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Folhas de Desenho Formatos da série “A”

Para folhas menores, o lado maior é progressivamente dividido ao meio, ou seja, o formato A1 equivale a
metade do formato A0, o formato A2 equivale a metade do formato A1 e assim sucessivamente.

Formatos Especiais

Necessitando de formatos diferentes dos especificados na tabela acima recomenda-se a escolha dos formatos de
tal maneira que a largura ou o comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo do formato padrão.

Margem, Quadro e Legenda

Os elementos básicos que devem aparecer em uma folha de desenho são o quadro que limita o espaço para
desenho e define as margens e a legenda que define informações sobre o desenho/projeto e que será
detalhada.

A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho situada no canto inferior direito, tanto nas
folhas posicionadas horizontalmente como verticalmente.

Sistema de referência por malha


Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos, edições, modificações, etc

Devem ser executados com traço de 0,5 mm de espessura. O número de divisões deve ser determinado pela
complexidade do desenho e deve ser par. O comprimento/altura de qualquer parte deve estar entre 25 e 75
milímetros

As letras e os números devem estar localizados nas margens, centralizados no espaço disponível e as letras
escritas em maiúsculo

Se o número de divisões excederem o número de letras do alfabeto, as letras de referência devem ser repetidas
(exemplo: AA, AB, BB, etc.)

Marcas de centro

Nas folhas devem ser executadas quatro marcas que devem estar localizadas no final da linha de simetria
marcadas com (*) na figura abaixo.

Escala métrica de referência

As folhas de desenho podem ter impressa uma escala métrica de referência sem os números, com comprimento
de 100 mm no mínimo e intervalos de 10 mm.
Marcas de Corte

Estas marcas servem para guiar o corte da folha de cópias e são executadas na forma de triângulo retângulo
isósceles com 10 mm de lado, ou com dois pequenos traços de 10 mm de largura em cada canto.

Espaços da folha

A folha para o desenho deve conter espaço para: o desenho, texto e legenda

Os desenhos são dispostos na ordem horizontal e vertical. O desenho principal, se houver, é colocado acima e à
esquerda, no espaço para desenho

Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do desenho são colocadas no espaço destinado
ao texto, que deve conter as seguintes informações

 Explanação: Informações necessárias à leitura do desenho


 Instrução: Informações necessárias à execução do desenho
 Referência: Informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos
 Planta Situação: A planta de situação é localizada de forma que permaneça visível depois de dobrada a
cópia do desenho
 Tábua Revisão: É usada para registrar a correção alteração e/ou acréscimo feito no desenho depois dele
ter sido aprovado pela primeira vez
 Legenda: A legenda é usada para informação, indicação e identificação do desenho
 Espaço para texto: A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm

Dobramento

A NBR 13124 fixa as normas de dobra de forma que a folha dobrada fique com:

• As mesmas dimensões da folha A4


• Legenda visível
• Margem esquerda livre para ser perfurada para arquivamento
Quando as cópias de desenhos formato A0, A1 e A2 tiverem de ser perfuradas para arquivamento, deve ser
dobrado para trás o canto superior esquerdo.

Primeiro dobra-se na horizontal (em “sanfona”), depois na vertical (para trás), terminando a dobra com a parte
da legenda na frente. A dobra no canto superior esquerdo é para evitar de furar a folha na dobra traseira,
possibilitando desdobrar o desenho sem retirar do arquivo.

Tipos de Linhas

A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2. As larguras devem ser
escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte
escalonamento: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00mm. As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são
utilizadas para originais em que a sua reprodução se faz em escala natural.
História do Desenho técnico

A diferença entre desenho artístico e técnico é que o primeiro é capaz de produzir emoções e retratar o mundo
do artista, já o técnico facilita, descreve e representa uma ideia por meio de regras e procedimentos.

Outro fato importante que marcou o desenvolvimento do desenho foi a origem da concepção da geometria (do
grego geo = terra + metria = medida, ou seja, "medir terra") com base na Matemática.

Foram os antigos egípcios que deram os primeiros passos para o desenvolvimento da disciplina. Já cerca de 3000
a.C., os antigos egípcios possuíam os conhecimentos de Geometria necessários para reconstituir as marcações
de terrenos destruídos pelas cheias do rio Nilo, bem como para construir as célebres pirâmides.

A partir do século V a.C. , os matemáticos gregos desenvolveram um a parte da Matemática, intimamente ligada
à geometria, denominada de construções geométricas, que utilizavam os recursos gráficos para a interpretação
de problemas relacionados com figuras. Os gregos, em particular Pitágoras e Platão, também perceberam as
vantagens do estudo da Geometria espacial e associavam-na ao estudo da metafísica e da religião, devido às
formas abstratas que os sólidos apresentam.

Geometria Descritiva: a ciência que estuda os métodos de representação gráfica de figuras espaciais sobre um
plano, resolvendo os problemas em que são considerados até três dimensões.

A Geometria Descritiva usa um sistema de projeção cilíndrica e ortogonal, ou seja, como pertencentes a um
cilindro e fazendo 90º com o plano de projeção.

Sem a geometria descritiva, originalmente usada na engenharia militar, a enorme expansão da maquinaria do
século XIX teria, provavelmente, sido impossível.

Surgem os primeiros desenhos técnicos, por volta do Renascimento. Mas, de acordo com registros históricos, o
primeiro uso do desenho técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano, no ano de 1490, o
desenhista Giuliano de Sangalo já usava planta e elevação.

As primeiras projeções eram cônicas, exatamente como o olho humano vê as coisas. Na sequência pensou-se na
projeção cilíndrica oblíqua, ou seja, inclinada em relação ao plano de projeção e posteriormente na projeção
cilíndrica ortogonal ou o método Mongeano.

Em 1795 Gaspard Monge (1746-1818), criou um método baseado na dupla projeção ortogonal de um objeto
tridimensional. Essas duas projeções, atualmente chamadas de vista de cima ou superior ou planta e a vista de
frente ou frontal ou anterior, representadas em dois planos ortogonais ou perpendiculares (Horizontal ou π e
Vertical ou π’), passaram a ser representadas em um único plano, através de um rebatimento, gerando o que se
chama em Geometria Descritiva de épura, sendo a base conceitual do Desenho Técnico Projetivo.

Posteriormente criou-se o terceiro Plano ou Plano de Perfil, permitindo a representação em três vistas.

Por volta do século XIX, com a Revolução Industrial, a Geometria Descritiva precisava ser normalizada para que a
comunicação pudesse ser feita em nível internacional. Assim, a Comissão Técnica TC 10, da International
Organization for Standardization – ISO, cumpriu esse papel e tornou a Geometria Descritiva a principal forma de
linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, sendo chamada de desenho técnico.

No Brasil, os desenhos técnicos são concebidos no 1º Diedro.

Desenho Técnico

Primeiro ele imagina como a peça deve ser. Depois representa suas ideias por meio de um esboço, isto é, um
desenho técnico à mão livre. O esboço serve de base para a elaboração do desenho preliminar. O desenho
preliminar corresponde a uma etapa intermediária do processo de elaboração do projeto, que ainda pode sofrer
alterações. O croqui é o desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e
contendo todas as informações necessárias à sua finalidade. Depois de aprovado, o desenho que corresponde à
solução final do projeto será executado pelo desenhista técnico. O desenho definitivo, também chamado de
desenho para execução, contém todos os elementos necessários à sua compreensão.

O desenho técnico é um desenho operativo, ou seja, após sua confecção segue-se uma operação de fabricação
e/ou montagem.

A finalidade principal do Desenho Técnico é a representação precisa, no plano, das formas do mundo material
e, portanto, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das mesmas.

Desenhos Técnicos Projetivos e Não Projetivos

Uma vez que o futuro engenheiro já tenha domínio da representação das projeções cilíndricas ortogonais,
conceituada na Geometria Descritiva, passa-se para o conceito do Hexaedro Básico, permitindo a projeção de
um objeto por meio de seis planos, ou melhor, das Vistas Ortográficas.

Desenho projetivo, aqueles provenientes de projeções do objeto, em um ou mais plano, correspondentes às


vistas ortográficas (figuras de projeções ortogonais sobre planos, a fim de representar a forma detalhadamente)
e as perspectivas (figuras de projeção sobre um único plano, que permitem uma melhor visualização do objeto)

Desenhos técnicos são projetivos, quando um objeto, peça ou construção é representado pelas vistas
ortográficas, ou melhor, por projeções cilíndricas ortogonais.

Desenhos técnicos não projetivos são representações gráficas esquemáticas, que não seguem as projeções
cilíndricas ortogonais. São eles:

 Diagrama: Desenho no qual valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas.


 Esquema: Figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções.
 Ábaco ou Nomograma: Gráfico com curvas apropriadas, mediante o qual se podem obter as soluções de
uma equação determinada pelo simples traçado de uma ou mais retas.
 Fluxograma: Representação gráfica de uma sequência de operações.
 Organograma: Quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um
serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas.
 Gráfico: Representado por desenho ou figuras geométricas. É um conjunto finito de pontos e de
segmentos de linhas que unem pontos distintos.

Desenho auxiliado por computador ou CAD (do inglês: Computer Aided Design).

Manufatura auxiliada por computador ou CAM (do inglês: Computer Aided Manufacturing)

Escrita em Desenho Técnico

Devem ter:

 legibilidade;
 uniformidade;
 adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
 a distância entre caracteres (a) deve corresponder, no mínimo, à duas vezes a largura da linha da letra
 deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas
 As alturas das letras minúsculas e maiúsculas, quando aparecem juntas, não devem ser menores do que
3,5 mm
 As alturas das letras minúsculas ou maiúsculas, quando não aparecem juntas, não devem ser menores
do que 2,5 mm
 Letras inclinadas (itálico): ângulo de 15º
Geometria Descritiva

Monge criou um método que permite representar, com precisão, os objetos que têm três dimensões
(comprimento, largura e altura) em superfícies planas, como, por exemplo, uma folha de papel, que tem apenas
duas dimensões (comprimento e largura). Esse método, que passou a ser conhecido como método mongeano, é
usado na geometria descritiva.

 Ponto: No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificá-lo, usamos
letras maiúsculas.
 Reta: A reta é ilimitada, isto é, não tem início nem fim. As retas são identificadas por letras minúsculas.
 Semi-reta: A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas não tem fim.
 Segmento de reta: Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado de
reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos segmento de reta. Os pontos que
limitam o segmento de reta são chamados de extremidades.
 Plano: O plano é ilimitado, isto é, não tem começo nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se
representá-lo delimitado por linhas fechadas. Para identificar o plano usamos letras gregas. Se tomamos
uma reta qualquer de um plano, dividimos o plano em duas partes, chamadas semiplanos.
 Figuras geométricas planas: Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos se situam no
mesmo plano.
 Sólidos geométricos: Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos
um sólido geométrico.

Prismas

Prisma é um sólido geométrico limitado por polígonos.

Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e altura.

O prisma pode também ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono.

Pirâmides

Pirâmide é outro sólido geométrico limitado por polígonos.

O nome da pirâmide depende do polígono que forma sua base.

O número de faces da pirâmide é sempre igual ao número de lados do polígono que forma sua base mais um.

O número de arestas é sempre igual ao número de lados do polígono da base vezes dois.

O número de vértices é igual ao número de lados do polígono da base mais um.

O tetraedro é, portanto, um sólido geométrico regular, porque todas as suas faces são formadas por triângulos
equiláteros iguais.

Sólidos de REVOLUÇÃO _REVOLVE

São chamados sólidos de revolução, os sólidos geométricos formados pela rotação de figuras planas em torno
de um eixo. O cilindro, o cone e a esfera são os principais sólidos de revolução.

 Cilindro: o sólido geométrico formado pela revolução de um retângulo em torno de um de seus lados.
 Cone: Cone é o sólido gerado pela revolução de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos
que se confunde com o eixo
 Esfera: É o sólido limitado por superfície curva, cujos pontos são equidistantes de um ponto inferior
chamado centro
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora.

A linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução é chamada linha geratriz.

Perfis abertos criam superfícies e perfis fechados podem criar um sólido ou uma superfície.

Não é possível efetuar revolução em objetos contidos em um bloco ou objetos com auto interseção.

Um ângulo positivo revolve os objetos em uma direção anti-horária. Um ângulo negativo efetua revolução dos
objetos em uma direção horária.

Geração de sólidos por EXTRUSÃO _EXTRUDE

Cria um sólido ou superfície 3D ao estender uma curva 2D ou 3D.

É possível efetuar a extrusão de um objeto aberto ou fechado para criar uma superfície ou sólido 3D.

Ângulo de conicidade: Ângulos positivos afilam a partir do objeto base. Com ângulos negativos ocorre o
inverso. O ângulo padrão, 0, efetua extrusão em um objeto 2D perpendicularmente a seu plano 2D
ELEVAR _LOFT

Cria um sólido ou superfície 3D no espaço entre diversos cortes cruzados.

Cria um sólido ou superfície 3D ao especificar uma série de cortes transversais. Os cortes transversais definem a
forma do sólido ou superfície resultante. É preciso especificar ao menos dois cortes transversais

Os cortes transversais de elevação podem ser abertos ou fechados, planos ou não-planos e também podem ser
subobjetos de aresta. Cortes transversais abertos criam superfícies e cortes transversais fechados criam sólidos
ou superfícies, dependendo do modo especificado

Geração de sólidos por VARREDURA _SWEEP

Cria um sólido ou superfície ao varrer uma curva plana ou não-plana, aberta ou fechada (perfil) ao longo de um
caminho aberto ou fechado.

Curvas abertas criam superfícies e curvas fechadas criam sólidos ou superfícies, dependendo do modo
especificado.

Cria um sólido ou superfície 3D ao varrer um objeto ou subobjeto 2D ou 3D ao longo de um caminho.

Sólidos geométricos TRUNCADOS

Quando um sólido geométrico é cortado por um plano, resultam novas figuras geométricas: os sólidos
geométricos truncados

Sólidos geométricos VAZADOS

Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados sólidos geométricos vazados.
Perspectivas

De acordo com a teoria projetiva, dois métodos de representação podem ser usados: vistas ortográficas e
perspectiva.

A representação em perspectiva geralmente é usada para desenhos de apresentação, ilustrações de texto,


operações e livros de manutenção e em alguns desenhos de trabalho. Nela, existem três divisões principais:
axonométrica, oblíqua e cônica.

Projeção axonométrica é aquela em que somente um plano é usado, sendo o objeto colocado de modo a
mostrar três faces. As principais posições axonométricas são: isométrica, dimétrica e trimétrica.

Projeção oblíqua é um método perspectivo usado principalmente para objetos com características circulares ou
curvas em uma face ou em faces paralelas; para tais objetos, a perspectiva oblíqua é fácil de traçar e
dimensionar.

De uma projeção cônica obtém-se o mesmo resultado registrado pelo olho humano ou por uma máquina
fotográfica de uma única lente.

Teoria Projetiva

Quando os raios são perpendiculares ao plano, o método de projeção é chamado ortográfico.

Se os raios formam ângulo com o plano, o método projetivo é chamado oblíquo.

Vistas ortográficas, que consistem em um conjunto de duas ou mais vistas separadas, de um objeto, tomadas
de diferentes posições, geralmente em ângulo reto entre si e dispostas em relação umas com as outras, de um
modo definido.

Perspectivas, onde o objeto é representado no sentido da profundidade e projetado sobre um único plano.
Usam-se tanto a projeção ortográfica quanto a projeção oblíqua e a projeção em perspectiva

Sistemas Projetivos

Elementos básicos da projeção: o plano de projeção, o objeto, o raio projetante e o centro de projeção.

A projetante é a reta que passa pelos pontos do objeto e intersecta o plano de projeção

O Centro de Projeção é o ponto fixo de onde partem ou por onde passam as projetantes
Projeções

O centro projetivo é próprio quando sua distância ao plano de projeção é mensurável. Quando a distância do
centro projetivo ao plano de projeção é imensurável, o centro projetivo é impróprio.

Assim, a perspectiva é classificada em projeções cilíndricas (também chamadas de paralelas) e projeções


cônicas (também chamadas de centrais)

Projeção Oblíqua

Na projeção cilíndrica oblíqua as projetantes partem do infinito e têm direção oblíqua em relação ao plano de
projeção, isto é, formam ângulos diferentes de 90º.

Perspectiva Cavaleira

A perspectiva cavaleira é um tipo de projeção cilíndrica oblíqua na qual o objeto tem uma face paralela ao
quadro (plano de projeção) em seu tamanho real. As demais faces sofrem distorções, e suas linhas projetantes
estão a um ângulo de inclinação θ do plano de projeção. Usualmente adota-se ângulos de inclinação de 30º, 45º
e 60º

quanto maior a inclinação de θ, maior será a deformação da peça


Método Construtivo Cavaleira

O coeficiente de redução K pode assumir diversos valores e visa a reduzir as distorções causadas pela natureza
cilíndrica, melhorando a sua representação

O coeficiente K é a fração do angulo escolhido sobre 90 graus. 45 graus é 1/2. 30 graus é 1/3. 60 graus é 2/3.

Sabe-se que a face do sólido paralelo ao plano do quadro se encontra em verdadeira grandeza

Perspectiva Axonométrica

A perspectiva axonométrica é uma projeção ortográfica na qual se utiliza somente um plano, sendo o objeto
colocado de modo a mostrar três faces.

No Desenho é usado somente três dessas posições – isométrica, dimétrica e trimétrica

Perspectiva Isométrica

Essa perspectiva se dá quando os três ângulos projetados no plano são iguais entre si – de 120º

Ela representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a ideia
de profundidade e relevo.

Traçar as duas linhas opostas a 30º da linha base; traçar uma linha saindo do ponto perpendicular a linha base.

Elementos são oblíquos quando têm linhas que não são paralelas aos eixos isométricos.

 Ângulo: é a figura geométrica formada por duas semi-retas de mesma origem


 Eixos isométricos: O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que
têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120 graus. Essas semi-retas, assim
dispostas, recebem o nome de eixos isométricos
 Linha isométrica: Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica

As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isométricas.

O rebaixo é um elemento paralelo porque suas linhas são paralelas aos eixos isométricos.

Modelo, observador e plano de projeção. A projeção ortográfica é uma forma de representar graficamente
objetos tridimensionais em superfícies planas, de modo a transmitir suas características com precisão e
demonstrar sua verdadeira grandeza.

Circunferências Isométricas

Uma circunferência ou qualquer linha curva não aparecerá em sua forma real quando desenhada em
perspectiva isométrica.

Perspectiva Dimétrica

Essa perspectiva se dá quando dois ângulos projetados no plano são iguais e um é diferente. Na perspectiva
dimétrica simples, a face da frente conserva a sua largura, a face de fuga (eixo x) é reduzida em 2/3. Os ângulos
são de aproximadamente 7º e 42º.
Perspectiva Trimétrica

Denomina-se perspectiva trimétrica qualquer posição do cubo de referência na qual todos os três eixos
apresentam reduções diferentes.

Projeção Cônica

A projeção cônica, também chamada de projeção central, é o tipo de projeção cujos raios que incidem no objeto
e no plano de projeção são todos concorrentes no ponto V (vértice do cone), como as geratrizes de um cone.

Perspectiva Cônica

A perspectiva com um ponto de fuga é geralmente usada para estradas, vias férreas, ou edifícios que se
encontram diretamente de frente em relação ao observador e em todos os objetos que são compostos de linhas
paralelas em relação à linha de visão do observador.

A perspectiva com dois pontos de fuga traduz-se por dois pontos que representam um jogo de linhas paralelas.

A perspectiva com três pontos de fuga normalmente é utilizada para ver os objetos de cima ou de baixo.

Projeção ortográfica

A projeção ortográfica é uma forma de representar graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas,
de modo a transmitir suas características com precisão e demonstrar sua verdadeira grandeza.

Em projeção ortográfica deve-se imaginar o observador localizado a uma distância infinita do modelo.

Como o objetivo é visualizar o objeto num só plano, o desenho é denominado “épura”, ou planificação do
diedro.

A linha determinada pelo encontro dos dois planos é chamada de Linha de Terra (LT)

Representação ortográfica significa projeções ortogonais de um objeto posicionado normalmente com suas
faces principais paralelas aos planos coordenados, sobre um ou mais planos de projeção, coincidentes ou
paralelos aos planos coordenados.

• regra do alinhamento: as projeções de um mesmo elemento do objeto nas vistas adjacentes estão sobre
o mesmo alinhamento, isto é, sobre a mesma linha de chamada;
• regra das figuras contíguas: as figuras contíguas de uma mesma vista correspondem a faces do objeto
que não podem estar situadas no mesmo plano;
• regra da configuração: uma face plana do objeto projeta-se com a sua configuração ou como um
segmento de reta. No primeiro caso a face é inclinada ou paralela ao plano de projeção, e, no segundo
caso é perpendicular.
Diedros

No 1º Diedro o objeto se situa entre o observador e o plano de projeção.

No 3º Diedro o plano de projeção se situa entre o objeto e o observador.

O sistema de projeção no 1º diedro é conhecido como Método Alemão ou Método Europeu. É adotado pela
norma alemã DIN (Deutsches Institut für Normung) e também pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).

Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. Os diedros são numerados no
sentido anti-horário

No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro

A linha perpendicular que vai do ponto tomado como modelo ao plano de projeção é chamada linha projetante.

A projeção ortográfica de um segmento paralelo a um plano de projeção é sempre um segmento que tem a
mesma medida do segmento tomado como modelo.

A projeção de um segmento oblíquo a um plano de projeção é sempre um segmento menor que o modelo.

O sinal ≡ representa coincidência.

Quando a figura plana é paralela ao plano de projeção sua projeção ortográfica é representada em verdadeira
grandeza.
Quando a figura plana é oblíqua ao plano de projeção, sua projeção ortográfica não é representada em
verdadeira grandeza.

• A projeção do modelo no plano vertical dá origem à vista frontal;


• A projeção do modelo no plano horizontal dá origem à vista superior;
• A projeção do modelo no plano lateral dá origem à vista lateral esquerda

Representação no 1º Diedro

vista frontal (VF), vista superior (VS) e vista lateral esquerda (VLE)

Com relação à vista principal (vista frontal), as demais vistas são organizadas da seguinte maneira: a vista
superior (VS) fica abaixo, a vista inferior (VI) fica acima, a vista lateral esquerda (VLE) fica à direita, a vista
lateral direita (VLD) fica à esquerda e a vista posterior (VP) fica à direita ou à esquerda, conforme conveniência

Se o objeto possuir faces inclinadas em relação aos planos do paralelepípedo de referência e é necessário
representar a verdadeira grandeza dessas faces, deverão ser utilizados planos de projeção auxiliares, paralelos
àquelas faces e rebatidos sobre os planos habituais de referência.

O sistema de projeção no 3º diedro é conhecido como Método Americano e é adotado pela norma americana
ANSI (American National Standards Institute).

OBSERVADOR→ OBJETO PLANO


Representação no 3º Diedro

A vista superior fica acima, a vista inferior fica abaixo, a vista lateral esquerda fica à esquerda, a vista lateral
direita fica à direita e a vista posterior fica à direita ou à esquerda, conforme conveniência

A vista de frente também é chamada de elevação e a superior de planta.

OBSERVADOR→ PLANO OBJETO

Linha de Centro

As linhas de centro são eixos de simetria que posicionam o centro de furos ou detalhes com simetria radial, elas
são representadas pelo tipo de linha de traço e ponto estreita.

Onde o furo é representado por um círculo, o centro do furo é determinado pelo cruzamento de duas linhas de
centro.

Os centros de elementos paralelos e oblíquos também devem ser indicados pela linha de centro, para
possibilitar a correta execução do modelo.

Linha de Simetria: Em desenho técnico, quando o modelo é simétrico também deve ser indicado pela linha
estreita traço e ponto.

O centro do furo quadrado é determinado pela linha de centro. Na vista frontal e na vista lateral esquerda, a
linha de centro e a linha de simetria coincidem. Simetria é aplicada por toda a peça, enquanto a aplicação da
linha de centro se limita ao elemento.

Tipos de cortes

Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.

 Corte pleno ou total: O objeto é cortado em toda a sua extensão. Normalmente o plano passa pelo eixo
principal
 Meio-corte: É utilizado no desenho de peças simétricas, onde metade aparece em corte e a outra
metade aparece em vista externa
 Corte em desvio: Quando o plano muda de direção para mostrar detalhes fora do eixo principal
 Corte parcial: Representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe interno da peça
 Corte rebatido: Quando o objeto possui detalhes simétricos que não passam pelo plano de corte
Corte total

Recurso utilizado em desenho técnico para mostrar elementos internos de modelos complexos com maior
clareza: trata-se da representação em corte.

Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão.

Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico mecânico.

Corte na vista frontal: O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal
vertical.

As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadas hachuradas.

Corte na vista superior: Este plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção horizontal, é chamado plano
longitudinal horizontal.
Corte na vista lateral esquerda: O plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção lateral, recebe o nome de
plano transversal.

Corte composto – Corte em desvio

O tipo de corte usado para mostrar elementos internos fora de alinhamento é o corte composto, também
conhecido como corte em desvio.

Observe abaixo que o corte é indicado pela linha traço e ponto na vista superior. Os traços são largos nas
extremidades e quando indicam mudanças de direção dos planos de corte

Corte composto por planos concorrentes: planos concorrentes, isto é, dois planos que se cruzam
Meio-corte

Um modelo simétrico longitudinal e transversalmente. Neste modelo é possível imaginar a aplicação de meio-
corte.

Quando o modelo é representado com meio-corte, não é necessário indicar os planos de corte.

Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical, a parte representada em corte deve
ficar à DIREITA, conforme recomendação da ABNT.

Quando a linha de simetria que atravessa a vista em corte estiver na posição horizontal, a metade em corte deve
ser representada na parte INFERIOR do desenho, abaixo da linha de simetria.

Corte parcial

É suficiente representar um corte que atinja apenas os elementos que se deseja destacar. O tipo de corte mais
recomendado nessas situações é o corte parcial

A linha contínua estreita irregular e à mão livre, que você vê na perspectiva, é a linha de ruptura.

Nas partes não atingidas pelo corte parcial, os elementos internos devem ser representados pela linha para
arestas e contornos não visíveis.

Outra maneira de representar a linha de ruptura, na vista ortográfica, através de uma linha contínua estreita, em
ziguezague.

Na representação em corte parcial, não aparece o nome do corte.


Hachura

Na posição em corte, a superfície imaginada cortada é preenchida com hachuras.

Dependendo da conveniência, a inclinação da hachura pode aparecer invertida.

Seção e encurtamento

A seção representa o perfil interno rebatido da peça ou de uma parte da peça.

Nos desenhos técnicos de peças a seção pode ser representada: fora da vista, dentro da vista ou interrompendo
a vista.

Essas duas linhas contínuas estreitas, que aparecem cruzadas na vista frontal, indicam que a superfície
assinalada é plana, derivada de uma superfície cilíndrica.
Seção dentro da vista

A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a interpretação do desenho

Seção interrompendo a vista

Na seção interrompendo as vistas não aparece a linha indicativa de corte. A interrupção da vista é feita por uma
linha que você já conhece: a linha de ruptura

Seções enegrecidas

Quando a área da seção é a de um perfil de pouca espessura, ao invés de se representarem as hachuras, o local
é enegrecido
Encurtamento

O encurtamento só pode ser imaginado no caso de peças longas ou de peças que contêm partes longas e de
forma constante.

A forma cônica é considerada uma forma constante.

Nas representações com encurtamento, as partes imaginadas cortadas são limitadas por linhas de ruptura, que
são linhas contínuas estreitas, desenhadas à mão livre. Pode-se optar pela linha contínua estreita em ziguezague
para representar os encurtamentos.

Omissão de corte

Nas representações com omissão de corte, as hachuras são parcialmente omitidas.

Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte você estudará, nesta aula: NERVURAS,
ORELHAS, BRAÇOS DE POLIAS, DENTES E BRAÇOS DE ENGRENAGENS.
A nervura só é representada com omissão de corte quando é atingida pelo corte longitudinalmente

Vistas auxiliares

Como o desenho técnico tem como objetivo representar com clareza as formas espaciais dos objetos, não tem
sentido prático desenhar as partes das vistas que aparecem com dimensões fora das suas verdadeiras grandezas.
Desta forma, a ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas, que
representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos.

As vistas auxiliares, como são localizadas em posições diferentes das posições resultantes das vistas principais,
devem ter o sentido de observação indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para
identificar a vista resultante daquela direção.

Para que as partes e elementos oblíquos da peça possam ser representados sem deformação temos que
imaginar um plano de projeção paralelo à face oblíqua. Este plano de projeção inclinado recebe o nome de
plano de projeção auxiliar.
Projeção com rotação

Apenas as peças com partes oblíquas associadas a um eixo de rotação, podem ser representadas com rotação
de parte da peça.

Nervuras, orelhas, braços e dentes de engrenagens: Quando esses elementos aparecem numa peça em
quantidade ÍMPAR, ou em disposição ASSIMÉTRICA, convencionou-se representá-los com rotação.

Vistas especiais

As setas e letras que indicam a posição e direção de onde foram projetadas as vistas são mantidas no desenho
técnico definitivo.

As vistas especiais são identificadas pela expressão: Vista de... , seguida da letra correspondente
Vistas localizadas

As vistas localizadas são utilizadas quando queremos realçar somente um elemento da peça, isoladamente.

As vistas localizadas, em geral, aparecem próximas aos elementos que elas representam.

Vistas parciais

Em desenho técnico, quando a peça é SIMÉTRICA, podemos desenhar apenas uma parte da peça para
representar o todo.

Meia-vista: Na representação de peças simétricas em meia-vista apenas metade da vista é desenhada

Cotagem

A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja.

Sempre se deve evitar a cotagem de linhas tracejadas, ou seja, de arestas não visíveis.

A unidade de medida adotada no desenho técnico mecânico é o milímetro.

Em desenho técnico se escreve apenas a medida, sem indicação do símbolo mm.

Cotas estão em posições que permitem a leitura das medidas sem que seja necessário mudar a posição da folha
de papel.

As cotas devem ser sempre indicadas nas vistas onde os elementos aparecem melhor representados.

Num mesmo desenho, os vários modos de inscrever as cotas não devem ser misturados.

Levando em conta a função da peça, sua execução e sua verificação, as cotas podem ser: funcionais, não
funcionais e auxiliares.
Cotas funcionais

São aquelas que indicam a forma, a grandeza e a posição de partes essenciais para o funcionamento da peça.

Cotas não funcionais

As cotas não funcionais também indicam forma, tamanho e posição. Mas estas cotas referem-se a partes que
não são essenciais para o funcionamento da peça.
Cotas auxiliares

cotas auxiliares servem de complemento às outras cotas. Elas aparecem no desenho apenas para evitar cálculos.
As cotas auxiliares podem ser indicadas entre parênteses.

Cotagem geométrica

Segundo este método de decomposição geométrica da peça, as cotas podem ser classificadas em dois grupos:
cotas básicas e cotas de elementos

Cotas básicas

Cotas básicas são aquelas que indicam O COMPRIMENTO, A LARGURA E A ALTURA do objeto. Com base nestas
cotas é possível determinar as dimensões do material necessário para a fabricação da peça.

As cotas de tamanho referem-se às medidas do elemento, necessárias à execução da peça.

As cotas de localização indicam a posição do elemento na peça, ou a posição do elemento em relação a outro,
tomado como referência

Chanfro é um elemento oblíquo

Escalas

Manter, reduzir ou ampliar o tamanho da representação de alguma coisa é possível através da representação em
escala.

A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto
representado.

ESCALA é uma relação que se estabelece entre as dimensões de um objeto em verdadeira grandeza e aquelas
que ele possui em um desenho.

Independente do uso de escalas reduzidas ou ampliadas, a cotagem sempre é feita com as medidas reais da
peça.
A escala e o tamanho do objeto em questão deverão decidir o formato da folha

• ESCALA 1:1, para escala natural


• ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1)
• ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1)

Tecnígrafo – instrumento adaptável à prancheta reunindo, num só mecanismo, esquadro, transferidor, régua
paralela e escala

A indicação da escala do desenho é feita pela abreviatura da palavra escala: ESC , seguida de dois numerais
separados por dois pontos.

Supressão de vistas

A representação do objeto, com menos de três vistas, é chamada de representação com supressão de vistas

A vista frontal é a vista principal. Por isso deve ser sempre mantida no desenho técnico

Desenho técnico com vista única

O desenhista sempre procura transmitir o maior número possível de informações sobre a peça usando o mínimo
necessário de vistas.

Usamos o seguinte símbolo para identificar a forma quadrada: 


Para evitar enganos, a vista frontal do modelo prismático, que apresenta uma superfície plana, deve vir
identificada pelas linhas cruzadas estreitas. Isso quando o objeto estiver representado numa única vista.

Para mostrar a forma circular do perfil de peças cilíndricas, utiliza-se o símbolo indicativo do diâmetro: Ø

Vamos chamar de peças com forma composta aquelas peças que apresentam combinações de várias formas.

A cotagem de elementos em arcos de circunferência é feita, geralmente, por meio da medida de seus raios.

A cotagem dos elementos esféricos é feita por meio da medida de seus diâmetros ou de seus raios.

A abreviatura ESF sempre aparece na cotagem de elementos esféricos.


Cotagem de peças com partes oblíquas

A cada ângulo de inclinação corresponde uma relação de inclinação, que vem indicada nos desenhos técnicos de
peças oblíquas pela palavra inclinação seguida de numerais.

Neste exemplo, a relação de inclinação é de 1:5, que se lê: um por cinco. Esta relação indica que a cada 5 mm do
comprimento da peça, a altura foi diminuída em 1 mm.

Como a relação de inclinação vem indicada na vista não há necessidade de indicar a cota da altura menor

A relação de inclinação pode ser expressa, também, em porcentagem

Cotagem de peças cônicas ou com elementos cônicos

A relação de conicidade vem indicada pela palavra conicidade, seguida de numerais, sobre uma linha de
chamada

Em desenho técnico com indicação de conicidade, apenas o diâmetro maior aparece cotado.
A cada relação de conicidade corresponde um determinado ângulo de inclinação. O ângulo de inclinação
equivale à metade do ângulo do cone.

Já a identificação do ângulo de inclinação é necessária para ajustar a posição das ferramentas que executam a
inclinação da peça.

Cotagem em cadeia

Este sistema de cotagem só pode ser utilizado quando um possível acúmulo de erros na execução da peça não
comprometer a sua funcionalidade. Em outras palavras, quando a exigência de precisão na execução de cada
parte da peça é muito grande, este sistema de cotagem não deve ser adotado.

Cotagem por elemento de referência

Na cotagem por elemento de referência as cotas são indicadas a partir de uma parte da peça ou do desenho
tomado como referência.

Este sistema de cotagem deve ser escolhido sempre que é necessário evitar o acúmulo de erros construtivos na
execução da peça.

Cotagem por face de referência

Prolongada uma linha auxiliar a partir da face de referência tomada como base para indicação das cotas.
Cotagem por linha básica

Na cotagem por linhas básicas as medidas da peça são indicadas a partir de linhas. Estas linhas podem ser:
linhas de simetria, linhas de centro de elementos ou qualquer outra linha que facilite a interpretação dos
procedimentos construtivos da peça.

Formas de cotagem a partir de elementos de referência

Quando a cotagem da peça é feita por elemento de referência, as cotas podem ser indicadas de duas maneiras:
por cotagem em paralelo e cotagem aditiva.

Cotagem em paralelo

Linhas de cota estão dispostas em paralelo umas em relação às outras


Cotagem aditiva

Este tipo de cotagem pode ser usado quando houver limitação de espaço e desde que não cause dificuldades na
interpretação do desenho

A partir da face tomada como referência foi determinado um ponto de origem 0 (zero). As cotas são indicadas
na extremidade da linha auxiliar.

A partir do mesmo ponto de origem 0 podemos ter cotagem aditiva em duas direções.

Existe uma outra maneira de indicar a cotagem aditiva: consiste na cotagem por coordenadas.

Na cotagem por coordenadas, ao invés das cotas virem indicadas no desenho, elas são indicadas numa tabela,
próxima ao desenho. Os elementos da peça são identificados por números. A interpretação das cotas
relacionadas a estes números, na tabela, permite deduzir a localização, o tamanho e a forma dos elementos.

Cotagem combinada

Dependendo das características da peça e do processo construtivo escolhido para executá-la pode ser necessário
usar mais de um sistema de cotagem ao mesmo tempo
Tolerância Dimensional

Tolerância é a variação entre a dimensão máxima e a dimensão mínima.

Limites, para mais ou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. Esses desvios aceitáveis nas medidas
das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional.

As cotas indicadas no desenho técnico são chamadas de dimensões nominais.

Afastamentos

Os afastamentos são desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou menos, que permitem a
execução da peça sem prejuízo para seu funcionamento e intercambialidade.

O afastamento de maior valor (0,28 mm, no exemplo) é chamado de afastamento superior; o de menor valor
(0,18 mm) é chamado de afastamento inferior. Tanto um quanto outro indicam os limites máximo e mínimo da
dimensão real da peça.

Somando o afastamento superior à dimensão nominal obtemos a dimensão máxima.

Somando o afastamento inferior à dimensão nominal obtemos a dimensão mínima.

A dimensão encontrada, depois de executada a peça, é a dimensão efetiva ou real; ela deve estar dentro dos
limites da dimensão máxima e da dimensão mínima

Ajustes

Quando falamos em ajustes, eixo é o nome genérico dado a qualquer peça, ou parte de peça, que funciona
alojada em outra.

Ajuste é a condição ideal para a fixação ou funcionamento entre peças executadas dentro de um limite e são
determinados de acordo com o seu campo de tolerância. O sistema de ajustes prevê três classes de ajuste:
ajustes móveis ou deslizantes (com folga); ajustes incertos ou indeterminados; e ajustes fixos ou prensados
(com interferência).

Se o eixo se encaixa no furo de modo a deslizar ou girar livremente, temos um ajuste com folga.

Quando o eixo se encaixa no furo com certo esforço, de modo a ficar fixo, temos um ajuste com interferência.

Existem situações intermediárias em que o eixo pode se encaixar no furo com folga ou com interferência,
dependendo das suas dimensões efetivas. É o que chamamos de ajuste incerto.
Ajuste com folga

Quando o afastamento superior do eixo é menor ou igual ao afastamento inferior do furo, temos um ajuste
com folga.

Ajuste com interferência

Neste tipo de ajuste o afastamento superior do furo é menor ou igual ao afastamento inferior do eixo.

Como o diâmetro do eixo é maior que o diâmetro do furo, estas duas peças serão acopladas sob pressão.

Ajuste incerto

É o ajuste intermediário entre o ajuste com folga e o ajuste com interferência.

Neste caso, o afastamento superior do eixo é maior que o afastamento inferior do furo, e o afastamento superior
do furo é maior que o afastamento inferior do eixo.

Este nome está ligado ao fato de que não sabemos, de antemão, se as peças acopladas vão ser ajustadas com
folga ou com interferência. Isso vai depender das dimensões efetivas do eixo e do furo.
Sistema de tolerância e ajustes ABNT/ISO

A norma brasileira prevê 18 qualidades de trabalho. Essas qualidades são identificadas pelas letras: IT seguidas
de numerais

A qualidade IT 01 corresponde ao menor valor de tolerância. As qualidades 1 a 3, no caso dos eixos, e 1 a 4, no


caso dos furos, estão associadas à mecânica extra precisa.

As qualidades 12 a 16 correspondem às maiores tolerâncias de fabricação. Essas qualidades são aceitáveis para
peças isoladas, que não requerem grande precisão; daí o fato de estarem classificadas como mecânica grosseira

Nos desenhos técnicos com indicação de tolerância, a qualidade de trabalho vem indicada apenas pelo numeral,
sem o IT. Antes do numeral vem uma ou duas letras, que representam o campo de tolerância no sistema ISO.

Campos de Tolerância ISO

O sistema ISO estabelece 28 campos de tolerâncias, identificados por letras do alfabeto latino.

Os campos de tolerância para EIXO são representados por letras minúsculas, como mostra a ilustração

Os 28 campos de tolerância para FUROS são representados por LETRAS MAIÚSCULAS

No desenho técnico de eixo e furo, o acoplamento é indicado pela dimensão nominal comum às duas peças
ajustadas, seguida dos símbolos correspondentes.

Sistema furo-base

A linha zero, que você vê representada no desenho, serve para indicar a dimensão nominal e fixar a origem dos
afastamentos

Este sistema de ajuste, em que os valores de tolerância dos furos são fixos, e os dos eixos variam, é chamado
de sistema furo-base. Este sistema também é conhecido por furo padrão ou furo único.
Sistema eixo-base

As tolerâncias dos eixos se mantêm constantes e os furos são fabricados com tolerâncias variáveis.

Entre os dois sistemas, o furo-base é o que tem maior aceitação

Unidade de medida de tolerância - ABNT/ISO

A unidade de medida adotada no sistema ABNT/ISO é o micrometro, também chamado de mícron 1 mm = 0,001
mm.

Note que nas tabelas que trazem afastamentos de furos o afastamento inferior, em geral, vem indicado acima do
afastamento superior. Isso se explica porque, na usinagem de um furo, parte-se sempre da dimensão mínima
para chegar a uma dimensão efetiva, dentro dos limites de tolerância especificados

Tolerância geométrica

As variações aceitáveis das formas e das posições dos elementos na execução da peça constituem as tolerâncias
geométricas

Tolerâncias de forma

As tolerâncias de forma vêm indicadas no desenho técnico para elementos isolados, como por exemplo, uma
superfície ou uma linha.

Entre os desvios de planeza, os tipos mais comuns são a concavidade e a convexidade.

Nos desenhos técnicos, a indicação da tolerância de PLANEZA vem sempre precedida do seguinte símbolo:

Um outro tipo de tolerância de forma de superfície é a tolerância de CILINDRICIDADE. A indicação da tolerância


de cilindricidade, nos desenhos técnicos, vem precedida do seguinte símbolo:
A tolerância de forma de uma superfície qualquer é definida por uma esfera de diâmetro t, cujo centro
movimenta-se por uma superfície que tem a forma geométrica ideal

A tolerância de forma de uma SUPERFÍCIE QUALQUER vem precedida, nos desenhos técnicos, pelo símbolo:

São três os tipos de tolerâncias de forma de linhas: retilineidade, circularidade e linha qualquer.

A tolerância de RETILINEIDADE de uma linha ou eixo depende da forma da peça à qual a linha pertence. Nos
desenhos técnicos, a tolerância de retilineidade de linha é indicada pelo símbolo:

Em peças com forma de disco, cilindro ou cone pode ser necessário determinar a tolerância de CIRCULARIDADE.
Nos desenhos técnicos, a indicação da tolerância de circularidade vem precedida do símbolo:
Há casos em que é necessário determinar a tolerância de forma de uma LINHA QUALQUER. A indicação da
tolerância de forma de uma linha qualquer vem precedida do símbolo:

Tolerâncias de orientação

Na determinação das tolerâncias de orientação geralmente um elemento é escolhido como referência para
indicação das tolerâncias dos demais elementos.

As tolerâncias de orientação podem ser de: paralelismo, perpendicularidade e inclinação

Qualquer que seja o elemento tolerado e o elemento de referência, a indicação de tolerância de PARALELISMO,
nos desenhos técnicos, vem sempre precedida do símbolo: / /

Nos desenhos técnicos, a indicação das tolerâncias de PERPENDICULARIDADE vem precedida do seguinte
símbolo:
Nos desenhos técnicos, a indicação de tolerância de INCLINAÇÃO vem precedida do símbolo:

Tolerância de posição

Quando tomamos como referência a posição, três tipos de tolerância devem ser considerados: de localização;
de concentricidade e de simetria

Tolerância de localização

Quando a localização exata de um elemento, como por exemplo: uma linha, um eixo ou uma superfície, é
essencial para o funcionamento da peça, sua tolerância de localização deve ser determinada. A indicação da
tolerância de LOCALIZAÇÃO, nos desenhos técnicos, é antecedida pelo símbolo:

Tolerância de concentricidade ou coaxialidade

Quando duas ou mais figuras geométricas planas regulares têm o mesmo centro, dizemos que elas são
concêntricas. Quando dois ou mais sólidos de revolução têm o eixo comum, dizemos que eles são coaxiais. A
tolerância de CONCENTRICIDADE é identificada, nos desenhos técnicos, pelo símbolo:
Tolerância de simetria

Em peças simétricas é necessário especificar a tolerância de simetria. Nos desenhos técnicos, a indicação de
tolerância de SIMETRIA vem precedida pelo símbolo:

Tolerância de batimento

Quando um elemento dá uma volta completa em torno de seu eixo de rotação, ele pode sofrer oscilação, isto é,
deslocamentos em relação ao eixo. Dependendo da função do elemento, esta oscilação tem de ser controlada
para não comprometer a funcionalidade da peça.

Tolerâncias de batimento, que delimitam a oscilação aceitável do elemento. As tolerâncias de batimento podem
ser de dois tipos: axial e radial

AXIAL, você já sabe, refere-se a eixo:

O batimento RADIAL, por outro lado, é verificado em relação ao raio do elemento, quando o eixo der uma volta
completa:

As tolerâncias de balanço são indicadas, nos desenhos técnicos, precedidas do símbolo: 

Nos desenhos técnicos, as tolerâncias de forma, de orientação, de posição e de batimento são inscritas em
quadros retangulares divididos em duas ou três partes.
Estado de Superfície

• Acabamento: é o grau de rugosidade observado na superfície da peça.


• Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de rebarbas e saliências.
• Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são bastante visíveis, ou
seja, a rugosidade é facilmente percebida.
• Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco visíveis, sendo a
rugosidade pouco percebida.
• Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são imperceptíveis, sendo a
rugosidade detectada somente por meio de aparelhos.

Rugosidade são erros micro geométricos existentes nas superfícies das peças, provenientes do processo de
fabricação, tais como ranhuras, sulcos, estrias, escamas e crateras. A rugosidade consiste nas marcas ou sulcos
deixados pela ferramenta utilizada para produzir a peça. As irregularidades das superfícies, que constituem a
rugosidade, são as saliências e reentrâncias existentes na superfície real.

Avaliação da rugosidade

A norma brasileira adota o sistema de linha média para avaliação da rugosidade. A norma NBR 8404/84 define
12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra) expressos em
mícrons (µm).

Símbolo indicativo de rugosidade

Quando, no processo de fabricação, é exigida remoção de material, para obter o estado de superfície previsto, o
símbolo básico é representado com um traço adicional:

Quando a remoção de material não é permitida, o símbolo básico é representado com um círculo, como segue:

Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o traço maior do símbolo básico com
um traço horizontal e sobre este traço escreve-se a informação desejada:
Quando for necessário estabelecer os limites máximo e mínimo das classes de rugosidade, estes valores devem
ser indicados um sobre o outro:

Símbolo para a direção das estrias

Estrias são as pequenas linhas ou os sulcos deixados na superfície usinada pela ferramenta usada no processo de
fabricação da peça.

Quando for necessário definir a direção das estrias isso deve ser feito por um símbolo adicional ao símbolo do
estado de rugosidade. O símbolo = indica que as estrias são PARALELAS ao plano de projeção da vista sobre a
qual o símbolo é aplicado:

O símbolo indica que as estrias são PERPENDICULARES ao plano de projeção da vista sobre a qual o símbolo é
aplicado:

Quando as estrias devem ficar CRUZADAS, em duas direções oblíquas, como mostram os desenhos abaixo, o
símbolo de direção das estrias é X:
O símbolo indicativo de MUITAS DIREÇÕES das estrias é M, que aparece representado ao lado do símbolo de
rugosidade, na vista frontal:

Quando as estrias devem formar CÍRCULOS APROXIMADAMENTE CONCÊNTRICOS, como mostram os próximos
desenhos, o símbolo de direção das estrias é C:

O símbolo R, ao lado do símbolo de rugosidade, indica que a direção das estrias é RADIAL em relação ao ponto
médio da superfície a ser usinada:

Indicação de sobremetal para usinagem

Quando uma peça fundida deve ser submetida a usinagem posterior, é necessário prever e indicar a quantidade
de sobremetal, isto é, de metal a mais, exigido para a usinagem. Quando for necessário indicar esse valor, ele
deve ser representado à esquerda do símbolo:
Tratamento

Tratamento é o processo que permite modificar certas propriedades da peça, tais como: dureza, maleabilidade,
resistência à oxidação etc.

Alguns modificam apenas as superfícies das peças, como por exemplo: cromação, pintura e niquelagem. Outros
modificam certas propriedades da peça, como por exemplo: a cementação, o recozimento, a têmpera e o
revenimento.

Cementação é o tratamento termoquímico que consiste em se introduzir carbono na superfície do aço pelo
mecanismo de difusão atômica com o objetivo de se aumentar a dureza superficial do material, depois de
convenientemente temperado.

Recozimento é um tratamento térmico que tem por finalidade eliminar a dureza de uma peça temperada ou
normalizar materiais com tensões internas resultantes do forjamento, da laminação, da trefilação.

Têmpera é um processo metalúrgico pelo qual ligas de aço e ferro fundido têm sua dureza aumentada
aquecendo-se o material até certa temperatura e resfriando-o bruscamente em seguida.

Revenimento consiste em aquecer o material a partir da temperatura ambiente até uma certa temperatura,
mantendo-o por determinado tempo nesta temperatura alvo, e então resfria-se ao ar. Um de seus objetivos
aliviar tensões residuais, amolecendo o material e aumentando sua tenacidade.
Desenho de Tubulação

O desenho de tubulação pode ser representado por:

 Fluxograma
 Planta
 Elevação
 Desenho Isométrico

Fluxograma

Os fluxogramas são desenhos esquemáticos, sem escala, mostrando toda a rede de tubulações de uma
determinada área, com os seus acessórios e instrumentos

 Fluxograma esquemático: É o tipo mais simples, mostrando apenas o processo em si, com o sentido do
fluxo e os equipamentos mais importantes.
 Fluxograma de processo: É um fluxograma elaborado por uma equipe de estudos de processo
 Fluxograma de detalhamento: Este tipo é também chamado de fluxograma mecânico e é o mais
complexo dos fluxogramas

Plantas de Tubulação

As plantas (vista de cima) são desenhos em escala representando todas as tubulações de uma determinada
área.

Tubos com diâmetro até 12’’, são representados por um traço único coincidente com a linha de centro do tubo.
Os tubos com diâmetro maior que 12’’, são representados por duas linhas paralelas em escala. O sentido do
fluxo deve ser indicado através de setas e o tubo deve ser identificado.
Elevações

É o desenho da tubulação num plano horizontal visto de perfil (vista de frente, como se fosse parede)

Desenho Isométrico

É a representação de uma tubulação vista em perspectiva com todos os detalhes de ligações. Os desenhos em
Isométricos também são feitos sem escalas.

SIMBOLOGIAS DE TUBULAÇÃO

Curvas da Tubulação - PLANTA

Curva 90° ↑ Curva 90° ↓ Curva Curva Derivação Derivação


Inclinada ↑ Inclinada ↓ Vertical TÊ ↑ Vertical TÊ ↓

BATEU SUBIU ENTROU DESCEU


Conexões de Tubulação

SOLDA DE TOPO SOLDA DE ENCAIXE ROSQUEADA FLANGEADA PONTA E BOLSA

Leitura de Desenhos de Tubulação

Os exercícios consistem em converter os desenhos entre os tipos de representações (Planta, Elevação e


Isométrico)

Para realizar qualquer conversão, o primeiro passo é determinar o Relógio Isométrico (para o desenho
isométrico) e o Norte da Planta. Ambos os Nortes devem estar apontando para a mesma direção.

RELÓGIO ISOMÉTRICO NORTE DA PLANTA

alto O
O N

S N
S L
baixo
L

Alto:

Baixo:
Converter de Planta para Isométrico

Converter de Isométrico para Planta

Identificação de tubulações

Os tubos serão identificados pelo seu diâmetro nominal, classe do fluido, número de ordem da linha e
especificação do material
Representações de Desenho Industrial – INPI

Desenho Industrial – tradução da expressão inglesa industrial design – significa tradicionalmente o desenho, o
projeto de objetos ou de sistemas de objetos industrializados normalmente fruídos na existência cotidiana.

Desenho industrial é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores
que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração
externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.

Formas de apresentação

 Padrões Ornamentais: consiste em um conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado à
superfície de um produto, seja como estampa, padrão de superfície, interface gráfica do usuário ou
outro tipo de ornamentação gráfica.
 Configuração Aplicada: desenho industrial tridimensional é a forma plástica ornamental de um objeto
que possui três dimensões: altura, largura e profundidade, como, por exemplo: móveis, calçados, joias,
veículos e embalagens.

Resolução gráfica

Os desenhos ou fotografias deverão apresentar contraste, nitidez e resolução gráfica suficientes para a plena
compreensão do desenho industrial requerido.

O fundo dos desenhos ou fotografias deverá ser absolutamente neutro, sem revelar qualquer padrão ou textura.

A inconformidade do pedido com esta orientação ensejará a publicação de exigência técnica.

Marcas ou logotipos

Os desenhos ou fotografias não deverão trazer marcas ou logotipos representados na configuração do desenho
industrial requerido

Linhas de construção

Não deve haver linhas de construção do objeto (linhas que não são visíveis na configuração real do desenho
industrial, mas que ajudam a compreender a sua volumetria). Essas linhas costumam ser geradas nos desenhos
elaborados em programas 3D.

Elementos meramente ilustrativos

Além das figuras do desenho industrial requerido, o pedido poderá incluir figuras que revelem elementos
meramente ilustrativos que não componham o escopo da proteção reivindicada. Tais elementos poderão ser
representados por meio de linhas tracejadas, desde que necessários para a compreensão do objeto ou do
padrão ornamental.

Os desenhos ou fotografias apresentados com o propósito de mostrar o desenho industrial reivindicado


aplicado, montado, acoplado, encaixado, vestido ou fixado não são obrigatórios. A legenda das figuras
complementares deverá citar expressamente sua natureza meramente ilustrativa.

Nos desenhos, todas as linhas tracejadas que compõem o objeto deverão ser preenchidas. Nas fotografias, todas
as figuras deverão revelar a configuração completa e de forma nítida.
Elementos conhecidos

Nas situações em que o desenho industrial requerido reproduz a imagem de terceiros ou incorpora elementos
conhecidos - personagens, obras artísticas etc. - cuja propriedade não seja do autor ou do requerente, o pedido
deverá ser instruído com a devida autorização de uso.

Configuração externa da forma montada

Se o pedido contiver a forma plástica ornamental de um objeto, os desenhos ou fotografias deverão representá-
lo na forma montada (produto inteiro), revelando a configuração externa da forma plástica ornamental. As
representações de vista explodida não deverão ser incluídas no pedido de registro, à medida que não constituem
a forma montada do objeto nem revelam sua configuração externa.

Cortes

Caso a representação da forma plástica ornamental de um objeto nas vistas ortogonais e perspectivas
apresentadas não tenha sido suficiente para revelar determinadas características ornamentais da configuração,
tais características poderão ser ilustradas por meio de corte.

Porém, não deverão ser apresentados os cortes que não revelarem características ornamentais da forma
plástica do objeto ou que demonstrarem elementos essencialmente técnicos.

Detalhes ampliados

Os detalhes ampliados nos desenhos ou fotografias não podem demonstrar meramente aspectos técnicos ou
funcionais do objeto (tais como formas de encaixe, engate, fixação, montagem etc).

Mascotes e personagens

A representação gráfica de mascotes e personagens pode ser registrada como padrão ornamental. A proteção,
nesse caso, não incidirá sobre os mascotes e personagens em si (os quais pertencem à esfera dos direitos
autorais), mas sobre a representação gráfica nos desenhos ou fotografias.

Quando o pedido de registro revelar mascotes e personagens, o título deverá indicar com clareza o(s)
produto(s) no(s) qual(is) o padrão ornamental será aplicado.

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