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O autor Prof. MSc. Jorge Matos da Silva Junior, brasileiro, natural de Laje do
Muriaé/RJ, Licenciado em Ciências com habilitação em Matemática (2006) pela
Fundação São José (Itaperuna/RJ), Especialista em Matemática e Educação (2008),
pela mesma Instituição, e Mestre em Matemática pela Universidade Estadual do
Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF (2015). Atualmente, compõe o Corpo
Docente do Centro Universitário Redentor de Itaperuna/RJ e também atua como
Professor no Ensino Fundamental e Médio na Secretaria Estadual de Ensino do
Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC). Ao que tange à docência no Ensino Superior,
possui experiência nos Cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Civil,
Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, atuando principalmente nas disciplinas
de Equações Diferenciais, Probabilidade e Estatística, Cálculo e Geometria
Descritiva.
Sobre o autor (a)
Bons estudos!
Objetivos
Este caderno de estudos tem como objetivos:
AULA 8 - REVISÃO V1
8 EXEMPLOS.............................................................................................................. 132
8.1 Exemplo 1 ...................................................................................................... 132
8.2 Exemplo 2 ...................................................................................................... 133
8.3 Exemplo 3 ...................................................................................................... 133
8.4 Exemplo 4 ...................................................................................................... 135
8.5 Exemplo 5 ...................................................................................................... 137
AULA 9 - EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES - PARTE I
9 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES ................................................................ 147
9.1 Introdução – Equações Diferenciais Lineares ............................................. 147
9.2 Método da substituição ou Método de Lagrange ........................................ 148
9.2.1 Exercício Resolvido .............................................................................. 150
9.3 Método de Fator Integrante ........................................................................... 150
9.3.1 Exercício Resolvido .............................................................................. 153
9.4 Aplicação de equação linear a Circuitos Elétricos...................................... 154
9.4.1 Exercício Resolvido .............................................................................. 155
AULA 16 - REVISÃO V2
16 EXEMPLOS - REVISÃO........................................................................................... 284
16.1 Exemplos ....................................................................................................... 284
16.1.1 Exemplo 1 .......................................................................................... 284
16.1.2 Exemplo 2 .......................................................................................... 287
16.1.3 Exemplo 3 .......................................................................................... 288
16.1.4 Exemplo 4 .......................................................................................... 290
Iconografia
Aula 1
Equações Diferenciais – Parte I
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
A palavra equação já é
nossa conhecida; é uma
expressão representando
uma igualdade entre
elementos de um conjunto
fixado. Na expressão, aparecem elementos
determinados ou desconhecidos (são as Isaac Newton
incógnitas ou também chamadas de (1642-1727)
1.1 História
Daniel Bernoulli
(1700-1782), filho de Johann,
tinha seus interesses em
equações diferenciais e suas
aplicações. Seu nome está
associado à equação de
Bernoulli em Mecânica dos
Fluidos.
Joseph-Louis Lagrange
Foi, também, o
(1736-1813)
primeiro a encontrar as
funções que seriam
Nasceu em Turim, em 25 de janeiro de 1736. Desde
conhecidas um século mais o começo, foi um analista, nunca um geômetra, o
tarde como funções de que pode ser observado em Méchanique Analytique
Definição
Agora, nós vamos estudar algumas definições de equações diferenciais.
“Toda equação cujas incógnitas são funções e que contém pelo menos
uma derivada ou diferencial destas funções, denomina-se equação diferencial”
(Abunahman1993).
Exemplos:
𝒅𝒚
1) = 𝟐𝒙 + 𝟑
𝒅𝒙
2) 𝒙𝒅𝒚 − 𝒚𝒅𝒙 = 𝟎
𝒅𝟐 𝒚 𝒅𝒚
3) + 𝟓 𝒅𝒙 + 𝒚 = 𝟎
𝒅𝒙𝟐
𝝈𝟐 𝒛 𝝈𝟐 𝒛
6) 𝝈𝒙𝟐 + = 𝒙𝟐 + 𝒚
𝝈𝒚𝟐
𝝈𝒛 𝝈𝒛
7) 𝝈𝒙 = 𝒛 + 𝒙 𝝈𝒚
21
1.2 Classificação
1.3 Ordem
1.4 Grau
1.7 Resolução
𝑑𝑦 = 𝑥𝑑𝑥 + 𝑑𝑥
∫ 𝑑𝑦 = ∫ 𝑥𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
23
𝑥2
𝑦= +𝑥+𝑐
2
Exemplo:
dy
Dada à equação 3 x , determine a solução geral e represente
dx
geometricamente:
dy
3x
dx
dy = 3x dx
∫dy = ∫ 3xdx
3x 2
y c
2
3x 2
Sua solução y c nos fornece uma família de parábolas de
2
concavidade voltada para o eixo y positivo, como mostra a figura abaixo:
Exemplos:
Sendo dadas as curvas seguintes, determinar para cada uma delas a
equação diferencial de menor ordem possível que não contenha nenhuma constante
arbitrária.
5x 2
a) y 2x 3
2
Solução:
25
b) y = C1 sen x + C2 cos x
Solução:
y
Derivando: C1 cos x C2 senx ou y' C1 cos x C2 senx
x
Como as constantes não foram eliminadas derive a segunda vez:
2 y
C1 senx C 2 cos x ou y' ' C1 senx C2 cos x
x 2
Podemos colocar o sinal negativo em evidência, ficando:
y' ' C1 senx C2 cos x
Podemos observar que o valor entre parênteses é o próprio y dado. Então,
d 2y 2 y
podemos escrever: y 0 y 0 ou y ' ' y 0
dx 2 x 2
c) y = C x3
Solução:
Derivando:
dy
3cx 2 (1) onde,
dx
y
c (2)
x3
Substituindo a (2) em (1), obtemos:
dy 3y 2
x
dx x 3
Dividindo x2 por x3, temos:
dy 3y
dx x
Conclusão:
Entre todas as funções definidas em (-3,+), com derivadas iguais a ex – 3x2,
aquela cujo gráfico passa por (0,-1) é Y(x)= ex – x3 -2.
O exemplo acima é sempre enunciado da forma:
dy
dy
ex 3x 2 f x , x
dx Portanto: dx
Y 0 1 Y x0 y 0
Complementar:
AÍ, Me Passa. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS - Formar as Equações das
Famílias de Curvas - Exemplo 3. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=MpO9VyE7XaU>. Acesso em: 10 set.
2017.
y Ce x
2
b) y '2 xy 0 ;
c) y ' 2 x; y x2 c
2y
d) y' ; y c.x 2
x
e) ty ' y t 2 y(t ) 3t t 2
t t
f) y ' ' ' '4 y ' ' '3 y t y1 (t ) y 2 (t ) e t
3 3
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
2 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
0 0,
Que é verdade. Logo a função dada é solução da equação.
Verificando agora y 2 e 3 x .
0 0 , que é verdade.
Logo a função dada é solução da equação.
y (1) 8
e) xy' ' y ' 0 ; y C1 x 2 C2
y ' (1) 4
Primeiro devemos verificar se a função dada é solução da equação xy' ' y ' 0
.
Derivando:
y C1 x 2 C2 y' 2 xC1 y' ' 2C1
4 2(1)C1 4 2C1 C1 2
8 C1 C2 8 2 C2 C2 10
Substituindo os valores encontrados em C1 e C2 na solução dada, obtemos:
y 2 x 2 10 .
nenhuma das duas constantes, pois sempre sobrará uma constante, o que
não resolveria o nosso problema.
Logo, devemos derivar pela segunda vez a equação.
y ' asen( x b) y ' ' a cos( x b) .
Observa-se que a expressão a cos( x b) , é o valor de y inicial. Logo,
podemos substituir y na segunda derivação. Obtendo.
y ' ' a cos( x b) y ' ' y y ' ' y 0 .
Resposta: y ' ' y 0
b) y C1e 3 x C2 e 2 x
Primeiramente devemos eliminar o Euller que acompanha a constante, para
depois derivarmos. Para isso, multiplicamos pelo Euller com expoente inverso
ao que está acompanhando a constante.
y C1e 3 x C2 e 2 x e 2 x ye 2 x C1e 5 x C2 .
Agora, podemos derivar e observando que o primeiro termo da expressão tem
que se aplicar a derivação do produto.
36
x
c) Ln 1 ay Ln x Ln y 1 ay
y
Primeiro, desfazemos a divisão dos logaritmos e agora derivamos:
1 y'
ay' , isolando o valor de a na expressão encontrada, temos que:
x y
1 y'
x y 1 y' 1 1 1
a a a , substituindo o valor de a na
y' x y y' xy' y
primeira equação teremos:
x 1 1
Ln 1 y. , aplicando à distributiva encontramos:
y xy' y
x y y x y x y
Ln 1 Ln 1 1 Ln , multiplicando cruzado,
y xy' y y xy' y xy'
obtemos:
x
xy'.Ln y
y
37
x
Resposta: xy'.Ln y
y
d) x 3 C x 2 y 2
Primeiramente devemos deixar a expressão em função de y.
x3 C x2 y 2 x3
C
x2 y2
1
3 1
y x x C y ( x x C ) 2 , agora podemos derivar a expressão:
1
2 2 3 2
1
1
y .( x 2 x 3 C 1 ) 2 .(2 x 3 x 2 C 1 ) , multiplicamos cruzado para eliminarmos o
'
2
denominador 2 e invertemos a base com expoente negativa encontramos:
(2 x 3x 2 C 1 )
2 y' 1
.
1 2
(x x C )
2 3
1 1 1 x2 y2
y x x C x y x C C
2 2 3 2 2 3
.
x3
Substituindo o valor de C 1 na expressão 2 y' y 2 x 3x 2 C 1 , obtemos:
x2 y2
2 y ' y 2 x 3x 2 . 3
, aplicando à distributiva e multiplicando ambos os
x
lados por x. Tem-se:
2 xy' y 2 x 2 3x 2 3 y 2 , reduzimos os termos semelhantes e finalizamos o
resultado da equação:
2 xy' y x 2 3 y 2 .
Resposta: 2 xy' y x 2 3 y 2
38
e) y C1 cos 2x C2 sen2x .
Primeiro devemos derivar a função dada.
y C1 cos 2x C2 sen2x y' 2C1sen2x 2C2 cos 2x . Não podemos isolar
nenhuma das duas constantes, pois sempre sobrará uma constante, o que
não resolveria o nosso problema.
Logo, devemos derivar pela segunda vez a equação.
y' 2C1sen2x 2C2 cos 2x y' ' 4C1 cos 2x 4C2 sen2x .
Podemos colocar o termo 4 em evidência na segunda derivada. Obtendo:
y' ' 4(C1 cos 2x C2 sen2x) . O termo obtido entre parênteses é o valor de y .
Portanto:
y C1 cos 2x C2 sen2x y' 2C1sen2x 2C2 cos 2x
y' ' 4C1 cos 2x 4C2 sen2x y' ' 4(C1 cos 2x C2 sen2x) y ' ' 4 y
y ' '4 y 0 .
Resposta: y ' '4 y 0
f) Ln y 4 Ax B
2
y' y'
y ' ' 8 Axy '8 Ay y ' ' xy' y .
xy xy
Agora, basta manipular a equação diferencial encontrada.
2
y' y' y' y'
y ' ' xy' y y ' ' , multiplicando toda a expressão por xy
xy xy y x
afim de eliminar os denominadores, obtém-se:
2
y' y'
y' ' xy xyy' ' x y '2 yy'
y x
a) 3º grau e 7ª ordem
b) 4º grau e 8ª ordem
c) 8º grau e 4ª ordem
d) 7º grau e 3ª ordem
No capítulo 1, vimos que a ordem de uma equação diferencial é representada
pela quantidade de vezes que derivamos essa equação e que o grau é o
expoente da maior ordem. Logo, temos que encontrar a ordem da equação
diferencial primeiro e verificar o expoente dessa ordem. Portanto a equação
diferencial acima é de 8ª ordem e 4º grau.
3 y y
4- Classifique a equação 3 1 , quanto a ordem, tipo e grau.
x 3
y
x 3
40
De maneira genérica: a m a n a m n
Quocientes de potências de mesma base
Para dividir potências de mesma base, não-nula, devemos
conservar a base e subtrair os expoentes.
Exemplo:
128 : 126 = 128 – 6 = 122 = 144
(-5)6 : (-5)2 = (-5)6 – 2 = (-5)4 = 625
De maneira genérica: a m a n a m n
Potência de Potência
Para elevar uma potência a um novo expoente, devemos
conservar a base e multiplicar os expoentes.
Exemplo:
(32)3 = 32 . 3 = 36 = 729
(-91)2 = (-9)1 . 2 = (-9)2 = 81
De maneira genérica: a m n
a mn
Potência de um produto
Para elevar um produto a um expoente, devemos elevar cada fator a esse
expoente.
Exemplo:
(3 x 4)3 = 33 x 43 = 27 x 64 = 1728
(5 x 3 x 2)4 = 54 x 34 x 24 = 625 x 81 x 16 = 810000
De maneira genérica: a b c n a n b n c n
Potência de um quociente
Para elevar um quociente a um expoente, devemos elevar o numerador e o
denominador a esse expoente.
3
2 23 8
3
3 3 27
2
8 8 2 64
2
5 5 25
42
n
a an
De maneira genérica: n
b b
Logaritmo
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R.. Equações Diferenciais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.
Complementar:
R: y ' ' y 0
c) y c1e
3x
c2e 2 x R: y ' ' y '6 y 0
x 4 81
a) F ( x ) x , y 3 0 R: F x
3
4 4
b) y senx / y ( ) 0 R: y cosx 1
dy
3. Determine a solução geral da equação senx.cos x :
dx
a) y ( x ) sen2 x c
1
b) y ( x ) senx c
2
c) y ( x ) senx c
d) y ( x ) 21 sen x c
2
d 2y
b) sen t y sen t
dt 2
d 3y dy
c) 3
t (cos2 t )y t 3
dt dt
d 2y
d) 1 y
2
dt 2
t
dy
dt
y et
x 2 t
2z 2 z
2
d)
x 2 y 2
dy
6. Qual é a solução geral da equação xe x ? (Dica: use integração por
dx
partes)
a) y x xe e c
x x
48
b) y x x e c
x
c) y x xe e c
x x
d) y x 2e c
x
d 2y
a) y 0
dx 2
dy
b) y 0
dx
dy
c) y 0
dx
d 2 y dy
d) y 0
dx 2 dx
Aula 3
Equações de Variáveis Separáveis
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
F x, y
dy
dx
Ou
Mdx + N dy = 0,
3.1.1 Exemplo 1
dy
diferencial 2 xy .
dx
(Aqui F x, y 2xy e 2 ).
Solução:
dy
Precisamos verificar que sendo y e , a igualdade
2
2 xy se verifica para
x
dx
todo x.
Para todo x , temos
dy
dx
e x ' 2 xe x 2 xy .
2 2
51
3.1.2 Exemplo 2
3x 2
y0 2 , cuja derivada seja 3x 5 . Então, y 3x 5dx 5 x k , k constante,
2
é solução da equação.
3x 2
Segue que y 5 x 2 é uma solução satisfazendo a condição dada.
2
y g x dx C
52
Definição:
Uma equação diferencial da forma
dy g x
dx h y
É chamada separável ou tem variáveis separáveis.
h y
dy
g x 2
dx
É imediato que 2 se reduz a 1 quando h y 1 .
Logo,
h y dy c g xdx c
1 2
53
3.2.1 Exemplos 1
( x 1) 2 yx x 2 ( y 1)y 0 x 2 y
x 2
2x 1
x
( y 1)
y 0 , como o
2
x y
numerador tem uma quantidade maior de termos que o denominador, temos
que separar esses termos para simplificarmos e depois integrá-los.
x 2
2x 1
x
( y 1)
y 0
x2 2x 1 y 1
x 2 x 2 x y y 0
2 2
x y x x x y y
x2 2x 1 y 1 2 y
2
x 2 x 2 x y y 0 x x x 2 x y 0 , agora
x x x y y x y
podemos integrar.
2 y x y
x
x
x x 2 x y
y
0 x 2 x
x 2 x y
y
0
x y 1
x 2 x
x 2 x y
y
0 x 2Ln x y Ln y C
x
1 1
Resposta: x 2Ln x y Ln y C ou y Ln y x 2Ln x C
x x
x
b) y '
y
y
Transformando y ' em e multiplicando tudo por x para eliminarmos o
x
denominador, encontra-se:
x y x x
y' x y x y yy xx yy xx 0
y x y y
yy xx 0 , logo podemos integrar:
y2 x2
yy xx 0 2 2 C , multiplicando tudo por 2 para eliminarmos o
denominador, encontra-se:
y2 x2
C 2 x 2 y 2 2C , como 2C é uma constante, podemos
2 2
substituí-lo por K
x 2 y 2 2C x 2 y 2 K
Resposta: x 2 y 2 K
c) y 'xy 0; y (0) 3
55
y
Transformando y ' em e multiplicando tudo por x para eliminarmos o
x
denominador, encontra-se:
y y
y ' xy 0 xy 0 x y xyx 0 y xx 0 , logo
x y
podemos integrar:
y x2 x2
y xx 0 Ln y
2
C , mudando
2
de lado e deixando a equação
em função de y , temos:
x2
x2 x2 C
Ln y C Ln y C y e 2 , podemos desmembrar o expoente
2 2
utilizando multiplicação de potência de mesma base.
x2 x2
C
ye 2 y e .e
C 2 . Como e C é constante, podemos chamá-lo de K .
x2 x2 x2
C
ye 2 y e .e
C 2 y Ke 2 . Como foi dito que y (0) 3 , substituímos
x 0 e y 3.
x2 (0)2
y Ke 2 3 Ke 2
3 Ke 0 3 K . Agora basta substituir o K pelo
valor que foi encontrado na solução geral.
x2 x2
y Ke 2
y 3e 2
.
x2
Resposta: y 3e 2
d) xy' y 0; y (1) 1
y
Transformando y ' em e multiplicando tudo por x para eliminarmos o
x
denominador, encontra-se:
y y x
x. y 0 x xy yx 0 xy 0, logo podemos
x y x
integrar:
y x
0 Ln y Ln x C , aplicando a propriedade de logaritmos e
y x
substituindo C por Ln|k|, temos que:
56
expressão em função de y.
k
x. y k y , como foi dito que y (1) 1 , substituímos x 1 e y 1 .
x
1
x. y k 1 1 k k 1 , obtém-se a solução particular: y .
x
4 x
e) xx y 0
y
4 x x y
xx y 0 4 x x 0 , logo podemos integrar:
y 4 x y
x y
4 x
x
y
0 , aplicando o método da substituição na primeira
integral, encontraremos:
(4 u ) y (4 u ) y Substituição :
x
y x
y
0 (1) 0
u 4 x x 4u
1 1
2 2
u u
u
1 1
y 1
4 u u u u x
y
0
2
2
x u
1 3 3
1
u2 u2 u2
4. Ln y C 8.u 2 2 Ln y C
1 3 3
2 2
Multiplicamos por 3 o resultado para eliminarmos o denominador e
desfazemos a substituição de u.
semelhantes:
57
2. 4 x .(8 x) 3Ln y K
3.2.2 Exemplo 2
Resposta: 3 y 2 2 x 2 58
Resumo
Nesta aula, foram expostos os principais conceitos referentes ao:
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R.. Equações Diferenciais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.
Exercícios
AULA 3
( x 2 1) sen 2 y K
c) (1 x 2 ) y' xy 0 R: y 1 x 2 .C
4 x
d) xx y 0 R: 2 4 x (8 x) 3Lny K
y
K
e) y ' y cos x 0 R: y
e senx
f) y ' sen5 x R: 5 y cos 5 x K
g) x yy'2 xy 0 R: 1 2 y ln x Cy 0
2 3
y
h) y' R: y K .e
arctgx
x 1
2
i) ( x xy ) ( y x y) y' 0 R: ( x 1) k (1 y )
2 2 2 2
j) y '2 x 0 y (2) 1 R: y x 3
2
6
k) y xy' 0 y (3) 2 R: y
x
a) 3x 2 x 2 y K
2
b) 3x 2 x 2 y K
2
c) 6 x x y K
2
d) 3x 2 x 2 y K
2
e) x x y K
2
Alternativa correta B
62
x3
3- A equação diferencial y ' possui como solução:
y4
5x 4
a) y 5 K , com K 5C
4
4x 3
b) y 4 K , com K 4C
3
2x 2
c) y 3 K , com K 2C
3
y 4 x3
d) C
4 3
4x 4
e) y 5 K , com K 4C
5
Alternativa correta A
Aula 4
Equações Diferenciais Homogêneas
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
4.1.1 Exemplo 1
2
Evidenciando o termo t na função, encontramos:
f tx, ty, tz 3t 2 x 2 5t 2 y 2 t 2 z 2 f tx, ty, tz t 2 3x 2 5 y 2 z 2 .
65
condição f tx, ty, tz t n f x, y, z , para que isso fique evidente, basta reescrever a
f tx, ty, tz t 2 3x 2 5 y 2 z 2 f tx, ty, tz t 2 f x, y, z
4.1.2 Exemplo 2
Observamos que dentro da raiz surgiu uma expressão onde podemos aplicar
propriedades de potência.
5
Logo notamos que o fator t é fator comum a ambos os termos, portanto
evidenciamos esse fator, encontrando:
f tx, ty 7 t 5 x5 t 5 y 5 f tx, ty 7 t 5 x5 y 5
f tx, ty 7 t 5 7 x 5 y 5 .
5
Portanto a função é homogênea de grau .
7
4.1.3 Exemplo 3
f tx, ty t 3 x 3 t 3 y 3 1.
4.1.4 Exemplo 4
f x, y f tx, ty 4 f tx, ty
x tx x
4 4
2y 2ty 2y
t 0 f x, y .
4.1.5 Exemplo 5
Grau 1
Grau 4
Grau 3
𝑓(𝑥, 𝑦) = 6𝑥𝑦 3 − 𝑥 2 𝑦 2
Grau 2
Grau 4
Grau 2
Fonte: ZILL, DENNIS G. (2001 - adaptado)
4.1.6 Exemplo 6
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 2 − 𝑦
Graus diferentes
Grau 1
Fonte: ZILL, DENNIS G. (2001 - adaptado)
4.1.7 Exemplo 7
x 56 2 y 45 z11
Dada a função f x, y, z , analise as
4
x 36 y 36 x 24 z12
proposições a seguir:
I) Ela é uma função homogênea de grau 47 .
II) Ela é uma função homogênea, cujo grau é um número
primo.
III) Ela não é uma função homogênea, pois seus expoentes são diferentes.
68
Resolução:
Podemos resolver essa questão provando que a função acima é homogênea
pelo método visto, posteriormente analisaremos as afirmações.
x 56 2 y 45 z11 x 56 2 y 45 z 11
f x, y, z f x, y, z
4
x 36 y 36 x 24 z12 4
x 36 y 36 x 24 z 12
t 56 x 56 2t 45 y 45 t 11z11
f tx, ty, tz
4
t 36 x 36 t 36 y 36 t 24 x 24 t 12 z12
f tx, ty , tz
t 56 x 56 2 y 45 z 11
4
t 36
x 36
y x z
36 24 12
t 56 x 56 2 y 45 z 11
f tx, ty , tz f tx, ty, tz t 47 f x, y, z
4
t 36 4
x y x z
36 36 24 12
(III) Falsa, pois apesar dos números serem diferentes, como vimos no
exemplo 5, basta somar os expoentes, que veremos que no numerador a
soma dará 56 e no denominador 36, tornando a soma de cada termo igual.
(IV) Falsa, pois o índice da raiz não interfere.
(V) Verdadeira, pois se a variável y no numerador fosse par, a soma desse
expoente com o expoente de z na função seria diferente do expoente de x .
Portanto a alternativa correta é a letra e.
Definição:
4.2.1 Exemplo 8
dy m
dx n
Agora você deverá dividir o numerador e o denominador do segundo membro
por x elevado à potência igual ao grau da homogeneidade (xk, K= grau da
y
homogeneidade) da equação, que resultará numa função de .
x
Assim você encontrará:
y
dy
f 1
dx x
y
Porém, é necessário você substituir a função por outra que permitirá a você
x
separar as variáveis.
y
Desse modo, você fará a substituição de por t .
x
y tx 2
Derivando y tx em relação a x você encontrará:
dy
tx
dt
3
dx dx
Substituindo 2 e 3 em 1 você terá:
f t f t t
dt dt
tx x
dx dx
dt
dx
f t t
4.4.1 Exemplo 9
x y
y'
2x
y
Transformando y ' em e multiplicando cruzado
x
encontra-se:
71
x y y x y
y' ( x y )x 2 xy 0 . Fazendo a mudança da variável
2x x 2x
y e também de y , obtém-se:
( x tx )x 2 x.(tx xt ) 0 . Podemos observar que ambos os termos
possuem x como fator comum, logo podemos colocá-lo em evidência e dividir a
expressão toda por ele.
x(1 t )x 2 x.(tx xt ) 0 x (1 t )x 2.(tx xt ) 0 , aplicando a
distributiva apenas na segunda expressão, pois a primeira todos os fatores estão em
função de x , temos:
(1 t )x 2tx 2 xt 0 , agrupamos os termos semelhantes.
(1 t 2t )x 2 xt 0 (1 t )x 2 xt 0
O resultado acima encontrado, já pode ser resolvido por variável separável,
basta apenas dividirmos a expressão por x.(1 t ) .
x 2t
(1 t )x 2xt 0 x.(1 t ) 0 , integrando a expressão,
x (1 t )
encontra-se:
x 2t
x
(1 t )
0 , resolvendo a integral encontramos:
C por Ln k , obtém-se:
y
x(1 t ) 2 K , aplicando à distributiva e substitui t , encontra-se:
x
y y
2
y y2 y2
x 1 2 K x1 2 2 K x 2 y K.
x x x x x
Multiplicando tudo por x , encontra-se:
y2
x 2 y K ( x) x 2 2 xy y 2 Kx .
x
O primeiro termo da expressão representa o quadrado da diferença, logo a
resposta final será:
x 2 2 xy y 2 Kx x y 2 Kx
72
4.4.2 Exemplo 10
x y
y'
x y
y
Transformando y ' em e multiplicando cruzado
x
encontra-se:
x y y x y
y' ( x y )x ( x y )y 0
x y x x y
.Fazendo a mudança da variável y e também de y , obtém-se:
( x tx )x ( x tx ).(tx xt ) 0 . Podemos observar que ambos os termos
possuem x como fator comum, logo podemos colocá-lo em evidência e dividir a
expressão toda por ele.
x(1 t )x x(1 t ).(tx xt ) 0 x (1 t )x (1 t ).(tx xt ) 0 ,
aplicando a distributiva apenas na segunda expressão, pois a primeira todos os
fatores estão em função de x , temos:
(1 t )x tx t 2 x xt txt 0 , agrupamos os termos semelhantes.
(1 2t t 2 )x x(1 t )t 0 x.(1 2t t 2 )
x
1 t t 0 ,
x (1 2t t 2 )
u u
u 1 2t t 2 2 2t u 21 t t 1 t t
t 2
Substituindo o valor encontrado na segunda integral, temos:
1 t t
u 1 u 1 1
Ln u Ln 1 2t t 2
1 2t t 2
2u 2 u 2 2
73
1
Ln x Ln 1 2t t 2 C , multiplica-se por 2 para eliminar o denominador.
2
2 Ln x Ln 1 2t t 2 2C , aplicando as propriedades de logaritmos e
y
x 2 (1 2t t 2 ) K , aplicando à distributiva e substitui t , encontra-se:
x
y y
2
y y2
x 2 1 2 K x 2 1 2 2 K x 2 2 xy y 2 K
x x x x
4.4.3 Exemplo 11
Podemos observar que ambos os termos possuem x2 como fator comum, logo
podemos colocá-lo em evidência e dividir a expressão toda por ele.
x 2 (1 3.t 2 )x 2tx 2 .(tx xt ) 0 x 2 (1 3.t 2 )x 2t.(tx xt ) 0
por Ln K , obtém-se:
74
x
Ln Ln K , cancelando o Ln de ambos os lados, encontra-se:
1 t2
x y
K , substituindo t por e multiplicando cruzado e tirando o mínimo, obtém-
1 t 2
x
se:
y 2 y2 x2 y2
x K (1 t 2 ) x K 1 x K 1 2 x K , se
x x x 2
multiplicarmos cruzado, tem-se: x 3 K ( x 2 y 2 ) .
x3
8 2
3
x y 2 3x 3 8x 2 y 2 3x 3 8x 2 8 y 2 8 y 2 8x 2 3x 3
8 x 2 3x 3
y
8
3x 3 2 3x 3x y 3x
y x2 y x 1 y x 1 1 .
8 8 8 x 8
Resumo
Nesta aula, foram expostos os principais conceitos referentes ao:
Complementar WEB:
GRINGS, José Fernando. Grings - Funções Homogêneas. 2014. Disponível
em:
<https://www.youtube.com/watch?v=hOupyLyAYxM>. Acesso em: 10 set. 2017.
a) f x, y x 3 y 3
10 x 3 y
b) f x, y
2x 2
c) f x, y 5 6 xy 2
d) f x, y 3 x 2 y 2
x2 y2
b) y ' R: x 2 Kx y 2
2 xy
x2
xy
c) y ' 2 R: y Ce 2 y2
x y2
d) x 2
y 2 x 2 xyy 0 R: x 3 3xy 2 K
y y
g) y x cot g x xy 0 R: x cos K
x x
x y x
2 x y' y y 3x , y1 1
2
R: y
2 2
h)
4
5
x 45 z 5 y 50
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Exemplo:
ydx xdy
U xy dU ydx xdy
dU Mdx Ndy 0
Se dU 0 U C
Solução:
U x, y Constante
Resolução:
Teorema: A equação Mdx Ndy 0 1 , onde Me N são funções
diferenciáveis, é diferencial exata se e somente se ocorrer a relação
M N
2
y x
U
N b
y
M 2U N 2U
e .
y xy x yx
2- A condição é suficiente
1 O teorema de Schwartz diz que, em existindo uma função Z f x, y e está, assim como as suas
f f f 2
f 2
derivadas parciais , , e , são contínuas num determinado intervalo, então a
x y xy yx
2 f 2 f
igualdade = é verdadeira.
xy yx
83
Seja a relação:
U
M x, y
x
isto é, supõe-se uma função U x, y construída de modo que M seja igual a
U
.
x
Para se obter U é necessário que se integre a igualdade anterior em relação a
x.
Assim:
x
U M x, y dx y 3
x0
U
x
M x, y dx ' y 4
y y x0
U M
x
dx ' y 5
y x0 y
M N
Sendo , tem-se:
y x
U N
x
dx ' y 6
y x0 x
Integrando:
U
N x, y N x 0 , y ' y .
y
Dessa maneira pode-se afirmar que N x0 , y ' y é uma função arbitrária
' y N x0 , y
y ' y N x0 , y
y N x0 , y dy C
y0
U x, y .
Então:
x y
x y
constantes arbitrárias.
A condição de suficiência e, consequentemente, a soluço da equação também
poderão ser mostradas da maneira que se segue:
M N
Se Mdx Ndy 0 é diferencial exata.
y x
85
Seja a integral
Mdx P . 8
M N
Será provado que se a relação se verifica, então existe uma função
y x
Q y tal que:
U x, y Px, y Q y 9
É solução da equação.
Para tanto, deriva-se 9 em relação a x e y respectivamente. Tem-se então:
U P
M c
x x
E
U P
Q' y N d
y y
De d , escreve-se:
P
Q' y N e
y
N 2 P
f
x yx
P
Mas c mostra que M logo, derivando em relação a y , tem-se:
x
2 P M
. g
xy y
Deste modo:
N 2 P N M
.
x yx x y
N M
Como se supôs , pode-se escrever que:
x y
86
N 2 P
0 h
x yx
Então, pela integração de e , tem-se:
P
Q y N dy i
y
N M
1
x y
Logo é diferencial exata.
U Mdx y
U 2 x y 1dx y
U
U x 2 xy x y x 'y
y
x ' y x 3y 2
Já que;
U
N
y
3y 2
' y 2 3y y 2 y
2
87
3 2
U x 2 xy x 2 y y .
2
Solução geral:
2 x 2 2 xy 2 x 4 y 3 y 2 K
U Px, y Q y
P
U Mdx N dy C
y
P Mdx = 2 x y 1dx = x 2 xy x
P
x
y
P
dy = x 3 y 2 x dy = 3 y 2dy = y 2 2 y
3
Q N
y 2
Assim:
P
U Mdx N dy C
y
3 2
U x 2 xy x y 2y .
2
Solução geral:
2 x 2 2 xy 2 x 4 y 3 y 2 K
M N
1 2 xy 1
y x
88
M N
Percebemos logo que não é diferencial exata, pois
y x
1
Seja
y2
Então:
1
y2
( y xy 2 )dx xdy 0
1 x
x dx 2 dy 0
y y
Calculando:
M 1 N 1
2 e 2
y y x y
M N
portanto , logo a equação é exata.
y x
Como a equação é exata, podemos integrá-la:
1 x x2
y dx xdx y 2 g ( y)
x x
2
dy g ( x)
y y
x x2
U
y 2
Solução geral:
2 x x 2 y Ky
Pesquisando o fator integrante
Suponhamos x, y fator integrante de:
N M
M N 3
y x x y
N M
N N
x x y
1 1 N M
.
x N x y
1 1 M N
.
x N y x
1
Como é uma função apenas de x , seja:
x
1 M N
R( x)
N y x
1
R( x)
x
Iremos integrar agora:
1
Rx dx dx
x
u
du dx
x
Rxdx u du =
1
Ln u = Ln
1 M N
R x dx dx
e ou e N y x
Analogamente, se y
90
1 N M
R y dy dy
e ou e M x y
P Mdx = ydx = xy
P
P
y
x Q N y
dy = x y 1 x dy = = Ln y
y
y
Assim:
P
U Mdx N dy C
y
U xy Ln y .
Solução geral:
y Ln y C
Resumo
Nesta aula, foram expostos os principais conceitos referentes ao:
Teorema de Leibniz
OLIVEIRA, Oswaldo Rio Branco de. Derivação sob o
sinal de integração: integrais oscilatórias e transformadas.
2015. Disponível em: <https://www.ime.usp.br/~oliveira/ELE-
DERIVAR-SOB-INTEGRAL.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.
Teorema de Schwartz
UNIVERSITÁRIA, Matemática. Aula 43 - Função de Classe Ck e o Teorema
de Schwarz. 2016. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=4ibiLYe7CcQ>. Acesso em: 10 set.
2017.
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R.. Equações Diferenciais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.
Aula 6
Equações Diferenciais Exatas – Parte II
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
6 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
a) (4 xy y 1)x (2 x 2 x)y 0
Destacando os valores de M e N, temos respectivamente:
M 4 xy y 1 N 2x 2 x
Após destacar esses valores, derivamos M em função de y e N em função de
x .
M N M N
4x 1 4 x 1 , logo Equação é exata
y x y x
Como a equação é exata, podemos integrá-las, lembrando que M em função
de x e N em função de y .
4 y xx y x x 2 x 2 y xy x g ( y)
2 x 2 y x y 2 x 2 y xy g ( x)
Solução geral: 2 x 2 y xy x C
b) yx ( x 6 y 2 )y 0
Destacando os valores de M e N, temos respectivamente:
M y N x 6y 2
Após destacar esses valores, derivamos M em função de y e N em função de
x .
M N M N
1 1 , logo Equação não é exata
y x y x
Como a equação não é exata, teremos que pesquisar o fator de integração.
97
1 N M
R( y ) 1 1 R( y ) R( y )
1 2 2
R( y )
M x y y y y
M y 1 N xy 2 6
Derivando os valores:
M N M N
y 2 y 2 , logo Equação é exata.
y x y x
Como a equação é exata, podemos integrá-las, lembrando que M em função
de x e N em função de y .
x x
y 1 x g ( y) x y 2 y 6 y 6 y g ( x)
y y
x
Solução geral: 6 y C ( y ) x 6 y 2 Cy
y
c) (2 x 3 y)x xy 0
Destacando os valores de M e N, temos respectivamente:
M 2x 3 y N x
Após destacar esses valores, derivamos M em função de y e N em função de
x .
M N M N
1 1 , logo Equação não é exata
y x y x
1 M N
R( x) R( x)
1
1 1 R( x) 2
N y x x x
Encontrado o valor de R (x ) , devemos agora encontrar o valor de , que é o
fator de integração.
x
x
e
R ( x ) x 2 Ln x 2 1
e e 2 Ln x e x 2
x2
Agora, basta apenas multiplicar toda a equação pelo fator de integração e
verificar se a equação tornou-se exata.
1
(2 x 3 y)x xy 0 y y
2 x x 2 x x 0
2
x
y 1
M 2x N
x2 x
Derivando os valores:
M 1 N 1 M N
2 2 , logo Equação é exata.
y x x x y x
Como a equação é exata, podemos integrá-las, lembrando que M em função
de x e N em função de y .
x y
2 xx y 2
x 2 g ( y)
x x
1 y
x y g ( x)
x
y
Solução geral: x 2 C (x ) x 3 y Cx
x
3 x 2 x 20 y 2 x 3 x x 3 5 x 4 y 2 g ( y) 10 x 4 yy y 5 x 4 y 2 y g ( x)
Solução geral: x 3 5x 4 y 2 y C
e) ( x y )dx ( x y )dy 0
Destacando os valores de M e N, temos respectivamente:
M x y N x y
Após destacar esses valores, derivamos M em função de y e N em função de
x .
M N M N
1 1 , logo Equação é exata
y x y x
Como a equação é exata, podemos integrá-las, lembrando que M em função
de x e N em função de y .
x2 y2
xx y x 2 xy g ( y) x y yy xy
2
g ( x)
x2 y2
Solução geral: xy C 2 x 2 y 2 2 xy K
2 2
f) ( x y )x tgxy 0
Destacando os valores de M e N, temos respectivamente:
M x y N tgx
Após destacar esses valores, derivamos M em função de y e N em função de
x .
M N M N Obs:
1 sec 2 x , logo
y x y x
1 tg 2 x sec 2 x
Equação não é exata
1 sec 2 x tg 2 x
Como a equação não é exata, teremos que pesquisar o senx
tgx
fator de integração. cos x
1 M N
R( x)
N y
x
R( x)
1
tgx
1 sec 2 x
1
R( x) (tg 2 x) R ( x) tgx
tgx
e e
R ( x ) x tgxx
e Ln cos x cos x
v e xy v' xe xy
uv u'.v uv'
Após destacar esses valores, derivamos M
em função de y e N em função de x .
ye xy 1.e xy xye xy
M
6 x 2 y xye xy e xy De maneira análoga com xe xy
y
em função de
101
N
6 x 2 y xye xy e xy ,
x
M N
logo Equação é exata
y x
3 y 2 x 2 x y e xy x x 3 y 2 e xy g ( y ) eu
e u
u
C
2 x 3 yy x e xy y x 3 y 2 e xy g ( x)
e xy
y e xy x y. e xy
y
Solução geral: x 3 y 2 e xy C e xy
x e xy y x. e xy
x
2 x yy xy 2 g ( x)
i) y 2 x ( xy 1)y 0
102
1 N M 1
R ( y ) 2 y 2 y R( y ) 2 R( y )
1 y
R( y )
M x y y y y
y
Agora, basta apenas multiplicar toda a equação pelo fator de integração e
verificar se a equação tornou-se exata.
1
1 2
y x ( xy 1)y 0 yx x y 0
y y
1
M y N x
y
Derivando os valores:
M N M N
1 1 , logo Equação é exata.
y x y x
Como a equação é exata, podemos integrá-las,
lembrando que M em função de x e N em função de y .
y x xy g ( y)
y
x y xy Ln y g (x)
y
Solução geral: xy Ln y C
103
Primeiro devemos provar que a equação ydx xy xLn x dy 0 , não é
2
exata.
M y N xy 2 xLn x
M N M N
1 y 2 Ln x 1 , logo Equação não é exata
y x y x
Como a equação não é exata, devemos multiplicar a equação toda pelo fator
y
de integração ( x, y ) que foi dado.
x
104
y y 1
x
ydx xy 2 xLn x dy 0
x
dx y 2 y Ln x dy 0 , mais uma vez
M N y y
( 1) 1 1 2
y x x x
Como a equação é exata, podemos integrá-las, lembrando que M em função
de x e N em função de y .
x Ln x
y 21 g ( y)
x y
Ln x
y y Ln x y y y
2 2 2
g ( x)
y
Ln x
Solução Geral: y C
y
Como estamos querendo o valor da solução particular, devemos encontrá-la
sobre o ponto y (1) 3 que foi dado na questão.
Substituindo:
Ln x Ln 1 Ln 1 0
y C 3 C 3 C
y (3)
Substituindo na solução geral.
105
Ln x Ln x
y C y 3 ( y ) y Ln x 3 y y 3 y Ln x 0
2 2
y y
Solução: y 3 y Ln x 0
2
Resumo
Nesta aula, foram expostos exemplos resolvidos:
Equações Exatas;
Uso direto de um fator integrante;
Pesquisa de um fator integrante, usando x ou y .
Complementar
Regra da derivação do produto
É, Engenharia. Regras do produto e quociente –
Derivadas aula 03 – Aula Grátis. Disponível em:
<http://engenhariae.com.br/toda-a-matematica/regras-do-
produto-e-quociente-derivadas-aula-03-aula-gratis/>. Acesso
em: 10 set. 2017.
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R.. Equações Diferenciais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.
Exercícios
AULA 6
x y y cosx K
secx sec y y2 x K
x 2 cos y xy K
x 4 xy 2 sen y K
x 4 4 xy 2 4sen y K
a solução correta:
a) y x Cy
2
b) y Cx xe
x
c) 2 Ln x y Cy
3
d) x y a Cy
2 2 2
e) x y K
2
110
integração , que deve ser multiplicado por essa equação de modo a torná-
la exata. Encontre o fator integrante (se necessário) que é função apenas de
x ou apenas de y , e apresente a solução da equação diferencial dada.
a) (2 x 1)x (3 y 7)y 0 R: 2 x 2 x 3 y 14 y C
2 2
b) (2 x y 1)x x y 0 R: x y Ln x C
2 3 2
x x
R: 2e y e C
2 2
c) (2 xy x)x y 0
d) ( y 1)x xy 0 R: y Kx 1
f) xy' 2 xe y 6 x R: xy 2 xe 2e 2 x C
x 2 x x 3
K
g) y x xyy 0 R: y
2
x
h) (5x 4 y)x (4 x 8 y )y 0 R: 5x 8xy 4 y C
3 2 4
i) (2 xy 3)x (2 x y 4)y 0 R: x y 3x 4 y C
2 2 2 2
x
j) yx 2 xy 0 R: C
y2
Resposta: b 3 e 2 x y x y K
3 2 2
Resposta: a 3y
2
y
6- Determine sabendo que é fator integrante da equação
x
yx xy 2 xLn x y 0 e, de seguida, resolva-a para y (1) 3 .
Resposta: 2 e y 3 y Ln x 0
2
Aula 7
Aplicações de Equações Diferenciais
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
3
número de bactérias passa a ser do valor inicial.
2
Se a taxa de crescimento é proporcional ao número de
bactérias presentes, determine o tempo necessário para que o número de
bactéria triplique.
Sendo N = quantidade de bactéria em um determinado tempo t .
Temos que a quantidade N de bactérias variam em função do tempo t , logo:
N
KN ,
t
para um tempo t 0 .
Substituindo essas informações na solução geral N Ce Kt , encontramos uma
solução particular para essa situação. Logo:
N Ce Kt N 0 Ce K .0 N 0 C
Ln 3
Ln 3 Ln e 0, 4055t Ln 3 0,4055 t t
0,4055
t 2,71 Horas
Q Ce Kt
Ln 0,8204
Ln 0,8204 Ln e 7 K Ln 0,8204 7 K K
7
K 0,0283
t 48,98 Dias
117
Como foi mencionado que a taxa de juros é de 9% a.a, já temos dessa forma
o valor de K , que é K 0,09 .
Dessa forma a função de S t em qualquer instante é expressa por:
Para descobrir o saldo dessa conta no final de 3 anos e meio, basta substituir
t por 3,5 .
S 2120 e 0, 09t S 2120 e 0, 093,5 S 2904 ,95
Ln 3 Ln e 0,09t Ln 3 0,09t
t 12 Anos
Solução: S 2120 ,00e 0,09t , S 2904 ,95 e t 12 anos.
variação T t . Ou seja,
119
T
K T Tm ,
t
em que K é uma constante de proporcionalidade.
T Tm e Kt C T Tm e Kt e c
T Tm Ce Kt T Ce Kt Tm
T Ce Kt 70
13
Ln 3K K 0,1902
23
8
Ln 0,1902 t t 5,5 Minutos.
23
Solução: t 5,5 minutos.
v
Sabemos que a aceleração pode ser escrita sendo a , logo a segunda lei
t
de Newton, pode ser reescrita da seguinte maneira:
v
F m
t
mg
C
K spq
A solução particular é então:
123
K spq t K spq t
mg mg mg
v Ce m
v e m
K spq K spq K spq
mg
K spq t
t 10s
v 1 e m
K spq
70 9,8
510
mg
K spq t
v 70
v 1 e m 1 e
K spq
5
v 70 ms 1
Solução v 70 ms 1 .
mg
K spq t
x vt C x 1 e m t C
K spq
Ou seja
mg
K t
m mspq C
x t e
K spq K spq
mg m spqm
K 0
xt 0 0 0 0 e C
K spq K spq
mg m m2 g
C C
K spq K spq K spq 2
mg
K t K spq t 2
m mspq
C x mg t m e m m g
x t
K 2
e
K spq K spq
K spq K spq spq
mg m mspq
K t
x t e 1
K spq K spq
70 9,8 70
510
t 10 s x 10 e 70
1 392 m
5 5
E a sua solução é:
K cpq t
mg
v Ce m
K spq
lim mg 70 9,8
v min vt 6,86 ms 1
t K cpq 100
Resumo
Nesta aula, foram abordados:
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R.. Equações Diferenciais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.
Exercícios
AULA 7
T
K (T Tm ) , em que K é uma constante de proporcionalidade.
t
Problema: Admitamos que a temperatura de uma xícara de café quente
obedeça à lei do resfriamento, de Newton. Se a temperatura do café for
93,3º C , logo depois de coado, e um minuto depois for 87 ,7 º C num ambiente
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
8 EXEMPLOS
8.1 Exemplo 1
y' ' ' e 3 x 3 y' ' e 3 x 6 y' ' e 3 x 18 y' e 3 x 8 y' e 3 x 24 ye3 x 0 e 3 x
y ' ' '3 y ' '10 y '24 y 0
b) x y C
2 2 2
1
x2 y2 C 2 y2 C 2 x2 y C 2 x2 2
1 1
y C 2 x2 (2 x) y C x ( x)
1 ' 2 2
2 1 2
y C 2 x2
' 2
2
1
y' C 2 x2
2 ( x) y ' x
C
1
2
x2 2
x x x
y' y' y' y ' y x y ' y x 0
C
1
y y
2
x 2 2
8.2 Exemplo 2
cos10 x
Solução: y Ke
2
y 'ty y y ty y t y tt t y
t y y y
tt t
t2 t2
Ln y t C Ln y C t t
t2
2 2 y Ke 2
t2
t
Solução: y Ke
2
8.3 Exemplo 3
9
x 342 y 342 z 340 y 2
Verifique se a função f x, y, z é
x 40 y 40 z 40
homogênea, em caso afirmativo, indique o seu grau.
9
x 342 y 342 z 340 y 2
f x, y, z
x 40 y 40 z 40
9
t 342 x 342 t 342 y 342 t 340 z 340t 2 y 2
f tx, ty, tz
t 40 x 40 t 40 y 40 t 40 z 40
9
t 342 x 342 t 342 y 342 t 342 z 340 y 2
f tx, ty , tz
t 40 x 40 t 40 y 40 t 40 z 40
f tx, ty , tz
9
t 342 x 342 y 342 z 340 y 2
t 40
x 40
y z 40 40
342
9
t 342 x 342 y 342 z 340 y 2 9 9
x 342 y 342 z 340 y 2
f tx, ty , tz
t
f tx , ty , tz
t 40 x 40 y 40 z 40
t 40 x 40 y 40 z 40
(1 t 2 2t 2 )x 2 xtt 0
x 2tt
1 3t x 2xtt 0
2
1 3t x 2xtt 0 x
2
x 1 3t 2
0
x 2tt
x
1 3t 2
0
1 1
Ln x Ln 1 3t 2 C Ln x Ln 1 3t 2 C
3 3 3 3Ln x Ln 1 3t 2 3C
3y 2
Ln x 3 1 3t 2 Ln K x 3 1 3t 2 K x 3 1 2 K x 3 3xy 2 K
x
135
Solução: x 3 3xy 2 K
8.4 Exemplo 4
M y cos x 2 xe y N senx x 2 e y 1
M N M N
cos x 2 xe y cos x 2 xe y , logo Equação é
y x y x
exata
y cos xx 2e y xx senx y x 2 e y y y
ysenx x 2 e y g y
ysenx x 2 e y y g x
1 M N
R( x) R( x)
1
2 x 0 R( x) 2 x
N y x 1
e e ex
R ( x ) x 2 x 2
2
e x 2 xy x x y 0 2 xye x xe x x e x y 0
2 2
2
M 2 xye x xe x
2 2
N e x
2
M N M N
2 xe x 2 xe x , logo
2
2
Equação é exata.
y x y x
ex
2
2 y xe x xe ex y ye
x2
g ( x)
2
x2 x2 x2
x ye g ( y)
2
ex
2
x2 x2
Resposta Final: ye x2
C 2 2 ye e K
2
c) y 2 x xyy 0 y 8
7
(deixar a resposta final em função de y)
4
M y2 N xy
M N M N
2y y , logo Equação não é exata.
y x y x
N M
R y R y 2 y 2 y R y
1 1 1
M x Y y y
y
e
R ( y ) y Ln y Ln y 1
e y
e e y 1
y 1 y 2 x xyy 0 yx xy 0
M y Nx
M N M N
1 1 , logo Equação é exata.
y x y x
y x xy g ( y) x y xy g (x)
M 2 xy 2 ye x N 2 x 2 y we x 1
M
4 xy e x
y N
4 xy we x
x
M N
y x 4 xy e x 4 xy we x w 1
8.5 Exemplo 5
Observações:
Utilize o método das variáveis separáveis;
Trabalhe com 4 casas decimais;
Expresse o resultado final na forma de número inteiro.
Não se esqueça de encontrar todas as soluções
necessárias, provando-as.
Resolução:
138
T T T
t
K (T Tm )
T Tm
Kt T T K t Ln T T
m
m Kt C
T Tm e Kt C T Ce Kt Tm
Tm 20
p / T 100 e t 0 T Ce Kt Tm 100 Ce K 0 20 C 80
T 80 e Kt 20
p / T 60 e t 20 60 80 e 20K 20 40 80 e 20K 0,5 e 20K
Ln 0,125 Ln e 0,0347t
t 59 ,93 t 60
Solução: Aproximadamente 60 minutos.
Observações:
Utilize o método das variáveis separáveis;
Trabalhe com 4 casas decimais;
Expresse o resultado final na forma de número inteiro.
Não se esqueça de encontrar todas as soluções
necessárias, provando-as.
Escreva todas as soluções encontradas.
Resolução:
Q = bactéria Q Q0
t = tempo t 0
139
Q Q Q
KQ Kt K t Q Ce Kt Q0 Ce Q0 C
K .0
t Q Q
Ln 2 Lne 0,0024t
Ln 2 0,0024 t
c) (e x y)x (2 x ye y )y 0
seguir:
I) A função é homogênea de grau 31 .
II) Se multiplicássemos o termo z 42 por y , a função se tornaria homogênea
de grau 31 .
III) Ela não é uma função homogênea, pois os graus dos seus expoentes são
diferentes.
IV) Se o expoente da variável z fosse nulo, a função seria homogênea.
V) Se o expoente da variável y no denominador fosse ímpar, a função seria
homogênea.
É correto o que se afirma em:
a) apenas I
143
b) apenas II e III;
c) apenas III e IV;
d) apenas I e V
e) apenas I, III e V.
a)
x3 C x2 y 2
x x
b) y C1 cos C 2 sen
8 8
1- a)
Ln y 4
x
y
b) y x 3 Kx ou y x 3 Kx
c) e x xy 2 y ye y e y C
2- B
3- a) 2 xy' y x 2 3 y 2
1
b) y' ' y0
64
4- S 12756 ,63 e t 12
2
5- a) y Ln 1 x 2 K
3
b) 1 2 yLn x Ky 0
6- 2 x 3 9 xy 2 K
7- t sec 2 y
Aula 9
Equações Diferenciais Lineares – Parte I
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula, iremos ver o conceito de uma equação diferencial ordinária linear,
os métodos de resoluções para este tipo de equações e aplicações dentro da
Engenharia.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
a1 x a0 x y g x
dy
dx
Px y Qx .
dy
dx
148
Seja a equação:
dy
Px y Qx 1
dx
t ( x)
Substituindo y por Zt em 1 , onde sendo z a nova função incógnita
Z ( x )
e t a função a determinar. Assim, y Z .t .
Derivando em relação à x, tem-se:
dy
Z
dt
t
dZ
2
dx dx dx
1 , a saber:
dy
1º) Q , o que implica em P 0 dy Qdx y Qdx C
dx
dy
2º) Py 0 , o que corresponde a Q 0 (equação linear incompleta)
dx
dy
Py 0 dx dy Pydx 0 y
dx
149
dy dy
Pdx 0 Ln y Pdx C
y
Pdx 0
y
Ln y C Pdx y e y K .e
c Pdx Pdx
dt dZ
Z Pt t Q
dx dx
encontraremos os valores para equação 1 , que dita completa, visto que y Z .t .
y e cuja solução é: t K .e
Pdx
dZ
Assim, levando o valor de t em t Q , obtém-se o valor de Z :
dx
K .e .
dZ 1 Pdx
.e .Q dx dZ .e .Q( x)dx
Pdx dZ 1 Pdx
Q
dx dx K K
Integrando
1 Pdx.Qdx
dZ K .e
. e .Qdx C 5
1 Pdx
Z
K
Como y Z .t , obtém-se:
150
Pdx 1
y K .e e .Qdx C
Pdx
K
Logo:
4 x5
Resolva a equação linear y' x y x e 4 4 5
pelo método de
Lagrange.
4 x5 4 x5
y
y' x y x e
4 4 5
x 4 y x 4e 5
x
4 x5
t z t z
4 x5
z t x 4 zt x 4 e 5
z x 4 t t x 4e 5
x x x x
x5
t t t x5
x 4t 0 x 4t t
4 5
1º x x Ln t t e
x x 5
4 x5 x5 4 x5 x5
z
x 4e z x e x e z x 4 e x x z x 4 e x x
5 5
2º t 5
e 5 4 5 5
x
K ex
5 5
ex
z C z
5 5
4 x5
x5
K ex x5
5
y zt y e 5 y 1 5
Ke 5
5 5
4 x5 x5
1
Solução final: y e 5
Ke 5
5
P x x
pois vemos de 4 que x f x 0 . Logo, ambas
y
P x dx P x dx
e dy e Px y Qx dx
E,
P x dx P x dx
e dy e Px ydx
d e y e
P x dx P x dx
Qx ydx C
Em outras palavras, se 1 tiver uma solução, ela deverá ser da forma 7 .
4 x5
Resolva a equação linear y' x y x e 4 4 5
pelo método de
Fator Integrante.
4 x5
4 x5
y
y' x y x e 4 4 5
x 4 y x 4e 5
x
x5
e e
P ( x ) x x 4x
e 5
x5
y 4 x
5 5 5
4x x
e 5 x 4 y x 4e 5 0 x x ye 5 x 4 e x5 x e 5 y 0
x
x5 x5
M x 4 ye x 4e x N e
5
5 5
x5 x5
M N M N
x 4e 5 x 4e 5 Equação é exata.
y y y x
x5 x5 5
x5 x5
ex
y x e x x e x ye
4 5 4 x5 5
g ( y) e 5
y ye 5
g ( x)
5
x5 x5 x5 x5
K ex
5 5 5
ex ex
ye 5
C ye 5
C e 5 ye 5
5
5 5
4 x5 x5
1
y e 5
Ke 5
5
4 x5 x5
1
Solução final: y e 5
Ke 5
5
154
amperes A em um instante t .
O circuito também possui um resistor com resistência de
R ohms e um indutor com indutância de L henrys H .
v v u
u v 2
t 2 t
Devemos agora analisar a equação de duas maneiras:
156
1º v v 0 v v
t 2 t 2
t
Multiplica-se a equação por
v
v v t
t 2 v
v t t
v
Ln v
2 2
t
ve 2
2º v u 2
t
Substituindo v pelo valor encontrado no primeiro passo, temos:
t
u 1 u
e 2
2 t 2
t 2
t
e
Multiplicando cruzado e integrando, temos:
t t
u 2e 2 t u 2 e 2 t
t
u = 4e 2 C .
Após descobrimos o valor de u e v, já podemos descobrir o valor de i , visto
que i uv
2t
t
i uv i e 4e C 2
t
i 4 Ce 2
t
Solução geral: i 4 Ce 2
Livro Pearson
NAGLE, R. Kent et al. Equações Diferenciais. 8. ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2012. Disponível em:
<http://redentor.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581430836/pages/37>.
Acesso em: 10 set. 2017.
Referências bibliográficas
Básica:
ABUNAHMAN, Sérgio A. Equações diferenciais. Rio de Janeiro: EDC, 1989.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
10 EXEMPLOS
10.1 Exemplo 1
y 2 y x 4
x x
y
Escrever a equação na forma .
x
y
A equação já está na forma de .
x
Segundo Passo:
Devemos deixar a equação na forma de uma equação linear, por isso
devemos separar o segundo termo.
dy 2 y x 4 dy 2 y
x3
dx x dx x
163
2
P( x)
A equação obtida é uma equação linear, com x
Q( x) x 3
Terceiro Passo:
Devemos fazer a mudança da variável y por tz e derivar a nova função em
relação a x
y zt
y t z
z t
x x x
Quarto Passo:
Fazemos as mudanças na equação original e colocamos z em evidência.
t z 2 zt t 2t z
z t x 3 z t x3
x x x x x x
Devemos agora analisar a equação de duas maneiras:
t 2t t 2t
1º 0
x x x x
Multiplica-se a equação cruzado e deixando na forma de variável separável,
temos:
t t 2x
xt 2tx xt
2t
x x t x
t x
t 2 Ln t 2 Ln x Ln t Ln x 2
x
1
t
x2
z
2º t x3
x
Substituindo t pelo valor encontrado no primeiro passo, temos:
z 1 z
t x3 2 x3
x x x
Multiplicando cruzado e integrando, temos:
z x 5 x z x x
5
x6
z C
6
164
1 x6
y zt y C
x2 6
x 6 6C
y x 2K
1 6
y 2
x 6 6x
Ou,
1 x6 4
y 2 C y x K2
x 6 6 x
x6 K x4 K
Resposta Final: y ou y
6x 2 6 x2
10.2 Exemplo 2
y 1
ytgx ; y ( 0) 0
x cos x
Primeiro passo:
y zt
y t z
z t
x x x
Quarto Passo:
Fazemos as mudanças na equação original e colocamos z em evidência.
y t z t z
ytgx sec x z t zttgx sec x z tgx t sec x
x x x x x
1º t tgx 0 t tgx
x x
Multiplica-se a equação cruzado e deixando na forma de variável separável,
temos:
t
tgx t tgxx
x
t tgxx Ln t Ln sec x
t sec x
2º t z sec x
x
Substituindo t pelo valor encontrado no primeiro passo, temos:
z z
t sec x sec x sec x
x x
Multiplicando cruzado e integrando, temos:
sec xz sec xx sec x z x
z xc
y
1
x C y x C
cos x cos x
Solução geral: y x C
cos x
166
No início da questão foi dado que y (0) 0 , logo devemos substituir o valor de
x e y na solução geral, com o objetivo de encontrar o valor da constante C
xC 0C C
y 0 0 C 0 , depois substituímos na solução geral
cos x cos 0 1
o valor de C.
x
Resposta Final: y
cos x
10.3 Exemplo 3
y
x y e x 0 ; y (a ) b
x
Primeiro passo:
Quarto Passo:
Fazemos as mudanças na equação original e colocamos z em evidência.
t z zt e x t t z e x
z t z t
x x x x x x x x
Devemos agora analisar a equação de duas maneiras:
1º t t 0 t t
x x x x
Multiplica-se a equação cruzado e deixando na forma de variável separável,
temos:
t xt t x
xt tx
t
x x t x
t x
Ln t Ln x
t x
Ln t Ln x 1 t 1
x
z e x
2º t
x x
Substituindo t pelo valor encontrado no primeiro passo, temos:
z e x 1 z e x
t
x x x x x
Multiplicando cruzado e integrando, temos:
xe x x
z z e x x
x
z ex C
Após descobrimos o valor de t e z, já podemos descobrir o valor de y , visto
que y zt :
y zt y 1 (e x C )
x
ex C
y
x
ex C
Solução geral: y
x
No início da questão foi dado que y (a ) b , logo devemos substituir o valor de
x e y na solução geral, com o objetivo de encontrar o valor da constante C.
168
ex C ea C
y b
x a
ab e a C ab e a C
e x ab e a
Resposta final: y
x
10.4 Exemplo 4
Terceiro Passo:
Devemos fazer a mudança da variável y por tz e derivar a nova função em
relação a x
y zt
y t z
z t
x x x
Quarto Passo:
Fazemos as mudanças na equação original e colocamos z em evidência
t z t z
z t zt sec x tgx sec x z t sec x t tgx sec x
x x x x
169
Quinto Passo:
Devemos agora analisar a equação de duas maneiras:
t t
1º t sec x 0 t sec x
x x
x
Multiplica-se a equação por
t
t x
t sec x
x t
t
t sec xx Ln t Ln tgx sec x
t tgx sec x
z
2º t tgx sec x
x
Substituindo t pelo valor encontrado no primeiro passo, temos:
z z
t tgx sec x tgx sec x tgx sec x
x x
Multiplicando cruzado e tirando o termo que não termo que não pertence a
variável certa, temos:
tgx sec x tgx sec x
z
tgx sec x
x z tgx sec x x
Para resolvermos essa integração, devemos primeiro racionalizar os
denominadores, visto que não existe nenhuma integral própria para essa expressão.
10.5 Exemplo 5
y y cot gx
0
x x x
Primeiro passo:
y
Escrever a equação na forma .
x
171
y
A equação já está na forma de .
x
Segundo Passo:
Devemos deixar a equação na forma de uma equação linear.
dy y cot gx dy y cot gx
0
dx x x dx x x
1
P( x)
x
A equação agora está na forma de uma equação linear, onde
cot gx
Q( x)
x
Terceiro Passo:
Devemos achar o valor do fator integrante , que é obtido pela fórmula
e
P ( x ) x
.
x
x
e
P ( x ) x
e e Ln x
e Ln x x
Quarto Passo:
Devemos multiplicar toda a equação pelo fator de integração encontrado e
tornar a equação exata Mx Ny 0 .
x y xy g (x)
Resposta Final: y
1
Ln senx C
x
172
10.6 Exemplo 6
y 2y
x2
x x
Primeiro passo:
y
Escrever a equação na forma .
x
y
A equação já está na forma de .
x
Segundo Passo:
Devemos deixar a equação na forma de uma equação linear.
y 2y y 2 y
x2 x2
x x x x
2
P( x)
A equação agora está na forma de uma equação linear, onde x
Q( x) x 2
Terceiro Passo:
Devemos achar o valor do fator integrante , que é obtido pela fórmula
e
P ( x ) x
.
x
2
e
P ( x ) x
e x e 2 Ln x
Ln x 2
e x2
Quarto Passo:
Devemos multiplicar toda a equação pelo fator de integração encontrado e
tornar a equação exata Mx Ny 0 .
x 2 0 x 2 xy x 4 x x 2 y 0
y 2 y
x 2
x x
M 2 xy x 4 N x2
Derivando os valores de M e N, temos respectivamente:
M N M N
2x 2x Equação é exata.
y y y x
Como a equação é exata, podemos integrá-las, lembrando que M em função
de x e N em função de y .
173
x5
2 y xx x 4 x x 2 y g ( y)
5
x 2 y x 2 y g ( x)
x5 x5
x2 y C x2 y C
5 5
Devemos agora montar a resposta:
1 x5 1 x 5 5C
y C y 2
x2 5 x 5
x5 K
y
5x 2
x5 K
Resposta Final: y
5x 2
10.7 Exemplo 7
y
ytgx sec x
x
Primeiro passo:
y
Escrever a equação na forma .
x
y
A equação já está na forma de .
x
Segundo Passo:
P ( x) tgx
Ela já está na forma de uma Equação Linear, onde
Q ( x ) sec x
Terceiro Passo:
Devemos achar o valor do fator integrante , que é obtido pela fórmula
e
P ( x ) x
.
e e
P ( x ) x tgxx
.
e Ln sec x sec x
Quarto Passo:
Devemos multiplicar toda a equação pelo fator de integração encontrado e
tornar a equação exata Mx Ny 0 .
174
sec x y y sec x g ( x)
10.8 Exemplo 8
1 x dy
2
dx
y arctgx
Primeiro passo:
y
Escrever a equação na forma .
x
1 x dy
2
dx
y arctgx 1 x 2
dy
y
dx 1 x 2
arctgx
1 x2
.
Segundo Passo:
Devemos deixar a equação na forma de uma equação linear.
y
P( x)
A equação já está na forma de uma equação linear, onde
1 x2
arctgx
Q( x )
1 x2
Terceiro Passo:
175
e
P ( x ) x
.
x
2
e
P ( x ) x
e (1 x ) e arctgx
Quarto Passo:
Devemos multiplicar toda a equação pelo fator de integração encontrado e
tornar a equação exata Mx Ny 0 .
dy y arctgx Obs:
e arctgx 2
0 x
dx (1 x ) (1 x )
2
u
u
e u'.e u
ye arctgx
e arctgx
arctgx
x e arctgxy 0
1 x (1 x ) arctgx u' 2
2 2
u 1 u
M x cos x y cos x N senx
Livro Pearson
NAGLE, R. Kent et al. Equações Diferenciais. 8. ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2012. Disponível em:
<http://redentor.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581430836/pages/37>.
Acesso em: 10 set. 2017.
Referências bibliográficas
Básica:
ABUNAHMAN, Sérgio A. Equações diferenciais. Rio de Janeiro: EDC, 1989.
x 2 y'xy 1 R y x Ln x C
1
f)
senx C
g) xy ( xsenx y )x R y cos x
x x
y
h) cos x ysenx 1 R y senx C cos x
x
y x 1
i) ytgx cos x R y sen2 x C sec x
x 2 4
y K x 10
R y
4y
a) x5
x x 10x 4
y 1
b) 3 12 y 4 R y Ce 4 x
x 3
y 3
c) x 2y 3 R y Cx 2
x 2
y y Ke 2 x
d) 2y 0 R
x
x 2 y'xy 1 R y x Ln x C
1
e)
senx C
f) xy ( xsenx y )x R y cos x
x x
y x3 x
g) x 4 y x 3 x R y Cx 4
x 7 5
180
y e3x
h) e3x y R y Ce x
x 4
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula, iremos ver o conceito de uma equação linear de Bernoulli, sua
redução a uma equação linear e o método de resolução deste tipo de equação e
aplicações dentro da Engenharia.
Você irá aprender a resolver as equações lineares de ordem n.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
11 EQUAÇÃO DE BERNOULLI
1 ny n y t
x x
183
y 1 t
y n
x 1 n x
Substituindo em 2
1 t
Pt Q
1 n x
Px y Qx y n ;
dy
1º) Escrever a equação na
dx
2º) Eliminar o acompanhante (termo que tem y n ) de Qx ;
3º) Chamar o acompanhante (termo que tem y ) de Px de t e derivá-lo em
função de x
4º) Multiplicar a equação base pelo acompanhante (constante) da derivada
obtida no passo anterior;
5º) Fazer as mudanças necessárias na equação;
t v u
6º) Substituir t uv e u v ;
x x x
184
11.2.1 Exemplo 1
y
x2 y 2 xy
x
Primeiro passo:
2 dy y 1 2 2 dy y 1
y x 1 y x 2 .
dx x dx x
Quinto passo:
Devemos fazer as substituições encontradas, no valor representado na quarta
etapa. De modo que ela fique na forma de uma equação linear.
dy y 1
y 2
x 2 t t x 2
dx x x x
Sexto Passo:
Como a equação acima é uma equação linear, fazemos a substituição da
variável t por uv e derivá-lo em relação a x.
t uv
t v u
u v
x x x
v u uv
u v x 2
x x x
Sétimo Passo:
Seguiremos os passos para resolução de uma equação linear pelo método de
Lagrange.
v u uv v v u
u v x 2 u v x 2 .
x x x x x x
1º) v v 0 v v
v
x
Ln v Ln x Ln v Ln x 1
x x x x v x
v x 1 .
2º) v u x 2 x 1 u x 2 (x ) u x u Ln x C
x x x
Como t uv , fazemos agora a substituição de u e v pelos valores
encontrados.
Ln x C
t x 1 Ln x C t .
x
Oitavo Passo:
Nosso Objetivo era encontrar o valor de y, por isso, voltamos na substituição
x
y
Lnx C
x
Resposta final: y
Lnx C
11.2.2 Exemplo 2
y 1
x y 2
x y
Primeiro passo:
1
P( x)
A equação obtida é uma equação de Bernoulli, com x
Q( x) x 1
Terceiro Passo:
Devemos eliminar o acompanhante de Q(x) , por isso multiplicamos pelo seu
inverso.
3
2 dy y
dy y
x 1 y 2 ( y 2 ) y x 1
dx x dx x
Quarto Passo:
Fazemos uma mudança de variável, onde chamaremos o acompanhante de
P (x ) de t e o derivaremos em função de x .
t y3 t y
3y 2 .
x x
Podemos observar que a primeira parte da equação encontrada no terceiro
passo é semelhante do resultado encontrado na derivada de t, o que significa que
estamos no caminho certo.
187
Para que os resultados sejam iguais, devemos multiplicar toda a equação por
3, que é o valor da constante encontrada na derivada.
dy y 3 1 2 dy 3y3 3
y2
x (3) 3 y .
dx x dx x x
Quinto passo:
Devemos fazer as substituições encontradas, no valor representado na
terceira etapa. De modo que ela fique na forma de uma equação linear.
dy 3 y 3 3
3y 2 dt 3t 3
dx x x dx x x
Sexto Passo:
Como a equação acima é uma equação linear, fazemos a substituição da
variável t por uv e derivá-lo em relação a x.
t uv
t v u
u v
x x x
v u 3uv 3
u v
x x x x
Sétimo Passo:
Seguiremos os passos para resolução de uma equação linear pelo método de
Lagrange.
v u 3uv 3 v 3v u 3
u v u v .
x x x x x x x x
1º) v 3v 0 v 3v
v
3
x
Ln v 3Ln x Ln v Ln x 3
x x x x v x
v x 3 .
2º) v u 3 x 3 u 3 ( x ) u 3 x 2 x u x 3 C
3
x x x x
Oitavo Passo:
Nosso Objetivo era encontrar o valor de y, por isso, voltamos na substituição
y 3 1 Cx 3
Resposta final: y 3 1 Cx 3
11.2.3 Exemplo 3
y 2
3x
y 2 x xy
Primeiro passo:
2
P( x)
A equação obtida é uma equação de Bernoulli, com x
Q( x ) 3 x
Terceiro Passo:
Devemos eliminar o acompanhante de Q(x) , por isso multiplicamos pelo seu
inverso.
1
y 2 y 2 dy 2y
x
x
3xy 2 y 2 y
dx
x
3x
Quarto Passo:
Fazemos uma mudança de variável, onde chamaremos o acompanhante de
P (x ) de t e o derivaremos em função de x .
t y 1 t y
y 2 .
x x
Podemos observar que a primeira parte da equação encontrada no terceiro
passo é semelhante do resultado encontrado na derivada de t, o que significa que
estamos no caminho certo.
189
Para que os resultados sejam iguais, devemos multiplicar toda a equação por
– 1, que é o valor da constante encontrada na derivada.
dy 2 y 1 2 y 1
y 2
3x 1 y 2 dy
3x .
dx x dx x
Quinto passo:
Devemos fazer as substituições encontradas, no valor representado na
terceira etapa. De modo que ela fique na forma de uma equação linear.
dy 2 y 1
y 2 3x dt 2t 3x
dx x dx x
Sexto Passo:
Como a equação acima é uma equação linear, fazemos a substituição da
variável t por uv e derivá-lo em relação a x.
t uv
t v u
u v
x x x
v u 2uv
u v 3x
x x x
Sétimo Passo:
Seguiremos os passos para resolução de uma equação linear pelo método de
Lagrange.
v u 2uv v 2v u
u v 3x u v 3 x .
x x x x x x
1º) v 2v 0 v 2v
v
2
x
Ln v 2 Ln x Ln v Ln x 2
x x x x v x
v x 2 .
u u 3x 4
3x ( x ) u 3 x x u
C
2
3x 2 3
2º) v x
x x 4
K 3x 4
u
4
Como t uv , fazemos agora a substituição de u e v pelos valores
encontrados.
K 3x 4 1 K 3x 4
t K 32x
4
t x 2 t 2
4 x 4 4x
190
Oitavo Passo:
Nosso Objetivo era encontrar o valor de y, por isso, voltamos na substituição
11.2.4 Exemplo 4
y 2
y xy 3 0 y (1) 1
x x
Primeiro passo:
v u 4uv v 4v u
u v 2 x u v 2 x .
x x x x x x
1º) v 4v 0 v 4v
v
4
x
Ln v 4 Ln x Ln v Ln x 4
x x x x v x
v x4 .
2º) v u 2 x x 4 u 2 x ( x ) u 2 x 3 x u 12 C
4
x x x
Como t uv , fazemos agora a substituição de u e v pelos valores
encontrados.
1
t x 4 2 C t x 2 Cx 4
x
192
Oitavo Passo:
Nosso Objetivo era encontrar o valor de y, por isso, voltamos na substituição
encontramos:
1
y2
1
(1) 2
4 1
1
1 C 1 C 0
x Cx
2 4
(1) C (1)
2
1 C
Logo:
1
y2
x2
Resposta final: y 2 12
x
11.2.5 Exemplo 5
y'2 xy xy 3
Primeiro passo:
v u v u
u v 4 xuv 2 x u 4 xv v 2 x .
x x x x
1º) v 4 xv 0 v 4 xv v v e 2x .
2
x x
194
u 1 u
2º) v 2 x 2 x u 2 xe 2 x2
x u 2 xe
2 x2
x
e 2 x x
2
x
1
u e2x C
2
2
Como t uv , fazemos agora a substituição de u e v pelos valores
encontrados.
1 e 2 x 2C
2
1 1 2 x2
t 2 x2 e C t 2 x2
e 2 e 2
K e2x
2
t 2
2e 2 x
Oitavo Passo:
Nosso Objetivo era encontrar o valor de y, por isso, voltamos na substituição
2
y 2 x2
, logo o valor de y2 é o inverso do valor de t.
2e
K e2x
2 2
2 2e 2 x
y y
2
(Colocando o sinal de negativo em evidência)
K e2x
2 2
2e 2 x
2
2e 2 x
Resposta Final: y 2
K e2 x
2
11.2.6 Exemplo 6
r r t o raio.
Supondo a densidade da bactéria constante igual a , temos M V .
4 3 3M 3 M
1 2
dM
2
dt
3
4 3 3M 3
1 2
onde 2
e são constantes positivas.
3
2
dM 2
A equação M 3 M é uma equação de Bernoulli, com n .
dt 3
196
1
1n
Fazendo a substituição z M M , temos M z 3 e M ' 3z 2 z ' , que
3
2
dM
transforma a equação M 3 M em
dt
3z 2 z ' z 2 z 3 ,
Que é equivalente à equação linear
z' z
3 3
t
3 t
Um fator integrante para a equação z ' z é e e3 .
3 3
Multiplicando z ' z por este fator integrante, encontramos
3 3
t t t
e z '
3
e z3
e3 .
3 3
O lado esquerdo desta última EDO é a derivada de um produto.
Assim,
3t 3t
e z ' e .
3
Por integração temos
t t
e3z
3 e 3 t .
Calculando a integral, encontramos
t t
e z e 3 C,
3
Ou seja,
t
z Ce 3
E, finalmente,
t 3
M t Ce 3 .
197
Figura 6: Ilustração.
Fonte: UFGRS
É a solução de ´ equilíbrio.
Trata-se de um ponto de equilíbrio estável: tomando uma condição inicial
M 0 próxima do valor de equilíbrio M eq , a solução que se obtém tende a voltar ao
valor de equilíbrio, embora sem atingi-lo num tempo finito.
Resumo
Nesta aula, foram abordados:
y 2 1
b) y xy 3 R y2
x x x Cx 4
2
y 1 2x5 K
R y
2
c) y x 2 y 1
x x 5x 2
y y x
d) 2 R y 3 3x 2 C x 3
x x y 2
2 y3 3x 2
e) y ' y 3 R y
2
x x Kx 6 1
1
f) x y y y 2 Lnx R y
x Ln ( x.e) Cx
4 1
g) y' y x5e x y 2 R y
x x e x 4 e x Cx 4
5 x
y ex
h) y xy 2 R y
x 1 x e x C
y x3 1
i) 1 x 3
3x 2 y 2 xy 2 0 R y
x x2 C
y 2 y 3x 2
j) y2 R y
x x K x3
y y 2 2 y 2x 2
k) R y
x x x K x2
y 1
l) y y2 R y
x Ce x 1
y 3e 3 x
m) 3y y 2 R y
x K e3x
Aula 12
Equações de Ordem Superior a Primeira – Parte I
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula, iremos ver o conceito de uma equação linear de ordem n, sua
redução de grau e os métodos de resoluções deste tipo de equação.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
12 INTRODUÇÃO
Nesta aula estudaremos apenas o último caso, salvo para B , que será nulo
ou função de x .
Se B 0 , temos:
dny d n 1 y d n2 y
A0 A A An y 0 2
dx n 1 dx n 2
1 2
dx n
solução de 2 .
Assim, temos:
d n y1 d n 1 y1 d n 2 y1
A0 A A An y1 0
dx n 1 dx n 2
1 2
dx n
d n y2 d n 1 y 2 d n2 y 2
A0 A1 A2 An y 2 0
dx n dx n 1 dx n2
204
d n yn d n 1 y n d n2 y n
A0 A A An y n 0
dx n 1 dx n 2
1 2
dx n
Assim, teremos:
dn d n 1
A0 C y C y C y A C1 y1 C 2 y 2 C n y n An C1 y1 C 2 y 2 C n y n 0
dx n 1
1 1 2 2 n n 1
dx n
tipo de equação:
Para n 1
dy
A0 A1 y 0
dx
Separamos as variáveis:
dy A
1 dx
y A0
Integrando temos:
dy A A
y
1 dx Ln y 1 x C
A0 A0
A1
x
Pela definição do logaritmo, y e A0
eC
205
Assim:
y Ce rx
A1
Já que chamamos de r . Para n qualquer, y Ce rx , derivamos em
A0
A0 r n Ce rx A1 r n 1Ce rx A2 r n 2 Ce rx An Ce rx 0
y1 C1e r1x
206
y 2 C 2 e r2 x
..........................
y n C n e rn x
Assim, já que a solução geral é dada por C1 y1 C2 y 2 Cn y n , teremos:
y C1e r1x C 2 e r2 x C n e rn x
12.2.1 Exemplo 1
y p C p e a bi x
y q C q e a bi x
Como y y p y q , teremos:
y C p e a bi x C q e a bi x
y C p e ax e bix C q e ax e bix
Evidenciamos:
y e ax C p e bix C q e bix
As fórmulas de Euler nos fornecem:
e i cos isen
e i cos isen
Assim:
y e ax C p cos bx isenbx C q cos bx isenbx
207
y e ax C p C q cos bx i C p C q senbx
Chamamos C p Cq de A e i C p Cq de B , temos a solução geral:
y e ax A cos bx Bsenbx
12.2.2 Exemplo 2
y ' ' y 0
Solução:
Formamos a equação característica:
r2 1 0
r1 i e r2 i
Na dúvida, relembre o conceito
y e 0 x C1 cos 1x C2 sen1x
de números complexos e como
se encontram as suas raízes.
Solução geral:
y C1 cos x C2 senx
distintas teremos y1 e x e y2 e x .
Só que é necessário encontrar soluções que sejam
linearmente independentes, pois com as raízes sendo iguais temos
y1 e x
1 constante.
y 2 e x
Assim temos que achar uma segunda solução que seja linearmente
independente.
Supondo que a equação y ' ' ay'by 0 e utilizando o conceito de base em que
Reordenando:
e x h' '2 a h' 2 a b h 0
y 2 Cx K .e x
Solução geral:
y C1 y1 C2 y2
y C1e x C2 Cx K e x
fazendo C1 C2 K C1 e C2 C C2
y C1 C2 K e x C2 Ce x
Temos:
y C1e x C2 xex
y C1 C2 x e x
A propriedade s estende para equações de ordem superior:
y C1e x C 2 xe x C3 x 2 e x C n x n 1e x
y C1 C 2 x C3 x 2 C n x n 1 e x ,
fazendo r1 , temos:
209
12.2.3 Exemplo 3
y ' '4 y 4 y 0
Solução:
Fazemos a equação característica:
r 2 4r 4 0
r1 r2 2
Solução geral:
y C1e 2 x C2 xe 2 x
12.3.1 Exemplo 4
y' '5 y 6 y 2 x 2 1
Solução:
210
Equação característica: r 2 5r 6 0
r1 2
r2 3
Então: yc C1e 2 x C 2 e 3 x
se que y p é do 2º grau.
Assim:
y p ax 2 bx c
y ' ' p 2a
2a 10 ax 5b 6ax 2 6bx 6c 2 x 2 1
1
6a 2 a
3
10a 6b 0 6b 10
1 5
b
3 9
1 5 5
2a 5b 6c 1 6c 1 2 5 c
3 9 27
Assim:
x 2 5x 5
yp
3 9 27
Como y y c y p
2° Caso: B é da forma e Kx
y p é da forma Ax h e Kx , sendo h o grau de multiplicidade de K como raiz da
equação característica.
12.3.2 Exemplo 5
Solução:
Calculamos primeiro y c :
Equação característica:
r 2 7 r 12 0
r1 3
r2 4
Então: yc C1e 3 x C 2 e 4 x
Assim:
yc C1e 3 x C 2 e 4 x
y ' ' p ae x
ae x 7ae x 12 ae x 3e x
20 ae x 3e x
3
a
20
Assim:
3 x
yp e
20
Então a solução geral é:
212
3 x
y C1e 3 x C2 e 4 x e
20
12.3.3 Exemplo 6
Solução:
Calculamos primeiro y c :
Equação característica:
r 2 4r 3 0
r1 1
r2 3
Então y c será:
yc C1e x C 2 e 3 x
Derivamos, encontramos:
y ' p 2a cos 2 x 2bsen2 x
Ordenando:
a 8bsen2x b 8acos2x 3sen2x
Resolvemos o sistema:
a 8b 3
8a b 0
24
b
65
3
a
65
Então:
sen2 x cos2 x
3 24
yp
65 65
Assim, encontramos a solução geral:
sen2 x cos2 x
3 24
y C1e x C2 e 3 x
65 65
d2y
2
A1
dy
A2 y B 1
dx dx
Ao consideramos a função complementar de uma solução particular expressa
por:
yc C1 y1 x C2 y2 x
restrições sobre u1 e u 2 .
214
Derivamos 2 teremos:
y ' ' p u '1 y '1 u1 y ' '1 u ' 2 y ' 2 u 2 y ' ' 2 4
u'1 y'1 u1 y' '1 u'2 y'2 u2 y' '2 A1 u1 y'1 u2 y'2 A2 u1 y1 u2 y2 B
Evidenciamos u1 e u 2 :
u'1 y' '1 A1 y' A2 y1 u'2 y' '2 A1 y'2 A2 y2 u1 ' y'1 u'2 y'2 B
u '1 y1 u ' 2 y 2 0
u '1 y '1 u ' 2 y ' 2 B
12.4.1 Exemplo 7
y' ' y 2 xe x
Solução:
Solução:
Formamos a equação característica:
r 2 1 0
r1 1 e r2 1
Calculamos agora y c :
yc C1e x C2 e x
Calculamos y p :
y p u1e x u 2 e x
y ' p u1e x u 2 e x
Sistema de condicionamento:
u '1 e x u '2 e x 0
u '1 e x u '2 e x 2 xe x
Resolvendo o sistema:
x2
2u '1 e 2 xe u'1 x
x x
u1 u '1 dx u1 xdx u1
2
u '1 e x u '2 e x 0 u'2 e x u'1 e x u '2 e x xe x e x u' 2 xe 2 x
u 2 u ' 2 dx
u 2 xe 2 x dx
216
Você poderá resolver mais exercícios deste conteúdo acessando a biblioteca virtual
universitária da Pearson no site da UniRedentor.
3- Sabendo que você irá encontrar raízes reais e distintas na equação linear e
homogênea de coeficientes constantes y ' '7 y '12 y 0 , qual a solução geral:
a) y C1e3 x C2 e 4 x
b) y C1e x C2 e 4 x
c) y C1e 3 x C2 e 4 x
d) y C1e 3 x C2 e 4 x
e) y C1e 3 x C2 e 4 x
d4y
linear e homogênea de coeficientes constantes y 0 , qual a solução
dx 4
geral:
a) y C1e C2 e
x x
C3 cos2 x C4 senx
b) y C1e C 2 e
x x
C3 cos x C4tg x
c) y C1e C 2 e
x x
C3 cos y C4 senx
d) y C1e C 2 e
x x
C3 cosx C4 senx
e) y C1e C2 e
x x
C3tg 2 x C4 senx
221
d2y dy
homogênea de coeficientes constantes 2
2 y 0 , qual a solução
dx dx
geral:
a) y C1 C2 x e x
b) y C1 C2 x e x
c) y C1 C2 x e 2 x
d) y C1 C2 e x
e) y C1 C2 xe 2 x
a) y C1e 2 x C2 xe2 x 4 x 2 e 2 x
c) y C1e x C2 xe2 x 4 x 2 e 2 x
d) y C1e 2 x C2 e 2 x 4 x 2 e 2 x
e) Nenhuma das alternativas anteriores
222
a) y C1 C2 e 2 x C3e 2 x cosx
3
4
b) y C1 C2 e 2 x C3e 2 x cos2 x
3
4
c) y C1 C2 e 2 x C3e 2 x sen2 x
3
4
d) y C1 C2 e 2 x C3e 2 x cos2 x
1
2
e) y C1 C2 e 2 x C3e 2 x senx
3
4
Gabarito
AULA 12
x
1- y C1e C2 e 2 xe
x x
x
2- y C1e C2 e 2 xe
x x
3- A
4- D
5- B
6- C
7- A
8- B
Aula 13
Equações de Ordem Superior a Primeira – Parte II
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
13 INTRODUÇÃO
2
O período das vibrações livres descritas por 5 é T e a frequência é
1
f .
T 2
2
Por exemplo, para xt 2 cos3t 4sen3t , o período é e a frequência é
3
3
unidades; o segundo número significa que há três ciclos do gráfico a cada 2
2
3
unidades ou, equivalentemente, que a massa está sujeita a vibrações completas
2
por unidade de tempo.
2
Além disso, é possível mostrar que o período é o intervalo de tempo entre
dois máximos sucessivos de xt .
13.1.1 Exemplo 1
Convertendo as unidades:
1
6 polegadas = pé
2
2
8 polegadas = pé
3
W 2 1
M slug.
g 32 16
1
Além disso, da lei de Hooke , 2 k implica que a constante de mola é
2
k 4 lb/pé, Logo resulta em:
1 d 2x
4 x
16 dt 2
d 2x
64 x 0
dt 2
r 2 64 0
r 8i
xt C1 cos8t C2 sen8t
C1 cos8 0 C2 sen8 0
2 2
C1
3 3
m1 2 2 , m2 2 2 .
CASO I: Superamotercido
2 2 0
xt C1e m1t C2 e m2t
xt e t C1 cos 2 2 t C2 sen 2 2 t
232
O movimento descrito em xt e t C1 cos 2 2 t C2 sen 2 2 t é
oscilatório; mas, por causa do fator e t , as amplitudes de vibração 0 quando
t .
13.2.1 Exemplo 2
k 5 N/m
x ' (0) 0 x' (t ) e t C1 cos 3t C2 sen3t e t 3C1 sen3t 3C2 cos 3t
0 e ( 0) 2 cos 3(0) C2 sen3(0) e (0) 6sen3(0) 3C2 cos 3(0) 0 2 3C2
0 2 3C2
2
C2 .
3
a) y ' ' ' '10 y ' ' '32 y ' '38 y '15 y 0
Podemos escrever a equação utilizando uma equação característica:
r 4 10 r 3 32 r 2 38 r 15 0 , logo temos uma equação
polinomial de grau 4 e temos que resolvê-la.
Temos vários métodos para resolvermos esse tipo de
equação, porém vamos utilizar o Teorema das Raízes
Racionais e o Dispositivo de Briot-Ruffini.
Verificamos pelo Teorema da Raízes Racionais que os divisores de 15 são:
D15 1;3;5;15, verificando, vemos que 1 é só solução da equação
característica:
P(1) (1) 4 10(1) 3 32(1) 2 38(1) 15 0 , logo podemos afirmar que 1 é raiz da
equação.
Podemos verificar todos os valores, porém convém agora usar o dispositivo
de Briot-Ruffini e reduzir o grau dessa equação:
Como a equação original era uma equação de grau 4, com esse procedimento
obtemos uma equação de grau 3.
234
Como temos 4 raízes e observamos que elas atendem a dois casos das
equações características, devemos mesclar as respostas.
r1 r2 r3 r4
Resposta: y C1e x C 2 xe x C 3 e 3 x C 4 e 5 x
P(1) (1) 3 3(1) 2 (1) 3 0 , logo podemos afirmar que 1 é raiz da equação.
235
Como a equação original era uma equação de grau 3, com esse procedimento
obtemos uma equação de grau 2.
r 3 3r 2 r 3 0 r 2 2r 3 0 , resolvendo a equação obtida agora.
Encontramos que r 1 e r 3
Dessa forma encontramos as três raízes da equação característica
r 3 3r 2 r 3 0 , que são: r1 1 , r2 1 ,e r3 3
Como as três raízes são diferentes a solução da equação y ' ' '3 y ' ' y '3 y 0 ,
será da forma:
Resp: y C1e x C 2 e x C3 e 3 x
Como a equação original era uma equação de grau 3, com esse procedimento
obtemos uma equação de grau 2.
r 3 10 r 2 33r 36 0 r 2 7 r 12 0 , resolvendo a equação obtida agora.
Encontramos que r 3 e r 4
Dessa forma encontramos as três raízes da equação característica
r 3 3r 2 r 3 0 , que são: r1 3 , r2 3 ,e r3 4
237
Como as duas raízes são diferentes e uma raiz igual a solução da equação
y ' ' '10 y ' '33 y '36 0 , será da forma: y C1e r1x C 2 e r2 x C 3 e r3 x ... C n e rn x e
Resp: y C1e 4 x C 2 e 3 x C3 xe 3 x
y ( 0) 2
e) y ' ' '4 y ' '15 y '18 y 0 y ' (0) 4
y ' ' (0) 88
Podemos escrever a equação utilizando uma equação característica:
r 3 4r 2 15 r 18 0 , logo temos equação polinomial de grau 3 e temos que
resolvê-la.
Temos vários métodos para resolvermos esse tipo de equação, porém vamos
utilizar o Teorema das Raízes Racionais e o Dispositivo de Briot-Ruffini.
Verificamos pelo Teorema da Raízes Racionais que os divisores de 18 são:
D18 1;2 3;6;9;18, verificando, vemos que 1 é solução da
equação característica:
P(1) (1) 3 4(1) 2 15 1 18 0 , logo podemos afirmar que 1 é raiz da
equação.
Podemos verificar todos os valores, porém convém agora usar o dispositivo
de Briot-Ruffini e reduzir o grau dessa equação, temos que observar que não
temos o termo de grau 2, logo temos que colocar o zero no lugar desse termo:
Como a equação original era uma equação de grau 3, com esse procedimento
obtemos uma equação de grau 2.
r 3 4r 2 15 r 18 0 r 2 3r 18 0 , resolvendo a equação obtida agora.
Encontramos que r 3 e r 6
238
até a 2ª ordem.
y C1e x C 2 e 3 x C3 e 6 x y ' C1e x 3C 2 e 3 x 6C3 e 6 x
2 C1e ( 0) C 2 e 3( 0) C3 e 60 C1 C2 C3 2
linha, para isso vamos multiplicar a linha 1 por somar a linha 1 com a linha 2;
e multiplicarmos a linha 1 por 1 e somarmos com a linha 3.
239
1 1 1 2 1 1 1 2
L L1 L2
1 3 6 4 2 0 4 5 2 , agora devemos olhar
L L1 L3
1 9 36 88 3 0 8 35 86
C1 C 2 C3 2
45C3 90
4C 2 5C 3 2 , ou seja, , substituindo na segunda
C3 2
45C 3 90
equação temos:
4C2 5C3 2 4C2 5C3 2 4C2 52 2 C2 2 , por fim resolvemos
a primeira
C1 C2 C3 2 C1 2 C2 C3 C1 2 2 2 C1 2
f) y' '4 y 8x x 12
2
y c C1e 2 x C 2 e 2 x
Temos agora que encontrar a equação particular y p , para isso temos que
Solução será:
x
y y c y p y C1e 2 x C2 e 2 x 2 x 2 4
4
Resumo
Nesta aula vimos:
R: y C1e C2 e 4 x
2x
a) y ' '6 y '8 y 0
b) y ' ' ' '10 y ' ' '32 y ' '38 y '15 y 0 R:
y C1e 3 x C 2 e 5 x C3 e x C 4 xe x
R: y C1e C2 xe 4 x
4x
c) y ' '8 y '16 y 0
d) y ' '6 y '13 y 0 R: y e 3 x C1 cos( 2 x) C2 sen(2 x)
e) y ' ' '3 y ' ' y '3 y 0 R: y C1e x C 2 e x C3 e 3 x
m) y 4 y' '20 y 0 R:
y C1e 2 x C 2 e 2 x C 3 cos x 5 C 4 sen x 5
R: y C1e C 2 xe C3 x e
2x 2x 2 2x
n) y ' ' '6 y ' '12 y '8 y 0
q) y ' ' ' '5 y ' ' '5 y ' '25 y '26 y 0 R:
r) y ' ' ' '4 y ' ' '12 y ' '4 y '13 y 0 R:
s) y ' ' ' '5 y ' ' '11 y ' '33 y '18 y 0 R: y C1e x C 2 xe x C3 e 3 x C 4 e 6 x
y ( 0) 2
t) y ' ' '4 y ' '15 y '18 y 0 y ' (0) 4 R: y 2e x 2e 3 x 2e 6 x
y ' ' (0) 88
y (0) 19
u) y ' ' '4 y ' '67 y '70 y 0 y ' (0) 14 R: y 17 e x 3e 7 x e10x
y ' ' (0) 64
y (0) 1
v) y ' ' '91 y '90 y 0 y ' (0) 10 R: y e 10x
y ' ' (0) 100
y (0) 1
49 2 x e 3 x e 8 x
w) y ' ' '9 y ' '2 y '48 y 0 y ' (0) 2 R: y e
y ' ' (0) 3 50 25 50
y (0) 4
x) y ' '8 y '7 y 0 R: y 5e x e 7 x
y ' (0) 2
y (0) 1
y ' (0) 0
y) y 5 36 y' ' ' 0 y ' ' (0) 10 R: y 3 6 x 41x 2 2 cos6 x sen6 x
y ' ' ' (0) 216
4
y (0) 2592
y ( 0) 0
z) y ' ' '8 y ' '17 y '10 y 0 y ' (0) 8 R: y 29e x 36e 2 x 7e 5 x
y ' ' (0) 60
246
x 4 x 3 3x 2
b) y' ' '2 y' ' 3x 2 x 1 R: y C1 C 2 x C3 e
2 2x
8 12 8
c) y' '4 y 8x x 12
2 x
R: y C1e 2 x C2 e 2 x 2 x 2 4
4
3 y 2 y y x x 2 5x
d) 2 2 x2 R: y C1 C 2 e C3 e
2x
x 3
x x 4 4
4 y 2 y
e) 4 2 3x 3 2 x 1 R:
x 4
x
2 x 3x 5 5 x 3 x 2
y C1 C 2 x C3 e C4 e
2x
80 48 8
x 2 13 x 271
f) y' '22 y'120 y 3x 2 4,1x R: y C1e 10 x C 2 e 12x
40 300 36000
x3 3 2 11 7
y C1e 4 x C 2 xe 4 x x x
8 16 64 64
17 2 39 81
h) y' '3 y'2 y 1 x 2 4 x 3 R: y C1e x C2 e 2 x 2 x 3 x x
2 2 4
x3
i) y' ' ' y' x 2 2 x 4 R: y C1 C 2 e x C3 e x x 2 2x
3
r 12 r 22 0 .
a). Ache uma tal equação diferencial que atenda essa equação característica.
4
R: y 6 y' ' '13 y' '12 y'4 y
b). Determine a solução geral dela. R: y C1e C 2 xe C3 e C 4 xe
x x 2x 2x
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
Muitos
problemas
práticos de
engenharia
envolvem
sistemas mecânicos ou Pierre Simon, Marquis de Laplace
elétricos sob a ação de forças (1749-1827)
Teorema:
Suponha que:
1) F é seccionalmente contínua no intervalo 0 ≤ t ≤ A para
qualquer A positivo.
2) |f(t)| ≤ k eat quando t ≥ M. Nesta desigualdade, K, a e M são
constantes reais com K e M necessariamente positivas. Então
a transformada de Laplace L(f(t))= F(s), definida pela
equação (2), existe para s > a.
e st f t dt 3
e st f t dt = e st f t dt +
M
0
0
M
251
a A a
Onde A é um número real positivo.
Se a integral de a até A existe para todo A > a e se existe o limite quando
A , dizemos que a integral imprópria converge para esse valor limite.
Caso contrário, a integral diverge ou não existe.
Exemplos:
Vamos para o primeiro exemplo para melhor entendimento:
1) Seja f t e ct , t 0 , onde c é uma constante real não nula. Então:
A
lim lim e ct
A
A a
ct ct
e dt = e dt =
a A c 0
lim 1 cA
a
e ct dt =
Ac
e 1
Segue que a integral imprópria converge para o valor -1/c se c < 0 e diverge
se c > 0. Se c = 0, o integrando f(t) é a função constante igual a 1 e a integral
novamente diverge.
Voltando para a equação (3), logo, a existência de F(s) depende da
convergência da segunda integral, para t ≥ M.
Pela hipótese da integral de uma função seccionalmente contínua em um
intervalo finito é simplesmente a soma das integrais nos subintervalos criados pelos
pontos da partição.
Por exemplo, consideremos um certo intervalo:
t1 t2
f t dt f t dt f t dt f t dt
t1 t2
se convergir.
Lsenat F s
e st senat dt , s>0
0
Como:
F s
lim
e st senat dt
A
A a
Integramos por partes teremos:
1 s2
F1 s F s
a a2
Agora resolvemos para F s , teremos:
F s
a
, s>0
s a2
2
Lc1 f1 t c2 f 2 t c1 e st f1 t dt c2 e st f 2 t dt
0 0
Logo:
Lc1 f1 t c2 f 2 t c1 L f1 t c2 f 2 t 4
14.1.1 Exemplo 3
L f t 5L e 2t 3Lsen4t
L f t 5
1 4
3 2
s2 s 16
F s
5 12
2
s 2 s 16
Laplace seja F s .
f t L1 F s
14.2.1 Exemplo 4
F s
1
s5
1 1 1 4! 1 4!
ℒ 1 F s ℒ 1 F s ℒ F s 4 1 ℒ F s 4 1 .
1
4 1
s5 s s 4! s
1
Portanto ℒ 1 F s é igual a f t t 4 . Sendo a resposta final: f t t .
4
5
s 24
14.2.2 Exemplo 5
F s
1
s 1s 2s 4
Usando frações parciais, temos:
255
1 1 A B C
ℒ 1 F s ,
s 1s 2s 4 s 1s 2s 4 s 1 s 2 s 4
dessa maneira, a expressão encontrada será:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
ℒ 1 F s ℒ ℒ ℒ .
s 1s 2s 4 15 s 1 6 s 2 10 s 4
F s f t e at .
Podemos observar que a expressão 1 , vem da função
sa
1 e t e 2t e 4t .
Dessa maneira, temos que a ℒ 1 F s f t
s 1s 2s 4 15 6 10
para t ≥ M.
256
14.3.1 Exemplo 6
Substituindo y 0 e y' 0 pelos valores dados nas condições iniciais e
2 s 3 s 2 8s 6
Y s
s2 1 s2 4
Usando frações parciais, podemos escrever Y s na forma:
Y s
as b cs d
2 1
s 1
2
s 4
Y s
as bs 4 cs d s
2 2
1 2
s 1s 4
2 2
2s 3 s 2 8s 6 a c s 3 b d s 2 4a c s 4b d
Por todo s. Então, comparando os coeficientes de mesma potência de s,
temos:
a c 2
4 a c 8
b d 1
4b d 6
Y s
2s
5 1
2 1
3
s 1 3 s 1 3 s2 4
2 2
0, t c,
U c t 0,
1, t c
14.4.1 Exemplo 7
Solução:
Da definição de u c t na equação dada, teremos:
0 0 0 0 t
ht 1 0 1 t 2
1 1 0 2 t
u c t f t c L1 e cs F s
L e ct f t F s c , se s a c
e ct f t L1 F s c
Agora vamos voltar nossa atenção para alguns exemplos onde o termo não
homogêneo, ou forca externa é descontínuo. O método da transformada de Laplace
fornece-nos uma abordagem muito mais conveniente e elegante para a resolução de
certos problemas sob a ação de uma forca externa descontínua.
g t dt 2
t0
I
t0
I g t dt , 3
14.7 A Convolação
Onde:
0 0
14.7.1 Exemplo 8
Solução:
É ideal pensarmos em H s como produto de s e
2
H t f t sena d
t
at senat
H t
a2
Podemos verificar que obtemos o mesmo resultado se a função ht for escrita
na forma alternativa
a) F s
1
, se s 0
s2
b) F s
2
, se s 0
s3
c) F s
1
, se s 0
s3
d) F s
2
, se s 0
s2
e) Nenhuma das alternativas anteriores
b) y
1 3t
3
e 4e 2t
c) y
1 3t
5
e e 2t
d) y
3
1 3t
e 4e 2t
e) y
1 3t
5
e 4e 2t
266
3s 5
6- Encontre a f t , sabendo que L1 2 .
s 7
Gabarito
AULA 14
F s
1
1- s2
F s
s
2- s a2
2
3- B
4- E
5- A
f t 3 cos 7 t 5 77 sen 7 t
6-
Aula 15
Transformada de Laplace – Parte II
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
15.1 Exemplos
15.1.1 Exemplo 1
ℒ{2} 2 ℒ{1} 2 1 = 2
s s
b) f t 6
ℒ{−6} 6 ℒ{1} 6 1 = 6
s s
c) f t t
Pela fórmula 2 da tabela da Transformada de Laplace, temos que f t t
f t t ℒ{𝑡} =
1
s2
d) f t e 3t
Pela fórmula 4 da tabela da Transformada de Laplace, temos que f t e at
f t e 3t ℒ{ e } =
3 t 1
s3
e) f t sen2t
270
f t sen2t ℒ{ sen2t } =
2
s 4
2
f) f t 3t 5sen2t
Usando as transformadas das funções acima, temos:
1 2 3 10 3s 2 4 10 s 2 3s 2 12 10 s 2 7 s 2 12
3
s 2 s 2 4 s 2 s 2 4
5
s2 s2 4 s s2 4 s2 s2 4
g) f t 2t 13
Desenvolvendo o cubo da diferença, temos:
f t 2t 1 f t 8t 3 12t 2 6t 1
3
f t 8t 3 12t 2 6t 1 ℒ{ 8t 3 } – ℒ{ 12t 2 } + ℒ{ 6t } – ℒ{ 1 }
– – 3! 2! 1 1
8ℒ{ t 3 } 12ℒ{ t 2 } +6 ℒ{ t } ℒ{ 1 } 8 4
12 3 6 2
s s s s
48 24 6 1
s4 s3 s2 s
48 24 s 6s 2 s 3
s4
h) f t t 2 e 9t 5
Usando as transformadas das funções acima, temos:
2! 1 1 2 1 5 2s 9 s 3 5s 2 s 9
5
s3 s 9 s s3 s 9 s s 3 s 9
2s 18 s 3 5s 3 45 s 2
s 3 s 9
4s 3 45 s 2 2s 18
s 3 s 9
271
i) f t cos5t sen2t
Pela fórmula 6 da tabela da Transformada de Laplace, temos que f t cosat
s 3 2s 2 4s 50
s 2 25 s 2 4
j) f t senh6t cosh2t
Usando as transformadas das funções acima, temos:
s 3 6s 2 36 s 24
s 2 36 s 2 4
k) f t senhat 2
Substituindo o valor de f t senhat , temos:
2
e at e at
f t e 2 e
1 2at
f t senhat f t
2 2 at
2 4
Usando as transformadas das funções acima, temos:
f t
4
1 2at 1
4
e 2 e 2at ℒ{ e }
2 at
+
1
4
ℒ{ e
2 at
} –
1
2
ℒ{ 1 }
1 1 s 1
4 s 2a s 2a 2 s
64 a 2 2a 2
32 ss 2a s 2a ss 2a s 2a
l) f t t 2 e 3t
272
f t e 3t ℒ{ e }
3t 1
. Pela propriedade, temos que derivar essa função a
s3
quantidade de vezes que o expoente do t indicar, nesse caso, duas vezes.
Logo 1 0 s 3 1 1 1 .
s 3 s 3
2
s 32
Para derivar a segunda vez, vamos retornar com o denominador para o
numerador:
2 s 3
2
2s 3 3
2
s 33
ℒ{ t 2 e 3t } 12 2 2
s 3 3
s 33
R: s 252
2
m) f t t cos5t
s 25
Pela propriedade 7, tem-se que t n f t , possui como transformada,
n F (s) ,
1n logo observamos que primeiro temos que encontrar a
s n
transformada da função f t , que na nossa questão é representada por cos5t
.
Usando a transformada da função cosat , tem-se:
f t cos5t ℒ{ cos5t }
s . Pela propriedade, temos que derivar
s 25
2
Logo s
2
1 s 25 2 s s s 25 2 s
2 2
s 2 25 .
s 25
2
s 2 25
2
s 2 25
2
s 2 25
2
Substituindo agora, temos que:
273
ℒ{ t cos5t } 11 s 25 s 25
2 2
s 2
25
2
s 2
25
2
f t cos6t ℒ{ cos6t }
s .
s 36
2
f t sen6t ℒ{ sen6t }
6 .
s 2 36
2
ℒ{ e 2t sen6t } 6 6 2 6
s 2 2
36 s 4s 4 36
2
s 4s 40
s2 6 3s 6 30
3 5 2 2 2
s 4s 40
2
s 4s 40 s 4s 40 s 4s 40
3s 6 30
2 3s 24
s 4s 40
2
s 4s 40
15.1.2 Exemplo 2
a) F s 12 1 1
s s s2
1
ℒ 1 2
1 1
ℒ 1 F s 2
1
Temos que:
s s s 2 s
ℒ 1 ℒ 1
1 1
. Analisando cada transformada,
s s 2
temos os casos 2, 1 e 4 respectivamente da tabela de Transformada,
portanto:
1 1 1
ℒ 1 F s 2 f t t 1 e
2t
s s s 2
b) F s 1
s 2 64
1
ℒ 1 F s 2
s 64
F s
Podemos observar que a expressão a , vem da função
s2 a2
f t senat . Porém, o valor de a é 8 . Logo, reescrevendo a expressão
1 1 8
ℒ 1 F s 2 ℒ F s 2 . Como esse 8 do numerador não
s 64 s 82
existia, temos que multiplicar a transformada pelo inverso dele, de modo que
não mudamos o valor inicial que era 1.
275
8 1 ℒ 1 F s 8
ℒ 1 F s 2 , ou seja, a resposta final será
s 82 8 s 2 82
f t sen8t .
1
8
c) F s 32s 5
s 7
3s 5
ℒ 1 F s 2 , podemos separar o numerador, ficando com a seguinte
s 7
expressão:
3s 5 1 3s 1 5
ℒ 1 F s 2 ℒ F s 2 +ℒ F s 2
s 7 s 7 s 7
s 1 1
3ℒ 1 F s 2 + 5ℒ F s 2
s 7 s 7
3ℒ 1
s + 5ℒ 1
7
.
F s 2 F s 2
s2 7
s2 7
5 ℒ 1 F s 7
2
, racionalizando a raiz que surgiu no denominador,
7 s2 7
temos:
276
s + 5 7 ℒ 1 F s 7
F s 2
3ℒ 1 , ou seja, a resposta final
s2 7
2
7 s2 7
15.1.3 Exemplo 3
3s 5
s 2 ys 3s 4 3sys 9 2 ys 0 s 2
3s 2 ys 3s 5 ys
s 3s 2
2
3s 5 3s 5
y s
A B
s 1s 2 s 1s 2 s 1 s 2
3s 5 As 2 Bs 1
para s 1 31 5 A1 2 A 2 para s 2 32 5 B2 1 B 1
Logo temos:
3s 5 1 1 1 1
ℒ 1 F s 2 ℒ 1 ℒ
s 1s 2 s 1 s 2
3s 5
Dessa maneira, temos que a ℒ 1 F s yt 2e e .
t 2t
s 1s 2
Resumo
Nesta aula, foram abordados:
Dispositivo de Briot-Ruffini:
JESUS, Adelmo. Fatorando polinômios com Briot Ruffini. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=iF6tnqcOtVg>. Acesso em: 10 set. 2017.
Referências
Referênciasbibliográficas
bibliográficas
Básica:
ABUNAHMAN, Sérgio A. Equações diferenciais. Rio de Janeiro: EDC, 1989.
1- Calcule ℒ{𝑓(𝑡)}.
a) f t 2 R: 2
s
b) f t 6 R: 6
s
c) f t t R: 12
s
d) f t e 3t R: 1
s3
e) f t sen2t R: 2
s 42
R: 27 s 2 12
2
f) f t 3t 5sen2t
s s 4
g) f t 3t 4 R: 3 24s
s
h) f t 2t 4 R: 485
s
i) f t 4t 10 R: 10 s2 4
s
j) f t t 2 2t 5 R: 2 2s 3 5s
2
k) f t t 2 6t 3 R: 2 6s 3 3s
2
l) f t t 13 R: 6 6s 34 s s
2 3
m) f t 2t 13 R: 48 24 s 4 6s s
2 3
n) f t 1 e 4t R: 2s 4
ss 4
R: 4s 453 s 2s 18
3 2
o) f t t 2 e 9t 5
s s 9
p) f t 1 e 2t R: 4s 4s 2
2 2
ss 2s 4
R: 15 s3 28s 72
3 2
q) f t 4t 2 5sen3t
s s 9
R: s 2 2s 42s 50
3 2
r) f t cos5t sen2t
s 25 s 4
281
s) f t senh3t R: 3
s 9
2
t) f t cosh4t R: s
s 16
2
R: s 2 6s 36 s 24
3 2
u) f t senh6t cosh2t
s
2
36 s 4
v) f t senhat 2 R: 2a 2
ss 2a s 2a
w) f t te 4t R: 1
s 42
x) f t t 2 e 3t R: 2
s 33
y) f t e t sent R: 1
s 2s 2
2
z) f t e t cos t R: s 1
s 2s 2
2
a) f t te 2t R: 1
s 22
b) f t t 2 e 2t R: 2
s 23
c) f t t cos5t R: s 2 25
s 2
25 2
d) f t sen 2 t R: 2
s s 4 2
e) f t e 2t sen4t R: 4
s 2 4s 20
4
4 s 4 s 9
2
t 2 t 4 t
b) F s 1 R: e e e
s 1s 2s 4 15 6 10
c) F s 12 1 1 R: t 1 e 2t
s s s2
d) F s 1 R: 1 sen8t
s 64
2
8
g) F s 2s 1 R: 1 e t
ss 1
h) F s 3s 2 R: 1 3 t 1 t 2 1 cos2t 3 sen2t
s s2 4
3
8 4 4 8 8
i) F s 1 R: 1 e 4t 1 e 2t
s 6s 8
2
2 2
j) F s 4s R: cos t
4s 2 1 2
k) F s 1 R: 1 senh4t
s 16
2
4
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
16 EXEMPLOS - REVISÃO
16.1 Exemplos
16.1.1 Exemplo 1
t z 3zt t 3t z
a) z t 4x 4 z t 4x 4
x x x x x x
t 3t t 3t t x
1º 0 t 3 Ln t 3Ln x Ln t Ln x 3
x x x x x
t x 3
z
2º t 4x 4 x 3 z 4 x 4 x x 3 z 4 x 7 x
x
x8 x8 K
z 4 x x z C z
7
2 2
285
1 x8 K x8 K
y zt y
x 3 2
y
2x 3
x8 K
Solução: y
2x 3
x
3
b) e
P ( x ) x 3
e x e e x3 .
3 Ln x Ln x
x 3 y 3 y 4 x 4 0 x 3x 2 y 4 x 7 x x 3 y 0
x x
M 3x 2 y 4 x 7 N x3
M N M N
3x 2 3x 2 Equação é exata.
y y y x
x8
3 y x 2 x 4 x 7 x x 3 y g ( y)
2
x 3 y x 3 y g ( x)
x8 x8 K
x3 y C 2 2 x 3 y x 8 K 2x y
3
2 2x 3
x8 K
Solução Final: y
2x 3
Resolução:
286
i
E iR L
t
E = 60 volts
R = 15 ohms
L = 5 henries
i = intensidade (medida em ampère)
i E iR i i iR E
E iR L L
t L L t t L L
i 15i 60 i i v u
3i 12 i uv e u v
t 5 5 t t t t
v u v vu
u v 3uv 12 u 3v 12
t t t t
1º v 3v 0 v 3v
t t
v
3 t Ln v 3t
v
v e 3t
2º v u 12
t
u
e 3t 12 e 3t u 12 e 3t t
t
u 12 e t u 4e 3t C
3t
3t
i uv i e 4e C i 4 Ce 3t
3t
0 4e 3( 0 ) C 0 4 C C 4
16.1.2 Exemplo 2
2 y
3
y y y y 3
5 x 3
y
5xy 2 y 2 y 2 5x y
x x x x x x
t y3 t y
3y 2
x x
y 3 y 3 t uv
3y 2
15 x t 3t 15 x t v u
x x x x u v
x x x
v 3v u
u v v u 3uv 15 x u v 15 x
x x x x x x
1º) v 3v 0 v 3v
v
3
x Ln v 3Ln x Ln v Ln x 3
x x x x v x
v x 3 .
2º) v u 15 x x 3 u 15 x x 3 u 15 x 4 x u 3 x 5 C
x x
3x 5 C
t uv t x 3 3x 5 C t 1
3
x 5
C t 3
x3 x
3x 5 C
ty y
3 3
x3
3x 5 C
Solução: y
3
x3
288
16.1.3 Exemplo 3
24 Ax 6 B 24 Ax 2 12 Bx 4C 3x 2 2 x 1
24 Ax 2 24 A 12 B x 6B 4C 3x 2 2 x 1
1 3
6B 4C 1 6 1 4C C
12 8
4 3 2
y p Ax 4 Bx 3 Cx 2 Dx E y p x x 3x
8 12 8
x 4 x 3 3x 2
Solução: y y c y p y C1 C 2 x C3 e 2 x
8 12 8
b) y ' ' ' '7 y ' ' '57 y ' '45 y '108 y 0
Resolução:
y ' ' ' '7 y ' ' '57 y ' '45 y '108 y 0
D108 1;2;3;4;6;9;12;18;27;36;54;108
r 4 7r 3 57 r 2 45 r 108 0 r 3 6r 2 63r 108 0 ,
r 2 9r 36 0 r1 1 , r2 3 ,e r3 3 ; r4 12
289
y (0) 12
c) y ' ' '21 y '20 y 0 y ' (0) 21
y ' ' (0) 99
Resolução:
r 3 21r 20 0 , D20 1;2;4;5;10;20
r 3 21r 20 0 r 2 r 20 0 r 1 , r 4 ,e r 5
1 2 3
y C1e x C 2 e 4 x C3 e 5 x C1 C 2 C3 12
C1 C 2 C 3 12 1 1 1 12
L L1 L2
C1 4C 2 5C 3 21 1 4 5 21 2
C 16C 25C 99 1 16 25 99 L3 L1 L3
1 2 3
1 1 1 12 1 1 1 12 C1 C2 C 3 12
0 3 6 33 L3 5L2 L3 0 3 6 33 3C 2 6C 3 33 ,
0 15 24 111 54 C 3 54
0 0 54 54
C3 1
C 2 9 y C1e x C 2 e 4 x C3 e 5 x y 20e x 9e 4 x e 5 x
C1 20
Solução: y 20e x 9e 4 x e 5 x
Resolução:
m 0,25 Kg
2x x 2x x
K 4 N/cm 0,25 2 4 x 0 0,25 8 16 x 0 x ( 0) 0 ,
t 2
t t 2
t
x' (0) 3
Equação característica:
r 2 8r 16 0 r r 4 x(t ) C e 4t C te 4t .
1 2 1 2
Condição inicial:
x (0) 0 0 C1e 4( 0) C2 (0)e 4( 0) C1 0
C2 3 .
Solução: x(t ) 3te 4t
16.1.4 Exemplo 4
F s
s
.
s 2s 3
2
Determine f t .
Resolução:
F s F s 2
s s
s 2s 3
2
s 2s 3
s As 1 Bs 3
s A B
s 3s 1 s 3 s 1
para s 3 3 A 3 1 A para s 1 1 B1 3 B
3 1
4 4
Logo temos:
s 3 1 1 1 1 1
ℒ 1 F s 2 f t e e
3 3t 1 t
ℒ ℒ
s 2s 3 4 s 3 4 s 1 4 4
291
Solução: f t
3 3t 1 t
e e
4 4
1
2
s
4 s 2 4 s 3 ss s 3 4s s 2 4
s s 4 s3 ss 3 s 2 4
s 3 3s 2 4s 12 s 3 3s 2 4s 3 16 s 4s 3 12 s 12
ss 3 s 2 4 s 3 s 2 4
Solução: F s 4s 12 s2 12
3
s 3s 4
Calcule a temperatura para as condições iniciais dadas y0 2 e y' 0 1.
Resolução:
2 y y
6y 0 y0 2 e y' 0 1
t 2 t
s 2 ys sy0 y' 0 sys y0 6 ys 0
2s 3
s 2
s 6 ys 2s 3 ys
s s6
2
2s 3
2s 3 As 2 Bs 3
A B
s 3s 2 s 3 s 2
para s 3 23 3 A3 2 A
3
5
2s 3 3 1 1 7 1 1
ℒ 1 F s 2 f t e e
3 3t 7 2t
ℒ ℒ
s s 6 5 s 3 5 s 2 5 5
2s 3 3
Dessa maneira, temos que a ℒ 1 F s 2 f t e e .
3 3t 7 2t
s s 6 5 5 5
Solução: f t e 3t e 2t
3 7
5 5
Resumo
Nesta aula, foram feitas uma revisão de todos os tópicos abordados nos
capítulos de 9 a 15, de modo a recordar e praticar esses assuntos gerando assim
um aprendizado mais concreto.
Referências bibliográficas
Básica:
ABUNAHMAN, Sérgio A. Equações diferenciais. Rio de Janeiro: EDC, 1989.
5- Uma equação de ordem superior pode ser escrita utilizando uma equação
característica e a partir daí, encontrando as soluções. Utilize esse artifício e
encontre as soluções das equações a seguir:
a) y ' ' ' '9 y ' ' '27 y ' '27 y ' 0
b) y' '4 y 8x 2 x 12
y (0) 10
c) y ' ' '11 y ' '20 y '32 y 0 y ' (0) 23
y ' ' ( 0) 1
y 1
7- Resolva a equação y x 2 y 1 , pelo método de Bernoulli.
x x
Gabarito
AULA 16
1- f t e 2t e t
4 4
3 3
2 5
2- x(t ) e 2t e 8t
3 3
3- f t e 3t e 2t .
3 7
5 5
4- 3s 15 s8
2
s 3s
2
4
5- a) y C1 C 2 e 3 x C3 xe 3 x C 4 x 2 e x
b) y C1e 2 x C2 e 2 x 2 x 2 x 4
4
c) y e x 12e 4 x 3e 8 x
2x 2 C
6- a) y
x3
2x 2 C
b) y
x3
K 2x5
7- y
2
5x 2
Anexo
299