seus elementos iguais a 2 é igual a 0.
( ) Os valores dos determinantes de uma matriz de ordem 2 e de sua EXERCÍCIOS DE
(
transposta são sempre iguais.
) Uma matriz quadrada A e uma matriz quadrada B obtida pela troca
de duas linhas ou duas colunas de A apresentam determinantes
COMBATE
iguais.
( ) O determinante de uma matriz identidade de ordem 3 é igual a 0. 1 0 0 3
2 3 5 1
a) V – F – F – V
01. (EEAR) O determinante da matriz é
b) F – F – V – V 1 2 3 −1
c) F–V–V–F 3 0 1 4
d) V – V – F – F a) 0 c) 7
e) V – V – V – F b) 8 d) 6
0 x y 2x y 0
03. (EEAR) Se A = x 0 2 e detA = 4 3 , então x²y² é igual a 02. (EEAR) Se z 0 2y = 16 3, então (xyz)² é igual a
y 2 0 0 2z 0
a) 24 c) 6 a) 8 c) 24
b) 12 d) 3 b) 12 d) 36
108 PROMILITARES.COM.BR
04. (EEAR) O elemento X3,2 da matriz solução da equação matricial EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 1 10 4 01. det A = 17, A11 = –1 e A32 = –9
3 ⋅ X + 2 4 = 2 16 é
02. C 05. D 08. C
6 8 0 8 03. B 06. D 09. B
a) 0 c) 3 04. B 07. D 10. B
b) – 2 d) 1 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. C 10. C
−1 −1 0 0
2 3 0 −1 02. D 05. A 08. D
05. (EEAR) Calculando o valor do determinante ,
−2 −1 0 0 03. D 06. B 09. C
obtém-se
a) – 3. c) 1.
0
L D O 01.PC R O
0 −1 1 EXERCÍCIOS DE COMBATE
04. A 07. D 10. C
b) – 1. d) 3.
I A 02. B FE05. B 08. A
S
TE
ANOTAÇÕES
do determinante de A + B é:
SO
a) 680 b) 288 c) –288 d) –680
MA
R
1 2,4 9
07. (AFA) Se −0,5 0 k =
10, então k é:
−2 0,4 −1
a) menor que –4
53
b) igual a − R
22
MA
SO
83
c) igual a −
26
5
d) igual a −
T
2
R
E
IA
08. (AFA) Sejam A, B e C matrizes reais 3 × 3 satisfazendo as seguintes F
L DO PRO
relações A ⋅ B = C–1, B = 2A. Se o determinante de C é 32, qual o valor
do módulo do determinante de A?
1 1 1 1
a) b) c) d)
16 8 4 2
1 0 −1
09. (ESPCEX) O conjunto solução da inequação k 1 3 ≤ 0 é
a) {k ∈ / −4 ≤ k ≤ 1} 1 k 3
b) {k ∈ / −1 ≤ k ≤ 4}
c) {k ∈ / k ≤ −1 ou k ≥ 4}
d) {k ∈ / k ≤ −4 ou k ≥ 1}
e) ∅
10. (ESPCEX) Considere a matriz quadrada sen18° cos72° .
O valor do determinante de A é: sen36° cos54°
a) –2 c) 0
b) –1 d) 1
e) 2
PROMILITARES.COM.BR 109
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
110 PROMILITARES.COM.BR
D O SISTEMAS
P UmR
HOMOGÊNEOS
EQUAÇÕES LINEARES EQUAÇÕES NÃO-LINEARES
A L O
sistema é homogêneo quando os termos independentes de
1) 3x – 2y + 4z = 7 I
1) xy + 3z + t = 8 FE
todas as equações são nulos.
R Exemplo:
3x − 2y + z = 0
S
TE
2) x + y –3z – 7 t = 0 2) x² – 4y = 3t – 4
(homogênea) − x + 4 y − 3z = 0
SO
2 x + 3y = 4
MA
3) –2x + 4z = 3t – y + 4 3) x –y+z=7
R
SOLUÇÕES DE UM SISTEMA HOMOGÊNEO
A n-upla (0, 0, 0, ..., 0) é sempre solução de um sistema linear
SISTEMA LINEAR homogêneo com n incógnitas e recebe o nome de solução trivial.
Definição: Um conjunto de equações lineares da forma Quando existem, as demais soluções são chamadas não-triviais.
a11x1 + a12x 2 + a13x 3 + + a1n xn = b1 R
a x + a x + a x + + a x = b
21 1 22 2 CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA
MA
23 3 2n n 2
é um sistema linear de m
SO
R • possível
E
PR
Chamamos de solução do sistema a n-upla de números reais
ordenados (r1,r2 , ,rn ) que é, simplesmente, solução de todas
equações do sistema. x + y = 8
2x − y = 1
MATRIZES ASSOCIADAS A UM SISTEMA
LINEAR Tem solução única: o par ordenado (3,5). Portanto o sistema é
possível e determinado.
MATRIZ INCOMPLETA x + y = 8
É a matriz A, formada pelos coeficientes das incógnitas do sistema. 2x + 2y = 16
Exemplos: Tem infinitas soluções: algumas são dadas pelos pares ordenados:
(0,8), (1,7), (2,6), (3,5), (4,4), (5,3),.... Portanto o sistema é possível e
Seja o sistema: Matriz incompleta: indeterminado.
2x + 3y − z = 0 2 3 −1 x + y = 10
4 x + y + z = 7 A = 4 1 1 − x − y = 10
−2x + y + z = 4 −2 1 1
Não tem um par ordenado que satisfaz simultaneamente as
equações. Portanto o sistema é impossível.
PROMILITARES.COM.BR 111
2×2
3×3
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
SISTEMA NORMAL IA F
Um sistema é normal quando tem o mesmo número deL
O
R (n) e o determinante da matriz incompleta associada ao
D O P
equações (m) e de incógnitas
sistema é diferente de zero, ou seja, se m = n e det A ≠ 0, o sistema é normal.
OBS.: Todo sistema normal é possível e determinado e, portanto, tem solução única.
kx + y = 3
Exemplo: Determinar k ∈ R, de modo que o sistema seja normal.
x + ky = 5
Solução: Para o sistema ser normal temos que observar duas condições: m = n e detA ≠ 0
1ª condição: m = 2 e n = 2 ⇒ m = n
No sistema, o número de equações (m = 2) é igual ao número de incógnitas (n = 2)
2ª condição: det A ≠ 0
k 1
det A = = k 2 − 1 ≠ 0 ⇒ k ≠ ±1
1 k
Logo, o sistema é normal para qualquer k real diferente de 1 e de –1.
REGRA DE CRAMER
Di
Todo sistema normal tem uma única solução dada por xi = , onde i ∈ {1, 2, 3, ,n} , D = detA é o determinante da matriz
D
incompleta associada ao sistema e D i é o determinante obtido através da substituição, na matriz incompleta, da coluna i pela coluna
formada pelos termos independentes.
112 PROMILITARES.COM.BR
Exemplo: Resolver com o auxílio da Regra de Cramer, os seguintes não tenham o mesmo número de equações e incógnitas (o que não é
sistemas: permitido na Regra de Cramer). Além disso, quando queremos resolver
sistemas lineares cujo número de equações (e de incógnitas) excede
2x + y = 7
a) três, não é conveniente utilizar a Regra de Cramer, por se tornar muito
2x − 3y = 3 trabalhosa. Por exemplo, um sistema com quatro equações e quatro
incógnitas requer o cálculo de cinco determinantes de 4ª ordem. Neste
Solução: caso, usamos a técnica de escalonamento, que facilita a resolução e a
2 1 discussão de um sistema.
Temos: m = n = 2 (1ª condição) e D = = −6 − 2 = −8 ≠ 0
2 −3 Dado um sistema linear:
(2ª condição)
a11x1 + a12x 2 + a13x 3 + + a1n x n = b1
Portanto, como o sistema é normal, podemos utilizar a Regra de a x + a x + a x + + a x = b
Cramer para resolvê-lo. 21 1 22 2 23 3 2n n 2
S= , onde existe pelo
am1x1 + am2x 2 + am3x 3 + + amn xn = bm
1º Passo: Calcular Dx e Dy
2 1 menos um coeficiente não-nulo em cada equação, dizemos que S
• Substituindo, na matriz incompleta , a coluna C1 pela está escalonado se o número de coeficientes nulos antes do primeiro
2 −3 coeficiente não-nulo aumenta de equação para equação.
coluna formada pelos termos independentes, encontramos
Dx =
7 1
= −21 − 3 = −24
PROCEDIMENTOS PARA ESCALONAR UM
3 −3 SISTEMA
•
L D O P1) RFixamos
da O
Substituindo, agora, C2 pela coluna dos termos independentes, como 1ª equação uma das que possuam o coeficiente
1ª incógnita diferente de zero.
2º Passo: Encontrar x e y:
R anulamos todos os coeficientes da 1ª incógnita das demais
equações.
S
TE
SO
Assim x = = =3 equação.
D −8
MA
R
D −8
igual a 1.
infinitas soluções) ou impossível (SI) (não ter solução). x 2y z 2 x 2y z 2
Observações: 3x 2y 4z 0 L2 3 L1 L2 8y 7z 6
T
R identificarmos
L3 L2 L3
E
2) I A os D ’s para
Se o D = 0, sistema poderá ser SPI ou SI. Para F
de ele é SPI ou SI teremos que encontrar todos
L DO PR
i
saber se o sistema é possível e indeterminado ou impossível.
O x -2y
-8y
z
7z 6
2
2ª Equação: -8y 7(2) 6 y
6 14
8
8
8
1
PROMILITARES.COM.BR 113
x+ y+ z=6
3. Vamos escalonar o sistema 2x + y − 2z = −1 Resolução: B
3x + 2y − z = 5
Formando o sistema relacionando “x” à TV, “y” à DVD e “z” ao
x+ y+ z=6 x + y + z = 6 Som utilizamos as informações dos preços e escalonamos:
2x + y − 2z = −1 ⇒ L2 = 2.L1 − L2 y + 4z = 13 ⇒
3x + 2y − z = 5 x + y = 1200 x + y = 1200 x + y = 1200
L3 = 3.LL1 − L3 y + 4z = 13
y + z = 1100 ⇒ L1 − L3 y + z = 1100 ⇒ L2 − L3 y + z = 1100
x + y + z = 6 x + z = 1500 y − z = −300 2z = 1400
⇒ y + 4z = 13 ⇒
L3 = L2 − L3 0z = 0
S
TE
SO
escalonamos:
01. Um jogador de basquete fez o seguinte acordo com o seu
MA
2x + y = 5, 40 2x + y = 5, 40
clube: cada vez que ele convertesse um arremesso, receberia ⇒ 3L1 − 2L2
R$ 10,00 do clube e, caso errasse, pagaria R$ 5,00 ao clube. Ao 3x + 2y = 9 , 60 − y = −3, 00 ⇒ y = 3, 00
R
final de uma partida em que arremessou 20 vezes, recebeu a
Logo, 2x = 5,40 – 3,00 = 2,40. Então x = 1,20.
quantia de R$ 50,00. A quantidade de arremessos que ele acertou
foi A diferença entre a porção de fritas e a lata de refrigerante é:
R$ 3,00 – R$ 1,20 = R$ 1,80.
a) 6
b) 7 R
c) 8
MA
SO
d) 9 Exercício Resolvido
e) 10
04. Os valores de x, y, e z que satisfazem ao sistema:
T
x y z
S
Resolução: E
3 .3 .3 = 1
R
E
c) 2000,00 −x y z 1 2 .2 .2 = 2
4 . 16 . 4 =
4
d) 2100,00
e) 2200,00
114 PROMILITARES.COM.BR
x + 3y = m
D O 04.P(EEAR)
05. O sistema linear abaixo, nas incógnitas x e y: . x + my = 1
Será impossível quando: 2x − py = 2
L RO Seja
4 x + 5y = 2
um sistema de equações do 1º grau nas
a) Nunca
IA incógnitas x e y.F
Ele será impossível se o valor de m for
b)E 3/2.
b) p ≠ –6 e m = 1
c) p ≠ –6 e m ≠ 1
R a) 5/4. c) 5/3. d) 2.
S
TE
d) p = –6 e m = 1 ax + 2y = −1 2x + y = 1
05. (EEAR) Se e são sistemas equivalentes,
SO
e) p = –6 e m ≠ 1 3x + by = 3 x − y = −4
MA
então o valor de a + b é
a) 11. b) 9. c) –5. d) –7.
R
Resolução: E
Se D = 0 ⇔ SPI ou SI
x+y=3
1 3 06. (EEAR) O sistema é possível e indeterminado para
= 0 ⇔ −p − 6 = 0 ⇔ p = −6 . Fazendo p = –6, temos: 2x − my = 6
2 −p
a) m = 2. b) m ≠2. c) m = –2. d) m ≠ –2.
x + 3y = m R
3x + my = 0
MA
2x + 6y = 2
07. (EEAR) Para que o sistema tenha solução diferente
SO
x + 3y = 0
Resolvendo temos 0 = –2m + 2
da imprópria, o valor de m deve ser
Logo, o sistema será SI quando – 2m + 2 for diferente de zero, ou
a) 9. b) 0. c) 10. d) 15.
T
seja, quando m ≠ 1
S
R
E
IA F
08. (CFOE) Dado o sistema linear abaixo com solução {(x, y, z)}, o valor
L DO PRO
de (x,y,z)² é igual a
EXERCÍCIOS DE 3x − 5y − 2z = 9
FIXAÇÃO
−2x − 3y + z = 0
x+y+z= 2
a) 27 b) – 27 c) 8 d) – 8
ax + by = c
01. (EEAR) Sendo abcd ≠ 0, para que o sistema seja
px + qy = d x − y = 1
indeterminado, é necessário que p e q sejam respectivamente iguais a
09. (EEAR) Para que valor de “K” o sistema y + 3z = 1 não possui
da bd c) ab e d . solução? 2x + Kz = 2
a) e .
c c c c
a) – 3 c) 6
bd da . d ab
b) e d) e . b) – 6 d) 3
c c c c
3x − 2y = −4
x+y−z=0
10. (EEAR) O sistema x + 4 y = −6 , nas incógnitas x e y, admite uma
2x − 3y = m
02. (EEAR) Se a solução do sistema x − y − 2z = 1 é {(a, b, c)}, então
o valor de “a ⋅ b ⋅ c” é x + 2y + z = 4
única solução se, e somente se,
a) – 12. c) – 24. a) m ≠ –1 c) m = –1
b) – 18. d) – 30. b) m = 0 d) m = 2
PROMILITARES.COM.BR 115
3x + Ky + z =0
EXERCÍCIOS DE
06. O sistema de equações lineares 5x + 4y + 5z =
TREINAMENTO
0 admite mais de
uma solução se: x + y + Kz =0
a) K = 7/6
b) K= 7/5 ou K = 2
kx − y + z =0 c) K = 7/3 ou K = 2
d) K = 7/2 ou K = 2
01. Para que o sistema 2x − 4y − z =1 seja possível e determinado,
deve-se ter −3x + 4y − z =−1
a) k ≠ 9/8 kx + 4ky =0
07. Relativas ao sistema ,k ∈ , considere as afirmações
b) k ≠ 2/5 I, II e III abaixo. 3x + ky =8
c) k = 7/6 I. Apresenta solução única para, exatamente, dois valores distintos
d) k = 1/3 de k.
II. Apresenta mais de 1 solução para um único valor de k.
02. (ESA) Três amigos, Abel, Bruno e Carlos, juntos possuem um III. É impossível para um único valor de k.
total de 555 figurinhas. Sabe-se que Abel possui o triplo de Bruno
menos 25 figurinhas, e que Bruno possui o dobro de Carlos mais 10 Dessa forma,
figurinhas. Desses amigos, o que possui mais tem a) somente I está correta.
a) 250 figurinhas. b) somente II e III estão corretas.
b) 365 figurinhas. c) somente I e III estão corretas.
S
TE
SO
de modo que a diferença entre as quantidades de cédulas de dez e o valor de k for:
MA
R
a) 10 b) k = 5.
b) 19 c) k = 3.
c) 20 d) k ≠ 5.
d) 21 e) k = 0.
e) 29
5x + 3y + 4z =
R 3
MA
1
S
a) k≠−
R c) O sistema é possível e determinado.
E
2
E
1 IA F
d) O sistema admite como solução única x = 4, y = 8, z = –11.
L DO PRO
b) k=
2 e) O sistema admite como solução, para qualquer valor de x a terna
1 (x,x,5x).
c) k≠−
6
10. Uma empresa deve enlatar uma mistura de amendoim, castanha
3 de caju e castanha-do-pará. Sabe-se que o quilo de amendoim custa
d) k≠−
2 R$ 5,00, o quilo de castanha de caju, R$ 20,00 e o quilo de castanha-
7 do-pará, R$ 16,00. Cada lata deve conter meio quilo da mistura e o
e) k≠−
2 custo total dos ingredientes de cada lata deve ser de R$ 5,75. Além
disso, a quantidade de castanha de caju em cada lata deve ser igual
2x + ay − 4z =2 a um terço da soma das outras duas. Nesse caso, as quantidades de
05. Para que o sistema x − 2ay − 4z =
1 seja possível e indeterminado, cada ingrediente por lata são
o valor de a deve ser x + 2y − 4z = 3 a) 270 g de amendoim, 125 g de castanha de caju e 105 de
a) diferente de –1 castanha-do-pará.
b) igual a 1 b) 270 g de amendoim, 172,5 g de castanha de caju e 57,5 g de
c) diferente de 1 castanha-do-pará.
116 PROMILITARES.COM.BR
x − 3y + kz =0
EXERCÍCIOS DE
05. (AFA) Considere o sistema linear homogêneo 3x + ky + z =0,
COMBATE kx + y =
0
onde k é um número real. O único valor que torna o sistema, acima,
possível e indeterminado, pertence ao intervalo
01. (EFOMM) Na Escola de Marinha Mercante, há alunos de ambos os a) (–4,–2]
sexos (130 mulheres e 370 homens), divididos entre os Cursos Básico, b) (–2,1]
de Máquinas e de Náutica. Sabe-se que do total de 130 alunos do c) (1,2]
Curso de Máquinas, 20 são mulheres. O Curso de Náutica tem 270
d) (2,4]
alunos no total e o Curso Básico tem o mesmo número de homens e
mulheres. Quantas mulheres há no Curso de Náutica? e) (4,6]
a) 50 c) 60 e) 70
b) 55 d) 65 −x − 2y + 3z =0
06. (ESPCEX) O valor de m, para que o sistema 2x + y − 4z = 0
admita soluções além da solução trivial, é 4x + my − 10z = 0
02. (AFA) O conjunto de soluções de uma única equação linear a1x +
a2y + a3z = b é representado por um plano no sistema de coordenadas a) 1
retangulares xyz (quando a1, a2, a3 não são todos iguais a zero). Analise b) 3
as figuras a seguir.
c) 5
d) 7
e) 9
L D O 07.P(ESPCEX)
R OA soma dos valores de x, y e z que tornam o sistema
I A 5F
R
2x + y − z =
E
3x − 2y + z =−2 verdadeiro é:
x+z=0
S
TE
SO
a) 1 d) 5
MA
b) 3 e) 4
Assinale a opção verdadeira. c) 2
R
a) A figura I representa um sistema de três equações com uma única
solução.
a2x + y = 1
b) A figura III representa um sistema de três equações cujo conjunto 08. (ESPCEX) Dado o sistema linear , onde a é uma
constante real, pode-se afirmar que: x + y =a
solução é vazio.
c) A figura II representa um sistema de três equações com uma a) o sistema é possível e determinado para a = –1.
infinidade de soluções.
R
b) existe um único valor de a que torna o sistema possível e
MA
R
03. (ESPCEX) Sabendo que (x,y,z) é solução do sistema x − y + 2z =3,
E
o valor de x² + y² + z² é: 2x + 3y − z =
IA
1
F x−y+z= 8
L DO PRO
a) 5
09. (ESPCEX) A soma das soluções do sistema 2x + y + z =5 é:
b) 6 a) 4 x + 2y − z =−8
c) 7 b) 5
d) 9 c) 6
e) 10 d) 7
e) 8
04. (AFA) Sr. Osvaldo possui certa quantia com a qual deseja adquirir
um eletrodoméstico. Caso a loja ofereça um desconto de 40%, ainda
lhe faltarão 1000 reais. kx + 2y + 2z =5
Se o Sr. Osvaldo aplicar sua quantia a juros (simples) de 50% ao 10. (ESPCEX) Os valores de K para que o sistema linear 2x + ky + z =3
mês, ajunta, em três meses, o montante correspondente ao valor do seja possível e tenha uma única solução são 2x + 3y + z =8
eletrodoméstico sem o desconto. a) k = –{–1,2}
Assim, o valor do eletrodoméstico e da quantia que o Sr. Osvaldo b) k = –{–2,2}
possui somam, em reais, c) k = –{1,2}
a) 4000 d) k = –{3,4}
b) 5000 e) k = –{1,–2}
c) 7000
d) 8000
PROMILITARES.COM.BR 117
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. A 07. A 10. C
02. D 05. B 08. D
03. D 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 04. D 07. B 10. C
02. B 05. D 08. D
03. C 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. C 07. C 10. D
02. B
03. A
05. B
06. C
08. B
09. A L DO PRO
I A FE
ANOTAÇÕES
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
118 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
θ = AB
R
ÂNGULO INSCRITO
Ângulo inscrito é um ângulo com vértice sobre a circunferência e
cujos lados são secantes à circunferência. O ângulo inscrito é igual à R
metade do arco por ele determinado.
AB
MA
θ=
SO
2
T
R
E
IA F
que se interceptam em um ponto interior da circunferência, distinto
AB
θ=
2
CD
AB
2
PROMILITARES.COM.BR 119
L DO PRO
CD
AB
I A Resolução: FE
2 R 60 .
ˆ AB
AÔB é um ângulo central, então AOB
S
TE
ˆ
ACB ˆ AB 60 30 .
SO
é um ângulo inscrito, então ACB
2 2
MA
60
AB
ˆ
BÂG é um ângulo de segmento, então BAG 30
R
2 2
ˆ
AFB é um ângulo excêntrico interno, então ...
ˆ é um ângulo excêntrico externo, então
DPE
DE
AB 60 30
ˆ
DPE 15 .
2 2
R
MA
SO
ARCO CAPAZ
Um par de arcos capazes de θ sobre um segmento AB é o lugar
T
IA F
medida θ e extremidades em A e B.
L DO PRO
BT
AT
2
maior AB
AB menor
menor
180 AB
2
120 PROMILITARES.COM.BR
PROPRIEDADES DA CIRCUNFERÊNCIA
I Adeterminam
Duas retas paralelas, secantes a uma circunferência,
FE Aˆ Cˆ Bˆ Dˆ 180
arcos de igual medida. R
Um quadrilátero é inscritível se, e somente se, as diagonais e dois
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
BD
E
r s AC
IA F #ABDC é Inscritível
L R O
Duas cordas de mesmo comprimento determinam sobre
mesma circunferência arcos congruentes e vice-versa.
uma
DO P ˆ
ˆ
BAD = BDC
Exercício Resolvido
CD
AB CD AB
PROMILITARES.COM.BR 121
TEOREMA DE TALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre duas secantes
quaisquer segmentos correspondentes proporcionais.
Sejam as retas Resolução:
A1A 2 A 2A 3 A A Como as retas r, s e t são paralelas, os segmentos de reta
r1 r2 r3 rn 1 rn , entª o … n 1 n determinados sobre as duas transversais são proporcionais. Atente,
B1B2 B2B3 Bn 1Bn
. entretanto, para a correspondência entre os segmentos em cada
uma das transversais.
Em uma das transversais, são determinados segmentos de medida
3, 2 e y e, na outra transversal, segmentos de medida 5, x e 6,
L D O 3P 2R yO 2 5 10
respectivamente. Assim, temos:
IA xF
3 6 18
y .
R
5 x 6
E3 3 5 5
S
TE
SO
Uma outra maneira de identificar os segmentos proporcionais e
MA
R
Exercício Resolvido R
MA
R
E
IA TEOREMA F
DAS BISSETRIZES
O
L D OTEOREMA
P R DA BISSETRIZ INTERNA
A bissetriz interna de um dos ângulos de um triângulo divide o
lado oposto internamente em segmentos proporcionais aos lados
adjacentes.
Seja AD a bissetriz interna do ângulo  de um triângulo ABC,
Resolução: BD DC
então = .
Como as retas r, s e t são paralelas, os segmentos de reta AB AC
determinados sobre as duas transversais são proporcionais. Assim,
x 6 4 6
temos: x 3
4 8 8
122 PROMILITARES.COM.BR
Resolução:
R Se dois triângulos
linhas homólogas é igual à razão de semelhança.
S
TE
SO
CASOS DE SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
A bissetriz externa de um dos ângulos de um triângulo divide o
MA
lado oposto externamente em segmentos proporcionais aos lados 1° caso: (A.A.) Se dois triângulos possuem dois ângulos
adjacentes. respectivamente congruentes, então são semelhantes.
R
Seja AE a bissetriz interna do ângulo  de um triângulo ABC,
BE CE
então = .
AB AC
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO Bˆ Bˆ ’
Cˆ Cˆ ’
ABC A ’B’C’
Exercício Resolvido
Resolução:
O pé da bissetriz externa está do junto ao menor lado. Assim,
devemos calcular a medida de CE = x.
Pelo teorema das bissetrizes externas, temos: b c
12 8 b’ c ’ ABC ∼ A ’B’C’
12x 80 8x 4 x 80 x 20 .
10 x x A
A ’
PROMILITARES.COM.BR 123
a) 43
b) 40
a b c c) 38
ABC A ’B’C’ d) 35
a’ b’ c ’
Resolução: B
D O Como
P RG éOo baricentro do triângulo ABC, então GM
Exercício Resolvido
1
L AM 3
= .
IA
07. Considere os quadrados da figura de lados a e b (a > b). Então
Como GE||AB Fe GF||AC, então ∆GEF ∼ ∆ABC (A.A.) e a razão de
x é igual a
R semelhança é
GME= 1 , obtida a partir das medianas homólogas.
AM 3
S
TE
SO
razão de semelhança, temos:
MA
2pGEF 2pGEF 1 37
2pGEF
2pABC 15 10 12 3 3
R
.
Como a fração obtida acima já se encontra em sua forma
irredutível, então a soma de seu numerador e seu denominador é
igual à 37 + 3 = 40.
R
RELAÇÕES MÉTRICAS NO
MA
SO
b2
c)
ab TRIÂNGULO RETÂNGULO
a) a+b
a−b Seja o triângulo ABC retângulo em A, conforme a figura a seguir:
T
ab
a2
R
E
b) d)
E
a−b a−b
IA F
Resolução: A L DO PRO
BC AC AB a b c a h b c
ABC ~ ABH A.A.A. 2
AB AH BH c h n c a n
BC AC AB a b c
ABC ~ ACH A.A.A. b2 a m
AC CH AH b m h
Os triângulos retângulos “1” e “2” possuem lados paralelos, logo AB AH BH c h n
ABH ~ ACH A.A.A. h2 m n
são semelhantes. AC CH AH b m h
ab b b2
Assim, temos: x . b2 c2 a m a n a m n a a a2 a2 b2 c2
b x ab
(Teorema de Pitágoras)
124 PROMILITARES.COM.BR
1
1
1
a2 b2 c2 1 1 1 1 1
2 2 2 2 2 2 2
RELAÇÕES MÉTRICAS NOS
h2 m n b2 c2 b2 c2
bc b c h b c POLÍGONOS REGULARES
a a
TRIÂNGULO EQUILÁTERO INSCRITO
O lado de um triângulo equilátero (regular) inscrito em uma
a·h=b·c b² = a · m c² = a · n R
circunferência de raio R é l3 = R 3 e o seu apótema é a3 = .
2
1 1 1 R
h² = m · n a² = b² + c² l3 = R 3 a3 =
h2 b2 c2 2
S
TE
SO
respectivamente. Se a medida de BE é 2 1 cm e a medida de
MA
R
a) 4 2 – 5.
Demonstração:
b) 3 – 2. No triângulo retângulo AOM da figura temos:
c) 6−2 2 . l3
3 l3
d) 3( 2 – 1). sen60 2
l3 R 3
R 2 2R R
e) 3 4 2 −5 .
a3 1 a R
MA
cos60 3 a3
SO
Resolução: C R 2 R 2
T
QUADRADO INSCRITO
S
R
E
IA F
O lado de um quadrado (quadrilátero regular convexo) inscrito em
L DO PRO
R 2
uma circunferência de raio R é l4 = R 2 e o seu apótema é a4 = .
2
R 2
l4 = R 2 a4 = .
2
AC BC EC 2 3 2 6 2 2 AC 6 2 2 u.c.
2
PROMILITARES.COM.BR 125
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
Demonstração:
O hexágono regular pode ser dividido em seis triângulos L6 3 2R 3 2 3R
R, assim teremos que R L6 . .
equiláteros. Dessa forma, o lado de cada triângulo equilátero é I6 = R e 2 3 3 3
T
R 3
o apótema é igual à altura desse triângulo a6 =
R . 2 3R
E
= =
E
F
2 L6 e A6 R
L DO PR
QUADRO RESUMO
POLÍGONOS INSCRITOS
TRIÂNGULO HEXÁGONO
QUADRADO
EQUILÁTERO REGULAR
LADO R 3 R 2 R
R R 2 R 3
APÓTEMA
2 2 2
POLÍGONOS CIRCUNSCRITOS
126 PROMILITARES.COM.BR
a) 50°. c) 60°.
b) 55°. d) 65°.
S
TE
SO
a) 8. c) 12.
MA
b) 10. d) 14.
R
08. (EEAR) Sejam as relações métricas no triângulo ABC:
A
a) 34°.
b) 36°.
cos  R b
c h
MA
c) 38°.
SO
d) 40°.
y x
03. (EEAR) Em um triângulo equilátero de 12 3 m de perímetro, a B C
a
T
a esse triângulo, em m, é
E
IA
I- b2 =ax
F
L D OIII - hP xyR O
a) 5.
II - a2 b2 c 2 2bc.cosA
b) 6.
c) 7.
1 1 1
d) 8. IV -
h2 b2 c2
04. (EEAR) Se os dados no triângulo ABC, retângulo em C, estão em
Se o triângulo ABC é retângulo em A, então o número de relações
cm, então o triângulo BCD é
verdadeiras acima é
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
09. (EEAR) Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a
diagonal do outro, que por sua vez tem o lado medindo 10 cm. O
módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em cm, é
a) 10(2 – 2 ).
a) obtusângulo.
b) 10( 2 – 1).
b) retângulo.
c) 5(2 – 2 ).
c) isósceles.
d) equilátero. d) 5( 2 – 1).
PROMILITARES.COM.BR 127
10. (EEAR) Um hexágono regular ABCDEF, de 30 3 cm de perímetro, 07. (EEAR) Sabe-se que a hipotenusa de um triângulo retângulo tem
está inscrito em um círculo de raio R. A medida de sua diagonal AC, 5 5 cm de comprimento e a soma dos catetos é igual a 15 cm. As
em cm, é medidas, em cm, dos catetos são
a) 5 3 . c) 15 3 . a) 6 e 9
b) 5. d) 15. b) 2 e 13
c) 3 e 12
d) 5 e 10
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO 08. (EEAR) Duas cordas se cruzam num ponto distinto do centro da
circunferência, conforme esboço.
S
TE
a) 40° c) 110°
35° e BD̂C mede 25°. A medida de AĈB é
SO
b) 70° d) 120°
MA
R
soma das medidas dos catetos é 17 cm, e a soma das medidas da
a) 30°. hipotenusa e do cateto menor é 18 cm, então a medida, em cm, do
b) 35°. cateto maior é
c) 40°. a) 8. c) 12.
d) 45°. b) 9. d) 15.
R
MA
04. (EEAR) Se ABC é um triângulo retângulo em A o valor de n é 10. (EEAR) Seja um triângulo equilátero de apótema medindo 2 3
SO
16
R c) 9
E
b)
3
IA d) 12 F
L DO PRO
c) 22
d) 16
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
05. (EEAR) A área de um hexágono regular inscrito em um círculo de
6 cm de raio é _____ 3 cm2.
a) 6 c) 12
b) 9 3 cm2. d) 15
01. (EEAR) Um triângulo isósceles, de perímetro 24 cm, possui altura
06. (EEAR) Seja um triângulo ABC, conforme a figura. Se D e E são relativa à base medindo 6 cm. Assim, a metade da medida de sua
base, em cm, é
pontos, respectivamente, de AB e AC, de forma que AD = 4, DB = 8,
DE = x, BC = y, e se DE BC, então a) 7/2
b) 9/2
c) 11/2
d) 13/2
128 PROMILITARES.COM.BR
03. (EEAR) Considere o quadrilátero ABCO, de vértices A, B e C na 07. (EEAR) O polígono regular cujo ângulo externo mede 24° tem
circunferência e vértice O no centro dela. Nessas condições x mede _____ lados.
a) 20
b) 15
c) 10
d) 5
a) 30°
b) 45°
c) 55°
d) 60°
L D O b)c) P3/2
RO
I A 8/3
d) 1/4 FE
R 09. Calcule o valor de m na figura:
S
TE
a) 36
SO
b) 40
MA
c) 42
R
d) 48
R
MA
SO
T
R
E
IA F
Onde C é o centro do círculo de raio 10.
L D Ob) 2.P R O
a) 20 a) 1. c) 3. e) 5.
b) 24 d) 4.
c) 30
d) 32 10. (AFA) Considere, no triângulo ABC abaixo, os pontos P ∈ AB,
Q ∈ BC, R ∈ AC e os segmentos PQ e QR paralelos, respectivamente,
a AC e AB.
06. (EEAR) Os pontos A, B, C e D estão alinhados entre si, assim
como os pontos A, E e F também estão. Considerando G o ponto de
interseção de FC e ED , o valor de tg α é
PROMILITARES.COM.BR 129
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. B 07. D 10. D
02. A 05. B 08. C
03. B 06. A 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 04. B 07. D 10. D
02. D 05. B 08. B
03. A 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. B 07. B 10. B
02. B
03. D
05. B
06. B
08. C
09. B L DO PRO
I A FE
ANOTAÇÕES
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
130 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R Resolução:
S
TE
PA · PB = PC · PD
Sabe-se que PC2 PA PB x 2 2 5 x 10
SO
MA
Exercício Resolvido
R
01. Calcule x na figura a seguir:
POTÊNCIA DE PONTO INTERIOR
Se por um ponto P interior a uma circunferência são traçadas duas
cordas APB e CPD nessa circunferência, então PA ⋅ PB = PC ⋅ PD.
R
MA
SO
T
Resolução:
R
E
PA PB PC PD 2 5 3 3 x x
10
IA
1 F
3
3
3
L R O
Sejam dois segmentos de reta PB e PD de origem comum e os DO P
pontos A ∈ PB e C ∈ PD tais que PA ⋅ PB = PC ⋅ PD, então os pontos
A, B, C e D são concíclicos. PA · PB = PC · PD
Exercício Resolvido
POTÊNCIA DO PONTO TANGENTE 03. Calcule x na figura.
PT² = PA · PB
PROMILITARES.COM.BR 131
S
TE
SO
MA
R
Definem-se, para o ângulo agudo B :
cateto oposto b
Seno : sen B =
=
hipotenusa R a
cateto ad jacente c
Cosseno : cos B = =
MA
hipotenusa a
SO
IA F cateto oposto
L DO PRO
Pot OB OB2 R2 52 52 0 1
Secante : sec B =
Pot OC OC R 7 5 49 25 24
2 2 2 2
cos B
Pot O A Pot OB Pot OC 16 0 24 8 1
Cos sec ante : cossec B =
sen B
= c;
: senC
Analogamente, são definidas para o ângulo agudo C
a
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
= b , sec C
= c , cotgC
= b ; tgC
cosC = 1 e cos sec C
= 1 .
RETÂNGULO a b c
cos C
sen C
132 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
4 3 4 3
sen ;cos ;tg ;cotg
5 5 3 4
R
1 5 1 5
sec ;cossec
cos 3 sen 4
3 4 3 4
sen ;cos ;tg ;cotg
5 5 4 3
1 5 1 5
sec ;cossec R
cos 4 sen 3
MA
SO
Resolução:
ÂNGULOS NOTÁVEIS
T
BC y 3
sen 60 y3
R
E
AC 2 3 2
E
ÂNGULO DE 45°
Seja o quadrado ABCD de lado x, conforme a figura a seguir:
PROMILITARES.COM.BR 133
BC x 2
sen 45 sen BAC
AC x 2 2
AB x 2
cos 45 cos BAC
AC x 2 2
sen 45 22
tg 45 1
cos 45 22
Note que sen 45 cos 90 45 cos 45 .
Exercício Resolvido
a b c
= = = 2R
07. Calcule os catetos de um triângulo retângulo isósceles de sen B sen C
sen A
hipotenusa 4.
D O PDemonstração:
RO
Resolução:
A L
I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
BC x 2
SO
2R sen A
R
E
QUADRO RESUMO
E
IA F
Adotando procedimento análogo para os outros vértices, temos
30° 45° L DO PRO
60°
a
b
c
sen B sen C
sen A
2R C.Q.D. .
1 2 3
SENO
2 2 2
Exercício Resolvido
134 PROMILITARES.COM.BR
m
No triângulo retângulo ABD, temos: cos A m c cos A .
c
b2 2bm c2 a2 a2 b2 c2 2bc cos A C.Q.D.
Exercício Resolvido
Resolução D
LEI DOS COSSENOS
Seja um triângulo ABC de lados BC = a, AC = b e AB =L
DO PRO
IA FE
c, então
S
TE
SO
MA
R
Lei dos cossenos no triângulo ABD:
d2 82 122 2 8 12 cos 60 112 d 112 4 7
Lei dos cossenos no triângulo ABC:
R
MA
a2 b2 c2 2bc cos A
D d 4 19 4 7
b2 a2 c2 2ac cos B
c2 a2 b2 2ab cos C
T
R
E
Demonstração:
IA F CLAIRAUT
SÍNTESE DE
L D OladosSeja O ABC, onde a, b e c representam as medidas dos
Pe a éRo maior lado, então
um triângulo
Demonstração:
Se a é o maior lado do triângulo, então o ângulo  é o maior
ângulo.
Pela lei dos cossenos, temos:
b2 c2 a2
2bc cos A
a2 b2 c2 2bc cos A .
0A
a2 b2 c2 cos A é obtuso e o ∆ABC é obtusângulo
0A
a2 b2 c2 cos A 90 e o ∆ABC é retângulo
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ABD,
temos: m² + h² = c². 0A
a2 b2 c2 cos A é agudo e o ∆ABC é acutângulo
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo BCD,
temos: (b – m)² + h² = a².
PROMILITARES.COM.BR 135
Exercício Resolvido
Resolução:
a) 18² = 324 > 289 = 15² + 8², então o triângulo é obtusângulo.
b) 17² = 289 = 15² + 8², então o triângulo é retângulo.
c) 16² = 256 < 289 = 15² + 8², então o triângulo é acutângulo. Demonstração:
DEFINIÇÃO DE ÁREA
Cada figura plana está associada a um número positivo chamado
área que possui as seguintes propriedades:
P1. Figuras planas congruentes possuem a mesma área, ou seja,
são equivalentes.
I A ao produto
P3. A área de um retângulo de base b e altura h é igual FE
b ⋅ h.
R S ADE SBCF SABCD SDEFC b h
S
TE
SO
MA
RETÂNGULO
Como estabelecido na propriedade P1, a área de um retângulo de
R
base b e altura h é igual ao produto b ⋅ h.
R
MA
SO
T
SABCD = 5 ⋅ 3 = 15 u.a.
R
E
IA F
L D O Nessa O
TRIÂNGULOS
S=B·h
P Rseção serão apresentadas diversas fórmulas para o cálculo
da área de um triângulo.
Exemplo: Calcule a área do retângulo da figura.
Sret = 4 ⋅ 2 = 8 u.a.
a hA b hB c hC
SABC
2 2 2
PARALELOGRAMO
A área de um paralelogramo de base b e altura h é igual ao A área de um triângulo é igual à metade do produto de um dos
produto b ⋅ h, ou seja, é igual à área do retângulo de mesma base lados pela altura relativa a ele.
e altura.
136 PROMILITARES.COM.BR
Demonstração:
modo.
L DO PRO
estar no prolongamento do lado, mas a fórmula funciona do mesmo
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Seja BE a altura relativa ao lado AC do ∆ABC, então
AC BE
SABC .
2
c hC BE BE AB sen A
.
SABC No triângulo retângulo ABE, temos sen A
R
2 AB
MA
AC BE AC b c sen A
Logo, SABC AB sen A
SO
.
Exemplo: Calcule a área dos triângulos das figuras a seguir. 2 2 2
R
E
IA F
L DO PRO
S = 3 ⋅ 3 = 9 u.a. S = 2 ⋅ 3 = 6 u.a.
PROMILITARES.COM.BR 137
Demonstração:
Na figura AD = p – a e AT = p.
ID AD r pa
ADI ~ ATIA
IA T AT ra p
p r p a ra SABC p a ra
SABC = p · r
Demonstração:
c r b r ar a b c
SABC SABI SACI SBCI r pr
2 2 2 2
Exemplo: Calcule a área do triângulo da figura a seguir, onde
r
7 3 39
6
.
L DO PRO
I A FE
R SABC
ab c
S
TE
4R
SO
MA
Demonstração:
R
R
MA
SO
3 4 13 7 13
p
2 2
T
7 13 7 3 39 49 3 7 39 7 39 13 3
S pr
R
3 3 u.a.
E
2 6 12
IA F
A área de um triângulo é igual ao produto da diferença entre o
semiperímetro e um dos seus lados pelo raio do círculo ex-inscrito L DO PRO
relativo a esse lado.
90.
AOF é um diâmetro do círculo circunscrito, então ACF
ABC AC BAD
AFC CAF
2
AB AD c hA bc
BDA ~ FCA hA
AF AC 2R b 2R
a hA a bc abc
SABC
2 2 2R 4R
138 PROMILITARES.COM.BR
SABC p p a p b p c
abc
onde p é o semiperímetro do triângulo.
2
abc 3 4 13
S 3 3 u.a.
4R 39
4
3
S
TE
p
2 2
SO
7 13 7 13 7 13 7 13
MA
S 3 4 3
13
2 2 2 2
R
7 13 13 1 13 1 7 13
2 2 2 2
1 1
49 13 13 1 36 12 3 3
4 4
R
MA
QUADRADO
SO
Demonstração:
R
E
Demonstração:
Basta utilizar a expressão da área do retângulo onde a base e a
altura são ambas iguais a . Assim, SABCD = ⋅ = ².
PROMILITARES.COM.BR 139
S
TE
AC BM AC MD AC BM MD AC BD p q
SABCD SABC SACD
SO
2 2 2 2 2 x a nx nx
S n S n a p a , onde utilizamos p .
MA
2 2 2
R
TRAPÉZIO
A área do trapézio é igual ao produto da semissoma de suas bases REGIÕES CIRCULARES
pela sua altura.
CÍRCULO
A área do círculo é o produto do quadrado do seu raio pelo
número irracional π. R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
Seja o trapézio ABCD de bases AB = B e CD = b, e altura h, então
Bb
sua área é S h
2
Demonstração:
Seja um círculo de raio R, então sua área é S = π ⋅ R²
Demonstração:
Observe que a área do círculo pode ser calculada considerando-o
um polígono regular cujo número de lado tende ao infinito. Assim, sua
2R
área é p produto do seu semiperímetro R pelo seu apótema
2
R, ou seja, S R R R .
2
SETOR CIRCULAR
Um setor circular é a região da circunferência delimitada por
dois raios e um arco e é caracterizado pelo ângulo central por ele
determinado.
AB h CD h AB CD B b
SABCD SABC SACD h h A área do setor circular é igual à metade do produto do quadrado
2 2 2 2 do raio pelo ângulo central em radianos.
140 PROMILITARES.COM.BR
Resolução: B
DO PRO
A área do setor circular é proporcional ao ângulo central. Assim, sen60º h 40. h 20 3 m
40 2
um setor circular de α radianos representa
A L
FE
da área total do
2
R2 I
R
círculo, ou seja, R
2
.
2 2
Exercício Resolvido
S
TE
SEGMENTO CIRCULAR
SO
12. O triângulo ABC é retângulo em A B C e os segmentos BD e
Um segmento circular é uma região da circunferência delimitada
MA
AC são perpendiculares.
por uma corda e um arco e também é caracterizado pelo ângulo
central associado à corda.
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
Seja um segmento circular de α em radianos e de raioLR, então a) 10 R
O Assim, a medida do segmento DC vale:
sua área é
P
D O b) 6 3 3
R2 15
Ssegmento Ssetor Stringulo sen c) .
2 2
13
d) .
Exercício Resolvido 2
PROMILITARES.COM.BR 141
EXERCÍCIOS DE
S
TE
c) 10 3 .
Tem-se que x ⋅ y = 10 m². Logo, como z = y ⋅ cos25º e A = x ⋅ z,
SO
segue-se que A = x ⋅ y ⋅ cos25º ≅ 10 ⋅ 0,9 = 9 m². 20 3
d) .
MA
R
Exercício Resolvido
14. Seja um triângulo inscrito em uma circunferência de raio R. 02. (EEAR) O círculo da figura tem centro O e raio r. Sabendo-se que
Se esse triângulo tem um ângulo medindo 30º, seu lado oposto a 5r
PQ equivale a e é tangente ao círculo no ponto P, o valor de senα é
esse ângulo mede: 12
a) 5/12. R
R c) 2R
MA
a) b) 5/13.
2
SO
2R c) 12/13.
b) R d)
3
d) 0,48.
Resolução: B
T
R
Seja a medida do lado do triângulo que é oposto ao ângulo de
E
IA
2R R. F
O
30º. Pela Lei dos Senos, tem-se que
sen 30
L D O03. (EEAR)RAs diagonais de um paralelogramo medem 10 m e 20 m
P entre si um ângulo de 60°. A área desse paralelogramo,
e formam
Exercício Resolvido em m2, é
a) 200. c) 50 3 .
15. A caminhada é uma das atividades físicas que, quando
b) 100.
realizada com frequência, torna-se eficaz na prevenção de doenças d) 25 3 .
crônicas e na melhora da qualidade de vida.
Para a prática de uma caminhada, uma pessoa sai do ponto A, 04. (EEAR) Em um triângulo retângulo, o quadrado da medida da
passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, conforme trajeto hipotenusa é igual ao dobro do produto das medidas dos catetos. Um
indicado na figura. dos ângulos agudos desse triângulo mede
a) 15°. c) 45°.
b) 30°. d) 60°.
4
05. (EEAR) Um círculo é tal que a medida de seu raio é igual aos
7
medida do comprimento de um setor circular que ele contém. Se a
63
área desse setor é igual a π cm2, então a área do círculo, em cm², é
8
Quantos quilômetros ela terá caminhado, se percorrer todo o a) 9π. c) 6π.
trajeto? b) 9π2. d) 6π2.
142 PROMILITARES.COM.BR
06. (EEAR) Na figura, os pontos M, N e P dividem o lado AB do 03. (EEAR) Dois círculos concêntricos têm 4 m e 6 m de raio. A área da
paralelogramo ABCD em 4 partes iguais, e os pontos E e F dividem a coroa circular por eles determinada, em m2, é
diagonal AC em 3 partes iguais. A área do triângulo APE é uma fração a) 2π. c) 20π.
da área do paralelogramo ABCD, equivalente a b) 10π. d) 52π.
DO PRO
circunferência de raio 12 cm, conduz-se um “segmento secante” que
L
determina na circunferência uma corda de 8 cm. A medida da parte
A
exterior desse segmento, em cm, é
a) 18. c) 8. I FE
b) 10. d) 6. R
S
TE
SO
09. (EEAR) Num triângulo ABC, BC = 10 cm e med(ABC) = 60°. Se
esse triângulo está inscrito numa semicircunferência e BC é seu menor
MA
a) 4 10 .
lado, então o raio dessa semicircunferência mede, em cm,
b) 2 5 .
R
a) 5. c) 10 2 .
b) 10. c) 10 .
d) 10 3 .
d) 5.
10. (EEAR) Num triângulo ABC, a razão entre as medidas dos lados AB
e AC é 2. Se  = 120° e AC = 1 cm, então o lado BC mede, em cm, 07. (EEAR) Um trapézio isósceles tem bases medindo 12 cm e 20 cm.
Se a medida de um de seus lados oblíquos é 5 cm, então sua área,
R
a) 7.
em cm2, é
MA
SO
b) 7 + 1. a) 25. c) 48.
c) 13 . b) 39. d) 54.
d) 13 – 1.
T
F IA
classificado como
EXERCÍCIOS DE
L D Ob) escaleno O a) equilátero e retângulo.
TREINAMENTO P R e acutângulo.
c) isósceles e acutângulo.
d) escaleno e obtusângulo.
01. (EEAR) Um quadrado e um losango têm o mesmo perímetro. Se
as diagonais do losango estão entre si como 3 para 5, então a razão = 45°, =
09. (EEAR) Num triângulo ABC, são dados, Â B̂ 30° e
entre a área do quadrado e a do losango é AC = 6 cm. Então BC = _____ cm.
a) 17/15. c) 17/13. a) 4 3
b) 13/15. d) 11/13.
b) 6 2
02. (EEAR) Um triângulo, inscrito numa circunferência de 10 cm de c) 3/2
raio, determina nesta três arcos, cujas medidas são 90°, 120° e 150°.
d) 2 /2
A soma das medidas dos menores lados desse triângulo, em cm, é
a) 10 ( 2 + 3) . 10. (EEAR) No triângulo, cujos lados medem 5 cm, 10 cm e 6 cm, o
maior ângulo tem cosseno igual a
b) 10 (1 + 3 ) . 7 13
a) . c) − .
c) 5 ( 2 + 3 ). 10 20
9 8
5 (1 + 3 ) . −
d) b) . d) .
20 10
PROMILITARES.COM.BR 143
EXERCÍCIOS DE
07. (EEAR) A figura mostra um quadro que
L D O 09.P(EEAR)
D
RO Na figura, os arcos que limitam a região sombreada são
S
TE
a) 16 a) 1/2
SO
b) 64 b) 1/3
MA
c) 192 c) 2
R
d) 256 d) 3
A
a) 76
SO
a) 5
b) 88 6 5
b) 6
c) 102 6
c) 7
T
d) 144 120º
d) 8
R
E
IA F B x C
L DO PRO
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
05. (EEAR) Da figura, sabe-se que OB = r é raio do semicírculo de Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
centro O e de diâmetro AC. Se AB = BC, a área hachurada da figura, de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
em unidades quadradas, é
GABARITO
r 2.π
a) −1
2 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
π 01. A 04. C 07. D 10. A
b) r 2 −1
2 02. B 05. B 08. B
1 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) r2.π − 01. A 04. C 07. C 10. C
2
02. A 05. B 08. D
06. (EEAR) O piso de uma sala foi revestido completamente com 300 03. C 06. A 09. B
placas quadradas justapostas, de 20 cm de lado. Considerando que
todas as placas utilizadas não foram cortadas e que não há espaço EXERCÍCIOS DE COMBATE
entre elas, a área da sala, em metros quadrados, é 01. D 04. B 07. D 10. D
a) 120 c) 12 02. B 05. B 08. B
b) 80 d) 8 03. C 06. C 09. D
144 PROMILITARES.COM.BR
IA Exemplo:
FE
R Converta o ângulo de 15° para radianos e o ângulo de
π
rad
S
TE
para graus. 8
SO
Resolução:
MA
π rad π
15°= 15° ⋅ = rad
180° 12
R
π π 180°
O sistema circular ou radiométrico adota como unidade de rad= rad ⋅ = 22,5°= 22°30'
8 8 π rad
medida 1 radiano (1 rad).
Como o comprimento de uma circunferência de raio R é 2πR,
então um ângulo de uma volta mede 2π rad. O CICLO TRIGONOMÉTRICO R
1 O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada de raio
MA
=
1rad ⋅ ( ângulo de uma volta)
SO
1ângulo reto =
π
rad
IA F
L DO PRO
2
COMPRIMENTO DO ARCO DE
CIRCUNFERÊNCIA
PROMILITARES.COM.BR 145
Isso é como se você enrolasse a reta real na circunferência com ARCOS CÔNGRUOS
o zero sobre o ponto A e o sentido positivo no sentido anti-horário.
Como o ciclo trigonométrico tem comprimento 2π, a função que
Observe que o ciclo trigonométrico tem comprimento 2π · 1 = 2π. define o ponto P do ciclo trigonométrico associado a um número
Assim, os arcos pertencentes ao intervalo [0,2π[ estão na primeira real θ é periódica de período 2π, ou seja, números que diferem por
volta; os arcos pertencentes ao intervalo [2π,4π[ estão na segunda múltiplos de 2π possuem a mesma imagem no ciclo trigonométrico.
volta; os arcos pertencentes ao intervalo [–2π,0[ estão na volta –1; e
Dois arcos são ditos côngruos quando possuem a mesma
assim por diante.
extremidade no ciclo trigonométrico.
π
O ciclo trigonométrico é divido em 4 quadrantes de radianos Assim, dois arcos α e β, expressos em radianos, são côngruos
2 (α ≡ β) se, e somente se, α – β = 2π · k para algum k ∈ .
enumerados no sentido anti-horário. Assim, arcos cujas extremidades
estão sobre o arco AB estão no primeiro quadrante (Q ); sobre o Da mesma forma, dois arcos α e β, expressos em graus, são
I
, no terceiro
arco BA', no segundo quadrante (QII); sobre o arco A'B' côngruos (α ≡ β) se, e somente se, α – β = 360° · k para algum k ∈ .
quadrante (QIII) e sobre o arco B'A , no quarto quadrante (QIV). α ≡ β ⇔ α − β= 2k ⋅ π, k ∈ (radianos )
Para arcos no intervalo [0,2π[ (primeira volta), os arcos do primeiro
π β 360° ⋅ π, k ∈ ( graus )
α ≡ β ⇔ α −=
quadrante pertencem ao intervalo 0, , os arcos do segundo
2
Exemplo:
π
quadrante pertencem ao intervalo , π , os arcos do terceiro Marque no ciclo trigonométrico a imagem de cada um dos
2
números a seguir e identifique os arcos côngruos.
3π
quadrante pertencem ao intervalo π, e os arcos do quarto 7π 11π
2 a) ; d) − ;
3π
quadrante pertencem ao intervalo ,2π .
L DO PRO 3
19π
4
5π
A b) ; e) − ;
2
I
A figura a seguir traz a indicação dos quadrantes no ciclo
4 FE 3
trigonométrico. R c) −
5π
4
; f)
14 π
3
S
TE
Resolução:
SO
7π π 6π π
a) = + = + 2π
MA
3 3 3 3
19π 3π + 16π 3π
R
b) = = + 2π ⋅ 2
4 4 4
5π 3π − 8π 3π
c) − = = + 2π ⋅ ( −1)
4 4 4
11π 5π − 16π 5π
d) − = = + 2π ⋅ ( −2)
4 4 R4
5π π − 6π π
MA
e) − = = + 2π ⋅ ( −1)
SO
3 3 3
14 π 2π + 12π 2π
f) = = + 2π ⋅ 2
3 3 3
T
R
E
IA F
Exemplo: L DO PRO
Identifique a que quadrante pertence cada um dos arcos a seguir:
3π d) 265°;
a) ;
4
2π
b) 7π ; e) .
15
4
c) 9π ;
7
Resolução:
3π π 3π
a) ∈ QΙΙ , pois < < π.
4 2 4
b) 7π 3π 7π
∈ QΙV , pois < < 2π.
4 2 4 Os arcos das opções a) e e) são côngruos, assim como os das
opções b) e c).
c) 9π 5π 3π
∈ QΙΙΙ , pois π < < . A primeira determinação positiva de um arco β é o arco
7 4 2
α ∈ [0,2π
π[ côngruo a β.
d) 265° ∈ QΙΙΙ , pois 180° < 265° < 270°.
Para se identificar a imagem de um arco no ciclo trigonométrico
2π 2π π e os valores de suas linhas trigonométricas é sempre útil encontrar a
e) ∈ QΙ , pois 0 < < .
15 15 2 primeira determinação positiva.
146 PROMILITARES.COM.BR
Exemplo: positiva, ou seja, quando essa imagem está à direita do eixo OY, e
Encontre a primeira determinação positiva dos seguintes arcos. valores negativos, caso contrário. Observe que a definição acima é
coerente com a que foi estabelecida nos triângulos retângulos para
35π 40π e) –1200°. ângulos agudos. Basta observar que o triângulo retângulo OPXP possui
a) ; c) − ;
4 3 hipotenusa 1 (raio do ciclo trigonométrico) e catetos OPx e OPy .
25π PPx OPy OPx OPx
b) ; d) 2880°;
6 Assim, temos: sen= θ = = OPy e cos= θ = = OPx .
OP 1 OP 1
Resolução: Denomina-se função seno, a função de em definida por
35π f(x) = sen x.
a) A primeira determinação positiva de é 3π , pois
35π 32π + 3π 3π 4 4 O domínio da função seno é Dsen = e a imagem Imsen = [–1,1].
= = + 2π ⋅ 4 . Denomina-se função cosseno, a função de em definida por
4 4 4
25π π f(x) = cos x.
b) A primeira determinação positiva de é , pois
25π π + 24 π π 6 6 O domínio da função cosseno é Dcos = e a imagem Imcos = [–1,1].
= = + 2π ⋅ 2.
6 6 6
40π 2π sen θ ∈ [ −1,1] , ∀θ ∈
c) A primeira determinação positiva de − é , pois
40π −42π + 2π 2π 3 3 cos θ ∈ [ −1,1] , ∀θ ∈
− = = ( )
+ 2π ⋅ −7 .
3 3 3
d) A primeira determinação positiva de 2730° é 210°, pois Seno e cosseno são funções periódicas de período 2π.
2730° = 360° · 7 + 210°. Os sinais das funções seno e cosseno em cada um dos quadrantes
e) A primeira determinação positiva de –1200° é 240°, pois estão representados nos diagramas a seguir
–1200° = 360° · (–4) + 240°.
L DO PRO
SENO E COSSENO I A FE
R
Seja P a imagem de um ângulo θ no ciclo trigonométrico. Define-
S
TE
SO
Assim, para obter o seno de θ, devemos projetar P sobre o eixo
MA
R
θ, devemos projetar P sobre o eixo horizontal Ox, denominado eixo
dos cossenos. Na figura a seguir, temos
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
TANGENTE E COTANGENTE
sen θ =OPy No ciclo trigonométrico, o eixo paralelo ao eixo Oy, com a mesma
orientação que este e passando pelo ponto A é denominado eixo das
tangentes, e o eixo paralelo ao eixo Ox, com a mesma orientação que
cos θ =OPx
este e passando pelo ponto B é denominado eixo das cotangentes.
Observe que, OPy e OPx são segmentos orientados. π
Seja θ um ângulo tal que θ ≠ + k ⋅ π , k ∈ , e cuja imagem
2
Dessa forma, o seno de um ângulo assume valores positivos
no ciclo trigonométrico é P. A tangente de θ é a medida algébrica
quando sua imagem no ciclo trigonométrico possui ordenada positiva,
do segmento AP1, onde P1 é a interseção da reta OP com o eixo das
ou seja, quando essa imagem está acima do eixo Ox, e valores
tangentes.
negativos, caso contrário.
π
Do mesmo modo, o cosseno de um ângulo assume valores Note que, se θ= + k ⋅ π , k ∈ , a reta OP não intersecta o eixo
2
positivos quando sua imagem no ciclo trigonométrico possui abscissa das tangentes e, portanto, a tangente de θ não está definida.
PROMILITARES.COM.BR 147
Seja θ um ângulo tal que θ ≠ k · π, k ∈ , e cuja imagem no Tangente e cotangente são funções periódicas de período π.
ciclo trigonométrico é P. A cotangente de θ é a medida algébrica De acordo com a definição acima, os ângulos do 1º e 3º
do segmento BP2, onde P2 é a interseção da reta OP com o eixo das quadrantes possuem tangente e cotangente positivas e os ângulos
cotangentes. do 2º e 4º quadrantes possuem tangente e cotangente negativas,
Note que, se θ = k · π, k ∈ , a reta OP não intersecta o eixo conforme representado no diagrama a seguir.
das cotangentes e, portanto, a cotangente de θ não está definida. Na
figura a seguir, temos
L DO PRO
I A F
SECANTE EE COSSECANTE
R π
Seja θ um ângulo tal que θ ≠ + k ⋅ π , k ∈ , e cuja imagem
S
TE
SO
no ciclo trigonométrico é P. A secante de θ é a medida algébrica
do segmento OP’, onde P’ é a interseção da reta tangente ao ciclo
MA
tg θ =AP1
trigonométrico em P com o eixo dos cossenos.
R
cotg θ =BP2 π
Note que, se θ= + k ⋅ π , k ∈ , a reta tangente não intersecta o
2
eixo cos cossenos e, portanto, a secante de θ não está definida.
Observe que a definição acima é coerente com a que foi
estabelecida nos triângulos retângulos para ângulos agudos. Basta Seja θ um ângulo tal que θ ≠ k · π, k ∈ , e cuja imagem no
notar que, no triângulo retângulo OAP1, temos: ciclo trigonométrico é P. A cossecante de θ é a medida algébrica
do segmento OP’’, onde P’’ é a interseção da reta tangente ao ciclo
R
AP1 AP1 trigonométrico em P com o eixo dos senos.
tg θ= = ⇔ AP1= tg θ
MA
R
E
F
Note ainda que, se Px e Py são as projeções de P sobre os eixos dos
cossenos e dos senos, respectivamente, então temos: IA
PPx
∆OPPx ∆OP1A ⇒ =
AP1 sen θ tg θ
⇔ = ⇔ tg=
θ
Lsen θ D O P R O
OPx OA cos θ 1 cos θ
sec θ =OP'
Denomina-se função cotangente, a função de Dcotg em definida
por f(x) = cotg x.
cossec θ =OP"
O domínio da função cotangente é Dcotg = {x ∈ | x ≠ kπ, k ∈ }
e a imagem Imcotg = .
148 PROMILITARES.COM.BR
{ π
O domínio da função secante é Dsec = x ∈ | x ≠ + kπ, k ∈ e
2 } π
marcada a imagem P do ângulo θ ∈ 0, .
2
a imagem Imsec = ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ = − ]−1,1[ .
Os pontos P2, P3 e P4 são simétricos do ponto P em relação ao eixo
Denomina-se função cossecante, a função de Dcossec em definida Oy, à origem e ao eixo Ox, respectivamente. Assim, o quadrilátero
por f(x) = cossec x. ˆ ˆ ˆ ˆ
PP2P3P4 é um retângulo e = AOP =
A'OP 2 =
A'OP 3 =
AOP 4 θ.
O domínio da função cossecante é Dcossec = {x ∈ | x ≠ kπ, k ∈ }
e a imagem Imcossec = ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ = − ]−1,1[ .
Secante e cossecante são funções periódicas de período 2π.
Os sinais da secante e da cossecante acompanham os sinais do
cosseno e do seno, respectivamente.
S
TE
SO
d (P,O ) = 1 ⇔ ( cos θ − 0 ) + ( sen θ − 0 ) = 1 ⇔ sen2 θ + cos2 θ = 1.
2 2
MA
R
sen2 θ + cos2 θ =1
Dividindo a relação acima por cos² θ, obtemos:
1 + tg=
2
θ sec2 θ O arco de imagem P2 na primeira volta é 180° – θ ou π – θ.
O arco de imagem P3 na primeira volta é 180° + θ ou π + θ.
Dividindo a relação acima por sen² θ, obtemos: R
O arco de imagem P4 na primeira volta é 360° – θ ou 2π – θ.
MA
1 + cotg
= 2
θ cossec2 θ Observe que, a menos do sinal, os arcos de imagem P, P2, P3 e P4
SO
2 3
R
E
Resolução:
I −1= F
1 ⇔ cos θ = 1A
sen θ = sen (180° − θ ) = − sen (180° + θ ) = − sen ( 360° − θ )
O
2
1 8
9 L cos θ R
sen2 θ + cos2 θ = 1 ⇒ + cos2 θ = 2
3
D O
9
P = − cos π − θ ) = − cos ( π + θ ) = cos ( 2π − θ ) ou
(
cos θ = − cos (180° − θ ) = − cos (180° + θ ) = cos ( 360° − θ )
3π 2 2
Como θ ∈ π, , então cos θ < 0. Assim, temos: cos θ = − .
2 3 tg θ = − tg ( π − θ ) = tg ( π + θ ) = − tg ( 2π − θ ) ou
tg θ = − tg (180° − θ ) = tg (180° + θ ) = − tg ( 360° − θ )
sen ( 360 ⋅ k + θ=
) sen θ, k ∈
3π
x ∈ π, – sen (x – π) - cos (x - π) tg (x - π)
2
cos ( 360 ⋅ k + θ=
) cos θ, k ∈
tg ( 360 ⋅ k + θ )= tg θ, k ∈ 3π
x ∈ , 2π – sen (2π – x) cos (2π – x) – tg (2π – x)
2
PROMILITARES.COM.BR 149
sen ( α + β=
) sen α ⋅ cos β + sen β ⋅ cos α
sen ( α − β=
) sen α ⋅ cos β − sen β ⋅ cos α
cos ( α + β=
) cos α ⋅ cos β − sen α ⋅ sen β
cos ( α − β=
) cos α ⋅ cos β + sen α ⋅ sen β
Demonstração:
IA
, o que implica AR = QS.
a tangente negativos. Logo, AR QS
F
As coordenadasEdesses pontos são dadas por:
Exemplos:
3
R Q = ( cos α,sen α ),
sen (180 − 60 =
) sen60=
S
TE
sen120=
2 R ( cos ( α + β ) ,sen ( α + β ) ) e
SO
= ( cos ( −β ) ,sen ( −β=
) ) ( cos β, − sen β ).
MA
1 S
cos (180 − 60 ) =
cos120 = − cos60 =
−
2
Aplicando a fórmula da distância entre pontos, temos:
R
1
sen150= sen (180 − 30 =
) sen30=
= QS ⇔
AR ( cos ( α + β ) − 1)
2
+ ( sen ( α + β ) − 0 ) ⇒
2
2
( cos α − cos β ) + ( sen α − ( − sen β ) ) ⇔
2 2
3 ⇔
cos (180 − 30 ) =
cos150 = − cos 30 =
−
2 ⇔ cos2 ( α + β ) − 2cos ( α + β ) + 1 + sen2 ( α + β ) ⇒
R
sen ( 360 − 45 ) =
sen315 = − sen 45 =
−
2 ⇔ cos2 α − 2cos α cos β + cos2 β + sen2 α + 2sen α sen β + sen2 β
MA
2 ⇔ cos ( α + β=
) cos α cos β − sen α sen β
cos 315= cos ( 360 − 45 =
) cos 45=
2
T
β ) cos ( α + ( −β=
cos ( α − = ) ) cos α cos ( −β ) − sen α sen ( −β=)
S
Exemplo:
R
E
150 PROMILITARES.COM.BR
=
cos 2α cos2 α − sen2 α p+q p−q
senp + senq =
2sen cos
2tg α 2 2
=
sen2α 2sen α ⋅ cos α = 2cos α − 1
2
tg2α =
1 − tg2 α
=
1 − 2sen2 α p−q p+q
senp − senq =
2sen cos
2 2
π
Note que a fórmula de tg2α só é válida se 2α ≠ + kπ, k ∈ .
2 p+q p−q
cosp + cos q =
2cos cos
2 2
FÓRMULAS DE ARCO METADE p+q p−q
cosp − cos q =
−2sen sen
As seguintes fórmulas permitem calcular o seno, o cosseno e a 2 2
tangente da metade de um arco, a menos do sinal.
D O P R Osenp ⋅ senq
Como ∈ QΙ , então todas as suas linhas trigonométricas são
8
L
positivas. 1
= cos (p − q) − cos (p + q)
π 2
2− I2
A F 2
=
sen
π
=
sen
π4
1 − cos
= 4
1−
= 2
R E=q
cosp ⋅ cos
1
cos (p + q) + cos (p − q)
8 2 2 2 2 2
S
TE
π 2 1
SO
1 + cos 1+ senp ⋅ cos
= q sen (p + q) + sen (p − q)
π π4 4 2 2+ 2 2
MA
=
cos =
cos = =
8 2 2 2 2
R
π 2 Exercício Resolvido
1 − cos 1−
π π4 4 2 2− 2 2− 2
tg =tg = = = ⋅ =
8 2 π 2 2 + 2 2− 2 cos 45º ⋅tg45º − cos60º ⋅sen30º
1 + cos 1+ 01. O valor da expressão: é
4 2 cos2 30º + cos2 60º + cos2 45º
2− 2 2 −1
= = 2 −1 a) R
4−2 6
MA
2 2 +1
SO
b)
6
FÓRMULAS DE DUPLICAÇÃO
c) 2 2 −1
USANDO TANGENTE
T
6
S
R
As seguintes fórmulas permitem calcular o seno e o cosseno de
E
2 2 −1
E
PROMILITARES.COM.BR 151
I A Resolução: D FE
Exercício Resolvido R Elevando ao quadrado os dois membros da igualdade, temos:
2 2 1
S
TE
SO
e tg x < 0, então tg2x vale:
5
MA
24 8
a) . d) .
R
7 3
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
24 4
b) − . e) − .
7 3
8
c) − .
3
R 3π
Resolução: A 01. (EEAR) Gabriel verificou que a medida de um ângulo é rad.
MA
2
4 16 9
cos2 x =
1− ⇒ cos2 x =
1− ⇒ cos2 x =. Como a) 48° b) 54° c) 66° d) 72°
5 25 25
T
4 7π
S
IA b)F 38.
5 3 3
− a) 36. c) 42. d) 46.
5
L D O03. (EEAR) O
=
tg(2x)
2 ⋅ tg x
=
4
2⋅−
3
=
−
8
3
= =
−
8
3 24 P RUm arco de circunferência de 56π rad pode ser dividido em
1− tg2 x 4
2
16 7 7 _____ arcos de 30°.
1− − 1 − −
3 9 9 a) 6 b) 5 c) 4 d) 3
152 PROMILITARES.COM.BR
3π
07. (EEAR) Ao somar as medidas angulares 120° e rad, obtém- 03. (EEAR) Se x é um arco do 1º quadrante, com sen x = a e cos x = b,
2 senx.cos x
se a medida de um arco pertencente ao ___ quadrante então y = é
tgx.cos( π + x)
a) 1º
a) a
b) 2º
b) b
c) 3º
c) –a
d) 4º
d) –b
d) 2+ 6
8 05. (EEAR) Dados sen a = x, cos a = y, sen b = z e cos b = w, então
sen(a + b) é igual a
tg x + cotg x a) xw + yz
09. Simplificando-se a expressão
cossec x
L D O b) Pxz R
, obtém-se
+ yw
O
a) cossec x.
b) cos x. I A c) xy – wz
FE
c) sec x. R d) xw – yz
S
TE
SO
equivale a x 2cos0°
10. (EEAR) Seja x = 150°. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F)
MA
R
o número de sentenças verdadeiras. x
3 1
I. cos x = b) .
2 x
II. sen 2x < 0 y
c) .
x2
x
III. tg > 0 y2
R
2 d) .
MA
x2
SO
a) 0.
b) 1. 07. (EEAR) Sendo tg x = 1/t e sen x = u, uma maneira de expressar o
c) 2. valor de cos x é
T
d) 3.
R
a) t.
E
IA b) u/t.
F
L D Od) uP+ t. R O
EXERCÍCIOS DE c) u · t.
4 5
01. (ESA) A soma dos valores de m que satisfazem a ambas as a)
9
m +1 m+2
igualdades senx = e cos x = é
m m 2 5
b)
a) 5 3
b) 6 5 3
c)
c) –4 2
d) 4 3
d)
e) –6 6
02. (EEAR) Ao simplificar a expressão (1 + cos x)(1 – cos x), tem-se 09. (EEAR) Se A = tg120° e B = tg240°, então
a) 1 a) B = A.
b) sen²x b) B = –A.
c) cos²x c) B = 2A.
d) 2 + cos²x d) B = –2A.
PROMILITARES.COM.BR 153
sen x.sec x
10. (EEAR) Ao subtrair cos225° de sen420°, obtém-se 07. (EEAR) Seja A = . com tg x ≠ 0. Nessas condições, o
valor de A é tg x
3+ 2
a)
2 a) 2
2 2
b) 3−
2 b) 2
5 c) 2
c)
2 d) 1
1
d)
2 08. (EEAR) Se sen α ⋅ cos β =4 / 13 e sen β ⋅ cos α =36 / 65 , então
sen ( α +β ) é igual a
a) 56/65
EXERCÍCIOS DE b) 40/65
COMBATE c) 13/36
d) 13/56
2
01. (EEAR) Considere x um arco do 3º quadrante e cotangente de 09. (EEAR) Se a e b são arcos do 2º quadrante tais que sen a =
1 2
2 2 cos b = − , então sen (a + b) é
x igual a ctg x. Se senx = − , então o valor de =
A tgx + é 2
2 ctg2x
a) 3
L D O a) P 2R( − O
3+ 2 )
b) 2
I A 4 FE
c)
d) 3
2
R b)
− 2 1+ 3 ( )
4
S
TE
( 2 +1 )
SO
sec y 3
02. (EEAR) Se sen y = m e cos y = n, o valor de é c)
MA
cossec y 4
a) m.
(
3 3− 2 )
R
b) n². d)
c) mn. 4
m
d) . π
n 10. (AFA) Sabendo-se que 0 < α <β < , senα = a e senβ = b, então o
2
03. (EEAR) Simplificando a expressão sen ( 2π – x ) + sen ( 3π + x ) , valor da expressão sen (π + α) – cos (2π – β) será igual a
R
obtém-se
a) a + 1 − b2
MA
a) sen x
SO
b) −a + 1− b2
b) –sen x
c) 2sen x c) a − 1 − b2
T
d) –2sen x d) −a − 1− b2
R
E
d) –cos 30°
05. (EEAR) Dados os ângulos de 30° e 150°, pode-se afirmar que GABARITO
a) sen 30° = cos 150°.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b) sen 30° = sen 150°.
01. B 04. D 07. A 10. C
c) cos 30° = cos 150°.
02. C 05. B 08. C
d) cos 30° = – sen 150°.
03. B 06. B 09. C
06. (EEAR) O valor correspondente ao cos 15º é EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
2+ 6 01. E 04. A 07. C 10. A
a)
4 02. B 05. A 08. A
2+ 3 03. D 06. A 09. B
b)
4 EXERCÍCIOS DE COMBATE
3 01. D 04. C 07. D 10. D
c)
4 02. D 05. B 08. A
d) 1 03. D 06. A 09. B
154 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
O domínio da função seno é Dsen = e a imagem Imsen = [–1,1]. O domínio da função cosseno é Dcos = e a imagem Imcos = [–1,1].
SO
A função seno é periódica de período 2π. A função cosseno é periódica de período 2π.
Vamos analisar o gráfico da função seno, estudando os valores do Vamos analisar o gráfico da função cosseno, estudando os valores
T
F
segmento orientado OPy conforme o ponto P dá uma volta no ciclo com o segmento orientado OPx conforme o ponto P dá uma volta no
trigonométrico. IA O
ciclo trigonométrico.
π
L D O 1º)PDeRA até B, ou seja, de θ = 0 até θ = π2 , o cosseno decresce de
1º) De A até B, ou seja, de θ = 0 até θ = , o seno cresce de
2
π π π π
f(0) = sen 0 = 0 até f= sen = 1. f(0) = cos 0 = 1 até f= .= 0
cos
2 2 2 2
π π
2º) De B até A’, ou seja, de θ = até θ = π, o seno decresce de 2º) De B até A’, ou seja, de θ = até θ = π, o cosseno decresce
π π
2 2
π π
f= sen = 1 até f(π) = sen π = 0. de f= cos= 0 até f(π) = cos π = -1.
2 2 2 2
3π 3π
3º) De A’ até B’, ou seja, de θ = π até θ = , o seno decresce de 3º) De A’ até B’, ou seja, de θ = π até θ = , o cosseno cresce de
2 2
3π
3π 3π 3π
f(π) = sen π = 0 até f = sen = −1 . f(π) = cos π = -1 até f= cos = 0.
2 2 2 2
3π 3π
4º) De B’ até A, ou seja, de θ = até θ = 2π, o seno cresce de 4º) De B’ até A, ou seja, de θ = até θ = 2π, o cosseno cresce
2 2
3π 3π 3π 3π
f = sen = −1 até f(2π) = sen 2π = 0. de f= cos = 0 até f(2π) = cos 2π = 1.
2 2 2 2
PROMILITARES.COM.BR 155
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
cotg θ =BP2
tg θ =AP1 A função cotangente é a função de Dcotg em definida por
R
f(x) = cotg x.
A função tangente é a função de Dtg em definida por f(x) = tg x.
{x ∈ | x ≠ kπ, k ∈ } e
{ }
O domínio da função cotangente é Dcotg =
π
O domínio da função tangente é Dtg = x ∈ | x ≠ + kπ, k ∈ a imagem Imcotg = .
e a imagem Im = . 2
tg A função cotangente é periódica de período π.
A função tangente é periódica de período π. R
Vamos analisar o gráfico da função cotangente, estudando os
MA
Vamos analisar o gráfico da função tangente, estudando os valores da cotangente de um ângulo de 0 a 2π. Assim, observe o que
SO
π π
1º) De A até B, ou seja, de θ = 0 (exclusive) até θ = , a cotangente
R
1º) De A até B, ou seja, de θ = 0 até θ = (exclusive), a tangente
E
2
E
L DO PRO
2 2
π π
2º) De B até A’, ou seja, de θ = (exclusive) até θ = π, a tangente 2º) De B até A’, ou seja, de θ = até θ = π (exclusive), a
cresce de -∞ até f(π) = tg π = 0. 2 2
cotangente decresce de = π π
f cotg= 0 até -∞.
3π 2 2
3º) De A’ até B’, ou seja, de θ = π até θ = (exclusive), a tangente 3π
cresce de f(π) = tg π = 0 até +∞. 2 3º) De A’ até B’, ou seja, de θ = π (exclusive) até θ = , a
2
3π cotangente decresce de +∞ até = 3π 3π
4º) De B’ até A, ou seja, de θ = (exclusive) até θ = 2π, a f cotg = 0.
2 2 2
3π
tangente cresce de –∞ até f(2π) = tg 2π = 0. 4º) De B’ até A, ou seja, de θ = até θ = 2π (exclusive), a
2
3π 3π
cotangente decresce de = f cotg = 0 até –∞.
2 2
156 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
cossec θ =OP"
SO
MA
R
O domínio da função secante é Dcossec = {x ∈ | x ≠ kπ, k ∈ } e a
A função secante é a função de Dsec em definida por f(x) = sec x.
imagem Imcossec = ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ = − ]−1,1[ .
{ π
O domínio da função secante é Dsec = x ∈ | x ≠ + kπ, k ∈ e
2 } A função cossecante é periódica de período 2π.
a imagem Imsec = ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ = − ]−1,1[ .
Vamos analisar o gráfico da função cossecante, estudando os
A função secante é periódica de período 2π.
valores da cossecante de um ângulo de 0 a 2π. Assim, observe o que
R
MA
decresce de +∞ até = = 1.
f cossec
π
R 2 2
E
3π
3π 3º) De A’ até B’, ou seja, de θ = π (exclusive) até θ = , a
3º) De A’ até B’, ou seja, de θ = π até θ = (exclusive), a secante 2
2 3π 3π
decresce de f(π) = sec π = –1 até –∞. cossecante cresce de -∞ até f = cossec = −1 .
2 2
3π
4º) De B’ até A, ou seja, de θ = (exclusive) até θ = 2π, a 3π
2 4º) De B’ até A, ou seja, de θ = até θ = 2π (exclusive), a
2
secante decresce de +∞ até f(2π) = sec 2π = 1. 3π 3π
cossecante decresce de f = cossec = −1 até –∞.
2 2
PROMILITARES.COM.BR 157
Exemplo:
x 2π
A função f ( x ) = sen possui período T= = 4π .
2 12
L DO PRO
AMPLITUDE I A FE
R
A função g(x) = sen x tem amplitude 1 e imagem Img = [–1,1].
A função f(x) = A sen x, com A > 0, tem amplitude A e imagem
S
TE
Imf = [–A,A].
SO
Exemplo:
MA
R
Im = [–2,2]. O gráfico da função f(x) = sen (Bx + C) é igual ao gráfico igual ao
C C
gráfico de g(x) = senBx deslocado na horizontal de − . Se − > 0,
B B
o gráfico se desloca para a direita e, se − < 0 , o gráfico se desloca
C
para a esquerda. B
Exemplo: R
MA
π
f ( x ) sen x + tem gráfico igual ao de f(x) = sen x
A função=
SO
π 4
deslocado de unidades para a esquerda.
4
T
R
E
IA F
L DO PRO
Exemplo:
1 1
O gráfico da função f ( x ) = senx tem amplitude A = e
2 2
1 1
imagem Im = − ,
2 2 Exemplo:
π
f ( x ) sen x − tem gráfico igual ao de f(x) = sen x
A função=
π 4
deslocado de unidades para a direita.
4
158 PROMILITARES.COM.BR
Exemplo:
Construa o gráfico de f= ( x ) 2sen 2x − π + 1 .
4
1º) Constrói-se f1(x) = sen x.
2π
2º) Constrói-se f2(x) = sen2x, a partir de f1, com período T = = π
2
π
3º) Constrói-se=f3 ( x ) sen 2x − , a partir de f2, deslocando-se
4
DO PRO
π
na horizontal para a direita.
DESLOCAMENTO VERTICAL
A L 8
I
O gráfico da função f(x) = senx + D é igual ao gráfico de f(x) = sen x FE
4º) Constrói-se=
π
f4 ( x ) 2sen 2x − , a partir de f3, com
4
R
amplitude 2.
deslocado na vertical de D unidades. Se D > 0, o gráfico se desloca
para cima e, se D < 0, o gráfico se desloca para baixo.
5º) Constrói-se f=( x ) 2sen 2x − π + 1 , a partir de f , deslocando-
S
TE
SO
A função f(x) = sen x + 1 tem gráfico igual ao de g(x) = sen x
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA CÁLCULO DO PERÍODO F
L= senDx O P R O
Exemplo: Seja f(x) uma função periódica de período P, então o período da
A função f(x) = sen x – 1 tem gráfico igual ao de g(x) P
função g(x) = A · f (Bx + C) + D é T = .
deslocado de 1 unidade para baixo. B
Note que as funções seno, cosseno, secante e cossecante são
periódicas de período 2π e as funções tangente e cotangente são
periódicas de período π.
Exemplo:
Calcule o período das seguintes funções.
a) y = sen2x π
=
f) y cossec 2x −
x 6
b) y = cos
2 x + π
=
g) y 2tg +3
c) y = tg3x 6
x 2π
d) y = cotg cos 3x −
3 3 −1
=h) y
π 2
=
e) y sec x +
3
PROMILITARES.COM.BR 159
Resolução:
Propriedade fundamental:
2π π π
a) T= = π d) T= = 3π g) T= = 6π π π
2 13 16 θ= arcsenk, k ∈ [ −1,1] ⇔ sen θ= k ∧ θ ∈ − ,
2 2
2π 2π 2π
b) T= = 4π e) T= = 2π h) T=
12 1 3 Propriedades:
π 2π arcsen ( −x ) =− arcsenx, ∀x ∈ [ −1,1]
c) T= f) T= = π
3 2 sen ( arcsenx )= x; ∀x ∈ [ −1,1]
π π
Sejam f1(x) e f2(x) duas funções periódicas de período P1 e P2, arcsen ( seny )= y; ∀y ∈ − ,
P n 2 2
respectivamente, com P1 ≠ P2. Se 1 = 1 , onde n1 e n2 são inteiros
P2 n2
positivos e primos entre si, então as funções ( f1 + f2 ) ( x ) =f1 ( x ) + f2 ( x ) A figura seguinte mostra o gráfico da função arco seno.
e ( f1 ⋅ f2 ) ( x ) =f1 ( x ) ⋅ f2 ( x ) são periódicas de período P = n2P1 = n1P2.
Exemplo:
Calcule o período das seguintes funções.
a) y = tg3x + cos4x
x
b)=y sen ⋅ cos 3x
2
DO PRO
c) y = secx – senx
Resolução:
A L
π
a) tg3x : P1 =; cos 4x : =
2π π
P2 = ; I FE
3
P1 π 3 2 π
4 2
π
R
= = ⇒ T =3 ⋅ =2 ⋅ =π
S
TE
P2 π 2 3 3 2
SO
MA
x 2π
b) sen : P1= = 4 π ; cos 3x : P2 = 2π ;
2 12 3
R
P1 4π 6 2π
= = ⇒ T = 1⋅ 4 π = 6 ⋅ = 4π
P2 2π 3 1 3
FUNÇÃO ARCO COSSENO
c) y=
sec x − sen x : P1 =
P2 =
2π Seja f : [0,π] → [–1,1] tal que f(x) = cos x uma função bijetora,
1 1 − sen x cos x então a sua inversa é f-1 : [–1,1] → [0,π] tal que f-1(x) = arccos x. Assim,
y = sec x − sen x = − sen x = = temos: y = f(x) = cos x ⇔ x = f-1(y) = arccos y.
R
cos x cos x
MA
1 1
1 − ⋅ 2sen x cos x 1 − sen2x Propriedade fundamental:
SO
2 = 2
cos x cos x θ= arccosk, k ∈ [ −1,1] ⇔ cos θ= k ∧ θ ∈ [0, π]
1 2π
T
1 − sen2x : P1 = =
π ; cos x : P2 = 2π ;
S
2 2
R Propriedades:
E
P1
=
π 1
= ⇒ T = 2 ⋅ π = 1⋅ 2π = 2π
IA F
arccos ( −x ) = π − arccos x, ∀x ∈ [ −1,1]
P2 2π 2
L D O arccos O
P R(cos y )=
cos ( arccos x )= x; ∀x ∈ [ −1,1]
y; ∀y ∈ [0, π]
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cosseno.
INVERSAS
Vamos agora estudar as funções trigonométricas inversas. Todas
as funções trigonométricas que nós estudamos não são bijetoras. Para
podermos definir suas funções inversas, vamos restringir o domínio
das funções de maneira conveniente a fim de obter uma função
bijetora. O gráfico das funções trigonométricas inversas pode ser
obtido refletindo-se o gráfico da função trigonométrica em relação à
reta y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares).
160 PROMILITARES.COM.BR
tg ( arctg x )= x; ∀x ∈
π π Propriedades:
arctg ( tg y )= y; ∀y ∈ − ,
2 2 arcsec ( −x ) = π − arcsec x, ∀x ∈
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco tangente. sec ( arcsec x=) x; ∀x ∈ ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[
π π
arcsec ( sec y )= y; ∀y ∈ 0, ∪ , π
2 2
S
TE
SO
MA
R
FUNÇÃO ARCO COTANGENTE R
Seja f: ]0,π[ → tal que f(x) = cotg x uma função bijetora, então
MA
a sua inversa é f-1: → ]0,π[ tal que f-1(x) = arccotg x. Assim, temos: y
SO
R
θ = arc cotgk, k ∈ ⇔ cotg θ = k ∧ θ ∈ ]0, π[ π π
Seja f : − ,0 ∪ 0, → ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ tal que f(x) = cossec x
E
IA F
2 2
L DO PRO
π π
Propriedades: uma função bijetora, então a sua inversa é f −1 : ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ → − ,0 ∪ 0,
2 2
π π
arc cotg ( −x ) = π − arc cotgx, ∀x ∈ f −1 : ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ → − ,0 ∪ 0, tal que f-1(x) = arccossec x. Assim, temos: y = f(x) =
2 2
cotg ( arc cotgx )= x; ∀x ∈
cossec x ⇔ x = f-1(y) = arccossec y.
arc cotg ( cotgy )= y; ∀y ∈ ]0, π[
Propriedade fundamental:
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cotangente.
π π
θ= arccosseck, k ∈ ⇔ cossec θ= k ∧ θ ∈ − ,0 ∪ 0,
2 2
Propriedades:
arccossec ( −x ) =− arccossec x, ∀x ∈
) x; ∀x ∈ ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[
cossec ( arccossec x=
π π
arccossec ( cossec y )= y; ∀y ∈ − ,0 ∪ 0,
2 2
A figura seguinte mostra o gráfico da função arco cossecante.
PROMILITARES.COM.BR 161
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
BÁSICAS
Vamos mostrar como resolver equações trigonométricas básicas,
onde temos uma linha trigonométrica aplicada sobre uma função e
igual a um determinado valor. Um exemplo desse tipo de equação é
1
sen2x = . Normalmente, mesmo as equações trigonométricas mais
2
complexas, terminam com a resolução de uma equação dessa forma.
EQUAÇÃO EM SENO
Seja a ∈ tal que a ≤ 1, então
sen α = a ⇔ α = arc sena + 2kπ, k ∈ ∨ α = π − arc sena + 2kπ, k ∈
y = arccos y x ∈ [ −1,1]
A
I y ∈ [0, π] FE
R
π π
S
TE
y = arctg x x∈ y ∈ − ,
2 2
SO
MA
R
y = arcsec x x ∈ ]−∞, −1] ∪ [1, +∞[ y ∈ [0, π] − {}
π
2
SO
1 k π kπ ( )k π
Exemplo: sen2x = ⇔ 2x = kπ + ( −1) ⋅ , k ∈ ⇔ x = + −1 ⋅ , k ∈
2 6 2 12
Calcule o valor das expressões a seguir:
Se, na equação sen α = a, o valor de a for tal que |a| > 1, então o
T
2 2
IA FExemplo:
b) arccos
2
2
h) arccos −
3
2
L DO PR O sen x = 2 ⇔ S = ∅
162 PROMILITARES.COM.BR
DO PRO
α −β α −β
sen =0 ⇔ =kπ, k ∈ ⇔ α − β =2kπ, k ∈
A L 2 2
I Exemplo: FE
R π
3x + 2x +
π
=
3
2kπ, k ∈ ⇔ x =− +
π 2kπ
15 5
,k∈
S
TE
= cos 2x + ⇔
cos 3x
3 π π
SO
3x − 2x + = 2kπ, k ∈ ⇔ x = + 2kπ, k ∈
3 3
MA
Exemplo:
R
Exemplo: (ITA 1993) O conjunto das soluções da equação sen 5x = cos 3x
π π kπ contém o seguinte conjunto:
tg2x = 1 ⇔ 2x = + kπ, k ∈ ⇔ x = + , k ∈
4 8 2
a) {π
16 }
π
+k ,k∈
5
{π
}π
SO
c) +k ,k∈
4 3
EQUAÇÃO COM IGUALDADE DE SENOS
{π
}π
T
d) +k ,k∈
S
{ OF}
E
IA
Observe que dois arcos que possuem o mesmo seno ou são
côngruos ( α − β= 2kπ, k ∈ ) ou suas imagens são simétricas em
e)
π
4
+ 2kπ, k ∈
PROMILITARES.COM.BR 163
Outra maneira de resolver essa equação é usando as fórmulas Marcamos na circunferência trigonométrica os pontos que são
de Werner: extremidade final dos arcos x cujo senx ≥ 1/2.
sen ( α − β )
tgα= tgβ ⇔ tgα − tgβ= 0 ⇔ = 0 ⇔ sen ( α − β )= 0 ⇔
cos α ⋅ cos β
α − β = kπ, k ∈
Exemplo:
π π π kπ
tg 4x − =tg2x ⇔ 4x − − 2x =kπ, k ∈ ⇔ x = + , k ∈
4 4 8 2
INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Para simplificar uma inequação trigonométrica são utilizadas as
mesmas técnicas utilizadas nas equações trigonométricas., obtendo-
se ao final uma inequação básica. Para resolver essa inequação,
basta marcar as soluções da “equação” no ciclo trigonométrico e,
posteriormente, identificar os intervalos que satisfazem à inequação.
Exemplo: π 5π
Logo, S = x ∈ | ≤ x ≤
1 6 6
Resolva a inequação senx ≤ em [0,2π].
2
D O P2º R
Inicialmente, vamos marcar no ciclo trigonométrico as raízes de
caso
1
sen x = que são
π
e
5π
.
A L O 2
2 6 6
I F
Resolver no intervalo 0 ≤ x ≤ 2π, a inequação cos x <
E no eixo dos cossenos o comprimento menor que
2
R Devemos marcar
2
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
1 π 5π
menor ou igual a , ou seja, S =
R
0, 6 ∪ 6 ,2π .
E
2
IA F
L DO PRO
Marcamos na circunferência trigonométrica os pontos que são
Vamos ver alguns outros casos
2
extremidade final dos arcos x cujo cos x <
1º caso 2
1
Resolver no intervalo 0 ≤ x ≤ 2π , a inequação senx ≥ .
2
Devemos marcar no eixo dos senos os comprimentos maiores que
1
.
2
π 7π
Logo, S = x ∈ | ≤ x ≤
4 4
164 PROMILITARES.COM.BR
π 3π
a) , 0 . c) , − 2.
2 2
π 3π
b) , − 2. d) , 0 .
2 2
Resolução: D
Calculando:
−1 ≤ sen x ≤ 1
3π 3π
Marcamos na circunferência trigonométrica os pontos que são f(x) = 2 + 2 ⋅ ( −1) = 0 ⇒ senx = −1 ⇒ x = 270° = rad ⇒ , 0
2 2
3
extremidade final dos arcos x cujo senx < .
2
Exercício Resolvido
L D O 03.
P NaRequação
O
π
tan(x) = cot(x) em , onde 0 < x < , o valor de x é
2
I A F
R
a)
b) 1
–1
E d)
4
π
S
TE
π π
c) e)
SO
3 6
MA
R
trigonométrica, indicando a resposta gráfica no Universo dado. 1
Sabendo que cotgx = , temos
tgx
1
tgx =
cotgx ⇒ tgx = ⇒ tg2 x = 1⇒ tgx =
1 ou tgx =
−1.
tgx
π 2π
Logo, S = x ∈ | 0 ≤ x < ou
≤ x ≤ 2π Portanto, como x é um arco do primeiro quadrante, só pode ser
3 3 π R
x= .
MA
4
Exercício Resolvido
SO
2
S
verdade que
R 04. A inequação sen(x)cos(x) ≤ 0, no intervalo de 0 ≤ x ≤ 2π e x
E
L DO PR
b) A função é crescente no intervalo (–π,0] decrescente no O a)
π
2
≤ x ≤ π ou
3π
2
≤ x ≤ 2π
intervalo [0,π) e possui duas raízes reais.
π 3π
c) A função é decrescente no intervalo (–π,0] crescente no b) 0 ≤ x ≤ ou π ≤ x ≤
intervalo [0,π) e possui duas raízes reais. 2 2
π 3π 5π 7π
d) A função é decrescente no intervalo (–π,π) e não possui raízes c) ≤x≤ ou ≤x≤
reais. 4 4 4 4
e) A função é crescente no intervalo [0,π) e possui uma raiz real. 3π 5π 7π
d) ≤x≤ ou ≤ x ≤ 2π
4 4 4
Resolução: A π 2π
Calculando:
e) 0 ≤ x ≤ ou ≤x≤π
3 3
f : ( −π, π) →
Resolução: A
−π 1
=
f( −π) cos
= 0 sen x cos x ≤ 0 ⇔ sen2x ≤ 0 ⇔ sen2x ≤1 0 ⇔
2 → crescente Tem-se que 2 sen x cos x ≤ 0 ⇔ sen2x ≤ 0 ⇔ sen2x ≤ 0 ⇔
2
= =
f(0) cos ( 0) 1 π
π + 2kπ ≤ 2x ≤ 2π + 2kπ⇔ + kπ ≤ x ≤ π + kπ, com
π k ∈ . Assim,
π + 2k2π ≤ 2x ≤ 2π + 2kπ⇔ + kπ ≤ x ≤ π + kπ,
= =
f(0) cos ( 0) 1 π 2 3π
→ decrescente como para k = 0 vem ≤ x ≤ π, e para k = 1 temos ≤ x ≤ 2π,
π 2 2
=
f( π) cos =
0 segue que o conjunto solução da inequação no intervalo [0, 2π] é
2
x
cos = 0 → x = ±π → x ⊄ ( −π, π)
2
{ π
S = x ∈ | ≤ x ≤ π ou
2
3π
2
≤ x ≤ 2π . }
PROMILITARES.COM.BR 165
Exercício Resolvido 04. (EEAR) As funções f(x) = senx e g(x) = cosx, no segundo quadrante,
são, respectivamente,
05. O conjunto solução (S) para a inequação 2·cos²x + cos(2x) > 2, a) decrescente e decrescente
em que 0 < x < π, é dado por:
b) decrescente e crescente
π 5π c) crescente e decrescente
a) S = x ∈ (0, π) | 0 < x < ou < x < π
6 6 d) crescente e crescente
π 2π
b) S = x ∈ (0, π) | < x < 1
3 3 05. No ciclo trigonométrico os valores de x, tais que cos x ≤ , são
2
π 2π π 5π
c) S = x ∈ (0, π) | 0 < x < ou < x < π a) x ∈ | < x <
3 3 3 3
π 5π π 5π
d) S = x ∈ (0, π) | < x < b) x ∈ | ≤ x ≤
6 6 3 3
π 11π
e) S = {x ∈ (0, π)} c) x ∈ | ≤ x <
6 6
Resolução: A π 7π
d) x ∈ | 0 ≤ x ≤ ou ≤ x ≤ 2π
6 6
2cos x + cos ( 2x ) > 2 ⇒ 2cos x + cos x – sen x > 2 ⇒
2 2 2 2
S
TE
2 2
SO
2
MA
R
13 −2 13
a) . c) .
13 13
b) − 13 . −3 13
d) .
13 13
R
3 π
MA
5 5
R
E
IA F
09. (EEAR) É dito que um valor x anula uma função f se f(x) = 0. Assim,
EXERCÍCIOS DE L D Oa) πP. R O
um valor de x que anula a função f(x) = cos x é
FIXAÇÃO
c) 2π.
3 d) π.
π
b) .
2
01. (EEAR) No intervalo [0,π], a soma das raízes da equação
π 3π
3cos²x – 7sen²x + 2 = 0 é igual a 10. (EEAR) A imagem da função f(x) = cos x no intervalo , é
2 2
a) 4π c) 2π
a) 0. b) [0,1]. c) [–1,1]. d) [–1,0].
b) 3π d) π
− 3 EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
02. (EEAR) Se cos α = é um arco cuja extremidade pertence ao
2 π
2º quadrante, então α pode ser________ rad.
6
a) 7 b) 17 c) 27 d) 37
3
01. Se senx = e 0 ≤ x < 2π, então a soma dos valores possíveis
3 2
03. (EEAR) Se 0°≤ x ≤ 90° e se sen4x = − , um dos possíveis para x é
2
valores de x é π 3π π
a) c) e)
a) 30° c) 75° 2 2 3
b) 45° d) 85° b) π d) 2π
166 PROMILITARES.COM.BR
02. Se sen x + cos 2x = 1, então um dos valores de sen x é 09. (ESPCEX) A figura abaixo representa o gráfico da função definida
1 por f(x) = a · cos(bx). Os valores de a e b são respectivamente
a) 1 2 e) −
c)
2 2 y
1 − 3
b) d)
2 3 1
π
03. Se θ é um ângulo tal que 0 < θ < e o dobro do seu seno é igual
2 3π 4π
ao triplo do quadrado da sua tangente, então o valor do seu cosseno é −π 0 π 2π x
3 2
a) d)
3 3
-1
2 e) 1
b)
2
a) 1 e 2 1 e) –1 e 2
3 c) 1e
c) 1 2
2 b) –1 e d) –1 e 1
2
π
04. Os valores de x que satisfazem a equação cos 3x − =
0 , são
5 3
7π π 10. (ESPCEX) A soma das raízes da equação sen2x − =0 , onde
a) x = + k ; k = 0, ±1, ±2,… 0 < x < 360°, é 4
30 3
b) x=
7π π
+ k ; k = 0, ±1, ±2,… L D O a)b) P240°
RO
60° d) 720°
15
7π
3
π I A c) 180° FE
e) 360°
c) x=
2
+ k ; k = 0, ±1, ±2,…
4 R
S
TE
7π π
d) x= + k ; k = 0, ±1, ±2,…
SO
5 2 EXERCÍCIOS DE
COMBATE
MA
7π π
e) x= + k ; k = 0, ±1, ±2,…
4 6
R
05. O número de raízes da equação cos x + sen x = 0 no intervalo
[π,3π] é: 01. (ESPCEX) Considere as seguintes proposições
a) 2 d) 4 π π
I. f ( x ) tg 2x + é periódica, de período
A função = .
b) 1 e) 0 6 2
3
R
c) 3 II. A equação sen x = tem infinitas soluções.
MA
2
SO
π 3π 7π
S
b) π 5π
IA F
d)
6
L DO PR c)O
b) todas são falsas.
apenas I e II são verdadeiras.
07. A solução da inequação sen²x < 2senx, no intervalo fechado d) apenas I e III são verdadeiras.
[0, 2π] é:
e) apenas II e III são verdadeiras.
a) 0 < x < 2π π
d) 0 < x <
3π 2 1
b) π < x < e) π 02. (ESPCEX) Se sen x + cos x = , com 0 ≤ x ≤ π , então o valor de
2 5
sen2x é
c) 0<x<π
12 12 24
a) − c) e)
25 25 25
1 2
08. A solução da inequação ≤ cos x ⋅ senx ≤ , onde x ∈ [0,π] 24 16
4 2 b) − d)
25 25
π π
a) S= , 2
12 6 625cos x
03. (ESPCEX) A soma das soluções da equação = 1 , para
π 5π π 25cos x
b) S= , 0≤x≤ é
12 3 2
5π 5π π π 5π
c) S= , a) c) e)
12 6 6 2 6
π 2π
π 5π b) d)
d) S= , 3 3
12 12
PROMILITARES.COM.BR 167
1 − sen2x
04. (ESPCEX) Dada a função f ( x ) = =I
e o intervalo [0, 2π],
1 + sen x
pode-se afirmar que RESOLUÇÃO EM VÍDEO
a) f é definida para todo x ∈ I e a imagem de f em I é [0,2]. Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
3π de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
b) f é definida para todo x ∈ I | x ≠ e a imagem de f em I é [0,2].
2
c) f não é definida x = –1 e a imagem de f em I é ]–1,1[.
π GABARITO
d) f não é definida x = e a imagem de f em I é [0,2].
2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3π
e) f não é definida x = e a imagem de f em I é [0,1[. 01. D 04. A 07. C 10. D
2
02. B 05. B 08. B
05. (ESPCEX) A equação f(x) = –5 tem solução real se 03. C 06. A 09. B
a) f(x) = x² + 2x + 1 d) f(x) = tg x EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
b) f(x) = 10x e) f(x) = log3(|x| + 1) 01. B 04. A 07. C 10. D
c) f(x) = cos x 02. B 05. A 08. D
03. C 06. B 09. B
06. (ESPCEX) O conjunto de valores de x em [0,2π], em que a função EXERCÍCIOS DE COMBATE
1
f (x) = está definida, é 01. A 04. B 07. D 10. B
tg x − 1
π 3π π π 5π 3π L D O 03.PE R O
02. B 05. D 08. D
A
06. D 09. C
a) 0, 2 ∪ π, 2 d) 4 , 2 ∪ 4 , 2
I FE
b)
π 3π
0, 2 ∪ π, 2 e) π 5π R
0, 4 ∪ π, 4
ANOTAÇÕES
S
TE
SO
π 5π
c) 0, 4 ∪ π, 4
MA
R
07. (AFA) Considere as afirmativas abaixo:
I. cos x= cos 33°→ x= 33° ± k 360° (k ∈z ) ;
II. sen = x 43° ± k 360° (k ∈z ) ;
x sen 43°→ =
III. tg x= tg 36°→ x= 36° + k180° (k ∈ z )
Podemos dizer que são verdadeiras
R
MA
a) I e II c) II e III
SO
b) I e III d) I, II e III
T
é igual a
R
E
a) π/3 c) 5π/6
IA F
b) 3π/4 d) π
L DO PRO
09. (AFA) A solução da equação cos²x + senx + 1 = 0 é
π
a) x= + 2kπ, k ∈ Z
2
b) x = π + 2kπ, k ∈ Z
3π
c) x= + 2kπ, k ∈ Z
2
7π
d) x= + 2kπ, k ∈ Z
4
2sen2x + sen2x π
10. A solução da inequação 0 < < 1 para x ∈ 0, é
o conjunto 1 + tgx 2
π π
a) 0, 4 . d) 0, 2 .
b) π π π
0, 4 . e) 4 , 2 .
c) π .
0, 2
168 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
equações do 2º grau, os matemáticos ampliaram o sistema de
MA
Exemplos:
números, inventando os números complexos.
10
R
Primeiro, eles definiram um novo número 2 + 5i = 4+ i
2
i= −1 Se x e y são números reais e x + yi = 7 – 4i, então x = 7 e y = – 4.
Isso conduz a i2 = –1. Um número complexo é então um número
da forma a + bi onde a e b são números reais.
Para a equação acima fazemos
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Adição R
x=± −9
MA
SO
IA
Subtração
F
L DO PRO
DEFINIÇÃO
Para subtrairmos dois números
Um número complexo é uma expressão da forma (a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d)i complexos, subtraímos as partes
a + bi reais e as partes imaginárias
onde a e b são números reais e i2 = –1.
Exemplos:
No número complexo a + bi, a é a parte real e b é a parte
imaginária. (3 + 4i) + (– 7 + 8i) = (3 – 7) + (4 + 8) i
Exemplos: = – 4 + 12i
Na prática, fazemos
2 + 5i parte real 2 parte imaginária 5 +
(3 + 4i) + (–7 + 8i) = 3 + 4i – 7 + 8i = – 4 + 12i
1 5 1 5 +
− i parte real parte imaginária −
3 7 3 7 (– 5 + 6i) – (4 – 2i) = (– 5 – 4) + [6 – (– 2)] i
12i parte real 0 parte imaginária 12 = – 9 + 8i
PROMILITARES.COM.BR 169
= – 8 + 2 ⋅ (–1) – 4i + 4i = 0 e i = – 1
D O P Ri O
2
i0 = 1 i4 = i2 ⋅ i2 = (–1) ⋅ (–1) = 1
=–8–2
A L =i i5 = i4 ⋅ i = 1 ⋅ i = i
F
1
= – 10 I i = –1 E
R i6 = i4 ⋅ i2 = 1 ⋅ (–1) = 1
2
i3 = i2 ⋅ i = –1 ⋅ i = –i i7 = i4 ⋅ i3 = 1(–i) = – i
S
TE
SO
Observe que as quatro potências de i na coluna da esquerda,
= – 12i + 6i2
MA
R
= – 6 – 12i
repete-se indefinidamente. Então, para simplificar ix para x > 4,
buscamos o maior múltiplo de 4 contido em x; por exemplo
O CONJUGADO E A DIVISÃO i26 = i24 · i2 = (i4)6 · i2 = 16 · (–1) = –1
Divisão de números complexos é semelhante à racionalização i43 = i40 · i3 = (i4)10 · i3 = i10 · (–i) = –i
do denominador de uma fração com radicais. Assim, se temos o R
3 −i
REPRESENTAÇÃO DOS NÚMEROS
MA
COMPLEXOS CONJUGADOS
R
eixos para representá-lo: um para a parte real e o outro para a parte
E
O
respectivamente. O plano determinado por esses dois eixos chama-se
conjugado de a – bi é a + bi.
L D O Para
Os números complexos a + bi e a – bi são chamados complexos PR
plano complexo ou plano de Argand-Gauss.
desenharmos o gráfico do número complexo a + bi,
conjugados.
marcamos o ponto (a; b) no plano.
Para um número complexo z, seu conjugado é representado com
z; então, se z = a + bi escrevemos z = a – bi.
Exemplos:
O conjugado de z = 2 + 3i é z = 2 – 3i
O conjugado de z = 2 – i é z = 2 + i
O conjugado de z = 5i é z = – 5i
O conjugado de z = 10 é z = 10
z ⋅ z = (a + bi) ⋅ (a – bi)
= a2 – b2 ⋅ (–1)
A soma dos quadrados de dois
= a2 + b2 números reais nunca é negativa
170 PROMILITARES.COM.BR
Exemplo:
a) 1
b) 1/2
c) 2
d) –1
e) 3/2
Resolução: A
2 + i 1 − i 2 − 2i + i − i2 3 − i 3 1
= ⋅ = ⇒ a+b = − = 1
1+ i 1− i 1 − i2 2 2 2
Exercício Resolvido
a) 1 c) i
b) – 1 d) – i
MÓDULO DE NÚMERO COMPLEXO
L D O Resolução:
P R OC
IA F
O módulo (ou valor absoluto) do número complexo a + bi é
(1 + i) x + (1 − i) = 0E⇒ x =
distância de a + bi à origem do plano complexo. −1 + i 1 − i −1 + i + i − i2
⋅ = = i
R 1+ i 1− i 1 − i2
S
TE
SO
MA
Exercício Resolvido
R
03. z é um número complexo tal que =
z7 1, z ≠ 1 . O valor de
1+ z + z + z + z + z + z é
2 3 4 5 6
a) 1 + i
b) 1 – i
c) i R
MA
d) – i
SO
e) 0
Resolução: E
T
1( z7 − 1)
R
E
IA F z −1
L DO PRO
z7 = 1 e z ≠ 1 ⇒ S = 0.
PROMILITARES.COM.BR 171
Exercício Resolvido 06. (EEAR) Dado x ∈ , para que o número z = (2 – xi)(x + 2i) seja real,
o valor de x pode ser
2 + 3i a) 4. c) –1.
05. Seja z o número complexo . Determine o valor de α ∈
α +i b) 0. d) –2.
para que z seja um imaginário puro é
a) 1 07. (EEAR) O módulo do complexo z = –3 + 4i é
3 a) 3. c) 5.
b) −
2 b) 4. d) 6.
1
c) −
2 08. (EEAR) Calculando i2053, obtém-se
3 a) 1. c) –i.
d)
2 b) i. d) –1.
1
e) 09. (EEAR) Seja z = bi um número complexo, com b real, que satisfaz a
2
condição 2z2 − 7iz − 3 = 0. Assim, a soma dos possíveis valores de b é
Resolução: B
a) 7/2 c) 1
2 + 3i 2 + 3i ( α − i) 2α − 2i + 3αi − 3i2 (2α + 3) + i(3α − 2) (2α + 3) b)
(3α 5/2
− 2) d) –1
= ⋅ = = = 2 + 2 i
α +i α + i ( α + i) α2 − i2 α2 + 1 α +1 α +1
i2 (2α + 3) + i(3α − 2) (2α + 3) (3α − 2) 10. (EEAR) Sejam ρ1 e ρ2, respectivamente, os módulos dos números
=
α +1
2
= 2
α +1
+ 2
α +1
i , como deve ser imaginário puro teremos
L DO PRO complexos Z1 = 2 − 5i e Z2 = 3 + 4i. Assim, é correto afirmar que
α) ρ1 < ρ2
(2α + 3)
α +1
2
= 0 ⇒ 2α + 3= 0 ⇒ α = −
3
2 I A b) ρ2 < ρ1 FE
R c) ρ1 + ρ2 = 10
d) ρ1 − ρ2 = 2
S
TE
SO
MA
EXERCÍCIOS DE EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO TREINAMENTO
01. (EEAR) A soma dos possíveis números complexos z1 e z2, tais que
z² = 5 + 12i, é
R
01. (EEAR) Se i é a unidade imaginária dos números complexos, o
valor de i15 + i17 é
a) 6. c) 4i. a) –i
R c) 0
MA
b) 0. d) 3 + 2i. b) –1 d) 1
SO
02. (EEAR) Sendo i a unidade imaginária, simplificando-se a expressão 02. (EEAR) Sejam Z1 = 3 + 3i, Q e R as respectivas representações,
( 3 + i) ⋅ ( 3 − i)
71 30
no plano de Argand-Gauss, dos números complexos Z2 e Z3. Assim, é
T
, obtém-se
R
(i − 3) ⋅ ( −3 − i)
29 70 correto afirmar que Z1 =
E
IA F y
L DO PRO
a) –10. c) 8.
b) –8. d) 10.
172 PROMILITARES.COM.BR
06. (EEAR) Se i é a unidade imaginária, então 2i³ + 3i² + 3i + 2 é um 06. (EEAR) O número complexo z = (a – 4) + (b – 5)i será um número
número complexo que pode ser representado no plano de Argand- imaginário puro se
Gauss no ___________ quadrante. a) a = 4 e b = 5. c) a ≠ 4 e b = 5.
a) primeiro c) terceiro b) a = 4 e b ≠ 5. d) a ≠ 4 e b ≠ 5.
b) segundo d) quarto
07. (EEAR) Dado x ∈ para que o número z = (2 – xi)(x + 2i) seja real,
07. (EEAR) Sejam os números complexos z1 = 1 + 2i, z2 = 2 – i e o valor de x pode ser
z3 = 3i. O valor de z1 + z2 – z3 é a) 4. c) –1.
a) 1 – 2i.
b) 2 + 3i.
c) 3 – 2i.
d) 4 – i. L DO PRO
b) 0. d) –2.
I A FE 1
R
08. (EEAR) Sabe-se que os números complexos Z1 = [2m (3+ m)] + (3n + 5)i
e Z2 = (2m² + 12) + [4(n +1)]i são iguais. Então, os valores de m e n
08. (ESA) A parte real do número complexo
−
1
( 2i)
2 é:
a) b) –2 c) 0 d) 2
S
TE
são, respectivamente 4
SO
a) 3 e 1 c) 2 e –1
MA
R
09. (EEAR) Sejam Z1 e Z2 dois números complexos. Sabe-se que o a) é positivo. d) está na forma trigonométrica.
produto de Z1 e Z2 é –10 + 10i. Se Z1 = 1 + 2i, então o valor de Z2 é b) é imaginário puro. e) está na forma algébrica.
igual a
c) é real.
a) 5 + 6i c) 2 + 15i
b) 2 + 6i d) –6 + 6i 10. (ESA) Com relação aos números complexos Z1 = 2 + i e Z2 = 1 – i,
R
onde i é a unidade imaginária, é correto afirmar
MA
COMBATE
GABARITO
01. (EEAR) Se i³ + 2i² é um número complexo do tipo a + bi, com a e EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b reais, pode-se afirmar, corretamente, que 01. B 04. B 07. C 10. B
a) a > 0 e b > 0 c) a>0eb<0 02. A 05. D 08. B
b) a < 0 e b < 0 d) a < 0 e b > 0 03. C 06. D 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
02. (EEAR) A soma dos conjugados dos números complexos z1 = 2 – 3i
01. C 04. B 07. C 10. A
e z2 = 3 + i é o número complexo
02. A 05. A 08. B
a) 5 + 2i c) 3–i
03. B 06. B 09. B
b) 3 + 2i d) 5 – i
EXERCÍCIOS DE COMBATE
03. (EEAR) O valor de i11 – i21 – i38 é 01. B 04. A 07. D 10. D
a) 1 – 2i. c) –2. 02. A 05. B 08. A
b) 2 – i. d) 1. 03. A 06. B 09. C
PROMILITARES.COM.BR 173
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
174 PROMILITARES.COM.BR
L D O P R O =Z Z (cosθ + i ⋅ senθ)
IA F Ede definir a forma trigonométrica de um número
Onde acabamos
R complexo Z.
Para o dia a dia dos cálculos, afim de se não fazer várias vezes
S
TE
SO
( cosθ + i ⋅ senθ ) .
MA
Então cis=
θ ( cosθ + i ⋅ senθ )
R
A forma de escrita mais completa é Z = |Z|(cos(θ + 2kπ) + i · sen(θ
+ 2kπ))=ou Z Z ( cos ( θ + 360° ⋅ k ) + i ⋅ sen ( θ + 360° ⋅ k ) ) , porém será
mais importante para a operação de radiciação e dessa forma no dia
a dia será utilizada majoritariamente a 1ª determinação positiva do
ângulo.
R
A tangente é uma ótima maneira de se descobrir somente o
Olhando para o complexo Z = a + bi no plano de Argand-Gauss
MA
R
E dessa forma, quando identificamos o ângulo θ formado entre o
E
IA
módulo de Z e o eixo real, podemos no triângulo retângulo destacado Fa < 0 e b > 0 → 2° quadrante
L DO PRO
abaixo fazer mais algumas deduções.
a < 0 e b < 0 → 3° quadrante
a > 0 e b < 0 → 4° quadrante
A base para trabalhar com números complexos na forma
trigonométrica é o conhecimento do ciclo trigonométrico, os valores
dos ângulos notáveis em todos os quadrantes e suas reduções.
Exemplo:
Passar para a forma trigonométrica o número complexo Z = 1 – i
Teremos que
12 + ( −1) =
2
Z= 1 + 1= 2
PROMILITARES.COM.BR 175
Pelos valores de senθ e cosθ vemos que é o ângulo que quando Tanto o produto quanto a divisão de números complexos na forma
reduzido do 4° ao 1° quadrante tem seus valores de seno e cosseno trigonométrica resultam em translações no plano de Argand-Gauss.
iguais ao ângulo de 45°, ou como é mais utilizado, o ângulo em
π
radianos rad. A relação entre o 4° e o 1° quadrantes é de ângulos
4 7π
replementares, assim θ = rad.
4
7π
= Z Z ( cosθ + i ⋅ sen
= θ) 2 cis
4
Uma forma mais rápida, que com mais experiência será mais
fluída, é colocar |Z| em evidência em relação a Z.
Z=
1− i e Z =2
1 i 2 2 7π 7π
=Z=
1− i 2 −= 2 −= i 2 cos + i ⋅ sen
2 2 2 2 4 4
ProBizu
I. Conjugado de Z na forma trigonométrica
= e Z Z ( cis ( −θ ) )
Z Z ( cisθ )=
L DO PRO
IA ZF> 1 e Z
II. Argumentos de reais e imaginários puros
> 1 → Z1 ⋅ Z2 > max { Z1 , Z2 }
R E 1 2
S
TE
SO
MA
( Z1 ) (| Z1 |) ⋅ cis (n ⋅ θ )
n n
R
=
Exemplo:
Sendo Z =−1 + 3i calcular o valor de Z16
Primeiramente iremos colocar Z na forma trigonométrica
R
( 3)
2
( −1)
2
Z = + = 1+ 3 = 2
MA
SO
Assim
1 3 2π
Z =−1 + 3i =2 − + i =2cis (120° ) =2cis
2 2 3
T
R
E
IA F ⋅ 2π 2 ⋅ cis =
L DO PR O
⋅ cis 16=
=
Z16
( 2)
3
16
32π
3
30π 2π
2 ⋅ cis
3
+
16
3
16
2π 2π 2π
=Z 2 ⋅ cis 10π + =16
2 ⋅ cis 5 voltas + = 2 ⋅ cis
16 16
OPERAÇÕES NA FORMA 3 3 3
TRIGONOMÉTRICA Se quisermos novamente a forma algébrica
A forma trigonométrica se torna mais usual para operações
2π 2π 1 3
de produto e divisões e quase que fundamental para potências e Z =216 ⋅ cos + isen =216 ⋅ − + i =−215 + 215 3i
radiciações. 3 3
2 2
Vamos supor para todos os casos
IV. Radiciação (2ª Fórmula de Moovrie)
=Z1 Z1 ( cisθ1 )
Para a radiciação será imprescindível a utilização de
=Z2 Z2 ( cisθ2 )
( θ + 2kπ ) e ( θ + 360° ⋅ k ) .
I. Produto
Z1.Z2 Z1 Z2 ( cis ( θ1 + θ2 ) )
1
= n Z1 = ( Z1 ) n
1
II. Divisão Z n é uma potência e daí poderemos fazer como a 1ª fórmula de
Moovrie.
Z1 Z1
= cis ( θ1 − θ2 )
Z2 | Z2 |
176 PROMILITARES.COM.BR
θ + 360° ⋅ k
(| Z1 |)n ⋅ cis
1
1
=
n Z
1 ⋅ ( θ + 360° = ⋅ k ) n | Z1 | ⋅ cis
n n
θ + 2k π
=
n Z
1
n | Z | ⋅ cis
1
n
θ + 2kπ θ + 360° ⋅ k
Do argumento ou podemos perceber que
n n
θ + 2kπ θ 2kπ θ + 360° ⋅ k θ 360° ⋅ k
= + e = +
n n n n n n
Z= ( −1)
2
(
+ − 3 )
2
= L D O porP1,Sabendo
1+ 3 = 2 R
... naO
disso, não a necessidade de substituirmos o k por 0,
IA
operação de radiciação. Basta fazermos somente k = 0 e
1 3
depois somarmos FoEvalor dopara
ângulo central do nosso polígono regular
Z = −1 − 3i = 2 − −
2 2 R
i = 2 ⋅ cis ( 240° + 360° ⋅ k ) no argumento encontrado
raízes.
k = 0 até que encontremos todas as
S
TE
SO
4 240° + 360° ⋅ 0 4 240° 4
k = 0 → Z0 = 2 ⋅ cis = 2 ⋅ cis = 2 ⋅ cis ( 60° )
4
MA
4 4
240° + 360° ⋅ 0 4 240° 4
Para k = 0 → Z0 = 2 ⋅ cis = 2 ⋅ cis = 2 ⋅ cis ( 60° ) bastava sabermos que essas raízes, quando representadas no plano,
R
4
SO
Para k = 4 → Z 4 = 4
2 ⋅ cis =
4
2 ⋅ cis =
R
E
4 4
E
4
2 ⋅ cis ( 420° )= 4
2 ⋅ cis ( 360° + 60° )= 4
IA
2 ⋅ cis ( 60° ) F
L R O
DO
Neste exemplo ainda podemos encontrar todas as raízes na forma P
algébrica Z = a + bi, mas isso não é uma regra visto que nem sempre
encontraremos ângulos notáveis ou ângulos que são redutíveis a
notáveis, mesmo que por transformações trigonométricas.
PROMILITARES.COM.BR 177
Olhando para o polígono regular acima vemos que ele pode ser
dividido em n triângulos isósceles onde os lados congruentes
são todos iguais ao raio da circunferência circunscrita, n Z e com
360°
ângulos do vértice iguais a .
n
Assim a área do nosso polígono pode ser calculada como
360°
( Z) 360°
2
n Z ⋅ n Z ⋅ sen n ⋅ sen ⋅n
S= n ⋅ n = n
2 2
Para o nosso exemplo das raízes quartas de Z =−1 − 3 i se
quisermos encontrar a área basta fazermos
4
2 ⋅ 4 2 ⋅ sen ( 90° )
S =⋅
4 =
2 ⋅ 4 22 =
2 2
2
Exercício Resolvido
L DZ . O b)a)P 2(cos
O polígono sempre será inscrito numa circunferência de raio n
RO
2 (cos 45° + isen 45°).
12
I A F E 60°).
90° + isen 90°).
c) 4 (cos 60° + isen
R d) 4 (cos 60° − isen 60°).
S
TE
SO
MA
Resolução: A
R
a 1 2
=
ρ 12 + 12 →=
ρ 2 ⇒ cos=
θ = → cos=
θ →=
θ 45°
ρ 2 2
b 1 2
sen=
θ = → sen=
θ →=
θ 45° ⇒
ρ 2 2
=
Z 2 ⋅ ( cos 45° + i ⋅ sen 45°=
) 21 2 ⋅ ( cos 45° + isen 45° )
R
MA
SO
Exercício Resolvido
imaginária. O valor de z8 é:
S
R
E
4π 4π
E
IA =
a) z 256 cos
3
+ isen
F
3
ProBizu
L DO PRO
Muitas questões nos pedem a área do polígono gerado pelas =
π π
b) z 256 cos + isen
3 3
raízes n-ésimas de um complexo. Vamos definir uma fórmula bem
simples, que inclusive não depende das raízes mas sim somente de 5π 5π
=
c) z 256 cos + isen
360° 3 3
n Z e .
n 2π 2π
=
d) z 256 cos + isen
3 3
e) z 256 ( cos 2π + isen2π )
=
Resolução: D
O módulo de z é ρ= ( −1)2 + ( − 3)2= 2. Logo, se θ é o
1 3
argumento de z, então cos θ = − e sen θ = − . Em conse-
4π 2 2
quência, temos θ = rad. Daí, a forma trigonométrica de z é
3
4π 4π
=z 2 cos + isen .
3 3
Portanto, pela Fórmula de Moivre, segue que
4π 4π 2π 2π
=
z8 28 cos 8 ⋅ + isen 8 ⋅ = 256 cos + isen .
3 3 3 3
178 PROMILITARES.COM.BR
03. Considere as raízes complexas w0, w1, w2, w3 e w4 da equação 05. No plano Argand-Gauss estão indicados um quadrado ABCD e
w5 = z, onde z ∈ representadas graficamente por os afixos dos números complexos Z0, Z1, Z2, Z3, Z4, e Z5.
O número complexo z é
a) 16i.
L DO PRO
b) 32i.
I A FE
c) 16 + 16i.
d) 16 + 16 3i.
R Se o afixo do produto de Z0 por um dos outros cinco números
S
TE
SO
quadrado ABCD, então esse número complexo é
MA
a) Z1.
Resolução: D
b) Z2.
R
Tem-se que w0 = 2 · (cos12° + i · sen 12°). Logo, sabendo que
w5 = z, pela Primeira Fórmula de Moivre, vem c) Z3.
d) Z4.
1 3
z= 25 ⋅ (cos60° + i ⋅ sen60°)= 32 ⋅ + i ⋅ = 16 + 16 3i. e) Z5.
2 2
Resolução: B R
MA
−1 + i −1 + i −1 − i 1+ 1
R
E
IA F
L DO PRO EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
5π 5π
=
01. (EEAR) Se z 2 cos + isen , então z7 é igual ao produto
Se a distância do ponto A até a origem O é 4, então a diferença de 8 2 por 4 4
entre z e o seu conjugado é igual a π π
a) cos + isen
a) −4 2 − 4 2i d) 4 2i 4 4
b) −4 2 + 4 2i e) 4 2 5π 5π
b) cos + isen
4 4
c) −4 2i
7π 7π
c) cos + isen
4 4
Resolução: D
3π 3π
De acordo com as informações, segue que d) cos + isen
4 4
z = 4 ⋅ (cos135° + i ⋅ sen135°) = −2 2 + 2 2 ⋅ i.
PROMILITARES.COM.BR 179
02. (EEAR) Seja M o afixo de um número complexo z. A forma polar 07. Passe o complexo Z = 1 + 3i para a forma trigonométrica.
de z é
08. Passe para forma trigonométrica o complexo −1 − 3i
3 i
10. Qual o argumento do número complexo=
Z − ?
2 2
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
4π 4π 7π 7π
a) 2 cos + isen c) 2 cos + isen
3 3 6 6 01. Passe para a forma trigonométrica o número complexo Z = 1 – i.
4π 4π 7π 7π
b) cos + isen d) cos + isen 1 3
3 3 6 6 02. Sendo Z1= + i e Z2 = –1 – i, calcule Z1Z2.
2 2
FE
2 2
i ( cos 2x + sen 2x ) .
S
TE
b) 2 2 Z2
SO
c) cos 2x –isen 2x.
MA
d) cos 2x + isen 2x. 05. Sendo Z = 1 + i, qual deve ser o menor número n, com n ∈ *,
para que Zn seja um número real positivo?
R
04. (EEAR) Seja Q a imagem geométrica de um número complexo. O
argumento desse número é 3 i 6
06. Para o complexo Z =
− + encontre todas as raízes de Z.
2 2
b) z = 1 + i 3 e) z = –3
SO
c) z = –1 + i
R a) z · w
E
1 1 IA b) w3 F
a) arc sen
3
c) arc cos
3 L DO PR c) O
z6
2 2 2 2
b) arc sen d) arc cos − 09. (FUVEST) Seja z um número complexo de módulo 2 e argumento
3 3 principal 120°. O conjugado de z é:
a) 2 – 2i 3 d) –1 + i 3
5π 5π b) 2 + 2i 3 e) 1 + i 3
=
05. (EEAR) O produto z · z’, sendo z 2 cos + isen e
4 4 c) –1 – i 3
3π 3π
=z′ a cos + isen
4 4
π π 10. (EFOMM) Seja o número complexo z =−1 − 3i, onde i é a
a) 2a(cos 0 + isen 0) c) a cos + isen unidade imaginária. O valor de z8 é:
2 2
π π 4π 4π
b) 2a cos + isen
2 2 d) a ( cos 2π + i sen 2π ) =
a) z 256 cos + isen
3 3
π π
=
b) z 256 cos + isen
=
06. (EEAR) Seja z 3 ( cos 20° + i ⋅ sen20° ) um número complexo na 3 3
forma trigonométrica. Assim, z² é igual a 5π 5π
=
c) z 256 cos + isen
a) 3(cos 20° + i.sen20°). 3 3
b) 3(cos 40° + i.sen 40°). 2π 2π
=
d) z 256 cos + isen
c) 2 3 ( cos 20° + i ⋅ sen20° ) . 3 3
d) 2 3 ( cos 40° + i ⋅ sen40° ) . e) z 256 ( cos 2π + isen2π )
=
180 PROMILITARES.COM.BR
π π
01. (ESPCEX) Se (1 + i) cos + isen = x + iy, em que i é a unidade
12 12
imaginária e x e y são números reais, o valor de 3 ⋅ x + y é
a) 6 d) 3 6
b) 3 3
e)
2 2 É correto afirmar que o conjugado de z² tem afixo que pertence ao
c)
2 a) 1º quadrante.
02. Um quadrado ABCD está inscrito num círculo com centro na b) 2º quadrante.
origem do plano de Gauss. O vértice “A” é imagem do complexo c) 3º quadrante.
3 + 4i. Os afixos dos outros três vértices são os complexos: d) 4º quadrante.
a) − 3 + 4i; − 3 − 4i; 3 − 4i .
b) − 4 + 3i; − 3 − 4i; 4 − 3i . 08. (ESPCEX) No plano complexo, temos uma circunferência λ de raio
2 centrada na origem. Sendo ABCD um quadrado inscrito à λ, de
c) − 4 + 3i; − 3 − 4i; 3 − 4i .
acordo com a figura abaixo, podemos afirmar que o número complexo
d) − 3 + 4i; − 3 − 4i; 4 − 3i .
L DO PRO que representa o vértice B é
e) i, − i,1+ i .
I A a)
1
− +
3
i.
FE
n = 45, 46, 47, ..., 149, 150. Pode-se afirmar que
R
03. (AFA) Seja P o produto dos fatores (sen nO + cos nO), onde 2 2
b) − 3 − i.
S
TE
a) P = 0
SO
c) −1 + 3 i.
b) P = 290
MA
1 3
c) 1≤P<8 d) − − i.
2 2
R
d) 8 ≤ P ≤ 2 90
3 1
e) − + i.
2 2 2
04. (AFA) Considere no campo complexo uma curva tal que Im ≥ k,
z
onde z é um complexo não nulo. Se k = 2, tem-se sua representação
gráfica dada pelo R
1
MA
4
1
b) círculo de raio e tangente ao eixo imaginário.
2
T
c) conjunto de pontos do plano complexo exterior ao círculo de raio 09. (AFA) Resolva a equação z³ – 1 = 0 no conjunto dos números
R
E
2 2 IA F
abaixo e classifique-as em V (VERDADEIRA) ou F (FALSA).
d) círculo de raio
1
e tangente ao eixo real.
O
L D O( ) OsPafiRxos das raízes formam um triângulo equilátero cuja área é
( ) A equação possui três raízes de multiplicidade 1.
2
3 3
05. (AFA) Dado o número complexo z tal que z + 2z − 9 =
3i , é correto unidades de área.
2
afirmar que:
( ) Duas das raízes são conjugadas.
a) z = 3 10
( ) Todas as raízes têm o mesmo módulo.
7π 7π A sequência correta é
=
b) z 3 2 cos + isen
4 4 a) V – F – V – V
c) z = 9 – 3i
b) V – V – F – V
d) 3
c) F–F–V–F
4 d) V – F – V – F
a b π π
06. (ESPCEX) Seja a igualdade − =i cos + isen , onde i é
3 5 6 6
10. (EN) Qual valor de n, n inteiro maior que zero, para que (1 + i)n
a unidade imaginária. Se a e b são números reais, então o quociente
seja um número real?
a
é igual a a) 2
b
b) 3
3 3 3 e)
15 3
a) . c) − . . c) 4
5 5 4
d) 5
b)
3 3 3
. d) − . e) 6
5 5
PROMILITARES.COM.BR 181
ANOTAÇÕES
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D
02. C
03. D
04. B
05. A
06. B
π
07. z 2 ( cos60° + isen60°=
= ) ou z 2cis
3
DO PRO
4π
08. z 2 ( cos 240° + isen240=
= ° ) ou z 2cis
3
A L
09. =
θ
5π
ou=
θ 225°
I FE
R
4
11π
10. =
θ ou=
θ 330°
S
TE
SO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
MA
7π
=
01. z 2 ( cos 315° + isen315
= ° ) ou z 2cis
4
R
19π
=
02. z 2 ( cos 285° + isen285
= ° ) ou z 2cis
15
03. z = 1( cos180° + isen180° ) = −1
2 2
=
04. z
2
( cos ( −45°) + isen ( −45
= °))
2
( cos 315° + isen315° ) R
MA
05. n = 8
SO
3 3
R
E
=
π π
b) z 2 cos + i sen
IA F
L DO PRO
3 3
3π 3π
=c) z 2 cos + i sen
4 4
π π
=
d) z 2 cos + i sen
2 2
e) z 3 ( cos π + i sen π )
=
08. a) z=
⋅ w 6cis90
= 0
6i.
27 27 3
b) w 3 =
27cis1200 =
− + i.
2 2
c) z= 64cis300= 32 − 32 3i.
6 0
09. C
10. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 06. A
02. B 07. C
03. A 08. C
04. D 09. A
05. B 10. C
182 PROMILITARES.COM.BR
DEFINIÇÃO Exemplos:
Uma função polinomial ou simplesmente polinômio, é toda a) Encontre os valores de m e n para que os polinômios
função definida pela relação P ( x ) = 4x 4 + (m − 1) x 2 + 3x − n e H ( x )= 4x 4 − 2x 2 + 3x + m + n sejam
iguais.
P(x) = an ⋅ xn + an −1 ⋅ xn −1 + an − 2 ⋅ xn − 2 + ... + a1x + a0 .
Igualando os coeficientes dos monômios de graus equivalentes
Onde an, an-1, an-2, ..., a1, a0 são números reais chamados teremos
coeficientes.
m − 1 =−2 1
n ∈ e x ∈ C (nos complexos) é a variável. ⇒ m =−1 e − n =−1 + n ⇒ n =
−n= m + n 2
xn, xn-1, xn-2, ..., x são ditos termos algébricos.
A “junção” an · xn é chamada de monômio e o grau de um
L D O (bxP+b)c)(xR
Calcular a, b e c, sabendo-se que x² – 2x + 1 ≡ a(x² + x + 1) +
+O
1).
A
monômio é dado pela soma dos expoentes de seus termos algébricos.
Exemplos: I Eliminando Fos Eparênteses e somando os termos semelhantes do
2x³ → Monômio de grau 3 R segundo membro temos:
x² − 2x + 1 ≡ ax² + ax + a + bx² + bx + cx + c
S
3xy²z → Monômio de grau 4 (1 + 2 + 1)
TE
SO
GRAU DE UM POLINÔMIO
MA
R
No caso dos polinômios de apenas uma variável, que são o alvo do a + b = 1
nosso estudo, se o coeficiente an ≠ 0, então o expoente máximo n é
a + b + c =−2
dito grau do polinômio e indicamos gr(P) = n. a + c =
1
Exemplos:
1 + c =−2 ⇒ c =−3.
P(x) = 5 ou P(x) = 5x0 é um polinômio constante, ou seja, gr(P) = 0.
Colocando esse valor de c na 3ª equação, temos:
P(x) = 3x + 5 é um polinômio do 1º grau, isto é, gr(P) = 1.
R
MA
a – 3 = 1 ⇒ a = 4.
P(x) = 4x5 + 7x4 é um polinômio do 5º grau, ou seja, gr(P) = 5.
SO
Resposta: a = 4, b = –3 e c = –3.
S
P
Exemplo:
Se P(x) = x³ + 2x² + x – 4, o valor numérico de P(x), para x = 2, D
coeficientes nulos.
é: O
P ( x ) = x 3 + 2x 2 + x − 4
OPERAÇÕES COM POLINÔMIOS
P ( 2) = 23 + 2 ⋅ 22 + 2 − 4
P ( 2) = 14 SOMA E SUBTRAÇÃO DE POLINÔMIOS
Da álgebra elementar, temos que só podemos somar e/ou subtrair
Observação termos semelhantes, ou seja, termos que possuam expoentes iguais.
Se P(a) = 0, o número a chamado raiz ou zero de P(x). Exemplo:
a é raiz de P(x) ⇔ P(a) = 0 P(x) = 3x4 – 7x3 + 5x2 + 12x – 8 e Q(x) = x4 – 12x2 + 7x + 2
P(x) + Q(x) = 4x4 – 7x3 – 7x2 + 19x – 6
P(x) – Q(x) = 2x4 – 7x3 + 17x2 + 5x – 10
POLINÔMIOS IGUAIS
Dizemos que dois polinômios A(x) e B(x) são iguais ou idênticos (e PRODUTO DE POLINÔMIOS
indicamos A(x) ≡ B(x)) quando assumem valores numéricos iguais para O produto de polinômios também segue da álgebra elementar se
qualquer valor comum atribuído à variável x. A condição para que dando pela distributiva.
dois polinômios sejam iguais ou idênticos é que os coeficientes dos
Exemplo:
termos correspondentes sejam iguais.
Sejam P(x) = x³ – 1 e H(x) = x² – x + 1. Calcular P(x) · H(x)
P(x) ⋅ H(x) = (x 3 − 1)(x² − x + 1) = x5 − x 4 + x 3 − x 2 + x − 1
PROMILITARES.COM.BR 183
DIVISÃO DE POLINÔMIOS x 4 + 2x 3 − x + 3 x2 − x
Sejam dois polinômios P(x) e D(x), com D(x) não nulo.
−x + x
4 3
x 2 + 3x
Efetuar a divisão de P por D é determinar dois polinômios Q(x) e
R(x), que satisfaçam as duas condições abaixo: 3x 3 − x + 3
1ª) Q(x) · D(x) + R(x) = P(x) − 3x 3 + 3x 2
2ª) gr(R) < gr(D) ou R(x) = 0 3x 2 − x + 3
P(x) D(x) x 4 + 2x 3 − x + 3 x2 − x
R(x) Q(x)
−x 4 + x 3 x 2 + 3x + 3
Nessa divisão: 3x 3 − x + 3
P(x) é o dividendo. − 3x 3 + 3x 2
D(x) é o divisor.
3x 2 − x + 3
Q(x) é o quociente.
R(x) é o resto da divisão. x 4 + 2x 3 − x + 3 x2 − x
−x 4 + x 3 x 2 + 3x + 3
Observação
3x 3 − x + 3
Quando temos R(x) = 0 dizemos que a divisão é exata, ou seja, P(x)
é divisível por D(x) ou D(x) é divisor de P(x). − 3x 3 + 3x 2
D O P R− 3x3x −+ x3x+ 3 2
A L O 2
Vamos ver como funciona a divisão pelo método das chaves
I x + 2x − x +E
F3
Vamos dividir x + 2x − x + 3 por x² – x
R x2 − x
4 3 4 3
x 4 + 2x 3 − x + 3 x2 − x −x 4 + x 3 x 2 + 3x + 3
S
TE
3x 3 − x + 3
SO
O processo se dá sempre iniciando a divisão do monômio de
− 3x 3 + 3x 2
MA
R
− 3x 2 + 3x
x4
Faremos a divisão de x por x², ou seja 2 = x 2 4
2x + 3
x
x 4 + 2x 3 − x + 3 x 2 − x
Exemplo:
x2 Determinar o quociente de P(x) = x4 + x³ – 7x² + 9x – 1 por
D(x) = x² + 3x – 2.
R
Posteriormente o resultado da divisão será multiplicado por todos
MA
Resolução:
SO
x + 2x − x + 3 x − x
4 3 2
IA − 2x − 5x + 9x − 1
3
F
2
−x 4 + x 3 x2 L D O P R Ox + 2x 3 + 6x 2 − 4x
2
+ 5x − 1
Nessa parte do processo o monômio de maior grau do dividendo,
no momento, sempre será anulado. − x 2 − 3x + 2
E dessa forma o processo se repete até que o resultado da 2x + 1 → R(x)
subtração tenha grau inferior ao grau do divisor. Verificamos que
x 4 + 2x 3 − x + 3 x2 − x 4
+ x 3 −
x 7x 2 + 9x - 1 ≡ (x
2
+
3x −
2) (x 2
− 2x + 1) + (2x
+
1)
−x + x
4 3
x 2 P(x ) D(x ) Q(x ) R(x )
+ 3x − x + 3
3
184 PROMILITARES.COM.BR
1
A raiz do divisor é 2x –1= 0 ⇒ x = . ca + d =
r1
2
cb + d =r2
1
Agora calculamos P(x) para x = .
2 Resolvendo o sistema obtemos
1 1 1 1 r1 − r2 ar2 − ar1
=
P 4 – 2 + 3=
⇒ P 3 =c = e d , com a ≠ b
2 4 2 2 a−b a−b
r1 − r2 ar − ar1
Logo: R(x) = x+ 2 , com a ≠ b
Observe que R(x)= 3= P
1 a−b a−b
2
Portanto, mostramos que o resto da divisão de P(x) por D(x) é igual Observações
1
ao valor numérico de P(x) para x = , isto é, a raiz do divisor. 1ª) Se P(x) for divisível por (x – a) e por (x – b), temos:
2
P(a) = r1 = 0
P(b) = r2 = 0
TEOREMA DO RESTO
Portanto, P(x) é divisível pelo produto (x – a)(x – b), pois:
O resto da divisão de um polinômio P(x) pelo binômio ax + b é
r1 − r2 ar − ar1
igual a P − =
b R(x) = x+ 2 =0+0=0
0
a a−b a−b
b 2ª) Generalizando, temos
Note que − é a raiz do divisor.
a Se P(x) é divisível por n fatores distintos ( x − a1 )( x − a2 ) ,...., ( x − an )
Exemplo:
L D O então
P RP(x)Oé divisível pelo produto ( x − a )( x − a ) ,...,( x − a ) .
1 2 n
IA F
Calcule o resto da divisão de x² + 5x – 1 por x + 1.
Exemplo:
Um polinômio P(x)Edividido por x dá resto 6 e dividido por (x – 1) dá
Resolução:
Achamos a raiz do divisor: R resto 8. Qual o resto da divisão de P(x) por x(x – 1)?
S
TE
x + 1 = 0 ⇒ x = –1 Resolução:
SO
Pelo teorema do resto sabemos que o resto é igual a P(–1) 0 é a raiz do divisor x, portanto P(0) = 6 (eq. 1)
MA
P(–1) = (–1)² + 5 · (–1) – 1 ⇒ P(–1) = –5 = R(x) 1 é a raiz do divisor x – 1, portanto P(1) = 8 (eq. 2)
Resposta: R(x) = –5.
R
E para o divisor x(x – 1) temos P(x) = x(x – 1) Q(x) + R(x) (eq. 3)
O resto da divisão de P(x) por x(x – 1) é no máximo do 1º grau, pois
TEOREMA DE D’ALEMBERT o divisor é do 2º grau; logo: R(x) = ax + b
Da eq.3 vem P(x) = x(x – 1) Q(x) + ax + b
Um polinômio P(x) é divisível pelo ax + b se P − =
b
0
a Fazendo:
Exemplo: R
x=0 ⇒ P (0) = a (0) + b ⇒ P (0) =b (eq. 4)
Determinar o valor de p, para que o polinômio P(x) = 2x³ + 5x² –
MA
1 ⇒ P (1) =
x= a (1) + b ⇒ P (1) =a + b (eq. 5)
SO
S
P(2) =0 ⇒ 2 ⋅ 8 + 5 ⋅ 4 − 2p + 2 =0 ⇒ 16 + 20 − 2p + 2 =0 ⇒ p =19 a + b =8
R
E
Resposta: p = 19.
IA F
Logo, b = 6 e a = 2.
O
Agora achamos o resto: R(x) = ax + b = 2x + 6
L D O Resposta:
DIVISÃO DE UM POLINÔMIO
PELO PRODUTO (x – a)(x – b)
P RR(x) = 2x + 6.
Vamos resolver o seguinte problema: calcular o resto da divisão
do polinômio P(x) pelo produto (x – a)(x – b), sabendo-se que os restos O DISPOSITIVO DE BRIOT-RUFFINI
da divisão de P(x) por (x – a) e por (x – b) são, respectivamente, r1 e r2. Serve para efetuar a divisão de um polinômio P(x) por um binômio
Temos: da forma (ax + b).
a é a raiz do divisor x – a, portanto P(a) = r1 (eq. 1) Exemplo:
b é a raiz do divisor x – b, portanto P(b) = r2 (eq. 2) Determinar o quociente e o resto da divisão do polinômio
P(x) = 3x³ – 5x² + x – 2 por (x – 2).
E para o divisor (x – a)(x – b) temos
Resolução:
P(x) = (x – a)(x – b) Q(x) + R(x) (eq. 3)
Observe que o grau de Q(x) é uma unidade inferior ao de P(x), pois
O resto da divisão de P(x) por (x – a)(x – b) é no máximo do 1º
o divisor é de grau 1.
grau, pois o divisor é do 2º grau; logo R(x) = cx + d
RAIZ DO DIVISOR
COEFICIENTES DE P(x)
Da eq.3 vem P(x) = (x – a)(x – b) Q(x) + cx + d
2 3 −5 1 −2
Fazendo
↓ 3 ⋅ (2) − 5 1⋅ (2) + 1 3 ⋅ (2) − 2
x = a ⇒ P(a) = c(a) + d (eq. 4)
3 1
3 4
x = b ⇒ P(b) = c(b) + d (eq. 5) COEFICIENTES DO QUOCIENTE Q(x) RESTO
Das equações 1, 2, 4 e 5 temos:
Resposta: Q(x) = 3x² + x + 3 e R(x) = 4.
PROMILITARES.COM.BR 185
S
TE
2
Substituindo, temos:
SO
1
e)
P(2) =(2)3 − 7(2)2 + 3(2) − 4 ⇒ P(2) =8 − 28 + 6 − 4 =−18
MA
R
Resolução: E
Exercício Resolvido Pelo teorema do resto, P(–1) = 0.
SO
c) 3
Exercício Resolvido
Resolução: B
T
Se (2) é raiz de P(x), então P(2) = 0. Substituindo em P(x) o valor 05. A divisão de um polinômio P(x) por um polinômio k(x) tem
R
E
L D O a) P10 R O
P(2)
= 2(2)3 − 2(2)2 − (m2 − 1) ⋅ (2) − m divisão de P(x) por x é:
⇒ 16 − 8 − 2m2 + 2 − m = 0 ⇒
P(2) = 0
−( −1) ± ( −1)2 − 4( −2)(10) 1 ± 81 b) 12
−2m2 − m + 10 = 0 ⇒ m = = ⇒
2( −2) −4 c) 17
1+ 9 10 5 d) 25
m =−4
=
−
4
=
−
2
e) 70
1− 9
m = −8
=
− =
2
−4 −4
Resolução: C
De acordo com a informação, P(x) = k(x) · (x3 + 3x2 + 5) + x2 + x + 7.
Exercício Resolvido Pelo teorema do resto se o resto da divisão de k(x) por x é 2, então,
k(0) = 0, pois dividir por x é o mesmo que dividir por (x – 0). Logo,
03. Dos polinômios abaixo, qual o único que pode ser identica- o resto da divisão de P(x) por x é P(0).
mente nulo?
P(0) = k(0) · (03 + 302 + 5) + 02 + 0 + 7 ⇒ P(0) = 2 · (5) + 7 ⇒
a) a2x3 + (a – 1)x2 – (7 – b)x P(0) = 17.
b) (a + 1)x2 + (b2 – 1)x + (a – 1)
c) (a2 + 1)x3 – (a – 1)x2
d) (a – 1)x3 – (b + 3)x2 + (a – 1)
e) a2x3 – (3 + b)x2 – 5x
186 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE
09. (ESA) Sendo o polinômio P(x) = x³ + 3x² + ax + b um cubo perfeito,
02. (EEAR) O resto da divisão de kx² + x + 1 por x – k é 10. (EEAR) Ao comparar o valor de f(1) e f(–1) da função polinomial
a) k² + 1. f(x) = 5x6 + 4x² + 3x – 1, obtém-se
c) k³ + k² + 1. b) f(1) = f(–1).
TREINAMENTO
a) 4.
b) 3.
c)
d) 1.
2.
L DO PRO
I A+ 5x – 30 por 01. (EEAR) Se (xF+ b)² – (x – a)(x + a) ≡ 2x + 17, sendo a e b números
E o valor de a + b é
Q(x) = x – 2 é igual a 44, então n é igual a: R
04. (ESA) Se o resto da divisão do polinômio P(x) = 2xn reais positivos, então
a) 2. c) 5.
S
TE
a) 4 d) 2 b) 3. d) 6.
SO
b) 5 e) 6
MA
R
2, é necessário que
05. (EEAR) O polinômio (m – n – 3) x 2 + (m + n – 5) x =
0 será
identicamente nulo, se o valor de m² – n² for a) a ≠ -1 e b = -2
a) – 12. b) a = 1 e b = -2
b) – 5. c) a = 1 e b ≠ -2
c) 10. d) a ≠ 1 e b ≠ 2 R
MA
d) 15.
03. (EEAR) Ao dividir 3x³ + 8x² + 3x + 4 por x² + 3x + 2 obtém-se
SO
como resto.
06. (ESA) Para que o polinômio do segundo grau A(x) = 3x² – bx + c,
com c > 0 seja o quadrado do polinômio B(x) = mx + n, é necessário que a) 6 c) 4
T
a) b² = 4c b) 5 d) 3
R
E
b) b² = 12c
IA F
04. (EEAR) O resto da divisão de 4x³ + 2x² + x – 1 por x² – 3 é igual a
L D Ob) 11xP – R3 O
c) b² = 12
a) 13x + 5
d) b² = 36c
e) b² = 36
c) 2x + 5
07. (CFOE) Qual é o número que deve ser somado ao polinômio d) 6x – 3
3
x 2 + x para que ele se torne um quadrado perfeito? 05. (EEAR) Considere P(x) = 2x³ + bx² + cx, tal que P(1) = –2 e
2
P(2) = 6. Assim, os valores de b e c são, respectivamente,
3 9
a) c) a) 1 e 2
2 4
b) 1 e –2
3 9
b) d) c) –1 e 3
8 16
d) –1 e –3
08. (EEAR) Seja um polinômio P(x) = ax² + bx² + cx + d. Se os
coeficientes de P(x) são diferentes de zero, então, para todo x ∈ , 06. (EEAR) Dado o polinômio: ax³ + (2a + b)x² + cx + d – 4 = 0, os
“P(x) + P(–x)” tem grau valores de a e b para que ele seja um polinômio de 2º grau são
a) 4. a) a = 0 e b = 0
b) 3. b) a = 1 e b ≠ 0
c) 2. c) a=0eb≠0
d) 1. d) a = –1 e b = 0
PROMILITARES.COM.BR 187
07. (EEAR) Assinale o polinômio que representa o comprimento do 04. (CFOE) Na divisão do polinômio x³ – 5x² + 12x – 18 por x – 3,
segmento AE. obtemos como quociente o polinômio:
3x² + 4x 2x² – 2x 3x² – 3x 2x a) x² – 6x + 2. c) x² – 2x + 2.
A B C D E b) x² + 2x – 6. d) x² – 2x + 6.
a) 8x² + 11x 05. (VUNESP) O resto da divisão do polinômio P(x) = x4 + 2x³ + mx² – 2
b) 3x² + 6x pelo binômio x + 1 é igual a 8, sendo m uma constante real. Portanto
m vale
c) 8x² + x
a) 8. d) 7.
d) 5x² – 5x
b) 10. e) 9.
08. (CFOE) O resto da divisão do polinômio P(x) = 3x² – 3x + 1 por c) 11.
G(x) = 3x – 1 é um número:
a) negativo. 06. (CBMSE) O quociente entre os polinômios P(x) = 2x³ – 7x² + 7x – 2
e Q(x) = 2x – 1, respectivamente, é
b) menor que 1.
a) x² – 4x + 1 c) x² – 3x + 4
c) natural.
b) x² + 3x – 4 d) x² – 3x + 2
d) maior que 1.
07. (AFA) O polinômio P(x) é divisível por x² – a² (a ≠ 0), se, e somente se:
09. (EEAR) O resto da divisão do polinômio P(x) = x4 – x³ + 4x² – 4x + 3
pelo binômio Q(x) = x – 1 é a) P(a) = 0 c) P(a) = P(–a) = 0
a) 1.
L DO PRO b) P(–a) = 0 d) P(a) = 0 e P(–a) ≠ 0
S
TE
b) x² – x
SO
10. (EEAR) Sejam A(x) e B(x) dois polinômios cujos graus são 5 e 4,
respectivamente. Assim, têm o mesmo grau os polinômios resultantes x2 x
MA
c) +
de 2 2
R
a) A(x) – B(x) e A(x) · B(x). x2 x
d) −
b) A(x) + B(x) e A(x) · B(x). 2 2
c) A(x) + B(x) e A(x) – B(x).
09. (AFA) Se o polinômio P(x) = x³ – x² + mx + n é divisível por
d) A(x) – B(x) e A(x) ÷ B(x). Q(x) = x² – 2x + 1, então o valor de m² + n² é
a) 0 b) 1 R c) 2 d) 3
MA
SO
EXERCÍCIOS DE x+2 A B C
COMBATE
10. (AFA) Se =+ + , então A² + BC vale
x ( x + 1)( x − 2) x x + 1 x − 2
a) 7/9 b) 11/9 c) 5/3 d) 19/9
T
R
E
IA
01. (EEAR) Se o polinômio P(x) = ax³ – 3x² – bx – 3 é divisível por (x – 3) F EM VÍDEO
RESOLUÇÃO
L DO PRO
(x + 1), então o valor de a + b é
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
a) 10. de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
b) 8.
c) 7.
d) 5.
GABARITO
02. (CFOE) Para que o polinômio 3x³ + px + q seja divisível por x² + 3x + 5, EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
p e q devem ser, respectivamente,
01. D 04. B 07. D 10. C
a) –9 e –15
02. D 05. D 08. C
b) 9 e 15
03. A 06. B 09. B
c) –12 e –45
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) 12 e 45
01. C 04. A 07. C 10. C
03. Calcule o valor de r que torna o polinômio p(x) = x² + r · x – 7 02. C 05. D 08. B
divisível por q(x) = x + 1. 03. A 06. C 09. C
a) –2 EXERCÍCIOS DE COMBATE
b) –4 01. A 04. D 07. C 10. B
c) –5 02. C 05. C 08. C
d) –6 03. D 06. D 09. C
188 PROMILITARES.COM.BR
M.M.C E M.D.C. DE POLINÔMIOS Então escrevemos que P(x) ≡ G(x) (mod (D(x) ) ) ⇒ x 3 − x 2 + 2x − 1 ≡ x 4 + x
P(x) ≡ G(x) ( mod (
O máximo divisor comum (M.D.C.) entre polinômios é o polinômioD(x) ) ) ⇒ x 3
− x 2
+ 2x − 1 ≡ x 4
+ x 2
+ x mod ( x 2
+ 1) . ( )
unitário formado pelos fatores comuns aos polinômios elevados aos Vamos ver um exemplo de como utilizar a congruência em divisões
seus menores expoentes, de forma que ele é o polinômio de maior de polinômios de graus elevados.
grau que divide todos aqueles. Exemplo:
As raízes comuns aos polinômios são também raízes de seu MDC, Sendo R(x) o resto da divisão de
com a menor multiplicidade.
= 100x100 + 99x 99 + 98x 98 + 5x5 + 4x 4 + 3x 3 + 2x 2 + x + 1 por
P(x)
Se o MDC de dois polinômios é 1, diz-se que eles são primos
D(x) = x² – x + 1. O valor de R(–1) será...
D O chaves
entre si.
Quando os polinômios não estão na forma fatorada, o seu MDC
L PMuitos
Rencontrando
O
tentam resolver este tipo de questão pelo método das
um padrão de decrescimento nos expoentes nas
pode ser obtido pelo método das divisões sucessivas.
I A F
Um outro fatoEque é importante de ser observado é que o
divisões sucessivas, mas esse padrão nem sempre aparece.
Exemplo: R
Obtenha o MDC dos polinômios p(x) = x4 − 3x3 + 3x2 − 3x + 2 e divisor geralmente não pode ser decomposto em outros fatores, mas
S
TE
SO
D(x) = x² – x + 1 não pode ser decomposto em outros fatores de
MA
R
10 10 ⇒ x³ ≡ –1 mod(x² – x + 1).
Então faremos aparecer x³ no polinômio P(x) = 100x100 + 99x99 +
x4 − 3x3 + 3x2 − 3x +2 x2 − 4x +3 10x −10
98x98 + 5x5 + 4x4 + 3x3 = 2x2 + x + 1.
10x −10 0 ← restos
P(x) 100 ( x 3 ) ⋅ x + 99 ( x 3 ) + 98 ( x 3 ) ⋅ x 2 + 5 ( x 3 ) ⋅ x 2 + 4 ( x 3 ) ⋅ x + 3x 3 + 2x 2 + x + 1
33 33 32
=
=
⇒ mdc(p,q)
P(x) =100 ((10x
) − 10) =(x −1) ( ) ( ) ( )
1 x 3 33 ⋅ x + 99 3 33 + 98 x 3 32 ⋅ x 2 + 5 x 3 ⋅ x 2 + 4 x 3 ⋅ x + 3x 3 + 2x 2 + x + 1 , como x³ ≡ -1 mod(x² – x + 1) então
R
10
MA
vale notar que a divisão por 10 se faz necessária para que o mdc seja
( −1) ⋅ x + 99 ( −1) + 98 ( −1) ⋅ x 2 + 5 ( −1) ⋅ x 2 + 4 ( −1) ⋅ x + 3( −1) + 2x 2 + x + 1 ⇒
33 33 32
100unitário.
um polinômio
−100x − 99 + 98x 2 − 5x 2 − 4x − 3 + 2x 2 + x + 1= 95x 2 − 103x − 101 ⇒
T
comuns ou não, elevados ao seu maior expoente, de forma que ele é IA ≡ 95x² – 103x – 101
F mod(D(x))
o polinômio de menor grau que é múltiplo de todos aqueles.
Todas as raízes dos polinômios são raízes do seu mmc. L DO PRO Como o grau de R(x) ainda está igual ao grau de D(x) devemos
dividir R(x) por D(x)
Exemplos:
P(x) = x(x – 1)2(x – 2)3 e Q (x) = x3(x – 1)(x – 3)2. 95x² – 103x – 101 x² + 1
mdc (P,Q) = x(x – 1)
mmc (P,Q) = x3(x – 1)2(x – 2)3(x – 3)2 –95x² –95 95
PROMILITARES.COM.BR 189
L D O P(x)P=DeaRmaneira
x O
geral sendo um polinômio
+ a x + ... + a x + a teremos
n n −1
FORMA FATORADA
I A em n
Todo polinômio de grau n, (n ≥ 1), pode ser decomposto S =
F + x =− a
x + x + ...E
n n −1 1 0
R fatorada de um
n −1
1 1 2 n
binômios de grau 1, onde essa forma se chama forma a n
polinômio e expõe todas as suas raízes. an − 2
S
TE
SO
MA
Exemplo: a0
Assim até P = x1.x 2..xn = ( −1)n
an
R
a) Fatorar o polinômio P ( x ) = 5x − 5x − 80x + 80 sabendo que
5 4
suas raízes são 1, –2, 2, –2i, 2i. O que importa é que sempre a soma das raízes tomadas uma a
Assim P(x) = 5(x – 1)(x + 2)(x – 2)(x + 2i)(x – 2i) a
uma (soma simples) será − n −1 enquanto o produto sempre será o
an
termo independente sobre o coeficiente do monômio de maior grau,
b) Qual o conjunto solução da equação 2(x – 2)³(x – 1)²(x – 3) = 0? com sinal de menos na fórmula quando for um polinômio de grau
R
De que grau é esse polinômio? ímpar e de sinal positivo na fórmula quando for um polinômio de grau
MA
R
Dessa forma igualando cada fator a 0 teremos as raízes
E
L D O Exemplo: O
MULTIPLICIDADE DE RAÍZES PR
Quando temos an ( x − r1 ) . ( x − r2 ) …( x − rn )
α β γ
=
0 temos que r é
1 Sendo o polinômio P(x) = x³ + 6x² + 11x + 6 cujas raízes são -1,
raiz um número α de vezes, que r2 é raiz um número β de vezes e -2 e -3, então temos:
assim para todos os fatores que possuem expoentes.
6
No exemplo visto anteriormente 2(x – 2)³(x – 1)²(x – 3) = 0, a raiz s1 =( −1) + ( −2) + ( −3) = ( − 1)1 ⋅ =−6
1
1 é uma raiz de multiplicidade 2, a raiz 2 é uma raiz de multiplicidade
11
3 enquanto a raiz 3 é apenas de multiplicidade 1. s2 = ( −1)( −2) + ( −1)( −3) + ( −2)( −3) = ( −1)2 = 11
1
6
s3 =P =( −1)( −2)( −3) =( −1)3 =−6
RELAÇÕES DE GIRARD 1
São as relações existentes entre os coeficientes e as raízes de uma
equação algébrica.
Para uma equação do 2º grau, da forma ax² + bx + c = 0, já RAÍZES COMPLEXAS
conhecemos as seguintes relações entre os coeficientes e as raízes x1 Se uma equação polinomial de coeficientes REAIS admite como
e x2. raiz o número complexo a + bi então, obrigatoriamente, a equação
b polinomial também admite como raiz o conjugado a - bi.
c
x1 + x 2 =
− e x1.x 2 = . Assim sempre que um número complexo z é raiz então z também é.
a a
Para uma equação do 3º grau, da forma ax³ + bx² + cx + d = 0, Da mesma forma se z é uma raiz de multiplicidade n então z
sendo x1, x2 e x3 as raízes, temos as seguintes relações de Girard. também será raiz de mesma multiplicidade n.
190 PROMILITARES.COM.BR
Dessa forma podemos concluir que raízes que não são números Exemplo:
reais puros sempre são raízes em pares de uma equação polinomial P(x). A equação x³ – x = 0 possui 3 raízes a saber: x = 0 ou x = 1 ou
Assim podemos também enunciar que uma equação polinomial de x = –1. Dizemos então que o conjunto verdade ou conjunto solução
grau ímpar sempre admite pelo menos uma raiz real pura. da equação dada é S = {0,1,–1}.
D O PExemplo:
Para a equação polinomial 2x³ + x – 1 = 0 se utilizarmos o teorema
L
veremos que an = 2 e a0 = –1, assim os divisores de an são {–2,–1,1,2} RO
dizemos que m é uma raiz de grau de multiplicidade k.
I A
e de a0 são {–1,1}. Assim todas as frações possíveis que podem ser FE
a) A equação (x – 4)10 = 0 possui 10 raízes iguais a 4. Portanto 4 é
formadas com esses 2 conjuntos da forma
1 1
R
divisores inteiros de a0
divisores inteiros de a1
raiz décupla ou de multiplicidade 10.
b) a equação x³ = 0, possui três raízes iguais a 0 ou seja três raízes
S
TE
SO
nenhum é raiz e concluímos dessa forma que 2x³ + x – 1 = 0 não c) A equação do segundo grau x² – 8x + 16 = 0, possui duas raízes
MA
possui nenhuma raiz racional. reais iguais a 4, (x’ = x” = 4). Dizemos então que 4 é uma raiz
dupla ou de ordem de multiplicidade dois.
R
ProBizu
V. Toda equação de termo independente nulo, admite um
I. Como consequência desse teorema temos que número de raízes nulas igual ao menor expoente da variável.
Se a soma dos coeficientes de uma equação algébrica Exemplo
P(x) = 0 for nula, então a unidade é raiz da equação (1 é raiz).
a) A equação 3x5 + 4x 2 =
0 possui duas raízes nulas.
R
Exemplo:
b) A equação x100 + x12 =
0 , possui 100 raízes, das quais 12 são nulas!
MA
é igual a zero.
Se x1, x2, x3, ..., xn são raízes da equação an · xn + an-1 · xn-1 +
an-2 · xn-2 + ... + a1 · x + a0 = 0 , então ela pode ser escrita na
T
0 ⇒ t (100t 2 − 225) =
100t 3 − 225t = 0 ⇒ t = 0 ou t = 1,5.
PROMILITARES.COM.BR 191
02. Determine todos os valores possíveis de m ∈ , de modo que 05. Os zeros do polinômio a seguir formam uma P.A.
o polinômio p(x) = x³ + (m – 1)x² + (4 – m)x – 4 tenha três raízes p(x) =x 3 − 12x 2 + 44x − 48
distintas, sendo x = 1 a única raiz real. O conjunto solução da equação p(x) = 0 pode ser descrito por:
a) –4 < m < 4 a) {0, 4, 8}
b) m < 4 b) {2, 4, 6}
c) m>4 c) {–1, 4, 9}
d) m < -4 d) {–2, –4, –6}
Resolução: A Resolução: B
p(x) = x 3 + (m − 1) x 2 + ( 4 − m ) x − 4 então Raízes: α – r, α, α + r ⇒ Soma = 3α = 12 ⇒ α = 4.
x = 1 ⇒ 1+ m − 1+ 4 − m − 4 = 0 ⇒ 0 = 0.
I A FE
FIXAÇÃO
Exercício Resolvido R
S
TE
SO
01. (EEAR) Seja a equação x³ – 5x² + 7x – 3 = 0. Usando as relações de
( x − 1)
escrito sob a forma: p(x) =
n
(x 2
+ s ) , n ∈ ℕ e s ∈ ℝ. O valor Girard, pode-se encontrar como soma das raízes o valor
MA
de n + s é:
a) 12.
R
a) 1
b) 7.
b) 4
c) 5.
c) 0
d) 2.
d) 6
e) 2 02. (EEAR) A equação (x² + 3)(x – 2)(x + 1) = 0 tem ____ raízes reais.
R
a) 3
MA
Resolução: D
SO
b) 2
x 4 − 2x 3 + 5x 2 − 8x + 4 ≡ ( x − 1)
n
(x 2
+ s) ⇒ n =
2; c) 1
( x − 1)
2
(x 2
+ s ) ≡ ( x 2 − 2x + 1) ( x 2 + s ) d) 0
T
≡ x 4 − 2x 3 + x 2 (1 + s ) − 2sx + s . Então, s = 4 ⇒ n + s = 2 + 4 = 6.
R
E
x 3 − 4x 2 + 13x =
23
c) 0 d) .
18
d) x 4 + 81 =
0
04. (EEAR) Se o polinômio x³ – 9x² + 14x + 24 tem uma raiz igual a 6,
e) x 4 + x 2 + 13 =
0 decompondo-o em fatores, obtém-se
Resolução: C
a) ( x –6 )( x – 4 )( x +1) .
2 + 3i e 2 – 3i são raízes; Soma das duas raízes: S’ = 4. Produto das b) ( x –6 )( x + 4 )( x –1) .
duas raízes: P’ = 13. c) ( x + 6 )( x – 4 )( x +1) .
a) Não; S’ = –13 e P’ = 1 d) ( x + 6 )( x + 4 )( x –1) .
b) Não; S’ = 4 e P’ = -5
Sim; x ( x − 4x + 13) = 0 ⇒ S' = 4 e P’ = 13
2
c)
d) Não; P’ = 81
e) Não; Raízes: ± −1 + i 51 , ± −1 − i 51
192 PROMILITARES.COM.BR
05. (EEAR) A equação, cujas raízes são –2, +2, –5 e +5, é x4 + ax² + b = 0. 02. (EEAR) Seja r a maior raiz da equação x(x + 2)(x – 1)³ = 0. Se m é
O valor de |a + b| é a multiplicidade de r, então r·m é igual a
a) 2. a) 6.
b) 3. b) 5.
c) 4. c) 4.
d) 5. d) 3.
06. (EEAR) Para que o polinômio P(x) = 2x4 + x³ – 6x² + αx + β 03. (EEAR) Seja a equação polinomial x³ + bx² + cx + 18 = 0. Se –2
tenha como raiz dupla o número 1, os valores de α e β devem ser, e 3 são suas raízes, sendo que a raiz 3 tem multiplicidade 2, o valor
respectivamente, de “b” é
a) 1 e 2. a) 8
b) 2 e 1. b) 6
c) –2 e 1. c) -3
d) 1 e –2. d) -4
07. (EEAR) Uma equação polinomial de coeficientes reais admite como 04. (EEAR) Dada a equação 3x³ + 2x² – x + 3 = 0 e sabendo que a, b
raízes os números 3 + i, 7 e 2 – 3i. Essa equação tem, no mínimo, grau e c são raízes dessa equação, o valor do produto a·b·c é
a) 6. a) 1
b) 5. b) –1
c) 4.
L D O c) P1 R O
IA FE
d) 3. 3
1
S
TE
SO
afirmar que sua maior raiz é ____.
b) 2i e -2i.
MA
a) 2
c) –i e –3i.
R
b) 3
d) 3i e –3i.
c) 4
SO
c) 4.
a) x 3 − 2x 2 − 5x − 2 =0.
d) 5.
b) 2x 3 − x 2 − 5x + 2 =0.
T
F
a) S = {-3; -1; 2}
b) S = {–0,5; -3; 4} IA d)
O
2x 3 − x 2 − 2x − 2 =0.
c) S = {–3; 1; 2} L DO PR e) 2x 3 − x 2 − 5x − 2 =0.
d) S = {–2; 1; 3} 07. (EEAR) Sabendo que 1 é raiz dupla da equação x – 4x³ + 5x² – 2x = 0,
4
TREINAMENTO
c) 5.
d) 7.
PROMILITARES.COM.BR 193
09. (EEAR) Uma equação polinomial de coeficientes reais admite 07. Um polinômio q(x) = –4 + 5x + 3x² – 5x³ + x4 possui o 1 como uma
como raízes os números –2, 0, 2 e 1 + i. O menor grau que essa raiz dupla. Assim, este polinômio possui
equação pode ter é a) duas raízes complexas e duas reais positivas.
a) 6. b) 5. c) 4. d) 3. b) um outro par de raiz dupla.
c) uma raiz complexa, duas reais positivas e uma real negativa.
10. (EEAR) Seja A = {−2, −1, 1, 2} o conjunto formado pelas raízes
de um polinômio P(x) do 4° grau. Se o coeficiente do termo de maior d) as quatro raízes maiores que –2.
grau de P(x) é 1, então o termo independente é e) uma, de suas quatro raízes, nula.
a) 3. b) 4. c) 5. d) 6.
08. Em relação à função f(x) = x5 + 4x³ + 2x + 3 pode-se afirmar:
a) não tem raízes reais.
EXERCÍCIOS DE b) tem cinco raízes reais.
01. (EEAR) Se a maior das raízes da equação x³ – 6x² + 11x – 6 = 0 é 09. (AFA) O polinômio P(x) = x4 – 75x² + 250x tem uma raiz dupla.
igual à soma das outras duas, então seu valor é divisor de
Em relação à P(x) é correto afirmar que
a) 10.
a) apenas uma de suas raízes é negativa.
D O b)c) PatrêssuaRderaizO
b) 16.
dupla é negativa.
c) 18.
L
IA
suas raízes são negativas.
d) nenhuma deFsuas raízes é negativa.
d) 20.
R
02. (EEAR) Uma das raízes da equação 2x³ + x² – 7x – 6 = 0 é x = 2.
E
1
10. (AFA) As raízes da equação algébrica 2x³ – ax² + bx + 54 = 0
S
TE
SO
a) as outras raízes são números imaginários puros.
é igual a b
MA
R
3
d) as outras raízes estão entre – 2 e 0.
b) 3
03. Na equação polinomial x³ – 2x² – 5x + k = 0, uma das raízes é 3
c) −
–2. Sabendo que a soma das outras duas raízes é raiz da equação 2
x² + mx + 4 = 0, o valor de m + k é 1
d) − R
a) 1. 3
MA
b) 0.
SO
c) –2.
d) –1.
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
T
e) –3.
R
E
F
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
IA
04. (EEAR) Se 3, 5 e –2, são as raízes da equação 4(x – a)(x – b)(x – 5) = 0 de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
o valor de a + b é
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3
L DO PRO
GABARITO
05. (BARRO BRANCO) Considere o polinômio P(x) = x4 – 2x3 – 3x² + 8x – 4.
Sabendo-se que ele é divisível por x – 1 mais de uma vez, a soma entre EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a maior e a menor raízes da equação P(x) = 0 é igual a 01. C 04. A 07. B 10. D
a) 4. d) 1. 02. B 05. B 08. B
b) 3. e) 0. 03. A 06. A 09. B
c) 2. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. B 07. A 10. B
06. Sabendo-se que x = 2 é uma raiz de multiplicidade 3 do polinômio
02. D 05. B 08. A
x³ + ax² + bx + c, os valores de a, b e c são
03. D 06. E 09. B
a) a = –6, b = –12 e c = –8
EXERCÍCIOS DE COMBATE
b) a = –6, b = –12 e c = –8
01. C 04. B 07. D 10. D
c) a = –16, b = 12 e c = 8
02. D 05. E 08. D
d) a = 6, b = –12 e c = 8
03. A 06. E 09. A
e) a = –6, b = 12 e c = –8
194 PROMILITARES.COM.BR
O PLANO CARTESIANO IV. Todos os pontos da bissetriz dos quadrantes pares possuem
abscissas e ordenadas opostas e vice-versa.
B ∈ bp ⇔ B = (b, −b)
L D O PONTO
P R OMÉDIO E DISTÂNCIA
IA FE
Vamos começar nossos estudos em apenas uma dimensão.
S
TE
SO
Vamos primeiramente definir distância em apenas uma dimensão.
MA
R
Dois eixos orientados (x e y) são dispostos ortogonalmente, dando
a origem à divisão do plano em quatro partes, cada uma denominada
Em um eixo, a distância entre xA e xB será xB – xA, o que chamamos
quadrante. Os quatro quadrantes são numerados no sentido anti-
de ponto final menos o ponto inicial. Sendo assim dAB = xB – xA = ∆x.
horário, e os eixos e a intersecção entre eles são denominados,
respectivamente, eixo das abscissas (x), eixo das ordenadas (y) e Dessa forma podemos encontrar o ponto médio de um segmento.
origem (0) do sistema de coordenadas cartesianas. R
A reta que divide ao meio os quadrantes ímpares é chamada de
MA
xB − x A
Teremos que metade do segmento é . Dessa
T
2
R
E
L D O x = Px +Rx −2O
2
Se P ∈ ao 2º quadrante: x < 0 e y > 0. x 2x + xB − x A x A + xB .
M =
A
B A A
=
Se P ∈ ao 3º quadrante: x < 0 e y < 0. 2 2
Se P ∈ ao 4º quadrante: x > 0 e y < 0.
Assim para 2 dimensões, para o plano xy, basta fazermos o ponto
médio em relação ao eixo x e o ponto médio em relação ao eixo y.
A equação de reta da bissetriz dos quadrantes ímpares é x = y
enquanto a equação da bissetriz dos quadrantes pares é x = –y.
Observações:
I. Os pontos pertencentes ao eixo 0x possuem ordenadas nulas
P ∈ OX ⇔ P = ( x, 0)
II. Os pontos pertencentes ao eixo 0y possuem abscissas nulas.
P ∈ OY ⇔ P = (0, y )
III. Todos os pontos da bissetriz dos quadrantes ímpares possuem Assim o ponto médio M terá 2 coordenadas xM e yM.
abscissas iguais à ordenada e vice-versa.
x + xB y A + yB
A ∈ bi ⇔ A = (a, a) M ( xM , yM ) ⇒ M A ,
2 2
PROMILITARES.COM.BR 195
x + xB + xC y A + yB + yC
G A ,
3 3
ÁREA DO TRIÂNGULO
L DO PRO
I A FE
R
Temos a formação de um triângulo retângulo onde a hipotenusa
é a distância entre os pontos A e B e os catetos são as distâncias em
S
TE
SO
em relação ao eixo .
MA
R
aplicando o teorema de Pitágoras teremos d = ∆ x 2 + ∆ y 2 , onde
∆ x = xB − x A e ∆ y = yB − y A . xA yA 1
1
A tri = . xB yB 1
dAB = ( xB − x A )
2
+ ( yB − y A )
2
2
xC yC 1
R
BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO
MA
CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE
SO
distância do baricentro ao lado. não podem formar um triângulo, logo se não podem formar
R
E
F
um triângulo não há área (s = 0). Dessa forma devemos igualar o
IA determinante a0.
L DO PRO
xA yA
1 xB yB
SABC =
2 xC yC
xA yA
196 PROMILITARES.COM.BR
Perceba que a última linha será a coordenada do mesmo ponto Exercício Resolvido
utilizado na primeira linha. Assim para calcularmos a área de um
triângulo teremos 4 linhas, um quadrilátero 5 linhas, ..., e assim para 02. Considere os pontos A(2,8) e B(8,0). A distância entre eles é de
qualquer quantidade de vértices do polígono.
a) 14
b) 3 2
c) 3 7
d) 10
Resolução: D
A distância d entre os pontos A e B será dada por:
d = (2 − 8)2 + (8 − 0)2 = 36 + 64 = 100 = 10
Exercício Resolvido
S
TE
SO
Calculando os quadrados das medidas dos lados do triângulo ABC,
xA yA
MA
R
2 xC yC 2 A B
Portanto, sendo d2 ( A, C) = d2 ( A, B) + d2 (B, C), podemos concluir
xA yA que o triângulo ABC é retângulo escaleno.
2 −1
eixo das abscissas no ponto A e o eixo das ordenadas no ponto B.
SO
b) 5
1 1
R
−25 25
E
SABC
2 2 2
=
2
IA
c) 2 2
F
L D O e) P2 R O
d) 2
Exercício Resolvido
01. Seja ABC um triângulo tal que A(1,1), B(3,4) e C(5,3) O ponto Resolução: A
_____ é o baricentro desse triângulo.
Intersecção com o eixo x(y = 0)
a) (2,1).
4 x − 3 ⋅ 0 + 12 = 0 ⇒ 4 x = −12 ⇒ x = −3 ⇒ A( −3, 0)
b) (3,3).
c) (1,3), Intersecção com o eixo y(x = 0)
d) (3,1). 4 ⋅ 0 − 3y + 12 = 0 ⇒ −3y = −12 ⇒ y = 4 ⇒ B(0, 4 )
PROMILITARES.COM.BR 197
Exercício Resolvido 05. (EEAR) A área do triângulo cujos vértices são os pontos A, B e C
é, em unidades de área,
05. Os pontos (0,–1), (1,2) e (3,k) do plano são colineares. O valor
de k é igual a a) 4.
a) 0 b) 3.
b) 2 c) 2.
c) –2 d) 1.
d) 8
e) –8
L D O 07.
P(EEAR)
RN (3,−
M (1,1),
O baricentro de um triângulo, cujos vértices são os pontos
O 4) e P (− 5,2), tem coordenadas cuja soma é
I A a) 2. FE
R b) 1.
= =
mr m mAC 2
S
TE
AB c) − .
3
SO
Então,
MA
1
2 − ( −1) k − ( −1) 3 k +1 d) − .
= ⇒ = ⇒ 3 ⋅ 3 = k + 1⇒ k = 8 3
1− 0 3−0
R
1 3
08. (EEAR) Sejam A( −3, 3), B(3, 1), C(5, − 3) e D(–1,–2) vértices de um
quadrilátero convexo. A medida de uma de suas diagonais é
EXERCÍCIOS DE a) 15 c) 12
FIXAÇÃO
b) 13 d) 10
R
MA
09. (EEAR) Seja ABC um triângulo tal que A(1,1), B(3,–1) e C(5,3) O
SO
deles é
R c) (1,3).
E
a) – 1. c) 1.
IA F
d) (3,1).
b) 0. d) 2.
L e O10. (EEAR) O
02. (EEAR) O baricentro do triângulo de vértices A(–5,6), B(–1,–4)D P RO triângulo ABC formado pelos pontos A(7,3), B(4,3) e
C(–4,–2) é
C(3,2) é o ponto
a) escaleno
7 3 7 4 b) isósceles
a) , c) ,
4 2 4 3
c) equiângulo
3 4 d) obtusângulo
b) −1, d) −1,
2 3
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
03. (EEAR) Seja um ponto Q, de ordenada –3, equidistante dos pontos
A(0,1) e B(2,3). O produto das coordenadas do ponto Q é:
a) 3. c) 12.
b) –6. d) –18.
01. (EEAR) Considere os pontos A(2,8) e B(8,0). A distância entre eles
04. (EEAR) Em um plano cartesiano desenhado no chão, uma formiga, é de
andando em linha reta, se deslocou do ponto A(2,–1) para o ponto
a) 14
B(–1,3), e depois para o ponto C(2,3). Se cada unidade deste plano
representa 1 cm, então a distância percorrida pela formiga, em cm, foi b) 3 2
a) 4. c) 10. c) 3 7
b) 8. d) 12. d) 10
198 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
a) 2 c) 3
SO
b) 5 d) 2
05. (EEAR) Se um ponto móvel se deslocar, em linha reta, do ponto
MA
R
ele percorre uma distância de ___________ unidades de comprimento.
médio de AB, então x ⋅ y é igual a
a) 10 c) 8
a) –3. c) 1.
b) 9 d) 7
b) –1. d) 3.
06. (EEAR) Para que os pontos A(x,3), B(–2x,0) e C(1,1) sejam
colineares, é necessário que x seja 06. (EEAR) Se a distância entre A(2 3 ,y) e B(4 3 ,1) é 4, o valor de y
R
a) –2 c) 2 pode ser
MA
SO
b) –1 d) 3 a) 1. c) –1.
b) 0. d) –2.
07. (EEAR) Sejam A(–3,3), B(3,1), C(5,–3) e D(–1,–2) vértices de um
T
quadrilátero convexo. A medida de uma de suas diagonais é 07. (EEAR) Considerando que os pontos A(–2,6), B(2,4) e C(x,3) estão
R
E
a) 15 c) 12
IA F
O
b) 13 d) 10 a) 1. c) 3.
L o O PR
08. (EEAR) Se os pontos A(a,2), B(b,3) e C(–3,0) estão alinhados,D
b) 2. d) 4.
valor de 3a – 2b é 08. (EEAR) Para que os pontos A(2,0), B(a,1) e C(a + 1,2) estejam
a) 3 c) –3 alinhados, é necessário que o valor de a seja
b) 5 d) –5 a) 5. c) 3.
b) 4. d) 2.
09. (EEAR) Seja ABC um triângulo tal que A(1,1), B(3,–1) e C(5,3). O
ponto ______ é o baricentro desse triângulo. 09. (EEAR) Seja um triângulo ABC, tal que A(1,3), B(9,9), AC = 8 e
a) (2,1) BC = 5. Sendo assim, o perímetro desse triângulo é
b) (3,3) a) 19 c) 23
c) (1,3) b) 20 d) 26
d) (3,1)
10. (ESA) Os pontos M(–3,1) e P(1,–1) são equidistantes do ponto
S(2,b). Desta forma, pode-se afirmar que b é um número:
10. (EEAR) O triângulo ABC formado pelos pontos A(7,3), B(–4,3) e
C(–4,–2) é a) primo
a) escaleno b) múltiplo de 3
b) isósceles c) divisor de 10
c) equiângulo d) irracional
d) obtusângulo e) maior que 7
PROMILITARES.COM.BR 199
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. B 07. C 10. A
02. D 05. B 08. D
03. D 06. C 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. C 07. D 10. A
02. D 05. A 08. C
03. A 06. B 09. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. B 07. D 10. B
02. C 05. A 08. C
L DO PRO
03. B 06. C 09. C
I A FE
ANOTAÇÕES R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
200 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
I A FE
R ∆x
Logo m = tgα = .
S
TE
∆y
SO
n → Coeficiente linear
MA
R
Interseção da reta r com o eixo Oy:
se dá num ponto da forma (0,y).
x = 0 ⇒ y = n ⇒ ponto P(0,n)
Assim y = m ⋅ 0 + n ⇒ y = n, então o ponto de intersecção será
Propriedades do coeficiente angular: (0,n).
∆x Vamos ver um exemplo
m = tg α = , onde ∆x = xB – xA e ∆y = yB – yA.
∆y Exemplo: encontrar equação de reta que passa pelos pontos
R
A(2,1) e B(–3,4)
MA
onde k é constante. Neste caso, não existem os coeficientes angular Sendo y = mx + n teremos
e linear. 4 −1 3
m= =−
Sabemos que para determinar uma reta é necessário, no mínimo, −3 − 2 5
T
uma reta conhecendo um ponto e o ângulo formado pela reta e o Assim nossa reta terá a equação y = − x + n .
E
eixo Ox . IA F 5
É conhecido, desde o estudo da função afim, que uma reta é L DO PR O Podemos usar o seguinte: (y – y0) = m(x – x0) onde x0 e y0 são as
definida pela equação y = ax + b. Se conhecermos 2 pontos distintos coordenadas de um ponto que pertença a reta.
A(xA,yA), B(xB,yB) podemos fazer Ou podemos também simplesmente substituir as coordenadas do
3
y A = a.x A + b ponto A ou do ponto B na equação y = − x + n .
− ⇒ y A − y B = a.x A − a.xB ⇒ a ( xB − x A ) = ( y B − y A ) ⇒ 5
yB = a.xB + b Substituindo as coordenadas do ponto A na nossa reta
a=
( yB − y A ) ⇒ a = ∆x 3 6 11
1 = − .2 + n ⇒ n = 1 + =
( xB − x A ) ∆y 5 5 5
3 11
Se utilizarmos as nomenclaturas utilizadas em geometria analítica Assim y = − x + .
5 5
a nossa equação será y = mx + n, sendo chamada de equação reduzida.
Nessa equação teremos 2 elementos muito importantes. Utilizando (y – y0) = m(x – x0) e ponto B teríamos
m → Coeficiente angular
3 3 3 3 9
O coeficiente angular (m) será o responsável pelo ângulo (y − 4 ) = − ( x − ( −3)) ⇒ y = − x − .3 + 4 ⇒ y = − x − + 4 ⇒
5 5 5 5 5
formado pela reta e o eixo Ox Como vimos o coeficiente angular 3 11
∆x y=− x+
será m = , que ao olharmos para a figura abaixo veremos que 5 5
∆y
∅x
é a tangente do ângulo α.
∅y
PROMILITARES.COM.BR 201
θ=β–α
Aplicando a função tangente em ambos os lados da igualdade
teremos tgθ = tg(β − α ) e como mr = tgβ e ms = tgα teremos pela
fórmula de subtração de tangente:
L D O P Rtgθ O
= tg(β − α ) =
tgβ − tgα
⇒ m = tgβ e m = tgα ⇒
A F m −m
r s
1 + tgβ.tgα
I pontos A e B
Introduzindo o ponto (x,y) na reta formada pelos
⇒ tgθE=
m −m
R para estarem
teremos 3 pontos alinhados, onde vimos que a condição ⇒ θ = arctg
r s
1 + mr .ms
r s
1 + mr .ms
alinhados é
S
TE
SO
x y 1
MA
xA yA 1 = 0 PARALELISMO E
xB yB 1
PERPENDICULARISMO
R
A equação reduzida da reta é y = mx + n, onde m é o coeficiente
Exemplo: A equação de reta que passa pelos pontos A(2,1) e angular e n é coeficiente linear. Onde m = tgα e α é o ângulo formado
B(–3,4) é
entre a reta e o eixo OX .
x y 1
yB − y A ∆y
2 1 1 = 0 ⇔ x + 8 − 3y + 3 − 4 x − 2y = 0 ⇔ m = tgα =
R =
xB − x A ∆x
MA
−3 4 1
SO
3 11
⇔ −5y − 3x + 11 = 0 ⇔ y = − x + n é o ponto de intersecção da reta com o eixo OY .
5 5
T
RETAS PARALELAS
S
R
E
IA F
INTERSECÇÃO DE DUAS RETAS
A teoria da intersecção entre duas retas é a mesma paraL R O
D
duas curvas, que é a resolução de um sistema entre as equações que O
quaisquer P
representam cada uma das curvas.
y = mx + n
y = px + q
202 PROMILITARES.COM.BR
x
Exemplo: As equações de retas r : y = – 2x + 3, s : y = − 4 e
2
DISTÂNCIA DE PONTO A RETA
t : y = – 2x +3.
As restas r e t possuem o mesmo coeficiente angular, mr = mt. Daí
r e t são paralelas.
As retas r e s ou s e t possuem os coeficientes angulares
1
inversos simétricos entre si, mr .ms = −2. = −1. Daí r // t que são
2
perpendiculares a s.
D O Py =R–2xO+ 3 ⇒ 2x + y – 3 = 0 ⇒ a = 2, b = 1 e c = –3 e x = –1 e
y = –2x + 3 é
EQUAÇÃO SEGMENTÁRIA DA RETA
L
Da equação completa da reta ax + by + c = 0 isolaremos o termo
IA
0
y =1
c de um lado da igualdade, ax + by = –c e dividiremos todos os termos F y c 2 (1) 1 1 (3) 4 4 5
a x b E
0
a b
por –c, assim − x − y = 1 .
c c
R d
P ,r
0 0
a2 b2
(2)2 (1)2 5 5
S
TE
SO
DISTÂNCIA ENTRE DUAS RETAS PARALELAS
MA
2 1 x y
⇒ x − y = 1⇒ − = 1 Se r // s de equações r : ax + by + c1 = 0 e s : ax + by + c2 = 0
6 6 3 6
R
Com a equação segmentária, podemos determinar os pontos de c1 − c2
dr ,s =
interseção da reta com os eixos ordenados do plano. O termo que a2 + b2
divide x na equação segmentária é abscissa do ponto de intercessão
da reta com o eixo x, e o termo que divide y é abscissa do ponto de
interseção da reta com o eixo y. Assim: Exercício Resolvido
R
Intersecção com o eixo OX é (3,0)
01. Considere as retas r e s definidas por r : kx – (k + 2)y = 2 e
MA
s : ky – x = 3k. Determine k de modo que:
SO
IA
de parâmetro e faz a ligação entre as duas equações que representam F
a mesma reta.
L D O PelaPdefiR O
Resolução:
nição, retas concorrentes possuem um ponto de interseção,
Vamos a um exemplo prático.
as paralelas nenhum ponto de interseção e as coincidentes, todos
x+3 seus pontos são de interseção. Nos termos de Geometria Analítica,
Seja a equação x − 2y + 3 = 0 ⇒ 2y = x + 3 ⇒ y = . Vamos
2 analisamos os coeficientes angulares das retas:
escolher uma parametrização arbitrária para y, por exemplo y = 2t + 1.
k 2 k
x+3 r : kx − (k + 2)y = 2 ⇒ y = x+ ⇒ mr =
Assim sendo y = 2t + 1 e y = teremos que k+2 k+2 k+2
2 1 1
x+3 s : ky − x = 3k ⇒ y = x + 3 ⇒ ms =
= 2t + 1 ⇒ x + 3 = 4t + 2 ⇒ x = 4t – 1. k k
2
x = 4t − 1 a) retas concorrentes possuem os coeficientes angulares diferentes:
Assim temos a equação paramétrica
y = 2t + 1 k ≠ 2
Para voltarmos para equação completa ou reduzida basta k 1
mr ≠ ms ⇒ ≠ ⇒ k 2 − k − 2 ≠ 0 ⇒ (k − 2).(k + 1) ≠ 0 ⇒ e
isolarmos t em ambas equações e igualá-los. k+2 k k ≠ −1
x +1
x = 4t − 1 ⇒ t =
4 b) retas paralelas possuem os coeficientes angulares iguais:
y −1 k = 2
y = 2t + 1 ⇒ t = k 1
2 mr = ms ⇒ = ⇒ k 2 − k − 2 = 0 ⇒ (k − 2).(k + 1) = 0 ⇒ ou
x +1 y −1 k+2 k k = −1
= ⇒ 2x + 2 = 4 y − 4 ⇒
4 2
⇒ 2x − 4 y + 6 = 0 ⇒ x − 2y + 3 = 0
PROMILITARES.COM.BR 203
c) -
6+5 3
L DO PRO
6-5 3
3
I A FE
d)
3 R
S
TE
Resolução: C
SO
O ângulo agudo formado entre duas retas é dado pela fórmula:
MA
R
1 + ms .mr
agudo interno será de 60º.
1 −1 − 3mr 4 x − 7y + 18 = 0 4 x − 7y + 18 = 0
−− mr i) ⇒ ⇒1
ms − mr 3 3
42xx −− 7yy−+618
= =0 0→ ×( −7) 4x−14 − 7xy ++ 18
7y += 42
0 =0
g60º = ⇒ 3= ⇒ 3= ⇒ i) ⇒ ⇒1
1 + ms .mr 1 3 − mr 2x − y − 6 = 0 → ×60 ( −7) −14 x + 7y + 42 = 0
1 + − .mr x = =6
3 3 ⇒ 0x = 60 ⇒x = 60
R
10= 6 ⇒ P = (6, 6)
⇒ 0x = 60 ⇒ y =10 ( ) ⇒ P = (6, 6)
MA
3− 3 3− 3 3+ 3
S
20
y =20 = 2
−3 − 3 − 9 3 − 9 −12 − 10 3 6+5 3
R
E
y = 10= 2
E
⇒ Q = ( −1, 2)
⇒ mr =
9−3
=
6
=−
3
IA
⇒ 10y = 20 ⇒ 10
⇒ 10y = 20 ⇒ F 7 (2) − 18 ⇒ Q = ( −1, 2)
L DO PRO
x =7 (2) − 18 = −1
x= 4 = −1
4
2 x − y − 6 = 0 → × ( 3 ) 6x − 3y − 18 = 0
Exercício Resolvido iii)) 2x − y − 6 = 0 → ×(3) ⇒⇒6x − 3y − 18 = 0 ⇒⇒
iii 4 x + 3y − 2 = 0 4 x + 3y − 2 = 0
4 x + 3y − 2 = 0 4 x + 3y − 2 = 0
03. As retas r e (s) de equações 3x – y + 7 = 0 e 4x – y – 5 = 0 2020
x = ==22
respectivamente passam pelo ponto P(a, b). O valor de (a + b) é ⇒ 10
⇒ 10xx == 2020⇒⇒x = 10 10 ⇒⇒ RR (−22,−−) 2)
= (=2,−
yy==22
(2(2)− ) −66= =−2−2
a) 51 d) 53
66 66 11
b) 52 e) 55 11 11 1 1 40 40
A= −−11 22 11== 66 ) −) −6(6−(3−)3+) 1
( 4( 4 +( −1(2−) 2=) = 2424 + 18
+ 18 − 2−) =
2) = = 20
= 20
c) 53 22 22 2 2 2 2
22 −−22 11
Resolução: E
Se ambas passam pelo ponto P, então ele é um ponto de interseção.
Basta resolver o sistema Exercício Resolvido
3x − y + 7 = 0 3x − y + 7 = 0
⇒ ⇒ 05. A equação da reta que é perpendicular à reta 4x + y – 1 = 0
4 x − y − 5 = 0 → × ( −1) −4 x + y + 5 = 0 e que passa pelo ponto de interseção das retas 2x – 5y + 3 = 0 e
x = 12 x – 3y – 7 = 0 é:
⇒ − x + 12 = 0 ⇒
y = 3(12) + 7 = 36 + 7 = 43 a) x – 4y – 24 = 0 d) x + y + 24 = 0
a = 12 b) 4x – y – 24 = 0 e) x – 4y + 24 = 0
Logo, P(a,b) = P( −12, −29) ⇒ ⇒ a + b = 12 + 43 = 55
b = 43 c) x – y – 24 = 0
204 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
reta r é 08. (EEAR) Se uma reta passa pelo ponto P(3,4) e tem coeficiente
SO
a) 3x + 5y – 23 = 0. angular 2, então o coeficiente linear dessa reta é
MA
b) 5x + 3y – 17 = 0. a) −4. c) 1.
R
c) 3x + 5y – 17 = 0 b) –2. d) 3.
d) 5x – 3y + 17 = 0.
09. (EEAR) A equação geral da reta que passa por P(0,3) e Q(1,5) é
02. (EEAR) Considere as afirmações: a
representada por ax + by + c = 0. Assim, o valor de é
c
I. As retas (r) x – 3y + 1 = 0 e (s) – 2x + 6y + 1 = 0 são paralelas 2 1
distintas. a) . R c) − .
3 5
MA
a) apenas duas.
R paralelas, então t é múltiplo de
E
b) apenas uma.
IA a) 3. F c) 7.
c) nenhuma.
d) todas.
L DO PRO b) 5. d) 9.
EXERCÍCIOS DE
03. (EEAR) Seja α o ângulo formado por duas retas cujos coeficientes
1 1
angulares são − e . O valor de tg α é
3 3
TREINAMENTO
3 5
a) . c) .
4 4 01. (EEAR) Para que os pontos A(x,3), B(–2x,0) e C(1,1) sejam
colineares, é necessário que x seja
3
b) 1. d) . a) –2 c) 2
2
b) –1 d) 3
7 5 5 7
04. (EEAR) Os pontos A , e B − , − definem uma reta de 02. (EEAR) Considere os pontos A(2,3) e B(4,1) e a reta r : 3x + 4y = 0.
2 2 2 2 Se dA, r e dB, r são, respectivamente, as distâncias de A e de B até a
C reta r, é correto afirmar que
equação ax + by + c = 0. O valor de é
B
a) dA, r > dB, r
a) 3.
b) dA, r < dB, r
b) 2.
c) dA, r = dB, r
c) 1.
d) 0. d) dA, r = 2dB, r
PROMILITARES.COM.BR 205
03. (EEAR) A equação reduzida da reta que passa pelos pontos A(0,1) 09. (CFOE) As retas de equações y = 2x – b e y = cx + d se interceptam
e B(6,8) é dada por perpendicularmente no ponto (8,2). Qual o valor do produto b ⋅ c ⋅ d?
a) y = 7x + 1 a) – 42
b) y = 6x + 1 b) – 63
7 c) – 36
c) =
y x +1
6 d) – 27
6
d) =
y x +1
7 10. (EEAR) Dois pontos sobre a reta y = 2 distam 4 unidades da reta
4x – 3y + 2 = 0. A distância, em unidades, entre as abscissas dos pontos é
04. (EEAR) A reta s que passa por P(1,6) e é perpendicular a
2 a) 10
r :=
y x+3 é
3 b) 2
3 c) 6
a) y = x
2 d) 4
b) y = x + 5
2 20
c) y=
− x+
3 3 EXERCÍCIOS DE
d) y=
3
− x+
2
15
2 COMBATE
DO PRO
05. (EEAR) Dada a reta r : 2x – 3y + 5 = 0 e o ponto P(5,6), a distância
L
IA
de P à reta r é
a) 91 F E(t) com a reta (r) 3x – y = 0 e B, a intersecção de (t)
01. (AFA) Seja P(3,1) o ponto médio do segmento AB, onde A é
intersecção da reta
b) 30 13 R com a reta (s) x + 5y = 0. O coeficiente angular de (t) é
a) negativo.
S
TE
3 91
c) b) par positivo.
SO
91
c) 5, pois (t) é perpendicular à (s).
MA
3 13
d) d) nulo, isto é, a reta é do tipo y = k, k = constante.
R
13
02. (EEAR) Sejam o ponto C e a reta s de equação(s) x − y − 2 = 0,
06. (CFOE) Dadas as retas perpendiculares de equações y = ax + b e representados na figura. O quadrado do raio da circunferência de
y = mx + n, a afirmativa correta é: centro C e tangente à reta s é
a) a = m
b) a = – m y R s
c) a = 1/m
MA
C
SO
d) a.m = – 1 1
07. (EEAR) A reta 3x – 2y – 5 = 0 é perpendicular à reta
T
–1
S
a) 2x – 3y = 5. 2 x
R
E
b) 4x + 6y = 1.
IA F
L DO PRO
c) 3x + 2y = 0.
–2
d) 6x – 4y = 10.
206 PROMILITARES.COM.BR
04. (EEAR) Seja a equação geral da reta ax + by + c = 0. Quando a = 0, 09. Considerando as retas r e s da figura, o valor de a é
b ≠ 0 e c ≠ 0, a reta
a) passa pelo ponto (c,0) 3
a)
b) passa pelo ponto (0,0) 2
c) é horizontal b) 3
d) é vertical c) 2 3
d) 3 3
05. (EEAR) As retas de equações y + x – 4 = 0 e 2y = 2x – 6 são, entre si,
a) paralelas
b) coincidentes
c) concorrentes e perpendiculares
d) concorrentes e não perpendiculares
x y
06. (CFT) O coeficiente angular da reta de equação + =1 é igual a
−2 6 10. (CFT) Na figura abaixo, o ponto O é origem do sistema de
a) –2. coordenadas cartesianas ortogonais. O triângulo equilátero OAB e o
quadrado BCDE têm lados medindo 8 unidades. M e N são pontos
b) –3. médios de OB e DE, respectivamente.
c) 3.
d) 6.
L DO PRO
I Acom
07. (EEAR) Analisando o gráfico, temos que a reta forma os eixos FE
R
coordenados um triângulo de 4 unidades de área. Marque a alternativa
correspondente à equação da reta que passa pelos pontos P e Q.
S
TE
SO
MA
Q(0,q)
R
2
A equação geral da reta que passa por M e N, é ______________.
a) x + y + 2 = 0
P(p,0) b) x + y – 6 = 0
0 1 x c) x–y–4=0 R
d) x – y – 8 = 0
MA
SO
a) 2x + y – 4 = 0
b) – 2x + y = 4
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
T
c) 2x + y = – 4
R Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
E
d) 2x – y = 4
IA F
de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
08. (EEAR) Dada a reta DG , conforme ilustração abaixo, e, sabendo
que a área do quadrado ABCD é igual a 9 m2 e a área do quadrado
L DO PRO
BEFG é 25 m2, a equação da reta DG é GABARITO
Y EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. C 07. A 10. C
G F 02. D 05. D 08. B
D C 03. A 06. B 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
A B E X 01. B 04. D 07. B 10. A
02. A 05. D 08. D
03. C 06. D 09. A
a) −2x − 3y − 9 =
0
EXERCÍCIOS DE COMBATE
b) 2x − 3y − 9 =
0
01. A 04. C 07. A 10. C
c) −2x − 3y =
−9
02. C 05. C 08. D
d) 2x − 3y =
−9
03. D 06. C 09. C
PROMILITARES.COM.BR 207
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
208 PROMILITARES.COM.BR
x 2 − 2.2x + 4 − 4 + y 2 + 2.3y + 9 − 9 − 3 = 0 ⇒
⇒ ( x − 2)2 − 4 + ( y + 3)2 − 9 − 3 = 0 ⇒
( x − 2)2 + ( y + 3)2 = 16 ⇒ ( x − 2)2 + ( y + 3)2 = 42
D O POTambém
centro é O(2,–3) e o raio é R = 4.
R Opodemos fazer o seguinte, desde que a equação
A L
I F
completa da circunferência possua os coeficientes de x² e y² iguais
a 1 (caso não sejaEpodemos dividir toda a equação pelo valor do
R coeficiente).
S
TE
SO
geométrico dos pontos do plano equidistantes de um único ponto x 2 − 2x 0 x + x 20 + y 2 − 2y 0 y + y 20 − R2 = 0 ⇔ x 2 + y 2 + Bx + Cy + D = 0
MA
R
dO,P = R ⇒ =R⇒ B
x 0 = − 2
⇒ R2 = ( x − x 0 ) + ( y − y 0 )
2 2
C
y 0 = −
( x − x 0 )2 + ( y − y 0 )2 = R2 ⇒ Equação reduzida da circunferência 2
x 20 + y 20 − R2 = D
O(x0,y0) ⇒ Centro da circunferência
R
R ⇒ Raio da circunferência
MA
SO
Exemplo: a equação reduzida de uma circunferência de centro Exemplo: 2x² + 2y² + 6x – 8y – 15 = 0 , teremos
O(2,–3) e raio 4 é
15
2x 2 + 2y 2 + 6x − 8y − 15 = 0 ÷ 2 ⇒ x 2 + y 2 + 3x − 4 y − =0
(x − 2)2 + (y − ( −3))2 = 42 ⇒ (x − 2)2 + (y + 3))2 = 16 2
T
R 3
E
x 0 = − 2
E
EQUAÇÃO COMPLETA IA F
L DO PRO
y = − ( −4 ) = 2
Desenvolvendo os produtos notáveis da equação reduzida 0 2
teremos Ax + Ay + Bx + Cy + D = 0 , onde para voltarmos para
2 2
2
PROMILITARES.COM.BR 209
RETA EXTERIOR
dO1,O2 > R + r
TANGENTES EXTERIORES
L DO PRO
I A FE
ax o + by o + c
R
d= >R
S
TE
a2 + b2
SO
MA
RETA TANGENTE
R
( x 2 − x1)2 + ( y 2 − y1)2 =R+r
SECANTES
R
MA
SO
T
R
E
IA F
ax o + by o + c
L DO PRO
d= =R
a2 + b2
TANGENTES INTERIORES
ax o + by o + c
d= <R
a2 + b2
( x 2 − x1)2 + ( y 2 − y1)2 =R−r
210 PROMILITARES.COM.BR
INTERIORES
S
TE
SO
x 2 + m2x 2 + 2mnx + n2 + Bx + cmx + cn + D = 0 (x − 6)2 + (y − 0)2 − 16 = 0 ⇒ (x − 6)2 + (y − 0)2 = 16
MA
(m2
)
+ 1 x + (B + cm + 2mn) x + (n + cn + D) = 0
2 2
Centro (6,0) e R² = 16 ⇒ R = 4
R
Logicamente isso não foi exposto para ser decorado mas sim para A reta como vimos é y = mx + m ⇒ mx – y + m = 0.
mostrar que todo sistema entre uma equação de reta e uma equação de Assim pela fórmula de distância de ponto a reta sendo a reta na
circunferência resulta numa equação do 2° grau onde daí sabemos que sua forma completa e seus coeficientes a = m, b = –1 e c = m.
∆ > 0 → 2 pontos de intersecção → reta secante m 6 1 0 m 7m
2
16 4 33
SO
PROMILITARES.COM.BR 211
02. Considerando uma circunferência de centro (2,1), que passa 05. Na figura abaixo, a reta (r) dada pela equação x + y – 10 = 0
pelo ponto (2,–2), assinale a opção correta. se intercepta com a reta (t) no ponto P(x,y).
a) A equação da circunferência é (x – 2)² + (y – 1)² = 3.
b) O interior da circunferência é representado pela inequação
x² + 4x + y² + 2y < 4.
c) O interior da circunferência é representado pela inequação
x² – 4x + y² – 2y < 4.
d) O exterior da circunferência é representado pela inequação
x² + 4x + y² – 2y > –2.
e) O ponto (5,–1) pertence à circunferência.
Resolução: C
O centro é (2,1) e o raio é a distância entre (2,1) e
(2, − 2) ⇒ R = (2 − 2) 2 + (1 + 2) 2 = 3.
Equação da circunferência:
(x − 2) 2 + (y − 1) 2 = 9 ⇔ x 2 + y 2 − 4x − 2y = 4 .
DO PRO
Interior da circunferência:
(x − 2) 2 + (y − 1) 2 < 9 ⇔ x 2 + y 2 − 4x − 2y < 4 .
A L
Exterior da circunferência:
I FE
Então, a soma das coordenadas do ponto P é igual a:
R
(x − 2) 2 + (y − 1) 2 > 9 ⇔ x 2 + y 2 − 4x − 2y > 4 .
a) 11.
S
TE
b) 12.
SO
c) 9.
Exercício Resolvido
MA
d) 10.
03. Se (p,q) são as coordenadas cartesianas do centro da
R
circunferência x 2 + y 2 − 4 x + 2y − 4 = 0, então é correto afirmar Resolução: D
que 5p – 3q é igual a: Percebe-se que o ponto P pertence à reta t e também à reta r, logo
a) 7 deve obedecer a equação x + y – 10 = 0. Essa mesma pode ser
escrita como: x + y = 10. Logo, a soma das coordenadas será igual
b) 10 a 10. Ou ainda pode-se resolver o exercício calculando, ou seja:
c) 13 chamando os pontos de intersecção da reta r com a circunferência
R
de A e B, pode-se escrever:
MA
d) 16
SO
x 2 + y 2 − 4 x + 2y − 4 = 0 ⇒ ( x − 2) + ( y + 1) = 32 Centro = C(0,0)
R
2 2
E
p = 2 e q = −1 ⇒ 5p − 3q = 10 + 3 = 13
IA F
Raio = distância entre C e A ⇒ R = 10
O
Ponto de intersecção entre a reta t e a circunferência = T(6,b).
L D O Circunferência:
PR /
Exercício Resolvido
x 2 + y 2 = R2 ⇒ 62 + b2 = 102 ⇒ 36 + b2 = 100 ⇒ b = 8 (nao conv em)
b = −8
04. As retas 2x – y – 4 = 0 e 2x + 3y – 12 = 0 interceptam-se no
centro de uma circunferência de raio igual a 3. Então podemos Reta s||t com pontos C(0,0) e T(6,–8):
dizer que:
4 4
a) a circunferência possui centro no ponto (2,3). ms = − ⇒ y = − x (eq. reta s )
3 3
b) a circunferência corta o eixo y em dois pontos. 3
s t ⇒ mt =
c) a circunferência corta o eixo x em um ponto. 4
d) a circunferência é tangente ao eixo x.
3
e) a circunferência é tangente ao eixo y. Reta t : y + 8 = (x − 6) ⇒ 3x − 4y − 50 = 0
4
Resolução: E
3x − 4 y = 50 x = 90 7 70
Calculando as coordenadas do centro da circunferência, tem-se: Ponto P : ⇒ ⇒x+y= = 10
y + 4 = −3y + 12 → 4 y = 8 → y = 2 x + y = 10 y = − 20 7 7
2x − 2 − 4 = 0 → 2x = 6 → x = 3
→ Centro Circunferencia (3 , 2)
Sabendo-se as coordenadas do centro e o raio, é possível desenhar
a circunferência no plano cartesiano. Esta tangencia o eixo y e
corta o eixo x em dois pontos.
212 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO TREINAMENTO
01. (EEAR) Uma circunferência tem centro (4,3) e passa pela origem. 01. A equação da circunferência, em que os pontos M(–3,2) e N(5,4)
A equação dessa circunferência é são extremos de um diâmetro, é
a) x² + y² = 25. a) x² + y² – 5 = 0.
b) x² + y² + 8x + 6y = 0. b) x² + y² – 17 = 0.
c) x² + y² − 8x − 6y = 25. c) x² + y² – 2x – 6y – 7 = 0.
d) x² + y² − 8x − 6y = 0. d) x² + y² – 2x – 6y – 5 = 0.
e) x² + y² – 2x – 6y – 12 = 0.
02. (EEAR) O raio da circunferência de equação x² + y² – 2x + 10y +1 = 0
é igual a
3x
a) 5 c) 6. 02. Dadas a reta de equação y = e a circunferência de equação
3
b) 4. d) 7. x² + y² – 4x = 0. A área do triângulo determinado pelo centro da
circunferência e os pontos de intersecção entre a reta e ela, em
03. (EEAR) Se a circunferência de equação x² + by² + cx + dy + k = 0 unidades de área, é igual a
tem centro C(1,–3) e raio 3, então “b + c + d + k” é igual a a) 3 c) 3 3
a) 12.
b) 11.
c)
d) 9.
10.
L DO PRO b) 3 d) 6
S
TE
a) x – y + 2 = 0. c) x + y + 2 = 0. b) (x – x0)2 + (y – y0)2 = d2
SO
b) x – y – 2 = 0. d) x + y – 2 = 0. c) (x – x0)2 + (y – y0)2 = 2d
MA
d) y – y0 = d(x – x0)
05. (EEAR) Se uma circunferência tem centro C(1,0) e raio 1 e outra
R
tem equação x² + y² – 2x – 8y + 8 = 0, então essas circunferências são 04. (EEAR) Seja (x – 1)² + (y – 6)² = 25 a equação reduzida de uma
a) secantes. c) tangentes internas. circunferência de centro C (a,b) e raio R. Assim, a + b + R é igual a
b) externas. d) tangentes externas. a) 18 c) 12
b) 15 d) 9
06. (EEAR) Para que a reta de equação y = 3 x + n seja tangente à R
circunferência de equação x² + y² = 4, o valor de n deve ser 05. (ESA) A equação da circunferência de centro (1,2) e raio 3 é:
MA
SO
a) – 3 ou 3. c) – 3 ou 3. a) x² + y² – 2x – 4y + 14 = 0
b) – 2 ou 2. d) – 4 ou 4. b) x² + y² – 2x – 4y – 4 = 0
c) x² + y² – 4x – 2y – 4 = 0
T
PROMILITARES.COM.BR 213
09. (CFT) O centro e o raio da circunferência de equação x² + (y – 1)² = 4 06. (ESA) Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano,
são, respectivamente, considere os pontos O(0,0) e A(8,0). A equação do conjunto dos
a) (–1,0) e 4. c) (0,1) e 4. pontos P(x,y) desse plano sabendo que a distância de O a P é o triplo
da distância de P a A, é uma
b) (1,0) e 2. d) (0,1) e 2.
a) circunferência de centro (9,0) e raio 3.
10. (ESA) A reta y = mx + 2 é tangente à circunferência de equação b) elipse de focos (6,0) e (12,0), e eixo menor 6.
(x – 4)² + y² = 4. A soma dos possíveis valores de m é c) hipérbole de focos (3,0) e (15,0), e eixo real 6.
a) 0. d) parábola de vértice (9,3), que intercepta o eixo das abscissas nos
4 pontos (6,0) e (12,0).
b) .
3 e) reta que passa pelos pontos (6,0) e (9,3).
4
c) − . 07. (AFA) A equação da circunferência de raio 5, concêntrica à
3
circunferência de Equação x2 + y2 – 4x – 2y + 3 = 0, é:
3
d) − . a) x2 + y2 – 4x – 2y + 20 = 0
4
e) 2. b) x2 + y2 – 4x – 2y – 15 = 0
c) x2 + y2 – 4x – 2y = 0
d) x2 + y2 – 4x – 2y – 20 = 0
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
08. (AFA) A reta s: y = –x + 4 intercepta a circunferência C : x2 + y2 +
R
01. (ESA) As equações (x + 1)² + (y – 4)² = 64 e (x – 4)² + (y + 8)² = 25
representam duas circunferências cuja posição relativa no plano 09. (ESPCEX) O ponto da circunferência x² + y² + 2x + 6y + 1 = 0 que
S
TE
SO
a) interiores (sem ponto de intersecção). a) (0,–6) d) (2,3)
MA
R
c) secantes.
d) tangentes exteriores.
10. (AFA) Os vértices de um triângulo ABC são os centros das
e) exteriores (sem ponto de intersecção). circunferências:
(λ1) x2 + y2 + 2x – 4y – 1 = 0
02. (ESA) Dada a equação da circunferência (x – a)² + (y – b)² = r²,
sendo (a;b) as coordenadas do centro e r a medida do raio, identifique (λ2) 4x2 + 4y2 + 12x – 8y – 15 = 0
R
a equação geral da circunferência de centro (2;3) e raio igual a 5. (λ3) (x – 7)2 + (y + 3)2 = 8
MA
SO
a) 21/2 c) 49/2
R
d) y² – 6y = –9
E
b) 21/4 d) 49/4
E
e) x² + y² – 4xy – 12 = 0
IA F
L λD O
03. (EEAR) Dados os pontos B(1,2) e C(0,1) uma circunferência
equação x² + y² – 3x – 4 = 0, é correto afirmar que
de
PR
O RESOLUÇÃO EM VÍDEO
Abra o ProApp, leia o QR Code, assista à resolução
a) B é interior a λ e C é exterior a λ. de cada exercício e AVANCE NOS ESTUDOS!
b) B é exterior a λ e C é interior a λ.
c) B e C são exteriores a λ.
d) B e C são interiores a λ. GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
04. (EEAR) Considere a circunferência (x – 2)² + (y – 4)² = 9 e uma
reta t secante a ela. Uma possível distância entre r e o centro da 01. D 04. B 07. C 10. A
circunferência é 02. A 05. D 08. C
a) 5,67 03. A 06. D 09. C
b) 4,63 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
c) 3,58 01. C 04. C 07. A 10. C
d) 2,93 02. A 05. B 08. A
03. B 06. D 09. D
05. (EEAR) Seja a circunferência de centro (0,–2) e raio 5 . Se (k, 0) EXERCÍCIOS DE COMBATE
pertence à circunferência, sendo k > 0, o valor de k é 01. D 04. D 07. D 10. D
a) 0 c) 2 02. A 05. B 08. C
b) 1 d) 3 03. D 06. A 09. C
214 PROMILITARES.COM.BR
TRANSLAÇÃO DE EIXOS Daí nós percebemos que se, a partir do plano cartesiano x.y,
voltarmos x0 em x e voltarmos y0 em y estaremos novamente
COORDENADOS trabalhando com o centro do eixo cartesiano x.y. Sendo assim se
Antes de introduzirmos os conceitos e equações gerais das cônicas tivermos por exemplo uma elipse com centro em (x0,y0) esse será o
vamos primeiramente entender como podemos facialmente transladar centro do plano cartesiano xA·yA e para chegarmos no centro do plano
nossos eixos coordenados de forma que sempre possamos trabalhar x − x 0
cartesiano x·y teremos que fazer .
no centro (0,0) do eixo cartesiano. Assim nossas demonstrações e y − y 0
entendimento será facilitado.
Imagine que temos uma cônica que o centro não se encontra no
DO PRO
centro (0,0) do nosso eixo cartesiano, mas sim possui centro no ponto
(x0,y0).
A L
I FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
Assim para demonstrações podemos considerar qualquer centro
L DO PRO
Sendo assim vamos criar os eixos cartesianos xA e yA que terá x − x 0
como centro o ponto (x0,y0).. (x0,y0) que sabemos que na verdade em relação a x.y teremos .
y − y 0
ELIPSE
A elipse é o lugar geométrico dos pontos plano cuja soma das
distâncias a 2 pontos fixos (focos) é sempre constante e igual a 2a
(eixo maior).
PROMILITARES.COM.BR 215
Sendo assim, ao escolhermos qualquer ponto que esteja RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA ELIPSE
sobre a elipse, por exemplo P1, ao traçarmos a distância de P1 Utilizando a propriedade da elipse como lugar geométrico.
a um dos focos e a distância de P1 ao outro foco e somarmos
essas distâncias encontraremos sempre o mesmo valor 2a, que
é exatamente o valor do eixo maior da elipse.
1 1 + PF
PF 12 =
2a
P2F1 + P2F2 =
2a
P3F1 + P3F2 =
2a
PnF1 + PnF2 =
2a
ELEMENTOS DA ELIPSE
Toda elipse possui um centro que chamaremos de (x0,y0), paralelos
aos eixos Ox e Oy passando pelo centro (x0,y0) teremos o eixo
maior A1A 2 , no mesmo segmento de reta a distância focal FF 1 2 e no
segmento de reta perpendicular o eixo menor B1B2 . Considerando o ponto B1 teremos que B1F1 + B1F2 = 2a , porém o
11 12 11 12
Pitágoras no triângulo retângulo encontrando a relação fundamental
S
TE
da elipse.
SO
MA
2
a= b2 + c2
R
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ELIPSE
Fazendo a elipse com centro em (0,0) de um eixo cartesiano
1 1 + PF
transladado e aplicando que PF 12 =
2a , onde o ponto P1 = (x,y) é
um ponto qualquer do plano, teremos:
R
1 1 + PF
1 2 = 2a ⇒ (x − ( −c)) + (y − 0) + (x − (c)) + (y − 0) = 2a ⇒
2 2 2 2
PF
MA
(x ) ( )
y 2 4a2 + x 2 − 2xc + c2 + y 2 − 4a ( x 2 − 2xc + c2 ) + y 2 ⇒
T
2
+ 2xc + c2 +=
S
( )
E
L D O ( P )R O (
Perceba que na elipse deitada esse será o funcionamento x c −2a xc + a = a x −2a xc + a c + a y ⇒ a x − c x + a y =a − a c ⇒
2 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2
do centro (x ,y ).
0 0
x 2 a2 − c2 + a2y 2= a2 a2 − c2 ) ⇒
A= x − a
1 0
Lembre que a2 = b2 + c2 ⇒ x 2b2 + a2y 2 = a2b2 ÷ a2b2 ⇒
A=
2 x0 + a
x2 y2
B= yo + b + =
1
1 a2 b2
B=
2 y0 − b Voltando para o plano xy original
F=
1 x0 − c
F= x0 + c
( x − x 0 )2 + ( y − y 0 )2 =
1
2
a2 b2
Na elipse em pé
A= y0 − a Essa é a equação da elipse de eixo maior horizontal
1
A=
2 y0 + a (A A
1 2 Ox ) , percebemos que o valor a (o maior valor), irá
“aparecer” no denominador de x.
B=
1 x0 − b
B=
2 x0 − b
F=
1 y0 − c
F=
2 y0 + c
216 PROMILITARES.COM.BR
( ) ( ) ( ) (
4 x 2 − 4x + 9 y 2 − 2y − 11 =0 ⇒ 4 x 2 − 4 x + 4 − 4 + 9 y 2 − 2y + 1− 1 − 11 =
0⇒ )
( ) ( ) ( ) (
4 x 2 − 4x + 9 y 2 − 2y − 11 =0 ⇒ 4 x 2 − 4 x + 4 − 4 + 9 y 2 − 2y + 1− 1 − 11 =
0⇒ )
(( ) ) (( ) ) ( ) (
4 x 2 − 4x + 4 − 4 + 9 y 2 − 2y + 1 − 1 − 11 =0 ⇒ 4 ( x − 2) − 4 + 9 ( y − 1) − 1 − 11 =
2
0⇒
2
)
(( ) ) (( ) ) ( ) (
4 x 2 − 4x + 4 − 4 + 9 y 2 − 2y + 1 − 1 − 11 =0 ⇒ 4 ( x − 2) − 4 + 9 ( y − 1) − 1 − 11 =
2
0⇒
2
)
4 ( x − 2) − 16 + 9 ( y − 1) − 9 − 11 =0 ⇒ 4 ( x − 2) + 9 ( y − 1) = 36 ⇒
2 2 2 2
A equação da elipse de eixo maior vertical ( A1A 2 Oy ) é
( x − x0 ) 2
( y − y0 ) 2
4 ( x − 2) + 9 ( y − 1) = 36 ÷ 36 ⇒
2 2 ( x − 2)2 + ( y − 1)2 = 1
+ =
1
D O PAssim
9 4
b2 a2
L R teríamos
O
O valor a (o maior valor), irá “aparecer” no denominador de y.
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
O(2,1)
A1( −1, −1)
A 2 (5, −1)
T
B1(2, −1)
R
E
IA B2 (2,3)
F
L DO (
F1 2 − 5,1
R O)
P
F ( 2 + 5,1)
2
Lembrando:
EQUAÇÃO COMPLETA
I. Elipse centrada na origem com eixo maior paralelo ao eixo x
=
( x − 2)2 + ( y − 1)2
1,
Temos por exemplo a equação da elipse x2 y2
9 4 + =
1
de onde podemos perceber que possui o centro em (2,1) e a² = 9 ⇒ a2 b2
a = 3 e b² = 4 ⇒ b = 2. Assim vemos que é uma elipse horizontal onde
o eixo maior mede 6 e o eixo menor mede 4. Vamos desenvolver a II. Elipse centrada na origem com eixo maior paralelo ao eixo y
equação.
( x − 2)2 + ( y − 1)2 x2 y2
1 x 36 ⇒ 4 ( x − 2) + 9 ( y − 1)= 36 ⇒
=
2 2 + =
1
9 4 b2 a2
( ) ( )
4 x − 4x + 4 + 9 y 2 − 2y + 1 =36 ⇒ 4x 2 − 16x + 16 + 9y 2 − 18y + 9 =36 Para você que gosta de fórmulas, vamos tentar comprimir a
2
PROMILITARES.COM.BR 217
C
2
C2 D
2
D2 ELEMENTOS DA HIPÉRBOLE
A x + − + B y + − 2 + E = 0 ⇒
2A 4A 2 2B 4B
Eixo real – O segmento que une os pontos mais próximos da
2 2
hipérbole.
C C2 D D2
Ax + − + B y + − +E = 0 ⇒ Distância focal – Distância entre os focos principais da hipérbole.
2A 4A 2B 4B
Eixo imaginário – Traçamos uma circunferência de centro no centro
2 2
C D C2 D2 da hipérbole e raio igual a OF1 . Por A1 traçamos uma perpendicular
Ax + + B y + = + −E ⇒
2A 2B 4A 4B até que intercepte a circunferência, esse será o tamanho do eixo
imaginário. O segmento paralelo passando pelo centro O será o eixo
2 2
C D imaginário.
Ax + B y +
2A 2B
+ =
1⇒
BC2 + AD2 − 4ABE BC2 + AD2 − 4ABE
4AB 4AB
2 2
C D
x + B y +
2A 2B
+ =
1⇒
BC2 + AD2 − 4ABE BC2 + AD2 − 4ABE
2 2
4A B 4AB
C D
x0 =
− ;y 0 =
−
2A 2B
S
TE
BC2 + AD2 − 4ABE 9( −16)2 + 4( −18)2 − 4.4.9.( −11) 2304 + 1296 + 1584
SO
= = = 9
4A 2B 4(4)2.9 576
MA
BC2 + AD2 − 4ABE 9( −16)2 + 4( −18)2 − 4.4.9.( −11) 2304 + 1296 + 1584
= = = 4
R
4AB2 4.4.92 1296
Assim a² = 9 e b² = 4.
2
c= a2 + b2
T
IA F
Fazendo da mesma maneira que na elipse teremos a hipérbole
PF 12 =
1 1 - PF 2a ⇒ ( x - (-c) )2 + ( y - 0 )2 - ( x - (c) )2 + ( y - 0 )2 =
2a
x2 y2
− =
1
a2 b2
Hipérbole centrada na origem de eixo real paralelo a Oy
y2 x2
− =
1
a2 b2
1 1 − PF
PF 1 2 = P2F1 − P2F2 = P3F1 − P3F2 = ... = PnF1 − PnF2 = 2a
Fazendo a translação de eixos coordenados teremos as equações
de hipérboles com centro em qualquer ponto.
218 PROMILITARES.COM.BR
Eixo real paralelo a Ox EQUAÇÃO COMPLETA
( x − 3)2 − ( y + 2)2
( x − x 0 )2 − ( y − y 0 )2 =
1
Temos por exemplo a equação da hipérbole
9 16
=1
a2 b2 de onde podemos perceber que possui o centro em (3,-2) e a² = 9 ⇒
a = 3 e b² = 16 ⇒ b = 4. Assim vemos que é uma hipérbole com eixo
Eixo real paralelo a Oy real paralelo a Ox . Vamos desenvolver a equação.
( x − 3)2 − ( y + 2)2 1 x 144 ⇒ 16 ( x − 3) − 9 ( y + 2) =
2 2
( y − y 0 )2 − ( x − x 0 )2 =
1 9 16
= 144 ⇒
a2 b2
( ) ( )
16 x 2 − 6x + 9 − 9 y 2 + 4 y + 4 = 144 ⇒ 16x 2 − 96x + 144 − 9y 2 − 36y − 36 = 144 ⇒
Na equação da hipérbole não devemos ter atenção quanto ao
tamanho dos eixos, mas sim quanto 16 aos (
x 2 −sinais.
6x + 9 Aquele ) (
− 9 y 2 +que )
4 = o144 ⇒ 16x 2 − 96x + 144 − 9y 2 − 36y − 36 = 144 ⇒
4 y +tiver
sinal positivo terá o eixo real e o que tiver sinal negativo terá o eixo
imaginário. Dessa forma quando o sinal negativo “estiver no x” o eixo 16x 2 − 9y 2 − 96x − 36y − 36 = 0
imaginário estará paralelo ao eixo x e quando o sinal negativo “estiver
no y” o eixo imaginário estará paralelo ao eixo x, independente dos
Assim ficamos com a equação 16x 2 − 9y 2 − 96x − 36y − 36 = 0
valores dos denominadores.
que da forma que está não conseguimos identificar as coordenadas
Hipérbole de eixo real paralelo a Ox . do centro ou os valores de a e de b.
Para chegarmos novamente à equação reduzida deveremos
DO PRO
usar o mesmo artifício que utilizamos na equação da circunferência,
L completar quadrados.
R E
( 2
) ( 2
) (
16 x − 6x − 9 y + 4y − 36 =0 ⇒ 16 x − 6x + 9 − 9 − 9 y + 4 y + 4 − 4 − 36 =0 ⇒2
) ( 2
)
S
TE
( ) ( ) ( ) (
16 x 2 − 6x − 9 y 2 + 4y − 36 =0 ⇒ 16 x 2 − 6x + 9 − 9 − 9 y 2 + 4 y + 4 − 4 − 36 =0 ⇒ )
SO
MA
(( ) ) (( ) ) (
16 x 2 − 6x + 9 − 9 − 9 y 2 + 4y + 4 − 4 − 36 =0 ⇒ 16 ( x − 3) − 9 − 9 ( y + 2) − 4 − 36 =
2
) ( 2
)
R
(( ) ) (( ) ) ( ) (
16 x 2 − 6x + 9 − 9 − 9 y 2 + 4y + 4 − 4 − 36 =0 ⇒ 16 ( x − 3) − 9 − 9 ( y + 2) − 4 − 36 =
2
0⇒
2
)
16 ( x − 3) − 144 − 9 ( y + 2) + 36 − 36 =0 ⇒ 16 ( x − 3) − 9 ( y + 2) =144 ⇒
2 2 2 2
16 ( x − 3) − 9 ( y + 2) =
2 2
144 ÷ 144 ⇒
R ( x − 3)2 − ( y + 2)2 =
1
MA
A1 = x0 – a B2 = y0 + b 9 16
SO
R Assim nossa hipérbole será
E
L DO PRO
A1 = y0 – a B2 = X0 + b
A2 = y0 + a F1 = y0 – c
B1 = X0 – b F2 = y0 + c
PROMILITARES.COM.BR 219
O(3, −2)
A1(0, −2)
A 2 (6, −2)
B1(3, −6)
B2 (3,2)
F1 ( −2, −2)
F2 ( 8, −2)
HIPÉRBOLE EQUILÁTERA
A hipérbole equilátera é aquela em que os eixos real e imaginário
possuem as mesmas dimensões. Por exemplo x2 – y2 = 1 é um
x2 y2
hipérbole equilátera pois − =1 e daí a² = b² = 1 ⇒ a = b = 1 e
1 1 =
PO
1 P1A1; P=
2O P2A 2 ;P= = P=
3O P3A 3 = ... nO PnAn
c2 = a2 + b2 = 1+ 1 ⇒ c2 = 2 ⇒ c = 2 , assim temos A1A 2 = B1B2 .
ELEMENTOS DA PARÁBOLA
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
EXCENTRICIDADE
E
IA F
A excentricidade mede o achatamento de uma cônica e é
c
simbolizado por e, o seu cálculo se dá por e = . L D O PF R O
– foco
I. Pontos principais:
a
V – vértice
e= 1 → circunferência
II. Segmentos:
e < 1 → elipse
V'F = p – parâmetro (semicorda focal mínima)
e > 1 → hipérbole
FP – raio vetor
III. Relação:
PARÁBOLA p
A parábola é o lugar dos geométricos dos pontos de um plano VF =
2
equidistantes de um ponto fixo e de uma reta fixa do mesmo plano. O
ponto fixo denomina-se foco (F) e a reta fixa, diretriz (d). IV. Reta e eixo: a reta fixa (d) é a diretriz e e, eixo que passa
Definição geométrica: é a cônica obtida mediante a secção de um pelo foco e é perpendicular à diretriz, eixo de simetria da
plano secante a um cone quadrático, sendo o plano paralelo a uma e parábola.
somente uma geratriz do cone.
220 PROMILITARES.COM.BR
A L
−p I FE
• Reta diretriz paralela a Oy
A reta diretriz tem equação y =
2 R distância do
, vamos aplicar
ponto (x,y) a reta diretriz e igualar a mesma distância d.
S
TE
SO
p p p
y =− ⇒ y + =0 ⇒ a =0,b =1e c =
MA
2 2 2
p
R
0.x + 1.y +
ax 0 + by 0 + c 2 p
d= = = y+
a2 + b2 0 + 12 2
Igualando as distâncias
p
2
p p p2
2 R
(x − 0)2 + y − =y + ⇒ x 2 + y − =
y 2 + py + ⇒
MA
2 2 2 4
SO
p2 p2
x 2 + y 2 − py + = y 2 + py + ⇒ x2 =
2py
4 4
T
R
E
serão IA F
I. Parábola com reta diretriz paralela a Ox
L DO PRO
x 2 = 2py
II. Parábola com reta diretriz paralela a Oy
*Concavidade para esquerda
y 2 = 2px V ( x 0 ,y 0 )
p
Fazendo a translação de eixos adequada teremos F x 0 + ,y 0
2
III. Parábola com reta diretriz paralela a Ox p
=
d x0 −
2
( x − x 0 )2 = 2p ( y − y 0 )
Por exemplo a parábola de equação (x + 1) = (y – 3)², teremos o
1 p 1
IV. Parábola com reta diretriz paralela a Oy número 1 multiplicando (y – 3)², daí 2p =1 ⇒ p = ⇒ = . Teremos
2 2 4
uma parábola com reta diretriz paralela ao eixo Oy .
( y − y 0 )2 = 2p ( x − x 0 )
V ( −1,3)
Vamos encontrar os elementos da parábola.
PROMILITARES.COM.BR 221
p 1 3 CIRCUNFERÊNCIA
F −1+ ,3 = F −1+ ,3 = F − ,3 A equação de uma circunferência sempre possui os coeficientes
2 4 4
de x2 e de y2 iguais, dessa forma toda equação que E = 0 e A = B será
equação de uma circunferência.
p 1 5
d =−1− =−1− =−
2 4 4
ELIPSE
A equação de uma elipse sempre possui os coeficientes de x2 e
de y2 diferentes, porém sempre com os mesmos sinais. Dessa forma
toda equação que E = 0; A ≠ B e A·B > 0 será equação de uma elipse.
HIPÉRBOLE
A hipérbole pode-se dizer que é a mais fácil de se identificar pelo
sinal negativo, dessa forma devemos ter E = 0; A·B < 0. Perceba que
não necessariamente devemos ter A ≠ B pois na hipérbole equilátera
A = B.
PARÁBOLA
A parábola também é fácil de ser identificada, pois não possui x2
e y2 ao mesmo tempo na equação, apenas um ou outro, dessa forma
D O Exercício
E = 0; A = 0 ou B = 0.
L P R OResolvido
IA F E plano cartesiano, considere a circunferência de
R 01. (UNICAMP) No
equação x² + y² –4y + 3 = 0 e a parábola de equação 3x² – y + 1 = 0.
S
TE
SO
a) um ponto.
MA
b) dois pontos.
c) três pontos.
R
d) quatro pontos.
5 5
E
F
cônicas, completar quadrados. abscissas são x = 0, x =
IA
x = y 2 − 6y + 8 + 1− 1 ⇒ x + 1 = y 2 − 6y + 9 ⇒ (x + 1) = (y − 3)2
O
3
e x= −
3
.
L Da O P R
O que para a equação da parábola se torna bem mais imediato,
partir daí identificamos os valores necessários. Exercício Resolvido
222 PROMILITARES.COM.BR
Exercício Resolvido
Resolução: C
Reescrevendo as equações das elipses, obtemos
x2 y2
16x 2 + 25y 2 = 400 ⇔ 2 + 2 = 1 e
5 4
x2 y2
16x 2 + 9y 2 = 144 ⇔ + = 1.
32 42
L DO PRO
A
Logo, traçando os gráficos dessas elipses, vem
I FE
Podemos ver que se r = 1 a circunferência e a hipérbole serão
R tangentes nos pontos (1,0) e (-1,0), fazendo com que a opção C
esteja incorreta.
S
TE
SO
fazendo com que a resposta seja a opção E, mas antes vamos ver
MA
R
2 2
17
( )
2
x 2 + y 2 = 17 ⇒ x2 + y2 =
17 ⇒ + ⇒ 2x 2 =
18 ⇒ x 2 =⇒
9 x=
±3
2 2
x − y =1
x 2 + y 2 = 17
( )
2
x 2 + y 2 = 17 ⇒ x2 + y2 =
17 ⇒ + ⇒ 2x 2 =
18 ⇒ x 2 =⇒
9 x= ±3
2 2
x − y =
1
3 + y =17 ⇒ y =17 − 9 ⇒ y 2 =8 ⇒ ±2 2
2 2 2
Exercício Resolvido
R
e, portanto, a área sombreada é dada por π ⋅ (5 ⋅ 4 − 4 ⋅ 3) = 8π u.a.
E
IA F
05. (UDESC) Analise as afirmações dadas a seguir, classifique-as
Exercício Resolvido
O
como verdadeiras (V) ou falsas (F).
L D O ( )PA equação
R x - 2x + y + 2y + 1 = 0 representa uma
2 2
PROMILITARES.COM.BR 223
9x + 4y =
2
36
2 2
⇒ ( −2, 0) e (2, 0)
x − 4y =4
x2
− y 2 =1 ⇒ a2 = 4 ⇒ a = 2 ⇒ A1( −2, 0) e A 2 (2, 0)
4
III) Falsa.
a) 35. c) 25. e) 15.
x2 y2
+ =1 ⇒ a2 =9 e b2 =4 ⇒ A1A 2 ⊂ Oy e B1B2 ⊂ Ox b) 30. d) 20.
4 9
L e) AO = 3 . AB
IA c) AB = 2 . OAF
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO R E
04. (UECE) No plano, com o sistema de coordenadas cartesiano
S
TE
SO
01. (UFPB) A secretaria de infraestrutura de um município contratou 2X2 + Y2 = 2 é:
MA
um arquiteto para fazer o projeto de uma praça. Na figura a seguir, está u. a. ≡ unidade de área
o esboço do projeto proposto pelo arquiteto: uma praça em formato
R
retangular medindo 80 m x 120 m, onde deverá ser construído um 9 7
a) u. a. c) u. a.
jardim em forma de elipse na parte central. 2 3
8 5
b) u. a. d) u. a.
3 3
05. (UFRN) Um arquiteto projetou, para um salão de dimensões 22 m
R
por 18 m, um teto de gesso em formato de elipse com o eixo maior
MA
SO
R
E
IA F
L DO PRO
Estão destacados na figura os segmentos AC e BD que são,
respectivamente, o eixo maior e o menor da elipse, bem como os
pontos F1 e F2, que são os focos da elipse onde deverão ser colocados
dois postes de iluminação. Com base nessas informações, conclui-se
que a distância entre os postes de iluminação será, aproximadamente,
de:
a) 68 m c) 76 m e) 84 m O aplicador do gesso afirmou que saberia desenhar a elipse, desde
que o arquiteto informasse as posições dos focos. Para orientar o
b) 72 m d) 80 m
aplicador do gesso, o arquiteto informou que, na direção do eixo
maior, a distância entre cada foco e a parede mais próxima é de
02. (UNESP) A figura mostra a representação de algumas das ruas
de nossas cidades. Essas ruas possuem calçadas de 1,5m de largura, a) 3 m. c) 5 m.
separadas por uma pista de 7m de largura. Vamos admitir que: b) 4 m. d) 6 m.
I. os postes de iluminação projetam sobre a rua uma área iluminada
na forma de uma elipse de excentricidade 0,943; 06. (FGV) Sendo m o maior valor real que x pode assumir na equação
analítica (x – 2)² + 4(y + 5)² = 36 e n o maior valor real que y pode
II. o centro dessa elipse encontra-se verticalmente abaixo da
assumir nessa mesma equação, então, m + n é igual a
lâmpada, no meio da rua;
a) 8. c) 6. e) 3.
III. o eixo menor da elipse, perpendicular à calçada, tem exatamente
a largura da rua (calçadas e pista). b) 7. d) 4.
224 PROMILITARES.COM.BR
07. (FGV) Na representação gráfica do sistema de equações 10. (MACKENZIE) Com relação às equações das elipses
x 2 + y 2 =
4 16x² + 16y² + 150x + 256y – 351 = 0 e 16x² + 25y² – 96x – 200y +144 = 0,
2 no plano cartesiano, uma das soluções é (0,-2). A podemos afirmar que
4x − y = 2
a) as elipses têm centros coincidentes.
distância entre os pontos que representam as duas outras soluções
desse sistema é igual a b) as elipses têm a mesma distância focal.
c) as elipses têm a mesma excentricidade.
a) 14.
d) as elipses têm focos sobre o eixo das abscissas.
7
b) . e) o eixo maior de uma delas é o dobro do eixo menor da outra.
2
15
c) .
2 EXERCÍCIOS DE
d)
14
2
. TREINAMENTO
3
e) .
2
01. (AFA) Sobre a circunferência de menor raio possível que
08. (UNIFOR) Uma bola é jogada dentro de uma cesta cuja superfície é circunscreve a elipse de equação x² + 9y² – 8x – 54y – 88 = 0 é correto
obtida girando a parábola y = x2 em torno do eixo y. O centro da bola afirmar que
ocupa um ponto de altura y = 3. O raio da bola é: a) tem raio igual a 1.
D O c) Pé secante
a) 11 b) tangencia o eixo das abscissas.
11
L R Oao eixo das ordenadas.
b)
2
I A d) intercepta aF
reta de equação 4x – y = 0.
c)
11
R E
02. (MACKENZIE) Dadas as cônicas de equações (I) x² + y² – 2x +
3
S
TE
SO
d)
4 a) Os gráficos de (I) e (II) são, respectivamente, uma circunferência e
MA
11 uma elipse.
e)
R
5 b) As duas cônicas têm centro no mesmo ponto.
c) As duas cônicas se interceptam em dois pontos distintos.
3x 2 + y 2 ≤ 2
09. (FGV) A solução gráfica do sistema de inequações d) O gráfico da equação (I) é uma circunferência de raio 3.
2 2
é a região sombreada em x + y ≤ 1
e) O gráfico da equação (II) é uma elipse com centro C = (1,-4).
a) d)
R
03. (AFA) No plano cartesiano, os pontos P(x,y) satisfazem a equação
MA
SO
(x − 1)2 (y + 2)2
+ 1 da curva Se F1 e F2 são os focos de λ, tais que a
=
25 9
abscissa de F1 é menor que a abscissa de F2, é INCORRETO afirmar que
T
IA F
b) F1 coincide com o centro da curva x² + y² + 6x – 4x = 0.
c) O
L D Od) oPpontoRde abscissa máxima de λ pertence à reta y = x - 8.
F2 é exterior a x² + y² = 25.
b) e)
PROMILITARES.COM.BR 225
06. (ESPCEX) Uma elipse tem centro na origem e vértices em (2a,0) e EXERCÍCIOS DE
COMBATE
(0,a), com a > 0. A área do quadrado inscrito nessa elipse é
16a2 12a2 e)
20a2
a) . c) . .
5 5 5
4a2 8a2
b) . d) . 01. (AFA 2004) Sobre o triângulo PF1F2 onde P(2,2) e F1F2 são da elipse
5 5
x2 y2
07. (ESPCEX) Considere as afirmações:
+ = 1 , é correto afirmar que:
9 25
I. Uma elipse tem como focos os pontos F1(-3,0), F2(3,0) e a medida a) é isósceles.
x2 y2 b) é obtusângulo
do eixo maior é 8. Sua equação é + = 1.
16 7
c) tem área igual a 16
II. Os focos de uma hipérbole são F1(-10,0), F2(10,0) e sua
d) tem perímetro igual a 2√2 + 8.
5
excentricidade é . Sua equação é 16x2 – 9y2 = 576.
3
02. (UFT 2010) Considere o conjunto dos números reais e b ∈ .
III. A parábola 8x = -y2 + 6y – 9 tem como vértice o ponto V(3,0).
Encontre os valores de b, tais que no plano cartesiano xy, a reta y = x + b
Com base nessas afirmações, assinale a alternativa correta. x²
intercepta a elipse + y² = 1 em um único ponto. A soma dos
a) Todas as afirmações são falsas. valores de b é: 4
b) Apenas as afirmações I e III são falsas. a) 0
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
L D O b) P2 R O
IA FE
d) Todas as afirmações são verdadeiras. c) 2√5
e) Apenas a afirmação III é verdadeira.
R d) √5
e) –2√5
08. (UFTM) Os pontos P e Q estão na parábola dada por y = 4x2 + 7x – 1,
S
TE
SO
médio de PQ. Sendo assim, P e Q são pontos que estão na reta 03. (ESPCEX) Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado
MA
R
2 x² y²
b) y = 7x. o metro como unidade, a elipse é descrita pela equação + =
1.
36² 60²
13x Sabe-se também que os focos da elipse estão situados em lados do
c) y= .
2 retângulo MNPQ.
d) y = 6x.
11x
R
e) y= .
MA
2
SO
R
E
IA F
L DO PRO
b) ela admite apenas uma reta tangente paralela ao eixo Ox.
c) ela admite duas retas tangentes paralelas ao eixo Ox.
d) a abscissa do vértice da parábola é x = -1.
2
e) a abscissa do vértice da parábola é x = − .
3 Assim, a distância entre as retas MN e PQ é
10. (ESPCEX) Uma hipérbole tem focos F1(-5,0) e F2(5,0) e passa pelos a) 48 m
pontos P(3,0) e Q(4,y), com y > 0. O triângulo com vértices em F1, P e b) 68 m
Q tem área igual a c) 84 m
16 7 d) 92 m
a) .
3 e) 96 m
16 7
b) .
5 04. (ESPCEX) Sobre a curva 9x² + 25y² – 36x + 50y – 164 = 0, assinale
a alternativa correta.
32 7
c) . a) Seu centro é (– 2,1).
3
b) A medida do seu eixo maior é 25.
8 7
d) . c) A medida do seu eixo menor é 9.
3
d) A distância focal é 4.
8 7
e) . e) Sua excentricidade é 0,8.
5
226 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
e) uma hipérbole.
SO
MA
1 y² + 3
08. (ESPCEX) O ponto P a, pertence à parábola x = A
R
3 3
equação da reta perpendicular à bissetriz dos quadrantes ímpares que
passa por P é:
a) 27x + 27y – 37 = 0
b) 37x + 27y – 27 = 0
c) 27x + 37y – 27 = 0
R
MA
d) 27x + 27y – 9 = 0
SO
e) 27x + 37y – 9 = 0
T
R
reta y = 3 e da origem do sistema cartesiano ortogonal, é INCORRETO
E
PROMILITARES.COM.BR 227
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
228 PROMILITARES.COM.BR
POSTULADOS PRINCIPAIS
• Dois pontos distintos determinam uma única reta que passa
por eles.
• Três pontos não colineares determinam um único plano que
passa por eles.
•
DO PRO
Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano,
então essa reta está contida nesse plano. L
•
I A
Se dois planos possuem um ponto comum, então possuem FE três pontos não colineares
R
pelo menos algum outro ponto comum. Isso indica que a
interseção de dois planos distintos que se interceptam é uma uma reta e um ponto fora dela
S
TE
reta. DETERMINAÇÃO DE
UM PLANO
SO
• Por um ponto não pertencente a uma reta, passa uma, e duas retas concorrentes
MA
R
DETERMINAÇÃO DO PLANO
Um único plano fica determinado por:
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETAS
a) Três pontos não colineares.
RETAS COPLANARES
R
a) Concorrentes: um ponto de interseção
MA
SO
T
R
E
IA F
b) Uma reta e um ponto exterior. L DO PRO
b) Paralelas Coincidentes: infinitos pontos de interseção
r≡s
PROMILITARES.COM.BR 229
c) Paralelas Distintas: não há pontos de interseção. b) Reta e plano paralelos: não há pontos de interseção.
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
todos os pontos da reta pertencem ao
contida
plano
concorrente
têm somente um ponto em comum
(ou secante) R
MA
SO
paralelas
E
distintas
Ivazia
A F
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DOIS
L DO PRO
INTERSEÇÃO
PLANOS
não coplanares reversas vazia
coincidentes todo o plano
paralelos
distintos vazia
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E PLANO
a) Reta e plano contidos: infinitos pontos de interseção. secantes (ou concorrentes) uma única reta (traço)
α ∩ β = {r}
230 PROMILITARES.COM.BR
b) Planos paralelos distintos: não há pontos de interseção. • Dois planos são paralelos se, e somente se, não têm ponto em
α||β comum ou são coincidentes.
• Por um ponto fora de um plano passa um único plano paralelo
a esse plano.
• TEOREMA: A condição necessária e suficiente para que dois
planos sejam paralelos, é que um deles contenha duas retas
concorrentes, paralelas ao outro.
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
PARALELISMO
R
E
•
IA
Se duas retas são paralelas a uma terceira, então elas são F α e β secantes
paralelas entre si.
Lnão têm R O
• Uma reta é paralela a um plano se, e somente se, eles
ponto em comum.
DO P s ∈β
sα
⇔ sr
• TEOREMA: A condição necessária e suficiente para que uma
reta não contida em um plano seja paralela a esse plano é que • Se duas retas distintas são paralelas entre si e um plano
ela seja paralela a uma reta do plano. paralelo à primeira contém um ponto da segunda, então esse
plano contém a segunda.
• Se uma reta é paralela a dois planos secantes, então ela é
paralela à interseção desses planos.
PROMILITARES.COM.BR 231
α e β secantes
⇔ sr
sα e sβ
DO PRO
• Se dois planos paralelos entre si são interceptados por um
L
terceiro, então as interseções são paralelas entre si.
A
I FE
R
S
TE
SO
MA
R
Se uma reta e um plano são perpendiculares, o traço (P) da reta
no plano é o pé da perpendicular.
R
• Se uma reta é perpendicular a um plano, então ela é
MA
α ∩=δ {r} ⇒ r s
S
β ∩ δ ={s} R
E
IA F
PLANOS PERPENDICULARES
232 PROMILITARES.COM.BR
r ∈ α DISTÂNCIAS
α ⊥β⇔
r ⊥ β
DISTÂNCIA ENTRE DOIS
• Por uma reta r não perpendicular a um plano α, existe um segmento de reta AB
PONTOS A E B
único plano perpendicular a α.
• Se dois planos são perpendiculares entre si e uma reta de um distância do ponto ao pé da
DISTÂNCIA ENTRE UM
deles é perpendicular à interseção dos planos, então essa reta perpendicular à reta conduzida pelo
PONTO E UMA RETA
é perpendicular ao outro plano. ponto
DISTÂNCIA ENTRE
distância entre um ponto qualquer
DUAS RETAS
de uma das retas e a outra reta
PARALELAS
L D O PDISTÂNCIA
R O REVERSAS
ENTRE
distância entre um ponto qualquer
de uma delas e o plano que passa
I A DUAS RETAS
FE pela outra e é paralelo à primeira
S
TE
SO
todos os segmentos que têm extremidades em cada uma das
MA
R
α ⊥β
⇒r ⊥β
r ⊥ s = α ∩ β
SO
γ ⊥ α
R
E
⇒ γ ⊥ r = α ∩β
E
γ ⊥β
IA F
L DO PRO
PROJEÇÃO ORTOGONAL
Projeção ortogonal de um ponto sobre um plano: é o pé da
perpendicular ao plano conduzida pelo ponto.
Projeção ortogonal de uma figura sobre um plano: é o conjunto
das projeções ortogonais dos pontos da figura sobre o plano.
Projeção ortogonal de uma reta sobre um plano:
1) reta perpendicular ao plano: traço da reta sobre o plano
2) reta não perpendicular ao plano: A projeção ortogonal da reta
r sobre o plano α é o traço em α do plano β, perpendicular a
α, conduzido por r.
PROMILITARES.COM.BR 233
L DO PRO
um ponto P de α, não pertencente a r, são conduzidas duas
retas concorrentes a e b, sendo a perpendicular a r, então o
I A
ângulo entre a reta a e β é maior que o ângulo entre a reta
b e β.
FE
• Rrelação a outro: se
Reta de maior declive de um plano em
S
TE
SO
α em relação a β. A reta de maior declive é a reta de α que
MA
R
DIEDROS
Ângulo diedro ou diedro ou ângulo diédrico é a reunião de dois A origem comum V é chamada vértice do triedro e cada uma das
semi-planos α e β de mesma origem não contidos num mesmo plano semi-retas a, b e c, aresta.
e é denotado por αβ.
Um triângulo que possui um vértice em cada aresta do triedro é
R
uma seção do triedro, como por exemplo o triângulo ABC.
MA
R
E
IA F
L DO PRO
A reta r chama-se aresta do diedro e os semiplanos α e β, faces.
Seção reta ou seção normal de um diedro é uma seção cujo
plano é perpendicular à aresta do diedro.
Triedro
tri-retângulo
CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
1) A medida de cada face está compreendida entre 0° e 180°.
2) Em todo triedro, qualquer face é menor que a soma das
outras duas.
3) A soma das medidas das faces de um triedro qualquer é
menor que 360°.
234 PROMILITARES.COM.BR
CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
1) A medida de cada face está compreendida entre 0° e 180°.
2) Em todo ângulo poliédrico convexo, qualquer face é menor
que a soma das demais
3) A soma das medidas das faces de um ângulo poliédrico
convexo qualquer é menor que 360°.
RELAÇÃO DE EULER
POLIEDROS CONVEXOS E Seja um poliedro convexo com V vértices, A arestas e F faces,
então
RELAÇÃO DE EULER
D O PR V +F = A +2
DEFINIÇÕES
AdeLpolígonos poliedros
Poliedro convexo é uma reunião de um número fiInito
O que satisfazem a relação de Euler são chamados
FE
Os poliedros
eulerianos.
planos convexos chamados faces onde: R Todo poliedro convexo é euleriano, mas nem todo poliedro
euleriano é convexo.
1) dois polígonos não estão no mesmo plano;
S
TE
2) cada lado de polígono é comum a dois e somente dois A soma dos ângulos de todas as faces de um poliedro convexo
SO
polígonos; e de V vértices é
MA
R
mesmo semi-espaço.
Seja fn o número de faces de gênero n, então:
3f3 + 4f4 + =
2A
diagonais do poliedro D é:
SO
POLIEDROS DE PLATÃO
m n A V F NOME
3 3 6 4 4 tetraedro
3 4 12 8 6 hexaedro
4 3 12 6 8 octaedro
No poliedro acima, por exemplo, BH é uma diagonal.
Os poliedros são classificados de acordo com o seu número de faces. 3 5 30 20 12 dodecaedro
O poliedro com menor número de faces é o tetraedro e possui 4 faces. 5 3 30 12 20 icosaedro
PROMILITARES.COM.BR 235
• Quantidade de faces: 8
• Formato das faces: triângulos
equiláteros
• Quantidade de vértices: 6
• Quantidade de arestas: 12
Dodecaedro Icosaedro
DODECAEDRO REGULAR
• Quantidade de faces: 12
• Formato das faces: pentágonos
• Quantidade de vértices: 20
• Quantidade de arestas: 30
POLIEDROS REGULARES
Um poliedro convexo é regular quando suas faces são polígonos
regulares e congruentes e seus ângulos poliédricos são congruentes.
ICOSAEDRO REGULAR
DO PRO
Todo poliedro regular convexo é um poliedro de Platão, mas nem
todo poliedro de Platão é um poliedro regular.
L
A regular e o
Os poliedros convexos regulares são cinco: o tetraedro
I
o hexaedro regular, o octaedro regular, o dodecaedro
regular,
FE • Quantidade de faces: 20
S
TE
• Quantidade de vértices: 12
SO
• Quantidade de arestas: 30
MA
R
PARALELEPÍPEDO
É o prisma cuja base é um paralelogramo.
Tetraedro regular Hexaedro regular Octaedro regular
R
MA
SO
T
R
E
• Quantidade de faces: 4
• Formato das faces: triângulos
equiláteros
• Quantidade de vértices: 4
• Quantidade de arestas: 6
DIAGONAL DO PARALELEPÍPEDO
Do Pitágoras no triângulo retângulo de catetos a e b e hipotenusa
d teremos:
HEXAEDRO REGULAR d=
2
a2 + b2
236 PROMILITARES.COM.BR
HEXAEDRO REGULAR (CUBO) 01. Um poliedro convexo possui 8 (oito) faces, todas triangulares.
Nestas condições, assumindo que tal poliedro exista, o número
esperado de vértices para este será
a) 10
b) 9
c) 8
d) 7
e) 6
Resolução: E
D O AP= 8.3
R2 =O12 e F = 8. Logo, V – A + F = 2 ⇒ V – 12 + 8 = 2 ⇒ V = 6
Para encontrar os elementos do cubo basta utilizarmos as mesmas
L
IA
definições do paralelepípedo reto-retângulo fazendo a = b = c.
FE
DIAGONAL DO CUBO R
S
TE
D= a2 + b2 + c2 Exercício Resolvido
SO
Com a = b = c: 02. Um poliedro convexo tem 32 faces, sendo 20 hexágonos e 12
MA
R
a) 90
=D =
3a2 a 3
b) 72
c) 60
ÁREA LATERAL DO CUBO d) 56
Teremos as áreas dos 4 quadrados laterais.
Resolução: C R
Sl = 4a2
MA
F: número de faces
SO
A: número de arestas
V: número de vértices
ÁREA TOTAL DO CUBO
T
20 ⋅ 6 + 12 ⋅ 5
S
ST = 6a2
IA F = 32 F
VOLUME DO CUBO
L D O V =P2 + 90R – O
V=2+A–F
32
V = 60.
V = Sb ⋅ H = a3
Exercício Resolvido
RELAÇÕES MÉTRICAS NO HEXAEDRO
REGULAR DE ARESTA A 03. Um poliedro convexo possui 10 faces triangulares, 10 faces
quadrangulares e 1 face decagonal. O número de vértices deste
poliedro é
a) 20
b) 21
c) 22
d) 23
e) 24
PROMILITARES.COM.BR 237
Resolução: B Resolução: B
10 triângulos → 10x3 = 30 lados.
10 quadriláteros → 10x4 = 40 lados.
1 decágono → 1x10 = 10 lados
total de lados 80
Total de lados = 80 → A = →A= → A = 40
2 2
F = 10 + 10 + 1 → F = 21 Vpiscina = a ⋅ b ⋅ c → Vpiscina = 10 ⋅ 15 ⋅ 1,5 →
V + F = A + 2 → V + 21 = 40 + 2 → V = 21
Vpiscina = 225 m³ → Vpiscina = 225000 litros.
4500 litros → 1 pacot e
225000 → x pacot es
Exercício Resolvido
=
4500 ⋅ x 225000= → x 50 pacot es
04. O triângulo ACF tem vértices coincidindo com três dos vértices
de um cubo de aresta a, como mostra a figura abaixo.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
L D O 01.
PUmaRpessoa
O pede informação na recepção de um prédio comercial
I A de como chegar
Fa uma sala, e recebe as seguintes instruções: suba a
R
escada em forma
E seguida vire à direita e siga pelo corredor. Ao
de U à frente, ao final dela vire à esquerda, siga um
pouco à frente e em
final do corredor, vire à direita. Uma possível projeção vertical dessa
S
TE
SO
MA
R
a2 3 a)
a)
2
b) a2 3
3
R
a2 3
MA
c)
4
SO
a2 2 b)
d)
2
T
R
E
Resolução: A
IA F
(a 2 ) L DO PRO
2
3 a2 3
AC =CF =AF =a 2 ⇒ SACF = =
4 2
c)
Exercício Resolvido
238 PROMILITARES.COM.BR
b)
d)
L DO PRO
I A FE
e) R b) e)
S
TE
c)
SO
MA
c)
R
03. Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais às da figura
para uma aula ao ar livre. A professora, ao final da aula, solicitou que
os alunos fechassem as cadeiras para guardá-las. Depois de guardadas,
os alunos fizeram um esboço da vista lateral da cadeira fechada. 05. A figura a seguir representa uma cadeira onde o assento é um
paralelogramo perpendicular ao encosto.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
Qual é o esboço obtido pelos alunos?
L DO PRO
A partir dos pontos dados, é correto afirmar que os segmentos de retas
a) CD e EF são paralelos. c) AC e CD são coincidentes.
a) c) e) b) BD e FJ são concorrentes. d) AB e EI são perpendiculares.
PROMILITARES.COM.BR 239
09. (EEAR) Um cubo tem 216 cm² de área total. A medida, em cm, d) Apenas as afirmações II e IV são verdadeiras.
de sua diagonal é e) Apenas as afirmações III e IV são verdadeiras.
a) 6 2 b) 6 3 c) 2 6 d) 2 2
05. As afirmações seguintes podem ser verdadeiras ou falsas.
10. (EEAR) A diagonal de um cubo mede 3 cm. O volume desse cubo, I. A projeção ortogonal de uma reta num plano é uma reta.
em cm³, é II. Distância entre duas retas reversas é a perpendicular comum a
a) 9 b) 6 c) 3 3 d) 2 6 essas retas.
III. A distância entre dois planos só é definida se esses planos são paralelos.
É correto afirmar que SOMENTE
EXERCÍCIOS DE a) II é verdadeira. d) I e III são verdadeiras.
D O e) PTodas
02. (EEAR) Quatro cubos idênticos são dispostos como na figura a d) r está contida em α.
L
seguir, formando um único sólido. Considerando que a diagonal de R asOretas paralelas a r interceptam s.
A
cada cubo mede 10 3 , a diagonal desse sólido é, em cm, igual a
I F plano e um ponto P qualquer do espaço. Se por
07. Considere um E
R P traçarmos a reta perpendicular a α, a intersecção dessa reta com
α é um ponto chamado projeção ortogonal do ponto P sobre α. No
S
TE
SO
definida pelo conjunto das projeções ortogonais de seus pontos. Com
MA
R
a) a projeção ortogonal de um segmento de reta pode resultar numa
semi-reta.
b) a projeção ortogonal de uma reta sempre resulta numa reta.
a) 30 3 b) 40 3 c) 20 d) 30
c) a projeção ortogonal de uma parábola pode resultar num
segmento de reta.
03. (EEAR) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a
geometria de posição espacial e plana. d) a projeção ortogonal de um triângulo pode resultar num
R
quadrilátero.
MA
R
( ) Se duas retas têm um único ponto em comum, então elas são
somente, ou
E
concorrentes.
IA F
a) 1 ponto, ou vazia, ou 1 circunferência.
( ) A condição r ∩ s = ∅ é suficiente para que as retas r e s sejam
reversas. O
L D Oc) 1Psegmento
R de reta, ou vazia, ou 1 circunferência.
b) 1 ponto, ou vazia, ou 2 circunferências.
A sequência correta é:
a) V – V – V – V c) F–V–F–V d) 2 pontos, ou 1 ponto, ou vazia, ou 1 circunferência.
b) V – F – V – F d) F – F – F – F
09. (AFA) Qual das afirmações abaixo é verdadeira?
04. Observe e classifique as afirmações abaixo como sendo verdadeiras a) Por uma reta dada pode-se conduzir um plano paralelo a um
ou falsas: plano dado.
I. Se um plano intercepta dois outros planos paralelos, então as b) Se uma reta é paralela a dois planos, então esses planos são paralelos.
interseções são retas paralelas. c) Por um ponto qualquer é possível traçar uma reta que intercepta
II. Se dois planos são paralelos, qualquer reta de um deles é paralela duas retas reversas dadas.
a qualquer reta do outro. d) Se duas retas concorrentes de um plano são, respectivamente,
III. Se uma reta é paralela a dois planos, então esses planos são paralelas a duas retas de outro plano, então estes planos são paralelos.
paralelos.
IV. Se dois planos são paralelos, uma reta de um deles pode ser 10. (AFA) A reta r é paralela ao plano α; o plano β contém r e intercepta
reversa a uma reta do outro. o plano α segundo a reta s. O que se pode afirmar sobre as retas r e s?
240 PROMILITARES.COM.BR
COMBATE a α e β.
e) o plano definido por r e t é necessariamente paralelo a s.
S
TE
32
b) 3 d) 3 está contida no plano.
SO
IV. Se dois planos são secantes, toda reta de um, sempre intercepta
04. (EN) A altura de um paralelepípedo retângulo mede 60 cm e sua
MA
o outro plano.
base é um quadrado. A diagonal do paralelepípedo forma um ângulo
Pode-se afirmar que as proposições verdadeiras são
R
de 60° com o plano da base. O volume do paralelepípedo retângulo
é em cm³ a) I e IV b) II e III c) I e III d) II e IV
a) 12000 b) 18000 c) 24000 d) 36000
10. (ESPCEX) Considere as seguintes proposições:
05. (ESPCEX) Uma piscina em forma de paralelepípedo retângulo tem I. Toda reta paralela a um plano é paralela a qualquer reta desse plano.
largura de 6 metros, diagonal do fundo com 10 metros e diagonal da II. Uma reta e um ponto determinam sempre um único plano.
R
face que contém o comprimento igual a 4 5 metros. Para enchê-
III. Se uma reta é perpendicular a duas retas concorrentes de um
MA
PROMILITARES.COM.BR 241
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
242 PROMILITARES.COM.BR
PRISMAS CLASSIFICAÇÃO
Dados um polígono ABC…MN situado num plano α e outro Podemos classificar um prisma de acordo com o número de lados
polígono A’B’C’...M’N’ congruente ao primeiro e situado num plano das duas bases.
paralelo β (β ≠ α), chama-se prisma o sólido formado pela reunião • Prisma triangular: bases: triângulos
de todos os segmentos de reta com uma extremidade num ponto de
• Prisma quadrangular: bases: quadriláteros
ABC…MN ou em sua região interna e outra num ponto de A’B’C’…
M’N’ ou em sua região interna. • Prisma pentagonal: bases: pentágonos
• Prisma hexagonal: bases: hexágonos
Se as bases são polígonos regulares, o prisma é chamado regular.
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
IA F
bases, o prisma e reto. Exemplo:
L DO PRO
ELEMENTOS PRINCIPAIS
• Bases - formada por polígonos
• Arestas das bases - lados das bases
• Faces laterais - formadas por paralelogramos
• Altura - distância H entre os planos das bases
• Superfície lateral - conjunto de todas as faces laterais
• Se as arestas laterais são obliquas aos planos das bases, o
• Superfície total - união da superfície lateral com as duas bases
prisma e dito oblíquo.
PROMILITARES.COM.BR 243
• O prisma será regular se for reto e sua base for um polígono PRISMA HEXAGONAL REGULAR
regular.
S
TE
SO
MA
PRINCIPAIS PRISMAS
R
Em qualquer prisma reto as faces laterais serão retângulos e dessa
forma a área lateral será dada por todos esses retângulos. Chamando
a aresta da base de e sendo a altura do prisma H teremos que a área
de cada retângulo da face lateral será · H.
ELEMENTOS PRINCIPAIS
PRISMA TRIANGULAR REGULAR • Base: formada por polígono
R
• Vértice: ponto V
MA
SO
Área da base: SB =
R
4 exceção dos lados do polígono da base
E
Área lateral: Sl = 3 ⋅ ⋅ H
IA •
F
Altura: distância H do ponto V ao plano da base
244 PROMILITARES.COM.BR
S T = SB + SL
S
TE
SO
MA
R
• Aresta da base (b)
• Apótema da base (m)
• Raio da base (r) R
MA
• Altura (h)
SO
regular, utilizamos:
S
IA
Os triângulos VOM, VOB e VMB são retângulos. Aplicando-se o =ST a=
2
F
3 H
a 6
= V
a3 2
L DO PRO
3 12
teorema de Pitágoras, obtemos algumas relações importantes entre as
dimensões lineares citadas anteriormente. Vejamos:
• No triângulo VOM: g2 = H2 + m2
RELAÇÕES MÉTRICAS NO OCTAEDRO
• No triângulo VOB: a2 = H2 + r2
2
REGULAR DE ARESTA A
No triângulo VMB: a2 = g2 +
b
•
2
ÁREAS
Superfície Lateral é a reunião das faces laterais. Já a Superfície
Total é a reunião das faces laterais com a base.
PROMILITARES.COM.BR 245
CILINDRO CIRCULAR S=
T SL + 2SB
Dado um círculo de centro O e raio R situado num plano α, e 2 r (h + r )
ST =π
um segmento de reta PQ, não nulo, não paralelo e não contido em
α, chama-se cilindro circular ou cilindro a reunião dos segmentos
congruentes e paralelos a PQ, que tem uma extremidade no círculo e
VOLUME
situados num mesmo semiespaço dos determinados por α.
O volume de um cilindro e o produto da área da base pela medida
da altura.
V = πr²h
CILINDRO EQUILÁTERO
O cilindro que possui as seções meridianas quadradas é chamado
de cilindro equilátero. No cilindro equilátero a altura é igual ao
diâmetro da base.
S
TE
h = 2r
• Geratriz g e todo segmento com uma extremidade
SO
MA
R
• A altura h de um cilindro e a distância entre os planos das 01. Considere o cubo da figura e as linhas nele traçadas. É
bases; INCORRETO afirmar que:
• Se as geratrizes são obliquas aos planos das bases, o cilindro
e dito cilindro circular oblíquo (figura do exemplo), mas se
são perpendiculares aos planos das bases, temos um cilindro
circular reto ou de revolução. R
MA
ÁREAS
SO
ÁREA DA BASE - SB
T
SB = πr²
IA F
L DO PR O
ÁREA LATERAL - S L
Superfície lateral e a reunião das geratrizes. A área dessa superfície a) triângulo GAH é retângulo.
e chamada área lateral (SL) é dada por: b) as medidas das áreas dos triângulos GAH e CAH são iguais.
SL = 2πrh c) os ângulos GÂH e CÂH são coplanares.
2
d) seno do ângulo BÂC é .
2
2
e) a tangente do ângulo GÂH é .
2
Resolução: C
ˆ = 90º
a) Verdadeira: AGH
b) Verdadeira: ∆GAH = ∆CAH
c) Falsa: plano (G,A,H) ≠ plano (C,A,H)
ˆ= BC
d) Verdadeira: sen(BAC) = =
a 2
AC a 2 2
ÁREA TOTAL - ST
ˆ= GH
e) Verdadeira: tg(GAH) = =
a 2
Superfície total e a reunião da superfície lateral com os círculos das GA a 2 2
bases. A área dessa superfície e denominada área total e é dada por:
246 PROMILITARES.COM.BR
=
(
3 ⋅
)
2 3 2 3
= (12) ⋅ ( 3)
3⋅ =
18 3
⇒
4 2 2
Abase ⋅ h 18 3 ⋅ 8
⇒ V(pirâmide) = = =
48 3
3 3
DO PRO
a2 3
c)
4
A L
d)
a2
2
I FE
2
R
S
TE
Resolução: A
SO
(a 2 )
2
3 a2 3
MA
R
O perímetro P desse triângulo é tal que
a) P < 14 cm.
Exercício Resolvido b) 14 cm < P < 16 cm.
c) 16 cm < P < 18 cm.
03. Um prisma de altura H e uma pirâmide têm bases com a
mesma área. Se o volume do prisma é a metade do volume da d) P > 18 cm. R
pirâmide, a altura da pirâmide é:
MA
SO
a) H/6 Resolução: C
b) H/3 Considere a figura.
c) 2H
T
d) 3H
R
E
e) 6H
IA F
Resolução: E L DO PRO
Escrevendo a fórmula dos volumes e considerando H’ a altura da
pirâmide, temos:
Abase ⋅ H'
V(pirâmide) 3 A ⋅ H' H'
V(prisma) = ⇒ Abase ⋅ H = ⇒ 2 ⋅ Abase ⋅ H = base ⇒ 2H = ⇒ H' = 6 ⋅ H
Abase ⋅ H' 2 2 3 3
ide) 3 Abase ⋅ H' H' Pelo Teorema de Pitágoras, segue que AB = 5cm, BC = 34 cm
⇒ Abase ⋅ H = ⇒ 2 ⋅ Abase ⋅ H = ⇒ 2H = ⇒ H' = 6 ⋅ H
2 3 3 AC = 41cm.
e Logo, como 5 < 34 < 6 e 6 < 41 < 7, temos
16 cm < P < 18 cm.
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
04. Uma pirâmide regular de base hexagonal é tal que a altura
06. Uma piscina em forma de um paralelepípedo retângulo de
mede 8 cm e a aresta da base mede 2 3 cm. O volume dessa
10,0 m × 15,0 m e fundo horizontal está com água até a altura de
pirâmide, em centímetros cúbicos, é:
1,5 m. Um produto químico em pó deve ser misturado à água à
razão de um pacote para cada 4500 litros. O número de pacotes
a) 24 3 d) 72 3 a serem usados é:
b) 36 3 e) 144 3 a) 25 c) 100 e) 500
c) 48 3 b) 50 d) 250
PROMILITARES.COM.BR 247
DO PRO
medida da aresta da base do prisma hexagonal e t a medida da lado da base e volume igual a 16 3 cm³. A área lateral desse prisma,
aresta da base do prisma triangular. Se ambos os prismas têm o
A L em cm², é
mesmo volume, então a razão
h
t
vale
I
a) 24.
FE c) 4.
a)
1
6
. R b) 8. d) 48.
S
TE
SO
1
6 altura interna e 6 cm de diâmetro interno. Ele contém água até de
MA
c) 1. 3
sua altura. Acrescentando-se uma quantidade de água equivalente ao
d) 6.
R
volume de uma esfera de 6 cm de diâmetro, o nível da água subirá
e) 6. a) 3 cm. c) 5 cm.
b) 4 cm. d) 6 cm.
Resolução: A
Calculando: 08. (EEAR) Num cilindro circular reto, o diâmetro da base mede 8 cm
H = altura dos prismas e a geratriz, 10 cm. A área lateral desse cilindro, em cm2, é
R
h2 ⋅ 3
MA
a) 160π. c) 80.
Vh = 6⋅ ⋅H
SO
4 b) 80π. d) 40.
t2 ⋅ 3
=Vt ⋅H
4 09. (EEAR) Considere:
T
h2 ⋅ 3 t2 ⋅ 3 I. No prisma reto,
R
h 1
Vh = Vt ⇒ 6 ⋅ ⋅H = ⋅ H ⇒ 6h2 = t2 ⇒ =
E
4 4 t
IA 6 II.
F
No prisma oblíquo,
L D OA. asParestas O
III. No prisma regular,
R laterais não são perpendiculares ao plano da base.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
B. as bases são polígonos regulares.
C. as faces laterais são quadriláteros cujos ângulos são retos.
D. as arestas laterais são perpendiculares ao plano da base.
E. as faces laterais são losangos ou paralelogramos propriamente
01. (EEAR) Se uma pirâmide tem 9 faces, então essa pirâmide é ditos.
a) eneagonal. F. as bases são polígonos regulares ou não.
b) octogonal.
O número de afirmações corretas que se pode fazer, iniciando-se com
c) heptagonal. I, II ou III e completando-se com A, B, C, D, E, ou F, é
d) hexagonal. a) 9. c) 7.
b) 8. d) 6.
02. (EEAR) A medida da altura de um prisma triangular regular é igual
à medida da aresta de sua base. Se a área lateral desse prisma é 10 m2,
10. (EEAR) Um prisma quadrangular regular está circunscrito a um
então sua altura mede, em m,
cilindro equilátero. Se a aresta da base do prisma mede 4 cm, então o
15 15 volume do cilindro, em cm³, é
a) c)
2
a) 16π. c) 8π.
b) 30 30 b) 12π. d) 4π.
d)
3
248 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (EEAR) Se a aresta da base de um tetraedro regular mede 3 cm,
então sua altura, em cm, é
a) 3 c) 2 6
b) 2 3 d) 6
Considerando π = 3, o valor que mais se aproxima da altura atingida
02. (EEAR) Uma pirâmide regular de base hexagonal tem 20 cm de pela água no segundo cilindro é
altura e 10 cm de aresta da base. O apótema dessa pirâmide mede,
em cm, a) 14 cm c) 20 cm
b) 6 cm d) 24 cm
a) 5 3 c) 5 19
b) 5 17 d) 5 23
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
03. (EEAR) O perímetro da base de um tetraedro regular é 9 m. A
medida da altura desse tetraedro, em m, é
DO PRO
6
a) c) 3 6
2
L
IA F E tetraedro, em cm, é
3 6 6 01. (EEAR) Se o apótema de um tetraedro regular mede 5 3 cm,
b) d)
então, a altura desse
2
R a) 5 3
S
TE
SO
cubo é 10 6
MA
c)
a) 2. c) π. 3
R
b) 4. d) 2π. 10 3
d)
3
05. (EEAR) Um cilindro de cobre tem volume V, raio da base R = 50 cm
e altura H = 40 cm. Este cilindro será derretido para fazer cilindros de e) 6
volume v, raio r = R/5 e altura h = H/4. Dessa forma, V/v =
02. (EEAR) Um barril, cuja forma é a de um cilindro reto, está repleto
a) 50. c) 150. R
de vinho. Este vinho deve ser distribuído em copos cilíndricos de altura
MA
b) 100. d) 200. igual a 1/8 da altura do barril, e de diâmetro da base igual a 1/5 do
SO
a) 10. c) 10π.
R
E
b) 20. d) 20π.
IA F
03. (EEAR) A figura abaixo é a planificação de um poliedro convexo
( A ≡ B ≡ C ≡ D ; E ≡ F ) . O volume desse poliedro, em unidades de
L DO PRO
07. (EEAR) O perímetro da base de uma pirâmide quadrangular regular
é 80 cm. Se a altura dessa pirâmide é 15 cm, seu volume, em cm³, é
volume, é
a) 2300. c) 1200.
b) 2000. d) 1000.
2
09. (EEAR) Um cilindro circular reto, de altura igual a do raio da base
3
e de 12π cm² de área lateral, possui raio da base igual a _____ cm.
a) 5 c) 3
b) 4 d) 2
425 850
10. (EEAR) Um cilindro de 18 cm de altura e raio da base igual a 5 cm a) c)
2 3
contém água até a metade de sua altura. Por algum motivo, houve
necessidade de despejar essa água em outro cilindro com 40 cm de 425 850
b) d)
altura, cujo raio da base mede 4 cm. 3 2
PROMILITARES.COM.BR 249
a) (
8 5+ 2 ) 01. C
02. C
04. D
05. E
07. E
08. C
10. A
b) 8 (5 + 4 2 )
L D O 03.PC R O 06. D 09. C
16 (5 + 2 2 )
c)
16 (5 + 4 2 ) I A ANOTAÇÕES FE
d)
R
S
TE
SO
de uma pirâmide regular, seu volume será aumentado de:
MA
a) 10 % d) 30%
b) 20% e) 33,1%
R
c) 21%
b) 54 d) 120
SO
medem, respectivamente:
R
E
a)
a 15 a3 15
e IA F
L DO PRO
2 3
a 3 a3 3
b) e
2 6
a 14 a3 14
c) e
2 6
a 12 a3 12
d) e
2 3
a 10 a3 10
e) e
2 3
250 PROMILITARES.COM.BR
CONE
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
vazia do cone com um plano paralelo à base (desde que este
MA
R
CLASSIFICAÇÃO
CONCEITO Um cone pode ser classificado conforme a inclinação da reta VO
Consideremos um círculo de centro O e raio r, situado num plano sendo ‘O’ o centro da base, em relação ao plano da base:
α, e um ponto V fora de α. Chama-se cone circular, ou cone, a reunião
dos segmentos com uma extremidade em V e a outra em um ponto
do círculo. R
MA
ELEMENTOS
SO
R
E
IA F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 251
VOLUME
O volume de um cone vale um terço do produto da área da base
pela altura:
1 2
V= πr h
3
L D O que
Pcontém
R Oo eixo. A seção meridiana de um cone reto é um triângulo
equilátero.
IA FE
R
S
TE
SO
MA
SB = πr²
R
ÁREA LATERAL - SL
A planificação da superfície lateral (ou a reunião das geratrizes)
de um cone nos dá um setor circular com as seguintes características:
• Raio: g (geratriz do cone) R
MA
R
E
IA F
L DO PRO
ESFERA
Chama-se esfera a um sólido limitado por uma superfície em que
todos os pontos de um ponto interior chamado de centro.
A superfície que delimita a esfera, denomina-se: superfície
esféricae qualquer segmento OP que une o centro O com um ponto P
da superfície esférica denomina-se raio da esfera.
SL = πrg
252 PROMILITARES.COM.BR
L DO PRO
VOLUME DA ESFERA I A FE
R de 43
O Volume da esfera de raio R é igual ao produto do raio
S
TE
pela área do círculo de área máxima logo seu volume é dado pela
SO
fórmula: Volume do segmento esférico de altura h em uma esfera de raio R:
MA
4 3 πh2 (
V= πR V= 3R − h)
3 segmento
3
R
Área da calota esférica de altura h em uma esfera de raio R:
FUSO E CUNHA ESFÉRICA Vcalota = 2πRh
Denomina-se fuso esférico a superfície gerada pela rotação de
uma circunferência que gira um ângulo α menor que 2π radianos ao
redor do seu diâmetro. TRONCOS DE SÓLIDOS R
MA
IA F
questões que envolvem apenas troncos de pirâmides ou cones?
L DO PRO
A resposta acaba sendo simples, esses tipos de sólidos são aqueles
que quando seccionados por um plano paralelo a base geram
maiores investigações. Sabemos, do dia a dia inclusive, que quando
temos sólidos homogêneos, cubos, paralelepípedos, prismas retos
ou cilindros retos, que quando queremos tomar uma porção de seu
volume basta tomarmos a mesma fração da altura que queremos de
volume. Veja abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 253
L DO PRO
porém, pelo fato de ser um sólido homogêneo, qualquer corte por
2
IA F EasCONES
um plano paralelo as bases irá gerar o mesmo polígono das bases e
PIRÂMIDES
O estudo para E
de mesma área S.
R pirâmides retas e cones retos se dá da mesma
maneira quando seccionados por planos paralelos a suas bases.
S
TE
SO
perceber que após um corte por um plano paralelo a base os sólidos
MA
R
sólidos. Tomemos o cone reto abaixo.
R
MA
SO
T
R
E
254 PROMILITARES.COM.BR
S
TE
SO
Dessa forma podemos fazer razões entre os volumes dos sólidos
MA
VCD e VAB.
VVCD
R
= k3
VVAB
Exemplo:
Tronco é o sólido resultante da retirada do sólido superior ao plano Um cone reto de volume igual a 64 cm3 é seccionado na metade
T
IA
ou os retirados, utilizá-los na semelhança é um erro muito comum.
F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 255
I A 1= r ⇒r = R FE
H H → Altura do tronco
r
H
r 1 r
* A semelhança também nos permite concluir que 2 = ⇒
2 = ⇒ = ⇒r = R H R R 2 R 2
INSCRIÇÃO E CIRCUNSCRIÇÃO DE
S
TE
H R 2 R 2
SÓLIDOS
SO
Assim fazendo a semelhança entre os volumes dos 2 cones
MA
Vmenor
=
V 1
k 3 ⇒ menor =
3
Vmenor 1 REVISÃO – PRINCIPAIS POLÍGONOS
⇒ =⇒ Vmenor =
8
R
Vmaior 64 2 64 8 REGULARES INSCRITOS
Assim o volume do cone “menor” é 8 cm3 e consequentemente o
volume do tronco gerado será Vtronco = 64 − 8 = 56 cm3.
Existem 2 fórmulas que calculam direto os volumes do tronco de
cone e de pirâmide quando são conhecidas as medidas das 2 bases e R
da altura do tronco.
MA
SO
I. Tronco de cone
T
R
E
IA F
L DO PRO
Figura 1
πH 2
=
Vtronco
3
(R + Rr + r2 )
R → Raio da base maior
r → Raio da base menor
H → Altura do tronco
Figura 2
256 PROMILITARES.COM.BR
IA Fazendo a F
razão entre os volumes do prisma e da pirâmide
E V S ⋅H S
R teremos:
prisma
= prisma
=3 prisma
S
TE
Vpir 1 Spir
⋅ Spir ⋅ H
3
SO
MA
R
Vamos mostrar alguns casos
I. Pirâmide triangular regular inscrita num prisma
hexagonal regular
R
MA
SO
IA
Sendo assim o volume do prisma será Vprisma = Sprisma ⋅ H enquanto o
F
volume da pirâmide será Vpir=
1
3
⋅ Spir ⋅ H .
Fazendo a razão entre os volumes do prisma e daLpirâmide R O
teremos:
DO P
Vprisma Sprisma.H S
= = 3 prisma
Vpir 1 Spir
.Spir .H
3 Chamando o lado do hexágono regular ABCDEF de I teremos
Como o prisma e a pirâmide possuem como bases os mesmos que o lado do triângulo equilátero ACE será l 3. Fazendo a área do
polígonos regulares, teremos que Sprisma = Spir e assim hexágono teremos
Vprisma Sprisma l2 3 3l2 3
= 3= 3 = =
SABCDEF 6.
Vpir Spir 4 2
A mesma razão é válida para um cone inscrito num cilindro. Teremos a área do triângulo equilátero
Vcilindro
Vcone
=3
=
l 3 2 3
SACE =
2
3l 3 ( )
4 4
Assim vemos que a área do hexágono regular é o dobro da área
do triângulo equilátero. Sendo o hexágono regular a base do prisma
regular e o triângulo equilátero a base da pirâmide regular teremos que
Vprisma Sprisma Vprisma S
=3 como Sprisma = 2Spir então =
3 ⋅ ABCDE ==
3.2 6
Vpir Spir Vpir SACE
PROMILITARES.COM.BR 257
II. Pirâmide quadrangular regular inscrita num prisma Assim a razão entre os volumes do prisma e da pirâmide será
triangular regular Vprisma Sprisma l2 3
Vpir
=3
Spir
= S=
como Sprisma ABC
4
2 e=
Spir S=
MNPQ (
3l2 7 − 4 3 )
l2 3
EntãoVprisma =
3⋅
SABC
3⋅ 2 4
= =
3
⋅
7+4 3
=
7 3 + 4.3 (
12 + 7
=
)
l2 3
Vpir SMNPQ 3l 7 − 4 3 4 7−4 3( 7+4 3 ) ( ) (
4 ( 49 − 16.3) 4 )
Vprisma
=
3⋅
SABC
3⋅ 2 4
= =
3
⋅
7+4 3
=
7 3 + 4.3 12 + 7 3
=
( )
Vpir SMNPQ 3l 7 − 4 3 4 7−4 3 (7+4 3 )
4 ( 49 − 16.3) (4 ) ( )
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
A razão entre os volumes do cilindro reto e do prisma regular
MA
R
= =
Vprisma Sprisma ⋅ H Sprisma
Teremos então que a razão entre os volumes será dada pela razão
entre as áreas das bases, que com a ajuda da revisão dos principais
polígonos regulares inscritos poderemos definir para os principais
prismas regulares retos. R
I. Prisma triangular regular inscrito no cilindro reto
MA
SO
Scilindro = πR2
P RS= l=
= 2 3 3 3R2
AO PQ prisma , logo
4 4 4
l 3
2 l x 3 l 3 x 3 l 3 3 l 3 Vcilindro Scilindro πR2 4π 4 3π
= ⇒ = −x⇒ +x= ⇒ x + 1 = = = = =
l 3 x 2 2 2 2 2 2 Vprisma Sprisma 3 3R2 3 3 9
−x
2 4
l 3
x= 2 =
l 3
⋅
2− 3
=
l 3 2− 3 ( ) ( ) II. Prisma quadrangular regular inscrito no cilindro reto
3 +2 2+ 3 2− 3 4−3 ( ) Scilindro = πR2
2
A relação entre o lado do quadrado inscrito e o raio do círculo
(
x= 2l 3 − 3l= l 2 3 − 3 ) circunscrito é dado por (figura 2)
l=R 2
Assim a área do quadrado MNPQ será
(R 2 ) =
2
l2 3
Enquanto a área do triângulo equilátero será dada por SABC = III. Prisma triangular regular inscrito no cilindro reto
4
Scilindro = πR2
258 PROMILITARES.COM.BR
A relação entre o lado do hexágono inscrito e o raio do círculo Podemos perceber que ambos os sólidos, pirâmide e cone,
circunscrito é dado por (figura 3) possuem a mesma altura (H). Vamos chamar de Scone a área da base
l=R do cone e de Spir a área da base da pirâmide.
1
l2 3 R2 3 3 3R2 Sendo assim o volume do cone será Vcone = ·Scone ·H enquanto o
=
Assim Sprisma 6=
6 = , logo 1 3
4 4 2 volume da pirâmide será Vpir= 3 ⋅ Spir ⋅ H .
Vcilindro Scilindro πR2 2π 2 3π Fazendo a razão entre os volumes do cone e da pirâmide:
= = = =
Vprisma Sprisma 3 3R2 3 3 9
1
2 ⋅S ⋅H
Vcone 3 cone S
= = cone
Vpir 1 Spir
⋅ Spir ⋅ H
3
PIRÂMIDE REGULAR INSCRITA EM UM
CILINDRO RETO
A área da base do cone é dada por Scone = π·R e utilizando os
2
L D O PII. RPirâmide
O quadrangular regular inscrita no cone reto
I A FE V
=
π
R
cone
V 2 pir
S
TE
SO
De maneira análoga ao item anterior teremos Vcone 2 3π
MA
Vcilindro S ⋅H S =
= cilindro = 3 ⋅ cilindro Vpir 9
1
R
Vpir ⋅ Sprisma ⋅ H Sprisma
3
SO
R
E
1
Sendo assim o volume do cone será Vcone= 3 ⋅ Scone ⋅ H enquanto o
1
volume da pirâmide será Vpir= 3 ⋅ Spir ⋅ H .
1
Vpir ·Spir ·H Spir
= = 3
Vcone 1·S ·H Scone
cone
3
PROMILITARES.COM.BR 259
a
A área da base do cone é dada por Scone = π·R enquanto, que
2
É fácil ver que h = , assim
para a área da pirâmide podemos utilizar a fórmula da área de um 2
polígono regular Spir = p·m , onde m é o apótema da base e p é o 2
2 a 2 a 2 a2 ⋅ 2 a a3
semiperímetro do polígono. Como neste caso o círculo da base do Voctaedro = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =
cone está inscrito no polígono da base da pirâmide teremos que o 3 2 2 3 4 2 6
apótema do polígono será igual ao próprio raio do círculo, assim
m = R. Assim 1
Isso quer dizer que o volume do octaedro regular é do volume
6
Vpir Spir p·m p·R p do cubo.
= = = =
Vcone Scone π·R2 π·R2 πR
O que nos faz concluir que a razão entre os volumes é a razão CONE RETO INSCRITO NA ESFERA
entre os perímetros das bases.
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Podemos fazer a assimilação do triângulo inscrito no círculo.
Vamos ligar 2 centros de faces laterais consecutivas do cubo.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
260 PROMILITARES.COM.BR
ProBizu ProBizu
No caso do cone equilátero podemos imaginar o caso do No caso do cilindro equilátero podemos imaginar o caso do
triângulo equilátero inscrito no círculo de raio R, onde quadrado inscrito no círculo de raio R, onde teremos:
2 2 2r 3 2r 3 H =2r ⇒ 4R2 =4r2 + ( 2r ) ⇒ 4R2 =
2
4r2 + 4r2 ⇒ 4R2 =
8r2
R= H= ⇒ R=
3 3 2 3
=R2 2r=
2
⇒R r 2
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
Neste caso podemos fazer a vista frontal e utilizarmos a ideia de
um retângulo inscrito num círculo de raio R. Podemos fazer a assimilação do triângulo circunscrito ao círculo.
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 261
ProBizu a
O diâmetro da esfera é igual a aresta do cubo, assim 2R = a ⇒ R = .
2
No caso do cone equilátero podemos imaginar o caso do triângulo
equilátero circunscrito ao círculo de raio R, onde g = 2r e
=H
2r 3
=
= r 3 , assim R =
rH r. r 3
= =
( )
r2 3 r 3
ESFERA INSCRITA NO TETRAEDRO REGULAR
2 r+g r + 2r 3r 3 Seja uma esfera de centro O inscrita em um tetraedro regular
VABC como na figura.
ProBizu
A esfera só pode ser inscrita no cilindro equilátero.
L DO PRO
I A FE
H
No cilindro equilátero H = 2r , assim R= = r
R Ao traçarmos as distâncias do centro O da esfera as 4 faces VAB,
VAC, VBC e ABC do tetraedro regular teremos todas essas 4 distâncias
S
2
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PR O
A diagonal do cubo é o diâmetro da esfera, assim Ao ligarmos o centro O da esfera aos 4 vértices do tetraedro
a 3 formaremos 4 tetraedros OVAB, OVBC, OVCA e OABC todos de
2R= a 3 ⇒ R= .
2 alturas relativas as bases VAB, VBC, VCA e ABC iguais a r.
262 PROMILITARES.COM.BR
As bases VAB, VBC, VCA e ABC são todas de mesma área, pois Exercício Resolvido
são os mesmos triângulos equiláteros que formam o tetraedro regular
VABC. 02. Um torneiro mecânico construiu uma peça retirando, de um
S=VAB S=
VBC S=
VCA SABC cilindro metálico maciço, uma forma cônica, de acordo com a
figura 01 a seguir:
Assim podemos concluir que o volume do tetraedro VABC pode
Considere π ≅ 3.
ser decomposto no volume dos tetraedros OVAB, OVBC, OVCA e
OABC.
VVABC = VOABC + VOAB + VOVBC
1 1 1 1 1
⋅ SABC ⋅ H = ⋅ SABC ⋅ r + ⋅ SVAB ⋅ r + ⋅ SVAC ⋅ r + ⋅ SVBC ⋅ r =
3 3 3 3 3
r
(SABC + SVAB + SVAC + SVBC )
3
Como S=
VAB S=
VBC S=
VCA SABC teremos que
1 r H
⋅ SABC ⋅ H = ( SABC + SVAB + SVAC + SVBC ) ⇒ H = 4r ⇒ r =
3 3 4
H Qual é o volume aproximado da peça em milímetros cúbicos?
r=
4 a) 2,16 × 105
b) 7,2 × 104
D O c)P 2,8R×O
Perceba que se tivéssemos um ponto P qualquer interior ao
10
L
5
tetraedro teríamos as distâncias em relação as 4 faces: d1, d2, d3 e d4.
Assim teríamos
1 1 1 1 I
1 A d) 8,32 × 10
e) 3,14 × 105
FE
4
3 3 3 3 R
⋅ SABC ⋅ H = ⋅ SABC ⋅ d1 + ⋅ SVAB ⋅ d2 + ⋅ SVAC ⋅ d3 + ⋅ SVBC ⋅ d4
3
S
Resolução: A
TE
SO
H = d1 + d2 + d3 + d4 1
O volume do cone retirado é dado por ⋅ π ⋅ 32 ⋅ 6 ≅ 54 cm3 , enquanto
MA
3
que o volume do cilindro é π ⋅ 3² ⋅ 10 ≅ 270 cm³. Portanto, o volume da
Exercício Resolvido
R
aproximado da peça é igual a 270 – 54 = 216 cm³ = 2,16 ⋅ 105 mm³.
01. Um artesão resolveu fabricar uma ampulheta de volume total
V constituída de uma semiesfera de raio 4 cm e de um cone reto,
Exercício Resolvido
com raio e altura 4 cm, comunicando-se pelo vértice do cone, de
acordo com a figura abaixo. 03. Um cone circular reto, cuja medida do raio da base é R, é
cortado por um plano paralelo a sua base, resultando dois sólidos
R
de volumes iguais. Um destes sólidos é um cone circular reto, cuja
MA
SO
R
c) R³ = 2r³.
E
IA F
d) R² = 3r².
L D O Resolução: O
PR C
Sejam v e 2v, respectivamente, o volume do cone de raio r e o
volume do cone de raio R.
Portanto, como os cones são semelhantes, temos
3
Para seu funcionamento, o artesão depositará na ampulheta areia v r
que corresponda a 25% de V. Portanto o volume de areia, em = ⇔ R3= 2r3.
2v R
cm3, é
a) 16π.
64 π Exercício Resolvido
b) .
3
04. Uma indústria de bebidas criou um brinde para seus clientes
c) 32π.
com a forma exata da garrafa de um de seus produtos, mas com
128π medidas reduzidas a 20% das originais. Se em cada garrafinha
d) .
3 brinde cabem 7 ml de bebida, podemos concluir que a capacidade
e) 64π. da garrafa original é de:
a) 875 ml
Resolução: A b) 938 ml
O resultado pedido é dado por c) 742 ml
1 4π 3 1 1
0,25 ⋅ ⋅ ⋅ 4 + ⋅ π ⋅ 42 ⋅ 4 = ⋅ 64 π= 16π cm3 . d) 693 ml
2 3 3 4
e) 567 ml
PROMILITARES.COM.BR 263
L D O 05.P(EEAR)
R SeUmo cilindro
equilátero. O
equilátero é equivalente a um cone, também
Resolução: C
IA F cm,
raio da base do cone mede 3cm, o raio da base do
R
cilindro mede, em
E 12 3
6 3
a) 3 b) c) d) 6
S
TE
2 2
SO
06. (EEAR) Considere duas esferas: a primeira com 16π cm² de área, e
MA
R
esfera, em cm², é
a) 100π. b) 50π. c) 40π. d) 20π.
07. (EEAR) Uma esfera tem 9π cm2 de área. Para que a área passe a
100π cm2, o raio deve ter sua medida aumentada em
4 70 70 700 700
Volume da esfera maior: V= π ⋅ 63= 288π cm3 a) % b) %
R c) % d) %
3 9 3 9 3
MA
4
SO
b)F 24
EXERCÍCIOS DE IA a) 18
O
c) 36 d) 48
b) 3π 3 d) 27π 3
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
124 π 3 c) 96π 3
a) 01. (CFOE) Qual a razão entre o volume e a altura de um tronco de
3 3
pirâmide cujas bases são quadrados de lados 2 m e 5 m?
b) 125π 3 d) 124 π 3 a) 9 b) 11 c) 13 d) 15
264 PROMILITARES.COM.BR
02. Um tanque cilíndrico com água tem raio da base R. Mergulha-se 02. (EEAR) Uma esfera tem 36π m³ de volume. A medida de sua
9 superfície, em m², é
nesse tanque uma esfera de aço e o nível da água sobe R . O raio
da esfera é 16 a) 72π b) 56π c) 48π d) 36π
3 9 3 R
a) R b) R c) R d) 03. (EEAR) Um reservatório, com volume igual a 144π m³, tem a
4 16 5 2
forma de uma semiesfera. Para aumentar seu volume em 342π m³, é
preciso aumentar o raio do reservatório em
03. (EEAR) A geratriz de um cone de revolução forma com o eixo do
cone um ângulo de 45º. A área lateral, em dm², desse cone, sabendo- a) 12m b) 9m c) 6m d) 3m
se que a área de sua secção meridiana é 18 dm², é
a) 18π 2 b) 9π 2 c) 18π d) 18π ( )
2 +1 04. Ao triplicarmos o raio e tomarmos a terça parte de uma esfera, ela
possuirá, em relação à esfera original, um volume
04. (EEAR) A razão entre os volumes de dois cones equiláteros de a) 2 vezes maior
alturas h e 2h é b) 3 vezes maior
a) 1/2 b) 1/4 c) 1/6 d) 1/8 c) 9 vezes maior
d) 12 vezes maior
05. (EEAR) Se um cilindro reto está circunscrito a uma esfera de raio e) 20 vezes maior
“R”, então a razão entre a área da superfície esférica e a área total
do cilindro é
05. (EEAR) Uma “casquinha de sorvete” tem a forma de um cone
1 2 4
a) 1 b) c) d) circular reto cujas medidas internas são 12 cm de altura e 5 cm de
2 3 5
DO PRO
diâmetro da base. O volume de sorvete que enche completamente
essa casquinha é _________ π cm³.
L
06. (ESA) Dobrando o raio da base de um cone e reduzindo sua altura
A
à metade, seu volume
I
a) 30
Fb)E 25 c) 20 d) 15
a) dobra.
b) quadruplica.
R 06. (EEAR) A superfície lateral de um cone, ao ser planificada, gera um
setor circular cujo raio mede 10 cm e cujo comprimento do arco mede
S
TE
SO
d) reduz-se à metade do volume original. a) 5 b) 10 c) 5π d) 10π
MA
R
07. (ESA) O volume de um tronco de pirâmide de 4 dm de altura e deum cone circular reto. Considerando π = 3, a geratriz e o raio da
cujas áreas das bases são iguais a 36 dm² e 144 dm² vale base do cone medem, em cm, respectivamente,
a) 330 m² c) 360 dm³ e) 336 dm³
b) 330 cm² d) 720 dm³
R
08. (ESA) Um tanque subterrâneo tem a forma de um cone invertido.
MA
SO
a) 10 m. b) 9 m. c) 8 m.
R
d) 7 m. e) 6 m.
E
IA F
08. (EEAR) Uma esfera inscrita em um cubo de diagonal 2 3 m tem
09. (EEAR) Um chapéu de festa, feito de cartolina, tem a forma de um
cone de 1 dm de raio e 5 dm de geratriz. Para fazer 20 chapéus, são
O
o volume igual a
L D Oa) πPm³ R b) 2π m³ 4π 32π
c) m³ d) m³
necessários, no mínimo, ________ dm² de cartolina. 3 3 3 3
Considere π = 3,14.
a) 157 b) 225 c) 314 d) 426 09. (EEAR) Uma esfera de raio R = 3 cm foi cortada ao meio, gerando
duas semiesferas. A área da superfície de cada semiesfera é _____ π cm2.
10. (EEAR) Um cone tem 3 cm de altura 8π cm³ de volume. O raio da
base desse cone, em cm, é
a) 4 b) 6 c) 3 2 d) 2 2
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
a) 20 b) 22 c) 25 d) 27
01. (ESA) Duas esferas de aço de raio 4 cm e 3 61 cm fundem-se
para formar uma esfera maior. Considerando que não houve perda de 10. (EEAR) Se um cone equilátero tem 50π cm2 de área lateral, então
material das esferas durante o processo de fundição, a medida do raio a soma das medidas de sua geratriz e do raio de sua base, em cm, é
da nova esfera é de: igual a
a) 5 cm b) 5,5 cm c) 4,5 cm d) 6 cm e) 7 cm a) 10. b) 15. c) 20. d) 25.
PROMILITARES.COM.BR 265
RESOLUÇÃO EM VÍDEO
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GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. B 07. D 10. C
02. C 05. B 08. C
03. B 06. A 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 04. D 07. E 10. D
02. A 05. C 08. E
03. A 06. A 09. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. C 07. A 10. B
02. D 05. B 08. C
L DO PRO
03. D 06. A 09. D
I A FE
ANOTAÇÕES R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
266 PROMILITARES.COM.BR
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
PROMILITARES.COM.BR 267
ANOTAÇÕES
L DO PRO
I A FE
R
S
TE
SO
MA
R
R
MA
SO
T
R
E
IA F
L DO PRO
268 PROMILITARES.COM.BR