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Desenho Técnico

NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO – ABNT/DIN

ENTIDADES NORMALIZADORAS:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


ASME – Sociedade Americana de Engenharia Mecânica (American Society
of Mechanical Engeering)
ASTM - Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society
for Testing and Materials)
BS – Normas Britânicas (British Standards)
DIN – Instituto Alemão para Normalização (Deutsches Institut für Normung)
ISO – Organização Internacional para Normalização (International
Organization for Standardization)
JIS – Normas da Indústria Japonesa (Japan Industry Standards)
SAE – Sociedade de Engenharia Automotiva ( Society of Automotive
Engeering)

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PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS
NBR 10067 – princípios gerais de representação em desenho técnico. A
NBR 10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representação aplicada em
desenho técnico. Normaliza o método de projeção ortográfica, no 1º diedro
ou no 3º diedro, a denominação das vistas, a escolha das vistas, vistas
especiais, cortes e seções, e generalidades.
NBR 10068 – Folha de desenho Lay-out e dimensões – objetiva padronizar
as dimensões das folhas na execução de desenhos técnicos e definir seu
lay-out com suas respectivas margens e legenda.
NBR 10582 – apresentação da folha para desenho técnico – normaliza a
distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o
espaço para desenho , etc..
NBR 13142 – desenho técnico – dobramento de cópias. Fixa a forma de
dobramento de todos os formatos de folhas de desenho para facilitar a
fixação em pastas.

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NBR 8402 – execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.


NBR 8403 – aplicação de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras
das linhas
NBR 8196 – desenho técnico – emprego de escalas
NBR 12298 – representação de área de corte por meio de hachuras em
desenho técnico
NBR10126 – cotagem em desenho técnico
NBR 8404 – indicação do estado de superfície em desenhos técnicos
NBR 6158 – sistema de tolerâncias e ajustes
NBR 8993 – representação convencional de partes roscadas em desenho
técnico
NBR 6402 – Execução de desenhos técnicos de máquinas e estruturas
metálicas

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Materiais para uso no Desenho Técnico
Lapiseira – para trabalhar com desenho técnico a lapiseira é melhor, pois
mantém uma espessura uniforme durante o traçado, eliminando a tarefa
de preparo da ponta. Os tamanhos de grafite mais comuns são de 0,3
mm, 0,5 mm, 0,7 mm e 0,9 mm.
Os grafites também podem ter diferentes graus de dureza, como mostra a
Tabela. Os grafites mais duros produzem linhas fracas, porém nítidas e
menos sujeitas a borrões. Os grafites mais macios produzem linhas
escuras, que tendem a borrar com facilidade. Os grafites de dureza
média (3H, 2H, H, F, HB, B) são satisfatórios para uso geral; o grafite
mais usado, de longe, é o HB.

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Escalímetro – Tem um formato triangular, o que permite a graduação


de seis escalas diferentes. É muito útil para a leitura de medidas em
desenhos impressos em escalas: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.

Também temos o escalímetro n° 2 com escalas: 1:100, 1:200, 1:250,


1:300, 1:400, 1:500.

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Esquadros - São duas peças de formato triangular um com ângulos de
45º e outro 30º / 60º. O terceiro ângulo dos dois é logicamente 90º, o que
dá o nome as peças de esquadros.
Um esquadro sempre é usado juntamente com uma régua e / ou
outro.

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Compasso - Instrumento usado para o traçado de circunferências ou
arcos, assim como o transporte de medidas.

Prancheta – Serve de apoio para o folha no desenvolvimento do


traçado. Alguns modelos possibilitam uma correta postura ergonômica
para o desenhista, assim como a iluminação adequada em intensidade
e direção.

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FORMATOS PADRÕES DE FOLHAS PELA ABNT NBR 10068

Esta Norma padroniza as características dimensionais das folhas em


branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos
técnicos.
O primeiro tamanho é o formato A0 com dimensões de 841 X 1189 mm,
equivalente a 1 de área, sendo que os demais formatos originam-se
da bipartição sucessiva deste, conforme figura abaixo:

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Condições específicas
Formatos da série "A"
O formato da folha recortada da série "A" é considerado principal (ver Tabela).

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Margem e quadro
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita
o espaço para o desenho.
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as
dimensões constantes, conforme tabela.
A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.

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Legendas
Toda folha de desenho técnico deve possuir a legenda no canto inferior
direito nos formatos A0, A1, A2, A3, ou ao longo da largura da folha de
desenho no formato A4. As informações na legenda podem ser
diferentes de uma empresa para outra, em função das necessidades de
cada uma. Este é o espaço destinado à informações complementares
ao desenho como: identificação, diedro, número de registro, título,
origem, escala, datas, assinaturas de execução, verificação e
aprovação, número de peças, quantidades, denominação, material, etc.

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Padrões de linhas no desenho técnico pela NBR 8403


Algumas definições:

Face – é a superfície plana de um sólido.


Aresta – é a reta de interseção de duas faces. Esse segmento comum
é o “canto” ou “quina” da figura geométrica.
Vértice – é o ponto de interseção de três arestas.

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Padrões de linhas no desenho técnico pela NBR 8403


As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão,
escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte
escalonamento:
0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40; 2,00 mm

Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as


larguras das linhas devem ser conservadas.

O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a representação


de hachuras) não deve ser menor do que duas vezes a largura da linha
mais larga, entretanto recomenda-se que esta distância não seja menor
do que 0,70 mm.

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Tipos de projeções

- projeção cônica: as projetantes convergem para um único ponto de


vista, denominado centro de projeção (CP). O centro de projeção
representa a posição do observador à uma distância finita do objeto.

Cônica de um ponto de fuga. Cônica de dois pontos de fuga.

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Projeção cilíndrica ou paralela - o centro de projeção está a uma


distância infinita do plano de projeção e os raios projetantes são
paralelos entre si. A projeção paralela é mais utilizada quando é
importante preservar as dimensões do objeto.

Projeções paralelas de um objeto. 20


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Embora a projeção cônica forneça uma boa representação do objeto, a


projeção paralela, por preservar o paralelismo, representa o objeto em
verdadeira grandeza (V.G) sendo mais fácil de ampliar ou reduzir e,
devido a isso, mais utilizado em engenharia.

Comparação das projeções paralela e cônica.


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Tipos de projeções paralelas. 22


Projeções Ortográficas
A projeção ortográfica é a técnica de projeção mais usada pelos
engenheiros. Os programas de CAD em geral utilizam projeções
ortográficas, embora muitas vezes o usuário tenha a opção de mudar
para a projeção cônica. Dentre os tipos de projeções ortográficas
temos:

Projeção Trimétrica – possui três ângulos entre as


projeções dos eixos principais são diferentes.

Projeção Dimétrica – possui dois dos três ângulos


iguais.

Projeção Isométrica – possui os três ângulos iguais.

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Para fazer um desenho isométrico, os eixos principais são orientados da


forma que um eixo fica na vertical, enquanto os outros dois fazem um
ângulo de 30 graus com a horizontal. Note que este ângulo de 30 graus é
uma consequência direta da orientação do objeto em relação ao plano de
projeção usada.
O uso de papel isométrico pode facilitar a construção de desenhos
isométricos. O papel isométrico contém três conjuntos de retas paralelas:
verticais, inclinadas de 30° para a direita e para cima em relação à
horizontal, e inclinadas de 30° para a direita e para baixo em relação à
horizontal.

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Eixos de uma perspectiva isométrica. Papel isométrico com três eixos isométricos desenhados.
Desenho Técnico

1) Dada uma perspectiva isométrica do objeto, redesenhe a


perspectiva incluindo as linhas de contornos não visíveis. Unidades
em milímetros (mm).

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2) Dada uma perspectiva isométrica do objeto, redesenhe a
perspectiva incluindo as linhas de contornos não visíveis. Unidades
em milímetros (mm).

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3) Dada uma perspectiva isométrica do objeto, redesenhe a
perspectiva incluindo as linhas de contornos não visíveis. Unidades
em milímetros (mm).

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