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Faculdade de Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia em Florestal

Cadeira: Desenho Técnico

3º Ano, IIº Semestre

Estudante : Genibra Bernardo Lazaro

Docente: Arquiteto: Floriano Muahache

RESUMO SOBRE OS TRABALHOS APRESENTADOS

Normas do desenho técnico

A normalização é um processo mediante o qual se faz a regulamentação das


nomenclaturas, medidas, características de aparelhos e produtos industriais, assim como
dos seus consumíveis, as normalizações têm um papel importante no desenvolvimento
técnico-científico, pois uniformiza e simplifica o processo das várias descobertas no
campo da ciência e da técnica, facto que permite o intercâmbio de experiências e
cooperação. A normalização faz o desenho técnico um instrumento que permite ao
desenhista traduzir graficamente as suas ideias e fornecer os elementos necessários ao
operador para sua realização prática. A normalização tem um papel relevante no
desenvolvimento técnico-científico, pois uniformiza e simplifica o processo das várias
descobertas no campo de ciência e técnica, permitindo deste modo, uma troca e
cooperação multifacetada entre as nações e civilizações. As normas técnicas são
resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer códigos técnicos que
regulem relações entre os diversos agentes, como produtores, consumidores, engenheiros,
empreiteiros e clientes, quanto a tipos de normalizações temos normalizações
internacionais, nacionais, de moçambique, Portuguesas para o Desenho Técnico.
Formato de papel
Na elaboração de um desenho técnico deve-se usar o papel de série A, cujo formato maior
é A0, com uma superfície de 1cm2 (841mm/1189mm). Este tem forma retangulares
quanto as formas do papel variam de A0-A8. O padrão internacional para tamanho de
papéis estabelece-se com a norma ISO 216. Partindo do sistema métrico, o formato-base
é uma folha de papel medindo 1 m² de área (A0). Enquanto as margens a esquerda e de
25 e outros lados varia de 5-10. Tipos de linhas. Os diferentes elementos do desenho
devem apresentar diferentes tipos de linha, com vista a um pleno reconhecimento do
objeto representado, os tipos de linha que podemos obter no desenho são: continua larga,
continua estreita, continua extralarga, continua estreita a mão livre, continua estreita em
ziguezague, tracejada larga, tracejada estreita, traço ponto estreita, traço ponto extralarga
entre outros. Largura das linhas. A regra geral de utilização de espessura de linhas é de
utilizar linhas largas para detalhes reais visíveis e linha estreita para linhas imaginárias
(eixos, alinhamentos...).

Linhas reais não visíveis podem ser representadas com linha larga, estreita ou extralarga,
mas essa escolha deve ser feita no início do desenho e mantida até o final, pois não se
pode alterar a espessura de linhas para representar a mesma informação, sob risco de
causar falta de clareza ao transmitir a informação. O espaçamento mínimo entre linhas
paralelas (inclusive a representação de hachuras) não deve ser menor que duas vezes a
largura da linha mais larga, entretanto recomenda-se que esta distância não seja menor
que 0,70 mm no desenho impresso.

A cotagem consiste na inscrição no desenho das dimensões reais das grandezas que o
definem. Como tal, é muito importante que seja feito corretamente, sob pena de originar
enganos na leitura dos desenhos e consequentes erros de fabricação das respetivas peças,
e os elementos que integram a tarefa de cotagem são: Linhas de cota ou linhas de
dimensão, Linhas de chamada, ou linhas de extensão, Números de cota. A cotagem fora
da escala é um artifício utilizado no desenho técnico. Nesse caso, vale sempre o valor da
cota e recomenda-se colocar um traço abaixo da cota para ressaltar que ela não está na
escala indicada.

A escala é a relação (razão) entre a dimensão verificada no desenho e a dimensão que


temos na realidade, conforme a fórmula abaixo. escala no desenho técnico haverá sempre
uma relação entre distância gráfica e distância real. Os Instrumentos usados para leitura
das escalas e o escalímetros que são réguas nas quais temos diferentes escalas padrão
gravadas, com a finalidade de nos permitir ler diretamente desenhos representados em
tais escalas, sem a necessidade de se fazer conversões. A legenda no desenho técnico deve
conter uma legenda, que é um item obrigatório que apresenta todos os dados do projeto.
As informações mais importantes são: nome da instituição ou empresa; título do desenho;
escalas; unidades em que são expressas as dimensões; número e classificação do desenho;
data e assinatura dos responsáveis; indicação de substituição ou revisão, quando for o
caso. E quanto a esquadria e legenda Os desenhos devem estar organizados numa folha
com o espaço de trabalho devidamente organizado, e o desenho deve ser completado com
o título e com as inscrições necessárias colocadas no retângulo chamado quadro ou rótulo.

As letras e algarismos são instrumentos importantes para que haja uma clareza entre
desenhos técnicos de plantas de infra-estruturas, máquinas ou de peças e componentes
mecânicos e de documentos de áreas da Engenharia. Sendo de fundamental importância
para quem deseja atuar nessa área saber todas as regras e normas formuladas pela NP
(Normas Portuguesas). A dobragem as recomendações de dobragem de folhas são
fornecidas pela norma que apresenta procedimentos para que as folhas sejam dobradas de
forma que as mesmas fiquem com dimensões, após dobradas com dimensões similares
das folhas tamanho A4. Esta padronização se faz necessária para arquivamento destas
cópias, pois os arquivos e as pastas possuem dimensões padronizadas . E os materiais
usados no desenho são :papeis, transformadores ,esquadros, réguas, pranchas, fita métrica
e compasso.

Projeções ortogonais
projeção ortogonal é a representação de um objeto em um plano de projeção, quando as
linhas visuais são perpendiculares a este plano. A projeção ortográfica é o método de
representar a forma exata de um objeto por meio de duas ou mais projeções do objeto
sobre planos que, em geral, estão em ângulo reto entre si baixando-se perpendiculares do
objeto ao plano. O conjunto das vistas sobre esses planos descreve totalmente o objeto. O
sistema de projeção consiste em um ponto de luz colocado no infinito que” ilumina” uma
das superfícies a ser projetada. O princípio do sistema de Projeções Ortogonais consiste
em um ponto de luz colocado no infinito, uma peça de estudo e um plano opaco. A peça
é iluminada pelo ponto de luz e uma sombra surge, em decorrência da luz emitida, esta
sombra é projetada sobre o plano opaco. Os elementos da projeção: A posição do
observado, denominado centro da projeção, O objeto a ser observado, Os raios
projetantes, O plano a ser representado, A projeção do objeto.
Os Sistemas de projeções ortogonais, A representação de objetos tridimensionais por
meio de desenhos bidimensionais, utilizando projeções ortogonais, foi idealizada por
Gaspar Monge no século XVIII. O sistema de representação criado por Gaspar Monge é
denominado Geometria Descritiva.
As projeções feitas em qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que
determina que o objeto a ser representado deverá estar entre o observador e o plano de
projeção. A padronização dos sentidos de rebatimentos dos planos de projeção garante
que no 1º diedro as vistas sempre terão as mesmas posições relativas.

Figuras bidimensionais
As figuras geométricas podem ser representadas em uma, duas, três ou n dimensões.
Quando se tratam de figuras de duas dimensões, as chamamos de bidimensionais, isto
quer dizer que é possível observar tanta largura quanto comprimento da figura. Quando
se trate de figuras planas, utiliza-se o termo “polígono” (poli = muitos; gono = ângulo),
que nada mais é que um contorno, um segmento de reta que não se cruza em um único
plano.
Polígonos , os polígonos se distinguem por serem convexos ou não convexos. Polígonos
convexos são aqueles em que há um segmento que une dois pontos do seu interior,
estando inteiramente contido nessa região. Polígonos regulares Um polígono convexo é
denominado “polígono regular” quando possui todos os lados com a mesma medida e
também todos os ângulos internos de mesma magnitude. O triângulo é um polígono
convexo muito importante, porque, por meio dele, pode-se formar todas as outras figuras
poligonais,
A forma mais usual de classificar triângulos, os segmenta em três tipos: equiláteros, no
qual todos os lados têm a mesma medida; isósceles, que possui dois lados de mesma
medida; e escaleno, caso em que todos os lados são diferentes.
Quadriláteros ,Os quadriláteros são classificados de acordo com o paralelismo de seus
lados, o tamanho de seus ângulos e de seus lados. Existem trapézios escalenos, isósceles
e retângulos. Em um paralelogramo, os lados e os ângulos opostos possuem o mesmo
tamanho e os ângulos consecutivos juntos resultam em 180º. Existe também, o
quadrilátero tipo retângulo, que nada mais é que um paralelogramo com ângulos retos.
As suas diagonais se cortam no meio e têm o mesmo tamanho.
Desenho de construção
Os desenhos de construções podem ser divididos em várias categorias, cada uma servindo
a um propósito específico. Os desenhos de planta, por exemplo, mostram a vista superior
de uma estrutura ou objecto, enquanto os desenhos de elevação exibem as fachadas. O
cortês mostra sessões transversais ou longitudinais, permitindo uma visualização interna.
o desenho a principal forma de comunicação e transmissão das ideias do arquiteto, é
necessário que os outros profissionais envolvidos possam compreender perfeitamente o
que está representado em seus projetos ,e os Instrumentos usados no desenho de
construção são: Lápis ou lapiseiras, Lapiseira mecânica, Lápis, Borracha, Esquadros,
Compasso, Régua paralela, As linhas.
Planta
É a principal representação gráfica de uma construção, pois consiste na visualização
superior da construção, supondo-se a mesma cortada por um plano horizontal situado a
aproximadamente 1,50 m de altura e retirando-se a parte superior, o ideal é que as janelas
sejam cortadas pelo plano horizontal.

Tipos de planta
A planta de fundação é um desenho técnico que ilustra a disposição, dimensões e detalhes
das bases e elementos estruturais responsáveis por transmitir o peso da construção para o
solo de maneira segura e eficaz. Ela mostra a posição e o layout das sapatas, vigas
baldrame, blocos de fundação, estacas e outros elementos que compõem a base da
edificação. A planta cotada é um tipo de desenho técnico usado na área de arquitectura e
engenharia que apresenta dimensões precisas de elementos e espaços de uma construção.
Ela inclui informações detalhadas de medidas, distâncias e alturas para garantir a precisão
na execução da obra. As cotas são representadas por linhas, setas e números que indicam
os valores numéricos das dimensões.
Planta de Situação
Esta planta exibe a localização da edificação em relação ao terreno circundante. Ela
mostra a disposição da construção em relação a outros elementos como estradas, limites
de propriedade, cursos de égua e pontos de referência. Geralmente, inclui também
informações sobre a orientação da edificação em relação aos pontos cardeais. A Planta
mobilada O seu conceito define-se como desenho com formato de planta baixa, porém,
incorporando outros elementos, que a humanizam. A grosso modo, é o desenho do
imóvel, geralmente colorido, visto de cima, onde ficam os cómodos de uma casa, a
garagem, o jardim, etc, com a inclusão do mobiliário. Planta de Locação (ou
Implantação)
A planta de locação detalha a posição exacta da edificação no terreno. Ela mostra onde a
estrutura será construída em relação a limites, ruas e outros elementos. Além disso, pode
exibir áreas de estacionamento, jardins, passeios e outros elementos externos que fazem
parte do projecto.
Planta de Edificação (Planta Baixa)
Também conhecida como planta baixa, esta representa uma vista de cima para baixo de
um único andar da edificação. Ela exibe a disposição interna dos espaços, incluindo
paredes, portas, janelas e a localização de mobiliário fixo. A planta de edificação é
fundamental para entender a organização funcional e espacial de cada nível da construção.
A quantidade dos alçados externas necessárias é variável, ficando sua determinação a
critério do projetista, normalmente dependendo de critérios tais como: Sofisticação dos
acabamentos externos, Numero de frentes do lote, Posição da porta principal de acesso,
Irregularidade das paredes externas.

Representação dos elementos


Em elevações ou fachadas a principal indicação é de que os elementos devem ser
representados com a máxima fidelidade possível, dentro dos recursos disponíveis de
instrumental e de escala. Saiba-se, complementarmente, que na maioria das vezes não há
outra indicação de informações, senão dos materiais utilizados (não se deve cotar as
fachadas).
Os cortes
São representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas quando
passamos por uma construção um plano de corte e projecção vertical, normalmente
paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal, mais um conjunto de informações escritas
que o complementam.
Assim, neles encontramos o resultado da intersecção do plano vertical com o volume. Os
cortes são os desenhos em que são indicadas as dimensões verticais. Quanto a tipos de
Cortes.
Corte pleno ou total: O objecto é cortado em toda a sua extensão. Normalmente o plano
passa pelo eixo principal.
Meio-corte: é utilizado no desenho de peças simétricas, onde metade aparece em corte e
a outra metade aparece em vista externa, Corte em desvio: quando o plano muda de
direcção para mostrar detalhes fora do eixo principal.
Corte parcial: representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe interno
da peça.
Imagens tridimensionais
As representações de imagens tridimensionais são aquelas que apresentam altura, largura
e profundidade. As formas de imagens visuais tridimensionais são aquelas que
apresentam volumes, vários planos e perspectivas diferentes. Das diferentes formas de
arte tridimensionais, algumas se destacam: Escultura, Arquitectura, Instalação.

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