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inovação tecnológica e
gestão de manutenção
Universidade de Uberaba
Reitor:
Marcelo Palmério
Assessoria Técnica:
Ymiracy N. Sousa Polak
Editoração:
Supervisão de Editoração
Equipe de Diagramação e Arte
Capa:
Toninho Cartoon
Edição:
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
ISBN 978-85-7777-462-3
Neste livro, você encontrará o aporte necessário para que seus estudos
o(a) ajudem, efetivamente, na formação profissional, proporcionando-lhe
a construção de conhecimentos por meio de uma abordagem teórica,
acompanhada de atividades práticas.
Desejamos a você, bons estudos! Que este material sirva para o seu
crescimento humano e profissional, ressaltando sempre a importância de
se manter um ritmo de estudo que se estabeleça numa constante busca
pelo conhecimento.
Capítulo
Contextualização histórica,
processo de formação e
1
atuação do engenheiro
Introdução
O panorama da Engenharia no Brasil, apresentado por estudos
recentes realizados pela Confederação Nacional das Indústrias
(CNI), revela que, no atual ritmo de desenvolvimento econômico, o
Brasil levará por volta de 100 anos para que sua renda per capita se
aproxime do dobro do valor atual. Tal valor constitui, hoje, a renda
per capita de países muito menores territorialmente, como Portugal.
Objetivos
Nesse sentido, ao finalizar os estudos propostos, esperamos que
você seja capaz de:
• explicar o contexto histórico que deu origem à Engenharia;
• mostrar o estágio de desenvolvimento da Engenharia no
Brasil;
UNIUBE 3
Esquema
1.1 A evolução histórica da Engenharia
1.2 Atribuições do engenheiro
1.3 Perfil do profissional da Engenharia
1.4 Formação acadêmica
1.5 Campos de atuação
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
SINTETIZANDO...
EXPLICANDO MELHOR
• Instrumentação;
• Máquinas de Fluxo;
• Matemática Discreta;
• Materiais de Construção Civil;
• Materiais de Construção Mecânica;
• Materiais Elétricos;
• Mecânica Aplicada;
• Métodos Numéricos;
• Microbiologia;
• Mineralogia e Tratamento de Minérios;
• Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
• Operações Unitárias;
• Organização de computadores;
• Paradigmas de Programação;
• Pesquisa Operacional;
• Processos de Fabricação;
• Processos Químicos e Bioquímicos;
• Qualidade;
• Química Analítica;
• Química Orgânica;
• Reatores Químicos e Bioquímicos;
• Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
• Sistemas de Informação;
• Sistemas Mecânicos;
• Sistemas Operacionais;
• Sistemas Térmicos;
• Tecnologia Mecânica;
• Telecomunicações;
• Termodinâmica Aplicada;
• Topografia e Geodésia;
• Transporte e Logística.
UNIUBE 13
Vale ressaltar que todos esses conteúdos devem ser, hoje, trabalhados de
forma a estimular que o futuro profissional entenda que é necessário ter certa
autonomia em relação à busca do conhecimento. O antigo paradigma em
que o professor era o detentor do conhecimento e único elo entre o aluno
e sua formação não existe mais. Agora o aluno é o agente deste processo,
cabendo ao professor criar condições para que ele possa encontrar o seu
próprio caminho. O professor é o mediador da aprendizagem.
EXPLICANDO MELHOR
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
Introdução
Considerando a demanda no campo profissional da engenharia
em relação às novas exigências do mercado frente à constante
evolução tecnológica, trabalharemos, neste capítulo, o conceito de
ensino por pesquisa e por projeto, a fim de auxiliar a construção e a
aprendizagem dos conteúdos necessários à prática da engenharia.
Objetivos
Ao final do estudo deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
2.1 Pesquisa e engenharia
2.2 Procedimentos da pesquisa científica e tecnológica
2.3 A importância da pesquisa científica e tecnológica
2.4 Projetos e engenharia
2.5 Fases de um projeto
E a tecnologia?
IMPORTANTE!
2.5.4 Concepção
2.5.5 Avaliação
2.5.7 Comunicação
IMPORTANTE!
Resumo
Pelo capítulo, foi possível entender que o ensino por pesquisa é uma
metodologia que permite o desenvolvimento de várias aprendizagens,
tais como a iniciativa na busca de informações e sua consequente
seleção, organização, análise e correlação dos dados e informações; a
elaboração de inferências, o levantamento de hipóteses e as respectivas
checagens, comprovação, reformulação e conclusão.
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
OLIVEIRA, Guilherme Bueno de. MS Project & Gestão de Projetos. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2005. 189p.
Introdução
No contexto das organizações, o capital humano tem um aspecto
significativo para o êxito operacional, pois liderar pessoas passa
a ser o ponto crítico para empresas que atuam em mercados
competitivos.
Objetivos
Ao final destes estudos, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
Você já reparou como alguns termos têm sido utilizados no contexto das
organizações?
Observe à sua volta. Veja o quanto nosso cotidiano vem sendo modificado.
A que você atribui essas mudanças?
A engenharia de produção nasceu nos EUA por volta do final do século XIX
e início do século XX com o engenheiro Frederic Taylor e sua “Scientific
Management”, ou administração científica, que ele escreveu no início
do século passado juntamente com Frank e Lillian Gilbreth, H.L. Gantt,
H. Emerson, entre outros. Apesar de controverso, a indústria americana
viu-se invadida pelas ideias tayloristas. Introduziu procedimentos
interessantes sobre a quantificação do tempo e dos movimentos no
processo industrial e, mesmo hoje, é considerada uma revolução.
• iniciativa empreendedora;
• iniciativa para autoaprendizado e educação continuada;
• comunicação oral e escrita;
• leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;
• visão crítica de ordens de grandeza;
• domínio de técnicas computacionais;
• conhecimento, em nível técnico, de língua estrangeira;
• conhecimento da legislação pertinente;
• capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;
• capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;
• compreensão dos problemas administrativos, socioeconômicos e
do meio ambiente;
• “pensar globalmente, agir localmente”.
EXPLICANDO MELHOR
3.4 Os processos criativos no contexto das organizações
SAIBA MAIS
Faça uma lista das muitas utilidades que você encontraria para um tijolo.
Isso mesmo! Um tijolo. Pense em, no mínimo, 10 utilidades. Registre suas
anotações.
Depois de fazer a sua lista, converse com seus colegas. Compare e veja
como podemos ser criativos. Pense em outros objetos, uma torradeira, um
grampeador e veja quantas perguntas você poderá fazer e quantas ideias
poderão surgir. Pense na utilidade, na essencialidade, no que poderia ser
melhorado.
Faça isso com outras coisas no seu dia a dia. É um ótimo exercício para
exercitar o seu potencial e pensamento criador!
PONTO-CHAVE
A mente intuitiva
A mente intuitiva é uma dádiva sagrada e a mente
racional seu servo fiel. Criamos uma sociedade
que honra o servo e esquece a dádiva.
Einstein
EXPLICANDO MELHOR
Não pense que você estará perdendo tempo. Você estará estimulando
sua mente intuitiva e criativa e a racionalidade dos seus pensamentos.
O que você prefere: ficar pensando em como é ruim ficar parado num
congestionamento ou pensar em como você faria para viabilizar o trânsito
de São Paulo?
52 UNIUBE
DICAS
Pense agora, qual foi a pergunta feita por quem inventou o primeiro
restaurante self-service?
Situações como essa, muitas vezes sem sentido, é que levam a soluções
criativas e muitas vezes bastante rentáveis. O que pode parecer “normal”,
hoje, com certeza, já passou pelo ridículo um dia.
UNIUBE 53
Pense numa empresa. O que mais chateia as pessoas num grupo? Digamos
que seja cara feia e falta de educação dos colegas. Pense, então, em como
resolver este problema. Que tal imaginar que as pessoas que ofenderem
os outros serão “enviadas” para o “treinamento da sensibilidade”. Que
treinamento seria esse? Que tipo de formação teria essas pessoas?
Você verá que, pensando sobre isso, você estará “treinando” a observa-
ção à sua volta, aplicando os seus conhecimentos e, com isso, relacio-
nando-se melhor com as pessoas.
Criatividade, como já foi dito, não se refere à criação de produtos, mas
eventos, ideias, situações, posturas.
Para saber se uma pessoa é realmente criativa, podemos passá-la por três
“peneiras” (Figura 4):
DICAS
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-53579/
3 - Você é:
a) mais extrovertido?
b) mais introvertido?
4 - Você é:
a) uma pessoa “do dia”?
b) uma pessoa “da noite”?
c) igualmente “do dia” e “da noite”?
UNIUBE 59
Assinale as que você possui com G e as que você não possui com D:
a) Divisão do tempo........
b) Organização de projetos........
c) Planejamento estratégico........
d) Resolução criativa de problemas........
e) Persuasão de outras pessoas........
f) Tomada de iniciativa........
g) Supervisão de outras pessoas........
h) Conceituação de noções........
i) Controle........
j) Impulso/motivação........
k) Autodisciplina........
l) Desenvolvimento de programas........
m) Obediência a prazos........
n) Preparo de orçamentos........
o) Integração........
p) Motivação de outras pessoas........
q) Consultas........
r) Cortesia........
s) Percepção........
t) Consideração........
u) Previsão........
v) Confiabilidade........
w) Discernimento........
x) Pragmatismo........
y) Energia........
z) Intuição........
c) Musical........
d) Artístico........
e) Matemático........
f) Verbal........
g) Inovador........
h) Intuitivo........
i) Controlado........
j) Detalhista........
k) Emocional........
l) Com visão global........
m) Dominador........
n) Intelectual........
o) Com capacidade de síntese........
p) Com orientação espacial........
q) Com orientação linear........
r) Leitor inveterado........
s) Com capacidade dedutiva........
t) Com capacidade de usar analogias........
3 a=2 b=8
a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m)
G=2 G=7 G=2 G=8 G=2 G=7 G=2 G=7 G=2 G=7 G=2 G=7 G=1
D=7 D=2 D=7 D=2 D=8 D=2 D=7 D=2 D=8 D=2 D=7 D=2 D=8
5
n) o) p) q) r) s) t) u) v) w) x) y) z)
G=2 G=7 G=2 G=7 G=1 G=8 G=2 G=7 G=2 G=8 G=2 G=7 G=8
D=7 D=2 D=7 D=2 D=8 D=2 D=7 D=3 D=7 D=3 D=8 D=3 D=2
a=3 b=2 c=9 d=9 e=3 f=4 g=8 h=8 i=2 j=3 k=7 l=8 m=3
6
n=3 o=8 p=8 q=2 r=5 s=8 t=8
Calcule o valor de suas respostas de acordo com a tabela a seguir:
7 a=3 b=8 c=2 d=8 e=2 f=7 g=3 h=7 i=3 j=3 k=3 l=7
UNIUBE
61
62 UNIUBE
Seu resultado
Você deve ter verificado que Júlia e Renato utilizam mais o lado direito do
cérebro, e que João Carlos o lado esquerdo. Cada hemisfério do cérebro
é dominante para alguns comportamentos, como exemplifica a Figura
5, é especializado para algumas tarefas específicas, mas, mais do que
identificarmos o lado predominante do nosso cérebro, é perceber que
devemos trabalhar com os dois lados, melhorando nossas habilidades
no nosso dia a dia. Através de exercícios e técnicas variadas pode-se
estimular o lado direito do cérebro e buscar a integração entre os dois
hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades.
Armazenar as ideias e,
Criar metas. sempre que possível, Fazer anotações.
colocá-las em prática.
Procurar ser
Ser um bom observador.
otimista, positivo.
CURIOSIDADE
Caso você tenha algum problema desse tipo, uma sessão de brainstorming
muitas vezes lhe proporcionará as desejadas respostas.
EXPLICANDO MELHOR
IMPORTANTE!
PESQUISANDO NA WEB
a) semicondutores;
b) software;
82 UNIUBE
c) fármacos e medicamentos;
d) bens de capital.
a) biotecnologia;
b) nanotecnologia;
c) biomassa.
PESQUISANDO NA WEB
Nesse site, estão os formulários para solicitar apoio; pode ser realizada
também uma consulta prévia em formulário eletrônico autoexplicativo,
no qual constarão informações sobre a empresa interessada consistindo
de dados básicos, informações sobre a atividade econômica, dados
econômicos, pessoa para contato e sobre o projeto, constituindo
objetivos, inserção no mercado, etapas ou atividades do projeto, além
de estimativa de gastos previstos e financiamento pretendido, bem como
proposição de garantias.
• aumento da competitividade;
• inovação com relevância regional;
• aumento das atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
• projetos que resultem em adensamento tecnológico, parcerias entre
universidades e empresas;
• contratação de doutores, ou desenvolvimento de produtos da área
de semicondutores/microeletrônica;
• software, bens de capital e fármacos/medicamentos, ou como áreas
portadoras de futuro, tais como: biotecnologia, nanotecnologia,
biomassa.
Na Figura 10, temos o modo como as mudanças deverão ser feitas. Está
claro que é preciso evoluir nos conceitos preconcebidos em função dos
avanços tecnológicos que exigem, cada vez mais, pessoas habilitadas
para significativas mudanças. Pessoas que respondam criativamente
diante dos diferentes cenários e das diferentes equipes de trabalho,
propondo novas soluções para velhos problemas, quebrando paradigmas,
modelos constituídos, são muito necessárias.
Resumo
Com o estudo deste capítulo, vimos pontos importantes que devem ser
foco de atuação e conhecimento do profissional que lida com produção
e seus processos, como:
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Será
Situação-problema Ideia implementada?
Quando?
Referências
Introdução
No capítulo anterior, vimos que os profissionais que lidam com
a organização da produção e seus fluxos tornaram-se peças
fundamentais para as empresas que procuram produzir com o
mais alto padrão de qualidade. Analisamos as competências
esperadas para esse profissional e o papel da criatividade como
unificadora da ciência e tecnologia.
Objetivos
• Nesse sentido, esperamos que após a leitura deste capítulo,
você seja capaz de:
• conceituar e distinguir invenção e inovação;
96 UNIUBE
Esquema
4.1 Processo de inovação tecnológica
4.2 Importância da inovação
4.3 Propriedade Intelectual
4.4 Constituição Federal e a Propriedade Intelectual
4.5 Patentes
4.6 Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI
4.7 Mudanças tecnológicas
4.8 Concepção da ideia
4.9 O desenvolvimento da ideia
4.10 Estratégias de inovação tecnológica e as formas de acesso
à tecnologia
4.11 Sociedade do conhecimento
4.12 Incentivo à Pesquisa e à Inovação Tecnológica – o CNPq
4.13 Em busca da inovação tecnológica – a cooperação univer-
sidade-empresa
UNIUBE 97
Vejamos!
RELEMBRANDO
Uma invenção pode ser uma nova ideia, uma nova máquina, uma nova
forma de gestão. Ela é simplesmente algo novo, concebido por uma
pessoa ou grupo de pessoas por meio de um processo criativo. Já, a
inovação é uma novidade que foi aplicada na prática com sucesso, ou
seja, uma novidade que gerou resultados e já se encontra inserida no
mercado. Assim, uma inovação é, então, uma invenção que deu certo do
ponto de vista de uma organização e que pode até mesmo ser aplicada
a uma invenção.
98 UNIUBE
SINTETIZANDO...
IMPORTANTE!
Inovação
Temos muitas outras razões, e você, com certeza, poderá listar mais
algumas!
UNIUBE 105
SAIBA MAIS
a) O Direito Autoral
IMPORTANTE!
Sob o aspecto jurídico, o Direito Autoral aborda uma parte moral e outra
patrimonial.
IMPORTANTE!
O Direito Patrimonial do autor perdura por toda a sua vida e por mais setenta
anos, contados do primeiro dia do ano subsequente ao do falecimento, sendo
obedecidas, para fins sucessórios, as regras comuns de nosso Código Civil.
b) O Direito Industrial
Para que a invenção seja patenteada, ela deve ser algo novo, que tenha
aplicação industrial, como produto ou como processo de fabricação. Seus
requisitos essenciais são apresentados na Figura 4.
Assim, caso uma criação tenha esses três requisitos e faça uso,
principalmente, de técnicas totalmente diferentes, que acabe com
métodos e conceitos tradicionais, com certeza ela será passível de
proteção patentária, sendo enquadrada como uma invenção.
IMPORTANTE!
Na prática, toda alteração estética nos produtos seja por meio de novos
grafismos, texturas, entre outros, são registráveis e suscetíveis à proteção
pela Propriedade Industrial por meio do registro do desenho industrial,
tendo como exceção algumas poucas limitações impostas por lei, como,
por exemplo, a forma vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada
principalmente por considerações técnicas ou funcionais.
IMPORTANTE!
4.5 Patentes
PESQUISANDO NA WEB
RELEMBRANDO
Você se lembra?
Em 2007, a questão da Propriedade Intelectual ganhou destaque na mídia.
Em defesa da saúde pública, o governo brasileiro negociou com grandes
laboratórios farmacêuticos medicamentos para tratamento de portadores de
HIV, a fim de viabilizar o custeio dos medicamentos. Isso gerou a quebra de
um medicamento em especial que representou uma economia de US$ 30
milhões ao ano. A OMS prevê a quebra de patentes em caso de epidemia
ou necessidade da população. O Brasil já registrou mais de 400 mil casos
de AIDS, desde 1980, e acumulou 183 mil óbitos. Com essa justificativa, o
Brasil não sofreu nenhum tipo de sanção.
Ou seja, é uma busca que deve ser feita diariamente e por todos os
setores da empresa. Ele afirma que a inovação é um processo que pode
ser aprendido e gerenciado e que, portanto, pode ser visto como uma
disciplina a ser estudada. O modelo de Drucker (1991) está representado
a seguir.
A esse respeito, temos uma frase, que é atribuída a Bill Gattes, que diz:
“As únicas grandes companhias que conseguirão ter êxito são aquelas
que consideram os seus produtos obsoletos antes que os outros o façam”.
Se essa frase foi realmente proferida por ele, não podemos afirmar, mas
dentro do nosso contexto, é um ponto importante a se pensar.
Afirma Drucker:
na Sociedade do Conhecimento, cada vez mais
conhecimentos, especialmente avançados, serão
adquiridos muito depois da idade escolar e, cada vez
mais, através de processos educacionais não centrados
na escola tradicional. (Drucker, 1995, p.156).
SAIBA MAIS
PESQUISANDO NA WEB
Caso queira saber mais e ficar por dentro do que acontece nesta área,
sugerimos acessar o sítio do CNPq regularmente no endereço: <http://www.
cnpq.br/web/guest/rhae>.
Sábato e Botana (1968 citado por REIS 2004, p.104) defendem que
os países latino-americanos devem realizar ações sérias, sustentáveis
e permanentes no campo da pesquisa científica e tecnológica para a
superação do subdesenvolvimento. Entretanto, tal posicionamento das
universidades tem causado polêmica.
4.13.1 Motivações
Para as empresas:
• aquisição de novos conhecimentos;
• estar a par de novas descobertas, ter acesso à inovação;
• obter opiniões independentes e diferentes;
• identificação dos melhores alunos para contratação;
• melhoria da imagem e do prestígio da empresa aos olhos dos
clientes;
• obtenção de apoio técnico para a solução de problemas;
• os custos de pesquisa são reduzidos;
• acesso aos recursos humanos da universidade;
• acesso aos laboratórios e equipamentos.
4.13.2 Barreiras
Para a empresa:
• reduzida aplicação prática dos trabalhos acadêmicos;
• falta de órgão de gestão do processo e a complexidade dos
contratos;
• necessidade de confidencialidade;
• inexistência de canais adequados para a interação;
• falta de uma estratégia da universidade para as relações com a
empresa;
• falta de uma estratégia da empresa para as relações com a
universidade.
Para a universidade:
• falta de uma estratégia da universidade para as relações com a
empresa;
UNIUBE 129
EXPLICANDO MELHOR
A Eletrobrás é uma empresa que foi criada em 1962 para construir usinas
geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento
de energia elétrica no Brasil. Controla 60% da energia elétrica consumida
aqui, através de suas empresas. Na década de 90, presenciamos uma
total falta de investimentos na área por conta do Programa Nacional de
Desestatização, o que causou uma série de prejuízos no setor.
De 2001 até 2005, a Eletrobrás já soma 141 projetos de P&D sob sua
responsabilidade, num total de R$ 314 milhões. Somando as suas cinco
subsidiárias, o número de programas chega a 728, com um investimento de
R$ 772,5 milhões. Acredita-se que estão sendo criadas as condições para
que ela possa ir em direção à reconstrução dos investimentos tecnológicos
e o desenvolvimento de competências críticas da organização e de seus
membros. Esse caminho permitirá preencher novamente as condições
capacitadoras para responder aos desafios do setor energético.
PESQUISANDO NA WEB
Anpei – <http://www.anpei.org.br>.
Infotec – <http://www.infotec.org.br>.
Abipti – <http:/www.abipti.org.br>.
Protec – <http://www.protec.org.br>.
IPDMaq – <http://www.ipdmaq.org.br>.
IPDElectr – <www.ipdelectron.abinee.org.br>.
Mobilizar para Inovar – <www.mbc.org.br>.
Movimento Brasil Competitivo – <http://www.mbc.org.br>.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Resumo
Atividades
Atividade 1
Vimos, neste capítulo, que a inovação pode ser motivada por muitos
fatores internos e externos à empresa. Um dos fatores é a necessidade
de mercado provocada por mudanças de hábitos da população. Observe
as seguintes situações:
• alimentos enriquecidos com vitaminas, cálcio, ômega 3;
• refeições pré-preparadas;
• materiais de limpeza amigos do ambiente.
Atividade 2
Observe o caso:
Você não conhece a empresa mas, baseado nos nossos estudos, tente
imaginar o que pode ter acontecido e descreva.
Atividade 3
TIPO DE INOVAÇÃO
Características A ou B
1. Caracteriza-se por uma busca de aperfeiçoamento constante e
gradual.
UNIUBE 139
Atividade 4
Atividade 5
Chutador de bumbum
Guarda-chuva de cabeça
Referências
BAPTISTA, Paulo. A Inovação nos Produtos, Processos e Organizações.
Portugal: Princípia, 1999. Disponível em: <http://www.spi.pt/documents/
books/inovint/ippo/cap_apresentacao.htm>. Acesso em: 10 ago. 2010.
ESSA você não sabia. As 8 invenções mais ridículas da história. Disponível em:
<emuleki.blogspot.com.br/2011/01/as-8-invenções-mais-ridículas-da.html>.
Acesso em 18 jun 2013.
Introdução
Na engenharia de produção são necessários estudos e
compreensão de processos produtivos e suas características
em diversos aspectos. Considerando que este estudo contemple
o sistema homem-máquina, ergonomicamente falando, a
melhor adaptação do homem a este sistema pode contribuir
para um maior rendimento operacional. Considerando apenas
a máquina, o engenheiro precisa compreender peculiaridades
do funcionamento, do rendimento e da manutenção para poder
utilizar estes conhecimentos para determinar parâmetros de
funcionamento ideal, adequando a máquina para o processo,
otimizando seus recursos com foco na produtividade.
Objetivos
Ao final dos estudos propostos neste capítulo, esperamos que
você esteja apto a:
• identificar os sistemas mecânicos e eletromecânicos e sua
importância para a análise e entendimento de processos
de produção;
• identificar elementos que compõem sistemas de transmis-
são e perceber a interação entre eles;
• perceber por meio dos conceitos e aplicações apresentados
a importância destas operações de transmissão em
processos produtivos;
• calcular ganhos e otimizações de processos produtivos.
Esquema
5.1 Sistemas mecânicos
5.2 Sistemas de transmissão
5.3 O movimento circular
5.4 Relação de transmissão
5.5 Transmissão por correias
5.6 Transmissão por engrenagens
5.7 Transmissão por correntes
5.8 Esteira transportadora
5.9 Roscas de transmissão
UNIUBE 147
Por exemplo, uma roda quando completa um ciclo, possui uma variação
angular de 360º. Como a velocidade angular é dada em rad/s, devemos
considerar a variação de 0 a 2π rad. Se esse procedimento é realizado
em 1 segundo, temos os dados para determinar a velocidade angular, e
podemos defini-la como:
∆φ
ω=
∆t
Sendo:
ω = velocidade angular em rad/s;
∆ = variação angular em radianos (rad);
∆t = variação de tempo em segundos (s).
1
f =
T
Sendo:
f = frequência em Hertz (Hz);
T = período em segundos (s).
Sendo:
= rotação (rpm);
= frequência (Hz);
= velocidade angular (rad/s).
150 UNIUBE
Sendo:
= velocidade periférica (m/s);
= rotação (rpm);
= raio (m).
Vamos exemplificar:
𝜔=𝜋∙𝑛/30=2000𝜋/30
n1 Z1
=
n2 Z 2
Sendo:
n = número de rotações;
Z = número de dentes da engrenagem.
IMPORTANTE!
L = π ⋅ d + 2⋅C
Sendo:
L = comprimento da correia, em metros (m);
d = diâmetro, em metros (m);
C =distância entre os centros das polias.
L = π ⋅ ( R + r ) + 2 ⋅ C 2 + ( R − r )2
158 UNIUBE
Sendo:
R = raio da polia maior;
r = raio da polia menor.
Exemplo
Resolução
b) Dados:
D1 = 20cm r = 10cm
D2 = 60cm R = 30cm
C = 1m = 100cm
n1 = 1500rpm
L = π ⋅ ( R + r ) + 2 ⋅ C 2 + ( R − r )2
PESQUISANDO NA WEB
<www.correiasmercurio.com.br>
<www.copabo.com.br>
<www.gatesbrasil.com.br>
160 UNIUBE
• características geométricas;
• dimensionamento;
• dureza Brinell;
• normas;
• resistência à flexão no pé do dente;
• carga tangencial;
• carga radial;
• tensão de flexão no pé do dente;
• fator de forma q;
• tabela de fatores de serviço – AGMA (ϕ);
• tensão admissível - σ;
• ângulo de tensão - α;
• engrenamento com perfil cicloidal;
• curvatura evolvente;
• dimensionamento de engrenagens.
• Elo interno: composto por duas placas internas, duas buchas e dois
rolos, sendo as buchas montadas com ajuste prensado nas placas,
enquanto os rolos giram livremente sobre as buchas.
• Elo externo: composto por dois pinos montados com ajuste e
prensados em duas placas externas e posteriormente rebitados.
• o passo da corrente;
• tipo de corrente;
• comprimento da corrente;
• número de dentes do pinhão e da roda;
• entre eixo;
• lubrificação recomendada.
UNIUBE 169
ω1 R1 N1
=i = =
ω 2 R2 N 2
L 2C N1 + N 2 ( N 2 − N1) 2
=+ +
p p 2 4π 2C( )
p
Roletes de carga
Os roletes de cargas são conjuntos de rolos, onde se apoia a correia transportadora
quando esta se encontra carregada. A carga do material é suportada e transportada
pelo conjunto rolete e esteira transferindo massas de um ponto a outro.
Roletes de retorno
São elementos onde não há carga direta atuando, operando apenas como trecho
de retorno do elemento de deslocamento de massas, como, por exemplo, correias
e esteiras.
Roletes autoalinhadores
Responsáveis pelo alinhamento do sistema de transmissão de massa, apresentam
na sua estrutura um conjunto de rolos com mecanismos giratórios acionados pela
correia transportadora. O alinhamento é realizado nos trechos de carga e de retorno.
UNIUBE 175
Rolete em catenária
Conjunto de rolos suspensos e articulados entre si promovendo, se necessário, o
deslocamento longitudinal e transversal em relação ao transportador. Este tipo de
rolete se adapta ao formato da correia.
Rolete de impacto
Conjunto de rolos presentes no início da estrutura de deslocamento de massa, ou
seja, no ponro de carga. A função do rolete de impacto é de atenuar o impacto do
processo de carga do material sobre o elemento transportador.
Resumo
Atividades
Atividade 1
Calcule para um motor que possui uma rotação de 3000 rpm, os valores
da velocidade angular, do período e da frequência.
Atividade 2
Em um projeto de fábrica, temos definido que uma esteira deve ter uma
velocidade de 2m/s. Sabendo da relação entre a velocidade periférica
da polia motora e a velocidade da esteira, sem considerar perdas,
defina qual a velocidade angular necessária para se obter a velocidade
requerida para o processo sendo o diâmetro das polias igual a 30 cm.
UNIUBE 179
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
a) esteiras transportadoras;
b) bombas centrífugas;
c) redutores de velocidade.
Referências
Introdução
Neste capítulo, abordaremos alguns produtos relacionados aos
Sistemas Eletromecânicos, enfocando suas funcionalidades e
aplicações. Iremos conhecer componentes, equipamentos,
instrumentos e máquinas propriamente ditas. Esses equipamentos
são fundamentais em uma linha de produção atuando diretamente
na qualidade do produto e no tempo de montagem, gerando
economia.
Objetivos
Ao final dos estudos deste capítulo, você deverá ser capaz de:
• identificar dispositivos e equipamentos eletromecânicos;
• compreender a necessidade e a utilidade de cada compo-
nente;
• corrigir erros de má utilização e auxiliar equipes, quando
necessário;
• gerir com qualidade uma equipe de montagem por meio
dos conhecimentos de como proceder no momento das
instalações.
182 UNIUBE
Esquema
6.1 Dispositivos eletromecânicos
6.2 Sensores de posicionamento
6.3 Micros fim-de-curso
6.4 Eletroválvulas ou válvulas solenoides
6.5 Contatores
6.6 Motores
SAIBA MAIS
Você sabia que o CLP (Controlador Lógico Programável) foi criado para
melhorar ainda mais uma linha de produção, possibilitando que o setor de
engenharia alterasse a qualquer momento o modelo do produto fabricado?
Por ser um equipamento programável e de custo relativamente baixo em
relação aos grandes painéis elétricos que utilizavam lógica a relé, este
equipamento se tornou não só o cérebro de uma planta industrial, mas
também seu coração.
IMPORTANTE!
6.2.1 Encoder
O encoder, por gerar uma saída digital, pode ser ligado diretamente a um
CLP ou a uma placa eletrônica dedicada a fazer a conversão de pulsos
elétricos codificados em deslocamento linear ou números de voltas.
UNIUBE 185
• Encoder incremental
• Encoder absoluto
O encoder absoluto já é um pouco mais complexo que o incremental
por usar um disco com código Gray na maioria dos modelos. Este
tipo de encoder não tem a necessidade de atualizar sua posição caso
falte tensão, ou seja, desacoplado do eixo, por ele trabalhar com um
código no disco, em qualquer posição que ele retorne conseguirá ler o
deslocamento. O grau de precisão deste tipo de encoder é maior, e, por
isso, mais caro.
186 UNIUBE
SAIBA MAIS
6.2.3 LVDT
IMPORTANTE!
Potenciômetro
O sensor potenciométrico (Figura 3) consiste na
aplicação de um potenciômetro de precisão para
Denominado
resistor variável, medir o deslocamento angular, no caso de um
geralmente de
forma circular motor. Em algumas aplicações lineares, usa-se,
onde um cursor
deslizante percorre no eixo do potenciômetro, uma engrenagem
a resistência
variando a
e esta é encaixada em uma cremalheira que
referência ôhmica movimentará com a máquina. O potenciômetro é
com a entrada ou
saída. um componente muito usado na eletrônica.
UNIUBE 189
PARADA OBRIGATÓRIA
Exemplo:
Se um PT100 (sensor de temperatura) está medindo uma temperatura
de 70 ºC em um determinado tanque dentro de uma faixa (range) de 20
a 120 ºC, seu transmissor enviará à sala de controle um valor de corrente
de 12 mA. Mas por quê?
190 UNIUBE
6.2.5.1 Termorresistência
• PT100
O PT100 (Figura 4) é uma termorresistência (diga-se de passagem, o
mais confiável) feita de platina e o seu valor ôhmico varia de acordo com
a temperatura. Partindo de uma curva característica, onde seu valor é
de 100 ohms a 0ºC, podendo atuar em uma faixa de trabalho de -200 a
650ºC, conforme a norma ASTM E1137. Sua montagem é feita em bainha
de inox com óxido de magnésio, o que lhe dá uma boa condução térmica,
capacidade de suportar choques mecânicos e suportar corrosão.
UNIUBE 191
Figura 4: PT-100.
Fonte: Acervo EAD-Uniube.
6.2.5.2 Termopares
Cobrindo uma faixa que vai desde 0ºC até 4000ºC, aproximadamente.
Esses pirômetros estão tendo uma importante função na preservação e
auxílio da manutenção em máquinas e equipamentos, no monitoramento
da temperatura em processos fabris, e até mesmo sendo usados em
laboratórios de qualidade para testes e calibração no intuito de melhorar
cada vez mais a produção.
de seu tubo. Este sensor, como os outros, pode ser aferido, pois seu
movimento constante e pressões acima do range podem fazê-lo perder
seu referencial.
Por este modelo ser resistivo, ele fica susceptível aos efeitos da
temperatura, sendo necessária a compensação pela ponte de wheatstone
com valores inversos aos dos extensômetros.
Vantagens:
• fácil instalação;
• baixo custo (em relação aos indutivos e ópticos);
• fácil manuseio e regulagem;
• grande aplicabilidade.
UNIUBE 199
Desvantagens:
• em ambientes com sólidos ou líquidos em suspensão, este sensor
pode acionar a saída, caso sua face esteja impregnada com poeira
ou líquido;
• distância de detecção muito baixa, chegando a, no máximo, 20mm
com precisão em alguns modelos estudados.
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
• baixo custo;
• pequena dimensão;
• manutenabilidade baixa e fácil instalação.
Desvantagens:
• são susceptíveis a interferências eletromagnéticas.
Vantagens:
• alguns modelos com supressão de fundo detectam materiais em
diferentes distâncias (ex: duas folhas A4 sobrepostas, o sensor pode
ser regulado para acionar com a] primeira e ignorar a segunda).
Desvantagens:
• podem ser susceptíveis a poeira nas lentes emissora e receptora;
• alto custo;
• grande manutenabilidade (limpeza e regulagem constantes);
• difícil instalação, uma vez que precisa estar alinhado com o espelho
refletor.
Retrorreflexão
Este modelo usa um espelho refletor (Figura 11) que retorna a luz para
o sensor, quando este não está transpassado por um objeto. Neste tipo
UNIUBE 203
Transmissão
objeto. Estes tipos de sensores não diferem o que estão medindo como
os indutivos; por isso, é necessário tomar certas precauções quanto a
sua instalação.
Cortina de luz
As cortinas de luz (Figura 12) são como janelas sempre abertas onde
a acessibilidade parece ser possível. Feitas de um conjunto de LEDs
emissores de luz infravermelha de um lado e receptores em uma barreira
do outro lado, sentem a presença de qualquer objeto, peça ou mesmo o
corpo humano quando seus feixes de luz são interrompidos.
O êmbolo da válvula está sujeito a esta força que o impulsiona para cima
movimentando o sistema de abertura e fechamento da câmara. Este
êmbolo ficará suspenso tanto quanto durar o tempo em que a bobina
ficar energizada. O retorno se dá através de uma mola que empurra o
êmbolo para baixo.
6.5 Contatores
Podem, caso necessário, ser acoplados com contatos auxiliares para uma
maior versatilidade de suas operações. Os contatos auxiliares servem
como uma extensão dos pontos de operação do contator, auxiliando no
intertravamento de comandos elétricos, como também no chaveamento
de pequenas cargas.
6.6 Motores
Uma máquina síncrona, ou motor síncrono, tem o seu eixo (rotor) girando
na mesma velocidade do campo girante. Sua construção lhe proporciona
uma velocidade, que se mantém constante, e que também é proporcional
à frequência da rede imposta a ele.
Seu estator é alimentado por tensão CA, enquanto seu rotor é alimentado
por tensão CC; com isso, obtém-se um motor que não varia sua
velocidade com a variação da carga aplicada até o limite de torque.
Sendo:
ns = rotação síncrona (rpm);
f = frequência (Hz);
2p = número de polos.
EXEMPLIFICANDO!
Qual será a velocidade síncrona de um motor síncrono que tenha dois polos
a uma frequência de 60Hz?
Sendo:
EXEMPLIFICANDO!
Sua construção, quando se diz simples, não quer dizer fácil, pois os
motores monofásicos, diferentes dos trifásicos, necessitam de uma
“ajudinha” para iniciarem a girar. O modelo mais conhecido é o de partida
a capacitor por sua particularidade de criar um defasamento angular de
90º entre as correntes da bobina de partida e da bobina principal.
É esse defasamento que permite que o motor inicie sua rotação. Devido
à sua construção simples, a bobina principal cria um campo magnético
que transpassa o rotor no centro, não deslocando para nenhum lado.
Com a bobina de partida defasada em 90º elétricos, consegue-se “puxar”
o rotor para o lado devido a um campo magnético criado quase que
lateralmente, fazendo-o girar.
Centrífugo Carcaça
Rotor
Chaveta
Rolamento
Traseiro
Ventilador
Platinado
Rolamento
Dianteiro
Estator
bobinado
Eixo
Tampa
Dianteira
Este motor pode ser ligado para girar em sentido horário ou anti-horário,
dependendo apenas da configuração da ligação elétrica feita em seus
terminais.
6.6.4 Servomotor
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Vimos que a régua linear serve para medir o deslocamento linear de uma
máquina. Descreva de que maneira o encoder mede o deslocamento.
Atividade 4
Atividade 5
Referências
Anotações
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222 UNIUBE
UNIUBE 223
Anotações
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