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Técnico Mecânico
O QUE É DESENHO TÉCNICO ?
No século XVII, o matemático e desenhista Desenho técnico Manual Com o advento do computador,
francês Gaspar Monge (1746-1818) criou um Desenvolvido através de surgiu recentemente um novo ramo
sistema utilizado na engenharia militar com o equipamentos desta parte da Matemática: trata-se
uso de projeções ortogonais, ou seja, um e instrumentos manuais da Geometria Dinâmica. Segundo
sistema capaz de representar as três adequados após a revolução Santos; Dambros; Borges (2007), o
dimensões de um objeto, com precisão, em industrial. termo Geometria Dinâmica é
superfícies planas. normalmente utilizado para
Esse sistema foi publicado em 1795, cujo sistemas CAD.
título era “Geometrie Descriptive ou
Geometria Descritiva”, conhecida como
método de monge ou geometria mongeana.
Institutos internacionais de normas técnicas
a)Vistas ortográficas:
b) Perspectivas:
Esboço
Croqui
Lápis ou Grafiteifite
Classificação
O grafite de desenho classifica-se pela sua dureza. Os grafites usuais, em Desenho Técnico,
são em ordem crescente de dureza: B, HB e H. O grafite HB pode ser substituído pelo lápis
comum nº 2 e o H, pelo nº 3.
Preparação
Por ser o lápis a sua “ferramenta de trabalho’’, na sala de desenho, deve ser
cuidadosamente preparado. Você deve, primeiro, desbastar a madeira conforme a figura
abaixo.
Uso de Instrumentos
Borracha
A borracha para desenho deve ser macia, flexível e específica para desenho.
Ao utilizarmos a borracha, devemos ter muito cuidado e esfregá-la levemente, para que não
levante as fibras do papel.
Esquadros .
São instrumentos de plástico ou acrílico em forma de triângulo retângulo, muito utilizados em
desenho.
Normalmente são de dois tipos:
Compassos
Escala Triangular
É uma régua de seção reta, triangular, contendo seis escalas de redução, duas
em cada face. Podemos fazer leituras diretas sem necessidade do cálculo de
medida por medida.
Construções fundamentais
Indicação do primeiro
diedro
Posições do primeiro diedro
Diedros
Diedros
PRIMEIRO DIEDRO
PRIMEIRO DIEDRO
Tendo em mãos uma das vistas é possível projetar as linhas que delimitam o espaço em que
estarão as demais,assim como aposição de seus detalhes.
Projeção ortogonal
Projeção ortogonal
• Padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
NBR 10067
• Norma européia
S
D Projeções Ortogonais Múltiplas
Seis planos
P
F E
I
Inferior
Superior
Projeções Ortogonais Múltiplas
Escolha das vistas- Vista Frontal
Projeções Ortogonais Múltiplas
Escolha das vistas
-Número de Vistas
(Supressão de Vistas)
Projeções Ortogonais Múltiplas
Escolha das vistas
- Escolha da vista frontal
ou ?
Projeções Ortogonais Múltiplas
Escolha das vistas
- Escolha da vista frontal
Vista superior
Projeções Ortogonais Múltiplas
(necessária)
Escolha das vistas
Vista lateral esquerda Vista posterior - Linhas invisíveis
(desnecessária) (desnecessária)
Vista inferior
(desnecessária)
Exercícios de fixação
Exercícios de fixação
Exercícios de fixação
Desenhe a peça em perspectiva á mão livre , e denomine suas projeções ortogonais á letra
correspondente
a)
b)
c)
d)
Perspectiva
Perspectivas são figuras resultantes de projeção, sobre um único plano, com finalidade de permitir uma percepção mais
fácil da forma do objeto.
São vista usadas para demonstrar mais detalhes de uma peça ou montagens em vista explodidas.
Isométrica
Cavaleira
SUPERIOR = 7
A4 em Retrato
178
Horizontal = 178 – (VFRONTAL + VLAT.ESQ)
3
259
A4 DIR = 7
ESQ =
25
Legenda = 24mm
(Ver modelo)
INFERIOR = 7
Área a ser
utilizada
VF VLE
VS
Apagar
linhas
e deixar
retângulos
APRIMORE SEUS
CONHECIMENTOS EM
PROJEÇÕES
Tarefa 01
Desenhe a peça em formato A4 suas projeções ortogonais em primeiro diedro conforme norma
ABNT
Tarefa 02
Desenhe a peça em formato A4 suas projeções ortogonais em primeiro diedro conforme norma
ABNT.
ESCALA 2:1
Tarefa 04
Desenhe a peça em formato A3, aS projeções ortogonais necessárias em primeiro diedro conforme
normas ABNT
Tarefa 05
Desenhe a peça em formato A4, as projeções ortogonais necessárias em primeiro diedro conforme
normas ABNT
Tarefa 06
Desenhe a peça, em formato A3 com margens e legenda conforme norma ABNT, executando
vistas em projeções ortogonais cotadas
Representações em corte
Os "cortes" são utilizados em desenhos de peças e conjuntos para facilitar a interpretação de detalhes
internos que, através das vistas convencionais, seriam de difícil entendimento para execução.
A
A
A
B
B
Exemplo de representações em corte
Exemplo de representações em corte TOTAL
Desenhe a peça em formato A3, aS projeções ortogonais necessárias em primeiro diedro conforme
norma ABNT
Exemplo de representações em corte em DESVIO
Vistas em corte
A representação da vista cortada compreende a superfície obtida
pelo plano de corte e tudo que se vê além desse plano.
Hachuras
NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO
São Linhas ou figuras com o objetivo de representar tipos de materiais em áreas de corte em desenho
técnico
É aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, atravessando completamente a peça.
O corte total é chamado de Corte Reto, quando o plano secante é constituído de uma única
superfície. Caso o plano secante seja constituído por mais de uma superfície, o corte total é
chamado de Corte em Desvio ou Corte Composto.
Corte total
Exercício: Representar o corte longitudinal
Meio corte
Nos Cortes Parciais ou Rupturas como também são chamados, apenas uma
parte da peça é cortada visando mostrar algum detalhe interno, facilitando
assim a execução do desenho. Neste caso, o plano secante atinge a peça
somente até onde se deseja detalhar, e o limite do corte é definido por uma
linha de ruptura. A linha de ruptura é uma linha irregular, contínua e de
espessura fina. Nos cortes parciais são representadas todas as arestas
invisíveis, ou seja, se colocam todas as linhas tracejadas.
Corte em desvio
A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um plano de corte, dependendo
da sua forma particular e dos detalhes a serem mostrados.
Corte em desvio
Tarefa 05 Executar cortes na projeção
Tarefa 06
Executar cortes em rupturas na projeção.
Representação gráfica no
desenho da característica
do elemento, através de
linhas, símbolos, notas e
valor numérico numa
unidade de medida.
Elementos de cotagem
Regras básicas de cotagem do desenho conforme NBR 10126/1987
✔ Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente,
clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho.
O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso
ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota,
porém, podem ser usadas como linha auxiliar
A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de
centro até a linha de contorno do objeto.
Regras de cotagem
Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser sublinhada com
linha reta com a mesma largura da linha do algarismo
Elementos de cotagem
Simbologia:
Em peças e projetos mecânicos devem ser especificadas as condições de superfície, que são
baseadas nos indicies de rugosidade.
Indicação do estado de superfície
Para a indicação do estado de superfície utiliza-se dados do cliente ou
valores predeterminados.
1 µm = 0,001 mm
Direção das estrias causadas pelo processo de
fabricação.
Tolerância dimensional
A tolerância de forma de Retilineidade mede o quão afastado está de uma linha reta ideal
imaginária, por exemplo, a linha longitudinal central de um eixo. Nos desenhos técnicos, a tolerância
de retilineidade de linha é indicada pelo símbolo: ____.
.
Planeza:
É a combinação pela qual toda superfície deve estar limitada pela zona de
tolerância “t”, compreendida entre dois planos paralelos, distantes de “t”,
compreendida entre dois planos paralelos, distantes de “t”.
.
Circularidade:
A tolerância de forma de circularidade avalia o intervalo entre dois círculos ideais, nos
quais a circunferência executada da peça se encontra.
.
Cilindricidade:
Superfície qualquer:
A superfície de uma peça pode apresentar uma forma qualquer. A tolerância de forma de uma superfície
qualquer é definida por uma esfera de diâmetro t, cujo centro movimenta-se por uma superfície que tem a
forma geométrica ideal. O campo de tolerância é limitado por duas superfícies tangentes à esfera t, como
mostra o desenho a seguir. Nos desenhos técnicos, a tolerância de uma superfície qualquer é indicada pelo
símbolo:
Paralelismo
Perpendicularidade
Inclinação
Localização
Concentricidade
Coaxialidade
Simetria
Oscilação (Batimento radial e axial)
VAMOS APRIMORAR
NOSSOS CONHECIMENTOS
EM TOLERANCIAS E
AJUSTES ?
Representação de partes roscadas
Roscas visíveis.
Representação de partes roscadas
Roscas não visíveis.
Representação de partes roscadas
Roscas em montagens
Representação de partes roscadas
Cotagem de rosca
Tirante
Embolo
“O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o
desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as
pessoas.”
Peter Drucker
Obrigado!