Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Editoração
Márcia Regina Pires
Raul Sérgio Reis Rezende
Revisão textual
Erika Fabiana Mendes Salvador
Diagramação
Andrezza de Cássia Santos
Ilustrações
Getty Images
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Apresentação.......................................................................................VII
Bons estudos!
Capítulo
Educação Inclusiva e
Educação Especial:
1
saberes necessários
Introdução
A necessidade de estudar, conhecer, refletir e aprofundar sobre
o tema inclusão é fundamental uma vez que a exclusão existe
e os excluídos estão entre nós e, em alguns casos, somos nós
os excluídos ou os excludentes. Neste capítulo em específico,
abordaremos questões e saberes relacionados aos processos
inclusivos dentro do contexto educacional, a fim de contribuir para
o desenvolvimento de sistemas educativos acessíveis, inclusivos
e personalizados que considerem as diferenças, reconheçam as
limitações e promovam a equidade no atendimento educacional
a todos e a cada um.
Objetivos
Ao final deste estudo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
1.1 Marcos históricos do movimento mundial pela inclusão escolar
e sua repercussão no Brasil
1.2 Educação Especial: aspectos conceituais e práticos
1.3 Educação Especial: seus serviços e recursos
1.4 Considerações finais
UNIUBE 3
PESQUISANDO NA WEB
IMPORTANTE!
Nessa perspectiva de que a escola atenda todos e cada um, em 1990 foi
divulgada a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, resultado
da Conferência Mundial de Educação para Todos, que aconteceu na
Tailândia, no mesmo ano. O documento que estabeleceu princípios,
diretrizes e normas que direcionaram as reformas educacionais em
vários países, o documento defende entre outras coisas: a satisfação
das necessidades básicas de aprendizagem; a expansão do enfoque da
educação para todos; a universalização do acesso à educação; a oferta
de um ambiente adequado para a aprendizagem (BRASIL, 1990a).
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
Por meio dela, é assegurado que todas as crianças tenham acesso à escola
regular, em uma pedagogia centrada na criança. O documento reforça o
direito a uma educação de qualidade que considere as características e os
interesses únicos de cada educando, evitando-se, assim, discriminações e
a exclusão escolar.
• Política e Organização.
• Fatores Relativos à Escola.
UNIUBE 9
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
Uma escola para todos, sem discriminação, assim o novo milênio começa
com palavras fortes como justiça social, igualdade de direitos, combate
à pobreza, equidade entre gêneros, educação para todos, educação
inclusiva, educação digital, diversidade humana e respeito às diferenças,
inter-relacionando campos de conhecimento e políticas públicas e se
materializando na defesa da educação como um direito incondicional de
todos (BRASIL, 1988; BRASIL, 1990a; BRASIL, 1990b; UNESCO, 1994;
BRASIL, 1996; BRASIL, 2006b) e na promoção de uma escola como
espaço de aprendizagens e convivência com as diferenças (UNESCO,
1994; BRASIL, 1996) e reconhecimento da educação como fundamental
à formação humana.
Limitação presente
na PESSOA
Limitação presente
no AMBIENTE
Desenvolvimento
Inclusão escolar
de estudantes com Acessibilidade aos
Aprendizagem
deficiência, TEA e altas espaços escolares
habilidades
Acessibilidade ao
currículo escolar
EXEMPLIFICANDO!
Atendimento Tradução e
Profissional de
Educacional interpretação Guia-intérprete
apoio escolar
Especializado em Libras
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Além dos três movimentos pedagógicos que precisam ser ofertados pelo
AEE, a Educação Especial oferta ainda outro serviço para os alunos com
surdez, que é o Intérprete Educacional/Intérprete de LIBRAS. Trata-se
de um profissional ouvinte que atua como intérprete do estudante com
surdez em sala de aula e em todos os momentos no contexto escolar
que demandem a interlocução entre ouvintes e a pessoa com surdez, de
forma a promover e ampliar as habilidades comunicacionais funcionais
dos alunos com surdez, no próprio turno de escolarização do aluno.
24 UNIUBE
– Guia-intérprete
IMPORTANTE!
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
Referências
BRASIL. ONU. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência.
Brasília: DF, 2006a.
Introdução
A perspectiva da inclusão escolar é assegurar a todos o direito
à educação com pleno desenvolvimento e com equidade das
oportunidades de acesso ao conhecimento. A inclusão se
fundamenta na defesa dos direitos humanos, de todos os grupos
e/ou pessoas que, por razões distintas, se encontrem em situação
de desvantagem e/ou vulnerabilidade em relação a seus direitos
e garantias fundamentais. Seus princípios são a democratização,
a universalização e a flexibilização dos princípios, métodos
e técnicas, o que é desafiador para as escolas, uma vez que
desconstrói antigas e tradicionais práticas excludentes e rompe
com paradigmas educacionais que marcaram a sociedade no
passado.
Objetivos
Esperamos que, ao final deste estudo, você seja capaz de:
Esquema
2.1 Educação Inclusiva: Compromisso de todos e de cada um
2.2 Adequações e flexibilizações: uma perspectiva inclusiva
2.3 Acessibilidade e eliminação de barreiras
2.4 Processo formativo e avaliativo do público da Educação Especial
2.5 Considerações finais
UNIUBE 35
Desenvolvimento Aquisição de
da autonomia valores
Construção de
Fortalecimento
conhecimentos
da identidade
aplicáveis
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Princípio de engajamento
Princípio de representação
É projeto
Projeto Político
Pedagógico – PPP
É político É pedagógico
IMPORTANTE!
Flexibiliações e
Conceituações Ações necessárias
adequações
IMPORTANTE!
intelectual social
cultural físico
emocional
Contínuo
Processo
Conceitual Dinâmico
avaliativo
Dialógico
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
O ato educativo envolve uma variedade de fatores implícitos na própria
complexidade humana, assim, é indiscutível a urgência de ações que
visem garantir os direitos humanos e as liberdades fundamentais. O
paradigma da inclusão está posto e as ações em que se encontram ou
se efetivam ainda demonstram muitos desencontros e acertos. À escola
cabe a responsabilidade educacional, social e humana de considerar
todos os estudantes em suas proposições pedagógicas e promover um
processo educacional inclusivo. Os desafios precisam ser enfrentados
desde a gestão do trabalho pedagógico, pela equipe da escola, com vias
a implementar práticas inclusivas em todo o contexto educacional.
64 UNIUBE
Referências
ALVES, Márcia D; SOUZA, Carmem Rosane S. E. Rompendo barreiras
atitudinais: um caminho de aproximação com o outro “diferente”. Vidya (Centro
Universitário Franciscano), v. 21, n. 38, p. 119-124, jul.-dez. Santa Maria, 2004.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.
MITLLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins fontes, 2007.
Introdução
As deficiências sensoriais estão relacionadas à surdez (pessoa
com surdez), à deficiência visual (cegueira ou baixa visão) ou à
surdocegueira (pessoa com surdez e alguma deficiência visual:
baixa visão ou cegueira). Nos capítulos a seguir, trataremos das
especificidades, singularidades e necessidades desse público.
Objetivos
Ao final desses estudos, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
3.1. Saberes essenciais sobre a Deficiência Auditiva
3.2. Movimento Pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com surdez – Pessoa com Surdez (PS)
3.3. Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com surdez – Pessoa com Surdez (PS)
3.4 Considerações finais
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Educação de
pessoas com surdez
Abordagens
Contextualizar
Imagem
Fazer/praticar Ler/apreciar
Etapas da avaliação do
estudante com surdez
Conselho de classe
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
O processo educacional dos alunos com surdez representa um desafio
para a escola, não pela deficiência em si, mas pelas barreiras impostas
pelo ambiente e pelas práticas educacionais tradicionalmente inflexíveis.
A principal barreira encontrada por este público, as quais a escola
precisa eliminar, dizem respeito à comunicação, uma vez que há uma
supervalorização da Língua Portuguesa quando, para estes estudantes,
a LIBRAS é sua língua natural.
Referências
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos.
São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: IOCHPE, 1991.
Introdução
As deficiências sensoriais estão relacionadas à surdez (pessoa
com surdez), à deficiência visual (cegueira ou baixa visão) ou à
surdocegueira (pessoa com surdez e alguma deficiência visual:
baixa visão ou cegueira).
Objetivos
Ao final desses estudos, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
4.1 Saberes essenciais sobre a Deficiência Visual (cegueira e
baixa visão) – DV
4.2 Movimento pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com Deficiência Visual: cegueira e baixa visão
4.3 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com Deficiência Visual: cegueira e
baixa visão
4.4 Saberes essenciais sobre a Surdocegueira
4.5 Movimento pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com Surdocegueira
4.6 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com Surdocegueira
4.7 Considerações Finais
20% 13%
15%
10%
5,30%
5%
0%
Apresenta deficiência Apresenta deficiência Apresenta deficiência
visual visual e tem menos de
15 anos de idade
• Cegueira
Dessa forma, temos que a cegueira congênita pode ser causada por
retinopatia da prematuridade, a catarata, o glaucoma congênito e a atrofia
do nervo óptico e outras enfermidades ou lesões que comprometem as
funções do globo ocular, como corioretinite, por toxoplasmose na gestação;
degenerações retinianas (Síndrome de Leber, doenças hereditárias ou
diabetes); deficiência visual cortical (encefalopatias, alterações do sistema
nervoso central ou convulsões). Já a cegueira adquirida ou adventícia
pode ser causada por doenças como diabetes, descolamento de retina,
glaucoma, catarata, degeneração senil e traumas oculares.
SAIBA MAIS
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
• Baixa Visão
A Baixa Visão, segundo o Decreto Federal Nº. 5.296, de 02 de dezembro
de 2004 corresponde à acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no olho de
melhor visão e com a melhor correção óptica. Considera-se também
UNIUBE 95
Mas como percebemos que nosso aluno pode estar com problemas visuais que
merecem investigação clínica, a ser realizada por profissional da área médica?
Uma pessoa com baixa visão pode apresentar importante oscilação de sua
condição visual dependendo do seu estado emocional, das circunstâncias, da
posição em que se encontra e das condições de iluminação natural ou artificial.
EXEMPLIFICANDO!
Figura 1 – Mapa marcado tatilmente e em braille. Figura 2 – Estudante utilizando o tato para
reconhecimento de objetos.
EXEMPLIFICANDO!
IMPORTANTE!
SAIBA MAIS
Sistema Braille
As pessoas cegas utilizam o Sistema Braille na comunicação
escrita. Esse sistema é reconhecido universalmente e foi criado
por Louis Braille, na França, em 1825. O sistema é composto por
6 (seis) pontos em relevo distribuídos em duas colunas de três
pontos, formando um retângulo de seis milímetros de altura por
dois milímetros de largura. Esses pontos são chamados de “cela
Braille”. Conforme combinados os pontos entre si, formar-se-ão
as letras e números, sendo possível formar 63 combinações ou
símbolos Braille.
102 UNIUBE
SAIBA MAIS
A escrita pode ser feita por meio de reglete (Figura 5) e punção ou pela
máquina de escrever em Braille (Figura 6), um mecanismo em que a escrita
se torna mais rápida, prática e eficiente, maximizando o tempo do estudante.
Fonte: Getty Images. Acrevo Uniube. Fonte: Getty Images. Acervo Uniube.
RELEMBRANDO
• computadores,
Lápis 6B
• notebook,
Lápis de grafite
mais grosso, • gravadores,
sextavado,
permitindo um • lanterna,
traçado mais
espesso. • tamanho da letra ampliada,
• lápis 6B ou caneta hidrocor preta, entre outros.
Quanto aos recursos não ópticos, estes são adequações e/ou modificações
nos materiais e em melhorias nas condições do ambiente como:
• ampliações,
• ajustes de luminosidade e contraste,
• utilização de material escolar específico,
• distância e posicionamento do estudante adequado à sua condição
visual.
SAIBA MAIS
Pré-linguística Pós-linguística
• quando a deficiência é adquirida • quando a deficiência é adquirida
antes da aquisição de uma língua após a aquisição de uma língua
SAIBA MAIS
O filme aborda os desafios vividos por Anne para educar Hellen. Demonstra o
cotidiano de uma criança surdocega, suas necessidades, seus conhecimentos,
suas possibilidades e como a professora conseguiu estabelecer uma
116 UNIUBE
• à acessibilidade,
• ao bem-estar,
• à segurança,
• à eliminação de barreiras comunicacionais e do contexto e
• às necessidades posturais e de mobilidade.
• pisos antiderrapantes,
• paredes pintadas em cores claras,
• lousa pintada na cor preta,
• boa luminosidade,
• condições de instalação elétrica para uso de equipamentos e
recursos,
UNIUBE 117
SAIBA MAIS
https://www.youtube.com/watch?v=3413dCuo5Ic
Guia-intérprete
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
RELEMBRANDO
SAIBA MAIS
Formas de
Especificações
linguagem
Alfabeto
Consiste em fazer, com a mão, um sistema de signos (letras
Datilológico
ou números) ou o alfabeto em LIBRAS sobre a palma da mão
(alfabeto
do interlocutor.
manual)
Fonte: Da autora.
Falange
“Cada um dos pequenos ossos que compõe os dedos das mãos e dos pés”. (DICIO, 2020, p.1).
UNIUBE 125
Gráfico 3 – Recursos de comunicação expressiva mais utilizados por pessoas com sudocegueira
60%
55%
50%
40%
30%
20%
11%
10% 7%
0%
Língua Gestos Linguagem Não possui
de sinais naturais oral com comunicação
outro método expressiva
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
O processo educacional dos alunos com Deficiência Visual (cegueira ou
baixa visão) e Surdocegueira representa importante desafio para a escola,
uma vez que a estruturação do processo de ensino e aprendizagem se
dá predominantemente por meio de recursos e informações visuais e
auditivas. Assim, esses estudantes ao serem incluídos no ambiente escolar
encontram-se em situação de desvantagem em relação aos demais.
128 UNIUBE
Referências
ALMEIDA, W. G. O guia-intérprete e a inclusão da pessoa com surdocegueira.
Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador,
BA, 2015.
BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra Regina Stanziani Higino; MAIA, Shirley
Rodrigues. A Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: surdocegueira
e deficiência múltipla. Brasília: MEC/SEESP; Fortaleza: Universidade Federal
do Ceará, 2010. v. 5. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
Escolar). Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/299632/.
Acesso em: jan. 2020.
BRUNO, Marilda Moraes Garcia. MOTA, Maria Glória Batista da. Programa de
Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: deficiência visual vol.
1 fascículos I – II – III. Colaboração: Instituto Benjamin Constant. Brasília:
Ministério da Educação, 196 p. (Série Atualidades Pedagógicas; 6). Secretaria
de Educação Especial, 2001.
CAT. SDHPR. Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos
da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR). ATA VII. 2007. Disponível
em: https://www.assistiva.com.br/Ata_VII_Reuni%C3%A3o_do_Comite_
de_Ajudas_T%C3%A9cnicas.pdf
130 UNIUBE
MAZZARO, José Luiz. Mas, afinal, o que orientação e mobilidade? In: MACHADO,
Edileine Vieira et al. (Org.) Orientação e Mobilidade: Conhecimentos básicos para
a inclusão do deficiente visual. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Especial. Brasília: MEC, SEESP, 2003. 167 p.
SA, Elizabet Dias de; CAMPOS, Izilda Maria de; SILVA, Myriam Beatriz Campolina.
Atendimento Educacional Especializado: deficiência visual. Brasília:
MEC/SEESP, 2007.
Introdução
A inclusão escolar dos estudantes com deficiências físicas e
daqueles com deficiência múltipla têm em comum a necessidade
não somente do conhecimento do quadro de deficiência
apresentada e suas especificidades, mas também o conhecimento
da funcionalidade e a consideração das exigências do meio,
para assim eliminar as barreiras, promover avanços e garantir a
acessibilidade.
Objetivos
Ao final deste estudo, esperamos que seja capaz de:
Esquema
5.1 Saberes essenciais sobre a Deficiência Física – DF
5.2 Movimento pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com Deficiência Física – DF
5.3 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com Deficiência Física: estimulação,
orientação e mobilidade
5.4 Saberes essenciais sobre a Deficiência Múltipla – DMu
5.5 Movimento pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com Deficiência Múltipla
5.6 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com Deficiência Múltipla: estimulação,
orientação e mobilidade
5.7 Considerações finais
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
E, ainda:
• jogos imantados,
• separadores,
• cadernos com elástico,
• planos inclinados,
• engrossador de lápis,
• colmeia para teclado,
• acionadores de pressão,
• computador,
• gravador etc.
PESQUISANDO NA WEB
Dificuldade em realizar as
Na leitura oral o professor deve ignorar as
articulações orofaciais:
omissões fonológicas, e na escrita pode-se
causando prejuízo na
verificar se o aluno tem constituído o encontro
estruturação da linguagem oral,
consonantal ou não.
que é de difícil compreensão.
• plano inclinado,
• pauta ampliada,
• engrossador,
• ponteiras,
• adaptador de escrita etc. bem como acompanha sua funcionalidade
e uso na sala de aula por meio do assessoramento.
EXEMPLIFICANDO!
Esse público encontra diversas barreiras em seu dia a dia e nos diversos
contextos com os quais interage. Na escola as barreiras dificultam e por
vezes impossibilitam o acesso aos espaços e ao conhecimento, dentre as
principais podemos citar: as arquitetônicas, as comunicacionais e as
atitudinais, que englobam situações mais difíceis de serem transpostas
por estes estudantes e/ou por nós em relação a eles.
Para tanto é necessário analisar cada caso em particular uma vez que
para alguns destes estudantes pode ser difícil, por exemplo: movimentar-
se com segurança pelas salas de aula e no ambiente escolar mais amplo;
manipular e usar algumas ferramentas e materiais de aprendizagem
especialmente ferramentas de escrita; ter acesso a algumas atividades
curriculares e à tecnologia; utilizar autonomamente o banheiro, se
alimentar e trocar de roupa; ficar em posição de aprender; dentre outros.
RELEMBRANDO
RELEMBRANDO
• orientações,
• adequações,
• estratégias e ainda
• recursos de acessibilidade, sempre avaliando sua funcionalidade.
• forma de comunicação,
• interação social,
• locomoção,
• necessidades específicas,
• eliminação de barreiras,
• flexibilizações e adequações necessárias e potencialidades do
estudante.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Resumo
O processo de inclusão educacional dos alunos com deficiência física
e daqueles com deficiência múltipla precisa ser pensado e organizado
de forma coletiva e construtiva pela instituição escolar e por toda a
comunidade educacional, possibilitando a utilização do espaço escolar
como um todo.
Referências
ALVES, Denise de Oliveira et al.. Sala de recursos multifuncionais: espaços para
atendimento educacional especializado. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2006. Disponível em: http://www.oneesp.ufscar.br/
orientacoes_srm_2006.pdf. Acesso em: janeiro 2020.
CRO ROSSI, Fernanda Lima. Deficiência múltipla. In: DECHICHI, Claudia et al.
(org.). Curso Básico: educação especial e atendimento educacional especializado.
Uberlândia: EDUFU, 2012.
CAT. SDHPR. Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos
da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR). ATA VII. 2007. Disponível
em: https://www.assistiva.com.br/Ata_VII_Reuni%C3%A3o_do_Comite_
de_Ajudas_T%C3%A9cnicas.pdf Acesso em jan. de 2020.
GODÓI, Ana Maria de; GALASSO, Roberta; MIOSSO, Sônia Maria Pinc. Saberes
e Práticas da inclusão: Dificuldades de comunicações sinalização, Deficiência
Física. 4 ed. Brasília. 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/
pdf/deficienciafisica.pdf. Acesso em jan. 2020.
Introdução
Em uma perspectiva histórica, o percurso das pessoas com
deficiência é permeado por de inúmeras situações de preconceito
e de violação dos direitos à cidadania. E no caso da Deficiência
Intelectual, estes ainda tiveram excluídas, ao longo da história,
qualquer iniciativa que pudesse contribuir para sua aprendizagem,
devido à crença em uma incapacidade geral para aprender e se
desenvolver. Nesse contexto muitas dessas pessoas era tratadas
como dementes, idiotas e loucas e consideradas estorvo para
familiares e sociedade.
Objetivos
Ao final deste estudo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
6.1 Saberes essenciais sobre a Deficiência Intelectual – DI
6.2 Movimento pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com Deficiência Intelectual – DI
6.3 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com Deficiência Intelectual – DI
6.4 Considerações finais
UNIUBE 163
PERÍODO CONCEITUAÇÃO
Explique com suas palavras o que representa nas esferas sociais, educacionais
e culturais a alteração da terminologia para Deficiência Intelectual.
IMPORTANTE!
Inteligência conceitual
Assim definidas:
(a) Habilidades conceituais – relacionadas aos
aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação.
São exemplos dessas habilidades: a linguagem
(receptiva e expressiva); a leitura e escrita; os conceitos
relacionados ao exercício da autonomia.
(b) Habilidades sociais – relacionadas à competência
social. São exemplos dessas habilidades: a
responsabilidade; a autoestima; as habilidades
interpessoais; a credulidade e ingenuidade
(probabilidade de ser enganado, manipulado e alvo
de abuso ou violência etc.); a observância de regras,
normas e leis; evitar vitimização.
(c) Habilidades práticas – relacionadas ao exercício da
autonomia. São exemplos: as atividades de vida diária:
alimentar-se e preparar alimentos; arrumar a casa;
deslocar-se de maneira independente; utilizar meios
de transporte; tomar medicação; manejar dinheiro; usar
telefone; cuidar da higiene e do vestuário; as atividades
ocupacionais – laborativas e relativas a emprego e
trabalho; as atividades que promovem a segurança
pessoal. (LCKASSON et al., 2002, p. 14).
ÁREA Caracterização
Envolve habilidade/capacidade de entender certas informações
COMUNICAÇÃO e transmiti-las utilizando: palavras escritas, faladas, gestos,
expressão facial, movimento corporal, sinais, toque etc.
Diz respeito à capacidade de se alimentar, vestir-se, tomar banho,
CUIDADOS
escovar os dentes, entre outras atividades que assegurem a
PESSOAIS
higiene pessoal.
Relacionam-se à realização de tarefas que possibilitam o
funcionamento de uma casa ou de um espaço: cuidado com
VIDA NO LAR objetos, roupas e bens, trabalhos domésticos, relação familiar,
comunicação de preferências e necessidades, interação social
e habilidades funcionais na casa ou no espaço.
170 UNIUBE
• do contexto,
Neuroplasticidade
cerebral • da situação vivenciada,
Capacidade do • dos estímulos recebidos e/ou
sistema nervoso
central de modificar • dos conteúdos envolvidos na execução de uma tarefa.
sua organização
estrutural própria e
de funcionamento A desconsideração ou o desconhecimento desses
em resposta a
condições mutantes,
aspectos leva, consequentemente, a práticas
aprendizados e a educativas excludentes e a organizações curriculares
estímulos repetidos”
(FERREIRA, 2009, limitantes ou empobrecidas.
p.56), ou ainda “é
uma propriedade
inerente ao sistema É fundamental rejeitar a ideia de funções cognitivas
nervoso com a
capacidade de fixas e imutáveis, ressaltar a capacidade de
modificar o seu
funcionamento e neuroplasticidade cerebral, cuja estrutura e
de se reorganizar”
(WAJNSZTEJN, modos de funcionamento são moldados ao longo da
2009, p. 30). história da espécie e do desenvolvimento individual,
mediante a estimulação adequada.
UNIUBE 173
RELEMBRANDO
Zona de Zona de
ZONA DE DESENVOLVIMENTO
desenvolvimento desenvolvimento
real PROXIMAL
potencial
IMPORTANTE!
Gil (2000, p.10) pontua que “capacitar uma criança não é condicioná-la,
transformando-a num ser automatizado, com respostas previsíveis e
resultados esperados. A capacitação ressaltada nasce da independência
e do domínio de si mesmo”. A equiparação de condições nesse processo
inclusivo passa pelo reconhecimento, pela valorização e pela consideração
do estudante com deficiência intelectual como participante ativo de seu
processo educacional.
O professor da
Família
classe comum
Comunidade O professor
escolar do AEE
Conselho Equipes
de classe multiprofissionais
180 UNIUBE
IMPORTANTE!
Para que esse movimento ocorra e para que as ações necessárias sejam
implementadas, é preciso que as barreiras atitudinais sejam transpostas. É
preciso ainda acreditar no potencial do estudante com deficiência intelectual,
confiar na sua capacidade de desenvolvimento e aprendizagem, apresentar
uma atitude positiva frente ao trabalho, ao aluno com deficiência, enfrentar as
barreiras do processo com determinação, compromisso e responsabilidade.
Organizar uma proposta pedagógica que potencialize suas capacidades
e capacite-o em vez de condicioná-lo, automatizando-o com respostas
previsíveis e resultados esperados, e que de fato contribuam para com a
promoção da autonomia, independência e domínio de si mesmo.
SAIBA MAIS
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
Compreender o processo de inclusão escolar do estudante com deficiência
intelectual requer revisitar a trajetória histórica às práticas e concepções
culturais, políticas e sociais. O conceito de deficiência intelectual sucede
no cerne das relações sociais, no contexto cultural, histórico e social,
desta forma, também na escola, como centro gerador de interpretações
e significações que se materializam em ações inclusivas ou não.
Referências
ALMEIDA, Maria. Amélia. Apresentação e análise das definições de deficiência
mental propostas pela AAMR - Associação Americana de Retardo Mental
de 1908 e 2002. Revista de Educação, Campinas, n.6, p. 33-48, 2004.
DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e jovens
com deficiência. São Paulo: Phorte, 2006.
FERREIRA, V.J.A. Dislexia e Outros Distúrbios da Leitura-Escrita. In: Zorzi, J.; Capellini,
S. Organização Funcional do Cérebro no Processo de Aprender. 2ª ed. São
José dos Campos: Pulso, 2009.
Introdução
Os conceitos referentes às Altas Habilidades e/ou Superdotação
são recentes na literatura, por diversos fatores, entre eles
pela impossibilidade de se quantificar atributos relacionados à
inteligência, ficando tais atributos restritos a medidas quantitativas
ligadas ao quoeficiente de inteligência (QI). A literatura trata, já
no início do século XX, da propagação de mitos e equívocos
conceituais em torno de termos como: gênios e superdotados e
da disseminação de crenças ou mitos que privilegiam uma pessoa
em detrimento de todas as demais.
Objetivos
Ao final destes estudos, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
7.1 Saberes essenciais sobre Altas Habilidades/Superdotação -
AH/SD
7.2 Movimento Pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com Altas Habilidades/Superdotação – AH/SD
7.3 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com Altas Habilidades/Superdotação
– AH/SD
7.4 Considerações finais
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Habilidade acima
da média
Comprometimento
Criatividade
com a tarefa
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
SAIBA MAIS
Reage emocionalmente
É vulnerável às críticas,
de forma intensa
Demonstra emoções reage com sentimento de
a questões morais
rejeição e isolamento.
e sociais.
Adquire habilidades
Processa Não gosta de tarefas
de aprendizagem
informações mecânicas e que envolvam
mais rapidamente e
rapidamente reprodução do conhecimento.
com menos prática.
Apresenta dificuldades
É cético, crítico e
Preocupações relacionais com pares
avaliador, rápido em
éticas e estéticas de mesma idade e com
detectar inconsistência
em tenra idade aqueles com interesses
e injustiça.
diferentes dos seus.
Apresenta impulsos
Habilidade de Busca a perfeição. Pode ser opostos como
Autoavaliação visto como compulsivo. comportamento
construtivo e destrutivo.
Fonte: Santa Catarina/SEE/FCEE, 2016, p.24; ALENCAR, 2007, p.17; FINATO, 2014, p.95.
Comportamento disruptivo
planejar
organizar
conduzir
desenvolver ações
educacionais
IMPORTANTE!
Cursos paralelos
a distância
5.Inteligência 6.Inteligência
corporal-cinestésica naturalística
7.Inteligência 8.Inteligência
interpessoal intrapessoal
Você já leu sobre a teoria das inteligências múltiplas? Cite e explique cada
uma delas.
UNIUBE 207
Nesse sentido, cabe ao professor do AEE definir ações com toda a equipe
pedagógica que envolvam inovação didática, pedagógica e metodológica,
por meio de saberes e práticas que considerem as potencialidades, talentos
e criatividade desses estudantes. Para auxiliar o professor na identificação
das ações pedagógicas mais adequadas, Renzulli (2004) propõe o Modelo
Triádico de Enriquecimento do desenvolvimento, do conhecimento e das
habilidades de pensamento. Esse pode ser modelo pode ser alcançado
por meio de um ensino formal, com aplicação de conhecimentos e
habilidades decorrentes de investigação feita pelo estudante, derivando
no desenvolvimento de um produto criativo. Tal modelo expõe nova práxis
pedagógica e amplia em todos os sentidos a proposta educacional. Para
Alencar e Fleith (2001), o enriquecimento para alguns:
[...] implica completar em menor tempo o conteúdo
proposto, permitindo, assim, a inclusão de novas
unidades de estudo. Para outros, ele implica uma
investigação mais ampla a respeito dos tópicos que
estão sendo ensinados, utilizando o aluno um maior
número de fontes de informação para dominar e
conhecer uma determinada matéria. Para outros, o
enriquecimento consiste em solicitar ao aluno o
UNIUBE 209
Enriquecimento
tipo III
Enriquecimento
tipo II
Enriquecimento
tipo I
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
No processo de inclusão educacional dos alunos com Altas Habilidade e/
ou Superdotação, o educador precisa considerar que o educando enfrenta
várias situações quando não é reconhecido em sua individualidade e
especificidade. Inclusive, o AH/SD pode desenvolver comportamentos
considerados inadequados, problemas emocionais e de interação social.
O aluno pode ser erroneamente concebido como gênio e daí não receber
o acompanhamento especializado e o olhar sensível de que precisa.
Referências
ALENCAR, E. M. L. S.; FLEITH, D. S. Superdotados: determinantes, educação
e ajustamento. São Paulo: EPU, 2001.
Introdução
São muitos os desafios apresentados pelo paradigma da inclusão
e estes se tornam ainda mais impactantes ao tratarmos da inclusão
escolar do público da Educação Especial. Nesse sentido, um ponto
de partida importante é conhecer o percurso histórico da inclusão
a partir das políticas públicas e dos movimentos sociais que
culminaram nesse paradigma. Igualmente importante é conhecer
como as concepções influenciam e impactam o modo como a
sociedade trata, percebe, inclui e promove políticas inclusivas para
esse público.
Objetivos
Ao final destes estudos, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
8.1 Saberes essenciais sobre Transtornos do Espectro Autista –
TEA
8.2 Movimento Pedagógico para inclusão escolar dos estudantes
com TEA
8.3 Serviços e recursos da Educação Especial para inclusão
escolar dos estudantes com TEA
8.4 Considerações finais
UNIUBE 219
O termo “autismo” foi utilizado em 1943-1944 por Kanner (1943 apud RAPIN;
TUCHMAN, 2009) e Asperger (1991 apud RAPIN; TUCHMAN, 2009), “de
modo independente e quase simultâneo, para descrever crianças com
incapacidades no desenvolvimento e com uma singularidade caracterizada
por déficit de relacionamento interpessoal, sem, contudo, esgotar os
estudos de suas muitas manifestações comportamentais” (p.29).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
• Autismo
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=4Xb4n7aINh8&t=170s
• Síndrome de Rett
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=QRxaBtG2bFY
PONTO-CHAVE
PESQUISANDO NA WEB
https://www.youtube.com/watch?v=M5MuuG-WQRk
O diagnóstico de TEA tem sido cada vez mais precoce, o que, juntamente
com o paradigma da inclusão, tem favorecido o acesso destes estudantes
ao ensino regular e requerido que os profissionais da educação
organizem adequações, flexibilizações e estratégias que promovam o
desenvolvimento pleno deles. De acordo com o fascículo A Educação
UNIUBE 229
Considerar o
Considerar Considerar
desenvolviemnto
a criança a família
cognitivo da criança
Considerar as Considerar o
Considerar o
estratégias e desenvolvimento
desenvolvimento
o trabalho em comunicacional
social da criança
sala de aula da criança
Considerar os
serviços da Inclusão
Educação Especial
EXEMPLIFICANDO!
Assim, por exemplo: um quadro de rotina, com imagens com fotos dos
professores das aulas que acontecerão naquele dia, ou figuras que
representem as disciplinas daquele dia de aula. Um modelo maior para
fixar na parede da sala em local visível para o estudante (Figura 1) e um
modelo menor para que ele cole em sua agenda e possa conferir em casa,
quando for organizar o material escolar, etc. Outro fator importante é priorizar
atividades em grupo (antecipadamente informadas ao estudante) para
minimizar os prejuízos relacionais.
Reforçamos que quanto mais cedo este estudante puder antecipar o que
acontece diariamente na escola, mais familiar se tornará essa vivência.
Como a capacidade de antecipar é uma função que se apresenta
prejudicada nesse transtorno, há necessidade de que o aluno seja
comunicado antes, de forma simples e objetiva, a respeito do que vai
ocorrer no momento seguinte.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
http://feapaesp.org.br/material_download/566_Livro%20Maryse%20
Suplyno%20-%20Curriculo%20Funcional%20Natural.pdf
Vale a pena!!!
EXEMPLIFICANDO!
Para a inclusão efetiva dos alunos com TEA nas escolas regulares, além
deste movimento cíclico que contempla todas as esferas e profissionais
do âmbito escolar, cabe ao professor da sala de aula comum o ensino
das áreas de conhecimento, ao professor do AEE complementar e/ou
suplementar a formação do estudante com conhecimentos e recursos
específicos capazes de eliminar as barreiras à sua participação, com
independência e autonomia no contexto da escola. Enfim, é necessária
uma compreensão do estudante para além do comprometimento nos
aspectos da linguagem, interação social, sistema sensorial e criatividade,
é primordial considerar suas habilidades e potencialidades.
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
A inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista
requer perceber que, embora nesse quadro os prejuízos se apresentem
nas mesmas áreas do desenvolvimento, as pessoas com esse transtorno
podem ser muito diferentes entre si, apresentando comportamentos
inflexíveis, dificuldades comunicacionais e de reciprocidades sociais com
maior ou menor prejuízo.
Referências
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual diagnóstico e estatística
de transtornos mentais (DSM IV). 4. ed. São Paulo: Manole, 1994.
BEERENDS, Lais. A Cinoterapia na inclusão social. In: IESDE Brasil S/A. Projetos
de inclusão social: casos de sucesso. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2007.
MELLO, A. M. S. Autismo: guia prático. São Paulo: AMA; Brasília: Corde, 2007.
SILVA, Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos.
Curitiba: InterSaberes, 2012.