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ELABORAÇÃO

DE CROQUIS E
desenho técnico

1
SUMÁRIO
DESENHO TÉCNICO 6
Representações Gráficas 8
Tipos de retas 12
Ângulos 14
Escalas de redução e de ampliação 17
CotaDESENHO
23 TÉCNICO 6
Representações Gráficas
Leitura e interpretação 8
de plantas 28
Tipos de retas
Tipos de plantas 39 12
Ângulos de
Elaboração 14 croquis 44
Escalas de
Mapa de risco 50 redução e de ampliação 17
Cota 23
Leitura e interpretação de plantas 28
Tipos de plantas 39
Elaboração de croquis 44
Mapa de risco 50
Toda técnica do desenho técnico torna-se fun-
damental à medida que precisamos obter resul-
tados competentes tanto nas adequações quanto
nas execuções dos projetos.

O conhecimento da elaboração de croquis


e do desenho técnico é fundamental para o
Técnico de Segurança do Trabalho porque ele
precisa conhecer todas as instalações da em-
presa onde atua. Dessa forma, poderá auxiliar
na elaboração, por meio de croquis, das rotas
de fuga, do layout de postos de trabalho, da
elaboração e da avaliação das plantas do Pla-
no de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI).
Assim, ele pode conhecer mecanismos de má-
quinas e participar da elaboração dos mapas
de risco.

4 5
DESENHO Aten-
Técnico ção! Para a leitura e interpretação dos pro-
jetos, devemos seguir normas. Essas
normas foram elaboradas para pa-
dronizar procedimentos, procuran-
do unificar os diversos elementos do
desenho técnico, de modo a facilitar

Normas técnicas
sua execução ou uso, sua consulta ou
leitura e sua classificação. Portanto, as
pessoas que precisem se comunicar

e literatura técnica por um desenho devem utilizar essas


normas técnicas para que todos pos-
sam se entender melhor.

O desenho técnico é uma fer- O desenho técnico é utilizado


ramenta que permite a comu- pelos desenhistas / projetistas É possível encontrar normas na- normas não têm força de lei. Elas
nicação por meio da expressão para transmitir uma ideia de cionais, internacionais ou internas são orientações técnicas a serem
gráfica. Ele tem por finalidade um projeto ou produto, o que (de uma empresa, por exemplo) seguidas e serão vistas como leis
representar a forma, a dimen- deve ser feito de modo mais que busquem padronizar os dese- quando forem citadas pela legisla-
são e a posição dos objetos de objetivo possível. Do outro nhos. A sigla NBR significa Norma ção em vigor.
acordo com as exigências da lado, o Técnico de Segurança Brasileira, aprovada pela Associa-
arquitetura ou da engenharia. do Trabalho que estiver len- ção Brasileira de Normas Técnicas As seguintes normas aplicam-se
do um desenho deve com- (ABNT) com sede no Rio de Janei- diretamente ao desenho técnico
preender seus símbolos bási- ro. É importante ressaltar que as no Brasil:
cos. Isso permite que o maior
número possível de detalhes
seja exibido. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura

NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico.

NBR 10126: Cotagem em desenho técnico.

Elas são complementadas pelas seguintes normas:

NBR 8402: Execução de caractere para escrita em desenhos técnicos.

NBR 8403: Aplicação de linhas em desenho técnico.

NBR 12998: Representação de área de corte por meio de hachuras em


desenho técnico.
6 7
REPRESEN- Tipos de linha
TAÇÕES
Você terá contato com diversos tipos de linha no desenho
técnico. Cada uma delas com uma forma e uma finalidade
específica para comunicar.

GRÁFICAS Linha contínua larga: é usa-


da para representar arestas e
contornos visíveis ao obser-
vador.
Contínua estreita: é usada
para representar linhas de in-
terseção imaginárias, linhas
de cotas, linhas auxiliares, li-
Para que os desenhos sejam compreendidos e interpretados, é impor- Imagem de um traço largo em linha reta nhas de chamadas, hachuras,
tante o conhecimento das formas de representação, tais como linhas, horizontal contínua exemplificando a linha contornos de seções rebati-
contínua larga.
retas, ângulos, além de conhecimento sobre conversão de medidas em das na própria vista, linhas de
escala, cotas entre outras representações gráficas. centros curtas.
Imagem de um traço fino em linha irregu-
lar horizontal contínua exemplificando a
Contínua estreita à mão li- linha contínua estreita à mão livre.
vre: é usada para represen-
A linha é a figura geométrica que apre- tar limites de vistas ou cortes Contínua estreita em zigzag:
senta apenas uma dimensão ou o com-

Linha
parciais ou interrompidas se o é usada para representar de-
primento. Você pode imaginar a linha limite não coincidir com linhas senhos confeccionados por
como o deslocamento de um ponto no traço e ponto. máquinas ou que foram inter-
espaço. A trajetória desse ponto consti- rompidos, pois não estão visí-
tui a linha. Imagem de um traço fino em linha irregu-
veis no corte.
lar horizontal contínua exemplificando a
linha contínua estreita à mão livre.
Imagem de um traço fino horizontal que inicia em
linha reta, sobe e desce formando linha em ân-
gulo, volta a formar uma linha reta, sobe e desce
novamente formando outra linha em ângulo, volta
a formar linha reta e vai sucessivamente de modo
8 contínuo, exemplificando a linha contínua estreita 9
em zigzag.
Tracejada larga: é usada para
representar arestas e contor-
nos não visíveis.
Tracejada estreita: é usada
para representar arestas e
contornos não visíveis, mas
Classificação de linha
Imagem de traços largos em linha reta na posicionados mais interna-
Além dos tipos de linha utilizados para comunicação, para
horizontal intercalada, formando um tra- mente no projeto.
cejado para exemplificar a linha tracejada fins de desenho técnico, a linha ainda representa uma reta.
larga. Imagem de traços estreitos sem linha reta
na horizontal intercalada, formando um
Dela surgem diversas classificações que devem ser considera-
tracejado para exemplificar a linha trace- das para fins de representação e comunicação.
jada estreita.

• Reta: linha reta infinita, • Semirreta: dividindo uma


sem início nem fim. Elas são reta por um ponto, você ob-
identificadas por letras mi- tém duas semirretas, que
Traço e ponto estreita: é usa- Traço e ponto estreita, larga núsculas do alfabeto latino. têm como características um
da para representar linhas de nas extremidades e na mu- As setas nas extremidades ponto de início e que não
centro, linhas de simetrias e dança de direção: é usada indicam que a reta não tem têm fim.
trajetórias. para representar planos de início nem fim.
Imagem de traços estreitos em linha reta cortes.
horizontal tracejada e intercalada com Imagem de uma linha reta
Imagem de traços estreitos intercalados com pon- horizontal, com pontas de Imagem de duas linhas retas na horizon-
ponto para exemplificar a linha traço e
to na direção horizontal. Depois, muda para a dire- seta apontando para lados tal. Na primeira, observa-se uma linha
ponto estreita.
ção vertical e volta para a direção horizontal. Nas opostos, indicando a reta a. reta, com pontas de seta apontando para
duas pontas do traço e nos ângulos de mudança lados opostos. No meio dessa linha, foi
de direção, os traços estão largos, exemplificando marcado um traço vertical, simbolizando
a linha traço e ponto estreita, larga nas extremida- o ponto A. Já a segunda imagem mostra
des e na mudança de direção. que a linha na horizontal foi dividida em
duas linhas exatamente no meio delas,
onde foi marcado o ponto A. A seta do
lado esquerdo está um pouco acima da
seta do lado direito.

Traço e ponto largo: é usada Traço dois pontos estreita: é • Segmento de reta: dividindo uma reta por dois pontos dis-
para representar a indicação usada para representar con- tantes entre si, você obtém um segmento de reta. Esses pon-
das linhas ou superfícies com tornos de peças adjacentes, tos que delimitam o segmento de reta são chamados de extre-
indicação especial. posição limite de peças mó- midades. No exemplo a seguir, temos o segmento de reta XY,
veis, linhas de centro de gra- que é representado da seguinte maneira: XY.
Imagem de traços largos em linha reta ho-
rizontal tracejada e intercalada com pon- vidade, cantos antes da con-
tos. formação, detalhes situados
antes do plano de corte.
Imagem de uma linha reta na horizontal, com pontas de seta
Imagem de traços estreitos em linha reta apontando para lados opostos e com dois traços verticais di-
horizontal tracejada e intercalada com vidindo a linha horizontal em três pedaços iguais, marcando
dois pontos lado a lado. O ponto central o ponto x e o ponto y.
dessa cruz representa o ponto C.

10 11
Imagem de uma linha reta na horizontal (eixo
Retas perpendiculares r) com uma linha reta cruzando na vertical
são retas concorrentes que (eixo s) no centro do eixo r, formando um ân-
gulo de 90 °.
se cruzam em um ponto for-
mando entre si ângulos de
90º, ou seja, ângulos retos.

Fonte:< http://brasilescola.uol.com.br/
matematica/perpendicular.htm>

Tipos Retas paralelas:


são aquelas que, por mais
que se prolonguem, nunca
Imagem de uma linha reta na horizontal (eixo
s) com outra linha reta horizontal (eixo r).

de
se encontram, mantêm a
mesma distância e jamais se
cruzam.
Fonte: <http://www.somatematica.com.
br/emedio/espacial/espacial3.php>

retas
Retas tangentes:
O problema de traçar a reta tangente a
uma curva pode ser resolvido facilmente
pela geometria elementar se essa curva
for uma circunferência:

A tangente à circunferência em um
ponto P é a reta que passa por P per-
Imagem de uma circunferência
pendicularmente ao raio. com uma reta tangenciando
(tocando-a na sua parte exter-
A tangente à circunferência no ponto na).

P é a reta que só toca a circunferência Fonte: <http://obaricentrodamente.


nesse ponto. blogspot.com.br/2010/11/reta-tangen-
te-uma-curva.html>

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ÂNGULOS
Para compreender o que é ângulo, você precisa conhecer
primeiro os elementos que o compõem que são semirretas
e vértices. Semirretas são os lados do ângulo e vértice é o
ponto no qual as duas semirretas encontram-se. Exemplo:

A imagem mostra duas setas apon-


tando para a direita. No entanto, uma
está apontando para cima e outra
para baixo, formando um ângulo de
abertura 60 graus. Elas estão unidas
pelo início da seta, por um ponto cha-
mado vértice, e formam uma aber-
tura, que chamamos de abertura de
ângulo.

Então, entendemos que o ân-


gulo é formado por duas se-
Na imagem, observamos duas setas,
mirretas não paralelas, que se apontando para o lado direito. Uma está
abrem, partindo do mesmo em linha reta e a outra está apontando
para cima, formando um ângulo de aber-
ponto de origem, no caso, o tura de 60 graus. O ponto que está ligan-
vértice. O valor angular é me- do as duas setas é chamado de vértice e
dido a partir da abertura en- a linha reta, de semirreta.

tre seus lados.

Outra boa forma para você


compreender os ângulos é di- A imagem é de um
vidir um círculo em 360 partes círculo, dividido em
partes iguais de 30
iguais. Cada parte correspon- graus.
derá a um ângulo de um grau.

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Tipos de ângulos
• Ângulo nulo: é um ângulo
que mede 0°.
• Ângulo agudo: mede um
valor maior que zero e me-
Escalas DE REDU-
A imagem mostra uma linha reta hori-
zontal, com duas pontas de seta, apon-
tando para lados opostos, formando um
nor que 90°.
Imagem de duas setas, apontando para
ÇÃO E DE AMPLIAÇÃO
o lado direito. Uma está apontando em
ângulo nulo no meio da reta, ou seja, de
linha reta e a outra apontando para cima Além dos conhecimentos citados, é importante também
0°.
em 15 graus. Elas estão unidas por um saber que antes de desenhar qualquer objeto, peça ou mo-
ponto comum, o vértice, e juntas for- delo, deve-se primeiramente analisar a realidade, ou seja,
• Ângulo reto: mede exata- mam um ângulo de 15 graus.
estudar seu tamanho (espaço que ocupa), a sua forma e
mente 90°. o seu volume, pois a peça deve estar representada em
tamanho real.
Imagem com duas setas, unidas por um
ponto comum, o vértice. A primeira seta • Ângulo obtuso: mede va-
está apontando para o lado direito, em Algumas peças podem ser representadas em tamanho real,
linha reta. A segunda está apontando lor maior que 90° e menor
mas isso não ocorre com objetos muito grandes ou com
para cima em linha reta e formando um que 180°.
encontro vertical com a primeira no lado projetos de ambientes. Também não se pode representar
esquerdo. Esse encontro, ou abertura, uma peça pequena em tamanho real, uma vez que não seria
chamamos de ângulo reto, pois ele for-
ma um ângulo de 90 graus. possível visualizar os seus detalhes. Para fazer essas repre-
Imagem de duas setas, unidas por um
ponto comum, o vértice. Uma seta está sentações em uma folha de papel, é preciso desenhar em
apontando para o lado direito, em linha escala. Com isso se pode ampliar ou reduzir, dependendo
reta. A segunda está apontando mais
• Ângulo raso: mede exata- para o lado esquerdo 120 graus. Juntas,
da necessidade, com o objetivo de representar uma cópia
mente 180°. elas formam um ângulo de abertura de fiel à realidade.
120 graus.
Imagem de duas setas, unidas por um
ponto comum, o vértice. Elas estão em

ES-
linha reta na horizontal; uma está apon-
tando para a direita e a outra para a
esquerda, formando um ângulo de 180
graus de abertura. • Ângulo côncavo ou re-
entrante: é um ângulo que Escala é a razão entre a me-
mede valor maior que 180° dida de um comprimento

CA-
e menor que 360°. representado no desenho e
a medida real desse compri-
• Ângulo completo: mede Imagem de duas setas, unidas por um mento. No desenho técnico,
ponto comum, o vértice. Uma seta está
exatamente 360°. apontando em linha reta para a direita e a escala indica a relação en-
a outra está apontando para o lado es- tre o tamanho do desenho
Imagem de duas setas em linha reta na querdo, porém para baixo. Juntas elas
de uma edificação ou peça e

LA
horizontal, unidas por um ponto comum, formam um ângulo de 225 graus.
o vértice. Uma seta está apontando para o seu tamanho real.
a direita e a outra está apontando para
a esquerda. No centro de encontro des-
sas duas setas, está um círculo, com o
centro dele posicionado bem em cima
do vértice, formando um ângulo de 360
graus.

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No Brasil, é comum o uso do sistema métrico decimal

Importante! (1:100; 1:50; 1:20 e assim por diante). A escala de tamanho


real é 1:1.

Se o objeto for muito grande, é preciso desenhá-lo


em tamanho menor que o seu tamanho real, conser- Para efeito de representação gráfica, há a necessidade de con-
vando suas proporções em todas as medidas. Já um verter a escala real em outras escalas. Assim, é possível elaborar
objeto muito pequeno será desenhado em tamanho desenhos de diferentes tamanhos sem deixar de ser fiel ao objeto
maior que o seu real tamanho, também com respei- representado.
to às proporções.

Escala Conclusão

1:500 O desenho foi reduzido 500 vezes

1:100 O desenho foi reduzido 100 vezes

1:50 O desenho foi reduzido 50 vezes

1:1 Tamanho real

2:1 O desenho foi ampliado 2 vezes


Escalímetro sobre planta
baixa.. 2:5 O desenho foi ampliado 5 vezes

Tabela 01: Relação de escalas de redução e ampliação.

Fonte: <http://www.estudio41.com.br/onde-fui-me-meter/> Para ler as escalas, pode-se usar o escalímetro – uma régua trian-
gular muito usada por projetistas que traz a representação de seis
escalas diferentes. Nas pontas do escalímetro, é possível identifi-
No desenho técnico, nem no tamanho real, pois isso di-
car a escala de cada lado da régua, que deve ser a mesma usada
sempre a representação ficultaria bastante o trabalho
na representação do objeto a ser medido. Assim, é possível iden-
gráfica é feita do tamanho de fabricá-las.
tificar as medidas adequadamente.
real do objeto que está sen- Da mesma forma, em dese-
do representado. Muitas ve- nho arquitetônico, é impossí-
zes, uma peça é tão peque- vel fazer a representação grá-
na que se torna impossível fica no tamanho real, então,
desenhá-la em tamanho também se utiliza o recurso A imagem ilustra um escalímetro, que nada mais é do que uma régua na forma de um prisma
real. Em outros casos, as da proporção em escala para triangular, com três faces. Em cada uma dessas faces, são marcadas medidas para duas escalas
peças são grandes demais a representação gráfica da- diferentes, e a régua pode medir seis escalas ao todo.

para serem representadas quilo que será construído.


Fonte: <https://www.papelluxo.com.br/materiais-tecnicos/escalimetros/escalimetro-mini-trident/>.

18 19
Escala
A escala de redução é utilizada para desenhar detalhes de peças
para fabricação industrial, plantas de ambientes e inclusive edi-
ficações inteiras. Portanto, é necessário que os profissionais da

natural área de segurança estejam aptos a escolher escalas adequadas


para cada finalidade na empresa onde trabalham, para que todas
as informações da planta estejam visíveis.

Escala
É a escala em que as dimensões representadas no desenho téc-
nico são exatamente as mesmas do objeto real. São indicadas
por uma abreviatura da palavra escala (ESC) seguida por 1:1(lê-
-se um para um ou um por um).

de ampliação
Exemplo: ESC 1:1 = Vamos imaginar um quadrado medindo É a escala em que as dimensões representadas no desenho técni-
5 cm. Se formos desenhá-lo em 1:1, significa que teremos co são maiores que as do objeto real. São indicadas pela abrevia-
que desenhar os quatro lados dele medindo exatamente tura da palavra escala (ESC) seguida por um número maior que 1
5 cm, pois 1cm no desenho terá que representar 1 cm da à esquerda dos dois pontos e sempre pelo número 1 à direita.
realidade.
A escala de ampliação é muito utilizada quando são fabricados
objetos pequenos e que requerem um nível de detalhamento
aprofundado.

Escala
Exemplo: ESC 2:1. Nesse exemplo, as dimensões no dese-
nho técnico são duas vezes maiores que as dimensões re-
ais do objeto.
de redução
Temos imagens de três quadrados: um no tamanho real
É a escala em que as dimensões representadas no desenho téc- de cinco centímetros, outro reduzido a uma escala de
nico são menores que as do objeto real. São indicadas pela abre- um para cinco e outro aumentado em uma escala em
viatura da palavra escala (ESC) seguida pelo número 1 à esquerda dois para um. Na imagem da esquerda, observa-se um
quadrado pequeno, que foi desenhado em uma escala de
dos dois pontos e sempre por um número maior que 1 à direita. redução de um para cinco. A imagem do meio é um qua-
drado desenhado em seu tamanho real, cinco centíme-
tros, o que significa que ele está em verdadeira grandeza.
No lado direito, vemos o mesmo desenho de um qua-
drado, agora desenhado em escala de aumento, em dois
Exemplo: ESC 1:20 = Nesse exemplo, as dimensões no de- para um, o que significa que ele será duas vezes maior do
que o de tamanho real, medindo agora 10 centímetros.
senho técnico são 20 vezes menores que as dimensões re-
ais do objeto.
Redução VG - Verdadeira Grandeza Aumento

20 21
COTA
Importante! A cotagem refere-se às medidas de um objeto, logo, é impres-
cindível ao projetista. A cotagem de um desenho deve ser exe-
A seguir, estão listadas as escalas mais usuais nos desenhos cutada de forma objetiva, possibilitando a utilização do desenho
arquitetônicos. como meio para a fabricação ou construção do projeto.

Planta de situação: as escalas usualmente empregadas


são: 1:200; 1:500; 1:100 e 1:2000.

Planta de localização: as escalas usualmente empregadas


são: 1:200; 1:250 e 1:500. As cotas são representadas pelos números que corres-
pondem às medidas e representam as dimensões reais
Plantas baixas e cortes: as escalas usualmente emprega-
das são: 1:50 e 1:100.
do objeto, não dependendo da escala em que o dese-
nho está sendo executado.
Detalhamentos: as escalas usualmente empregadas são:
1:10; 1:20 e 1:25.

Os elementos fundamentais de uma cotagem são: a


cota, a linha de cota e a linha auxiliar. As linhas auxilia-
res, assim como as linhas de cota, devem ser represen-
tadas por traços contínuos estreitos.

22 23
• Cotas: são os valores numéri-
cos que informam as dimensões
do objeto.
Imagem de um retângulo
na vertical. No lado direito
COTA
de nível
do retângulo, foi marcada
a medida da sua altura,
Observe um exemplo de cota no o valor de 50. Uma seta
aponta para o número e
desenho a seguir: descreve o número como
sendo uma cota.

Nível é a representação da altura de um determinado pavimen-


to ou de uma edificação. Os níveis são representados de forma
diferente em plantas e nos cortes.

• Linhas de cota: são represen-


tadas pelo traço contínuo estrei- Imagem de um retângulo na verti-
to com setas ou traços oblíquos cal. No lado direito do retângulo, foi
marcada a medida da sua altura, o
em suas extremidades. valor de 50, que foi escrito no meio Para definir a altura do piso, é necessário determinar o
da reta. Uma seta do lado direito
Observe, no desenho a seguir, do retângulo aponta para a linha ponto 0 (zero) do terreno, ou seja, de onde se começa-
um exemplo de linha de cota:
abaixo do número e descreve essa
linha como sendo a linha de cota.
rá a contar os desníveis da edificação. Na maioria dos
casos, adota-se como ponto 0.0 o pavimento térreo.
Qualquer pavimento superior terá valor positivo e qual-
quer pavimento inferior terá um valor negativo.

• Linhas auxiliares: são repre-


sentadas pelo traço contínuo Imagem de um retângulo na ver- A imagem a seguir serve como exemplo. A construção tem cin-
estreito e delimitam a linha de tical. No lado direito do retângulo,
foi marcada a medida da sua altu-
co pavimentos. O pavimento térreo está no nível 0.0. Já o se-
cota. ra com uma linha reta horizontal, gundo pavimento está a uma distância de 3,00 m (do piso até
mostrando o valor de 50. Uma seta o teto do primeiro pavimento mais a espessura da laje). Diz-se,
aponta para a linha horizontal, que
Observe, no desenho a seguir, cruza a linha vertical de cota na então, que a cota de nível marca a altura de piso a piso.
um exemplo de linha de cota: parte superior do retângulo, e des-
creve essa linha como sendo uma
linha auxiliar.

24 25
MUDANÇAS
de nível
Na construção, como exemplo de rebaixo de piso, temos os pisos do
banheiro, de varandas e de áreas molhadas. Caso, na planta, um ba-
nheiro esteja no piso térreo e a área do box esteja rebaixada (para que
Imagem de um corte de uma edi- a água não saia dele), esta então será representada em nível negativo.
ficação com cinco pavimentos,
apresentando uma linha de cota de Isso significa que o piso do box está 5 cm abaixo do nível 0.0.
nível à direita.

Observe a imagem a seguir:

Planta baixa de um banheiro indi-


cando nível de cota 0,00 dentro do
banheiro e -0,05 dentro do box de
Fonte: <http://graphisoftbr.blogspot.com. chuveiro..
br/2015/08/bem-vindo-ao-19-dias-com-o-ar-
chicad-19.html>

Também pode acontecer de Fonte: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-autocad/index.


o nível 0.0 ser estabelecido php/tutoriais-e-dicas/100-niveis-de-piso-em-planta-e-corte.html>
na parte do solo da edifica-
ção e a edificação ser repre-
sentada com uma cota de nível aparecerá apenas uma
nível positiva. Nesse caso, te- vez na planta (caso seja posi-
nha em mente que a cota de tiva). A cota de nível não pre-
cisa ser repetida em todos os Assim, temos dois tipos de representação
cômodos da planta. Ela deve para as cotas de nível: representação em
aparecer novamente apenas cortes e representação em plantas baixas.
se houver desnível do piso.
Representação Representação em
em corte plantas

26 27
LEITURA E
INTERPRETAÇÃO
de plantas Paredes
As paredes internas são re- As paredes altas (que vão do
Além dos conhecimentos sobre representação gráfica presentadas com espessura piso ao teto) são representa-
e escalas de ampliação e redução, é preciso também de 15 cm, enquanto as pare- das pelo traço grosso contí-
saber interpretar outros símbolos e seus padrões, des externas são representa- nuo, e as paredes a meia altu-
como paredes, janelas, portas e projeções ortogonais. das com espessura de 20 cm ra, pelo traço médio contínuo,
(obrigatório o uso quando indicando a altura correspon-
estiverem situadas entre dois dente, conforme mostra a figu-
vizinhos). ra a seguir.

Imagem de representação de pare-


de alta e meia altura.

Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-gratuitos/projetos/>

28 29
Portas Janelas
• Porta interna: Na comunicação O plano horizontal da planta repre-
entre dois ambientes, de um modo senta as janelas com altura do pei-
geral, não há diferença de nível, ou toril de até 1,5 m. Elas são represen-
seja, eles têm a mesma cota, como é tadas conforme mostra a figura a
apresentado na figura abaixo: seguir. A primeira dimensão é a lar-
gura da janela seguida da sua altura
e, por fim, a altura do peitoril.
A representação das janelas não
cortadas pelo plano horizontal é fei-
Imagem de representação de porta
ta com linhas invisíveis, conforme a
interna em planta e corte. figura abaixo.

Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-
-gratuitos/projetos/>

• Porta externa: A comunicação


entre os dois ambientes (interno e Imagem de representação de jane-
externo) tem cotas diferentes. Isso las em planta e corte.
significa que o piso externo é mais
baixo que o interno.

Imagem de representação de por-


tas de abrir, pivotante e de correr.

Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-
Fonte: <http://pt.slideshare.net/polyanamartinsde- -gratuitos/projetos/>
sousa/203629-apostila-desenho-arquitetnico-01>

30 31
Elementos sanitários
Deverão ser consideradas,
para fins de projeto, as ques-
tões técnicas, arquitetôni- Representação gráfica de uma es-
cas, a legislação vigente e as cada.

normas técnicas, incluindo


a norma para acessibilidade Representação gráfi-
(NBR 9050). ca de uma escada.

Planta baixa de um banheiro com


os elementos sanitários: uma cuba,
um vaso sanitário e um box de chu-
Fonte: <http://ec2-107-21-65-169.compute-1.amazonaws.
veiro.
com/content/ABAAAglMcAF/relatorio-atividades-finali- • Escadas sem patamar:

Escadas
zado?part=2>
Ocupam praticamente a
mesma área para diver- Representação gráfica de escadas
sem patamar.
sos tipos de lances. O
As escadas são obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de comprimento da escada,
cada um dos pavimentos. É necessário indicar sempre na planta, com uma porém, pode ser diminu-
seta, a direção de subida da escada. Deve-se representar, também, na planta ído consideravelmente
do pavimento, de onde parte a escada, com apenas quatro ou cinco degraus por meio da subida com Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfESgAH/escada>
com traço cheio, pois se obtém a planta por uma seção feita a, mais ou me- degraus chanfrados em
nos, um metro do piso. Os degraus acima da seção devem ser tracejados. curvas.

• Escadas com patamar:


Ocupam uma área de es-
cada de um lance mais
a superfície do patamar. Representação gráfica de escadas
com patamar.
Elas são exigidas para
alturas com pé-direito
Fonte: <http://ew7.com.
maiores ou iguais a 2,75
br/projeto-arquitetonico- m. A largura do patamar
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfESgAH/escada>
-com-autocad/index.php/ é maior do que a largura
tutoriais-e-dicas/104-como-
-representar-uma-escada- da escada ou igual a ela.
-em-planta-baixa-utilizando-
-o-autocad.html>

32 33
Projeções ortogonais Obtidas as vistas, os contornos e as arestas visíveis são desenhados
por meio de linha grossa contínua. As arestas e os contornos que não
podem ser vistos da posição ocupada pelo observador são representa-
dos por uma linha média tracejada, ou linha invisível.
As NBRs determinam a convenção usada também pelas normas ita-
lianas, alemãs, entre outras, em que se considera a representação do
objeto envolvido por um cubo. O objeto é projetado em cada uma das A obtenção dessas vistas recebe o nome de projeção ortogonal. As
seis faces do cubo, que é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vis- projeções das vistas ortogonais podem ser realizadas de duas formas:
tas, conforme a figura a seguir: projeção no 1° diedro e no 3° diedro.

As faces devem ser projetadas no plano ortogonal


correspondente. Para tanto, devemos determinar
Imagem com duas figuras. O desenho à esquerda mostra parece uma em-
balagem ou caixa aberta e desmontada, vista de dentro. No corpo dessa
como faremos essas projeções em relação ao plano,
embalagem, em cada fase, estão representadas as vistas de uma casinha, ou seja, se o observador estará de frente para o obje-
que tem na fachada frontal uma porta e uma janela e na vista lateral es- to, isto é, 1° diedro, ou se estará de frente para o plano,
querda outra janelinha. A casa está posicionada dentro da caixa aberta,
como que estivesse suspensa no ar. Linhas tracejadas levam a representa- que é o 3° diedro.
ção de cada vista para uma face da caixinha. É uma projeção ortogonal ou
planificação da casinha. Na figura da direita, já podemos observar a caixi-
nha totalmente aberta e podemos observar todas as vistas em projeção.
São elas: vista frontal, vista lateral direita e esquerda, vista inferior, que é
pouco utilizada, vista superior, para mostrar o telhado, e vista traseira da Como veremos na imagem a seguir, ao planificarmos o objeto,
casinha. obteremos as suas vistas ortogonais.

A vista frontal, também chamada de elevação, deve ser a vista princi-


Imagem de duas figuras. Elas representam a posição do observador e do
pal. Para essa escolha, a vista deve ser: objeto, no primeiro e no terceiro diedro. A imagem da esquerda repre-
senta o primeiro diedro. Uma seta vermelha, apontando para um sólido
retangular que está posicionado logo a sua frente, representa o observa-
dor. Linhas que saem do sólido retangular acabam por realizar a projeção
do sólido em um plano localizado atrás da forma geométrica, onde está
a que mostrar a forma mais representativa do desenhada a vista frontal do sólido. Na imagem da direita, outra seta ver-
objeto; melha, idêntica à primeira e também apontando para o canto superior
esquerdo, representa mais uma vez o observador. No entanto, o plano
como ele é encontrado, ou seja, a posição de traba- onde é projetado o sólido está em frente ao observador e o sólido está
lho do objeto, seja ela isolada seja em um conjunto. posicionado atrás do plano. Essa é a principal diferença entre o primeiro
diedro e o terceiro.

Caso os critérios mencionados sejam insuficientes,


deve-se escolher a posição que mostre a maior di-
mensão do objeto e o menor número de linhas invisí-
veis nas outras vistas.

34 35
Observe como ficaria a planificação desse objeto (sólido)
nos dois diedros:

Imagem com duas figuras. O desenho à esquerda mostra uma embala-


gem ou caixa aberta e desmontada, vista de dentro. No corpo dessa em-
balagem, em cada fase, estão representadas as vistas de uma casinha,
1° diedro:
que tem na fachada frontal uma porta e uma janela e, na vista lateral es-
querda, outra janelinha. A casa está posicionada dentro da caixa aberta,
como se estivesse suspensa no ar. Linhas tracejadas levam a representa-
ção de cada vista para uma face da caixinha. É uma projeção ortogonal ou
planificação da casinha. Na figura da direita, já podemos observar a caixi-
nha totalmente aberta e podemos observar todas as vistas em projeção. Imagem de um quadrado. Dentro dele, estão re-
São elas: vista frontal, vista lateral direita e esquerda, vista inferior, que é presentadas todas as vistas que devemos repre-
pouco utilizada, vista superior, para mostrar o telhado, e vista traseira da sentar do primeiro diedro. A imagem das vistas é
casinha. do sólido geométrico comentado anteriormente,
que parece uma escada de dois degraus, com o
primeiro degrau recebendo um chanfro, asseme-
lhando-se a uma rampa. Podemos ver a vista fron-
tal. Do lado esquerdo da vista frontal, fica posicio-
nada a vista lateral direita. E do lado direito, fica a
representação da vista lateral esquerda. Do lado
direito à vista lateral esquerda, está a vista poste-
rior. Em cima da vista frontal, está representada a
Desenhar no 1° ou no 3° diedro seria o mesmo que es- vista inferior e, abaixo, a vista superior.
colher de que lado se estará observando a planificação.
Veja a imagem a seguir:

3° diedro:

Imagem com três figuras. A imagem da esquerda mostra um sólido ge-


ométrico, que parece uma mistura de escada de dois degraus, em que o
primeiro degrau tem uma rampa. A forma geométrica está representada
Imagem de um quadrado. Dentro dele, estão repre-
em perspectiva isométrica. Apontando para cada face do sólido, estão
sentadas todas as vistas que devemos representar
setas pretas, nomeadas com a nomenclatura de cada vista. Nas imagens
do terceiro diedro. A imagem das vistas é do sóli-
da direita, observamos a representação do primeiro e do terceiro diedro.
do geométrico comentado anteriormente, que pa-
No canto superior direito, está a abertura, como se fosse de uma caixa
rece uma escada de dois degraus, com o primeiro
desmontada, do primeiro diedro. No canto inferior direito, está represen-
degrau recebendo um chanfro, assemelhando-se a
tada a abertura, como se fosse de uma caixa desmontada, representando
uma rampa. Podemos ver a vista frontal. Do lado
o terceiro diedro.
esquerdo da vista frontal, fica posicionada a vista
lateral esquerda. E, na sequência, mais à esquerda
ainda, está localizada a vista posterior. Do lado
direito, fica a representação da vista lateral direita.
Em cima da vista frontal, está representada a vista
superior e, abaixo, a vista inferior.

36 37
TIPOS DE
As plantas são a represen-
tação gráfica de uma cons-
trução. Para o entendimen-
to do projeto da construção

PLANTAS
da fábrica ou da empresa
No Brasil, é padrão observarmos objetos, mobiliários onde atuará, o futuro Téc-
e edificações no 1° diedro, sempre mostrando três vis- nico em Segurança do Tra-
tas: a frontal, a lateral esquerda e a superior. Por- balho precisará ter o co-
tanto, como Técnico de Segurança do Trabalho, ao nhecimento básico sobre
analisarmos a planta baixa de uma máquina dentro
os tipos de plantas, como
de uma indústria, por exemplo, deveremos interpretar
identificá-las e conseguir
essas três vistas ortogonais da máquina para conse-
guirmos sugerir alterações no layout. entender a representação
ali colocada.
• Planta de situação
Esse desenho deve conter a forma e as dimen-
sões do terreno, bem como o endereço com as
informações completas. Ao analisarmos uma
A representação é feita como planta de situação, devemos conseguir interpre-
tar como se fosse um mapa onde encontrare-
podemos visualizar a seguir: mos com facilidade a localização do terreno da
empresa na cidade. A escala normalmente utili-
zada é 1:1000. Veja na figura a seguir:

As quadras não são


desenhadas no tama-
Imagem da representação de nho real, pois devem
três vistas do mesmo sólido
geométrico anterior, no pri-
representar apenas
meiro diedro. Então, no canto um esboço da qua-
superior esquerdo, está a vis- dra na qual o terreno
ta frontal. Ao seu lado direito,
está a vista lateral esquerda. E encontra-se. Toda a
abaixo da vista frontal, está a simbologia utilizada
vista superior.
nesse desenho será
encontrada na NBR
6492.

Imagem da planta
de situação de uma
indústria farmacêu-
tica.

Fonte: <http://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?s-
cript=thes_chap&id=00007006&lng=pt&nrm=iso>
38 39
• Planta localização A planta baixa é o documento de desenho mais im-
portante, pois, nele devem constar paredes, portas,
Nessa planta, deve-se desenhar como o prédio ficará em PLANTA janelas, mobiliário, vegetação, rampas, escadas, pisos,
relação ao terreno, como se você estivesse observando do pilares, vigas, lajes e suas projeções. Como você pode
alto (bem alto). É permitido desenhar a planta de cober- BAIXA perceber, existe muita informação na planta baixa.
tura, que é a representação do telhado da edificação. A
escala normalmente utilizada para essas plantas é a 1:250.
O dado teórico muito importante sobre a planta baixa é que ela é, na prá-
Toda a simbologia utilizada nesse desenho será encontra-
tica, um corte, na altura de 1,50 m paralelo ao piso do pavimento (também
da na NBR 6492.
chamada de nível).
Tudo que for interceptado pelo plano de corte deve ser desenhado com o
Neste exemplo, podemos ver a planta de localização.
traço mais largo (0,9 mm). Para os objetos próximos, mas não cortados,
podemos usar os traços médios (0,5 mm) e para os mais distantes do pla-
no de corte podemos usar os traços finos (0,3 mm). A escala usual é 1:50.

Para interpretar uma planta baixa, devemos conseguir


observar e identificar os seguintes itens:

Imagem de uma planta de localização na escala a representação das paredes a identificação dos tipos de pisos
1:100 de um terreno de uma fábrica localizada (altas com traço grosso contínuo (linha fina);
na Avenida Sete de Setembro, na quadra entre
as Ruas Ceará, Portugal e Belo Horizonte. e baixas com traço médio contí-
nuo com a altura corresponden- os desníveis, quando houver;
te);
a representação de todas as peças
as leituras de todas as cotas; sanitárias, do mobiliário, das máqui-
nas e equipamentos;
as áreas correspondentes a
cada compartimento, em m²; local onde passa o corte longitudi-
nal e transversal (traço e ponto com
o tipo de piso de cada compar- linha grossa) e o sentido de observa-
Fonte: <http://manualdoarquiteto.blogspot.com.br/2014_02_01_archive.html>
timento; ção.

a representação das portas e ja-


Tente observar a variação de espessuras de tra- nelas com suas medidas corres-

ço que enfatizam o que seria o mais importante pondentes (base x altura), de


acordo com a simbologia adota-
para observar no desenho. da;

40 41
Imagem em corte de uma residência apresentando banheiro,
área de circulação e dormitório. A imagem apresenta as paredes
cortadas mais espessas e os detalhes em vista, como a janela do
dormitório com linhas mais finas. O corte também passa pelo
Imagem de uma planta baixa técnica do pavimento térreo de telhado da edificação e aparece com o detalhe da estrutura de
uma pequena empresa de fabricação de doces e tortas na seu madeiramento representado. A construção tem o telhado
escala 1 para 50. Nessa planta, a parte inferior da imagem é escondido por paredes conhecidas por platibandas.
constituída por escritório, setores de cozinha, manipulação e
embalagem. Atravessando o corredor da fábrica, de frente ao
escritório, encontramos a entrada, posicionada mais à esquer-
da da imagem. Mais para a direita, temos o estoque, seguido
do setor de insumos, por fim, encontraremos mais à direita da
planta os banheiros.

• Fachadas

A fachada, segundo a NBR 6492, é a representação


Fonte: <http://www.creadigital.com.br/portal?c=.&ac=prtl&ac2=TesePesq&ac3=foto&tptx=2&- gráfica dos planos externos da edificação. Podemos
txt=377731303834&num=1> chamar de vistas da edificação, isto é, seria o mesmo
que as vistas ortogonais, mencionadas anteriormente,
e desenhamos o que é visto da frente e pelo menos um
dos lados.
Imagem da vista da fachada frontal do setor administrativo de
uma fábrica onde observamos os elementos de fachada como
portas e vitrais.
• Cortes

Os cortes são obtidos a par-


tir da planta baixa. Como o
nome do desenho sugere,
é o resultado da interseção
de um plano perpendicular
ao piso. Novamente, a hie-
Imagem de setor administrativo de uma fábrica. Trata-se do
desenho técnico representado pelo plano de corte situado nos rarquia de traços deve ser
fundos dos escritórios. Podemos ver as espessuras das pa- observada: objeto inter-
redes externas e internas, as janelas de duas salas e a janela
do banheiro. Os detalhes da estrutura (tesouras) do telhado, ceptado – espessura larga,
as telhas e cumeeiras ficam aparentes também. A construção objeto próximo do plano
tem duas águas de caimento de telhado. – traço médio e os objetos
mais afastados – espessura
fina. A escala normalmen-
te usada é 1:50.
Fonte: <http://www.render.com.br/curso/autocad-
-2011-exemplos-praticos-de-plantas-e-cortes>
Fonte: <http://www.render.com.br/curso/autocad-
-2011-exemplos-praticos-de-plantas-e-cortes>

42 43
ELABO-
REPRESENTAÇÃO DE O croqui a seguir representa a planta baixa de uma indústria farmacêutica.
Podemos dizer que é um desenho bastante esquemático, porém, consegui-
POSTOS DE TRABA- mos, por meio dele, observar os vários setores da indústria. Além disso, ele
dá uma dimensão de tamanhos dos ambientes e da circulação existente na
LHO EM RELAÇÃO AO

RAÇÃO
planta.

POSICIONAMENTO
DE MÁQUINAS, MEDI-

DE CRO-
DAS DE CONTROLE
NELE EXISTENTES E
DEMARCAÇÃO DOS Croqui de uma planta baixa industrial representando os setores de uma indústria far-

QUIS:
macêutica. Nessa planta, a parte inferior da imagem é constituída pela recepção da
indústria seguida do depósito. Bem à direita, temos o setor de produção. Junto do cor-
PONTOS A SEREM redor, encontramos à esquerda da planta, o sanitário e mais para direita, o laboratório
de controle de qualidade. Atravessando o corredor da indústria, de frente ao banheiro,
MONITORADOS. encontramos o vestiário e, ao seu lado, do lado direito da planta, encontramos o refeitó-
rio. Mais para a direita da planta, temos o reservatório de água, que se encontra dentro
da área de produção.

Croqui significa desenho rápido e não presume grande precisão ou refina-


mento gráfico, embora haja croquis muito apurados e bem elaborados. De
um modo geral, não representa uma ideia coletiva ou acabada, mas uma ex-
periência individual, de descoberta e muito útil na fase de reconhecimento
dos riscos, por exemplo.  O croqui pode ser entendido também como a pri-
meira fase do projeto.
Fonte: <http://ecolumy.blogspot.com.br/2013/11/planta-baixa.html>

Para o Técnico de Segurança do Trabalho, o croqui tor-


na-se uma ferramenta bastante útil para o levantamento
de riscos, uma vez que pode ser esquemático e represen-
tativo, além de auxiliar na percepção da espacialidade da
construção da empresa. Com isso, o técnico consegue
perceber o que efetivamente existe naquele setor ou am-
biente de trabalho em termos de mobiliários, maquinários,
circulação, pessoas e tantos outros dados que certamente
o auxiliarão no levantamento dos riscos ambientais.

44 45
LAYOUT
de ambientes de trabalho
Layout é o arranjo
físico de um tipo de
processo.
LAYOUT
de máquinas
O estudo do layout é um grande alia- vimente o corpo sem impedimentos.
do da produtividade, uma vez que o Planejar o layout de máquinas dentro de uma empresa ou indús-
Áreas de circulação e de armazena-
maquinário e os produtos precisam tria significa planejar a localização das máquinas e os padrões de
mento de materiais devem ser dimensio-
estar próximos para reduzir o tempo nadas para que transportadores de ma- fluxo de materiais e de pessoas que circulam nos setores.
de locomoção. Também é preciso que teriais mecanizados e manuais possam
se leve em conta a armazenagem de movimentar-se com segurança. Uma fábrica pode produzir muito ou pouco, pois depende de
produtos acabados ou pré-acabados. como o tempo de produção é aproveitado. Tudo é uma questão
O piso deve ser resistente à carga e
não oferecer risco de acidente. de organização e lógica. Quanto menos tempo a fábrica fica para-
É importante considerar cada ele- da para troca de ferramentas, manutenção, limpeza ou movimen-
mento que faz parte do ambiente na Ferramentas devem estar organiza- tação de materiais, maior será a produtividade.
concepção do layout. Se máquinas das e armazenadas em local específico
e equipamentos forem dispostos de para elas.
forma inadequada, há a possibilidade Máquinas estacionárias devem ter

Importante!
de perda de produtividade, materiais. medidas preventivas para manter sua
Além disso, também podem ocorrer estabilidade, para que não se desloquem
acidentes de trabalho. por vibrações, choques ou forças exter-
nas previsíveis.
O arranjo físico bem planejado pro- Cerca de 30% do tempo destinado à produção é utili-
Máquinas móveis devem ter pelo me-
porciona um ambiente mais seguro nos dois dos seus rodízios com travas.
zado no transporte interno de materiais e produtos. Em
e eficiente. É preciso prever espaço função disso, é preciso melhorar o layout da fábrica, ou
O transporte aéreo de materiais ja- seja, escolher o melhor lugar para dispor os postos de
para que o trabalhador possa intera-
mais deve ocorrer sobre os trabalhado-
gir com os equipamentos sem colocar trabalho, as máquinas na produção e o espaço de circu-
res.
sua saúde ou a de outras pessoas em lação das pessoas e das ferramentas.
risco. Pode-se melhorar o layout, por exem-
plo, dispondo máquinas de uma mes-
A NR-12 trata da segurança no manu- ma etapa de processo em uma única
seio de máquinas e equipamentos. Na peça. Assim, o tempo de transporte
norma, são previstas medidas impor- é menor. Pensar no layout, portanto,
tantes e que devem ser adotadas, tais otimiza o uso do espaço e pode até
como: mesmo melhorar a produtividade.

Circulações devem ser demarcadas O layout é um grande aliado do Téc-


em conformidade com a legislação. É nico de Segurança no auxílio à elabo-
possível utilizar marcos, balizas e outros ração do mapa de riscos da empresa,
meios físicos para tanto. As circulações pois com ele, poderemos planificar o
devem ser mantidas sempre desobstruí- levantamento de riscos ora já realizado.
das.
A distância mínima entre máquinas Para aprofundar mais os seus conhe-
deve permitir manutenção, ajustes, lim- cimentos sobre layouts, procure pelos
pezas e inspeções de forma segura ao tipos de layout: por processo, por pro-
46 trabalhador, possibilitando que este mo- duto, híbridos e posição fixa. 47
A seguir, temos alguns exemplos
de layouts de fábricas:

No segundo exemplo, temos o layout de uma modelagem.


No primeiro exemplo, temos um layout de uma loja e fá-
brica de lâmpadas ecológicas. Podemos observar o plane-
jamento que foi adotado para a concepção do layout, como
a distribuição de espaços para o maquinário, pessoal e cir-
culação.

Layout de uma modelagem. Na parte inferior bem à esquerda da


planta, encontramos o setor comercial da modelagem. Seguindo
Layout de uma loja e fábrica de lâmpadas ecológicas. A parte bem na parte inferior à direita, temos uma sala chamada Mistura e, na
à esquerda da planta é destinada para estacionamento externo, sequência, uma sala grande localizada na parte inferior da planta
tanto para clientes como para fornecedores, que segue toda a ex- à direita com o setor de produção. Na parte superior da planta
tensão da planta. A entrada da fábrica é à esquerda da planta na à esquerda, temos o setor de expedição, seguido pelo setor de
sua parte central onde está o setor de show room juntamente com prateleiras. Depois, há uma sala com o setor de manutenção e, por
a recepção e o atendimento de vendas. Seguindo na parte central fim, bem à direita, está a área de lavagem.
da planta, ao lado do setor de atendimento de vendas, há duas
salas, uma de reunião e a outra do departamento de qualidade. À
frente dessas salas, atravessamos um pequeno corredor e encon-
tramos as salas da diretoria e da secretária da direção. A parte in-
ferior da planta, bem à esquerda, é constituída pelo almoxarifado,
seguido por três sanitários e, bem à direita, por duas salas do se-
tor administrativo. A parte superior da planta destina-se à fábrica
de lâmpadas ecológicas. Bem à esquerda da planta, encontramos
uma sala grande abrigando a linha de produção e à direita da linha
de produção, encontramos outra sala que é o refeitório dos traba-
lhadores, além do sanitário e vestiário deles.

Fonte: <http://biolampfae.blogspot.com.br/2014/09/layout-loja-e-fa-
brica-de-lampadas.html> Fonte: <http://www.joaoflavio.com.br/cursos/producao/operacoes/layout-de-processo>

48 49
MAPA
O mapa de riscos foi criado pela
Portaria n.º 5, de 17 de agosto de
1992, que trata da obrigatoriedade,
por parte de todas as empresas, de

DE
representar graficamente os riscos
existentes nos diversos locais de
trabalho. Anteriormente, essa por-
taria fazia parte da NR-9. Depois,
o mapa de riscos passou a constar Estes são os objetivos da elaboração de mapas de riscos:
RISCO na NR-5.

Ele é uma representação gráfica


dos agentes de risco que possam
informar sobre as áreas sujeitas
a riscos de acidentes na empresa;
alertar para a necessidade da
adoção de medidas de proteção
existir no ambiente de trabalho, nas áreas onde os riscos não po-
uma avaliação qualitativa realizada conscientizar os empregadores dem ser eliminados;
pelos trabalhadores. e os empregados quanto à neces-
sidade de diminuir os graus de ris- induzir o estabelecimento de
Elaborar o mapa de riscos é uma cos ou de eliminá-los em determi- metas e de prioridades para a pre-
atribuição da CIPA (Comissão In- nadas áreas da empresa; venção de acidentes;
terna de Prevenção de Acidentes).
Cabe a ela identificar os riscos pre- reduzir a ocorrência de riscos e
sentes nos ambientes de trabalho. de doenças nos locais de trabalho.

O maior número de trabalhadores


possível deve participar da elabo-
ração, com assessoria do SESMT
(Serviço Especializado em Segu-
rança e em Medicina do Trabalho)
nas empresas onde este existir.
Dessa forma, cabe ao Técnico em
Segurança do Trabalho compreen-
der esse instrumento e auxiliar a
CIPA nessa elaboração.

Trata-se de um instrumento que pode ajudar a diminuir


a ocorrência de acidentes de trabalho. Esse objetivo in-
teressa às empresas e a seus funcionários, uma vez que
serve de indicador da situação de Segurança e de Saúde
do trabalho na empresa.

50 51
Para elaborar um mapa de risco, devem ser segui- Para facilitar a visualização do mapa, os riscos são divididos
em cinco grupos, representados por diferentes cores:
dos alguns passos:: Grupo 1 na cor verde representa os riscos físicos: vibração,
radiação ionizante e não ionizante, frio, calor, pressões anor-
mais e umidade.
possibilitar a troca e divulgação identificar as medidas preventi-
de informações entre os trabalha- vas existentes e sua eficácia; Grupo 2 na cor vermelha representa os riscos químicos: po-
dores e estimular a participação eiras, fumos, neblinas, gases e vapores.
deles nas atividades de prevenção; identificar medidas de proteção
coletiva e de proteção individual; Grupo 3 na cor marrom representa os riscos biológicos: ví-
conhecer o processo de traba- rus, bactérias, fungos e protozoários.
lho no local analisado por meio dos ter conhecimento dos levanta-
dados abaixo: mentos ambientais já realizados Grupo 4 na cor amarela representa os riscos ergonômicos.
no local;
- trabalhadores: número, sexo, Grupo 5 na cor azul representa os riscos de acidentes.
idade, treinamentos profissio- constatar o número de trabalha-
nais e de segurança e saúde; dores expostos ao risco;

– jornada de trabalho; especificar os agentes, por O tamanho dos círculos também círculo médio, um risco médio; e
exemplo: ruído no caso de risco fí- deve ser levado em considera- círculo grande, um risco grande).
– instrumentos e materiais de sico, fungos e bactérias no caso de ção. Eles devem ser desenhados
trabalho; risco biológico e poeiras no caso de forma a serem distinguíveis Por fim, os círculos do mapa de
de risco químico; em três tamanhos, pois essa di- risco são determinados pela CIPA
– atividades exercidas; ferença caracteriza a intensidade e pelos trabalhadores e elabora-
expor claramente em todos os dos riscos no ambiente de traba- dos por meio da percepção que
– ambiente. setores analisados o mapa de risco. lho (por exemplo, círculo peque- os trabalhadores têm dos riscos
no representa um risco pequeno; presentes no local de trabalho.
identificar os riscos existentes
no local analisado;
Representação Grau de risco

Grande

Médio

Pequeno

52 53
Exemplo de mapa de risco de um laboratório
de desenvolvimento:

Exemplo de mapa de risco de um laboratório desenhado a partir de uma planta baixa


do local. Na parte inferior da planta, à esquerda, está o setor de gerência onde foi sina-
lizado um círculo pequeno amarelo representando o risco ergonômico. Na sequência,
à direita, há uma copa e os sanitários. Depois, há cinco salas. A primeira é a sala de
pintura onde foi sinalizado um círculo médio verde representando o risco físico e um
círculo médio vermelho representando o risco químico. A segunda é a sala de estufas
onde foi sinalizado um círculo pequeno verde representando o risco físico e um círculo
pequeno azul representado o risco de acidentes. A terceira sala é a de descartes onde
foi sinalizado um círculo médio vermelho representando o risco químico e um círculo
médio azul representando o risco de acidentes. A quarta sala é a de moagem onde foi
representado um círculo pequeno verde representando o risco físico e um círculo mé-
dio vermelho representando o risco químico. A quinta sala, a de matéria-prima, tem um
círculo médio azul representando o risco de acidentes e um círculo pequeno vermelho
representando o risco químico. Depois, as salas bem à direita na parte inferior têm
uma escada. Na parte superior, encontramos bem à esquerda uma sala denominada
Laboratório de desenvolvimento. Lá encontramos sinalizados um círculo pequeno azul,
contemplando o risco de acidentes, um círculo pequeno amarelo, representando o ris-
co ergonômico, e dois círculos médios vermelhos, um representando o risco químico
produtos químicos e o outro, gases e vapores. Na parte superior central, encontramos
o conjunto de escada, dois elevadores e um poço de ventilação. Para finalizar, na parte
superior da planta à direita, encontramos uma sala bem grande chamada de laborató-
rio de desenvolvimento onde estão sinalizados um círculo pequeno azul indicando o
risco de acidentes, um círculo pequeno amarelo indicando o risco ergonômico e dois
círculos médios representando o risco químico: um indicando a presença de gases e
vapores e o outro, produtos químicos.

Fonte: <http://falandodeprotecao.com.br/mapa-de-risco-aprenda-como-fazer-e-descu-
bra-seus-beneficios/>

54 55
ROTA
São as saídas e os caminhos de-
vidamente sinalizados dotados de
proteção contra incêndio a serem
percorridos pelos trabalhadores

DE
para um seguro e rápido aban-
dono de área até o ponto de en-
contro determinado pelo plano de
emergência.

FUGA É necessário saber interpretar os


materiais gráficos que fazem par-
te do plano e conhecer a empresa,
para que seja possível verificar se
Resumindo:
as condições adequadas são aten- Você aprendeu sobre os elementos que compõem as re-
didas, como dimensionamento de presentações gráficas do desenho técnico, sobre identi-
circulações, escadas, portas, a fim ficação das escalas das plantas e das cotas. Esse conhe-
de evacuar a população da edifi- cimento será a base para a leitura e a interpretação das
cação em caso de incêndio. plantas de uma empresa ou indústria onde você atuará
como Técnico de Segurança do Trabalho. O desenvolvi-
mento dessa competência será fundamental nas suas ati-
vidades profissionais, como: no levantamento de riscos,
no planejamento de layouts em relação ao posicionamen-
to das máquinas, no auxílio da elaboração dos mapas de
riscos e na elaboração das rotas de fuga.

Para aprofundar os estudos sobre desenho técnico, aces-


se as NBRs: NBR 10067, NBR 10126, NBR 8402, NBR 8403
e NBR 12998.
Exemplo de rota de fuga de uma indústria. Na parte esquerda da planta, na sua vertical,
temos localizada a via pública e o passeio. Na parte inferior central da planta, encon-
tramos a produção da indústria dentro de um grande salão. Bem à sua direita, está o
refeitório. Na parte superior à esquerda, há um corredor que funciona como garagem
para os automóveis dos proprietários da empresa. A rota de fuga é traçada saindo do
refeitório (da parte inferior à direita da planta para a parte superior) em direção ao cor-
redor à esquerda e à garagem. Assim, há acesso à saída de emergência. Os funcionários
que estiverem na parte de produção terão que acessar a parte superior da planta à
esquerda até a garagem para, então, acessar a saída de emergência.

Fonte: <http://pt.slideshare.net/AndrGuarizos/trabalho-de-concluso-de-curso-tst-senac-
56 -anexo-ppra-23532382> 57

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