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Interpretação de Desenho
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Rua: Ernesto Alves - 2008
Caxias do Sul – RS
Fones: (54) 3025-1060 / 3025- 1063
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INTRODUÇÃO DESENHO TÉCNICO
Nesses desenhos, as representações foram feitas por meio de traços, símbolos, números
e indicações escritas, de acordo com normas técnicas.
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INTRODUÇÃO DESENHO TÉCNICO
isto é, um desenho técnico à mão livre. O esboço serve de base para a elaboração do
desenho preliminar. O desenho preliminar corresponde a uma etapa intermediária do
processo de elaboração do projeto, que ainda pode sofrer alterações.
Depois de aprovado, o desenho que corresponde à solução final do projeto será executado
pelo desenhista técnico. O desenho técnico definitivo, também chamado de desenho para
execução, contém todos os elementos necessários à sua compreensão.
O desenho para execução, que tanto pode ser feito na prancheta como no computador, deve
atender rigorosamente a todas as normas técnicas que dispõem sobre o assunto.
O desenho técnico mecânico chega pronto às mãos do profissional que vai executar a peça.
Esse profissional deve ler e interpretar o desenho técnico para que possa executar a peça.
Quando o profissional consegue ler e interpretar corretamente o desenho técnico, ele é
capaz de imaginar exatamente como será a peça, antes mesmo de executá-la. Para tanto,
é necessário conhecer as normas técnicas em que o desenho se baseia e os princípios de
representação da geometria descritiva.
O desenho técnico, tal como nós o entendemos hoje, foi desenvolvido graças ao matemático
francês Gaspar Monge (1746-1818). Os métodos de representação gráfica que existiam até
aquela época não possibilitavam transmitir a ideia dos objetos de forma completa, correta e
precisa.
Monge criou um método que permite representar, com precisão, os objetos que têm três
dimensões (comprimento, largura e altura) em superfícies planas, como, por exemplo, uma
folha de papel, que tem apenas duas dimensões (comprimento e largura).
Esse método, que passou a ser conhecido como método mongeano, é usado na geometria
descritiva. E os princípios da geometria descritiva constituem a base do desenho técnico.
Veja:
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NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO
NBR 10067 – princípios gerais de representação em desenho técnico. A NBR 10067 (ABNT,
1995) fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico. Normaliza o método de
projeção ortográfica, que pode ser no 1º diedro ou no 3º diedro, a denominação das vistas,
a escolha das vistas, vistas especiais, cortes e seções, e generalidades.
NBR 10068 – Folha de desenho Lay-out e dimensões – objetiva padronizar as dimensões
das folhas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com suas respectivas
margens e legenda.
NBR 10582 – apresentação da folha para desenho técnico – normaliza a distribuição do
espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho, etc..
NBR 13142 – desenho técnico – dobramento de cópias. Fixa a forma de dobramento de
todos os formatos de folhas de desenho para facilitar a fixação em pastas.
NBR 8402 – execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.
NBR 8403 – aplicação de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras das linhas.
NBR 8196 – desenho técnico – emprego de escalas.
NBR 12298 – representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico.
NBR10126 – cotagem em desenho técnico.
NBR 8404 – indicação do estado de superfície em desenhos técnicos.
NBR 6158 – sistema de tolerâncias e ajustes.
NBR 8993 – representação convencional de partes roscadas em desenho técnico.
NBR 6402 – execução de desenhos técnicos de máquinas e estruturas metálicas.
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FORMATOS E ESCRITA
4. LETRAS E ALGARISMOS
A NBR 8402 (ABNT, 1994) normaliza as condições para a escrita usada em Desenhos
Técnicos e documentos semelhantes.
Visa à uniformidade, a legibilidade e a adequação à microfilmagem e a outros processos de
reprodução.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU
VXWYZ
abcdefghijklmnopqrstuvxwyz
123456789
5
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INSTRUMENTOS DE DESENHO
5. RÉGUAS
5.2. EXERCÍCIOS:
5.2.1. Leia os espaços marcados e escreva as medidas em milímetro à frente das letras,
abaixo da régua.
a) ...... b) ...... c) ...... d) ...... e) ...... f) ...... g) ...... h) ...... i) ...... j) ......
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INSTRUMENTOS DE DESENHO
6. COMPASSO (GEOMETRIA)
Compasso é um instrumento de desenho que faz arcos de circunferência. Também serve
para marcar um segmento numa reta com comprimento igual a outro segmento dado, e
resolver alguns tipos de problemas geométricos, como por exemplo construir um hexágono,
ou achar o centro de uma circunferência.
A distância que vai de um ponto a outro da circunferência e que passa pelo centro é chamada
diâmetro (d) e sua medida é igual ao dobro da medida do raio (r).
d = 2r
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INSTRUMENTOS DE DESENHO
1º Passo A 3º Passo A
2º Passo 4º Passo
r
B C B C
6.3. EXERCÍCIOS:
a) AC =
b) BD =
c) CD =
d) C =
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INSTRUMENTOS DE DESENHO
A B C
7. ESQUADRO
O esquadro é um instrumento de desenho que também pode ser usado para fazer linhas
retas verticais com o apoio de uma régua T ou régua paralela e para formar ângulos
principais como 30º, 45º, 60º, 90º e combinações de ângulos utilizando dois esquadros.
Os mais utilizados são os seguintes:
• Esquadro de 45°, composto por dois ângulos de 45º e um de 90º.
• Esquadro de 60°, composto por ângulos de 30°, 60° e 90°.
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INSTRUMENTOS DE DESENHO
8. POLÍGONOS
É a figura formada por uma linha poligonal fechada.
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INSTRUMENTOS DE DESENHO
Nome do polígono
Número de lados
(ou ângulos) Em função do Em função do
número de ângulos número de lados
3 triângulo trilátero
4 quadrângulo quadrilátero
5 pentágono pentalátero
6 hexágono hexalátero
7 heptágono heptalátero
8 octógono octolátero
9 eneágono enealátero
10 decágono decalátero
11 undecágono undecalátero
12 dodecágono dodecalátero
15 pentadecágono pentadecalátero
20 icoságono icosalátero
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LINHAS
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PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
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PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
Atualmente, a maioria dos países que utilizam o Método Mongeano adotam a projeção
ortográfica no 1º diedro. No Brasil, a ABNT (NBR,10067) recomenda o emprego deste
diedro. Entretanto, alguns países, como EUA, Canada e a Holanda representam seus
Desenhos Técnicos no 3º diedro.
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PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
13.1. INTRODUÇÃO
Para quem vai ler e interpretar desenhos técnicos, é muito importante saber fazer a
correspondência entre as vistas ortográficas e o modelo representado em perspectiva
isométrica.
Nesta aula, veja como fazer essa correspondência, analisando a representação dos
elementos do modelo (faces, arestas e vértices) nas vistas ortográficas e no desenho em
perspectiva.
Com a prática, logo você conseguirá formar uma imagem mental do modelo a partir das
vistas ortográficas, e será capaz de imaginar as vistas ortográficas a partir da análise do
modelo ou de sua representação em perspectiva isométrica.
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PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
A letra A, na face da frente do modelo em perspectiva, aparece também na vista frontal. Isso
ocorre porque a vista frontal corresponde à face da frente do modelo.
Mas, assim como as linhas projetantes, as letras não aparecem no desenho técnico do
modelo, apenas auxiliam seu estudo. Portanto, não são representadas no desenho técnico
definitivo.
Verificando o entendimento
Você notou que a letra C apareceu nas vistas superior e lateral esquerda? Isso ocorre porque
o chanfro, que é a face com a letra C, tanto é visto de cima como de lado.
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PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
Note que as arestas da vista frontal correspondem às arestas da face da frente do modelo.
Por isso, as mesmas letras aparecem na face da frente do modelo em perspectiva e na vista
frontal. As arestas das faces de cima do modelo correspondem às arestas da vista superior.
Observe, também, a correspondência entre as arestas da vista lateral e as arestas das faces
de lado do modelo.
Você deve ter notado que algumas letras aparecem em mais de uma vista do desenho
técnico. As letras repetidas indicam as arestas que o observador pode ver em duas ou três
posições.
Agora você vai aprender a fazer a correspondência entre os vértices das vistas ortográficas
e os vértices do modelo e vice-versa. Vamos analisar novamente o prisma com rebaixo e
suas vistas ortográficas.
Note que as mesmas letras que indicam os vértices da face da frente do modelo aparecem
nos vértices da vista frontal. Isso significa que os vértices são correspondentes.
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PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
Aqui você também pode observar a correspondência entre os vértices das faces de cima do
modelo e a vista superior.
Observe, agora, as letras marcadas nas faces laterais do prisma e na vista lateral esquerda.
Os vértices da vista lateral correspondem aos vértices das faces de lado do modelo.
Algumas letras aparecem em mais de uma vista. Essas letras repetidas indicam os vértices
do modelo que o observador pode ver em duas ou três posições. Nas duas figuras anteriores,
as letras que aparecem mais de uma vez são: A e C, na vista frontal, na vista superior e na
vista lateral esquerda; D, na vista frontal e na vista superior; E, na vista frontal e na vista
lateral esquerda; G e I, na vista superior e na vista lateral esquerda.
As letras que são vistas pelo observador em uma única posição só aparecem uma vez. São
elas: B (vista frontal), F (vista frontal) e J (vista superior).
EXERCÍCIOS:
19
PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
20
PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
a) ( ) b) ( ) c) ( )
a) ( ) b) ( ) c) ( )
21
PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
01
02
03
1. 0
2
04
05
06
22
PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
b) c)
a)
2)
b) c)
23
PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
a)
b)
c)
24
PROJEÇÃO ORTOGRÁFICA
d)
e)
f)
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VISTAS ESSENCIAIS
14.1. EXERCÍCIOS:
1)
2)
3)
26
VISTAS ESSENCIAIS
4)
5)
6)
27
VISTAS ESSENCIAIS
7)
8)
9)
28
VISTAS ESSENCIAIS
10)
11)
12)
29
VISTAS ESSENCIAIS
13)
14)
15)
30
VISTAS ESSENCIAIS
16)
17)
18)
31
VISTAS ESSENCIAIS
19)
20)
21)
32
VISTAS ESSENCIAIS
a)
b)
c) d)
33
VISTAS ESSENCIAIS
a) b)
c) d)
c) d)
e) f)
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REGRAS DE COTAGEM
2)
1)
35
REGRAS DE COTAGEM
3) 4) 5)
6) 7) 8)
9) 10) 11)
36
REGRAS DE COTAGEM
15) 16)
17)
18)
19) 20)
21) 22)
37
REGRAS DE COTAGEM
15.3. EXERCÍCIOS:
b)
c)
38
REGRAS DE COTAGEM
15.3.2. Desenhe as peças abaixo em uma única vista, coloque as cotas e os respectivos
símbolos:
a)
b)
c)
39
REGRAS DE COTAGEM
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ESCALAS
16. ESCALAS
Deve-se sempre que possível, procurar fazer o desenho nas medidas reais da peça, para
transmitir uma ideia melhor de sua grandeza. Para componentes que são demasiadamente
pequenos, precisamos fazer ampliações que permitam a representação de todos os detalhes
conforme norma. No caso inverso, isto é, para peças de grande tamanho, o desenho deve
ter proporções menores, sendo possível assim a sua execução dentro dos formatos
padronizados.
A Norma NBR 8196 DEZ / 1999, define que a designação completa de uma escala deve
consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da relação como segue:
Redução Natural Ampliação
1:2 1:1 2:1
1:5 5:1
1:10 10:1
NOTA - As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10.
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ESCALAS
16.1. EXERCÍCIOS:
42
ESCALAS
43
VISTAS AUXILIARES
Na vista superior e na vista auxiliar aparece a linha de ruptura. Esta linha é utilizada, para
indicar que a parte deformada não precisou ser representada nessas vistas.
a) b) c)
44
VISTAS AUXILIARES
17.5. EXERCÍCIOS:
45
VISTAS AUXILIARES
46
VISTAS AUXILIARES
3) Desenhe na escala 1:1 a vista de frente, vista superior e uma vista auxiliar da perspectiva
abaixo e coloque as cotas:
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PROJEÇÃO COM ROTAÇÃO
18.1. INTRODUÇÃO
Certas peças que têm superfícies oblíquas em relação aos planos de projeção, por
convenção, são representadas por meio de outro tipo especial de projeção ortográfica: a
projeção com rotação.
A rotação de partes oblíquas possibilita evitar a distorção e o encurtamento que resultariam
de uma projeção ortográfica normal. Nem todas as peças que têm partes oblíquas podem
ser representadas em projeção com rotação. Apenas as peças com partes oblíquas
associadas a um eixo de rotação, podem ser representadas com rotação de parte da peça.
Veja alguns exemplos de peças que precisam desse tipo de representação.
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PROJEÇÃO COM ROTAÇÃO
Agora veja o que acontece quando a parte oblíqua em rotação é representada na vista
superior.
18.3. EXERCÍCIOS:
1) Analise as vistas ortográficas e assinale com X a alternativa que está representada com
rotação de partes:
b( )
a( )
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PROJEÇÃO COM ROTAÇÃO
2) Desenhe na escala 1:1 a vista de superior, vista frente com rotação de parte oblíqua
perspectiva abaixo e coloque as cotas:
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PROJEÇÃO COM ROTAÇÃO
3) Desenhe na escala 1:1 a vista de superior, vista frente com rotação de parte oblíqua
perspectiva abaixo e coloque as cotas:
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CORTES E SEÇÕES
19.1. HACHURAS
19.1.1. Os cortes ou seções são evidenciados através de hachuras, conforme a NBR 12298.
19.2. GENERALIDADES
19.2.1. A disposição dos cortes ou seções segue a mesma disposição das vistas.
19.2.2. Quando a localização de um plano de corte for clara, não há necessidade de
indicação da sua posição e identificação.
19.2.2.1. Quando a localização não for clara, ou quando for necessário distinguir entre
vários planos de corte, a posição do plano de corte deve ser indicada por meio de
linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na mudança de direção,
conforme a NBR 8403. O plano de corte deve ser identificado por letra maiúscula
e o sentido de observação por meio de setas.
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CORTES E SEÇÕES
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CORTES E SEÇÕES
19.4. MEIO-CORTE
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CORTES E SEÇÕES
19.7.1. O contorno da seção dentro da própria vista é traçado com linha contínua estreita,
conforme a NBR 8403.
19.7.2. O contorno da seção deslocada é traçado com linha contínua larga. A seção
deslocada pode ser posicionada:
a) próxima à vista e ligada a ela por meio de linha estreita traço-ponto, conforme a NBR
8403;
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CORTES E SEÇÕES
19.8. EXEMPLOS
a)
b)
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CORTES E SEÇÕES
c)
d)
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CORTES E SEÇÕES
e)
f)
58
CORTES E SEÇÕES
g)
h)
59
CORTES E SEÇÕES
19.9. EXERCICIOS
a)
a)
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CORTES E SEÇÕES
a)
EXEMPLO
b)
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CORTES E SEÇÕES
a)
b)
a)
( ) ( )
62
CORTES E SEÇÕES
63
CORTES E SEÇÕES
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CORTES E SEÇÕES
8) Desenhe na escala 1:1 em vista única a polia apresentada abaixo, aplicando o meio corte
e coloque as cotas:
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CORTES E SEÇÕES
9) Desenhe na escala 1:1 em duas vistas a peça apresentada abaixo, aplicando corte
longitudinal e coloque as cotas:
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CORTES E SEÇÕES
10) Desenhe na escala 1:1 a elevação e a planta da peça apresentada abaixo. Na vista de
elevação, trace a seção do corpo da peça e coloque as cotas:
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.1.1. ROSCAS
Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica.
As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se no interior das
porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos.
Porca Parafuso
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Os filetes das roscas apresentam vários perfis. Esses perfis, sempre uniformes, dão nome
às roscas e condicionam sua aplicação.
Na rosca direita, o filete sobe da direita para a esquerda, conforme a figura abaixo.
Na rosca esquerda, o filete sobe da esquerda para a direita, conforme a figura abaixo.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR 9527.
Ângulo do perfil da rosca: a = 60º.
Diâmetro menor do parafuso ( do núcleo):
d1 = d - 1,2268P.
Diâmetro efetivo do parafuso ( médio):
d2 = D2 = d - 0,6495P.
Folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete
do parafuso: f = 0,045P.
Diâmetro maior da porca: D = d + 2f.
Diâmetro menor da porca (furo): D1 = d - 1,0825P.
Diâmetro efetivo da porca ( médio): D2 = d2.
Altura do filete do parafuso: he = 0,61343P.
Raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso:
rre = 0,14434P.
Raio de arredondamento da raiz do filete da porca:
rri = 0,063P.
A rosca métrica fina, num determinado comprimento, possui maior número de filetes do que
a rosca normal. Permite melhor fixação da rosca, evitando afrouxamento do parafuso, em
caso de vibração de máquinas. Exemplo: em veículos.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Fórmulas:
a = 55º
1
P = nº de fios
hi = he = 0,6403P
d = D
d1 = d - 2he
D 2 = d 2 = d - he
A fórmula para confecção das roscas Whitworth normal e fina é a mesma. Apenas variam os
números de filetes por polegada.
20.2. PARAFUSOS
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto
é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar
os parafusos que as mantêm unidas.
Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de
acionamento.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Ao unir peças com parafusos, o profissional precisa levar em consideração quatro fatores de
extrema importância:
• Profundidade do furo broqueado;
• Profundidade do furo roscado;
• Comprimento útil de penetração do parafuso;
• Diâmetro do furo passante.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
d= diâmetro do parafuso;
k = altura da cabeça (0,7 d);
s = medida entre as faces paralelas do sextavado (1,7 d);
e = distância entre os vértices do sextavado (2 d);
L= comprimento útil (medidas padronizadas);
b= comprimento da rosca (medidas padronizadas);
R= raio de arredondamento da extremidade do corpo do parafuso.
Observação
As medidas das partes dos parafusos são proporcionais ao diâmetro do seu corpo.
20.2.4.1.1. APLICAÇÃO
Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que se necessita de um forte aperto
da chave de boca ou estria.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.2.4.2.1. De cabeça cilíndrica com sextavado interno (Allen). Em desenho técnico, este
tipo de parafuso é representado na seguinte forma:
onde:
A = d = altura da cabeça do parafuso;
e = 1,5 d = diâmetro da cabeça;
t = 0,6 d = profundidade do encaixe da chave;
s = 0,8 d = medida do sextavado interno;
d = diâmetro do parafuso.
20.2.4.2.1.1. APLICAÇÃO
Este tipo de parafuso é utilizado em uniões que exigem um bom aperto, em locais onde o
manuseio de ferramentas é difícil devido à falta de espaço.
Esses parafusos são fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua
resistência à torção.
Geralmente, este tipo de parafuso é alojado em um furo cujas proporções estão indicadas
na tabela da página seguinte.
20.2.4.2.2. Sem cabeça com sextavado interno. Em desenho técnico, esse tipo de parafuso
é representado da seguinte forma.
onde:
d = diâmetro do parafuso;
t = 0,5 d = profundidade do encaixe da chave;
s1 = 0,5 d = medida do sextavado interno.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.2.4.2.2.1. APLICAÇÃO
Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado para travar elementos de máquinas.
Por ser um elemento utilizado para travar elementos de máquinas, esses parafusos são
fabricados com diversos tipos de pontas, de acordo com sua utilização. Veja seguir:
As medidas dos parafusos com sextavado interno com e sem cabeça e o alojamento da
cabeça, são especificadas em tabelas. Essas medidas variam de acordo com o diâmetro
(d).
onde:
• diâmetro da cabeça do parafuso = 2 d;
• largura da fenda = 0,18 d;
• profundidade da fenda = 0,29 d;
• medida do ângulo do escareado = 90º.
20.2.4.3.1. APLICAÇÃO
São fabricados em aço, aço inoxidável, inox, cobre, latão etc.
Esse tipo de parafuso é muito empregado em montagens que não sofrem grandes esforços
e onde a cabeça do parafuso não pode exceder a superfície da peça.
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.3. PORCAS
A porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica com furo roscado através do qual se
encaixa o parafuso. É fabricado em metal ou plástico.
20.3.1. EMPREGO
É usado em conjunto com o parafuso, para afixação deste.
20.3.2. TIPOS
20.4. ARRUELAS
A arruela é um disco metálico com um furo no centro. O parafuso passa por esse furo.
20.4.1. EMPREGO
A arruela tem a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e
as partes montadas.
20.4.2. TIPOS
20.5. CHAVETAS
A chaveta tem geralmente perfil retangular ou semicircular, podendo ter faces paralelas ou
inclinadas, em função da grandeza do esforço e do tipo de movimento que deve transmitir.
Alguns autores classificam a chaveta como elementos de fixação e outros autores, como
elementos de transmissão. Na verdade, a chaveta desempenha as duas funções.
20.5.1. EMPREGO
A chaveta se interpõe nas cavidades de um eixo e uma peça, a fim de fixar a peça ao eixo e
vice-versa. É muito usado para fixação de engrenagens num eixo.
20.5.2. CLASSIFICAÇÃO
As chavetas se classificam em:
77
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais às laterais do rasgo
da chaveta. Fica uma pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo
do elemento conduzido.
78
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
79
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.6.1. POLIAS
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas
correias.
80
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.6.1.1.1. Trapezoidais.
75 a 170 34º
A 9,50 15 13 3 2 13 5 1,0 5
81
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
20.6.1.1.2. Planas
82
83