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programação, volume 1
Eletricidade aplicada e
equipamentos eletroeletrônicos,
volume 1
Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Apresentação....................................................................................................3
Capítulo 1 L
ógica de programação, instruções matemáticas e tipos
de dados..........................................................................................5
1.1 Introdução à lógica de programação..............................................................................6
1.2 Algoritmos..................................................................................................................... 11
1.3 Itens fundamentais da composição da estrutura de algoritmos...................................12
1.3.1 Operadores aritméticos.......................................................................................12
1.3.2 Operadores lógicos.............................................................................................12
1.3.3 Operadores relacionais.......................................................................................13
1.3.4 Operadores caracteres (literais)..........................................................................13
1.3.5 Principais funções matemáticas..........................................................................14
1.3.6 Prioridade das operações...................................................................................14
1.3.7 Conceito de constantes.......................................................................................15
1.3.8 Conceito de variáveis..........................................................................................15
1.3.9 Regras para dar nomes às variáveis...................................................................16
1.3.10 Tipos de dados..................................................................................................17
1.3.11 Operação de atribuição.....................................................................................18
1.3.12 Comando de entrada.........................................................................................19
1.3.13 Comando de saída............................................................................................19
1.3.14 Comentários......................................................................................................20
1.3.15 Estrutura de algoritmo.......................................................................................21
1.3.16 Estrutura sequencial e simulação.....................................................................22
VI UNIUBE
Capítulo 2 E
strutura condicional e estruturas de repetição.............................31
2.1 Algoritmos: retomando conceitos.................................................................................32
2.2 Estrutura condicional....................................................................................................34
2.3 Estruturas de repetição................................................................................................46
2.4 Validação......................................................................................................................60
Capítulo 3 L
inguagem de programação PascalZim e modularização.............75
3.1 Comandos do aplicativo PascalZim.............................................................................76
3.1.1 Itens fundamentais para compor a estrutura de algoritmos................................78
3.1.2 Estrutura sequencial............................................................................................82
3.1.3 Estrutura condicional...........................................................................................83
3.1.4 Estruturas de repetição.......................................................................................91
3.2 Modularização............................................................................................................106
3.2.1 Procedimento (procedure).................................................................................106
3.2.2 Função (function).............................................................................................. 111
Apresentação................................................................................................123
Capítulo 5 L
ei de Ohm e análise de circuitos elétricos.................................155
5.1 Conhecendo a Lei de Ohm........................................................................................156
5.1.1 Potência e energia............................................................................................158
5.2 Circuitos em série.......................................................................................................161
5.2.1 Resistência total em um circuito em série.........................................................162
5.2.2 Resistência e potência em um circuito em série...............................................162
5.2.3 Lei de Kirchhoff para tensão (LKT)...................................................................165
5.2.4 Fontes de tensão em série................................................................................166
5.2.5 Regras do divisor de tensão..............................................................................166
5.2.6 Resistência interna das fontes de tensão.........................................................167
5.3 Circuitos em paralelo..................................................................................................169
5.3.1 Elementos em paralelo......................................................................................169
5.3.2 Condutância e resistência totais.......................................................................170
5.3.3 Tensão e corrente em circuitos em paralelo......................................................172
5.3.4 Lei de Kirchhoff para corrente...........................................................................173
5.3.5 Regra do divisor de corrente.............................................................................174
5.3.6 Fontes de tensão em paralelo...........................................................................175
5.4 Circuitos em série‑paralelo.........................................................................................177
5.4.1 Resolução de circuito aplicando matriz.............................................................182
Parte I
Linguagens e técnicas
de programação, volume 1
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
O objetivo do ensino da pronúncia não pode ser mais fazer com que
Objetivos
os alunos soem como falantes nativos ou como seu professor. O
Ao final deste
objetivo capítulo,
primário devevocê
ser deverá
ajudar ser
os capaz de: a se comunicar
aprendizes
com
• analisar diferentes tipos de problemas;
• criar soluções a partir do processo de abstração de um determi-
nado problema, utilizando recursos matemáticos;
6 UNIUBE
Esquema
1.1 Introdução à lógica de programação
1.2 Algoritmos
1.3 Itens fundamentais da composição da estrutura de algoritmos
1.3.1 Operadores aritméticos
1.3.2 Operadores lógicos
1.3.3 Operadores relacionais
1.3.4 Operadores caracteres (literais)
1.3.5 Principais funções matemáticas
1.3.6 Prioridade das operações
1.3.7 Conceito de constantes
1.3.8 Conceito de variáveis
1.3.9 Regras para dar nomes às variáveis
1.3.10 Tipos de dados
1.3.11 Operação de atribuição
1.3.12 Comando de entrada
1.3.13 Comando de saída
1.3.14 Comentários
1.3.15 Estrutura de algoritmo
1.3.16 Estrutura sequencial e simulação
Segundo Forbellone (2005, p. 2), poderíamos dizer que lógica é a “arte de bem
pensar”. Vamos considerar a “arte de bem pensar” como sendo a organização
UNIUBE 7
Exemplo
1. Uma pessoa possui uma garrafa com 5 litros de gasolina. Ela necessita se-
parar 4 litros desse produto e só pode utilizar 3 garrafas, sendo que: uma é
a que está cheia (a que tem 5 litros será chamada de garrafa “A”) e mais duas
garrafas, que suportam 3 e 2 litros, que estão vazias. São, respectivamente,
a garrafa “B” e a garrafa “C”. As três garrafas (A, B e C) não possuem marcas
de medida. A única certeza é que elas suportam 5, 3 e 2 litros. Além disso,
não podemos utilizar nenhum tipo de auxílio de outros equipamentos. Então,
nosso único recurso é despejar a gasolina nas garrafas até conseguir separar
os 4 litros desejados.
Veja que uma possível solução está descrita a seguir. Tente acompanhar o ra-
ciocínio lógico de cada instrução.
2. Certa regra foi aplicada nos quadrantes numéricos, a seguir. Faça a análise
da tabela de forma que você consiga completar a próxima. Observe que a
regra é aplicada tanto na vertical quanto na horizontal.
15 3 5
5 1 5
3 3 1
24 4 6
6 1
4 1
Você deve ter pegado o elemento da primeira linha, da primeira coluna, e dividido
pelo elemento da segunda linha, primeira coluna. Ou seja: 24 ÷ 6 = 4.
Em seguida, você deve ter pegado o elemento da segunda coluna, primeira linha
e dividido pelo elemento da segunda linha da mesma coluna. Então, você con-
firmou que é o elemento 4, pois 4 ÷ 1 = 4. Assim, deve ter chegado à conclusão
de que o elemento 6 é o que ocupará a segunda linha, da terceira coluna, pois
6 ÷ 6 = 1.
Atividade 1
1
2 4
3 6 9
4 8 12 16
5 10 15 20 25
6 12 18 24 30 36
Exemplo
9 , 16 , 25 , 36 , 49 , ____
Você deve ter percebido que o próximo número será 64, pois:
a) a diferença de 9 para 16 = 7;
b) a diferença de 16 para 25 = 9;
IMPORTANTE!
O resultado das diferenças são os números ímpares: 7, 9, 11, 13, 15, e assim por
diante.
10 UNIUBE
Você percebeu que é preciso muita atenção. Para trabalharmos com a lógica,
necessitamos muito da habilidade de observação, a fim de estabelecer relações
coerentes.
Atividade 2
Analise, com atenção, a sequência a seguir. Observe que entre os números existe
uma relação lógica.
Atividade 3
1º integrante 1 segundo;
2º integrante 3 segundos;
3º integrante 6 segundos;
4º integrante 8 segundos;
5º integrante 12 segundos.
1.2 Algoritmos
Após termos visualizado diferentes tipos de problemas, com abstrações e se-
quências de ações distintas para solucioná-los, percebemos que, além de criar-
mos as instruções, é muito importante segui-las passo a passo, não se esquecendo
de nenhuma etapa.
IMPORTANTE!
“[...] uma sequência de passos que visam a atingir um objetivo bem definido”
(FORBELLONE, 2005, p. 3).
INDICAÇÃO DE LEITURA
Você aprenderá mais sobre esses operadores com a leitura do Capítulo 2 do livro
Fundamentos de programação de computadores, de Ascêncio e Campos (2002),
que apresenta e explora algoritmos com operadores nas linguagens de programação
C e Pascal.
Adição +
Subtração -
Multiplicação *
Divisão /
Conjunção e
Disjunção ou
Negação não
UNIUBE 13
Tabela 1: Tabela verdade dos operadores lógicos.
E OU NÃO
A B RESULTADO A B RESULTADO NÃO V F
V V V V V V NÃO F V
V F F V F V
F V F F V V
F F F F F F
igual a =
diferente de <>
maior que >
menor que <
maior ou igual a >=
menor ou igual a <=
concatenação positiva +
1º – parênteses ( )
2º – funções
3º – multiplicação / divisão
4º – adição / subtração
5º – operadores lógicos
IMPORTANTE!
Para executar a fórmula da última linha, temos que ficar atentos quanto à prioridade
de execução, em que o operador lógico “E” é executado primeiro e depois o operador
lógico “OU”.
Você compreendeu como resolver fórmulas com os operadores? Neste ponto, es-
peramos que você seja capaz de resolvê-las, apontando o resultado correta-
mente.
EXEMPLIFICANDO!
DELTA = B2 – 4 . A . C
16 UNIUBE
Delta = 62 – 4 * 2 * 3
Delta = 36 – 24
Delta = 12
IMPORTANTE!
Endereço nome x1
CPF Inss FGTS
Imposto_renda yx49 C
UNIUBE 17
1x salário 1x1
endereço Imposto renda Canção
Nota do aluno 5senha Salário
IMPORTANTE!
• inteiro-longo
• real
• lógicas
• caracteres ou literais
• ‘joão’
• ‘x3y9&@’
Para que possamos entrar com um dado na máquina através do teclado e o algo-
ritmo possa armazená-lo dentro de uma variável, utilizaremos um comando chamado
LEIA, acompanhado de parênteses e a variável dentro. Veja os exemplos:
Leia (nome)
Leia (cpf)
Leia (nota1)
leia (n1)
leia (n2)
leia (n3)
SAIBA MAIS
1.3.14 Comentários
Após a leitura das fórmulas, vem a pergunta: qual a função dessas fórmulas?
Atividade 4
a) O que é variável?
UNIUBE 21
b) Qual é o símbolo que utilizamos para atribuir conteúdo a variáveis? Dê três exemplos.
Exemplo
ALGORITMO
Instrução 1 A0
Instrução 2 B1
Instrução 3 CA+B
Instrução 4 AA+1
Instrução 5 BA+B+C
Instrução 6 AB*3
Instrução 7 CC+A
VARIÁVEIS (SIMULAÇÃO)
A B C
0 1 1
1 3 10
9
ALGORITMO
Instrução 1 A0
Instrução 2 B1
Instrução 3 CA+B
UNIUBE 23
Instrução 4 AA+1
Instrução 6 AB*3
Instrução 5 BA+B+C
Instrução 7 CC+A
VARIÁVEIS
A B C
0 1 1
1 5 4
3
1. E
labore um algoritmo que receba um número do tipo inteiro. Processe o qua-
drado desse número e mostre o resultado no vídeo.
Vamos interpretar o texto por etapas, visando extrair dados e variáveis. Procu-
raremos prever a sequência das ações necessárias:
b) a frase “tipo inteiro” nos informa que teremos que declarar/criar nossa variá-
vel do tipo inteiro.
24 UNIUBE
IMPORTANTE!
algoritmo quadrado_de_um_numero
var {bloco para criar e determinar os tipos de variáveis}
numero, resposta: inteiro
{código principal}
inicio
{iniciar variáveis é bom para tirar lixo de memória e sabermos qual o conteúdo inicial da
.........variável}
numero 0
resposta 0
{entrada de dados}
mostre (‘digite um número inteiro: ’)
leia (numero)
{fazendo o cálculo do quadrado}
resposta quadrado (numero)
VARIÁVEIS
Comando Leia irá
numero resposta
receber do teclado o
0 0 Resultado do número
número que o usuário
5 25 elevado ao quadrado.
digitou. Por exemplo,
o número 5.
O conteúdo final das variáveis é: numero = 5, resposta = 25. Com isso, o comando
‘mostre’ que está no final do algoritmo: mostre (‘o quadrado desse numero = ’,
resposta), irá mostrar no vídeo o conteúdo da variável ‘resposta’ = 25.
DICAS
a) podemos fazer a troca conforme está apresentado a seguir? O que irá acon-
tecer?
I) A B
II) B A
26 UNIUBE
3) Para resolver o problema, uma terceira variável com o nome de “C” poderá ser
criada para auxiliar no processo de troca. Veja como ficará a sequência de troca:
I) C A
II) A B
III) B C
Vamos ao algoritmo!
algoritmo troca_de_conteudo
var {bloco para criar e determinar os tipos de variáveis}
a, b, c: inteiro
{código principal}
inicio
{inicializar variáveis é bom para tirar lixo de memória e sabermos qual o conteúdo inicial
da variável}
a 0
b 0
c 0
VARIÁVEIS
Comando Leia,
A B C
RECEBENDO os
0 0 0
valores de A e B,
23 7 23
sendo 23 e 7,
7 23
respectivamente.
INDICAÇÃO DE LEITURA
• funções (quadrado, raiz, resto, quociente, parte inteira, trunca, dentre outras funções
muito utilizadas);
• constante;
• comando de atribuição;
• outros comentários.
Atividade 5
Atividade 6
Atividade 7
Elabore um algoritmo que receba um número tipo real (com casa decimal diferente
de zero) processe e mostre:
Exemplo:
Caso o número recebido via teclado seja 10.85, então teremos como respostas:
Atividade 8
Atividade 9
DICAS
Em algoritmo não podemos usar o símbolo de percentual (%), então vamos desmem-
brar essa informação para: 12 / 100 ou 0.12.
UNIUBE 29
Atividade 10
DICAS
Não temos função para o cálculo do cubo. Para isso, devemos criar uma regra
matemática.
Atividade 11
Elabore um algoritmo que receba o valor que está depositado na caderneta de pou-
pança e a taxa de juros da caderneta de poupança para o mês. Em seguida, o algo-
ritmo deverá processar e mostrar:
INDICAÇÃO DE LEITURA
ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Es-
trutura condicional. In: _____. Fundamentos da programação de computadores.
São Paulo: Prentice Hall, 2002, p. 15-40.
30 UNIUBE
Resumo
Neste capítulo iniciamos o estudo sobre algoritmos. Para tanto, enfocamos:
Referências
ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de.
Fundamentos da programação de computadores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.
Introdução
Caro(a) aluno(a),
INDICAÇÃO DE LEITURA
Objetivos
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
Esquema
2.1 Algoritmos: retomando conceitos
2.2 Estrutura condicional
2.3 Estruturas de repetição
2.4 Validação
RELEMBRANDO
• Variável é uma caixa (espaço) de memória que recebe um dado de cada vez e que
possui um nome. Relembremo-nos, também, de algumas regras para se dar nome
a variáveis:
4) não poderá haver nome de palavra reservada do algoritmo, como: quadrado, raiz,
leia, mostre, enquanto, se, então, faça, entre outros.
• o comando leia irá receber uma informação pelo teclado e a armazenará em uma
variável.
Lembre-se: dentro das ASPAS simples e dentro das CHAVES podemos utilizar
acento, cedilha, símbolos, dentre outros caracteres.
• definição das informações que deverão ser fornecidas pelo usuário (por meio
do comando de entrada leia) e dos cálculos necessários;
34 UNIUBE
Resumindo, devemos:
1. criar as variáveis;
2. inicializar as variáveis;
A estrutura condicional que vamos apresentar chama-se SE. Pode ser simples,
composta ou ainda as duas juntas, denominadas múltiplos.
.
.
.
{estrutura SE simples – as instruções só serão executadas caso a condição
seja verdadeira}
se condicao entao
instrucao 1
instrucao 2
fim-se
.
.
.
pausa
fim
.
pausa
fim
.
.
.
pausa
fim
36 UNIUBE
Veja que, para o SE composto, caso a condição seja verdadeira, serão execu-
tadas as instruções 1 e 2; senão (caso a condição seja falsa), serão executadas
as instruções 3 e 4.
IMPORTANTE!
Observe que fazemos uma tabulação quando estamos dentro do bloco INICIO e FIM
e, quando criamos a estrutura condicional simples ou composta, também fazemos o
recuo dentro de cada bloco SE e/ou dentro SENAO. Voltando à identação (recuo)
anterior, quando fechamos o bloco: esse recuo chama-se IDENTAÇÃO e é muito
importante nos algoritmos, pois, por meio dele, conseguimos visualizar a abertura do
bloco bem como seu fechamento.
Observe que esta sequência é uma SIMULAÇÃO dos passos necessários para
o desenvolvimento do algoritmo.
Acompanhe!
leia (r)
{verificando se o valor do raio é inválido}
se r <= 0 entao
mostre (‘o valor do raio é inválido... não pode ser zero e/ou negativo’)
38 UNIUBE
• Caso a resposta da condição seja falsa, ou seja, o valor do raio NÃO seja
menor e nem igual a zero, serão executadas as instruções contidas dentro do
bloco SENAO.
senao
a 3.1415 * quadrado (r)
mostre (‘área do círculo =’, a)
fim-se
IMPORTANTE!
Em algoritmo não podemos usar o símbolo de percentual (%). Então, vamos des-
membrar essa informação, podendo ser: 12/100 ou 0.12.
• criar as variáveis: sal (para receber valor do salário) e resp (para receber o
cálculo do aumento do salário);
• inicializar as duas;
• pausa e fim.
UNIUBE 39
leia (nr2)
{verificando se o valor do raio é válido}
se nr1 > nr2 entao
mostre ((‘o primeiro número é o maior, e seu valor =’, nr1)
senao
se nr2 > nr2 entao
mostre ((‘o segundo número é o maior, e seu valor =’, nr2)
senao
mostre ((‘os dois números são iguais’)
fim-se
fim-se
mostre ((‘acabou ...’)
pausa
fim
Exemplo 4
Elaborar um algoritmo que receba o sexo (“m” para masculino ou ”f” para femi-
nino) e a altura (maior que zero) de uma pessoa. Processar e mostrar o peso
ideal dessa pessoa, utilizando a fórmula a seguir:
• criar as variáveis;
• inicializar as variáveis;
• receber o sexo;
• pausa/fim de algoritmo.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Atividade 1
a) o nome não pode ser vazio ou um espaço em branco, caso seja, o algoritmo deverá
finalizar;
b) o sexo não pode ser diferente de “m” ou “f”, caso seja, o algoritmo deverá
finalizar.
Processar e mostrar, caso as opções de entradas sejam válidas, “Ilmo. Sr.” e/ou “Ilma.
Sra.”, seguido do nome da pessoa.
Atividade 2
Atividade 3
RELEMBRANDO
A matemática diz que um número é par se o resto da divisão desse número por 2 for
igual a zero, senão, esse número é ímpar.
UNIUBE 45
Atividade 4
Atividade 5
Elaborar um algoritmo que receba três números. Processar e mostrar qual desses
números é o menor.
Atividade 6
Atividade 7
c) o percentual do imposto.
Processar e mostrar:
IMPORTANTE!
• A estrutura de repetição REPITA irá executar as instruções pelo menos uma vez
e, no final do bloco Repita, é verificada a condição e, caso ela seja FALSA, retornará
e executará novamente as instruções.
Elaborar um algoritmo que receba um número via teclado. Verificar para que
não seja menor que 1 e nem maior que 10. Processar e mostrar os cálculos da
tabuada de multiplicação desse número, conforme o exemplo, caso o número
seja 5:
5*1=5
5 * 2 = 10
5 * 3 = 15
5 * 4 = 20
UNIUBE 49
5 * 5 = 25
5 * 10 = 50
inicio
{inicializar variáveis} Quando cont chegar a
nr 0 11, a condição será falsa
resp 0 e a sequência irá para a
cont 1 primeira linha abaixo do
{corpo do algoritmo} fim-enquanto.
limpa‑tela
mostre (‘digite um número maior que zero e menor que 11 ...’)
leia (nr)
se (nr <=0) ou (nr > 10) então
mostre (‘número é inválido ... finalizando ...’)
senão
{o enquanto está perguntando se o cont é menor ou
igual a 10 o que, nessa primeira vez, é verdadeiro, pois}
inicializamos a variável cont com 1}
enquanto cont <= 10 faca
resp nr * cont
mostre (nr, ‘ *’, cont,’ =’, resp)
{fazendo o contador passar para o próximo número}
cont cont + 1
{o fim‑enquanto, irá retornar ao enquanto, e verificar se o
cont ainda é menor ou igual a 10, lembrando que
o cont foi incrementado de mais 1 ao conteúdo anterior}
fim‑enquanto
O fim-enquanto fará com que a
fim‑se
sequência de instruções volte ao
mostre (‘acabou ...’)
enquanto e este verificará se a
pausa
condição ainda é verdadeira.
fim
Usando o ENQUANTO:
algoritmo exemplo_6_nrs_15_a_70_com_ENQUANTO
var
cont : inteiro
inicio
cont 15
limpa‑tela
mostre (‘números de 15 a 70, variando de 1 em 1’)
mostre
enquanto cont <= 70 faca
mostre (cont, ‘ ’)
cont cont + 1
fim‑enquanto
mostre
mostre (‘acabou ...’)
pausa
fim
algoritmo exemplo_6_nrs_15_a_70_com_REPITA
var
cont : inteiro
inicio
cont 15
limpa‑tela
mostre (‘números de 15 a 70, variando de 1 em 1’)
mostre
repita
mostre (cont, ‘ ‘)
cont cont + 1
até‑que cont > 70
mostre
mostre (‘acabou ...’)
pausa
fim
UNIUBE 53
algoritmo exemplo_6_nrs_15_a_70_com_PARA
var
cont : inteiro
inicio
limpa-tela
mostre (‘números de 15 a 70, variando de 1 em 1’)
mostre
para cont de 15 ate 70 faca
Mostre (cont, ‘ ’)
Fim-para
mostre
mostre (‘acabou ...’)
pausa
fim
PARADA OBRIGATÓRIA
Observe que, nas três formas de se fazer algoritmos, a única diferença entre as es-
truturas de repetição ENQUANTO e REPITA é que o ENQUANTO pergunta se pode
entrar no bloco e o REPITA pergunta se pode sair. Já a estrutura PARA tem duas
diferenças em relação ao ENQUANTO e REPITA. Descobriu quais são?
1) antes do “limpa-tela” não tem a inicialização de cont 15, pois, esta ini-
cialização é feita na abertura do bloco PARA, quando se escreve: “para
cont de 15...”;
2) dentro do bloco PARA não temos o contador: cont cont + 1, pois esse
incremento “mais 1” é feito, automaticamente, pela estrutura para.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Esse texto traz uma reflexão sobre os padrões de comportamento em algoritmos que
possibilitam uma construção de conhecimentos acerca das estruturas de repetição,
visando uma otimização da lógica de programação.
A leitura indicada lhe permitirá visualizar outros detalhes relativos aos conceitos
apresentados sobre estruturas de repetição, bem como lhe dará acesso a outros
exemplos. Você perceberá que a estrutura que a autora utiliza é bem próxima da
estrutura que lhe foi apresentada. A diferença é que a estrutura que está sendo es-
tudada por você, neste capítulo, é voltada para uma exemplificação de aplicações da
área comercial de sistemas.
Elaborar um algoritmo que receba um número para ser o limite da sequência exibida,
a seguir. Processar e mostrar a sequência enquanto o valor for menor ou igual a
esse número limite informado. Verificar se o número é “maior que” ou “igual”.
2 , 3 , 5 , 9 , 17, ..., N
9 , 16 , 25 , 36 , 49, ..., N
Elaborar um algoritmo que receba uma lista de números via teclado; quando for
digitado o número zero, deve-se finalizar a entrada e mostrar:
IMPORTANTE!
São vários números, e por isso vamos precisar de um laço de repetição para receber
o primeiro número e processá-lo, voltar e receber o segundo número e processá-lo,
voltar e receber o terceiro número e processá-lo, e assim por diante, até que seja
digitado o número 0 (zero), que será nossa CONDIÇÃO DE PARADA para entrada
dos dados.
58 UNIUBE
fim-enquanto
mostre (‘resultados finais processados’)
mostre (‘quantidade de números positivos =’, qtd_pos)
mostre (‘quantidade de números negativos =’, qtd_neg)
mostre (‘quantidade de números pares =’, qtd_par)
mostre (‘quantidade de números impares =’, qtd_imp)
mostre (‘acabou ...’)
pausa
fim
Atividade 8
Elaborar um algoritmo para cada uma das sequências de números colocadas a seguir.
Em alguns casos, será necessário receber o número limite. Você deverá fazer a ve-
rificação e mostrar a sequência até esse número.
Observação: O valor de N deverá ser informado via teclado e deverão ser VERIFI-
CADAS as entradas.
8d – 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, ..., N (Nesta sequência, o valor deve ser
mostrado variando-se de 1 em 1, enquanto for menor ou igual ao número limite.)
Atividade 9
5! = 1 * 2 * 3 * 4 * 5 = 120
60 UNIUBE
Observações:
2.4 Validação
Validação é um recurso importante para a entrada e a saída dos dados, pois
visa garantir a integridade e a veracidade dos mesmos.
• Validação simples (in time): é aquela que, ao primeiro erro de entrada, can-
cela o processo. Não é utilizada com frequência, pois não permite a correção
do erro e encerra o algoritmo, desconsiderando as entradas que estavam
corretas. Esta foi a que usamos até agora.
• Validação corretiva (off time): é aquela que permite a correção do erro após ter
sido completado o processo de entrada inicial utilizando também as estruturas de
repetição; neste caso, todas as entradas são executadas, certas ou erradas, e,
posteriormente, é feita a correção somente daquelas que foram feitas com erro.
• Validação corretiva (in time): é aquela que permite a correção do erro durante
o processo de entrada, através da utilização de estruturas de repetição (en-
quanto, repita); neste caso, a cada entrada errada a próxima não é efetuada
enquanto o dado não for corrigido. Esta é a mais utilizada!
Este processo faz com que o algoritmo se torne mais lento. Nos exemplos apre-
sentados, a estrutura REPITA foi usada para que você possa aprender a utilizá‑la,
quando necessário.
Consistências:
b) o valor da hora trabalhada não pode ser nulo (zero) ou inferior a zero;
c) a carga horária mensal não pode ser nula (zero) ou inferior a zero.
Elaborar um algoritmo para cada uma das sequências abaixo. Receber o número
inicial da sequência e validar para que este seja inserido corretamente.
64 UNIUBE
a) N, ..., 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0
a) N, ..., 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0
d) N, ..., 5, 4, 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, ..., N
e) 0, 1, 2, 3, 4, ..., N, ..., 4, 3, 2, 1, 0
IMPORTANTE!
Neste exercício será necessário utilizar o tipo real para declaração das variáveis. Faça
o teste e explique o porquê desse cuidado.
UNIUBE 71
Resumo
Neste capítulo, dentre os assuntos abordados, enfatizamos:
se condicao entao
instrucao 1
instrucao 2
fim-se
se condicao entao
instrucao 1
instrucao 2
senao
instrucao 3
instrucao 4
fim-se
instrucao 1
instrucao 2
instrucoes n
fim-enquanto
II. Repita: nessa estrutura, temos a execução das instruções pelo menos uma
vez e, no final do bloco repita, é verificada a condição e, caso ela seja FALSA,
retornará e executará novamente as instruções.
Repita
instrucao 1
instrucao 2
instrucoes n
Ate-que condicao
III. Para: nessa estrutura temos um intervalo de números que vai de um valor
inicial até um valor final, variando de um em um, com incremento automático.
Pode, ainda, começar de um valor final e decrescer até atingir um valor inicial,
variando de um em um, com decremento automático.
instrucao 1
instrucao 2
instrucoes n
Fim-para
UNIUBE 73
Referências
ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida V. de. Fundamentos da
programação de computadores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.
Introdução
Caro(a) aluno(a),
INDICAÇÃO DE LEITURA
Objetivos
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
Esquema
3.1 Comandos do aplicativo PascalZim
3.1.1 Itens fundamentais para compor a estrutura de
algarismos
3.1.2 Estrutura sequencial
3.1.3 Estrutura condicional
3.1.4 Estrutura de repetição
3.2 Modularização
3.2.1 Procedimento (procedure)
3.2.2 Função (function)
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO
EM ALGORITMO EM PASCALZIM
VALOR MÍNIMO VALOR MÁXIMO
Inteiro Integer – 32.767 +32.768
Inteiro-longo Longint – 2.147.483.648 2.147.483.647
Real Real 2.9 x 10-39
1.7 x 1038
Lógico Boolean True (verdadeiro) / false (falso)
Caracter String 255 caracteres
Caracter (um caracter) Char 1 caracter
Continuando a relembrar:
O comando leia irá receber uma informação pelo teclado e irá armazená-la em
uma variável. Em PascalZim, será escrito “READ” ou “READLN”.
Ela representa uma atribuição interna (como colocar um dado em uma variável).
Exemplo
EM ALGORITMO EM PASCALZIM
x 9.75 x := 9.75
nome ‘carla’ nome := ‘carla’
resp verdadeiro resp := true
78 UNIUBE
Adição +
Subtração –
Multiplicação *
Divisão /
ALGORITMO PASCALZIM
Conjunção e and
Disjunção ou or
Negação não not
IMPORTANTE!
• O operador lógico “OR” somente terá resultado falso se ambas as condições forem
falsas.
UNIUBE 79
• Já o operador “NOT” serve para inverter o resultado; o que não é verdadeiro é falso,
e o que não é falso é verdadeiro.
EM PASCALZIM
igual a =
diferente de <>
maior que >
menor que <
maior ou igual a >=
menor ou igual a <=
concatenação positiva +
Também conhecida por “união de
caracteres”
EM ALGORITMOS E PASCALZIM
1º - parênteses ( )
2º - funções
3º - multiplicação / divisão
4º - adição / subtração
5º - operadores lógicos
RELEMBRANDO
Dentro das ASPAS simples e dentro das CHAVES podemos utilizar acento, cedilha,
símbolos, dentre outros caracteres.
SAIBA MAIS
ALGORITMO PASCALZIM
algoritmo nome_tal program nome_tal;
{bloco para criar e determinar os tipos de variáveis} {UNIT – biblioteca de vídeo. Necessária no PASCAL}
var {no PascalZim não é preciso, pois já está
a, b : inteiro implementado}
Comando 2
{corpo do algoritmo, instruções e
Comando 3
comandos}
....
Comando 1;
Pausa {pausa fixa}
Comando 2;
fim
Comando 3 ;
....
Readln; {pausa fixa}
end.
IMPORTANTE!
• var
• begin
82 UNIUBE
• if ... then
• while ... do
• repeat
• case
Exemplo 1
ALGORITMO PASCALZIM
algoritmo quadrado program quadrado;
{uses CRT;} {UNIT – biblioteca de vídeo
para o Pascal}
{declarar o nome e tipo das variáveis} {declarar o nome e tipo das variáveis}
var var
n, r : inteiro n, r : integer;
{bloco do código principal} {bloco do código principal}
inicio begin
{inicializar variáveis} {inicializar variáveis}
n0 n := 0;
r0 r := 0;
limpa-tela clrscr; {limpar a tela}
mostre (‘digite um número ...: ’) write (‘digite um número ...: ’);
leia-pl (n) readln (n);
{calculo do quadrado} {calculo do quadrado}
r quadrado (n) r := sqr (n);
{saindo com o resultado para o {saindo com o resultado para o
vídeo} vídeo}
mostre-pl (‘resultado = ’, r) writeln (‘resultado = ’, r);
mostre-pl (‘acabou ...’) writeln (‘acabou ...’);
pausa readln; {pausa fixa}
fim end.
UNIUBE 83
ALGORITMO PASCALZIM
se if
entao then
senão else
inicio begin
fim end
IMPORTANTE!
Caso só tenha uma linha, não é preciso do “begin” e “end”, e caso tenha o “else”,
não colocar o ponto e virgula, para não fechar o “if”.
• receber um número, verificar se ele é positivo (maior que zero); caso verda-
deiro, mostrar o valor de seu quadrado; caso seja falso, mostrar uma mensa-
gem: “o número é zero ou negativo”.
84 UNIUBE
ALGORITMO PASCALZIM
algoritmo quadrado program quadrado;
{declarar o nome e tipo das variáveis} {declarar o nome e tipo das variáveis}
var var
n, r : inteiro n, r : integer;
{bloco do código principal} {bloco do código principal}
inicio begin
{inicializar variáveis} {inicializar variáveis}
n 0 n := 0;
r 0 r := 0;
limpa‑tela clrscr; {limpar a tela}
mostre (‘digite um número ...: ’) write (‘digite um número ...: ’);
leia‑pl (n) readln (n);
{verificando se número válido} {verificando se o número é válido}
se n <= 0 entao if n <= 0 then
mostre‑pl (‘o número é writeln (‘o número é zero
zero ou negativo’) ou negativo’)
senao else
{cálculo do quadrado} begin
r quadrado (n) {cálculo do quadrado}
{saindo com o resultado r := sqr (n);
para o vídeo} {saindo com o resultado
mostre‑pl (‘resultado = ’, r) para o vídeo}
fim‑se writeln (‘resultado = ’, r);
mostre‑pl (‘acabou ...’) end ;
pausa {Ponto e vírgula acima, fecha o IF
fim e o “end” fecha o “Begin”}
writeln (‘acabou ...’);
readln; {pausa fixa}
end.
Exemplo 3
Acompanhe a estrutura:
Em algoritmo, não podemos usar o símbolo de percentual (%). Então, vamos des-
membrar essa informação, podendo ser: 12/100 ou 0.12.
• criar as variáveis: “sal” (para receber valor do salário) e “resp” (para receber
o cálculo do aumento do salário);
• inicializar as duas;
• pausa e fim.
PASCALZIM –
program salario;
{bloco para criar e determinar os tipos de variáveis}
var
sal, resp : real;
{bloco do código principal}
begin
{inicializar variáveis}
resp := 0;
sal := 0;
{corpo do algoritmo}
write ((‘digite o valor do salário: ’);
readln (sal);
{validação corretiva durante a entrada para o salário ser maior que zero}
If sal <= 0 then
writeln ((‘o valor do salário é inválido ... ’)
else
begin
resp := sal + ( sal * 12/100);
writeln ((‘salário acrescido em 12% = ‘, resp:2:2);
end; {o “end” fecha o “Begin” e “ ; ” fecha o IF}
writeln ((‘acabou ... ’);
readln; {pausa fixa}
end.
Elaborar um algoritmo que receba o sexo (“m” para masculino ou “f” para femi-
nino) e a altura (maior que zero) de uma pessoa em centímetros. Processar e
mostrar o peso ideal dessa pessoa, utilizando a fórmula, a seguir:
DICAS
• criar as variáveis;
• inicializar as variáveis;
• receber o sexo;
• pausa/fim de algoritmo.
90 UNIUBE
program peso_ideal ;
{bloco das variáveis}
var
peso, alt : real;
sx : string;
{bloco do código principal}
begin
{inicializar variáveis} Como só temos
alt := 0; uma linha de
peso := 0; comando, não é
sx := ‘ ‘; preciso colocar o
{corpo do algoritmo} “BEGIN” e “end”.
write (‘digite o sexo dessa pessoa, m ou f ...: ’); E, por
readln (sx); consequência, não
if (sx <> ‘f’) and (sx <> ‘m’) and (sx <> ‘F’) and colocamos o “ponto
(sx <> ‘M’) then e vírgula” nesta
writeln (‘sexo inválido .... ’) linha, pois, se o
else colocarmos, o
begin interpretador
write (‘digite a altura da pessoa em (compilador) não irá
centímetros ..: ’); reconhecer o “else”.
readln (alt);
if alt <= 0 then
writeln (‘altura inválida ... ’)
Converter altura
else
para metro.
begin
if (sx = ‘m’) or (sx = ‘M’) then
peso := (72.7 * (alt / 100)) – 58
else
peso := (62.1 * (alt / 100)) – 44.77
; {fechamento do IF}
UNIUBE 91
ALGORITMO PASCALZIM
Enquanto While
Repita Repeat
Para For
92 UNIUBE
Exemplo 7
5*1=5
UNIUBE 95
5 * 2 = 10
5 * 3 = 15
:
:
5 * 10 = 50
{nome do nosso algoritmo}
program exemplo7_tabuada_multiplicacao;
{uses crt; {caso utilize o pascal} }
{bloco para criar e determinar os tipos de variáveis}
var
nr, resp, cont : integer;
{bloco do código principal}
begin
{inicializar variáveis}
nr := 0; resp := 0; cont := 1;
{corpo do algoritmo}
clrscr;
write (‘digite um número maior que zero e menor que 11 ...: ’);
readln (nr);
{validação corretiva durante a entrada para que o NR esteja no intervalo 0 a 10
(inclusive)}
while (nr <=0) or (nr > 10) do
begin
write (‘número é inválido ... digite outro entre 1 a 10 ...: ’);
readln (nr);
end;
{laço para efetuar o cálculo da tabuada de multiplicação}
while cont <= 10 do
begin
resp := nr * cont;
writeln (nr, ‘ * ’, cont, ‘ = ’, resp);
{fazendo o contador passar para o próximo número}
cont := cont + 1;
end;
writeln (‘acabou .... pressione enter ’);
readln; {pausa fixa}
end.
96 UNIUBE
EXEMPLIFICANDO!
Faça o teste de mês (simulação), visando compreender a execução nas três formas.
program exemplo_8_nrs_15_a_70_com_while;
var
cont : integer;
begin
cont := 15;
clrscr;
{título na tela, demonstrando ao usuário o que será apresentado}
writeln (‘Mostrando os números de 15 a 70, variando de 1 em 1’);
writeln;
while cont <= 70 do
begin
write (cont, ‘ ’);
cont := cont + 1;
end;
writeln; {pular uma linha em branco}
writeln (‘acabou ... ’);
readln; {pausa fixa}
END.
program exemplo_8_nrs_15_a_70_com_REPEAT;
var
cont : integer;
begin
cont := 15;
clrscr;
writeln (‘números de 15 a 70, variando de 1 em 1’);
writeln;
repeat
write (cont, ‘ ’);
cont := cont + 1;
until cont > 70; {o “ ponto e vírgula ” fecha o repeat}
writeln;
writeln (‘acabou ... ’);
readln; {pausa fixa}
end.
program exemplo_8_nrs_15_a_70_com_for;
var
cont : integer;
begin
clrscr;
writeln (‘números de 15 a 70, variando de 1 em 1’);
writeln;
for cont := 15 to 70 do
begin
write (cont, ‘ ’) ; {o “for” tem incremento automático de + 1,}
{não sendo necessário utilizar cont := cont + 1}
end;
writeln;
writeln (‘acabou ... ’);
readln; {pausa fixa}
end.
Elaborar um algoritmo (em Pascal ou PascalZim) que receba dois números in-
teiros, processar e mostrar todos os números pares existentes no intervalo do
menor número até o maior número, variando de 1 em 1. Logo após, mostrar o
valor da soma dos números ímpares.
98 UNIUBE
Observações:
• para um número ser PAR, basta dividi‑lo por 2, verificando se o RESTO é igual
a ZERO. Caso seja diferente de ZERO, ele é ÍMPAR;
• caso os números sejam iguais, dar uma mensagem e não precisa verificar se
é par ou ímpar.
{nome do nosso algoritmo}
program exemplo_9_pares_impares;
{bloco das variáveis}
var
n1, n2 : integer;
somaimp : real;
{bloco do código principal}
begin
{inicializar variáveis}
N1 := 1; n2 := 0; somaimp := 0;
{corpo do algoritmo}
clrscr;
writeln (‘mostrando os números pares existente entre dois números, variando
de 1 em 1’);
writeln; {linha em branco}
write (‘digite o primeiro número ...: ’);
readln (n1);
write (‘digite o segundo número ..: ’);
readln (n2);
{verificando qual é menor}
if n1 < n2 then
begin
{laço de repetição}
while n1 <= n2 do
begin
if n1 mod 2 = 0 then
write (n1, ‘ ’)
else
somaimp := somaimp + n1;
{fechamento do if}
n1 := n1 + 1;
end; {fechamento do laço de repetição while}
writeln;
writeln (‘soma dos números ímpares = ’, somaimp:2:0);
end
UNIUBE 99
else
begin
if n2 < n1 then
begin
while n2 <= n1 do
begin
if n2 mod 2 = 0 then
write (n2, ‘ ‘)
else
somaimp := somaimp + n2;
{fechamento do if}
n2 := n2 + 1;
end; {fechamento do laço de repetição while}
writeln (‘soma dos números ímpares = ’, somaimp:2:0);
end
else
begin
writeln (‘números são iguais’);
end;
end;
writeln;
writeln;
writeln (‘acabou ... ’);
readln;
end.
Elaborar um algoritmo que receba um número para ser o limite da sequência exibida,
a seguir. Processar e mostrar a sequência enquanto o valor for menor ou igual a
esse número limite informado. Validar para que o número seja maior que dois.
2 , 3 , 5 , 9 , 17, ..., N
begin
{inicializar variáveis}
cont := 2;
n := 0;
aux := 1;
{corpo do algoritmo}
Clrscr;
writeln (‘mostrando a sequência: 2 , 3 , 5 , 9 , 17, ..., N’);
writeln;
write (‘digite o número limite ....: ’);
readln (n);
{verificação se o valor de n é inválido}
while n < 2 do
begin
write (‘número inválido ... digite outro maior que dois ...: ’);
readln (n);
end;
{laço de repetição}
while cont <= n do
begin
write (cont, ‘ ’);
cont := cont + aux;
aux := aux * 2;
end;
writeln;
writeln (‘acabou ... ’);
readln;
end.
9 , 16 , 25 , 36 , 49, ..., N
var
cont, n, aux : integer;
{bloco do código principal}
begin
{inicializar variáveis}
cont := 9;
n := 0;
aux := 7;
{corpo do algoritmo}
Clrscr;
write (‘mostrando a sequência: 9 , 16 , 25 , 36 , 49, ..., N’);
writeln;
write (‘digite o número limite ....:’);
readln (n);
{verificação se o valor de n é inválido}
while n < 9 do
begin
write (‘número inválido ... digite outro maior ou igual a nove ...: ’);
readln (n);
end;
{laço de repetição para mostrar a sequência}
while cont <= n do
begin
write (cont, ‘ ’);
cont := cont + aux;
aux := aux + 2;
end;
writeln;
writeln (‘acabou ... ’);
readln;
end.
Elaborar um algoritmo (em Pascal ou PascalZim) que receba uma lista de nú-
meros inteiros via teclado. Para finalizar a entrada dos números, será digitado
o número zero, o qual não fará parte da contagem, e, ao final, mostrar:
DICAS
Veja:
end
else
qtd_neg := qtd_neg + 1;
{fechamento do if}
If qtd_par = 0 then
writeln (‘não houve entrada de números pares’)
else
writeln (‘quantidade de números pares =’, qtd_par);
104 UNIUBE
if qtd_imp = 0 then
writeln (‘não houve entrada de números negativos’)
else
writeln (‘quantidade de números impares =’, qtd_imp);
end;
writeln; {pulando uma linha em branco}
writeln (‘acabou ...’);
readln;
end.
Atividade 1
Elabore um algoritmo para cada uma das sequências de números colocadas a seguir.
Em alguns casos, será necessário receber o número limite. Você deverá fazer a va-
lidação corretiva desse “N”, e, depois, mostrar a sequência até esse número.
• valide corretivamente para que “N” seja maior que zero e ímpar;
1e) N, ..., 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0
• não existe nome de variável com símbolos –N; então, você deverá criar uma variá-
vel “AUX” para receber a conversão do conteúdo de N multiplicado por –1.
Atividade 2
Elabore um algoritmo (em Pascal ou PascalZim) que receba dois números, o primeiro
irá representar a base e deverá ser positivo, o segundo irá representar o expoente,
podendo ser negativo, zero ou positivo.
Processar e mostrar o resultado do primeiro elevado ao segundo. Para tal, NÃO usar
funções prontas que calculam a exponenciação como o tipo: exp(), ln(), ^, **, dentre
outras. Usar estrutura de repetição.
Exemplos:
Resultado = 32
1
resultado = 0,03125
25
Atividade 3
5! = 1 * 2 * 3 * 4 * 5 = 120
106 UNIUBE
Observações:
3.2 Modularização
Modularização são blocos (módulos) ou subprogramas de algoritmos com o
propósito de permitir sua reutilização a qualquer momento pelo código principal
ou programa principal. Possuindo algumas vantagens:
• por valor: vai junto com sua chamada, uma ou mais variáveis com informa-
ção a ser utilizada nos cálculos e processos, porém, quando retorna, NÃO
traz nenhum dado com ela;
• por referência: vai junto com sua chamada, uma ou mais variáveis com
informação a ser utilizada nos cálculos e processos, porém, quando retorna,
atualiza a variável ou as variáveis da chamada.
IMPORTANTE!
Observação:
program exemplo_13_procedimento_sem_parametro;
{var}
{não vamos precisar de variáveis globais}
program exemplo_14_procedimento_com_parametro;
{variáveis globais}
var
n : real;
{--------------------------------------------------------------}
{--------------------------------------------------------------}
{código principal}
begin
clrscr;
write (‘digite um número inteiro e positivo ...:’);
readln (n);
validar (n);
calculo (n);
writeln; {pulando uma linha em branco}
writeln (‘acabou ...’);
readln;
end.
110 UNIUBE
program exemplo_15_procedimento_com_mais_parametros;
{variáveis globais}
var
n1, n2, res : real;
nm : string;
{--------------------------------------------------------------}
{--------------------------------------------------------------}
{código principal}
begin
n1 := 0; n2 := 0; res := 0; nm := ‘ ‘;
clrscr;
write (‘digite o nome do aluno ...:’);
readln (nm);
UNIUBE 111
Exemplo 16 (Função)
program exemplo_16_funcao_sem_parametro;
{variáveis globais}
var
n1, n2 : real;
{--------------------------------------------------------------}
{--------------------------------------------------------------}
{código principal}
begin
n1 := 0; n2 := 0;
clrscr;
write (‘digite a primeira nota entre 0 a 10 ...:’);
readln (n1);
validar (n1);
write (‘digite a segunda nota entre 0 a 10 ...:’);
readln (n2);
validar (n2);
writeln; {pulando uma linha em branco} Observe que a
writeln (‘valor da média =’,media:2:1); chamada está
writeln; {pulando uma linha em branco} associada ao nome da
writeln (‘acabou ...’); função e sua tipagem.
readln; E o :2:1 é máscara
end.
Exemplo 17 (Função)
Escreva uma função chamada MEDIA que retorne a média de 3 valores reais
(A, B e C) passados como parâmetros. Escreva um programa que, para um
número indeterminado de alunos, faça para cada uma deles:
program exemplo_17_funcao;
{variáveis globais}
var
n1, n2, n3 : real;
{--------------------------------------------------------------}
Exemplo 18 (Função)
Observações:
program exemplo_18_funcao;
{variáveis globais – não tem para esse algoritmo}
calculo := (a + b) / 2;
{--------------------------------------------------------------}
UNIUBE 115
{--------------------------------------------------------------}
{--------------------------------------------------------------}
procedure entrada;
var
n1, n2 : real;
nrfaltas : integer;
begin
clrscr;
write (‘digite a primeira nota entre 0 a 10 ...:’);
readln (n1);
116 UNIUBE
validar (n1);
write (‘digite a segunda nota entre 0 a 10 ...:’);
readln (n2);
validar (n2);
{guardando o resultdo da media em n2}
n2 := calculo (n1,n2);
write (‘digite o número de faltas do aluno maior ou igual a zero ..:’);
readln (nrfaltas);
while (nrfaltas < 0) do
begin
write (‘inválido ... digite outro maior ou igual a zero ..:’);
readln (nrfaltas);
end;
verificar (nrfaltas, n2);
end;
{--------------------------------------------------------------}
{código principal}
begin
entrada;
writeln;
writeln (‘acabou ...’);
readln;
end.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Atividade 4
Atividade 5
Elabore um algoritmo (em Pascal ou PascalZim) que crie uma função com o nome
de “cálculo”, que receba um valor (número) como parâmetro, e retorne o resultado
de seu triplo.
Crie um procedimento que faça a validação corretiva para que o número seja positivo
e, no código principal, receber esse número e mostrar o resultado de seu triplo.
PARADA OBRIGATÓRIA
Atividade 6
Faça um procedimento que receba três números inteiros como parâmetros (por valor),
representando horas, minutos e segundos, processar e mostrar o resultado da con-
versão desses números em segundos.
Atividade 7
Uma loja de confecções femininas trabalha com dois tipos de vendas: V – vista, P –
prazo. A loja determinou que todas as contas a prazo serão em 5 parcelas. Para
melhor gerenciar, o proprietário contratou seus serviços para desenvolver um algoritmo
(em Pascal ou em PascalZim), que mostre os seguintes relatórios:
Observações:
Resumo
Nesse capítulo, abordamos o uso de uma linguagem de programação denomi-
nada PascalZim. Nesse trabalho foi necessário aprender a codificar um pro-
grama, ou seja, o que você fazia no algoritmo, porém, agora, para a linguagem
mencionada. Tivemos o cuidado de utilizar comparações entre a escrita dos
algoritmos e dos programas em PascalZim. Enfocamos, ainda, a modularização
de blocos de comandos, seja por meio de procedimentos ou por função possi-
bilitando que você estabeleça as diferenças entre elas, assim como, identifique
sua utilização na reutilização de códigos de programação e eficiência nas ma-
nutenções e otimizações.
UNIUBE 119
Referências
ASCÊNCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida V. de. Fundamentos da
programação de computadores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.
Eletricidade aplicada e
equipamentos eletroeletrônicos,
volume 1
Apresentação
Prezado(a) aluno(a)
• Introdução à eletricidade
Bom desempenho!
Capítulo Introdução à
4 eletricidade
Introdução
Nos estudos sobre a eletricidade, é de grande importância saber traba-
lhar com números. Constantemente são realizados cálculos envolvendo
medidas das grandezas envolvidas em um circuito elétrico. Como nem
sempre os resultados dos cálculos são números exatos, saber como
arredondar esses números proporcionará ao estudante trabalhar com
um valor aproximado causando o menor erro possível.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Objetivos
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
Esquema
4.1 Sistema Internacional de Medidas, arredondamento e potência de
dez
4.1.1 Histórico das unidades de medidas
4.1.2 Sistema Internacional de Medidas – SI
4.1.3 Algarismos significativos
4.1.4 Erros
4.1.5 Arredondamento
4.1.6 Notação científica
UNIUBE 127
Você já usou por várias vezes esse sistema de medidas em diferentes situações
de seu cotidiano. Já mediu, por exemplo, uma folha para ver se era do tamanho
ofício; já usou medidas proporcionais, para desenhar figuras em quadrinhos; já
mediu uma parede de seu quarto, para ver se comportava um guarda‑roupa ou
um outro móvel.
Nesse sentido, você já sabe que o ato de medir significa avaliar ou determinar
a medida de algum objeto. Sabe também que, para a realização de uma medi-
ção, necessitamos de um padrão de comparação da mesma espécie da quan-
tidade a ser medida. A esse padrão nomeamos unidade de medida.
Medida = 23,3 cm
Objeto a ser medido
10 20 30
Nota: 0,3 cm é uma aproximação, para uma medida exata a régua deveria ser dotada de
graduação em milímetros.
IMPORTANTE!
O símbolo da jarda é yd, do inglês yard. A relação oficial entre jardas e metros é de
3600 m para 3937,0113 jarda. Isso significa que cada jarda corresponde a aproxima-
damente 0,91 439 920 429 metros.
Observe, com atenção, a Figura 2. Veja a relação feita do corpo humano com
as unidades de medidas.
O valor de uma grandeza deve sempre ser expresso por meio de uma só unidade
de medida da mesma espécie, exceto as medidas de tempo e ângulo, que uti-
lizam hora, minuto e segundos, no caso do tempo e graus, minutos e segundos
em medidas de ângulo.
A parte inteira é separada de sua parte decimal por meio de uma vírgula, para
facilitar a leitura e compreensão. O número pode ser dividido em grupos de
três algarismos, quer à esquerda, quer à direita da vírgula, sendo que esses
grupos se separam por um espaço correspondente ao que seria ocupado por
um algarismo.
4.1.4 Erros
O erro absoluto é definido como sendo o módulo da diferença entre o valor exato
e o valor aproximado de um número. Suponha, por exemplo, que as massas de
dois objetos sejam medidas. A massa do primeiro objeto é exatamente igual a
10 kg, mas a medida resultou em 9 kg. Para a massa do segundo objeto, o seu
132 UNIUBE
E=
1 10 − 9 = 1 kg
EE
=
=2 20 −
10 − 921==11kgkg
1
E=
2 20 − 21 = 1 kg
O erro relativo é definido como sendo a relação entre o erro absoluto e o módulo
do valor exato do número. Assim, utilizando os erros absolutos calculados ante-
riormente, tem‑se:
1 kg
ER1 = 0,1 ou 10%
=
10 kg
1 kg
=ER1 1= kg 0,1 ou 10%
ER2 10
= = kg 0, 02 ou 2%
20 kg
1 kg
=ER2 = 0, 02 ou 2%
20 kg
No ponto de vista da teoria de erros, costuma‑se idealizar que toda grandeza física
possui um valor bem definido, ou exato, que aqui chamaremos de valor verdadeiro
da grandeza.
Consideremos as medidas sucessivas diferentes x1, x2, ..., xn, que são obtidas
para uma grandeza física e valor médio (média aritmética) dessas medidas:
1
x = ∑x ,
n i i
(i = 1, 2, 3, ..., n)
Exemplo
A resposta dependerá do valor obtido para o erro médio absoluto, uma vez que
este fornece a incerteza do valor mais provável.
Assim, o erro médio absoluto será: = (0,001 + 0,009 + 0,019 + 0,009 + 0,021 +
0,011) / 6 = 0,70 g / 6 = 0,01166 g.
estão situados além da casa dos centésimos, tanto no erro médio como no
valor mais provável. O valor final para a massa do corpo será escrito como:
m = (13,62 ± 0,01) g
4.1.5 Arredondamento
Exemplo de arredondamento
Arredondar o número 36,65492 para duas, três e quatro casas após a vírgula,
considerando os algarismos significativos:
Exemplo 1
Exemplo 2
PARADA OBRIGATÓRIA
123456,78 x 100
12345,678 x 101
1234,5678 x 102
123,45678 x 103
12,345678 x 104
1,2345678 x 105
0,000000673
0,000000673 x 100
0,00000673 x 10–1
136 UNIUBE
0,0000673 x 10–2
0,000673 x 10–3
0,00673 x 10–4
0,0673 x 10–5
0,673 x 10–6
6,73 x 10–7
EQUIVALENTE
10N PREFIXO SÍMBOLO ESCALA
DECIMAL
1012 tera T Trilhão 1000 000 000 000
100
• quilo;
• mega;
• giga;
• mili;
• micro;
• nano;
• pico.
IMPORTANTE!
Observe que todas as potências de dez dos prefixos citados são múltiplos de três.
Veja, a seguir, o exemplo de uma aplicação:
Nos átomos dos materiais CONDUTORES, os elétrons que se movem nas ca-
madas mais distantes do núcleo atômico são fracamente atraídos pelo núcleo,
podendo escapar de um átomo para outro, constituindo‑se nos ELÉTRONS
LIVRES, abundantes nos metais. Acompanhe esse movimento na Figura 3, a
seguir.
Material condutor = muitos elétrons livres
Nos átomos dos materiais ISOLANTES, a forte atração exercida pelo núcleo
atômico sobre os elétrons das camadas mais externas do átomo não possibilitam
a existência dos ELÉTRONS LIVRES. A Figura 4 ilustra a referida força.
UNIUBE 139
Material isolante = poucos elétrons livres
Exemplo
IMPORTANTE!
Vale lembrar que os materiais isolantes têm tanta importância na eletricidade quanto
os condutores. Os condutores é que nos permitem trabalhar com a eletricidade de
forma segura.
• os prótons;
• os nêutrons;
• os elétrons.
140 UNIUBE
O elétron possui uma carga negativa e a sua massa, por ser muito pequena, é
desprezível.
+
Íon
+ +
Íon Íon
+
Íon
+
Íon
+
Íon
+
Íon
15W
12V
BATERIA
Q
I=
t
Onde:
t = tempo (s)
142 UNIUBE
SAIBA MAIS
PESQUISANDO NA WEB
Para conhecer um pouco mais sobre André Marie Ampère e seus trabalhos científicos,
acesse <http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9-Marie_Amp%C3%A8re>.
4.2.3 Tensão
Nos dois casos, ao elevarmos o corpo, estamos adicionando a ele uma energia
potencial gravitacional que é expressa por:
W = F .d = F .h = m.g .h
Como nos dois casos a massa do corpo é a mesma, podemos afirmar, então,
que o trabalho a ser realizado é uma função da altura:
W = k ' h ou W = f (h )
Em uma fonte de energia como, por exemplo, uma bateria, as reações químicas
internas estabelecem uma diferença de potencial elétrico entre os polos positivo
e negativo por meio do acúmulo de elétrons em um polo (–) e a falta destes no
outro polo (+). Existe, portanto, entre os polos da bateria uma energia potencial
elétrica. Se ligarmos os dois polos com um material condutor, os elétrons acu-
mulados no polo negativo terão energia suficiente para se deslocarem até o polo
positivo.
Diante disso, podemos dizer que existe uma diferença de potencial de 1 volt
(V) entre dois pontos se acontece uma troca de energia de 1 joule (J) quando
se desloca uma carga de 1 Coulomb (C) entre estes dois pontos (xy). Portanto
é necessário gastar uma energia de 1 J para deslocar uma carga elétrica de
1 C entre os pontos xy, se a diferença de energia potencial entre os pontos for
igual a 1 V.
144 UNIUBE
PESQUISANDO NA WEB
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Volta>.
W
Vxy =
Q
Onde:
W
Vxy = ou Vxy = k 'W Portanto, Vxy = f (W )
Q
W = f (h )
• potencial elétrico: quanto mais alta for a diferença de potencial fornecida por
uma fonte, maior será a quantidade de energia disponível para provocar o
escoamento de cargas elétricas (corrente elétrica) em um circuito.
Vxy = f (W )
IMPORTANTE!
Vxy = E
146 UNIUBE
– +
y x
E
Figura 7: Simbologia de fonte de tensão.
Fonte: Márcio Arruda (2008).
4.3 Resistência
Os elétrons livres, durante o movimento em um condutor, colidem com átomos
deste condutor, perdendo parte de sua energia cinética sob a forma de calor.
Essas colisões internas ao condutor que provocam a perda de energia são de-
nominadas de resistência do material.
PONTO-CHAVE
Onde:
L
R=ρL
S
COMPARANDO
4.3.2 Condutância
• Técnica da composição
• Técnica de fio
• Técnica de película
Exemplo 1
FATOR
COR 1º ALGARISMO 2º ALGARISMO TOLERÂNCIA
MULTIPLICATIVO
Preto -- 0 ×100 --
Marrom 1 1 ×10 1
± 1%
Vermelho 2 2 ×10 2
± 2%
Laranja 3 3 ×10 3
--
Amarelo 4 4 ×104 --
Verde 5 5 ×10 5
--
Azul 6 6 ×10 6
--
Violeta 7 7 ×10 7
--
150 UNIUBE
Cinza 8 8 ×108 --
Branco 9 9 ×10 9
--
Ouro -- -- ×10 -1
± 5%
Prata -- -- ×10 -2
± 10%
Exemplo 2
1ª cor = marrom
2ª cor = preto
3ª cor = vermelho
4ª cor = ouro
Resposta
Um outro fator a ser identificado nos resistores é a potência que ele pode dissi-
par. Essa característica é determinada pelo tamanho físico do resistor, ou seja,
quanto maior o resistor, maior será a potência de sua dissipação.
UNIUBE 151
ρ = ρo .(1 + α .∆T )
Onde:
INDICAÇÃO DE LEITURA
Sugerimos a leitura das seguintes seções: 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5. Sugerimos, também,
a resolução dos seguintes exercícios:
Resumo
Neste capítulo abordamos os conceitos básicos relacionados à manipulação de
números como arredondamento e notação científica. Tratamos, ainda, a forma
correta de representação de uma grandeza com base no Sistema Internacional
de Medidas e o uso de prefixos em substituição à notação científica.
Atividades
Atividade 1
Faça a conversão das seguintes unidades:
a) 30 metros em pés;
b) 50 litros em barris;
c) 15 metros em polegadas.
UNIUBE 153
Atividade 2
Em um teste de bancada, medimos a resistência de um resistor 6 vezes, encon-
trando os valores: 4 713 Ω; 4 705 Ω; 4 661 Ω; 4 685 Ω, 4 647 Ω e 4 638 Ω. Qual
é o valor verdadeiro dessa resistência, com arredondamento de duas casas
após a vírgula?
Atividade 3
Escreva os valores a seguir, utilizando os prefixos do Sistema Internacional
indicados:
Atividade 4
Um resistor a fio tem estampado em seu corpo o valor de 20 MΩ. Determine o
valor em Ohm’s (Ω) desse resistor.
Atividade 5
Uma usina hidroelétrica tem a capacidade de geração de 750 000 Watt’s (W).
Expresse essa potência em quilowatt’s.
Atividade 6
Calcular a corrente elétrica em um fio percorrido por 1,04 x 1018 elétrons no in-
tervalo de 260 ms.
Atividade 7
Determine o tempo necessário para que 2 x 1016 elétrons atravessem a seção
reta de um condutor, se a corrente for 3 mA.
Atividade 8
Existe um escoamento elétrico através de um condutor, à taxa de 840 Coulombs
por minuto. Se, em 45 segundos, são convertidos em calor 1 484 joules, qual é
a queda de tensão através do condutor?
154 UNIUBE
Atividade 9
Determine a resistência de 280 metros de um fio de cobre com seção nominal
de 2,5 mm2.
Atividade 10
Considerando o código de identificação dos resistores, responda:
10.1 Qual é o valor de um resistor que tem impresso em seu corpo as seguintes
cores:
10.2 Qual é o valor de um resistor e sua tolerância, que tem impresso em seu
corpo as seguintes cores:
a) 8M Ω, tolerância de 10%;
Referências
BOYLESTAD, Robert L. Corrente e tensão. In: ______. Introdução à análise de circuitos.
10. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004.
Introdução
Neste capítulo, abordamos a aplicação de lei de Ohm, fórmulas e tipos
de cálculo. Os conceitos que iremos trabalhar constituem o requisito
básico para a compreensão e a avaliação de circuitos elétricos.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Objetivos
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
Esquema
5.1 Conhecendo a Lei de Ohm
5.1.1 Potência e energia
5.2 Circuitos em série
5.2.1 Resistência total em um circuito em série
5.2.2 Resistência e potência em um circuito em série
5.2.3 Lei de Kirchhoff para tensão (LKT)
5.2.4 Fontes de tensão em série
5.2.5 Regras do divisor de tensão
5.2.6 Resistência interna das fontes de tensão
5.3 Circuitos em paralelo
5.3.1 Elementos em paralelo
5.3.2 Condutância e resistência totais
5.3.3 Tensão e corrente em circuitos em paralelo
5.3.4 Lei de Kirchhoff para corrente
5.3.5 Regra do divisor de corrente
5.3.6 Fontes de tensão em paralelo
5.4 Circuitos em série-paralelo
5.4.1 Resolução de circuito aplicando matriz
Para entender essa relação, devemos nos ater aos seguintes aspectos:
2. para uma resistência fixa, quanto maior a tensão (ou pressão) aplicada aos
terminais de um resistor, maior será a corrente;
3. para uma tensão fixa, quanto maior for a resistência, menor será a cor-
rente.
E = tensão (volts, V)
R = resistência (ohms, Ω)
INDICAÇÃO DE LEITURA
Sugerimos a leitura das seções 4.1 e 4.2 do livro Introdução à análise de circuitos
de autoria de Robert L. Boylestad (2004). Essa obra é referência aos seus estudos de
eletricidade, porque ela aborda os conceitos mais importantes e necessários à com-
preensão dos conteúdos da referida área. Sugerimos, além da leitura das seções, a
resolução dos exercícios indicados, a seguir:
Para Boylestad (2004, p. 64), “a potência é a grandeza que mede quanto trabalho
pode ser analisado em certo período de tempo”. Há diferentes tipos de potência.
• Potência mecânica
energia
P=
tempo
UNIUBE 159
Na qual:
Energia = joules = J
Tempo = segundos = s
• Potência elétrica
P=VxI
Na qual:
P = R x I2
Como I = V / R, teremos: P = V x (V / R), então:
V2
P=
R
P ≈ 950 Watts
• Energia elétrica
E=PxT
Na qual:
T = Tempo (horas).
Exemplo
Qual a energia elétrica consumida pelo ferro elétrico (exemplo anterior), se este
permanecer ligado por 45 minutos?
Resolução:
E=PxT
E = 0,7125 kWh
UNIUBE 161
INDICAÇÃO DE LEITURA
Observando a Figura 3, podemos observar que dois elementos estão em série se:
• o ponto comum entre os dois elementos não está conectado a outro elemento
percorrido por corrente.
162 UNIUBE
RT = R1 + R2 + R3 + R4 ….+ RN
Uma vez conhecida a resistência total RT, podemos determinar a corrente dre-
nada da fonte, utilizando a lei de Ohm:
E
Is = R
t
calcular o valor da tensão que fica retida em cada um dos elementos do circuito.
Verifique, a seguir:
V1 = I x R1;
V2 = I x R2;
V3 = I x R3;
VN = I x RN;
VT = V1 + V2 +V3 +....+VN.
P1 = V1 x I;
P2 = V2 x I;
P3 = V3 x I;
PN = VN x I;
PT = P1 + P2 + P3 +…+ PN
Exemplo 1
E = 48 V I R2 = 8 ohms
R3 = 6 ohms
Resolução:
a) RT = R1 + R2 + R3 >>> RT = 10 Ω + 8 Ω + 6 Ω RT = 24Ω
b) Is = E / RT Is = 48 V / 24 Ω Is = 2 A;
Essa lei aponta que a somatória das quedas de tensão, nos elementos de um
circuito em série, será igual à tensão fornecida pela fonte. No caso de duas ou
mais fontes em um único circuito em série, a polaridade delas devem ser con-
sideradas. Então, podemos dizer que a soma algébrica das elevações e das
quedas de potencial em uma malha fechada será sempre zero (Figura 5).
V1
a b
I R1 I
E LKT R2 V2
I I
d c
Figura 5: Lei de Kirchhoff para tensão.
Para aplicarmos a Lei de Kirchhoff para a tensão, a soma das elevações e quedas
de potencial precisa ser feita percorrendo a malha em certo sentido que, por con-
venção, será usado o sentido horário para todas as aplicações da LKT.
Um sinal positivo indica uma elevação de potencial (de – para +), e um sinal
negativo, uma queda de potencial (de + para –).
V1 – V2 + E = 0, portanto: E = V1 + V2
166 UNIUBE
E1 = 1,5V
E2 = 1,5V
VR1 = 6V
E3 = 1,5V
E4 = 1,5V
Veja: E T = E2 + E3 – E1
Vx = RxE
RT
UNIUBE 167
Exemplo 2
R1 = 30 ohms
100V R2 = 50 ohms
R2 = 20 ohms
Toda fonte de tensão (gerador, bateria, fontes de laboratório) possui uma resis-
tência interna. A fonte de tensão ideal não possui resistência interna e a sua
tensão de saída será sempre E com carga ou sem carga ligada em seus termi-
nais.
A tensão nos terminais de uma fonte de tensão com resistência interna é calcu-
lada usando a seguinte fórmula:
Na qual:
Exemplo
E = 96V VL = ? RL (Carga)
PARADA OBRIGATÓRIA
Isso significa que dos 96 Volts fornecidos pela fonte, 9 Volts ficam retidos na resis-
tência interna da fonte e são dissipados na forma de calor, ficando a carga submetida
a uma tensão de 87 Volts.
INDICAÇÃO DE LEITURA
GT = + G1 + G2 + G3 +… + GN
R R R R R
Note que o resultado desta equação nos dá o inverso da resistência total. Uma
vez executados os cálculos, devemos inverter o resultado para obtermos a re-
sistência total.
IMPORTANTE!
Quanto maior for a diferença entre o valor de duas resistências em paralelo, mais o
valor da resistência total se aproxima do valor da menor resistência. A equação, a
seguir, é utilizada para calcular a resistência total de resistores de valores iguais em
paralelo.
R
R
R
R N
N
2. A resistência total referente a dois resistores em paralelo é o produto das duas
resistências dividido pela sua soma:
R R R
R R
Exemplo 3
Circuito 1:
R
R
N
RT = 100 Ω / 4
RT = 25 Ω
Circuito 2:
500Ω 750Ω
R
R Figura 11: Resistores em paralelo.
N
Observe a Figura 11. Percebeu que os resistores são de valores diferentes?
Neste caso, utilizamos a seguinte fórmula:
R R R
R R
RT = 300 Ω
172 UNIUBE
1 1 1 1
= + +
R q R1 R 2 R3
Re
1 R 2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3 + R1 ⋅ R 2
=
R q
Re R1 ⋅ R 2 ⋅ R3
R1 ⋅ R 2 ⋅ R3
R q=
Re
R 2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3 + R1 ⋅ R 2
Exemplo 4
R1 ⋅ R 2 ⋅ R3 20 ⋅10 ⋅ 5
R q=
Re =
R 2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3 + R1 ⋅ R 2 10 ⋅ 5 + 20 ⋅ 5 + 20 ⋅10
1 000 1 000
R q=
Re → = 2,86 Ω
50 + 100 + 200 350
A corrente total fornecida pela fonte é: Is = E / RT. Como a tensão obtida entre
os terminais de elementos em paralelo são iguais, ou seja, V1 = V2 = E, as
correntes nos ramos serão então: I1 = V1/R1, I2 = V2/R2,......,IN = VN/RN
(Figura 13).
UNIUBE 173
IS I1 I2
E V1 R1 V2 R2
IS
Para circuitos em paralelo com apenas uma fonte, a corrente fornecida pela
fonte (Is) é igual à soma das correntes em cada um dos ramos do circuito. Is =
I1 + I2.
A Lei de Kirchhoff para a corrente (LKC) afirma que a soma algébrica das cor-
rentes que entram em um nó é igual à soma algébrica das correntes que saem
deste nó. Veja a Figura 14:
Σ I.entram = Σ I.saem
IS I1 I2
E R1 R2
IS
Σ I.entram = Is
A regra do divisor de corrente (RDC) diz que a corrente que entra em um con-
junto de elementos em paralelos se dividirá entre estes elementos. No caso
de dois elementos em paralelo com resistências iguais, a corrente se dividirá
igualmente entre eles. Se os elementos em paralelo tiverem resistências dife-
rentes, o elemento de menor resistência será percorrido pela maior fração da
corrente.
A razão entre os valores de corrente nos dois ramos será inversamente propor-
cional à razão entre as suas resistências (Figura 15).
RT
Ix = Rx I
UNIUBE 175
b
Figura 16: Divisor de corrente.
R2 x I R1 x I
I1 = R1 + R2
I2 = R1 + R2
IS = I1 + I2 +… IN
176 UNIUBE
E E E
INDICAÇÃO DE LEITURA
12V
8 ohms
Em primeiro lugar, reorganizamos o circuito. Veja como isso é feito na Figura 19.
6 ohms
6 ohms
8 ohms
12V 8 ohms
R
R
N
RT = 6 Ω / 2
RT = 3 Ω
8 ohms
12V 8 ohms
R
R
Figura 20: Circuito em sérieNparalelo reduzido.
R R R
R R
RT = (3 Ω x 8 Ω) / (3 Ω + 8 Ω)
RT = 2,18 Ω
Reorganizando o circuito (Figura 21).
2,18 ohms
12V 8 ohms
Os resistores agora estão em série. Para obter a resistência total, basta somar
o valor das duas resistências (Figura 22).
Rt = 2,18 Ω + 8 Ω
Rt = 10,18 Ω
Exemplo 5
Determine as tensões V1, V2, V3 e V4, a corrente fornecida pela fonte e a po-
tência dissipada em cada resistor do circuito apresentado na Figura 23.
4 ohms 6 ohms
3 ohms 5 ohms
24V 12V
Acompanhe os procedimentos!
Req1 = R3 + R4 = 4 Ω + 6 Ω
Req1 = 10 Ω
180 UNIUBE
Req2 = R1 + R2 = 3 Ω + 5 Ω
Req1 = 8 Ω
Eeq = –24 V + 12 V
Eeq = –12 V
Is I(1) I(2)
R R R
R R
RT = (10 Ω X 8 Ω) / (10 Ω + 8 Ω)
RT = 4,44 Ω
Is = E / RT
Is = 12V / 4,44 Ω
Is = 2,7 A
R2 x I
I1 = R1 + R2
I1 = 1,5 A
UNIUBE 181
R1 x I
I2 = R1 + R2
I2 = (8 Ω x 2,7 A) / (10 Ω + 8 Ω)
I2 = 1,2 A
3 ohms 4 ohms
12V
5 ohms 6 ohms
V1 = R1 x I1
V1 = 3 Ω x 1,5 A
V1 = 4,5 V
V2 = R2 x I1
V2 = 5 Ω x 1,5 A
V2 = 7,5 V
V3 = R3 x I2
V3 = 4 Ω x 1,2 A
182 UNIUBE
V3 = 4,8 V
V4 = R 4 x I 2
V4 = 6 Ω x 1,2 A
V4 = 7,2 V
P1 = V 1 x I 1
P1 = 4,5 V x 1,5 A
P1 = 6,75 W
P2 = V2 x I1
P2 = 7,5V x 1,5A
P2 = 11,25 W
P3 = V 3 x I 2
P3 = 4,8 V x 1,2 A
P3 = 5,76 W
P4 = V 4 x I 2
P4 = 7,2 V x 1,2 A
P4 = 8,64 W
Exemplo 6
10 ohms
20V 20 ohms
10 ohms
I (Resistor1) = It = 1,2 A
8
I (Resistor2) = = 0,8 A
10
8
I (Resistor3) = = 0, A
20
20 = 10 ⋅ I1 + 10 ⋅ ( I1 − I 2)
0 = 10 ⋅ ( I 2 − I1) + 20( I 2)
20 = 20 ⋅ I1 − I 2
0 = −10 ⋅ I1 + 30 ⋅ I 2
184 UNIUBE
20 − 10 I1 20
Montando a matriz, teremos
− 10 30 ⋅ I 2 = 0 .
,
,
,
,
Exemplo 7
, 1 ,ohms, I2 2 ohms
,
1 ohms
10V
,
,
3 ohms I3 4 ohms
4 − 1 − 3
− 1 4 − 1 Det = 128 − 3 − 3 − 32 − 4 − 8 = 74
− 3 − 1 8
186 UNIUBE
Esse valor será usado para calcular a corrente desejada. Para encontrar o valor
10
da corrente I1 do circuito, basta substituir a matriz resultado 0 na linha cor-
0
respondente à corrente, como no exemplo, a corrente I1 se encontra na coluna
1, a I2 na coluna 2 e assim sucessivamente.
RELEMBRANDO
Potência no Resistor R1
V ( R1) = R1 ⋅ I ( R1) = 2, 71 V
P (R1) = 2,71 V.2,71 A= 7,34 W
Potência no Resistor R2
V
V ( R 2) =R 2 ⋅⋅ II (( R 2) = 2,96 V
V (( R
R 2) =R
2) = R22 ⋅ I (R 2) =
R 2) = 2,96
2,96 V
V
P
P ( R
R 2) =
= 2,96 V
V ⋅
⋅ 1, 48 A
A =
= 4,38 W
P( R 2) = 2,96V ⋅1, 48 A = 4,38 W
( 2) 2,96 1, 48 4,38 W
Potência no Resistor R3
V (( R
V R3) == R33 ⋅ I ( R3) 3) = 0,
0, 27 V
V
V ( R3)3) = R
R3 ⋅⋅ II (( R
R3) == 0, 27
27 V
P (R3) = = 0,27 V .
V . 0,27A = = 72,9 mW
mW
P
P (R3)
(R3) = 0,27
0,27 V . 0,27A 0,27A = 72,9
72,9 mW
Potência no Resistor R4
V (( R
V R 4) =
= R44 ⋅ I ( R 4) 4) = 7,32
7,32 V
4) = R
V ( R 4) R 4 ⋅⋅ II (( R
R.4) =
= 7,32 V
V
P (R4)
P (R4) = = 7,32
7,32 V V .. 2,44
2,44 A
A== 17,86
17,86 W
P (R4) = 7,32 V 2,44 A = 17,86 W W
Potência no Resistor R5
V
V ( R5) = R
R5 ⋅ I (R R5) =
=7 V
V (( R
R5) =R
5) = 5 ⋅⋅ II (( R
5 5)
5) = 7V
7V
P R
P((( R
R5)
5) =
=77V ⋅⋅⋅1,
V 1, 75 A =
= 12, 25 W
P 5) = 7V 1, 75 75 AA= 12,
12, 25 W
25 W
DICAS
Se alguma corrente encontrada possuir um valor negativo, quer dizer que ela está no
sentido contrário ao adotado.
188 UNIUBE
Exemplo 8
I1
10 ohms I2 20 ohms
2 ohms
10V I4 10 ohms
40 ohms I3 50 ohms
10 = ( I1 − I 2) ⋅ 10 + ( I1 − I 3) ⋅ 40
0 = ( I 2 − I1) ⋅ 10 + ( I 2 − I 3) ⋅ 2 + ( I 2 − I 4) ⋅ 20
0 = ( I 3 − I1) ⋅ 40 + ( I 3 − I 2) ⋅ 2 + ( I 3 − I 4) ⋅ 50
0 = ( I 4 − I 2) ⋅ 20 + ( I 4 − I 3) ⋅ 50 + I 4 ⋅ 10
50 − 10 − 40 0 I1 10
− 10 32 − 2 − 20 I 2 0
. =
− 40 − 2 92 − 50 I 3 0
0 − 20 − 50 80 I 4 0
,
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190 UNIUBE
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, V , A , W
, V , A , W
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UNIUBE 191
Resumo
Neste capítulo, enfocamos o teorema da Lei de Ohm e os métodos de re-
solução de circuitos em série e paralelo. Também apresentamos as resolu-
ções usando os sistemas de malhas e de matrizes, tornando assim possível
o cálculo das correntes e potências de cada resistor contido no circuito
analisado.
Atividades
Atividade 1
Considerando os estudos realizados, resolva as seguintes questões:
Atividade 2
Determine a resistência total e a corrente para o circuito mostrado na figura a
seguir:
10 ohms 20 ohms
12V
36 ohms 40 ohms
Atividade 3
Determine o valor da resistência desconhecida na figura a seguir.
3,6 ohms
R1 = ? 10 Kohms
48V
5,8 Kohms
I = 1,99 mA
Atividade 4
No circuito dado, indique a polaridade e calcule o valor da queda de tensão em
cada resistor.
600 ohms 200 ohms
48V 36V
Atividade 5
Determine os valores de R1 e R3, no circuito a seguir:
12V
R1
4V
R2 = 8 ohms
4V
R3
8V
Atividade 6
Determine o valor desconhecido da resistência, usando a regra dos divisores
de tensão.
6k 2k
+
R=?
48V 12V
1K
–
194 UNIUBE
Referências
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo: Pearson
Education, 2004.
____; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria dos circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Education, 2004.
Anotações
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