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desenvolvimento biológico
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Márcia Regina Pires
Revisão textual
Érika Fabiana Mendes Salvador
Diagramação
Matheus Kaneko da Silva
Ilustrações:
Rodrigo de Melo Rodovalho
Getty Images. Acervo Uniube
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
CDD 611
Sobre a autora
Tatiana Reis Vieira
Introdução
A citologia ou biologia celular é a parte da ciência que estuda a
estrutura das células e suas funções. O corpo humano é constituído
por cerca de duzentos tipos diferentes de células (TORTORA;
GRABOWSKI, 2006).
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
1.1 Microscopia óptica
1.2 Preparo de lâminas permanentes para estudo histológico
1.2.1 Fixação
1.2.2 Desidratação e clarificação
1.2.3 Inclusão ou impregnação e microtomia
1.2.4 Coloração e montagem
1.3 Células procariontes
1.4 Células eucariontes
1.4.1 Membrana plasmática
1.4.2 Citoplasma
1.4.3 Sistemas de endomembranas
1.4.4 Complexo de Golgi
4 UNIUBE
1.4.5 Ribossomos
1.4.6 Lisossomos
1.4.7 Peroxissomos
1.4.8 Mitocôndrias
1.4.9 Centríolos
1.4.10 Núcleo
1.4.11 Citoesqueleto
1.5 Divisão celular
1.5.1 Mitose
1.5.2 Meiose
1.6 Considerações finais
canhão
lentes oculares
revólver
braço
lentes objetivas
charriot
mesa
macrométrico
condensador
micrométrico
1.2.1 Fixação
CURIOSIDADE
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/microscopia-a-descoberta-
da-celula-e-a-teoria-celular.htm
NUCLEOPLASMA
RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO
PEROXISSOMOS LISO
RETÍCULO
CITOPLASMA ENDOPLASMÁTICO
RUGOSO
LISOSSOMOS
COMPLEXO DE
GOLGI
MEMBRANA
PLASMÁTICA
CENTRÍOLOS
MICROTÚBULOS
VESÍCULAS MITOCÔNDRIA
SECRETOAS RIBOSSOMOS
1.4.2 Citoplasma
1.4.5 Ribossomos
1.4.6 Lisossomos
1.4.7 Peroxissomos
2 H2O2 2 H2O + O2
16 UNIUBE
1.4.8 Mitocôndria
Figura 9: Mitocôndria
Fonte: Getty Imagens. Acervo Uniube.
UNIUBE 17
1.4.9 Centríolos
1.4.10 Núcleo
1.4.11 Citoesqueleto
1.5.1 Mitose
Fase (G1)
Fase S Fase G2
Gap
Ocorre a síntese de RNA, Fase de duplicação Síntese do RNA e de
proteínas reguladoras do DNA. proteínas essenciais
e enzimas necessárias, e divisão celular.
ocorre também replicação Síntese da tubulina que
do DNA e produção de forma os microtúbulos
proteínas denominadas do fuso mitótico.
ciclinas e quinases
que estimulam e
desencadeiam a mitose.
CITOCINESE
MITOSE
CRESCIMENTO
CICLO
CELULAR
PRÓFASE
G0
QUIESCENTE
DUPLICAÇÃO DOS
CROMOSSOMOS
De acordo com Gartner e Hiatt (2003), a mitose (Figura 13) é dividida nas
seguintes fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Entre a prófase
e metáfase ocorre a prometáfase.
Duplicação
Prófase Metáfase
do DNA
1ª) Prófase
• Os cromossomos se condensam.
• O núcleo se torna disperso.
• Os centrossomos migram para os polos opostos da célula.
• Há a formação do fuso mitótico a partir do MTOC (centro organizado
dos microtúbulos).
• Há a formação do cinetocoro (centro organizado do microtúbulo).
UNIUBE 23
2ª) Prometáfase
3º) Metáfase
3ª) Anáfase
4ª) Telófase
5ª) Citocinese
1.5.2 Meiose
CROMOSSOMOS SEGMENTO
CROSSING-OVER
HOMÓLOGOS PERMUTADO
1) Prófase I
2) Metáfase I
3) Anáfase I
4) Telófase I
IMPORTANTE!
SAIBA MAIS
Acesse o link:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=citologia&searchpage=1&filtro=todos
&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22143
Acesse o link:
https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2624%2Fgenetica&pag
e=-1§ion=0#/legacy/22147
Resumo
Neste capítulo vimos que estudar estruturas de pequenas dimensões
como células e tecidos apenas foi possível com o surgimento de aparelhos
e técnicas de preparo do material. Para estudos no microscópio óptico
(MO), os tecidos devem ser fixados, desidratados, cortados e corados.
Referências
ALBERTS, Bruce.; BRAY, Dennis.; LEWIS, Julian.; RAFF, Martin.; ROBERTS, Keith.;
WALTER, Peter. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas em correlação com
a biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Introdução
Conforme você estudou no capítulo anterior, as células são
unidades básicas do nosso corpo, mas elas não atuam sozinhas,
mas sim em conjunto formando os tecidos. O corpo humano é
constituído por diferentes tipos de células que se organizam para
realizar uma ou mais funções específicas (ROSS; PAWLINA, 2012;
JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
2.1 Classificação dos tecidos
2.2 Características gerais do tecido epitelial
2.2.1 Funções do tecido epitelial
2.2.2 Origem do tecido epitelial
2.3 Estrutura e organização do tecido epitelial
2.3.1 Lâmina própria
2.3.2 Lâmina basal e membranas basais
2.3.3 Especialização de superfície apical
2.3.4 Especialização de superfície basolateral ou junções
2.4 Classificação do tecido epitelial
2.4.1 Tecido epitelial de revestimento
2.4.2 Tecido epitelial glandular
2.5 Reparos do tecido epitelial
2.6 Considerações finais
UNIUBE 33
Epitelial
Conjuntivo
Células Tecidos Órgão Sistemas
Muscular
Nervoso
Matriz
Tecido Células Funções principais
extracelular
Revestimento das
Pequena
Epitelial Células justapostas cavidades, proteção
quantidade
e secreção
Domínio apical
Complexo
juncional
Domínio
lateral
Espaço
intercelular
Lámina própria
• Microvilos ou microviscosidades
Na Figura 2, a seguir, observe especialmente o detalhe da microvilosidade
na célula epitelial, do intestino delgado.
• Estereocílios
De acordo com Junqueira e Carneiro (2013) e Young et al., (2007), os
esterocílios são projeções semelhantes aos microvilos, extremamente
largos, visíveis ao microscópio óptico e presentes no sistema reprodutor
masculino (epidídimo e ductos deferentes). Os estereocílios são responsáveis
pelo aumento da absorção.
38 UNIUBE
• Cílios e flagelos
Os cílios são constituídos por microtúbulos delimitados pela membrana
plasmática e, segundo Young et al. (2007), formados por prolongamentos
visíveis ao microscópio óptico. Essas estruturas promovem batimentos
coordenados e movimentam partículas e células. Nas vias aéreas,
os cílios movimentam o muco e aprisionam os resíduos em direção
à garganta. Nas tubas uterinas, os cílios transportam o ovócito até a
ampola (local de fecundação).
1) Junções impermeáveis
2) Junções de adesão
3) Junções comunicantes
Número de camadas
Estratificado – mais de uma camada de células.
Pseudoestratificado
• Epitélio de transição
O epitélio de transição (Quadro 2-E) é um tecido estratificado e a forma
das células pode variar de acordo com a distensão ou relaxamento do
órgão. Na bexiga vazia, as células superficiais são grandes e globosas.
Quando a bexiga está distendida (cheia), o epitélio torna-se delgado, com
células achatadas (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2013).
44 UNIUBE
• Epitélio pseudoestratificado
O epitélio pseudoestratificado (Quadro 2-F e G) parece ser um epitélio
estratificado, mas é formado por uma única camada de células constituídas
por núcleos em diferentes alturas, devido ao tamanho das células. Todas as
células tocam a superfície basal, mas algumas não alcançam a superfície
livre. Portanto, é um epitélio simples cilíndrico, encontrado na uretra,
epidídimo e grandes ductos excretores (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Classificação Descrição
EP – Epitélio
EP – Epitélio
LP – Lâmina própria (tecido conjuntivo)
EP – Epitélio
n – Núcleo
SAIBA MAIS
• proteínas (pâncreas);
• lipídios (glândulas sebáceas);
• carboidratos e proteínas (glândulas salivares);
• mista (glândulas mamárias).
Formada por uma única célula, Formada por várias células, exemplo:
exemplo: célula caliciforme presente no pâncreas, glândulas sebáceas,
intestino delgado e traqueia. sudoríparas.
48 UNIUBE
Tubulares
Tubuloacinosas
Glândulas simples
Ductos excretores
Glândulas compostas
Túbulo-alveolar composta
Classificação localização
Figura 8: Paratireoide. Aumento 63 x. Cpc- célula principal clara, Cpe- célula principal escura.
Fonte: Uniube (2019).
54 UNIUBE
PESQUISANDO NA WEB
www.uniube.br/portalhistologia
SAIBA MAIS
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https://bv4.digitalpages.com.br/?term=histologia&searchpage=1&filtro=todo
s&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22136
Os epitélios são tecidos cujas células têm vida limitada, a renovação das
células ocorre por divisão mitótica. Como são tecidos sujeitos ao desgaste,
apresentam uma alta capacidade de renovação por meio da divisão celular.
Resumo
Referências
GARTNER, Leslie. P.; HIATT, James. L. Tratado de Histologia em cores. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas em correlação com
a biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
YOUNG, Barbara (et al). Wheater histologia funcional: texto e atlas em cores. 5.
ed. – Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2007.
Capítulo
Tecido conjuntivo:
propriamente dito, com
3
propriedades especiais,
adiposo e sangue
Introdução
O tecido conjuntivo é formado por células e grande quantidade
de matriz extracelular. É constituído por um grupo de vários
tecidos com diferentes estruturas e funções (HENRIKSON; KAYE;
MAZURKIEWICZ, 1999).
Tecido
conjuntivo
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
3.1 Funções do tecido conjuntivo
3.2 Matriz extracelular do tecido conjuntivo
3.2.1 Fibras
3.2.2 Substância fundamental amorfa
3.3 Células do tecido conjuntivo
3.3.1 Fibroblasto
3.3.2 Macrófagos
3.3.3 Mastócitos
3.3.4 Plasmócitos
3.3.5 Leucócitos
3.3.6 Adipócitos
62 UNIUBE
3.2.1 Fibras
Células Localização
Tipo molecular Função
sintetizadoras no corpo
Fibrolasto, Resistente à tração Derme, tendão,
osteoblasto ligamentos,
I
osso dentina e
cartilagem fibrosa
Condroblastos Resistente à Cartilagem hialina
II
pressão e elástica
66 UNIUBE
Células Localização
Tipo molecular Função
sintetizadoras no corpo
Fibroblasto, célula Forma o esqueleto Sistema linfático,
do músculo liso, estrutural do cardiovascular
III hepatócito baço,fígado, nodos baço,fígado,
linfáticos, músculo pulmão, pele
liso, tecido adiposo
Células epiteliais, Forma a lâmina Lâmina basal
IV musculares e basal (sustentação
Schwann e filtração)
Fibroblastos, Associa-se ao Derme, tendão,
células colágeno tipo I e ligamentos,
V
mesenquimatosas também à SFA osso, placenta
na placenta
Células da Ancoragem entre Junção da
VI epiderme a lâmina densa e epiderme com
a lâmina reticular a derme
Fonte: Gartner e Hiatt (2003).
Veja o Quadro 3:
Interação eletrostática
Glicosaminoglicano Distribuição
com o colágeno
Ácido hialurônico Cordão umbilical, Interação com
fluído sinovial, humor colágeno tipo VI
vítreo, cartilagem
Sulfato de condroitina 4 Cartilagem, osso, córnea, Frequentemente
pele, notocorda, aorta colágeno tipo I
Sulfato de condroitina 6 Cartilagem, tendão, Principalmente com
aorta (média) colágeno tipo II
Sulfato de heparana Pele, tendão, aorta Principalmente com
(adventícia) colágeno tipo I
Sulfato de heparana Aorta, pulmão, fígado, Colágenos tipo III e IV
lâmina basal
Sulfato de queratana Córnea Nenhuma
3.3.1 Fibroblasto
Função
3.3.2 Macrófagos
Função
3.3.3 Mastócitos
Mastócito do tecido
Mastócito da mucosa
conjuntivo
Função
3.3.4 Plasmócitos
Função
3.3.5 Leucócitos
3.3.6 Adipócitos
Figura 6: Tecido conjuntivo denso não modelado. Pele. Aumento 40x, Coloração HE.
UNIUBE 75
Figura 7: Tecido conjuntivo denso modelado (TCDM). Tendão. Aumento 40x, Coloração HE.
Fonte: Uniube (2019).
Figura 8: Tecido conjuntivo elástico. Artéria elástica . Aumento 40x. Coloração T. Masson.
Fonte: Uniube (2019).
Figura 10: Tecido adiposo unilocular. A- adipócito, GL- gotícula lipídica, NP-
Núcleo periférico. Aumento 20x, Coloração HE.
Fonte: Uniube (2019).
UNIUBE 79
CURIOSIDADE
Obesidade
3.5 Sangue
• Eritrócitos hemácias
• Leucócitos
• Neutrófilos
• Eosinófilos
• Basófilo
• Linfócito
• Monócito
• Plaquetas
SAIBA MAIS
Acesse o link:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=histologia&searchpage=1&filtro
=todos&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22136
www.uniube.br/portalhistologia
Resumo
Neste capítulo, vimos que o tecido conjuntivo consiste em células
com grande quantidade de matriz extracelular. A matriz extracelular
inclui fibras colágenas (fornecem resistência), reticulares (fornecem
sustentação) e elásticas (fornecem elasticidade aos órgãos). As células
do tecido conjuntivo podem ser residentes, como fibroblasto, macrófagos,
adipócitos, mastócitos ou transitórias, como linfócitos, plasmócitos e
leucócitos. Os diferentes tipos de tecidos são responsáveis por várias
funções como: sustentação, defesa, produção de energia, transporte
de substâncias. A classificação do tecido conjuntivo é baseada no
tipo, quantidade e organização da matriz extracelular, tipos celulares
e funções. O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo com
propriedades especiais, composto por células denominadas dipócitos,
que armazenam triglicerídeos. O tecido adiposo pode ser classificado em
unilocular ou branco e multiocular ou pardo. O tecido adiposo unilocular
está relacionado com a produção de energia enquanto o multiocular está
associado à produção de calor.
Vimos também que o sangue é um fluido denso e viscoso composto por duas
porções: o plasma (matriz extracelular) e os elementos figurados (células e
fragmentos de células). O plasma é constituído por água, proteínas e solutos
não protéicos. As células são divididas em dois grupos: glóbulos vermelhos
92 UNIUBE
Referências
CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan, 2003.
Introdução
O tecido cartilaginoso apresenta consistência rígida, porém
ligeiramente flexível e elástico para aguentar forças de compressão
que resultam da locomoção e sustentação do peso. Grande
parte da cartilagem é formada no período prá-natal e depois é
substituída por tecido ósseo (COMARCK, 2003).
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
4.1 Tecido cartilaginoso
4.1.1 Características do tecido cartilaginoso
4.1.2 Funções do tecido cartilaginoso
4.1.3 Classificação do tecido cartilaginoso
4.2 Tecido ósseo
4.2.1 Funções do tecido ósseo
4.2.2 Matriz extracelular ou matriz óssea
4.2.3 Células do tecido ósseo
4.2.4 Periósteo e endósteo
4.2.5 Tipos de ossos
4.2.6 Classificação do tecido ósseo
4.2.7 Tipos de ossificação
4.3 Articulações
4.4 Considerações finais
96 UNIUBE
Tecido
cartilaginoso
4.1.3.3 Fibrocartilagem
Cartilagem Cartilagem
Características Fibrocartilagem
hialiana elástica
Função Proporciona Proporciona Resistente à
superfícies lisas suporte flexível deformação
de baixo atrito; sob estresse
proporciona, ainda,
suporte estrutural;
forma esqueleto
fetal e crescimento
dos ossos
Presença de Sim (exceto Sim Não
pericôndrio cartilagem
articular)
Sofre calcificação Sim, durante a Não Sim (durante o
formação do osso reparo ósseo)
endocondral
Tipos celulares Condroblastos Condroblastos Condrócitos e
e condrócitos e condrócitos fibroblastos
Matriz Colágeno tipo II, Colágeno tipo II, Fibras colágenas
extracelular proteoglicana fibras elásticas tipo I e II
e agrecana
Crescimento De modo intersticial e por aposição, muito limitado nos adultos
4.2.3.1 Osteoblastos
4.2.3.2 Osteócitos
4.2.3.3 Osteoclastos
1 2
Ocorre a Ocorre a digestão
descalcificação extracelular por
em função da hidrolases ácidas,
acidificação e liberadas na borda,
dissolução dos e os fragmentos
minerais. residuais da matriz
são transferidos
para a corrente
sanguínea.
Figura 11: Osso compacto. CH: Canal de Havers, CV: Canal de Volkmann, LC: Lamelas
concêntricas, LI: Lamelas intersticiais, LO: Lacuna com osteócito, LP: Lamelas paralelas,
A- aumento de 10x, B- aumento de 40x.
Fonte: Uniube (2019).
Figura 12: Osso esponjoso. Ossificação intramembranosa. CM: Célula mesenquimal, LH:
Lacuna de Howship, LO: Lacuna com osteócito, MO: Matriz óssea, Ob: Osteoblasto, Oc:
Osteoclasto. A - aumento 40x, B – aumento 63x. Coloração HE.
Fonte: Uniube (2019).
PESQUISANDO NA WEB
www.uniube.br/portalhistologia
SAIBA MAIS
4.3 Articulações
Diartroses
CURIOSIDADE
SAIBA MAIS
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=histologia&searchpage=1&filtro
=todos&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22136
Resumo
Neste capítulo, vimos que o tecido cartilaginoso possui células
denominadas de condrócitos, que ocupam cavidades formadas na
matriz extracelular conhecidas como lacunas. A cartilagem é um tecido
avascular, não tem vasos linfáticos e nervos. A nutrição e vascularização
das células das cartilagens são realizadas pelos vasos sanguíneos
presentes no tecido conjuntivo. Algumas cartilagens são envolvidas pelo
pericôndrio, uma bainha de tecido conjuntivo que fornece nutrientes para
as células da cartilagem. Além das fibras colágenas e elásticas, a matriz
extracelular é constituída por glicosaminoglicanos e proteoglicanos.
Referências
CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Introdução
O tecido muscular é especializado na contração que torna possível
a locomoção dos animais (GARTNER; HIATT, 2003).
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
5.1 Tecido muscular
5.1.1 Características gerais do tecido muscular
5.1.2 Classificação do tecido muscular
5.1.3 Regeneração
5.2 Tecido nervoso
5.2.1 Funções do tecido nervoso
5.2.2 Células do tecido nervoso
5.3 Divisão do sistema nervoso
5.3.1 Sistema nervoso central
5.3.2 Sistema nervoso periférico
5.4 Considerações finais
Observe a Figura 1:
Observe a Figura 4:
• Sarcômero
• Actina
• Tropomiosina
• Troponina
• Miosina
• Retículo sarcoplasmático
Observe a Figura 6:
• Junção neuromuscular
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=VoDjmSRkYyk
• Fusos musculares
Observe a Figura 9:
Axônio
ACh
terminal
Vesícula
sináptica
Fenda
Membrana
sinaptica Túbulo T
plasmática
Potencial
de ação
acetilcolina
Receptor de
acetilcolina
Retículo
sarcoplasmático
Liberação de CA² +
CA² + de liga
CA²+ é removido
a troponina
por
Troponina
Filamentos de Transporte ativo Actina
actina Tropomiosina
Filamentos de
miosina
ATP se divida em ADP e fosfato, a cabeça ADP e fosfáto
da miosina é energizada novamente são liberado
SAIBA MAIS
Figura 12: Músculo estriado cardíaco. ET- estrias, DI – disco intercalar, M- miócito, N-
núcleo, NC -núcleo central, A- aumento 10x, B- Aumento de 63x. Coloração HE.
Fonte: Uniube (2019).
Retículo
sarcoplasmático
Disco intercalar:
local de junções
comunicantes
Disco intercalar:
Mitocôndrias
local de junções
de aderências
Figura 14: Músculo liso. CL- corte lonfitudinal, CT- corte transversal, M- miócito, N- núcleo,
NC -núcleoA- aumento 10x, B- Aumento de 63x. Coloração HE.
Fonte: Uniube (2019).
5.1.3 Regeneração
PESQUISANDO NA WEB
Parte 2:
https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBBs
Parte 3:
https://www.youtube.com/watch?v=mcw6WDuU6Ww
Parte 4:
https://www.youtube.com/watch?v=UNQwzkjrjN0
UNIUBE 149
5.2.2.1 Neurônios
axônio
dentritos
corpo
Figura 16: Esquema de um neurônio.
Fonte: Getty Images. Acervo Uniube.
• Dentritos
• Corpo celular
• Axônio
Potenciais de membrana
Comunicação sináptica
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=Kn5YajvxA2w
Dentritos
• Astrócitos
• Micróglia
• Células ependimárias
célula de oligodendrócito
Schwann
astrócito
célula
satélite
microglia
corpo de
célula neural células ependimárias
sistema nervoso
sistema nervoso central
periférico
Encéfalo
Sistema Nervoso
Central (SNC)
Medula espinhal
Nervos
Sistema Nervoso
Periférico (SNP)
Glânglios
nervo
De acordo com Comarck (2003), o sistema nervoso central é formado por dois
arranjos de tecidos denominados substância branca e substância cinzenta
(Figura 22). Essa substância cinzenta contém os corpos celulares de neurônios
e da neuróglia, juntamente com fibras nervosas amielínicas altamente
entrelaçadas.
5.3.1.1 Meninges
Dura-máter
Aracnoide
Pia-máter
• Pia-máter
• Aracnoide
• Dura-máter
• Fibras nervosas
Célula de Schwann
citoplasma
núcleo neurofibrilas
membrana mesaxônio
axônio
UNIUBE 165
mesaxônio interno
neurilemma
bainha de mielina
mesaxônio externo
Dentrito
Início
Formação da
Núcleo
Célula de bainha de mielina
Schwann
Bainha de
mielina
Célula de
Schwann
Término
Neurônio
Figura 26: Representação formação da bainha de mielina.
Fonte: Getty Images. Acervo Uniube.
166 UNIUBE
SAIBA MAIS
Bainha de mielina
5.3.2.1 Nervos
5.3.2.2 Gânglios
Sistema nervoso
AUTÔNOMO SOMÁTICO
Incoluntário / reflexo Voluntário / reflexo
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=_0juQEk4sKg
SAIBA MAIS
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=histologia&searchpage=1&filtro
=todos&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22136
Resumo
Neste capítulo, vimos que o tecido muscular é especializado na
contração, que torna possível a locomoção.
Referências
CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
NEIVA, Gentileza Santos Martins (Org.) Histologia. São Paulo: Peason Education
do Brasil, 2014.
YOUNG, Barbara (et al). Wheater histologia funcional: texto e atlas em cores.
5. ed. - Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2007. 436 p.
Introdução
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
6.1 Gametogênese
6.1.1 Espermatogênese
6.1.2 Ovogênese
6.1.3 Ciclos reprodutivos ou ovarianos
6.1.4 Ciclo menstrual ou endometrial
6.1.5 Comparação dos gametas
6.2 Fecundação ou fertilização
6.2.1 Transporte dos gametas
6.2.2 Fases da fecundação
6.2.3 Resultados da fecundação
6.3 Primera semana do desenvolvimento humano
6.3.1 Clivagem
6.3.2 Formação do blastocisto
6.4 Segunda semana do desenvolvimento humano
6.4.1 Diferenciação do trofoblasto e embrioblasto
6.4.2 Formação da cavidade amniótica, saco vitelino e saco
coriônico
6.5 Considerações finais
6.1 Gametogênese
6.1.1 Espermatogênese
Vesícula
Ducto diferente
Pênis
Epidídimo
Testículo
Espermatozoide
Túbulos seminíferos
Canal deferente
Centríolos Acrossoma
Núcleo
Bainha mitocondrial
HIPOTÁLAMO
GnRH
HIPÓFISE
LH FSH
CÉLULAS CÉLULAS DE
DE LEVDIG SERTOLI
ESPERMATOGÊNESE
TESTOSTERONA INIBINA
6.1.2 Ovogênese
Corpo lúteo
7 Corpo
6 Corpo lúteo
albicans
8
Ovócito
secundário
5 Ovulação
Folículo
1 primário
Folículo 2
4 maduro
Folículo
3 secundário
Observe a Figura 6:
O ovócito primário é uma célula que fica envolvida por uma camada de
glicoproteínas, denominada zona pelúcida, e por células foliculares,
formando uma estrutura conhecida como folículo (Figura 6) . Acredita-
se que as células foliculares secretam uma substância que inibe a
maturação do ovócito (MOORE; PERSAUD, 2008).
SAIBA MAIS
CROMOSSOMOS SEXUAIS
6.1.3.2 Ovulação
Por volta da metade do ciclo (14º dia no ciclo de 28 dias), por influência
do LH, o folículo maduro se rompe e o ovócito primário completa a
meiose I, formando o ovócito secundário e o primeiro corpo polar que é
expelido do ovário. O ovócito secundário é envolvido pela zona pelúcida
e por camadas de células foliculares denominadas coroa radiata. A zona
pelúcida é composta por glicoproteínas (ZPA, ZPB, ZPC), que se ligam
aos espermatozoides durante a fecundação (MOORE; PERSAUD, 2008).
UNIUBE 195
• Fase menstrual
• Fase isquêmica
Fase menstrual
3-5 dias
Fase
secretora
Corpo
lúteo
Folículo em
Fase proliferativa
crescimento
ou estrogênica
Ovócito
Ovulação
Observe a Figura 8:
Observe a Figura 9:
espermatozoide
ovócito
XX - sexo feminino
XY - sexo masculino
zigoto
6.3.1 Clivagem
Glândula Capilar
endometrial sanguíneo
Epitélio
endometrial
Massa
celular Pólo
interna embrionário
Hipoblasto
Trofoblasto
Blastocelo
Pólo
vegetativo
A)
B)
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=0ierexWtcLA
PESQUISANDO NA WEB
https://blausen.com/pt/video/gravidez-ectopica/
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=citologia&searchpage=1&filtro
=todos&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22143
Resumo
Neste capítulo, vimos que a gametogênese é o processo de formação
dos gametas (espermatozoides e ovócito). Os espermatozoides
são formados nos testículos durante a espermatogênese, enquanto
os ovócitos são formados nos ovários (ovogênese) e expelidos na
tuba uterina durante a ovulaçao. A gametogênese é influenciada por
hormônios. Durante a ejaculação em uma relação sexual, milhões
de espermatozoides são depositados na vagina, mas apenas um irá
fecundar o ovócito. Os gametas são células importantes para manter a
perpetuação da espécie. Tanto na espermatogênese quanto na ovogênse
é necessária a produção de hormônios para desencader a formação dos
gametas e proporcionar alterações no sistema reprodutor masculino e
feminino.
Referências
GARCIA, Sônia Maria Lauer de.; FERNÁNDEZ, Casimiro García. Embriologia.
2. ed. - Porto Alegre (RS): Artmed, 2008.
HIB, José. Embriologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan,
2008.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Introdução
A terceira semana do desenvovlmento é caracterizada pela ausência
do período menstrual, ou seja, corresponde a 5 semanas após o
último período menstrual. Este fato pode ser a indicação de uma
gestação que poderá ser confirmada por exames de ultrassonografia
ou testes de gravidez (MOORE; PERSAUD, 2008).
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
• descrever a gastrulação;
• descrever a formação da notocorda;
• explicar a neurulação;
• descrever a diferenciação do mesoderma intra-embrionário;
• relatar os eventos da terceira do desenvolvimento humano ;
• explicar os principais eventos do período embrionário.
UNIUBE 221
Esquema
7.1 Gastrulação
7.1.1 Formação da notocorda
7.2 Neurulação
7.2.1 Placa neural e tubo neural
7.2.2 Células da crista neural
7.3 Diferenciação do mesoderma intraembrionario e formação do
celoma intra-embrionário
7.4 Derivados dos folhetos germinativos
7.5 Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular
7.5.1 Vasculogênese e angiogênse
7.6 Desenvolvimento do alantoide e vilosidades coriônicas
7.7 Eventos da quarta à oitava semanas do desenvolvimento
humano
7.8 Considerações finais
7.1 Gastrulação
Figura 1: Foto do modelo embrionário em vista dorsal. O âmnio foi removido para
expor o disco embrionário. Verifica-se a linha primitiva.
Fonte: Fotografia da autora.
7.2 Neurulação
Veja a Figura 6:
SAIBA MAIS
NEURULAÇÃO ANORMAL
• cavidade pericárdica;
• cavidade pleural;
• cavidade peritoneal.
230 UNIUBE
ECTODERMA
NEUROECTODERMA ECTODERMA
MESODERMA
Cefálico Notocorda
Crânio, músculos e
Núcleo pulposo
tecido conjuntivo da
das cértebras
cabeça e dentina
ENDODERMA
Somitos
Cavidade
amniótica
Saco Alantoide
vitelino
Cavidade
cariônica
Cavidade
aminiótica Notocorda
Intestino
Tubo primitivo
neural
Alantoide
Saco
vitelino
Cavidade
cariônica
Figura 10: Foto do modelo embrionário em secção sagital. Dobramento cefálico e caudal.
Fonte: Fotografia da autora.
Comprimento
Dias Somitos Características
(mm)
Aparecimento da linha primitiva
14 - 15 0 0,2
Comprimento
Dias Somitos Características
(mm)
Neuroporo caudal se fechando ou fe-
chado, aparecimento dos brotos dos
26 - 27 21 - 29 3,5 - 5,0
membros superiores, três pares de arcos
viscerais
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=5_n3i8_krzY
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Acesse o link:
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=citologia&searchpage=1&filtro
=todos&from=busca&page=-1§ion=0#/legacy/22143
UNIUBE 241
Resumo
Neste capítulo, vimos que o período embrionário se estende da terceira
semana até a oitava semanas do desenvolvimento humano. Ele tem
início com a formação da linha primitiva e a transformação do disco
bilaminar em disco trilaminar (gastrulação), este constituído pelas três
camadas germinativas: ectoderma, mesoderma e endoderma, que darão
origem aos tecidos e sistemas do embrião.
Referências
CYNHADASILVA. 5º Semana de gestação. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=5_n3i8_krzY. Acesso em: 16 abr. 2019.
HIB, José. Embriologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan,
2008.
SADLER, Thomas W. Langman, embriologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan, 2010.
Introdução
Enquanto o período pré-embrionário corresponde ao período
que se estende da fertilização até a formação do disco trilaminar
o período embrionário se estende da terceira à oitava semanas.
Neste período, o embrião desenvolve a maior parte dos órgãos
e, na oitava semana, adquire forma humana. É o período mais
vulnerável aos agentes teratogênicos (MOORE; PERSAUD, 2008).
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
8.1 Cálculo da idade fetal
8.2 Período fetal
8.2.1 Da nona à décima segunda semana
8.2.2 Da décima terceira à décima sexta semana
8.2.3 Da décima sétima à vigésima semana
8.2.4 Da vigésima primeira à vigésima quinta semana
8.2.5 Da vigésima sexta à vigésima nona semana
8.2.6 Da trigésima à trigésima quarta semana
8.2.7 Da trigésima quinta à trigésima oitava semana
8.2.8 Data provável do nascimento
8.3 Placenta
8.3.1 Funções da placenta
8.4 Membranas fetais
8.4.1 Âmnio
8.4.2 Saco vitelino
8.4.3 Alantoide
8.4.4 Cordão umbilical
8.5 Considerações finais
Comprimento
Etapa Idade
CR (mm)
Meses Semanas Dias
Pré- 0 0,1
embrionária
1 7 0,1
2 14 0,2
Embrionário 1 3 21 2,0
4 28 4,0
5 35 8,0
6 42 12,0
2 7 49 19,0
Fetal 3 8 56 29,0
4 12 84 78,0
5 16 112 132,0
6 20 140 185,0
7 24 168 230,0
8 28 196 270,0
9 32 224 310,0
Nascimento 36 252 345,0
38 266 360,0
PERÍODO GESTACIONAL
O feto pode
Todos os principais
Cresce o suficiente sobreviver,
sistemas são
em tamanho caso ele nasça
formados
prematuro
UNIUBE 249
– produção de calor.
• Há a formação do útero.
• Os testículos começam a descer.
• Verifica-se o crescimento do útero e a percepção do volume no
abdome da gestante.
• Os movimentos do feto são perceptíveis (pontapés).
SAIBA MAIS
• Trocas de gases
A troca de gases (oxigênio, dióxido de carbono
Difusão simples
e monóxido de carbono) é realizada por difusão
É um tipo de
simples (SADLER, 2010). transporte passivo,
ou seja, em que não
há gasto de energia
celular e que
• Troca de nutrientes e eletrólitos visa tornar iguais
concentrações de
Na placenta, ocorrem trocas de nutrientes, soluto que estão
em diferentes
eletrólitos, aminoácidos, ácidos graxos, carboidratos meios. Por meio da
membrana celular
e vitaminas. A água é rapidamente trocada por as moléculas de
soluto ou íons
difusão simples. A glicose é secretada pela placenta se movem até
estabelecerem um
e também transferida por difusão para o embrião/ equilíbrio entre
as duas faces da
feto (MOORE; PERSAUD, 2008). membrana. Essa
troca depende
de um gradiente
de concentração,
• Transmissão de anticorpos maternos sendo assim
ocorre de forma
relativamente lenta.
As substâncias
Ocorre a transferência materno de imunoglobulinas se deslocam de
uma área de maior
especificamente imunoglobulinas G materna (IgG) concentração para
outra mais baixa
para o feto. Este ganha imunidade contra várias até a obtenção do
equilíbrio.
doenças como: difteria, varíola, sarampo, mas não
contra coqueluche, varicela. A proteína materna transferrina atravessa
a membrana placentária e transporta ferro para o embrião (MOORE;
PERSAUD, 2008).
258 UNIUBE
• Produtos de excreção
Ureia e ácido úrico são transferidos por difusão simples. A bilirrubina
também é transportada pela placenta (MOORE; PERSAUD, 2008).
• Drogas e metabólitos
A maioria das drogas e seus metabólitos cruza a placenta por
difusão simples. Drogas usadas, no momento do parto, podem
atravessar a placenta, como sedativos, analgésicos, bloqueadores
musculares e anestésicos inalatórios, podendo afetar a respiração fetal
(MOORE;PERSAUD, 2008).
• Agentes infecciosos
Vírus que causam a rubéola, catapora, varíola, varicela, sarampo, AIDS
e poliomielite podem atravessar a membrana placentária, assim como
alguns micro-organismos: Treponema pallium, causador da sífilis, e o
toxoplasma gondii podem causar anomalias congênitas e/ou morte do
embrião/feto (MOORE; PERSAUD, 2008).
8.4.1 Âmnio
SAIBA MAIS
8.4.3 Alantoide
SAIBA MAIS
Resumo
O período fetal se estende-se da nona semana de gestação até o
nascimento. Neste período, todos os sistemas já estão totalmente
formados, entre o quarto e quinto mês de gestação o crescimento é
particularmente notável, enquanto que, durante os dois últimos meses de
gestação, o peso é mais notável. No quarto mês, já é possível distinguir
os sistema genital masculino e feminino e, no quinto mês, os movimentos
podem ser percebidos pela mãe. O nascimento pode ocorrer após o
sétimo mês de gestação. Em períodos anteriores, o feto terá dificuldade
em sobreviver por conta da diferenciação insuficiente do sistema nervoso
e respiratório.
Referências
BATISTA, Daniele Costa; CHIARA, Vera Lúcia; GUGELMIN, Silvia Angela e MARTINS,
Patrícia Dias. Atividade física e gestação: saúde da gestante não atleta e crescimento
fetal. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., v.3 (2): 151-158, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v3n2/a04v03n2.pdf. Acesso em: Abril de 2019.