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Adriana Rodrigues
Revisão técnica
Antônio José D Almeida Júnior
© 2017 by Universidade de Uberaba
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Revisão textual
Stela Maria Queiroz Dias
Diagramação
Douglas Silva Ribeiro
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Revisão técnica
Antônio José D Almeida Júnior
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
CDD 515
Sobre os autores
Adriana Rodrigues
Bons estudos!
Capítulo Álgebra e conjuntos:
1 conceitos e significados
Adriana Rodrigues
Anderson Osvaldo Ribeiro
Leandro Martins da Silva
Introdução
A importância da “ferramenta” matemática
Prezado aluno!
Bons estudos!!!
Objetivos
Ao final desse capítulo, esperamos que você seja capaz de:
• reconhecer as propriedades dos conjuntos, identificar
os conjuntos numéricos e realizar operações com esses
conjuntos;
• reconhecer a operação de potenciação, identificar e aplicar
suas propriedades;
• solucionar equações polinomiais;
• determinar o valor de expressões numéricas;
• efetuar divisão de polinômios;
• fatorar e simplificar expressões algébricas;
• reconhecer a operação de radiciação, identificar e aplicar
suas propriedades;
• realizar operações de racionalização;
• determinar soluções reais e complexas das equações
polinomiais.
Esquema
1.1 Conjuntos numéricos
1.1.1 Conjunto dos números naturais (N)
1.1.2 Conjunto dos números inteiros (Z)
1.1.3 Conjunto dos números racionais (Q)
4 UNIUBE
o u
IMPORTANTE!
EXEMPLIFICANDO!
A
B
• 0 •1
•2 • 5
• 4 •3
A B
A∪ B
Figura 3: União de conjuntos.
A ∩ B = { x / x ∈ A e x ∈ B }.
A B
A∩ B
Figura 4: Intersecção de conjuntos.
A – B = { x | x ∈ A e x ∉ B}
A B
A–B
Figura 5: Diferença de conjuntos.
Exemplo 1
12 27 21
35
DICAS
Vamos compreender!
Como a soma de todas as partes (subconjuntos) tem que ser igual a 95,
temos que subtrair dos 95 as outras partes (subconjuntos) para chegar a
35 alunos, que são os que erraram ambas as questões. Fazemos, então:
95 – 12 – 27 – 21 = 35
Resposta: 35 alunos.
IMPORTANTE!
Exemplo 2
Agora, responda:
90
Planeta
Figura 6: Interseção entre três conjuntos.
UNIUBE 13
DICAS
170
90
150 150
Planeta
Figura 7: Diagrama de leitores.
80 170 20
90
150 150
110
Planeta
Figura 8: Diagrama de Venn.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...}
N* = { 1, 2, 3, 4, 5,...}
Z* = Z – {0}
Z+ = conjunto dos inteiros não negativos = { 0, 1, 2, 3, 4, 5,...}
Z– = conjunto dos inteiros não positivos = {0, –1, –2, –3, –4, –5, ...}
Q = { x | x = a , com a ∈ Z e b ∈ Z* }
b
16 UNIUBE
PARADA OBRIGATÓRIA
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 3
414÷2 207
=
100÷2 50
Realize, agora, a seguinte divisão: 4
9
Aproveite e anote o seu resultado.
Definições importantes:
• Denominamos dízima periódica ao número decimal infinito que
apresenta um período de repetição, ou seja, um ou mais algarismos
que se repetem infinitamente.
• Ao número racional que gera a dízima periódica, denominamos
fração geratriz.
Exemplo 4
COMPARANDO
1o passo
0,444... = x
2o passo
10x = 4,444...
3o passo
4o passo
4
9x = 4 → x =
9
4
Logo, 0,444... =
9
Exemplo 5
COMPARANDO
x = 3,21454545...
Observe que, nesse caso, o decimal apresenta uma parte não periódica,
então devemos transformá‑la numa parte inteira, deslocando a vírgula
duas casas para a direita.
100x = 321,454545...
IMPORTANTE!
Para deslocar a vírgula duas casas para a direita, seria necessário que se
multiplicasse por 100 o segundo membro da igualdade. Assim, para que a
igualdade se mantivesse como verdadeira, o primeiro membro também foi
multiplicado por 100.
10000x = 32145,4545...
–100x = 321,454545...
9900x = 318247
x = 884
275
2 = 1,4142135...
3 = 1,7320508...
r = 3,1415926535...
e = 2,718281...
EXPLICANDO MELHOR
r – lê‑se pi
É um importante número irracional, que representa a razão entre as
grandezas do perímetro de uma circunferência e seu diâmetro.
UNIUBE 21
Outros exemplos
• 0,23145213657...
• 1,36598265892...
• 458,25369248597...
Q I
Z
N
IMPORTANTE!
I Q
Biunívoca
–8
–7
–6
–5
–4
–3
–2
–1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Figura 11: Reta numerada.
R* = R – {0}
Intervalos reais
Representação: { x ∈ R | a ≤ x ≤ b } = [ a, b ]
x
a b
Figura 13: Intervalo fechado.
x
a b
Figura 14: Intervalo aberto à direita.
Considerações importantes:
• A correta representação dos intervalos reais por meio da reta
numérica real facilita a realização das operações de união e
interseção entre dois conjuntos numéricos quaisquer que contenham
subconjuntos da reta real.
• As operações de união e interseção são importantes para a
determinação do conjunto domínio de funções reais ou ainda, na
resolução de sistemas de inequações, que serão estudados por
você futuramente.
Exemplo 6
Resolução
DICAS
B
3 15
Figura 16: Conjuntos.
{
Assim, temos o conjunto A ∩ B = x ∈ / 3 < x < 8 ou 12 < x < 15 , ou }
de outra maneira: A ∩=
B ] 3,8 [ ∩]12,15]
Atividade 1
1. Faça a representação gráfica (reta numérica real) dos intervalos:
a) A = ] 2, 10 [
b) B = { x ∈ R | –2 ≤ x ≤ 2 }
c) C = { x ∈ R | x > 1 }
d) D = ] –1, 5 ]
26 UNIUBE
A = { x ∈ R | x ≤ 3 3ou x ≥ 5 }
B = { x ∈ R | –4 < x ≤ 6 }
C = ] –, –1 ] ∪ ] 5, 12 [
D = { x ∈ R | 0 ≤ x < 5 ou x ≥ 7 }
Determine:
a) A ∩ B
b) C ∩ D
c) (D ∩ B) ∪ A
d) A ∪ C
N° de
145 220 195 27 45 32 5 130
consumidores
DICAS
1.2 Potenciação
an = a · a · a · ... · a n vezes.
Nesta operação de potenciação, o termo “a” indica base da potência e
“n”, o expoente.
Exemplos 7
a) 35 = 3 · 3 · 3 · 3 · 3 = 243
b) c 1 m = 1 # 1 # 1 = 1
3
2 2 2 2 8
c) (–2) = (–2) · (–2) · (–2) · (–2) = 16
4
am · an = am+n
am
am ' an = = a m - n (a ! 0)
an
Exemplo 9: 315 ÷ 38 = 37
(am)n = am·n
Exemplos 10
a) (73)6 = 718
b) (x2)5 = x10
(a · b)n = an · bn
Exemplos 11
a) (4x3y)4 = 44 · (x3)4 ·y4 = 256x12y4
b) (2 ·3)4 = 24 · 34 = 16 · 81 = 1296
PARADA OBRIGATÓRIA
Nesse exemplo, também, seria possível realizar o produto dos termos entre
parênteses e, em seguida, elevar ao expoente indicado: (2 · 3)4 = 64 = 6 ·
6 · 6 · 6 = 1296.
Exemplos 12
a) c 5 m = 5 2
2 2
7 7
3
^- 2x 2h3 ^- 2h3 $ ^ x 2h3 8x 6
b) e- 2x o =
2
= =-
3a ^3ah3 33 $ a3 27a 3
Exemplos 13
a) 5–1 = 1
5
1 1
b) ^- 4h- 2 = =
^- 4h2 16
Exemplos 14
6
a)
3
3
64 = 3 2 6 = 2 = 2 2 = 4
30 UNIUBE
IMPORTANTE!
2 2 2 12
6
b) 729 3 = ^3 6h3 = 3 3 = 3 3 = 3 4 = 81
3 3 12
c) ^ 8 h = ^ 23 h = `2 2 j = 2 4 = 2 2 = 2 6 = 64
4 $4
4 4
Isso quer dizer que devemos multiplicar a base por ela mesma conforme
a quantidade de vezes que o expoente nos indica. Porém, é de suma
importância entender que a base está subordinada ao expoente.
–32 : nesse caso, o expoente está aplicado somente ao três, e não para
o sinal negativo. Portanto, temos:
–(3 · 3) = –9
Já para (–3)2, a base da potência é menos três. Dessa forma, tanto o sinal
negativo quanto o três estão subordinados ao expoente. Temos, então:
(–3) · (–3) = 9
UNIUBE 31
1.3 Frações
RELEMBRANDO
Uma fração indica a divisão (ou razão) entre dois números quaisquer a e b,
a
com b ≠ 0, e pode ser representada por , em que a é o numerador e b é
b
o denominador.
DICAS
a) 2 # 3 = 6
5 7 35
2x x 2x1 + 1 2x 2
b) $ 3 = =
3y 7y 21y1 + 3 21y 4
EXEMPLIFICANDO!
2
3 2 5 10
a) = $ =
1 3 1 3
5
b) 13 = 13 $ 5 = 65
4 1 4 4
5
3
c) 14 3 1 3 1
= $ = =
6 14 6 84 28
PARADA OBRIGATÓRIA
4b
3x -
3
1
e o = .
4b 2 3x
3
e 2o
4b
3x1 -
3
3x -
3
1 64b 6
e 2 o =e 2 o 3 = = 1$
4b 43bx 27x 3
27x 3
e 2o 64b 6
4b
3x - 3 64b 6
c m =
4b 2 27x 3
34 UNIUBE
3x -
3
4b 2
3
^4b 2h3 64b 6
e 2o =e o = =
4b 3x ^3x h3 27x 3
a) e x 2 o = e o = 2
4y x x
3 3
b) e 2 o = e 5x o = 125x
- 3
5x 2 8
1o e 3 o 2o e 3 o
-1 -1
2 2
1 1
c m
3
, como todo número elevado a um é ele mesmo, temos:
2
1
3 . Assim, temos uma divisão de fração. Para resolver, vamos copiar a
2
primeira fração vezes o inverso da segunda fração:
1
× 1 = 1
3 2 6
Atividade 2
1. Calcule as potências:
a) 8–1 f) 11–2
-2
b) (–5)–1 g) e- 12 o
5
-1 -3
1
c) e o h) e- 6 o
8 7
-1
7 3
-4
d) e o i) e o
4 10
e) (0,6)–1 j) (2,1)–2
a) 22 ÷ 25
36 UNIUBE
-2 -4
b) e 5 o ' e 5 o
7 7
-1
c) e 7 o ' e 7 o
8 8
-1 5
d) =e 1 o G
10
a) (3x2b)4
-3
2
b) e o
3z
2 3
1
c) =e G
-
o
2x 2 p 5
d) [3 · (a2m)2]3
1. potenciação e radiciações;
2. multiplicações ou divisões, na ordem em que elas aparecem, da
esquerda para a direita;
3. adições ou subtrações, na ordem em que aparecem, da esquerda
para a direita.
UNIUBE 37
IMPORTANTE!
Exemplos 15
$ 1 $ 2 ' 8 + 4h ' 12 @ + 9 2 3 - 5 e + 36 - 2 o
3
E = 3 $ 3 - 4 $ )8 3 +
3
2 2
Continuando a resolução...
3 + 12 - 4
$ 61^256 ' 8 + 4h ' 12 @ + 3 3 - 5 e
1
E = 9 - 4 $ )2 + o
2 2
• agora, extraímos a raiz cúbica de 8, que é igual a dois, uma vez que
dois elevado ao cubo é igual a 8;
• logo após, elevamos o dois à oitava potência, que é o mesmo que
multiplicar o dois por ele mesmo oito vezes, gerando um resultado
igual a duzentos e cinquenta e seis;
• no parêntese dentro das chaves, não podemos somar o oito com
o quatro, pois primeiro devemos resolver a divisão para só depois
realizar a soma;
• no parêntese de fora tiramos o M.M.C (Mínimo Múltiplo Comum),
que foi igual a dois.
Continuando a resolução...
$ 61^32 + 4h ' 12 @ + 3 3 - 5 e o
1 11
E = 9 - 4 $ )2 +
2 2
$ 61^36h ' 12 @ + 3 3 -
1 55
E = 9 - 4 $ )2 +
2 2
Obtemos, então:
$ 636 ' 12 @ + 3 3 -
1 55
E = 9 - 4 $ )2 +
2 2
$ 63 @ + 3 3 -
1 55
E = 9 - 4 $ )2 +
2 2
3 55 3 55
E = 9 - 4 $ )2 + + 33 - = 9 - 4 )5 + 3 -
2 2 2 2
Finalmente...
Podemos somar os dois números inteiros, 9 e –26, obtendo um resultado
igual a –17. Em seguida, determinamos o MMC para somarmos o –17
com a fração - 55 .
2
Observe a resolução: E =- 17 - 55 = - 34 - 55
2 2
89
E =-
2
40 UNIUBE
Esse é o resultado final que não pode ser simplificado, pois os números
não possuem divisores comuns.
IMPORTANTE!
7 + 3u
b) Determine o valor da expressão T = + 13 - ^5 - u- 1h2
5 - 6 u
para u = 1 : u +
- 1
3 3
+ 13 - 6 2 @2 =
8 8
T= + 13 - 4
3 3+1
3+
3
UNIUBE 41
Atividade 3
a) 5 $ c 10x m
2 -2
3 3
b) 2- 1 + 5 - 6
4 3
c) 5 $ c 2 m + 6 $ 2
-2
3 3 1
2-
3
a) y =- 1 + c 5 + 2 m ' c x - 12 m - 5 para x = 2
3x x 3
3 3 1 7 1
b) y = c1 + m ' c3 - m - ^1 - x h $ c2x + m + para x =
2
4x + 3 5 3 6 2
c) y = ;c - 1 m $ c 4x m - c- 4 mE ' ^ x - 1h + 3 para x = 3
2
2 9 3 2 2
d) y = c- x - 1 m - ;1 + 2 ' c- 1 + x mE + x + 1 para x = 1
2 2 2
1
e) y = x- 2 $ ; - ^- 2x h3 E - 3 para x = 1
6 4
42 UNIUBE
Exemplo 16
5x + 2 = 12 Equação inicial
5x = 12 – 2 O número 2, que estava somando no 1o membro,
passa subtraindo para o 2o membro.
5x = 10 Para isolar a variável, o número 5 que estava multiplicando x
passa dividindo para o 2o membro.
10 Solução
x= =2
5
UNIUBE 43
a) x - 3 + 5 = 4x + 1
2 3
3^ x - 3h + 30 24x + 2
=
6 6
3x - 9 + 30 = 24x + 2
21 - 2 = 24x - 3x
19 = 21x
19
x=
21
y y-3 5 + 2y
b) - =- 2y +
2 3 4
12 y 12 $ ^ y - 3h 12 $ ^5 + 2y h
- =- 2y $ 12 +
2 3 4
6y - 4y + 12 =- 24y + 15 + 6y
2y + 12 =- 18y + 15
2y + 18y = 15 - 12
20y = 3
3
y=
20
DICAS
Atividade 4
a) 3 – (3x – 6) = 2x + (4 – x)
c) t - 5 - 1 = t - 3t + 14
2 3 3 12
d) x + 1 + 6x + 1 = 3x + 1
5 12 3
y 5 $ ^ y - 3h y - 3 y
e) + + =
3 12 4 2
Exemplo 17
-^- 2h ! 16 2!4
x= =
2#1 2
2+4 6
x' = = =3
2 2
2-4 -2
x'' = = =- 1
2 2
Exemplo 18
Assim:
x · (x – 10) = – 25
46 UNIUBE
x2 – 10x + 25 = 0
Os coeficientes da equação são a = 1, b = –10, c = 25
D = (–10)2 – 4 · 1 · 25
D = 100 – 100 = 0
Como D = 0, as duas raízes são reais e iguais.
-^- 10h ! 0 10
x= = =5
2^1 h 2
Exemplo 19
Exemplo 20
a) 3x2 – 27 = 0
Isolando‑se a variável x na equação, tem‑se:
3x2 = 27
x2 = 27
3
x2 = 9
x=± 9
x = ±3
b) - x + 1 = 0
2
4
Resolvendo a equação, temos:
- x 2 = – 1 ×(–1)
4
x2
=1
4
x2 = 4
x=± 4
x = ±2
48 UNIUBE
c) 3x2 + 15 = 0
3x2 = –15
x2 = - 15
3
x2 = –5
x = ± -5
Exemplo 21
a) x2 + 15x = 0
b) 2x2 + 10x = 0
O conjunto solução é S = { 0, 5 }
IMPORTANTE!
Sempre que uma equação do segundo grau não apresentar o termo “c”, uma
de suas raízes será nula e a outra terá valor - b .
a
b D b D
Você sabe que x' = - + e x" = - - são as raízes da equação
2a 2a
de 2o grau, mas observe o que acontece ao somar e ao multiplicar as
mesmas.
- b + b 2 - 4ac - b - b 2 - 4ac 2b b
a
x' + x'' = + =- =- a
2a 2a 2a b
x' + x" = – b , ou seja, S = – b (soma = S)
a a
b2 - ^ D h
2
-b + D -b - D b2 - D
x' $ x'' = c m$c m= =
2a 2a 4a 2 4a 2
b - ^b - 4ach
2 2
b 2 - b 2 + 4ac 4ac c
x' $ x'' = = = =
4a 2
4a 2
4a 2 a
IMPORTANTE!
Exemplo 22
x’ –1 1 2 –2
Possíveis raízes
x” –8 8 4 –4
Produto x’ · x” 8
Soma x’ + x” –9 9 6 –6
A princípio, você pode pensar que nesse exemplo não seria possível
aplicar o método prático, uma vez que temos a = –1.
–x2 + 7x + 18 = 0 × (–1)
x2 – 7x – 18 = 0
x’ –1 1 2 –2 3 –3
Possíveis raízes
x” 18 –18 –9 9 –6 6
Produto x’ · x” –18
Soma x’ + x” 17 –17 –7 7 –3 3
52 UNIUBE
DICAS
Atividade 5
Determine o conjunto solução das seguintes equações:
a) –x2 + 9x – 20 = 0
b) 4x2 + 12x + 9 = 0
c) 7y2 + y = 0
UNIUBE 53
y 2 5y
d) - =0
6 4
e) (x + 3)2 = 4
x $ ^4x - 1h ^2 - x h2 4x 2 + 3x + 1
f) - =
6 9 9
(x – 5)2 = (x – 5) · (x – 5) = x2 – 5x – 5x + 25
(x – 5)2 = x2 – 10x + 25
(a + b)2 = (a + b) · (a + b) = a2 + 2ab + b2
a) (x + 3)2 = x2 + 2 · x · 3 + 32 = x2 + 6x + 9
b) (2a + 5)2 = (2a)2 + 2 · (2a) · 5 + 52 = 4a2 + 20a + 25
(a – b)2 = (a – b) · (a – b) = a2 – 2ab + b2
a) (x – 2)2 = x2 – 2 · x · 2 + 22 = x2 – 4x + 4
(a + b) · (a – b) = a2 – ab + ab – b2 = a2 – b2
a) (x – 2) · (x + 2) = x2 – 4
5 5 25
EXEMPLIFICANDO!
a) (4 + p)3 = 43 + 3 · 42 · p + 3 · 4 · p2 + p3
x2 + 2 · x · 3 + 32 – x = –2x + 6 + 3
x2 + 6x + 9 – x = –2x + 6 + 3
x2 + 5x + 9 = –2x + 9
x2 + 5x + 9 + 2x – 9 = 0
x2 + 7x = 0
Atividade 6
d) x (x – 1)2 – x2 (x + 1)
a) (5 – 4a)2 b) (x + 2y3)2
1 2 1 2
c) c2 - xm d) c1, 4x + ym
2 2
e) (–a + 2)2 f) (–3x – y)2
1 3
3 2 2
g) c x + 3 m h) c x - y m
2 4 5
1.7 Fatoração
Exemplo 23
EXPLICANDO MELHOR
a(x + y) + b(x + y)
(x + y) · (a + b)
SINTETIZANDO...
Exemplo 24
a) x2 – 49 = x2 – 72 = (x + 7)(x – 7)
b) m2 – 16n2 = (m + 4n)(m – 4n)
c) x - 9z 4 = c x - 3z 2 m $ c x + 3z 2 m
2
16 4 4
Exemplo 25
a) x2 + 6x + 9
b) 4x2 – 20x + 25
c) x2 + 10x + 16
Temos que x 2 = x e 16 = 4
IMPORTANTE!
a) x2 + 6x + 9
b) 4x2 – 20x + 25
c) x2 + 10x + 16
IMPORTANTE!
a) 15x y
4 3
2xy 2
3
15 x 4 y 3 15 x .x y. y 2 15 x 3 y
=
Realizando a simplificação: =
2 xy 2 2 xy 2 2
3
6
b) 12 ÷ . Desenvolve‑se a potência e se faz o produto, com a devida
x
3 3
x x3 x3
simplificação: 12 ÷ = 12. = 12. =
6 216 18
c) 18x 5
3
75x
IMPORTANTE!
Exemplo 26
2^ x + y h
a) 2x + 2y = =2
x+y x+y
62 UNIUBE
x 2 + 2xy + y 2 ^ x + y h2 ^x + y h $ ^x + y h x+y
b) = = =
x -y
2 2
^x + y h $ ^x - y h ^x + y h $ ^x - y h x-y
2 $ ^ x 2 - 9h 2 $ ^ x - 3h $ ^ x + 3h
c) 2x - 18 =
2
= = 2 $ ^ x - 3h ou 2x - 6
x+3 x+3 x+3
^ x - 2h $ ^ x - 3h ^ x - 2h $ ^ x - 3h
d) x - 5x + 6 = x-3 3 x
2
= = ou -
8 - 4x 4 $ ^2 - x h - 4 $ ^ x - 2h -4 4
e) 3 + x + 2
x x-2
v -u v-u
5^w + zh ^w - zh^w + zh 5( w + z ) v −u
' =
= (v − u )(v + u ) ( w − z )( w + z )
^v - uh^v + uh v-u
5 $ ^w + zh v-u 5
$ =
^v - uh^v + uh ^w - zh^w + zh ^v + uh^w - uh
UNIUBE 63
Atividade 7
a) ^4b + 3c - ah + 2 $ c2a - 3 b - c m
2
b) c 1 xy - 3x 2 + 10y 2 m - 1 c xy - 1 x 2 + y 2 m
4 4 3
c) –2 ∙ (x – y + z2) + 4(z2 + y – x) + (1 – x – y)
d) c 3 x 2 y - 2zh m + c1 + 2zh + 2 x 2 y m - ^ x 2 y + 1h
5 5
e) (4a2b)(–7ab2)
f) (xy) ÷ (4xy2)
g) 4x2y2 ÷ 10xy3
a) 3x – 9y + 12
d) – 1 + 16a2
9
e) x2 + 5x – 14
f) x2 – 5x + 6
g) 2x2 – 7x + 3
h) x2 + x + 1
4
64 UNIUBE
a) 3x + 9x
2
3x
16xy 2 - 24x 2 y
b)
xy
c) 3x 5- 102x
4 2
x -x
d) x - 16
2
20 - 5x
e) 5x - 15
x 2 - 6x + 9
f) x + 10x + 25
2
x+5
g) 2x - 22
^ x - 1h
h) 5x 2 - 180
2
x + 6x
RELEMBRANDO
a = a ou generalizando
n n
n n
am = a
n
a$b = n a $n b
a a
n
=n b!0
b b
^m a h = m a n
n
m n
a = n$m a
Exemplo 27
1 1
a) 4
81 = ^81h4 = ^3 4h4 = 3
b) 4 - 8 ⇒ não existe solução real, pois não há número real que, elevado
a um expoente par, resulte em um valor negativo
6
c) 3
64 = 3 2 6 = 2 3 = 2 2 = 4
3
- 8 = 3 ^- 2h3 = ^- 2h = 2−12= =
1
d) 3 3
2 −2
4 4 6
e) 16x 4 y 6 = 2 4 $ x 4 $ y 6 = 2 2 $ x 2 $ y 2 = 4x 2 y3
f) 12b8 = 2 2 $ 3 $ b8 = 2b 4 3
66 UNIUBE
IMPORTANTE!
Exemplo 28
a) 1 ; racionalizando temos: 1 $ 2 = 2
=
2
2 2 2 2 2 2
b) c ; racionalizando, temos:
x-3
c) a ; temos:
x +b
a a ^ x - bh a x - ab a $ ^ x - bh a x - ab
= $ = = ou
x + b ^ x - bh x-b x - b2
2
x +b x -b
2 2
d) 2x , racionalizando temos:
5-3 2
UNIUBE 67
2x 2x 5+3 2 2x $ ^5 + 3 2 h
= $ = =
5-3 2 5-3 2 5+3 2 25 - 9 $ 2
+ 63x 22 2x $ ^5 + 3 2 h
2x2$x^5 + 3 2 h 2x 10x5 -
= = ou $ = =
5 - 3 27 5 - 3 2 5 +73 2 25 - 9 $ 2
2x $ ^5 + 3 2 h 10x - 6x 2
Nos exemplos dos itens ou
= “c”, “d”, na operação de racionalização, toma‑se
7 7
a expressão que está no denominador da função e troca‑se o sinal de
soma/subtração que existe entre os dois termos. Essa expressão com
sinal trocado é denominada conjugado do denominador.
3
e) , racionalizando, temos:
2 y+ 5
3 3 2 y- 5 3 ^2 y - 5 h 2 3y - 15
= $ = ou
2 y+ 5 2 y+ 5 2 y- 5 4y - 5 4y - 5
a
f) ; racionalizando, temos:
3
x-b
: a a
3
^ x - bh2 a $ 3 ^ x - bh2 a $ 3 ^ x - bh2
= $ = =
3
x-b 3
x-b 3
^ x - bh2 3
^ x - bh3 x-b
68 UNIUBE
PARADA OBRIGATÓRIA
2 2 5
^3x + 7h3 2 $ 5 ^3x + 7h3 2 $ 5 ^3x + 7h3
g) = $ = =
5
^3x + 7h2 5
^3x + 7h2 5
^3x + 7h3 5
^3x + 7h3 3x + 7
Atividade 8
a) 256 d) 3 6
c- m
4
3
4
b) 4- 2 e) - 27
3 c m
1000
c) 48x6 y 4 f) 4x 2
c m
25
a) 3 d) x
5 x +7
b) 2 e) 3
8 3
x+2
y+1 x-b
c) f)
y-2 8 - 2b
UNIUBE 69
Exemplo 29
a) 3x4 – 12x3 = 0
3x3 = 0
x3 = 0 x–4=0
ou S = { 0, 4 }
x= 3
0 x=4
x=0
O conjunto‑solução da equação é S = { 0, 4 }
b) x4 – 7x3 = 18x2
x4 – 7x3 – 18x2 = 0
x2 (x2 – 7x – 18) = 0
x2 – 7x –18 = 0
x =0
2
ou
x' = –2 ou x" = 9
EXPLICANDO MELHOR
c) 8x2 = x5
0 = x5 – 8x2 → x2 · (x3 – 8) = 0
x3 – 8 = 0
x3 = 8
x =0
2
ou
x= 3
8
x=2
UNIUBE 71
2x4 = 0 x2 + 3x + 4 = 0
x4 = 0 D = 32 – 4 ∙ 1 ∙ 4 = 9 – 16
ou
x=± 04
D = –7
Uma das equações que surgem não apresenta solução real, devido ao
sinal negativo do discriminante D. Assim, o conjunto solução é S = { 0 }.
IMPORTANTE!
x
resultado ao quociente e se repete o processo de multiplicar esse
resultado pelo divisor, para, em seguida, subtrair do dividendo. Temos,
então:
Verificamos, então, que a divisão de p(x) por g(x) resulta no polinômio f(x)
= 3x2 + 4x – 1, ou seja, assim como o número 40 pode ser escrito como
um produto na forma 40 = 8 ∙ 5, é possível escrever p(x) = 3x4 + 4x3 + 14x2
+ 20x – 5 como um produto de g(x) por f(x) na forma p(x) = (x2 + 5)∙(3x2 +
4x – 1).
PARADA OBRIGATÓRIA
DICAS
– 10x2 + 6x – 10
+ 10x2 + 50x – 10
56x – 10
– 56x – 280
– 290
Coeficientes do polinômio
A
3 0 –2 0 –40
2
3 0 –2 0 –40
2 3
3 0 –2 0 –40
2 3 6
3 0 –2 0 –40
2 3 6 10
3 0 –2 0 –40
2 3 6 10 20 0
–40 + 20 · 2 = 0
0 + 10 · 2 = 20
–2 + 6 · 2 = 10
0+3·2=6
78 UNIUBE
IMPORTANTE!
2 0 6 –10
–5 2
2 0 6 –10
–5 2 –10 56 –290
Atividade 9
2. Em cada um dos itens a seguir, faça a divisão do polinômio f(x) por h(x):
Sabemos que essa equação não tem solução no campo dos números
reais, pois não existe nesse campo raiz quadrada de número negativo
(x = –1 ) . Para que essas equações apresentassem solução, houve
necessidade de ampliar o universo dos números. Criou‑se, então, um
número cujo quadrado é igual a –1.
Vamos conhecê‑lo!
a) 2 x2 + 18 = 0
2x2 = –18
x2 = –9
x = ± –9 = ± 9 · –1
b) x2 – 2x + 5 = 0
-b ! D -^- 2h ! - 16
x= =
D = (–2)2 – 4 · 1 · 5 2a 2$1
2 ! 4i 2 $ ^1 ! 2i h
x= =
D = –16 2 2
x' = 1 + 2i ou x" = 1 - 2i
Uma boa estimativa das raízes de um polinômio pode ser feita a partir dos
valores do termo independente e do coeficiente principal do polinômio
(coeficiente do termo de maior expoente). O valor de uma das raízes
p
pode ser estimado por x = , em que p é um fator primo do termo
q
independente e q é um fator primo do coeficiente principal do polinômio.
3 6 10 20
–2 3 0 10 0
Atividade 10
a) – 3x2 – 12 = 0
b) x2 + 2 5 x + 9 = 0
Resumo
Neste capítulo, abordamos vários assuntos fundamentais da álgebra
elementar e de conjuntos. Dentre eles, destacamos:
• os conjuntos numéricos, suas representações e propriedades;
• as frações e as operações de simplificação;
• as operações de potenciação, radiciação e racionalização;
• os produtos notáveis;
• as equações numéricas e algébricas;
• a divisão de polinômios.
Referências
ANTON, H. Cálculo. 8. ed. Bookman, 2006. v. 1.
HOWARD, Anton; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicação. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
MACHADO, Nilson. A matemática não é consenso. Folha de São Paulo. São Paulo,
29 jun. 2007.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São
Paulo: Atlas, 2002.
THOMAS, George B. J. et al. Cálculo. 10. ed. v. 1. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2002.
Introdução
Dando continuidade aos seus estudos, neste momento,
iniciaremos uma abordagem sobre as funções matemáticas. Para
tanto, enfocaremos suas expressões gerais, representação por
meio de gráfi cos cartesianos e, também, algumas aplicações das
funções em problemas práticos.
Logo...
Logo...
Observe que ela nos indica uma relação entre duas grandezas
matemáticas distintas, ou seja, entre dois valores numéricos. Na
Objetivos
Ao final dos estudos desse capítulo, esperamos que você seja
capaz de:
• formular a expressão matemática (lei de formação) de
uma função elementar a partir de informações sobre seu
comportamento;
• identificar situações‑problema solucionáveis por meio do
emprego de funções de uma variável;
• resolver problemas de aplicação das funções elementares
em situações práticas do cotidiano;
• construir os gráficos cartesianos das funções de uma variável;
• analisar os gráficos de algumas funções elementares e
determinar a lei de formação dessas funções a partir do seu
gráfico.
Esquema
2.1 Introdução a funções
2.2 Domínio, contradomínio e imagem da função
2.3 Inequações do 1o grau
2.4 Estudo do domínio de uma função
2.5 Espaço bidimensional e pares ordenados
2.6 Função afim ou função do 1o grau
2.6.1 Construção de gráficos de funções do 1o grau ou lineares
2.6.2 Estudo do crescimento e decrescimento de uma função
por meio do coeficiente angular
2.6.3 Variação do sinal da função do 1o grau
2.7 Função constante
2.8 Função quadrática ou função do 2o grau
2.8.1 Construção de gráficos de funções quadráticas
2.8.2 Sinal da função quadrática
UNIUBE 89
S = 400 + 2 · 1000
100
S = 420 R$
90 UNIUBE
S = 400 + 2 · 3500
100
S = R$470,00
Se você considerou que ela pode ser descrita quando se adota o valor 0
para as vendas do mês, acertou. Assim, podemos escrevê‑la da seguinte
forma:
S = 400 + 2 · 0
100
S = R$400,00
Seria possível, ainda, com essa função, determinar qual foi o total de
vendas de um mês, a partir de um determinado valor conhecido de
salário. Vejamos um exemplo:
Nesse exemplo, a pontuação obtida pelo time poderia ser expressa pela
função P = 3·m + 1·n, em que P indicaria a pontuação total do time, m
o número de vitórias e n o número de empates, considerando que cada
vitória seja equivalente a três pontos e cada empate a um ponto.
PONTO-CHAVE
PESQUISANDO NA WEB
Exemplo 1
Resolução
y = –1 + 3 y=2+3
e
y=2 y=5
x –1 0 1 2 4 7
y 2 3 4 5 7 10
PARADA OBRIGATÓRIA
B
0
A 1
–1
2
0
3
1
4
2
5
4
7
7
10
12
Veja que representamos os pares ordenados que foram gerados por meio
da relação y = x + 3, para a função f : A → B com y = f(x). Nessa função,
podemos então identificar:
O conjunto domínio: Df = A
IMPORTANTE!
Nesse próximo exemplo, você verá que nem sempre uma relação entre
dois conjuntos representa uma função. Se algum dos elementos do
conjunto A não encontrar um elemento no conjunto B para se relacionar e
formar um par ordenado, a relação entre os conjuntos não é uma função.
Exemplo 2
Resolução
x –1 0 1 2 4 7
y –2 0 2 4 8 14
SINTETIZANDO...
Toda função de A em B é uma relação entre esses conjuntos, mas nem toda
relação entre os conjuntos A e B é uma função f : A → B
Exemplo 3
13 + 12 = 5x → 25 = 5x
3 3
DICAS
x2 – 6x = 0
x–6=0
x·(x – 6) = 0 ou
x=6
x=0
Atividade 1
a) o seu quadrado;
PESQUISANDO NA WEB
Em que “a” e “b” são dois números reais, e “a” difere de zero, pois, se o
termo “a” for nulo, não haverá variável na inequação.
a) 3x + 2 > 0 b) 3x – 5 ≥ 0
2 3
a) 3x + 2 > 0
UNIUBE 101
1o passo
3x > –2
2o passo
DICAS
b) 3 x – 5 ≥ 0
2 3
1o modo: 3 x ≥ 5
2 3
102 UNIUBE
9x ≥ 10
x ≥ 10
9
2o modo: 3 x ≥ 5
2 3
IMPORTANTE!
Exemplo 4
Resolução
REGISTRANDO
Você deve estar imaginando agora como iremos resolver essa inequação,
já que temos duas incógnitas ao mesmo tempo. Mesmo assim, devemos
nos ater à interpretação do problema. Observe que devem ser pagas
duas prestações do primeiro carnê, neste caso devemos resolver da
seguinte forma:
Como temos agora uma inequação do primeiro grau com uma única
incógnita, podemos resolver semelhantemente aos dois exemplos já
resolvidos anteriormente. Veja:
85y ≤ 770
y ≤ 770
85
y ≤ 9,06
Como estamos tratando de uma situação que pode ser aplicada ao nosso
cotidiano e, normalmente, as prestações são pagas integralmente e não
fracionadas, devemos arredondar o número de prestações para um
número inteiro (Z), que para nós são nove prestações, porque além desse
número de prestações, atingiríamos um valor superior de R$ 900,00.
PESQUISANDO NA WEB
Podemos então dizer que, de modo geral, para que exista uma função
de A em B, devemos tomar um conjunto A, tal que todos seus elementos
formem pares ordenados com os elementos de B. Esse processo de
“encontrar” o conjunto A é denominado estudo do domínio de uma
função.
• funções que apresentem radicais com índice par devem ser tais
que a expressão no interior do radical seja maior ou igual a zero,
garantindo que exista raiz real.
106 UNIUBE
Exemplo 5
Determine o conjunto domínio das seguintes funções de variáveis reais:
3
a) f (x) = -5
x+2
b) f (x) = 5 $ 2x - 6 + 2x 2
2x ≥ 6 → x ≥ 6
2
x≥3 Assim: Df = { x ∈ R | x ≥ 3 }.
2x
c) g^ x h = - 7 x + 10
x2 - 9
x2 = 9 → x = ± 9
UNIUBE 107
x = ±3
x+5
d) h^ x h = 3
3
IMPORTANTE!
Atividade 2
Determine o conjunto domínio das seguintes funções de variáveis reais:
5
a) f^xh = 5 + 16 - 2x b) f^xh = -6
x + 10
2
^5 - x 2h3
c) f^xh = 5 $ 4 x + 6 + 7x 2 -
3x
y
3
2o Quadrante 1o Quadrante
2
B
H A
1
E F x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4
–1
–2 G D
3o Quadrante 4o Quadrante
C –3
Figura 2: Quadrantes.
DICAS
PARADA OBRIGATÓRIA
Exemplo 6
a) f(x) = 3x + 5 m = 3 e b = 5.
b) g(x) = 7 2 – 5x m = –5 e b = 7 2 .
x –1 1 2 2,50 5
y 2 8 11 12,5 20
Veja que é possível identificarmos que, para dois pontos quaisquer (x1,
y1) e (x2, y2) pertencentes à função, a razão entre as variações da função
e as variações nos valores da variável x resulta sempre num mesmo
valor. Você conseguiu visualizar essa razão? Se não, faça as divisões e
comprove‑a.
Dy
Essa razão é comumente simbolizada por , em que temos:
Dx
Dy: variação em y, ou seja, Dy = y2 – y1
Dy = y2 – y1 = 8 – 2 = 6
112 UNIUBE
Dx = x2 – x1 = 1 – (–1) = 1 + 1 = 2
Dy
Temos, então, = 6 =3
Dx 2
Dy = y2 – y1 = 20 – 8 = 12
Dx = x2 – x1 = 5 – 1 = 4
Dy
Temos, então, = 12 = 3
Dx 4
Dy
Você percebeu alguma relação entre o valor da razão e um
Dx
dos coeficientes da função do primeiro grau?
Dy
A relação resulta sempre no valor do coeficiente angular da
Dx
função afim. Assim, para toda e qualquer função do primeiro grau, com
Dy
expressão geral do tipo y = m·x + b, temos = m.
Dx
Temos:
a) y = 2x + 3
x y
–2 –1
–1 1
0 3
1 5
2 7
y
7
6
5
4
3
2
1 x
–2
–1 1 2
–1
DICAS
Sempre que for plotar (construir) o gráfico de uma função linear é mais
prudente seguir os dois passos apresentados a seguir.
1o passo
Substituir o “x” por zero para determinar o valor de “y”. Com isso, você
terá o par ordenado onde o gráfico cortará (interceptará) o eixo dos
valores de “y” (eixo das ordenadas). Observe:
114 UNIUBE
y = 2x +3
y = 2(0) + 3
y=3
Portanto, o par ordenado (x, y) onde o gráfico toca o eixo y é: (0; 3).
2o passo
Substituir o “y” por zero para determinar o valor de “x”. Com isso, você
terá o par ordenado onde o gráfico vai “cortar” (interceptar) o eixo dos
valores de “x” (eixo das abscissas).
Observe:
0 = 2x + 3
–2x = 3
–2x = 3 (–1)
2x = –3
x = – 3 ou x = –1,5
2
b) y = 6 – 3x
x y
–1 9
0 6
1 –3
2 0
3 –3
y
9
8
7
6
5
4
3
2
1 x
–2 –1 1 2 3 4
–1
–2
–3
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
Para *
m 1 0, reta descendente " função decrescente
m 2 0, reta ascendente " função crescente
Exemplo 7
1o modo
–3x + 6 > 0
–3x > –6 · (–1)
3x < 6
x<2
IMPORTANTE!
Para y < 0:
–3x + 6 = 0
x=2
A função é nula para x = 2, tem sinal positivo para x < 2 e negativo para
x > 2. Podemos, ainda, escrever:
Z
]] y 1 0 para x 2 2
[ y = 0 para x = 2
]] y 2 0 para x 1 2
\
Uma dúvida muito comum dos alunos é dizer que, para valores de x < 2,
existem números negativos.
2o modo
Encontrando a raiz:
f(x) = 0
–3x + 6 = 0
–3x = –6
x=2
++++++ ––––––
x
2
Exemplo 8
Para que o custo se torne superior a R$ 38,00, devemos ter C(x) > 38, o
que produz a inequação 0,50x + 8 > 38. Resolvendo essa inequação:
0,50x + 8 > 38
0,50x > 30
x > 60
Exemplo 9
3 3
c) f^xh = 3 $ x 2 + 7x Temos os coeficientes: a = 3 , b = 7 e c = 0
5 5
d) f(x) = 14x + 1 – 2x2 Temos os coeficientes: a = –2, b = 14 e c = 1
Exemplo 10
PARADA OBRIGATÓRIA
a<0 a>0
Parábola para baixo Parábola para cima x
DICAS
∆>0 ∆ =0 ∆ <0
x
x' x" x' = x"
S S S
Figura 8: Gráfico de uma função quadrática, com três situações possíveis.
Tem‑se:
2a 4a 4a V (xV)
Exemplo 11
-^- 6h yV = f(3) = 32 – 6 · 3
b
xV = - = =3
2a 2$1
yV = –9
A função não tem raízes reais, uma vez que a equação –x2 + 3x – 5 = 0
não apresenta soluções reais, pois resulta num discriminante D negativo.
2
3 3
yV = f 3 =- e o + 3 $ - 5
b 3 3
c m
2 2 2
xV = - = - =
2a 2 $ ^- 1h 2
11
yV = -
4
Nesse gráfico, como não houve interseção com o eixo x, tomamos dois
valores de x, localizados um à esquerda e outro à direita do vértice da
função, para determinar dois pontos da função por onde passa o gráfico.
Também determinamos a interseção do gráfico com o eixo y, fazendo x
= 0 na função e obtendo f(0) = –02 + 3 · 0 – 5 = –5.
Aplicação
P(t) = t2 – 5t + 7
Assim:
3 = t 2 – 5·t + 7 → t 2 – 5·t + 4 = 0
EXEMPLIFICANDO!
a) x2 – 12x + 3 < 0
b) 2x2 – 8x ≥ 0
c) x – 12 ≤ 0
2
3
d) 3x2 > 0
1o passo
D = b2 – 4ac
2o passo
m/a m/a
x
x' = x"
m/a
x
UNIUBE 133
Sabendo que entendemos como “m/a” o mesmo sinal que “a” tem na
inequação, e “c/a” como o sinal contrário de “a” na inequação.
IMPORTANTE!
Exemplo 12
- b ! b 2 - 4ac
x=
2a
- 5 ! ^5h2 - 4^- 3h^- 10h
x=
-6
- 5 ! 25 - 120
x=
-6
- 5 ! - 95
x=
-6
––––––––––
x
134 UNIUBE
PARADA OBRIGATÓRIA
- b ! b 2 - 4ac 0 ! - 4 $ ^1 h $ ^- 64h
x= =
2a 2^1 h
! 256 ! 16
x= =
2 2
16 - 16
x' = = 8 ou x" = =- 8
2 2
RELEMBRANDO
Portanto, teremos:
Como a inequação nos pede que seja ≥ 0, teremos como solução real:
S = { x ∈ R | x ≤ – 8 ou x ≥ 8}
Nesse caso, as duas raízes reais são iguais. Então, faremos o estudo do
sinal da seguinte forma:
m/a m/a
x
x' = x"
Portanto, teremos:
++++ ++++
x
3
Situação‑problema
A área de um terreno pode ser determinada por x2, uma vez que cada um
dos lados do terreno mede x metros, e a área pode ser calculada por x · x
= x2 (área de um quadrado de lado x). O comprimento de cerca construída
será 4x, pois cada terreno tem quatro lados de mesma medida x.
O valor total do serviço realizado pelo servente é então uma função direta
do número de terrenos. No entanto, esse valor também é uma função
indireta da medida x do lado de cada terreno, uma vez que o valor do
serviço em cada um dos terrenos depende das dimensões do terreno.
Para cada uma das grandezas envolvidas no problema, vamos atribuir
uma variável para posteriormente montar a função. Fazemos, então:
DICAS
S = g(f) = 10·f
S = 10·(1,5x2 + 20x)
S(x) = 15x2 + 200x
Vamos adotar, aqui, uma medida para o lado do quadrado, apenas para
ilustrar numericamente a composição de funções. Supondo que o lado
de cada um dos terrenos meça 10 m, poderíamos calcular o valor total
do serviço de duas formas:
1o modo
S = 10·f(12) = 10·456
S = 4560
2o modo
f g
x 1,5x2 + 20x 150x2 + 200x
S = g(f(x))
f g
10 456 4560
S = g(f(x))
PONTO-CHAVE
Exemplo 13
Considerando as funções f^xh = x - 2 , g(x) = 9x2 + 12x e a composta
3
p(x) = g(f(x)) responda às seguintes questões:
Ainda há outra forma de se obter a solução. Uma vez que p(5) = g(f(5)),
é possível calcular, primeiro, o valor de f(5), para, em seguida, substituir
esse valor na função g. Fazemos, então:
5-2 3
f^5h = = =1
3 3
a) h^xh = 10 $ x 2 - 10 + 5
x + 3r
é uma composta r(x) = (gof)(x) para g^xh = e f(x) = 2·cos x.
2
Atividade 4
em que:
an, an–1, an–2 ... a2, a1, a0 são números reais denominados coeficientes do
polinômio.
a) f^xh = x - 3x + 1
2
2x + 5
15x 2
b) f^xh = x -
4
x +1
3
UNIUBE 143
Exemplo 14
b) f^xh = 2x 3 + 4x
4
tem domínio tal que Df = R – {–1}, uma vez que
x +1
devemos ter x3 + 1 ≠ 0.
y f(x) = 3x4
f(x) = 2x4
f(x) = x4
f(x) = x3
f(x) = 4x3
Exemplo 15
2x + 5 , se x # 0
a) f^xh = )
x 2 + 6x , se x 2 0
IMPORTANTE!
Vale ressaltar que, para esse tipo de função, caso se necessite determinar o
valor numérico da função em um ponto, deve‑se tomar cuidado para verificar
qual é a sentença que se deve utilizar.
Seria necessário igualar cada uma das suas sentenças a zero e verificar
se as soluções encontradas estão dentro do intervalo em que essa
sentença está definida. Se f(0) = 0 podemos ter:
Atividade 5
2x + 5
domínio que tem imagem nula.
2x - 1 para x # 0
3. Seja a função f^xh = * x 2 para 0 1 x # 3 .
5 para x 2 3
Z 1
] , se x # 2
]] x - 3
5. Considere a função g^ x h = [ x 2 + 6x + 10 , se 2 1 x 1 5 .
]
]] 1 x - 4 , se x 2 5
\3
Determine:
Resumo
Neste capítulo, iniciamos o estudo de funções. Para tanto, enfocamos:
• definições importantes sobre funções, como lei de formação,
domínio, imagem e contradomínio;
• representações de funções com a utilização de diagramas e o
plano cartesiano. Para compreendermos o plano cartesiano, vimos
a representação de pontos e, depois, como fazer a representação
de uma função;
UNIUBE 149
Referências
ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicação. Porto Alegre: Bookman,
2001.
DEMANA, Franklin D. et al. Pré‑cálculo. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São
Paulo: Atlas, 2002.
THOMAS, George B. J. et al. Cálculo. 10. ed. v. 1. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2002.
Introdução
Prezado aluno, seja bem-vindo a mais um momento de estudos
matemáticos. No dia a dia de qualquer ser humano, a matemática
se faz presente, auxiliando diversos profi ssionais em suas mais
variadas áreas de atuação. A matemática nos mostra de forma
interessante, e até mesmo prazerosa, como trabalhar a aritmética
que está presente a todo instante em nosso cotidiano, seja nas
informações gráfi cas, no cálculo de alturas não acessíveis, na
matemática dos códigos de correção de erros, no uso dos
supercomputadores, entre outros. A época atual é de forte apelo
tecnológico, em que as transmissões são feitas em alta velocidade
e a troca de informações ocorre em tempo real.
Bons estudos!!!
Objetivos
Ao término deste capítulo, você deverá ser capaz de:
• definir módulo;
• reconhecer que o módulo de um número real é sempre
positivo;
• definir e identificar funções, equações, inequações
modulares, exponenciais e logarítmicas;
• analisar o gráfico bem como o domínio das funções
modulares, exponenciais e logarítmicas;
• aplicar logaritmos em operações aritméticas complexas,
tais como potenciação e radiciação, transformando‑as em
operações mais simples;
• resolver problemas que envolvam funções modulares,
exponenciais e logarítmicas.
Esquema
3.1 Módulo
3.2 Funções, equações e inequações modulares
3.2.1 Função modular
3.2.2 Equações modulares
3.2.3 Inequações modulares
154 UNIUBE
3.1 Módulo
Seja x um número real tal que x ∈ R, dizemos que o módulo de x por |x|
é tal que:
x , se x $ 0
x =)
- x , se x 1 0
|–3| = 3
| 3| = 3
|– 8 | = 8
UNIUBE 155
TROCANDO IDEIAS!
x≥2 x<2
x y=x–3 x y=–x+1
2 –1 1 0
3 0 0 1
D(f) = R Im(f) = { y ∈ R | y ≥ –1 }
│x│ = 1 → x = +1 ou x = –1
│x│ = 9 → x = + 9 ou x = –9
│x│= 3 → x = + 3 ou x = – 3
7 7 7
158 UNIUBE
Pois bem, agora você irá observar e analisar alguns exemplos que
explicam como encontrar o conjunto solução de uma equação modular.
Exemplo 1
2x - 1 = 3 &x=2
│2x – 1│ = 3 ⇒ *
2x - 1 =- 3 & x =- 1
S = { 2, –1 }
Exemplo 2
│6x – 1│= –8
Não existe valor real para x, uma vez que não existe módulo com valor
negativo. Portanto:
S=Ø
Exemplo 3
│2x – 3│= x + 5
│x│2 + 2│x│ – 15 = 0
|x| ≤ 3
|5x – 2| > 7
|2x2 – 1| > –3
EXEMPLIFICANDO!
Z
] 3x - 4 1 - 8 & x 1 - 4
b) 3x - 4 2 8 & [ 3
] 3x - 4 2 8 & x 2 4
\
4
S = )x ! R x 1 - ou x 2 4 3
3
c) 2
x 2 + 4x + 4 < 3 ⇒ ^ x + 2h2 < 3
S = { x ∈ R | –5 < x < 1 }
Antes de prosseguir com o estudo das demais funções que serão abordadas
neste capítulo, ou seja, as funções exponenciais e logarítmicas, sugiro que
você resolva, atentamente, os exercícios a seguir indicados como forma de
fixar os conceitos que, até agora, você estudou. Vamos lá? Bom trabalho!
Atividade 1
a) f(x) = f(x – 2)
c) f(x) ≥ f(x + 1)
UNIUBE 161
1ª propriedade
1
a- n = , a!o
an
2ª propriedade
n
a = b ⇒ a = bn (para radicais de índice par, devemos ter b ≥ 0 e a ≥ 0)
3ª propriedade
a ∈ R*+ ⇒ a = n a p
n
4ª propriedade
Z p
] 0 n = 0 , para p 2 0
] n
a=0⇒[ p
]] 0 n p
não é definido para # 0
n
\
5ª propriedade
Z
]] a p nem sempre é real se n for par
a ∈ R*– ⇒ [ pn
]] n n p
a = a se n for ímpar
\
162 UNIUBE
IMPORTANTE!
2x = 64
3x–2 = 81
x
1
e o = 27
3
25x+1 = 5 x
ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2
a) 5x = 53 → x = 3 → S = {3}
b) 4x = 2 → 22x = 21 → 2x = 1 → x = 1 → S = ) 1 3
2 2
Exemplo 5
Se a >1:
Se 0 < a < 1:
O gráfico é uma figura chamada curva exponencial, que passa por (0,1).
Para a > 1, a função é crescente (x1 > x2) ⇒ ax1 > ax2.
Para 0 < a < 1, a função é decrescente (x1 > x2) ⇒ ax1 > ax2.
PARADA OBRIGATÓRIA
DICAS
a x 1 a x & x1 1 x2 ^a 2 1h
1 2
*
a x 1 a x & x1 2 x2 ^0 1 a 1 1h
1 2
Das funções que esta unidade didática propõe tratar, resta apenas a
função logarítmica para você estudar. Até aqui, abordamos a função
modular e a função exponencial.
166 UNIUBE
Atividade 2
2. Resolva as equações:
2+1 1
a) 3x = 243 b) 2–x²–2x+8 =
8
TROCANDO IDEIAS!
3.4.1 Logaritmos
Prezado aluno, para que você estude com êxito as funções logarítmicas,
vamos, rapidamente, definir o que são logaritmos e suas principais
propriedades.
log82 = x ⇒ 2x = 8 ⇒ 2x = 23 ⇒ x = 3
x
1
log 1 = x & e o = 9 & 3- x = 3 2 & - x = 2 & x =- 2
9
3 3
a) log1a = 0, pois a0 = 1
b) logaa = 1, pois a1 = a
c) logaam = m, pois am = am
b
d) aloga = b, pois logba = x ⇒ ax = b
log264 = x ⇒ 2x = 26 ⇒ x = 6
168 UNIUBE
log2128 = y ⇒ 2y = 27 ⇒ y = 7
x + y = 6 + 7 = 13
EXEMPLIFICANDO!
1
c m
8
log 2 = log12 - log 82 = 0 - 3 =- 3
IMPORTANTE!
3 4
4 3
log 2 =- log 2
1 1
c m 1 1
= $ ^- 1h $ log 12 =- $ 1 =-
3 2
3 3
log 52
log 53 =
log 32
log 8
log78 =
log7
Exemplo 6
Exemplo 7
Resolução
Fazendo a interseção dos conjuntos (I), (II) e (III), resulta 1 < x < 2, ou 2
< x < 3. Então, D = {x ∈ R | 1 < x < 2 ou 2 < x < 3}.
Atividade 3
a) b = 625 e a = 5
b) b = 81 e a = 1
3
c) b = 0,0001 e a = 100
Atividade 4
b) O logaritmo de 9 na base 2
16 3
Atividade 5
2
1. Resolva a equação: log5(x +3) = log5(x+3)
Resumo
Neste capítulo, prosseguimos com os estudos sobre as funções
elementares. Para tanto, enfocamos as funções modular, exponencial e
logarítmica. Dentre alguns dos conceitos apresentados, vimos que:
• o módulo de um número real é sempre maior ou igual a zero; o
módulo de um número real não negativo é igual ao próprio número; o
módulo de um número real negativo é igual ao oposto desse número;
• nas equações e inequações modulares a incógnita se apresenta
em módulo;
• o conjunto imagem da imagem da função modular contém, apenas,
os números reais não negativos;
• nas funções, equações e inequações exponenciais, a incógnita se
apresenta no expoente, como por exemplo:
x
a) 3x = 81 b) f(x) = 6x c) e 1 o ≤ 27
3
Referências
ANTON, H. Cálculo. 8. ed. v. 1. Bookman, 2006.
ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicação. Porto Alegre: Bookman,
2001.
DEMANA, Franklin D. et al. Pré‑cálculo. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
MACHADO, Nilson. A matemática não é consenso. Folha de São Paulo. São Paulo,
29 jun. 2007.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São
Paulo: Atlas, 2002.
THOMAS, George B. J. et al. Cálculo. 10. ed. v. 1. São Paulo: Pearson – Addison
Wesley, 2002.
Introdução
Prezado(a) aluno(a).
Será que duas ou mais fi guras que são parecidas, são também
semelhantes?
Objetivos
Espero que, no final deste capítulo, você seja capaz de:
Esquema
4.1 Figuras semelhantes
4.2 Semelhança de polígonos
4.3 Semelhança de triângulos
4.4 Teorema de Tales
4.5 Teorema da bissetriz interna e externa de um triângulo
4.6 Teorema fundamental da semelhança
4.7 Casos ou critérios de semelhança de triângulos
4.8 Observação
4.9 Exercitando
UNIUBE 179
2 1
2
2
2
3
1 4 4
2 6
3
1
1,5
6 4 6 2 2
4
4
4
6
2
Figura 1: Figuras diversas.
180 UNIUBE
Ok? Respondeu?
Ok? Respondeu?
Situação-problema 1
Se você lê, em uma hora, 30 páginas de um livro e ele tem 120 páginas,
quanto tempo você gastará para ler o restante do livro, mantendo para
cada hora, 30 páginas?
3 horas – 90 páginas 90
3
120
4 horas – 120 páginas
4
30 60 90 120
= = = = 30
1 2 3 4
a c
= ⇒ a.d =b.c
b d
Chamando a de 1º termo, b de 2º termo, c de 3º termo e d de 4º termo,
tem-se que o produto do 1º termo pelo 4º termo é igual ao produto do 2º
termo pelo 3º termo.
Situação-problema 2
A distância de Peirópolis a Uberlândia é de 120 km. Se uma pessoa for
de Peirópolis a Uberlândia, variando a velocidade, ela gastará tempos
diferentes. Observe o Tabela 1:
se x y → nx ny ∀ n ∈ *
se x y → nx y n ∀ n ∈ *
SAIBA MAIS
São elas:
1ª propriedade:
Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou
1º) termo, assim como a soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Seja a proporção a = c , aplicando a propriedade:
b d
a +b c+ d a +b c+ d
= ou =
a c b d
60 90 60 + 2 90 + 3
Por exemplo, se = , aplicando a propriedade: = se
2 3 60 90
2ª propriedade:
De forma análoga, demonstra-se o caso para a diferença.
3ª propriedade:
Numa proporção, a soma dos numeradores está para a soma dos
denominadores, assim como cada numerador está para o seu
denominador.
a+c c a+c a
= ou =
b+d d b+d b
60 90 60 + 90 90
Por exemplo, se = , aplicando a propriedade: = se
2 3 2+3 3
4ª propriedade:
De forma análoga, demonstra-se o caso para a diferença.
5ª propriedade:
Numa proporção, o produto dos numeradores está para o
produto dos denominadores, assim como o quadrado de
cada numerador está para quadrado do seu denominador.
a c
Seja a proporção = , aplicando a propriedade:
b d
a.c a 2 a.c c 2
= 2 ou =
b.d b b.d d 2
60 90 60.90 902
Numericamente, se = , aplicando a propriedade: = 2 se
2 3 2.3 3
a c e
seja a proporção = = , aplicando a propriedade:
b d f
Proporção Múltipla
Denominamos proporção múltipla a uma série de razões iguais. Dessa
a c e
forma b = d = f é uma proporção múltipla, assim como na situação-
30 60 90 120
problema 1, quando escreve-se: = = = .
1 2 3 4
188 UNIUBE
Símbolo de semelhança: ~
Situação 1
Observe os polígonos a seguir nas figuras 8 e 9:
AB BC CD DE AE
Vejamos: = = ≠ ≠
A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' E ' A ' E '
SINTETIZANDO...
Situação 2
Observe os triângulos das figuras 10 e 11:
192 UNIUBE
SINTETIZANDO...
Para saber se dois triângulos são semelhantes, será preciso medir todos
os ângulos, todos os lados e estabelecer a proporção entre esses lados?
1 - Dado um ângulo:
• construa um triângulo ABC com um ângulo  = 40°;
• construa um triângulo A’B’C’ com um ângulo Â’ = 40°;
194 UNIUBE
• construa um triângulo
^
ABC com as seguintes medidas AB = 4 cm,
BC = 6 cm e A= 60° ;
• construa um triângulo A’B’C’ com as seguintes medidas A’B’ = 8 cm,
^
• B’C’ = 12 cm e A=' 60° ;
• meça os ângulos do triângulo ABC e, em seguida, faça o mesmo
para o triângulo A’B’C’;
• meça os lados do triângulo ABC e, em seguida, faça o mesmo para
o triângulo A’B’C’;
• verifique se os lados opostos aos ângulos de mesma medida são
proporcionais.
196 UNIUBE
• BC = 10 cm e AC = 12 cm;
• meça os ângulos do triângulo ABC e, em seguida, faça o mesmo
para o triângulo A’B’C’;
• verifique se os lados opostos aos ângulos de mesma medida são
proporcionais.
SINTETIZANDO...
Assim, dados dois triângulos ABC e A’B’C’, eles serão semelhantes se for
possível estabelecer uma correspondência biunívoca entre seus vértices de
modo que ângulos correspondentes sejam iguais e lados correspondentes
sejam proporcionais.
^ ^ ^ ^ ^ ^ AB BC AC
A ≡ A ', B ≡ B ', C ≡ C ' e = =
A ' B ' B 'C ' A 'C '
198 UNIUBE
Faz parte do mito que o cerca, o fato de ter previsto o eclipse solar de
585 a.C., embora muitos historiadores da ciência duvidem que os meios
existentes na época permitissem tal proeza. Atribui-se a Tales, o cálculo da
altura das pirâmides, bem como o cálculo da distância até navios no mar, por
triangulação. Os fatos geométricos cuja descoberta é atribuída a Tales são:
Assim, foi possível obter as medidas dos lados AC (do triângulo ABC), CD
e CE (do triângulo CDE), aplicar as propriedades que tinha desenvolvido
sobre semelhança de figuras e calcular o lado AB,
Transversal do
feixe de retas do triângulo ABC, ou seja, a altura da pirâmide,
paralelas
sem escalá-la.
É uma reta do
plano do feixe que
concorre com todas 4.4.2 Teorema de Tales
as retas do feixe.
(DOLCE; POMPEO,
2005, p. 184).
Existe um teorema que recebe o nome de Teorema
Feixe de retas de Tales em homenagem a Tales e, antes de
paralelas
prová-lo, será necessário enunciar um outro
É um conjunto de
retas coplanares, teorema fundamental para a compreensão dessa
paralelas entre si.
(DOLCE; POMPEO, demonstração.
2005, p. 184).
Segmentos Teorema
correspondentes
de duas
transversais
Se duas retas são transversais de um feixe de retas
São segmentos cujas
extremidades são os paralelas distintas e um segmento de uma delas é
respectivos pontos
correspondentes.
dividido em p partes congruentes entre si e pelos
(DOLCE; POMPEO, pontos de divisão são conduzidas retas do feixe, então
2005, p. 184).
o segmento correspondente da outra transversal:
Pontos
correspondentes
de duas
transversais 1º) também é dividido em p partes;
São pontos destas
transversais que 2º) e essas partes também são congruentes
estão numa mesma
reta do feixe. entre si. (DOLCE; POMPEO, 2005, p. 184).
(DOLCE; POMPEO,
2005, p. 184).
UNIUBE 201
Hipótese Tese
Desenho
SAIBA MAIS
Teorema de Tales
Hipótese Tese
• r e s são transversais
AB ⊂ r e CD ⊂ r AB A ' B '
=
A' B ' ⊂ s e C ' D ' ⊂ s CD C ' D '
AB e CD são correspondentes a
A ' B ' e C ' D ', respectivamente
Desenho
AB p
= (1)
CD q
Agora, trace retas do feixe pelos pontos de divisão de A ' B ' e de C ' D '
(conforme Figura 16 a seguir).
Desenho
A' B' fica dividido em p partes iguais a x’, ou seja A' B' = px’. O mesmo
acontece com C ' D' , que fica dividido em q partes iguais a x’, ou seja
C ' D' = qx’.
204 UNIUBE
A' B ' p
= (2)
C 'D' q
AB A ' B '
Comparando (1) e (2), temos que =
CD C ' D '
Situação-problema 1
Carlos deseja completar o mapa do loteamento, colocando as medidas
de frente dos lotes 1 e 3, respectivamente, para a rua Maranhão e para a
rua Pará. Os lotes têm dois lados paralelos. Ache as medidas que estão
faltando para Carlos completar o seu loteamento (Figura 17).
24 18
ou = , dentre outras formas.
y 30
18.y = 24.30 y = 40 m
18 30
= 30.x = 18.12 x = 7,2 m
x 12
As medidas dos lotes 1 e 3 são, respectivamente, 7,2 m e 40 m.
Situação-problema 2
Fez? Não avance sem tentar resolver a situação. Se estiver com dúvida,
retome, veja o exemplo anterior, mas procure fazer.
Você deve ter notado que é possível aplicar o teorema de Tales, pois
é como se os postes fossem as retas paralelas e o fio e o chão, as
transversais.
Assim, .
A distância, entre o ponto onde o fio foi preso ao solo e o poste mais
próximo a ele, é de, aproximadamente, 3,33 m.
Situação-problema 3
A planta a seguir, mostra as medidas de três lotes. Calcule os valores de
x, y e z, em metros, sabendo que as laterais dos terrenos são paralelas
e que x + y + z = 90 m, conforme Figura 19:
x y z
= = é uma proporção múltipla
10 12 18
x+ y+z x
= , como x + y + z = 90 m, substituindo:
10 + 12 + 18 10
90 x
= . Aplicando a propriedade fundamental das proporções:
40 10
x+ y+z y
= , como x + y + z = 90 m, substituindo:
10 + 12 + 18 12
90 y . Aplicando a propriedade fundamental das proporções:
=
40 12
x+ y+z z
= , como x + y + z = 90 m, substituindo:
10 + 12 + 18 18
90 z
= . Aplicando a propriedade fundamental das proporções, temos:
40 18
Hipótese Tese
• ∆ABC
∆ABC
• AD é bissetriz interna do x y
• relativa ao lado BC
=
c b
• a, b e c são lados do ∆ABC
• x+y=a
Desenho
Afirmação Justificativa
^ ^
1. B A D ≡ D AC
^ ^
2. AEC ≡ B AD
^ ^
3. D A C ≡ A C E
^ ^
4. A E C ≡ AC E
5. ∆ACE é isósceles de
base CE
6. AE ≡ AC
210 UNIUBE
Considere BC e BE , na
Figura 22, como transversais
de um feixe de retas
paralelas,
identificado por AD / /CE ,
e aplique o teorema de Tales.
Assim:
x c x y
= ou = Figura 22: Triângulo ABC 3.
y b c b
•
• é bissetriz externa do
x y
relativa ao lado =
• a, b e c são lados do ∆ABC c b
• x – y = a
Desenho
Afirmação Justificativa
^ ^
1. D AC ≡ D A F
^ ^^ ^
D AC 2.
≡ DDAAC
F ≡D
AEAC
F
^ ^
3. D AC ≡ A E C
^ ^
4. A E C ≡ AC E
^ ^
D AC 5.≡ A E C é isósceles de base
6. AE ≡ AC
Considere BC e BE como transversais
de um feixe de retas paralelas, identificado
por AD / /CE , e aplique o teorema
de Tales. Teremos:
= ou x y
=
c b
Figura 25: Triângulo ABC 6.
Lembre-se, não é preciso que elas sejam idênticas, mas devem indicar
a mesma ideia.
^ ^
No item 2, D A F ≡ A E C , pois se , esses ângulos são
correspondentes.
^ ^
No item 3, D A C ≡ A E C , pois se , esses ângulos são alternos
internos.
^ ^
No item 4, A E C ≡ A C E , pelo item 1 e pela propriedade transitiva.
^ ^
No item 5, ∆ACE é isósceles de base , pois A E C ≡ A C E .
Hipótese Tese
•
•
214 UNIUBE
Desenho
Afirmação Justificativa
^ ^ ^ ^
1. D≡B e E ≡C
^ ^
2. A≡ A
UNIUBE 215
AB AC
=
1. DE DF
2. BDEF é paralelogramo
3.
AE DE
=
4. AC BC
AD DE
=
5. AB BC
6.
AD AE
No item 1, = , pelo teorema de Tales.
AB AC
No item 2, BDEF é paralelogramo, pois DE // BC e EF // AB .
AE DE
No item 4, = , pelo teorema de Tales.
AC BC
AD DE
No item 5, = , pela propriedade transitiva (itens 1 e 4).
AB BC
AD AE DE
No item 6, = = , comparando os itens 1, 4 e 5.
AB AC BC
Teorema:
^ ^
Dados
^ ^
dois triângulos ABC e A’B’C’, figuras 28 e 29, se
A ≡ A' e B ≡ B' , então os triângulos são semelhantes.
Hipótese Tese
Desenho
Desenho
Esta reta corta num ponto E, formando um triângulo DBE que é congruente
ao triângulo A’B’C’, pois
1. por hipótese
2. por construção
3. porque se , pois são correspondentes LAL
AB AC
= , então os dois triângulos são semelhantes.
A ' B ' A 'C '
Hipótese Tese
Desenho
Figura 32: Triângulo ABC 11. Figura 33: Triângulo A’B’C’ 4. Figura 34: Triângulo DEF.
220 UNIUBE
Afirmação Justificativa
1. ∆ABC ~ ∆DEF
AB AC
2. =
DE DF
3. DF ≡ A ' C '
^ ^
4. D ≡ A'
^ ^ ^ ^ ^ ^
No item 4, D ≡ A ' , pela propriedade transitiva, pois se A' ≡ A e A≡D
⇒ A' ≡ D .
^ ^
No item 5, ∆A ' B ' C ' ≡ ∆DEF , pelo caso de congruência LAL, pois
^ ^
DE ≡ A ' B ' , D ≡ A e DF ≡ A ' C ' .
Figura 35: Triângulo ABC 12. Figura 36: Triângulo A’B’C’ 5. Figura 37: Triângulo DEF2.
222 UNIUBE
Afirmação Justificativa
AB AC
=
1. DE DF
2. ∆ABC ~ ∆DEF
3. AC
= =
AB BC
DF DE EF
4.
(item 1).
semelhantes ( )
No item 6, AD
= =
AE DE , comparando os itens 1, 4 e 5.
AB AC BC
SINTETIZANDO...
4.8 Observação
4.9 Exercitando
Situação-problema 1
Deseja-se calcular a largura de um lago e, para isso, usou-se o esquema
representado pela figura a seguir, em que AB / / CD . Nessas condições,
qual é a largura desse lago?
^ ^
1. P ≡ P , ângulo comum aos dois triângulos.
4. AP
= =
AB BP , pois são lados proporcionais em triângulos
CP CD DP
semelhantes.
80 100
Substituindo os valores, tem-se: =
200 CD
Situação-problema 2
Num dia ensolarado, a sombra projetada, num chão plano, por uma
pessoa, na posição vertical, de 1,50 m de altura é de 2,50 m. Num
mesmo instante, a sombra projetada por uma árvore é de 30 m. Qual a
altura da árvore?
res
sola
rai
os res
sola
os
rai
^ ^
2. C ≡ F , são ângulos correspondentes e, portanto congruentes, pois os
raios solares são paralelos.
AC AB BC
4. = = , pois são lados proporcionais em triângulos
DF DE EF
semelhantes.
30 x
Substituindo os valores, tem-se: 2,50 = 1,50
A altura da árvore é de 18 m.
228 UNIUBE
Resumo
Com esse capítulo, você verificou que nem tudo que é parecido é
semelhante e que, dessa forma, existem algumas condições para que
duas ou mais figuras sejam semelhantes.
Por fim, você pode concluir que todos os casos de congruência também
são casos de semelhança, pois os ângulos já são iguais, e a razão entre
os lados será sempre igual a um, e que a razão entre dois elementos
lineares homólogos é k; e os ângulos homólogos são congruentes.
Referências
Introdução
Ampliando o estudo de semelhança, você verá neste capítulo
algumas aplicações do assunto. A intenção é a de trazer as
principais aplicações, para que você, futuro educador, possa
aprimorar os seus conhecimentos e até utilizá-las na sala de aula
com seus futuros alunos.
Objetivos
Esquema
Situação-problema
Você já observou alguma estrutura de telhado? Já chegou a pensar sobre
qual figura a maioria dos telhados se assemelha?
Se você pensou em triângulos, com certeza acertou. A maioria dos
telhados são desenhados e calculados a partir de triângulos.
Enfi m, as relações! Para isso, você irá justifi car as afi rmações feitas,
provando a semelhança dos triângulos e estabelecendo a proporção
entre os seus lados.
A- Prove que
1.
2.
3.
4.
236 UNIUBE
semelhantes.
B- Prove que
Afirmação Justificativa
1.
^ ^
2. C ≡ C
3.
4.
a c b
No item 4, = = , pois são lados proporcionais em triângulos
b h n
semelhantes.
UNIUBE 239
Você deve ter encontrado a.h = b.c. Veja, essa relação é semelhante
à que você encontrou anteriormente, ou seja, o produto da medida
de um cateto pela medida da altura relativa à hipotenusa é igual
ao produto da medida do outro cateto pela medida da projeção do
primeiro sobre a hipotenusa. Veja que é a mesma relação que você
encontrou no item anterior.
C- Prove que
C
Figura 7: Triângulo DBA 2. Figura 8: Triângulo DAC 2.
Afirmação Justificativa
1. ∆DBA ~ ∆ABC
2. ∆ABC ~ ∆DAC
3. ∆DBA ~ ∆DAC
c h m
4. = =
b n h
semelhantes.
c h
C.1) a primeira e a segunda razões = .
b n
Você deve ter encontrado b.h = c.n. Veja, essa relação é a mesma
que você encontrou no item B.3.
c m
C.2) para a primeira e a terceira razões = .
b h
Você deve ter encontrado c.h = b.m. Essa é a mesma relação que
você encontrou no item A.3.
h m
C.3) para a segunda e a terceira razões = .
n h
SINTETIZANDO...
D - Teorema de Pitágoras
Afirmação Justificativa
2
1. b = a.n
2
2. c = a.m
2 2
3. b + c = a.(m + n)
2 2
4. b + c =a2
No item 4, b 2 + c 2 =,
a 2 pois m + n =.
a
UNIUBE 245
∆ABC em que
2
∆ABC é retângulo
a= b2 + c2
Construa um triângulo A’B’C’, retângulo em A’ e cujos catetos A' B' e A' C '
sejam respectivamente congruentes à AB e AC . Assim, tem-se a tabela 6:
Afirmação Justificativa
2. a’² = b² + c²
3. a’ = a
Figura 12: Triângulo A’B’C’.
5. ∴∆ABC é retângulo em A
246 UNIUBE
Conseguiu justificar?
No item 1, a’² = b’² + c’², pois o ∆A ' B ' C ' é retângulo em A’.
No item 2, a’² = b² + c², pois AB ≡ A ' B ' e AC ≡ A ' C ' .
No item 3, a’ = a, pelo item 2 e pela hipótese.
No item 4, ∆ABC ≡ ∆A ' B ' C ' , pelo caso de congruência LLL.
No item 5, ∴∆ABC é retângulo em A, pois o ∆A ' B ' C ' é retângulo e
congruente a .
y² = 32
= y 32 =
→ y 22.22.2 =
→y 4 2 m
∧
2) No , retângulo em F , têm-se a medida da hipotenusa (c) e as
→
medidas dos catetos ( y = 4 2 m e 8 m). Assim, pode-se aplicar o
teorema de Pitágoras:
c= 96 → c= 2².2².2.3 → c = 4 6 m
8 2
c.x = y.8 4 6.=
x 4 2.8 → 6.=
x 2.8 → =
x →
6
8 2 8 ; racionalizando o denominador, tem-se:
=x →
= x
2. 3 3
8. 3 8 3
=x →
= x m
3. 3 3
∧
4) No ∆ACF , retângulo em F , tem-se a medida da hipotenusa (b)
e as medidas dos catetos ( y = 4 2 m e 4 m ). Assim, pode-se
aplicar o teorema de Pitágoras:
b² = y² + 4² b ² = (4 2)² + 16 → b ² = 32 + 16 → b = 48 →
=b 2².2².3=
→b 4 3 m
UNIUBE 249
( )
medida da hipotenusa b = 4 3 m , aplicando a seguinte relação:
4 2;
4 3.z= y .4 → 4 3.z= 4 2.4 → 3.z= 4 2 → z=
3
4 2. 3 4 6
racionalizando o denominador, tem-se:
= z =
→z m
3. 3 3
8 3 4 6
=a 12
= m; b 4 =
3 m; c 4 =
6 m; x =m; y 4 2 =
m e z m
3 3
=a 12
= m; b 6,9
= m; c 9,8
= m; x 4,6
= m; y 5,7 =
m e z 3,3 m
250 UNIUBE
PARADA OBRIGATÓRIA
Conseguiu fazer?
Veja a resposta:
2
a² 4a ² a ²
a² = h² + a a² = h² + a ² a² - =h² − = h²
4 4 4 4
2
3a ² a 3
h
= h
→=
4 2
^ ^ ^ ^ ^ ^
A =90°, B =60° e C =30° e D =90°, E =60° e F =30°
=m( DE ) ______
= m( DF ) ______
= m( EF ) ______
UNIUBE 253
m( AB ) m( AB )
= _________ ⇒ = _________
m(BC ) m(BC )
m( DE ) m( DE )
= _________ ⇒ = _________
m( EF ) m( EF )
^ ^
Como C= 30° e F= 30° então, sen30° =0,5 .
m( AC ) m( AC )
= _________ ⇒ = _________
m( BC ) m( BC )
m( DF ) m( DF )
= _________ ⇒ = _________
m( EF ) m( EF )
^ cateto adjacente ^ m( DF ) ^ DF ^
cos F = ⇒ cos F = ou cos F = ⇒ cos F =_________
hipotenusa m( EF ) EF
UNIUBE 255
^ ^ O símbolo ≅ indica
Como C= 30° e F= 30° então, cos30° ≅ 0,86 aproximadamente
m( AB) m( AB)
= _________ ⇒ = _________
m( AC ) m( AC )
m( DE ) m( DE )
= _________ ⇒ = _________
m( DF ) m( DF )
^ cateto oposto ^ m( DE ) ^ DE ^
tg F = ⇒ tg F = ou tg = ⇒ tg F = _________
cateto adjacente m( DF ) DF
^ ^
Como C= 30° e F= 30° ,então, tg 30° ≅ 0,57 .
SINTETIZANDO...
1. seno de
um ângulo medida do cateto oposto ao ângulo
senα =
α medida da hipotenusa
2. cosseno
de um ân- medida do cateto adjacente ao ângulo
cos α =
gulo α medida da hipotenusa
3. tangente
de um ân- medida do cateto oposto ao ângulo
tgα =
gulo α medida do cateto adjacente ao ângulo
UNIUBE 257
1
Seno: sen 45
= ° → sen 45
= ° ; racionalizando, tem-se:
2 2
1 2
=
sen 45° . →
2 2
2
sen 45° =
2
1
Cosseno: cos 45
= ° → cos 45
= °
2 2
1 2 2
racionalizando, tem-se: cos
= 45° . → cos 45° =
2 2 2
Tangente: tg 45°= → tg 45°= 1
Ângulo de 60°
Como você já viu anteriormente, a altura do triângulo equilátero de
Figura 19: Triângulo ABC 11.
Ângulo de 30°
Para obter o seno, o cosseno e a tangente de 30°, lembre-se de que a
altura é bissetriz do ângulo interno do triângulo. (veja na Figura 20).
3
2 → sen= 3 1 3
60°
sen= 60° . → sen=
60°
2 2
1 1
cos 60°= 2 → cos 60°= . → cos 60°=
2 2
3
2 → tg = 3 2
60°
tg = 60° . → tg =
60° 3
2
2
3 1
respectivamente, , e 3.
2 2
1 1
sen30°= 2 → sen30°= . → sen30°=
2 2
UNIUBE 261
3
2 → cos30 3 1 3
cos30
= ° = ° . → cos30
= °
2 2
2 → tg = 2 1
30°
tg = 30° . . → tg =
30°
3 2 3 3
2
1 3 3
Racionalizando:=
tg 30° . tg 30°
→= .
3 3 3
respectivamente, 1 , 3
e
3
.
2 2 3
Situação-problema
4. m + n = _________ ⇒ n =_________________
1. b² = h² + m² h² = b² - m²
2. a² = h² + n²
3. a² = b² - m² + n²
4. m+n=c ⇒ n=c-m
5. a² = b² – m² + (c – m)² a² = b² – m² + c² -2cm + m²
a² = b² + c² - 2cm
UNIUBE 265
Enunciando o teorema:
[...] num triângulo acutângulo qualquer, o quadrado do
lado oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos duas vezes
o produto de um desses lados pela projeção do outro
sobre ele (DOLCE & POMPEO, 2005, p. 250).
^
1. No triângulo retângulo ACH ( H é reto), então pelo teorema
de Pitágoras, tem-se que: b² = _____________ ⇒ h² =
_________________.
4. m + c = _________
1. b² = h² + m² h² = b² - m²
2. a² = h² + n²
3. a² = b² - m² + n²
4. m+c=n
5. a² = b² - m² + (m + c)² a² = b² - m² + m² + 2mc + c² a² = b² + c² + 2mc
Enunciando o teorema:
Não serão feitas as demonstrações, pois elas são decorrentes dos dois
teoremas anteriores.
Voltando à situação-problema
10² = 100
15² = 225
(5 7) 2 = 25.7 (5 7) 2 =175
2
15² < 10² + (5 7) 225 < 100 + 175, portanto o triângulo é acutângulo.
Você irá estudar dois teoremas: o dos cossenos e dos senos, também
conhecidos como lei dos cossenos e lei dos senos. Acompanhe.
UNIUBE 269
Situação-problema
Um navio se encontra num ponto A, distante 32 milhas de um farol F.
No mesmo instante, um outro navio se encontra num ponto B, distante
40 milhas do farol F. O ângulo formado pelas distâncias entre os navios
^
e o farol é de 60°, ou seja, A F B= 60° . Nessas condições, qual a
distância (x) entre os navios, ou seja, a distância entre os pontos A e B?
Será enunciado o Teorema dos cossenos e, em seguida, você irá prová-lo para
os triângulos acutângulo e obtusângulo, com o primeiro visto na Figura 26:
A – Triângulo acutângulo
1. b² = c² + a² - 2am
^
m ^
2. cos B = ⇒ m = c.cos B
c ^
3. b² = c² + a² - 2ac. cosB
^
A demonstração foi feita para o ângulo B e, para os outros dois ângulos,
a prova segue a mesma estrutura.
^ ^
Para o ângulo B , concluímos que b² = a² + c² - 2.a.c.cos B
^
Escrevendo a relação para os ângulos A e , têm-se:
^ ^
• para o ângulo A , temos: a² = b² + c² - 2bc. cos A
^ ^
C
• para o ângulo , temos: c² = b² + a² - 2ba. cos C
B – Triângulo obtusângulo
^ ^
3. Sabendo que cos(180° − B ) = − cos B , por exemplo, o cos100° =
^ ^
- cos80°, pode-se substituir cos(180° − B) por − cos B . Assim, m =
_______________
1. b² = c² + a² + 2ma
^
m ^
2. cos(180° − =
B) m c.cos(180° − B )
⇒ =
c
^
3. m = −c.cos B
^ ^
4. b² = c² + a² + 2.( −c.cos B ) .a b² = c² + a² - 2.ac.cos B
^
A demonstração foi feita para o ângulo B e, para os outros dois ângulos,
a prova segue a mesma estrutura.
eC
Escrevendo a relação para os ângulos Α , tem-se:
Conclusão:
Você deve ter percebido que o teorema é o mesmo tanto para o triângulo
acutângulo quanto para o triângulo obtusângulo. Assim, para qualquer
triângulo, pode-se enunciar o teorema/lei dos cossenos da seguinte
forma:
Situação-problema
Duas árvores se localizam em margens opostas de um lago. O ângulo
formado pelas linhas de visão de um observador que as vê é de 120° e
o ângulo formado por uma dessas linhas e a linha que une as árvores é
de 30°. Sabendo que a terceira linha mede 100m, qual é a distância (d)
UNIUBE 275
entre as árvores?
^
1. No triângulo ABH1 ( H 1 é reto) , então
^
sen
= B _______ =
⇒ h1 ____________
^
2. No triângulo ACH1 ( H 1 é reto) , então
^
sen
= C _______ =
⇒ h1 ____________
^ c
c.sen B ____________ ⇒=
= ^
__________
sen C
^
4. No triângulo BCH2 ( H 2 é reto) , então
^
sen
= B _______ ⇒
= h2 ____________
^
5. No triângulo ACH2 ( H 2 é reto) , então
^
sen
= A _______ ⇒
= h2 ____________
^ a
a.sen B ____________ ⇒=
= ^
__________
sen A
a b c
= ^
= ^ ^
sen A sen B sen C
UNIUBE 277
Resumo
3
a altura do triângulo equilátero: h = .
2
278 UNIUBE
Por fim, provou-se o teorema dos cossenos e dos senos, que possuem
os seguintes enunciados:
Referências