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ELEMENTAR
(600 Problema. Resolvidos ftom.nt.dos)
Geometria Plana,
ikXlLW
■a Espacial e Cônicas
1! ií Tf!
/
GEOMETRIA
ELEMENTAR
MARISTA
APRESENTAÇÃO
GEOMETRIA ELEMENTAR
EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA
CAPÍTULO 1
D O B
2. Construir o suplemento de um ângulo dado.
Solução: seja o mesmo ângulo AOB. Se prolongarmos a reta BO, o ângulo AOD
será o ângulo procurado, pois AOB + AOD = 2 retos.
C O B
4. Mostre que as bissetrizes de dois ângulos opostos pelo
vértice estão em linha reta.
Solução: Sejam OK a bissetriz do ângulo AOB, e OL a do ângulo COD.
Temos: BOK + KOA + AOC = 2 retos; mas BOK= COL;
Logo: KOA + AOC + COL = 2 retos;
Logo: OL é o prolongamento de OK.
7
Geometria Elementar
Fig. 3
A' D
Fig. 4
B C
Aplicações numéricas:
• Para o triângulo, n - 3 = 0;
Logo:n(^) =
0
8
Capítulo 1
1) Temos: AC < AB + BC
AC < AD + DC.
Temos igualmente: BD < BC + CD
BD < AB + AD.
Somando estas desigualdades membro a membro, e dividindo cada soma por 2,
obtemos:
C
B
Fig. 5
O
A D
AC + BD < AB + BC + CD + AD.
2) Temos: OA + OB > AB
OB + OC > BC
OC + OD > CO
OD + OA > AD.
Somando estas desigualdades, e dividindo cada soma por 2, temos:
OA + OB + OC + OD > (AB + BC + CD + AD),
A
Fig. 6
O
B' C
1) Tem-se:
OA + OB < AC + BC
OB + OC < AB + AC
OA + OC < AB + BC.
Somando membro a membro e dividindo por 2, temos:
OA + OB + OC < AB + AC + BC.
9
Geometria Elementar
2) Temos também:
OA OB > AB
OA + OC > AC
OB + OC > BC.
Somando e dividindo por 2, obtemos:
OA + OB + OC > (AB + AC + BC).
B’
A
Fig. 7
Solução:
Temos:
AB = A'B‘, BC = B’C', CD = CD’, DE = DE', B = B', C = C, D = D';
digo que os dois polígonos são iguais.
Com efeito, transporto o polígono A'B'C'D'E' sobre ABCDE, de modo que A'B'
coincida com AB. Em consequência da igualdade dos ângulos, os lados B'C',
CD', D'E' coincidirão respectivamente com os lados iguais BC, CD, DE.
Estando A' sobre A, e E' sobre E, A'E' se confundirá com AE, e o mesmo se
dará com os polígonos.
10
Capítulo 1
Solução:
Temos:
AB = A’B', BC = B'C’, CD = CD, DE = D'E’, EA = E'A' e A = A*, B = B'; digo que
estes dois polígonos são iguais.
Com efeito, transporto o polígono ABVCE’ sobre o polígono ABCDE, de modo
que A'B' coincida com AB. Em consequência da igualdade dos ângulos A e A', B e
B', os lados A'B, B'C’, A’E' coincidirão respectivamente com os lados iguais AB,
BC, AE. Além disso, se eu traçar as diagonais (traçá-las) C'E‘ e CE, estas retas
coincidem também; o mesmo se dá com os triângulos C'E'D‘ e CED, pois têm os 3
lados iguais e semelhantemente dispostos; logo, os dois polígonos são iguais.
Fig. 8
Solução:
Teremos: AM < (AB + AC).
Com efeito: prolonguemos a mediana AM do comprimento MD = AM, e
tracemos BD.
Os dois triângulos ACM, BDM são iguais e, por conseguinte, AC = BD. Mas temos
AD = 2AM < AB + BD, ou 2AM < AB + AC, ou, enfim: AM < (AB + AC).
Operar-se-ia da mesma forma para as medianas BN, CP.
11
Geometria Elementar
2AM < AB + AC
2BN < BA + BC
2CP < AC + BC.
Feita a soma, e dividida por 2, obtemos: AM + BN + CP < AB + BC + AC.
2) Temos (n° 60):
AM > AB - BM
AM > AC-CM.
Adicionando, obtemos: 2AM > AB + AC - BC.
Temos igualmente: 2BN > AB + BC - AC
2CP > AC + BC-AB.
Somemos essas três desigualdades, reduzamos e dividamos por 2; virá:
AM + BN + CP > y2 (AB + BC + AC).
Solução: Com efeito, os triângulos OA'B, OAB’ são iguais, como tendo um
ângulo igual, compreendido entre lados iguais: onde resulta a igualdade dos
ângulos OAM e OB'M, OAM e OBM.
A igualdade destes últimos dá A'AM = B’BM
Logo os triângulos AAM e B'BM são iguais, por terem um lado igual adjacente a
dois ângulos iguais; logo: AM = BM. Tendo os triângulos OAM e OBM um
ângulo igual, OAM = OBM, compreendido entre dois lados respectivamente
iguais, sâo iguais, e disto resulta a igualdade dos ângulos AOM e BOM. Dai, um
meio de construir a bissetriz de um ângulo.
Fig. 10
C’
P B
■C
A’
12
Capítulo 1
Fig. 11
Fig. 12
A B
P
Solução: Tracemos, nos meios de AB e AC, as perpendiculares ON, OP: teremos
OA = OB, e OA = OC; onde: OB = OC; logo, ponto O pertence à perpendicular
elevada no meio de BC: portanto, as três perpendiculares OM, OP, ON concorrem
no mesmo ponto O.
13
Geometria Elementar
Fig. 13
A B
Solução: Com efeito, os dois triângulos retângulos ABE, ABD têm a hipotenusa
comum e um ângulo adjacente igual, logo, são iguais: onde, a igualdade das
perpendiculares AE e BD.
P. I Fig. 14
D
í
Solução: Tracemos a reta AB e uma reta qualquer PE, cortando o meio de AB:
PE é a reta pedida.
De fato, abaixemos sobre essa reta as perpendiculares AD e BE; obteremos
dois triângulos ADC e BCE, iguais, por terem a hipotenusa igual e ângulos
agudos em C iguais; onde. AD = BE; logo, PE é a reta pedida.
M N Fig. 15
D; E
Ar
14
Capítulo 1
É, pois, natural procurarmos abaixo da reta um ponto A', tal que a reta AB seja
igual à linha quebrada que devemos percorrer para irmos de A a B. Para isto,
abaixemos sobre MN a perpendicular AD, e prolonguemo-la de um comprimento
DA' = AD (o ponto A' é simétrico de A em relação a MN). Enfim, tracemos a reta
AB: o trajeto ACB é o mais curto caminho procurado.
Para demonstrá-lo, provemos que qualquer outro, AEB, é maior. Segundo a
construção da figura, ACB pode substituir-se por A'CB e AEB por A'EB; ora, é
claro que temos: A'EB > A'CB.
■:Õ>' Fig. 16
o
Solução: Sejam A' e B' os pontos simétricos de A e B, e A'B' a reta que os une:
tracemos AC e BD, e teremos a linha quebrada ACDB, como sendo o caminho
mais curto de A a B, tocando os lados Ox e Oy. Para demonstrã-lo, provemos
que qualquer outro, ACDB por exemplo, é maior.
De acordo com a construção da figura, podemos substituir ACDB por A'CDB' e
ACDB por A’CDB', sendo evidente que temos A’C‘DB’ > A'CDB'.
Fig, 17
A E C
Solução: Traço as bissetrizes dos ângulos A e B, e, do ponto O de encontro, abaixo
as perpendiculares OD. OE e OF sobre os três lados. Ficando o ponto O sobre a
bissetriz de A, OE = OF; pertencendo o mesmo ponto O à bissetriz de B, OD = OF,
onde: OE = OD; logo, o ponto O está também na bissetriz do ângulo C; concluímos
finalmente que as três bissetrizes concorrem no mesmo ponto.
15
Geometria Elementar
Fig. 18
B 'C
Com efeito, os ângulos DOB e OBC são iguais como alternos-internos.
Portanto, o triângulo DOB é isósceles, e DO = BD. Analogamente se provaria
OE = CE. Onde resulta que DO + OE, ou DE = BD + CE.
Solução: Por um ponto qualquer de CD, traço EF paralela a AB, e tomo, sobre os
lados do ângulo FEC, os comprimentos iguais EH e EG, prolongando GH até I. A
reta IH forma com as duas retas, AB e CD, um triângulo isósceles, pois I = G = H.
Logo, obteremos a bissetriz do ângulo do vértice levantando uma perpendicular no
meio da reta IH.
□
Fig. 19
1o) Sejam os dois ângulos BAC e B'A'C, que têm os lados paralelos e dirigidos
no mesmo sentido. Tracemos DA, paralela a D'A’, bissetriz de B'A'C’;
teremos:
BAD = BTVD', DAC = DTVC.
Mas B’A'D' = D’A'C’; logo, BAD = DAC, e DA é bissetriz de BAC.
16
Capitulo 1
C Fig. 20
A'
27. Mostre que as bissetrizes de dois ângulos de lados
perpendiculares são perpendiculares ou paralelas.
Solução:
1o) Sejam os ângulos agudos BAC e B'A'C, que têm os lados perpendiculares,
AD e A'D' as suas bissetrizes. Estas retas são perpendiculares. Com efeito,
pelo pelo ponto A, tracemos AC" e AB", paralelas a A'C e A'B': os ângulos
B"AC" e B’A'C', dirigidos em sentidos opostos, sâo iguais. A bissetriz AD",
do ângulo B"AC", é paralela a A'D' (ex. 26). Ora, se do ângulo reto CAC”
tirarmos o ângulo DAC e lhe acrescentarmos o ângulo C"AD" = DAC, ainda
teremos DAD”, que serâ reto.
Logo, AD e AD" são perpendiculares e, portanto, AD e A'D' também o sâo.
2o) Sejam os dois ângulos BAC e C'A'G, agudo um, e obtuso o outro; a bissetriz
A'E é perpendicular a A'D' e, por conseguinte, paralela a AD.
D'
B’ \
Fig. 21
A G A'
E
B’
D’
C’
28. Mostre que num triângulo ABC, o ângulo O das bissetrizes
A
dos ângulos B e C vale 1 reto mais
2 '
Fig. 22
B C
17
Geometria Elementar
A
Solução: Deveremos ter: O = 1r + —.
B+C
Com efeito, no triângulo BOC, temos: O = 2r----- -—. Mas o triângulo proposto
Fig. 23
B D E C
Com efeito, B + C = 1r. Também temos C + DAC = 1 r, portanto B - DAC. Aliás,
C = EAC; e, finalmente: DAE = DAC - EAC = B - C
31. Num triângulo ABC, traça-se até o lado BC uma reta AD,
fazendo com o lado AB um ângulo igual ao ângulo C, e uma
reta AE, fazendo com o lado AC um ângulo igual a B.
Demonstrar que o triângulo DAE é isósceles.
A
Fig. 24
B D E C
Solução: A ângulo BAD = C, ângulo EAC = B. Digo que o triângulo DAE é
isósceles.
Com efeito, sendo o ângulo AED exterior no triângulo AEC, temos:
AED = EAC + C = B + C; e, do mesmo modo: ADE = B + C. Portanto, o
triângulo ADE é isósceles.
18
Capitulo 1
Solução: Seja S a soma pedida. Temos S = 2nr - 4r. Ora n = 25, logo:
S = (2rx 25 - 4r) = 46r.
Solução: Como no ex. 32, a soma dos ângulos interiores é igual a: 2nr - 4r; um
, , , . .■. 2nr - 4r
ângulo tera por medida----- ------ .
2nr- 4r
No caso presente, temos: = Eliminemos r e resolvamos a equação;
n
virá n = 6.
Resposta: O polígono pedido é o hexágono.
A D
B E C
A’ D’ Fig. 25
B’ E’ C’
Solução: Consideremos os dois trapézios ABCD e ABVD*. nos quais temos
AB = A'B'; BC = B'C; CD = CD' e AD = A'D'. Pelos pontos A e A', tracemos as
paralelas AE e A'E' aos lados CD e CD’. Os dois tnàngulos ABE e A'B'E‘ são iguais
por terem os três lados iguais, pois BE = BC - AD = B'C - A'D' = B'E'; AB = A'B' e
AE = A'E'.
Por conseguinte, se os sobrepusermos de forma que BE coincida com B'E', o
ponto A cairá no ponto A’; como temos BC = B'C, o ponto C cairá em C e
igualmente D em D', devido a EAD = E'A'D’ e AD = A’D'.
Logo, os dois trapézios sobrepostos coincidirão em toda a sua extensão.
19
Geometria Elementar
H>
-'o
K F
I .---'B Fig. 26
NOTA. Do que precede, resulta que se, pelos vértices de um triângulo ABC,
traçarmos paralelas aos lados, o triângulo DEF assim formado é o quádruplo do
primeiro. Os triângulos ABC e ABF são iguais por terem os três lados
respectivamente iguais. Pela mesma razão, os triângulos AEC e BCD também
são iguais ao triângulo ABC; logo, DEF é o quádruplo de ABC.
F Fig. 27
20
Capitulo 1
A, E R
F
Fig. 28
H
D G C
Além disto, como temos AEH - BFE, o ângulo BEF é complementar de AEH, e
o ângulo HEF é reto. O quadrilátero EFGH, de lados iguais e ângulos retos, é
um quadrado.
Fig. 29
C
A D
Solução: O triângulo equilátero, o quadrado e o hexágono regular.
Efetivamente, consideremos um ponto C comum a vários ladrilhos. A soma dos
ângulos agrupados em torno do ponto C é igual a 4 retos. Mas cada um destes
ângulos vale ~ , já que o polígono é regular, e como este ângulo deve
4 2n
caber um número exato de vezes em 4 retos, o quociente
2(n - 2) = 7^2'que
n
exprime o número de ângulos em C, deve ser inteiro e maior do que 2, senão
cada um dos ângulos seria igual a 2 retos, condição esta que nenhum polígono
21
Geometria Elementar
Aplicações numéricas.
para n > 6, caberá menos de 3 vezes e, por conseguinte, não haverá mais
polígonos regulares que satisfaçam ao problema.
22
Capítulo 1
Fig. 30
A' B
Solução: Deveremos ter: NMQ + QPN = 2 retos.
A+D
Com efeito, no triângulo AMD, temos o ângulo AMD = 2r----- -—, como
A+B+C+D
também: BPC = 2r- e, por conseguinte AMD + BPC = 4r-
2
A+B+C+D
Mas a soma A + B + C + D vale 4r; onde: = 2r e NMQ + QPN = 2r.
2
Da mesma forma, prova-se que Q + N = 2r.
A'"
A B
43. Pelo vértice A de um paralelograma ABCD, traça-se uma
reta qualquer AX. Demonstrar que a distância do vértice C à
reta AX é igual à soma ou à diferença das distâncias dos
vértices B e D à mesma reta, conforme AX for exterior ou
secante relativamente ao paralelogramo.
Fig. 32
23
Geometria Elementar
Solução:
Teremos: CF = BE + DG.
Tracemos a reta DH, paralela a AX.
Os dois triângulos retângulos ABE e DCH são iguais, porque têm a hipotenusa
igual e um ângulo agudo igual; onde temos: BE = CH.
Por outra parte, o retângulo DGFH nos dá: FH = DG e dai CF = BE + DG.
O caso em que AX atravessa o paralelogramo soluciona-se de maneira
análoga.
,K’
\D Fig. 33
,K
O’ C
L’ H’
24
Capítulo 1
Fig. 34
B P E C
46. Achar o lugar dos pontos situados a uma distância dada de
uma reta AB.
Solução: Por um ponto qualquer M, de AB, traço a perpendicular PMN. Tomo
MP = MN = à distância dada. Pelos pontos P e N, traço paralelas a AB.
Estas retas satisfazem à questão. Com efeito, qualquer ponto de CD ou de EF
satisfaz a condição exigida, e qualquer ponto tomado fora destas duas retas
dista de AB ou mais ou menos do que a quantidade proposta MP.
E------------- -------------- F
Fig. 36
B D C D’
Solução: O lugar dos vértices encontra-se na paralela AA‘ a BC, traçada pelo
vértice A do triângulo ABC, pois é evidente que todos os triângulos ABC, ABC,
A"BC, etc., terão por base BC e por altura comum AD.
25
Geometria Elementar
Fig. 37
A B
O quadrilátero ABKE tem dois lados opostos, AE e BK, iguais e paralelos; é,
pois, paralelogramo. Portanto, os lados opostos AB e EK são iguais e paralelos.
Ora ED = DK, devido a serem iguais os triângulos CDE e BDK; onde: AB = 2DE.
Por conseguinte, DE é paralela a AB e igual à metade desta reta.
NOTA. Por um ponto D, podemos traçar só uma paralela a uma reta AB. Do que
precede, deduz-se, pois, que qualquer reta DE traçada pelo meio do lado AC e
paralelamente ao lado AB num triângulo ABC, divide o lado CB em duas partes
iguais e vale a metade de AB.
26
Capítulo 1
H.
A
Fig. 39
fâ.
E,
'J
D C
Solução: Com efeito, EH é paralela a DB e igual à sua metade (ex. 49). Do
mesmo modo, FG é paralela a DB e ã sua metade. Portanto, EH e FG são
iguais e paralelas, e a figura EFGH é um paralelogramo.
53. Mostre que as retas HF e GE, que unem os meios dos lados
opostos de um quadrilátero, e a reta IJ, que une os meios
das diagonais, concorrem a um mesmo ponto O (fig. 39).
Solução: De fato, no paralelogramo IHJF, a diagonal HF passa pelo meio O de
IJ; assim também GE, diagonal do paralelogramo GIEJ, passa pelo meio O de
IJ; logo, estas três retas concorrem a um mesmo ponto.
27
Geometria Elementar
D c
A E B
Fig. 40
Fig.41
Solução: No quadrilátero AEDF, as diagonais cortam-se em partes iguais; a
figura é, pois, paralelogramo. Além disso, no triângulo ACE, a reta BN, que une
os meios de dois lados, é paralela a AE e igual à sua metade; daí: AE = 2BN, e
assim também AF = 2PC ou ainda: DE = 2PC.
Já temos AD = 2AM por construção. Por conseguinte, está demonstrada a
proposição.
28
Capítulo 1
BC
-y. Portanto FE e GH são iguais e paralelas, e a figura GFEH é um
F/ Fig. 42
T V" h
B D C
O ponto O fica, pois, situado aos 2/3 de BE a partir de B. Igualmente se
demonstraria que BE e AD se cortam num ponto O' situado aos 2/3 de BE, isto
é no mesmo ponto O. Logo, as três medianas concorrem a um mesmo ponto
situado aos 2/3 de cada uma a partir do vértice.
B
D C
Fig, 43
Solução: Se supuzermos AB > AC, teremos CF < BE.
Com efeito, os triângulos ABD e ACD, com dois lados respectivamente
iguais e o terceiro lado maior no primeiro que no segundo (AB > AC), darão:
ângulo ADB > ângulo ADC. Por outra parte, tendo os triângulos OBD e OCD
dois lados respectivamente iguais e o ângulo compreendido entre os lados
maior no primeiro que no segundo, temos: BO > OC e, portanto BE > CF ou
CF < BE.
29
Geometria Elementar
o
A B C
Fig. 44
Solução: Pelo ponto A, traço uma paralela AB ao lado OD, até encontrar OC em
B; tomo então a partir de B um comprimento BC = OB. Uno A e C por uma reta
que prolongo até OD em D. Digo que AC = AD. Com efeito, pelo ponto A,
tracemos uma paralela AE ao lado OC; teremos o paralelogramo ABOE que nos
dará: AE = OB = BC. Os dois triângulos ADE e ABC são iguais por terem um lado
igual AE = BC adjacente a dois ângulos respectivamente iguais; onde resulta que
AC = AD.
Fig. 45
A E C
Solução: Pelo ponto E, traço EF paralela a AM. Conforme a nota do exercício
49, o triângulo AMC dá: MF = FC, e o triângulo BEF dá: BM = MF = FC, e,
portanto, BM é o terço de BC.
60. Mostre que toda reta que passa pelo interseção das
diagonais de um paralelogramo e termina nos lados fica
dividida em duas partes iguais. (O ponto de interseção
chama-se às vezes centro de figura).
A M P B
n Fig. 46
D R L C
30
Capitulo 1
Solução:
Teremos: MO = OL; PO = OR, etc.
De fato, tracemos a reta MOL; haverá dois triângulos AOM e COL, que serão
iguais por terem um lado igual adjacente a dois ângulos respectivamente iguais,
pois AO = C, os ângulos MAO e OCL são iguais como alternos-internos, os
ângulos em O são iguais como opostos pelo vértice; logo, OM = OL.
61. Mostre que todo quadrilátero que tem por centro o ponto de
concurso de suas diagonais é um paralelogramo (fig. 46).
Solução: De fato, já que OM = OL, OP = OR, o triângulo MOR é igual ao triângulo
ROL e os ângulos alternos-intemos PMO e OLR são iguais; portanto, AB e CD
são paralelos. Do mesmo modo, provaremos que AD e BC são paralelos. Logo, o
quadrilátero ABCD é paralelogramo.
O
A C
Fig. 47
H G
B
Solução:
Um retângulo
Com efeito, a reta EH que une os meios dos lados AB e AD é paralela a DB e
DB
igual a —; o mesmo para FG. Portanto, a figura EFGH é um paralelogramo.
Além disso, sendo os lados do ângulo FEH paralelos aos do ângulo reto AOD,
resulta que os dois ângulos sâo iguais e a figura EFGH é um retângulo.
63. Dizer o lugar geométrico dos meios das retas que vão de
um ponto dado a uma reta dada.
Fig. 48
A C B
31
Geometria Elementar
L,
& Fig. 49
A G B
Solução: Sendo O e H os pontos de concurso das perpendiculares e das alturas,
temos que demonstrar que o ponto M situado sobre OH é o ponto de concurso
.
das medianas e que MO =
mh
.
Traço a reta DE que une os meios de CH e BH, e depois, FG, que une os pés de
BC
duas perpendiculares; estas retas são paralelas a BC e valem — (ex. 49). Logo
DE = FG; além disto, os ângulos OFG e HED são iguais como tendo os lados
paralelos e dirigidos em sentido oposto; o mesmo se dá com os ângulos OGF e
HDE. Os triângulos OFG e HDE são, portanto, iguais e segue-se que
CH
OG = DH = —. Por outra parte, a reta LK, que une os meios dos lados MC e MH
CH
do triângulo MCH, é paralela a CH e igual a Logo LK = OG e os dois
triângulos OMG e LKM são iguais, porque têm um lado igual adjacente a dois
ângulos respectivamente iguais como alternos-internos; assim temos:
ML = MG = LC.
Fica provado que M está na mediana CG, aos 2/3 da mesma a contar do ponto C.
Por conseguinte, é o ponto de concurso das medianas. Além disso, temos;
MK = OM = KH, onde: MO = —.
2
32
Capítulo 1
65. Achar o lugar dos pontos tais que a soma das distâncias de
cada um a duas retas dadas seja igual a um comprimento
dado, I.
C A' B’ D’
Fig. 50
C A B D
Solução:
1o Suponhamos que as duas retas dadas AA’ e BB' sejam paralelas e sua
distância menor do que I.
I - AB
O lugar constará de duas retas dadas e situadas à distância: CA = —-—.
A B’
Fig. 51
A B
\M
33
Geometria Elementar
34
Capítulo 2
CAPÍTULO 2
Fig. 52
Fig. 53
35
Geometria Elementar
í:-
---- '
Tracemos o raio CO e unamos os meios B e M das retas AC e AO. A reta BM
CO
será paralela a CO e igual a — (ex. 49).
Fig. 55
36
Capítulo 2
M, N
Fig. 56
O
A
74. Por um ponto dado no interior de um círculo, traçar uma
corda de que este ponto seja o meio.
Solução: Pelo ponto dado I, basta fazer passar um raio e traçar-lhe uma
perpendicular por esse ponto: o segmento da perpendicular pertencente à corda
fica dividido pelo ponto I em duas partes iguais (n° 139).
Fig. 57
X T Y
37
Geometria Elementar
Fig. 58
Solução: Tomo três pontos quaisquer da circunferência e uno-os dois a dois por
retas. O centro procurado pertence simultaneamente às duas perpendiculares
levantadas nos meios de AB e BC. Portanto, está no ponto O, interseção das duas
perpendiculares.
Fig. 59
Fig. 60
38
Capítulo 2
Solução: Seja ÁB uma corda qualquer igual a uma reta dada. Abaixemos a
perpendicular OC. O lugar do ponto C acha-se numa circunferência descrita com CO
por raio. Logo, esta circunferência é o lugar pedido, pois todas as cordas tangentes
ao circulo OC serão iguais a AB como equidistantes do centro.
Fig. 61
Fig. 62
39
Geometria Elementar
Fig. 63
N
2o A corda KL, perpendicular a AB no ponto I, é mais curta que qualquer outra MN
que passe pelo mesmo ponto, visto a perpendicular OI a KL ser mais longa do que
a perpendicular OH a MN; ora, as cordas mais distantes do centro são as
menores. Logo, temos KL < MN.
A B Fig. 64
40
Capítulo 2
Fig. 65
X /
o-
Fig. 66
7 Ó’
NOTA. As bissetrizes BO’, CO’, CO", AO"... dos ângulos exteriores de um
triângulo concorrem aos pontos O', O" e O'" que são os centros dos círculos ex-
inscritos. Existem pois quatro circunferências tangentes a três retas concorrentes
dadas.
41
Geometria Elementar
B
M.
F>-
A-
D
N
C
Fig 67
P
Fig. 68
90. Num círculo, traçar uma secante que passe por um ponto P
e tal que a corda interceptada seja igual a um comprimento
dado.
42
Capitulo 2
A.
P O Fig. 69
A1
-^B’D
M
A....... B :
Fig. 70
K E
N
F L
O
Solução: Sejam O o ângulo dado e KL a reta dada. Façamos um ângulo L igual
ao ângulo O e, do centro, tracemos CN paralela a ML. Depois, tracemos o
diâmetro AB perpendicular. Finalmente, levantemos as perpendiculares AE e BF
a este diâmetro. Ambas são tangentes que satisfazem evidentemente à
questão.
43
Geometria Elementar
também sobre o arco descrito do ponto P com r por raio: logo, está nos pontos O e
O' em que este arco corta DE. Os centros O e O' respondem ambos à questão.
Há duas soluções ou uma ou nenhuma, conforme a distância do ponto P a DE
seja inferior, igual ou superior a r.
■
Fig. 72
L T B
Fig. 73
Solução: Para prová-lo, tracemos pelo ponto N uma paralela IH a AC. Sendo IN
e NH respectivamente iguais a AB e BC como paralelas tomadas entre
paralelas, resulta que NI = NH e que os dois triângulos NMI e NHD são iguais.
Portanto, MN = ND, e BN, perpendicular no meio de MD é bissetriz do ângulo
MBD. Ora, os ângulos MBN e AMB são iguais como alternos-internos, e
ABM = AMB como apostos aos lados iguais de um triângulo isósceles. Logo,
ABM = MBN = NBD e, por conseguinte, as retas MB e NB dividem o ângulo
ABD em três partes iguais e, como BDC é igual a NBD, por serem alternos-
internos, resulta que BDC é igual ao terço de ABD, ou
bdc = ^L.
3
44
Capítulo 2
Fig. 74
N
Solução: Devemos te^AC = BD. x
Com efeito, temos ÁMC + 'CB' = AD + DNB; mas CB = AD; logo: arco AMC =
arco DNB e, por conseguinte, corda AC = corda BD.
Fig. 75
45
Geometria Elementar
Fig. 76
Fig. 77
O
Fig. 78
K L
A. 121D B
46
Capítulo 2
Fig. 79
B
Fig. 80
z\O’
N
M.
Solução: Do ponto A como centro e com M por raio, descrevo um arco de
circulo; do ponto B e com o raio N, descrevo outro arco que corta o primeiro
em O e 0‘. Estes dois pontos respondem evidentemente à questão.
Logo, duas solução para M + N > AB, uma solução para M + N = AB e
nenhuma solução para M + N < AB.
47
Geometria Elementar
M N
O Fig. 81
Fig. 82
48
Capítulo 2
Fig. 83
Solução: Com efeito, os dois triângulos isósceles COD e AOB são iguais como
tendo os três lados respectivamente iguais. Portanto, COD = ABO. Ora, COD
tem por complemento COB e, por outra parte, 2AB0 + AOB = 2 retos, ou
ABO + AQB = 1 reto; logo, A^B é complemento de ABO ou de COD; portanto,
Solução: Seis.
Fig. 84
49
Geometria Elementar
Fig. 85
Fig. 86
Solução: AC e BD são paralelas.
Com efeito, tracemos a tangente comum KIL. O ângulo ACI = AIL, porque têm
por medida comum a metade do arco IA; igualmente BDI = BIK, pois cada um
mede . Ora, AIL = BIK; logo, os ângulos ACI e BDI são também iguais
50
Capítulo 2
Fig. 87
Solução: AD e BE são paralelas. Com efeito, tracemos a tangente comum
KIL. Os ângulos DAI e AIK são iguais, por terem a mesma medida:
arco Al
2
Assim também, são iguais os ângulos EBI e BIL, que se medem em arco igual.
Ora, BIL = AIK, logo DAI = EBI Sendo eles altemos-internos, segue-se que são
paralelas as retas AD e BE.
A
O
Fig. 88
Solução: Com efeito, por construção temos: DMA + ONA = 2 retos, e dai
também: O + A = 2 retos. Portanto, o quadrilátero OMAN é inscritivel.
51
Geometria Elementar
A B
Solução:
Devido às paralelas, temos: A + D = 2 retos e B + C = 2 retos.
Ora, A = B; logo: B + D = 2 retos.
Segue-se que o trapézio ABCD é inscritivel.
A-......
í>
Bk O
Jc Fig. 90
A
lM
B Fig. 91
O
52
Capítulo 2
AB
Solução: Seja OAB um desses triângulos. Sempre teremos OM = (ex.
Fig. 92
Q.
Fig. 93
53
Geometria Elementar
Fig. 94
Solução:
Deveremos ter: AP = PD e PC = PB.
Sendo iguais as cordas AB e CD, são iguais os arcos subtendidos e temos:
arco A = arco D; se de cada um destes arcos tirarmos a mesma quantidade,
arco AD, os restos ainda serão iguais, o que dará: arco AC = arco DB. Por
conseguinte, virá: corda AC = corda DB. Por outra parte, os ângulos inscritos
ACD e ABD são iguais por terem a mesma medida; os ângulos CAB e CDB
são iguais pela mesma razão. Logo, os triângulos ACP e BDP são iguais por
terem um lado igual adjacente a dois ângulos respectivamente iguais e temos:
AP = PD e PC = PB.
Fig. 95
Solução: Com efeito, o ângulo A é constante por ter sempre a mesma medida,
arco PMQ . . . , ,
------- —------- ; da mesma forma, B e constante por medir sempre a metade do
54
Capítulo 2
Fig. 96
Fig. 97
ângulos OFE e OBE, que medem ambos . Ora, os ângulos DAO e OBE
55
Geometria Elementar
\D
0/ -------
p
■
A Fig. 98
BO
mesma forma, são iguais os ângulos CAO e BEO que valem Portanto,
C D B O E Fig. 99
56
Capitulo 2
BD + AE AB
Solução: Com efeito, o ângulo CPB tem por medida ou
2 2
AB
Igualmente, o ângulo CBP tem por medida -y .
Fig. 100
AB + CD AC + CD
Solução: Com efeito, o ângulo F tem por medida OU
2
AD
O ângulo E tem por medida Os ângulos F e E são, pois, suplementares,
Fig. 101
M
BJ £
H, G
|N
A
F
Solução: Os ângulos em I são retos.
57
Geometria Elementar
Fig. 102
Solução:
Teremos: AC + DB = KM + LN.
De fato, os ângulos BED e LON, de lados paralelos e dirigidos no mesmo
sentido, são iguais.
AC + DB KM + LN
Ora um mede ; ao passo que o outro mede
2 2
Portanto, AC + DB = KM + NL.
H Fig. 103
F
AD + CD
Solução: Tracemos AF. O ângulo AFC tem por medida ; o ângulo AHF
2
mesmo ângulo CAB; portanto os arcos DA e AF, que os medem, são iguais.
58
Capítulo 2
A E D
Solução:
Teremos: AB + CD = AD + BC.
Efetivamente, as tangentes iguais provenientes dos pontos A e B dão:
AF + BF = AE + BG.
Da mesma forma, as tangentes oriundas dos pontos C e D dão:
CH + DH = DE + CG.
Somando membro a membro, teremos:
AF + BF + CH + DH = AE + BG + DE + CG ou enfim: AB + CD = AD + BC.
Fig. 105
Tracemos as tangentes AB e A'B’ iguais entre si e à reta dada MN, e ainda OA,
OB, OA'. Os triângulos retângulos OAB e OA'B‘ são iguais. AB = A'B‘ e OB = OB';
logo, OA = OA'; os pontos A, A',... distam igualmente do ponto O‘, e, por
conseguinte, o lugar destes pontos é a circunferência, descrita, com OA por raio.
59
Geometria Elementar
Fig. 106
A E B
Por fim, temos: 2r = D = AC + AB - BC.
Fig. 107
AD = p - a, BD = p - b, 8F = p - c e AD + DB + BF = p.
60
Capítulo 2
Fig. 108
AC+BE . t AC + CE AC + BE
que TDA mede ------------ . Logo, temos ------ - ------ =------------- ou CE = BE.
61
Geometria Elementar
Fig. 109
Solução:
Deveremos ter:
AOC
BD + BF + DF = 2AB e DOF =------- ,
2
133. Sendo dados dois círculos, traçar uma secante tal que as
cordas interceptadas pelos dois círculos tenham
comprimentos dados.
A B C D
°j
M R:‘ N
Fig. 110
Solução: Inscrevamos, nas circunferências dadas, cordas KLMN iguais aos
comprimentos dados; depois, descrevamos uma circunferência concêntrica
tangente a cada corda; por fim, tracemos uma tangente AD comum às
circunferências interiores; esta tangente determina duas cordas AB e CD
iguais às cordas dadas (n° 145). Está claro que haverá tantas soluções
quantas tangentes comuns puderem ser traçadas às duas circunferências
interiores, isto é, quatro.
62
Capitulo 2
Fig. m
Solução: São dados BC e o ângulo A. O lugar procurado é o segmento capaz
do ângulo A descrito sobre BC como corda, pois os ângulos ABC, ABC,
A"BC,... tém todos a mesma base AC e o ângulo dado A, sob as diversas
BC
apelações A’, A",... não muda de medida: —.
Fig. 112
A
reto +— é conhecido.
2
O lugar dos pontos O, O'... é, pois, o segmento capaz de um ângulo igual a
A
1r + — descrito sobre BC como corda.
2
63
Geometria Elementar
Solução: Sejam ABC um destes triângulos, BOD e COE duas das suas
alturas.
Fig. 113
B C
São conhecidos o ângulo A e a base BC.
No quadrilátero EODA, é fácil ver que o ângulo EOD = 2 retos - A = BOC.
O lugar dos pontos O é, pois, o segmento capaz de um ângulo igual a
2 retos - A (é o suplemento do ângulo dado) e descrito sobre a base dada
BC.
z
' \/f
Fig. 114
!*
Ax B
Por outro lado, a altura Cl é paralela a C'B, visto que reúne os meios C e I dos
lados AC e AB (ex. 49); resulta daí que BC é perpendicular sobre AB. Logo, AC
é diâmetro da circunferência que passa por A, B, D*. C’; e, como AD' é apenas
uma corda, vem: AD' < AC, seguindo-se: AC + CB + AB > AD + DB + AB
64
Capítulo 2
£ 1
----- ZM\
-•:C
Fig. 115
Solução: Tracemos AB e BC. Sobre AB como corda, descrevamos um
segmento capaz do ângulo AMB; igualmente, sobre BC, um segmento capaz
do ângulo BMC.
Com evidência, encontra-se a casa sobre o arco AMB e sobre o arco BMC.
Logo, está no ponto M, interseção dos dois arcos.
Fig. 116
65
Geometria Elementar
A B
Fig. 117
CONSTRUÇÕES DE POLÍGONOS
TRIÂNGULOS ISÓSCELES
Fig. 118
Fig. 119
A D C
66
Capítulo 2
Fig. 120
O
V B
C’
Solução: Suponhamos o problema resolvido. Seja ABC o triângulo pedido.
Por um exame da figura, vemos que, para obter o triângulo ABC, basta
levantar, no meio de uma reta AB, igual à base dada, uma perpendicular
DO = r, raio do círculo inscrito; depois, descrever este círculo e traçar-lhe duas
tangentes pelos pontos A e B.
E
íR
A D
Fig. 121
B F
67
Geometria Elementar
TRIÂNGULOS RETÂNGULOS
Fig. 122
A C
Solução: Conhecemos a hipotenusa BC do ângulo B. Traçaremos, pois, BC;
no ponto B, faremos um ângulo igual ao ângulo dado. Enfim, do ponto C,
abaixaremos perpendicular sobre BA e o triângulo ABC será o triângulo
pedido.
Fig. 123
NOTA. O problema só terá solução para BL < BO: onde resulta que a altura
máxima correspondente ao ângulo reto de um triângulo retângulo é igual ao
raio do circulo circunscrito, ou à metade da hipotenusa.
68
Capitulo 2
A
Fig. 124
B D C
Solução: Conhecemos AC e AD. Podemos construir o triângulo retângulo ADC
(ex. 147). No ponto A, faz-se um ângulo reto cujo lado AB encontrará, DC
prolongado.
Fig. 125
B D E C
Solução: Seja ABC o triângulo pedido. Conhecemos a altura AD e a mediana
AE. BC é o diâmetro do circulo circunscrito, visto que A é reto; portanto, BE,
EC e AE são raios. Deveremos, pois construir o triângulo retângulo DAE,
prolongar DE de uma quantidade EC = AE, unir o ponto C ao ponto A e
finalmente fazer um ângulo reto em A: o cateto AB encontrará DC prolongado.
Fig. 126
D O
A E C
Solução: Suponhamos o problema resolvido. Seja ABC, retângulo em A, o
triângulo pedido. Conhecemos AB e OD = r, mas OD = AE; por outra parte, o
centro O acha-se sobre a bissetriz do ângulo A. Dai, esta fácil construção: fazer
um ângulo reto; sobre um dos catetos, levar um comprimento AB igual ao cateto
conhecido; traçar a bissetriz AO do ângulo A; tomar AE = DO = r; no ponto E,
levantar uma perpendicular que, cortando a bissetriz, determinará o ponto O,
centro do circulo inscrito, enfim, pelo ponto B. traçar uma tangente ao círculo, a
qual, ao encontrar AC, determinará o triângulo.
69
Geometria Elementar
B D A
Fig. 127
Solução: Suponhamos o problema resolvido. Seja ABC, retângulo em A, o
triângulo pedido. Conhecemos o ângulo agudo B e r = OD. O centro do circulo
inscrito encontrar-se-á, sobre a bissetnz do ângulo B e a uma distância dada OD
do cateto BA. Daí a construção seguinte: fazer um ângulo agudo igual ao ângulo
dado; traçar-lhe a bissetriz; em ponto qualquer B de BA, levantar uma
perpendicular BE = OD = r; do ponto E, correr uma paralela a BA, que
determinará o centro O do círculo inscrito. A tangente CA, perpendicular sobre
AB, completa o triângulo ABC.
Fig. 128
B' C
Solução: Suponhamos o problema resolvido. Seja ABC, retângulo em A, o
tnángulo pedido. Conhecemos o ângulo agudo B e a soma AB + AC.
Prolonguemos AB de uma quantidade AD = AC e tracemos DC. Sendo isósceles o
triângulo ADC, o ângulo D vale 45°. Podemos, por conseguinte, construir o
triângulo BDC, pois conhecemos deste triângulo o lado BD = AB + AC e os
ângulos B e D; bastará, no meio de DC, levantarmos uma perpendicular EA para
determinarmos o vértice A.
70
Capítulo 2
Fig 129
D,
B' C
Solução: Suponhamos o problema resolvido. Seja ABC, retângulo em A, o
triângulo pedido. Conhecemos o ângulo B e a diferença AB - AC. Façamos
AD = AC e tracemos DC. O ângulo ADC = 45° e, por conseguinte, BDC = 135°.
Assim podemos construir o triângulo BDC, pois o ângulo B é dado, o ângulo BDC
é conhecido e BD = AB - AC é dado. Do ponto C, abaixaremos uma perpendicular
sobre BD prolongado, e teremos a solução do problema.
Fig. 130
A 'B
Solução: Seja ABC o triângulo pedido. Prolonguemos CA até K, de modo a
termos CK = CB. Por conseguinte, AK = 2AB. Além disto, o triângulo BCK é
isósceles.
Logo, se, pelo ponto D, meio de BK, levantarmos uma perpendicular DC,
passará pelo vértice C do triângulo ABC. Dai a construção seguinte:
construiremos o triângulo retângulo ABK, no qual conhecemos os catetos e, no
meio D de BK, levantaremos uma perpendicular que determinará o vértice C do
triângulo procurado.
TRIÂNGULOS QUAISQUER
71
Geometria Elementar
A
4 D B
Fig. 131
.A
B” A B’*“............. "'B
Fig. 132
Fig. 133
A
Também só existe uma solução, se CB for igual á perpendicular CD.
(Facilmente se advinha a posição de B'").
Enfim, o problema não admite solução para o caso CB < CD.
72
Capítulo 2
2o A é reto.
Obter-se-ão, como a figura indica, dois triângulos retângulos ABC e AB'C
iguais, havendo pois uma única solução.
Esta solução só existe no caso de BC > AC.
3o A é obtuso.
Fig. 134
B
igual a o que nos determina o vértice C.
2’
C’ A B C”
Fig. 135
73
Geometria Elementar
D>
D, P E
a/
\B
Fig. 136
Solução: Seja O o ângulo dado. A partir de O, tomo dois comprimentos OA e
OB iguais cada um à metade do perímetro dado, e descrevo uma
circunferência tangente em A e B aos lados OA e OB. Qualquer tangente,
como DE, determina, nos lados do ângulo O, um triângulo ODE de perímetro
constante e igual ao perímetro dado (ex. 132). Bastará então traçar, do ponto
dado P, uma tangente à circunferência e o triângulo ODE será o triângulo
procurado. Está claro que o triângulo OD'E‘ também responde à questão.
Fig. 137
Solução: Suponhamos o problema resolvido e seja BAC o triângulo pedido.
Conhecemos o lado BC, o ângulo B e a soma BA + AC. Prolonguemos AB de
uma quantidade AD = AC e tracemos DC. O triângulo ADC é isósceles. Aliás,
podemos construir o triângulo BDC; pois o ângulo B é dado, o lado BC
também, e o lado BD = BA + AC. Construído este triângulo, teremos o vértice
A levantando uma perpendicular no meio de DC até encontrar BD em A;
bastará traçar AC e o problema estará resolvido.
74
Capitulo 2
Fig. 138
Fig. 139
BAC
Daí a seguinte construção, faço um ângulo D = tomo DB = BA + AC e,
do ponto B como centro, com BC por raio, descrevo um arco que encontrará
DC em C. A perpendicular EA levantada no meio de DC determina o vértice A.
Traço AC e BC e o problema está resolvido.
75
Geometria Elementar
Fig. 140
B' C
Solução: Seja ABC o triângulo pedido. São conhecidos o lado BC, o ângulo A
e a diferença BA - AC. Tomo um comprimento AD = AC e traço DC. No
A
triângulo isósceles ADC, tenho 2ADC = 2 retos - A; onde: ADC = 1 reto - —.
A A
Mas BDC = 2 retos - ADC = 2 retos - 1 reto +
2
= 1 reto +
T . Daí a
A
construção: faço um ângulo BDC = 1 reto + tomo DB = BA - AC e, do
ponto B como centro e com BC por raio, descrevo um arco que cortará DC em
C. Prolongo BD e, sobre o meio de DC, levanto uma perpendicular que
determina o vértice A; finalmente, traço AC e o problema está resolvido.
lado BD; logo, o triângulo BDC pode ser construído. Construímo-lo e, sobre o
meio de DC, levantamos uma perpendicular EA que determina o vértice A; por
fim, traçamos AC.
Fig. 141
76
Capitulo 2
Solução:
1o Caso - A altura corresponde ao lado dado.
Seja ABC o triângulo pedido. Conhecemos AB, a altura CD e o raio do círculo
circunscrito. Descrevo um circulo com o raio dado; inscrevo a corda AB e traço
CC, paralela a AB, a uma distância desta igual a CD. Esta paralela encontra a
circunferência em C e C. Traço CA, CB e o triângulo ACB responde à questão.
O triângulo ACB, igual ao triângulo ACB, nâo constitue segunda solução.
Fig. 143
77
Geometria Elementar
Fig. 144
A D B
Solução: Seja ABC o triângulo procurado. São conhecidos A, B e C e o raio
OD. Construo o ângulo A, inscrevo nele o circulo de raio OD. Posso construir
o triângulo retângulo OBD, pois conheço OD e o ângulo O, sendo OB bissetriz
do ângulo dado B.
Este triângulo determina o ponto B; deste ponto, traço uma tangente ao
circulo de raio OD; o triângulo ABC, assim formado, satisfaz ao problema.
n'\
o •
A C
Fig. 145
78
Capítulo 2
Solução:
1o Caso - O círculo ex-inscrito está no ângulo dado.
Seja ABC o triângulo procurado. Faço um ângulo CAB igual ao ângulo dado;
inscrevo neste ângulo sucessivamente um circulo de raio r e outro de raio r1.
Levo a estes dois círculos a tangente comum BC e tenho o triângulo ABC que
responde à questão.
79
Geometria Elementar
E\ Á
..... À&....
Fig. 148
A\ i ,/B
O”
Solução: Seja ABC o triângulo procurado. Conhecemos O, O' e O". Aliás,
sendo OC e O'C as bissetrizes de dois ângulos ECA e FCB opostos pelo
vértice, acham-se em linha reta e OCA e OCB são iguais; mas CO" é bissetriz
do ângulo ACB (ex. 87) e, por conseguinte, perpendicular sobre OO*. Logo, se
do ponto O" traçarmos uma perpendicular a OO', ela determinará o vértice C.
Analogamente se determinam os vértices A e B.
A D E B
Fig. 149
80
Capítulo 2
Fig. 150
A- Vp
Solução: Suponhamos o problema resolvido e seja ABC o triângulo
procurado Se considerarmos o triângulo MNP formado pelos pés das três
alturas, as alturas do triângulo ABC são as bissetrizes dos ângulos do
triângulo MNP (ex. 120). Para termos os lados AC, BC e AB, bastará pois
traçarmos, pelos pontos M, N e P, retas perpendiculares às bissetrizes dos
ângulos M, N e P do triângulo MNP, as quais determinarão, por suas
interseções, o triângulo ABC.
E C F
Fig. 151
A D B
2o A altura dada h corresponde ao lado incógnito do ângulo dado - Seja ABC
o triângulo pedido. Conhecemos o ângulo A, o lado AB e a altura BI. Como,
do ponto B, só podemos traçar a perpendicular BI a AC, o problema é
impossível se a altura h for maior ou menor que BI; com h = BI, o problema é
indeterminado, porque, unindo qualquer ponto de AC ao ponto B, obtemos um
triângulo que responde à questão. Esta indeterminação provém de que um
dos dados é consequência dos dois outros: sendo dados o ângulo A e o lado
AB, automaticamente é dada a altura. Na realidade, há só dois elementos
dados.
81
Geometria Elementar
Cr
Fig. 152
,D
A . D’
!
3° A altura dada h corresponde ao lado oposto ao ângulo dado - Seja ABC o
triângulo pedido. São conhecidos o ângulo CAB, o lado AB e a altura AD = h.
Construo o ângulo CAB. Tomo AB igual ao lado dado e, do ponto A como
centro com h por raio, descrevo um arco de círculo; enfim, do ponto B, traço
duas tangentes a este arco, prolongando-se até o seu encontro com AC.
Assim obtenho os dois triângulos ACB e ACB, que satisfazem ambos às
exigências do problema.
a
altura h pode corresponder: 1o ao lado dado; 2o a um dos lados incógnitos.
L
Fig. 153
A\ D/B
Fig. 154
82
Capitulo 2
C'< x.ç
A D B
Fig, 155
Solução:
A
/ C”
Fig. 156
83
Geometria Elementar
Fig. 157
A D
Solução:
1o Caso - As duas alturas correspondem aos dois lados do ângulo dado - Seja
ABC o triângulo pedido. Conhecemos o ângulo A e as alturas CD = h e BF = h'.
Construamos um ângulo CAB igual ao ângulo dado; à distância h de AB,
tracemos uma paralela que, ao encontrar AC, determinará o vértice C; à
distância h* de AC, tracemos-lhe uma paralela que, encontrando AB,
determinará o ponto B. Assim teremos o triângulo ABC que satisfará às
condições do enunciado.
Fig. 158
A • B
2° Caso - Uma das alturas corresponde ao lado oposto ao ângulo dado - Seja
ABC o triângulo pedido. Conhecemos o ângulo A, e as alturas BE e AD. Traço o
ângulo CAB e determino o ponto B como no primeiro caso. A seguir, do ponto A
como centro e com AD por raio, descrevo um arco de círculo ao qual levo uma
tangente passando pelo ponto B. O seu encontro com o lado AC do ângulo A
me dá o terceiro vértice do triângulo, que assim fica determinado.
Para ser possível o problema, é necessário que o primeiro lado determinado,
AB, seja pelo menos igual à altura AD.
Fig. 159
84
Capítulo 2
Solução:
1o Caso - Uma das alturas corresponde ao lado dado - Seja ABC o triângulo
dado. Conhecemos AB e as alturas CE e AD. Tracemos AB. O vértice C
encontra-se numa paralela a AB, à distância CE de AB. Construamo-la. Do
ponto A como centro e com AD por raio, descrevamos um arco de círculo e do
ponto B, tracemos as tangentes BD e BD' a este arco.
Prolongadas, elas encontram a paralela a AB em C e C. Traçando AC e AC‘,
teremos os dois triângulos ACB e ACB, que respondem à questão.
Fig. 160
2o Caso - As alturas correspondem aos lados incógnitos - Seja ABC o
triângulo procurado. Conheremos AB e as alturas AD e BE. Do ponto A como
centro, e com AD por raio, descrevamos um arco de circulo; do ponto B, com
o raio BE, outro arco. O ponto C acha-se forçosamente em cada uma das
tangentes levadas aos arcos dos pontos A e B; portanto, só se pode achar na
interseção das mesmas. Assim temos o triângulo ABC, que responde à
questão. A tangente BD* prolongada fornece outro triângulo ABC, que
igualmente responde à questão.
A B
Fig 161
85
Geometria Elementar
Solução:
Fig. 162
¥z
181. Construir um triângulo, conhecendo as três medianas.
V
B D C
Fig. 163
OC
OF = -y-, teremos os pontos E e F; por fim, se traçarmos BF e CE, estas
86
Capítulo 2
\\ I /
w D
Solução: Seja ABC o triângulo pedido. Conhecemos o ângulo C, a altura CH
e a mediana CM. Portanto, podemos construir o triângulo retângulo CMH.
Aliás, se prolongarmos CM de MD = CM e completarmos o paralelogramo
ABCD, o ângulo CAD será suplementar de C e para termos o vértice A,
bastará, por conseguinte, descrever sobre CD um segmento capaz do ângulo
CAD que, pela sua interseção com o prolongamento de MH, dará o ponto A.
Para conseguir o vértice B, bastará duplicar o comprimento de AM.
AK//
W"' D
Fig. 165
Solução: Suponhamos resolvido o problema. Sejam ABC o triâgulo procurado e
CM a mediana dada Prolonguemos CM de quantidade igual a si até D e
terminemos o paralelogramo ADBC. O ângulo A é conhecido, e o vértice A deve
encontrar-se num segmento capaz do ângulo A descrito sobre CM. Sendo o
ângulo BAD igual ao ângulo CBA como alternos-internos, o ângulo CAD é igual
a CAB + CBA, ou por outra: é conhecido, e o vértice A deverá encontrar-se
também sobre um segmento capaz do ângulo CAD descrito sobre CD. Portanto,
acha-se na interseção dos dois segmentos em questão.
Para obtermos o vértice B, só teremos que prolongar a mediana AM, do
triângulo ACD, de uma quantidade MB = AM; enfim, traçaremos AC e BC, e
teremos o triângulo ABC, que responde à questão.
87
Geometria Elementar
Fig 166
Solução:
2o Dá-se BD - DC = EB. Desta igualdade, resulta que DC = DE; ora EDC = 1/2
3
reto; portanto 2DEC = 2r - 1/2r = 3/2 retos, onde DEC = — r; por
3 5
conseguinte, CEB = 2r- —r = —r No triângulo CEB, conhecemos agora o lado
A B
Fig. 167
Solução: Construamos o triângulo isósceles AOB, no qual conhecemos o
ângulo O e a base AB. Prolonguemos AO de uma quantidade OC = AO e OB de
OD = OB; a seguir, tracemos AD, BC e DC.
88
Capítulo 2
D C
Fig. 168
A E B
Do triângulo EBD, conhecemos agora os ângulos DBE e DEB e o lado EB.
Constrói-se este triângulo e, do ponto D, abaixa-se uma perpendicular DA
sobre o prolongamento de EB e completa-se então o retângulo.
Fig. 169
89
Geometria Elementar
D Fig. 170
C
193. Construir um losango conhecendo um ângulo e uma
diagonal.
Solução: Conhecendo um ângulo, conhecemos todos os outros.
Suponhamos o problema resolvido e seja ABCD (fig. 170) o losango
g
procurado. Do triângulo retângulo AOB, conheço o ângulo ABO = — e o lado
BD
BO = —, posso construir este triângulo e dai o losango.
D C
A B
Fig. 171
90
Capítulo 2
Fig. 172
A E B
Solução:
Fig. 173
A E F B
91
Geometria Elementar
A O Fig. 174
A E F B
Fig. 175
Solução: Seja ABCD o trapézio procurado. AB, DE e AD são conhecidos.
Construo o triângulo retângulo ADE; tomo, na reta AE prolongada, um
comprimento AB igual ao lado dado. Transporto o comprimento de AE de B
para F; pelo ponto F, traço FC igual e paralela a ED; por fim, DC e CB.
92
Capitulo 2
A
11
F E B
Solução: Seja ABCD o trapézio procurado. Traço a altura CE e uma paralela
CF a AD. Tenho BF = AB - DC e, por conseguinte, EF = AB-DC posso
A
7
E D
Fig. 177
A B E
Solução: Seja ABCD o trapézio procurado. Construo o triângulo AEC tendo
por lados a soma das bases AB + DC = AE. a diagonal AC e EC = DB. Pelo
ponto B, traço uma diagonal paralela e igual a EC. e mais DC, AD e BC;
assim tenho o trapézio ABCD, que responde â questão.
93
Geometria Elementar
Fig. 179
94
Capítulo 3
CAPÍTULO 3
207. Achar uma 4a proporcional a três linhas que têm 25m, 32m
e 48m.
32 32x25
Solução: Temos: — =— , onde: x = = 16m666.
48 48
208. Achar uma média proporcional a duas linhas que tem 28m
e 45m.
Solução: Temos: x2 = 28 x 45, onde: x = -J28 x 45 = 35m49.
BD = — = 14m28.
42
B C
D
Fig. 180
95
Geometria Elementar
D
F E
Fig. 181
AE AF
Com efeito, tracemos CG paralela a DF. O triângulo ACG dá: — = e o
FG’
BF BD
triângulo BFD: — =
CD
AE x BF AFxBD.
Multiplicando membro a membro, virá ou, pela
ECxFG FGxCD’
eliminação dos denominadores e a supressão de FG:
AE x BF x CD = AF x BD x EC.
96
Capítulo 3
Fig. 182
Solução:
Teremos: AEx BFx CD = AFx BDx CE.
Com efeito, o triângulo BAD dá, por causa da transversal CF (ex 211):
AO x BFx CD = AFxBCxDO, e o triângulo ADC dá, por causa da
transversal BE: AE x DO x BC = AO x BD x CF.
Multiplicando membro a membro e suprimindo os fatores comuns aos
produtos, virá: AE x BF x CD = AF x BD x CE.
97
Geometria Elementar
A C
Fig. 183
BD DE.
Solução: Os triângulos semelhantes BDE e BAC nos dão:
BD + DA " AC’
BD 12
—; onde, pela eliminação dos denominadores:
BD + 4
18BD = 12BD + 4x 12;
6BD = 48, BD = 8;
BE DE. BE 12 . . DC_ 12x16 .n ee
—; dai ’ BE =---------- = 10m66...
BC AC’ 16 18 18
CE = BC - BE = 16 - 10,66 = 5m 33.
A E B
Fig. 184
x b
Solução: Sendo semelhantes, os triângulos DOC e AOB nos dão: ——-
B
98
Capitulo 3
N
Solução: Com efeito, os triângulos semelhantes AOM e BON permitem
, . AM AO
assentar a relaçao: ----- =------ .
BN BO
A
m/
Fig. 186
'N
Solução: Prolongo AM de uma quantidade MN' de modo a ter AN' - BN;
depois transporto AM de B a M' no prolongamento de BN; enfim, traço N’M' e
a reta AB acha-se dividida no ponto O conforme o pedido, pois os triângulos
Teorema de Tales
,A Fig. 187
B C DE
99
Geometria Elementar
Solução: Os triângulos semelhantes ABC, AIH, ACD, AHG, etc, nos dão:
IH AH HG AG GF
BC = AC ~ CD ~ AD " DE
Fig. 188
Fig. 189
At
E
100
Capítulo 3
Solução:
Teremos: AB x BC = BE x BD.
Tracemos CE. Os ângulos A e E sâo iguais, portanto os dois triângulos
retângulos ABD e BEC, são semelhantes e dão.
AB BC
BE " BC'
onde: AB x BC = BE x BD.
K L Fig. 190
M N
A B
Solução:
AB-DC
Teremos: MN =
2
Com efeito, pelo ponto K, meio de DA, tracemos uma paralela KL a AB. Esta
paralela encontra AC em seu meio (triângulo ADC), DB em seu meio
(triângulo ADB) e enfim BC em seu meio (triângulo BCD). Ora, o triângulo
.... AB ______________ DC.
ADB dá KN = —2 ; o triângulo
* sua vez,- nos dá
ADC, por ............. KM =-----
~..... 2 ;. onde:
AR _DC AB-DC
KN-KM = MN = ——
2 2 2
B C
Fig. 191
ií
E D
Solução: Suponhamos que o quadrado inscrito deva apoiar-se sobre BC.
Construamos sobre este lado um quadrado BCDE. Unamos A aos pontos E e
D; as retas AE e AD cortam o lado BC em F e G; levantemos as perpendi
culares FL e GK, tracemos KL e o qual quadrilátero LKGF assim obtido é o
quadrado pedido. Com efeito, os triângulos AED e AFG são semelhantes;
acontece o mesmo com os triângulos ABE e ALF, ADC e AGK. A similitude
destes triângulos dá:
101
Geometria Elementar
ED AE BE AD DC
FG AF " LF “ AG " GK ’
Ora, temos ED = BE = DC; portanto FG = LF = GK; onde: LK = FG.
O quadrilátero FGKL, tendo os lados iguais e os ângulos retos, é um
quadrado.
Fig. 192
/ í Q'' )
B E F C D
AD AE
Com efeito, os triângulos EAD e EOF dão: —
" OE ‘
Como BO é a bissetriz do ângulo B, temos:
AO AB AO + OE AB + BE • ae AB + BE
ou ainda — =
OE"BE’ OE ' BE OE BE
. , AD = ------------
Por conseguinte: — =
AB + BE ou (AB + BE) x OF = BE x AD.
OF BE
Provaríamos do mesmo modo que (AC + CE)x OF = CEx AD.
Somando membro a membro, vem: (AB + AC + BC) x OF = BC x AD.
Fig. 193
102
Capitulo 3
Com efeito, o ângulo ABC iguala o ângulo ADC. Se fizermos BCE = ACD, os
..... ™ L . . CD AD .
dois triângulos ACD, BCE serão semelhantes e darão: —
BC " EB
Onde (1). CD x EB = AD x BC.
Além disso os triângulos BCD e ACE são também semelhantes, porque o
Fig. 194
103
Geometria Elementar
Fig. 195
104
Capítulo 3
__ 2 AE2
Teremos. AE =CExED, onde: ED =------ — = 7m27.
CE 2,20
CD = 2R = CE + ED = 2m 20 + 7m 27 = 9m 47.
Circunferência ou 2nR = 3,1416 x 9,47 = 29m 73.
A B Fig. 196
Solução:
AM2 AK
Devemos ter:
ÃN2 AL'
AB x AK AK
Dividindo membro a membro, vem: =
AN ABx AL AL
Fig. 197
Solução:
Temos:
Resposta: 1m 09.
105
Geometria Elementar
ID = 15m858.
Resposta:
IC = 0m142.
OJ O
Fig. 198
Solução: Pelo ponto o tracemos uma paralela Mo a Aa; temos Mo = Aa; como
MO = AO - oa, temos ainda Mo2 = Oo2 - (OA - oa)2, ou Mo2 = 152 - (8 - 3)2,
Resposta: Aa = 14m142.
Fig. 199
Solução: Representando a corda, procurada por x, teremos:
x = 2^(R + r)(R - r).
106
Capítulo 3
x2 = 4(R2-r2),
x = 2VR2 -r2,
x = 2V(R + r)(R-r).
Solução: Temos: = ou bd = = 9.
AB BC 25
Mas: AD2 = AB2 - BD2; por conseguinte: AD2 = 225 - 81 = 144, onde:
AD = 12 metros.
Resposta: AD = 12 metros.
Fig. 200
B D c
Solução:
Conhecermos: AB = 3m, BD = 1m 80; quer-se determinar BC e AC.
BD + DC AB 1,80+ DC 3
Ora, temos. ------------- =------ ou ---------------=--------;
AB BD 3 1,80
g
onde: DC =--------- 1,80 = 3m20.
1,80
Por conseguinte: BC = 1m 80 + 3m 20 = 5m.
Além disso temos: AC2 = BC? - ÃB?, ou ÃC? = 25 - 9 = 16;
onde: AC = 4m.
Resposta: BC = 5m, AC = 4m.
107
Geometria Elementar
Resposta: 3, 4 e 5.
Resposta: 5 e 12 metros.
108
Capítulo 3
77
X" 2 1 -1452,
■ 77 11 ..
x=t+- = 44,
x" = —- —= 33.
2 2
Portanto, os lados têm 44m e 33m.
Resposta: 44 e 33 metros.
115
X =----- ±
2
115
ÍW
85
-1500,
x =-----±—.
2 2
Não podemos aceitar o valor de x' porque teriamos x'= 1^5 + ^ = 100,
109
Geometria Elementar
logo: 338 - z2 = z2
onde: z2= 169 e z = 13m.
portanto: x + y = 30 - 13 = 17, x = 17 - y,
x2 = (17-y)2 ex2 + y2 = 338 - 169 = 169.
Substituindo o valor de x2, vem:
(17-y)2 + y2 = 169,
289 - 34y + y2 = 169,
2y2-34y +120 = 0,
y2-17y + 60 = 0,
y' = —+ — = 12m
2 2
y = lZ
2
± „ 17 7 c
y - -------- -- 5rri
? 2 2
Os três lados do triângulo retângulo são: 13m, 12m e 5m.
Fig. 201
B D C
Solução: Façamos. AB = 10 = c; AC = 14 = b; BC = 20 = a; BD = x e AD = h;
e teremos DC = a - x: onde os dois valores de h2;
h2 = b2 - (a - x)2,
h2 = c2-*2;
temos pois, b2 - (a - x)2 = c3 - x2,
b2 - a2 + 2ax - x2 = c2 - x2;
onde: 2ax = a2 + c2 - b2,
a2 + c2 - b2
x =----------------- .
2a
o .... . . . , . 400 + 100-196
Substituindo as letras por seus valores, temos: x =---------- —---------- = 7m60;
DC = BC - x = 20 - 7,60 = 12m40.
110
Capítulo 3
Solução:
Teremos:
h 2'/p(p-a)(p-b)(p-cj.
a
h. 2>/p(P-a)(P-b)(P-c).
b
h„ 2^p(p-a)(p-b)(p-c)
c
Para abreviar, representemos os três lados do triângulo por a, b e c; teremos:
Fig. 202
C a D B
a2 + c2 - b2.
Mas a relação; b2 = a2 + c2 -2a x DB, dá: DB =
2a
a2 + c2-b2V ou /,2 = 4a2c2-(a2 + c2-b2)2
e substituindo: h2 =c2 -
2a J 4a2
Apliquemos o princípio: a diferença dos quadrados de duas quantidades é
igual à soma dessas quantidades multiplicada por sua diferença.
h 7(2ac + a2 + c2 - b2)(2ac - a2 -c2 + b2).
J[(a + c)2-b2][(b2-(a-c)2]
ou h =
2a
... . . . . . x/(a + c + b)(a + c - b)(b + a- c)(b -a + c)
Apliquemos o principio acima: h - —------------- —----------
111
Geometria Elementar
dão.-—— =
semelhantes BOE, BO'F dâo:
A E
Fig. 203
aA.O:\
g*-.
...L
O’
Além disso, as bissetrizes OC, O’C são perpendiculares uma à outra. Daí
resulta que os dois triângulos OCE, O'CF são semelhantes, porque têm os
, . .. , . . ., OE CE
seus lados perpendiculares. Esses triângulos dão: — = —.
112
Capitulo 3
Onde:rJp-a><p-c-> (2)
Fig. 204
113
Geometria Elementar
Resposta: 8m96.
Fig. 206
B D M c
Solução: Com efeito, o triângulo ACM dá:
Ãc2 = ÃM2 + MC2 + 2MC x DM, e o triângulo ABM:
114
Capítulo 3
m=
|b2 c2 a2
2 2 4
,
m* =
|a2
Y 2
c2 b2
2 4
m" =
2
z 2 4
D C
A B
Fig. 207
O triângulo ADC dá:
(1) Ãd' + DC2 = 2ÕÕ’ + 2Ãc’ (ex. 255) e o triângulo ABC.
115
Geometria Elementar
Fig. 208
K L Fig. 209
A B
Solução:
Devemos ter: AC2 + BD2 = BC2 + ÃD2 + 2AB t DC .
116
Capítulo 3
B D C
Fig. 210
117
Geometria Elementar
Fig. 211
D
Com efeito, o paralelogramo EFGH dá (ex. 258):
ÊF2 + FG2 + GH2 + ÊH2 = ÊG2 + HF2, ou
D Fig. 212
B
Solução:
AD = 3m, AE = 2m, AB = 5m:
Pede-se o valor de AF.
Temos: AF x AB = AD x AE,
Resposta: 1m20.
118
Capitulo 3
Fig. 213
Solução: Tomando-se um ponto qualquer no interior de círculo e fazendo
passar por ele duas cordas AB e CD, tem-se: AP x BP = CP x DP.
I
A
\ D \ Z
E
Fig. 214
119
Geometria Elementar
Resposta: 14m68.
Resposta: AD = 6m71.
Fig. 215
Solução: Supondo o problema resolvido, temos:
ÃD2 = DE x DF = 4R x 2R = 4 x 4R2,
AD = 2R x/2
AD = 2 x 2,20 x 1.414 = 6m22.
Resposta: AD = 6m22.
120
Capitulo 3
Fig. 216
D.
A B
O
Resposta: AD = R.
Fig. 217
121
Geometria Elementar
Solução:
Temos: ÃB2 = AC x AD = ACx AD’ = AC"x AD”...
Quando os pontos C” e D" se confundem, subsiste a igualdade e a mais
AC" = AD” o que dá ÃB2 = ÃC5’, ou AB = AC”.
274. Construir uma reta que esteja para um reta dada assim
2 3
como — estão para —.
2 3 8 9
Solução: — estão para — assim como — estão para —. Logo, a reta
Constrói-se x e depois y = I - x.
I2
276. Construir uma reta x de modo a ter x = — (1, m: retas
2
dadas).
I2 I ,
Solução: Temos: x =
m m
A reta x é pois uma quarta proporcional às 3 retas I, I e m.
I2
Observação. No caso de x = sabe-se que x toma geralmente o nome de
2'
3* proporcional.
122
Capitulo 3
A
D,
M N
P
B C
Fig. 218
Solução: Seja MPN a reta pedida. Tracemos PD paralela a AC. Temos então
PN AD
----- =-------. O segmento PN iguala duas partes e o segmento PM vale 3 das
PM DM
mesmas Do mesmo modo, AD vale 2 partes e DM vale 3. Logo, pelo ponto
dado P, traça-se PD, paralela a AC; divide-se AD em duas partes e levam-se
3 dessas partes de D em M. Afinal, traça-se MPN.
123
Geometria Elementar
Fig. 219
B^r N P
C
Solução: Seja PNM a reta pedida. Traça-se PD, paralela a AC’ até o
PN DA
prolongamento de BA, tem-se então O segmento PN iguala 2
PM DM
partes e PM 5. Portanto, basta, pelo ponto P, traçar PD paralela a AC, dividir
DA em duas partes, levar 5 dessas partes de D em M, e afinal construir PNM.
287. Por um ponto P, traçar uma reta que passe pelo ponto de
interseção de duas retas concorrentes que não se podem
prolongar.
O
Fig. 220
'M
124
Capítulo 3
Fig. 221
Solução: Suponhamos o problema resolvido. Sejam A e B os pontos dados e
Fig. 222
125
Geometria Elementar
BD m
AD “ n '
Dividamos a reta que une os centros em duas partes proporcionais a m e a n;
liguemos o ponto de divisão E ao ponto de interseção D e tracemos a
perpendicular ADB a DE. Esta reta determina as duas cordas pedidas AD e
BD, pois se dos pontos C e C levantarmos as perpendiculares CG e CF,
traçando C'IL paralela a AB, teremos (ex. 104) as relações seguintes:
CE LI GD m
EC IC DF n'
„ . 2GD m r . BD m
Onde: —— =— e afinal: -r-=r = —•
2DF n AD n
zív
A D
Fig. 223
C
zS
/K
A D C
Fig. 224
126
Capítulo 3
Podemos determinar CE, uma vez que conhecemos BD, AC, AD. Ora, o
vértice B está sobre a perpendicular FB levantada no meio de CE. Aliás,
tomando CK = BD e, do ponto K como centro com raio igual a DC, descre
vendo um arco, este cortará a reta FB no ponto B e o vértice B será
determinado. Traçando-se BC, e depois BD igual e paralela a CK, bastará
traçar CDA e afinal unir B e A.
3
288. Dada a reta m, achar outra reta x tal que x2 = —m2.
5
3
Solução: Temos que x2 = |m2 = —m x m : logo, x é meia proporcional entre
5
3
—m e m.
3
289. Construir uma reta x, tal que ^x! = I2 (1 linha dada).
4
Solução: A igualdade |x2 = l2 dá x2 = ^-I2 = yl xl. A reta x é pois meia
3
4
proporcional entre lei.
3
l2m
291. Construir uma reta x tal que x2 = (I, m, n, retas
m+n
dadas).
Solução: Faz-se m + n = s o que dá x2 = x I2. (ex. 290).
127
Geometria Elementar
C
AP 5 5PR
Solução: Suponhamos que ou AP = —— (a). Pelo Ponto P,
PB "8 ’ 8
tracemos MP perpendicular ao diâmetro DPC, o que dá: DP x PC = MP2, ou
£
J
•■'a
By
C"
Fig. 226
128
Capitulo 3
AD 4 4AC
Solução: Seja ADC a secante pedida: temos ou AD = -
AC ' 9 9
Também se pode escrever ADx AC = AB2. Multiplicando membro a membro,
Fig. 227
E C F D
Onde a seguinte construção. Prolongam-se as retas AB e CD até o seu
encontro em E; constrói-se uma meia proporcional I entre EA e EB e leva-se
sobre ECD um comprimento EF = I. O ponto F é o ponto de contato da
circunferência e da reta dada. Faz-se passar a circunferência pelos três
pontos A, B, F.
A B
Fig. 228
C F D
Conclue-se então fazendo passar uma circunferência pelos três pontos A, B,
F.
129
Geometria Elementar
Fig. 229
A circunferência tangente às duas retas tem seu centro sobre a bissetriz OE;
e, passando pelo ponto M, há de passar por um ponto M' simétrico de M.
Logo, o problema consiste em fazer passar uma circunferência por dois
pontos dados Me M'e tangente a uma reta dada, OB ou OD (ex. 294).
A--------------------- B
c- D
O centro se encontra sobre a paralela EF equidistante das retas dadas (ex. 82).
O raio é igual à distância de EF a AB ou a CD. Do ponto M como centro, com
um raio igual à dita distância, descreve-se um arco que corte EF em O e O':
estes pontos são os centros de duas circunferências; soluções da questão.
Fig. 231
130
Capítulo 3
AR AR
logo: AB x OE = onde: OE =
4 4
No triângulo retângulo ABO, já que se conhece a hipotenusa AB e a altura
correspondente OE, pode o mesmo ser construído (ex. 148) e ao depois
terminar-se o losango.
131
Geometria Elementar
AC A'C*
Onde:
BC B’C
A B
-í
F
Flg. 232
M
N
P
B
C
Fig. 233
132
Capítulo 3
D
A.
Fig. 234
b/m N p
C
Solução: Divide-se uma reta qualquer em meia e extrema razão; sendo os
segmentos m e n, deve-se ter: — m - = onde: DM = AD x —T .
n+m PM DM m
É o caso do exercício 280.
B’ B
C
Solução: Divide-se uma reta qualquer em meia e extrema razão; sendo os
segmentos m e n, deve-se ter (ex. 292): AP = — x MP .
n
É o caso do exercício 290.
zÍqZd-'
B,
Fig. 236
C
L
C"
133
Geometria Elementar
Fig. 237
Resposta: 2m47.
134
Capitulo 3
TB
D1
Solução: Traçam-se os raios paralelos CE, CE'; se não forem iguais, a reta
EE' encontrará a linha dos centros em um ponto O. Demonstra-se, como no
CExCC
exercício precedente que CO =
CE-CE*'
O valor de CO é o mesmo que no exercício precedente, supondo que a
distância CC dos centros é a mesma, que CE = CA, CE' = CA'.
Por conseguinte, quaisquer que sejam os raios paralelos CE, CE', a reta EE’
encontra a linha dos centros em um mesmo ponto O', o que acontece também
com a tangente comum exterior AA'.
Demonstra-se da mesma maneira que, se traçarem dois raios paralelos Cl,
Cl' dirigidos em sentido contrário, a reta II' que os une corta a linha dos
centros em um ponto O, que é o lugar onde as tangentes interiores encontram
a linha dos centros.
135
Geometria Elementar
O Fig. 240
B
Solução: Devemos ter OB = 2OI.
Com efeito, AO = AB = BC = o lado do hexágono.
AO e AB sendo duas oblíquas iguais, se afastam igualmente do pé da
perpendicular Al, e portanto OI = IB: onde OB = 2OI.
Fig. 241
136
Capitulo 3
F L G
/ \
K M Fig. 242
/Ox
K
E N H
Outro método: Pelos pontos K, L, M, N, meios dos arcos AB, BC.... tracemos
tangentes; ao se encontrarem, formarão o polígono pedido.
Com efeito, unindo o centro com todos os ângulos do novo polígono, por meio
das retas OE, OF..., estas retas passarão pelos vértices do polígono ABCD:
assim, OF passará pelo vértice B; pois os triângulos FOK, FOL tendo a
hipotenusa comum e OK igualando OL, são iguais; OF divide pois o ângulo
KOL em duas partes iguais e passa, por conseguinte, no ponto B, meio do
arco KL.
Os dois polígonos ABCD, EFGH serão portanto compostos de triângulos
semelhantes AOB, EOF; BOC, FOG..., e semelhantemente dispostos; logo,
são semelhantes.
Fig. 243
E
2
O ângulo DBA = C = — de reto; também o ângulo DAB. Portanto o triângulo
137
Geometria Elementar
Aliás a2 = R2-y-,
.4.24^44.^4 >/5 x
c2 = ^4^=3RÍ4(3_75):e ^4(3-75);
logo:a2 = R2-^.(3-75) = R2-^i + ^.V5 = ^ + ^-s/5;
O o o o o
a2 = ^-(5 + V5) = ^-(5 + 75) = ^-(10 + 2^5);
O IO lo
a = •5-710 + 275.
Fig. 244
138
Capítulo 3
C2=R2 J|(j5-1)^=R2+(
R R2
F-
c2=R2 + ^í-2xy>/5x ~2+~4 -■
Resposta: P = 11m79.
139
Geometria Elementar
1 1 1
Onde: x = 3f+4' 51
Fig. 245
Fig. 246
Rx?2
Por conseguinte: OD = .
Logo:
140
Capítulo 3
R>/2 .
c2 = 2R2 - 2R X —
2 '
c2 = 2R2 - R2 J2,
c2 = R2(2 - 72),
c = R,]2-J2.
Torna-se fácil calcular OI = a, pois que no triângulo retângulo COI, a
hipotenusa OC = R, e Cl = y.
a2 = R2-^-;
Tem-se, portanto: mas c2 =R2(2-V2); por conseguinte:
Logo:
R^_ ^(2 _ = r^ _ + = 2RÍ +
4 4 4 4 4
a2 = ^-(2 + 72);
72 + 72.
Onde: R = = 2m29.
2n ti
141
Geometria Elementar
142
Capitulo 4
CAPÍTULO 4
Resposta:!.437 m 287.
Resposta: 216:000$000.
Total 1:7668666.
Resposta: 1:7668666.
Resposta: 22 metros.
143
Geometria Elementar
*756 x 3
Onde A = = 18 e B = 42.
Resposta: 18 e 42 metros.
Resposta: 0m63.
Onde se tira: x =
'6208733 = 35m24.
Resposta: 6m e 18m10.
144
Capítulo 4
x= ç=15.
Onde: 3x = 45 e 4x = 60.
A área do retângulo será pois: 45 x 60 = 2.700m2.
Resposta: 2.700m2.
145
Geometria Elementar
1
Resposta:
2
Resposta: 209m296.
Resposta: 1a ; 2a
24 24
146
Capítulo 4
21,125
A razão dos dois quadrados é pois:
36 ‘
378x2
Onde: A = = 18m.
42
Resposta: 18 metros.
Fig. 247
A D c
Solução: Temos: T = 875 = B * A .
~ B 14 „ » D 14 A
Ora, — = —; e, portanto: B = — A.
147
Geometria Elementar
Resposta: 4m80.
Resposta: 27m27.
Fig. 248
148
Capítulo 4
ba 22x16
= B-b ~ 36-22 = 25m14.
22x25,14
Logo: T = = 276m254.
2
Resposta: 276m 254.
A D c
Fig. 249
149
Geometria Elementar
A D C
Fig. 250
4T
= -^Rs/3x
I
Onde se tira: R2 =
3^3
Do ex. 337 depreende-se que área do quadrado inscrito é igual a 2R2.
150
Capítulo 4
8T 8x4,50
Logo: 2R2 = = 6m293.
3>/3 3^3
Resposta: 6m293.
Resposta: 3m60.
Fig. 251
151
Geometria Elementar
7C
$1
A F B
Fig. 252
Tomemos afinal o ponto O fora das 4 paralelas; teremos:
BOC - AOD = OM) ABx ABxEFEF g metacje <j0 paralelogramo. Do
2
mesmo modo:
O
E:-’ C
D
N
F A B
Fig. 253
152
Capítulo 4
Fig. 254
A H C
358. Dividir um quadrilátero qualquer em duas partes
equivalentes.
Fig. 255
B H C
Fig. 256
153
Geometria Elementar
AH AB
Ora, os triângulos semelhantes BAH, EDI dão.
ED’
AH
Pela substituição em (1) da razão — pelo seu seu valor, vem:
ABC BCx AB
DEF EFxDE’
Resposta: 3m2.
A L B
Fig. 257
154
Capitulo 4
A L B
Fig. 258
Resposta: 105a76ca.
A H C
Fig. 259
52.7-i-31.54
Teremos pois: Trapézio = x1|4 = 480m217.
2
Resposta: 480m217.
155
Geometria Elementar
B C
Fig. 260
G, K
A H~E D
Solução: Tracemos a paralela BF a CD e a altura BH; supondo-se aliás que
GK seja a paralela pedida, teremos que determinar Gl, pois IK = BC. Ora, os
C' I RR í"' I R4
triângulos semelhantes ABF, GBI dão:—— = —— ou —- = —,onde: Gl = 9,8
Ar BH 14 12
e GK = 9,8 + 28 = 37,80.
Resposta: 37m80.
4(10-f BC)
Conforme os dados, temos: 32 = = 20 + 2BC; onde: BC = 6, então:
2
AF = AD - BC = 10 - 6 = 4; logo: Gl = = 3eGK = 3 + 6 = 9.
Resposta: 9m.
Fig. 261
A H E D
Solução: Cumpre primeiro determinar a altura do trapézio: para isso, tracemos
a paralela BE a CD; formamos assim um triângulo isósceles ABE, cuja base
3,121 + 5,17
tira a área do trapézio ou X 1,944 = 8m206.
2
Resposta: 8m206.
156
Capítulo 4
A E H F B
Fig. 262
100 + 40
A área do trapézio vale, pois: x 40 = 2800m2 = 28 ares.
2
A L B
Fig. 263
157
Geometria Elementar
A F D
Fig 264
Solução: Devemos ter: T = AB x GH.
Pelo meio de CD, tracemos a paralela FE e a reta GH perpendicular a AB. Os
dois triângulos DFG e CEG sendo iguais, se substituirmos o segundo ao
primeiro, teremos o paralelogramo ABEF cuja área será igual à do trapézio.
Ora, o tal paralelogramo tem por medida ABx GH; também o trapézio terá a
mesma medida, ou T = AB x GH.
d)
x - y = 1, (2)
x2 = y2 + h2. (3)
A equação (3) pode transformar-se nesta outra:
x2 - y2 = (x + y) (x - y) = h2.
Se multiplicarmos membro a membro as duas primeiras, teremos:
(x-y) (x-y) = 2h,
h2 = 2h,
h = 2.
Pela substituição do valor de h na relação (1), as equações (1) e (2), dão:
x = 2,5 e y = 1,5.
2,5+ 1,5
Então, a área do trapézio = x2=4m2
2
Resposta: 4m2.
158
Capítulo 4
x' = 15.
Onde: x = ^-±
6 Jfir)2-100 x" = 6^.
3
7 = 7,50.
Levando estes valores ã equação (2), obtemos:
y" = 20.
Como se pode verificar, ambas as respostas convêm ao problema.
2
Resposta: 15m e 7 m50 ou 6m e 20m.
3
159
Geometria Elementar
A E B
Fig. 265
B b C
F, x <O
A L. E a D
Fig. 266
160
Capítulo 4
\l
F, O
\.
A
G,
H
K E a
M
D
Fig. 267
Gl = <ae = 4(a-b);
Onde:
161
Geometria Elementar
FO =
u
4aa--4—1 ub+b
b+b=4aa+43bD== l(a
3ia+“2b);
D,;
2 2 2 1
1. 1
GM =
!3a-jbb ++ bb == |aa+4—bb=4(2a + b)-
Designemos por T, T*. T* as áreas dos 3 trapézios parciais.
= ^(a + b);
b + ^(a*2b)'|
T T M
Teremos: T = — -
2 4(a+5b> ' = ^(5a + b).
Fig. 268
y2 = 152-x2 e y2 = 122-(18-x)2;
Logo: 152 - x2 = 122 - (18 - x)2;
405
Isto é, 36x = 405 e x = = 11,25.
36
Levando este valor à primeira equação, obtemos y = 9,92.
A corda comum ou 2y = 19,84.
Resposta: 19m84.
Resposta: 8m225.
162
Capitulo 4
Fig. 269
E
Solução: Seja o quadrado ABCD. Construindo-se se sobre a sua diagonal AC
o quadrado ACEF, devemos ter: ACEF = 2ABCD.
Com efeito, tracemos DE. Determinamos assim um triângulo CDE igual ao
triângulo ACD, por terem um ângulo igual em C, compreendido entre dois
lados iguais (AC = CE e DC comum).
Os ângulos em D sâo retos e a linha ADE é reta Sendo diagonal, ela divide o
quadrado ACEF em dois triângulos iguais cada um a duas vezes ACD; tem-se
pois: ACE = ABCD, e. portanto ACEF = 2ABCD.
Demonstração algébrica.
Temos' AC = AB-/2, onde: AC2 = 2AB2.
a2 D2
área do triângulo ou — = — = 156m225.
4 4
Resposta: 156m225.
E
Fig. 270
A h K B
163
Geometria Elementar
AB
Solução: Com efeito, área ABCDE = — x (ih + il + im + in + ip).
5AB
Temos também: área ABCDE = 2 X KO, onde;
AB 5AB
2 X (ih + il + im + in + ip) = 2 * KO.
AB
Dividindo ambos os membros por temos: ih + il + im + in + ip = 5KO.
Resposta: ih + il + im + in + ip = 5KO.
B D
O
A E
Fig. 271
Solução: Seja S a área do polígono.
T . O OI AD OI _ OI
Temos. S = —xAB
OI
x AB + —xBC+—xCD + — x DE +
oi
T x EA;
Ou S = ^i(AB + BC + CD + DE + EA);
S = 20x320 = 6 400 m2
Sendo x o lado do quadrado, temos:
x2 = 6.400,
x= 80.
Resposta: 80 m.
164
Capítulo 4
/R2 c2
Aliás, a = lR --4 = 74-1.39 = 1,615.
5c 5x2,358x1,615
Portanto. S = — x a = = 9m252.
2
Resposta: 9m252.
Fig. 272
165
Geometria Elementar
Resposta:
2c272
2-72 '
Resposta: 4m902.
ou 20 = 4 x 2,66 x fe - 72 x a;
20
onde: a = a =----------------- = 2,47.
4x2,66x72-72
Ora, a iguala também 0 raio do círculo inscrito.
Resposta: 2m66 e 2m47.
166
Capítulo 4
2n x c x R |5-J5 R
e (ex. 385): S = S = = 10 x R,
4 ãT
R2 |s-75
S = 10 =
2 ■
o 5R2 /l0-2x/5
S = —J--- 4—:
S = 55-710-275.
4
Resposta: S = ^5— >/l0 - 2>/5 .
' xR=55Í(^_1).
S = VX5(75-1)
_ 20 I
2-’
CRÍ _
Resposta: S = —3—(x/5 - 1).
167
Geometria Elementar
C E M F D
Fig. 273
O
Seja AB o lado do polígono cuja área é a. Pelo ponto M, meio do arco AB,
tracemos a tangente que encontra os prolongamentos dos raios AO e OB nos
pontos C e D. A reta DC é o lado do polígono de área A (ex. 310, 2o método).
Tracemos depois a corda AM e as tangentes AE, BF. É evidente que AM é o lado
do polígono de área a' e EF o lado do polígono da área A’: com efeito, o ângulo
1 1
central ACM = — AOB, e o ângulo EOF = — COD.
Agora, podemos notar que AOI é um fração da área a e COM, AOM E EOF
são respectivamente as mesmas frações das áreas A, a', A'.
De acordo com este resultado, para compararmos os quatro polígonos,
poderemos comparar os triângulos correspondentes de cada um deles.
Ora, por terem mesma altura, os triângulos AOI e AOM estão entre si como
suas bases, logo:
AOI a OI
AOM “ a' “ OM’
Pela mesma razão, os triângulos AOM, COM, dão:
AOM a’ OA
COM " A " OC ’
Mas, por causa das paralelas Al, CM
OI OA.
OM OC
a a’
Logo:
y=Ã:
Onde: a' = 7A x a.
Procuremos agora o valor de A'. Por terem mesma altura, os triângulos AOE,
COE, dão:
AOE OA a'.
COE OC A '
AOE + COE =a’+ A
Onde.
AOE a’ ‘
Ora, o triângulo AOE = o triângulo EOM, e temos:
COM = a'+A _ COM = _A_.
2AOE 2a' 2EOM-A”
. a'+A A
ede-2ã-=^:
2xAxa
Deduzimos que A' =
A + a'
Resposta: a’ = Ja x a e A' = 2 x A x a
A + a’
168
Capítulo 4
Fig. 274
Teremos assim: OI = a e AO = r.
Para construir polígono regular equivalente ao polígono dado com número
duplo de lados, suponhamos o triângulo retângulo AOI, metade do triângulo
AOB, transformando num triângulo isósceles equivalente, EOF.
O vértice O deste triângulo e sua base EF sâo o centro e o lado do polígono
pedido, pois o ângulo EOF é a metade do ângulo central AOB. Devemos, pois,
calcular OE = r‘ e OK = a'.
169
Geometria Elementar
Os triângulos AOI, EOF tem o ângulo comum AOI e, a mais, são equivalentes.
Dão (ex 359):
AOI OAxOI OAxOI
, onde:OE =OAxOI;
EOF " OExOF : OE2
Logo’ r’ = jr *a . d)
OK OF
Em segundo lugar, os triângulos semelhantes KOF, ADC, dão: (2)
CD
Ora.ÃD2 = CDx Dl = 2r x(r + a), AD = ,/2r(r + a).
a(r + a)
Resposta: r* = Vr * a e a’ =
Fig. 275
Ou n(ÃÕ2-FÕ2),
Ou ítAF .
Se AF é igual ao raio, AB é igual ao diâmetro.
Resposta: 50m224.
170
Capítulo 4
G
Fig. 276
Com efeito, as áreas dos semi-circulos cujos diâmetros são AB, BC e AC,
sendo
^nÃB2, -g-íiBC2 e 1 tiAC2, temos:
8
Área: ADBECF = l^ÃB2 + BC2 -Ãc’^;
Mas: BC + AC = AB e BC - AC = 2CO;
Logo:
ADBECF AB2 + ABx2CO AB+2C0
AGBECF ÃB2 -AB x 2CO AB - 2CO
2OB + 2OC °B + C° = BC.
2OB-2OC " OB-CO ac
171
Geometria Elementar
Fig. 277
B C
F
Fig. 278
172
Capítulo 4
A H C
Ag. 279
Solução: Os dois triângulos semelhantes DBE, ABC, dão:
DBE DE BM 1
abc = ãc2 = bS2=4’
1 1
Onde se vê que o triângulo DBE é do triângulo ABC; logo DBE é do
4 3
trapézio ADEC.
1
Resposta:
3'
A G C
Fig. 280
173
Geometria Elementar
Á C
Fig. 281
Solução:
• 1o seja a o primeiro ponto de divisão a começar do vértice; teremos:
Bac _ Ba2 1
BAC = BÃ2 = 4:
---- 2 1xBA
Onde: Ba = BA.
-------------- X
4
Se a' for o segundo ponto, teremos:
B?2 2 . ? 2 x BA
„ = —; onde Ba = —-— x BA.
BA 4 4
Se a" for o terceiro ponto, teremos-
Ba7’ 3 .. B-n2 3xBA
; onde: Ba = --------------- X BA
BA 4 4
Os comprimentos Ba, Ba', Ba” são, pois, meios proporcionais às grandezas
12 3
respectivas BA, e — BA, BA e — BA, BA e — BA (ex. 288).
174
Capítulo 4
B^2 = m + n + Px (m + n + p)BA
xBA.
s s
Onde: Ba"2 = l"x BA, fazendo-se:
(m + n + p)BA
= 1”.
s
Os comprimentos Ba, Ba', Ba" devem ser meios proporcionais às grandezas
respectivas BA e I, BA e I’, BA e I".
bac = 18 = bã2'
Onde: Ba
=BAM=90xM=30m- Ba'c' 5 Ba'2
Da mesma maneira: = — =----- =-;
BAC 18 §Ã’
10
Afinal: =
BAC 18 bÃ’
175
Geometria Elementar
Fig. 282
B
Solução: O problema resolvido dá 3 triângulos semelhantes cujas respectivas
bases são b, x, B, depois que se prolongaram os lados não paralelos até seu
ponto de concorrência. O problema consiste agora em determinar o
comprimento de x. Para isso, pode-se notar que os triângulos t, t* e T, que tem
t t’ T
por bases respectivamente b, x, B, dão: — = — = — = r, (1)
<3>
E levando a (3) os valores de t, t’, T, tirados de (2), concluem-se, depois de
suprimir o fator comum, r.
x2 - b 2 rn
(4)
B2 - x2 n
Esta equação dá:
nx2 - nb2 = mB2 - mx2 nx2 + mx2 = mB2 + nb2,
mB2 + nb2
Onde: x2 = (5)
m+n
Para construir x, faz-se m + n = s; então se tem:
mB2 + nb2 mB2 nb2 mBxB nbxb
+------- =------------ +---------- .
x2 = ---------------- --
s------ s s s s
Fazendo-se =k e = I, vem : x2 = kB + Ib.
s s
Afinal, escrevendo-se kB = d2 e Ib = f2, temos:
x2 = d2 + f2;
Logo, x é a hipotenusa do triângulo retângulo cujos catetos são d e f.
Para se determinar a posição de x, procede-se como no exercício 402.
176
Capítulo 4
Para o caso das partes equivalentes, seria bastante, na equação (5), igualar
m a n.
!3x482 5x362
Onde: x = = 40m71.
8 8
Resposta: x = 40m71.
D/ t b
Fig. 283
t' X K
t" y / M
N/ t"’ Z ■ \P
A B
Solução: Se fizermos:
ODC = t. OHK = f, OLM = t", ONP = t"', OAB = T, DC = b, HK = x, LM = y,
NP = z, teremos (ex. 407):
t t' t" t‘" T
Onde se tira:
t = b2r; f = x2r; t" = y2r; t'“ = z2r; T = B2r; mas
12
f-1 = -1(T -1); t"-1 = |(T -t); t™~ t = Í(T 3 -1).
177
Geometria Elementar
o
z2r-b2r = •^-(B2r-b2r) ou z2-b2 = |B2-|b2,
y24B24b’;
MB24b2;
x2 = -ÍBxB + -|bxb.
o
Fazendo - se -^-B xB = d2 e ■ibxb = f2,
Tem-se: x2 = d2 + f2.
Onde se infere que x é a hipotenusa do triângulo retângulo cujos catetos são
d e f.
Procede-se da mesma maneira para construir y e z. Afinal, para determinar a
posição destas linhas, usa-se o processo empregado no exercício 402.
Aliás (ex. 407), temos: t = b2r, f = x2r, t" = /r, f" = z2r, T = B2r.
Substituindo-se as quantidades t, t'... etc., por seus valores, e suprimindo-se o
fator comum r,depois de reduzir, vem:
>Mb2
B2^b2;
BxB + í|bxb.
r
Logo, x é a hipotenusa do triângulo retângulo cujos catetos são d e f.
a b
\n* x b’
Fig. 284
\n" y b”
A K B
178
Capítulo 4
x2=lB2+4fb2=
b2= lx9+ -|*4 = 17
3 Tex = J?=2'38-
Também y2 =
4b2= 61.
y
Traçando aK paralela a bB, teremos:
aa1 a'n' x-b 2,38-2
^Ã = ÃK’-Brb=-3^2- = 0'38'
Onde: aa' = 4 x 0,38 = 1m52.
aa" a"n" y-b 2,60-2 = 0,60;
Do mesmo modo: —— = -
aA AK B-b 3-2
Onde- aa" = 4 x 0,60 = 2m40.
Os comprimentos que se devem tomar a partir de a são, pois, 1m52 e
2m40.
Obs.: 2 - Os dois problemas precedentes podem ser facilmente
generalizados.
Suponhamos que se deva dividir o trapézio ABCD em partes
proporcionais às grandezas I, m, n, p... (fig. 283)
Tem-se I + m + n + p ... = s,
n__ 1 r t” l"’ T r
Ora^ = ^=7=^ ' = ? '
Ou t = b2r; t' = xV t" = y2r; t" = z2r... T = B2r.
179
Geometria Elementar
x2 IB2 (m + n p + ,.)b2
(a)
s s
Do mesmo modo se obtém:
2 (l+m)B2 (n + p + ...)b2
y---------s + s (b)
z2 = (I + m + n)B2 + (p + ...)b2
(c)
s s
A equação (a) pode-se escrever:
B2 b2
x2 = lx — + (m 4- n 4- p + ...)x———.
Porém: c- c' = X;
Logo: x2 = R2 — R'2.
Portanto, x é um cateto do triângulo retângulo, cuja hipotenusa é R e o outro
cateto, R'.
Fig. 285
1 círculo r r2 r2 4
Logo, o círculo r* vale do círculo r;
4 circulo r” r"2 2r2 = 2;
4f
2 1
Logo, o círculo r" vale — do circulo r, e portanto a coroa c vale — do circulo r.
4 4
Provar-se-ia do mesmo modo que a coroa c' = 4 do círculo r, e cora c" = — do
4 4
círculo r.
181
Geometria Elementar
circulo r.
Logo, nr'2 = Anr2; nr"2 = Anr
nr22;; ou
ou r’2 = ,•* =
r"24
-•••2 s
xr2;
r2
r =-xr.
B
E F
A B Fig. 286
D c
182
Capítulo 4
Solução:
Fig. 287
183
Geometria Elementar
L Â.
B P D N C
Fig. 288
Solução:
• 1o Sejam x o lado do quadrado LMNP, inscrito no triângulo equilateral
ABC, e AD = h, a altura deste triângulo. Na figura 289, temos:
LMAD-LP x_h-x.
BC DA a h ’
. . ah
hx = ah - ax => x =-----
a+h
Mas no triângulo equilateral:
h a^3-
h=—
a 73
logo: x =
ax~~2~_ a22 73
a 73 = a 73
n _ a73 2a + a73 2 + 73
a
“ +‘ ~~2~
A superfície do quadrado inscrito é, pois:
a2
x2
7 + 473
2o Seja ABC um triângulo qualquer Designando por c um lado qualquer
BC, por h a altura AD correspondente e por x o lado do quadrado que
assenta sobre BC, teremos, como acima:
184
Capitulo 4
B P DN C
Fig. 289
x h-x ch
—= u e x =----- -.
c h c+ h
Igualmente chamando a e b os outros lados h’ e h" as alturas
correspondentes, os lados x’ e x" dos quadrados que assentam neles valem:
, ah' „ bh"
x =I7i?ex =b7F'
Para comparar esses valores de x, x*. x", notemos, em primeiro lugar, que os
numeradores ch, ah' e bh" são iguais, porque cada um deles representa 0
dobro da área do triângulo.
Será, portanto, maior a fração a que corresponder menor denominador.
De ch = ah', tiramos:
c h* = c-h'
a h a-h ‘
Se tivermos c > a, teremos forçosamente:
c-h'>a-h, ou c+h>a + h’, e x* > x
Vemos, pois, que o menor lado do triângulo corresponde o maior quadrado
inscrito.
3a* .
Resposta: 1o Superfície =
7-r4>/3 '
2o O maior quadrado assenta sobre o menor lado.
A H
r
B
Fig. 290
185
Geometria Elementar
Mas, Oh = e OH = a.
3a2
. Oab a>/2 Oab 3
L090:õãb = ; ou
= ■
2 az OAB 4'
a
A razão dos dois hexágonos regulares é a mesma que a desses dois
triângulos.
3
Resposta: —.
Fig. 291
ah
Solução: Chamemos a o lado do triângulo e h altura. Temos: T = —.
2 '
Ora, OB sendo o raio do circulo circunscrito, temos (ex. 309):
h = 3R
186
Capítulo 4
Resposta:
Fig. 292
Resposta:
187
Geometria Elementar
CAPÍTULO 5
Fig 293
M
Solução: Na vertical do ponto A, tomar um comprimento AC = AD. Traçar
depois o plano MN, perpendicular a AC em C.
Deste ponto C, como centro descrevo no plano assim obtido, um círculo de
raio R = EF. É fácil ver que para qualquer ponto B da circunferência temos:
----- 2 2 2 2 2
AB =AC +BC = AD +EF .
430. Uma reta igualmente inclinada sobre três retas que passam
por seu pé num plano, é perpendicular a este plano.
N
D,
Fig 294
188
Capitulo 5
Solução: Seja a reta AO, que faz ângulos iguais com as 3 retas OB, OC, OD,
traçadas por seu pé O no plano MN: digo que AO é perpendicular ao plano MN.
Para demonstrá-lo tomo 3 comprimentos iguais OB, OC, OD, e uno os pontos
B, C, D a um ponto qualquer de AO Os triângulos AOB, AOC, AOD são iguais
por terem um ângulo igual compreendido entre lados iguais. As oblíquas AB,
AC, AD são pois, iguais, e, portanto igualmente afastadas do pé da
perpendicular traçada do ponto A sobre o plano. E como o ponto O é o único
ponto do plano equidistante de B, C e D, é ele o pé da referida perpendicular.
Logo, a reta AO é perpendicular ao plano.
Fig. 295
M
Solução: Unamos A e B. No triângulo retângulo AOB, temos:
ãb2=ãõ2 + õb2,
ÃB2 = 144 + 49 = 193.
O triângulo retângulo ABC dá:
ÃC2 = ÃB2 + BC2 = 193 + 225 = 418.
AC = V418 = 20m44.
Resposta: AC = 20m44.
189
Geometria Elementar
CAPÍTULO 6
AN,\
W Fig. 296
X r ....
V G
E H
1° CÊ2 + ÃG2 = 2ÃÊ2 + 2ÃC2,
2° DF2 + BH2 = 2BF2 + 2BD2,
3o ÊG2 + FH2 = 2ÊH2 + 2HG .
Multiplicando a 3* igualdade por 2, e depois somando as 3, vem:
------ 2 ------- 2 ------ 2 ------ 2 ------- 2 ------ 2
CE + AG + DF + BH + 2EG + 2FH =
= 2ÃÊ2 + 2ÃC2 + 2BF2 + 2BD2 + 2EH2 + 4HG2.
Mas:
2ÊG2 + 2FH2 = 2ÃC2 + 2BD2
2ÃÊ2 + 2BF2 = 4ÃE2;
Logo CÊ2 + ÃG2 + DF2 + BÍ? = 4ÃÊ2 + 4EH2 + 4HG2, o que devíamos
demonstrar, pois as 12 arestas são iguais 4 a 4.
190
Capitulo 6
D
C
H Á ;d’b’ )
H'
M
Fig. 297
191
Geometria Elementar
B C
A
\ /P
i .4/
....-J G
E H
Fig. 298
Um outro M' daria:
8M'Q2 + semi-soma dos quadrados das 4 diagonais. Supondo OM = OM':
B C
Fig. 299
------ 2
Sab Sbc Sdc abcd Sa
SAB " SBC “ SDC •’" = SÃ2 '
ABCD
Onde tiramos facilmente:
192
Capítulo 6
Sa = SA x s.
Sa é, pois, meia proporcional entra SA e s.
É fácil construi-la. Conhecendo Sa, é só levã-la sobre SA a partir do vértice,
até a, e fazer passar por este ponto um plano paralelo a base da pirâmide.
Tem0S k
K==5-=6Í- 25
25
Resposta:
64'
193
Geometria Elementar
D/
M, N
A B
Fig. 300
194
Capitulo 6
. . Í2^ a72
onde: h = J—— = ■
a2 75 h a2 75 a 75
Temos, pois: V = — *3‘— X^73 =“Í2-
a3 75
,3 /?
Resposta: V = ■■ ■.
Resposta: 3.
i\
/,&j.
>B
F
A
Fig. 301
195
Geometria Elementar
2
O apótema SF é a hipotenusa do triângulo retângulo SOF. Ora, o lado OF
deste triângulo vale a metade do lado do quadrado da base. E se chamarmos
I o lado AB, temos:
= l1 ou
-i. = = ^x/2
ou lI = e OF =
V2 2
Logo: FS*
=(W+M=<-
Onde: FS =
De modo que:
a^ V7+^- = ^-(1+V7).
Sup. Total =
2
a2
Volume =
T 6 12v
Fig. 302
196
Capítulo 6
1
Solução: Seja SO a altura procurada. O triângulo ASB é o da superfície
6
lateral da pirâmide e o triângulo AOB vale da superfície do hexágono. A
ASB
Onde: -------- = 1________4_ = 10.
AOB as/3
2
Elevando os dois membros ao quadrado, vem:
sõ2+—
4 = 100; onde: SO = 7668,25 = 25m85.
3a2
4
O volume será de: x 3x^ = 201m3474.
3 2
Resposta: 1o 25m85; 2° 201m3474.
Fig. 303
197
Geometria Elementar
Mas SI' = BI, porque os 2 triângulos SI'D e BID são iguais por terem ângulos
retos em I' e I, ângulos opostos pelo vértice em D, e enfim, SD = BD: logo, o
tetraedro fica dividido em 2 partes equivalentes pelo plano ACD.
1
triângulos MSB, MKL são semelhantes; logo: KL = — SB.
Por outra parte, como KL e SB são paralelas, os triângulos KLO, SOB são
.. . .. SB SO BO
semelhantes e dao —- = —- = ——.
KL OL KO
Ora. SB = 3KL; logo: SO = 3OL, BO = 3KO.
Se SO = 3OL, SL = 4OL e portanto, SO =
C
Fig. 304
3
Logo: BO = — BK. De modo idêntico se mostraria que as retas que partem
198
Capitulo 6
T SAB BD
Teremos: = -z^-
SAC DC
Com efeito, as 2 pirâmides SABD, SADC, tem a mesma altura e estão entre si
. Anr » SABD ABD
como as bases ABD, ADC, e temos: -=
oAUU AUU
Mas os triângulos ABD, ADC tem também a mesma altura, e estão entre si
. nn * • ABD BD
como suas bases BD, DC; temos, pois: — = ——.
ADC UC
Fig. 305
Se, em segundo lugar, tomarmos por base duas pirâmides as faces ASB,
ASC, elas tem também a mesma altura porque seu vértice comum D estâ no
plano bissetor destas faces. Teremos, pois, esta nova relação:
SABD SAB
------- =------ ■ onde. enfiar
. SAB
------ BD
=—
SADC SAC’ SAC DC
B’
A' C
B
Fig. 306
199
Geometria Elementar
„ SBC SBxSC .
fa’ SB‘C 1SBxSC”
SABC = SBxSC _
Logo, (2)
SAB'C’ SB'xSC"
Multiplicando membro a membro, (1) e (2), temos:
SABC SAx SBxSC
SA'B'C’ " SA'xSB'x SC
Fig. 307
200
Capítulo 6
D
O
F
G
H E
Fig. 308
Solução: O tetraedro AMNO, construído como fica indicado, é semelhante ao
tetraedro ACBG; logo:
ACBG ÃC 23 = 8
AMNO ' f> 1'
1 1
Mas ACBG = do prisma ABCFHG = do cubo, logo:
3 6
1
cubo cubo 48
6______ 8
—, e
tetraedro tetraedro 1 '
cubo 48
Resposta:
tetraedro 1
a zí&d
Fig. 309
a’
E \ \
A<?'
K
B C
201
Geometria Elementar
B3 + b3 27 + 8 17A
x3 = = —— = 17151
2
x= = 2m60.
O comprimento aa’ se determina de acordo com a relação:
aa' a'n' x~b 2,60-2
= 0,6.
aA " AK - B-b " 3-2
Onde aa' = 0,6 x Aa = 0,6 x 4 = 2m40.
Resposta: 2m40.
202
Capitulo 7
CAPÍTULO 7
A Fig. 310
~T
De nR2 = S, tira-se R =
Mas, H2 = A2 - R2 = A2 - — = nA2 - S
n n
Agora é fácil calcular r, e, por conseguinte, a superfície pedida, porque temos:
r h r2 h2
R’H ou
Sh2 rrSh2
Ou enfim: nr2 =
H2 = rrA2-S
nSh2
Resposta:
nA2 - S
203
Geometria Elementar
h2 = O'P2-OP!;
Ora, O'P = R + r e OP = R - r;
logo: h2 = (R + r)2 - (R - r)2 = 4Rr, h = 2\/Rr,
onde: £ = 7r7.
/ h: \R+r V,a
Fig. 311
Com efeito,
Sup. total = nR2 + nr2 + n(R + r) x (R + r),
= nR2 + nr2 + tiR2+ nr2 + 2nRr,
= 2n (R2 + r2 + Rr).
Sup. totalx | £ x2n(R2 + r2 + Rr),
tronco de cone.
a
Fig. 312
A superfície lateral de cada cone é igual a nha, a superfície total será 2nha,
onde, substituindo h por seu valor:
204
Capítulo 7
b
Fig. 313
at B
M h N
Solução: Devemos ter:
V = bhx2it^ + dj.
= bh x 2:d + d)
Ora,
---
AD2 =^-,eBC = a;
onde:
V4 3a2 na2
n x------ x a =------- .
4 2
205
Geometria Elementar
B D c
x y
E A F
Fig. 314
n . rca2
Resposta: ——.
ÜT B
2 ------
Solução: Temos: V = — nAD2 x BC.
D
Fig. 315
C
Resposta: 86m3394.
2 3
h
_____ .......
A*^—•> D C
Fig. 316
206
Capitulo 7
Solução: Girando ao redor de AC, o triângulo ABC gera dois cones que terão
uma base comum cujo raio será h, e as arestas AB e BC. A incógnita é, pois
h.
Fazendo DC = x, AD = — x, teremos para o volume pedido:
V = nh2 x-í-+ nh2 x = ^-nh2.
3 3 3
O valor de h se calcula facilmente: é a altura correspondente ao lado de 4m,
num triângulo cujos dois outros lados valem 2m e 3m. Temos:
I- E
B a C a D
Fig. 317
na\Í3 9a2 3
= —-— x----- = — ita3V3.
6 4 4
Resposta: v = na3 >/3.
4
207
Geometria Elementar
A C B
Fig. 318
4
Ora, volume AOB = nR3,
3
4 R3 1
2 volumes AMC = 2 x — ’tX"8'=3
Onde:
InR3- 1
volume AOBNCM = nR3 = nR3.
3
Resposta: nR3.
Fig. 319
Calculemos os valores de AP2 e PS; chamemos R e D as linhas OA e OS.
208
Capítulo 7
PS = ^-
D D
Levando à expressão (1) os valores de AP2 e de PS obtemos:
V=
r4(D2-R2)P^
V=
4"x£(D2-r2)2
Substituindo as letras por seus valores, e tomando o dm por unidade,
teremos:
3,1416 x0í3^x z = 0dmIl36
V=
3 1.252
A superfície lateral será:
S = nAP x AS.
Substituindo AP e AS por seus valores:
^>/D2 -R2 e Vd2-R2,temos:
D
S = n£(D2-R2)
= 3.1416 x 5^5. x 1,44 = 1dm2266
1.25
209
Geometria Elementar
CAPÍTULO 8
Fig 320
Solução: Sejam BB’ o eixo menor, e F' o foco conhecido. Do ponto F',
baixemos uma perpendicular F’OF a BB', e tomemos OF = F'O. O ponto F é o
segundo foco.
B
A’ F’ O F A
B’
Frg. 321
Temos F'B + FB = 2a.
É, pois, fácil construir a curva.
210
Capitulo 8
Fig, 322
Onde:LF'2-LF2=FÍ2-FÍ2,
O lugar pedido é, pois, uma reta DE, tal que o comprimento Ol= —. OI é,
c
pois, uma quarta proporcional aa.aec.
O lugar é, também, uma 2“ reta D'E', perpendicular a AA'. à distância.
OI’ = OI.
As retas DE e D'E' chamam-se as diretrizes da elipse.
211
Geometria Elementar
Fig, 323
B'
Solução: Teremos, para um ponto qualquer da elipse:
ÕM2 + MF x MF' = ÕÃ2 + ÕB2.
Com efeito, MO sendo uma das medianas do triângulo MFF', temos (ex. 255)
2ÕM2 + 2ÕF2 = MF2 + MF'2.
Se acrescentarmos a cada membro desta igualdade o produto 2MF x MF',
obtemos:
2OM2 + 2OF2 + 2MF x MF' = (MF + MF')2.
Mas, MF + MF' = AA' = 2OA.
Temos, pois:
2ÕM2 + 2ÕF2 + 2MF x MF' = 4ÕÃ2,
F’ O F
B’
Fig. 324
212
Capítulo 8
Solução: Tracemos a reta F*F, igual a 2c; no meio dela, O, elevemos uma
perpendicular BB‘, e, de cada lado de O levemos sobre esta perpendicular um
comprimento igual a b.
Temos F’B + FB = 2a.
Conhecemos, pois 2b e 2c, ou ainda os focos F e F’, e 2a.
É fácil construir a curva.
B’
Com efeito, a igualdade do ex. precede:
MM’2 = BB,2+(MF*-MF)2 , indica que o diâmetro MM1 cresce ou decresce
conforme MF* - MF cresce ou decresce. Ora, o maior valor de MF* - MF é F*F
e o menor valor é zero.
Levando sucessivamente esses valores limites de MF* - MF à relação
precedente temos:
1° MM’2 = 8B,2+ FF’2 = ÃÃ'2,
Onde: MM’ = AA'.
213
Geometria Elementar
2o MM'2 = BB'2.
Ou MM’ = BB’.
L’
£
A' £2
7f’ O
-V
F
A Fig. 326
214
Capítulo 8
B
/
F’ O F
Fig. 327
B’
Fig. 328
215
Geometria Elementar
=(c-x)2 + y2.
Fig. 329
ou Y2 = a2-x2,
E, para elipse (ex. 476):
y2 = ÈÍ(a2-x2).
Dividindo a última equação pela precedente vem:
y2 b2
A;- = ou
Y2 a2 Y a
216
Capítulo 8
Fig. 330
Solução: Seja o diâmetro MOM'. Tracemos MF, MF', M’F, M'F', a figura
MFM'F' é um paralelogramo e, portanto: M'F* = MF. Ora. o triângulo MF'M' dá
MOM' > MF’ - M'F', ou MOM' > MF' - MF ou 2a.
217
Geometria Elementar
D Fig. 331
Fig. 332
C'
218
Capitulo 8
K M L
O'
Fig. 333
T/ p N
M'
219
Geometria Elementar
D L
Fig. 334
m’ M'
F
220
Capítulo 8
T T’ A P’ L’ P
Fig. 335
221
Geometria Elementar
2
Solução: Devemos ter: segm. AMm = -Amx Mm.
Fig. 336 N
T n’ p’ /’ A /’ P n m
2 y2
Solução: A igualdade: / = 2xx DF, dá: DF = .
222
Capítulo 8
D B Fig. 337
E
Por causa da simetria da parábola em relação ao eixo AB. a corda MM’ que
une os pontos de tangéncia M, M' da parábola e do circulo é perpendicular ao
eixo e paralela a CE; além disso, o ponto O, centro do circulo, e o ponto de
contato B estão sobre AB.
Se conhecéssemos o ponto L, fazendo a subnormal LO igual ao parâmetro p
da parábola, obteríamos o centro O e raio OB do circulo pedido; trata-se, pois,
de determinar o ponto L.
Ora, o triângulo retângulo MOL dá:
MÕ2 =ML2 + LÕ2;
223
Geometria Elementar
B M C
Fig. 338
Solução:
1o Tracemos AM, mediana, e Ml, paralela a BA: temos Al - IC (ex. 49), e os
triângulos retângulos AMI, IMC são iguais; então
AM = MC = BM = AB,
e o triângulo ABM é eqüilateral; portanto:
2 1
B = —de reto: logo C = — de reto.
1 2
2o Reciprocamente. Se C = — de reto, B = — de reto.
2 2
BAM dá B = BAM = —de reto. Resulta disto que o terceiro BMA = — de reto
BC = 2AB.
224
Capítulo 9 - Revisão do Capítulo 1
Fig. 339
Com efeito, tem-se primeiro (ex. 13) 2AM < AB + AC e por analogia
2BN < AB + BC,
2CP < AC + BC:
Somando-se estas 3 desigualdades, depois supressão do fator 2, dá:
1o AM + BN + CP < AB + BC + AC.
B M C
Fig. 340
225
Geometria Elementar
3
Ou 2o AM + BN + CP > (AB + BC + AC)
E reunindo.
3
AB + BC + AC > AM + BN + CP > — (AB + BC + AC).
4
A H I M C
Fig. 341
A + —B > 1 reto :
2
226
Capítulo 9 - Revisão do Capitulo 1
Solução:
1o De conformidade com o ex precedente, a soma das bissetrizes não
ultrapassa a soma das medianas; logo (ex. 501), é menor que o perímetro.
A
B’
C
Fig.342
2o Por outra parte, temos:
OA + OB' > AB',
OB' + OC > B'C,
OC + OA' > CA',
OA' + OB > A'B,
OB + OC > BC,
OC + OA > CA.
Efetuando a soma temos:
2AA' + 2BB' + 2CC > AB + BC + AC,
Fig. 343
227
Geometria Elementar
505. Sobre uma reta dada AB, achar um ponto M tal que a
diferença de suas distâncias a dois pontos dados C, D,
situados de cada lado de AB, seja máxima.
•D
Fig. 344
CM - MD = CM - MD = CD.
Ora, esta diferença é máxima quando os pontos C,D, M, estão em linha reta,
isto é, quando qualquer outro ponto M' nos der:
CM' - M'D < CD.
Com efeito, tracemos M'D; num triângulo CM'D, sabemos que um lado
qualquer CD é maior que a diferença dos outros dois; logo:
CM' - M'D < CD, ou CM' - M'D < CD
Logo, o ponto M assim determinado satisfaz à questão.
A P P’
B
Fig. 345
228
Capítulo 9 — Revisão do Capitulo 1
Fig. 346
A H L O B
Solução: Tracemos, por um ponto qualquer P a paralela EF a AB. Supondo
A > B, conforme o exercício precedente, teremos:
ED < PM + PN, ou ED + EH < PM + PN + PO.
Do mesmo modo, a hipótese C > A dará
CL < ED + EH.
O ponto pedido é, pois, o vértice do ângulo maior do triângulo dado, e o
mínimo de PM + PN + PO é a altura que sai do vértice do ângulo maior dc
triângulo, isto é, a menor altura do dito triângulo.
Fig 347
A I B
Solução: Teremos: AB - AM > IB - IM.
Com efeito, podemos escrever:
AB - AM * IB-IM, (D
Ou 2AI - AM * Al - IM, ou ainda Al * AM - IM.
Ora. temos: Al > AM - IM.
A desigualdade (1) vem a ser pois: AB - AM > IB-IM.
229
Geometria Elementar
A
Logo: D = 180°-90° + y-90° + ^
R A+B
2
Também temos: E = B F = -A .
2 2
Comparemos, agora, o triângulo ABD com o triângulo DEF; já tém o ângulo D
comum. O ângulo BAG, sendo exterior ao triângulo ABC, é igual a B + C;
Fig. 348
p , p
Onde: BAD = —- = E.
2
Logo, o terceiro ângulo ABD = F e os triângulos ABD, DEF são equiângulos.
Acontece o mesmo para os outros dois triângulos.
A+B
2° O ângulo C = 180° - (A+B); porém acabamos de ver que D = —-—,
230
Capítulo 9 - Revisão do Capitulo 1
Fig. 349
2 2
Portanto, afinal:
G = 180°-(l80°-^i A+C
2 '
No caso de A + C = 180°, o ângulo G é reto.
231
Geometria Elementar
E F G
B
C D
Fig. 350
Solução: Em primeiro lugar, o lado AD do triângulo ADG é uma das medianas
de ABC. Em seguida, no paralelogramo OCFG, temos DG = CF A mais,
temos também FG = CD = EF
Os dois triângulos AFG, BEF têm, pois, FG = EF, AF = FB, e os ângulos em F
são iguais. Portanto os triângulos são iguais e AG = BE.
Fig. 351
Solução: Pelo ponto B, tracemos a reta BE, paralela à direção dada, e igual à
parte de xy compreendida entre as duas paralelas. Unamos o ponto E ao
ponto A, e tracemos DC paralela a BE. O caminho ADCB será o mais curto,
pois qualquer outro, por exemplo AD'C'B é maior.
Com efeito, o paralelogramo D’EBC dá BC = ED', assim o caminho ADCB é
igual ao caminho AD'EB. Ora, AD'EB e ADEB têm parte comum BE, e como o
caminho AD‘E é maior que AE, segue-se que o caminho ADCB é maior que
ADEB ou ADCB. Portanto, o caminho ADCB é realmente o mais curto.
232
Capítulo 9 - Revisão do Capítulo 1
Fig. 352
• 2o Da igualdade dos dois triângulos AME, KLM resulta com evidência que o
ponto M está no meio de AL. Também N é o meio de DP. Ora, os
comprimentos AL, DP são visivelmente iguais, por serem excessos de
hipotenusas de triângulos retângulos isósceles iguais sobre os lados do
quadrado P; logo, DN = LM. Então, os triângulos KLM, KND são iguais por
terem cada um ângulo igual à metade de um reto em L e em D,
compreendidos entre dois lados iguais KL = KD e LM = DN. Onde resulta que
o ângulo LKM = DKN. Ora, EKN = LKD - LKM + DKN = LKD = 1 reto.
O mesmo se dá com os 3 outros ângulos; logo, sâo retos também. Aliás, a
igualdade dos mesmos triângulos dá KM = KN, ou KE = Kl, pois que M e N
sâo os meios de KE e de Kl. Deste modo, o quadrilátero IGEK tem todos os
seus ângulos retos e seus lados iguais; logo, é um quadrado.
233
Geometria Elementar
â/
C
o
Fig. 353
A C D K
Fig. 354
234
Capitulo 10 - Revisão do Capitulo 2
O'
B.
C Fig. 355
A,
ó A
A? ;C
MN
Ora, os ângulos MAN, MCN são iguais porque têm ambos por medida
235
Geometria Elementar
Fig. 357
Fig. 358
A*"
D I
c ... ►B
Solução: Os três segmentos que devemos considerar são AD, BD, CE, pois
os outros três lhes são respectivamente iguais.
Ora, (ex 130)= AD = p - a,
BD = p - b,
CE = p - c.
4120 + 51,40 + 50,60
Mas p = = 71,60, onde:
2
AD = 71,60- 50,60 = 21m,
BD = 71,60 - 51,40 = 20m20,
CE = 71,60 - 41,20 = 30m40.
Verificação: AD + BD + CE = p = 71m60.
236
Capitulo 10 - Revisão do Capitulo 2
Fig. 359
Mi O
Fig. 360
X D B y
Fig. 361
237
Geometria Elementar
Solução: O ângulo C sempre terá por medida AMB logo, é constante; este
DEF-ANB
mesmo ângulo tem também por medida Ora, o arco ANB sendo
2
constante, o arco DEF também o é. Mas, o ângulo AGB tem por medida
ANB + DEF
, ou uma quantidade constante; logo, é também constante.
2
M'
o^ Fig. 362
G<
M N
F’ N’
M'N'
triângulo retângulo GHM' dá HG HH'; portanto OO' > HH', ou >
2 '
ou afinal: MN > M'N'.
O mesmo havia de acontecer para qualquer outra reta diferente de MBN; logo
MBN é máxima.
238
Capítulo 10 - Revisão do Capítulo 2
Fig. 363
PZ N
L?
A B M I
Solução:
1o O perímetro do triângulo ABC é constante, qualquer que seja a posição de
BC.
Com efeito, PC = CL e BL = BM:
Logo: AB + AC + BC = AP + AM = 2AM
2o Devemos ter:
AI + AD+ID ...
---------------------ID = AM
2
Com efeito:
AD + Al + ID = 2AM + 2IN + 2DN,
AD +AI + ID
= AM + IN + DN,
2
AD + AI + ID
= ID = AM
2
3o O ângulo COB é constante, pois é igual à metade do ângulo POM,
suplemento do ângulo A.
Do mesmo modo, DOI é constante, pois é igual à soma dos ângulos PON,
MON.
4o PON + MON + POM = 360°,
PON+MON+POM <ono
Onde: COB + DOI = -------------------------------= lou
2
239
Geometria Elementar
CJ___ D
A M'
C,
4 ...jO’
-yp'
-1 D’
Fig. 364
possível. Para isso, é preciso que OP ou não seja maior que OO‘. Deste
modo, o valor maior de I é 200’, e a reta CD, traçada pelo ponto A, é máxima,
quando paralela à linha dos centros.
240
Capítulo 10 - Revisão do Capítulo 2
D’
Fig. 366
E’ El/
Solução: O ponto D se encontrará sobre o arco capaz do ângulo D’, e descrito
sobre a corda AB; do mesmo modo, o ponto F ficará sobre o segmento capaz
do ângulo F', e descrito sobre a corda AC.
Agora, se traçarmos pelo ponto A uma secante DF = D'F‘ (ex. 526), e também
DBE, FCE, teremos o triângulo pedido DEF. É, com efeito, igual a D’E'F’, pois
estes 2 triângulos têm lado igual adjacente a 2 ângulos iguais.
Fig. 367
B’
Solução: Seja AB a secante pedida, e C o meio dela. Prolonguemos OC de
uma quantidade CD = OC e unamos A a D, O a B. Os 2 triângulos ACD, COB
tem ângulo igual compreendido entre lados iguais; logo sâo iguais e AD = OB.
Descrevendo-se pois, do ponto A como centro uma circunferência igual à
circunferência O, em seguida, do ponto O como centro com raio dobro do
primeiro, um arco que corte em D a circunferência A, a interseção C da reta
DO com a circunferência O será o meio da circunferência pedida; traçar-se-á
enfim ACB
241
Geometria Elementar
G
i
<F
A
D
Fig. 368
E.
TÓ\
A'
B
D
Fig. 369
242
Capítulo 10 - Revisão do Capítulo 2
Fig. 370
243
Geometria Elementar
Fig. 371
Fig. 372
244
Capítulo 10 - Revisão do Capítulo 2
Fig. 373
245
Geometria Elementar
C
7\ 7x p
•N
i
'A M
Fig. 374
246
Capítulo 11 - Revisão do Capítulo 3
A C O B
Fig. 375
Solução: Seja AB a reta dada. Com diâmetro AB, descrevamos uma semi-
circunferéncia, e no centro O, levantemos a perpendicular OM. Temos:
OM2 = AO x OB; outra perpendicular qualquer CD, daria. CD2 = AC x CB; ora,
OM é a maior perpendicular inscrita na semi-circunferèncja AMB, e podemos
escrever: OM2 > CD2, onde: AO x OB > AC x CB.
Ver em álgebra uma segunda solução, pelo método dos máximos e mínimos.
B' D C
Fig. 376
A igualdade destas razões nos mostra que o triângulo AB'C com lados
AC = b’, B'C = a', AB' = ? “ ,
247
Geometria Elementar
será semelhante ao triângulo ABC (1); uma vez porém que em triângulos
semelhantes, as alturas correspondentes a lados homólogos são retas
homólogas, bastará, para construir o triângulo ABC, tomar sobre a altura
salda do vértice A um comprimento AD = a', e traçar, pelo ponto D, a paralela
BC a B'C.
construir o triângulo AB'C'; se admitirmos a1 > b' > c', o que dá a‘ <
será menor que a soma dos outros dois, supondo-se também que é maior do
que a sua diferença.
(1) É fácil a construção do triângulo AB’C’, pois que a', b‘ são dados, o 3o lado
AB‘ é quarta proporcional às quantidades conhecidas a', b', c'.
a
D...
B
ÉC
Fig. 377
RV5
Mas, OD =
F4 2
Portanto, DC = R -
2
Onde:
c2 - — + R2 -”
4 + 2
++ 251
4 ’
c2 =R2(2-75).
c2 = R ^2-73.
248
Capitulo 11 - Revisão do Capítulo 3
Aplicação: R = 3m;
portanto : c = 3(72 + 73) = 1m551,
Fig. 378
OE = 7532 = 23,06
AE = R - OE = 26 - 23,06 = 2m94.
BE = R + OE = 26 + 23,06 = 49m06
249
Geometria Elementar
Fig. 379
250
Capitulo 11 - Revisão do Capítulo 3
Fig. 380
Solução:
• 1o Tracemos os raios OA, O'C e a linha dos centros que há de passar
pelo ponto de contato, B. Os 2 triângulos AOB, BO'C são isósceles e alérr
disto semelhantes, pois que os ângulos em B são iguais: portanto
AB OA I
BC " O'C ’
• 2o Basta dividir a reta dada em partes proporcionais aos raios das duas
circunferências, inscrever o menor segmento na menor, a partir de B, e
prolongar a reta na outra circunferência.
É evidente que o máximo da reta dada deverá ser a soma dos diâmetros.
Fig. 381
251
Geometria Elementar
Temos: 55 x CF = 60 x 20,
„ . „ 60x20
Onde: CF =----------- = 21,88.
55
Logo: FD = 55 - 21,88 = 33m12.
Resposta: FD = GK = 33m12.
D
Fig. 382
Solução: Tracemos as retas BD, DC; formamos assim o triângulo BDC,
retângulo em C; segue-se que DCF é também triângulo retângulo, e
Resposta: DG = DF = FG = ^7,
7 2 14
252
Capitulo 11 - Revisão do Capítulo 3
Fig. 383
Fig. 384
Unamos o ponto O aos 3 vértices, temos:
ÕD2 + ÃD2 = ÕF2 + ÃF2,
253
Geometria Elementar
..... M / !_\B
A/Lr
Fig 385
/O *
--------- -
Solução: Devemos ter: AB2 + CD2 = 8OD2 - 4OI2.
Com efeito
(1) ÃB2 + CD2 = (Al + IB)2 + (Cl + ID)2,
(2) ÃB2 + CD2 = Ãí2 + ÍB2 + 2AI x IB + Ci2 + ÍD2 + 2CI x ID.
Fig 386
254
Capítulo 11 - Revisão do Capítulo 3
NOTA. — Disso resulta que o raio R do círculo circunscrito não pode ser
menor que o diâmetro 2r do círculo inscrito.
B D M G
Fig. 387
255
Geometria Elementar
M O’ - N
D1
C
Fig. 388
256
Capítulo 11 - Revisão do Capítulo 3
Por outra parte, se traçarmos OB, formamos dois triângulos MOB, MAI,
semelhantes por terem o ângulo AMI comum, o ângulo MOB tem por medida
o arco PB, e o ângulo MAI, suplemento de BAI, tem por medida:
PB . PC _ DD
^ = PB.
2 2
A C B
x D y
Fig. 389
portanto : 2b x CO = b2 - a2;
b2 - a2
onde : CO = -——.
2b
b2 - a2
Resposta: CO = ———.
257
Geometria Elementar
Onde:ON = -OA.
3
T
M
Fig. 390
lrA
M’
Faremos, pois. ON
Faremos, pois, = -OA;
ON = ^OA; pelo
pelo ponto N, traçaremos
ponto N, traçaremos NM paralela a
NM paralela AT;
a AT;
Aplicaçao:
OA = 3,015 dá TM = 2 x 3,015 = 6,03
TM'= 4 x 3,015= 12m06,
ÃT’=12,06x6,03,
Onde
AT = 7^2,06x6,03 = 8m52
Resposta: AT = 8m52.
258
Capitulo 11 - Revisão do Capitulo 3
,m
c
B
Fíg. 391
Solução: Com efeito:
1o ab sendo igual e paralela a Ac, a figura Abac é paralelogramo, e ângulo
cab = ângulo cAb = cAI + lac.
Ora, no triângulo retângulo ABI, o ponto c estando no meio de AB, o triângulo
Acl é isósceles (ex. 499), e ângulo clA = ângulo cAI. Pela mesma razão,
ângulo blA = ângulo bAI; logo, ângulo clb = ângulo cAb = cab; logo, o círculo
que passa pelos meios a, b, c dos lados do triângulo, passará também pelo pé
I da altura Al. Demonstrar-se-ia do mesmo modo que há de passar também
pelos pés m e n das outras duas alturas.
3o Traçando-se aO', esta reta prolongada passará pelo ponto p, pois que os
pontos O' e p sâo os meios das retas OH, AH
Os triângulos aOO', O'Hp que têm ângulos iguais e OO' = O'H, são iguais, e
tem-se O'p = O'a e aO = Hp = Ap. Logo, o círculo considerado, passando por
a passará também por p, meio da distância AH que separa o vértice A do
ponto de concorrência H das alturas. Provar-se-ia do mesmo modo que o
círculo passa pelos pontos q e r.
NOTA. — O círculo que passa pelos nove pontos a, b, c... recebeu, por este
motivo, o nome de círculo dos nove pontos.
259
Geometria Elementar
Fig. 392
á E
Com efeito, traçando-se CE paralela a DA, fica determinado o triângulo BCE.
cujos 3 lados são conhecidos, pois n = a - c. Ora, temos, no ex. 248, para a
altura h deste triângulo:
h 7(n + b + d)(n + d - b)(n + b - d)(b + d - n)
2n
Substituindo-se nesta igualdade n por seu valor a-c, vem:
J(a-c+b + d)(a-c + d-b)(a-c + b-d)(b + d-a + c)
2(a-c)
Mas esta altura é também a do trapézio, e tem-se pois: S = 3 * C x h.
Fig 393
260
Capítulo 12 — Revisão do Capítulo 4
7ÕÃ2 = ÕM2,
B, N
Fig. 394
M,
A C
Com efeito, a figura total é constituída pelas duas lúnulas e pelo semi-circulo
L azx â . t , .. círculo AC
descrito sobre AC, ou Area total = M + N +------ —------ .
261
Geometria Elementar
Fig. 395
262
Capítulo 12 — Revisão do Capitulo 4
, . AB73 ÃB’
Logo: ab = —-—, e ab = .
Substituindo este valor na igualdade acima, obtemos:
abcdef AB2 2
ABCDEF ’ 3ÃB2 = 3 ’
* —
»Resposta: 1.
Fig. 396
Solução: Seja ABC o triângulo dado, e dividido, como foi pedido, pela reta
MN, que sai do ponto N.
Os 2 triângulos MBN e ABC, tém ângulo comum em B e dâo (ex. 359):
MBN BNxBM 1 BNxBM
------------ , ou — =----- ,
--- =-----
ABC ABxBC-- 2 ABxBC
ABxBC AB BC _
BM = =----- x------.
2BN 2 BN
AB
Logo, BM é quarta proporcional a 3 linhas conhecidas—, BC, BN.
Determinar-se-á o ponto M, e traçar-se-á a linha divisória MN.
263
Geometria Elementar
B C
Fig. 397
A D
Solução: As semi-circunferências tendo por raio o apótema do quadrado são
tangentes duas a duas e passam pelo centro deste quadrado.
Vé-se, conforme a figura, que a área pedida é igual á diferença entre a área
dos 4 semi-círculos e a do quadrado.
Resposta: 2dm22832.
F------ ~7\G
D —----- /c\
L -X- 'K Fig. 398
N>
A M B
BC
Com efeito, área KBG = KG x — ,e (ex. 371): área LFGK = KG x DN.
BC
Basta provar que — = DN para resolver a questão.
264
Capítulo 12 - Revisão do Capítulo 4
D I
Fig. 399
E A B
Fig. 400
Se a reta AC for perpendicular a esta base, será a altura do triângulo ABC.
Uma vez, porém, que AC ocupe qualquer outra posição AD, o triângulo ABD
terá uma altura DE menor que a obliqua AD = AC: logo, o triângulo ABC é
maior do que o triângulo ABD.
265
Geometria Elementar
Fig. 401
Com efeito, é evidente que podem existir uma infinidade de figuras com
perímetro determinado, de formas e áreas diversas; mas é também evidente
que estas áreas não podem crescer indefinidamente.
Dai resulta que, entre as figuras de dado perímetro, há uma ou várias
máximas.
Fig. 402
Se a curva ACBD que encerra uma área máxima com dado perímetro
Se a reta AB dividir seu perímetro em duas partes equivalentes, dividirá
também a sua área em duas partes ACB, ADB equivalentes’ pois que se a
parte ADB fosse maior que ACB, ao fazermos girar ADB ao redor de AB
havíamos de obter uma figura AD'BD isoperimétrica de ACBD e de área
maior, o que vai de encontro á hipótese, pois supusemos ACBD máxima em
superfície.
E D
Al B Fig. 403
G
H D’
266
Capítulo 12 — Revisão do Capítulo 4
Fig. 404
Fig. 405
A D
267
Geometria Elementar
Teremos:
AB' + B‘E > AE, ou AB' x B'E > AB + BC, ou ainda (1) AB + B'E > AB' + B'C.
Onde afinal: B'E > B'C.
Sendo obliqua B'E maior que a oblíqua B'C, segue-se que o ponto B' fica
situado entre o ponto Cea perpendicular BF meio de CE;
Onde: BD > B'D',
E portanto: ABC > AB'C.
564. Todo polígono de n lados que tem área máxima num dado
perímetro é convexo.
B’
A c
B
Fig. 406
E
D
Solução: Com efeito, seja o polígono ABCDE de n lados com o ângulo
côncavo B. Fazendo-se girar a parte côncava ao redor da reta AC, de modo
que tome a posição AB'C, obteremos o polígono AB’CDE de mesmo
perímetro que o primeiro e de área maior. O polígono ABCDE não é, pois, o
maior dentre os que têm mesmo perímetro e mesmo número de lados.
E
Fig, 407
Solução: Com efeito, seja o polígono ABCDE que tem ângulo côncavo C.
Prolonguemos o lado AB e unamos todos os pontos deste prolongamento ao
ponto D; a soma BM + MD crescerá de modo continuo desde BD até o infinito.
Portanto, sobre o prolongamento de AB, haverá certo ponto M em que
teremos 8M + MD = BC + CD.
Forma-se pois um polígono ABMDE com perímetro igual ao do primeiro, com
um lado a menos e área evidentemente maior.
268
Capítulo 12 - Revisão do Capítulo 4
B’ B
A C
E D
Fig. 408
D C
Fig. 409
269
Geometria Elementar
H F Fig. 410
D G C
Solução: Seja EFGH o retângulo pedido inscrito no quadrado. Os 2 triângulos
retângulos BEF, DGH têm hipotenusas iguais e ângulos agudos em E e em G
iguais, por terem os lados paralelos e dirigidos em sentido contrário. Ora, os
ângulos HGD e BFE são também iguais. Portanto, BFE = BEF, e os dois
triângulos BEF, DGH são iguais e isósceles. Temos, portanto:
EB = BF = DG = DH.
Onde se tem meio fácil para inscrever retângulo em quadrado.
Escrevendo-se AB = a e EB = x, teremos;
Êf’ = 2xz:
onde: EF = x75.
e ÊH2 = 2(a - x)2;
onde: EH = (a -
A área do retângulo será, pois:
x>/2 x (a - x)>/2 = 2x(a - x), e o máximo corresponde ao mínimo do produto:
x(a-x),
máximo que se realiza quando se tem: a - x = x,
pois que a soma dos fatores: xe a - x, ou x + a - x = a,
é constante.
Ora, a - x = x,
a
dá: x =
2'
270
Capitulo 12 - Revisão do Capítulo 4
Para x ser real, é preciso que se tenha 2m > a2, ou pelo menos 2m = a2. O
menor valor que se possa dar 2m é pois
g2
2m = a2, ou m = —;
2
a
mas então o radical se anula, e temos: x =
2
Logo, o quadrado menor, é etc.
271
Geometria Elementar
xy = m, (D
e x2 + y2 = 4R2.
Mas o produto xy será evidentemente máximo ao mesmo tempo que seu
quadrado x2y2. Ora, os dois fatores x2 e y2 tem por soma constante 4R2, o
máximo do seu produto se dará pois para
x2 = y ou x = y.
O retângulo pedido é, pois, o quadrado inscrito.
y Fig. 411
K E\L
Fig. 412
B M D N C
a(h-x)
A equação (2) dá: y =
h
Levando este valor à relação (1), obtemos sucessivamente:
a(h - x)
xx = m.
h
ahx - ax2 = hm,
ax2 - ahx + hm = 0,
2 , hm
x- hx + — = 0;
a
, h [h2 hm
onde: x = — ± J------------ .
2 V4 a
Para x ser real, é preciso que se tenha:
h2 hm , h2 hm
— >—, ou, pelo menos — = —;
4 a 4 a
. ah
onde:m = —
4
272
Capitulo 12 - Revisão do Capítulo 4
ah
Observação. - Resulta da igualdade m = — que a área deste retângulo é a
4
metade da do triângulo.
O produto xy será máximo ao mesmo tempo que seu c, quadrado x2y2. Mas os 2
fatores x2, y2 têm por soma constante a2. O máximo de seu produto se
alcançará para x2 = y2oux = y.
Logo, o triângulo pedido é o triângulo retângulo isósceles.
Fig. 413
273
Geometria Elementar
y = —R .
y 2
3
A altura total do triângulo é, por conseguinte, —R . O triângulo máximo é, pois,
Fig. 414
R R
y(R + x) = m, (1)
e y2 = R2 - x2,
ou y2 = (R + x) (R - x). (2)
Façamos o quadrado dos 2 membros da igualdade (1):
y2(R + x)2 = m2. (3)
Levemos à equação (3) o valor de y2,
(R + x) (R - x) (R + x)2 = m2, ou (R + x)3 (R - x) = m2.
A soma dos fatores R + x e R - x, sendo igual a 2R, é constante; teremos o
, . , . R+x 3
produto máximo para -------- = — ,
R—x 1
Onde: x = —R ,
2
Logo, o trapézio máximo inscrito é o semi-hexágono regular.
Resposta: O maior trapézio é o semi-hexágono regular inscrito.
274
Capítulo 12 - Revisão do Capítulo 4
8
Trapézio:
X./3
EH + OD 2 +a’X x xVã + 2a - 2x x
EDOH = x OH = ---- ~-------------------- X — =
2 2 2 --------- 4--------- X2
2° trapézio EDOH = x ^ + 2a- 2x2 ,
E
C
A H O B
Fig.415
275
Geometria Elementar
Fig. 416
276
Capítulo 12 - Revisão do Capítulo 4
Solução:
1o Prolonguemos uma corda qualquer AB de um comprimento AC igual a AB, e
unamos o ponto A ao centro O; prolonguemos OA de um comprimento AF = OA
e afinal, tracemos FC e BO. Os dois triângulos ABO e AFC são iguais por terem
em A um ângulo igual compreendido entre lados iguais: logo, FC = BO, e o
ponto C está sobre a circunferência descrita do ponto F como centro com raio
FC = BO. Se considerarmos outra corda EAD, provaremos do mesmo modo que
o ponto D está sobre a mesma circunferência que o ponto C.
2° Esta circunferência tendo mesmo raio que o círculo dado, as áreas dos 2
círculos são iguais.
277
Geometria Elementar
D F C
E G
Fig. 417
AH B
Multiplicando membro a membro estas duas últimas igualdades, temos:
ÃB3 OG
ãd3"of
Prolongando-se as retas OG, OF respectivamente até o encontro com AD, em
E e em H, tem-se, no triângulo retângulo AOB:
ÕB2 = AB x OG,
e no triângulo retângulo AOD:
ÕD2 = AD x OF;
multiplicando membro a membro estas duas igualdades, temos:
278
Capitulo 13 - Revisão do Capítulo 5
• 2o Para se obter uma reta X que forme, com a reta dada M, razão igual a
ÃB3
basta construir o retângulo ABCD com as retas AB e AD, em seguida,
ÃD3 ’
abaixar-se-á do vértice A a perpendicular AO sobre a diagonal BD e traçar-se-
ão as paralelas OG, OH aos lados do retângulo.
. ÃB3 OG . . .. X Ãê’ X OG
Da igualdade —j- = , e da hipótese — = —y , deduz-se que —
OF
Onde se vê que X é quarta proporcional aos comprimentos OF, M, OG.
. OF DF
Onde: — = — . (D
DF BG
Do mesmo modo, o triângulo AOB, dá:
ÕH2 = BG2 = AH x BH = DF x OG;
. DF BG
Onde: — =-- . (2)
BG OG
Das igualdades (1) e (2) deduz-se:
OF DF BG
DF - BG " OG
Resposta: O cubo.
279
Geometria Elementar
O volume abc virá a ser máximo ao mesmo tempo que a2b2c2 = abx acx bc.
Como a soma destes 3 fatores é constante, o produto será máximo quando se
tiver:
ab = ac = bc, ou a = b = c.
O cubo é, portanto, o paralelepipedo máximo.
Resposta: O cubo.
B
ffi
r-rr-7
b
Fig. 418
g
Teremos o máximo do produto - h)2 x h quando (H - h)2x h for máximo,
B
pois o fator é constante.
H2
Mas a soma H-h + h = H = quantidade constante.
Cumpre pois, para o máximo, que se tenha:
t!^ = - = 2, ou H-h = 2h => H = 3h,
— = 2, ou H - h = 2h => H = 3h,
h 1
1
onde h = —H.
3
Deve-se fazer a seção no terço da altura, a partir da base, para se obter o
prisma máximo.
280
Capítulo 13 - Revisão do Capítulo 5
281
Geometria Elementar
plano?
Solução: Este plano divide a esfera em duas zonas cuja áreas são:
z = 2nRh, e Z = 2jiRH.
Dividindo-se membro a membro, dá:
z _ h
Z“ H
2
Mas, segundo o enunciado, temos: =
3 ’
, h 2
Logo, pode-se escrever: — = —.
H 3
Ora, h + H outra coisa não é senão o diâmetro da esfera; trata-se, pois,
apenas de dividir este diâmetro em duas partes proporcionais aos números 2
e3.
Fig. 419
7,21
logo: - = - =o 6a = 28,84 => a = 4,81.
7,21-ai 2
. r h'
:
Outrossim, — =
R h + h’’
282
Capitulo 14 - Revisão do Capitulo 7
. Rh' 4x2 4
onde: r =--------=-------- = —.
h + h' 6 3
Levando os valores de a e de r á igualdade (1), temos:
S = rrx 4,81^4 + ^ =
80m259.
Resposta: 80m!59.
Fig. 420
Resposta: 21m275.
Ora, 22 = - x 3 = 4.
3
283
Geometria Elementar
a D
Fig. 421
X A F G K
Ora, a área descrita por DE é a do tronco de cone gerado por DEGF, ou
Área DE = n x DE (DF + EG);
Mas, DE = a, DF = AC = a>/3, e EG =
DF a Vã
2 ” 2
aj3
Logo: área DE = na aV3 +
2
Área DE = -ni:a273 .
2
O triângulo FEK, sendo equilateral, tem-se:
FH = -Vã.
2
-FH = -x/3;
3 6
v' = -na3.
4
3
O volume gerado por ABC é também —na3.
4
Chamando-se V ao volume total, temos:
q Q
V = v + 2v'= 3na3 + — na3 => V = — na3.
2 2
Substituindo-se a pelo seu valor, 1m, temos:
q
V = —n = 14m3137.
2
Resposta: 14m3137.
284
Capitulo 14 - Revisão do Capitulo 7
DA C B E
Fig. 422
Solução: Temos:
1o Área da esfera = 4nR2.
2o Área AFB = 2nCF x AB = 4nR x CF.
3o Área DHE = 2nCH x DE = 4nR x DC.
Mas os triângulos semelhantes ACF e DCH, dâo:
CF CH CF R
— = — ou — = —:
AC DC R DC
Multiplicando-se todos os termos por47tR, vem:
4nR x CF 4nR2
4nR2 ~4nRxDC
C, E
D
F
B
Fig. 423
285
Geometria Elementar
O Fig. 424
E D
M B
Solução: Sejam CMBD a calota e CAD o cone pedido, temos:
área lateral do cone = nCE x AC e área da calota = nAB x BE.
Ora, conforme o enunciado, deve-se ter:
nCE x AC = nAB x BE:
Onde: CE x AC = AB x BE, CÊ2 x AC2 = AB2 x BE2.
O Fig. 425
286
Capítulo 14 - Revisão do Capítulo 7
BD2 = 2ÃÕ2,
BD = AOVS.
Ou, por outra, a distância BD da seção CD ao polo B é igual ao lado do
quadrado inscrito num círculo máximo da esfera.
O mesmo se dá para a seção EF em relação ao polo A.
597. Fazer passar uma esfera por quatro pontos que não
estejam situados no mesmo plano.
Solução: Far-se-á primeiro passar uma circunferência por 3 dos ditos pontos;
levantar-se-á sobre 0 seu centro uma perpendicular indefinida a seu plano;
afinal, sobre o meio da reta que une 0 4° ponto a qualquer um dos outros 3,
levantar-se-á um plano perpendicular, que há de cortar a perpendicular
indefinida no centro da esfera pedida: este centro é, com efeito, equidistante
dos 4 pontos dados.
287
Geometria Elementar
_C Fig. 426
A B
O
Fig. 427
Ora, área lateral do cone = rrDC x SD, e área da zona = 2xR x R = nR2; onde:
DC = — . a mais, SD =
2 4
288
Capítulo 14 - Revisão do Capítulo 7
Fig 4^8
Solução:
• 1a Solução. — Existe um ponto G inteiro, equidistante dos 4 vértices e das 4
faces do tetraedro. A mais, este ponto se acha sobre a altura H do tetraedro
(ex. 597).
Ora, é fácil conceber que se pode decompor o tetraedro em 4 pirâmides iguais
com os vértices no ponto G e tendo por bases as faces do tetraedro. Cada
289
Geometria Elementar
R2 = r2 + —. (1)
3
e (R + r)2 = a2-y
2£
(2)
3 '
R2 + 2Rr + r2 = —. (3)
3
/ a?
A equação(1) dá : R = Jr2 + —.
2r^4 = -£ -2r2,
3
2 4a2r2 £ í^ + 4r2,
3 3 3
8a2r2 a4
3 9 ’
24r2 = a2,
r2 = —,
24
r= = — 724 = — 76 x 4 = — 76.
724 24 24 12
O valor de r2 levado à relação (1), dá:
d2 a2 a2 9a2 3a2
l\ — T" "
24 3 24 8
R= ^=*7575 =*724,
78 8 8
R = -76.
4
290
Capítulo 14 - Revisão do Capitulo 7
Resposta: r = >/6; R = Jõ .
Fig. 429
Solução: Seja A o ponto em que se acha o aeronauta.
Évidente que pode avistar a área da zona CBC* determinada pelas tangentes
AC, AC’.
Calculemos, pois a área desta zona, e, para tal, determinemos primeiro a sua
altura x em função de R, raio da terra. O triângulo retângulo ACO, dá:
R2 = AOx OD = (R + 10)(R-x) = R2 + 10R-Rx-10x, Rx + 10x= 10R;
~
Onde: 10R .
x =---------
R + 10
Teremos portanto:
Área CBC’ = 2nRx = 2 x 3.1416 x 6,366 x 63660 = 399.361 km2
6376
Sendo a área do globo igual a 510 000.000 km2, é uma área 1277 vezes
maior, mais ou menos.
291
Geometria Elementar
ÍR
R Jo
-1y-
AV- A B
Fig. 430
1
O máximo desta expressão é independente do número constante -n; o
Onde: 2R - 2y = R + y, e y = ^R .
x2=R3-—,
9
2 8R2
x =------ ;
9
onde: x = -R%/2.
3
4 2
A altura do cone é, pois, igual a — do raio da esfera; e o raio da base, aos —
y i y
x 4 X
Fig. 431
292
Capítulo 14 - Revisão do Capítulo 7
e x2 = ^-(H-y)2.
X = Rf
H(,
H_yp
3j 3
R.
2 1
O raio x do cilindro será os — do raio do cone, e sua altura y o - da altura do
cone
:O Fig. 432
/X
293
Geometria Elementar
equilátero inscrito num círculo máximo, pois d sendo esta diagonal, temos:
d2 = (R>/3)2 + (RVã)2 = 6R2.
d = Rx/6,
^ = ^rVb.
3 3
Fig. 433
294
Capítulo 14 - Revisão do Capítulo 7
Portanto: * = , e x2 = =
, e x2 =
x y y(y - 2R) y - 2R
Levando-se este valor de x2 à equação (1), vem:
R2y2
7^2R=m'
R2y2 = my-2mR.
R2y2 - my + 2mR = 0,
2_my + 2m_0
Y R2 R '
m Fm2 2m
V = 2^± 4R2"‘"r''
m í Vm2 - 8mR3
y=
2R2
Para y ser positivo, devemos ter, pelo menos:
m2 = 8mR3:
Onde: m = 8R3.
Neste caso, desaparece o radical, e tem-se:
m 8R3 ._
y“ 2R7-2R7-
Levando-se os valores de m e de y à equação (1), tem-se:
x2x 4R-8R3;
onde: x = R^2 .
O cone mínimo circunscrito à esfera tem, pois, por altura o quádruplo do raio
da esfera dada, e por raio da base, o lado do quadrado inscrito num dos
círculos máximos da mesma esfera.
295
Geometria Elementar
Fig. 434
FÃ2
Solução: Devemos ter:
FÃ2 FM
Multiplicando os 2 termos da 1" razão por FA, temos: ------ , mas
F'BxFA F'M
FM
(ex. 475), F'B x FA = b2, logo:
’ F'M
Fig. 435
296
Capítulo 15 - Revisão do Capítulo 8
Fig. 436
Com efeito, se unirmos, por meio de retas os 3 pontos de contato M, G, N das
3 tangentes ao foco F, o ângulo GFM fica dividido em duas partes iguais pela
reta FK (ex. 608); do mesmo modo, o ângulo GFN fica dividido em duas
partes iguais pela reta FL; o ângulo KFL é, pois, a metade do ângulo
constante MFN, logo, é também constante.
Demonstração análoga provaria que o ângulo KFL é também constante.
297
Geometria Elementar
B
Fig. 437
A A
F’ F
298
Capítulo 16
CAPÍTULO 16
p v _. , x . _______ , u_ m2 m2 ~
Para que X seja real, é preciso que se tenha — > a ou pelo menos — = a . O
4 4
i . m2 . . m2 m /-
menor valor que se possa dar a — é, pois — = a ou — = Va.
4 4 2
X' = x = ^ã,
X" = y = Vã.
Logo, etc.
Teorema II. O produto de dois fatores cuja soma é constante, é máximo quando este
dois fatores são iguais.
Sejam x e y os 2 fatores, a sua soma constante e m seu produto máximo. Conforme
o enunciado, temos:
x + y = a.
xy = m.
ía2
Ora, x e y são as raízes da equação: X2 - aX + m = 0, a qual dá: X = ± ------ m.
4
a2
a2
Para X ser real, é preciso termos m < —, ou quando mais m = —; neste último caso.
4 4
X' = x = ^,
Onde:
X" = y = |.
Teorema III. O produto de vários fatores cuja soma é constante, é máximo quando
estes fatores são iguais.
299
Geometria Elementar
FIM
300
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