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Adriana Rodrigues
Revisão Técnica
Isaías de Jesus
© 2018 by Universidade de Uberaba
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Revisão textual
Stela Maria Queiroz Dias
Diagramação
Douglas Silva Ribeiro
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
M416 Matemática instrumental / Júlio César de Jesus Onofre ... [et al.]. –
Uberaba : Universidade de Uberaba, 2018.
196 p. : il.
CDD 511.326
Sobre os autores
Júlio César de Jesus Onofre
Adriana Rodrigues
Bons estudos!
Capítulo
Funções matemáticas
elementares: um estudo
1
sobre as principais
funções de uma variável
Adriana Rodrigues
Anderson Osvaldo Ribeiro
Emerson Reis Dias
Introdução
Dando continuidade aos seus estudos, neste momento,
iniciaremos uma abordagem das funções matemáticas. Para tanto,
enfocaremos suas expressões gerais, representação por meio de
gráficos cartesianos e, também, algumas aplicações das funções
em problemas práticos.
Logo...
Logo...
Observe que ela nos indica uma relação entre duas grandezas
matemáticas distintas, ou seja, entre dois valores numéricos. Na
função matemática, uma das grandezas é função da outra.
Objetivos
Ao final dos estudos desse capítulo, esperamos que você seja
capaz de:
Esquema
1.1 Introdução a funções
1.2 Domínio, contradomínio e imagem da função
1.3 Inequações do 1º grau
1.4 Estudo do domínio de uma função
1.5 Espaço bidimensional e pares ordenados
1.6 Função afim ou função do 1º grau
1.6.1 Construção de gráficos de funções do 1º grau ou lineares
1.6.2 Estudo do crescimento e decrescimento de uma função
por meio de coeficiente angular
1.6.3 Variação do sinal da função do 1º grau
1.7 Função constante
1.8 Função quadrática ou função do 2º grau
1.8.1 Construção de gráficos de funções quadráticas
1.8.2 Sinal da função quadrática
1.9 Inequações do 2º grau
1.10 Função composta
1.11 Outras funções polinomiais e funções racionais
1.12 Funções definidas por diferentes sentenças
Veja duas situações que podem ser expressas por meio de funções
matemáticas. Vamos, agora, observar esses exemplos e aproveitar para
desenvolver alguns conceitos.
Primeiro exemplo:
Se você considerou que ela pode ser descrita quando se adota o valor
0 para as vendas do mês, podemos escrevê-la da seguinte forma:
2
S = 400 + . 0
100
S = 400 R$
6 UNIUBE
Seria possível, ainda, com essa função, determinar qual foi o total de
vendas em um mês, a partir de um determinado valor conhecido de
salário. Vejamos um exemplo:
Nesse exemplo, a pontuação obtida pelo time poderia ser expressa pela
função P = 3 ⋅ m + 1 ⋅ n , em que P indicaria a pontuação total do time, m
o número de vitórias e n o número de empates, considerando que cada
vitória seja equivalente a três pontos e cada empate a um ponto.
PONTO-CHAVE
2
No caso do salário do vendedor, S = 400 + . x indica uma função de
100
uma variável, em que o ganho mensal depende unicamente do total de vendas.
2
As expressões matemáticas S = 400 + . x e P = 3m +n são
100
denominadas leis de formação das funções e representam a relação
que existe entre as grandezas representadas na função.
PESQUISANDO NA WEB
Exemplo 1
Resolução
y = -1 + 3 y=2+3
e
y=2 y=5
x -1 0 1 2 4 7
y 2 3 4 5 7 10
PARADA OBRIGATÓRIA
O conjunto domínio: D f = A
O conjunto contradomínio: CD f = B
IMPORTANTE!
Nesse próximo exemplo, você verá que nem sempre uma relação entre
dois conjuntos representa uma função. Se algum dos elementos do
conjunto A não encontrar um elemento no conjunto B para se relacionar e
formar um par ordenado, a relação entre os conjuntos não é uma função.
Exemplo 2
Resolução
x -1 0 1 2 4 7
y -2 0 2 4 8 14
SINTETIZANDO...
Toda função de A em B é uma relação entre esses conjuntos, mas nem toda
relação entre os conjuntos A e B é uma função f : A → B
Exemplo 3
f(9) = 5 ⋅ 9 − 12 9 + 7 = 45 − 12 ⋅ 3 + 7
f(9) = 45 − 36 + 7
f(9) = 16
5x 5x
13 + 12 = → 25 =
3 3
Terminando a resolução da equação, basta isolar a variável x. Para isso,
o número 3 passa para o primeiro membro multiplicando e o número 5
vai dividindo o valor obtido nesse produto. Temos:
25 ⋅ 3
= x → x = 15
5
Assim, o elemento do domínio que fornece imagem igual a 13 é o número 15.
2
c) Encontre os valores de x que tornam nula a imagem da função f (x)= x − 6x
Se a função tem imagem nula, então f (x ) = 0 , o que resulta na equação
0 .
x 2 − 6x =
DICAS
x 2 − 6x =
0
x −6 =0
x ⋅ (x − 6) =
0 ou
x =6
x=0
Atividade 1
2
1. Determine qual é a imagem fornecida pela função f (x=
) x − 1 para o
elemento do domínio igual a 3.
a) o seu quadrado;
PESQUISANDO NA WEB
ax + b > 0 ; ax + b < 0 ; ax + b ≥ 0 ; ax + b ≤ 0 ,
em que “a” e “b” são dois números reais, e “a” difere de zero, pois, se o
termo “a” for nulo, não haverá variável na inequação.
a) 3x + 2> 0
1º Passo
DICAS
2
x>− ou x > −0, 666...
3
−2
x ∈ / x >
Assim, o conjunto solução da inequação é: S =
3
3 5
b) x − ≥ 0
2 3
9x 10
≥
6 6
9x ≥ 10
10
x≥
9
3 5
2º modo: x≥
2 3
Passaremos o valor do primeiro membro dividindo o valor do segundo
membro. Como teremos uma divisão de fração, copiaremos a primeira
fração e multiplicaremos pela segunda fração invertida. Veja, a seguir:
UNIUBE 17
5
5 2 10
x≥ 3 ⇔x≥ ⋅ ⇔x≥
3 3 3 9
2
IMPORTANTE!
10
S=x ∈ / x ≥
9
Exemplo 4
Resolução
REGISTRANDO
Você deve estar imaginando agora como iremos resolver essa inequação,
já que temos duas incógnitas na mesma inequação. Mesmo assim,
devemos nos ater à interpretação do problema. Observe que devem ser
pagas duas prestações do primeiro carnê, neste caso devemos resolver
da seguinte forma:
como temos agora uma inequação do primeiro grau com uma única
incógnita, podemos proceder semelhantemente aos dois exemplos já
resolvidos anteriormente. Veja:
PESQUISANDO NA WEB
Visite o site<htp://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/medio.htm>
e veja outros exemplos de inequações e suas aplicações.
UNIUBE 19
Podemos então dizer que, de modo geral, para que exista uma função
de A em B, devemos tomar um conjunto A, tal que todos seus elementos
formem pares ordenados com os elementos de B. Esse processo de
“encontrar” o conjunto A é denominado estudo do domínio de uma função.
Exemplo 5
b) f(x) = 5 ⋅ 2x − 6 + 2x 2
6
2x ≥ 6 → x ≥
2
x≥3 .
Assim: Df ={x ∈ x ≥ 3}
2x
c) g(x)= − 7 x + 10
x −9
2
x 2 =→
9 x=
± 9
x= ±3
UNIUBE 21
x+5
d) h(x) = 3
3
Nesta função, aparece um radical de índice ímpar. Dessa forma, no
interior do radical podem aparecer valores nulos, positivos, ou até mesmo
negativos, uma vez que números negativos admitem raízes cúbicas reais.
IMPORTANTE!
x+5
Porém, você pode observar que o denominador da expressão é
3
sempre diferente de zero, para quaisquer valores de x. Assim, o domínio da
função é todo o conjunto dos números reais, ou seja: Dh= ou Dh= {x ∈ }
22 UNIUBE
Atividade 2
(5 − x 2 )3
c) f(x) = 5 ⋅ 4 x + 6 + 7x 2 −
3x
Figura 2: Quadrantes.
UNIUBE 23
DICAS
A(3, 1), B(-3, 2), C(-2, -3), D(1, -2), E(-4, 0), F(2, 0), G(0, -2) e H(0, 1).
PARADA OBRIGATÓRIA
Exemplo 6
Veja alguns exemplos de funções do primeiro grau e seus respectivos
coeficientes angulares e lineares:
a) f(x)= 3x + 5 = e b 5.
m 3=
b) g=
(x ) 7 2 − 5x m= 7 2 .
−5 e b =
x 1
c) f(x)= + 13 =m = e b 13 .
2 2
d) f(x) = −8x m=
−8 e b =
0
.
x -1 1 2 2,50 5
y 2 8 11 12,5 20
∆y = y2 − y1 = 8 − 2 = 6
∆x = x 2 − x1 = 1 − (−1) = 1 + 1 = 2
∆y 6
Temos, então, = = 3
∆x 2
Para os pontos (1, 8) e (5, 20), obtemos:
∆y = y2 − y1 = 20 − 8 = 12
∆x = x 2 − x1 = 5 − 1 = 4
26 UNIUBE
∆y 12
Temos, então, = = 3
∆x 4
Para fazer essas demonstrações, foram escolhidos dois pontos
aleatórios. Para quaisquer outros pontos que fossem escolhidos, os
valores de ∆y e ∆x seriam diferentes. No entanto, a razão entre eles
será sempre a mesma.
∆y
Você percebeu alguma relação entre o valor da razão e
um dos coeficientes da função do primeiro grau? ∆x
∆y
A relação resulta sempre no valor do coeficiente angular da função
∆x
afim. Assim, para toda e qualquer função do primeiro grau, com
∆y
expressão geral do tipo y = m ⋅ x + b , temos = m.
∆x
Devido à sua taxa de crescimento/decrescimento constante, o gráfico
cartesiano de uma função do primeiro grau tem seus pontos alinhados
sobre uma reta, conforme vamos exemplificar nos exemplos seguintes.
a) y = 2x + 3
x y
-2 -1
-1 1
0 3
1 5
2 7
UNIUBE 27
DICAS
Sempre que for plotar (construir) o gráfico de uma função linear, é mais
prudente seguir os dois passos apresentados a seguir.
1º passo
Substituir o “x” por zero para determinar o valor de “y”. Com isso, você
terá o par ordenado onde o gráfico cortará (interceptará) o eixo dos
valores de “y” (eixo das ordenadas). Observe:
Y= 2X + 3
Y = 2(0) + 3
Y=3
Portanto, o par ordenado (x, y) em que o gráfico toca o eixo y é: (0; 3).
(dois pontos) para definirmos uma reta. Um segundo ponto poderá ser
obtido pelo procedimento a seguir:
2º passo
Substituir o “y” por zero para determinar o valor de “x”. Com isso, você
terá o par ordenado onde o gráfico vai “cortar” (interceptar) o eixo dos
valores de “x” (eixo das abscissas).
Observe:
0 = 2x + 3
-2x = 3
-2x = 3 (-1)
2x = -3
3
x= − ou x = – 1,5
2
b) y = 6 – 3x
x y
-1 9
0 6
1 3
2 0
3 -3
UNIUBE 29
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
Exemplo 7
1º modo
IMPORTANTE!
Para y < 0:
A função é nula para x = 2, tem sinal positivo para x < 2 e negativo para
x > 2. Podemos, ainda, escrever:
2º modo
Encontrando a raiz:
f(x) = 0
−3x + 6 =0
−3x =−6
x =2
Exemplo 8
Para que o custo se torne superior a R$ 38,00, devemos ter C(x) > 38 ,
o que produz a inequação 0,50x + 8 >38. Resolvendo essa inequação:
0,50x + 8 >38
0,50x > 30
x > 60
y = −3
f(x) = ax + bx + c com, a, b, c ∈ e a ≠ 0.
Exemplo 9
Exemplo 10
X -1 0 1 2 3 4 5
y 2 1 2 5 10 17 26
PARADA OBRIGATÓRIA
DICAS
−b ± ∆
Se ax 2 + bx + c = 0 → ∆ = b2 − 4ac e x =
2a
Tem-se:
−b −∆ −(b 2 − 4ac)
xV = y=
V = ou y=
V f (x V )
2a 4a 4a
−∆
valor mínimo e a imagem da função será: Im = y ∈ | y ≥ . Caso
4a
a parábola seja voltada para baixo, o vértice indica um valor máximo da
−∆
função e tem-se: Im = y ∈ y ≤
4a
Exemplo 11
2
−b −3 3 3 3
xv = = = yv =
f 3 =
− + 3. − 5
2a 2.(−1) 2
2 2 2
−11
yv =
4
UNIUBE 41
Nesse gráfico, como não houve interseção com o eixo x, tomamos dois
valores de x, localizados um à esquerda e outro à direita do vértice da
função, para determinar dois pontos da função por onde passa o gráfico.
Também determinamos a interseção do gráfico com o eixo y, fazendo x
= 0 na função e obtendo f(0) =−0 + 3 ⋅ 0 − 5 =−5
2
f(x) =
0 se x =
−5 ou x =
3
P(t) = t2 − 5t + 7
UNIUBE 43
3 = t2 − 5⋅ t + 7 → t2 − 5⋅ t + 4 = 0
Atividade 3
3. Uma bola é lançada ao ar. Suponha que sua altura h, em metros, é medida
a partir do solo, t segundos após o lançamento, seja h = − t2 + 4t + 6 .
Determine:
EXEMPLIFICANDO!
a) x 2 − 12x + 3 < 0
b) 2x 2 − 8x ≥ 0
c) x2
− 12 ≤ 0
3
d) 3x 2 > 0
1º passo
Calcular o discriminante ∆ (delta) da fórmula de Bhaskara.
∆= b2 − 4ac
−b ± ∆
x=
2a
2º passo
m/a m/a
Sabendo que entendemos como “m/a” o mesmo sinal que “a” tem na
inequação, e “c/a” como o sinal contrário de “a” na inequação.
IMPORTANTE!
Exemplo 12
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
−5 ± (5)2 − 4(−3)(−10)
x=
−6
−5 ± 25 − 120
x=
−6
−5 ± −95
x=
−6
Como um número negativo não apresenta raiz quadrada real, a
inequação não admite raízes.
PARADA OBRIGATÓRIA
RELEMBRANDO
Portanto, teremos:
Como a inequação nos pede que seja ≥ 0 , teremos como solução real:
S= {x ∈ l x ≤ −8 ou x ≥ 8}
c) Sendo a inequação do segundo grau igual a x − 6x + 9 > 0 , determine
2
o conjunto-solução.
UNIUBE 49
Nesse caso, as duas raízes reais são iguais. Então, faremos o estudo do
sinal da seguinte forma:
Portanto, teremos:
Situação-problema
A área de um terreno pode ser determinada por x2, uma vez que cada
um dos lados do terreno mede x metros, e a área pode ser calculada
por x ⋅ x =x 2 (área de um quadrado de lado x). O comprimento de cerca
construída será 4x, pois cada terreno tem quatro lados de mesma medida x.
O valor total do serviço realizado pelo servente é então uma função direta
do número de terrenos. No entanto, esse valor também é uma função
indireta da medida x do lado de cada terreno, uma vez que o valor do
serviço em cada um dos terrenos depende das dimensões do terreno.
DICAS
=
f(x) 1,5x 2 + 20x
S =⋅
10 (1,5x 2 + 20x)
=
S(x) 15x 2 + 200x
Vamos adotar, aqui, uma medida para o lado do quadrado, apenas para
ilustrar numericamente a composição de funções. Supondo que o lado
de cada um dos terrenos meça 10 m, poderíamos calcular o valor total
do serviço de duas formas:
1º modo
S= 10 ⋅ f (10)
=S 10.350
= 3500
2º modo
f(x) =
1,5x + 20x e g(x) =
10x fazem S(x) = g(f(x ) )
UNIUBE 53
350 3500
PONTO-CHAVE
Exemplo 13
x x− −2 2
Considerando as funções f=
(x)f=
(x) , g,=g=
(x)(x) 9x
9x + +12x
2 2
12x e a composta
33
p(x) = g(f(x ) ) responda às seguintes questões:
54 UNIUBE
2
x −2 x −2
p(x) =9 ⋅ + 12 ⋅
3 3
x 2 − 4x + 4
p(x) = 9 ⋅ + 4 ⋅ (x − 2) = x 2 − 4x + 4 + 4x − 8
9
p(x)= x 2 − 4
obtendo p (5) = 21 .
Ainda há outra forma de se obter a solução. Uma vez que p (5) = g(f (5) ) ,
é possível calcular, primeiro, o valor de f (5) , para, em seguida, substituir
esse valor na função g. Fazemos, então:
5−2 3
f(5)= = = 1
3 3
= =
p(5) g(f(5) ) g(1)
p(5) = 9 ⋅ (1)2 + 12 ⋅ 1 = 9 + 12
p(5) = 21
a) h(x) = 10 ⋅ x 2 − 10 + 5
Atividade 4
an ,an−1 ,an−2 ...a2 ,a1 ,a0 são números reais denominados coeficientes do
polinômio.
a) f = x − 3x + 1
2
(x)
2x + 5
x 4 − 15x 2
b) f (x ) =
x3 + 1
Exemplo 14
2x 4 + 4x
b) f(x) = tem domínio tal que Df = − {−1} , uma vez que
x3 + 1
devemos ter x 3 + 1 ≠ 0 .
2x + 5
tem domínio Dg = , pois a condição x + 9 ≠ 0 é satisfeita
2
c) g(x) =
x +9
2
Exemplo 15
2x + 5,se x ≤ 0
a) f(x) =
x + 6x ,se x > 0
2
− x − 3 , se x ≤ – 3
2
b) f (x =
) x − 9 , se − 3 < x ≤ 4
2x − 5 , se x > 4
UNIUBE 59
IMPORTANTE!
Vale ressaltar que, para esse tipo de função, caso se necessite determinar o
valor numérico da função em um ponto, deve-se tomar cuidado para verificar
qual é a sentença que se deve utilizar.
Seria necessário igualar cada uma das suas sentenças a zero e verificar
se as soluções encontradas estão dentro do intervalo onde essa sentença
está definida. Se f(0) 0 podemos ter:
Atividade 5
x 2 − 7x − 18
1. Para função racional f(x) = , determine qual é o elemento
do dominio que tem imagem nula.
2x + 5
1
x − 3 , se x ≤ 2
6. Considere a função g(x)= x 2 + 6x + 10 , se 2 < x < 5
1
x−4 , se x > 5
3
Determine:
Resumo
Referências
ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicação. Porto Alegre: Bookman,
2001.
DEMANA, Franklin D. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
MACHADO, Nilson. A matemática não é consenso. Folha de São Paulo. São Paulo,
29 jun. 2007.
THOMAS, George B. J. et al, Cálculo. 10. ed. V. 1. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2002.
Introdução
Prezado aluno, seja bem-vindo a mais um momento de estudos
matemáticos. No dia a dia de qualquer ser humano, a matemática
se faz presente, auxiliando diversos profissionais em suas mais
variadas áreas de atuação. A matemática nos mostra de forma
interessante, e até mesmo prazerosa, como trabalhar a aritmética
que está presente a todo instante em nosso cotidiano, seja nas
informações gráficas, no cálculo de alturas não acessíveis, na
matemática dos códigos de correção de erros, no uso dos
supercomputadores, entre outros. A época atual é de forte apelo
tecnológico, em que as transmissões são feitas em alta velocidade
e a troca de informações ocorre em tempo real.
Bons estudos!!!
UNIUBE 65
Objetivos
Ao término deste capítulo, você deverá ser capaz de:
• definir módulo;
• reconhecer que o módulo de um número real é sempre
positivo;
• definir e identificar funções, equações, inequações
modulares, exponenciais e logarítmicas;
• analisar o gráfico bem como o domínio das funções
modulares, exponenciais e logarítmicas;
• aplicar logaritmos em operações aritméticas complicadas,
tais como potenciação e radiciação, transformando-as em
operações mais simples;
• resolver problemas que envolvem funções modulares,
exponenciais e logarítmicas.
Esquema
2.1 Módulo
2.2 Funções, equações e inequações modulares
2.2.1 Função modular
2.2.2 Equações modulares
2.2.3 Inequações modulares
2.3 Funções, equações e inequações exponenciais
2.3.1 Equação exponencial
2.3.2 Função exponencial
2.3.3 Inequação exponencial
2.4 Logaritmos e funções logarítmicas
2.4.1 Logaritmos
2.4.2 Função logarítmica
66 UNIUBE
2.1 Módulo
x , se x ≥ 0
x =
− x , se x < 0
− 8 =8
TROCANDO IDEIAS!
x − 2 − 1 , se x ≥ 2 x − 3 , se x ≥ 2
=f ( x) = ⇒ f ( x)
−( x − 2) − 1 , se x < 2 − x + 1 , se x < 2
68 UNIUBE
Esboce o gráfico da f ( x ) = x − 2 − 1 .
D Im
D(( ff )=)= lm
lm(( ff )=)= {{yy∈
∈|| yy ≥≥ −−1}
1}
Propriedade: x =y → x =y ou x =− y
x =→
1 x =+1 ou x =−1
x =9 → x =+9 ou x =−9
3 3 3
x = → x =+ ou x =−
7 7 7
Pois bem, agora você irá observar e analisar alguns exemplos que
explicam como encontrar o conjunto solução de uma equação modular.
70 UNIUBE
Exemplo 1
2 x − 1= 3 ⇒ x= 2
2x −1 = 3 ⇒
2 x − 1 =−3 ⇒ x =−1
S {2, −1}
=
Exemplo 2
6 x − 1 =−8
Não existe valor real para x, uma vez que não existe módulo com valor
negativo. Portanto:
S=∅
Exemplo 3
2x − 3 = x + 5
2 x − 3 = x + 5 ⇒x=8
2
⇒ ou S=
= 8, −
3
2
2 x − 3 =−( x + 5) ⇒ x =−
3
Exemplo 4
2
x + 2 x − 15 =
0
y 2 + 2 y − 15 =0
∆ = 64 ⇒ y ' = 3 e y '' = −5 (este valor não convém, pois y ≥ 0)
como x = y e y = 3, temos: S = {−3,3}
x = 3⇔ x = 3 ou x = −3
UNIUBE 71
x ≤3
5x − 2 > 7
2 x 2 − 1 > −3
EXEMPLIFICANDO!
4
3 x − 4 < −8 ⇒ x < −
b) 3 x − 4 > 8 ⇒
3
3 x − 4 > 8 ⇒ x > 4
4
S= x ∈ x < − ou x > 4
3
c) 2
x2 + 4 x + 4 < 3 ⇒ ( x + 2)2 < 3
S = { x ∈ | −5 < x < 1}
72 UNIUBE
Antes de prosseguir com o estudo das demais funções que serão abordadas
neste capítulo, ou seja, as funções exponenciais e logarítmicas, sugiro que
resolva, atentamente, os exercícios a seguir indicados como a forma de fixar
os conceitos que, até agora, você estudou. Vamos lá? Bom trabalho!
Atividade 1
1
Determine o valor de x, considerando que 2 x − 3 = .
4
2
Escreva a soma e o produto das raízes reais da equação x − 2. x − 8 =0.
Resolva a inequação: x 2 − x ≥ 2 .
a) f (=
x) f ( x − 2)
b) f ( x) < f (2)
c) f ( x) ≥ f ( x + 1)
Para que você possa estudar funções, equações exponenciais com êxito,
é necessário que domine as regras de potenciação e radicação já vistas
anteriormente. Vamos recordar algumas delas?
UNIUBE 73
1ª propriedade
1
a−n
= , a≠0
an'
2ª propriedade
n
a = b ⇒ a = b n (para radicais de índice par, devemos ter b ≥ 0 e a ≥ 0 )
3ª propriedade
Sendo p ∈ , n ∈ * , temos:
p
n
*
a∈R ⇒ a =
+ ap n
4ª propriedade
np p
= 0 0, para > 0
n
a= 0 ⇒ p
0 n p
não é definido para ≤ 0
n
5ª propriedade
p
a nem sempre é real se n for par
a ∈ R−* ⇒ n
np n p
a = a se n for ímpar
IMPORTANTE!
2 x = 64
3x − 2 = 81
x
1
= 27
3
25 x +1 = 5 x
Para resolver equações exponenciais, usamos a definição de que a
função exponencial é injetora, ou seja, para a > 0 e a ≠ 0 , temos:
a x1 = a x2 ⇔ x1 = x2
a) 5 x = 53 → x = 3 → S = {3}
x 2x 1 1 1
b) 4 =2 → 2 =2 → 2 x =1 → x = → S =
2 2
x 3x 4 4 4
c) 27 = 81 → 3 = 3 → 3 x = 4 → x = →S =
3 3
Exemplo 5
( 2 )=
x
f ( x ) 2= ; f ( x) ( 0,36 )
x x
= ; f ( x)
Se a > 1
Se 0 < a < 1
DD( (FF) ) =
=
= ;= Im( (FF) ) *+*+ .
;Im
O gráfico é uma figura chamada curva exponencial, que passa por (0,1).
≠ x2 ⇒ axxx111 ≠≠ axx2x22⇒
x1Injetora, ouaaaxx11x1≠≠≠aaaxx22x2ou
⇒ ⇒aaxxx111 =
ou ≠≠ axa2xx22 ⇒
⇒ xx11 =
xx22
=
CD
Sobrejetora CD
==( F( F) ) lm=
Im( F( F) ) *+ *+
lm
=
PARADA OBRIGATÓRIA
DICAS
Das funções que esta unidade didática propõe tratar, resta apenas a
função logarítmica para você estudar. Até aqui, abordamos a função
modular e a função exponencial.
Atividade 2
2+1 2 1
a) 3x = 243 b) 2− x − 2 x +8
=
8
DICAS
2.4.1 Logaritmos
Prezado aluno, para que você estude com êxito as funções logarítmicas,
vamos, rapidamente, definir o que são logaritmos e suas principais
propriedades.
log82 =x ⇒ 2 x =8 ⇒ 2 x =23 ⇒ x =3
x
1
log = x ⇒ = 9 ⇒ 3− x = 32 ⇒ − x = 2 ⇒ x = −2
9
1
3 3
a) log1a 0,=
= pois a 0 1
b) log aa 1,=
= pois a1 a
m
c) log aa
= , pois a m a m
m=
b
d) a loga =b, pois log ba =x ⇒ a x =b
log (a=)
b .c
log ba + log ca
Para compreender melhor esta propriedade, observe o exemplo a seguir:
x + y = 6 + 7 = 13
2ª propriedade: Logaritmo de um quociente
EXEMPLIFICANDO!
1
log 8
2 =log12 − log82 =0 − 3 =−3
IMPORTANTE!
n
log ba = n ⋅ log ba
3
3 ⋅ log 22 = log 22 = log82 = 3
−1
1
1
1
3
2
23
log 1 = log = ⋅ log 12
1
2 3 22
1
1 1 1
= ⋅ ( −1) ⋅ log 12 =− ⋅1 =−
3 2 3 3
log8
log87 =
log 7
x x
=y log
= 2 ; y log
=10 ; y log ex
f ( x ) = a x , definida de em *+
f −1 ( x ) = log ax , definida de *+ em
Exemplo 6
Exemplo 7
Resolução
3 − x > 0 ⇒ x < 3( I)
x − 1 > 0 ⇒ x > 1( II )
x − 1 ≠ 1 ⇒ x ≠ 2(III)
Atividade 3
a) b 625
= = ea 5
1
b) b 81
= = ea
3
=c) b 0,=
0001 e a 100
Atividade 4
9 2
b) O logaritmo de na base
16 3
Atividade 5
Resumo
Referências
ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicação. Porto Alegre: Bookman,
2001.
DEMANA, Franklin D. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
THOMAS, George B.J. et al. Cálculo. 10. ed. V. 1. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2002.
Introdução
Abordaremos, neste capítulo, o estudo das matrizes – conteúdo
essencial no estudo das ciências exatas -, utilizando-nos
de definições, exemplos e atividades. Alguns resultados e/
ou conceitos serão evidenciados por meio de exemplos e de
atividades, e outros, por meio de definições. Esses métodos são
justificados pela proposta deste livro e, consequentemente, deste
capítulo, que é o de trazer uma abordagem clara, direta, aplicável
e objetiva, desta ferramenta denominada matriz.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
• definir uma matriz qualquer;
• determinar a respectiva ordem de uma matriz;
• estabelecer a igualdade entre duas matrizes;
• estabelecer as operações de adição, subtração e multiplicação
de matrizes;
• analisar e efetuar cálculos algébricos sobre uma, duas ou
mais matrizes e analisar quando tais cálculos são possíveis
de serem efetuados;
• determinar a matriz inversa de uma matriz dada e
estabelecer a condição de existência da mesma.
88 UNIUBE
Esquema
3.1 Matrizes: definições e exemplos
3.2 Relações e operações básicas
3.3 Matrizes inversas
Situação-problema 1
Atividade 1
1.1 Qual das empresas produz mais unidades de produtos por semana?
1.3 Supondo que você deva reduzir custos e queira fechar uma das
empresas de forma que sua produção diminuísse o mínimo possível,
qual destas você fecharia?
1.4 Ainda sobre a redução de custos, se, em vez de fechar uma de suas
fábricas, você optasse por parar de fabricar um de seus produtos,
afetando o mínimo possível de sua produção, qual dos produtos você
escolheria?
90 UNIUBE
IMPORTANTE!
1 2
-2 1 X X2 1
=A =5 3 B C=
4 -6 5 7 -2 5 -X
Na definição dada, foi explicitado que uma matriz que possui m linhas
e n colunas é chamada de matriz m por n . Tais números referem-se
à ordem da matriz; assim, quando dizemos que uma matriz é de ordem
m × n , estamos dizendo que a mesma possui m linhas e n colunas. Por
exemplo, no caso das matrizes A, B e C , dadas anteriormente temos:
UNIUBE 91
1 2
A = 5 3 possui 3 linhas e 2 colunas -> ordem igual 3x2
4 -6
-2 1
B= possui 2 linhas e 2 colunas -> ordem igual a 2x2
5 7
X X2 1
C= possui 2 linhas e 3 colunas -> ordem igual 2x3
-2 5 -X
EXEMPLIFICANDO!
soma dos valores da linha e da coluna que está na linha e da coluna que
• ordem da matriz procurada é 2x3; com isso, sabemos que ela possui
2 linhas e 3 colunas;
• em relação aos termos desta matriz, i representa o número da linha
e j o números da coluna, assim i poderá assumir os valores 1 ou 2
e j os valores 1, 2 ou 3.
Usando a expressão geral dada dos termos aij , teremos:
92 UNIUBE
i = 1 e j = 1 → a11 = 1 + 1 = 2
i =1 e j = 2 → a12 =1 + 2 =3 Logo, a matiz A procurada será:
i =1 e j = 3 → a13 =1 + 3 = 4
i = 2 e j = 1 → a21 = 2 + 1 = 3 2 3 4
A=
i = 2 e j = 2 → a22 = 2 + 2 = 4 3 4 5
i = 2 e j = 3 → a23 = 2 + 3 = 5
IMPORTANTE!
• Matriz linha
É toda matriz do tipo 1× n , isto é, é uma matriz que tem uma única linha.
Exemplo: ( −1 2 0 −3)
• Matriz coluna
É toda matriz do tipo m ×1 , isto é, é uma matriz que tem uma única
coluna.
1
Exemplo: 2
3
• Matriz nula
0 0
Exemplo: 0 0
0 0
• Matriz quadrada
-1 2 -8
Exemplo: 5 7 9
0 1 0
• Matriz diagonal
-1 0 0
Exemplo: 0 1 0
0 0 0
Entenda aqui diagonal principal como sendo os termos aij tais que i = j .
• Matriz triangular
principal são todos nulos (triangular superior). Ou seja, dada uma matriz
quadrada A = ( aij ) esta é chamada de:
n× n
Exemplos:
-1 0 0
-2 2 0 é triangular inferior já que a=
12 a=
13 a=
23 0;
3 7 0
-1 5 9
0 2 2 é triangular superior já que a=
21 a=
31 a=
32 0.
0 0 -1
-2 6 7
Dada a matriz quadrada de ordem 3, A = 1 -22 16 7, como dito
A 5= 19 12 1
5 9 1
anteriormente, temos que sua diagonal principal é composta dos termos
aij , em que i = j , sendo assim, sua diagonal principal será formada pelos
termos: a11 =
−2, a22 = 1.
−2 e a33 =
UNIUBE 95
-2 6 7 Diagonal Secundária
A = 1 -2 1
5 9 1
Diagonal Principal
Atividade 2
Para cada uma das matrizes dadas a seguir, utilizando as leis de formação,
determine seus elementos e classifique-as:
11sesei =i =j; j;
A A= =( a(ija)ij )3 x 3taltalque queaija=ij
3x3
00sesei ≠i ≠j. j.
1 1sesei +i +j = j= 4;4;
A A= =( b(ijb)ij4 )x 4 x 4taltalquequeaija=ij 00sesei +i +j ≠j ≠4.4.
Atividade 3
Atividade 4
1 1 1 1
A = 2 4 8 16 .
3 9 27 81
Situação-problema 2
E, assim, esta pessoa pagaria no total 2800 reais. Por outro lado, se
essa pessoa analisasse, primeiramente, a melhor forma de adquirir tais
produtos, poderia ter economizado até 200 reais, não é mesmo?
Mas este exemplo foi introduzido aqui para você pudesse observar
que podemos estabelecer operações algébricas entre as matrizes e
consequentemente entre seus termos. Tratemos agora destas operações.
SINTETIZANDO...
IMPORTANTE!
( ) , onde c= a
matriz soma de A por B (A + B) a matriz C = cij
m×n ij ij + bij e a
Atividade 5
Um fabricante de determinado produto produz três modelos A, B e C.
Cada um dos modelos é produzido parcialmente em duas fábricas, uma
localizada na cidade de Uberaba ( E1 ) e a finalização de Uberlândia ( E2 ) .
O custo de lançamento no mercado de Belo Horizonte é composto pelo
custo de produção e o custo de transporte de cada produto, de acordo com
as matrizes abaixo:
Custo de Custo de
Produção Transporte
100 10 Modelo A
E1 = 200 15 Modelo B
300 20 Modelo C
Custo de Custo de
Produção Transporte
50 20 Modelo A
E2 = 100 30 Modelo B
150 40 Modelo C
Atividade 6
aij = i + 5 j
2x 11
A=
x + 2y 2x + 3y
8 x 2 + 4
Atividade 7
-3 1 3 2 5 -5
1 0
=
Dadas as matrizes A = 1 2, B =0 0, C 4=-2 e D ,
5 1 2 1 6 0 0 1
efetue, quando possível, as operações a seguir:
a) A + B c) A + C
b) B + A d) D + A
Atividade 8
-1 3 5 -2 -5 0
+ =X −
2 7 -5 1 2 4
Sugestão: Como todas as matrizes envolvidas são de ordem 2, temos,
necessariamente, que a matriz X será de ordem 2, logo utilize a matriz X
a b
como sendo X = e determine os possíveis valores de a,b,c e d.
c d
UNIUBE 101
Atividade 9
IMPORTANTE!
Situação-problema 3
1
.( 10 20 40 )
10
Alimento A Alimento B Alimento C
( 1 2 4 )
2
.( 10 20 40 )
10
Alimento A Alimento B Alimento C
( 2 4 8 )
t t t
.10 .20 .40
10 10 10
Alimento A Alimento B Alimento C
( t 2t 4t )
0 10 4
Vejamos outro exemplo: Considere a matriz A = . Determine,
8 -12 6
1
nestas condições, a matriz B = . A .
2
Procedendo de forma análoga ao exemplo anterior, tal matriz é obtida
1
efetuando de forma direta e natural, o produto do escalar a cada um
2
dos termos da matriz A, vejamos:
1 1 1
1 1 0 10 4 2 .0 2 .10 .4
2 = 0 5 2
B
= =A . =
2 2 8 -12 6 1 .8 1 .(-12) 1 .6 4 -6 3
2 2 2
Atividade 10
-2 3 1 0 0 -12
=
Considerando as matrizes A = , B = eC ,
determine: 4 -5 2 1 8 4
a) 2A c) 3A − ( B + C )
b) 1 ( B + C ) 1 1
d) A− C
3 2 4
Atividade 11
-1
Determine a matriz X tal que 2X + 3A = -5X, sabendo que a matriz A = 2 .
8
104 UNIUBE
b11
A.B = ( a11 a12 a13 ) . b21 = ( a11. b11 + a12 . b21 + a13 . b31 ) = ( c11 )
b
31
Não qual, c11 é o termo da matriz C=A.B.
Vejamos:
EXPLICANDO MELHOR
Sendo assim, somente é possível multiplicar uma matriz linha A por uma
matriz coluna B, se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas da matriz B.
2 3
=
Considerando A.B (=
-2 1 4 ) . 5 5 , teríamos:
-7 6
2 3
=A.B (=
-2 1 4 ) . 5 5
-7 6
2ª Passo:
3º Passo:
Determinação da matriz AB
c c -1 1
Como A.B = 11 12 , temos A.B = .
c21 c22 18 -6
Situação-problema 4
2 3 4 3 Inseticida 1
4 1 6 4 Inseticida 3
b
Suponha agora que exista três classes de animais herbívoros, e que ij
representa o número de plantas do tipo i que uma animal do tipo j come
por mês, tal informação é apresentada pela tabela seguinte:
20 12 8 Planta 1
28 15 15 Planta 2
A=
30 12 10 Planta 3
40 16 20 Planta 4
20 12 8
2 4 4 3
28 15 15
= A ⋅ B 3 2 2 5 ⋅ =
30 12 10
4 1 6 4
40 16 20
2 ⋅ 20 + 43 ⋅ 28 + 4 ⋅ 30 + 3 ⋅ 40 2 ⋅12 + 43 ⋅15 + 4 ⋅12 + 3 ⋅16 2 ⋅ 8 + 43 ⋅15 + 4 ⋅10 + 3 ⋅ 20
= 3 ⋅ 20 + 2 ⋅ 28 + 2 ⋅ 30 + 5 ⋅ 40 3 ⋅12 + 2 ⋅15 + 2 ⋅12 + 5 ⋅16 3 ⋅ 8 + 2 ⋅15 + 2 ⋅10 + 5 ⋅ 20 =
4 ⋅ 20 + 1 ⋅ 28 + 6 ⋅ 30 + 4 ⋅ 40 4 ⋅12 + 1 ⋅15 + 6 ⋅12 + 4 ⋅16 4 ⋅ 8 + 1 ⋅15 + 6 ⋅10 + 4 ⋅ 20
364 165 176
392 180 161
= 376 170 174
448 199 187
Atividade 12
3 -1
2 -1 -1
=a) A = B 1 2
1 2 3 1 1
1 -1
b) A = 3 -1 1 -2
= 2 2 B
3 4 1 0 2 0
Atividade 13
a) c11 b) c23
110 UNIUBE
Atividade 14
1 3 1 2 x + 3 0 y y − z
⋅ = +
0 1 0 3 x − y 0 6 3
1
Dos estudos do conjunto dos números reais, sabemos que o número é
2
1
o inverso de 2, fato este justificado, pois, ⋅ 2 =
1, em que 1 é o elemento
2
neutro da multiplicação, ou seja, 1 é o número cuja multiplicação por
qualquer número real dará este mesmo número real, e vice-versa. Sendo
assim, como ficaria esta ideia aplicada à Teoria das matrizes?
Façamos os cálculos:
1 2 a b 1 2 a + 2c b + 2d 1 2
AB =
A→ ⋅ = → =
3 4 c d 3 4 3a + 4c 3b + 4d 3 4
Assim, pela igualdade de matrizes, temos que:
a + 2c =1
b + 2d = 2
3a + 4c = 3
3b + 4d = 4
1 0 0
• Para as matrizes quadradas de ordem 3, l3 = 0 1 0 é o
elemento neutro para esta classe de matrizes; 0 0 1
SAIBA MAIS
como resposta 5050. Sabemos hoje que tal raciocínio está diretamente
ligado à fórmula da soma de uma progressão aritmética.
Temos então que B = A−1 . Observe então que este exercício aborda
matriz inversa e também igualdade de matriz.
1 1 2 a b 1 0 1⋅ a + 2 ⋅ c 1⋅ b + 2 ⋅ d 1 0
A ⋅ A−= l2 → ⋅ = → = →
1 4 c d 0 1 1 ⋅ a + 4 ⋅ c 1 ⋅ b + 4 ⋅ d 0 1
a + 2c =
1
a + 2c b + 2d 1 0 a += 4c 0 a +=
2c 1 b +=
2d 0
→ = → → e
a + 4c b + 4d 0 1 b + 2d =0 a +=4c 0 b +=
4d 1
b + 4d =
1
114 UNIUBE
1 1
Resolvendo os sistemas, determinamos que a =
2, b =
−1, c =
− e d =.
2 2
Agora, teríamos que verificar se a matriz assim obtida satisfaz também
à equação A ⋅ A−1 =
l2 . Ao efetuar o produto, termos:
2 1
1 2 a b 1 2 1 0 =l
⋅ = ⋅ 1 1 = 2
1 4 c d 1 4 − 0 1
2 2
2 1
A = 1 1 . Como temos pelo enunciado do exercício que B = A−1 ,
−1
−
2 2
2 1
2 -1 1
segue a igualdade de matrizes = 1 1 , logo x = − e
x y − 2
2 2
1 1 1
y= . Portanto x + y =− + =0.
2 2 2
Atividade 15
Para cada uma das matrizes quadradas abaixo, efetue o produto destas
pelas suas respectivas matrizes identidade, comprovando a propriedade de
elemento neutro destas:
1 -2
A=
4 -5
UNIUBE 115
1 2 3
B = 7 6 10
1 2 4 0
Atividade 16
Calcule, quando existir, a matriz inversa de cada uma das matrizes dadas
abaixo:
1 2
A=
-1 3
-3 1
B=
2 -1
1 1
C =
1 1
Atividade 17
3 4
Sabendo que a inversa da matriz A= é a matriz
2 3
3 x+ y
B= , faça o que se pede:
2x − y 3
b) Calcule o valor de x y .
116 UNIUBE
Resumo
Exemplo:
1 2
Possui 3 linhas e 2 colunas -> ordem igual 3 x 2
A = 5 3
4 -6
1 -2 1 -2
Exemplo: Dada as matrizes A = e B = 3 -4 , temos que A = B.
3 -4
• As operações de adição, de subtração e de multiplicação são
efetuadas conforme os exemplos abaixo:
Exemplos:
• Adição e subtração
-1 2 -3 0 12 7 -1 + 0 2 + 12 -3 + 7 -1 14 4
A+ B
= + = =
1 3 -4 5 3 4 1 + 5 3 + 3 -4 + 4 6 6 0
-1 2 -3 0 12 7 -1 − 0 2 − 12 -3 − 7 -1 -10 -10
A− B
= + = =
1 3 -4 5 3 4 1 − 5 3 − 3 -4 − 4 -4 0 -8
• Multiplicação
20 12 8
2 3 4 3
28 15 15
=A ⋅ B 3 2 2 5 ⋅ =
30 12 10
4 1 6 4
40 16 20
=
118 UNIUBE
Referências
Introdução
Neste capítulo, trataremos o assunto determinantes. Como dito
no capítulo anterior, eles já eram conhecidos antes mesmos das
matrizes, mas optamos pela cronologia que acreditamos ser a mais
didática, simples e correta. Prosseguiremos nosso embasamento
seguindo a disposição de trilhar por esta interessante área
da matemática por meios mais simples, utilizando, para isto,
exemplos, atividades, métodos e definições, não necessariamente
nesta ordem.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
• calcular o determinante de matrizes de ordem menores ou
iguais a três;
• analisar intuitivamente a utilização do Teorema de Laplace,
no caso de matrizes quadradas de ordem 3;
• compreender o Teorema de Laplace;
• aplicar o Teorema de Laplace como ferramenta para cálculo
do determinante de matrizes de ordens maiores que 3;
• utilizar o Teorema de Laplace para compreender
propriedades relacionadas aos determinantes;
120 UNIUBE
Esquema
4.1 Determinantes: definições e exemplos
4.2 Propriedades de um determinante
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
a a
Método ou regra: Considere a matriz A = 11 12 Assim, temos
a21 a22 2×2
que o determinante de A é o número det A = a11 ⋅ a22 − a12 ⋅ a21 obtido da
diferença do produto dos termos da diagonal principal pelos termos da
diagonal secundária.
-2 5
Exemplo: Seja A = , temos que:
1 10 2×2
det A = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32
SAIBA MAIS
1º Passo
2º Passo
3º Passo
x x x
a11 a12 a13 a11 a12
a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32
+ + +
124 UNIUBE
Desse modo, temos: + a11 ⋅ a22 ⋅ a33 , + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 , + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 ⋅
4º Passo
5º Passo
- - - + + +
det A = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32⋅
1 0 5
Exemplo: seja A = -2 -1 7 , temos que:
3 2 1
3×3
UNIUBE 125
1 0 5 1 0
-2 -1 7 2 1
3 2 1 3 2
- (-15) - (14) 0 -1 0 -20
Assim,
1 0 5
det A = A = -2 -1 7 = 15 − 14 + 0 − 1 − 0 − 20 = 15 − 14 − 1 − 20 = −20.
3 2 1
Atividade 1
2 3 -1 4 3 -1 0
1
a) 3 b) 0 2 7 c) 1 2 3
4 -3 1 -3 2 4 5 6
Atividade 2
Resolva a equação:
4 x 5 -3
0 1 1 =1
3x 1 0
126 UNIUBE
det A = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33
temos que : det A = 1 ⋅ 5 ⋅ 9 + 3 ⋅ 4 ⋅ 8 + 2 ⋅ 6 ⋅ 7 − 3 ⋅ 5 ⋅ 7 − 1 ⋅ 6 ⋅ 8 − 2 ⋅ 4 ⋅ 9 = 0 .
SAIBA MAIS
1 2 3
Assim, tal definição aplicada à matriz A = 4 5 6 do exemplo anterior
nos daria: 7 8 9
UNIUBE 129
juntamente com estes, ou seja, para cada aij , aparece ( −1) Dij , e este
i+ j
termo que denotaremos aqui por Aij (no caso da matriz A) é chamado
de cofator ou complementar algébrico do termo aij , ou seja, para o
exemplo anterior, temos:
5 6
Para a11 = 1 => O cofator de a11 = 1 será ( −1)
1+1
D11 =
D11 = .
8 9
4 6
Para a12 = 2 => O cofator de a12 = 2 será ( −1)
1+ 2
D12 =
D12 =
− .
7 9
4 5
Para a13 = 3 => O cofator de a13 = 3 será ( −1)
1+ 3
D13 =
D13 = .
7 8
130 UNIUBE
IMPORTANTE!
1ª Etapa
=a13 0;=
a23 2;=
a33 6;=
a43 0
2ª Etapa
2 1 -2
Para a13 = 0 => O cafator de a13 = 0 , será ( −1)
1+ 3
D13 =
D13 =0 3 0.
-1 0 4
1 2 2
a = 2 a = 2 , será ( −1) D23 =
2+3
Para 23 => O cafator de 23 − D23 =
− 0 3 0.
−1 0 4
132 UNIUBE
1 2 2
Para a33 = 6 => O cafator de a33 = 6 será ( −1)
3+ 3
D33 =
D33 =2 1 -2 .
-1 0 4
1 2 2
Para a43 = 0 => O cafator de a43 = 0 será ( −1)
2+3
D23 =
− D23 =
− 0 3 0.
−1 0 4
3ª Etapa
Cálculo dos cofatores determinantes na etapa 2.
2 1 -2
( −1) D13 =
1+ 3
O cofator de a13 = 0 será A13 = 0 3 0= 18 .
-1 0 4
1 12 22 2 1 2 2
(=
−(1−) 1) D23D23( −=01)03 D
2 + 32 + 3 2+3
O cofator de a23 = 2 será A23A23
= = 3023 0=D18
==
−= −2318 . 0 3 0
-1 -10 04 4 -1 0 4
1 2 2
( −1) D33 =
3+ 3
O cofator de a33 = 6 será A33 = 2 1 -2 =
−6 .
-1 0 4
1 12 22 2 1 2 2
43 (=
−1( −
) 1) D D=
( −=
21)21 D
4+3 4+3 2+3
O cofator de a43 = 0 será A43A= 43 43 1-223-2
=
==−D
18
= −18 . 0 3 0
23
0 03 30 0 -1 0 4
4ª Etapa
Atividade 3
2 -1 2 0
0 2 1 2
Considerando a matriz A = , faça o que se pede:
3 1 4 0
2 -1 1 1
a) Calcule os cofatores dos termos da 4ª coluna da matriz A;
Atividade 4
4 -2 2 1 1 1 3 1
-1 3 0 2 2 1 2 3
a) A = b) A =
0 2 1 0 3 2 2 2
-3 1 -1 2 1 3 3 1
Atividade 5
a 1 1 1
0 a 1 1
Calcule os valores de a para que = 1.
0 0 a -1
1 1 a 0
Considere,
1 2 agora,
0 −1 a matriz transposta de A, isto é, a matriz
t 12 12 03 −21
A =
02 12 63 −02
t
A = . Desenvolvendo seu determinante pela 4ª coluna,
02 −22 60 04
2 −2 0 4
temos:
2 1 3 1 2 0 1 2 0
det A =−1 ⋅ ( −1) ⋅ 0 2 6 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 0 2 6 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 3 +
t 1+ 4 2+ 4 3+ 4
2 -2 0 2 -2 0 2 -2 0
1 2 0
+ 4 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 3 =1 ⋅ 24 + 4 ⋅ ( −24 ) =−72
4+ 4
0 2 6
Propriedade 1
Exemplo:
Determinante de uma matriz que possui uma linha e/ou coluna nula.
1 2 0 2
2 1 2 -2
Considere a matriz A = . Temos, claramente, que sua 4ª
0 3 6 0
0 0 0 0
linha é nula. Podemos desenvolver seu determinante, considerando esta
linha.
2 0 2 1 0 2 1 2 2
det A = 0 ⋅ ( −1) ⋅ 1 2 -2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 2 -2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 -2 +
4 +1 4+ 2 4+3
3 6 0 0 6 0 0 3 0
1 2 0
+ 0 ⋅ ( −1)
4+ 4
⋅ 2 1 2 = 0+0+0+0 = 0
0 3 6
Propriedade 2
Considere uma matriz quadrada A, que possua uma linha nula, ou uma
coluna nula. Nestas condições, det A=0.
Exemplo:
2 0 2 1 0 2 1 2 2
det à = ( −10 ) ⋅ ( −1) ⋅ 1 2 -2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 2 -2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 -2 +
4 +1 4+ 2 4+3
3 6 0 0 6 0 0 3 0
1 2 0
+ 40 ⋅ ( −1) ⋅ 2 1 2 =10 ⋅ 24 + 0 + 0 + 40 ⋅ ( −24 ) =−720
4+ 4
0 3 6
Propriedade 3
Exemplo:
1 2 0 2
2 1 2 -2
Considere, ainda aqui, a matriz à = ¨. Construímos, a partir
0 3 6 0
-1 0 0 4
1 0 2 2
destas, a seguinte matriz
A = 2 2 1 −2
, obtida de A, trocando entre
0 6 3 0
−1 0 0 4
si sua 2ª coluna pela 3ª coluna.
+ a A += (44−A143
−1)44)⋅ A
det à = a41 Ã
A +aa4142AA ⋅=A(41−+1)0⋅⋅AA4142++00⋅ ⋅AA4243++04⋅ ⋅AA4344+=4 ⋅ A44 =
det à = det
a41 A4141= + a42 A414242++aa424343AA424343+=a(43 41 + 0 ⋅ A42 + 0 ⋅ A43 + 4 ⋅ A44 =
0 2 2 1 0 2
0 2 4+120 2 2 4×41 0 4×42 1 0 2
= ((−1))⋅ (=(−(1−))1) ⋅2( −11) -2 2+ 41⋅ (-2
= −1 ⋅ −14+1 2 1 -2 + 4 ⋅ ( −1+)4×44 ⋅ (2−1)2 12 = 12⋅ ( 1−24
−1) 2 2 1 = 1 ⋅ ( −24=)1)+⋅ (4−⋅24
+ 4 ⋅ ( 24
( 24) +))=4=72
( 24 ) = 72
4 +1
⋅72
6 3 0 0 6 3
6 3 06 3 0 0 6 30 6 3
Verifique, trocando duas filas entre si (no caso anterior, colunas), ocorre
uma inversão de sinal no determinante, ou seja, det à = - det A.
1 2 0 2 1 2 0 2 1 0 2 2 1 0 2 2
2 1 2 -2
2 1 2 -2 Troca 2 2 1 -2 2 2 1 -2
pela
da 2ª Troca
Coluna da
pela 2ª
3ª Coluna
coluna 3ª coluna
0 3 6 0
0 3 6 0 0 6 3 0 0 6 3 0
-1 0 0 4 -1 0 0 4
-1 0 0 4 -1 0 0 4
A A Ã Ã
1 2 0 2 11 20 20 2 1 0 2 2 0 1 2 2
2 2 1 −2
2 1 2 -2A = Troca
2 1 2 -2 2 2 1 -2 2 2 1 -2
da 2ª Coluna
Trocapela 3ª Coluna
da 1ª coluna pela 2ª coluna
0 3 6 0
00 63 36 00
0 6 3 0 6 0 3 0
-1 0 0 4 -1
−1 0 00 44 -1 0 0 4 0 -1 0 4
A Ã Ã B
Propriedade 4
Atividade 6
Agora, é hora de aplicar um pouco toda esta teoria abordada aqui. Este
é um bom caminho para uma boa aprendizagem.
Atividade 7
2x 4 4 4 3y2 2
a) x 4 1 b) 2 y y 3 y
3x 6 2 4 y2 2
140 UNIUBE
1 14 15 0 15 8 7
2 1 2 1 2 13 16 0 16 9 6
3 12 17 0 17 10 5
c) -2 2 3 -1 d)
4 3 5 2 4 11 18 0 18 11 4
6 7 6 3 5 10 19 0 19 12 3
6 9 20 0 20 13 2
7 8 21 0 21 14 1
Atividade 8
Atividade 9
12 -1 -6 0 6 -1 1 2
-2 5 2 3 -2 3 1 4
=
Dadas as matrizes A = eB ,
4 7 0 8 0 1 1 -8
0 6 0 21 1 5 1 7
calcule det A + det B – det At – det Bt.
Atividade 10
0 1 2 3
0 1 2 0
Resolva a equação = 54
0 1 0 0
x2 1 0 0
.
SAIBA MAIS
Propriedade 6
SAIBA MAIS
Atividade 11
-2 -3 5 2 1 -2
=
Considere as matrizes A = 4 -1 1 e B 1 2 1 . Faça o que se
5 -2 3 7 3 5
pede em cada passo:
Atividade 12
Atividade 13
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Sabendo que detA . detAt = 121
calcule o detA.
UNIUBE 143
RELEMBRANDO
Desta forma, teremos det(A.A-1)=detI -> detA . det(A-1) = det I. Por meio de
alguns cálculos relativamente simples (se preciso for, utilize em particular
a matriz identidade de ordem 3, por exemplo), verifica-se que detI =1. E
1
voltando na última equação obtida, temos: det ( A−1 ) = . Ou seja, se
det A
1
existir a matriz inversa de A, seu determinante será igual a . Como
det A
sabemos, não podemos ter uma divisão por 0 (zero), necessariamente
o det A ≠ 0 , este fato justifica a existência ou não da matriz inversa. Em
resumo, temos:
det A = 0 => A é uma matriz singular, ou seja, não possui inversa;
det A ≠ 0 => A é uma matriz não singular, ou seja, possui inversa.
Atividade 14
1 2 3 2 2 -4
a) A = 0 1 2 b) B = 1 5 2
2 −3 1 3 7 -2
1 0 1 0
1 6
3 5 -1 4
c) C = d) D =
-2 4 2 2 2 4
0 0 2 0
Resumo
Exemplo:
2 -1 2 -1
A = → det A = =2 ⋅ ( −5 ) − ( −1) ⋅17 =−10 + 17 =7
17 -5 2×2 17 -5
a11 a12 a13 a11 a12 a13
n =3, A = a21 a22 a23 → det A =a21 a22 a23 =
a a a a31 a32 a33
31 32 33 2×2
= a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 − a13 ⋅ a22 ⋅ a31 − a12 ⋅ a21 ⋅ a33 − a11 ⋅ a23 ⋅ a32 ;
Exemplo:
1 0 5
det A = A = -2 -1 7 = 15 − 14 + 0 − 1 − 0 − 20 = 15 − 14 − 1 − 20 = −20,
3 2 1
1 0 5 1 0
-2 -1 7 -2 -1
3 2 1 3 2
Exemplo:
1 2 0 2
2 1 2 -2
Considere a matriz A = , assim temos que:
0 3 6 0
-1 0 0 4
Já que:
146 UNIUBE
2 1 −2
( −1) D13 =
1+ 3
• o cofator de a13 = 0 , será A13 = 0 3 0 =18
−1 0 4
1 2 2
( −1) D23 =
2+3
• o cofator de a23 = 1 , será A23 = − 0 3 0 =−18
−1 0 4
1 2 2
( −1) D33 =
3+ 3
• o cofator de a33 = 6 , será A33 = 2 1 -2 =
−6.
-1 0 4
1 12 2 2 2 1 2 2
( −(1−)1) ADD=
(=
−21)2 1 1D
4 + 34 + 32+3
• o cofator de a43 = 0 , será A43A43=
= = -223-2=
2343 43 −18.
=
=0−18.3 0 =
−18
0 0 3 3 0 0 −1 0 4
Referências
IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel. Sistemas lineares. In:_____. Fundamentos de
matemática elementar: sequências, matrizes, determinantes, sistemas. 6. Ed. São
Paulo: Atual, 1995.
POOLE, David. Sistemas de equações lineares. In: _____. Álgebra linear. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
Capítulo
Sistemas de equações
lineares: definições,
5
métodos de resolubilidade
e aplicações
Júlio Cesar de Jesus Onofre
Introdução
Neste capítulo, continuaremos nossa abordagem relacionada à
álgebra matricial e, consequentemente, aos conceitos-base da
álgebra linear. Em particular, trataremos dos sistemas de equações
lineares e de alguns métodos de sua resolubilidade. Dentre os
métodos, serão abordados os de escalonamento e a regra de
Cramer. Métodos estes muito aplicados nos estudos referentes ao
tema e tratados aqui por meio de objetos de seu conhecimento, tais
como as matrizes e suas operações, bem como os determinantes.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
5.1 Equações Lineares
5.2 Sistemas de Equações Lineares
5.3 Regra de Cramer
5.4 Sistemas Equivalentes
5.5 Operações Elementares
5.6 Sistemas Escalonados
5.7 Aplicações Relacionadas a Sistemas Lineares
5.8 Sistemas Lineares Homogêneos
IMPORTANTE!
Exemplo 1: 3 x + 5 z − 4 y =
10
Você deve perceber que o Exemplo 1 trata-se de uma equação linear, pois
os coeficientes 3,5, e -4 são números reais e referem-se respectivamente
às incógnitas x,z e y, cujo termo independente é o número real 10. Já o
Exemplo 2, antes de identificarmos seus coeficientes, suas incógnitas e
seu termo independente, necessitará de uma transformação algébrica.
Veja:
Exemplo 1: sx − 3 z + 3 x =
5
Exemplo 2: j 2 − 5r = 6t − 6
Exemplo 3: h − 3d =
−4 f + 8
Será que você conseguiria exemplificar uma equação linear e uma não-linear
neste momento? Certamente sim, não é mesmo? Procure então estabelecer
algumas equações lineares e não lineares diferenciando-as e justificando a
linearidade e a não-linearidade de cada uma delas.
150 UNIUBE
Atividade 1
De fato, observe;
Exemplo 1:
x + y = 7
Considere o sistema de equação linear . Pode-se perceber
2 x + 5 y =32
que o par ordenado (1,6) é a solução para o sistema, já que:
1+ 6 = 7
2 ⋅1 + 5 ⋅ 6 = 2 + 30 = 32
Exemplo 2:
x + y + z = 3
Considere o sistema de equações lineares 2 x + 3 y − 5 z =
0
2 x + 2 y + 2 z =
40
UNIUBE 153
1 + 1 + 1 =3
2 ⋅1 + 3 ⋅1 − 5 ⋅1 =0
2 ⋅1 + 2 ⋅1 + 2 ⋅1 = 6 ≠ 40
Logo, o ponto dado não será uma solução para o sistema. Mas será
que o mesmo possui solução? Pensando a priori, geometricamente, no
problema, podemos chegar a uma conclusão sobre este fato:
Vejamos:
Atividade 2
Isto é, se m = n e det A ≠ 0 .
x + y = 0
2 x + 3 y − z =2
3 x − z = 4
Para determinar se um sistema é normal, devemos confirmar duas
verdades que são:
1ª) m = n
1 1 0
2ª) det A ≠ 0 . Como A = 2 3 -1 , temos:
3 0 -1
UNIUBE 155
1 1 0
det A = 2 3 -1 = −4 que é diferente de 0. Portanto, o sistema é normal.
3 0 -1
x + y =3
y + z =5
t + w =
5
Será que você já sabe por que esse sistema não é normal?
SAIBA MAIS
2 1 x 7
Neste caso, temos
= A = , X = e B .
2 -3 y 3
Devemos primeiramente analisar se o sistema é normal. Já que m= n= 2 ,
basta calcular o determinante da matriz A :
2 1
det A = = −8 . Como det A ≠ 0 , temos que o sistema é normal.
2 −3
7 1
Dx =
3 -3
Dx = + ( 7 ⋅ −3) − (1 ⋅ 3) ⇒ −21 − 3 = −24
Assim:
Dx −24
=x = x= 3
D −8
e
Dy −8
=y = y= 1
D −8
Logo, ( x, y ) = (3,1) é a solução do sistema dado.
6 + 1 =7
6 − 3 =3
2 ( 3) + 1 =7
2 ( 3) − 3 (1) =
3
x − y + z = 3
2 x + y − z = 0
3 x − y + 2 z = 6
1 −1 1 x 3
Neste caso, temos A
= 2 1 −1 , X= y e B= 0 .
3 −1 2 z 6
1 -1 1
det A =D = 2 1 -1 =1 ⋅1 ⋅ 2 + ( −1) ⋅ ( −1) ⋅ 3 + 2 ⋅ ( −1) ⋅1 − 1 ⋅1 ⋅ 3 − ( −1) ⋅ ( −1) ⋅
3 -1 2
1 − ( −1) ⋅ 2 ⋅ 2 = 3 ≠ 0
3 −1 1
Dx = 0 1 –1 = 3 ⋅1 ⋅ 2 + 0 ⋅ ( −1) ⋅1 + ( −1) ⋅ ( −1) ⋅ 6 − 6 ⋅1 ⋅1 − 0 ⋅ ( −1) ⋅ 2 − ( −1) ⋅ ( −1) ⋅ 3 = 3
6 −1 2
11 −−11 33
(11⋅⋅00⋅⋅−1−1)1−−66⋅⋅22⋅⋅((−−11))== 33
Dzz == 22 11 00 == 11⋅⋅11⋅⋅66++22⋅⋅((−−11))⋅⋅33++33⋅⋅((−−11))⋅⋅00−−33⋅⋅11⋅⋅33−−
D
33 −−11 66
Assim, teremos:
Dx 3 D −3 D 3
x= ⇒x= =1 y= y ⇒ y= = −1 z = z ⇒ z = = 1
D 3 D 3 D 3
Logo, ( x, y, z=
) (1, −1,1) é a solução desse sistema.
x − y + z = 3
2 x + y − z = 0
3 x − y + 2 z = 6
1 − (−1) + 1 =3
2 (1) + ( −1) − 1 =0
3 (1) − ( −1) + 2 (1) =6
1 + 1 + 1 =3
2 − 1 − 1 =0
3 + 1 + 2 =6
3 = 3
As três sentenças matemáticas são válidas.
0 = 0
6 = 6 Portanto, os valores encontrados são a solução.
Atividade 3
x + 2 y − z = 0
3 x − 4 y + 5 z =10
x + y + z = 1
x+ y+z = 6
( I ) 2 x − y + 3z =9
x − y + 2z = 5
− x − y + 5 z =12
( II ) 2 x + 2 y + z =9
x − 2y + z = 5
IMPORTANTE!
Essa pergunta será respondida após definirmos alguns objetos que nos
ajudarão na construção destes tipos de sistemas. Espere um pouco!
x+ y+z = 6
( I ) 2 x − y + 3z =9
x − y + 2z = 5
1 1 1 | 6
2 -1 3 | 9
1 -1 2 | 5
2ª) multiplicação de uma linha (ou coluna), por uma constante diferente
de zero;
3ª) ubstituição de uma linha (ou coluna) por ela mesma previamente
multiplicada por uma constante diferente de zero e somada a uma outra
linha (ou coluna) previamente multiplicada por uma constante diferente
de zero.
x + y + z = 6 1 1 1 |6
2 -1 3 |9
2 x − y + 3z =9
x − y + 2z = 5 1 -1 2 |5
Trocando a 1ª linha pela
x + 3ª
y +linha:
2z = 5 1 -1 2 5
21-1-13 29 5
2 x −
+ y + 32z = 95
x2+xy−+yz+=
36z = 9 1 2 1-11369
x + y + z =
6 1 1 1 6
x – y + 2z = 5 1 -1 2 5
−2 x + y − 3 z =−9 -2 1 -3 -9
x + y + z =
6 1 1 1 6
UNIUBE 163
x − y + 2z = 5 1 -1 2 5
0
0 x − y + z =1 -1 1 1
x + y + z = 6 1 1 1 6
Sendo assim, todos os quatro sistemas obtidos são equivalentes, isto
é, possuem como solução= x 1;=y 2;=z 3 . Você poderá confirmar isso
verificando que os valores=x 1;=y 2 e= z 3 , solução do sistema inicial,
satisfazem identicamente todas as equações obtidas nos sistemas acima.
Certamente você conclui que seria o último, não é mesmo? Isso porque
eliminamos, de certa forma, uma das incógnitas na segunda equação do
sistema. E a ideia que será abordada agora é essa mesmo: dado um sistema
de equações lineares, procurar, por meio de operações elementares, fazer
aparecer o maior número de zeros em sua matriz amplificada, mas, para
fazer isto, teremos, basicamente, duas linhas de raciocínio.
Exemplo 1:
x + y + z = 6 1 1 1 | 6
2 -1 3 | 9
2 x − y + 3z =9
x − y + 2z = 5 1 -1 2 | 5
Trabalharemos apenas sobre sua matriz ampliada:
1 1 1 | 6 1 1 1 6
2 -1 3 | 9 0 -3 1 -3
Linha 2 = Linha 2-2.Linha 1
1 -1 2 | 5 1 -1 2 5
1 1 1 |16 1 | 6 1 1 1 |16 1 | 6
0 -310 | -3
3 1 | 3 0 -310 | -3
-31 | -3
1 -1 12 |-15 2 | 5 Linha 3 = Linha 1 - Linha 3 0 2 -1
0 |21 -1 | 1
1 1 1 | 6 1 1 1 | 6
0 -3 1 | -3
0 -3 1 | -3
Linha 3 = 2. Linha 2+3. Linha 3
0 2 -1 | 1 0 0 -1 | -3
Relacionamento a última matriz obtida ao sistema cuja matriz ampliada
é esta, temos o sistema equivalente ao inicial:
x + y + z =6
− 3 y + 3z =−3
− z =−3
UNIUBE 165
Exemplo 2:
x + y + z = 6 1 1 1 | 6
2 -1 3 | 9
2 x − y + 3z =9
x − y + 2z = 5 1 -1 2 | 5
Como este método é uma continuação de interações sobre as matrizes
que estão sendo geradas, para aplicá-lo, teremos que passar por todos
os passos anteriores. Sendo assim, vejamos como ele é aplicado:
166 UNIUBE
1
Linha 1 = Linha 1
3
1
Linha 2 = Linha 2
3
Linha 3 = -1 ⋅ Linha 3
x = 1
y = 2
z = 3
UNIUBE 167
1
Linha 1 = ⋅ Linha 1
5
1
Linha 2 = ⋅ Linha 2
5
z 3 6 2
Assim, o sistema terá como soluções: x =+ , y = − z+ ez = z.
5 x 5 5
Como o valor de z poderá ser qualquer número real, tal sistema admite
infinitas soluções.
1
Linha 3 = ⋅ Linha 3
4
Linha 3 = Linha 2
UNIUBE 169
x + y − z = 1
0 x + y − 2 z =−1
0 x + 0 y + 0 z =
2
Observando a terceira equação obtida, concluímos que não existirá
nenhum valor de x, y e z , que será solução da mesma, já que
0x + 0 y + 0z = 2 implica 0 = 2 , o que sabemos não ser verdade. Sendo
assim, tal sistema não admite nenhuma solução.
Atividade 4
x + 2 y − 3z =9
2 x + y + z = 0
3 x − y + 4 z =−5
170 UNIUBE
a + b + c =3
4a + 2b + c =4
9a + 3b + c =7
UNIUBE 171
1 1 1
A=
4 2 1 → A = −2 ; Como det A ≠ 0 e o número de
det A =
9 3 1
incógnitas do sistema ( n = 3) é igual ao número de equações do sistema
( m = 3) , portanto o sistema é normal, e assim podemos usar este método
de resolução. Continuando o processo, temos:
3 1 1
D −2
Da =4 2 1 =−2 → a = a = =1
A −2
7 3 1
1 3 1
D 4
Db =4 4 1 =4 → b = b = =−2
A −2
9 7 1
1 1 3
D −8
Dc =4 2 4 =−8 → c = c = =4
A −2
9 3 7
Atividade 5
Atividade 6
Atividade 7
Suponha que o Sr. Joaquim tenha juntado em seu cofre algumas moedas
de 5 centavos, de 10 centavos e de 25 centavos. No total, há 400 moedas
e a quantidade de moedas de 10 centavos é o dobro do total de moedas
de 5 centavos. Além disso, sabe-se que o valor total de moedas é de 50,00
reais. Nestas condições responda, qual é o número de moedas de cada tipo?
Lei de Ohm:
Lei de Kirchhoff:
Em qualquer nó, a corrente total que chega neste é igual à corrente total
que sai do nó.
Ciclos:
(1) a → b → c → f →a ( 2) c → d → e → f →c
( 3) a → b → c → d → e → f → a;
Nós:
Supondo E1 =40V , E2 =
40V , E3 =
80V , R1 =Ω
10 , R2 =
5Ω, R3 =Ω
20 , R4 =
5Ω e R5 =
5Ω
determinaremos juntos os valores das correntes i1 , i2 e i3 .
• Ciclo c → d → e → f → c
2i2 − 12 + i3 = 0 → 2i2 + i3 = 12
• Ciclo a → b → c → d → e → f → a
Observe que esta última equação é uma combinação linear das duas
primeiras equações. Verifique isto!
Nó c : i1 + i2 =
i3
176 UNIUBE
3i1 − 4i2 =
0 Trocando a 3ª linha com a 1ª linha i1 + i2 − i3 =0
=2i2 + i3 12 → 2i2 + i3 12
=
=i + i − i 0 = 3i − 4i 0
1 2 3 1 2
1
Linha 3 =- Linha 3
39
Ou seja, i1 3, 69 A, i2 2, 77 A e i3 6, 46 A.
UNIUBE 177
Atividade 8
a)
b)
Atividade 9
c)
x=
+ y−z 0 x=+ y+z 0
x + y + z = 0
−2 x − 2 y +=
2 z 0 2 x − y +=
3z 0
3 x − y= x − y= −2 x + 3 y + 4 z =
0
+ 5z 0 + 2z 0
No caso dos três sistemas acima, claramente você pode observar que
estes têm como solução comum os valores= x 0,= y 0= ez 0.
Exemplo 1:
x + y − z = 0
−2 x − 2 y + 2 z =0
3 x − y + 5 z = 0
Como os termos independentes, após aplicarmos qualquer operação
elementar nas linhas da matriz ampliada deste sistema, não se alterarão,
sempre serão igual a zero, não é necessário apresentar, na matriz
ampliada deste, a coluna dos termos independentes. Sendo assim,
encontrando e trabalhando sobre sua matriz ampliada, temos:
1
Linha 3 = Linha 3
4
Linha 2 = Linha 3
180 UNIUBE
x − y − z = 0
0 x + y − 2 z = 0
0 x + 0 y + 0 z = 0
Implicando que y = 2 z e, substituindo este resultado na primeira
equação, temos que x − 2 z − z = 0 , o que nos dá x = 3 z . Sendo assim,
o sistema possui infinitas soluções a saber,
= x 3= z , y 2 z= e z z.
Exemplo 2:
x + y + z = 0
2 x − y + 3z =0
x − y + 2z = 0
Encontrando e trabalhando sobre sua matriz ampliada, temos:
x + y + z = 0
0 x + 3 y − z =0
0 x + 0 y + z =0
UNIUBE 181
Atividade 10
3 x − 2 y + z =0 x+ y+z = 0
3 x + y = 0
a) b) x + 5 y − z =0 c) 2 x + 3 y − 5 z = 0
−2 x + 5 y =0
2 x − y = −x − y − z =
0 0
2 H 2 + O2 → 2 H 2O
4 H 2 + 2O2 → 4 H 2O
6 H 2 + 3O2 → 6 H 2O
182 UNIUBE
xH 2 + yO2 → zH 2O
2 x − 2 z =0
z
equações lineares: → x= z e y= . Como x, y, z ∈ , os
2
2 y − z =0
x = 2z → x − 2z = 0
2x = w → 2x − w = 0
2 y =3 z + 2 w → 2 y − 3 z − 2 w =0
x − 2z = 0
O que nos leva à resolução do sistema linear homogêneo 2 x − w = 0
2 y − 3z − 2w =
0
Resolvendo-o por escalonamento, por exemplo, obtemos o seguinte
w 11w w
conjunto solução S ,
= , , w ; w ∈ . De fato, veja o processo
2 8 4
de escalonamento:
1
Linha 2 = - Linha 2
4
1
Linha 3 = Linha 3
2
Linha 2 = Linha 3
184 UNIUBE
x − 2z = 0
3
Considerando o sistema y − z − w = 0 , obtemos:
2
1
z − 4 w =0
1 w
x − 2z = 0 x = 2z → x = 2 ⋅ 4 w = 2
3 3 1 11
y − z − w =0 → y − ⋅ w − w =0 → y = w
2 2 4 8
1 1
z − 4 w =0 z = 4 w
w 11w w
Obtendo, assim, o conjunto
= solução S , , , w ; w ∈
esperado. 2 8 4
Atividade 11
Resumo
Exemplo: 2 x + 3 y − 5 z =
0 , que possui como solução a terna ordenada
(1,1,1).
x − y + z = 3
Exemplo: 2 x + y − z = 0 , é um sistema de equações lineares composto
3 x − y + 2 z = 6
por três equações lineares. Sua única solução é a terna ordenada (1,-1,1).
Referências
POOLE, David, Sistemas de equações lineares. ln:___. Álgebra linear. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004. Cap. 2.
Anotações
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