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Desenvolvimento, seguindo as normas da ABNT para Desenho Técnico, das projeções ortogonais
(vista frontal, vista lateral de vista superior) de uma peça.
3. Objetivos
• Desenvolver as técnicas de desenho técnico com uso de ferramentas não digitais dentro das
convenções estabelecidas pela ABNT
• Aplicar regras gerais de cotas e escalas.
• Desenvolver as técnicas para o desenho de projeções ortogonais de peças mostradas em
perspectiva
4. Referencial teórico
Projeções ortogonais são as figuras formadas no plano que resultam da projeção de todos os pontos
de outra figura fora dele. Elas são utilizadas para representar as formas tridimensionais (sólidos)
em superfícies bidimensionais.
A partir das projeções ortogonais, concluímos que: toda superfície paralela a um plano de projeção
se projeta nesse plano exatamente em sua forma e em sua verdadeira grandeza; que quando a
superfície é perpendicular ao plano de projeção, a projeção resultante é uma linha; e que as arestas
resultantes das intersecções de superfícies são representadas por linhas.
Cada uma das projeções ortogonais, nos planos vertical e horizontal, além de mostrarem dois lados
diferentes, representam as três dimensões do objeto. Na projeção feita no plano vertical, aparecem
o comprimento e a altura do objeto e, na projeção no plano horizontal, aparecem o comprimento e
a largura do mesmo objeto. Entretanto, na maioria das vezes, apenas através das duas vistas,
mesmo que elas representem as três dimensões do objeto, não é possível garantir a definição da
sua forma. A definição exata das formas espaciais é obtida através da utilização de uma terceira
projeção.
A representação em 3º diedro foi convencionada por normas internacionais para o desenho técnico.
Nela, as vistas terão sempre as mesmas posições relativas:
• A vista de cima fica embaixo;
• A vista de baixo fica em cima;
• A vista da esquerda fica à direita;
• A vista da direita fica à esquerda.
As principais normas que vão garantir a padronização das representações em desenho técnico são:
Exemplo:
5. Equipamentos necessários
6. Insumos necessários
7. Procedimentos experimentais
Figura 2 – Perspectiva a ser entregue aos alunos
Tendo como base o desenho em perspectiva da peça acima, realizar as seguintes tarefas:
• Desenvolver as projeções ortogonais (3 vistas) da peça abaixo em 1º diedro na escala 1:5.
• Cotar o desenho;
• Utilizar papel formato A3;
• Centralizar o desenho no formato;
• Unidade de medida: mm.
Fita crepe
Lápis de cor
Lápis
(opcional)
Compasso
Borracha
Esquadro Papel A3
25
d) Marque na folha de papel A3 a localização e as dimensões de cada uma das vistas. Lembre-
se que a peça deverá ser representada na escala de redução de 1:5, o que significa que
todas as dimensões da peça indicada nas cotas do desenho em perspectiva deverão ser
reduzidas 5 vezes para a sua representação. Na imagem abaixo você verá as dimensões, já
reduzidas, de cada uma das vistas e as suas posições na área de desenho. Procure
reproduzir da mesma forma na sua atividade.
Observação 1: Estas cotas são apenas referências e não deverão fazer parte do resultado final da
sua atividade.
Observação 2: Estes limites devem ser representados com linhas finas pois os trechos excedentes
deverão ser apagados.
e) Agora é a hora de traçar, no espaço destinado à vista frontal, sua geometria na escala
indicada. Nesta etapa a vista frontal ainda não estará completa. Isso porque as outras vistas
serão essenciais para finalizá-la. Para iniciar o traçado da vista frontal, vamos utilizar a
maior medida da peça nessa vista. Neste caso, a linha que forma a base da peça. Essa linha
deverá ser desenhada com o comprimento indicado na reduzido 5 vezes (escala 1:5).
f) A próxima vista a ser desenhada será a vista lateral esquerda. Sendo assim, a partir da vista
frontal, linhas auxiliares de espessura fina são traçadas para definir o contorno geral da
próxima vista.
Assim como a vista frontal, a vista lateral esquerda será finalizada após o desenvolvimento da
última vista.
g) Agora vamos desenhar a vista superior. Para começar o desenho desta vista, você deverá
desenhar as linhas das arestas e, em seguida, os detalhes internos, tomando-se como base
as vistas anteriores e através das linhas auxiliares.
h) Com as arestas e contornos visíveis todos já desenhados, é hora de desenhar as arestas e
contornos não visíveis.
i) Para concluir o desenho, as linhas auxiliares e as linhas excedentes devem ser apagadas,
as linhas de eixo/centro devem der desenhadas, as cotas inseridas e as vistas identificadas
(vista frontal, vista lateral e vista superior). Além disso, não se esqueça de inserir seu
nome, a data, o polo e o nome do seu professor tutor. Reforce as linhas de arestas e
contornos visíveis.
j) Após concluir o desenho, fazer o registro do resultado final para a posterior inserção no
relatório de práticas.
Para análise dos resultados desta atividade prática, segue check-list com os itens que serão
avaliados pelo professor para determinar os conhecimentos adquiridos dos alunos (preencher
tabela com os termos “satisfatório” ou “insatisfatório”:
9. Referências
Elaboração do roteiro: Prof. Juliana Cristina Leal Salvador Conti Data: 28/02/2021
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Organização: Data: