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Universidade de Uberaba
Reitor:
Marcelo Palmério
Assessoria Técnica:
Ymiracy N. Sousa Polak
Editoração:
Supervisão de Editoração
Equipe de Diagramação e Arte
Capa:
Toninho Cartoon
Edição:
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
ISBN 978-85-7777-503-3
Sobre as autoras
Vanessa Rosa Pereira Fidelis
Introdução
Neste primeiro capítulo que aborda a Tecnologia de Construção
Civil, você terá oportunidade de conhecer os processos iniciais
para execução de uma obra.
Objetivos
Ao final do estudo deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
1.1 Organização de canteiro de obras
1.2 Locação de obras
1.3 Execução de fundações diretas
1.4 Execução de fôrmas de madeira
1.5 Armação para concreto
1.6 Concretagem com concreto usinado
UNIUBE 5
1.1.2.1 Prazos
1.1.2.2 Projetos
1.1.2.5 Tecnologias
c) Área de Vivência:
• Sala de treinamento.
• Lavanderia.
• Alojamento (se houver).
• Sala engenharia.
• Sala de reuniões (se necessário).
• Recepção / guarita (se necessário).
• Controle de ponto.
• Outros
• Padiola.
• Gerica.
• Balde.
• Carrinho de mão.
• Porta-palet.
• Dumper.
• Bob-cat.
16 UNIUBE
g) Outros Elementos:
a) Existência da guarita.
b) Número reduzido de
acessos ao canteiro.
c) Posição reservada dos acessos
em relação ao estoque de
Conjunto de medidas
materiais de maior valor agregado.
Segurança que visam evitar furtos
d) Distâncias elevadas
patrimonial de materiais dentro do
entre os acessos.
canteiro de obras.
e) Distância elevada e visibilidade
deficiente dos acessos em relação
à guarita ou ao almoxarifado.
f) Posição deficiente dos
estoques em relação à guarita.
EXEMPLIFICANDO!
Acessibilidade
1.1.4.1 NR-5
1.1.4.2 NR-6
1.1.4.3 NR-7
1.1.4.4 NR-9
1.1.4.5 NR-18
INDICAÇÃO DE LEITURA
Norma Regulamentadora 18
Leia a seção 4 da NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção, que estabelece as diretrizes para as áreas de
vivência do canteiro de obras. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_18.asp>.
UNIUBE 29
• aparelhos topográficos;
• níveis – mangueira, bolha e laser (Figuras 17 e 18);
• régua;
• prumo e trena;
• cavaletes;
• gabarito.
Recomenda-se:
1. Realizar conferência do gabarito. Deve-se realizar a conferência
do esquadro (±0,5mm/m), alinhamento e nível do gabarito antes da
marcação dos pontos.
2. Preservar gabarito. Impedir que pessoas permaneçam sentadas,
coloquem pesos ou cruzem o gabarito pisando sobre sua
superfície: executar proteções ou prever passagens para pessoas e
equipamentos.
3. Elaborar tabela de marcação. Elaborar uma tabela de marcação com
as coordenadas dos elementos estruturais em relação à origem dos
eixos X e Y para facilitar o lançamento dos pontos no gabarito de
acordo com esta tabela.
4. Evitar acúmulo de erros: Solicitar projeto de locação com medidas
acumuladas;
34 UNIUBE
SINTETIZANDO...
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Sapata corrida
1.3.2 Radier
5o) colocar a lona para evitar perda de pasta do concreto para o solo;
6o) lançar as armações conforme definição em projeto estrutural (capítulo
5o), conforme Figura 29;
7o) concretar com especial atenção para o nivelamento, conforme
procedimento de concretagem com concreto usinado ou rodado na
obra (capítulo 6);
8o) proceder à cura úmida conforme procedimento específico.
Figura 29: Radier executado até o lançamento das armações (6º passo).
Os passos para a execução de forma para pilar, apresentada na Figura 31, são:
SAIBA MAIS
Gastalho
Figura 34: Aplicação de tensão na fôrma por meio de aço utilizado como
amarril.
UNIUBE 43
• custo;
• qualidade de acabamento.
SAIBA MAIS
Garfo
Figura 38: Posicionamento dos painéis das vigas apoiadas nos garfos.
• laje maciça;
• laje nervurada;
• laje treliçada.
46 UNIUBE
Figura 39: Detalhe da forma de madeira para laje maciça com escoramento
metálico.
UNIUBE 47
IMPORTANTE!
Cimbramentos metálicos
SAIBA MAIS
Desforma
CURIOSIDADE
Aço pronto
1.5.2 Montagem
• local da obra;
• volume do concreto;
• resistência do concreto (fck) conforme projeto estrutural;
• tipo do agregado;
• slump adequado ao tipo de peça a ser concretada;
• volume por caminhão a ser entregue;
• intervalo entre caminhões;
• fazer a programação com antecedência de, pelo menos, 72 horas.
54 UNIUBE
IMPORTANTE!
CUIDADO NO TRANSPORTE
IMPORTANTE!
1.6.7 Verificação
1.6.7.2 Consistência
RELEMBRANDO
1.6.7.3 Resistência
IMPORTANTE!
Resumo
• Locação de obra
Consiste no transporte da planta arquitetônica do projeto constante no
papel para o terreno onde será executada.
• Fundações superficiais
As fundações superficiais podem ser executadas diretamente sobre o
terreno ou após a execução de uma fundação profunda. As fundações
profundas serão estudadas em capítulo específico de Fundações.
• Fôrmas de madeira
Como as fôrmas de madeira ainda são o método mais utilizado na
execução de fôrmas para concreto, optamos por sua abordagem.
Pudemos entender o processo de execução de pilares, vigas e lajes de
uma estrutura de concreto armado.
Atividades
Dados de entrada:
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
_______. NBR 12284: Áreas de vivência em canteiros de obras. Rio de Janeiro, 1991. 11p.
AZEREDO, H. A. de. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Editora Edgard
Blücher, 1997.
MAIA, A. C.; SOUZA, U. E. L. Método para conceber o arranjo físico dos elementos
do canteiro de obras de edifícios: fase criativa. São Paulo: Boletim Técnico – Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, 2003. 31p.
Introdução
Neste segundo capítulo teórico, que aborda a Tecnologia de
Construção Civil, você terá a oportunidade de conhecer os
processos para execução de uma obra a partir da alvenaria de
vedação.
Objetivos
Ao final do estudo deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
2.1 Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos
2.2 Revestimentos argamassados
2.3 Revestimentos com pasta de gesso
2.4 Revestimento cerâmico de piso
2.5 Pintura
2.6 Instalações hidráulicas e de esgoto
2.7 Instalações de gás
UNIUBE 67
2.1.1 Introdução
Figura 1a: Blocos cerâmicos – Furos na horizontal. Figura 1b: Blocos cerâmicos – Furos na vertical.
• resistência à compressão;
• densidade de massa aparente nos estados fresco e endurecido;
• resistência à tração na flexão;
• coeficiente de capilaridade;
• retenção de água;
• resistência de aderência à tração.
UNIUBE 71
• esquadro;
• régua de alumínio de 2 metros;
• escantilhão telescópico (Figura 2) para os cantos de alvenaria com
alvenaria;
• masseira.
2.1.5.1 Alinhamento
Fixa-se uma linha com pregos na argamassa das juntas que serve
como guia para a colocação dos tijolos da primeira fiada, que devem
ficar perfeitamente alinhados, conforme apresentado na Figura 5. Os
cantos são levantados primeiro para servirem de referência de prumo e
horizontalidade, utilizando-se o escantilhão telescópico.
UNIUBE 73
2.1.5.2 Assentamento
1º Coloca-se a argamassa.
2.1.5.4 Amarração
2.1.5.5 Ligações
Chapisco
Ligação com tela
6 0 cm
Parede
40
Sobre o vão das portas e janelas e sob os vãos das janelas devem
ser construídas vergas e contravergas, respectivamente. Sobre o vão,
a função é evitar as cargas provenientes das esquadrias e sob o vão
a finalidade é distribuir as cargas concentradas uniformemente pela
alvenaria superior.
IMPORTANTE!
Vergas e contravergas
2.1.5.7 Encunhamento
Espuma expansiva
de Poliuretano
Argamassa com
cimento expansor
RELEMBRANDO
Juntas
2.1.6.1 Conceito
• Recebimento.
• Estocagem.
• Transporte até o local de utilização.
• Utilização no processo executivo.
2.2.1 Introdução
• vertical (paredes);
• horizontal (tetos).
2.2.4.1 Chapisco
2.2.4.2 Emboço
2.2.4.3 Reboco
Verificações preliminares:
incluindo:
a) misturador mecânico;
b) compartimentos separados e identificados para estoque dos
diferentes materiais;
c) ponto de água canalizada próximo ao misturador mecânico
com medidor de água acoplado;
d) peneiras;
e) dispositivos para medição de agregados, adições e água.
Cronograma de execução
Observação:
Verificar:
a) condições de nível, prumo e planeza da base;
b) tratamento da base para correção de nível, prumo e planeza;
c) limpeza da base;
UNIUBE 93
Projeto/planejamento
Preparo da base
Etapas de execução
Preparo da pasta
a) A pasta de gesso para revestimento deve ser
preparada em quantidade suficiente para ser aplicada
antes do início da pega. A pasta que se encontrar no
estado de endurecimento não se tornará novamente
trabalhável com adição de água.
b) Na preparação da pasta de gesso, recomenda-
se utilizar a relação água/gesso recomendada pelo
fabricante.
c) No procedimento de preparação, deve-se colocar
o gesso sobre toda a água e aguardar a completa
absorção para formação da pasta, sem que haja
qualquer intervenção manual ou mecânica.
d) Para retirar a pasta do recipiente, deve-se utilizar
ferramenta tipo colher de pedreiro ou similar. Durante
todo o processo não se deve entrar em contato manual
com a pasta, a fim de evitar a aceleração da pega.
Aplicação da pasta
a) A camada de revestimento com pasta de gesso
deve ter espessura o mais uniforme possível e ser
cuidadosamente espalhada.
b) Devem ser utilizadas guias-mestras como testemunhas,
para auxiliar o nivelamento e o prumo da camada de
revestimento.
c) O revestimento em pasta de gesso pode ser aplicado
em várias camadas até atingir o nivelamento perfeito.
d) Em superfícies caiadas ou pintadas, recomenda-
se um tratamento adequado, de forma a garantir
uma boa aderência ao revestimento em gesso. Este
tratamento pode ser realizado através de escarificação,
jateamento, lixamento ou, ainda, com a utilização de
emulsões adesivas.
98 UNIUBE
Acabamento
As superfícies revestidas com gesso, após completa
secagem, podem receber um acabamento final,
como pintura, papéis colantes ou outros, conforme
demonstrado na Figura 23.
Figura 26: Alinhamento com o auxílio de linha esticada nas duas direções.
Figura 27: Detalhe do alinhamento com o auxílio de linha esticada nas duas
direções.
UNIUBE 103
IMPORTANTE!
Algumas orientações....
IMPORTANTE!
2.5 Pintura
Para pintura:
2.5.6 Tubulações
Para a NBR 8160 (1999), o sistema de esgoto sanitário tem por funções
básicas coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado
dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.
IMPORTANTE!
2) Requisitos gerais:
3) Ensaio de estanqueidade:
4) Condições gerais:
7) Dispositivos de segurança:
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
_______. NBR 7170: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. Rio de Janeiro, 1983.
_______. NBR 7175: Cal hidratada para argamassas - Requisitos. Rio de Janeiro, 2003.
_______. NBR 7211: Agregados para concreto - Especificação. Rio de Janeiro, 2009.
_______. NBR 8545: Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos
cerâmicos – Procedimento. Rio de Janeiro, 1984.
_______. NBR 13523: Central de gás liquefeito de petróleo – GLP. Rio de Janeiro, 2008.
_______. NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas
e com utilização de argamassa colante - Procedimento. Rio de Janeiro, 1996.
_______. NBR 13867: Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso –
Materiais, preparo, aplicação e acabamento. Rio de Janeiro, 1997.
UNIUBE 121
AZEREDO, H. A. de. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Editora Edgard
Beicher, 1997.
_______. NBR 15526: Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto
de execução. Rio de Janeiro, 2007.
Introdução
O presente capítulo apresenta um panorama atual do processo
de Orçamento, Planejamento e Controle de Obras, em que
você terá a oportunidade de conhecer os processos que darão
subsídios para a obtenção de resultados eficazes nas atividades
de engenharia.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
3.1 Orçamento
3.2 Planejamento e controle de obras
UNIUBE 125
3.1 Orçamento
EXEMPLIFICANDO!
SAIBA MAIS
• serviços preliminares;
• movimento de terra;
• fundações especiais;
• infraestrutura;
• superestrutura;
• vedação;
• esquadrias;
• cobertura;
• instalações hidráulicas;
• instalações elétricas;
• impermeabilização e isolação térmica;
• revestimentos (pisos, paredes e forros);
UNIUBE 129
• vidros;
• pintura;
• serviços complementares;
• elevadores.
Tabela 2: Custos Unitários PINI de Edificações (R$/m2) – Mês de referência: outubro/11 – Belo
Horizonte-MG
USO DA EDIFICAÇÃO MINAS GERAIS – R$/m2
HABITACIONAL Custo total Material Mão de obra
Residência padrão fino 1282,21 836,56 445,65
Sobrado padrão médio 943,35 567,59 375,76
Residência térrea padrão popular 747,09 468,78 278,3
Sobrado padrão popular 840,41 508,84 331,57
Prédio com elevador fino 1013,24 652,23 361,01
Prédio com elevador padrão médio alto 1020,86 738,61 282,25
Prédio com elevador médio 938,04 615,75 322,29
Prédio sem elevador médio 989,04 560,26 428,78
Prédio sem elevador popular 716,48 399,24 317,24
COMERCIAL
Prédio com elevador fino 1096,4 743,21 353,19
Prédio sem elevador médio 1091,15 676,98 414,17
Clínica veterinária 1073,41 746,53 326,88
INDUSTRIAL
Galpão de uso geral médio 920,56 680,02 240,54
Fonte: Guia da Construção (2011, p.61).
130 UNIUBE
Tabela 3: Estimativas de gastos por etapa de obra (%) – Mês de referência: outubro/2011
RESIDENCIAL
ETAPAS CONSTRUTIVAS
FINO MÉDIO POPULAR
Serviços preliminares 2,4 a 3,4 2,4 a 3,4 0,6 a 1,2
Movimento de terra 0 a 1,0 0 a 1,0 0 a 1,0
Fundações especiais
Infraestrutura 7,0 a 7,6 3,8 a 4,4 2,4 a 4,4
Superestrutura 15,5 a 18,2 12,2 a 16,8 10,4 a 13,2
Vedação 4,4 a 7,3 7,0 a 11,0 7,5 a 13,3
Esquadrias 2,8 a 5,6 7,1 a 13,2 8,2 a 13,7
Cobertura 0 a 0,4 4,4 a 9,5 9,7 a 19,3
Instalações Hidráulicas 11,2 a 13,1 11,2 a 13,1 11,1 a 12,0
Instalações Elétricas 3,8 a 4,8 3,8 a 4,8 3,8 a 4,8
Impermeabilização e isolação térmica 10,6 a 13,8 0,4 a 0,8 0,4 a 0,8
Revestimentos (pisos, paredes e forros) 20,4 a 27,6 23,9 a 29,7 21,3 a 29,4
Vidros 1,6 a 3,0 0,3 a 0,7 0,6 a 1,2
Pintura 3,7 a 5,3 5,9 a 7,6 3,7 a 4,6
Serviços Complementares 2,2 a 3,4 0,5 a 0,7 0,5 a 1,0
Levantamento de
quantidades
Composição de
custos unitários de
serviços
Elaboração de
planilha
orçamentária
Elaboração de
curva ABC
Composição do
BDI
Elaboração de
preço de venda e
planilha final
DICAS
• Esquadrias
Iniciar o levantamento de quantidades pelas esquadrias (portas e janelas)
do projeto, seguindo-se o preenchimento da Tabela 4.
UNIUBE 133
IMPORTANTE!
• Paredes e painéis
IMPORTANTE!
Pé-direito
É a distância entre o piso acabado e teto acabado de uma edificação, ou
seja, a altura interna líquida.
UNIUBE 135
2,4m
H1
1,25m
1,05m
V2
H2 0,15m
J1
2,80m
1,20X1,20
ESCRITÓRIO
P1
0,80X2,10
1,25m
V1
V3
H3
0,15m
3,15m
0,15m 0,15m
Figura 3: Planta baixa de escritório sem escala anotada com anotações de orçamento.
136 UNIUBE
IMPORTANTE!
Obs.: A análise é feita vão por vão, e não pela soma dos vãos, assim, se
forem duas janelas, desconta-se o que exceder a 2m2 em cada uma das
aberturas (MATTOS, 2006).
UNIUBE 137
IMPORTANTE!
Área de alvenaria
(0,20 x 0,40 x 151) + (0,20 x 0,20 x 4) + (0,20 x 0,40 x 21) + (0,20 x 0,45 x 7) = 14,55m2
• Revestimentos internos
Após realizar o levantamento de paredes e painéis, passa-se para
a quantificação dos revestimentos internos (Tabela 8 a 21). Nesse
momento, o memorial descritivo e especificações de projeto tornam-se
imprescindíveis para o bom andamento das atividades.
Descrição
Piso Teto Pé-direito Perímetro Peitoril
do
(m ))
2
(m )
2
(m) (m) (m)
Ambiente
Vãos a
Pé-direito x Revestimento
Soleira (m) Rodapé (m) descontar Pintura (m2)
Perímetro (m2) (m2)
(m2)
UNIUBE 139
COZINHA
SALA DE
10,49 C30
ESTAR
CORTE BB
Figura 6: Corte BB da planta baixa da Figura 5.
SALA DE
10,49 C30 10,49 RL 2,80
ESTAR
COZINHA 7,085 C30 7,085 RL 2,80
SALA DE
10,49 C30 10,49 RL 2,80 13,15
ESTAR
COZINHA 7,085 C30 7,085 RL 2,80 10,65
PORTAS
TIPO QUANTIDADE MEDIDAS PEITORIL MATERIAL LOCAL
VENEZIANA E VIDRO
P1 02 080X210 110 SALA/COZINHA
PIVOTANTE
P2 03 080X210 110 MADEIRA/PIVOTANTE DORMITÓRIOS
SALA DE
10,49 C30 10,49 RL 2,80 13,15 1,50 GR
ESTAR
IMPORTANTE!
Escala de projeto
O desenho do projeto apresentado na Figura 5 está fora de escala, portanto,
não será possível conferir a dimensão colocando-se o escalímetro no
referido desenho.
SALA DE
10,49 C30 10,49 RL 2,80 13,15 1,50 GR 2,765
ESTAR
(m2)
SALA DE
0,80 GR
ESTAR
COZINHA 0,80 GR
DICAS
SALA DE
0,80 GR 10,385 C30
ESTAR
Pé-direito x Vãos a
Descrição Revestimento Pintura
Soleira (m) Rodapé (m) Perímetro descontar
do Ambiente (m )
2
(m2)
(m2) (m2)
SALA DE
0,80 GR 10,385 C30 36,82
ESTAR
DICAS
Vão a descontar
Obs.: A análise é feita vão por vão, e não pela soma dos vãos, assim, se
forem duas janelas, desconta-se o que exceder a 2m2 em cada uma das
aberturas (MATTOS, 2006).
b) vão da porta P1 – igual a 1,68 m2, e como o valor não excede a 2 m2,
o referido vão não será descontado. Tem-se:
Pé-direito
Vãos a
Descrição do x Revestimento Pintura
Soleira (m) Rodapé (m) descontar
Ambiente Perímetro (m )
2
(m2)
(m2)
(m2)
SALA DE
0,80 GR 8,885 C30 36,82 0,13
ESTAR
COZINHA 0,80 GR 6,16 C30 29,82 0,03
SALA DE
0,80 GR 8,885 C30 36,82 0,13 36,69 Re
ESTAR
SALA DE
0,80 GR 8,885 C30 36,82 0,13 36,69 Re 47,18 L
ESTAR
4,09 C20
152 UNIUBE
• Revestimentos externos
Fachada
Frontal
Fachada 1
Fachada
61,90 - 52,00 TXA
Frontal
- 9,60 PV22
Fachada 1
• Coberturas
IMPORTANTE!
Veja o exemplo:
Para o projeto de cobertura a seguir (Figura 7), pede-se calcular a área real
de cobertura.
Quantidade de telhas
Para o cálculo da quantidade de telhas, deve-se observar o tipo e fabricante;
assim, multiplica-se a área real pelo consumo de telha por metro quadrado
constante na especificação do respectivo fabricante. De igual modo para as
cumeeiras e capas laterais.
Quantidade de madeira
Para o cálculo da quantidade de madeira para o projeto, deve-se dimensionar
as peças de acordo com o tipo de telha e inclinação da cobertura. De posse
dos desenhos, pode-se proceder com o cálculo da quantidade de metros
cúbicos por metro quadrado de área real ou relacionar cada peça com as
respectivas dimensões.
156 UNIUBE
• Fundações / Estruturas
DICAS
Formas
Formas
Quantidade de armação
EXEMPLIFICANDO!
Quantidade de concreto
EXEMPLIFICANDO!
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Outras estruturas
• Instalações
• instalações elétricas;
• instalações hidráulicas e sanitárias;
• instalações de prevenção e combate a incêndio;
• instalações de ar condicionado/climatização.
• Proteções
PESQUISANDO
Impermeabilizações
Custo total
Preço total R$
UNIUBE 161
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
TCPO
EXEMPLIFICANDO!
Custo total
Preço total R$
162 UNIUBE
• empreitada;
• horária.
Tabela 29: Planilha de composição unitária de alvenaria de blocos cerâmicos ½ vez, 9x19x24 cm
Unidade (2)
Descrição do serviço (1) Alvenaria de blocos cerâmicos ½ vez, 9x19x24 cm
m2
Preço Custo
UN Consumos Custo Custo
Insumos (3) Unitário Material
(4) (5) MO (8) Total (9)
(6) (7)
Bloco cerâmico 9 x 19 x 24 cm un
Argamassa Intermediária m3
Pedreiro h
Servente h
Custo total
Preço total R$
UNIUBE 163
RELEMBRANDO
Alvenaria de ½ vez
IMPORTANTE!
6) Preço Unitário – valor que será pago pelo material na localidade onde
o material será adquirido, considerando-se valores de frete, impostos
e outros.
CURIOSIDADE
Os custos de materiais são definidos pelo valor pago pelo material posto
em obra, ou seja, ao valor pago pelo material deve-se acrescer frete,
seguros, ICMS e descarga quando houver. No momento da elaboração
UNIUBE 165
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Especificações
Descrição Básica Detalhadas - Tipo,
Quantidade Modelo, Marca
Unidade do Insumo NBR Aplicável
IMPORTANTE!
RELEMBRANDO
EXEMPLIFICANDO!
Subtotal (A+B+C+D)
127,96 77,25
Taxas complementares
E1 Vale Transporte 8,73 8,73
E2 Refeição Mínima 6,50 6,50
E3 Cesta Básica 8,23 8,23
E4 EPI – Equipamento de Proteção 2,59 2,59
E5 FM – Ferramentas Manuais 1,28 1,28
E6 Uniforme de Trabalho 1,44 1,44
E7 Exames médicos obrigatórios (EM) 1,03 1,03
E Total 29,80 29,80
DICAS
DICAS
Equipamentos
1 SERVIÇOS PRELIMINARES
2 INFRAESTRUTURA
3 SUPERESTRUTURA
4 PAREDES E PAINÉIS
5 ESQUADRIAS
5.1 Esquadrias de madeira
5.2 Esquadrias metálicas
6 VIDROS
7 COBERTURA E PROTEÇÕES
8 FORRO
9 REVESTIMENTOS
9.1 Revestimentos internos
9.2 Revestimentos externos
10 PAVIMENTAÇÃO
11 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
13 PINTURA
SERVIÇOS
14
COMPLEMENTARES
CUSTO DIRETO TOTAL R$ 70.236,10
BDI 31%
PREÇO TOTAL R$ 92.009,29
UNIUBE 171
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Curva ABC
(1 + a ).(1 + r ).(1 + f )
=BDI − 1 x100
1 − (t + c + l )
UNIUBE 175
Sendo:
Custo direto
BDI
Administração Central:
Despesas Específicas:
Geradas na sede central que são específicas de uma determinada obra:
Taxa de Comercialização:
• Compra de editais;
• Preparação de propostas;
• Viagens, certidões;
• Seguros;
• ART’s;
• Propagandas, anúncios etc.
RELEMBRANDO
CURIOSIDADE
Ciclo PDCA
𝑷𝒗=𝑪+𝑳
𝑳=𝑷𝒗−𝑪
Orçamento de custos
diretos e indiretos
Projetos
Memoriais descritivos
compatibilizados
Planejamento
da obra
3.2.3.1 Projetos
• projeto arquitetônico;
• projeto de instalações hidráulicas;
• projeto de instalações elétricas e telefônicas;
• projeto estrutural;
• projeto de fundações;
• projeto de prevenção e combate a incêndio e outros.
184 UNIUBE
IMPORTANTE!
Compatibilização de projetos
DICAS
3.2.3.2 Memoriais
IMPORTANTE!
MEMORIAL x PROJETO
As atividades são
identificadas pelos itens da
Planilha Orçamentária
Atividades
Determinação da duração
Duração das atividades
Identificação da precedência
entre as atividades
Precedência
Estabelecimento do
diagrama de redes e,
Rede/Caminho Identificação do caminho
Crítico mais longo da rede ou
Caminho Crítico
Elaboração do Cronograma
Cronogramas Físico-Financeiro, Curva S,
Cronograma de Desembolso
3.2.5.1 Atividades
3.2.5.2 Duração
3.2.5.3 Precedência
T T
A A
4 dias
B B
I I
Figura 17: Dependência TI e Dependência TI+4 dias.
I I
A A
4 dias
B B
I I
Figura 18: Dependência II e Dependência II+4 dias.
I I
A A
4 dias
B B
T T
Figura 19: Dependência IT e Dependência IT+4 dias.
190 UNIUBE
T T
A A
4 dias
B B
T T
Figura 20: Dependência TT e Dependência TT+4 dias.
IMPORTANTE!
Término-Início
Exemplo:
Código | Atividade | Predecessoras
1 | Infraestrutura | –
2 | Superestrutura | 1TI ou 1
CURIOSIDADE
IMPORTANTE!
(0,5) 7
8
(0,5) 6,5 (2) 8,5
Identificação
(1,5) 2 da atividade
C
Figura 22: Representação dos nós no diagrama de rede.
(0,5) 7
8
(0,5) 6,5 (2) 8,5
IMPORTANTE!
Folgas
3.2.5.6 Cronogramas
• Cronograma de Gantt
CURIOSIDADE
Gantt
• Cronograma de físico-financeiro
IMPORTANTE!
Cronograma físico-financeiro
• Cronograma de desembolso
IMPORTANTE!
Cronograma de desembolso
A curva “S” possui esse nome, pois lembra o formato da letra “S” (Figura
26). A curva comumente é elaborada para os custos de um projeto em
que se obtêm os momentos em que as alterações poderão ocorrer sem
que haja prejuízos no projeto.
CURIOSIDADE
700.000,00
600.000,00
500.000,00
400.000,00
300.000,00
200.000,00
100.000,00
0,00
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
Figura 27: Curva “S” obtida a partir do Cronograma Físico-Financeiro (Figura 106).
Resumo
O presente capítulo trata da elaboração de orçamento para obras de
construção civil a partir da utilização de planilhas de apoio à quantificação
de projetos, elaboração de composições unitárias, planilha orçamentária
e obtenção de curva ABC.
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
_____. NBR 9685: Emulsão asfáltica para impermeabilização. Rio de Janeiro, 2005
TCPO. Tabelas de Composição de Preços Para Orçamentos. 13. ed. São Paulo:
PINI, 2008.
Introdução
Caro(a) aluno(a).
Bons estudos!
Objetivos
Caro(a) aluno(a), ao final dos estudos propostos, espera-se que
você seja capaz de:
Esquema
4.1 Grau de deslocabilidade de estruturas
4.1.1 Deslocabilidade interna (di)
4.1.2 Deslocabilidade externa (de)
4.2 Descrição do Método dos Deslocamentos
4.3 Procedimentos para a aplicação do Método dos Deslocamentos
4.4 Problemas de aplicação resolvidos
Observação:
de = 2n − b − Ve
Em que:
PARADA OBRIGATÓRIA
[r]=[0]+[1]+[2]+[3]
Observações importantes:
IMPORTANTE!
EXEMPLIFICANDO!
1a APLICAÇÃO
RESOLUÇÃO:
Para que você possa assimilar bem o que está sendo ensinado, com
relação aos passos necessários ao cálculo de estruturas hiperestáticas
via Método dos deslocamentos, a resolução desta 1ª Aplicação será feita,
organizada segundo cada passo descrito.
220 UNIUBE
Estrutura real [ r ]:
Estrutura [ 0 ]:
Estrutura [ 1 ]:
Estrutura [ 2 ]:
[ r ] = [ 0 ] + Δ1 . [ 1 ] + Δ2 . [ 2 ]
M[ r ] = M[ 0 ] + Δ1 . M[ 1 ] + Δ2 . M[ 2 ]
UNIUBE 223
Estrutura Real [ r ]:
Figura 6.5: Representação esquemática da estrutura real [r] com os momentos de equilíbrio.
Estrutura [ 0 ]:
Estrutura [ 1 ]:
Estrutura [ 2 ]:
k11 k12
Destaca-se que a matriz k é denominada Matriz de Rigidez da
21 k22
estrutura que se esteja calculando.
PARADA OBRIGATÓRIA
É fundamental que você compreenda bem o que lhe fora apresentado neste
Passo, para que prossiga.
[ r ] = [ 0 ] + Δ1 . [ 1 ] + Δ2 . [ 2 ]
UNIUBE 227
Figura 6.10: Diagrama de momento fletor para a viga tomada como exemplo.
UNIUBE 229
[ r ] = [ 0 ] + Δ1 . [ 1 ] + Δ2 . [ 2 ]
k1=
r k10 + D1 ⋅ k11 + D 2 ⋅ k12
k2=
r k20 + D1 ⋅ k21 + D 2 ⋅ k22
A B
Figura 6.16: Sentidos positivos para o momento fletor, segundo a Convenção de Grinter.
q.l 2 q.l 2
=MB = e MB
12 12
A B
MA MB
Entendido bem isso, parta, agora, para a compreensão dos sinais nos
casos em que se têm giro ou recalque unitários.
Veja, por exemplo, o caso de barra biengastada, com giro unitário aplicado
no apoio da esquerda. Neste caso, os momentos valem, de acordo com a
tabela em questão:
UNIUBE 235
4 EI 2 EI
MA = − M B= −
l l
A B
MA MB
1
Estrutura [ 0 ]:
Figura 6.21: Equacionamento dos momentos de equilíbrio nos nós bloqueados da Estrutura [0].
236 UNIUBE
Finalmente, calculam-se:
k10 =M BA + M BC =−12 + 5, 625 =−6,375 kN .m
k20 =M CB + M CD =−1,875 − 0, 625 =−2,5 kN .m
Estrutura [ 1 ]:
3,52 0, 42
D1 = e D2 =
EI EI
3,52
nó B : giro de EI no sentido anti − horário
0, 42
nó C : giro de no sentido anti − horário
EI
Obtém-se:
3,52 −3
nó B : giro de 3185 1,1x10 rad
= no sentido anti − horário
0, 42
nó C : giro de
= 1,3 x10−4 rad no sentido anti − horário
3185
EI D1
{ kN .m}
m ⋅ D =
2
Viu-se que EI tem unidade de força multiplicada por área, ou seja: kN.m2
(de acordo com as unidades constantes nesta aplicação). Portanto:
kN .m 2 D1
m ⋅ D = { kN .m}
2
D1
[ kN .m] ⋅ ={ kN .m}
D2
[=
r] [ 0] + D1 ⋅ [ 1 ] + D 2 ⋅ [ 2]
3,52 0, 42
[r] = [ 0] + ⋅[ 1 ] + ⋅ [ 2]
EI EI
3,52 0, 42
M [ r ]= M[ 0] + ⋅M [ 1] + ⋅ M [ 2]
EI EI
Sendo assim, para cada trecho da viga em estudo: AB, BC e CD, serão
calculados os valores dos momentos fletores reais M [ r ], aplicando-se
a expressão anterior.
3,52 0, 42
M BA [ r=
] M BA [ 0 ] +
EI
⋅ M BA [ 1 ] +
EI
⋅ M BA [ 2]
M [ r ] =− 3,52 0, 42
( 12) + ⋅ (0, 75 EI ) + ⋅ (0) = − 9,36 kN ⋅ m
BA
EI EI
3,52 0, 42
M BC [ =
r] M BC [ 0 ] +
EI
⋅ M BC [ 1 ] +
EI
⋅ M BC [ 2]
M [r] = 3,52 0, 42
5, 625 + ⋅ EI + ⋅ 0,5 EI = + 9,36 kN ⋅ m
BC EI EI
UNIUBE 241
3,52 0, 42
M CB [ r=
] M CB [ 0 ] +
EI
⋅ M CB [ 1 ] +
EI
⋅ M CB [ 2]
M [ r ] =− 1,875 + 3,52 ⋅ 0,5 EI + 0, 42 ⋅ EI = + 0,31 kN ⋅ m
CB EI EI
3,52 0, 42
M CD [ =
r] M CD [ 0 ] +
EI
⋅ M CD [ 1 ] +
EI
⋅ M CD [ 2]
M [ r ] =− 0, 625 + 3,52 ⋅ 0 + 0, 42 ⋅ 0, 75 EI = − 0,31 kN ⋅ m
CD EI EI
3,52 0, 42
M DC [ =
r] M DC [ 0 ] +
EI
⋅ M DC [ 1 ] +
EI
⋅ M DC [ 2]
M [ r ]= 3,52 0, 42
0 + ⋅0 + ⋅ 0= 0
DC EI EI
Figura 6.29: Representação completa da viga, para obtenção das reações de apoio.
∑ Fv = 0 ⇒ 9, 66 + VB − 1, 25 + 1,33 = 6 ⋅ 4 + 10 ⇒ VB = 24, 26 kN
∑ Fv = 0 ⇒ 9, 66 + VB − 1, 25 + 1,33 = 6 ⋅ 4 + 10 ⇒ VB = 24, 26 kN
M=
E 9, 66 ⋅ 5 + 24, 26 ⋅1 − 4 ⋅ 6 ⋅ 3 ⇒ M=
E 0,56 kN ⋅ m
1ª APLICAÇÃO
A D
B C
RESOLUÇÃO:
2ª APLICAÇÃO
RESOLUÇÃO:
6 kN/m
9,66
9,36
A B
4,0 m
(+)
B DEC
6.4/2 = 12 6.4/2 = 12 A [kN]
9,36/4 = 2,34
(-)
9,36/4 = 2,34
14,34
10 kN
9,36 B E C
0,31
1,0 9,92
3,0 m
3ª APLICAÇÃO
RESOLUÇÃO:
k11 k21
1
B C
1 D
Δ1 . [1]
k12 k22
D
B C 1
Δ2 . 1
[2]
Estrutura [ 0 ]:
k20
k10
10 kN 10 kN/m
5 kN/m 20 kN
20 kN.m
10 kN.m [0]
B C D E
4m
F
8 kN/m
Figura 9.5: Esquema da estrutura [0] para equacionamento dos momentos de equilíbrio.
Portanto, têm-se:
k10 =
M CB + M CD =−10,56 + 20,83 = +10, 27 kN .m
k20 =
M DC + M DF + 20 =
−20,83 − 4, 27 + 20 = −5,10 kN .m
IMPORTANTE!
Estrutura [ 1 ]:
k11 k21
1
B C
1 D
Δ1 . [1]
Figura 9.10: Esquema da estrutura [1] para equacionamento dos momentos de equilíbrio.
Portanto, têm-se:
k11 =M CB + M CD =0,5 EI + 0,8 EI =+1,30 EI
k21 =M DC + M DF =0, 4 EI + 0 =+0, 4 EI
Estrutura [ 2 ]:
k12 k22
D
B C 1
Δ2 . 1
[2]
Figura 9.15: Esquema da estrutura [2] para equacionamento dos momentos de equilíbrio.
Portanto, têm-se:
k12 =
M CB + M CD =
0 + 0, 4 EI =
+0, 4 EI
k22 =
M DC + M DF =
0,8 EI + EI =+1,8 EI
9, 42 4,93
M [ r ]= M[ 0] − ⋅M [ 1] + ⋅ M [ 2]
EI EI
9, 42 4,93
M BC [ r=
] M BC [ 0 ] −
EI
⋅ M BC [ 1 ] +
EI
⋅ M BC [ 2]
M [ r ] = + 10 − 9, 42 ⋅ 0 + 4,93 ⋅ 0 =+ 10 kN ⋅ m
BC EI EI
9, 42 4,93
M CB [ r=
] M CB [ 0 ] −
EI
⋅ M CB [ 1 ] +
EI
⋅ M CB [ 2]
M [ r ] = − 10,56 − 9, 42 ⋅ 0,5 EI + 4,93 ⋅ 0 =− 15, 27 kN ⋅ m
CB EI EI
9, 42 4,93
M CD [ =
r] M CD [ 0 ] −
EI
⋅ M CD [ 1 ] +
EI
⋅ M CD [ 2]
M [r] = 9, 42 4,93
+ 20,83 − ⋅ 0,8 EI + ⋅ 0, 4 EI = + 15, 27 kN ⋅ m
CD
EI EI
9, 42 4,93
M DC [ =
r] M DC [ 0 ] −
EI
⋅ M DC [ 1 ] +
EI
⋅ M DC [ 2]
M [r] = 9, 42 4,93
− 20,83 − ⋅ 0, 4 EI + ⋅ 0,8 EI = − 20, 66 kN ⋅ m
DC EI EI
9, 42 4,93
M DF [ =
r] M DF [ 0 ] −
EI
⋅ M DF [ 1 ] +
EI
⋅ M DF [ 2]
M [ r ] =− 4, 27 − 9, 42 ⋅ 0 + 4,93 ⋅ EI = + 0, 66 kN ⋅ m
DF EI EI
9, 42 4,93
M FD [ r=
] M FD [ 0 ] −
EI
⋅ M FD [ 1 ] +
EI
⋅ M FD [ 2]
M [ r ] =+ 6, 4 − 9, 42 ⋅ 0 + 4,93 ⋅ 0,5 EI = + 8,87 kN ⋅ m
FD EI EI
UNIUBE 255
C
A 20,66 D 20 E
10 10
15,27 15,27
B
0,66
8,87
8 kN/m
F
Figura 9.20: Mostra da viga completa com os momentos fletores atuantes nas
extremidades das barras.
4ª APLICAÇÃO
RESOLUÇÃO:
C
A 20,66 D 20 E
10 10
15,27 15,27
B
0,66
VB = 22,46 kN VC = 31,46 kN
8,87
HF = 8,30 kN 8 kN/m
F
VF = 46,08 kN
15,27
10 5
31,25
2,5 0,16
10
DMF
A B C D 0,66 E
[kN.m]
F
8,87
20
12,46
(+) (+)
(+) C D E
DEC
A (-) B (-) 7,70
(-) (+) [kN]
7,54
10
26,08
(-)
F
8,30
Figura 10.2: Diagrama de esforço cortante referente ao pórtico em análise.
5ª APLICAÇÃO
10 kN
6 kN/m
5 kN.m
A D
2EI B EI C 1,5EI
RESOLUÇÃO:
Estrutura [ 1 ]:
k11 k21
A 1 D
Δ1 . [1]
2EI 1 B EI C 1,5EI
Estrutura [ 2 ]:
k12 k22
A 1 D
Δ2 . [2]
2EI B EI C 1,5EI
1
ou na forma:
2, 43 0, 60
D1 = e D2 =
EI EI
2, 43 0, 60
M AB [ r=
] M AB [ 0 ] +
EI
⋅ M AB [ 1 ] +
EI
⋅ M AB [ 2]
M [ r ] = 0 + 2, 43 ⋅ 0 + 0, 60 ⋅ 0 =0
AB EI EI
2, 43 0, 60
M BA [ r=
] M BA [ 0 ] +
EI
⋅ M BA [ 1 ] +
EI
⋅ M BA [ 2]
M [r] = 2, 43 0, 60
(−12) + ⋅ (1,5 EI ) + ⋅ (0) = − 8,36 kN ⋅ m
BA
EI EI
2, 43 0, 60
M BC [ r=
] M BC [ 0 ] +
EI
⋅ M BC [ 1 ] +
EI
⋅ M BC [ 2]
M [r] = 2, 43 0, 60
5, 625 + ⋅ EI + ⋅ 0,5 EI = + 8,36 kN ⋅ m
BC
EI EI
2, 43 0, 60
M CB [ r=
] M CB [ 0 ] +
EI
⋅ M CB [ 1 ] +
EI
⋅ M CB [ 2]
M [r] = 2, 43 0, 60
− 1,875 + ⋅ 0,5 EI + ⋅ EI = − 0, 06 kN ⋅ m
CB
EI EI
2, 43 0, 60
M CD [ r=
] M CD [ 0 ] +
EI
⋅ M CD [ 1 ] +
EI
⋅ M CD [ 2]
M [r] = 2, 43 0, 60
− 0, 625 + ⋅0 + ⋅1,125 EI = + 0, 06 kN ⋅ m
CD
EI EI
2, 43 0, 60
M DC [ =
r] M DC [ 0 ] +
EI
⋅ M DC [ 1 ] +
EI
⋅ M DC [ 2]
M [ r ] = 0 + 2, 43 ⋅ 0 + 0, 60 ⋅ 0 =0
DC EI EI
UNIUBE 261
B E C D
A F
Resumo
É importante que você saiba que, mesmo com todo o avanço tecnológico,
atual, que possibilita o cálculo e dimensionamento de estruturas através
de pacotes computacionais, é essencial que o engenheiro tenha o
conhecimento teórico para analisar os resultados obtidos, com segurança
e espírito crítico.
Tabela A: Momentos de engastamento perfeito (MEP), pela Convenção de Grinter, para barras sujeitas a ações diversas.
262
Convenção
de GRINTER:
UNIUBE
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
q l2
q MA = +
12
ql 2 ql 2
MA = + MB = −
Anexo
8 8
l q.l 2
M B= −
12
qc
c/2 c/2 +
MA = 12ab 2 + c 2 ( l − 3b )
12 l 2
q qbc qac
MA =+ 2
4a ( b + l ) − c 2 MB =− 4b ( a + l ) − c 2
8l 8l 2
qc
a b −
M B= 12a 2b + c 2 ( l − 3a )
12 l 2
ANEXO I – Momentos de Engastamento Perfeito (MEP)
Convenção
de GRINTER:
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
ql 2
q MA = +
20 ql 2 7 ql 2
MA = + M B= −
ql 2 15 120
l MB = −
30
Pl
P MA = +
8 3 3
MA = + Pl M B= − Pl
Pl 16 16
l/2 l/2 MB = −
8
Pab 2
P MA = 2
l Pab Pab
M A=
+ 2 ( l + b) M A=
− 2 ( l + a)
UNIUBE
2l 2l
a b Pa 2b
M B= − 2
263
l
264
Convenção
de GRINTER:
UNIUBE
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
b 3b
MA =
−M 2−
M l l
M 3b 2 M 3a 2
MA =
+ 2 − 1 M B=
+ 2 − 1
a 3a 2 l 2 l
a b M B=
−M 2−
l l
A B A B
A B
1
1 1
giro unitário
aplicado
4 EI 2 EI 3EI 3EI
MA = − M B= − MA = − MB = +
l l l l
Convenção
de GRINTER:
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
A B B
A B 1
1
1
recalque unitário
aplicado
3EI 3EI
6 EI MA = + MB = −
MA = MB = + 2 l2 l2
l
UNIUBE
265
266 UNIUBE
Atividades
Atividade 1
15 kN
12 kN/m
A C
B
Atividade 2
A
B C D E
4m
F
2 kN/m
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
SORIANO, H.L.; LIMA, S.S. Análise de estruturas: Método das forças e Método dos
deslocamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2006. 308p.
Introdução
Caro(a) aluno(a).
IMPORTANTE!
Bons estudos!
Objetivos
Caro(a) aluno(a), ao final dos estudos propostos, espera-se que
você seja capaz de:
UNIUBE 271
Esquema
5.1 Descrição do Processo de Cross
5.2 Procedimentos para a aplicação do Processo de Cross
5.3 Problemas de aplicação resolvidos – PARTE I
5.4 Análise computacional de estruturas
5.5 Problemas de aplicação resolvidos – PARTE II
• Barra engastada-engastada: K = 4E
L
3E
I
• Barra engastada-apoiada: K = L
274 UNIUBE
Faz-se aqui uma observação que ficará mais clara quando da resolução
das aplicações: em um nó bloqueado, a soma dos coeficientes de
distribuição de cada barra que chega a ele é um, pois cada extremidade
de barra absorve uma parcela do momento M, e todas elas somadas,
são exatamente o momento M. Portanto, o somatório do fator que define
tais parcelas é unitário.
b) Coeficientes de Distribuição:
Ki
di =
∑ Ki
Observações:
(1ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
BARRA AB :
BARRA BC :
BARRA BD :
Figura 5.3: Inserção dos MEPs a cada extremidade de barra que chega ao nó
bloqueado.
O valor de ΔM é:
Observação:
Observação:
Para indicar que um momento foi transmitido, será utilizada uma seta,
que se presta a facilitar a visualização de tal procedimento, conforme
mostrado na Figura 5.5.
Figura 5.8: Representação dos momentos fletores atuantes nas extremidades das barras.
(2ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
(3ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
∑F = 0
x
∑F = 0
y
∑M = 0z
Já na barra BC, olhando pela direita, vê-se que existe uma reação de
apoio horizontal, de compressão, de valor 58,93 kN. Portanto, o esforço
normal nesta barra valerá: N = - 58,93 kN.
Para a última barra BD, tem-se um apoio com duas reações, que deverão
ser decompostas na direção paralela a esta barra, para que se obtenha o
valor da força normal atuante na mesma, como apresentado na Figura 7.2.
(4ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
K BA 0, 75 EI
Portanto: d BA
= = = 0, 480
3EI 3EI ∑ K 1,55EI
K= = = 0, 75 EI
BA
L 4 ∑ K = 1,55EI K BC 0,8 EI
4 EI 4 EI d BC
= = = 0,520
K=BC = = 0,8 EI
L 5
∑ K 1,55EI
Obs : ∑=
d 1 ⇒ ok !
BARRA AB :
qL2 5.42
M AB = 0 M BA =
− =
− −10 kN .m
=
8 8
BARRA BC :
BARRA CD :
qL2 10.52 M DC = 0
M=
CD = = 31, 25 kN .m
8 8
IMPORTANTE!
NÓ B : DM = – 10 + 14,40 = + 4,40kNm
Observação:
Caro aluno, como já comentado, o desenvolvimento detalhado,
enriquecido de figuras e explicações, presta-se ao seu melhor
entendimento. Ou seja, assim como o desenho da estrutura é um só,
UNIUBE 295
1ª C 21,65
Nota-se que o mesmo não acontece com a barra CD, pois sua outra
extremidade é um apoio, que não absorve momento, ou seja, o
coeficiente de propagação é zero.
296 UNIUBE
Agora, imagine que se tivessem três nós, por exemplo. Neste caso, seria
necessário definir o próximo nó a ser equilibrado, calculando-se o valor
de ΔM de ambos e se escolhendo o de maior valor em módulo – como
explicado, anteriormente. Prossiga!
1ª C 21,65
2ª B -1,77
3ª C 0,46
4ª B -0,13
1ª C 21,65
2ª B -1,77
3ª C 0,46
4ª B -0,13
5ª C 0,03
Esse momento traciona embaixo, pois foi utilizado o sinal positivo para
esta situação, no cálculo do mesmo.
302 UNIUBE
(5ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
Barra AB:
Barra CD:
(6ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
Obs :. ∑=
d 1 ⇒ ok !
306 UNIUBE
BARRA BC:
M BC = +16,50 kN .m
qac M 3a 2
M CB =− 4b ( )
a + l − c 2
− − 1 =
8l 2 2 l2
3.1, 25.2,5 16,5 3.02
− 2
4.6, 25 (1, 25 + 7,5 ) − (2,5) 2
− 2
3,82 kN .m
− 1 =
8.7,5 2 7,5
BARRA CE:
M EC = −6, 25 kN .m
BARRA GC:
Pa 2b a 3a 5,5.2,52.5 3, 20 3.3, 20
M CG =
− 2 −M 2− = − −10. 2− −6,39 kN .m
=
l l l 7,52 9, 60 9, 60
Como visto, pelo fato de esta estrutura ter apenas um nó, esse momento
entrará em sua primeira e única iteração. Havendo outras, tal momento
também entraria apenas no primeiro equilíbrio (na primeira iteração)
daquele nó bloqueado. Adiante, exemplificar-se-á tal situação.
Observações:
DICAS
(7ª APLICAÇÃO)
RESOLUÇÃO:
Para que se realize tal resolução via software Ftool (FTOOL, 2012), são
apresentados os passos, detalhadamente, sendo recomendável que você
acompanhe, executando o programa e realizando cada procedimento,
concomitantemente ao seu estudo, para o seu melhor entendimento e
consolidação do seu aprendizado. Prossiga, atentamente!
314 UNIUBE
Figura 11.13: Diagrama de esforços cortantes [kN] – gerado pelo software Ftool.
Fonte: FTOOL (2012).
Figura 11.14: Diagrama de esforços normais [kN] – gerado pelo software Ftool.
Fonte: FTOOL (2012).
(8ª APLICAÇÃO)
Considere EI constante.
324 UNIUBE
RESOLUÇÃO:
Figura 12.2: Diagrama de momentos fletores [kN.m] – gerado pelo software Ftool.
Fonte: FTOOL (2012).
Figura 12.3: Diagrama de esforços cortantes [kN] – gerado pelo software Ftool.
Fonte: FTOOL (2012).
UNIUBE 327
Resumo
É importante que você saiba que, mesmo com todo o avanço tecnológico,
atual, que possibilita o cálculo e dimensionamento de estruturas através
de pacotes computacionais, é essencial que o engenheiro tenha o
conhecimento teórico para analisar os resultados obtidos, com segurança
e espírito crítico.
Tabela A: Momentos de engastamento perfeito (MEP), pela Convenção de Grinter, para barras sujeitas a ações diversas.
328
Convenção
de GRINTER:
UNIUBE
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
q q l2
MA = +
12 ql 2 ql 2
Anexo
MA = + MB = −
q.l 2 8 8
l M B= −
12
c/2 c/2 qc
+
MA = 12ab 2 + c 2 ( l − 3b )
q 12 l 2 qbc qac
MA =+ 2
4a ( b + l ) − c 2 MB =− 4b ( a + l ) − c 2
qc 8l 8l 2
−
M B= 12a 2b + c 2 ( l − 3a )
a b 12 l 2
ANEXO I – Momentos de Engastamento Perfeito (MEP)
Convenção
de GRINTER:
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
q ql 2
MA = +
20 ql 2 7 ql 2
MA = + M B= −
ql 2 15 120
MB = −
l 30
P Pl
MA = +
8 3 3
MA = + Pl M B= − Pl
Pl 16 16
l/2 l/2 MB = −
8
P
Pab 2
MA =
l2 Pab Pab
M A=
+ 2 ( l + b) M A=
− 2 ( l + a)
Pa 2b 2l 2l
a b
UNIUBE
M B= − 2
l
329
330
Convenção
de GRINTER:
UNIUBE
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
b 3b
M MA =
−M 2−
l l M 3b 2 M 3a 2
MA =
+ 2 − 1 M B=
+ 2 − 1
a b
a 3a 2 l 2 l
M B=
−M 2−
l l
A B A B
A B
1
1 1
giro unitário
aplicado
4E
I 2E
I 3E
I 3E
I
MA = − MB= − MA = − MB = +
l l l l
Convenção
de GRINTER:
A B A B A B
momentos nas barras:
(+) anti-horário
e (–) horário
A B A B B
1 1
1
recalque unitário
aplicado
6E
I 3E
I 3E
I
MA = MB = + MA = + MB = −
l2 l2 l2
UNIUBE
331
332 UNIUBE
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
FTOOL (2012). Two-dimensional Frame Analysis Tool. Versão 3.00. Disponível
em: <http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool>. Acesso em: 2 de abr. de 2013.