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Manual do Delegado
Escola Estadual Ministro Costa Manso
Manual do delegado
Apoio:
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
O Modelo da Organização das Nações Unidas para o Ensino Médio (MONU-EM) é uma
disciplina eletiva na área de Relações Internacionais, diplomacia e política externa, que culmina em
uma aplicação prática dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Ao final do programa, ocorre
uma simulação de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os participantes são alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Ministro Costa Manso,
assistidos por diplomatas e estagiários do Escritório de Representação do Ministério das Relações
Exteriores em São Paulo (ERESP) e por professores da Escola.
Os modelos surgiram na Universidade de Harvard há mais de 40 anos e foram replicados no
mundo inteiro. No Brasil, o projeto MONU foi criado por estudantes da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999, adaptado posteriormente para estudantes secundaristas com
o nome MONU-EM, implantado a partir de 2001 em vários colégios de São Paulo, sendo o Colégio
Bandeirantes a primeira escola brasileira a implantar o Modelo da ONU em sua grade curricular. Em
2018, o ERESP escolheu o MONU-EM do Colégio Bandeirantes como inspiração principal para seu
próprio Projeto, pioneiro na rede pública de ensino do Estado de São Paulo.
Este Projeto é uma parceria entre o ERESP, o Colégio Bandeirantes, a Secretaria de Estado de
Educação do Estado de São Paulo e a Escola Estadual Ministro Costa Manso, onde as aulas são
ministradas. O Projeto oferece aos alunos diferentes cenários de estudo para que eles protagonizem seu
processo de aprendizagem juntamente com a formação acadêmica, construindo sua identidade social.
1.1. Objetivos
2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Quando lidamos com as Relações Internacionais, é impossível não nos depararmos diretamente
com a existência da instituição chamada Estado. Isso ocorre porque, de fato, o Estado é o principal
agente das Relações Internacionais; é por ele e para ele, na grande maioria dos casos, que se configuram
os relacionamentos no cenário global. Mas, afinal, o que é o Estado?
O conceito de Estado pode parecer simples, mas a verdade é que diversos pensadores, como
Aristóteles (séc. IV a.C.), Santo Agostinho (séc. IV), Maquiavel (séc. XV), Bodin, Hobbes (séc. XVI),
Locke, Montesquieu e Rousseau (séc. XVIII) – só para citar alguns dos mais importantes –, dedicaram-
se ao longo da história a responder essa pergunta. Não existe, no entanto, uma única solução a esse
dilema, tendo em vista que os autores viveram em diferentes épocas e sociedades.
A expressão "Estado" deriva do latim status, que significa estar firme, indicando uma situação
de permanente convivência em uma sociedade política. Em outras palavras, o Estado é o âmbito onde
ocorrem as interações entre os indivíduos das sociedades, como as trocas econômicas e as relações
políticas e sociais que se dão entre as pessoas. Assim, a existência do Estado requer a prévia existência
da sociedade. O papel do Estado é, portanto, garantir que a sociedade possa praticar uma convivência
regrada pela força da lei, não permitindo assim que os direitos de um indivíduo interfiram nos direitos
do outro. Além disso, para garantir a lei e a ordem, o Estado está sempre em mãos de uma autoridade,
como um rei, uma república, um parlamento ou até mesmo um ditador.
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2.1.1. Soberania
2.1.2. Território
É a superfície terrestre de um Estado, seja ele soberano ou não. De acordo com as teorias
gerais de Estado, diplomacia, relações internacionais e nacionalidade, o território é uma das condições
para a existência e o reconhecimento de um país (sendo os outros dois a nação e o Estado). Por isso,
existem determinados casos de entidades soberanas que não são consideradas países, como Estados sem
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território (Autoridade Nacional Palestina e a Ordem Soberana dos Cavaleiros de Malta) ou nações sem
território (os ciganos e os curdos).
2.1.3. Povo
É um grupo de indivíduos que se definem como uma comunidade humana de acordo com
suas tradições culturais comuns, onde se inclui a etnia (divisão da sociedade em grupos a partir da
seleção de características comuns a um conjunto de pessoas que as diferenciem de outro), língua,
religião, mentalidade predominante, educação), diferenciação geográfica, história, e, essencialmente,
um sentimento generalizado nesse grupo de indivíduos que comungam de uma mesma vontade (ou
destino), apesar das diferenças individuais de cada um, o que os leva a defender o seu direito de
autodeterminação.
Com a Revolução Francesa, o termo "nação" foi utilizado para identificar o povo. É nesta
acepção política que emergem os Estados-nação europeus, para os quais a concepção de nação como
um grupo de pessoas unidas por laços naturais e com a convicção de querer viver em coletivo é
necessária.
2.2. Sociedade
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros",
sendo assim, é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, e
que interagem entre si constituindo uma comunidade organizada. Tal termo é muitas vezes usado
como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam
com o bem-estar cívico.
2.3. Governo
2.4. Política
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O Sistema Internacional pode ser caracterizado pela interação entre os Estados Nacionais. A
origem do Sistema Internacional se deu com o intuito de estabelecer uma comunicação eficaz entre os
Estados a fim de evitar futuras guerras. Essa relação é importante para os atores envolvidos pois facilita
a coleta de informações, estimula hábitos de cooperação e auxilia resolução de conflitos. Além disso, a
interação traz um aspecto de previsibilidade: conhecer o comportamento de outro Estado é saber o que
esperar dele, o que é útil não só em momentos de guerra, mas, principalmente, para firmar acordos e
alianças.
O Sistema Internacional tem um caráter anárquico. Isso significa que não há uma instituição
acima dos Estados Nacionais, que seja capaz de julgá-los e puni-los. Prevalece, então, o princípio da
soberania dos Estados.
Vale ressaltar que, num mundo globalizado, os Estados não são os únicos atores das relações
internacionais, embora ainda sejam considerados os mais importantes. Empresas, ONGs, a sociedade
civil e personalidades, para citar alguns, podem ser considerados importantes atores transnacionais no
Sistema Internacional.
Ordem mundial significa coesão e coerência entre os Estados Nacionais. Essa ordem pode ser
percebida pelos valores, ideias, decisões, instituições e normas comuns, compartilhados entre os atores
internacionais. Não é estática; ao contrário, muda de tempos em tempos, de acordo com a conjuntura
internacional.
Como exemplo, pode ser citada a ordem mundial bipolar presente na Guerra Fria. De um lado,
o Bloco Ocidental, liderado pelos Estados Unidos, que dispunha de valores comuns. Do outro, o Bloco
Soviético, cujos valores eram compartilhados entre os países de regimes socialistas, mas contrários ao
Bloco Ocidental. Assim, pode-se dizer que havia uma ordem mundial que, embora fosse bipolar,
mostrava coesão entre os atores.
No momento pós-Guerra Fria, a ordem mundial foi considerada unipolar. A hegemonia
americana em termos militares, políticos e econômicos era evidente. Assim, era perceptível a coesão
entre os atores. A coesão não significa paz ou total acordo entre os Estados, mas sim, um quadro de
estabilidade e preponderância de certos valores, instituições e normas. Atualmente, acredita-se que a
ordem mundial é multipolar.
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Em seu artigo 7, parágrafo 1, a Carta das Nações Unidas prevê o estabelecimento de 6 órgãos:
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Com exceção da Corte Internacional de Justiça, que é sediada na cidade holandesa de Haia,
todos os órgãos estão situados na sede da ONU, que se localiza em Nova York.
Além desses órgãos principais, a ONU ainda conta com a colaboração de organizações
relacionadas, agências especializadas, programas e fundos que a auxiliam no cumprimento de suas
tarefas e na concretização de suas decisões.
e) Administrativa e Orçamentária;
f) Jurídica;
g) Comissão Política Especial (SPECPOL).
Vale citar também a existência de comissões especiais e programas parceiros da ONU que
trabalham de forma contínua, e não somente nos três meses em que perduram os períodos de sessão
ordinária.
Por último, é importante citar que as resoluções da AGNU não têm caráter vinculativo. Em
outras palavras: uma decisão tomada no âmbito da Assembleia Geral não visa a obrigar nenhum Estado
a cumprir com o que foi deliberado. Afirma-se, portanto, que uma resolução da AGNU tem forte caráter
recomendatório, visto que desobedecê-la implica em grande desaprovação por parte dos demais países
do cenário internacional, podendo recair fortes sanções sobre o país que desacatar a resolução.
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Conselho de Tutela
O Conselho de Tutela foi criado para supervisionar a administração de territórios sob regime
de tutela internacional. Os territórios tutelados são aqueles que se encontravam sob condição de
protetorado de Estados colonizadores; em outras palavras, eram territórios sob administração
estrangeira, não-independentes. Com a criação do Conselho de Tutela, esses territórios deixaram de ser
administrados por Estados e passaram a ficar sob os cuidados da ONU. Assim, coube a este Conselho
promover o progresso e o desenvolvimento nesses territórios, permitindo o estabelecimento de governos
autônomos e Estados independentes.
No dia 1.o de novembro de 1994, um mês após ter-se concretizado a independência do Palau –
último território a sob tutela internacional a se tornar independente –, o Conselho de Tutela decretou a
suspensão de suas atividades, tendo em vista que os objetivos do órgão foram completamente atingidos.
O Conselho, no entanto, ainda existe e pode se reunir a pedido de seus membros, da Assembleia Geral
ou do Conselho de Segurança. Para ser formalmente eliminado, é necessário a aprovação de uma revisão
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da Carta das Nações Unidas, inalterada desde sua assinatura em 1945 e sem previsão de futuras
alterações, fator pelo qual o Conselho de Tutela ainda existe.
Secretariado
O Secretariado é o órgão responsável por administrar a ONU e dar todo tipo de apoio aos outros
órgãos. Em outras palavras, é o Secretariado que está nos bastidores da organização, cuidando de tarefas
como agendamento e preparação de reuniões, produção de documentos, fornecimento de informações,
entre outras.
O chefe do Secretariado é o Secretário-Geral, que também cumpre o papel de porta-voz das
Nações Unidas. O Secretário-Geral é indicado pelo Conselho de Segurança e nomeado pela Assembleia
Geral. Sua principal função é chefiar o vasto grupo de funcionários que compõem a organização,
atuando desde a escolha destes até a supervisão de suas tarefas e atividades. Atualmente, António
Guterres, de nacionalidade portuguesa, é quem ocupa o cargo – substituindo Ban Ki-moon, da Coreia
do Sul, que cumpriu 2 mandatos e deixou o posto em 1.o de janeiro de 2017.
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Debate Formal: é a forma normal de debate, ou seja, é a forma de debate em que a mesa
diretora modera a discussão pela lista de oradores, cedendo a palavra, ordenadamente, aos
delegados inscritos na lista de oradores. Para se inscrever na lista de oradores, a delegação
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A Mesa Diretora e o Secretariado são compostos pelos funcionários e organizadores do MONU-EM e da
Simulação.
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deve apenas levantar sua placa, fazendo contato visual com a rapporteur (responsável pela
lista de oradores).
Debate Moderado: a lista de oradores é congelada e os discursos serão reconhecidos de
acordo com a ordem em que as placas de identificação forem levantadas no momento
anunciado pela mesa diretora. Além disso, quando proposto Moção para Debate Moderado
o delegado deve delimitar em sua proposta: 1) o número de discursos; 2) o tempo de cada
discurso; e 3) o objetivo desta proposta de debate.
Debate não-Moderado: a lista de oradores é congelada, e os delegados ficam livres para
se mover pela sala e se organizar, sem moderação ou interferência da mesa, da forma que
desejarem, para discutir temas e posições de interesse mútuos.
III. Moções
As moções são pedidos feitos, diretamente à mesa diretora, com o propósito de fazer alguma
alteração na dinâmica do debate, necessitando de aprovação da mesa e/ou de aprovação das delegações,
através de votação. A mesa pode recusar ou recomendar alterações a qualquer moção pedida, caso ache
que o pedido não seja pertinente no momento.
As moções possuem uma ordem de precedência, isto é, caso mais de uma moção seja solicitada
no mesmo intervalo entre discursos, a moção que está em primeiro na ordem de precedência é votada;
caso aprovada, descarta as demais moções levantadas; caso recusada, vota-se a próxima moção na
ordem de precedência, assim sucessivamente até alguma ser aprovada (ou não).
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IV. Questões
As questões são perguntas, correções ou pedidos feitos pelos delegados, que não precisam de
aprovação do comitê para serem respondidos ou acatados. Assim como as moções, elas possuem uma
ordem de precedência, sendo sempre resolvidas antes de iniciar qualquer votação de moção.
Numa simulação do Modelo ONU, existem Questões de:
Ordem: os delegados pedem essa questão quando a Mesa Diretora comete algum erro na
condução da moderação, por exemplo, confundindo as regras do comitê. Caso a questão
proceda, cabe aos diretores tomar as medidas cabíveis para reparar o erro de condução.
Dúvida: o delegado utiliza essa questão exclusivamente para esclarecer suas dúvidas em
relação às regras de condução do debate.
Privilégio Pessoal: utilizada quando existe algum desconforto pessoal por parte de um
delegado, ou quando o delegado deseja solicitar o Direito de Resposta. É a única questão
que pode interromper o discurso de outro delegado, portanto a interrupção deve ser feita
apenas em casos nos quais o delegado não consegue ouvir o discurso da delegação que tem
a palavra – neste caso, a delegação discursando terá o tempo ressarcido e deverá refazer o
discurso, falando mais alto.
V. Discursos Iniciais
Logo após a chamada, a Mesa Diretora dará início aos discursos iniciais. Cada delegação, em
ordem alfabética, deverá declarar às demais, em um discurso de 2 (dois) minutos, a posição oficial de
seu país de representação.
Os delegados podem tanto ler o Documento de Posição Oficial, o qual será devidamente
explicado mais adiante no presente Manual (Item 5.1), quanto preparar um discurso. Devem, em suas
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falas, deixar claro aos demais delegados o posicionamento político de seu país em relação ao tema
discutido.
Recomenda-se que apresentem um panorama geral da situação a ser discutida, bem como
eventuais contribuições feitas pelo país à questão em pauta. É interessante, também, falar sobre as
expectativas que a delegação tem quanto aos resultados da discussão. Reitera-se que as delegações
devem, no discurso inicial e no decorrer de toda a simulação, ser fiéis à política externa de seu país.
5. DOCUMENTOS
É o primeiro documento a ser apresentado na Sessão, e deve ser elaborado pelas delegações
durante as últimas aulas do MONU-EM, antes do dia da simulação. O Documento de Posição é
responsável por apresentar, de forma sucinta e bem explicada, o posicionamento do governo de um país
acerca do tema que será debatido na Simulação. Todas as duplas devem apresentar um Documento de
Posição de sua delegação no dia da simulação.
No início da Sessão, todas as delegações serão chamadas para ler seus Documentos de Posição
ao resto do comitê. Após a leitura, os DPOs ficarão disponíveis sobre a Mesa Diretora até o
encerramento da Sessão, disponíveis para a consulta de qualquer delegado presente na sala.
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O primeiro parágrafo deve conter uma introdução para apresentar a delegação, contendo: o
nome completo do país, o chefe de Estado que está sendo representado pelos delegados, o Comitê
em que está participando, o assunto em debate e o principal desejo da delegação em relação
Os parágrafos de desenvolvimento devem apresentar: o tema geral da discussão e uma breve
análise do problema no cenário global; o tema no cenário específico dos países afetados, podendo
dar opiniões sobre as medidas já tomadas por eles para resolver os problemas; uma abordagem
histórica e atual do seu país em relação ao problema, mostrando como o tema afeta seu país e quais
as medidas que foram ou serão tomadas para a resolução do problema; e possíveis sugestões para a
resolução do problema que podem ser utilizadas e colocadas em práticas por outros países. É
recomendado fazer um parágrafo para cada um desses itens.
O último parágrafo é o de conclusão, e deve mostrar as expectativas do seu país em relação
ao tema e em relação às discussões que ocorrerão no Comitê.
O texto deve ser o mais fiel possível quanto à real política externa defendida pelo país. Os
delegados devem evitar ao máximo o desvio da posição oficial do país não só no DPO, mas
durante toda a discussão, já que se trata de uma simulação das verdadeiras negociações
diplomáticas da ONU;
Em todo o texto, deve-se utilizar uma linguagem formal, alinhada à norma culta, e sempre
que possível com adjetivos fortes para enfatizar as posições do país;
O documento não pode ser escrito à mão. Deve ser impresso e, se possível, colorido. Todo
o texto deve estar na fonte Times New Roman, tamanho 12, com texto justificado,
espaçamento 1,5 e recuo 1,25;
O tamanho ideal do documento é de apenas 1 (uma) página. Caso ultrapasse, não deve ser
maior que duas páginas, e deve ser impresso em frente e verso;
O cabeçalho deve apresentar a bandeira oficial do país na esquerda, o brasão de armas do
país na direita, e o nome oficial do país ao centro. O nome oficial deve ser escrito em
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português e em negrito, e abaixo dele, deve ser escrito no idioma oficial do país, em negrito
e itálico;
No final do texto, alinhado à direta, devem ser incluídos os nomes completos da dupla que
confeccionou o documento, cada um em uma linha. A assinatura dos delegados abaixo do
nome digitado é opcional;
É recomendado que os delegados levem duas cópias do DPO, já que uma, obrigatoriamente,
será entrega à Mesa Diretora.
b. Documento de Trabalho
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Documento de Trabalho
Visando o combate ao uso indevido da magia no mundo, é necessário estabelecer
organismos de fiscalização assistidos pelo Ministério da Magia, tais como:
Autoria: Hogwarts
Signatários: Castelobruxo, Beauxbatons e Koldovstoretz
c. Agenda de Trabalho
A Agenda de Trabalho é um único documento, elaborado no início das discussões, com o intuito
de propor e organizar os tópicos que serão ou poderão ser debatidos ao longo da simulação. É bastante
funcional para evitar que assuntos completamente distintos dentro do mesmo tema sejam discutidos
simultaneamente na Simulação, o que costuma causar confusão e impedir o avanço eficiente do debate.
Qualquer delegação pode elaborar uma Agenda de Trabalho e submetê-la à Mesa Diretora para
impressão e distribuição, sem necessitar da aprovação de outras delegações. Normalmente a agenda é
de interesse mútuo dos delegados, portanto ela deve ser amplamente aceita desde que contemple todos
os tópicos de comum interesse.
Cabe aos delegados se organizarem sozinhos para seguir – ou não – os tópicos especificados
numa determinada Agenda de Trabalho. Uma vez que uma agenda está sendo utilizada, não é necessário
abordar todos os tópicos nela presentes, caso algum deles torne-se irrelevante com o passar do tempo.
A Mesa Diretora pode interferir no debate caso note que a discussão está tomando rumos indesejados e
imprevistos de acordo com a Agenda previamente elaborada.
Por se tratar de um documento voltado à organização do debate, o ideal é que haja apenas uma
Agenda de Trabalho dentro do Comitê, e recomenda-se que ela seja criada apenas quando for
imprescindível para organizar o debate e somente com a certeza de que todos os tópicos relevantes à
simulação estejam definidos e organizados nela.
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Agenda de Trabalho
1. Questão humanitária
a. Formas de auxílio à população nas áreas sob ataques;
b. Nações responsáveis pelas missões humanitárias na região e pelas tropas de
Capacetes Azuis;
c. Possíveis evacuações.
2. Questão tática
a. Ações para impedir o avanço terrorista;
b. Países com poder para intervir na região;
3. Recuperação
a. Prioridades na reconstrução da região;
b. Possível apoio econômico.
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e. Bilhetes Diplomáticos
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enviados, por meio do Staff, para os delegados que desejarem se comunicar. Bilhetes que não forem
sobre o debate podem ser barrados pelo Staff - reitera-se a importância do decoro!
a. Recolhendo informações
Como parte da preparação para a Simulação, sugerimos 5 (cinco) áreas de pesquisa aos
delegados:
Sistema ONU. Os delegados devem estar cientes dos 6 (seis) principais órgãos da ONU;
História, cultura, estrutura política e atuais relações políticas dos países designados aos
delegados, bem como dados estatísticos atuais sobre os países e tópicos designados;
Pesquisa aprofundada sobre o tema da Simulação. Os alunos devem inteirar-se sobre o tema
que será discutido;
Posicionamentos políticos do país designado. De maneira a representar adequadamente um
país durante a simulação, um delegado deverá interagir com os demais delegados que
representarão os outros países. Saber sobre os pontos de vista e políticas de ''seu'' país, bem
como as posições de outros países que serão representados, auxiliará aos delegados a prever
o que será dito durante os debates da Simulação. Isso é útil pois ajuda os delegados a
identificarem quais países estarão de acordo com suas posições e quais estarão em
oposição;
Posições dos principais grupos políticos, como o Grupo dos 77 e China, Movimento dos
Não-Alinhados, União Europeia, União Africana, etc. são igualmente importantes,
considerando que diversas negociações na ONU frequentemente são realizadas entre
grupos políticos.
Quando um delegado utilizar a internet para sua pesquisa, deverá cautelosamente selecionar
suas fontes. Nem todos os sites são fontes confiáveis e muitas delas podem ser enviesadas.
Se possível, os delegados devem procurar confirmações independentes das informações
obtidas, por mais de uma fonte de informação;
Tenha em mente que a quantidade de material disponível é provavelmente muito maior do
que é possível absorver durante o tempo de preparo para a pesquisa. Por isso, é necessário
organização, tanto para o tempo de estudo, quanto para a relevância dos tópicos a serem
estudados. Não deixe para a última hora!
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c. Opiniões e fatos
d. Fontes Recomendadas
Ministério das Relações Exteriores: os websites dos Ministérios das Relações Exteriores de
cada país geralmente contêm informações sobre diversas políticas governamentais;
UN Member States on the Record: esse site oficial da ONU fornece registros dos discursos
na Assembleia Geral, no Conselho de Segurança e no ECOSOC, bem como informações
sobre a associação de cada Estado membro. Contém, também, relatórios periódicos sobre
convenções de direitos humanos das quais os países são signatários. Há uma ferramenta
de tradução do site do inglês para o português;
UN Global Issues: esse site oficial da ONU fornece um panorama de cada questão da
agenda da ONU, bem como outros links úteis de outros órgãos da ONU e de ONGs. As
ONGs são fontes importantes! A ONU trabalha com milhares de ONGs ao redor do mundo:
são aproximadamente 4.000 associações formais. O site oficial da ONU tem uma lista com
os nomes de todas essas ONGs, organizada ou por ordem alfabética ou por regiões e
tópicos. Há uma ferramenta de tradução do site do inglês para o português.
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REFERÊNCIAS
MAGNOLI, Demétrio. HISTÓRIA DAS GUERRAS. Editora Contexto, 2011. ISBN 8572443460.
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