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Objetivos:
Conteúdos:
• Perspectiva isométrica;
• Projeção ortográfica;
• Escalas;
• Seção e encurtamento;
• Cotagens especiais;
• Conjuntos mecânicos.
Definição
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes
necessidades requeridas pelas diversas áreas técnicas.
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Utilizando-se de um conjunto constituído de linhas, números, símbolos e indicações
escritas normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como
linguagem gráfica universal da área técnica.
Tipos de desenho
Desenho artístico – é uma forma de expressão visual, e é uma das principais formas
dentro das artes visuais. Os artistas transmitiram suas ideias e seus sentimentos de
maneira pessoal, não tendo o compromisso de retratar fielmente a realidade
Material usado
Lapiseiras
Esquadros - quadriculado;
–60º - isométrico;
Régua
Compasso
Transferidor
Escalímetro
Prancheta
Bloco de papel
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Dimensão das folhas
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Legenda
A legenda deve ser executada do lado direito inferior da folha, com dimensionamento
de 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, como pode ser visto na Figura
, e 175 mm nos formatos A1 e A0. A legenda deve conter a identificação do desenho,
como: número da peça, código de material, descrição da peça, descrição do material,
logomarca, escala do desenho principal, responsável, desenhista, projetista,
aprovação, datas, descrição do projeto, indicação de primeiro diedro, entre outras.
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Dobragem das folhas
Para isso dobre a folha, verticalmente, na linha final da legenda, ou 178 mm para os
formatos A2, A3 e A4, ou a 175 mm para os formatos A1 e A0, como nas figuras a
seguir.
Dobramento Formato A0
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Dobramento Formato A1
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Dobramento Formato A2
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Organização dos espaços
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CALIGRAFIA TÉCNICA
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O estilo das letras e números adotados em Desenho Técnico é o Gótico Comercial,
constituído de traços simples com espessura uniforme. Pode-se utilizar tanto letras
verticais como também inclinadas. NBR 8402
DESENHO TÉCNICO - EM-312
DESENHO TÉCNICO - EM-312
desenho técnico - em-312
desenho técnico - em-312
As exigências básicas do uso de caligrafia em desenhos técnicos são:
Legibilidade; Uniformidade, e Adequação à microfilmagem e a outros processos de
reprodução.
Deste modo, deve-se: Usar distância entre caracteres (a) no mínimo duas vezes a
largura da linha (d); Aplicar a mesma largura de linha para letras maiúsculas e
minúsculas, e ter a altura (h) com razão 2 ½ .
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Vamos praticar?
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Usando os Esquadros
Usando o Compasso
14
Vamos praticar?
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Normas Técnicas
NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL (04/1989), substituída por ABNT
NBR ISO 10209-2
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NBR 11534 - Representação de engrenagens em desenho técnico (04/1991);
NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas
(03/1984).
Geometria Descritiva
Sólidos geométricos
Ponto
O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, isto é, não tem
comprimento, nem largura, nem altura. Pode ser representado por um simples ponto
ou linhas cruzadas, para identifica-lo, usamos letras maiúsculas do alfabeto latino.
A
Linha
Semi-reta
Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes, chamadas
semi-retas.
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A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas não tem fim. Veja na figura abaixo
que o ponto A dá origem a duas semi-retas.
Segmento de reta
Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado de reta.
A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos segmento de reta. Os
pontos que limitam o segmento de reta são chamados de extremidades.
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Mediatriz de um segmento
Plano
Podemos ter uma idéia do que é o plano observando uma parede ou o tampo de uma
mesa. O plano é uma superfície plana, portanto sem espessura, mas, com largura e
comprimento, ou seja, é bidimensional.
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Figuras geométricas (Polígonos)
Sólidos geométricos
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Sólidos de revolução.
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Ângulo
É a região do plano compreendida entre duas semi-retas, indicado por uma letra grega
minúscula da seguinte forma: ângulo α. Um ângulo pode ser medido em graus, grado
ou radianos.
Linhas isométricas
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Croqui ou esboço
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Tipos de desenho
Perspectiva
São figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica sobre um único plano, com a
finalidade de permitir a percepção da forma global de um objeto.
A peça é desenhada de tal forma que mostra três de suas faces: frontal, superior e
lateral esquerda.
A base de uma perspectiva ISOMÉTRICA são três linhas, sendo duas inclinadas a 30° e
outra perpendicular ao vértice das outras duas.
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Na perspectiva CAVALEIRA uma face da peça é desenhada exatamente de frente, em
verdadeira grandeza. As outras faces são projetadas obliquamente, inclinadas a 30°,
45° ou 60°.
Vistas ortográficas
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Linhas
linha contínua larga – deve ser usada para contornos e arestas visíveis;
linha contínua fina – é utilizada para representar linhas de cotas, linhas auxiliares, de
chamada, hachuras, linhas de centros curtas;
Corte e seção
Cota e auxiliar
Linha de cota
Ruptura
Cota
É representada pelos valores numéricos da peça. Esses valores devem estar localizados
na linha de cota, sempre acima e posicionados no centro. É importante, também, que
estejam localizados na vista que melhor indique o objeto dimensionado, e este deve
sempre que possível estar fora do desenho. Há autores que defendem a colocação de
algumas cotas dentro da peça, desde que traga mais clareza do objeto cotado.
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Recomendação para o traçado de linhas
As linhas cheias devem ser traçadas num só sentido. Não de deve voltar o lápis sobre a
linha traçada.
Deve-se girar o lápis enquanto se traça a linha, para que a ponta tenha um desgaste
uniforme, não acarretando variação da espessura.
Nas linhas tracejadas os traços devem ter o mesmo comprimento e ser igualmente
espaçados.
Quando uma linha tracejada, transversal a uma cheia, é traçada a partir desta o
primeiro traço deve tocar na linha cheia.
Quando duas linhas tracejadas partem de um mesmo ponto os seus traços iniciais
devem partir deste ponto.
Quando uma linha tracejada está no prolongamento de uma linha cheia, o seu
primeiro traço, o seu primeiro traço deve estar espaçado do término desta.
Vistas ortográficas
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Projeção no 1º diedro
▪frontal;
Projeção no 3º diedro
▪frontal;
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Projeção ortogonal
Para a confecção das vistas você deve projetar linhas auxiliares de referência para
alinhar perfeitamente as vistas do desenho.
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Distribuição das Vistas Ortográficas
Vista frontal (A); vista superior (B);vista lateral esquerda (C);vista lateral direita
(D);vista inferior (E);vista posterior (F).
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Escalas
Escala natural
É a escala que permite que uma peça seja desenhada em tamanho real. Representada
na legenda pelo campo escala 1:1, ou abreviada Esc. 1:1.
Escala de redução
Quando uma peça for maior do que o formato da folha onde ela será desenhada, a
peça deverá ser reduzida em relação às suas dimensões reais. Uma vez escolhida a
escala, todas as dimensões devem ser divididas por ela.
Exemplo de escala de redução: 1:2; 1:2,5; 1:5; 1:10; 1:20; 1:50; 1:100.
Escala de ampliação
Quando uma peça é pequena demais para o formato da folha onde ela será
desenhada, a peça deve ser ampliada em relação às suas dimensões reais. Uma vez
escolhida a escala, todas as dimensões devem ser multiplicadas por ela.
Exemplo de escala de ampliação: 2:1; 2,5:1; 5:1; 10:1; 20:1; 50:1; 100:1.
D = distância real
Significa que uma unidade no mapa corresponde a dez mil dessa mesma unidade no
terreno (real).
1 cm : 10.000 cm ou 1 cm : 100 m
Determinando Escalas
Com uma régua faz-se a medida da distância gráfica correspondente sobre o mapa,
encontra-se, por exemplo, 5 cm
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Vamos praticar?
a) Qual a medida real de uma porta que tem uma distância gráfica de 3,2cm e
está representada na escala 1:25?
b) Para uma escala de 1:50, que tamanho teria um objeto de 15,00 por 25,00?
c) A peça abaixo está representada em escala natural. Marque qual das
alternativas representa a mesma peça em escala 2:1.
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Cortes e seções
O corte total deve ser representado em uma das vistas do desenho por meio de
uma linha traço-ponto, que ultrapasse toda a peça, em sentido longitudinal ou
transversal. As extremidades da linha de corte devem conter setas que
mostram o sentido em que o corte é observado, assim como também letras
que indicam onde o corte será representado.
Linhas de corte
O plano de corte é indicado no desenho por meio de linha grossa, com traço e
ponto, denominada de “linha de corte”.
O corte é indicado numa vista e representado em outra. Havendo necessidade
de registrar no desenho o sentido em que é observada a linha de corte este é
indicado por setas nos extremos da linha de corte.
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Uma peça com muitos detalhes, representados por linhas não visíveis ou linhas
tracejadas, pode dificultar o entendimento e a leitura do desenho. Portanto,
nesses casos é empregado o sistema de cortes para cada situação específica,
representando com exatidão o detalhe interno da peça.
Hachuras
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Corte total
Horizontal
Longitudinal
Transversal
Meio corte
Quando uma peça é simétrica, não há necessidade de empregarmos o corte
total para mostrar seus detalhes internos.
Podemos utilizar o “meio corte” mostrando a metade da peça em corte, com
seus detalhes internos, e a outra metade em vista externa.
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Observação: por convenção, não se indicam os detalhes “não visíveis”, mesmo
na parte não cortada.
Corte parcial
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Rupturas
É um processo utilizado para reproduzir peças longas, fazendo uma
representação de rompimento e mantendo o dimensionamento real.
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Cotagem
É a indicação das medidas das peças em seu desenho. Ao cotar você deve
tentar imaginar se com as medidas representadas será possível fabricar a peça.
Linhas de cota: são linhas estreitas, com setas ou traço oblíquo nas
extremidades. Sobre estas linhas são colocadas as cotas.
A linha auxiliar: é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota. A
linha auxiliar não deve tocar as linhas referentes ao desenho.
Cotas: são numerais que indicam as medidas da peça. São colocadas acima ou à
esquerda da linha de cota, mas sem tocá-la. Em desenho mecânico são
expressas em milímetro e dispensa a colocação do símbolo. Quando se
emprega outra unidade distinta do milímetro coloca-se o símbolo.
Regras da cotagem
Em desenho técnico normalmente a unidade de medida é o milímetro, sendo
dispensada a colocação do símbolo junto ao valor numérico da cota. Se houver
o emprego de outra unidade, coloca-se o respectivo símbolo ao lado do valor
numérico, conforme indicado na figura a seguir.
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As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda
para a direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma
do elemento cotado. Devemos evitar a repetição de cotas.
As cotas devem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam,
atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de interpretação.
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Nas transferências de cotas para locais mais convenientes, devemos evitar o
cruzamento das linhas de extensão com as linhas de cota. As linhas de extensão
são traçadas perpendicularmente à dimensão cotada. Em casos particulares,
podem ser traçadas obliquamente, porém conservando o paralelismo entre si.
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Não utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas não
devem substituir as linhas de extensão.
Não utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas não
devem substituir as linhas de extensão.
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Errado
Correto
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Diâmetros
Raios
Quadrados
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Cotagem por face de referência
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Cotagem angular
Raio definido por outras cotas - deve ser indicado pelo símbolo R
Símbolos
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Vamos praticar
Observe as perspectiva e escreva as cotas nas projeções.
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Tolerâncias
As tolerâncias geométricas devem ser indicadas no desenho sempre que
necessário para assegurar que a peça será fabricada de forma funcional.
O elemento de referência para indicação da tolerância pode ser um ponto, uma
linha ou uma superfície.
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Indicação de tolerância para elementos isolados Fonte: ABNT (1997, p. 3).
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Referencias Bibliográficas.
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M
ANEXOS
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