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- Desenho Preliminar – Representação gráfica empregada nos estágios
intermediários da elaboração do projeto e que está sujeita às modificações.
Corresponde ao anteprojeto.
- Desenho Mecânico
- Desenho de Máquinas
- Desenho de Estruturas
- Desenho Arquitetônico
- Desenho Elétrico/Eletrônico
- Desenho de Tubulações
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NORMAS TÉCNICAS
As condições gerais que devem ser observadas na execução dos desenhos técnicos são
fixadas pela Norma Geral de Desenho Técnico, NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO –
NORMA GERAL - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Outras normas são
específicas para aplicações em desenho. Exemplo:
E outras para:
• Formato do Papel
• Legenda
• Letras e Algarismos
• Tipos de Linhas
• Cotagem etc.
Normas internacionais também são utilizadas, como por exemplo, as normas ISO
(International Standards Organization), Organização Internacional de Normalização, e as
normas DIN (Deutsch Industrien Normen).
1- Formato do Papel
2- Legenda
Toda folha deve levar em seu canto inferior direito um retângulo destinado à legenda, que
tem a finalidade de dar as informações necessárias para identificação e classificação do
desenho. Devem constar: nome da empresa, o título do desenho, os responsáveis, as
datas, a escala e todas as indicações necessárias à sua exata identificação e
interpretação.
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Quando necessário, no caso de desenhos de conjunto, sobre a legenda aparece à lista de
peças, numeradas, feito de baixo para cima e com o número da parte identificada no
conjunto.
Formato do L H
Papel
A0 – A1 – A2 175 50
A3 – A4 120 35
A4 – A5 – A6 90 25
Para o desenvolvimento desta disciplina será adotado uma legenda simplificada como a
mostrada na seqüência.
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3- Escala
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5- Tipos de Linhas
Os vários tipos de linhas e onde e como devem ser empregadas estão relacionadas no
quadro a seguir:
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No caso de haver superposição de linhas deve-se representar apenas uma delas,
obedecida a seguinte ordem de precedência: arestas visíveis, arestas invisíveis, linhas de
corte, linhas de centro e linhas de extensão.
Pranchetas: Deve estar sempre limpa antes de se iniciar o trabalho. Se necessário pode-
se recorrer à fita adesiva para fixação do papel na mesma.
Lápis: Há dezoito tipos de lápis, desde os extremamente duros até os bem macios.
Os duros, em ordem decrescente, são: 9H, 8H, 7H, 6H, 5H, 4H. Os médios são: 3H, 2H,
H, F, HB e B. Já os macios são: 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B.
Para traços iniciais utiliza-se o lápis H, por poder ser apagado sem estrago para o papel,
desde que o traçado seja leve. Para apresentação final deve-se usar o lápis HB.
Esquadros: São indispensáveis o uso dos esquadros sem escalas gravadas de 60º e de
45º. Os traços devem sempre ser feitos da esquerda para a direita e de baixo para cima.
Além das cotas, o desenho pode conter informações necessárias ao bom entendimento
de todos os detalhes apresentados, através do uso de frases em anotações onde melhor
atenda à compreensão.
As linhas de cota são representadas por linhas finas e setas em suas extremidades, tendo
estas a largura igual a um terço de seu comprimento, mostrando que é alongada no
sentido do comprimento. 3a
a
As linhas de cotas são limitadas por linhas de chamadas ou arestas, nas quais as setas
tocam e que compreendem a dimensão que se quer identificar e que estará paralela à
linha de cota.
A distância da
linha de cota à
aresta deve ficar
entre 7 e 10 mm
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b- Cotas em espaços reduzidos
2 3 7 10
2 2 2 2
c- Cotas em diâmetros
d- Cotas em ângulos
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e- Cotas em raios
f- Cotas em chanfros
10
h- Cotas em superfícies esféricas
i- Cotas diversas
j- Cotas escalonadas
17
27
34
17
37
54
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Exemplos de Cotagem
R3
Chanfro 3x45°
Ø50
Ø26
Ø16
15
62
54 49
70 43 227
Nos desenhos em perspectiva, as cotas devem ser escritas como se estivessem contidas
no plano pelas linhas do desenho e de extensão.
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EXERCÍCIOS SOBRE COTAGEM
1- Cotar a perspectiva isométrica abaixo, supondo que a escala desse desenho seja 1:2
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II- CONICIDADE, INCLINAÇÃO E CONVERGÊNCIA
1- Conicidade
2- Inclinação
3- Convergência
Nos casos em que aparecem pirâmides (ou tronco de pirâmides) é interessante se usar o
conceito de convergência para cotagem.
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Exemplos de uso de Conicidade, Inclinação e Convergência:
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III- PERSPECTIVAS
Perspectivas:
- Cilíndrica
Axonométrica Ortogonal
Isométrica
Dimétrica
Trimétrica
Axonométrica Oblíqua (Cavaleira)
- Cônica
Com um ponto de fuga
Com dois pontos de fuga
Com três pontos de fuga
1- Perspectiva Cilíndrica
Seu objetivo é, com apenas uma vista, colocar em evidência as três dimensões do objeto.
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As medidas sobre as três direções básicas podem ser mantidas em Verdadeira Grandeza
(V.G.) ou sofrerem algum tipo de redução. A NB-8 fornece um quadro onde aparecem: a
proporção entre os lados e os respectivos coeficientes de redução em cada direção e os
ângulos utilizados entre as direções X, Y e Z.
Coeficientes de
Redução Ângulos dos Eixos
SISTEMAS x:y:z das escalas dos Eixos Nº
x y z ξ η ζ
ISOMÉTRICOS 1:1:1 0,816 0,816 0,816 120º00’ 120º00’ 120º00’ 1
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B- Perspectiva Axonométrica Oblíqua (Cavaleira)
Na perspectiva cavaleira o objeto (novamente o cubo) é colocado com uma de suas faces
paralela ao quadro e as projetantes são paralelas entre si e igualmente inclinadas em
relação ao quadro (observador no infinito).
Na perspectiva essas projetantes são traçadas formando ângulos de 30º, 45º, 60º, 120º,
135º, 150º, 210º, 225º, 240º, 300º, 315º ou 330º com a horizontal.
A face paralela ao quadro terá suas medidas no desenho em Verdadeira Grandeza (V.G.).
Na direção inclinada que da a idéia da profundidade as proporções são de 2:3 para 30°,
1:2 para 45° e 1:3 para 60°. Quando se adota a redução de 1:2 a perspectiva assim
obtida é chamada de Cabinet.
No traçado da perspectiva cavaleira deve-se obedecer a duas regras práticas, sendo que
a primeira tem precedência sobre a segunda:
1º - Colocar a face mais irregular (ou que contenha círculos) paralela ao quadro;
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C- Considerações Finais sobre Perspectivas
a- Perspectivas em Corte
A perspectiva de um objeto, qualquer que seja o tipo adotado, muitas vezes não mostra
certos detalhes que são importantes. É usual nestes casos, se traçar à perspectiva de
apenas parte do objeto, a metade ou três quartas partes. Exemplo:
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b- Perspectivas constando de mais de uma vista do objeto (ou de parte dele)
Vista posterior
2- Perspectiva Cônica
Na perspectiva cônica as projetantes não são paralelas entre si, mas convergentes para
pontos previamente determinados e chamados de pontos de fuga. Sua finalidade é
representar um objeto tal qual ele é visto pelo observador colocado nesse ponto de fuga.
Podem existir: um, dois ou até três pontos de fuga, sendo que a com dois é a mais
utilizada.
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A norma geral de desenho recomenda utilizar a perspectiva cônica quando a finalidade do
desenho exigir do objeto uma imagem mais fiel do que a obtida pelas perspectivas
cilíndricas.
A seguir estão cubos representados com um, dois e três pontos de fuga e uma
representação prática do que realmente se representa.
1- Desenhar uma perspectiva cavaleira a partir das três vistas ortogonais abaixo.
Determinar a escala do desenho.
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3-) Passar a perspectiva dada para isométrica.
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IV-) VISTAS ORTOGONAIS
Vistas ortogonais são as projeções do objeto sobre os planos horizontais e verticais (que
formam o triedro) que são convenientemente colocadas em relação a ele. Esse processo
é o que satisfaz às necessidades do desenho técnico por ser de traçado simples e que
fornece com precisão todos os detalhes do objeto.
Geralmente são necessárias apenas três vistas (frente, superior e uma lateral) para
representar o objeto, sendo que dificilmente precisar-se-á utilizar das seis vistas: frente,
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superior, lateral direita, lateral esquerda, inferior e posterior. Deve-se apenas utilizar do
número de vistas estritamente necessário.
A vista de frente deve ser a principal e, portanto, a escolha deve ser criteriosa. A escolha
deve levar em conta:
- a vista que mostra a forma característica do objeto;
- a posição de trabalho do objeto;
- a posição que mostra a maior dimensão do objeto;
- a posição que resulte o menor número de linhas ocultas.
O objeto pode ser colocado em 1º ou em 3º diedro, de acordo coma NB-8. Isso pode
causar confusão considerando-se que as vistas do 1º diedro ficam invertidas em relação
às vistas do 3º diedro.
A partir do momento em que são fixadas as vistas frontal e o diedro, sendo ele qual for, o
posicionamento das demais vistas está definido, não podendo ser, em hipótese alguma,
ser modificado. É indispensável à correta identificação quando a peça for desenhada em
3º diedro. Normalmente costuma-se chamar o 1º diedro de padrão europeu e o 3º diedro
de padrão americano e seus símbolos correspondentes são:
No desenho que foi usado como exemplo, traçado em 1º diedro, teria o seguinte aspecto
se feito em 3º diedro:
Exemplo Prático
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Traçar as projeções ortogonais (vistas) do objeto representado em perspectiva isométrica.
Resolução:
- um simples exame mostra serem necessárias três vistas;
- a frente escolhida será assinalada com uma seta;
- a escala escolhida foi de 1:2,5 que foi considerada a mais interessante no caso.
Observações:
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1- Os espaços entre as vistas e entre elas e as margens são uniformes.
2- As cotas estão distribuídas de maneira uniforme pelas três vistas.
3- As linhas ocultas foram traçadas.
4- As linhas de centro foram traçadas.
5- Não se repetiram as cotas.
6- O número de vistas é absolutamente o necessário.
7- O desenho foi feito observando-se o primeiro diedro.
É o problema inverso do tratado até aqui, isto é, dadas as vistas ortogonais de um objeto,
deve-se traçar a sua perspectiva. Naturalmente é um problema cuja solução é muito mais
difícil porque exige a visualização do objeto no espaço, o que nem sempre é feito de
imediato. Recomenda-se bastante treino, devido à importância desse tipo de problema.
Exemplo:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1-
2-
27
3-
4-
5-
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6- 7-
8- 9-
10- 11-
12- 13-
14- 15-
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16- 17-
18- 19-
20- 21-
22- 23-
30
24- 25-
26- 27-
28- 29-