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DE CROQUIS E
desenho técnico
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SUMÁRIO
DESENHO TÉCNICO 6
Representações Gráficas 8
Tipos de retas 12
Ângulos 14
Escalas de redução e de ampliação 17
CotaDESENHO
23 TÉCNICO 6
Representações Gráficas
Leitura e interpretação 8
de plantas 28
Tipos de retas
Tipos de plantas 39 12
Ângulos de
Elaboração 14 croquis 44
Escalas de
Mapa de risco 50 redução e de ampliação 17
Cota 23
Leitura e interpretação de plantas 28
Tipos de plantas 39
Elaboração de croquis 44
Mapa de risco 50
Toda técnica do desenho técnico torna-se fun-
damental à medida que precisamos obter resul-
tados competentes tanto nas adequações quanto
nas execuções dos projetos.
4 5
DESENHO Aten-
Técnico ção! Para a leitura e interpretação dos pro-
jetos, devemos seguir normas. Essas
normas foram elaboradas para pa-
dronizar procedimentos, procuran-
do unificar os diversos elementos do
desenho técnico, de modo a facilitar
Normas técnicas
sua execução ou uso, sua consulta ou
leitura e sua classificação. Portanto, as
pessoas que precisem se comunicar
Linha
parciais ou interrompidas se o é usada para representar de-
primento. Você pode imaginar a linha limite não coincidir com linhas senhos confeccionados por
como o deslocamento de um ponto no traço e ponto. máquinas ou que foram inter-
espaço. A trajetória desse ponto consti- rompidos, pois não estão visí-
tui a linha. Imagem de um traço fino em linha irregu-
veis no corte.
lar horizontal contínua exemplificando a
linha contínua estreita à mão livre.
Imagem de um traço fino horizontal que inicia em
linha reta, sobe e desce formando linha em ân-
gulo, volta a formar uma linha reta, sobe e desce
novamente formando outra linha em ângulo, volta
a formar linha reta e vai sucessivamente de modo
8 contínuo, exemplificando a linha contínua estreita 9
em zigzag.
Tracejada larga: é usada para
representar arestas e contor-
nos não visíveis.
Tracejada estreita: é usada
para representar arestas e
contornos não visíveis, mas
Classificação de linha
Imagem de traços largos em linha reta na posicionados mais interna-
Além dos tipos de linha utilizados para comunicação, para
horizontal intercalada, formando um tra- mente no projeto.
cejado para exemplificar a linha tracejada fins de desenho técnico, a linha ainda representa uma reta.
larga. Imagem de traços estreitos sem linha reta
na horizontal intercalada, formando um
Dela surgem diversas classificações que devem ser considera-
tracejado para exemplificar a linha trace- das para fins de representação e comunicação.
jada estreita.
Traço e ponto largo: é usada Traço dois pontos estreita: é • Segmento de reta: dividindo uma reta por dois pontos dis-
para representar a indicação usada para representar con- tantes entre si, você obtém um segmento de reta. Esses pon-
das linhas ou superfícies com tornos de peças adjacentes, tos que delimitam o segmento de reta são chamados de extre-
indicação especial. posição limite de peças mó- midades. No exemplo a seguir, temos o segmento de reta XY,
veis, linhas de centro de gra- que é representado da seguinte maneira: XY.
Imagem de traços largos em linha reta ho-
rizontal tracejada e intercalada com pon- vidade, cantos antes da con-
tos. formação, detalhes situados
antes do plano de corte.
Imagem de uma linha reta na horizontal, com pontas de seta
Imagem de traços estreitos em linha reta apontando para lados opostos e com dois traços verticais di-
horizontal tracejada e intercalada com vidindo a linha horizontal em três pedaços iguais, marcando
dois pontos lado a lado. O ponto central o ponto x e o ponto y.
dessa cruz representa o ponto C.
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Imagem de uma linha reta na horizontal (eixo
Retas perpendiculares r) com uma linha reta cruzando na vertical
são retas concorrentes que (eixo s) no centro do eixo r, formando um ân-
gulo de 90 °.
se cruzam em um ponto for-
mando entre si ângulos de
90º, ou seja, ângulos retos.
Fonte:< http://brasilescola.uol.com.br/
matematica/perpendicular.htm>
de
se encontram, mantêm a
mesma distância e jamais se
cruzam.
Fonte: <http://www.somatematica.com.
br/emedio/espacial/espacial3.php>
retas
Retas tangentes:
O problema de traçar a reta tangente a
uma curva pode ser resolvido facilmente
pela geometria elementar se essa curva
for uma circunferência:
A tangente à circunferência em um
ponto P é a reta que passa por P per-
Imagem de uma circunferência
pendicularmente ao raio. com uma reta tangenciando
(tocando-a na sua parte exter-
A tangente à circunferência no ponto na).
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ÂNGULOS
Para compreender o que é ângulo, você precisa conhecer
primeiro os elementos que o compõem que são semirretas
e vértices. Semirretas são os lados do ângulo e vértice é o
ponto no qual as duas semirretas encontram-se. Exemplo:
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Tipos de ângulos
• Ângulo nulo: é um ângulo
que mede 0°.
• Ângulo agudo: mede um
valor maior que zero e me-
Escalas DE REDU-
A imagem mostra uma linha reta hori-
zontal, com duas pontas de seta, apon-
tando para lados opostos, formando um
nor que 90°.
Imagem de duas setas, apontando para
ÇÃO E DE AMPLIAÇÃO
o lado direito. Uma está apontando em
ângulo nulo no meio da reta, ou seja, de
linha reta e a outra apontando para cima Além dos conhecimentos citados, é importante também
0°.
em 15 graus. Elas estão unidas por um saber que antes de desenhar qualquer objeto, peça ou mo-
ponto comum, o vértice, e juntas for- delo, deve-se primeiramente analisar a realidade, ou seja,
• Ângulo reto: mede exata- mam um ângulo de 15 graus.
estudar seu tamanho (espaço que ocupa), a sua forma e
mente 90°. o seu volume, pois a peça deve estar representada em
tamanho real.
Imagem com duas setas, unidas por um
ponto comum, o vértice. A primeira seta • Ângulo obtuso: mede va-
está apontando para o lado direito, em Algumas peças podem ser representadas em tamanho real,
linha reta. A segunda está apontando lor maior que 90° e menor
mas isso não ocorre com objetos muito grandes ou com
para cima em linha reta e formando um que 180°.
encontro vertical com a primeira no lado projetos de ambientes. Também não se pode representar
esquerdo. Esse encontro, ou abertura, uma peça pequena em tamanho real, uma vez que não seria
chamamos de ângulo reto, pois ele for-
ma um ângulo de 90 graus. possível visualizar os seus detalhes. Para fazer essas repre-
Imagem de duas setas, unidas por um
ponto comum, o vértice. Uma seta está sentações em uma folha de papel, é preciso desenhar em
apontando para o lado direito, em linha escala. Com isso se pode ampliar ou reduzir, dependendo
reta. A segunda está apontando mais
• Ângulo raso: mede exata- para o lado esquerdo 120 graus. Juntas,
da necessidade, com o objetivo de representar uma cópia
mente 180°. elas formam um ângulo de abertura de fiel à realidade.
120 graus.
Imagem de duas setas, unidas por um
ponto comum, o vértice. Elas estão em
ES-
linha reta na horizontal; uma está apon-
tando para a direita e a outra para a
esquerda, formando um ângulo de 180
graus de abertura. • Ângulo côncavo ou re-
entrante: é um ângulo que Escala é a razão entre a me-
mede valor maior que 180° dida de um comprimento
CA-
e menor que 360°. representado no desenho e
a medida real desse compri-
• Ângulo completo: mede Imagem de duas setas, unidas por um mento. No desenho técnico,
ponto comum, o vértice. Uma seta está
exatamente 360°. apontando em linha reta para a direita e a escala indica a relação en-
a outra está apontando para o lado es- tre o tamanho do desenho
Imagem de duas setas em linha reta na querdo, porém para baixo. Juntas elas
de uma edificação ou peça e
LA
horizontal, unidas por um ponto comum, formam um ângulo de 225 graus.
o vértice. Uma seta está apontando para o seu tamanho real.
a direita e a outra está apontando para
a esquerda. No centro de encontro des-
sas duas setas, está um círculo, com o
centro dele posicionado bem em cima
do vértice, formando um ângulo de 360
graus.
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No Brasil, é comum o uso do sistema métrico decimal
Escala Conclusão
Fonte: <http://www.estudio41.com.br/onde-fui-me-meter/> Para ler as escalas, pode-se usar o escalímetro – uma régua trian-
gular muito usada por projetistas que traz a representação de seis
escalas diferentes. Nas pontas do escalímetro, é possível identifi-
No desenho técnico, nem no tamanho real, pois isso di-
car a escala de cada lado da régua, que deve ser a mesma usada
sempre a representação ficultaria bastante o trabalho
na representação do objeto a ser medido. Assim, é possível iden-
gráfica é feita do tamanho de fabricá-las.
tificar as medidas adequadamente.
real do objeto que está sen- Da mesma forma, em dese-
do representado. Muitas ve- nho arquitetônico, é impossí-
zes, uma peça é tão peque- vel fazer a representação grá-
na que se torna impossível fica no tamanho real, então,
desenhá-la em tamanho também se utiliza o recurso A imagem ilustra um escalímetro, que nada mais é do que uma régua na forma de um prisma
real. Em outros casos, as da proporção em escala para triangular, com três faces. Em cada uma dessas faces, são marcadas medidas para duas escalas
peças são grandes demais a representação gráfica da- diferentes, e a régua pode medir seis escalas ao todo.
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Escala
A escala de redução é utilizada para desenhar detalhes de peças
para fabricação industrial, plantas de ambientes e inclusive edi-
ficações inteiras. Portanto, é necessário que os profissionais da
Escala
É a escala em que as dimensões representadas no desenho téc-
nico são exatamente as mesmas do objeto real. São indicadas
por uma abreviatura da palavra escala (ESC) seguida por 1:1(lê-
-se um para um ou um por um).
de ampliação
Exemplo: ESC 1:1 = Vamos imaginar um quadrado medindo É a escala em que as dimensões representadas no desenho técni-
5 cm. Se formos desenhá-lo em 1:1, significa que teremos co são maiores que as do objeto real. São indicadas pela abrevia-
que desenhar os quatro lados dele medindo exatamente tura da palavra escala (ESC) seguida por um número maior que 1
5 cm, pois 1cm no desenho terá que representar 1 cm da à esquerda dos dois pontos e sempre pelo número 1 à direita.
realidade.
A escala de ampliação é muito utilizada quando são fabricados
objetos pequenos e que requerem um nível de detalhamento
aprofundado.
Escala
Exemplo: ESC 2:1. Nesse exemplo, as dimensões no dese-
nho técnico são duas vezes maiores que as dimensões re-
ais do objeto.
de redução
Temos imagens de três quadrados: um no tamanho real
É a escala em que as dimensões representadas no desenho téc- de cinco centímetros, outro reduzido a uma escala de
nico são menores que as do objeto real. São indicadas pela abre- um para cinco e outro aumentado em uma escala em
viatura da palavra escala (ESC) seguida pelo número 1 à esquerda dois para um. Na imagem da esquerda, observa-se um
quadrado pequeno, que foi desenhado em uma escala de
dos dois pontos e sempre por um número maior que 1 à direita. redução de um para cinco. A imagem do meio é um qua-
drado desenhado em seu tamanho real, cinco centíme-
tros, o que significa que ele está em verdadeira grandeza.
No lado direito, vemos o mesmo desenho de um qua-
drado, agora desenhado em escala de aumento, em dois
Exemplo: ESC 1:20 = Nesse exemplo, as dimensões no de- para um, o que significa que ele será duas vezes maior do
que o de tamanho real, medindo agora 10 centímetros.
senho técnico são 20 vezes menores que as dimensões re-
ais do objeto.
Redução VG - Verdadeira Grandeza Aumento
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COTA
Importante! A cotagem refere-se às medidas de um objeto, logo, é impres-
cindível ao projetista. A cotagem de um desenho deve ser exe-
A seguir, estão listadas as escalas mais usuais nos desenhos cutada de forma objetiva, possibilitando a utilização do desenho
arquitetônicos. como meio para a fabricação ou construção do projeto.
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• Cotas: são os valores numéri-
cos que informam as dimensões
do objeto.
Imagem de um retângulo
na vertical. No lado direito
COTA
de nível
do retângulo, foi marcada
a medida da sua altura,
Observe um exemplo de cota no o valor de 50. Uma seta
aponta para o número e
desenho a seguir: descreve o número como
sendo uma cota.
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MUDANÇAS
de nível
Na construção, como exemplo de rebaixo de piso, temos os pisos do
banheiro, de varandas e de áreas molhadas. Caso, na planta, um ba-
nheiro esteja no piso térreo e a área do box esteja rebaixada (para que
Imagem de um corte de uma edi- a água não saia dele), esta então será representada em nível negativo.
ficação com cinco pavimentos,
apresentando uma linha de cota de Isso significa que o piso do box está 5 cm abaixo do nível 0.0.
nível à direita.
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LEITURA E
INTERPRETAÇÃO
de plantas Paredes
As paredes internas são re- As paredes altas (que vão do
Além dos conhecimentos sobre representação gráfica presentadas com espessura piso ao teto) são representa-
e escalas de ampliação e redução, é preciso também de 15 cm, enquanto as pare- das pelo traço grosso contí-
saber interpretar outros símbolos e seus padrões, des externas são representa- nuo, e as paredes a meia altu-
como paredes, janelas, portas e projeções ortogonais. das com espessura de 20 cm ra, pelo traço médio contínuo,
(obrigatório o uso quando indicando a altura correspon-
estiverem situadas entre dois dente, conforme mostra a figu-
vizinhos). ra a seguir.
Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-gratuitos/projetos/>
28 29
Portas Janelas
• Porta interna: Na comunicação O plano horizontal da planta repre-
entre dois ambientes, de um modo senta as janelas com altura do pei-
geral, não há diferença de nível, ou toril de até 1,5 m. Elas são represen-
seja, eles têm a mesma cota, como é tadas conforme mostra a figura a
apresentado na figura abaixo: seguir. A primeira dimensão é a lar-
gura da janela seguida da sua altura
e, por fim, a altura do peitoril.
A representação das janelas não
cortadas pelo plano horizontal é fei-
Imagem de representação de porta
ta com linhas invisíveis, conforme a
interna em planta e corte. figura abaixo.
Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-
-gratuitos/projetos/>
Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-
Fonte: <http://pt.slideshare.net/polyanamartinsde- -gratuitos/projetos/>
sousa/203629-apostila-desenho-arquitetnico-01>
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Elementos sanitários
Deverão ser consideradas,
para fins de projeto, as ques-
tões técnicas, arquitetôni- Representação gráfica de uma es-
cas, a legislação vigente e as cada.
Escadas
zado?part=2>
Ocupam praticamente a
mesma área para diver- Representação gráfica de escadas
sem patamar.
sos tipos de lances. O
As escadas são obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de comprimento da escada,
cada um dos pavimentos. É necessário indicar sempre na planta, com uma porém, pode ser diminu-
seta, a direção de subida da escada. Deve-se representar, também, na planta ído consideravelmente
do pavimento, de onde parte a escada, com apenas quatro ou cinco degraus por meio da subida com Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfESgAH/escada>
com traço cheio, pois se obtém a planta por uma seção feita a, mais ou me- degraus chanfrados em
nos, um metro do piso. Os degraus acima da seção devem ser tracejados. curvas.
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Projeções ortogonais Obtidas as vistas, os contornos e as arestas visíveis são desenhados
por meio de linha grossa contínua. As arestas e os contornos que não
podem ser vistos da posição ocupada pelo observador são representa-
dos por uma linha média tracejada, ou linha invisível.
As NBRs determinam a convenção usada também pelas normas ita-
lianas, alemãs, entre outras, em que se considera a representação do
objeto envolvido por um cubo. O objeto é projetado em cada uma das A obtenção dessas vistas recebe o nome de projeção ortogonal. As
seis faces do cubo, que é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vis- projeções das vistas ortogonais podem ser realizadas de duas formas:
tas, conforme a figura a seguir: projeção no 1° diedro e no 3° diedro.
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Observe como ficaria a planificação desse objeto (sólido)
nos dois diedros:
3° diedro:
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TIPOS DE
As plantas são a represen-
tação gráfica de uma cons-
trução. Para o entendimen-
to do projeto da construção
PLANTAS
da fábrica ou da empresa
No Brasil, é padrão observarmos objetos, mobiliários onde atuará, o futuro Téc-
e edificações no 1° diedro, sempre mostrando três vis- nico em Segurança do Tra-
tas: a frontal, a lateral esquerda e a superior. Por- balho precisará ter o co-
tanto, como Técnico de Segurança do Trabalho, ao nhecimento básico sobre
analisarmos a planta baixa de uma máquina dentro
os tipos de plantas, como
de uma indústria, por exemplo, deveremos interpretar
identificá-las e conseguir
essas três vistas ortogonais da máquina para conse-
guirmos sugerir alterações no layout. entender a representação
ali colocada.
• Planta de situação
Esse desenho deve conter a forma e as dimen-
sões do terreno, bem como o endereço com as
informações completas. Ao analisarmos uma
A representação é feita como planta de situação, devemos conseguir interpre-
tar como se fosse um mapa onde encontrare-
podemos visualizar a seguir: mos com facilidade a localização do terreno da
empresa na cidade. A escala normalmente utili-
zada é 1:1000. Veja na figura a seguir:
Imagem da planta
de situação de uma
indústria farmacêu-
tica.
Fonte: <http://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?s-
cript=thes_chap&id=00007006&lng=pt&nrm=iso>
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• Planta localização A planta baixa é o documento de desenho mais im-
portante, pois, nele devem constar paredes, portas,
Nessa planta, deve-se desenhar como o prédio ficará em PLANTA janelas, mobiliário, vegetação, rampas, escadas, pisos,
relação ao terreno, como se você estivesse observando do pilares, vigas, lajes e suas projeções. Como você pode
alto (bem alto). É permitido desenhar a planta de cober- BAIXA perceber, existe muita informação na planta baixa.
tura, que é a representação do telhado da edificação. A
escala normalmente utilizada para essas plantas é a 1:250.
O dado teórico muito importante sobre a planta baixa é que ela é, na prá-
Toda a simbologia utilizada nesse desenho será encontra-
tica, um corte, na altura de 1,50 m paralelo ao piso do pavimento (também
da na NBR 6492.
chamada de nível).
Tudo que for interceptado pelo plano de corte deve ser desenhado com o
Neste exemplo, podemos ver a planta de localização.
traço mais largo (0,9 mm). Para os objetos próximos, mas não cortados,
podemos usar os traços médios (0,5 mm) e para os mais distantes do pla-
no de corte podemos usar os traços finos (0,3 mm). A escala usual é 1:50.
Imagem de uma planta de localização na escala a representação das paredes a identificação dos tipos de pisos
1:100 de um terreno de uma fábrica localizada (altas com traço grosso contínuo (linha fina);
na Avenida Sete de Setembro, na quadra entre
as Ruas Ceará, Portugal e Belo Horizonte. e baixas com traço médio contí-
nuo com a altura corresponden- os desníveis, quando houver;
te);
a representação de todas as peças
as leituras de todas as cotas; sanitárias, do mobiliário, das máqui-
nas e equipamentos;
as áreas correspondentes a
cada compartimento, em m²; local onde passa o corte longitudi-
nal e transversal (traço e ponto com
o tipo de piso de cada compar- linha grossa) e o sentido de observa-
Fonte: <http://manualdoarquiteto.blogspot.com.br/2014_02_01_archive.html>
timento; ção.
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Imagem em corte de uma residência apresentando banheiro,
área de circulação e dormitório. A imagem apresenta as paredes
cortadas mais espessas e os detalhes em vista, como a janela do
dormitório com linhas mais finas. O corte também passa pelo
Imagem de uma planta baixa técnica do pavimento térreo de telhado da edificação e aparece com o detalhe da estrutura de
uma pequena empresa de fabricação de doces e tortas na seu madeiramento representado. A construção tem o telhado
escala 1 para 50. Nessa planta, a parte inferior da imagem é escondido por paredes conhecidas por platibandas.
constituída por escritório, setores de cozinha, manipulação e
embalagem. Atravessando o corredor da fábrica, de frente ao
escritório, encontramos a entrada, posicionada mais à esquer-
da da imagem. Mais para a direita, temos o estoque, seguido
do setor de insumos, por fim, encontraremos mais à direita da
planta os banheiros.
• Fachadas
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ELABO-
REPRESENTAÇÃO DE O croqui a seguir representa a planta baixa de uma indústria farmacêutica.
Podemos dizer que é um desenho bastante esquemático, porém, consegui-
POSTOS DE TRABA- mos, por meio dele, observar os vários setores da indústria. Além disso, ele
dá uma dimensão de tamanhos dos ambientes e da circulação existente na
LHO EM RELAÇÃO AO
RAÇÃO
planta.
POSICIONAMENTO
DE MÁQUINAS, MEDI-
DE CRO-
DAS DE CONTROLE
NELE EXISTENTES E
DEMARCAÇÃO DOS Croqui de uma planta baixa industrial representando os setores de uma indústria far-
QUIS:
macêutica. Nessa planta, a parte inferior da imagem é constituída pela recepção da
indústria seguida do depósito. Bem à direita, temos o setor de produção. Junto do cor-
PONTOS A SEREM redor, encontramos à esquerda da planta, o sanitário e mais para direita, o laboratório
de controle de qualidade. Atravessando o corredor da indústria, de frente ao banheiro,
MONITORADOS. encontramos o vestiário e, ao seu lado, do lado direito da planta, encontramos o refeitó-
rio. Mais para a direita da planta, temos o reservatório de água, que se encontra dentro
da área de produção.
44 45
LAYOUT
de ambientes de trabalho
Layout é o arranjo
físico de um tipo de
processo.
LAYOUT
de máquinas
O estudo do layout é um grande alia- vimente o corpo sem impedimentos.
do da produtividade, uma vez que o Planejar o layout de máquinas dentro de uma empresa ou indús-
Áreas de circulação e de armazena-
maquinário e os produtos precisam tria significa planejar a localização das máquinas e os padrões de
mento de materiais devem ser dimensio-
estar próximos para reduzir o tempo nadas para que transportadores de ma- fluxo de materiais e de pessoas que circulam nos setores.
de locomoção. Também é preciso que teriais mecanizados e manuais possam
se leve em conta a armazenagem de movimentar-se com segurança. Uma fábrica pode produzir muito ou pouco, pois depende de
produtos acabados ou pré-acabados. como o tempo de produção é aproveitado. Tudo é uma questão
O piso deve ser resistente à carga e
não oferecer risco de acidente. de organização e lógica. Quanto menos tempo a fábrica fica para-
É importante considerar cada ele- da para troca de ferramentas, manutenção, limpeza ou movimen-
mento que faz parte do ambiente na Ferramentas devem estar organiza- tação de materiais, maior será a produtividade.
concepção do layout. Se máquinas das e armazenadas em local específico
e equipamentos forem dispostos de para elas.
forma inadequada, há a possibilidade Máquinas estacionárias devem ter
Importante!
de perda de produtividade, materiais. medidas preventivas para manter sua
Além disso, também podem ocorrer estabilidade, para que não se desloquem
acidentes de trabalho. por vibrações, choques ou forças exter-
nas previsíveis.
O arranjo físico bem planejado pro- Cerca de 30% do tempo destinado à produção é utili-
Máquinas móveis devem ter pelo me-
porciona um ambiente mais seguro nos dois dos seus rodízios com travas.
zado no transporte interno de materiais e produtos. Em
e eficiente. É preciso prever espaço função disso, é preciso melhorar o layout da fábrica, ou
O transporte aéreo de materiais ja- seja, escolher o melhor lugar para dispor os postos de
para que o trabalhador possa intera-
mais deve ocorrer sobre os trabalhado-
gir com os equipamentos sem colocar trabalho, as máquinas na produção e o espaço de circu-
res.
sua saúde ou a de outras pessoas em lação das pessoas e das ferramentas.
risco. Pode-se melhorar o layout, por exem-
plo, dispondo máquinas de uma mes-
A NR-12 trata da segurança no manu- ma etapa de processo em uma única
seio de máquinas e equipamentos. Na peça. Assim, o tempo de transporte
norma, são previstas medidas impor- é menor. Pensar no layout, portanto,
tantes e que devem ser adotadas, tais otimiza o uso do espaço e pode até
como: mesmo melhorar a produtividade.
Fonte: <http://biolampfae.blogspot.com.br/2014/09/layout-loja-e-fa-
brica-de-lampadas.html> Fonte: <http://www.joaoflavio.com.br/cursos/producao/operacoes/layout-de-processo>
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MAPA
O mapa de riscos foi criado pela
Portaria n.º 5, de 17 de agosto de
1992, que trata da obrigatoriedade,
por parte de todas as empresas, de
DE
representar graficamente os riscos
existentes nos diversos locais de
trabalho. Anteriormente, essa por-
taria fazia parte da NR-9. Depois,
o mapa de riscos passou a constar Estes são os objetivos da elaboração de mapas de riscos:
RISCO na NR-5.
50 51
Para elaborar um mapa de risco, devem ser segui- Para facilitar a visualização do mapa, os riscos são divididos
em cinco grupos, representados por diferentes cores:
dos alguns passos:: Grupo 1 na cor verde representa os riscos físicos: vibração,
radiação ionizante e não ionizante, frio, calor, pressões anor-
mais e umidade.
possibilitar a troca e divulgação identificar as medidas preventi-
de informações entre os trabalha- vas existentes e sua eficácia; Grupo 2 na cor vermelha representa os riscos químicos: po-
dores e estimular a participação eiras, fumos, neblinas, gases e vapores.
deles nas atividades de prevenção; identificar medidas de proteção
coletiva e de proteção individual; Grupo 3 na cor marrom representa os riscos biológicos: ví-
conhecer o processo de traba- rus, bactérias, fungos e protozoários.
lho no local analisado por meio dos ter conhecimento dos levanta-
dados abaixo: mentos ambientais já realizados Grupo 4 na cor amarela representa os riscos ergonômicos.
no local;
- trabalhadores: número, sexo, Grupo 5 na cor azul representa os riscos de acidentes.
idade, treinamentos profissio- constatar o número de trabalha-
nais e de segurança e saúde; dores expostos ao risco;
– jornada de trabalho; especificar os agentes, por O tamanho dos círculos também círculo médio, um risco médio; e
exemplo: ruído no caso de risco fí- deve ser levado em considera- círculo grande, um risco grande).
– instrumentos e materiais de sico, fungos e bactérias no caso de ção. Eles devem ser desenhados
trabalho; risco biológico e poeiras no caso de forma a serem distinguíveis Por fim, os círculos do mapa de
de risco químico; em três tamanhos, pois essa di- risco são determinados pela CIPA
– atividades exercidas; ferença caracteriza a intensidade e pelos trabalhadores e elabora-
expor claramente em todos os dos riscos no ambiente de traba- dos por meio da percepção que
– ambiente. setores analisados o mapa de risco. lho (por exemplo, círculo peque- os trabalhadores têm dos riscos
no representa um risco pequeno; presentes no local de trabalho.
identificar os riscos existentes
no local analisado;
Representação Grau de risco
Grande
Médio
Pequeno
52 53
Exemplo de mapa de risco de um laboratório
de desenvolvimento:
Fonte: <http://falandodeprotecao.com.br/mapa-de-risco-aprenda-como-fazer-e-descu-
bra-seus-beneficios/>
54 55
ROTA
São as saídas e os caminhos de-
vidamente sinalizados dotados de
proteção contra incêndio a serem
percorridos pelos trabalhadores
DE
para um seguro e rápido aban-
dono de área até o ponto de en-
contro determinado pelo plano de
emergência.
Fonte: <http://pt.slideshare.net/AndrGuarizos/trabalho-de-concluso-de-curso-tst-senac-
56 -anexo-ppra-23532382> 57