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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
ISBN 978-85-7777-591-0
CDD 519.5
Sobre os autores
Fabíola Eugênio Arrabaça Moraes
Introdução
Neste capítulo, iniciaremos nosso percurso de Estatística. Em
particular, no primeiro momento, vamos refletir sobre a aplicação
de estatística no seu dia a dia, visando a compreensão dos
conceitos de forma clara e concisa.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
Esquema
Para melhor entender a Estatística no âmbito dos principais tópicos
que serão abordados neste capítulo, acompanhe o esquema na
Figura 1.
Aplicação da
Estatística População Alvo
Amostra Resultados
Representativa Inferidos
Referências
Resumo
TROCANDO IDEIAS!
EXEMPLIFICANDO!
IMPORTANTE!
PESQUISANDO NA WEB
Com muita calma, é possível aprender e conquistar tudo o que ela pode
nos proporcionar, já que nos seus mais diversificados ramos de atuação,
nós estamos frequentemente expostos a ela, utilizando a com maior ou
menor intensidade!
SAIBA MAIS
CURIOSIDADE
Sim, e isso por causa dos estudos de John Graunt (1620-1674) e William
Petty (1623-1687), aritméticos políticos mais destacados na época pela
busca de leis quantitativas que pudessem explicar o estudo numérico dos
fenômenos sociais e políticos. “Dessa forma, a escola dos aritméticos
políticos pode ser considerada o berço da Demografia”.
Pois bem, até aqui, acreditamos que você está conduzindo muito bem o
seu estudo! Está refletindo sobre as terminologias apresentadas. Ou seja,
nesse contexto, você começa a desenvolver a linguagem e o raciocínio
estatísticos. Em outras palavras, você está sendo professor de você
mesmo.
Atividade 1.1
Para a realização dessa atividade escolha uma relação das pessoas que
convivem com você, por exemplo, em sua residência, na residência do
seu vizinho, ou em seu ambiente de trabalho. Agora, associe o nome das
pessoas que você escolheu ao sexo, de forma que isso se transforme em
medida.
Por exemplo, imaginemos uma pesquisa com 400 jogadores (no caso,
representando a população N em estudo) participantes do Campeonato
Brasileiro 2009, famoso Brasileirão. Esse estudo deseja verificar
qual é a estatura média destes jogadores. Para simplificar o trabalho
10 UNIUBE
IMPORTANTE!
Atividade 1.2
EXEMPLIFICANDO!
Agora que você já sabe a diferença entre dados e variáveis, saiba como
os dados devem ser apresentados.
14 UNIUBE
II
Discreto
Quantitativo ou
Numérico
Tipos de Dados
Contínuo
I
III
Nominal
Qualitativo ou
Categórico
Ordinal
Figura 2: Esquema de apresentação dos dados.
IMPORTANTE!
Representação esquemática
Título
Cabeçalho
Corpo
Rodapé
IMPORTANTE!
EXEMPLIFICANDO!
Exemplo 1.6 Uma pesquisa foi realizada numa cidade, do interior de Minas
Gerais, cujo intuito é saber o número de pessoas por residência. A amostra
é de 30 residências e as primeiras informações seguem no Quadro 1.
1.2.7 Rol
Em que:
Xi: denota os elementos da amostra (no caso, número de pessoas por
residência);
ƒi: denota a frequência ou peso de cada valor da amostra (n).
UNIUBE 19
Portanto, se você tem uma amostra com 30 dados, pode organizá los em
uma tabela de distribuição de frequência, sendo k o número de classes.
Para encontrarmos o número de classe k, usamos o critério da raiz,
como é conhecido k ≅ n , ou pelo uso da fórmula de Sturges em que
log n , em que n é o número de elementos da amostra. Usando a
k= 1+
log 2
fórmula de Sturges, encontramos:
log 30
k ≅ 1+ ≅ 5,9 =
>k=6
log 2
Portanto, determinamos que a distribuição será composta de 6 classes.
Como calcular h?
A
É simples. Fazemos
= A X máximo − X minimo . Logo, h = , em que,
k
A : denota a amplitude total, isto é, a diferença entre o maior e o menor
valor observado da variável em estudo.
X máximo : denota o maior valor observado da variável em estudo.
X mínimo : denota o menor valor observado da variável em estudo.
h : denota a amplitude do intervalo de classe.
20 UNIUBE
Classes
k fi
linf lsup
1 1 |--- 2 1
2 2 |--- 3 4
3 3 |--- 4 12
4 4 |--- 5 9
5 5 |--- 6 2
6 6 |--- 7 2
∑ ---------- 30
UNIUBE 21
Em que:
linf + lsup
Pmi =
2
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
Tabela 3 – Cálculos em função das frequências observadas quanto ao número de pessoas por
residência, numa cidade, do interior de Minas Gerais.
Classes
fi linf + lsup
k lsup fi fr = f r ⋅100 ( % )
linf n
f=
p Pm =
2
F fiatual + Fanterior
=
Atividade 1.3
EXEMPLIFICANDO!
80%
46,5 60,6
63,1
Frequência (%)
65 69,3 M
73,4 72,7
60%
F
40%
0%
Rúbeola
Intoxicação
alimentar
H.I.V./AIDS
Meningite
Hepatite C
Dengue
Tuberculose
Exemplo 1.8 Note que para resolver o exemplo proposto você poderá fazer
uma regra de três simples ou utilizar os conceitos de frequências (simples,
relativa e percentual).
Tempo(em dia)
UNIUBE 27
Atividade 1.4