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álgebra linear
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
CDD 512.9434
Sobre o autor
Apresentação.......................................................................................IX
Introdução
Objetivos
Esquema
Situação‑problema 1
Atividade 1
Suponha que você fosse o empresário citado anteriormente. Com base nos da-
dos fornecidos na tabela, por sua equipe de trabalho, responda às perguntas:
1.1 Qual das empresas produz mais unidades de produtos por semana?
1.3 Supondo que você deva reduzir custos e queira fechar uma das empresas
de forma que sua produção diminuísse o mínimo possível, qual destas você
fecharia?
1.4 Ainda sobre a redução de custos, se, em vez de fechar uma de suas fá-
bricas, você optasse por parar de fabricar um de seus produtos, afetando o
mínimo possível de sua produção, qual dos produtos você escolheria?
IMPORTANTE!
1 2
A = 5 3 −2 1 x x2 1
B= C=
4 −6 5 7 −2 5 −x
Na definição dada, foi explicitado que uma matriz que possui m linhas
e n colunas é chamada de matriz m por n . Tais números referem-se
à ordem da matriz; assim, quando dizemos que uma matriz é de ordem
m × n , estamos dizendo que a mesma possui m linhas e n colunas. Por
exemplo, no caso das matrizes A, B e C, dadas anteriormente temos:
1 2
A = 5 3 possui 3 linhas e 2 colunas → ordem igual 3 × 2
4 −6
6 UNIUBE
−2 1
B= possui 2 linhas e 2 colunas → ordem igual 2 × 2
5 7
x x2 1
C= possui 2 linhas e 3 colunas → ordem igual 2 × 3
−2 5 −x
( )m×n na qual
A = aij aij é o elemento que está na linha i e na coluna
j da matriz, com i ∈ {1, 2,, m} e j ∈ {1, 2,, n} .
EXEMPLIFICANDO!
( )
A = aij
2×3
fica totalmente definida, veja:
i =1 e j =1 → a11 = 1 + 1 = 2
i =1 e j = 2 → a12 =1 + 2 = 3
Logo, a matriz A procurada será:
i =1 e j = 3 → a13 = 1 + 3 = 4
i = 2 e j =1 → a21 = 2 + 1 = 3 2 3 4
A=
i =2 e j =2 → a22 = 2 + 2 = 4 3 4 5
i =2 e j =3 → a23 = 2 + 3 = 5
IMPORTANTE!
• Matriz linha
É toda matriz do tipo 1× n , isto é, é uma matriz que tem uma única linha.
Exemplo: ( −1 2 0 −3)
• Matriz coluna
É toda matriz do tipo m ×1 , isto é, é uma matriz que tem uma única
coluna.
1
Exemplo: 2
3
8 UNIUBE
• Matriz nula
0 0
Exemplo: 0 0
0 0
• Matriz quadrada
−1 2 −8
Exemplo: 5 7 9
0 1 0
• Matriz diagonal
−1 0 0
Exemplo: 0 1 0
0 0 0
Entenda aqui diagonal principal como sendo os termos aij , tais que i = j .
• Matriz triangular
Exemplos:
−1 0 0
−2 2 0 é triangular inferior já que a= a= a= 0;
12 13 23
3 7 0
−1 5 9
0 2 2 é triangular superior já que a= a= a= 0.
21 31 32
0 0 −1
Atividade 2
Para cada uma das matrizes dadas a seguir, utilizando as leis de formação,
determine seus elementos e classifique-as:
1 se i = j ;
( )
a) A = aij tal que aij = ;
3×3
0 se i ≠ j .
1 se i + j = 4;
( )
b) B = bij tal que aij =
4×4
0 se i + j ≠ 4.
Atividade 3
Atividade 4
Situação-problema 2
E, assim, esta pessoa pagaria no total 2800 reais. Por outro lado, se
essa pessoa analisasse, primeiramente, a melhor forma de adquirir tais
produtos, poderia ter economizado até 200 reais, não é mesmo?
Mas este exemplo foi introduzido aqui para que você pudesse obser-
var que podemos estabelecer operações algébricas entre as matri-
zes e consequentemente entre seus termos. Tratemos agora destas
operações.
UNIUBE 13
1 −2 1 −2 1 −2
A= B= C =
3 −4 3 −4 3 10
SINTETIZANDO...
Temos que duas matrizes A e B são iguais, se elas tiverem a mesma ordem
e todos os seus elementos considerando as respectivas posições também
iguais, um a um. Consequentemente, A e B serão diferentes, se suas ordens
forem diferentes ou se algum de seus elementos for diferente, considerando a
posição dos mesmos. Por exemplo, as matrizes A e C , apesar de possuírem
ordens iguais e os elementos a11 = c11 , a12 = c12 , a21 = c21 , têm a22 = −4 e
c22 = 10 , ou seja, a22 ≠ c22 .
14 UNIUBE
IMPORTANTE!
−1 2 −3 0 12 7 −1 + 0 2 + 12 −3 + 7 −1 14 4
=
A+B + = =
1 3 −4 5 3 4 1 + 5 3 + 3 −4 + 4 6 6 0
e
−1 2 −3 0 12 7 −1 − 0 2 − 12 −3 − 7 −1 −10 −10
=
A−B − = =
1 3 −4 5 3 4 1 − 5 3 − 3 −4 − 4 −4 0 −8
Atividade 5
Atividade 6
( )3×2 é uma
Determine os valores de x e de y , sabendo que a matriz A = aij
matriz que satisfaz às seguintes condições:
• aij = i + 5 j ;
2x 11
• x + 2y
A= 2 x + 3y .
8 x2 + 4
Atividade 7
−3 1 3 2 5 −5
1 0
Dadas as matrizes A= −1 2 , B = 0 0 ,=C 4 −2 e D = 0 1 ,
5 1 2 1 6 0
efetue, quando possível, as operações a seguir:
a) A + B c) A + C
b) B + A d) D + A
Atividade 8
−1 3 5 −2 −5 0
+ =X −
2 7 −5 1 2 4
Atividade 9
−1 + 2 =x − 5 → 1 =x − 5 → 1 + 5 =x → 6 =x → x =6
IMPORTANTE!
( )
Definição: Dada a matriz A = aij
m×n
e um escalar r , a multiplicação deste
escalar pela matriz A será a matriz rA = raij( ) m×n
, isto é, multiplicamos cada
termo desta matriz pelo número r .
18 UNIUBE
Situação‑problema 3
0 10 4
Vejamos outro exemplo: Considere a matriz A = . Deter-
8 −12 6
1
mine, nestas condições, a matriz B= ⋅ A . Procedendo de forma aná-
2
loga ao exemplo anterior, tal matriz é obtida efetuando de forma direta
1
e natural, o produto do escalar a cada um dos termos da matriz A ,
2
vejamos:
1 1 1
⋅0 ⋅ 10 ⋅4
1 1 0 10 4 2 2 2 = 0 5 2
B= A=⋅ =
2 2 8 −12 6 1 1 1 4 −6 3
⋅8 ⋅ ( −12) ⋅6
2 2 2
20 UNIUBE
Atividade 10
−2 3 1 0 0 −12
Considerando as matrizes A = , B = e C = ,
4 −5 2 1 8 4
determine:
a) 2A c) 3A − (B + C )
1 1 1
b) (B + C ) d) A− C
3 2 4
Atividade 11
−1
Determine a matriz X tal que 2 X + 3 A =
−5 X , sabendo que a matriz A = 2 .
8
2
A.B = ( −2 1 4 ) ⋅ 5 = ( −2.2 + 1.5 + 4.( −7)) = ( −4 + 5 − 28) = ( −27 )
−7
b11
A.B= ( a11 a12 a 13 ) ⋅ b 21 = ( a11.b11 + a12 .b 21 + a13.b 31 )= ( c 11 )
b
31
Vejamos:
EXPLICANDO MELHOR
Sendo assim, somente é possível multiplicar uma matriz linha A por uma
matriz coluna B, se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas da matriz B.
2 3
Considerando A = ( −2 1 4 ) e B = 5 5 , teríamos:
−7 6
2 3
A.B =( −2 1 4 ) . 5 5 = −
2.2 + 1
.5 + 4.( −7) −2.3 + 1.5 + 4.6
=
( −27 23)
−7 6 Matriz A pela 1ª coluna de B Matriz A pela 2 ª coluna de B
2 3
=( −2 1 4 ) . 5 5 = −
2.2 + 1
.5 + 4.( −7) −2.3 + 1.5 + 4.6
=
( −27 23)
−7 6 Matriz A pela 1ª coluna de B Matriz A pela 2 ª coluna de B
Observe que a ordem dessa matriz produto foi 1 x 2; isso ocorreu porque,
ao multiplicar a linha 1 da matriz A pela coluna 1 da matriz B determinamos
o elemento c 1 1 da matriz AB e, ao multiplicar a linha 1 da matriz A pela
coluna 2 da matriz B, determinamos o elemento c 1 2 da matriz A B.
1º Passo:
2º Passo:
3º Passo:
Determinação da matriz AB
UNIUBE 25
c 11 c 12 −1 1
Como A.B = , temos A.B = .
c 21 c 22 18 −6
Situação‑problema 4
c31 =a31 ⋅ b11 + a32 ⋅ b21 + a33 ⋅ b31 + a34 ⋅ b41 =4 ⋅ 20 + 1 ⋅ 28 + 6 ⋅ 30 + 4 ⋅ 40 =448 mg
.
20 12 8
2 3 4 3
28 15 15
A⋅ B 3 2 2 5 ⋅ =
30 12 10
4 1 6 4
40 16 20
Atividade 12
3 −1
2 −1 −1
a) A = B = 1 2
1 2 3 1 1
1 −1
3 −1 1 −2
b) A = 2 2 B =
3 4 1 0 2 0
Atividade 13
Considere as matrizes A = a ij ( )
4×3
( )
definida por a ij= i − j , B = b ij
3× 4
defi-
nida por b ij = i e C = c ij ( ) 4× 4
, onde C = AB. Nestas condições, determine:
a) c11 b) c23
Atividade 14
1 3 1 2 x + 3 0 y y − z
⋅ = +
0 1 0 3 x − y 0 6 3
28 UNIUBE
Você deve perceber que o produto entre matrizes nem sempre é comuta-
tivo, isto é, nem sempre, dadas duas matrizes A e B , os produtos AB e
BA serão iguais. Para você perceber isto, basta escolher, por exemplo,
uma matriz A de ordem 2 × 3 e uma matriz B de ordem 3 × 1 , que nos
darão uma matriz produto AB de ordem 2 ×1 , cuja matriz produto BA
nem estará definida, ou seja, AB ≠ BA .
1
Dos estudos do conjunto dos números reais, sabemos que o número
2
1
é o inverso de 2, fato este justificado, pois, 1, em que 1 é o ele-
⋅2 =
2
mento neutro da multiplicação, ou seja, 1 é o número cuja multiplicação
por qualquer número real dará este mesmo número real, e vice‑versa.
Sendo assim, como ficaria esta ideia aplicada à teoria das matrizes?
1 2 a b
Considere a matriz A = , determine a matriz B = , tal que
3 4 c d
AB = A e BA = A, ou seja, a matriz elemento neutro da multiplicação.
Façamos os cálculos:
UNIUBE 29
1 2 a b 1 2 a + 2c b + 2d 1 2
AB =
A→ ⋅ = → =
3 4 c d 3 4 3a + 4c 3b + 4d 3 4
a + 2c =1
b + 2d =2
3a + 4c = 3
3b + 4d = 4
a + 2c =
1 b + 2d =
2
e
3a + 4c =
3 3b + 4d =4
1 0
• para as matrizes quadradas de ordem 2, I2 = é o elemento
0 1
neutro para esta classe de matrizes;
1 0 0
• para as matrizes quadradas de ordem 3, I3 = 0 1 0 é o elemento
0 0 1
neutro para esta classe de matrizes;
SAIBA MAIS
1 2 2 −1
Exemplo: Sejam A = e B= duas matrizes. Se B é a matriz
1 4 x y
inversa de A, calcule o valor de x+y.
Temos então que B = A−1 . Observe então que este exercício aborda
matriz inversa e também igualdade de matriz.
c d
das equações, por exemplo, a primeira, temos:
32 UNIUBE
1
Resolvendo os sistemas, determinamos que a = 2, b = –1, c = − e
2
1
d= . Agora, teríamos que verificar se a matriz assim obtida satisfaz
2
também à equação A−1.A = I2 . Ao efetuar o produto, teremos:
2 −1
1 2 a b 1 2 1 0 I
. = . 1=1 = 2
1 4 c d 1 4 − 0 1
2 2
Atividade 15
Para cada uma das matrizes quadradas abaixo, efetue o produto destas pe-
las suas respectivas matrizes identidades, comprovando a propriedade de
elemento neutro destas:
UNIUBE 33
1 2 3
1 −2
a) A = b) B 7
= −6 10
4 −5
1 2 −4 0
Atividade 16
Calcule, quando existir, a matriz inversa de cada uma das matrizes dadas
abaixo:
1 2 −3 1 1 1
a) A = b) B = c) C =
−1 3 2 −1 1 1
Importante: No conjunto das matrizes, como no conjunto dos números reais,
nem sempre uma matriz quadrada possuirá uma matriz inversa. Você obser-
−1
vará isso, ao procurar a matriz C , nessa atividade.
Atividade 17
3 4 3 x + y
Sabendo que a inversa da matriz A = é a matriz B = ,
2 3 2x − y 3
faça o que se pede:
b) Calcule o valor de x y .
Resumo
Exemplo:
1 2
A = 5 3 possui 3 linhas e 2 colunas → ordem igual 3 × 2
4 −6
1 −2 1 −2
Exemplo: Dada as matrizes A = e B= , temos que A = B
3 −4 3 −4
.
Exemplos:
• Adição e subtração
−1 2 −3 0 12 7 −1 + 0 2 + 12 −3 + 7 −1 14 4
=
A+B + = =
1 3 −4 5 3 4 1+ 5 3 + 3 −4 + 4 6 6 0
−1 2 −3 0 12 7 −1 − 0 2 − 12 −3 − 7 −1 −10 −10
=
A−B − = =
1 3 −4 5 3 4 1− 5 3 − 3 −4 − 4 −4 0 −8
• Multiplicação
20 12 8
2 3 4 3
28 15 15
A⋅ B 3 2 2 5 ⋅ =
30 12 10
4 1 6 4
40 16 20
A ⋅ A−1 =
I e A−1 ⋅ A =I
2 −1
1 2
Exemplo: Se A = então A = 1 1 .
−1
1 4 −
2 2
2 −1
1 2 1 0=
De fato, A ⋅ A = −1
⋅ 1 1= I.
1 4 − 0 1
2 2
E,
36 UNIUBE
Atividades
Atividade 1
Dadas as matrizes:
−2
1 2
A = 1 , B= ( −1 )
2 3 , C=
−5 4
( )
, D = a ij 2×2 onde a=
2
ij i − j ,
0
1 5 1
i se i = j ; x + y 2x
E = −1 2 3 , F = a ij( )3×3 onde a ij = i ⋅ j se i ≠ j
e G=
1
−y ,
2 0 1
i) 2C + D ii) AB iii) BA
iv) E − F v) F 2 = F .F
4 14
c) determine os valores de x e de y, para que tenhamos G = .
1 3
Atividade 2
Atividade 3
1 −3 6 4 −3 6
Dadas as matrizes A = , B= e C= , calcule:
4 5 −2 0 1 4
a) A + B + C ; b) A − B − C ;
UNIUBE 37
1
c) 2 A − B ; d) 2 ( B − A ) − 3 ( C − B ) .
2
Atividade 4
1 2
−1 2 0
a) . 2 −3
2 3 −1 −1 0
−5
b) 2 . (1 2 4 )
7
4 −2 0 2 4
c) .
3 5 −1 1 5
Atividade 5
1 −1 0
4 −5
a) A = b) B 0 1 −1
=
−3 4 0 0 1
0 1 2 −2 4 6
c) A = 1 2 0 d) B= 1 −2 −3
−2 1 0 2 2 1
Atividade 6 1 3
7 a −3
Sabendo que a matriz 7 é a inversa da matriz , deter-
− 2 1 2 1
7 7
mine o valor de a.
38 UNIUBE
Atividade 7
a) Qual será o valor que cada um vai pagar respectivamente a cada uma
das bancas?
Atividade 8
Referências
POOLE, David. Sistemas de equações lineares. In:____. Álgebra linear. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004. Cap. 2.
Capítulo Estudo dos
2 determinantes
Introdução
Objetivos
Esquema
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
a a12
Método ou regra: Considere a matriz A = 11 Assim, temos
a21 a22 2×2
que o determinante de A é o número det A = a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 obtido da
diferença do produto dos termos da diagonal principal pelos termos da
diagonal secundária.
−2 5
Exemplo: Seja A = , temos que:
1 10 2×2
SAIBA MAIS
1º Passo
2º Passo
3º Passo
a11 a12 a13 a11 a12
a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32
+ + +
Desse modo, temos: + a11 ⋅ a22 ⋅ a33 , + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 , + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 .
4º Passo
5º Passo
1 0 5
Exemplo: seja A =−
2 −1 7 , temos que:
3 2 1
3×3
1 0 5 1 0
–2 –1 7 –2 –1
3 2 1 3 2
Assim,
1 0 5
det A = A = −2 −1 7 = 15 − 14 + 0 − 1 − 0 − 20 = 15 − 14 − 1 − 20 = −20 .
3 2 1
Atividade 1
2 3 −1 4 3 −1 0
1
a) 3 b) 0 2 7 c) 1 2 3
4 −3 1 −3 2 4 5 6
Atividade 2
Resolva a equação:
4 x 5 −3
0 1 −1 =1
3x 1 0
det A = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33
det A = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 =
= a11 ⋅ a22 ⋅ a33 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 =
= a11 ( a22 ⋅ a33 − a23 ⋅ a32 ) + a12 ( a23 ⋅ a31 − a21 ⋅ a33 ) + a13 ( a21 ⋅ a32 − a22 ⋅ a31 ) =
= a11 ( a22 ⋅ a33 − a23 ⋅ a32 ) + a12 ⋅ ( −1) ⋅ ( a21 ⋅ a33 − a23 ⋅ a31 ) + a13 ( a21 ⋅ a32 − a22 ⋅ a31
= )
a22 a23 a a a a
= a11 + a12 ⋅ ( −1) ⋅ 21 23 + a13 ⋅ 21 22 .
a32 a33 a31 a33 a31 a32
a22 a23
• os elementos do determinante são obtidos dos elementos da
a32 a33
matriz A , eliminando a 1ª linha e a 1ª coluna. Veja:
a21 a23
• os elementos do determinante são obtidos dos elementos da
a31 a33
matriz A , eliminando a 1ª linha e a 2ª coluna. Veja:
a21 a22
• os elementos do determinante é obtido dos elementos da
a31 a32
matriz A , eliminando a 1ª linha e a 3ª coluna. Veja:
50 UNIUBE
det A = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 ,
SAIBA MAIS
Você deve ter percebido, no exemplo anterior, que apareceram três de-
terminantes de ordem 2, obtidos da matriz inicial A , eliminando, neste
caso propriamente dito, a linha 1, e as colunas 1, 2 e 3 respectivamente.
Cada um desses determinantes é chamado de menor complementar do
elemento aij , que denotaremos aqui por Dij , isto é, Dij é o determinante
da matriz resultante de A eliminando a linha i e a coluna j.
1 2 3
Assim, tal definição aplicada à matriz A = 4 5 6 do exemplo anterior
7 8 9
nos daria:
1
a11 = ⇒ O menor completar de a11 =
1, será o determinante
5 6
D11 = .
8 9
52 UNIUBE
2
a12 = ⇒ O menor completar de a12 =
2, será o determinante
4 6
D12 = .
7 9
3
a13 = ⇒ O menor completar de a13 =
3, será o determinante
4 5
D13 = .
7 8
5 6
1, será ( -1) D11 =
1+1
Para a11 =
1 ⇒ O cofator de a11 = D11 = .
8 9
4 6
2, será ( -1)
1+ 2
Para a12 =
2 ⇒ O cofator de a12 = D12 =
−D12 =
− .
7 9
4 5
3, será ( -1) D13 =
1+ 3
Para a13 =
3 ⇒ O cofator de a13 = D13 = .
7 8
UNIUBE 53
definições:
IMPORTANTE!
1 2 0 2
2 1 2 −2
A=
0 3 6 0
−1 0 0 4
1ª Etapa
=a13 0=
; a23 2=
; a33 6=
; a43 0
2ª Etapa
2 1 −2
0, será ( -1) D13 =
1+ 3
Para a13 =
0 ⇒ O cofator de a13 = 0 3 0 .
D13 =
−1 0 4
1 2 2
2, será ( -1)
2+3
Para a23 =
2 ⇒ O cofator de a23 = D23 = − 0 3 0.
− D23 =
−1 0 4
1 2 2
6, será ( -1) D33 =
3+ 3
Para a33 =
6 ⇒ O cofator de a33 = 2 1 −2 .
D33 =
−1 0 4
1 2 2
0, será ( -1)
4+3
Para a43 =
0 ⇒ O cofator de a43 = D43 = − 2 1 −2 .
− D43 =
0 3 0
3ª Etapa
2 1 −2
será A13 (=
-1) D13 0 3 0 =18.
1+ 3
O cofator
= de a13 0,=
−1 0 4
1 2 2
( -1) D23 =
2+3
O cofator de a23 =
2, será A23 = − 0 3 0=−18.
−1 0 4
1 2 2
( -1)
3+ 3
O cofator de=
a33 6, será=
A33 D33
= 2 1 −2 = − 6.
−1 0 4
1 2 2
( -1)
4+3
O cofator de a43 =
0, será A43 = − 2 1 −2 = − 18.
D43 =
0 3 0
4ª Etapa
Atividade 3
2 −1 2 0
0 2 1 2
Considerando a matriz A = , faça o que se pede:
3 1 4 0
2 −1 1 1
UNIUBE 57
Atividade 4
4 −2 2 1 1 1 3 1
−1 3 0 2 2 1 2 3
a) A = b) A =
0 2 1 0 3 2 2 2
−3 1 −1 2 1 3 3 1
Atividade 5
a 1 1 1
0 a 1 1
Calcule os valores de a para que = 1.
0 0 a −1
1 1 a 0
Exemplo:
2 1 3 1 2 0 1 2 0
1+ 4 2+ 4 3+ 4
det A =−1 ⋅ ( −1)
t
⋅ 0 2 6 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 0 2 6 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 3 +
2 −2 0 2 −2 0 2 −2 0
1 2 0
4+ 4
+ 4 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 3 =1 ⋅ 24 + 4 ⋅ ( −24 ) =−72
0 2 6
Propriedade 1
Exemplo:
Determinante de uma matriz que possui uma linha e/ou coluna nula
1 2 0 2
2 1 2 −2
Considere a matriz A = . Temos, claramente, que sua 4ª
0 3 6 0
0 0 0 0
linha é nula. Podemos desenvolver seu determinante, considerando esta
linha.
2 0 2 1 0 2 1 2 2
det A = 0 ⋅ ( −1) ⋅ 1 2 −2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 2 −2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 −2 +
4 +1 4+ 2 4+3
3 6 0 0 6 0 0 3 0
1 2 0
+ 0 ⋅ ( −1)
4+ 4
⋅ 2 1 2 = 0+0+0+0 = 0
0 3 6
Propriedade 2
Exemplo:
~
Considere agora a matriz A , sendo a matriz A , cuja 4ª linha foi multipli-
1 2 0 2 1 2 0 2
2 1 2 −2 2 1 2 −2
=
cada por 10, ou seja, A = ,
0 3 6 0 0 3 6 0
10 ⋅ ( −1) 10 ⋅ 0 10 ⋅ 0 10 ⋅ 4 −10 0 0 40
desenvolvendo seu determinante, pela 4ª linha, por exemplo, temos:
2 0 2 1 0 2 1 2 2
det A = ( −10 ) ⋅ ( −1) ⋅ 1 2 −2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 2 −2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 −2 +
4 +1 4+ 2 4+3
3 6 0 0 6 0 0 3 0
1 2 0
+ 40 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 2 =10 ⋅ 24 + 0 + 0 + 40 ⋅ ( −24 ) =−720
4+ 4
0 3 6
Propriedade 3
~ ~
Dadas as matrizes quadradas A e A , tais que, A é a matriz A , com
uma, e somente uma, de suas linhas ou de suas colunas previamente
~
multiplicada por uma constante k . Assim, temos que det AA = k ⋅ det A .
UNIUBE 61
Exemplo:
1 0 2 2
~ 2 2 1 −2
a seguinte matriz: AA = , obtida de A , trocando entre si
0 6 3 0
−1 0 0 4
sua 2ª coluna pela 3ª coluna.
det A~ =a41 A41 + a42 A42 + a43 A43 + a44 A44 =( −1) ⋅ A41 + 0 ⋅ A42 + 0 ⋅ A43 + 4 ⋅ A44 =
det =
det AA =( −−11) ⋅⋅ AA4141 ++ 00⋅⋅ AA4242 ++ 00⋅⋅ AA4343 ++ 44⋅⋅ AA4444 =
=aa4141AA4141 ++ aa4242AA4242 ++ aa4343AA4343 ++ aa4444AA4444 = =
0 2 2 1 0 2
00 22 22 11 00 22
= ( −1) ⋅ ( −1) −2 + 4 ⋅ ( −1)44++44 2 1 = 1 ⋅ ( −24 ) + 4 ⋅ ( 24 ) = 72
4 +1 4 + 4
2 1 2
== ( −−11) ⋅⋅( −−11) −−22 ++ 44⋅⋅( −−11) 22 11 == 11⋅⋅( −−24
24) ++ 44⋅⋅( 24
24) == 72
44++11
22 11 22 72
6 3 0 0 6 3
66 33 00 00 66 33
Verifique que, trocando duas filas entre si (no caso anterior, colunas),
~
ocorre uma inversão de sinal no determinante, ou seja, det A = − det A .
1 2 0 2 1 0 2 2
2 1 2 −2 Troca da 2ª coluna pela 3ª coluna 2 2 1 −2
0 3 6 0 0 6 3 0
−1 0 0 4
−1 0 0 4
A A
1 0 2 2 0 1 2 2
2 2 1 −2 Troca da 1ª coluna pela 2ª coluna 2 2 1 −2
0 6 3 0 6 0 3 0
−1 0 0 4
0 −1 0 4
A B
det
det ~A=−
detAA =−det
=− det
detAAAeeedet
det
detBBB=−
=−det
=− det
~
detAAAA →
→det
→ det =−((−(−−det
detBBB=−
=− detAAA)))=
det =det
=det
detAAA .
Ou seja, duas trocas de colunas (ou linhas) não alterarão o valor do de-
terminante da matriz. Assim, usando, por exemplo, o Método de Indução
Matemática, pode‑se concluir a seguinte propriedade:
UNIUBE 63
Propriedade 4
~ ~
Dadas as matrizes quadradas A e A , tais que, A é a matriz A obtida
por meio de trocas duas a duas, de suas linhas ou de suas colunas.
Nestas condições, temos que:
Atividade 6
~
Passo 2 – Construa a matriz A partindo da matriz A do passo 1, trocando
de posição as duas linhas iguais ou as duas colunas iguais.
~
Passo 4 – Mas, por outro lado, A e A são iguais, sendo assim o
~
detAA = ________ .
üüüüü
64 UNIUBE
Agora, é hora de aplicar um pouco toda esta teoria abordada aqui. Este
é um bom caminho para uma boa aprendizagem.
Atividade 7
2x 4 4 4 3y2 2
a) x 4 1 b) 2 y y3 y
3x 6 2 4 y 2
2
1 14 15 0 15 8 7
2 13 16 0 16 9 6
2 1 2 1
üüüüü
−2 2 3 −1
c) d) üüüüü
4 3 5 2
üüüüü
6 7 6 3
6 9 20 0 20 13 2
7 8 21 0 21 14 1
Atividade 8
Atividade 9
12 −1 −6 0 6 −1 1 2
−2 5 2 3 −2 3 1 4
Dadas as matrizes A = e B= ,
4 7 0 8 0 1 1 −8
0 6 0 21 1 5 1 7
Atividade 10
0 1 2 3
0 1 2 0
Resolva a equação = 54 .
0 1 0 0
x2 1 0 0
SAIBA MAIS
Propriedade 6
SAIBA MAIS
Atividade 11
−2 −3 5 2 1 −2
Considere as matrizes
= A 4 −1 1 e B = 1 2 1 . Faça o que se
5 −2 3 7 3 5
pede em cada passo:
UNIUBE 67
Atividade 12
Atividade 13
RELEMBRANDO
( ) ( )
Desta forma, teremos det A ⋅ A−1 = det I → det A ⋅ det A−1 = det I . Por
meio de alguns cálculos relativamente simples (se preciso for, utilize em
particular a matriz identidade de ordem 3, por exemplo), verifica-se que
1
det I = 1 . E, voltando na última equação obtida, temos: det A−1 = ( ) det A
.
Ou seja, se existir a matriz inversa de A , seu determinante será igual
1
a . Como sabemos, não podemos ter uma divisão por 0 (zero),
det A
necessariamente o det A ≠ 0 , e este fato justifica a existência ou não da
matriz inversa. Em resumo, temos:
Atividade 14
1 2 3 2 2 −4
a) A = 0 1 2 b) B = 1 5 2
2 −3 1 3 7 −2
1 0 1 0
3 5 −1 4 1 6
c) C = d) D =
−2 4 2 2 2 4
0 0 2 0
Resumo
a a a a
n = 2 , A = 11 12 → det A = 11 12 =a11a22 − a12a21 ;
a21 a22 2×2 a21 a22
Exemplo:
2 −1 2 −1
A = → det A = =2 ⋅ ( −5) − ( −1) ⋅ 17 =−10 + 17 =7
17 −5 2×2 17 −5
= a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 ;
Onde tal fórmula pode ser obtida por meio da Regra de Sarrus.
Exemplo:
1 0 5
det A = A = −2 −1 7 = 15 − 14 + 0 − 1 − 0 − 20 = 15 − 14 − 1 − 20 = −20 ,
3 2 1
1 0 5 1 0
–2 –1 7 –2 –1
3 2 1 3 2
–(–15) –(14) 0 –1 0 –20
Exemplo:
1 2 0 2
2 1 2 −2
Considere a matriz A = , assim temos que:
0 3 6 0
−1 0 0 4
escolhendo a 3ª coluna, para o desenvolvimento e aplicação do Teorema,
obtemos:
UNIUBE 71
1 2 0 2
1 2 0 2
2 1 2 −2
det A = 2 1 2 −2 = 0 ⋅ A13 + 2 ⋅ A23 + 6 ⋅ A33 + 0 ⋅ A43 =
det A = 0 3 6 0 = 0 ⋅ A13 + 2 ⋅ A23 + 6 ⋅ A33 + 0 ⋅ A43 =
0 3 6 0
−1 0 0 4
−1 0 0 4
=0 ⋅ 18 + 2 ⋅ ( −18 ) + 6 ⋅ ( −6 ) + 0 ⋅ ( −18 ) =−36 − 36 =−72.
=0 ⋅ 18 + 2 ⋅ ( −18 ) + 6 ⋅ ( −6 ) + 0 ⋅ ( −18 ) =−36 − 36 =−72.
Já que:
2 1 −2
será A13 (=
-1) D13 0 3 0 =18.
1+ 3
O cofator
= de a13 0,=
−1 0 4
1 2 2
( -1) D23 =
2+3
O cofator de a23 =
2, será A23 = − 0 3 0= −18.
−1 0 4
1 2 2
( -1)
3+ 3
O cofator de=
a33 6, será=
A33 D33
= 2 1 −2 = − 6.
−1 0 4
1 2 2
( -1)
4+3
O cofator de a43 =
0, será A43 = − 2 1 −2 = − 18.
D43 =
0 3 0
Atividades
Atividade 1
a 1
Considere a matriz A = . A condição para que o det A ≠ 0 é:
1 a
a) a ≠ 0 ; b) a = 0 ;
c) a = 1 ; d) a = −1 ;
e) a ≠ −1 e a ≠ 1 .
Atividade 2
−1 2
a) A = ; b) A = ( aij )3×3 , tal que aij= i + j ;
2 2
1 3
1 1 1
0 se i = j;
c) A = 0 2 3 ; d) A = ( aij ) , tal que aij = .
0 0 7
2×2
2 + i se i ≠ j.
Atividade 3
−3 7 −1 2
Considere as matrizes A = e B= .
2 1 5 4
Nestas condições, faça o que se pede:
Atividade 4
1 0 2
2 −2
A= B = 1 1 0
4 1 2 0 1
−1 −1
b) determine as matrizes A e B .
Atividade 5
2 0 1 2
−1 2 1 3
A=
4 5 3 1
3 6 −2 4
Atividade 6
2 5 6
0 2
a) A = b)=
B 1 −2 1
0 −7 3 −6 3
74 UNIUBE
1 4 −3 1 9 4 1
1 1 1 1 3 −1 −1 5 2 −1 9
0 0 0 0 0 0 0
1 −1 3 2
c) C = d) D = 2 −2 −2 6 0 1 4
0 5 2 0
3 5 5 7 2 3 5
2 4 6 8
−4 6 −1 −6 4 2 6
1 10 −3 8 5 −5 7
Atividade 7 1 1 1 1
a 2a 3a 4a
Calcule o determinante da matriz A = 2 .
a 4a 2 9a 2 16a 2
1 1 0 0
Atividade 8
1
C −1
(i) A ⋅ B = (ii) B = 2 A (iii) det C =
4
a) det A ; b) det B .
Referências
POOLE, David. Sistemas de equações lineares. In:____. Álgebra linear. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.